Domingo, 16 0 TESTAMENTO • DE H. POINCARÈ
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tp flo f aitilo RepelilicaDO AGENCIA NO 1UO
Rua do Ouvidor. 32 (2.° ANDAR) CORREIO PAULISTANO
Fundado em 11154
N. 17.832 Numero Jo dia, 100
atrasado, 200
PROPRIEDADE DE UMA Redacçao c admlnhlraçBo
rr»ç« Vt. Antnnln fntto (Ftitatl» UrlocoU) Oil>* dnOamlo—p
S. Paulo - Domingo, 16
0 TESTAMENTO • DE H. POINCARÈ
Não liavia, no bairro latino, quem não co- nheceua de vista Henrique Poincarí, pro- fessor de matlinnatica e de mecânica celes- te, na Sorbonne. Kra homem de uns sessen- ta aniios, que caminhava pelas ruas, mloi cruzadas atrás das costas, cabeça inclinada para a frente; n tcsla era larga e abahulada e os olboi pareciam beirado.; ás cotisas ba- nacs do mundo, como que vendo no iutinu- as verdades eternas. Era assim que olhava Kant, conforme os retratos que delle pos- suimos; do mesmo modo olhava Augusto Comte, conforme a admirável água furte do gravador Líraciiucmoml, feita cm 1850, e dl que um dos exemplares, dádiva desse gran- de arlisla, orna o meu gabinete de trabalho
Durante muito tempo a gloria de Henri- que 1'oincaré, que era mundial, não paSBQU de uma gloria scienti íica e malhematira; a maioria dos seus contemporâneos admiram- no de muito longe, com o sentimento pro- fundo da ignorância e da incompetência nas difficeis questões em que ellc se movia tan- to á vontade. Mais tarde, puzera-sc a escre- ver livros de philosophia scienliíica, mais accessiveis aos profanos do que as sua» obras de mecânica c qut exerceram uma grande influencia 110 pensamento contem poranco — são os trabalhos, hoje" bem co- nhecidos, sobre /l sriencia c a hypolhese, c Valor da sciencia, .1 seiencia c a inelhodo,
Henrique Poincarc não dcrxou de se mos- trar um tanto surprehendido ao ver philoso- phos, que nem sempre possuíam uma educa- ção seientifica muito profunda, acecitar, re- jeitar, discutir as tuas idéas pbilosopllicaa, como se do lia muito CStiresscm preparado.1: para as cotnprchender. Dizia, ao que parece, com uma risonha ironia:
— Os sábios têm algumas tezes difiícul- dade em apprchcnder o meu pensamento; mas o: philosophos nunca.
Kste homem illustrc, a maior gloria da França, íallcccu, cm julho do anno passa do, de uma embolia, consecutiva a uma ope- ração. Trabalhava na sua quarta obra de philosophia íxieuti íica, que acaba de appa- recer com o titulo de Ullimos pensamenlos, e que será lida com proveito por todos qiu se interessam pelas cousas da philosophia.
Entre outras, 1'oincaré trata da questão da moral e da sciencia. Ao envez de muito: sábios modernos, não acredita na possibili dade de jamais se poder fundar uma moral na sciencia. lista, nota Henrique Poincaré, apenas constata factos; não dá ordens e não as pôde dar; todas as suas proporções vêm a reduzir-se a indicativos — " c ou não é ". Ella ignora os imperativos e, portanto, igno- ra a moral. Sem duvida, poderá cila verifi-
dos c, por isso mesmo, de acçQcs uteis á humanidade e a nús mesmos.
Estnu convencido de que a pratica da sci- encia produs, nas almas, este resultado, c que a sciencia i, assim, creadora do ideal e da moralidade pelo facto de fazer com iite o homem estimo-nm mundo que o ul- irapassa cm duração, cm potência, cm digni dade — o inundo das leis naturaes abstra .Mas c da humanidade viva. Todas as for- mas de actividado humana, patriotismo, nu- : ii.l..:!,- puliticu c social 'serão também crea loras. si allcndennos a que pflem o homen; rm contacto com realidades mais dura iiptiraa e mais dignas de interesse, fazendo- íC amar flor elle; mas a creação de senti -nchtos moraes é educação moral, não / moral. Antes de tudo, a moral c uma obra dl critica e de razão; só começa no dia em Mie nos mettemos a julgar esses pcctetuSl entimentos moraes, em que pesamos,*} valo"
■Io nosso ideal; em que buscamos os limite lenlre os quaes esse ideal tem o direito d .cr imperativo c de nos dar ordens.
Para realizar esta obra critica, não bas ta a sciencia; quer sejamos materialista'; lucr positivistas, somos obrigados a appel
'ar para juizts de valor, que excedem a sim- dos constatação dos factos c nos perurltem üzer ao homem a ra^ão por que a si próprio
•leve preferir a soriedaílc, a humanidade. ( rrogresso, as realidades r-uperiopes e,uc elle -.ma por instineto. O que eqüivale a dizer pie a sciencia creadora de moralidade nãc
é creadora de moral; c para os saIJos como ^ara os outros homens c impossível fazer ■ ima moral sem se apoiar numa philosophia -eral do mundo, qualquer que ella seja.
1'aris, 18 de fevereiro de iQrj.
I>r. G. DUMAS
hj^cameimí, ViTCMJo "no «ewjciw^ mas si essa vida vos apraz, a sciencia nada vos terá que dizer. Sob o ponto de vista estricta- mente scientifico, não ha bem nem mal, me- lhor nem peor. E, quando appellamos para essas considerações, afim de nos conduzir- mos, tiramol-as de dominios diversos que não da sciencia. Da constatação pura e sim- ples dos factos uão se pôde extraliir princi- pio algum theorico de acção moral. Jiquiva- lerá isto a dizer que a sciencia não pódi exercer influencia algiin^i sobre a morali- dade humana? Poincaré não pensa assin. e consagra beilas paginas ao papel morali- zador da sciencia.
Pensa Poincarf- que a sciencia, como to- das as fôrmas da actividade humana, rea- ge sobre o homem, inspira-lhe sentimentos novos e affeíçoa-lhc uma alma nova. Em primeiro logar, põe-nos em relação constan- te com alguma cousa, maior do que nós—a perenidade das leis naturaes, oííerccendo- nos o seu espectaculo sempre novo e sem- pre mais vasto. Atraz do que nos mostra de grande, faz-nos adivinhar ainda alguma cousa de maior, dando-nos assim ensejo dt nos esquecermos de nós mesmos; e este esquecimento é moralmente são. E escreve:
— Aquellc que tiver apreciado, tiver vis- to, ainda que de longe, a esplendida harmo- nia das leis naturaes, ficará mais disposto do que outreTn a fazer pouco caso dos seus interesses egoistas; terá um ideal que amará mais do que a si próprio. E é este o único terreno, no qual se possa construir uma moral. Trabalhará por elle, sem re- gatear o seu labor e sem esperar alguma dessas grosseiras recompensas, qüc são tu- do para certos homens; e, quando se ha- bituar a esse desinteresse, esse habito se- guil-o-á.por toda a parte, perfumando-Ihe a vida inteira.
A sciencia, diz ainda Poincaré, i uma es- cola de verdade, pois que o sábio tem por primeira regra a escrupulosa exactidão das suas observações e, acima de tudo, arre- ceia-sc da censura de ter, mesmo sem que- rer, falseado, pouco que seja, os seus re sultados. Quando esse cuidado da exacti- dão se tornar para nós uma necessidade, im- primiremos a todas as nossas acções essa preoecupação da verdade absoluta. E, por- ventura, não é a mais rara, a mais diffici. de todas as sinecridades, a que consiste em não nos enganarmos a nós mesmos?
A sciencia ainda é uma escola de resi- gnação : faz-nos conhecer constantemente e. por assim dizer, apalpar uma regra mais forte de que nús, á qual não nos podemos esquivar e a que nos devemos adaptar, cus- te o que custar. A este respeito, é a mes- tra do estoicismo, ensinando-nos a achar ra- zoável e legitima tudo o que é conforme á ordem do mundo e não podemos impedir.
Emfim. é uma obra coDectiTa e outrs cousa não pode ser; é como um monumen- to, cuja constmeção demanda sécu- los c para a qual cada um deve trazer a sua pedra e. por vezes. costando-Ifae essa pedra a prtipria vida. Uá-nos o senti- mento da cooperação necessária, da solida- riedade dos esforços nossos e dos contem- porâneos e até dos posteros, dos nossos suc- cessores. A série de gerações humanas ap- parece-nos desta sorte, como um todo, de que, apenas, somo* um fragmento; traba- lhamos para a humanidade e esta se nos Corna cada vez mais querida.
Como se deprehende deste resumo, si a ■riwia é para Henrique Poincaré uma fon- te de moralidade, cão o c porque justifique
lacüè systema; mas é an fonte ét *nl\mum ekva-
Toda a obra escripta a mão sobre um material flexivcl e destinada a ser guarda- da ntnna bibliotheca chama-se')»(iii«.trn/'/(.' Esta definição elimina da categoria dos ma iitiscriptos; i.o, textos ou livros gravado: cm pedra ou traçados no bar o (como T
bibliotheca de Assurbanipal era Ninive) ; 2.0, documentos públicos, diplomas, carta? conslitucionaes e outras actas ou tombos que são objecto da sciencia diplomática.
Fizeram-se manuscrintos desde a mais remota antigüidade até á invenção da im- orensa, desde os papyros de Mcmpliis, a" séculos antes de Christo. até o dcscnvtTlvi ■nento que Guttemberg deu no século X\ á nova arte typographica, desde o " livr dos mortos", da época memphilica, até < " poema do juizo final" c o " Calendari para 1448", obcas primogênitas do "ourí
ai gttalmentc' ção de manuscrintos é o papyro, o pergn- minhoe o papel. V
Comludo aconteceu, em casos extraor narios, usar-sc panno, como nos livros dr tinho etruscos e romanos, e nos de seda na China, etc.
O papyro fcharta Egyptica) tirava-se du ma planta cyperacea, que vegetava no;
pântanos do Egypto e da Abyssinia, (Cype- rus papyrus), assás parecida com o nossr pery-pcry, sendo, porém, muito mais alfa c terminando como elle numa umbeila cie sjante. O caule fendia-se em longas tira: que se dispunham lateralmente. Sobre ou trás verticaes çollocavam novas, horizon taes, molhavam o preparado com água do Nilo e submettiam-no a uma grande pres são. Sahindo da prensa as folhas punham- se a seccar ao sol e em seguida poliam-se com pó de conchas. Depois de escriptas as paginas, uniam-se lado a lado, agglutlnan do a margem esquerda de cada pagina con a direita da pagina precedente Assim se formava um livro ou volume, que depois si enrolava sobre um pau ou osso cylmdricc chamado umbigo, fixado na ultima pagi na.
O pergaminho, (charta pergamena), pre- parado com pelles de ovelha, cabra, bezer- ro (velino), asno, etc, convenientement'. curtidas, principiou a ser usado pelos jo nios e os asiáticos seiscentos annos ante: de Christo. Uma vez preparada para re ceber a escripturação, cortava-se Ml pelle cir folhas, dobrando cada folha em duas; qua- tro destas folhas uniam-se para formai um 'caderno" (quaternio) os quaes jun- tos constituíam o livro ou codex. As vezes porém, costuravam tiras de pergaminho ao comprido formando desta sorte volume.' que se enrolavam tal qual os papyros. Era o que chamavam roUili.
Existe na bibliotheca nacional de Bruxel- las o Pentateuco hebraico, do século IX. exarado em 57 pelles de pergaminho e me- dindo 36 metros.
O papel (charta damascena), invenlad- pelos chins cem annos antes de Christo, espalhou-se paulatinamente nos paize: orientaes. No século 4 de nossa éra esta- va em uso no Turkestan oriental, porén. só quatro séculos depois os árabes o in troduziram em Bagdad (79S) e em Da masco.
Não ha duvida que dahi facilmente s- r mportou para a Europa. Já no secai
XI era correntemente usado na cancella ria da Sicilia e, ao século seguinte, prin cipioa a itr empregado para os manuscri títofc Já naquelle tempo vendia-se o papel
•11 mãos e resinas (arábico Kasmah). Nos tempos remotos os copistas era.:
perarios livres ou então escravos. Athe- uas, que foi antes de Alexandria um grau de centro de cultura, tinha seus bibliogra phos ou copistas, ao mesmo tempo livrei- ros. Infelizmente, excepto os papyros d Egypto, nenhum manuscripto da antigui dade chegou até nós, e os mais vdhos da
:,-;i apenas do principio do século IV Mas os copistas deste século, entre o* quaes havia grande numero de sacerdo tes christãos, desempenharam uma activi dade extraordinária. Foram elles qu preservaram para os séculos viedouros. ^reparando a tarefa dos escreventes me b.vaes, todos aquelles thesooros das Ute ratnras antigas que se estavam arruinando.
Durante o V e o VI séculos as invasões dos bárbaros que, qual irresistível resaca arrazaram aa sua torrente hiimaaa os po- .os e os Boveraoc, as artes e as sciendas as instituições civis c eccIcsiiUirai da Eo-
ropa civilizada, arruinaram também as bi- bliothecat dos mosteiros c cathedracs, inu- iilizando e destruindo um sem numero de manuscriptos. Comtudo, no melo desta en- .heiite de barbaria, algumas blbliothecas ei- aparam ao saque e ao fogo, por clrcumstan- ins fortuilas ou porque os monges, fugin- lo, levaram comsigo os thesouros litera- ios que tanto prezavam. Desta sorte.
.11:1111!.1 os iqong» de Novalaisc (perto de i.usa) fugiram deante dos sarraecuos, car- •egaram comsigo para Toritio 6.000 ma- niscriptos. espolio scientifico de sua bi- diotlieca monastica. B apenas resoavam ,iais longínquos os trovões da temiwstade
reassumiam os amanurnses a sua tarefa d •onservação, tanto dos livros sagrados •orno das producções da antigüidade clás- sica. Assim fazendo, realmente salvaram !:i ruína a própria civilização.
Na cfrreja do Oriente, na Palestina. Sy- .'la, Elhiepia e Armênia, nos mosteiros di Melebitas, Jaeobitas c Ncstorianos a transcri- 'ção de manuscripto^ era tida cm pran- '.c estima. E' ronhecido o nome de um cs- ■riba, Manuel, monge do mosteiro de Quar •amina, no Tigre, que com o próprio pt( :ibo transcreveu setenta mamiscriptos,
Nos mosteiros gregos, S. Basilio rc- •ommcnria a transcripção de manuscríptos ■• seu tratado sobre "a utilidade da leitura dos autores profanos" demonstra que ao lado • dos textos sagrados çu religiosos os nonges -davam grande importância á re- nroducção dos autores clássicos.
A, olira dos copistas byzantinos do sécu- lo VI ao XV foi immcnsa, e para avaliar- mos sua importância bastará lançar um dhar na lista de mais de 3.000 copistas co- ibidos por Maria Vogcl fc Gardthauscn nos manuscriptos gregos. Nesta lista se vê iuc quasi todos os copistas eram monges;
ao sen lado se encontram alguns escrlb.T seculares que se Intitulavam notnrii, falu- 'arii, entre elles um rollector de impostos Io século Xf (Montfatican. Palacocr. gr.), im juiz de Morcn e mesmo Imperadores -oino Theodosio II. que mereceu o so- brenome de Calligrnpho. f
Os religiosos copistas costumavam pôr •na Ttssignatura no fim do codex, junta- mente com o nome de sua nbbadia, Outrc 'nimüdcmente conservavam o anonimato.
"Qurni escrerea isto? Deus o sahe." Outros pelo contrario, mais realmente hu- manos, não podiam oceultar a vaidade e in- formam o leitor sobre a rapidez com que ■Icscmpcnharam sua tarefa. O escriba Thco- philo copiou cm 30 dias o Evangelho- de S- loão (985). Um manuscripto de S. Basi- lio, começado no dia do Pentecostes (28 de maio) de 1105 achava-se concluído em 3 de agosto do mesmo anno.
Na Egreja do Occldente a obra dos copis- tas iniciou-se com S. Jeronymo (340-420) que, ellc próprio autor cruditissimo, não des-
mendáva a transcripção de livros como obra eminentemente monastica. Tem como dignos continuadores S. Martinbo de Tours na França, c S. Cássiano em Marse- lha. S. Honorato e S. Capreslo em Lérlns, S. Patrício nos mosteiros da Irlanda c Cassiodoro nos de Skyllaeeo, na Calábria.
S. Bento também considerava meritoria a obra dos copistas e no século VI não havia mosteiro nos paizes do Occldente onde não existisse e florescesse uma officina de transcripção.
Em fins do século VII e durante o VIII. a Callia tomou-se cada vez mais barbara; os mosteiros eram saqueados e destruídos, c com elles a cultura desapparecia; quando Carlos Magno emprchendeu restaurar a Europa, dirigiu-se aos paizes onde a cultura ainda florescia refugiada nos mosteiros da Inglaterra, da Irlanda c da Lombardia. Um dos mais activos promotores da renascença da cultura medieval foi Alarino (735-804) que havendo sido por muitos annos dlre- ctor da bibliothera de York foi eleito abba- de de S. Martinho de Tours cm 793. Abi fundou uma escola de calllgraphia que pro duziu os mais bellos manuscriptos da época carlovingla. Seu exemplo foi imitado até na Sar.onia, onde os mosteiros fundados por Carlos Magno vieram a ser os protagonistas da cultura germânica.
Além de numerosos manuscriptos bíblicos, encontram-se entre os, -códices da época carlovingla avultado numero de autores clássicos. Hardmut, abbadc de S. Gallo (S72-8S3) mandou fazer transcripções de Joscpho, Justino, Marciano Capella, Orosio, fsidoro de Sevilha. Um dos mais bellos ma- nuscriptos da escola de Tours í o Virgílio, da bibliotheca de Berna, copiado pelo diaco- 110 Bernon.
Os mais antigos e preciosos manuscriptos, porém, que em nossas collecções existem. datam do século III e seguintes. Entre os dos textos sagrados citam-se o Codex Si- naitico em grego, agora em S. Petersburgo; o codex alexandrino, também cm grego, agora no British Museum; o codex Ephremi Rescriptus, um palimpsesso da Bibliotéque national de Paris; a bíblia de Quedlimburg, em latim, na bibliotheca de Berlim.
Entre os autores profanos, porem, pode- remos citar os sete manuscriptos de Virgí- lio, em letras capitães, o mais famoso sendo j da bibliotheca vaticana, pertencente ao iecnlo IV; a Illiadc, da bibliotheca ambro- .iana, século V; o Tcrendo, do Vaticano, em mainsculas, também do século V.
No meio do milheiro de manuscriptos existente na famnsa abfaadia de Cluny, um grande numero era de autores profanos.
Assim, estes monges obscuros foram, du- rante séculos, os conservadores e os pro- pagadores da própria literatura profana, c a historia da transmissão das obras da anti- güidade, sagradas e profanas, ié intima- mente ligada á historia do monachismo, que é a historia da Egreja. Nãt» menos zelosas .pie a ordem benedictina foram nesta tarefa, joje em dia quasi depreciada, as ordens mais recentes, os dsterdenses, os cartnxia- nos, etc, até a aurora da imprensa, que poz cobro ao archaico. mas artístico, processe dos callígraphos.
Os copistas que, durante muitos séculos, se deram ao trabalho ingrato de amanuenses, ■ muitas vezes o faziam com a intenção de pagar por seus peccados e 'pela salvação de sua alma', acabaram sen labor legando á avibzação moderna os vetustos thesooros das civilizações passadas.
\\s mn.Fv. o. s. B.
Dcspad;;a'3iu lui«! te do Esuvioitiaf sfí
res das pail - i'.i' rá.
Estatuo., autorizados a declarar que o go- verno do Estado não pretende comprar qual- quer prédio no centro da cidade, para a installação da Faculdade da Medicina e Ci- rurgia de S. Paulo.
Podemos entretanto affirmar que o edi- fício destinado áquellc estabelecimento se- rá construído cm terreno próprio do Esta- do, situado fora do centro.
Accresce que não havia nenhuma conve- niência na legalização da Faculdade no cen- tro da cidade. .;. •;•
O comício que hontem se realizou no larga de S. Francisco, por iniciativa da "liga po- pular contra a carestia da vida", a que, .dias, concorreu um pequeno numero de as- sistentes, veiu confirmar plenamente as nos- sas previsões.
ü tom dos discursos pronunciados deu a 'nota subversiva coinmum a essas reuniõeá, iendo os oradores atacado vehemcntementc 03 clcricaes e feito a apologia das suas .dcas libertárias. Nada mais.
A respeito de providencias sérias e di- gnas a propor sobre a carestia da vida, não agitou a eloqüência ruura, mas gasta á for-
;a de escutada, do " meeting" ue hontem. Desta fôrma, ficou exuberantcintatc de-
monstrado que oi annunciados comidos se propõem, á custa duma idéa symj.athica, tra- .ar de conseguir outros intuitos diffcraites dos motivos para que são convocados. E assim, ficam Lgualmcute de pé as considera- ções que fizemos sobre a altitude do gover- no, no caso de qualijocr perturbação da or- lem publica.
* + Continua em estado estadooario a greve
Jos alumnos da Escola Agrícola "Luiz de Jueiroa". A' vista da situação permanecer' .nallcravtl, com grave prejuízo para os in- teresses do ensino, o sr. dr. Paulo de ilorac ■ Jarros, secretario da Agricultura, resolveu tomar medidas regulamentarei, de modo a L:ór termo aos factos que se estavam e es- .ão dando.
S. exc. telegraphou hontem nos seguintes :erinos ao sr. dr. Emílio Castello, director .nterino da Escola: "Autorizo-vos a pu- 1 iicar editaes declarando que perderão o anno os alumnos que derem as faltas previs- -as no artigo 68 da Ui em vigor, incorren- io os mesmos, além disso, nas penas disci- .-linaies constantes do artigo ãj^ Essas fal- :aa começaram a ser contadas do dia 11 e serão so.amadas ás anteriores. Saudações. - (a) Paulc ée Uoru*."
Desde que o numero de falt^que podem cr dadas em cada cadeira, é limitado a dez,
evidente se toma que a altitude dos aktmnos ..óde trazer-lhes a perda do anno. si preva- lecerem no mesmo modo de pensar, e o resultado inevitável, que dahi advirá, será ■ fechamento da Escola, devido á perda do jnno lectivo por parte <Ws grevistas.
Uma vez qne as antoridades competente* Jedararam pretender estudar c resdrer, co- :.o melhor convenha á disciplina da Escola
e aos respectivos trabalhoa, o assumpto con tido na representação dos ahanos, não pôde justificar-se, por nenhma motivo, o ibandono das aulas, a não ser com o fim -ropositado de deixar os estudos no corren-
:e anno escolar. Certamente mal orientados neste iaddea-
te, os estudantes» da Escola Agrícola rcaol- ver-se-ão, desde fne ponderem bem as const- •leraçõcs qne temos foto. a voltar aos m- jalhcs escolares certos de qne o sr. dr. Paolo
Agricultura, resolverá, com a mais rigorosa justiça, as reclamações que lhe foram ende-* rcçadas.
A verdade é que, na situação actual, ne- nhuma solução poderá ser praticada sinão a do fechamento da Escola, o que redundará em manifesto prejuízo para os estudos dos alumnos, os quaes desta fôrma se atrasarão um anno, no curso daquellc estabclccimén-
i^tíi»<»MÉIuin*#« com tal f»«ta, não ^estarão certamente de accôrdo os paes dos estudan- tes, que, *-Ia edncação dos seus filhos, fa- zem tantos sacrifícios, muitas vezes inutili- zados por uma má comprcheusão do que se- ja o direito de reclamar.
O sr. coronel ClodoaldO da Fonseca, go- vernador de Alagoas, escreveu no dia 7 do corrente uma caria ao sr. presidente do Es- tado, pedindo permissão para as alumnas distir.ctas, que se formaram na Escola Nor- mal de Maceió, vírení a S. Paulo praticar na Escola Modelo annexa á Escola Normal desta capitai.
Em nome do sr. conselheiro Rodrigues Alves, o sr. dr. Altino Arantes, secretario do Interior, telegraphou hontem ao sr. go- vernador de Alagoas, declarando que todos os estabelecimentos- de inslrucção de S. Paulo estavam á disposição daquelle gover- no, para nclies praticarem as alumnas re- feridas.
♦ * O tenente-coronel Alexandre Cama, as-
sistente do commando geral da Força Pu- blica, agradeceu ao sr. presidcnle do Es- tado ter-se feilo representar na solennida- de da entrega da medalha, que lhe confe- riu o governo federal
♦ + Serão dias feriados para as escolas pu-
blicas estaduaes quinta-feira santa, sexta- ieira da Paixão e sabbado de Allcluia.
•;• »;• A Cúria Metropclitaoa não funccíonará
durante a Semana Santa. Não haverá, por- tanto, despacho algum de papeis nesse pe- ríodo.
+ + O sr, dr. Joaquim Miguel de Siqueira, se-
cretario da Fazenda, transralitiu ao seu col- lega da pasta da Agricultura, para informar, o officío em que o sr. barã) Kayr.iundo Du- prat, prefeito municipal, pede o pagamento da ímponanda de mil contos, corresponden- te á prlmdra prestação do auxilio de dez mil contos concedido pelo governo do Es- tado á Câmara Municipal para a execução do plano de melliarameatos da capital.
O sr. prefeito municipal justifica o seu pedido na necessidade^ de iniciar immcdia- '.unentc a desapropriação dos prédios situa- dos na rua Direita, entre as suas Libero Badaró e S. Bento, onde, segundo recente resolução da municipalidade, deverá ser aberta uma praça publica.
♦ ♦ O pessoal da Faculdade de Mediana e
Cirurgia receberá os seus véncinuntos no Thesouro, no dia 9 de cada mcz.
♦ <• Prosegnetn com enthnsiasfno os prepara-
tivos para a exposição de animaes, a realizar- M no dia 31 de abnt nesta capital.
Uma conunissaa da Sociedade Hipptca Paulista, composta dos «rs. Guilberme Pra- tes, J. Conceição e Otto Backeuser. esteve oo Posto Zootectmico Central, afim de com- binar sobre o concurso hippico qne se effc- ctuará durante o certamen.
♦ ♦ Foi designado o anviliar da primeira sec-
çâo da Lm-ectoria da Segurança Publica, Nicolau Vergueiro Jnnior, para substituir o terce ro escrípturario da OKsma secçãn, Joaquim Roberto de Azevedo Marques Fi-
♦ ♦ O dr. Horacio Magalhães Gomes, secre-
tario geral do governo do Rio Je Janeiro, envkm um teiegramina de Nictheroy ao sr dr. Akinu Arantes. secretano do Interior, informando-se si o Instituto V; co de S. Paaio podia fornecer te áqueOe Estado 5-OOP tubos de durante seis mezes, mediante nau remune- ração.
O sr. ^iecretario do Interior respondeu hontem mesmo, declarando qne o Instf to Vacdaogeaãco ia fornecer a tympha pe- dida, inál f I qili ■!< de qualquer retnboição, devendo seguir já a primeira remessa.
•C- *
de Moraes Barros. iHaHrt ra iusftfiirn iiínnni, o
dalsrs. dn.: Pialo Srfrutiio Ferreira, Aksao
Joaquim de Almeida, Bonifácio de Castro, leite í vitalício < Francisco F. Mangin da Cunha, Cincinato | posíelo. quandt Augusto Pomponet, Eloy Lcssa, Eduardo Henrique Martínelli, Francisco de Salles Gomes Júnior, Frandsco Ribeiro Marcon- des Msehado, Eugênio Nunes, Álvaro San- ches, Euiz de Rezende Quech, Caetano Pe- tralha Sobrinho, Pedro Américo de Brito. Cândido Teixeira c Antônio Custodio Gui- marães.
virtude ob|tâo
du que dis- o si o foi
'O sr. secretario doflnterior ^gubmetteu hontem á assignatura do sr. presidente db Estado os decretos nomeando os srs. dr. Marco Tullio de Carvalho, para o cargo de chefe de zona, com residência em S. Car- los; dr. João Albino Gomes, para medico da commlssão contra o Trachoma, em S. Manuel; dr. Sebastião M. de Carvalho Bor- ges, para medico da mesma commlssão, cm Uescalvado; dr. Affonso de Moraes, para inspeelor da commissâo sanitária de Ribei- rão Preto; dr. Mario da Silveira, para me- dico da commissâo contra o trachoma, em Ribeirão Preto, e o dr. Olyntho de Carvalho, para a de Taquaritlnga.
♦ •:• O sr. presidente do Estado assignou hon-
tem o decreto-nomeando o sr. José Francisco de Oliveira para exercer o cargo de admi- nistrador c encarregado do deposito da sec- ção " Desinfectorlo Central ", do Serviço Sanitário, na vaga verificada com o falleci- mento do sr. Antônio José Abranches.
♦ * A população do bairro de Monjolinho, cm
Parnahyba, interessa-se pelo provimento' da escola mixta da localidade.
♦ + O dr. Gaspar Duarte da Costa Tibatt foi
nomeado para, em commissâo, exercer o cargo de inspector sanitário, com residên- cia era Guaratinguetá.
Ao sr. prefeito municipal de S. Sebas- tião, foi communicado que, segundo infor- mação do respectivo director. a líci>jirti- ção de Águas e Ext-ottos nao tem stoclt de material necessário á canalização de água nessa ddade.
•j. <•
Pelo sr. secretario da Justiça e da Se- gurança PttUtea foram hontem concedidas as seguintes licenças :
De trinta das, afim de tratar de sua saúde, ao primdro tabdliao de notas e res- pectivos annexos da co&Jarca de Campinas, dr. Hugo de Arruua;
de trinta dias, a contar de 6 do corrente mez, afim de tratar de sua saúde, ao pro- mulor publico da comarca de Botucatu', dr. Macio Floriano de Toledo;
de sessenta dias, afim de tratar de sua saúde, ao ofiicial do registo geral de hypo- tfaecas e respectivos annexos da comarca de Franca, dr. Arnulpbo Uma;
de sds mezes, afim de tratar de sua saú- de, ao juiz de direito da comarca de S. João da Boa Vista, dr. Benjamin da Eu/ Novaes;
de um anno. afim de tratar de sua saú- de, ao minirtr.» do Tribunal de Justiça, dr. Frandsco da Silva Sildanha, cora o orde- nado, e não com todos os vencimentos, conforme foi publicado np expediente do dia 12 do corrente nfez.
♦ ♦ Foi nomeado, interinamente, o sr. Clau-
dino Moura para exercer o ofíicio do re- gisto geral de hypothecas e respectivos an- nexos da comare» de Franca, durante o impedimento do effectivo.
♦ ♦ O sr. presidente do Estado assignou hesi-
tem o decreto acceitaado a desistência que o sr. Finniano Nobre apresentou da ser- ventia do officio de escrivão de paz do districto de S. Joaquim, da comarca de Orliadia. ♦ +
Consta «a* o »r. miniatn» da \T»ç*o voe permittir 4 The Marcools Wlrele» Telegrapn Co a InstaUaç»» d« entaçSea- tntemacionaes, »em onua para o gnvemo. nem prtvtleglo. « medlanto flacalímae»/- e approvaç*o das taritan.
♦ ♦ O ar. ministro da Agrtcuitura. em data
de ii de Jaaeiro ultimo, dirigia o ■•- guinte aviao-etrcular. sob n. «11. acs di- netoraa da toda* as repartidSea aubor- dinadaa ao aeii Ministério, nesta caidtal e noa Estados:
"•í^ndo pensamento do Governo fazer cumprir fielmente a precetu» constituc.o- nol qna veda as accumaiaçSea reonaie- radaa. determino qne laf&rmeta eora a
d,ri-íl» exftMa «l^uia fuaeetoaarto que sjum^ qasluai i aattu cargo iqmaairs^a O, ao cosa afOrmott^a, «aal • cargo, ai
foi meâianto er,ncurso.
Determino, outroeim, qus nos CHBOS um que tenhaos do propor o provimento da qualquer cargo verifique-la prúviíimento si o candidato exc-rce alguma outra tunc- ção publica remunerada, hypothese era que a nomeaçílo Importará sempre na renuncia desea outra funeção,"*
'■> *
O ar. mlniiitro da Marliilia norneru os st*; .Toi?é Cafílotiox dá^iBttsa, «udoroüla- mos da Costa, Ncstor Antônio de Olivei- ra e Jeremias Sandoval, para os lu^aroa de professores da Kseola de Approndlzea Marinheiros do Estado do Espirito San. to.
•:• •;• Heuniu-se anto-hontem a commlssão
de promoções do Exercito. Oceupundo-se do preenchimento d4
uma vaga do major no Corpo de Snude, propoz a commissâo os seguintes capi- tães médicos: drs. Diogo Martins Fer-. raz. Sebastião Ivo Soares e Rodrigo d« Araújo Aragüo líulcão.
* •!• Por indicação do sr. senador Ruy Bar-
bosa, o .governo do Amazonas contractou os sorvidos profissiunac-s do dr, Francis- co de Castro Júnior para funcelonar com aquelle jurisconsulto na questão de rei- vindicação do Aere, perante o Supremo Tribunal.
•:- ♦ O sr. Carlos Lix Klett Filho, cban-
celler do consulado argentino no Rio, acaba de ser nomeado, pelo governo da- quella Reijublica, para o cargo de offb ciai de gabinete cio sub-secretarlo dai Relações Exteriores.
♦ ♦ Communicam de Washington que os re-
presentantes diplomáticos dos diversos pai- zes da America offercceram trás-ante-hon- lem ao secretario de Estado, sr. William liryan, um sumptuoso banquete no Palácio da União Pan-Amerícana. Esse banquete ioi uma inequívoca demonstração de cor- dialidide.
Em nome do Brasil e de todos os seuf collegas da America Latina falou o embai- xador sr. Domicio da Gama. ■ Os jornaes publicam na integra esse dis- curso e o elogiam.
A resposta do sr. Dryan foi multo amá- vel para com todos. Para cada um dos pai- zes representados na festa, teve o illustrc estadista phrases características de enco- mios e sympathias.
Referindo-se ao Brasil recordou muito grato a hospedagem carinhosa, que teve no Rio e em S. Paulo, gabando com calor o espirito de constante progresso que ani- ma o povo brasileiro e elogiando bastante o adeantamento de suas instituições i£ en- sino.
♦ *Z* A cstatijtica relativa ao coramercio ex-
terior da França, concerneníe aos mezes de janeiro e fevereiro últimos, que acaba de ser publicada, demonstra ter havido au- gmento progrcüivo nas exportações, prin- cipalmente era artigos destinados i alimen- tação, artigos fabricados e materlaes ne- cessários ás industrias.
ç. s. Dizem de Paris que continuou ante-hon-
tem no Senado a discussão do •tirojecto da reforma eleitoral, falando em primdro bjgir '. senador radical-sodahsta sr. Ma- xime Lecombc. que preconizou o cstabele- cimento do "statu qao?. recusando-se s reconhecer ás minorias dirdto da repre- sentação legal O orador concluiu por af- firmar que a representação proporcional -eria uma machiaa de guerra contra a Re- p-iblica.
Em seiruida. fgi dada a palavra ao sena- dor TroniUol <.ie dogivj calorosamente a obra dos r^ublicanos de ha quarenta an- ãos a e<ta parte, que sempre suMeniaram o escrctinio dss maiorias. O sr. Trouillot i-r-nr^BU por verberar o procedimento do governo qne pretende snpurimir o suffra- gio universal, fazendo um appello ao sr. Briand, presidente do conselho de minis- tros, para que promova nova^imte a inrão dos republicanos acceitando a arbitragem.
Por nhimo falou o senador radical, sr. Raveiliand. qne se manifestou favorável ao estabdedmentn do systema de repre«e«tí- ção proporcional, garantindo que eBe al- cançaria uma força considerarei a favor da dif fusão da aldeii da pátria. ' Si ha al- Cuem que qodra fechar a porta a essa idéa. concluiu o orador, pode ficar certo que a representação propordonal a arrom- bará. "
Vt i • VANAOIOL. «M é aconselha** m a ^-^caa do Brasil. E' • mais
Erqorte tn
CORREIO PAULISTANO - Domingo, 16 de Março de 1913
O CAFÉ E O CAMBIO MKRCAC08 NACIONAE8
liurouiei. Vl.iuhi.J» lorunmMbldM 3_M:i ufnt d* ml». nii<1a eom dMüno • B. l'«i.Ui 3t» • 3.MT pan MânUw.
CAMPINAS, ti, . _ . . A aiUwneU ilt ot« no ■rmauni da Comptnlua
PanlifU, bontam. foi da - ueeaa, IUOOM
o.ns 4«l
. 1.043 11JV»
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74. mo MM.fflU
Meotldaa da JundlithT (Itoillila) Banbldu da ntananllna
• da Horooabana • do Pacr • H. Panlo . • do Braa. •
lolal ■ANTOR. IJ Vandai da toja nSo rnn*(*HI Mrrmds paraljandu.
Vaadw dcuda l.o du mai . Vaadaa daada 1.0 do lulliu . .
«ntiada» „Vtmí Daada l.» do raaa ÜH3 raada 1 • da Inibo 7 vou.MS JCiltlanela l>n|» «n prlmalra a aa|pui<]( mio UMMn IMdla .... Daapaabadaa .... Idam daada l.o do mai Idam daide l.o de Julho ■mbareadai . . • . Idam. daada o !.• do maa . Idam, daada o l.o da Julho. Faaiaiiaoi. . . • • Idam, daada o l.o do uaa . Id«n. deade o l.o da Julho.
Bahldu: Europa Argentina Eitadoi Unldoa . . Por cabolaMm
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ll)7.M'l 7.101 144
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ÜAUIIURUO. 16-IIala lootaou aau mareado, aatafel, eom alia a balia da 114.
CoU(0aai Mato. . . . JulUn. , . . Balembro . . Deiembro . .
M 1|J M tlt U 11*
Para o Cbll Paia o UriiKuat
Em cgual dala do anno paüadoi Entraila» Idam, daide o l.o do me* , . . • Idam, deade o l,o de Julho • • . • Balataoela em primeira e tegunda mio Média Vandu
•m
10.104 1 S.»»i
2.0"il.!Hll 0.U3A
lu.oia d»»» 11.748
0.1111
M II . n v
Veodaa lUXOO •■»«■ UINDUKH. IA — llo|a abriu aalo manado, eaUTel,
com alia de • a 9 da. do leohamaulo aulerlor. ColacOeai
Maio Al Julho fJlU Belembio At Deaombio -Ml»
I.U.NDUKH, ■-.-iioie laohou Mia manado, eataTel, com alta 8 da
Mala At|« Inibo ... . i . Sl|t Betombro tli< Ueiembro H
NOVA-VORK. ll-Hole abria eate mareado, calmo, eom baixa da 81 * pooloa, do taebaaanlo anurlor.
ColatOeai Ualo 11.43 Julho 11,40 8elembra 11,88 üeiembio 11*»
NOVA-VOUK, 15 — Na aaiuada chamada da Bolaa o manado apraentara-aa calmo, eom balia de II a 18 ponto*.
IMaNtil Maio 11,81 Julho 11,40 f-ctomhro 11,81 Ueiembro 11,51
NOVA-YOKK, Vi-Hoje leohou aato manado, Irouio. com baixa da 11 a 18 pooloi,
CotatOeai Mato . . Julho . . Balambn. Denmbra
Vendaa. . . .
Paaõacbadaa fcm na iradas ....•■*
BAMT08, 15. — CTeleitamma do •ConaloO Compndona em Saotõe, par» oa typoa da Bolaa da NOT» Yorlii 4
Tjpo 8 7 300
•l>pO * « ««• TTpo» ••»00
Tjpo7 . • , . . Tjpo 8
SgjbÉrioib^deW nmo BANTOB, 16. — (Tolegromma do tComioO Aa ootaoOea da taobamanto da Companhia BeiitaU-
don da awtoa, na baaa do Typo 4, (oram aa aagaiptaa ■ Comp. vena.
Marco Abril Halo ... , • « Junho. . ... Julho , Agosto . . . . •
8ANT08, 16.—CTelagiamma do •Correio») Aa cotacOea de laohameuto da Companhia Inter-
«adlarla de Santoa, sa baae do typo 4, •--■" Ngalntei:
. 11,37
. 11,83 i 11,48 . 11,4'J
87.6011 uoeu
6 >8M 6$100
7(060 7 100 7 335 7 376 7 1360 7(^36
7(076 7(136 7Z35U 7tU0ü 7(375 7Í35C
foram i
Marco Abril Maio . Junho. Julho Agosto
Comp. VÍ151) 7jl50 7«336 7*275 7t;.)0 7*200
Vend. 7(176 7 176 7: 176 7 1800 7 375 7(336
8ANT03, 16. — Morimento de café na Comp. Cen- tral de Armuam Qeraei, no dia 16 : Bxtitcncia no dia 14 161.000 Bntradaa hojo ~
Total. . . . 151.800 Sabldoa bojo i2a
ílook bola . . 161.250 B, PAULO, 16.—Aa colaçOoa de fechamento da com-
panhia União de Kegltto da café, na baio do tjpo ', foram aa aegulQtea;
Marto Abril Maio Junho Inibo
Comp. 7(076 7(100 7(360 7*30) 7$250
Agosto 7(260
Vond. 7(126 7(t50 7(375 7(860 7*800 7íaoo
0 CAMBIO O noano mercado de cambio abriu lionlem calmo,
com o r.oii.idM and Bratlllan BBIIK * o Banco do Cominorulu e luduitria de a. Paulo raaa«ando-ae a aacer acima da ootacAo bancaria da 10 8|83 d. e com oi domaii banoos adoptando Irnncameule a taxa de 18 1|8 d. . . ^
Neata posição permaneceu a mercado calmo até A 1 bom da tarde, hora em que os banco* onoerra- ram oi seus expedlanlea, por ler sabbado
O movimento do dia fot pequeno, A' taxa de 18 1/18 que foi a ofUelal de honlain,
a libra eaterUna rale 14(943, o f rauoo 604 • o mano 781,
A' Tlita, 16 15118, a libra rala 15(060, o tranco 609, o mano 799, a llta 698, nem reli forte» 808 a o dó- lar 8(108.
A Gamara Syndlool doa Correloroa alíxou bonlem a seguinte Ubclla: ^ ^
Londres. Ul/16 151611U Paria Hamburgo. ••••••••• Itália. .•,••«••••• Portugal NoTaxork Soberanos. ...••••■>
Kxtnmos t Contra banqueiros. Coutra a caixa matria
Em egnal data do anno panado: Extremos ;
Coutro banqueiros. ...... Contra a caixa matilx. .;'... Boberanoi
788
— 8(108
18 1/18 a 10 8183 18 1(1« 18 8|83
18 1118 16 8183 18 1/83 18 8/82
16(100
SANTOS Cornara Syndioal
Curto official de cambio t moeda metoUtM 90 d/T «' Tlita
16 8/16 18 d. ...... «90 697 I 7» «7 : •.,:::: .«Si :::::: «8
Praça Bobn Londrea Paris, , . . Hamburgo. . Itália. . . . Argentina m/ta Portugal . . Heipanba . . Nova York. . Soberanos : .
MERriDOS EXTRANGEIR0S
HAVBB, 16 — Hoje abriu este mercado ostavol, com alta de 1/3 do fechamento anterior.
CotacOes; Maio 71 114 Julho 71 8|4 Setembro . , . . . 73 113 Deiembro 73
11AVIIU, 13 — Ao melo dia o mercado apresco- lou-se estável, com os preços Inalterados. é
CotaçOea: « "" Ualo 71 1/4
Julho 71 814 Setembro 72 112 Dezembro 73 ^
HAVKi;, 15— Hoje leohou este mercado, estnyeli eom alta de Ii4.
Cotações; Maio 71 Julho 71 814 Setembro 72 1)2 Dezembro 7^
Vendas 81.000 saccos HA.MBUKUO, 13 — Hoje abriu este mercado, estável,
com alta de l\i a líll do rcebomonto anterior. Cotações;
.Maio 6£l Julho 50 1/4 Setembro 68 814 Dezembro . . . .. . 6» 1/4
HAMBUKUO, 15 — A^ 2 horas do tarde, o mercado apiescnlava-ac estável, cora os piecos Inalterados,
colai.-ões: Maio 69 Julho 6Ü t/4 Setembro 68 8,4 Dezembro . . , . 58 li4
CAMBIO 00 RIO O Banco do Brasil saca a Letras otferecldaa a i • • O Banco do Brasil compra a . . . . Outros baneoi compram a . . , .
Manado, estável.
16 8)16
16 7182 18 7l83
CÂMBIOS EXTRANQEIH08 Taxa de desconto da abertura do manado de
Londres: Hcjt
tom 40|0
li 0)0
Taxa de desconto do Banco da Inglaterra
laia de desconto do Banco da França . . . ■ • • • •.■
Taxa de desconto do Banco da Allemanba
Taxa de desconto no mercado de Londres, Sm
Taxa de desconto no mercado de Paris 8 718 0/0
'laia de desconto no mercado de Berlim 6 0/0
CÂMBIOS— Paris sobro Londrel, ti vista, por £ 1 . 25,25
Paris sotre Berlim, A vista, 100 marcos
Paris sobre italu, ã visto, por 100 llr.
Paris si llespanba, A vista, 600 poset. 401.00
Bruxellas sobre Londres A Vista, £ 1 25.41112
Berlim sobre Londres, A visto, por £ l ... . 20.44
Berlim sobre Londres, A OOdlv, por £ 1 . . . . 20.17
Gênova sobre Londres, á vista, por £ 1 ... . 25.74
Lisboa sobre Londres, á vista, por £ 1 . ...
Mad-id sobre Londres, A visto, por £ 1 ... .
Novu-York sobre Londres, por £ 1
Nova-Yuri: sobre Londres, a CO div. £ 1 ....
CM. ontífíor
60)0
40/0
8 O/J
1211|2
08 1/8
4 16118 0)0 6 0/0 '
8814 010
8 010
25.26
123 1/2
98 1/4
482.00
25.41
20.45
26.71
40 112 460118
27.35 37.30
4.8'i.90
4.82.75
4.87.60
4.88.16
HOLICO A Egreja Catliolica commemora hoje os
MUUíJS Abraliào, erm. Herberto c Agupitu, bispos c eis. — As divinas letras celebram a um Abralião, iiue foi gran-patriarcha e pae dos crentes; este outro Abrahão, er- mitáo, também celebra-o a Egreja. Escre- veram-lhe a vida santo Ephrera.Metapbras- te, e o revmo. t". Fr. Lourenço. Stirio, e todos dizem que fui varão de insigne s:m- tidade e fez muitos milagres.
Elevado Herberto á cadeira arcebispal de Colônia, foi modelo de todas as vir- tudes e pastor infatigavel no amanho de seu rebanho e dos costumes públicos du império, tão descuidados naquetle século. Depois de uma existência. cuii^agrada ao bem da religião e da pátria, morreu em 17 de março de 1021.
Agapito foi o duodLcimu bispo depois dos apóstolos, homem recto c simples; era tão caritativo cora os pobres que chama- vam-r.o seu verdadeiro pae. Dirigiu sua grei 23 annos e morreu tambem_ como os dois santos acima citados, admirável cm prodígios, em 16 de março de 840.
EXPEDIENTE DO ARCECISPADO Provisão para oratório particular, a fa-
vor de Antônio A. de Oliveira c Maria A. de Oliveira, freguezes do Braz.
Idem. idem. a favor de Clarimundo C. de Faria e Olga Ramos Horta, freguezes
1 da Sé. Idem. idem. a favor de José G. Fernan-
des e Rita M. Barreto. Idem, idem, a favor de Gaspar de Al-
meida e Ernestina Senise. Idem, idem, a favor de Theodoro da
Resurreição e Alice Machado. Idem, idem, a favor de Maximino D. de
Vila e Julieta Gullo. Ao requerimento do revmo. padre Vene-
rando Nalini foi dado o seguinte despacho; como requer, por nm anno.
Provisão a favor do revmo. superior do Sagrado Coração de Maria pira realizar Ires procissões por oceasião da Semana Santa.
Idem, para a celebração do Santo Sacri- ficio da Missa, na capella de Santa Cruz. filial da parochia de Sant'Anna.
DOMINGO DE RAMOS O fira com que a Egreja Catholicaje-
prtsenta na Semana Santa os mystenos da Paixão de Jesus Christo é excitar nas almas christâs, pios e devotos affectos.
A Egreja celebra hoje a entrada trium- phal de Jesus, em Jerusalém.
No dia de hoje o sacerdote antes da mis- sa benze com grande solennidade os ramos, distribuindo-os aos fieis, seguindo-se a pro- cissão, em que todos rw^niibiin as soas palmas bentas, coafonne (fiz o nlgo.
Após o cerimoniario do estjrlo, o coro canta o "Hosanna Filho DavitP.emqiaato a sacerdote revestido de pinvial viobcea procede ã bencaaa dos ranaos.
Os ranK>s qae os bebreos nsavam nas soas festas c aa dedicação dos significam apptansos e honras. A Christo fucraai o tmima, pot wm *rin
Finda a procãsãto, o sacerdote começa o santo xícnãcás 4A msM&
Unlradíi cm Jerusalém
O Monte Olivete ficava na parte orien- tal de Jerusalém, distante meia légua, ven- do-se no meio o valle de Cedron. Quando alli chegou Jesus, a multidão sahm a rece- bel-o com os rumos de palmas e oliveiras, acompanhando-o até á cidade.
O testemunho deste triumpho é terem permanecido aquellas arvores donde foram cortados os ramos, perpetuaniente verdes, no logar chamado Faringe, tendo sido to- das as demais cortadas ou arrancadas pelo exercito de Tito, quando cercou c arruinou Jerusalém.
Beiiçam dos Ramos
Benzem-se os ramos e distribuem-se pe- los fieis, ainda que Christo não o tivesse feito, para que os catholicos se dirijam ao espirito, santificando-o com invocações e orações. —
Quando os hebreus acompanharam a Je- sus, a victoria deste sobre o demônio, não era completa, não sendo, portanto, necessá- rio a bençam.
Hoje, que Jesus triumphante, reina com os seus eleitos no céo, é muito justa a ce- rimonia da bençam e distribuição dos Ra- mos entre os fieis, pelo sacerdote que re- presenta o Christo.
A procissão
F"az-se a procissão com o fira de que os fieis, acompanhando com o espirito a Jesus, se lemhrem do triupipho com que o mesmo entrou na cidade de Jeíusalém, conduzi*) pela multidão, e, juntamente, da grande hu- mildade com que se houve nesse dia o Se- nhor, cavalgando um jumento, ura animal vil, cuja menção é feita nas antiphonas de dia.
Gloria, laus
Durante a procissão, entre outras anti- phonas, canta-se o Gloria, laus.
Theodulpho, bispo de Orléans, preso no cárcere de Anjou por ordem de Ludovico Pio, imperador, filho de Constantino Magno, a instâncias dos seus, mas com aceusações falsas, vendo o imperador, acompanhando a procissão desse dia, que passava deante do cárcere, pedia-lhe que parasse e sendo attendido entoou o bispo os versos " Cortus in excelsis te taadat coelicus omnis", etc. que compoz na prisão.
Commorendo-se, o imperador mandou restituir-Ihe a liberdade e a dignidade.
Dahi data naqueOa diocese, espalhando- se mais tarde por todas as outras o canto desses versos nesse dia.
Cantam uns do lado de dentro e octros de fora do templo para representar o triran- pho de Jesus. que. após a s«a resurreiçã'". abria as portas do céo ao homem decaindo pelo peccad--».
tÊÊm Na missa de boje canta-se o Evangdk*
mriUo por São líatfcfs Como os eraagcfistís foram vatro. or-
der.oa o Paoa Alexandre que. segando a or- dem em qae esorreram, fosoc feda a Pa>- \ão de Cbristo.
Durante o canlo d» Paixão todo» esta- rão de (ii. com M ramo» na mão.
Segue-sp o ccriniünial das roiisas solcn-
nei, SEMANA SANTA Domingo dt ramoi
Cunirçam hoje a* suUnnidades com que a Egreja Calholica comiiiemora A paixAo t morte de Jesus Clirlsto.
As sulcnnidades nas malriies e egrcius da capital obedecerão so seguinte horário;
Cathtdral
Egreja do convento do Carmo — A's « horas da manha, depois de Terti», bençam das palmas, offlciando o exmo. e revmo. sr. arcebispo metropolitano, procissão em seguida e missa solenne com assistência de s. exc. rrvma. e canto da paixlo.
S. Joio Baptitla
A's 9 horas da manha, liençam e distri- bulçio de ramos, de arcõrdo com o ceri- monial, seguindo-se a missa conventual.
,.-«W/<i Vista
Convênio da Conceição — A'8 8 e meia da manhã, bençam c distrilmiçto de pal- mas, procissSo e cm seguida missa conven- tual. A^ 6 e meia «Ia tarde, yi»-'"™, ser- mão do calcário e bençam.
Santuário do Cora(õo dt Jesus
A's 11 horas, bençam das palmas e missa cantada,
Corafão de Maria
Domingo de ramos — A's 8 horas e mela bençam e entrega de palmas e missa can- tada; às s da tarde, procissSo e scrmlo do encontro,
V. O. T. do Carmo
A's 8 horas da manhã, communhSo ge- ral das irmãs terceiras que fizeram o re- tiro espiritual desde quarta-Zelra, Pratica de encerramento e bençam papal it reti- rantes, bençam e distribuição de «palmai, procissão c missa.
A'5 7 horas da noite, abertura do retiro espiritual da» irmãs terceira», bençam so- lenne do SS. Sacramento e oração da noite em commum. ... 1
Segunda-feira santa: Exercícios do reti- ro, ás 7 horas da manhã. OraçSo da ma- nha, meditação, missa e conferência. De tarde, ás 7 horas, meditação, tempo livre, via-sacra, conferência, bençam do S Sacramento e oração da noite.
Terça-feira santag Tudo como na segun- da-feira.
Quarta-feira santa; Tudo como nos dias antecedentes e confissões.
y. O. P. de S. Francisco
A's 8 horas bençam e distribuição de pal- mas aos irmão* e irmãs revestidos de há- bitos. Procissão de ramos, cântico da pai- xão c missa solenne cantada.
A's s horas da tarde, reunião mensal dos irmãos terceiros. A's 6 e meia da tarde, so- lenne via-sacra, absolvição geral.
Egreja de N. S. dos Remédios
Domingo de Ramos — A'» 9 horas da manhã, missa, distribuição de palmai e officio da paixão.
A's 7 horas da noite, via-sacra. Quarta-feira santa: A's 7 horas da noi-
te, officio de trevas. Penha de Prança
Matriz —A's 10 e meia da manhã, an- tes da missa conventual, bençam dos ramos e procissão.
A's 5 horas da tarde, procissão de pas- sos, havendo sermão de encontro e do cal- vário.
Santa Cecília
Matriz — A's 9 horas da manhã, ben- çam e distribuição de ramos, em seguida, missa conventual.
PELAS PAROCHIAS Horário das missas; A's 5 horas da manhã, na egreja do Co-
ração de Jesua; ás 5 e meia, nas egrejas de S. Bento e
Coração de Maria; ás 6, no Convento de S. Francisco, S.
Gonçalo, S. Bento, Consolação, Casa Pia, Braz, Asylo de Nossa Senhora Auxiliadora;
ás 6 e meia, no Convento de Santa Thc- reza. Santa Cecilia, Coração de Jesus,' Or- phanato. Christovam Colombo, Çella .Vista, Convento da Immaculada Conceição e Pe- nha ;
ás 7 e meia, em Santa Cecília, Capella das Filhas de Maria de S. Gonçalo, Sant'Anna e Coração de Jesus;
ás 8 horas, Curato da Sé, Ordem Ter- ceira de S. Francisco, Convento do Carmo, S. Gonçalo, Congregação Marianna, S. Ben- to, egreja da Conceição do Rito Maronita, Externato S. José, Consolação, Seminário, Casa Pia, Coração de Jesus, Braz, S. José do Belém, Capella de Lourdcs, Penha, Ca- pella do bairro do Limão e Santo Amaro;
ás 8 e meia, Curato da Sé, Rosário, Bene- ficência Portugueza e Cambucy;
ás 9 horas, Convento de S. Francisco, S. nènto. Santo Antônio, Capella Santa Luzia, Consolação, Santa Iphigenia, Santa Cecilia, Coração de Jesus, M. S. da Lepa, S. João Baptista, Coração de Maria, Bella, Vista e Penha; ^'
ás 9 e meia, Curato da Sé, Ordem Terceira do Carmo, Sant'Anna e S. José do Belém;
ás 10 horas, Convento do Carmo, S. Ben- to, Santa Cecilia, Coração de Jesus, Braz, Pinheiros, Freguezia do O' e Santo Amaro;
ás 10 e meia, Santa Iphigenia e Penha; ás 11 horas, Cathedral provisória, Cora-
ção de Jesus e S. Bento.
B'nçiim do SS. Sacramento: A's 6 c meia da tarde, nas matrizes de
Santa Cecilia, Consolação, Braz, S. João Baptista, S. José do Belém, Bella^, Vista, Cambucy e Santa Iphigenia;
egrejas do Coração de Jesus, Coração de Maria, Convento da Immaculada Conceição.
Aulas de caleeismo: A's 7 è meia da manhã, em Sant'Anna; ao meio dia, na Bella Vista; á 1 hora da tarde, em Sant'Anna, Cam-
bucy, Braz e Coração de Jesus; á 1 e meia da tarde, no Ccnvento da Im-
maculada Conceição e S. Gonçalo; ás 2 horas da tarde, no Curato da Sé,
Consolação, S. João Baptista e S. José do Belém;
ás 3 horas da tarde, no Convento de S. Francisco, em seguida bençam do SS. Sacra- mento.
A'5 6 e meia da tarde — Via sacra so- lenne, exposição da imagem do Senhor Morto.
Sabbado de Alleluia. — A's 7 horas da manhã, bençam do fogo novo, canto do Exultei, bençam do Cyrio Paschoal, canto dos professios, ladainha de todos os Santos e missa solenne de alleluia.
A' tarde como nos annos anteriores, não haverá bençam nesta egreja.
Domingo da Resurreição. — A festa da Resurreição será com toda a pompa possí- vel, pois é a festa das festas. A's 8 horas missa solenne cantada e communhão ge- ral.
A's 6 e meia horas da tarde, encerramen- to das solennidades da Semana Santa COM Te-Deum e bençam do Santíssimo. Absol- vição geral e distribuição de lembranças.
Os Irmãos Terceiros deverão fazer a miarda do Santíssimo na quinta e sexta- feira santa, de accórdo com a nominata e tomarem parte nas demais solennidades, principalmente na festa da Resurreição.
V. O. TERCEIRA DE S. FRANCISCO, DA PENITENCIA
Semana Santa
Domingo de Ramos. — A's 8 horas da manhã bençam solenne e distribuição de palmas, procissão, canto da paixão e mis- sa cantada.
Nota — Ao povo distribmr-se-ão palmas, somente depois da missa na portaria da Ordem Terceira.
A's 5 horas da tarde reunião mensal dos Irmãos Terceiros.
A's 6 e meia horas da tarde, Via-sacra solenne, bençam e absolvição geral.
Quinta-feira saata. — A's 5 horas da ma- nhã abre-se a egreja. dar-se-á a sagrada communhão de meia era mria hora e en- contram-se sacerdote» para ouvir confis- sões.
A's 9 horas da manhã, missa solenne can- tada, communhão geral, procissão com o Santíssimo, exposição e deaudação dos al- tares.
^'s 6 e meia da tarde, cerimonia do La vapés, visita e adoração do Santíssima.
Sexta-feira santa. — Prosegne a exposi- ção do Santissimo. A'» 8 horas caato da Paixão, adoração da Cruz, procissão
Io Sa«tis*-»> e r*"
1'ENHA I R' o >em$tr o p
d.idcs da Srmaiu .s.i
l'.M>.i>içAuiflb Penhor Crucificado, durati te tudo o dU.
l'iillU\ DE FRANCA progratniiia dan tolrn .mui »
Domingo de Kamni - - nciiçam dos Ri mo» c proclitio ás 10 r meia horas da ma- nhã anles damnissa conventual. A's 5 ho- ras da Urde, procissão de Passos, haven- do sermão M encontro e no Calvário quai- ta-feira de Trevas, ás 5 e meia hora» da tarde.
Quinla-fdM santa — Missa cantada á-t V e meia da^MÉ^^hiranle o dia <- u noit' exposição dB l.RacianunM.
A's S e meia'Horas da tarde a cerimonia do l.uvapés a «erMiio do Mandato.
Sexta-lelfflj|BU. — A'» 8 horas da ma- nhã missa 4M'presanti ficados, sermão e adoração da Qrw.
Officio de trevas is 5 e meia horas da tarde, em seguida procissão do enterro rom sermão da Soledade.
Sabbado de Alleluia — As cerimonias co- meçarão is 6 4. meia horas da tarde.
A^ S e mel» da tarde, officio da Resur- reição e ás 8, eoroação de N. Senhora.
Domingo da Resurreição — Procissão ás 4 horas da manhã, em seguida missa com sermão.
REGISTO DE ARTE
SANTANNA
Semana Sanla
Domingo de Ramos — A's 7 horas e meia, missa At Communhão. A'8 9 horas e meia, bcnçanUÉpl Ramos, procissão e missa conventual. AV 6 horas da tarde, na reza, sermão por oni missionário do I. C. de Maria, que pregará também pelas mesmas horas, na segunda, terça e quarta-feira.
Quarta-feira '§àiita — A's 6 hora» da tarde, officio de trevas e sermão por um missionário.
Quinta-feira Santa. — A's 8 horas da manhã, mista cantada com communhão ge- ral e procissão do SS. Sacramento pára o altar da Exposição. A's 6 horas da tarde, officio de Trevas e »crmão,
SexU-feira Santa — A'» 8 horas da ma- nhã, adonçlo da Cruz e missa dos pre- sanliflcados. A'» 6 horas da tarde, procis- são do Enterro, Vla-Sacra solenne e vene- ração do Santo Lenho.
Sabbado Santo. — A's 7 horas da manha, bençam do foao novo, do Cirlo e da Pia baptismal e mltsa de Alleluia.
Domingo da Paschoa. — A» 7 hora» f mela, missa cort communhão, geral, « ás 9 horas e meia,, niUsa cantada' com Kj-mão. A's 6 horas da tarde, canto das Comtnetas e bençam do SS. Sacramento.
DESOBRIGA
Para facilitar ,a todos o grave dever da Desobriga, prígaií um missionário do I. C. de Maria, nos 4 primeiro» dias da Sema- na Santa e haverá padres para ouvir as confissões a qualquer hora.
S. JOSB" DO BELE-M , A Semana Santa nfsta matriz obedecera
ao seguinte programma: Domingo de Hamo». — Mi»»a, á» 9 c
meia e distribuição de palma». A tarde, âs 6 • meia, Via-Sacra.
Quarta-feira de Tréva». - A'» 6 e meia da tarde, Via-SacA e sermão sobre a Pai-
xão Quinta-feira Santa. — Mi»»a cantada, as
9 e meia, com communhão geral. A tarde, ás 6 e meia, tocante .cerimonia do Lava-pés, e sermão do Mandato.
Sexta-feira Santa. — A's 6 e meia da tarde, Via-Sacra j em seguida, aolenne pro- ciisló de Enterro do Senhor, e na entrada, sermão de lagrima», .
Sabbado de AUelufc. - A'» 6 * mela da tarde, eoroação de N. Senhora.
Domingo S» Rejtirrelção. r A'» 4 «mela da madrugada, lolénne prooMão da Resur- reição. O Encontro .dar-»e-4 em frente a capella de N. Senhora de Belém, pregando o revmo. vigário.
PELAS DIOCESES Campinas.
Piracicaba - Programn» d»» ^"i**,"1» Semana Santa a Jg5«*rem-»« com toda a ,«npa na egrtJaNC3« .desta ofed»: *D& 16 de marçp. Domingo de Ramo» r- A'» 10 e mela da manh». bençam dos ramos, procissão de Palmas, canto da Paixão « mis- sa solenne. . .
A's S'e meto da tarde imponente procis- são de Passo», pregando o sermão do En- contro o revmo. frei Vital e a entrada ser- mão do Calvário pelo revmo. conego Guer-
ra Leal. *> /: „ Dia 19 de março, quarta-feira —. A s o e
meia da tarde, officio cantado de trevas, com os três nocturnos e laudes.
Dia 20 de março, quinta-feira Santa — A'3 7 e meia da manhã, communhão geral dos membros das associações catholicas e demais fieis': A'3 10 e meia, missa solenne, a grande orchestra, com sermão da Insti- tuição, pelo distineto orador sacro revmo. conego João Augusto Leite. Terminada a missa, procissão do SS. Sacramento no in- terior da egreja e exposição solenne do Santissimo, que será guardado pelos ir- mãos do SS. c membros de todas as asso- ciações catholicas da parochia. Em seguida, desnudação dos altares.
A'8 6 e meia da tarde, tnatmas e laudes solennes, realizando-se em seguida a to- cante cerimonia dò Lava-pés, com sermão do Mandato, pelo revmo. conego João Au- gusto Leite. Em seguida, procissão de Fo- garéo, havendo, á entrada, o sermão da Paixão, pelo revmo. conego Manuel Fran- cisco Rosa, digno vigário da parochia.
Dia 21 de março, sexta-feira Santa — A's 10 e meia da manhã, canto da Paixão, sermão da Paixão pelo revmo. frei Jacyntho, adoração da Cruz, procissão do SS. Sacra- mento no interior da egreja e missa dos presantificados. A's 6 e meia da tarde, offi- cio solenne de trevas, realizando-sc em se- guida a imponente procissão do Enterro, com çermão da Soledade á entrada, pelo revmo. padre José Martins.
Dia 22 de março, sabbado da Alleluia — A's 8 e meia da manhã, bençam do Fogo Novo, procissão no interior da egreja com o cyrio triangular, canto da Exutet, bençam das Fontes, ladainha d^Todos os Santos, missa solenne da Alleluia. A's 6 e meia da tarde, officio cantado de matinas e Laudes da Resurreição e solenne "Te-Deum".
Dia 23 de março, domingO de Paschoa — A's 4 e meia da manhã, solenne procissão da Resurreição, pregando o sermão do En- contro o revmo. conego Rosa. Após a entra- da da procissão, missa solenne e bençam do SS. Sacramento.
A orchestra será regida pelo eximio maes- trei capitão Maurido Garcia. Vieira, resi- dente em S. Paulo.
EXPOSIÇÃO A. 1X1'/. DE FREITAS
Fui um dia de suecesso, o de homem, para a bcllissima exposição de pintura de
Augusto Luiz de Freitas, o illutlre e sym- pathico artista gaúcho; agora lão admirado
do nosso meio arlistico. Entre as innumera» pessoas que a visi-
taram, viam se a» leguinles; Hugo l.iihteustein e senhora; dr. Alvei
Pontual, Santelmo Corumbá, Tito Livlo do» Santo», E. Knlppel, Antônio Carneiro, José Maria das Neves, Ernesto L. Macha- do, Valdomiro Pinto Alvc», P. Ferreira Jorge, mmr. Aguiar Bueno, mlle. Angelita Aguiar Bueno, Antônio Joaquim de Cam- po», dr. Henrique B. Megardi, C. de Frei- tas Valh, O. Valle Júnior, professor F. de Otero, professor W. Zadig, Francisco de Otero, Castellani d'Orlmi, Ferrucdo Bel- lani, mr. Gudefroi Levy, Luiz da Costa Leite, capitão-tenente Pedro Duarte Nu- nes, mlle. Odette Duprat, mlle. Leopoldina de Lima Pereira, mme. Z.ilmiru Duprat, mlle. Zalra Duarte Nunes, mlle. Zuleika
Duarte Nunes, mlle. Alda Duarte Nunes, Arlhur de Lima Pereira, dr. Raul de An- drade, Heitor Sanches, dr. Ricardo Baptis-
ta, Ephraim Baptista, professor Luiz Gra- mer, dr. Araújo Guerra e professor Cesarc
Marchisio. A um distineto jornalista desta capital,
foram vendidos os quadros n. 79 (Festa)
e n. 34 (Tijuca). A exposição continua aberta no salão do
Grande Hotel. ♦ ♦
EXPOSIÇÃO LASAR SEGALL
A exposição deste distineto artista russo
foi também homem muito visitada, Não passa um dia cm que ao salão da
rua de S. Bento não accorram os nossos
amadores, que, cada vez mais, vão se inte- ressando pelos trabalhos do joven pintor.
Entre as pessoas que vimos hontera na exposição de Lasar Segall, notavam-se a»
seguintes 1 Julius Harttnann, J. B. Leme do Prado,
A. A. de Freitas Júnior, Jeronymo Kauff-
mann, Sebastião Camargo Freitas, Mario Petrino, Vicente Ragogneti, Torquato Bas- si, S. Porchat de Bellegarde, H. M. de
Castro, Linda Aguiar, mme. Aguiar Bue-
no, Angelita Aguiar Bueno, S. C. Colajan-
no, Ricardo Cipicchio, N. R. Staples, pin- tor Antônio Parreiras, pintor J, B, da Cos- ta, Radamés Tramontano, Paschoal Muzlo,
Arthur de Lima Pereira, Odette Duprat, Leopoldina da Lima Pereira, mme. Ernes- to Duprat, José E Coelho, N. Ricardo Ba- ptista, Ephraim Baptista, professora d. So-
phia Wilms, Mauro P. de O. Vergueiro, César Nacava, César Marchisio, mme. J.
Siegel.
CORREIO*
DO PARANÁ Noticia* de todo o Ratndw
B»onlfto «ollictlv — Hal— — Propi»KW«lo «Io mmttm - Immlgrm^ão
• AMlatvnelM Pollelol • Hooden«Irctrlcon-OAir f«• raoelo» rgI JKJSM Opowurtoo «Ho—Õi MatroJ» do Verro ■ To- Iggrophojle ftioorokon; mmbm - Cwndtámtmrmm — UM» IU«I» - KnronU» d« nu» trem - Slalher Íwlo«in«Jo - UMI» «■;
Vm ntmppm • Monaewhor
A MODA Em Londres toram vondldos
CARA este Inverno cerca de trinta
casacos de uma certa "tour-
ruro", por preços que variaram entre mil
e três mil libras, ou sejam 15 e 45 contos
da nossa moeda. Os compradore» foram cinco membros
da Câmara dou Communs, oito parca do
Kelno, onze banqueiros • negociantes ia
Gtty • trea aotrlaes. Esta "fourruro", de tão caro preço, 6
a da raposa preta ou prateada, proce-
dente da Ilha do Príncipe Eduardo. Uma
sõ pelle pode valer de 2:500| a 616OOI,
a s&o precisas, pelo menos, quatro, para
ae fazer um -"manteau" de senhora.
O governo da Ilha do Príncipe Eduar-
do vendeu recentemente a um syndlcato
russo seis caaaes de raposas negras, para
reproducçao, pelo total de 300 contos d"
réis. O que geralmente se nfto sabe — diz
ura jornal londrino — é que a raposa
negra e a prateada representam uma sô
variedade do raça. Alguns exemplares
são prateados, outros nSo; e os oreado-
res entendidos conseguem obter, qpnfor-
me a procura, uma ou outra "íourrure".
THEATROS
A Itru/ilian R.iilwuy ('nilipaiiy cxpluia O eonlracto de arrendamento daijurlla estra- da, e, i-in virtude du lefonua ultima dr-,s« eonlracto, o governo íeoail WoriaoB e«»a Companhiu a Coiiniruir uma nova linha in- ire Si rrinhu • 1'aliiirira, encurtando assim o pi rcursn de Curylilo a Ponta Grossa, em li kilometros.
Essa nova linha já ■ acha terminada, rom exerpção apetia» dr uniu ponte meul- tien sobre um penueno uffliicnte do rio IguaMÚ Existia alli. porím. uma ponte de madeira provisória que dai a iiassagem iiol trens da semço, A ponte mctullica está im MinaçlOi porém demora ainda a ficar ter- minada.
Apesar disso, os trens já poderiam tra- fegar por esse novo traçado, eronomicando tempo C fretes; mas o governo federal op- pfie-se a que. ante» de terminada a ponte, .eja a nova linha inaugurada. ^
O "Commercio do Paraná" appCTTa, m- •.ã". para a esrnipulosa fiscalizarão da R»" irada de Perro, para o exmo. sr. dr, Bar- bosa Gonçalves, ministro da Viação. e pede ao governo do Estado (|iip O secunde nesso appdlo C á Associação Commercial do Pa- raná que advogue o IntereiM das classes conservadora», que ellc, o "Commercio du, Paraná", tão espontaneamente rspnsou.
{tICKNTUNARIO OI; JACíJI i;.s ROMãS
de Presaatificaiac
Lm Jornal fran- cês lembra a ce- lebração dos seus
compatriotas o bieentenario de Jacques de Romãs Que, antes de mais ninguém — embora geralmente se attribua a Frauklln tal Invento — teve a ld*a do pnra-ralos.
As experiências de Romãs precederam em dois xn-x^n apenas a» do grande phy- steo norte-americano. Durante um P»«- selo. tendo visto eahlr oma false» num castello das cercania» de Nérac, »n* ci- dade natal, pmson Homaa em fazer su- bir, durante aa tempestades, um "papa- ícalo" munido d« ponta» metalllca» e re- tido por um fio — Isto com o fim de nítrahtr o fluido sem perigo para a ter- ra. Assim foi demonstrada a acclo do metal em contacto com a atmosphera e o sen poder de decprender o fluido, para o dirigir. *
O exlto da experiência effectuada cm Marly flceu «-elebre; o d* realtaad* erc Bord«oa. em 175*. foi multo meno» fe- 11*. Durante uma formidável tempestade, sem se Importar com rel«mpa«oe nem trovo-», a multid&o esperava, aacioaa. e multado da prov» Ben«»clonal. Como. porfm.. • fais-a nbine antes de solto o ariparelho BíIS «ev-Ma» eondl^ea, fot «ate d«stnsldo e Roma» ter» qM fugtr, para escapar » faria 4m papalaça que •«:««»- va o nutlloerado tnTentor de fetUcarta. attrtbuir.do-Ihe o poder ocCTlfo d« fa»*r enhir o foco do eé*.
A Rf.raa» ae demo também as primet- -as «pértenetae da »lectrtclda<J<" medi- ca, «»e. devoto, vrtmfo* t*o gran*»» aer- T<coa * fc»'—Idide.
E SALõES S. JOSIi'
Annuncia-se para o dia '22 do corrente a estréa da conhecida Companhia Italiana de Operetas do cav. Ettore Vitale com a peça em 3 actos, Eva, de Franz Lehar.
Os bilhetes já se acham á venda na Cha- rutaria "Mimi", â praça Antônio Prado.
PODKTHEAMA
Estrearam-se hontem, neste lheatro de variedades e attracções, a cantora creola Argentina, a cançonetista e bailarina Maria de Maré, o jangleur mr. Alphonse e a can- tora italiana Teresita Rossi, tendo todos esses números agradado á numerosa assis- tência, principalmente estes dois últimos.
Outros números do programma ji conhe- cido alcançaram o suecesso do costume, sen- do justo dizer que na quarta parte se desta- caram a cantora franceza Linette Dolmet e os Césares. Hoje, matinie familiar com program-
ma apropriado e, i noite, a funeção costu- meira.
CASDTO
Repleta a sala no espectaculo de hontem, o qual decorreu por entre applauso» aos principaes numero» do annunciado program- ma. Continuara em pleno suecesso o meto- dista napolitano Gregori. Gemma Dorlni. Ayala Vargas, Le» Joé-Jane e Terceto Rins. Hoje, matinie familiar com a fnde-
feetrvel distribuição de bonbons ãs crianças e. i noite, a funeção de sempre com variado
Progr««na. TAMEDADI»
A trouft hespanhól» "D. Pablo Lopez" representa hoje, em matinie, o Sotdadmh,) de chumbo; na primeira sessão da noite, a zarzueia La UarselhtMa, e, na segunda, La Temfranica d* Granada,, c La Alegria de Ia Hmerta.
Neste procurado cinema execota-se boje seguinte programma 1 Max, iockty fo*
amor, e A cilada, na matmiei «a» aessOe» da noite. Contrabandistas e guardas da Ai- fandtga. Andada de amor t Moeda de
nbo.
SKATl.Nr. FAI \f F
A» doas habituaes ttstòes ét estrrerani hontem oooeorriiBssníia». Si tal acontecen hontem. o «ae «fc» «c»i fcoK do- miago, dia consagrailo ás «fiveraScst
Não »eri de admirar, pois, qae tanto a ntatimfe como a tairfe de hofe attraiam to- do • ii ilu Asstmt e gabMc de S. Pzaic-.
Mlgiol Mnrtina. * 4-
A primeiro deste me/, realizou-se no pa- lácio do governo do Estado a costumada reunião collectiva du sr. presidente com seus auxiliares de administração.
Nessa reunião foram commumcadas pó- los srs. secrelürios as múltiplas resoluções tendentes á boa marcha do serviço publico e aos interesses do Estado.
• • Na reunião collectiva de primeiro do
corrente, o »r. dr. Arthur Martins Franco, secretario da Fazenda, expoz ao »r. presi- dente a conveniência da acquisição das balsas de dois postos fisçaes situados a margem do rio Paranapanema, assim co- mo a construcção de uma outra balsa em um outro posto situado na mesma zona norte do Estado. • •
O sr.dr. Ernesto de Oliveira, secretario da Agricultura, recebeu informações do sr. Eugênio Dahne, que o escriptorio informa- tivo do Brasil em S. Francisco da Cali- fórnia, á vista das amostras de mattç que lhe enviou a Secretaria da Agricultura, tem ultimamente recebido vários pedidos de informações a respeito do nosso pro- dueto, e as disposições e condições em ge- ral são muito favoráveis á mtroducçao do matte paranaense na costa Pacifica do Norte. ^
O mesmo escriptorio de informações em S. Francisco da Califórnia recebeu muitos pedidos de colonos que desejam vir para o Paraná, afim de se dedicarem á pomicul- tura e i cultura de cereaes. Esses colonos não são trabalhadores sem recursos, mas "Farmers" com família», que çpssuem de cinco atí cincoenta conto» dí reis,
• « O »r. chefe de Policia do Estado, de ac-
córdo com a disposição legal, resolveu re- gulamentar o serviço de assistência poli- cial.
Para a organização desse serviço o sr. secretario do Interior poz i disposição da chefatura de Policia uma. espaçosa sala, afim de ser feita a installação conveniente, tendo todos os apparelhos necessários e medicamentos para a» operações e trata- mentos de urgência.
Serão adquiridos pelo governo, para esse serviço, além dos instrumentos de cirurgia, medicamentos, etc, um automóvel ambu- lância, para transporte de autoridade».
• * A vinte e doi» de fevereiro terminou o
traso, »egundo o contracto, para que a outh Brozilian Railway Company, emçre-
saria do» bonde» electrico» desta capital, entregasse ao publico o serviço completa- mente terminado. - ''
A Prefeitura, porém, recusou-se a receber o serviço de viação por julgar «ue a em- presa não dera cumprimento á» cláusulas contractuacs. . ,
O dr. Cândido Ferreira de Abreu, actual prefeito de Curytiba, tomando em Consi- deração as ponderações do sr. dr. Adria- no Goulesi, director engenheiro das Obras Municipaes, recusou acceitar os serviços e dirigiu á empresa um officio longo.
Nesse officio o sr. prefeito diz que a municipalidade não pode acceitar como de- finitivas as razões expostas para o effeito de considerar inaugurado o trafego regu- lar das linhas, por não corresponderem el- las âs condições exigidas pela technica de taes serviços e segurança do publico que dellas se serve.
Diz que as linhas aéreas estão era péssi- mas condições technicas e de tal modo que a própria companhia promptificou-se a me- Ihoral-as urgentemente, como se fazia mis- ter, providencia essa que úio foi realizada, obrigando a directoria de Obras a respon- sabifizal-a por todo e qualquer accidente funesto e pessoal que porventura viesse a oceorrer.
Aponta os principaes defeitos da con- strucção, que são os »eguintes!
a) mau esticamento das linhas; b) má suspensão das linhas no» postes; c) excesso de afastamento da projecção
da linha aérea era relação ao eixo da linha terrestre, defeito que oceasiona contados pela alavanca do carro;
d) necessidade de duplicar os postes; e) differença de ângulos entre as peças
especiaes das linhas aéreas e as correspon- dentes das linhas terrestres;
f) inconveniência da existência da bra- çadeira de amarração da corda destinada a manobrar a alavanca 1 .. j, «
g) falta de assentamento dos feeders positivos de alimentação das linhas.
Além disso, os carros são era numero insufficiente, não pintados, mal acabados e não dotados de freio magnético para ga- rantia do trafego s segurança dos passa- geiros.
Os postes, além do» defeitos existentes na suspensão dos fios, ainda não tem os pontos de parada convenientemente indi- cados e não estão completamente assenta- dos e protegidos.
O sr. prefeito municipal aponta ootros defeitos e faltas de cumprimento as cláu- sulas contractuacs pelo que a municipali- dade não tem direito de considerar inau- gurado o serviço regular e convida o re- presentante da empresa com urgência na Secretaria da Prefeitura, afim de discu- tir as providencias a adoptar no interesse publico e da companhia.
• • O reverendo pastor Frederico Lenington
realizou no dia doi» uma conferência reli- giosa na Egreja- Presbyteriana.. i rua Com- mendador Araújo.
Essa conferência foi feita para refutar a que sobre o theraa — Protestantismo — fizera na Cathedral do bispado o 'revmo. monsenhor Miguel Martins, vigário de Taubaté e que aqm »e acha em missão evangélica dnrante a quaresma.
O pastor Lenington enfaxou em folheto a sua conferência c distribuiu-a profusa- mente:
Domingo ultimo a Sodedad» Proteçtora do» Operário» Allemãe», desta capital ta- aogurou o novo prédio social, a nr Vis- conde do Rio Branco.
Essa Sodedade con»titniu-»e aqui em 1884. eom um pequeno numero de sodo», e é destinada a proteger as fomillas dos operários sócios que vierem a fallecer.
A solennidade da inauguração teve logar i 1 hora c meia da tarde, partindo o pres- tito conduzindo o estandarte da sodedade. do Passeio Publico, onde »e reuniram cs sodos.
Cakula-s» em 2 mil os pe»»oaí que e«ti verara presente» a esaa festa.
A írectoria foi incançavd em obsequur oa convidados: entre estes, alli se encon- trava a imprensa desta ddade.
A' noite, teve logar «umptuoío baile. A primdra marca foi dançada por tre-
tcatos e trinta e mn pares, cousa nunca ob- servada ■«■. tendo esse baile batido o re- cord da influencia, em namem de pare».
Mo dia 24 de feverriro ultimo, teve lo- gar a inauguração official da linha tclegra- phica ligando a villa de Qnarakcssava ã cidade de Paranaguá e consegllintemente a toda a rede do pais.
Estiveram nessa villa os srs. coronel Cunha Mello, representando o dr. Alves de Faria, rhefe do districto; Cândido Freitas, Pedro Negrão, praticante Rcgis. Antônio Corrêa de Bittencourt, coronel Polycarpo Pinheiro c Alexandre de Freitas, encarre- gado da construcção.
Na residência deste sr., foi, pela prefei- tura, offerecida um» lauta mesa de doces ás pessoas que se achavam presentes.
A 3 do corrente, o Dircctorio Central do Partido Republicano Paranaense. usando das attribuições que lhe são conferidas pe- las bases orgânicas do partido, publicou bo- letim, apresentando aos suffragios de seus correligionários, na eleição de 30 deste mez, o» nomes do venerando paranaense ■ dr. Francisco Xavier da Silva e do illustre co- ronel Luiz Bartholomeu de Sousa c Sil- va, para, respectivamente, preenchorem a» vagas abertas no Senado e na Câmara Fe- deral, pelas renuncias dos srs. dr. Cândido Ferreira de Abreii e coronel Luiz Antô- nio Xavier.
O consulado allemão nesta capital requi- sitou ha dias do dr. chefe de policia a pri- são de um indivíduo de nome Paulo Bre- dereck. aceusado de crime de fraude, pela policia da Allemanha.
Constava que esse indivíduo viera para este Estado, e que aqui vivia, usando de um nome falso.
A nossa policia, pelas indagações que fez, chegou a ter conhecimento de que o tal indivíduo aqui se estabelecera ha qua- tro mezes, mais ou menos, com uma casa de flores, á rua S, Francisco.
No dia, porém, cm que a policia recebeu a requisição do consulado, já o criminoso, que era aqui conhecido por Pedro Birgan, e que residia na chácara do sr. Carlos Oaer- tner, havia fugido, tomando, ao que pare- ce, passagem no vapor allemão " Gunther , ancorado no porto de Paranaguá, com des- tino ao sul.
A policia tomou todas as providencias, telegraphando a todas as localidades do Es- tado, mas o fugitivo até agora não foi en- contrado.
Ha poucos dias deu-se um desastre na estrada de ferro da marinha. Da estação de Roça Nova disparou um vagão carre- gado de pedras, vindo de encontro ao trem de passageiros que seguia para a cidade de Paranaguá. Logo que o machinista avistou 0 carro que vinha em disparada, fez parar a machina, oceasionando tão forte choque que a mesma ficou damni ficada, não podendo continuar a viagem. O trem foi conduzido ao destino por uma outra machina que le- vava um trem especial com os engenheiros da estrada.
No dia 4, ás cinco horas da tarde, desen» cadeou-se sobre a cidade de S. José dos Pinhaes uma violenta tempestade acompa- nhadas de faiscas electricas. A essa hora. a creada da casa do commissario de policia da localidade, lavavam na cozinha, a lou<;a do jantar,
Uma faisca electrica penetrando pela t ren- te da casa, correu pelos fios da illurainaçâo, indo fulminar a creada.
Immediatamente acudiram Itfnítas pc-ísoas de casa e das vizinhanças, mas a pobre crea- da jazia por terra, já sem vida,
A faisca damnificou muito a chaminé úo fogão e sahiu pelos fundos, entrando na casa contígua, onde lambem produziu es- tragos. , .." • A illuminação publica da cidade ficou in- terrompida até nove horas da noite.
A municipalidade da villa de Bocayuva, por iniciativa do sr. Alexandre Scanüelan,' e auxiliada pela população dn mumcipio,; está mandando-abrir uma estreda de ro-; dagem da mc.sma villa até n logar "l.ahcça de Anta ". »
A zona atravessada por essa estrada e muito rica e será mais tarde aproveitada por um núcleo colonial, isso logo que fi- que terminada a estrada da mesma villa a esta capital, estudada ji pela Secretaria de Obras Publicas. A estrada para "Cabeça de Anta", será inicio da estrada para o Rio Pardo, onde existem inunensas jazidas de mármore e que ieião então aproveitadas. Próximo a es«as jazidas suppõe-sc exis- tir uma mina de carvão de pedra.
Causou aqui péssima impressão o mappa da viação férrea de S. Paulo c Estados vizi- nhos, recentemente organizado pelo enge- nheiro sr. R. Heyse e desenhado no escri- ptorio technico da commissão de prolonga- mento e desenvolvimento da Estrada de Ferro Sorocabana.
A má impressão causada não foi devido á sua confecção cartographica. a qual é irreprehensivel; mas á falta de conhecimen-1
to», ou antes, de cuidado, que presidiu á sua organização, pois, que, nesse mappa as di- visa» do Estado do Paraná estão demarca- das pelas cidades de Rio Negro e União da Victoria!...
Foi. certamente, uma falta de cuidado do dr. Heyse. S. s. poderia ter-se limitado a demarcar a zona do Iguassu' ao Uruguay,' como "contestado", sob a jurisdicção actual do Paraná. i
Assim teria manifestado a sua neutrali- dade na questão.
A semana fechou com uma demonstra-», ção de raconhecimento do povo catholi», curvtibano.
O monsenhor Miguel M»rtin» que aqui || acha em mi»»io evangélica, tendo feito tonf; rfrie de eonferendas religiosas na Cathe. dral do bispado, foi alvo de uma significa^ tiva manifestação por parte '" ■ povo calho*' 1.-— -'esta ddade. '^Sabbado, "após a sua ultima confere oa Cathedral e encerramento de sua são, com a bençam papal, monsenhor _ rins foi acompanhado »té ao Palácio Epis pai, onde, em nome doa catholicos cnr> — Sano», falou o dr. Amadeu César, offerw cendo-IEe ora» signiGcativa lembrança rai presentad» por uma crua d« p!atina; crave* ja<fa de brilhante» e suspensa d» rico cor* dão de ouro.
Esta lembrança repousa numa beui». caixa em cuja tampa foi encrastrado cartão de prata com a dedicatória e a dat de 8 do corrente Monsenhor Miguel Mar uns. com a soa palavra doce e msinuant* agradeceu a pr&va de gratidão do poro qu«i
tão bem aonbe comprehender o alcance da uma evangeliração chnsti.
O " Comnwdo do Paraná *. de 4 do cofc rente, «ssere mna nota so^ie a Etrada de F»rro do Paraná.
Carytíbn, »-*-9i3-
Alrlda» MCMiO»
CORREIO PAUUSTAhu - ÜMjjm. 16 de Wiarço de 1913
* t
Dhroníea TURF
JOCKUVCIAill I-AUM-STANO
M<l5
A corrida dl hoje
Com um ultrahente prognmnúii o Jockcy-
Cluli lJauli<lnRO naliía liujc, nu prado d:' MIIúCíI, a B.a corrida ilu corrente nnna
t>crão cliapuladoi sele parcos, assim or-
Bani/ailos:
I.o pareô — Prêmio "Consolação" —
Bu)$ ao i.o c 160$ ao fl.o — Distancia. 1.500
DKtros,
1 Roma II — 5.1 kilos.
3 Toi>on I\'OT — 52 kilos.
3 Volcncla — 5r Kilos.
2.0 parco — Prcraio "Extra" -- 1
e 340$0Cio, — Distancia, 1.600 iiKtinj.
1 Callnpiiig Boy — 52 kilos.
2 Sckne — sn i;ilos.
.1 Vingativa — 50 kilos.
. 4 Tlu resopolia -» 50 kilos.
5 ULIIO — 52 kilos.
3.0 pano — Prêmio " Qxpcrli 11
I :oiX)$ c 200$. — Distancia, 1.500 ■■ "
I Pois-Sim — 51 kilos.
a Víllcta II — 52 kilos.
3 Kjsa — 52 kilos.
4 Kronprinz — 52 kilos.
5 Florcte — 54 kilos,
4.0 — parco — Prêmio "CM.i-'V i ■ <le Danos Filho" — :
Distancia, Soo metros.
:ooo$ e
3 3
4
5
5 5.0
I :20o'
tios.
1
2
3
•1
Thalia — 50 kilos. Krima —• 50 kilos.
Expedito — 52 kilos.
Gibclin — 52 kilos.
Gulfemberg — 52 kilos.
Golden Siar — 52 kilos
Biscaia II — 50 kilos.
Campinas — 50 kilos,
parco — Prêmio " Progli
c 24OÍOOO. Distancia, 1
Cicero — 54 kilos. I Togo II — 52 kilos. Ugly — 50 kilos.
iiicn-Aimée — 55 kilos.
õ Corambé III — 55 kilos.
6 Dolman — 55 kiios.
6.0 parco — Prêmio " Emii!;; . ■■ " —
'1:200$ c 240^000, — Distancia, 1 .■ . nu-
tros.
"T Dilian — 53 kilos.
2 Rocambolc — 54 kilos.
3 Good Byc — 54 kilos.
4 Japoncza II — 52 kilos.
7.0 parco — " Imprensa" — 1 ijool c
i'úo$ooo. — Distancia, 1.700 metros.
1 Zaragoza — 53 kilos.
2 Somnambula — 55 kilos.
3 Qiiõ-\'adis? — 53 kilos. 4 Camões — 54 kilos.
5 Noliel — 57 kilos.
Palpites; Toison (l'C)r — Valencia Xinsativa — Llello
Pois Sim — Florete Golden Slat — Tlialia
Bien Aimée — Ugly GooJ-Hjc .— Rocambolc
t}tK)-\ arli;;? — Nobel. ■■;, ..1 -;
T1HO ~~ TIRO DA GUARDA NACIONAL
A directoria do Club da Guarda Nacional de S. Paulo, de accòrdo com as disposições de sens .estatutos e regulamento vigentes, of- íiciou ao tenente-coronel Sylvlo Borba, di- rector r!a escola de tiro e evoluções railica-
res delia associação, rceommcnduido provi- dencia» no sentido de serem restabelecido» com a possível brevidade c co.n Ioda a re- gularidade, os exercícios de tiro de guerra, no stand social da Cantareira,
ROW1NG MATCU OXFORU-CAMDRTDGB
Uealizou-sc na» águas do Tâmisa, perante cxtraordinorlt concorrência, a regala an- mial dl pulada entre os almnnos das Uni- versidades de Oxford e Cambrldge,
Nos cães ao longo do Tâmisa eslaciona- vam milhares de pessoas e parle do rio eslava coberto pcir embarcações de Iodas as qualidades repletas de curiosos.
O limpo favoreceu a curiosidade publi- co, O dia, <|iic amanhecera ameaçando chu- \n, estando a cidade coberta de espesso ne- voeiro, tomou mais tarde um aspecto pri- inaveril,
O príncipe de Calles assitin também á regata, acumpanliado pelos seus ajudantes de ordena e por outras pessoas,
Nas rodaa sportivas, foi cipecinlmrntc notado o novo modelo de embarcação apre- sentado pela Universidade de Cambridge no match de:.te anuo. cujo característico es- pecial é ler os bancos ao centro.
A perspectiva de alguma façanha da: suffragistaa preoecupava a enorme multi- dão une assitia á tradicional corrida do "rowing" inglez. Para evitar qualquer acontecimento, foi «organizada uma policia especial íiue, além ele oecupar, em *' nouáe- hoats", todos os pontos vulneráveis dos cáes, protegia as "equipes" antes do em- barque,
As embarcações ipic percorriam o rio ti- veram ordem de não receber a horda mn- llieres. Afinal, todas estas precauções fo- ram inúteis, porfiuc as sutfragistas não deram signal de vida,
O "match", que foi brilhantemente dls- putado, terminou pela victoria da Univcrsi- òadç de Oxford, cuja ''equipe" chegou á ín.nte ila sua rnal com a ditfercnça de 314
• Io comprimento.
PELOTA IRONTAO BOA VISTA
De tempo cm tempui vão os espcctaculos leste estaoelccimcnto sportivo deliciando os iltnlradoies do jogo da pelota, que alli
accorrem com impeccavel pontualidade to- los os dias.
A empresa, incançavel em corresponder a esse favor do publico, proporciona-lhe fnncçõcs sempre attrahentes,, para as quaes organiza programmas irreprchensiveis,
Para hoje está annunciada uma festa cm que será ardorosamente disputada pelos valentes pclotaris Gurruchaga, Zalacain, Botonito, Gaspar, Lino e Villabona uma brilhante quiniela de honra a 8 pontos, além tias innumeras quiniclas simples por Ioda a tronpc do frontão.
Resultado do dia 14-3-13: Qniu. Vencedores
Centro Literário "Santos Saraiva,,
\. fWlM •■>' lionleni
Inr 110 llnibll —
purtuguiMii
— A lltlilcAo nilll-
IIHIIIIU) O.l tlO,;!,,!
1 Lorente — Mazo . . 2 Tápia — Lorentc . . 3 Tapla — Niniez , , 4 Tápia — Albisua , . S Mazo — Tápia , , . 0 Albisua — Nunez , 7 Ascanio — Albisua . 8 Ascanio — Nunez , 0 Tápia — Mazo . , .
10 Tápia — Albisua . . 11 Ascanio — Lorentc , 12 Ascanio — Albisua , 1,1 Liiui — Villabona . 14 Villabons —■ Urnieta i,s Ciaspar - - Lino , , . lã Gaspar - — Villabona 17 Lino — Adriano . . I»: Zalacain — Adriano ■ IO Lino — Adriano . . 20 Lino — Gaspar , , . 21 \ illabom ■— Lino . 22 Zalacain — Villabona 23 Zalacain —- Lino . . 24 Gaspar - - Lino , . , 2T Lino — Adriano . . 2(, Villabona — Lino . 27 Gaspar - - Urnieta , 38 Lino — Adriano . .
up. Rat. 36 33$6oo 15 32^:000 3(J 17?000 15 36?t?oo 45 ifjiooo Í'J iSífòoo M SgSaoo A<> lf<$500 lõ 2âS80O 15 25?200 23 4I$20Q 25 25$0OO 10 2! $(100 25 34?70O 56 134:400 35 2U$Ü00 36 2O$0Í)O 50 20$op0 14 iy$3oo 1b 24|000 45 i^òoo 23 25$6oo 13 I2S5CU 23 I4$S00 '4 125:400 50 22'$ íOO 16 56S800 1-1 i7?30o
Serviço radioteiegraphico Foi publicado o decreto que approva o
projecto que organiza o serviço da rede radiotclcgraphica nacional e a respectiva planta.
A r<lvle abrangerá as estações fixas c as moveis, úistribuidas as primeiras em cinco grupos, que comprchenderão o serviço in- ternacional, terrestre e transoceanico, o oceânico, fluvial, o das fronteiras e inter- estadual, e constituindo as segundas o ser- viço ambulante em geral, inclusive o de bordo da 3 emijarcações. As estações das fronteiras, além da applicação estratégica, serão, quando fòr conveniente, baldcado- yas do serviço internacional.
As estações serão categorizadas em prin- cipaes, do primeira, segunda c terceira classes c insulares: as primeiras terão, no mitlimo, a energia ondulatoria de 25 kw., as segundas, a de 10 kw., até menos de 25, as terceiras a de 5, até menos de 10 kw.
O primeiro grupo, destinado ao serviço ■ internacional, terrestre e transoceanico,
comprelicnde as estações de Belém, do Pa- rá, com um alcance de 4.000 milhas; a do Oabo de Santa Manha, com egual alcance, e a do kio de Janeiro, com o de 2.000 milhas.
As estações insulares de Fernando No- ronha e Trindade serão também principaes, 1 deverão, como a do Rio, transmittir a hora ao oceano e ao interior, nas condições estabelecidas pelo Congresso de Paris,
O segundo grupo, destinado ao serviço oceânico, será composto pelas seguintes es- tações de segunda classe: S. Luiz, Fortale- za, Olinda, Bahia, S. Thomé. Cabo Frio, Babylonia, Santos, Florianópolis e Kio Grande do Sul, das quaes, presentemente, faltam as de S. Luiz. Fortaleza e Cabo Frio.
O terceiro grupo, destinado ao serviço fluvial e á coliecta do serviço das estações ultra-estaduaes, será constituído por cinco sub-grupos, comprebendindo o primeiro 24 estações para o Amazonas e seus affluen- tes, 3 para Tocantins e Araguay, 6 para os rios Paraguay, Cuyabá e Guaporé, 4 para os rios Paraná e Uruguay e 5 para o S. Francisco. Finalmente, o quarto grupo, des- tinado ao serviço das fronteiras, será com- posto d-; 3 estações de segunda classe, ins- talladas respectivamente em Amapá, Forte S. Joaquim, Tabatinga, Cruzeiro do Sul, Tarauacá. Senna Madureira, Xapury, Rio Branco e Matto Grosso, c 6, de primeira classe, em Porto Velho. Pimenta Bueno, S. Luiz de Caceres Porto Murtinho, Ale- grete e Goyaz.
São as seguintes as estações já existen- tes no Brasil: Noronha, Olinda, Amarali- na. S. Thome, Babylonia, Mont-Serrat, Santa Catharina. Barra do Rio Grande. Manaus. Porto Velho, Rio Branco, Senna Madureira, Crozeiro do Sol, Xapury, Ta- rauacá. Belém e Santarém-(17).
Pars evitar conflictos. que embaraçariam I a expansão harmônica da rede geral, íicon ' e-iahelecido que o estabelecimento de esta- ções de segunda classe ou maiores seja de privatha competência da União, sendo im- prescíndi\et. em qualquer caso, antes de qualqu»r autorização de serviço radiotcle- grapliic . estadual, ouvir o governo fede- rai
PELAS ESCOLAS FACULDADE DE DIREITO
Exames de admissão:
Amanhã, segunda-feira, serão chamados á
prova oral. ás n hora?, na sala n. 2:
Atireliano Mendonça, Constando Rodri-
gues da Silveira Filhp. Álvaro Leite Pen-
teado. Francisco de Paula Vaz, Augusto
Gonzaga, Alexandre Delfino de Amorim Li-
ma. João Caetano da Cunha, Oleno da Cu-
nha Vieira, StippUntes:
Homero Paulino da Costa, Renato do Amaral Pinto Pacca.
Resultado dos exames de hontem:
Habilitados:
José Maria Bezerra de Menezes, Alcino
Sodré.
Inhabiliíados, 4.
UNIVERSIDADE DE S. PAULO
Exames dos cursos superiores (2.a época).
Chamada para o dia 17 do corrente —
Prédio n. 60. Escola de Direito — Prova pratico- escri-
pta de Direito Romano, ás 8 horas, todos os
incriptjs. Prova pratico-escripta de Ency-
clopcdia, ás 3 horas, todos os inscriplos.
Escola de Odontologia: Prova pratico-escripta de Anatomia, ás
4 horas, todos o» inscriplos.
Curso preliminar:
Prova pratico-escripta de Physica, ás
horas, todos os inscripto».
Rotillzou-du liontcm, A noite, nu ualllo nobro uu knatUuto bmitu* tíunilvu, & ruu Jiurau tio Tuuiliy 11. i.-, uma reunião uctfie conirui preáldliia IK-IU br, AltrcUo UQ NuuiM Oampoii m-croiurliulo pela NU-
iiliiuilu JlrmilUna Jorgu, Lida c* uppiovadu u uulii da vetSlLa nn-
torlur, loiiuu propowtoa u ncceliuH oomo ... IUM a» sonhorltuB Arncy Cajado du
UJIveiru i- Idiao Nonilt-i, «■ HI-H. JUU6 ICv- atiln Miii-i iiiiilcu Mncluuto o JUI-IIUH Porto .o- Multou.
Paaiando-as 6, iiarte litorarlu du uva- tíLOf lul dridu 11 palavra uo vi: Antônio Uu fiuiint Madureira) que dlmortou Mo- uro "A UVlaQdo mlllLur nu jlruHll", tt-r- inlnando pof propor que o Centro nuxl- iiuiuio a pntiiiitirn iniciativa Uo Auro- L'liib do Ulu du Junolro,
A sonhorlta [gnes Alvos Uu Lima ru- ulluu 11 pucHla "Debi-jua", o a HonhorUa Nuoiiihi iiu Hllva, u "SI eu i',;-..- formo- sa",
O.sr. K.IUHLO Huhn usou Ui-iiolti du pa- lavra, fnlnnâo sobre o valor do Centro Literário du que oro raolo, seguindo-se- lhe IL senhorlta Ignos Alves Uu Lima com o rooltattvo "U filho morto".
I^m seguida, falou a senhorltu Maria Lydlu HaptlHia Pereira, discorrendo so- bro "A íuiu-çào da mulher no imiglBU1- riu", frisando na capacidades ospeotaus de que u mulher (• dotada para o bom dcftompenho tia mlssflo Uo ensino.
A acnliniilii llaydé.i Uo Aquinn apre- sentou um trabalho sobro "Pássaros e flores", em que salientou o carinho com quo dovom ser consideradas oataa UUUH jóias da nuturuza.
O ar, Álvaro Caiado Uo Oliveira, ueun- do du puluvrn, ülH.sr-riou sobre *'0 defco- bi-inienio Uo Brasil", apreciando os an- teoodt ntcsr hlutorloos desto noontcclinen- to e narrando o fuclu com todas na suas t onscqucncíaa.
O dlreotor do Instituto, Ur. Bliezcr dos Santos Saraiva, realizou Uupoia a ■sua primeira prelecc&o sobre "Historia On língua e literatura portuguesa", discor- rendo sobro iv ''Origom da língua por- tuguossa". Começou o onulor enumeran- do os vários elementos ethnloos que cn- traram na formaQÍlo dos povos da penín- sula Ibérica, desde a invasão dos Celtas o dos Iberos titi â conquista sanacena c sun expulsão de Granada, o ultimo re- iluaío dn domlnnoão árabe, reforlndo-su IlíToiiamc-nto no estabelecimento das co- lônias phenlcias, gregos o carthaglne- as, ít Invnaão romana c fts luetas sus-
tontadas contra os povos nativos, íl dos bárbaros do norte da Kuropu, e no es- tabelecimento dos visigodos e aua fu- aão com o elemento latino então existen- te.
Passou dopois a cxpCir como se formou a "língua romana", r como entraram os vários elemontos modifleadores, mustran- Uo como, por clroumstancias históricas, foi formada a lingua portuguezn, que longo de soe um dlnloeto do hespanhol, ó, du fucto, uma lingua própria, consti- tuída por elementos vários quo não In- (lulram na do resto da península Ibé- rica.
Tormlnou expondo a classitioação go- nealoglca o raorphologlca Una llnguós, definindo a posição dn portugueza nessa classificac&o.
Encerrou a parto literária da reunião o canto intlttilado "Paixão pula dança.", pelas senhorltas Ignoz Alvos de Lima o Noemi da Silva.
Por ultimo o sr. presidente, tomando oonlietlmotito da proposta do ar. Antônio du Padua. Madureira, referente á ovlaq&o militar no Brasil, nomeou, por proposta adaptada unajitmemente pela assembien, a sosuinto couirnissão c-speeial, oneorre- íratl;'. do sobro cila dar parecer na pró- xima, reunião:
Flavlo Itapurn do Miranda, Álvaro Ca- jado di- oliveira, Eugênio Bohn e Jacin- tho Scheneclc.
Designada para. sabbado, dia 29, a proximn romilão, 1'oraiii encerrados os trabalhos
* -<
O dlreotor do Instituto, dr, Ellezor do- Santos Saraiva, vae fazer, durante o anno, uma série de 20 prelocções aobre a ■Historia da língua c da literatura por- liiBueza", por occftsiSo das reuniões do Centro Literário Santos Saraiva.
O assumpto da 2.a preleoçao serft "Pe- ríodo de formação da lingua portugue- za",
* *
CHRONICA« * ■ ■—•- ■ ■■■ ■ 1
: SOCIAL A CARESTIA DA VIDA
ANMVIOKS.UtlOH
J tinC
Kiizoin iinnuH, hoje! - A menina Clorloo, fllliu du
UunçalvtH Uenlo; o inonlno Ariuvuldo, filho do er, João
domes Leal, funculunarlo da Heerctnrln du (.^ninara Municipal;,
o nionlnu llurmogunes, filho do sr. ilormogenou tlu Housa;
a sonhorlta Anmi, filha Uo sr. dr, An- tônio Lobo, lllusiro deputudu caludual:
a Benhorita Yole, filha tlu ar. lU-rniihlo Csllppo;
u senliurlla Zlldn, filha do ar. Miguel Cardeal;
a sra. d. Jtosiilla Colpaort de Godny, viuva tlu ar. lloraelo Mjíielra do Ciodpy;
a Hru. d. Maria Cocllln Liigroca, esposa do advogado sr. dr. José Uo Castro Lu- greca; <
César Mooonl, negociante nesta ■ > ur. pra» ■1;
11 sr. u or* 1» Br. 0 Br,
Recebe
iraga; IJoinlngoa da Sllv Mrnustu Ascurl; Maurício Culpuort; Cyrlaoo Kcrraz,. (uncolunnrli
dorla Uu llondai): o sr. Joaquim Joaâ da Hllva Barata,
tuncctonnrlo da Ponltonoiuria Uu capi- tai.
Ua
NUPCIAS
,.-
nas, no deiempenho <le uma commissão do ininisicrio da Agricultura, o sr, ilr. lly- pino Ângelo Xavier.
• • Acham-se na capital, hospedados: Ko Hotel do Oeit(| os «rs, Cirlus Mar-
tins, Juvclino de Camargo, ininc Anna Leite. dr. Augusto liastos, João Diamanti- no cie Melh* João de Sampaio, Manuel Silva, dr. Vicente Penlcado, - Mauro Gou- lart, Pedro de Almeida Tavares, Uuintino ferreira, Oswalda GarrBoi dr. Thoniaz Pi- UK-ntel, Casimiro Lacerda, Bnundlo de Meira, Endides Rocha, Kino lluffalu, Mi- guel Uasile, João Saraglia c Arthtir do Amaral;
no Hotel llella Vista, os srs. Cândido Freire; Octavio Prestes, dr, Erancisco Tho- maz de Carvalho, dr, Joaquim Garunc profeuor Ciccola, Cunha Cabral, Ecrnan- des <le Borrei Júnior, Ju.s6 lloffmann. Pieiro liazzalla c exma. familia, e Robert llolmann.
GRIC^UO LISO IUIA.SIMüKO
O Grêmio Dramático Musical Luto-Bra- sileiro realizou hontem em sua sede, á rua da Graça n, 144, a sua 37.1 recita, com grande animação e enorme concorrência.
NECKOIiOGIA
Realizou-se hontem, no Itio, o enlace matrimonial do eogundo-lenonto do en- genhclrtis sr. Frunólsco Ferreira Alvo.-' dos lieis, com a J" rihorlt.i. Marleta do Oliveira Tellcs, filha .do tallooldo gene» rnl de Ulvl.Cio José Corrêa Tolles, e en- toada do coronel Ar.tonlo Augusto da ('unha.
Serviram do tostomuuhus, por parte do noivo, os srs. Nupoloão líuys, do Ml- nlsterto do Kxterlor, o rnpltilo Ur. Bor- nardlno Vieira Ijlma; por parto dn noi- va, uo acto civil os açus paos, coronol Antônio Augudto da Cunha o d. Maria de Oliveira Cunha, e no religioso o coronel Napole&o Fcllppe Ache o sua eaposn, sra. Constância Monteiro AchO.
VASCIMKNTO -
OS fASAMKXTOS PltKMATUKOS
O di larra:
ei > u-rmína com as scgniüics pa-
' realmente, de accõrdo eo»n M &>;» estahrlecidas em Londre*. devem ter mtadus a todo transe os meoavenietit-- 4B lueta cumimuial eatre o
Os casamentos pre- maturos constituem uma das misérias
da população feminina nas índias. Eis o que demonstra o "Boletim da Ásia Fran- ceza", servlndo-se para isso dos dados numéricos dos últimos recenseamentos:
Em março de 1911, contavam-se, no numero das mulheres rasadas, 302.425 meninas de menus da E annos, 17.700 das iplaes eram já. viuvas e se achavam pe- los costumes hindus, condemnadas a per- manecer o resto da vida nas condlçOes mais penosas e mais humilhantes. Entre ã e 10 annos, o numero daa esposas ele- vava-se a cerca de 2.500.000 e o das viu- vas a 04.000.
Daa 19.250.000 meninas de 10 a 13 anno« recenaeadas na mesma data .... (.500.000 eranl casadas e 21.000 viuvas. Ao todo. havia •.412.(42 menores de 1( annoff. ligadas pelos laços matrimonaes —- ao passo que apenas 2.500.000 rapa- zes tinham seguido tal exemplo.
Todas esKus esposas, menores e meni- nas, são geralmente estre^ues a adultos, c^, p^lo mesmo recenseamento, se veiifi- .-a f|ue, das 12.500.000 mulheres de 15 a -0 anãos. 10.500.009 s5o casadas ou viu- vas, ao-pasro que. de 13.500.000 homens, de mais ou menos a n,e*tna edade, ape- nas 4.500.000 contrahlrarn matrimônio.
Outra observarão interossante: st bem que os casnmeDlos precoce* constituam um .oetunie peculiar aos hindu*, nt-rhu- ma djs crapdes r-ommiinidades sn^s vi- zinhas se ahetfm por completo de imitar o seu exemplo. 8 asim 1.(10.000 musul- rr.,-,». . Mudas 01 vlnvaa »r.'.r» 1 » :. ■■n»1. «sorravam alada a miséria femloi- .vi Ap ..i.|.':.,.
No Intuito de ficar evidenciado o apro- veitamento deste curso, os aluirmos só- cios do Centro, apresentarão no fim do anno um trabalho eserlpto sobro uma Una 20 prclccc&es dadas, confoiindo-so ao melhor trabalho apresentado um prêmio quo scrâ donomtnado "Promlo Alexandre Ilorculano".
0 homem-mulher lnm viaKum arrlaouilu de Montevldeo ao
Kio, tle "tuna cnnçfinellsta" que a pnllein duscubre ser uni ''bnrlmdo" — & «ua correspondência com dnus imillicres cm S. Puulp
Do Correio da Manhã, de hontem: Como passageira de segunda classe de
um dos navios da Mala Kcal, aportou aqui uma rapariga alta, olhos grandes, muito pretos, e que se dizia chamar CÍara San- chez. notável cançonetista.
E aquella mulher, pelas suas maneiras ca- ptivantes, acercou-se logo de uma multidão de admiradores, sem que. pelos seus modos, pela sua altitude, se deixasse trair.
L'm dia, pelas ruas da cidade, andou, de automóvel, com^um cavalheiro qualquer a notável cançonetista. Quando o vehiculo pa- rou, no largo da Lapa, ella se despediu.
— Então, não quer que eu a acompanhe? — Oh, não, estou cançada, sinto-me do-
ente. — Quando a verei de novo? — Muito breve. E com um sorriso afastou-se. enveredan-
do pela rua das Marrecas. Depois... Este depois é que foi triste: o
cavalheiro cocou-se c deu por falta da sua recheada carteic»-e de um relógio, magnífico Patcck. Quem teria sido o ladrão? A can- çonetisa? Não era possível. Mas o prejuízo era grande e o cavalheiro correu á policia. Entrou pallido, na sala dos agentes e, antes de mais nada. foi gritando:
— Providencias, senhores, fui roubado. Já se sabe, a policia agiu, a cançonetista
foi presa e. quando se lhe passou revista, uma gargalhada ecoou.
* Ella", por sua vez, sorriu. Que fora ? Só isso: Clara Sanchez era... um marman- jo.
Descoberto o seu vero sexo. elle resolveu despir-se e. com habilidade, retirou os seios de borracha, a cabelleira loura, os brincos e os demais adornos, que o tornavam uma perfeita mulher. O pândego resolveu então contar a sua historia. -— A sua profissão?
— Paço da vida — respondeu com cynis- mo.
E soube--e que Clara Sanchez era um re- finado larapio, fugido de Momevidéo Cha- ma-se Armando Arigoni e tem 18 annos de edade.
No meio da correspondência apprrfaendi- da em sen poder encontrou a policia cartas dr E^terina Mascolo e Joanna Rosai, que a oohcia panlitta presden como mulheres pe- rigosas r rxpolsoa do terrkorio nacional.
'» homem-malher foi também expulso. vSíora, a Polícia Marítima teve informa-
ções de qar rllr r as duas malheres estão de regresso e tomou prosideacias UKrgicas para itmgíéiT-lkt • dcifin>ar\nc.
O lar do ar. Antônio Vlrissimo Alves, illstlneto funccionârlo' da liepartlçílo do Águas, esta em fosla-deRdo hontem com o naselmonto do mais um robusto me- nino, que recebera o nome do .Toüo Ba- ptlsta.
HOSPlüDBS E VIAJANTKS
Segue hoje para Porto Alegre, onde vae executar obras de melhoramentos nitinici-, paes, para o que foi convidado pela inten-
dencia daquella capital, o distineto enge- nheiro dr. Adlicmar de Camargo,
* * Acha se ha dias nesta capital o dr. Mcn-
11:1 Barreto de Barros Falcão, talentoso promotor publico de Recife.
* * Regressa hoje, pelo nocturno de luxo, ao
liio, de onde seguirá para Barbaccna, Mi-
Falleceti hontem, nesta capital, o sr.
ás 8 horas da manhã, coronel Aurcliano Car-
neiro da Castro, antigo commercianle, c cavalheiro bastante estimado na roda das suas relações.
Era irmão dos srs. Josino C. de Castro, coronel Valendo C. de Castro, Armênio, Amadeu e tenente Brasilio Carneiro de Castro.
O enterro realizou-se hontem mesmo, ás S horas c meia da tarde, no cemitério da Consolação. • *
Em Sorocaba falleceu a exma. sra. d. Carolina Procnça Flores, esposa do sr, An- tonjo Marques Flores, e filha do sr. An- tônio dos Santos Proença.
• » Falleceu no Rio de Janeiro o sr. capi-
tão de artilheria Emilio Rosauro. Foi um trespasse grandemente sentido nas
rodas militares daquella capital. O capitão Rosauro havia chegado lia uni
mez da Allemanha, trazendo desse grande centro de cultura militar o apuro intelli- gente dos hábitos a que já se havia acostu- mado desde muito.
Por sua iniciativa e orientação deve-se o primeiro exercício dos " raíds", levado a effeíto com grande suecesso e justifica- dos applatisos dos críticos competentes.
* * Deu-se na Capital Federal o falleciraento
da exma. sra. d. Anna Ayres Amorim, viu- va do commendador Francisco Joaquim de Amorim c tia do deputado federal, sr, Au- rélio Amorim. * *
Em Arasuary, Mfhas, deu-se o falleci- tnento da senhorita Carlota Lopes Coelho, filha do sr. major Gracindo Lopes Coelho.
0 QUE A PADECE 0 QUE A DESEJA
A sessão de hontem Homenagem ao dr. Nlcolau de Moraes Barros
0 Centro Onze de ftgosto se associa á ma- nifestação - Falam os drs. Francisco
Eiras, Moraes Barros e o aca- dêmico Almeida Barros
ouTie^v» ivo rvkss
As experiências do dr. Carrel
A vitiit tios urgums furu do urgtiulsmo
As experiências dó dr. Alexis Carrel, cirurgião franecz, de Nova York, laureado com o prêmio Nobel, sobre o prolonga- mento da vida dos orgams, fora do orga- nismo, deram logar a importante comiriu- nicação feita pelo professor Pozzi á Aca- demia de Medicina de Paris,
Trata-se de factos novos e no emtanto notáveis já sobre a vida autônoma dos apparelhos visceraes separados do animal aos quaes ellcs pertenciam.
NSma communicação feita no mez de junho ultimo. M. Pozzi expoz a serie de icllas esperieucias do sábio francez, de-
monstrando que o tecido conjunetivo podia ;;er mantido, fora do organismo, em estado de vida manifesta prolongada, e que um íragmento de coração batia ainda de ma- neira normal cem dias depois da sua cx- ilrpação do corpo de um pinto.
Mas, nessas experiências, a quantidade de tecido vivendo " in vitro" era muito pe- quena, c concebe-se quantas vezes era im- , urtante, para o estudo de numerosos pro- nlcmas, de experimentar sobre uma maior IJantidadc desses tecidos.
Nesse ponto, it. Carrel tem ensaiado es- tabelccer uma teciinica que permitia a to- do um systema de orgams viver fora do .rganisino de unia maneira autônoma.
Esse methodo consiste simplesmente cm .levar ascepticamcntc, em uma só massa, os orgams lliaracicos e abdominaes de ura animal — um gato por exemplo — e con- scrval-os em certas condições á tempera- tura de 35 graus.
Depois de ter cortado a garganta de um gato, colloca-sc na trachéa assim seccio- nada um tubo de vidro no qual se intro- duz uma sonda de borracha para praticar a respiração artificial.
Isso feito, extirpam-se, em uma só massa do cadáver do animal, as vísceras thora- cicas c abdominaes, unidas aos vasos san- güíneos e mettem-se numa bacia contendo solução de Ringer (espécie de scrum), man- tendo 38 graus mais ou menos.
Em geral, o co-ação bale ainda lenta- mente e regularmente, mas a pressão san- güínea é baixa, as pulsações fracas c a apparencia dos orgams muito anêmica.
No fim de alguns niinutos a pressão se eleva, tornando-se por vezes quasi nor- mal.
Colloca-se então o organismo visceral numa caixa cheia de soluça* de Ringer, cobrindo-a com um pedaço de seda do Ja- pão e protegendo-a com uma placa de vi- dro.
O tubo tracheal é passado numa aber- tura praticada numa parede da caixa; ura outro tubo é fixado no cesophago. Póde-se em seguida, injectar no estômago água ou alimentos.
Emfim. na extremidade do intestino é introduzido fora da caixa um tubo espe- cial de evacuação; depois o todo é encer- rado numa estufa de 38 graus de tempe- ratura. Nessas condições as vísceras con- tinuam a viver num estado apparentemen- tc normal. O intestino apresenta suas co- tracções e se esvazia por meio de um tu- bo especial. Numa experiência em que o estômago está cheio de carne, tio mo- mento da morte do animal, uma digestão normal se produz durante horas seguidas.
Alguns organismos assim tratados mor- reram quasi subitamente, mas a maior par- te vive ainda actlvamentc. dez, onze e mes- mo treze horas depois da morte do animal de qual elles fazem parte.
lin ponto sobre o qual M. Pozzi insiste iiarticularmente, é que a vida tem sido as- sim mantida por meios exclusivamente na- turaes, com a ajuda do sangue e dos líquidos próprios aos organismos ■ em causa.
As novas experiências de M Carrel abrem um extenso campo ás envestigações scienti- ficas.
Cruz Vermelha de S. Paulo
O cpcclutulo <lo lioje—\ urios donativos
Conforme temos noticiado, realiza-se hoje, á noite, no Palace Theatrc, na aveni- da Brigadeiro Luiz Antônio, um grande espectaculo de gala, em beneficio do Hos- pital das Crianças.
Dado o fim altruistico dessa festa, pre- vemos uma enchente á cunha naquelle cle-
■gante theatro. — O sr. José Agudo dirigiu uma delicada
carta á illustre directora da Cruz Verme- lha,, dcclarando-lhe que se inscreveu no con- curso de peças dramáticas, aberto nesta ca- pital, e que, se fôr premiado, desistirá da importância do prêmio (3:ooo$ooo), cm fa- vor da benemérita associação .
— O sr. dr. Álvaro Silveira Netto con- tribuiu com 5o$ooo para os cofres da Cruz Vermelha. .
Essa importância corresponde á porcenta- gem do produclo da venda de bilhetes de uma tombola.
A í» O X 1> A S Cm engenheiro de Dres- AUTIFlCIAlíS de descobriu um proces-
so que ptrmitte produ- zirem-se artificialmente as ondas em qualquer enseada, por mais trunquilla e parada tine soja.
Foz elle construir uma piscina de dozo r.ietroa de largura, trinta e cinco do comprimento o cinco tio profundidade. Uma machina da forca de 100 cavallos p5e em movimento o appar&Iho que con- siste em três "mergulhadores** de gran- des dimensões, Immersos dezoito veses por minuto na parte profunda da piscina, f6ra do espaço accesaivol ao publico. As ondas, cujo volume sa regula como so queira, chegam a um metro de altura e
■vC-m quebrar-te na e;i(remidnds menos profunda da piscina, corno aç verdadei- ras ondas na praia.
A lllusão destes banhos de mar ê per- feita e parece que os seus effeltos tam- bém.
Conforme estava annunciado, realizou-se hontem, com excepcional brilhantismo, a s-jssão solenne d.a Sociedade de Medicina e Cirurgia de S. Paulo, convocada ex- pressamente para se proceder á eleição do sr. dr. Nlcolau de Moraes Barros para seu sócio benemérito.
A's 8 e meia horas da noite, tomaram logar na mesa os drs. Alves de Lima, pre- sidente. Pires de Campos, 1.0 secretario, e Benedicto Montencgro, • 2.0 secretario.
Com a presença de numerosas pessoas, entre as quaes p sr. dr. Paulo de Moraes Barros, secretario da Agricultura, e dos íO-
cios titulares drs. Alberto Sealira. Rubião Meira, Alves de Lima, França Filho, Nlco- lau de Moraes Barros. Francisco Eiras. Eti- jolras Vampré, Mario de Sanctii, Joaquim Domingos Lopes. Pedro Nacaralo, üi- mões Corrêa. Olegario de Moura. Raul Sá Pinto. Luiz Hoppe, Gabriel 'Herison, Be- nedicto Montencgro, Ovidio Pires de Campos, representantes do " Commercio de S. Paulo", "Fanfulla" c desta folha, íoi aberta a sessão pelo dr. Alves de Limu.
S. exc. depois de expor o fim da 'reu- nião, que era o de eleger para sócio bene- mérito o dr. Nlcolau de Moraes Barros. suhmelteu á votação a proposta subscriptn pelos drs. Rubião Meira, Cassio Moita. Raul Briquet, Pires de Campos. Vicente Oraziano, Alves de Lima e Olegario de Moura. que. por unanimidade, proclamou a eleição do novo soeio benemérito.
O dr. Nicolau de Moraes Barros, usan- do da palavra, pediu que na acta da sessão de hoje se fizesse referencia de que não participara no acto da votação.
O presidente, dr. Alves de Lima. dirigiu enthusiastica saudação ao dr. Moraes Bar- ros, felicitando-se pelo justo preito de ho- menagem que lhe acabava de ser prestado.
FALA O DR. FRANCISCO EIRAS
Em seguida. < lavra ao nosso Francisco Eiras. te discurso:
illua que
presidente deu a pa- ire collaborador, sr.
seguin- pronunciou
PARA A EUROPA
AMOHmriMDEQOW Exposiclo di vrleuitura na Bélgica
0 representante de S. Paulo
Telegrammas de Zaragoza. na Hespanba. annunciam que a romaria á basílica dl Se- nhora do Pilar esteve extraordínariament: concorrida, vendo-se entre a assistência o arcebispo, o cabido, innumeras commissões de virias collectividades e representantes de todas as povoacões limitrophes.
O templo esteve sempre repleto, toman- do-se o transito quasi impossível durante muito tempo, e a imagem, que estava ador- nada de riquissiraas jóias, ficou coberta d' flores no final da romaria.
Nas proximidades do altar viam-se mui ias mesas com bandejas repleta* de car- tões dos visitantes.
Estes cartões foram em seguida encai- xotados e enviado* ao conde de Romano- ne* como manifestação de protesto coatra a Sova \f\ da easinn.
Embarcam hoje para Santos os agrô-
nomos da Escola Agrícola • Luiz de Quei-
roz ", de Piracicaba, que, daquelle porto, se- guirão para a Europa a bordo do vapor
" Cap Verde", para o fim de fazer estu-
dos de especialidade, autorizados pela lei
orçamentaria deste exercido.
Acompanhando-os, segue o sr. dr. Frede-
rico Scbumacher, inspector de agricultura,
incumbido de superintender os cursos de es-
pecialização dos mesmos, que serão assim distribuídos: sr. Joaquim Trajano de Sam-
paio, para Gembloux, afim de estudar
agrologia e chimica agrícola; os srs. Mar
cilio Penteado e Paulo de Mia Corrêa, para
Grígnon. zootechnia; sr. José de Mello Mo-
ntes e Paulo Leitão, para Halie, na Alle-
manha, devendo o primeiro dedicar-se a chimica agrícola, technologia e chimica ana-
lytíca e o segundo a entomologia, apicultu- ra e construcções ruraes.
O sr. dr. Schumacl.er leva ainda a incum-
bência especial de representar o Eitado de
S. Paulo na próxima exposição de agricul-
t ira da cidade de Gand, Bélgica, devendo
também á soa volta apresentar ao sr. se-
cretario da Agricnhura relatório sobre es- tudos que lhe foram indicados, que são os
de fenação. terras fcrrngior ?a$. organiza-
ção de Iciíerias e etc O mesmo inspector es-
tá encarregada da compra de inimae* rc-
produetores para as estaçdes rootechmeas
do Estado e tam'>em para os particnlares
que fizerem suas incu—ifd*! por iuer-
1 médio do j&verzw^
Diz a máxima evangélica — sr. presiden- te — com aquella pureza que todos os povos reconhecem "que não se deve querer para os outros o'que não se deseja para si": procurei, portanto, envolver a resenha dos valiosos serviços prestados pelo sr. dr. Ni- colau de Moraes Barros, na sua .cadeira da presidência, na paizagem. tão cara. do sen- timentalismo escolar; assim a modéstia do illustre scleiitista de hoie se sentirá melhor, entre os velhos camaradas que o abracem, commovidos, do que na curnl áspera c soli- tária dos herúcs homenageados. Não sei si terei forças para tentar o feito, mas na in- tenção da consciência se apuram as descul- pas do supplicante...
Tímido, pois, sr. presidente e meus se- nhores, não com a timidez clássica e poética da gazella — mas com a emoção ataxíco- adynamica do escolar que se prepara — por- que o deve — a fazer a sua prova publica deante dos mestres, que sois vós — eu le- nho o dever inadiável de falar — e já m'o fizestes bem sentir, c porque? Porque te- nho no peito, como vós, um coração buli- çoso de estudante, não o negueis — pêndulo nsufiado nas recordações joviaes da Escola — vínculo familiar de todos que aqui cs- lamos— que se contráe c que se expande ao sopro arterial da troça c da saudade... Nessa almosphcra de fraternidade e de dedi- cação desinteressada que se agita nesta casa seientifíca, três nomes reluzem perante a gratidão deste vosso humilde collega como a .:ynthese da generosa e captivante e immere- cida e tão magnânima recepção que todo? vós aqui lhe fizestes — a esse desconhecido de hontem... Xlas um de vós o foi buscar c o trouxe, abrigando-o sob a túnica csplcn- dorosa de prestígio meceniano e log-». como por encanto, de todos os lados se descerra um sorriso de sympathia... psychitherapi- ca.
Sr. presidente: eu não me e«qucço de que estou na synagoga soturna cm que as leis sisudas da sciencia são lidis e promulgadas após a saneção doutora! desta assemblca de cultos escribas de que vós tendes a investi- dura imponente do grande sacerdote Si- nieão; raas. »r. presidente. es«a dourada bor boleta dos tempos ro-ados em que se estudam as primeiras letras do a !• c 'Ia medicina, quando se soletram a» M^hfts* da patholo- gia, entre a stntíinentalidade -.'n-.-cra dos MMM vimes amv-. não s«miv meus se- nhores, que a-ieia. 1-ojí. por cs"e pequec » rtcíntu priKrcraniW um pouso e abrig-i na alma saudosa de Iodos n>s?...
T-ntão. porque não conívntir que a Musa do estudante dê guarida por momentos £ essa vaporosa amiga do passado, do temp-i em que éramos unidos — s-.m ínier'*sses da vida publica — todos embriagados na seiva risonlia da... cMudantada??
Fechemos a» porta;, «i o qui'.-de-, cnr-.o a tratar de assumpto grav; e poaoerado: que a sessão seja secreta, qae não transpire u—a só linha do que aqui vos di?v. coofrdo, (irazent.tro; mas. tnlreguer,t..i-n..- 3 risada iooffmsiia da nossa ,e1n* Escola numa fes- ta qae partia da etyntgneidade de mn co- ríça ■ St ntn eMnJiPfe «itlsmtj entro e«-
■•'.r-, e da mesma apo»ti- 1'ia de -ot^s... e ã qaal preside o meu veP-i CMHpaafceiro cujo p.-ito pa^ifsva trcwfào t
rrtboríca. ao koãca imiWBundo c SOB e«- ■*. exame rigoroso de hástologia...
Mas co nã.-) pretendo, esti cbro. tirar a beW leza da sotaaaMade » dia 4c hoie. em
promissos, que e galarüoar o ju>Lo sentimento da gratidão, para com
santo um do»
mais fulgurantes e rectos caracteres desta erudita Sociedade, na pessoa tão sym- palhica — mas tão rude na corecção com que pauta os seus aclos ; e como -poderia eu — tão solicitado, mais de uma vez — deixar de vir a publico saudar os nomes illustres que derramam, na rota profissional que il- luminam, a mesma orgia de luz. o mesmo fascinante brilho estrellar que se desprende do clássico, mas infinitamente bellu "Cru- zeiro do Sul"? Còmprehendestcs já, nessa tríade astral do iirmamento chi classe medica de S. Paulo, os nossos preciosos collegas Ah es de Lima. Moraes Darros e Riibiãc Meira.
A minha tarefa hoje é pesada, meus se- nhores, e para mim inglória de enaltecer u que tem brilho próprio, como si um modesto planeta pudesse fazer brilhar, com o que não possuo, as cstrellas de primeira gran- deza.
Devo ainda falar-vos, também, [tara cum- prir ordens, c fídar-vos após a fluente • profícua oratória — que o outro dia ouvi- mos e que trouxe a homenagem justa de hoje — do querido professor Rubião Meirat que mergulha, quando nos fala. naquella emotividade sincera de onde lira, como dizia o ardente poeta das "Flores do Mal", pen- samentos cheios de uma atmosphera amiga de carinho:
" Car jc serai plongé dans celte volupté " " D'cvoqiiei- le Printemps avec ma volonté " " De tirer un soleil de mon cocur et de
[faire " "üe mes pensers brulants une tléde atmos-
[pherc..
Eu quero, apenas, ser o mensageiro da alegria e da mocidade, porque é a juventu- de-viril da medicina brasileira que hoje se engalana para festejar um dos seus operários — eu quizéra entrelaçar este meu rústico discurso 110 ramo viçoso e primave.ril do rise em flor. daquelle que os bancos da Fa- culdade nos enchiam, em tempos que já longe vão, mas que o conservamos na alma sempre joven do scientista moderno das raças meri- dionaes, embora pese á austeridade do pro- fissionalismo carranca, á bécca solenne da linguagem profunda da teelmica transcen- dente... vejo á roda de mim semblantes moços que me contemplam sorridentes, feli- zes, porque a fita a liracollo, do menestrél que tremula sempre no que um dia foi estu-. dante, reapparece faceira, á canção do espi- rito latino e da graça educada da mocidade erudita... e poder tivesse eu para erguer ao ar e jogar-vos iionquets trescalantes de párases graciosas, e perderícis, de todo, a* compostura forçada que o anel symbolico vos impõe a contra gosto!
Não Ví.s admireis desta garridice louça que parte de minha alma em festa e encon- tra a louçania das vossas, e se soerguem a esvoaçar, altonitas. por esta sala austera. E' que a festa de hoje não pôde ter a solenni- dade rígoosa de um dogma da sciencia, é a da harmonia de corações jubilosos a sau- darem o amigo que se mostro- digno da ta- refa que lhe deram: é a folgança após o trabalho. Vede bem que não é o theorema scieniiflco que está a aguçar a nossa curiosi- dade de homens gravt-s c taciturnos, mas O repouso do espirito depois de um anno re- pleto de labor intenso e proliferante; é a fes- ta do reconhecimento : c o dia alacrc da re- compensa justa c estimulante...
Abstrahi-vos, pois. da gravidade habitual deste recinto e aconipanhae-me no brinde fol- gazão ao companheiro glorioso... em breve voltaremos á calma e á temperança rígida do estudo.
"O riso é próprio Ho homem!" no dizer .-evero dos sábios eminentes... o que o dis- tingue na symphrnia da creação!
Não vos envergonheis do ris*» —■ oh ! es- píritos Mibmiscos ã etiqueta da forma! — :nas do riso franco c expansivo, sem a serpe da maldade ferina ou a da ironia, o ríso-es- tudante. o ri--o-mocidade.
" Furo como uma hóstia erguida sobre o altar. "
Kramo.i 11 á ceia — porque Judas não se abriga entre uo-, — e todos apóstolos da mediema e ate mt-imo da caridade chrís- là. porque não' T*. alguém o diz "Archívis- ta. usando da autoridade que possuo, intimo- te a que saúdes a um mestre... " E o ar- chi*.ista. attoniu,. nio quiz ouvÍ£ mais 4, volve, olícdícnte. á pr>«ra dos seus papeisrl.' r, logo vê a eri.rmidade da.sua tarefa: a~ um m.'>ire?I llaa a qual? si todos o são. ' nesta terra doirada pelo sol brilhante da erudição e do talcr.lo...
Quando se kvaata um templo á Scícn- \ cia do Bem. á Mrd-cína misericordiosa —
essa Arte que lev«uta cm seus braços o* corpos exanimes pela aggrt«sã-> i>hysica e pela argiistra da> manifestações «-«r.iaticas; cmquinto Dic ptn-^a as ferida* sif^uin*.len- tas, lhe 3ncstlTCs:a a dòr na!,»»* -1 da «plan- chnic^ vibração cer' i»a. ao rru-n. • teiirtK» acaricia o soffrinum, m^ral da mjsíerio- «o philo><:t>h3>r di alma humana c.irnbalida, dando-lflc o áidku pofchsBS q«e a inve^ti- drira do saerrdoc-o medico impila ã no*sa piedade e aesse moaflo. em q ic a me- dioaa vibra coasmovida e urriosa a pr. cts- ra dos mctrdfti niyp 11" para a cn-o -r"^ ■ » do sen excela» csfcid-. qae aie sutrec- tac« da pesada cr> uiaiMiiu de nadar a aa
-..;- I ; •■. .
Mestre eu fórj ra rfcetorica e «a ^wtxa, c ã fira me sarg-iriam as iangi ss ak-aii fa- das de jambicaa e de jnifo*. alexanjri- aos, para caatar a epnpéa de feit-r« •ymt
woxa d»,
CORREIO PAULISTANO ■ Domingo, 16 de Março de 1913
medicina bnuilrira; t utide i*....tur iln i|iii cm v6», oillrita* mrut c mcílrí». » ilirmri, lie nua >úUu urinuufAo irá butcar >>• t.i tiiarti'« do nina loric |ilii.iil< Uc in<><>» Ia Irnliifui, que pu&tam iriiucr a iiriinuoina ■DcJicu-cIrurgicu nu (tnlctial dot itrantkt ein|iri-licti(iíim-nlü> icicntificni ila era pre- •entc?l N&o i cntrcuandii ao txiranKfiro o obra <lc reiuruimema e de rcmodclatâa pa- Iriu da iuslrucçáu — ilnto no que |K>(M liavcr de razoável e impretcindivelmenU trandlorio—que um povo ic deve oritulliar uo seu esforço cm prol doi Idrae* dofralda- doi pelos campos, óra algum tanlo agres- tes — do nosso ensino superior. R st me l.ili • a mim autoridade para a tanto atear a minlia obscura opiniio, esta Sociedade <|iic vos comporta a vós, homenageado de hoje e outros pares — devia sustentar, com o seu prestigio, a doutrina de que me faço simples e anonymo porta-vos — elevan- do-a a scnienfa de um tribunal idôneo..,
Nas minhas palavras, ar. presidente, nio lia nem pôde haver intuitos bcllicosos, mes- mo pontue acredito que nessa, como em toda a {poça de (ornuçfto, a* altitudes sio sempre de suave e sympathica, e, digamos mesmo, esperançosa expectativa; querendo eu, pois, exprimir um voto fue Interpretar {ludrssc uma sensa^to collectiva, seria o de ouvor a todos que arduamente se entre-
gam a tal obra de re-edifica^io seientifica c patriótica.
r.u tenho, porém, hoje o dever Ia obe- diência passiva; eu tenho de saudar a um mestre; e contava eu as agruras por que passava um pobre archivista ás voltas com a tremenda responsabilidade de ial incnnt- bencia...
Mas ha um Deus para os humildes e o «rchivista enxerga num raro clarão de lu- cidez; um mestre impeccavel da esponta- neidade, de sentimentos altruisticos, de con- fraternizaç&n exemplar e o celebra na pes- soa de Uubião Meira; um mestre impec- cavel do colle^uismo são, que parte dos tempos cntluisiusticus acadêmicos e que se identifica no correr das agruras clinicas numa lictiio de ctliica medica e o proclama na pessoa de Alves de Lima; um mesirc impeccavel da correcção dos devera scicn- tificos de um chefe que se faz amado após um anno de luetas, entre a sensibilidade finíssima de uma classe que palpita na psy- chologia "espacial" de Bergson... e o ele- ge na pessoa de Moraes Garros.
Eu não tenho, pessoalmente, a delegação collectiva dos illustres consocios desta Ca- sa democrática para saudar o presidente Moraes Barros que sáe da cadeira da pre- sidência para entrar no areupago onde se collocam os beneméritos c philantropos — raça de abnegados que concentram em si a energia dos grandes emprehendimentos, mas reiino seguramente o pensamento unanime do alviçareiro festim que temos ho- je, no intimo regosijo de cumprir um acto publico de reconhecimento para com quem soube fazer de um anno de chefia uma era de farta mésse, cnchciulo os cclleiros de «bastança, c fazendo com que se entoem hymnos e dithyrambos graciosos ao guer- reiro illustrc que fez dos tropliéos de com- bate os alicerces de uni edifício de paz, de amor ao estudo das sciencias médicas... edifício onde, em breve, nos reuniremos na altiva confiança de quem se vê ao abrigo do desamparo porque tem uni tecto que é seu; e nas salas da futura sede da Socie- dade de Medicina e Cirurgia de S. Paulo, uma auroola de gratidão marcará, sempre, com um fulgor particular, o busto altivo do dr. Nicolau de Moraes Barros.
E' isto, meus senhores, que surge na consciência de todos, que é preciso que se o declar»", que o repitamos, todos, com a mesma nota de desprendimento com que o fez, na sessão passada, o dr. Rubião Meira — este artista generoso que construiu a ma- nifestação de agora, na sua estornada au- dácia de sentimentos delicados, que pude assustar porque é brusca e ciangorante, mas que é, indubitavelmente, a reacção de um coração joven, na nervosa explosão de um lemperamento em que pulsa a vivacidade heróica da raça latina.
Fez bem Moraes Barros cm nos dar uma licção magistral da sciencia do querer, le- vando, com uma direcção firme e calma, o teu plano de solapar a indifferença dos coevos conseguindo dotar esta Sociedade sábia com uma dádiva de um valor inesti- mável, na construcção do seu prédio, pre- tenlc precioso que só se julgará bem quando o virmos, majestoso, prompto, no resplendor de luzes, na futura noite famo- sa da sua inauguração. E só, então, repito, se comprebenderá todo o prestigio que so- bre nós derramou a directoria transacta, porque é dos livros byppocraticos a senten- ça de que o remédio liaure o seu valor na grandiosidade da cura: "/íd extremos mor- bus extrema remedin cnjuisilac oplimac". E si ellc encontrou factores de valor que facilitaram a sua obra, tanto melhor par;i prova de que o seu talento activo e perspi- caz não perde a opportunidade dos ele- mentos que possue para a resolução dos problemas que o prcoecupam, e isso não di- minue de um só ampére o brilho do seu feito, porque então seria preciso, subindo na cpcala de commettimentos, empanar a Newton, por exemplo, a sua genial desco- berta da lei do Peso, no reconhecimento da sciencia profunda de mathenialico que en chia o seu cérebro ávido de resolver taes problemas...
A manifestação de hoje, pois, não é obra de uma lisonja rasteira partida de um gru- po apaixonado: é. apenas, a justiça sim- ples que decorre, logicamente, de um acto simples, e que a clarividencia gentil de Ru- bião Meira apanhou primeiro; c como nas apotbeoses publicas, seguindo. inconscien-
■ te. a onda da psychologia da multidão, á "corbeille" de flores do primeiro manifes- tante cntbusiasta. seguiram-se as outras na ordem chronologica dos acontecimentos que cotnmovem uma collectividade.
Basta, sr. presidente, que posso eu dizer mais... da minha humilde choça, no palácio que se constróc, vejo eu, apenas, para mim, com terror, a magnificência em que se per- deria a bruxoleante luz da minha obscuri- dade...
Presinto, adivinho na anciedade dos vossos gestos interrogadores, que não me perdoa- rieis, depois de taes pancgyricos a collcgas tão prestigiosos no nosso meio... acadêmi- co, si não vos citasse ainda M. D'Alembert. com as suas pretenciosas sentenças que me servem ainda de divisa... Sim, bons amigos meus, eu ainda pauto os meus passos por es se celebre mathematico, quanto obscuro phi- losopho como eu, e vos posso segredar ainda, além do que já sabeis. mais o seguinte, que, sem pedantismo, vos direi no sabor da sua Vernaculidade:... "Comme il ne doit rien q^á lui-même et á Ia nature, il ignore Ia bas- sesse, le manége, Tart si necessaire de fai- re Ia cour pour arriver á Ia fortune; son mépris pour les noms et pour les titres est si grand qu'il a eu Timprudence de Tafíi- cher dans un de ses écrits: ce qui lui a fait. dans cette classe d'hommes orgueilleux et puissants, un assez grand nombre d'enne- mis, qui voudraient le faire passer pour le plus vain de tous les hommes; mais il n'est que fier et independant. plus porte d'ail- leurs á s'apprecier au-dessous qu'aii dessus de ce qu'il vaut... personne, cependant ne s'íntéresse plus vivement au bonheur ou au malhcur de ses amis; il en perd le sommeil et le répos, et il n'y a pas de sacrifice qu'il ne soit prêt á leur faire."
Sr. presidente: longe de mim, graças a Deus. a psychose da vaidade que perseguia o pobre M. ü'Alembert. e convencido es- tou, felizmente, de não possuir um só da- queles inimigos poderosos que faziam a sua feliz independência — mesmo sem ini- migos se pôde ser independente... — mas eu disse que seria hoje o mandatário alegre da * Musa em Férias ". para saudar um com- panheiro em festa, o mandatário do riso-es- tudante, riso-mocidade, sem trocadilhos maus,
"poro como uma hóstia erguida sobre o (altar"...
Mas eu sou profissional, modesto embora, atas eu posso temer, comtudo, que transpa- reça, partida de mim. a tentativa de ama aggressão insólita, e isso não quero, por não ser verdade. Nessa áspera philosopbia de qoe cubro o meu discurso, existe, apenas, a Musa aseptica que a Prudência manda vestir no intuito prophylactico de evitar a possivel mfecção do germen da audaz, eomimmm as chaleira da icia, previsto mo eagraanaeat» de Zeits... en ido teaho os giain (ne fizeram a fana ai—iliil de M. D'.
■ \l. em I. m
I»
ti.., > <.i um dfre In Irumliuslivel...
1' i •."ii mu hoiiiriu lambem, m Liinliiiii kiir.o (i* u\o;
renlio o meu coração nu ligar ri •premo, Admiro um corpo airoau e fino e delicado, Sou, como toda a gente, um bacharel for-
[mado."
Sr. prcsidriitr, nâo soit um novo nesta sabia e elevada cadeira; será bom, entre- tanto, que vos raunaet de e^loicismo haklan- tr, para caminhardet, impávido r firme, no plano de erguer esta querida e valiosa So- dedade & culminância que cita merece... K' precito, — nút o tabemoi e vot ajudareniot na medida, cada um, das suas forças — unia coragem absoluta para nio desanimardei pe- rante a mais devastadora epidemia de ener- gias que assola emprehendimenlot detiet... não é que ella assuma proporções de ataque violento que necessitasse de complexos pro- blemas de prophylaxia para exterminai .1. n&o... ella é inattingivel, fluida como uma maré que se espraia por uma costa infinita e árida; ella não tem corpo definido, nem germen especifico, ella se reconhece pelo nome glacial de — Indolência e Ironia!
No posto nobre de presidir oi destinos desta Associação, tr. presidente, esta casa espera, tem certeta mesmo, que o sr. dr. Alves de Lima, na perícia da tua cirurgia de escól, «aberá, por certo, ferir — com a gentileza de uma dama rnluvada... a caout- chouc—a " linha branca " que norteia o seu espirito apurado no rythmo gaulez, a par da sua invejável sciencia de profissional emé- rito e conceituado.
Termino, poit, taudando-vos, sr. presiden- te novel e mais contocioa da directoria que, agora, enceta o teu mandato: continuareis, está claro, a série de brilhantes esforços co- roados, com que a directoria transacta se illustrou, e com a mesma galhardia com que as rotas detabrocham ao tol tonificante do enthusiasmo estivai, assim o fareis, jovens como sois na intenção das vottas consciên- cias profissionaes... nem sempre somente ot espinhos dessas rosas que se costumam desfolhar aos primeiros passos de taes in- cumbências, terão, — hoje o vedes, — os únicos galardões da vossa corajosa tarefa...
Marchae, entretanto... e que, de longe, vos siga a minha dialectica despretenciosa, contente, no íiumildc encargo que me destes, entre as traças da vossa bibliotheca, no bo- lorento e apropriado rótulo dos "Archive- se " 1
O ultimo periodo de hoje pertence, toda- via, áquelle que, enaltecendo o seu valor pe- los feitos desempenhados, não só se illus- trou a si próprio, como a esta Sociedade e a todos nós, dando-nos ensejo para esta mo- ção de sympathia e de solidariedade, que a todos nós traz aqui, numa communhão di- gna de exemplo, de paz, de alegria, de af- feição, e o que é mais, de solida confiança cm esforços congêneres, quando se estribam no preito intangível do respeito á justiça, ao mérito e á gratidão; eu saudo em nome desta casa ao sr. dr. Nicolau de Moraes Barros!
As palavras do sr. dr. Francisco Eiras provocaram enthusiasticos applausos a to- dos os presentes, sendo, no final, muito cumprimentado.
Em eloqüentes phrases, o dr. Alves de Lima felicitou o dr. Eira; pelo seu brilhan- te discurso, a que chamou " verdadeiro mi- mo de literatura", agradecendo, em nome dos seus collcgas, o seu concurso na ho- menagem ao dr. Nicolau de Moraes Bar- ros.
Em seguida, s. exc. deu a palavra ao bacharelando Almeida Barros, representan- te do "Centro Acadêmico Onze de Agos-
O joven acadêmico, cm phrases repassa- das de grande entliusiasmo, saudou o il- lustrc homenageado, exaltando a sua no- breza de caracter e dedicação desinteres- sada em prol da mocidade acadêmica, e abrangendo nessas saudações a voz dos ha- bitantes de Piracicaba, que, sem duvida, rejubilariam ao verem que um filho da sua terra era carinhosamente acolhido naquelle meio de~scientistas.
Terminou por affirmar o quanto os seus collcgas se congratulam por se offerecer este ensejo de publicamente manifestarem ao dr. Moraes Barros a profunda gratidão que de ha muito lhe são devedores, abra- çando-© em nome de todos. _
As suas palavras provocaram enthusias- ticos applausos no recinto.
AGRADECIMENTO DO DR. MORAES BARROS
O dr. Nicolau de Moraes Barros, muito emocionado, respondeu, agradecendo as saudações que lhe acabavam de ser teitas, pronunciando um esplendido discurso, do qual o nosso representante conseguiu este- nographar as seguintes notas:
" Senhores. — Quizcstes, nufh gesf-i de captivante generosidade, conceder-me a mais elevada honra a que se possa aspir?.r no seio desta agremiação seientifica. Assim resol- vendo, é evidente que obedecestes muito mais aos impulsos generosos dos vossos co- rações, do que aos dictames da boa razão e da equidade, porque, com sinceridade vos declaro, por mais que investigue nos traços de minha passagem por essa cadeira hoje tão dignamente oecupada, por mais que re- busque, num rigoroso exame de consciên- cia, não 'consigo descobrir feitos que ex- pliquem a vossa homenagem nem títulos que justifiquem a honra excepcional da be- nemerencia. Quando mesmo taes titulos e taes feitos existissem, seria iniquamente in- justo attribuil-os exclusivamente á presi- dência, quando é certo que elles só foram a resultante do nosso esforço collcctivo da orientação seguida por toda a directoria, efficazmente amparada e secundada pela operosidade intelligente e pela iniciativa fe- cunda de cada um de vós.
As bellas palavras com que o meu dilecto amigo e talentoso interprete de vossos sen- timentos c desejos, fundamentou a propos- ta que vindes de adoptar, deixaram clara- mente entrever o influxo da velha e antiga amizade que nos liga e que eu cultivo e cultivarei sempre com os mesmos zelos e carinhos com que se costumam guardar os bens raros que se alcançam a grande custo e que se receia muito perder. Eis porque, senhores, me permittireis attribuir ao vosso gesto, menos a intenção de exaltar a obs- cura pessoa do vosso ex-presidente, do que a de perpetuar nos annaes da Sociedade de Medicina e Cirurgia a recordação de um periodo de trabalho profícuo e de inicia- tivas uieis. que servirá de estimulo aos que vierem depois e lhes norteará o cami- nho do dever.
Ao dr. Francisco Eiras, outro amigo do peito, cuja primorosa oração tanto deleitou os nossos ouvidos pela belleza da fôrma, o feliz das imagens c a justeza dos conceitos sou muito reconhecido pelo que de excessi- vamente benevolo disse em minha attenção.
Quiz lambem o Centro Acadêmico li de Agosto dar a nota distincla da nossa reu- nião fazendo-se repres^Jitar por uma luzida commissão e associaiiao-se, pela palavra eloqüente do seu orador, ás demonstrações que aqui se realizam. Penhorado em extre- mo por esse requinte de gentileza, me per- miltirão os illustres hospedes que só accei- te os hraçados de flores que acabam de ati- rar sobre mim para transmittil-os á Socie- dade de Medicina e Cirurgia, a quem elles cabem de direito e de justiça.
A todos vós. pois. os meus effusivos agra- decimentos, junto á affirmação de que a emoção que ora experimento é das mais intensas e será das mais duradouras de mi- nha vida.'
Ao terminar o seu discurso, qne, por ve- zes, foi cortado de calorosos applausos. o dr. Moraes Barros foi abraçado e felicita- do pelos collcgas.
A MENSAGEM DO CENTRO ONZE DE AGOSTO
ã Arte, o SitUr, tanu liuii nalialbavl qu..i>iii maior esforço i energia dcipimb a filtra hiininna.
Entrrtuiilo, nau basta c^nicmplar c ro nhccir cna t.ran'h'<a, i precitu mblimi- tala para gonar-llie i>s cflluvio* iuiifavei». Poucot t&u, infelizmente^ 'o* que M»im pensam, coniprelmidcm e praticam. Si 'J »im não fora, razão alguma justificaria c»U tulcniiidaile, que cultua mui» que u méri- to — o tacerdocio abnegado do devir.
K i grato aot coraçõet muçot, pátrio- tat c palricioi unirem-te a ctpiritot cultos c generosos como os que aqui te congrr- sam. por doit motivos: o primeiro^ior achar- se fraternalmente unidot aot que te voVun á pratica incondicional do bem; o tegundo. nor terem capazet de galardoar, dentre el- les, o que sr dittinga, o que mait avan- ce na tenda do bem sem preoccupafSet co mezinhat de atcendrncia, Superioridade benemerenjia e popularidade. Soit liont e generotot e n votta bondade tem alicer ces na justiça, bate em que te attenta o nosso trabalho, o notto ideal. Somos, por tanto, irm&ot pelo ideal, tomot collcgas pela acção.
Nada mait grato á amizade fraterna que o enijirandecimento dum dot teut.
Aliim, poit, levando a ette termo o nnt- so sentimento, delle, ao coraçAo de cad* um de nós todos, diri mait alto, mais tenti- damciue, o quanto not commovc ette preito tributado ao vouo ex-presidente, ao nos- so bemfeitor, áquelle que se irmanou com os vossos e nossos corações ascendendo A sede de ponlifice benemérito pela pratica desprendida do dever, que estreitos hori- zontet cognominam — Bem."
A's IO horas da noite, estava terminada esta brilhante festa de homenagem ao dr. Nicolau de Moraes Barros, que tanto im- pulto conseguiu dar á Sociedade de Medi- cina e Cirurgia, durante o anno da tua pre- sidência, tendo a sessão encerrada pelo sr. dr. Alves de Lima, depois de agradecer o concurso de todos os assistentes.
♦ + O * Centro Acadêmico Onze de Agosto "
fez-se representar pelos srs. Eduardo Soa- res de Almeida, presidente interino; J. de Almeida Barros e Paulo Curtino de Moura.
Os hebreus na Austria-Hunffria
TEL
Seguiu-se-Ihe com a palavra, o acadêmi- co Soares de Almeida, que, em aome do 'Centro Acadêmico Onze de Agosto', leu a seguinte
"Ha na creação alguma cooaa sais formosa que ella própria — E' ciae taUase esforço, essa timéí
> Nada
rwéo
lacavel «MM*
Em vez de Btida-Fest, um viajante cha- mou á capital da Hungria Judá-Pest, por- quanto, disse clle, em três pessoas que sr encontram, ha pelo menos, dois israelitas. Ha evidente exaggeração, pois a estatistica com a fria eloqüência dos algarismos nos refere que entro os 900.000 habitantes da cidade, ha cerca de 300.000 judeus. Mas a proporção, cumpre notar, é muito menor, si considerarmos o reino todo, pois o recensca- mento de igoo dá 851.380 hebreus para uma população total de 19.554.560 almas.
A historia explica o phenomeno e mostra como a Hungria se tornou, desde a edade média, a pátria adoptiva dos israelitas, e como as condições econômicas c sociacs mo- dernas determinaram a sua invasão na ter- ra de Santo Estevão.
No sétimo século, algumas importantes tribus de kazares, expellidas pelos bcsnyoks. passaram da Ásia para a Europa e conver- teram-se ao judaismo.
Cem annos após, essas tribus, juntamen- te com os madgyares, foram de novo ex- pulsas das sua: terras, ainda pelos besnyoks; mas os indigenas conseguiram levar os inva- sores até ás margens do Cáspio, c os ka- zares e os madgyares, unidos ao perigo continuaram a vive,' em boa harmonia e mesclaram-se inteiramente.
A nova nação adqu<i'ri força c victoriosa dessa vez, tomou o mmo da Europa central; se depois retrocedeu, havia apprendido o caminho do Danúbio e ahi voltou nos sécu- los IX c X, até que o rei Estevão, o santo, pcrmiltiu que ella se estabelecesse nos pla- naltos banhados pelo Danúbio e limitados pelos Carpathos.
Os madgyares se fizeram christâos, mas os kazares não abandonaram a religião de Moysés. Eram indur.lriosos, hábeis commer- ciantes, e tanto poder adquiriram que, no século XI, o rei se milizou delles para go- vernar.
Mas o predominio dos hebreus foi aba- lado, pelo menos nas cidades, em favor das colônias de saxões, lambem activos, e, mais ainda elles muito soffrcram durante as cruzadas, até que o rei Colomano, fatigado dos damnos causados pelos exércitos dos cruzados, não poude tomar as armas para defender o seu território.
E os hebreus readquiriram assim a segu- rança c a tranquillidade; no século XIV, já gosavam de quasi todos os direitos; no sé- culo XV, o rei Malheus Corvino conferia a muitos a nobreza c creava um delles " bano " da Croácia; concedia-lhes unia es- pécie de autonomia e tantos benefícios, em summa, que os hebreus, expellidos da Hespanha, na maior parte afíluiram á Hungria.
Mas o advento dos Habsburgos c a in- fluencia allemã mudaram, peorando as condições dos hebreus húngaros.
Até 18.48, elles foram duramente tratados, e nem com a lei de emancipação obtiveram egualdade e liberdade, porquanto a execu- ção da lei foi logo suspensa, até 1867. E só cm 1887 um novo decreto estabeleceu a verdadeira e plena egualdade.
Durante Ires sceulos, os habsburgos man- tiveram ot hebreus longe da pátria adoptiva, para onde elles agora regressam; se, aclual- mente, lia 300.000 judeus cm Buda-Pcst, em 1880 eram somente 40.000.
A alta nobreza, considera-os como ini- migos. A burguezia, especialmente a allemã, vê nos israelitas temíveis concorrentes no ccmmcrcio e na industria, e essa c uma das razões do insuecesso do socialismo na Hun- gria, porque os factores do movimento são os hebreus e a burguezia não os quer au- xiliar. Resta o povo, que, sinceramente, não estabeleceu diíferença entre hebreus c cbrit- tãos.
Mas os judeus têm em seu favor os libe- raes c os intellectuaes, e isso constitue uin solido apoio, se nos lembrarmos de que a cultura se diffunde na Hungria e que a influencia dos espirito^ cultos cada vez maior desenvolvimento adquire.
A intelhgcncia e a actividade hebraica fazem apparecer o elemento semitico como um factor poderoso do progresso da pá- tria.
Os hebreus te tomaram, na maioria, ma- dgyares, mas falam allemão e húngaro. Sempre se conservaram patriutas.Eües au- xiliaram grandemente Ko5sistli em 1848; e. annnalmecte, numerosos israelitas >e con- vertem ao christiamsmo.
Os ricos iadostriaes e banqueiros qne accoitam o baptismo, só o fazem, aceusam os tens adversário*, como o fira de conquis- tar titnios nobiliarioa c de se mesclar i aristocracia hongara. E fcoove qoem pro- pozesse (essa tdéa partia de ■■ grande jornal liberal 4c Badaacst) aaa espécie de coiuai* jaéãea aa Tiausjltaaia, aberta aos israelitas de Mjaa tfqpaatM a urrtktr a
é
INTERIOR Santos
BRIGA E FERIMENTO
SANTOS, 15 — Antônio Hcnriquct, rc- tiflente na Ponta da Praia, por quettõet intimet, maltratou physlcamente a tua mu- lher.
Domingot Cruz Inlcrveiu na briga do casal c, Antônio Henriquct, molestado por essa intervenção, brigou com Domingos Cruz, ferindo-o com nma pancada na ca- beça.
TESOURADAS
SANTOS, 13 — Luiz Murgado teve umi questão com Antônio Duval, na Ponta da Praia.
Da contenda tahiu ferido com divertas tesouradas, Antônio Duval.
O ferido foi medicado na Santa Casa e o aggressor foi preso.
HORRÍVEL DESASTRE SANTOS, 15 — Hoje, pela manhã, no
largo do Rosário, deu-te um lamentável desastre, que causou grande consternação entre as pessoas que alli se achavam.
Na fachada da matriz, alli, estão-se pro- cedendo diversas obras de reparo, a cargo de alguns operários, entre os quaes os pe- dreiros Manuel de Sousa Santos e Ma- nuel Soares dos Santos.
Cerca dat 11 horas, estavam os dois pe- dreiros em cima de uma arcada, tentando collocar o andaime cm parte mais alta, quando Manuel Soares, perdendo o equilí- brio, segurou com ambas as mãos o fio elcclrico, conduetor de energia para os bondes.
O seu companheiro Manuel de Sousa, quiz soccorrel-o e atirou-se contra os fios electricos, recebendo queimaduras pelas mãos, cahindo felizmente em cima do an- daime, onde ficou.
Manuel Soares, cm conseqüência do vio- lento choque, cahiu com a cabeça para bai- xo na calçada da praça, morrendo instan- taneamente.
O infeliz operário contava apenas 21 an- nos de edade, era solteiro, filho de Ma- nuel dos Santos Soares c Marianna dos Santos, que residem na rua de S. Bento.
A electricidade queimou-lhe horrivelmen- te a mão.
Ao local acudiram todas as pessoas que se achavam áquclta hora no largo, bem como outros operários.
O cadáver da victima foi transportado para a repartição central da policia, onde ficou depositado na sala do carcereiro.
A' policia central compareceu Marianna dos Santos, progenitora da victima, que, toda banhada em lagrimas, abraçou o ca- dáver de seu desventurado filho.
A infeliz mãe foi acommcltido de uma crise nervosa, sendo soecorrida, por diver- sas pessoas, que a conduziram á pliarina- cia Normal, onde, depois de medicada, foi conduzida para a sua residência, acabrn- nhada pelo lutuoso acontecimento.
Depois do meio dia, em carro da Assis- tência Publica, o cadáver foi femovido pu- ra o cemitério do Saboó, onde o dr. Álvaro Ribeiro, medico-legista, procedeu á autó- psia, sendo cm seguida, o cadáver dado á sepultura.
O trabalhador Manuel de Sousa, que ti- nha recebido queimaduras; tentando salvar o seu desditoso companheiro, foi transpor- tado para a Beneficência Portugueza, da qual é sócio.
Ahi, o dr. Jayme Gonçalves procedeu os curativos a Manuel de Sousa, cujo estado não é satisfactorio.
O dr. Bias Bueno, delegado de policia da primeira circumscripção, abriu inquéri- to para apurar si o facto foi realmentcca- sual.
COM O PE' ESMAGADO SANTOS, 15 — Hoje, cerca das Q horas
da manhã, nas proximidades do Paquetá, deu-se úm desastre, do qual foi victima o trabalhador Joaquim Preto, de 18 annos de edade, portuguez, empregado na Compa- nhia Docas.
Achava-se Preto nas proximidades do Paquetá, quando por alli passava uma lo- comotiva.
Preto quiz tomal-a de assalto, mas o fez com tanta infelicidade, que cahiu e ficou com o pé direito esmagado pelas rodas da machina.
Soccorrido por algumas pessoas, foi o infeliz trabalhador conduzido para a Be- neficência Portugueza. onde foi medicado, com g"'a aa oocieaadc oeue^cent,. uo» Empregados da Docas.
Campinas PREFEITURA
CAMPINAS, 15 — NHo houve hoje ex- pediente na Prefeitura, por estar ausen- te a serviço, o dr. Heitor Penteado, chefe do executivo.
ASSEMliLE'AS
CAMPINAS, 15 — Realizam-se ama- nha as seguintes assembléas geraes:
6. 1 hora da tarde, nos salões da So- ciedade "Luiz de Camões", a do Centro Monarchlco Portuguez, afim de eleger nova directoria;
ás 2 horas da tnrde, da Societi. Italia- na dl Mutua AKsistcnza, tratando-se de diversos assumptos.
SEMANA SANTA
CAMPINAS, 15 — Tiveram inicio hoje, íis sol* unidades da Semana Santa.
A'» C o mela horas da tarde realizou- se a procissão da trasladarão do Senhor dos Passo», da matriz de Santa Cruz para a Cathedral.
— Amanhg, as 10 hora» da manhã, haverd benejam solenne da» palmas, e as 11 horas missa pontificai celebrada pe- lo revmo. bispo diocesano.
— As 4 e nu-la da tarde sahlra a procissão dos Passo», pregando no en- contro o revmo. conego José Augusto Leite e na entrada da procissão far& o sermão do Calvário o revmo. padre Campos Pinto.
LINHA DE TIRO
CAMPINAS, 15 — Sob direcção do As- pirante Paulo Sarmento, haverá amanhü exercício» ao» socioa da Linha de Tiro, no "ground" do Gymnâsio, a» S horas da tarde.
LINHA CIRCULAR
CAMPINAS. 1S — 86 em maio, é que ficar* terminada a linha circular de automóveis, devido ser necesaaiio a fa- rtura de ama avenida em Vilia Indus- trial, e concertos em diversa» rua».
PARA S. PAULO
CAMPINAS. 15 — Seguiu bontem para S. Paul} o ar. Eliziario Prado, chefe do Thesouro Municipal.
AUTOMÓVEL
CAMPINAS, IS — A •Complna* Oar?- ge", recebeu hoje mais oro luxuoso au- tomóvel.
O numero destes vehiculos cm serviço r ata cidade é de íT.
AVALIAÇÃO CAMPINAS, 15 — Perante o dr. juix
de direito da l.a vara e do dr. promotor publico, taram koja IMtaa aa avalIagSaa doa beas deixada pato flaato Jaaqaim da RIva Jnntcr.
VISITA KBCOLAR
CAMPINAS. 15 _ o sr. Alberto Pa- riu, Inspoetur cscolnr, o«t«vo hoje em visita a diversa» eaculau dos bairro».
DIVIDENDO
CAMPINAS, 16 — A Companhia Cor- Uime de Campinas, eomuqou hoje a pa- far o S.o dividendo a razlo do 101000 por nct;Ao.
PURTO DR ANIMA1C8 CAMPINAS, li — o cochelro dn pra-
Cii, Adto dos Santo», queixou-ne ao dr. ildagudo ter eldo victima do um furto de anlmnen.
BMC vnc providenciar.
SOCIEDADE "LUIZ DK CAM6ER"
CAMPINAS, 16 — No dia »2 do cor- rente, reallsa-se unia partida danqanto nos salões da Sociedade "Luis de Cn- mde»".
CÂMARA MUNICIPAL
CAMPINAS, 16 — Reuncm-se cm ee»- sflo extraordinária, segunda-feira, os ve- readores da Câmara.
GATUNO PRESO
CAMPINAS, 16 — Acha-se pre»o o In- divíduo José M. Francisco, que praticou um furto de 1:080|009.
Esso Indivíduo era empregado da fa- zenda do sr. Joaquim do Mattos.
Itaparé VIAJANTES
ITARARÉ', 16 — Regressaram dn ca- pital o coronel Adolpho Pimentcl e Fru- etuoso Plmontel Júnior, áquelle proprie- tário da Empresa Eicctrica desta eidado, c este presidente da Câmara Municipal.
INSPECTOR DO THESOURO
ITARAUE", 1b — Acha-so nesta ci- dade o dr. Theophilo Nobrega, inspector do Thesouro, que vclu attencler a uma reclamação dos negociantes sobre Im- postos lançados por esta eollectoria es- tadual.
O referido Inspector annullou alguns lançamentos e reformou outros.
ENGENHEIRO DO DISTRICTO
ITARARÉ", 16 — Seguiu para Itape- tlnlngu o dr. Pimentcl, engenheiro dns Obras Publicas deste dlstiicto, que vl- Hitou ns obras do grupo escolar e do posto policial.
O dr. Pimentcl veiu estudar lambem a construcçAo da estrada que vau desta cidade A fronteira do Paraná, o a que deve sahlr desta localidade para Itapo- ranga, passando por Ribeirão Vermelho.
ASSALTO E ROUBO
ITARARÉ', 15 — A duas léguas de Faxina, foi assaltado o coronel Theophi- lo Tacquts, negociante em tropas, e foi ferido com elneo tiros, tendo sido tam- bém roubado em quantia importante que levava.
O criminoso sahiu ha pouco da ca- dela.
O estado do ferido ê llsongelro.
AUTOMÓVEL
ITARARÉ', 15 — Seguiu para essa ca- pital o profesaor José Carlos de Oliveira, negociante estabelecido com machina de hfiieflciar café, afim de adquirir um ele- gante automóvel para passageiros.
Jacapehy HOMENAGEM
JACAREHY, 15 — O dr. Hermogencs Silva, ex-juiz de direito desta comarca, recebeu ánte-hontem significativa manifes- tação de apreço da parte de seus nume- rosos amigos e admiradores nesta locali- dade.
Reunidos, a principio na casa do sr. José Bonifácio de Mattos, dirigiram-se os ma- nifestantes á residência do illustre magis- trado, onde o dr. Antônio de Sá, promotor publico, em eloqüente discurso, offereceu a s. exc, em nome de todos, um custoso mimo constante de um arei de bacharel em direito, acompanhado de um artístico cartão de ouro com expressiva dedicató- ria.
O orador, ponde em relevo as qualida- des de espirito e de caracter do manifes- tado, traduziu em expressões cheias de af- fecto o pesar com que todos viam a co- marca privada de sua proficiente c sabia judicatura. Profundamente emocionado, o dr. Hcnno-
genes Silva agradeceu cm brilliantissinia allocução a homenagem com que acabava de ser distinguido.
Entre as pessoas presentes notavam-se os srs. Alfredo Mendonça, presidente da Câ- mara; José Bonifácio de Mattos, membro do directorio do Partido Republicano lo- cal; dr. Eurico Barbosa Lima, promotor interino, por si e por Luiz Alves Vieira Lima, prefeito municipal; dr. Samuel Sil- veira, delegado de policia; dr. Lysippo Gaspar Rodrigues, delegado de policia era Ubatuba; Joaquim Manuel de Andrade e Benedicto Simpliciano Pereira, funeciona- rios do foro; Nicolau e Felleio Mercadan- te; professor Armando de Araújo, director do grupo escolar; professores Francisco Ferreira e Antônio de Siqueira; Laudelino de Moraes. Alfredo de Lima, Carlos Ta- vares de Mello, Pedro Guery, Celestino Pinheiro, Theodoro Hoffmann, Olympio Siqueira, Durval Martins, Felippe Taran- tino, Ludgero Almeida, Alfredo Macedo, üiogo Ferraz, Alfredo Moraes, Jorge Na- than e outros.
MISSA
JACAREHY, IS — O dr. Hermogencs Silva mandou celebrar hontem na egreja matriz, uma missa em suffragio da alma Io professor Justino França, recentemente fallecido nesta cidade.
A' cerimonia estiveram presentes diver- sas familias e amigos do extineto.
AUTÓPSIA JACAREHY. 15 — Com o fim de pro-
ceder á autópsia do cadáver de Ludgero de Toledo Andrade, esteve ante-hontem na vizinha cidade de S. José dos Campos, o dr. Azambuja Neves, clinico aqui residen-
NA CIDADE
JACAREHY, 15 — Em transito para Santa Branca, esteve ante-hontem nesta ci- dade o dr. Antônio Cândido Vieira, juiz de direito de iíngy das Cruzes.
S. exc foi áqoclla comarca presidir á sessão do jnry.
LEI MUNICIPAL JACAREHY, IS — Foi promulgada a
iei municipal concedendo privilegio por es- paça de 30 aenot. aos srs. Rodolpbo Porto e Manuel Nakarr.> da Cruz, para construc- ..áo. n<o e go*j de uma estrada de ferro Ugaado esta localidade ás divisas do mu- nicípio de Santa Isabel
DECLARAÇÃO JACAREHY, 15 — Em carta dirigida
ao promotor pnblico de S. José dos Cam- poa, • dr. Dias Noracs, clinico residente nesta cidade, declarou não couber ao pfaar- itaceutico Annibal Tarantmo qoatqaer res- ponsabilidade relativamente á inerte de Ladgcro de Toledo, attríbnida a envenena- iiitato por truiiiu eta iajccçôes hypoder-
e dr. Hovaes qte as iajec-
Guapatlnguetâ O TEMPO
OUARATINGLETA', 16 — Obsorva- gOe» de hoje, no posto meteorológico do Estudo: pruHsAo atmospherlca, 113,6, ãs selo horaa da inanhA; 711,0, tu duas horas da tarde; 710,2, As nove hora» <lu noite.
Vento»; 13 4, As sete horas da niunhA; NE, Aa 2 burus da tarde; K 8, A» nuvu hura» da noite.
Temperatura máxima, 33.o; tempera- tura iiiinimu, 20,1.
Chuva em 24 hora», gottn». Tempo geral, claro.
ESTRADA DB FERRO GUARATIN-
GUETA' A CUNHA
GUARATINQUETA', 16 — O com- mendadur Antônio Rodrigue» Alve», pre- sidente da Câmara Municipal de»ta ci- dade, teve communlcaçAo de quo foi no- meada a commieBAo Incumbida de fa- zer os estudos o levantar ns plantas dn projeetada eatrada de ferro desta a ci- dade do Cunha.
Essa comnilasAo cstarA neste municí- pio dentro de poucos dias, desde logo Ini- ciando os trabalhos que lho foram affc- eto»
MAGISTÉRIO PUBLICO
GUARATINGUETA', IS — Foram no- meados: o dr. Ottonio de Vnseoncellns Camargo, lenta de francês na Escola Normal desta cidade, para o cargo de auxiliar do director da Escola Normal do Hraz, na eupltal do Estado; d. Lucll- la Dente do Vaseoncello» Camargo, pro- tessora addlda A Escola Normal desta ci- dade, para o cargo do professora da ca- deira de gcngraphla geral e do Brasil, historia da civilização e do Brasil, na Escola Normal do Braz; d. Marta An- tenleta do Mello e Sousa, professora ad- dlda A Escola Normal desta eldade, para
cargo de professora do arithinctica, álgebra o geometria, na Escola Normal do Braz; d. Eponina Marques Costa, pro- fessora addlda A Escola Normal destu cidade, para o cargo de adjunta no gru po escolar da Moflca, na capitai do Es- tado.
EM VIAGEM
GUARATINGUETA', 15 — No rápido, partiu hontem para o Rio de Janeiro o dr. Rodrigues Alves Sobrinho, deputado eleito per este districto,
S. exc. foi a capital da Republica OJT visita a seu Irmão, dr. Antônio Rodri- gues Alves, que se acha enfermo.
NA CENTRAL
GUARATINGUETA", 15 —- A agencia da Central do Brasil nesta cidade teve communicação, em circular da Uireetoriíi, de que foram exonerados do serviço da via ferrea os L-eguintes funecionarioE:
Antônio Emygdio Mendes, romlante, por haver subtrahldo de um passageiro, na oceosiflo que este dormia, a impor- tância de 5^000; Eduardo da Câmara Bastos, trabalhador, por haver promovi- do desordem no trem SU 132, ameaçíiu- do, armado do revólver, o pessoal dcíise trem, fa.cto essa occorrldo a 31 de agos- to de 1912; Gostao Alves dos Santos, pratioanto de conferente, na enlacfto do Encantado, como responsável pela reven- da de divcrsíis passagens de primeira classe, conforme apprehensuo effeetua- da em 31 do Julho do anno passado.
FESTIVIDADE RELIGIOSA
GUARATINGUETA', 15 — Estft pu- blicado o programma da festa de S. Be- nedlcto, que se realizará nos dias 23 c 24 do corrente c uma das mais tradiclo- naes do logar.
Os festejos constarão de ladainhas, na noite de 23, seguidas de lellfies de pren- das, cm beneficio da egreje.
No dia 24 haverá missa solenne, can- tada, pregando ao Evangelho frei Llbo- rio, da Congregação do Colleglo S. José.
A'3 cinco horas da tarde, realizar-se-á a Imponente proelsííão, que fará o per- curso do costume.
Nas festividades tocará a banda de musica Santa Catharina.
NOTAS FORENSES
GUARATINGUETA', ir. — Desp.-u-lios e expediente de hontem:
Permuta de bens de menores, suppli- r-ante, d. Maria Franclsca Pereira dos Reis, mãe e tutora dos menores Olivia e outros. — Concedida, passe-se alvará.
— Remettcu-se 00 Juiz de direito da l.a vara da comarca de Nlotheroy a co- pia do-auto de corpo de dellcto feito na menor Alice de Mello, bem como das de- claraçCe» por esta prestadas no Juízo de direito desta comarca.
— Do secretario da Justiça o Juiz de direito da comarca recebeu communlca- çáo de que foi concedido "exequatur" á nomeação do sr. Adolfo Diaz Roméro, para o cargo de cônsul geral da Rolivln em Belém, com JurisdlcçAo em todo o Estado de S. Paulo, conforme circular do ministro das Relações Exteriores.
- PetiqAo do d. Raphsellna Arantes, requerendo o pagamento c!v> capital e Ju- ros que tem no cofre de orphams, por haver ntllngido a maioridade. — Juntc- s» o diga o dr. curador geral dos oi- pham».
— Venda de bens de orphams, suppll- eante, Urlas Marcondes de Loyolla Fran- ça, tutor da menor Maria da Conceição.
Concedida a autorização, rccoihendo- se ao cofre de orphams o produeto da venda.
A EXPLOSÃO HAVIDA NA FABRICA DE SABÃO
GUARATINGUETA'. IS — Benedicto Vieira, o operário que recebeu extensas queimaduras na explosão havida ha dias. ua fabrica de sabão do Pedregulho, nesta cida- de, falleceu hoje, no hospital da Santa Casa de Misericórdia, onde fora internado após o lamentável accidente.
Francisco Vieira, o outro operário, que sahiu queimado no mesmo desastre, qnando soecorria, o primeiro, seu irmão, está em condições lisonjeiras.
O enterro do Inditoso trabalhador foi fei- to hoje. no cemitério municipal, por conta dos srs. Coelho e Comp.. proprietários da fabrica em qne se deu o sinistro.
NA CIDADE
GUARATINGUETA', 1^ — Está nesta cidade, tendo chegado boje. o sr. Justino Rangel de França, industrial em Conimb? Estado de Matto Grosso.
Cruzeiro GRUPO ESCOLAR
CRUZEIRO IS — Foi installado hon- tem o grupo escolar desta cidade, cuja matricula se effectuou hoje com um nu- mero bastante elevado de alumaoe.
E' aeu director o sr. Carvalho RnaaF. distlncto professor.
' AXNI VERSAR IOS
CRUZEIRO. 15 — Fasteíaram hoa- teat aa aaaa anairersarioa aatallcioa o ar. Uria Alberto de Castro o • menino GaUkarme Taraer. Aaskoa fonat muito
Pindamonhangaba A PROPÓSITO DO VP1RANGA—UMA
REIVINDICAÇÃO HISTÓRICA
PINDAMONHANGABA, is — O dr. João Romeiro, advogado neste fora c an- tigo magistrado, está elaborando um tra- balho em que estuda m acontecimentos da indepcntlcncla nacional, rri.vindicandn para o coronel Manuel Marcondes de Oli- veira e Mello, primeiro barão de Pinda- monhangaba, e que foi conimandante il 1 guarda de honra de d. Pedro 1, ás margem 1I0 Vpiranga, á parte que. lie direito, ca- be ao nosso illustre conterrâneo, esquecido, talvez inadvertida, mas injustamente, pe- los escriptores daquella época de nossa historio.
NOVO CASA COMMERCIAL PINDAMONHANGABA, 15 — Os srs.
Felix e Pilho istabeleceram, sob a denomi- nação de " Kclojoaria Felix", á rua 7 de Setembro, cm frente á matriz, uma bem montada officina de ourivesaria c relojao- ria, onde serão executados todos os traba- lhos relativos áqurllas artes.
HOSPEDES E VIAJANTES
PINDAMONHANGABA, 15 — Acham se entre nós os revmos. conego dr. Jos^ Gonçalves de Kezcnde, padres Miguel Marcondes do Amaral, Nicolau Novasio e Antônio Carmello, que vieram tomar partr nas festividades da semana santa. Está na cidade, cm visita a paren-
tes seus, c acompanhado de sua éxnta. fa- mília, o sr. dr. Adolpho Campos Mala, di- gno delegado de policia de Caçapava. Regressou de S. Paulo o sr. Plinio
Mafcoiides Cabral, thesoureiro da Câmara Mnnicipal c activo agente desta folha.
SEMANA SANTA
PINDAMONHANGABA, 15 — Inicia- ram hoje, ás 7 c meia da noite, as tocante! cerimonias da semana santa, sendo trasla- dada, procissionalmentc, n imagem do Se- nhor dos Passos da egreja matriz para 1 do Rosário, onde ficará depositada.
Amanhã, domingo de ramos, ás 9 horas do dia, realizar-se-á a cerimonia da ben çam de palmas, procissão á volta da egre- ja c canto do "Gloria laus". Missa can- tada c canto da paixão. A's 5 horas da tarde sahirá da matriz a procissão de pas- sos, qne dará o giro do costume, havend 1 o encontro no Paço Municipal, pregando nessa oceasião o dlstlncto orador saiírt- do, revmo. conego dr. José Gonçalves de Rezende, digno vigário ilo Engenho Novo, do Rio de janeiro, que também pregará na matriz, á entrada da procissão, o sermão do calvário.
SERVIÇO DA EMPRESA FORÇ-V E LUZ NORTE DE S. PAULO
PINDAMONHANGABA. 13 — A Em- presa Força c Luz Norte de S. Paulo está mandando substituir vários postes da illu- minação publica, que se deterioravam.
FALLECIMENTO
PINDAMONHANGABA, 15 —. Falle- ceu hoiitcm a Innocente Etclvina, filha do sr. Augusto Veiga.
Cunha EDIFÍCIO DO GRUPO
CUNHA, 15 — Afim de receber o edifí- cio do grupo escolar, esteve nesta cidade o engenheiro da Inspectoria de Obras Pu- blicas, sr. dr. Isaac Garcez.
S. s. ficou bem impressionado com o que observou no geral das obras do edifício.
E' digno de cumprimentos o activo em- preiteiro sr. Manuel Ferreira, a quem cou- be a direcção das obras.
DE CAMPOS NOVOS
CUNHA. 15 — Procedente de Campos Novos de Cunha, onde reside, acha-se nes- ta cidade o sr. capitão Antônio Galvão Freire Sobrinho, sobrinho do sr. coronel Manuel Galvão Freire, chefe político em Campos Novos.
EM VIAGEM
CUNHA, 15 — Depois de alguns dias de estada aqui, seguiram para Guaratin- guetá os srs. Abílio Moreira, interessado da casa Júlio Antunes e Comp., de Cuara- tinguetá, c sr. Alfredo Antunes Filho, fi- lho do sr. capitão Alfredo Antunes, dire- ctor do Banco de Guaratinguctá.
FESTA DAS DORES
CUNHA, IS — Realizou-se hoje a fosta de N. Senhora daá Dures, tendo a mesma constado de missa rezada pela manhã, com grande numero de communhões e missa cantada ás n horas, com grande orchestra, sob a direcção do sr. Antônio Moreira.
Após a communhão da prúntira missa, o padre Francisco Paredes pregou um substancioso sermão, congratulando-se com os fieis e incitando-os a continuarem no bom caminho em companhia de Jesus.
A' tarde, imponente procissão correu as principaes ruas da cidade, havendo muita ordem.
F"orara festeiras as exmas. sras. d. Ce- cília Velloso de Andrade, esposa do sr. major João Olyinpio Rodrigues de Andra- de, prefeito municipal, e d. Maria da An- nunciação Freire Pinto, esposa do sr. An- tônio Pinto dos Santos.
S. Caplos O TEMPO
S. CARLOS. 15 — Observações relati- vas ao tempo de hontem, feitas no posto da Caixa d'Agua:
Temperatura máxima, 27.0; mínima. 14.0,8; pressão atrnospherica máxima, 0,692; mínima. 0.688,8; evaporação na som- bra, om.001,2; chuva em 24 horas, oni.002; vento predominante, \V, com velocidade de im,i por segundo; estado do céo, variá- vel; horas de sol, 5e 30'.
ESCOLAS-MODF.LO ANNEXAS__
S. CARLOS. 15 — Tomaram posse dot seus cargos nas escolas-modelo annexas á Normal Secundaria desta cidade, os pro- fessores recentemente nomeados pelo go- verno do Estado.
DERBV-CLUB
S. CARLOS, 13 — Os pareot constantes do programma que será leva-lo amanhã no prado do Derhy-Club. são os seguintes:
Primeiro parco. 830 metros: Periquito, Grisette e Souvenir.
Segundo parco. 850 metros: Bohemii, R. Branco e Hebréa.
Terceiro pareô, 830 metros: Gran Duc e Horizonte.
Quarto pareô. 850 metros: Roxane, CreonLj. Menelik e Duc.
Quinto parco, 910 metrus: Pery e Tos- ca.
Sexto pareô, I.JW> metros: SaKatus c Ron deito.
TRIBUNAL DO JURY S. CARLOS. 15 — Presidente, dr Octa-
viano da Costa Vieira. Promotor publico, dr. Dagoberto Salle». Escrivão, sr. Hugo Victor de Oliveira
Ribeiro. Foram trazidos bontem perante o trib»-
nal os réos Antônio de Sonsa, Henrique Pkxhi, lua de Mello e Odila Anesia 4»
Foram defendidos feios drs. Ferras J» aior e Aarefiaae Ganaarães, qac akançt' raoi a soa
CORREIO PAULISTANO - Domingo. 16 do M.nrço de 1913
S. Simão EMIMJI ,. I l.Mn., Ml NICIPAUS
S. SIMV 15— ^ Caniara Municip 1 í*' nífíxnr linjtf ctlilud Conviiluntln 119 purla I|IM(.> ilo Inra» ili> rntprc limo iiulnrUn<l< |irl:i In 11. M.t, de -'.» «Ic fi-viiiiro cli- II>M a niili. r na posidorln municipal Imlo» m cniuiuiii vinriilo», inclutivc m rjm v^ viu cem íI M> 1I0 rorrmte.
A Cnmura taniUcm rciKntarA aí .\i Iclrao ■In levinnln rmprcitlmo. ainda rni circula- çâii, (nlvcmln assim liiilun as «nas (livtilai vcncidat c ficanda com uni paidvo de .7<i contai a|una>.
Tem iidn muito louvaita a lirilhanle adml- nisiraijão do prefeito Kr. Antônio Juvenal.
Atibaia CUm RECREATIVO ATIUAIANO
ATIBAIA, 15 — SI os tralmllian da re- forma «Io Cluli Recreativo Atibaiano fica- rem conetuidoa até labbado prujdmo, cons- ta-nos que a directoria do mesmo pretende nfferecer nesse dia um baile aos associa- dos.
ESTRADA DE FERRO
ATIRATA, IS — Vâo muito adeantado» os trabalhos do ramal da estrada de ferro tia estação desta cidade a Piracaia.
O trem de lastro ji cstA fazendo os ser- viços muito além desta cidade, c espera-se (|uc até o fim do corrente mcz possa já ir nlé á estação do Porto.
ACADÊMICOS EM VIAGEM
ATIBAIA, 15 — Seguiram hontem pa- ra essa capital, afim de continuarem seus estudos, os acadêmicos Joviano Alvim e Oscar Úarrcto.
SEMANA SANTA
ATIBAIA, is — Promettem ser celebra- das com toda a solcnnidadc as festas da .Semana Santa, nesta cidade.
PHARMACIA S. SEBASTIÃO
ATIBAIA, is — O prédio onde está in» tullada a pbarmacia S. Sebastião, de proprie dade dos srs. Gardino c Roxo, está passan do por uma completa reforma.
It* NOVO ESCRIPTORIO
ITU', 15 — Os sr. dr. Acilio Borges e Affonso Borges, vão1 abrir, na rua Direita n. 53, nos baixes do Club Recreio Ituano, um escriptorio de advocacia.
SEMANA SANTA
ITU', 15 — Começam amanhã na matriz, os aclos da Semana Santa.
A' tarde sahirá do Carmo, a procissão do Trhimpho, QUC percorreríi as ruas da Pal- ma. Direita e Carmo.
Tocará a banda " 30 de outubro ".
EM VIAGEM
ITU', 15 — Seguiu para essa capital o sr. Francisco Ferraz de Toledo, proprietá- rio da loja " Flor de Maio ", e sócio da em- presa do " Cinema íris ".
ATRASO DE TREM
ITU', 15 — O expresso da manhã, trou- xe hoje o atraso de quasi 50 minutos.
FALLECIMENTO
ITU'. 15 — Fallcceu hontem nesta cida- dc e foi sepultada na manhã de hoje a se- nhorita Lydia Iracema Brasil da Rocha, pu- pila do sr. Thcopliilo Rocha, e filha do sr. Domingos Corrêa Leme.
A finada era natural de Espirito Santo do Córrego das Pedras c viera ha inczcs para arini cm busca de melhoras para a sua saúde fjne achava-sc bastante aggravada,
Jundiahy NdVUACAO
M VhlAIIV. 15 — TrUgiamnia vindo do minUtciiu da Marinlll dá como u-iid) Mdu HMiiieadi, profeisor da KiColu de Ap- premlitra Marlnlieirui, do Uatado de Uipi- TÍI11 Suillo. o sr. Xisim Antoniu de (Jlivri- ra. que a inalimnic rege a iM'iiIa siia no bairro da ponte de S. Jo&o, deiln cidide,
CASO INTERESSANTE lUNDIAHY, 15 — Ao delegado de V'>
liria, o syrio J016 Assad requerei) bitica e Bpprebentlo de varias (erramentm de carpinteiro, alligando lerem ile sua pro- priedade e contra a sua vontade estarem em poder do seu patrício José Ameni, que, por sua ve<, vae oppur embargos a esta apprehensio, allegando ter pago essas fer- ramentas e ser íiilio de José Assad, que nega a paternidade.
Neste mesmo acto appareccm duas 11111- Iherci que allrgam ser casadas com José Assad.
NOVO ABASTECIMENTO DE ÁGUA
JUNDIAHY, 15 — O prefeito apresen- tou hoje, cm sessão da Câmara, o orça- mento para o nuvu abastecimento de apua, que importa cm aoa:oao$oao, não incluindo 50:000$, que são necessários para acquiii- ç&o do manancial.
AVENIDA
JUNDIAHY, is — Ao requerimento dos moradores da Villa Ramy c Pilangueiras, pedindo que seja feita uma avenida ligando aquelles bairros a esta cidade, foi pela commissão de Obrai mandado levantar a planta e fazer o respectivo orçamemo.
ÁGUA PARA FABRICA
JUNDIAHY, is — A despesa que a Câ- mara vae fazer com as obras para forne- cimento de i.gua à fabrica do senador La- cerda Franco, importa cm I4:l40$oool sen- do empregados canos de 4 pollegadas, que deverão fornecer 820 mil litro* em 24 no- ras.
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
JUNDIAHY, is — Os moradores do bairro do Moysés requereram á Câmara abastecimento de água.
Este pedido foi ao prefeito para provi- denciar,
DIVERSÕES
JUNDIAHY, 15 — Houve hoje nos ci- nemas Rink, Barão do Rio Branco e Po- lythcama esplendidas fnncçõcs, estando to- dos repletos de espectadores.
Faxina AGGRESSAO A TIRO
FAXINA, 15 — Por questões de paga- mentos de pasto foi ante-hontem ferido com quatro balas, o tropeiro Alfredo de Ma- cedo Taques, residente na Lapa, Paraná, que conduzia uma tropa para essa capital,
dui riminoso, .
evadiu-sc. de,
O crime deu-se a duas léguas desta cida- ■, e o criminoso, Juão Vicente Sobrinho,
O offendido, cujo estado é çravissimo, foi hontem transportado para a Santa Casa desta cidade.
O delegado de policia compareceu no lo- cal do crime, acompanhado do seu escrivão e peritos, tendo o dr. Cicero Alencar, pres- tado os primeiros soecorros ao ferido.
SESSÃO DO JURY
FAXINA, 15 — Continua a sessão do jury, sendo hontem julgados e absolvidos os réos Antônio Catharina dos Santos, pro- nunciado pelo crime de tentativa de homi- cidio, e Manuel Ferreira dr. Silva, por cri- me de homicídio.
Ltorena JURY
LORENA, IS — líncerruu-se liuntem a 11 .1 periódica do jury, cuni u julgniiK:ito Je ili.i-, ré'i«.
boi jill<(.>ili> em prinuiru lutur o réu Octaviana Pcrein Leite, incurso n > nrtigu ;()H do Código Penal, sendo ubsolvido,
Defendeu-o o sr. Antônio da Câmara Uni.
Por ultima foi julgadn o rio Eutymlo Marlina Júnior, incurso no artigi 303.
I'ez a defesa o sr. Fiam isco Turres So brinho, 2.0 i.ii"iii.i.i debt.t comarca.
() réo fui condemnailo, por engano di> jury, segundu declaração do presidente do conselho, no ser lida a sentença.
O defensor, sr. Francisco Torres Sobri- nho appetlou da sentença.
O dr. Jusé Vieira Uarliosa, presidente da sessão do jury, fez ligeira allocução relativa a importância e imperiosidade do jury, e agradeceu o concurso dos defensores dos réos c dos srs. jurados.
METEOROLOGIA
LORRNA, 15 — Os apparelhos meteoro- lógicos hoje marcaram:
Temperatura máxima, 31 graus; minima, 17 graus. ...
Pressão atinosphenca as 7 horas da m»- nbã, 7i(); ás 2 horas da tarde, 71J.
Estado do céo, meio nublado. Chuva, 1,5 mm.
Jardlnopolls VIAJANTES
JARD1NOPOLIS. 15 — Está na cidade o engenheiro dr. José Maria Mendes Gonçal- ves, contractante do serviço de água c ex- gottos.
TENTATIVA DE SUICÍDIO
JARDINOPOLIS, 15 —Marcolino da Sil- va, colono da fazenda do sr. coronel Joa- quim Pereira Lima, tentou suicidar-se, hon- tem, ás 9 horas da manhã, tendo golpeado o pescoço com uma navalha.
Foi removido para a cidade, onde lhe prestou assistência o dr. Mario Luz.
Hstá fora de perigo. A causa da tentativa do suicidio ú a embriaguez.
PRISÃO
JARDINOPOLIS, 15 — Foi preso na rua Coronel CIcraentino, hontem á noite, por es- tar promovendo desordens, o indivíduo Adolpho Maria Antônio.
NOMEAÇÃO
JARDINOPOLIS, IS — O sr. Nicolau Giudicc foi nomeado escrivão da collecto- ria federal.
SLMANA SANTA
SOROCABA, 15 — Amanhã, domingo ilc Ramos, IcrSu inicio aqui as sulennidades da - mana Santa.
MavcrA iiiltsa cantada és 11 hora» da r.ianbá, com btllçam e iliiirilaiiçan de ia- oi.i'., procissão em redor da praça Fernand < 1 rnles e canto d.i Paixão,
A'l 5 liorns d.i tarde terá logar a majea- tosa procissão de passos, que percorrerá as 1 uai ilo costume,
DESASTRE SOROCABA, 15 — t) operário Manuel
Silva, de iiaeioiialidade poriugueta, quando trabalhava em uma construcçio da rua Commendador Oellerer, foi victima de um desastre, rahlndo do andaime, recetiendo na queda alguns fcrimenlot leves.
Torrinlia VIAJANTES
, — Para ["rancisco da Costa Sam-
TORRINHA, IS,— Para Piracicaba se-
Casa Branca - ESCOLA NORMÀt' '
CASA BRANCA, 15 — Ficará concluído boje o serviço de adaptação do prédio onde vae íimccionar a Escola Normal desta ci- dade
SEMANA SANTA
CASA BRANCA, 15 — E' o seguinte o programma das solennidades da Semana Santa.
Dia 16 — ás 10 e meia horas da manhã, missa solennc, bençam c distribuição de ra- mos.
Dia 19 — ás ó c meia, exercício de via- sacra.
Dia 20 — ás 9 horas, missa cantada, cm se- guida a procissão do Santíssimo c exposição. A's 6 e meia da tarde, exercício da via-sa- cra.
Dia 21 — ás g e meia, missa dos presenti- ficados, canto da Paixão e adoração da cruz. A's 8 horas da noite, sahirá da matriz a solennc procissão do enterro, sendo seu itinerário: praça Barão de Mogy-guassu', rua Coronel José Jnlío, praça 2 de Dezembro, rua do Ypiranga, largo da Boa Morte, rua Capitão Horta, praça Barão de Mogy-guas- su', a recolher. Após a procissão, haverá o sermão ria soledade.
Dia 22 — ás 9 horas, missa das alleluías e bençam da pia baptismal. A' noite, bençam e cânticos á Nossa Senhora.
Dia 23 — ás 4 e meia horas da manhã, procissão da Rcsurreíção, que sahindo da matriz seguirá o seguinte itinerário: rua Te- nente Carvalhinho, largo do Rosário, rua 25 de março, praça Barão de Mogy-guassu', dando entrada na egreja, onde haverá a missa cantada da Resurreição. A segunda missa, será ás 8 horas. A' noite bençam.
Santa Branca JURY
SANTA BRANCA, 15 — Conforme tele graphçi iniciaram-se no dia 12, os trabalhos da primeira sessão periódica do jury desta comarca, em que foram submcttídos a jul- gamento três processos, sendo os réos ab- solvidos.
Presidiu os trabalhos o dr. Antônio Cân- dido Vieira, juiz de direito de Mogy das Cruzes, que aqui veíu a convite do juiz de direito substituto.
Serviu na tribuna da aceusação o dr. Ac- cacío Juvencio de Toledo, premotor pu- blico da comarca, que com a facilidade que lhe é peculiar, desenvolveu bellissimas aceu- sações. "■
Os réos tiveram como defensor o sr. Os- car Bunílha. vindo de Santa Izabel espe- cialmente para esse fim.
Ao iniciar a sua primeira aceusação, o sr. promotor publico saudou em nome dos ju- rados e do povo de Santa Branca, o sr. pre- sidente do Tribunal, nosso hospede durante alguns dias.
NA CIDADE SANTA BRANCA. 15 _ Achara-se na
cidade os srs. dr. Antônio Cândido Vieira, juiz de direito de Mogy das Cruzes; dr. Os- car Bonilha, advogado em Santa Izabel; Gusmão Curcíno, negociante em Sallcsopo- lis; Francisco Freire, presidente da Câmara Municipal lie Sallesopoüs; José dos Passos, Benedicto Marccllino e Amando Cardoso, representante da firma Araújo Costa e Comp., dessa capitaL
EM GOSO DE LICENÇA
SANTA BRANCA, 15 — Em goso de licença seguiu para o Rio o dr. Mathias Costa, delegado de policia desta cidade.
S. s., no curto espaço de tempo que aqui esteve, dotou, com auxilio da prefeitura, a nossa cadeia, de grandes melhoramentos.
rROCISSÃO DOS PASSOS
SANTA BRANCA. 15 — Realizou-se hontem, com grande concorrência, a pro- cissão dos Passos, pregando ao encontro o padre José Bovis, vigário de Jacarehy.
AS OBRAS DA MATRIZ
SANTA BRANCA. 15 — Para as obras da matriz local a commissão recebeu mais os seguintes donativos: Benedicto Pires,... 5%; Oscar Bonilha, 5Í000.
Quantia já publicada, gsH$; tctJ,
Mineiros CONTRACTO DE CASAMENTO
MINEIROS, 15 — Contractou seu ca- samento o sr. Sebastião Botelho, escrivão de paz desta cidade, com a senhorifa Sizi- da Neuber Penteado, dilecta filha do sr. João Leite de Morae» Penteado, negociante em Falcão Filho.
VENDA DE PROPRIEDADE AGRÍ- COLA
MINEIROS, 15 — O commendador Ro- berto Joaquim Alves, passou escriptura de venda de sua' propriedade denominada " Sant'Anna ", ao sr. Itagiba de Paula Lei- te, capitalista,
HOSPEDES E VIAJANTES
MINEIROS, IS •— Esteve nesta cidade o sr, Juvenal Pompéo, escrivão de paz na vi- zinha cidad; de Barra Bonita.
— Acha-se entre nós o sr. Itagiba de Pau- la Leite, que trasferiu sua residência de ítú para esta localidade.
Piedade JURY
PIEDADE, 15 — Sob a presidência do dr. Esau Moraes, juiz de direito desta co- marca, c oecupando a cadeira de promotor publico o dr. Belmiro Simões, installaram- sc hontem os trabalhos da primeira sessão do jury, correspondente a este anno.
Foram julgados dois pioccssos, em que eram réos Laudelíno de tal c Francisco Cardoso, ambos pronunciados no artigo 303 do Código Penal.
O primeiro defendido pelo advogado te- nente Celestino Américo e o segundo pelo sr. Leoncio Lopes, tendo sido ambos absol- vidos.
DEMANDA
PIEDADE, 15 — Tem sido bastante apre- ciada a leitura das razões de appellação e sentença, que o advogado dr. Juvenal Pa- rada fez distribuir em fasciculos nesta ci- dade, na questão da viuva d. Maria Para- da cora o sr. José Cabral de Vasconcellos.
Jab* HOSPEDES E VIAJANTES
JAHU', 15 — Em serviço de sua profis- são, foi a Bica de Pedra, donde já regressou o dr, Francisco Lyra, chefe do posto anti- trachomatoso de Jahu' e daquetla localida- de.
— Foi a Rio Claro o sr, Carlos Cardoso, e a Torrinlia o sr, coronel Joaquim Maria da Silveira, gerente da casa Singer, desta cidade,
— Chegou da capital o sr. Antônio Fon- seca,
UNIÃO PAULISTA
JAHU", 15 — Communicou-nos o sr, Jo- sé Luiz Ferreira ter sido nomeado agente da União Paulista, nesta cidade.
DESASTRE EM AUTOMÓVEL
JAHU', 15 — O dr. Orozimbo Loureiro, victima do desastre no automóvel que o conduzia a esta cidade, acha-se livre de pe- rigo, ainda que debaixo de tratamento me- dico.
O major Augusto Brasil, que íracturou o ante-braço esquerdo, também continua em tratamento, estando já quasi restabelecido.
O sr, Edmundo Monte Alegre está cora- pluamcute restabelecido.
MATADOURO
JAHU", 15 — De 12 a 15 foram abatidos 21 bovinos t 30 suínos.
PELOS CORREIOS
JAHU*. 15 — Foram dispensados do ser viço os carteiros Damasio Francisco de Oli veira e Soudiccrio Silva e nomeados par; substiiail-os Brasilio Corrêa de Toledo e José úc Vasconcellos.
NOVA GERENCIA
JAHU'. 15 — Assumia a gerencia da marcenaria da firma Antônio França e Ir- mãos o sr. Manuel Gomes da Silveira, que transferia a sua residência de Bury para esta cidade.
NATALICIO
JAHU". 15 — Fez rnnos hontem o sr. Jo- sé Luiz Ferreira.
NASCIMENTO
JAHU", 15 — O lar do »r. Gerson Men- donça está em festa com o oascúncmo de mais um fUbmbe^
guiu o sr. major paio. .
— Regressou de Brotas o sr. Mano Ta- vares.
1NSTRUCÇAO PUBLICA
TORRINHA, IS — A senhorita profes- sora Maria L. Cera, não assumiu o exer- cício da segunda escola feminina.
Em seu logar acha-se a sra. Clara B. Fon- seca.
CASAMENTO
TORRINHA, 15 — Deve realizar-se no dia 24 do corrente, o enlace matrimonial da senhorita Zelinda Sigolo com o srv. José Bernardinellí.
EGREJA S. JOSÉ' TORRINHA, 15 — A egreja local está
passando por uma reforma interior. Já se acham quasi terminados os serviços. — Foi entregue á mesma egreja a quan-
tia de 50$, ofíerecida por um devoto.
Sorocaba ILLUMINAÇAO A GAZ
SOROCABA, is — Causou magnífica im- pressão a noticia que enviamos hontem ao "Correio Paulistano" sobre a organização de uma companhia para a exploração da illuminação a gaz, nesta cidade.
São iniciadores da nova empresa os srs, coronel João Padilha de Camargo, capitão Abílio Soares e capitão José Antunes Soa- res,
"A Cidade de Sorocaba", que foi dis- tribuída hoje, á tarde, publicou também uma notícia «obre o importante assumpto.
NA CIDADE
SOROCABA, IS — Está na cidade o sr. dr. José Brenha Ribeiro, chefe político na visinha cidade de São Roque.
""THEATRO SAO RAPHAEL
SOROCABA, 15 — No theatro São Ra- phael, que foi arrendado á empresa do Pa- vilhão Sorocabano, trabalhará provisoria- mente um magnífico apparelho cinemato- graphíco.
FALLECIMENTO
SOROCABA, is — Falleccu hontem, nes- ta cidade, a exma. sra, d. Carolina Proença, esposa do sr, Antônio Marques Flores,
TROUPE THEATRAL
SOROCABA, is — A "troupe" theatral do apreciado actor Beníldo de Oliveira, dei- xa de trabalhar 110 theatro São Kaphael, conforme estava annunciado.
O excellentc grupo dará alguns especta- culos no High-Life Thcatre, na próxima semana.
A QUESTÃO DA ÁGUA
SOROCABA, 15 — O sr. N. Wolsnlcy, um dos directores da São Paulo Electric Company, dirigiu um oíficio á câmara mu- nicipal, declarando estar de accúrdo com as deliberações da edilídade cora o fim de re- solver a questão de abastecimento de água potável á população desta cidade.
UM LARAPIO
SOROCABA, is — O sr. José Ribeiro de Cmpos, negociante estabelecido á rua da Margem, compareceu na delegacia de po- licia, denunciando ao sr, dr. Accacio No- gueira o indivíduo Alfredo Lemon, que tentou subtrahir da gaveta do seu armazém todo o dinheiro que alli se encontrava.
O larapio, que é um refinado vagabundo, foi preso, identificado e recolhido ao xa- drezz, depois de competentemente autoado pela correcta autoridade policial.
CRIME REPUGNANTE
SOROCABA, 15 — Provocou geral in- dignação aqui o crime do qual foi victima um menor, afilhado do sr. Antônio Pereira Ignacio, importante industrial desta cidade, iacto acontecido nessa capital, conforme no- ticiou minuciosamente o " Correio Paulis- tano ".
UM VALENTÃO
SOROCABA, 15 — José Marcai de Oli- veira, residente á rua da Boa Vista, pedia providencias ao sr. dr. delegado de polícia contra um indivíduo conhecido por Nenê e que o provoca diariamente, armado de navalha.
O valentão foi intimado c severamente advertido.
EFFE1TOS DO ÁLCOOL
SOROCABA, 15 — O rondante da rua Vpiranga cornmunicoa ao dr. delegado de policia de que o indivíduo Carlindo Ferraz, cm completo estado de embriaguez, promo- veu grande barulho naquella via publica, durante a noite, quebrando as vidraças da soa própria residência e comznettendo ou- tras depredações.
O terrível alcoolista foi intimado a com- parecer na delegacia de policia, onde O«VTU a necessária reprehensão, promettendo com- portar-se melhor.
PARA S. FRANCISCO
SOROCABA, 15 — Para o distncto de S. Francisco, onde se estão realizando as importantes installações da S. Paulo Ele- ctric Company, seguiu boje, a passeio, o sr. Gomes Borges, gerente da Companhia Mix-lpor Caetaao PbMo Teineira, > ;ndus-..-.*i. úg KíO de Jar.t:rj, liiMtiifc • fetacUim
Rio de Janeiro DESASTRE E MORTE
RIO, 15 — Quando procedia á abertura de uma vala exislemc aos fundos da cata n. 54 da rua Senador Pompeii. um operá- rio foi colhido por um grande bloco de pe- dra que se desprendeu das paredes fican- do com varias contusões e com o tho.a.x esquerdo fraclurado.
O infeliz foi soecorrido pela Assistência, sendo depois transportado para o hospital da Santa Casa, onde falléceu ao chegar.
AS ACCUMULAÇOES RENUMERADAS RIO, 15 — Ouvi diler no ministério da
Viação que o dr. Adolpho dei Vecchio, di- rector da Inspectoria dos Portos, Rios e Canaes, em carta dirigida ao sr, dr, Barbo- sa Gonçalves, solicitou demisiio dnquelle cargo, por exercer o de professor da Es- cola Naval.
Fala-se nos nomes dos drs. Lecoq e Ban- deira para stibstituil-o.
A' ultima hora constou que o dr, José Maria de Carvalho recebera um convite do ministro da Viação para exercer o re- ferido cargo.
A CARESTIA DA VIDA ■ RIO, 15 — Realiza-se amanhã, á tarde,
no largo de S. Francisco de Paula, mais um comício promovido pela Federação Ope- raria para protestar contra os " trusls" t monopólios, que tornam premente a vida do proletariado.
Os operários declaram que a sua altitu- de nesta emergência é profundamente or- deira.
E' intenção das sociedadei operárias pro- curarem obter do governo, por meios re- galares e suasorios, medidas tendentes a melhorar a situação do proletariado e não embaraçar a acção do governo.
O "BENJAMIN CONSTANT"
RIO, IS — Pouco antes da I hora da tar- de, fundeou neste porto o navio escola "Benjamin Constant", de regresso da via- gem de instrucção de aspirantes c guardas marinhas que acaba de fazer por alguns por- tos do Norte da Republica.
Não ha novidade a bordo, sendo lison- jeiro o estado sanitário do navio.
—O chefe do estado-maior da armada visitou o " Benjamin Constant", que na se- mana próxima deverá iniciar os preparati- vos da viagem ao extrangeiro, com uma turma de segundos-tenentes,
CRUZADOR «TUPY"
RIO, IS — Está prompto para partir des- te porto com destino á Ilha Grande, onde vae fazer exercícios, o cruzador "Tupy , do commando do capitão de corveta Con- rado Hecfc.
O "Tupy" regressará no fim do mcz.
FLOTILHAS DE MATTO GROSSO E AMAZONAS
RIO, is Será brevemente modificado o pessoal que serve actualmente nas floti- Ihas de Matto Grosso e Amazonas.
O chefe do estado-maior da armada esta fazendo um estudo sobre o assumpto, ten- do requisitado a relaçio de todos os ofti- ciaes do corpo de commissanps, que ain- da não serviram na» duas, flotilhas. OS ESPERTALHÕES-KRSeiSAO DF.
UM CONTRACTO -QUEIXA A' POLICIA
RIO, is — Ha tempo, mrae. Tina Tatti escreveu ao seu correspondente em Paris, pedindo-lhe que contractasse músicos para tocar em sua pensão, na praia Rucssel,
O correspondente contractou o serviço com o sr, Lantchia, que declarou responsa- bilizar-se pelos companheiros, reclamando adeantadamente, a título de deposito para garantia dos ordenados, a importância 00 1.100 francos.
Lantchia veíu, cumpriu por algum tempo o contracto e depois desappareceu.
Tina Tatti exigiu-lhe a restituição dos 1.100 francos, não sendo attendida.
A' vista disso, Tina queixou-se ao se- gundo delegado auxiliar, que abriu inqué- rito.
Ficou apurado que Lantchia tinha, de facto, procedido incorrectamente.
Mas, em seu relatório, diz o dr. Ferreira de Almeida que o caso é da competência do juiz cível, escapando á alçada da policia.
EM MADUREIRA — ENCONTRO DUM CADÁVER
RIO, 15 — O agente da estação Madu- rcíra communícou á Policia Centra que, pe- las 10 horas da manhã, encontrou próximo áquella estação o cadáver de nm indivíduo de côr preta, de 30 annos presumíveis.
Para averiguação do facto compareceu ao local o commissario de polícia, acompa- nhado do respectivo medico legista t dum photographo.
HOMENAGEM AO DR. PEREIRA
PASSOS — NA CANDELÁRIA RIO, 15 —- Realizou-se hoje, no altar-
mór da egreja da Candelária, a missa so- lenne mandada celebrar pela "Federação Brasileira das Sociedades do Remo" cm suffragio da alma do saudoso ex-prefeito dr. Francisco Pereira Passos, seu presi- dente honorário.
O acto foi concorridissimo.
AGGRESSAO
RIO, 15 _ Os hespanhóes Camillo An- dré e Antônio Zepherino entraram, hoj<- num botequim da rua do Cattete pára be- ber.
Como excedessem em libaçoes alcoóli- cas, travaram violenta discussão. origi- nando-se dabi um amutua aggrcssão, da nando-se dahi uma mutua aggressAo da qual resultou Antônio receber ferimentos na região escapular direita, produzidos oor canivete,
C' ferido foi medicado no gabinete da Assistência Municipal.
PORTARIAS DO MINISTFRIQ D\ VIAÇÃO
RIO, 15 (A) — No ministério da Via- ção foram hoje assignadas as seguintes por- tarias de promoções na Directoria Geral dos Correios:
• A^,lefe de secção o primeiro offícial Ma- rio Duque Estrada Barros; a primeiro ofíí- Çial, o seirundo Isac Goulart; a segundo of- ficial, o terceiro Emílio da Silva Símas, e a terceiro official, o amanuense Júlio Igúa- cio de Araújo.
Dessas promoções as primeiras foram fei- tas por merecimento e a ultima por antigüi- dade.
O PRESIDENTE DA REPUBLICA
RIO, 15 (A) — Só á tarde regressou a retropohs o sr, presidente da KepubUca. que pela manhã partira a ca.alio, em com- panhia dos seus ajudantes de ordens, para a Raiz da Serra, em visita á Fabrica de Pól- vora da F.Jtrella-
DOIS MAJORES QUE FALLECER\M
RIO, 15 (A) — O Departamento Central da Guerra foi boje informado de haverem fallecido em Gorar e no Rio Grande do Sul os majores Juvenal de Mattos Freire e Antcoio Martins Mianovich. AFORAMENTO DE TERRENOS DE
MARINHA
TI 1,1',I".MMA Do GOVERNADOR DO PIAUIIY
RIO, 15 (A) — O nwrcelul Hermri mviou o iruuintc ttlegramma ao dr. Mi- HIIII Rosai, Bovomadoc do Piauhy:
" Agradeccnilo a Coinmunícaçâo que f icslet de haver sido concedido * liabra»- rorpu-" 11 favor do bacharel Franuicn Fal- cão, fico iciente do votio louvável ciii)<e- tiho em fi./rr respeitar a dtciiia do poder ludiciariu, bem como promover toda» as medidas de ilefeta da vida e do díreilo e da livre locomoção daquellc cidadão qnr Mgundo infnrniaçflei trazidas ao meu CO- nherinunto, soffre ameaças c está sujeito 1 perigo iiniuinentr.
Cordíaes saudações. -- (a) Hermes da Fonseca, presidente da Republica."
O dr. Miguel Rosas, governador do Piauhy, retrucou nos seguínlcs termos ■
" Accusando o recebimento do ;,;.„...;;•, ma urgente de v. exc, em resposta ao que tive a honra de dirigir a v, exc, communi- cando que n Tribunal de Justiça dn Estado, pelo voto de Minerva, concedeu "habeas curptis" n favor do bacharel Fraaclsct Falcão, assassino do major Jerson de Fi- gueiredo, fiscal do corpo militar de poli- cia, apesar de ser o réo preso em fla- grante e se achar pronunciado em proces- so regular.
Agradeço muito penhorado a v, exc. a solicitude com que se dignou responder- me.
Occorre-me ainda o dever de informai a v. exc, de que, cumprido o " habeas-cor- pus", pondo em liberdade Francisco Fal- cão, foi o mesmo preventivamente preso por um escrivão judicial em cumprimento de um mandato do juiz de direito da vara criminal de Therezina, a requerimento do dr. promotor publico,
Scienle do final do telegramma de vos- sa exc, peço licença para dizer que bem compenetrado das responsabilidades ú meu cargo de chefe de Estado, terei sem pre como primordial dever velar pela se- gurança individual dos meus concidadãos c assegurar indistinctamenle todas as garan- tias conctitucionaei,
Não abri excepção para o assassino do major Jerson de Figueiredo que, desde o momento da sua prisão até agora, tem si- do cercado de todas as garantias c conce- dido regalias, não dispensadas a nenhum outro detento.
Si não frue livre direito de locomoção é porque as autoridades judiciarias tem entendido que elle deve ser submettido a julgamento pelo crime commettido.
Felizmente v. exc. tem grande brilho no tirocinio da vida publica e conhece sobeja- mente as injustiças a que estão expostos e de que são victimas os homens de gover- no.
Confio muito por isso que v. exc. sa- berá dar a importância devida ás informa- ções levadas ao conhecimento de v. exc segundo as quacs Falcão soffre ameaças e esta sujeito a perigo immincnte, o que absolutamente não suecede c se propala com o fim de attentiar a gravidade do sen crime.
Saudo muito respeitosamente a v exr — (a) Miguel Rosa, governador do Esta- do do 1'iauhy. *
ABERTURA DE CREDITO RIO'J
,S {& — 0 Tribunal de Contas respondeu affirmativamenfc á consulta que lhe foi feita pelo ministério da Fazenda so- bre a abertura do credito de vinte e qua- tro contos para subvenção á Liga Contra a Tuberculose dahi.
O Tribunal ordenou além disso o registo dos créditos de 250:000$ e 126:450$ desti- nados respectivamente para os prolonga- mentos da Estrada de Ferro de Santa Ca- tharina e da Companhia Mogyana.
PARA S. PAULO
RIO, 15 (A) — Pelo noctumo partiram para abi os srs, Manuel Ferreira, Álvaro Gonçalves Figueiredo, Norberto Silveira, Antônio Magalhães do Valle, Amadeu Va- lente, Nicanor Silvestre da Costa, Joaquim Carneiro Barbosa e família.
No nocturno de luxo embarcaram os srs. Quintiliano de Mattos, João Conceição, dr. Peixoto Castro e senhora; C. Soares, An- tônio Silveira Campos, Antônio Bertoletti, dr. Luiz Ribeiro c dr. Eduardo Ribeiro.
CAIXA DE CONVERSÃO
RIO, 15 (A) — Foi o seguinte o movi- mento da Caixa de Conversão;
Entradas: Libras . -, . , , , . , ,: 523 Francos , , ,. •,; , 20 Ouro nacional ,, , .» ;,; ,: 870$ooo Marcos. . • . , v , ,: t. - 00
Sabidas: " ,^ Libras , . r -.- -* r • >- . .; 13.1006 ija Francos .... t .. ., , * 330 Ouro nacional . . ■>; » .. . 1:900$ooo Ouro em deposito .... 393-743:699$SS5 Responsabilidade do The-
souro , .: 19.339776$oi6 Notas em circulação , $ r_ 4i6.o7o:8oo$ooo Moeda subsidiaria , ,- « . I2:676$57i
O COURAÇADO "S. PAULO"
RIO, 15 (A) — Está indicado para ser- vir como cominissario a bordo do couraçado " S. Paulo" o capitão de corveta Alberto Grecnhalgh Barreto, em substituição ao ca- pitão de corveta commissario José Alves Portilho Bastos, que vae ser exonerado da- quelle cargo.
AFORAMENTO DE TERRENOS AC- CRESCIDOS NAO APPROVADO
RIO, 15 (A) — A' vista do c-tpoito pelo prefeito municipal em officío dirigido ao dr., Francisco Salles, ministro da Fazenda esse ministério deixou de approvar a con cessão de aforamento de terrenos aceresci- dos na Marinha na praia Retiro Saudoso, aforamento esse que tinha sido feito pela prefeitura ao sr. Antônio Freitas Bastos e cujo processo foi devolvido ao referido pre- feito.
A VENDA DE MERCADORIAS APPREHENDIDAS
RIO, IS (A) — O director da receita publica determinou ao collector de rendas federaes em Petropolis que informe com urgência si já realizou a venda das merca- dorias alli apprehendidas, de que trata o officío de 7 do corrente, e si as mesmas mercadorias foram vendidas sem a compe- tente sellagem.
CAFÉ'
INSPECTORIA AGRICol.\ | K > .,. DISTRICTü
RIO, 15 (A) — Por derr, t., de íj d.. coiniiir, foi nomeado o /r. J -é Caria lho llaríiota para o cargo dr imp.-clor d . «ruço dr inspreção 1- defesa Kgrleolu n 1 ligomiu di-trirto, em Matto Grosso, sen- do exonerado deiic cnr(jo o rngriiheiro lo- sé Morlwc,
Para ajudante da mesma iMpcetorla í ii nomeado o ir, Humberto Grosii, «en In desse cargo exonerado o sr, Jo'é de Cana lho Barbosa.
BOATO INFUNDADO RIO, 15 — Correu hoje o boato de q ipas do ri o ■<■ ««Miaa. .1.
tal, fnr.r tropas do rxerrito, da guarniçio delia'capi
m postas de promptidão, por cau do grande comício popular convocado para amanhã no largo de S. Francisco de Paula
h.Ai<- Iwato, porém, foi desmentido pelas •aulundadei superiores.
REDE TEUEPHONICA DO RIO A S PAULO
R.IO, is (A) — O dr, Barbosa Gonçalves, ministro da Viação, lançou o seguinte des- pacho no processo de julgamento das pro- postas apresentadas na concorrência pú- bica para a construcçào de uma ride tele- phunica do Rio a S. Paulo;
"Ai condições technicas da tclephoníca actual n&o foram preenchidas satisfacloria mente nas propostas apresentadas na con- corrência cffectuada de forma a compor- tar a rigorosa applicacio do que dispõem as cláusulas VIII e XXIV do edital.
São pois inecceilaveis as condições of- ferecidas,
No caso importante, como o de serviço entre esta capita! e S, Paulo, dado o pro- gresso da tetephonia, por conduetoret ou sem elles, usando por esses fundamentos do direito que me confere a cláusula XX V do edital annullo a presente concorrência e determino a abertura de outra em que se- jam attendidas aquellas condições, pelo praso de 90 dias1'.
O DR, FRANCISCO SALLES
RIO, 15 (A) — O dr. Francisco Salles, ministro da Fazenda, subiu hoje á tarde para Petropolis, regressando hoje á noite á esta capital.
A IMPORTAÇÃO PELO PORTO DE SANTOS *
RIO, 15 (A) — O "Diário Official" vae publicar o mappa da Companhia Docas de Santos relativo á importação directa por aquelle porto durante o mez de janeiro ul tímo.
RIO, is (A) — O dr. Fraadsco Salles ministro da Fartaifi, mmmiou lavrar o ter- mo de afoniento ia terreno de marinho, situado i ma Barão de AmazooM a. IJQ. em Nictheroy. caio aforamento foi n^n lido
qaal será
RIO, 15 (A) — Foi o seguinte o movi- mento do mercado de café neste porto:
Saccas Entradas hoje . . _.: ■ZKX *■ u
5'2^ Desde 1,0 do mez . . , t * x X „™ Desde 1.0 do mez de julho < *.« 2.310.047 Embarcadas hoje, . y . * • x x '*I2 Embarcadas desde 1.0 . . , . .. 79-930 Embarcadas desde 1.0 de julho 2.335-799 Stock B « « KB «« 130.143 Vendas do dia .«......«••' S000
O merca do funecionou frouxo aos preços de 9$700 • 9S500. .,*_.- L-.
CAMBIO
RIO, 15 (A) — O cambio esteve fraco a 16 5 3a e 16 3Í16 para o bancário e 16 3i,6 a 16 7.3J para o particular.
ASSUCAR
RIO, 15 (A) — O mercado de assucar esteve estacionario, „]~
ALGODÃO
RIO, 15 (A) —O mercado de algodão esteve sustentado, accusando a praça de Liverpool 2 pontos de alta.
ALFÂNDEGA
RIO, 15 (A) — A Alfândega desta capi- tai rendeu boje 461:306^26$, sendo em oure 182 9r,7iií9.
MOVIMENTO DO PORTO
RIO, 15 (A) — O movimento do porto foi o seguinte:
Vapores entrados: de Hambugo e esca- las, o allemão * Hobenstanfen"; de Car- diff, o inglez "Cornen"; de Norffolk e es- calas, o inglez "Rio Viete*; de Gnlf Port e escalas, a barga nemecoexa "Doguy"; do Pará e escalas, o naeioaal " Mossoro".
Vapores sabido*: para Santos, o alietnão * Habsborg * ; para Callon e rara Ias, o in- glez " Victoria ; para Nova York « esca- ba. o ■gka 'luttm Priace"; para Porto Alegre c escala* 9
Rio Grande do Sul A CONSTRUCÇÀO DE UMA ESTRADA
DE RODAGEM NAS FRONTEIRAS DA REPUBLICA ARGENTINA
PORTO ALEGRE, 15 (A) — Pessoas chegadas a Cruz Alta c vindas de Passo Fundo informara que a população da colônia do Alto Uruguay está alarmada com a noti cir, alli chegada de que dois mil homens trabalham com a maior actividade na cons- trucção de uma estrada de rodagem que partindo de S. Xavier, no território Argen- tino, vem ter até as nossas fronteiras,
UMA COMPANHIA DE TRANSPORTE
PORTO ALEGRE, IS (A) — Foi in corporada em S. Jeronymo unia sociedade em commandita para a exploração dos transportes terrestres c fluviaes naquclla lo- calidade.
A MORTE DE FLORIANO LUPI
PELOTAS, 15 (A) — Na residência do sr. Adalberto Lupi, nesta cidade, foi hoje encontrado morto o moço Floriano Lupi, fi- lho daquelle senhor, que apresentava um fe- rimento produzido por uma bala.
Momentos antes foram vistos dois rapazes fugindo pelos fundos da casa da victima.
A pouca distancia do corpo de Floriano foi encontrado um revólver,
Não está ainda averiguado si se trata de um suicidio ou de um assassinato.
A policia abriu inquérito sobre o facto.
UMA PRISÃO RÍO GRANDE, IS (A) — Chegou pre-
so a esta cidade, vindo de Quinta, um indi- víduo de feições lombrosianas e picado pe- la bexiga, o qual se suppSc ser um dos au- tores do bárbaro crime ha pouco praticado em Banhados.
O referido indivíduo acha-se preso in- cominunicavel.
GUARDAS DA ALFÂNDEGA DE- MITTIDOS
RIO GRANDE, 15 (A) — Foram demít- tidos os srs. Mario Levino Monteiro e Octa- vio da Silva Vieira, guardas da Alfândega desta cidade, os quaes se enganaram na conferência do carvão trazido no vapor " Thunsvall" e apprehenderam contrabendo a parte que considerara como excedente á necessária áquelle navio.
A DEMORA DE DESCARGA
RIO GRANDE, 15 (A) — A imprensa desta cidade unanimemente reclama contra a demora das descargas das mercadorias na Alfândega.
TELEGRAMMAS DAS COMPANHIAS HAMBURGUEZAS
PORTO ALEGRE, 15 (A) — O agente das companhias hamburguezas nesta capital telegraphou ao dr. Francisco Salles, minis- tro da Fazenda, informando que os vapo- res das referidas companhias, que se achara actualmente neste porto, não trabalharam durante a noite de ante-hontem, devido & falta de embarcações.
A ORGANIZAÇÃO DE UMA EMPRESA PORTO ALEGRE, 15 (A) — Diversos
capitalistas desta capital estão tratando de organizar uma empresa para transporte de passageiros entre esta capital e a praia de banhos de Tramandahy.
O COMMANDANTE DA BRIGADA MILITAR
PORTO ALEGRE, 15 (A) — Amanhã, por motivo de ser anniversario natalicio do coronel Cypríano Pereira, commandante geral da brigada militar, a officialidade da referida brigada offerecer-lhc-á uma festa.
O ASSASSINATO DO ÁRABE FEL1P- PE SIMAO
PORTO ALEGRE, 15 (A) — Na cidade de Cachoeira, Pedro do Nascimento assas- sinou barbaramente o árabe Felippe Simão.
Perpetrado o crime, o seu autor fugiu. A polícia abriu inquérito sobre o facto.
DESABAMENTO DE UM TRAPICHE PORTO ALEGRE, 15 (A) — Desabou o
trapiche de propriedade de Gordiano Fer- nandes, estabelecido á rua dos Voluntários da Pátria, tendo cabido na água centenas de saccos de sal que alli se achavam arma- zenados.
Minas-Geraes DR AMPHVI.OOU. » DO AMAUM." POUSO AI.RGRR, n — O dr. Amphylo»
q, oHjea o rjiM opv ,11100 IOJ |ett'ui\ - p omb iini de direito da vi/inha comarca de Santa Riu do Sapiirsliy,
Esta nomeação causou multo boa impres- são na ii', -a comarca r foi muito bem rece- bida por toda população de Santa Rita.
ENFERMO POUSO ALEGRE. 15 — Tem esu-lo de
•ama o «r, dr, Paulo de Moraes Jardim, jttlt de direito deita comarca,
DEPUTADO EDUARDO AMARAL POUSO ALEGRE, 15 — E* esperado nes-
ta cidade, de regresso da sua viagem a Htüi Horizonte, o deputado Eduardo do Amaral.
EXTERIOR França
UM EMPRÉSTIMO PARA O PARA1
PARIS, is tK) — Sabe-se, nesta capital, que o dr. Paes de Carvalho recebeu instruc- ções dn governo de seu Estado para levan- tar um cmpreslimo para o Pará.
O FALLECIMHNTO DO SR. ARLINDO GOMES
PARIS, 15 (E) — Falléceu, nesta capi- ta, o sr. Arlindo Gomes, de pneumonia dupla.
Durante dez dias, elle esteve recolhido ao leito, sempre cercado dos cuidados dos mé- dicos e dos amigos.
O corpo será embalsamado e depositado na capetla de Saint Augustin, afim de esperar dia para seguir com destino ao Brasil.
PROTESTO CONTRA O AUGMENTO DO TEMPO DE SERVIÇO MILI- TAR
PARIS, 15 (E) — Três mil pessoas re- unidas no picadciro do Pantheon lavraram um protesto contra o augmento do tempo do serviço militar para trrs annos.
O GENERAL DESPERCY
PARIS, 15 <E) — Coraraunicam de Casa Blanca, para esta capital, haver alli embar- cado, com destino a Marselha, o general Dcspercy, que faz parte das tropas alli em operações.
A QUE'DA DO AVIADOR MONDEL1NE
PARIS, IS (E) — O aviador Mondeline, em um vôo em Vallecoubley, cahiu de re- gular altura fracturando as pernas,
A VISITA OFFICIAL DO REI AFFON- SO XIII
PARIS, IS (E) — Apesar dos desmenti- dos, "Le Matin" volta hoje a affirmar que está resolvida a próxima visita official do rei Affonso XIII.
Accrescenta o mesmo jornal que os socia- listas preparam violentas manifestações con- trarias á visita, relembrando aos correli- gionários a execução de Ferrcr. VISITA DO REI AFFONSO AO
PRESIDENTE POINCAKE*
PARIS, IS (H) — "Lc Matin" assegu- ra, em seu numero de hoje, que, em maio próximo, o rei Affonso XIII da Hespanha virá visitar officiahncnte nesta cidade o sr, Raymond Poincaré, presidente da Repu- blica.
O APRISIONAMENTO DO "FRA1SSINET"
PARIS, 15 (II) — Na reunião do con- selho de ministros, realizada no palácio Ely- seu, o sr. Charles Jonnart, ministro dos Ex- trangeiros, declarou que a França enviou o cruzador couraçado " Leon Gambetta" para o Uaidanc-Ilos, afim de assegurar o respeito ao pavilhão írancez, e fazer libertar o navio mercante " Fraissínet ", aprisionado pela esquadra turca.
O CONSELHO DE ESTADO
PARIS, 15 (H) — O sr. C. Marguerie vae sueceder o sr, Alfred Picard na viec- presidencia do conselho de Estado.
O SERVIÇO MILITAR
PARIS, 15 (H) — Uma nota offíciosa desmente os boatos espelhados nos corre- dores da Câmara sobre as decisões do con- selho superior de guerra, acerca do resta- belecimento do praso de três annos para o serviço militar obrigatório, as quaes, ao contrario do que se disse, foram tomadas por unanimidade de votos.
TUMULTOS EM CASA BRANCA
PARIS, 15 (E) — Communicação de Casa Branca diz que, quando a " retraite" militar, que se realizou no sabbado, passa- va era frente á casa de um subdito allemãa foram arremessadas algumas pedras sobre as forças que desfilavam, ficando feridos dois soldados e o regente da banda de mu- sica.
A multidão indignada invadiu o prédio, agarrando e arrastando para a rua dois in- divíduos que lá se encontravam, os quaes ficaram bastaiucs maltratados.
O cônsul allemão apresentou o seu pro- testo perante as respectivas autoridades, que mandaram abrir inquérito sobre o caso.
EM VIAGEM
PARIS, 15 {li) — Partiram para abi, no " Amazon", o dr. Sousa Bandeira e sua senhora, o dr. Clementíno Lisboa, o bispo d. Xisto Albano e o general Trompowski.
No "Zelândia" seguiu o dr. João Luiz Alves, senador pelo Espirito Santo.
CONFERÊNCIA DO DR, RODRIGO OCTAVIO
PARIS, 15 (E) — A ultima conferência do dr, Rodrigo Octavio, na Sorbonne, es- teve muito concorrida.
Assistiram á prelecção, entre outros, o de- cano da Faculdade de Direito, o conde d Eu, o príncipe d, Luiz, o ministro do Bra- sil dr, Olyntho de Magalhães e numerosas senhoras brasilíiras.
; para Porto ■Itarea»-.
VISITA INESPERADA DO PRESIDEN- TE DO ESTADO
BELE'M, 15 (A) — Devido á uma po- lemica ultimamente havida na imprensa des- ta capital em que foi denunciado achar-se o matadouro de Arary em mau estado e com os seus serviços desorganizados, o dr. Enéas Martins, presidente do Estado, or- denou á Companhia Amazonas que prepa- rasse sob reserva um vapor para elle fazer uma viagem áquella cidade, que dista poucas horas desta capital.
Foi para esse fim aprestaòo o paquete " Rio-Mar' e o dr. Enéas, acompanhado pelo intendente sr. Dionisio Bentis, pela se- nhora Cassílda Martins e outras ptssoaã gradas, erabareotx ás nove horas da manAft. determinando ao commandante do navio di- rigir-se para o matadouro de Arary, onde desembarcou sem ser esperado, pelos con- cessionários Monard e Cardoso e por seus empregados.
O presidente do Estado fez uma demora- da visita a todas as dependências do estabe- lecimento, verificando o sen péssimo esta- do.
Em seguida s. exc. fez uma visita ao ma- tadouro modelo, onde também chegou ines- peradamente e foi recebido pelo «nenheirc Joacph Duc, director do
AU desembarcoa com toda a comitiva e examinando as marMaai c o* cacriptorios achon tudo wíi iliatale inrlbnr do fac õ- aba notado ao ppmein ■■U*ni»
Ingiaterra A R,££V'^ ?A ROVAL MAIL P.\R\
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CA,ES
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LONDRES, 15 (E) - "The Economist' censura, em sua edição de hoje, a altitude da Royal Mail, recusando utilizar-se do,, cães do Rio de Janeiro, para atracação de seus vapores. ■"
O articulista julga essa teimosia uma ro- tineira que fará com que a companhia perca a posição que oecupa entre as empresas de navegação ' freqüentadoras dos portos bra- sileiros.
O referido jornal compara os esforços das companhias allemãs para servirem, ca- da vez melhor, o publico brasileiro, com a arrogante indiffcrença da Royal Mail, quo deve lembrar-se que outras companhias possuem, hoje, vapores tão rápidos, tão confortáveis e tão seguros como os seus melhoreSí ,
A DEFESA NACIONAL LONDRES, IS (H) — Informam d«
Woiverhampton, no condado de Staford. que lord Roberts of Kandahar fez hontem, num comicio. alli realizado, um importan- te discurso, cm que mostrou a necessidade de providencias immediatas do governo, no sentido de assegurar a defesa nacional.
O VAPOR "AURORA" REGRESSA DO POLO SUL
LONDRES. 15 (E) — Communican de Hobart, na Tasmaniz. que chegou alli, de regresso do polo sul, o vapor " Aurora *, qae fazia parte da expedição Mawsoo. s
O ORÇAMENTO -*'
LONDRES, 13 (H) — Na sessão de boje da Câmara dos Communs, foi discu- tido e approvado o orçamento para o fa- turo exercido.
ASSOCIAÇÃO SECRETA PETERSBURGO, 15 (E) — TenA)-n
suicidado nos últimos três dias fuatro esta» dantes qae. n^anito maita, faziam parte dt aan associação secreta, a policia abria ■■ .ntorguo laqacrito sobre p easow
6 CORREIO PAULISTANO - Dominno, 16 de Março de 1913
Portugal |A VIAORM DO DU. ANTÔNIO JOSU1
' DU AI.MKIUA AO NOUTK
USItOA, 15 d») — Rcfcrçm .Io Pprtn 3ue o dr. Anlmiiu Jc.sc «Ir Almcid.i, cnefr
o gripo rapuUletne cvi.1ucioiii»ta, prol»- ,.,,!■ n» MU propaagnda política polo norte ilo pai». „ ...
P.-.for(;a-iip por Iniegrar na Republica oi elcinriiti» honetio» «im- alé liujc iltlla lim «ndailn dirorciado>, expandindo s DTgani- xacãci do partido evi)lucionl»ta.
Rtpera-ie com grande ancledade n eon ferencla <IIIC- o »T. Alfredo de ManalMe» rcalln hoje no salão da Caixa Econômica cmprcRando-Kc Iodas his diligencias para «iuc a ellc se possa assistir.
FALI.ECIMENTO HO EX-MINISTRO DIAS COSTA
LISDOA, 15 (D) -- Falleceu liojç o an- li.r..,i ministro da Marildia •• imtnl.ro (1( partido progre»»l»ta, Dias Costa,
O CIIKIK DOS FATlT rCTOM.ST\S NO NORTE
MSIIOA. 15 (D) — D dr. Antônio J"-.' .1P Almeida, nitc lionlem si!;iiiit cm via^fir de propaganda rcpiiMicann paia o norte foi brltliantemrntc recebido no Porto.
Os porlitensca ninnlfestam Rrando ei tlm í iasmo pela sua visita.
AS OBRAS NO PORTO OV. MíIXORS
T.ISHOX. 15 (01 -- Na sessão da Co- rnara dos Deputados f'! Hoje approvndo o projecto de lei referente ás obras a ef- fectunr no porto artificial de LcixScs.
O ENCERRAMENTO V)(> CONGRESSO
MSIIOA. 15 (!'.> -- As scssOes do Con- RICSSO Nacional scrã.i encerradas no dia 35 do corrente me*. , AS MANIFESTAÇÕES FEITAS AO
DR. ANTÔNIO KiSr.' Dl'. ALMEI- DA, NO PORTO
USnOA, is (E) — Dizem do Porto para esta capital que aquella cidade se di- vidiu nas manifestaçSes ao chefe do partldr evoluclonista, dr. Antônio José de Almei- da, que, ao lado das demor.slratões de li- grira hostilidade, recebeu outras de fran- ca sympathia.
Houve alguns incidenles sem Importân- cia.
Hoje "foi offerccido ao referido poliii- co um lianquete de cem talheres.
A I,Rl TRAVAO
MSUOA. 15 (E) — Ko Senado foi ap- provada a lei prohibindo ipie se façam des- pesas sem serem autorizadas por verbas orçamentarias.
Devido ao rigor de suas disposições a re- ferida lei recebeu a denominação de " lei travão".
Itália OS ASCAR1S NO PANTHEON
Os ascaris, que se sitaram hoje o Pan-
ROMA, 15 (D) íicliam nesta capital, theon.
UMA PRISÃO EM NAPOUS ROMA, 15 (D) — Communicani para
esta capital que o sr. L,odi, ex-sindaco de San Giovarmt Persiceto, condemnado ã pe- na de cárcere, íoi preso em Nápoles, ao re- gressar d;\ America.
A SOC1ETA' ÜUÜUA
ROMA. 15 (D) — Noticias de Baii c Ve- neza, transmittidas para esta caçital, ati- nunciam que já foram reenectados os servi- ços marilimos ílas embarcações da Societá Puglia, cujas equipagens se achavam cm greve, ÇAMARA DOS DEPUTADOS — O OK-
ÇAitliNTO DO INTERIOR — A CONQUISTA DA LYBIA — UM DIS- CURSO DO PRESIDENTE DO CONSELHO
ROMA. 15 (H) — Na sessão de hoje da Câmara dos Deputados, por oceasião da dis- cussão do orçamento do Interior, respon- dendo a vários oradores, o sr. Giovatmi Oio- litti, presidente do conselho de ministros, pronunciou um longo discurso, sobre a ques- tão da I.yhia.
O sr. (íiolitti, que foi ouvido cm meio da maior attenção, declarou que é uma injustiça preverem-sc conflictos internacionaes resul- tantes da conquista da Uybia.
" Essa conquista, proseguiu o orador, foi levada a effeito justamente com o fim de se evitarem questões, motivadas pela oceu- liação <le um território que a Itália não podia jamais consentir que fosse oecupado por outras nações."
O presidente do conselho foi alvo de en- thusiaslicos applausos, ao terminar o seu discurso.
O sr. Giolitti propoz que os trabalhos par- lamentares füssem adiados para o dia 24 de maio.
A SAÚDE DO SUMMü PONTÍFICE
ROMA, 15 (H> — Sua santidade o papi Pio X íoi hoje visitado pelos seus médicos, que se declararam satisfeitíssimos com o seu estado de saúde.
TKES OBRAS DE RAPHAEL
ROMA. 15 (H.l -- O professor Adolfo .Venturi. cultor de iielias artes, descobriu em Perugia tres bcllissimos quadros de Ra- phael, verdadeiras obras primas.
OS SOBERANOS DA SUÉCIA EM NÁPOLES
ROMA, 15 (D) — Telcgrapham de Ná- poles que o rei Gustavo V, da Suécia, visi- tou hoje o acquario daquella cidade.
Gustavo V permanecerá, durante vários dias, com a rainha Victoria, na Villa Anua situada na ilha de Capri,
EXPOSIÇÃO CERÂMICA
ROMA, 15 (D) — Eoi iioje, solennemen- tc inaugurada, nesta capital, no Castello SanfAngelo, a Exposição Cerâmica, cujos produetos foram todos trabaüiados em Bcngia.
AINDA A DESCOBERTA DE QUA- DROS DE RAFAEL — UM PRISIO- NEIRO -FRESCO"
ROMA, 15 (D) — Entre os quadros de Rafael, descobertos pelo professor Adolfo Venturi, cultor de hellas artes, destaca-se um valiostssirao "fresco" que é uma obra prima importante, executada durante a mo- cidade do celebre pintor italiano.
O PROCESSO CRESTA
ROMA. 15 (U) — Na audiência de boje «Io processo Cresta, prestoo detalhados de- poimentos o senador Tomaso Tittoni, que confirmou a partieipacio de Cresta na vi- KÍIancia dt, coiurahando de fruerra, a favor da Tuniuíu, durante a u^íiTra campanha.
O LANÇAMENTO DO -ANDRÉA DORIA"
ROMA. 15 (D; — Conimunicam de Spe- zia que fazem alli os preparativos para ü lancament*, §0 9up<T-drcadnought " Andréa Doria ", a maior unidade de guerra da es- quadra italiana.
O PRESIDENTE DO COXUTEE DO AERO-CLUB
ROMA, 15 (D) — O comitíe do Aero- JCIUI, n^irciu seu presidente o deputado Eydnej Sonmnf,,
O coronel Matiricio Moris, C''raman'Ian- te da brigada especialista de navegação aérea, declarou á imprensa que todo o ma- terial para acroplanos c dirigiveis será cons- truído ra Itahx
RF.UNIAO DO CAPÍTULO GERAL DOS BENEDÍCTINOS
ROMA. 13 fD) — Reunir-sc-á, nesta ca- pital r.o da 15 de abril prr,xim<>, o Capitulo írral "Ia Ordem át S. l>t!to. afim de pro- ceder i eleição 4o novo c adintor primai. pois o artaal está irapossibiliiadu de reger • 9m nrgo.
OS FUTUROS COUR VÇADOS ITA- LIANOS
ROMA. IJ fD) — A ctMiiraisio technica ■J ' con^totu 4e ahmraiite». é de pare c^r iste M futuras couraçados Uaiianos des
li><iurni Irinla mil tfiicUdat para cima, de- venda ter 175 metros de comprimento e 28 ile largura.
E»«es navios ilcverío ser armado» com doze grandes peças de tiro extremamente
"''"■ Além disso os rnnliõei de grosso cablire serão uiilomatos, podendo ser necionado» sem acompanhar as unira» peças da» tor- res. 0 CONGRESSO DOS FERROVIÁRIOS
ROMA, 15 (D) — O ^ McssagRero"%em ■eu numero d» hoje, annuncia que o Con- gresso dos ferroviários, reunido em Milão, rejeitou por ,11 votos contra 21 a addbcsãu da União Syndicalisla.
NO SENADO ROMA. 15 (D) — Em sua sessão de bo-
je, o Senado approvou numerosos projecto» de lei. NA CÂMARA DOS DEPUTADOS O
ORÇAMENTO DO INTERIOR — F\l.\ O PRESIDENTE DO CON- SELHO
ROMA. 15 (U) — A Câmara dos Deptl- tailus discutiu hoje o orçamento da pasta do Interior,
O sr, Giovnnnl Giolitti. presidente do c mselho, usando da palavra, agradeceu M 1 > ferenrias feitas ao governo pelos ora- dores, que o precederam, salientando a re- ciproca estima cjiir existe entre os seus colleg.ts. (Applausos).
O orador descreveu as providencias que o governo tomou para combater a malária, a pellagra, o celtlsmo c o alcoolismo, coni- immicando ã casa os bons resultados ja obtidos.
Declarou que o governo combatera o en- fraquecimento da mocidade, tendo em vis- ta evitar a sobrecarga íntdtectual dos jo- vens. (Applausos).
O sr. Giolitti descreveu a Ittcta contra a tuberculose, affirmando cila está menos espalhada na It dia do que cm outro qual- quer paiz da Europa.
Considera inadinisivel n monopólio dos alcooes, .
Affinna que dentro em breve a legisla- tura nffrontará e resolverá o importante problema da infância abandonada.
Referiu que o governo faz o possível em favor Jos assalariados comiminacs.
Em Tiicc do pedido-para o Estado assu- mir sempre novas fmuções, crê que é mais fácil Invocar do que applicar a descentra- lização.
Mostrou o presidente do conselho que os conflictos entre a força publica e a mul- tidão diminuíram ultimamente de modo no- tável, ,
Afim de cvital-os, disse, os partidos de- vem educar as massas no amor i ordem c no respeito ás autoridades.
Proclamar constantemente os erros das autoridades, continuou, significa excitar o povo á rebollião, (Anplausos).
Asslgnalou o sr, Giolitti a grande impor- tância das colônias para a Itália, que e grande exportadora de trabalhadores pira as regiões de maior emigração.
Disse que a política ecclcsiastica readqui- re a liberdade na orbita das leis. O Esta- do, que c sinceramente o factor da liber- dade religiosa, não tolerará mais que se aproveitem desse facto para combater o governo, fApplausos).
O sr. Giolitti salientou o poderoso tra- balho da legislatura.
Confia nos resultados do suffragio uni- versal, no trabalho da nova legislatura.
(Applausos — Felicitações geraes). São. em seguida, desenvolvidas varias
ordens do dia. O sr. Giuscppe Marcora, presidente, di-
rige augurios da Pascboa aos seus collc-
O presidente do conselho enviou uma saudação e apresenta augurios ao sr. Mar- cora. (Applaiisos).
E', em seguida, levantada a sessão.
Bélgica REORGANIZAÇÃO DAS MILÍCIAS
BRUXELLAS, 15 (E) — Durante a dis- cussão do projecto de reorganização das mi- lícias, o sr. De Broqueville, presidente do conselho e ministro da Guerra, declarou que não tinha ainda licenciado a classe de iQtl por continuar a ser extremamente melindrosa 11 situação internaciriiial, o que impõe á Bél- gica o dever de estar convenientemente pre- parada para qualquer eventualidade.
Hespanlia PRISÕES NO PORTO DE MELULA
MADR1D, 15 — Communicam de Mclü Ia que a policia do porto efíectuou alli a prisão de dois mouros, que vinham de Oran, a bordo do vapor " Ciudad Sollcr"
Na mala dos presos íoram encontrados fuzis "Mauser", havendo também cm seu poder fulminantes capazes de carregar mi ihares de cartuchos.
Adcantam ainda essas commumcaçors que cinco fortes columnas realizaram um passeio militar até Quelaya, sem que s: tivesse dado incidente algum.
O EX-MINISTRO LACIERVA TAM- BÉM PROTESTA CONTRA A LI- BERDADE DO ENSINO RELI CIOSO
MADRID, 15, (E) — O ex-ministro La- cierva também assistiu á cerimonia religio- sa celebrada hoje na cathedral de Ahnu dena para protestar contra o projecto do governo que estabelece a liberdade de cn sino religioso nas escolas.
Estiveram também presentes muitos mi litares.
AS FESTAS DA SEMANA SANTA
MADRID, 15 (E) — As rainhas Victo- ria e Christina, contrariamente ao que se annunciara não assistirão ás cerimonias da semana santa, a primeira por se achar em adeantado estado de gravidez e a se- gunda por andar ainda de luto pela infanta Thereza.
O presidente do conselho, condo de Ro- nianones. tenciona passar no campo os ires dias da semana santa.
PROJECTO DAS MANCOMMMUNI- UADES
MADRID. 15 (E) — Dizem de Barce- lona que 05 " Ayuntamientos" da provín- cia, na sua quasi totalidade, enviaram um telegramma ao presidente do conselho pe- dindo-lhe que abra quanto antes as cortes para discutir o projecto das manconimuni- dades.
A AGITAÇÃO CATHOLICA MADRID, 15 (H) — Chegou a esta ca-
pital o arcebispo de Toledo cardeal Aguir- re J. (larcia. afim de conferenciar com o bispo de Madrid monsenhor Salvador y Barrera, sobre a campanha das damas ca- tliolira- contra a suppressão do ensino re- ligioso nas escolas.
O bispo desta capital, obedecendo á> instrucções recebidas de . Roma. enviou uma cana a imprensa, aconselhando a sus- pensão dos actos de protesto contra a li- berdade do ensino.
O ENSINO RELIGIOSO MADRID, 15 (H; — O conde Romano-
nes, presidente do conselho, teve cotnmuni- cação de que não se realiza mais o annun- ciado merting promovido pelo» catholico». para proteíUr contra a abolição do ensino religioso nas escolas.
no de Cantro, exprciidente da Republica da Vcncmela.
VIOLENTO CYCLONE
NOVA YORK, 11 -r- Têm causado enet me pesar entre os habitantes desta cidade as noticia» donladora» que estão «endo re- cebidas sobre o violento cyclone que bonteni devastou varia» regiões do pais.
Subc-»e que o» ponto» que mai» soffre ram com n Impetnoildadc do cydono foram o» Estado» de Lidziania r do Texa», onde varias cidade» ficaram destruídas.
Segundo o» nttimoi despaches o numero de morto» sr eleva a rincornla, havendo Tini» de qniiibentaos pessoal gravemente fe- rida». CAMAIIA pn COMMDRCIO nK "OH-
T,,N- _ VlAflKM IT.f.AH KKPf- Jtl.lCAB DA AMBRICA OKNTU.M,
WASitiNdTON, 10 (D) — Uma com- mloto (tu Camora do Oommorelo <i« lloHtnn, oompoata poloi ara II. I,. ICln cuide, It. .1. Bottomly e H, Dllllngliiiin, 11110 protonda (oaar «m Jirnvo nutri vin- nm peliiM HcpiililliiiH da Amorle» Con- linl <• (tu do H11I, vlultnu o prMldSBtÓ dn Ropulilloa, sr. Woodrow Wllnon; o «c- erstarlo flo Elatade do» Kegocloa Kxii.in- roln.H, ar. WIHIam tnvnn; o» roprcHCii-
tantoa dlpIomaUooa latlno-nmorloanoa o OH ultiiH fiinei lonarloa do Mlnlatorlo do Com- mercilo, ri-rfbPMilo do todos n promoiiHii do quo n auxiliariam o encontrar ne- ROCIOH para CM Industrlaos o oommorclnn- ten norto-amorlcanoi nos países iiue per- correrem.
O neorotarlo de Ratado, sobretudo, Mumtrou-KP innlui Intoraasado' pelo suo- ICRíIO iln commlssBo, com cujos membror oonversnu domm-ndnmonte oontando-lhM o quo sabia «otiro o» prlnotpaos palzes das duas Américas quo ,lft, percorreu.
A EMBAIXADA KM LONDBES
WASHINGTON, 1B (H) — O sr, Opnoy. rnousou o posto <le ombnlicador IIOH KstndoH Unlilon. om Londres,
Bolivia O PRESIDENTE DA REPUBLICA
LA PAZ. 15 (E) — O presidente da Re- mibiica tem deixado de comparecer aos des- pacho.» com os ministros devido ao seu es- tado de abatimento.
Uruguay HOSPEDES ILLUSTBKS
MONTKVIDUO, 1 ü (A) — A senhora c a tilha do lord Lewthers chegaram Ho- je a esta capital e seguem duqul pnrn Santiago.
ÉFFEITOS T>0 TF.MPORAL
MONTEVIDEO, 15 (A) — Toda a tm- prensn desta capital trás flotalhadns 110- llelns sobre os grandes estragos causados pelo terrível temporal que aqui desabou.
Os prejuízos por cite causados furam enormes.
Multas casas fornm derrubadas, plan- tas arrancadas, postos e lompeOes dor- rlbados ., ,
A clrrulaçíto dos voblculos na cldado ficou suspensa, tendo-se paralyaado todo o sen normal movimento.
EXPLORAÇÃO DO POLO .SUL
MONTEVIDEO, 16(A)—Tem sido mul- to bom nocolta'a subserlpcjao ntierta pela Camnrn de CommPreto Francesa, desta eiipital, a favor da expedindo do navio '•La Curleusc., que vae explorar o Polo Hul. ' •
Cliile FALLECIMIiNTO
SANTIAGO, 15 (A) — Falleceu em nrn manicômio desta capital o capitão da Evrmadn chilena
O PAMPEIUO BtntNOf AIRB8, 15 (E) — O pampeiro
pie cabiu ná cidade e teu» arredores deter- inluoil a queda brusca da temperatura, lor- n.indo-A ngradavil.
Os jornurs roniinuam a publicar gravura* di» destroços causados pelo temporal, ante li. ntem. |
Entre nutras noticias figura a de duai ■nulbert» fulminada» quando altingiila» pel 1 fio cruzado dos calin» rlectricos.
Artluir Mldlcton.
Papaguay VIAOKM DE INfSTRTJCCAO
ASStTMPCÁO, 15 (A) — O governo resolveu enviar ao Brasil o a Argentina otficiaes do Exercito, em viagem dc- Instruegílo,
A COMPANHIA DE BONDES DE VILLAMORA
ASSUMPÇAO, 15 (E) — A companhia de bondes de Villamora, pertencente á per- ro Carril Central, -suspendeu o trafego por ter sido embargada,
\ NOMEAÇÃO DE MINISTRO PARA BUENOS AIRES
LIMA, 15 (E),— Uma nova resolução -Io Ministério do.s , Exteriores parece ler arredado a idéa firmada 'pelo governo de nomear o sr, Cyangucren para o cargo de ministro em Buenos Aires .
Os jornaes affirmam que a nomeação não terá logar.
O AVIADOR MONTE RO
LIMA, 15 (A) — O aviador Montero íoi hontem victima de um accidente em .seu aeropalua,
Tendo tentado fazer um vôo com o seu apparelho, cahiu, devido ter-se quebrado a helice.
li perra nos Balkans fM NOVO ATAQUE A1 l-UACA DE
BOUTABI LOKDHES, 16 ilJ) — "The Times"
publica cm sim edlçflo do *ioJc, um tclo- grainmu d* Cottlgm', noticiando iiuo n« forcas KorvlaH auxiliam » ooroo cio Sou- tini e preparam um novo grande ata- que Aqueila praça.
tUCWtOllHUTA Dl-: UM COMPLOT CONSTANTIfWLA, 15 (II) — A
policia desta cnpltiil cffectuou hoje va- rias priscos,
Aa uiitorldiidi<s descobriram uni gran- de complot, que aqui se estava traman- do contra p governo,
A BITl'ACAO DE SCUTABI I.ONDtlHS, 16 -- O "Tlmos" publica
bojo um tolegraffnma rio Cottlnho, refe- rindo que as Coroas scrvlas estão prepa* rando um novv ataque d cidade do Sou- fui-l.
CONKHCTO ltt'LClAIlO-UUMAlCO SOFIAi 15 — tnterpellado hojo na
sessfto da Bobranje, o sr, Guoohoff, pre- sidente do gabinete, declarou quo a Ilul- gnrln e n lluninnla aceoltaram a inodla- cílo da Busslã para resolver a questfto de limites entro OH dois palzes.
Prosegulndo o seu âlsoufso, disso o cliefe do gabinete desejar sinceramente que BOS alliados mantenham os sons com- promtssos e quo regulem quaosquor dlf- Clouldades que surjam, como os inciden- tes de Sahtsko e do Nigritn,
Accrescentou o sr, riuochoft que as na- ';ões iiliiadas ostrto firmemente eonvenj;!- ílas da necessidade do manter a unliU) en- tro «i mesma pnrn o futuro.
Concluiu, affirmando quo, quanto fl aelebraçfto da paz, eom a Turquia, orn Impossível nprosontar pnndlçnes mais fa- voráveis 'do quo aqnellas que forem sub- mettldas A oonforonela dos embaixadores orn Londres, mOrmente agora depois dn rcndisBo da praça do .Tunina.
AS EXIGÊNCIAS DOS ESTADOS BALKANICOS
LONDRES, 15 (E) — Nos meios diplo- máticos julgam-se inacceitaveis algumas das condições impostas pelos Estados Balkani- cos, para acceitarem a mediação das potên- cias, apontando-se como uma das mais des- medidamente exigentes a que se refere á fronteira de Rodosto ao Cabo Malalra.
A ffirma-se que os embaixadores vão in- sistir junto dos alliados para que reduzam as suas pretensões de fôrma a ser estabele- •ida uma base razoável para as negocia- -jões.
A nova reunião dos embaixadores está convocada para amanhã de manhã. A RESPOSTA DO GOVERNO TURCO
A* NOTA DA EMBAIXADA CONSTANTINOPLA. 15 (E) — O mi-
listcrio das Relações Exteriores entregou ao embaixador da França, a resposta do go- verno turco anota da embaixaíla, protestan- •lo contra o procedimento do commandantc ■Io cruzador ottomano " Hamidieb ". que ha dias disparou alguns tiros de canhão contra , vapor " Fraissinet", da marinha mercante franecza.
A chauccltaria ottomana tenta justificar o cominandante do "Hamidieb", o qual •nandou fazer alguns disparos contra o "Fraissinet", porque este redobrou de ve- locidade ao perceber que era perseguido pe- to cruzador.
Além dSteof',3 visita do "Fraissinet" ao ■lorto de Durazüb levou o commãndatitc do " Haniidicb " a acreditar que o vapor trans- norlassi? grande" contrabando de armas para os colligados,
A resposta termina assegurando que o go- verno turco procederá no caso como fôr de justiça.
A MEDIAÇÃO LONDRES. 15 (H) — A reunião dos
embaixadores oecupou-se hoje da resposta dos Estados balkanicos alliados á proposta de mediação das potências e resolveu com- nuinicar ás chancellarias interessadas, sim- plesmente á acceitação da mediação.
Deliberou mais declarar aos governos da colligação balkanica que cabe ás potências mediadoras, e não aos alliados, fixar as ondições da paz,
^i--]^caÊrt^^Ka^sg^Mar^jfiSSíB^^^r'^V^'^fif ^^i^^;
Argentina O GOVBBNADOR DA PROVÍNCIA
GRAVEMENTE ENFERMO BUENOS AIRES, 15 (A) — O coro-
nel Delaserna, governador da província de Buenos Aires, hontem 6. noite apôs a tcrniinacão dos despachos dos papeis do expediente, sentiu uma IndlspoBlçao.
A* meia noite foi aeommetldo por uma eongcstrio cerebral e entrou em franca agonia, sendo a sua morte esperada a todo o momento.
MARINHA DE OI'URRA
BUENOS AIRES, 13 (A) — O sr. Saenz Peno, presidente da Republica, c o sr. Saenz Vallento, ministro da Mari- nha, cogitam da construeçfto de novos dostroyc-íi para a marinha argentina, afim de substituir os que não foram ae- eeites,
Para tal fim nomoarfto uma commls- s3o technica que estude as propostas que furam apresentadas pelos constru- ctores de navios de guerra. FALLECIMENTo UO OOVSBNAOOB
DE BUENOS AIRES Falleceu
4» ensino panllgta
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I 1
DE SI ESMO
n ■)
Qpüjião uma pessoa fica fraca, seja homem ou mu- lher, é prova que ha algum defeito na nutrícção, devido a desarranjos do apparelho digestivo. Á conseqüência é que o emmagrecimento é acompanhado de falta de
^ appetite, languidez, fraqueza nervosa, irritabilidade e ' insomnia. Se o leitor sente algum d'estes symptomas e
não deseja ficar como a sombra de si mesmo, fortifique seu sangue sem perda de tempo, regenere e dê vigor ao organismo com o simples e ef f icaz tratamento das Pílulas Rosadas do Dr. Williams. As f uneções digestivas não tardarão em sentir melhoras, o leitor experimentará c beneficio ão que come e o enfraquecimento cessará.
"Durante dois annos sentia-me Indisposta e, gradualmente, fui perdendo as forças," escreve a Senhorita D. Leopoldína Cruz, residente cm Maroim, (Sergipe). "Fiquei muito pallida e o menor esforço me cansava muito. Em seguida apoderou-se de mim uma grande debilidade, que. se espalhou^por todo o meu systema. A falta de appetíte impedia-me de recuperai* as forças, e sofffTa também de insomnia, de maneira que sem alimento nem descanso, o meu mal degenerou rapidamente em Anemia. As exigências do meu trabalho de modista não me permittiam ficar de cama, e é provável que teria passado muito mal se não fossem as Pílulas Rosadas do Dr. Williams, que em boa hora tomei. Foram sufficícntes apenas trez frascos para me fortalecer e pouco mais de dois mezes de tão simples tratamento para me voltarem inteiramente as forças e a energia, ficando eu, n'esse espaço de tempo, perfeitamente bôa."
Pílulas Rosadas do Dr. Williams dão vftêlidade, energia, bom humor e bom appetite. Para homens e mulheres.
NAS BOTIOAS. c No, l.
IGNÓBIL ATTENTADO Um menor de 14 annos de edade vietlma da sanlia
OPlminosa de um satyro • Inquérito requeri- do na 3.a delegacia de policia da capital
/l victima, depois de fazer duas aceusações infun- dadas, confessa finalmente a verdade
Nenhuma responsabilidade cabe ao Lyoeu de Artes e Officlos du Sagrado Coração de Jesus
O QUE A POLICIA CONSEGUIU APURAR
15 (A)
£stados Unidos O PRESIDENTE DO SENADO
\\ AsHIXGTO.V. 15 (Ei — Foi procb- nudo preíidvnte do Senado o sr. Jamcf Clarkj,
O CHOQUE DE DOIS TRENS — MORTES E FERIMENTOS
NOVA VORK, 15 (E) — Tdtg.-apham de Omaha, para rsta cidade, communican- do que o trem da " L'nion Paci fie " chocou com um outro da " Atlantic Express , re- «oltaado da coVno apparecerem n pnw mortas e 30 feridas.
GENERAL CYPRIANO DE CASTRO WASHINGTON. 15 (H) — Comnraai-
cam de Nora York que ài^TÜL porto par- tiu boje para Haabõixo o general Cíprla-
BUSNOfl AIRBS, o, »r. De Ia Serna.
A sua morto causou grande consterna- rão nesta oldade.
O lilustre morto era um velho servi- dor da Kepublica, a qual consagrou to- da a sua vida. tendo-a servido como mi- litar, como político e como administra- dor, revelando em todas as funcq&es que exerceu um caracter integro servido por uma clara intelllgencía.
A primeira syncope da congestão ce- rebral qu*! o vlctimou. deu-se hontem quando romblnava com os ministros e o chefe de policia d«*st^ capital o» meios de garantir a ordem e a liberdade nas próximas elcIçOes.
O -sr. Eduardo Ar;ína, presidente do ^-mado, assumiu o governo desta provín- cia, em substitutçSo ao lilustre morto.
O MINISTRO DA GLERRA
BUENOS AIRES. 13 (E) — O general Veler. miaiitro da Guerra scftuirá para Sal- to afim de visitar o acampamento da escola de tiro e os exercicios das tropas. O GOVEBMADOB DE BUENOS AISES
BUENOS AIRES. 15 (BI — O sr. de I» Sema, (tovrmador da província de Buenos Aires, foi i-ictima de unia congrí-r*-> czrr I-ral.
O seu e-ta/lo é grave. AS PROPOSTAS PARA \ CONSTKUC- ÇAO DE QUATRO "DESTROVERS"
BUF.NOS AIRES. 15 (E» — A comnris- ão de c»mpras de armamento mandou da
Eamya, ao coatra-ahrarame Saenx \ aten- te, nêni-tro ifa Marinha, os pbnM e pro- postas para a constraocão de qnatro "dev-
■■■•41 uaii casa akai.
Nilo sRo de hontem nem de hojo as provas de apreço recebidas pelos estabe- leolmentos de enslnu do Kstado de S. Paulo.
Quer nas erttlcoa e noticias dos Jor- naes, quer ainda nos conceitos expendl- dos pela voz daqueiles que aigum dia ti- veram ensejo de conhecer de perto o nosso systema de instrucQão, firmou-so de ha muito, definitivamente, o juizo, que afinal constitue hoje o pensar una- nime da opinião publica, do que as es- colas do S. Paulo, formam verdadeiros modelos o exemplos dignos de aerem se- guidos,
Esse justo renome nSo nasceu apenas dum boato rumorejado aqui, repetido acolá, e tornado em fama pela Insistên- cia do '•diz-se", que, tantas vezes, é o unlco fundümento da "vox popull".
Muito ao contrario, foram os resulta- dos do nosso ensino, traduzidos em fa- ctüS do donünio do toda a gente, o que t-reou esí>a atmosphera de sympathia e de admiração pelos professores e pelas escolas paulistas. E a attestal-o, ahl está o brilhuntlEsimo papel representado na instrucçSo de outros Estados pelos mes- tres escolhidos entre o nosso corpo do- cente, e o honroso pedido que o sr. co- ronel Ciodoaldo da Fonseca, governador de Alagoas, acaba de fazer ao governo do Estado de 8. Paulo, para que as alum- nas dlstlncta» da Escola Normal de Ma- cei*. Tenham aqui praticar na Escola Modelo annc-xa i. nossa Eccola NormaL
Kontro loenr de«ta folhs. damo<i conta desse pedido c da resposta respectiva. Mas n5o é demais frizarmos um facto que. por si mesmo, tem um elevadíssimo significado • que representa, para mis, um justificado motivo de Intima satlsfac-
ção e legitimo desvanecimenlo.
DISMUíE FAYROT ...mm •« corrlmeiito» novo» e antiio-
Eurvthimiia Do »r Ranl CaazarJ. rrp.. ^c."anre uo
-Grapo Co<w e Com*.', agente geral em todo o Brasit dos pro*>eto» pfcatwaeecti eos das nuis acreditada» casas f-anceia». recehen»» H» caixas de " Enrrtbr-na De- thaa" reaedão anoto ef ficas e aconselha- do mor toén* 0% ■««cs tontra qdahncr <sp«3e de dòr.
Cotos i
Como vcião os leitores das desenvolvidas notas que abaixo publicamos, está feita completa luz acerca do atlenlado de que foi victima o menor Manuel Rodrigues Ba- ptista, alumno do Sagrado Coração de Jesus, desla capital. As diligencias postas cm pratica pela policia deixam patente que o crime oceorreu em Sorocaba.
O acreditado estabelecimento de ensino, que, até hoje, só tem feito jus ás sympa- thias da nossa população, sáe pois absolu- tamente illeso de quaesquer suspeitas, como, aliás, toda a opinião publica de antemão pensava e sentia.
Só quem tenha o habito inveterado de não analysar os factos com a serenidade precisa, ou quem procedesse com requinta- da mâ fó, poderia attribuir ao Lyccu do Sagrado Colação de Jesus qualquer res- ponsabilidade em tão triste c lamentável acontecimento.
A nossa opinião, pela maneira por que os pormenores do inquérito vinham sendo tra- zidos á supuração, era já de que o crime st tinha passado cm Sorocaba. Confirmam-se, portanto, as nossai previsões, que hontem não foram publicaibLS apenas para não em- baraçar as diligencias policiaes.
Atormentado pelo remorso de ter injusta- mente compromcttido o menor Antônio Gulint, attribuindo-lhc a responsabilidade do facto criminoso, Manuel Rodrigues Baptis- ta resolveu-se hontem a dizer a verdade, sem rebuços. —
Sabendo pelo dr. Cantinho Filiio, delega- do da 3.3 circumscripção, c por seu advoga- do dr. Antônio Covello, que Gulini estava preso e ia ser processado por um crime que absolutamente não tinha commettído, o me- nor apressou-se em desvendar o mysterio, apontando á justiça o verdadeiro culpado.
E longe das vistas do seu tio e padrinho sr. Antônio Pereira Ignacio. de quem se achou sempre afastado por um respeito ce- go, tocando ás raias do terror, o pequeno revelou cnnfidencialmente ao delegado o nome d-) causador da sua infelicidade.
Era efle o seu próprio primo Reginaldo Rodrigues, de 10 annos de edade. emprega- do da firma I.ee e VíTlcIa e residente nesta capital á rua José Bonifácio n. J<>.
Tendo fallocido a 5 d; fevereiro ultimo uma sua prima, na -idade de Sor^tcaba. Reginaldo para alli embarcou afim de acompanhar o enterro.
Hospedando-se em casa do sen tio Anl-»- nio Rodrigues, fei obrigad» a pernoitar no rnesmo lc-'.o com Manuel Hnérigmi BapLis- ta. devido a deficiência d-* accommodaçõc».
E foi então que se der o sórdido attenta- do, e a contaminação venerea. cujas consc- qoencías o menor só veto a experimentar quando de wha ao I.jceu do Sagrado Cora- ção de Jesus.
Essa era a verdade n-ja e crua. revelada por Manuel, depoii qae o convenceram de que ao padrinho não assistia o direito de castigal-o por essa faha.
Deante dessas noras e importantes decla- rações, o dr. CaMiaiD FO» mÊméom efie-j etnr a prisão de Regiaaido, Qae aegov fir-l
memente a autoria do acto selvagem que lhe era attribuido.
Mas a autoridade julgou indispensável uma acareação e transportou-o ao Instituto Panlista, onde Reginaldo, deante da sua vi- ctima, cabiu em flagrantes e compromette- doras contradicções, não podendo manter a mesma negativa calma e sobranecira com que Gttlini se defendera ante-bontem da torpe e infundada aceusação,
A despeito, porém, da affirmativa pe- remptória de Manuel, o seu primo conti- nuou a negar.
Recolhido ao xadrez do posto policial de Santa Ipbigcnia, alli permaneceu até á noi- te, quando, submettido a um novo interro- gatório, disse finalmente a verdade,
Kxpemlendo conceitos pouco lisongeiros á condueta do seu primo, Reginaldo confes- sou que effectivamente íoi a Sorocaba a 6 ■le fevereiro, afim de assistir ao enterro da sua prima Benedicta Rodrigues Vianna.
E na noite desse dia consummou-se a torpe façanha.
Confessado o caso com todos os seus de- talhes, Reginaldo negou, todavia, a sua res- ponsabilidade quanto á contaminação das moléstias que Manuel ainda apresentava.
Essa negativa impoz uma nova diligencia, que a autoridade determinou immediatamcn- le: — Reginaldo foi submettido a um exa- me no gabinete medico-legal c o resultado foi positivo, ficando plenamente provado que Reginaldo mentia quanto a essa se- gunda parte, cabendo-lhe inteira responsa- bilidade no caso.
Assim sendo, o sr. 30 delegado fez reco- lher o criminoso ao xadrez e hoje conclui- rá o inquérito que, por intermédio da Se- cretaria da Justiça e da Segurança Publica, será remettido ao juiz de direito da comarca de Sorocalia. visto ter oceorrido o crime na- iuella cidade.
Conferência de Coellio iNet- to e representa-lo
da "Pastoral" Os srs. Jo,-ié Cvrino Jimiur, coronel .Octn-
viano de Oliveira e coiiego dr, Hygino do Campos foram, em nome da commissão promotora, convidar os exmos, srs. presi- dente do Estado, arcebispo e prefeito mu- nicipal para assistirem ao grandioso festi- val do próximo diaA25 de março, cm bene- ficio das egrejas do Braz c da Moóca, e que, como já noticiámos, se realizará no Theatro Municipal,
A brilhante festa de arte constará de uma conferência de Coelho Nettò sobre os " dramas sacramentaes" e da recita cia " Pastoral ", do mesmo escriptor, com tre- chos de musica de -H. Os\vaKi,~A. Ncpo- muceno e F, Braga.
Os bilhetes acham-se á venda nas casas Duprat, Oarraux e Falais Royal.
Desavenças e agressões Ka praça da Republica, o artista Júlio
Sampietri, que trabalhou ultimamente no Theatro Casino. aggrediu hontem de ma- drugada, a bengaladas, o "chauffetir" Sér- gio Pellizzari, de 20 annos, residente á rua Victoria n. 71, produzindo-lhe um ferimento contuso na cabeça.
O motivo da aggressão foi ter o "chauf- fetir" avisado um seu cotlega, com quem o artista havia contractado uma corrida, de que Sampietri tem por habito passar calote a todo o mundo.
Sampietri fugiu e Bellizzari recebeu cura- tivos na Assistência,
Na estação do Pary, o cairoeciro Mario Ângelo, de 57 annos de edade, morador á rua Voluntários da Pátria, tendo hontem. ás 2 e 40 da tarde, unia desavença com um companheiro, foi por elle aggredido a chi- cote.
O of tendido queixou-se á policia e foi submettido a exame de corpo de delicto.
• « O trabalhador Giovanni Pedrotti, de 55
annos de edade. morador em Sant'Anna. foi hontem, ás 6 horas da tarde, agçredido a cacete naquelle bairro por um vizinho.
Giovanni, que apresentava ferimentos cou- tusos nas regiões parietaes, foi medicado na Policia Central.
A "Oceania,, Chamamos a attenção dos nossos leitores
para o annuncio desta Companhia, publica- do na secção competente desta folha e não hesitamos em recommendar-lhes a inscri- pção como associados na " Série de excur- sões'". _ . ,
EffectiNamente. quem desejar fazer ju s ao prêmio de uma confortável viagem á Etropa. mediante módica despesa, nada mais tem a fazer do que inscrever-se.
O plano é simples e baseado na ma--^ rigorosa seriedade.
() associado, além da joii inicial de 20$, só fará a despe-a de 10*000 por sorteio mensal.
Com essa parca contribuição concorrerá ao prêmio de uma viagem de ida e volta em vapor de luxo e miis i.onr» francos mensaes durante ^ estadia de um anno. além de enacorrer a distrümição das reser- vas, ao finalizar-se a série.
A despesa é, pois. de io$ooo mensaes. quantia que qualquer pessoa deita fora.
Nada mais commodo. portanto, e ao al- cance dis que não são ncos.
Eis. ponjoe. os que deseja» fazer rnna viUegiatura no extrangeiro e não possuem fortuna, devem preferir a Oceania.
Em breve publicaremos na nossa secção de Matmlismo, o regrfamento da série de exearsões, qae a Coopaahia dirtriboe »e- los sens únicos c
iSoccorros da Assistência Os médicos da Assistência policial presta-
ram hontem soecorros, entre outras, ás se- guintes pessoas: Frudi, de 11 annos de edade. filho de An- tônio Naban. doente na cusa dos seus pães. á rua Augusto de Queiroz n. 7;
Mario de Andrade, estudante, de 19 an- nos de edade. morador á rua Brigadeiro Tobias, n. 94. ferido na região superciliar direita, em conseqüência de queda 110 Ska- ting Palace.
Chácaras e Quintaes Recebemos o n. 3. vol. VII. da revista
"Chácaras e Quintacs", destinada ao es- tudo c ao desenvolvimento agricola uo Brasil.
O numero que temos presente versa so- bre assumptos da máxima actualidade e importância. apreciando-Oi c desenvou en- do-os intellígente e criteriosamente.
Referir-nos-hemos. com especialidade, aa que se refere á cultura da borracha e a concorrência que lhe icm sendo feita no Oriente, publicando extractos dos estudos feitos na Ásia pelo dr. Hobcr, do Museu d ; Pará. sobre esse importante prodncto que c a melhor fonte de receia dj norte do paiz, e ao qual vém prejudicando as culturas realizadas na índia pelos mglezes. . \ concorrência é grande e os seu= eltet-
tos — diz o artigo a que nos vimos rete- nrdo — se aão tomarmos as necessárias precauções, serão demasiadamente funes- tos. Attribo* as cansas de semelhante es- tado de cousas á ambição dos accionistas, receia a fome ia borracho, em ias majs nu menos próximos, e termina; O que nos falta, antes de tudo, é o pessoal dirigente a classe de agricultores de preparo e ex- periência «afficientes para organizar nma erande empresa agricola com resaltado se- gnro. No Oriente, estes homens não faJ»
UHHtlü nuiLiblANU - üomingo. 18 de Março de 1913
Femço Meteoroloílco do Estado de S. Paulo tototln -o -Ma 11 «VaSaShâÔM ATOOIKMIHUI «) DIA le d. mw d. IM.
NMcer rio Hol, Ah. n m. K.UTI ri* l.n«. 1 h. li' i.i. I.
OenuHi rio Rol, o h, 10 m. (kuMn il« l.u, — h. — m. T.
UM cheln « 22
WJut .i ;■.
JSSrXAOOnSJBOILO CMtlAflÔTtMPO
OBSERVAÇÕES O TEMPO NA OAPITAL (4t* 2 hotmi d« tarde).
TEMPO PROVÁVEL PARA O UIA de 16 mtrço;
InetaTel, tendendo para bom. . . Ventos jircclomlnonten do qutdrante NE. Pouibilldede de ohnTU rapldu e paceltet.
Temperatura máxima, 20,6. Temperatura mínima. 16,8. Ohuva em 34 honw, 0,0 mm Vento predominante, \v. Tempo geral. Bom.
Circo Moderno Na ma Marechal Deodoro está funecio-
nando uma nova casa de diversões, de Pro- priedade do sr. F. Naska, denominada Cir- co Moderno".
A estréa realizou-se liontem a noite, com boa concoircncia.
Syncope cardíaca Na casa n. 89 da rua da Bella Cintra fal-
leccu repentinamente ás 6 horas da tarde 11 viuva portugueza Genoveva Pacheco de Sousa, de 56 annoB de edade.
O óbito foi constatado por um medico legista da policia, que verificou tratar-se de um caso de syncope cardíaca.
Milhares de pessoas tem sido curadas com o grande depurativo do sangue 1411- xir de Nogueira", do pharmaceutico-chi- mico SILVEIRA.
Desastres e ferimentos O menor Pedro, filho de Antonio_ For-
■ melli, conduzia hontem, pela manha, um burro, na estação do Trcmcmbe, quando suecedeu cahir desastradamente, tcndo-llic o animal pisaílo a mão direita.
Pedro, que ficou com o dedo anular esmagado c com o mínimo bastante con- lundido, apresentou-se ao Posto da A"'5" tencSa, sendo alli medicado pelo dr. Pedro Nacarato. » *
O canteiro Domingos Parisani, de 50 an- ãos de edade. casado, morador á rua dos Immigrantes n. 218, hontem, ás 7 horas da manhã, em sua residência, quando exami- nava uma espingarda, fez accidenlalmentc com que a arma disparasse, indo a carga attingil-o no baixo ventre.
Socccrrido pelo medico da Assistência, dr. Pedro Nacarato, Parisani foi devida- mente medicado, ficando livre de perigo.
Quando brincava no quinta! da casa de seus paes, na Villa Mogin n. 3, na Lapa, o menor José, de 3 annos de edado, filho de João Napoli, cahiu numa tina de água. sem que lhe fossem prestados logo os ne- cessários soecorros.
Só minutos .depois, quando a mae deu pela falta do pequeno e o foi procurar o encontrou, apresentando já os symptomas de asphyxia.
Inimcdiatamcntc o farto foi communica-
do á Policia Central, comparecendo cm soc- corro do menor o dr. José Luiz Guimarães, medico da Assistência, que o poz fora de perigo.
A menor de nome Ida, de z annos de edade, residente á rua Lavapés n. 49 e filha de Américo Dolli, hontem, á tarde, em sua casa, quando brincava, deu uma queda de- sastrada, ferindo-se na mão direita com um caco de vidro.
Na Assistência Policial os médicos de serviço lhe ministraram os necessários cura- tivos.
.. ..♦.♦.
O carroceiro Scverino Fonseseppe, de 46 annos de edade, morador á rua dos Im- migrantes n. 515, conduzindo hontem, pouco depois do meio dia, o seu vehiculo pela rua Voluntários da Pátria, cahiu desastra- damente da respectiva boléa, contundindo- se nas regiões lombares esquerdas, gluttea e no cotovello direito.
A Assistência Policial prestou á victima os necessários socçorrps.
Nas obras de construcção de um prédio, na rua da MoóCa, o trabalhador Alexan- dre Teixeira, de 20 annos de edade, mo- rador á rua Lopes Coutinho n. 34, foi hon- tem, ás 2 horas da tarde, attingido 110 dor- so da mão esquerda por. um pedaço de ferro, que cahiu accidcníalmentc dos andai- mes.
Alexandre foi devidamente medicado pe- la Assistência Policial.
Xo largo do Riacluielo o pedreiro Do- mingos Mcslrerocci, de 23 annos de eda- de, morador á rua Corrêa de Mello n. 1, pegou inadvertidamente num fio electrico, hontem, ás 2 horas da tarde, recebendo, além de violento choque, diversas queima- duras na mão esquerda e cm dois dedos da mão direita.
A Assistência Policial prestou ao offen- dido os necessários soecorros.
♦ ♦
O empregado da Companhia de Gaz, Adolpho .Uodrigues, de 30 annos de edado, morador á rua Baturité n. 19, trabalhando com um folha de zinco, hontem. ás 3 e meia da tarde na rua Muniz de Sousa, feriu-se nos dedos médio e annnlar da mão direita. * *
Na rua de S. Caetano .encontraram-se liontem. ás 3 horas da tarde, os automóveis ns. 744 e 1.077. _ • ' _
Km conseqüência do t:lioíu.ie, que foi vio- lento, o carroceiro José Eloy da Silva, de 2Q annos de edade, morador á rua Fortu- nato n. 58. recebeu uma escoriação na re- gião illiaca esquerda.
O offendido foi medicado pela Assistên- cia Policial e os "chauffeurs" foram mul- tadas pela terceira d.lcfacia auxiliar.
A oiuraria Murin, de 11 anuo» dj «"da- de, (illiu de Luir Agmlinlui. moradora & rua Nova d» S. Joní 11. H, trabalhando hon- tem, ái 4 c mela da tarde, numa fabrica da rim Jatar, foi apanhada pela correia de uma raarhlna c ferida na face palmar da mio esquerda. , , .
Maria foi «orcorrtda pen A<sistfncia. • •
Multo alcoolizado, o indivíduo de nome Aífiniso Viveiro, de 20 annos de edade, morador á ma Vinlc c Cinco de Março n. 25, deu uma qnéda hontem, ás C» horas da tiirdc. naquclla rua, coiHundindo-ie no su- porrllio esquerdo.
Viveiro foi medicado pela Assistência t recolhido ao xadrez.
" Lnmlirigueira ", vermiíugo de primeira ordem, é encontrado cm todo o Brasil.
Sociedade Anonyraa ^Matto Brasil»
A* Sociedade Ailoliyma " Matto-Rra«il" acaba de trazer a publico as leis fundamen- liicf. que a regem C os fins a que se des- tiun.
.\11i1nada dos bons propósitos que pro- sidiram á sua fundação, a " Matto-Iirasll espera levar a calio a obra da producção, acquisição e venda de carvão vegetal, bem assim o dcsfructatnento das maltas do Es- tado de S. Paulo e o seu deslocamento- c cultura.
A novo sociedade é constituida por um capital social de J.000 :oooíooo, cm dez mil acções ao portador de zooÇooo cada tuna
Um caso de varíola Vindo do Alto da Serra, chegou hontem
a esta capital, apresentando-se ao Posto da Assistência, o trabalhador Antônio Lopes, de 33 annos de edade, que se queixava de violentas dores internas e desejava ser re- colhido á Santa Casa.
O dr. Pedro Nacarato, examinando o doente, verificou estar o mesmo atacado de varíola.
Por Isso, communicou o facto ao Desin- fectòrio que fez ímmcdiatamente remover o varloloso para o Hospital de Isolamento.
Polícia Central ' Está assim distribuído o serviço para hoje:
Das 11 horas da manhã ás S, dr. Theo- phllo Nobrega, segundo delegado auxiliar; das S da tarde ás 11 da noite, dr. Euclídes Silva, segundo delegado; das 11 da noite ás 11 da manhã, dr. Antônio Nacarato, pri- meiro delegado interino.
Medico de dia, o dr. Adaucto Chastinct; de noite, o dr. Marcondes Machado; de serviço externo, o dr. Archer de Casti- lho.
Assistência Policial O serviço da Assistência Policial será
hoje feito pelos seguintes médicos: Das 8 horas da manhã ás II, drs. Raul
de Sá Pinto c José Luiz Guimarães; das II da manhã ás 5 da tarde, drs. Alfre-
do de Castro c Luiz Hoppe; das 5 da larde ás n da noite, drs. Fran-
ça Filho e Pedro Nacarato; das 11 da noite ás 8 da manhã, dr. José
Luiz Guimarães.
Santa Casa de Misericórdia Movimento em 14 de março de 1913. Existiam cm tratamento 838 enfermos,
entraram 27, sahiram 29, falleceram 2. c existem em tratamento 834, sendo 11 do Instituto Pastcur.
Consultas: medicina 77, ophtalmologia 90, oto-rhino-laringologia 28, pelle syphílis ,27.
Pequenos curativos 101, operações 3. Forintilas aviadas: serviço interno 372,
serviço'externo 244. Caía dos Expostos 82. Falleceram: José de Oliveira e Porphíria
Vicencia, brasileiros.
..Protíccão á Primeira Infância e Utsl>ec- çõJ de Amas de Leite (gratuita). — Rua Florencio de Abreu n. 35-A, das n horas dà manhã á 1 horas e meia da tarde.
Força Publica Foram conceaidas nn Forca Pnbliea
do Estado, as stfiuintc-s licenças: Do 60 dias, a Luiz da Silveira Leme,
capitão do l.o batalhão, para tratai- <le sua saudo;
de 15 dius, a Antônio Corrêa Marcon- des, soldado do 2.o bata)hflo, para tra- tar do nesocios de neu Interesse.
Centro Sportivo 10 - TK.WK.SSA DO COMME31CIO - 10
Sec^So ílc Ijotcrlas GRANDE VANTAGEM AO PUBLICO
Os bilhetes brancos da Loteria Fede- ral, vendidos por esta casa, cujos núme- ros terminarem pelas unidades anterio- res ou posteriores íl unidade em que terminar o prêmio maior, terão direito ao reembolso do mesmo dinheiro, o que eqüivale a premiar três finaes.
Realiza-se no dia 1.° de abril próximo, ás 2 horas da tarde, no salão das extracções da Loteria de S. Paulo, á rua Quintino Bocayuva, o SORTEIO de
1 jii-emlo de • • . • • 3:000$ 4- px-emios de ÃOO . . ^:OOOS
«O jpi-emio» de lOO . . 25:000$ Total: 7:0001*000 em dinheiro
que o "Correio Paulistano" distribue aos assi- gnantes de 1913, que tomarem assignatura até
31 do corrente
í O preço da assignatura de hoje até 31 de dezem- bro de 1913 custará unicamente 20$000
Instrucção Publica Por drereto d« hontem, foi designada
a profCBHora nddlda A EacoU Comple- mentar do Ilapsllnlnga, em disponibili- dade, d. Adellna Jtlbrtro, para exrrour o uarKo do professora de desenho da ivi- cola Normal Primaria do Ilrac.
— Foi nomeado o "r. Octavio de Al- meida Dueno, adjunto do- Rrupo escolar d" ItapnrunRa paro o cargo de dlroutor Interino do mesmo esiuhelcclmento.
— Foram nonienilos adjuntos de KIU- l)t>H escolares:
Affunso du .SIIVM Coelho o d. Lucla de llarros fotrlm, porá o de Matiao;
UenodUco de Paula Franca, para o du Honanal:
Paulo Marques de Carvalho, para o do Rlhelrflo Preto. ■J— Fui suspenso o funcclonamento du
escola mlxln do bairro do Matsilnuro, em Taubnt*, por falta de ãlumnos, n do- slKiiada o mlxta do bairro de Chrlstovam do mesmo município, paia nella ter exer- cício a professora d. Amolln dn Moií.a- llifu-H Perolrn, ijue regia nquella escola.
— Fornm nutorl/.odiis a periniitarem os cargos as profwnoroit d. Cannan d» Silva BroRa, com exercício na eseolu do bairro de "Artbur Nogueira", em Mogy- mirim a d. Flvlrn do Campos, na Esto- çlo do ItlbelrUo Pires, em 8. Bernardo.
— Fornm exonerados, n podido, on prn- ÍOMorofl Nralor Martins l.lma, da escola inosuuliiia do bairro de S. Fronclaco, em Limeira c Eugenia Pinto da Fonnca, do bairro do Tatu', do mesmo município; .limo Telxnlin (Io Lara, da do bairro dn Fazenda Velha, em Llmelro, d. Maria dos Dores Pcsslne, da do bairro de Olhos d'Agua, em Bonta Barbara; d. Alice Alayde d» Almeida, da mlxta do bairro do Pntlnul, cm Jambclro.
— Por deereto da mesma data, foroin iminendas ns HOgutntea professoras nor- mnllstns prlmorlas:
D. Kulmira Barbosa LImn, pard reprer a 2.n escola dn lístaofo de Guariba, em Jnbotlcabal;
d. AHce de Oliveira OrlandI, poro re- ger n feminina da EatacSo "Américo BraüIllensG", em Araraquara;
d. Loonor Marques, porá reger a es- cola mlxtn do bairro do Morro, em Mogy- guossu*.
— Por decretos da mesma data, foram removidos, a pedido, os seguintes profes- sores Ricardo de Barres Pereira, da 2.a escola de Buqulro, para a escola do dls- trlcto de paz do Cambuoy, nesta capi- tal;
d. Joaquina Milone, da escola feminina do dlstrlcto de paz do Jurema, em Ta- quaritinga, para o l.a escola de eguol sexo, da referida cidade;
d. Antonlcta Alves, da escola feminina do bairro das Conninhas, em Lorena, para a 2.a escola feminina da séãe do município do Piquete.
— Foi suspenso o funcelonamento da l.a escola mlxta do bairro do Bom-bom, em Angatuba, por falta de freqüência de alumnoH, sondo designada a l.a es- cola feminina de Cabrcuva, para nelln ter exercício a professora d. Francelina Franco, que resria nquella escola.
(ítthinHp de Queixas o Objcctos Achados
Iteeeberom-so 71 Jornacs, do que M extralilruin rccianmuOes rcfereiues a Srr- tAuitlnho, Borra llunlln, Amparo, Bontos e capital.
— Objectos achados: Foram entregues pela Llght e parti-
ciliares: i|iiotro Riiarda-cliuvas, uma i'hii- ve, um porla-inoedas, um par de sapiilus, um mago da photogrnphlns, uma iiits, um eartfln com photogrnpliln o um re- lógio. . ;■ ■•
Begistaroin-se 1<I deelaraqnes de perdn e foram retirados 11 objectos.
— NAo foram nlndn reclamados os se- guintes objectos do dezembro': uma afiava de porto, uma rbiipu n. 128 de Agonelu- dor d« hotel, um pegudor dn livros, um livro tiitluiladn " filxposlQAo da Doutrina Cbrlslil", umo gromniotica franceita', uma bolso de velludo com umti échorpe, dois lemjas <• nlekeis, uma bolsa com dois len- ços fl uma corrente com chave, uma va- llse com roupas, um embrulho com 4 lençol e SPíH pores do meios, um embru- lho eom um ponte, uma colher > um lonQO, um ombrullio eom sete eollarinhos, um leque da papel, um guarda-chuva de homem, uma íeliorpe de gozo, duas latos do graxa o objeoto com o nome de Nnr- elzn de Cnrvolhn.
"Ao Preço Fixo" Perante numeroso o selecta asslsten-
elu, realizou-se hontem, As 11 horas da manhA, no bairro do Braz, desta capital, a InaugurosAo dn fliiol do importante ostobeleeimcnto "Ao Preyo Fixo", sita A avenida llangel Pestana n. 112. •
Antes de ser feita a abertura das por- tas da nova cosa commerclol, o revmo. eonego dr. Hyglno de Campos, vigário du parochia do Bra*, procedeu A sua bençam, terminando por saudar os pro- prietários do "Preço Fixo","" pelo gran- de melhoramento com que acabam do dotar o Importante bairro.
Os srs. Hormlnlo Mola c Comp., offe- receram em seguida As pessoas presentes um delicado "lunch", fazendo-se no champagne" amistosos brindes.
Gratos pelo convite com que fomos distinguidos.
Milhares de pessoas têm sido curadas com o grande depurativo do sangue " Elj- xir de Nogueira", do pharmaceutico-chimi- co SILVEIRA
Matadouro Movimento do dia 15 de ma^ço de 1913:
Foram abatidos 44 leitões, 327 bovinos, 230 suinos, 80 ovinos c 30 vitellos. ,
Foram rejeitados 2 leitões, 1 bovmo, 1 ovino c 4 vitellos.
Foram inutilizados' l bovino e 3 sumos. Foram inutilizados 58 pulmões e S fíga-
dos de bovinos; 48 pulmões e 5 ligados de suinos; 2» pulmões e S «gados, de ovinos.
Os leitões, bovinos e vitellos ' foram re- jeitados por magréza. ]
Os suinos, inutilizados 2 por cysticercus c 1 por tuberculose. 12 mocotós por febre aphtosa. ,,.• . ,
O bovino inutilizado por tuberculose. Emblema do carimbo: "Lyra .
EURYTHMINE DETHAN Supprime as enxaquecas
Mocidade, tomae o "Elixir de Noguei- ra", do pharmaceutico SILVEIRA, antes do matrimônio.
Departamento Estadual do Trabalho
Agencia official de collocação
Boletim de 15 de março de 1913: Procuras: 1416 pretendentes procuram, nesta Agen-
cia. , 7855 famílias de colonos, para a lavoura
cafecira, pagando', pelo trato de mil pes de café, por anno, de 6o$ooo a l<io$ooo; por carpa, de i2$ooo a So$o<JO c por alqueire de café colhido, de 500 a l$ooo.
6S0 camaradas para a lavoura, pagando, por dia de servido, de 2$S«) a 4$ooo.
200 trabalhadores de terra, para cons- trucção de estradas de ferro, pagando o salário de 3$ooo a S$ooo.
Offertas: 2 administradores de fazenda. 1 escrivão. 1 fiscal. Immigrantes: Chegados, 8. ' \ ■ Esperados: em 16, 1363; et" I8. 937; em
21, 14. , Lotes de terra i venda: Nos núcleos: "Jorge Tibinçà" — _ Cam-
pos Salles» — "Sabaúna- — Panquera- Assú" — "Conde do Pinhal" — Sao Ber- nardo"--" Gavião Peixoto"esecçâo "Nova Paulicéa" — "Nova Europa" — "Nova Odessa" secções — Pinheiros e Paratzo — "Nova Veneza" — secções Quilombo, Barreiro c S. Bento — " Nova Campinas — "Conde de Parnahyba" — "Dr. íaarti- nho Prado Júnior" c nas fazendas "Ca- choeira" e "Monjolo".
Contractos effectuados: Directamente: 2 famílias de colonos. Destino certo: 5 famílias de colonos. Por agentes: — Aviso — Esta Agencia acha-se aberta, to-
dos os dias úteis, das 8 ás 10 horas da ma- nhã e das 12 ás 4-horas da tarde.
Tribunal de Justiça CÂMARA CiVIL
Sessão ordinária cm i5.dí;man;o de 1913. Presidente, o sr. inímslro dr. Xavier de
Toledo. , , . , « Secretario, o sr. dr. Luiz de Araújo.
Passagens de autos O sr. Augusto Delgado passou ao sr. F.
Saldanha, a civil 6326 da Faxina. O sr. F. Saldanha ao sr. A trança, as
cíveis 7072 de Bariry, 5883.6 6874 da capi
"ò sr. A. França ao sr. Meirelles Reis, a civcl 694.1 da capital.
O sr. Meirelles Reis ao se F. Whitakcr, a cível 65.32 da capital e ao sr. Rodrigues Sctte, a cível 6242 de S. Roiiuc._
O sr. Rodrigues Sette ao sr. F. Whitaker, as cíveis Ó941 da capital e 6222 de Nupo- ranga. ,, ^ • ,
O sr. F. Whitaker ao sr. O. Gonude, as ei- veis 6170 de Tietê, (.961 e 7022 da capital.
O sr. O. Ooiníde ao sr. Morctz-bohn, a civl 6764 de Botucatú c ao sr. Demctno de Castro; as cíveis 6506 de Ribeirão Preto, 688g de Rio Preto, 6897 de Bauru, 6660 c 6947 da capital. . .
O sr. Ctemcntino de Castro ao sr. Moretz- Solin a eivei 6254 da capital.
O sr. Moretz-Sohn ao sr. Augusto Delga- do, a cível 6R,-i da capital.
— O sr. dr. procurador geral do Estado deu parecer nas appellaçõcs cíveis 7094 da capital, 6473 de Pindamonhangaba, 6885 de Pirassununjga e 6802 de Bariry, e nas recla- mações de antigüidade 56 de S. Manuel e 57 de Piracicaba.
JULGAMENTOS Embargos
N 6583 __ Franca — Embargante, Olym- pio Rodrigues da Silva; embargados, ThtK maz de Lima e Comp. Relator, o sr. F. Whitaker. Receberam os embargos contra os votos dos srs. Meirelles Reis, França, Saldanha e Delgado.
AfPellaíâo ckel N 6605 — Capital — Appellante, José
Borri- appellado, Manuel Bento Borges. Relator, o »r. A. França. Negaram provi- mento. . . .... Foi designado o primeiro dia desimpe-
dido para julgamento dos seguintes em- Kg rcros'
N. 6757 — Capital —Embargante, A Com- panhia de Ferro Esmaltado "Silex"; em- bargado, Lauro Cruz. Relator, o ir. Ro- drigues Sette. .
N. 6651 — Itú — O arcebispo roetropoli- tano de S. Paulo; embargado, o jntzo. Re- lator, o $r. F. Whitaker.
N. 6717 — Igarapava — Emb»rgantes, João Machado Botelho e roa mídher; em- bargado. Francisco Ferreira Ramos e «ua mulher. Relator, o ir. Moretz-Sohn.
• • Na Franca, om autor, munido de carta
de sentença, pretendeu effectuar a eme**- são desta-
O réo oppoz embargo} de compensação, fundamentando-os em nm titulo particu- lar de cessão de divida. __..
O juiz julgou compensadas as dividas Houve appellaçio.
O Tribunal, em accordara, mantere a decisão do intz. Esse accord-jn foi honteni
. - A •rncJaioL <i lia M «obre
.1 validade do título em que se basearam os embargos de compensação — um docu- mento particular na importância de . l-200$000, (juasi todo impresso, e assigna- do á rogo por não saber ler nem escrever o cedente. - . „
Ouanto a esse particular e quanto a taxa — outra questão aventada — o Tribunal deu pela validade do documento.
Agora: tal dívida representada por esse documento podia ser dada em compensa- ção a uma divida constante de uma senten-
' Àhi a^ opiiiiões se dividiram. O credito representado pelo documenlo não podia ser opposto .cm compensação.: Para qtic liaja compensação é preciso que a divida opposta seja certa e liquida. E' o que e legal. Si a divida offerecida não for cerln e liquida; não pôde ser opposta em Com- pensação. Caberá, então, a reconvenço. As dividas certas e liqttidas são aqueUas que independem de provas; que fa^ein prova por si mesmas.
E, o facto de serem contestadas essas dividas não altera a sua nacdretx O q"e í nreciso é que a prova da divida independa de discussão.
Ora, no caso dos autos, estão opopslos dois creditus differcntes:— um certo e li- quido, constante de uma sentença; outro que depende de pro^a. Compensar é pagar; iulgar. pois, procedente a compensação t julgar paga uma dívida certa por uma in certa, que precisa de provas.
Assim pensou o sr. Whitaker, que foi apoiado pelos srs. Moretz-Sohn, Clementi- no, Gomide e Sette. Ss. exes. receBeram os embargos para reformar o accordam e julgar improcedente a compensação.
Um locador intentou uma acçâo execu- tiva contra o locatário para haver os alu- gueis do prédio arrendado. Foi feita a pe- nhora em bens do réo. O réo entrou com embargos.
O juiz vae e julga Insubsistente a penho- ra e improcedente a acção, i vista de ter o réo requerido o deposito da importância devida. O autor appellou. allegando que o deposito ainda não tinha sido julgad,. e que, por isso, não podia produzir effeito algum.
O Tribunal manteve a sentença do juiz. Essa sentença foi proferida de iccòrd"
com o art. 395 do decreto 737, que diz — Effectuado o deposito com citação das pes- soas interessadas, ficam desoneradas e remidas as obrigações pessoaes e ônus reaes.
r
O HOMEM QUE SABE é o homem cuja opinião elevemos con- siderar. Na medicina, Mo homem que sabe" é o medico, um facto que bem co- nhecemos nas grandes crises da vida. A grande maioria da Faculdade Medica d'este paiz
Receita a Emulsão de Scolt ciya composição, mérito e ef f icaciá co- nhece, e na qual deposita inteira e posi- tiva confiança.
"Attesto que tenho •«- pregado «m innnmeros casos daranta danaava aanosa Kmulslo da Scott, prinfipalmante na ngnnda infância, tendo obtido re- sultados surprendeates;
moléstias consumptivas, am qualquer apocha da vida." Dr. ÂNGELO TAVARES.
Rio do Janeiro.
"Attaeto qoa a Fmnlil» da Scott de óleo da figado do liamWi««, eom bypo. phoepliitoe da cal • ioda, d nm azcellente preparada» com o qual tenho obtido resultados vantajosos, noa casos de eterofula, tosses, debüidada am geral, ate."
Dr. ANTÔNIO MARÇAL, Belém, PariL
QUE TENHAM
MARCA.
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Fórum Criminal Rios pronunciados — O dr. Adolpho Mel-
lo, juit da primeira vara, pronunciou os réos Carlos Lopes e Virgílio Antônio Pe- reira, como incursos no art, 903 do Código Penal, e Ramon Garcia, no art. 294 paragra- pbo 2.0.
Este ultime, toldado da Força Publica, é autor da morte do seu companheiro An- tônio de Freitas, facto oceorrido no quar- tel da Luz. O juiz da tegutida vaca pronunciou
Joanna das Dores Vieira, acensada de cri- me de ferimentos leves. O mesmo juiz pronundon Vi
| Cahcn, Moysís Uzid e Lino
no art. 330, paragrapho 4.0, do Código Pe- nal : crime de íui to.
A vadianem — O juiz da primeira vara criminal, dr. Adolpho Mello, condemnou o desoecupado João Marcondes no grau mé- dio do art. 309. do Código Penal: vinte e dois dias de prisão cellular.
Denuncias improcedentes — Odr. Gastão de Mesquita, no exercício interino da segun da vara criminal, julgou improcedentes as denuncias dadas contra Rosa Botão, Eliaf Chneri e Taduli Jorue, como incursos rui art. 303 do Código Penal.
Tribunal do Jury Presidente, dr. Gastão de Mesquita; pro-
motor publico, dr. Manuel Carlos de figuei- redo Ferraz; escrivão, sr. Mario Alves La- l,ral . , 1 Foi liontem submsttido a ntlgaincnto, pela segunda vez, o réo Guido Maradei, pronuii- ciãdo como incurso no arr. i-tí, paragrapho 1.0, combinado com os arts. 136 e MO do Código Penal.
Cuido Maradei, na madrugada de 28 ue fevereiro de IQI2, por motivos de finanças, de accórdo com o se.i cunhado Eugênio Briker. esludante, de 19 annos de edade, deitou fogo no prédio onde funccionava uma fabrica de chapíos, de pioiriedade do primeiro e onde era empregado o segundo, na rua Santo Antônio n. 51.
No prédio incendiado residia Guido com sua família e o seu cunhado c empregado Eugênio Briker.
Antes de levar a cabo o seu intento, J incendiario tez que sua fair.iU.i se retiras.c para casa de pessoa ?miga, i-retextando ne- cessidade de tratar de unn criança.
O prédio foi totalmente destruído pelas cliammas, assim como tojos os objec-js que alli existiam.
Na madrugada de £ de fc ereiro, dia do incêndio, dormiam no prédio uma con- runhada de Guido, de nome Danaria Hun- ger e um filhinho desta, de nome i^izi. que foram encontrados carbonizados pelo fogo ateado por Guido.
Guido Maradei. como acima dissemos, achava-se em condições precárias e devia pa- gar, além de outras dividas de importante valor, duas letras de seu acceite, vencíveis no dia iminedíato ao do incêndio.
O macíiínísmo da fabrica estava todo pe- nhorado e, por precaução, Guido segurou-o em diversas companhias.
O primeiro julgamento de Guido Arman- do Maradei foi a 9 de julho de 1912, ten- do sido absolvido e appellado pelo dr. Da- niel Rossi.
A tribuna da promotoria foi hontem oc cupada pelo promotor "ad-hoc" dr. Manuel Carlos de Figueiredo Ferraz, auxiliado pelo dr. Daniel Rosai.
A defesa foi confiada aos drs. Marrey e Mario Dente.
Serviu como escrivão o sr. Mario A. Ca- bral.
O concelho de sentença ficou composto pelos srs. capitão Emílio Maissener, dr. An- thero Bloem, Luiz Ramos de Oliveira, Os- car Teixeira, major Francisco de Aguiar Garcia, capitão João Caetano Baptista, ca pitão José Canuto de Oliveira, dr. Guilher- me Jacoby, Virgílio Pereira Sobrinho, dr. Mario Melchiades Aranha, Landulpho Al- meida e Benedicto José Gomes Ribeiro.
Os debates correram animados, havendo replica e tréplica.
A's 10 horas e meia da noite o conselho recolheu-se á sala secreta, voltando trinta minutos depois com a absolvição do aceu- sado, por sete votos, pela negativa do facto delictuoso.
Até á ultima hora o recinto esteve re- pleto de sssístentes.
Fórum Oivel O dr. José Maria Bourroul. juiz da se-
gunda vara commerdal, declarou aberta a fallencia de M. Toraé, negociante estabe- lecido nesta capital, i rua de S. Joio n. 047, nomeando syndicos os «rs. Oppenheim e Comp.
A primeira asscmbléa de credores rea- liza-se no dia 14 de abril próximo, i 1 hora da Urde. O mesmo magistrado decretou a fal-
lencia de Erailio Holtier e Com-v. estabele- cidos nesta capital á rna Visconde do Rio Branco n. 52
Foram nomeados sjndicos os. sr». Wa- gner e Comp., Lemke e Stemberg e F. Mac- chiorlatti e Comp., estando comroca«b a pri- meira assemblea de credores para o dia 11 ■it abrü i I hora da tarde. ReaHza-se no «fia 22 do corrente a
Kgumla prata 4rf bena do eapetio de Fran- cisco Farelti.
VI MILITAR FORCA PÜBMCA
Commando Geral — Serviço para hoje": ;
Ronda de visitas o capitão Juvenal, do corpo de cavallaria.
O corpo de cavallaria dá a força para O policiamento das corridas no Híppodromo Paulistano. !
O 1.0 batalhão dá a guarnição, duas orde- nanças para esta repartição e o serviço do costume.
O corpo escola dá os soldados para a guarda da cadeia c o serviço do costume.
Os''demais corpos dão o serviço do cos- tume. ' ■
Àmanucnse de dia, sargento Ataliba, Uniforme, o 2.0.
* * Tocarão no jardim do Palácio unia sec-
ção da banda de musica e no da Luz ou- tra.
* * Kncaminharam-sc — Ao 1.0 batalhão o
requerimento de d. Dinasarda Maria do Rosário; . '
ao 3.0 batalhão, o de, Antônio Jtisé Chi- na.
« * Inspecção de saúde — Foram inspeccío-
nados liontem de saúde os cabos de esquadra Dionysio José dos Santos, do 3.0 batalhão e José Fernandes, do corpo de bombeiros.
* * Alistamento — Alistaram-se: no 1.0 ba-
talhão. Basilío da Rocha Leite; no 4.0, Jorm Marques de Brito, Sebastião Teixei- ra de Sousa. Joaquim Jeronymo Camillo, Abílio Francisco do Nascimento, Alipio de Sousa Nunes. Bemvindo José de Oliveira, Olvmpio da Silva e José Martins de Olí-, veira; no 2.0 corpo da guarda-civíca, An- tônio do Nascimento Esttves e no corpo de bombeiros Tertuliano Benedicto de \ Mello.
Exclusões — Deram-se as dos: cabo de esquadra Francisco Marcai de Sousa, do 2.0 batalhão, soldados Bernardo Velloso dos Santos, do 4.0; Eusebio Gonçalves Rico, do corpo de cavallaria, por conclusão de tempo e José Américo de Carvalho, do meç- mo corpo, por menor edade.
Ser-uço para o dia 17: Ronda de visitas, o capitão Antenor, út.
1.0 batalhão. | O 1.0 batalhão dá a guarnição, duas or-
denanças para esta repartição, a guarda do Tribunal do Jury, escoltas para conducção de presos ao Fórum e o serviço do costu- me.
O corpo escola dá os soldados para a guarda da cadeia e o serviço do costume, i
Os demais corpos dão o serviço do cor,-\ tume. c. t - 1
Amanuense de dia. sargento Sobrinho. Uniforme, o 2.0.
DÉCIMA RECUO MIUTAB
Serviços para os dias 16 e 17: _. /N A io.a companhia dá a guarda da Dele-,
gacia Fiscal e 2 cabos para ordenanças dO quartel general. 1
Dia, ao quartel general, a 16, o 1.0 sar- gento Sobrinho, e a 17, o 1.0 sargento Mar* cellino.
Uniformes: 3.0 para o dia 10, e «o par» o dia 17. . 1
Ordem do dia, n. 6a. ** ' \
Transferencia — O sr. general de divi^' slo chefe do departamento da Guerra, trans^ feriu, por conveniência do serviço, do i.<J regimento de cavallaria para esta região» o anspessada Luiz Petronílio da SiWa, O qual ficou mcluido na lO.a companhia d« caçadores.
Guia de expedição — Entregou-se í io.a companhia de caçadores a gtna de expedi- çio n. 23. de medicamentos fornecidas pelo Laboratório Chimico e Pharmaceutico Mi-' litar. <
• * ' ■,
Dispensa do serviço — Foram concedido! 8 dias de dispensa do serviço ao 2.0 tenen- te do SJJJ batalhão de caçadores, LnU Ta- vare" Guerreira.
«CAUDA HACIOXAI,
Serviço para hofe: O 10 bataBúo de . hii a ot-^
- '
8 CORREIO PAULISTANO - Domingo. 16 de Warço de 1913
mm] HOTEI, GUANABARA i Clua da Lapa n. 103 I
MAUKintOH APOMKKTOH «OM ^ 1-1 % PARA A AVK*II»A HKIKA M
r- richoso serviço de mesa e cozinha Bxeli .Hinont« para Ininllíatt o cavalheiro*
RIO DE JANEIRO JO.VO B. JFA&O éto OOJMP.
ficial de citado t a% ordcnançai ao quartel ccncral. Uniforme, o 4.0.
• « Por dnpaeho de liomem, o sr. coronel
GOtnmudHnte superior mando» cumprir os avi.sos do Minlllerio da Jii5tl(,a e NCKO- cios tnieriurc» lautoriaando a eoneeuto de unia ilo mudança, para o Districto Fe- deral, ao c;ii)iião Abel Pereira de Reaenoe, da guarda' nacional da comarca de Orlan- dia, neflo K lado, nos tcrmoi do artigo 45 do decreto n. li», de 1854.
* » Dcclarou-ra ao '.enriV.c-cnroncl Sclia.s-
llão 'le Camargo Freitas^ de Jalm", com' pctir-llie deferir compromUso e posíc ao« offiriaes pertcnccntCB á lirÍRada _sob seu Interino commando, de modo a não serem prejudicado! CJII seus direitos os inlcn.-sa- doii que se acham mutiidna das respectivas patentes.
♦ ♦ Por ter terminado a licença " em enj','
ROSO se achava, apresentou-se liontem ao quartel general o capitão dr. Alencar Pie- dade, ajudante de ordens do commandn superior da guarda nacional deste Esta- do.
* ♦ Declarou-se ao coronel commandante da
f4o.a brigada'de infanlería, da co^iarca de Mogy das Cruzes, que "na falta dos anti- gos livros de registo e compromisso, deve abrir o rubricar outros, afim de ser feita com a preisa regularidade a escripturação referente á essa unidade", uma vez que o seu antecessor não fez a entrega devida do respectivo archivo cm seu poder.
Correio Paulistano TJscnetliente
Os podidos do nssipnnlura, de pu- blicoçOe?, fr.insforenrio!» e qiinlquer correspondência sobre a vidn econô- mica dn Kmpresn, deverão ser diri- gidos á Administração.
—A asrencin do «Orreio Paulista- no» no Kstado do Rio Grande do Sul estrt a carso do sr. Oclnviano Lelvas residente na cidade do Rio Grande, á praça Sete de Setembro, esquina da rua Vinte.
Esse nosso agente tem aulorisaçno para receber assisnatnrns e contra- ctor onaesquer publicações.
—A nossa agencia em Ooyaz, está H cargo do sr. Heitor Fleury, resi- dente no Capital dnquelle Estado, a praça Primeiro de Dezembro n. 1,
— As publicBçíSos e nasienatiiras, no Rio de .Taneiro, dovem ser faladas directa mente com a nossa agencia, naquolla ca- pital a rua do Ouvidor, 'A2 (2.o andar).
Riio nossos renresentantea nas linbi^i.' Central do Brasil e Norte de S.
Paulo, o dr. Carvalho Aranha de Pln- demonhangaba.
Paulista, sr. Arthur Chaves. Sorocabana, sr. Ângelo Ricchiettl Mogyaaa, Fr. coronel Joaquim Al-
""íS da Costa Júnior. — SSo nossos ajientes encarreçiados de
■nnariar • receber assignaturat em; ÁCIDOS — O sr. José Celestino de
ABuiar. AMPARO — O ar. Fraticieco Luiz d» Silva
APJAIIY — O revtno. padre JoSo Bel- chior.
AWAPOMS — O tr. A. Camargo. ARF.IAS — O sr. Orlando Ceear. ARARAS — O ar. capitfto Juüo Silva ATiRAIA ~ O ar. Alfredo André. AVARF* — O «r. Francisco Dias de Al-
meida BRAGANÇA — a ar Oiympio José de
Oliveira. BROTAS — O sr. Lourenço de S. Can;
poe. BAURU' — O sr. JoaS Reboucae. BRRFnntmO — O «r. José Pinheiro
de Arovedo. RATATAFS — O ar. Guilherme Tam-
bellini. BWWAI, — O sr. Maximino Ribeiro
doe Santos. CACONDR — O «r. Pedro ArRemiro
VarCas CAMPINAS — O er. Antônio Albino
Júnior r.«Mf»os \ovns no PARANAPA-
NPM4 — O sr. Salviano Jna* Noanei'-" CAPIVARV — O sr. Alencar Amaral CASA RRANGA — O sr. JoSo Rabello
Cintra .jaitril riHA CKSAR — O sr. FraTV cioeo do Panln Ti ma.
ORf/riRO ~ O sr. Lnll Alberto de Castro.
ronnFIRO — O sr. José Reíinato. Or\IIA — O sr. Ay.tonio Ferreira de
OlivoVn RnrnmhnT* ' r.« * Vivnost—O »r. Cândido Ferreira CACIIOFIRA — O sr. Ipsé Vidra de
Barrr* Tunior CAriPAVA - O »r. Benedicto Oon-
çalr«! do* Cantos nF.Rr.\f V\nO — n sr. coronel Tos.
Onim M. Pimenii». !>OI«! CORP^nOS — O sr. Oaatflo Rs-
■oa ESPIRITO SAVTO DO PINHAL -- O
«r. cnnitflo Carlos Duarte Crni. RepiniTO «ÍANTO DO TfRVO — O
I»V'iin ni^rp \Tjnne1 Nsaciinmto. FARTIRA — O sr. Joio Adopho P«-
Bw — FAXINA — O sr. coronel José Casimim
ia Rnrha. FIííf^IRA — O sr AariHo Monieiro FR A\T.A _ o »r. Rraulino F«MTi«n«'«« RI'AR\T1N«nTKTA* — O sr. AlcirisB
Arsnh» RI TARAREM A — O sr. Pranetaeo Lo>
«T AMPE' (Minai) — O sr. Cindido Matta
IRITINOA — O sr. Bensdicio José An- ta nee
rT\POIJS — O sr. loâo BsptisU d*
ITXRFR A' — O m. Aaudor P. de Al- MMp ■mOTC CANANTTA a XIRIRICA —
O ar. JoXo RodríitMB de Catn«r«o- rTARARE* — O er José TbeoAim de
Paris. It ll\ r.RANDC — O ar. Jo«o de Ca»
pos Vires tnVKR \\ A — O sr. Antônio de Qaa-
droa. rTAPORAN«.% — O m. Pedro Gooçah
-.<=» d*1 Miveirs ITXPIRA — O er J de Olírwr* C».
BsrCa ITAT1IIA — O ». Fra-iato Slrm. IGARAPAVA — O m. Atmy de An-
drade ITI ' — O sr. FraneePinn Ontr». JI^ROTICAKAL — O sr. OMSíMFOS AM-
flaeto da Sílra Brmss. . JACXREHY — O ar. mmi&r Jaaé B*ê* tmen de Mattos
.lAIU)' — O sr. Josqulm Cruz ds Sil- veira.
JAnniNOPOMS — O sr. E. Vaasimon JAMBEIRO — O sr. Júlio Moraes. lABU* — O sr. Carlos Floret. lUIZ DE PO^BA (Minas) — O ar. Al-
bino Kstevca. JAIlll' — O ar. Joaquim Cruz da Sil-
veira. LFATOT-S — ü sr. mnjor Antônio
Fiusa F. do Amaral, pharmacia N. S. da Piedade.
I-FAIU — O sr. Mnnuel I^opes Ladiirs IINÇO-ES — O sr. Antônio F. F. do
Amaral — Pharmnoia N. S. d« Piedade. MMF.IRA — O er. J. BorRoe de Sam
paio. I.OUF.NA — O sr. Frederico da Silva
(íamos. MATT\0 — O sr. Francisco Candldc
Rfidficno* Rtiono. MANDURV — O or. Eupenio Josô de
Medeiros. MINEIRO' — O ar. Heitor Ríipp. MOCOTA — O sr. Honorio An -Io da
SMva MOr.Y-MIRIM — O sr. José Teineira
dfl Matta. MONTE ALTO — O ar. tK^oclociano
PeRado. MONTE AZUL — J sr. Domingos I..
Geone. MONTE MO^R — O sr. Herculano Gi-
nefra. SIOGV RAR CRUZES - O sr. Adelino
norfjos Vieira. OI.EO — O sr. AHonao-nracliloono. ORLANDIA — O sr. Aureliano Silva. OURO FINO — O ar. major Jaymo
Tavares Paes. PALMEIRAS — O sr. Luiz do Almeida. PEDERNEIRAS — O ar. Ernesto Gal-
vfio do Moura Lacerda. PIEDADE — O sr. Chorubim Rosa. PINnAMONIIANGABA — O sr. Plini 1
Marcondes Cabral. PIRASSUNUNGA — O ar. Erneeto Ri-
beiro Vianna. PIRACAIA — O ar. Roberto Tavares
Filho. PIRACICABA - O ar. Antônio F. de
Moraes PARAHYBUNA — O ar. Benedicto
Mario Calazana. IMRAJU' — O sr. Joaquim Barreiros. PCBREIRA — O sr. José Cordeiro. POÇOS BE CALn.AS — O sr. VirRilio
RIRF.IRAO PRB1J — O ar. Veriasimo dos Santos, que está encarregado dj ra> ceber assiGnatnras o obter publicaçOes.
RIREIRAO VERMELHO — O er. JoSo Loureiro dos Santoe.
RIO CLARO — O ar. Calixto de Paula César,
RIO RAS PEDRAS — O ar. José Gur. jSo da Silveira.
RIO PRETO — O ar. Orlando A. Vi- eira de Almeida.
REDEMPCAO — O sr. Malvino de OH- veirn.
PERREIRA — O ar. José Cordeiro. PEDERNEIRAS — O ar. Joaé de Pa..
dua. SANTA ISABEL — O sr. José Ramos
de Andrado- SOCCORRO — Sr. Waldomiro Ferrei-
ro Dantas. - S.'.NTA BARBABA — O sr. Antônio de Arruda Ribeiro.
SANTA ROSA — O sr. JoSo Gualberto d« Sousa Portugal.
SANTA CRUZ DO RIO PARDO — O sr. José Olavo Pinto.
SANTOS — Oa sra. Magalbãea & Com- panhia.
SOROCABA — O ar. Franciaco de Car margo César.
S. CARLC"-. — O ar. Celio Ferreira de Freitas.
S. ÍOAO. CASCAVEL e-SANTWNNA DA VARGEM GRANDE — O ar. Marti- nbo Carlos ds Cruz.
S. JOSÉ' DOS CAMPOS — O ar. Joa- ciuim FiRueira de Andrade.
SOROCARA — O ar. Francisco do Ca. marPo Cessr.
SERTAOZINHO — O sr. Daniel Pra- do.
S. MANUEL — O sr. Ancelo Richetti S. JOSÉ' DO RIO PARDO — Osr. Po
dro Isaiw; do Sousa. S. PEDRO — O sr. Coronel Benedicto
R. Lima e Costa. S. PERRO DO TURVO — O sr. Bay-
mundo Vianna. SARAPUHY — O sr. OrviHs Defby de
Mornos. SERRA NEGRA — O sr. Manuel Car»
os de Toledo. SOCCORRO — O er. Alberto de Carva-
lho Ooartim. S. LUIZ DO PARARYTINGA — O sf-
José Carneiro de Carvalho. SILVEIRAS — O ar. J. Jefferson Felix. S. STMAO — O sr. José Luiz do Car-
valho • SANTA RITA DO PASSA QUATRO —
n sr. José Albino d" Araújo. SANTA BBANCA — O ar. Longino
TAUBAfE* — O sr. Franciaco Csndtdc VKnra
TATURY — Os st». Aaevedo * Com- panhia.
TAYUVA — O sr. Gustavo Ferraz de Csmnrflo.
TIETÊ' LARANJAL, CONCHAS a ITAPETININCA — O sr. JoSo Marques
YACANGA — O ar. Joaé Gonçalvss NeffrSo-
ACTOS 0FFIC1AES SECRETARIA DA ACRICOT/TORA
Offici >s expedidos: Ao sr. secretario da Justiça e da Segu
rança PnWiea, sabraetteado cópia da inlor- mação qae a Directoria de Obras FnNicas prestou «obre obras de auginento na ca- deia de Tatuhy,
ao sr. secretario do Interior, idem, o orçamento, no valor de iiaroesím. V*™ conrtrncção do grupo escolar de Pittnguei ras, faiendo-o acompanhar de copia da 10 forroaçSo que a respeito prestou a Dirccto ria de Obras PoMicas dtata Secretaria. Autos despachados: Oa Directoria de Vmçío, raformando o
reqnerineato era que a Companhia Indus trial de Estrada de Ferro PernVPirapóra pede antoriraçio para rfterar o traçado de «ua Unha de ando a passar próximo de Parnahrha. bens como prorogaçâo do pra- so para cotKhnão de obras já cooseçadas^ -. Sim. aos tensos propostos:
da Directoria de Obras Pabücas. pedia do at-or-iação d» despesa de 712*5001 para as obrss de repares aos ntuttoi da cadr-a de Barretoa. — Antori«e-se pelai verba
WJlimtla de >ii<ii as posto
da L:rectjria pela verba proposta;
<je> «ara a
• Itarart. — A»
informai ■ . '■■-.'' lenda', BO «rniii!.» de serem iii|i|iiiridos j.noo excmplarr» ilo um Irah.illio, a pu- lilicar, solirc S. Paulo Agrícola 1 Indui Hial, Não púde «cr altcmliilo, A vista u.n inf' rmaç.lcs;
da Directoria de Agricultura, siilmitlttn du A informaçio da Directoria de Obra» PubUeai a nccrssitlade de obras 111 fasen «Li modelo de Amparo. — Autoriie-se nos termos propostos;
da Directoria de Obras Publicas, prdin do aulorUaçto da despesa de 71 :ç)8o:í.(óo, para renovação dos contractos de passa gens de rios em balsas e canoas, durante o corrente anno. — Autoriic-se nos lermos propostos;
da mesma, iníomiando o requerimento em que a Companhia Mac-IIardy pede rei- cisüo de contractos para a ronstrucção dos grupos eKolares de Porto Ferreira, Santa Kiu c Amparo. — NSo pôde ser altcndi- da, & vista do parecer da Directoria de Obras Publicas, com 'cujas conclusScs me conformo;
da mesma, pedindo atilorizaçlo du despe sa de 4:ooo$ooo, para consolidação da pon- te sobre o Parahyba, cm Trcmcmbí. — Au- torize-se;
da mesma, informando o requerimento i-m que a Câmara Municipal cie S. .(oüo da lioraina se propõe assumir o compro- misso da constrticção de um boeiro em al- venaria de pedra e tijolo, sobro o rio S, DomlngOl! na estrada que liga aquolla ci- dade a Jaliu'. — Autorize-se;
(Ia Directoria de Terras, Colonização t Tmmitfraçno .ideni, idem, cm que Marcelli- 11a Ponee, viuva do Immigrante hespnnhol Domingo Guillen Giuuncz, pede stia re-
■intriação c a de 5 fillios menores para o orlo de Almcrb. — Sim, nos lermos da
: 11 formação; da mesma, idem. idem. om que Maria
Carmcn Vergara, viuva do immigrante Ramon ^^artiucz Vergara, idem, idem. pa- ra o porto de Cadi.-. — De accôrdo, nos termos propostos.
SEXJR1KFARU UO INTERIOR
Porvactos de liontem, foram nomeados: D, Florcntina I"):iin;isco Arruda, para o
cargo de substituta effectiva do grupo cs- colar de Limeira;
d. liaria Amalia Carneiro, para egual car- ,ro, no de Jalm';
d. Albcrtina Ferreira, para egual cargü. no da Lnpa;
d. Anua Pinto, para substituir Amadeu Datnasio dos Santos, iiiijuueto do grupo ".Siqueira Moraes", de Jundiahy, Licenças concedidas a adjunetos de
grupos escolares: Ue 2 inezes, a d. Veridiana Ramos Ortiz,
do da Liberdade; de 60 dias, a Amadeu Damasio dos San-
tos. Foram concedidos 60 dias de licença
a Oscar de Mello Brito, director do grupo escolar de Barretos, Autorizou-se. o director do grupo
escolar da Bella Vista a contractar uma servente para aquelle eslabeleciniento. Transmittiram-se á Secretaria da Fa-
zenda, para os devidos fins os requerimen- tos de dd. Silvandira Mendes Silva c Dco- linda Vieira Escobar, pedindo pagamento de vencimentos, a que se julgam com di- reito. Requerimentos despachados: De Mario Borges Vaz. — Ao director do
çrupo escolar de S. João da Bocaina, para informar c devolver;
de d. Maria Amalia Ortiz. — A' Dire- ctoria Geral da Instrurção Publica;
de d. Risolcta Carneiro. — Justifico, eai termos. Communicou-se á Fazenda;
de d. Azalia Velloso de Rezende. — Sub- metta-se á inspecção medica. Por acto de hontem, foi exonerada.
a pedido, a substituta cffectiva do grupo escolar modelo de Campinas, d. Eliza Ál- vares Lobo. Communicou-se ao director da Es-
-ola Normal Primaria de Gnaratintruetâ, que foi autorizada a matricula do candidato Ro- que de Castro Reis, approvado em exame de sufficiencia. Autorizou-se o director da Escola
Normal Primaria de Pirassununga, a en- tregar a d. Maria Apparecida da Cunha, os documentos que lhe pertencem e que se acham archivados naquella escola. Requerimento despachado: De Tito Ramos Pereira. — Indeferido.
nos termos da informação do director da escola, por já não haver vaga gratuita. - Por actos de hontem, foram nomea-
dos: Os drs. Cândido Espinheira c Brenno de
Sousa para inspeccionar o professor Bene- dicto de Paula França, no dia 24 do cor- rente, ã 1 hora da tarde, numa das salas da Directoria dí> Serviço Sanitário;
os drs. Affonso Azevedo c Carlos Meyer para inspeccionar o professor Amadeu, Da- masio dos Santos, no dia 24 do corrente, á 1 hora da tarde, numa das salas da mes- ma repartição;
d. Otlalia de Mattos, para substituir a professora da escola mixta do bairro da Massoroca, em Taubaté. - Foram concedidas as seguintes licen-
ças: De um artno. á professora d. Benedicta
das Chagas Toledo, da escola feminina da villa de Natividade:
de trinta dias, á professora d. Amalia de Moraes Bruhus, da escola mixta do bairro da Mossoróca, em Taubaté. - Por acto de hontem, foram removi-
das as seguintes escolas da cidade do Pi- quete:
A i.a e 2.a do sexo masculino, regidas netos professores Liudolpho de Oliveira e João Galvão de Franca Rangel, e i.a e 2.a do sexo feminino, esta vaga e aquella re- gida pela professora d. Adelina Alves, bem como a mixta do bairro do Godoy. regida pela professora d. Marieta Norbcrtina Fer- nandes, afim de fnnccionarem no prédio destinado áquelle fim. - Communicou-se á Fazenda que o sr;
Manuel Francisco Moreira Marcondes foi nomeado para exercer o cargo de inspe- ctor municipal de Pindamonhangaba, em =ul>stitnição ao sr. Virgílio Varella, que se exonerou. - Requerimentos despachados: De Pedro Martins de Mello, d. Maria
do Carmo Lima Rodrigues e Antônio Ro- drigues. — Sim. em termos;
de Pedro Penteado de Castro. — Sim: de Nicolau Marchini. — Aguarde vaga; de Benedicto de Paula França e Ama-
deu Damasio do» Santos. — Submettam-se á inspecção medica:
de d. Amélia de Moraes Bruhus. — Sim, em tennos. por 30 dias:
de d. Adelaide Escobár Bueno Filha e Luiz Gomes Rarroso. — A' Directoria de Tnstrurcão Publica. - Solieitaram-se do sr. dr. secretario
dos Necocios da Agricultura. Commercio e Obras Publicas, providencias afim de ser nomeada uma cnmmissão composta de elr- ctriri^tas e mechanicos oue examine as ins- lalIacSes de eleetriddade executadas pela rasa Bromberg. Hacker e Comnanlria. no Instituto Serumtherapico e emittir pare- cer a respeito do fanccionamrato da mes-
- Por acto de hontem. foi nomeada na forma da lei. ama eommisilo medica, para mspeecKmar o fonccíonamento do Tkesou- ro do Estado, sr. Fernando do Amaral, no 'lia 18. á hora da tade.
JISTIÇA E SF.CfRAJtÇA PUBUCA
Foi conteaido passaporte a Joio Al \cs Açu iar Lima.
— Papel despachado: Do Instituto de Assistência a InXancia.
pelu seu presidente. — A* commando seral.
— Requerlmentoe despachados: De Alvar* Teixeira Pleto. to despa-
cho. — Entre^ne-se mediante recibo; de César Breda. — Ac«ard* epporta-
aldade: d -'■!• Uno do» í.ntoa. — Hm: d* 3o*» Beraardo Oaedea. — Eaual
'J«spa.-lio; da Luís Ftaneiaro Pava. — Ao cora-
nsando aeral; de Pedra Raia. — «m: de Joaqaim OsrrSa d« Ereitas. arean-
do eepplfte do delegado de Araraqaara — Rt^aslra • pa«ame«to, easfonae •
e 21 de feteis>
heleitiira Municipal Secretaria Geral
Kxpedienic do dia 15 de março de 19IJ Dclrrminaiam-se oi seguiutet pagainrn-
tu*: lie quatrocentos e sessenta e oito mil réis,
a Chrisliano Machado, pelo serviço de trans- porte de lerra na travcüsa da Asicmbléa, cm fevereiro ultimo;
de Iretcnlos e dcteiete mil réis, a Joio Collnn, importância pelo mesmo caucionada para garantia da conscrvaçto das obras de rcconsimcçio das halsas nos portos Jo&o Florencio e Joté Felkiano;
de cento e dezctcle mil e oitocentos e doze rèà', a Francisco Pcnino, pelo serviço de coiisirucçãu de passeios cm frente ao prédio n. 36, da rua da Liberdade, cm fevereiro liltim»;
de quinhentoi e dezesete mil réis, a Hugo Hcisc e Comp., pelo fornecimento de diver- sos artigos para o automóvel da adminis- tração dos jardins públicos;
de quatro contos novecentos e trinta c cinco mil duzentos c quarenta e seis réis, a F. de Oliveira e Silva, pelo serviço de calça- mento da rua Sousa Lima, entre Victorino Carmillo c Conselheiro Nebias, em fevereiro ultimo;
de duzentos c cincornta c tres mil c qui- nhentos réis, a Francisco Penino, pelo ser- viço de transporte de parallelepipedos da rua da ConsolaçSo para á rua Corrêa dos Santos, cm janeiro de 1013;
de sessenta' c um mil réis, a Carvalho Filho, pelo fornecimento de diversos artigos
Tlusouro Municipal, cm fevereiro ul- timo;
1c cento c sessenta c um mil e duzentos reis. a José Ribeiro, pelo serviço de illumi- naçto da freguezia do O', cm fevereiro ul- timo;
de dois coutos, duzentos c oito mil e tre- ntoi réis, a Manuel Robilota, pelo Wrvlco
de transporte de mnteriaej para a Directoria le Obras-, cm fevereiro do corrente anno.
— Foram concedidos: dez mezes de licen- ;a, para tratamento de mia eaude, ao enge- nheiro da Directoria de Obras Municipaes. sr. Luiz Carlos Sodi, c dez dias de ferias c
ve mezes de licença, ao primeiro sub- procurador judicial, dr. Pedro Vicente de Azevedo Júnior.
— A Dlrectona de Obras Municipaes foi utorizatla a despender até á quantia de
seis contos quinhcnlos c oitenta c dois mil e qualroceulos réis, com os serviços de cal- ainenlo das ruas Victorino Carmillo en-
tre Sousa Lima e Lopes de Oliveira, c Sousa Lima. entre Victorino Carmillo c Barra Funda.
I' 1 ,, ,1.ipai lijd.'»-
I) \! iria J'rgc, pedindo licença. — In- defarido;
de Mianal Auumio l'rii cita. Augusto Pe- reira efaõeisco Manuel de Compus, «ubre •.mil:, -- Indefaridoi
de M t,uel Torrai, pedindo licença. — Sim, a titulo uroviiorio;
d« Anrsio Atigmio do Amaral, pedindo prasn. — Concedo o prasu de fio dias para a construcçto do muro;
de Antônio Domingos llcnevidcs,' iubre inuli?. — Allrndido;
de Iticardo Fraschini, Rocha Santos, José Lavia, Luiz Anlonclli, Miguel Sasaiano, An- tônio de Anihrosio, Alberto Pereira Borges. Kidella Barreada, José Abud, Miguel dos Santos, Antônio Benjamin Biffoni, Pas- choal Dianco, Innlos D'Alessio e Miceli, Lucianu Luvalo, Anicllo Palma, José Gia- lulle, Afffonsu Murino, Giuscppc Marone, pedindo licença. — Sim:
de Augusto Pinto e Comp., sobre lança- mento. — Canrelle-se o lançamento;
de Ciuilhcnne Lopes, Vicente Pescarclli, José liem, Wolf Filho, L. Sarcinelli, Ama- deu Cruz, Viclor Carvalho. Gabriel de Fc- lippc, pedindo licença. — Sim, cm lermos;
do Club de Regatas Tietê, Unmulo Mau- ro. Victor Vilario, sobre imposto. —• Defe- rido ;
de Manuel Caetano Pires, sobre multa. — Deferido:
de Guilherme Frlzzo, Antônio Melcheri. Francisco Anricliio, sobre corte de arvores. — Attenda-sc;
de Sebastião Sparapini. A. Lippe e Ir- mão. Ângelo Spinelli, Albauo Lameiro, so- bre hinçamenlo, — Mantenho o lançamento;
de Paschoal Sposito. solire lançamento. — Cancelle-r.e o lançamento,
— An Deposito Municipal foram recolhi dos 25 cães.
— Movimento da Inspectoria Geral di Fiscalização, cm 13 de março de 1913:
Foram matriculados 6S vebiculos. sendo: carroças de carga. 5! carroça de material. 15; caminbão, i; carr,ira de leite. 1; car- roças de lenha. 3: carroças de mão. 7; coi*'- ros de eixo. 2; aranhas, 3; carro de praça, 1; atltemoveia, 2; bieycletas. 28.
Foram regittadoi 2 vendedores de jor- naes.
Foram rebiculos
Foram tarios de
Carlas
matriculados 42 eonduetorea de
te itas 3 transferencias de proprie- .eliiculos. foram expedidas 12 carlas de ha
bilitação, sendo; cocbeiros, l.a via, 1: 2.ap vias, por perdidas. 3; por dilacerada, 1; chauffeurSj 6; motoneiro, 1.
Exames: foram examinados 37 candida- tos a cháuffeurs, sendo: opprovados, 14. e reprovados. 23.
Mídias: pir infr,ici,ão do artigo IQ, pa- ragrapho 20. da lei n. 1.413, foram mul- tados Armando e Alvares, em 70*000.
c roTOmiu BoSsa rie S. Paulo OrTRRTAB KM li DE MARÇO
Fundos puMlcos;
Apoltecs «Io Estudo, «.'eB.* teriu . Mem, 7," n 0.' «órtod Anollcf» rtn nnIBo (S0/») . , , ,
I, Iras ^ rBmnra de S. Pnnlo. do 0.» emprés-
timo * * . . , idem. de 7 0/« Idem, de 2.*férle, ArfTSinftra remara de Amnsro • • i • • , ramnra de Atthala Ornara de Amras. .,,,,, Cumarn do Avaré .,,,,,, remara de Barlry. .,,,«, remara de Barretos .,,,,, Câmara de PotncetA. • , , , , Câmara de Caçar ova. , . . , , Cemara de Omzelro, ox-Jnros , . Câmara deOamnlnas Cornara do Cmvinho» "amara de Caplvary, ex-Juros , . Camarn do Caturrt ....,, Câmara de Pescalvado .... ('amera do Esp. Panto do Pinhal. sz-J ("amara de'Terlna, ex-Jnros. . . Csmera ds Franea . . * « ■ . Câmara de OtiiuatlnsnetA. * • . Câmara de Tearepars . • ■ • • Cemnra de Ttnveisvs • , i • • ('amara de Ttarard, ...« • * , , Câmara de TMHnca ..■•ti Camars de TtflPlra i • Câmara dft TlnMnas''. , . , » , Câmara de .TalinMeabal Câmara de Jsearehv .,,•., Câmara de .Tardlnopolli • . ■ ■ fYmara de Jahrt, 7 o/o .'•••■ Câmara de .Tnndlahy, Fr. 600 ■ . Câmara do Mflttílo ...,,» Câmara do MoeAea . . . , < i Câmara de Me(rv-Mlrlm • • < ■ Câmara de Morr-ripasad . , • ■ Câmara de CrlapdTa , Câmara de Plndamontisnuals , , Camanfc de Pedreiras. , , , , , Câmara de Pedemeinu Camsra de PllanmelTSS .... Câmara de PlrassnnnnRS .... Câmara de Plmld.... fr. MO Câmara de Porto Felts. , , , , Rlheirfo Preto Rio Prelo Sallo do Ttrt Câmara do S. Bernardo, frs. MO , Câmara de fl. J. da Roa Vista . . Câmara do Rlh. Bonito Camsra de Santa Rita do Passo
Onatro Câmara de A. Cnir. do Rio Pardo , Câmara de H. Pedro Câmara de R. Carlos Cnmara de S. Tofio da Boealna . . Câmara de B. .Tose dos Campoe . câmara de S. José do Rio Pardo . Câmara de R. Mannel ..... Câmara Pertüosilnho ...••■ Câmara de Rerm Nejrts, . * t , Camarn de Tatnhy Câmara de Taonaritlnps , • , , câmara de TieW Câmara de T.imelra ..«■■* Câmara de T,orena Câmara de fl. Itonne Câmara de fl. Plmílo. ..... Câmara de Uberaba ...-,,
A0C0K3 Ranços:
Commercio e Indnatrls, . • , , 1 Panlo Cniflo de R. Panlo Idem. a Z0 dfas Commerdal do Falado de 8. Paulo
com 6(1 «/o Idem. a 80 dias Constmecíles e Reeervas com iOo/o fndnstrinl Amparenao
Companhias P^nllsla ■ . Moirvana : Fores e T.ua de Jnndlaby, • • * Telephonlca 4o Paraná. . t • « Franc. Flee., int • ■ • Idem eom SÓ 0i0 . .;«>«• Mannfaetnrelra PanIIsta . t « • Tndnstrlal Atiheiana í.na e Fnrca Caplrwry t.lthorraph a Hartmans .... Rstnida de Kcrm Perts-PIrapdrs . F e Tecidos H, Renlo Telephonlca Rrarantlna • • . * Idem eom 70 r|n .,.«•■ , Tanhatd Industrial ..•••■ tnISo doa Refinadores, • • * • PanIIsta F. elns . . • • • i Fahrle* de Pararmos rmmoTels e Conslnteefiss. • • • Cerreia Guanabara . . . .- • Casa RaneaHa T>eonldaf Moreira . Aerleola Pasf. de •Bsolwrto». Int. Aenas Mlneraes Rants Itoes si «S*/. Mannfsetnni de Chapeos •VlIleU'. TraDonlIldade . * ..... Mannfartora Plraricahana. . > ■ Cerai de Antomorela . . . • » Aralderta Panilsla. ....•« P. s T.m do Ttspolla-TbKtnts . . F. e Los de ühemMafee . • • • Pan ítala de C«iialraS(6ss. . • . fl A «Casa Vanordeo». . • • • Teai-Rent Ont.) . .*■••■
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Vende- Compra- dores dores
— 1:055» ItODÍt l'r80?
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110*000 110*000
100*000 200*000
270*001
98*090 —
290*000 220*001 IMMmo 290(000
ioo»noo au«ooo
— 200*000
Acrleota PUIMS Caiaa de Ferro Oevsaiea vuta Caatml de Psat
Asto TfeBapertae FM^S • Lac h. Vu„ Whrm 9 Adidseti
170*000 —
Hsrtoesl de r
Cappenr,elo ieiilclile • cr
«sesnbT-IsdnsMal . Oemraira vr'a t eefsHlss carddon Man
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Isdnstrlas Teitta. Int. ledcitrial de S. i anlo lelrlxlnra PrarHel. . faeB, roes S0 Ofo . tr—Oeir* IMbHrlíUda. T. F. e Los de Paraoa) Peifimaria PanIIsta . Psa»sta ds A)
1(16*00»
ST% -
Adloviarin PanIIsta Melhoramonlns R. Cact.ino , • • Parque nalncarlo • • I, o F. Ranta Crna. ..•••• Industrial do Campinas • . . • tanltsta do Modclrn Pnelisl Ponlisln de Oroeas. Int Rport e AttrneeOes ' F. dp Ferro Campos do Jordflo. , Mannf, de Chapéos Italo-Brasltelr» Campineira, Traocílo. Forca o Lua Vidraria Santa Marina iJinUtelo Kownrlck Tecidos iLabor* Fabrioa de Tecidos Yolninga , . Klectrieidade Commbà Centrai F.leetrica de Rio Claro . , Flectrioldade de PaurO .... Mae Fardy I. Imp Cont. com 50 'V . , . Brasileira de Beffuros 0/40 V«,cx-d. Idem A 80 dias. ....... Fabrica Pamplona Usina Eather Força c Luz de Tletó Forca e Ixit de Jahri I.ns e Forca de Jabotlcabal . • , Ferro Fstnaltado Sílex Antarctira Itnsna de Forca o Luz Melhoramentos Poços de Caldas , F. e L. Norte de H. Panlo . , . Acua e Kinotlos Ra<tn de Vlii , , Rara). Commercio e Industria , , Calcado Rocha Campineira Apua e Rxgottoa , , Pinhal Fabril Pastoril do Alerradlnho .... Fabrica de Meias Roflmann . . . Calcndo VUlacn Cntnnlflelo Rodolpbo Crespl. . , Apua e ICxpottos de Rlb. Preto. . Melhoramenlos de 8. Paulo . . , Idem. 80 dias Cortumo de Campinas Moinho Santlsta ....... Fabrica de Papel, Int Friírnrilicji Pastoril. Int Ce trai de Armaxena Qeraea. . . Paulista do Semiros oi 40 "/o ex-d Aer. e Paat. (VOeste de S. Panlo . ■Orion» do Barretos Paulista de KleotrlcMade .... Internacional de Armazéns Oerasa Kstrada do Ferro de Dourado , . Idem com SO 0/o Ratrada de Ferro de Araraqnais,
nominal PanIIsta de Louca lísmalíuli " . Rmp. Paulista de Melhoramentoi
no Parami ... Industrial de S. Carlos .... Telephonlca Cerâmica Industrial de Osaaoo . . Prodnclos Chimlcos «L. Queiroz» 3. Bernardo Fabril ..... Kmp. Fleetrlcidade de Araraquara riaeão Tecidos N. 8. da Ponte. .
"" OKBF,NTIJRKi) Atnta o KXROIIOS de Bauru . . . Acrtm e ICx^ottos Ralto de Itn . . A.nfna e T.nz Mofirr-mirim .... Asna e Bxrottoe de Rlb. Preto. . Banco Unido . ...... Cnrtnme Axita Branca i!lee,trlcfl Rio Claro ...'... Etnottl Gamhs Pastoril Atcrradinho Mannlac.tnra de Chapíoa «Vlllela» Parque Balneário ... . . T Lue F. Meihs. Paranapanema . Mnnnf. de ctmpeos Itaio-Bmsllelra Meridional Paulista P. do Oéate de S. Panlo . . . ^orca e Lua de Uberablnha . . . Pinhal Fabril F. L. 3. Valentlm F. Tecidos N. Renhon dft Ponte . Cappetlltleio Rerricchlú Pepe . . Chiraica Indnstrtal Rport a AttraccOea Telephonlca do ParsnA .... Forca e Luz do .TabA Amia e Exltot. Mo«y das Crozel . Lanirtclo iíowarlck naniplnelra Asua e Kzsottoj . . Companhia Mac-Hardy .... Industrial Morrana de Tecidos . ffabrlea de-M'-'tas Ifolfmann. . . Ratnula de F. 8. Psuio-Ooyar. . . Moinho Central da Rlhelnio Preto industriai de 8. Carlos Campos do lordáo Emp. Flc-lriea Araraquara. Juros
de 10*/. Idem, Inroe de 8*/* Francana Electrteldade. Boeiadade Anonyma «O
P. Panlo» 7 "/o. ei-| Idem a 80 dlaa • Companhia Melhoramentos . . . Fabrica de Tceldoc 8. isto . . . Industrial ét R. Panlo .... Empresa Melhoramentos R. João . Empresa Eleetrlctdade Bebedouro Empresa MalhoimiueiHoe do PaianS Ferro EamaHado •Silas» .... 3. Barr.ardo Fabril Nsiiojal Hataznparla Meia a «o dlaa CWçada Rocha Oampinelra, Tiaec*». fa e Fosea tgmmtm Cbimlaoa »L. Uasiras» Tberaal ds CMdaa Vidraria asais «artna Santa RoulU 8. Marttnho Salto Fabril lau a Forca de Ttet* Los a Feres da Jatiotteabal.ei-lu ■etfeaasBSBlaa de Taianaoa Papeis e Cartonaeeoa Paolleta Bactrleidate tliiimiesi de Oeclrteidada. . . Paulista da Armazém üSOMS . . LBZ a FatTS de fvi ta Oras . . . Karal. Oommmiò e ladoaUta Força e Loa Ribeirão Preto ex-ia.
1:100* jqilíeoe SMJWOO
IrUOO* 2f,0$(lW)
— 280*000
180*009 — — 200*000 — 2icínoj
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— 8ã,l$00(.
— 180*0)
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— 125*0(1 80.1$00i
180*000 152?01(
400$OOI) 81U*0"'
220*000 —
200*000 isojno
480*^0 185*00 B2(I*IVJ' 15OÍ0O'I
280*000 240*003
220*00» - — 230*000
05*001 - owooo —
99»()00 98*0 0 01*51)0 M.S501
«8*000 96*0» 90$000 =
— noíoai 9(í*()01 91*00" 08*000 94Í00J
~" 92*000
94*500 — _ 100*100
— 94*000
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— 97*000 mm — mm — .^ POMOO
87*691 86*100 sa*ono 941003 90*000
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~ 101*010
9I*S00 i 9**4*0 95*01
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94900 sMoua
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PeeTi».píjapOra ■Oriae» d« Barr ladoaUUi «CSaa Taiie». . . . Laz a força de Jnndiaby . . Força e l.-ja Norte da 9. Pule nasMdMaée da IMeia. . ■ . PanUau c« Kadeiraa ....
5* rts 190*00) 9**0Xi
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tssüw 8pS iu(i*ooo sstuei
— iOlfOSL
Talretiunlas -•: a. P--..o sttasj ffs»Ju/
Valore? da Balsa \>rdas Éê dia 15:
FINDOS PÚBLICOS 50 letras da Cantara de Botnca-
tu'. a BANCOS
56 ac^ões do Banco de S. Pau- lo, a
3 accõc* do Baaco de S. Paa- JO> 2 M •■ >> ee
COMPAKHI \9 da t'(,.iipauh|ik liraii-
leira de Seguro-., ('40 olo, 30 dias. a fi5$ooo
50 accSes da Companhia ISrasi- I i.i de Seguros, C|IO olo, 30 dl**, a íí.síofX)
6 acçíVs da C unpanhiü MopjT»- na, a .líTÍooo
38 ac^5c« da Companhia Patilis- 'ta de Kleelricidide, a .. .. 400Í000
Bolsa de Santos Curto efflelal ds vsndat publicas
OFFWITA» Cambio: ■
Vend. Comr». l.-iras partletUarss a 5 dlaa. . . 1811MI 18 iwr,
• • » 80 • . . . laticl 18 ,VI8 • l.anesrlas • S • . elo 18 r/to ijo I8a/ia » • • M » . . . 1* 1/8 18 818
Francos, nnroí r.l*.l. Apolloea!
do Empréstimo extarno da Jt.„....,„.. IMmnoon^H) — —
do Kslsdo de 8. Panlo, n* tStte. . . 1:100* MUI»* » • 1 • . 7.* » . . M00» 1:070» 8.* » . . 1.100* 1:070* 9.* » . , 1:100* 1(070* Lslnsi
da 1'amara Municipal de 3. Vlnenta . 05*000 VlWnn Mebenlurea:
da Companhia de Tceelasem de Beda llaln-llrasllelra M$000 94*000
da Companhia Central do Armazena rieraes OOfOM O.IÍOOl AcçOes-
da Companhia ^anllstn de Tecelaffem — MMIOI dn companhia neíítstn-lom do Mantos — l.ioíitoo do Motnlio Kanti^ta — — dn Compsnhts Pntillsla do Arínazens
aeraes ... , — i.infono ■In nÃlsnánhlB Pastoril do üitioirAo
Pires. — 40.»l)()0 da Comt.nnIiin Internacional de Ar-
mazéns flernes . . ... . — — da Companhia Intermediária de Caf6
Ranlos II7ÍM00 jaoifOOO dn Companhia Central de Armazéns
Cernes 220*001 _ dft Companhia de Pesea-Ranlos. . ?r,o$0í)1 — dn ComPAnllIa Psallsta do Vias Fer-
ren» .• riKViaes 180*000 417$00S Ia companidft Mo^vana 1I0 BalradM
de Perro e Nftvneaciln 8*0*000 85-1*000 ia Companhia Pnallsl •— —
ia Companhia Paulista de Torrai o Colonização — liojwn
da Componhlo Clíimlcn o Agrícola Ranlista aoo$'!(W 22ifnoo
dftCompanida AuziiiarCommerelode Café — —
1a Companhia Santlsta de Bonlsdoi 600*000 — In Companhia Knsaeca-tnra o Iteheno-
lleladora do CaM. *i0/ 80*030 40*005 da Coinpantiin Cerâmica BsntlttS, . - —
Ia Compnniiia Santista de I)roi;as. . — — Comnftnhla Unlío de ^'mnsportea . 7J$'10-') 0J*'.,C0 Companhia Auto Qafsao — "" ia Companhia intemacionai Cino*
matotrrnphioa .... — " Is Cntnpnnhia Airricnia Paulista . — — ia Comi, nhia Construotoca de yan-
tos . 100Í010 — Foi fioeinrftda a venda no dia 14 do corrente
Mbru 15 '".ou Franco M SM
35 neçrjea Cift. Central de Armazéns Gernca a 210^000
Bolsa do Rio VALORES UA BÜI,S V
O movimento foi o seguinte: Vendas
Fundos públicos: Apólices geraes de 5 o|o: 2, 4,
10. 3, 4, 5, 6, 22, 8, 4, 20 a yüoSooo Ditas: ia ç)!Si?ooo Ditas (200*000) : 4 á ratão de y8o:fooo Empréstimo Nacional (1903)'
10 a 1 :oi8ífooo Empréstimo Nacional (1909) :
70, 50, 19, 6, Oo, 7, 2, 8 a O-lSÍooo Dito :4a 047Í00Ü Dito: 40 a 948.'fooo Estado de Minas: I a ,. .. 950?ooo Dito: 3, 27 a 945$ooo Dito: 2 a < 943|ooo Estado do Rio (4 oio) : 4, 13,
ia 9i$500 F.mprcstimo Municipal (1906) :
15 a 205$ooo Bancos:
Brasil: 27I40, á razão de .. .. 3?5$ooo Commercio: 1, 13 a 200$ooo
C. diversas : Dócis da Bahia: 100, 50 a .. l02$ooo Oito (v|c., 30 dias): 500 a .. I05$ooo Loterias Nacionacs (v|c., 30
dias) : 500 a ST?0**» ■ Debenturcs: Docas de Santos :4a soó^boo
Os lotes de 18 c 32 debentures das Docas 'le Santos fechados na Bolsa na quinta- feira foram a 205$ooo e não 2o6$ooo.
ISS**»
ULTIMAS OFFERTAS Fundos públicos: V.
Apólices geraes de 5 olo 98o$ooo Empréstimo
(1897) Empréstimo
Nacional
Nacional
Nacional
Nacional
Municipal
{1903) limprestiino
(1909) Empréstimo
(1912) Estado do Espirito San
to (6 oio) .... Estado do Minas . . . iístado do Kio (4 o|o) Dito (6 oio) Empréstimo
(19061 Dito (nom.) Mito de 1009 Dito (£20)
Bancos: Brasil t Commercial . ' Commercio . . r . . . Lavoura e Commercio . Mercantil Nacional Brasileiro. . .
C. de estradas de ferro Goyaz Minas de S. Jeronymo. Rede Sul Mineira . . .
C. de seguros: Argos Fluminense . . . Brasil Confiança Ijnião d 13 Proprietários Varejistas
C. de tecidos: America Fabril Bom Pastor ...'.., Botafogo Brasil Industrial . . . Cometa Confiança Industrial . . Corcovado Esperança Manufactora Fluminen-
se Petropolitana Progresso Industrial . , S. Felix
C. diversas: Cantareira Centros Pastoris .... Docas da l!a"h;a .... Docas de Santos .... Dito (nom.) Garagc Vera Cruz . . . Loterias Nacionaes. . . R. C. e In d. S. Paulo ^ Terras e C donização. . Transp. e Carruagem .
Debentures: Mliança (fabrica) . . . Botafogo Esperança ífabrica) . . Industrial Carapista. . . Industrial Mineira . . . Manufactora Fluminen-
se Docas de Tantos^. . F.sperança Marítima Fiat Lux Luz Slrarica .... Mercada Municipal.
985$ooo
I:020$
g-tãícoo
972$coo
893$ooo 945$OüO
92JS00 S0i$ooo
205$5oo 209$O0O
235$ooo
6o$ooo I4$ooo Sgíooo
90O$ooo 2S$000 90$ooo TSOÍOOO
2I0$O0O 330$ooo
2i$ooo 2&3Ír)lX> 230$üOO
C. 97tvf.ooo
980^000
1:0x8$
943$ooo
945$ooo
QloSooo 91J500
495$ooo
204$5üO
20S$<XX) iyo$ooo 295$ooo
240^500 225$OCK) 200^000 I72Sí.X)0
25Íi$000 205$ÜOO
54$ooo
8o$ooo
I20$íiOO i8o$ooo
soofooo i8o$ooo
28o$ooo 225$000
220$COO
220$000
26o$ooo 7o$ooo
220$OOO 20ÍOOO —
IOI?5OO ioo$ooo — 58o$nno
575$ooo
40$ooo 8or-$om
9$ooo 87$ 00
20.1SC00
2O4$0O0
r4o$cTo
220ÍOCÍ? JO4$00O
1H0S000
307fo<io
290^000 270$0T0
180ÍOOO 7o$ooo
0*730 eo$õoo
20i$0'/C 202$r>00
203$000
20=^(100 aoíSnoo
zrPiom
i.orviíFci^ís
ais. :Ma AFOUCBS- S. IsasISL II
Catarses
•nrevo* BRARILEIKOJ
4am I8B>. '0 ) . . Fui-lli»» SÓ/U MOS í «» . . 4Sai (Joorer
saio.
tasi . Rar-r.r Ca, LM. 1w*T Co.. Ud, Ocd. Paaifsta !£ lintMm
PI-> d» la«!tFi. WaaHliimiSa. SSA -v-f. Haiiaaiiia. ias». ss« . . . .
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IMP<inTA0AO MANTOS, .
'■(,n( l(l"'.i, d,, i(.;ii,lf. .sto dv vapor iillo KI/II, Ternambuoa" sntrado
i"- U IxOas: OI1C, *5 5 Tinha, a Cnrranal e Cump.; NTC, & calaaa eonsarras, 10 caixas sul. dlnhas, ft Bootodada Aii..iiymn Marilnol- li; Carneiro, trlonculo, 23 ealaaa eonaar' vu», C ruUiiH ciirni-ii, n J. Cuntol o Cump.; ANA, «< rnlxna Mnsdlnhna, 4! ralxus con- aorviiH. * ctlxua ralulo a Uuvltii e Ama- J11; ATO, r. calxus azeito, 27 rnlxits oon- Mfivii». 4 caixas sordlnlin», a Araújo Ta- varra .- Comp.; KBC, 19 caixas conser- vas, 2 enlxiiM cnrncii, 4 rnlxas sardinhas, a Ferreira Júnior « Saraiva; AltP, 10 cnlxns azeite, 14 caixas conservas, 20 caixas consorvnn, J,1KC, 14 barris vi- nho, a Jollo .1.1: .:■■. KlBuoIrodo « Comp.; PJC, 48 ruIxnH conHorvns, 3 caixas rar- nos, 40 caixas sardinha», k Companhia i'i:-li-;l; .IMI>. H.S vinho, 2 barris azcl- tonan, u JoAn Mnthlas Duarto; AM, 17|6 vinho, 1 barril iizMtoniui, a Campo» o Comp.; MPF, SSir. vinho, a Manuel Pe- reira o Filho; DnO, IflllO vinho, n I»a- nlol niiptlnln do Oliveira: KHC, K.O rnl- xnn vinho, íí BOIIHU, H.-inlon o Comp.; BBC, !IO|li o SOilO vinho, n Ernonto Bo. Mn o Comp.; AV, 10 caixas bngnn nabu- (Tuoiro, A Booledade Anonyma Martlnel- 11; Cf-, 30 barriu vinho, 11 MIHIIOI Oornc» da Silva; JMC, 40;.', vinho, a Joaquim Manuel Cnrvnlho; l.otri-lro, .10'?; vinho, > Antônio RndrlKUC» Vlclrn; T.ctrolro, 40 barris o 25 cnixas vinho, n MnrlinH o Oliveira; VI,, ,10 .-, vinho, o Formlno r.o- nen; I.rirci»-(., 30 barri» .IOIIO, a Fornun- deu n Vallep; JRS, triângulo, 210 barris vinho, n .TOK''- nibolrn do» Hortos; T.o- trelro, ÍIO ditos, n Joíio Fernandes niu»; Lcti-ciro, SOIS vinho. n. Monteiro o Pan- chonl; l.<-tri-li-n, 7", rnlxas vinho, 20
cnlrrns nzette, n ^í-IHK-I Marques; .Tnpao, li-lnmrulo, 3 cnixan sementes, a Qarcla ?.'ORuelra o Comp.; ADS, 2015 vinho, a Antônio Duarte de Hnusa; I.etrclro, 201)15 \-i11ho, a Tavnros e Comp.; í.ctreiro 2r)|!í \ inho, 10 rntxaa nz(-ito, a .T. Mr-ndca o Comp.; 1-"S. 100 C-IIXIIH vinho, 7.IJC, 850 dlloa, Katrolln, -1 cnlxns garrnfna vaalaa, Xn^j, 1 cnlxn livros, .1 ordnm; FCF, 2l!l0 vinho, n Francisco Cardouo Fr-nmnclf-s; Lotrelro, CO barris vinho, CNC, 50 cal- rnii vinho, :> C. NoBiielrn o Comp.; Lo- trelro, trlnntrulo, '0 rnixriH vinho. :i T.nu- '-eniio Mmtinn o Comp.: Baruel, 100 cal- xon vinho. n. Baruel e Comi).: Endereço, 26!fi vinlio, a .Tonroiim Antônio úa Costa: riu;;'-to, 50 (;;(i;ía« n^-MtonnH, a Francisco Duarte (- Irmão: 1,1'f.', 34 ntiidou caixas nardlnha», n I.. Perronl o Comp.; CP, ino ditíis. II Companhia Puclisi; Camba, . . 100 caixa» Bnrdlnhn», 235 caixna consc-r- vas, a Onmhn o Cmp.; JMO. 10.' vinho, a .lonnnim Mnri.n, do Oliveira: FCC. 30 caixa» o ino barris sardinhas, .-( 1-'. Cuon "o o Com.: .7T|'.«. o barri» vinlio. n Julli T. Pereira da Silva .
Oo Lisboa; SCC, 100 caixas conservas, a Sousa,
farnclro o Comp.; zr.C, 100 ditnn, 109 pnixns azeitonas, a Zanntta. T.orojií»'" o Comp.; rtD. 50 dltaf, a Raymundo Difz; cípr1. ino ditos, a Carraresl o Comp.; ACN. 10'5 vinho, a Antônio da Costa Novo; Letrelro, 15 barris vinho, ao padro Manuel P. Alexandre; Lctreiro. r>0'5 vi- nho, a João .Ifircrc, Flpruelredo o Comp.; Podc.^n, 15 5 \inbn. a Manuel Sinvto Silva Posas: FM. 100!n vinho, fts Indus- tria» Pounldas F. Mataraazo o Comp.: MFN, 100 cnlN-aR sardinhas, o. Manuel Ferreira das Novos: PSC, S5!5 vinho. 50 ■-'nixa» sardinha», a Pereira da Silva o i^nnip.; RC, 12 caixas sardinhas, a Ttctr- -iani o Comp.; Letreiro, losaniro, .10 bar- ris vinho, a C Nopruelra o Com.; OIO, 85!5 vinho, a Duiirnt. Trinãn o Comp.
Rendimentos fiscaes Alfan,1ega :
Papel Onrn ron^nnio . . . F*tampilhas . , Ix-lHo Verba. . . fínins probatórias (laias Licenças....
Total.
SANTO', U
1T1 wnsst» ir'.r.:0ai«4iis
10 'S1M1S s^noíoOo
m*vm
SDStíM »7fn-ono
»00;».-.T'WW
61.f,7n$00»
L'S«6S971
.17 40
Renda desde l.o do mes, 4 922-855$l!
Rerebedoria Exoortíiçtto Paulista iíxporlaçâo Mineira Impostos Kxpedlente Eatampllhas
Total.
Renda em francos
PanIIsta Mineiro
Total .
Taxa de fmueo, $595.
CAFÉ DE3PACHADU
Paulista Mineiro
EXPORTAÇÃO DF, CAFÉ'
SANTOS, IS
«2 058*171
"ü.104,1) 150
70.261.17
) 11.020 e 60 t.
50 14 (7.: e Bi It.
Relação dos exportadores direitos na Reccbedoria de
Café paulista: Arbuchle c Co
Saccas Francos
Naumann. Gcpp e Co., Ltd. Saccas Francos
Gustav, Trinks e Co. . . Saccas Francos
Leon Israel e Liros . . . . Saccns Francos
Mc. L^.nehlin c Co Saccas Francos
Theodor Wille c Co. . . . Saccas Francos
Hard, Rand e Co Saccas Francos
E. Johnston e Co.. Ltd. . Saccis Francos
S^ciété Finnncicre . . . . Saccas Francos
Nossack e Co Sopras Francos
Oívcrsor Svca' , , , . • Francos . . . . .
Café mínetr»: Hard. RaiH e Co
Suecas Fran Oí
que pagaram Rendas:
. ig:440$ooo 4-500
22.500 . 8:88o$ooo
2.125 10.625
6:48o$ooo 1.500 7-Soo
6:48oSooo 1.500 7-500
5:6i6$ooo 1.300 6.500
4:320$ooo , i.oon . (t.oon . 3:473Í2So
804 . 4.000 . 2:34SPoor,
77! 3-R7.=
1 :o8o$o<r . 250
1.250 I:o8oíooo
. 250 , 1.250
72*720 16.50 84.17
204$ooa
130
ALFANDr.CA DE SANTOS
SANTOS. 15 Tor conta do saldo do exercício corrente,
?sta repartição crtregou á agencia do Ban- zo d" Brasil, ni^ta cidade, 30o;ooo$ooa
— Pela inspitrria foi remettido ao sr. íhesoareiro. para o fira do pagamento das restituições, o 1 • ro de procurições qoe w acha archividj n?sta repartição, derea- do os »r». pr >ci:ra<lore5 apresentar, sem de- mora, os respte ;.\'S traslados.
— Esta repirtição tomou posse hontem da parle da a-, ira fortalexa da Barra Orand', recentimi-nte cedida pelo ministé- rio da Ooerra ^o ^a Fazenda, para alli ser iastailado o 1.0 P^sto Fiscal desta Alfan-
Para o lim v.:c « tan em vista. loa de- terminado a. =r. fruarda-mór. que frori- dencie. cora a precisa brevi-jade para qo*
jam de f%tira,,to realizados os petjaeaji reparos de lim,.eza e asseio de que carece ■ me^mo propr*o nacional.
— Ds Casa da Moeda recebeu esta re- rertiçio 3 cai»as contendo cintas de m* pfssto de coniutno para privfcct^s extraa- çaros. na ianv.rtancia de tfi.tMüA.
Pa-a a verifvação e c^ní^em das refe- ridas cintas, foi determinado ao sr. chefe interino da ia secção. a des;gnar dois cíooarios da mesma secção, para fim. Para facilicr a boa marcha do sent-
ço poMico.o sr. insaector daarnüaow po€ portara ao piulüLitesli 4eita repartido, que as petições ifirirôlas á aufectana. se- jam envadas
CORREIO PAULISTANO -Domingo, 16 de Março de 1913 9 iffçflM. «cm i>rívi« diMribuMo, tima vei que iMli. ii iirndam iinacuiucr infurm»- lÃct liara que pouain ler )iilK.idai clcfinl- Uvaiinnii' «iin iiiai< formaíldadet!
— Durante a lemana entrante, ett&o dr ierviçci nsi commiHfiei ali;iixu, m icgnimc» fuaeclonarioi;
Baitagcm: — rrimriro cscriiitiirürio Ca- rotinn Virira dos Santo» Tinto nai M e B.a eluiet, trrrriro c«rrlpliir.-\rio Antônio 1'rcirr ilc lJli\;i.
Arqueaclo! — Primeiro eterlptururlo co- ronel Benuurdtno I.niiercio de Soma e o le- Kiimlo eieriptarerlo Anplto de Araújo Roslindo.
Inflnmmavcis: — Segundo cscriplurario Jo»é Cnndiilo Cavalcante.
DiitrlbulcSo: — Bntrado, segundo escri- plurario José Soares IVrciraj saliida, o Itineclonarlo de egual categoria Francisco Idalino Leite.
Correio: — O primeiro eicripturario Oracindo Varclla.
Vistorias: — Primeiro cscriplurario Ál- varo Onlil; segundo escrinturario, I.uiz Pessoa de Mello.
Sobre água: — Terceiro cscriplurario dr. Trajano Cavcdo Alves Pcrpieno.
— Restituições: Acliam-sc promptos, na segunda leeçSo,
os processos de restituição de direitos pa- gos a mais pelas seguintes firmas: Zerrenncr Bülow e Comp. „ a:343S6t} Wauner Vicente c Craig .. .. 3SSW>b5 F. Macehlorutttl e Comp. ,» , 2of>$<K).' Laus Nicodemos c Comp. ... KoSzSo Viuva Amazonas c Comp. .. I)í375
Movimento marítimo SANTOS, IS.
Kntradas:
com café, para
com vanos gc-
Dc Ainslerdam c escalas, com 42 dias de viagem, o vapor hollaudcz "Zaaland", com 42 dias de viagem, de 3.5.16 toneladas, con- signado á Sociedade Auonyma Martinclli;
de BucnoT Aires, o vapor italiano "Tos- cana ", com 3 dias c meio de viagem, carga fruclas, de 2.5S9 toneladas, consignado á Sociedade Anonyma Martinclli;
de lyiverpool c escalas, com 49 dias de viagem, o vapor inglcz " Euclid", de 3.095 toneladas, carga vários gêneros, consignado 11 F. S. Hainpsliire Company, Limited.
Sahidas: Vapor alleinão "Cap Verde", com café,
para Hamburgo; vapor italiano "Toscana", com café, para
Gcuova; vapor allemão " Giesscn
Brcmen; vapor nacional " Jacuhy
neros, para Porto Alegre; vapor nacional "Campeiro", com vanos
gêneros, para Porto Alegre; vapor inglez " Kirklu", em lastro, para
Babia Blanca; lugro inglcz " Mary Hendry", em lastro,
para Jackenvillo: vapor inglez " Lady Ninian", cm lastro,
para Cardiff; vapor nacional "Mantiqueira", para Por-
to Alegre, com vários gêneros; para Buenos Aires, o vapor inglcz Va-
sari ", cm transito.
TELEGRAMMAS
HAMBURGO, 15. . „,..,. A O paquete allemão " Komg Fnednh AU-
gust", da Hamliurg-Amerika Linic. Ham- burgo chegou liontem ás S horas da manha da America do Sul.
LISBOA, 15. . ,. , u O paquete allemão " Petropolis ,da tlam-
burg-Sudamcrikanisdie Dampfschifffahrts- Gcsellschaft. Hamburgo, sahiu ante-hontem ás 9 horas da noite para Pernambuco, Rio de laneiro c Santos.
LEIXOES, 15- O paquete inglez "Raeburn", da hnlia
Lamport c Holt, sahiu no dia 12 do cor- rente para Bahia, Rio de Janeiro c San- los.
LAS PALMAS, 15. O paquete austriaco" Kaiser Franz Jo-
l cph I", da Companhia Austro-Americana, sahiu ante-hontem ás n horas da noite para e Rio de Janeiro e Buenos Aires.
BUENOS AIRES, 15. O paquete " Amazonas", do Lloyd Bra-
ílciro, sahiu hontem de manhã para Santos e Rio.
MONTEVIDÉU, 15. O paquete "Sirio", do Lloyd Brasileiro,
jaliiu hontem ás 6 horas da manhã para o Rio Grande.
MANAUS, 15- O paquete "Acre", do Lloyd Brasileiro,
sahiu ante-hontem ás 4 horas da tarde para o Pará.
MARANHÃO, 15, O paquete " Maranhão", do Lloyd Bra-
sileiro, sahiu ante-hontem ás 5 horas da tarde para o Pará.
RECIFE, 15. O vapor " Borborema", do Lloyd Brasi-
leiro, sahiu hontem ás 6 horas da tarde e o " Ibiapaba ", da mesma companhia, chegou hontem an meio dia.
BAHIA, 13. Os vapores " Satellite ", " Minas Geraes "
* " Manaus", cliegaram e sahiram hontem para Ilhéos, Recife e Victoria, respectiva- mente.
VICTORIA, 15. O paquete "Olinda", do Lloyd Brasilei-
ro, sahiu ante-hontem para Bahia. LAGUNA, 15. O paquete "Laguna", do Lloyd Brasilei-
ro, sahiu ante-hontem ao meio dia para Flo- rianópolis.
ITAJAHY, 15. O paquete " Orion "
sahiu ante-hontem ás para Florianópolis.
FLORIANÓPOLIS, O paquete " íris", do Lloyd Brasileiro
sahiu ante-hontem á 1 hora da tarde para Itajahy.
MACEIÓ". 15. " Itatiiifia " entrou honem, procedente de
Recife, c seguiu para a Bahia. BAHIA. 15. " Itaipava " chegou hontem. procedente de
Ilhéos, e seguiu para Aracaju. VICTORIA, 15. " Itapura" entrou hontem, procedente do
Rio de Janeiro, e seguiu para a Bahia. ANTONINA, 15. " Itapuca" entrou hontem, procedente do
Rio de Janeiro, e seguiu para S. Francisco, fazendo escala cm Paranaguá.
RIO GRANDE, 15. " Itauba" chegou hontem. procedente de
Porto Alegre, tendo feito escala em Pe- lotas.
PORTO ALEGRE, 15. "Itapuhy" entrou hoje. procedente do
Rio Grande, tendo escalado cm Pelotas.
EMBARCAÇÕES ATRACADAS NAS DOCAS DE SANTOS
Armazéns ns.:
I — o vapor inglcz " Kioklec", descarre- gando vários gêneros.
1 — a galera ingleza " Irinr", descarre- gando vários gêneros;
1 — a barca ingleza " Kilmallic", descar- regando vários gêneros;
2 — o vapor nacional " Mantiqueira ", des- carregando vários gêneros;
4 — o vapor allemão " Cap Verde" des- carregando vários gêneros;
6 — 0 vapor inglez "Lellasia", descarre- gando vários gêneros;
7 — o vapor inglcz " River Clyde.", des- carregando vários gêneros;
8 — o vapor inglcz " Camões ", descarre- gando vários gêneros;
9 — a barca noraegueza * Xfaren', des- carregando vários gêneros;
9 — o vapor italiano " Francesco", des- carregando va.i.íi-^eneros;
11 — o vapor hung-Te "Izent Istevan". descarregando vários generoí;
12 — « vapor allemão "Giessia", descar- regando vários gêneros;
'3 — o vapor inglez *Tir-jretto", des- carregando varias gêneros; '■
'4 — o vapor inglez " Si<Jdons ', descar- regando vários pereros: >
16 — 0 vapor inglez " ArHi»*>frt ", descar- regando vários gêneros; ;
16 — o vapor ir-le, * Co^eríC, reeeben- 4o café;
'7 — 0 vapor inelez 'Ocea-i Prince", 4n- Carregando %-:.;, (es
17 — 0 vapor Inglez "Lady Ninian', det carregando carvào;
17 — a barca italiana " Spcme , dncar regando telhas;
17 — 0 vapor inglex " Silver Wingt", dei- r rregando vario» gênero»;
lj a barca italiana "Ncsira Signora dcl Rosário", descarregando vários gêne- ros.
Ao largo: Vapore» allemão "Pernambuco",
rios gêneros; nacional "Iguapc", rios gêneros, c dinamarquez 'Wli vários gênero»,
SANTOS
Vapores esperados:
de Porto
com va- com va- n ", com
Alegre
— francez,
nacional,
de Marselha c
de Aracaju' c
19
19
19
21
do Lloyd Brasileiro, 6 horas da manhã
15.
"íris" — nacional e escalas
"Ipanema" — nacional, de Pernambu- co c escalas
" Mossoró " — nacional, do Rio de Ja- neiro
" Halislnirg" — allemão, de Hamburgo c escalas
"Orange Prince" — Inglcz, de Nova York r escalas ■ • • . •
" Laguna" — nacional, de Laguna c escalas
" Algeric escalas ••
"Ilaituba" escalas
" Itália" — italiano, de Gênova c es- calas
"Ré Vittorio" — italiano, de Buenos Aires c escalas 18
" Aragon " — inglez, de Southampton e escalas
" Saturno " — nacional, do Rio de Ja- neiro ■ ■
" Avon" — inglez, de Buenos Aires c escalas
" Prudente de Moraes " — nacional, do Rio de Janeiro
"Atlanla" — austriaco^ de Triestc c escalas 18
" Italic " — francez, de Marselha c es- calas
" Luisiana " — italiano, de Gênova c fs- calas
"Liger" — francez, de Marselha e es- calas
" Desna" — inglez, de Liverpool e es- calas
"Itajuliá" — nacional, de Porto Ale- gre e escalas 21
" Barcelona " — hcspanhol, de Barcelo- na c escalas
" Itatinga " — nacional, de Pernambuco c escalas 23
" Konig Wilhelm II " — allemão, de Buenos Aires c escalas 23
" Laura " — austriaco, de Buenos Aires c escalas 23
" Eugenia" — austriaco, de Trieste e escalas .. 24
"Ravena" — italiano, de Genova.c es- calas 25
" Frisia" — hollandez, de Buenos Ai res e escalas 25
" íris" — nacional, do Rio de Ja- neiro
" Danube" — inglez, de Buenos Ai- res c escalas
" Itaipaiva" — nacional, de Aracaju' c escalas
" Oropcsa" — inglcz, de Calláo e es- calas
" Paulista " — nacional, de Paranaguá c escalas 27
" Formosa " — francez, de Marselha c escalas
" Garihaldi" — italiano, de Gênova c escalas
" Tomaso di Savoia" — italiano, de Buenos Aires e escalas
"Cadiz" — hcspanhol, de Buenos Ai- res e escalas
" Cap Villano" — allemão, de Buenos Aires e escalas 30
" Zeelanclia" — hollandez, de Amster- dam e escalas 31 Em abril:
"Aragon" — inglcz, de Buenos Aires escalas 1
"Príncipe Umberto" — ftaliano, de Gênova o escalas 2
"Brasile" — italiano, de Gênova c es- calas 3
"Luisiana" — italiano, de Buenos Ai- res c escalas 4
" Liger" — francez, de Buenos Aires e escalas
" Atlanta " — austriaco, de Buenos Ai- res e escalas
" Cap Arcona " — allemão, de Hambur- go c escalas
" Vasari" — inglez, de Buenos Aires e escalas
" Bologna" — italiano, de Gênova e escalas
" Orita" — inglez, de Calláo c esca- las
"Arlanza" — inglez, de Buenos Aires c escalas
" Garibaldi " —■ italiano, de Buenos Ai- res e escalas
" Príncipe di Udine " — insano, de Gê- nova c escalas
" Ravena" — italiano, de Buenos Ai- res c escalas •
" Amazon " — inglez, de Buenos Aires e escalas
" Zcclandia" hollandez, de Buenos Ai- res c escalas
" Asturias " — inglez, de Southampton e escalas
"Savoia" — italiano, de Gênova c es- calas
" Príncipe Umberto" — italiano, de Buenos Aires e escalas
27
28
28
.29
nui-noi
I lavre r
Bu< 1101
italiano, para
Rio
p na
par 1
paia
"Pormota" — francez. Aires e rscalat
"ilacrhus" — franecr, t-tealas , . , ,
' Garibaldi" — liaitãno. _ Airr» e e»cala« . .
"Tomaso di Bavoia* — Gênova e escala» ,
"Paulista'' — nacional, para de laneiro
" CadU ' — beapanboli para Darceton a escalas
"Habsburg" — allemão, para Hambur- go e escalas
"Cap Vilano" — allemão, para Ham- burgo e escalas
" Zeelandin " — hollandez, para Bue- nos Aires c escalas , . , . .
Em abril: "Aragon" — inglez, para Southampton
e escalas ' Príncipe Umberto" — italiano, para
Buenos Aires e escalas . . . ■ ■ Luisiana" — italiano, para Gênova c
escalas "Liger" — francez, para Bordeaux c
escalas "Atlanta" — austriaco, para Tricíte e
escalas " Cap Arcona " — allemão, para Buenos
Aires e escalas " Hobenstaufcn " — allemão, para Ham-
burgo e escalas " Vasari" — inglcz, para Nova York
c escalas " Bologna " — italiano, para Buenos Ai-
res c escalas " Orita " — inglez, para Liverpool e es-
calas " Arlanza " — inglez, para Southampton
c escalas " Erlangen " — allemão, para Brcmen c
escalas " Garibaldi" — italiano, para Gênova c
escalas " Príncipe di Udine" — italiano, para
Buenos Aires c escalas .... "Ravenna" — italiano, para Gênova
e escalas " Amazon " — inglez, para Soutliampton
e escalas "Zcclandia" — hollandez, para Ams-
terdam e escalas "Asturias" — —inglcz, para Buenos
Aires- c escalas ....... " Savoia" — italiano, para Buenos Ai-
res e escalas "Príncipe Umberto" —. italiano, para
Gcnova. c escalas ...... 15
RIO ■ ;";;!";■;■
Vaporea esperados:
Santos, "Giesscn" 16 Portos do Sul, "Itapcruna" li Marselha e escalns, "Italie" 17 Portos do Norte, "Manaus" 17 Portos do Sul, "íris" 17 rjlverpool e escalas, "Archlmedes".. 17 Soutrampton e oscalaB, "Aragon".. 17 Rio da Prata, "Cap Blaneo" 17 Trieste o escalns, "Atlnnta" 17 I3ordéos c escala», "I-ilger" 18 Gcnova e osealas, "Luslana 18 Portos do Norte, "Salelllto" IS Rio da Prata, "Cap Verdo" 18 Rio da Prata, "Coburg" 19 Rio da Prata, "Avon" 19 Portos do Sul, "Itassucô" 19 Gênova e escalas, "Resina Klena".. 19 r.lverpool o escalas, "Desna" 20 Tlrcmen e escalas, "Elsenach" 29 Portos do Sul, "Laguna" 21 Bordéos o escalas, "Burdigala" ... 22 Trieste e escalas, "K. F. Joseph I" 22 Uverpocl e escalas, "Stratholbyn"., 22 Nova York o escalas, "Wrarslde" .. 21 Santos, "Rugla" 23 Portos do Sul, "Rio de Janeiro" ... 23 Portos do Sul, "Sirlo" 23 Nova York o escalas, "Santa There-
za" 24 Rio da Prata, "Wilhelm II" 24 Rio da Prata, "Laura" 24 Portos do Norte, "Anre" 24 Rremen o escolas, "Slerra Salvada" 25 Rio da Prata, "Snn Paulo" 26 Rio da Prata, "Tenyson" 26 Marselha o escalas, "Formosa" .... 26 Rio da Prata, "Danubo" , 26
Vapores a sahlr:
Lasuna c escalas, "P. de Moraes" (4 horas) 16
Santos, "MosBorft" 16 Santos, "Itaituba" (10 horas) 16 Rio da Prata, "Aragon" 17 Rio da Prata, "Italic" 17 S. Matheus e escalas, "Mayrlnk" (4
horas) 17 Rio da Prata e escalas, "Saturno"
melo dia) 17 "Atlanta" . . 17
escalas, "Cap Blaneo"
12
Valores a
-nacional, para
sair
o Rio de Ja-
Porto
para Ham-
para
glez 'Ocea*'
'" íris " \ncro
"ItaVema" — nacional, Alegre e escalas
" Cap Verde" — allemão, burgo e escalas
*'Ktooprinsessan Victoria" — sueco, para Ikunos Aires e escalas
" Laguna" — nacional, para o Rio de Janeiro e escalas
"Algcrie" — francez, para Buenos Ai- res e escalas
"Itaituba" — nacional, para Aracaju' e escalas
* Re Vittorio" — italiano, para Gêno- va e escalas
" Aragon" — inglez, para Buenos Ai- res e escalas
" Saturno" — nacional, para Montevi- déo e escalas
" Avon" — inglez, para Southampton e escalas |
" Prudente de Moraes" — nacional, para Laguna e csccalas ....
" Atlanta " — austriaco, para Buenos Aires e escalas
" Italie " — francez, para Buenos Aires e escalas
" Luisiana * — italiano, para Buenos Ai- res e escalas
"Liger" — francez, para Buenos Aires e escalas ........
"Desna" — inglez, para Buenos Aires c escalas
" Itajubá " — nacional para o Rio de Janeiro
" Barcelona" — hespanhol. para Bue- DOí Aires e escalas
" Itatinga ' — nacional, para Porto Ale- gre e escalas .......
■ Rugia " — allemão, para Hamburgo C escalas
" Kunig Wilhdm II " — allemão, para Hamburgo e escalas
" Laura' —austríaco, para Trieste e escalas
"* Eugenia" — aitstriaco, para Buenos Aires e escalas
" San Paolo I — italiano, para Gêno- va e escalas
■ Frisia" — hollandea, para Amstcr- dam e escalas
" íris * — nacional, para Porto Alegre e escalas .
* Danube ' — inglez, para Southampton e escalas
* Ravenna " — italiano, para Buenos Ai- res e escalas
•Itaipava" — naciocal, para Aracaju" e escalas
' Tcncysoo " — inglez. para Nova-York e escalas
1 Aadxn * — aBeado, para Bremen e escalas .
' Pernambuco' — allemão. para Ham- burg.. e escalas
' Oropesa " — inglez, para Liverpool e escalas . « .
Fíio da Prata Hamburgo e
melo dia) Rotterdam e
horas) .Vmarrac3o c Portos do Norte Portos rio Nnrt Klo da Prata,
escalas, "Giesscn" (2
snolns, "Pyrineus" . . "Ceará" (melo dia)
"Tnriiiary" Ll-er"
Ulo da Prata, "I,asíana" CXamburgo o esc-ilns, "Cap Verde".. S. Mntheus o escolas, "Rio S. Ma-
theus" Rremen e escalas, "Cobnrg" Southampton o escalas, "Avon" ... Rio da Prata, "Rcr:ina Klena" .... Portos do Sul, "Itaporuna" (meio
dia) Camocim e eseslns, "Nntat" Aracaju" e escnlas, "Itaituba", (10
horos) Klo da Prata, "fVsna" Vova York e escalns, "Siddono" . . . Santos, "Fííjcnach" ^.Tarel/, e escalas, "ftassucê" 9 ho-
ras) Rio da Prata, "S. Paulo" 10 ho-
ras Antonina e escalas, "Paulista" .... Mio da Prata, "K. F. Joseph I" .... Itio da Prata e escalas, "Burdlga-
la" ETainburgo c esealaB, "K. Wilhelm
II" Rio da Prata e escalas, "íris" (melo
dia) Portos do Norte, "Sergipe" (meio
dia) .. Trlosío e effalas, "Laura" Nova Orleans. "Occan Piinco" .... Hamburgo e escalns, "Rrfria" .... Pará e escalas, ".laguni-ibu'* ..;,,. Portos do Sul. "Ibiapaba" Rio da Prata, "Rlerra Salvada" ... Portos do Norte, "Pio de Janeiro"
(4 horas) Gênova e escalas, "San Paulo" .... Nova York e escalas, "Tenryson" .. Rio da Prata, "Formosa" Southampton e escalas. "Danube" ., Nova Tork e escalas, "Tennyson" ..
IV 18 1* 18 1T. IS 18
1^ 19 19 19
19 20
20 20 2<i 20
mclln. Jorre Corban e Irmlo, Miguel Arila, llanali c (' >mp., Lau» Nieodcmm e Comp., desta praça, para o registo da MI.II firmai conmcrclaci. — Regi»lem-«e;
de l.mn.a Coelho • Eic<|uia» Sayegue. para o registo da» ílcriptura» publicas dr autorlraçíio que lhe» concederam »cu» mari- do» ílara commcrciar. — Regi«lem-«e;
da Companhia Edificadora de Villa Ame- rica. Companhia Crnfal de Panificaç".i pa ra o arcliivamento de seus docununtg». — Archivcrn-se;
do Cappellifieio Serricchio Pcpe, para o rticMnn fim. — Satisfaça a. dlaporiêlo do arl. 91 do dcc. n. 434, de 4 de julho de 1R91;
de Lau», Nicodcraus c Comp., desla pr.y qt, para o registo dos titulo» de «eus cai- xciros despachante» Fábio Saddi, Manuel Vieira do» Passos, João Buplista Cordeiro de Morae», Mcnelio Montenegro. — Dcfe rido;
de Tardia, Agzcm c Comp., desta praça, para o registo da marca " Morim S. Jorge". — Regíslc-se;
de j. Pcnna Firme, desta praça, para o registo S. F. A. S., em uma circumfercncia para automóveis. — Registe-sc;
de João Gonzalcz. desta praça, para o re- gisto da marca Doce Parisien. — Regis- te-sc; <"
de Taufik Salomé Assuad, provando a nu- ■iencia do interprete commcrcial da língua árabe Kalil Kury. — A Junta Commcrcial declara vago o logar de interprete com- mcrcial da língua árabe exercido pelo sr. Kalil Kury. ausente no estrangeiro tem li cença da Junta (Art. 8.0, do drc. 863, 'de '7 de novembro de 1,851);
de Tordlo Delia Maggiore Sobrinho e Li l«Ido Ilellagamba Orl.indi. sócios solidário? da firma Orlandi, Sobrinho e Comp., da ■M-aça do Amparo, para serem admittidos á matricula dos commerciante». — Matrícn- Icm-sc.
Noticias commercloes JUROS E DIVIDENDOS
A Companhia Telepbonica do Estado de S. Paulo, em seu escriptorio central, á rnn Benjamin Constant n. 41, está resgatando as suas delienturcs sorteadas c pagando os respectivos juros.
— A Companhia Paulista de Elcctricída de, cm seu escriptorio central, está pagan do o 3.0 coupon de juros de suas debentu res c resgatando as sorteadas, das 12 ás 2 horas da tarde.
— A Companhia Sport e Attracçõcs. por intermédio do escriptorio do corretor sr Ernesto R. de Carvalho, está pagando rs juros de suas debentures.
— A Companhia Brasileira de Seguros -•slá pagando cm seu escriptorio central o r.o dividendo de suas acções á razão de 4$ooo por acção. das 12 ás 3 horas da tar- de.
— A Empresa Força c Luz de Ribeirão Preto, á rua José Bonifácio n. 13, está pa- gando os coupon» de juros de suas deben- tures, de i ás 2 horas da tarde.
— A Câmara Municipal de Ibitinga, n rua de S. Bento n. 28, está pagando os ju- ros de suas letras, das 12 ás 2 horas da tarde.
— A Companhia Tecelagem de Seda Ita- In-Brasilcira. está pagando por intermédio da Banca Francesc per TAmerica dcl Sud. o 2.0 coupon de juros de suas debcnftires.
— A Empresa Apua r Exgottos de Bau- ru, por intermédio da Sociedade Anonyma Commercial c Bancaria "Lcnnidas Morei- ra", esli 'pagando o primeiro coupon de juros de suas debentures.
— A Câmara Municipal do Amparo, por intermédio do escriptorio do corretor sr. Ernesto R. de Carvalho, está resgatando a? suas letras sorteadas em numero de inS e pagando os respectivos juros, das n ás 3 horas da tarde.
— A Câmara Municipal do Jahú. por in- termédio da Sociedade Anonyma Commcr daí e Bancaria * Leonidas Moreira', está oagando o 2.0 coupon de juros de suas le- tras, das 12 ás 2 horas da tarde.
— A Câmara Mtmicinal de Faxina, por intermédio da Sociedade Anonyma Com- mercial e Bancaria "Leonidas Moreira" es- tá pagando o 7.0 coupon i
í'fiJ^tGn, de sua? letras, das 12 aa 2 horas 'dftanTe.
— A Companhia Nacional de Camas dr Ecrro. em seu escriptorio central, á rua d<" S. Bento n. i2, está pagando os coupon' de juros de suas debentures.
— A Companhia Pugltsi em seu escripto- rio social, está pagando o seu dividendo d'' suas aecões á razão de 10 por cento ou 20? por accão.
— A Companhia Commercio e Industria — Casri — "Tolle", por intermédio da So- cieté Financiére, do dia ig dp corrente em deante, para os juros de suas debentures.
TÍTULOS DEFINITIVOS A Empresa Agna e Exgottos de Bauru
nor intermédio da Sociedade Anonyma Commcrcial e Bancaria "Leonidas Morei ra". está substituindo as suas cautelas pro- visórias pelos títulos definitivos.
Mercado de gêneros GKNUROS DE PRODÜCÇAO DO RSTAPO
Cotac^M de atnendo
AsRiicar mancBTO, Mceo de 60 Ulloa . 15^0(10 n rR*00n ■ eryftsl, » ■ ■ » . ««000 n RS^nnn . redondo, t . • • . saíeon n C4lnnn
Ammrdente, lltm Ani?mtoim, toe Utrnfl. ..... A IR gdSo detenroesdo, srrobft . . . Atroz em essea, pflttete, 60 ktloa , » * • furntha. • « . . • benefle., «rrnlhn de 1.*, I» kfl. ■ ■ • ■ 2.* • • • • rtltste • 1.*. • • » • * 9 2.*, • ■ ■ . Tínifipo. 68 kllofl . . ■ * quirera .....
Álcool, 00 graus, litro . . > • saperlor . .
Alho», cento AUafa, do Ratado, kflo Borracha de manirabelrtt, arroba . . Batatlnhaa, 60 kllos. ......
• novas, anperiores, 65 kll. Carne de porco, salgada, arroba . . Cs roço algodjio, arroba f>rft do abelbas, kilo Feljílo novo superior, 100 Ittres . . pito nov , bom, Idem Dito velbo superior, Idem .... Dito velho, bom. idem ..... Dito par* vaccas. Idem Farinha de mandioca, saeeo . . . Dita de milho. Idem Fumo commum.honi, rolo de arroba DIlo enmmnm. nnal regular, Idem Grio de hleo, kilo
Junte Cominereial Scssío de 15 de narço de 1913. Presidente. João Cândido J.fartins; secre-
rario, dr. Renato Maria; deputados, ecrone! .<odovalho. Calasans. Conceição Bastos e o supplcnte Bastos Guimarr.es.
EXPEDIENTE Officios: Do Juízo CcMnmercial desta capital, com-
•nonicando as faltencias de João S. Robles, Companliia Cooperativa Predial Beneficente Paulista, Jorge Alexandre Maluf c Salem Caronc e Comp., desta pr.. ;a;
do Juizo Commercial da comarca de Cam- pinas, communicando a fallencia de Antooiu L)'Auria e Comp., daqnella praça. — Intei- rada, archivetn-seL
Requerimentos: De Martins e Oliveira, desta praça, para
> archivamrnto de seu distrado sociaL — Arcnive-je;
de Bacconi e Filho», Jorge Corban e Ir- mão, Capone Banab e Comp, desta praça; Pinto e Comp.. da de Santos; Martin Egj- dio e Comp.. da de Campinas; para o ar- chivamento de seus contractos sociaes. — Archivem-se;
de Avelino Ferreira e Comp, desta praça, para o mesmo fim- — Venha o cootracto so- cial escripto em papel com margem suffi- ciente para a encadernação;
de Carmello Russo e Comp, desta praça. para rgual fim. — Venha o cootracto social assignado pelo todo de industria;
4e Loureiro Paes, Nicola Amaaádo. Bac- tom c Filboa, J. U. FÍK»irtfct Alfredo Dt-1
Mamona, kilo Manteiga fresca, klto Milho branco, 100 lltrol DIlo amarellio, Idem Dito amarelllnbo, Idem ..... Dito eattete, Idem . Mareella. kilo Ores, dúzia ......*•. Falnaa, kilo Porvllho azedo, Idem...... Dito doee, Idem ....... Vnt-Ilos redondos um Sebo cm rmma, anoha ..... D In em rama. Idem Soli anperi r cylindrada, nm. . . i ils boW, 'dem Pt • nio eslin irada latrrlor. mio. Toncmbo bom, com carne, airoba . DIlo saperlor. limpo idem . . . Tnmeçoa 100 Urros
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MOO a ÍJio $«00 a l«fl«c ÍSfo s íjem 9va % .fsno
os.inofl a «IAVM 7»0fl« a »«0(<« 9»oon a lOíono
t3.«00» a t4*nfl«i * a ?!ion ? a l^wo
15*180 a ufiams I4«oio a issnno lOÍOno a !4«.TO0 9*500 a lOf 10 7*000 a p* 'no
;o*nflO a MiOOO 0*000 a 0*O.'íO
ao$ono a SSíTOI lOfvio a Igfooo
?4oo a «-'no Sino a «H"n
Wvio a 8«?on Ii$'no a 14í "o ll$rO) a ífí Oi ll«ooo a nísen 11*001 a fl*.V ■.
*!» a i-s ee ISTO» 1$120
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Fndcrcco teletfraphlco, ^Tendes"--SSo Paulo — Tratam dspecia!mente de qnestftes commereiaes e de contabilidade: adeaatam mediante convênio, o neces* snrio para cn^fas: tasea» emprestlmoa cora urarantla hypothecaria de nredio* da fapital
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C. do ftw xrno o n«cl« Norot. — Kilo iioTt«*tino «'•fitifltolmi-nfi) o«lA «lioilo 11 lortoi oi fÉrnll«llioi • romprohonilo 1 Hoofío p«r« olnniU o mo).'«ll«« rrrnoa (mont»i ronliiit(oiM>. orm M qnirlot e fl ifttn*» « i.i'ia'.-;li H ■■«■''<;.'"> p«rA mnlo«tl«i montai * • noiTnfaa, comportando «H ponilnnUtu cllrlutd' nolo dr. K. VamprJ — Itolol com 3» dormi- fotloi para houpedo» onnvaloaoontaa « poaaw nno acompanham oi onformui. — Todaa »« «««Bja Uo om pavtlliBoj Indopondonloi. — Tralamonto do prlmolr* ordom. — Cnlln<'«c<lo a mala laudarol o H, raulo. — Panino, boaqnoa, jardlna. — Avonl ãltlonwn do da Panllila. rnlro oi na. 40 o SI (rua Parllrnlar*. — CaUa,M7. — TolophoflUi 5.J4». — Hnviar-«o-lo nroanortoa a nnom pedir
<■■•>» ilr Mnndr An ilr. Ilomfm do Mello —RxolnalTAmonto nora inolrtllot norroBaa o montaoa Iam como ontorinoirau IrniHadocarldado.—Eanlondl- da o »«n«çoia chácara 110 Alto da» PordliM.-Modloo roíldenfo no «talioleolmonto.—Pr. Ilomem do Mello com miili de 30 annoi do pratica; medico conanllor.
Franco da Rocha, dlrcclor do lloiplclo d» Jnqiicr- InfnrmacOeaA mi dr. Iloraom do Molln, 510 Xft do correio. 13. ^^
.T rai
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■loa mnluna. Aittorlaadn a funedonar na Itepiihlloa pelo deo. do «OTOrno federal n. '.«53. Pepoallo d» nnolla no Tteionro Federal. imVOOOÍOon. Sídei roa nirelt», III - 8, Paulo — Oal»a poetai n. MO — Raeonnial no RlodeJanctro: Arenlda Central n. lio aohrad 1. — Caixa poatal n. 1.028 — Pecúlio mínimo io^ooofooo. Pemillo mailmo i00:0C(ifono — ünlea no Braell que ealaheleoo pecúlio mínimo, — Sírio» de «.000 «ocln». — O peonllo mínimo t p»«o «0« herdei toa 011 beneficiário do aoclo lullccldo, tela qnel lio» o numero de IOOIOS lnacrlpto> na data do leu fali*' elmcnto. i
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Secção Livre A' prn^a
Comniuiiicanii» á» praça» que lem n:- Kocios eoip a Cuiniianlii» Aulo-Dratilciri Taxi liem, nue ncila data o »r. Arislolelfi PalMOny deixou Je •« cmprcBatlo ilctta Conipanhia, nio iiodcndo, |)0£ isto, rcççber maii qiiacii<iiicr (iiiantiaí que 1108 sejam devidat.
S. Paulo, 15 de março de 1913. A IMriH-iorla.
«•■•-•-
Obras Publicas Ao CXUie. ir, srcrflariü do Via-
(ão {com vislas ao dr. Pimcnlcl, tngenhtln do Hslado ncsla sec-
(io), NAo posso calar-mc por mal» tempo
em se tratando da estrada de rodanem (pie desta povoaçio vac á Villa de Miguel Calmon. , , n •
Essa cslrada, íciia pelo sr. João rcret- ra de Castilho Delgado, com as obrigações da cscrlptura de contracto, assignada por queni de direito, nâo está de accôrdo com as deipesaa feita» nem satisfaz á m- cossidado publica.
Residente c commcicianlc que sou 110 distn- cto do Salto do Avanliandava, não posso deixar de levar ao conhecimento de vossa exc. a imprestabilidade dessa estrada.
Não se encontrando conducção para as carga» destinada» aos moradores de Salto do Avanliandava, forçoso se nos torna ir á presença de v. exc, pedindo seja feita pequena observação, por pessoa competen- te, na estrada feita por autorização do go- verno do Estado com dispendio de seis coutos e duzentos.
Mais feito de pratica fosse o dr. Pi- mentcl, engenheiro do Estado nesta secção, talvez agora não se incommodaria o sr. secretario da Viação.
Com a estrada como está, forçoso se me torna dizer, além do commercio do Salto do Avanliandava, não se tem transito des- de já.
Sacrificados como tèm sido os meus in- teresse» com a demora, aliás, morosidade e armazenagem da» cargas a mim consigna- das, na estação de Miguel Calmon» — o ponto mais próximo c favorável a esta po- voação — tão somente por falta duma en- trada que não ha seis mezes fo! recebida por pessoa pelo governo encarregada, não posso deixar de pedir providencias ao sr. secretario da Viação, — e espero que providencias sejam dadas para evitar de- nuncias tacs e dfspendios inúteis para os habitantes do Salto do Avanliandava.
Salto, 4 de março de 913.
Ellnn José Forrelrn.
«*♦♦
Lê-se no "Estado" \o sr. Samncl de Macedo Souros e o seu
desmentido Pela presente venho agradecer-lhe a
espontânea propaganda gratuita que fez de meu almanach dos Preparados^ de Luiz Carlos, e meu preparado Vanadiòl.
Não sei si v. s. movido pela mola da INVEJA, ou do DESPEITO, é que PRE- TENCIOSAMENTE quiz desmentir um attestado do illustrado medico sr. dr. Francisco de Macedo Soares, residente á rua do Cattete, 127, Rio de Janeiro; sai- ba v. s. que esse attestado me foi dado HgpONTANEAMENTE Ipor iesse Kllus- tre medico. Desnecessário era eu fazer esta publicação, porquanto as pessoas SENSATAS já formaram o seu juizo so- bre a PRETENCIOSA publicação de v. s., pois o leitor intelligente deduzirá que si v. s. ítz tal publicação foi somente mo vido pelo bichinho que róe a capacidade do caracter invejoso. No entretanto vou brevemente publicar os clichês originaes dos atlestados que tenho, e nessa ocea- sião satisfarei a sua gentileza, pois v. s. é tão amável que não. sei como retribuir- lhe a gaiatice de sua publicação. Não c defesa, é a verdade.
A's suas ordens, firmo-me aguardando sua resposta.
S. Carlos, 5 — 3 — 1Q13.
Bcnlsno Mendes Caldeira.
Fabricante dos preparados de Luiz Car- los e do Vanadiòl.
Companhia Iiitoriiacional de A niiiizms (iloraes
Aw^lllldéll OflMl
CcW0ÚtQ(fC Ach.iiido-«e deiignidi o dia 31 de mar»
<o corrente para nelle ter logar a rcuniSo de Assrmbléa (ieral Ordinari» annual deita Companhia, convidamos o| lenlioret accionista» a comparecerem. As Ires liorai da tarde, em o nosso escriptorio central, nesia tapital, A rua de S. nento n. 33, ic- gundo andar.
Conslituem matéria de ordem do di»: 1.0) Exame, discussita e approvaçllo
•Ias contas relativas ao anno de I/)IJ e que serão apresentadas com o relatório da ad- ministração e o parecer do Conselho Fis- cal;
3.0) F.leiçio geral dos membros que de- vem eoinpor o Ccnselho e seus stipplcntes;
3.0) Quaesquer assumpto» e iiid<caçSeii de interesse social.
Rogamos encarecidamente aos senhores accionista». que náo possam comparecer, pessoalmente, o obséquio de »e fazerem re- presentar como prescrevem o» nossos Es- tatutos.
S. Paulo, 15 de março de 1913. Os Direclores,
Anlonlo do Caulro Prado l>ivlo Ferreira de Cainargo. ♦♦♦
Prof. A. Detonrt Graphologo
Estudo» scientificos de alta revelação por meio da escrlpta individual.
O professor Delourt é consultado pelos vultos mais eminentes do Drasil e da Ame- rica do Sul.
Consulta»: De uma ás 5 da tarde. "Orande Hotd" -- Rua de S. Bento
n. 49 — S. Paulo. AVISO — O consulentc deverá comprar
o bilhete de ingresso, que está a cargo do ajudante do porteiro do "Grande Hotel"; porém, na ausência deste, poderá diriglr-sc directamente aos aposentos ns. 9 c II. "Grande Hotel"—49, Rua de S. Bento, 49
S. PAULO ♦ •»
Maternidade de 8. Paulo Kscola de Parteiras
De ordem do dr. Dlrector, declaro abertas, nté o dia 16 do corrente, na ma- trioulns. ao l.o anno desta Escola.
S. Paulo, 7 de março de 1913. O Secretario,
Dr. Aanl Brlquet.
■♦•»
Jnlzn Federal - (Rua <1o S. Dento n. 111) — Au- diências eiveis. As quintas-feiras, ao melo dia — Audiências crimlnaes. ris seytag-Teira" ao melo dia.
relearrapho nacional Radlo-Telegranhía
Aohom-sc Inauguradas as estAÇ&es rodio-teleirraDhl eas costeiras de Anwialinn — no nahla, ligada dire- etameníc A estação telegraphica rlaquelia capital e s de Pahvlonia também directamente ligada A estaçío
A laTaçãn para o radlo-íelegramina obedece A se snlnte tabeliã:
Taxa costeira: a f, frs. até dez palavras: excedendo por palavras n.fiO.
Tasn de bordo: ■! frs. ate dez nnlavros excedendo 0 40 fri por palavras.
Tara dn percurso: leleprpplilco, o.çri frs. por pa 8- Tra-".
A taxa /'■ perenrao tcle^raphlco e cobrada quando o radio tçlcgrnunna não fôr anre«entado As estaçGes directamente ligadas a« estações radio costeiras.
Horário de Estradas ae Ferro S. I';ini» Rnilway Co.
KNTP.F. .". PAXri/O E SANTOS F. VICE-VKRSA PnrtfdnH de S. Panlol .3»
Manhã : c,.oo, « ^.00 — 1000, Tarde : 2.33 — 4 riio-rmliiM a Santo» ;
Mania; f.20 — 10M, Tarde: 12.19 — 4.47 — «.»-<' PnrtldnH de Snnton i
HanhC I.'J.5S « 00 10.10 — Tarde 2.00 — 4.80 — 6.6. « iHK.id.T. a M. Panloi
-anhü P.IO — 10.10. Tardo: 12.37 — 4-19 — 6.3 M 7..-)0.
^ecçâo Bragantina fartlclas le Campo Ump-i 8.2') manbS — 6:S0
arde. Chegadas a Brarança ; 10.30 manh» — 7.M tarde. Partidas de Bragança: .'..46 manh» — 1.85 Urda.
fheiadaa a Campo Limpo: 7.69 manhA — ».«5 tarde Rio a N. Panlo
farticla. Chegadaa.
Rir
■zpreaao 8.00 M Rápido 7.00 • Hoctumo a.00T Moctnrno (Luxo) . 9.80 I
RRA7
Pxpieaao(*) __ Rápido ...» 22 • Soetnrno . . 8.21 M • Lnzo . . 9.00 M
8.28 ,= .30
9.10 M
(•) EtUí Irem aA elnm a KstaçAo do NorM m. Paalo a* M*
1'firtiíln. dic^sada
LC7.
Expresso t*) Bapido . . (1.5o M Woefumo . 7.35 T
. Luxo 9.16 N
BRA7
5.20M 700 • 7.45 T 9 25N
HIO
Rxpreaao. . • • 8-451 Kapldo 8.00 » Moetarno. . • • *.<» «1 Noeturno (La»o) . saí -
f«l Ene tram ao parte do Sorte.
*»oror«hann Hallway EBIK 3. Paulo e CurrUta
IKonio: Faitldae de S. Paulo i 6.80 da manhl Cbenda a Itararé: iJò da tarde. Píocnmo: Partida de 5. Paalc : 4J» da fta
: MSdatarfe. P*n.da de PoM» Omara r 1.45 4a tarde. Che ada a Onrtna .- 8J* 4a tarde. t* ar-t parten de Itarar? «a terçaa. qnlastB • i
E Poda Oi
Conipanhia dos Fazendie- ros de São Paulo
Afsseinbléa Gerul
Convocação
Achando-se designado o dia 31 de mar- ço corrente para nelle ter logar a reunião de Asscmbléa Geral Ordinária animal desta Companhia, convidamos os senhores ac- cionistas a comparecerem, ao* meio dia, cm o nosso escriptorio central, nesta ca- pital, á .rua de S. Bento n. 35, segundo an- dar.
Constituem matéria de ordem do dia: 1.0) Kxanic, discussão c approvação
das contas relativas ao anno de 1912 c que serão apresentadas com o relatório da ad- ministração e o parecer do Conselho Fis- cal;
2.0) Eleição geral dos membros que devem compor o Conselho e seus supplen- tes;
3.0) Quaesquer assamptos e indicações de interesse social.
Rogamos encarecidamente aos senhores accionistas. que não [possam, comparecer pessoalmente, o obséquio de se fazerem representar icomo Tirescrevcm o« nossos Estatutos.
S. Paulo. 15 de março de 1913. Os Directorcs,
Antônio de Cnslro Prado Dr. Sérgio Mcini J. B. de Ollvclru Penteado.
-♦•♦- Flntro os motivos que Justlflcam a esco-
lha |ior parte do publico da Compa- nhia de Seguros de Vida o Contra Ac- ddentos "Cruzeiro do Sul" — (Rio de Janeiro, ma da Quitanda, 130, l.o andar) — merecem particular desta- que os seguintes:
Organização e exemplar administração criteriosa;
Submissão espontânea á fiscalização di- recta e incondicional pela inspectoria de seguros do governo federal;
Sinceridade e clareza nos seus actos e operações;
Apreciável reducção nos prêmios até hoje em vigor, portanto tabellas muito módi- cas e evitando duvidas futuras;
Distribuição em dinheiro de 20 por cento dos lucros annuaes aos segurados, a titulo de bonificação, do terceiro anno do seguro em deante;
Condições liberaes, simplicidade c lizura nas cláusulas das apólices, que contêm, cm cifras, anno por anno. todas as garantias que o segurado em qualquer época possa desejar;
Integridade de caracter e reputação fei- ta dos seus administradores, cujo princi- pal cuidado visa não se afastarem nem siquer um só momento das prescripções legaes;
Para maior esclarecimento pedir pros- pectos á sede no Rio de Janeiro ou á suc- cursal em S. Paulo, á travessa do Com- mercio, 2 (esquina da rua Quinze de No- vembro), caixa 1.104.
-♦■•♦■
Conselho de amigo Aconselhar um bom remédio 6 um dever
de amigo. Os que soffrem anemia, fftHn de appetite, tristeza, nevrose, fraqtieRa geral, indisposiçSo para tudo, pallideic, eaqueeendo-se de tudo, usem de 2 a 8 vi- dros de VANADIÒL, que recuperará a fe- licidade, voltando-lhe a sau'de perdida; usar o VANADIÒL 6 uma necessidade a toda pessoa fraca e nervosa.
Vende-se na Droaaria BRADLIO & O.
♦ «»
Universidade Brasileira Itnn du Lilbcrdndc, 154 a 158
Acham-se, nesta secretaria, abertas as Insorípçíes para os exames de estado e por correspondência. Os candidatos ao doutoramento deverão apresentar os seus requerimentos Instruídos com os docu- mentos discriminados nos Estatutos, con- forme prospectos enviados. Os Estatu- tos acham-se registados no cartório do registo geral e de hypothecas, de acc8r- do com o decreto 173 de 10 de setembro de 1893.
Os diplomas expedidos por esta Uni- versidade afio validos em todo o territó- rio do Brasil, em face do decreto do go- verno federal, sob n. 8.G59, de B de abril do 1911. Seus diversos systemas de cursos estão perfeitamente organizados, conformo determina a citada lei federal.
Concedo diploma do doutor om Direito, om Medicina, Engenharia, Pharmacia, Odontologia, bem como em commercio, para o exercício livre da profissão.
Toda correspondência da Universidade Brasileira dever& ser dirigida ao seu dl- rector gerente, dr. Mario de Sousa. Rua da Liberdade, 154.
-♦•-♦-
CO MPANHIA BRASILEIRA DE SEGUROS PAGAMENTO DE UMA BONIFICAÇÃO DE RS. io:ooo$ooo
Recebi da Succursal da Companhia Brasileira de Seguros, no Rio de Janeiro, • quantia de Rs. io:ooo$ooo (dez contos de réis), valor da bonificação que coube á mi- nha apólice n. 522, emittida pela mesma Companhia sobre a minha vida, no sorteio realizado no dia 20 de Fevereiro de 1913. na sede social da Companhia. Para clareza, firmo o presente em duplicata para um só effeito.
Rio de Janeiro," 1.0 de Março de IQU- _ (a) ANTÔNIO RAUNHEITTE JÜNIOK.
(Firma reconhecida).
CARTA DO SEGURADO, AGRADECENDO O PAGAMENTO
' Rio de Janeiro, 1.0 de Março de IQU- Illmos. srs. Directores da Companhia Brasileira de Seguros.
Caixa 828 — S. Paulo. E' com subida satisfacção que dirijo a w. ss. estas linhas para lhes agradecer a
presteza com que providenciaram sobre o pagamento da quantia de I0:ooo$ooo (dei contos de réis) que me cabia receber dessa Companhia, em conseqüência do forteio que se realizou na sede da Companhia, em S. Paulo, em 20 do p. passado, e pelo qual foi sorteada a minha apólice n. S*2, que continua em vigor, apesar do fagamm- to que me i agora feito.
O correcto procedimento da Directoria dessa Companhia prova á evidencia a boa administração que a mesma tem e conseguintemente o sen progresso.
Fazendo votos pelo engrandecimento constante da Companhia Brasileira de Se- guros, na qual continuo, com satisfacção, como segurado, me subscrevo com elevado apreço. _
De rv. »*- Atto. Crdo. e Obrdo.
(a) ANTÔNIO RAUNHEITTE JUNTOR-
As 1»ü, ii.caç.'. 5 c..: ■'.ii.l.tiro, que a Companhia Brasileira tem distribuído por meio dos sorteias ... - A- tuas apolicei de seguros sobre a vida, clcvam-»e á bella somma de
«*- Joooolooo
O PRÓXIMO SORTEIO O angmtnto constante de novos teguros, qne se rio reaBzando nerta Compa-
nhia, graças á barateza dos respectivo» prêmios e ás superiores vantagens qae os nos- sos diversos planos garantem aos *egura<ios. nos assegura o podermos desde já prever que, para o próximo sorteio da* MIMH apoGces. a reaíizar-se em ao de Agosto do corrente anno, serão distriboida» iuas toaifüfãts dt dez contos de rtis toAa anui
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S. Paulo, 24 de agosto de 1912. O secretario.
SERVIDO SANITÁRIO CommlssSo contra o trnclioma e outras
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nida Celso Garcia n. 90, acha-se i disposi- ção do publico para tratamento gratuito dessas moléstias, das 8 horas da manhã ás 3 da tarde.
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lidos', conforme a relação constante de fls. 145 e 146 dos autos.
Os syndicos pela commissão, despesas, etc. S. Paulo, 8 de março de I9I3. — P'"'o da
Toledo. — nioch Frcrcs c Comp.
V&DVSJDíam DE SÍEDICINA E CI- RURGIA DE S. PAULO
De ordem do dr. diroctor desta Faculda- de, faço publico que serão clminados a pro- va escriptà de 4.3 série, no dia 17 do cor- rente, ás 8 horas da manhã, na sala n. 2 do edificlo da Escola de Commercio "Al- vares Penteado ";
Horacio de Azevedo Fagundes Carlos Eiillcr Souto Jarbas Bueno Renato Locchi líeliniro de Araújo Affonso Augusto Santangclo Humberto Pascale Everaldo Fairbanks Antônio Maria Domingos Ziccardo Carlos Pereira Vianna Rinaldo Bulcão Giudice Messias Teixeira C. Filho Mario Rodrigues Dias S. Paulo, 15 de março de 1913.
O secretario, - Dr. J. Epyillo.
DEPAKTAJtlJXTO ICSTADUAL DO TR A» AL! IO
Concurso para preenchimento de uma \a- ga de 3.0 eicripturario da Agencia Of- ficial de Collocação.
De acenrdo com o art. 71, do decreto n. 1.992-A, de 31 de janeiro de 1911, combi- nado com o art. 59, do decreto n. 2.071. de 5 de julho do mesmo anno, faço publi- co que está aberta, pelo praso de 30 dias. desta data. a inscripção para o concurso do preenchimento de uma vaga de terceiro c?- cripturario da Agencia Official de Collo- cação, do Departamento Estadual do fra- balho.
De accordo com o art. 72 do regulamentu que baixou com o decreto n. 1.992-A, supra- citado, não poderio inscrever-se:
a) — os extrangeiros: b) — os menores de 18 annos; cS — os que soffrerem de moléstia con-
tagiosa, bem como os qui- tiverem defeito physico que os inbabilite para o exercício do cargo;
d) — os que houverem sido condemna- dos por sentença passada em julgado, em firocesso por cnme offensivo'á moral e is eis da Republica.
Para serem admittidos á inscripção. os condidafos deverão provar:
a) — serem cidadãos brasileiros; b) — edade completa de 18 annos; e) — bom comportamento moral e ci-
vil: d) — terem «ido vaccinado? 00 afferta-
dos de var;o1a. A mscrinçío serã reTierida pelo candi-
dato ao sr. diretor geral da ««tretana da Agricultura, qne o admittirá 00 recnsari. con forme estiver oa não na« comnções le-
O concurso, constará de provas escnptas e oraes io*ire oortmriez. iigler francez^ írithmetic». roeraphia arral. chor^-araiibi' do Brasil e redacçSo official.
A entrega dvi renaerimeifo» se fari ns dias úteis. da« it horas da manhã is v»- tro da trrde. até 'n da rf 4e afcril pluiMn faturo.
TVrecfnrfa *• t^parfimet*» EstMMI «o TralyaBio. S. Panlo. i< de marci de :
Fen«a. Direaor.
SMItVItO S>XITAICIO
A Dirccbiria du Serviço Sanilarlu fa' ublico que nu Ociinfectorio Central, ru> !'cliente Penua, 6j, compram »e ratos.
O tccrcluriu. Jniniiiim li, Trlirlni,
lODITAL l>i rit \i. \
O doutor Luiz Ayres de Almeida Freitas, juiz de direito da stKundaa vara de or- pliams. detla comarca de S. Puujo, etc.
Faz sabçr que, 00 dia ires de abril pró- ximo futuro, no meio dia. na poria do Fó- rum Civil, á rua Onze de Agoslo numero 41; o porteiro dos auditórios Joio de Sousa Dias Batalliii, ou quem suus vezes fizer, ira- rá a publico pregão de praça, venda c ar- rematação e venderá a quem mais der e maior lance offcreccr acimu das avaliações, os bens pcrlencentes ao espolio de Pedro Borro, cimforme abaixo se declara, os quaes bens acham-se livre» de hypothecas ou de quaesquer ônus, a saber: Um terreno perto á estação do Guapira desta comarca de S. Paulo, calculado em três alqueirei de terras baixas c em comnuim com os herdeiros do inventariado, divide por um lado com terras da Santa Casa, por oulro pelo Ribeirão do Cambuçu' e com herdeiros de Francisco Ko- driguea e outros, tendo nas mesmas terras qtratro cazinlias de pau a pique c velhas, existindo lambem planlaçSes, avaliados pela quantia de oito cqtitos de réia (8:ooo$ooo) | uma parle de terras no mesmo logar Gua- pira, desta capital, calculada em meio al- queire mais 011 menos, cm commum entre os herdeiros e que divide com o Ribeirão Cambttço, por outro com herdeiros do es- polio e Santa Casa, terras essas para cultu- ra, avaliada por um conto de réis (i :ooo$ooo) ; uma parte de terras no logar de- nominado " Invernada", próxima ao Gua- pira, deata capital, cm commum com os her- deiros, de Juho Borro c outros e que divide 110 todo com Antônio Ribeiro, José .Lilo c outros, avaliado por quiiilicntos mil réis (soo$ooo). E par* qne chegue ao conheci- mento de todos os interessados, mandei passar o presente que será affixado no lo- gar do costume c publicado pela imprensa. Dado e passado nesta cidade de S. Paulo, aos quatorze de março de mil novecentos e treze. Eu. Francisco da Silveira Guimarães, escrivão dos orphams, o subscrevi. — Luiz Ayres A. 1'rcilos.
TIIESOURO MUNICIPAIi
Edital n. 10
De ordem do sr. inspector do Thesouro faço publico que, durante o corrente mcz de março, se procederá, á bocea do cofre, i arrecadação dos Impostos de Industrias e Profissões c dos da parte de lançada de Li- cença e Publicidade.
Os contribuintes que. pagarem, dentro dease praso, os impostos de Industria e Profissões, gosarão do abatimento de 20 por cento, e aquelles que o não fizerem, além de perderem o direito ao abatimento, incorrerão na multa de 20 por cento.
Recebedoria do Theaouro Municipal de S. Paulo, t.o de março de I9<3-
/ O recebedor, Fllcto Pereira.
FACULDADE DE MEDICINA E CI- RURGIA DE S. PAULO
De ordem do dr. Dlrector desta Fa- culdade, faço publico que serão chama- dos a prova oral de 2.a sêrle, no dia 18 do corrente, na sala n. 2, do edifício da Escola do Commercio "Alvares Pentea- do", ãs 8 horas da manhã:
Carlos Büllcr Souto Jarbas Bueno Renato Locehl Belmiro Araújo Affonso Augusto Santangelo José Veríssimo de Oliveira Supplentes; Humberto Pascale Everaldo Fairbanks. S. Paulo, 14 de março de 1913.
O Secretario,
Dr. J. Bgydio.
DIRECTORIA' DE OBRAS PUBLICAS
Concorreneia para obrns de construcçao de um posto iiolielnl cm Cosmopolis
Faço publico que no dia 27 do mez corrente, ao meio dia, serão abertas nes- ta Directoria, cm presença dos interes- sados, as propostas que forem apresen- tadas para a execução das obras acima referidas, oryadaa em 12:994|733.
As propostas, fechadas e devidamente seiladas, com as firmas reconhecidas, não poderão conter emendas nem rasu- ras e mencionarão; o preço total por ex- tenso o em algarismos, a residência do proponente, a declaração expressa de submissão aò regulamento em vigor, os prasos do inicio, conclusão o conserva- ção das obras.
No invólucro serão declarados o nome do proponente c o objectivo da proposta que virfl, acompanhada de um documen- to de Idoneidade e do certificado de ... 0OOÍO0O, para garantia do contracto e boa execução das obras.
A guia para o deposito scríl forneci- da por esta Directoria, até ás 3 horas da tarde, do dia 26 do mesmo mcz.
O orçamento, projecto. cláusulas do contracto e exemplares do regulamento cm vigor serão franqueados nesta Dire- ctoria ao exame dos interessados, que lambem os encontrarão na Câmara Mu- nicipal de Campinas.
Alfredo Braga,
Dlrector.
PAI.I.I N<l\ DR Kllli:i.lK * TH<»TA
O dr. Jo«é M.ma Bnurroul, |uli de direito da tigiind.i \.IT.' coninirrcial da comar- ca 1I.1 ciipiul na fôrma da lii,
Faço sabei ao» que o prrtenle urem que, p..r Miiniiça dr huje. dn 1. u-i a follrncia d..» nrgocianlra FIdelii e Trota, elUbcleci- dos tutu ulfaiuruiia, á rua S Uenia n. 95 a contar de 4<) dias anui do «lia 19 de feve- reini do corrente anno. Nomeei syndicu o credor London and Braiilian Hauk, e de- signei o dia 29 1I0 corrente, A uma hora da larde, para a l.a luemUea de credores. Marquei o praso de IS dias para que estes se hubilitein na íúnna da lei. K, paru que chegue ao conhecimento de tudus, foi ex- pedido esle que será publicado t affixado na fôrma da lei. S Paulo, tt de março de 1013. Eu, José Arruda Martins, o escrevi. 1C eu, Joaquim d'Avlla Jimior. escrivão, o mbacrcvl. — JOSR' MAKIA BOUKKUUL
D1RRCTUIUA I>I: uimv-, PIIILUAS. 1» m: MARCO l>l l»H
Conrormicln luiru iilirim ilo Inli-lit do uniu iiuliln <■ foiiuii, em Sfrlãuitliiliii Kuço publico qua no dln 2 du abril
vindouro, no melo diu. Berilo ubertus, nes- ta Dlrootorln, em praaonga «Io» Intcrchsa- duH, as propostas que foram apresi-nta- dus pnru execução das obrnn acima re- feridas, arcada* çm 30:üOOIUOO. a
AH propostas, fechados e devlaamente solladiis, com as firmas rí-cunheclduH, não ijüderão conter cmendus nem rasu- nis a mencionarão: o proçn total por ex- tenso « em aluaríamos, n realdencla do proponente, n dcclnracflo expressu de submissão ao regulamento em vigor, os prasns de Inicio, conclusão « eonserva- ção dns obras.
No invólucro porão deçlarudoa o nume do proponente e o objectivo da proposta, que vira acompnnhadn do um documon- to do Idoneidade o do cerllfiondo do ... 1:0001000, para guruntla do contracto e bba execução das obras.
A gula para deposito «era fornecida por esta Directoria, atf- fis 3 horas dn tarde do dia 1 do mesmo nieü.
O orçamento, projecto, elmisulas do contracto o exemplares do regulamento em vigor serão frnnqucndAs nesta Dire- ctoria no exame dos Intereseados, que também os encontrarão na Secretaria dn Câmara Municipal de Sertãozlnho,
Alfredo Braga,
Dlrector.
«ONf OIIDATA Di: FRANí-ISCO ItCAIU TI'. CALLADO
Hei.ntlfifo a todos os credorus da ron* cordata ile Kriiiuliicn Duarte Cullndo, qu* »e acha em cariaria o ralatarlo rto« aonimliiaarlo*, li dlapoaloão do» Inteim Hiidou. pelo praso da tel.
S. raulo. I:I de inan.n de lí.13. O * ■ 1 ivílo Interino,
Canulo de Ollwlrn.
GYMNASIO DO ESTADO, EM CAM- PINAS
ConeurM para a cadeira du allomão
Do urdem do ir. dr. Antônio RoUrigum Alveu IVnira. direetor do (;.vmiia«io da Cninpinas, achu-so aberta neatu M-cret.i- ria, duraiite dois ma***, a oontar da data do pre«eiitii edital, do meio-dia ás 3 heroa da tarde, a inscripção ao ooiicumo para provimento dn cadalra do allemão, raga polo remoção do raapeotlvo lonte.
Será admittido » inscripção, d» aecArdo com o artigo 86, do ragnlomonto vigente, o candidato que, peMoiilinente) ou por procuração, no caso do juato inipodimon- to, o roqueror ao direetor do tiymnasio, provando:
l.o, a qualidade do cidadão lirasilelro ; 2.o, edado superior a 21 annos; 3.o, uioralidadn ; 4.o, tor sido viieeinado o rovnccinado ou
uffociado de variola ; 5.o, não pndeeor de moléstia contagiosa
011 repugnante, nem ter defeito physico qno o iiioonipiitibili//0 com o cxereieio di> niagiâterlo.
A prova cUssses requisitos será feita por certidões, attestadoe ou documentos equivalentes, nutlienticados por Uhellião, proferindo-se o abono de mornlidado pelo juiz do pax da residência do candidato, duranto os tree últimos annos, além d» folha corrida. Os candidatos poderão ain- da oxhibir outros documentos, como títu- los de linbilitaçõe8,prova8 de serviços pres- tados ao ensino, etc
Os aetOB de concurso: — prova cscr.pta, oral e prolecção realizar-sc-ão no edifício deste Gymnosio, no praso da lei, quinze dias após o encerramento da inscripfão.
Secretaria do Gymnasio de Campina* II do fevereiro de 1913.
O secretario, Joaquim Ulysses Sarmento.
DIRF.CTORIA DK OBRAS PUBLICAS, 7 DE MARÇO DE 1913
Concorrência para conclusão das obras de canstriiccüo de uma cadela cm Orlandia
Faço publico que no dia 25 do corrente, ao meio dia, serão abertas nesta Directo- ria, em presença dos interessados, as pro- postas que forem apresentadas para a exe- cução das obras acima referidas, orçadas em I4:34I$29S.
As propostas, fechadas e devidamente sei- ladas, com as firmas reconhecidas, não po- derão conter emendas nem rasuras e men- cionarão: o preço total por extenso e em algarismos, a residência do proponente, a declaração expressa de submissão ao regu- lamento em vigor, os prasos dé inicio, con- clusão e conservação das obras.
No invólucro serão declarados o nome do proponente c o objectivo da proposta <lue virá acompanhada de um documento de idoneidade e do certificado de 6oo$ocio, para garantia do contracto e boa execução das obras.
A guia para o deposito será fornecida por esta Directoria, até ás 3 horas da tarde do dia 25 do mesmo mez,
O orçamento, projecto. cláusulas do con- tracto c exemplares do remilamento em vi- gor serão franqueados nesta Directoria ao exame dos interessados, que também os en- contrarão na Secretaria da Câmara Muni- cipal de Orlandia.
Pelo Direetor, Mario Freire.
PREFEITURA MUNICIPAL Construcçao de passeios
Faço publico que, noa termos da lei n. 1.581, de 23 de agosto de 1912, e dentro do praso de 60 dia«, improrogaveis, a con- tar de 15 do corrente mez, deverão oa proprietários do casas o terrenos o»!»- tentea á ma Victorino üarmillo, entre as ruas Lopes de Oliveira e Sousa Lima, construir oe necessários passeios.
No caso de serem oonstruidoa os pas- seios depois da terminação do praso aoi ma referido, deverão os interessados com municar isso 4 Prefeitura, afim. d«, veri- ficada a veracidade da communioação, ser feito o cancellamento do imposto de 20 réis diários por metro linear de guias aesentedas, a eeáiar de 15 do corrente mez. Ease imposto não oompreheode o» passeios construídos dentro do praso d» 60 dias acima referido. Os proprietários, quando eonstrairem os passeios, se sajei- ta.rão áa prescripções estabeleoidas pela Prefeitura quanto ao material o ao typo dos passeios, o qual deverá ser uniforme, sob pena de serem desmanchados os meo mos passeios e mantido o imposto, como si não tivessem sido construídos. Os pro» prietorlos são obrigados a manter cs pas- seios em bom estádio de conservarão, sob pena de pagarem o referido imposto.
Secretaria Geral da Prefeitura do Mu- nicípio de 8. Paulo, 14 de fevereiro de 1913.
O Direetor Geral.
Álvaro Ramos,
SERVIÇO SANITÁRIO
A Directoria do Serviço Sanitário fai publico que nas pharmacias abaixo men- cionadas se vaccina gratuitamente:
Pharmacia Italo-Amcricana — Rua Con- selheiro Ramalho n. 147.
Pharmacia do Sol — Rua S. Domingos n. 25.
Pharmacia Vaz — Rua Santo Antônio n. 138-A.
Pharmacia Petraglia — Largo da Me- mória n. 3.
Pharmacia Santos — Rua de S. Bento 1. 66.
Pharmacia Normal — Rua Quinze de Novembro n. 50.
Pharmacia Tipaldi — Avenida Rangel Pestana n. 83.
Pharmacia 'Oriente, filial — Avenida Rangel Pestana n. 329.
Pharmacia Lango — Rua Vergueiro n. 10.
Pharmacia Oriente — Rua Oriente n. 89. Pharmacia Modelo — Rua da Gloria n.
82. Pharmacia da Fé — Rua Victoria n.
164. Pharmacia Guayanazes — t,argo dos
Guayanazes n. 79. Pharmacia Beneficente dos Empregados
da "Light" — Rua de S. Bento n. 22. Pharmacia Cintra — Rua da Consolação
n. 446. Pharmacia Tassara — Rua das Palmei-
ras n. 89. Pharmacia Rosa — Rua da Consolação
n. 449- Pharmacia Estrella — Rua Solon n. 75. Pharmacia Cosmopolita — Rua Silva
Pinto n. 36. Pharmacia Sicula — Rua Júlio Concei-
ção n. 64. Pharmacia Romana — Rua Immigrante!
n. 162. Pharmacia Paulista — Rua S. João n
860. Pharmacia Moderna — Rua Barra Funda n. 65. ——
Pharmacia Angélica — Rua Jaguaribe n. 130.
Pharmacia Sahta Veridiana — Rua Ve- ridiana n. 51.
Pharmacia N. S. de Lourdes — Rua Ma- jor Sertorio.
Pharmacia da Sau'de — Rua Duque de Caxias n. 24.
Pharmacia da Luz — Rua Duque de Ca- xias n. 27.
Pharmacia da Confiança — Rua S. João n. jcõ.
Pharmacia Lab. Paulista — Rua Guaya- na/cs n. 53.
Pharmacia Villa Buarque — Rua Rego Freitas n. 58.
Pharmacia Dr. Siqueira — Rua Lopes Oliveira n. 98.
Pharmacia Santo Antônio — Rua Lopes Chaves n. 44.
Pharmacia N. S. do Rosário — Rua Con- selheiro Ramalho n. 93.
Pharmacia Castiglione — Rua Santa Iphigenia n. 46,_
Pharmacia Urbani — Rua do Theatro n. 1.
Pharmacia Santa Maria — Rua Oriente n. 83.
Pharmacia Colaldi — Rua da Moôca n. ' 368.
O secretario.
Joaquim R. Teixeira.
jviu^ru^vivisjvio
A OCEANIA Excursões á Europa e Pecúlios por Mutualidade
Rua Direita D. 35 (sobr.) - Caixa do Correio n. 858 - S. Pauio Grupos de 2.000 Associados - Secção de Excursões
Fins da Sociedade — Mediante uma Jóia de 201000, paga de uma só ver, e uma mensalidade de 101000, distribuirá mensalmente, por meio de sorteio, uma passagem de l.a classe de ida e volta á Europa( e mais a importância de 12.000 francos ouro, para as despesas de estadia.
Caso o aocio não possa fazer a viasrem, pôde adial-a, ou mesmo desistir. Nesse oaa'\&
Sociedade lhe entregará a importância da passagem e o prêmio a que tem direito em moeda oonente do paiz. .
Com uma pequena quantia pôde qualquer pessoa goaar as delicias ne uma nagem de recreio á Europa, o que até hoje só podiam fazer os Oapitallstae. Com a insfrtuiQáo da OCEANIA, qualquer pessoa, por modesto que seja o seu emprego, pode fazer nm* ylagom tendo ainda a vantagem de, no caso de não ser contemplada com a - ot.<vrr% aoí lucros da Sociedade, a que lhe dâo direito os Estatutos. Inscrevam-se r.} -M^O; tempo é dinheiro*
DIRBCTOIi. Presideniei Dr. Antônio Bonto WidaU Theeoureiroí Dr. Luia SiUera. Gererrtei César Augusto B -1
PHECISASE DE BOAS AGE^ES H
CUHHfcio FAULISIAWU - Uomtnqo, ib.oe iwarpo de 1313
RIO DE JANEIRO 3jíau2.us~fjpa(wxíaitttf^v^âWff&nÉ«aA^ '"■■-■ •—"t
A MUNDIAL iomimotit» 1.<N)8
ccs <l" 5:0(10$
IMPORTANTE ■ OB segurados d^ MUNDIAL poderio ter as suas apólices premiadas tantas vezes quantas lhes couber por sorte "neste sentido nlo ha limitação alguma nos planos de pecúlios approvados officialmente
— 1
Tnl a sociedado o ns magnificas vantagons doa planos (TA MÜNDJAL que, entre es sons segurados, conta ella os sra. mareclial Hermes da Fonseca, Jlay Barbosa, Fram-isoo Sall«8, Pinheiro Maolmdo, Barbosa Lima'r Lauro Sodré, Leopoldo do Bulhões, Nilo Peçanha, Oauuto Saraiva, JiPoni Ramos, Joaquim Miguel Siqueira, Miguel Calmou. Oswaldo Cruz, Antônio Azeredo otnntos outros eminentes vultos da polificae daalta adminiatraQftô ' publica do Brasil - - />#i-«í'f»r*Vi.-Prosidonto Ailtünlo RcdíigUQS Ferreira BfttelIlO, direotorgerente do tJornal do Commerolo»; thesoureiro, Odavio Reis, director dr) Banco do Commeroiu do Uio do Janeiro- so-mtario Manual A Pereira Borges, industriai. — AOENTES EM S. PAULO: CJ>A.®A «^o 1^4515 i^uu 1(5 ei© *i* - -
C^í^KOL JPo^tal^ 1O0
Avisos Gommerciíü HANCO 1)0 COMSIIEROIO K i.NDVKVUIA
DK S. PAUIiO
\STIUII1<'II gcrul
De accòrdo com a deliUcrnçuo t!:v dirc- ctoria. convido aos srs. accionistas i':iru se rcimimn em asscmbléa geral, no dia 2b do corrente miz, ao meio-dia, na sala princi- pal do edifício do Canto, á rua Alvares Penteado n. 44, nesta cidade.
Na forma dos estatutos, terão os srs. ac- cionistas de tomar conliecimcnlo do rela- tório, contas da administração c parecer <lo conselho fiscal, referentes ao anno de ir<Tj. eleger os memliros do conselho fis- cal c seus supplonlt.3 para o novo anno bancário.
S. Paulo, 8 de março de 1913.
I Antônio Prado,
Presidente.
HAXCO DO COMMKItriO i: IMJl.s- T1ÍIA DK S. I"Ain,0
TransfeiiMioittH cio nrcõos
Faço publico que cio dia 18 ln''Ui«iv6 até o em que tiver logar a íIS.í- mbléu geral orfllnfirlít rleste Banco, f:':ini PHK- pensaf* .IR tranftfemiclas do aoçOea du mesmo.
S. Paulo, 15 de mnrqo de 1!>13.
J. Onnlroz Lacerda.
Dlrec.tor-Oerente.
HEM0RR01DAS Prlsio de ventre
(» KXTRACTO FLUÍDO ANTMIKMOÜItíUI.AI. — proniindo pfio phnrmaooutloo Bumuel do Ma- cedo Sonre», ft uma imatlonçfio que prouucbo iicTffltniiicnln OK fhiH Indlonüos, o f|iic pono at- tctttnr 1 "r (or obtido muitos boiiK rufiitlndns. Anslm tainbfini nRonsulho, com multo proveito, o — SPLANCIINOPIULO - propamâo do eVldou- to superinrlduílo a todo» os sciti slniUartiS. parn ccnibntcr a prlsilo do ventre.
Dr. I.uiz K. OurgtU
Ao tratamento intrrnn da» fiemorrohtn? evnvtm mnítúê reze» asêociar o medicação exterua, e ne- nhuma nesta hypothenc tem mntafjem á jumnda a qvr demos o nome de PILES KlLI.KIi.
Enconfra-fe nas príneipüeê pharmcHSíaM e drrfja- rias r. no deporíto geral PUAliMAViÁ AUKOliA. mo Aurora, 67 — fião Paulo.
A PRAÇA Ku, Klvira V. Moreirn, declaro ter ven-
dido ao f-v. Anffel Oi meK Palcne];i n bo- tctiuim de minha uroprledado, SUD á rua Vlscond ■ d<- rMi''iaíiybn n. ri:", livre- D ílescnibiiVíT.üido de fumlcjuer divida. Si B.líínpm se julír.T* c/'. dor, queira no pra-
%o ãe n dias aprese/iiar contas ao refe- rido encleroQo, ou & rua Prudente IVlo- rnen n, 11*0, Jimdlahy, que, sendo contas de just' a. sertio litiuidades fi vista.
S. Paulo, ]4 ih: ^íaroo do 101 ri.
lílvím V. atovoirií.
Peoi mm
A PRFFER1DA Rua i^o nosario, 26-S. Paula C»B» de loteria? LOflvS e Vl.ny.MiDES
Filiao. i;io—liu» cio duvidor. 1"1 o IO-:;
insuperável vent-i^m ao publiso Os bilhetes 'iap loleriaa da Ciapta
Federal e do Estado de f?. Paulo, ven- didos neata casa, cujas centenas edo- y.ena» sejam eprunes ás do primeiro I lemio do dia dn oxfraeeão, terão as bciiifieaçnes d.' 20ll«0()0 í nrn a centena o 10*000 para :i dejenn.
POLYTMEAMA Eniprcsa rhsntrnl Brasileira — Diro" "o
de Luiz Alonso sniiTi! AMi.mrw TOIIR
Hoje - Domingo, lf! de março - Hoje 2 — ;.".r.Ji. :u:-. ::vi .:■ i ;,tr'.acui-s — J
ArgtHiinn Tereniia HOHHI
Mnrin de Hsirc 11 r. .AKOIINO
Clody Moroae, Llnelte Doimel 03 ('KZAIIK.S. duetllataa portiicupzes
CÜBTA DK BOISRUrBE, ilan..-i» srena» ; GABV DK CRAXVII.MÍ. chnnteuse tranealse.
Itl.ON^II^i, Trape/io l^uil luisla The direat Caroli Tini» Ãmnntini
LK HWT UK 1,4 nOiíTK Hisnca Xern .nirMmar-Harino AHVfd wnd Klgoictto
Preços da mainée — Prizas co::i 5 en- tradas, 20$— Camarotes com 5 entradas, IS? — Cadeiras. 3$ — Cadeiras para crian- ças. 2$ — Ingresso. 2S — Ingresso para criansas. 1$ — Galerias. 1$.
Preços do espoctaetllo : frisa» (pow), fJiijOu - Camarotes (posse, 10$i)00 ■ aileirl» de l.a. :<{ - Ingresso», 2$ - Ualerla, 1$0C0.
Oa bihctes acham-se ú venda na Cha* rutaria Mimi — RUíI-15 de Novembro-
NA BAHIA... Grande suecesso das
Pílulas de Brüzzil... Srs. Uruz?,i & C.
Uio do Janoiro Levo oo Gonhccinient/) de vocês que
ttnlio applicado om mintas pessoas quu Hotfrem de «gonorrbías» as Pilulns de Bruzzi, e todos quo doiins tem feito uso tem obtido a cura radical, venho, portanto, folicitalos por tão ntil medi- camento.
Juquiriçi, i de marçj de 191.'. Coronel Leonel Marquei de Magalhães.
A' venda em todas as drogarias a pharmacias, o noa deposituries, IJtu;.4i & Comp:, rua do Mospieio, 141. — Km ,S. Paulo Drogaria Amaranto — Eua I)i reita, 11.
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cbriRnç&es Mcronutití pcio Dr. E ílo To- leilo br. 6$, Tolo correto ninití 5UÜ t('\a por
vol. Ciui» dás ma» d» ciuadu I-vKX1.
AMA«"Offirocefc uma, ferín ei m folfo dr 18 dins, pnrn criar uma crciu <çn nn emi
piopriH t'HiR ; trn(*ir n run GtilvAo titi^no, lííí
A luminito rru^or, bateiln oompicta pura co- '*7.inhft, rtrloíi, itauacedorea* He., prcoos eotn eomputencin no HANDlílIíANTti — jíuu S. •loflo. 8:^ au—lH AM A—Orforoce rei uma nnin purtuRUB/a. dn
~2 nnn s, com Mio do 6 mpíses ; trata so ú rua Mixla, J-í- Ihnz.
AMA - OfferffO-sn uma pottufctiop-.u. irm lollo do 0 mofeGi, nem fllbO) IratiiFO a it.n Tu-
pajaroe, 4'*. AMA—Offnrèfi-to nina. rôm loUo do 6 mo
ísot i traia-to u nlnn rda líar-o tlc i.iinoira, H), datt 8 Ai Id da nmnlia Alto r.- puru u.f.4 < ou '- l, i< ,-; o |iara prneoti-
Itif". i'.s pioeOI ma s razoáveis n"io CA do HAMMvlUAJMTK - 11, $ .Io o. fU PO—18
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^^ o um Assim se expiessa quem a conselho do illmo. sr. dr. Conrado Miller de Campos, usando o "Peitoral de Angico Pelotense", conseguiu
escapar de uma morte carta. Abaixo transcrevemos ipsis verbis a sua carta ao depositário geral. Presado senhor — Lhe e.cievendo, cumpro um dever. Atacado por uma tosse terrivel, dolorosos eram os meus dias, num escarrar sangue
que era um nunca acabar e que dava o complemento para a obra qua a tosse preparava- A tisica em começo, eis'o meu estado. A conselho de meu tio o dr. Miller de Campos principiei a usar o "Peitoral de Angico Pelotense'', e no 8.0 vidro fiquei curado, robusto e foite. -• Com alta es-
tima, vosso patrício. Publio Campos Carvalho.
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Trata-se na mesma Villa. aos domingos e ftriadop, das 0 buras :'IM 5 dalnide. com o proprietário.
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- 22 de março de 1918 (i<ran(l<i ('ontpanhia tt-.i- liana de Operctas do €av.
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iJRIME DONNE: Aid ni Nedda, Baj E ena, Brett! Nora, Curti Clotilde, De Frauceschi F erina, leoni Eva. Sixzola Diga, Sabbatlni Ida ~ CARATTE- RISTA: Gotlard Erail a - TEüTORI: Oarti Oesare, Bonoi Orlando. Schiavoai Francssco -- TEMOR COMIGO: Brnd ni Cosare -- ÜÜFPO: Peoca'1 Oresle BARÍTONO: De Franceschi Ehrico - CARATTBRISTI: Petrúcoi Arturo, Vicei Alfredo, Vitolo Eugênio - Maestri coneerfcatori e âirettori deoi-cliest^a:
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4 de Abril 12 de Anrll 15 de Abril
2H de Abril 29 de Abril 9 de maio
LXJSI%NIA Sihlrá da Santos tm (Il« 19 de mnrço para „__ . . „..„
MONTKVIOKO e BUKXOS AIKKÜ)
Ravenna . Pr. IJmberto Rolocrna . Snvoia c nea «l'Aosta Toarana
25 de Março 2 de Abril 7 de Abril
15 de Abril IA de Abril 29 de Abril
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.imea dl nenóva.. n„ea a'Ao.ta., -Principe^a M.&l-I... fra. 215. por logar. - Para Ummm*,*i*t* R». .L-.S"00 em qnalnuer 1'ara l>akttr Xemerífr» «■ TJ'H ^'itif**. Vnxskm i2j n »r IOí.^ e oor .-['iilTiar T*mr - An*e.ítvitispnçoKaRve-nfiHmnroiinprmo fe
' para os portou ticupanhócs maU c fraacrw por pefoa — PuH.<mK«na <le Ida e volta «osam ,lo «randea descontos Rllhetes do chamada — Emlttem-se para » riaietn cie Itália a Santos aos «fgnlntes p-eçcn Pela .!«a»lOT'!one Oenerale Italiana, e nuncics uo mo u» » haaeoi 192 por ioiçar pela .Socleti Itália. Irancoa 187 e pelo .Lloy.l Italiano. Itaneos 202
Tiitxtxa. jjostal escoltisl-va Brasll-ltctlia Vom nahid 8 flsait de Santos para a Itália de 14 em 14 dias:
, «Lnisdana.. ,'ii Ahru..,i., yapnr terat de 6 o/o
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SAN PAULO partirá em 26 de Março nara o Rio. Pernambuco, Dakar, N-violi e Gênova BRASILB partirá cm 8 dd Abril T)ara o Eio, Bahia, Dakar, Naxioli e Gênova UAUA partirá em 22 de Abril para o Rio, Pernambuco, Dakar, Napoli e Gênova EIO DB JANEIRO partrá em 6 de Maio para o Rio, Babia. D^kar, Napoli e Gênova SAM PAULO partirá em 20 de Maio uara o Rio, Pernambucox Dakar, Na-oli, e Geiova BR ASILE partirá em 3 de Junho para o B,<o, Bahia, Dvkar, Nawli e Gênova ITÁLIA partrá em 17 de Junho para o Eio, Pernambuco, Dakar, Napoli e Gênova EIO DE JANEIRO partirá em 1 de Julho '•ara Bahia, Dakar, fanoli e Gênova
" SÃO PAULO partirá em 16 de Julho para Eio, Pernambuco, Dakar, Napoli e Gênova
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Victoria Sahirá de Santo-» no dia U de março para Montevidéo
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