Direito do Comércio Internacional - relação entre matérias.

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11 Direito do Comércio Internacional - relação entre matérias Antônio Márcio da Cunha Guimarães doutor, mestre e bacharel em direito pela PUC/SP, professor de direito internacional na PUC/SP (bacharelado, mestrado e doutorado), advogado, autor de obras jurídicas, membro fundador da União dos Juristas Católicos de SP. Arianna Stagni Guimarães doutora e mestre em direito pela PUC/SP, professora de direito nas Faculdades Integradas Rio Branco, advogada, autora de obras jurídicas. Sumário. 1. Introdução. 2. Direito Internacional Público. 3. Direito Internacional Privado. 4. Direito do Comércio Internacional. 5. Conclusões. 6. Referências Bibliográficas. 1. Introdução. A matéria de nosso estudo – Direito do Comércio Internacional pode ser classificada como parte integrante do Direito Internacional Privado, ainda

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Direito do Comércio Internacional

- relação entre matérias

Antônio Márcio da Cunha Guimarãesdoutor, mestre e bacharel em direito pela PUC/SP,

professor de direito internacional na PUC/SP (bacharelado,mestrado e doutorado), advogado, autor de obras jurídicas,

membro fundador da União dos Juristas Católicos de SP.

Arianna Stagni Guimarães doutora e mestre em direito pela PUC/SP,

professora de direito nas Faculdades Integradas Rio Branco, advogada, autora de obras jurídicas.

Sumário.

1. Introdução. 2. Direito Internacional

Público. 3. Direito Internacional Privado. 4.

Direito do Comércio Internacional. 5.

Conclusões. 6. Referências Bibliográficas.

1. Introdução.

A matéria de nosso estudo – Direito do Comércio

Internacional pode ser classificada como parte

integrante do Direito Internacional Privado, ainda

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que, essa atividade econômica, mercantil, sofra de

maneira expressiva, as conseqüências de grande parte

dos assuntos tratados pela disciplina Direito

Internacional Público.

Em nossos currículos acadêmicos poucas são as

faculdades de direito que se propõem ao estudo

específico da disciplina, preferindo, de uma forma

geral, o estudo mais abrangente na matéria - direito

internacional privado. Entretanto, em cursos de

especialização ou mesmo de mestrado e/ou doutorado,

verificamos a prevalência do tema de forma mais

difundida, mormente em razão de sua grande

aplicabilidade no mundo moderno globalizado.

A fim de chegarmos ao entendimento mais preciso

acerca do comércio internacional, e as influências

que sofre, mister analisar antes, as disciplinas que

lhe são correlatas, ou intimamente ligadas, como o

direito internacional público e o direito

internacional privado.

2. Direito Internacional Público

Jorge Americano (O novo fundamento do direito

internacional, p.99) assim define o D.I.Público:

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“o objeto do Direito Internacional é o estabelecimento de

segurança entre as Nações, sobre princípios de justiça para

que dentro delas cada homem possa ter paz, trabalho,

liberdade de pensamento e de crença.”

Essa definição tem, para nós, um sentido todo

especial, pois prioriza a paz e segurança entre os

povos, a fim de possibilitar a prevalência dos

direitos humanos, de uma forma geral. Nesse sentido,

para muitos autores, o principal objetivo do

D.I.Público é a proteção dos direitos do homem. Para

outros autores, porém, o D.I.Público visa apenas aos

Estados, sob um aspecto mais formalista, que podem

delegar aos Organismos Internacionais (ONU, OIT,

OMC, etc.) certos direitos e obrigações nestas

relações internacionais.

Outros autores, nos trazem conceitos semelhantes

- José Dalmo Fairbanks Belfort de Mattos (Manual de

Direito Internacional Público, p.02):

“Denomina-se Direito Internacional Público o ramo do Direito

chamado a regular as relações entre os Estados soberanos ou

Organismos assimilados. Recebe por isso, também, os nomes

de Direito Interestatal e, em respeito à tradição francesa,

Direito das Gentes.”

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E Carlos Roberto Husek (Curso de Direito Internacional

Público, p.19):

“O Direito Internacional é isso: teorias que abrangem o estudo

das entidades coletivas, internacionalmente reconhecidas –

Estados, organizações internacionais e outras coletividades -,

além do próprio homem, em todos os seus aspectos, incluindo

os princípios e regras que regem tais sujeitos de direito nas

respectivas atividades internacionais.”

O vocábulo internacional foi utilizado pela

primeira vez por Jeremias Bentham em 1.780 para

diferenciar o assunto ou matéria de estudo dos

demais direitos = nacional (national law) e municipal

(municipal law), contudo, traduzido para o francês e

demais línguas latinas como direito internacional foi alvo

de críticas uma vez que a palavra nação e a palavra

estado em inglês tem o mesmo sentido e para nós não,

são vocábulos que possuem significados diferentes.

Talvez o mais correto fosse usarmos a expressão –

direito interestatal, mas considerando que o vocábulo já se

encontra consagrado em nossa doutrina, impossível e

de pouca utilidade a sua mudança.

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Temos ainda a utilização do vocábulo público para

diferenciar com mais força da matéria direito

internacional privado (confl ict of laws).

Alguns juristas também identificam como sendo o

direito das gentes, ou também jus inter gentes -» law of

nations ou völkerrecht, expressão utilizado por Richard

Zouch (1.650), mas com a inconveniência de ser

confundida com o direito das gentes do direito

romano, cujo objetivo era outro.

De se registrar que o Direito Internacional,

seja o Público ou o Privado (aplicável ao comércio)

somente pode ser entendido como tal, quando se

analisa a existência dos Estados = Países, pelo

simples fato de que se não existissem diferentes

Países/Estados, não haveria que se dizer que temos

pessoas de diferentes nacionalidades, ou pessoas

e/ou relações jurídicas sujeitas aos diferentes

ordenamentos jurídicos estatais.

Seguindo essa lógica, no antigo Império Romano

poderíamos contestar a existência de um direito

internacional, de vez que o Estado romano era um

Estado mundial (único), dominava tudo. Não havia

conflitos de leis, mesmo porque não havia outros

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ordenamentos jurídicos estatais (nem outros

Estados/Países).

Na Roma antiga, o “estrangeiro” era considerado

escravo, e somente após um longo período de tempo é

que veio a adquirir direitos civis. Nas cidades

conquistadas e sobre os povos subjugados, os romanos

aplicavam sua própria lei, mas tencionando preservar

suas conquistas e domínio, acabaram por tentar

solucionar os conflitos que ocorriam no império, com

a adoção de dois “conjuntos de leis ou normas”: Jus gentium

– leis para solucionar conflitos entre cidadãos

romanos x estrangeiros, ou entre estrangeiros de diferentes

cidades conquistadas, e Jus civile – para reger as

relações entre os cidadãos romanos.

A invasão do Império Romano pelos Bárbaros em

476 DC, fez surgir um novo regime jurídico

denominado personalidade de direito, no qual a pessoa era

identificada e regida pela lei de sua origem. A lei

não tinha caráter territorial, mas sim, pessoal,

vinculado à origem do indivíduo, aplicando-se as

leis de sua tribo.

Com a queda do Império Romano e início da Idade

Média, com o grande desenvolvimento do comércio e da

indústria, aliados às navegações (comércio marítimo)

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e incremento do crédito, seguros e outros

institutos, tudo isso dentro de uma nova

configuração política que era justamente o

surgimento das Cidades-Estado na Itália – Veneza,

Gênova, Pisa, Florença, Milão, etc., propiciou o

surgimento de um novo Direito, nascido nos usos e

costumes dos povos.

Outrossim, o Estado moderno, como hoje o

conhecemos, surgiu com os Tratados de Paz de

Vestfália (1648), momento em que ficou melhor

caracterizado, especialmente pelos seguintes

elementos: soberania, povo, território e fi nalidade social.

Norberto Bobbio, na obra Estado, Governo, Sociedade –

para uma Teoria Geral da Política, indica a origem do nome

“Estado”, esclarecendo que tal expressão se impôs em

razão da obra O Príncipe, de Maquiavel, substituindo a

expressão res pública utilizada pelos antigos romanos

para designar o conjunto de instituições políticas

de Roma.

De qualquer forma, verifica-se que o Direito

Internacional é um direito que se preocupa com as

relações intersociais, isto é, as relações jurídicas

nascidas ou geradas por diferentes grupos sociais.

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3. Direito Internacional Privado

A separação que existe entre Direito

Internacional Público e Direito Internacional

Privado é muito conveniente para fins acadêmicos, de

forma que podemos estudar as duas vertentes do

direito internacional e suas conseqüências no mundo

prático, mas que de uma forma ou outra, dizem

respeito sempre, ao Homem, destinatário final de

tudo de que se ocupa o Direito.

Assim, como já demonstrado, temos o Direito

Internacional Público voltado às questões das

relações entre os Estados e/ou Organismos

Internacionais, e de outro lado, temos o Direito

Internacional Privado se ocupando das relações

jurídicas celebradas entre os particulares.

A matéria – direito do comércio internacional, por

conseguinte, se encontrará inserida, principalmente

no Direito Internacional Privado, ainda que o

desenvolvimento e amplitude do Direito Internacional

Público e as conseqüências de sua aplicação acabem

por influir, também, e de maneira significativa, nas

relações comerciais internacionais promovidas pelos

particulares, pessoais físicas e jurídicas.

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O Direito Internacional Privado pode ser

definido como sendo o conjunto de normas que regula o

confl ito de leis no espaço a serem aplicadas em relações jurídicas

que estejam em contato com mais de um ordenamento jurídico

estatal (pátrio).

Estaremos diante de uma relação jurídica

internacional, e de direito internacional privado,

quando houver um elemento de estraneidade, ou seja,

houver algo nesta relação jurídica que a conecte à

mais de um sistema jurídico estatal. São vários os

elementos de conexão a proporcionar essa ligação da

relação jurídica com este ou aquele ordenamento

jurídico, e então, transforma-la numa relação

jurídica internacional, que de alguma forma

ultrapassa as fronteiras de seu país, seja pela

movimentação de bens, capitais ou pessoas.

Nas palavras de Irineu Strenger (Direito

Internacional Privado, p. 60 e ss):

“Direito internacional privado é um complexo de normas e

princípios de regulação que, atuando nos diversos

ordenamentos legais ou convencionais, estabelece qual o

direito aplicável para resolver confl itos de leis ou sistemas,

envolvendo relações jurídicas de natureza privada ou pública,

com referências internacionais ou interlocais.”

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Beat Walter Rechsteiner (Direito Internacional Privado –

Teoria e Prática, p.13) assim o conceitua:

“. . . o direito internacional privado refere-se, tão-somente, a

relações jurídicas de direito privado com conexão

internacional, não se adaptando à resolução do confl ito de

leis interespaciais de direito público.”

O conceito de Direito Internacional foi variando

e sendo aprimorado ao longo dos anos, e partiu de um

“simples” direito das relações entre os Estados,

para considerar – além das questões formais de

interesses dos Estados – também outras questões

subjacentes, mais concretas, e que dizem respeito,

sobretudo ao homem e suas necessidades na vida

cotidiana. A esse respeito, vejamos a idéia de

Nicolas Politis sobre direito internacional (Les

Nouvelles Tendances du Droit International, p. 07):

“o conjunto de regras que governam as relações dos homens

pertencentes aos vários grupos nacionais.”

A nova condição jurídica do homem está sendo

objeto de estudo de diversos internacionalistas, que

concordam que tudo deve convergir para uma maior

proteção dos direitos do homem, podendo em alguns

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casos, até mesmo ser considerado como sujeito no

direito internacional, peticionando sobre seus

direitos em Cortes Internacionais.

4. Direito do Comércio Internacional

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Analisados o direito internacional público,

assim como o direito internacional privado, passamos

agora, a nos preocupar com o tema principal de nosso

estudo - o direito do comércio internacional. Muitos

estudiosos entendem que direito do comércio

internacional se trata de matéria autônoma,

consistente o suficiente para justificar uma cátedra

universitária, como acontece em algumas excelentes

faculdades brasileiras. Em sentido diverso, aparecer

nos nossos currículos como conteúdo inserido no

direito internacional privado.

Diante da grande proximidade que existe tanto

com o direito internacional privado, quanto com o

direito comercial, uma vez que, na verdade, se trata

da fusão dos dois institutos, ou uma análise das

relações comerciais quando estas assumem o caráter

de internacionalidade ou de estraneidade, como dito

supra, fica realmente difícil, quase impossível

dissociar uma matéria da outra.

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Em nosso entendimento, acreditamos que talvez

não seja mais apropriado, portanto, dissociar uma

coisa da outra, porquanto intimamente ligadas. Isto

justifica inclusive, o tema da presente obra em

homenagem ao Prof. Dr. Geraldo José Guimarães da

Silva, que sendo um excelente comercialista, também

conhecia com profundidade a complexidade das

relações comerciais internacionais, haja vista sua

obra - Direito do Comércio Internacional - Contrato

de Câmbio, editora RT, SP, sobre contratos de

câmbio, um estudo obrigatório para todos aqueles que

buscam conhecer o tema.

A grande dificuldade no direito do comércio

internacional é justamente a falta de um sistema

normativo único para abarcar e reger todas as

relações jurídicas (comerciais) internacionais. Na

verdade, sendo a relação jurídica sujeita à mais de

um sistema jurídico pátrio, restam as dúvidas - qual

o foro competente para ajuizar-se uma ação para

solução de eventual litígio entre as partes e qual a

lei a ser aplicada para o deslinde do caso concreto.

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O comércio internacional pode ser entendido como

a atividade econômica exercida independentemente das

fronteiras nacionais dos Estados, sempre com o

objetivo de atender às necessidades do homem que

vive em sociedade. Para atingir tais objetivos serão

contratados compra e venda de mercadorias, prestação

de serviços, transferência de tecnologia,

investimentos, contratos de colaboração

(representações, associações empresariais,

distribuição, fusões e aquisições, etc.), sempre

buscando também o lucro, próprio da atividade

empresarial.

As normas atinentes à todos estes contratos

internacionais serão aquelas dos países (Estados)

que à elas se conectam (elementos de conexão),

podendo incidir também, obviamente, tudo quanto

regulado no contrato (cláusulas contratuais fazendo

"lei" entre as partes) e mesmo as "normas

internacionais do comércio", conhecidas pelos

comerciantes internacionais como Lex Mercatoria.

Lex Mercatoria:

É um conjunto de regras (transnacionais) que regulam a

organização e atividade mercantil internacional baseada

nos usos e costumes internacionais, cláusulas contratuais,

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contratos-tipo, regras emanadas de organizações

internacionais do comércio.

A lex mercatoria, conhecida e reconhecida pelos

players do comércio internacional como a lei do

comércio internacional, impõe regras que são aceitas

por estes mesmo comerciantes internacionais,

simplesmente pelo fato de que eles são os produtores

dessas normas, estas nascem da sua atividade

costumeira, e portanto de aceitação plena, porque é

o que praticam no dia-a-dia do comércio

internacional à séculos. Podemos inserir neste

contexto também os Incoterms - international comercial terms -

termos internacionais do comércio, que nada mais são

do que regras, condensadas, precisas e diretas sobre

responsabilidades entre comprador, vendedor,

transportador, segurador, no trânsito, entrega e

pagamento do bem negociado pelas partes.

5. Conclusões

A importância da matéria Direito do Comércio

Internacional é inegável enquanto disciplina, tanto

quanto tem importância enquanto assunto atinente à

sociedade hoje cada vez mais globalizada e mundial.

As relações humanas e por conseguinte - relações

jurídicas não se restringem mais ao âmbito interno

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dos países, mas ao contrário, se apresentam mais e

mais como internacionais, onde até mesmo o pequeno

produtor ou pequeno comerciante vê alternativas

interessantes para comercializar produtos e fechar

negócios com parceiros além das suas fronteiras.

Nesse sentido, as relações jurídicas

internacionais tem se intensificado no século XX e

mais ainda no atual século XXI com a facilidade

extremada pela tecnologia e comunicação, sem

mencionar também a grande facilidade no transporte.

Tudo isso possibilita uma enorme interação entre os

povos. O comércio não conhece barreiras estatais, e

a busca pelo lucro, a obtenção de riquezas, a

aquisição de produtos melhores ou mesmo inexistente

em seu mercado interno impulsiona o negócio

internacional, a economia internacional.

Acompanhando esse fluxo de atividade humana, vem o

direito regulando, explicando, delimitando as

relações jurídicas e suas respectivas obrigações de

parte a parte.

Assim se insere o direito do comércio

internacional em nosso mundo pós-moderno, como uma

ferramenta imprescindível para o embasamento das

relações jurídicas comerciais internacionais, a fim

de dar tranquilidade, segurança jurídica, solução do

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eventuais conflitos e propiciar o incremento das

atividades empresarias além mar.

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