Define o Sr. João Neves a posição do Brasil no cenário ...

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BIBLIOTECA NACIONAL' •\v._Uo Branco D.Federal '7.41. , , M. tm» Define o Sr. João Neves a posição do Brasil no cenário internacional ( NOTICIÁRIO HA 2.» PÁ.INA ) Telegramas na 2<' pág. O POVO NORTE-AMERICANO ESCOLHERA' HOJE SEU PRESIDENTE /• A GRAVURA pfc<<v?'-,vvS-<V.-*-^WV''l'-**>_!-»,_'^¦¦¦*"* ¦•'¦ ¦ ¦¦'¦*"'**-¦»'•-•¦••- ¦¦¦ A-¦——--- - - ¦ MOSTRA, DaTiSQUERDA PARA A DIREITA: STEVENSWÜMA FASE DA CAMPANHA ELEITORAL I^FIN^ALI^NTC^ O gg™>KTO ^OCJATA .(STSVEN. L -%-y^/1—;—; '" DIRETOR: PLÍNIO BUENO GERENTE: ALARICO LISBOA ANO XII RIO DE JANEIRO, Terça-feira, 4 de novembro de 1952 NUM. 3.450 ¦ ¦¦ _____ ____-____. ______ > __>_____ __________ ______ ___________ _.BV -. 0...» «&.*_IRMIIA HSTORA SECRETA NA VIDA DO ADEMIR is voltas com a Polícia por causa de um macaco A odisséia de um senhorio benevolente Uma casa de 3 milhões e as fotografias das reportagens— Ganhou, um apartamento de presente mas continua pagando aluguel O desabafo do industrial AS ELEIÇÕES AMERICANAS E A RADIO NACIONAL A NOITE INTEIRA TRANS- MITINDO NEM DA FAMA VIVE O CRAQUE... O populíu* Ademir Marques de Menezes, um dos ídolos do íutebol brasileiro, anda às voltas com a Polícia. Ontem, de manhft, apre- sentou queixa no 16.° Distrito Policial contra seu vizinho, o in- dustrial Antônio Inácio Ramos, morador na rua Teixeira Júnior, 446, exigindo indenização por da- nos causados por um macaco, dc propriedade daquele senhor e quc, ínvadindo-lho o apartamen- to, quebrou vários bibelós de sua estimação. Por isao, Ademir quer (Conclui na 8." pág.) 0 povo paulistano po- dera eleger livremen- te o seu prefeito Sancionada pelo presiden- te Ce.úlio Vargas a Lei que concede autonomia à capital bandeirante O presidente da República sancionou, ontem, a lei que concede autonomia ao muni- cipio de São Paulo. Como se sabe, a capital paulista acha- va-sc incluída entre os mu- nicipios declarados bases ou portos militares pela Lel n. 121. dc 22 de outubro de 1947, e, por isso, privados os seu» habitantes dc eleger livre- mente o seu Prefeito. Saneio- nando a lei, cumpre o presi- •lente da República um com- promisso assumido com o po- vo paulista, no sentido de tu- do fazer para que fosse reco- nhecido c legalmente assegu- rado èsse direito. f_ o seguinte o texto da lei nra sancionada pelo Chefe da Nação: "Art. l.° Fica excluída ila classificação declarada no art. 1." da Lel n. 121, de 22 dc outubro de 1947, o muni- cipio de Sâo Paulo, no Es- tado de Sáo Paulo. Art. 2.° Esta lel entrará cm vigor na data de sua pu- blicação, revogadas as dispo- sições em contrário". PReco oesTe exemPiOR i Ademir, o popular "crack" do Clube de Regalias Vasco da Gama PUNIÇÃO DE ME- DICOS CIVIS DA MARINHA Serão suspensos por ires dias os que aderiram ao movimen- to grevista Sáo todos da Assistência Médico-Social da Armada Os médicos civis d,o Ministério da Marinha que se solidarizaram com o movimento grevista dos facultativos cariocas, n.i campa- nha que ora realizam em íavor do aumen.,o de vencimentos, ao que se anuncia serão severamen- te punidos pelo titular daquela pasta. E' na Assistência Médico-So- ciai da Armada AMSA on- de existe n mai5ria dos médicos (Conclui na &** pág.) CONVOCADOS NOVAMENTE OS BANQUE 10$ E BANCAR Tentará o Ministério do Trabalho uma nova conciliação - É livre o com- parecimento das partes Mesa redonda de caráter nacional Esclare- cimentos do ministro Segadas sobre o mmm caso Heron Dominguet Ninguém ignora a importância das eleições nortearaericanas, hoje maior que a de ontem, da- da a preeminência, no panorama universal, assumida por aquele país. Hoje, mais uma vez no «er- cício de sua democracia, os ian- ques vão escolher entre o ex-po- vernador do Estado de Illinois sr. Adiai Stevenson, e o general Dwight Eisenhower, ex-coman- dante em chefe das tropas alta- das que Invadiram a Europa do- minada pelos nazistas. (Conclui na 8.* pág.) O "IKE" DE ONTEM Vemos, acima oom o repórter á» A JÍA-* NHA, quando .tua vüita ao Bratil, DviahtJsi8™f^'£™2' dato ripuWoanóao Qovêmo doe Estados Unidos da****»*> NorUSó ndo falava ele áquslf t*mpo, ^«*«^S^S!. datura ao mais elevado cargo io vaitamivo. Sm WggMj**. na e sua desenvoltura, ao ser tntrtvittada, tmt 9 demonstram DE GEOR _E WASHINGTON A HARRY TRUMAN (VWWVWWVWWSAAIV. Elegem os Estados Unidos o seu 33.° presidente Reme- morando antigos governos e seus feitos principais Pleilo decidido por um voto Jefferson, e a "Declaração da Independência" Monroe, e sua Doutrina ANTOHtO Df ALMEIDA): í ' Os Atados Unidos da América do Norte estfio escolhendo q seu 33.° Presidente, nas eleições que se processam hoje naquela país, e que irão apontar, também, o Vice-presidente, os 435 mem- bros da Câmara dos Representantes e um terço dos 96 senadores daquela grande naçâo.__•„ „,„„.,.-, DE GEORGE WASHINGTON A HENRY TRUMAN Tendo proclamado a independência de sua pátria, George. Washington íoi eleito presidente dos EE. UU. logo após a elabora- (Conclui na 8.* pág.» "DEIXAREI A PREFEITURA DE CABEÇA ERGUIDA"! HA IMPOSSIBILIDADE DE REALIZAR AS OBRAS Os conservadores que combatem o projeto 1.000 também combateram fo Institutos de Resseguros e Indústriários - í favorável ao projeto - Exdo- siçâó do prefeito Carlos Vifaj aos jornalistas Com o propósito de justificar seu ponto de vista, com a exe- cução do plano de obras previs- to no projeto 1.000, o prefeito João Carlos Vital reuniu ontem, na sede da Associação Brasileira de Imprensa, os representantes da imprensa e, em longa pales- tra, expôs as razões por que é favorável ao debatido estatuto. Desejo salientar inlcialmen- te disse que continuo con- Como se sabe, os banqueiros, convocados pelo Ministério da Trabalho, não compareceram à reunião marcada com os banca- rios na quinta-feira ultima. Oa proprietários dos bancos do Dis- trlto Federal, dias tintes da mesa redonda, estiveram no gabinete do titular da pasta do Trabalho, para informar que não estariam presentes à mesma, porque tinham se dirigido à Justiça do Trabalho para suscitar um dissí- dio ex-oficio. Os banoárlos domingo, por sua vez, distribuíram duas notas oíl- ciais à imprensa, focalizando a —— TOCANTE CERIMÔNIA EM PIST0IA —— FLORES DO BRASIL SOBRE OS TÚMULOS DOS"PRACINHAS" posição da classe diante dessa ai- tuaçao, Os representantes da impren- sa procuraram, assim, ouvir a palavra do ministro Segadas Via- na a respeito, que fez as seguiu- tes declarações: TENTATIVA "Novamente, hoje, o Ministério do Trabalho tentara a realização da mesa redonda entre banquei- ros e bancários. Realmente o termo este: tentará. O Minis- térlo apenas pode convidar as partes para um entendimento a fim de que cheguem a um acõr- do. Empregados ou empregadores podem comparecer ou não e ne- nhuma medida coercitiva estabe- lece a lel. Aliás, os que defendem com tanto ardor a liberdade sln- 'Conclui na 8.** pág.) Poderá caber ao Congresso a escolha do Presidente Embora seja o Colégio Eleito- ral que oficialmente escolhe o vencedor do pleito presidencial, este augusto organismo nun- ca se reuniu. Legalmente, cada grupo se reúne se- paradamente em seu Estado e os resultados f.flq pnvi-idos ao Con- PISTOIA, 3 (AFP) - Centenas de qul los d.flores enviadas do Brasil, foram ontem depositadas no cemitério o*™*"™ « {ffl r.n_.n, sóbre os túmulos de 250 soldados bradlcta^. mwlo. na^lta- lia durante a última guerra mundla O cônsul do Bra.il sr. bolero Cosme, o prefeito da província, o bispo da diocese, var as pcrio- Validade» brasileiras ,- italianas o uma representante das maes^ viuvas de guerra brasileiras, assistiram a tocante cerimonia. (Conclui na 8." pá. Dc- ) A"_Í____M MNL. " '-¦ J-iM____j__L JmW ^ ___; *G3ESSSs»— ^^—-—s*-*'" """" gresso, em Washington. Se os seus votos náo :m a vitória a este ou aquele cândida- to, a escolha pertencerá ao Congresso. O cer- to é que, dentro de mais algumas lioras, Eisenho- wer, ou Ste- venson, estará ?!eito presiden- te da grande euúbllca nor- t»-ameripana. . siderando como de bem público o projeto, pelos "bens incalculá- veis que as obras a serem exe- cutadas representarão para o Distrito Federal". Todos Irão ver, disse, que as obras sáo inadiáveis. A cidade está se tornando ina-» bitável. E' preciso coragem, de- cisão e entusiasmo e, mais ain-¦ da, amor à causa pública para- enfrentar os palpitantes probie-' mas que ela oferece. Em seguida fez um retrospecto1 sobre s^a administração, apre- sentando a série de obras empre-' endidas, o prosseguimento de ou- trás tantas de administraçõei; passadas. Historiou o situação . (Conclui na 8.» pág.) KRUPP INSTAURA FABRICAS NO BRASIL LONDRES, S (AFP) Sa- be-se de fonte bem Informa- da que o industrial alemão Krupp instalará, no Brasil, fábricas de- locomotivas e de motores Diesel. A mesma fon- te indica que se trata de um projeto estudado desde multo tempo e que se encontra, atu- almente em estado bem adi- antado. O prefeito Joáo Carlos Vital,' «o lado do sr. Herbert Moses, prest- . dente da ABI, à mesa, qiionno de/endia o governador o projeto mil TERRENOS DE PRAIA A 100 cruzeiros por mts e a pai- tlr tte sela mil cruzeiros o lote de 12 x 40 na mnls linda praia de Ni- teról, sem entrada e «em Juros* Tratar diariamente eom o ar. J. Siqueira. At. Marechal .'lorlano, 13. 1.» andar. Tel. 23-3840. ¦w _j

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BIBLIOTECA NACIONAL'•\v._Uo BrancoD.Federal

7.41. , , M. tm»

Define o Sr. João Neves a posição do Brasil no cenário internacional ( NOTICIÁRIO

HA 2.» PÁ.INA )

Telegramasna 2<' pág.

O POVO NORTE-AMERICANO ESCOLHERA' HOJE SEU PRESIDENTE /•

A GRAVURApfc<<v?'-,vvS-<V.-*-^WV''l'-**>_!-»,_'^ ¦¦¦*"* ¦•'¦ ¦ ¦¦'¦*"'**-¦»'•-•¦••- ¦¦¦ -¦——--- - - ¦

MOSTRA, DaTiSQUERDA PARA A DIREITA: STEVENSW ÜMA FASE DA CAMPANHA ELEITORAL I^FIN^ALI^NTC^ O gg™>KTO ^OCJATA

.(STSVEN.

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DIRETOR: PLÍNIO BUENO GERENTE: ALARICO LISBOA

ANO XII RIO DE JANEIRO, Terça-feira, 4 de novembro de 1952 NUM. 3.450

¦ ¦¦ _____ ____-____. ______ > __> _____ __________ ______ ___________ _. BV -. ...» «&.*_ IRMIIAHSTORA SECRETA NA VIDA DO ADEMIRis voltas com a Polícia por causa de um macaco — A odisséia de um senhorio benevolente —Uma casa de 3 milhões e as fotografias das reportagens— Ganhou, um apartamento de presente

mas continua pagando aluguel — O desabafo do industrial

AS ELEIÇÕESAMERICANAS E ARADIO NACIONALA NOITE INTEIRA TRANS-

MITINDO

NEM SÓ DAFAMA VIVE

OCRAQUE...

O populíu* Ademir Marques deMenezes, um dos ídolos do íutebolbrasileiro, anda às voltas com aPolícia. Ontem, de manhft, apre-sentou queixa no 16.° DistritoPolicial contra seu vizinho, o in-dustrial Antônio Inácio Ramos,morador na rua Teixeira Júnior,446, exigindo indenização por da-nos causados por um macaco, dcpropriedade daquele senhor equc, ínvadindo-lho o apartamen-to, quebrou vários bibelós de suaestimação. Por isao, Ademir quer

(Conclui na 8." pág.)

0 povo paulistano po-dera eleger livremen-

te o seu prefeitoSancionada pelo presiden-te Ce.úlio Vargas a Leique concede autonomia à

capital bandeiranteO presidente da República

sancionou, ontem, a lei queconcede autonomia ao muni-cipio de São Paulo. Como sesabe, a capital paulista acha-va-sc incluída entre os mu-nicipios declarados bases ouportos militares pela Lel n.121. dc 22 de outubro de 1947,e, por isso, privados os seu»habitantes dc eleger livre-mente o seu Prefeito. Saneio-nando a lei, cumpre o presi-•lente da República um com-promisso assumido com o po-vo paulista, no sentido de tu-do fazer para que fosse reco-nhecido c legalmente assegu-rado èsse direito.

f_ o seguinte o texto da leinra sancionada pelo Chefe daNação:"Art. l.° — Fica excluídaila classificação declarada noart. 1." da Lel n. 121, de 22dc outubro de 1947, o muni-cipio de Sâo Paulo, no Es-tado de Sáo Paulo.

Art. 2.° — Esta lel entrarácm vigor na data de sua pu-blicação, revogadas as dispo-sições em contrário".

PReco oesTeexemPiOR

i

Ademir, o popular "crack" do Clube de Regalias Vasco da Gama

PUNIÇÃO DE ME-DICOS CIVIS DA

MARINHASerão suspensos por ires diasos que aderiram ao movimen-to grevista — Sáo todos da

Assistência Médico-Socialda Armada

Os médicos civis d,o Ministérioda Marinha que se solidarizaramcom o movimento grevista dosfacultativos cariocas, n.i campa-nha que ora realizam em íavordo aumen.,o de vencimentos, aoque se anuncia serão severamen-te punidos pelo titular daquelapasta.

E' na Assistência Médico-So-ciai da Armada — AMSA — on-de existe n mai5ria dos médicos

(Conclui na &** pág.)

CONVOCADOS NOVAMENTE OS BANQUE 10$ E BANCARTentará o Ministério do Trabalho uma nova conciliação - É livre o com-parecimento das partes — Mesa redonda de caráter nacional — Esclare-

cimentos do ministro Segadas sobre o mmm caso

Heron Dominguet

Ninguém ignora a importânciadas eleições nortearaericanas,hoje maior que a de ontem, da-da a preeminência, no panoramauniversal, assumida por aquelepaís.

Hoje, mais uma vez no «er-cício de sua democracia, os ian-ques vão escolher entre o ex-po-vernador do Estado de Illinoissr. Adiai Stevenson, e o generalDwight Eisenhower, ex-coman-dante em chefe das tropas alta-das que Invadiram a Europa do-minada pelos nazistas.

(Conclui na 8.* pág.)

O "IKE" DE ONTEM — Vemos, acima oom o repórter á» A JÍA-*NHA, quando i» .tua vüita ao Bratil, DviahtJsi8™f^'£™2'dato ripuWoanóao Qovêmo doe Estados Unidos da****»*>NorUSó ndo falava ele áquslf t*mpo, ^«*«^S^S!.datura ao mais elevado cargo io vaitamivo. Sm WggMj**.

na e sua desenvoltura, ao ser tntrtvittada, tmt 9 demonstram

DE GEOR _E WASHINGTONA HARRY TRUMAN

(VWWVWWVWWSAAIV.

Elegem os Estados Unidos o seu 33.° presidente — Reme-morando antigos governos e seus feitos principais —

Pleilo decidido por um voto — Jefferson, e a "Declaração

da Independência" — Monroe, e sua Doutrina — ANTOHtODf ALMEIDA) : í '

Os Atados Unidos da América do Norte estfio escolhendo qseu 33.° Presidente, nas eleições que se processam hoje naquelapaís, e que irão apontar, também, o Vice-presidente, os 435 mem-bros da Câmara dos Representantes e um terço dos 96 senadoresdaquela grande naçâo. __•„ „,„„.,.-,

DE GEORGE WASHINGTON A HENRY TRUMANTendo proclamado a independência de sua pátria, George.

Washington íoi eleito presidente dos EE. UU. logo após a elabora-(Conclui na 8.* pág.»

"DEIXAREI A PREFEITURA DE CABEÇA ERGUIDA"!

HA IMPOSSIBILIDADE DE REALIZAR AS OBRASOs conservadores que combatem o projeto 1.000 também combateram foInstitutos de Resseguros e Indústriários - í favorável ao projeto - Exdo-

siçâó do prefeito Carlos Vifaj aos jornalistasCom o propósito de justificar

seu ponto de vista, com a exe-cução do plano de obras previs-to no projeto 1.000, o prefeitoJoão Carlos Vital reuniu ontem,na sede da Associação Brasileira

de Imprensa, os representantesda imprensa e, em longa pales-tra, expôs as razões por que éfavorável ao debatido estatuto.

— Desejo salientar inlcialmen-te — disse — que continuo con-

Como se sabe, os banqueiros,convocados pelo Ministério daTrabalho, não compareceram àreunião marcada com os banca-rios na quinta-feira ultima. Oaproprietários dos bancos do Dis-trlto Federal, dias tintes da mesaredonda, estiveram no gabinetedo titular da pasta do Trabalho,para informar que não estariampresentes à mesma, porque játinham se dirigido à Justiça doTrabalho para suscitar um dissí-dio ex-oficio.

Os banoárlos domingo, por suavez, distribuíram duas notas oíl-ciais à imprensa, focalizando a

—— TOCANTE CERIMÔNIA EM PIST0IA ——

FLORES DO BRASILSOBRE OS TÚMULOSDOS"PRACINHAS"

posição da classe diante dessa ai-tuaçao,

Os representantes da impren-sa procuraram, assim, ouvir apalavra do ministro Segadas Via-na a respeito, que fez as seguiu-tes declarações:

TENTATIVA"Novamente, hoje, o Ministériodo Trabalho tentara a realizaçãoda mesa redonda entre banquei-

ros e bancários. Realmente otermo .é este: tentará. O Minis-térlo apenas pode convidar aspartes para um entendimento afim de que cheguem a um acõr-do. Empregados ou empregadorespodem comparecer ou não e ne-nhuma medida coercitiva estabe-lece a lel. Aliás, os que defendemcom tanto ardor a liberdade sln-

'Conclui na 8.** pág.)

Poderá caber ao Congresso a escolha do Presidente —Embora seja o Colégio Eleito-ral que oficialmente escolhe ovencedor do pleito presidencial,este augusto organismo nun-ca se reuniu. Legalmente,cada grupo se reúne se-paradamente em seuEstado e os resultadosf.flq pnvi-idos ao Con-

PISTOIA, 3 (AFP) - Centenas de qul los d.flores enviadasdo Brasil, foram ontem depositadas no cemitério o*™*"™ «

{fflr.n_.n, sóbre os túmulos de 250 soldados bradlcta^. mwlo. na^lta-lia durante a última guerra mundla O cônsul do Bra.il sr. boleroCosme, o prefeito da província, o bispo da diocese, var as pcrio-Validade» brasileiras ,- italianas o uma representante das maes^viuvas de guerra brasileiras, assistiram a tocante cerimonia.

(Conclui na 8." pá.Dc-)

A"_Í____M

MNL." '-¦ J-iM____j__L JmW ^ ___; *G3 ESSSs»— ^^—-—s*-*'" """"

gresso, em Washington.Se os seus votos náo:m a vitória a este

ou aquele cândida-to, a escolhapertencerá aoCongresso. O cer-to é que, dentrode mais algumaslioras, Eisenho-wer, ou Ste-venson, estará?!eito presiden-

te da grandeeuúbllca nor-t»-ameripana.

.

siderando como de bem públicoo projeto, pelos "bens incalculá-veis que as obras a serem exe-cutadas representarão para oDistrito Federal". Todos Irão ver,disse, que as obras sáo inadiáveis.A cidade está se tornando ina-»bitável. E' preciso coragem, de-cisão e entusiasmo e, mais ain-¦da, amor à causa pública para-enfrentar os palpitantes probie-'mas que ela oferece.

Em seguida fez um retrospecto1sobre s^a administração, apre-sentando a série de obras empre-'endidas, o prosseguimento de ou-trás tantas de administraçõei;passadas. Historiou o situação .

(Conclui na 8.» pág.)

KRUPP INSTAURAFABRICAS NO BRASIL

LONDRES, S (AFP) — Sa-be-se de fonte bem Informa-da que o industrial alemãoKrupp instalará, no Brasil,fábricas de- locomotivas e demotores Diesel. A mesma fon-te indica que se trata de umprojeto estudado desde multotempo e que se encontra, atu-almente em estado bem adi-antado.

8»O prefeito Joáo Carlos Vital,' «o lado do sr. Herbert Moses, prest-

. dente da ABI, à mesa, qiionno de/endia o governador o projeto mil

TERRENOS DE PRAIAA 100 cruzeiros por mts e a pai-tlr tte sela mil cruzeiros o lote de

12 x 40 na mnls linda praia de Ni-teról, sem entrada e «em Juros*Tratar diariamente eom o ar. J.Siqueira. At. Marechal .'lorlano,13. 1.» andar. Tel. 23-3840.

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PAGINA 2 RIO, TERÇA-FEIRA, 4-11-1952 -*. A MANHA

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Ofirasil tudo fará pelo fortalecimento da cooperação internacionalEXPECTATIVA GERAL EM TORNO DAS ELEIÇÕES DE HOIE NOS EE. UU.DUAS PERSONALIDADES

E UM SÓ DESEJOEnquanto "Ide" eslá convencido da vitória, Stevenson lími-ia-se apenas a aceitar qualquer resultado — Dados biográ-ficos dos dois candidatos — Ligeira vantagem para Eisen-

hower na sondagem da opinião públicaNOVA IORQUE, 3 (de 'André Rabachc, da France Presse) —

Com simplicidade e sinceridade, Dwight Eisenhower está conven-cido dc que acordará presidente dos Estados Unidos, a 5 de no-vembro de 1952. Com a mesma honestidade, Adiai Stevenson dizque nada sabe e limita-se a acrescentar,; "Aconteça o que acon-tecer, esta campanha terá sido uma extraordinária aventura". Tô-da a diferença entre os dois homens está aí. "Ike", o militar decarreira, o antigo comandante-chefe, familiarizado com os meto-«ios do Estado Maior, homem de ação que não julga desonroso,multo ao contrário, tratar com o menor denominador comum, dese tornar depois de 40 anos de vida militar mais um político doque um estadista, de procurar alianças e, às vezes, acordos — re-mim*ia a voltar à sua filosofia pessoal depois da vitória.

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STEVENSON"Stevo", o burguês rico e segui-

dam ente Impenetrável, o univi raltfi-rl(4 e homem do lei intelectual que,rue sua campanhu de mia paru ocargo de governador do Illinois,li-.4-.u4 tido pouco:-, contatos com oque so costuma de povo, o advoga-tio raramente advogou o que du-tanto multo tempo lot alto íun-ctouu.iu, voltado mais para o ea-iraugelro do que para os _J_tudo_Unidos, a senador solitário, lulml-go das negociatas e perfeitamenteintransigente sobro a qualidade,_ót>re o íuurto a eôbre a forma decada palavra pronunciada. Pa™s. impor, conduziu a campam»,sozinho. Seguidamente ignorou asopiniões dos estrategistas democra-tas, mas, sobretudo, escreveu ccorrigiu cada palavra pronunciadaem publico. "Fia o que pude", dls-so éle sinceramente. Stevensonconstatou que em agosto seus com-pntrlotas nem mesmo o reconne-ciam. quando desembarcava de um•,ivjiio ou entrava muna sala. Apartir de setembro, sentiu um calorcrescente em seus auditórios. Ma»Cio respondeu caractorlsticaments

14 èsse sucesso dobrando de lntran-sJg.ncla sôbrc sua própria quali-dade. Esforço cerebral . intelec-tual no pleno sentido tia palavraque pesou ao mesmo tempo sobroas forcas nervosas do stevenson,enquanto que seu adversário se os-tentava em pregar alguns pregosmulto simples com palavras de to-tios os dias, tala como "irei a Co-rela".DUAS PERSONALIDADES

Por isso, ua noite das eleiçõesnorte-americanas veremos duas per-sonalldades diferente» aguardar .iaresultados. Eisenhower u__iemelhu-se ao "boxeur" que fez um esfôr-ço, nlo conseguiu o "knock-out",mas aguarda, com perfeita çonflan-ça e completamente . a vontade, adeclsio. po; pontos que os juizespreparam. B.çvenson parece um ln-t-lectual aãulto' qüe Se iiprcsouinún um concurso, do quai dependesua carreira, e que lez, tambímum osfórço máximo e ngora espe-ra, numa tensüo quc mal esconde,a Hstti dos candidatos aprovados.UBANQUILO EISENHOWER

A noite de terça para quarta-leira os dois homens devem pas-•à-la om suas residências, mas umarcEiufcncla tomada oficial c mva-dida por testemunhas; Paru llcoo a* residência do presidente daUniversidade de Columbia, em Mor-nlngslde Drive, em Nova Iorque.Para Stevé é a residência do uo-vernador de Illinois, ua . pequehucidade de Sprlngíield. Ilte nào es-conde que irá se d«-'ltar e que dor-nnra tranqüilamente ate o mo-meuto cm que os resultados esti-verem claro_ — _¦ pode-se acredi-tar nêlc. Deixar a sua esposa, "Ma •nue", que o acompanha em tóduparte, o cuidado ae receber e dcentreter os pontífices do partlU4>e os Jornalistas privilegiados quo.campearão pelos salões da Univer-Eldude.ASSISTIRA' PELA TELEVISÃO

Stevenson preveniu sem íntimosque se isolara em seu uamnetc par-ticular de .trabalho e no quarto•de dormir do governador. i_i_ tam-bem disse quo dormira, mas nln-guem acredita. Ficara fascinadoptla tclcvlsào que ine destilara os,resultados parciais de quo depen-'dera sua sortci Um dos seus cul-ú.iuos certamente será preparar mui-to cedo e aconteça o quo aconto-cer, um telegrama dectlnado a JSi-seatiower, um texto digno e pa-frotico para o caso de uma vltô-ria republicana. Quanto a ike, re-sol vera êsse problema unicamentese éle se apresentar: nfio é doshábitos dos tuliitun*. preparar an-

teclpadamente um comunicado dederrota.LIGEIRA VANTAGEM

PARA "IKE"NOVA. IORQUE, . (AFP) - TríS

institutos de sondagem de oplnUopublica, que acabina de publicarsuas previsões definitivas sobro npleito ds amanhã, verificaram qu.o general Eisenhower levava vau-tagem sobre o governudor Adiai Ste-venson, no momento d» sua Ul-timo consulta. O mais categóricoem suas conclusões e o instituoHlbell que trabalha para a cadelaao Jornais republicanos Scripps-Hovrord. Com efeito, declara és..Instituto que numerosas pessoas quevotaram em Truman, em 1948, tea*ponderam que desta vez se pro-uunciarlam por Eisenhower paradar s vitória ao candidato rc-pu-blica no. O Instituto Crosley, quecompletou sua ultima sondagem uomelo da semana passada, acha quu¦9 a votaçfto tivesse lugar naquelemomento o candidato republicanoteria obtido, 47,4 por cento dos su-írugiot ao passo qus o candidatodemocrata teria recobldo ._,_ porcento, ficando indecisos 9,9 porcento. Finalmente, o Instituto uo-per Julga que o maior numero deeleitores pendia a favor de Else-nhower, na última seta-íelra ft nol-te, quando lea sua derradeira son-dagem, No entanto, ncresconta queo governador Stevenson subiu ra-pldamento na correute da opmiáopublica entre 13 o 31 de outubroúltimo • que continua a ganharterreno a medida quu se aproximao momento das eleições. O Insti-tuto Qailup ainda náo deu a co-nhecer suas conclusões, o quo fan.a qualquer momento,EISENHOWER E AS

MULHERESNOVA IORQUE, 3 (FF) - "Nftd

acredito que haja uma çoluç;i_o'pr<3-.lima par» b problema da"Corêlp"\declarou hojo o General Eísenhó-'wcr, por ocasião de suáífths-áií-tlért-tevMo durante* a ijüal "èle res-pondeu as perguntas do três mllhii-res de republicano.. "E' certo,acrescentou ele, quo nâo soluciona-rei a graucie luta Ideológica naqual estamos empenhados, indosimplesmente ate Ia". "Eu irei paraaprender e nao para comandar",declarou ainda o candidato repúbll-cano o qual pretende que n via-gem que empreendera, se fôr elei-to para a presidência, fornecer-lhe-álnformaçeõs de primeira m&o sobren.sltuaçfto na Coréia e «le esper-iconseguir "lntromaçôos valiosas".O General Eisenhower lembrou,em seguida, que a população dosEE. UU. conta com mais dois ml-Ihões de mulheres que de homense expressou a opinião que as mu-lheres, so interessam multo mais"pelos valores morais e espirituais'e que se faz necessário um maiornúmero de mulheres como conse-lhelros "nas mais altas esferas go-vcrnamentais".

Desapareceu misle-riosamente de bordo

ROMA, 3 (AFP) — O CO-mandante do navio "Castel-verde", vindo do Brasil, logoque chegou a Nápoles Infor-mou ás autoridades que opassageiro Domenico Fazio, de33 anos, havia desaparecidomisteriosamente de bordo, nodia 28 tíe outubro último,quando o barco se encontravaem pleno oceano.

Condensado Infernaciònâi*t* O govêrno portusues, quc nestes últimos vime unos, vem iu_h.ii-«lo luta lncançavel contra o analfabetismo, publicou um decreto-lei demonstrando sua firme vontada de levar avante a beneméritaobra empreendida.•*)r No sou relatório, lido no Congresso do Partido Comunista, omarechal Tito examina o recente artigo de stalln, na revista "Bo-losvlk", e diz quo Stalln quer laser revisão completa da doutrinade Lcnln, e abandonar a verdadeira doutrina • a prática socialistaque Marx e Engels conoeberam.í**f o arcebispo de York, doutor Garbott, que protestara hà algunsmeses contra o emprego da bomba de "napalm" na Coréia, proferiuontem um discurso em York, desta vez a respeito da bomba atA-mies.»j. Foi aberto hoje em Hlroshlma o Congresso Asiático da Federa-ção Mundial, cujos trabalhos durarão quatro dias.*l Assumiu, suas altas funções o novo Presidente da Repúblicachilena, general Carlos Ibanez dei Campo, que, após vários anosde Intervalo, volta pela segunda vez ao exercido do cargo de Cheiodo Estado, eleito pelo voto de seus concidadãos,•A- Os Jornais do Faqulst&o crtental mencionando despacho de umaagencia local, anunciam que 400 muçulmanos foram mortos, entreos dias IS e 31 de outubro, por bandos hindus, nas proximidadesde Allpur Doar, na fronteira entre o Paquistão e a província lndla-na de Assam.*k. A artista Josefina B&ker inicia no Teatro Odeon, em BuenosAires, uma série de conferências em apoio d» intenta campanhacontra a discriminação racial e religiosa.***f A seção do Congresso Nacional Africano para a parte orientalda província do Cabo decretou, para o dia 10 do corrente, uma gre-ve geral, por periodo indeterminado, a fim de obter do ConselhoMunicipal de Port Ellzabeth, a abolição do toque d» recolher e daproibição dos "meetlngs" não-europeus..x. A Rainha Ellzabeth II procedeu hoj% a um ensaio da leitura darala do Trono — discurso que constituirá o primeiro ato políticode seu reinado. Quando Sua Majestade entrar, hoje, no Palácio UnWestmlnster, usando as vestes cerimoniais que trazia, há 1» anos,s Rainha Vitória, será a primeira vez nue Ellzabeth II penetrará,Rainha, no recinto da Câmara dos Lordes.*fr O Canadá declarou hoje, nas Naç/Jea Unidas, que a conferênciapolítica, pela qual advogam os russos ,apara resolver a questão çn-resna, só pede ser celebrada depois que se tenha levado a cabo,S r-r:r.7oçfio de um armistício

_í A MANHA" NO INGACONGRESSO DOS MUNICÍPIOS FLUMINENSES — MEDIDAS

PARA FACILITAR A VIDA NO INTERIOR

No íim do mês cm curso será realizada, no Hotel Quitandinha,tuna ReuniAo dos Prefeitos Fluminenses, visando analisar os pro-blemas das diversas comunas. O conclave, patrocinado pelo go-vernador Amaral Peixoto, que presidirá à sua instalação, já contacom n adesão da maior parte dos chefes dos Executivos munici-pais.

A propósito do certame, a reporiagem ouviu o sr. Roberto Silveira,Secretário do Interior e Justiça, quedisse: "A finalidade desta Reuniãoâ levar a conhecimento dos prefeitos fluminenses as necessidades dosoutros municípios, visando estabe-lecer mais estreita colaboração en-tre eles, a fim de Berem resolvidos,em comum, os- problemas referen-tes A educação e saúde pública, as-slBtêncla hospitalar o social, segu-rança, serviço militar, águas e es-gotos, rodovias . muitos outros".

Realmente, o governador AmaralPeixoto, diversas vezes emitiu opi-nlão a respeito de assembléias des-ta natureza, pois, é propósito do seugovêrno conhecer de perto as ne-cessldades dos diversos municípios,a ílm de solucioná-las o mala de-pressa possível.ADERIRAM

Até o momento, segundo Infor-mou & reportagem o sr. RobertoSilveira, já aderiram ao certame asPrefolturas de Augra des Reis, Bar-ra Mansa, Araruama, Bom Jardim,Cabo Frio, Cambuci, Campos, Can-tv;--!i., Casemlro de Abreu, Marquesdo valença, Duque de Caxias, Na-tlvldade de Carsngoln, Nova Frl-burgo, Potrópolls, Porctuncula, Sfio

COLABORAÇÃO ALEMÃ PARA0 EXÉRCITO EUROPEU

BONN, 3 tA, F. P.) - "Estftoconcluídos os planos para a or-ganização do contingente alemftoão exército europeu", anunciahoje o "General Anzeiger", Jor-nal Independente ligado aos cir-culos governamentais.

Segundo o referido Jornal,aqueles, planos prevêem a orga-nizaç&o de 4 divisões blindadas,

6 divisões de Infantaria Inteira-mente motorizadas, 2 divisões-.lindadas dc apoio, bem como orecrutamento de 30.000 homenspara a avlaçfio e 18.000 para amarinha. .-.,-••¦ Esclarece ainda o .ornai que critmo e as datas sucessivas daorgnnkaçUo dessas ..diferentesunidades, após irtãtifitíáção dosacordos germano-allados, estftofixados em acordos técnicos fre-quentemente designados neste.últimos tempos como "acordossecretos*.

Está previsto que 12 divisões dttRepublica federal serão coman-dadas por oficiais alemães e queunicamente 3 a 4 corpos de exér-cito da Comunidade de Defesaficarão sob comando alemão.

Pedro d'Aldela, Sumidouro, Trajanode Morais e mais algumas.ENERGIA ELfiTRICA

O governador Amaral Peixoto ati-torlzou a admissão dos srs. Hugode Oliveira, Raul Caldas, MoacirRibeiro, Bermolau de Souxa e ílm-rlque Loja como engenheiros dsComissão Estadual de Energia Eli-tries.

MONUMENTO A EÇADE QUEIROZ

LISBOA, Io (AFP) - Foi lnail-gurado em Povoa de Varzlm, suacidade natal, um monumento aEeu de Queiroz. O monumentofoi erigido às expensas dos por-tugueses desta cidade residente,no Brasil. Estavam presentes ..cerimônia as autoridades locais,o filho do romancista AntonioEça do Queiroz, diretor da RádioPortuguesa, assim qorao nume-rosas personalidades do mundopolítico e das letras. Bm nomedos filhos de Povoa dc Varzlmresidentes no Brasil, Raul deCampos fez a entrega do monu.mento & municipalidade. Apôs osdiscursos do Presidente da Mu-nlclpalidade e de Antonio Eçade Queiroz, foi lida a mensagemenviada pelo Clube de Regatas"Vasco da Gama".

TRABALHADORES DE JUIZ DE FORAAGRADECEM AO PRESIDENTE VARGASSolucionado por ordem do Chefe do Govêrno o caso dos mo-radores do Núcleo Residencial da Fundação da Casa Popular,

naquela cidadeRecentemente, os trabalhadores de Juiz de Fora, residentes no

núcleo da Fundação da Casa Popular, dlriglram-se ao PresidenteGetulio Vargas a ílm de reclamarem contra o critério adotado paraa venda das casas que estão adquirindo naquele local, solicitandoao mesmo tempo, que fizesse aquela entidade vendedora sustar asações de despejo que, na ocasião, estavam em andamento no forodaquela cidade.O DESPACHO DO CUEFE

DO GOVERNOVerificada a procedência da re-

ciamaçfio o presidente Oetúllo Var-gas exarou uo respectivo processoque mandou Instaurar, o seguintedespacho: "Convém estabelecer umpreço uniforme para tôda* as uni-dades do conjunto. n&o sendo ra-eofivol que casas Iguais, de constru-çfto simultânea se atribuam valoresdiferentes. Devem sar mantidas asprestações estipuladas nos contra-tos Iniciais, correndo os excessos ve-rlflcados posteriormente por contados rrspo___Av.il- pelo engano. Vol-te para que a PCP promova, nestoconformidade, a necessária revlsfio".CUMPRIDA A DETERMINAÇÃO

DO CHEFE DO GOVÊRNOA Pundaçfto da Casa Popular, a

vista do despacho de B. Exa., regu-larlzott a sltuaç&o. E agora os tra-balhadorea, satisfeitos tom a so-luçfta d«I»*,dirigiram..ao.,.Presiden-te da República o seguinte tela-grama:

_ ".Tula tte. Fora — A COmlstfto deDefesa dòfc 1*róm_-sArlaS 'Comprado-res des Casas Populares de Juiz deFora, na data era que elementosnotoriamente desagregadores da na-clonrt.ldade tentam confundir onosso povo era beneficio de Inte-rCsses lnconfess&vcls, vera hlpote-car a V. Sn., em seu nome e noda coletividade oper&rtn e trabalha-dora que representa, sua decididasolidariedade que 4 também ao seugoverno, que, diga-se a verdade,tudo tem feito e procurado farerpara recolocar s naçfto brasileira no

lugnr destacado que de direito lhepertence. Acabam de estar entrenós os representantes da Fundaçftoda Casa Popular, os quais, em vir-tude do despacho proferido por V.Exa. no processo 149-51, de 19 deagosto do corrente ano, vieram 4esta cidade psra traaer a soluçãodefinitiva o a contento dos trnba-lhos Interessados, do anguattosoproblema de nossa moradia, rela-clonando com a construçfio do Nu-cleo Residencial de Juld de Fora.Quando, pois, os mesmos Inimigosde ontem e de ho]e, do V. Exa.e dos trabalhadores, procurara era-panar a obra social que o Govôrnode V. Exa. programou o realiza,aqui estamos c cstnrcmos vigilantespara contestar-lhes as Intrigas,apontando os fatos concretos contraos qunls nfto prevalecem as suasartimanhas e arengas que se algoconseguissem fnzer seria a nproxt-macio i-aiUi ve/. Mi.l.-. Uns irabail-".-dores a V. 'B*a.v tinfnaon-oa atiidamnls; para que povo e governo* pos-santos ver realljsRdps o.sonho jletodos os'verdadeiros' ^fttflbWs* "** o'Brasil forte, unido, emancipado de-*ilnltívamente. o nespcltndo comopotencht por tôdas as NaçOes. Tudonos une e nada noa separa, eis aln verdade axlom&ttca que tautoperturba os nossos inimigos. Sau-dações trabnlhlstns (s) a Comlss&o.,Oldemnr Barbosa de Souza — Ono-fre Pinto da Rocha — Arlsteu PI-res de Mendonça — José Dias Fer-relra — Joaquim Medeiros — Gor-eon Alves de Oliveira c AlcidesCorrêa*.

íAMPLO APOIO À CAUSADE CONCÓRDIA COMUM

"Acho que não se deve dar demasiada ên-fase aos dissentimentos entre algumas dasnações mais poderosas", afirma o ministroJoão Neves - Posição do Brasil em torno

do problema austríaco - A missãonos Estados Unidos

— "A Delegaç&o do Brasil à VI Assembléia das Naçóes Uni-da» nâo «o íiiV-staiá de sua linha JA tradicional e bater-se-á pelo

fortalecimento da cooperação entre todoaos Estados-membros, & fim de que sc ai-cancem os objetivos fundameutais daürganixaçào" — tais foram as palavra--com que o ministro Jo&o Neves da eon-toura abriu a sua entrevista, ontem, vés-pera de sua partida para os Estadosunidos.

REALIZAÇÕES DA ONUA uma isíTg-uiiti. sóbre so o choquo

entre o Orieute e o Ocidente náo esta-va sendo mortal para a Instituição, o sr.João Neves da Fontoura respondeu:

— Acho que n&o se deve dar uema-siada ênfase aos dissentimentos enlre al-gumas nações poderosas, A obra do-.justamento dos pontos de vista é mui-.'i função do tempo. Cumpre nâo esque-cer a semelhança natural entre o pai*lamento das nações .- os parlamentarei)nacionais. Xambém nesses existem cor-rentes antagônicas, e nem por isso êlcsdeixam de representar um papel ••>!_¦-11144-1» na vida dc cada povo. Alias, o am-pio debate de opinião e até a própria,*contradição sfto da índole democrática,O que se precisa considerar, na obra dasNaçóes Unida*, até agora, nfio é apcn.it<-isse aspecto nlnda negativo, mas ter emconta as grandes realizações jã alcan-çadas no plano econômico, assistência!e ctilturai. Qualquer deles poderia fazeco orgulho de uma época".

O ministro ainda insistiu: "Alémdisso, n fórum Internacional da Orga-nizaçâo contribui para dilnlr os antino-mias do corpo-a-corpo das discussões,

— e meio eficaz •— de acabar com certosmal-entendidos, que a História sempre pôde determinar na baiade todos os conflitos armados".O CASO UA ÁUSTRIA

5V- ^Çl

^-st^^ «*?

Min. Joáo Noves

Xambém esse é um meio

VAMOS IMPORTAR BATATAS HOLANDESAS^VVA/V»»yVS/V*wS/VS4>»N/VV» <*««*S^A**S_*»^k-*VW*V*Ni^*V,V-VS^í

0 PRODUTO SIMILAR NACIONAL ESTA' ESCASSO E CARO -GESTÕES DO SINDICATO DE ATACADISTAS JUNTO A "CEXIM",

COM AQUELE OBJETIVO - VIRIAM CARREGAMENTOS TOTA-LIZANDO 200 MIL SACOS

VSAí^A*SArf*i»*»»Aí*V*VVN_#*»_*V^

Notícias procedentes do Para-ná informam que a safra da ba-tatinha esta condenada a totalperecimento, isto em'virtude dafalta absoluta de transportes,achando-se os produtores em si-tuação de sérias dificuldades.Trata-se de um produto que, nomomento, se acha com o preçobastante elevado no mercado lo-cal, onde já alcança sete e oitocruzeiros o quilo no varejo.

Com a ausência da batata dosul, a quo os cariocas estão con-sumindo é constituída de rema-nescentes da produção da zonaàa Sorocabana. Havendo escassezos preços se elevaram e, ao quetudo Indica, elevar-se-âo aindamais. caso não seja tomada umaprovidência a atenuar ao mesmotão aflitiva contingência.IMPORTAÇÃO DO PROOUTO

HOLANDÊSAo que se comenta nos meios

do comércio grossista o Sindicato

dos Atacadistas està realizandogestões junto à Carteira de Ex-portação e Importação do Bancodo Brasil com o objetivo de ob*ter autorização para a importa-

FALA 0 MARECHAL TITOZAGREB, 3 (AFP) — Durante

mais de seis horas o marechalTito leu hoje de mpnhã, peran-te os 2.000 delegados ao VI Con-gresso do Partido Comunista Iu-goslavo, o relatório de políticageral quo o próprio Tito intitu-Iara de "Luta dos comunistas iu-goslnvos por uma democracia so-claUstas".

Nesse documento, de mais denoventa páginas datilografadas,e que abrange o período de ...1948 a 1952, foram abordados pe-lo secretário geral do partido efreqüentemente tratado*, a fundotodos os problemas de politicainterna e externa,

''VN.-N^iAtfiVVSAArfiVVV-V-fc^^

ir O papai foi viajar.*. *"•

7 f "•¦-¦.-VI-*' -*<_»*.-**»^--V*V*^. _•-.«. ¦* -»*- «Tl.^..* -V- *•.•*-..¦• *

t^teWty- ,'"!'t.J_-------__ v_il^--_fJ---ffJ_'___t^l'' '__tv*Mfl-f.M,^--*i' -v-S'_******--tíT'i*- - *tt3__. ** K********<J- '*_*>'*. •*?*'?]&3V% •' WS K_____B _.

ção do 200 mil sacos de batatasda Holanda, a exemplo do que sefez em anos anteriores visandosuperar a crise do artigo nacio-nal e forçar a baixa de seu cu6to.

A batata holandesa, como sesabe, chega aqui sempre em con-dlções excelentes no que se refe-re á qualidade e ao preço e as-E.m sendo, desde que a importa-ção seja devidamente controlada,náo dando margem á intervençãode filma-? monopolizadores doproduto, é de crer que venha asolucionar as dificuldades exis-tentes no momento no mercado,onde a batata nacional atinge aníveis alarmantes.

I DENTADURAS PERFEITAS

-,Mlii.MÉTODO ESPECIAL DE

MOLDAGEMur. Romeu C. Lourençv

LAUREADO ESPECIALISTAPREÇOS AO ALCANCE DA

CLASSE POBRETRABALHOS A

PRESTAÇÕESAVENIDA MARECHAL

FLORIANO, 27

"No tocunto ao c-Uq da Aus-tria — disso o minlatro — nosaoftm 6 prestar um serviço A. causada concórdia comum, i"or isso apro-louvamos a Agenda cia Assembléiaum Item contendo um i.••_¦'<.. a screndereçado pelo plenário fts potín-C4H,. signatárias da Declaração deMoscou, dc i.° de novembro do1943, no sentido do que procedamao restabelecimento integral da ao-beranla da Áustria, a nm do quocesso a constranKetlorn e custosaocupação, militar dc seu termo-rio. Tornando-se lutérprcto desseapelo, nosso pnm segue, uma veamalB, sua vocação tradicional emlavor da Justlçu o obedeço a umpensamento de harmonia no cum-prtmento cio dever para corn a ve-lha nação do uanúoloV __ :qual *no'sUgam, entro outros sentimentos aeapreço, os de veneração pela me-inorlu da primeira i.:¦.••-.-.. •.-_i--. do'Brasil, .nv.uí. mola Injusto do quea situação atual que pesn sobroo Austrl.t, Inclusive porquo a obri-ga a terríveis despcBus milltareaque entorpecem a restauração eco-nOmlca do pais. Nossa Iniciativa cn-controu aplauso .avor&vcl por to-da a porto e estamos certos do quocomovera a oplntüo universal*1,XUN1SIA E MARROCOS

Com respeito à posição dos nossosdelegados írento à qucsüio da Tu-nlsla o do Morracos, disse o sr.jofio Neves da Fontoura:

"O Brasil «empre tol purtl-dfirlo da livre discussão, no io-rum das Naçóes Unidas, cspeclui-mente naa Assembléias Gerais, dotodos os problemas que possam ate-tar a tranqulUdade Internacional.For essas conslderaçfies 6 que noamanifestamos a íavor da Inscriçãonr, ordem do dia doa ltenu rstercn-tea à Tunísia o Marrocos, u..reecu-tados por nm nUmero substancialde Estados arabea c asiáticos.Cjuaudo a questáo foi aforada noConaelho de segurança, Já nc» ha-víamos pronunciado da mesma mn-nelra. .; uma qucatfto do prlncl-pio. Ela nfio importa ainda emura pronunciamento de fundo. Mui-W menos esti em causa a nossaamizade com a França. O povo fran-eus bém aaba que o Brasil # umamigo provado nas horaa maia dt-íiclea da grande naçfio latina. Tudofaremoa em busca de uma com-poalçio. entre as íôrçaa desavindas,em beneficio da par, e da tran-qulltclnde gerais. Fundamos noes4tsrazões, esperamos quo, dentro dosprincipiem da enrta, seja encontra-da uma fórmula quo resolva essesgraves problemas. Mas nfio mo sin-to a declarar qué a política exter-na do Brasil estfi muito voltadapara essas comunidades humanasainda desprovidas de personalidadeJurídica Internacional, nfio para ex-

REJEITADO 0 PROTESTOSOVIÉTICO

AMSTE..DAM, Holanda — A filhinha mais moça da rainha daHolanda, chorando como qualquer criança quando o seu pai partiude avião para uma viagem ao México (Foto INP — Especial para

A MANHA).^

x-ifiRLIM, 3 (A. F. P.) — Osaltos comissários ocidentais, emties cartas Idênticas e dirigidasao general Tchuikov, chefe tiacomissão soviética dé controle,rejeitaram as acusuções de es-uiouagem e Ue tabotagem formu-ladas contra diferentes organiza-ções da Berlim-ocident.il numprotesto que o general lhes diri-gira no dia primeiro de outubroultimo. Nesse protesto o coman-dante supremo soviético pedia asupressão das "empresas crlmi-nosus, contrn a população üaBerlim-ocidental e da zoua ofi-cntal", como a "Liga contra adesumanidade", 6 "Comissão dosjuristas livres", a "Associaçãodos refugiados do Oriente", e a"Rias" (emissora radiofônica do«setor norteamerlcano de Berlim.,

À LEI OE TRANSPLANTADODE OLHOS

LONDRES, 3 <BNS) — A Leide Enxertla da Córnea recebeu oassentlmento real em junho e foiposta em execução em 26 de se-tembro. Seu objeto 6 facilitaro uso da córnea dos olhos depessoas depois de sua morte pa-ra a restauração ou correção davista de outras. A enxertla éuma operação pela qual a cóinca(a parte clara e transparente dafrente do olho) é transplantadapara o olho de outra pessoa cujacórnea se tornou opaca cm con-seqüência de uma lesão ou do-ença. Em certas formas de en-fraquecimento da visão esta téc-nlep. poderá melhorar considera-velmente a vista do paciente. Aoperação é feita apenas em pou-cos hospitais especializados. An-tes da aprovação da lei, os pa-cientes só podiam obté-las du-rante operações em outras pc--soas. A Lei torna possível ago-ra o uso de olhos de tuna pes-soa depois de sua morte quandoesta deu consentimento em vidaou, em limitado número dc hos-pitais, se as autoridades hospi-.alares, caso tenham a certeza deque não há objeção de qualquerpesroa, tanto da parte doadoraquanto da parte do paciente, de-ram permissão.

Quem quiser doar seus olhosterá do fazer unia declaração es-crita de que depois da morte êlcspoderão ser usados para fins te-rapSutlcos, c deve providenciarpara que uma cópia de sua de-claração seja dada a seus paren-tes, amigos, ou testamenteiros.

, citá-las à lutaa exasperadas, que oaextremistas exploram, mu par»DjudA-las no enoontro de . .'u;_* .convenientes aos povoe « em tr-*-guardo da paz do mundo".OBJEÇÃO SOVU.TICA

O repórter quis saber se og ra-présentantes da Onlio Bovlétlca nfiohaviam objetado qualquer coisa cen-tra a atltudo do Braall no caso d*Áustria.

— "Sim; quando da dlacussfio pre.liminar do asaunto na Comissão Oe-rai e no Plenário, tnto a Delega-çfto da URSS. como a da Tcheco3-loviqula, estranharam qua tal tnt-clatlva partisse do Brasil, sua, obje-çfio soviética parece Importar num»reivindicação de direitos e prérroga-tlvas esopclals para os QuatroGrandes* quo aaslm ae, transforma?.. |riam num verdadeiro diretório, nu*ma tctrarqtüa para a lmpoelçfio d»aoluçóea no campo da poUUca Inter-nacional, isto contrariaria á ¦ R«o«e \lucilo 130 (lü, do 1MB), reconhecei.-do e proclamando a necessidade d*associar aa Médias e Fequanaa Po-tencia A obra da paa c da segu-rança. Essa obra nfio « nem pode«er monopólio de quatro naçóes,mus dever de todaa as que acet-taram ob princípios da Carta deSáo Francisco",COMPETÊNCIA BA O.N.U.

Parece — arriscou o repórtor —quo há tendência para ae negar t*Naçóes Unidas competência para oexame de uma série de problemasdo caráter internacional, r. ver-dade?

O Minlatro Jofio Neves da Fontou-ra respondeu:

—4 "Sim; busca-se multo subtrairfi dellberaçfio da Assembléia cer-tes importantes problemas da ca-rãter internacional, sob o funda-mento do qus determinadas situa-çóes se podem agravar com a pos-slbllldade do um debate aberte,quo se tornaria acrimonioso. Nloha dúvida tío quo o artigo 2-" Pa-rfigrafo 7.» da Carta iropóc realmen-to certas Umltaçóes k açfio das Na-çóes Unldns, maa nfio é possíveldar & esse artigo uma Interpre-tação menos nmpla do qu» o u\\texto, por leso quc ela contribuiriapara a termentaçfio do dlasidloe cujoepílogo constituiria uma ameaça -pas o & segurança Internacional, daoutro lado, c Impossível determinara prtori a competência da ONU pa-ra discutir determinada questfio cuproblema.

Essa doutrina decorre de uma tal-sa analogia da organlzaç&o comos sistemas Judiciários internos decada Estado Membro. Pràticamen-te, será Impossível ajuiaar da com-petèncla das Naçóes Untdac semura debate preliminar em que seexponham oa pontos de vista diver-Rentca. De outra maneira, estaria-mos aendo chamados a decidir emabstrato, fora das realidades domomento, longe das cr.-.-m -.•*¦:*..¦;.- •de uma questfio especifica. Ao con-trárlo daa IrrltaçóeB. um livra deba-to nas Coml-Sócs da Assembléia Oe-rol só pode criar um clima favo-rfivel aò espirito de conclllaçfio".A MISSÃO NOS ESTADOS

UNIDOSIndagamos ainda do Ministro, se.

ao lado doa encargos que lhe pe-snm como Chefe da Delegaçto doBrnsil a vn Assembléia das NaçóesUnidas, aluda tem alguma mlssfioa desempenhar nes Êstad*>s Uni-doa.

—• "Sim, — respondeu o senhorJoS0 Neves da Fontoura — aprovei-tarei naturalmente a oportunidade1do minha visita para tratar de -.-•_•rios assuntos do interesse nacional,notadamente os que entendem como desdobramento dos planos da Co-mlBsfio Mista Brasil -Estados Unld**»ca parte referente fi assistência téc-nica e financeira para os projetosdc nosso desenvolvimento económl-co. Como sabe. muitos deasea pro-jetos, Já foram aprovados e meamofinanciados. Bestam outros cm exa-me, cujo andamento multo Inte-rcs&a ao nosso pais. Aproveitarei aocasifto nara tratar dessea assun-tos e, de muttos ou***os que Jáestilo em nauta".AUXfUO TÉCNICO K

WNANCEIROío despedlr-se do lomallsta. o Ml-

nistro JoSo Neves da Fontoura -dls-t» oue. em seu discurso r.erantao Plenário dai Nações Unidas, irádefender a necessidade de uma po-litica intensiva de auxilio técnicoe financeiro ao progresso da grnnd»fireu sub-desenvoivlda do mundo.'Br. isso _ acrescentou — é quenodcríi fortalecer o. sentimentos d*resnelto í. imunidade flaa naçóes e"» ri^tprnif?ci4. des novos".Pf ANOS PARA UMA

O sünhor JoS-. Neves *it> Fontoura•"•"ver- rer**e*?sar ao Brasil em come-cm -io des-embro. nacaando nessaccasiíio por Uma para Inaugurar aAvenida Mello Franco

A MANmm — RIO, TERÇA-FEIRA, 4-11-1957 PAGINA 3¦ —mnnmir , a iiri.'v-<i»<iM i »¦ i ísr«~fiii iiiiti f-i*ii»i*-«

NoticiasO TEMPO

4.11-951Tctnpo! Bom, passando o ins*

tcvcl.Tomperaturo: Estável.Ventos: Variáveis Ircscos.Mcximo: 33,0.Minime: l'.',6.4-11-952Tempo: Ameaçador, eom ehu

ves.Temperatura: Em declínio.

"Venfos: Do Sul com rajadas

freicoj.Máxima: 7.5,3.Minima: 19,9.

II

OBRAS NO NORDESTE -O ministro da Viaçüo baixouportarias aprovando os projetose os orçamentos para a cons-tração da barragem do açudo"Sâboiâ", no Município de In-dependência, no Estado do Cea-rá; para a, perfuração dos po-ços tubulares denominado "Pe-Ura de Fogo", primeiro, seg-in-do terceiro c quarto, todos nomunicípio de Crur. do EspiritoSanto, no Estndo da Paraiba epara o aparelhamento dos po-ços tubulares "Lagoa, do Ria-cho". no município de Aracoln-ba no Estado do Ceará e '•Cen-trai 5.°'', no Município de XI-nue-Xíque, no Estado da Ba-liia. ¦

COMISSÃO NACIONAL DEASSISTÊNCIA TÉCNICA -Foi posto a disposição do Mi-nistério das Relaçúo.i Extcrto-res, por determinação do Pre-sfàenté áa República-, para ser-vir na Comissão Nacional deAssistência Técnica, o engenhei-ro Francisco MontójosJ técnicode educação c que vinha ser-vindo na Comissão Brasileiro-Americana de Educação Indus-trial.

MISTURA Di ÁLCOOLNA GASOLINA

Uma novidade na distri-imição dc combustível aosveiculo-- em Sáo Paulo: ga-soíina misturada com álcoolanidro. Aliás, tal prática jávem sendo realizada nestacapital, desde julho do cor-rente ano, na base de 10 porcento e, em Pernambuco,na de 25 por cento, desde ocomeço dc 1952.

Falando à imprensa, o sr.Gileno de Carli Informouquc no Estado do Rio deJaneiro a produção de álco-oi anidro proveniente deaguardente é de cinco ml-ihões de litros, existindo,também, uma grande pro-dução de álcool de melaço'individual, assim como doresultante do excesso deaçúcar.

E acrescentou:— Até o fim deste ano o

Brasil deve consumir 70 ml-Ihões de litros de álcool an]-dro, contra 30 milhões gas-tos o ano passado.

LIGADAS DUAS DAS MAISIMPORTANTES CAPITAIS DOBRASIL — O çoternotloj* doEstado de S. Paulo enviou aoministro Souza Lima um tele-grama concebido nos seguintestermos: "Recebi o seu atendo-«rn tdegrama passado ao entraicm terras de Sâo Paulo, pelaRodovia "Fcrnão Liai". Agra-df.ço as expressivas »/clawas ecci:grat.ulo-me com o prezadoamigo pela conjugação de es-forças dos Governos da União,de Minas Õerah- it Sâo Paulopara a construção de uma ro-dovia ligando duas das vtaisimportantes capitais do pat».Queira o eminente amigo acei-tar os meus cumprimentos patasua ação de destaque nesse no-tàvcl empreendimento, Atendo-sas caudações, ass. Lucas No-gucira Garcez, governador doEstado".

TELAS DE GRANDES MES-TRES NO MUSEU DE BELA.SARTES -- Em scgulmento aorou programa cle bem esclare-cer o público, através dc visitascomentadas, aos principais cen-tros dc arte da cidade, a Diíu-são Cultural da Prefeitura or-ganizou uma nova série de vi-sltas-conlercncias ao MuseuNacional de Belas Artes, con-t«indo com a colaboração vaüo-fa do quadro de conservadoresquc aquela casa possui. As telascios grandes pintores do séculopassado serão apresentadas aopúblico, acompanhadas de co-nwutários sobre a expressão,técnica e colorido usados pelasescola,*) da época. Assim tere-mos: Dia U — Pintura Pia-iiien-ra e Holandesa; dia ia —Escola Italiana; dia 25 — Es-cola Portuguesa e 2 de dezem-bro — Interpretação da paisa-gem no século XIX.

Essas visitas serão sempre emíerças-felras. às 16 horas e aentrada é franca, reunindo-seos interessados no saguão domuseu.

MULHER FINANCISTA VI-SITA O BRASIL — A sra. BA-na Williams, subsecretário daFazenda do Estado norte-ame-rtcano de Maryland, chegou aoRio num Clipper "O Presiden-tc" da Pan American, proce-dente dc Nova Iorque. A sra.Williams, uma âas poucas mu-lheres a exercer cargo públicodisse tipo, passará três sema-nas no Brasil, visitando mem-bros de sua familia residentesem Niterói.

TRINTA 8INDIOAT08 EM D-o*SIDIO — Ontem, deu entrada na8ecrctaríi» do Tribunal Regionaldo Trabalho o requerimento dedissídio coletivo suscitado porcerca de trinta sindicatos de em*pregados no ramo de comércio.Oa auscltnntes pleitearam a se*guinte tabela: l.o) _ Aumentogeral do 40% sobre qualquer es-pôcie de salário: 2.°) — nio ha-verá salárlo-teto para eleito docálculo do aumento: 3.*) — oaumento geri concedido sobra ototal salarial, ou seja, salário fixo,abonos, ajuda de custo e malai>amédia do comlssáo; 4.°) — o au-niento será calculado cobro o Sa-lárlo atual; 5.<*) — se. porventura,o aumento concedido ior calcula-do nobre o salário do último dls.sldlo, náo deveráo ser compensa-das as majorações concedldaa es-pontaneamente. por promoçáobem assim as resultantes do sa-lárto-mlnlmo; Ofi) — náo haveráa cláusula de assiduidade; 7.°) _validade por um ano; 8.») — aosque percebem, somente comlssáo,o aumento será equivalente aovalor do s.ir.-io-mlnlmo atual.Isto é. Crt 1 :00.00; 9.°) — oaabonos passi ¦;; > a Integrar o sa-lárlo antes da aplicação destatabela.

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NDÚSTRIA AUTOMOBI-LÍSTICA EM NOSSO PAÍS,O agradecimento de 350 fábricas nacionais ao presi-

denfe Vargas pelas recentes medidas do Governo

A propósito das medidas recentemente tomadas pclo Govêr-uo par.', incentivar a fabricação de automóveis em nosso país,o presidente da Republica recebeu o seguinte telegrama:"São Paulo — A Associação Profissional das Industrias dePeças para Automóveis e similares de São Paulo tem a subidahonra dc apresentar a V. Esa. os agradecimentos de 350 ln-dú-itrias nacionais de autopeças pelo insigne gesto de V. Exa.

Í .-provando as conclusões da Comissão de Desenvolvimento In-dustrlal, constantes do parecer da subcomissão de Jeeps, trato-res, caminhões e automóveis, a respeito das medidas neoessá-rias de fomento à produção nacional de autopcçaB e Implanta-çáo gradativa da indústria automobilística do pais. Constituitâo emérito ato de V. Exa. o marco inicial e hnperceivel dessegrandioso empreendimento que é o legitimo anseio do nossopovo e que descortinará novos e magníficos horizontes para a

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economia e o progresso da Nação, pelo que merecerá eternagratidão de totlo-* quantos desejam a grandeza da nossa Pátria,Saudações respeitosas (a) Alberto de Melo, presidente".

PROTEÇÃO À PECUA-KIA NACIONAL — O pre-sidente Gctúlio Vargas re-cebeu o seguinte telegramada Assembléia Legislativa duUberaba, Minas Gerais: "ACâmara Municipal de Ubc-iiiii.- aprovou por maloiria devotos » proposta dos verea-dores Ataliba Guarita c He-lena de Brito, no sentado dcmanifestar a v. exa. a sa-tisfação e o reconhecimentodos. pecuaristas uberabensespelas providências cm prolila pecuária nacional.

O EDIFÍCIO DO UCT SERIAINCORPORADO A CÂMARA —Cogita a Mesa da Câmara du ln-corporar ,i son sed» o edifícioocupado atualmente pelo DCT narua Primeiro de Março, ao ladodo Palácio Tiradentes, tendo emvista o edifício que geri construi-do para o DCT. Sc for efetivadaessa pretensão, os serviços da Se-ctetariii da Casa do Legislativo fl-•v.r.io localizados no antigo edltl-cio do Paço Imperial, construindo-se ini'71 passagem subterrânea quco ligara .i Câmara.

CONTRIBUINTES CHAMADOSAO IMPOSTO DK RENDA — ADelegacia Regional do Imposto doRenda, no Distrito "federal, soll-cita o comparecimento à sobre-loja n.° 6 («scada depois da sala327). do Edifício do Ministério daFazenda, dos contribuintes abaixomencionados, a fim de saldaremseus debites: Campos St BornLtda. — Davld F. O. Campos —Cândido Boatrla — Zeferina dosSantos Cândida — F. L. Capital

Agostinho Teixeira Cardoso —Carmen Cardoso — Cardoso, Car-'doso it Assis — Francisco daCunha Cardoso — H. C. A. Car-doto — Ramlro Lca Cardoso, Car*doso Sc Faria — Manoel PereiraCaridade — Carlos Corrêa «fc Gon-çalves — Carloa Sc Dias — CarlosAs Garcia — Carneiro «fc Garrido

Rafael de Sá Carneiro — Joa-qulm Carquejo — Antonio JosáCarvalho — Antonio Martins deCarvalho — Gumerclndo Ribeirode Carvalho — Henrique Mendon-ça de Carvalho — Joaquim deCarvalho — Lula d» Carvalho —Carvalho «te Mello — Casas Mo-reira Importadora Ltda. (Sue. deAlberto Moreira Assunçáo) — An-tonio Américo Caselll — Roaallnados Rela Cassano — Castro is Jo-suo Ltda. (Sue. de Oscar Josá <eCastro) — Castro, Rocha & Oa.valho — José Machado de CaatroFilho — Antonio R. Cavalcanti

Alfredo Cordeira — Nelson LulaCereais — Thomyros Lacerda Cer-auelra — Cervejaria AtlânticaLtda. — Wadlh Chalhoub — Do-mlngos Dias Coelho - 3, A. Coe-lho — Jaymo Alves Coelho — JoeeAlves Coelho — Comercio a Imo-blllárla Urugualana Ltda. — Co-merclal íris de Embalagens Ltda._ Comércio, Indústria e Repre-sentaçõea da Vidros e ArtefatosLtda. — Sebaetiáo Soares Comes-tivela — Companhia Agrícola BomRetiro — Maria da Conceição —j. M. Cid Conde e Constantlnols Reis.

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ANIVERSÁRIO DE RU*BARBOSA — Festeja-se ama-nhã, dia 5, o aniversário de RayBarbosa, o grande e inesqueci-vel brasileiro que soube honrarcomo ninguém as letras brasi-letras, mercê de uma Inteligên-cia que a totlo.-- arrebatava eempolgava. Face à efeméride,nm de seua brilhante* culto-res e admiradores, Floresta daMiranda, fará nma conferência,na Sociedade Brasileira deCultura Inglesa. O tema será:"Ruy Barbosa and England".A conferência vai ser proferidaem língua inglesa, famUlarmen-te manejada pelo eonferencista,c realizar-se-á àa 17 horas.

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DR. CAPISTRANOCIRURGIA DA 8UBDEZ

Ouvidos — Narix — GargantaDOC. FAC. MED

Rua Senador Dantas, t» —».o - Tel. 22-8868

TEM NOVO SECRETARIO GBRAL O CONSELHO NACIONAL D»ESTATÍSTICA — Perante o degerobargador Flor«nclo de Abreu,presidente do IBGE, • presentestodos os chefes de serviços •grande número de funcionáriosdaquele Instituto, ícaiizou-se, namanha de ontem, a cerimonia daposse do professor Maurício Fllctt-tlner no cargo de secretário geral•lo Conselho Nacional de Estatis-tica.

CHEGARA' SEXTA-FEIRAA MISSÃO COMERCIAL FRANCESANEGOCIARA' COM AS AUTORIDADES A RENOVAÇÃO DO ÚLTIMO

ACORDO FRANCOBRASILEIIROPARxtj. 3 (AFP) - Partirá

quinta-feira próxima, dia 6, comdestino ao Rio de Janeiro, umamlssáo comercial francesa, presi-dlda pelo ministro plenipotenclá-rio sr- de Courcel.

A missão, que viajará emaviáo deve chegar à capital bra-•sileira sexta-feira ás primeirashoras da tarde.

O ministro de Courcel e seuscompanheiros levam o encargode negociar com as autoridadesbrasileiras a renovação do acordocomercial' franco-brasileiro de 14de Julho de 1951, que, ao cxpl-rar, foi prorrogado por três me-ses. Os círculos comerciais fran-ceses esperam que o novo acôr-do possa ser estabelecido em ba-ses mais amplas.

12 milhões de cruzeiros para os núcleos coloniais —Durante a visita de cinco dias que o ministro João Cleófas fezao Nordeste, na semana passada, teve o titular da pasta daAgricultura a oportunidade de sentir "ln loco" os problemasiim* mais afetam às regiões percorridas. O Sudoeste baiano, ricaregião produtora de trigo, ora em fase de colheita, recebeu a vi-sita da comitiva ministerial. O titular da Agricultura assistiu àFesta do Trigo e coroação da respectiva rainha. Depois de vi-silar as obras para o aproveitamento da força da Cachoeirade Paulo Afonso, no rio São Francisco, o Núcleo Colonial Agro*Industrial de Sâo Franoisco, cm Petrolàndia, onde inauguro*uma usina de beneficiameuto de algodão, uma casa dc farinhi' um hospital, seguiu o Ministro para o Estado do Rio Grandido Norte, visitando Mossoró e as salinas de Areia Branca. Na-quele Estado, o sr, João Cleófas assistiu ao funcionamento dasmoto-bombas do irrigação que foram revendidas a preço decusto e a crédito aos agricultores do Nordeste, dentro do planodc irrigação elaborado pelo Ministérlo**da Agricultura. A fotomostra o ministro João Cleófas quando assistia o funciona-

mento das moto-bombas.

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O Governo da Cidade

MANIFESTAÇÃO DOS MORADORES DE JACARÈZINHOS A RENDA - PACAMENTO DE SUBVENÇÕES E DE

EMPRÉSTIMOSA . arrecadatio recolhiJa ao Serviço

de Tejourarii, pelos vários D. A.,alinjiu ontem, . CrS 3.603.3(6,70.

ftÀHIFESTAçAO

Ni tarde de hoie, o pi efeito JoioCarlj» Vital seri homenageado pclustaòráíórej* ío morro Jicárttlnho, aten-denio ao propósito de evitar o despe.io geral.

PAGAMESTO DE SUBVENÇÕES

Na préxlmn quinta-feira, a Serrei»-tia Geral d» Finanças procederá ao•jasamento d» subvençíes concctfidiipelo prefeito ás Confederacio Braüiltí-ra e Federiçio Metropolitana de Pu.tiliíiao.

Mosrnpio díu empregadosHVN1C1PA1S

Patttmcttlo dt tmprtstimm

Seri efetuado hoie, dia 4, das 8.15 is16 horas, o pagamento das segn>»t»s

proocítas de einnrístimn.t

7.2687.2727.2777.J817.283

7.259 — 7.270 — 7.2717.273 — 7-275 — 7.2767.27K —¦ -.279 —• 7.2P97.282 — 7.28; — 7.286 —7.289.

CAMUNS EFETIVOS — CÓDIGO 21— 2.» Chamada — Propostas:11.667 — 6.945 —• 7.052 — 7.0S2 —7.112 — 7.197.

COMUNS EXTRANUMERÁRÍOS —CÓDIGO 22 — Propostas:3.390 — 3.J97 — 3.398 — 3.399 —3.400 — 3.402.

EMERGÊNCIAS •— Matricul**..*1.189 _ 4,9.12 _ 6.069 — 7.212 --7.433 _ 8.35S •— 11.851 — 14.183

20.947 —• 2i.46i —• 21.58125.061 — 38.766 — 29.03232.531 —• 33.452 — 35.380

17.ÍH934.79130.211-6.25(1 38.989 —• 38.000 — 38.78539.935 — 43.00« — 45.109 — 45.9424B.;i*-) — 4S.309 — fB.196 — -9.959-7,o.?»5 _ 70 í*92 — 70. 97 5— 73.73099.297 — 99.601.

CASAMENTO — Matrículas:I8.J96 — 17.542.O paeamento das pror'"!" anuncia-

das neste més e não procuradas, far-«e-á áj auint.is.feàra»

O PllESIDENTE VARGASVISITOU O TÜMULO DOFILHO —¦ Cerca das 15 ho-rao cio Dia de tfttltdos opresidente Getúllo Vargaschegava sozinho ao cemité-ilo São João Batista emcarro particular. Junto aotúmulo dc seu filho Getull-nho, permaneceu o presi-dente durante, alguns lns-tantes em atitude de reco-lhlmento, retirando-se; lns-tantes após, de maneira dls-creta tomando o mesmo car-ro particular para voltar aoCatete, «m melo ao respel-to e simpatia- dos que seencontravam naquela necró-polc. '

#AUTUADOS VÁRIOS COMER-

CIANTES DE FLORES — O di-«*tor do Departamento de Flscait-zaçto da COFAP, general DragaMnr.v, acompanhado de uma tur-mn de agentei fiscais, percorreuvários estabelecimentos da xon*.sul, que comerciam com riores,tendo encontrado, em alguns de-les, trregulartdadea no qre -Ottrespeito aos preços tabelados,atualmente am vigor. Em coma-quincla disso, mandou autuar oscomerciantes Antonio Pinto deCarvalho, Wilson Fernandes c oProprletArlo da barraca n.° 16. dnMercado das Flores, localizado arua Oeneral Polldoro, em Bota*logo.

1N6TALA-8B. HOJE. A PEDERA-ÇAO NACIONAL DOS JORNAUS-TAS — O Sindicato doa Jornalts-taa Profissionais do Rio de Ja*nelro, atravéa de aeu presidente edoa delegados eleitos para a en.tldade de grau superior, tendo emvtatn a Inexistência. legal da "Fe-deraç&o Nacional dos Jornalistas"organlza-Sü que nio teve consls-tenda jurídica ou reconhecimentodos poderes competentes e a ne-cessldade inadiável doa proila-alonals de Imprensa, espftlhadoeper todos os recantos do pais, seconstituírem num drgio sindicalde âmbito nacional, requereu, dencordo com a ConsolldaçSo dasLeis do Trabalho, a crlnçílo o re-conhecimento da respectiva entt-dade, que, pelo quadro olndicnldo respectivo diploma, deveri tera dencmlnnçüo de "Federado Na-clonal dos Trabalhadores nas Em-presas Jornallstlcaa". O titularda pasta do Trabalso, em recentedespacho, concedeu a necessáriaautorleaçlo, encaminhando o pe-dldo ao Departamento Nacional doTrabalho, onde agora se encontraaguardando cumprimento das exl-gtoclas de lel. com o tim deconcretizar essas exigências, tolconvocado o Conselho de Repre-aentantes, para os dias 23 o 34de novembro. Roje. as 10,30 horas,no salSo nobre do Ministério doTrabalho, deveri se realizar oato de Instalado da FederaçBoNncional dos Trabalhadores nasEmpresas Jornsllstlcas, e posse dassuas varias comissões.

AJUSTE COMERCIAL ENTRE OBRASIL E O URUGUAI — A Co-mlssio Consultiva de Acordos Co-merclals convida os interessadosna concluslo do futuro AjustoComercial BraslI-Urugual para aaudiência pública que se deverarealisar is IS horas do próximodia 6, no salio da leitura da BI-blloteca do Palácio Itamarati.

COLABORAÇÃO DA INFÂNCIAPAULISTA AS COMEMORAÇÕESDO DIA DA REPÚBLICA — OScariocas aaslstlráo a uma exibi-cio inédita no próximo dia 15,quando .50 crlancss doe parquesInfantis de Sio Paulo lario umademonstração de ginástica acro-bitica. Essas crianças virão aoRio com 1.500 jovens dos cursossecundários do Estado bandelran-te que aqui tarlo, naquela data,uma exibiçáo de ginástica rit-mica. O Estado de Sio Paulo lns-tltulu, há multo, como práticaextra-escolar, a atividade dos psr-ques infantis, onde crlançaa de6 a 12 anos recebem educaglo ct-vlca, artística e íisica. nos seusmais variados aspectos sob orien-taçáo de competentes técnicos eeducadores. Os resultados conse-guldos neese setor, poderão serpresenciados pelos cariocas quan-do, no "Dia da República", noestádio do Fluminense, asalstlrema este espetáculo, para o qualforam convidados todos os edu-candárlos do Distrito Federal,através da Dlvis&o de EducaçáoFfBlca do Ministério da Educaçáoe Saúde. O estádio será franquea-do ao público a partir ds 14 horaa.

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HM ^Almoço ao embaixador do Chile - SS^Sft^rio das Relações Exteriores, o almoço quc o chanceler João Nevcüda Fontoura ofereceu ao embaixador do Chile em nosso pais, Acerimônia estiveram presentes senhoras e senhorltas, altas perso-nalldades do nosso mundo diplomático, parlamentares, jornalls-tas, professores, autoridades civis e militares. Vemos na foto que

encima esta legenda um aspecto da mesa.

íiiillRttHil*-*-* {apMM pifa  nBrHtA)

A VOLTA DE UM "PELtGO"

As pressas e quase sem ninguém saber — com exceçio rU panelinha— o "pelégo" Cid Cabral da Melo fes rsallxar as elelçfies na Federaçãodos Empregados no Comércio sem convocar os representantes do Sin-dlcato de Minérios e Combustíveis Minerais. O sr. Cid Cabral que tam-bém o ádldo operário do Ministro do Trabalho, chamou par* ajudá-lo,o "pelégo" Nelson Pereira da Mota, ex-presidente do S. E. C. duran*te seis anos. O "líder" Nelson Mota, que durante sua gestáo na enti-dade da classe conseguiu — pudera! — alguns aumentos da salário paraa classe, fot "eleito" presidente da FederaçSo e Cid Cabral passou paratesoureiro, quer dizer ficou tudo em família. Do magnífico edtflcto-sed*do 8. E. C, construído durante a administraçio Nelson Mota ("o 11-der") até hoje nio foi pago um centavo de débito do financiamentodo I. A. P. C. A conatruçio do edificio, que foi Iniciaria em mu,ficou concluída no ano de 1951, deve ao 1. A. P. Ca quantia de 1milhões e 40 mil cruzeiros do financiamento e mais 1 (um) mliháó.983mil cruzeiros correspondente» a Juros nio pagos. O "polvo-slndlcal"Nelson Mota, — segando se propala — agora também presidente daFederaçio além de "ostra" da Comlssio do Imposto Sindical, prometeestender s-sus tsnticulos numa suposta amglmentaçio -indicai, vlsan-do atrair outros Sindicatos de Trabalhadores no Comércio. ,.

"CONGRESSO SINDICAL" DB ARCOZELOOs "pelégos", apavorados com o movimento de renovaçlo que ss.

vem concretizando nos círculos sindicais, como quo temendo seus pro»prlos destinos pelas misérias cometidas contra o trabalhador, fizeram;realizar o qua denominaram de "Congresso Sindical" de Arcozelo. Se-guindo a orientação dos "técnicos" entraram em açáo 03 mais catego.rlzftdos "pelégos", sob a batuta do "Doutor" (sindical) Paulo B Neve*Holanda Cavalcanti, (rato sindical), Luln Augusto da França (Blco-doce)o Joáo Batista de Almeida (Laranjeiras), proprietário da Federaçio dc.iMarítimos. Reunido o "estado maior", o teórico do pelegulamo, BaetaNeves, tendo como assessor técnico Deocleclano Holanda Cavalcanti,estabeleceram os planos: a) Convites aos dirigentes aindlcals escolhidos:b) reunláo longe da Imprensa; c) farta dlatrlbulçáo de matéria pagaiaos jornais; d) pronunciamento público contra um "Movimento dirigidopor "estudantes"; e) audiência com o Ministro do Trabalho, entregado resoluções e telegramas ao. Chefe do Oovérno. Embora a pelegadatudo houvesse previsto e calculado, (como de costume) esqueceu-se d«considerar a realidade atual do ambiente sindical, à vigilância que 0Presidente Vargas vem assegurando aos trabalhadores através da liber*dade sindical garantida uo aeu' govêmo, que nio permite a mlstlficaoçáo a que estavam acostumados. Estas foram as considerações qusa pelegada nio considerou nas suas "confabuiaçoes" e por Isso foiderrotado. A repulsa dos trabalhadores pela oomédla de Arcoselo loltotal e vitoriosa graças i política trabalhista do Presidente OetulloVargas.

EXPLORAÇÃO FRUSTRADA

Obedecendo so plano adrede preparado, o "pelêgo* Nelson Mota -.também chefe do pessoal de taportante firma desta praça — levou umfuncionário da llnna onde eaerce funçflee de chefia, para a penúltimaassembléia realizada no 8- E. O. Na ocasiáo — de acordo com os pia*nos — o funclonirio-assoclèdo, propôs um voto de louvor o que ífissíendereçado ao Ministro do Trabalho um telegrama, elogiando as elel-çfles nas Federações. Inclusive a do seu Chefe Nelson Mota. por motivade sus "recente elelçAo" paxá presidente da Federaçio dos Empregadoino Comércio. O líder dos comerciários. sr. José Batista Guimarães, per-cebendo a manobra que o "ostra-slndleal" Nelson Mota quis envoivê-i»,fes expedir um telegrama apenas transmitindo o ocorrido.

A exploraçáo a que o "pelégo" Nelson Mot» pretendia dar execução.,foi totalmente frustrada por Batista Gtümaries. presidente dos Comer-clárlos, que msls uma vea lhe lnfllngiu esta derrota.

DINHEIRO DO TRABALHADORTodos estlo lembrados das taxativas recomendações do Presidenta

Vargas ao Ministro Segadas Viana, na parte qne diz respeito aos desviosdo chamado Fundo Social Sindical. Cnmprlndo determinações do Pre-sidente da República, o Mlnlitro do Trabalho remeten o que chamoude processo de tomada de contas, o que na verdade é um simples In-qnérito administrativo, do Tribunal de Contas. A ésse respeito, o pro-curador do Tribunal de Contas, sr. Leopoldo Cunha, em longo, brl-»lhante o fundamentado parecer, disse da verdadeira sltuaçáo do mesmo,concluindo com nma série de verdades concernentes ao caso. Agora,eom os lonríot e oportunos votos dos ministres Rogério de Freitas. Pe-relra Lira. Wergteaod "WandeHe*/ • outros, o Tribunal de Conta»; vatapresentar nm grande serviço i Nação, especialmente aos trabalhado*,res. O Presidente Oetullo Vargas, que Sempre esti em defesa dos tra-halhadores, a estas horas naturalmente tem conhecimento de tudo.Pode o trabalhador ficar tranqüilo que os responsáveis psgario caro'pelo zombaria.

O-NOTA: Esta seçio passara a satr também, todas as qutntas-felra^

além dos domingos ,

jMBmaAJÍâi«B •»E8TO0MTE8h. ¦• *****

Somente o governo federal pode fixar normas sô-bre a adoção de livros didáticos

O Conselho Nacional do Educaçáo, respondendo a uma consulta formulada pelo professor LourençoFilho, decidiu que os Estados náo podem estabelecei normas relativas á adoçio de livros escolares. Umavez que existe legislação específica que lixa a competência da Unlio sobre a matéria e mais, que o exa*mo do assunto compete, também por lel, ao Conselho Nacional do livro Didático. Esclareceu, ainda, o C.N. u . que os Estados somente podem legislar sUpletlvamehte, completando as disposições da leglsiaçáofederal, sem que lhes calha o estabelecimento de regras que Impliquem em snuiaçio ou dcsconheclmen-to dns normas ditadas pela Unlio,

NoticiárioMAIS UMA ESCOLA

CONSTRUÍDA EM PORTOALEGRE

lzsda e entusiastas, psra que amanhavenha de encontro aos anseios detodos aqueles que mllltam n&que.la faculdade. Devido as desastro*sas administrações qtie vem teudoo CAEV, estes Últimos anos. as-sim como, o ótimo programa do

do Professor, realizada pelo sin-dloato dos Professores do Rio deJaneiro. Valho-me da oportunl»dade para comunicar que na re.ferida solenidade foi entusiástica*mente levantado o brinde i pes*

O Diretor do Edueandárlo Sáo soa de V. Exa.. por motivo da as*Luiz, de Porto Alegre, dirigiu ao alnatura da portaria do Mlnlsií- realizações que pretende executar,presidente da República, o seguin* tio da Educaçáo. de n. 887, qye o candidato oposicionista Nilo RI-te telegrama por ocasl&o da inau* roftuls o salário do msglstêrlo par- foldl. apres^nta-se conto provaguraçáo daquele estabelecimento ticular. Saudações respeitosasde ensino; (a.) — Álvaro Kllkerry, Preel•'No momento da Inauguração dente",do novo Edueandárlo Sáo Luis em „„,„„.„ „_„„,. „Porto Alegre, temos a satisfação COLÉGIO pedro II —de enviar a V. Exn. nossas cx* EXTERN ATOpressões do gratldáo polo quo V.Exa. esti realizando para os me* A secretaria comunlop que a se- sentido de quc todos compareçamnores abandonados, criando o ser* gunda e Ultima chamada pMa aa às urnas no dia 5 e quc prestigiemviço de triagem nesta capital, provas orais ds Latim, será reall- os candidatos da Coll-açüo UMconforme discurso Inaugural d* r»da uo próximo dia 5 do corren*seu multo digno representante te, às 18 horas. Outrossim, a se*padre Joio Pcdrou, diretor do gunda chamada para as provasServiço de Assistência a Meno- orais de Matemática, será efetua*res. Respeitosas saudações, 'a.) da no dia « do mês em curso, às

vel vencedor do pleito, o que mos-tra o interdsse dos esclarecidosacadêmicos em colocar no Centro,colegas dos mais capazes.

Assim é que o acadêmico quarta,nlsta Nilo Rilaldl faz um spêlopor Intermédio dêsto jornal uo

— Padre Romano, diretor".

O DIA DO PROFESSORLevantado um brinde dehonra ao presidente GetuüoVargas na solenidadecomemorativa daquela data

A propósito das comemoraçõesdo "Dia do Professor", nesta ca*pitai, o Presidente da Republica pois apontará aos acadêmicos,recebeu o seguinte telegrama: aqueles que zelaráo pólos destl."Rio — Por razáo de íôrça nos diste órgáo estudantil. Dalms ior só agora me é possivel agra* estar aquele Centro de estudos emdecer a V. Exa. a honrosa dlstln- constante ngitaçfio o quc mostraçáo de fazer-se representar na o Interesse dos acadêmicos em

18 horas.

FACULDADE UE DIREITODE NITERÓI

Rcsuzar-se-Ao, amanha S docorrente, as eleições para o "Cen-tro Acadêmico Evaristo da Veiga" soureiro — Darcj* Llzardo Llmftda Foculdad*} de Direito de Nlte* t2.° ano): Dep. Cultura — Lui?rói para o período 18732.53. .. aonzaga Procnçs (2.° anoi: Dep.

Tal é o significado dêsts pleito, Publicidade — Vinlcio MíeharTi(1.° ano); Dep. Sortal — Altami-

ral Progressista.A chapa lançada foi fi seguinte.COLIGAÇÃO LIBERAL PP.O-

GRESSISTA — Presidente — NiloRlffald (4.° ano): vicc-presldcntc— Dlnancy dc Almeida Santos t3.Bano); secretário geral — Odovul-do Vasques (2.° ano); l.o secre-tirio — Renato Peixoto GarciaJusto il.° ano); '2.° recretirio —Hudson Lourenço t3.° ano); te-

ro de Souza Rangel (l.o nnol:Dep. Assistência — Ellt- Fi-cuclra(3.« ano); Dep. de Edlcilo —Mario Alberto Padllha (3.° i:nol:Bibliotecário — Creuza Bochnrt de

solenidndo comemorativa- do dia eleger uma diretoria de Idealistas - Oliveira (2." ano).

PAGINA 4RÍO, TERÇA-FEIRA, 4-11-1952 *a A MANHA

PLINIO BUENO'

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DIRETORRedação, gerência e oficina*: Rua Sacadura Cabral, 43

Telefones do Diretor: 43-8079 e 43-5264 (ramal)Gerente: ALARICO LISBOA

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SUCUKSAL, DE SAO PAULO: José Luiz Gonçalves da Silva — Rua 7 doAbril, 176 — 5." andar — «ala 52 — Telefone: 33-3300

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Números atrasados: Dias úteis: CrS 1.00; Domingos: Crf 1,50EM TODAS AS CAPITAIS BRASILEIRAS (Por avlao)

Ano XII Terça-feira, 4 de novembro de 1952 N.° 3.450

A FROTA MERCANTE ** NUNCIA-SE o desenvolvimento satisfatório

/\ dos trabalhos para a renovação da frota ttier-cante do país. Os estudos, conduzidos pela

Comissão Mista Brasil-Estados Unidos, encontraramboas perspectivas de financiamento na grande re-pública irmã. A questão, todavia, não é tão simplesquanto parece a muitos. A renovação de uma frotamercante do vulto da do Brasil, dada a diversidadede requisitos a atender, não pode ser solucionadasem que se considerem todos os encargos. A começarpela competição no campo dos fretes internacionaispara o tráfego de longo curso até à questão do acres-cimo de custo das mercadorias, no mercado interno,se oneradas com tarifas mais altas na navegação decabotagem, há um mundo de complexidades.

Temos linhas costeiras extensíssimas, como asque vão do Rio Grande do Sul ao Amazonas, comotemos responsabilidades no tráfego para fora do país,devendo alongá-lo até onde o determinem as nossasconveniências. Em face das aplicações da técnicamoderna à indústria náutica, cada tipo de barco re-clama construção ajustada aos fins a que se destina.

Fora disso tudo, é o desastre do desajustamen-to dos custos da produção, isto é, dos fretes acimada paridade internacional. Frete representa custo dobarco, manutenção, equipagem e combustível soma-dos e ajustados para determinada tarefa. Ora, nãopodemos colocar barcos de tonelagem pesada emtráfego leve e vice-versa.

Nem se pode resolver rapidamente a formaçãode uma frota composta de tipos diversificados. Amarcha demorada dos estudos que agora tomamnovo impulso decorre justamente do balanço cautelo-so dessas exigências imperiosas. Ao alinhá-las aqui,tivemos em vista, justamente, o propósito de orien-tar os espíritos menos avisados para a complexidade

| do problema que não está sendo descurado pelo atual*1 Governo, como se acaba de comprovar.I

COMEÇAMOS flor distinguir,

com Heldcgger e outros nu-tores, a. História como"realidade histórica" e a

história como ciência histórica,ou historiografia, que lida comos temas envolucraüos no decur-so da realidade histórica.

A realidade histórica costu-mava-so íazer consistir em da-d03 e elementos objetivos postoano mundo exterior e, mais aln-da, na natureza. O seu mecainismo e elemento animador eranatural. A narruçuo exata, pre-eisa, mensurável e contável como número, as datas, e com qtempo isolar, era o seu melo detradição. Ou se lhe misturavaum elemento mágico, de tradi-çâo imaginária c fantástica. E,neste caso, a imagem e a fonta-sla eram apreensores de coisastambém naturais, embora de na-tureza oculta.

A medida que o homem inter-vém, introduzem-se os feitos e*as gestas humanas. Dominam oaacontecimentos e as narraçõesmilitares e políticas. Mas até osgrandes historiadores manejam ostemas com luvas naturais. Tá-cito já se adentra nas paixões,nos fins e na trama humana,que se desenvolve com estrutu-ras e conexões especiais.

Pouco a pouco se repara que*aquilo que menos interessa sáoos feitos da natureza e, em con-traposiçáo, o acontecer e o obrarvão tomando assento. Até que,por íim, se fala em transmitiracontecimentos humanos, as su-ns objetivações ou produtos cul-turais e os fatores, prlncipalmen-te aos mais esclarecidos, aos he-róis, aos homens de exceção. Arealidade historiável gira agoraem tórno do homem e nfio danatureza. Esta é "solo da hls-tória", na frase de Heidegger.

Procede-so com acerto, emnossa época, fazendo uma hls-tória das idéias, ou uma histó-ria da cultura, porque nelas socompreendem os feitos e as ob-jetivações humanas em conexáoconsigo mesmas e com os ho-mens. ou grupos humanos que asoriginaram. Assim se nos tor-na patente o acontecer humanopassado, ido, que se e6ter.de tan-to quanto esse determinado "es-

paço" de tempo, corte de tem-po humano. Nele figuram, rela-clonados, os sujeitos humanos, assuas vidas, as suas obras reali-zadas e vividas em interação eem influxo mútuo, em tramassociais e em encontro, modela-mento e transformação da natu-reza. Todo o historiável, todarealidade histórica, é humana.Toda medida e meio de narra-çáo cal, portanto, numa suces-sfio e simultaneidade de movi-mento humano, de discorrer hu-mano, de atividade humaha, detempo humano,

O SUJEITO DA HISTORIAO sujeito da história é o pró-

prio homem, o homem em con-vivência, e toda a trama de re-lações que derivam da sua vi-da, da sua atividade, dos seusprodutos. O desenvolvimento eexpressfio temporal dos sujei-tos e das coletividades fornecemo conteúdo historiável, a reall-dade histórica, quer se refira,como "biografia", aos indivíduos,ou como história primária, se ae

*!*i***>***>* *h'.'*'.'*'*'*

PERSONALISMO EEXISTENCIALISMO

(A HISTÓRIA)httttttttttttt ur, Eusébio Castro ***************

<& Finanças em ordem eorçamento com saldo

NUMA

homenagem que osjornalistas acreditados noMinistério da Fazenda lhe

prestarem, inauguraudo-lheore-trato na sal:*v de imprensa, o tl-tular dessa pasta aproveitou aoportunidade para fazer declara-ções sóbre a situação atual donosso pais. Reconhece o sr. Ho-rácio Lafer quc ainda vivemosmomentos de dificuldades, con-sequentes da prolongada seca quenao atingiu, apenas, o nordesteonde o fenômeno é periódico, masoutras regiões grandemente pro-dutlvas. Essa ocorrência trouxe adiminuição das colheitas, o que'ocasionou a escassez de gênerosalimentícios nos mercados inter-nos de consumo, c a elevação dospreços. Por outro lado, lutamoscontra a falta de divisas. Êsteproblema, aliás, já tem sido ex-pltcado várias vezes. Originou-se,principalmente, da necessidadeque tivemos de formar "stocks"de matérias primas c de produ-tos indispensáveis ao nosso de-senvolvimento econômico, com-prando enormes quantidades denma só vez, a fim de ficarmosresguardados dos azares da con-juntura internacional, que saagravava e que por isso mesmopodia trazer embaraços multomaiores ao nosso povo. Com êssepropósito, ditado pela prevldên-cia e pela precaução, empenha-mos divisas cm massa. Mas nãofoi só isso. Erros passados con-tribuiram para a situação atual.

Como diz o ministro da Fa-tenda, nada há, porém, a temer,porquanto o Governo conseguiupôr ordem nas finanças, elabo-rar orçamentos com saldo e de-ter o ritmo de crescimento dosmeios de pagamento em índicescada vez melhores. Observa, en-táo, o sr. Horácío Lafer: "O Go-vêrno tem elementos para suporque, com a política adotada, oproblema cambial se atenuará".

E reafirma que o presidenteVargas está alerta c firme no seupropósito de não emitir nem des-valorizar o cruzeiro, como que-rem anueles a quem o Ministroclassifica de "fazedores de desor-dem e aproveitadores de situa-ções mais difíceis".

ATDSDD PRESIDENTEO Presidente Ua República san-

clonou iel. ampliando até 31 deuutubro de 1954, compreendida a sa-ira 1953-1954, o periodo tiu que,nos termos da Lei n.» 1.003, de 24de dezembro de 1949, é o Poder Exe-cutlvo autorizado a contratar como Banco do Brasil a.A., pela suaCarteira de crédito Agrícola c In-c:\iciriui. a realização do ílnancla-mento das lavouras de caíé, cujocusteio, em virtude da redução darespectiva produtividade ocasiona-da pela ocorrência de nova estta-gem, verillcada no corrente ano,n&o se enquadre nas disposições damencionada Carteira.

superfície referentes a circulação depedestres e veículos, cumpre vetaro projeto 1.000 o estimular a cons-truçfio a abertura de túneis, largasavenidas e desmonta do moro deSunto Antônio, que reduzirão em50% o movimento no centro da cl-dade. O Metropolitano hoje éabsurdo técnico e ílnanclcro, lncom-pativcls recursos da cidade. Saúda-ções (a) Sylvio Aldlghlerl",

reportar ao conjunto ou plexode sujeitos e de grupos, ou comohistória secundária ou derivada,se tiver relaçfio com os produtooobjetivos ou com os elementosou substratos naturais que tam-bém intervém como ingredienteexterno, "material", da história.

Se o viver, que ó um lapso en-tre o nascer e a morte, nfio émais que espontânea expansão,harmoniosa e crescente, da to-talidade e unidade da pessoa,concreta, em seus atos e inten-cionalldades múltiplas e hetero-gêneos, este viver encerra o tem-po pessoal, como também o evol-ver histórico próprio. Vida pes-soai, tempo e história Implicam-se e explicara-se.

Da mesma forma o hi&toriávcida natureza e do mundo se de-terminam desta maneira, em fur.-ção da determinação ontológicada pessoa em situação e da pes-soa em sua estrutura internainicial, originária, e em desdo-bramento temporal, individual esocial.

O próprio gestar histórico notempo individual se complemen-ta com a "copartlclpaç&o e aluta do destino coletivo", comoafirma Heidegger.

'Algo pareci-

do é o que afirma, quando es-creve: "só um ente que em seuser é essencialmente vindouro,dc tal modo que, livre para aBua morte, e espatlfando-se con-tra ela, pode arrojar-se retroa-tivamente sobre o seu ai íáctl-co, isto é, só um ente que, en-quanto vindouro, é com igualoriginalidade sendo sido, pode,fazendo "tradição" da posslbill-dade herdada, tomar sobre ei oseu peculiar "estado de jato" eser, pelo modo de se olhar, párao "seu tempo". Só a temporall-dade própria, que é ao mesmotempo íinita, torna possível aqui-lo a que se chama um "destinoindividual", quer dizer, uma hls-torlcidade própria" (O ser c otempo).

Devemos avisar que o que estaacima é conclusão de uma ana-Use íenomenológica em que seinventaram tantas palavrasquantas invenções se pretendemlevar a cabo para tornar inte-ressante e patente — e tam-bém de episódios, como diz qnossa jlria — o entretenimentode uma realidade e de uma ex-pressão filosófica que, tratada deoutra maneira, pode levar-nosmais rapidamente a um pontofinal, com menos vírgulas • re-tlcências.

HEIDEGGER E DILTHEYA natureza e o conteúdo da

história resulta, portanto, dauma filosofia da história comfundamento numa ontologia dapessoa E esta que dá reallda-de, possibilidade e sentido aodiscorrer histórico. E, por con-seqüência, o método de conheci-mento próprio da historiografia,para ser Justo e verdadeiro, devaorientar-se nas questões anterio-res. Para que um historiadornfio seja um peão especializado,deve filosofar. Só assim se daráconta de que maneja realidadeshumanaB não apreenslvels peloasimples números, nem tão sim-pies que dissequem a complexl-dade e riqueza do humano indl-vidual e social.

A historiografia, diz Helddeger,não tem por objeto apenas asérie dos acontecimentos que pas-sam uma só vez ou "Indlvldu-

PARA 0 NATAL DOSPOBRES DE NITERÓI

Aprovada a abertura de cré-dito especial de 500 mil cru-zeisos, pela Comissão de Fi

nanças da AssembléiaLegislativa

A Comissão de Finanças daAs-ombléia Legislativa do Esta-do do Rio aprovou, na sessão deontem uma emenda do depu-tedo Oliveira Rodrigues, abrindoo crédito especial de 500 mUcruzeiros para o Natal dos Po-bres de Niterói. O deputado Os-

i car Fonseca pretendia que a ver-ba fosse duplicada, mas, aten-

O Presidente da República assi-nuu os seguintes decretos:

úeelgnundo a seguinte delegaçãopara representar o Brasil na XVIsessão do Conselho da Organizaçãoüa Allmontaçao e Agricultura(F.A.O.) a realizar-se em Koma, emnovembro corrente — chefe da De-legaçfto, Jofto Gonçalves de bouza;delegado substituto, conselheiro co-merclal, Antônio Xavier da Rocha;assessor técnico, 2.° secretário JofioBaptlsto Pinheiro; e, auxiliar, Ra-chel Blasotto Mano;

— designando o padre ¦ CarlosLconéio da Silva para, na quallda-do de Delegado, Integrar a Delega-ç&o do BrasU à VU Conferência Ue-rnl da Organização das Nações Uni-das para a Educação, Ciência e Cul-tura (UNESCO;, a realizar-se emParis, de 12 de novembro a 10 dedezembro do corrente ano; e,

conferindo a Ordem Nacional doCruzeiro do Sul, no grau de Co-mendador, ao professor Leon Char-les Denlvelle.

O Presidente da República rece-Ueu. ontem, no Palácio do Catete,psra despacho, os ministros do Jus-tia, sr. Negrão de Ltma e, daEducação, sr. SlmOes Filho; e, emaudiência, o sr. Jofto Pinheiro Fl-lho, que apresentou a0 Chefe doGoverno o novo presidente do Con-selho Nacional de Economia, ar.Lula Dodsworth Martins.

O presidente Getullo Vargas rece-beu. ainda, em audiência, os srs.Osvaldo Vial. embaixador do ChUeem nosso pais; Theodore WUUamMeyer e Humberto Bastos.

Esteve, ontem, no Palácio do Ca-te te, o pror. Clovis Monteiro, a fimde oferecer ao Presidente da Repú-bllca, um exemplar d0 seu trabalho"Português da Europa e Portu-guês da América".

A fim de agradecer ao Presidenteda República o telegrama, de feli-citações enviado por motivo de seuaniversário nataliclo, esteve, on-tem, no Palácio do Catete, o prof.Ariindo de Assis, diretor do Depar-tamento Nacional de Saúde.

O Presidente da República rece.beu. entre outros, o seguinte tolo-grama:"Rio — Nenhuma cidade Impor-tsnte do mundo constrói Metropoll-tano antes que sejam explorados eresolvidos todoa os problemas de

II SEMINÁRIO SOBREa infância excepcionalVWWWVWWNINAAAVI

Criada a Federação Brasileira das Associações de Assislên-cia à Infância Excepcional - Valiosa contribuição daSociedade Pestaloizzi, do Estado do Rio - Brilhante aparticipação da representação fluminense — Em S. Paulo,

o próximo seminário%/^^^A^*^^^^^^^^t VVVVV«MAVVVWVVV

Foi realizado, na cidade de Belo Horizonte, de 20 a 27 de se-tembro próximo passado, o II Seminário sobre a infância excep-cional, representando um passo à írente no campo da "educaçãoespecial". Os trabalhos distribuiram-se por quatro grandes comis-6ões, a saber: a) oligofrenias e distúrbios neuróticos; b) deíl-ciências motoras e defeitos fisicos; c) distúrbios da palavra; d)desajustamentos emocionais e sociais.

O primeiro seminário, realizado ft educaç&o dc anormais e defleita

Calotftean»te desossos.

ta-TSnicodendo à situação financeira doEstado, prevaleceu a proposiçãona base de 600 mil cruzeiros.

cm dezembro do 1951, no Rio deJaneiro, Já havia traçado normaspara a formação do pessoal paralidar com aqueles quatro gruposdo crianças excepcionais; por Isto.o segundo só tratou da organlznç.lode estabelecimentos de educacfto,estudo e tratamento dessus mes-mas crianças. ¦ Foram Intensos ostrabalhos dos seminaristas, que, du-rante os 8 dias do Congresso, tl-verara horário que Ia das 8 às 18e muitos vezes até fts 22 horas.<

Analisando alguns aspectos doconclave, temos a notar o caráterprático dc que êle se revestiu. AsEessOcs de estudos, por exemplo,eram realizadas sempre após umavisita, na própria instituição vlsl-tada.

Assim, foram percorridas o anall-sadas, entre outras, un seguintesobras: o Instituto Pestalozzl, a Fa-zenda do Rcsárlo, a Fazenda daBalela, a Escola-Oíiclna "AlfredoPinto", o Instituto "Sio Rafael".a Escola Calo Martins, o Institutode Nnuro-Pslqulatria Infantil, oLar de Menores D. Orlonl o outros.Oomo resultados imediatos, cons-tataram-se os seguintes: a) — con-gregou grande número de educado-res, médicos e psicólogos de todosos pontos do pals c possibilitou,aulm, a troca de experiências e co-nheclmentos; b) — pôs a Naçftnem dia com o que se vem reall-zando, entre nós, no campo daeducaçio especializada; c) — ofe-receu aos seminaristas oportunlda-de de entrar em contato com uobras de assistência das mais adlan-tadns, com" sfto, sem dúvida, asde Minas Gerais; d) — finalmente,temoe, ainda, a assinalar a criaçfto,pelas quatro sociedades Pestalozzl,existentes no Brasil e que partlcl-param do Seminário da FederaçftoBraellelra das Associações de As-slstência & Infância Excepcional,orgnnlzaçfio que congregará e orien-tara as Instituições que se dedicam

rios, proporclonando-lhes oportunl-dade de maior rendimento, prepa-raçfto de pessoal e, também, auxi-Uo financeiro, quando for o caso.

CONCLUSÕES DO CONGRESSO

ais", ou também "leis"; nem ogestado simplesmente uma «ovez nem um universal ílutuantopor cima dele é o seu tema, maa••a possibilidade íacticamenteexistente", as possibilidades ob-jetlvas que a pessoa, em lmpul-so seletivo, executou, na reall-dade e de íato, acrescentamos.A orientação que o historiadoremprega e o critério de verdaderadlcam-se melhor numa orien-taç&o e numa simpatia queemerge da forma de execução orealização das possibilidadesmesmas. Amoldando-se a estas,conformando-se cm sua estru-tura e sentido unitário, pessoalc interpessoal, pode-se estarcerto de seguir os llneamentos,os vincos, os conteúdos, o desen-volvimento, o significado e osentido compreensivo da histó-ria, da realidade histórica deverdade. Só assim também sepode estar certo de fazer hlsto-rlograíla. Desta maneira, reali*dade, ciência historlograílca —objetos e métodos — referem-seà existência pessoal.

O MÉRITO DE DILTHEYEstá em ter ressaltado e de -

coberto a peculiar modalidadeexistencial do homem na hlsto-ria. Em primeiro lugar, esta mo-dalidade leva-o a distinguir aaciências do espirito das ciênciasnaturais. A natureza pura e nua,bruta, quase nada tem que verno sentido e compreensão hu-mana da história. Nas ciênciasdo espírito, expressa-se a "vida"humana. Para Dilthey, o íunaoda trama temporal é a vida queo constitui. Em seu desenvolver,notam-se forças, núcleos ou pie-xos de tensão conexados, em cujoconjunto quase desaparece o ln-dlvlduo, o qual é "corte" naperspectiva da história. A histó-ria é a substante. Por Isso ai-guns historiadores e também íl-lósofos caem no relatlvismo.

A história é a substante emDilthey, a abre-se e desdobra-sena "vida", na experiência dalvida e nas ciências do espirito.As conexões que unem todos oaelementos» vivência, estrutura,compreensão, atitude, indivíduo,tempo, história Interna e exter-na, o espirito objetivo, sfio co-iicxõcs animlcas da totalidade,cujas partes mostram um valorImprescindível & respeito do to-do. Ainda o indivíduo é secunda-rio: "Neste espírito objetivo, en-contram-se presentes os aconte-cimentos passados em que saformaram as grandes forças to-tais da história... O indivíduo,como suporte e representantedas comunidades que nele ae en-tretecem, disfruta e capta a hls-tória em que nasceram..."(Mundo histórico).

Em Dilthey,. a. historlcldudanfio é do "ser ai" no sentido doHeidegger. Sèlo-ia se afirmasse avida como vida de pessoas co-nexaa, ou do "ser ai" no "sercom" outros. Nâo há, é verda-de, abismo de uma posição aoutra. Mas, por nfio serem iden-tifleadas, ambas as posições po-dem levar a extremos multoafastadoa Se, para Heidegger, ahlstorlcidade própria é possívelsobre a temporalldade própria, edesta, consequentemente, ficapendente a história do mundo aa historiografia, para Dilthey ahlstorlcidade própria nada maiaé que um reflexo das comur.1-dades que nele se entretecem.Mas notemos que, além de re-flexo do passado, o homem éprojeçfio do porvir. Nâo só é ce-ra para receber o culto da épo-ca. mas ativamente pode imprl-mir o seu cunho, moldar a suahistória autêntica e a dos de-mais, de tuna época. Dessa ma-neira, cremos que o homem nfiose relativiza nas asas da hls-tória, mas esta é que é relativaao homem. No personalismo, sthistória nfio é a substante, maaa pessoa e a comunidade Inter-pessoal.

HISTORIA E FILOSOFIATambém a filosofia é, portou-

to, uma modalidade existencialdo homem, como a história As-sim, a filosofia esta histórica-mente condicionada. A filosofia,como toda atitude e modalidadeexistencial do homem no tem-po, tem que ver com a histó-ria. Mas adiantamos, desde jâ,que nada tem que ver com ahistória no sentido historiclsta.Dentro das modalidades, a dofilosofar emerge do mais Intimoe consiste do ser do homem. Ofilosofar é um farol que abarcaoe três tempos da hlstorlcidadeprópria e da universal. Assim,transcende a corrente pura da

I história, embora ela mesma, a1 fllnwfln imorln. nn. história. Oi

através da história e nos diver-eos sistemas de filosofia? A íl-losofla é uma atitude ou moda-lidade existencial do homem nahistória. Mas, assim como hâatitudes mais ou menos estáveis,mais ou menos relativas, deve-mos afirmar que o filosofar e afilosofia estão no plano do malaestável, assim como estável c es-senclal é para todos a realidadehumana, o serem homens. Nos-sos conteúdos vitais e históricospodem variar e diferir, e decair,mas sempre poderemos dizer; jaeomoa homens. (Fazendo um la-do a nossa modalidade de exl3-tencia, podemos conceber outramaneira de ser, outra realida-de?). A nossa contextura huma-na originária parece exigir cer-ta essenciaçfio do tempo e dahistória e, portanto, da filosofia.Que também no fundo da quea-tâo está o dilema essenclalis-mo ou exlstenclallsmo, ou mt-lhor, historlclsmo. Há uma es-fiênciação pessoal do tempo e dahistória, e também da filosofia.Esta proposição expressamo-laconforme a nossa posição perso-nallsta. Nem essência pura nemexistência apenas. Nem absolu-tlsmo determinista, nem relatl-vismo historiclsta, nem ceticismoexistencialista. Mas tampouco re-lativismo subjetlvlsta. Já temosafirmado que, embora os indl-viduos difiram por conteúdos vi-tais c históricos, há um elemen-to ou estrutura comum, um nú-cleo fundamental que nos íaasentir em comunidade e dizer,com sentido: "tudo que é hu-mano nfio é estranho". A filo-eoíla, enquanto íor busca dePlatSo, Kant ou Heidegger, cor-re também as peripécias histó-ricas deles. Enquanto íor atltu-de permanente do homem e co-ordenação, harmonia e integra-çâo de conteúdos, soluções e re-cutsob ou métodos, a filosofialeva indícios de continuidade,unidade e orientação evidentes.Se a filosofia nfto se apresentarcom rigidez de dada e absoluta,dever-se-á a que segue o mes-mo movimento e amplitude doser do homem. Assim como oser do homem nfio se encerraem conceito, maa antes em idéia,a respeito do íuturo, .também afilosofia, como forma e modall-dade que se amolda à sua reall-dade peculiar originária se abreem espiral e em leque ao hori-zonte da vida e da história.

na

ARTIGO DE AMANHA:PERSONALIDADE BIOGRA-

FICA E PSÍQUICA DECRACILIANO RAMOS

H. Pereira da SilvaWWWWWWWIIiKiiim

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Os "achegos"ido Deparramente

de ConcessõesMWAMWMW ' VWVWwWSi

Foram as Bcgulntcs as conclusões! filosofia, imerja na história. Oae conseqüentes recomendações doH Seminário sobro a Infância Ex-ecpclonal, aprovadas no plenário:l.o) que a assistência se devedar a cada um dos tipos estudados:2.o) — como devem ser organizadasas Instituições destinadas ao trata-mento, educacfto e estudo do ex-cepclonals; 3.°) — qualidades a se-rem exigidos daa pessoas que vftolidar com os excepcionais.

CONTRIBUIÇÃO DO ESTADODO RIO

O governo fluminense fez-se re.presentar no Seminário da capitalmineira pela professora Maria Joeflde Jesus Martins, cuja atuação foidas mais destacadas o brilhantes.A Sociedade Pestolouri do Estadolevou ao II Seminário tuna valiosacontribuição constituída do histó-rico d* obra, relatório da orienta-dora e do técnico rural, planos deaulas, fotografias e aspectos do tra-balho na sua cscolo-granja.

Apesar de multo novo ainda, con-trlbulu ela com um dos Itens maisImportantes quanto ft organizaçãodos Internados, pois, por sua su-gestão, foi recomendada a difusãodo sistema de "Lares", para os es-tabelcclmentoa excepcionais e, tam-bém, quanto ft locallzaçfto de taisnúcleos na zena rural, a exemplodo que se vem fazendo na Granja-Escola Pestalozzl. de Pendottba.com excelentes resultados.

No III Seminário, que se realtea-to, em Sfio Paulo, em maio vlndou-ro, serfto estudados os currículose o regime de vida das Instituiçõesde assistência nos excepcionais

seus conteúdos estão dados dentro da densidade vital e histó-rica. Mas nâo é o seu ponto departida nem a sua origem. Osseus conteúdos estão dados, alémdisso, nas esferas da vida im-pessoal, em que pode haver cons-ciência de estados, atitudes ouconteúdos ou, pelo meno3, certacomunidade simpática. Mas ain-da devemos prestar atenção aque o filosofar maneja certasestruturas e esquemas, por umlado, e certos conteúdos de pro-blemas reconhecidos como "tra-dlcionals" e clássicos, por ou-tro; ou nâo há certa feição defamília no múltiplo filosofar

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HA' UMA Unha de lota-

çôes que sai da PraçaMáúâ para Nova Igua-

çu que positivamente, nüoatende aos interesses dos pas-sageiros. Pertence a dois ra-pazes elegantes que a expio-ram oom uma avidez dignados mais conhecidos tubarõesio transporte coletivo. O pre-ço ie uma passagem nos seuscarros 6 um gritante e clamo-roso assalto à bolsa dos seusinfelizes passageiros. Agorapretendem eles (e já estão ementendimentos bem adianta-dos) inaugurar uma outralinha mais rendosa que a quepossuem no momento. Os vei.culos, atualmente, fazem opercurso da Praça Mauá atéNova Iguaçu, trafegando pe-Ias Avenidas- Rodrigues Alves,Brasil, das Bandeiras e Rodo-via Presidente Dutra, artériasessas inteiramente asfaltadase cimentadas, quase ndo acar-retam desgastes de material eestão cobrando pela passagema importância de nove cruzei-ros. E' um absurdo!. Mes-mo embarcando quinhentosmetros antes io ponto termUnal, o preço é o mesmo, pois otráfego não é dividido em se-ções. A notto linha em estu-ios, por incrível que pareça,fará o mesmo itinerário pelasmesmas roáovios até Queima-dos, uma estação um poucoacima de Nova Iguaçu, por{pasmem os leitores!) cator-ze cruzeiros!?.... Se na primeira linha acimacitada, os motoristas nuncaUm um cruzeiro de troco pa-ra o passageiro que der umacédula ie iez. na que vai serinaugurada, o motorista tam-bém nio terá, por certo, umcruzeiro para quem der quin-ze. Donde se conclui que, aoinvés de nove cruzeiros, o pas-sageino sempre paga dez cru-zeiros, e na futura linha, aoinvés de catorze cruzeiros, ofreguês pagará quinze cru-zeiros.

O Departamento de Conces-soes âa Prefeitura, a quem es-tá afeto o caso não toma aprovidencia cabível, que seriadividir o preço da passagem,¦a >:•[•. mun seção na barrei-ra que limita a Capital Fe-deral eoE. io Rio. Eis*o emobeiiencia á tabela ie preçospor ele mesrt,. organizaio eem vigor, quc estabelece umaquantia igual para iodos osmicro-onibus que trafegamientro io Distrito Federal,muitos deles com um percursomulto maior, pois que alguns,oté, atravessam a cidade denorte a sul. Por gue enfáo essa odiosa exceção?

O povo precisa de transpor-te barato e cômodo e são essas as recomeniações intime-ras vezes reit*radas pelo Presidente Var&as, nos seus des-pachos com o Prefeito. E logoesse orgáo ia Muhicipalidade, o Departamento ie Con-cessões ia Prefeitura que é oresponsável pelos preços iepassagem nos ônibus

"e lota-ções é que teima em n6,tcumprir estas ieterminações!Assim vai mal.

CAFÉ DAMANHA

A tentaçãode frei leovigildo

ESTIVEMOS

anteontemCine Pax, cm Ipanema,antes dc comprarmos a en.

Irada, ficamos a espi-.iiar o pej.coco, a oi/iar o pníaio monumat-tal a considerar esse importan.tissimo serviço dc car,dade, ^e,de agora em diante, sô ta* vtietda Ilusão do Cinema. í-a-jarc-vias nós — os sempre viciaio)nessa quimera, para a rea.iio.itde uma grande obra socai dosfraiiciscanos dc Ipamma. K ia-da dez cruzeiros de entrada ria-rão na embocadura de um sc, ti.ço de Deus, quc os habitantes dobairro jâ conhecem, há muitosanos.

Quando se falou, em cinema ãifrade nós pen.amos naquelaspoucas películas airovadas porum critério religioso sempre mut-io austero e táo restrito em suaipermissões! Cinemas it paròqu.a\á são conhecidos no Brasil in-iciro, Mas. nem mesmo nós, ca-tólicos praticantes, nos contenta.riamos com esses raros filmes re.comeniaios. Frei Leooigllio Ba.kstleri, teve uma solução pro-fundamente realista. Por scuipobres, pelo Bem de milhares -ent-.o que pagassem as iftítitidóe.júteis io cinema — essa genteque i'\ dez cruzclrcs, quando talcer um filme, fíepoi» de «pirarpacientemente na iua — e aivezes finge que nem vê o pesjoadurante as missas, qu?. the pedia esmola dentro do Templo, —poupando assim os teus dez tot-toes.

A tentação ie Frei Leovigildafoi esta: Um cinema ie pregaeac,moral, ficaria as moscas, e nemdana para sustentar-te tt jí me*.mo, quanto mats àquela série âeempreendimentos fabulosos emprol ia pobreza. Só o cinemaigual a todos, com fitas — orúmais moralizantes, ora menos —sô um cinema como a que jâ es-tão habituados 03 cinemeiros dacidade seria chamariz. Na nu-nha opinião, fot tentação ie ai-gum anjo malicioso, nio o Dia-bo.

Clne Pax 6 reaufnfado, ttmconforto como poucos — inclu-slve aquela jeitosa ilsposlção wipoltronas que se afastam, quan.do queremos dar passagem a es-pectadores. Mas a nota curiosaé que o filme ie estréia trataáa velha legenia áo dr. Fausto.(Nós sô falamos na tentação deFrei Leovigildo, porque se estabem a ver que a graça é facademais e que outros a farão...Porém nõts estamos cem por cen-to com sua fabulosa idéia).

"Entre a Mulher e o Diabo'é um grande filme, com o traba-lho perfeito ie Michel Simon en-cornando nm "pobre" diabo, umdiabo de segunda categoria, cu-tem a missão ie tentar o velh.Doutor Fausto. Uma ias curto-sidades do filme René Ciair, comGérard Philipe, o Ídolo das mo-clnhas francesas, é que a fitanão foi baseada no "Fausto" d;Goethe, mas, por mais extrata-gante que isso nos pareça, etcse funda na própria fonte ncuerdade gue originou a lenda 71cqual se baseou o gênio ie Gos-the. Embora se passe numeépoca mais recente — lá por ÍS53— essa nova versão io ir. Faut-to vai ás origens io famoso ca-ao. pesquisas biográficas roa*,cam que houve, realmente, umDr. Fausto — talvez iois — ponque algumas fontes falam tam-bém no JÚNIOR. E bem se vique o cinema se oastou neitaorigem. Os iois faustos ficaramtendo — um ele próprio, reju,venescido pelo Diabo... e o ou-tro, Mefistofeles, encarnado, tcom a aperencla do velho tâbio.Contam que Fausto conversoucom Lutero, que esteve a ttr-viço io Rei ie França, e quprometeu a Francisco I fazer vir,voando ie Madrid, seus dois /t-Z/to», enfdo prisioneiros de Car-los Quinto. Hâ velhas sentençasde expulsão do mágico por or-dem ia Justiça ie cidades ate-más. Contam dele coisas sinou*lares. Que cavalgava barrica:como se fossem cavalos. A par-te io filme em que nós vemoio Dr. Fausto no meio ios estu-dantes é oaseaia nos episódio*HISTÓRICOS dessa personagemNessa época, em Etfurt um fra-ie franetscano, o Dr. Kling, m-tou em vio para convertê-lo. oFausto morreu tm 1539, ie vwrttviolenta. "Os testemunhos aotempo o representam como umipersonagem bastante singular, a«reputação duvidosa, mas admira-do pelo povo, e querido pelot «•tudantes — protiocendo tambéma curiosidade ie homens alta-mente colocados, e ie gente M-'tre". Encontramos essas explica-ções a respeito do autêntico Faut'to — ou pelo menos a respemie um dos veráaieiros — "";ma Introiuçio para o "Faustoie Goethe. escrita por HenrtLíchíenberjfer.

Ver. pois, esse filme io CmtPax ê, ao contrário io que se su-põe, procurar a raie ia verdadina famosa lenda io homem au.vendeu a alma ao Dtaoo. Dr.Fausto — o Mágico — a «sira*nhlssima personalidade, existiuNão è apenas um símbolo, sifnificanio "Fausto — a Pompaic Satanás".

Estamos certos ie que muitaipessoas invejarão a "mágicaiêsse granie fraie Leovigildo *falarão, diante io palácio ?"'ete conquistou papa os pobres,que o monge é um novo "Faus-to". Pois que o bom frade ouçaisto por um ouviio, e que o per-ca por outro. Sua tentação /<>•ANGÉLICA, como jâ exprimimos.E nossos votos são para que urngrande ptfWfco aflua ao Cine PaxSe houver qualquer dose de mali-cia na fita — bem — a Malíciaestará pagando vara a Virtudeexatamente como nos ensinou omoral de — "Entre a Mulher to Diabo"...

Dinah Silveira de Queirós

A MANHÃ — RIO, TERÇA-FEIRA, 4-H-T952/ACINA 5

Dinah Mezzomo vai se transferir para São Paulo -ir O público consagrou Aracy Cortes i? Vem aí uin"ballet" europeu para a revista "Na terra do samba" & "Lázaro", próximo original do Teatro Duse

mETRO . mETRO nhWHpnsscia Ti-ucn L-L',1'11J.4.6-8-I0HI.

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mTERRAS doNORTE

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'.Aniversários"SRrALVARO BIRUTTI -Aniversaviou a 2 do corrente osr. Álvaro Blruttl, prestigioso 11-der -"indicai dos trabalhadores naconstrução civil. O aniversarian-te, que é candidato à presldên-cia do sindicato da plasse, naaeleições do próximo dia 28, re-rebeu Inúmeras felicitações dcfcus companheiros e amigos.IIEXRIQUE ALVES — Tr.uuconc,hoje, frça-fcíra, «» aniversário na-taltclò do Jovem Henrique rinhclro

AU-e?. filho «Iol,o ten, da Ma-rinlia, «sr. Fran-UUn T li e o d o-ro Alves c da sra,Aglajr Pinheiro¦\lves, que, emsua residência, ;«.rua Cachambl,n.« 365 — apar-tamento 201, rc-cepclonar&o seusamigos o parcn-tes, com salcadi-nho«i c rcfrlje-rante»,

FAZEM ANOS HOJE:SENHORAS:

Eunlco Pereira de Mello — Ma-nocla Cardoso Rodrigues — AlbaArruda Hoyer — Rosa Aycar Car-neiro Mac Dowell.SENHORITAS:

Dulco Miranda Condllho — Ul-cia Maria Gallottl.MENINAS:

Neide Cavalcanti.MENINOS:

Wilson Antunes Siqueira — Fran-cheo Guilherme de Oliveira.fcENHORES:

jcae baptista — Antônio Cordel-r,j do Melo — Almte, Soares Du-tra — Carlos Cunha Barbosa, jor-nallÊta — Pror. Álvaro Bastos —Miuilrcdo Borges Fonseca — Pror.Cario» Torres Pastorlnho — Jorge

.bilvklr-.», Martlna — Hello SUva Lo-bato..

i SRA. ASSUNTA BRONO - Trans-corre,,. Dole o aniversário natall-cid dK''sra: Assunta Bruuo. gentto-ra da urta. Elza Bruno, funciona-ria do A MANHA. Em regozijo n«cmérlUo, aerfto prestadas a ani-vcrsarlante, vilrlaa homenagens porporte de suas relações dc amizade.

Fazem auos. hoje, 06 nossosconfrades srs.: Francisco PintoBrendüo Filho — Gilberto Santana—- Santiago Vnsques Filho e a «ra.Lnura Austregêsllo.

A data de amanhA assinala, o«nlvernArlo nat.üiclo da ora. Auro-ra Morei, esposa do nosso colegak. Edmar Morei, membro do Con-acliio Administrativo da A.B.I. Poressa motivo, o casal ofeTecerá rc*cepç&o Intima, aos ceuo parentes eamigos.

rcallsar-se hoje, as 20 horas, nosalío da A.B.I.

Nesta ocul&o, será tambem apre-sentado o temárlo e lsmçadas asdiversas InlclsUvss da Conferên-cia Nacional era Defesa dos Direi-tos da Juventude.

Os trabtlhoi sírio seguidos d»uma psrte «rtlsti-»Cursos

Continua a Colmei» do Plntorendo BrasU fazendo rcall7.tr, suas au-Ias de desenho e pintura, em Nl-terôl a no Distrito Federal. Aossábados, as aulas sio ministradas,uc sede do Icaral Praia Clube, emNiterói, sendo o encontro marcadopara 13 horas*. No Rio, a» aulas sâorealizadas, na Escola Prado Ju-nior, na Quinta da Boa Vista, das8 às 12 horas, aos domingos. Maio-res detalho» sobre esses cursos dopintura e desenho, feitos gratuita-monte, podorfto ser obtidas pelo te-lefone: 28-0620.

^^VVV^^^^\>UC«mV^«Í^^^'VVV^»^A^AA^

ícaçoes |rillNCISSINHA PLOR DA I..UA.

em 3.» edlçflo da Melhoramentos, óde autoria d« Nina salvl, que Jft cn-cantou o mundo infantil com "O

tesouro da Ilha, "A historia do prin-cipó Adbcl Assur", ".TonnlnliH", ooutros livros.

"Prlnceslnha flor da lua" ê" umdos presentes da Melhoramentosao próximo Natal.

PKRFIS MUSICAIS - .Edttonidopela "Nolts", o Uvro dc BeatrizLeal Guimarães, "Pertla Mtiflcals"*.rcvcla-nos coisas multo lntercssan-teu e úteis íl compreensílo de com-posttoreít u inUrpretcs, Trabalho depesquisa, do bom-gôsto e de iimpladlvulgaçáo cultural, "Perfis Musl-cais" confirma ns qualidades de cia-reza, sensibilidade o Inteligência daautora.

E.xposiçÒcsVI SALÃO MILITAR DB BELAS

ARTES — CLUBE MILITAR — Rea-llza-sc, hoje, As 18 horas, no salãodo Olubo MUlter. a inauguração doVI Salfto ds Belas Artes a do 111 Ba-Ido Feminino daquele Clube. Usa-rh as. palavra, no ato Inaugural,o dr. Rodrigo Melo Franco do An-drado, diretor do Patrimônio His-tórlco e Artlistlco nacional.

— inaugura-se, hoje, As 18 ho-raa. n0 Sallo da A.B.I.. a expo-elcfto de trabalhos do pintor polo-nes. sr. Rafael Mandclzwslg, queaqui J4 realizou uma mostra depintura, em 1947.

Homenagens

Um concerto de Cento csetenta acordeões noTeatro Municipal embeneficio dos filhos sãosdos leprosos

No próximo dia .11 ia 21 limos lc-1rá lugar no Teatro Municipal, cedi-do polo prefeito, um grandioso con-certo, no qual tomarão parto 170(cento o setenta) executamos, alu-nos o professores da Escola do Açor-deon. sob a direção do maestroGoorgo Brasa.

O concerto quc 4 patrocinado pelaFederaçAo do» Sociedades de Assis-tência aos Lázaros, constará (li mú*slcas clásslens e populares, inclusl-ve do nosao rico (olclorc. A rondado festival dcatlna-nc, toda ein aoNatal dos filhos silos doa leprozos.

A crandlosldado do concerto, quon Inédito no Rio, a espécie do ins-truniento c o fim filantrópico a qu**se dcstliiB, Justifica a enorme er.-poctatlva. D. Eunlco' Weaver. a ln-cansável trabalhadora, pcl;« causados hansenlanos do Braall, bem co-mo o maestro Brass, est Ao ôrgàul*zando caprichosamente os detalhesdo programa do festival, que de rrr-to IrA oncher completamente o Tea-tro Municipal.

Dentro cm pouco serfio postos Avenda os bilhetes. Tendo em vlsUo gosto do nosso povo pela míisirae especialmente pelo «eordeon, n osfins a quo fe destina o concertoacreditamos que as entrados ficarãorApldamonte esgotadas.

Dinah Meiiomo, ffÜBSJrâdlo e 110 rlncina, vai «o tran*'•ferir para SAo Pulo, onde lríillrmnr na Vera Cruz, em fucedo um contrato de um ano qu*!fllmitr na Vera Cruz, em fuceEmpresa CinematuprAtlca. A ex-Rainha do Cinema UrnMleinitraiiolhnrà tambem nu Televisãoo no RAdlo-Ti-ntro paulista. Emvirtude do tcua uovob compro-mlssos Dlnnli Mezzomo v a 1transferir n itua residência pamB. Paulo e assim o Rio perdo»rA uma das Mins ótimas artis-tus. Dlnnh hft pouco apareceu«uma Companhia dc Comédiasno República, e no Hlme "Mn-ria da Praia", rio qual lol pro-

tngonlcta.

fe

HENRIQUK CAMPOS

i TíhtiiãjPo

mmm

"Reallaa-st. hoje. às 20 horss, ahomenagem que um grupo de Inte*lectuals Jovens prestarA, aos poetasMurilo Araújo e Tasso da Silvei-ra. pela pübllcaçio de seus no-vos llvroe, "Lua Perdida" e "Con-

templaçSo do eterno", ©sa honie-naiem constará de um» testa dearte, nos salóea do Olub Olym-pico. K-tu* Álvaro Alvim. n.« 21 -50 andar. A", córolssflo organlzn-dora convida aos amigos e admira-doíe* daquele» consagrados homensdo letraa para essa manifestação deapreço a que os meemos fsxem Ju»,pelo incontestável valor da «nia obrapoética.

Viajante»

Bodas de PrataJOS* MANOEL

"l,0«\IBARDI*AN-

TONIETA CAVAH8A LOMBARDI —Amanhã, dia 5 do corrente, o dis-tinto casal José Manoel Lombardl-Antonlet-A Cavassa Lombardl, come-moro, o 25.° aniversário do seu fc-Hz enlace. Os filhos do casal, Ju-Wlosos pela passagem desse even-to, fazem celebrar, missa em açáodc graças, As 7,30 hor»- •*». Ma-triz tle Santa Tereza.

Clubes e festas^0~Õl^ptco~cítitrrealizará, sába-do, das 22 às 2 horas da madrugada,mais uma grande noite dançante,com o concurso ciu orquestra Ro-Ivan. Durnnto .1 festa serA tambémapresentado um (jrancUoso "show",rom a colaboração de artistas dorádio carioca, sob orlentaçío do Re-«ato Murrie, novo diretor social doClub da Clnelàndia. O ingresso dosníclos será feito com a carteira«lo ldentldndo social, é o dc seu»parenteo, com a carteira de faml-lia, recontementfi Instituída pelogrêmio do Sículo XX.

Lüulercncias"h

ComtssAoV. Iniciativa da COn-fprènela Nacional em Defesa dos Dl-reito» d-v Juventude fará rei.llzar,uma "mesa redonda", sobro os pro-

• blema» da juventude Brasileira, à

cTcõl. lÃuro do Medelro», da co*ml»»Ro Técnica d* Televisão dap D F., retornou, ontem, pel»aeronave da Branlft Airway». pro-cedente d» Nova Iorque, oude íol.coadjutor do dr. Fernando Tudeda !3ou«a. que J4 regre»wu, ao«Bra-sll. nas negodaçóes com a Fábrl-ca Dumont, para a «ivilslçàj) deum tramlsüor de televisão, para aRAdlo Roquette Pinto.

Canhenho FúnebreForam sepultados ontem:No cemitério de Sfio Francisco Xs-

vier- Sonla Assi» doe Banto». Hos-pitai Jesus; Daniel Quareima deMendonça, ru» Santo Agostinho, n.o423- Ieaur» Ferrolr» Uma. rua BU-seu' Vlscontl. n.o 178; Ricardo Ho-nada Há d» Canalho. rua Seve-rlno Brandlo. nfi 18. .: ¦ '

No cemitério d» Sào João Batts-ta- Daamar Barbosa da Silva, Ins-tituto dc Neurologia; Joana Gomesda SUva, ladetr* d0 Leme. 09: Gu-morclndo Pedro da Sl va. 1*™JPpinto. 118; Elvira I«adelra Alves. Ca-pola Reíl Grandeza; Luiz da SU-va. Capela Real Grandeza.

BALAS QUILO CR* 15,00Haia.-. crUtalleada». quilo CrS ».«•;ne Recheio. Cr* 20.08: Bombonsde creme, Cr| 45,00; de «cor»Crt 50,00; de recheio, Cr» 70,00:Jujuba. Cri 40,00; Carameloj defnítas. Cr» 25,00; Carunelo» Tuffl,C« 45,00; Biscottoj, quilo CtJ .»30,00; Doces íe leite, ^Cocadas, Ba-taffi Abóbora», Oel««. Snsplroi.Jiananada » Marlola, cento, Cr$..2.Í00, na Fábrica Paulista - WMiguel de Frlu, 35. Fica no fimda At. Presidenta Vargas, adlaatoda rua Machado Coelho. TeL 48*4.93

TERRAS DO NORTE(THE WILD NORTII,

METRO)

EM CARTAZ NOS METROS

História de aven-

3turas,

de corrida,nas geleiras do

1 Canadá. De um' lado, a luta con-* tra as adversida-9 des da naturesa,*• ttmpestades, que-

1 111 q fios de blocos deneve ou, píndo a presença aeanimais ferozes. De outro adisputo que se trava, em boaparte do desenrolar, entre umcriminoso e o oficial de .poli-cia que o apri.sio/iiti. De come*go inimigos mas, pouco a pou-,oo* at. vioissitudes qne os cer-cam, em insóspitas regiões,terminam por estabelecer aamizade. Ilâ muitas pas-sagens com cxpecíotiua 9, in*clusive, alguns exageros. Taldomo om "Uma aventura naÁfrica" um bote atravessauma cachoeira havendo, cmhábeis miniaturas, prodígiosde boa vontade o fim de pro-mover o salvamento. No to-cante ao entrecho, emboru so-ttyaça a direção de AndreiaMorton há também um, pontofalho. Trata-se da jovem sei-vicola, vo começo do filme,cantando n.*a toborna i%osaventureiros.

Entretanto. Andrtw Mortonconfirma anteriores, direções elogra manter o interesse. Háo auxilio do lado pietórico etambém dos desempenhos.Todos sinceros, destacando-seSteurart Granger e WendellCores, respectivamente noacusado e perseguidor. CydCharesse bem caracterizada,agrada. Nos interpretes coa-juvantes destaca-se o vetera-no Morgan Farley no trechoda sua morte. Muito falsa asuio peregrinação até iâo er-ma morada mas esta "ponta"foi bem cumprida. Aparecem,também, J.M. Karrigan (Cal-lohan) e Houiard Petrle( Bra-dy).

Enfim, um satisfatório es-petáeulo de aventuras desen-roladas nas montanhas neva-das do Canadá.

OSWALDO DE OLIVEIRA

Zeloul, weiesto n»u», « ã>««a»w»,"0 Imprensa ó Livre" -t*

METRO TIJUCA — "T-rm doNorte" — As 11 — 16 — lí — 20 o22 hora».

METRO COPACABANA — "Tírrndo Norte" — Aj 14 — 16 — 18 — 20e 22 heras.

ALVORADA — "Alitcinaçio" — As14 |í — IS — 20 c 22 hous.

VITOMA. IDEAL, RIAN, CARIOCA.S. LUIZ — "A Tragédia de Mtu Des*llno" — As 14 — 18 — 18 — 20 e2 horas.

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ART PALÁCIO. TRESIDUNTE, P,\X4-. "Entre » Mulher «1 o Diabo" — As14 _ |6 — Ifl — 20 e 22 horaa.

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RIO BRANCO, — "MlUgre diAmor*1 — A partir da» I* horns.

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CATUMBI — "Deij Fânttsnus VI*vo,» — a partir dM 14 hora». -

MEIER —¦ "Paulco ns Rua" — Apartir da« 14 hora».

GUARANI — "Perdida" — A par*tlr «Ias 14 horas.

ROCHA MIRANDA —< "Retribulçüo"A partir dat 14 hora».

COELHO NETO — "Crapuseulo n»Serra" — A partir daa 14 horaa.

NACIONAL — Pfcadora Imaculada"A partir daa 14 horaa.

BANDEIRANTES — "Ol Pilho» dosMosqueteiros" — A partir dai 14 ho.ras.

RIVOLT — "Aa riecocel" — A pnr-tlr das 14 horaa.

MARABÁ' — "Nem o Ch P«r*doa" — A partir da» 14 hora».

NOVO HORIZONTE — "Or/âo daTempestade" — A partir das 14 ho-

CINEAC TRUNON — Jornais, dese.nhos, comédias, documentários, ahorts,etc. — ScsíBc» eonlinuai a partir dat10 horas.

"LAZMRO", d» Franclaco1'crclra da Silva (o cronistateatral de "Ultima Hora"),acril o próximo lançamentodo Tcalro Duse, entre os dia*10 o 15 deste me», continuan-do nsílm o "'Festival do Au-tor Novo" quc pivfidioal Car-los Magno o o Teatro do Ks-tndanto estáo reallrando ês-

¦ te ano no pequeno Tcalro dcSanta Teresa. Ao que sabe-mos trata-xc de um trabalho«le. grande fôlego daquele nos-so confrade. Devemos «ali-entar quc quando Francisco1'creira da Silva entregou oseu original a Paschoal naocra Ainda crítico teatral da••Ultima Hora".

No João Caetano a\Wi?l £vnta "O Bode Tfc 3filto", com A»-cy Cortes, Virgínia Imuo. Auklto,Zeloul, Ccleato Aitla, o outros

A redo

Ceyaa Uoacoll n Guilherme íítruell-edo, "A IMPRENSA E* LIVRE"quo tanto oucesso vem obtendo noTeatro Jartlcl, entra hoje em simquluta o penúltima semana do cer-taz, nn lnlorprctaç&o de Mesqul-tinha, Roaó Rondelll, Soluqula Reu-tini, Cláudio Nonelll, Carlos 011.Helena Martins. Paulo Celestino,Trovadorcs da Uia.Un Diual Almee o seu oionco d&onu RltOli desempenho ao "vaude-vlllo", "QUE MULHER", com MiltonCarneiro, Lucla Magna, Alberto P0-rez, Rodolfo Carvalho o outros.Ua Fnllier Z"co Ribeiro apresen-IIO lUlilv-i, ta .OLHA O riCHEI",revista do Renata Frouzl o CesorLadeira, com Nêlla Paula c WalterD'Avlln. Essa revista íol a quo maispúblico levou até agom o teatrl-nho do Posto 6.

Silveira Sampaio 5*Ü rX:tro do Bolso, "DEU PREU CON-TRA", eom Waiida Oltlcica, Maga-lhaes Graça, Toreslnha Amayo »vAriston,

Eva Stachino em Portugal'—LISBOA, (3APP1 — A conbecld*atriz Eva Stachino chegou hoje ftLl8bon. Foi recebida por numerososatores o Jornalistas. A atriz pre-tende ir a Madri e a Parla e, de-pola. voltando a Portugal, tenclo-nn montar umn grando revista.

,y^^wvwv^^^^^^A^^^^^vwsv',Awwvw^tvvw^Ayvvvvvvvvvvvv'

I Vestido oara a noiteJvwwww vvvvs/vv

Óv filmes de hojeMETRO PASSEIO — "Terras do

Norte" — fu 12 — 14 — 16 — 18— 20 e 22 horas.

N^Sliííí^^ DE QUEM VOS AMA!c«, ^rOpTcVo^^NDANnWROSr-^W^DA VINGANÇA!^<_^!PS««5&È - VOCÊ TEM SEMPRE 20 ANOS?ATRAIÇOÜU-Mt PUK ™ v FELICIDADE

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mágica revista do amor, cjue daLeia o n.° 276 dc üKANUt Hültl sortc. CrS 4,00 nas bancas do jorn-iij

~~" SIMPLÍ

I r—^-m^-Mi'- If

Grave surto de brucelo-se em Santa Catarina

Foi afinal normalizada a si-tuação do município de

ConcórdiaOf- veterinários do Departa-

monto Nftclonal <Ja ProduçftoAnimal que desenvolveram iosativos trabalhos de profilasiaexigidos pelo grave surto de bru-celose ultimamente surgido omSanta Catarina, conseguiram, soba orlentnç&o da ÇoinlSí.ão Nacio-nal de Brucelose, normallwir aaltuaçfto. Fot no munlciplo doConcórdia, em Santa Catarina,quo o mal surrriu, causando gfan-des prejuízos aos criadores io-cais. Executados os trabalhosprofilátlcos, continuam os técnl-cos do Ministério da Agricultu-ra com uma campanha de pro-•jagándá sanitária, com o fim dese consolidar o sucesso já obtido.

Dr. José de AlbuquerqueMeniwo efetivo da Sociedade

de Sexolflgla dc Pari*

DOENÇAS 8EXOAI8 DOHOMEM

Rua do Rosário, 98 — flas12 ãs 18 her-u

DEL CARMEM & uma das muilas ftgms que se áetMm**revista "Que Espeto, seu Felipelo" em cena no teatro Recreio.

coma trinca dc cômicos Cole, Silva Filho e Manoel Vieira

O PÚBLICO É FIELI iesários para que os Mtts nomes apareçam m prim^o

lugar, tomem tóda a fachada do teatro, apareçam em w*w osnoticiários, surjam em todos os

j^«m g^J»ffi

Ao público cabo o direito aeescolher os seus ídolos e pre-miar-lhes os trabalho». Essopúblico quc c Fiel sabe o quequer o sabe também dtetin-Rulr, com vigor, quando o ar-tista bem o merece, e a provadisso estamos tendo em nmdos teatros de revista, ondecerta «atriz, pelai «uas exl-gência», aparece com umgrande retrato na fachada,surge com o nome cm pri-meiro lugar no» anúnciog,passando o resto do elencopara trás, mas que n» verda-dc o público consagrou outra,a que eslava lá apagadtnha esem qualquer alarde.

O Público Fiel náo tomouconhecimento da pubUcadaH*exigida e prestou a Aracy Còr-

* tes a maior das ovaçóea qwe)

L ."-.'-.' ¦ *í\. - foi registrada «4é hoje Wl

^,::f'è;?:*^Xià'AiA**A*^^iJ\^44V-* história do teatro musicai*.Aracy Cortes Ê P«cho «w, sc «J» «¦•«

manifestação nao se iets aen-tlr, apenas, quando Aracy s«rgiu, pois ««Ç «^

^tln.i«u du-

rante todo o espetáculo e até mesmo no ina»^quando t» prMtendeu que o quadro fosee somente da ^^f^^JSSH. ' olVil nu» é um plágio multo mal feito de eert* nolt»apíesfntada perproduTorP^tcr ^A«M^áb

a «*bcSígente supôs duc ficaria sozinha, o público bradou;

^ôrTc^f chorar com a *^^«*Lcao recebida, e de nada valeram os recursos w"™*"^1****mandam na Sclaquo" e que tentaram, no segundo ato, ¦>!•-™r

os aplausos endereçados à estrela de breo-jO WWleo éFiel e, da platéia, premiou àquela que nada e*|B».^.

Bila erta lição do púbUco, que ficará gravada eom Wtrts

de ouro na história do teatro TasUelro.^-^- cAMJM)g

.> .*.-.¦ »¦.'¦• :*'*"'*"rm"iK^tmT'^wr^**¦'¦*¦* -f^m

"Na terra do samba" -tIL _

. o título da "íéorlc" «ni» entrou emHU íí.iis «v tm .»-- ensaio» no Teatro ^rclo e qualr»

ri- a cena logo *W^,U^im^^^^^(lim «tA cm cena. Níese ortg\^^ « "one«tuldo

de lindas garotas,

?&S5» rLurP^o?roU^-roupa ^ dos mau *txuosob vistos em espetáculos musicados.

0 público prestigia Marlene e Deitíno ^á^^SrtíS

fi«=_^J5_-_S_-Sf5S_stanto faí rir eatari em cena fts 21 nora».

Colé, a Joseline Baker de "Que espeto, seu Folipete" -

^riTS__^SJ^^?Sp_li5üozada do» situações. Cole tem cora SUva FUho a Manoel Vieira^praEr3r£rr.-s r__a_r _«.•_'»«Primeiro.

>'k Q 8 Usv-uílha" rorlst» do m&clcas e atrações apresentada porA O." MaraVIina ,

"¦£.*, no Teatro Carlos Gomes, está ua aua 01-

tlma aomaua pois, que domingo data o* seus últimos espettóUlOí. d»

ve^quoTesuirá para 85o Paulo onde há contratos para cumprir.

1- -« ri...U lançado oclo Teatro do atudante, no Duae. este aa*.JOrge Chata, *%$$

SSanSo como um dos mala autênticos *****

fe^_ â_^_r^ffiia§2fS t*í*a%Tb«z<*X-

feiro», no Oarlos Oomea.

estaXott-

curas do Imperador", cómédlâ MPnulo Magalh&c» quo tam o deserrl-penho de Vlliaret. Oewald* _ouza-dn, Sartarltana v8ánt0í, íernandi»Montcnegro e Idala Barros.

No Copacabana, ü0n?tloS":Arc8otmHenrtette Morineau apresentamcOm sucesos "A CEGONHA SE DI-VERTE". Esse espetáculo tem ea-gatado as lotações dô simpáticoteatro d» zona Sul.

No Serrador, ^fi

NOVA IORQUE — Um vestidopara a noite, de cetim, deseuliatlopor Olddc Hoyce. (Foto INP —

Especial para A MANHA)

CIO SIMPLÓRIO.IeiwrTapa Ouvidos

T»*« «ii'""" *¦¦ CTff?'"'"'z?*^S^SaMi ^2_^^ 'SS^'

Wffr • ftECOR& ' ®&^' |cop. ma»ien tooNüce siyw*

£LE CASOU MAS A FOME INVADJU-LHE A AhVSA E NAODEIXOU que ele tomasse conhecimento da existência do es*posa. Está é uma das cenas culminantes áa cowJdiá "Depois

do Casamento'' que está batendo todos recordes dê bilheteriano Teatro Renhia no desempenho de Marlene c Luiz Delfino

" que aparecem na gravura acima

I

':•¦¦¦¦'

¦¦':';¦' ¦

Í:V..,

O Senado aprovou ontem o Plano Nacional do CarvãoEm defesa da produção do babaçu — Exploração eslatal do fcarvão brasileiro — 0 acidente com o avião em que viajava

o vice-presidente da República

O

SR. ANTÔNIO BAYMA, senador pelo Maranhão, proferiano Senado longo discurso sôbre o babaçu, quc constitui umoriqueza daquele Estado, bem romo do Piaui. Referindo-se an

combustível que constitui a casca do babaçu, no Maranhão, quan-rto chegarmos a extrair 6.400.000 toneladas, igual a 57.600.000 to-neladas de cascas. Destas poderemos obter, como vimos, quatrovezes 6.400.000, igual a 25.600.000 toneladas de coque. Coque oucarvão, ai está um combustível de ótima qualidade, cuja matériaprima está i flor da terra. Se para desenvolver a mineração docarvão do sul se justifica, segundo nosso modo.de vêr,'qualquermande sacrifício, pelo menos solução igual sc justifica para o ba-iuiçu". O sr. Antônio Bayma demorou-se na tribuna, apontandoá necessidade de explorarmos sem demora aquela fonte de riquezanacional, quc é o babaçu, rico principalmente em gordura vegetal.S.M.VOS MILAGROSAMENTE

O sr. Francisco QnlloUl. na tri-bunn, disse que todo o Senndo, todan capital da República, o, certa-r.ienti-, todo o pais, passaram alguns

hro ak doze emendas oferecidas aoprojeto. Depois, pela comissfio deAgricultura, Indústria e Comércio,deu parecer o sr. Walter Franco,d pela de Finanças o sr. Durval

momentos de grave aprceusio quan? , Cruz. O sr. Ivo d"Aquino pediu<lo chegaram as primeiras noticias preferência para a votaç&o do pro-sóljro a pane verificada no avllo Joto, sem prejuízo dns emendas, otiue conduzia o vlce-Presldcnte da ' que aconteceu. Aprovado o projeto,República, sr. Caíé Filho, a Santla- j passou-se & votaçfto das emendas,fo do Chile, a ílm de representar I sendo rejeitado requerimento doo BrasU na posse do novo presiden- j sr. Mozart Lago, no sentido do"..¦ da República amiga. Depois, íe-lizmente, — acrescentou — vieramnoticias tranquilizadores e, agora.íiriiim de chegar, ds capital chlle-na, um telegrama, que permitiaInzer Juizo do que se passou e Jul-gar os heróicos aviadores da FAB,que tripulavam o avlfio.

Concluída a leitura do telegrama,o senador Francisco Gallotti acrec-centou: "Estou certo de que nüo•ó' em meu nome, mas no de todoo Senado da República, onde se en-contram representantes de todas asforças políticas do pais, temos mo-tivos para nos congratularmos com

ofeliz Êxito deasa aterrissagem, sal-v.-iHio-sc, assim, um grupo de-brasi-leiros que là se encontravam c den-tre eles o eminente Presidente destaCasa".

PLANO DO CARVÃONACIONAL

Na ordem do dia .entrou em dls-cussAo, em regime de urgência, oprojeto de lei da Câmara, que apro-va.o Plano do Carvfio Nacional. Naqualidade de relator da matéria naComlssáo de Justiça, o sr. Ivod'Aquln0 emitiu parecer verbal, sô-

destaque de quatro delas, para cons-tltulrem projetos em separado.

A votaç&o das .emendas, a certaaltura, foi Interrompida, porque nfiohouve "quorum" para a prorrogaçftoda sessfio, cujo período normal es-tava terminado. .KXPI.ORAÇAO ESTATAL

O sr. Gomes de Oliveira apresen-tou uma declaração de voto, que íolsubscrita'oelos srs. Alberto Pasqua-Mnl. e Domingos Velasco, contra-rio ao projeto, sob o íundnmcntodn que a lndúcstrla do carvão nfiooferece vantagens ftt pequenas orga-nlznções. "Fragmentada em 23 em-presas, em sua maioria de pequenoporto, a indústria de oarvfto emSnnta Catarina por exemplo, oíere-ce o mais lamentável panorama",diz a dcclaraçfto. acentuando queas condições de trabalho hem comoo* processos ali aplicados s&o emgeral os mais primitivos e desu-manos, o que nfto se verifica coma Indústria do referido mineral nomesmo Etndo. pela Companhia 81-derúrglcv a qual Jft é mecanizada eem condições mais satisfatórias.Conclui a declaraçfio pela explora-

¦ ão ti.itnl do carvfio nacional.

SOMENTE DISCURSOSE SOBRE 0 PROJETO 1.000Não houve ordem do dia na sessão de ontem da CâmaraMunicipal — Homenagem à memória de Uma Barreto —

Criados novos cargos

CONFORME ficara previamente estabelecido, todo o expe-.

diente da sessão de ontem da Câmara Municipal foi ciedi-cado à memória do escritor Lima Barreto, por motive da

passagem do 30." aniversário de seu falecimento. Sôbre a vida eh obra do autor de "Os Brucundangas", falaram os vereadoresMagalhães Jr. e Henrique de Miranda.>AO HOUVE ORDEM DO DIA ,„

N&o houv« ordem do dia na ses-afio de ontem. Todos os vereado-rei que ocuparam a tribuna o ex-pedlente até escoor-se o tempo re-Kimantsl com questões dft ordeme outros nsauntog relacionados como projeto mil. Assim é que o sr.Hugo Ramos Filho pediu a trans-crlçfio nos Anais de um artigo pu-bileado num matutino desta capi-tal,, de critica ft atitude tomadapelos diretórios regionais de algunspartidos politicos pretendendo ex-pulsar de suas fileiras oa vereado-res que votaram a íavor do famosoprojeto. ,CAMPANHA POPULAR CONTRA

O 1.000

O vereador seguinte a ocupar atribuna foi o sr. Jofio Luiz Carva-lho que leu um documento queconvoca as entidades de classe e opovo em geral para compareceremno lançamento da "Campanha Po-pular" contra o projeto mil, a rea-lizar-se na próxima quinta-feira, is17 horas, nas escadarias do TeatroMunicipal, quando serio apontadoso.-, prejuizos que advirão para ostrabalhadores, para tAda a popula-ç9o carioca e para o próprio Dls-trlto Federa], a sançfio do referi-do projeto.

Outros vereadores, tomo os srs.Cotrim Neto, Gladstone de Melo,Joio Machado, índio do Brasil eSalomão Filho falaram também só-bre a mesmo, proposlç&o, tendo to-dos, con» exceçfio do sr.' Gladstonede Mello louvado a aprovaçfto doprojeto 1.000, que considera comoobra memória da admlnlstraçio do¦r. Joto Carlos Vital.

•AIS LEME "SURRIPIOU" OLIVRO

O vereador Pais Leme de posse dede um livro escrito pelo sr. MarioMartins • ofertado ao sr. Jo&o Car-los Vital declarou que tese seu cx-colega .is partido havia mudadomulto o seu pensar era reliç&o aoatual prefeito do Distrito Federal.Assim é que mandou tirar variascópias íotostfttlcas da dedicatória eespalhou-as pela bancada de lm-prensa da Cfimara. A referida dedl-catórla estft assim redigida: "Rio,

0 PREFEITO, HOJE, NARADIO NACIONAL

falará sôbre o "Projeto Mil"e responderá a quaisquer

perguntasFoi o sr. Joáo Carlos Vital

luem inaugurou o programa•Cartas na Mesa", transmitido,i<- segunda a sexta-feira, pelaRádio Nacional. Hoje, voltaráele ao programa para falar sô-bre o projeto 1.000 e respondera quaisquer perguntas e restrl-ções que os ouvintes, pelo tele-íone ou telegramas, possam for-mular.

Mas, há uma particularidade aessinaiar: "Cartas na Mesa" estácompletando, hoje, seu primeiroano de transmissão e, comemo-rando-o com oportunidade, a Na-cional decidiu convidar para aaudição de hoje aquele que inau-gurou o programa.

Não há dúvida, os debates erespostas são de alto interessepara a cidade, estando o Prefeitonotoriamente empenhado emmostrar-se certo e avisado nasua determinação de sancionar oprojeto.Assim, poderão os leitores sin-tonter, entre 22.35 e 23.25, paraa Rádio Nacional e ouvir a pa-lavra mais autorizada para falaracerca do célebre projeto 1.000.

1950. Ao dr. J. C. Vital — o maioradministrador que conheci no Bra-sll e dos melhores amigos que pos-suo no mundo Inteiro — com umgrande abraço do Mario Martins"'.o líder da UDN foi em seguida fttribuna e dlsss que de fato consi-dera o sr. Joio Carlos Vital comoum bom amigo mas que de oitomeses para ci, havia se desiludidocom êle quanto fts suas qualidadesde administrador. Referindo-se eoUvro disse que por certo o sr. PaisLeme o havia "surriplado" das es-tantes da casa do ar. JoSo CarlosVital, como ílaera com a carta qüeo sr. Maurício Joppert escrevera aosr. Ebllng a propósito da constru-çfto de üm metropolitano carioca. Osr. Pais Leme voltou & tribuna para

v declarar que nfto "surrupiara" coi-vsa alguma, que o Uvro lh» fora da*do pela secretftrla do prefeito.80 VAGAS NA ,

SUPERINTENDÊNCIA DETRANSPORTES

O sr. Couto de Souza último ora-dor da sessfio criticou a crlaçSo demais um quadro de servidores naSuperintendência do Transportesds Municipalidade com 80 lugares,padrões "O" e "J", que segundo overeador do PSD serio preenchidospor candidatos indicados por verea-dores, o que vlrft prejudicar velhosfuncionário.-, daquele departamentotécnico da Prefeitura.

Novas bases para o salário-família

Pela Comissão de Finanças daCâmara dos Deputados, ontem,íol examinado o projeto que ele-va as bases de pagamento do sa-lário-famflia aos servidores pü-bllcos, dispondo que os que per-cebem vencimentos até CrS. ...2.000,00 receberão CrS 150,00 pordependente; os de mais de CrS2.000,00 a Cr$ 4.000,00, Cr$ 100,00por dependente; os de mais deCrS 4.000,00 a CrS 6.000,00, CrS60,00 por dependente; os de maisde CrS 8.000,00 a CrS 10.000,00,CrS 50,00 po dependente, quandotenham rmals de três. Na quali-dade de relator o sr. João Agrl-pino apresentou parecer sôbre asemendas do Senado, tendo a Co-missão rejeitado uma que subs-titula os valores por letras eaprovado parte de outra, eliml-nando a restrição ao direito deabono aos funcionários de ven-cimentes superiores a CrS 10.000,00 mensais.

VIRA' AO RIO0 GOVERKADOR GARCEZS. PAULO, 3 (A.N.) — In-

íorniou-se que no dia 6 docorrente o governador LucasGarcez irá ao Rio de Janeiro,n convite da bancada paulistada Câmara Federal.

Vai aos Esfados UnidosO embarque, hoje, do chan-

celer João NevesSegue, hoje, para Nova Iorque,

pelo "constellatíon" da PanAmerican World Airways, o em-baixado-- Joáo Neves da Fontou-ra, ministro das Relações Rxte-Hores, que vai assumir a chefiada delegaçio brasileira à Assem-bléla da„ Naçfas Unidas, orareunida naquela cidade.

O embarque do chanceler seráàs 18.45 horas no aeroporto doGalei-

FOI FOCALIZADO

durante a sessão, o aci-dente ocorrido com o

avião em que viajava o vice-presidente da República, comdestino ao Chile, onde foi re-presen tar este pais na posse donovo presidente daquela naçãoanviga. O sr. Francisco Oallot-ti leu um telegrama descreveu-do os acontecimentos, no qua)se Informava o seguinte; "Fo-mos salvos milagrosamente poisverlíicou-so a "pane" a 6.000metros de altitude e o aviãocomeçou logo a perder alturanobre a cordilheira gelada, mo-tlvando uma aterrissagem for-cada sôbre uma clareira provi-dencial. Os pilotos cons?dsramo fato inédito na história daaviação, pelas circunstanciasverdadeiramente excepcionaisem que se deu- Os aviadoresrevelaram admirável habilidadeconjurando um desastre que pa-recla Inevitável".

Pelo visto, pode-se fazer, ago-ra, uma idéia dos momentosdramáticos vividos pelos passa-gclros do aparelho.

Ã

COMISSÃO dc Justiçaestá sendo alvo da curió-sldade dos repórteres. E'

que existem, ali, dois projeto?cujo andamento vem sendo pro-•ciado. O primeiro deles, demima importância, é o que criaa "1'ctrobrás" c foi distribuídoao, lider Ivo d'Aquino, para re-lutar. l8so há mais de quinzedias. O outro é o projeto deRceoluç&o que pede uma inves-ligação na Prefeitura, em eo-iiexão com o projeto 1.000. Dls-iribuldo, inicialmente, ao sr.Attlllo Vivacqua, para oferecerseu parecer, o senador caplxa-ba recusou a incumbência. Fe-Ia ordem, a distribuição cabiaao sr. Joáo Villasboas. Mas orepresentante de Mato Grosso

ifunfcipal. pelo vereador Tele- excusou-se, alegando que vai

MONROE

CONFORME havíamos in-

formado, nesta seção, cmdia da semana passada, o

senador Mozart Lago continuaaguardando a publicação Ao dis-curso pronunciado na Câmara

maço Maia, no qual aquele edilpessepista teria feito atU&açõestnjurlosas ao senador carioca.Logo que esse discurso seja da-do á publicidade, o sr. Moianocupará a tribuna do Senado,para lhe dar resposta. Foi issoque o representante do DistritoFederal na Câmara Alta decla-rou, ontem, aos seus pares.

ausentar-se desta capital. Enquanto isso, o senador DarioCardoso, presidente dêsse ór-gão técnico, se encontra emface de um grave problema:encontrar um membro de suacomissão quc aceite a incum-bência...

A. 8.

EM DEFESA DA INDUSTRIA DO VINHOPedido o amparo dos poderes públicos à produção vinícola— Adiada a votação de três projetos — Parecer sôbre asemendas do Senado ao projeto do Instituto Brasileiro do Cate

r ..»..», *,-*¦¦*¦ *-*¦•',<„»..?¦.»..#«#¦-«•¦•¦*« •#¦*"•'••-# -»¦¦»¦«

Crônica políticaJ+.t.tm*.+•++-*•.-—"*"*

WBELL0S

JUVENTUDEALEXAUÜRÊ

Plínio Gover, da representação deQolAs, focalizou vários aspectos doproblema do Brasil Central, desdea pacificação dos Índios, & lnter-naç&o da Capital Federal.ORDEM DO DIA

TrCB projetos de lei foram adia-dos logo ao ser Iniciada a ordemdo dia: o que altera a lei do lm-posto de.consumo, especialmente naparte referente a fumo, para pro-duscir meios, a fim de satisfazer aopagamento do abono ao funciona-lismo; o que determina a Instala-ção de 200 agencias de arrccadoçftoem munlciplo* desprovidos ds re-

>..f ......

O

SR. LUIZ COMPAGNONI fez, da tribuna da Câmara, uniaampla exposlçáo sôbre a produção nacional do vinho. Talvezseja a primeira vez que se traz à Câmara o conhecimento

dêsse assunto, apesar de já estarmos, em questão de enologia, emidade adulta, como demonstrou o orador. Realmente, o sr. Com-pagnonl fez ver que nossos vinhos nada ficam a dever aos melho-res estrangeiros e, para mostrar que falava com base, citou eml-nentes cnólogos que assim opinaram. Explicou, ainda, como nossoproduto evoluiu, a ponto de colocar-se entre os melhores produtosdo mundo, contando um pouco da história vivida pelo vinho bra-sileiro.

A finalidade do orador foi chamar a atenção dos poderes pu-bllcos.para o vinho nacional, sugerindo-lhe que ampare a produ-ção, a exemplo do que se tem feito com produtos de menor expres-são econômica. O-orador não é contra a importação de vinho.Pelo contrário, acha que a importação é necessária, para' cobrirtodo o consumo do paia. Mas a grande riqueza que orgulha a in-•lustria nacional, precisa da atenção do poder publico, para incen-tlvá-la cada vez mais, concedendo-lbe o amparo que vem sendo dis-pensado a outros produtos brasileiros.o ABONO

Três oradores falaram sôbrc o abo-no, veiculando reclamações de clns-ses que se Julgam excluídas. Foramos srs, Munia Falcfto, MendonçaJúnior e Augusto Meira. Todos le-ram telegramas ou fizeram refe-rência a pedidos que receberam.

Os srs. José Augusto'e NegreimsFalcão fizeram o necrológio do mé-dlco Januário Slcco. O sr. BeneditoVas encaminhou requerimento deInformações ao mlnUtro da Fazen-da, sobre os motivos que indicarama quota de exportação de café, atri-butda a GolAa. O sr. Germano Dock-hora congratulou-se com o governopela deliberação de Importação delnsetlcldnai^para - vsnda. -pelo custoaoa agrtoultora. Muitos outros ora-dores, sobre assuntos gerais, ocupa-ram a tribuna.

Finalmente, usando o restante dottmpo do grande expediente, 6 sr.

DESMENTE 0 SENADORVITORINO FREIRE

O PST continua solidáriocom o Governador

APOLTTIOA maranhense vi-

ve dando ensejo a boatos.Volta e mola, lá vem uma

versão sôbre a sltuaçájo do gran-'de Estado do norte, envolvendofatos e pessoas.

A última noticia de relevo, quefoi divulgada na imprensa local,falava do rompimento do PartidoSocial Trabalhista oom o gover-nador Eugênio de Barros.

A propósito nossa reportagemouviu o senador Vltorino Frei-re, presidente daquele partido.

O representante maranhensedesmentiu categoricamente aversão em apreço, que qualificoude mentirosa, e afirmou, ao en-sejo, que o PST continua pie-namente solidário com o gover-nador do Estado, de quem, deresto, vem obtendo todo apoio.

Agraciado com a Ordem deSão Gregorio Magno

o senador Levindo Coelho

O SENADOR Levindo Coelho,respeitável e prestigiosa fi-gura da política mineira,

sempre se distinguiu,' tanto navida pública como na particular,pelo seu profundo amor à reli-glão católica.

Em reconhecimento a isso, eao multo que tem feito pelo for-taleclmento do catolicismo noBrasil, esse senador acaba deser agraciado com a Ordem deSfio Gregorio Magno, titulo deComendador.

A comunicação foi feita ao se-nador Levindo Coelho pelo.Bis-po de Leopoldina, Dom DelfinoRibeiro Guedes.

partições efetivas; e o que erln vft-rias coletorlas federais.

A Casa rejeitou, o seguir, o pro-Jeto quc n autorizava a adquirir umquadro denominado "Tiradentesante o carrasco", do pintor nacional.O INSTITUTO DO CAFÉ'

Entrou em votação o projeto deResolução que constitui umn Co-missão Especial, a fim de dar ps-recer sôbre as emendas do Senndoao projeto que cria o Instituto Bra-Bueiro UO Café.

ReJeltou-se, preliminarmente, orequerimento que pedia a audlèn-cia da Comissão de Justiça. A se-Kulr, o sr. Campos Vergai opôs-seao projeto E' sabido que umagrande corrente é contra projetosdnqurin natureza, alegando que ascomissões especiais absorvem tarefade comissões normais. Vários apnr-tes registraram, entretanto, que sâaparecem as especiais quando aspermanentes deixam de cumprir oseu dever, dentro do prazo regi.-mental.

O líder da maioria, sr. GustavoCapanema, defendeu a proposlç&o,«Uas de sua autoria, afirmando,exatamente, que se trata de as-sunto Importante o que os órgãospermanentes Já ultrapassaram osseus prazos.

Contra o lider. falaram os srs.Amando Fontes e Bul Santos e oprojeto voltou, com emendas, àscomissões.MAIS ABONO

O. sr. Pedroso Júnior, em explt-cação pessoal, apresentou um pro-jeto de lei que manda conceder,. atitulo de gratificação natalina, umabono anual, permanente, aos be-neflcl&rlos o servidores das Caixasde Aposentadoria e Pensões.

AINDA SOB AS INFLUÊNCIAS DA CAMPANHA'

PRESIDENCIALO sr Covis Peslana ti, sem favor, uma figura, que, nestes út-

timos anos, sc vêm destacendo como um ãos mas 'Mon expeen.tes da nova gerado dc Homens públicos do Brasil, pela cultura,pela operosidade c dedicação {ios interesses do Pa«. iccrctârlo , «Vlaçáo c Obras Públicas do Hio Grande, do Sul, começou ali im-pondo-se pelo tmb-ilho proveitoso ao rcu bs*ado, fixando os semmerecimentos pessoais, impondo-se, me:,mo, como um técnico devistas mais largas do quc comumente t*:»tumam ter os espccmlis-tasque, nâo raro, possuem visão que nâo ultrapassa as fronteirasát especialidade a quc sc dedicaram. Ministro da Vtaçtto no Ga-verno passado, deu mostras dc vm largo c profundo espirito nu-blico. Trabalhou. Realizou. Sentlo eleito deputado pelo PhDrlograndense, o mais votado âentre eles, veio para a Câmara tra-zendo uma apreciável bagagem de experiência, quç púa ao serviçoda Nação, como o comprovam as suas atividades na Comissão dcFinanças, relator que è de nm importante setor do Orçamento ünpasta que geriu e do qual tem vasto conhecimento. Mas, pol-.tica-mente, álssentlu da maioria áo seu Partido no apoio ao Governo,E' do PSD, mas de uma ala dissidente. Dissantiu nâo sc sabe bemporque. Mas. acontece que correu o boato de que o simpático ex-ministro ãa Viação voltaria ao Ministério que dignificou. Chcg-ar.-do o Porto Alegre, desmentiu que houvesse recebido convite nesstsentido, achando inadmissível que o sr. Presidente da Zepúbn.n.se lembrasse dele pam o cargo, contando como conta o sr. Ge-túlio Vargas com elementos de valor, altamente credenciados e aesua confiança para o referido Ministério. Nâo sintoniza com oPresidente, acrescentou o operoso depuíaáo. Nenhuma dessas ale-tiavões seria motivo parfi não ser feito o convite quc nâo recebeu.O sr. Presiàente Vargas conhece bem o caráter a honestidade c o.lealdade do sr. Clovis Pestana, qualidades herdadas do seu sau-doso pai, o austero Augusto Pestana, que fot, por vários anos a-fio, relator âo Orçamento áa Viação,. na Câmara. Se voltasse aoMinistério que já ocupou, teria, o sr. Clovis Pestana, sem a me-nor dúvida, uma conduta pautadfl por essas qualidades, quc lhesâo intrínsecas, postas, novamente, ao serviço do Pais. Discorda-mos do deputado rlograndense qtmndo afirma, genericamente, queo PSD colabora, na Câmara, apenas no respeitante ao interessepúblico e áivergináo âo Executivo quando este pleiteia soluções er-rónciis. A verdade, é que o PSD, em grande maioria, dá colabo-ração e apoio ao Govêrno Vargas, colaboração administrativa tapoio político. E ainda não vimos negativa funâaáa em qualquer"solução errônea", pleiteaàa pelo Executivo. O pequem* grupopessedista rlograndense de que o sr. Clovis Pestana é figura pra-eminente e acatada, destoante da imensa maioria partidária, ago.Piolitícamente, ao que prece, inda sob ws influencias de fatos ve-rlficados nos próâromos âa escolha dos candidatos à Presidência daRepública e ao governo do seu Estadp,, nas ultimas campanhaseleitorais. Os chefes do PSD e os próprios candidatos ptssedistatjã se libertaram daquelas influências..,

A. Z.

fk mmmMMMmAno XII Terça-feira, 4 de novembro de 1952 N.° 3.450

¦ III II «J .... I I .

DfíCfíDEIÇfíSM£' uni prazer, depois de todo esse agitado periodo de discussões

cm tomo de tanta cois/i sem base na vida da cidade, a gente re-gistrar a homenagem prestada pela Cümara âo Distrito Feâeralao granãe carioca que foi o escritor Lima Barreto.

Na qualidade âe carioca, prefiro âar a' palavra a um cearense,veeraâor Magalhães Júnior, a quem coube exaltar a figura âo au-tor âe "J.M. Gonzaga âe Sá", "Recorâações do eserfedo /saiasL\iminha", "Numa e Ninfa", "Numa província da Brusunâanga","Triste fim âe Policarpo Quaresma" e tantas outras obras.

Diz o representante âo PSB, entre outras qoisas:

neS^lb^a^ía^ar TST"**» ÊõáfiSm^op^fa^l !mi hmnUHP hJ Niccoló Machiavelll: "Porca Ita-gura de um homem humilde de . Jnd,_ado_

UltGENTE, MAS NAO MUITO — Figurava na Ordem do Wa da Camar:i,cm segunda discussão, e sob regime de urgência, o projeto «ue altera,alguns dispositivos da Consolidação das Leis do Imposto de Consumo.Como sabemos todos, êsse projeto, de autoria do sr. Mario Altino, pre-tende prover de recursos o Tesouro para o atendimento do abono aofuncionalismo, também de autoria daquele deputado, sendo relator osr. Carlos Luz. Com exceção do sr. Ponco de Arruda, que assinou nparecer com restrições, todos os demais membros da Comissão de Fl-nanças o aceitaram. Mas o projeto voltou, ontem, a Comissão, depoiadc aprovado em primeiro turno. Por U permanecerá alcuns dias paravoltar, novamente, ao plenário e prosseguir na mascha. Como so ve,havia urgência, mas nâo multa. O povo bem que tem razão: calma,no Brasil.

um escritor que viveu voltado para o povo, para a cidade do Riode Janeiro, esta cidade de que

lia". Foi o seu grito indignado,sôbre a sua pátria, mas porqueele amava a Itália e queria vê-

CARRASCO FOI A AfE'SA —A Comissão âe Eâiicaçúo e Cul-tura âa Câmara havia aprovadoum projeto de lei mandando quea Mesa adquirisse o-quadro dopintor Rafael Falco denominado*'Tiradentes' aAte o carrasco"; AMesa deu parecer contrário, queo plenário, ontem, aprovou, ümaquarelisto amador contrariadocom a rejeição: o carrasco do

projeto foi à Mesa, que o fui-minou.

PORQUE NAO POI AO AL-MOÇO — Há dias, o sr. Negrãode Lima, ministro da Justiça,ofereceu um almoço ao governa-dor catarinense Irlneu Bornhau-sen,. convidando, também, váriospolíticos não pertencentes aoPartido que elegeu o homenagea-

do, isto é, a U. D. N. Nenhumudenista, o mesmo catarinense,foi convidado. Esta exclusão,

realmente, causou estranheza ehouve falatorio eo íalatórlo re-percutiu em Santa Catarina jádeturpando as lntetoções ' minis-feriais e levando a coisa para oterreno da politica. Os jornaiscomentaram e alguns udènistaslá do Estado barrlga-verde per-guntaram: o que é que há? O sr.Wanderley Junlor foi, ontem, átribuna da Câmara explicar quenfio há nada. O ministro ofe-receu o almoço, pagou do seubolso, convidou quem quis, semso preocupar com os Partidosnem com os partidários. Eraum bródío só de amlfos, de pou-.cos amigos. E nada mais.

devotado carinho, com a maior ,melhor desUn0

"Foi esse homem, de tào agu-da e penetrante visão, o escri-tor qne âesapareceu há trintaanos, em meio às âemonstrações

ternura e com a maior dedica-çfio. Habitando nela por quasetôda sua vida, pois foram rápl-das e fugazes as suas ausênciasdaqui, foi ele um morador nfiodos bairros elegantes, mas dossubúrbios humildes"» quase sem-pre esquecidos das administra-ções.

Ele íoi suburbano, porque mo-rou no subúrbio e porque nos su-búrblos buscou Inspiração de suasobras, buscou os tipos dos seusromances, buscou os temas dosseus contos e de suas novelas.

Fot Lima Barreto Afio apenasum romancista e um contista.Foi um homem de jornal, umcombatente cheio de ardor e en-tuslaemo. Exercia a critica pan-fletária e exerceu a sátira c,multas vezes, foi descomedido / e é por isso que nesta data vcnos eeus ataques. Mas quem nfio nho a esta tribuna focalizar a

DA MAIORIA, MAS, CONTRA... — O sr. Campos Vergai é um deputadapaulista do P. S. P., o que vale dlier, da maioria. Mas, nem sem-pre. J& algum tempo tem tido atitudes que fazem desconfiar. K.tintem, as desconfianças se acentuaram, quando discutia as emendado Senado ao projeto da Câmara referente ao Instituto do Café. Jaantes, isto é, quando da dlscuessão do projeto, o deputado panUsta ocombateu com veemência. Na sessão de ontem voltou, reafirmando a*pontos de vista anteriores e, com a mesma veemência, fulminou as emen-das. Por ser paulista e da maioria, o discurso contra o projeto crlande»o Instituto do Café, que é pauUsta e governamental, provocou umacerta desconfiança sôbre a flrmesa dc solidariMlade do orador ao sen

de pesar de um pequeno grupo • partido e nos governos de São Paulo e da Unlio. Das Oposiçôes, námde ínfe/ectuais, que já naquela1 • ¦• •— ;-!- •--- ¦¦'-¦'•¦' -¦¦-•--¦•¦ ...- -........•..•época havia áprenaiao a esti-mar as qualidaâes áe seu talen-to, e, sobretudo, a coerência desuas atitudes, porque foi elesempre um homem de caráter, j - Era corrente, ontem, na Cã.-um homem que não tergiversou,! mara. que o vre^ff* GcMwui» homem que não mudou". ; Vargas havia devolvido ao Sena-H _0_ j do, sem assinar, a Lei cue con-

E prossegue o orador

houve, hem tem hatldo, tio calorosos pronunciamentos contráriosproposição. O sr. Vergai confessa não acreditar no qne se contém n»projeto, a nio ser que o mesmo vai servir mal aos pequenos produtores

flA AUTONOMIA DE S. PAULO breve, também em São Paulo,

Encerrando minhas conside-rações, declaro que o PSB èn-cara a obra de Lima Barreto co-mo a de um escritor sincero, deum escritor do. povo. que ele'foi, Quela Casa do

cede autonomia ao Município deSão Paulo, a fim de que a mes-ma fosse promulgada pelo sr.Marcondes Filho, vice-presidente,nó exercido da presidência âa-

sabe que o próprio descomedlmento é, muitas vezes, um sinalde amor, um sinal de devoçãoaos interesses de um povo, deuma pátria e de uma cidade?

NO RIO 0 GOVERNADORBAIANO

Viajando a bordo de umBandeirante d» Panair doBrasil, chegou ontem ao Rioo sr. Regis Pacheco, governa-dor da Bahia, o qual vem aesta capital atendendo a in-teresses de sua administração.O sr. Regis Pacheco viajouacompanhado do chefe de seugabinete.

Congresso. Erauma ãeferência — âizia-se —âo sr. Presiàente da República aum representante do grande Es-tado. A noticia, entretanto, ain-da não fora confirmada. A fimáe aatistir ao ato da assinaiu-ra presidencial chegaram, ontem,a esta Capital, vários poUticos

A publicaçãbT~como matéria] ^ulistas e metanos,paga, do discurso do sr. José, OUTRAS ELEIÇÕES MUNI

personalidade vigorosa dêsse fühoIlustre da terra carioca nesta Cã- ímara, que é o fc^fio representa-tivo do povo do Rio de Janel-1ro".

0

para a escolha de sessenta equa^tro prefeitos e as respectivas Câ-maras Municipais.

DEPUTADO DARIO DE BAR-ROS — No Hosvital dos Servi'dores do Estado encontra-se odeputado paulista Dario de Bar-ros, do Partido Trabalhista Na-cional. O seu estado está inspl-rando cuidados.

O GOVERNA.DOR GARCL2NA ASSOCIAÇÃO COMERCIALDO RIO — No próximo dia 7.deverá comparecer à AssociaçãoComercial do Rio de Janeiro, ogovernador Lucas Garcez, a limde debater os problemas do crê-dito bancário. Estarão presentesrepresentantes das classes econô-micas de Minas, São Paulo e dsoutros Estados, cabendo ao Go-^«.^""«ssrs.s? m ripais-~ m^sm* ^^^^"òSma scxfa-/eira, esfd sendo paga municipais se vão ferir logo'de.

pela verba âo gabinete âo prefei-, pois das que se realizaram, an-i0- i teontem. em setenta e dois no-Aqui fica o aviso aos agentes vos municípios mineiros. Seguenvde propaganda e cobraãor&s âas se. agora, eleições Idênticas emempresas âe âivulgação. cerca de trinta municípios pa-S. da F. ranaenses, recém-crlados, e, em

ramento da reunião, com umaconferência sôbre planlíicação.

O sr. Carlos Brandão fará aapresentação do sr. Lucas Gar-ccz. que deverá ser áaudado cmnome dos presentes pelo sr. Ruide Almeida.

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A REFORMA ADMINISTRATIVA

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Pronto o trabalho dos técnicos do Catete — Ouvidos os mi-nislros, o anteprojeto será enviado à Comissão Inlerpartidária

— Criação de cinco novos ministérios

ESTAO. afinal, concluídos os trabalhos da Comissão que noCatete, sob a supervisão do embaixador Lourival Fontes es-tudon um plano de reforma administrativa, nos termos do»l>elo feito pelo presidente Vargas no discurso de 3 de outubroA tarefa da Comissão foi árdua, daí a sua relativa demora Con-

;U«°;,° P"n,,'l»l "tá feito; e todo. agora, caminhará com mal»incllluade.í 8ERAO OUVIDOS OS M1NISTKOSO anteprojeto elaborado pela Comissão citada — que é cons-tltulda pelos srs. Cleanto Leite, Kámulo Almeida. Sebastião San-tana e Arlsio Viana, sob a presidência do sr. Lourival Fontes —será agora, submetido aos ministros, que, cada qval dentro doangulo das atribuições de sua pasta, opinarão a respeito

A VEZ DA COMISSÃO ^— 1—1INTERPARTIDARIA "'daria, a ser Integrada pelos re-

A seguir, o ante-projeto strá ' presentantes dos partidos oue seenviado à Comissão InteroarU- tmanifestaram a íavor de* uma

colaboração com o governo', parao efeito supra.CINCO NOVOS MINISTÉRIOS

Destaca-se no ante-projeto,como n-.edida dc relevo para iexecução do plano, a criação dicinco novos Secretarias de Esta-do; — de Indústria e Comércio;dc Saúde; do Bem-Estar Social;de Minas e Energia e de Comu-nicaçôes.

PELESMme »tu agasalho çejno ti-.*novo Modcrnlia-sp, ronscrta-ti-,lava-se, na Oficina a rua Mar-«íuíí de Olinda. SS. Telítont:

28-7973 - Botafogo

EMPATARAM AMÉRICA E ALTÉTICOmineiro que empatou com o carioca

CO - Flagrantes colhidos no campo da rua Campos Sales, em que aparecem, à esquerda, em cima, a ofensiva atleticana assediando a meta americana e, em baixo, o quadro, após renhida peleja; ao centro, Osní apanhando a pelota no fundo da rede, por ocasião da conquista do primeiro goal mineiro e, à direita, Osní praticando segura inter-

venção, protegido por Miguel Pimenta.¦

miVCÜI Hfl ARRITR AT DiP M F reunir-se-á amanha, às 20 e às 20,30 horas, para tratar/primei-lAJlloILLnU AftDlll\/lLi UJ\ 1. IU. 1 »ro^ de umQ so|icitaç50 oos jornalistas profissionais e, depois, com

o general Ciro Rezende, sobre o policiamento nas praças de esportes desta capital, onde se faz necessário êsse serviço

O^ÃO CRISTÓVÃO TORCENDO PELOMTÊIO[Possível, enlrefanlo, que m seja realizado no domingo, nenhum oré-

lio no Maracanã - Koje, a solução definiliva«EDIDO 0 "PASSE"

DE IER0O Bangu pediu o "passe" doj

jogador mineiro Lero, que per-teticeu ao Atlético Mineiro e aojFlamengo. .

\^^^f4pom4J)^ANO XII RIO DE JANEIRO, Terça-feira, 4 de novembro de 1952 3.450

IÉM COITM ELEMENTOEcos de uma tarde bem passada no late Clube de Ramos —

Quando o esporte é calmo e também dá prazer — Recreaíí*vismo também é esporte! — Uma volta no "Sônia" e uma

disputa com dois heróis

POSITIVAMENTE,'o

dio, domingo, nâo ero para esportes. E

quando falamos esporte, referimo-nos aos que são praticadosoficialmente, ante público, com ingresso pago e tudo mais.

Nõo que fôsse mal praticá-los àquela ocasião. Absolutamente. Mas,

única e exclusivamente por que eram, aquelas 24 horas votadas uni-

versolmente aos mortos. Havio, portanto, que se teservor a maior

parte do tempo para eles. E pronto...

S-\ CASO provado e insofismável, é que, a cada um, para tal mis-

Ç) ter 24 horas dão e sobram. E vai aqui um pouco da filosofia^

popular: ,;a alma e o corpo alimentam-se.ao mesmo tempo... .

Logo saciada a alma, havia que se fazer: algo pelo pobre corplnho;

dar-lhe o lazer merecido. E, ao mesmo tempo, limpar um pouco a

consciência das recordações que pesam cofrio chumbo.

CERTIFICADOS ENVIADOS PARAHOMOLOGAÇÃO

A Federação Internacional de Atletismo Amador remeteu àCBD diverssos certificados de várias marcas obtidas por atletasbrasileiros, nas Olimpíadas deste ano, a saber: Daise de Castro -25-7 — 200 ms. rasos — 25 seg.; Ademar Ferreira da Silva — ...23-7 — salto tríplice — 16ms. 22; — Vanda dos Santos — 23-7 —80 ms. com barreiras — lis 3/10.

Estes certificados serão enviados à .Confederação Sul-Ameri-cariai para a necessária homologação como •'recorcls" coDUpçntalç.

,y n.ii.ãf n'*j!Jii '"v"»ii m.,;•'¦"),« iiiri.'i;.',i.-i ¦ •;,'," íVfif W't <jt! ' jftnrm- .'#

ü Atlético

De acordo com o convênio fir-mado entro a ADEM o a FederaçãoMetropolitana do Futebol, os clu*bes são obrigados a determinarobrigatoriamente, em cada roda-da, um jogo para o Maracanã.

Acontece, porém, que para do-mingo, não foi indicado qualquerjogo para o colosso do Dcrby. Etal fato está preocupando o presi*dente Abelard França, que, hoje,imprcterivelmente, terá que resol-ver o assunto.

De acordo com a praxe, doitgrêmios -— Bangu e Yojço — ifiqos que doverão jogar naquele cs*

ii ¦,n...É»a.i—*tmi+m~,*« u.nsiUimi* m M ¦¦ •**>-'* !¦ ¦" —

-itlf3 ¦'¦ iíiJTOS tfíiiWi»*- ¦lxi.r')h-,«U)

tádio, pois, são os grandes quc,domingo, estão com mando dccampo contra chamados peque-nos.

Até ontem, entretanto, nenhumdos dois havia se pronunciado sô-bre o assunto, raxão porque estáo presidente da FMF, hoje, dis-posto a fazer um sorteio, a fimda poder cumprir aquela obriga*ção da convênio.

O sorteio seria feito para sa-ber se caberia ao Bangu ou aoVasco jogar no Maracanã, contrarespectivamente, Bonsucesso o SãoCristóvão.

OS ALVOS TORCENDO

Os alvos, que estão torcendopara jogar fora de São Januário,estão pedindo a Deus para queseja feito o sorteio, pois, assim,terão oportunidade de jogar nocolosso do Derby.

Quem torce contra iste, entre*tanto, é o Vasco, que, de modaalgum, quer sair de São Januáriona revanche contra os alvos.

O fato é que o assunto este

som solução, que, sem dúvida, se-

rá dada esta tarde .<

iií »lr p.w «i!'-

reapareceu com sucesso noO grêmio montanhês empatou com o América Futebol Clube por 2x2

RioCobrou o aluguel do campo - ÜLTa™rica. Nâo pelo empate, mas pelo fato de ter o grêmio rubro co-brado o aluguel do campo (10% sõbrc a renda), deduzindo dobruto, da arrecadação, para depois dar-lhe 50% líquido com-

binado entro os dois clubes para a realização do prélio.

UMA TARDE NO MAR... I NUM BARdo)

— ALVEZ que por tudo isso e muito mais. Sabe-se Io! O fato ê

que acabamos passando a tarde de maneira diferente. Dife-1 rente daquelas que sempre tivemos. Pois que ela foi mais no-

vidade do que corriqueira. Pelo menos poro-nos, acostumados oo fu-

tebolzinho ddmih8uei.ro no jaçanã e danva^.. Vbtoo -° tenta*!"

va Quer pelos novos conhecimentos no seio do esporte, quer pelos

momentos agradáveis surgidos. Uma tarde no mar... e num barco.

UM PASSEIO AO LARGO I UMA PROVA DE NATAÇÃO

"Sonla" zarpou feliz, buscando com sofreguidáo os óguas oltas.

Desnecessário ó dizer que, "Sônia" ero o nome do barco; uma_ lancho,

melhor dizendo, tendo de comprimento 4,S0 m. A seu bordo, só

gente amante daquele esporte: o esporte do mar! Homem contra ele

mento. E-também o sexo-frágil (hoje em dio o mais d.f.c. I é iutfa-

mente o que o mulher procura). Primeiro somente sobra curtas ma-

rolas e depois, já mais ao largo, balanceios mais longos ditados pelo

mar mais petulante! Deu uma boa volta; todos à bordo ^*«M

colaborando para que o passeio fôsse normal. E tanto mais pela for-

ra. Pelo divertimento.que tal labor deixava. Ora um ora outro no

leme. Fora dal, apreciando com cara séria — olhar entendido — os

aparelhos, a maquinaria. Por tudo isso, o passeio pareceu mais rá-

pido do que realmente o foi... ..Ao retorno, o cumprimento da segunda parte do programa, um

programa surgido esporadicamente. Aos momentos! Quase que de

'" ° 'Uma pequenina é amigável discussão, resultou no segunda eta*

pa: uma prova de natação há uns quatrocentos metros do cais e ten*

do-o como ponto terr|inal. Dois concorrentes apenas participaram e

para os dois — Adonias que foi o primeiro e Wilson que foi o se-

gundo a chegar — sobrou mérito.. Porque, mesmo para o utimo,

a colocação foi honrosa: segundo lugar! E até puderam rir a mais va*

ler, acompanhando o coro da diminuta torcida .

O caso é que o posseio valeu à pena. E nao há dúvida qus va*

le, algumas horas fora de terra firme.Não se pode dizer que foi cern .por cento o esporte do mar.

Absolutamente. Melhor e mais certo seria encarar a coisa como pu*ro recreativismo. De esporte, apenas um leve toque. Pois, para a

justa denominação: esporte do mar, só se fôsse o case de uma regata,

uma corrida do lanchas, ou mesmo uma exibição de peritos esquia*

dores. Talvez até uma pescaria.Foi tudo simples. Valendo mais que tudo o passeio.Mas, sem duvido alguma, uma prova pequenina e concreta dos

prazeres que o mar pode dar. Das emoções que se pode sentir nas

competiçõestància.

dele originadas e que pouca gente dá a devido impor- Quand* O ^^^^,&K

ç> O Atlético Mineiro, que hâmulto não se exibia na metropo-lc, reapareceu entre nós, domin-go, enfrentando o América.

Velo, pois, o grêmio carljó,campeão do turno mineiro, que-brar a monotonia desportiva dametrópole em íace do adiamentoda rodada, proporcionando umespetáculo regular ao públicodesta capital.

Enfrentando o América, revê-lou que possui um bom quadroe que* estã em condições de lutar

contra qualquer grêmio cariocaüm empate de dois "goals"

foi o resultado da peleja, que,aliás, faz justiça aos dois qua-dros.

No primeiro tempo os rubrosvenciam por 1x0, "goal" de Gul-lherme.

, A SEGUNDA FASEA segunda fase teve um trans-

curso equilibrado, tendo Ubaldoempatado para os seus aos noveminutos.

Mais alguns minutos e Jorgl-

ZIZINHO MULTADOA REUNIÃO DE ONTEM DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA F.M.F.

O julgamento do Tribunal deJustiça Desportiva da FMF, on-tem reunido, durante várias ho-ras, apresentou o seguinte resul-tado:

Carlinhos (S. C- - isento deculpa; Motorzinho (S.O.) —multado em 100 cruzeiros; Laert(g.O.) — isento de culpa; Hum-berto (S.C.) — multado em 100cruzeiros; Vagner (CR.) --suspenso por um jogo; Japonês(Fia.) — absolvido; Gago (Fia.)

absolvido; Leoni (Fia.) --isento do culpa; Pavão (Fia.) —isento de culpa; Ribamar (Pia.)

suspenso por 2 jogos; Zizinho(Bangu) — multado em 300 cru-zeiros; Jorge (Olaria) — isento;Osvaldinho (América) — isentode culpa; Jorginho (América) —isento; Larry (Flu.) — multadoem 200 cruzeiros; América —mutlado em 135 cruzeiros.

Oficializado o Curso deJizes da F.P.A.

O Conselho Técnico de Atle-tlsmo da CBD acaba de tornaroficial o Curso de Juizes da Pe-deração Paulista de Atletismoórgão esse aliás, criado em 1942,com suas atividades reiniciadasagora em 1951.

Os atletas Hélvio (SC), Será-fim e Lindoval, ambos do Bon-sucesso, em face do adiantado dahora, tiveram seus julgamentosadiados para a próxima segunda-feira.

nho desempatou, tendo, nos der«radelros instantes do préllo, osatleticanos empatado novamen**te por Intermédio de Lucas.

O prélio que foi presenciadopor um bom público como sepode concluir pela arrecadação

Cri 119.048,70 — íol regular,tendo mesmo agradado a quemse locomoveu até Campos Sales.

Na preliminar os aspirantesrubros empataram com o Concei-ção F. C. por dois a dois.

Dlrlgu a peleja principal o mi*»nelro Wuler Costa, com acerto,tendo os dois quadros que atua*<ram eoTj a sua direção se apre<sentado assim:

AMÉRICA: Osni — Miguel ]s Miguel II; Rubens — Osvaldi-nho e Agnelo (Godofredo); Na*tallno — Guilherme (Valertano)!

Leonldas — Gene e Jorginho.' ATLÉTICO: Sinval — Osvaldís Afonso; Geraldino — Tan lHaroldo; Lucas — Gastão Mau*ro) — Ubaldo — Vavá e Amo*rim.

DIFÍCIL VITORIA DOCORINTIANS SOBRE 0 PALMEIRAS

8. PAULO, 2 (De Hello Artelro,da "Asapress) — Em proseegulmen-to à décima nona rodada do Cam-peonato Paulista de Futebol, oo-moçada na tarde de ontem com a,rcnlizaçlio do 3 Jogos, defrontaram-se na tarde de hoje, no EstádioMunicipal do Pacaembú, as repro-ucntaçõCB do Coiintlana, líder docertame Juntamente com o s. Pau-lo e a Portugeusa de Desportos,com 3 pontos perdidos, e o Palmei-ras, vice Uder com 6 pontos per-dldos, no tradicional "Derby" dofutebol bandeirante. A. expectativapelo encontro era das maiores, epor Isso mesmo, uma grande asais-tência compareceu ao "majestoso",proporcionando a arrecadação demais de 700 mil cruzeiros, o "Der-by" correspondeu & expectativa. Asduas equipes realizaram uma daspelejas mais sensacionais dos Ultl-mos tempos. O Palmeiras despon-

Os ingleses já pensaram no "depósito"

um domingo no Iate Clube de RamosAssim se passa

LONDRES, 3 (INS) - O Bra-sil, segundo se informa, desafia-rá a Inglatera para que os lngle-ses enfrentem os brasileiros emfutebol, no Rio de Janeiro. .

A Associação de Futebol Brl-tanica ainda não recebeu tal de-safio bem como um deposito de90.000 dólares como garantia ese recusa em comentar o plano.

Os planos da Associação ate

agora para 1963 são apenas parr.uma série de 4 partidas oom aArgentina, Chile e Uruguai.

Possivelmente a tourné terml-nará com uma partida contra o*EE.UU., em Nova Iorque.

Tudo Indica que os inglesesnão se esqueceram da derrotaque os EE.UU. lhe propiciaramna serie pela disputa mundial deíutebol.

tou melhor na primeira etapa, aaos 6 minutos conseguiu abrir t:contagem, por intermédio de Llml-nha. Mas Ja aos 8 minutos, o Co»rlntians empatava a peleja, coouum "goal" de Cláudio, em que ogoleiro Fablo fracassou. Ja nos 21minutos, os corlntlanos comanda*vam as ações e çpnseguiram o se-gundo "goal" que seria o dt n*tória do campeão paulista, de r.iwtorla de Lulzlnho. O triunfo doCorintians mol merltorlo, e o grau**de empenho e cotnbatlvldade doapupUos de Cambom, valorizam enrmulto mais a vitória sensacionaldos corlntlanos.

Ab duas equipes estiveram assim;formados:

CORINTIANS: Gilmar; Homero OOlavo; Idnrlo, Goiano e Roberto;Cláudio, Lulzlnho, Baltazar, Car-boné o Souzlnha.

PALMEIRAS: Fablo; Rubens oJuvenal: Tullo, Waldemar Flume <Mirim; Llmlnha, Moacir, AmorimJalr e Lima.

O Juiz, o suíço Paolo Wlssimg-,teve boa atuaç&o. A arrecadaçãoatingiu a soma de Cr« 783.785,00.Destacaram-se na equipe corintin-na, Gilmar, Olavo, ootano, Claudiae Lulzlnho. Entre os palmeirens?s,merecem mençfto honrosa, Juvenal,Mirim, Jalr e Moacir.

Nos demais Jogos disputados na>tarde de hoje, registraram-se o»seguintes resultados:•Em Campinas: Guarani 1 x Co-merclal 1. Em Santos: Jabaqüar*2 x. Portuguesa de Desportos 2. Em,Mococa: Rudlum 1 x Santos 1.

VOTO I1TARI0 PARA OS CLUBES DA F. M. F., DETERMINARA' 0 C. N. D.

PAGINA 8RIO, TERÇA-FEIRA, 4-11-1952 >- A MANHÃ

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a impossibilidade de realizar as obras dacidade em benefício da po

(Conclusão da l" pág.) (Iam, nem me enfraquecem. Sãopulação

educacional e hospitalar parafinalmente, entrar na parte re-latíva ao momentoso proleto1.003.

DIFÍCIL O PROBLEMA DACIDADE

Depois de longa exposiç&o, on-do até a conclusão do EstádioMunicipal foi abordada, o pre-feito passou a considerar o pai-pltanto problema:— Com os recursos normais,não se pode íazer mais nada emmatéria de construção. As obrasde que carece o Distrito Federalnão podem ser executadas com ofinanciamento de receita normal.Fosso acrescentar, ainda, que sea arrecadação íor melhorada, to-do o aumento que se obtiver se-rá absorvido pela ampliação dostrabalhos de rotina. Todavia, hánecessidade de realizar um planode vulto. Cresce o Rio em 80 milhabitantes, anualmente e assim,os problemas de transportes,água, hospitais e abastecimento,só serão resolvidos com um pia-no do vulto.O "METRO", SOLUÇAO IDEAL

Focaliza, então, o prefeito*'odrama dos trabalhadores que mo-ram no subúrbio e que saem dcmacf:ugada, enfrentando duas,três o inala conduções, gastandovi rias horas, para chegar à zo-na sul, no caso dos que traba-lham cm construções civis. As-sim. a única solução será o "me-tro'* c, "para realizá-lo não íu-giremos só pelo temor das diíi-culdades".

AVENIDAS E TÚNEISOs túneis oferecem outro as-

pecto da situação atual. A posi-ção topográfica da cidade com asérie de morros que a circun-dam £ repartem, aconselha aperfuração de túneis, assunto quetem merecido a devida atençãode outros administradores. Nes-te particular, Uruguai — LopesQuintas e Catumbi x Laranjei-ras virão em muito desafogar otráfego; além dos túneis, é in-dispensável a abertura de largasavenidas. Neste terreno de lar-gas avenidas, estamos muitoaquém da República irmã, a Ar-gentina.NÀO E' OBRA IMPROVISADA

Quando assumi o direção dosnegócios públicos da cidade, oque fiz com aplauso geral da im-prensa carioca, disse do meu de-sejo de organizar um plano deobras. Assim posso assegurar nãosei- do nosso feitio íazer obraimprovisada. Com esta expres-sáo, começou o prefeito a falar sô-bre o projeto 1.003.

Analisando sua origem, disreque em julho havia mostrado aosvereadores o seu plano, estandoem estudos o financiamento. Sa-lientou que. quando da sua esta-da nos Estados Unidos, estudaraa possibilidade de um emprésü-mo estrangeiro, não encontrandocampo propicio para capitais e,quando muito, apenas equlpainen-tos e assistência técnica, alémda exigência de curto prazo parapagamento. Ora, como a maiordespesa seria a de mão de obra, denada valeria o apoio encontrado.

SURGE O PROJETO 1.000

reações dos conservadores que,também, nfio acreditavam nosInstitutos dos Industriários eResseguros e nfio gostam de vermudanças, embora, elas sejammais do que necessária/;. O queposso afirmar, com o propósito decolaborar para o bem coletivo, eque somente o povo —* e somen-te o povo — será o beneficiado.DEIXAREI A PREFEITURA DE

CABEÇA ERGUIDA!Estou inteiramente a favor do

projeto e devo acrescentar quea minha aprovação é pelo veraa-deiro projeto 1.000, que estabele-cia a incidência das taxas sobretodas as operações de vendasmercantis, e nfio .apenas sobre aavendas a varejo. Porque aindaassim não haveria encarecimentode vida maior do cue os regista-dos normalmente, de um ano pa-ra outro. Além do mais, funcio-tia como um empréstimo, é umaforma de devolver àqueles quecontribuíram para os grandesqjellioiamentos da cidade .Deve-se atentar para o fato de queninguém conseguiu atacar 03planos das obras. E o que mapreocupa é exatamente o futurodo Distrito Federal. Não tenhonenhuma ambição. Sairei daPrefeitura com a cabeça erguida.

Lutei e luto parn dar ao Distri-to Federal um mínimo de condi-çfio de vida.EM FAVOR DOS 150 LUGARES

Atendendo a uma pergunta ceum jornalista qual a sua decisãocom rcTiição aos 150 lugares a se-rem criados, não vacilou o pre-feito, ante o tom levemente Iro-nlco da pergunta, respondendo:—• Nfio sou homem de camba-iachos. Houve o propósito de secriar uma equipe de fiscais, me-diante critérios prévios de sele-çfio. Pela finalidade da criaçãodestes 150 lugares, eles não deve-riam ser vetados.CONTRA O PLANO EBLLNGAtendendo a outra pergunta,cm íace da emenda de um verea-

dor incluindo o plano Elbing noprojeto, afirmou o prefeito JoSoCarlos Vital que a construção do"Metro" nfio será o Ebling e simo do "Metropolitano" — planoindependente e autônomo.O DESMONTE DO MORRO DE

SANTO ANTÔNIOAinda, em melo das perguntas,

esclareceu o prefeito que o des-monte do morro de Santo Anto-nio poderá ser levado e meontade obra auto íinanciavel massua execução carece de meiospara torná-lo pra tlca vel.

CLINICA DE SENHORAS E CRIANÇASZ.*a., 5."s e sábadosdas 15 às 18 boras Dr, Vasconceifos CidRUA MÉXICO, 21 - 19.° ANDAR - TELEFONE 53-0137

Convocados novamente os ban-queiras e bancários

FLORES DO BRASIL SÔBRE OSti 11

.Conclusão da l.*1 páfjdlcal devem compreender queatentaria contra essa liberdadequalquer coação do governo a umsindicato. O Poder Judiciário,através a Justiça do Trabalho, éque tem o poder de, comparecen-do uma das partes, condená-la àrevelia.

Nfio afirmei que os bancáriosnfio sabem o que querem nemtêm organização. Será uma in-Justiça, com uma classe de alionivel cultural e que tem, no pais,16 sindicatos. O que disse e rea-firmo, è que nfio compareceramorganizados para a mesa re-(.onda,

REPRESENTAÇÃOCompete fi diretoria de um sln-

dlcato representá-lo. Delegadossindicais sfio destinados à direçãodc delegacias ou -seccões. dc açor-do com o art. 523 da Consolida-ç&o.

ESTÓRIA SECRETA NA VIDA DO ADEMIR(Conclusão da l.s pág)

Afinal, adiantou o prefeito, sur-giu o projeto do vereador JoséJunqueira. E" preciso que se digater o projeto merecido o aplausoda Comissão de Finanças do Le-gülatívo, com um voto em sepa-rado do lider da minoria. Vendoque a Câmara dos Vereadores Ü-nha encontrado os meios, dandoprova dc confiança ao adminis-tratíorda cidade, não tive ame-nor dúvida em bater-me peloprojeto, por todos 03 aspectos,justo e necessário.

Após recordar várias íases ad-nrnistrativas em rua vida de ho-mem publico, disse ter sofridonada menos de quatro investidasno exercício ds função publica e,enumarou-as: a Lei do SalárioMinimo; fundação do Instituto003 Industriários, hoje uma or-ganizaçáo modelar; Instituto dosResseguros e, no momento o pro-jeto 1.003. mas, com ligeira pau-Ba, arrescenta o prefeito:Hoje, em Londres, quandoFabem de empreendimento deminha iniciativa, comentam:"Foi mr. Vital que fez; deve es-tar certo".

NAO RECEIA "ONDAS"As "ondas" nfio me lntiml-

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WuSÊLwT^v/Sm /Mff/WÊf/È\ím^J^*^^A'ií^vJk

MYSTICSHAMPOO

ser reembolsado em nada menosde mil cruzeiros. Começou, as-sim, a quizilia que daria mar-gem a que o industrial viesse apúblico fazer várias acusações aojegador.

O "BLUFF" DO MACACOMovida, mais, pelo que dc curió-

eo havia cm torno do fato, nos-sa reportagem clcslocou-se paraa residência do industrial Anto-nio Inácio • Ramos. Queríamosver, de perto, o macaco daninho,isso porque o julgávamos um ter-voroeo anti vascaino. Pensava-mos que o simío, com a aproxi-mação do returno do campeonatocarioca de futebol, inteligente-mente, quisesse perturbar o gran-de jogador para quebrar, pelomeuos em parte, o poderio doesquadrão cruzmaltino. Ademir éuma das razões do sucesso dogrêmio.de São Januário. E, pen-sávamos pelo macaco, sem as suasjarrinhas de estimação, certa-mente ficaria abatido, decrescen-do de produção e fazendo, as-s.ra, com que todo o esquadrãosentisse os eíeitos de seu rendi-mento irregular.

Assim, exatamente assim, en-carávamos as peraltices do ma-caquinho perturbador. Nosso pro-pósito, portanto, era brincar, glo-sar um pouco o que havia acon-tecido a Ademir porque isso, emverdade, não teria tanta lníluên-ue assim.

Mas, o desentendimento emtorno do macaco serviu, apenas,do pretexto para que fossem íei-tas ao craque de São Januárioas acusações que abaixo repro-duzimos. Antes, porém, queremosesclarecer que o industrial, cita-do como vizinho, por Ademir, èseu senhorio, dono do apartamen-to que o jogador vascaino ocupana mesma rua Teixeira Junior,446, fundos.

A ODISSÉIA DO SENHORIOInicialmente, ouvimos dona Ar-

mlnda Inácio Ramos, esposa doindustrial. Esta senhora estavaprofundamente abatida. E, de-pois de Insistir em dizer que na-da de mais acontecera, acaboufalando. Falou amargurada, cho-rando, mesmo. Deixemos que d.Arminda exponha os fatos:

—Já se diz, com algum acér-to, meu senhor, que quem bemfaz, mal recebe. Esse, exatamen-te, é o nosso caso. Há poucomais de quatro anos, amigos demeu marido, todos sócios influ-entes no Vasco da Gama, pedi-ram que cedêssemos êsse apar-tamento que havíamos acabadode construir a "seu" Ademir. Orapaz estava noivo, queria se ca-sar e não tinha onde morar.Aquiescemos. Mas, como a Pre-feitura não havia, ainda, arbi-trado o preço do aluguel, cobra-mos 1.500 cruzeiros mensais.Posteriormente, quando aqueleJogador já estava ocupando oprédio, apareceu, aqui, um fun-cionário da Renda de Imóveis earbitrou o preço do aluguel naquantia irrisória de 060 cruzeiros.Digo irrisória, atendendo ãs con-dlções de conforto e localizaçãodo apartamento. Desde essa oca-sião, Ademir vem pagando o pre-ço estipulado pela Prefeitura. Emtempos atrais, pretendeu íecharuma área do apartamento, con-sultanâo, para tal, meu marido.Este, como nfio estivesse em con--lições de atender às exigênciasdo inquilino, propôs-lhe quo fi-zesse um serviço em condiçõescondizentes com a linha do pré-dio. As despesas, orçadas por umempreiteiro em três mil cruzei-ros, ftrlarn divididas em partesiguais. Cada um pagaria, portan-to, mil e quinhentos cruzeiros. Aoíim de alguns dias, porém, Adc-mlr mandou botar um toldo nareferida área, fugindo a qualqueracordo com Antônio. Todavia,não nos sentimos feridos com is-

I so. O inquilino estava preservan-ido seus direitos, náo queria fa-¦ zer benfeitorias numa casa que,embora por êle ocupada, não era! sua. Concordamos, embora otoldo modesto posto por Ademirviesse quebrar, um pouco, a li-

I nha do apartamento. Es_e pro-fciema, porém, na ocasião, eramais de Ademir do que nosso.Continuamos amigos. Ademirtinha um carro "Lincoln". Cer-to dia, pediu que o deixássemosguardá-lo em nossa garage como que concordamos. Ai, porém,começaram os abusos. Muitasve-r.es Ademir ia para a concen-tração, deixando o automóvel nocorredor o que no3 causava sé-rio*, incômodos. Houve ocasião,até, em que estávamos em casacom nossa nora doente, e quepoderia precisar de uma hora

para outra, como precisou, serremovida para uma Casa de Saú-de. E, a despeito de termos nos-so automóvel, fomos obrigados arecorrer a um carro de praça,em dia chuvoso, porque deixarao seu engrenado, obstruindo aúnica passagem que vai da ga-rage ao portão da rua. Alémdisso, seu automóvel pingavamulto óleo. deixando nosso cor-redor completamente imundo.

Logicamente, não podíamos es-tar satisfeitos. E a velha aml-zade entre nós existente cessoude todo, no dia em que o jogadorcomprou outro automóvel, achan-do que tinha o direito de deixa-lo, também, obstruindo a únicapassagem de que dlspúnhamos.Meu marido não concordou comessa exigéniia absurda de Ade-mir, saindo-se, este, com umasérie de insultos que deram mar-gem ao tácito rompimento.A CASA DE TRÊS MILHÕES E

AS FOTOGRAFIAS DASREPORTAGENS

—Mas, antes desse rompi-mento, continua dona Arminda,fizemos, para Ademir, o queuiuitosfiais não costumam fazer.Uma uelas, no que se refere àsreportagens publicadas nog jor-nais e nas revistas não só destaCapital como de vários Estadosdo .Brasil. Ora, na reforma denossa casa e no mobiliário, gas-tamos -T-ferijf \tíS_W_*^H*éf^cruzeiros,-' TemòS, fitoftamò,. umacasa i.'-:u ;-rui-n;u.a, 1. ue.-pei.odo levarmos uma 'Condição de vi-da simples, trabalhando. Ademir,aproveitava-se do que era nossopara aparecer, certamente comintuito de grandeza. Sempre quetinha uma entrevista para daraos jornais, sempre que as revis-tas queriam íotograíá-lo parafazerem suas reportagens, Ade-mlr marcava encontro com osjornalistas em nossa casa. Sedeixava fotografar sentado eranossos móveis de jacarandá, emnossa biblioteca, em nosso ba-nheiro, em nossa cozinha, etc.E, o pior, é que todo mundo pen-sa que essa casa é do Ademir

senhor Armando Vieira de Cas-tro, um dos beneméritos vascal-nos. Era, de íato, uma peça bo-nlta. Ademir, porém, não tinhapor ela o devido cuidado. Tantoque deixava na escada da área,à mercê de qualquer um, Agora,o mico a quebrou. Muito bem.Estou pronto para dar-lhe outra,igualzinha, como propus. Ade-mir, porém, nSo quer outra Jar-ra; quer dinheiro. Dai. ter idoapresentar queixa & Polícia.

Seu propósito, como se vê. ême explorar mais ainda. Nãosatisfeito em pagar uma quantiaInsignificante pelo aluguel doapartamento, ainda avalia, a seumodo. uma Jarra pela qual nun-ca teve o menor cuidado, a des-peito da reconhecida generoslda-de da pessoa que com ela o pre-senteou.

Tudo isso poderia ser evitado,se Ademir tivesse cumprido ocontrato que fizemos. Aluguel-lhe o apartamento pelo prazo dedois anos. Já se v&o quatro c èlenfio se muda. Isso, mesmo de-pois de haver ganho um apar-tamento de presente. Ao Invésdo ocupá.lo. preferiu alugá-lopor 3.500 cruzeiros e ficar açulme aborrecendo. A respeito doconcurso que ganhou c lhe deudireito ao apartamento a que mereferi, aliás, tenho a dizer queAdemir o venceu de uma manei-ra profundamente &&«*.. Seido--tudo, poj-qúè-o jogador sem-pre se utilizou det meu telefone.Stíàs conversaa,i portanto, muitasvezes, mesmo sem querer, nós decasa as ouvíamos. Lembro-mebem que faltava, apenas, umaapuraçào e Ciarei, entfto vincula-do ao futebol gaúcho, estava naírente. Ademir, do meu telefo-ne, combinou com uma pessoaqualquer a compra de 10 mncruzeiros de "Melhorai", passai.-do, assim, a liderar a lista do"Melhorai dos craques" com ês-sea votos que, dizia para seusamigos, lhe tinham sido ofereci-dos por conterrâneos de Per-nambuco. Depois de mandar osenvelopes equivalentes a votos,

A mesa redonda compareceramdiretores, comlssõ;.. de salários esimples associados. Havia Esta-aos com 6 representantes de umSindicato e outros apenas comum. Quem falaria em nome dosindicato com vários represen-tantes? E se houvesse divergen-cia entre eles, a quem caberiavotar?

Numa mesa redonda só podecomparecer o presidente do Sin-dlcato ou um diretor devidamen-te credenciado. Fora disso é bal-burdla, é coníusfio.

Defendi e continuo defendendoo ponto de vista de que o casoteria solução mais rápida com nrealizaçfio de mesas redondas es-taduais. pois nSo existem órgáuirepresentativos dessas classescom âmbito nacional.

ESCLARECIMENTOSNem se pode pretender que o

Ministério dô âmbito nacional aacordos firmados entre algunssindicatos. Em primeiro lugar,cumpre deixar claro que os acôr-dos são entendimentos bi-lateralsfirmados dentro da confiança üahonra de cavalheiro dos que as-slnaram em seu nome e que aflr-maram ter o apoio da classe. Emface da lei o que exis.3 é o con-trato coletivo de trabalho, obe-decendo a requisitos específicos.O Ministério homologa o contra-to mas só pode estender obrlgu-tortamente seus termos "a todosos membros ('as categorias pro-íissionals e econômicas represen-tadas pelos sindicatos convenlen-tes, dentro das respectivas baseaterritoriais" (art. G16 da Conso-lidação).

Um contrato coletivo entre doissindicatos do Distrito Federa)n&o pode ser estendido ao Estadodo Rio ou ao Amazonas.

E' preciso que a nobre classedos bancários fique esclarecidasôbre esses aspectos do problema.

O ministro do Trabalho temobrigaçfio dc falar sinceramente,sem fazer demagogia. Não podeprometer o que nfio pode cum-prir. E mesmo que nfio tivesse odever de conhecer a Consolida-çáo, da qual teve a honra de seium dos organizadores, se delíbe-rasse contra o que a lei prescre-ve teria seu ato anulado pormelo de mandado de segurançarequerido por qualquer lnteres-sado.

De que valeria aos bancáriosde um Estado obter uma soiuçáoefêmera, dias depois anuladapelo Poder Judiciário?

ItNTENDIMJÈÍfTOS LOCAIS

(Conilusáo da l." pág.) .pois de ter passado em revista uma companhia do »8.° Regimentode Infantaria, que prestou as honras militares o consu) .Soter„Cosmo entrcgo.i ao Prefeito uma mensagem enviada pelas irian-ças do seu país às crianças de Pistola, c perante uma multidãocomovida o Prefeito procedeu à leitura.

As crianças dat* escolas dc Pirtoia e os pequenos pensionistasdo Orfanato de Santa Ana, atendendo, entao, ao desejo maniic,.tado pelas crianças brasileiras, colocaram em cada túmulo as fio-res que acabavam dc chegar, dc avião, do Brasil, onde tinham sidocompradas por subscrição popular. As crianças estavam acompa-nhadas pela mt. Pctrocinia Venancio de Oliveira, mãe dc um sol-dado brasileiro morto a 3 de novembro dc 1914 perto dc Pistom,vinda especialmente do Brasil para representar os nwcs c viuvasde cuerra do sen país. Monsenhor Gius_*ppc Dcbcrnardl, bispo üo.Pistola, ern seguida, recitou a oração dos mortos c. depois de terdado a absolvição, pronunciou algumas paiavras salientando o ta-láter da cerimônia e fazendo votos pela felicidade doa dois paiseslatinos. Ao cair da noite, as tropas apresentaram armas e Uurntiit.o toque nos mortos a bandeira brasileira foi hasteada no mastroerguido no centro do cemitério.

DE HOME Wâ.HÍ..G.QN A HARRY TRUMAN(Conclusão da 1* pá_.)

ção da Constituição. Reeleito por três quatriênios, náo aceitou oterceiro em vista de se sentir causado e pelo desgosto que lhacausava a ingratidão por parte de muitos. Sua passagem na terra,ficou assinalada pelo seu caráter leal c nobre, que o guindou a,uma posiçüo dc: -símbolo de honradez, patriotismo e abnegação*.Sucedeu-lhe John Adnms e Thomas Jefferson, sendo que este semanteve no poder durante dois quatriênios. Jctlerson, que íôra oautor da "Declaração da Independência'', íoi quem adquiriu o ter-ritório de Luisiana à Fiança, pela quantia de 15 milhões de dóla-res. James Madison íoi o seu sucessor.

De 1817 a 1825, James Monroe, administrou o pais, ficandocomo fatos marcantes do seu governo a aquisição da Flórida à Es-panha, por 5 milhões de dólares; o "Compromisso de JUissuri"(questáo nos escravos) e a famosa base cm quo se assenta o pan-amerícanismo, a "Doutrina de Monroe", na qual se reza: "Oscontinentes americanos pela sua posição livre e independente...náo deviam ser considerados como domínio próprio para a coionl-zação por nenhuma potência européia". Entre os deu presidente,.que vieram a seguir, apenas Andrew Jackson íol reeleito. Despor,-tou, entfio, o periodo de Abraf.o Lincoln, que assistiu it encarniçadaluta entre os Estados do Sul (Confederados) e os do Norte (Fc-derados). Nada menos de 700.000 vidas tinham sido roubadas ecerca dc bilhões de dólares gastos na poríia. Isto, além da vida dqLincoln, tirada por um exaltado escravocrata, à saida tíe um tea-tro. André Johnson seguiu-se como supremo magistrado da naç&ae durante a sua gestão o Alaska íoi comprado à Rússia por 7 ml-lhões dc dólares. Ulisses Grant, o comandante vitorioso das tro-pas "federadas", teve, em seqüência, um governo de oito anos,Inaugurou-se, cutüo, a "Pacific Rai! Road", primeira linha trans*pacífica. Também teve o seu início a sociedade secreta "Kti-Klux-Klau", fundada para dar cabo do., negros, com o empregecas maiores violências. Rutherford Hayes, eleito por um voto ape..nas de maioria; James Garíield, assassinado seis meses após to-iriar posso, e Arthur Ohéster, foram outros presidentes dos EE. UU,Clcveland fez o seu primeiro governo de 1885 a 1889, impedindo r.entrada do chineses r.o pais. Seu sucessor íoi Beujamln harrisou,que realizou o primeiro Congresso Pan-Americano. Retornou, en-tão, eleito, Clevelcnd, que entregou a Mnck. Kinley, o qual mor-reu assassinado, tendo enfrentado a guerra <-hispano-americana"que trouxe a anexaçào das Filipinas e do Havaí, além da inde-pendência de Cuba. Teodoro Rco-cvelt, Taft e Woodrow Wilsonfuram os presidentes a seguir, cabendo ao último destes levar osEE, UU. à guerra mundial de 14-18. Warreu Harding, que teva.-penas mc:o quatriênio de govèmo, entregou-o ao vice, CalvinCoolidge. Enfrentou ai, a nação do norte, uma crise financeiraque se agravou mnis ainda sob a presidência de Herbert Hoovermo, nao conseguindo reeleger-se. entregou as rédeas do poder a,Frarüclin Delano Roosevelt, candidato democrata. Roosevelt deve-*ra ficar na História como a figura mais representativa deste sé-ciuo. na America. A sua obra é poi- demais conhecida. Por três ve-izes foi reeleito o que é um feito único na história de sua pátria,A morte o veio surpreender no terceiro período. Harry Trumanque assumiu o poder com a morte de Roosevelt, é o atual -pres-dente. Seeumdn no Ah-oM**». a„ *-,,. „..*,. ««--» *u»*a

oa nue caía l_aoa e UO .'UieiilU. I * — ** >««nj.Quantas vezes, quando estamos fn.te"ou °* envólucros no quin-no portôo, ouvimos, de genteque passa na rua: "Olha quecasa "big". E* do Ademir. Elea herdou do sogro". Desse mo-do, só mesmo nossos vizinhos éque sabem que a casa é nossa eque Ademir é, apenas, nosso ln-quüino, ocupando o apartamen-to dos fundos. Para o público,porém, isso tudo é dele. Os mó-veis, a sala, o banheiro, o papa-gaio e o cachorro de raça queapareceram tantas vezes nos jor-nais, tudo, tudo é de Ademir.Depois de tudo isso, em vista daconduta por éle mantida, resol-vemos parar. Cada qual ficou pa-ra seu lado, vivendo e aparecen-do, como no caso do jogador, como que, de íato, lhe pertence.Ademir, porém, ficou raivoso ecomeçou a mover uma tremendacampanha contra nós. Aí, o ca-chorro, que antes servia parailustrar as suas fotografias nosJornais e nas revistas, já inco-modava; o papagaio fazia muitobarulho, enlim, tudo 0 que eranosso perturbava-o e Ademir íoiliquidando aos poucos. Jâ naotínhamos mais os cachorros nemo papagaio. Agora, ficamos semo mico."VINGANÇA TORPE"

Quando atingimos a êsse pon-to da palestra, o industrial Anto-nlo Inácio Ramos já se encon-trava presente. Confirmando tu-do o que sua esposa nos dissera,efírmou que a atitude agoramantida por Ademir não passavade uma vingança torpe.—• Todavia, adiantou-nos, nfiome impressiono absolutamente.Sei, talvez melhor do que Ade-mlr, que a justiça, no Brasil, éum fato. Aqui me encontro hávinte e cinco anos, trabalhandohonestamente para chegar ate aposição econômica em que ago-ra me encontro. Nada devo aninguém. Nunca me envolvi coma Policia nem com a justiça, anfio ser agora, por causa desseinquilino. Todavia, estou tfio cer-to da lisura com que sempre agi,que não chego a me ímpressío-nar com o cartaz de Ademir. Elepodo ser um grande jogador defutebol, um ídolo da torcida, maatu estou com a razão e justiça6 isto. Quem tem razfio é quevence.A JARRA DE ESTIMAÇÃO. UMAPARTAMENTO E O CONCUR-

SO DA "CIBRASIL"Depoic. o industrial Antônio

Ramos passa a falar do valorreal da jarra quebrada pelo mt-co.

— Traía-se, disse-me, de umaJarrinha que lhe íoi dada pelo

Uai. Assim, com êsse processo, Eesobrepôs aos companheiros.

VAI SER DESPEJADO— Em vista do rumo tomado

cora essa seqüência de desenten-dimentos, finalizou o Industrial,resolvi intentar uma açáo de des-pejo contra Ademir. Ademais,preciso do prédio por êle ocupa-do para aumentar as instalaçõesde minha indústria.

Sei que no dia 10 do mês pas-sado Ademir íol notificado o queeqüivale a dizer que a açèo dedespejo já se iniciou legalmente.

l$lfl(ÕG ÀMf RICAMASE A RADIO NACIONAL(Conclusão da 1.* pàg.)

O pleito, ardoroso, na sua cam-panha, interessa de perto a todaa comunidade humana, n&o sen-do lícito ignorar as tendênciasque representam os dois candi-datos um, revelando-se com agrandeza dos verdadeiros esta-distas, o outro, fascinando pelasua figura de militar.

Os prognósticos nâo indicamfavoritos, estando as opiniões di-vididas. Mas, o certo é que todoo mundo, muito em particular,no Brasil, há uma espectativaangustiosa e um interesse inco-mum pelo resultado da eleição.E como, nos Estados Unidos, oprocesso de apuração é rápido,caberá ao rádio a primazia dedivulgar og seus primeiros resul-tados, senão .05 resultados bas-tantes para indicarem o vence-dor.

Eis porque, e refletindo o imen-so interesse de todos os círculossociais, políticos econômicos eculturais, a Rádio Nacional de-cidlu permanecer a noite intel-ra no ar, hoje, para levar aosouvintes do Brasil todos os por-menores da apuração. Uma equi-pe. dirigida por Heron Domin-gues, esterá & postos e apare-lhada para receber e colher todoo (noticiário relatlMo ao anda-mento das apurações, contando,cinda, com serviços especiais deaj-éncias telegráílcas.

..Atendi ao^pedido ..cie xçmyoca-çflo de uma mesa redonda hkcii.-nal para comprovar que o Minis-tério não criava obstáculos aosentendimentos, mas desde logodeclarei à própria comissão debancários que entendia que a so-lução melhor e com apoio na lei«eria a realização de entendi-mentos locais.

Os íatos comprovam que, seminha sugestão tivesse sido ado-tada, muitos acordos regionaisestariam firmados e teriam podi-do servir de base para entendi-mentos onde as divergências ios-sem mais acentuadas.

Náo será a pressão de interes-sados na agitação entre as cias-ses, que me fará mudar a linhade conduta. Defendo os interês-ses dos trabalhadores com todo oardor, quando justos e legítimos,mas tenho responsabilidade, comoestudioso de Direito, como mlnls-tro de Estado e como deputado,do defender o cumprimento dslei e isso o farei, a qualquer pre-ço de consciência tranqüila.

GARANTIAO presidente Getulio Varga»

traçou ao seu governo, desde1930, uma Unha política de am-paro aos trabalhadores e essa li-nha política foi e será sempreíeguida pelos seus ministros doTrabalho, fieis executores dc seuprograma. Mas íol o própriopresidente Vargas que aprovou aConsolidação das Leis do Traba-iho que deve ser cumprida, pangarantia do próprio proletariado.

íeí!tnf_8í,in^° as ?irctri«*» de «« antecessor, 'conseguiu

manté-j-IJEfc ^Wl1 no destacado nivel em que se encontracomo país líder dos livres do mundo '

STEVENSON X EISENHOWER-„ ,.?>*#$$. democráticas so estáo processando no momento, «omo lito de apontar o 83* governante dos Estados Uitídi iHm fi?o repubUcano. militar Dwight David Eisenhcmer. e do oVtro7AdíüE*ng Stevenson, democrata,.advogado. Quem «ncerá? Pelk tri-gésima terceira-tez a TrernintiTê lançada .™ - OT

TIROTEIO NO SERTÃOPERNAMBUCANO

Na refrega morreram o prefeito e o delegado de flores -Abaíido também um soldado - Ocupada a cidade por 300

homens armados de riflespor cèrc* do 300 homens »n*-uwlc_.no rlíle-í, enquanto us ai_torldi_i..*

RECIFE, 3 (Asap.) _ Gravíssimasocorrências ao registraram, oniemna cidade do flores, no sertio per-aambucano. cérc-.. dns 16 noraaí.cv«_. ocasião, Neca Santana, paido Prefeito local, matou a tiros, odelegado, Ten_-n.fi CUiu, quo eata-va acompanhado de tris soldado.I-stej reagiram, travaudo-so *im .'-rotrto. durante o qmi morreu oPrea-ito Ncco Santana Filho e osoldado Sebastião Josô Rodrigues.«m seguida, a cldado iw ocupud.

PUII.ÇJ.0 DE MÉDICOS CIVISDÂ MARÜ.Í.A(Conclusêo d_ J.» pág.

civisquele

Sabe-no que o diretor da-organismo, dr. José daCunha Soares Londres enviouem caráter reíervado, ao minis-'tro da Marinha, a relação com-pleta de todos os médicos queaderiram ao movimento paredis-ta, com a recotm-r.daçáo da res-pectivfa suspensão de cada umpor três dias.

VITIMADO PHO RAIOBELO HORIZONTE. 3 (A3a*>) -Perdeu v. vWa tragicamente, duran-Ui o temporal da urde dc sábadoultimo, nesta capital, o operário doServiço de Limpeza da Prcreltura,Antônio Bertoldo de Almeida.Quando se dirigia para a resldên-da de sua noiva, que fica naa pro-•.lmldf.des do _o!fo da Pampulba,foi atingido por um ralo, ficando.des falecido. Ao dar entrada uo lPronto de Socorro, faleceu.

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(fe nuca, enquanto a* aiuorldj^id.rlgírura-so p6ra as cida__« próxi-mM em tmsca de reforço»-CHEGAM 50 SOLDADOS

A ordem Gomento íol retitabel*-.ciem muito mau tarde, com a chef-ada do delegado Nelson Axnbro_.iia frente de 50 soldados da FOrc.Policial, recrutadas entre oa Cwts-camcn.os das cidades de Triunfo.T...blra, Afogados, ingai.-_iri e SerriT» Usada.Constatou-se a existência do o»teima de feridos em consequenaicos tiroteios que s« registraram attá noite, bem como c__saa incendia.ius e íaqueadas. Grande parte cipopulação deixou Flores, reíugianído-s« nas caatingas.

qiESTOES DF, FAMÍLIAItiforma-M que o» gravas tet»*--.'cimento» de Flores estAo ligados •**¦

reina questfto política, entre memVbres da família Santana.o prenuto «eco s*utan» Fim.-,morto duranto o tiroteio, era con-uario a política do «eu ixmio josíBcntaiia. deputado estadual paiaf;„. u' D&sso ía'° «urg-rem ansentendlmento», quo ce foram *gnnvando a explodiram noa grav,* «*-•<tecimentos de ontem. ^^ IAté o momento, tem-se noticia oJtrea mortos: delegado, tanenta Calbu; preicHo Neco Santana rimo «°u^!aado I*?<b*««&o Joi» Bodrl.J-NQÚBIUTO

Oa acooteclmejjtos da Piarea „Jveram grande reperouaaâo sasta Ca.Pitai, tendo o Secretario da Segu.rança Publica enviado aquela CUoada ícmneja um delegado eept-c.al par» realizar rlgoroao inqueri.to. íaeonxnm-sa preaoa em Rô-rea \artaa pessoas, entre elaa aa aaw!££le511fndas A ÍQmll:a do •et*os<«m« «,lntRn8: AntcWo AlmeidB,umn filha © uma sobrinha de Ma-noel Santana, todos acusados daterem participado do assassinato do

Rio5,30 5,30

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VÍTIMAS DOS AUTOSClaudionor de Jesus, de corbranca, com 47 anos de idade,residente na travessa Paraná n°

£-' s?'d^cl0 <•* Policia Militar,nL -í x? m mn aut0 na ruaNen Pinheiro próximo ao largooo Estaçio. A vitima, com esco-nações e contusões, foi levadapara o H.p.s. e depois removi-Militar*

° H°spital da Policia

uiZ^tu HeIena' de 8 an°s deiaade, filha de Manoel Pinto, re-sldente na tua 15 de Novembro£,-.. ,5' ei".Caxii*s. na avenidaS*° Bicalho em frente àLeopoidina foi colhida pelo au-rn-ile-n 4-92'55' ««bSdo es-coaacoes generalizadas4-.~n^f?rla Wclington. casada, deKL?,W\moradora °a a«nldaMaracanft.n» 1263, foi atropela-?•_ So raUt0 40*73 na W" Telxei-ia de* Freitas.

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i •AAXA5 "AD-VALOIUIM"Para o« dwpachos "nd-sMoreni" nn

I Alfandew, durunt-c o mês cm cur-! «o, ioram afixadas aa seguintes mí-' íIUb cambiais:

PAÍSES: América do Norte — DólarArgentina — Peso .. ..

, Bélgica — Franco Belua; Dlnnmnrca — Coroa ..

Espnnha — Pesetu .. ..França, — Franco Holanda — Florlm .. .Inglaterra — Libra ..Itália —LiraNoruega — Coro» .. ..Perrt — Sol Portugal — Escudo .....Suécia - Corôtt 2.02 09Suíça — Franco .. .. ... 4,40 33Uruguai — Peio 6.70 31

MEKCADO UE CAMBIOO mercado do cambio abriu on-

tem em poslç&o estável e sem alto-raçdo oas taxai. O Banco do Brasilpara remessa c quotas autorlzadnndeclarou sacar libras i\ vista paraentrega pronta a CrS 52,4160, o dôlares a 18.72. Aquele banco parncompra d* letras de exportação ope-rava a CrS S1.46 40 «Obre Londres *i CrS 18.28 sobro Nova Iorque.

O Banco do Braill afixou paracobranças vencidos era geral ai «e-gulntes taxas:

cu>18,72

1,34480,37 782,73 531,70 90(i,05 354,92 60

r;2,41 HO0,30 022,631.200,65 94

A VIS1ALibra .Dólar 18,72Escudo 0165 72Franco suíço . . 4,4014Franco francês . 0.05 35Coroa sueca . . 3,62 09Coroa cilnamor-queBft 2,73 B,r

Venda Compra52,4160 5l;46 4C

Oorca tchecaPebo argentinoPeso bolivianopeso uruguaioPesctn ....SoIob peruano .Florim

0.37 441,34 481,31 206,89 501,70 961,204,92 52

18,380,63 044,28 620,05 253,55 51

2,63 «20,36 7P1,31 V

6,65 94

4.83 SiOUKO-F1NO

O Bcmco do Brasil comprou liojegrama dc ouro-tino, na base de

000 por 1.000. cm barra ou amoe-dftdo ao preço de CrS 20,81 76.

BOLSA DF. VALOKESO movimento da Bolsa, ontem,

Promissoras as safras dearroz e milho no norte

fluminenseDeclarações do deputadoFrancelino França, presiden-te da Federação das Asso-ciações Rurais do Estado

do RioAcaba de regressar do norte-

fluminense, onde permaneceu du-rante alguns dias em visita aosórg&os rurícolas daquela região,o deputado Francelino BastosFrança, presidente da Federaçftodas Associações Rurais do Esta-do do Rio. Falando à reporta-gem, disse o sr. Francelino Fran-ça serem muito promissoras aspróximas safras de arroz e domilho, reinando, por isso mesmo,multa anlmnçfto entre os lana-dores daquela região.

foi regular o oo nesúclós realiza-dos, deBerhwlvidos. ía obrigaçõesuo tiiiurra, ne apólices federais o asestaduais do Minas. Borte&voli, re-lívilare.m sustentadas. Ai de SâoPaulo de sorteio o de renda e aimunicipais do Distrito Federal, íl-caram estáveis. Oi demais valoresregularam calmos, tudo como ssconclui das vendas e ofertas adiante.

VENDAS REALIZADAS ONTEMApólices Gerais:

Or»1 Onlf. Crt 200,00 ... 120,09

ídem Cr» 500,00 ... 300,0060 D. Emls. Nora 703.00lOIdom 710,60

Idem port 810.005 Idem E. Antigos .. 785,00

30 Idem 790,0062 Beajuitamento .. .; 815,00

ObrlgaçOcs:auerra Crt 500,00 .. 390,00Idem CrS 1.000,00 .. 800,00

140 Idem 5955250 Idem 8J0.006.1 Idem 815,00

100 Idem Crt 5.000,00 —Cl Jutos 3.920,00Estaduais — Apls.:

29 Minas 5% - Nom. . 400,0020 Minas 7Ci - Pt. -

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8 Idem ..Municipais do Dis-trito I¦•cilcral:

175 Emp. 1904 pt70 Dec. 1.535 .. .. '..

300 Deo. 2.007 20 Emp. 1931

Bancos — Ações:r> SIS Brasil Crt 200,00 ...

40 Prefeitura a-. Distri-to Federal Crt 200,00Companhias:

80 N. América — Nom.Crt 200,00

30 TextU Othon Bezer-ra de Mello — Crt1.000,00

2.000 Aroadla Administra-dora Crt 1.000,00 ..

2.499 O. Brahma — Ord.Crt 200,00

170 Idem2.502 Idem Prof

35 Cimento Aratú - CrS1.000,00

30 Docas da Bahia pt.Or$ 1 500,00

275 Força e Luz MinasQernls Crt 200,00 pt.

50 Paulista de Força eLUE Crt 200,00 .. ..

20 Predial Corcovado -crt 10.000,00 .. ..

10 B. Mineira pt. Crt1.000,00Dehfntures:

754 Bsnco Ur BrasileiroCrt 200,00 — 8% ..

12 cia. C Brahma Crt5.000.00 - 9% ,. ..

5.364 Cia. Docas do San-tos — 7<3, Crí 200,00GÊNEKOS AUMENTICIOS

O movimento verificado foi oquinto:

525,00535,00

880,00900,00192,00625,00630,00830,00830,0084O.O0

480,00170,00178,00145,00

680,00

350,00

500.00

1.500,00

2.300,00

650,00670,00650,00

1.000,00

623.00

160,00

192,00

10.000,00

1.750,00

198,00

4.950,00

160,00

so-

FeljAo (nacos) . .Açticar (sacos) . .Farinha (sacos) . .Milho (sacos) . .Arroa (sacos) . .Banha (caixas) . .Manteiga (quilos)

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Que preferia: conhecer o exteriorou viajar pelo Brasil?

Sr. Florlano Segola Filho, professor:— Nõo posso esconder a minha hesitação ao emitir esta respos.

ta, apesar de que, por questão de nacionalismo, se me fossem dadas om-lias ai oportunidade!, devesse inclinar-me ineondicionelmcnte pcla se-

gundo. Além disso, não se preci.sa de muito estímulo para cntre>gar-se ò sedução desta terra gran*diosa. Mas o exterior atrai. E suaatração tem a força irresistível doicoisas misteriosas, tanto mais ir-rcsistivel quanto quo, pela pró-pria natureza humana, todo aalheio nos acicateia mais a curió-sidada. Por outro lado, o conheci'mento que adquirimos do Brasilatravés da cultura não basta paraque cheguemos a amá-lo eomo de-ve ser amado; talvez porque noshabituássemos, desde a mais ton-ra infância, à propaganda cstsrio-tipada de suot riquezas. E comotenho observado que todo brasilei.io que regressa do exterior vem

possuído da um extremo carinho pelas coisas nossas, que se lhes nãonotava antes de partir, opto, francamente, pela primeira proposição,porque eu também gostaria de aprender a amar a minha terra por con-ta própria.

Srta. Nooly Carvalna— Viajar pelo Brasil. Náo

porque seja eu verde-amarelista,mas porqu» acho o Brasil pitorescoo surpreendente. E os distânciasbrasileiras são tâo grandes, que,para conhecer o Brasil, mesmo vi-vendo e viajando cinquenta ano:,nãc daria conta do recado. . . Deavião serio rápido conhecer o Bra-sil, mas a verticalietade deturpa apaisagem c a gente enjoa. E' pre-ciso ir por terra, vagarosamente,olhando as coisas e os gentes deperto. São tão diferentes o Sul, oCentro e o Norte! Gastei metadeda minha vida e só conheço o Sule parto do Centro... E' verdadeque, fugindo ò minha preferência,andei vendo um pouquinho doExterior...

. > ¦ ~>@><vxl®r i

' '.' ./• : ¦•>>J?.-.''

WVWV^/W

Nova fase da indústria au-britânica —

A indústria automobilística daInglaterra que, ano a ano, sovem impondo no comérciointernacional, acaba dc al-rançar ag;ora, com a apresen-(ação de seus novos tipos decarros de passeio, a fase maisalia no que diz respeito aouerodinamismo dae linhas doseus modelos. Vemos ao lado,os ijuatro carros que mais sedestacaram por ocasião da úl-lima exposição realizada emLondres; sâo eles: "Triumph","Hooper", "Aston DB-2" e"Saphirc". (Foto Keystone —

Especial para A MANHA).

A GARRAFA EXPLODIUJosé Gonçalves, de 37 anos, ca-

sado, morador na avenida 8u»burbana, 1214, foi visitar AlclnoFrancisco, de 2B anos, solteiro,morador na mesma avenida, n."5214. Aí chegou no momentoexato em que êste esquentavacomida, utilizando um íoporeiroa álcool. Quando o liquido seacabou, Alcino pegou de um 11-tro para despejar mais álcool jiofogareiro. Nesse momento o íogose comunicou & garrafa, que ex-plodiu. Os dois receberam quel-maduras de primeiro e segundograus, sendo medicados nos Postode Assistência do Meier e emseguida removidos para o Hos-pitai do Pronto Socorro.

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« n.-in RÚlndaslèi 13 caixas com¦¦-••, ,\e hrjrracín; "4 caixas eom prea»" aviütti r,c, taiiihires eom fi« psva

lí-iit; 1 ati!n;im\el: 95 ealsts camr- < mira maquinas e 25 tatahórM• ' f-',-r-, Trar. f.iíida n navio «m jí-!"é?»efa. mai* 2.SOO.000 qnilrs <i« trt-," .i fii anéiá. v "rr.rEii jf.hsbn" ¦

¦ '¦ p-iad» no piAsimo dia fi. o S. S.l"-.TÊR JERSEN Irar a Mgülljtí carnar'-.''M,Tla' a fiimas íesta cipiial; 401r»f-ij ri;n enxofre pes^nío 40 lrin«li.i!a«t M5 ..lixas com fnlliâs de flpn.lríS.

-du j7 tonelad»»: 424 sares ceran:vi... pinando 0.A97 èa?)fi«! M caixasíe úle. pesando fi.461 quilo»; 3 volu-mes pesados coin 14 toneladas.

'Wi.iít."». >*•

AUTOMÓVEISEucontrtin-s* esticadas nos armaiens

intermi» e rvttrno» itx Administração doPorto do Rio de Janeiro, 701 autcmO»vcíi.C//1IÜN70

Exiatiam depositados nos armazénsinternos e externos if) Cais do Porto,até ái> ultimas lioras de ontem, 162. UCsacos- com cimento estrangeiro.EXPORTAÇÕES

Atüuilocira Paulista S. A., v«m deexportar pelo navio nacional I.OIDKEQUADOR, com destino ao porto daBretfleii na Alemanha, j2 fardos comresiduos de algodlo, (residutis de fl».vno, massarocas c anéis), pesando bm-to 6.10Ü quilos c Íi981 uuüi* üquid. sno valAr comar.-ial de Crí ZB.977.80.

1 F.s*a tutrcadori» i oric'iiSria do E"tfdoI dc São Paulo.

§MAQUINAS AGRÍCOLA»

Dènpscha de Belo Voriiente Informaque o governado? Juseelino KnUtschík'anciouon a lei iturnem 931. dispondo«obre o contrato d^ financlatit'k»*o aser celebrado com o F.vport and lm-port Bsnk pnra - nqnllfcAo de «iftquinasnsricolaí destinadas ao f. mento da pra-,|ir-â-> mineira, num tolal d« 5.OOO.001dc dSInres. vom earant;a do ToscurnNacional. 0< «luipam"nto» lerln eon.sHn>d»s ar. ftanro Mineiro da Prndn-cãb. alie ficará antcit«ado a vcnd*-'n»tot farendeiro» em cinco prestaçõesnnna!?, rtbrando o p^èíi áo * cust j,«crescido das despesas do financia-mento.romo de ppsca

Eateve, ontem, 4 t»rde, no C-tel*. otr. Hildebrando d' Arauio G«s. diretordo Deeariament" dr Porte», R;o« « Ca.tini», oue cot regou ao presidente 13PcmiHic.i Imi'» trabalho «obre a cons-truçín do primeiro POrto d* P«'C* *)Mserá localiiado cm Niterói.

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Srta. Beatflt dt Mendonço Mortins, funcionírla:— Viajar ainda é, a mau rar, o melhor livro de initruçfio paxtt

conhecermos oi hóbltoi d» rido, O piogreiw • o cultura de um povo.

SrtomcnU, .. viajorn... poro o Exterior, entraremos em «nto o com

eiviliraeõcs antiquiwlmai e eo»hime. muita» vexe. diferentes dos nos-mi. Entretanto, prefiro conhecer

primeiramente noua terro tfio belo• repleta de tradl(6e* • lendai, on-de existem regiões variadas, eomseus habitantes de tra«os físicos «morais marcantes, embora jó^comcertos estigmas comuns. Viajandopelo Brasil, conheceremos mo sôsuas boleros e grandezas étnicas,o seu progresso na lavoura, no ca-márcio e na indústria, mot tambémteremos ocasião de observar a tra-diclonal cordialidade e 6 caráterprofundamente democrata do nos»so povo. Deixaremos, então, 4eculpar sistematicamente os nossosestadistas, as instituições nado-nais, certo falta de persistência daorientação geral, para verificarmosque o maior obstáculo à unidade

e desenvolvimento harmônico do pois resido na disparidade existentuentre a imtnsldfio do seu território • o carôncio dt população. Viajan-do pelo Brasil e confrontando-o cem outras nações, estaremos mais aptos

para colocá-lo no seu devido lugar • contestar certos espíritos mesqui-nhos e ontipatrlótleoi, qut só sabem ntgor os vtrdadeiros valores doumo nação, que dia a dia so esforça na luta pela conquista do teuprogresso.

Srta. Helena Furst, funcionária: -JJ&l nrl-â Nâo me parece fácil a resposta... Gostaria de conhecer, pri-

meiramente, S o Brasil, mas... quando se viaja pelo exterior mo.«

ÔX se Torno de nossa terra e mpis apto para julgar suas quol.dodes

^defeitos... O sonso de justiça melhor se revela e o amor ao nossa

Pois cSTraixes mais vigorosas. Viajar é sempre instrutivo e o que se

2 ende%o vivo, é uma revelação amena. De preferência condena

Smeiro todo o Brasil e depois percorreria o Europa o Oriente. Corig

?er de meu País, nõo sòmenta as riquezas naturais, como tor«.r-me

ma s íntima de seus múltiplos problemas, com ^g$&&&. g

sTgente.'Visitar as Usinas de Pernambuco, as Igrejas da Bahia, dei-

xar escorregar entre os dedos asareias monazíticas da Espirito San-to; ir ao Maranháo — de onde ir-radiaram inteligências brilhantes;Sergipe, na doçura de suas palsa-gens e os coqueirais imensos; ma-tas escuras de Mato Grosso, Goiás;imaginar ali a futura Capital Fe-deral; percorrer os pompas no ver-de molhado das cochilas. ReverPelotas com as suas casas ricas deépocas felizes, no confronto dasimplicidade de hoje. Paraná, comcrescimento rápido, tal como setivesse sido atingido por um raiodu luz da era atômica. São Pauloe o esplendor de sua vida com asindústrias modernas; o Estado doRio refazendo a opulência de ou-tros tempos... Conhecer melhor omeu próprio Estado,-com as suas riquezas ilimitadas, a nobre tradição

de civismo, o poema de seu passado — "Plenilúnios de maio em mon-

tanhas de Minas..." Seria, realmente, uma grande felicidade ver de

perto êsses lugares, que sugerem castelos a quem sonha acordado: ver

um BRASIL enorme, riscado de estradas pavimentadas; linhas férreas

eletrificadas, esgalhadas em inúmeros ramais; postos de saúde espa-lhados por aí afará... Escolas porJodo o interior, alfabetizando, instruin-

do saudáveis crianças. Sentir nPatmosfera o bafio cuente do progres-so —• e a terra ubertosa arrebentando gomos, produzindo generosa eboa. Mas... como desejaria conhecer outras roças, pisar outrosolo,observar os costumes de outros povos! Sentir, de perto, a tradição daEuropa e fruir a magia do Oriente! Perscrutar a ânsia da perfectabili-dade na terra de Confucio; ver os museus, nos quois se encontram cé-lebres obras do arte! Rever, mais uma vez, o trepidante s deliciosoconforto da vida nos Estados Unidos. Maravilhoso! Viajar, viajar....

l\c/ô!Dr. Savas de Lacer

OLHOS — OUVIDOS — NARIZ — GARGANTAcom estágio nos hospitais em N. Y.

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PÁGINA 10RIO, TERÇA-FEIRA, 4-11-1952 — A MANHA

F lísputado domingo próximo o prêmio "Jockey Club Argentino"

IDA M1LITAMinistério da Guerra

SOLENE A POSSE DO NOVO CHEFE DE CABINETE DOMINISTRO — HOMENACENS ESPECIAIS AO GENERALJAIR DANTAS RIBEIRO — NA 2.a R. M. — REABER-TURA DE CURSOS — AVISOS DA DIRETORIA DE EN-

SINO E DA PACADORIA DE INATIVOS

tl-LUlTOS PARA OEXTERIOR

begundo aviso ministerial de on«tem, os remessas de crtdltos paru !o Exterior devem ser comunicadas, jcoro urgência, em oficio, dlrettimen- ite, á Comüsáo MiUtnr Braailelrn,nos Estados UdIíIos, conslguandú-seo montante cm dólares e sua apli-cação. Far-ce-á no mesmo do* jcumento, rrlcréncla á sua autori- >

BMflMMKvx-.', :¦:-:¦.¦!-'¦''•¦:¦'¦:¦ •> ••¦/- • - - '¦'¦ ••'.-'•'t&SBÉÈÊ >

mÊÈmmÊÊÊÊÊMiÊmÊ

HRHS

Flagrante dp tranmissâo do car-ço de Chefe de Gabinete do Mi-¦nistro da Guerra, vendo-se o ge-7ieral Jair Dantas Ribeiro quan-tio colocava os alamares no pei-io ão seu sucessor, general Tha-

les Vilas-Boas

Recém-nomcado para a chefia dogabinete do MlnlstTo da Guerra, to*mou posse dessa Importante íunçáo,às 15 horas dc ontem, o general Ta-les de Azeveao Vilas Boas. tendo ochefe do Exército presidido a sole*tldade.

Aprjs as palavras tío general ClrcCardoso, que se reíerlu elogiosamen-te Unto ao stil novo auxiliar comoao antecessor, o general JairDantas Ribeiro, transmitiu o cargono seneral Vilas Bons, colocando*ihe os alamares do posto.

Com a palavra, o novo chefe agra-tleceu a confiança do ministro, ía*rendo ainda um retrospecto da suacarreira militar para. por ílm, res-faltar os méritos do beu colega deriuem recebia aquelas funções, con-úderando-o um dos mais brllhan-tes chefes do nosso Exército, alémje eficiente educador, razSo porqueachava muito acertada a sua esco*

«.-«ha, para a Academia das Agulhai,Negras.

Estiveram presentes á cerimôniavr> inartchal Mascarenhac de Morais,' janerais Canrobert Pereira da Costa,Fluzo do Castro, Zenóblo da Costa,Mendes dc Morais, Odlllo Dcnys,

Cândido Caldas. Fulclonlerl daCunha, Souza Damas, Teixeira Lott,Nlcanor de Souza, Jaime de Almeida,Lamarttne Paes Leme, Tasso Tinoco,Segadas Viana, Waldcmar Brito deAqulno, Célio de Araujo Lima, Mar-ques Porto, Achlles Galotl, OlarlcoAirosa, Carlos Cova, Waldemar Ro-cha, Odilon Gomes da j Silva, PeryBeviláqua, Declo Escobar, João Ba-tlsta Rangel, Alves Bastos, Coelhodos Reis. Delso Mendes da Fonse-ca, Flosino Peixoto Keller. JandlrGalvão, Sady Folch. Penha BrasU,Sena Dlasi João Teles Vilas Boas,Adalberto de Albuquerque. HobsonCoutlnho, Benjamin Gonçalves,membros do Congresso cida CâmaraMunicipal, coronel Dulcidio Cardo-so, o general Mullins Jr;, da Mis*são Militar Norte-Amerloana, todaa oficialidade da Artilharia de Cos-ta da l.a R. M., tendo à, frente orespectivo comandante, coronel Ma-rio Mendes de Moraes e Jornalistas.HOMENAGEADO O GENERAL JAIR

DANTAS RIBEIROTendo sido nomeado para o co*

mando da Academia dos AgulhaiNegras, deixou ontem a chefia dogabinete ministerial o general JairDantas Ribeiro, cargo que vinha de-•«empenhando com invulgar' eíiclín-cia desde a assunção do atual ml-nlstro da Guerri. Ontem, a oficia-lidade do gabinete prestou-lhe slg-nlílcutlva homenagem de despedi*da, á qual se associou o próprio ge-neral Ciro Cardoso. Em nome doapresentes saudou o ex-chefe o tc-nente-coronel Antônio Acioll Bor*ses, ressaltando a sua brilhantecarreira militar.

Em seguida, em nome da Impren-sa ali credenciada, falou o Jornalls*ta Oscar de Andrade.POSSE OO NOVO

COMANDANTE DA 2.» R. M.Está prevista para o próximo dls

5, ás 15 horas, a posse do generalEdgar de Oliveira no comando da2.» Reglfto Militar e guarnição deSfto Paulo.REABERTURA DE CURSOS

Tendo em vista que a reábertu*ra dos cursos obrigo a estarem nes*ta ocasião presentes c instalados o;noTos oficiais, chefes, Instrutoresou alunos, o ministro da Guerra as*Elnou aviso determinando que. cmrelação as habltaçóns doa edifício;da Praia Vermelha (E. E. M. e T«*c*nica), da Vila Militar (E. A. O.)e da A. M.> A. N.), sejam de quat*quer modo desembaraçados dentrode 40 dias a contar da movimenta*ção de solda dos., oficiais, por «ato*neraçSo se da administração oucorpo docenta o da terminação dccuras, se alunos. Por ílm. dá potbem recomendado o disposto uoaviso 171 de 13 de março do cor-rente ano.

As coisas ainda mal paradas lã pelas bandas do "Acapul-co", nau da vida noturna que vem encontrando mar grosso emsua frente. Dizem que a água já está começando a invadir o po-rão. Por sinal, que as bombas não funcionam.

na "boite" de bebida sem batis-sw mo, da Elvira FJ|os. de voz gros.Wt .-a e simpatia maior.

Ávila, um dos mais destacadosfotógrafos dos artistas brasilei-tos, apresentará ainda êste ano,sm um dos saguãos das nossascasas de espetáculos, uma ga-leria sui-ge.icris, integrada pe-Ias fotografias dos críticos de

teatro e de "boites".

Blanche Mur e Wladimir Ir-man sáo os responsáveis pelasmarcações de cena $a produ-çâo de Fernando Lobo e dePaulo Soledade ,— "O Palha-ço o que é?", escrita especial-mente para a nova linha do"Oisablanca".

Lulza Garate vai trazer tíeBuenos Aires, consignado para"La Conga", um corpo de girlsargentinas que estreiará em de-:embro vindouro.'

A boêmia sadia de Belo Ho-rizonte comemorou na quinta-ieira, entre os happy-enãs depraxe e com o presente de vá-rios peixes para a coleção daboite, o aniversário ãe NelsonSheffisk, diretor artístico ão"Aquarium", a casa de ãiver-*ães mais pitoresca das Alte-a*as.

Nos tins de noite, um dos nú-meros de maior êxito no "Mo-cambo'' é a interpretação free-lance de Bene Nunes, um car-taz seguro para a estabilidadede qualquer boite.

Stukart, sempre com a pollti-ca da boa vizinhança, esteveoutra noite no "Chez Ruffín",tomando uns drinques com aLlgia. Aproveitou a ocasião pa-ra observar o movimento, ain-

lltares o Jornalistas, realizou-se às18 horas de ontem, nos salões doPalácio «i.« lntendéncla, a solentdn*de de posso da nova Diretoria daCirculo de Oficiais Intendentes dasFOrças Armadas.

O cargo da presidente íol trans*mitldo pelo general Waldemar Ro*cha. ao coronel Carlos Batista Bra*ga, segulndo-sc n posse dos demaismembros da Diretoria.

A "Tasca" vai de vento empopa. As suas noites, as maisi'Sitadas do Rio boêmio, apre- da desvitaminado.sentam sempre mil e uma sur- -0 -preras — ora é o estabeleci- Ao que parece, o senador As-mento entre os seus painéis de sls Chateaubrland adquiriu opintura dos morros, de toda Casino rta Orca, onde pretendetroupe do cinema nacional, que instalar as dependências de suaali vrm de firmar o acampa- televisão e uma pequena boitemento dar, conversas e da ca- porá a turma das associadasmar.adagem, ora 6 a chegada carifceas.

À MEIA VOZ 1Aos altos postos da vida artística só se atinge, na maio- f

ria dos casos, mediante esforços contínuos, que vão desde os 'Tirirnórflios das poititilin* desapercebidas até os grandes pa-

!

péls do estrelato. Tudo é feito na razão direta dos ensaios ;rigorosos e dos picaileiros necessários. Por isto, causa pena e !riso a pose de algumas rie nossas vedetas que. ainda mal sal- |das dos cuclros r*e "glrl". blasonam uma Importância que não !tém, olhando do alto de sens pedestais dc barro-tabatlnga a jpobre massa dos anônimos, dos sem brilho...

zaçfto concedida >*• respeito, pelo u,ru*.r0IU,v i,E REMONTA1'resldentc da República, Essa me- tdida abrange as operações realiza*das a pirtir dc l.u de setembro aucorrente ano.O DIA DA BANDEIRA EM S.

PAULOA apresentação da Bandeira ao*

novos recrutas incorporados a l.«de Julho Ultimo, devera realizar-seem todas as guarniçócs da Z.» He*glao Militar, no próximo dia 19,como parte das comemorações doDia da Bandeira.UNIÃO CATÓLICA DOS

MILITARESReune-so os 17,30 horas de ama*

uhã, na Santa Cruz dos Militares,o Diretório da D. C. M.UNIFORME DO DIA

A Secretaria Geral da Guerra mar-cou o 5.° uniforme para amanhi.CHEFIAS DE GABINETE E DE

ESTADO MAIORO Presidente da República assl-

dou decretos nomeando, por neces-sldade do serviço, cheíe do gabi-nete do D.T.P.E. o coronel "T"Tasso Bacelar de Morae6; chefe dogabinete da Diretoria Geral do Ma.terial Bélico, o coronel do QEMAJosé Maria dc Moraes e Barros, che-fe do E. II. da 2.» R. M. o coro.nel do QEMA Anibal de Andrade;chefe do E. M. da 1.» R. M. o co*ronel QEMA Altalr Franco FerreiraCIRCULO DE OFICIAIS

INTE***1>F.NTES

O general Edsardlno de AzevedoPluto assumiu ontem, Intcrinameu-te, a Diretoria Geral lie Remontado Exército.FUNCIONAMENTO DE CURSOS

São i».*i seguintes as datas fixada!pars funcionamento doa diverso»cursos, em 1953: Cursos de Oficial»— Entrada de requcrlmenlcs, até 13de novembro corrente; Inicia dasaulas, a 15 de Janeiro de 1953. Cur.

I sos de Praças — Funcionarão como! cm 1952. Escolas Preparatórias —j Fica prorrogado atê 15 do corrente' o prazo para a entrega das lnícrt-I çfies dcs candidatos ao exame dej admissão ás Escolas Preparatórias.I As demais datas permanecem aaI mesmas consignadas nas Instruções\ Já divulgadas. Cursos da E. 6. E.

c E. V. E. — O Calendário das Es*colas acima regçr-se-ft pela regula-mentacio em vigor.NOVOS OFICIAIS DE

GABINETEForam nomeados oficiais do Ga-

blnete ministerial o coronel da re-serva Francisco Roberto de Flguel-redo Barreto o o major Milton Pc-dro de Carvalho.FALECIMENTO DE OFICIAL

Faleceu o tenente-coronel vet.Deodato Cintra Moreno, chefe doServiço VetOTlnérlo da 3> R. M.,

Presentes as altas autoridades ml- l vítima de acidente de automóvel.

Ministério da Marinha

DECRETOS — ATOS DO MINISTRO — O "SALDANHA"FM HONOLULU — NA ASSOCIAÇÃO LATINO-AME-

RICANA DE SOCIOLOGIAO ilmiranle Renato de Almeida Guil-

lobel, ministro da Marinha, vem d: :trdiítintuido com o diploma tle MembioTitular ds Associ-iíio Litino-Amcricn.nt de Sociologia, '* stdc cm BsietivsAires.DISPENSA DE INSTRUTORES

Ú titular da Marinha as.-incu porta-rias dispensando o capitão «Ic corvetaRubem José Rodrigues «ie Mattos dasfunções de instrutor dc Navegação doCurso de Hidrografia c Na»r°,«v'io pa\iOficiais, e o capitío tenctite Liicis.noCatrtrier rie Vasconcellos da» funções deinstrutor de Manobras do mesmo Curso.APRESENTAÇÕES

1'lWMOçÓES E TRANSFERENCIASPARA A RESERVA

O presidenta di Republica (usinoudecreto»: promovendo ao posto de »«-gundo tenente os suboficiais Carlos Car-doso Bana, Jacy Horta e Nathanael Fa-riu Mrdeiro»; a graduação ile suboli.ciai o primeiro sargento Luir Iiidoro daSilva; à graduação de terceiro Úrfen-Io os cabos Francisco lldefonso Pereira,Luii Gonzaga d.» Silva, Jovan» Pedro i!tSUva c o tiifeiro de I," classe Srbas-tião da Silva; e transferindo.os para n«serva rconmerida .RETIFICARÃO DE DECRETO

Retificando o decreto de lè de julhoAprcscntaum-s»» áo titular da Mari. \ de 1951, que promo»'eu, na reserva r;-

nha, os capitães dc fragata Jo«é P»u'o i nmneradji, o primeir» tenente Astoniode Albiiq,i;erf'uc GuiUobel e F.rnetto de I Acrisio de Oliveira, pirt o fim d» cin-Mello Junior, per terem sido designa- , niderá-Io promovido àquele posto i»osdos, respectivamente, sub-cbe/o o ofi. teriius da lei li." 2->>ciai do Gabinete do ministro da Msrinha,

• '%',/(. AVir.it. TERA A SUAREVISTA

Pelo ministro GuiUobel foi recebidaum» comissão de alunos rio Colégio Ka-vai, redatores principais da Revista queleri lançada peles «limos daquele edu-candário militar. O primeiro numero darevista ser dedicado ao ministro daMarinha.AUDIÊNCIAS

O titular da Msrinhi recebeu, ainda,em audiência, o cmbaivadnr do Japío,o ministro Guerreiro de Cutro, o .nl.mirante Bogado de Oliveira e o coronelAlbert Ruchalet, adido milittr c navalda Fiança,

MELHORIA DE PENSÃOConsiderando promovido ) graduacJo

de primeiro sargento, o seíundo tar.gento fuzileiro natil Totquato llorn, |afalecido.DEMISSÃO DE FUNCIONÁRIO

Demitindo Aldo Mario da Silva Uma,di função do motorista da tabela nume.rica de diaristas da Gange do Miuisté-rio da Marinha, par abandono de fun-çio.RUMO A HONOLULU O NAVIO

ESCOLA "ALMIRANTESALDANHA"

O navlo-escola "Almirsnte Saldanh»'*p«'t''u de Guam em «lemanda dc Ho-

l aolulu.

Ministério da Aeronáutica

REORCANIZADO O ESQUADRÃO DE CONTROLEALARMETendo em vista a proposta do Esta-

do Maior da Aeronáutica, o ministroresolveu reorgsnirar, como elementoconstitutivo «lo Q. G. da 3.* Zona Aé-rea, o I.* Esquadrão de Controle eAlarme; atribuir ao I." Esquadrão deControle e Alarme, além dc sua mis.são normal, a de formar pessoal pa-.ao exercício dc funções em Unidade» deContiõlo da FAB ou em CIC (Centrodc Informações c Ccnibate) de nsvi-.sde Guerra;

ra Mendes pronunciar!, hcl«, á» 15.30borss, uma confciíncia, abordando ns»•untos atlnentes aos serviços dc Ssudeda Aeronáutica. Es»a conferência coui.tltui a aula de encerramento do Cursaem apreço, eujes exames serSo inicia-des na prijximn «emana. Ap6« os exa-raes serio nomeados prirneires tencn'rjmédicos e ineluides no Quadro «le Saude

j da Aeronáutica, de conformidade eom »classificação obtida uas provas ra-|-*!»is

designar, como fé«lc inicial do I.' Es-e ex«mes final».NO GABINETE Dt) MINISTRO

O ministro recebeu, cin audiência, tmsen gabinete, o ministro Schim Kumit.sulca, «-mbaixador do Japão nesta capi.Ul.

quadrão dc Controle e Alarme, a Bs-<Aérea de Santa Cruz, a «|ual deverapiestar ao Es?u»drâo o apoio a seuadestramento c emprego; determinarque o Coimndante Ja ?¦' Zona Aéreabaixe instruções leguhudo a «itUâÇÍOdo l.° Esquadrão de Controle e Alar-uic n« Base Aérea dc Santa Crui, caprovar as Tabelas de Orjjanir.içãa cLotação (TOI-), referentes, respectiva-mente aos Elementos Constituti»os ¦ deuma Unidade dc Controle c Alarme eao 1." Esquadrão de Controle e Alarme.PARECIA UM AVI.IO MAS ERA

UMA BALEIAQuando navegtva nas imediações rio

litoral baiino o ccmantlante e tripulan.les do navio nac uiai "Campinas" ouvi-ram pelo rádio do bonlo a notl;la deque naquela lona fora visto um aviãosemi-submenu», deixando I superficie

[parte da cauda. Tomando o rumo dadoI pela erniisor.i, o sr. Pedro Albuquerque,comandante do "Campinas" conseguiuapurar o que da fato havia, passando oseguinte rsrf:ograma ao ministro daAeronáutica: "Comandante vapor Com-.pinas comunica, ouvindo noticias RádioTupi ter sidu avistado cauda avião meio«ubraerso entre Ciravelas e Sâo Ma.teus, que hoje is 11,jO horas as coor-denadas lattude 18,30 s, longitude 38,-15w. avistou, iuntaraente com todos ca«•liciais e guarnição, «Igo de fato serce-Ilrinte a cauda do avião submerso, di-rgincio.se ao supesto aviio a fim deprestar possíveis socsrrns, verifi ou tra-lar-se de uma monstruosa balei» com nparte superior da cauda branc» e a in-ferior preta, que submersiu ao pressen.tlr apioximaçãn de navio. P.selireço afim evitar buscas Inúteis e preccupa-ções infundada». Saudações- Pedro Al-buquerque — Comandante vapor "Cam*pinas".NATAL DA AERONÁUTICA

A exemplo dcs anos anteriores serãorealizadas este ano, por ocasião daicomemorações do Nata), promovidas peloMiüistérlp vStin« festiviilcdes que eou.grrgarão servidores civis e militares,confraterninniio na maior festa dac.-istandade. Tcmnndo aa primeiras pra-v.«i*:Hc'as, o ministro designou o ma|c«trigadeiro Vasco Alves Secco, chefe doEstado Maier. para organlcar n Natalda Aeronáutica.CURSO ESPECIAL DE SAUDE

Encerrando ma'a um Curso Especialde Saude, o brigadeiro Manoel Ferrei-

MISSAPor iniciativa do ministro e do co-

mandante ria Bise Aére» de Santa Cnnserão celebradas, hoje. missas dc sétimodia, em «ufrágio da alma do 1." teneu-te aviador DÜson Carneiro Dantas. Oa«tos seráo oficiados na igreia dc SáoFraii.isco de Paula, ás 9 horas, estan.do convidados parentes, amigos e cole.gas do c':tiuto.

'"•'""'¦"' "t-ir-t—t-m-m-m-m- wmtqat •*w\m&

Tôr.lco |rwisiliar notratamento

siíiUj • um mniãfestaçór*».

Sana-Tônico

0 QUE VAI PELO TURFEAcompanhados do seu treinador

Moacyr Cancjo, foram embarcudcipara São Paulo, c-s animais Ararun-ma, Dama e Follodor que, váo atuarcm Cidade Jardim.

Dario Moreira, Lula Rlgonl, oon-çalino Teljú. Stprlano Luga e Geral-do Morgado, vio atuar na grandoreunião do dia 9, no Hlpódromo deMoinhos de Vento.

Oa anlmuls que defendem as co-res da Jaqueta do sr. Jorge Jaboure. que so encontravam nos cuida-dos do trclador Mario de Almeida,foram entregues u Celestino Go-mes.

Restabelecido do acidento que so-írcu ha uns vinte dias passados,reapareceu, na Gávea, 0 Jóquei Ar-thur Araujo. que pretende reapare-cer uns próximas reuniões do Hi-pódromo Brasileiro.

Foram embarcados porá. o RioGrande do Sul, os nnlrrmls Ombú.Best, Torlblo, Lord Antlbes e Tor-pedo, que vSo tornar parte nns car-relrna da festa máxima do turfelocal.

Duty, Atbaroh# Reveur e Gatillo, formam o seu campoDentro do programa de domingo cerra uma homenagem ao turfe ar-

próximo, figura como prova básica gentlno.••'•¦""' Su» realização é aempre envolvi-

da num ambiente de almpatu, don-do motivo a que ae aprecie, comu-mente, a uma boa competlç&o.

Confirmaram lnacrlç&o, na tarde

0 Prêmio "Jockey Club Argentinodestinado à animais de qualquerpais. de quatro anoe.

Essa carreira, que figura no ca-

lendário clássico do nonso turfe, en-

de ontem, apenas, Dut?. Atbant,Reveur o Gatillo, tornando, aula.'bastante reduzido, o «eu campo, '

Completando o programa. {o|SfaOTganlzados mala nove parece, in.clusive um "Handlcap EapeeUi" jser corrido na distancia de í.*^metros.

wWy/f W rüf Bl afra *8 aattf mm Êm B§ müf tm B/fy-

_iih raawajajaTaaiaaJ ¦" [1 """ "' "" ' " **"*-**********•*****' ' ¦*>**--*^»a*aT»»-»tiii*^ —¦

Jockey Club de PetrópolisPrograma e montarias compromissadas para a reunião de

depois de amanhã, em Corrêas1.0 PAREO

1.200 metro*às 13.20 horaa —

CrS 12.000,00.Kl

( 1 Muchacho. A. Brito 531

( z Assalto, J. Cavallero 52

( 3 Poranga, P.-0( 4 Ala Sola. L.

Tavares 52

Leite

( 5 Místico, P. Fernandes

( 8 Camapuan x x

( 7 Nlghtlngnle, M. Henrique4 | 8 D. An tônico, C. Moreno

( 9 Jazz, L. Lins

2.i PAREO — Aa 13,50 horas1.300 metros —¦ Cr» 12.000,00.

Ks.53( 1 FleMlá, M. Henrique

1!( 1 Electro, C. Brito 53

( 3 Energy, R. Martins 53ai

( 4 Dpá, E.

( 5 VIsconti,3!

( 6 Jambl, B

Silva 53

C. Moreno 55

, Ribeiro 55

( 7 Aluina, A. Vieira 534!

( 8 Egléa, B. Crun 53

3> PAREO — às 14,30 horas —1.500 metros — Crs 13.000,00.

Ka.( 1 Fiel, P, Fernandes 52

• 2 Harem, R. Martins 54

( 3 Monetário, A.

( 4 J. Aestl, B.

Reis 31

Crus 53

( 5 Panqueca, R. Urblna 51

( 6 Irish Star, A. Vlelr» 34

{ 7 Cravador, L. Lins 5441 8 Pacalano, x :•; 54

( 9 Usastro. H...Lima....••.••y»• ...5?,4.° PAREO —* às 15.10 horas —

1.200 metros — Cri 12.000,00.

( 1 D. Negro, P. Tavares11

( 2 Lincoln (*), x x

( 3 Jonclli, H. Urblna 55

KS52

31

l 4 D. Indalecla, E. Silva 53

( 5 Purimfi, R, Martins 53

( 6 Mondtnga, C. Callert 53

(' 7 Sapé, x x 5041 li Tnrtar». J. Bafflca 53

( 9 Bem Vista, A. Brito 50

5.o PAREO — às 15,50 horas —1.200 metros — fJrí 12.000,00.

Ks.( 1 TUtUl, X X 49

ll 2 Nagt, L. Lins 50( 3 (Jhêta. P. Souzt 50

( 4 Mico. S. Asgls 2|5Cbapadáo, H. Lima

( 6 Mondrongo, R, Campanário

( 7 Coletiva, L. Domlnguea ...3 i 8 Lcx, S. Barbosa

f. " Imburi, A. Figueiredo ....

( 9 Abunan, P. Fernandes4!10 1rtüt, B. Cruí 55

( " Jaty, A. G. Süra 48

t.i PAREO —• às 18,30 horas —1.200 metros — Cr» 12.000,00.

Ks' 1 R. do Sul, J. Cavsllero 51

j 2 Othelo, 8. Barboia 33

( 3 Futurista, L. Lins3 | 4 Adrlene, L. SUva ,

( 5 Brunlto, x x

... 53.... 48... 53

( » Bruce. A. Reis 553!7Elaegt, A. Brito 54

f 8 Dlnamarquez. x x 58

( »Lumen, P. Labre 564j"Crlvador, N. Pereira .... 53

(10 Oerlcó, E. Silva 55

7,o PAREO — a.*» 17,10 horas —1.500 metros — Or» 12.000,00.

Kl... 38( 1 Esplnbc.ro, x x

1|( 3 Alvlno, J. Bafflca

( 3 Galllanl. P. Fernandes ...

(TFÓ«i*ô-Bravo, M; ttenrttjfueí"

{ 3 Harem, R. Martl.is3] á.

( 6 Lamego, S. P. Rlbeir,ià

( 7 Brown Boy, C. Moreno ..,41 8 Haramun. L. Domingues

( 9 Muzuzo, L. Lins

35

Si

se58

53

5658Sfl

(•) Ex-Ptcado.

TUtt*È EM SÃO PAULOTITANIC VENCEU COM SOBRAS 0 PRÊMIO "IMPRENSA"

FOI O SEGUINTE O RESULTADODAS CORRIDAS DE SÁBADO ULTIilOEM CIDADE JARDIM:

MOVIMENTO TÉCNICO

I.» PÁREO — 1.300 metroa.I.» _ DOGARITO, S. Ferreira2.» — CANIBAL — O. Raichel3.» — COLtt.MBIANA, O. Andrade.

Checaram u beguir: Arrotante, Piri.latniio, MaranHo, Oshalà « Marvcl,

ljifírenva: Focinho c doi» corp«>a.Venc. Cr? 21,00; dupla, 38,00; pia-

CÍS, 12,00, i5,00 c I7.W.Mov. do páreo: Cr*, i.0-M.210,00.Tenipo: 97" 6/102." PAREO — 1.000 METROS

l.o _ ORIZADA. I.'. Oierioa.» _ MAURIN1IO, D. Garcia

Chegaram a seguir: Ou:..idc, Aço,Dtjlumbraiite, Falrlicht e Fuiiirnso.

Nâo correram: Farad.iy e Daiaki.Diferença. Dou «rorpo» • três cor-

pos.Ven>. Cr* 21,00; dupla 41,00; pia-

cís, 14,00 e I9.U0.Mov. do [•••«•o- Ci$ I.9ò9.970,00.Tempo: 75" 8/10.3,- PAREO — l.jOO metro»

I.» — B. 2'J — O. Reichell* _ JONGU, J. I'. SouzaJ.» — ÀVANCÊNE, D, Garcia

Chegaram a *«guir: Helenus, Brin.calhio, Irônico, Fair Ccnstellation eCaribi.

Difer«tnça: Cabeça e doi» corpo».Venc. CrS 64,00; dupla 42,00; placfs,

17,00, 11,00 e 35,00.Mov. «Io páreo Ci* 2.743.450.00,Tempo: 75" 8/10.4." PAREO — 1.400 metro»

1.» _ AAIOROS1NKO, P. Vaz2.'' — GUAXA, Mi Signorettí3,» — FAIR ANGEI-, O. Rcichel

Chegaram a seguir: Dugongo, Caiu,U»uer, Dcnibar, Monu üolo c Brauca-flor.

Diferença: Um corpo e vários cor-poa,Venc. CrS 17.00; dupla 26,00; plac*»,11,00, 13,00 e 17,00.

Mòv, do páreo: Cit* 2.809.230.00.Tempo: 91" */10.5." TAREO — 1.000 metros

J, 1.» — FLAMBUE, P. Vati." — DRABA, V. 1'iuhciro Filho3.» — FAIR AGDA, F. CosU

Chegaram a seguir: Dadlvou, Dife-rença, Benigna, Embo-cada, Herbclet,Altana, Dolomia, Jarretdra, Esparsa eFlatnmc •

Diferença: Pescoço e vários corpos.Venc.-Cri 53,00; dupla 53.00; plací».

:0.00, 32,00 e 191.00.Mov. do páreo: CrS 3.284.000,00.Tempo: 76" 4/10.6.» PAREO — I.5OO metroa

!.• — TITANJX. P. Vai2.« — DJEMLAH, L. B. Gonçalves.

Chegaram a seguir: Rembha, Mauri.tania, Lively Bloom e Mon Talisman.

Diferença: Vários corpos e várloacorpos.

Venc. Cri 14 00; dupla 32,00; pia-ris. 12,00 e 23,00.

Mov. do páreo: CrJ 2.627.610,00.Tempo: 94" 7/10.7." PAREO — 1.400 metros

l.« — EDIMBURGO, J. P. Souia2." — URANTE. 1-. B. Gonçalves

Chegaram a seguir: Estile. Cora, Ma-rí-iifio, Nani, Antílope, Artimanha, FairBrisk. Tumuc Hum-ic, Guadalquivir eCentelha.

Diferença: Vário» corpo» e várioscorpos.

Venc. CrS SJ.00; dupla 3lt,00; pia-eis, jO.OO e 15,00.

Mov. do páreo Cr$ 3,.«74.1S0,0O.Tempo: S9" 2/10.8,« PAREO — 1.300 metro»

t.» ¦«- PEREQUE. I.. B. Goa.-alvei2.» _ KAESCNG, R. Latorre3." — BOÊMIO, S. Terreira

Chegaram a ;rguir: Florencantada,Fattori, Otage, Frade, Magia Prince*»,On-uMi-a e Fair Charrtt.

Diferença: Dei» ccrp.-a t um corpo.Venc. CrS 24,00; dupla 2-.00; pU.

cés, 12,00. 12,00 e 15,00.Mov. do páreo Cr$ 3.115.760,00.Tempo: Sl" 8/10.9.» PAREO — 1.609 metroa

I." — KAAIAR, O. Reichel2.** — MAY H.OWER. R. Pacheco}.•> — OSIR1S, S. Ferreira.

Chegaram a seguir: Safira Ceylío,Amaurá^ Majdure, Mabssut, Falutcha,Mis» lou, Don Funfss e Blcomy. Náocon eu Notorium.

Diferença: Três con»os e petcefo.Venc. Cr$ 39,00; dupla 22 00; pia-cís, 1S,00, 16,00 e 38,00.

Mov. do páreo CrS 3.^2.280.00.Tempo: 102".Raia de areia peíada.Mov. da caia dai apostas: C:S ....

25.245.710,00.Concursos: CrS 27I.P3OO0Portões: CrS 7S. 190,00.'Total: CrJ 25.517,360,00.

A IDA OE MARIO DE ALMEIDAPARA 0 TURFE BANDEIRANTE

Como já t do domínio do mundoturflsta, o treinador Mario de Al-melda rumará dentro de breves dias,para Sio Paulo, em cujo turle pas-sara a exercer aua profissão, comopreparador da coudelarla do impor-taute "Stud" Seabra, na scçào quoali mantém. Certamente, o contra-to firmado pelo competente trel-nador, que so fcz na Gávea e, aqui,sempre trabalhou com absoluto su-cesso, «tendeu fts suas aspiraçõese satlsfes os seus interesses. Proíl3-clonal de méritos Indiscutíveis, bri-lhou, sfmpri-, entre os que maisbrilharam, dando exuberantes pro-vas da sua capncldade profissional.Por Isao, naturalmente, o impor-tante "Stud" Seabra procurou con-qul8tá-lo. tlrando-o da Gávea, paraIncumbl-Io de cuidar de seus anl-mnls, em Cidade Jardim.

De acordo com as Informações quetivemos, seu contrato com o Impor-tante "Stud" dos srs. Roberto oNelson Scabra. * dos mala vultososdo nosso turfe, e, osslm, se podecomnreender a Ida de Mário de Al-melda pBra o turre bondelrante.

Seus amlrtes c admiradores, em-hora lamentnndo s«u afastamento,da Gávea. fa?eni os mais sincerosvotos pelo seu éxtto n-i grande turfe.que é o de Sáo Paulo.

DR. ARNALDO FEITALADVOGADO

Desquites, Inventários. DespejosLargo ria Carioca, 5 — 8/530 —

Tels 42-7125 - 25-2378

HOMENAGEM DO JOCKEY CLUBA IMPRENSA

Num ambiente de absohita »».maradaijem, realliou-se, sabstíc fj>.timo. o almoço que. anualmente, oJockíry Club Brasileiro oie^ce iImprensa. À éle cwnparçren-r,,além dos cronistas credenciados Jan!to ao Jockey Club Brasllrlrr, dire-toreg dos jornais e daa varies uso»ctacOes de classe. Em nome do jo-okey Club Brasileiro usou d» pai»-vra o »eu presidente, ar. M4rlo Rl-beiro, falando em nome daa dlrwiyassociações, os srs. Luiz O.rrnploBello, Egberto Land e Iseac Moytl.nho.

A MADRUGADA DE ONTEM,NA GÁVEA

ENTRE OS ANIMAIS QÜE ESTI*VF.KA.U "TRABALHANDO" ONTEMNO HIPÓDROMO DA GÁVEA, FO-RAM ANOTADOS OS SEGUINTES:

FAJRPAX — D. Ferreira •OURRAGH — J. t. Cl-lòti — I.sMO (melhor pa-ri o pilotado de Mlngui-nho) em tV t s

BAIANO — Ud. e 3BNTAA PÜA — B. Crua —1.0OO (venoendo eBaiano) em kxjj 1

DUTY — D. Ftrretra ~-2.0*10 em 1J6 u(com «Je ejejrulntcs par-elals): Primeiros 1.0*0em 70"4 11.600 metros em .. .. iwi,iúltimos 1.200 tm .. .. 76T5UUlmos 1.000 em .. .. 83"3 5e ltlmos 200 em U 4 5SON VALLBY — J. B.Ullôa — esperou cos1.000 • clux.irt.si. Juntos

OAIO — R. Urblna eBARRAN — L. Lelghton

1.300 (mslhor par» oprimeiro) «m èi 2. >

ECELERO — O. Moreno •JOIO — M. Coutlnho —1.400 (arremataram Jun-

Ws) tm £M''HALENIA — D. Bllva «

GOLD DRSAM — Ud.1.300 (melhor pa.-*.

Oold Dream) em .. .. M*ELANUT — A. Brttto —

1.600 em 107-LVONORA — N.. MotU —

1.300 em 8J"4 5IANTI — A. O. SUva —

1.400 em oVJyjIIOLOCALIX — O .Macedo

1.300 em I3"J JITUA — L«d. — 1.100em ít"

WALDORF — J. Ramos —1.400 em fr»"i*,l

KANTAR — H. Oliveira —1.500 em IC-2'U

MANICORr. — A. Portllho1.500 em 190"

MANDI — O. Macedo —1.200 (doi 1.600 aos 360)em íl"

MAÇO — C. Moreno —1.500 em 101-

QUETUA — J. Marctiant —1.400 em M"

MARATT — L. Lins —1.200 am M'3 .*

FRANCISQUINHO — 1.Oraça — 1.400 em .. KU

NIGHTINGALE — M. COu-tinho — 1.000 em .. s*t"3/3

REVEUR — E. Castilio —2.040 em 133"

com os l.**a 1.040 em.. 67'1.» milha em 10l"S/Júltima milha em .. .. 10J"3,5e últimos 360 em .. .. 21"

FAIR COPY — Ud. —1.500 em »7'1 S

BL GIN — A. Portllho —1.500 em '.00'

GILD1NHA — A. Ribas —1.400 em 95'3/5

CR ACM VIA — Lad. — 1,200em Sl"

MORUMBI — W. MelreilM—* 1.200 em li"

TÜCUMAN — Ud. — 1.C0Oem 70"

FAO — J. Araujo — 1.3C0em Sl"

CRAVADOR — Lad. — 1.500em 103'3, J

GAT FOX — M, Cliirlno —1.200 em 80"

ATBARAH — D. Ferreira -1.600 cm 105' ,:

THUNDERBOLT — M. Ra-fael — 1.400 em .. .. N"i.'

SARrLHO — U. Cunha —1.000 em 68"DINCO — C. Moreno —1.2C0 (multo suave) cru 86"

COME ON! — J. Graça —1.300 em 90"

EI. NEGRITO — J. Por-tllho — 1.30» em .. .. 90"

KSSENCE — E. Silva -1.000 em 61"3/»

LA VESTAI. — F. Coelho —l.«500 em 106"

ELÀEGT — A. Brltto —1.200 em 80"

MONDRONGO — S. Lou-ranço — 1.200'em .. .. 84"

QTJLRELA — U. Cunha -1.400 em 94"

CORRFGIO — J. Bafflca —1.300 em 85"

SEPOY - G. costa — 1.300em B5 2 5

LUPAN — C. Moreno —1.500 em 101"

LABANO — E. Cardoso —1.300 em F3 :5

HOPE - A. Ribas — 1.400em G2"

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6L C "A MANHÃ" CONCEDERÁ "REVANCHE", DOMINGO PRÓXIMO, EM WTEBO "SHOW-REVISTA A MANHFEXCURSH)NÂRÂ NO DIA 15

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SERÃO PUNIDOS, ,., ¦¦ ¦¦ '--

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OS "BOLEISOBRE A SEGUNDA DE PROFISSIONAIS•V/VVVV^VVVWVVWVVWSl^VV^VM^^^W^WW^W^^^.W^^^^S^A^A.AAA/SAAAAAA/S/NAA^A/

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0 REALENGO TAMBEM E' CONTRA palavra do diretor de esportes daquele grêmio suburbano"- "Estamos satisfeitos no Di.", diz-nos Wilson de Oliveira

— interessantes declarações daquele desportistaà nossa reportagem

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ESTAD8" F. C.INHOMffilM

ANO XII RIO DE JANEIRO, Terça-feira, 4 de novembro de 1.450

FRENTE AO CONJUNTO DE "0Estará empenhada o E. C. A MANHÃ numa peleja dificil - A preliminar reuni

. ' de cá e de lá - Elementos que deverão atuar - "Churrasco" -

'Meu clube não aceita o profissionalismo'' — diz Wilson de OU-————— veira ao repórter »•• -

Devido a um engano du pagina»çio, saiu publicada tob o titulo:"II Glnltuua da Av. Atlântica", aentrevista concedida a nos» repor-tagem pelo sr. Wilson do Oliveira,diretor de esporte» do Realengo, aqual reproduzimos abaixo.

Ainda cobre a crlac&o da 2." doProfissionais, pleiteada por algumasngremlacfiee do Departamento Au-tônomo, se tem discutido multo nosultimo» dias, tanto nos bastidoresdo Departamento Autônomo comonos próprion clubes smadorlstas.Agora, observa-se -por parte daque-les qus sfto contrários t, medida, ummovimento de reaçüo, procurandolazer ruir os planos dos Idealizado-res da 2> de Profissionais.

O Realengo íol um dos clubes que,dc Inicio, m apontaram como ta-vorftvola fc! 'ct&cftò da 2.» de Pro-flsstonals. O ., "Campeio da-Discl-

. i<U-i'.", possuindo um bom. quadro:(!.- imiudorcs e uma praça 4e espor-tes da* melhores, dentro do lute-boi amador carioca, vem se desta-cando nesses Últimos anos, pelo es-.Torço que tem feito para ocupar umlugar entre os maiorais do EsportoAmador oficializado. Wilson Anto-nlo ds Oliveira 6 um doa compro-uc-ntes do atual Realengo. Hft Us;ios mlllta no esporte, tendo co-meçado como Juvenil do Madurei-ra; foi depolB aspirante do Bangue agora integra o Realengo comoatleta o Diretor de esportes. Par-tlclpou dos debates havidos na dl-retoria do clube, quando foi ven-tuada a questão da criaçfto dt 2.*de Profissionais, e estft apto a de-linear o pensamento de seu club»em relsçfto oo momentoso assunto.A POSIÇÃO DO REALENGO

Eis as paterna de Wilson de Oll-veira:

"O Realengo é absolutamentecontr&rlo ft criaçfto. da 2.* Divisão dsProfissionais. O assunto foi estuda-do cuidadosamente pela Diretoria,s resolvemos cerrar fileiras ao ladodaqueles que preferem continuarcom o amadorismo. A Idéia de Gon-zaga é. louvável, no ponto em queaquele'desportista visa o progressodos clube» do D. A. Mas, é precisonfto esquecer que nem todos 03clubes tem a sltuaç&o invejável em.que se acha o Oriente e nem to-dos possuem um patrono como oGonzaga, que além da dedicaçãoImpar ao seu clube possui recursospars mante-lo em qualquer situa-ç&o"."NAO SERVE"

Lembrando-sa da entrevista ao"cabeça" do movimento pela cria-çfto da 2.» de Profissionais, Wilsontío Oliveira nos diz:

— "Quando Gonzaga falou sobreo assunto, teve ocasifto de lrls&r qu«os Jogos com o Realengo, Corintianse Cruzeiro nfto davam rendas com-pensadoras, csquecendo-es talveaúas boas receitas proporcionadas pe-los nossos Jogos. Be no regime atualvivemos coni tanta dificuldade, se-ria totalmente Impossível abraçar-mo» o profissionalismo. No Reaien-go, posso afirmar, existe o verda-jelro amadorismo, e nfto recebem osstletas qualquer recompensa finan-celra pela sua atuaçfto no clube .SATISFEITOS NO D. A.

o repórter perguntou ee o Reaisn-

go estava satisfeito uo Departamen-to Autônomo, tendo em vista aqui-lo que se vem propalando a respel-to de possível "deserção". A re»-posta nfto demorou:

"Estamos multo satisfeito noDepartamento Autônomo. O ir. Be-nedlto 8erra tudo Tem fazendo paraacertar, o sua Idéia «Obre O Torneio"Extra" sô merece louvem. Hadstemos a dizer contra a atual dire-çfto do Departamento".A SERIE "EXTRA"

Finalizando, disse-nos o represen-tante do Realengo:

"Somos favoráveis ft criaçlo dasérie "Extra" no D. A., ma» d» ter-ma alguma apoiaríamos » criaçftoda 2> de Profissionais".

Por ocasifto do anlversftrlp do nos-¦o matutino. íol realizado um fes-tlval esportivo no ortftdio do BftoCrlstovio de Futebol o Regatas, emquo tomaram parte as representa-çôes do "O Estado" de Niterói e "AMANHA", cm competlçfto das muísexpressivas. No préllo entre os "pre-judlcados" de cft e de lft. nfto hou-ve supremacia, verificando-se o

justo empate do três tentos. No en-contro entre amadores dos dote Jor-nals, a vitória sorriu ao E. O. "AMANHA", pela contagem do 2 x U,depois de um préllo movimentado."REVANCHE"

Os rapazes do "O EBtado", pedi-ram "revancho", pretendendo des-forrar-te do revés sofrido anterior-mente, e, ao mesmo tempo, levar

UM EMPATE POUCO CONVINCENTEDois lentos para cada bando assinalou o linal da peleja entreos quadros do Unidos da Fazenda l Clube e Hamenguinho de

Rocha Miranda - A preliminarNo gramedo do Bio Jorge F. C.

travaram combato amistoso os qua-dros do Unidos da Fazenda F. O.de Cascadura e Flamengulnho F.Clube de Rocha Miranda.O PRIMEIRO TEMPO

O primeiro tempo terminou coma vitória dos rapazee de Cascadurapor um tento a "nlhll". depois deardorosa disputo ondo os coman-dado» de Jofto mostraram-se mais

te CENÁRIO DO SAMBAeaaesfaffBggesgssS

Mais uma apuração do conncurso "Flor da Primavera" —

Escolas já em atividade para o próximo Carnaval

mhzar. na noite de «iKgfô.VSÜWRSStífo-Sff»

combativo» e souberam melhor apro-vdtar BS falhas do adversário.FINAt RUMOROSO

jft o período complementar dapeleja ofereceu outro aspecto. Oedefensores do Flamengulnbo empre-garam o Jogo violento. Tentaramas "qualquer maneira" levar a me-lbor na "refrega". Contudo o Uni-dos, lograram a conquista de malaum tento, este de autoria de Dir-eeu que num Impressionante rusbelevou o placarde para dois. En-tretanto o Flamengulnho, mercê daviolência posta era ação pelos, seusüelenseres, conseguiu Igualar omarcador, terminando a porfla om-patada de dois tento» para cadabando.O QUADRO DO UN1005

O quadro do Unidos da FazendaF Clube de Cascadura, que pre-liou íol o seguinte: Paullno; Vai-Osmar e Uano; Valter. Ivan e Ru-uens; Tlío (Mineiro), zezlnho, Jo&o,M&l. o Dirceu. Os tentos foramconsignados por estes dois últimos.Na preliminar venceram oa rapazesüo Clubo de Cascadura por 5 x X.

para suns cores a supremacia eu-tre os "casados".CONVOCA O E. C. "A MANHA"

Para ésso JOgo. a direção técnica.do E. C. "A MANHA" espera con-tar com os Bcgulntes elementos:China; Blguà, Chalcco, Julmho, Sen-tado, Hello, Kld, Tonlnho, Pernam-buco, Galego Pinto Valdo Esteves.Rubens, Aroldo, Cláudio, Nllton eos demais.ENTRE OS "PREJUDICADOS"

A turma do casados do nosso ma-tuMno, espera reeditar a magnífica- .rríormance" que cumpriu na pri-notra peleja. Vilela, Barros, Loi\ ¦•¦:.:. Macaco, Ad&o, Rui, e os ou-tros renomados atletas, \\ cstar&o,

içados"

jaela em fa-.<Deverfto for-

I "amarrados",Adfto, Zé

Mego, Penlcl-

mm

ta-felra, mais uma apuraçto dosensacional concurso que irft opon-ur a "Flor da Primavera".ESCOLA DE 8AMBA"IMPÉRIO SERRANO»

A "Ala do EStado Mator" filiadaft ngremlaçfto "teatra-e»mpe&" do

«i ¦Mii'¦-•A-, m>*m_. *mwinSm RÉiiSil

>tóS *mm'ÊÊimMÊÊÊm*WÊÊÊMmá*ÊÈ

W^àf^ amiWtWÊÈiWÊÈÊÊM ¦ te-mmm

1

mimar Pinto do Sacramento,«ma das candidatas, inscritaspela S.S. "ünidoe da Piedade"

Carnaval Cartões. i»r* realizar, nopnlsimp dia 15 d* novembro, o seutraSictonel ViB-ale. ft aprazível UMde Paquetft.ESCOLA DE EAMBà -

«CARTOUNBA8 Dt• CA7QAB"

À oonoeltuad» eswja tto Estadodo Rio. dar* o aeu grito de Cama-«tf, no prAclmo dia 30. quando re-

L° FESTIVAL DO DISCO£ ^UVÃeíS ÜÜfSft-S .«cHtos S cuja «-

íomo» dütlnguldos rr* otsnclosPconvite.ESCOLA DE BAMBA"UNIDOS DA PIEDADE»

A novel agremiação do lncansa--rei "Candlnho" fará realizar, nopróximo domingo, na sede social doOnze Terríveis F. O., uma suculen-ta feijoada oferecida «o seu qua-dro social, o pwsoas gradas, rarao águpe recobemos gentil convitequo agradecemos.ESCOLA DE SAMBA

"FILHOS DO DESERTO"O famoso reduto do samba acdta.

do em Uns Vasoonoclos vem em-preendendo um emipplgante cem-curso com o flm de apontar a suaRainha. Entre as candidatas lns-crltas conta-se a srta. Ctlla. ma.drlnha de uma das alas da famosaescola.ESCOLA DE SAMBA „„„.„"UNIDOS DA TAMARINEIRA-

A tradicional escola de Madurei-ra, estará reunida na notto de s»-bado próximo, quando os dirigentesdaquele núcleo BambisUeo dever&otraçar os planos para o Carnavalde 1M3.ESCOLA DE SAMBA :,.„,„;_«PARAÍSO DAS BAIANAS"

Esta promissora escola de BttoCrlatovfto, que tem como um deneus baluartes o veterano «uno»^Walter Januário Gome». estA dis-posta a conseguir seu primeiro exi-to. no próximo Carnaval, ensaiandotodos os sábados em sua sede, »rua Jansen de Melo.FESTA EM NILOPOLIS

No pnfrlmo sábado, a novel Es-cola de Bamba "Unidos de Nllõpo-lis". íarà o batismo de sua bandel-ra. cm melo o uma Imponente fes-tlvldade. 8er4 madrinha a veterant"Portela". A-HO.IE, REUNIÃO DB

DIRETORIA „„,_.*«Htje. os dirigentes <»» J!1^?

entldafie da rua Jonqutm PnltaaWB.estorno reunlnos, a flm de cuida-rem de assuntos atlnentes t, vidoda AE88 « de suss filiadas^

EMPATE EM RIO BONITONo encontro Vila A. C. *

Proletário A. C. — 3x3, «"placard"

O Vila Atlético Clube, üe Vil»inhomerlm, empreendeu, no ül-timo domingo, uma exçur^n, àcidade fluminense de *Blo Boni-to, ond» deu combate ao pujan-te auadro do Proletário A. O,tido S dos mais lortes da-

ÔvIncedob o pbêlioProporcionaram ob dois clubes

uma boa partida, cheia de joga-das eletrizantes c sen^cionaiB.Fazendo justiça à equidade deiS observada, o marcadoracusou no flnal o empato de 3*nt°0

QUADRO DO VILA tO quadro do Vila A. C. atuou

assim formado: Marinho, Ma-nSo e Pirica; Soares, Canduca

Joto; Zeca, Mlngulnho, JorgoII, Miguel e Jorgtaho. Na pre-liminar, <» aspirantes do Vila lo-

graram vencer por 4x3.

ESCOTISMOESCOTEIROS DO BRASIL

A Diretoria Nacional da Unifio dosEscoteiros do Brasil rcunlu-se nanoite de quarta-feira passada, soba presidência do dr. Vlctor Bou-ças, em sua reunlfto ordinária ãeoutubro findo. Tomou i>ossc ddmembro do Conselho Nacional, ocel. Ntso Montezuma, comandanteda Policia Militar, que foi saúda-do pelo presidente, que realçou odestacado trabalho deste antiga'chefe escoteiro, que no Estado fiaBahia, hft anos atrás, dirigiu oMovimento Escoteiro naquele Esta-,do. O cel. Nlso Montezuma, agra-deceu as palavras do presidente,realçando a necessidade da educa-çfto dos futuros homens, que noMovimenta Escoteiro tem a meihcrEscola do Caráter e de Prfttica daVida, resfirmando eua vontade decontinuar a trabalhar pelo Escotis-mo Nacional.

Interrompida a sossSO, íol servidaaos presentes uma men de doces erefrigerantes, eendo trocadas lm-pressões sfibre os antigos trabalhose realizações escoteiras, em frater-nal palestra, multo escoteira.

Reiniciados os trabalhos, tratou-so da realização dos Cursos de Che-fes acotelros e do Loblnhos, areallzarem-se em março próximo,na capltsl paulista, pela Unlfto dosEscoteiros do Brasil, para a forma-çfto de novos dirigentes das Tro-pas Escoteiras, devendo dos mesm«prutllcparem chefes escoteiros de to-dos os Estados do BrasU, assim co-mo de alguns países sul-americanosque parn os mesmos, vfto ser con-vidados.

Sobre a "l.a conferência Nacio-nal de Escotlsmo", a ser realizadaem 8fio Paulo, foi aprovado qu*uma representaçfto da Diretoria Na-clonal seguisse para aquele Esla-do, a flm de Juntamente com aRegi&o Escoteira de Sfto Paulo as-sentasse as diretrizes o trabalhosa serem realizados para maior ext-to deste empreendimento. Amasoutros assuntos da Interesse doMovimento Escoteiro foram discuti-dos e aprovados, ocnclo a reunlftoencerrada ás 33 horas.

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Vilela, o "crack" número um daturma áe casados de A MANHA,

que reaparecerá domingoUna, Z* Amaro. Barroe. Peregrino.Vilela, Jullo. Jalr, La Petla, Irtnlo,Madeira (que íarft eua estréia en-tre os homens sérios), Abrahim,Vllmar ,e outros, Jft que possível-mente as subsUtoaçOes se preces-sarfto de cinco em cinco minutos.UM "CHURRASCO"

Apôs ft realização dos jogos, nos-sos confrades de "O Estado" ofe-recarfto A dcleguçfio do E. O. "AMANHA", um lauto "churrasco".

Dl!OS REPRESENIAHTES DE CLUBESQUEHAOIÉMH0ÇIO.DERB&.PONSABHJDADE PODERÃO OCA-SIOHAR PREJUÍZOS AOS SEUSREPRESENTADOS - PODERA1SER APROVADO HOJE 0 "TOR*

NEIO "EXTRA" - ÀS 18 HO-RAS 0 INICIO DA SESSÃO í

Por maiores que sejam aa rei-trições que se possam íazer è, Dl*reçSo do Departament» Autono-mo, não se poderá deixar de rc-conhecer os esforços que vem íe-senvolvendp o sr. Benedito Ser-ra c seus auxiliares para daraquele órg&o uma organizaçãomelhor e permitir aos clubes umincentivo crescente. De multoboa vontade estA imbuído o Dl-retor Geral do D. A. e ls» savem acentuando cada vez mais.«TORNEIO EXTRA"

Como tivemos oportunidade dtnoticiar em primeira ra&o, o sr.Benedito Serra,.antes do iniciodo campeonato amadorista pen-sara on organizar um Torneio"Extra", » eer disputado «ntr»os quatro primeiros colocados âacada série. Esse certame, alémde ser um grande incentivo paraos concorrentes, serviria para tf**tl&fazer aos que lutaram pelacriação da série "Especial", miainfelizmente não vingou.SERA' APROVADO

Para (aprovação de sua Idéia,o Diretor Oeral do D.A. convo»cou o Conselho de Representan-tes, que estará reunido hoje, is18 horas. Além do importanteassunto, outras questões seriotratadas, como sejam: ílllaçáo r**clubes e interesses gerais.PUNIÇÃO PARA OS

FALTOSOSInfelizmente a maior parte dM

clubes amadoristas nlo possuirepresentantes à altur*. do cargoque ocupam. Homens tem a ma-nor noção de responsabilidade;faltam ás sessões para que aioconvocados, fazendo opm que niohaja número suficiente papra *realização das mesmas. O Dire-tor do D. A., que tem eldo bene-volente para esses faltosos, mor-mente ricjíois que eles resolveramextinguir a punição prevista ooEstatuto do D. A., está dispôs-to a por um flm no descaso des-ses maus representantes. Segun*do nos informou, s.s. esti dis*pfosta a cumprir com o qüe de-termina o Artigo 232 do CódigoBrasileiro de Futebol que pnvlmulta até 1.800 cruaeiros on «wpensão até 180 dias para os du-bes que deixaram de ateder a re-qulsição de entidade a que estáfiliado. Como se vê, os represen-tantes de clubes que não vem sadesincumbindo a contento, pode-rão ocasionar sérios ptejcdmpara as associações que repre-sentam.A CONVOCAÇÃO

A qonvocaçfio para a reunliode hoje, foi feita para os eeguto-tes itens!

1) Pedido de filiação dl neva»Associações.

2) Prjoposta da Direção Geralsobre Torneio Extra a serdisputado entre os quaft*primeiros colocados das 9séries.

3)-interesses gerais.

.:.:.

VENHAM BUSCAR SUACORRESPONDÊNCIA

Têm corrspondéncte am not-ta rctlflçõrp c poderão vir tmtttUla diariamente, a partir da» tUizessete horas, os seguintes cluSbes: "Aurt-Verde" — "Luso-Bm-slleiro" — Aliado» de CampaGrande F. C.'— Canadá * MUlionários do Engenho dc Dentro.}

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Fina! do CampetafoBrasileiro de Volibol

final do campeonato brasileirodo wteibol, que está eendo dispu-tado nesta capital, o que contaracom os vencedores das elimina-tórlas que foram efetuadas, eSais o Distrito Federal, MinasGerais, Rio Grande do Sul e S.Paulo.

Ameaçada a realizaçãoda "Copa Rio Branco"

em fevereiroMONTEVIDÉU. 3 (AFP) —

«A fflasto uruguaia de Ftt-tebofnâo recebeu PWIg»1» <££ciai da Confederação Braaldrade Desportes, para a disputa daCopa Rio Branco, dias 15 e 18de fevereiro", - declarou a

Nibelll diretor da A.U.P., acresDcntan'do que, "**«»«« ™*noiras será impossível jogar nes-Ss datas, devido a quo cm IJde fevereiro terminará a 'Copa

Montevldeo", organizada pelo Pe-õarol e Nacional, com a parti-cipação de várias equipes estran-Beporêsta raitáo, a AssociaçãoUruguaia de Futebol pedia tam-bém o adiamento, por alguns diasdo inicio do campeonato sul-americano, a realizar-se em Li-ma. A dificuldade è motivadapelo fato de n&o poder contarcom Jogadores das duas grandesequipes imprescindíveis ft forma-cio do combinado nacional.

A Associação ürupuala do Fu-tebol acha que devem ser fixa-das outras datas para a disputada "Copa Rio Branco".

WÈÈmÊ ' mm Mil

RcaU2ou.se, na manhã de ontem, no escritório da Repretentaçâo do Tetrt-reJIü aespomifl — torto Federal do Amapá, nina lesta de confraternização esportiva, consta»-te de duas partes: uma, no que so refere.àa relações do Flamengo cora © desporto araapaeaae, « »outra, com õ desporto paraense, Pof intermédio do dr. Hildcmar Maia, secretário geral do governodo Amapá, foi entregue ao clube rubro-negro a taça oferecida pela CBD o conquistada pelo «»•ta Caetano Felipe, na prova rüstlca de 10 mil. metros, realiiaSa em setembro mtuno naquele !R»*ritórlo. Era seguida, o coronel Orsinl Coriolano íez a entrega de ama medalha de ouro oterecMapola Federação Amapaense ao referido atleta pela sua vitória naqncla prova. Continuando, o JfcGilberto Cardoso entregou ao confrade Evaristo Cardoso, representante da crtiüca «aportwa «£•rajoara, a Taça da Pai, para ser disputada entre o Palsandu e o Remo, cm. virtude « «•*•*•!•*cificaeão dos desportos no Tara, desde que os mesmos estavam com relações esportim «ortaíag

¦*•' »-„ t..„ -'- _._¦-_.____¦-__ _Ufe *MlllAMU> ___Ph****S* *cuicaçao aos nesportos no rura, ut-sue u«u va «>»""" „ . "U ."T ..T « *desde agosto Ultimo. Falaram atada os senhores Orsinl Coriolano e Dario de Meie «nto, *<uso da palavra para os agradecimentos os srs. Moreira Leite e Pauxl Nunes, êste £? Jl^SSlStas paraenses e amapaense». Estiveram presente», atada, os «rs. comandante Fama ™««*i_ -_*_*_*]Fadei, Ademar Martins, Geraldo de Sousa e 8Uva, o técnico rubro-negro Fttwo çoeta, aiwa tm*

associados do clube da Gávea. A foto acima ê um aspecto da solenidade.

NA REIINIÍO DE HOIE DEVERA' SER APROVADA A CRIAÇÃO DO TORNEIO "EXTRA" DO D. A.tt rr.TUüT

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Oficiais e sargetífftla

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F.A.B. tramavam contra o Brasi!Vai ser iniciado o sumário de culpa fes militarescomunistas da Aeronáutica—Oito oficiais e vintee Ws sargentos implicados Ém rumoroso inquérifo - Os que deixaram de ser denunciados

Ano XII Terça-feira, 4 de novem" -¦ ¦-vJXStfcí*

! NOTICIAS DE Si(Especial para a AM

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0 PA9L01' ia%aÁi9^ta^<'':-?

A festa terminou em ^jífKto. Findou cm tumulto a festa reali-

s-ncia por Eugênio -Alvea Kvangelis-ta,. em sua residência, para ceio-brar o batlsado do filho,.

A determinada altura, doía rapa-zes se excederam na bebida e aoeerem convidados a retirarem-se,reagiram fisicamente, entrando' emluta corporal com o dono da reatae seua parentes. Em socorro dósfilhos, correu Messias Deodoro, paidos dois desordeiros, que armadode barra de ferro, também "entrou,na dança". Durante a luta íolferido Oeraldo Alves 'Evangelista,um dos parentes do dono da casa,com um profundo talho na cabe-ça. Diante da gravidade d» situa-çao, foi chamada a policia, quoatendeu prontamente. E foram to-dos para o Distrito. Mas quandoos ânimos Jà estavam calmos, euque foi descoberto um cadáver emuma estrada, próximo ao local.Tratava-se de Jobí Martins Evan-gellsta, de 17 anos, um dos paren-tes do anfitrião.

Em vista do sucedido agravou-sea situação dos lnlcladores da de-sordeni, especialmente a do velhoMessias, polB, o morto tinha pro-fundo ferimento na cabeça, pro-punido por arma contundente.MATRICIDA

Ontem, em uma pensão na Pra-(a Carlos Oom6*, 70, tiveram decorrer As pressas para um hospitalcom uma jovem de nome DyrccHoracio, solteira, que ali resideeom ir es outras colegas.

O coso teve origem tempos atras,quando Dyrce começou • a engordarde. um modo estranho. Somenteno abdome. Como as companhei-ras perguntassem, respondeu quoestava com "barriga d'agua". Otempo passou e o volume do abdo-me de Dyrce aumentava mais emais.

Ontem, porom, a jovem foi en-oontrada desmaiada e possuída deforte hemorragia. As amigas soli*darias levaram-na para o Hospitaldas Clinicas, o depois voltaram pa-m casa. Começaram entfto a pro-curar algo com que ha multo sus-

peitavamno lnterliprledaderecém-naide estranina ausla;«angulara oque estft cmnfto pode Bérió

E acabfwm por"l^'r"^1i-'1TinMílrfi>:vit

de eacoíder o f

*!Í_d0VI****!

achar,pro-

dainaismae," es-

filho. Dyrcemelindroso,

devendo! sero seu depoimento .ojn|dq,;tj-0 lo-go esteja cm cont-ç-Oes ¦ do falar.crime intua

Brutal holro de San1, ,causa do eBtüpiOtaviano Al^jBanos, -solte:do, mil cinoel Balvadúinos, casado, am:Santo Amaro. ,Àpor vftrlas vem.uto conseguia apara suiüi.-la,contou a doiorido. Jofto Sal'do 38 anos, casados Santos, daresolveram Irlrm&o a cosa diram-se para aBi realizava umcontraram Otáviocruzeiros. Oe o credor cotttEntretanto, oataram a festa é

ft í £"átO|oco_Teu;ao._i|ir*Dinheiro,! a

crime. ^A:.*ítt-mi*,,e Morais, dc :«J

ÍU-

28IP.ida'

posem, OtavianuVtla.-s__Ocient(i

.(^.Salvador,aeua o? ocor-' doe; Santoa,

Jose: salvadorsolteiro. Os dois,

companhia do¦~..';:1M*_Í.--

W,'o__<ie' IA en-mu

lu-seesperar.aprovei-

.omeçaram a be-ber. Jft um pouco "aiton" ós trosvoltaram ao assunto, querendo re-ceber peio menos 400 cruzeiros.Otaviano percebendo que a atitudedos trOs n&o era nada boa, tratoude fugir para a rua, mas foi per-seguido pelos mesmos, que o ai-cançaram logo adiante. Depois dRlevar tremenda surra doa trts, foi

•Otaviano imobilizado por Jofto eManoel. José, ocm requinte deperversidade, sacou de uma "pel-xelra" e sangrou covardemente a vi-Uma. Logo depois, ao tentaremfugir, foram presos por um caboda força policial, Sebastlllo Ferrei-ra Pinto, e conduzidos ft polida,onde confessaram o covarde crime.

Sob a orientação Jurídica do Jul.'.-auditor EuijOnto Carvalho do Nas*cimento, serft Iniciado no próximodia 7, fts 13 horas, na Primeira Au-dltorla da Aeronáutica, o sumáriode culpa dos militar-b o civis en-volvidos em atividades comunistasno selo das unidades da Força A6-rea Brasileira.

No Inquérito policial militar lns*t a tirado na Aeronáutica foram ln-dlclados cerca de quarenta e seisentre oficiais, sargentos e civis qucconforme ficou apurado dedica-vam-se ft prática de atividades sub-vorslvcls. Criaram células nos quar-téls e repartições das quais faziamparte oficiais e praças lado a la-do.' Concluiu, o inquérito, que oaoficiais mantlnham-se perante seussubordinados, multas vezes, em si-tuaçfto de atibaltemeldade, delesrecebendo ordens e assim comoten-dn violação grave dos dois princi-pios que constituem a base da or-ganizaçáo militar — a hierarquiae a disciplina. Imlsculdades no seioda tropa e do funcionalismo da Ae-ronáutlca, os acusados facilmenteangariavam simpatizantes e adep-toa, diretamente pelo proselitismoou Indiretamente pelo uso de sub-terfúglos atraindo os mais temera-sos, {lor melo de campanhas dofundo asslstenclal ou nacionalista,mas, nu verdade, aos poucos subs-titulado a hierarquia e disciplinamilitares pela obediência irrestritaaoa dirigentes do Partido ComuniB-ta. Tfio certos estavam da conn-guraçfto delituosa, dest 'seus atosque, embora ae conhecessem, em,virtudes de suas atividades prom-'slonalB, abandonavam aeus nomescivis e pasmam a ldentj.ricar-sepor pseudônimos. As açóea pratl-cadas e confessadas pelos militares

.constituem crime do natureza mi-lltar, em conformidade com o art.0, .Incisos I, II e in, do CódigoPenal Militar, pois nfto só tiveraminicio, mas, desenrolaram-so emgrande parte em locais sujeitos aadmlnlstraçfto militar.OS MIUXARE8

COMUNISTASAssim, foram denunciados pelo

promotor Paulo Gilberto Marcon-des os seguintes oficiais: capltftomédico Sebastlfto Jorge Brown, te-,nentes Luiz de Paiva e Silva, Mau-ro Vinhas de Queiroz, Milton Cas-tro, Jo&o Rodrigues, solon de Arau-Jo Sft, Manoel Artur de alqueire.Freire, Otdomlr de Souza Santos,sargentos Eunlclo Oomea doa San-tos, Ezequiel Antônio do Lira, JoftoTrautman Junlor, Joaquim Lino daSUva, Lavolsler Freire, Leonidas doQueiroz e Souza, Moacir Rodriguesdos Santos, Aguinaldo da Rochn,Amaro de Oliveira, EUo Ávila Mar-condes, Francisco Cuelhas, HelloSptnola Costa, Joaquim de Almei-da' e SUva, Luolo Rezende e SU-va. Pascoal Cazorla, Anatole Ra-mos, Jofto Abalada, Adail Dias, Ar-senlo Lacorte, Hello Ribeiro deCfcrvalho, civis Carlos Eugênio Vil»Verde e Almir de Oliveira Neves.todos como incursos na sanção doartigo 134, do Código Penal Ml*Utar.

Dl.IXAUA.U DE SER DENUNCIADOSDeixaram dc eer deuuncládos a

Justiça Militar da' Aeronáutica ocx-capltfto Agllberto Vieira tlc Ate'»vedo, capltfto do Exército JoaquimMiranda Pessoa de. Andrade, tenen-t*_ Hilton Bergman, suboflclal JoáoMonteiro, sargentos ítalo Pestana,FranclBco Galhardo Lopes, liai Va-lo Machado, Demõcrlto Passos, lou-rival Fernandes, Milton Scalsareto,civis Josó Pontes Tavares e JoftoVítor Raimundo, os quais emboraligados ft organlzaçáo comunista naF.A.B., estilo respondendo ou res-ponderam a processo, conforme do-núnclas Jft apresentadas no Exér-oito è na Marinha.O CONSELHO DB JUSTIÇA

O Conselho Especial de Justiçada Primeira Auditoria sorteado paraprocessar e Julgar, os militares aci-ma denunciados estft assim cons-tltuldo: presidente — coronel Age-mar de Souza Santos; auditor —dr. Eugênio Carvalho do Nasci-mento; Juizes — coronel Jaime Vi-lalonga; tenentes-coronéls Jofto Fer-nsndes Xavier Neto e Paulo da Mo-ta Lira .

Joalherio ValorVenda de Jóias em Geral

Compra de Jóias UsadasConsertos de Jóias c RelógiosLargo de S. Francisco, 18

3.* loja (Café Acadêmico)Frente para Bua Reitor

Azevedo AmaralBIO

II

0 INCÊNDIO DA "ATLAKTIDA

Elevam-se a mais de uma dem» de milhões de cruzeiro, os

prejuízos sofridos.- Carbonliado o ancião -

Inauérifo na Polícia

Elogiados vários servi-tees da polícia

fluminenseO sr. Alberto Sodré, delegado

de policia do município de S&oJo&o de Merltl, baixou portaria,elogiando o escrivão Carlos Ara-cy das Neves, os InvestigadoresManoel Antônio Ribeiro, Bebas-tlfio Ferreira Nunes e Paulo Da-mino de Carvalho, pela cflcicn-cia e desprendimento quando nodesempenho das diligências queculminaram com a completa clu-cldaçio do homicídio passionalocorrido domingo último, em queperdeu a vida o qomercante doDistrito Federal, Jofio de Flguel-redo, crime cometido em clrcuns-tanolas misterioso-., somente es-clarecido devido à exata compre-ensfiA do cumprimento do deverrevelada por aqueles servidores,que nfio mediram sacrifícios nosentido de alcançarem tal obje-tivo.

0 ".ligo"Pàlaria do titular da Delegacia de Costumes

nao pode constítu if fonte de rendae Diversões - Dispostas

as autoridades a agirem cóm energia contra os recalcilranfes

Fernando Ferreira, o larápio

SÓ "TRABA1HAVA" DEMADRUGADA

As vezes, de uma simples de-tençfio. surge para a policia &oportunidade de resolver um semnúmero de casos que ílcam pen-dentes por falta de pistas parauma solução imediata.

Foi o que aconteceu ontem, nadelegacia do 18° DP. Fora deti-do na madrugada anterior, porsuspeita de furto no interior deum carro, o Indivíduo FernandoFerreira, de 23 anos, solteiro,morador & rua Jorge Rudge, 110casa 22. Foi o investigador 1.267,do RP-33 quem deteve o suspet-to, diante da denuncia de quemomentos antes tentara vas-culhar o Interior de um carroCadillac, estacionado na rua Jor-ge Rudge, em frente ao n° 87.

E ontem, Interrogado pelos ln.vestigadores de Roubos e Furtosdaquela delegacia, Fernando deucom a lingua nos dentes e contoudiversos assaltos que praticara.Contou que assaltara, em maiodeste ano diversos carros, apon-tando um Buick, na rua Justlnia-no da Rocha, tendo apanhado emseu Interior, 1 revolver, uma ca-pa e algum dinheiro. Um Che-vrolet, na mesma rua, donde ti-r'ou um macaco, uma penca aechaves de automóveis que lhe fo-ram "úteis" em outrss opprtunl-dades. De um Chevrolet, est acio.nado em um ponto que ele seesqueceu, uma pistola 45 tipoexercito. De um Morris, cujo lo-cal também ignora, uma capaazul, uma capa de senhora, e umcordão de ouro e por último, emsetembro, no interior de umBulck & rua Visconde de SantaIsabel, três mil cruzeiros em di-nhelro, retirados do porta luvado carro. ,

Como somente alguns dessescasos tem queixa naquela dele-gacia, a autoridade, pede pornosso Intermédio, que os interes-sados cpmpareçam para identifi-«ar os objetos que foram apre-endldos.

Foi dos mais devastadores oincêndio que devorou os estúdiosKmpanhia cinematográfica"Atlantidar* irrompido altas ho-rns da madrugada de ontem, naoestão ainda devidamente apura-<;as as cau?as que o determina-"ílcou,

entretanto; constatadoque os prejuízos se elevam a maisde uma dezena de milhões decruzeiros. Por outro lado a com-uanhla esbava segurada emquantia superior a doze milhões,excluídas os filmes e negativosque, porsinal íoram salvos. Ede se lamentar que, debelada ofúria das chamas nos estúdiossinistrados, sitos <_ rua Viscondedo Rio Branco, 61, lá íol encon-trado carbonizado o corpo do an-clfio Moisés Pinto, com 78 anos,português e que ali residia porfavor. '_,._.

Segundo Informou um dos dl-retores a companhia jfi produzi-ra 29 íllmes de longa metrageme que — pareço ironia da sorte

Jornaleiro atropeladoNa rua da Assembléia, cm

frente ao Palácio Tiradentes, umauto nfio identificado atropelouAntônio da Silva, de 40 anos,jornaleiro, de residência ignora-d°*

Com fratura no crânio e emestado de choque a vítima foimedicada no Posto Central deAssistência sendo depois interna-da no Hospital de Pronto Socor-ro. Do caso teve ciência a poli-cia do 7.°'Distrito.

— o 30° seria: "Pegando Fogo-,filme de assunto carnavalesco.Ao que informou ainda, a "Atlun.tida" funcionará, provisoriamenteno Teatro Glória..

A propósito do sinistro an rm-toridacies do 10' Distrito instou.raram inquérito.

õn_3>ílÍiíãfi_r^^Tòf e ri a es-tava adulíerado

O empregado da casa lote-rica deu o grito e o "fei.-

snrdo" foi preso

O "gasparlnho" tinha o nu-mero 17.986, mas o empiegadodo "Ponto Lotérlco" da GaleriaCruzeiro percebeu que o bilhetefora adulterado. Por isso deu oalarme e o dono da "fortuna"foi detido pelo investigador 1961,oue o conduziu ao 8o DistritoPolicial, apresentando-o ao co-missárlo Armando Pano.

Artur Lemos dos Santos, de 34anos, funcionário da Prefeiturado Distrito Federal, servindo noH.P.S. o residente na rua Ge-neral Argolo, 25, o preso, contouentão que estlvera com um anil-go, o rádlo-técnlco Antônio deAríaujo, na rua. da Misericórdia,62, que lhe dera o bilhete parareceber o prêmio. Assim comodesconfiaram do èasparinho,cujo número verdadeiro era 17&9Ce estava, em branco, tambémaquela autoridade desconfiou da'história contada por Artur, quaíol autuado em flagrante.

O oficiülmédico não tinhamotivos para suicidar-se

A Polícia americana está investigando o estranho caso

" O "bingo" volta ds novo t. ..trair•» atenção du autoridades poli-ciais. A Delegacia de Costumes eDiversões acaba de enviar às asso-claçQes recreativas uma circulaidispondo aôbro a pr&tlca do conlie-cido Jogo, de ealfto, em vista dosabusos que se estariam verificandoi margem desta nova coqueluchedos clubes cariocas,NENHUMA TOLERÂNCIA

Inicialmente, diz a i portaria quea permissão do Cheio de Policia

«VENENO"CONDENADA A CARNE CONGEUDA VENDIDA EM S. PAULO

S.' PAULO, 3 (Asap.) - A Im-prensa local continua a registrarqueixas contra a carne congela-da vendida nos açougues.Um jornal, sob o titulo: "Vene-no. Condenada a carne conge-Inda", publica a entrevista deum veterinário responsável porImportante setor da Secretariada Higiene,. que justifica asconstantes reclamações sóbre acarne que está sendo Impingidaa população. O paulistano estácomendo carne uma vez por semana, pois somente aos sábadosé vendida a carne fresca, já queo produto congelado está sendorejeitado pela população.

para que as sociedades recreativa,praticassem, em suai respectivassedes sociais, o chamado Jogo dc-bingo, n&o se tratava de uma tran-elgencla com essa ou aquela mo-dalldade de jogatina, mas visavaapenas estimular a vida daa socle-dades que tenham por finalidadepreclpua o maior congraçamentodos sócios. A penniss&o, entretanto,floou condicionada a que se banissedo Jogo qualquer caráter de con-travenç&o.BINGO MONSTRO

O chamado "bingo monstro", pn-rém, peii, atraçfio que exerce- noespirito público —. acrescenta a por-,tarla — vem estabelecendo verda-delra competlçio entre as socieda-des que mantém ou que. pretendemmanter ésse Jogo como um de seusdivertimentos sociais, cada qual de-

sejando. mal» qut a outra, ofere-cer em sorteio prêmios de maiorvalor — e que, na maioria dot ca-aos. degenera em exploraç&o porparte de terceiros especuladores.

. A portaria lembra a seguir quecutre as condições, a que te subor-dina a reaUzaç&o do "bingo", res-salta a de que a importância re-colhida com o aluguel dos cartõesdeve corresponder, no mínimo a80% do valor dot objetos a tor-tear. A percentagem de 20% nea-ria assim reservada por» at despe-sas extraordinárias — e Itto porque ésse divertimento n&o podeconstituir fonte de renda. At deso-bedlenclas dessas normas' acabarampor provocar, a reaç&o das autorlda-des policiais, que estfio dispostas aagir com a máxima energia contrans recalcltrautcs.

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"SE VOCÊ NÃO ME PER-ÍJÍÔÀÈ, ÊV ME MATO"

A mulher desfechou um lira na cabeça — Nas escapouEstevão de Souza, vigia da Con-1 lililaOrOSailienle

gregaçâo das Irmfis de Caridade,,em Braz de Pina, tinha uma' Ele', contudo, manteve-se irredu-amarga experiência da vida, o ti vel. Domingo, ela voltou outraque lhe fazia desconfiar de todas vez. Na mesa, viu uma garruchaas mulheres. Sua própria esposa, de Estevão. Apanhou-a e. depoisSebastlna de Freitas, não soube- de dizer: "Estevão, eu te amotra honrar o seu nome e um dia So você não me perdoar e ficaro deixou para seguir outro ho-i comigo outra vez, eu me mato",mem, levando os filhos do casai. O vigia não acreditou na amea-Desde então, há cSrca de um ano, ça e a mulher levando a arma &nunca mais Estevão quis trato cabeça detonou-a. Estevão, co-algum com outra mulher. Acon-, mo um louco, correu ao telefonetece que Maria de Lourdes Sll- i mais próximo e pediu socorros aova, de 30 anos, completamente Hospital Getúllo Vargas. Logodesimpedida, achou de conquls- depois ali chegava uma an.bul.m-tar o vigia. E conseguiu, acabnn- cia, cujo médico constatou que

o ferimento de Maria não tinhagravidade, pois a bala resvalarapelo frontal. Após os curativos,Maria réttrou-se.

A policia do 21° Distrito Po-lidai teve ciência do caso.

do por Juntar-se com Estevão,embora sabendo do seu estadocivil.

Mas, como da primeira vez,Estevão percebeu que Maria deLourdes não lhe era fiel. Depoisde vários discussões, o homemmandou que a companheira "su-misse". Ela não sumiu. Ficoualojada nas proximidades da ca- \sa de Estevão, que reside na ruaJoaquim Monteiro, 269, em Brásde Pina. E todo dia procuravao vigia, querendo reconclliar-se.

_¦***-"*¦

wg»wuw«>ii«<ivouKKMvwuwa

Heniofiutffina Ka art«-rio estlo-

; Tentou matar o companheirode trabalho

A condenação do acusado, ontem, no Tribuna? ao jun, aqualro anos de reclusão

Agredido pelo freguezO sr. Joaquim Ferreira, de 64

anos de idade, proprietário doRestaurante Itaúna, situado naAvenida Presidente Vargas n*2963, discutiu ontem com umfreguês, que no seu estabeleci-mento fazendo uma despesa deoito cruzeiros não quis pagar. Oindivíduo em dado momento agre-diu a socos e ponta-pés ao nego-ciante, o qual teve a coxa direi-ta fraturada. A vitima foi leva-da ao H.P.S., tendo o agressorfugido.

•j . i

O'Tribunal'do Jurl esteve rou-nldo, ontem, em sessão ordinária,sob a presidência do juiz, sr.Claudino de Oliveira. Foi apre-goacto o réu Prangrazlo Mlrabell,denunciado por tentativa de ho-mlcidio. O acusado, no dia 25 dejaneiro do ano passado, cerca das9 horas, no Interior das oficinasda empresa gráfica "O Cruzeiro",na rua do Livramento n° 191,disparou um revolver contra seucompjanheiro de trabalho JoãoVeríssimo Tèrtullano, fugindo,em seguida. O réu agiu de sur-preza. b. traição, tornando, assim,dificil. a defesa do ofendido, quesofreu lesóes corporais e nãomorreu, por circunstanciasalhetos à Vontade do acusado.

A acusação esteve a cargo dopromotor Atila de Sá Peixoto,que pediu a condenação âiacusado. O advogado AlfredoTranjàn, com a palavra, mostrounão estar caracterizada a tenta-tiva de morte, uma vez quc oacusado fez três dlsparps, semintenção de matar, obandonan-tio o local logo depois.

O Conselho de Sentença, apósos debates orais, que se prolon-garam das 13 às 18 horas, reco-lheu-se à sala especial, voltandomela hora depois com a conde-nação do reu a quatro anos dereclusão.

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Foi internado no Hospital Ge-tullo Vargas, procedente de Ca-xias, Aquiles Barbosa, de 25anos, solteiro, residente na ruaIsa Maura, 3, casa 2, apresen-tando um ferimento a faca noabdome.

FÔra ferido por Natalicio Car-los de Albuquerque, de 18. anos,solteiro, operário, morador narua Genario Lomba 55, que maistarde foi preso pela policia da-quela cidade. Interrogado, oagressor esclareceu que caminha-va pela rua Manoel Lucas- quan-do um g-rupo de cinco indivíduosdele se acercou, no intuito deagredi-lo, Defendeu-se sacandodo uma faca, distribuindo gol-pes para todos os lados, termi-naiHlo por ferir Aquiles. Isso lhevaleu, pois os companheiros doferido puseram-se em fuga, oque também fez.

, Logo depois, dava entrada nomesmo hospital, apresentandogravíssimo ferimento no abdome,Idallno Necreto Ferreira, de 44anos, operário, solteiro, domtoi-liado na rua Elda e que tamb.mfora esfaquettdo naquela cidade.Submetido à imediata operaçãocirúrgica, velo a falecer, não re-slstindo à gravidade do ÍOrlmen-to.

A policia de Caxias crê queexiste correlação entre os.. dois¦j fatos e que. como no primeiroI caso. Natalicio seja também res-ponsável pela morte de. Idallno.

. PÍÒ5SÍ.guem as diligenciai.

Notícias telegráficas. anuncia-ram a morte do capltão-médlcodo Exército, Barcelos Borges, queteria se suicidado nos EstadosUnidos, jogando-se do 14.° an-dar do Hotel Manhattan aosolo, em Nova Iorque. A famíliado desaparecido, que contava 41anos e residia nesta cidade, narua São João 18, contudo, náo

Impressionante suicídiode uma menina de

ÍO anosCom apenas dez' anos de ida-

de, Maria do Carmo da Silvapôs termo à vida, incendiando asvestes, após embebê-las em oi-cool. Seu drama íol igual a tan-tos vividos por Infelizes criatu-ras que, de um momento paraoutro, são atiradas à üma vidacheia de percalços c espinhos.

| Maria dó Caritia; porém, cedo'compreendeu o seu calvário e porisso deixou êste mundo, de ma-neira brutal.

A menina, nos últimos momen-tos do vida, contou que era mui-to maltratada na casa de MariaMadalena, que reside na estaçãode Queimados, a quem fora cn-tregue por sua mãe, que a abon-donara para viver com um ho-mem que n&o tolerava criança.Além de Maria Madalena, umgaroto, parente desta, tambémdiariamente espancava a menor.Ontem, depois de surrada pelomenino, Maria do Carmo, deses-perada com o seu infortúnio, em-bebeu as vestes e ateou fogo.

A própria megera a conduziuao Hospital de Nova Iguaçu, on-do a garota veio a falecer devidoàs horríveis queimaduras que re-cebera.

O cadáver de Maria do Carmoaté ontem se encontrava namorgue do hospital. Não se sa-be onde se encontra sua mãe enem sua tutora, qu.. o médicode plantão disse residir na ruaBahia, 120, Queimados.

COVARDEAtacou a estudante que re-

peliu as suas propostasindecorosas

Quando se dirigia a sua resl-dência, na estrada de Queimados,a estudante Nelde Conceição dosSantos foi abordada pelo pretoBelmiro José Pinto, de 29 anos,qüe lhe pedia beijos, fazendotambém propostas indecorosas.Indignada, Nelde protestou con-tra os modos do indivíduo e emseguida pôs-se a caminhar maisrapidamente, ocasião em que opreto sacou .de uma garrucha,atirando varias vezes contra ela.Assustada, a estudante caiu, «loque se aproveitou o desalmadopara agredi-la com a coronha daarma. Preso em flagrante porpopulares foi entregue ao auxl-liar de policia Nicodemus, queentregou o agressor aos própriosirmãos, que lhe facilitaram afuga. Alegou o policial que o po-vo da localidade queria lincharBelmiro. Para evitar isso, tomouaquela iniciativa, ha esperançade. logo depois, recambiar o ta-rado paru a delegacia.

A polícia procura o navadeirodo bandido.

ATROPELADO 0 CO-MERÇIÂRIO

O comerciário Gilberto MariaMartins, de 50 anos, casado, re-sidente na nm Alberto de Cam-pos,* 119 -_. casa 6, na noite deontem, quando transitava pelaAvenida Princesa EHzabeth. emfrente ao n» 289, íol colhido eatirado à distância por um autode número ignorado que por alipassava em grande velocidade.Em conseqüência sofreu fraturado crânio è fratura exposta dnperna esquerda. Medicado uaAssistência, íol em seguida in-ternado em estado grave noHospital Miguel Couto. A poli-cia do 2o Distrito Policial regis-trou a ocorrência ,.v

acredita que o oficial tenha somatado, pois nada existia quejustificasse tal gesto. Por outrolado, o íato de ter o cadáver si-do encontrado sem um níquel nobolso sugere a hipótese de tra-tar-se dc latrocínio. O capitãoBarcelos estava em Filadélfia cchegara ao hotel, onde se derao fato, às 19 horas do dia 30.

O capitão Barcelos Borges eraformado pela Faculdade Naclo-nal de Medicina, pertencia auma íamUJa de militares e ulti-mamento servia no Hospital Cen-trai do Exército. Serviu na FEB,no Regimento Sampaio, onde re-cebeu várias condecorações e ti-nha consultório na rua 24 deMaio. nesta capital. Fora aosEstados Unidos realizar um cur-so do especialização, por ter sidocontemplado com uma bolsa deestudos.

Sua esposa, d. Julia Leite Bar-celos, declarou A reportagem quoseu marido não tinha motivospara su_c_dar-8e. A viuva, .com ochoque, foi internada numa ca-sa de saúde, em estado de deses-pêro. Um membro da família doollcial entrou em contato com ocônsul Berenger César, em No-va Iorque, de quem soube que apolicia norte-americana esta ln-vestlgando o caso."METEU 0 PAU" NO Dl-

NHEIRO DA (AMADepois tomou veneno e

morreuNum barraco da Favelinha da

Lucas residia Antônio Feltosa, de25 auos. solteiro, em companhiade Maria Teresa da SUva, de 21anos. Como não possuíssem umacama os dois resolveram juntaralgum dinheiro para adquiri-ia.Amealharam 450 cruzeiros e sa-bado a mulher entregou a refe-,rida quantia a Antônio para quo'fosse comprar a cama que 'tantoalmejavam. Acontece que o r&-paz quando regressou ao barra-cão náo trazia nem dinheiro nemcama. Maria Tereza ficou zan-gada, mas pouco depois fazia a"pazes com o seu homem. Seuprocedimento calou profunda-mente no espirito de Antônioque, após chamar a companhei-ra llie ciisse:

— Maria, só erro uma vez.Em seguida deixou o barraca

e ingeriu violenta dose de vene»no. Quando Maria deu com elajá o encontrou sem vida.

A policia do 21,° Distrito Po-llclal providenciou a remoção docadáver para o necrotério do Ins-tituto Médico Legal.

PRATICOFO E.IELI0-NATO E FUGIU

Condenado pelo juiz, impe-trou habeas-corpus ao Su<-

premo, que o indeferiu

Há tempO». JoBé AU_verto Burrosíol -"enunciado, no Juizo da Ter-cclra Vara Criminal, por crime doestelionato. O réu, mediante artl-tido., ludibriou a boa fé do co-merclárto Antônio dos Snntos Car-valho, vendendo-lhe uma geladeiraque nao era dc sur. propriedade.O processo, porém, correu a reve-Jla, por ter o acusado se homlsladono Estado do Rio de Janeiro, ten-do o JuÍ£, ao final, reconhecido asua culpabilidade, de* acordo com aprova dos autos.

Em comequaucla, condenou-o aum ano de prisão. 'Mais'tarde, oacusado impetrou uma ordem dohabeas-corpus ao Tribunal dc Jus-tiça, alegando nulldatfe do proces-so, por fnlta de cltaçfio legal. Sb-Ifcn.tyv, Juntando atestados, quc,ao tempo da lnstrucfio criminal, seachava nesta Capital, em sua resl-déncla. e que, por Isao. deveria tersido citado pessoalmente, como de-termina a let.

O Tribunal, porém, indeferiu opedido de habeas-corpus, por teremeldo observados, uo processo, sa for-malldadea legais, na citação editaldo paciente. Ressaltou o Julgadoa Informação do oficial de Justiçareferente à ausência do acusado edal a expedição do competente cdl-tal tíe cltr.çí.o. o paciente recorreu,entâo, parn o Supremo TribunalFederal, o qual, por unanimidadeüe votos, lhe »egou provimento»

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