CrS 1.500.00 TEMPO No Rio e em Niterói, Céu J claro ap
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JORNAL DO BRASIL
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? Mesmo se apresentandocomo brasileira "até o últi-mo fio de cabelo". SôniaBraga decidiu apresentar àJustiça americana pedidopara obter o grccn card, au-torizaçâo para trabalhar emorar em definitivo nopaís. Com apartamento pró-prio no coração boêmio deNova Iorque e trabalhando «principalmente em profra- smas de TV. Sônia namora o ^guitarrista Pat Metheny e^se diverte jogando tênis espassean-do semser reco-nhecidapelasruas dac idade.Aos 42anos. aatriz ga-^r %r anteque está"se sen-tindo co-mo umaa d o 1 e s -cente de15 anos".
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ENTREVISTA
Chegou a hora do
carro mais barato
? O novo presidente da Anfavea, LuizAdelar Scheuer, mostrou habilidade aofechar, na semana passada, o acordoinédito entre governo, empregados e in-dústria automobilística que. pela primei-ra vez, reduziu o preço dos automóveis.Em entrevista ao JORNAL DO BRA-S1L, ele fala da negociação, que come-
çou a ser costurada no ano passado, esignificou um grande avanço político,mesmo com sacrifício para as indústrias.Scheuer acredita que a imagem do setorautomobilístico vai mudar naturalmen-te, na medida cm que suas atitudes seidentificarem com os anseios da socicda-de. Em sua opinião, a indústria deverá
produzir modelos mais básicos, compa-tiveis com o poderaquisitivo da popu-laçào, e importar]os modelos de luxo.Até mesmo porque,segundo Scheuer, oincentivo aos mo-delos populares éuma tendência uni-versai. (Página 14)j
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O ministro da Justiça, JarbasPassarinho, usou o Centro de In-formações do Exército (CIEx) parainvestigar o envolvimento do dire-tor-gcral da Polícia Federal, Ro-meu Tuma, em denúncias de con-trabando de café. As acusaçõesrecebidas por Passarinho indica-vam que o atual secretario de Segu-rança de Alagoas, delegado WilsonPerpétuo, então lotado em Foz doIguaçu (PR), estaria envolvido emcontrabando de café e armas entreBrasil e Paraguai, com a conivênciade seu amigo Tuma.
O CIEx não comprovou o envol-vimento do diretor-geral do DPFem contrabando, mas não afastoucompletamente a possibilidade deacobertamento. Foi Tuma quemindicou Perpétuo para o cargo emAlagoas, mesmo sabendo que ele éo principal suspeito em um inquéri-to de contrabando. Passarinho eTuma há tempos não se entendem edão demonstrações públicas disso.O policial exibe sua liberdade deação, indo direto ao presidenteda República, sem dar satisfaçãoao
"superior imediato, o ministro
da Justiça. Isso ocorreu, por exem-
pio. no recente caso de supcrlatu-ramento de bicicletas pela Funda-
ção Nacional de Saúde. (Página 10)
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Ciclovia pronta e novos quiosques atraem a simpatia dos cariocas para o Rio-Orla
ENSAIOSA condenação do ex-
Campeão mundial dos pesospesados Mike Tyson a 10anos de prisão encerra demodo trágico a história doum dos maiores Ídolos doboxe atual. Tyson, que em1991 detinha o titulo deatleta mais bem papo domundo, desfaz o sonho ame-ricano do final feliz. Comoo boxeador argentino Car-los Monzon, que matou amulher, Tyson foi derrota-do pelo jogo da vida.
A partir desta semana, oídrias Ensaios passa a ser pu-blicado aos sábados, incor-porado ao Idéias Livros.
Baleado
Marcelo Garcia de Aguiar, 25anos. filho da atriz Léa Gar-cia. foi baleado por um sol-dado da Polícia Militarquando conversava na portado bar Saideira. em Ipane-ma. Temendo a maneiraagressiva com que os solda-dos se dirigiam a um de seusamigos. Marcelo atravessoua rua mas foi agredido a cas-sete te e era seguida ferido naporna esquerda. (Página 25)
Carioca aprova
o Rio- Orla no
fim das obras
A polêmica sobre a necessidadedo projeto e os incômodos causados
pelas obras de reurbanização da orlamarítima da Zona Sul começam aser esquecidos pelos cariocas. Naetapa final, o Projeto Rio-Orla ga-nha cada vez mais simpatizantes deacordo com pesquisa do Ibope, queentre 7 e 10 de março ouviu 500
pessoas. Das 335 que conhecem oprojeto, 60% o aprovam e 23% ocondenam, enquanto o restante sedeclara indiferente ou sem condi-çòes de opinar.
A ciclovia. cujas obras receberamao longo dos últimos meles as maio-res criticas, agora merece 74% dcaprovação dos cariocas. Os quios-quês são aprovados por 82% dosentrevistados que disseram conheceras novas instalações criadas parasubstituir os velhos truilersl O Rio-Orla foi considerado por 6^% dosentrevistados como algo importante
para atrair mais turistas. (Página 24)
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da Silva chega aos 90
Página 10
Biblioteca Nacional
quer atrair leitores— Página 1S
Botões e fivelas dão
um novo charme à moda| PÃjpnã 24
Gugu admite i ideixarão SBT-ipPt.
Gugu não deixa SBT
mexer no seu programaPáginas 6 c7
Esporte, novelas e
problemas na Rede OM
Página 33
? A partir do próximo fim de sema-na, os leitores do JB vão receber a TVPrograma mais cedo. A revista passaa circular na edição de sábado.
Desfalques reduzem
chance do Flamengo
O Flamengo não perde do Vasco
há dois anos, mas o time de São
Januário é o favorito no clássico de
hoje, pelo Campeonato Brasileiro,a partir das 17h. no Maracanã. O
Flamengo! que não consegue vitó-
ria há cinco jogos, entra em campodesfalcado do centroavante Gau-cho. e o técnico Caiimhos só decidea escalação do time momentos an-tes do inicio do jogo. Ele terá de
"escolher entre Toto e Paulo Nunes
para formar o ataque com Luís
Antônio, e entre Uidemar e Zé Ri-
cardo para o meio campo. Ja o
Vasco, líder do campeonato, vem
obtendo seguidas vitórias, com o
melhor ataque e o artilheiro da
competição — Bebeto. O técnico
Nelsinho não tem problemas paraescalar o time titular. (Página 32)
O esquema para o GP Brasil
terdiçáo a automóveis particulares cmIoda a área vizinha ao autódromo.Para facilitar o acesso dos torcedoresforam criados estacionamentos em vá-rios pontos da cidade, de onde parti-rão ônibus especiais direto para o au-tódromo. (Página 21))
Quem for assistir ao Grande Pré-mio do Brasil de Fórmula 1, em SaoPaulo, deve estar preparado para asemoções e também para enfrentar
grandes dificuldades. Para evitar ocaos no trânsito, foi criado este anoum esquema especial, que inclui a in-
Recessão faz a
arrecadação (lo
IR cair em 66%
O recolhimento do Imposto deRenda das pessoal jurídicas regis-trou queda de 66.4% nos dois pri-meiros meses deste ano em rclaçaoao mesmo período do ano passado.A recessão econômica é consideradaa causa principal, mas, segundo ocoordenador de Arrecadação da Re-celta Federal. José Alves da Fonse-ca, contribuiu também a impugna-ção pela Justiça do uso da TR comoindexador dos impostos.
Como sc não bastasse a recessão, aarrecadação de impostos federais foi
prejudicada no ano passado pela Lei8.21S. que previa multas pequenas,estimulando as empresas a atrasar os
pagamentos. Com a revisão da legis-laçào este ano. os calotes diminuíram,mas, devido aos juros altos, conti-nua saindo mais barato para as cm-
presas atrasar os impostos do quetomar dinheiro emprestado e pagarem dia. (Negócios c Finanças, pagina 3)
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calma dc Araras, cidade apontada pela sexta vez seguida como a de melhor
qualidade de \ida no Brasil. Ali a felicidade tem uma fórmula: o governo dá a
infra-estrutura e a comunidade controla os equipamentos sociais. (Pá«. 15)
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Exército investiga Tunia e DPF
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ENTREVISTA
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O ministro da Justiça, JarbasPassarinho, usou o Centro de In-formações do Exército (CIEx) parainvestigar o envolvimento do dire-tor-geral da Polícia Federal, Ro-meu Tuma, em denúncias de con-trabando de café. As acusaçõesrecebidas por Passarinho indica-vam que o atual secretário de Segu-rança de Alagoas, delegado WilsonPerpétuo, então lotado em Foz doIguaçu (PR), estaria envolvido emcontrabando de café e armas entreBrasil e Paraguai, com a conivênciade seu amigo Tuma.
O CIEx não comprovou o envol-vimento do diretor-geral do DPFem contrabando, mas não afastoucompletamente a possibilidade deacobertamento. Foi Tuma quemindicou Perpétuo para o cargo emAlagoas, mesmo sabendo que ele éo principal suspeito em um inquéri-to de contrabando. Passarinho eTuma há tempos não se entendem cdão demonstrações públicas disso.O policial exibe sua liberdade deação, indo direto ao presidenteda República, sem dar satisfaçãoao superior imediato, o ministroda Justiça. Isso ocorreu, por exem-pio, no recente caso de superfatu-ramento de bicicletas pela Funda-ção Nacional de Saúde. (Página 10)
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A condenação do ex-campeáo mundial dos pesospesados Mike Tyson a 10«nos de prisilo encerra demodo trágico a história deum dos maiores ídolos doboxe atual. Tyson, que em1991 detinha o titulo deatleta mais bem papo domundo, desfaz o sonho ame-ricano do final feliz. Comoo boxeador argentino Car-los Monzon, que matou amulher. Tyson foi derrota-do pelo jogo da vida.
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Baleado
Marcelo Garcia de Aguiar. 25anos, filho da atriz Léa Gar-cia, foi baleado por um sol-dado da Policia Militarquando conversava na portado bar Saideira, em Ipane-ma. Temendo a maneiraagressiva com que os solda-dos se dirigiam a um de seusamigos. Marcelo atravessoua rua mas foi agredido a aus-setete e em seguida ferido naperna esquerda. (Página 25)
Carioca aprova
o Rio-Orla no
fim das obras
A polêmica sobre a necessidadedo projeto e os incômodos causadospelas obras de reurbanização da orlamarítima da Zona Sul começam aser esquecidos pelos cariocas. Naetapa final, o Projeto Rio-Orla ga-nha cada vez mais simpatizantes deacordo com pesquisa do Ibope, queentre 7 e 10 de março ouviu 500pessoas. Das 335 que conhecem oprojeto, 60% o aprovam e 23% ocondenam, enquanto o restante sedeclara indiferente ou sem condi-çòes de opinar.
A ciclovia. cujas obras receberamao longo dos últimos meses as maio-res críticas, agora merece 74% deaprovação dos cariocas. Os quios-ques são aprovados por 82% dosentrevistados que disseram conheceras novas instalações criadas parasubstituir os velhos irailers. O Rio-Orla foi considerado por 69% dosentrevistados como algo importantepara atrair mais turistas. (Página 24)
Recessão faz a
arrecadação do
IR cair em 66%
O recolhimento do Imposto deRenda das pessoas jurídicas regis-trou queda de 66.4% nos dois pri-meiros meses deste ano em relaçãoao mesmo período do ano passado.A recessão econômica é consideradaa causa principal, mas, segundo ocoordenador de Arrecadação da Re-ceita Federal, José Alves da Fonse-ca. contribuiu também a impugna-ção pela Justiça do uso da TR comoindexádor dos impostos.
Como se não bastasse a recessão, aarrecadação de impostos federais foiprejudicada no ano passado pela Lei8.218, que previa multas pequenas,estimulando as empresas a atrasar os
pagamentos. Com a revisão da legis-lação este ano, os calotes diminuíram,mas. devido aos juros altos, conti-nua saindo mais barato para as em-presas atrasar os impostos do quetomar dinheiro emprestado e pagarem dia. (Negócios c Finanças, página 3)
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Desfalques reduzem
chance do Flamengo
O Flamengo não perde do Vascohá dois anos, mas o time de SãoJanuário é o favorito no clássico dehoje. pelo Campeonato Brasileiro, apartir das 17h, no Maracanã. OFlamengo, que não consegue vitó-ria há cinco jogos, entra em campodesfalcado do centroavante Gaúchoe o técnico Cadinhos decide mo-mentos antes da partida se joga To-to ou Paulo Nunes no ataque e
Uidemar ou Zé Ricardo no meio-campo. Já o Vasco, líder do cam-peonato, vem obtendo seguidas vi-tórias e conta com a boa fase deBebeto, o artilheiro da competição.
Com gols de Renê, Dias e Ode-milson, o Botafogo venceu a Portu-
guesa, ontem em São Paulo; por 3 aI — Cristóvão marcou para os pau-listas — e passou a ter o melhor ata-
que do campeonato. (Páginas 31 e 32)
O esquema para o GP Brasil
Quem for assistir ao Grande Pré-mio do Brasil de Fórmula 1, em SãoPaulo, deve estar preparado para asemoções e também para enfrentargrandes dificuldades. Para evitar ocaos no trânsito, foi criado este anoum esquema especial, que inclui a
interdição a automóveis partícula-res em toda a área vizinha ao autó-dromo. Para facilitar o acesso dostorcedores foram criados estaciona-mentos em vários pontos da cidade,de onde partirão ônibus especiaisdireto para o autódromo. (Página 29)
Araras. SP — Luiz Iupdi
? O bocejo de Zico, o vira-lata dos aposentados, é a melhor tradução para a
calma de Araras, cidade apontada pela sexta i ei seguida como a de melhor
qualidade de vida no Brasil. Ali a felicidade tem uma fórmula: o governo dá a
infra-estrutura e a comunidade controla os equipamentos sociais. (Pág. 15)
OSWALDO CRUZ 70MJ BOTAFOGO 70M' TODO AO FIAMENGO 150M' SlTIO NA SERRA DO MA" VENDO RELOGIO DE BARRA BEACH HOTEL APOLLO COMPRO MERCEDES BENZ (RARI OPALA COMPRO PREMIO COMPROLUXO Pise sauna and alio REFORM Vano si 2 nt Pot US 90000 IV ROS TO GROSSO Cam.rho Sa nnmo ElOIN OURO VarandSo si qto banh co* TnHnc nt mnrin'nt DADE) 280 S 75 <-ompi Hp AR a Q9 R«nlun ns Torino n« mnripin^ytttavwdev-dasliolqiobh c ami bh dec COJ d»o gat USS SES lofrao'2 si 4 qt 2b (pod® aua.ema 39 000 m* cl cj vg andar alto vi.t. ma. — I OCIOS OS mOOe.OS. ,« 000 Km ^wdada 10 v.--. Ue 80 3 MeSOIVO na • 0005 OS mOuviOScctfrifoJUT USS 7a mrl Dl 60 mil Av^lm o Sfu GRAN si) coo cm area deo vg esc chwa 2 casas 1 aw MACIQO Antigo me- morn USS 170 mil PATRI- Paqo na horn Sr Mar- 'oda 0"(i Bm- 717 hora Sr MatcelO j99- tOdOS OS anos SrMENSAO 267-M93 D 1821 PIRAMIDAL 25b 7139 GP ao 1 532 3311 c 17618 LM cunal, e*M Ciwmo. fit24# |h0r ofcrta 780-1022 M0VEI 274 759 PI1007 " -QQ firqf. 1b3S Com 710 9388 ccqn M-uroln 1QQ fifiQftCRECI2118 2628 CJ 2606 a912 9530. fala< c Jolt* CRECIJ ceiQ J33-0030 Rr, 0PJ" ivua'-'u JJ3 0Q3U
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A condenação do ex-campeão mundial dos pesospesados Mike Tyson a 10anos de prisão encerra demodo trágico a história deum dos maiores idolos doboxe atual. Tyson, que em1991 detinha o titulo deatleta mais bem pago domundo, desfaz o sonho ame-ricano do final feliz. Comoo boxeador argentino Cai'-ios Monzon. que matou amulher. Tyson foi derrota-do pelo jojío da vida.
A partir desta semana, oídóius Ensaios passa a ser pu-blicado aos sabados, incor-porado ao Idéias Livros.
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Marcelo Garcia de Aguiar. 25anos. filho da atrif Loa Gar-cia. foi baleado por um sol-dado da Polícia Militarquando conversava na portado bar Saideira. em Ipane-ma. Temendo a maneiraagressiva com que os solda-dos se dirigiam a um de seusamidos, Marcelo atravessoua rua mas foi agredido a t as-setete e em seguida ferido naperna esquerda. (Página 25)
Carioca aprova
o Rio-Orla no
fim das obras
A polêmica sobro a necessidadedo projeto e os incômodos causadospelas obras de reurbaniz.açào da orlamarítima da Zona Sul começam aser esquecidos pelos cariocas. Naetapa final, o Projeto Rio-Orla ga-nha cada \ez mais simpatizantes deacordo com pesquisa do lbope, queentre 7 e 10 de março ouviu 500pessoas. Das 335 que conhecem oprojeto, 60% o aprovam e 23% ocondenam, enquanto o restante sedeclara indiferente ou sem condi-çòes de opinar.
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arrecadação do
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O recolhimento do Imposto deRenda das pessoas jurídicas regis-trou queda de 66,4% nos dois pri-meiros meses deste ano em relaçãoao mesmo período do ano passado.A recessão econômica é consideradaa causa principal, mas, segundo ocoordenador de Arrecadação da Re-ceita Federal, José Alves da Fonse-ca. contribuiu também a impugna-ção pela Justiça do uso da TR comoindexador dos impostos.
Como se não bastasse a recessão, aarrecadação de impostos federais foiprejudicada no ano passado pela LeiS.2ÍS. que previa multas pequenas,estimulando as empresas a atrasar ospagamentos. Com a revisão da legis-iação este ano, os calotes diminuíram,mas, devido aos juros altos, conti-nua saindo mais barato para as em-presas atrasar os impostos do quetomar dinheiro emprestado e pagarem dia. (\c»ócios tf finanças, página 3)
Exército investiga Toma e DPF
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Chegou a hora do
carro mais barato
? O novo presidente da Anfavea, LuizAdelar Scheuer, mostrou habilidade aofechar, na semana passada, o acordoinédito entre governo, empregados e in-dústria automobilística que, pela pri-meira vez, reduziu o preço dos auto-móveis. Em entrevista ao JORNALDO BRASIL, ele laia da negociação,que começou a ser costurada no anopassado, e significou um grande avançopolítico, mesmo com sacrifício para asindústrias. Scheuer acredita que a imagemdo Setor automobilístico vai mudar natu-ralmente, na medida em que suas atitudesse identificarem com os anseios da socie-dade. Em sua opinião, a indústria deveráproduzir modelos mais básicos, compatí-veis com o poderaquisitivo da popu-laçào, e importar os Br p|modelos de m |ljpAté mesmo porque. " fsegundo Scheuer. o|L^,incentivo aos mo-|K .t: ^ idelos populares ^ Jfuma tendência uni- Bh^ ¦** Vversai. (Página 14)Bm *»k m
O ministro da Justiça, JarbasPassarinho, usou o Centro de In-formações do Exército (CIEx) parainvestigar o envolvimento do dire-tor-geral da Polícia Federal, Ro-meu Tuma, em denúncias de con-trabando de café. As acusaçõesrecebidas por Passarinho indica-ytm que o atual secretário de Segu-rança de Alagoas, delegado WilsonPerpétuo, então lotado em Foz doIguaçu (PR), estaria envolvido emcontrabando de café c armas entreBrasil e Paraguai, com a conivênciade seu amigo Tuma.
O CIEx não comprovou o envol-vimentò do dirctor-geral do DPFem contrabando, mas não afastoucompletamente a possibilidade deacobertamento. Foi Tuma quemindicou Perpétuo para o cargo emAlagoas, mesmo sabendo que ele éo principal suspeito em um inquéri-to de contrabando. Passarinho eTuma há tempos não se entendem edão demonstrações públicas disso.O policial exibe sua liberdade deaçào, indo direto ao presidenteda República, sem dar satisfaçãoao superior imediato, o ministroda Justiça. Isso ocorreu, por exem-pio. no recente caso de superfatu-ramento de bicicletas pela Funda-ção Nacional de Saúde. (Página 10)
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Desfalques reduzem
chance do Flamengo
O Flamengo não perde do Vascohá dois anos. mas o time de SãoJanuário é o favorito no clássico dehoje, pelo Campeonato Brasileiro, apartir das 17h, no Maracanã. OFlamengo, que não consegue vitó-ria há cinco jogos, entra em campodesfalcado do centroavante Gaúchoe o técnico Cadinhos decide mo-mentos antes dá partida se joga To-to ou Paulo Nunes no ataque e
Uidemar ou Zé Ricardo no meio-campo. Já o Vasco, líder do cam-peonato, vem obtendo seguidas vi-tòrias c conta com a boa fase deBebeto. o artilheiro da competição.
Com gols de René, Dias e Ode-milson, o Botafogo venceu a Portu-
guesa, ontem em São Paulo, por 3 a1 — Cristóvão marcou para os pau-listas — e passou a ter o melhor ata-
que do campeonato. (Páginas 31 e 32)
Oncins derrota Paolo Cane
O tenista Jaime Oncins derrotou ontema noite o italiano Paolo Cane na segundapartida das quartas-de-finais da jfaça Da-vis. Agora Brasil e Itália estão empatadoscom um ponto cada. Oncins superou oitaliano com parciais de 7 6; 3 6; 5/7; 7 5 e6.3. O jogo de ontem, que mais uma vezcomeçou com seis horas de atraso, por
causa de um temporal, Chegou a ser inter-rompido no terceiro sei, também devidoàscMyas. A meteorologia prevê mau tem-po em Maceió, mas se a chuva deixar, logomais haverá as partidas de duplas (CássioMoita Fernando Roese x Ornar Campo-rese Dicgo Nargiso) e as simples entreOncins e Camporese e Lm/. Mattar e Cane.
Araras. SP — Lui? LudOi
? O bocejo de Zico, o vira-lata dos aposentados, é a melhor tradução fiara a
calma de Araras, cidade apontada pela sexta t ez seguida como a de melhor
qualidade de vida no Brasil. Ali a felicidade tem uma fórmula: o governo dá ainfra-estrutura e a comunidade controla os equipamentos sociais. (Pag. 15)
TEMPO
No Rio e emNiterói, céuclaro a par-(Malmente nu-
rrr-r bUlflO. TVmpii-fatura está-vel. Máxima e
mínima de ontem: 35,5° emBailou e 20.1" no Alto daBoa Vista. Mar calmo comvisibilidade boa. Fotos dosatélite, mapa e tempo nomundo, página 26
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2 o I" caderno ? domingo, 29/3/92 Política e Governo JORNAL DO BRASIL
Coluna do Castello
i e v i s a oconstitücio-
\ psquerda
está
de orelha em pé¦0-
^
cxito ou malogro
na! determinadapelo artigo 3o doAto das Disposi-ções Constitücio-nais Transitóriasindepende do
plebiscito e doseu resultado. Esse en-tendimento tornou-se
da tese dc mu-dança do sistemade governo. A de-fesa do textoconstitucional,apontado por li-berais e conserva-dores como em-
baraçoso à governabili-dade, compete à esquer-
pacifico ao longo dos de- da, que comandou cmbates sobre mudança de grande parte a opção na-forma c sistema de go- cionalista ou socialista deverno desencadeado pelo tantos dispositivos cons-movimento parlamenta- titucionais. Parlamenta-rista. Havia antes o pres-suposto de que, convoca-do um plebiscito sobre amatéria para 7 de setem-bro de 1993, isto é, com
quase um mês de antece- do monopólio estatal do
dència ao prazo aberto petróleo e outros que
rismo ou presidencialis-mo para eles será oacessório. O essencial émanter conceitos como ode empresa nacional, o
para a revisão, essa teria
por objetivo adaptar aConstituição ao resulta-do do pronunciamentoplebiscitado.
É possível que a vincu-laçào da revisão ao pie-biscito estivesse na inten-çào dos constituintes,mas isso não ficou ex-
prelso nas disposiçõestransitórias que tratamdo assumo. Tornou-se 1c-gítima assim outra leilu-ra. a dc qiíe o constituintedc 1988 quis mesmo, de-pois de um prazo de ca-rência de cinco anos, tes-tar a Constituição e suasconquistas, a b r indooportunidade a que a so-ciedade promovesse atra-vés de novos representamtes ou a consolidação doque decidira ou sua refor-ma.
Até lá a Constituiçãosó pode ser mudada par-ciaímente e pelo quorumespecial de 3/5 cm doisturnos de votação em ca-da uma das casas legisla-tivai Aberto, cinco anosdepois, o processo de re-visão, tudo sc fará comose fosse uma nova Cons-tituinte. pois as câmarassc reunirão em sessão co-mum e a matéria cons-tante tia pauta será vota-da por maioria absolutaem um só escrutínio, co-mo ocorre nas assem-bléias depositárias depodei constituinte origi-iiário. Nada impede quea revisão seja total e queaté mesmo uma novaConstituição emerja de-la. A Constituinte de1988 era igualmente umareunião conjunta doCongresso com processoautônomo.
compoem uma concep-ção que não se coadunacom a chamada moderni-zaçâo do Estado patroci-nada pelo governo Col-lor.
Há, portanto, no bojodessa emenda que antcci-pa a data do plebiscito cregulamenta a revisãoconstitucional, duasquestões, uma sobre siste-ma de governo, outra so-bre intangibilidade dosdispositivos nacionalistase socializantes da Consti-tuição. A forma de gover-no é uma questão de for-ma, a outra será uma
questão de fundo.Já se percebe, aliás,
uma mudança de avalia-ção de posições uma vezfeita a diferenciação dosproblemas em debate. Oparlamentarismo podeprosperar independente-mente das questões defundo. Estas, sim, é queirão dividir c promover aconfrontação entre es-querda e centro-direita,reproduzindo conflito de1988. Naquela oportuni-dade o Centrão consc-guiu paralisar o avançodas esquerdas, restringiu-do sua operação constitu-cional. Agora é a esquer-da qiíe se socorre dosdestaques especiais paratentar bloquear na emen-da de antecipação e deregulamentação aquiloque poderá lhe criar pro-blemas no futuro.
Algumas questões defundo continuam em de-bate e, como previu emseu parecer o deputadoRoberto Magalhães, épossível que elas sejam le-vadas ao Supremo Tribu-nal Federal, cuja decisão
A partir desse ponto, poderá alcançar a preten-dida liberação da assem-bléia dos atuais controlesde constitucionaliciade.Deve-se supor, todavia,que, mesmo contendo oimpulso revisionista dosnovos constituintes, o Su-premo se veja enfrentadopelo ânimo dos revisio-nistas que começam a
sobre o qual não há maisdúvidas, altera-se o com-portamento dos políticosem relação ao parlamen-tarismo. Combateu-se aantecipação do plebiscitocomo resistência á ado-ção do parlamentarismo,pois considera-se mais di-ficil sua aprovação quan-do já estiver equacionada agir no pressuposto dea futura sucessão presi- que a ação revisora nãodencial. É possível que terá limites impostos deassim seja, mas ria verda- fora.de a revisão que está cmcausa transcende a sim-pies adaptação da carta auma possível opção par-lamentarista do eleitora-do.
Os defensores da inte-gridade da Carta de 1988e das suas conquistas so-ciais e nacionalistas não
Já se viu, portanto,que no próximo ano nãoteremos apenas uma pos-sivcl mudança de formade governo mas uma rea-valiação em profundida-dc de toda a Constituiçãode 198S. É natural que aesquerda e sobretudo aesquerda nacionalista es-
estão condicionados pelo tejam dc orelha em pé.
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são PAUÜQ— Em terras bra-sileiras, só se matam árvores ecrianças. Mais nada acontece nopais de Carmem Miranda e Zé Ca-rioca. Os americanos só têm olhospara o Brasil se for assim: de ma-ncira folclórica e superficial; Parapôr fim a essa visão distorcida, aex-deputada Ruth Escobar, hojeconsultora cultural do consulado: deSão Francisco para a Costa Oesteamericana, organizou o seminárioBra:il loday: problems and alterna-li ws. Durante quatro dias (de 13 a16 dc abril). 14 intelectuais e politi-cos brasileiros estarão discutindo oBrasil nas universidades de Stan-ford e Bcrkeley, na Califórnia. "Aleitura de um pais é muito maisabrangente do que a noticia sobreum Malta querendo matar fulanoou sobre o holocausto dc crianças",afirma Ruth Escobar.
Brazií loday: problems and tihcr-nativos é uma iniciativa inédita noItamarati. Não custou nada, nemum centavo, ao goserno brasileiro.
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Ruth Escobar conta que por quatromeses visitou empresários em buscadc patrocínio. A Vasp doou as pas-sagens, a empresa HidhóbrasileiraS. A. pagou quase USS 14 mil emdespesas de hotel e o Sindicato dosEstabelecimentos dc Ensino do Es-tado de São Paulo vai assumir ascontas com tradutores, telefone, faxe telex.
Na comitiva organizada peja ex-deputada, estão personagens de pe-so na vida política, econômica esocial do Brasil. Os senadores Fcr-nando Henrique Cardoso (PSDB) eEduardo Suplicy (PT), o cientistapolítico Bolívar Lamounier, o vice-governador de São Paulo, AloysioNunes Ferreira, o presidente daForça Sindical, Luiz Antônio deMedeiros e o ex-ministro da Eco-nomia João Sayad são alguns dosconvidados de Ruth Escobar. Elestentarão mostrar um Brasil diferen-te do que é estampado nos jornaisamericanos. Os debates para estu-dantes, professores c empresáriosamericanos abrangerão desde a re-forma do sistema político até o fe-
minismo. Haverá também uma ex-posição fotografica sobre SãoPaulo.
Ruth Escobar conta que aidéia de Brnzíl todov: probmnsand alienuuhes nasceu de sua afli-ção de "fazer alguma coisa" comoconsultora cultural do consuladode São Francisco. Quando acei-tou o convite do presidente Fer-nando Collor para assumir o çar-go, descobriu que o Itamarati nãodispõe dc recursos «para fazer na-da em nenhum lugar do mundo."Ela tentou então montar com Su-zana Sassoun, consultora do Mu-seu de Arte dc São Paulo (Masp),uma exposição com telas de artis-tas brasileiros. Não deu certo. Láfora, é tudo organizado com, nominimoj um ano e meio de ante-cedència. "Estava fora do meualcance de imediato", lembraRuth Escobar. A coisa mais rápi-da que a ex-deputada conseguiufazer foi exibir, em trés sessões,Temi em transe, de Gláuber Ro-çfai Os USS 3 tnil para dublar ofilme ficaram por conta tio cincas-ta Martin Scorsese.
CONCURSO PARA TTN E TÉCNICO DE CONTROLE(vio confinridoi eUM dou c©"cjr»oi l IV (lírico <k foc ovtl) t Iícmco Co^'»a<e efjm <J« CfS 900 r-»l nrt-.natt h-"J ** b'««e Co-tecta j« •< C-jivai pfewrcj • ."t jrrra» Víçjj hlofn-.uficiC(MR0 (Puta Uihaitj CvitíM ; / '-R. iR.a U-.• -;i 8a?fco\i '• * .* MlOURtifil (Ssçfpnj U* lado.'$ot>felc;a -t9 * * 392^) * fiHOi í; .*ti . *Pm3*o 182/311) * t.0/1 (GUM.il :R,., ]y<l.;-i * C-WP0 6MMK C«»ar.o v. *iR;j Ifííe 4*. Ma<o. 133.'2 i * S*0 60NÇA10 tR;.; ff!-;ta«o SíxJfí Hi •' .'!:•)
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EUROPA ROMÂNTICA10 paíaaa • 23 diaaOréiie lugoelévia Hungria AwetnaCfceceelovéquie Alamanhe HolandSa-de» Me. 4 Jv* B 2i «3 J* 20 2 1Ago 1) Jl Ser 21
OCIDENTE EUROPEU8 paíaaa ¦ 27 diaaPorlvgsl liptnha Prenda Sui^aBélgica luiembwrgn Ingleterre e Mélui5e.de» Ao* 16 22 29 W. 6 13 20 211 10 1» 24 ju< i 6 fl 'S 22 21Ago 5 12 19 28 Sn 2 9 16 21 30GRANDE CIRCUITOEUROPEU1 3 paíaaa - 46 diaaPoMugel («penha frente. Itél»Orécia Iwgoalév.a Mungr.e Aw*trieCKec oelavéqwie Al«m»nh« HolendaBélgxa a IngUlarraSada» At» 11 Ua. 18 30 8 2/J»i 4 26 *U'J 8 29
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EUROPA IMORTAL1 1 paíaaa - 29 diaaIttlie Crécie lugoilávia HungriaAuttr.a C Kac «tio» tqwa AUminhiHolanda Bélgica Inglaterra • »r«n.•je.de» Abr 78 i 1<21 Ago 11 26 Sat 16SAGA ESCANDINAVA6 paisos 1 3 dias
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Ju' 13 20 21 Ago 1 1EUROPAMEDITERRÂNEA4 paiaos 20 dia«P...iuyai I ipe"S> Iranti a ttét«aSe-da» acm 11 M». 18 JO Jw« 8 21J\>i 4 25 Ago B 29EUROPA DE LESTE& pai»«a 1 7 dtssBélgica AlamanKa PnJAn.a *uiiiee I mlend.aSeda» Abr 28 V». 24 21Jwl 5 12 4go 2EUROPA PANORÂMICA8 paisaa 2 7 diaaInglaterra lrar.1. Sui«a *'a-««->..Auelne Itélia ItpanKa a F"«»va'Sa.de» Abr -9 Ma. J 11 Jv- I 2128 Jui 5 1 2 28 Ago 9 i 1 Ser 8 20
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COSTA LESTEOuracio: 18 • 25 dtaaMiam Orlando Satannah Cherleaton NelatgHWllltemeb«<rg - Wailiinften Ph«lad«IKa Na«t VortiNtagare tella To*onto Otlewe Montreal QimImcS» »»i At»' 5 Ma* 10 J- í> ' 2 ."SAyo 2 !6 2J 5a' 6 '2 O-.! i Sc. 8 tV.- BCOSTA OESTEDuraçio 1 7 diaaloa Angelaa Bcotta4eie |W>#enta| flagatefOrand Can»en Fe»e St Oerxga laa Vaga»Cr a ano Yoeemrta Parti ¦ lan franciat» Montarav -C armai San liaie Ob<»aaSada» Mai 0« 10 -V 04.16 22 Ago C'jSa>
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Dbreutur
JORNAL DO BRASIL Política e Governo1domingo, 29/3/92 n I" caderno ? 3
Plebiscito coloca o Congresso em xequeã« \/u«n n/1/OO .i OIAICH —M~Marcos Viana — 13/1/92 JoSoRamid — 8/4/91
Çhrisliané iSoniarco
bkasília — Os 348 deputadosque disseram sim à antecipação doplebiscito sobre sistema de gover-no, na noite de quarta-feira, preci-pitaram um debate que põe o Con-gresso Nacional no banco dos réus."O
povo não entende a nossa inefgcia. Temos que produzir", propõe odeputado Israel Pinheiro Filho(1'RS-MG). Parlamentarista de pri-meira hora, Israel deixa de lado oentusiasmo com o primeiro resulta-do favorável, obtido na Câmara,para expressar o que resume amaior preocupação de seu grupo: afalta de credibilidade e a paralisiado Legislativo. "O
grande desafioilos parlamentaristas não é anteci-par para 21 de abril de 1993 oplebiscito previsto para setembrodaquele ano, mas tornar o Con-gresso eficiente aos olhos críticosdo povo", admite.
A estratégia que o grupo parla-mentarista imagina para vencer oobstáculo da falta de credibilidadedo Legislativo passa pela criação deuma frente de notáveis. Será estafrente, encabeçada pelo coordena-dor do grupo, deputado UlyssesGuimarães (PMDB-SP), que trata-rá ile passar a imagem de seriedade,honestidade e competência do Con-gresso á sociedade. A tarefa demostrar uma nova cara da institui-ção, que dirigirá o pais no novosistema de governo, levará ao pa-Ianque o presidente do PSDB, Tas-so Jereissati, o governador do Cea-rá, Ciro Gomes, os senadoresMário Covas (PSDB-SP) e Fernan-do Henrique Cardoso (PSDB-SP),e o deputado Roberto Freire (PCB-PE), entre outros nomes de pene-tração nacional. A participação dopresidente Fernando Collor, 11aavaliação de Ulysses, deve se res-trmgir a uma declaração de voto:"Ao
presidente cabe apenas marcarposição, e não entrar em campa-nha".
Os parlamentaristas reconlie-cem que a adoção de um novosistema de governo pressupõe al-
liro: rplcriarinho poderoso Hartung: mero cartório
terações na legislação partidária eeleitoral, que se impõem comopré-condiçoes.
"Hoje, a grandemaioria dos partidos não tem in-serção na sociedade e se tornoumero cartório de registro de can-didaturas", dispara o deputadoPaulo Hartung (PSDB-ES). Alia-do a isto, ele próprio aponta oproblema da distância entre a casade representação do povo e seusrepresentados, agravada pelo ex-cesso de parlamentares.
"A Cá-mara tornou-se uma Casa incha-da. o que leva á ineficiência e aocongestionamento do trabalho",garante.
Presidencialista, o deputadoMaurilio Ferreira Lima (PMDB-PE) garanteque o número de 503deputados é uma lie-rança do regime mili-lar. que aumentou asbancadas dos grotõespobres do Norte e Nor-deste do país para con-ter o avanço da demo-cracia nos grandescentros urbanos. Comisto, a bancada de SãoPaulo acabou tornan-do-se proporcional-
"Não cabe ao
presidenteentrarem
campanha.mas apenas
marcar sua
posição"
Ulysses Guimarães
mente menor do que a de Pernam-buco, por exemplo, se conside-rarmos a população que represen-tam. "No
parlamentarismo, isto te-rá que ser obrigatoriamente corri-gido e é ai que vai morrer a possibi-lidade da mudança do regime. Nin-guém vai fazer haraquiri", desafiaMaurilio, garantindo ser o únicoque aceita diminuir o inúmero dedeputados de seu estado.
O parlamentarista Jayme Santa-11a (PSDB-MA) teme que Mauriliotenha razãqf "Eu voto para reduzira bancada maranhense de 18 paraoito deputados, mas reconheço queé fácil para mim, porque não soucandidato â reeleição", diz Santa-
na, para quem os depu-le difi-tados terão grande
culdade em aprovarmedidas que diminuamsuas chances eleitorais.
Pari a m e n t a r i s t ados tempos de Ggjisti-tuintêf o deputado Mi-ro Teixeira (PDT-RJ)acabou votando con-tra a antecipação doplebiscito, que aindavai a exame 110 Sena-do, devido à desorga-m/ação que predomi-
na no Legislativo. "Votei a favor,em 1988, imaginando um novoparlamento, que não teremos tem-po de construir rapidamente",justifica Miro, para quem a mu-dança do sistema de governo pres-supõe uma alteração completa nomecanismo de funcionamento daCâmara dos Deputados, de ondesairia o primeiro-ministro.
"Nãose pode imaginar um Legislativoque, por pura falta de um geren-ciamento racional, dê ao projetoque cria o Dia do Forró os mes-mos prazos de tramitação garanti-do â antecipação do plebiscito",critica, emendando em seguida:"Gosto mais do forró, mas, con-venhamos, é preciso estabelecerprazos diferenciados para maté-rias de alta repercussão nacional.
Tanto Miro quanto o parlamen-tarista Nélson Jobini (PMDB-RS)defendem a tese de que nenhum de-putado é anônimo voluntariamente,mas sim devido â mecânica quetransformou a Mesa Diretora e oColégio de Líderes em um plenarinhosuperpoderoso que delibera o quê,quando e de aue forma será votado."O
poder de definir a pauta de vota-ções chega a ser superior ao poder deexecutar a própria lei, votando", sa-lienta Miro. lembrando que. afinal, éum plenarinho de três dezenas depessoas que decidirá se a Câmara vaiou não votar o imposto sobre gran-des fortunas ou o projeto que modifi-ca o sistema financeiro do país."O Congresso está sem rumo,distante dos seus representados esem uma agenda articulada que le-ve a instituição para o centro dasgrandes questões nacionais", reco-nhece o parlamentarista PauloHartung. A diferença entre Miro eHartung está no fato de que, para o
residencialista. não há tempo há-bil para processar as mudanças. Oparlamentarista, ao contrário, acre-dita que é pòssivel operar em tempoas transformações necessárias. Te-me, apenas, que os presidencialistasdificultem. "O
presidencialismorccisa da desorganização, dasancadas enormes c da falta de
compromisso partidário para jogarcom o fisioiogismo e cooptar partesde algumas bancadas|f justifica.
C
t
Encarregado pessoalmente pelodeputado Ulysses Guimarães de arti-cular a antecipação do plebiscito so-bre sistema de governo no PT, o de-putado Paulo Delgado (PT-MG) nãose entusiasmou com as três dezenas'de votos que seu partido emprestouaos parlamentaristas. "Não foi poracaso que o presidente do PMDB,
iOrestes Quércia, disse ao doutorUlysses que era pela antecipação para¦acelerar a derrota do parlamentaris-mo", conta Delgado, para quem amaneira tumultuada como esta sendoconduzido o Legislativo é o maiordesserviço que se poderia prestar aospartidários da tese da mudança dosistema de governo."Falta comando na Câmara dosDeputados", sentencia o deputadoJosé Genoino (PT-SP), para quem épéssimo um Congresso paralisadonum momento de crise como a que opais atravessa. Na falta de uma ini-1ciativa do presidente da Câmara, 1b-sen Pinheiro (PMDB-RS). de proporuma pauta e colocar em votação osprojetos que tratam das grandesquestões nacionais, Genoino achaque a única saiila será fazer umafrente suprapartidária encarregada decolocar o Poder em funcionamento."A semana de trabalho ficou reduzi-da ás 24 horas da quarta-feira, únicodia de quorum alto no plenário",constata o deputado Adylson Moita(PDS-RS), num misto de descrença eindignação. "E se o lbsen for candi-dato a prefeito de Porto Alegre (RS),ficará ainda mais difícil'! lamenta.
f oi justamente com o propósito
Câmara desorganizada aprofunda crise do paísJamilBllar — 20/12/91
Genoino: falta cohumdo
de organizar a pauta de votações epromover um gerenciamento racionalque trouxesse a eficiência do processolegislativo que o deputado Miro Tei-xeira (PDT-RJ) entregou a lbsen, 110dia de sua posse 11a direção da Cama-ra, em março de 1990, a proposta dese criar uma comissão de moderniza-ção. Miro e o deputado Nélson Jo-bim (PMDB-RS) produziram um tra-balho com um conjunto de medidasque revoluciona a atividade parla-mentar, cumprindo rigorosamente oprazò de 90 dias estabelecido por Ib-sen. Dez meses se passaram desde oencerramento da comissão, e o fun-damental não foi considerado pelapresidência.
"I. impossível que um colegi.idocomo a Câmara não tenha uma MesaDiretora que funcione como um birõpolítico capaz de distribuir tarefas eestabelecer prazos para a apreciaçãode propostas relevantes para o país",protesta Miro Teixeira. Segundo Jo-bim, lbsen Pinheiro não se sensibili-zou com a proposta de ele próprioescolher os temas prioritários para opais, debatê-los com as lideranças eestabelecer um cronograma de dis-cussão e votação, evitando que osdeputados sejam constantemente sur-preendidos com uma pauta de vota-ções decidida na véspera pelo colégiode líderes.
Certo de que a maioria dos depu-tados não esta informada sequer so-bre o conjunto de reformas propostopela comissão de modernização, Mi-ro anuncia que transformará tudo emum projeto de resolução que sera le-vado a plenário á revelia de lbsen."Com os parlamentares cientes dasreformas propostas, elas finalmenteandarão", prevê Miro Teixeira. Entreos desinformados, ele lista o líder doPMDB. Genebaldo Correia (BA). Naavaliação de Jobim, só a desinforma-ção explicaria o equivoco de Gene-baldo, levando ao colégio de lideres aproposta de reservar uma semana sópara discussões e homenagens, libe-rando o deputado para visitar seuestado. "O
que tira o deputado doplenário não é o compromisso com abase eleitoral, mas a falta de conheci-mento do que será discutido e vota-do", garante Jobim.
Apesar de irritados, nem Mironem Jobim crucificam lbsen como oúnico responsável pela desorganiza-ção da Câmara. Fntre as forças con-várias à modernização do Poder, es-tão, na avaliação de ambos, ospróprios lideres partidários que. nonovo sistema, ficariam com seu poderde fogo reduzido para realizaremsuas barganhas. "Hoje. os lideres co-mandam muito mais facilmente suasbancadas pelo desconhecimento queos parlamentares têm das matériasque entram em votação. São eles queacabam produzindo as definições dopartido", acusa Jobim. lembrandoque a feitura da pauta na véspera davotação não reserva tempo para queas bancadas sejam ou\ idas.
A deputada Roseana Sarney(PFL-MA) é uma das que se queixamde que apenas os que têm intimidadecom o colégio de lideres ou a MesaDiretora conseguem realmente parti-cipar. "Os deputados ficam perdidosnas disputas de poder entre as lide-ranças, o governo c as oposiçòes".lamenta. De fato, só têm lugar ao solos amigos do rei. Tanto que, o depu-tado José Rcinaldo (PFL-MA) foiindicado relator do projeto de priva-tizaçâo dos portos pelo líder do blocogovemista, Luís Eduardo Magalhães(PFL-BA). Como a matéria e consi-derada prioritária para o governo,Luís Eduardo foi logo avisando: "Orelator é você, mas va antes conversarcom o Roberto Macedo [secretário dePolítica Econômica do governo], Sevocê tiver muita área de atrito comele, não vai dar."
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Conferência do
Rio
A delegação brasileira presente em Nova Iorque à IV/± Reunião Preparatória da Conferência do Rio man-da notícias animadoras. Há uma nítida vontade políticade todos os países em negociar para que a Conferênciatenha êxito. Trabalha-se muito, e as reuniões têm se pro-longado noite a dentro, com intensa participação das de-legações.Naturalmente, todo esse esforço conjunto não elimina ofato de cada delegação defender as posições do seu paísno que diz respeito aos temas sensíveis que refletem inte-resses que não são comuns a países industrializados e emdesenvolvimento. Temas que envolvem recursos financei-ros e transferência de tecnologia permanecem sobre amesa, mas apesar das diferenças que dividem os países doNorte e do Sul, os dois blocos têm dado sinais de maiorflexibilidade.Os Estados Unidos, por exemplo, já admitem trabalharcom a idéia de recursos financeiros novos e adicionais,mas ainda continuam sustentando a tese de que os finan-ciamentos devem ser concedidos pelo Global EnvironmentFacility, do Banco Mundial.Já os países em desenvolvimento batalham pela criaçãode fundos independentes, não regidos pelas mesmas re-gras do Banco Mundial, que têm se mostrado insatis-fatórias para nós. A grande questão é obter maior partici-pação nas decisões sobre alocação de recursos.De tudo isso, uma constatação: a Conferência do Rio nãoserá apenas um momento de celebração de acordos e deencontro de chefes de estado. O Rio será ainda umainstância negociadora. A última e mais importante.
O GTN esclarece:
1. Em 6 de fevereiro de1991 o Diário Oficial pu-blica o primeiro edital rela-cionado com a Conferênciado Rio, estabelecendo umapré-qualificação de empre-sas cvspecializadas na orga-nizaçáo de conferências, aserem posteriormente con-tratadas para a execução dediversos itens descritos.
2. O mesmo edital prevêdiversas licitações para ositens relacionados, dosquais participarão apenasas empresas pré-qualifica-das.
3. O edital define que todasas contratações serão feitassob o regime de "adminis-
tração contratada", autori-zado pelo Decreto-lei 2300e especialmente indicadopara serviços de grandecomplexidade técnica e pa-ra os quais não haja experi-ência anterior ou dados co-nhecidos que possibilitem aformação de um preço a sercontratado.
4. Em março de 1991, 43empresas se candidatam àprc-quâlificação, apresen-tando documentos que ates-tam a sua capacidade técni-ca e jurídica.
5. São pré-qualificadas oitoempresas, conforme docu-mentos publicados noDiário Oficial.
6. Em 5 de abril as oitoempresas pré-qualificadassão convocadas a apresen-tar propostas para a contra-tação dos itens "Apoio àSecretaria Executiva" e"Núcleo de Planejamento".É escolhida a AAB OgilvyMather Relações Públicas.
7. Os contratos firmadoscom as empresas ganhado-ras contêm cláusula em quese obrigam, após rcccbcrema ordem de serviço, a apre-sentar propostas para exa-me do GTN, que se reservao direito de buscar infor-mações para analisar o pre-ço ofertado e aprovar o cro-nograma financeiro. So-mente após a aprovação doGTN pode a contratada darinício ao serviço.
8. Terminada a fase de pia-nejamento do evento pelaAAB, o GTN convida no-vãmente as pré-qualificadasa apresentarem propostaspara os demais itens, c sãodeclaradas vencedoras asempresas Jobe Promoçõese Turismo para
"recepçãonos aeroportos", FAG Ar-quitetura Promocional para"pessoal local" e CertameDisplay para
"Conferênciano Riocentro". Estão cmfase final de análise as pro-
postas para os itens trans-portes, saúde e telecomuni-cações/informática.
9. Por ocasião da concor-rência pública para a pré-qualificação, a CertameDisplay apresentou toda adocumentação exigida peloDecreto-lei 2300, que incluiregistro no Cartório de Re-gistro Civil de Pessoas Ju-rídicas do Rio de Janeiro(nQ 83.095, livro A-26, em12/04/85), o que comprovaser a empresa brasileira. Doregistro não consta comosócio Luiz Themudo.
10. Levando em conta quenum curto espaço de tempoo GTN é obrigado a tomarum sem-núlmero de deci-sões nas ártías administrati-va e financeira, optou-sepor um método mais efeti-vo de controle, mais ágil doque a auditoria tradicional,que só é feita após a pres-tação de contas por parte doordenador de despesas. A-dotou-se um sistema de au-ditoria prévia e permanente.11. Permanentemente estápresente no GTN um audi-tor da Ciset - PR, que exa-mina previamente todos osatos financeiros, ordens depagamento, empenhos, adi-tivos. Relatórios mensaissão submetidos ao Secreta-rio de Controle Interno daPresidência da República.Qualquer "comissão de sin-dicância" faria o que vemsendo feito todo o tempo:juntar e analisar a docu-mentação existente sobre aslicitações e contratações járealizadas e em andamento.
12. Na estrutura do GTNestava claramente delimita-da a área de atuação do Co-ordenador Geral, Luiz Oc-távio Themudo, que naqualidade dc consultor su-pervisionava as atividadesdas diversas coordenadoriasoperacionais. Como qual-quer pessoa contratada,nunca foi autorizado oupraticou qualquer ato degestão financeira. A respon-sabilidade exclusiva pelagestão de verbas públicas édo Núcleo de Adminis-tração Geral, formado echefiado exclusivamentepor servidores públicos.13. Três meses é um prazocurto para a execução dostrabalhos dc transformaçãodo Riocentro em um centrode conferências nos padrõesda ONU, mas é exeqüível.O GTN tem toda a certezade que poderá cumprir ocronograma acertado com aONU, entregando auditó-rios e escritórios em 25 demaio próximo.
4 n I" caderno domingo, 29/3/92 Política e Governo JORNAL DO BRASIL
Comício (lu Candelária, no Hio.Joi o maior aa campanha
A dança dos partidos
Aberta temporada
para migrações
entre legendas
uai o partido do deputado'Ov Bocayuva Cunha, candi-dato a prefeito do Rio, ou doex-dcputado Campos Machado,candidato a vereador em SãoPaulo? As duas cidades estão re-pletas de outdoors dos dois poli-ticos, mas os eleitores até agoranão sabem responder a esta per-gunta. Outro teste: 0 que têmem comum o PRN — partido dopresidente Fernando Coilor — eo PMDB — principal partido deoposição? t difícil descobrir afi-nidadês. Mesmo assim, o go\er-nador de São Paulo, Luiz Antò-nio Fleury Filho, anuncia, emtom festivo, a filiação ao PMDBde 20 prefeitos saídos do PRN.Essas histórias ilustram a faltade compromisso partidário e afragilidade dos partidos.
O deputado Bocayuva — umpetebista histórico — esqueceude comunicar aos seus eleitores,em sua propaganda eleitoral derua, que pertence aos quadrosdo PDT. Preferiu lembrar oapoio do governador LeonelBrizola e do prefeito MarcclloAlencar. O partido de CamposMachado ninguém sabe. O PRNnão tem nada em comum com oPMDB. O governador l;leur\responde à indagação evocandoa questão do sistema de gover-no: "E
por isso que sou contra oparlamentarismo com essa legis-lação partidária."
O sucesso do sistema parla-mentarista impõe uma condição
básica: a reforma do sistemaeleitoral e partidário do Brasil."Aqui há um círculo vicioso,partidos débeis e candidaturaspersonalistas", constata o so-ciólogo Bolívar Lamounier."Alguns
políticos interessam-seem manter o statii (/no, e umaespécie de aüto-defesa." O novosistema, caso vigore, deve escóllher entre as variáveis do votodistrital, distrital misto ou pro-porcional (como é hoje).
Ao que tudo indica, a julgarpor essa pré-campanha para aseleições de 3 de outubro desteano, os eleitores vão, mais uniavez, se deparar com os candida-tos nanicos ou folclóricos, comoo inesquecível médico Enéaffcandidato do Prona a presidenteda República; Em mais esta ciei.-ção, o sistema de troca-troca departidos ao bel prazer dos politi-cos — permitido por lei até seismeses antes da eleição — propi-cia espetáculos ao eleitor, comoa desistência da deputada Regi-na Gordilho de integrar os qua-drosdo PDT.
Nascida politicamente nashostes de Brizola, em que ele-geu-se vereadora e deputada fe-deral, Gordilho deixou o PDTporque o partido negou-lhe le-genda para candidatar-se a pre-feita. Sem fronteiras, o sjíòw dedesleixo partidário incentiva ca-sos como o do candidato a \e-rcador em São Paulo, chamadoSaimon, de base protestante.Salmon distribuiu santinhos coma pérola:
"Não vote ení gente,vote em peixe". Era so o quefaltava para um eleitor que, hámuito tempo, não vota em parti-dos. (Jl')
Diretas Já' será argumento contraAri Gomer» — 10M/84
Jorpcniar Folix
SÃO PAULO — A falta de apelopopular da campanha pela mudan-ça do sistema c forma de governo éuma rara opinião a unir parlamen-laristas e presidencialistas. Por cn-quanto, a campanha ainda se res-tringe ao noticiário. Apesar doempenho dos políticos nos debatessobre a antecipação do plebiscito —de 7 de setembro para 21 de abril de1943 —, todos sabem a dificuldadede atrair a simpatia do eleitor Daraqualquer dos dois lados. Pensandoassim, os presidencialistas começama preparar um argumento com ape-Io emotivo: o parlamentarismo é afrustração da campanha de maiormobilização popular da história dopais: as Diretas Já. de 1984.
O argumento dos presidcncialis-tas está baseado na perda de poderdo presidente da República, eleitodiretamente pelo povo. No parla-nientarismo, o presidente seria figu-ra decorativa e o poder de fatoestaria nas mãos de um primeiro-ministro eleito indiretamente peloparlamento. Ao menos um presi-dencialista e militante histórico dacampanha das Diretas Já. o gover-nador do Rio de Janeiro, LeonelBrizola (PDT), ficou entusiasmadoquando ouv iu a tese da eleição indi-reta. Outros presidencialistas, comoo presidente do PMDB, OrestesQuércia, e o governador da Bahia,Antônio Carlos Magalhães, podemaderir ao coro da frustração dasdiretas, que sò seriam conquistadascinco anos após a memorável cam-panha de 1984.
Modelos — "E claro que é isto.Se fosse para o presidente ter essespoderes e continuar a mesma situa-ção, deixaríamos como está", confir-ma o deputado Ulysscs Guimarães.ex-Senhor Diretas e atual Mascate doParlamentarismo. "Eles descobrirama pólvora. Se for essa a base deles, eufico em casa", diz. "É um argumentocapcioso". rebate o sociólogo' HélioJagtianbe. parlamentarista e filiado
ao PSDB. Ele sustenta que "depen-
dendo do modelo a ser adotado, opresidente pode até demitir o primei-ro-ministro".
Jaguaribe considera ideais para oBrasil os modelos de parlamentariamo da França, Espanha ou Portugal,países onde o presidente e chefe deEstado e das Forcas Armadas. "Istoé muito poder, está acima do primei-ro-ministro". diz. No entanto, ospróprios parlamentaristas reconhe-cem que enfrentarão dificuldades pa-ra esclarecer o eleitor sobre uma dis-cussão até agora restrita a políticos eacadêmicos.
"E preciso estender esse deba-
te", afirma o cientista político Bolí-var Lamounier, autor do livro .-Iq lies tão parlamentarista e organiza-dor do seminário Parlamentarismoou presidencialismo, perspectivas so-bre a reorganização institucionalbrasileira, amanhã e terça-feira, noHotel Ca' D'oro. em São Paulo.
Plebiscito — A contestação deJaguaribe e Bolívar suscita outro de-bate: a constitucionalidadc do plebis-cito. "As dúvidas sobre o poder dopresidente e o modelo de parlamen-tarismo têm origem num erro dos
tempos da Constituinte", sustenta odeputado Miro Teixeira (PDT-RJ).
Na semana passada, em sua de-claração de voto contra a Emenda n"51, do deputado José Serra (PSDB-SP) com substitutivo do deputadoRoberto Magalhães (PFL-PE), queantecipa o plebiscito, Miro defendeua "inadmissibilidade da emenda". Se-gundo a análise do deputado, houveuma confusão parlamentarista quan-do a Constituinte aprovou a convo-cação do plebiscito mas manteve opresidencialismo.
Motivo — O motivo do plebis-cito foi suprimido do projeto daConstituição, depois de um árduotrabalho de Ulysscs Guimarães, en-tão presidente da Constituinte e,naquele tempo, um presidencialistaque ambicionava chegar ao Paláciodo Planalto nas eleições de 1989.Mas os parlamentaristas consegui-ram manter a consulta popular noArtigo 2° do Ato das DisposiçõesTransitórias.
Miro conclui que houve "desça-so com o principio constitucional".Sua argumentação recebeu a con-cordáncia do subprocurador-geralda República, Geraldo Brindeiro, edo coordenador da Comissão deEstudos Constitucionais do Conse-lho de Federal da OAB, Paulo Lo-po Saraiva. No entanto, isso nãoassegura o embargo da antecipaçãodo plebiscito.
Nessa luta entre parlamentará-tas e presidencialistas (ou entre can-didatos a primeiro-ministro e can-didatos a presidente) nada é cer-to. Na próxima semana, a emendacorre o risco de sofrer um atrasofora do cronograma dos parlamen-taristas. A ala contra a antecipaçãotentará de tudo, inclusive jogar comas questões de interesse do governo,como o Emendão. No contra-ata-que, o doutor Ulysscs tem apenasuma confiança: a hegemonia doPMDB no Congresso. E lembra umastuto ditado do parlamento inglês:"Tendo maioria, só não se trans-forma homem cm mulher".
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Crise ajuda presidencialismoEm cada dez brasileiros, apenas
três conhecem o sistema parlamen-tarista. O lbope tem realizado pes-quisas mensais sobre a possibilida-de de implantação do novo sistemade governo e o quadro tem se man-tido estável. Segundo análise do di-retor-executivo do lbope, CarlosAugusto Montenegro, o sucesso ciaaprovação do parlamentarismo emplebiscito depende de três fatores: aadesão de todos os nieios de comu-nicação á mudança do sistema, oempenho pessoal do presidenteFernando Collor na campanha e amelhoria do panorama econômicodo pais.
"Esse ê o pior momento para sefalar nisso", diz, Para Montenegro,caso o Congresso aprove a anteci-pavão do plebiscito, a consulta po-pular será realizada em momentode desvantagem para o parlamenta-rismdj "O eleitor está decepcionadocom frustrações sucessivas, desde acampanha das Diretas Já", afirmao diretor do lbope. "A
populaçãoestá apática, descrente, enojada,mas aprendeu muita coisa". Outro
Jorgo Nunes — 5/8/91
\lonti negro: pior momento
fator importante, diz ele, ê criaruma expectativa em torno do parla-mentarismo, vislumbrando maisfrustrações no futuro. "Não
podeser propagado que o novo sistemaserá a solução de todos os proble-mas", previne Montenegro. Jl
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JORNAL DO BRASIL Política e Governo domingo, 29/3/92 ? I" caderno ? 5
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José de Alencar, um parlamentarista
Romancista luziadefesa do sistemano século passado
BfliUO Cosolli
Sc vi\esse nos dias do hoje, o, suriior Josc de Alencar seria, certa-mente, um defensor do parlamenta-rismo tom sistema proporcional devotos, do rortalecimento dos parti-dos e ile mandatos políticos curtos.Prova disso são os escritos deixadospelo ex-deputado e ex-ministro daJustiça, mais conhecido como ro-mancista, que estarão ao alcance dopúblico a partir do dia 7 de abril,lata do lançamento do livro Doisescritos democráticos de José deMcncar. editado pela UniversidadeFederal do Rio de Janeiro (UFRJ).
O livro reúne duas obras publica-das cm meados do século passado —O sistema representativo c Reformaconstitucional Na opinião de seu or-íuinizador. o cientista político Wan-derley Guilherme dos Santos, trata-sede leitura capaz de "dar mais serieda-de e verdade aos debates políticos,porque muitos equívocos são ditos,por ignorância e má fé". Quando re-sojveu vasculhar o pensamento poli-tico de José de Alencar, ele própriojamais poderia imaginar que apagariada memória a imagem conservadorae escravocrata que tinha do escritor.
Radical — "Fiquei absolutamen-te impressionado com o que encontrei.José de Alencar é o mais radical esofisticado pensador democrático doséculo I1)". entusiasma-se o organiza-dor do livro. Para ele. os escritos doautor de O Guarani mostram que. emmais de um século, a cena políticabrasileira pouco mudou. Alencar de-nunciou fraudes, abusos e intimida-çòes. Fm 13 de julho de 1871, o entãodeputado discursou na Câmara:
"Senhores, há outras alforrias quenão seriam fatais, mas ao contrárioúteis e proveitosas pára o pais, e pelasquais o governo devia empenhar-se(.. ). a alforria do voto, cativo dogoverno; a alforria da justiça, cativado arbítrio; a alforria do cidadão,cativo da guarda nacional; e final-mente, senhores, a alforria da paz.cativo de absolutismo, cativo da pre-ponderância do governo pessoal."
Alencar: paixão pela aemocraria
Ao defender o voto universal dire-to. inclusive para escravos, José deAlencar simplesmente anarquizoucom as idéias do filósofo inglês StuartMill. considerado avançado na épocaporque propunha substituir o votocensitário (por estratificação de ren-da) pelo voto por critério de conheci-mento (por grau de instrução). Dámesma forma, reprovava a exigência,aos políticos, de renda tanto maiorquanto mais importante fosse o cargoa que eles se candidatassem.
Wandcricy dos Santos não temdúvida de que
"José de Alencar esta-va a frente do pensamento de seutempo", numa época em que nenhumpaís da Furopa havia abolido o votopor estratificação de renda, ou pornível de instrução. O autor de Scnlw-ra e Iracema propunha o fim do po-der moderador exercido pelo impera-dor. "O
que existia na ocasião era umarremedo de parlamentarismo", afir-ma o professor da UFRJ e das Facul-dades Cândido Mendes.
No Segundo Reinado, o governopessoal era exercido pelo imperador.
Reproduçãona forma de poder moderador,criado com a Constituição de1X24. O monarca podia, porexemplo, demitir ministros oudissolver a Câmara. Os atos deDom Pedro II eram co-assina-dos pelos ministros, o que pas-sou a ser questionado pelo Par-lamento. Os ministros, bemcomo o imperador, argumenta-vam que apenas ratificavam osatos do poder moderador. ACâmara, porém, entendia que osministros deveriam responsabili-zar-se pelos atos. Os conflitos depoder geraram problemas comodissolução de Parlamento e de-missão de ministros.
Embora filiado ao Partido*Conservador, José de Alencarrevelou-se um pensador comidéias avançadas para o pano-rama intelectual da época, aocombater a monarquia parla-mentar vigente c o sistema derepresentação. Defendia a res-ponsabilidade dos ministrosperante o Parlamento, bemcomo a escolha deles pelo Par-lamento. Â defesa da monar-
quia real representativa aliava-se ada criação de uma justiça eleitoralindependente — na época, a juntaapuradora representava a justiça.
Conservadorismo — José deAlencar defendia o sistema propor-ciòhal de votos e medidas que fortale-cessem os partidos. Para ele, quantomenor o mandato, menor a possibili-dade de o governo intervir na vida dasociedade e. portanto, maior a demo-craeia. Fie pregava a criação de umsistema que impedisse as maiorias detiranizarcm as minorias, e vice-versa.
Contrário á abolição da escrava-tura por decreto, o escritor era afavor de que a abolição acontecessede forma lenta e gradual, com acriação de condições sociais e eco-nômicas adequadas, que tornasseobsoleto o trabalho escravo. Para ocientista político Wanderlcy dosSantos, por reprovar mudança!bruscas. José de Alencar era taxadode conservador. Fsse conservadoris-mo. porém, e facilmente desmasca-rado pela leitura dos escritos, reve-ladores de uma ampla visão política,que, por sinal, parecia encoberta pe-Ia fama de grande romancista.
TVE debaterá
a modernidadeO ministro da Fducação. José
Goldemberg, pediu e a TV Educativaatendeu. Está marcada para o dia 9de abril, ás 22h30, a estréia de umasérie de programas, não partidários,sobre temas constitucionais cónside-rados relevantes. Com o nome deCaminhos da modernidade, prometeesclarecer aos telespectadores ques-tòes que envolvem a revisão constitu-cional e o plebiscito para parlamenta-rismo. Com uma hora de duração, osprogramas serão exibidos semanal-mente, às quintas-feiras, e terão cn-trevistas, debates e etiquetes com opovo. nas ruas.
O cientista político WanderlcyGuilherme dos Santos, consultor aca-déniíco da série, garante a imparciali-dade política dos programas, abor-dando temas que serão objeto darevisão constitucional por parte doExecutivo c do Legislativo. Portanto,estarão na tela discussões sobre aspropostas do Emendão, bem comosobre todas as 84 propostas até agoraapresentadas pelo Congresso. "O fc-deralismo brasileiro não foi discuti-do", afirma o consultor.
papel do Estado na modernida-de será o tema dos primeiros progra-mas. Com apresentação de AlexandreMachado, os programas terminarão,invariavelmente, com um debate en-tre dois convidados, considerados de"posições diferentes". Wanderlcy dosSantos reclama da dificuldade de ob-ter participação de algumas pessoas,mas não cita nomes. "Não estãocompreendendo o papel que tèm co-mo homens públicos e a importânciado programa", diz ele
ntre os convidados estão e em-presario Márcio Braga (falará sobre aherança colonial do Império brasilei-ro e da Primeira República), o depu-tado federal Nélson Jobim (PMDB-RS), a socióloga Maria Vitória üene-\ ides e os advogados Fdüardo ScabraFagundesè Marcelo Cerqueira. Wan-derley dos Santos diz que a mu-dança do dia de gravação de segundapara terça-feira dificulta a participa-ção de congressistas, que não podemsair de Brasília. Os que o fizessemestariam faltando ao trabalho. "Que-
remos participação de gente séria."
Máximas do autor
"Os partidos no sistema representa-tivo são a malícia da nação; velamsobre o exercício da soberania; defen-dem as instituições e preservam simul-taticamente: o monarca e o povo. Des-tríadas essas legiões da idéia, ficam emcampo as guardas pretoríanas. que lá-zem e
'desfazem ministros, como ou-
trora imperadores.""O ideal da sociedade se exprime
em uma forma muito simples: o gover-no de todos por todos e a independeu-cia de cada um por si mesmo."
"O que gradua a democracia é aextensão do poder e sua duração:quanto maior a delegação de sobera-nia e por maior prazo, menor a demo-crucia."
"O mais forte e também o maislegitimo dos centros de resistência quepode existir em um país livre é a repre-sentação das minorias."
"A nossa aristocracia é burocrática;não que se componha somente de fun-çionários públicos; mas essa classe for-ma a sua base, a qual adere por aliançaou dependência toda a camada süpe-rior da sociedade brasileira. Para odesenvolvimento espantoso que temesse corpo oficial entre nós. não con-corre, como pensam, o número dosempregos; sim a tendência absorventeda administração a par da falta deiniciativa particular."
Polüiea mudou
visão literáriaJosé Martiniano de Alencar era
ministro da Justiça em 1869. quandoresolveu candidatar-se a senador pelo
•Ceará, sua terra natal. O imperadornão gostou da idéia, argumentandoque ele era "ainda muito moço"- Naépoca com 39 anos, o escritor lem-orou a Dom Pedro II que ele era
.monarca desde os 14 anos. Contra-
.riando o imperador, Alencar candi-datou-se ao Senado e recebeu o maiornúmero de votos. No ano seguinte,pressionado, demitiu-se do ministé-rio. pouco antes de Dom Pedro no-mear para o Senado dois candidatosmenos votados que ele.
José de Alencar voltou a Câmarailos Deputados, rompeu com o Parti-do C onservador e tornou-se opositor.10 imperador Pelos jornais, denun-ciou fraude e corrupção. A política,porém, o deixou abalado, o que esta-ria refletido em romances como OGaúcho e Til. Aos 49 anos, morreude tuberculose. J.osé de Alencar nas-ceu em Mecejena. em IS29. Após amorte do pai. tornou-se político. Fm1861, eleito deputado pelo Ceará, pe-lo Partido Conservador, já era coniie-cido como escritor de romances epeças de teatro. F o maior nome doromantismo no país, criador do,ro-mance histórico e da corrente indu-nlsta, f BC.)
CAIXA ECONOMICA FEDERAL
NOTA DE ESCLARECIMENTO
A Caixa Econômica Federal vem a público esclarecer que nunca transigiu com ailegalidade e a improbidade, ao contrário das levianas acusações feitas peloDeputado Federal Paulo Ramos (PDT/RJ), publicadas como matéria paga nosjornais
"O Dia" e "Jornal do Commercio", no dia 26 03 92. e "Jornal
do Brasil"."O Estado de São Paulo". "Correio Bra/iliense", "O
Norte". "Diário de Natal", "O
Estado de Minas", "Jornal de Alagoas" e "Diário
de Pernambuco", no dia27.03.92. sob o título "Globo
arranca Cr$ 71 bi da CEF".Assim, a Caixa Econômica não pode permitir que uma Instituição com mais de
130 anos a serviço da sociedade brasileira venha a ser usada irresponsavelmentecomo instrumento político-eleitoreiro daqueles que, na falta de méritos próprios,utilizam-se do expediente do "denuncismo"
inconseqüente para sustentar suaimagem em detrimento da seriedade, dignidade e esforço de quem efetivamente sededica a administrar criteriosamente a coisa pública A verdade dos fatos e aseguinte:1 a operação financeira entre a Caixa Econômica Federal e a Globo Participações
Ltda. — GLOBOPAR — é absolutamente legal, regular e usualmente praticadana Instituição. É uma modalidade de empréstimo, concedida mediante garantiahipotecária de imóveis livres e desembaraçados de ônus e é oferecida a quemtiver a mesma capacidade de captar crédito Neste caso. inclusive, a GLOBO-PAR ofereceu como garantia o próprio prédio da sede da Rede Globo deTelevisão, no Rio de Janeiro, imóvel de elevado valor comercial, entre váriosoutros;
2. "o
gigantesco empréstimo de Cr$ 71 bilhões", ao qual o Deputado PauloRamos se refere, é. na verdade, de Cr$ 18 082 450 000,00. a preços deoutubro/91, o que corresponde a 5.5 milhões de UPF's. a juros de 1 5% ao ano,mais a variação mensal da TR. com prazo de 120 meses A Caixa exigiu,inclusive, que a GLOBOPAR pagasse antecipadamente a taxa de serviço de Cr$2.798.730 521,50 e o IOC de Cr$ 466 407 975.00;
3 esses recursos não são provenientes de fundos públicos, geridos ou supervisio-nados pela Caixa Econômica, enquanto braço financeiro da ação social dogoverno federal São recursos captados pela Instituição na sua função de bancocomercial e fazem parte do leque de produtos á disposição de nossa clientela,pessoa física ou jurídica. Portanto, não se penalizou um só programa social, e,conseqüentemente, não se deixaram de financiar habitação popular, saneamen-to ou infra-estrutura devido a essa operação de crédito.
4. como banco comercial que também é. a Caixa tem a obrigação de auferir lucrocomo qualquer outra instituição financeira do mercado nacional No bancocomercial da Caixa recebe crédito quem tem crédito, dentro das normas regula-res que regem a concessão de empréstimos pela Instituição. Assim, em nenhummomento, a Caixa beneficiou a GLOBOPAR com privilégios ou benesses, comoatestam os números e as garantias da operação; e
5 embora o Deputado Paulo Ramos se tenha valido de carta anônima para essadenúncia espúria, a operação já era de conhecimento da opinião pública, urnavez que o Presidente da Caixa Econômica, Álvaro Mendonça Júnior, ementrevista à
"Gazeta Mercantil", sob o título
"Rede de TV vai ampliar estúdio",
na edição de 03 1 2 91, tratou do assunto de forma obietiva e transparente,assim como faz em todas as questões relacionadas à Instituição
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6 ? Iocaderno o domingo, 29/3/92 Política e Governo JORNAL DO BRASIL
Informe JB
Não bastassem as virtudes de Jorge Bórnhausen, os
elogios feitos a ele pelo senador Pedro Simon temorigem numa amizade que ambos cultivam desde ostempos em que eram colegas de plenário e vizinhos deapartamento funcional.
Solitário, sempre que chegava em casa tarde da noitee notava que no apartamento de Bórnhausen havia luzacesa, Simon batia a campainha e ficava horas e horas aconversar.
A casa de Bórnhausen foi o aparelho onde se montoua Aliança Democrática, que elegeu Tancredo Neves e JoséSarncv.
?Alias, para esconder que ia á casa dc Bórnhausen, o
comandante da oposição ao regime militar, doutor Ulys-ses Guimarães, dizia sempre que estava indo ao aparta-mento dc Simon.
RamboDo doutor Ulysscs Gui-
marâes, rejuvenescido apósas rasteiras dc Orestes Quér-cia. sobre uma provável ten-tativa dos presidencialistas dcengavetar a emenda de ante-eipaçâo do plebiscito:— Só se eu tivesse nasci-do ontem. E certamente nãonasci. Eles não agüentam umpiparote.Exemplo
A cadeia Novotel, de ho-teis de quatro e cinco estrelasespalhados por todo o Brasil,decidiu verificar as condiçõeshigiênicas das residências deseus funcionários para preve-nir cólera.Fiel da balança
Analistas do Ibopeacham que Mário Covas cquem define a eleição paraprefeito de São Paulo.
Se sair candidato, atra-palha muitó Paulo Maluf,que nas pesquisas tem de35% a 40% de intenções cie.voto cristalizadas, enquantoEduardo Suplicy e o PT par-tem com os seus 20% históri-COS.
Se o PSDB lançar outrocandidato, Maluf se benefi-cia. E se não lançar nenhum,Maluf pode ganhar até noprimeiro turno.
Silvio Santos não aconte-ceu: tem 5%.Atropelando
Aecinho Neves (PSDB)encosta nos dois candidatosempatados em primeiro lugarno Ibope para prefeito de Be-Io Horizonte, Maurício Cam-pos (PFL) e Sereio Ferrara(PMDB).
E é o candidato com me-nor índice de rejeição.Faro fino
O Banco Central está deolho mais aberto com os ban-cos estaduais neste ano deeleições.
Por enquanto, detectouindícios e está investigandoapenas um caso de banco es-ladual generoso demais comfinanciamentos ás prefeitu-ras.' Translumbrante'
Alberto Silva, ex-gover-nador do Piauí, não toma jei-to.
Segundo seu sucessor.Freitas Neto, ele já está cmplena campanha eleitoral pa-ra a prefeitura de Teresina.
E tem uma plataformacuriosa: depois de ter prome-lido ondas artificiais de trêsmetros no Rio Parnaiba, ago-ra promete pintar o asfalto detodas as avenidas da cidadede branco, para diminuir ocalor de Teresina.Banco de reserva
Quem acompanha a ex-periência política iniciada porTasso Jereissati. e uue já re-velou Ciro Gomes, deve pres-tar atenção a estes nomes —Sérgio Machado, AdolfoMarinho, Assis Machado,
Mauro Benevides Filho cMafisa Aguiar.
É uma fornada nova deadministradores da turma doCeará.Banco do povo
A passagem pelo Brasilde Grisha Alroí-Árloser, di-retor do Departamento deRelações Internacionais daHistadrut, a poderosa centralde trabalhadores israelenses,pode resultar na criação deum Banco dos Trabalhado-res, nos mesmos moldes doBank Hapoalim, o segundomaior dc Israel.
Sexta-feira, o lider daForça Sindical, Luiz Antôniodc Medeiros, traçou comGrisha a linha de cooperaçãoentre as duas centrais.Impostos
A comissão designadapelo governo para estudar areforma fiscal, sob a presi-dência do tributarista AryOswaldo Mattos Filho, co-meça esta semana a sentarpara conversas com a equipeeconômica.
Por enquanto, tem pro-movido debates na área aca-dêmica e entre empresários.Saco de pancada
De Orestes Quércia, so-bre a candidatura de SílvioSantos a prefeito de São Pau-Io:
— É bom ele ser candi-dato. Vai levar uma surra...Drácula
E consenso entre os lide-res de partidos no Congresso:a Lei cie Diretri/es e Bases daEducação, a LDB. não temmais salvação, tantos são osinteresses corporativistas in-cluidos no texto.
No máximo, pode rece-ber retoques e transformar-seapenas num nwnstrinlw.Procura-se
A Comunidade Interna-cional Bahai não conseguiuautorização do Instituto Bra-sileiro de Patrimônio Cultu-ral para instalar no Aterro doFlamengo uma obra de artedo artista Siron Franco emhomenagem á Rio-92.
Motivo: a área é lomba-da.
Trata-se de uma ampu-lheta de cimento recheadacom terra dos 170 países ins-critos na ONU. Agora, podeficar em Botafogo ou emfrente ao Edifício Charles DeGaulle, nas imediações doAeroporto Santos Dumont.Adido fatura
Cláudio Humberto nãotropeçou na Espanha, nãobateu e levou.
O chefe de governo namonarquia parlamentaristaespanhola é chamado de pre-sidente por força do artigo62, letra D, da Constituição.
No Brasil, tratar chefe degoverno parlamentarista co-mo presidente e não comoprimeiro-ministro provocaconfusão e, ás vezes, erros.
STF só terá mais um ministro de Collor
LANCE LIVREO subsecretário dc Imprensa do Pala-
cio do Pianalio. lrineu Tamanim. resol-m:u o problema do corle de verba docafean|g comprando para o seu gatune-Ic uma cafcieira eleinea, coadores depapel, eopinhos descartáveis c. natural-mente, po de caie.
O sou-rnador d« Mato Grosso, Jaime( ampos. iiarantiu a permanência por 60dias dos garimpeiros na área indígena dcsararé. O icordo desobedttt a determina-s->o da .lustra Federal dc desocupaçãoimediata da arra.
Império do C aos c a edição especial,p.ira inicio Jc abril, da revista Políticas(.ournanuntais, do lbusc. Km on/e arti-g- v analisara os dois anos do goüttnoCollor.
O reitor da Iniursidadf Estadual doRio de Janeiro, H«k> Cordeiro, sojuehoje. convidado pela Organização Par»-mericana de Saúde. Opas. pata os Ksta-dos Unidos e o Canada. Tentara Ira/cr
recursos para projetos da universidade.Todos os 132 funcionários do Itama-
raii do Rio que estavam em dispohibili-dadejá voltaram a trabalhar.
O PT não está conseguindo cumprir aorientação dc seu congresso nacional dc seempenhar, nesta eleição, pelas alianças noprimeiro turno.
O cacique Juruna anda pela reuniãopreparatória da Rio-92 tentando lançar-se líder indígena pelo I omm Global. Onome reconhecido por Mauricc Strong.representante da ONU para a Rio-'12. co de Marcos Tercna. coordenador doComitê Intertribal.
Nova coqueluche no Congresso: com-prar um gravador e sair por ai atras deuma denuncia para instalar uma CPI.
O Instituto Cajamar, ligado á CUT cao PT. esta recebendo ofertas dc seuluxuoso vizinho, o condomínio CapitalVillc. pelo terreno dc dois hectares cmque esta instalado.
Vinda tem muito gato na tuba.
Marcelo l'<>nt<s.
Luiz Orlando (Bàrnciro
hrasilia — Embora reco-nheça na atuação do SupremoTribunal Federal (STF) "sereni-dade e equilíbrio", como comentaum alio funcionário do Palácio doPlanalto, o presidente FernandoCollor só vai ter oportunidade denomear mais um ministro na maisalta Corte do pais — aquele quevai ocupar, cm 1994, a cadeira doministro Paulo Brossard. que es-tará completando então 70 anos.
Em dois anos de governo, opresidente da República nomeoutrês dos 11 ministros do STF —Mário Veloso, seu primo MarcoAurélio Faria de Mello, e limarGalvão. Na última quinta-feira,esses três votos foram fundamen-tais para que o Supremo (por 6 a4) rejeitasse o pedido de liminardo PSDB conlra a lei que fixounormas para a rolagem das divi-das dos estados e municípios.
No ano 2000 — A "guarda daConstituição", competência fun-
damental do STF.deverá chegar noano 2000 nas mãosdc nove dos atuaisonze ministros. Ape-nas dois —- PauloBrossard e CélioBorja — atingirão aidaoe-limite de 70anos antes da passa-gem do século. Bros-sard daqui a doisanos; Borja só em1999.
Pela tradição deescolha do presiden-le do Supremo, porantigüidade, o mi-nistro Sydncy San-ches vai ser substi-tu ido pelo atualvice, Octávio Gal-lotti. O ministro Cé-lio Borja, que será ovice de Gallotti, pre-sidirá a Corte riobiênio 1995 97. Assim é que — sea saúde dos ministros continuartão boa como está — o ministro
Celso de Mello (hojecom 46 anos), pau-lisla de Tatuí, será opresidente do Supre-mo na passagem doséculo (1999/2001).O ministro MarcoAurélio Faria deMello, o mais jovemde todos (45 anos),só presidirá o tribu-nal no biênio 2003/2005.
Tribunal "jo-vem" — O atualSTF é o mais jovemdc que se tem noti-cia, sendo sua idademédia de 56,8 anos.Daí porque estarãojulgando no próxi-mo milênio o deca-no Moreira Alves(até 2003), Neri daSilveira (2003), Oc-távio Ga 11 o11i
(2000), Sepulveda Pertence(2007), Celso de Mello (2015),Mário Veloso (2006), limar Gal-
Gullotti
vão (2004) e Marco Aurélio(2016).
O recordista de nomeações pa-ra o STF — antes que a Consti-iuiçàõ' de 1988 exigisse a idademáxima de 65 anos para o cargo— foi o presidente João Figueire-do. Foram por ele nomeados tresministros já próximos dos 70 anos(Alfredo Buzaid, l irnuno Ferrei-ra Paz e Clóvis Ramalhete). Pou-co depois, abertas as três vagas,entraram para a corte os nnnis-tros Neri da Silveira, Sydney San-ches e Octávio Gallotti. Tambémfoi feito ministro do STF. porFigueiredo, Aldir Passarinho, re-centemente aposentado. O decanodo Supremo, ministro MoreiraAlves, foi nomeado pelo presiden-te Geisel, em 1975.
O presidente Collor deveráter nomeado, até o fim de seumandato, portanto, quatro jmi-nistros — o mesmo número denomeações feitas pelo presidenteSarney (Célio Borja. PauloBrossard, Sepulveda Pertence eCelso de Mello).
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f JORNAL DO BRASIL Política e Governo domingo, 29/3/92 ? Io caderno ? 7
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Rcquiào cita outras medidas depouca repercussão na mídia, mas degrande beneficio para a comunidade,como a eletrificação rural subsidiada.Ele insentou as microempresas de to-dos os impostos e desburocratizou oprocesso de registro. Motivo de gran-de orgulho do governador, mas alvode chacotas dos prefeitos e da comu-nidade escolar, são os kits de materialescolar distribuídos para os estudan-tes de primeiro grau da rede estadual.Rcquiào fez alarde, mas os beneficia-dos não se satisfizeram com o es-casso material recebido."Enquanto ele faz tanta promo-ção em torno do kit escolar, até se-mana passada, 50° o das escolas nãotinham zelador", vocifera Izaiaspgliari. Ele calcula que nos último!nove meses os professores perderam203% do poder aquisitivo dos salá-rios, que se situam entre CrS 102 milc CrS 305 mil.
Requião mandou cortar o ponto cfez demissões quando o funcionalis-mo ensaiou greves. A mesma durezao governador aplica contra adversa-rios políticos. 0 prefeito de Foz doIguaçu, Álvaro Ncumann, do PSDB,por exemplo, tem sentido na carne asconseqüências da sua decisão de tro-car o PMDB pelo partido dos tuca-nos em 1990, durante a campanha deRequião. 0 Bancstado releve dinhei-ro destinado à Prefeitura de Foz doIguaçu referente a ívyallics de liaipu.Agora, Ncumann recebeu da Secreta-ria de Saúde apenas CrS 5 milhõespara o programa de prevenção dacólera. "Mandei de volta", conta oprefeito.
Mesmo adversários de longa dataprocuram evitar um comentário quepossa provocar a ira de Requião. Oprefeito de Curitiba, Jaime Lemcr(PDT), indagado sobre o primeiroano de gestão do governador, esqui-vou-se: "Eu ligo mais tarde."
O banqueiro c senador JoséEduardo de Andrade Vieira (PTB)tem motivos ainda mais sérios paranão querer mais briga com Requião.O governador tenta desfazer uma so-ciedade do Bancstado com o Bamc-rindus, banco de Vieira, na ParanáCorretora de Seguros.
"NÃO FOI NO BRASIL"
Paris - O presidente foi ao Congresso e disse:1. "Nosso
país não tem um problema decorrupção superior ao dos outros países Tem é umproblema de opinião pública".
2. "A oposição explora os escândalos paratransformá-los em instrumentos de propaganda. De-vemos expulsar da vida política os que são corruptose os que manipulam os assuntos com acusaçõesfalsas e infundadas".
3. "O único critério objetivo para medir ograu de corrupção em um estado de direito é onúmero de sentenças, condenando os responsáveispolíticos pela corrupção".
Isso não foi dito no Brasil, mas na Espanha.Quem disse isso não foi o presidente Collor, mas opresidente Felipe Gonzalez.
E mais. O governo espanhol pôs no projetodo novo código penal um artigo sobre o
"crime ciedifamação". No parlamento, os deputados, e. na im-prensa, os jornalistas acusam o poder socialista dequerer
"amordaçá-los". A imprensa espanhola conta:1. "O tema da corrupção, que envenena a
vida política da Espanha, ocupou uma boa parte dosdebates depois do discurso do presidente Gonzalezsobre o estado da nação"
2. "Felipe Gonzalez chamou o líder da opo-sição, José Maria Aznar, de irresponsável, porqueexigiu a demissão do governador do Banco da Espa-nha. Mariano Rubio, salpicado pelo escândalo dobanco privado Ibercorp e submetido a uma terrívelcampanha".
3. "Felipe Gonzalez pediu a colaboração dapopulação para os sérios esforços necessários paraque a Espanha se coloque no momento europeu,reduzindo a inflação, o déficit orçamentário, as des-pesas públicas e o desemprego (hoje de 1 5.5%), afim de que o país volte a crescer e assegure bem-estare estabilidade".
Quando Colombo nos "descobriu", a Espa-nha já tinha dois mil anos.
Transcrito do Jornal de Brasília de 27.03.92Coluna de Sebastião Nery.
AVISOEDITAL DE CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL
Cl N°001/92O DEPARTAMENTO DE ESTRADAS» DE RODAGEM DO ESTADO DO ESPIRITO
SANTO DER/ES. Autarquia vinculada lí SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPOR-TES E OBHAS PUBLICAS SETR, localizada n,i Avonida Marechal Mascaronhas do Moraes,s/n» (Ilha dc Santa M.iria) em Vitória/ES. comunica aos interessados que piocedou retifica-çâo nas alíneas "d" o "o . do item 1 6, da Cláusula I DA PARTICIPAÇÃO, HABILITAÇÃOE PROPOSTA DO EDITAL INTERNACIONAL kupramencionado.
Maiores inlormaçòos encontram se à disposição dos interessados na ASSESSORIA DEPROJETOS ESPECIAIS ¦ APE/BID. do DER ES. no local acima indicado, no hor/inocompreendido ontre <1s 8 00 o 11 00 e 13 00 o 18 00 hs
Vitória (ES), em 20 de março de 1992ENG" ARNALDO ANTONINO FREITAS MAURO
DIRETOR GERAL DO DER ES
Leonel Brizola-XXXVII
Tornou-se uma necessidade a retomadadestas publicações. Precisamos intervir e apresen-tar nossas razões e argumentos, para que, afinal,muitas questões venham a ser colocadas nos seusdevidos termos. Vivemos — o PDT e todos osque apáiam a nossa causa — o desafio de man-ter estes espaços, através dos quais nos expres-sarnos, para que a população disponha de todosos elementos para formar o seu julgamento.
Corrupção
éisso
Quando denunciamos a situação intolerável que se esta-bcleceu neste País com o monopólio da Globo, muitas pessoascertamente devem ter considerado um exagero da nossa parte.Pouco a pouco, porém, essa primeira impressão vem se modi-ficando, sobretudo entre as mentes mais lúcidas e esclarecidas.Os fatos vêm se apresentando concretos e indisfarçáveis. Todasas pessoas dignas e honestas precisam dar-se conta da gravi-dade do que vem ocorrendo através da televisão que não pedelicença para entrar em todos os lares e em todos os ambientes.
A Rede Globo tem praticamente 80% da audiência nacio-nal, um monopólio pessoal do sistema de telecomunicação queé rede nacional permanentemente. Um abuso inominável! EmPaís algum que se preze isto não e permitido. O País está prati-camente confinado a uma única fonte de "informação", uti-lizada, como todos sabem, para as mais torpes manipulações.
Este polvo de mil tentáculos, que a todos intimida e avas-sala não tem mais freios a seus abusos de poder, nem limitesa sua voracidade. Não se trata de um sistema de comunicação,como está previsto nas leis e na Constituição. Transformou-senum sistema de poder, num instrumento gigantesco de coaçãoe, sobretudo, numa máquina insaciável de lucros, em regra àcusta das verbas e recursos públicos.
Entre todos, a Globo foi o conglomerado que mais sedesenvolveu na estufa do autoritarismo. Cinicamente, para cres-ccr, serviu e bajulou alguns dos governos mais corruptos e dis-cricionários da história deste País. E, agora, vem apresentar-secomo paladino da moralidade pública. No fundo, pretendeenganar as pessoas simples, de boa-fé, que não percebem queela está estendendo uma espécie de cortina de fumaça para es-condcr as suas próprias violações e os assaltos que leva a efeitocontra os cofres públicos.
Este caso que agora vem sendo denunciado pelo DeputadoPaulo Ramos, documentado por escrituras lavradas em cartó-rio, comprovando o saque de CrS 71 bilhões dos recursos daCaixa Econômica Federal, um "empréstimo"
que não signi-fica outra coisa senão um vergonhoso favor, uma quase doaçãoà custa do patrimônio público. Vejam: esta montanha de di-nheiro para pagar cm 10 anos, juros fixos (cerca da metade dataxa de mercado), garantias frágeis e duvidosas. Diante desteescandaloso favorecimento a corrupção dc que se acusa o Magrié um simples roubo de galinhas.
Aqui, trata-se de um mega-empresário que retira da CaixaEconômica Federal 1.300 vezes mais dinheiro que os famigeradosUSS 30.000 do caso Magri. Os recursos da CEF vêm da poupançae do Fundo de Garantia. São recursos das nossas populaçõespobres, dos que não têm casas dignas para viver, não têm águaencanada nem esgotos e que vivem cercados pelas vaias negras.Esse dinheiro pertence aos milhões de deserdados deste País,esmagados pela crise, que não têm oportunidade de conseguirum empréstimo para resolver o mínimo que seja das suas neces-sidades essenciais para viver e colocar seus filhos numa escoladecente. Pois é destes recursos que o Sr. Roberto Marinho levou,da noite para o dia, CrS 71 bilhões, o equivalente a 10 mil casaspopulares, ou 70 mil lotes urbanos, ou, se quiserem outra com-paração, o que serviria para comprar 4 mil automóveis 0 Km.
Ao que parece, tudo e todos vão ficar em silêncio. Mas,no fundo, eu não consigo me convencer de que a Polícia Federalnão venha a abrir um rigoroso inquérito sobre este caso, comofez no Caso Magri. E o Ministério Público? Se não tomar suaprópria iniciativa, em breve terá ocasião de atuar na ação po-pular que se anunciou será proposta pelo Deputado PauloRamos, em nome do PDT. Quanto a tudo o mais, vamos aguar-dar as horas e os dias. Será que estão todos intimidados?Ou será que, finalmente, chegamos a um estado de insolvên-cia moral ? Será possível que esta Nação venha a se conformarcom a impunidade deste monopólio e com a continuidade desuas práticas?
Penso que não. Não é apenas da Justiça que devemosesperar uma reparação. Estou certo de que a própria consciênciapública dará uma resposta a tudo isto, muito em breve. Este casovai ser uma espécie de definição, um marco que irá ajudar-nosa compreender muitas das injustiças e dos males que recaemsobre o povo brasileiro.
Requião faz novos
inimigos no Paraná
Mar tiniMarisd
FeUlèris <•I ttlérid
CURITIBA — Isolado no seu par-lido - o PMDB pouco rclaciofnado com o governo' federal c cheiodc inimigos no seu próprio estado, ogovernador do Paraná, Roberto Re-quiào, nem por isso concluiu seu pri-meiro ano dc mandato em desgraça.Com a confiança dc 69% da popula-ção, conforme a ultima pesquisa dolbopc, terceiro entre os governadoresdc todo o país, Requião segue fiei aoseu estilo agressivo e imprevisível.Depois de um ano de surpreendenteharmonia com a Assembléia Legisla-liva, cie provocou um atrito que su-gere um futuro conflituoso com osdeputados: vetou a criação dc novosmunicípios e, com o veto derrubado,ingressou na Justiça para manter suadecisão.
A ação judicial pegou os depu-iados de surpresa. O presidente daAssembléia, Aníbal Khury, dá uma
Antônio Costa
Ri •<im<io: (igórti, sem a Assembléia
pista de como está o espirito dosparlamentares agora. "Tivemos umacoexistência pacífica, mas o que elefez desagradou a todos, inclusive aosdeputados do PMDB", diz. Descon-tente, Khury, que chegou a comandaruma festa dc lançamento dc um novomunicípio na região metropolitana,dá a entender que o balanço do pri-meiro ano dc governo de Requião éruim. "Se ele fracassou, não foi porfalta de apoio da Assembléia. Ele tevetudo o que pediu."
Requião, porém, faz um balançopositivo c reconhece que a Assembléiao ajudou. O episódio dos novos muni-cipios, acredita ele, foi uma manifesta-ção "de desespero pela sobrevivênciapolítica, uma atitude, do ponto dc vis-ta cívico, errada da parte dos depu-tados". Mas, segundo ele, a ida á Jus-tiça foi uma medida tomada "sem
desaforos", que não deve mudar o re-lacionafliento com o Legislativo.
O apoio dos deputados ao gover-nador no seu primeiro ano foi tãoexpressivo que lhe valeu o apoio daclasse empresarial, que trabalhou os-tensívamente pelo seu adversário em90, o cx-dcputado José Carlos Marti-nez, do PRN. Uma das medidas quemotivaram a mudança no comporta-mento dos empresários foi a lei queautorizou a redução do ICMS inci-dente sobre 27 produtos incluídos nacesta básica. No Rio Grande do Sul,por exemplo, os deputados negaramao governador Alceu Collares (PDT)medida semelhante. O presidente daAssociação Comercial do Paraná,Wcrncr Egon Schrajppc, aprova a ad-ministração Requião e comemora oatendimento a outra histórica reis in-dicação dos empresários: a insençàodo !C'MS sobre vendas a prazo, cujo;resultado imediato c a equiparaçãode pequenas c médias empresas aosgrandes magazines nessa transação.
Medidas como estas, que bara-—12/8/91 te iam o preço do produto
para o consumidor, são,no entendimento do go-vernador, razões da popu-laridadc de seu governo.Hmbora se tenha irritadoinicialmente com uma pes-quisa que apontou que agrande maioria da popula-çào não se lembra de uma
• grande obra de seu gover-no, Requião acabou in-corporando este dado aseu discurso. "Claro
que apopulação não pode selembrar. Lu não faço
grandes obras. Tomo medidas quemelhoram as condições dc vida dopovo. Lie sente isto no bolso", diz.
Da área agrícola vem a maioria dasmedidas citadas pelo governador. Re-quiào introduziu no Paraná, atravésdo Bancstado, o sistema dc financia-mento agrícola pago com o resultadoda produção, uma das plataformas dccampanha do candidato á presidênciapelo PT, Luís Inácio Lula da Silva. Ovalor do empréstimo é transformadono equivalente em produtos, c é estaquantia a ser paga cm prazos dilatadose com um ano dc carência. O presiden-te da Cooperativa Agrícola de CampoMourão, a maior do país, com 31 milassociados, José Aroldo Gallassini,elogia os programas rurais c diz quesão eles que provam que o governoRcquiào "está no caminho certo eatendendo á expectativa do produ-tor".
ibléi
PARABÓLICAS
César Fonseca — Que destino! A esta altura, talvez só o usoda barba venha a diferenciar César Maia de Fonsequinha.Espaços, fartos no Globo, atuação coerente com os interessesde Roberto Marinho, "denúncias" tão ridículas e irresponsáveisquanto falsas. César, e esta operação da Caixa? Em cconomês,como é que se explica este "empréstimo" à Globo?
Parlamentarismo — O PDT prepara-se para intervir vigoro-samente nesta questão do Parlamentarismo. No fundo, estamosfrente a uma grande manobra das velhas e das novas oligarquiasque, diante da crise que ela própria criou e agravou, procura,através de um governo for-mado de deputados, mantero sistema econômico e, paraisso, sob a cobertura do Con-gresso, colocar cm práticamedidas autoritárias. Que-rem evitar que, cm 94, se rea-lizem eleições democráticas.
Leonel BrizolaGovernador do Estado
do Rio de Janeiro
MANDADO PUBLICAR PELO PDT
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8 ? 1" Cciderno ? domingo, 29/3,92 JORNAL DO BRASIL
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Passarinho manda Exercito investigar Tuma e DPF
Cclson Franco
hkasii ia — 0 Sinistro JjSfbasPassarinho usou o Centro de Infor-mamões do Exército (ClEx) para ilivestigar o envolvimento do diretorgèral da Policia Federal, Romeu Tu-ma. nas denúncias de contrabando decafé cm Foz do Iguaçu. A investiga-vão, sigilosa, foi feita em meados doano passado por determinação doministro do Exército, Antônio CarlosTinoco, em atendimento a um pedidodo ministro da Justiça. Denúncias re-cebidas por Passarinho, em fevereirode 1991, apontavam o atual secreta-rio de Segurança Pública de Alagoas,Wilson Alfredo Perpétuo — na épocadiretor da Policia Federal em Foz —como éontrabandista de café e dearmas na região. Tuma, de acordocom essas acusações, seria no mínimoconivente com a atuação de seu dele-gado. Perpétuo já foi acusado decon-trabando quando trabalhava cmUruguaiana. no Rio Grande do Sul.Foi inocentado no inquérito.
Passarinho queria certificar-se dalisura de com-porta mentodo> delegadoRomeu Tu-ma. E nãopoderia, se-gando confi-denciou a al-guns amigos,investigar ochefe da Poli-cia Federalcom a própriaPolicia Fede!ral. Por issopediu a ajudado ministroAntônio Car-los Tinoco,que acionou oCentro de In-formações doExército. Ainvestigaçãoresultou emum pequenoreliitório con-fidcncial. cmque se confir-mõu uma in-f o r m a ç ã oc onti d a n aprimeira de-núncia feitaao ministroda Justiça —a de que o se-crctário dePolicia Fede-ral é um visi-taii tc con t ti -m a z d acidade de Foz do Iguaçu. O JOR-NAL DO BRASIL também confir-mou a informação. "A freqüência de-le aqui é muito boa, na faixa de trés,quatro vezes por mês", afirmou umfuncionário do Hotel Carimã. umquatro estrelas a cinco quilômetrosde Foz.
General Tinoco
pôs o CIEx a
disposição do
ministro da
Justiça paralevantar as
atividades do
delegado Tuma
A investigação não comprovounenhum envolvimento de Romeu Tu-ma ém contrabando. Quanto à de-núncia de acobertamcnto, ela não foide todo apagada. Foi Tuma quemindicou Wilson Perpetuo para a Se-crçtaria de Segurança de Alagoas,mesmo sabendo que ele é o principalsuspeito de um inquérito, aberto emmarço do ano passado, exatamentepara investigar sua participação nocontrabando de café, do Brasil para oParaguai, c de armas no sentido in-verso. Perpétuo já fora punido com12 dias de suspensão, como resultadode um processo administrativo, aber-to pela Polícia Federal.
Outro indicio de acobertamcntofoi fornecido pelo juiz Edgar Lipp-mann, responsável pela primeira de-núncia feita contra Perpétuo, Aindacm 1989, cie telefonou pára o delega-do Romeu Tuma, a quem disse quehavia indícios muito fortes de que odiretor da Policia Federal cm Foz doIguaçu estava metido no contraban-do de café. "Acho
que o senhor deve-ria tomar uma providência logo. por-que se isso cai nas mãos da imprensa
s e r á m u i t oruim para ainstituição",aconselhou ojuiz. Tumaagradeceu cdisse q u emandaria in-vestigar. Doisdias depois, ojuiz I.. i p p -mann recebeuem seu gabi-nele a visitad e \V i I s o nPerpétuo e dosuperintcn-dente da Poli-cia Federal deFoz do fgua-çu, José Moa-cir Favctti.Queriam sa-ber o que es-lava acontc-ce n d o, p o rque ele telefo-n ara p a raBrasília.
O delega-tl o R o m e uTuma estevecm Foz do
I g u a ç u n asexta-feira dia20, em com-panhia do mi-perintendenteda Polícia Fe-de ral do Pa-raná, RubensAbrão Ta nu-
rc, e do secretário de Segurança doestado.José Moacir Favctti. Deacor-do com as denuncias contidas no re-latório pròduzido pelo CIEx, Tuma eFavctti são amigos íntimos de Perpé-tuo. Todos seriam amigos de ErminioGatti. o proprietário do Hotel Cari-
Gustavo Miranda — 20 07 89
Turim
má, que recebei ia uísque contraban-dcado de Wilson Perpétuo.
O próprio delegado confessou issoao testemunhar no inquérito abertopela Procuradoria da República noParaná para investigar a denúncia decontrabando em Foz de Iguaçu, em-boja com a desculpa de que teriatrocado uísque por comida, para ali-mentar os presos. A amizade entrePerpetuo c Gatti fica evidenciada cmdois telefonemas do delegado para odono do hotel, tratado por Perpétuode "Veio . Os telefonemas foramgravados por integrantes da própriaPolicia I cderal. que encaminharamcópias da gravação a procuradores deCuritiba O JORNAL DO BRASILteve acesso a uma dessas gravaçjpés
A intimidade entre o delegadoPerpétuo e o dono do holel Carimã etanta, como também consta cm umdos telelonemas gravados pela Poli-cia Federal, que o atual secretário deSegurança Pública de Alagoas contoupara Erminio Gatli, em setembro de1990, por telefone, as armadilhas queèstava montando e as pressões queestava fazendo contra o juiz federalIidear Lippmann — a grande pedrano sapato de Perpetuo, cm I o/, doIguaçu. Foi I ippmann o principalresponsável pela transformação dasdenuncias contra o delegado cm m-querito O juiz andou recebendo in-elusive ameaças de morte. "O
próprio
Perpétuo, me disse, uma vez, ter ouvi-do um grupo de pessoas articulandoum atentado contra mim, porque euestava sendo muito enérgico contra ocontrabando", disse Edgar Lipp-mann ao JORNAL DO BRASIL, se-mana passada, em Curitiba.
O juiz foi removido' de Foz doIguaçu por pressão de Perpétuo. Opróprio Edgar Lippmann confirmaessas pressões, embora observe quesua remoção já estava prevista. "Alenuiçáo foi, pelo menos, apressada",afirma. Um telefonema do delegadopara o dono do Hotel Carimã mostrao trabalho de Perpétuo para afastar ojuiz que tanto o incomodava. Perpé-tuo conta nesse contato — sempre deacordo com as gravações cm poderda Procuradoria do Paraná — quelevou para o presidente do TribunalRegional Federal de Porto Alegre, EliGoraicb. e para o procurador chefede Curitiba. Alcides Alberto Mu-nlioz, fotos de lidgar Lippmann emcompanhia de pessoas pouco reco-mejíaáveis. Um das fotos, disse notelefonema, seria publicada na colunasocial de um grande jornal do Rio deJaneiro. E conclui, confiante, referiu-do-se a posição do presidente do Tri-biin.il. em relação ao juiz: "Acho
quenão vou nem precisar usar as fotos."0 JORNAL DO BRASIL tentou ou-\ir o delegado Romeu Tuma naFrança, por intermédio do DPF deBrasília, mas ele não foi localizado!
siisjicito (li! cs/Killitir boatos sobre Passitrinho
C0NFIDE-.CAL
- ewvoLvrüLNTQ DL- ELKME.-.-VOS SA pclicia IESER/O. - FOZ :O ioxçj-
1. 0 Dlrfjtor da Divloão do Polícia 1'edaral eu, FOZ DO IOUAÇ-.PR (PF/FI), daloqado WILSON ALFREDO PEPPST'J0, oatá envdlvldo u.~.dlveraos ilícitos, doa quais destaean-sc o contrabando, 110 sur.tido BRASIL-PAr<AGUAI, do ca£c, colhcítadoiiaa e automóveis rouou-doa. Era santldo inverso, o policial 5 acusado da • •V&it, duntrn outras coivaii, de coCaína, cor.poneHte? eletrônicos.Q» lntorni^ca^J"glcro-chips", oo etpoclal), amas o munições.
„. PERPETUO r.antón vinculo» escreitoe ao arjffpo com o Su,.u-rint.ndontc da PE - deiagado P.OiiKU nn, o c;uM considera-, com»«u hor.eia de confiança. 0 ox-superintenüenlu da P.- -.o PARANÁ <.atual Sacretário í»b .Socju;an;a Pública Co PA.KAí.A - .joi>L llOACIí í AVKTTt, è outi# doa aulzados do PEfPÊTUOl
i. 0 Juu Fud.ral C33A» L1PPJWIN J0NIOR, intoriornont.n .Vota-.',do en FOZ CO ICUAÇU/PR, e que investigava £s dtivi'Jiadoa.-<5e PIRIT.TUO, íoi transferido daquela ]ocd!ic!ado para CUU}1 líiA/Ph, ao c;jíjconsta por infíuõncia üu PCaPÇgo. aão, quando do uuaremoção, chuyou u corvosponder-ue con* o Procvirador-Gera] da /'
| | O relatório produzido pelo Ccn-— tro dc Informações do Exército(ClEx) foi feito cm meados de 1991.Com úpciKis duas páginas, o relatório.eontideiiei.il. dá conta do ciivolviiiícn-to do secretário de Segurança Púlieu de
Alagoas. Wilson Perpetuo, no contra¦hando de cale. armas, colheitàaeiráse carros roubados. I: afirma que adelegado mantém vínculos estrei-los de ami/ade com o diretor geralde Policia federal. Romeu Tuma
Velhas animosidades
O delegado e oministro nuncase entenderam
O ministro Jarbas Passari-nho e o delegado Romeu
Tuma não se entendem e hádemonstrações públicas disso. Odiretor-geral da Policia Federalteima em exibir sua liberdade devôo, indo diretamente ao presi-dente da República, sem dar,muitas vezes, satisfação a seuchefe imediato, o ministro daJustiça. Passarinho, coronel rc-formado e um dos líderes daRevolução dc 64. não admite ainsubordinação, e já deixou issoclaro diversas vezes.
Quando surgiram as detiun-cias de compra irregular dc bici-clctas pela Fundação Nacionaldc Saúde, do Ministério da Saú-dc. Tuma preparou dossiê sobreo assunto e levou-o ao presiden-te Fernando Collor. que man-dou chamar o ministro da Justi-ça para discutir o assunto. Assimque chegou ao Palácio do Planai-to c soube que o delegado estavacom o presidente, tratando do ca-so das bicicletas, o ministro fincoupc no princípio da hierarquia, emandou um recado ao presidente"Só entro depois que este senhor[Tuma] sair", disse Passarinho. F
t não entrou.Outro episódio de desenten-
dimento entre os dois se deu; quando da publicação, pela re-
vista I V/V/, de matéria sobre o, envolviment(| de Tuma com do-
leiros de Brasília. O delegadotentou se explicar, durante reu-mão do ministro da Justiça comseus secretários. Tuma começoua dizer que lreqüenta\a o Res-taurante Arabesque. por causada comida árabe, mas foi inter-rompido por Passarinho."Quem
paga a conta , pergun-
tou o ministro, deixando seu su-bordinado em extremo descon-forto. Fm outra oportunidade,no ano passado, o ministro dáJustiça cobrou publicamente deFuma a proteção devida a 11111líder de trabalhadores rurais. Odelegado, que estava em SãoPaulo, telefonou-lhe ao ler a co-brança nos jornais.
"Ô chefe, euestou aqui meio constrangi-do...". Nem chegou a terminar afrase. Passarinho disse que a me-ficiència da Polícia Federal oatingia diretamente, ao minis-tro da Justiça. "F só trabalharcom eficiência", disse-lhe Pas-sarinho.
Boatos — O ministro estáconvencido, segundo um de seusassessores, de que o delegadoRomeu Tuma foi um dos princi-pais responsáveis pela onda dcboatos que indicavam o esvazia-mento político de Passarinho,com a criação da Secretaria deGoverno. O ex-senador JorgeBornhausen e o ministro daAção social. Ricardo Fiúza, en-goliriam o ministro da Justiça,tirando-lhe, sem dor, a funçãode articulador político do go\er-no. diziam os jornais, em notí-cias que, acredita-se no Mmiste-rio da Justiça, seriam plantadaspor Tuma ou por pessoas liga-das a seu esquema.
Passarinho, apesar disso, nãodá crédito às noticias mais re-centcs. de que Tuma não es-taria tão firme no cargo, fal-tando apenas encontrar umsubstituto para consumar-se aqueda do .xerife. "O
presidentenunca me falou sobre isso", afir-mou. antes de completar "O
presidente apenas ficou frustra-do, porque o Tuma não corres-pondeu as suas e\pec!.iti\as "1 CF)
Protegido do 'xerife'
é acusado de contrabandoO secretário de Segurança Pública
de Alagoas, Wilson Alfredo Perpetuo,pótlcrá ser denunciado, esta semana,pelos crimes de laeilitaçào dc contra-bando, peculato e prevaricação que le-riam sido cometidos dfrante o períodoem que esteve como diretor da Policial ederal de Foz dc Iguaçu. Fssa é aexpectativa do juiz Edgar Lippmann,responsável pelas primeiras denúnciascontra o delegado. Pesava também so-bre ele a acusação de formação de qua-drilha, mas .1 hipótese de denunciaçàònesse sentido já loi afastada pelo proéu-rador da Republica Edgar Kalzwinkel,de Curitiba, que determinou a instaura-çào do inquérito, aberto em março doano passado.
Doze meses depois de instaurado— o inquérito tem prazo normal dc30 dias — Perpétuo sequer foi ouvidocomo suspeito. Apenas prestou declara-ções como testemunha. O procuradorJoão Gualbcrto Garce/ Ramos, que es-tá com o inquérito há seis meses, con-fessou ao JORNAL DO BRASIL, há1(1 dias. que nem chegou a lê-lo. "Agora
eu quero dar uma lida nele. porque eunão li o inquérito ainda, e a minhaidéia, se tiver que denunciar, é denun-ciar antes de qualquer coisa", afirmou.
Perpétuo não foi indiciado ate hojemas, segundo os procuradores EdgarKatzwinkcl e João Gualbcrtpj ele podeser denunciado' assim mesmo, sem oindiciamento.
As denúncias que provocaram aabertura do inquérito" apontam o de-legado como contrabandista de café ede armas. Ele cobraria dos contra-bandistas 3,50 dólares por saca dc caféque entrasse no Paraguai. A movimen-tação seria de 50 a 60 carretas de calepor mês. com uma média de 800 sacascada uma. Isso daria 11111 total de USS14Q mil mensalmente. Perpétuo foi acu-sado também dc contrabandear uisque.Ele próprio confessou, quando prestoudepoimento como testemunha do 111-querito aberto pela própria Polícia Fe-deral, ler entregue uísque contraban-deado ao dono do Hotel Carimã, masem troca dc comida pára os presos deFoz do Iguaçu. Ele foi acusado Iam-bém — e a acusação consta do inqué-rito — dc tentar contratar 11111 pisto-leiro para matar o agente Régis ÉricoCasara Facliinclli, um de seus acusa-dores. A denúncia loi leita por Ro-mana Béatri/ Farina, uma antiga 111-formanté da Policia Federal, no lado
paraguaio. O delegado teria pedido aela para contratar o matador.
Ouiro denunciante das irrcgulari-dades que seriam cometidas por VVil-son Perpétuo é o delegado José I cr-reira de Oliveira Procurado peloJORNAL 1)0 BRASIL, ele se reeu-sou a falar do assunto. Disse que sofreumuito durante o periodó que cslevé emFoz do Iguaçu, e não quer mais selembrar do caso. I erreira, hoje em Cu-ritiba, pediu a ajuda do niinisirò JarbasPassarinho para ser transferido para .1capital paranaense. "Eles queriam memandar para a Operação Selva Livre",disse, sem entrar em detalhes sobrè oesquema de contrabando de café, queteria sido montado por Wilson Perpé-tuo. O delegado assumiu o cargo emFoz do Iguaçu em julho de Mss Na-quclc ano, de fevereiro a novembro,foram apreendidas 370 toneladas de ca-fé. Depois, nunca mais. Perpétuo dei-vou Foz em meados do ano passado.
Excelente policial Sáò tan-tas as denúncias contra integrantes; daPolicia Federal, que o ministro da Jusii-ça, de acordo com uni parlamentar queo visitou recentemente, estaria pensan-do em utilizar novamente ós serviços do
Centro de Informações do Exército^ Eleestá preocupado, "c muito", conta esseparlamentar, com as denúncias de con-trabando, envolvimento em narcotráfi-co e até de assassinato; que atingem osuperintendente da Policia Federal dcMato Grosso do Sul. Roberto -\lve.s. Odelegado ja respondeu a mais de dezinquéritos, mas foi considerado ino-cente em todos eles. Roberto Alves étido pelo diretor geral da Polícia Fe-deral, Romeu Tuma, como "um evcc-lente policial".
O ministro Jarbas Passarinho de-terminou ao delegado Romeu I uma.no ano passado, que remos esse Ro:berto Alves do estado do Mato Gros-so do Sul. urna área de fronteira ondeo contrabando corre solto. Queria que aremoção fosse feita até fevereiro desteano, antes da reabertura do Congresso.Até agora, registra-se no Ministério daJustiçaJ 11,ida aconteceu. Tuma chegoua informar ao ministro da Justiça queremoveria o delegado para Uberlândiaou t beraba, mas não tomou nenhumaprovidência ate o momento Roberto•\Kes teria como principal auxiliar, noscrimes de que foi acusado, o agenteMcxandrc Simões I una.
CIEx não é
coisa de
araponga
Centro de ComunicaçãoSocial do Exercito (Ce-
comsex) informa que o Centrode Informações do ExércitoIC IIa 11' uni órgão de inteligèn-cia. criado c existente para man-ter o ministro informado sobreos assuntos que po^am intéres-\ir àquela forca Todas as forças
Exército. Marinha e \cro-náutica — segundo ele. mantém
11111 órgão de inteligência, quefunciona, afirma ele. como "umccrébro processador dc informa-ções", a maioria delas colhidado noticiário da imprensa. "OCIEx não e um órgão compostode arapongas, como muita gemepode pensar", afirma o coronelHonunia. do Cecomsex.
l-lc Observa que contrabandoem fronteira è assunto da Policial ederal. não do Exercito cspeci-licaâiente Mas argumenta que oCxcrcito. evidentemente, buscase manter informado wbre di-versos assuntos, como contra-bando e narcotráfico, para o ca-so de ser cotnocado a inter\ir
em alguma dessas arcas. "1'rcci-sumos estar preparados", frisa ocoronel. E responde com umapergunta à pergunta se seria ilc-gal a utilização de agentes doCIEX para colher informaçõessobre contrabando. "E ilegalconversar?", pergunta cie.
O deputado Luís Carlos Sm-maringa Séixas (PSDH-DI )acha que e. Pelo menos, achaque o Exército não tem que in-vestigar contrabando, uma fun-çào da Policia federal "O Exér-cito não pttdc h' meter nisso,contrabando c assunto de inte-resse da nação, c quem investigac a Policia l ederal . afirma,acrescentando em seguida "O
I:\erc0 não pode e estar btsbi-l/lotando a vida dos cidadãos".
O deputado, depois dc con-siderar que
"o lirasil e um paisque ainda vive com saudade doperíodo autoritário", observaque a imestigaçào feita pelo( lE.x — o resultado foi um re-latorto confidencial— não te-ria nenhum valor como peçaprocessual, t punição a al-güêni só pode se basear nosresultados de um inquérito combase legal, afirma ele. segundo
qual a existência dc centrosde informações "é um proble•ma de estrutura interna das
orcas Armadas
P
- ewvoLvr.'iLNTQ de eixmen-.-qs sa pclIcia - ~z :o jqycj ~ - I
1. 0 Dlrfjtor do DlvioSo da Policia 1'edaral en, FOZ DO IOUAC.'. IPR (PF/FI), daloqado WILSON ALFREDO PEPPST'JO, asta cnvcflvldo u.~. Idlver»o« llleltoa, doa quals deitacan-Bc o uoncrnbando, 110 sor.ti Ido BRASIL-PAWiGUAI, do cafo, colhcitadoi: as e HUlonoveic iouoj- I
I doe. Da nantldo invorBo, o policial 5 acusado da «•uo• 4I l'ai«, d»ntrn outras colwau, de coda!na, cor.poneHT:ca fclecronicoi. Ilntorni^ca ("racro-chipB", on c&poclal), arr.iao c municoes. I
3. PbRPCTUO ranter vinculo* extraitoe oa anii'ado com o Su,.u-rlnundentc da Pf - delogado P.ONKU nn, o c;uM consider-- . com»«u hor.co de coni'ian;n. 0 ox-superintenc.enlu dj P.- -.a PARANA (.atual Sacretirio tie Secjujan;n Pub Ilea Co PAKAliA llOACir fAverri, e out:u dao auizados do PEt'PETUol
0 Juti Fud.ral E33A8 UP?IWf OOSIOR, interlornonto lite-,do en YOl CO IGUAfU/PR, e quo lnvestigava ts dtlvldadoa.^5e PIKIT.TUO, tol traniforido fiaquala localiCado para CUi:i" iUA/PI,, aoconata por inlljencla du 0 .-udo, quando do ul,.rc.nojao, chetjoj u cor 10 s ponder - ae cm o Procurador-OMal da
PF
JORNAL DO BRASIL Política e Governo jaoniingo. 29/jf|>2 ? I" caderno ? 11
Francelino volta com o ressurgimento do PFL mineiro
Flmiiínio Faiüini
Bi i q liOKi/ON 11; — Quandopassou a cha\c do Palácio da Li-herdade para Tancredo Neves,em manjo de 1983, o enlào gover-nador Francelino Pereira anun-ciou que dali em diante iria sededicar a seus discos e livros. Ecumpriu à risca essa disposição,pelo menos quanto a candidatar-se a cargos eletivos, embora nãotenha se afastado das articulaçõesnos bastidores mineiros. Agora, oex-presidente da Arena no gover-
'Pianistas'
constrangemO
o Congresso
iiRASit ia — Exatos 36 anos dc-pois de ler participado do primeirojúri dc sua carreira de advogado cri-minalista. o deputado Vital do Rego(PDT-PB), 55 anos, estreou no papelde jüíz. nii Legislativo, e acaboutransformado cm réu. O delito de1Vital foi ter conduzido com seriedadea comissão dc inquérito que concluiupela culpa do deputado Nillon Baia-no (PM-DB-ES), o pianista denuncia-do pelo JORNAL DO BRASIL cmdezembro do ano passado, por lervotado e registrado a presença dc seucompanheiro João Batista Moita(PSDB-ES), igualmente culpado porter fornecido ao amigo seu códigosecreto de votação.
O xerife do Congresso, apelido queVital ganhou depois de ler comanda-do as investigações que resultaram nacassação do mandado do evdepu-lado Jabcs Rabelo (RO), no final doano passado, está desencantado como Congresso e descrente da implanta-ção do parlamentarismo, embora sejaum defensor da mudança do sistemade governo.
"Estou na berlinda daCâmara, enfrentando pilhérias, criti-cas,-gracejos e o abandono dos ami-gosrdésçle que apresentei a conclusãodo Inquérito do caso de piamsmo",queixa-se Vital; Como o enccrramen-to dos trabalhos veio justamcjífe nomomento em que o Legislativo exa-raina o plebiscito do purlamentaris-mo, Vital tem sido acusado de terapresentado um trabalho que reper-cule mal para o Congresso.
"Reagiram como se fosse o delito,e não a impunidade, o que realmentemacula a imagem do Legislativo",revolta-se o parlamentar. SegundoVital, o relatório da comissão com-prova tecnicamente e sem qualquersonítaa de dúvida que Baiano e Mot-ta são culpados. Esse trabalho foientregue ao presidente da Câmara,jbsen Pinheiro (PMDB-RS). há 17dias, e até agora a Mesa Diretora nãose reuniu para decidir se o acata,levando-o ao julgamento do plenário."Retardar esta definição é uma alitu-de pífia da Mesa", dispara Vital,anunciando que, caso a direção daCâmara não acate o relatório, elepróprio entrará com recurso ao pie-nário para defender da tribuna o re-sultado do inquérito.
Vital revela não ter encaminhadoo relatório a cada um dos 503 depu-lados por questões éticas, já que opresidente da Câmara ainda não sepronunciou sobre ele. Sua esperançaé de que. após a leitura cuidadosa,diminuam as restrições que tem sofri-do. "Não suporto o abandono dosCompanheiros de esquerda, que jul-gam Baiano inocente apenas por termilitado no movimento sindical", de-sabafa. Vital sofreu criticas de todosos lados, porque propôs a pena desuspensão de Baiano e Motta por 30dias. e não a cassação do mandato dopiauistu e do beneficiário da fraude.
Câmara decide
terça sobre
Nobel MouraBRASÍLIA — Na próxima lêrca-íei-
ira. o plenário da Câmara \.u decidirsobre o projeto de suspcnsâô do manda-lo do deputado Nobel Moura (RO). Nodia 2X de maio de 1991, Moura desferiuum soeo no rosto dc sua colega, a depu-tada Raquel Cândido (RO), uma comis-são especial elaborou um projeto dc re-solução propondo a perda temporária demandato por 30 dias. Na Sessão daCâmara do dia 13 de agosto, quandoa proposta seria votada, uma liminar00,ministro Ncri da Silveira, do Sn-premo Tribunal Federal (STI ). impe-diu que o projeto fosse apreciado Mourafoi impedido de se defender através dcum advogado e. por isso. recorreu Mápouco tempo o STF decidiu que o assun-to era dc competência da presidência da( amara Apesar da decisão, o presidenteibsen Pinheiro (PMDB-RS). resolveupermitir a presença dc um advogado nu-ma sessão plenária da (. amara
no Gcisel reaparece com bastantevigor, dedicando-se integralmenteá reestruturação do PEL no se-gundo maior colégio eleitoral tiopais com vistas às eleições muni-cipais deste ano.
A meta é instalar diretóriosnos 723 municípios do estado,lançar candidato próprio paraprefeito na maior parte deles, in-clusive cm Belo Horizonte, bemcomo estabelecer coligação nosrestantes. Otimista, Erancelmotrabalha para tentar dobrar oatual número de 180 prefeitos do
PFL e fazer um sem número devereadores.
De posse desse cacife partida-rio. passa a ser candidato naturalao governo do estado, a um Mi-nistério ou a uma cadeira no Se-nado, assunto sobre o qual obvia-mente desconversa como bommineiro, embora tenha nascidoem Angical, no Piauí. "1994
pas-sa primeiro por 1992", avisa. En-tretantò, admite que não perdeu ogosto pela disputa nas urnas:"Tenho arrependimento de nãoler me candidatado ao Senado,
nas últimas eleições", revelou, re-centemenle.
"Farol baixo" — Quando as-sumiu a presidência regional doPFL, Erancelino encontrou umalegenda de farol baixo, golpeadapor dois retumbantes fracassoseleitorais: o desempenho de Aure-liano Chaves no pleito presidemciai de 19S9 (perdeu até em TrêsPontas, sua terra natal) e o deOscar Dias Corrêa Júnior ao go-verno de Minas em 1990 (tevemodestos 328 mil votos, ou 6%di> eleitorado, em sexto lugar).
Agora, o PFL ganhou novofôlego, com o trabalho discretode Francelino, que combina visi-tas freqüentes ao interior e muitotempo de penei lira d o ao telefone,na sede de Belo Horizonte; emcontato com lideranças regionais.Dessa atividade de formiga, elepodia exibir um alentado balan-ço, sexta-feira: o PFL tinha as-sentado diretórios em 700 municí-pios do estado.
Para chegar a esse resultado,Francelino — advogado de 70 anosde idade, que já foi vereador e
deputado federal por quatro legis-laturas — valeu-se da experiênciaacumulada nos quase quatro anosem que presidiu
"ò maior partidodo Ocidente", a Arena. Se já tinhaum pé bem plantado no governo deHélio Garcia (no qual o PFL temsecretários, como o ex-ministroAlysson Paulinelli e o deputado fe-deral Mário Assad). Francelinoagora firmou o outro em Brasilia. Icom a inclusão dos três nomes doPFL no governo Collor c. princi-palmente se tiver bons resultadosnas urnas cm 3 de outubro.
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JJÍ n I" caderno ? domingo, 29/3/92
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Síndrome dos Museus
©Brasil tem ao todo 1.053 museus, dos quais130 estão no Estado do Rio e 53 na cidade do
Rio. Na linguagem burocrática, chamam-se "irlti-tuições museológicas", mas poucos deles, a rigor,sequer poderiam ser chamados de museus, tal oestado de indigência cm que se encontram.
Sofre o Brasil uma "síndrome de museus".Quase todas as semanas alguém propõe a criaçãode um novo. destinado aos mais inimagináveisassuntos, dos índios aos espayos audiovisuais queno fundo são apenas repetitivos em face dos jáexistentes. Mesmo assim, a abertura de museussegue seu impulso, independente das condições definanciamento ou das verbas oficiais que os conde-nam à inexpressividade.
Qualquer coisa é motivo para sugerir novomuseu. No Rio, ha museus do trem, da farmácia,tio bonde, do negro, da Polícia Militar, dos caça-dores (com aves e animais empalhados), do telefo-ne. tia patologia. Alguns recebem dois ou trêsvisitantes por dia, ás vezes nem isso.
A maioria se caracteriza pela fragilidade doacervo. Com poucas exceções, são adaptações iin-provisadas de prédios construídos para outros fins.pondo em risco até mesmo seus precários acervos.O governo, que até Hoje não manifestou intençãode elaborar uma política geral para os museusbrasileiros, em vez de concentrar sua atençõesnos ja existentes, deixa-se levar pela pulverizaçãode esforços, desperdício de verbas, sonolência bu-roerá ti ca.
Há prédios com paredes cedendo, teto caindo.Pesquisadores estrangeiros têm carta branca paralevar acervos preciosos aos seus países. Há muitaspeças arqueológicas brasileiras que podem ser vis-ias na Universidade de Colúmbia; 4.SM peçasmarajoaras em 1933 foram classificadas no Ameri-can Museuin of Natural History. Um cientistaalemão levou nos anos 20 uma rara estatuetaencontrada no rio 1 rombetas e mais importanteacervo marajoara para o Museu Nacional de An-tropologia de Gotemberg. Os "saques"
podem serainda constatados no Wolkerkund tle Berlim nomuseu de Etnografia de Florença, no Museu Brita-,nico, no Stateus Etnographista de Estocolmo, no
Museu tio Homem tle Paris, e assim por diante,embora no Brasil ainda se continue procurandoverba para sustentar museus que deveriam exibirestas peças aqui.
E o que dizer do sistema de sçgurança dasnossas "instituições museológicas"? A exceção doMuseu Nacional de Belas-Artes e do MAM, noRio. que têm modernos sistemas de segurança emfuncionamento, nos outros ele é quase inexistente.Numa madrugada tle domingo, no Museu tle ArteBrasileira, em São Paulo, três assaltantes rouba-ram em 1988 onze telas de Portinari, Pancetti eAnita Malfati. Em Ouro Preto, ocorreram 200assaltos a museus e igrejas nos últimos 15 anos. NoMuseu do Ouro, em Sabaráf assaltantes levaramuma coleção de ourivesarià (48 jóias e relieários)dos séculos XVIII e XIX. No Museu de Artes doRio Grande do Sul a segurança só foi reforçadadepois que um professor roubou quatro gravurasimpressionistas francesas, levando-as tranqüila-mente dentro de uma pasta.
Enfim, os exemplos não cessam: a insegurançados museus só tem contrapartida no descuido comque as peças sao tratadas na maioria deles, poucofaltando para que a destruição se processe porinanidade. Há pouco, o pintor Rubens Gucrchmanpediu de volta um objeto, Elevador de serviço, quedoara ao Museu de Arte Moderna da Bahia, aosaber que ele estava jogado, quebrado.
Mais grave ainda é a insuficiência da verbapara aquisição de novas obras. Como disse ummuseólogo francês, " museu que não compra émuseu morto". Referia-se ás aquisições, cuja ver-ba, em todos os Musées Nationaux, não passava,em I9S7. de 77 milhões tle francos, quando, 110mesmo ano, o íris, tle Van Gógli, foi vendido emNova Iorque por 320 milhões de francos.
Se os fabulosos museus franceses se queixam dafalta de verba para aquisições, o que dizer dosmirrados e cada vez mais multiplicados museus bra-sileiros? No caso dos museus, a dispersão dos esfor-ços é fatal, sem falar que a maioria tios existentes nãodisse aindaf| que veio. Por não serem parte de umapolítica definida, cada qual sc dirige para um lado, ecada vez com menos verbas.
Serviço de Desinteligência,kl!nn .1 IA opinião pública gostaria de ver esclarecida adenúncia de que arapongas virtualmente liga-dos a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAI")mantêm 11111 diplomata cubano sob estrita yigilán-cia, acompanhando todos os seus passos nela Ca-
pitai Federal e pelo país.I rata-se tle uma medida não só anacrônica,que remete aos tempos idos da guerra fria, comotambém incompatível com a política externa tiogoverno. Em entrevista recente, o presidente Col-lor mostrou que não tem qualquer interesse cmhostilizar Cuba, país com que o Brasil mantémhoje relações diplomáticas normais, a despeito detudo que ha de criticável na ilha de Fidel Castro
Os arapongas, portanto, estariam prestandoum desserviço ao governo com esse comportamen-to despropositado. Pior ainda, suas trapalhadas,por mais inócuas que sejam, acabam pondo oMinistério das Relações Exteriores á beira de umdesentendimento tle todo indesejável com um paisanngo. "Espionar diplomatas cubanos não é umaidéia inteligente", reconheceu o ministro FranciscoRezek.
Antes que os mais afoitos apontem a e.xistêii-cia ile um poder paralelo funcionando dentro doJ lanai to, como no tempo da ditadura, deve-seressaltar que os fatos apontam exclusivamente pa-ra a leviandade isolada de alguns agentes do De-parlamento de Inteligência da SAÈ, dispostos amostrar serviço a todo custo.
O fato é que, ao dinamitar com o ServiçoNacional de Informações (SNI) logo que tomouposse, o presidente Collor não pôde impedir queum bando de antigos agentes ficasse sem função.
Sem competencia para trabalhar com informaçõesque possam, de lato, interessar ao governo, eles'acabam inventando por conta própria o que fazer.
A idéia dos serviços de inteligência no Brasilnos setores especializados, ainda está eivada, con-lorme as ocorrências apontam, por preconceitosque nao tem mais cabimento no mundo de hoje.Enquanto a política externa brasileira funciona,com bons resultados, em bases cada vez maispragmáticas no sentido de bases realistas — é odiapasao superado da ideologia que continua co-mandando, a atividade dos arapongas.
Em vez tle perseguirem implacavelmente 11111diplomata pais afora com cinco automóveis —cujo combustível é pago pelos contribuintes —lanam melhor se lessem com mais atenção osrecortes d| jornais que sao sua matéria-prima,sobretudo agora, que não há censura á imprensa.
O relatório Atuação da Inteligência Cubana noIrasd. elaborado pela SAE, tão risível quanto osaojinado SNI, e um primor cm matéria de impre-cisão e tle erro. Na verdade não tem pé nemcabeça, quanto mais algum tipo de informação quepossa comprometer o diplomata Sérgio PadillaCervantes como espião a serviço de Cuba.Acabar com o SNI já foi uma grande coisa.Mas ainda e preciso, como se vê, adequar osserviços de inteligência á realidade do Brasil demo-era tico .Profissionais tecnicamente bem prepara-dos poderiam, de fato, municiar o governo commtormaçoes úteis. Perseguindo imprudentemente
diplomatas estrangeiros, no entanto, os agentesmostram-se muito mais próximos da burrice.
Pior que o Emendão
C ntre muitos temas na reforma constitucional^ proposta pelo governo, destaca-se a revisão tiomonopólig da União na pesquisa e lavra das jazidasde petróleo e de gás natural. Evidentemente, o objeti-vo era acabar com mais uma reserva de mercado eliberalizar essa área da economia brasileira aos invés-timentos e á concorrência estrangeiros.O relator da comissão especial da Câmara dosDeputados que examina a emenda constitucional
da modernização do Estado, deputado Ney Lopes(PFL-RN), produziu, no entanto, 110 parecer, umremendo nior do que o emendão, ao propor que aUnião delegue o monopólio aos estados e munici-pios. os quais poderiam, por sua vez, constituirsociedades estatais ou de economia mista, comparticipação privada de até 49% do capital.
projeto de abertura da economia não admi-te tergiversações na questão tia propriedade indus-trial e o mundo do petróleo. Não se pode acaba" areserva de mercado de informática para depoiscercear as atividades das empresas estrangeiras quese instalarem no pis. O monopólio é ou não é: nãoexiste pela metadè.
ma experiência recente de abertura parcialdo monopólio do petróleo foi a introdução doscontratos de risco para pesquisa de petróleo emterra e na plataforma marítima. Como sc sabe.revelou-se ineficiente porque não era uma aberturapara valer. A Petrobras avocou para si as melhoresarcas e deixou deliberadamente sob o risco dasempresas estrangeiras áreas que não interessavapesquisar de imediato. Os trabalhos exploratórioscontribuíram para ampliar as informações da Pe-trobrás. As descobertas do petróleo na Bacia deSantos e na de Santa Catarina sào resultado doscontratos de risco.
O interesse pelos contratos tle risco foi limita-t o. apesar do lorte^ interesse que perdurou nomercado de exploração de petróleo entre a segun-da metade dos anos 70 e a primeira metade dosanos 80. Depois da queda dos preços do barril e doemprego de praticas conservacionistas 110 consumotle derivados, as empresas desistiram de novaslicitações.
Com o mundo se abrindo cada vez mais á livremovimentação de capitais estrangeiros, como for-ma de atrair novas tecnologias e investimentos, aexemplo do que fizeram os antigos países comunis-tas do Leste Europeu, não tem cabimento umaabertura de faz-de-conta.As empresas multinacionais só viriam ao Bra-sil — como estão indo para a Argentina e para oMéxico — com liberdade para operar em todas asfases de produção, da exploração ao refino. Se aoterta de petroleo no país continuar dependente de11111 produto cujo preço nao está sendo formado aosabor da concorrência internacional, não haverásubprodutos do petróleo em condições de seremcompetitivos internacionalmente.Nas mãos dos governos estaduais, haveria orisco de aventuras desastrosas como a Paulinetronaadimmstraçâo Paulo Maluf, que gastou USS400 milhões entre 1979 c 1982, namócua tentativade encontrar um poço de petróleo que o elegesse
presidente da Republica através do Colégio Eleito-ral em 1985. Esse dinheiro, atualizado, e o dobrodo que o atual governo paulista está gastando paradespoluir o Rio 1 íete. Nunca é demais lembrar quea criação de empresas estatais estaduais ou deeconomia mista de petróleo só iria multiplicar aestrutura burocratica do Estado brasileiro. Nessecaso, sai muito mais barato ficar com a estrutura iaexistente da Petrobras.
Mil'-
p'°v I*uj$, J/
^\\ .
Cartas
PetjoBrásApós dois meses exercendo o c;ir-
go dc diretor comercial da Petrobras,não poderia deixar de manifestar meuinconformismo e a minha indignaçãocom as inverídicas noticias recente-mente publicadas nos jornais, aiingin-do meu comportamento profissionalna condução dos negócios de interesseda empresa à qual muito rne orgulhoile pertencer, quer em caráter efetivocomo integrante de seu corpo perma-nente ile profissionais, que .1 titulotransitório como membro de sua direiçào superior.
Nos 25 anos de trabalho desenvol-vido por 1111111 em inúmeras empresasprivadas ou estatais, sempre pauteiminha conduta por um comportamen-to estritamente ético e profissional,que acredito poder ser testemunhadopor todas aquelas pessoas com tisquais tive o pr.i/er e .1 alegria de Çonvi-u>r durante todo esse longo tempo.
Não tenho a prefénsito de que .1publicação e o conhecimento, por seusinúmeros leitores, do inteiro teordest.icarta esclareça dc forma ampla todosos fatos ou comportamentos a 1111111atribuídos, mas tenho a certeza de queme sentirei bem melhor em saber que11.10 deixei de repudiar as malévolasinsinuações e aleivosias assacadas con-tr.i .1 minha pessoa.ÈJamentável reconhecer que espe-culaçòes irresponsáveis dessa naturezapodem encobrir manobras bem pr-questradas, cujos objetivos são clarose definidos: o de atingir pessoas queestão dando o melhor de si mesmaspara tornar cada ve/ maior e maiscompetitiva esse orgulho nacional queé a Petrobras, livre das influências que,ha décadas, parecem orientar de formapouco ortodoxa seus destinos de gr.in-diva.
Asseguro a esse jornal que estouabsolutamente em pa/ com minhaconsciência, jamais tendo me envolvi-ilo com qualquer irregularidade ou 111-d u/ido alguém a favorecer quem querque seja. l/euvse Dias Braga Júnior —Rio de Janeiro.
MaracanãDomingo passado, no jogo Vascox Sport wvemos mais um capitulo danovela que se arrasta ns últimos anos ecujo enredo é o ocaso do maior estádioile lutcbol do planeta. (,„) Após com-
prar ingressos Sem muita dificuldade,eu e um jovem amigo de 12 anos nosdeparamos não com uma grande festade bandeiras, mas com milhares depessoas que se comprimiam em dire-çào as roletas. Pensamos: não temproblema, sào 16h30, vai rapidinho.Ledo engano. Não ia. A multidão ati-mentava em progressão geométrica aopassar dos minutos, o calor aumenta-va, e com ele a ansiedade e o medo.Passados os primeiros emeo minutos,a opção se transformara em desafio:era impossível recuar, tal a pressão detodos. Crianças, adolescentes, moças esenhoras foram ficando cada vez maisassustadas. Ninguém entendia o queocorria. Até que alguém gritou expli-cando que a maioria das roletas esta-vam fechadas! (...)Depois de muitos sustos (...), fo-mos literalmente empurrados para umdos poucos currais, digo roletas dispo-niveis. Alivio de um lado, pois eraresponsável pelo filho de meu amigo, erevolta por outro lado: o que seriadaquela gente no meio de uma multi-dão cada vez maior e mais tensa pelaaproximação da hora do começo do
jogo? Por que funcionavam as bilhete-rias e não as roletas? Quem lucrariacom os ingressos vendidos que nãopassassem pelas roletas automáticas?
Neste verdadeiro turbilhão, asemissoras de rádio clamavam por re-soluções para aquela situaçào denun-ciada por elas insistentemente. Impo-tentes, fomos aguardar nasarquibancadas.
(...) No rádio (...) os locutores gri-lavam (...) anunciando que o públicojá começava a pular os altíssimos mu-ros dos portões e que a policia nãodispunha de meios para resolver oproblema: centenas de pessoas desis-tini»» C voltavam para casa levandoseus ingressos e frustrações.
tinira o time do Vasco da Gama.As rádios noticiam a possibilidade deatrasar o início do jogo para garantir oacesso ás milhares de pessoas barra-das; o juiz desconhece, ou parece des-conhecer, e dá inicio ao espetáculo.Surge a informação de que um tenenteda PM ordenara a abertura do portãoNorte para garantir acesso a quemtinha comprado ingresso Alivio. ( il m oficial 110 meio da luta valia maisque tikIos os cartolas e autoridadesencasteladas nas cadeiras especiais.
tranqüilos em suas levianas cumplici-dades.
(...) Após a cerveja quente e osbanheiros fechados do intervalo, a coi-sa melhorou um pouco" nos pes deBcbcto e nas mãos do belo goleiro doSport. (...) Logo após o gol (.,,), erahora de sair. Sim. porque para quemvai acompanhado de crianças, jovens csenhoras o jogo termina aos .15 minti-tos lio 2° tempo. Simplesmente porqueos servidores dos inatacáveis quadrosmóveis da Suderj nào abrem os por-toes de saida das arquibancadas paraalem dc um terço de suas possibilida-des. obrigando a multidão a se com-primir de maneira violenta e inexplícá-vcl. Isto em jogos quaisquer, tenhade/, vinte ou cem mil pessoas presen-tes, facilitando a explosão dc viólcn!cias (...) c a ação de punguistas.
ills
(...) Finalmente tranqüilos, (...) oscomentários (...) falavam da desventu-ra em que se transformara o desejo deir ao Maracanã.
Lntre casos e mais casos escabro-sos envolvendo evasões de renda, osanúncios sobre público presente —que jamais coincidem com a verdadeaparente — banheiros sistcmaticamen?te fechados, bares dc cerveja e relnge-rantes quentes (...), os malditos por-tões, as brigas provocadas pelostorcedores profissionais, as bolas quenunca retornam das gerais, os inevita-veis assaltos e arrastões, os mandos edesmandos dos inimigos do futebol,rtiriçlígx, Suderj, Secretaria de Esportese que tais, neste verdadeiro bangue-baneue superproduzido na mídia ebastidores do poder, concluímos quenós. os indios do filme, os otários quepagamos ingressos talvez sejamos umaraça cm extinção — os torcedores eamantes do bom futebol. (...) MarceloSouza— Rio de Janeiro.
O sistema faliuA Policia Militar cabe lazer o poli-ciamento preventivo para evitar que secometam crimes (mas nào consegue); aPolicia Civil, também chamada PolíciaJudiciária, deve fazer a investigaçãodos crimes cometidos, apontando seusautores e provando sua materialidade
(mas não consegue); o Ministério Pu-blico deve requisitar mais provas aPolicia Judiciária quando as achar in-suficientes, denunciar os infratores eacusá-los com tal eficiência que resulteem condenações (mas nao consegue); aMagistratura deve presidir o anda-mento dos processos e, ao final, julga-los. zelando para que se cumpram osprazos processuais e nào ocorram des-vios aéticos (mas não consegue); o De-sipe. que administra os presídios, devedar tratamento humano aos presos,não permitir fugas e organização decomandos' (mas nào consegue),
Iodas as partes do macrosistema'de segurança falharam. Os seus une-grames, em sua maioria, têm demòrts-Irado incapacidade profissional. O vi-rus da corrupção já penetrou noorganismo do sistema e. ao invés dc securar a moléstia, apenas se combate alebre. Culpar uma ou outra parte iso-lada do sistema pela insegurança rei-nante é demonstração de miopia 1'ri-vilegiar uma ou outra parte isoladacom recursos orçamentários e d ema-gogia ou desgoverno Expedientes pa-nativos episódicos cm resposta ao cia-mor publico servem apenas de aliviomomentâneo procrastinador I ) lm-põe-se uma discussão transparentecom a participação de todas as partesdo sistema e mais a colaboração derepresentantes da sociedade civil
sem deixar de abordar, entre outroslemas, a melhoria da capacitação pro-fissipnal, salários compatíveis, moder-ni/ação dos equipamentos e atualiza-ção dos códigos de leis. que já nãorespondem ás exigências de hoje.Saint-Clair da Motta Raposo, delegadode policia — Rio de Janeiro.
Lei do FalênciasSurpreendeu-me a publicação nes-se jornal, a carta do presidente doConselho Federal da OABj inconfor-mailo que a OAIt — Federal não for-mulou qualquer pedido ao advogadoAlfredo Bumachar Filho, no sentidoile elaborar parecer sobre o anteproje-to da Lei de Falências, procurandolazer crer que desconhece este traba-lho.Em nenhum momento me arvoreiem induzir o Conselho a qualquer cri-tendimento nesse sentido. Apenas re-
gistro o fato de ter sido procuradopelo conselheiro federal, José Carlos [( alaldi, que, ao tomar conhecimentodo meu modesto estudo quanto ao Iassunto, publicado pelo JORN \|. DO,BRASIL em 93/92, me procurou mie-ressado no tema, revelando que, nãosendo especialista, necessitaria do meuconcurso para apresentar uma indica-
çào ao Conselho Federal da Ordemdos Advogados, no sentido de sugerira C asa uma intervenção enérgica noencaminhamento da matéria que. seaprovada, criará um retrocesso na de-mocracia, permitindo poderes ilunita-dos ao Estado dc intervir na iniciativaprivada, facilitando retaliações tão co-muns a este governo, que apesar deeleito pelo voto direto, tem reveladofacetas ile autoritarismo.
Assim loi leito. O conselheiro par-iiu para Brasília com cópia de nossotrabalho, que instruiu a indicação,protocolizada perante o Conselho Fe-dera) em 18 3 92. como faz prova odocumento, timbrado com as armasda República e o cunho da OAB fede-ral. acostado a presente.
Retornando de Brasília, o conse-Iheiro federal, José Carlos Cataldideu-me conhecimento de ter entregueaquele modesto trabalho ao presidenteMarcelo Lavenere Machado, que de-ministrou interesse pelo tema, dècla-rando na oportunidade que iria agliai-nar ao ensaio um trabalho quetramitava na OAB do Distrito l ede-ral, visando a uma condensação quepermitisse um estudo mais acurado eaprofundado da matéria. Alfredo Itu-machar Filho, conselheiro seccional daOAB e José ( arlos ( ataldi, conselheirofederal da OAB — Rio de .Janeiro.
Docimasialendo em vista o plebiscito que se
aproxima, procurei conhecer commaior profundidade o valor intrínsecodo presidencialismo dos FU-\. do par-lamentarismo da I rança e da mònar-quia da Inglaterra, na tentativa de sa-ber qual dos governos seria o maisapropriado para o Brasil
C orno era de esperar, essas vãrtasformas e sistemas de governo mostra-ram valores idênticos, levando-se cmconta os bons serviços que prestaram evêm prestando a css.is importantes na-ções.
IZssa analise, sintética mas consis-tente, deixa claro que as possíveis alie-rações que possam ocorrer na estrutu-ra política do Lstado brasileiro, nàoirào melhorar a situação lamentávelem que se encontra a maioria do pino,cujos males são frutos da inépcia ecorrupção que se acumulam, de formaprogressiva, no recesso dos poderespúblicos e privados.
O que precisa ser leito em beneli-cio da coletividade, com sentido ob|e-tivo, c o expurgo das ervas daninhasque infestam o campo governamentale adjacências, felizmente já iniciadomas não terminado, somando-se a issoa prática da docimasia. muito usadapelos gregos antigos, com resultadosproveitosos.
Com ess.i imprescindível filtra-gem, seja com o presidencialismo rei-nante, seja com «i volta do parlamenta-rismo ou da monarquia constitucional,certamente o pais chegará rapidamen-te ao desenvolvimento almejado, con-diçào básica para o exercício de umademocracia mais ética, t i Hélio Li-garde de Olheira — Rio de Janeiro.
At cortai teròo leiecionadat para publico-<ôo no todo ou em porte entre o* quetiverem aitinofura, nome completo e 'egt-vel e endereço que permita confirmaçãoprevia.
fJORNAL DO BRASIL Opinião domingo, 29/3/92 ? Io caderno ? 13
0 TREMENDO DILEMA.
DESCENDENTES OU DEZ SEM DENTES?
Estava eu a escrever um artigo sobre o impudente e imprudente entrevero luso-odonto-brasileiro quando recebi do leitor Manoel Vaz (gajo. és de lá ou és de
pá?) informações técnicas importantíssimas sobre o monientoso momento dessa guerra cáriecatural. Publico-as no meu sagrado dever jornalístico de colocarlenha na fogueira. Não me tomem por um mero coscuvilhciro.
"Acompanhei pelos jornais lusitanos a
saga dos nossos bravos dentistas, culminan-do com este final feliz, pelo qual me congra-tulo com todos os joaquins joses da silvaxavier, que descobriram o caminho mariti-mo para as cáries. Prejuízo, mesmo, quemteve foi o Curso Bocage, tradicionalmente oprimeiro em concursos públicos e vestibula-res (mantém até um intensivo, preparandomotoristas, trocadores e despachantes, paraa eventualidade cie Portugal lançar um ôni-bus espacial), que suspendeu as matriculasde seu Preparatório. Pra vocês sentirem oaltíssimo nível de exigência profissional queia ter este Vestibular para Odonlólocos,vejam o Dissimulada, publicado nos meílio-res periódicos daqui:
— Numa cirurgia buco-maxilo-faciâi dealto risco, em que momento o pacientedeve ser submetido á anestesia?a — assim do gajo saber o preço da ditacujab — depois que derem uma dedetizadarápida na salac — logo que o padre telefone, çonfirman-do a presençad — antes que apaguem a luz
— A expressão "Olho por olho, dente
por dente' significa quea — o olho substituiu o cruzeiro, nestedespautério que é o Sistema MonetárioBrasileirob — uma extração de dente está a custaros olhos da cara
c — o transplante d'órgàos está a chegarlonge demaisd — é apenas um convênio de mútuoatendimento entre odontóloeos, oftalmo-logistas, e por que não dizer, proctologis-tas...
— A grande maioria do novo brasileironão costuma escovar os dentes após asrefeições. Isso se deve á:a — falta de conhecimento dos mais ele-mentares preceitos higiênicosb — falta de escova com design adequadoao biotipo banguela brasileiroc — falta d agua cm quase todas as resi-denciasd — falta de refeições, mesmo, enhantes
— O Sr. Manuel Joaquim tem 3 filhosmenores, todos do sexo masculino. Pois!levou-os ao dentista, e mandou raspar oesmalte dos dentes dos petizes. Baseadocientificamente em que?a — o esmalte dental é o responsável pelamaior parte das ulcerações gcngiviticasprogressivaso — o esmalte acelera a degeneração dotecido fibromuscular da cavidade bucalc — o esmalte causa odontotrofia precoce
d — quem usa esmalte, ou e p'rua ou cbiado!
— Um protético brasileiro aconselhouum maratonista patrício a fazer umarevisão a cada 3000 m, e trocar suadentadura a cada 20.000 km, com plenajustificativaa — nas Leis do Atritob — nas Normas do Comitê OlímpicoInternacionalc — na Lei de Gérsond — no Código de Trânsito
— Nós, lusos, nunca fazemos uso dofio-dental. após as refeições, cm lugarespúblicos, porquea — esta comprovado que ele causaodontalgiab — o uso continuado inutiliza a placaanti-baeterianac — o fio-dental irrita a mucosa bucald — temos o traseiro muito cabeludo
— Joaquim Manuel, ecologista mili-tante, vai diariamente ao dentista prafazer limpeza de tártaro. O tártaro éa — um molho pra botar na salada debacalhau
b — o marido da tartarugae — o lugar mais profuiulo do Infernod — descoberta de um dentista, mas tãojovem que ainda não recebeu alta de suafonoaudiôloga
— Os brasileiros são muito perdulá-rios. Entre as medidas econômicas ado-tadas por nós, para reduzir os custos deum tratamento odontológico, assinale amais importante:a — na hora da extração, o dentista tiraas botinas, nra economizar anestesiab — a atenoente, na esterilização, traba-lha com uma das mãos dentro da estufa,pra economizar termostatoc — o paciente cospe na cara do dentista,pra economizar o sugadord — o dentista, cuspido c escarrado, nãodiz nada, pra economizar a mãe do pa-ciente
— Indique a única descoberta que aindanão está provada que foi feita por umodontólogo nosso:a — a dentadura inflávelb — o xampu anti-cáriec — o aparelho de Raios X descartáveld — o cuspe sintético10 — Sob o esmalte do dente se esconde omarfim, ou dentina. que circunda a polpadentária. Isto quer dizer quea — nossos dentes cariados valem umanota brancab — Delfim Neto tinha razão, o homemdescende do elefantec — O homem primitivo não tinha dentes,tinha teclas de piano,d — quem polpa, tem
Foi o Curso Bocage que inventou osistema cjue acabou com a fraude no Ves-tibular. Aqui, faz muitos anos que não setem noticia de um só caso de quebra desigilo. Nem os professores que fazem asprovas sabem as respostas, ora. pois..."
MORAL: SE RI MELHOR QUEM SIRI POR ULTIMO, O PA!
A imposição da privatização
Itarhosu l.ima Sol>rinho *
TT a qüj lixar dois conceitos que, naAJL verdade, sc opõem, no campo doíomcrcio internacional: o do livre-cam-bjsmo e o do protecionismo alfandegá-rio. () do livre-camjiismo não existiu, naÊirà-Bretanha, senão durante sessentaanos. como nos diz o historiador J W.Ticner, no seu livro clássico Histeria So-i iul i Industrial da Inglaterra. Teve in-fluência bastante para ser adotado, naI'rança, por um periodo que não foiadiante de \ inte anos. I lá países que nãopossuem nivel de produção suficiente p.i-ra permitir ou autorizar um regime deproteção alfandegária. Fora disso, é umgrande ausente no domínio internado-nal. Há que procurar, com telescópio deastrônomo, onde possa ser encontrado,não obstante a defesa ardente que deleIa? ,i maioria dos dóutrinadores. tornadotnn arauto da pa/ universal, num univer-so remanescente de duas guerras mun-diais,
Do outro lado do campo estão osregimes que se inspiraram no pròteciò-nismo alfandegário, como uni processopara assegurar a vida e a prosperidade desuas indústrias, que vinham com o argu-mento de que eram nascentes, e que con-iinu.iram a ser protegidas, quando deixa-ram de ser crianças. À frente de todaselas os listados Unidos da América que.dispondo de um amplo mercado interno,se sentiam com forças suficientes paraenfrentar uma Inglaterra ciosa de umimpério colonial. Havia, de um lado.como capitão do time. o prestigio incon-trastávcl de Adam Smilh. com o seugrande livro sobre a maneira de conquis-tar a riqueza das nações, encontrandoimediata receptividade entre os econo-mistas da própria França Do outro ladosurgia, como comandante da tropa, oRel0>rio de Alexandre Hamilton, queacaba tio conquistar dois séculos, numambiente de festas na pátria a que ele seincorporou Mestres Gide e Rist não lie-sitaram em incluir os listados l nidos
entre as nações que são protecionistas,não apenas nos fatos como na doutrina,recordando as campanhas de FcdçricoList e Carcy,-em conseqüência de umatotal diversificação de interesses, quandoos Estados Unidos defendiam o direitode ter forjas suficientes para fazer asferraduras para os cavalos de que seserviaf tanto na agricultura como notransporte de suas carroças primitivas.Para demonstração de que protecionis-mo e livre-cáijjbio surgem de uma pro-funda diversificação de interesses, entreduas coletividades empenhadas no esfor-ço da produção. Sua causa encontravadefensores apaixonados, como foi o casode Federico List. que sentira, de perto, a-divergência que separara a colônia ame-ricana da metropole européia
Argumentos não faltavam nos doiscampos, que desde logo se constituíram cse fortaleceram. A campanha de Cobdene a vitória das leis inglesas que revoga-vam os impostos sobre os cereais (cornlau| deram apoio à opinião pública, quese definira a f.ivur do livre-cámbio, con-tra a causa ardorosamente defendida pe-Ia aristocracia inglesa, li encontrava aseu lado os teóricos que justificavam asrazões cm que se consubstanciava a cau-sa do livre-cámbio, encontrando, do ou-iro lado. os que estendiam as tarifasalfandegárias a um novo papel, que seriao da proteção das indústrias existentes.
Com o passar dos tempos, nem porisso desapareceu a velha divergência en-ire livrc-cambistas e protecionistas. Am-da encontramos, á nossa frente, nos diasde hoje, mudadas apenas as posições doscontcndores As nações mais poderosasadotaram o exemplo dos Estados Uni-dos, na defesa do protecionismo queconquista ate a adesão da ComunidadeEuropéia, fechada até aos dentistas bra-sjléiros. Os I stados Unidos, por exem-pio, fecham as suas fronteiras nos auto-móveis do Canadá, fabricados porfirmas japonesas. Limita o número deautomóveis estrangeiros que podem en-trar no seu território. A Comunidade
Européia restringe o número de imigran-tes, com periodos de estada minuciosa-mente fiscalizados.
Mas sc o protecionismo conquistou omundo atual, nem por isso dispensou olivre-cambismo dos Estados dependeu-tes. Como estamos vendo no Brasil,quando os programas do Fundo Monc-tário Internacional, ou o Banco Mun-dial. defendem programas que não screstringem a exigência da ampla liberda-de de comercio, fazem apenas uma con-cessão: mudam o nome dos regimes. Nãose fala mais de livre-cambismo. Preferemfalar cm economia de mercado. No fun-do. é a mesma cousa, para leitores incau-tos. O protecionismo passa a ser o direitodos mais fortes. O livre-cambismo voltaa valer como tnbuto colonial, para sercumprido e executado por países quedeclararam solenemente a sua indepen-dência política. Não chega a preocuparessa independência política, quando tem,por contrapeso, a dependência económi-ca. Como e o caso do Brasil, que coroaPedro I nas margens do Ipiranga e nãohesita cm pagar quase dois nnl cruzeirospor um dólar, que está em queda nospaíses de moeda forte, como o Japão doien ou o marco da Alemanha Para ospaises fortes, a Declaração do Ipiranga cum pequeno pedaço de papel, que elesjogam na lata de lixo. O que vale, o quetem realmente sentido e a dependênciaeconômica, rcH.nida na msolvéncia dopagamento da hvida externa e na valori-Zaçáo das moedas com que paga o co-mércio. Num processo que se pode medirpela desvalorização crescente do cruzei-ro. que estava na casa dos oitenta cruzei-ros, no primeiro dia do governo do srFernando Collor de Mello, e hoje rccla-ma mais de 1 800 cruzeiros, e ninguémduvida de que chegará rapidamente adois mil cruzeiros. Que esta ainda longede valer como ponto final Continuamabertos os caminhos para as valorizaçõesfuturai do dólar onipotente.
Mais importante do que a situaçãocambial é a obrigação de adotar e man-
O vasto mar ignoto
Fernando l'odrrira
TI ARIS. março — "Não. o fato éJL que não se fala de coisas assim comu mesma insistência com que se fala, porexemplo, de eleições. E, ai, tocamos nomais melancólico de todos os temas: apolítica Certamente, esta não é a primei-ra vez que digo isto sou inimigo doI stado, e dos Estados, em geral; inimigol|mbém do nacionalismo, uma das tarasdo nosso tempo Inimigo daquilo quepermite a cada um insistir no privilegiode ter nascido neste ou naquele canto ourecanto do planeta E de termos acabadotão distantes do velho sonho dos estói-cos. os quais, numa época cm que aspessoas se definiam por suas cidades —Tales de Milcto. Hcráclito de Efcso —. seproclamavam cidadãos do mundo."(Jorge Luiz Borges. í himos Diálogos.)
Não. a política certamente não andamuito feliz, nem no mundo, nem naFrança. As eleições do ultimo domingotrouxeram de volta a Paris a chuva e omau tempo, afogaram num banho úmidoe gelado a primavera que renascia nacidade, com suas roupas leves, seus pas-safos, o verde pas árvores. Ha. sem dúvi-da. quem considere revigorantes essismudanças bruscas, essas fiiagens, o ven-to, o ar cortante c frio nas esquinas c naspraças, por iras do Arco do Triunfo
Há de haver sempre, com certeza,masoquistas (e quem não e pelo menosum pouco masoquista 'I. amantes da sc-vendade do inverno e. ale, possivelmen-tc. dos ardores do inferno, também li averdade e que sem algumas doses demav\|uismo não se pode apreciar muitas
das melhores coisas da vida, desde asmais intimas, pessoais c intransferíveis,até as grandes alegrias coletivas: um do-mingo de sol. na praia, no verão, umestádio de futebol lotado, latas de cervejavoando sobre as cabeças dos torcedoresexaltados..."Presidente", indaga o repórter, "quefaria o senhor se seu pai ganhasse saláriomínimo?" "Se meu pai ganhasse saláriomínimo, meu filho, eu dava um tiro nacabeça!" As houtades cavalarianas" do ge-neral Figueiredo, assim como as frasesdo ex-ministro-sindicalista Antônio Ma-gri (que boa dupla fariam os dois!), estãohoje devidamente incorporadas ao foi-clòre político nacional. Mas o fato é que,ao menos para o povo (e não só napolítica e nem só no Brasil), o masoquis-mo acaba sendo, freqüentemente, a es-sência mesma da sabedoria, .senão dasobrevivência.
A I rança — sabemo-lo todos — é umpais exemplar Exemplar não só porquecostuma servir de exemplo para boa par-te da humanidade, mas porque, nela, aHistória (conforme observou Marx)acontece em geral de modo caracteristi-camcnte preciso e claro. Hoje. neste mi-cio dos anos 90, o mesmo mal-estar, omesmo desconforto moral sc estende porinúmeros paises: a velha Inglaterra, osEstados Unidos, o Japão, a Polônia, opróprio Brasil Mas. talvez em nenhumlugar a melancolia c a tristeza da políticasc exprimam agora com tanta nitidezquanto na I rança
Nessas eleições regionais e untonaisdo outro domingo, p ex , todos perde-ram \te a abstenção perdeu Os socialis-tas do presidente Miilerand foram des-
troçados, c a i r a m vinte pontospercentuais. Seus rivais dá direita tradi-donal, cm vez de tomarem seu lugar,caíram também, ainda que pouco. Oprotofascista Le Pen consolidou sua po-siçáo cm duas ou três regiões, mas ficoumuito longe dos resultados que esperava.E os ecologistas, embora progredissem,estão mais divididos e amargos do quenunca. Não há hoje. na França, nenhumpartido que tenha, sozinho, mais de 18por cento dos votos, nenhuma liderançatiue mereça, nem de longe, a confiançauo pais.
O que parece especialmente significa-tivo, entretanto, é que o mesmo se pode-na dizer (embora em termos, talvez, me-nos catastróficos) da situação naInglaterra, que terá eleições daqui a onzedias, ou nos Estados Unidos, que sepreparam para o pleito presidencial denovembro. Os ingleses, com efeito, ineli-nam-se agora, relutantemente, a trocarJohn Major por Nell Kinnock, sabendoque sc o fizerem, em vez. de avançar,estarão, dando um passo atrás recuandonão ate os grandes dias do trabalhismodo inicio do século, mas apenas ate amediocridade de Wilson e Callagham.que abriu caminho para a senhora That-chcr.
Os norte-americanos, por sua vez,consideram George Busli um líder (nade-quado. hesitante e mentiroso Injd m\lips . mas hesitam cm trocá-lo por umjovem governador bem-falantc e morai-mente escorregadio Sabem que substi-tuir os republicanos pelos democratas,nos termos atuais, não é andar para afrente nem. ainda menos, voltar aos tem-pos de Ri^osevclt Bill Ointon parece
ter uma política de livre-cámbio, ou deeconomia de mercado, com as fronteirasabertas aos produtos estrangeiros, ouaos oligopólios instalados no Brasil Olivre-cambismo era uma política a que sóos grandes se atreviam, quando não ospequenos por necessidade imperiosa, em-bora constituindo obrigação dos maisfracos, que não tinham condições de seinsurgir. O Protecionismo abria campoao engrandecimento dos Estados, comoaconteceu aos Estados Unidos e á Ale-manha Imperial. A distância era tãogrande que havia lugar pira um TerceiroMundo, sem haver necessidade de umSegundo.
Não há dúvida de que a economia demerendo continua a valer como uma re-ceita tão somente para os Estados débeis,para os que não encontram outra saídaque a obediência c a sujeição, lendo,como preliminar, o enfraquecimento doEstado, com a privatização de suas em-presas mais importantes, como estáacontecendo, no Brasil, com a Petrobras,a Vale do Kio Doce e até mesmo com aUsiminas, cujas ações, depois da privati-zaçáo, já se valorizaram dez vezes, comoindicação da depreciação de seu valorreal, nas estimativas da licitação.
Tem-se a impressão de que o que seestá chamando privatização não pasvi deuma liquidação de fim de ano de empre-sas que já estão se aproximando da fa-lència E que não dão nenhuma impor-tãncia ao fato de que se está valendo dodinheiro publico, do dinheiro que lhenão pertence.
f; o caso de recordar a Oração aosA/i»vi>.s. de Rui Barbosa. "Tenhamos sen-tido nos ventos que sopram de certosquadrantes do céu. O Brasil é a maiscobiçada das presas e oferecida, comoestá. incauta, ingênua, inerme, a todas asambições, tem, de sobejo, com que fartarduas ou três das mais formidáveis."
' Jomahstu. escritor, membro da AcademiaBrasileira da l etras, presidente da Associa¦çòo ürasHeira de Imprensa
mais com I yndon Johnson ou JimniyCarter, sulistas como cie
I! eis ai o mistério afinal desvendado.Os eleitores franceses, ingleses ou norte-americanos estão descontentes com oatual estado de coisas marcado por umaestagnação econômica morna e persis-tente, c por elevadas taxas de desempre-go. Não querem o presente, não queremo pão massudo e mal cozido de hoje, etudo o que os políticos lhes oferecemcomo alternativa é o pão dormido deontem, da véspera. A política dos nossosdias parece (esperamos que temporaria-mente) não ter mais amanhã: só temhoje, ontem e anteontem. Em vez doscansados Mittcrand, Chirac Giscard —velhos fantasmas de antes da guerra co-mo Le Pen, ou como o Flaan Blockbelga. Em vez de Bush. Clinton. Em vezde Major, Kinnock. E não há sinal, cmponto nenhum do horizonte, de alterna-uvas válidas, convincentes, para uma po-litica (geral) centrada no combate a m-fiação c que vai produzindo por todaparte recessão, desemprego | dcsencan-to.
A histórica derrocada do comunismoe do "socialismo real" na União Sovicti-ca e nos paises do Leste europeu semdúvida abriu caminho para o inicio deuma nova era no mundo. Mas. o falo cque não apareceu ainda o Cristóvão Co-lombo capaz de singrar esses mares igno-los, um Pedro Alvares Cabral, sequer, aprocura das índias c que va tropeçarnuin banco de areia, diante da (futura)enseada de Porto Seguro, cm terras deSanta Cruz* Joma .n'.j e escritor
A clientela
da cesta básica
xi urilo lindará *
"Deus, como muitos j.i disseram, amaos pobres, e e por isso que l:'le íe/tantos ' John Kenneth Galbraith, em¦\ era da incerteza
Osoterramento da favela da
Barragínha, gueto localizadono município de Contagem, naGrande Belo Horizonte, onde vege-tavam milhares de pessoas em esta-do de grandes carências, c o maisduro libelo contra a elite dirigente,administradores e políticos, que sódespertaram para o nivel de misériacm que vive aquela pobre gente aosc abrirem as portas dos cemitériospara acolher os pequeninos esquifesdas crianças mortas no desastre equando as lágrimas dos humildesnos velórios dós fenecidos, na tra-gedia diária da inópia cm meio àlama e as águas tempestuosas, ad-quiriram dimensões de altissonan-tes brados de revolta e desespero.
Por cruel coincidência, as viu-mas são a mesma clientela da cestabásica que os governantes e os poli-ticos têm distribuído a mancheiasnas eleições — época em que nãotem ouvidos para ouvir nem olhospara ver — para mitigar por poucosdias a fome crônica que as assolaSão os mesmos portadores dos titu-los eleitorais que cedem á pressãoda indigência no balcão da mercan-cia do voto famélico.
Banidos da cidadania, expulsosde suas glebas pela crescente desça-pitalizaçào do meio rural, atraídospelo fascínio da grande cidade quelhes e mostrada na fantasia dosmeios dc comunicação, acomodam-se em encostas em toscos pedaçosdc madeira e lata, sustentados porespécie de prestidigitaçào que osequilibra em desafio a própria lei degravidade, ou em palafitas nos lu-gares pantanosos que servem de de-pósitos de lama e lixo. Atormen-tam-se quando as nuvens pesadasnos céus anunciam a chegada dastempestades c borrascas, cujaságuas descem impetuosamente dosmorros ou correm pelos ribeirões erios assoreados, arrastando barra-ceves e apctrechos humildes.
O filme é o videótape de ontemAs mesmas cenas c os personagensinterpretando o papel habitual esem graça.
Ontem foi a favela Nova Rcpú-blica. em São Paulo. Tempos atrásforam os deslocamentos de encostasno Rio de Janeiro e na Serra dePetrópolis. Hoje a favela da Barra-çinha, em Contagem. O diagnósticoe sempre idêntico, na constataçãode que os acidentes eram previsi-veis. que os níveis dc segurançaeram precários e que as autoridadeshaviam sido notificadas a tempo ea hora dc que os danos poderiamocorrer a qualquer momento Sejapela incontrolavel sede dc lucroimobiliário ou pelo populwno des-vairado que impede as autoridadesdc impor o cumprimento de regrasbásicas de urbanismo, assegurandopela omissão e mesmo conivcn-cia que o processo de favclizaçào secomplete em terrenos e áreas im-prestáveis para uma vida decente, averdade transparente e que estamospassando superficialmente sobreproblemas dc inquestionável gravi-dade
Somos hoje. talvez, o único pa*s
do mundo que possui um calendáriode tragédia e da morte. Repete-se acada ano no periodo chuvoso o mes-mo espetáculo do resgate dos corpostrucidados, a retirada da lousa dostúmulos, a reiteração enfadonha e ce-diça dos sentimentos postiços de falsasolidariedade, a exploração políticapelos eventuais adversários, todos co-ligados no desinteresse pela soluçãoque se adia pela incapacidade das eli-tes em promoverem reformas estrutu-rais no Brasil, entre as quais avulta aurgentíssima melhoria da qualidadede vida nas grandes concentrações ur-banas e a capitalização do campo pa-ra impedir que continuem a chegar ásmetrópoles os contingentes andrajososde migrantes que fogem da seca, dapenúria e do desemprego.
A prosseguir nesta trilha insanae irresponsável, os titulares das ad-ministraçòes, legisladores e poliu-cos, terminarão por conduzir estagrande Nação ao primeiro lugar nocampeonato mundial da mortanda-de. As estatísticas estão ai para de-monstrar que estão mortífera pelosbolsõcs de pauperismo, nesta corri-da em que indica com precisão overdadeiro mapa-múndi da angus-tia e da privação.
O trânsito brasileiro mata cadaano número maior de patrícios nos-sos do que norte-americanos sacrifi-cados na guerra do Vietnã, cmmeio às estradas esburacadas e semsinalização, povoadas de motoristasque se entregam as libações nospostos dc abastecimento e trafegamconduzindo a impunidade comopassageira permanente. Cada finalde semana no Grande Rio ou naGrande São Paulo inunda as man-chetes policiais dos jornais com onoticiário dos assassinatos em mas-sa. praticados pelos grupos de ex-terminio e pelos traficantes na lutapelos pontos de venda da droga. Oque causa estupor e o volume cres-ccnte do número dc vitimas dosesquadrões da morte de toda natu-reza. ante a policia vulnerável e im-potente e a Justiça tolhida pela dc-sorganização institucional.
Na batalha pela conquista destetorneio ensandecido de óbitos, hádc ser acrescentado o número trági-co dc crianças assassinadas no Rio eem São Paulo, fato que nos colocacomo réus perante o tribunal daopinião pública internacional paraexpor-nos à mais dura condenação.
Este é um quadro que adquiretonalidades ainda mais negras ao to-marmos conhecimento do relatórioda ONl', informando que existemem todo o universo cerca dc umbilhão e meio de miseráveis, pessoasque estão vivendo abaixo dos limitesde pobreza, isto e, sem eufemismos,passando fome A inevitável conclu-são é a dc que as democracias tor-nam-se frágeis c indefesas quandosão agudas as insuficiências psico-so-dais ou quando as elites mostram-seincapazes de realizar as mudançasque o tempo reclama
Seu dever, nesta quadra de tan-tas incertezas, e não permitir que agrande massa da população brasi-Iara continue eternamente apenascomo clientela da cesta básica, ins-trumento Que está sc transformamdo em simboio dc corrupçãocompetência
e in-
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14 ? 1° caderno ? domingo, 29/3/92 Entrevista / Luiz Adelar Scheuer JORNAL DO BRASIL
NegociaçãoEstão mepregando comoestrategista. mastudo mio passoude uma cosi umque iniciei no unoIvissado
ImagemExisti uniuconsciência deque a indústriabrasileiranecessita screciclar. Isso estáem andamento
CartelY<> Brasil, desde
o salário dooperário ate oaço. os preços sã odeterminadossempre peloso\ erno
Acordo foi avanço político
55
1'dcno Mrndonçtt
O senhor foi apontado como o grandearliculador do acordo firmado quinta-feirapelo setor aumohilistico. É o início do fim dacrise desse setor?
Acho que valeu o esforço. O acordo,mais do que o significado prático da redu-çao de preços e estabilidade no emprego,significou um gran de avanço político. Oque historicamente parecia impossível deconciliar foi superado pelo dialogo. Issofaz com que a gente acredite mais no país eno exercício democrático. Estão me pre-gando como estrategista, mas tudo nãopassou de uma costura que iniciei em de-zembro do ano passado.O que o senhor pretende fazer paramudar a imagem — muito deteriorada — dosetor? A redução de preços, como se definiuem Brasília, é a saída?
Acho que existe uma consciência clara,seja do governo, dos parceiros da produ-çào. dos revendedores, de que a indústriabrasileira tem necessidade de se reciclar.Isso está cm andamento. A redução depreços será um sacrifício, pois não se temno setor margem de lucro cie 25" o. como senoticia.
Qual é então a margem de lucro de umafábrica de automóveis no Brasil?
E estabelecida com base em sistemascontábeis internacionais que se expressamnos balanços. Nós vimos no ano passado ocaso da Autojatina, que tevê grande prejui-/o. Não sei qual é essa rentabilidade! fnasestá mui® aquém do que se tem no num-do.
Mas qual seria o percentual em vigor noBrasil?
Quando se deposita na caderneta depoupança, sem riscos, com ganho garanti-tio. espera-se 6% ao. ano além da inflação,l.m níveis internacionais, assume-se o riscode investir com algo em torno do dobrodisso. |;m alguns setores esse número che-ga a 25%. No segmento varia de 10% a15%. Quem corre o risco acha a margemsatisfatória. Do contrário, é melhor aplicarno sistema financeiro. Mas não me constaque 110 ultimo ano alguma montadora noBrasil tenha tido essa margem. No mo-mentQj pelo que ouço, também não seconsegue operar nessa faixa.
Os ajustes de preços, as demissões defuncionários, a mudança na composição daprodução não influenciaram positivamenteos resultados das montadoras?
Sim. Atingimos o equilíbrio no secundosemestre de l)l e entramos numa margemrazoável, mas houve queda muito forte davenda. Você tem preço alto mas não vende,logo sua margem e comida pelo pátio eestoque. Essa situação começou ainda emnovembro e acelerou-se no primeiro tris-jíiestre deste ano.
O senhor não acha que as montadorasestão, neste caso, pagando o preço pelo fatode terem aumentado seus preços sem eonsi-derar o consumo?
processo econômico precisa ser \ istono médio e longo prazo. Cm 90. enquantoa inflação ficou acima de 1.500%. o setorlicmi abaixo de 1.10(1%. No ano passado,nos primeiros seis meses, os custos evolui-r.un e os preços foram represados pelogoverno. No segundo semestre, a indústriabuscou atingir seu equilíbrio; O raciocíniode que se o mercado não absorve o preçose e obrigado a baixar o valor é corretodentro de uma economia normal. Mas nãonum clima de turbulência; No mês a mêssubimos além da inflação, mas foi umatransição. Nos meses de janeiro, fevereiro cmarço os aumentos estiveram perto da in-Ilação e com lepfiência de llcar abaixo.Mesmo antes do acordo, empresas como aFiat pularam aumentos. O que não se podee por muito tempo vender abaixo dos eus-tos. Em Cada empresa, e em meio á monta-nlia de onde sc extrai a matéria-prima doaço ao carro pronto, teremos de resolver aseguinte equação: Qual o preço que o mer-cado está disposto a pagar? Que margemminima de lucro e possível? Depois, esta-Beiecer que custo se pode ter.
Isso significa uma mudança da mentali-dade do setor ou é conseqüência da deterio-ração da imagem das montadoras?
de fato uma mudança, mas não pelaimagem. Isso tem ligações mais profundas.¦\ sociedade lez primeiro uma opção pelaabertura política e isso prevê que as deter-niinaçpes por A ou B devem acontecer pelodiálogo de grupos organizados, incluindo ogoverno, e não o governo sozinho estabele-cer as relações econômicas. Essa opçãolesou num segundo momento a aberturaeconômica. A liberação do controle de pre-ços loi decorrência desse processo, do povoque sentia a necessidade da democratiza-çào. A transição do sistema de controle ouengòssamenio traz dificuldades normais.Agora há. mais do que nunca, a exigênciapor relações transparentes, com aberturaeconômica e tecnológica.
l'or que a coincidência de Índices dereajuste entre as montadoras? Isso não ca-racteri/a cartel? As estruturas de custos nãosão diferentes?
Numa economia normal, sim. Mas noBrasil, desde o salario do operário até oaço. o preço e determinado pelo governo.Nao e so (> aço. como os produtos pelio"-químicos e a energia. Eles têm aumentosiyiiais e ditados pelo governo. \ mào-de-o-bra. no setor, carecia de recuperação. Porisso subimos cerca de 201) pontos pcrcen-tuais os rendimentos, incluindo ajustes ge-rais e individuais Lntão. até a água nor-malizar ela vem aos borbotões. Quando oleito corre normal as coisas mudam. Noprimeiro momento todos unham os mes-mos tatores de custos e queriam buscar obretik i'uii So que isso esta terminadol stá-se saindo do aftificialisnío do contro-Ic para a concorrência
¦ Luiz Adelar Schcucr assumiua Anfavea (Associação Na-
cional dos Fabricantes de VeículosAutomotores) antes da posse, mar-cada para 15 de abril. Nesta sema-na. ele foi, em lugar do atual presi-dente. Jacy Mendonça, uma dasfiguras centrais do seminário quediscutiu saidas para o setor auto-mobilistico, em Brasília. Saiu-semuito bem. Conseguiu fechar umacordo que no primeiro instante la-vorece todos os lados envolvidos e.pela primeira vez, garantiu umamanchete medita aos jornais:
"Pre-
ços dos carros vão diminuir". Listeacordo, para ele, significou umgrande avanço político. Elegante,evita falar sobre o incidente quetirou Jacy Mendonça da reunião e o
colocou como representante da po-derosa Anfavea — uma decisão dasecretária Dorotliea Werneck.
Aos 46 anos. gaúcho, o baixinho efranzino Scheuer é uma figura cá ris-mãtica. admitem até os metalúrgicosque com ele negociam seu dissídio hámais de uma década, desde os tem-pos cm que Lula começou a se des-tacar na política sindical. Scheuer éalemão de terceira geração, um bra-sileiro que entrou na Mercedes-Benzcomo simples advogado e dez anosmais tarde foi conduzido ã diretoriade Recursos Humanos e AssuntosInstitucionais, cargo que ocupa des-de I9S5. "Não escondo que sou or-gulhoso disso. Tornei-me diretorcom menos de 40anos", comenta.
Ele também destacou-se na Fede-ração das Indústrias do Estado de
São Paulo, à frente da coordenaçãodo Grupo 19. o mais agitado, quetrata das relações trabalhistas comcerca de um milhão de metalúrgicosdo estado. Costurou, costurou, vi-mu vice da Anfavea. Mais um pou-co e pronto: foi escolhido presiden-te. Em sua gestão, Scheuerpretende defender a ampliação daparticipação dos carros básicos naprodução das montadoras c algumtipo de parceria com a classe traba-lluidora. Nesta entrevista ao JOR-NAL DO BRASIL, Luiz AdelarScheuer admite que as montadorasespantaram os consumidores comseus aumentos de preços, mas nãodeixa de criticar o governo pelavolúpia com que cobra impostos dosetor. sem. contudo, oferecer emtroca ã população serviços eficientes.
Isaias Foitosa — 23/1/89
Home orientação por parle da Anfaveaem relação aos aumentos?
A orientação em estabelecer preços deaço. de petroquímicos, de energia, de mão-df-bbra parte do governo. I m nenhumlugar do mundo pode-se imaginar que umaassociação se incumba de reunir planilhaspara esse fim. Mas a Anfavea. nos temposdo controle, buscava cumprir seu papel,exigida pelo sistema] A entidade 'terá demudar. Sua função não e administrar ovarejo do dia-a-dia. Isso é função das cm-presas. Mas discutir sètorialmente o médioe longo prazo.Nesse sentido, o que o senhor fará pararecuperar a imagem do setor?
A imagem vai mudar naturalmente! namedida em que as atitudes adotadas pelosetor se identificarem com os anseios dasociedade, lia quem diga quê e precisouma campanha publicitárial Eu acliò quemudar a imagem sem mudar o produto,sem alterar as regras do jogo. não é possi-vel. Tudo isso esta se acertando em funçãonovamente da opção da sociedade pelaabertura política e econômica. Agora sediscute com dados realistas a co-responsa-bilidade de cada segmento. A Câmara Se-torial mostrou isso. Em termos de postura,regras no jogo e tecnologia. Antigamentenão se podia colocar eletrônica embarcadanum carro. Não se muda a imagem de umproduto se a parafernália eletrônica estádefasada. Pena que só em outubro terminaa reserva ria informática.
O senhor acha que a indústria será puni-da com a antecipação da redução das ali-quotas de importação para outubro?
Só que não estará punindo a indústriaautomobilística, que produz lá fora e iam-bém pode trazer carros para cá. Punirá asociedade, que deve gerar divisas para im-portar e preservar postos de trabalho,lemos interesse na transição, a aceitamos,mas queremos regras estáveis. De repente,dizendo que o aumento de preços foi muitoalto. querer punir requer reflexão. Afinal,loi o governo que engessou a economiadurante o último ano e congelou os preços.Ele criou um artificialimesmo aue levou asituação do segundo semestre de 91. Paranao reconhecer que estava errado, anun-ciou que iria punir as montadoras, disseque chamaria o setor lia SDE (Secretariade Direito Econômico). Chamou, mas nãotirou conseqüências. Ameaçou reduzir asalíquotas, so que estaria punindo o tesourodele. Não teria dinheiro nem para pagar aimportação do que e produzido aqui. Foium blefe.
Jacv Mendonça disse que a defasagem docarro brasileiro em relação ao coreano é de10 a 15 anos e que a Coréia teria de ficarimobilizada para o Brasil recuperar essetempo perdido. O senhor concorda com is-SO?
Não sei a que produto ele se relcna Osetor de caminhões não parece ter esseatraso. Np segmento de urro*, ha produtoscom uni máximo de um ano de diferença
em relaçao aos de fora. Temos marcasmais adiantadas, outras não. Nàoé realistadizer isso do setor. No campo da eletrôni-ca. tanto a embarcada quanto a dos meiosile produção, estamos atrás dos aifierica-nos. l ia aspectos que podem levar sema-nas. outros meses e outros anos. A moder-nização total levaria anos. Sair da médiade 48 horas para a produção de um veículopara 15 ou 17 como na Coréia exigiria umbom prazo. Mas isso não significa quetudo leva anos. Há empresas mais e menosmodernas.
Mas quando o Brasil conseguir fazer umcarro em 15 horas, a Coréia e o Japão nãoestarão com um tempo de 7 a 8 horas, porexemplo?
Nao acredito. Com ioda tecnologia, elesnão conseguiriam. í: mais fácil pular de ummetro para l.7()m do que de 1.70m paradois metros.
Há 10 anos o Brasil tem a mesma produ-çào de carros. Como desemperrar essa si-tuação?
Uma saída e a redução do preço e oaumento dos salários na renda nacional.Não adianta existir salários máximos e amaioria continuar pobre. Temos de teruma condição de mercado a partir de con-sumo preliminar de vestuário, alimento eartigos de higiene para essa circulação che-gar ao liqüidificador, automóvel, avião.Não se faz milagres.
Os sindicatos defendem a tese de vincularincentivos e subsídios ao aumento de empre-gos, salários e da participação dos carrosbásicos na produção. Isso e viável?
Concordo com tudo. menos com osincentivos que poderiam cobrir deficiêii-cias e a conta ficaria com a sociedade.Prefiro trabalhar na linha de estímulos, doretorno real do investimento. Hoje, ha nc-cessidadc de reduzir custo para ampliar aescala, de ter automação. O mesmo valepara impostos.
E os carros básicos, por que as montado-ras não atendem á demanda?
O mercado brasileiro está piais parabásico que para o luxo. O assalariado nãoconsegue comprar um carro novo. Achoque devemos atender ao mercado interno etrazer de fora o segmento de luxo. Atende-remos a todos os consumidores. Temoscondições de crescer especializando nossaprodução.O senhor defende, então, a ampliação daslinhas populares?Sim. se partirmos do nível de renda. Asmontadoras não èstãd alheias. O governocontrolava c manipulava o preço dos car-ros populares. Queriam qiieeonstantemen-te lossem subvencionados. Desde setem-bro. a participação do básico, com aliberdade de preço, passou de 45% para55"» e a tendencia e que isso se acelere
Os carros básicos deveriam ter unia tri-butação inferior a dos carros de luxo?
I o que acontece em todos lugares DJapão sempre fez iss'ò e a arredacadacàosubiu tanto que recentemente baixaram a
ImportaçãoNão é a indústria
automobilísticaque será punida
com aantecipação da
redução daalíquota, mas
toda a sociedade
carga de impostos dê 11% para 8%. Hoje,eles têm um mercado internõ dç 8 milhõesde veículos ano. I! fantástico. É tendênciauniversal. A lição mais próxima e o Mille.que leve IPI mais baixo e obrigou o lança-mento do Chevette Júnior.
A indústria automobilística vem sendoatacada por todos os lados e, de repente,apenas os trabalhadores passaram a defen-dê-la como forma de garantir o emprego. Kesse' o quadro que o senhor vê de dentro da\nfavea?
—- l:m casa que falta pão todos gritam eninguém tem razão. Num pais onde temtrilhas cheias de buracos e lombadas, pre-cisa ter uni veiculo apropriado. Para trilhasse usa carroças. A responsabilidade pelamalha viaria e do estado. Num pais quetem um sistema portuário tão improduti-vo. e dilicil ser competitivo em exportação.Num pais que tem relações econômicascastigadas por um governo que se tornou omaior empregador e o maior empresário, edifícil trabalhar. O governo e o maior gera-dor de conflitos, não adianta |ogar pedrasum contra o outro. Num pais que tem umaassistência medica do nível da brasileira eque a indústria, que deveria produzir .veí-culos. tem de organizar sistemas de saudepara seus empregados, alem de continuarpagando para a Previdência que não fuii-ciona. ou assistência médica via Inampspara a compra de bicicletas e guarda-chu-vas. ou ainda que precisa dar assistênciasocial para uma LBA que não funciona. emuito difícil. Ninguém está fazendo seupapel ou está mas não tem vocação Dequalquer forma, vejo grande tendência demudança. A indústria não esta mais sendoatacada, e isso vale inclusive em relação aogoverno, Os trabalhadores perceberam quenão era conveniente transformar São Bcr-nardo numa segunda Deiroit. Por outrolado, mais intensivamente optaram porparticipar do processo político Tambémviram que o desnudamento tecnológicoinviabilizaria a indústria e eles em segundolugar. O governo hoje esta embarcandonessa canoa.
Como o senhor vê as perspectivas do paisa partir do cenário atual?
A grande mudança loi a troca da equipeeconômica. Neste momento há mudançano campo político e social De um lado, ocsiorço para se conseguir uma base políticade sustentação do governo, de outro ten-tando-se quebrar as expectativas da infla-çào. Pessoas de alto conhecimento lecnicoe político loram destacadas para gerir ocusto social da reforma econômica I em aentrada do Sthephanes. que e conhecidocomo técnico e político: a entrada do l.ue-ne. que e conhecido Como técnico comsensibilidade política: e do próprio I iti/a.político que. se bem assessorado, pode aju-dar a atravessar as dores da reforma eco-nómiea Não adianta uma reforma certacom custo muito duro Poderia levar auma rejeição do filho
Produçãot
'ma saida para
elevar a produçãode carros c a
rcduçãi1 di1 preçt1e o aumento dos
salários na rendanacn mal
ModelosO mercado
brasileiro estamais para básicoque para luxo. O
incentivo aosmodelos
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Araras (SP) — Fotos lu\z Luppi
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Araras, a melhor cidade do paisAraras (SP) — Fotos Luiz Luppi
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0 Parque Municipal é mais um oásis à disposição dos moradoras üu paulista Araras
JORNAL DO BRASIL Brasil domingo, 29/3/92 ? l°caderno ? 15
A felicidade
mora em
Ricardo Kolscho
\r\ras. SP — Classificada pela sextavez consecutiva em primeiro lugar porsua qualidade de vida entre os 500 muni-cipios brasileiros mais desenvolvidos, àprimeira vista Araras parece apenas maisuma das cidades da Califórnia Paulista, apróspera região espalhada ao longo daVia Anhanguera, no trecho que vai deCampinas a Ribeirão Preto, li preciso tertempo para descobrir seus encantos.Calma, silenciosa e arborizada, esta ci-dade de 90 mil habitantes, a 160 quilo-metros de São Paulo, esconde sob a terrae por trás das portas os indicadores queconfirmaram a liderança de Araras na18* pesquisa sobre o estágio de desenvol-viniento dos municípios brasileiros pro-movida pelo Centro de Analise Econô-nuca do Grupo DC'1-Visão.
A receita desta felicidade primeiro-mundista é bem simples e segue o mode-Io que agora ò defendido pelo ministroda Saúde, Adib Jatene, para enfrentar acrise no plano federal: o poder públicoinveste a infra-estrutura e a comunidadecontrola os equipamentos sociais. As-sim, por exemplo, a inusivel rede deágua e esgoto serve a 100% dos 23mil domicílios, a Santa Casa é mantidacom contribuições de empresas e clubesde serviço, e a Igreja Batista cuida dosmenores carentes. Esta integração pre-feitura-sociedade permite a Araras so-breviver á recessão, que também chegoulá. sem mendigos nem meninos abando-nados pelas ruas! Em 1985. foi erradica-da a última favela, a da Vila do Barro.De lá para cá, foram construídas oitomil casas populares."Graças a Deus. ha 68 anos nasciaqui e nunca tive vontade de ir embora",diz Avelino Brufato, o Yilo. aposentadono serviço público, titular do bombardi-no na Corporação Musical FranciscoPaulo Russo e um dos velhos do tnico,que todas as tardes tomam as mesas dapraça Martinico Prado para jogar barallho. Só os gritos de "Truco!" dos apo-sentados quebram o silêncio da modor-renta rotina de Araras, semcongestionamentos de trânsito, sem bu-/inadas, onde a policia registrou um úni-co caso de homicídio no ano passado.No meio da tarde. Zico, o insepará-vel vira-latas dos aposentados, dispara abocejar. Tanta tranqüilidade e a fama delugar bom de viver fazem a alegria doscorretores de imóveis de Araras, um dospoucos setores não atingidos pela reccs-são. "Liga
gente de tudo quanto e lugar
do Brasil", comemora o vereador PedroEliseu Sobrinho, do PTB, candidato ásucessão do atual prefeito, ValdemirZuntini.
Futuro prefeito — Quando Zunti-ni está viajando, como aconteceu na ter-ça-feira, dia do 131° aniversário da cida-de, quando foi a Brasília para receber oprêmio de melhor prefeito do pais, quemrecepciona os visitantes é Pedro EliseuSobrinho, apresentado singelamente co-mo "futuro
prefeito" pelo deputado es-taduaj Nelson Salomè, do PFL, princi-pai cacique político da região. Médico ediretor clinico da Santa Casa, Salomé jáfez mais de trinta mil partos - um terçoda população da cidade - e costurou umaimbativel aliança partidária formada pe-lo PDS. PTB, PFL e PRN, que se man-têm no poder desde os tempos cm que sóhavia Arena e MDB. "Falam tanto deAraras, que precisamos tomar certoscuidados. Casas populares, agora, só da-mos para filhos de Araras ou para quemjá mora aqui há mais de cinco anos", dizSalomé.
Cidade conservadora na política, naarquitetura e nos hábitos, Araras temsua economia baseada na agro-indústria(açúcar, álcool, algodão, derivados deleite) e é obrigada a conviver com umapopulação flutuante de quatro a cincomil bóias-frias nas épocas de safra. Mui-tos acabam ficando, mantendo um còns-tante déficit habitacional e a ameaça doressurgimento de favelas. Discreta tam-bém na paisagem. Araras não mos-tra mais do que meia dúzia de prédios eoutro tanto de mansões e o único sinalde riqueza ostensiva não é culpa da cida-de."Pedido de sogra não se discute, cum-pre-se", justificou o ex-governador Ores-tes Quércia ao anunciar a construção deum monumental teatro na cidade, com700 lugares e projeto de Oscar Niemeyer,a um custo de USS 5 milhões. Até hoje. acidade não se conforma com o caprichode Terezinha Ulson, a sogra do ex-go-vernador. um cilindro de concreto quemais parece uma caixa d'água, cujas por-tas estão quase sempre fechadas. "Seriabem melhor que o governo estadual ti-vesse investido esse dinheiro nas obrasdo Hospital Regional, que estão parali-sadas desde que o Quércia conseguiueleger o Fleury", queixa-se o vereadorPedro Eliseu Sobrinho. "Além do teatro,a única coisa que ele fez para a cidade foiasfaltar a pista do aeroporto municipalpara poder descer aqui com seu jati-nho".
Cuidado para manter status
A preocupação da cidade com seusparques e praças, e a colaboração entrepoder público e sociedade civil vêm dclonge. Vêm. na verdade, desde a suafundação, em 1860. quando os irmãosBento e José de Lacerda Guimarãesconstruíram uma igreja cm louvor aNossa Senhora do Patrocínio e doaramum grande terreno, onde Araras come-çou a crescer. A cidade, emancipada po-liticamentc em 1875, libertou seus escra-vos antes da Lei Áurea e foi a primeirana América Latina a comemorar o Diada Arvore, em 7 de junho de 1902.Agora mesmo, a prefeitura está plan-tando I00 mil árvores para rcflorcstar aárea em torno dos 33 mil alqueires darepresa Hermínio Omctto. reduto depescadores, o esporte mais popular dacidade.
Se depender dos projetos de Araras,tão cedo outra cidade brasileira não to-mará seu lugar no ranking dos paraísos
urbanos. Além da sua praça principal,com 45 mil metros quadrados, uma dasmaiores do país, e do parque municipal— 10 hectares de área verde com árvo-res centenárias rodeando um lago compatos e marrecos — a cidade planeja acriação de um Parque Ecológico com 17alqueires. Araras também está inaugu-rando uma moderna usina de recicla-gem c compostagem de lixo.
Com 4I8 indústrias (entre elas, amaior e mais antiga fábrica da Nestlé, ea Usina São João, a segunda maior doEstado) e 2.312 casas comerciais, cmAraras os bons velhos tempos não chc-gam ao fim. Sentados em cadeiras nascalçadas, os antigos moradores, como omúsico Avelino Brufato, parecem nun-ca terem se preocupado com o dcsem-prego. Em Araras, dc domingo a do-mingo, parece até que é sempredomingo.
Judeus e
São Paulo aprovanovas normas paraabate dc animais
José Maria Mayrinlc
SÃO PAULO — Uma lei estadual,
aprovada com a intenção de acabarcom o sofrimento dos animais levados aomatadouro, está se tornando uma dor decabeça para judeus e muçulmanos que,por razões religiosas, não aceitam as no-vas normas — a inscnsibilizaçáo obrigató-ria. antes da sangria, por tiro de pistola dear comprimido, asfixia por gas carbônicoou choques elétricos."As famílias de origem judaica queseguem os preceitos ortodoxos poderãoficar sem carne na mesa, se a regulamen-taçao dessa lei não autori/ar o abate deacordo com o ritual ", adverte o presidenteda Federação Israelita do Estadoj de SãoPaulo, o empresário Jaymè Bobrow. quefala cm nome de 65 entidades.
Bobrow conta com o apoio dos rabi-nos que fiscalizam o cumprimento dasexigências do judaísmo para o abate deanimais destinados ao consumo "O- mé-todos impostos pela lei estadual contra-riam as regras de nossa religião. <uie tem
unem pela obediência às normas de abate,ganham nessa luta aliados inesperados —os muçulmanos, que obedecem às mesmasregras, previstas no Corào "Não
pode-mos usar os métodos aprovados pela \s-sembléia Legislativa paulista, porque ele-contrariam o nosso ritual", a\isa AhmedAli El-Saifi, diretor do Centro de Divulga-çào do Islã para a América Latina e res-pons.hel, no Brasil, pela fiscalização doabate.
A insensihilização prévia dos animaisfere uma exigência básica dos muçulma-no-, que e deixá-los conscientes ate o ins-tante da morte "O animal tem de -crsadio e sangrar ate a última gota. depois
de receber um único golpe no pescoço",explica El-Saifi. A única concessão doritual ê a aplicação de um choque leve —de até 25 vjps para frangos e tini poucomais para bownos — para acalmá-los
O abate dc animais segundo os rituaisjudaico e muçulmano e regulado por leifederal, a 13.' de março de 1952. aplica-da sempre que a carne é destinada a ex-pórtaçào para o Oriente Médio. Por mês,os frigoríficos brasileiros faturam USS100 milhões com a venda de 25 mil tonela-das para os israelenses e de 13 mil tonela-das para os árabes
Saída — O secretário de Agriculturade São PaUlo, José \mon;o Barros Mu-
nhoz. sugere que a Lei I 283 è a saida paraimpasse. "Basta destinar ás comunida-
des judaica e muçulmana parte da carnedestinada ao Oriente Médio."
A lei estadual, de autoria do deputadoOsualdo Bettio (PDS), e que será regula-mentada dentro dc 60 dias, dá o pra/o deum ano para os frigoríficos se adaptarem.Apesar dessa folga — c da brecha abertapela legislação federal — alguns abate-douros que exportam para Israel e paisesárabes ainda admitem a possibilidde detransferir-se para outros estados."Não vai adiantar, porque pretende-mos lutar para estender as restrições atodo do país", adverte a bióloea da UNI-PA. Segundo Bettio. que é radialista, de-pulados de vários estados têm pedido co-pias de seu projeto para adapta-lo ás suasrcgiòcs.
"Se o abatedor for muçulmano, eletem de invocar o nome de Deus na horado golpe", informa El-Saifi Se não formuçulmano, terá de ser judeu ou cristão
jamais um adepto de qualquer outrareligião Nesse caso. porem, o abatedorgolpeia o animal em silêncio. O diretor doCentro de Dixulgaçào do Islã tambémquer uma audiência com o governador
leur- hlho para exigir o cumprimentoda- m rm;:1 reíieiòsas de abate
A Prefeitura construiu moradias para a população de baixa renda
Macaé ganha entre
municípios do Rio
O Estado do Rio dc Janeiro só come-ça a aparecei no ranking das melhorescidades brasileiras estabelecido pela pes-quisa do Grupo DCl-Visão no 41" lugar.Com 180 mil habitantes distribuídos emárea de 1.320 quilômetros quadrados euma economia favorecida pelo recolhi-mento dos royalties do petróleo produzi-,do pela Petrobrás, Macaé, no Norte Flu-minense, fica atrás de 24 cidadespaulistas, sete paraiiaeiibe», seis gaúchase quatro mineiras.
Privilegiada pela natureza, com belis-simos lugarejos entre a serra e o mar.petróleo em seu mar, agricultura e cria-çào de gado em expansão, Macaé regis-trou um salto no seu desenvolvimentocom a chegada da Petrobrás, no final dadécada de 70. O tão sonhado recolhi-mento dos royalties da companhia só foialcançado cm 1987. Só ano passadoforam CrS 2,1 bilhões, quase 20% dototal do orçamento municipal, dc CrS10,4 bilhões.
Prioridades — O atual prefeito dcMacaé, Sílvio Lopes (PL). estabeleceu atríade educação, saúde e saneamento co-mo pedra fundamental de sua adminis-tração. De acordo com a prefeitura, umasala de aula é construída ou anípliada acada 15 dias. As reformas totalizam umnúmero de 124 salas de aula e 34 estabe-lecimentos de I" grau. Trezentos novosprofessores foram contratados, 6.700crianças ingressaram nas escolas e, so-mente em 1991, outras 2.103 foram alfa-betizadas.
Na área da saúde, Lopes concentrouseus esforços na aceleração da municipa-li/ação. Construiu 13 sub-postos, restau-rou mais quatro ligados à administraçãoestadual e reestruturou o Centro de Saú-de Dr. Jorge Caldas. Com algumas exce-ções — os bairros de classe média Rivie-ra Fluminense II e Sol e Mar —, a maiorparte da cidade (80%) possui saneamen-to básico. As deficiências estão concen-tradas em localidades com as favelasMalvinas, Nova Holanda e Ajuda.(Daniela Schubnel)
muçulmanos
mais de três mil anos de tradição", afirmao rabino Meir Abraham Iliovits, da Co-munidade Israelita Ortodoxa de São Pau-lo. o grupo mais radical na observânciadas determinações prescritas pelo Torah."Os objetivos são os mesmos — nãodeixar o animal sofrer — mas os meiossão diferentes", reforça o rabino HenrySobel. presidente do rabmato da Congre-gação Israelita Paulista. "As regras judai-cas exigem a morte instantânea do animal,a fim de lhe poupar dor e sofrimento". Alei religiosa determina que o abate sejafeito com lâmina bem afiada, para cortar,com um único e rapidíssimo golpe, a tra-quéia, o esòfago e a carótida, antes deperfurar as \cias jugulares. Segundo osrabinos, está comprovado que esse meto-do causa a morte instantânea.
Voz discordante — A bióloga Só-ma Fonseca, porta-voz da União Interna-cional Protetora dos Animais (Uipa), umadas entidades que fez lobby pela aproxa-çào da lei, discorda. "Os abatedores de-signados pelos rabinos enfiam os dedosnos olhos c nas narinas dos animais, paraimobilizá-los", acusa. "Alem disso, a lá-mina provoca dor profunda, porque atra-vessa a traquéia e o esòfago, antes deatingir as veias".
Os judeus liberais e ortodoxos, que se
se unem em reação à lei
I(> I" caderno domingo, 29/3/92 Brasil JORNAL DO BRASIL
Área social sofre
José li(lrffóíi
Brasília —j No inicio de fevcrei-ro. o secrctúrio|idjunlo de Planeja-mcnto do Ministério da Economia,Paulo Fontenellc, foi surprecmlidoCom a visita de um colega que busca-va recursos para seus ministérios Aocontrário dos ofícios que recebe emcasos similares, o secretário deparou-se com um álbum recheado com fotosde cadáveres dos acidentes nas estra-das federais. O tctrico presente era oúltimo recurso de unia autoridade doDepartamento Nacional de Estradase Rodagens (DNER), que tentavavencer o que considerava a frieza dosburocratas da economia. "Eu respon-do a seis processos criminais por res-ponsabilidade pelos acidentes, mascomo é que eu vou consertar as estra-das se vocês não liberam dinheiro?",desabafou o visitante.
Muitas vezes estas cenas grotescasgeradas pela crise econômica são pro-(agonizadas pelos próprios cidadãosafetados. Um grupo de 20 doentesdos rins, por exemplo, dispensou aintermediação do Ministério da Saú-de e foi pessoalmente enfrentar osimpiedosos guardiães do cofre. "Nóssó vamos continuar vivendo se fizer-mos hemodiálise a cada dois dias. esó poderemos voltar a fazer hemodiá-lise se vocês liberarem a verba previs-ia no orçamento", argumentou o li-der do grupo.
Confrontados com cenas como es-tas. os constrangidos funcionáriosnão conseguem esconder a impotên-çia."Nós vivemos um momento degrande aperto, e o governo não podegerar dinheiro, ele apenas arrecada efaz o gasto. Se a sociedade não pagaros impostos, não tem dinheiro", de-sabafa Paulo Fontenellc, que nãopoupa farpas contra certos empresa-rios. "Muitos dizem que são a favordo ajuste fiscal do governo, mas sevocê perguntar cm uma roda qual
deles tem ação na justiça para nãopagar impostos, pouco irão dizernão".
Finsocial — O secretário1 lem-bra, por exemplo, que o Finsocial foiclassificado no ano passado de in-constitucional, por não ter sido cria-do por lei complementar. O Congres-so aprovou uma lei cm dezembro,mas há empresários entrando na jus-tiça para contestar também a novaforma de cobrança. Ele denunciatambém que a arrecadação da Previ-dência tem aumentado, mas a arreca-dação do FGTS vem caindo, emboraambas sejam calculadas sobre a mes-ma base. "E como administrar umcondomínio onde todos os morado-res querem ver melhorias, mas nin-guém quer pagar as taxas", comparaFontenellc.
A evasão fiscal afeta principal-mente os programas sociais do gover-no. que têm como principal fonte derecursos o enfraquecido Finsocial.Segundo a Receita Federal, cm janei-ro e fevereiro deste ano o Finsocialgerou apenas CrS 671 bilhões, umaqueda de 44,X" o em relação ao CrS1.2 trilhão obtido no mesmo periodode 91.0 mesmo ocorreu com a eon-tribuição social sobre o lucro, queficou em CrS 76.9 bilhões, 62.8"o amenos que os CrS 206,8 bilhões obti-dos cm 91. A arrecadação total daReceita Federal ficou cm CrS K.S tri-Ihòes. uma queda de 5.6% se compa-rada com os CrS 10,4 trilhões do anopassado.
Apesar da escassez. Paulo Fonte-helli argumenta que a área social estásendo priorizada na liberação de re-cursos ordinários. "Podem até dizerque o que estão recebendo não 'dá
para as necessidades, mas ninguémpode alegar que a área social estásendo preterida por algum outro se-tor". justifica.
mais com a penúria
orçamentaria
LBA atrasa e creches têm de usar a criatividadeBrasília — Fotos do Luiz Antônio
yfhurçí) liojalw
A ordem é
contenção
nos gastos
Q reconhecimento aliciai dapenúria do governo fede-
ml ocorreu no diu 16 de março,quando o presidente FernandoCollor publicou o decreto n"475, determinando uma contcn-|vío nos gastos públicos. As des-pesas de manutenção c investi-meiitòs dos órgãos federais(excetua dividas e pagamento depessoal) foram reduzidas de CrSII5.1 trilhões para CrS 95.5 tri-Ihòes.
O que sobrou foi dividido emquatro parcelas entre os ministé-rios. que não poderão gastar acada trimestre mais que um
quarto de sua dotação anual. .4regra draconiana só poderá seralterada se houver uma recupe-ração na arrecadação federaldos próximos meses, em conse-quencia da nova safra, da entra-da em vigor do novo finsocial.que começa a ser arrecadado emmaio. c do reaquecimento eco-nômico. Se isto não ocorrer, odinheiro continuará sendo hhe-rado a contas-gotas. a medidaque pinga no cofre.
Este estrangulamento dosgastos públicos começou a se es-boçar em 1988, segundo o secre-tário-adjunto de Planejamentodo ministério da Economia.Paulo Fontenellc. Ele lembraque a nova Constituição transle-riu aos estados e municípios re-ceitas federais equivalentes a 2"odó produto Interno Bruto fPÍB).cerca de USS 8.5 bilhões, masnão transferiu os encargos equi-valentes.
No dia de Natal foi a última vezcm que as 75 crianças da creche-or-fanato Recanto da Paz comeramcarne. De lá para cá. o cardápio detodos os Ilmoços c jantares servi-dos pela dona da instituição, ZairaSouza da Silva, uma espírita queabriu mão do casamento para se'dedicar às crianças, é sempre omesmo: arroz, feijão, verduras e fu-bá. O estado de penúria vivido pe-Ias crianças da creche, que fica naCcilándia, a cidade-satélitc maispobre de Brasília, está diretamenteligado á escassez de recursos públi-cos aplicados na área social.
Atualmente a Legião Brasileira deAssistência (LBA) paga às crechesconveniadas CrS 10.920,00 ao mêspor criança que permaneça oito lio-ras na instituição. Para as que ficamquatro horas, são apenas CrS5.460,00 mensais. Além de pagarpouco, a LBA está repassando osvalores com um mês de atraso. Até ofim do ano passado, as entidadesriybiam sempre no final de cadames, mas como o Tesouro Nacionalsó está liberando os recursos trimes-tralmente. desde o inicio do ano, aLBA começou a pagar a cada doismeses.
Sc uma creche mantém em liorá-rio integral S0 crianças, irá receberpor mês apenas CrS S73.600.00. oque significa pouco mais de novesalários mínimos atuais. Se depen-dessem apenas da LBA, a maioriadas creches só funcionaria em médiaoito dos 30 dias do mês. "O dinheirodo governo dá para fazer a feira deuma semana e comprar alguns mate-riais de limpeza. O resto do mês, agente vive como pode, come menos efaz muito debito", queixa-se Zaira.
Como o Recanto da Paz é uminternato que abriga crianças aban-donada pelos pais. as despesas sãosuperiores às das creches comuns e ainstituição não pode contar com aajuda dos pais. Das 75 crianças, ape-nas um casal de irmãos recebe a visitada mãe. que raramente consegue tra-/cr presentes para os filhos, "Temos
quatro doadores fixos, mas esse anoa ajuda está cada mês mais reduzi-da", conta Zaira. que lembra de 1986como um período de farturas devidoao Plano Cru/ado,
Restos — Para driblar a fome, adiretoria do Centro Comunitário daCriança, que também fica na Ceilán-dia. recorreu a alimentação alternati-|a. Aproveitando restos de alinicn-tos. como casca de ovo, sementes deabóbora e melancia, farelo de arroz,um pouco de açúcar e amendoim,eles descobriram a paçoca que servede sobremessa e como mais um in-grediente na refeição. Com outras
Luzia| do Centro Comunitário <ln Criança, usa farinha frita com restos de alimentos
sobras de alimentos, a diretoria, queé composta por dois casais, tambémconseguiu obter um tipo de farinhaláctea. A farinha serve para a labri-cação dos biscoitos que são consumi-dos na creche e vendidos na comum-dade.
Alem dos biscoitos, a diretoria doCentro Comunitário investiu no arte-sanato, com arranjos de flores artifi-ciais e pintura em vidro, e os objetossão vendidos nas feiras da cidade nosfins de semana. Os biscoitos são pre-parados pelas mães que dedicamquatro horas de trabalho diário á
instituição através de um sistema derodízio, e o artesanato é feito pelaspróprias crianças. A complementa-çào alimentar vem de uma horta pró-pria. onde a verdura mais abundanteé couve.
O Centro Comunitário abriga 300crianças e adolescentes de zero a 14anos. más a LBA paga apenas paraas 200 que estão na idade entre zero aseis anos. A creche Ibi erguida em umlote que pertence ao Governo doDistrito Federal, que. alem de nãoprestar qualquer ajuda, cobra umataxa de ocupação de CrS 15.000.00
ao mês. Os dois prédios da crecheforam construídos pela comunidadeem sistema de mutirão.
Atualmente a LBA mantém 114creches próprias em todo o pais. sen-do que 50 ficfm na região Nordeste.30 na região Sul, 19 no Sudeste. IIno Norte e quatro no Centro Oeste.A LBA tem convênio ainda com5.052 entidades particulares, 2.115niunicipiais e 44 estaduais. Paramanter as 7.325 creches era todo opaís, a LBA conta esse ano com umorçamento de CrS 421 bilhões e 700milhões.
Zaira, dona da creche Reemito da l'az. não consegue "comprar carne para as cri a ocas
PASSAGENS
AÉREASÕ Menor Preço Financiado
Juros de 12% ao Mês
WÊt- MADRICrS 183.982, ? 5 Fixas CrS 494.818,
NEW YORKCrS 163.744,» 5 Ftx«» CrS 437Ü55,
MIAMICrS 147.186. + 5 Fixas CrS 395.561,
Hospital militar quer
atender civis
PARISCrS 220.778, + 5 Fixas CrS 589.494.
LONDRESCrS 220.778, ? 5 Fixas CrS 589.494,
FRANKFURTCrS 220.458, ? 5 Fixas CrS 597.354,
ROMACrS 248.376, ? 5 Fixas Cri 589171,
MILÃOCrS 248.376, ? 5 Fixas CrS 589.478,
BUENOS AIRESCrS 80.952, ? 5 Fixas CrS 178.635.B^irosYEEIM-Europa YLPX2M-USAGN10Preço calculodo câmbio comercial 20/3/92
«partiMADRI
:ir de:US$ 758,"
N.YORK
MIAMI
PARIS
...,US$ 560,"
US$515,"
..... US$ 890,"
..... US$ 295,"B.aires|...^^^B
CENTRO: R 7 de Setembro, 71 - 10"Tal.: 221.4709
COPA: Av N.S.de Copacabana, 195li 101 - Tel.: 541.3649
Madalena Rodrigues
BRASÍLIA — Se um cidadão nãofor militar, parente de militar, perten-cer ao corpo de bombeiros ou a poli-cia. nem lor indicada por uma autori-dade ou uni político, não conseguiráser atendido 110 Hospital das ForçasArmadas (UFA), em Brasília, a me-nos que seja uma internação de emer-geneia. Depois do Hospital de Base. oHFA 6 o maior hospital da cidade,mas Utiliza apenas 80 de seus 420leitos. Para comemorar seu 20" ani-versário e terminar com "um encaste-lamento quase niisiico". como defineo assessor da diretoria, o anestesisUÍ ecoronel Armando Borgethjo hospitalpromete se democratizar."O UFA nunca se ligou a comum-dade. Agora e hora de de ter autono-raia administrativa para fazei come-nios e contratar profissionais",delcnde Borgeth. O hospital quer selivrar "desse fardo que é o EstadoMaior das Forças Armadas"; acres-centa o coronel.
Convênio — A determinação deabrir o HFA a comunidade e umameta da diretoria que assumiu o hos-pitai em agosto do ano passado. Odiretor da instituição, brigadeiro 1 l.i-vio Ri//o Braga, está aguardajnijg oenvio de um projeto-de-lei ao Con-gresso Nacional, para o qual já tem aaprovação do presidente Collor. De-pois de aprovada pelo Igpngresso, anova lei dará liberdade adriiinistrati-va à instituição. Isso permitira a cap-tàçào de receita pelo Hospital, atravésde convênios com órgãos de governo,empresas particulares e planos desaúde privados."Já tenho na minha pasta um.i
minuta de contrato com a Caixa Fco-nóniica Federal e vamos ver a possi-bilidade de um convênio com o Bra-desço", planeja o brigadeiro,ressalvando que essas ações depen-dem de mudança na legislação. Nalista dos nôssív eis contratos estão aPetrÒbrás, a Fletronorte. a CâmaraLegislativa do Distrito Federal e oConselho Nacional de Fnergia Nu-clear (CNF\). iiraga aposta, porexempiòj no convênio com o CNLíN.cm que o atendimento hospitalar po-deria ser trocado por tecnologia naárea de medicina nuclear.
Nos últimos seis anos, o HFApraticamente hibernou. Teve de íe-char quatro de seus 15 andares, desa-tivou o centro de Cirurgia cardíaca,deixou o Berçário, um dos maiores dopais. quase vazio e perdeu a metadedos 2.2110 funcionários. Por mantermais de 70" o de sua capacidade ocio-s.t viu crescer violentamente seus eus-tos de manutenção. Braga tem umorçamento de CrS 13 bilhões paraeste ano. que Ia/ parte tio bolo deverbas destinados ao l.MFA. Dessetotal. CrS 1,8 bilhão está depositadono Banco do Brasil, mas só pode serutilizado com a autorização do Mi-nistério da Economia.
Jatene Na próxima terça-feirao HFA da mais um passo para sairdo va/ío. Vai reativar seu centro decirurgia cardiovaseular. fechado háseis anos. O cirurgião AlexandreBrick. chefiando uma pequena equi-pe. vai realizar sua primeira cirurgiadepois que chegou ao HFA. L namesma terça feira, com o diretor dohospital. Brick irá ao ministro daSaúde, Adib Jatene. para convidá-loa operar no hospital. "Se o ministro'
Brasília — Foto do Aldori Silva
O cirurgião Alexandre Brick quer convidar Jatene para operar
quiser, não precisará mais ir a SãoPaulo para fazer suas cirurgias decoração", comemora o brigadeiro. Olaboratório de transplantes experi-mentais com cães também está sendoativado e dentro de poucos mesesserá possível também lazer transplan-tes no HFA.
Brick levou ip susto quando clie-gou ao HFA, depois de trabalhar anoscom o Dr. Zerbini. "Fncontrci trêsmaquinas de circulação còrpórea e ou-tros equipamentos cm bom estado, ab-solutamcnte necessários para cirurgias,jogados na garagem do hospital", rela-ta. "Não havia mais profissionais quesoubessem utilizá-los"
O hospital ainda mantém três an|dares fechados; l m deles acaba deser reformado para ser o centro deatendimento a traumatizados Masestá vazio. Faltam equipamentos epelo menos uma equipe ihültidiscipli-nar de médicos para atendimento em
horário integral. Esse atendimento eessencial em Brasília, onde a segundamaior causa de mortalidade, depoisdas doenças cardíacas, e o trânsito
O 10"andar c a parte n/>do III ANele não faltam equipamentos, O lo-cal está permanentemente pronto pa-ra receber o presidente da Repúblicaou qualquer outra autoridade que ne-cessitar de atendimento médico. I emuma suíte, dois apartamentos, copa,salas de estar e de reunião e localpara a instalação de fax e telex. Masse for necessário usar esse espaço, aadministração do hospital tera dedeslocar equipes de médicos e enter-meiros de outras áreas de atendimeii*to. porque quase não existe pessoal,explica Bórgeth. Quando puder eon-tratar mais profissionais, o III \ po-derá até ifèsmo integrar uma cadeiade hospitais a disposiçàf) da defesacivil e mudar sua característica quaseque exclusivamente militar e elitista,prevê a diretoria
Cólera derruba
secretária
de PernambucoRl ( t11 — O governador Joa-
quim Francisco (PI 1.) exonerou, on-tem. a secretária de Saúde, AngelaValente; que estava sendo acusada demascarar os números da cólera. Per-nambuco é o estado nordestino commaior número de casos registrados:444 até ontem. Angela foi a respónsá-vel pela interdição das praias conta-minadas. O novo secretário será,opresidente do Instituto de Previdén-cia dos Servidores Estaduais de Per-nambuco (IPSEP), Danilo Campos.
Com Angela Valente sairão trêsoutros secretários. Na secretaria de(ioverno saiu' o vereador AugustoCo>ta. candidato á reeleição, e entrouo deputado Romário Dias, líder dabancada do governo.O secretário deImprensa Magno Martins será substi-tuido pela atual assessora da secreta-ria da Fazenda. Divane Carvalho, ex-repórter do JORNAL DO BRASIL.Na Casa Militar, o coronel FranklinBezerra dos Santos, que se preparapara passar a reserva, cedeu o lugarao também coronel da Policia MilitarMario Gouveia Gusmão. Foi nomea-do ainda um secretario Extraordiná-rio pura Projeto^ I spccuiis, Josc Lm-doso Albuquerque Filho.
Apesar das pressões. O govenra-dor resolveu manter o secretário deIndústria e Comercio, Celso Stcrem-berg. que se indispôs com os hotelci-ros
Curso de redação para Fiscal de Posturasvocê enfrentou a segundo etapa do (.(incurso de Posturas o - ... ,, Deor.it' Cuitm »enfrentou a segunda etapa doestá formando uma luima especial de Redação n.quartas e sn.ias PioIbísowsMívcio e Gadelha E h<Infoimacôes e maiiiculas gaça Mahalmá Gandhi ?
Intensivo para AFTN-IS5 corner dia 5opotiundad* <ru*m povvu. o curw> tutwtio* P** oiwmdfda pwteffdgtca da* fmtb** wtweMa-'
Assinatura Jornal do BrasilMacaé
(0247)62-?214
& 10]
JORNAL DO BRASIL Internacional domingo, 29/3/92 ? I" caderno ? 17
Islamismo volta a florescer
na antiga Ásia soviética
Florêneia CostaCorrespondemo
tasiikünt — Diante cios des-confiados olhares russos, dezenasde homens usando turbantes ouIviihcteikas - pequenos barretes depano colocados no alto da cabeça -rezavam em coro do lado de forada Madrasah Kukeldash, 110 centrode Tashkent, capital da ex-repúbli-ca soviética do Uzbequistão, naÁsia Central.
Era um dia especial, 6 de março,inicio do mês sagrado de Ramadã."Antes não tinha disso aquinão."resmungou baixinho ViktorTetenev. nascido em Tashkent há42 anos. mas russo de nacionalida-de. A 101) metros da Madrasah -espécie de academia religiosa mu-çulmana - grupos de mulheres comcompridos lenços brancos cobrindoa cabeça e a parte do corno, des-ciam as estreitas ladeiras de barrocobrindo a cabeça e parte do rosto,desciam as estreitas ladeiras de bar-ro da cidade velha de Tashkent, 11111bairro de 400 anos construído sobreum morro onde só há casas pobrese argila. Esse bairro resistiu á von-tade dos dirigentes comunistas lo-cais que queriam destruir as casaspara construir no lugar conjuntoshabitacionais de prédios pré-labri-cados, iguais aos que estão espalha-dos em todo o território da ex-URSS."Mas eles não deixaram. Disse-ram que aquele bairro era sagrado eninguém pode mexer," contou Vik-tor, que foi presidente de um comi-té de bairro do Partido Comunista.Nenhuma das mulheres sai às ruassem as tradicionais calças Tolas, deseda ou de veludo. coloridas, usa-das sob os vestidos. "Elas não po-dem mostrar as pernas." coclii-choti, rindo, a mulher de Viktor,Lidia. Garotos de tyubeleikas queacabavam de voltar da reza anda-vam por entre as barracas do mer-cado. que vendiam desde frutas elegumes até produtos exóticos co-1110 tripas cruas infladas (para fazerlingüiça), kalma ( es-pécie de salame feito decarne de cavalo), patas,cabeças e miolos decarneiro.
Os meninos traziamnas mãos edições do li-vro sagrado islâmico, oCorão. Até a posse deMikhail Goroachev,em março de 1985, naextinta URSS a possedo livro religioso davacadeia. As mudançasocorreram muito rapi-damente nesta ex-repú-blica soviética, bem co-mo em todas as outrasda Ásia Central. Entre os uzbeques,quem não abraça os mandamentosde Alá é um "infiel" mal visto so-ctalmente.-' "Não dá para negar que hoje, noterritório da antiga União Soviéti-ca, há uma nítida divisão entre cris-tãos e muçulmanos. Não quero di-zer com isso que alguma coisa vaiacontecer. Deus nos livre," comen-lou o muçulmano sunita, UlugbekDali, assessor de imprensa do escri-tório de representação do Uzbe-quistão em Moscou.
No centro dessa divisão entre oIslã e outras civilizações, especial-mente a cristã ortodoxa russa, estãoas trés principais cidades do Uzbe-quistão: Tashkent, Samarkand eBukhara. Tashkent, com seus maisde dois milhões de habitantes, éuma cidade multinacional. Lá vi-vem uzbeques, tajiques, quirguizes,russos, bielorrussos etc. Samarkandc Bukhara já são dois importantesninhos da cultura islâmica. O Islã-mismo - implantado 11a Ásia Cen-trai 110 século 9 - está se populari-zando além das fronteiras doUzbequistão para os outros paísesda Ásia Central: Cazaquistão,Quirguistão, Turcmênia e Ta
Até agora
não houve
choque de
religiões,
mas já se
ouvem as
vozes da
discórdia
ajiquis-tão. ÍEste último é o único pais etni-ca e linguisticamente afastado daTurquia. No Tajiquistão - aindadominado por comunistas da eraBrejnev - os laços com os xiitas doIrã são muito mais estreitos do quecom os turcos, sunitus. Com o fimdo impérjo soviético, os paises vizi-nhos a Ásia Central - como Tur-uuia, Síria, Paquistão, Arábia Sau-dita e China - disputam a possedesse precioso quintal.
A batalha por enquanto estásendo decidida a favor da Turquia,que desempenha papel fundamen-tal na luta contra a influência ira-niana na região. A Turquia - queadota uma versão moderada de is-lamismo, bem diferente do radicalislamismo xiita iraniano — é umçstado firmemente ancorado noOcidente. Assim, em nome de Alá.está sendo despejada quantidadeincalculável de dólares nos cincopaises da Ásia Central. A Turquiaconcedeu empréstimos de USS 40milhões para a TV uzbeque e, apartir de abril, os uzbeques vãopoder sintonizar a TV turca nosseus aparelhos de televisão. As rela-ções entre os dois países não po-diam ser mais cordiais e próximas.Este ano 2 mil universitários uzbe-ques vão estudar na Turquia como
parte de uma série de 15 acordosculturais assinados pelos presiden-tes Turgut Ozal, da Turquia, e ls-Iam Karimov, do Uzbequistão.
As mesquitas e madrasahs semultiplicam como que por milagre.No Tajiquistão havia apenas 18mesquitas há dois anos e hoje já são250. A previsão é que o pais terá2000 mesquitas até 1994. Em Sa-markand, segunda maior cidade doUzbequistão, havia somente 18mesquitas até a era Brejnev c agorasão mais de 100 templos. Após maisde 70 anos de afastamento das prá-ticas religiosas, a chegada do Isla-mismo a principio assusta, princi-palmente as mulheres. É cada diamais delicado para uma moça uz-beque usar, por exemplo, saia cur-ta. Nas grandes cidades comoTashkent, Samarkand c Bukhara,as mais ousadas conseguem ficar namoda sem ofender as tradições: ves-tem por baixo das minissaia, calçasde lycra. Mas no Vale de Fergana -uma região entre Uzbequistão, Ta-jiquistão e Quirguisia - somente aspoucas russas que ainda vivem látêm permissão para usar roupasmais ousadas. Os Guerreiros do ls-lã - uma policia paralela formadapor homens que estudam o Corão -combatem o desrespeito ás tradi-ções na cidade de Namangan, 110Vale de Pergana. Esses guerreiroscombatem a criminalidade, o al-coolismo e o uso de drogas. Quemfor apanhado na rua bêbado éamarrado numa árvore como puni-ção."Hoje a vida está tranqüila paranós. muçulmanos. A gente pode re-zar â vontade que ninguém perse-gue. Até pouco tempo era muitoperigoso," conta o segurança deuma loja cm Samarkand, Yakh-YoShakh Zade, 61 anos. Como muitosuzbeques, Yakh-Ho lamenta a que-da do império soviético.
A liberdade religiosa chegouacompanhada por uma crise econò-mica especialmente cruel num paistão dependente do antigo governo
central. "Ganho 400 ru-~ blos por mês e não dápara alimentar a famí-lia," reclamou Yakh-Ho. Apesar de feliz coma liberdade de culto, estemuçulmano de origemtanque lembra com nos-talgia dos velhos tempos."Na época de Stálin agente tinha de tudo.Com 20 rublos por mêsdava para alimentarmuito bem a família.Aqui todos gostavam doStalin," afirmou Yakli-Ho, que não é um fãisolado do ditador co-
munista. Não é raro ver â venda emquisoques no centro de Samarkandfotos de Stálin.
As mesquitas e madrasahs, com oexotismo de suas cúpulas azul celeste,atraem muito a curiosidade dascrianças, as mais interessadas no cul-to muçulmano. "Os adultos não temmais a cabeça aberta para aprenderos ensinamentos do Corão," explicouo imã Tukhtaev Rodjab, que dá aulana mesquita Tharbakr, nos arredoresde Bukhara. para alunos com idadesentre 9 e 15 anos.
Bukhara é a cidade do Uzbequis-tão onde o islamismo floresce commais força. Com 67 madrasahs e 360mesquitas, Bukhara está ofuscando obrilho da famosa Samarkand, quenos séculos 14 e 15 foi sede do pode-roso império dos timuridas, fundadopelo chefe militar Amit Timur, e queincluía toda a Ásia Central. Síria,Turquia, Pérsia e norte da índia, en-tre outras regiões.
Por enquanto o renascimento doIslamismo não entrou em choquecom o Cristianismo dos europeusque vivem na Ásia central. Porémja se ouvem vozes da intolerânciamútua. Numa recente edição dojornal Izmtia - o mais tradicionalem circulação no território da ex-URSS - um leitor russo fez umaadvertência na seção de cartas quecausou muita polêmica:
"A con-quista árabe na Ásia central nosséculos 8 e 9 só trouxe atraso. Nãose deve confiar em ninguém que usetyubeieikaPraticamente todos oshomens do Uzbequistão usam estaespécie de barrete.
Por sua vez, os muçulmanos ten-tam provar que o desenvolvimentodo islamismo não ameaça outrasculturas. Responsável pela mesqui-ta de Tcharbakr, construída no sé-culo 16. o imã Tukhatev Rodjab.ao ver estrangeiros visitando a mes-quita, costuma fazer uma só per-gunta, antes de se apresentar:"Qual a religião de seu pais? Vocêacredita cm Deus?" Se a respostafor positiva, o imã muito solicita-mente ciceroneia o visitante, expli-cando os fundamentos de sua reli-giáo.
"Os islâmicos não queremcompetir nem guerrear com nenhu-ma outra religião. O Islã combateapenas quem não acredita emDeus." explicou, numa referênciaaos russos que ainda não adotaramnenhuma religião.
Arquivo - 5/8/1991
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deixa temerosos, por isso quero irembora daqui." Medica, nascida naBielorrússia, Elena Kireeva vive emTashkent há cinco anos. Nascido há.12 anos cm Bukhara, Yakov Snulga,judeu, entrou com um pedido de imi-graçào para os Estados Unidos.Quando conseguir — se conseguir —Sliulga vai continuar juntando di-nheiro. tirando fotografias de turistasjunto de sua camela, Bucia, no centrovelho da cidade de Bukhara.
O casal de russos Viktor e LidiaTetenev — ex-comunistas de cartciri-nha — estão construindo uma casacom sauna, piscina ç oito quartos 110Çasaquistào, o pais mais europeu daÁsia Central. "Depois vamos reven-der a casa para comprar 11111 bomapartamento cm Moscou," contaViktor, que hoje é diretor de umaconstrutora cm Tashkent, sua cidadenatal. "O nacionalismo dos uzbequesjá passou do ponto em que seria con-veniente. Por isso planejo a minhasaída para daqui a dois anos. Nãosaio daqui antes disso. Se for precisocompro até uma metralhadora," as-segura Viktor.
Espera-se que nos próximos anos,de 4 milhões a 5 milhões de russosabandonem a Asia central. Com essaperspectiva, um assessor do presiden-te russo Boris Ycltsin propôs a cria-çào de uma espécie de força de pa/,como as da ONU, dentro da Comu-nidade de Estados Independentes(CEI) só para se preocupar com osrefugiados russos.
E difícil saber a quem preocupa
mais esse processo de evasão da ÁsiaCentral, se o governo russo ou os daregião. "Nosso
principal problema éa falta de quadros tecnológicos."afirma o assessor de imprensa do es-critório de representação do U/be-quistão cm Moscou. Ulugbek Dali.Por isso, o governo uzbeque está ofe-recendo aos judeus e russos os melho-res empregos e salários. "Não quere-mos que aconteça aqui o queaconteceu na Argélia, que expulsouos franceses e depois teve que clianui-los de volta porque ficou sem qua-dros especializados," completa Uluu-bek.
Com 21 milhões de habitantes,70% dos quais uzbeques, o Uzbequis-tão ainda é dominado por integrantesdo extinto Partido Comunista, rebati-zado de Partido Democrático Popu-lar. dirigido pelo presidente IslamKarimov, ex-sccretario-geral do PC.Só há um partido de oposição regis-irado, o Erk. que pode ser traduzidocomo Liberdade, reduto da intvlli-genisiq uzbeque.
O grande desafio deste país, cujaeconomia sempre foi agrária, é se in-dustrializar — com a ajuda da Tur-quia — e quebrar a monocultura doalgodão. "Quando éramos uma repú-blica do império soviético, só 60% denossa produção de algodão ficavamno pais. O resto ia para a Rússia, quefabricava tecidos e nos revendia porpreços altos," lembra Ulugbek Ali.
Instalado num confortável aparta-mento de dois quartos e sala com TVe \ ideo japoneses, e ainda um compu-tadpr — bens que aqui dão statusequivalente ao de um telefone celularno Brasil —, Viktor Tetenev contaque muitos russos se apressaram emabandonar o Uzbequistão porquecorreu um boato de que o governoiria taxar a saída de carros e móveis.Apesar de ter nascido em Tashkent.Viktor não fala a língua uzbeque,ainda escrita no alfabeto cirilico.
Louro, olhos azuis, Viktor temstatus especial entre os uzbeques porser gordo. Ele mede l,9Óm c pesa 110quilos.
"O homem gordo e alto aquiimpõe respeito, porque significa queérico o suficiente para comer muitoplov." explica ele. Plov è o prato maistradicional do Uzbequistão, uma es-pécie de risoto de arroz com cenoura,grão de bico e carne de carneiro refo-gado em óleo de algodão. Quantomais pessoas um homem for capaz deconvidar para um plov cm sua casa,mais rico e importante socialmenteele será. Homem pobre é o que oferc-ce plov para 300 pessoas, enquanto
os mais ricos
O governouzbeque
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plica Viktor.Ainda hoje é mais fácil viver em
Tashkent do que em Moscou, ondeos produtos começaram a aparecer,mas a preços altíssimos. No mer-cado central de Tashkent, um quilode carne custa 60 rublos, enquantoem Moscou não custa menos de 100(cerca de USS I). Apesar dc ser consi-dérada a região mais pobre da antigaURSS — equivalente ao Norte eNordeste nó" Brasil —, a Ásia Centraloferece aos seus habitantes uma vidafarta. Nas ruas não há sinal de fome.Pobreza existe, mas miséria absoluta,não.
Kakhramov Norkulovitch Akra-1110%. motorista de táxi em Bukhara,
diz que é pobre, mas que existe gentemais pobre do que ele e sua mulher,Sanodar, enfermeira, que juntos ga-nham 2 nnl rublos por mês e alimen-tam quatro filhos. Mas vivem numacasa iiuiii subúrbio de Bukhara comcinco quartos, uma sala ampla, semmóveis, apenas com esteiras de panocolorido no chão, onde eles fazem asrefeições, como reza a tradição. Masa riqueza da família está 110 quintal,onde há uma vaca de nove meses,dezenas de galinhas e perus, além deuma pequena plantação de pimentão,tomate, berinjela, repolho, uva, pés-sego c maçã.
Os mais pobres, para o motoristaAkramov, são os trabalhadores doskolkliozes, que vivem em casebressem luz e água encanada. Akramov sesurpreende quando é informado deque no Brasil muita gente passa lome."Aqui não existe isso. Todos têm oque comer. Vivem mal, mas comem."di/. De fato, pelas ruas de Tashkent,Samarkand e Bukhara pode se vermuitas casas de argila e madeira, masnão há mendigos e todos parecembem alimentados.
A primeira pergunta que um u/be-que faz a um estrangeiro é: "Qual asua nacionalidade?" Se o visitante ébrasileiro, mesmo na cidade mais I011-ginquá do Uzbequistão, vai ouvir: "Eo Pelè, ainda joga? E verdade que eleficou milionário c Casou com umamoça nova e bonita?" Quanto a ques-tão da nacionalidade, na cabeça de11111 u/beque a explicação de que noBrasil não existe este conceito, apenaso de cidadania, soa estranho. Aliás, aqualificação de uma pessoa por suanacionalidade é uma prática comumcm todo o território da antiga URSS.Assim, um judeu que nasce na Rússianão è russo, é judeu — a nacionalida-dc que consta do passaporte. Da mes-ma forma, um russo que nasça noUzbequistão não e u/beque. é russo.E como tal c qualificado. Prevalece osangue, não o lugar de nascimento.(F.C.)
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JORNAL DO BRASIL Internacional
Islamismo volta a florescer
na antiga Ásia soviéticat Arquivo - 5/8/1991
Florência CostaCorroapondonte
TASHK.ÉNT — Diante dos cies-confiados olhares russos, dezenas ciehomens usando turbantes ou lyubc-leikas - pequenos; barretes de panocolocados no alto da cabeça - reza-vam em coro do lado de fora daMadrasah Kukcldash, no centro deTashkent, capital da ex-república so-viética do Uzbequistão, ria Ásia Cen-trai.
Era um dia especial. 6 de março,início do mês sagrado de Ramadã."Antes não tinha disso aquinão,"resmungou baixinho ViktorTe-tenev, nascido em Tashkent há 42anos. mas russo de nacionalidade. A100 metros da Madrasah — espéciede academia religiosa muçulmana —
grupos de mulheres com compridoslenços brancos cobrindo a cabeça e aparte do corpo, desciam as estreitasladeiras de barro da cidade velha deTashkent, um bairro de 400 anosconstruído sobre um morro onde sóhá casas pobres c argila. Esse bairroresistiu à vontade dos dirigentes co-munístas locais que queriam destruiras casas para construir no lugar con-juntos habitacionais dc prédios pré-fabricados, iguais aos que estão espa-lhados em todo o território da cx-URSS."Mas eles não deixaram. Disse-ram que aquele bairro era sagrado eninguém pode mexer." contou Vik-lor. que foi presidente de um comi-té dc bairro do Partido Comunista.Nenhuma das mulheres sai ás ruassem as tradicionais calças fofas, deseda ou de veludo, coloridas, usa-das sob os vestidos. "Elas não po-dem mostrar as pernas," coehi-Ijióu, rindo, a mulher de Viktor,Lídia. Garotos de tyubeteikas queacabavam de voltar da reza anda-vam por entre as barracas que ven-diam desde frutas e legumes atéprodutos exóticos como tripascruas inflada! (para fazer lingüiça),kiillnisíi ( espécie de salame feito decarne de cava-
Henrique RullatoIo), patas, cabe-ças e miolos decarneiro.
Os meninostraziam nasmãos edições dolivro sagrado is-làmico. o Co-rão. Até a possede Mikhail Gor-bachev. em mar-ço de 1985, riaextinta URSS aposse do livrodava cadeia. Asmudanças ocor-reram muito ra-pidamente nestaex-república so-viética, bem co-mo em todas asoutras da Ásia ———
Central. Entreos uzbeques, quem não abraça osmandamentos de Alá é um "infiel"mal visto socialmente."Não dá para negar que hoje. noterritório da antiga União Soyiéti-ca. há uma nítida divisão entre cris-tãos e muçulmanos. Não quero di-zer que alguma coisa vai acontecer.Deus nos livre," comentou o mu-çulmano sunita, Ulugbek Dali. as-sessor de imprensa da representa-çàodo Uzbequistão em Moscou.
No centro dessa divisão entre oIslã e outras civilizações, especial-mente a cristã ortodoxa russa, estãoas três principais cidades do Uzbc-quistão: Tashkent, Samarkand eBukhara. Tashkent, com seus maisde dois milhões dc habitantes, éuma cidade multinacional. Lá vi-vem uzbeques, tajiques, quirguizes,russos, bielòrrussos etc. Samarkande Bukhara já são dois importantesninhos da cultura islâmica. O Isla-mismo - implantado na Ásia Cen-trai no século 9 - está se populari-zando além das fronteiras doUzbequistão para os outros paisesda Ásia Central: Cazaquistâo,Quirguistào, Turcmènia e Tajiquis-tão. Este último é o único pais etni-ca e linguisticamente afastado daTurquia. No Tajiquislão - aindadominado por comunistas da eraBrejnev - os laços com os xiitas doIrã são muito mais estreitos do quecom os turcos, sunitas. Com o fimdo império soviético, os paises vizi-nhos à Ásia Central — como Tur-quia. Síria, Paquistão, Arábia Sau-dita e China — disputam a possedesse precioso quintal.
A batalha por enquanto está sen-do decidida a favor da Turquia, quedesempenha papel fundamental naluta contra a influência iraniana naregião. A Turquia - que adota umaversão moderada de islamismo, bemdiferente do radical islamismo xiitairaniano — é um estado firmementeancorado no Ocidente. Assim, cmnome de Alá. está sendo despejadaquantidade incalculável de dólaresnos cinco países da Ásia Central. ATurquia concedeu empréstimos deUSS 40 milhões para a TV uzbeque e.a partir de abril, os uzbeques "vão
poder sintonizar a TV turca. As rela-
çòes entre os dois paises não podiamser mais cordiais e próximas! Esteano 2 mil universitários uzbeques vãoestudar na Turquia como parte deuma série de 15 acordos culturaisassinados pelos presidentes TurgutOzal, da Turquia, c islam Karimov,do Uzbequistão.
As mesquitas c madrasahs se mui-tiplicam como que por milagre. NoTajiquistão havia apenas 18 mesqui-tas há dois anos e hoje já são 250. Aprevisão é que o país terá 2000 mes-quitas até 1994. Em Samarkand, se-gunda maior cidade do Uzbequistão,havia somente 18 mesquitas até a eraBrejnev e agora são mais de 100templos. Após mais de 70 anos deafastamento das práticas religiosas, achegada do Islamismo a principioassusta, principalmente as mulheres.É cada dia mais delicado para umamoça uzbeque usar, por exemplo,saia curta. Nas grandes cidades comoTashkent, Samarkand c Bukhara, asmais ousadas conseguem ficar namoda sem ofender as tradições: ves-tem por baixo da minissaia, calças delycra. Mas no Vale de Fcrgana —uma região entre Uzbequistão, Taji-quistão e Quirguísia - somente aspoucas russas que ainda vivem lá témpermissão para usar roupas mais ou-sadas. Os Guerreiros do Islã — umapolícia paralela formada por homensque estudam o Corão - combatem odesrespeito ás tradições, no Vale dePergana. Esses guerreiros combatema criminalidade, o alcoolismo e o usode drogas. Quem for apanhado narua bêbado é amarrado numa árvorecomo punição.
"Hoje a vida está tranqüila paranós. muçulmanos. A gente pode re-zar á vontade que ninguém persegue.Até pouco tempo era muito perigo-so." conta o segurança de uma lojaem Samarkand, Yakh-Yo Shakh Za-de. 61 anos.
A liberdade religiosa chegouacompanhada por uma crise econò-mica especialmente cruel num pais
tão dependente^ do antigo gover-
no central. "Ga-nho 400 rublospor mês e não dápara alimentar afamília," rccla-mou Yakh-Ho.Apesar de felizcom a liberdadede culto, estemuçulmano deorigem tajiquelembra com nos-talgia dos velhostempos. "Naépoca de Stálin agente tinha detudo. Com 20rublos por mêsdava para ali-mentar muitobem a família.Aqui todos gos-
Até a ascetísão de Gorbacliev, os muçulmanos eram reprimidos, mas Iwjc eles têm total liberdade de religião/V
Êxodo dos
tavam do Stálin." afirmou Yakh-Ho,que não é um lã isolado do ditador.Não é raro ver á venda cm quisoqúesde Samarkand fotos de Stálin.
Ás mesquitas c madrasahs, com oexotismo de suas cúpulas azul celeste,atraem muito a curiosidade dascrianças, as mais interessadas no cul-to muçulmano. "Os adultos não têmmais a cabeça aberta para aprenderos ensinamentos do Corão," explicouo imã Tukhtaev Rodjab, que dá aulana mesquita Tharbakr, pertode Buk-liara, para alunos entre 9 e 15 anos.
Bukhara é a cidade do Uzbequis-tão onde o islamismo floresce commais força. Com 67 madrasahs e 360mesquitas, está ofuscando o brilho deSamarkand, que nos séculos 14 e 15foi sede do poderoso império dostimuridas, fundado pelo chefe militarAmit Timur, e que incluía a ÁsiaCentral, Siria, Turquia, Pérsia e norteda índia, entre outras regiões.
Por enquanto o renascimento doIslamismo não entrou em choquecom o Cristianismo dos europeusque vivem na Ásia central. Porémjá se ouvem vozes da intolerânciamútua. Numa recente edição dojornal l:\T.stiu — um leitor russofez uma advertência na seção decartas que causou muita polêmica:"A conquista árabe na Ásia centralnos séculos 8 e 9 só trouxe atraso.Não se deve confiar em ninguémque use tyubeteika." Praticamentetodos os homens do Uzbequistãousam esta espécie de barrete.
Por sua vez, os muçulmanos ten-tam provar que o desenvolvimentodo islamismo não ameaça outrasculturas. Responsável pela mesqui-ta de Tcharbakr. construída no sé-culo 16, o imã Tukhatev Rodjab,ao ver estrangeiros visitando a mes-quita, costuma fazer uma pergunta:"Qual a religião de seu país? Vocêacredita em Deus?" Se a respostafor positiva, o imã muito solicita-mente ciceroneia o visitante, expli-cando os fundamentos de sua reli-gião.
"Os islâmicos não queremcompetir nem guerrear com nenhu-ma outra religião. O Islã com-bate apenas quem não acredita emDeus," explicou, numa referênciaaos russos que ainda não adotaramnenhuma religião.
russos esta
aumentando"Há alguma coisa no ar que nos
deixa temerosos, por isso quero irembora daqui." Médica, nascida naBiclorrussia, Elena Kireeva s iv e cmTashkent há cinco anos. Nascido há32 anos em Bukhara, Yakov Shulga.judeu, entrou com um pedido de imi-graçào para os Estados Unidos.Quando conseguir — se conseguir —Shulga vai continuar juntando di-nlieiro, tirando fotografias de turistasjunto de sua camela. Bucia, no centrovelho da cidade de Bukhara.
O casai de russos Viktor e LidiaTetenev — ex-comunistas de carteiri-nha — estão construindo uma casacom sauna, piscina e oito quartos noCasaquistào, o pais mais europeu daÁsia Central. "Depois vamos reven-der a casa para comprar um bomapartamento em Moscou," contaViktor. que hoje c diretor dc umaconstrutora em Tashkent, sua cidadenatal. "O nacionalismo dos uzbequesjá passou do ponto em que seria con-veniente. Por isso planejo a minhasaida para daqui a dois anos. Nãosaio daqui antes disso. Se for precisocompro até uma metralhadora," as-segura Viktor,
Espera-se que nos próximos anos,de 4 milhões a 5 milhões de russosabandonem a Ásia central. Com essaperspectiva, um assessor do presiden-te russo Bons Yeltsin propôs a cria-ção de uma espécie de força de paz.como as da ONU. dentro da Comu-nidade de Estados Independentes(CÉl) só para se preocupar com osrefugiados russos.
É difícil saber a quem preocupamais esse processo dc evasão da Ásia
Central, se o governo russo ou os daregião. "Nosso
principal problema éa falta de quadros tecnológicos."afirma o assessor de imprensa do es-critório dc representação do Uzbc-quistão em Moscou. Ulugbek Dali.Por isso. o governo uzbeque está ofe-recendo aos judeus c russos os melho-res empregos e salários. "Não quere-mos que aconteça aqui o queaconteceu na Argélia, que expulsouos franceses c depois teve que chama-los dc volta porque ficou sem qua-dros especializados," completa Ulug-bck.
Com 21 milhões de habitantes,70% dos quais uzbeques. o U/bequis-tão ainda é dominado por integrantesdo extinto Partido Comunista, rebati-zado de Partido Democrático Popu-lar. dirigido pelo presidente lslamKarimov, cx-sceretario-geral do PC.Só lia um partido de oposição regis-irado, o Erk. que pode ser traduzidocomo Liberdade, reduto da iitlelli-gBntsia usbeque.
O grande desafio deste pais, cujaeconomia sempre foi agraria, é se m-dustrializar — com a ajuda da Tur-quia — c quebrar a monocultura doalgodão. "Quando éramos uma repá-blica do império soviético, só 60% denossa produção de algodão ficavamno país. O resto ia para a Rússia, quefabricava tecidos c nos revendia porpreços altos," lembra Ulugbek Ali.
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Louro, olhos azuis, Viktor temstatus especial entre os uzbeques porser gordo. Ele mede l.90m c pesa 110quilos.
"O homem gordo c alto aquiimpõe respeito, porque significa que érico o suficiente para comer muitoplov." explica ele. Plov é o prato maistradicional do Uzbequistão, uma es-pécie de risoto de arroz com cenoura,grão de bico c carne de carneiro refo-gado em óleo de algodão. Quantomais pessoas um homem for capaz deconvidar para um plov em sua casa,mais rico c importante socialmenteele será. Homem pobre é o que ofere-cc plov para 300 pessoas, enquanto
os mais ricosalimentam 3mil convida-dos. "Por is-so, até ho-meus maispobres quevocê vê narua têm umsaco de di-nlieiro guar-dado cm casa,para o casode ter queoferecer umplov repenti-namente," cx-
plica Viktor.Ainda hoje é mais fácil viver em
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diz que é pobre, mas que existe gentemais pobre do que ele e sua mulher,Sanodar, enfermeira, que juntos ga-nham 2 mil rublos por mês e alimen-tam quatro filhos. Mas vivem numacasa num subúrbio de Bukhara comcinco quartos, uma sala ampla, semmóveis, apenas com esteiras de panocolorido no chão, onde eles fazem asrefeições, como reza a tradição. Masa riqueza da família está no quintal,onde há uma vaca dc nove meses,dezenas de galinhas c perus, além deuma pequena plantação de pimentão,tomate, berinjela, repolho, uva, pês-sego e maçã.
Os mais pobres, para o motoristaAkramov, são os trabalhadores doskolkhozcs, que vivem em casebressem luz e água cncanada. Akramov sesurpreende quando é informado deque 110 Brasil muita gente passa fome."Aqui não existe isso. Todos lem oque comer. Vivem mal, mas comem,"diz. De fato, pelas ruas de Tashkent,Samarkand e Bukhara pode se vermuitas casas dc argila e madeira, masnão há mendigos e todos parecembem alimentados.
A primeira pergunta que um uzbc-que faz a uni estrangeiro é: "Qual asua nacionalidade?" Se o visitante ébrasileiro, mesmo na cidade mais lon-gínqua do Uzbequistão, vai ou\ir: "E
o Pelé, ainda joga? E verdade que eleficou milionário e casou com umamoça nova e bonita?" Quanto a ques-tão da nacionalidade, na cabeça deum uzbeque a explicação dc que noBrasil não existe este conceito, apenaso de cidadania, soa estranho. Aliás, aqualificação de Uma pessoa por suanacionalidade é uma prática comumcm todo o território da antiga URSS.Assim, um judeu que nasce na Rússianão é russo, é judeu — a nacionalida-de que consta do passaporte. Da mes-ma forma, um russo que nasça noUzbequistão não c uzbeque, é russo.E como tal é 'qualificado. Prevalece osangue, não o lugar de nascimento.(F.C.)
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1*8 ? Io caderno o domingo, 29/3/92 Internacional JORNAL DO BRASIL
Dez anos de paz não resolveram problema das Malvinas
JL UPI — Malvinas. 2/6/8? ——— m m
Frunlilin MartinsCorrespondente
LONDRES — Dez anos depois da Guerra•¦elas Malvinas — para os ingleses, Falklands
. r-, os britânicos lêm pouco a comemorar. A. ;Cjrâ-Brctanha ganhou a guerra mas sabe que
ggnhar a paz é bem mais difícil. Mais cedo oumais tarde, terá de encontrar uma solução
que acabe com a presença militar inglesa na! ,;irea c algum tipo de entendimento com os-argentinos.
•• Embora a honra nacional tenha sido lava-. da no Atlântico Sul, a bandeira britânica
continue tremulando cm Port Stanley c a¦vitória britânica tenha contribuído para cn-
•"(errar a ditadura militar argentina, os inglc-sos admitem hoje que o conflito foi um tragi-co e terrível mal-entendido, provocado por
¦.uma explosiva combinação de erros de cálcu-¦•Io dos generais cm Buenos Aires c de trapa-
,' lhadas dos políticos e diplomatas cm Lon-tires.
' Num recente documentário exibido na tc-'tóvisão inglesa, intitulado Tlw Falklands H ar,
o próprio ministro do Exterior na época,' Teter Carrington, admitiu que, nas vésperas
<\o conflito, as ilhas ocupavam um lugarabsolutamente secundário nas preocupações
7$a diplomacia inglesa.' Desde o final dos anos 70, os planos do
..-Ministério do Exterior eram negociar umasolução para a disputa com a Argentina cmtorno das ilhas, considerando que as Falk-Jánds não possuíam importância estratégica ceconômica que justificasse a presença militarbritânica na área. Dois problemas dificulta-vam a discussão de um acordo na cpoca: o
¦destino dos 1.200 habitantes das ilhas, súdi-tos de Sua Majestade de origem inglesa, c o
'""temor britânico de que uma eventual saídatpdas Falklands, naquele momento, fortaleces-,, fie a ditadura militar argentina,
Os comandantes das Forças Armadas cmBuenos Aires tinham perfeito conhecimentodessa situação. Mas, tentando desviar a aten-çao dos crescentes problemas econômicos c
' sociais, não quiseram esperar. Resolveram'• 'jflgar a cartada da retomada das Malvinas,
acreditando numa vitória fácil sem enfrentara reação dos ingleses.
A Grã-Bretanha, com vários equívocos,alimentou essa suposição. Primeiro, nos me-
• sés anteriores â guerra, para conter despesas,"decidiu retirar da área sua mais significativa
¦'¦presença militar, o navio Endurancc. Em se-. guida, apesar dos repetidos sinais de que a
ditadura argentina estava planejando um de-sembarque nas Falklands, Londres não ad-vertiu claramente a Casa Rosada de quereagiria duramente.
Isso estimulou Buenos Aires a lançar-sena aventura que só não foi bcm-sucedidadevido à forte pressão da Marinha britânica.Depois que o ministro da Defesa na cpoca,John Nott, havia aconselhado a primeira-mi-nistra Margaret Thatchcr a desistir de reto-mar as ilhas, o comandante da Marinha,almirante Hcnry Leach, procurou Thatchcr clhe fez um patético apelo. Sc a Grã-Bretanhanão recuperasse as Falklands, disse ele, erasinal de que se transformara numa potênciade segunda classe.
Thatchcr convcnceu-sc, então, e deu aordem para os navios zarparem rumo aoAtlântico Sul. Semanas depois, com um saldode 1.200 mortos de ambos os lados, os ingle-ses retomaram Port Stanley. Logo cm segui-da, os britânicos deram a Thatchcr um se-gundo mandato de primeira-ministra, comuma vitória consagradora.
Uma década depois, as Falklands conti-nuam a ser uma pedra no sapato dos ingleses.Por causa da guerra, a presença militar britá-nica nas ilhas aumentou. Os habitantes dailha vivem melhor hoje, graças ao dinheiroque as Falklands ganham na venda de liccn-ças para barcos japoneses c espanhóis pesca-rem em suas águas territoriais. Rcccntemen-te, descobriu-sc que há petróleo no fundo domar cm torno das Malvinas. O problema éque sua exploração só é economicamenteviável cm cooperação com a Argentina.
Segundo o jornalista Jinimy Burns, doFinancial Times, a questão do petróleo colocaum dilema para os habitantes das ilhas. "Em
termos econômicos, eles gostariam que o óleofosse extraído, mas isso só é possível numacooperação com os argentinos. Eles tememessa cooperação porque acham que, a médioprazo, ficariam muito vulneráveis", avaliaBurns, que, no entanto, é otimista: "E preci-so dar mais tempo, pois a guerra ainda émuito recente", diz o jornalista.
Ele aponta dois sintomas de que, mal oubem. a situação tem caminhado para umadistensão. Primeiro, o fato de que os vôoscomerciais que ligam Port Stanley a PuntaArenas, no Chile, atravessam o espaço aéreoargentino, com a autorização de Buenos Ai-res. Segundo, a existência de uma linha ver-mclha entre o comando inglês nas Falklandse as bases argentinas na Patagônia, com oobjetivo de trocar informações e evitar queum eventual incidente possa ter maiores con-seqüências.
AP — Malvinas. 16/6/82
A 'Union Jade' voltou mas utilidade, das ilhas continua duvidosa
Bravata levou
argentinos a
seguir Galtieri
Ana Maria MandimCorrespondente
BUENOS AIRES — Camisa esporte demangas curtas, cabelos compridos e costelc-tas que lhe cobriam a metade do rosto, oex-governador de La Rioja, ex-preso políticoc advogado Carlos Saúl Menem, dava o bra-ço aos seus amigos sindicalistas Lorenzo Mi-gucl c Saúl Ubaldini, c marchava até a histó-rica Praça de Maio naquele 2 de abril de1982.
. Cantou o hino nacional argentino, gritouflogans e se empolgou com o mesmo senti-rticnto de euforia que dominava as milharesde pessoas de olhos cravados no balcão daCasa Rosada, um lugar mágico, cenário pri-vilegiado das aparições públicas do generalJ.uan Domingo Pcrón e de sua mulher. Evita.Só que desta vez o objeto dos vivas e áplàu-sos era o general Leopoldo Fortunato Galtie-rj, terceiro presidente da uma sangrenta dita-dura militar, cujos organismos repressivosfuncionavam naquele momento.
Mas nem o ex-preso político Carlos Me-nem, nem todas as outras forças de oposição,vitimas de incontáveis e gravíssimas violaçõesdos direitos humanos, consideravam urna mlcoerência apoiar a decisão do governo militartfc ocupar as Ilhas Malvinas. Sua maciçapresença nas ruas respondia a um anseioprofundo, compartilhado por homens c mu-lheres desde os bancos escolares.
Sob o olhar surpreso dos que o acompa-nhavam no balcão. Galtieri mudou seu dis-curso c prometeu que as Malvinas, depois deocupadas, seriam "defendidas", contrarian-do os planos iniciais de realizar uma recupc-ração simbólica com apenas "um
par de%viões Pucará, c dois ou três barcos", comoÜavia dito ao general Mario Benjamim Me-
STcndez.Galtieri calculara que a ocupação militar~
das remotas ilhas do Atlântico Sul seria tem-
^E9r' f'yOp „, > «^|||^-
Os sold los argentirws começaram a [nntar a cara na guerra
porária, mas suficiente para que a soberaniadaqueles territórios disputados com a Grã-Bretanha se tornasse prioritária nas NaçõesUnidas, pondo fim ás prolongadas negocia-ções entre diplomatas.
O general não contava com a reação deLondres, como depois reconheceria: "Pes-soalmentc, eu julgava pouco possível umaresposta inglesa, e muito menos tão despro-porcional. Ninguém esperava. Como um paissituado no coração da Europa podia se aba-lar tanto por umas ilhas tão longínquas c semnenhum interesse nacional?.
Entre a demagógica promessa de Galtieric a rendição de Menéndez ao general JeremyMoorc, comandante da força-tarefa britânicanas Malvinas, a 14 de junho, passaram-se 74dias que custaram á Argentina 625 vidas,entre mortos e desaparecidos, 926 feridos cUSS 7 bilhões em recursos materiais.
Quando um torpedo do submarino brita-nico Conqueror afundou o cruzador argenti-no General Belgrano, no dia 2 de maio, cjunto com cie as gestões de paz que realizavao sccrctário-gcral da ONU, Javicr Pérez deCuéllar, Galtieri trovejou: "Tenho 400 argen-tinos mortos e. se for necessário para salva-guardar o orgulho histórico da pátria, a Ar-gentina está disposta a 4 mil ou 40 mil mortosmais, a cinco ou seis meses, ou a cinco ou seisanos de luta."
Quando os britânicos já havia desembar-cado nas Malvinas e tomavam uma a uma asposições adversárias, a censura argentina tor-nava-se mais estrita. Comunicados oficiaisfaziam crer aos argentinos que as tropas deseu país
"avançavam".Temendo a reação popular, o governo
buscava bodes expiatórios, c para isso sem-ram os próprios soldados, que, derrotados,regressavam ao continente. O atual coman-dante do Exército, general Martin Balza, quelutou nas Malvinas e foi feito prisioneiropelos ingleses, não esquece as humilhaçõessofridas: "Os comandantes traziam os solda-dos â noite, proibindo-os de falar. Afasta-ram, sem conselho de guerra nem nada. to-dos os ihefes das unidades táticas. Fomostodos desligados sem qualquer explicação.Me despedi de minha unidade com óculosescuros, porque naquele momento estavachorando."
Questão da
soberania não
foi resolvida
Entre os milhões de argentinos que não seconformaram cm ser tremular a bandeirainglesa sobre terras que consideravam p.itri-mónio seu (com a independência, cm 18] I. osargentinos herdaram as Malvinas da Coroaespanhola c ocuparam-nas até 1833, quandoforam expulsos militarmcnte pelos ingleses),encontrava-se o ex-preso político e advogadoCarlos Menem.
Seis anos depois, já cm campanha parapresidente da República. Menem afirmava deum palanque na Terra do fogo:
"Os arqui-pélagos reivindicados serão recuperados,mesmo que derramemos sangue". Suas de-clarações alarmaram o governo de Raúl Al-lonsin, que arduamente procurava reabrir
Menem concluiu
o processo de
reaproximaçâo
Depois da Guerra das Malvinas, o Brasilpassou a representar a Argentina nas relaçõescom a Grã-Bretanha (a Suíça representava osbritânicos), e muitas das notas diplomáticasque argentinos e britânicos trocaram antes desentar-se â mesa de negociações passarampelas mãos dc embaixadores suíços e brasilei-ros.
Mas a Grã-Bretanha não quis que a pri-meira reunião oficial para normalizar as rela-ções se realizasse no Brasil, sócio da Argenti-na num tratado de integração firmado pelosex-presidentes José Sarney c Raúl Alfonsín.O Itamarati havia oferecido Carajás, na selvaamazônica, como sede da conferência de paz."O Brasil é um aliado da Argentina nesseassunto. Não aceitaremos tampouco nenhumoutro pais latino-americano. Todos apoiam aArgentina", disse o então embaixador britá-nico na ONU, Crispin Tickell, cm nome deseu governo.
Como aconteceu na negociação de todosos outros pontos de controvérsia — desde aquestão da soberania até o reconhecimentodos direitos de pesca na região, até hojeassegurados aos ingleses — a Argentina cc-deu. A reunião realizou-se nos dias 18 e 19 deoutubro de 1989. cm Madri, capital da Espa-nha, sócia da Grã-Bretanha na ComunidadeEconômica Européia (CEE) e na Organiza-ção do Tratado do Atlântico Norte.
A decisão dc fazer todo o possível paraum rápido restabelecimento de relações coma Grã-Bretanha foi tomada por Carlos Me-nem. depois de eleito presidente, cm 14 demaio dc 1989, ainda antes da posse.
Jorge Born, o principal executivo do gru-po Bungc y Born e que indicaria a Menem osdois primeiros ministros de Economia — Mi-gucl Roig, morto p"r um ataque cardíaco seisdias após a posse, e Nestor Rapanclli. demiti-do Ciri dezembro de 1989 — foi quem aconse-
PERSONAGENS^
m. >£, I
itM jsa i, v ^ w
com os ingleses as negociações sobre a sobe-rania das ilhas.
Dois dias após assumir a presidência, cm8 de julho de 1989, Menem procurou minimi-/ar o alcance de suas palavras:
"Era umaresposta â depredação [pesqueira] que a Grã-Bretanha fazia no sul argentino, no mar terri-torial argentino."
A partir do exercício do poder, sua visãodo problema das Malvinas evoluiu. Passou aestimular! todas as tentativas, oficiais e extra-oficiais, de reaproximaçâo coma Grã-Brcta-nha, até que a 16 dc agosto de 1989. em NovaIorque, o embaixador argentino Lúcio Gar-cia dei Solar c seu colega britânico, CrispinTickell, acertaram a realização de uma reu-mão oficial cm Madri para o rcstabcpámen-to das relações diplomáticas entre BuenosAires c Londres. A soberania foi colocadasob um guarda-chuva protetor, isto é. todasas questões relacionadas com as Malvinaspassaram a fazer parte da agenda de negocia-ções entre Argentina e Grã-Bretanha, menosa mais delicada delas: as ilhas, a quem per-tenccm de direito? (A.M.M.j
Arquivo — 23/0/89
MargaretThatcner, paraos ingleses, foi agrande heroína daGuerra das Malvi-nas. Sua determina-ção de retomar aqualquer preço asilhas das mãos dosargentinos foi vistacomo teimosia pormuitos políticos epelos seus mais im-portantes aliados,como o presidenteamericano Ronald Reagan. Mas os britá-nicos, com o orgulho nacional ferido, vi-bravam com o espírito guerreiro da Damade Ferro. Lavaram a alma quando claíipa-reccu diante das câmeras de televisão: haporta de sua casa, gritando «regozijem-Se,regozijem-se", para anunciar que as tropasinglesas haviam desembarcado nas ilhas.Meses depois, obteve uma vitória consa-gradora nas urnas, ganhando um segundomandato para chefiar o governo. Oito anosdepois, em 1990. em lágrimas, deixava-aresidência oficial de Downing Street. Dos-gastada c impopular, a heroína das Falk-lands havia-se transformado num fardopara seu partido, que resolveu livrar-sedela para não perder o poder. (I\M.)Mario Benjamin Menén-dez, general, comandou a repressão ;tosguerrilheiros trotskistas na província deTucumán na década de 70. Galtieri o_de-signou comandante das tropas que dbjciii-barcariam em Port Stanley. "Como andaseu inglês?", perguntou Galtieri. "Mure arless" (Mais ou menos), respondeu. "Poisvai precisar dele", disse Galtieri. Nas NKil-vinas, mudou o trânsito de Port Siantêy,obrigando os habitantes, descendentes deingleses, a dirigirem pela direita. Todos psdias transmitia para o continente comuni-cadòs anunciando a disposição de enfren-tar a chegada da frota inglesa. Quando osingleses cercaram Port Stanley, rendeu-se.Foi absolvido por sua atuação na guerra eindultado por Menem nos mais de 30 pio-cessos a que respondia por assassinatos;torturas e desaparecimentos. Vive em Cor-doba, onde é visto passeando com seucachorro.LeopoldoFortunatoGaltieri foi ogeneral-presidenteda junta militar queordenou o desem-barque nas Malvi-nas a 2 de abril de1982. Renunciou,Humilhado, 75 diasdepois. Julgado porum tribunal militarcomo culpado peladerrota — o fato deter iniciado a guerranunca foi a processo -
f etiemfmt .'ocidentalizarão'
Foi condenado a
$311 Al. mSfey. 11
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lhou ao novo presidente: "Se você quer um
governo tranqüilo, tem que ocidentalizar aArgentina."
Nomeado chanceler. Domingo Cavallosugeriu uma forma rápida de oiide$jaii:ar aArgentina: acabar com o estado de guerraainda existente com a Inglaterra e resolver devez o problema das Malvinas. Isso reabriria odialogo político c econômico com a CEE esatisfaria os Estados Unidos.
Quem não se conformou foi a então mu-íher do presidente. Zulema, que o repreen-deu: "Você está fazendo isso apenas paraagradar aos ianques." Menem respondeu:"Quer saber dc uma coisa? Não me \âo[impublicável]como fizeram com Pcrón."
Até hoje Menem está convencido de que oerro de Juan Domingo Pcrón, na sua tumul-tuada volta ao poder cm 1973 — ele morreucm 1974 e Isabclita, sua segunda mulher evice-presidente, foi derrubada em 1976 — foiadotar uma política terceiro-mundista e acre-ditar no slògêíi que ele próprio criou: "Nemianques, nem marxistas: peronistast \ M M )
12 anos de prisão. Seus companheiros dejunta — almirante Jorge Ahaya ç brigadei-ro Basilio Lami Do/o — tiveram a mesmasentença. Todos estão cm liberdade, indul-lados pelo presidente Menem em outubrode 1989. Galtieri é visto regando as plantasda varanda de seu apartamento no Igfrode classe média de Villa Devoto, em Bue-nos Aires. Nunca aceitou a pensão do ca-presidente e está processando o adversáriode Menem nas eleições presidenciais,Eduardo Ângelo/, por ter dito que a ocu-pavão das Malvinas foi decidida sob~ ín-fluéncia de "vapores etilicos".Alfredo As-tiZ, capitão daMarinha, qualifi-cou-se entre seus su-periores por suaatuação na guerra.suja que antecedeu aguerra das Malvi-nas. Entre os tortu-radores da Escola deMecânica da Arma-da. destacou-se co-mo um duro e porsua capacidade dcinfiltrar-se nas orga-nizações de direitos humanos. Com falsaidentidade, aproximou-se das Mães daPraça de Maio, denunciou várias das quehoje estão na relação de desaparecido*, e ajustiça francesa ainda o procura como cul-pado pela morte das freiras francesas AliceDomon e Rcnée Duquet. Matou uniu riie-nina argentina de origem sueca de 17 anos,paginar Hagelin, com um tiro pela.s cos-tas. Durante a guerra, comandou a ocupa-ção das desertas ilhas Geórgias do Sul.Quando os ingleses chegaram, rendeu-sesem dar um tiro. Continua na Marinha.Nunca foi julgado. Costuma freqüentar oslugares da moda em Buenos AircvM o h a m e dAli Seinel-dín foi o militarque serviu de ligaçãoentre o Exército e aTnple A (AliançaAnticomunista Ar-gentina. fundadapor José Lopez Re-ea durante o gover-no de Maria Este-Ia Martinez de Pe-ròn, a habeliia). Foiinstrutor de coman-dos na luta contra aguerrilha de esquerda. Nas Malvinas, tinhaa missão de defender o aeroporto de PortStanley e di/-se que dava tiros de pistolacontra os jatos ingleses. Sua imagem deherói só foi desfeita no ano pagado, qüan-do Aldo Rico rompeu com ele e decluròu"Scincldín c um éòvarde c um incompeten-te Nas Malunas. não disparou um tiro."Como coronel, foi instrutor das tropas deelite do general Manuel Nòricga, no Panamá. e de volta a Vgentma chefiou as duasultimas rebeliões militares <arupmtadas.Está condenado a prisão perpét ;a. e paraele seu c\-íUíiii!o Curio> \lencm pediua pena de mor te. {A M M i
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JORNAL DO BRASIL Internacional domingo. 29/3/92 ? 1" caderno ? 19
INFORME / Internacional
0 sol de WalcsaA otk';Íq italiana da au-lobiografiá de Lech Wa-)çsa#erã lançada esta se-mana pela Moiuladoride Milão, com o titulo AMadonna nu lapelu dopaletó: a minha vida. aminlm fé. O livro confir-mn a importância decisi-
.vh que teve a presença deümjxipa polonês em Ro-ma para o movimentoSolidariedade c para odestino pessoal de Wale- ^-sa. "Diante de jornalis- pL^,ias que nos chamavam ||||de clericais. recorri auma breve explicação
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teórica. O que teria sidode nós se a Igreja nãotivesse posto milhares desalas de catecismo, deporões para nos encon-trarmos e discutirmos?Num trecho do livro,walcsa diz que o pa-pa foi como o sol que fa/.crescer as plantas.
"Aausência do sol causa amorte. Se na Polônianão tivéssemos a presen-ça da Igreja, teria sidoassim: o comunismo te-ria nos levado à ruina, eninguém teria tido von-tade de lutar".
Os alemães orientais sepcidentalizam, mas nemtanto — ou seleiivamen-te. Após um estrondososucesso inicial, os jornaisda parte ocidental do pais'virtim silas vendas caíremvertiginosamente. O dia-rio sensacionalista Bild.que chegou a vender 1,3milhão de exemplares nosnovps Lãnder logo depoisda reunificação! não dis|irihui hoje mais que 300mil na região. O semana-rio bciti-pensanie Die Zeify
Ocidentalizarãocuja tiragem chega a 500mil. não consegue quemais de 3 000 exemplarescirculem do lado de lá.Motivos básicos da timi-de/ do consumidor orien-tal: leitura em excesso (até100 páginas no Zeit, con-tra média de seis a oitonos jornais alemães-oei-dentais) e preços amargospara os bolsos locais. Natelefonia, em compensa-çào. a modernização ini-ciada logo depois da que-tia do Muro de Berlim em
1989 já dá na vista — ounos ouvidos. Contra as200 linhas de que dispu-nliam antes para chamar olado ocidental do pais, osalemães orientais já con-lani hoje com 34 mil li-ilhas para falar com osoutros alemães e o restodo mundo. O número deaparelhos dobrou, che-gando a 2.4 milhões e de-vendo superar 7 milhõesaté 1997. segundo aDeutsche Telekom.
Censo equivocadoA Nigéria, o pais mais popu-
loso da África, descobriu esta se-mana que tem apenas N8 milhões500 nul habitantes — e não entre120 e 130 milhões, como estima-vam o governo de Lagos, as Na-ções Unidas e o Banco Mundial—, depois que foram reveladosos dados do censo realizado emnovembtip do ano passado. [¦ aprimeira vez, desde a indepen-dencia, que a Nigéria conseguecontar sua população com rigore técnicas modernas. O censo an-terior, efetuado em 1973, apre-sentou resultados deformados, jáque os lideres regionais e étnicosaumentavam de propósito os nú-meros com o objetivo de reforçarsua influência na administraçãodo estado. Os dados de novem-bro de 1991 revelaram que osdois maiores grupos étnicos nige-rianos tém peso praticamenteigual. Os yorubás e ibos. que vi-vem no sul do pais. alcançam umtotal de 29 milhões 800 mil. con-tra 27 milhões de hausa-fulani(muçulmanos) no norte. O res-tante da população pertence ásinúmeras minorias. Como cònse-quéncia do censo, a renda percapita da Nigéria subiu acentu-damente. pa noite para o dia,passou de USS 250 para L'SS350.
Bola da vezDurante 15 anos após a morte de Mao lse-
tung. nenhum lider ocupou as residências doGrande Tlmoneirà em Zhongnanhai, a nova adtuleproibida no centro de Pequim. Com ousadia, opremier Li Peng (foto) mudou-se para! uma dascasas de Mao ano passado. Apesar da autoconlian-ça. Li. considerado mandante do massacre na Pra-ça da Paz Celestial, pode perder o poder e ler deprocurar outra casa. No final do ano o PC chinêsrealiza um congresso decisivo para a sucessão deDeng Xiaoping, que já lançou uma ofensiva emdefesa das reformas econômicas. "Devemos derru-bar da liderança funcionários medíocres sem arrojonem espirito criativo"! disse na semana passada umjornal oficial. "Talvez substituindo so uma pessoa,possamos traçar um caminho." Segundo The AV»York Times, se esta definição aparecesse em pala-vras cruzadas, os chineses não hesitariam cm escre-ver Li Peng, o homem mais odiado da China.
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Sindrome lie aeroportoOs milhões de passagei- expectativa de pegar um qãência e que não têm
ros que circulam pelos aero- avião". Alguns passageiros,portos do inundo inteiro nem por exemplo, compensam oimaginam que estão expostos nervosismo com um ímpetoa vários tipos de estranhas consumísta e compram tudodoenças. Após longa obser- 0 qUe encontram nas lojas dovação, o chefe do serviço mé- aeroporto, para a alegria dosdico do aeroporto de Roissy, ycmiedores. Outros recorremo Psifc, Pllitippe Biirgsin, ^catalogou uma serie de "pa- •tologias aeroportuárias" re- consumo exagerado de bebi- do, pois para os mais joveassultantes da "excitaçio par- da alcóolica. "Muitos execu- o avião não tem mais nadaticular dc quem está na tivos que viajam com fre- de extraordinário
coragem de reconhecer o me-do de avião se embriagamconstantemente", afirmaBargain. Ele acrescenta, noentanto, que as crises de pâ-nico mais agudas —• comodelirios pelos corredores doaeroporto — estão diminuiu-
Ex -simpáticos
Mickey entrou de p£'es-querdo na França. A dClassemanas da inauguração daEurodisneylandia, a empre-sa responsável colecionauma longa lista dc problc-mas pouco compatíveis como mundo de sonhos quepretende construir. Primei-ro, entrou em choque comas organizações sindicais Stotentar impor um Iffimàamericana aos futuros abi-madores do parque: cabctosno ombro, unhas semprecortadas, nada de maqUia-gem, tatuagem nem pensar.Brincos, só dos pequenos; capenas um por orelha. Paraos sindicatos, é um atentadoá livre escolha dos trabalha-dores. Agora, Mickey estacm litígio com 16 empresasfrancesas, que o acusam deromper irregularmente-oscontratos e de não pagarintegralmente os serviçosprestados. Lamentando-scdc ter acreditado no sonl\odourado de construção doparque gigante perto de,Pa-ris, Martine Mariez, direto-ra dc uma empresa de con;>-trução, suspirou: "No inicioeles eram tão simpáticos..."
Ministro francês deixa Líbia tenta evitar sanção da ONU
governo sob
pressãoPARIS — O ministro do Serviço
Público da França, Jcan-Picrrc Sois-m renunciou ao cargo por exigên-cia da primeira-ministra Edith Cres-soiii ante a suspeita de que tenha sidobeneficiado por votos da extrema di-rena na eleição para a presidência doconselho regional da liorgoiiha. Inti-mado a optar entre o governo nacio-nílí socialista, no qual representava aUnião Democrática Francesa (UDF)dc centro, e a chefia do executivoregional, ele escolheu este último.
Õ episódio enfraquece ainda maiso Partido Socialista após a eleiçãoregional do domingo passado, daqual saiu com seu desempenho maisfraco das últimas décadas (18%),.contra 13% aproximadamente da ex|trema direita da Frente Nacional dc
¦ Jcan-Marie Le Pen e outros tantos¦dos partidos ccolõfistas, enquanto aL'DF cm sua coalizão com o RPR de
Jacques Chirac ficava com 33%."Quando há dúvida quanto á pro-cedência dos votos, é melhor realizarnovamente a eleição", sentenciouCrwson, referindo-se á escolha, em
escrutínio secreto, no meio da sema-na. dos presidentes dos conselhos re-gionais eleitos no domingo. Só trêsdesses presidentes são do PS ou fo-rairí por cies apoiados. £ o caso dcSoissonj que disse que uma renúnciana Borgonha eqüivaleria ao rcconhe-cimento de que houve mesmo o votode conselheiros da Frente Nacionalpara sua escolha
limbora já se esperasse que a I Nviesse a arbitrar a constituição dospoderes locais cm muitos casos, a sur-presa ontem foi verificar que sua re-ccni-conquistada posição dc destaquetambém lhe está sen indo para semeara confusão entre os socialistas. Foicom um amplo sorriso que Le PenrecQflheccu que conselheiros da I Npodem ter votado em Soisson e numoutro ministro do governo socialista
- Jcan-Marie Rausch. ministro dosCorreios e Telecomunicações, escolhi-do presidente do conselho da Lorcna— como represália por terem sido re-chaçados em tentativas de aliança comcandidatos da direita moderada!
NAÇÕIiS UNIDAS — O Conse-lho de Segurança da ONU já tempreparado o projeto dc resolução queimpõe embargo aéreo c de armas eoutras sanções á Libia. se não forementregues ás justiças dos EstadosUnidos, da Grã-Bretanha e da Fran-ça seis funcionários libios acusadosde responsabilidade nos atentadoscontra aviões que mataram um totalde 441 pessoas em Lockerbie.lEscó-cia. cm 1988. c em Niger, na África,em 1989. Embora a Libia esteja re-correndo á Corte Internacional dcJustiça de Haia! os meios diplomáti-cos na ONU acreditavam ontem queo coronel Muamar Kadhafi tratarános próximos dias de tomar algumainiciativa conciliatória que impeça aadoção final das sanções.
Kadhafi está no momento cm po-siçáo delicada, depois de se indisportom os próprios aliados da Liga Ara-he. aos quais mostrou-se disposto noinicio da semana passada a entregaros acusados. Quando uma comissãoda Liga esteve em Tripoli, entretanto,saiu de mãos abanando e indignada,pois a última hora os libios decidiram
que os aliados árabes não mereciamconfiança no caso.
Uma resolução da ONU foi ado-tada em janeiro exigindo que a Libiacooperasse nas investigações c reco-mendando que entregasse os acusa-dos. Na Corte Internacional de Haia.os advogados da Libia — entre osquais se encontra, paradoxalmente, obritânico lan Brownlic, professor dedireito na Universidade dc Oxford —sustentaram ontem que a questão ju-ridica não é da competência do Con-selho de Segurança da ONU. por elesacusado de estar querendo pressionarpoliticamente e passar por cima dajurisdição da corte dc Haia.
Além de tentar configurar a pres-são dos Estados Unidos c da Grã-Bretanha sobre a Libia. no caso, co-mo "um conjunto dc ameaças dc usoda força", Brownlic jtlissc que os ar-gumentos que estão sendo usados pa-ra exigir a extradição dos acusadosnão tém vigência no direito interna-cional, Mas ele foi mais alem. estabe-Icccndo um paralelo entre este caso eo bombardeio dc cidades libias cm1986 por aviõeS de guerra amcrica-nos.
Browlic lembrou que enquanto aresponsabilidade dos aluais acusadosainda não foi estabelecida, não existequalquer dúvida quanto a responsa-bilidade pelos bombardeios de I ripo-li e Bcngasi em abril de 1986, quesegundo a Libia mataram e feriramcentenas dc pessoas. Os ataques fo-ram justificados na ocasião como re-presalia pelo suposto envolvimentolibio num atentado contra uma disco-teca de Berlim freqüentada por solda-dos americanos. Investigações poste-riores demonstraram, prosseguiuBrownlic. que não havia qualquer en-vohiriiento libio no atentado da dis-cotcca.
"Naquela ocasião, não houve pe-didos de desculpas nem pagamentode indenizações a Libia, nem se pen-sou cm levar a julgamento os respon-sáveis pelos bombardeios", acresceu-loü o advogada acusando os EUA ea Grã-Bretanha de fazerem "uma dis-tinçào arbitrária entre terrorismo eoutras formas de atrocidades interna-cionais": "Bombardeios com aviõesmilitares parecem ser da esfera dc
uma moralidade diferente de outrasformas dc violência política".
A outra parte contra-argumentouquê a Corte de Haia é que não temjurisdição no caso. que a Líbia nãoprovou que seus interesses estariamameaçados caso entregasse os acusa-dos c que estes não poderia ser ji4ga-dos na Libia por estarem sob suspeitade envolvimento o próprio regimCe ajustiça libios.
O projeto de resolução sobrejassanções, além de determinar embargoaéreo e dc venda de armas a partir de15 de abril, esiabelece redução drésti-
ça de número de representantes di-plomálicos libios no exterior e e.\'i'ueque a Libia renuncie a "todas as for-mas" de terrorismos e demonstre estadisposição com "atos concretos". Amodificação deste dispositivo vago —
que poderia levar os LUA por exern-pio a prolongar indefinidamente asuspensão das sanções — é pedidapelos aliados da Líbia.
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Seqüestro acaba bem na RússiaTerminoj^er^iti- dezenas de operários independente, recente-
voltavam do traba- mente, mas seu presi-e exigiram a Bber-,dentev Djokar Duda?
de do» presidia-• y€V> anunciou logorios e um avião para ir ! ^ da chegada dopara o exterior. So iprimeira condição foiatendida, e em troca os
seqüestradores —acompanhados
. mas o seqüestro, na re-pública russa da .Che-chênia, de refénstomados na noite desexta-feira por crimi-nosos comuns que ten-tavam fugir depois dctrocarem tiros cora po-lidais perto da estaçãode águas de Minerabt-veV^vno^l^ mí! ?PrW0S,ift>''0f' foi cercado pela poBciaZÍl?d\*±S? .r libertaram 10 reféns, ..
ônibus com os seques-Itradores e suas vitimasque seriam aplicadasno caso as "leis Inter-nacionais". O ônibus
Râssia. Dois delin-qüentes, depois do ti-rotelo com policiais—durante o qual omcúmplice se matou —seqüestraram ura óni-bus còm quase duas
renunciando forçosa-mente ao avião paraseguirem de ônibus pa-ra a Chechênia. Estarepública da Federa-çào. Russa declarou-se
e os delinqüentes aca-barsm se entregando.'Eram comandados porYuri Dauyròv, de 28anos, procurado pelapolicia por ataque amão armada.
PEIROBRAS;
QUAUDADEE
FUNDAMENTAL.•• m
rio, que alterou as normas do con-traio e
'se recusa a pagar seus salários
c passagem aérea até a R ússia. L:lc sóconcorda em enviá-los para o Cairo
Moldova entraO presidente da Moldova.
Mírcea Snegur (foto), declarouoniem estado dc cmcrgcncia emtodo o pais até que seja reprimi-da a rebelião separatis-ta dos russófolos daautoproclamada repú-hlica do Dniestr, infor-mou a agência Inter-fax. Segundo anormas do estado decmergência. que entrouem vigor às 20h (horalocal), o presidente as-sumirá diretamente a
em eraergenciacondução da política para o paisjunto com um Conselho Supre-mo de Segurança, e serão criadasvárias comissões especiais nos
principais centros da re-pública. Pelo menos 30pessoas morreram nomês passado em cho-ques entre a maioria ro-mena, que em grandenúmero favorece umagradual integração eco-nòmica com a vizinhaRomênia, e minorias delingua russa.
Integrantes de uma trupe de ar-co russa que se exibe na Cidadeuwait, entrou em greve ontemprotestar contra seu empresá-
PRÊMIO PETROBRAS DA QUALIDADE-10 ANOS.
O Prêmio Petrobrás daQualidade é uma das ini-ciativas da Petrobrás em li-nha com as diretrizes doPrograma Brasileiro deQualidade e Produtivida-de, lançado pelo Governodo Brasil, no âmbito do Mi-nistério da Infra-Estrutura.
Desde 1982, a Petrobrásvem premiando fornecedo-res que buscam a melhoriade seus produtos e serviços.É o Prêmio Petrobrás da
Qualidade visando a otimi-zação de custos da Com-
panhia e o aumento dacompetitividade das em-
presas brasileiras nos mer-
cados interno e externo.Nesses dez anos, o Prêmiovem contribuindo para aconscientização das em
presas brasileiras da im
portância da Qualidade.
A parceria com as empre-sas fornecedoras de produ-tos e serviços é uma dasdiversas ações do processode implantação da Gestão
pela Qualidade Total naCompanhia.Venha conhecer o alcancedessas ações na cerimôniade lançamento do PrêmioPetrobrás da Qualidade-92, dia 30, às 10 horas, noauditório do edifício-sededa Companhia, na Av. Chi-le 65. Você perceberá que,na Petrobrás, qualidade émais que um conceito.É a base de nossa eficiência.
rt PETROBRÁS.
20 jgj I" caderno ? dojjíingo, 29/3/92•tn*-
internacional JORNAL L»Ü Bica&ÍL
Mais velha e rica, menos urbana
Sem crianças, aItália envelhece efoge das cidades
Araújo í\ciioCorrospondontu
ROMA Depois de analisar
os primeiros resultados doultimo censo italiano, do decênio
91. o professor de demogra-a Faculdade de Ciências Poli-
de Florença: Massiino Livi,írmou a alarmada ohsenaçào[fada há poucos dias peloss de comunicação da Itália:
mos um tranqüilo pais de ivc-lii (velhinhos), que não au-ta de população e abandona asdes cidades para viver nos pc-
ivmnos centros. Uma Itália ataca-cKjlc anorexia de reprodução,
uma mapetència para fazers. que esperamos seja apenas
tgiporária."*^Òs primeiros dados do censo,divulgados pelo Istat (InstitutoNacional de Btatistica). confir-mam o que as pesquisas haviamantecipado sobre as profundasmudanças observadas na Itália. Oretrato, ainda sem retoques, é deum pais com população que crês-ceu 0.3% nos últimos Kl anos.!$aior do que a rcccnseadiTemWSI pouco mais de 167 mil unida-ifcs,(56 milhões 244 mil habitantesife.; 1981), a atual população ita-liana é de 56 milhões 411 mil. Dotoftl. 25% vivem em cidades comrtláis de 100 mil habitantes — háMT-'anos, essas cidades abrigavam
da população.ffliA crise tio modelo urbano ita-littno se apresenta mais evidente eiwantuada nos maiores centros in-(iiislriais. como Milão, onde se re-gtMrou uma perda de mais de 16%dâbpopulaçào. Essa perda confir-níaia opção pela fuga dos gran-dos centros — mais caros, maispoluídos, mais inseguros e desu-ítalos, praticamente inviáveis —ami violento contraste com a ten-déncia registrada no decênio detó^l 81, quando as grandes cida-qcs italianas eram o sonho e metade''todas as famílias. "O censom di/ que hoje", comenta Livi.';K
pessoas preferem viver em ci-ciiiçcs que tenham mais de 5 milhabitantes e menos de 300 nnl —preferência que não se deve so-rijüfitc ao fato de que as metrópo-Icâr.se tornaram muito caras, inte-ressaníès apenas para os gruposefônômicos."c!' As maiores perdas de popula-çi(V no último decênio italiano fo-rálh registradas em Cosen/a. naCalábria, abandonada por 17.6° <>dSpopuh içâo que tinha em 1981;Milão, capital da Lombúrtlia, me-nos 16,1%; Mántua. cidade ifidus-Iról da Lombardia. menos 13,1%;
Liborati
Nápoles, capital da Campánia.menos 12.X%: Turim, capital dohemonte. menos 12,8%; Catánia,segunda cidade da SicíliaJ menosI2.S%: Cagliari. capital da Sarde-nha. menos 12.6%: La Spe/ia.porto industrial da Ligúria, menos11.7%: Bolonha, capital da LmiliaRòmagna, menos 11.3%: Florcn-ça, capital da Toscanaf menos11,2%; Gênova, capital da Ligú-ria. menos 11.1%.
Nessa opção pela província me-nor, Livi identifica uma das revela-çòes mais importantes do últimocenso italiano. "Os maiores inte-ressados em permanecer nas gran-des cidades são os grupos econô-micos. Mas o que se descobre éque a presença e as atividades tiosgrupos econômicos não funcionammais como imã de atração Aocontrario, vêm empurrando as pes-soas dos grandes para os pequenoscentros."
Na fotografia do grupo da f,i-milia italiana, feita pelo censo de1991. as crianças são os grandesausentes. I m poucos casos, umapresença diluída, muito discreta.Na Itália do Norte, a mais rica, anatalidade baixou 1.4",). Na-, re-giões da Itália central (Lúcio, los-cana. Abruzzo, Marche, Umbria eMolise), os índices da natalidade
cresceram apenas 0.2%. Na Itáliado Sul. a mais pobre, do cresci-mento de 5,3% registrado há 10anos passou-se aos 2.5% de hoie.
A explicação do ministro doTrabalho. Franco Marini, que se
confessa alarmado com o cresci-mento quase zero da Itália; ê amais simplória de todas. "Qucren-do e devendo trabalhar", diz o mi-nistro, "as italianas reduziramdrasticamente sua vocação para amaternidade". Com maior objc-tu idade, o presidente do InstitutoNacional de Estatística, CuidoRey, diz que
"o crescimento zeroda população impõe uma imediatarevisão das políticas econômicas esociais do pais", recomendaçãocompartilhada pelo demógrafo eprofessor Àntonío Golini, que \énas indicações do censo "o nau-frágio de todo um sistema".
Numa Itália velha, escondidana província, em que a populaçãofeminina cresce mais do que amasculina (hoje. as mulheres sãomais de 29 milhões, e os homens.27 milhões 405 mil); o fato novo ea presença de 501 mil 921 imigran-lês de várias faixas econômicas esociais pela primeira vez locali-zados e contados por um censodemográfico italiano.
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Expansão une Security Couriers
e Golden Cross
A Security Couriers Encomendas Expressas Ltda., fundada emnovembro de 1991 com apenas duas filiais, hoje conta com 61 dis-tribuídas por todo território nacional. Desde janeiro deste ano,as 669 pessoas ligadas a esta empresa, entre titulares e depen-dentes, ganharam a segurança do Plano Empresa DAME daGolden Cross, instituição de assistência à saúde cuja rede deatendimento médico-hospitalar é a primeira da América Latinae a terceira do mundo.— A perspectiva para este ano é de elevarmos para 1.500 o núme-ro de beneficiados — afirmou o Diretor Administrativo e Finan-ceiro da Security Couriers, Rogério da Mata Machado, adiantan-do que em breve a empresa terá filiais também no exterior.Segundo ele, a Golden Cross foi escolhida por garantir um aten-dimento de primeira qualidade a nível nacional. "Por
meio destenovo benefício, nosso quadro de funcionários estará mais moti-vado; desta maneira, atingiremos rapidamente a excelênciapretendida na prestação de serviços de couriers" concluiu ele.
Foto Fernando SeixasINa foto, (E/D),"a
representanteda concessionáriade vendas BomCross (GoldenCross), RossaniRossi; o gerentede RecursosHumanos daSecurity. NelsonCorrêa daCâmara ; o diretorAdministrativoe Financeiro daSecurity, Rogériocia Mata Machadoe o tambémrepresentante daconcessionária,Marcos ViníciusSoares.
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Verdes mudam cor da política
e
modo de ver o futuro na França
Any lioiirriirCòrrospondonto
PARIS — São os humoristas quemais se divertem com o novo qua-dro político francês, resultante doterremoto provocado pelas eleiçõesregionais. "A mistura de vermelhoe azul, quê cor dá?", perguntou ocartunista Plantu na legenda deuma charge publicada na imprensade Paris. "Verde", responde o per-sonagem.
Como Plantu. 54 milhões de ha-bitantes deste pais acordaram se-gunda-feira passada com a impres-são de que as cores da bandeiranacional se misturaram durante anoite para transformar todo mundoem defensor do meio-ambiente."Trocamos o blcu-blanc-roiige peloverde", admitiu o analista políticoPhilippe Tesson, editor do Lc Quo-tidien <lc Paris, na noite das elei-çòes.
O sucesso das correntes ccológi-cas nas regionais de domingo nãosomente mudou o equilíbrio políti-co da França mas também a manei-ra de encarar o futuro. "Chegou ahora da sinceridade e da defesa dosinteresses individuais", vangloriou-se, talvez antecipadamente, o agro-nomo Renè Dumont. que em 1974foi o primeiro militante do "partido
pela proteção dos passarinhos".De fato os ecologistas franceses
entraram, enfim, para a lista dosgrandes partidos. E tornaram-se,graças ás eleições regionais, a forçapolítica decisiva no atual contextoeleitoral. Hasta dizer que deles de-pende a eleição dos presidentes doscpnselhos regionais, uma espécie degoverno estadual criado pela lei dedescentralização do pais, em 1982.l ieis a seus princípios, os verdesfranceses recusaram anteontemqualquer tipo de aliança. Com adireita, porque representam umeleitorado moderno e cvpjuido, in-capaz de compor com os Conserva-dores. Çom a esquerda, porqueseus líderes não querem assinar embranco nenhum projeto de governoque não leve em conta as aspiraçõesde 7 milhões de votantes dos ver-des, para os quais a maioria dossistemas políticos não tem propos-tas renovadoras em termos sociais,econômicos c ambientais.
O fato mais importante do crcs-cimento dos verdes em processoseleitorais ou até mesmo na popula-ridade nacional das duas correntesdominantes — Geração Teologia ePartido \erde - não è o interessepela plataforma ecológica mas simpelo projeto político. E claro que a
§* £ A/
Arquivo
proteção da natureza, a luta contraa poluição, contra a construção deusinas atômicas e seus lixos radioa-tivos, sem esquecer o enfraqueci-mento da camada de ozônio ou aproibição de desmatar florestas pa-ra construir as rotas dos trens TGVj(de alta velocidade), ainda fazemparte do programa dos partidosecológicos.
Mas no caso francês o crescimen-to da corrente ecológica resulta so-hretudo do projeto de transformaçãosocial e econômica da França, basea-dó em soluções alternativas que seopõem ao discurso tradicional e re-fletem as novas aspirações da socie-dade. "Nosso objetivo não c reunirforças para formar uma maioria depoder", explicou Brice LaíStule, mi-nistro do Meio Ambiente e fundadorila corrente Geração Ecologia. "Oque queremos formar é uma maioriacultural."
Os verdes começaram com umaanálise da economia desenvolvi-mentista das sociedades industriali-zadas e hoje estenderam suas ambi-çòes á reforma global dos valoressociais. O ponto de partida foi, éclaro, a defesa do meio ambiente.Mas a luta para evitar a poluição, aproliferação de centrais nucleares,os agrotóxicos, preparou o cami-
Wjér- mmzd lodo tino de manifesltiçõSs
nho para uma maior participaçãodos cidadãos na vida pública.
"Co<mo em sua maior parte os problc-mas ecológicos são locais, porqueatingem nossa vida diária, o com-bate em defesa do meio ambientelorjou uma cultura comunitária debase", argumenta Antome Waech-ter, líder do Partido Verde, primei-ra corrente ecológica da França.Da defesa dos interesses locais, osverdes passaram rapidamente paraa defesa dos princípios básicos dademocracia, que existe desde o tem-po dos gregos.
"Quando se queropinar sobre a especulação imohi:liaria no bairro, se exerce o direitode cidadania. E não se admite mais,depois, que não se possa exercê-lode novo quando o futuro do paisestiver em jogo", diz Alam Bom-bard. primeiro-secretário de Estadodo Meio Ambiente, defensor dachamada ecologia responsável.
O objetivo principal dos verdes,portanto, é modificar as estruturassociais e. ao mesmo tempo, a formade exercer o poder.
"Somos pelo
consenso", garante Brice Lalonde.Para o ministro, até em seus meto-dos o futuro poder ecológico temque ser "flexível, adaptável, trans-parente e prudente?-'
Eleitorado 6 sobretudo de classe médiaA sorte dos verdes e que o estado
de espirito que representam corrcspon-de perfeitamente as aspirações do país.(0111 exceção das classes sociais queconseguiram tirar proveito do bolo daprosperidade, as demais decepciona-ram-sc com a administração da econo-mia concentrada somente em termosde rentabilidade. Apesar da estabilida-de econômica e dá riqueza do país, amaior parte dos franceses não concor-da com os prejuízos causados por dé-cadas de crescimento desordenado,causador de poluição e de desequilí-brios sociais. A classe média, que sem-pre votou no Partido Socialista, en-controu nos ecologistas um partidoque sabe expressar suas incertezas einsatisfações com o futuro do planeta,a desorganização urbana, os excessosda livrei iniciativa e a centralização dopoder e do Estado.
Para atingir este nível de identida-de com seus compatriotas, entretan-to, os verdes franceses tiveram que
percorrer um caminho longo e difícilSobretudo porque os exemplos departidos ecologistas do resto da lia-ropa não lhes deram garantias de so-brevivência. Basta ver o que aconte-ceu com o projeto dos Griincnalemães. Atualmente. K4"o dos fran-ceses são simpatizantes dos eeologis-tas. segundo pesquisa publicada pelojornal Libèniiioiv Mas, antes disso,eles tiveram que perder 20 anos paraconvencer a população do pais de queos primeiros invasores aos campos deLarzac, onde o Exército queria au-mentar os terrenos de provas milita-res, os jovens que construíram barrei-ras em torno das centrais nuclearesou as passeatas contra os petroleirosque naufragavam no canal da Man-cha não eram coisa de malucos ou defilhos da utopia.
Os ecologistas são. hoje, uma for-ça política significativa, que conse-guiu ganhar pastas ministeriais, deci-
dir eleições e ter participaçãoimportante 110 Parlamento EuropeuApesar de divididos cni duas correu-tes — Geração Ecologia, dirigida pôrBrice Lalonde, e Partido Verde, lide-rado por Antome Wactcher — elesacreditam que o dia 22 de março foi adata inicial da marcha para o poder.Mas apesar das perspectivas de suees-so junto aos jovens, aos executivos,aos .professores universitários, elessão limitados pela precariedade desuas estruturas informais e pela faltade experiência de governar.
Se o impacto dós verdes franceseslor alem das eleições que se disputamatualmente na f rança, se um dia con-seguirem ampla representação nas es-feras de poder nacionais, então asteses defendidas por Lalonde eWaechtcr poderão convencer o paisde que uma nova geração está ai.pronta para dar á política os novosvalores morais e sociais que estãofaltando. (A B 1
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(% f °° I
Arqulvo Fiocruz an JH[ JMP
Arquivo FiocriJZ
I- no 'i ftiuzonus, 17rum d prscu ill f urtiruru 'l in I (^l I , rh-s (roiiis
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tssia de rios desajjava pesquisadoresHenrique Ruffato
As trilhas da pesquisa/i,Wo Grande do Norte
Mato GrossoZI ^^y^\\^Bab\a rfe^me™P«rnambuco
v~~-—^Goi&s Alagoas
^\T~ a os P®squisadores Astrogildoy\^ !> Machado. Ant&nio Martins. BelisArio Penna. Ar-
,tiur ^e'va- Joa° p Albuquerque, Jos6 GFaria, Adolpho Lutz, Carlos Chagas e Pacheco
LeSo desbravaram as regi&es Norte e Nordeste; \<> I'inm'
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os cientistas retrataram a formação de um mercado numa das ruas da cidade de Sobracura, em
As trilhas da pesquisa
Amazonas
Acre
Piauí
Mato GrossoBahia
AlagoasGoiás
MinasGerais
De 1911 a 1913. os pesquisadores AstrogildoMachado. Antônio Martins. Belisárlo Penna. Ar-thur Neiva, João P. de Albuquerque. José GFaria, Adolpho Lutz, Carlos Chagas e PachecoLeão desbravaram as regiões Norte e Nordeste
JORNAL DO BRASIL Ciência
Falta de verba ameaça
banco de olhos no Rio0 Banco de Olhos do Hospital
de Bonsucesso está ameaçado deparalisar suas atividades' por faltade verbas, denuncia o diretor-médi-co do banco] oftalmologista JoséGuilherme Pecego. A denúncia foifeita durante o Io Simpósio da As-sociação Panamericana de Bancosde Olhos (Apabo), que se encerrahoje. 0 Rio tem três bancos deolhos, mas só o do Hospital deBonsucesso c o da Cru/ Vermelhaestão funcionando. 0 do InstitutoBenjamin Constam está paralisado."0 Rio está em situação desfa-vorável comparado a outras cida-des, como São Paulo, Curitiba eBelo Horizonte e até mesmo cida-des menores do interior de São Pau-Io", explica Pecego. Segundo ele. asnecessidades do banco de olhos sãorelativamente pequenas, mas funda-mentais.
Há dificuldades, por exemplo,de obter transporte para ir buscaras corneas. Faltam recursos pararepor materiais — líquidos de pre-servação. instrumentos para retira-da e transplante das córneas e ou-tros itens. "O Rio está praticamenteabandonado pelos governos. "Ospacientes, ás ve/es, têm que com-prar o material para serem opera-dos".
I: preciso também divulgar maisa existência do banco. "Muitos
gos-fariam de doar os olhos em vida ouos de parentes mortos mas não sa-
bem como fazer", diz Ana MarikGuimarães Garcia, que dirige' oBanco de Olhos do hospital e í;coordenadora da Apabo no BrasiL'"
Além dos problemas financeiros,e da pouca divulgação, a captação,de córneas esbarra na indefinição,legal sobre doações de órgãos. NoBrasil, a retirada das córneas de umdoador — que deve ser feita no'máximo até seis horas após a morty,do paciente — exige a autorização*da família, mesmo que o paciento;morto tenha feito a doação em vida;.Se os parentes não forem localiza*-:dos a tempo, perde-se a doação. Entmuitos estados americanos, por,exemplo, os médicos legislas podemautorizar a retirada caso os família-res não apareçam a tempo. ' Vo
Quem quiser doar seus olhos emvida ou doar os olhos de parentesmortos pode entrar cm contato como Banco de Olhos de Bonsucessopelo telefone 280-6882 ou pelo Bip3963. Todos os hospitais do Rioestão informados sobre os procedi1'mentos de doação. "Temos o con-'trole total da origem e do destinoda córneas e não há como as doa-çòes serem comercializadas", escla-rece Ana Maria. As córneas sãoavaliadas para evitar as Contra-indi-cações. Portadores de Aids, hepalí-le, raiva, sífilis, por exemplo, não,podem ter suas córneas aproveita-das.
Sistema inédito permite
!
avaliar Belo Horizonte
Arquivo Fiocruz
Expedições médicas a caminho da roça
fiocruz editn livroJoSo Slamato
domingo, 29/3/92 p 1» caderno ? 21Cavalcanti
h.raldi) Magalhães
MIO IIORI/ONTl. — A pre-feitura de Belo Horizonte está insti-tuindo um sistema de geoprocessa-mento (mapas computadorizados!inédito no pais, que irá permitir,através do cruzamento de 110 tiposde informações, uma radiografiacompleta de todo o território dacidade, com indicações que vão des-de a ocupação demográfica a distri-buição das redes de esgoto, detransportes, de teienone e elétrica.Os dados inseridos no mapa, colhi-dos de 26 entidades públicas queassinaram convênio de cooperaçãocom a prefeitura, vão permitir saberquase tudo sobre Belo Horizonte.
O projeto, desenvolvido desde1989 pela empresa de Processamen-to de Dados do Município (Proda-bel). custou até agora cerca de USS
I milhão e mais USS 4 milhõesserão gastos até sua conclusão, cm1995. Em abril, o mapa còmputa-dorizado básico, no qual serão inse-ridas todas as informações, já estarápronto.
Com ele, será possível verificar,por exemplo, se linhas de ônibusestão atendendo ou não a determi-nadas áreas; se o tráfego de veículosestá sendo feito racionalmente; se onúmero de escolas públicas c postosde saúde é suficiente em certas re-giões; se há redes clandestinas deágua e eletricidade e até se houveconstruções irregulares na cidade(omapa será atualizado constante-mente por fotografias de satélites).
Segundo o coordenador de de-senvolvimento tecnológico da Pro-dabel, José Henrique Santos Portu-gal. o sistema foi elaborado a partirde fotografias aéreas dos cerca dc340 quilômetros quadrados do mu-nicípio. Com a composição e sobre-posição dosacrofotogram.K os tcc-nicos da Prodabel. através dc umserviço quase artesanal de inserçãode linhas c pontos em I 100 disque-te-> comuns, fizeram a restituição
computadorizada do mapa, conten-do cada rua, cada casa, cada poste ecada árvore de Belo Horizonte.
"Depois disso, realizamos, com32 estagiários que andaram por to-da a cidade, duas reambulaçòes, ouseja, verificação de dúvidas que ti*nhamos e correção de erros de inte-pretação das fotografias", explicouPortugal, acrescentando que, emabril, o mapa definitivo já deveestarpronto. Para fazê-lo, continuou, es-tão sendo usadas duas ivorkstationsIBM (computadores gráficos) nadòlincação cartográfica, que incluelambem as variações de relevo. Ou-tras oito dessas máquinas e 10 pio-ters da Apic (francesa), para adicio-n.ir informações especificas aomapa, serão trazidas para comple-lar o trabalho.
Na quarta-feira passada, a pre-feitura assinou um convênio com 26entidades públicas — entre elas asCentrais Energéticas de Minas (Ce-mig), a Companhia de Abasteci-mento do estado (Copasa), a Sccre-t.iria estadual dc Planjemanento(Sedcplan) c as Polícias Militar cCivil —, que fornecerão dados "es"-~pecificos da cidade, como cursos derede de esgoto e rede elétrica, linhasde ônibus, número de escolas públi-cas, etc.. Mas o maior atributo dosistema e o que o faz realmenteespecial, de acordo com Portugal,vão ser as informações referentes ápopulação
"Em junho ja deve estar no
ma a distribuição demográficaBelo Horizonte, feita pelo censoIBGE. Com esses númerosdos, associados às outrasçòes. estaremos dando vida aoEle vai começar a pulsar", disse,gundo Portugal, nenhumabrasileira que fez projetos dccessaménto (Porto Alegre,Curitiba. Santo André, Sãodo. Campinas e Brasília) teve ade fazer um levantamentoco computadorizado Uio com
>« i mui. um retratodc doenças endcmicits
que retrata o Bnisil
já perdido no tempo
Imagens de um Brasil perdido no
tempo estão reunidas num livroque a Casa de Oswaldo Cruz lançaesta semana no Rio de Janeiro. Oíivro, de tiragem limitada, mostra117 fotografias tiradas no interiordo pais, por expedições' cientificasÇjtie percorreram o Brasil entre 1911ç 1913. São imagens com aqueletom sépia das velhas fotografiasformando um belo painel dos cena-rios e das condições de sida doshabitantes de regiões ainda selva-gtens e despovoadas. Regiões per-corridas pelos cientistas e fotógra-jps da Fundação Oswaldo Cruzillima trilha que vai das margens doríò Amazonas ao São Francisco,dòs sertões da Bahia e de Goiás, aointerior do Nordeste.
Com prefácio do escritoriVjárcio Souza o álbum /( ciência acaminho ila roça será lançado naabertura da exposição FundaçãoOswaldo Cruz - Passado e Presente,que começa na quinta-feira, no Pa-Çó Imperial, Centro do Rio. En-quanto o livro mostra o passado, aexposição revela o presente, permi-lindo uma comparação entre a rca-J.idade atual e as imagens congela-d,as pela magia da fotografia.Pesquisadores da Casa de Oswaldo.Cru/ que voltaram á mesma regiãono ano passado constataram que ascondições de vida até pioraram emrelação ao inicio do século.
As lotos de A ciência a caminhoda roça foram tiradas durante trêsexpedições diferentes. A primeirareuniu o farmacêutico Antônio'Martins e o pesquisador AstrogildoMachado, que percorreram os valesdos rios São Francisco e Tocatins1'fitre 1911 e 1912. Entre março eoutubro de 1912 três expedições'pércorreram o Nordeste e o Centro-Oeste do Brasil. A expedição doscientistas Adolpho Lutz e Astrogil-do Machado desceu o Rio São'Francisco, de Pirapora a Juazeiro,durante um período de seca.
A última expedição foi coorde-nada por Carlos Chagas. PachecoLeão e João Pedro de Albuquerque.A serviço da Superintendência daDefesa da Borracha eles inspeciona-ram a bacia amazônica entre 1912 e1913. Entre os cientistas que parti-aparam dessas expedições os maisengajados foram Arthur Neiva eBelisário Penna.
, A ciência a caminho ila roça tem172 páginas e uma tiragem de 1500exemplares, sendo mil em portuguêsí 500 em inglês. Análises feitas pelospesquisadores da Casa de OswaldoCruz complementam as imagens.rr* José Teixeira3
JoAo Stamato
No I ale do Tocantins, em llJl2,a Irar
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Perspeetiva para a I
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govcrno federal no bairro de^ \VF-rancisco Xavier, formando AW
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Falta organização para
atender menor abandonado0 caminho ¦¦¦ o Centro de Recepção Integrada Za. n Retinhn a Bi»i,ans« a» ¦¦
/s*\FÓRUM
0 caminhomais rápido pararesolver o pro-blema dos meni-nos e meninas derua não necessitade tramites buro-cráticos para a li-beração de ver- _bas federais, estaduais oumunicipais para realizar qualquerprojeto de impacto. Precisa apenasde organização e articulação entreòs diferentes órgãos públicos e ins-íituições particulares que se dedi-cam à questão da infância carentee abandonada, visando a uni apro-yeitamento adequado da infra-es-trutura já existente em termos deabrigos para retirar os menores dasruas e lhes oferecer comida c edu-cação, além de laser. Esta conclu-são consensual emergiu dos deba-tos do painel Perspectivas para a'Maneia carente, décima primeira
„ptapa do Fórum Rio Século XXI,promovido pelo JORNAL DOBRASIL, com apoio da Secretaria
,de Indústria, Comércio, Ciência eTecnologia do Estado e patrocíniodp Bancrj.
"Não há necessidade de se cons-truir mais abrigos, albergues, paraabrigar as crianças abandonadas,que perambulam pelas ruas da ci-dade. Já existem muitos. A falhaestá na falta de organização e arti-
-culaçào. Ninguém trabalha de for-ma articulada, cada instituiçãoopera de maneira isolada. Isto aca-ba resultando em desperdício de
•recursos e muitos locais ficamociosos. A solução passa pela so-
. ma de esforços", disse o secretário- de Indústria, Comércio, Ciência e"Tecnologia.
Luiz Alfredo Saio-mão, moderador do painel.
Em sintonia com as afirmaçõesdc Salomão, o juiz titular da 2a de
¦ Menores do Rio de Janeiro, Siro-Darlan, observou que existe umgrupo de 13 prédios construídospeloSão
o Centro dc Recepção Integrada(Cerin), criado com a finalidadeespecífica de abrigar crianças derua. Mas o Cerin está desocupadohá dois anos por problemas buro-cráticos e para mantê-lo desabita-do o governo federal gasta, men-salmente, USS 35 mil com oesquema de segurança. Outroexemplo de abrigos que estãoociosos foi apontado pelo juizDarlan: quatro Centros de Reeur-sos Integrados de Atendimento aoMenor (Criam), localizados SantaCruz, Bangu, Ricardo de Albu-querquee Penha.
O senador Darcy Ribeiro —idealizador dos Centros Integra-dos de Educação Pública, os Ciepsdo governador Leonel Brizola,que acabaram inspirando os Cen-tros Integrados dc Assistência àCriança, os Ciacs do presidenteCollor — defendeu o uso racionaldessas escolas, que podem ser uti-lizadas para abrigar crianças ca-rentes. De acordo com Darcy Ri-beiro, cada Ciep prevê espaçopara 24 menores carentes, que fi-cariam sob os cuidados de doiscasais, mas isso não vem aconte-cendo. "A equipe dc Collor julgouque era proibido acolher os meno-res nas escolas porque, pelo Esta-tuto da Criança é do Adolescente,eles deveriam ser encaminhadosàs famílias. Mas isso é uma uto-pia. E preciso mesmo manter essesespaços nos Cieps c nos Ciacs".sentenciou Darcy. Na visão do se-nador pedetista, a regra básicaque deve prevalecer é retirar ascrianças das ruas para lhes oferc-cçr condições de vida adequada."E
preciso estabelecer como regraimutável que na rua não se dorme,que é proibido dormir na rua. E, apartir dai, vamos criar condições
para cum-prirmos essaregra", afir-mou DarcyRibeiro.
Para oso-ciólogo Her-bert de Sou-
za, o Betinho, a situação dcabandono a que foi relegado omenor carente decorre da falta dcinteresse do poder público cm en-contrar uma solução para o pro-blema. Ele lembrou que existeminúmeros projetos a favor dos me-ninos de rua mas poucos incluema oferta dc um lugar para dormir,com direito a, pelo menos, café damanhã. "A
grande maioria dosprojetos ou é preventivo, para im-pedir que as crianças passem aviver nas ruas, ou cria atividadespara ocupar as crianças durante odia, sem estrutura de moradia ealimentação", ponderou Betinho.E acrescentou: "Precisamos cuidarda situação limite, que se configurano fato dc a criança ver a noitechegando e não ter onde dormir",lembrando que o problema do me-nor carente não caiu do céu, poruma inevitabilidade da história."Fòj
produzido pela mão humana,pela vontade brasileira, já que nãosomos um país invadidodo, cujosinvasores nos obriguem a fazer oque fazemos com nosso povo",analisou Betinho.
Já a coordenadora da Pastoraldo Menor da Arquidiocese do Riode Janeiro, Maria Cristina Sá,considera que se estabelece uni im-passe no momento em oue sc ofe-rcce às crianças abandonadas aescola de horário integral. "Naescola de tempo integral, o meni-no tem que estudar, só estudar,não pode trabalhar. Mas o meni-no precisa vender limão no sinal,precisa ganhar dinheiro para aju-dar a família. Como fazer parasolucionar esse impasse?", indagaMaria Cristina.
Tomando por base o resultadodc recente pesquisa realizada peloInstituto Brasileiro de AnaálisesSociais c Econômicas (Ibasc),qucrevela que os meninos que dor-mem nas ruas não passam dc milno Grande Rio, os debatedoreschegaram a mais uma posição deconsenso: a de que é possível re-solver esse problema de imediato.
Dc acordo com o sc-crctário Luiz AlfredoSalomão, é possívelalojar esse contingen-te de menores aban-donados cm um mês."Nem
que para issoseja necessário tomarde assalto o Cerin",adrnmou.
HA Aasa
(-risti na Sá, Salomão, Bctinlio c o juiz Darlati atentos à pregação de Dares Ribeiro
Colaboraram na apuraçãoos repórteres Ana FeigaRabinovllch e Luis Eduar-do Mondonça
Fórum debate futuro da infância
Salomão defendearticulação parasuperar impasse
©secretário de Indústria, Co-
mercio, Ciência e Tecnolo-gia do Estado do Rio de Janeiro.Luiz Alfredo Salomão, considerouo décimo primeiro fórum como omais importante de todos os deba-tes já realizados. "Foi um debate,unia análise, uma reflexão, sobre ofuturo da infância carente, que ne-ccssita de apoio, de carinho, decompreensão e, principalmente, deações concretas na direção de screalizar alguma coisa visando agarantir o seu futuro como cida-dão", disse.
Salomão reiterou que a recentepesquisa do Ibase revela que opoder público, trabalhando ao la-do das demais instituições que sededicam ao atendimento do me-nor carente, tem todas as condi-ções para oferecer moradia, comi-da e estudo para esse contingentedc crianças que dormem nas ruas."Não há como fugir da responsa-bilidade de sc encarar com serie-dade os resultados da pesquisa doIbasc. O problema é relativamentemodesto em relação a nossa capa-
cidade de agir. O que está faltandoé coordenação", afirmou.
Em perfeita sintonia com aopinião do senador Darcy Ribei-ro, Salomão também manifestou-sc indignado com o nivcl dc ensinooferecido às crianças nas escolas,públicas c particularcs."Não bastacolocar os menores na escola. Épreciso oferecer escolas c ensinodecentes. Precisamos manter ascrianças na escola cm tempo inte-gral", disse. E acrescentou: "Mi-nha preocupação está dirigida aofuturo dessas crianças. Precisamoseducar a infância e prepará-la pa-ra enfrentar os desafios de ummundo cado vez mais competiu-vo. E nossa tarefa oferecer ao me-nor carente alguma perspectiva".O secretário lembrou exemplos depaíses que enfrentam dificuldadeseconômicas semelhantes ás doBrasil — como alguns do Leste daEuropa, bem como China c Cuba—. mas que asseguram á infânciaalimentação c educação até a ida-dc de no mínimo nove anos.
Luiz Alfredo Salomão saiuconvencido do debate dc que hasoluções para o problema do me-nor carente e abandonado. Massugeriu que, a exemplo dos parti-
cipantes do debate sobre o temaRio Centro Financeira Nacional eIniemciiám fosse criado unigrupo de trabalho para atuar nàcoordenação e interligação de to-dos os órgãos públicos e institui-ções particulares que se dcdicaíii,dc forma isolada, ao problema jjpmenor.
Salomão: trabalho conjunto
OPINIÃO/Luiz Alfredo Salomão
União contra o imobilismoPara pensar um Rio melhor no
Século XXI é indispensável conside-rar as condições em que está sendogerada sua população futura. Por is-to, este tema c, a meu ver, o maisimportante de todos os que discuti-mos neste Fórum.
Se não fôssemos capazes de rever-ter as tendências atuais, estancando oprocesso de marginalizarão crescentede famílias, crianças brasileiras — fiu-minenses, cm particular —, certa-mente as projeções seriam catastrófi-cas. Já nos primeiros anos do século onúmero de famílias crianças carentesultrapassaria o de bem assistidos oupelo menos estruturadas.
Talvez nossa sorte seja termos dc-senvolvjdo, ultimamente, uma espéciede Ética Reflexa daquilo que se diz anosso respeito lá fora. Depois da im-prensa estrangeira denunciar sucessi-vãmente as atrocidades da ditaduramilitar, os crimes ambientais e o ge-nocídio das populações indígenas,por exemplo, é que se venceram asresistências á redemocratizaçáo,criou-se um mínimo de consciênciaecológica nacional c o governo mobi-lizou-sc para demarcar as terras dosYanomanis. Infelizmente, artigos namidia estrangeira fazem mais efeitodo que centenas de discursos no Par-lamento Brasileiro.
O novo motivo dc vergonha porque passa todo brasileiro no exteriorsão os maus tratos c o assassinato dc
Exageros
O juiz dc menores Siro Darlandc Oliveira lembrou que o Brasilainda é o maior pais cristão domundo. "O Pai'Nosso que reza-mos é o mesmo rezado pelos des-possuídos. É como filhos domesmo pai que devemos tratareste problema." Oliveira conde-nou a imprensa por mostrar omenor no momento infraciona-rio sem querer mostrar o contex-to que o leva a tal atitude. "Ha,
atualmente. 32 ações contra or-gàos de imprensa", anunciou.
crianças. Que o diga o nosso cônsulcm Vancouver, João Gualbcrto Mar-quês Porto, que vem colecionandocartas c artigos de jornais e revistascanadenses, que protestam contra osofrimento imposto às crianças brasi-leiras.
t quando as autoridades nacion-bais se consideram vítimas de mais"uma torpe campanha internacionalde desmoralização" que surge aoportunidade dos inconformadoscom o quadro atual transformaremsua indignação em ação.
Para tanto, é preciso evitar o imo-bilismo causado pela perplexidadediante do gigantismo dos problemas.A infância "abandonada", melhor di-to carente, é produzida pelas multi-pias e complexas combinações de fe-nõmenos econòmico-sociais:recessão, inflação, desemprego, rela-ções econômicas externas desfavorá-veis, distorções do gasto público, fal-ta de investimento cm educação etecnologia, concentração da renda cda propriedade da terra —, só paracitar os mais óbvios,
Tudo isto é muito complicado, de-ende da política. Eu não creio queaja soluções á vista na trilha escolhi-
da para a estabilização da economia.Mas, ainda assim, è possível agirmosa curto prazo.
Sem perder de vista as questões demais fôlego, as informações trazidas
Angústia¦ Lrila Negrellos, «drogadada Associação Brasileira Mui-tiproflssional de Proteção a In-fância e Adolescência, falou daangústia dc contiver com o pro-blema dos meninos de rua euma sociedade que exige puni-Ção ao adolescente infrator."'Como sensibilizar essa socie-dade que o processo de mudan-ça é extremamente lento e exi-ge que a própria sociedade semobilize e participe visando aencontrar soluções para o pro-blema?"
a esta sessão do Fórum pelo Betinhfiísobre o número de crianças qife dor-mem ao relento nas ruas do GrandeRio — cerca de mil — demostrouque podemos agir imediatamente.Além disso, revelaçqfs do Juiz deMenores Siro Darlan sobre a ociosi-dade do Cerin (2 milhões de dólaresgastos à loa), dos Criams e de outrasinstituições, acrescidas da ira sàntado Darcy na defesa da educação comassistência integral e mais a abençoa-da capacidade de articulação da Cris-lina Sá revelam existirem forças pararesolver, a curtíssimo prazo, este rela-tivamente modesto mas terrível pro-blema.
Basta nos juntarmos com aquelasque se manifestaram nos debates, es-pecialmente o representante do go-vernô federal (CBIA), e com a .socie-dade cí\ 11 — notadamente osempresários conscientes de seu papelsocial — para conseguirmos o eleitomágico de abrigar 1.000 Crianças semorçamento público, autorização paraempenho de verba; licitação, coristru-ção de novos prédios, contratação depessoal, burocracia e tudo mais
Vamos eliminar as seis primeirasletras do vocábulo indignação c vá-mos trabalhar Quem quiser airapa-lhar, o meretissimo Dr. Darlan man-da prender.Lu/s Alfredo Salomão ó Secretário de in•
dustna, Comércio. Ciônaa e Tecnologia
ExemploJosé Carlos Peixoto, guarda-vidas
do Corpo de Bombeiros, compareceuao fórum sensibilizado com o proble-ma do menor carente, porque í<h umdeles. "Fui menino de rua, \endj ba-Ias no Irem e hoje estou cursando oúltimo ano da Faculdade de Direitoda Universidade fstácio de Sa". dis-se Ele deseja colaborar com os proje-tos voltados a proteção do menotcarente, assim como tem tido ajudaide moradores do Posto 6. em Copacabana. via coleta de recursos paracomprar livros didáticos.Próximo debate Rio — Pólo da Com ,nicação Social, amanhà âs 9 horas roauditório do Senai. na Rua Sâo Frâr sco Xaviof. 601 - — Maracanã
Darcy propõe
aula o dia todo
para retirar menores das ruas
O programa dos Centros Integra-do dc Educação Pública (CIliPs) é aresposta do governo estadual ao gra-'Vc problema dos menores abandona-
/ dos. na opinião senador Darcy Ri-beiro. Enaltecendo também aimportância dos Centros Integrado• dc Assistência a Criança (CIACs),programa do governo federal, Darcy
-afirma que, a curto prazo, a maior, parte dos problemas dos menores ca-
rentes será resolvida."listes
projetos darão educação,saúde, cultura e assistência social pa-ra 5 milhões de crianças", prevê. Ootimismo com que o senador fala detais projetos só é interrompido quan-•do o assunto é opinião pública brasi-leira. "Ela e contra os programas. Aimprensa nacional ou lhes é indife-rente ou cita-os como projetos lema-
( igógicos do Brizola. O The New YorkTimes deu mais espaço aos progra-mas de educação do Estado do que os
, jornais brasileiros. Isto é um absur-. do", irrita-se.
0 senador anunciou que, até ofinal deste ano, mais trezentos CIEPs
.estarão funcionando no Estado."Contando que cada um absorve 700
crianças, o governo Brizola iniciará1,993 assistindo a mais 210 mil meno-res", contabiliza. Darcy Ribeiro tani-
bem anunciou a construção de 350C lACs no Rio de Janeiro. "É
projetoaprovado. Com estas escolas serãobeneficiadas mais 600 mil crianças,das quais 20 mil serão residentes dopróprio centro", conta.
O senador condenou o êxodo ru-ral. "Setenta e cinco por cento dapopulação que morava no campopassaram a viver nas cidades, nosúltimos quarenta anos. As famíliasrurais chegam e sc desordenam. Sâometropolizadas, favelizadas, masmunca urbanizadas. Não sâo levadasà cultura de domínio das leiras, ne-cessária para sua integração na socie-dade". diz. Quando nem favelas con-seguem para habitar, a opção destasfamílias é morar nas ruas da cida-dc."E é isso que choca a opiniãopública. Os moradores das ruas sâoos responsáveis por tornar visível omundo invisível que não queremosver", filosofa.
O antropólogo considera que estavontade dc não enxergar a realidadeque a cerca é típica da sociedade bra-sileira. "O
país sempre foi marcadopelo desigualitarismo. Há uma indife-rença brutal com a pobreza. Esta éuma característica nacional, de umpais que tem, na sua elite econômica,filhos, netos e bisnetos de senhores dc
escravos", explica. O pouco caso paracom os pobres também é responsávelpela não divisão de terras. "Há
quan-tos anos fala-se dc reforma agrária?No Brasil temos 5 mil proprietários deterra que sufocam o país, incham ascidades. Concordo com Jango Gou-lart, que afirmava que com 10% des-ias terras assentaríamos 10 milhões dcfamílias", lembra.
Darcy recordou sua volta do exílio,na década dc 70, para exemplificar acrescente degradaçao do povo brasilei-ro. "Quando voltei ao pais, disse que oBrasil vivia uma Síndromc dc Calcutá.A explosão das favelas nos grandescentros era algo assustador. Na mesmaocasião previ uma guerra do exércitocontra pivetes. Esta guerra não se con-cretizou, pois o exército não foi utiliza-do para estes fins. Mas há, atualmente,uma guerra entre policias particularesc pivetes", crê.
Darcy Ribeiro considera positivaa pressão da opinião pública interna-cional que freqüentemente denunciamaus tratos aos menores carentes."Só assim a elite brasileira, que aceitatudo que vem dc fora, vai sc sentirresponsável pelo problema", dispara.O senador contou que, cm uma visitaa uma escola pública dinamarquesa,nnviti vnrins deturpações da realidade
brasileira. "Uma meni-na dc onze anos me per-guntou sc iriamos conti-nu ar caçando osmeninos de rua." MasDarcy Ribeiro vê, nestasdeturpações, uma ferra-menta para difundir aindignação. "Ficamosrevoltados com exagerosda imprensa estrangeira,mas a imprensa nacionaltem olhos lavados paraver sua própria reaíida-de'. acusa. O senadorencerrou sua participa-ção no debate com umamensagem dc esperança,"A miséria é grande masé possível alojar ascrianças carentes"
D
H
JORNAL DO BRASIL Cidade domingo, 29/3/92 ? I"caderno d" 23
Judiciário não está equipado
para cumprir sua
função
AsFÓRUM
" •-0 juiz titular I.da 2J Vara de Mc-ãnrcs do Rio |cJaneiro, Siro Dar-Ian de Oliveira,cuja atribuição éapreciar os delitospraticados poradolescentes na
—faixa etária de 12 a IX anos, temopinião bem definida sobre a delin-quência do menor abandonado e diz,~5cm rodeios, que o Poder Judiciário
/•não está equipado para exercer sua" ftmçào. "Nessa faixa de 12 a 18 anos.LlíICs são os mais carentes, porque'atingiram uma área dc perigo social
que os estimula a prática de atosinfracionais", afirma.
O juiz ressalta, porém, que esseadolescente nãoé violento, não prati-ca crimes, nem estupros, e exercitaatividades de sobrevivência atravésdc um meio errado, porque tem fo-
—me."Esse menor abandonado nãotem roupa, nem teto. Não possucfamília regularmente constituída, ousequer tem referência familiar, e sofretodos os tipos de discriminações. Aele e negado todos os direitos básicosc fundamentais, embora asseguradospor lei na própria Constituição", des-taca Darlan.
Mas é ai que o juiz coloca a situa-ção paradoxal existente no país, ondeele necessita aplicar a lei. pois repre-senta a sociedade com suas normaséticas c morais, mas ao mesmo temponão tem como atender esses adolcs-etntes no que lhes é dado como direi-"tos
básicos, como saúde, educação,respeito e convívio familiar. "A lododireito corresponde um dever. Nãome sinto com moral para exigir res-peito já que os direitos fundamentaisdesses meninos não são atendidos",confessa o juiz Darlan. Segundo ele.nenhuma entidade pública respeita oArtigo 227 da Constituição Federal,que estabelece "que a criança e oadolescente serão respeitados em seusdireitos fundamentais e terão priori-dade absoluta em todos os planeja-menlos governamentais".
Para complicar ainda mais, o Po-Judiciário, diz Darlan; é sempre
jEpior equipado, comparado aos ou-poderes, e recebe a menor par-"Pela dos orçamentos públicos. Como
conseqüência disso, o judiciário.'Plissui pessoal deficiente e desprepa-irado para a tarefa de tratar dessesadolescentes. O juiz lembra que, em
cinco meses de trabalho, a Divisãodc Proteção a Criança e o Adotes-cente, por ele interditada por não teras mínimas condições de atendimen-to humano, produziu 300 mandadosde apreensão que não podem sercumpridos por falta de instalaçõesadequadas c viaturas para transpor-tar os menores. O Ministério Publi-co, orgáo fundamental para o bomandamento da justiça, não dispõe dcsala, mesas, cadeiras e telefones.
"Enquanto isso, existe um grupode 13 prédios fechados, construídoshá dois anos para prestar atendimen-to a todas as crianças do Rio deJaneiro. É o Centro de Recepção In-tegrada (Cerim). no Maracanã, e quepertence ao governo federal", afirmaDarlan. A obra, segundo o juiz. estáse deteriorando, teve um custo dcconstrução estimado cm USS 2 mi-Ihòes 350 mil, e custa ao poder públi-co. mesmo com as portas fechadas,cerca de USS 35 mil por mcs. relati-vos ao pagamento de um serviço desegurança. "Esse é um crime contra acriança e contra o patrimônio públi-co". denuncia o juiz.
Mas isso não é tudo. acrescenta omagistrado. Existem também quatroCentros de Recursos Integrados deAtendimento ao Menor (Criams). cmSanta Cruz, Bangú. Ricardo de Albu-querque c Penha, que são casas co-munitárias com capacidade paraabrigar, em regime dc semi-liberdade,32 adolescentes, meninas e meninos, eem regime de liberdade, assistir entre100 e 200 adolescentes. Na opiniãodo juiz Siro Darlan. eles não cum-prem o seu papel institucional, embo-ra sejam bem equipados. "Esses cen-tros deveriam ser construídos junto acomunidades, como. por exemplo, aRocinha, que tem o maior número deinfratores da cidade c não recebemnenhum tipo de atendimento".
Outra dificuldade do juiz está liga-da a falta de local para tratamento deadolescentes portadores dc doençamental, capazes de praticar os crimesmais violentos— hoje, ainda cm nu-mero reduzido, segundo suas estima-Uvas. totalizando 30 menores. Há lal-ta também de local para tratamentode menores usuários de drogas, quechegam a representar |0% dos meno-res abandonados. Além dessas difi-culdades, o juiz lembrou ainda dafalta de colaboração de instituiçõesnão governamentais.
"Não existeuma integração entre os órgãos douoverno e essas entidades", afirmou.
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Darlan: u sociedade ignora os direitos do criança
Sua perplexidade também estádirigida ao fato de o Estatuto daCriança e do Adolescente ter sidoconcluído há dois anos mas até ago-ra não foram criados, por Lei Muni-cipal. os Conselhos Municipais eIniciares que reuniriam governo ecomunidades num trabalho integra-do. voltado ao menor. "Seria aoportunidade tia sociedade ter umaparticipação mais ativa junto a esseproblema", garantiu.
Mas o juiz Siro Darlan. apesar detodas essas dificuldades, tem propos-Ias e projetos para ajudar na resolu-ção dos problemas do menor carente:• Redução da idade para o serviçomilitar considerando que 65% dosatos infracionais estão na faixa deadolescentes entre 15 e IX anos. "Os
quartéis ''everíam abrir seus portões ereceber jessf contingente de adolcs-centos oferecendo cursos profissiona-lizantes, educação cívica, física eexercicioS de cidadania. Mas nunca
recebi resposta a proposta que fiz.por carta, aos ministros militares,apenas o Ministro da Marinha sepronunciou, e não aprovou a nossaidéia", contou.
Escola sobre Rodas, um idéia dcaproximar os adolescentes com as es-colas que não conseguem acompa-nliar os currículos tradicionais.
Conversando com os Meninos,que consiste cm promover encontrosentre pessoas conhecidas, como can-tores, artistas c políticos, para con-versar com os adolescentes c trocaridéias sobre os problemas do menor.
Conhecendo o Estatuto da Crian-ça e do Adolescente, idéia que consis-ic em levar os infratores a discutirseus problemas sociais, seus deveras edireitos com outros adolescentes declasses mais favorecidas. "Foi feitauma visita ao Colégio Santo Agosti-nho cm que esse dialogo foi mantidoe que acabou numa partida de fute-boi",concluiu.
Medidas contam mais que
números
"" A pesquisa realizada pelo lhas? naregião do Grande Rio para quantifi-car, naquele momento,1 o total de me-noras que dormem nas ruas, foi bemaceita pelos dcbatedõres e plenáriodo painel Perspectivas para a infânciacarente, embora tenha sido contesta-da por algumas entidades que traba-
:lluim com menores carentes. "Nãoestou querendo criar polêmica em re-laçáo a números. Quero que os pre-leitos dessas cidades tomem medidaspara abrigar os menores", disse l ler-bert de Souza, o Betinho, reiterandoque o objetivo da pesquisa, realizadacm fevereiro — no Rio. Baixada Mu-minensc. Niterói e São Gonçalo —,era identificar a ordem de grandeza
. dessa realidade.: "Com esses números, vou poder
t-hegar para o governador Brizola,para o prefeito Marcelo Alencar etodas as outras prefeituras do gran-de Rio. e pedir que os poderes públi-cos adotem essas crianças", afir-mou. A reação de algumas pessoasfrente aos números da pesquisa dei-xou em Betinho a sensaç㧠de haveruma torcida, por parte de certas au-toridades, por resultados mais bom-básticos; "Fiquei com a impressãode que se os números fossem maio-res. seria mais fácil para alguns go-vernantes e instituições se livraremda responsabilidade de fazer algopor essas crianças", afirmou.
Betinho não quer minimizar oproblema, cuja realidade é muitopior. "As crianças pobres do Brasilseguramente estão na casa dos mi-
Ihòes", diz. Para áfender essas çrian-ças. Betinho propõe a criação de ca-sas abertas, com acolhimentonoturno, que ofereçam cama c caleda manhã. "Crianças sem um lugarpara dormir representam um dramasocial que nossa geração tem a obri-gação de resolver. É preciso lutaracima de qualquer ideologia, ban-deira ou classe social, e unir esforçospara que, pelo menos, não tenhamosvergonha de olharmos nos nossospróprios olhos", diz. Acrcscen-ta:"Sinto-me envergonhado comoser humano e como brasileiro. Ali-nal. o pais do café e do futebol é hojeconhecido no exterior como o paisque mata crianças".
Depois de lembrar quer, no anopassado, um total de 350 menoresforam assassinados por grupos deextermínio, Betinho observou que oabandono do menor carente não po-dc ser atribuído a falta dc recursosoficiais, decorrente da crise econõmi-ca. "O
pais é riço, com riqueza foiestimada cm cerca de USS 1 trilhão.A distorção reside no fato de apenas1% da população brasileira deter73% dessa riqueza. Essa concentra-ção da riqueza nas mãos de um mi-nona é a responsável por essa mise-ria", diz. E arremata:"Se realmente ogoverno pretende resolver os proble-mas sociais, eles tem que constaremdas prioridades. E equacionar o pro-blema do menor abandonado é umaprioridade".
Exército pode
ajudar
Serviço militarmais cedo íirnmeninos dns ruas
(( A situação é grave mas háXX solução. Temos que
parar dc tacar pedras em possíveisculpados e ter convicção de quenós mesmos temos que resolveros problemas dos menores aban-donados." Esta é a visão da coor-denadora da Pastoral do Menorda Arquidiocese do Rio de Janci-ro, Maria Cristina Sá. "Estamosvivendo um claro dilema: ou acarência continua a devastar a in-fáncia, ou a infância emerge ab-soíuta c acaba-se com a carên-cia", condiciona.
Maria Cristina mostrou-se as-sustada com alguns dados queapurou. Há, atualmente, no país24 milhões de crianças dependen-tes de famílias com renda mensalabaixo de salário mínimo e 14milhões dependentes de rendasmenores que meio salário. Aomesmo tempo, aumenta a pro-porção de crianças cadolescentes que têm nochefe de família umamulher, o que os obrigaa começar a trabalharantes da idade ideal."Como um garoto podeser criança no Brasiltendo que vender limãonas ruas?" A coordena-dora da Pastoral doMenor condenou a ati-tude da maioria dosmotoristas de fechar ovidro dc seus carros eignorar a criança quetenta ganhar dinheiropara o sustento da fa-milia. "Este cidadãotem que se lembrar queesta criança é digna, quepoderia estar roubandomas prefere trabalharduro", afirma.
Enaltecendo o tra-balho feito pelas Comu-nidades Eclcsiais de Ba-
se por todo o Brasil, MariaCristina fica perplexa com a rey-ção da sociedade quando esta tedepara com a pobreza.
"Com liaajuda de Darcy Ribeiro, construi-mos uma casa, cm apenas doismeses e meio, para um grupo aetrinta menores. A reação da ço-munidade foi brutal. Algumas'se-nhoras reclamavam que havia si-do criado um prostíbulo'riolocal", recorda.
Mas, mesmo assim, a coorde-nadora confia no Brasil. "Somosum pais viável que tem que acrcdi-tar no seu povo. Prefiro a angústiaila busca do que a paz da aconio-dação." Maria Cristina vc no ser-viço militar antecipado uma saídapara alguns menores que queiramservir o exército. "Nos quartéis doCaju c Magalhães Bastos, já, Já180 adolescentes carentes servin-do". Maria Cristina mostrou-se re-voltada com o não-funcionamdi/todc alguns centros de assistência "aomenor já prontos.
"Não é posáítelque uma série dc instituições quepoderiam absorver menores quedormem nas ruas estejam fcçha-das", exclamou.
Cristina: infância condenada
Carta
lietinlio: problema do menor abandonado v prioritário
Delitos da inocênciaConquanto afastado dos pro-
blemas educacionais, especial-mente no concernente a menores,acompanho, com interesse, osmovimentos tendentes a encon-trarem melhores condições dc vi-da dos menores, notadamenteaqueles que vivem nas ruas. Compesar, todos sabemos que meni-nos e meninas levam vida que de-teriora não só a saúde mas, eprincipalmente, suas Índoles, le-vando-os a praticas de faltas dedelitos, desvios esses que refleti-rào nas suas formações. Na reali-dade, a má conduta é praticadasem que os meninos tenham a realnoção do mal que praticam, comreflexos negativos para a maiori-dade. Felizmente, o número dcmenores que vive nas ruas não ètão elevado como se presume ecomo apontam os meios de comu-nicaçào.
Sem dúvida, as proposiçõesque motivaram o Fórum Rio/92do JORNAL DO BRASIL procu-raram encontrar soluções correu-vas para orientação desses meno-res sem assistência. Nas váriaspesquisas que indagam as razõesque motiv am a vida dessas Crian-ças nas ruas apontam sempre odesajuste familiar, pois seus pais.muitas vezes, as induzem a práticadc obtenção de dinheiro de ori-gem absolutamente não recomen-Bavel. Assim, paralelamente aostrabalhos dirigidos diretamente a
situação dos menores, que ò Fo-rum do JORNAL DO BRASILteve a iniciativa de promover,jjensamos que seja oportuno tra-zer à frente do problema os' pró-prios pais ou responsáveis,^ fimdc orientá-los na conscientizaçãode que devem educar os própriosfilhos por ser mais seguro, amem-zando suas vidas futuras.
Acredito que seria opojflunoconvocar-se os dirigentes diCs cha-madas Associações de Moradoresa participarem de reuniões junta-mente com os pais, sob a orienta-ção dc psicólogos e dc técnicaseducacionais do Estado é do Mu-nicipio, elementos de alto valoreducativo, que poderiam minis-trar ensinamentos no intuito deconscientizar os pais de que osfilhos têm o direito de serem!ttssis-tidos por eles mesmos ou pelosresponsáveis, levando-os dc voltaao recinto familiar e incentivan-do-os para os estudos.
Nos anos 50, especialmente em1959, a Prefeitura do Distrito i e-dera! tinha um Serviço de Irtter-namento de Menores (S.l.M ).que acolhia os menores careptcs.A época, embora com algumasressalvas negativas, realizava, limaobra de cooperação social,comassistência, também; dos pais ouresponsáveis, tornando-os cientesde suas obrigações ao colocar osfilhos no mundo. Nelson dc A/e-vedo Branco, Rio dc Janeiro.
Vale prega maior participação Exploração política condenável Socializar ParticipaçãoO promotor de justiça Lirio do Va-
le considera importante reconhecerque a sociedade brasileira tem papelvital na concretização de programasqtie visam a assistência do menor ca-rente. "Só. o Estado não conseguiráresolver lal problema. Existem condi-fôes materiais mas falta coordena-
ção. Lirio do Vale condenou qual-quer projeto que apenas dé às criançasabrigo para dormir. "Não
podemosquerer tirar o menor da rua. a noite, edeixá-lo lá. de dia. A criança não temo que fazer na rua. Se não é delin-quente, é pré-delinqüenle."
Pesquisa do Ibase está correta¦ Maria do Amparo Cunha cou a"prnpaganda negativa que aFalcão, assistente social, dire-
(ora do Departamento de Apoio aProgramas de Meninos e Meninasde Rua da Secretaria Municipal deDesenvolvimento Social, apoiou oresultado da pesquisa realizada pe-Io Ibase, considerando que o núme-ro levantado é correto. Mas criti-
grande imprensa faz", divulgandoos problemas do menor sem abor-dar as suas cansas. Criticou tam-bem a forma como a criança è jul-gada quando rouba, enquantopouco se faz "quando ela é rouba-da do seu direito fundamental deviver com dignidade**.
Na opinião de PedroPaulo dós Santos (foto), vi-ce-prcMdente da Associa-ção dos l:\-Alunos da Fu-nabem (Asseaf), estáexistindo um congestiona-mento de instituições quequerem aparecer em nomedos meninos de rua. "fa- ,zendo exploração políticaem cima de um tema se-rio". Segundo cie. o Centrode Articulação dc Popula-çòes Marginalizadas(Ceap). já vem discutindotodos esses problemas.Chamou atenção tambémpara as instalações do C en-ire Brasileiro da Infância edo Adolescente, e\-l una-bem, em Quintino, que pertence aogoverno federal e que não está fun-cíonando com sua capacidade pie-na. O centro {«'••stii cerca de 110 ofi-
cinas de cursos profissionalizantes,campos de futebol, ginásio, salas deaula, ioda uma infraestrutura per-feita para o atendimento do menor
Anderson Terra, promotor culturalda Oficina de Cultura Alternativa,anunciou que seu grupo já começou adesenvolver um projeto (no Largo doSapo. Tijuea) para a socialização domenor carente através da atividade ar-tística. "É preciso profissionalizar ascrianças carentes", disse
Luiz Felipe Cunha Ramos, Coorde-nador técnico do Centro Brasileiro paraa Infância e Adolescência (CBI^ann-ga II NA BI Mulo Rio de Jandíc fequestão de registrar sua disposi^ emparticipar de qualquer processo jjtje vise equacionar os problemas do njvlior
Tr
Desmembrar conselhos em núcleos £m Considerando os movimentos
crescentes da sociedade a fa-vor do sxterminio de menores,Waldo Fonseca, bacharel em direi-to, propõe que os Conselhos dcProteção de Menores sejam des-membrados em núcleos por regiõesadministrativas ou bairros. O obje-tivo: conscientizar a sociedade civil
local, despertsr va: colaboraçitomoral e material, integrar lideqj*-ças e pessoas disponíveis parEpgerenciamento do problema. Amdisso, requisitar ou comprar esptçmna mídia com a finalidade de dese»-»ober campanhas em favor do Hjem»r carente e abandonado.
24 n Io caderno rj domingo. 20/3/92 Cidade ¦TQRNAL DO BRASIL J<
Rio-Orla ganha
a simpatia da maioria dos cariocas
'• Ter atenção ao atravessar a ciclo- concluídos, Amália ainda e uma feroz Lu" Dacos,a
Higiene ê Vantagem. í*riti<ví dn nrnu»ln •
te: Ter atenção ao atravessar a ciclo-
waíe paciência até encontrar umavàgá para estacionar o carro, princi-palmente nos fins de semana, são in-convenientes do projeto Rio-Orlacjtíí, aos poucos, estão sendo contor-iKjdos pelos cariocas. O prazer depedalar numa via livre, ter amplosc&lçadòcs em pedras portuguesas ecanteiros com palmeiras são motivossuficientes para que as obras que nui-Jaram o visual da orla marítima da/.ona Sul atraiam cada vez mais sim-patizantes.
Em pesquisa encomendada pelaPrefeitura do Rio de Janeiro ao lho-pe, que ouviu 500 pessoas entre 7 e 10de março, constatou-se que 335 co-nheciam o projeto, dos quais 60%mostraram-se favoráveis c 23% con-tra as obras. O restante declarou-seindiferente ou sem condições de opi-nar. Outro dado a destacar é que aspessoas de meia-idade resistem maisema provar o projeto da prefeitura.De acordo com a pesquisa, para osque conhecem o projeto, na faixa etá-úa entre 16 e 24 anos, 72% foram alavor das obras e apenas 13% nãogostaram, Entre 25 e || anos. 59%oqs entrevistados também aprovarama.projeto. Acima de 40 anos, 53%d^s entrevistados se mostraram favo-raveis c 26% contra.' "Num
passeio pela orla, a condena-ç^o das obras por parte dos maisvelhos é constatada facilmente. "ORíy-Orla é uma droga. Eles arreben-t;tr,am o calçadãò para fazer uma ci-cloyja e, na hora de rcfazc-la. sai tudouial feito. Quando chove fica tudoempoçado", reclamou Maria AmáliaCosta, 70 anos, alegando que foramÚujtos os transtornos que chegaram asuplantar os benefícios. Ela lembraque até a rotina de passear no fim da(arde, ao longo da Praia de Copaca-binaf teve que ser interrompida noauge das obras que deixaram o calça-ffao cheio de buracos. Apesar dostrabalhos do Rio-Orla estarem quase
concluídos, Amália ainda é uma ferozcritica do projeto.Mas ha aqueles, com mais de 25anos, que pelos mais diversos moti-vos aplaudem o projeto.
"A ciclovia,para quem pratica esportes, é exce-lente. A única coisa que me preocupaé a manutenção. Aqui na Barra, por.exemplo, caminhar era impraticável,até pela falta de calçada. Antes daobra. correr, só se podia no asfalto.Agora a realidade é outra", elogia oadvogado Lucas Amazonas Rabelo,32 anos. Morador de Laranjeiras,Rabelo não dispensa uma corridinhanum fim de tarde, na Barra da Tijuca.Embora tenha rasgado um dos pneusde seu Apollo num canteiro do Rio-Orla, ele assegura que vaieu a penapelos resultados da obra.
A ciclista Cristiane Brito ressalta aimportância dos trabalhos de reurba-nização da orla marítima, mas dizque tem os corredores como inimigos."Já escapei de atropelar cinco corre-dores na ciclovia, num mesmo dia. Oque falta é educação, pois o projeto éinteligente", ressalta, interrompendoo passeio na sua Peugeot. Aliás, aimportância do projeto também foiuma das questões levantadas peloIbope. Segundo o instituto, 53% dosentrevistados acham o projeto impor-tante, 16% enfatizaram ser muito im-portante. Apenas 10% alegaram nãoser ele válido.
Houve também aqueles que o con-sideraram de pouca importância —16% dos entrevistados. Na opiniãodestes moradores do Rio, abrigos pa-ra mendigos, melhorias na rede hos-pitalar e no esgotamento sanitáriodeviam ser as prioridades da prefeitu-ra. Segundo a cantora baiana SilviaPatrícia Valença, 30 anos, que moracm Copacabana, ao invés de o gover-no municipal investir num projeto"para melhorar as condições de vidada população, ele preferiu fazer umaobra por interesses"."As coisas não estavam funcio-nando? Então, por que se gastar tan-
Projeto Rio-Orla
Idade40e mais 25 a 39 16 a 2472% 59% 53%
Contra 13% 26% 26%Indiferentes 7% 12% 14%N3o sabem/nSo opinaram 8% 3% 7%
CicloviaRegi3o
Centro/Tijuca Leopoldina Sul Central OesteGostaram 76%
" 89% 70% 70% 79%
Nao gostaram 11% 8% 28% 15% 9%Indiferentes 13% 3% 1% 13% 6%Ndo sabem/n5o opinaram 0% 0% 1 % 2% 6%
ag c Qáf1Quiosques]—g
Não conhecemConhecem
49% W
ro
82%
Entre os queconhecem
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8% 8%
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to cm algo supérfluo, enquanto a ci-dade esta cheia de problemas, comomendigos dormindo nas ruas c fazen-do suas necessidades na areia dapraia?", questiona Silvia, lembrandoque há interesses por parte do gover-no em deixar a cidade bonita para aRio-92. Por sinal, o Ibope tambémperguntou a importância do Rio-Orlapara o turismo: 16% disseram sermuito importante c 53% importante.Apenas 10% consideraram a obra depouca importância para atrair turis-tas.
Outro ponto abordado na pesqui-sa foi o conhecimento da ciclovia porparte do carioca. Como era de seimaginar, quem mora na Zona Sul,Centro e Tijuca sabe de sua existên-cia. Cerca de 84% dos entrevistados
que moram na Zona Sul a conhecem.Na Leopoldina, área que não se be-neficia com as obras do Rio-Orla,51% das pessoas desconhecem os 25quilômetros da via construída especi-ficamcnte para ciclistas, do Leme âBarra da Tijuca. Uma surpresa foi ofato de que, dos entrevistados quemoram na Zona Oeste, 58% já ti-nham ouvido falar da ciclovia.
Pela pesquisa do Ibope, consta-tou-se ainda que 74% das pessoasque conhecem a ciclovia a aprovam.Por sinal, a ciclovia é uma das obrasdo Rio-Orla que mais conquistouopiniões favoráveis ao projeto! Raroé aquele que não gosta de pedalaruma bicicleta, apreciando a paisagemda orla. "Como ciclista, achei o má-ximo. Mas que as obras atrapalha-
ram a vida do carioca, sobre isso nãohá menor dúvida. Além disso, a gentepercebe que a obra não está sendobem feita. O trecho da Barra é omelhor", diz a advogada TatianaLeal, 30 anos, de Copacabana.
Quem ainda não se decidiu a favorou contra o Rio-Orla, tem 25 diaspara dar sua opinião. Segundo a Rio-Urbe (Empresa Municipal de Urba-nização), este é o prazo para a con-clusâo das obras na ciclovia, no cal-çadão e para a reorganização dosestacionamentos. Ate lá, os cariocas,mesmo aqueles que já têm idéia for-mada sobre o assunto, tomarão umaatitude: poderão sair pedalando umabicicleta ou arrancando os cabelos,ao tentar arrumar uma vaga paraestacionar ao longo da orla.
iene ê vantagem
dos novos quiosquesOs quiosques conquistaram os ca-
riocas. De acordo com a pesquisa doIbope, 82% dos entrevistados acredi-tam que eles vão substituir bem osvelhos trailers. Apenas 8% não apro-varam a troca. Por região, o Ibopeverificou que 89% dos moradores daZona Sul, 86% do Centro | Tijuca e85% dos que moram na área da Leo-poldina aprovaram a instalação de220 quiosques ao longo da orla.
A aprovação deve-se, principal-mente, á higiene. "Não faço lanchenum trailer porque acho pouco con-fiável. No quiosque, além da higiene,encontramos um ambiente agrada-vel", comenta Ana Maria Euzer DaSilva, 25 anos, acompanhada do filhoJúlio César, de oito meses. Há ummês no Rio, Ana Maria, paulista dePirituba, ficou encantada com a hm-peza dos quiosques, onde toma a suaágua-dc-coco.
A padronização dos quiosquesnão agradou aos donos de trailers \proprietária do trailer Amaralina, naBarra, que não quis se identificar,alega ser uma injustiça da SecretariaMunicipal de Fazenda não dar prio-ridade a quem ocupa um espaço n iareia há mais de 10 anos. "lia <•>anos tenho meu trailer neste lugar.Depois de sofrer bastante, serei es-quecida", alega a comerciante, queainda não se cadastrou.
Freqüentador da Barra da Tijuca.o funcionário público Augusto For-nando Weyll, 29 anos, teme que osquiosques sejam os trailers de ama-nhã. "Sc não houver fiscalização, vaitudo por água abaixo. Apesar ela pa-dronizaçào ser uma boa idéia, e im-portante que os candidatos a dono dequiosque sofram rigorosa seleção. \manutenção tem que ser importan-te", disse Wevll.
Carmelita exemplar pode ser
primeira santa do Rio
JL JL JL Luiz Barros
Curl<i Rocha
Maria José de Jesus
Sociülitc da metade do século pas-sado. bonita c inteligente, llonorina deAbreu trocou um baile pela vocaçãoreligiosa. A música tocava e os amigosse\livertiam. quando ela decidiu mu-dar tudo cm sua vida. Deixou a antigaidentidade pelo nome de Maria José deJesus e. aos 29 anos, ingressou na aus-tera rotina das carmelitas descalças doConvento de Santa Teresa. Quarenta eoito anos de silên-cio.- atrás das gra-deu da clausura,¦emolvcm em mis-tér-io o dia-a-dia da'personagem dessahistória, que podeSx* tornar a primei-ra santa do Rio deJaneiro.
Cruzar as por-tas do convento'onde tudo se pas-Vou é como profa-nar a fortaleza sa-grada da candidataa santa, filha do
^-historiador Capis--trano de Abreu, in-¦ tclectual objetivo e ateu. Exceto pelo; pfcqueno jardim e por uma frondosamangueira, tudo invoca uma extremarigidez espiritual, na construção ergui-da, no século XVIII, há 250 anos.janelas e portas seladas com grades.Silêncio, poucas pessoas á vista —
' ;|lguns empregados do convento cir-' cúlam pelo pátio — e nada além. A' rfionotonia visual não chega aos pés"da entediante rotina das carmelitasque. no entanto, nas poucas vezes queemergem para a luz do dia, estãoisempje com jeito alegre e saltitante defadinhas] embora mantenham os ros-tos baixos e as mãos escondidas no
j^jjapulário, um grande bolso locali-¦irado bem na frente do hábito.
-Tanta austeridade não assustou:SHonorina, que trocou o luxo pela vida
dl sacrifícios e pobreza das carmeli-! tas. E nunca explicou por quê. Seu! pai. decepcionado, nunca foi visitá-la.
"Preferia que ela tivesse morrido",; confidenciou, certa vez. a um amigo.: Na certa, almejava outro futuro para! 'fillia,
que falava sete idiomas, costu-; ,mava ler os escritores iluministas de'
sua biblioteca e escrevia poesias quemereceram elogios de Manuel Bandei-
; ra e Carlos Drummond de Andrade.: Üma jovem promissora que tinha até! um partido irrecusável: o célebre juns-< ta Afrãnio Peixoto. Mana José de
Jesus tentou, mas não conseguiu con-: vencer a todos de sua opção religiosa."Crcía-me. meu pai. estou tão feliz
que (...), se fosse nul. não deixaria um; só dos meus eus no mundo, consagra-| ria todos a Deus", escreveu ao pai.
Vestida de noiva, como se costumavaingressar na ordem das carmelitas
: descalças naquela época, ela subiu a_ ladeira do Convento de Santa Teresa
1 sabendo o que a esperas a
I,'
Por tras das grades do locutorio.cia costumava receber pessoas que
> iam ale la em busca de conselhos eamparo espiritual Hoje, nada mu-
dou. Elas podem falar para ajudaraos aflitos, mas com moderação. Pelomenos, mais do que falam normal-mente. "Só falamos duas vezes pordia", diz a monja Maria Teresa, queprefere ser chamada apenas de car-melita. Uma das poucas que não sechama Maria, o nome mais comumentre elas, a monja leva uma vidaespartana, muito parecida â experi-mentada por Maria José de Jesus.Acorda ás 4h30 c passa o dia obede-
Reprodução cendo á liturgiadas horas, onde sereza quase queininterruptamente.Tem poucos inter-valos entre os afa-zeres domésticos ea produção de reli-quias, da qual oconvento tira oseu sustento. Usaalpargatas gastas,não come carneem sacrifício e se-quer pode se verno espelho. "Há14 anos não vejomeu rosto", cons-tata a monja, sem
se importar muito com a mudançaque o tempo produziu em seu corpo.Ela também nunca assiste TV, escutarádio ou lê jornal. Mas sabe que ascoisas não vão muito bem para oBrasil. "Tá tudo muito difícil", diz,quase que perguntando.
Maria José de Jesus se submetia auma rotina ainda mais rigorosa. Umareprodução do que foi seu quartomostra o preciosismo de quem culti-vou a pobreza como uma virtude.Apenas uma cama, sem colchão, naqual o corpo, nunca muito saudável,sofria para acomodar seu reumatismo.Pedaços de papel velho eram utilizadospela monja que neles escrevia suaspoesias c escritos que totalizam maisde 10 mil páginas. Discreta, cm toda asua decantada grandeza, até o mane-quim que reproduz essa Maria, muitoespecial para os cariocas, está de costaspara os visitantes do pequeno museuque reproduz a rotina da monja, inclu-sive com seus utensílios pessoais.
O mistério da monja Maria José deJesus não consegue ser traduzido se-quer pelas suas melhores amigas, co-mo a carmelita Maria da Conceição,há 57 anos no convento. "Ela só fala-va da felicidade de ser carmelita, min-ca falava sobre o passado, não gOsta-vg de falar sobre esse assunto", diz.Para o Frei Patrício Sciadini, tambémda ordem das Carmelitas Descalças,que escreveu o livro sobre a monja,chamado A liberdade atrás das grades.c coordenou seu processo de canoni-zação. ela resolveu sua crise de identi-dade espiritual na clausura. "Foi umencontro com Deus, numa união per-feita, numa entrega absoluta e inten-sa " Ele embarca no próximo mêspara Roma, quando entrega ao \ af§Cano as 1.352 páginas do processodiocesano, que pode fazer da carmeli-ta Maria Jose de Jesus a mais no\asanta no altar da Igreja Católica.
— —-—
"""¦I i a* f|T' Imk EniHIISll ^MbI
Com licença especial para sair das clausuras, monjas vão conhecer a cela de Maria Jose
Processo abala a rotina do convento
r~j Nunca a rotina do ConventoL—1 de Santa Tereza foi tio abala-da por um acontecimento. Encer-rou-se hoje, oficialmente, com umamissa, o processo diocesano de ca»nonizaçâo da monja Maria José deJesus, que contou com o depoimen-to de 53 pessoas, ouvidas em 97sessões de um Tribunal Eclesiásticonomeado pelo próprio bispo. É o
fim da primeira etapa de um longocaminho que pode levar à santifica-çâo da carmelita.
Nos últimos dias, monjas de ou-tras congregações das carmelitasdescalças chegaram ao convento,depois de receberem uma licençaespecial para deixar suas clausuras,o que só acontece em raras oca-
siões. A causa da canonização damonja Maria José de Jesus, queingressou no convento em 10 dejaneiro de 1911, justifica todos ossacrifícios..
Nascida em 18 de fevereiro de1882 c morta em 11 de março de1959. a monja Maria José de Jesusé venerada pelas carmelitas descal-ças de todo o Brasil.
Milagre pode ler
salvo Ca rol i na
Antes mesmo de todo o Brasilatribuíra um milagre a recuperaçãode Carolina Colassantij de 11 anos,que ficou cerca de 10 minutos presano ralo do fundo de uma piscina,morreu e ressucitou, a avó maternada menina, Mana Christina Pon-tual, 80 anos, já pedia em oração amonja Maria José de Jesus pelavida da neta. "O
que aconteceucom Carolina pode ter sido um mi-lagre", diz a avó. O seu relato vaiser anexado ao processo de canoni-zação, e enviado ao Vaticano.
Apesar do acidente na piscina daSociedade Hípica Brasileira terocorrido há apenas um mês, tudovai muito bem com Carolina. Sóum dos braços finda precisa de al-guns exercícios de fisioterapia pararecuperar totalmente seus movi-mentos. "Para mim, que vi a minhafilha quase morta, o que aconteceufoi um milagre", diz. o pai de Caro-lina, Henrique Cólassanti, que pre-fere não entrar em consideraçõesespirituais.
"Sou muito devota da monjaMaria José de Jesus e já obtiveoutras graças através dela", conta aavó da menina, que aos sábadoscostuma freqüentar o convento dascarmelitas descalças. Até o médicocie Carolina, João Carlos Palazzoassinou um atestado para ser ane-.xado ao processo. Logo depois doacidente, ele chegou a afirmar: "I iamorreu, mas ficou boa". No atesta-do. ele não fala em milagre, mas di/que a medicina tem dificuldades dcexplicar o que aconteceu com (arolitia.
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JORNAL DO BRASIL Cidade domingo, 29/3/92 n I" caderno ? 25fr1
Ainda no clima do verãoOutono chega comnovidades típicas dacsiação que passou
O segundo' fim de semana dooutono carioca começou
com no\ idades e um clima tipicosdó verão: temperatura em tornoJos 30 graus, praias lotadas e as.iclouas e calçadõcs cheios de.itletas de todas as idades, cm bus-,,i da boa forma e do lazer. EmCopacabana, os orelhões instala-
dos na areia pela Telerj já se tor-naram um grande sucesso entre osbanhistas. Além disso, moradoresda Zona Sul e turistas tambémforam surpreendidos com a inau-guração de duas linhas de microòlnibus, ligando o Leblon ao sliop-ping center Rio Sul. cm Botafogo.
No Leblon, as obras do aterrohidráulico que a prefeitura estárealizando para alargar a faixa deareia atraíram a atenção dos ba-nhistas. Uma draga trabalhava nomar, bem perto da praia, no mes-mo ponto onde surfistas desliza-
vam sobre as ondas. Quem nãoestava surfando aproveitou o ta-pume colocado no calçadáo, emfrente à Rua José Linhares, paradeixar as pranchas e apreciar asmanobras dos colegas. A PolíciaMilitar reforçou o policiamentoem toda a orla, para evitar novosarrastões de bandos de pivetes eadolescentes contra os banhistas.Uma tentativa de arrastão regis-trada na manhã de ontem, na al-tura da Rua Santa Clara, em Co-pacabana, foi reprimida pelospoliciais.
Marcos Vianna
O.s novos veículos, pequenos, têm música ambiente e motoristas selecionados
Microônibus são
atração entre o
Leblon e Rio Sul
Quase ninguém sabia, mas
desde as 6H de ontem come-caram a funcionar as duas linhasdc microônibus que ligam o Le-blon ao Shopping Rio Sul. Umadelas, a 502, sai da Praça Anterode Queníai, no Leblon. de 10em 10 minutos c, no retorno deBotafogo, passa pela pista interna
das avenidas Atlântica, VieiraSouto e Delfim Moreira. A outralinha, a 503, faz um itineráriopelas ruas internas de Ipanema eCopacabana, saindo da PraçaAtahualpa, no Leblon. As novaslinhas, exploradas pelas empresasVerdun. São Silvestre, Braso-Lis-boa e Estrela Azul, estão com pas-sagens fixadas cm CrS 1.060."Esta é uma excelente idéia, Asempresas vão proporcionar aien-dimento especial ao pessoal daZona Sul, que não precisará maisandar de táxi até o Rio Sul".
elogiou o motorista Américo Mi-randa, 47 anos. Por ser considera-do profissional exemplar, ele foiescolhido pela Estrela Azul parainaugurar a linha 502. Os 15 níi-croônibus funcionarão de 6h ás22li e terão música ambiente. Ini-cialmcnte, não haverá pontos deparadas — basta o passageiro fa-zer sinal para o motorista pa-rar. As primeiras viagens foramrealizadas com os microônibus vaizios, mas muita gente ficou curió-sa com o vaivém dos novos veicu-los pelas ruas da Zona Sul.
Marcos Vianna
1
\o calçadaB e areia, os 1'Ms foram distribuídos <lo Arpoador ao Jardim de Alá
Operação contra'arrastão'
corre a
Praia de Ipanema
Além do policiamento normal
(60 homens) da orla mariti-ma, o comando do 23° BPM (Le-blon) destacou ontem 15 soldadospar.i a Operação Aiiti-Àtrastào.Por volta de 9h. eles se concentra-mui na Praia do Arpoador e se-
guiram pela areia — junto á linhad'água e por entre as barracas —fazendo uma "varredura" até oPosto 9. As I4h. a equipe partiudo Jardim de Alá, dc volta aoArpoador. O major Salomão, quecomandou a operação, garantiunão ter sido observada a presençade nenhum grupo dc menores m-fratores ou "quaisquer irregulari-dades".
¦\ dona de casa Claudia dos San-
tos, 23 anos. disse que a operaçãodeveria se concentrar apenas naPraia do Arpoador, "onde ocor-rem os assaltos". Ela apontou olocal onde pivetes teriam divididoo produto de um roubo e foi acha-da uma carteira de Marianá Paivade Souza. Em Copacabana, poli-ciais disseram que houve uma ten-tativa de arrastão na altura daRua Santa Clara, que foi rapida-mente reprimida
Sumaré sediã
encontro de PM
e comunidades"O
ponto fundamental para oexercício da cidadania é a dignidadeda pessoa humana. Se cada um olharno outro a imagem de Deus, teremosuma base para discutir problemas cresolver diferenças", afirmou ontemo cardeal arcebispo do Rio, DomEugênio Sales, no encerramento do44° encontro promovido pela Arqui-diocese entre lideranças comunitáriasc da Policia Militar, no Sumaré.
A reunião teve representantes devicariatos, desde a região da Leopol-dina ás comunidades carentes da Zo-na Sul, como Rocinha, Pavão e Pa-vãozinho, e comandantes dc váriosbatalhões da PM. Segundo o tenentecoronel Castro, chefe da Seção deAssuntos Civis do Estado Maior daPM, cm 84 aconteceu uma reuniãonesses mesmos moldes — para apro-ximar lideres comunitários da PM —e o comandante da instituição, Coro-nel Nazareth Ccrqucira, solicitou aocardeal que a experiência fosse repeti-da.
A abertura aconteceu na sexta-fei-ra c o encerramento se deu ontem, àsISh. Participaram do evento DomEugênio Sales e o coronel Cerqueira.além dos convidados. Conforme ex-plicou o coronel Castro, o objetivomaior do encontro — chamado deExercício da Cidadania — foi am-pliar o canal dc comunicação entre aPM e as comunidades carentes, dan-do seqüência á primeira experiência,de 1984.
O cardeal enumerou, em seu pro-nunciamento. fatores que consideraimportantes para o exercício da cida-dania, como a necessidade do respei-to á liberdade e á ordem "para respei-tarmos o direito dos outros. Existeuma mutua dependência entre a pes-soa e a sociedade e não haverá socie-dade sadia se não houver indivíduossadios", ensinou. "Em
primeiro lu-gar, é preciso cumprir os deveres paradepois exigir os direitos", prosseguiuDom Eugênio.
Segundo a coordenadora da Ar-quidiocese, Maria Cristina Sá, umdos momentos mais proveitosos doencontro foi o grupo dc trabalho quese reuniu ontem a partir das I4li.colocando em prática a expectativadc colaboração mútua entre os liderescomunitários c da PM;
Trabalhadores se
unem e discutem
o meio ambienteAs entidades representativas dos
trabalhadores também querem parti-cipar da definição das políticas dedesenvolvimento e meio ambiente.Esta foi a principal reivindicação desindicalistas dc 21 países e das quatrocentrais sindicais brasileiras — CUT,Força Sindical e as duas CGTs, alémda Confederação dos Trabalhadoresna Agricultura — que participaramdo I Seminário Internacional de Tra-balhadores e Meio Ambiente, cncer-rado sexta-feira no Rio dc Janeiro.
Os participantes do seminário ela-boraram no final do encontro a Cartacio Rio, documento que apresenta su-gestões que serão analisadas cm ju-nho, na Rio-92. O secretário estadualdo Trabalho e Ação Social do Rio deJaneiro, Carlos Alberto Caó, entre-gou o documento ací1 representante daOrganização Internacional doTraba-lho (OIT) no Brasil, Wilson Vieirados Santos, que vai enviá-lo ao secre-tário-gcral da ONU para a Conferén-cia do Rio, Maurice Strong.
"O encontro foi um verdadeiroclamor á vida, que uniu trabalhado-res, empresários e pensadores de todoo mundo na busca dc soluções capa-zes de minimizar a degradação am-biental do planeta", afirmou o secre-tário Carlos Alberto Caó sobre oencontro.
O filho de Lca Garcia foi agredido por am soldado
PM fere a bala filho
de atriz em Ipanema
Nem só seguranças despreparadostém o estranho hábito de puxar orevólver sem motivo e ameaçar jo-vens na saida dos bares. O filho daatriz Lca Garcia — da Rede Globode Televisão — Marcelo Garcia dcAguiar, de 25 anos foi baleado pelosoldado Cunha, do 19" batalhão daPM (Copacabana), ás 7h 30min deontem, quando conversava com ami-gos na porta do bar Saideira, na es-quina da Rua Caning com GomesCarneiro, cm Ipanema. O rapaz atra-vessara a rua temendo a agressivaabordagem que uma patrulha da PMfazia em um de seus amigos — opedreiro Leonel José de Oliveira —quando foi agredido a cassetetes pelosoldado que sacou arma e atirou naperna esquema de Marcelo, na alturado tornozelo.
Apavorado, Marcelo se recusou aentrar na rádio patrulha da PM e foilevado por seus colegas para o Hos-pitai do Inamps em Ipanema, próxi-mo ao bar. No caminho, quatro opa-Ias da PM cercaram o grupo eprenderam o rapaz que foi algemado.Os moradores, espantados com o ba-rulho c com a ação policial, gritarampor socorro até que o Cabo PM Sam-paio permitiu que Marcelo fosseatendido no hospital. Baleado na per-na esquerda, ele deve receber alta emdois dias, mas está detido — segundoinformações do 19°BPM — acusadode desacato á autoridade. Um poli-
ciai militar foi destacado para vigiara enfermaria 622, onde Marcelo estáinternado.
Com Marcelo Garcia de Aguiar,estavam sua namorada, Vera Lygia, cseus amigos Leonel José de Oliveira co estudante de Direito André LuizPinto que prestaram depoimento náI3J DP (Copacabana), onde o casofoi registrado. Além do disparo semqualquer motivo aparente, eles acu-sam o Soldado Cunha de abuso deautoridade e discriminação racial."Os
policiais ainda tentaram nos inti-midar para que não registrássemos aqueixa", disse André, "Vão acabarmatando toda a juventude destepaís", completou indignada a màedcMarcelo, Léa Garcia que está sendoassistida pela Secretaria dc Defesa'das Populações Negras, através doadvogado José Souza dc Paula.
O soldado Cunha também prestoudepoimento ontem â tarde na 13a DP,mas o tenente-coronel Carlos AlbertoRibeiro Daroz, Sub-Comandante do19" Batalhão, não quis adiantar o que
o policial alegou em sua defesa. Limí-tou-se a infomar que será instauradoIPM para apuração dos fatos. Cúria.-samente, é que o próprio Marceloque, ainda um pouco tonto cm conse-quencia da anestesia, atenua a culpado policial: "Acho
que ele tentou meintimidar, atirando para o chão, níasa bala acabou me atingindo", disse.
Delegado vê falhas em
história de seqüestro
Para o delegado Nemézio VidalGarcia, da 2IJ DP (Bonsuccsso), háfalhas na história contata por Isabelda Silva Santos, 42 anos, que teriasido seqüestrada grávida e submetidaa parto normal, por criminosos quelevaram seu bebê. A policia suspeitade envolvimento de pessoa ligada àfamília ou da própria família, bemcomo que o parto tenha sido realiza-do em clínica clandestina na ZonaNorte. Isabel deixou ontem de manhãa Casa de Saúde Bonsucesso e foipara a casa do sogro, Moacyr dosSantos, onde prestou depoimento aodelegado Garcia.
O delegado considerou estranhoque ninguém tenha presenciado o sc-qüestro de Isabel, que teria ocorridoquinta-feira, ás 11 h. na Rua CarneiroRocha, em Bonsucesso. Ela estavahospedada na casa do sogro, em Mi-gienópolis, e saíra para telefonar ámãe, que mora no município de Men-des, quando teria sido abordada porum menino com um recado de queum homem a aguardava num carrocom uma mensagem para seu marido,o vigilante Jorge Xavier dos Santos,30 anos. Ao se aproximar do carro,um dos três homens que o ocupavama teria agarrado.
Isabel contou que teve seu rostocoberto com um pano preto durante
o trajeto, de aproximadamente 40 mi-nutos. Depois dc atravessar um por-tão c uma porta, ela teria sido levadaa uma sala e submetida ao parto,amarrada a uma cama de ferro, dotipo usado em clinicas e hospitais.Isabel disse que as contrações nãoeram suficientes e, por isso. uma mu-lher teria pressionado sua barriga atéque a criança nascesse. Ela só teriaouvido o choro do bebê. Isabel des-creve o local como silencioso e comcheiro de hospital.
A família soube do seqüestro porMarli, múlher do sogro de Isabel, querecebeu telefonema no salão de cabe-leireiro onde ela trabalha, três horasapós o seqüestro. Um homem, pari-cendo tapar o nariz para disfarçar avoz, teria dito que só estava interessa-do no bebê — o terceiro dos seis quepretendia seqüestrar — c que Isabelseria libertada sã, se a polícia nãofosse avisada. Marli disse que só avi-sou a policia na sexta-feira, porquepensou num trote. O delegado, entre-tanto, considera suspeito o fato dc apolicia só ter sido avisada um diadepois. O detetive Zaiel Sales de Li-ma. que participa das investigações,disse que é pouco provável que oscriminosos planejem seqüestrar seisbebês dessa maneira, acreditando tra-tar-se de um caso isolado.
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Na orla marítima, tompobom com instabilidade apartir da tardo Côu moioencoberto a quase encobor-to Ventos sopram do nor-dosto a norto. com volocída-do do 10 a 15 nôs. Mar donordosto com ondas de 1ma 1,5m. om intervalos de 4 aí> segundos Visibilidade de10 a 20 Kms Temperaturaostavol
Mangarati&a Propria. G'umari PropriaR«'W PreviaBa"a Propria^>""0 trrprop'vjSAoCon«a4o PropriaLetter Proprialpawna imp'OpriaCop«atwjaa PropnaLew Propna
improfKia^cara^ in^prtpfiaPirating Propfiaft3'fXj PropriaRicoafcara PropriaMine* Propriatot/u PropriaIrx** PropriaAraruafna impropriaCaOo Fno PrOpnaA/ratal do CaPo PropriaBu«* PropriaRo (las Ostras PropnaFontr ftrtJscAo Etixto! do Ue>o' Amtmte .8ofefcm Oe IhRWi
Rio • Juiz da Fora (BR 040)MAo dupla nos Kms 49 o 56Estreitamento do pista no Km±1 47 OOras nos Kms 75.1 e 91 8na lana da direita sontido Jui?de Fora-W'0. Rio • Santos (BR 101)
;• DesvK) para variante pavimen*tada no Km 5?6(OR101)"*.., Otwas de r»caoeamento e re-^ compos<áo do acostamento doKm 8fl no Km >01 6 em ambosos sentidos i
•* ^ Pr»»iòenU Dvtra (BR 11»)Operaçáo tapa-buraco nos Kms• 163 165 e ?$•> e do Km ?41 aof *m 2*7 Corte de mato no can-. te»ro centra» e nos acostamen-tos no Km 172 Desvio no Km311. í»"» Pe->edo íflj SP) Metap»sta no Km 3iP 5 iSP-RJ)
Serra Ter»eOpoli* (BR 116)Recuperação da p-sta nos Kms: w w. ae ? 99 5« 100 n»»»»pa'a vananfa no Km 99Itaboraé - Frthwrgo (RJ 11®)Ot>'as de m#»»H>ramer-!o doacostamenfo entre os Kms 0 e.8Fonte: : S( R Df »
sorva-se uma maior concentração de nebulosidade que provocachuvas om alguns ostôdos No Sudeslo o no Centro-Oesto. prodo-mina céu parcialmonto nubladoCAPITAIS
Po^o VelhoP-o B'ancoManausBoa Vista
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Fonte
SEVERINO LEITE ALVES DA COSTA(CICLAME)
Equipe CICLAME e lamiliares agradecem as manifestacoes de can-1 nho recebidas por ocasiao do sou faiocimenio e convidarn para af Missa de 7° Dia que seri celebrada dia 01 -04-92 as 18 30 hs na1 IJggja de St- Monica, a Rua Joso Linhaies. 96 Leblon
MILTON FREITAS DE SOUZA(MISSA DE 7" DIA)
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FAMlLIA agradeco ns manifestaqoos do carinho o pesai iccebidas poi ocasiSodo sou lalocimomo. o convida paionlos o amioos para a Missa do T Dia quo soiScelobiada AMANHA, Soqunda-Foua. dia 30/03/92. As 10 00 horas na Igroia dos''° Jos6- 4 Rua da Misorlcbidia s/n° osquina da Rua Sao Jos6 — Praca XV
RUTH RODRIGO OCTÁVIO LONDRES(MISSA DE 7° DIA)
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Rodrigo. Vera e filhos. Eduardo, Ana Teresa efilhos. Amélia Adelaide. Stella. Rose e todos sobrinhosde RUTH. convidam para a Missa em sua intenção a sercelebrada 2Ü feira. 30 de março às 10 30 h. na Igreja NSr' do Rosário do Leme. a R Gal. Ribeiro da Costa Leme
RUTH RODRIGO OCTAVIO LONDRES(MISSA DE 7° DIA)
4- A DIRETORIA DA COSTURA E LACTÁRIO PROf INFANCIA, CELPI, convida para a MISSA DE 7DIA (sétimo dia) em sufrágio da alma da querid;RUTH. às 10 30 horas da manhã, na IGREJA DE NS. DO ROSÁRIO DO LEME.
CARLOS AUGUSTO LEAL JOURDAN(ENGENHEIRO E ATUARIOl(MISSA DE 7' DIA)
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"it TEÒfIIO ROORÍGÜÊS DL ÁO H V.-.1- A . ¦ ., .M'UON MENtZtS DfA«AU IO JOMGI NÓEÍ." Í • •• -
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JORNAL DO BRASH
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DEMAIS F0RMAT0S, C0NSULTE NOSDe2' ifr* (f«»in900as 1800h<XKIrt 686 4550/585 43%
-De!'j6' Iwadisl800 «2000ht<r,lets 535 4350,585 <582Sjiwte Domn9oseF(nj()osdJs9 00»s ISMhc«IMS 585 4350 585 4532
AP0S0SH0RARI0SACIIM.TKATAR OIRtTAWNTE NA
AV BRASIL 500 - SALA 518
Menina assassinada
por ladrões em Irajá
A menina Camile Braga Ma-galhães. de 12 anos, assassinadacom dois tiros por assaltantes naporta da Lscola Rodolfo Garcia,cm \'a/ Lobo. loi sepultada ásI6h de ontem no Cemitério deIrajá. O pai e a mãe da estudante,Valdir e Jupira Castro Maga-Ihàes, em estado de choque, tivf§ram que ser afastados do velório.
Segundo parentes, na séxta-fei-ra Camile estava muito preocupa-da com a irmã Natália, de 9 anos,que estuda na Escola RodolfoGarcia c até I3h não chegara emcasa, na Rua Lima Brandão (Va/
Lobo). Camile ouvira boatos deque haveria um arrasião de fim-kciros que faziam um protesto emMadureira e insistiu com o paipara que os dois fossem apanharNatália na escola. Enquanto o paimanobrava o carro. Camile foi àescola e soube que a irmã haviasaído. Entrou no carro e quandoo pai acelerava foi abordada porum homem que, ao mesmo tempoem que anunciou o assalto, dispa-rou dois tiros de revólver. Umabala ficou no braço direito deCamile, enquanto a outra perfu-rou o braço e os pulmões.'
Hú ngaro é morto
por assaltantes
de apartamentos
O húngaro Imere Berks. 70 anos,aposentado, foi assassinado com doistiros - na cabeça c pescoço — aoreagir a uma tentativa de assalto, on-tem de manhã, na garagem do prédioonde morava, na Avenida Paulo deI-rontin 368, Rio Comprido. Segundoo porteiro Manoel Lima, rendidocom o vigia João Manoel dos Santos,quatro homens armados de revolve-res invadiram o prédio por volta de5h|| e assaltaram quatro apartamen-tos. Quando estavam na garagem le-vando os objetos em dois carrosrou-bados; Imere surpreendeu os ladrõese foi baleado, morrendo no local.
ALMIRANTE
MARIO DE FARO ORLANDO(vV 1897 — t 1992)
t A esposa NAIR, seus filhos ALCIR e TEODOLINDA, DEA MARIA e ELINE MARIA,i ALBERTO JOSÉ e FRIDA, seus netos GUILHERME, TATIANA e GUSTAVO cumprem| o doloroso dever de comunicar o falecimento, ocorrido ontem. 28 de Março, de seuI muito amado. Marido, Pai. Sogro e Avõ MARIO e agradecem as manifestações de
pesar recebidas por ocasião de seu falecimento, pedindo a todos que orem por aqueleque foi um exemplo vivo de dignidade e amor
nasconto 05h59min
ROGER WEIL(MISSA DE 7" DIA)
JL Adolpho do Albuquerque Mayor e senhora, filhos e horas.T Ricardo e Patrícia. Eduardo e Juliana e Andréa, agradecem as
I manifestações recebidas por ocasião do falecimento de seuquerido cunhado e tio Roger e convidam parentes e amigos
para a missa que mandam rezar, dia 30 de março do 199?. às19 00 hs. na Igreja Santa Margarida Maria da Lagoa.
ROGER WEIL(MISSA DE 7" DIA)
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Eugênia de Albuquerque Weil, Ted o Dirce Poor. Steve e KimHackett. agradecem as manifestações de carinho recebidas porocasião do falecimento de seu querido Roger e convidam parentos e amigos pata a missa que mandam rezar, dia 30 de marco de
1992. ás 19 00 hs. na Içceia Santa Margarida Maria da Lagoa
ROGER WEIL
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Conselho Deliberativo e a Diretoria do GÁVEAGOLF AND COUNTRY CLUB convidam os sócios doClub e amigos do seu muito querido ConselheiroRoger Wéil para a Missa de 7" Dia, que será realizada
no dia 30 03.92. às 19 00 horas, na Igreja Santa Marganda Maria - Fonte da Saudade - Lagoa.
OSWALDO MARTINS GONÇALVES(MISSA DE 7° DIA)
CICLOPE AUDITORIA CONTÁBIL S/C irmã- , cunhada,sobrinhos e auxihares agradecem ar, manifestaç Vs de pet ¦'<por ocasião do falecimento do seu querido OSWALDO éconvidar para Missa le l Dia a ser n ,l.?ada na pró* m ia-Fei'.! dia 31 J as 9 (. ! horas. ífti lareia N Sm C-n
TEMPO
O om previsão de chegada de frentes Irias 110 estado, as condições dow tempo permanecem inalteradas, mantendo o sol e o calor por maisalguns dias A (alta do chuvas, embora tavoreça a corrida às praias, jácomeça a trazer problemas para a agricultura, podendo contribuir,inclusive, para a propagação de incêndios, provocados pelas queimadasA temperatura continua elevada, variando de 17 a 32 graus nas serras ede 20 a 37 nas baixadas Os ventos de quadrante norle. fracos passam amoderados à tarde
REGISTRO
SIMÃO EJDELSBERGAngolma (esposa), Manoel, Raquel e Sérgio (filhos), juntamente com ogomo, notas, netos, nulas o bisneta, comunicam o falecimento do nossoquerido Simão
0 oniotro sotá no petiximo domingo (29). no Cemitério do Vila Ròsali
Viilo do PnraibiiR«W'Vr-<
VÍV sorrní^T
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Fonte: DNMETIMAHA
Anunciado: o noivado da li-lha de Nelson Mandela, Zindzi, 30 anos,com o empresário de Sowcto Zhcliban/iHjongwane, 27 anos, proprietário deuma cadeia de lojas. Zindzi é filha desegunda mulher de Mandela, Winnie.Estreou* como ator o cx-prcsi-dente soviético Mikhail Gorbachov. Con-vidado pelo diretor alemão Wim Wcn-ders, Gorby vai aparecer num novo filmedo autor de "Paris, Texas", num gabine-te, dizendo a um anjo que "não se podeconstruir um mundo sob a violência".Gorbachov filmou a seqüência durante asua estadia na Baviera, Alemanha.Homenageado: o poetaespanhol Miguel Hcrnandcz. falecido há50 anos na prisão, em Alicante (Leste daEspanha). Autor de "Perita en Lunas","El rayo que no cesa" c "Ventos deipucblo", entre outras obras poéticas,Hcrnandcz morreu de tuberculose cm 28de março de 1942. cumprindo pena porseu compromisso com a causa dos derro-tados na guerra civil espanhola. Ontemreali/ou-se cm Alicante 11111 congressoque reuniu mais de 500 especialistas naobra do poeta.M orreram: Gian GiacomoFor. 56 anos, de infarto, em Milão. Itália,onde residia. Jornalista italiano, era cor-respondente para a América Latina dojornal Corriere Delia Será. Tornou-seconhecido cm toda a América Latina porler criado uma produtora de televisãoque oferecia programas a emissoras eu-ropéias.Nicandro Idelfonso Bittencourt. 79 anos,de falência múltipla dos órgãos, cm suacasa. em Copacabana. Clinico geral, foio fundador do Hospital de Clinicas 4"Centenário, em Santa Teresa, do qualera presidente. Era casado com Eunicc
Bittencourt. Deixa duas filhas e dois ne-tos. Foi sepultado no Cemitério SãoJoão Batista, cm Botafogo.
Ruth da Silva Menezes, 63 anos, de infar-to do miocárdio, na Beneficência Portu-guesa, na Glória. Dona de casa, era viú-va c moradora do Flamengo. Deixa doisfilhos c dois netos. Foi sepultada noCemitério São João Batista.Marco Aurélio Jorge Gusmão Gromack,33 anos, de asfixia por Ifogamento. Ca-rioca, era capilão-tenente da marinha emergulhador de combate. Estava emSanta Catarina a serviço, quando foiencontrado no último dia 26. afogado noRio llajai, no município de Itajai. Casa-do com Dilciara Macedo Gromack, dei-xa um filho de quatro anos. Foi sepulta-do. ontem, no Cemitério São JoãoBatista.Jorge Fortunato, 63 anos, de câncer n.ibexiga, na Clinica Campo Belo, em Jaca-repaguá. Carioca, morava em Bonsucts-so. Deixa cinco filhos c oito netos. Foisepultado no Cemitério São FranciscoXavier, no Caju.
Ubirajara Pires, 60 anos, de câncer epneumonia, no Hospital dos Servidores.Carioca, morava em Bonsuccsso. Foi se-pultado no Cemitério São Francisco Xa-vier.Mário de Faro Orlando, 95 anos, dcpneumonia, em sua casa, no Leme. Al-mirante (reformado) da Marinha, era ca-sado com Nair Arcas de Faro Orlando.Deixa quatro filhos e três netos. Foisepultado no Cemitério São FranciscoXavier.Arlinda Maria de Assis, 92 anos, de insü;(¦ciência cardíaca, em casa, na Baixa doSapateiro. Dona de casa, deixa dois 11-llios, dez netos, 22 bisnetos e três talara-netos. Foi sepultada no Cemitério SãoFrancisco Xavier.
o o Uruguai |â começa a iníluuociar o clima no sul do paísprovocando chuvat u trovoadas
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nosconto 01h57min
JORNAL DO BRASIL Esportes/Turfe domingo, 29/3/92 ? Io caderno ? 27
Macui6 — Paulo Nicolella
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.1 lempcstdfle dr. onlcm alagbu totulihcnie a quadra ua [)rai(i <lr Paju<;ara
IS hometn forte de CoBof:
Da Petrobrás aosfundos de pensão, as histórias
^ suspeitas de Leoni Ramos,homem forte de CoBor
LEIA NESTA SEMANA: i
Leoni Ramos:
mais um sob suspeita.
Será possível?
E ainda:
Exclusivo: conheça a ficha dos"terroristas"
D. Paulo e Erundina
A competição das corridas:
Fórmula I, sem emoção, perdeterreno para Fórmula Indy
Entrevista com Hélio Bicudo: "Burocracia
interna pode acabar com o PT'
Maninho: filho de bicheiro
carioca desfila sua impunidade na
crônica social e na policial
Nintendo, a campeã mundial dos
videogames, une-se à Sharp parainvadir mercado brasileiro
Reis do riso: Ney Latorraca e
Marco Nanini comemoram as mil
apresentações da peça "Irma
Vap"
Medicina: polêmica no uso do
laser para correção da miopia
JA NAS BANCAS
E o galo virou frango
Maxicono começa bem0 técnico Bebeto dc Freitas está prestes
a conquistar mais um titulo importanteem sua carreira. Seu lime. o Maxicono, deParma, venceu a primeira partida da me-lhor de cinco jogos da decisão cio Cam-peonato italiano. 0 Maxicono derrotou oII Messagero, de Ravena, por 3 a 0, emparciais de 16/14, 15/11 e 16/14, em parti-da realizada em Parma. O próximo jogoentre as duas equipes será amanhã, emRavena, mas o Maxicono tem a vantagemde já ter vencido o primeiro confronto. Otime dc Bebeto conta com Renan, ex-selc-çào brasileira e agora naturalizado italia-no, e com Carlão, que defenderá o Brasilnos Jogos Olímpicos. O Maxicono chegouá final ao eliminar nada menos que oMediolanum. de Milão, atual campeãomundial de clubes.
Ingo é pole na stock car
A dupla Ingo Hoffmann/Ange- tion na etapa de abertura do Cam-Io Giombeli marcou o melhor tem- peonato Brasileiro de Stock Car,po nos treinos dc ontem hoje, is 13h, no Autódromo dc(Iml0s7!5) e larga na pole-posi- Tarumã, no Rio Grande do Sul.
Senna está bem das pernasAyrton Senna em seu segundo
dia cm Angra dos Reis, nuus umavez preferiu descansar. Acordouás I Ili50. tomou café e leu jornais.Fez. sinais de positivo com o pole-gar direito c acenou para os foto-grafos.
"Não acho justo vocês li-carem ai", disse, quase com penados jornalistas instalados fumatraincira cm frente a sua casa; Ele
garantiu estar bem c quase recupc-rado da contusão na perna esquer-da, sofrida nos treinos para o GPdo México. "A
perna está ótima,olha só. listou fazendo fisiotera-pia", contou. Fie foi convidadop.ira correr uma regata no barcode Torbcn Gracl, na Semana deVela de Angra dos Reis, mas nãorespondeu.
Scbwantz é poleSUZUKA, Japão - 0 norte-a-
niericano Kevin Schwantz, daLucky Strike Suzuki, garantiuontem a poíê-posiúon do GrandePrêmio do Japão nas SOOcc, queabre o Mundial dc Motociclismohoje, as 24h (horário dc Brasília).O campeão mundial na categoria,Wayne Raincy, largará na quintafila, c o brasileiro Alexandre Bar-ros, da Çagiva, na jjr. Schwantztem três vitórias no circuito deSuzuka. conquistados nos últi-mos quatro anos Ontem, eleconseguiu acertar sua moto emarcou 2m20s24. Seu compa-iiheíro de equipe, Doug Clun-dlcr, larga cm terceiro.
Indicações
1* Pérto: H Tempo ¦ Echaburu ¦ Apipe2* Páreo: Otmcm ¦ Neto do Rei ¦ Kentuckian3* Pireo: lady Olympta ¦ Guadalypana ¦ Heresa4* P4r»o: Rhyaida ¦ Rentrêe ¦ ReconocidaS* Páreo: Tf.ong Thong Thong ¦ Kick Back ¦ Jib Door6° Párto: Ou Spor! ¦ Capo Avanti | Milvan7' Páreo: Stewart ¦ indian Blossom ¦ Osmin8* Páreo: Padrão Global ¦ indian Hopc ¦ Vipness9' Páreo: M nstre' B:uo ¦ Great Not>i"!y ¦ Nossa Voz10* Páreo: Sangsler ¦ Octago" ¦ KynacOS11* Páreo: JohnnyLove ¦ Maq Grande ¦ Impefigl BoyAcumulada: r.í; i Tempo*. 2'6íOrmonj e r*2:Stewartj
TV/T iguel Gallo nunca gostou de apostar.LvX nas corridas de cavalos pelo telefone.Preferia ir até o Hipódromo da Gávea paraapreciar o cânter dos animais, sua niovmicn-tação no padoque e sentir de perto o climatenso que envolve cada corrida Mas depoisque conheceu Virgínia e ficou noivo, o jeitofoi apelar para os booKÍiwkerspor que a futura mulher nãodava folga e reclamava umabarbaridade do vicio de Gallo.
Impedido de freqüentar ohipódromo com a mesma assi-duidade, a solução encontradapor Gallo era ficar na casa deVitor Domingone, amigo de in-fáncia, e vizinho de Virgínia.Ali ele evitava a vigilánci| danoiva, que se soubesse do seu padrão deapostas certamente começaria a temer pelasorte do casamento, e podia apostar a vonta-de pelo telefone. Entre um páreo e outro da\aum beijo em Virgínia, fazia uma média, c elaficava distraída vendo a novela ou o Progra-ma do Sílvio Santos.
Durante uma corrida noturna chuvosa, empista de areia pesada. Miguel Gallo marcouuma bobeira que quase acabou com o futurocasamento. Ao lado de Vítor, que além deviciado em corridas adorava fazer uma fé nojogo do bicho, Gallo se sentia estimulado aapostar Correram os primeiros pareôs e asorte não sorriu para eles O prejuízo foiaumentando e o nível das apostas também.
Miguel Gallo perdeu no Jotochart o penúl-limo páreo e ficou atordoado. Decidiu telefo-nar para Virgínia no edifício ao lado, conversourapidamente com ela e lhe explicou que só faltavacorrer a última prova. Desligou o telefone, masdeixou o número do apartamento da noiva namemória do aparelho. Esqueceu este detalhe. Em
seguida, apertou o botão da me-mória pensando que lá estivesse onúmero de Aventino, o bookmd-kcr e falou. "Joga o vencedor doise a dupla vinte e dois".
Do outro lado du linha, Osó-rio, o futuro sogro, respondeu:"Você está maluco Miguel?" Semreconhecer a voz do pai dc Virgi-nia, Miguel Gallo retrucou. "Ma-luco nada. Estou levando a maior
fé", enfatizou come se estivesse falando com obooknmkcr. Seu Osóno desistiu e passou o telefonepara Virgínia. "O
que está acontecendo Miguel ?"Atormentado pelo prejuízo e assustado ao
ouvir a voz rouca e inconfundível dc Virgínia.Gallo balbuciou. "O
que é que você estáfazendo ai no bookinaker". Virgínia, pa\iocurto, perdeu a paciência.
"Para com essabrincadeira de mau gosto Miguel. Eu estouem casa e você sabe disso por que acabou defalar comigo". Só então, Gallo percebeu oengano Deste dia em diante passou a colocaro pseudônimo de Frango em todas as apostasclandestinas.
Josr Emílio Aguiar
Hoje na Gávea
1 • pAreo àa 14 hora* — 1.000(GRAMA) Cri W)b.000,00 -TRIEXATA/DUPIA-CXATA PRÊKK)RAVAGEt Apipe J F Re* 1»Ec^aí)ufu GT S<tva 53 2J Hic^foo 57 1•J li Twpo L Co"fa 5<" -tbTifO. t S Rodrigues l- b6lmaçèO Vlkir>g J lerr* $7 6
2* pirvo fca 14h2Sm - t.OOOm(GRAMA) Cri 1.250.000,00 -TWtXAT/l OUPtA-tXAU PRtMIOBRASA1 Kent.jckia'- Uo"te*'0 íé t: '¦trjOc J Machado !é 2JOrcan j R.cjfio 5í *6 Neto Oo te* F fe-iua F* 56 Orno») l litew» 16 6JCapvMi&u J Pi"«0 !é 13* pkfcr«c 14hS0m — 1.300m(GRAMA) OI 965.000,00 -TWEXAIA. OOPU-ÜCATA ntMIOfoúltw
' J R<«'«o 5? 1?Lâ'J» Al SarrifviKJ 5/ ?3 Mi Le^«Tta JC Uajainies 3* p FVasso C a M«ílins 4i R M SCHJia 57 56 Gxyyng J M 5»Va 57 657 78 A.aKa Fdiis l Corrêa 57 84- pAr«o *• 1»15m - 1 XKtOm(ORAMA) Cri 965.000,00 -TOtXAI*. DUWJH3ATA POtMIOGLOSA
l MJi loèi J C Miçaihi*» 5' 12Mjy.it FPe'e«|F' 5,' ?Nice One Gfsiy F S«V3 57 3Pent"í-; G OuiTarJfrs 5' 4NeòUa. G lucWes 57 5c MaúhJ L.*]y A C f #cr<j 57 6R aO^e i S Gomei 57 7Atior*» R R 5<ViZa 57 6SR«oooc«Ja J Rtcanjo 57 9'O ^,a«a J Le^e 57 1011 Oespctua P Ca'<Joso 57 115* pir*o *• 1 SMOnt — 1 OOOm(ORAMA) Cri 1450.000,00-TRiíXATA DUPU-CXATA IHIClO00 COMCURSO 0« 7 POlfTOSmtwoFOuo
1 Jyst Oe U * S««ifn 1;¦ Vrv-a A"'na R to***0 ?3NawiCHwo» 5b 34 B-»e» J Ajrtoo 4! 0^" Sf*w<3 J 5A"*6rjrpo t S Go»nei 6R Ro-frijues 56 <Fm Love,» P Cj'iJow 8Keodai GE^'3^ 9lOJiSdCC J R<4'd0 '6 <0M T Thortg *Nong M Ca'ioM 5' 11U S<iMn O OurM'iW S* 1?
6* PARCO to ieh05w*»- 2.000rn(GRAMA) APHOX.OU 1^89^00^0—TWQLATADUP1A-emu P«(MO FUU u»i -1164t frtOHuck. t Ouarl 5' 9C««0 Ayjnír j B PfcJ**) 51 1
Hectio Y D R * Qye*w 51 64ÍÍ*« F 5' 'O5 Du 51 '26M i^Tcea O FWaF* 51 47 M-.vi L Gorca'^1 51 1
eOc^rfpnle L Alttp-HíU 51 69 Aiu'ing (.c^d M Ar*Jt<> 51 210 F fla ópera A Ba^oso 5111 HoWry C> K»nçi C Canuto 51 1111 TafgoDarve C C*nuto. 51 37a PARCO AS 10HMMIH —1.500m (GRAMA) CR41J2 50.000,00 —TRttCATATMJPLA—CXATAPffCMIOHARASDASIUU
KKJ Touf A l Sarppato. 51 1S!e*ai. J M S.i.8 51 33lK*netm V A Sarrtoi 51 44 1 BiosKxn E D Rcr.ha 51 65Ene'5WiRe' J C CttMho., 51 76le>füt?vi C La.^or 51 87 Osmin 51 98tWia«r J Pinto 51 1090*ay G EuükJM 51 11lOSofl.E S Gome» 51 210 Au De»ani G Guimaflw 51 5O- PARCO è» 17 HORAS — 2-OOOn,(GRAMA CK% 5.100.000,00 -TRIEXATADUPLA—«ATAORANDE PRCMtO ANTOMK)CARLOS AMOftJM (GRUPO III)
1 SKyrrv Gtfl. J Aur^iO 12Vipneis C la»of 3G Gurnai4«s 61 t3Pí'3rioGko&*l M C-a»ck>*o 51 104 Genjtne Cia» L A Alves (O 75S{*«te F Feneira F* 51 9fc irxJan Mope E D Rocha 5i 46Ge^ii»o^e J R«U':}o 60 "7 imjiari So<a C G f*»tio 60 26 Caich The Magt J f R«*«5 51 â9M«j Map.J M Silva 51 59* PAREÔ k» 17M0m— 1-OOOm(GRAMA) CRI M)5.000.00 -TRIEXATATMJPtA—EXTRAPWEMIO SAGAMORE
G'eai Nob-!t/J R<an1o 51 1B(ack lark G Gytmarèe» 51 23longaV»da R G Ca'drHO 51 3DaT-j S E S Ro*>yje$ 51 4Njssa Ve; j Mata 51 5Ruta Uxe J Au(#4»o 5t 6NegraAl J M S<Jra 51 7Ai;* 0^ E D Rocha 51 ftWmafei B'ue p Cvfloso 51 9K)AJoneO,j««r. G T Sitva 51 10io-pAreo as is horas-1.600m (AREIA) VAR CRI1J50.000,00-TWEXATAOUPLA—EXATAPRÊMIO K)
1 K'tt>c Ftfjn*. C Lave* 51 1JOcU^io J R ci"3o 51 2J Prwenl t ¦r^r A P Scu;a 51 34 Jo<< Anjrea Au-eio 51 4SKyrucov J M S<»vi 51 5t Sar»3$}«< F pe-etra F* 51 67 SoütfiVWÍ. J F Re 51 711* PARCO AS IShSOhi — 1.200B,
(ARCA) C*$ 1450.000,00 -TRIEXATA04JP1A—EXATAPRÊMIO FOtEMA1 LtM? A G Facha 51 12.>>»reM J ^irio 51 2
Wnpval Boy G GwnVfm 51 3Mm G»»r»3e l R Ferre^a 5» 40çf.ai J 51 5
SCrutOm* M C**-3ov3 5' 67 rrr-r-t O J M SV» 51 7i Fiee T-^ J R<4'4o 51 65r**s le R V-rra 51 9
Apronto credencia Stewart
para obter mais uma vitória
Stewart. do Stud Numy, reapa-rcce hoje bem preparado c temtudo para obter mais uma vitória.Vai atuar em páreo comum depoisda terceira colocação no GP lista-do tio RJ, |J prova da triplice-co-roa. No exercício de distancia as-sinalou lm43sl 5 e 110 apronto,mesmo poupado por Juvenal Ma-chado, fez 54s2 5 nos SOO metros.
Para a primeira prova da reu-niào, II Tempo, inscrição de PauloSalas, passou os MV)m em 38s.
Páreo corrido
Bcrtrand, com J.Ricardo, fez pi-que de 400m na marca dc 25sescassos. Ormon foi destaque nostreinos para o segundo páreo.Conduzido por Lins Hsteves, opensionista de Francisco Saraivapassou os 700m em 45s cravados.
Rentree pode obter a vitória seconfirmar o treino dc 25s nos400m, cm Itaipava. Masked Ladyigualou a marca montada porLduardo Roclui na Gávea. Iligh-point foi bem 110 exercício de
37s2/5 nos 6OO111. Jib Door, mon-taria de J Ricardo, fez partida cur-ta dc 400m em 24s.
Kid Tour, com André Sam-paio, florcou os 800m em 52s es-cassos. Levrubvi passou os 800 em52s. Solt, com Ldson Silva, passouos 800 em 51 s escassos. Au De-vant igualou a marca sem ser apu-rado por Gilvan Guimarães.Stormy Girl, com Josc Aurélio,marcou 4ls nos fiOOm. Mid Map,montaria de Juvenal, florcou oslOOOm em Im06 escassos.
Paulo Gama
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Dias útois das 8 00 h às 22 00 hSábados das 9 00 h ás 14 .00 h
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adiar
MACEIÓ — A chuvapode adiar os jogos finaisda Copa Davis, entreOrnar Camporesc c JaimeOncins c Luiz Mattar e1'aolo Canc para amanhã.A previsão da estação me-tcorológica de Maceió "que o mau tempo continue hoje, a exemplo doque aconteceu nos dois dias anteriores. Paraapressar o término do confronto, os técnicosdos dois times, Paulo Cleto e Adriano Panatta,concordaram cm jogar à noite, com luz derefletores.
O regulamento da Davis prevê que a parti-da possa ser adiada por até dois dias — nocaso, terça-feira. Se os jogadores das duasequipes não tiverem nenhum compromisso nasemana e os dois técnicos concordarem, osjogos poderão se estender pelos dias seguin-tes, ate que um dos países ganhe três partidas.Caso contrário, a FIT marca nova data paraa disputa. O brasil não perde o mando decampo.
O vencedor de Brasil x Itália enfrentará oganhador dc França c Suíça, já pelas semifinaisda competição, dc 25 a 27 de setembro. Se otempo cm Maceió permitir, Oncins e Campo-rese entram em quadra com a responsabilidadedc serem os tenistas número um de seus países]Após a batalha com Luiz Mattar, nem o técni-co italiano, Adriano Panatta, se arrisca mais aentiar no clima do 'á ganhou. "Será um jogoduro", aposta. Camporesc, por sua vez, estápreocupado com o fato de Oncins se superarquando joga com a torcida a favor. "O regula-monto da Davis não permite mais que o joga-dor instigue o público c isso pode me dar umavantagem", acredita, No jogo contra Mattar, oitaliano reclamou do comportamento dos tor-ccdorcs, mas considerou boa a atuação dosjuizes de linha. "Eles foram muito honestos",reconheceu.
Da Petrobrás aosfundos de pensão, as histórias
suspeitas de Leoni Ramos,homem forte de Coflor
os jogos finais
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JORNAL DO BRASIL Esportes/Turfe 2* Edição ? domingo, 29/3/92 ? Io caderno ? 27 ^-r»—
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^ suspeitas de leoni Ramos,homem forte de Coflor
MACLIÒ — A chuvapode adiar os jogos finaisda Copa Davis, entreOmar Camporesc c JaimeOncins c Luiz Mattar cPaold Canc para amanhã.A previsão da estação me-teorológica de Maceió éque o mau tempo continue hoje, a exemplo doque aconteceu nos dois dias anteriores. Paraapressar o término do confronto, os técnicosdos dois times. Paulo Cleto e Adriano Panatta,concordaram em jogar à noite, com luz derefletores.
O regulamento da Davis prevê que a parti-da possa ser adiada por até dois dias — nocaso, terça-feira. Se os jogadores das duasequipes não tiverem nenhum compromisso nasemana e os dois técnicos concordarem, osjogos poderão se estender pelos dias seguin-tes, até que um dos países ganhe trés partidas.Caso contrário, a FIT marca nova data paraa disputa. O Brasil não perde o mando decampo.
O vencedor de Brasil x Itália enfrentará oganhador de França e Suíça, ja pelas semifinaisda competição, de 25 a 27 de setembro. Se otempo em Maceió permitir, Oncins c Campo-rese entram cm quadra com a responsabilidadedé serem os tenistas número um de seus países.Após a batalha com Luiz Mattar, nem o léeni-co italiano, Adriano Panatta. se arrisca mais aentrar no clima do 'á xtinluni.
"Será um jogoduro", aposta. Camporese, por sua vez, estapreocupado com o fato de Oncins se superarquando joga com a torcida a favor. "O regula-nicnto da Davis não permite mais que o joga-dor instigue o publico c isso pode me dar uma,vantagcm'1 acredita. No jogo contra Mattar, oitaliano reclamou do comportamento dos tor-cedores, mas considerou boa a atuação dosjuizes de linha. "Eles foram muito honestos",reconheceu.
Maxicono começa bemO técnico Bcbcto de Freitas está prestes
a conquistar mais um titulo importanteem sua carreira. Seu time, o Maxicono, deParma, venceu a primeira partida da me-llior de cinco jogos da decisão do Cam-peonato Italiano. O Maxicono derrotou oII Messagero, de Ravena, por 3 a ü, emparciais de 16/14, 15/11 c 16/14, cm parti-da realizada cm Parma. O próximo jogoentre as duas equipes será amanhã, cmRavena, mas o Maxicono tem a vantagemde já ter vencido o primeiro confronto. Otime de Bebeto conta com Renan, ex-scle-çào brasileira c agora naturalizado italia-no, e com Carlão, que defenderá o Brasilnos Jogos Olímpicos. O Maxicono chegouá final ao eliminar nada menos que oMediolanum. de Milão, atual campeãomundial de clubes.
íngo é pole na stock car
A dupla Ingo Húffinann/Ange- tion na etapa de abertnra do Cam-Io Giombcli marcou o melhor tem- peonato Brasileiro de Stock Car,po nos treinos de ontem hoje, às 13h, no Autódromo de(Iml0s715) e larça na pole-posi- Tarumã, no Rio Grande do SuL
Seiina está bem das pernasAyrton Senna em seu segundo
dia cm Angra dos Reis. mais umavez preferiu descansar. Acordouàs 1 lh50, tomou café c leu jornais.Fez sinais de positivo com o pole-gar direito e acenou para os fotó-grafos.
"Não acho justo vocês fi-carem ai", disse, quase com penados jornalistas instalados numatraincirg cm frente á sua casa. Ele
garantiu estar bem e quase recupe-rado da contusão na perna esquer-da. sofrida nos treinos para o GPdo México. "A
perna está ótima,olha só. Estou fazendo fisiotera-pia", contou. Lie foi convidadopara correr uma regata no barcode Torbcn Gráel, na Semana deVela de Angra dos Reis, mas nãorespondeu.
Schwantz é poleSUZUKA, Japão - O norte-a-
mericano Kcvin Schwantz, daLucky Strike Suzuki, garantiuontem a polc-posilion do GrandePrêmio do Japão nas 500cc queabre o Mundial de Motociclismohoje, ás 24h (horário de Brasília).O campeão mundial na categoria,Wayne Raincy, largará na quintafila, e o brasileiro Alexandre Bar-ros, da Cagiva, na 10*. Schwantztem trés vitórias no circuito deSuzuka, conquistados nos últi-mos quatro anos. Ontem, cieconseguiu acertar sua moto emarcou 2m20s24. Seu compa-nheiro de equipe. Doug Chan-dler, larga cm terceiro.
Hoje na Gávea Ontem na Gáveafpinok HKOTM— 1.000(GRAMA) Cri 98&.000.00 —
TWUATJC OUPU-tXATA PflÜUORAVAQE1 J V 1í Ectwbufu. CiF Silva M 23B<"tMrxl J Rcaido 57 '4 ii Tempo L Conwâ i- *£ T'»c l S RoJrtg.** i? t6 Cmoçéo Vlking J len« 57 62* pirwo fct 14h2 Vn — 1 .ftOOm(GRAMA) OI IJ 50.000.00 —
TW EXATA/DUPLA-MATA WtMIOBRASA
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51 651 25151 1151 37*PÀR£OAS1AH30WIN-1 AOOm (GRAMA) CRS1.250 000,00-TRtECATAOUPlA—CXATAPROtIO HAHA5 OA BRASA
K«ntuctuan Monteito.Kayoóe j «Achado3CKyC*n J Rcâfoo5Nrt3do»w F Pefun F*Of mo* L l stovssC«pua&su J ^"ito3« à» - 1.300m(GRAMA) Cri 9H&.00000 -THlEXAtA-DUPlA-tXATA PRÊMIOroarw
1 Guaã.i!upa^ J R«c4'(Jo 5? 1? Isdy 0tyrnf*4 A l Sarnpato 5." 2Mi L «oma J C- W>^aífii«i 57 3P Picas» C A Malm» 57 4H»gh Bettng Souia 57 56Gkyyng j M S>tv» 57 6rena JOc«iíOi 57 78 Fattj L Cohm 57 84* p*r«o àa 15h1 Sm — 1 .OOOm
(GRAMA) Cri 965.00000 —TRILXATA tXJPCA-CAATA PttOrftO(KOMi
K«J Tou' A I 8amp«»oSlewart J M Sít»also«THftf»a M A Santos41 Bk>s*om. E D Hafv»5Er*fgtan«* J C Castrito6LeyfutM C lave*7 Osmtn8FlM>*tf j Pinto9 Oay. GlOSoit E S CxynwM) Au Devarrt G GoimarA«&* PiRÍO ka 17 H00A5 - ! OOOm
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60 160 361 651 1060 751 951 460 11(O 251 851 5
t" Páreo: 1" Émbaú J Ricardo 2° In-sistencia A.C.Fecha 3" Captam l'ro-misse F.,S.Rodrigues Vencedor(5) 1,4lnexatá(45)2,l Placôs(5) 1.0 (4)1,0I:xata(5-4)3.4 Trie\ata(5-4-6)27,7Tempo: 57s4 52° Páreo: I" Antiqua J.Ricardo 2ol'retty Dark F.Pereira F° 3° Abonan-za J.Pessanha VcncedorQ Inexata!)1'laeést2)2.6 (5)4,9 F.xata(2-5) 16,7I ricxata(2-5-3)28,9 Tempo:58s3" Páreo: 1° Tucilark J.Ricardo 2° Solei!D'Amour P.Cardoso 3° Hakim Ces.irJ.M.Silva Veneedor(4)3,5 lnexa-tal24)3.6 Placês(4)l,4 (2)1.3 Exaia(4-2)7.9 Triexaia(4-2-6)17,7 Tempo:lml8s4" Páreo: Io Alma Buena JM Silva 2oMonarca F..D.Rocha 3° P.ezenaA.C.Fecha Vcnccdor(5)l,9 lnexa-ia( 15)2,1 Placès(5)l.4 (1)1,3 Lxata(5-
I )3,5 Triexata(5-l-4)l||| Tempo:59|
5o Páreo: 1° Ask and Geiu J.C.Casti-lho 2" Olindo Bird J.M Silva 3° Nas-tuti L A.Alves Vencedor(2)I,8 lnexa-ta(25)4.2 Placês(2)1,4 (5)2.4L.\aia(2-5|I7,2 Triexata(2:5-7)42,7Tempo: lm3Ss2 56o Páreo: 1° Nurcmberg A Barroso 2*Oni Toni C.Canuto 3o OkilindoI.Gónçálves Vcncedor( 10)3,2 lnexa-ta(3-10)l3,9 Placès(10)l.8 (3)2,5 Fxa-ta( 10-3)31.4 Triexata( 10-3-2)96.0Tempo: Im20sl 57o Páreo: Io Nice Bird P.Cardoso 2oGlory of Love J.Ricardo 3" KrenakF.Pereira F° Vcneedor(5)5,2 lnexa-ta(58)8,2 l'laeès(5)4,3 (8)1,5 Exata(5-8)13,3 Triexata(5-8-7)30,4 Tem-po:2m02sl 58° Páreo: 1° Carluke J.F.Reis 2°Carry Over J.Aurélio 3" DormeuilJ.Ricardo Veneedor(6)3,9 lnexa-
ta(26)5,7 Placcs(6)2,l (2)1,5 F.xaia(6-2)12,4 Triexata(6-2-4)109.2 Tem-po:lml3s3 59" Páreo: I" Darthvadcr J.Aurélio 2oUp Style E.D.Rocha 3" GalierM.Cardoso Veneedor(4)4,7 lnexa-ia(34)92,6 Placôs(4)2,5 (3)32,2 Exa-ta(4-3)95.7 Triexaia(4-3-6)2.647,4Tempo: 58s10" Páreo: I* Casualitc J.M.Silva 2oMadame Anuska M.Cardoso 3°Lunv G.Guimarães Vencedor(2)2,3lncx'ata(26)2,8 Placès(2)l,I (6)1,0Exata(2-6)6,3 Triexata(2-6-5)31,2Tempo: I m 14s11° Páreo: 1° Narville E.S.Rodrigues2° Resistance J.Pessanha 3o ChartdloG.Guimarães Venccdor(4)3,7 lnexa-ta(24)27,5 Plaeès(4)l,5 (2)2,6 Exa-ta(4-2)81,0 Triexata(4-2-8)263,7Tempo: Im20s
Páreo corrido Ptiulo Gdiiui9* PARCO to 17H30m - 1 .OOOm
(GRAMA) CRS W(5X)00.00 -TRIEXATADOPVA—CXTRAPHtMIO MOAMOn
5* pán»o èa 15M0m — I.OOOn(GRAMA)Of UMOnO/M-TWCXATA OüPtA^XATA tMIOO00 CONCURSO D€ 7 POHTOSPMtMK) FOUO
Oe M A Sanío^ K 1? Vrva At«ir4 R A/ttor«o S4 23M»K* C Uvor 3K.iCK E^K» J Auolio tf 4
O.*' Sp»wd j C Ca»t>«o tf 5Krònrno E S Gotv? tf 6
R Rogues tf 7lm lOY^ty p Ca'(>3S0 S4 8
9Ke<xlM GEucIkJts tf 9^0 jiMoc*. J Ricardo tf 10II T Tf*>rç Tfwvj M CarOCJO 51 111?S»ciwin G Gu*na54 12
6- PARCO à* 16h05mÉv- 2-OOOm(GRAMA) APWOX.CRS 1.089.600.00—TRJtXATAOUPlA—EXTRA PRÊMIO FUU. LOVl _
Gfeat WoW>ty J R<ca'(íolar* G Guimarães3Longa VKl3 R G Ca'òosoDama S E S RodriguesVe; J Mata6RLÍUL4*P J Aar^WNeçrada j U S4vaAi;a E O HocMB'u« P Ca't**010 ASone Qu**r\. G F S<t«a
10- PARCO AS 1B HORAS —1.600m (AREIA) VAR CR»U50 000,00-TWEXATAOOPLA—CXATAHdMIOiO
Artí»c FltçM. C la»t*OctAçon j RicardoPrçv»n T ime A P Souía>** Ar&PA J Auí^IÚ
5Kynac«.J W SiVaF F*¦ SoutfivaM J F R<x*
B.1 Cf tucà l Owifl.Cape Av»r* j O P»>e»Ji^oYQR A OJ««cií4íSr»_- F *
Ou Snvi GM da Toca O P^^-^a F*.7Mávar. i GoxaVw
51 951 151 651 *051 1251 451 1
11* PARCO AS I .JOOr,(ARftA) CR9 1.240000,00-TTOEXATAOOP1A—CXATAntCMiorouMA
Jctmoy lox A C Fecha 51 1J fVto 51 2impena! Boy. G Gu»m«rlts 51 34UMG,VKX' E R Fe"»^a 51 4«iÇVr*»*! j F Rjffi 51 56Gí«M0«í"i W CAtâctO 51 67 CO J H &Va 51 7ÍF-^T^eí J R<.*»do 51 89Fia»-H« R Vtftr» 51 9
Indicações
1» Páreo: Tempo ¦ Echaburu I Apipe2* Páreo: Qrmon ¦ Neto do Rei ¦ Kenlucklan3* PAreoi Lady Oiympia ¦ Guadalupana ¦ Hetesa4* Páreo: Rnyaida ¦ Renlrée ¦ Reconocida5» Páreo: Thong Thong Thong ¦ Kick Back I Jib Door8* Páreo: Du Sport ¦ Capo Avanti ¦ Milvan7* Páreo: Slewarl ¦ Indian Bíossom ¦ Osmin8* Páreo: ^adrâo Global ¦ Indian Hop® 8 Vipness9" Páreo: Mmstroi B'ue ¦ Great Nobiiity l Nossa Vez-10- Páreo: Sangster ¦ Octagon ¦ Kyriacos11" Páreo: Johniy love ¦ Waq Grande ¦ impena: BoyAcumulada: 1*4(1 Tempo). 2'6:Ormon| e 7'2iStewar!!
E o galo virou frango
¦nyr iguel Gallo nunca gostou de apostar¦aVJL nas corridas de cavalos pelo telefone.Preferia ir até o Hipódromq da Gávea paraapreciar o cànter dos animais, sua inovimen-tação no padoque e sentir de perto o climatenso que envolve cada corrida. Mas depoisque conheceu Virgínia c ficou noivo, o jeitofoi apelar para os booknuikcrspor que a futura mulher nãodava folga e reclamava umabarbaridade do vicio de Gallo.
Impedido de freqüentar ohipódromo com a mesma assi-duidade, a solução encontradapor Gallo era ficar na casa deVítor Domingone, amigo de in-fância, e vizinho de Virgínia.Ali ele evitava a vigilância danoiva, que se soubesse do seu padrão deapostas certamente começaria a temer pelasorte do casamento, e podia apostar a vonta-de pelo telefone. Entre um páreo e outro davaum beijo cm Virgínia, fazia uma média, e elaficava distraída vendo a novela ou o Progra-ma dó Silvio Santos.
Durante uma corrida noturna chuvosa, empista de areia pesada, Miguel Gallo marcouuma bobeira que quase acabou com o futurocasamento. Ao lado de Vítor, que além deviciado em corridas adorava fazer uma fé nojogo do bicho, Gallo se sentia estimulado aapostar. Correram os primeiros páreos e asorte não sorriu para eles O prejuízo foiaumentando e o nivéi das apostas também
Miguel Gallo perdeu no fotochart o penúl-tirno páreo e ficou atordoado. Decidiu telefo-nar para Virgínia no edifício ao lado, conversourapidamente com ela e lhe explicou que só faltavacorrer a última prova. Desligou o telefone, masdeixou o número do apartamento da noiva namemória do aparelho. Esqueceu este detalhe. Em
seguida, apertou o botão da me-mória pensando que lá estivesse onúmero de Aventino, o booknui-ker e falou. "Joga o vencedor dois1 a dupla vinte e dois".
Do outro lado da linha, Osó-rio, o futuro sogro, respondeu:"Você está maluco Miguel?" Semreconhecer a voz do pai de Virgi-nia, Miguel Gallo retrucou. "Ma-
luco nada. Estou levando a maiorlê", enfatizou come se estivesse falando com ohooknuikcr. Seu Osório desistiu e passou o telefonepara Virgínia. "O
que está acontecendo Miguel ?"Atormentado pelo prejuízo e assustado ao
ouvir a voz rouca e inconfundível de Virgínia,Gallo balbuciou. "O
que e que você estáfazendo ai no bookmaker". Virgínia, paviocurto, perdeu a paciência.
"Para com essabrincadeira de mau gosto Miguel. Eu estoucm Casa c você sabe disso por que acabou defalar comigo". Só então. Gallo percebeu oengano Deste dia cm diante passou a colocaro pseudônimo de Friuigv em todas as apostasclandestinas.
fundos tte pensão, as história*suspeitas de Leoni Ramoi,
homem forte de CoBor
LEIA NESTA SEMANA:
Leoni Ramos:
mais um sob suspeita..
Será possível?
E ainda:f. * 1'
Exclusivo: conheça a ficha dos ;"terroristas"
D. Paulo e Erundina
A competição das corridas:
Fórmula I, sem emoção, perdeterreno para Fórmula Indy
Entrevista com Hélio Bicudo: "Burocracia
interna pode acabar com o PT' ;,
Ma ninho: filho de bicheiro
carioca desfila sua impunidade na
crônica social e na policial
Nintendo, a campeã mundial dos
videogames, une-se à Sharp parainvadir mercado brasileiro
Reis do riso: Ney Latorraca e
Marco Nanini comemoram as mil
apresentações da peça "Irma
Vap"
Medicina: polêmica no uso do
laser para correção da miopia
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UGAÇAOGRÁTIS
adiar os jogos
Chuva pode
Josr Emílio Aguiar
MM
ElLEIi
2fc 1° caderno ? domingo, 29/3/92 Jogos Olímpicos JORNAL DO BRASIL
EUA são os favoritos para
o arco e flecha
Cláudia Ramos
Barcelona 92
rrr
A-BANERJ
iSc dependerda tradição, amedalha de ou-ra do arco e fie-ena nos JogosOíimpicos deBarcelona deve-rúj ficar com osli fitados Uni-dt^s. Foram osn^rte-ameríca-nOs que, rias últimas duas décadas,legaram medalhas de ouro |m quatrod;is cinco Olimpíadas disputadas. Po-deriam ter sido os primeiros em todosoi Jogos sc tivessem disputado os de1^80, mas fizeram boicote, dandochance a Finlândia de fica! com oti|ulo.
! As Olimpíadas passaram a terprovas individuais de arco e flechacm 1972. quando, cm Munique, oslotados Unidos começaram a mos-tijar sua superioridade. Mas, comoapenas tradição não define a prova.Of árqueiròs de outros países estão sc
Medalhas
Estados UnidosBélgicaFrançaCoréia do SulGrã-Bretanha
| URSSi Finlândiaj Holanda} Polônia; Chinaj Indonésiaí Suéciai Japãot Itália
í
Ouro1 18642111
Prata Bronze7
preparando para derrotar os norte-a-mericanos pela primeira vez na histo-ria dos Jogos. Afinal, o atual cam-peão mundial é o australiano SimonFair Weathcr.
O Brasil perdeu uma da poucasoportunidades de conquistar boacolocação nos Jogos Olímpicos deBarcelona com a equipe. De\eriaser, também, a primeira vez que cn-yiariâm trés arqueiros — nas Olim-piadas anteriores, só disputaramprovas no individual, porque outroscompetidores não conseguiram o ín-dicc estabelecido pelo Comitê Olim-pico Brasileiro (COB). Mas, o ter-cciro arqueiro, Luciano Helqyl 20anos. morreu atropelado no mêspassado.
Segundo o número um do pais,Renato Emílio, Hcloy era a maiorrevelação do arco c flecha nos últi-mos anos."Ele tinha técnica e con-contração! Nós teríamos Uma equipebem forte cm Barcelona", disse. NoCampeonato Brasileiro, disputado noinicio deste ano. ele terminou em emsegundo lugar, com 1230 pontos.
Renato Emílio, número um do_ lirasil desde a década de 70,
treina somente Ih30 por diae. linda assim, cm esquemaprecário: para as longas dis-tâncias (70m c 90m) atira noCefan, e nas curtas (30m c50m) treina na garagem desua própria casa. A falta deestrutura, porém, não dimi-nui seu entusiasmo. Apósconquistar 14 vezes o titulobrasileiro e dc perder a contade quantos estaduais ganhou,acha que pode chegar entre os25 melhores. "Vai dependermuito do momento".
Luis Carlos Dnvid1'
Renato Emílio acha que pode chegar entre o.s 25 melhores do mundo, apesar de treinar só IIi3ü /"" ilii
mÊ
mm
AS REGRAS DO JOGO
Na esperança de tornar ascompetições de arco e flecha maisinteressantes e atrair o público naOlimpíada, a Federação Interna-clonal de Tiro com Arco (FITA)njodificou o sistema de compeli-çjio para os Jogos de Barcelona.Sc antes o vencedor era quemRareasse mais pontos nos doisdjas de competição, agora os ar-ojuèiros terão que ultrapassar ela-pçts eliminatórias até a disputachis medalhas, como ocorre nofiitcbol.
i Para chegar ao ouro, o arquei-rb terá que passar por uma etapacfc classificação onde entram to-
dos os competidores. Cada umtem direito a 36 tiros nas distán-cias de 30m, 5()m, 70 e 90m. cias-silicando-se os 32 melhores para aetapa final.
Nesta fase os atiradores sãocolocados num sistema de chaveeliminatória onde o primeiro cn-frenta o último, o segundo o pe-núltimo e assim por diante. Emcada confronto o atirador tem di-rèito a 9 tiros com o alvo a 70m.O perdedor é eliminado e o ven-cedor passa à lase seguinte ondese repete o mesmo esquema. Osistema de disputa é empregadono masculino e no feminino.
A parte central 6 fei- / \\ Sao feitas do madei-ta em madeira lami- / \\ ra. fibra de vidro ounada revestida com / \\ carbono Quandofibra de vidro, carbo- / \\ disparadas podemno ou grafite Mede / \\ atingir velocdidadede 1,57m a 1,82m / \\ de at6 220km/hpesa, com todos os / \ \equipamentos. de / \\ •>a 3,5 quilos / j
I \ J M-I! Aparelho jV\f brapadeira mira ;
/— ^^^^^^^unhadura |
1 ^stabilizador
\ ^y^/^^ProXetor Pn 'j \ de peito (r\1 m ^
I^Limbo ou lamina B
i ur^ \ \ ill Ai°tas I \\ Do pl.istico ou pena,' \\ j«" sorvoni par dar esta-
jj"' bilidade A flecha \
Rabeira ou nock A
Ponta
O alvo
HasteParte entre o encaixee a ponta, que medeentro 61 cm e 81 cm
AnéisMarcas que identificam o arqueiro
pontopontospontospontospontospontospontospontospontos
10 pontos
Almofada em cordado palha cobertacom papelão, comcinco zonas de coresdiferentes e um cen-tro São dois os tiposde alvos- o de 1 22cm tom ocentro de 11,4cm eos atiradores dispa-
ram a distância de70 e 90m (homens)ou 60 a 70m (hum-lheres)• o de 80cm temcentro de 8.9cm e osatiradores disparamà distância de 30 a50rn
Esgrima, os modernos mosqueteiros do Brasil
Sandra Rddri
| PORTO Al.liGRI: — Como gl\jalciros de capa e — literalmen-ti — espada de modernos mos-queteiros, os atletas de esgrimaintensificaram treinamentos pa-ijt disputar as quatro vagas darjiodalidade pelo Comitê Olim-pico Brasileiro. Como favoritos,estão sendo apontados os nomescios gaúchos Luciano Finardi.Ricardo Menalda (Grêmio Náu-tico União, de Porto Alegre) eRégis Trois de Ávila (Club Pau-Ijstano), os paulistas RobertoLa/zarini (Pinheiros), MarcosFelipe de Mello Kleimann (Pau-l(stano) e Marcos Martins (Ba-rjespa).
! "O primeiro critério é a expe-
rjéncia internacional", afirma,taxativo, o presidente da Confe-
I MedalhasPaisItaliaHungriaFrançaURSSAlemanhaPolônia
( CubaBôlgicaGréciaEUASuéciaÁustriaDinamarcaInglatorraRomêniaChinaArgentina
Ouro3838322014
55433221111
Praia Bronze
i Holanda' SuiçaJ Portugalj Boêmia
México
2718321515
713353139
deraçÜb Brasileira de Esgrinía,Arthur Cramçr. que tem prazoate o final de maio para entregara lista ao COB. Cramer. quelambem e árbitro internacionalolímpico é realista quanto àschances da equipe brasileira emBarcelona. "Se conseguirmos osmesmos resultados de Seul, em1988, já será uma vitória'', asse-g tirou.
Alguns dos esgrimistai maiscotados para ganhar uma dasquatro vagas da equipe brasilei-ra estão empenhados em conse-guir patrocínio para passar cer-ca de quarenta dias treinando ecompelindo na Europa, antesdas Olimpíadas, necessitando deUSS 20 mil. Segundo RicardoMenalda e Luciano Finardi.gaúchos que jogam no GrêmioNáutico União. " desta forma.
teremos melhores condi-""""""" çòes em Barcelona".
Luciano tem 26 anos.lmS2. 76 kg. e é o atualcampeão brasileiro de es-pada e ílorete, tirando umahegemonia de RobertoLa/zarini. 28 anos, heptacampeão nas modalidadesaté 1990. Está treinandotrês horas/dia. com corri-da. aeróbica e musculação.Menalda é o primeiro noranking cm sabre no Bra-sil. com 26 anos, Im79. 72kg. Tetra campeão brasi-letra de sabre, e CampeãoSul-Americano em 1990,treinando desde os 14 anosno Grêmio Náutico União,onde também é técnico deequipes infantis.
Porto Alegro — Paulo Piros/Objotivn
iciano e Ricardo buscam patrocínio para ir a luirojm
AS REGRAS DO JOGO
22282617
6641
11274
As tres armas usadas nas competiçõesdc esgrima são o floretc. o sabre c aespada. Todas as disputas são travadasnuma pista de I4m. por 2m de largura.Os esgrinustas. ao iniciarem ou reinicia-rem o combate, após um toque válido!são colocados a 2m da linha média ecad| um tem em seu terreno 5m pararecuar até a linha final. Ao ultrapassaresta linha com ps dois pés. será conside-rado tocado.
No llorete, a ação ofensiv a sc exerceapenas com a ponta da lâmina, retangu-lar e flexível. Não e permitido tocar osmembros nem a cabeça do adversário.Os competidores usam um colete metali-/.ido. Ao contato com a ponta da lâmi-na, que está conectada a um sistema
elétrico, sinaliza o toque num aparelhocentral.
A espada tem lâmina rígida] de pontatriangular, Ê permitido tocar todo o cor-po do adversário, inclusive seu equipa-mento. com exceção da arma. Os loquessó valem com a ponta da lâmina. Ocompetidor que tocar primeiro ganha oponto. Os toques duplos são válidos e asinalização é léita da mesma forma queno floretc.
O sabre é uma lâmina flexível, deponta triangular. Só é permitido tocar oadversário da cintura para cima. incluiu-do cabeça e membros inferiores. Ao con-trario das duas outras armas, o combatede sabre é controlado pelo árbitro equatro assistentes, encarregados de lis-cali/ar os toques.
Florete^ Espada ! (i Sabre
Mjpjr \ 90cm \\ 90cm I 88cm
WM/IJ\j yy 500g \\ 770g il\500g
anuam!
BARCELONA É AQUI E AGORA.
BANERJ
NOSSO MNCONOSSO NERDE
fl
JORNAL DO BRASIL Esportes domingo, 29/3 92 i ; I" caderno u
F 1 é desafio também fora
da pista
Cockpit
SÃO ÍAUl-0 A I ormula I cuma aventura também' lbra da Dista,Em troca da emoção de ouvir deperto o ronco dos motores da maisbadalada categoria do automobilis-mo mundial e o desempenho dos pi-lotos que vivem quase como deusesno mundo dos iates, belas mulheres crecepções de fuxo, o torcedor comumdeve estar preparado para algum sa-orifício. Dia de corrida é dia de acor-dar cedo e andar muito, pois os boi-sôcs de estacionamento e pontos dosônibus ficarão afastados do autódro-mg. E para estar bem acomodado nahora da largada, às I3h do próximodomingo, ò bom, além de comprar oingresso antecipadamcnto, chegar ce-do para evitar atropelos na hora deencontrar o lugar.
Os ingressos serão vendidos ain-da durante a semana nos pontosShell e nas agencias do Unibanco. Acompra antecipada, no entanto, nãovai evitar as filas na hora de entrar.\s 8h30 de domingoos carros dão
um espetáculo extra no min» upj otreino com tanques cheios, que servecomo uma antecipação da corrida.Além disso, a prova deste ano terácomo preliminar a primeira etapa dafórmula Chevrolet.
Hoje não existem mais as áreas
para acampamento em Interlagos.Nas arquibancadas não numeradaspega o melhor lugar quem chegarmais cedo. Levar boné e roupas levesé boa providência contra o sol. E,como precaução, não custa ficar deolho nas previsões do tempo, na vês-pera da corrida, para ver a possibili-dade de chuvas. Vai haver no auto-dromo 17 lanchonetes que servirãosanduíches e bebidas a preços tabela-dos. Quase todos reclamam do sabordos sanduíches e da cerveja quente —a gelada acaba rápido. Os mais expe-rientes recomendam tomar bastantelíquido e consumir alimentos leves. Otorcedor pode levar lanches de casa,mas o acesso de latas e garrafas éproibido. A policia recomenda que ascrianças fiquem em casa. O mesmovale para quem não tiver espirito deaventura ou muito dinheiro para, porexemplo, pagar um vôo de helicópte-ro até o autódromo.
Para muitos, não há nada melhordo que vei a corrida em casa. pelaTV, ao lado de salgadinhos e cervejagelada. O clima do autódromo noentanto é insubstituível. Algo comover um clássico com Maracanã lota-do. Na hora da largada, o torcedorpode sentir a emoção do momento,como sc Zico fosse bater um pênalticom a camisa da seleção.
Ariovaldo Santos — 24/03'91ci'cwcLrr'i- gfl« »««3t
JÉÉsiilé^./-rwww-wjwíf xer...
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C.onsegiiir lug<ir nu arquibancada >' unia jtrova à parir
Ônibus é melhor opção de transporte
A uma semana do Grande Prêmiodo Brasil de Fórmula I, o esquemade trânsito para os três dias do even-to — treinos na sexta e no sábado ecorrida no domingo — já está todopreparado. Para garantir que o pú-plico chegue e saia do autódromoJosé Carlos Pace, na Zona Sul, comrapidez ç segurança, a Companhia deEngenharia de Tráfego (CET) mon-tou a Operação Interlagos. Ao todotrabalharão, nos dois dias da opera-çào, cerca de quatro mil pessoas:2.400 policiais do Comando de Poli-ciumento de Trânsito (CP I ran) e1.600 da CET.
A previsão de público para do-mingo, dia da corrida, é de 50 milpessoas, mas a Operação Interlagosfoi dimensionada para 100 mil."Queremos evitar transtornos", ex-plica Manoel pictor de AzevedoNeto, superintendente da CET. Nototal são nove terminais de ônibus:Estação Jabaquara do Metrô, Fer-roviário Jurubatuba, USP, Praçada República, Supermercado Bara-leiro na Avenida Interlagos, Super-mercado Carrefour na Marginai Pi-nheiroy Aeroporto de Congonhas,Sjiopping Eldorado e Shopping In-tçrlagos. Em cinco desses terminais(ÜSP. Barateiro, Carrefour, Shop-p1ng Eldorado e Shopping Interla-gos) foram criados bolsòes de esta-ciontimento. No total são 15.800vagas.
Alem desses, ha outros bolsòes
de estacionamento próximos do au-tódromo de onde as pessoas terãoque ir a pé até o local da corrida,caminhando uma distância que po-de chegar até a um quilômetro. NaAv. Nações Unidas, entre a Av.Interlagos e Ponte do Socorro, po-derâo estacionar 700 carros: nobolsào ao longo das ruas á direitada Av. Interlagos. com acesso nelaPonte do Socorro e Av. RoocrtKcnnedy, há lugar para 9.000 ear-ros; o bolsào na região a direita daAv. Jangadeiro, com acesso pelaponte de Interlagos e pela Av. In-terlagos, tem capacidade para 16mil automóveis. A CI:T determi-nou ainda áreas mais próximas doautódromo para estacionamento deônibus fretados e iirculifes, táxis emotos.
De fora — Os que vem de fora,tanto por avião, ônibus ou carro,igualmente estarão bem orientados.Quem chegar de carro encontraráboa sinalização para ir até o localda corrida ou até um dos bolsòes deestacionamento onde poderá deixaro carro e pegar um ônibus I oramcolocadas 140 placas de sinaliza-çào, com fundo na cor laranja eletras pretas. Em todas elas existe aexpressão Autódromo, Gl' do Bra-sil. Os que chegam do Rio tem duasopções de trajeto até o autódromo.
O mais fácil, mas mais longo, éseguir pela marginais Tietê e Pi-nheiros até o bolsào da USP e dalipegar um ônibus ou ir até estado-
namenlo da Av. Nações Unidas,de onde terá de ir a pé. O outrocaminho e atravessar a cidade.Não é muito complicado, pois é
O mapa do autódromo
Do cada lugar
Os setores de arquibancadaoferecem visões completamentediferentes da pista, têm níveis di-versos de conforto e seus preçossão diferenciados. Para todos osbolsos e emoçqes, as várias op-çòes de Interlagos:
Setor A — Arquibancada d;concreto descoberta. Daqui é pos-sivel ver a largada por trás. Osespectadores têm uma visão parcialda Reta Oposta, onde os carrospodem chegar a 300km/h e ótimalocalização para acompanhar a Re-ta dos Boxes. Três dias: CrS 25Xmil. Domingo: CrS 215 mil.. Setor B — Arquibancadas co-certas e serviço de bar. Todos osingressos foram comprados pelaShell para distribuir entre seus con-lidados. Bom lugar para ver a Retados Boxes e a largada, mas só se(em visão de cerca de 20% do cir-Cuito. Como compensação pode-seVer os carros a 10 metros.
Setor C — Arquibancadas demadeira cobertas. Daqui o es-pectador \é a largada de frente epode observar todos os detalhesdos boxes E ainda o melhor
MenriQu© Rutfnto
Os caminhos de InterlagosWm®111 ,,a,
DU|„I
N. Centro//Shopping Eldorado jk J '¦ :•,
X. •
>771Cidade UniversiUriaVs^ • / \Ig j\ /*~ / '
Hji ^ 1 -o
E*lac/onamenlos l JMa I »r 1 3
Terminals de j ¦6"ibm /$ J
j. Congdnhas
Carrelour //(ft '? '"X\
A / v !/ ** / ¦/ jJabaquaia
^Dj/aleifo fl d
.J Shopping Intor'agos
Jurubatuba I
Autódromo doIntorl.ifjos
uma reta só. Depois de deixar aMarginal Tietê é só seguir as ave-nidas Prestes Maia, 2.1 de Maio,Rubem Berta, Moreira Guima-
ràes, Washing-ton Luís c Inter-lagos. Terá dedeixar o carro noestaciona mcntoda Av. NaçõesUnidas.
Os dois aero-portos tambémestarão ligadosao autódromo.Em Congonhas,partirão ônibusdiretos até o localda corrida. Quemdesembarcar emCumhica. terá depegar um ônibusate a Praça daRepública e daioutro até o autó-dromo. Nos ter-minais rodovia-rios do Tietê.Bresser e BarraFunda, a alterna-tiva é tomar to-mar o metrô atéas estações Jaba-quara ou Repú-blica, onde en-contrarào ônibusaté O autódromo.
G
Descida do Lago \
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Os pacotes (juc levam ao GP
\ Dimensão Purismo (011-545-22411 oferece diversos pacotes parao GP do Brasil, incluindo ingressospara o dia da corrida e os dois trei-nos oficiais, sexta-feira e sábado.Quem sai do Rio e procura um lio-lei. paga I SS MO por iodo o servi-ço. O pacote permite ir a Interlagosnos trós dias. no setor I) das arqui-bancadas. A hospedagem, por tré.noites, e no aparl-hotel Metropoli-tan PÍazii. um quatro estrelas naAlameda Campinas^ hos Jardins. Aagência oferece transporte de ida evolta do aeroporto aò hotel e. de lá.para o autódromo.
Quem dispensar o hotel, pode irde carro até a cidade universitária^onde a agência promete estaciona-tnento seguro e serviço de ônibus es-
pccial. A agência oferece ingressospara os setores D c k das arquiban-cadas Os preços do setor I) apenaspara 6 domingo da corrida. CrS 495mil: para sábado e domingo, CrS515 mil; pelos três dias, CrS 525 mil.No setor K. o mesmo pacote sai|iais barato: domingo, CrS 2l>() mil;sábado e domingo, CrS 310 mil; trêsdias, CrS 330 mil.
A LRC Turismo (0,11-530-8739)tem pacote para o setor de cadeiras;na curva do Laranja, com serviço debullet do restaurante The Place. Aagência oferece transporte em óni-bus especial e uma atração a mais e apromessa de visita aos boxes de In-terlagos e uma volta de carro na pis-ta. no sábado! O preço, sem hotel, edc.USS9Í.
uma visão
ponto para ver a bandeirada.Três dias: CrS 323 mil. Domin-go: CrS 266 mil.
Setor D — Arquibancadas demadeira parcialmente cobertas. Osetor mais curo do autódromo. Edaqui que se pode ver melhor o Sdo Senna, um ponto de ultrapas-sagens. A visão da Reta Oposta éparcial. Três dias: CrS 475 mil.
Setor E — Arquibancadas demadeira cobertas. É possível verbem a entrada dos carros da RetaOposta e alguns trechos do circuitoà distância. O S do Scmni tambémpode ser \ isto bem. Trés dias: CrS228 mil. Domingo: CrS 170 mil.Setor G — O ingresso mais bara-to. Arquibancada de madeiradescoberta. Tem-se uma amplavisão panorâmica do circuito. NaReta Oposta os carros podem servisto de perto, a cerca de 20 me-tros. Três dias: CrS 152 mil
Setor K Fica ao lado doSetor E e tem visão parecidaTrês dias CrS 266 mil
PPg 1 ^ÍI^ROÍIÍBANCAP^
O que fazei' em SP, além de ir ao GP ?
Isadora Ribeiro(atriz)[] Ir a bons restaurantese uma opção, mas achoque por causa da eoin-da \,n estar tudo nniitocheio. 1'ara lyitar tu-multo, o melhor mesmoe passear de bicicleta noParque do Ibirapueraou então ir a uma praiadistante Eu vou assistirao (iralide Prêmio emSão Pauio, e torcer parao Vvrtol Seni I le c
Bussundaitiumoristal
] Ir ao aeroporto oulavar tarro. Paulistagosta muito de lavarcarro no domingo, Mas®também poderia ir a umrestaurante e comerbem. porque vai estartudo vazjó F.u iria co-mer. se. no dia da corri-da. não fosf| ao autó-dromo ç'r.i\.ir programapar.i o Casseta PopularVamos mostrar jjjs" basti-dores da I òrniula I. e a
Pedro Paulo Rangel(ator)
O As opções culturaisque existem em SãoPaulo são enormes, bemmaiores do que no Riode Janeiro. Quem nãoquiser ver a corrida emInterlagos. pode muitobem ir a um teatro ou aum cinema. Mas aqueleque não tiver muita pa-ciência, pode ir ao aero-porto
Fogueira das vaidades
ld
Mario Mídrada r Silva
OíLido próximodomingo re-presenta oprimeiroconfrontooficial dasduas maio-res torcidasdo automo-bilismo brasileiro. Acostuma-dos a reinar quase absolutosnas arquibancadas do autó-dromo de São Paulo, os fãs deAyrton Senna terão agora quedividir o espaço cm partesiguais com os torcedores do clãFittipaldi. São quase três gera-çòes de fanáticos acostumadoscom títulos mundiais e um pa-drào de atendimento que ceie-brizou a família de Emerson.Wilson c Christian. como umadas mais profissionais que a
F I já conheceu.Nos tempos do duelo de
morte entre as torcidas cie Sen-na e Nélson Piquei os sennistasacabaram levando vantagem.Pegaram Nélson na fase deequipes magras e humor a/e-do. O tricampeão da Williams,Lotus c Benetton tinha poucoespaço para mostrar seu talen-to nas pistas. Gastava a maiorparte do tempo criando polc-micas nos boxes. O público 11-cou irritado com os ataques dePiquei contra Senna. Muitagente virou casaca, aderindoao mocinho da terra de Marl-boro.
Contra os gittipaldi poréma batalha de marketing c muitomais acirrada e desfavorável aSenna. O tricampeão daMcLaren já não tem mais pa-ciência para correr atrás dc to-
das as badalaçÒes da semanado GP Brasil. Prefere se escon-der em Angra dos Reis. Foge .da imprensa como o diabo dacru/, e ainda tem que amargara possibilidade de mais umaderrota humilhante para aWilliams.
Bastaram dois dias da últi-ma semana para Christianmostrar todo o seu talento decampeão na disputa pelo espa-ço publicitário. Primeiro ele .apareceu na capa de vários jor-nais fazendo um pit-stop fisio-lógico com um "out-door" daMarlboro nas costas. No diaseguinte, voltou ao centro donoticiário perdendo uma dis-puta de penâltis com Rai cmnome da 1BF, outro de seuspatrocinadores. Só falta eleemprestar o iate de Piquct ou alancha do tio Emerson paraum comercial de "dolcc farniente" da Ryder.
A semana que começa ama-nhâ e acaba no próximo do-mingo com a bandeirada dechegada da corrida barasileriadeve reservar mais alguns lan-ces dessa disputa publicitáriainformal. Sc os carros da Mi-nardi cooperarem então a fo-gueira das vaidades ferve. Tu-do o que Christian precisapara se tornar a sensação doGP Brasil c de um pontinho,equivalente ao sexto lugar.Senna. ainda o melhor pilotodo mundo, tem uma missãoproporcional â sua coleção de :recordes. Qualquer resultadoque não seja a vitória será con-siderado ruim. Afinal de con- •tas, ninguém quer pagar um „ingresso que vale mais do queseu peso em ouro para assistirNigel Mansell agitando a ban- u.deira inglesa no pódio e to- - ,mando champanhe francês por 'conta dos brasileiros.
CriminalísticaDescobrir o limite de rota-
çòes que os motores dos adver-sá ri os atingem é o segredo dosucesso de qualquer fabricantede propulsores. Trata-se daunidade de medida que indicaqual das engenhocas e a maiseficiente. Um segredo guarda-do a sete chaves por todas asfábricas c que agora, graças áum recuros tecnológico sim-pies começa a se tornar de do-mimo público. A Renault de-cobriu um método elementarpara pesquisar o ritmo do mo-tor dos adversários. Ela colocaum mecânico munido de umgravador na zona de mais altavelocidade do circuito. Gravaa passagem de todos os carrosem regime máximo de rotaçõese depois leva a fita para umlaboratório de criminalísticasemelhante ao que investigou aautenticidade das fitas do caso •Magri. O laboratório decom-põe os ruídos da gravação efornece à Renault um relatóriodetalhando o número de vezesque cada motor gira numa dc-terminada fração de tempo.
Copcrsucar IIA Minardi prepara a am-
pliação de seus negócios noBrasil. Depois de descobrir osengenheiros especialistas emeletrônica, Fernando Paiva eOctávio Guazzclli. da TetraInformática, contratar Ricar-do Divila e roubar o campeãoda F 3.000 Christian Fittipaldidos concorrentes a equipe ita-liana ensaia agora um acordode cooperação com um grandegrupo brasileiro envolvidocom tecnologia de ponta. Acada dia que passa o time dcGiancarlo Minardi, a únicaequipe de F 1 que já teve um lãclube constituído no Brasil, re-força sua condição dc central
da tecnologia automobilística .brasileira no exilio.
ConsolarãoDepois dc perder a corrida ''
por uma vaga nas equipes queparticipam da temporada de9j da Fórmula I o piloto ita- -lia no Alessandfo Zanardi. uma *
das revelações do campeonato Jintercontinental da F 3.000 do -ano passado, ganhou um pré-mio de consolação da Bcnet-ton. Ele foi contratado como-piloto de testes da equipe ita-liana. Sei a o eleito para con-duzir os primeiros testes donovo motor Ford de doze ei- ¦lindros que a Benetton começa "a desenvolver no final do verão ,europeu, entre os meses de .agosto e outubro, para tentarcolocar seus carros em condi-çòes de igualdade com os po-derosos, Elonda. Ferrari e Re- >nault.
Viseira ativaOs pilotos da Lotus. Jóhnny
Hérbert e Mika Hakkinen, jáestão prontos para Começar autilizar os novos capacetes"com viseira eletrônica. O siste-ma que veicula informaçõessobre o numero de rotações do "motor e a condição geral do •carro no plástico que serve depára-brisa para os olhos do pi-loto foi testado com sucessonos treinos livres do GP daÁfrica do Sul. Ele só não estásendo usado agora porque re-quer um equipamento de apoiopesado demais para o carroatual da Lotus. Assim que onovo modelo 105 da fábricainglesa estiver pronto os pilo-tos não vão mais precisar tiraros olhos da pista. As prm-cipais informações técnicasdisponíveis no painel vão apa-recer gravadas em cristal liqui-do na própria viseira do capa-cete.
Prt-tioparam Clêudia Ramos Cvaml 'o daStlve^a Fernando Barbos.1 6 G»se!e P <'lo
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T30 ? 1" caderno ? domingo. 29/3 92 JORNAL DO BKASILÍ
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Murilo Mênon — 27/09/91
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Marcos Vianna
Um clássico decisivo para
Edmundo e
Parreira vai aoMaracanã parade tinir seleção
()ldemúria Touguintíó
Flamengo e Vasco é um jogo
muito importante para Carllos Alberto Parreira. Na quinta-feira o técnico convoca 22 jogádo-rcs para o amistoso do dia 15,contra a Finlândia, em Cuiabá, ehoje tira as dúvidas na sua rela-çào. Entre vários jogadores a se-rem observados, dois se destacam:o consagrado Júnior e .1 revelaçãoEdmundo. Acompanhado docoordenador Zagalo. Parreira cs-tara em uma das cabincs do Ma-racanà.
Mesmo reconhecendo a valorde Júnior, que cm sua opinião éum dos maiores jogadores de todahistória do futebol brasileiro, otécnico quer sentir mais uma vez asua movimentação antes de con-vocá-lo. A situação de Edmundoe diferente. Parreira gostou bas-tante de algumas partidas do jo-gador do Vasco. No entanto ficoupreocupado com a sua queda con-ira o Sport. na última rodada.
O técnico chega a admitir queo excesso de elocios durante a
¦ CONVOCAÇÃO"Vou chamar 22 jogadores naquinta-feira, esperando que todosestejam em condições de se apresen-lar na terça-feira, dia 7. para treinarna Granja Comary. ate quinta-fei-ra. A tarde todos serão liberadospara voltar aos clubes até domingo.Em Teresópolis vou tentar armar aequipe para o amistoso contra aFinlândia. Antes a base era o SãoPaulo. Agora será diferente. Do ti-me que começou contra os EstadosUnidos. Antonio Carlos, Ronaldo,jfesar Sampaio, Rai, Mullcr e Eli-vellon estarão de fora. Luis CarlosWink, Alexandre Torres, RobertoCarlos, Mauro Silva. Luís Henri-que, Bebcto e Valdeir serão titula-rcs.
semana que antecedeu o jogo pos-sa ter influído no rendimento dojovem atacante. Se Júnior e Ed-mundo apresentarem o que o téc-meo espera, estarão na próximalista de convocados. Além de Be-belo e Alexandre Torres, já ga-rantidos, Luis Carlos Wink. Bis-marck, Paulo Nunes e Zinho eGilmar também tem chances. AtéGaúcho, que não joga. pode serchamado.
A verdade é que a Libertadoresnão permite as convocações dosjogadores do São Paulo e comisso o técnico perdeu a sua base.Para enfrentar a Finlândia o timeserá outro. Se der certo pode atécontinuar. Mesmo com Palmeirase Bragantino jogando na segun-da-feira. Parreira convoca MauroSilva e Luis Henrique por seremtitulares da seleção.
Enquanto isso. vai buscando oque de melhor pode encontrar pa-ra a equipe diante das dificulda-des de convocação. Para o amis-toso contra a Inglaterra, dia 15 demaio. espera contar com Jorgi-hho, Branco, Mazinho ou outroque seja liberado pelo futebol eu-ropeu. Até lá vai se adaptando arealidade do futebol brasileiro,onde nenhum calendário é respei-tado, o que é ruim para clubes e,pior ainda, para a seleção.
¦ FINLÂNDIA"O adversário tem feito boasapresentações. Mesmo não sendouma equipe de primeira linha co-1110 França, Inglaterra e Alemã-ilha. com quem também vamosjogar, ela merece respeito. Seusúltimos resultados confirmamque a Finlândia possui 11111 timebem armado. A defesa marca emcima sem deixar espaço. Indivi-dualmente não tem grandes fstre-Ias. mas o conjunto trabalha commuita coordenação. Não vai serfácil. O Brasil é melhor e tem quevencer. No entanto temos que le-vaí o jogo a sério. I por issoque vou preparar a seleção emduas fases. A primeira cm Teresò-polis e a outra cm Cuiabá, localdo loco."
Alcyr Cavalcanti
'urrvir 11 irii com Zuuulo u<> Maracanã pura ohsercardc perto o desempenho (lo. Júnior e do jovem í'ldma 11 do
¦ PROBLEMAS"Armar uma seleção no Brasilé muito difícil. Nimguém respeitao calendário e ele acaba desmora-lizado. Se arma um plano e tudose complica no meio do caminho.De repente não se pode convocarjogador devido as datas da 'façaLibertadores. A televisão exigejogos do Campeonato Brasileiroás segundas-feiras dificultandoainda mais ao técnico. O pior. osjogadores que se destacam sãonegociados para o exterior aindajovens, como Djair. Mazinho(Bragantino), Cléber e Leonardo.Outros estão no mesmo caminho,como Mauro Silva e Márcio San-tos."
¦ OQI DO JOGADOR"No momento só é possívelaproveitar a técnica individual doatleta. Não existe treinamento.Criar espaço é uma arte e o timetem que ter velocidade para saberaproveitar esse momento. Se umjogador está sendo perseguido pc-Io marcador, precisa ser inteligen-te o suficiente para sair dessa si-tuação ou aproveitar para abrircaminho para o companheiro.Nesse caso foge para 11111 setor docampo a fim de levar consigo oadversário. O futebol modernoexige um bom QI do atleta ouseja. cm determinadas situações,ele vai tirar de sua cabeça a me-lhor maneira do seu time levarvantagem."
¦ ESQUEMA TÁTICO"Um bom time tem que jogarcm bloco. A armação pode ser aténum 4-4-2. No entanto o futebolexige solidariedade. Não deve ha-ver espaço entre os setores. O 1111-portante é o jogador saber se po-sicionar em cada atividade quevai executar durante o jogo. Nãoadianta dois jogadores correrempara 11111 mesmo adversário. Cada11111 tem seu caminho. A saída debola do meio de campo para oataque tem que ser rápida, emvelocidade. Não basta um atleta>er veloz, o time e que tem que
Júnior
ser. Isso só se consegue com tréi-namento, muito treino e isso ago-ra é impossível. O jeito é aprovei»tar mais as virtudes do jogador.Conjunto só mais tarde."
¦ AMISTOSOS"Alem do jogo com a Finlán-dia vamos enfrentar a Uruguaidia 30 de abril. A minha preocu-paçâo é armar a equipe para ojogo contra a Inglaterra, em 17demaio; Vaiu ser difícil contarcom os estrangeiros. Talvez Jor-ginho seja certo. Branco, Mazi-nho, Aldair e outros dependem declassificação de seus times noscampeonatos. Nesse caso ia le-remos um time treinado em doisamistosos antes de chegar .1 Wcm-blcy. Será tão importante quandoa partida em Paris, contra .1 Frun-ça, em 26 agosto quando acreditopoer usar v ários estrangeiros."
¦ COPA AMÉRICA"Vai ser a preparação para aseliminatórias. Eu f Zagalo jáacertamos que não existe nenhu-ma obrigação em ser campeão noEquador. Vamos brigar pelo títn-Io. mas a finalidadé é .1 armar otime titular, aproveitando aadaptação a altitude para os jo-gos de classificação para ,i Copado Mundo."
¦ ELIMINATÓRIAS"O importante e que vamosficar em 93 com os jogadores 3ufrante quatro meses, desde 10 diasantes de começar a Copa América(16 de junho a 4 de julho), até ofim das eliminatórias (IN de julhoa 19 de setembro) As duas com-petições são oficiais. Não se podeliberar jogadores. Todos serãoconvocados, os daqui e os do ex-terior. Disso não abro mão. jáavisei a CBF. O projeto estápronto até com horário de vôos.Teremos fases de adaptação aaltitude. Copa América e elimina-tortas' com datas c horário par.itudo. Só vou divulgar quando ,1CBF autorizar, o que aguardodesde o ano passado."
-n*
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ALMANAQ
O programa feminino
da TV MANC
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as mulheres modernas,
dinâmicas e que
trabalham fora
vão morrer de
vontade de assistir.
almanaque
Ce *e§wida a íexla, às 1330k na TV Manchete, apresentação de César filho e Tânia Podn^ucs. tbp'
ÜLJ «DCBfe Kjoocrc
'Azzurra'
de Sachi
anima os italianos
¦Iraajo "S ei to
Corraspondonto
R().M \ — Com ajuda de uni árbi-tio amigo, a A::urra treinada porArrigo Sacchi obteve uma vitóriacontra os alemães campeões do mun-do festejada pela imprensa esportivaitaliana como o melhor resultado al-çançádo pelo futebol nacional desdeo Mundial de 1990 Ainda bem queno auge da celebração da lesta, todosse mantiveram comedidos, rcconhe-cendo que o I a 0 de Turim, com unigol de pênalti discutível, marcado porBaggio a quatro minutos do fim dapartida, só teve importancia porque oadversário era a Alemanha que há 10anos — desde a final da Copa de1982 — não perdia para a Itália.
Até os jornais que defenderamcom maior ardor o arbitro suecoLarsson. que puniu Buchvvald pelafalia que sofreu do italiano Lentini,admitiram que
"a Ãzzurra não aque-ceu os ânimos com uma atuação con-vincente", como escreveu LodovicoMaradei, da Ga::ciui tiello Sport. Averdade é que a partida de quarta-fei-ra passada foi das piores da historiadas competições entre alemães c ita-lianos. F111 todo o jogo. os alemães sóuma vez se fizeram perigosos e obri-garam Zenga a uma defesa dillcil.Mesmo com o apoio de todo o está-dio, os donos da casa não fizerammuito mais. Criaram apenas quatrosituações de algum perigo.
Na quarta partida da era Sacchi. aseleção italiana não mostrou nada denovo. Continua com os mesmos de-leitos e repete os mesmos erros daúltima fase do comando de AzeglioVicini — depois do brilhante masazarado Mundial que perdeu para aArgentina. Seu forte continua sendoo reduto defensivo, onde se destacamcomo sempre Franco Baresi e Costa-curta. No mcio-campo salva-se ape-nas Donadoni. não pelo que cria. masque pelo luta. Roberto Baggio. con-tra os alemães, só apareceu 110 mo-mento de cobrar o pênalti, quandofinalizou com a frieza de campeão.
Usar um jogador com o talento eos recursos de Baggio como atacantepuro. isca para atrair as maioresatenções e a marcação cerrada dosdefensores adversários é màis do queum erro — pode ser considerado umdesperdício, ü Baggio mais útil e oque parte do centro do campo para aárea, criando jogo, lançando, tabe-lando ou driblando.
Água e vinho Quatro mesesdepois de assumir o cargo de técnicod.i seleção italiana. Sacchi não pode
ria transformar água em vinho. Sobseu comando, a sèleçào italiana en-frentóú a Noruega, empatando em tem I uma partida válida pelo C,im-peonato Europeu, do qual a Itália jaestava desqualificada das finais; .1modesta seleção de Chipre, que bateupor 2 a 0. pelo mesmo Europeu 1.1perdido; um amistoso com o folcfóri-co San Ma ri no, ganho por 4 .111. e aAlemanha, na última quarta-feira. - ,
ü próximo e difícil exame a qfleSacchi se submeterá como técnico daseleção sera em 22 de abril, contra aHolanda, campeã européia, em Bjnd>hoven. Um torneio quadrangular íiqsEstados I nidos. com a participaçãode Portugal. EUA e Eire, nos últimosdias de maio. oferecerá .10 técnico dáseleção italiana a possibilidade deconviver e conhecer melhor o grupocom que espera classificar-sé para .1Copa de 1996.
Arrigo Sacchi pode invocar todasessas circunstancias como atenuantespara o futebol de salário-minimo quea miliardária seleção italiana conti-nua jogando. Mas o que preocupa,depois do amistoso com a \le111a-nlia. é o sintoma de mudança dapromessa mais éntiisiasmjente queArrigo Sacchi fez ao assumir as fun-ções de técnico da A::urra: de fazercorri que o grande compromisso danova seleção italiana seja com o bomfutebol. Promessa e compromissocompreensíveis e coerentes para umSacchi — hoje com 46 anos de idade— que foi construtor e comandantedo grande Milan que entre 1988 c* .1991 venceu tudo o que um clube de 1futebol podia vencer na Itália, 11.1 ,Europa e no mundo, jogando o fute- |boi mais bonito, rápido e concretodos últimos anos.
| j Após a interrupção da semanapassada, para que a seleção na-
eiunal disputasse um amistoso contrau Alemanha, na quarta-feira. 110 Del-le Alpi (vitória italiana. I a tl), oCampeonato Italiano terá sua 26"rodada hoje, com o Milan, líder in- 1vicio e com quatro pontos de vanta-geni sobre a Jmenlus, viajando até acapital para enfrentar a Roma, en-quanto os turineses receberão a La-zio. Na briga pelo rebaixamento! oslanternas Cremonese e \scoli se en-frentam em Cremona; o ( agliari se-ra anfitrião da I iorenlina; o Barirecebe o I ogeia e o Verona tentarádnjs pontos contra o 1'arma. em ca-sa. Completam a rodadi as partidas\talanta \ Genoa, Interna/ionalr \I urino e Sampdoria x Napolí.
01
JORNAL DO BRASIL Esportes domingo, 29 V92 ? Io caderno ? 3t
Carlinhos e Nelsinho se entendem
Juntos em campo e na
faculdade, eles nãoesquentam a cabeça
.lorpe Arras eRicardo Gonzalez
obrar de Carlinhos lembran-ças do passado é um exercício
de memória que certamente o re-provaria.
"Não me ligo nessas coi-sas. De repente, nem sei o que al-mocei ontem", brinca. Não é deestranhar, portanto, que ele não serecorde de como e quando começousua amizade com Nelsinho. "Acho
que foi no inicio dos anos 60".Do inicio dos anos 60 até hoje,
uma amizade muito forte. Antes,na época de jogadores, eles con-vergavam muito, ocupavam o mes-mo quarto na concentração c H/e-ram a Faculdade de EducaçãoFísica na mesma turma. "Temosuni temperamento muito parecido.Acho que nos identificamos muitobem por isso".
Carlinhos, como Nelsinho, nãoé de gritar com os jogadores.
"So-mos discípulos do Rengancschi,que se impunha pelo conhecimentotia matéria, não com voz alta. au-toritarismo".
Carlinhos é padrinho de casa-mento de Nelsinho. Uma ou duasvc/es por semana se falam, portelefone. Sobre futebol, sobre a vi-da de cada um. Esta semana, porrazões óbvias, Carlinhos não pro-curaria Nelsinho. Acabaram sen-tados lado a lado sexta-feira á noi-te. na Churrascaria Estrela do Sul.para um debate promovido pelaRádio Nacional.
Alcyr Cavalciinti
Nelsinho (D) e Carlinhos se falam todas as semanas
Pela segunda vez na vida Carli-nhos está diante dc um Nelsinho%imigo\ A primeira Foi num jogoentre Flamengo c íyladureira, antesdc os dois se juntarem no Flamen-go. Carlinhos não recorda o ano.Acha que venceu. O destino os co-loca frente á frente outra vez, masisso não causa o menor constrangi-mento ao técnico do Flamengo.
A amizade esta acima do dueloque será travado hoje no Maracanã."Somos profissionais, adultos,
conscientes da nossa responsabili-dade. Somos amigos, mas é hora deuni derrubar o outro, numa boa.Seja qual for o resultado, continua-remos amigos", garante Carlinhos.
Um jogo sem favoritos na opi-nião de Carlinhos. "É um clássicode tradição, que mexe muito com osjogadores. Se um time estiver emsituação adversa, como é o caso doFlamengo hoje, se supera, se agi-gania para, no mínimo, equilibraras ações em campo", prevê.
Adversários sim,
inimigos jamais"Somos adversários, nunca ri-
vais". A frase do técnico do Vasco,Nelsinho, sobre seu compadre Car-linhos, dita no encontro dos doisnuma churrascaria, quinta-feira, é omelhor retraio do sentimento queliga os dois. Desde a década de 60,quando formavam o meio-campodo Flamengo. Nelsinho alimentagrande amizade por Carlinhos. aquem convidou para ser padrinhodc casamento. "Só não digo queestamos sempre juntos para a cervc-ja. porque eu não bebo", diz Nclsi-nho. rindo.
A amizade começou a ser cons-truida na Gávea, mais precisamentea partir de 1963, quando conquista-ram juntos o primeiro titulo esta-dual pelo Flamengo. "Naquela épo-ca só sc jogava em 4-2-4. Carlinhosficava mais atrás c eu mais adianta-do. Ele tinha um estilo bonito, ele-gante. Já eu era mais de correr,brigar", lembra Nelsinho.
A amizade faz com que Nelsinhosequer sc irrite ou sc abale com omistério que Carlinhos vem fazendodesde o inicio da semana quanto àescalaçào do Flamengo — no pri-meiro jogo cm que se enfrentamcomo treinadores. "Carlinhos co-nhece muito de futebol. Conheço-obem. mas não posso saber o que vaipela sua cabeça para este jogo. OVasco não altera sua forma de jeggar. contra qualquer adversárioatuamos do mesmo modo. Preferiaque o Flamengo jogasse com todosos titulares, porque já os conheço.O desconhecido é, em tese. sempremais difícil."
A alegria do torcedor de poltrona
As transmissões, ao vivo. das par-tidas do Campeonato Brasileiro pelatelevisão todos os sábados e segun-das-feiras| tem feito a alegria do cha-mado torcedor de poltrona, aquelenunca que vai aos jogos. Enquanto ocomodista se delicia com unia orerdo-se de bola c gols sem sair de casa, otorcedor de arquibancada, aquelefio)! Iç aborrece por ser obrigado adeixar o estádio depois das 23h emplena segunda-feira e ver antecipadospara sábado jogos de seu time quenorjrialmente seriam disputados nodomingo, o dia nobre do futebol.
Na programação esportiva dasemissoras de TV. Flamengo, Interna-cional e Portuguesa são os campeõesdc audiência. afinal, cada um já teveseis jogos em cartaz esle ano. enquan-to Goiás, Paysandu c Náutico apare-ccram na lelinha somente uma vez.Amanhã, cm Santos, o time gaúcho
completa cinco jogos disputados nasnoites de segundas-feiras em 11 roda-das."E claro que há uma preferênciapelo melhor produto", admite o dire-tor de esportes da Rede Globo, (. iroJosé, justiçando as muitas transmis-sòcs de jogos dos clubes populares,como Flamengo, Intcr. Corinthians,Botafogo, os dois últimos cinco vezescada."As condições técnicas e a tabelado campeonato lambem influem naescolha das partidas que mostramos.Por isso. já foram transmitidos mui-tos jogos da Portuguesa, que não temmuita torcida", explica Teti Alfonso.diretor de eventos do núcleo dc cs-portes da Rede Bandeirantes. Eleacrescenta que o Santos na Vila Bel-miro também tem muitos jogos exibi-dos (cinco) por, além de clube popu-lar, ser uma boa opção como atraçãopara a capital paulista pela proximi-
Campeões de audiênciaAs transmissões de Atlètico-PR xFluminense, para Rio de Janeiroo Baixada Santista. e de Santosx Inlernacional, atingindo o res-tante da Rede Bandeirantes,amanhã, a partir de 21 h 10, te-cham ali1 rodada do Campeo-nato Brasileiro, a nona com par-tidas exibidas ao vivo pela TVAssim, as emissoras completam35 jogos transmitidos, sondo queenquanto alguns times jâ apare-ceram seis vezes, outros apenasuma
CluboFlamengoPortuguesaInterBotafogoCorinthiansSantos
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Elói retorna ao time
Enfim confirmado no lugardc Julinho, na partida de ama-nhã, em que o Fluminense en-frentará o Atlótico-PR. em Cu-riliba, o meia Elói entrará emcampo com estilo e visual dife-rentes. Disposto a colaborarcom o técnico Arthur Bernardes,o veterano jogador concordouem atuar mais recuado, ajudan-do o meio campo na marcação.Sem o bigode ruço — marca re-listrada que o acompanha hámais de vinte anos."Desde mais ou menos osquinze anos, quando o bigodecomeçou a crescer, não sabia co-mo era a minha cara limpa. Re-sol vi mudar c ver sc as coisasmelhoram um pouquinho", con-tou Elói, que ainda não conse-guiu sc firmar no Fluminense.
Tanto que ele ainda não sabe scjogará os 90 minutos — invaria-vclmente, Arthur Bernardes osubstitui durante a partida.
"Já
fugi às minhas características dcjogar na frente. Então, não eus-ta nada continuar atrás c ajudaro time a se classificar".
"Optei pelo Elói porque espe-
ro vencer o jogo em contra-ata-ques. Ele é mais experiente nessetipo de esquema, pensa rápido elança bem. Mas o Júlio Alves vaiestar no banco e deverá entrar.Dependendo do placar, possocolocar um time cm campo comtrês cabeças-de-área (Pires,Marcelo Gomes e Júlio Alves)",explicou o técnico, após o treinode ontem pela manhã. Como dehábito, antes do embarque, na
param Alcyr Cavalcanti
' ' 7 *Paulo Afonso Jl con no time
dade. "As vezes temos que levar ma-tcrial para cidades sem equipamen-to", explica Teti.
A prioridade das emissoras é aten-der ás chamadas praças principais.Rio e São Paulo, o que também setorna mais fácil pela maior quantida-de de clubes cariocas e paulistas nocampeonato. Ciro José revela que asTY\ desembolsaram cerca de USS 3,5milhões (aproximadamente CrS 6,75bilhões) pelo pticóíc com direito aosjogos do campeonato, "Independente
de qualquer coisa, estamos atenden-do. com muita boa vontade, os pedi-dos da CBF, que as vezes precisaalterar a tabela por causa da TaçaLibertadores, por exemplo", conta.Realmente, o São Paulo, Ipesar decampeão paulista e brasileiro, teveapenas dois exibidos pelas TVs.
marcar
tarde dc hoje, Arthur Bernardesdirige mais um treino tático —ele não gosta de recreação.
A defesa, setor do time quetambém preocupava o treinador,já está definida, com Jéferson,Jorge Rauli. Sandro, Edmilson ePaulo Afosno — formação quenunca atuou junta.
"Não vejoproblema nisso. O Sandro e oEdmilson foram titulares duranteo Campeonato Carioca e se en-tendem muito bem", disse Ar-thnr Bernardes. O Fluminensepode aproveitar a viagem ao suldo país. para embolsar algum di-nheiro. O Blumenau ofereceu adiretoria do clube CrS 15 mi-Ihões. por um amistoso, a ser dis-putado na quarta-feira.
Sérgio Noronha
Velhas emoções
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P assei a¦Ir sem a-na inteiraresponden-do a conhe-cidos e des-conhecidosque não sa-bia qual oresultadodo Vasco x Flamengo dehoje. Aos que argumenta-vam com a colocação dosdois times respondi sempreque um Vasco x Flamengonão tem nada a ver com alógica ou a estatística, e simcom o coração.
Podem me apontar ou-tros clássicos, mas o queme marcou sempre foi oVasco x Flamengo. Foiquando eu comecei a des-cobrir Zizinho! Danilo,Ademir, Jair, Dequinha eoutros, além deste hoje téc-nico de fala mansa chama-do Carlinhos. F.ram fumo-sos os duelos Zizinho xDanilo, não porque umfosse dar uma botinada nooutro, mas porque os doisfaziam com a bola coisasque os jogadores de hojenem sonham cm fazer.
Minha veneração pelocraque era tanta, que atéhoje Zizinho pensa que eusou apenas seu amigo. Narealidade sou um lanzocuassumido e babado, orgu-lhoso de poder tomar umchope com um jogador quedivinizei em minha juven-titdc. Tenho a certeza deque hoje, se alguém tem apaciência de me ler e ouvir,a responsabilidade é de Zi-zinho e Ademir, que me le-vavam aos estádios todosos domingos. A preferênciaera de quem tinha um jogodifícil pela frente, ocasiãoúnica de mostrar comquantos passes se fazia umcraque.
Já vi o Vasco com timesportentosos perder paraum Flamengo modesto evice-versa. Ja vi o inesque-eivei Zico perder pênalti,meu amigo Doval fa/er ogol da vitória, Ademir dara volta por trás tio gol e oDoutor Rubens ficar umtempo que me parecia lio-
ias sem que ninguém lhetomasse a bola do pé. Oimportante é que sobrevivio bastante para saber queem jogos entre Vasco e Fia-mengo, sejam quais foremas circunstâncias, não exis-te favorito.
Temos hoje mais um im-porlante capitulo na bata-lha dos clubes contra aevasão dc rendas, c só espe-ro que a luta continue,mesmo nos jogos de menorimportância. A posiçãoparcial, contudo, não medeixa cego a ponto de nãoreconhecer que os clubesnão só demoraram a assu-mir atitudes preventivascomo até agora deixaramde lado coisas elementares.
Em alguns países da Eu-ropa, por exemplo, a emis-são dos ingressos e o totalda renda fica sempre com otime da casa, o que no Bra-sil significaria o que tem omando de campo. Como láse joga racionalmente comturno e returno, há semprealguém com o mando, e,conseqüentemente, com es-ias responsabilidades, quevão desde a confecção àvenda e recolhimento dosingressos.
Ou seja. mata-se a co-bra. mostra-se o pau e acarcaça do bicho.
¦Continuamos a perder
craques de todas as moda-lidades de esporte para aEuropa; Agora é Tande,que vai jogar no Mediola-num de Milão, recebendode um a dois milhões dedólares por ano. Na estei-ra. Marcelo Negrão, queacha melhor pular e baterem liras.
¦Vale a pena dar uma
olhada hoje, ás dez da noi-te, no canal 9 das organiza-çòcs OM. Começa a mesade debates com José CarlosAraújo no comando e maisuma porção de gente quevocê gosta. Eu estarei mo-destamehte palpitando nasegunda fila.
Dois clássicos agitam
Brasileiro nos estados
Além dc Flamengo x Vasco, doisclássicos regionais movimentam odomingo no Campeonato Brasilci-ro. Em São Paulo, o Palmeiras ten-ta recuperar-se contra o Corin-thians. ás 16h. no Morumbi. O jogoenvolve riscos para as duas equipesCom apenas seis pontos e remotaspossibilidades de classificação, oPalmeiras busca na vitória o reme-dio para seus males. Ao contrário,mesmo em boa situação na tabela, oCorinthians sabe que qualquer sur-presa pode alterar a aparente calmado clube, que estaria entre os oitofinalistas se o torneio terminassehoje.
No Mineiràto. o Atlético-MCitentará sua primeira vitória 110campeonato — que não o In rara da
lanterna — contra o mesmo advet-sano sobre o qual venceu pela últi-ma vez, cm dezembro de 91: o Cru-zeiro. Os rivais se enfrentam ás I7he o Cruzeiro quer somar mais doispontos para continuar entre os pri-meiros Colocados. Apenas.
Em Bragança Paulista, o Bra-gantino tenta consolidar a condiçãode melhor time paulista da competi-çào contra o Paysandu. Apesar daboa fase, a equipe costuma dificul-dades em seu campo. Em recupera-ção, após conseguir nove pontos emcinco jogos, o Guarani recebe oGoiás e precisa da vitória paramanter a chance de classificação.Completa a rodada o jogo entreBahia e Náutico, na Fonte Nova, àsI7h.
Informe Esportivo
Combustível de Nelsinho
A decisão do governo de autorizar o pagamentode combustíveis nos postos com cartão de créditodeixou alguns comerciantes do setor de cabelo em pé.Entre eles. um que cm outra atividade profissional, ofutebol, vai de vento em popa. Lider do CampeonatoBrasileiro com o Vasco, o técnico Nelsinho andapreocupado com seu posto de gasolina "As coisas já
•¦estão difíceis, com essa medula tudo vai piorar. Vaiser impossível cumprir essa medida. Onde já se
.viu'.' Pagamos a gasolina á vista e recebemos somenteum mês depois. Como pode?", preocupa-se.
Torcida ao telefone
Quem telefonou nasúltimas trés semanaspara o departamentodc futebol profissionaldo Vasco foi saudadocom um berro do outrolado da linha: "Vas-cão!" E dona Célida.funcionária do clubehá 20 anos. que se em-
polga com as boas fa-ses do time Mas. sc oVasco for derrotadohoje. seguramentequem ligar ouvira amesma Célida atender,mas grave e solene"Eutebol Profissionaldo Vasco".
A roletaantipenetra
Em maio, quando forinaugurada a roleta ele-Irônica da portaria, o Flu-minense sofrerá reduçãoda freqüência, sem. 110 en-tanto, ver diminuir o mi-mero de sócios. E que coma nova tecnologia, o presi-dente Ângelo Chaves es-pera acabar com uma /ira-g(r. a de antigos penetras,gente que há mais de 15anos se aproveita das be-nesses da sede de ÁlvaroChaves — alguns levam afamília — sem pagar umtostão por isso. Os pene-tras tém com os funciona-rios uma grande Intimida-de, mantida por gorjetasbem gordas
É grave a criseMa O COB conseguiu, de graça, que o Hospital
das Clínicas, de Sâo Paulo, fizesse os exa-mes médicos de todos os atletas convocáveis paraa Olimpíada. Mas, há confederações, com sedeno Rio, tentando se virar por aaui mesmo. Alfr-gam não ter dinheiro para mandar os atletas àcapital paulista, onde teriam que ficar, no mini-mo, dois dias. Para não terem despesas compassagens, hotel e alimentação, os dirigentes ten-tam acordos com empresas de assistência médicaou hospitais cariocas.
OtimismoO Comitê Olímpico
Brasileiro já fez a inseri-çào numérica dos atletaspara a Olimpíada de Bar-celona. Reservou lugarpara 214 competidores —160 homens e 54 mulheres.Os números superam aequipe que foi a Seul. com
1 is homens e 32 mulheres.
olímpicoA conta foi feita dentro deuma perspectiva otimista.Ou seja. o COB esperaque se classifiquem asequipes de basquete mas-iulino e feminino e dc pó-lo-aquatico. todas aindafadadas a disputarem avaga em torneios pré-o-Hiilos
Antes tarde que nuncaO patrocínio fe-
chado com o Bancodo Brasil não trouxetranqüilidade para osvclejadores. A primei-ra das trés parcelas daverba acertada será li-berada somente dia 5de abril. Mas. na ves-pera, trés tripulaçõesjá teriam de começarsua participação naSemana dc Hyérs,que consta da progra-inação da Confedera-ção Brasileira de Velac Motor ApenasLars Grael (foto) e Clinio de Freitas, da classe For-nado, contam com o patrocínio da Peróxidos doBrasil. Gcorge Rebcllo e Cristina Matoso, da Pran-cha a Vela. terão de custear sua participação nocampeonato, mas não têm a verba necessária
Grêmio é vice
O Grêmio de Porto Alegre, queamarga a constrangedora situaçãode disputar a Segunda Divisão doCampeonato Brasileiro, recebeuoutra má noticiai O clube maispopular 110 Rio Grande do Sul c oeterno rival, Internacional, com2S.7% da preferência dos gaúchos,segundo pesquisa realizada pelarevista Amanhã, da Federação dasIndústrias do Rio Grande do Sul.0 internacional, como se sabe. dis-puta a Primeira Divisão. O Grc-mio teve que conformar-se comum segundo lugar - com sabor deultimo, na preferência popular -com 20,3% Em compensação, ofutebol continua sendo o símbolo co esporte preferido dos gaúchos,com mais dc 70° o dos \ otos.
¦ Faltam I i* dias para os JogosOlímpicos de Barcelona.
D
JORNAL DO BRASIL Esportes 2a Edição ? dofrunBQ, 29 3/92 n 1" caderno o 31
Carlinhos e Nelsinlio se entendem
Juntos em campo e nafaculdade, eies nãoesquentam a cabeça
Jorge Áreas eRicardo Gonzalez
f4 obrar dc Carlinhos lcmbran-ças do passado c um exercício
de memória que certamente o rc-provaria.
"Nào me ligo nessas coi-sas. De repente, nem sei o que al-mocci ontem", brinca. Não c dcestranhar, portanto, que ele não screcorde de como c quando começousua amizade com Nclsinho. "Acho
que foi no inicio dos anos 60".Do início dos anos 60 até hoje,
uma amizade muito forte. Antes,na época de jogadores, eles con-versavam muito, ocupavam o mes-mo quarto na concentração e fize-ram a Faculdade de EducaçãoFisicf na mesma turma. "Temosum temperamento muito parecido.Acho que nos identificamos muitobem por isso".
Carlinhos, como Nelsinlio, nãoé dc gritar com os jogadores.
"So-mos discípulos do Renganeschi,que se impunha pelo conhecimentoda matéria, não com voz alta, au-toritarismo".
Carlinhos é padrinho dc casa-mento dc Nelsinlio. Uma ou duasvezes por semana se falam, portelefone. Sobre futebol, sobre a vi-da de cada um. Esta semana, porrazões óbvias, Carlinhos não pro-curaria Nclsinho. Acabaram sen-tados lado a lado sexta-feira à noi-te. na Churrascaria Fstrcll do Sul,para um debate promovido pelaRádio Nacional.
Alcyr Cavalcanti
Nelsinlio ( I)) e Curlinlufs se falam todas as semanas
Pela segunda vez na vida Carli-nhos está diante dc um Nclsinhoinimigo. A primeira foi num jogoentre Flamengo e Madureira, antesde os dois sc juntarem no Flamen-go. Carlinhos não recorda o ano.Acha que venceu. O destino os co-loca frente à frente outra ve/, masisso não causa o menor constrangi-mento ao técnico do Flamengo.
A amizade está acima do dueloque será travado hoje no Maracanã."Somos
profissionais, adultos,
conscientes da nossa responsabili-dade. Somos amigos, mas é hora deum derrubar o outro, numa boa.Seja qual for o resultado, continua-remos amigos", garante Carlinhos.
Um jogo sem favoritos na opi-niào de Carlinhos. "í: tini clássicode tradição, que mexe muito com osjogadores. Se um time estiver emsituação adversa, como é o caso doFlamengo hoje. se supera, se agi-gantá para. no minimo. equilibraras ações em campo", prevê.
Adversários sim,
inimigos jamais"Somos adversários, nunca ri-
vais". A frase do técnico do Vasco,Nclsinho, sobre seu compadre Car-linfios, dita no encontro dos doisnuma churrascaria, quinta-feira, é omelhor retrato do sentimento queliga os dois. Desde a década dc 60,quando formavam o meio-campodo Flamengo, Nclsinho alimentagrande amizade por Carlinhos, aquem convidou para ser padrinhode casamento. "Só não digo queestamos sempre juntos para a cerve-ja, porque eu não bebo", diz Nelsi-nho, rindo.
A amizade começou a ser cons-truída na Gávea, mais precisamentea partir de 1963, quando conquista-ram juntos o primeiro titulo esta-dual pelo Flamengo. "Naquela épo-ca só se jogava em 4-2-4. Carlinhosficava mais atrás e cu mais adianta-do. Ele tinha um estilo bonito, ele-cante. Já eu era mais de correr,brigar", lembra Nelsinlio.
A amizade faz com que Nclsinhosequer sc irrite ou sc abale com omistério que Carlinhos vem fazendodesde o inicio da semana quanto áescalação do Flamengo — no pri-meiro jogo em que se enfrentamcomo treinadores. "Carlinhos co-nhece muito dc futebol. Conhcço-obem, mas não posso saber o que vaipela sua cabeça para este jogo. OVasco nào altera sua forma de jo-gar, contra qualquer adversárioatuamos do mesmo modo. Preferiaque o Flamengo jogasse com todosos titulares, porque já os conheço.O desconhecido é, em tese, sempremais difícil."
Sérgio Noronha
Botafogo tem 4a vitória seguida
SÃO PAULO — Nem parecia queo Botafogo jogava fora de casa. In-centivado por cerca de 1.5 mil alvine-gros. um terço do público presente aoestádio do Canindé, o time jogou àvontade e venceu a Portuguesa, 011-tem, por 3 a 1 — foi a quarta vitóriaseguida. Além de assumir a lideran-Ia do Campeonato Brasileiro ao la-do do Vasco, o Botafogo, com umjogo a mais, tem agora o melhorataque, com 23 gols, dois á frente dotime de São Januário. A equipe deGjl repetiu falhas antigas, sofrendoo quinto gol de cabeça no campco-nato, mas soube se impor no mo-mento decisivo da partida para ven-ccr.
No primeiro tempo, as duas defe-sas mostraram muitos erros. Só oartilheiro Nilson, sempre com muitaliberdade, teve trés oportunidades.Em duas delas Ricardo Cruz saiu
bem do gol. Na outra, o goleiroapenas acompanhou a explosão dabola no travessão. Válber ainda sal-vou, em cima da linha, uni gol certoem cabeçada do zagueiro Wladiniir.Na primeira chance do Botafogo,Valdeir sc chocou com o goleiro e abola saiu pela linha de fundo. Diascobrou escanteio e René, livre, fez 1a 0 aos 34m. Foi o segundo gol dozagueiro no campeonato.
O Botafogo recuou no inicio dosegundo tempo e a Portuguesa em-patou numa cabeçada de Cristóvão,aos 13m. Foi ai que o time alvinegromostrou sua superioridade e fez 2 aI aos 22m, através de Dias, compasse de Valdeir, e matou o adversá-rio aos 26m, quando Odemilson dri-blou goleiro e zagueiro para marcarum lindo gol, o primeiro do lateralcom a camisa do Botafogo, depoisde grande lançamento de Dias.
Quem não esteve bem foi o go-leador Chicão. Num lance hilário,quando o placar já era 3 a I, eledriblava o goleiro, que o agarroupelo calção, impedindo que o ata-cante botafoguensc alcançasse Bebe-to na artilharia do Campeonato. Ojogo Sport x São Paulo, que tambémseria disputado ontem, foi adiadodevido á chuva em Recife. A partidaacontece hoje, ás I7h.
Portuguesa: Nasser, Joàozinhò(Cícero), Wladiniir. Fernando e Pe-drinho; Capitão, Cristovào, Baiano(Vidotti) e Dencr; Maurício e Nilson.Técnico: Tata. Botafogo: RicardoCruz, Odemilson, Rcné, GilmarFrancisco c Válber; Carlos AlbertoSantos. Pingo, Dias c Valdeir; Vivi-nho (Jeferson Douglas) c Chicão.Técnico: Gil. Renda: CrS 17.729.000.Público: 4.268. Cartões amarelos:Joãoziriho, Cicero, Diasc Válber.
Classificacao*PG GPGC J
1° Vasco 16 21 7 10Botafogo 16 23 14 1 1
3' Biag.intmo lb 7 4 10International 15 16 7 10
5" Ctuieifo 13 14 5 106" Corinthians 12 13 11 10
Sport 12 9 4 108" Fluminense 11 14 12 10
Santos 11 11 11 1010" Flamengo 10 13 13 1011° Guarani 9 8 13 10
Sao Paulo 9 12 11 1013" Atl6tico-PR 8 10 21 10
NAutico 8 13 13 10GoiAs 8 11 14 10
16° Paysandu 7 9 18 10Portuguese 7 13 18 11
18" Palmoiras 6 11 13 1019® Bahia 6 11 17 1020° Atlitico-MG 3 4 17 10
Elói retorna ao time para marcar
Enfim confirmado no lugarde Julinho, na partida de ama-nhâ, em que o Fluminense en-frentará o Atlético-PR, cm Cu-ritiba, o meia Elói entrará cmcampo com estilo c visual dife-rentes. Disposto a colaborarcom o técnico Arthur Bernardes,o veterano jogador concordouem atuar mais recuado, ajudan-do o meio campo na marcação.Sem o bigode ruço — marca re-gistrada que o acompanha hámais dc vinte anos."Desde mais ou menos osquinze anos, quando o bigodecomeçou a crescer, não sabia co-mo era a minha cara limpa. Re-solvi mudar c ver se as coisasmelhoram um pouquinho", con-tou Elói, que ainda não conse-tuiiu' sc firmar no Fluminense.
Tanto que ele ainda nào sabe sejogará os 90 minutos — invaria-velmente, Arthur Bernardes osubstitui durante a partida.
"Jáfugi às minhas características dcjogar na frente. Então, não eus-ta nada continuar atrás e ajudaro time a se classificar".
"Optei pelo Elói porque espe-
ro vencer o jogo cm contra-ata-ques. Ele é mais experiente nessetipo de esquema, pensa rápido elança bem. Mas o Júlio Alves vaiestar no banco c deverá entrar.Dependendo do placar, possocolocar um time em campo comtrês cabeças-de-área (Pires,Marcelo Gomes e Júlio Alves)",explicou o técnico, após o treinodc ontem pela manhã. Como dehábito, antes do embarque, na
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tarde de hoje, Arthur Bernardesdirige mais um treino tático —ele nào gosta de recreação.
A defesa, setor do time quetambém preocupava o treinador,já está definida, com Jeferson,Jorge Rauli, Sandro, Edmílson cPaulo Afosno — formação quenunca atuou junta.
"Nào vejoproblema nisso. O Sandro e oEdmílson foram titulares duranteo Campeonato Carioca e se en-tendem muito bem", disse Ar-thur Bernardes. O Fluminensepode aproveitar a viagem ao suldo país, para embolsar algum di-nheiro. O Blumenau ofereceu àdiretoria do clube CrS 15 mi-lhòes, por um amistoso, a ser dis-putado na quarta-feira.
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Podem me apontar ou-tros clássicos, mas o queme marcou sempre foi oVasco x Flamengo. Foiquando eu comecei a des-cobrir Zizinho, Danilo,Ademir, Jair, Dcquinha eoutros, além deste hoje tcc-nico de fala mansa chama-do Carlinhos. Eram (amo-sos os duelos Zizinho xDanilo, nào porque umfosse dar uma botinada nooutro, mas porque os doisfaziam com a bola coisasque os jogadores de hojenem sonham cm fazer.
Minha veneração pelocraque era tanta, que atéhoje Zizinho pensa que eusou apenas seu amigo. Narealidade sou um fanzocaassumido e babado, orgu-lhoso de poder tomar umchope com um jogador quedivinizei cm minha juven-tude. Tenho a certeza deque hoje, sc alguém tem apaciência de me ler e ouvir,a responsabilidade é dc Zi-zinho e Ademir, que me le-vavam aos estádios todosos domingos. A preferênciaera de quem tinha um jogodifícil pela frente, ocasiãoúnica de mostrar comquantos passes se fazia umcraque.
Já vi o Vasco com timesportentosos perder paraum Flamengo modesto evice-versa. Ja vi o inesque-cível Zico perder pênalti,meu amigo Doval fazer ogol da vitória, Ademir dara volta por trás do gol e oDoutor Rubens ficar umtempo que me parecia lio-
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importante é que sobrevivi 'o bastante para saber que ]em jogos entre Vasco e Fia- :mengo, sejam quais forem 1as circunstâncias, nào exis- ,te favorito.
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Em alguns países da Eu-ropa, por exemplo, a emis- !são dos ingressos e o total ,da renda fica sempre com otime da casa, o que nu Bra- isil significaria o que tem omando dc campo. Como lá ;sc joga racionalmente comturno e returno, há semprealguém com o mando, e, ;conseqüentemente, com cs- >tas responsabilidades, quevão desde a confecção ávenda c recolhimento dos >;ingressos.
Ou seja, mata-se a co- •bra, mostra-se o pau e acarcaça do bicho.
¦Continuamos a perder
craques de todas as moda-lidades de esporte para a tEuropa. Agora é Tande,
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que vai jogar no Mcdiola-num de Milão, recebendode um a dois milhões de j,dólares por ano. Na estei- ;jra, Marcelo Negrão, que •acha melhor pular c baterem liras.
¦Vale a pena dar uma
olhada hoje, às dez da noi-le, no canal 9 das organiza-ções OM. Começa a mesade debates com José CarlosAraújo no comando e maisuma porção dc gente quevocê gosta. Eu estarei mo-destamente palpitando nasegunda fila.
Dois clássicos agitam
Brasileiro nos estados
Além de Flamengo x Vasco, doisclássicos regionais movimentam odomingo no Campeonato Brasilei-ro. Fm São Paulo, o Palmeiras ten-ta recuperar-se contra o Corin-thians, às 16h, no Morumbi. O jogoenvolve riscos para as duas equipes.Com apenas seis pontos e remotaspossibilidades dc classificação, oPalmeiras busca na vitória o reme-dio para seus males. Ao contrário,mesmo em boa situação na tabela, oCorinthians sabe que qualquer sur-presa pode alterar a aparente calmado clube, que estaria entre os oitofinalistas sc o torneio terminassehoje.
No Mineirão, o Atlético-MGtentará sua primeira vitória nocampeonato — que não o liv rara da
lanterna — contra o mesmo adver-sário sobre o qual venceu pela últi-ma vez, em dezembro de 91: o Cru-zeiro. Os rivais sc enfrentam às I7he o Cruzeiro quer somar mais doispontos para continuar entre os pri-meiros colocados. Apenas.
Em Bragança Paulista, o Bra-ganiino tenta consolidar a condiçãodc melhor time paulista da competi-ção contra o Paysandu. Apesar daboa fase, a equipe costuma difieul-dades em seu campo. Fm recupera-ção, após conseguir nove pontos cmcinco jogos, o Guarani recebe oGoiás c precisa da vitória paramanter a chance de classificação.Completa a rodada o jogo entreBahia e Náutico, na Fonte Nova, às17h.
Informe Esportivo
Combustível de Nelsinlio
A decisão do governo de autorizar o pagamentode combustíveis nos postos com cartão de créditodeixou alguns comerciantes do sclor de cabelo em pé.F.ntre eles, um que cm outra atividade profissional, ofutebol, vai de vento cm popa. lider do CampeonatoBrasileiro com o Vasco, o técnico Nclsinho andapreocupado com seu posto de gasolina. "As coisas jáestão dificcis, com essa medida tudo vai piorar. Vaiser impossível cumprir essa medida. Onde já seviu? Pagamos a gasolina á vista e recebemos somenteum mês depois. Como pode?", preocupa-se.
Torcida ao telefone
Quem telefonou nasúltimas trés semanaspara o departamentode futebol profissionaldo Vasco foi saudadocom um berro do outrolado da linha: "Vas-cão!" F dona Célida,funcionária do clubehá 20 anos, que se em-
polga com as boas fa-ses do time. Mas, se oVasco for derrotadohoje. seguramentequem ligar ouvirá amesma Célida atender,mas grave e solene:"Futebol Profissionaldo Vasco".
A roletaan ti penetra
Em maio, quando forinaugurada a roleta ele-irônica da portaria, o Flu-minensc sofrerá reduçãoda freqüência, sem, no en-tanto, ver diminuir o nú-mero de sócios. F que coma nova tecnologia, o presi-dente Ângelo Chaves cs-pera acabar com uma pra-H a de antigos penetras,gente que ha mais de 15anos so aproveita das be-nesses da sede de ÁlvaroChaves — alguns levam afamiiia — sem pagar umtostão por isso. Os pene-tras têm com os funcioná-rios uma grande intimida-dc, mantida por gorjetasbem gordas.
É grave a crisemm O COB conseguiu, dc graça, que o Hospital
das Clínicas, de Sâo Paulo, fizesse os exa-mes médicos de todos os atletas convocáveis paraa Olimpíada. Mas, há confederações, com sedeno Rio, tentando sc virar por aqui mesmo. Ale-gam não ter dinheiro para mandar os atletas àcapitai paulista, onde teriam que ficar, no mini-mo, dois dias. Para não terem despesas compassagens, hotel e alimentação, os dirigentes ten-tam acordos com empresas de assistência médicaou hospitais cariocas.
OtimismoO Comitê Olímpico
Brasileiro já fez a inseri-ção numérica dos atletaspara a Olimpíada de Bar-celona. Reservou lugarpara 214 competidores —160 homens c 54 mulheres.Os números superam aequipe que foi a Seul, com118 homens e 32 mulherev
olímpicoA conta foi feita dentro deuma perspectiva otimista.Ou seja, o COB esperaque se classifiquem asequipes de basquete mas-culino e feminino e de pó-lo-aquático, todas aindafadadas a disputarem avaga cm torneios pré-o-iimpícós.
Antes tarde do que nuncaO patrocínio fe-
chado com o Bancodo Brasil não trouxetranqüilidade para osvelejadores. A primei-ra das três parcelas daverba acertada será li-berada somente dia 5dc abril. Mas, na vês-pera, três tripulaçõesjá teriam de começarsua participação naSemana de Hyérs,que consta da progra-mação da Confedera-ção Brasileira de Velae Motor. ApenasLars Grael (foto) e Çlínio de Freitas, da classe Tor-nado, contam com o patrocínio da Peróxidos doBrasil. George Rebello c Cristina Matoso, da Pran-cha a Vela, terão de custear sua participação nocampeonato, mas não têm a verba necessária.
Grêmio é vice
O Grêmio dc Porto Alegre, queamarga a constrangedora situaçãodc disputar a Segunda Divisão doCampeonato Brasileiro, recebeuoutra má noticia. O clube maispopular no Rio Grande do Sul é oeterno mal, Internacional, com28,7"o da preferência dos gaúchos,segundo pesquisa realizada pelarevista Amanhã, da Federação dasIndústrias do Rio Grande do Sul.O Internacional, como sc sabe, dis-puta a Primeira Divisão. O Gré-mio teve que conformar-se comum segundo lugar - com sabor deúltimo, na preferência popular -com 20.3% Fm compensação, ofutebol continua sendo o símbolo eo esporte preferido dos gaúchos,com mais de 70% dos votos.
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A chegada definitiva da maturidade
Bebeto já nãoteme a seleçãoou o Flamengo
S etembro de 89. O clássicoVasco x Flamengo marca o
primeiro jogo de Ikbeto contraseu ex-clube. O estado de nervosdo atacante é tão precário que ciesente problemas estomacais navéspera e mal pode almoçar. Emcampo, as glórias ficam com ocamisa l) adversário, Bujicâf quemarca os dois gols da vitória ru-bro-negra. Bcbcto, descontrola-
do, vai para casa mais cedo, e.x-pulso com Zé Carlos.
Junho de 90. Um mês depoisde dizer que Falcão era o melhortécnico com quem trabalhara, Be-beto abandona a seleção ás vífpe-ras da Copa América por acharque seria reserva e, como fizera naCopa de 90, diz que não quermais veslir a camisa amarela.
Abril de 91. Após meses semconseguir completar duas parti-das seguidas devido aos proble-mas musculares, Bcbcto viaja coma família para Los Angeles paraser observado por uma junta deespecialistas.
Traumas nunca faltaram nacarreira do hoje ídolo da torcidado Vasco. Mas Bcbcto da provasdiárias dc que eles acabaram, oupelo menos, não interferem maisem seu trabalho. As contusõesacabaram definitivamente após aconstatação, em Los Angeles, dcque elas seriam resolvidas comexercícios de alongamento. A voi-ta de Parreira e Zagalo á seleçãomudaram o pensamento de Bebe-to. que hoje diz estar "mais moti-vado do que nunca em defender opais." O Flamengo'.' Bcbcto estátão curado desse trauma que. dei-xando de lado sua cautela, provo-
ca o adversário. "Hoje vai ler se-na sim. O Fiamengo vaicompletar o sexto jogo sem vitó-ria."
Nada como o tempo paraamadurecer as pessoas. O super-visor e psicólogo Paulo Angioni,um dos que mais conversa comBebeto no Vasco, percebe muda-mente as diferenças entre o atualjogador e o frágil menino que ché-gou ao clube em julho de X(). "Eleestá visivelmente mais amadureci-do do que a época que chegou aoVasco. Antes vivia calado, hojenão só fala muito como também éouvido, sua palavra tem um pesomuito grande." {R.G.)
V asco está pr<Apesar dc dar a impressão de
jamais perder a ponderação, otécnico do Vasco, Nelsinho, deuuma imagem forte para definir oque será o clássico dc hoje contrao Flamengo. "Um
jogo pra ho-(riem. Contra o Palmeiras enfren-tamos um ambiente hostil e umadversário muito violento. Novestiário, disse a eles que aquiloera jogo para homem. Vencemos.Hoje, embora o clima seja melhore não espere violência, tambémserá um jogo pra homem."
A opinião de Nelsinho refletebem o espirito do time do Vascopara o clássico. Bismarck c claroao dizer que, apesar da boa eam-panha que coloca o Vasco na li-derança do Brasileiro, é hoje queo Vasco mostra seu real poder de
ito para tudo
fogo. "Ê um tipo de jogo que serádefinitivo para ver aonde pode-mos chegar. Se vencermos, pode-mos nos considerar reais candida-tos ao titulo."
E, sem dúvida, um sinal clarode respeito ao Flamengo, pormais que o rubro-negro esteja ho-je num momento difícil. Masquem acha que o Vasco está commedo, deve prestar atenção às pa-lavras do zagueiro AlexandreTorres e perceberá que não é bemassim. "No clássico da Taça Rioperdemos justamente porque fica-mos muito tensos, preocupadoscom o Flamengo, aceitando asprovocações deles. O Vasco vaijogar o que vem jogando e. dessaforma, ganhar o jogo." (R.G.)
Toto, a espe
Mestre na arte de cabecear, arti-lheíro que já fez mais de 300 gols. oatacante Gaúcho está fora do jogo dehoje mal torcendo especialmente pa-ra uni companheiro: Tolo. "Quero
que ele acerte e que faça o gol davitória", dispara Gaúcho, que deualguns conselhos ao seu substituto,"file é bom jogador. Falta um poucomais de experiência, de malandra-gem. Precisa usar mais o corpo, prin-cipalmente na hora de cabecear. Sabese colocar na área. coisa muito im-portante num atacante".
li a mesma impressão que o técni-co Carlinhos tem desse jogador cata-rinense. de 22 anos. que pisa pelasegunda vez no Maracanã, Carlinhosreconhece, no entanto, que o entrosa-mento de Toto ainda está longe doideal e que is>o pode prejudicá-lo umpouco.
Segundo ( arlinhos. quando o li-me ataca os jogadores já sabem ondeGaúcho esta colocado, foto ainda se
ança de golsperde um pouco na hora de se colo-car. De qualquer maneira, o técnicoacredita que o próprio clima do dás-sico vai ajudá-lo a superar essa defi-ciência.
Mas é justamente o clima do dás-sico que deixa parte da torcidaapreensiva em relação a Toto. Comoserá que ele vai reagir quando olharem volta, ouvir aquela gritaria toda,ver as bandeiras c faixas?
Apesar de jamais ter passado porexperiência semelhante, Toto estátranqüilo. "Eu confio no meu futebol.Vim para o Flamengo cm busca dc umespaço c tenho fé cm Deus que vouconseguir esse espaço", diz, acrescen-tando um pedido á torcida. "Não mecomparem com o Gaúcho".
Toto acha que c uma comparaçãosem cabimenio pelo simples lato deque Gaúcho e o titular, está maisentrosado com o time 'isto faz umagrande diferença" {J. I t
As melhores
lembranças
de Nelsinhoorno treinador. Nelson Rosa
V/ Martins, o Nelsinho, \iveuWpemis uniu vez h sensação dcparticipar dc uni Vasco x Flamcn-go. F o gosto foi amargo, pois viuseu time perder para o Flamengopor 2 a 0 em 1989, dois gols deBu/ica. Na década dc 60. contudo,o clássico sempre provocava noentão apoiador rubro-negro umaemoção especial. "Flamengo t'Vasco sempre li Aram grandes jo-
gos. independentemente da situa-çào do campeonato. E na minhaépoca de jogador não era difercn-te. da\a sempre um nervosismoantes dos jogos
Nos dois campeonatos esta-duais que conquistou pelo Fia-mengo, no mcio-campo que for-ma va com seu adversário de hojeCarlinhos, em 1963 c 1965, Nel-sinho disputou os Vasco x Fia-mengo mais emocionantes dcsua vida. "No
primeiro, o Vascovirou o primeiro tempo vencen-do por 2 a 0. Descontamos noinicio do segundo, mas logo dc-pois eles fizerani o terceiro.Conseguimos, então virar o jogopara 4 a J. Foi a partir dali quearrancamos para o titulo. Na-quele ano convivi lambem comum técnico que muito me in-fluenciou, Flávio Costa, por suaseriedade e t isão de futebol."
Pois anos depois, nova e eu-riosa emoção contra o Vasco,"I les abriram o placar c conse-
guimos empatar. No segundo
tempo, dominei uma bola no pei-to e fui andando. Sem ter o quefazer, arrisquei um chute que saiumuito fraco. Virei-me para voltare vi a massa do Flamengo leste-jando. Voltei-me para o outro la-do c meus colegas estavam che-gando para me abraçar. OMarcelo, goleiro do Vasco eslavaagachadoc bola no gol. So fui vero que aconteceu na T\."
Demonstraiuk> bom-li umor.Nelsinho diz que não foi o res-ponsável pelo fim da c.irrcira deMarcelo, que depois do lanceabandonou o futebol. " AcaBSinão. Comecei uma carreira, bri-lhante, dc engenheiro. Marceloate me mandou, .mos depois, oconvite de sua formatura. Somosamigos e nos encontramos pelaultimo vez agora em lanciro. emLamban "(R ("> )
Ricardo González eJorge .trens
"Não adianta, podem estarem qualquer posição na tape-Ia. Vasco e Flamengo é emo-çâo, ê paixão, dá sempre umaacelerada no coração." O au-tor da frase é um expert emVasco x Flamengo, RobertoDinamite, c reflete com períei-çào o que se pode esperar dojogo do hoje no Maracanã. OVasco é o lider isolado doCampeonato Brasileiro c nãohá exagero em classificá-lo co-mo favorito, até porque o Fia-mengo busca há um mês, semêxito, reencontrar o futebolque lhe deu o titulo estadualde 91. Esses argumentos, noentanto, não são válidos se co-locados diante da mística doclássico. Os dois times crescem
e, empurrados por suas torci-das, qualquer um pode saircomo vencedor. E o melhorexemplo são os últimos cincojogos entre eles: mesmo empior situação, o Flamengoconseguiu vencer e hoje buscaa sena. Deve ser por isso que adiretoria do Vasco estima cm,no mínimo, 70 mil pessoas pa-ra abrilhantar mais um espe-táculo de vascaínos e rubro-necros.
Vasco Flamengolli'Kls 1 GilmarWI rick 2 Churl cmTo mm 3Gottardo.JnrKO Lulu -1 HogdrloIvduutdoG fi 1'laLulslnho 8 Z6 Klcnrdo
(Ulilomar)Ocoavanl in MarqulnhosKdmundod & JuniorWilliam 11 11 ZlnhoDlnmarck 7 Lute Ant.6nloHo bo to 10 9 To to(Paulo Nunes)Tfcnico: TAcnico:Nol.slnho CarllnhoHLocal: MaracanA. Horário: 17h. Juiz: AlulzloVluk'. Arquibancada: Ct J 5 mil. Ah rádio» Ta-moio (ÍHX) khzi. Globo (1120 khz». Nacional (1130kh7.i «• Tupi (1280 khz) tranumltor» a partida.
O otimismo de Carlinhos
Jogos disputadosPlacar
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Goiás (C)Atlótico-PR (F)
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AdversárioFlamengo
Portuguesa (F)Bolalogo
. . Cruzeiro (C)Bragantino (F)São Paulo (F)
Internacional (C)Náutico (F)Santos (C)
Jogos disputadosPlacar Adversário1x1 Bahia (F)3x1 Guarani (F)2x2 Botafogo2 x Palmeiras (F)3x2 São Paulo (C)1x2 Cruzeiro (C)0x2 Santos (F)1x1 Atlôtico-MG (F)0x1 Bragantino (C)0x0 Náutico (F)Jogos que laltamData AdvorsárioHoje Vasco05/04 Atlético-PR (C)11/04 Cormthians (F)19/04 Fluminense26/04 Sport (C)03/05 Paysandu (Cl10/05 Portuguesa (F)17/05 Goiás (C)24/05 Internacional (C)C = casa. F - lora
Apesar dc Iodos os problemas queteve durante a semana — a expectali-va do julgamento de Gaúcho, as con-tusòes de Uidcmar e Paulo Nunes, aimpossibilidade de treinar o time —,o técnico do Flamengo, Carlinhos,não considera o Vasco favorito dojogo dc hoje. "É um clássico de tradi-çào, que mexe muito com os jogado-res. Se um lime estiver em situaçãoadversa, como ò o caso do Flamengohoje, se supera, se agiganta para, nomínimo, equilibrar as ações em cam-P°"
Carlinhos está otimista, Conver-sou muito com os jogadores — emgrupo e. em alguns casos, individual-mente — e sente que todos estão com"com a cabeça muito boa". Dai a suaconvicção de que o time pode mos-irar contra o Vasco que recuperou a'confiança e que è capaz de jogar ofulebol que o levou a conquistar otitulo estadual do ano passado. "Será
que eles desaprenderam? Claro quenão. O time é o mesmo. Então, c sóuma questão de voltar a jogar com
Alcyr Cavalcanti
garra, com determinação, não medin-do sacrifícios para ganhar um lance",disse.
Sobre a tática que será empregadapelo Flamengo, o técnico assumeuma posição cautelosa. "Vamos jo-gar para fazer gol c não sofrer gol.Fm resumo, é isso", despista, apesarde ter treinado a equipe para atacartocando a bola, evitando lançamcn-tos em profundidade.
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WJogos dioputadosPlacar Adversirio1x1 Bahia (F)3x1 Guarani (F)2 x Botafogo2 x Palmeiras (F)3x2 Sao Paulo (C)1 x Cruzeiro (C)0x2 Santos (F)1x1 Atlfttico-WG (F|0x1 Bragantino (C)0x0 N/iutico (F)Jogos que laltamData AdvorsArioHoje Vasco05/04 Atl6tico-PR (C)11/04 Corinthians (F)19/04 Fluminense26/04 Sport (C)03/05 Paysandu (C|10/05 Portuguesa (F)17/05 Goids(C)24/05 Inlernacional (C)C - casa. F - lora
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Rio de Janeiro Domingo, 29 de março do 1992
JORNAL DO BRASIL
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TablitaConflel.ido om 1,9428Font*! Banco Central
TR %TR 24,27TRD 1.081535Var.nt&s ale 28 03 21 624947Vafjnes ate 30 03 22 940363_indice acum at6 30 03 8.34885166
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1-910,00 1,930,001.800,00 yr
1.530,0023,03 24.03 25.03 24.03 27.03
Comercial
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23.03 24.03 2S.03 24.03 27.03Fonte Banco Central o Andima
Inflaqao
IGPM/FGV %Dezembro 23.63Janeiro 23.56Fevereiro 27,86Acumulado no ano 57,98Em 12 meses. . 519.31INPC/IBGE %Dezembro 24.15Janeiro 25.92Fovereiro 24 48Acumulado no ano 56.74Em 12 meses 520.06FIPE/IPC %Dezembro. 23.25Janeiro .. 25.89Fevereiro .. 21.57Acumulado/ano 53.04Em 12 meses 584.98DIEESE/ICV %Dfizembro . 23 64Janeiro 29 38Fevereiro 21.86Aoumulado/ano. 57.66Em 12 meses 537 13
INDICADORESBIN CrS 1.059.1528'UPC CrS 7 846.29
(1° trimestre)UPF CrS 11 443 13Ulir 04 03 CrS 945 64Ulir diaria CrS 1 129 99Taxa Anbid 1 114 76IBA/CNBV 9 711 467
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Ouro cr$
20.770,0020.520.00
20.310,0023.03 24.03 25.03Fonte BM&F
21.480,00
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Abono de CrS 21 000,00Janeiro CrS 96.037,33Fevereiro CrS 96 037,33Março CrS 96.037,33
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1BV (em pontos)
592.601582.32S 574.301
551.253557.0M23.03 MA) 28.03 20.03 Vti
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13,2344%18,1512%23.2112%30,2390%27,5161%
. 24.8146%24.3984%
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IQP I IOPM |Mar. | Mar. |Anual 6.3230 6.1931Semestral 3.5552 3,4580Quadrimestral 2 4313 24536Trimestral 1,9333 1,9532Bimestral 1 5828 1.5798
Negócios
OfI n a n ç a s
Brinquedo vive dias sérios
• Fabricantes tentam reverter a diminuição de 40% nas vendas nos últimos três anos
imlrru Assef
SÃO PAULO — Eles fabricam sonhos, mas enfrentamuma dura realidade. Os fabricantes de brinquedos, con-junto de 160 empresas com faturamento cm torno de USS'800
milhões no ano passado, não sabem mais o queinventar para reverter a queda de quase 40% das vendasnos últimos três anos. Poderia ser uma festa. O Brasil tem50 milhões de crianças de 0 a 14 anos, mais do que apopulação inteira da Espanha e do Chile somadas, mas ospais dessas 50 milhões de crianças brasileiras cada vezmais demonstram na prática que. literalmente, os temposnão estão para brincadeiras.
Quem pode pagar o equivalente a pelo menos um saláriominimo pela encantadora boneca Clic Model. que diante deum flash age como modelo, movimentando-se em I00poses? Das 30 milhões de crianças que. acredita a indústria,têm possibilidade de adquirir algum tipo de brinquedo, umaminoria pode se dar ao luxo de ter cm casa novidadesmirabolantes como a Clic. um dos mais interessantes lança-mentos entre os 700 que o setor programou para este ano eque terão sua mwt-premièro na 9a Abrin, a feira de bnn-quedos que começa hoje cm São Paulo.
Em 1990, o setor faturou USS l bilhão, uma queda de20% em relação a j$89. Os balanços do ano passado dealgumas das principais empresas de brinquedos ainda nãoestão fechados, mas a previsão ê de que seja registradauma redução entre 15% e 20% nas vendas em relação a1990. Desde o ano passado, no entanto, a indústria debrinquedos vem apresentando mudanças radicais de com-portamento. As palavras de ordem são modernização ecompetitividade.
Enxugar, racionalizar c até mesmo reduzir preços sãoos principais objetivos. Com medo de perder o trem dahistória, esses empresários esforçam-se para ocupar umdos vagões com investimentos em novas tecnologias, di-minuição de custos na produção e maior flexibilidade nasrelações com o comércio. A Associação Brasileira dosFabricantes de Brinquedos (Abrinq) investiu USS 200 milem estudos c pesquisas para elaborar o Programa Brasi-leiro de Qualidade c Produtividade que pretende atacartodas as falhas e vícios de um setor que enfrentou, no anopassado, o pior Natal dos últimos 50 anos.
Natal — Foi tão melancólico o Natal de 1991 dosfabricantes que empresas como a Estrela — que tem 45%do mercado c faturou, em 1990, cerca de USS 250 milhões— colocaram anúncios nos jornais, no final do ano.avisando aos lojistas que seus departamentos de vendasestariam de plantão até o dia 24 de dezembro. Mesmoassim, o comércio não arriscou grandes encomendas c aindústria ficou abarrotada de mercadorias. Escaldados, çmais do que isso. traumatizados com a performance dasvendas nos últimos tempos, os fabricantes partem para osdois extremos do mercado: produtos mais baratos, aomesmo tempo que têm de entrar na era da eletrônica.
Raras são as exceções nesse mundo de alta tecnologia.Uma delas é a Elka, do empresário Emerson Rapaz,indústria que fabrica brinquedos populares desde 1954.Seul lançamentos mantêm o plástico como matéria-primaprincipal, são baratos em relação à concorrência e, segun-do a empresa, feitos para estimular a criatividade dacriança. "A Elka nunca vai fabricar brinquedos movidosa pilha", diz Emerson Kapaz. "Faz
parte da nossa iiloso-fia." A empresa faturou USS 20 milhões em 1991
A tendência que prevalece, porém, corre atrás da Tec-Toy, indústria de brinquedos e jogos eletrônicos que estáhá apenas quatro anos no mercado c é um dos melhoresexemplos da onda lii-tcch. Somado a isso, é claro, existe aintensa entrada dos brinquedos importados, trazendo asúltimas novidades dos países desenvolvidos. No ano passa-do. calcula-se que cerca de USS 5 milhões tenham sidoimportados cm brinquedos. Os produtos made in Bra:il daTec-Toy, /icenciada da gigante americana Sega (maiorconcorrente da Nintendo, que está fechando acordo com ogrupo Machline para entrar no pais), enfrentam duraconcorrência dos importados (via contrabando) que che-gam livre de impostos: "No Estado de São Paulo, porexemplo, o ICMS é de 25%. Isso significa que se oMega-Drivc (tipo de videogame) custa CrS 800 mil, cercade CrS 300 mil vão para os cofres estaduais", diz StefanoArnhold, vice-presidente da Tec-Toy.
A Tec-Toy, que tem 70% do mercado de videogames e20% de brinquedos em geral, prepara este ano 140 lança-mentos. A grande novidade para 92 é o Mega-CD, aúltima palavra em videogame, que funciona em Compact-Discs e possui até 1.000 vezes a capacidade de memória deum cartucho tradicional. O Mega-CD foi lançado noJapão em dezembro de 1991 e deverá chegar ao Brasil nosegundo semestre, assim como nos Estados Unidos. Opreço é salgado: cerca de CrS 1,6 milhão. Além disso, aTec-Toy lançou novos minigames com a turma da Môni-ca, Familia Adams e Xuxa (com preços variando de CrS27 mil a CrS 77 mil); pistolas de água motorizadas (de CrS29 mil a CrS 47 mil) e os Zoo Talkers. bichinhos de vinilque emitem sons de animais como sapo. porco e pato epodem ser presos no tênis, pulso ou tornozelo (de CrS 12mil a CrS 15 mil).
Mais baratos — Quem também está optando porter alguns produtos mais baratos é a Estrela. "Estamosenfrentando uma economia recessiva e, por isso, temos deoferecer preços mais acessíveis", admite Mario Adler.presidente da empresa. É o caso. por exemplo, dos bone-cos Pipiticos. que são minibebês de vinil e fazem xixi cadavez que a barriga é apertada. Será um dos produtos maisbaratos da empresa: cerca de CrS 5 mil. A Estrela gastouUSS 8 milhões nos lançamentos deste ano.
Empresas como Balila, Elka e Lego também apostamnas novidades para aquecer as vendas. A Lego. deorigem dinamarquesa e há seis anos no Brasil, porexemplo, enfrenta desde o ano passado a concorrênciada alemã Lasy, fabricante de produtos semelhantes queestá se instalando no pais. Até o final do ano serãotrazidas 50 mil unidades da Lasy, com um faturamentode USS I milhão. Mas a Lego não está preocupada coma chegada da Lasy, segundo Ricardo Alberto de \\ila.A grande preocupação da Lego foi com vendas 25%menores em 1991.
Para recuperar a perda, a Lego decidiu baixar em ate.'!)% o preço de seus produtos este ano. Além disso, elaestá recebendo capital da matriz para ampliar o leque deprodutos e se preparar para o Mércosul.
^^BFeira define rumo do mercado
será comportamentor como
comportamento do setoreste ano", diz Mario Adler, presidente daEstrela. Nunca a Abrin (Feira Nacionalde Brinquedos), que está na sua nonaedição, foi tão esperada pelo setor. Apartir de hoje até o dia 2 de abril, 160expositores estarão mostrando os princi-pais lançamentos em jogos e brinquedospara cerca de 20 mil visitantes. A novida-de deste ano é a vinda dos 20 maioresrevendedores de brinquedos dos EstadosUnidos. "Nessa feira deverão ser fecha-dos bons negócios, principalmente com apresença dos importadores americanos",di/ Oded Grajew, presidente da Asso-ciação Brasileira da Indústria de Brin-quedos (Abrinq).
Na opinião de Emerson Kapaz, queproduz os brinquedos com a marca Elka,o mercado aguarda ansioso por essa feirae tem boas perspectivas de negódos. "Aimportância da mostra está no fato degarantir encomendas para os três últimosmeses do ano, que representam 60% dofaturamento do setor , assegura Kapaz.
Uma das novidades em termos de em-presas é a Digiplay Indústria da Amazô-nia, empresa do grupo Machline que teveseu projeto industrial em Manaus apro-vado recentemente pela Suframa.
A Digiplay entrou no mercado brasi-leiro em dezembro do ano passado e lan-ça dois produtos: um Lap Top, compu-tador infantil com 16 jogos, e o Digifone,um telefone que tem quatro jogos queinteragem cora a criança. Com voz femi-
nina, o telefone pergunta, responde e cor-rige a criança. Mas o grande trunfo daDigiplay, que não é confirmado pela em-presa por enquanto, é mesmo a associa-ção com a Nintendo, a gigante japonesade videogames e jogos eletrônicos queestá entrando no país para concorrercom a marca Sega, da Tec-Toy.
Ao que tudo indica, o acordo deveráser firmado cm abril. Se isso vier a ocor-rer, o Brasil será o novo campo de bata-lhas das duas empresas que disputam omercado cm mais de 70 países. Quemganha com isso é o consumidor infantil.O mesmo, no entanto, não se pode dizerdos pais que terão de pagar cada vez maispelas engenhocas eletrônicas que chegame são aposentadas com a rapidez de ummíssil.
LANÇAMENTOS QUE VAO AGITAR O SETOR
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Gamo Gear — Lançado no anopassado, o Game Gear (CrS 600 mil)acaba de ganhar um acessório impor-tanto. É um módulo que permite aovideogame transformar-se num moni-tor de tevê portátil cm cores, além deuma entrada para conectar videocasse-te ou cá meia de vídeo. O módulo vai(justar em torno de CrS 400 mil. (/<""D
Mega CD — É o grande lançamentoda Tec Toy para 92. Acoplado ao Mc-ga Dri\e. possibilita o uso de jogos emConipact-Discs, cartuchos tradicionaise cm discos de música à laser. Os CD-Games possuem ate 1.000 vezes a capa-cidade de memória de um cartucho tra-dicional. Cerca de CrS 1,6 milhão.
Barbio Onda Roller —Apostandona onda de patins que voltou ao Brasil,a Estrela lança unia Barbie com patinsque deslizam de verdade e produ/erhfaíscas reluzentes. Lançamento previstopara julho e o preço ainda não fechado.O valor médio de uma Barbie hoje é(rS 4i) mil i /• .?}
Gemini — Ônibus espacial, comcabine de operação e navegação paratrês pilotos, além de canhões e jatospropulsores. Vem acompanhado de umastronauta. Lançamento em maio. Cer-ca de CrS 100 mil. {Joio.?)
Balístico de Terror — Acessório dalinha de bonecos Comandos em Ação.Um canhão duplo, sistema de mísseisque atiram de verdade e uma torre detiro que gira 360 graus. Lançamentoem maio. Cerca de CrS 60 mil
Microscópio — Da linha SuperMassa. Tem tubos de ensaio comapoio, moldes de insetos, pinça, formasde microorganismos e três potes de Sn-per Massa. Lançamento no segundosemestre. Atualmente a média de preçodos produtos da linha é de CrS 40 mil.
Carro de Corrida — Carro de corri-da no deserto, com suspensão. Paracrianças dc um a cinco anos. com 45peças. Preço: CrS 65 mil. [foto 4)
Crecy I a primeira boneca dalinha Super Massa Mexendo em seubraço, o cabelo cresce dc quatro teitos
diferentes. Vem acompanhada pormoldes tesoura, enfeites, alem de trêspotes dc Super Massa. Lançamento emjunho, (jota S)
Bate Kong — Jogo dc açao e liabili-dade. íem quatro macacos, um gorila,32 cocos e uma base que gira, onde ficao gorila. Cada jogador fa/ seu macacodar um soco na cesta, com o objetivode pegar os cocos, mas o gorila, aqualquer momento, pode acertar umdos macacos. Lançamento no segundosemestre, sem previsão de preço.
Clic Model — Boneca que faz maisdc 100 poses quando e fotografada.Vem com uma máquina fotográficaque, acionada e focada no colar daboneca, permite que ela faça movimen-tos. O preço ainda não foi estipulado.mas devera custar em torno de CrS lÜÜmil
Mini Balde Basic — Próprio paracrianças entre tres e 12 anos que estãoiniciando brincadeiras com Os Tijoli-nho* 1 cm peças Preço CrS 45
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Livro caro faz classe média ler menos
Janice Mrnrzcs
"Há quanto tempo você não lê umlivro por falta dc grana?". lista frase,na vitrine de uma livraria no sofisti-calo bairro de Ipanema, traduz bemo que vem acontecendo no mercadoeditorial brasileiro: o consumidor,principalmente da classe media, estálendo menos por causa dos altos pre-ços dos livros. Resultado: editoras elivrarias estão amargando uma quedade 50% nas vendas nos primeiros trêsmeses do ano.
Na verdade, o consumidor é queacaba pagando quando se começa adiscutir se ê o livro que está caro ouos salários ê que estão baixos. Existeuma verdadeira polêmica entre livrei-ros e editores quanto a quem cabe aresponsabilidade pelo encarecimentodo livro. "A forma de comercializa-çào do livro no Brasil está impraticá-vel", dispara Eduardo Guimarães, daRio Fundo Editora. Ele se refere aocusto financeiro que as editoras cm-©tem na venda ás livrarias c o prazode pagamento, exemplificando: o li-\ ro Inferno de Espelhos, de EduardoNeiva Júnior, editado recentementepela Rio Fundo, teve um custo unitá-rio dc CrS 3.800 c seu preço de capa êde CrS 19.100. "0 salto no preço estájustamente no desconto que temosque dar para as livrarias, na maioriadas vezes de 50%, c o prazo de 60dias para pagar. Com isso, os editoresacabam multiplicando o valor de seucusto, cm alguns casos em até setevezes, projetando uma inflação futu-ra", frisa.
"O grande vilão do mercado de
livros é o custo financeiro, conse-quência do processo infiacionário eda forma de comercialização do pro-duto", completa Alfredo MachadoFilho, da Editora Record. Outro fa-tor apontado por ele para o aumentono preço do produto são os gastoscom a produção, principalmente im-pressão e acabamento, que respon-dem por cerca dc 40% da edição."No ano passado os custos gráficosficaram 100% acima da inflação e opreço do papel subiu 350% mais quea inflação", diz o diretor do Sindicatodos Editores, Nilson Lopes, infor-
mando que as tiragens dos livros, queatingiam em media 5 mil exemplares,hoje não passam de 3 mil exemplares.No entanto, vem aumentando o nú-mero dc títulos.
Isto é uma prova do esforço daseditoras em atrair os consumidores,apresentando sempre novidades nomercado. A Record. por exemplo,passou a editar 48 novos livros pormês ao invés dos 25 editados normal-mente. Por outro lado, os livreiros sedebruçam cm estratégias para manterseu público habitual. O uso do cartãodc crédito passou a ser a grande armadas livrarias. "Quando adoto o car-tão perco margem, mas não possoabrir mão desse sistema porque maisdc 50% das minhas vendas são feitasatravés dele", comenta Aluizio Leite,da Livraria Timbre, no ShoppingCenter da Gávea.
Já Francisco Neiva, proprietárioda Livraria Dazibao, em Ipanema,resolveu partir para uma verdadeirapromoção. " Em janeiro e fevereirominhas vendas caíram drasticamente.Como tinha um bom estoque, resolvifazer uma espécie de liquidação", jus-tifica. Os descontos variam entre30% e 60%, além da oferta dc algunslivros a um preço de até CrS 5 mil.Para Neiva, um economista por for-mação, o que eleva o preço do livrono Brasil são dois fatores básicos: ocusto da produção e a forma dc dis-tribuiçào. Na sua opinião, só agoraos editores começaram a se preocu-par com os custos dos livros e, assim,nunca tiveram interesse em buscarnovas formas de edição para raciona-lizar os custos. "Um bom exemplodisso é o que vem fazendo a EditoraPaulicéia. que decidiu editar livroscom um papel inferior, mas que che-ga ao consumidor a um preço baixis-simo", conclui.
Neiva ressalta que se um livro eus-ta CrS 30 mil — essa é a média depreços dos lançamentos —. o editorfica com 50% do preço de capa, sen-do que deste percentual tira 10% pa-'ra os direitos autorais c 20% paracobrir os custos. Do preço de capa olivreiro fica com 35% e o distribuidorcom 15%.
. .. ...i tmi i pn—i I ¦!.»—————— "Tm f r_i/Francisco Neiva, da Dazibno: liquidação dc livros com descontos de ate 60% paru enfrentear a crise
Preço médio de CrS 30 mil
Editor»c*o %RavisSo do originais 0,45Criatpdo da capa 1,82Diversos 0,09
ProduqftoComposiqflo 6.95RovisSo do provas 2,61Fotolito do miolo 5.21Fotolito da capa 5,02Papel do miolo 14,11Papol da capa 3.23ImprossSo e acabamonto do miolo 40,olOespoaoa oporocionnis 20.00
Obs : Livro do 184 páginaso tor mato 16x23
Fonto: Rio Fundo Editora Lida
£ A compra de um livro está pesan-do no bolso do consumidor. Lei-
(ores assíduos, conhecidos como ratosde livrarias, estão desaparecendo. Emmédia, o preço de um livro chega a CrS.1(1 mil, ou seja, 30% de um saláriominlmo. Essa alta nos preços está mo-dificando o hábito de leitura e as pes-sons estáo mais criteriosas na compra.Su/anc Netto, que estuda estilismo ctrabalha no departamento pessoal dcuma empresa, comenta que passou acomprar apenas os livros que sào ex-tremamente necessários para auxiliarno seu trabalho. Quinto aos livros deficção, ficaram mats raros na estande."Além do livro estar caro, estou sen-tindo muito mais porque, antigamente,como não trabalhara, meu pai é quemme data de presente. A^ora é que estousentindo o peso no meu próprio orça-
monto", diz. Assim como Su/ane, mui- ftos consumidores retiraram esse item -do orçamento ou diminuíram as com-pras. E aqueles que por força da pro-(tanto necessitam dc leituras constan- -tes, estão optando até mesmo pelacompra no exterior. Um médico ncuro-logista, que preferiu não ser identifica-do, explica que o salário de um médiconão dá para comprar os livros técnicos."Os profissionais acabam não se infor-mando de temas importantes da medi-rinu por falta de dinheiro para com-prar as publicações", afirma. Segundoele, o preço de um litro de medicina no 'Brasil, oscila entre o mínimo de CrS i r \100 mil * um máximo de CrS I milhão.Enquanto no exterior podem ser com-prados pela metade. "Basta entiaruma carta a editora ou livraria que elesmandam o exemplar".
Alemão dá eficiência
a empresa brasileira
. ,. , • falta dc aplicaçao dc normas simplesLintia Medeiros r „ „ r nu. ceficazes .afirma Reichert.
SALVADOR — Um aposentadoalemão está na Bahia com uma mis-são muito especial: preparar as cm-presas para competirem no mercadointernacional oferecendo produtos dequalidade, aumentando, desta forma,a produtividade e a lucratividade. Afórmula utilizada por Mareei Rei-chert, 63 anos, é simples: competén-cia misturada a um conjunto de nor-mas para padronizar indústrias."As empresas brasileiras não cos-tumam seguir normas, perdendo qua-lidade, tempo e dinheiro", diz Rei-chert. Enquanto na Alemanha, umdos paises mais industrializados domundo, existem 25 mil tipos difercn-tes de normas aplicadas em todos ossegmentos econômicos, no Brasil estenúmero cai para somente três mil.
Mareei Reichert faz parte de umgrupo de 2.500 aposentados especiali-zados em normalização da Sênior Ex-pert Service, uma entidade privadasediada em Bonn, mantida pelo go-verno alemão c industriais. Eles per-correm o mundo inteiro auxiliando asempresas a se adequarem ás normasnacionais e internacionais.
Um projeto simples, elaboradopelo alemão, fez com que a Prefeituiado Rio, por exemplo, ccomizasse até60% no custo da produção de parale-lepipedos". Só fiz uniformizar o ta-manho das pedras através da padro-nização das fábricas", disse ele.
Duas fábricas em Minas Gerais jáse beneficiaram com os projetos denormalização. Uma delas, que utili-zava mais de 2 mil tipos diferentes deconexões, passou a fazer uso de so-mente 250. A outra, antes da norma-lizaçáo, usava 229 tipos diferentes deparafusos e atualmente usa só 96.
Esta empresa utilizava 107 tiposde barras chatas, número reduzidopara 17. Dos 300 tipos de óleo lubri-Picantes usados só ficaram 65. "Eraum verdadeiro desperdício, tudo por
A preocupação maior do especia-lista é ver o Brasil, um pais do qualele aprendeu a gostar depois de cincoanos dc trabalho em vários estados,perder o bonde da modernidade."Com a liberação das importações ca formação dc blocos de paises, autilização dessas normas torna-scfundamental para manter a empresabrasileira dentro de um padrão dequalidade competitivo", afirma.
Atualmente, somente 15 empresasno pais estão adequadas ao ISO-9000, difundido cm 125 paises e queestabelece um conjunto dc técnicas dequalidade que permitem maior acei-tação do produto no mercado exter-no. Para enfrentar um mercado com-petitivo, as empresas brasileiras terãoque investir mais na qualidade."Há alguns meses, no Centro doRio, comprei várias roscas e muitasdelas estavam estragadas. Isso nuncapoderia acontecer e com certeza ofabricante dessas roscas está fadadoao insucesso se não se adequar á novarealidade mundial".
Ns Alemanha, inclusive, é editadahá 27 anos a revista Stiftung Waren-test Test, que compara e avalia todosos aparelhos a venda no pais. A revis-ta, editada pela Associação Alemã deNormalização, tem grande aceitaçãono pais e já respondeu a vários pro-ccssos judiciais de indústrias que tive-ram seus produtos classificados dcruins."Até hoje a revista não perdeuum só processo", afirma.
Nos cinco anos que viveu no Bra-sil, entre 1972 c 1982, o alemão con-tribuiu decisivamente para a elabora-ção do projeto de normalização daAssociacào Brasileira de NormasTécnicas (ABTN). Neste período eleadaptou 1.580 normas alemãs para oBrasil, cm diversas áreas. "Tenho omaior carinho pelo Brasil c queroajudar os empresários a se profissio-nalizarem", diz o especialista.
Rojane Cordeiro
~> usam normas
vai aInvestidor em imóvel
Merendo do outrolado do Atlânticoé apelo irresistível
Tút intui Petit
SÃO PAULO — Não é só em
Miami que os investidoresbrasileiros podem fincar raí:es ecomprar imóveis. Jornais da comu-nidade portuguesa, como a Vo: dePortugal e o Mundo Português vêmpublicando regularmente anúnciosdc meia página oferecendo difercn-tes imóveis a investidores brasileirosque vêem naquele pais uma portade entrada para a ComunidadeEconômica Européia.
Apartamentos de um a cincodormitórios, com preços variandoentre USS 60 mil a USS 600 mil,instalações comerciais e industriaiscm uma dúzia de lugares são osprodutos oferecidos com o seguinteapelo: "Compre lá e pague aquifacilitado".
Cada edição desses anúncios, di-zeni os responsáveis pelas vendas,rendem cerca de 100 consultas dcinteressados que moram no eixoRio-São Paulo.
Entre os empreendimentos capa-zcs de despertar maior interesse cs-tão apartamentos localizados emCascais, uma estância de veraneioa 30 quilômetros de Lisboa, e insta-laçòes industriais cm Setúbal, muni-cipio onde deve funcionar a Au-to Europa, holding que vaiadministrar as operações da Volks-wagen e Ford em Portugal, exata-mente como faz a Autolatina aquino Brasil.
Desconhecida — Ao contra-rio do que se poderia imaginar, aresponsável por esses negócios nãoostenta em sua sede logotipos co-nhecidos. Erra quem pensar emFernandes Mera, Gomes de Almci-da Fernandes, ou Lopes Consulto-ria de Imóveis — empresas rcrioma-das no mercado imobiliário calgumas com escritório em Portu-gal. Ação Imóveis é o nome dacorretora encarregada das vendas."Não somos a Brahma, mas so-mos a número um da Zona Leste dcSão Paulo"rdiz Manoel Gonçalves,proprietário da imobiliária, a quin-ta maior cm volume de negócios,segundo a Empresa Brasileira deEstudos do Patrimônio, a Em-braesp
De fato, nessa região onde a ci-dade tem-se expandido escorada nobom| imobiliário de construção dcedifícios e shopping centers nos últi-mos anos, a Ação, cm 16 anos defuncionamento, foi a responsávelpela venda dc 107 fdifpos
Mas não foi apenas no Kiirro do
Tatuapé e redondezas que a Açãofortaleceu seus alicerces. No inicioda década dc 8(1 Gonçalves asso-ciou-se aos irmãos Mendes, que sedividem entre Brasil e Portugal, on-de se dedicam a construção civil,hotelaria c admimstraçàf dc sliop-ping centers.
Em Santos, litoral Sul dc SãoPaulo, onde a família está radicadahá 20 anos. os Mendes são donos dedois hotéis, o Mendes Pla/a e oMendes Panorama, num total de213 apartamentos. Ali eles tambémsão donos e administradores do Mi-ramar Shopping, um centro decompras de médio porte que tem aMesbla por âncora e onde fundo-nam 144 lojas.
Financiamento — Em Portu-gal os Mendes escolheram Coimbrae Lisboa para desenvolver os mes-mos negócios. Com a Dimar Cons-truçáo e Urbanizações, empresa emque os Mendes têm 55% do capital,e a Quinta do Junqueira, na qualcontrolam todo o capital, eles játocaram 15 empreendimentos, qua-se todos residenciais."Agora estamos levantando umcomplexo onde funcionará um ho-tel com 122 apartamentos, umaárea comercial e outra residencial",conta Emidio Mendes, que está cmPortugal neste momento. "Os clieríftes brasileiros ainda são poucos,mas a curiosidade é grande. Que-rem saber como as coisas funcio-nam aqui c quais as condições depagamento", diz Emidio.
A Ação Imóveis evidentementedá preferência ás vendas á vista.Mas quem conseguir furar o cercoimposto por Portugal á imigraçãobrasileira é comprovar renda e resi-déncia naquele pais pode se candi-datar a empréstimos oficiais.
Segundo Emidio. o Sistema dcCredito c Habitação (SC H) portu-gués tem uma linha de finânciamen-to com prazo de pagamento de até12 anos pelos quais cobra juros de19% ao ano. O brasileiro BernardoWcrnik, que nuirjya em Brasília atéradicar-se em Lisboa, para onde semudou com o projeto de tocar umnegócio próprio, foi um dos queconseguiram, de acordo com Emi-dio, crédito do SC II
Empresas O público queesta na mira de Gonçalves c Emidionão se constitui apenas de aventu-reiros que alçam vôo como Wcrnik.Os consumidores potenciais dosimóveis oferecidos pela Ação lntó-vcis estão entre comerciantes da co-lônia portuguesa que não ostentamriqueza mas têm razoáveis ccono-mias. Em sua nnra também estãofuncionários de empresas brasileirase multinacionais que estão sendotransferidos para Portugal
SÃO PAULO — Os investimentosestrangeiros vem crescendo ano aano em Portugal. Entre 19ísS e1990, saltaram dc USS 959 milhõespara USS 3.6 Bilhões ( - 275%). Atésetembro do ano passado, o Brasilfoi respqnsavej por 1.12% dos m-vestimentos estrangeiros diretos na-aiicle país. o que representa cercadc USS 36 milhões, de acordo comdados do Instituto do ComércioExterno, organismo do governoportuguês que cuida dc invcstiiticn-tos estrangeiros, que funciona emSão Paulo.
L-ses números, porem, englo-
ralmente feitas por empresas, regis-tradas pelo Banco de Portugal,Segundo José Manoel de BragaDias. adido comercial da embaixa-da portuguesa e diretor do instituto.São munas as empresas brasileirasde porte que já funcionam por lá:Mappin. Odebrecht. Cofapj Itausasão algumas que iniciaram seus ne-gócios antes de 1991 e. portanto,não tem seus investimentos compu-tados ate setembro passado.
Dias admite que se aos númerosdisponíveis fossem acrescentados osinvestimentos feitos por pessoas 11-skas as cifras referentes ao Brasil
Manoel
Aplicação cresce 275%
JORNAL DO BRASIL domingo. 29 3 92 • Negócios e Finanças • |
Informe Econômico
ir% hscrvaçòes sobre o acordo da indústria automo-^ bilistica c seus personagens.»'V» ,, .C ,t. A secretária Dorothea Werneck está mostrando queif negociação, embora mais trabalhosa e demorada,
pode ser mais eficiente que a política de confrontar aIndústria e os trabalhadores. E certamente melhor do
£iie impor e administrar preços.A indústria e os trabalhadores também perceberam
as vantagens da via da negociação, especialmentedepois que sentiram a firmeza do governo na reduçãodê impostos de importação de carros.
As lideranças sindicais do ABC paulista, pioneirasda greve do confronto, parecem estar percebendo queé mais conveniente uma indústria saudável competiti-va. numa economia estável. Garante emprego bom.
Está saindo de moda aquela que parecia a eternareivindicação, a de reposição de perdas salariais. As
pessoas parecem estar compreendendo que. em regimede inflação, nunca existe reposição, pois toda recom-posição de salário é eliminada por uma subseqüenterecomposição de preços. Ou seja. a busca de saláriosbons depende da estabilidade da economia e da capa-
xidade da indústria (eficiência, produtividade etc).Todas as partes parecem ter abandonado a atitude
"eu quero o meu, o resto que se dane". Perceberam
que ou todos {vivem ou todos morrem.E possível reduzir preços.
InflaçõesAle esta semana, havia
uma desconfiança generali-zada de que a inflação da-ria um repique em abril,especialmente aquela medi-da pela Fipe (custo de vidaem São Paulo, mas indicotomado como referênciaprivilegiada pelo Ministé-rio da Economia). Maisque os outros índices, o daFipe é sensível aos preçosde roupas e de alugueis quedevem subir em abril.
O mercado já esta\apreparado para essa possi-bilidade (a inflação de abril
,ser um pouco maior que ade março), aceitando a tesedos "soluços de preços" ex-
;posta pelo ministro Marcí-lio Marques Moreira.
Mas. no final da sema-.na. a especulação era outra:a possibilidade de o acordodos automóveis gerar ou-
tras reduções de preços, demodo a contrabalançar o'que deve subir em abril.
Conclusão: a expectatt-• va melhorou.
No arMesmo sem pacto e
;sem prefixação oficial, mui-ias empresas já estão pro-movendo reajustes de pre-ços menores do que ainflação passada.
Vai acabar saindo umaprefixaçào civil.
Reformas1 O secretário de Política
Econômica. Roberto Ma-cedo, satisfeito com o que
viu no Congresso: dois im-•portantes projetos do go-verno, incluídos no Emcn-dão e que tratam do ajustefiscal e da modernização daeconomia, receberam rela-tórios positivos nas comis-
•sòes da Câmara dos Depu-lados. Trata-se dasreformas estruturais.
Quem goyfrna?O secretário Roberto
¦Macedo concorda que apolítica econômica depen-ue do governo. Mas, lem-¦bra. governo inclui, além•do Executivo, o Legislativoc o Judiciário.
FechadoA Alemanha, a Coréia
¦e o Chile importam o equi-.•valente a 32% de seus Pro-dutos Internos Brutos.
J a pà o. Es p a n li a e!França. 20%.
México. 13,5%.Argentina. 10" o.O Brasil importou no
ano passado apenas 5% do
PIB. E o valor real das im-portaçòes em 1991 foi 45%menor do que em 19S0.
Ao contrário dos ou-tros. o Brasil fechou-se. Ouseja, governadores e em-presários exageram quandoreclamam do processo deabertura da economia bra-sileira.
Procura-seA Acal Auditores e
Consultores, do Rio. estáprocurando uma empresabrasileira interessada emjóini veniitrc com uma com-panhia francesa que produzcalçados de segurança (5mil pares por dia). A idéia éque a produção da joiniwnlure seja comercializadana Europa.
Interesse externoA multinacional Trari-
safrica, sediada na Fspa-nha. fará no Rio e em SãoPaulo, cm abril, uma reu-niãio mundial de sua em-presa financeira, a Socimcr.A empresa associou-se aogrupo Pão de Açúcar paraconstruir 20 hipermercadosna Espanha. A Soeimer. noBrasil, tem ainda feito opc-rações com títulos da divi-da externa e colocação depapéis no exterior paracaptar recursos destinadosa investimentos aqui.
CearáO Banco do Estado do
Ceará realizou lucro de CrSpassa-
ue CrS311 bilhões. Para um anode recessão e de ajuste, atéque foi bom, comenta opresidente do banco, PedroBrito do Nascimento. Detodo modo, considera con-solidado o processo de re-cuperaçào do banco, quehá apenas cinco anos esta-va sob regime de adminis-tração especial do BancoCentral.
As aplicações do BECestão concentradas em in-fra-estrutura, habitação,micros, pequenas e médiasempresas.
Ág'0Para cada ação, uma
reação. Os postos do litoralpaulista levaram a sério aexpressão. Assim que foi li-berado o uso de cartões decrédito para a compra decombustíveis, vários postosda Baixada Santista, regiãodo litoral paulista, anun-ciaram que aceitam car-tòes, mas com um acrésci-mo de 10% no preço.
873 milhões no ano passa-do. com aplicações de CrS
(.nrlos IlhiTiti Sardnibera, com sucursais
ECISA " ENGENHARIA, COMÉRCIO E indústria S/A.
SOCILDADF ABI MT A RflG (W MI f: vii.SOClLDADf ABI MT A RC:C3 GEMEC 200 70-2ÍAVISO AOS ACIONISTAS
Leão perde
receita de empresas =
• Recessão e brechas na legislação provocaram queda de 66,4% na arrecadação
\rliti Mnrnuvz
BRASÍLIA — A recessão e as bre-clias permitidas pela legislação estãosendo apontadas pelo Ministério daEconomia como as causas principaisdo desastre registrado nos dois pri-meiros meses do ano na arecadaçàodo Imposto de Renda das empresas.Conforme documento da Receita Fe-deral obtido pelo JORNAL DOBRASIL, a arrecadação do Impostode Renda da pessoa jurídica apresen-tou queda de 66,4% reais cm relaçãoaos dois primeiros meses dc 1991.
A maior queda ocorreu na arreca-dação por parte dos bancos, que pra-ticamente deixaram de pagar impôs-tos: -80,1%. A arrecadação do IR dapessoa jurídica foi de apenas CrS 264bilhões para um bolo tributário dcCrS 4.K trilhões em janeiro c feverci-ro. De Imposto dc Renda foi obtidonos dois primeiros meses um lotai dcCrS 1.9 trilhão. 30% a menos.
O coordenador de arrecadação daReceita federal. José Alves da Fon-seca. explicou que a impugnação peloSupremo Tribuna) Federal do uso daTR como indexador dos impostos foidas principais causas da queda naarrecadação. "A diferença do impôs-lo que as empresas pagaram indexa-do pela TR. no ano passado, estásendo compensada agora", afirma.Também as pessoas físicas que reco-lheram um saldo de IR indexado àTR estão autorizadas a fazer esta
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compensação. A arrecadação do IRna fonte foi de CrS XXI bilhões.
A recessão tem afetado a arreca-dação. Na prática, isto significa que.ao fechar o balanço, as empresasconstataram que tiveram lucro pe-queno e que as antecipações do im-posto que pagaram em 1991 forambem maiores do que deveriam tersido. Resultado: as empresas estãodescontando nas parcelas do IR.
O drama do governo com a arre-cadação do Imposto de Renda dasempresas não se esgota este ano. Porforça da Lei 8.200, aprovada em ju-jho de 1991. as empresas foram auto-ri/adas a recalcular o balanço dc1990 com base no IPC. A lei cm vigorna época determinava que o balançodeveria ser atualizado pelo BTN, queficou congelado durante o Plano Col-Jor I Com um indicc menor, na práii-
*** tf*
ca. o balanço registrou lucro maior eImposto de Renda elevado. Com aaplicação do novo indexador, as em-presas leráo a possibilidade de reversua contabilidade e detectar lucromenor.
A diferença do imposto será dc-volvida em quatro anos a partir dc1993. Cálculos preliminares do eoor-denador de Arrecadação indicam queo Tesouro Nacional terá um prejuízode quase USS 10 bilhões.
Beneficiadas por uma legislaçãoque trouxe alivio em relação ao Im-posto de Renda, as empresas resolve-iam também contestar na Justiça alegalidade do pagamento do Finso-ciai e da contribuição social sobre olucro. Por causa disso, a Receita Fe-deral contabilizou em janeiro e leve-reiro o ingresso de apenas CrS 671bilhões para o Finsocial (-44.S"<,)
Opção é não
pagar FGTS
Apesar das multas previstas
por atraso no pagamentodc tributos, grande parte dosempresários brasileiros estão op-tando por não pagar o FGTS) ea contribuição do empregados áPrevidência Social. Conformedados do Ministério do Traba-lho e Previdência, de cada 100empresas, 40 estão sonegando ofagamentojip FGTS. No casoda contribuição previdenciária,a fiscalização do Ministério cn-controu, só em fevereiro, 80,1,mil empresas que estavam sone-gando o pagamento
Pelos dados do ministério, onivcl de sonegação do FGTSvem aumentando. Fm março dc1991, por exemplo, estimava-seque 22.5 milhões de trabalhado-res com carteira assinada tives-sem tido no global uma remune-ração de CrS l.l trilhão, o quedeveria corresponder a um reco-lhimento de FGTS de CrS 89.4bilhões. Entretanto, a CaixaEconômica Federal (CEF) reeis-trou o ingresso de CrS X2,ô bi-Ihões. o que representou evasãode 7,5%. Fm agosto, para umaexpectativa dc arrecadação deCrS 196 bilhões, foram recolhi-dos CrS 158,7 bilhões.
Lei estimulava atrasar pagamento
• Legislação fazia da dívida o melhor financiamento para o capital de giro
Multas de impostos
superam aplicações
('.urina Caldus
Bons tempos os da Lei 8.218. quewgorou entre julho e dezembro de1991. Determinava multas tão gene-rosas para as empresas em atrasocom o pagamento de tributos federaisque sc transformou em verdadeiroconvite aos cúlotcs planejados — oadiamento financiava o capital de gi-ro ou então proporcionav a |oas apli-cações financeiras. Para se ler idéia,para atrasos dc l(> a 30 dias, o ônusera de apenas 3'V além da variaçãoda TRD "Por conta disso, forammuitas as empresas que adotaram oatraso como planejamento linancei-ro". afirma o consultor Sevcrino Sil-va. da Gaia & Silva Associados. Mas,este ano. com a revisão da lei. segun-do ele. a estratégia não é mais tãorentável. Mas há quem garanta queainda pode ser o caminho para sefinanciar o capital dc giro longe dosbancos."A penalidade cqimale aos jurosdo mercado", diz. o consultor, rele-rmdo-se ás novas regras trazidas pelaLei 8.3S3. que estipula como punição
pelo atraso a variação da Ufir mais10% de multa (ou 20%. dependendodo prazo) e juros de 1% ao mêspara impostos federais, como I PI eImposto dc Renda na fonte. Aindaassim, como o acesso aos bancos estásuperrestnto. empresas de pequenoporte, atrasando a quitação do tribu-to, podem ganhar alguns dias de di-nheiro em caixa. 1 um empréstimoque não precisa de aprovação dc ca-dastro e com prazo livrl para paga-menlo, ironiza um empresário cario-ca de médio porte fie lembra que.pelas taxas, pode nem sempre ser umbom negócio, mas pode ser a únicasolução diante do mio dc um banco.
Se optasse pelo desconto dc umaduplicata, este mês, uma empresa ar-caria com taxas de até 28%. Sc des-cariasse a duplicata e preferise des-viar, por 30 dias, o dinheirodestinado ao imposto federal, teriadespesa maior na hora dc quitá-lo:22% (variação da Ufir) mais 11 %(10"o de multa e 1% dc juros) \ei-ma. inclusive, dos 28.55% remunera-dos pela aplicação em C.DBs. I ssasituação se inverteria, entretanto, emsituações de longo prazo. Quatro
meses de atraso no imposto, além daUfir, implicaria no pagamento demulta e mora de 24%. Já por umempréstimo bancário, a empresa es-tarja arcando com cerca de 7% dcjuros reais ao mês (fora a correçãomonetária! que. acumulados nos I2l>dias. chegariam a 31 "o. Assim, fi-Hanciar o capital de giro com o im-posto devido seria um bom negócio.Só não está embutida nesta conta orisco de ser autuado pela fiscaliza-çáo, o que implicaria no aumento de
Í 00% do débito.No caso de atraso do ICMS (esta-
d uai), entretanto, a punição é bemmais pesada. Atrasar esse impostopor 30 dias significaria assumir ogasto extra de 24.27°o (variação da
I RD no mês de março) mais 23% -nenhuma aplicação financeira ren-deu tanto Para Jader Melo, diretorda Acal Consultoria, entretanto, nocaso das pequenas e médias empre-sas. a inadimplência existe, mas nãopor opção, "e sim pela total falta dccondições de se continuar financiam-do o Fstado".
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IIvcio l n!uni
PORTO M 1GR li — As mui--ta-- impostas pe-los atrasos nospagamentos deimpostos cst.Liduais ou munia-,pais dçsestimu-iam as empresasgaúchas a recor^rerem aos rendi*Biênios das apli-
Calote pode sair mais barato que empréstimoSAO PAULO. — A polida e conheci-
da desculpa de que "devo, não nego,pago quando puder" para calotes ge-neralizou-se entre empresas que tempostergado o pagamento de impostos,algo visivcl na queda da arrecadaçãofederal, estadual e municipal. Conhc-ccr seus nomes só é possível se umadessas esferas de poder descobrir que asonegação é fruto de fraude. Casocontrário, os nomes dos devedores sãoinacessíveis. Empresas que atrasam es-ses pagamentos não podem ser conde-nadas criminalmente. Inadimplêncianão é crime. Mas se os responsáveis*pela arrecadação dc tributos identifica-rem seus devedores, podem ser proces-sados por calúnia.
uss 42.000,HONDA ACCORD LX 92\f (ond . dir hid . »idim ' irroi ifm«oo«ieIcirKtn.AM IM ploto íutotn . injrçjocktt utbig
Por conta disso é do sigilo banca-rio, chegar ao nome de empresas quedeixam dc pagar essas obrigações paraaplicar o dinheiro no mercado finan-ceiro é uma aventura. Especialistas emtributação, no entanto, negam a exis-tência dessa prática.
"As empresas ílãoestão pagando impostos para se livrardc dividas ou evitar empréstimos", dizNélio Waiss, diretor de consultoria tri-butária da Coopers & Lybrand. "Elasestão deixando de pagar para perdermenos."
A conta feita pelas empresas, dizWaiss, é simples: fica muito mais bai a-to atrasar o pagamento dos impostosdo que as dividas bancárias. O atraso
no pagamento do 1 PT l . por exemplo,resulta em 30% de multa, mais 1% dejuro de mora ao mês. O valor apuradoé corrigido pela Unidade I iscai de Re-ferência (Ufir), cuja variação acompa-nha aproximadamente a I R
O tributarista Ivcs Gandra Martinsnão crê que as empresas estejam usajítdo os recursos destinados ao paga-mento de impostos para aplicações nomercado financeiro. "Se alguém estafazendo isso. está apostando na piordas aplicações financeiras: jogando noincerto ao mesmo tempo em que amulta e a correção monetária são ccr-Ias", acredita. I Taikma Pctit
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cações financeiras para saldar suasdívidas, fanto as Secretarias de la-/enda do estado quanto da capitalgaúcha, como empresários e advoga-dos tributaristas consideram burricetentar pagar impostos com o rendi-mentò das aplicações financeiras.\linal, multas podem chegar até .i20ü"o, Índice bem superior ao rendi-mento de qualquer papel.
I anto no estado como em PortoAlegre, as fiscalizações tributárias fo-ram muito incrementadas e as politi-cas fazendárias definiram multas ai-ias pelo atraso nos pagamentos deimpostos. Nem por isso os recolhi-mentos aos cofres públicos aumenta-ram O secretario em exércicio elafazenda Estadual. Ibanés-Cassel, dis-se que o déficit na arrecadação doICMS. que corresponde a 95% dareceita tributária, passou dos CrS Mbilhões cm janeiro deste ano para CrS17,vS bilhões em fevereiro, enquantoque a quantidade física de autuaçõessubiu para 902 este niê> "Não Creioem ma fé das empresas "
O empresário Mécio Ughini ob-servou que pode acontecer casos dcempresas que aplicam no mercadofinanceiro para o pagamento dos im-postos com o rendimento dessas apli-cações. "Se alguém faz isso. segunHmente não visa lucro. Quer apertassobreviver a esse caos econômico aque o pais está submetido desde oinicio do governo Collor."
Minas reage com
Operação OmissoBI 1.0 HORIZONTI \.i linatdo
ano passado a secretaria da Fazendade Minas descobriu que 111% dos 5(1mil contribuintes de ICMS de BeloHorizonte e Contagem tinham lança-ilo o imposto de\ ido na (iuia Mensalde Arrecadação do ICMS. mas esta-vam deixando de recolher o tributo.\ secretaria anUncíoú então a Opera-
ção Omisso, que na prática seria umaofensiva fiscal sobre os inadimplen-tes. Resultado: o dinheiro apareceua maioria passou na caixa do estado,deixando uma receita de CrS 24 bi-Ihões cm dezembro.
A reação dos contribuintes loi lo-gica O imposto não recolhido estásujeito a correção monetaria. masquem for apanhado pela fiscalizaçãovai pagar a correção e multas quepodem até dobrar o valor devido Ouseja. o anuncio da ofensiva da fiscali-zação! foi suficiente para que os ma-dimplentes fizessem as contas e deu-distem que era arriscado ficar com odinheiro do estado
Caçadosencerrou oempate na
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4 • Negócios c Finanças • domingo, 29/3/92 JORNAL DO BRASIL
Atacado oferece vantagens para
consumidofFotos Maria José Lessa
Luiz Fernando Mello
Apesar da queda no volume devendas apontada insistentemente pe-lo> supermercados] existe uma varia-vão do negócio, operada há anos poralgumas grandes redes do varejo, queainda resiste. São os atacados, agoraem sua maioria abertos a pessoas fisi-cas e que. a exemplo das convcn-cionais lojas de varejo, funcionam pe-Io moderno sistema de auto-serviço.'Alguns vendendo a prazo de até 28dias, com taxas de juros que nãoultrapassam os 27% ao mês.
1; uma atividade que, mesmo dis-cretamente. vem evoluindo a despeitoda recessão. No Rio de Janeiro, ohipermercado Frccway investiu re-centemente na duplicação da área devendas do Alak, sua versão de ataca-do. A rede Sendas investe neste setorcom as lojas Estoque — uma na Bai-xada Fluminense e outra no Lehlon,Zona Sul da cidade — e aponta comoexemplo de sucesso seu estaciona-niento lotado por ônibus oriundosdos mais diversos municípios do Es-tado. Já o hipermercado Paes Mcn-donça, na Barra da Tijuca, fatura em3 mil nr de área de vendas 11% davenda global registrada mensalmentenos 57 mil m2 da loja em que foianexado.
O Paes Mendonça se orgulha deoferecer ao consumidor 1.076 itensimportados. "Nada encalha", garan-te o gerente de atacado da empresa,Antonio Gomes Filho. "Este tipo denegócio c tão importante que mobili-zamos 350 funcionários para propor-cionar maior comodidade aos clientese acabamos com aquele esquema decredenciar somente pessoas juridi-cas"| acrescenta Kássim Moura® di-retor do Estoque de São João deMeriti.
Quem ganha — Mas o que cbom para o atacado, é bom para oconsumidor? Cléber Camini, gerentegeral do Freeway, afirma que sim:"Um consumidor, por exemplo, quecompra hoje 30 quilos dc arroz a C rS19.800. gasta no mínimo 25% a me-nos caso o neuócio fosse realizado no
varejo. O preço do quilo sairá porCrS 660, quando no varejo o mesmoproduto não será encontrado por me-nos de CrS 1.500", estima. Caminiobserva ainda que o consumidor ga-ilha tanto pelo preço de mercado,quanto pela
"lei da estocagcm", jáque os índices dc inflação têm sidosistematicamente repassados para opreço final.
Antonio Gomes Filho, do PaesMendonça apresenta três fortes ra-zões para justificar o sucesso do ata-cado: os preços, que cm média são10% mais baratos se comparados aodo varejo convencional; a garantia desegurança e economia que as embala-gens dos produtos oferecem e, final-mente, a "conveniência c o confor-to", requisitos dc peso sempre na listados consumidores. "Gastei CrS 600mil mas saio daqui satisfeita", disse aassistente social Virginia Lindenberg,moradora de Niterói, que não se in-comodou em atravessar a Baía dcGuanabara para fazer suas comprassemestrais no atacado do Paes Mcn-donça. Como adora inventar doces,levou para casa, entre outros produ-tos, uma caixa de leite de coco,outra de leite cm pó e um fardo deaçúçar refinado.
Preço vantajoso — Para se teruma idéia dos preços de atacadocomparados aos dos supermercados,a Coca-Cola, dois litros, custa CrS1.790 no Estoque. Na mesma loja, olitro do amaciante Mon Bijou sai porCrS 1.780 e a margarina Delicia, 250gramas, está cotada a CrS 850. NoAtak a caixa de bonibons Garoto, de500 gramas, vale CrS 4.600, enquantoo arroz agulhinha Dindinho, tipo 2, éanunciado a CrS 660 o quilo. Algunsdestaques do atacado Paes Mendon-ça: carne seca Gauchinha a CrS 4.5000 quilo; óleo de soja Sadia a CrS1.350 a jata de 900 ml; e presuntoSadia a CrS 4.800.
É importante observar porém, quesão poucos os casos em que o ataca-do abre mão da base dc seu negócio.Ou seja, suas vendas são condiciona-das a grandes quantidades.
Com moderno sistema de auto-serviço, atacados são cada vez mais concorridos
Freguesia é de
donos de bares_ V.4,'
Mesmo observando que
moitas famílias de gran-de poder aquisitivo têm sc orga-nizado em seus condomínios e jáformam hoje grande legião deconsumidores fiéis às atrações dosatacados, os profissionais do sc-tor ainda afirmam que 80% deseus clientes s3o pequenos co-merciantes, donos de bares, rés-, 'taurantes, pensões, mercearias ,esimilares. Arildo Lopes da Silva,do bazar e mercearia Auto-Ser-,viço Sempre Tem, instalada emum bairro da Zona Sul, se en-quadra neste caso.
Auxiliado por um motoristaque contratou para dirigir sua;liombi, ele percorreu na últimaquinta-feira três hipermercados/,da Barra da Tijuca. "Sempre deolho nos preços por atacado",ensinou. Com folhetos indicai»-do as ofertas, ele fez sua última .incursão do dia no Atak. "Gas-tei CrS 2,1 milhões, terei um lu-cro bruto de 20% e descontadosos custos dc operação mais otempo em que a mercadoria ficarparada, no fim lucrarei 10% li-quidos", comentou satisfeito.
Para ele a grande vantagemem percorrer os supermercados, restá no fato de que todo mundoperde preços. Ou seja, segundoseu raciocínio, o comércio é tãodinâmico que os hipermercadosnão têm tempo para remarcardevidamente os preços e, por is-so mesmo, "levam vários furos".Cláudio Leite, dono do Mini-mercado Masucla, gastou Cr$350 no atacado do Paes Men-donça e também revelou seus pia-nos: lucrar no mínimo 40% sobrea mercadoria adquirida naquele ,dia.
Cláudio Leite espera lucrar40%com comprasem quantidade para suprir sua mercoun
Paes Mendonça
Área do vendas de 3.000 m'
Área para estacionamento simultâneo de 30 ônibus
Docas exclusiva (5 m') para embarque em veículos do grande porteSeis mil itens — 1 076 importados, principalmente bebidas e azeite
Oito chock-ouls quo emitem nota fiscal eletronicamente
Auxilio direto ao cliente através de 25 funcionários
Linha de táxi na salda para auxilio ao cliente
Não vende produtos a granel, exceção para uísque e vinho
Acesso livre a pessoas físicas e jurídicasPagamento em cheque ou dinheiro
Opera prazos de atô 15 dias para empresas consideradas especiais
Características de cada atacado
Atak (Freeway)
Aroa de vondas do 1 mil m'
Estacionamento para 800 ônibus simultaneamenteUma plataforma do 50 m lineares facilita o ombarque em caminhõesComercializa 7 mil itens, incluindo olotrodomôsticos
Oporá com trôs chock-ouls quo emitom eletronicamente notas fiscais
Dispõe do 16 funcionários para auxilio ao consumidorUma Irota do táxi, cadastrada, tica à disposição do consumidor
Vende a granel artigos como pacote do cigarros ou caixa de bombons
Acosso livro para pessoas tísicas e jurídicasSó vende a dinheiro ou cheque
Não concede prazo para pagamento
Estoque(Sendas)
Afoa* do vendas de 10500 m'
Estacionamento para 1200 veículos simultaneamente
Plataforma do 50 m lineares para facilitar embarque em caminhões
Comercializa 25 mil itens, inclusive eletrodomésticos e utensílios
Facilita o trafego através do 24 check-ouls duplos e eletrônicos
Tem 350 funcionários para auxilio ao cliento e serviços geraisUma frota do Kombis. cadastrada tem ponto lixo no local
Ao contrario da concorrência, abro segunda-feira ás 8 horas
O acesso é livro, mas os credenciados tém crédito do até 28 dias
As pessoas jurídicas credenciadas sâo cobradas através de bancos
O atacado prepara kit variado de cesta basica para empresas
Perdigão muda estrutura e colhe bons resultadosSflo Paulo — Luiz Luppi
Ana Cecília Americano
SÃO PAULO — A divulgação dobalanço dc 1991 do grupo Perdigãoestá semana revelou que o vermelhoque já tingia o resultado dc um dosmaiores conglomerados da indústriade alimentos em 1990 se repetiu esteano mais uma vez. Entre a PerdigãoAgroindústria! S A e a Perdigão Ali-méritos S A. o grupo registrou cercade USS 14 milhões em prejuízos. Pa-ralclumente, o seu faturamento con-Solidado chegou a USS 678 milhões,um resultado bem menor que os USS740 milhões obtidos cm 1990, aindaque pesem as variações cambiais dodólar no período.
Mal o ano de 1991 não marcou aPerdigão apenas pelos resultados ne-gativos do balanço, creditados princi-p.ilmcnte à quebra na safra de soja cna queda do poder aquisitivo no mer-cado interno. Ele foi o começo dcuma reformulação profunda das es-truturas do conglomerado. Uma re-volução que passou pela venda depropriedades, fechamento de umaunidade industrial, por uma reformaadministrativa e pelo repasse de di-versas atividades não ligadas direta-mente á produ-ção a terceiros. —————
No capituloreferente ao en-dividamento doconglomerado,uma vitória ex-pressíva: a divi-da que chegouem abril de 1990a USS 170 nu-Ihõcs foi reduzi-da para I SS 97milhões cm de-zembro de 1991E. destes, osUSS 53 milhõesque vencem nocurto pra/o tive-ram o seu perfilalongado, com aiínissiá de sk-
Vendas físicasmensaisFuncionários 1W87Numero de clientes 115 milNúmero de fábricas 8Numero de '^gorificos 9
bentures de USS 15 milhões. O grupotambém obteve a permissão em no-vernbro para emitir eurobônus. Estaoperação já tem data prevista para ofinal do próximo mês ou inicio demaio.
As mudanças foram ainda maislonge. As 13 empresas do grupo sefundiram em três: holding Perdigão,Perdigão Agroindustrial e PerdigãoAlimentos. E, com a morte dc SaulBrandalise, assumiu o comando daPerdigão Agroindustrial o seu filho,Saul
"Brandalise Júnior. Com tantas
transformações, ou quem sabe porcausa delas, o grupo conseguiu umaumento importante de produção emvárias frentes: 6,08% no abate de sui-nos; 8,08% no abate dc aves; 8,77%nas rações e concentrados; 58% noóleo refinado.
Somaram-se às vitórias da Perdi-gào um aumento nas exportaçõestanto no valor dos produtos exporta-dos — que deixaram de ter o perfil desimples commodities — quanto novolume. Elas totalizaram USS 136milhões cm soja c carne, um ganho dequase um quarto a mais do totalexportado um ano antes. E permiti-ram ao grupo ostentar o status demaior exportador brasileiro de fran-
go em pedaços. Foi cm 1991também que ogrupo foi apro-vado em nívelinternacionalcomo fornece-dor da rede defast Jood norte-americana Ken-I u c k y F r i e dChickcn, conso-lidou vendas pa-ra o Japão (omaior cliente),para a Comum-dade EconômicaEuropéia. Ará-hia Saudita eHong kong E,de quebra, sc
Os resultados em 1991
Faturamento USS 678 milhõesPrejuízo USS 14 milhõesEndividamento USS 97 milhõesExportações USS 136 milhões
17 mil toneladas
bUla Mil J tir "--V 'WeftPwS
brandalise Júnior: venda de prédios, reformulação de planos c mais eficiência
lançou numa área nova: de alimen-tos para cachorros e gatos.
Revolução cultural — "Es*tamos passando por uma revoluçãocultural", di/ Saul Brandalise Júnior,presidente da Perdigão AgroindusJtrial, maior empresa do grupo. Eleinveste sua energia em varias dire-ções: maior produtividade, agilidadedas chefias e padrão de qualidade.
Talvez uma das transformaçõesmais interessantes tenha sido o enxu-gamento dos níveis hierárquicos e asdiversas funções creditadas a cada li-derança dentro da empresa. Váriasdiretorias foram fundidas e para c.nladiretor de área uma pequena ativida-de completamente diferente lhe foisubordinada Por exèmplò, o diretorcomcuial acumula aindà <ímarkltnÉ
c o controle da granja de Mococa(SP), onde se criam frangos, desde amatriz ao abatedouro. "Queremos
que nossos executivos tenham umavisão global da empresa", justifica.
Na ponta da produtividade, porexemplo, introduziu-se junto aos5.500 pequenos fornecedores exclusi-vos de suínos — também chamadosde parceiros integrados — centros de
' geração de resultados. Ou seja, agoraterão que atingir a meta de produçãode 23 leitòezinhos por cada porcanum período de 12 meses. Esta éreferência dada pelas granjas pró-prias da empresa. Atualmente, a me-dia de produção no Rio ürande doSul é de 13 leitões por ano por ani-mal. A produção dos integrados estáno meio do caminho: chegou a 18 porantv
Brandalise Júnior conta que, parase livrar das gorduras indesejáveis eao mesmo tempo sc capitalizar, ogrupo pós á venda imóveis não liga-OÓS diretamente à produção, comofazendas reflorestadas em Vidciras"As árvores ali plantadas não servemde fonte de energia para as nossascaldeiras. Elas eram usadas na tabri-cação de caixotes que embalavam aprodução. Hoje nossas embalafjnsforam substituídos por caixas de pa-pelão."
Entre os vários imóveis que osten-tam a pktquinha do vende-se, estãoainda prédios comerciais e até a anti-ga sede cm São Paulo, uma mansãono lbirapuera orçada em l SS 5 nu-Ihões. Os cortes gerados pela desmo-•biüzaçâo do patrimônio atingiram.
no inicio do ano, 550 funcionários da"unidade de Utinga, em Santo André(SP). Naquele frigorífico de apenasdois anos de atividade naufragou umprojeto de lançamento de pratosprontos no mercado.
A conclusão do grupo foi de que opoder aquisitivo da população nãocomportaria uma produção em escalada nova linha de produtos. Com avenda do frigorífico a Perdigão espe-ra obter USS 21) milhões de reforçono caixa. Parte de seus equipamentosforam rcaproveitados em em outrasunidades. Nesta contabilidade, o to-tal do patrimônio a venda soma USS90 milhões. . ,,,<¦•Os primeiros resultados do eslot-ço de enxugamento e reoricntaçàpdas atividades do grupo já deram ai-guns resultados: em janeiro passado ogrupo transferiu a agência de prop^-ganda (Verde Vale) para a Fischer &Justus, por um valor não revelado,juntamente com a conta de todos osseus produtos. Em outro segmento, uPerdigão terccirizou o serviço dc cer-ca de 200 ex-funcionários do frigorifi-co Videira, tornando-os em prestadd-res de serviço da sua manutençãoespecializada. E prepara-se para pas-sar ainda a agência de turismo, tam-bem denominada Verde Vale, àsmãos dc outros interessados
Novos produtos — Se os pro-dutos como pratos prontos não fó-ram bem sucedidos, devido ao pre-ço incompatível com a realidade duerisc brasileira, a Perdigão resolveureorientar-se para um outro segmen-to: alimentos para cães c gatos."Aproveitamos os equipamentos deenlatar do frigorífico de Utinga e usa-mos como base para estes alimentosos subprodutos Je nossas linhas prtn-cipais de carne", explica BrandaliseJúnior. "Não foi necessário desem-boKar qualquer centavo no desenvol-
• yimento dos artigos."Sob as marcas Felix e Tobby, os
enlatados para gatos c cachorros jafecharam contratos para a Itália,Ilhas Canárias e Alemanha, que dó-verão somar este ano USS 2 milhões.
Ricos da cidade
ganham maisRenda media monsal
dos 1% mais ricos(em saiarios-mlnimos)
| Brasil - 69,33 |
ll PfUrbanos Rurais \
76,01 26,42 |Fonte: IBGEfdados do 1989-ultimos disponlveis)
ParticipapSo percentual na renda¦ • •' •> ' ; i
ricosHi 10% mais pobrss
17,3
|iLI U LI LI U U¦ IMS list 1987 1 388 1989 1990
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Ronan Cepcda
f.W H t| ¦ Salario fi<<¦*$»' Wf mm retrato cm detaBie da dfctri-Mflpgr**- ilifti'. w bui^'an da renda por regioes c
•««<» classes sociais terii die esperar a-jpMjpMMw., cooclwio do atribulado Censo Dc-
ej/mm >u<(j* -vsfe-- mogrifico do 1BGE, previsto para,...£<>¦ [A), ¦¦¦$&- 90 e iniciado em 91, e sea desdo-
..jiiL:. v- ZT JT bramento, o Censo Econftmico,aioda sem garantia de prazo e or-
^ W iSSSr *"%" famento. Os dados ja disponiveiswfliv 7 V' por outros levantamentos, contudo,
/ sngerem a posribilidade de que aJjr tendincia i coacentratfo tenha si-
; do rocrtida, de forma perversa,pelo achatamento.Wjfo 0 ano de 1991 foi o pior para¦f os empregados com carteira (pou-
V! co mais da metade da popula?aoeconoraicamente ativa e quase60% dos trabulhadores) desde
k< 1984, scgundo a Pcsquisa Mensal/ de Emprego (PME) do 1BGE,
- / f< coletada em scis regioes metmpo-• iv lilanas. Os empregados sem car-
, «¦ •' teira, contudo, viram a distanciapara os rendimentos dos empre-
gos estaveis diminuir. Os rendi-mentos dos empregados sem car-
ISf •'" teira e dos trabalhadores porBh, Jp S WW BmMB rf^ conta propria sc rcduziram menusSaboiii: ugrnvumcnto cut re elites e os nmis luiniildes
Ronda média mensaldos 1% mais ricos
(em salârios-mlnimos)
Urbanos76,01
DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO
TOMADA DE PREÇOS N° 92/009OBJETO: Contratação de firma especializada para exe-
cução dos serviços de microfilrffagem dedocumentos pelo processo
"C. 0. M."
ABERTURA: 08.04.92, às 15:00 horas
VALOR/EDITAL: Cr$ 10.000.00 (dez mil cruzeiros)
LOCAL DE AQUISIÇÃO DO EDITAL:SBS. Quadra 01, Bloco
"E" Edifício Bra-
sília, 16° andar. Sala 1604, Brasília — DF,no horário de 10:00 às 16:00 horasAg. Rio de Janeiro — Rua da Quitanda,52 A. Centro, Rio de Janeiro — RJ, nohorário de expediente bancárioAg São Paulo — Rua José Bonifácio, n°186/192, Sé, Centro, São Paulo - SP, nohorário de expediente bancário.
Brasília — DF. 23 de marco de 1992
A COMISSÃO DE LICITAÇÃO
Cj DF
Nesta segunda, o Ria \ai falar <!<• rádio, cinema, jornal e gelevisão. E mais um debate
do FORt M RIO-SLGULO XXI, cjue vai discutir o Rio como pólo da comunicarãosgeial. O couicrencisIM pferá o Professor Muni/ Sodré. o moderador Octávio Costa c osdebatedores Carlos \lherto Caó, Cláudio Petra^lia e Remando MuiiHir. O Fórum
começa às 9h, no SEN^S da Rua São Francisco Xavier, 601, Maracanã. E nos
domingas subseqüentes aos debates, não perca no JORNAL DO BR VSIL
as matérias IsMieiais -obre o jÓRUM RIO-SECULO XXI.
dominco, 29 3 92 • Negócios e FinançasJORNAL DO BRASIL
Cidade agrava quadroA pobreza extrema vitima propor-
cionalmentc mais pessoas nas áreasrurais, mas a concentração de renda étnaior nas regiões urbanas. A adver-téncia é de Lilian Ntuller, do Depar-lamento de Indicadores Sociais(Deis) do Instituto Brasileiro de Gco-grafia e Estatística (IBGE). A basepara a constatação é a diferença nosrendimentos médios dos 10% maisricos nas cidades, na comparaçãocom a mesma faixa entre a populaçãorural. Como as diferenças na base dapirâmide entre os mais pobres sãomenores, a concentração resultamaior nas cidades.
Comparar cidade c campo não è amesma coisa que comparar capital einterior. Pelos critérios do IBGE, apopulação de municípios enriqueci-dos pela atividade agrícola por vezesfigura majoritarianíente nos númerosdo setor urbano, conforme explica oeconomista João Sabóia, da UFRJ.feita a ressalva, os números não dei-xam de impressionar, quando compa-rados com a asalanche de sucessossertanejos no rádio, as vendas cres-centos de picapes modificadas e ante-nas parabólicas e os milionários lei-lões de cavalos e touros,
Enquanto os 1% mais ricos entreos habitantes das cidades abocanha-yahi uma média mensal de 76 saláriosmínimos cm 1989; seus pares no cam-po se contentavam com uma média
Liji-í Dacosta
Ricos da cidade
ganham mais
26,42 IFonte: IBGE (dados do 1989-últimos disponíveis)
de 26.42 mínimos, pouco superior ámédia dos lfl% com maiores rendi-mentos no meio urbano (23.80).Aliás, para figurar entre os 10% maisricos no campo, bastava ostentaruma renda de 8,56 salários mínimos,que dificilmente levaria alguém a de-colar da classe média para o paraísodo consumo, nos grandes centros.
SECRETARIA DE INDUSTRIACOMERCIO CIÊNCIA E TECNOLOGIA
30 ESTADO DO RO DE ,ANE-"C
PROMOÇÃOJORNAL DO BRASIL
BANERJ
Diferença entre elites e
'descamisados'
aumentaÂnaola Duauo
Cezur Fiiçcioli
Quatro congelamentos e uma ciei-çãò direta para presidente depois dolim do ciclo autoritário e sua lógicade crescer o bolo para depois dividir,a distribuição de renda no pais estáno mesmo ponto cm que se encontra-va em 19X5. A metade mais pobre dapopulação do Brasil teve, entre 1985e 1990, unia parcela da renda nuncasuperior á recebida pelos 1% maisricos. Para fa/cr parte do clube dessesprivilegiados 1%. o postulante preci-sava'ganhar em um més o que umtrabalhador de salário mínimo leva-ria cinco anos e nove meses pararguàlar, com base cm valores defm
O ano do bicentenário da Revolu-çào Francesa e da Inconfidência Mi-tleira, por sinal, foi o que mais longeandou da igualdade: a parcela dos1% mais ricos (17,3%) foi a maiordos últimos seis anos, enquanto a dos50% mais pobres (10,4%) foi a me-nor do período. A defesa proporcio-nada pelas aplicações financeiras facea inflação recorde na história republi-cana (1.863,6%, pelo índice Nacionalde Preços ao Consumidor -1NPC doInstituto Brasileiro de Geografia cLsiatistica - IBGE) era tanto maiseficiente quanto maiores fossem osrecursos envoh idos
A técnica Lilian Muller, do De-parlamento de Indicadores Sociais(Deris) do IBGE, adverte, contudo,que a defesa contra a alta de preços éuma explicação limitada: "Os maisricos ganhajfim, e não apenas deixa-rani de perder, em um ano de expan-são da economia c explosão inflaciofn,iria."
Mais pobres — Os números pa-ra 1990, os últimos disponíveis, reve-Iam um ligeiro aumento para a meta-de mais pobre da população (de10,4% para 11.2%), num ano de que-da de 4"o no Produto Interno Bruto(PIB), soma hipotética dos bens eserviços do país. Os reflexos indiretosdo bloqueio das cadernetas de pou-pança e demais investimentos finan-ceiros e a diferença para a tendênciade rcconcentração de renda identifi-cada nos dois anos imediatamente
anteriores, contudo, tornam 1990 umano muito atípico.
Estudioso da distribuição de ren-da, o professor João Sabóia. tio Insti-tuto de Economia Industrial (II I) daUniversidade Federal do Rio de Ja-neiro (UFRJ), considera que a traje-tória da concentração indica agrava-mento do abismo entre as elites c osdescamisados.
O mais impressionante é que oretrato da concentração de renda nopaís, que nos põe na incomoda com-panhia de Alto Volta, Haiti e Gana, eionge dos concorrentes mais diretosna Divisão de Acesso ao PrimeiroMundo — como México e Coréia doSul — pode estar distorcido para me-lhor. "Os dados disponíveis, do Cen-so e da PNAD, captam com maisprecisão os rendimentos do trabalho,não apresentando a mesma eficiênciana captação de outras formas de ren-dimento, como as retiradas dos cm-pregadores c as aplicações Imaneei-ras", ressalta Sabóia.
Serviços públicos O.levan-lamento da renda monetária bruta,por questões de método, não é capazde quantificar outro processo conçen-trador de renda, a deterioração dosserviços públicos, do qual depende apopulação mais pobre.
"Medimosapenas quanto ganha cada faixa, enão como tem de gastar", admiteLilian Muller, que identifica, por ou-tros indicadores, um decréscimo darenda nào-comprometida com gastosessenciais á sobrevivência.
Os levantamentos do Departa-mento Inlcrsindicaj de Estatísticas eEstudos Sócio-Económicos (Dieese)sobre os hábitos de consumo das la-miliascom renda mensal até três sala-rios mínimos revelam que os gastoscom alimentação, transporte e liabi-tação. somados, sc mantém comoproporção das despesas gerais, aolongo das quatro últimas dccadas. "O
peso da alimentação, a mais essencialdas despesas, tem crescido sempre,entretanto", adverte o diretor-técniçodo Dieese. Sérgio Mendonça.
A retomada do crescimento daeconomia é insuficiente para tornarmais homogênea a partilha da rique-za, embora scia imijossivcl pensar
uma política de distribuição de rendacom o prologamento da recessão, deacordo com Lilian Muller. "A reva-lorizaçào de salários é impensávelsem o aumento de produtividade,mas as economias mais desenvolvidasnão prescindiram de mecanismos deajuda direta, em espécie, a desempre-gados e pessoas sem rendimentos",argumenta.
Alternativas — A distribuiçãode renda exigirá uma radical mudan-ça de atitude, para a técnica do IB-Ge. "As empresas estão se adaptan-do ás crises cíclicas vendendo menosprodutos e mais caros, o oposto doprocesso que levou á criação das mo-dernas sociedades de consumo, deampliação da escala de produção ácusta da oferta padronizada de itensacessíveis ao maior contingente possi-vel da população", explica. Para Li-
lian Muller, a indústria se oligopoli-zou cedo demais, sem passar peloaumento da escala e o predomínio domercado. "Ainda hoje, a oferta sesofistica c o preço sobe sem relaçãodireta com a demanda", lamenta.
Indiferente, ao que parece, aocrescimento econômico e á luta con-ira a inflação, a desigualdade temraizes mais profundus do que o so-bc-e-dcsce aos indicadores. Não sepode, então, apostar todas as fichasnas estratégias desenvolvimentistas,segundo a advertência de João Sa-bóia: "Temos uma grande históriade desigualdades, que habituou osprivilegiados com as alturas da ri-queza c os despossuidos com a misé-ria profunda. Há pouco mais de umséculo, tínhamos escravos no Brasil,último pais do Ocidente a promovera abolição."
Ronan Cepeda Fonte IBQE
Salário fica menor
Snbóiu: uunivunienlo entre elites e os mais humildes
retrato cm detalhe da distri-buição da renda por regiões e
classes sociais terá de esperar aconcliKüo do atribulado Censo Dc-raogrifico do IBGE, previsto para90 e iniciado em 91, e seu desdo-bramento, o Censo Ecorômico,alada sem garantia de prazo e or-çamento. Os dados já disponíveispor outros levantamentos, contudo,sugerem a possibilidade de que atendência à concentração tenha si-do revertida, de forma perversa,pelo achatamento.
O ano de 1991 foi o pior paraos empregados com carteira (pou-co mais da metade da populaçãoeconomicamente ativa e quase60% dos trabalhadores) desde1984, segundo a Pesquisa Mensalde Emprego (PME) do IBGE,coletada em seis regiões metropo-litanas. Os empregados sem car-teira, contudo, viram a distânciapara os rendimentos dos empre-gos estáveis diminuir. Os rendi-mentos dos empregados sem car-teira e dos trabalhadores porconta própria se reduziram menos
do que os dos empregadores (me-nos de 5% da populaçio e deten-tores dos maiores rendimentos).
Os números da pesquisa men-sal para a Grande Sio Paulo (ca-pitai e mais 36 cidades dá regiãometropolitana, a mais Industriali-zada do pais) elaborada peloDieese e o Seade reforçam a im-pressio de achatamento, A dis-tância entre os rendimentos nté-dios dos 25% pior e os 25%melhor remunerados é a menordesde 1987.
Na raiz desse processo, numquadro em que todos perderam,podem estar os efeitos da políticasalarial, que limita os reajustesquadrimestrais à faixa até trêsmínimos: enquanto os 25% maispobres perderam 8,02% em com-paraçào com a média de 1990, os25% mais bem pagos perderam13,96%. As duas faixas interme-diárias, que combinam os opera-rios especializados e a classe nté-dia baixa, foram as que maisperderam, na casa dos 16%, odobro da perda dos mais pobres.
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Negócios e Finanças » domnit-o. IN 3 >2 JORNAL DO BRASIL
Rio do Janeiro — Domingo, 29 dg março do 1992
JORNAL DO BRASIL i
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Uma adolescente em Nova Iorque
. .." bulUndo pclas ruas dc Nova lofque, curtindo Belffiz Martins da Co&ta Beatriz Maffns da Cos®MAkILIA MART INS vsaEfc,'.us poucos amigos. namojgnclo o gutlarrtsiaPal Mcthcnv. "Pal e o maximo, supcrgpici-
(>\l.\ "'•'M cnttou na jus"t,a .imcnc.in.i flsimplicidade". define. Ela conheceu Pit "*"* --"in o pcdido dc green earn, a iiiitori/iiv.io ., .. »
I siados I null's. A am/ >°«iue. E agora dias bolando pre- O. Intlo pensa cm vollar Bve bve Braril. *ntes para o namorado, a fim dc rclaxa-lo V ' W. kjMiAgora cla que. scr /<•«;/ aha, in New York. "-'"mVs ll° imhalho cm csUkll° c,c scu MHh|mino ill/ a Ictra dc Sting. A lemporada Ibi novo disco. Soma \ lima cspecie dc cscul- ^ ^ "'% r•••.. ,9 MBcsticando. csticando.. lornou dcllnilivu. lora domestiea— lazcaixas-surprcsas.com l|"N.lii planus lont'n pra/o. agora mais diversos materials. A ultima dessas wPj*rcsolvi iiivcstir minlia cncrgia nn obtenijao do caixas, que ela deu a Pat do prcscntc, rccebeu TH bB^V. > Rgreen card', conta Soma, que aeaba de pas- um titulo, Time, vinlia com rotciro para -J/ \ ilg&a '• • Bs,ir cinco ih.is cm I.os Angeles filmando sua scr ahcrta. A mcdida que se ahria. anipulhc- Yparlicipavao mint dos proeramas do seriado las dc dilcrcntcs tamanhos rcviravam \ !*dc Icrroi /*(//«•% from ih,- cript (Historic tin coim\\i\am tempo, deixando es- ||l ¦
j&Vni/titi). para o canal a cabo 11 HO. O progra- aieia dc um compartimento para ''«i « Ife.nm < nil da TV por assmatura e contou outro. Ilavia dois cinelopcs. com dois vcrho- f/\ - ijjlWBcom participates dc Arnold pnvazenegger, ICS. o dc lime (tempo), em quatro paginas. c oWhoopie Goldberg, loin Hanks c Christo- dc timeless (elerno. inlinito).^ Oulra dessas |JM|| ^-j0%£ '
I la pi'sqti na balani;a os prosififos contras. nuuia scric dc cartocs ncgros. que se mesclam 'Diz que c brasileira ale o ultimo fio dc cube- a eolagens que brincam com formas gcome- '
Im wtl' ifofa-- «!>,'. ' .
sabc que a erisc cortou todas suas "Quero me £ || *chances dc dc brasileira. Ila caixas que envoi- .1 ¦-que mais gosta: cinema. I quasc SBtttll'JOVBffl, vein mccanismos clctricos c meca- (j.itiacrcditavcl que cstrcla do 111- v/>nt nicos (baterias, lltzcs. molas| leu- \me lie maior hilhcteria tia litstoria «ll"j 4w/l ate pcqucnos ,S|j Divuiqncaodo cinema brasilcuo. Pomi I'lur /'nttini'fimivKn "Sao toys (brinqucdos) que la- *f,. - <MgEM .\cus ilui\ nuirnlos. nao lenlia mais v>» para me ducilir. para dar dc rt •'*
lem que enlrentar muilo mais obstaculos pa- para \i\cr. "I'osso morar em Nova Iorque £ :"k™ —ra Cpiiscguir um bom papel do que suas porquc nao tenho luxos. vivo coin muilo ffljfo W^SSBSSBS^'-concorrcnlcs anicricanas. I la nao se iniporta. poUco". decl'ara. Basta di/cr qucToi apenas 'Ncm tudo ciuc laz uira cm torno dos reflcto- . . . , ., ga' lui dois mescs que cla comprou sua enma Ila mrvslr fk • 53S»R#»»**£f ¦res. Ate ho e nao me situo inteiramente , , , ... JSr -.«» ,v::;;.:^fo«j|j8iWte6S£W'••adifjfa. gosto de scr intciramcntc livre, sem mais de dev. a|ps don,ua num colchao esten- MM? • ''-Sfflfiv,nenhum compromisso: cm mauler carreira. dido no asspalho. Devc lazer muilo belli v*1!?' -^^^—«miiiihi 1 *convilc's. ou o men nomc iluinmado pelos porquc Sonia continua com suaiprnia Itsica I?M~ ~Iclreiros dc llollvwood". diz Soma. "O que eseullural 1 so olhat as lotos I o que .inulacu quero e ctiilir a vida. c me sentir jovem. resta tie Soma Hraga para os brasileiros uma r "recomevmdo Utdo cm tneio a nuiltidao que ,m,,i;om bcla c inesquccivcl ;•'*
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kyt)\l \ Braga entrou na justiça americanacom o pedido de gftvií, çctrd. a uutori/açãojudicial que dá direitos de trabalho c moradiapermanentes nos listados Unidos. A atriznão pensa mesmo cm voltar, /ire bye Brasil.\gora ela quer ser legal alien in AVic Ynrk,
niitio diz a letra de Sting. A temporada foiCNlicatuio. csticando... c sc tornou dcllniliva.
\.io laço planos ,i longo prazo, mas agorau'sol\i investir minha energia na obtenção dovnvn aiffl. conta Sônia, que acaba de pas-sa| cinco dias em Los Angeles filmando suap.tjr|ici|iaç;to num dos programas do seriadode tèfror /í//< s Iroiii ilu' <///>/ (Histórias <lui ripid). para o canal a cabo 11 HO. O progra-ma c um mil da TV por assinatura e contouconi participações de Arnold Shwazcneggcr,\\ hiuipie Goldbergj Tom Hanks e Christo-pher Rceve.
I Ia pesou Ba balança os prós e os contras.Diz que c brasileira ale o ultimo fio de cabc-In que morre dc saudades, mas ( _-abe que a crise cortou todas suaschatices ile fazer aqui aquilo de ^ .que mais gosta: cinema È quase otfiilíinacreditável que a estréia do lil- /ímvme dc maior bilheteria tia história ' ' ®do cinema brasileiro. Ihniii Flore (>t)ttwis< í/s ilui\ ímwidos. nãô tenha mais 'espaço nas telas nacionais. Sônia Q(também desconfia dc que as tele-visões brasileiras não sc inicies- carsaiu por cia. Toda vez que seunome aparece entre os cogitados para umaescalaçào dc elenco, ela sc cspania e avisa quehá minto tempo sua secretária eletrônica nãoregistra qualquer convite para trabalhar noBrasil. Tem conversado muito sim — comBruno Barrelo. com José Wilkcr. com C»il-perto Braga (que andou circulando por lá).Mas até agora nada de trabalho com cies,nem com a Manchete, como andou sendodivulgado. Tu dependo dc convite e sou quenem donzela: espero ser cortejada", cónia.
Aos 42 anos. ela afirma que se senie umaadolescente em Nova Iorque. "I u não tivelainilia rica que pudesse me dar dc presenteviagens ao exterior, e por isto eu me sinioComò se tivesse 15 anos. andando pelas ruasde tênis c ieans sem ser reconhecida, sem estaangústia de ficar administrando carreira."Como se \é. não adianta argumentar que,pelas dificuldades de sotaque e por seu tipoItsico. mesmo unia grande atriz como Sôniatem que enfrentar {Quilo mais obstáculos pa-ra conseguir um Bom papel do que suasconcorrentes americanas. Ela não se importa.Nem tudo que l'a/ gira em torno dos rellelo-fés. "Ate lígje não me sinto inteiramenteadulta, gosto de ser inteiramente livre, semnenhum compromisso em manter carreira,convites, ou o meu nome iluminado pelosletreiros de Ilollswood"| diz Sônia. "0 queeu quero e curtir a vidál é me sentir jovem,recomeçando tudo em meio á multidão quecircula por esta mefrópolc "
Sônia passa os dias jogando tênis, peram-Sônia Braga nega ler recebido qualquerproposta de trabalho das TVs brasileirase tenta conseguir ó green card para morardc vez nos EUA, onde vive como 'se tivesse15 anos, andando pelas ruas de tênis c jeanssem ser reconhecidamora num prédiono Villagc fao lado A namora o guitarristaPai Mcthcncy /no centro, à dircitdfí, jogutênis (no alto. à direita). se dedica àfotografia (a loto dc seu cditicio foifeita por ela) e inventa cai.xas-surprè&as,que dá dc presente aos amigos, aosparentes e a Pai. c claro('Ele c supergracinlia')
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Coes'e cspcculacdes^O in-'teresse dos lacanianosl , .pelo mestre do suspense sofo esloveno Slavoj Zi-; ca para uma sene dc pa-recebeu sdlido rcfor?o zck. Sem ser psicanalista, lestras sobre a psicanalisecom o giro
Tudo que voce Zizek e um expert cm La- foS^RffiSoinc"sempre quis saber Lacan can e chega dia 7 ao Rio, ma tje Hjlchcock. A pa-nunca ousou pergimtar convite do Corte Freudia- icstra 0 olliar e a \'t>z noLacan, assinado pelo filo- no Associatjao Psicanaliti- cinema ile Hilclicock sera
/ POR 3UE \ \\ /PEGOl) /HEIM')/ EL A NtxO ) \\ ( BEM. JPAOUELA MENlNA DO lESCREVEUp/ \\A OAfWPAMENTO. _________
\ 7" / ~~1 UII>V1 l'It S-SSLCJit A CI E VEu (« fJUJU Cut J"] ( COmO tlC ildiA. W ! 'VM. CSS. Ot ^
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COMO VER UM CS.O SEX-M ESBORRAOHAR NA^ àj!TTV p^R&OE.GOSTO DE HUMORSOFl&TlCADO ,>>¦
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ELE E5T4' Lá' NflOOttM VlJwJ JOJES.
COLOOWPO UM 1EIHACO WOVO HO 6/1 LI -
NHElPO DEM'
4i/red Hitchcock
sofo esloveno Slavoj Zi-;zck. Sem ser psicanalista,Zizek é um e.xpert cm La-can e chega dia 7 ao Rio, aconvite do Corte Freudia-no Associação Psicanaliti-
2 o domingo, 29/3/92 c
f^vDo ladodelàDeu a louca na 1'cbrc das continua-
ções. A MGM anuncia as filmagensde O, filho (In pantera cor de rosa,lançando a última travessura do Ins-petor Clouscau: um filho ilegítimo. Oator anula não foi escolhido.D S:ikità\ o ótimo tlirillcr dc LucIJcsson, já tem riTilmagcm marcadanos States. Na direção, John Badham( Tocaia), e no clenco. Gabriel Byrne eBridget Fond®
Depois do sucesso de A beta e afera, os estúdios Walt Disney traba-íham em novo longa-metragem deanimação: Wadin. A trilha musicalserá assinada por Alan Menken, com-positor das canções de A bela c a ferae A pequena sereia.
John Turturro, o penalizado escri-tor de Barton Fink, partindo para trásdas câmcras. Vai estrear na direçãocom Mac, dc raízes autobiográficas.
Do lado de cá
Depois dc Cindcrcla, a WarnerBrosl promete a presença do vertia-deiro Pcter Pan no dia 10 de abril,para lançamento dc seu desenho ani-mado.A eterna criança virá acompanhadados verdadeiros Capitão Gancho eBarrica.
Jorge Bodansky e o cineasta domês no Centro Cultural Banco doBrasil. Na terça-feira, às 18h30, serãoexibidos trechos de seus filmes trace-ma. 3" milênio. A Igreja dos oprimidos.Jari e Tristes trópicos, seguidos dedebate com o diretor.
E a lei do audiovisual? Vai ficarpara o segundo semestre?
SAGITÁRIO • 22/11 a 21/12 Inconvenientes pou-co previsíveis tiram Ium pouco o seu sos- \[ l\\s lsego, além de torná-lo muito mais extrema-do. emotivo mas sem saber bem comorevidar a tudo o que lhe causa apreensão eprejuízo Pare e pense Depois aja.
CAPRICÓRNIO • 22/12 a 20/1Fase inspirada ondo z}-a mente cria. produz "[/arte e se comunica com mais graça e elusividade Atenção aentusiasmos efêmeros ou dificuldade emdizer não Vizinhança e relações familiaresmais agitadas Emoções.
AQUÁRIO • 21/1 a 19/2Vocô pode ter ga-nhos inesperadosmas a pena é quepode gastar rapidamente o fruto da suasorte Nocessidado de mostrar o seu talen-to. variar de paladar e se sentir aceitopelos outros O coração pode paz.
PEIXES • 20/2 a 20/3O côu esta para Pei-xes. Marte e Vônusaumentam a audáciae a afetividade alem do proporcionaremmomentos do intimidade muito estimulan-tos e prazeirosos Saiba bem como darvazão a seus impulsos e deseios.
I
ÁRIES «21/3 a 20/4Se as pessoas nãoestão entendendo oque vocô está pas-sando e sentindo não insista mais emganhar a todo custo a aprovação e oapoio dos outros Agora é mais útil desblo-quear emoções represadas. Ajude-se.
TOURO • 21/4 a 20/5Interesse vertigino-so por novos dosa-fios. assuntos e lor-mas novas de se expressar. Você precisareforçar a sua alimentação e fazer maisatividade física a fim de fortalecer sou or-ganismo. Filtre suas idéias.
GÊMEOS* 21/5 a 20/6Indefinição amorosao atos fora de órbitaacabam apenas pro-ludicando seus próprios interesses. Vá fun-do na tarefa de consertar erros de postu-ras. hábitos e de anular contradições comosentir assim o agir assado
CÂNCER *21/6 a 21/7Atitudes fortes epassionais no amore no lar Atratividadecapaz atô de colocá-lo em algumas sinucasmas você poderá se sair bom se soubercativar as pessoas e se exprossar semexageros. Nade Noite experimental.
LEÃO • 22/7 a 22/8Troque a preguiçapelo lazer pois vocêestá precisando. Ocansaço físico e mental cederá caso vocêaceite mudar o seu estilo e ritmo de vidaintroduzindo no seu dia-a-dia novidadesmais saudáveis e harmoniosas.
VIRGEM • 23/8 a 22/9Não pule logo paraas conclusões eatenção à tendênciade criticar gratuitamente as coisas. Suastentativas de reconciliação serão mais pro-missoras caso vocô não peque pela ncgli-gôncia. Tendência a excessos.
LIBRA* 23/9 a 22/10Mudança brusca derotina e de compor-lamento Ao invés dese indispor com as pessoas, o melhor afazer é ter uma atitude mais definida ondevocô se omite, e ser mais tolerante ondovocô ô taxativo Respire
ESCORPIÃO • 23/10 a 21/11Una á ação um senti-1mento profundo do |solidariedade, com-paixão e encanto Esta ê a sua arma desedução contanto que você não se deixelevar por gestos extravagantes e narcisis-tas que dão mais trabalho que prazer
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I HORÓSCOPO Carlos Magno CARLOS DA SILVA
HORIZONTAIS — 1 — pedra dc mârmoro com que semoom tintas, figura em lorma do estreia e va/ada nocentro. 5 - rum 8 — compostos básicos derivados deamônia pela substituição de um ou mais dos átomos denidroqònio por radicais de nidrocarboneto ou por outrosradicais nào ácidos, e que s«1o classificados como pri-m.lrios, secundários o terciarios, conforme tenham s dosubstituídos um. dois ou trrts átomos de hidroqônio 9 —lebre macho com monos de trôs meses de idade. 12 —repetição de um determinado desenho sonoro, a oitavasuperior ou infonor ou em uníssono por meto dediferenças do intensidade ou por moío de diferenças detimbre. 13 — planta terobintacea. 14 - um dos yr.iussuperioros da maçonaria no rito escocôs 1S braçonavegável do no 17 — abertura fona num convòs e poionde enfurna um mastro ou o e<*o do um cabrestante18 - em jogo de cartas, dar a dica do ioqo do parco.roou do prôpno, ingerir bebida alcoôiic a. 19 - ro a!: . :; araça. 20 - - que provoca arrepio, calafrio, sensaçao defrio. arrepiante. 22 — dança de roda que lembra ossapatoados espanhóis, embora o pratiquom cabo os,mulatos o negros do interior baiano no se- * X.dança do salão, do caractensticas coreografias - 'monto espanholas. 25 — (are ) ou. 26 - - . ta . ' ' ioindesejável que um cabo toma, em sentido < r toda sua cocha o que sucede com maior froqui" .a noscabos novos ou de pouco uso, torção indest-i V.-e: numacorrente, fa/endo um elo trepar por cima do outro 2/ —criança recém nascida ou de poucos mesesVERTICAIS 1 — espécie de tumor quistoso. formadopor um liquido amarelado que tem a consistência domel. 2 — que tom pequenas escamas nas antenas. 3 —substância cristalina amarga que se extrai do dente-deleào. 4 — peixe teleosteo. percomorfo. da lamina dosgobidoos. do Atlântico, com nadadeira ventra' numa sopeça, dotada do urna espécie do vontosa contrai comque se prende ris pedras, pequeno, sem valor oconômi-co, e que tem sobre o corpo urna mucílagom. oque lhe valeu, em certas reqióes. o nome popular dobâbosâ b — deliciar, entusiasmar. 6 — mulher querepresenta o papel de moca, criada ou a a quasesempre muito astuta o espertalhona > aproveitar-se alguém, temporariamente a tit.i oneroso ou gratui-to. das utilidades duma coisa u no .» • ,i medida dasnecessidades próprias o das de .a lamina 10 —nome comum a duas arvores sapota oas, que fornecemboa madeira para carpíntnria, li - corai azu; dascostas africanas. 16 — designação genonca dos extra-tos obtidos pola evaporação ao banho-maria dos suco»previamente clarificados de certos frutos. mos'o de uvacozida para temperar vinho ou licores » aosos —unidade do medida de nível de audib>''dade do um •> mque. num ensaio do audiçAo reah/ado em c idiçôesnormalizadas, e tào audível quanto outro som, de !r"-quôncia igual a 1000 M/ o de pivi de intensuJa»de sonora igual a um decibel. 21 átomo ou gr imento de átomos com excesso ou com fa ta de cargaelétrica negativa 23 — grupo de dialetos romances dasprovíncias meridionais da França 24 — nono dia doUoiKm ;ano santo dos ma;as. do 260 dias)
CORRESPONDÊNCIAMARIA FONTENELLE — Niloròi — A (Jet lr.içàO tíocharadas e bem mais dif-cil do que a sua composição Enatural quo depende do cérebro de cada um do conhe-cimento, da experiência, da tnteiigôncia e também daposse de dicionários invertidos que facetam muttiss».mo Este mencionado pela confreira ida Maria Rtve"no)loi um dos poucos vendidos om livrarias e quo ja seesgotou E muito rara a pubMcaçAo de t hs c HepinosO dicionário invertido mais completo e que amda epossível encontrar-se no sebo à o do AGENOR COSTA
CIRCULO ENIGMISTICO CARIOCA tem paraalguns caiopinos La a confreira pode entrar om contatocom üecifradores de escoi e também verificar e cônsul-tar a biblioteca especializada Quando ver ao M»oum puhnho no CEC que fica perto das barcas £ quasena esquina da Rua Sete do Setembro Sua nedeesta situada na Rua da Quitanda 49 «.a a 411, e '-eutelefone e 242 072' A tarde ela esta aberta .1 :od< s ossimpatizantes vamos telefonar
CHARADAS ADICIONADAS («diçlo d* tilab«>)Se mo aprumo e BUSCO um jeito
de a POSTURA melhorar,sempre me vem um sujôitocom intento de DEBIC-AH 2-1
DE PAULA — CKC — Além ParaíbaSenhores Deputados nossas CONHANCAS est^o
abaladas ffi»STA oa COMEK0BAÇAO Oüororr.ciALTER-EQO — CEC — Jacarepaquá
CHARADA MAPLOLÔGICA (2a. chav® começa comúltima «ilaba da 1a. chave)
A DEMORA de ancoraf daque "•>(«como motive a busca de um PORTO ABRtGAOO PCHTERRAS ELEVADA'-, perto da HAO-T AC a O da tr^pu i-çáo 2-2(3) CELLY — CEC — Tijuca
SOLUÇÕES DO NUMERO ANTERIORHORIZONTAIS . uda-iume. 'a pmetropo.gigo nado a?a po r ;i * aa en. imigrantes, cídi, uni,- -a apra VERTICAIS
QUADRINHOS
JORNAL DO BRASIL
I TRAILER/SUSANA SCIIILD
Cinema eIZm abril, o Centro Cul-
tural Banco do Brasil c aCinemateca do MAM exi-birão um alentado ciclo li-gando o cinema à pintura.No programa, estarão tan-to filmes sobre desenho epintura, como obras de ci-neastas que mantiveramuma ligação com as artesplásticas, como Eiscnstein,Pcter Grecnaway, AkiraKurosawa c Écderico Felli-ni. No programa, O niisíèí
pintura'Clip' apocalíptico
rio Picasso, de Henri-Gcor-ges Clouzot, Salvador Dali,a soft self-portrait, dc Jcan-Christophe Avcrty, A belaintrigante (La belle noiseu-se), premiadissimo filme dcJacqucs Rivctte, Frida, na-tureza viva, de Paul Leduc,imagens do inconsciente, deLeon Hirszman, além dcdois curtas de Alain Rcs-nais (sobre Gaugin e VanGogli), entre muitos ou-tros.
Está em exibição em 500cinemas americanos e nocanal musical VH-I o clipeEart summit, que tem comotema a Rio-92, e, mais exa-lamente, a ausência deGeorge Bush do c\cnlo. Ja-mes Ilarl Jones (o DarthVader de Guerra nas estre-Ias) afirma com vo/ sorum-bática que
"o futuro da ra-ça humana está em jogo...sem a participação de nos-so presidente". Como for-
ma de pressão, o clipe deUSS 300 milhões, financia-do por entidades ecològi-cas, convida as pessoas aenviarem telegramas aoPresidente. A WesternUnion, que está monito-rando a campanhaj garanteque já foram até agora des-pejados milhares de tele-gramas na Casa Branca,sem resposta de GeorgeBush.
O Oscar dc Harry m toilc
AS COBRAS VÍ;R S:v,:O*r£APIçfo
NÃO
VAL-Ê-MAI^ HAPA?!
USS 1 milhão por uma barataO perversozinhõ David Lynch anda
envolvido em uma verdadeira linha dcmontagem de projetos: enquanto' atuana pós-produção de Twin Pcaks: I irewalk witlt me (revelando novos detalhesdos últimos dias de Laura Palmer) jáengrenou a pré-produçâo tie um antigoprojeto de ficção cientifica, Rõhnie Roc-ket, orçado cm USS 25 milhões e itispí-rado em roteiro próprio. Cm eraiuleforma, David Lynch detonou aindadois novos projetos; um, chamado >'«>;/play lhe hlaek lhe red comes ttp, e osegundo inspirado no conto Menimor-fose, de Franz Kafka, aquele em que osujeito dorme gente e acorda barata.Preço da baratinha de David Lynch:USS 1 milhão, cotação de matar cieinveja muita gente.
THAVES BELINDA DÉ AN YOUNfi E ST AN DR/
Hitchcock
e LacanNão se tem noticia de
que Àífred Hitchcock te-nha participado algum diados célebres seminários dcJacqucs Lacan realizadosem Paris nos anos 70.Mas, provavelmente, opsicanalista francês nãoperdia um filme de Hitch-cockl fonte de várias cita-,ções e especulações. O in-'teresse dos lacanianosípelo mestre do suspensorecebeu sólido reforçocom o livro Tudo que vocêsempre quis saber Lacan enunca ousou perguntar aLacan, assinado pelo filó-
Harry Stonc. omago ilo cinema ame-ricanò no Brasil, cotí?Sliltou sua relu/eiilebola de crisial e pre-viu os seguintes resul-lados para a festa doOscar, amanhã á noi-te:Melhor filme: fíugsyMelhor diretor: OliverStone Jodie 1'osterMelhor ator: Nick NoiteMelhor alri/.: Jptlie PôsterMelhor ator coadjuvante: Harves KcitelMelhor alri/. Coadjuvante; Jessica TandyF. sentenciou: Bilgsy será o grande \en-ècdòr da noite, arrebai.mdo o maiornúmero de estátuetasi Detalhe: HarryStone não costuma errar. E só conferiramanhã.
; FRANK E ERNEST
PEANUTS
LAERTE
CHARLES M SCHllLZESTOU, AT^ AGORA ES*PER&NDO UMA CARTA
áJucques Lacan
realizada no sábado, diaII de abril, às 10 h, noCentro Cultural CândidoMendes (Centro). Infor-maçòes pelo telefone 521-4571.
t. r veríssimo e Miguel paiva
O CONDOMÍNIO/CV.RJMfOE ÜVRS'.' \
/ oniCuíP- UM 'i THXuRUft WJ&ASOite;
AFifjy. WíM teu«\ PlCARiPA tT UW
ESPEPAítfACPKGOSO H-PA 0CiíiRJfriFAP P
O PROBLEMA PESER ÁRVORE E'qut OS FILHOS
CRESCEM ENÃO SE
MUDAM.
ca para uma série dc pa-lestras sobre a psicanálisee suas conexões com a fi-losofia, a política c o cine-
.ma de Hitchcock. A pa-lestra O olhar c a voz nocinema de Hitchcock será
ÜIM DAVIS
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ZIRALDO
CEBOLINHA Maurício df sousa
MAGO DE ID PARKER F. HARTs
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JORNAL DO BRASII. B domingo, 29/3/92 o 3
Troca-troca(( cenógrafo Mário Monteiro, o grun-
do campeão do carnaval leste ano ú frenteda Kstácio de Sá, acertou os ponteiros e será0 responsável ano que vem pelo destile daPortela.
('omevará a trulialliar o quaHtò antesjá com o enredo da escola azul c brancoescolhido.
Cerimônia do casamento.
Espanto
Ardor
O presidente do Partido Comunista Jran-c<\s'jj Ceorne Marchais — quem diria — visl-tara em breve peta primeira vez na vida osEstados Unidos.
Xão se sabe o que ê mais espantoso: sea ida de Marchais aos EUA ou a per-missão do governo americano à visita de um< omunista de carteirinlia.
Em vogaA piadinha mais em voga na politica
americana explica a diferença entre osdois candidatos a candidato a prosi-dente da República pelo Partido De-mocrata.
Bi 11 Clinton oferece aos eleitores alua e Jerry Brown mora lá.
Devagarinho0 professor José Lulzcnbergcr ainda vai (lar
muita dor de; cabeça ao governo.Alem dc m nsar-se a apresentar carta dc de-
missão; ele não está com nenhuma pressa doabrir mão da mordomia que lhe garante moradiano Parque Nacional dc Brasília.***
Lutz não ficou satisfeito com os :(() dias dcprazo que lhe concede a lei para fazer a mudan-Ça.Como devota verdadeiro horror a hotéis, pro-tende ficar por lá enquanto durar o tratamentomédico que iniciou na semana passada.
Chumbo grossoMenos de um mês depois da visita ao
Brasil do secretário de Defesa dos Es-tados Unidos, üick Cheney, vão logo,logo começar a aparecer os primeirosresultados das conversas que aqui te-vc.o Os traficantes de drogas não perdempor esperar.
O chumbo que vem por ai è muitomais grosso do que eles imaginam.
Enolog*iaComo nem só de ecologia vivo o ho-
fnem, o Rio será Bodo em setembro doum Inobrianto congresso internacional.
Sommelicrs.Coordenado por Diinio Braga, o mago
Qo Knotria, somniclicrs — provadores profis-sionais de vinho — de 30 países so rounirftono Rio para um campeonato que terá comoarena o hotel Rio Pàlacoí
A programaçfto da tertúlia começará comum abrangente tour pelas melhores víníco-Ias gaúchas.
Ao relatar para um amigo0 teor do nuas conversascom políticos e autoridadesdo governo americano noinicio da semana passadaom Washington, o governa-dor Antônio Carlos Maga-Ihiles garantiu quo defendeuardorosamente o presidenteFernando Collor o seu go-verno.
E completou, rindo:— Menti pra burro.
ZózimoFotos de Paulo Jabur
m m m
Mais umaA famosa griffe ita-
liana Fendi entrará fir-me no mercado brasilei-ro já a partir do mês quevem.
Restringirá as vendasno início a perfumes,bolsas, cintos e malas.
Por enquanto, nadade roupas.
Prato cheioOs manuscritos origi-
nais dos livros Brejo dasAlmas, de Carlos Drum-mond de Andrade, e FogoMorto, de José Li/ts do Ite-go, alám de outras reli-quias históricas pingadasnos arquivos (implacá-veis) de João Condií, serãoexibidos por José AlbertoGueiros cm seu próximoprograma 51 minutos, naterça-feira, nu TVE.
Entrevistado por Guri-ros, Condé, completandoSO anos, mostrará aindauma poesia inédita deCarlos Lacerda.
Uma espécie dc visãopremonitória, )á que falada morte e foi feita poucoantes da sua morte.
Grupo animado na festa de lançamento da TV A: MariaVitória Ragc/io, Alessandro D'Ecclesia, Júlio Lopes e
Verena Ribeiro
RODACoordenado por Martnlnha Ledo
Teixeira, o Centro Cultural Forhumabrira as portas no dia 6 para umapalestra da jornalista Susàna Shtldsobre os filmes vencedores do Oscar.
Os amigos se movimentando pa-ra festejar no dia 17 o aniversário dciloscfma Jordan.
O embaixador da Argentina e Sra.llcctor Subiza ofereccrSo um jantarh.t. no dia Io cm seguida á entrega douma condecoração ao embaixadorMarcos Azambuja.
A artista plástica Silvinha Mar-tini lançará em breve um livro depinturas, desenhos e colagens. Comprefácio do ator Richard Gere e noitesdc autógrafos no Kio, Londres, Paris,Milão e Tóquio.
Kathryn o José Carlos Leal reuni-ram ontem um grupo pequeno doamigos para jantar no Salnt-Honoré.
Lilv e Roberto Marinho abrirão acasa do Cosme Velho no dia 1" reee-bendo para um jantar cn tenue deville cm homenagem aos condes Ar-
VIVAnlíd dc Waresquicl, ele vicc-prcsi-dente da Ordem de Malta.
O aniversário do Belita Tamoyo se-rá comemorado com um jantar no dia8 oferecido pela Sra. Leda Lago.
A embaixatriz Thera Medeiros se-rá anfitriã na terça-feira dc um al-moço só dc mulheres cm torno daembaixatriz Ânna Maria Azambuja.
O provodor da Santa Casa, Dr. Pau-lo Nicmeyer e o professor ClemontinoFraga Filho convidando para a sole-nldade de reabertura o inauguraçãodas novas instalações da 20-' enferma-ria do Hospital Geral, dia 31, ás llh,com direito a coquetel.
O artista plástico Teixeira Men-des inaugurará exposição de seusóleos na terça-feira, na Cláudio CilNtudio de Arte.
Eleito por unanimidade prosldentoda Associação de Canto Coral o jorna-lista e escritor Cícero Sandronl.
O Paço Imperial será palco no dia2, às lfih, da abertura da exposiçãoFundaçáo Oswaldo Cruz: passadoe presente.
EscorregãoEm recente almoço re-
srrvado com um pequenogrupo de jornalistas no ci-mo de sua torre do Suma-ré, em São Paulo, o pre-feitúvel Silviio Santos levoquebrada a seriedade daconversa pela interrupçãodo despachado garçomcearense que servia:
Dr. Silvio, telefone parao senhor.
Quem 6?É o ür. Marcondes
Abelha.*?*
Antes que se ouvissequalquer zumbido, perco-beu-se que se tratava docx-senador Marcondes Gu-delha.
Para cimaO deputado Amaral
Netto dará oficial-mente Inicio á campa-nha a prefeito do Riono dia 12 de abril su-bindo o Morro do Ja-carezinho.
A segunda etapa se-rá uma incursão aoMorro do Adeus,
***Prefere iniciar a
disputa brincandocom fogo.
\ *Patrícia Mayer e Márcia Peltier cm
recente almoço dc mulheresPar de sorrisos na noite do Rio: Beth
Pinto Guimarães e Verinha Bocayuva
RasteiraA nova edição do Relais
et cháteaux, famoso guiaque relaciona os melhoresrestaurantes e hotéis decharme do mundo, já emcirculação na França, lo-vou uma rasteira no mi-núsculo capitulo dedicadoao lirasil.
Entre o processo dc edi-ção do guia e o seu lança-rnento, um dos dois esta-belccimen tos brasileirosali relacionados — o res-taurante no Kio dc ClaudcTroisgros (o outro é o hotelfazenda Rosa dos Ventos,em Tercsópoljs) — deixoudc. merecer a citação.
Troisgros simplesmentedeu no pé, retirando-se pa-ra Roanne, embora num-tendo a casa aberta, e asua cozinha banalizou-se.
Tirou a escada e dei-xou o guia com a brocha7ia mão.
A todo riscoA crise que aflige a aviação comer-
ciai brasileira serve apenas para con-firmar o que até aa pedras da rua jásabiam.
O mercado simplesmente nilo com-porta mais de uma empresa nacionalvoando para o exterior.
So é certo que a crise no transporteaéreo ó mundial, e que tanto lá comocá os aviões voam com aproveitamen-to baixíssimo, também o ó quo, no casobrasileiro, a frenética política de com-petição, favorecimentos e a aberturado mercado para outras empresas, emvez de resolver os seus problemas, pre-judicaram todas.
***Basta olhar para um pouco mais lon-
ge, avistar os países eçonomicamentemuito mais fortos do quo o Brasil —Japão, Alemanha, Suiça, Itália, Fran-ça, Coréia etc — cm sua maciça maio-ria mantendo internacionalmente ape-nas uma só empresa, para perceberque a aviação brasileira resolveu deco-lar e voar na contramão.
E quando se anda na contramão, aci-dentes costumam ser inevitáveis.
A sérioA prcfeitável Cidinha Campos não está
para brincadeiras.Almoçou na sexta-feira com o diretor de
redação do jornal O Dia, Marcos Sá Corrêa,e o repórter Marccu Vieira.
Quem casaüepois de nove anos dc vida cm comum e
três filhos, o cantor Sting e a atriz TrudicStt/lcr vão oficializar a unido.
O casamento está marcado para junho,com uma superfesta na residência do casalcm llampstcad, Londres.
m m m'Slialom'
Estão feitas as pazes, '100 anos depois,entro a Espanha e os judous.
Quatro séculos depois da expulsão manumilitari de todos os judeus residentes naespanha, o rei Juan Carlos I, tendo ao lado opresidente do Israel, Chalm Horzog, compa-rociará na terça-feira á grande sinagoga deMadri.
Ao fim de uma cerimônia religiosa, osdois apertarão as mãos selando a reconcl-Ilação.
FilãoPartiu na sexta-feira de Saint-Nazaire, Fran-
<;a, com destino a Miami, onde ficará sediado, omaior navio de passageiros já construído nomundo — o Majesty of the soas.
Foi ao encontro de seus dois irmãos mais velhos,embora menores, Sovcrcign c Monarch of theseas, para cruzeiros turísticos pelo Caribe.
• **Estima-hc em cerca de 3 milhões — 10 vezes
mais do que 10 anos atrás — o número de turistasque farão esto uno cruzeiros pelo Caribe, onde,como se sabe, a jogatina come solta.
Zózimo Barroso (l<> Amaral c Fred Suter
M-
\í
Quem olha de
cima enxerga
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Petrópolis YOL, o maravilhoso filme vencedor de uma Palma de Ouro em Cannes, traduz a luta do povo
t urco contra o regime militar. Neste domingo à noite, às 20 li no Carlton Cine da Bandeirantes. A<õo, •mo<õo • v§réad».
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Lembranças da infância do um menino, no séculoXIX, suas fonas na montanha, suas relaçòos comos pais o suas primoiras docopçóos Baseado naobra do Marcol Pagnol. França/1990BUGSY (Bugsy), do Barry Lovinson Com WarronBcatty. Annetto Boning, Harvoy Koitel o BonKingsloy Art Copacabana (Av. Copacabana. 759235 4895) 14h20, 16h50, 1 D»i20. 21h50Art-Fashion Mall 2 (Estrada da Gávoa. 899 —322 1258) 14ti20, 16h50. 19h20. 21M50 5,1b.és 14h. 16h30, 19h, 21h30 Art-Casushopping 2(Av Alvorada. Via 11 2 160 325 0746). Art-Maduroira 1 (Shopping Conter do Maduroira390 1827) 16b 18b30 21 h Art-TI/uca (RuaCondo do Bgjjlim .100 254 9578) de 2< a 6*às 16h. 18h30. 21 h S/»b o dom. a partir das131,30 Patht! (Praça Flonano. 4b 220 3135).Paiatodos (Rua Arquios Cordoiro. 350 - 2813628) 14h. 16h20 18h40 21 h Wmdsor (RuaCoronel Moreira César, 26 717-0289 Nitorói) Star São Gonçalo (Rua Dr Nilo Poçanha.56 70 713 4048) 131,30. 1 6h. 18b30. 21 h(12 anos)
Chefo mofioso vai para Hollywood tratar do nogócios. mas apamona se por uma atriz o náo modoesforços nem riscos para realizar o sonho doconstruir um fantástico hotol no deserto de LasVogas EUA/1991VAN GOGH (Van Gogh) do Mauncfi Pialat ComJacquos Dutronc. Alexandra London, Gorard Setyo Bornard Lo Coq Estação Botafogo/Sala I (RuaVoluntários da Pátria 88 537 1112): 21 h (10anos)O filmo retrata os últimos mosos do v»da do pintorVan Gogh. antes de sua morto em Auvers sur Oise. em 1890 França/1991LOUCA OBSESSÃO (Misery) do Rol) RoinorCom James Caan. Kathy Bates Richard Farnsworth o Lauren Bacall Studio-Copacabana (Rua
Raul PompGia 102 247 B900) 15b30, 171,2019h 10, 21 h (12 anos)
tscntor do bestsul/crs sofro acidento do carro e ôsalvo por uma mulhor. mas logo doscohro quetornou so refém do uma fá psicótica quo o obrigaa escrever um novo final para sou mais recentolivro Baseado na obra de Stophon King Oscar domelhor atnz (Kathy Bates) EUA/1990O SEGREDO DO QUARTO BRANCO (Whitoroom). de Patn/ia Ro/ema Com Maurtco Godin.Knte Nolligan. Sheila McCarthy e Margot KidderEstação Botafogo/Sala 3 (Rua Voluntários daPátna. 88 - 537 11 12) IGh. 18h 20h, 221. (14anos)
Conto do fadas moderno sobre um jovem sonha-dor, que pretendo ser escritor o sou relacionamonto com uma estranha mulher quo vivo reclusaCanadá/1 991
JFK — A PERGUNTA QUE NAO QUER CA-LAR (JFK). do Oliver Slono Com Kovm Costnor.Joe Pesei. Gary Oldman o Sissy Spaoek Hoxy-3(Av Copacabana. 945 236 6245) 14h1517h30, 20h45 Nitc/ôi Shopping 1 (Rua da Concolçâo, 188 324 717 9655) 14h 17H16,20h30 (1 2 anos)
Baseado em fatos reais, o filme aborda a obsessãodo um promotor do justiça, que pretendo dosvendar a verdade sobro o asyissinato do presidenteJohn Konnedy, náo satisfeito com os resultadosconfusos da Comissáo Warron EUA 1 991
A VIAGEM DA ESPERANÇA (Rmsn der holfnung), do Xavier Kollor Com Necmettin Cobanoglu. Nur Suror. [mm Sivas o Yaman OVay EstaçãoBotafogo/Sala 1 (Rua Voluntários da PAfna. 88
537 M 12) 17h (Livro)A desosperada luta pela sobrevivência de umafamília quo doma a aldeia nas montanhas daTurquia em direção á rica Suíça Oscar do melhorfilme estrangeiro e Leopardo de bronze no Fosti
vai do Locarno Suíça/1990THELMA & LOUISE (Thclma & Louisc). de Ri
dley Scott Com Susan Sarandon, Geena Davis.Harvoy Koitel o Michael Madsen. Art-Casashop*pmg I (Av Alvorada, Via 11. 2 150 3250746). AttvUFF (Rua Miguel de Fn.is, 9717 R080 Ntlorôt) H>h20, 1Bh40 21 h Ufgpdo Machado 2 (Largo do Machado. 29 2056842) 14h40. 17h 19H20 2Hi40 (Manos)
Duas mulheres decidem passar um fim do semanalonge de seus cotidianos o as aventuras quo vivem na estrada alternam momentos divertidos eviolência, numrt viagem sem volta EUA '1991 Lm Van Gogh, o cantor Jaci/ucs Dutronc vive o pintor
I ESTRÉl AS
BA RH R A l'2anosJ NICKStreisand Noi/ri:
o Príncipe das MarésIIA SI Al Ml SI M IM»N M MS lll.l f »S 1 IVUCIS |>«l M »HSO | IMPO. (Êk— sumi* «v»i*it... mui« i •• . .v:r :v A
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O cotidiano de seis pessoas cujas histórias seinterligam e terminam em grandes ami/ades. mosmo quando suas vidas parecem fora de controlePrêmio de melhor filmo no Festival do BerlimEUA/1991
FUILCONTACT IMPACTO MORTAL (Angel townf. do [rir. Karson Com Olivier, GrunorThoresa Saldana Frank Aragon e Tony ValentmoPtliclo-2 iRu.1 do Páwoio 40 240-6541):13li30 15h30 17h30 1flh30, 21h30 fi/uc.i l(Rua Condo do Bonfim. 422 264 5246). Ma-duictii .7 (Hu.i João Vicenli'. 15 593 2146).Art Meior (Rua Silva Rabelo. 20 249 4544).Niterói (Rua Visconde do Rio Branco. 375719 9322) isjli 171. 19h 210 (14 anos)Jovem recusa so a entrar para uma das qanguos deLos Angeles e começa a ser ameaçado de mortorecebendo ajuda apenas do um estudante fecómchegado á c.d.n)u EUA 1991
I OUTROS FILMESCABO DO MEDO (Cape Fcar) de Martm Scorsesc Com Robort de N-ro Nick Noite Jess-caLange e Jul'ette Loa s Metro Boavista (Rua doPasseio. 62 240 1291) Barra 3 (Av das Américas 4 666 325 6487) Carioca (Rua Condodo Bonfim 338 228 81 78). Madurara 1 (RuaDnomnr 3a Forisri.i 54 450 1338) NüitrShopping I (Av Suburbana. 5 474 5929430) Icafai (Praia de lcar<n 161 717-0120)14h 16h20. 18h40. 21 h Condor Copacabana
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Dannor o Simon Callow Estaçao Paissandu (RuaSenador Vergueiro. 35 265 4653) 15h.1 7h20. 19h40. 22h Novo Jóia (Av Copacabana.580) 15h 1 71)10 19h20 21h30 2* e 3* não seráexibida a última sessão (10 anos)
O ULTIMO BOY SCOUT O JOGO DA VINGANÇA (The last boy scout) do Tony Scott-Com Bruce Wtllis Damon Wayans. Chelsea Fiold»• Daniello Hams Ro*y t (Av Copacabana 945—• 236-6245). Sáo Luu 2 (Rua do Catoto 307285 2296). Pio Sul (Rua Marquês de São Viconto. 52 — 274 4532j Barra 2 (Av das Américas.4 666 325 64B7) 15h30 17h30 I9h30.21h30 Odeon (Praça Mahntma Gandhi. 2220 3835) 13h30. 15li30. 17h30. 19h30.21h30 América (Rua Condo de Bonfim. 334264 4246) Central (Rua Visconde do R o B'anCO. 455 — 717 0367 NitorOii Madureira-2(Rua Dagmar da Fonseca 54 450 1338} Norte Shopping 2 (Av Suburbana 5 4'4 5929430). Olana (Rua Uranos 1 474 2J0 2666)15h 17h, 191. 21b -. 14anoi,).
A DISCRETA. INTIMIDAOE DE UMA MULMER (La d>scrâ(o). de Ch» s' ar-. V mcent ComFabrico Luchin. Judrth Henry e Maunce Garrijl[Maçio Uotalorio Sâla 1 (Rua Volunlanoi. d.lPáli-a, 88 - 537-1112) 191. i14ano»)O PRÍNCIPE DAS MARES (lhe prmcc oI tidesjde Barbra Streisand Com Barbra Streisand. N>ckNoite Blythe Dannor e Kate Nell gan Art FashionMtll J < Estrada da Gtvoa 89') 322-1258)14h35 171. 19h25. 21h50 An-Cêtaniiopping 3(Av Alvorada VI» 11 2 150 325 0746) 16h18h25 20h50 Art-Madureita 2 (Shoppmg Conlor de Maduroira 390 1827) 14h 16H2518h50. 21 h 15 São Luu 1 (Rua do Cateto. 307- 285 2296) 1 41,30 t 6h50. 19b10. ?1h30 Slar Ipanema (Rua Visconde de Piraja. 371521 4690) 14h30 17h. 191.30. 22h Bmnl ti/uca {Rua Condo de Bonfim, 370 254 8975)Niterói Shoppmg 2 ( Rua cj.i Concoiçáo 188. 324¦ 71 7 9655) 14h. 16h20, 18h40 21h Sltt-Ca¦pacabana (Rua Barata Ribeiro. 502 C 2564688) 14h 161,30.19b 2K.30 (Uanos)MENTES OUE BRILHAM (Little 01In Tatr) doJod e Fostor Com Jodio Foster Adam HannByid. D anno VViest o Harry Connick Jr Copacabana (Av Copacabana 801 255 0953) do 2"a 6* ,U16h 1 7h50. 1 9h40, 21h30 S.1b o dom .a parnr das 14h10 (L'vro)LDUAHDO II /[ttwarilll). do Derck Jarmon ComStove Waddington. Androw Tieman U ç\r.\ Torry eIlida Sw.nion Siud.o Cjtm iRua do Calei..228 205 71 'M) 16h 1 7h40. 19b20 21h ,ljanos)
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M EXPOSI^AO
nu, (Av Copacabana 360 237 9932) sJb o'dom às 1 5h30 (Livre)ALUCINACÔES DO PASSADO (Jacotls ladder; de Adriaii Lyne Com Tim Robbins. Eli/abethPena, Danny Aiollo o Matt Craven Cândido Mch-dej (Ru<i Joana Angélica, 63 267-7295)-151,20. 17h30. 19h40. 211,50 At6 dia 5 .<12anos)ROBOCOP 2 (Robocop 2) do Irvin KorshnerCom Peter Weller. Nancy Allen. Felton Perry oRobort DoQui Bruni-Mèier (Av Amaro Cavaicanil 105 - 591 2746) 16h10 19h30 (14anos)O CRIME DO SR LANGUE (Le crime de MLangue) de Jean Ronoir Com Reno Lefèvrc.Juliis Boriy o Naci.a Sibtrskava Hoie ,1s 20h. n^Aliança Francesa do Méitr, Rua Jncmlo. 7EM TEMPO DE OSCAR Hoje A grandeilusão (A/l thc king s men) do Robort RossenCom Brodenck Crawford, Joanne Dru. John Ireland o John Derek Estaçao Museu da República(Rua do Calote, 153 245 0477) 1 BI, (10anos)
EM TEMPO DE OSCAR Hoje A um passo daeternidade (From here to etcrnity), do Fred Zmnomann Com BuM Lancaster Montgomery Clift.Frank Smatra o Doborah Korr Estaçao Museu daRepublica (Rua do CaliMo, 1 53 245 5477)20h (Uanos)CAMEFÍA NO MAR Hoje Imensidão atui(The big blue). do Luc Besson Com RosannaArquetto Jean Marc B.trr Jean Reno Paul Shena» e Sérgio Castollitto Centro Cultural Banco doBrasil (Rua 1 de Março 66) 18h30 EntradaIranca com distribuição de senhas de 30 minutosaiítos da sessão (Livro)CÁ MERA NO MAR Hoje Menino do Pio(Brasileiro) de Antônio Calmon Com André deBiaso CKi iM .i Magno Ricardo Graça Moílo oNma de Pádua Centro Cultural Banco do Brasil(Rua 1' do Ma?ço. 66) 16h30 Entrada francacom distnbuiçAo de senhas 30 minutos ante» dasessáo (Livre)NOS ANOS JK Hoje As estranhas coisas drPaus (L/ena et les hommcs) do Jean Ronoir ComIngnd Bergman. Jean Marais o Mel Perror Cme-maleta do MAM (Av Infante D Henrique 85210 2188) 161,30NOS ANOS JK Hoje Nunca fui santa (Busstop). do Joshua 1 ogan Com Marilyn Monroo,Don MUrray o Arihur 0'Connell Cinemateca doMAM i Av inlanlo D Henrique 85 2102188) 18630
ADRIANO DE AQUINO Pinturas Centro Cullutai Banco do Brasil. Rua 1 de Março 66 Do 3-a domingo, das 10h ás 22h Ultimo diaBERNARD BOUTS Retrospectiva com 80obras do artista Centro Cultural Banco do Brasil.Rua Io de Março. 66 Do 3* a dom , das 10b ás22h Até dia 5 do abrilSAUDADES DO BRASIL: A ERA JK fotosdocumentos, objetos, carros o vídeos sobro a eraJK Museu dc Arte Moderna Av Infante D Hon-nque 85 De 3* a dom , das 126 as 186 5 - »-• radas 1 2h ás 21 h Até dia 5 de abr>lCHICO TABIBUIA Esculturas fálicas MuseuNacional de Belas Artes, Av Rio Branco. 1 99 De3* a 6*, das 10h ás 19h Sáb . dom o feriados .ias14h ás 18h Ate dia 5 de abrilMAR NEGRO Instalarão de Cristina PapeEspaço Cultural Sérgio Porto Rua Hunwniá 163De 3' a dom . das 14h ás 1 9h Até du 5 de -CÂNDIDO JOSÉ MENDES DE ALMEIDAFotografias Museu de Arte Moderna Av InfanteD Henrique 85 Do 3* a dom . das 1 21, ,,s 1 8b 5'loira das 12h is 21 h Ate <!,<¦ 12 do abrilLENA BERGSTEIN TENDA jntlalacáo Museu de Arte Moderna Av Infante D Hcn ] j-85 Do 3a a dom, das 1 2h ás 18h 5' fo a das1 2h ás 21 h Atô dia 12 do abrilARTES DO LIVRO (BOOK ARTS) tolel-vade artistas americanos Museu dc Arte Modem.%Av Infante D Henrique, 85 Do 3' a don-. o12h ás 18h 5* feira das 12h ás 21 h Ate d>a 1 2 doabrilEDUARDO ARRANZ BRAVO P.nwras PaçImperial. Praça XV Do 3- a dom d.is 11' as18h30 Atód.a 12 da abrilENZO ESPOSITO Pinturas Lsc<.<'a üc ArtciVisuais. Rua Jardim Botânico, 414 Do 2- a 6-das 10h ás 19h Sáb o dom . das 10h as 1 7h Atedia 19 do abrilEXPEDIÇÕES - Fotos vídeos. mapas e graf-cosdas Viagens de Paula Saldanha e Roberto Aerneck Centro Cultural Banco do Brau' Pua 1 d«-Março. 66 Do 3-* a dom . das 10h ás 226 Ate : i26 de abnlMARIA LÚCIA CATTANI — Gravuras em melaiSala Imagem Gráfica da EAV. Rua Jo-d • Botâmco. 414 De 2' a 6 ¦, das 10h ás 19b Sati e dom ,das 10h ás 1 7h Até d«a 28 de abr lIOLE DE FREITAS Esculturas Paço h»r<,'-aíPraça XV Dc 3" a dom das 11 h 18H30 Atédia 30 de abnlELVO BENITO DAMO Escuípras Muse ,Vacionaf de Belas Artes Av Rio Branco 199 De 3*a 6* das 10h ás 18b Sáb. dom e U» adc^-. das14h ás 18h Ate d>a 26 de abnlOCEANOTOTOGRAFICA Foi -m:adas sobre o tema O litoral tvan v <Cultural Banco do Brás?' Rua 1 de Mirco 6bDe 3* a dom das 10h ás 22h Ultimo d a
LEDA MONTEIRO Pinturas (¦•¦ ide Artedo sesc da TrjuCê Rui Baráo de Mesquita 539De 3" a 6*. das 13h as 21 h Sáb e dcxT das 10h
FEIRA DA ASSOCIACAO DE ANTIQUARIOSDO RIO Df JANEIRO B
porcelanas praianas o outras oecas Sáb . dom eferiado, (ias 106 ás 186, na Praça Antero deQucntal. LeblonFEIRA DE ANTIGÜIDADES 0b|etOS e move.s Sáb das 96 as 176 na Praça MarechalAncora Dom . das 1 06 as 19h. no CasashoppmgFEIRA DO MERCADO SAO JOSÉ Poiçolanas, cristais, antigüidades o objetos cf»? arte Dom .das 10h ás 1 7h. no Mercado São Jose Rua dasLaranjeiras, 90ACERVO DE DJANIRA C.pOK.iu de de;poças da pintora Museu Nacional de Belas ArtesAv R,o Branco. 199 Du 3- a 6' das 10b as 18bSáb dom o feriado, das 14h as 186 Ato dia 31RODOLFO BERNARDELLI - Esculturas Mu'"seu Nacional dc Belas Artes. Av. Rio Branco 199Do 3' a 6' das 106 ás 186 Sab dom o feriado,das 146 as 186 Até dia 31MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO NA CIDADE DORIO DE JANEIRO Documt jntos, U»os fotografias o mobiliário sobro o cotidiano da v-daescolar no Rio Museu Histórico Nacional. PraçaMa.'o< 6al Ancora, s/n ' De 3- a 6*. das 10h as1 7h30 Sáb o dom . das 14630 ás 17h30 Até d a31
RIIS DE FRANÇA RECONSTRUINDO OPASSADO Medalhas do acervo de numismát'ca quo retratam os ro s Irancosos Museu Histonco Nacional. Praça Marechal Ancora s/n-' De3* a 6*. das 10f» as 1 7h3C Sab e dom das14h30 as 17h30 Ate d.a 31PEÇA DO MES E-pos çáw da pintura Panorama do Rio, do Bust.«manto do Sa Centro CulturalBanco do Brasil Rua 1 «le Março, 66 De 3* adom das 10h ás 22b Ate dia 5 de ab"l
PELAS RUAS E CALCADAS O COMERCIOINFORMAL E AMBULANTE ONTEM E HO-JE Reproduções fotografias que documentamaspectos do comércio nas ruas Museu HistóricoNacional Praça Marechal Ancora s n ' De 3* a6* das 106 An 1 7630 Sáb e dom das 14^30 ás1 7630 Ate d<a 19 de abr;!
TAPETES ORIENTAIS Peças ca uras anaspersas e chinesas dos séculos XV l ,i XX Chacarado Céu Rua Murbnho Nobre 93 Santa Tr.tesaDe 3" a domingo, das 12h as 17h Atp d a 3 de
PROJETO QUATRO QUADROS E.pus çáode quatro obras de diferentes arbstas GaleriaCândido Mendes Rua Joana Angei » 63 D arlamente, das 14b á me a node Ate 31 f!e janeirode 1993
GALERIA NACIONAL SÉCULOS XVII XVIIIE XIX E«pos »o com cerca de 200 obrasrestauradas entro p;nturai e esculturas da p»odu1,-io aMist ca braseira pés últimos séculosMuseu Nacional de Belas Artes Av R>o Branco199 De 3* a 6* da> lOh as 18h Sáb dom e'er-ados, das 14h as 18^ E«pos-çáo permanent»»CENTRO CUlTURAl BANCO DO BRASILPapéis foroq-a» os 5obre a històna do pred-oFoyer do CCBB »-a 1a de Março 66 De 3' adom das '06 ás 226 E«posiçéo permanentePACO IMPERIAL Reproduc-Ves ' tográ» -as edocumentos sobre a hrstõt>» do préd<o desde1 743 até a restauração em 1985 Maquete sobre ocentro hfstònco do R;o de Janeiro Paço Imperial.Praça XV De 3* a dom. das Hh as 18^30Ekposíçio porrr —ente
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JORNAL DO BRASIL
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domingo. 29 3 92 o 5
CRIANÇASALI BABA t OS 40 LADRÕES Diiüçáo (IoWoU Maia Teatro Galeria. Rua Senador Vergueiro, 93 (225 8846) Sáb e dom. As 17h CrS6 000 Em todos os espetáculos será sorteado umbau recheado de prêmios Ingressos a domiciliopelo tel 502 5/8/
ALICE NO PAIS DAS MARAVILHAS E VOCÊNESTA LOUCAVENTURA — Direção doMárcio Menta Teatro Opcron. R Sargento JoãoLopes. 315 (393 9454). Ilha do GovernadorSab e dom ,às 17h CrS 2 000.
APENAS UM CONTO DE FADAS — Direçãodc Fernando Carrera Teatro Vanucci. Rua Marquós de S Vicente. 52. Gávea (239 8545) Sáb,dom e (eriados. ás 17h30 CrS 5 000 Quemtrouxer Ikg de alimento não perecível pagará Cr$3 500 Em bencf/cio do Lar de Frei Luís
A ARRISCADA ARTE DE ENGANAR O PRÔ-XIMO - Direção de Kastello Centro CulturalMoacyr Bastos, R Engenheiro Trindade. 229.Campo Grande (394 1063) Dom. ás 17h CrS3 000 Ultimo dia
AS ARTIMANHAS DE SCAPINO — Direção deVictor Vilar. Teatro Museu da República Rua doCatefe. 152 (225-7662) Sáb e dom ás 1 7h30CrS 4 000 Idosos acima de 60 anos tem 50% dedesconto
Em caso de chuva não haverá espetáculoAS AVENTURAS DOS TRÊS POROUINHOS
Texto e diroçào de Brigitte Blnir Teatro BrigitteBlàir. Rua Miguel Lemos. 51 (521 -2955). Sab edom . às 17h Cr$ 3 000
AS AVENTURAS DE ZECA JONES — Direçãode Adriano Ramiros Teatro do América RuaCampos Sales. 118 Ti|uca (234-2068) Sáb edom . ás 16h30 CrS 4 000
OS BRUXOS TAMBÉM AMAM — toxloodireção de Francisco O Carlos Teatro César Fabri(Graiau Tênis Club) Rua Engenheiro Richard. 83(577-2365) Sáb e dom . ás 15h CrS 2 500
A CASA DE CHOCOLATE - Direção e adapta-ção de Vivien Rocha Teatro de Bolso AutimarRocha. Av Ataulfo de Paiva, 269, Leblon (294-19'Jji) Sal) e dom . ís 17h30 CiS 4 000
O CASAMENTO DE DONA BARATINHA —Direção de Carlos Arruda Teatro Cândido Men
Divulgação/ Evoli Flchor
A peça infantil Cindcrclla está no Teatro Ziembinski
des Rua Joana Angélica. 63 (267-7295) Sáb edom , ás 1 7h CrS 5 000CHAPEUZINHO VERMELHO E O LOBO QUENÀO ERA MAU - Texto e direção de JoãoSoncini e Dylmo Elias Teatro MonlcSmat RuaSão Francisco XlítfVfn 04 (248^8448) Sáb . ás17h e dom . ás 16h CrS 3 000 Sócios tôm 50% dedesconto Sorteio do ingrossos para o FamilyShow.
AS CINCO PONTAS DE UMA ESTRELA-Com Bia Bedran e o grupo Hombu Direção deNoy Matogrosso Sab e dom , às 17h Teatro daUFF, Rua Miguel do Frias. 9. Icarai CrS 4 000Ultimo dia.CINDERELLA — Comédia musical infantil Textoe direção de Marcelo Candad Teatro Ziembinski,Rua Urbano Duarto. 30. Tijuca (228 3071) Sábo dom , ás 1 7h CrS 4 000 A criança que levar umdesenho da Cindorela boi/ando o príncipe estáconvidada para o baile no palácioDUENDES DA AMAZÔNIA — Do José Louiei-ro o Joel Silva Direção de Inácio Coqueiro Tea-tro Joào Caetano. Pç Tiradentos s/n° (297-4411). Sáb às 16h e dom , ás 17h CrS 5 000A FAMlLIA MONSTRO — Texto e direção deLeão Leibovich Teatro dos Quatro. Rua Marquêsde São Vicente. 52 (274 9895) Sab. ás 17h odom . ás16b30 CrS 5 000O GATO MALHADO E A ANDORINHA SI-NHA — Musical infantil de Jorgo Amado —Sesc Engenho de Dentro. Av Amaro Cavalcanti.1661 Sab e dom . ás 17h CrS 3 000 A criançaque levar o desenho dc um gato ou andorinha tem20% dc desconto
A HISTÓRIA DE TONI E CLÔVIS - Circo oteatro com texto e direção de Carlos AugustoNa*areth Sesc de Madurara. Rua Ewbank daCâmara. 90 Sáb e dom. ás 17h CrS 3 500 Acriança que levar um desenho de cuco tem 30%dc desconto Ultimo diaO INSPETOR GERAL — Direção de Célia BispoTeatro César Fabri. do Grajaú Tênis Clube Av
Engenheiro Richard. 83 (577 2365) Sáb o dom.ás 1 7h CrS 3 500 e CrS 2 500 (sócios) Apresen•tando o desenho de um ratinho a criança pagaráC'S 2 000
A MEGERA DOMADA musical infantil doMiguel Faiabella Sesc da Tijuca. Rua Barão doMesquita. 539 (208 5337) Sáb e dom. ás 18hCrS 5 000
O MENINO MALUOUINHO - Musical inlannlde Ziraldo Direção de Clóo Bufatto Teatro Amè¦rica. Rua Campos Salles. 1 18 (234 2068) Sáb odom. AsIBh CrS 6 000
OS MENINOS DA RUA PAULO — Direção deRicardo Kosovski Teatro Ipanema. Rua Prudentedo Moraes. 824 (247 9794) 5' e 6*. ás 18h. sábe dom , ás 1 7h30 CrS 4 000 (5' e 6 ') e CrS 6 000(sáb e dom )
MR. MUDRIK SHOW — Espetáculo infantilDireção de Yve Carvalho Teatro Barrashopmg,Av das Américas. 4666 (325-5844) Sáb o domás16h CrS 3 500 Ultimo diaOS PALHAÇOS NO PLANALTO — Direção doDinho Valladares. Teatro da Aliança Francesa,Rua Muni* Barreto. 730. Tijuca Sáb e dom. as7h CrS 4 000PANDORA. A DEUSA OUE VIROU GENTE -Direção de Isaac Bernat Casa de Cultura LauraAlvim. Av Vieira Souto. 176 (247-6946) Sáb edom , às 16h30 CrS 4 000PEDRO E O LOBO — Direção de Luca de LimaTeatro Sesc d* Ti/tic». Rua Barão de Me«-qu'ta.539 (208-5332). Sáb e dom. ás 16h30 CrS5 000PETER PAN — Musical escrito e dirigido por SuraBerditchevsky. Músicas de Edu Lobo e PauloCésar Pinheiro Teatro Villa Lobos. Av PnncosaIsabel. 440 — Leme (275-6695) Sáb. ás 17h. edom ,às16h CrS 5 000 Ultimo diaPINÔQUIO — Direção de Lucy Costa TeatroIracema de Alencar, Rua Retiro dos Artistas. 571(392-2807) Sáb. e dom . ás 10h CrS 1 200
QUEM QUER CASAR COM DONA BAR ATI-NHA — Diroçào do Brigitte Blair. Teatro BrigitteBlau. Rua Miguel Lornos, 51 Sáb e dom . as 18hCrS 3 000.REBECA, A BRUXINHA ENCANTADA - Texto e direção do Limachem Cherem Teatro Posto
6. Rua Francisco Sá 51 (287-7496) Sáb e dom.ás 1 7h30 CrS 3 500 A criança que levar o dese•nho de uma bruxa paga CrS 3 000.A REVOLTA DOS PERUS — Direçáo do MareioLuil Teatro do Posto 6. Rua Francisco Sá. 51(287 7496) Sáb e dom . às 16h30 CrS 3 000ROMÂO E MARIETA — Direção de SérgioGkaioa Instituto C Macedo Soares. R Aquidabá.540 Lins (269 0597) Sáb e dom , ás 17h30 CrS000.
OS SALTIMBANCOS — Produção e d.reçáo deRoberto Muni/ Duerê Estrada Caetano Monteiro. 1882. Niterói (616 1126) Dom. ás 18h CrS3 000 Ultimo dia
O SAPATEIRO DO REI Direçáo de RicardoSleele Teatro Bertold Brecht (Planetário da Gá-vea). R Padre Leonel Franca. 240 (274 0096)Sab e dom . as 17h30 CrS 4 000
SAPATINHOS VERMELHOS Direçáo de Beto Brown Teatro Cacildm B"(ker Rua do Catete,338 (265 9933) Sáb e dom , ás 17b CrS 4 000
O SEGREDO BEM GUARDADO Adaptaçãode Márcia Frederico Paço Imperial Praça XV 48(232 7762) Sáb e dom ás 17h CrS 3 000Levando um brinquedo o ingresso sai por CrS2 000
A SEREIAZINHA - Direção de Minuel FaiabellaTeatro Clara Nunes. Rua Marquês de São Vicente,52 (274 9696). Sáb ás 17h e dom ,is 16h CrS6 000
UM PEIXE FORA D AGUA — Musical do SuraBerditchevsky Teatro Vanucci Rua Marquês deSão Vicente. 52 (239 8545) Sáb edom., ás16hCrS 6 000
A VACA LELÊ — Musical infantil dc RonaldoCiambroni Direçáo de Neuza Mana Faro TeatroPrincesa Isabel. Av Princesa Isabel. 186 (2753346), Sáb e dom . ás 17h CrS 5 000
A VERDADEIRA HISTORIA DE CHAPEUZINHO VERMELHO — De Everton de Castro eHeloísa Pensse Direçáo de Ewerton de CastroTeatro Ti/uca Tênis Club (Sala Henriquieta Brio-ba). Rua Conde de Bonfim. 451 (268 1012)Sáb e dom . às 17h CrS 3 000
VIAGEM A MONTANHA ENCANTADAMusical infantil de Limachem Cherem Teatro Te-re/a Rachel. Rua Siqueira Campos. 143. Copaca-bana (235 1 1 13) Sab e dom , ,is 1 7h CrS 4 000A criança que levar um desenho dc montanha tem20% de desconto
FAMILY SHOW — Músicas, mágicas e brincadeiras Com Lenna Macedo. João Soncmi e VeraMacedo Teatro Monte Sinai. Rua São FranciscoXavier. 104 (248 8448) Dom. ás 17h30 CrS3 000 Sócios têm 50% de desconto Sorteio debrindes e litas do grupo
Divulgação
TEATROVOLTA AO LAR — De Harold Pintor Direção
de Luiz Arthur Nunes Com Vera Holt/ SérgioVioti e outros Teatro Copacabana. Av Copacabantf,* 327 (255 7070) De 4- a sáb, ás 21 hdom,ás19h Temporada popular CrS 5 000
ROMEU E JULIETA De W.lliam ShakespeareDireçáo de Moacyr Góes Com Leon Góes. LuizaMendonça e outros Teatro I. do Centro CulturalBanco do Brasil Av 1o de Março. 66 (216023*7í De 4-» a sáb. ás 20h. dom. as 19h CrS4 000
UMA RELAÇÃO TAO DELICADA De LolehBellon Direção de William Pereira Com IreneR&Vache, Regina Braga e Roberto Arduin TeatroClara Nunes, Rua Marquês de São Vicente. 52(274 9696) Duração 1h50 Ensaio aberto as!9h CrS 7 000
ANTlGONA — De Solocles Tradução de Manoda Gama Kury Direção de Moacyr Góes ComManera Severo. ítalo Rossi e outros Teatro Nel¦svn Rodrigues Av Chile. 230 (262 0942) 4" edom . ás 19h. 5J a sáb . ás 21 h CrS 7 000 (4* e5-). CrS 8 000 (6- e dom) e CrS 10 000 (sáb.lenados e véspera de feriados) CrS 5 000 (classe,de 4* a 6*) Ingressos a domicilio pelos telefones622 ¦ 2858 e 719 5816 Duração 1h20 O espetacúlo começa rigorosamente no horário Nao serápermitida a entrada após o inicio
A VIDA COMO ELA t - Crônica jornalística deNelson Rodrigues Direção de Luiz Arthur NunesCom Ivo Fernandes. Shimon. Mana Esmeralda eoutros. Teatro Dulcma. Rua Alcindo Guanabara.
1 7 (240 4879) 4" a 6'. ás 19h sáb. ás 21 h edom . ás 20h Preço promocional CrS 3 000 Duraçáo 1h40 Ultimo dia
NARDJA ZULPÊRIO - Texto o direçáo de Ha-milton Vaz Pereira Com Regina Casê Teatro CasaGrande, Av Afrànio de Mello Franco, 290 (2394045) De 5-a sáb. ás 2lh30. dom. as 19h CrS12 000 e CrS 15 000 (sáb ) Ingressos a domicilio(ttflc tcl 222-6956 Duraçào 1h30 O espetáculocomeça rigorosamente no horário
SOLIDÃO. A COMÉDIA — De Viconto PereiraDireção do Marcus Alvisi Com Diogo Vilela Tea-tia. Tcraa Rachel, Rua Siqueira Campos. 143(235-1113) De 5* a sab. às 21h30. dom, as20h Ingressos de 5' a CrS 9 000. 64. a CrS 9 000(balcão) e CrS 12 000 (platéia); sáb, a CrS15 000 e CrS 10 000 (dom ). Ingressos a domici-
yt
lio pelos telclefones 622 2858 c 719 5816 Duraçáo 1 h30
SHIRLEY VALENTINE — De W.lly Russel D.roção de Euclydes Marinho Com Renata SorrahTeatro Abel. Rua Roberto Silveira. 29 (7195711) De 5* a sáb, ás 21 h dom as 20h CrS10 000 (5-). CrS 12 000 (6- edom ) e CrS 15 000(sáb ) Não será permitida a entrada após o iniciodo espetáculo Ingressos a domicilio pelo tel622 2858 Duração 2h Ultimo dia
O DUPLO — Texto e direção de Domingos deOliveira Com Glória Menezes, Tarcísio Meira oEdney Giovenazzi Teatro dos Quatro Rua Marquês de São Vicente. 52/2° (274 9895) De 4* asab . ás 21 h30. dom . ás 19h CrS 12 000 (de 4* a6' e dom ) e CrS 15 000 (sáb, feriado e vésperade feriado) Musica ao vrvo com a pianista ManaAlice Saraiva 1h antes do espetáculo
A SERPENTE De Nelson Rodrigues Direçãode Antônio Abujamra Com Talo Gabus. FelipeCamargo e outros Teatro dc Arena. Rua SiqueiraCampos. 143 (235 5348) De 4* a sáb. ás21h30. dom. ás 20h CrS 10000 (4", 5', 6* edom ). CrS 12 000 (sáb ) e CiS 5 000 (classe)
O PAlS DOS ELEFANTES Leitura dramatilO-da do texto de Louis Charles Sijack Direção doAntônio Abujamra Com o Stephan Nercessian.Tony Tornado e outros Teatro Ríoarte Típica. RuaDesembargador Isidro 10 (238 7390) Sáb edom . ás 21 h CrS 2 000
FULANINHA 8. D COISA De Noemi Mar.nho Direção de Marco Namni Com Bia Nunnes.Thais Portmho o Luís Carlos Buruca Teatro Posto6 Rua Francisco Sá. 51 (287 7496) De 5* asáb, ás 21h30. dom, ás 19h30 CrS 6 000 Aosdomingos . jovens até 21 anos e maiores de 60anos pagam CrS 4 000 Ultimo diaALGEMAS DO 0DIO — De Terrel Anlhonv
Direção de José Wilker Com Otávio Augusto.Miguel Faiabella e outros Teatro Vannucci. RuaM.irquês de São Vicente 52 (274-7246) De 4- a6-V ás 21h30. sáb. às 20h c 22hs e dom, ás19h30 CrS CrS 10 000 Ultimo dia
BLUE JEANS De Zeno Wilde e WanderleyBragança Direção e adaptação de WoU MayaCom Maurício Mattar. Alexandre Ftota e grandeelenco Teatro Galeria. Rua Senador Vergueiro. 93(225 8846) De 4- a sáb ás 21 h, dom ás 20hCrS 10 000 o CrS 12 000 (sab) Duração 1h25Nao e permitida a entrada apos o inicio do espetaculo. Ingressos a domicilio pelo tel 502-5/87
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PERFUME DE MADONA - De Fláv.o MarinhoDiroçào de Cíninha de Paula Com Regina Resteili. Fernando Welhngton o Victor Pozas TeatroCândido Mendes Rua Joana Angélica, 63 (2677295) De 4* a sáb . ás 21 h30 o dom , ás 19h 5rvesperal ás 17h CrS 8 000 (4-* a 6J). CrS 10 000(sáb e dom ). CrS 6 000 (vesperal) o CrS 5 000(classe) Ingressos a domicilio pelo tcl 2226956 Duração 1h30
O ALIENISTA — De Machado de Assis Adaptaçao musical de Cláudio Botelho Direçáo de Almirlellos Com o Grupo Sarça do Horeb TeatroCacilda Becker Rua do Catete. 338 (265 9933)De 4-* a sáb as 21 h, dom , as 19h CrS 4 000 eCrS 5 000 (sab ) Ultimo du
BRIDA Inspirado no livro de Paulo CoelhoAdaptação de Tiago Santiago Direção de LuísCarlos Maciel Com Carlos Vereza Blanche lom»se outros Teatro Villa Lobos. Av Princesa Isabel.440 (275 6b95) De 4« a sáb às 21 h. dom. ás19h30 CrS 10 000 (de 4- a 6* o dom) e CrS15 COO (sáb . feriado o véspera de feriado)
OS INIMIGOS NAO MANDAM FLORES DePedro Bloch Direção de Carlos Alberto ComCarlos Alberto e Priscila Camargo Teatro Barrashopping. Av das Américas. 4 666 (325 4898)5" às 18h e 21 h. 6* ás 21 h sáb . as 20h e 22h edom ás 20h CrS 8 000 (5", 6J e dom ) e CrS10 000 (sab )
NAQUE DE PIOLHOS E ATORES De Sanchis Smisterra Direção de Moncho RodriguesCom Chnstiane Jatahy e William Gavião. Casa deCultura Laura Alvim, Av Vieira Souto 176 (2476946) De 5* a sab ás 21h30 dom . ás 20h CrS7 000 (5- o dom). CrS 8 000 (6-) e CrS 9 000(sáb )
CONFISSÕES DE ADOLESCENTE Baseadono d>ano da atriz Mana Manana Adaptação edireção de Domingos de Oliveira Com ManaManana, Carol Machado e outros Porão da í .*sadc Cultura Laura Alvim Av Vieira Souto 176(247 6946) 6-, ás 21b, sáb. ás 20h o 211)30 edom .às19h CrS 8 000 Duraçào 1h15
OS MENINOS DA RUA PAULO Adaptaçãode Cláudio Bot»-lho Direção de Ricardo KosovskiCom Marcelo Serrado. Alexandre Padilha e outros Teatro Ipanema Rua Prudente de Moraes.824 (247 9794) 5* e 6v ás 18h sab e dom . as17h30 CrS 4 000 (5' e 6») e CrS 6 000 (sab odom ) Duração 1h30
NOVIÇAS REBELDES — De Dan Goggm D.roção de Wolf Maia Com Cminha de Paula. Fafy
Divulgação' Bob Wollonson
SHOWCAETANO VELOSO/CIRCULADÔ — 0 cantorse-ep»esenta com sua banda Participação especiai de Jaques Morelenbaum (violoncelo) 4J e54. ás 21h30. 6" o sáb , às 22h30. dom , ás 21 hCanccéo. Av Venceslau Braz. 215 (295-3044)CrS 25 000 (mesa contrai), CrS 20 000 (mesalateral) e CrS 15 000 (arquibancada) Ultimo dia
ITAMARA KOORAX — A cantora so apresentacom o tecladista Paulo Malaguti e violonistaMauricio Carrilho De 5' a sáb . ás 21 h. dom . ás20h Teatro da Barra, Av Sernambetiba. 3 800CrS 10 000 (5J e dom ) e CrS 12 000 (6" e sab )Ultmo dia
MARIO ADNET/VOCÊS QUEREM OUVIRJA2Z7 — De 5* a dom . ás 21 h30 Espaço Cultu•raf ácrgio Porto, Rua Humaitá. 163 (266 0896).CrS 6 000 Ultimo dia
TITAS/TUDO AO MESMO TEMPO AGORA6* o sáb às 22h. dom . ás 20h30 Imperator.
Rua D.as da Cruz. 170 (592-7733) CrS 15 000(camarote) e CrS 9 000 (pista) Ultimo dia
BIQUÍNI CAVADAO — De 5- a dom. ás 19hTejtw Suam Praça das Nações, 88 (270-7082)C/SAOOO Ultimo dia
MARlLIA BARBOSA E CRISTOVAO BASTOS- 5-, às 19b; 6-, às 12h30 e 19h. sáb . ás 21 h odom , ás 20h Teatro João Theotónio. Rua daAssembléia 10 (224-8622) CrS 3 000 (às12h3Q) CrS 4 000 (5'. 6* e dom ) e CrS 5 000(sab) Ultimo dia
CLAUDIA RAIA/NÃO FUJA DA RAIA - Textode Silvio de Abrou Coreografia de Olenka RaiaDireçáo de Jorge Fernando Atores convidadosEduardo Martmi e Rubem Gabira e bailarinosTeatro Ginástico. Av Graça Aranha. 187 (220-8394/240 2526) De 4*a6'e dom . às 19h. sab .ás 21 h CrS 8 000 (4- e 5*). CrS 10 000 (6J odom ) e CrS 12 000 (sáb) Duraçào 1 h40CASSETA & PLANETA/A NOITE DOS LEO-POLDOS — O grupo se apresenta com os mus.cos Mu Chebabi (guitarra). Robertmho Freitas(bateria), Joào Bosco (teclados) e Reinaldo (bai-xo) De 4* a sáb . ás 21 h30. dom às 21 h TeatroIpanema. Rua Prudente do Morais, 824 (2479794) CrS 9 000 (4-, 5* e dom ) o CrS 12 OCO (6-e sáb ) Ingressos a domicilio pelo tel 222-6956
SANTA CLARA POLTERGEIST/FAUSTOFAWCETT E OS ROBÔS EFÊMEROS - 6- esáb. ás 23h. dom. ás 21 h Magnetoscopio, RuaSiqueira Campos. 143/sl (235 5069) CrS 5 000Duração 30m
VEXAME — Show do grupo formado por MansaOrth. André Abujamra. Carlos Pazzeto. MarceloPappim, Fernando Salèm. André Gordon. JeanArnold e Carne.ro De 6* a dom ás 22h Músicapar3 dançar, a cargo do DJ Paulo Futura, antes edepois do show Rio Jau Club Rua GustavoSampaio s 'n»(541 90461 Couvert a CrS 10 000e consumação a CrS 5 000 (de 6* a dom )
MARCUS V.ANA E SAGRADO CORAÇÃODA TERRA « As 18h Parque Garota de Ipanema AipoadOf Entrada francaCRISTINA SANTOS Un chant d Amour á Praf
Participação de Orlando Silveira (aeordeonl eo'agsi C a dom , ás 19h Rio
Jau Club Rua Gustavo Sampaio s/n' (5419046) Couvert a CrS 6 000 (6* o dom) CrS8 000 (sáb ) e consumação a CrS 3 000 (6* e' dom ) CrS 4 000 (sáb ) Ultimo d<a
FÁTIMA GUEDES GRANDE TEMPO De 4 •a sáb ás 23.h *» dom. às 22^ Vinfcws RuaVmícíus de Morais 39- 267 5757) Couvert a O*8 000 (4 5 - e dom } £ CrS 11 000 {&• e sáb >
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Os Titãs encerram hoje a curta temporada no Imperator
PROJETO FESTSHOPPING - Com AndetsonNazaroth. das 14h30 às 15h30 e Cláudio Nucci,das 18h30 as 19h30 e das 20h30 ás 211)30Madurara Shopping Rio Estrada do Portela.222/3° piso Entrada franca Ultimo dia
1 HUMORNERSO DA CAPITINGA/RASGANDO OVERBO - Show do humorista Pedro BismarckTextos de Pedro Bismarck. Lúcia Martins e Tom-nho Dutra 6* e sab ás 21 h dom . às 20h TeatroGlória. Rua do Russel, 632 (245 5527) Crs CrS8 000
GERALDO ALVES/UMA PALAVRA DE OTI-MISMO SOCORRO! — De Geraldo Alves 6' osáb ás 21h30. dom. ás 20h Teatro do Ibam,Largo do Ibam 1 (266-6622) CrS 7 000
OCTAVIO CESAR/UM SENHOR SHOWShow do humorista 6' e sáb às 21 h dom . as20h Teatro Sesc do Engenho dc Dentro. AvAmaro Cavalcanti. 1 661 (249 1391) CrS 5 000O espetáculo começa rigorosamente dez minutosatrasado
ELA NUA ELE DURO — Show humoristicocom AnVtto e Denise Casais 6* e sab ás 2lh.dom. ás 20h Teatro Sesc dc Madure ra RuaEwbanck da CAmara 90 (350 9433) CrS 4 000 oCrS 2 000 (comerciAnos) Ultimo dia
BCMVINDO SEOUEIRA/BEMVINDO Ê FES-TA — Show com Bemvindo Sequeira 6* e sabás 21 h30 dom ás 20h Teatro Victonno Ferreirado Grajaú Country Club Rua Pro»essof Valadares,262 (258 5158) CrS 7 000 Ultimo d<a
1 R®[$TAPERUAS EM COPACABANA Texto e ri"?ção de Bng.tte Biair Com Rose Bombom. AndréSabmo. WaUer Costa e outros De 5* a dom as21 h Teatro Bngrtte Bla>r I Rua Miguel Lemos51H (521 2955) CrS CrS 7 000 Pessoas comma>s de 60 anos pagim metade do ingresso
A NOITE DOS LEOPARDOS Show e»ô? cocom o traves! Efoína e modfllos mascol-nos Par
Siqueira e outros Teatro Princesa Isabel. AvPrincesa Isabel 186 (275 3346) De 4J a sáb , ás21 h dom. ás 19h e 21h30 CrS 8 000 (4'. 5J odom) e CrS 10 000 (64 e sáb) Ingressos adomicilio pelo tel 502 5/8/ Ultimo dia
ESSA Ê A NOSSA PRAIA — Toxto o direção doMárcio Meirelles. Com o Bando de Teatro Olodum Participação da Banda Mirim do OlodumTeatro Gláucio Gil. Praça Cardeal Arcoverde. s/n°(237 7003) De 4* a sáb . ás 21 h, dom . ás 20hCrS 8 000 (4* e 5') e CrS 10 000 (6') Ate dia 5de abnl
AGORA OU NUNCA De A;./ Bajur Direçãodi* Rubens Lima Jr Com Lady Francisco RenatoMenezes e Mauricio Machado Teatro ArmandoGomaga Av Oswaldo Corde.ro de Farias 511(350 6733) 6' o sát>. ás 21 h. dom . as 20h CrS5 000 Ultimo du»
ALÉM DA VIDA Texto da Chico Xavier Direção de Augusto César Vanucci Com Lúcio Mauro. Felipe Carono e outros Teatro do Sesc Típica.Rua Barão de Mesquita, 539 (208 5332) 6* esrtb ás 21 h dom . as 20h CrS 6 000 Ate d>a 26de abnl
ASTRO POR UM DIA - Texto e direção deJoão Bethencourt Com Carvalhinho Elizángela eoutros Teatro da Praia. Rua Francisco Sá, 88(267 7749) De 4- a b'. ás 21b Sáb. ás 20b e22h dom . ás 20h CrS 6 000 (dc 4- o 5') o CrS8 000 (6* a dom ) Ingressos a domicilio pelo tel.222 6956 Duração 1h30
FAMlLIA QUASE FAMlLIA Texto e direçãode José Maria Rodrigues Com Sandra Helena,Ana Débora e Milton Corrêa e Castro CentroCultural Noel Rosa Rua 28 de Setembro. 109(248 0247) Sáb ás 21b e dom ás 20h CrS3 000 Duraçào 1 h Ate dia 31 de rnaio
A LUA OUE ME INSTRUA Coletânea detextos Direção dü Ana Kfoun Com Ana PaulaBouzas. Andréa Muanda e outros teatro Cindi'do Mendes Rua Joana Angélica. 63 (267- 7295).De dom a3',as21h30 CrS 6 000
A ILHA DE AGATHA — Inspirado no libre OCaso dos Dez Negnnhos, de Agatha Chnst-eAdaptação de Vinícius Marquez Direção de Ro-ney Villela Teatro Gomagumha do Centro deArtes Calouste Gulbenkian Rua Benedito Hipôh-to 125 (232 1087) 6* o dom àl 21 h; sáb . às21 h30 CrS 5 000 Até 12 de abnl
LEMBRANÇAS DE OUTRAS VIDAS DeAdaila Barbosa Manha Danny e Renato Pr;HoDireçáo de Renato Pneto Com Manl.a Danny,
Carlos Vere/.a e BLnche forres em Brida, no Villa-Lobos
Luciano Pereira e Angela Brito Teatro da UFF.Rua Miguel de Frias 9 (288 1900) De 5" a sab .ás 21 h dom . ás 20h CrS 6 000 Classe, menoresde 12 anos e maiores de 60 pagam CrS 5 0U0.Ulimio dia
MACARIO — De Alvaros de Azevedo Direçáo dePierre Astnó Com André Pimentel. Antônio Car-los e outros Teatro Glauco Rocha Av Rio Bran-
^ D. W'i .A
r.o, 1 79 (220 0259) De 4* j 6•. às 19h sáb . ás21 h e dom . ás 19h CrS 5 000 Duraçào 1h30
MEUS MENINOS DOURADOS De AntônioLauna Com Roberto Marconi, Lula Medeiros eoutros Teatro Gomagurnhu. do Centro de ArtesCalouste Gulbenkian Rua Benedito H.pohto, 125(232-1087) 5' 6' o dom ás 19b. sab às 20hCrS 3 000 (5J) e CrS 4 000 (de 6' a dom ) Ultimodia
VÍDEOTRES ESTUDOS COREOGRAFICOS Aprcsentaçào da Cia de Dança Contemporânea Rubens Baibot Direção de Gatto Larscn TeatroZiembinski. Rua Urbano Duarte. 22 (228 3071)De 5" a sáb . ás 21 h o dom . as 19b CrS 8 000 (5*e dom ) e CrS 10 000 (6' e sáb ) Até dia 1 2 deabnl
RADIO
(294-1908) 54. 6' e dom. ás 21h30; sáb. ás24h CrS 7 000
SELVAGENS DA MADRUGADA — Com Rogeria. Marlene Casanova e outros Direçáo deCarlos Wilson 5' e dom , as 21h30 e 6J e sáb .24h Teatro Alaska. Av N.S do Copacabana,1 241 (247 9842) CrS 8 000
AS BONECAS INVADINDO PARIS/VO.LAPARIS PANAME — Com André Gasparelly,Marilia Galváo e Nilton Roberto Direção de Carlos Mezzabarba 6' e sáb. ás 21 h; dom . ás 19hTeatro Alaska. Av N S de Copacabana. 1 241(247 9842). CrS 5 000
íiagodeIabeiraELITE CLUBE - 64. das 18h ás 23h e dom. ás22h. com o con|unto Turma da Gafieira Rua FreiCaneca 4 (232 3217) As 6*s, CrS 3 000 |homem) Mulheres não pagam Dom a CrS 3 000(homem) e CrS 2 000 (mulher)DOMINGUEIRA VOADORA Mus.ca paradançar com a 0'questra Tabajara Dom a partirdas 22h. Circo Voador. Arcos da Lapa. s n CrS4 000
I PARA DANÇARJAZZMANIA SLIDE DANCING Hoje apresentaçào de Nanda Rossi e banda Todos osdomingos a partir de 23h Rua Ramha Lhzabeth489 (227-2447) CrS 5 000RIOSAMPA - Domingos a partir de 18h Rodovia Presidente Dutra. Km 14 (767-4662). CrS4 000 (homem) e CrS 3 000 (mulher)
PROIBIDO PARA MAIORES Mat né Sáb edom. das 16h ás 20h para jovens do 10 a 15anos Pa s e aduitos não entram Traje esportefmo IVWi Fargo Rua Gal Urquiza, 102 (27478951 CrS 7 000
NEW YORK NEW YORK Smgles NigM. todasas 4's As 21 h 5's a pafl" de 22h DançandoJuntmho 6's. a parj.f dc 22h Sab , a pa?t;r de22^i Matinê dom ás 16'1 Av Ivan Lm* 80i399 0105) 4» a CrS 7 000 (homerri e C»>
JORNAL DO BRASIL
I FM ESTÉREO99,7MHz10 horas ¦ Reprodução digital (CDs c DATs)Concerto para trompete. em mi menor, de Tele-mann (Mauuco André. OC Bach Munique. KRichter ADD - 9 54), Danças Húngaras n°s 11 a21. de Brahms (Duo Kontarsky • AAD • 24 34).Laudi alia Vcrgine Mana, das Quatro Peças Saeras. de Verdi (Scimone - DDD • 5 22). Cânonecm Ré maior, de Pachelbol (OC Inglesa. Leppard- ADD • 6 35). Simple Svmphony. op 4. deBenjamin Britten (Smfonietta BouincmouthThomas ADD 16 16): Estudo em do menor,op 2-3. de Prokofieff (Kissin. ao vivo em N Y ,1990 • DDD - 3 30). Concertos em Lá maior e emlá menor, op 3 (L Estro Armomco). de Vivaldi(Musici DDD 15 50) Júpiter, da Suite OsPlanetas, op 32. de Gustav Holsl (Fil Berlim,Karajan - DDD - 7 27). Valcncijna. Astunana eMaiurca. de Granados (Larrocha AAD 1 3 44):Nas Estepes da Asia Central, de Borodm (OSGotenburgo. Jarvi • DDD 7 21), Gymnopediesn°s 1 e 2. de Ene Satie (Fil Londres. HerrmannAAD 6 24). Trio com piano n° 14. em La bemolmaior, de Haydn (Beaux Arts AAD 21 35).Quatro Modos Noruegueses de Strawinsky(Slrawinsky - AAD 8 26) Jeu* d eau, de Ravel(Monique Haas - AAD - 5 33). Marcha Triunfalda Suite Sigurd Jorsaltar, op 56. de Gneg (OCInglesa. Leppard - AAD 11 03).
20 horas ¦ Reprodução digital (CDs e DATs)Choros n° 4 para três trompas e trombone deVil?a Lobos (Solistas da ON URSS • AAD6 12). Sonata para violoncelo e piano, de Debussy (Eskm Tilson Thomas AAD - 12 14).Smfonia rr> 2 em Do maior, op 61 de Schumann(Fil Viena, Smopoh • DDD 37 51). Estudos deexecução transcendente n*s 11 • Harmonies dusou (Andantmo). e 12 Chasse neige (Andantecon moto) de Liszt (Atrau ADD 14 54) MaMere I Oye ¦ o bailei completo, de Ravel (OSMontreal DutoU DDD - 28 12) Passacalha emre menor de Builehude (Hurford DDD 5 58),Introdução e Rondò caprichoso, para violino eorquestra op 28 de Samt Saens (Wha ChungRoyal Ph ADD 9 08), Concerto para violão,op 67. de Malcolm Arnold (Bream, Mt»los EnsAAD 22 04) Don Juan o ballet completo deGiuck (Mamner aaü 45 40). Ciclo para >Sscrianças - Quarto volume n s 23 a 39 de Bartok(Zoltan KoC5'S ADD 19 42) Trauermusi* deH ndemnh (OS S Francisco Blomstedt DDD8 38) Bodas sem Ftgaro de Cláudio Santoro(Solistas OS Mannheim AAD 5 05)
CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL —Às 10h30 Daphnc e a baleia dublado em portugués As 16h. 18h Expedições Reportagens especiais II As 1 7h Expedições Reportagens especiais I As19h Cámtra no mar O barco Infamono mar de Wolfgang Petersen Hoje, no CCBBRua 1 ' de Março. 66 Entrada franca com distnbuiçáo de sonhas 30 minutos antes da sessão
VlDEO-ROCK — Exibição do Janrs. vídeo comJanis Jophn Hoje. as 18h. 20h. 22h, no CentroCultural Cândido Mendes. Rua Joana Angélica.63
VÍDEO-ARCHIVE — Exibição de The Crampshvc at Napa Hospital e Dvath Valley 69 Hoje. as19h. na Casa de Cultura Lauta Alvim. Av VieiraSouto 176MODERN FRAMES - Exibição de Sonic Youthtive. vídeo com show ao vivo Ho)e ás 20h naCasa dc Cultura Laura Alvim, Av Vieira Souto.176
CINEMA NO MUSEU — Exibição de Viúvas docarvão, de Silvio Margando e Jose Tavares Hoje.
a;. 16h no Museu do Folclore Rua do Catete,181 Entrada franca
CINEMA EM VlDEO loh'Ç,io d.' O declíniodo império americano, de Denys Arcand Hoje. ás20h, na Sala de Vídeo Vera Criu. Rua EngenheiroTrindade. 229 Campo Grande
T CLÁSSICODUO LAURA RÔNAI E MARCELO FAGERLANDE — Apresentação da flautista e do cravistana sene Grandes Concertos Do Medieval aoClássico Participação de Inac.o de Nonno Noprograma obras de Sermissy Pousset, Boismortier. Hoiloterre. Coupenn e Rameau As 1 7h teatro II. do Centro Cultural Banco do Brasil RuaPnmeiro de Março. 66 (216-0237) CrS 2 000
CORAL POLIFÔNICO ISLA CRISTINA EGRUPO SINFÔNICO ONUBENSE Aprcsentaçào dos grupos espanhóis As 10h30 SalãoLeopoldo Míguez. da Escola de Musica da UFRJRua do Passeio. 98 (240 1641) Entrada franca
* * * * CINEMA É A MAIOR DIVERSÃO ^fk, VKNCKDOK. DOiíj URSO DE OURO
MM IIOK Hl.Mh KKSI l\ \l. m HMU IM P>'IJINDICADO PARA O OSCAR®MELHOR ROTEIRO • LAWRENCE KASDAM • MEG KASa\N
"O MELHOR FILME DO ANO"~ 4«wm urit> rttvi"UMA REALIZAÇÃO SURPREENDENTE'I- ri» »»
"UM TRIUNFO - UMA REALIZAÇÃOESTUPENDA-:
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ANSIEDADE DE UMA GERAÇÃOTn.VTIfTKttVTWFOX OMvPOWa
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A am torn pcnsn cm incluir no repertono do cspctuculo Conga la conga, dc GreWhen
, JORNAL DO BRA.SILdomingo. 29 92 ——
Marisa Monte não faz por
menos
Maria José Lessa ,
O show 'Mais1
es-
tréia no Canecão
cheio de surpresas
PEDRO SÓ
jornalismo tem sc-us aspectoscabotinos. Uni deles é estra-giir surpresas. Exemplifieun-
do: quem for ao Canecão. a partir dequinta-feira, para ver Marisa Monte,não vai ler o pra/er dò espanto ao0uvi-la entoar os primeiros versosdc Canga In conya. Isso mesmo, ovelho sucesso de Gretchen esta nosplanos cia cantora "A minha geraçãotoda conhece Pode animar a pia-teia", di/. lia ate que tentou nãoentregar as novidades do sliow, masucahp*ü revelando boa parte delas.Mistério dò^faneta. dos Novos Baia-nos. e Cartuo-postal, de Rita Lee eP.Uilo C oelho, são presenças certasno repertório do show. O espetáculoinclui também um trecho de La sou-nambuUi, de Bellini. costurada <i Inl-rankenstein com Fàfjriily ajftiir, deSl> ano The Famil) Stone, e /'/ir. deoutro SIy (Dunbar) e seu parceiroRobbic (Shakcspcare). li ainda hã es-paço para Temptation, de Tom\\ aits. que Marisa cantou na Europa.No mais, ela forneceu apenas pistas:disse que vui recriar um antigo suces-so de Dalva de Oliveira, uma dosSecos & Molhados c outra de PhilipGlass Com tanta coisa nova. algumacoisa linha que dançar. "O show nãopode passar muito de 1 h 15. senãofica meio aluiiiiel." E acabou sobran-do para os liits Hc.m ipte se <piis e liei/ueu. Para ouvi|lòs, os lãs vão ler que seesgoelar no bis.
A lurné de Mais começou há novemeses em Curitiba. Esteve em julhono Injperator, passou pelos EstadosUnidos e sele países da Europa, e vaivoltar ao exterior em junho. Dessave/. para novas escalas na Américado Norte, nos festivais europeus deverão e no Japão. Lá fora, Marisa sedesinibe: "Não tem o frenesi da ima-gcm. Num palco do interior da Mo-landa, sem nenhum brasileiro na pia-teia, você descobre o quanto ascobranças te travam." Nem o rótulode wiirlíl innsii a incomoda. "E me-lnor do que ser latina e entrar na
mtoni pensa cm incluir no repertório do espetáculo Conga la conga, dc GreMhen
mesma parada que o Júlio IglesiosSargumenta. Mas faz questão de res-saltar que o principal de sua carreiraé o Brasil. onde quer continuar como"uma cantora popular", diz, subli-nhando bem o adjetivo.
Já foram ao todo 150 shows. Imais 50 vêm por ai. Para agüentar orojão. Marisa corre oito quilômetrostodos os dias. Em 50 minutos, que elanão está treinando para nenhumaOlimpíada. Um ritmo que tem adian-ttido: "Sinto meu corpo mais forte,estou menos corciiiidinlfii"j brinca.Ela já se adaptou á vida na estrada eestá ate gostando do nomadismo."Aprendi a levar algumas coisas es-senciais comigo. Sou viciada em ca-feina e. para garantir a qualidade doproduto, carrego uma cafeteira portodos os hotéis. Levo também o \iò-lão e vários livros", explica. Entreioutras coisas, aproveitou ,is viagenspara terminar de devorar as obras
completas ile Machado de Assis, c hapouco deixou de atracar-se com Ivida conto cia é. de Nelson Rodri-gues.
Tem composto — e muito. "Te-nho oito músicas prontíssimas." Em-polgada. canta uma. chamada /'cr-nanihuco bucolismo, inteira, doprimeiro ao ultimo verso. Pensou emincluir algo de sua nova saíra noshow. mas preferiu deixar para de-pois. Quem achou que ela se deixariaintimidar pelas criticas, errou feioCompôs até para os outros: "I i/ umamúsica sertaneja, Mais anui ver, e deipara a dupla Xieounho & Salto Alto(integrada por Kiítiu Bronstein e Stel-Ia Miranda). A Kálía Bronstein énamorada do Rodrigo Campello.meu novo guitarrista", explica. Nãolleou nem sombra dc complexo: "lusei e Tudo pchl metade, que são nu-tilias, viraram liits de show. A maiorresposta foi o lance do .IB (ela loi
eleita pelos leitores da revista Domin-go a melhor cantora' de l«W| e Manfoi considerado o melhor disco noconcurso Diretas na música). Criticadeveria se chamar comentário ou opi-niào. I meio que uma coisa de perso-nagem. tipo jurado do Silvio SantosTem os que fazem o tipo Pedro dcl.ara. outros, o tipo bonzinho..."
Apesar de cada vez mais desinibi-da como compositora, Marisa conti-nua recebendo fitinhas dos outros.Luís Melodia, dona Ivone I ara e Ar-naldo Baptista estão entro os cajícli-datos a ganharem sua voz, e ela reve-la uma propensão a bisar acolaboração com Arto I iridsay. Masnão quer pensar ainda no terceirodisco. Depois que a maratona deVais terminar, pára por seis meses.
\ ii estudar inglês, violão e cantoIVIo v isto, ela quer .i perfeição c nãoIa/ por menos.
Sons pantaneiros
em pleno
Arpoador
i
I MU K Dl SOUZA
|0 principio, era o SagradoCoração e a platéia lotou defreirinhas fervorosas. Constata-do o mal entendido —"Aquelamúsica progressiva de mineirodoidáo não combinava com aaudiência eclesiástica", detona olíder Marcus Viana —, o grupoampliou o nome para SagradoCoração cia Ferra. Agora, cmplena onda verde da Rio-02, emmeio ao bombardeio de mensa-gens sucintas, o titulo ficou grau-dc demais para a memorização.Resultado: como ocorreu aos ita-{ianos progressivos da PremialaForncria Mareoni. redu/ida aoprenome, o SCT lança disco no-VO, Farol du liberdade, hoje, apartir das ISb. no projeto Somnas Ondas no Parque Garota deIpanema, no Arpoador, insistiu-tio na curta sigla Sagrado.
Progressivo na eoniramào dahistória ("Sempre estivemos lo-ra dc moda", admite Marcus). oatual sexteto promove um voca-lista vindo do bines, Konald ller-cules. o Bauxita, e alinhava norepertório o new ave sinfônicoque adubou as novelas Pantanal,Alia Raio e Zé Irovão e até . tom-zonia I. Em sua identidade secretao/f-Sagrado. o profano Marcus,assina de jingles (entre eles o limoila recamirtuvOjf do PRN) a tri-lhas sonoras, com a resignaçãode quem sabe que a música ins-
trumental so/inlianão segura a bar-ra. "1 eu já es-toti na fase de con-tar a ampullietaíí|debocha o músico,aos 38 anos.
O cr osso ver deestilos com ima-gens jã o levou avender 30 mil có-pias cie uma suite,a Sinfonia da luita-
Marcas Viana reza, martelada
diariamente na abertura de Pan-lanai. Mas as longas digressõesilo rbck progressivo do gruponunca foram além do curto cir-cuito alternativo. Ainda assim,para um sistema dc vendas "namarra, mano a mano", as oitomil cópias do disco de estréia, em19X5. e as outras 12 mil do se-guinte, Fia Ihi. lançado tambémno Japão, não deixam dc ser umafaçanha.
Filho do maestro SebastiãoViana, que trabalhou com Villa-Lobos ("Mc corrigia aquelas par-íituras desvairadas do homem",comenta), Marcus estudou violinoem sua natal Belo Horizonte como húngaro Gabor Buza. Mas nãoseguiu a linha erudita do pai.Meio por intuição, adicionou cap-tador e pedal ao violino. Desço-hriu o caminho das pedras dc ou-vidos grudados nos violinosfumégantes dc Jcrrv Goodman e.principalmente, dc Jean-LucPòrity.
A primeira investida em gru-po foi com o Sccula Século-rum, preterido na Warner, em1077. pelo À Cor do Som. Cml''70. nasceu o Sagrado Cora-ção tia Terra, atualmente Ibr-mudo por Marcus (violinos, te-ciados, vocal). Augusto Rennó(guitarra, violão), Ronaldo Pe-licano (teclados), Lincoln Cheib(bateria). Ivan Corrêa (baixo) eo vocalista Bauxita. Para a apre-sentaçãò do Arpoador ("Umavolta á civilização depois de trêsanos longe do Rio", alfineta), ogrupo promete um show "comum mínimo de infra-estrutura,apesar tia falta de patrocínio".E, num fenômeno geómtísicaIapropriado ao futuro encarrega-tio do tema sonoro tia Rio-92.Farol da liberdade promove o en-contro das águas tio Pantanalcom as do Arpoador.
Recital de
mestres
ÉUum espetáculo que prometeemocionar os espectadores que es-tiverem hoje. às I7h. no Teatro IIdo Ceniro Cultural Banco do lira-sil. Pa renascença ao clássico reu-ne a refinada flauta transversalbarroca de Laura Ronai. o impe-cavei cravo tle Marcelo Eagerlan-de e uma voz respeitadíssima — ado barilorio Inácio de Nonno.ln.icio hicrprela obras do rcperio-rio barroco francês, como Aiiióiir,partes, de Claudc Sermissy. e Aira hoire. de J.B. Pousset. OÜtromomenio de rara sensibilidadeacontece quando ele interpreta apeça tle compositor anônimoTourdillon.
Já o duo composto por Laura eMarcelo, formado há 12 anos.abrirá o recital — que tem o apoiodo JORN \l. DO BRASIL —com três cliansons a boire. cançõespopulares de taberna ou tle corteque falam e convidam a bebida.
1 ogo depois e a vez tia Sonata Itle Josepli Bodin tle Boismortier(1691 -1765); maestro e compositordc eaniatas e óperas que ficou co-nheeido por suas obras instrumen-t.us. No recital, os dois se dividemem solos: Laura Rónai, diploma-tia em flauta pela City Universilyde Nova Iorque, sola a peça %esfolies dFspagny. do gambista Ma-nu Marais, autor de mais de 800peças para viola da gamba. Ocompositor francês e o tema deTons les motins da inunde, filmeque Gerurd Depurtlieu acabou tlerodar na I rança e que. segundo acritica especializada, promete re-petir o sucesso de O mestre daMúsica. tle Gerara Corbiau.
.I.i Marcelo lagCrlandè solauma peça de I rançois Coupcrinl I66|il733). um compositor que.aos 11 anos. herdou do pai o postotle organista de Saint-Gervais. rapi-damenté ficou famoso, e acabounomeado organisia tia Capela de
I uis 14 c Mestre tle Cravo dosInfantes da frariÇa Fagerlandeacaba tle lançar, com o apoio dogrupo Brascun, p CD V/cm elo Fa-gerlandc ihi \tuscu Imperial \tu-'•liaportuguesa c brasileira iIo séi ido! v para (ravo. em que interpreta seurepertório na espineia MathiasBostem |7S5> do acervo do MuseuImpv ri.il em Petiopohs
O caçador de barulhos
Francês vasculha as
ruas do Rio atrás
dos sons da cidade
I I l/Alil III OKSINI
A,
g&t. *4
Lonis Dandrel
LS fábricas de cotonete que secuidem. Aterrissou no Rio, há umasemana, o francês Lôuis Dandrel,principal concorrenie tio palmilho re-coberto tle algodão cuja utilidadeprincipal ê Cutucar os ouvidos do pú-blico. Dandrel ê uma espécie tle caça-dor com um ouvido gigante. Nãohá som que resista a sua audiçãoimpiedosa. Com seu respeitado ore-Ihéio ele não deixa passar nem um pio.Um caminhar arrastado, o abre eCccha tias portas sanfonadas dos irensdo metrô, o suave roçar do mar naareia ou o sibilar tias folhas arrasta-tias pelo vento, tu-do isso — e muitomais — ê digno deser registrado peloseu gravador DATSony TC lt). LouisDandrel. 53 anos.está perambulan-tio pelas ruas tiacidade coletandomaterial (sonoro)para seu mais re-pente desafio pro-fissional: criar osom do Rio tle Ja-neiró. O resultado deste trabalho po-derá ser visto pelo carioca, a partir de3 de setembro, na exposição sonoraque será realizada na Casa f rança-Brasil.
Baixinho, óculos tle aros brancosarrematados por cabos tle tárturugu.covinhus pronunciadas, ele costumase definir como um engenheiro sono-ro e músico que. a partir tle um certomomento, se apaixonou pelo barulhtíque vem das ruas. Prêmio de çompo-sição pelo Conservatório de Paris("ha muito tempo"). Dandrel criouseu primeiro som em 197S para acidade La Rochelle, importante portode pesca distante 477 quilômetros aoSudoeste tle Pari» Depois disso nãoparou mais. Criou o som de Paris.Tóquio, Pequim e Cairo, cidades quevão estar lado a lado com o Rio deJaneiro na exposição de setembro. ACasa frança-Brasil será dividida cmcinco cômodos, cada um com umajanela Ao abrir cada uma delas, ovisitante verá um filme sobre a cidadee ouvirá seu som em modeíjhissimosfones infravermelhos que dispensamos incômodos fios "Através dessasjanelas e possível ver e mivir cadauma dessas cidades, basta atravessarum corredor", explica Dandrel. umapaixonado por pi .frio e chnneta. 1 mMias outras e\po^vòe> por esse mun-
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1
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do alora. Dandrel mostrou apenas osom coletado. Na mostra tle setem-bro. ele unirá imagem e som pelaprimeira vez graças ao encontro queleve com o cenógrafo François Viê.que Islã no Rio acompanhando seutrabalho. I graças também á sofisti-cada engenhoca eletrônica que guar-tia como um tesouro em seu estúdiode Port tle Montreil. em Paris, ondeconvivo com um equipamenio esti-mado em USS I milhão.
A escolha das cidades não é álea-tona. Cada uma delas entrou na ex-posição por um motivo diferente. Pa-ris porque transpira o ar culturaleuropeu. O Rio porque e uma cidadeimportjintc culturalmente no univer-so latino-americano, Cairo simbolizao mundo muçulmano. Tóquio pelo'estilo
que mescla o tradicional e osupermoderfio numa tendência quasefuturista. Pequim porque é a VelhaÁsia."Assim como existe um patrimó-mo histórico c arquitetural tambémexiste um patrimônio sonoro", expli-ca Louis. Ele faz questão de chamaratenção para o fato de que o ambieti-te Sonoro não ê percebido pelas pes-soas porque é muito denso: "Nor-malmente as pessoas atravessam ascidades como se fossem surdas." Aidéia de Louis é funcionar como uniguia de cego: "f como se eu pegasse apessoa pela mão e atravessas^ essascidades emprestando a elas meu ouvi-do tle músico", explica.
Para escutar o som cm seu estadopuro. Lotus fica com o corpo total-mente imobilizado beirando uma ri-gulez cadavcriea Só assim o ouvido ecapaz de escutar o inesculável Orgafilizatíòr. na f iança, de encontros en-ire arquitetos e urbanistas que tentamdefinir o que e uma cidade ideal, elejura que tudo isso não e a íba "Nos*-a idéia e encontrar uma cidade ondeo homem po^.i habitar com i.idi'-
seus sentidos." No Rio, ele ja estevefuçando os sons tia Cmelándia. Saa-ra. Jardim Botânico, das ruelas querodeiam a Casa França-Brasil e tiasimediações do Restaurante Albamar.na Praça 15.
Louis se recusa a fazer compara-çòes. Mas deixa escapar, por exem-pio, que o carioca dirige seu carrocompletamente diferente de um Inibi-tante tle Tóquio. Enquanto os moto-ristas laponescs pisam suave no acele-rádor os cariocas usam e abusam demovimentos bruscos, li fala sobre amusicalidade da língua carioca, quedefine como uma língua muito canta-tia. melódica, com sons nasais e al-guiis erres que vêm do fundo da gar-gania. Segundo ele, o som da cidadedt) Rio tle Janeiro acompanha a mes-ma linha melódica da fala tle seushabitantes, já que o som da línguainterfere no ambiente. "Somos muitómais visuais do que auditivos, porisso não percebemos um mundoimenso a nossa volta", explica LouisCom este tipo de trabalho. Dandrelespera sensibilizar os ouvidos c.uio-cas ao meio sonoro e mostrar que.mesmo com muito baiulho desinte-ressante por ai. com um pouco tleatenção ainda e possível ouvir belossons que nos ensinam coisas sobre omundo que esta a nossa volta.
Mas ele detesta que o rotulem tlesotiorizador: "Não faço isso. meutrabalho é exatamente o inverso,distribuir elementos para ordenar osom Dandrel se autodenomina umdcsivn sonoro, ti. baseado no seu eo-nhecimento de chiados, síoilos e(tiras cosi ias ntãs. alerta pes*soas acreditam que os automóveistem o poder do som nas cidades,mas isso nâo e verdade. \ palavra¦tinda domina o ambiente (pandoisso deixar de aconleeci. ai sim. acidade se tornara perigosa.
Obras-primas no
bater do martelo
I
\l \RíI I \ M \K I l\S
.Bolsa de Arte do Rio deJaneiro, o verdadeiro terniôme-tio das cotações da pintura bra-síleira, vai promover seu primei-ro leilão tio ano — umaoportunidade tle adquirir umacervo de ótima qualidade a pre-t,.>s ditados pela recessão. São150 obras — 100 peças bi asilei-ias tio século 20. 30 do século ll)e rivais 20 peças estrangeiras. I láverdadeiros tesouros. Exemplos?Que tal um retrato de Vilit Lo-bos pintado a óleo por Guignardem 1926. cotado em CrS 20 mi-lljõès? L uma tias raríssimas in-cursões do 'escultor Hcnry Moo-re pelo guache. obra de llM3,avaliada cm CrS 14 milhões? Oslances mínimos (ou estimativas,como dizem os especialistas) lo-ram definidos por Jonas Bcrgtilmin, há mais de 20 anos á Crentedesse trabalho ria Bolsa tle Arte.É ele quem vai batei* o marteloterça-feira, ás 21 li. no Copaea-bana Palace 1 lotei.
O leilão encerra um periodotle quatro dias em que esse nn-pressionante acervo estará ex-posto no saguão do hotel. Mes-mo quem sequer sonha ementrar na disputa não vai se ar-repender tle circular pela jrtostra.qtie serve como um passeio pa-norámico pela história da pintu-ra brasileira lia uma paisagem ,ióleo de Guignard (avaliada emCrS 35 milhões) e outra de lar-sila do Amaral (este o quadromais caro tio leilão, cotado emCrS 80 milhões). Passeia-se poruma avenida Rui Barbosa pinee-latia a óleo por Gustavo Dali'A-ra (tle CrS 30 milhões) até chegara uma cõmposiçào em guache,de cores fortes, feita em 1074 porIberê Camargo (tle CrS 0 mi-Ihòcs) Na seção tle grav tiras, en-eontra-sc uma das 12 cópias do\oiurno. de (jocldi. por CrS Imilhão.
Do século ll). o acervo contacom uma paisagem tia fase pon-lilhista de Belmiro Ci"ií:vcia.uma Cascttiu i fn Tcrcsopoh\.óleo de lss5 tio alemão Grimin.o nome que ensinou ( astíinhe-do. Parreira e leve sua turma dealunos celebrizada como o giu-po Grirnm f com a mui ma /'</-(lucra, pintada a óleo em l»S spor I acehinetti, colada C r$30 milhões quê certamente i '.iabater forte o corac.to dc uma dcsUiis colecionadoras brasileu t4».
I ili tie ( i ¦ .!!h I
Sil i) Scbus//c'k),de Djaniraire os estrangeiros enconirum-selambem obras tio francês \ndréLhote, tio porI ligues Sousa Pm-to. do chileno Pedro Sigari e umóleo tle Vasarely; por CrS 40milhões.
Para se lei idéia tia rapidezcom que a Bolsa tle Arte (em que
leiloeiro oficial e o respeitado.vandro Carneiro) vem driblan-
do a recessão, basta di/er que noano passado, em plena ressacado Plano Collor. a casa esgotouo acervo posto a venda da cole-çáo Aluisio de Paula (um dosfundadores do MAM), cheüan-tio a lazer com que algumasobras alcançassem alé cinco ve-/es o valor estimado para lancemínimo I oi o caso de uma teladc Djanira que foi arrematadapoi C rS 100 milhões, muito maistio que vale no mercado. Na noi-te de '1 tle março, os coleciona-dores vão iniciai a disputa porum belíssimo guache da portu-guesa Maria Helena Vieira daSilva (recentemente falecida)com o lance de CrS 50 milhões,quanoõ as telas tia pintora sãocotadas, fora do Brasil, por nadamenos do que l SS I milhão.
I -peramos a média de 2 milpessoas para a evposicio e 500clientes para o leilão", calculalonas Berganun. que calculou ospreços levando trés fatores emconta - o* catálogos de vendasmiei nacionais, o movimento dev vlidas primarias das galerias e aintensa recessão brasileira. "Pelonumero de telefonemas que te-nho iece§ido, acho que desta ve/vanu»s ter colecionadores doBrasil inteiro disputando as. I ¦ •> • 'As ofei t.i» vi>
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>Nao pode ser vendido separadamepte
Rio d<. Janeiro. 29 de marco oe 1992 — N i-*3 , - m —w rrri i ill ill I ,»¦ »l>i
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H 'I 11 —
3
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J
Sumário
A arquitetaLina Bo Bardi.criadora doMasp, deixauma obrafundamental
Por MariaCecíliados Santos e JúlioRoberto Katinsky(Página 6)
Em 21 de abril,em São Joãodei Rei,intelectuaisestarão juntosem defesa doPatrimônioHistórico
Por CarlosGuilherme Mota(Páginas 7 o 8)
O Rio não
pode viver adualidadeantidemo-crática entre omundo doasfalto e omundo dasfavelas
Por MariaAliceRezende de Carvalho
O críticoliterárioamericanoStephenGreenblattdiscute afunção domaravilhosono Descobri-mento daAmérica¦ Por MarceloDelia Sina(Páginas 10 e 11)
na arena da vida
Gladiador moderno, o pugilista
Mike Tyson, acusado e condenado por
estupro, como tantos lutadores de sua
estirpe, perde a sua maior luta
¦ Por Marcus Veras(Páginas 4 e 5)
Mil
-
Voltando
a Portugal
Que
coisa boa essaguerra que Portugalvem travando eon-ira os dentistas hra-Stjeiros. Qualquer
que seia o resultado da'pe-leja. o seu desenrolar vem¦envio altaxnenti posítivòjpar.i os dois paises, maisainda para o Brasil, quedurante anos se deixou le-var por uma relória inócua, um sentimentalismo
uni conto dc laços históricos a unir os doispii,os Por mais tolò que tudo isso tenha sido cmte: mo-, dos sentimentos contemporâneos, q fato e queicu noa releváveis as atrocidades cometidas em nossoteiriióno pela imperial lusitanidade. pilhagens, mas-vi. ics. ou. como diria um \gnppmo Grieco, "sacrifi-ti« s. extorsões. degredOs, incêndios, matanças eolcti-va .. eis o rastro Ue sangue e lama. a inapagável crostaqe vermdjjão que os dominadores deixaram... e. sequ indo nos demos por gente relevamos tudo isso. oufoi por falta de leitura dos relatos do passado, oupoupie a tal da boa índole brasileira realmente existe.
Ou seria simplesmente um 'caso crônico de docili-da.ie. a nos fa/er perder a vida. por delicade/a.também diante dos colonizadores de hoje.' Rcdu/i-mus tudo a uma piada, com nossa "alegria de viver .'S que não é piada quando Portugal se recusa aacatar brasileiros, seja lá qual for o motivo. E se oBrasil, ile repente, cisma de devolver todos os porlu-gueses que estão aqui? Não vai caber tanta gentenaquela nesguinha de terra. Tragédia da qual nãoc caparão os comendadores, eternos comensais a serelestelarcm nas bocas-livres transatlânticas do Diade Camões", "Dia do Descobrimento", data disso eda )UÍlo. nem esperando a sobremesa para as diseur-saihadas ao "pais que nos deu uma língua", como setivéssemos nascido surdos-mudos, ou eu não pudesseL-síar aqui agora me divertindo nas teclas (oh. preti-rilias!) num belo tupi-guarani. ou em holandês, tran-cS. sueco, inglês, russo ou javanés. I.íngua por lin-
ua. qualquer um que nos colonizasse nos daria,forçosamente. Por que não a do índio, que era o donoda terra?
Não. ninguém está querendo que o português dobar da nossa rua. o da padaria e o da mercearia,qualquer um encontrável cm nossas esquinas, sejanandadò embora Fala-se aqui disto por hipótese,para ver se Portugal se manca. Pois saiba, avo/inho:os portugueses deste aquém-mar são uns bons sujei-tos Sem eles. nossa paisagem humana seria menosnteressante. Não vieram para pilhar e dar o lora.
( hegaram na terceira classe de um navio para fazer a\merica — atrás de um balcão, no ramo de secos enolhados e similares. Porque ai não havia lugar para-lês. Como aconteceu aqui com os dentistas. Quertrocar uns por outros'' ( ornem contar as cabeças,como no tempo dos escravos. 1 e isso ai. Brasil: amáscara caiu. Pais-irmão? lente .1 Argentina. Japão.Bolívia, sei lá.
T ransdisciplinaridade
ECOPublicação da PóvGraduaçao
rm Omuniejçio o CulturaECOtFRJ
A Escola dcim Comunicação da11 U FRJ acaba dc
L A lançar uma novapublicação: a
Eco. revista tiaPós-Graduaçào emComunicação cCultura, que traz. noseu primeiro númerodez artigos assinadospor professores calunos dapós-graduaçao. Arev ista segue aproposta da escola, que, segundo o prolessrorMuni/. Sodrè. coordenador do programa depós-graduação, tem como objetivo pesquisar asestruturas sociais, psíquicas c lógicas que regemas produções e os utorcs sociais, adotando uniu
linha transdisciplinar. que priv ilegia ocruzamento e a interrelaçao dos mais diferentessaberes. Os ensaios da revista refletem essadiversidade dc arcas e interesses. I stc primeironúmero traz um artigo de ( urlos AlbertoMesseder sobre cultura dc massa, textos dosprofessores c filósofos Emmanuel CarneiroLeão e Márcio Tavares d'Amaral. além dasprofessoras Maria Helena Junqueira e NiziaVillaça. Os professores Rogério Luz e AndréParente e a jornalista Ivana Bentes assinam osartigos na área de cinema, áudio-visual e novastecnologias. Sc nem sempre o retorno social daspesquisas c teses da universidade brasileira sãovisíveis. 110 contexto de um mercado editorialque não privilegia a produção acadêmica, olançamento da Eco vem de encontro anecessidade de divulgação da produçãoacadêmica, confirmando a viabilidade da ediçãode revistas universitárias. A %co esta a vendanas livrarias.
Campu.s
Português para tradulo-res é o curso que <1 Sindica-to Nacional dos 1 indutores(Sintra) promove, de 30 03,i lll 04, na Biblioteca Na-cional. As aulas serão sem-pre das 18h30 as 20h30. desegunda a sexta-feira. Tele-tone: 253-1616.
I de l SS I 500.00 o va-lor do prêmio para o pri-meiro lugar no ConcursoGama Filho de Arquitetu-ra — Prêmio Sergcn. Oconcurso, cujo tema e Ar-i/ui feriara: revitalização emeio ambiente, e dotinado
a estudantes de arquiteturade todo o pais. Os segundoe terceiros colocados rece-berão respectivamente t SS900.00 c USS 600.00. Asinscrições vão até 30 04 emaiores informações po-dem ser oblídas pelo icle-fone 269-7272, ramais 154ou 155.¦ Está chegando ás livra-rias o número IX da Revistabrasileira de C ieneias .So-ciais. publicada pela Asso-ciaçào Nacional de Pos-gra-d u a ç ã o c P e s q u i s a e mCiências Sociais (Anpocs).
agora em eo-ediçao com aRei ume- D u m a ra Capiuilis-mo irracional. socialismo ///-viável: podemos alimentar ittodos, artigo do cientistapolítico Adam Przeworski.e um dos destaques.
O seminário Plano uni-versidade sem fronteiras,promovido pela t NI-Rio.terá lugar de 01 a 03 04. noauditório Vcr.i Janacopo-los. na av. Pasteur, 2^6. In-formações: >41 -7094.
No departamento de I n-
uenharia de Telecomuniea-ções da lll. estão abertasas inscrições, ate 14 04. pa-ra o curso de espcciali/açaoem libras óticas. Inlorma-ções: 717-^503¦ Parlamentarismo ou pre-sidencialismo e o tema dol\,rum ile debates sobre a(ittutlidtíflè jhidóiuil, que se-ra realizado amanhã e de-pois no teatro João 1 heotô-mo. sempre ãs ISh. O teatrofica na rua da Assembléia.10. subsolo.
Marcelo I)rlht \ t n a. com sucursais
JB
Assinatura
Rio de Janeiro
585-4321(Itilras I ncaliilaiics
iDiseaueiii Direta (.raliiilal
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• , r 1 í t :29 3.92 JORNAL DO BRASIL
Idéias/EN S A IO 2
Cartas
Verdade dos fatos1. Versa o presente expediente sobre matéria pu-
blícada no dia 15 de março de !l)92. no cadernoIdéias, desse conceituado órgão de imprensa, de auto-ria do jornalista Luiz Eduardo Rezende, sob o tituloPerigo Diante do Caos.
2. Sobre o assunto cabe esclarecer que o 1° Bata-Ihão de Polícia do Exército (Io BPE) realizou ape-nas uma missão de treinamento, de curta duração.São exercícios eventuais, próximos ao seu aquarte-lamento, e se baseiam em cronograma previamenteestabelecido, de acordo com o Programa Anual deInstrução.
3. Vale assinalar, ainda, que o exercido deste anodesenvolveu-se em um quadrodiferente, caracterizado por vio-lència ostensiva e freqüentes de-Iitos, exigindo a pronta ação doselementos do Io BPE, que nãopodiam se omitir ante às ocor-réncias de ordem policial consta-tadas. O Art. 243 do Código deProcesso Penal Militar e o Art.301 do Código de Processo Pe-nal estabelecem como dever aprisão de pessoa encontrada emflagrante delito.
4. A atuação da Polícia do Exército \isou apenas aadestrar o seu efetivo; não caracterizando, por conse-guirite. nenhum tipo de intervenção, uma vez que oexercício foi desencadeado com o pleno cònhecimen-to c a cooperação das Secretarias de Polícia Civil eMilitar. Tal atividade não te\e. também, a intençãode interferir no direito inalienável da sociedade debuscar soluções para o?, seus problemas. Convémlembrar, todavia, que da sociedade de que fala oautor, o Exército é um dos segmentos,
5. Equivoca-se o Sr Luiz Eduardo Rezende quan-do supõe que o Exército tenha como dever constitu-cionai apenas defender as fronteiras. O Art. 142 daConstituição Federal estabelece, também, como des-tinação das-Forças Armadas a garantia dos Poderes.da lei e da ordem e. para isso. elas tém que estarpreparadas e adestradas.
6. Possíveis ilações que levem a admitir que oExército venha a extrapolar a sua destinação consti-tucionaj carecem, pois, de qualquer fundamento.
7. Finalmente, lamentamos, quando sentimos naslinhas do autor, uma possível intenção de confiitár aopinião pública com o Exército Brasileiro.
8. Pelo acima exposto, resgata-se a verdade dosfatos, certamente do interesse desse importante Jor-nal. — Carlos Alberto Pinheiro A\ res — Coronelchefe da 5a seção do Comando Militar do Leste. RJ
Polêmica dos livros
0
amigo e editor Eduardo Macedo Soares Gui-marães. na seção Recado deste caderno, cometeum equivoco perigoso afirmando que as livra-
rias, ao repassar reajustes de preços, chegam a obterlucros de até 200% na venda de seu produto (Livroscomprados nas Editoras com 40% de desconto no seupreço total e prazo de 60 dias para pagamento).
O problema é que, infelizmente, estes 200% desuposto lucro são usados, pelas Livrarias, na reposi-ção do seu estoque, ou seja, a compra de novos livros,que na ocasião já estarão reajustados, pelas própriasEditoras, nos mesmos 200%.
E por isso que. para a sua sobrevivência, é funda-mental acompanhar os reajustes, cabendo á Livraria
— para fazer frente aos gastoscom a sua manutenção (luz. alu-guel. impostos etc.) — apenas ostais 40%. Isto sem se falar nospagamentos com cartão. 50% dareceita de uma Livraria, cujo va-lor, após pagamento de comis-são de 3%. só será recebido 30dias depois da venda.
Portanto, nessa história entreLivrarias e Editoras, não há mo-cinho nem bandido pois no finaltodos perdem com a inflação,inclusive o leitor. — Rui Campos
— Li>raria Dazibao/Centro — RJ
Polêmica da águaTk T a Cisjordãnia. no vale do Jordão, agricultores
árabes utilizam moderna tecnologia israelense. " de irrigação e têm acesso á mesma água que os
agricultores israelenses. Recomendo ao autor do arti-go As águas que dividem o mundo, publicado emIdéias Ensaios de 22/3, e ao editor do Caderno Idéiasque visitem a região e comprovem a afirmação acima.Já a afirmação de que "... mais de 50% dos palestinosvivem sem água" será bem mais difícil de comprovar.Há restrições quanto ao número de poços artesianospermitidos, tanto para judeus como para árabes, emfunção da exaustão dos aqüíferos profundos, já con-laminados pela água salgada do Mediterrâneo. —Moshò Waldemann. RJ
Jânio Quadros
Só
falta a imprensa escrita dizer que o Jânio foiherói. O Caderno Idéias do dia 23 de fevereiropergunta a várias personalidades sobre a infiuèn-
cia que a renúncia de Jânio causou â democracia.Mas não é esta a pergunta que deve ser feita, e simindagar a origem da fortuna do ex-presidente! mor-mente sua conta no exterior. Por que esse silêncio? Equerem construir em São Paulo o Memorial JânioQuadros! E demais. — Oscar Veiga Filho, RJ
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NOTA DA REDAÇÃO
i partir do próximo sábado, dia 4 dej\ abril, os cadernos Idéias/Livros e
Idéias}Ensaios formarão um sósuplemento, contendo 16 páginas, com otítulo Idéias e Livros. O formato maiscompacto não impedirá que o novocaderno perca a sua qualidade. Ele visa sermais ágil, dinâmico, com debates,reportagens, entrevistas, sem perdersintonia com as questões relevantes para acultura nacional e os problemas
internacionais. O novo suplemento alémde resenhas de livros e ensaios, manterá ascolunas que caracterizaram os doiscadernos. A publicação continuará com oserv iço de best seller, o Recado, oInforme!Idéias, a seção Universidade.assim como as crônicas do romancistaAntônio Torres. Não serão medidosesforços para que o novo suplemento sejade total agrado do leitor.
Recado
A culpa
não é
nossa
Não é por culpa doslivreiros queos preços dos livrosteimam em não ser baratos
Francisco Neiva
JêL JÊL pós o Idéias ter publicado ma-léria abordando a questão do preço do livro no Brasil, oque lemos sentido é que a forma com que foi abordado oassunto passou para o público a impressão de que omercado do livro no Brasil está cheio de "tubarões" eaproveitadores que exploram os já escassos leitores deste
A realidade, no entanto e bem diferente. Nesta arcaonde estão confundidos os aspectos culturais com os ecô-nomicos/financeiros é necessário uma grande abnegação,que em muitos casos é mais recompensada pelo prazer doque pelos lucros. Comparar o que as libra rias, editoras e asdistribuidoras ganham, com o preço de capa do livromostra uma meia-veniade. Do pomo de vista meramenteecònomico mais esclarecedor seria comparar as margens delucros de cada um com o capitai empregado. Ainda mais:as regras de comercialização usadas e as taxas de remune-ração das livrarias no Brasil são as mesmas praticadas nomundo inteiro.
Mas então por que o livro è tão caro aqui"*.'Porque os insumos são caros e têm seus preços reajusta-
dos historicamente acima da inflação, porque o custofinanceiro é brutal e principalmente porque as tiragens sãobaixas. Quando se fala em custo financeiro é bom lembrarque depois de escrito um livro leva algum tempo para serproduzido. Ai começa rolar a bola de neve.
Portanto o custo financeiro causado pelo tempo decomercialização dado pelas editoras aos seus distribuidoresé apenas parte do custo financeiro total. E esse prazo è omínimo indispensável para que as livrarias possam conti-nuar aceitando cartões de créditos.
As tiragens no Brasil vêm diminuindo e logicamentesua venda também. Ou vice-versa. A situação económi-ca. a crise no ensino e na educação são determinantesdeste quadro. Por um lado o número de leitores com ,poder aquisitivo para comprar livros diminuiu, por ou-tro lado a quantidade de analfabetos e "duros" crescevertiginosamente.
Como se vê o problema é complexo. Análises semconsistência, conclusões apressadas e acusações levianas jafastam o público das livrarias, criam uma imagem ruimpara os livreiros e principalmente passam a impressão queas livrarias são as únicas responsáveis pelos altos preços dos >livros. As livrarias desempenham ura papel cultural impor-tante. desenvolvem um trabalho sério na divulgação dasidéias, na comunicação entre pessoas, na transmissão doconhecimento. na criação de espaços para discussão cons-trutiva. Enlim, elas têm uma função social a ser respeitada.
¦ Francisco Xeiva c economista c sócio da livrariaDazibao — Ipanema
JORNAL DO BRASIL Q 29 3 92t ; 3 Idéias/ENSAIOS
Recado
A culpa
nao e
nossa
Nao e por culpa doslivreiros queos pregos dos livrosteimam em nao ser baratos
Francisco iXeiva
jL. Jm. pos o Ideias ter publicado ma¬teria abordando a questao do pret;o do livro no Brasil. oque temos sentido e que a forma com que foi abordado oassunto passou para o publico a impressao de que omercado do livro no Brasil esta cheio de "tubardes" eaproveitadores que exploram os ja escassos leitores destepais. - .A realidade, no entanto e bem diferente. Nesta areaonde estao confundidos os aspcclos cultural com os eco¬nomic os/financeiros e necessario uma grande abnegagao.que em muitos casos e mais recompcnsada pelo prazer doque pelos lucros. Comparer o que as libraries, editonts e asdistribuidoras ganham. com o prego de capa do livromostra uma meia-verdade. Do porno de vista meramenteecdnomico mais esclarecedor seria comparer as margens delucros de cada um com o capital empregado. Ainda mais:as regras de comercializagao usadas e as taxas de remune¬rate* das livrarias no Brasil sao as mesmas praticadas nomundo inteiro.
Mas entao por que o livro e tao caro aqui?Porque os insumos sao caros e tem seus pregos reajusta-
dos historicamente acima da inflagao, porque o custofinanceiro e brutal e principalmente porque as tiragens saobaixas. Quando se fala em custo financeiro e bom lembrarque depois de escriio um livro leva algum tempo para serproduzido. Ai come^a rolar a bola de neve.
Porianto o custo financeiro causado pelo tempo decomercializapao dado pelas editoras aos seus distribuidorese apenas parte do custo financeiro total. E esse prazo e ominimo indispensavel para que as livrarias possam conti-nuar aceitando cartoes de creditos.
As tiragens no Brasil vem diminuindo e logicamentesua venda tambem. Ou vice-versa. A situagao economi-ca. a crise no ensino e na educagao sao determinantesdeste quadro. Por um lado o numero de leitores com ,poder aquisitivo para comprar fivros diminuiu, por ou-tro iado a quantidade de analfabetos c "duros" crescevertiginosamente.
Como se ve o problema e compiexo. Anaiises semconsistencia. conclusoes aprcssadas e acusagoes levianas jafastam o publico das livrarias, criam uma imagem ruimpara os livreiros e principalmente passam a impressao queas livrarias sao as unicas responsaveis pelos altos pre?os dos :livros. As livrarias desempenham um papel cultural impor-tante. desenvolvcm um trabalho serio na divulgafao dasideias, na eomunicagao entre pessoas, na transmissao doconheimento. na cria<pio de espagos para discussao cons-trutiva. Enlim, elas tem uma fungao social a ser respeitada.
¦ Francisco \eira c economists c socio da livrariaDazibao — !pane ma
Idéias/ENSAIOS 29 3 92 ? JORNALDO BRASÜ
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Esporte
A queda
dos anjos
do ringue
A condenação de Mike
Tyson mostra que muitos
lutadores acabam
derrotados na arena da vida
Murcus I eras
O,lace a lace, c esperara o melhor momento paraatacar. Um sangra com abundaneia pelo nari/. Ooutro, olhos fechados por hematomas, apenas es-preitl por entre as pálpebras. aguardando a opor-tunidade do bote ou do contra-ataque. Ao redor,seus iguais uivam e batem com os pés no chão.alguns esníurram o ar em arremedos de golpes.\ ista enquanto espetáculo, congelada era uma to-to. é tudo o que oferece uma lula de boxe. Mas ahistória pessoal dos homens que a protagonizam,dentro e fora dos ringues, desnuda todas as impli-cações do mais brutal — e, talvez por isso mesmo
. bem remunerado esporte de que se tem notícia.Nos L stados Unidos, onde o boxe profissional
alcançou o status de indústria, uma vista da platéiados grandes combates encontra políticos, artistas,milionários c candidatos à fama. Estão todos alipara testemunhar um ritual anterior a qualquertribo de que se tenha noticia sobre a face doplaneta. Não foi em vão que a América loi oespaço onde a nobre arte encontrou terreno maisfértil A questão do individualismo, do mercadocompetitivo c da exaltação dos heróis íaz parte daslistras c estrelas na bandeira do país. Só o que nãoestava escrito é que os negros tomariam para si oOlimpo, expulsando qualquer pretensão brancanaquela que é considerada § categoria in excelsisdo boxe: os pesos pesados.
Uma insuspeita voz feminina se levanta na aná-liso das implicações mais profundas do esporte: aescritora norte-americana Jojce Carol Oates, auto-ra do livro The Boxing, (e quem em recente entre-vista a Newsweek pediu a condenação de Mike
I vson). ela mesma assídua telespectadora de com-bates, guiada por seu pai. um aficionado das lutas.Longe de condenar o esporte, que a cada morte ouluta mais sangrenta levanta ondas de indignação.Oates detalha a necessidade de o homem modernomanter um elo com seus ancestrais. "Quando umespectador grita mata. mata!, não está deixandoexpostas taras ou desvios de conduta, apenas rea-firma sua humanidade, como aqueles do circo
¦ \fareus Veras ê escritor e redator de Esporte doj JORNALDO BRASIL
Arquivo
romano com seus polega-res para baixo. São res-tos, fundamentais, damemória assassina da ra-Ça."
Um combate entredois pugilistas em muitosaspectos se assemelha aum ritual religioso. Sobreum aliar, dois princípiosantagônicos serão con-frontados, e um deles te-rá que ser sacrificado. Osroupões coloridos envol-vem os dois sacerdotes. eo vencedor ofertará suavitória aos fiéis, que, emtorno do ringue, oramimprecações à medidaque a luta se desenvolve.Ao final da bloody mess,saciados cm suas pulsõesmais primitivas, que a ci-vilização cristã tentou,inutilmente, extirpar, re-tornam todos à norma/i-dade de suas vidas coti-dianas. Pura tragédiagrega, onde os heróis nãoconseguem escapar ámoira. George Foreman,um ex-campeão mundialque se tornou pastor pro-testante. voltou a lutarsem abandonar o púlpi-to. Houve uma Simplestroca de templo.
"Quando milhares depessoas se reúnem nos es-tádios de esportes coleti-vos como o basquete, obeisebol e o futebol, es-tão celebrando a juventu-de, a fraternidade de umaequipe, o companheiris-mo de iguais que leva àvitória", escreve Oates.Nada mais oposto ao bo-xe, que visto desta óticamostra sua face perversa-mente infantil, os impul-sos básicos á flor da pele, em que o egoísmo e amarca registrada do obsessivo desejo de vencer.
Apesar desta similitude com a infância, o boxenão incorpora um dos seus componentes maisimportantes — o ódio. Ao se abraçarem ao final deum combate, não há hipocrisia alguma no gesto defraternidade entre os pugilistas. Ambos pertencemá pequena grei dos modernos gladiadores, se reco-nhecem enquanto membros de uma estirpe deguerreiros que se recusa a desaparecer do mundocivilizado. "Não há espaço para o ódio em umaestratégia de combate", ensinava Joepouis, um dosmaiores lutadores de to-dos os tempos, "um lio-mem que odeia não ra- jciocina direito".
Mas é a questão racialque mais provoca terre-motos no inconscientecoletivo americano. Osúltimos dez campeões domundo, de 1956 aos nos-sos dias, são todos ne-gros. Uma lista nobreque vai de Floyd Patter-son a Evander Holyfield.A mesma lei que permitia
Mike Tyson: em1991, foi o atleta
mais bem pago domundo: agora,
nocauteado pelojúri de Indiana
Um combate entre dois
pugilistas se assemelha
a um ritual religioso.
Sobre um altar, dois
homens se confrontam,
e um será sacrificado
a qualquer um. apoiado apenas em seu próprioesforço, atingir a fortuna, abriu as portas paraincomparáveis lutadores. O primeiro deles foi JackJohnson, que após alcançar a celebridade, casou-sesete vezes, todas com mulheres brancas. Sua supre-macia era tamanha que os promotores procuraramdesesperadamente a grande esperança branca, emuma infrutífera busca que dura até hoje, e que sóencontrou remanso nos anos de reinado de JackDempsey (1919/1926) e Rocky Marciano (19521956).
Então são estes negros os grandes heróis tragi-cos de nossos tempos semdeuses? Não os únicos,
por certo, mas aquelesque encarnam a mais fu-riosa luta contra o desti-no. Saídos das sarjetas,dos reformatórios, dascalçadas, do tráfico demulheres e entorpecentes,encarnam por a 1 gumtempo o ideal americano,e. não raro. retornam ámarginalidade, onde sub-mergem suas tragédiaspessoais.
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~A escritora a»u •. ana
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Muhamad Ali
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beneplácito dojúri. Era pala-vra contra pa-lavra. Tyson, namesma situaçãojurídica. nãoencontrou porparte da justiçade Indiana umsó atenuante. Ofato de a supôs-t a vitima sertambém negrasó fez reforçar atese de que o !u-tador é um ho-mem perigoso,que nào respei-taria nem seusirmãos de raça."Eu
querolutar. lutar, lu-tar e destruir omundo"", gri-tou Tyson apósdestroçar CarlW i 11 i a m s c mI9S9. E a no-çâo de mundocompreende opróprio Tyson,presa fácil deseu próprioinstinto agres-sivo. É esta aoutra face damoeda, que oslutadores j a -mais percebem.Não basta sa-ber nocautear.É precisoaprender a ab-sorver os gol-pes. e este so-frimento passaa ser auto-in-flíneido. Há na
Divulqacá ->
Joyce C-arol Oatcs,especialista em boxe. é afavor da condenação deMike Tyson
crônica espor-tiva o caso deJ a k e LaMotta(magistralmen-te encarnado por Robert de Niro em Touro Indo-mãvel de Martin Scorsese). um lutador que es-pancava a esposa e se deixava socar nos ringues,até atingir o paroxismo da dor e partir paraderrotar o adversário. Outro exemplo é o argen-tino Carlos Monzón. preso por assassinato daex-mulher, com um soco que a lançou do segun-do andar do prédio onde viviam!
As efêmeras vitórias nos ringues encobrem astragédias pessoais de cada um. Da imensa mas-sa de pugilistas que sobe aos ringues, muitopoucos atingem o Olimpo. E os que lá chegamtêm nos corpos — como os condenados de AColônia Penal, de Kafka — as marcas da \ iolén-cia. a exemplo de Cassius Clay, um pálido fan-tasrna de mãos trêmulas e expressão vazia, devi-do ao acúmulo de golpes recebidos durante acarreira.
Assim, na próxima vez que os jornais e astelevisões anunciarem o Combate do Século(quantos já foram realizados?), é melhor nãoinvgçtivar a brutalidade humana como a únicaresponsável pela violência. Estes animais quesobem ao ringue, disputando milhões de dólares,nào combatem em vão. Eles lutam por nós. osdomesticados, ainda em busca do elo perdidocom o pytheçantropus ereetus. rir-j
ArquivoArquivo
A história de Mike Tyson, o campeão abatidopela sentença do júri do estado de Indiana, traztodos os ingredientes acima citados. Depois defreqüentar reforma tcjrios na adolescência, encon-trou o seu atalho para a fortuna nos ringues. Deuma ferocidade incomum até mesmo no reino dospesos pesados, demolia seus adversários em poucosassaltos, como a não querer dar chance ao destino,que o espreitava nas esquinas da cidade quando eraapenas um adolescente pobre e largado nas ruas.Em 1991. tornou-se o atleta mais bem pago domundo, muito acima de astros tia Fórmula I ou dobasquete profissional, eao casar-se com a atriz mnegra Robin Givens. ;i|-cançava o happy end queHollywood tornou a fan-tasia americana por c\ce-lencía.'
Mas a escalada dos lu-tadores de boxe é como otormento de Sisiío. Aoalcançar o cume da mon-tanha, despencam quasesempre sem apelação, esão substituídos por ou-tros homens, que á custa
Eles se reconhecem
como modernos
gladiadores, membrosde uma estirpe de
guerreiros que serecusa a desaparecer
do mundo civilizado
de muito sangue querem ocupar seu lugar. Raroscampeões conseguiram retomar a coroa — umdeles foi Muhamad Ali, um fora de série — oumesmo juntar uma fortuna suficiente que garantasua sobrevivência após a queda. E a queda deTyson começou com seu rumoroso divórcio, comacusações de surras e maltratos.
Tyson ainda se envolveu em incidentes em res-taurantes. boites. bateu com o carro quando fugiada policia. Perturbado pela notoriedade, certo deque havia conquistado o ameriean dream. o cam-peão do mundo achou-se acima do bem e do mal, e
ao perder o título para um lutador de qualidade
reconhecidamente infc-rior. o que era paraísotornou-se inferno.
Mas qual foi o verda-deiro crime de Tyson,que lhe custou seis anosde cadeia e quatro de sur-sis. e o impedirá de retor-mar o título de campeãomundial? Por acusaçõessemelhantes. William K.e-neddy Jr., branco, catóii-co e anglo-saxão, teve o
O argentinoCarlos Mo mon em
sru momento deglória; hoje, está
na cadeia culpadode assassinar a
mulher
Arquivo Muhamad Ali(Cassius
Clay) derrubaSpinks em
1978: adoença de
Parki?ison foiseu último
troféu
Joe Louis: "nãohá espaço para oódio em umaestratégia decombate"
JORNAJL DO BRASIL ? 29 3 92 5 Idéias/ENSAIOS
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Homenagem
A doçura
dura de Lina
Bo Bardi
Arquiteta exigente,
radical e inventiva, et a
criou unia forma
brasileira de sensibilidade. __ ——
Júlio Hobrrto híalinsk\
í ina Bardi, chegou a SaoPaulo em 1947. junto com seu marido, PietroMaria, para organizar e dirigir o museu de arte,patrocinado por Assis Chateaubriand. EnquantoPietro organizava o acervo e a estrutural geral doMuseu, sua estratégia cultural e de aquisições, LinaBardi projetou e realizou o agenciamento dos espa-Cos do novo instituto cultural. Ja naquela ocasião.I94K. o museu causou um impacto, pois em anòni-mo andar de edifício de escritórios (o edifício Gui-lherme Guinle, na Rua 7 de Abril), e com modéstiado meios, a arquiteta organizou uma pequena salaile exposições temporárias (onde expuseram, logoem seguida, Mário Cravo, Morandi, De Pisis,Nambonet) uma segunda sala exposições, ondetambém compareceram Alexander Calder. Candi-do Portinari, Lasar Segall.
Esta segunda sala ligava-se ao espaço da exposi-.;,k> permanente em que se podiam ver, pela pri-meira vez neste pais reunidos, Goya. El Greco.Mantegna. Hieronimus Bosch. Touíouse Laütrec.Rcnoir. Vela/ques. Leger, Picasso, Cézannc, Modi-gíian: Mas o que impressionou naqueles primei-ros tempos foi o pequeno auditório onde, com umpequeno "forro falso" de pano e armação de ma-deita, algumas cortinas e um estrado, um novoespaço inesperado e acothedor se instalava, mate-riah/ando didaticamente a criatividade viril da artemoderna Esse pequeno auditório está publicadoem um dos números da revista Hahirat que aarquiteta fundou e dirigiu por algum tempo.
Logo era seguida, Lma Bardi projetou sua casano NÍortimbi. publicada em várias revistas de ar-quitetura do Brasil e da Europa. Lina Bardi foireconhecida como um arquiteto moderno (ela nãoadmitia ser chamada de arquiteta e não gostava de
| tí ibaíhar com moças, pois elas "choram tacil ).;!,io porque sua atividade criadora se espandiu por
j v uías áreas consideradas especializadas: progra-i niação visual, desenho de móveis, agenciamento de| nteriotvs, edifícios ou fragmentos urbanos. Nessej a pecto. I ina Bardi é somente herdeira das mais
. >as conquistas da arte contemporânea ancora-das na civilização européia desde o século XV. Ela
tm arquiteto moderno pela associarão indispen--,:'.el em seu trabalho entre uma postura ética e
; Si Júlio Roberto hatinsky c professor dc História doi Srifuirctura da Fausp.
uma postura estética. Sua atividade é, como tal. umexercido de cidadania. Eis por que sua obra transi-ta entre o acervo cultural conquistado e aquele aconquistar. Esta condição, parece, foi com anteci-pação percebida pelos jovens baianos, que a aco-lheram sem reservas desde 1957, quando ela foidiscretamente dispensada de sua cadeira naFAUUSP. O Museu dos Unháo foi a demonstra-ção disso, e ela apresentou o projeto cheia deentusiasmo nesta mesma FAUUSP. em um fatidi-co dia de março de 1964. Em seguida, mergulha-
primeis, o Museu de Arte de São Paulo
mos em uma escura noite de tragédia e abandono.Das obras mais recentes, aquela que Lina Bardi
se expressa com mais clareza sobre seus compro-missos com a cultura brasileira, sem dúvida, é ocentro cultural do Sesc na Vila Pompeia (SP),onde. ao recuperar as refinadas estruturas de con-creto de uma antiga fábrica, o arquiteto estabeleceuma nova hierarquia de espaços, propondo umaestética que, sem dúvida, afirma a tecnologia con-temporànea como mero instrumento de um desejode convivência democrática. E a antiga fabrica ja
Uma mestre do
'design'
Maria Cecília dos Santos
\ 7 inda da Itália atemorizada pelo ambiente de-¦ / pressivo de pós-guerra, chegou ao Brasil uma\ jovem arquiteta, que aqui deixou uma obra¥ numerosa, sem fronteiras, que não tem apenas
os méritos técnicos, de uma profissional corre-ta. mas resultam do uma vida marcada peia coerên-cia, pelo comprometimento com a sociedade e comcs problemas políticos do seu tempo.
Com o passar dos anos foi se deixando impreg-nar pelas coisas brasileiras, foi se encantando comnossas matérias-primas, com as fibras orgânicascánhamo. caroás. juta —. com a capacidade criativade todo um povo, que segundo ela "poderia seraproveitada mais do ponto de vista estrutural e dosmateriais, por que do ponto de vista formal seriafolclore e ou sou contra folclore '.
O contacto com o grupo dos arquitetos cariocas_ Lúcio Costa. Oscar"Nieme\er e os irmãos Rober-10 — que segundo ela "me receberam muito bem .trouxe-lhe uma lição de entusiasmo e otimismo: elaestava num pais onde a luta contra o academicismona arquitetura tinha sido vitoriosa. Mas ainda havia
BE Maria Cecília dos Santos é pesquisadora daFaculdade dc Filosofia, t etras c Ciências Humanas daUniversidade dc São Paulo.
uma dissonância entre o edifício e seus interiores,pois o mobiliário não acompanhou a velocidade dedesenvolvimento da arquitetura.
Este aspecto aliado a uma necessidade perma-nente de expressão fez Lina explorar a arquiteturamoderna por dentro c por fora e assim ela tambémdedicou-se ao design do móvel. Uma de suas obrasmais representativas foi a cadeira desenhada para oauditório da primeira instalação do Museu de Artede São Paulo, dobrável e empilháve!. em couro emadeira Era um móvel simples, confortável c deremoção imedia-ta. para atenderàs necessidades deaproveitamento Com omúltiplo deste es-paço. passar
Muitas outras dos anos,experiências se su- -fVií cocederam: ela asso- I01_S6ciou-se ao antigo deÍXaildOprofessor c amigoGiancarlo Palanti impregnare a Pietro Maria v»ol r\Bardi. fundou JJfc/lUEstúdio dc Ane BrasilPalma c a \ abrica
Idéias/ ENSAIOS 6 29 3 92 JORNAL DO BRASIL
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Fotos de Arquivo
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não c um "espaço reciclado", mas o suporte, ofragmento de um espaço maior, que só estavalatente na situação primitivai Nesse sentido, qual-quer visitante sente na aspereza das paredes des-cascadas de tijolos, no concreto sem revestimento,no espelho d"água (o rio "São Francisco", segundoLina), que essa artistas tão dura na superfície, òcapaz de tanta doçura e suavidade na sua relaçãocom os homens e com o mundo. E mostra,também, que. na elemera memória de nossa condi-çào humana, há traços de eternidade. jjJJ;
Patrimonio
Vandalismo
e extermínio
da memória
Encontro em São João
dei Rei discutirá a cidadania
desmemoriada e a preservaçãodo patrimônio histórico
Curtos Guilherme Mota
N-*¦ Y o r _ o próximo dia 21 de abrilcumprem-se 200 anos da execução do alferesJoaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Aambígua mitologia gerada ao longo de nossaslutas de libertação soube preserva-lo como umdos nomes fortes do nosso desigual panteão. Aspróprias idéias de Nação, Independência e Repú-blicá estão indissociadas da figura do inquietoalferes: na verdade, Joaquim José tornou-se umpersonagem mítico da República brasileira.
? Carlos Guilherme Mota é professor de História da L SP ediretor do Instituto de Estudos Avançados da i SP i' doArquivo do Estado de São Paulo.
Nesses 200 anos. que tipo de "Nação seconstruiu nestas partes americanas ao sul doEquador? I.ogrou-se lançar as bases de uma chi-lização moderna, avançada e efetivamente demo-crática do ponto de vista de sua organizaçãopolítica? E razoavelmente está\el e "independeu-te" do ponto de vista económico-fínanceíro? Umpaís culturalmente desenvolvido se consideradasas instituições educacionais e os organismos de-dicados à pesquisa e à preservação crítica dopatrimônio histórico — arquivos, museus| lun-dações, institutos de pesquisa?
Não. Tudo, neste pais. se transforma semprenum grande
"negócio", no comentário do notá-vel historiador Caio Prado Júnior, estudioso dasremanescências coloniais que bloqueiam nossaHistória. Também Júlio de Mesquita Filho, ja nofinal dos anos 30. denunciava em sua iracundaoração de paraninfo da primeira turma de licen-ciados da Faculdade de Filosofia da liSP que foi""nesse estado de inacreditável indigència culturalque atravessamos dois reinados, do Império, ecerca de 40 anos. no regime republicano". Impie-dosa constatação do doutor Julinho. que aindaacusava as velhas escolas da Universidade brasi-feira de terem falhado no equacionamento dosgraves problemas nacionais. E também que osprofessores do ensino secundário eram fracos,despreparados, em geral recrutados entre os"malogrados de cada grupo"... Esse laico e libe-ral — dois termos gastos nesta quadra da vidarepublicana brasileira —. criador da USP. defen-sor acerbo da escola pública, ainda nos anos 30concluía que
"o problema brasileiro era. antes de
mais nada, um problema de cultura".Naqueles anos 30 surgiram os primeiros gran-
des intérpretes — e também alguns críticos radi-cais — da chamada Cultura Brasileira. GilbertoFreyre. Sérgio Buarque. Caio Prado Júnior, Fer-nando de Azevedo, Sérgio Milliet. Augusto Me->er, Rodrigo de Mello Franco. Paulo Duarte.Barbosa Lima Sobrinho. Anísio Teixeira. Mário.José Olympio. Astrojildo. Fábio Prado, Drum-mond, Jorge Amado, Affonso Arinos e tantos
Arquivo
de Móveis Paubra. dando um forte impulso à mo-dernizaçào do móvel no Brasil.
A renovação do design já havia sido iniciada pormestre Joaquim Tenreiro, mas era preciso ir além dalógica das madeiras de lei. tradicionalmente presen-les na casa brasileira abastada dos períodos anterio-res. Nisso Lina ousou: "usei madeiras simples, nãousei estofamentos, usei chitas coloridas".
As atividades de Lina nesse setor duraram até oinício dos anos cinqüenta, mas depois foi obrigada aalterar o rumo. principalmente pela falta de amparoà atividade criadora do designer no mercado, naépoca. Ela caracterizou essa situação com firmeza:"(...) era um assalto brutal, o pessoal copiava nossosdesenhos e jogava no mercado, não havia proteçãonenhuma".
Esporadicamente desenhou alguns móveis paraseus projetos, como o SESC — Fábrica Pompéia,alguns de seus clássicos foram reeditados por em-presas paulistas, mas certamente uma das mais ini-portantes lições de design que Lina deixou foi abelíssima èxpcjsição A mão do povo brasileiro, reaii-zada em 1988. no MASP. mostrando que o povosabe inventar seus caminhos, principalmente quan-do a precariedade de recursos funciona como ele-mento deflagrador da imaginação, faníosia e criati-v idade
-T.— ¦_— ;.4 cidade de São João dei Rei foi escolhida para sede do encontro. cm 21 de abril, sobre a
precária política de preservação do patrimônio histórico
JORNAL DO BRASIL 29 3 92 7 Idéias/ E N SAIO S
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Arquivomais articularam um fe-cundo quadro de rela-ções politico-culturais cinstitucionais que dcfi-niu m«í outro Brasil. Jo-garam a questão da cul-lura para um n o v opatamar, altíssimo, m-tcrnaciqnal. Nessa epo-ca, o jornalista e depu-lado Paulo Duarte —como tanto outros cs-quecidos, uma persona-Iidade "controversial"— lançava na imprensao manifesto "Contra oVandalismo e o exiermí-nio ". denunciando nossamiséria cultural. Lutoupela universidade críti-ca. pelo ensino laiconum pais em que impe-rava a escola confessio-nal pri\ada. pela vindade missões universitá-rias e cientificas ao Bra-si! (Lévi-Strauss, Unga-r e 11 i, B r a u d e l entretantos) e pela institucio-nali/açâo, nas escolas,ile um saber crítico —note-se — de altíssimaquaIi(Icação. Demòçra-tia para ele implicavacm qualidade alta. nãoaceitando bem a "demo-cralização" folclori/adapopulista de "ternas po-pulares".
Rompia-se então com
ris esculturas de Âleijadinho em Congonhas do Campo sãomarcos culturais num pais que vem perdendo sua identidade
a "consciência amena dcatraso", de que fala Antônio Cândido, formadopor esse — digamos — grupo-geração que tam-bém inspirou gente como Raymundo Faoro,Florestam José Honório, Francisco Iglésias, Fer-reira Gullar. Tales de Azevedo, Manuel Correiade Andrade, Darcy Ribeiro...
Para o bem e para o mal. a "cultura se politiza-va e se institucionalizava. Nos Departamentos deCultura, no Serviço de Patrimônio Histórico e
. \rtistico Nacional, nas Bibliotecas, nos Arquivos,Museus, nas editoras —. onde as brasilianas e os
Documentos Históricos", as "series e as "biblio-tecas" constituíam alavancas para a constituiçãode uma culutura atualizada no Brasil, ncccssaria-mente banhada mi reflexão histórica, Figuras inter-nacionais como Buarqiie, Frèyrc, Caio se preocu-pavájtn com nossa "formação" enquanto povo ecultura, inseridos na ordem mundial. Seus estudosc ensaios denunciavam o atraso — o atraso jaentão "inacreditável"...
Duzentos anos após a execução de 1 iradentes.i 71) após a proclamarão da Independencia. 70 anosipós a Semana de ArteModerna e 500 anos daprimeira descoberta de América é o passado' pro-fundo que nos obriga anovo lançamento da ve-lha pergunta: fizemos denossas instituições volta-das ao estudo da Histó-ria. das culturas, tias me-mórias, da Vida humananestas partes? Chauvinis-t.is culturais, ensimesma-dos em nossa cultura cu-rupira. distanciamo-nos
Que fizemos das
instituições
voltadas ao estudo
da História, das
culturas, das
memórias e da
vida humana, aqui?
velozmente cm jet-skis ideológicos dos padrõesculturais avançados, consumistas bocais dá perile-ria capitalista (c também socialista, diga-se), assis-tindo ao desmantelamento de instituições de pes-quisa e preservação de elementos culturais —arquivos, bibliotecas, sefyiços de patrimônio, casasde cultura, museus — que deveriam fornecer oselementos crilicos. as bases institucionais e as tçc-nicas para a urgente tarefa civilizatória. educaçio-nal e cívica para a criação da nova sociedade civil,abrangendo anciãos, negros, mulheres, homosse-xuais, indígenas, crianças, os condenados destaterra.
Para lançar um alerta à Nação, denunciando operigoso vórtice a que estão sendo arrastadas asinstituições que deveriam zelar criticamente pelaidentidade cultural do pais. se reunirão a 21 deabril próximo cm São João dei Rei e I iradentes umconjunto de democratas. Cidadãos de várias ten-déncias, de Otto Lara Rezende e Wilson l iguei-redo a Marco Antonio Coelho, Mareio Souza.Sábato Magaldi. Edla Van Steen, c José S. Witterentre tantos, preocupados com a cidadania des-
memoriada que, cm ge-ral. conduz a formas
fascistas de organizaçãopolilico-social. Ou. namelhor das hipóteses, apreservação do lamenta-\el stat quo. Fm Minas.200 a nos depois, seraproduzida uma De clara-í í/í) de São João th'I Rei.Contra o "vandalismo eo extermínio" que ron-dam nossas instituiçõesculturais e nossa cidada-nia precária. A
Cidadania
A cidade
cindida
ao meio
A crise do Rio é o
efeito de uma divisão brutal
entre os cidadãos do asfalto e
os excluídos das favelas
i\I(iria \Alice RvsctjEflr í/c (.nrvaUto
ecentcmente, um doscandidatos á prefeitura do Rio de Janeiro con-siderou calamitosa a situação da cidade e snge-riu uma intervenção federal para conter a de-sòrdem e a crise de governabilidade que,segundo ele. se instalaram por aqui. Antiga nahistória da República brasileira, sua fórmulasalvacionista prioriza o rclorço do aparatopolicial e a mobilização de instâncias repressi-vas para
"limpar" as ruas do Rio e condicionara nossa existência social a uma espécie dc pazarmada. solo onde floresceriam, no mínimo, adesconfiança generalizada e uma instabilidadeainda maior. A sua "cidade ideal — algocomparável a um condominio fechado — im-primiria uma divisão insuperável entre os cida-dãos e os novos bárbaros, estes últimos com-preendendo uma gama muito variada de seres,mas. no geral, vizinhos da pobreza e da vidapopular. E, assim, a vergonhosa história dcexclusão política e social de milhões de brasi-leiros encontraria aqui. entre os cariocas, a suamais perfeita tradução.
Porém, exatamente porque foi essa a con-cepção fundadora da nossa história republica-na — uma república oligárquica que não esten-t/eu a todos o reconhecimento como parte davida nacional —. a oposição a esse velho tecei-tuário excludente e beligerante do candidatocm questão recorre, também, a um desgastadorepertório de práticas e de discursos igualmen-te disfuncionais a vida democrática. Afinal,polarizações crônicas tendem a cronificar assuas alternativas, cristalizando um limitadosistema de oposições dificilmente permeável àrenovação. Esta ai. para quem necessitar deuni exemplo, a complacência com que os popu-listas cariocas vêm assistindo ao crescimentodo crime organizado e do seu poder de gerir asformas de associativ ismo popular da cidade,numa clara demonstração de que. para eles, oremédio contra as oligarquias segue sendo oapelo à "verdade" do povo e a ritualízação doseu suposto inconformismo. E o fato é que.dividida assim, entre os defensores do patrícia-do e os defensores da plebe urbana, a próxima
? Maria Alice Rezende de Carvalho é professora dolUPERJe da UFF
Idéias/ENSAIOS S 29 3 92 ? JORNAX, DO BRASIL
eleição municipal não fará do Rio de Janeiro acidade moderna e democrática que esperamosque ela seja. Perde a cidade, perdemos todos.
O tema, portanto, da crise da cidade do Riode Janeiro, embora real, precisa ser mais bemqualificado, fugindo das velhas retóricas a queestá submetido e da |razão administrativa"com que elas esperam ganhar o eleitorado.Longe de ser um fenômeno decorrente da in-competência ou da inoperância de seus gover-nantes. a crise do Rio é uma crise política,ditada pela ausência, ate aqui. de um projetoalternativo a essa dualidade antidemocráticaque vem sendo instrumentalmente reafirmadaentre o mundo do asfalto e as favelas cariocas.E. por isso, o que se deveexigir do próximo prefeitoé que ele esteja à altura dodesafio que a vida demo-crática impõe ao Rio: cons-tiluir uma só cidade, redeli-n i n d o. r a d ic a 1 m e n t e, ossímbolos e as práticas so-ciais que têm curso entrenós e condicionam o nossojuízo político.
A tentativa de reunir acidade, no entanto, não étarefa simples, uma vezque supõe a remoção deuma determinada imagemque os cariocas construi-ram de si e a substituiçãodo padrão corrente de éticasocial. E. na medida emque essa identidade e a eti-ca em que ela incorre nãoforam ainda disputadas poruma vontade democrática.tendem a se reproduzir co-mo aspectos necessários ou"naturais" do mundo social carioca, produziu-do latos, condicionando a realidade: a cidadese reconhece, rciteradamente, como cenário detlois "partidos — o dos ricos e o dos pobres, oda situação e o da oposição, o da ordem e o dadesordem, e assim ao infinito — e vota, a partirde uma orientação "sociologizante do mun-do, em um desses dois "lados da vida.
A história dessa perversão sociológica dapolítica carioca merece ser relembrada. No Riode Janeiro, como resultado da incapacidadeíncorporadora do mercado capitalista, mastambém do absenteismo público das nossaselites econômicas, a modernização da cidadenão se fez acompanhar de um novo critério desociabilidadej mais integrativo entre as classes,fundado na legitimação de interesses coletivosconcorrentes. Tal como, por exemplo, ocorreuem São Paulo, onde o mundo do trabalho tevechances de organizar a vida social. Na ausênciadisso, o resultado ai está-: o Rio de Janeiro éuma cidade com um baixo padrão de intera-ção. uma desconfiança social que beira o uni-\erso hobbesiano, um mundo opaco, imprevi-sívélf não solidário e despolitizado. Nestetecido social desprovido da estruturação que omercado estabelece, e, conseqüentemente, semlugares sociais definidos, os indivíduos não sereconhecem como integrantes de uma comuni-dade global, reduzindo os seus relacionamen-tos a um conjunto estrito de possibilidades: emgeral a família, o seu circulo de amigos ou"bem-feitor" mais próximo. Prosperam, então,o comportamento privatista, as arenas par.icu-lares onde o auto-reconhecimento se instituicom base na troca de favores, e um sem-núme-ro de "microssociedades" inatingíveis pela po-litica.
Desse quadro resulta uma tal multiplicidadede situações e conflitos que a única ordem quese imagina possível na cidade e aquela forneci-da pela substituição das experiências e dasmotivações dos atores por um principio estru-turante, uma inteligência moral que organize omundo. Essa inteligência assumiu, entre nós.várias faces: no passado, a do Estado corpora-tivo — que, se não era uma "exclusividade"
carioca, aqui encontrou amplas condições deenraizamento —, e. mais recentemente, a dessasociologia dualista com que o senso comum searma contra a ameaça da anarquia que poderiadecorrer da competição de todos contra todos.
No Rio de Janeiro, Hobbes vem sendo siste-maticamente controlado.
Quero dizer com isso que. dados os condi-cionantes estruturais sob os quais a moderni-zação carioca se processou, a concepção deordem pública que se generalizou entre nós éuma concepção moral ou cultural, se preferir-mos, mas nunca política. Ela exige que osindivíduos abdiquem de manifestar publica-mente os seus interesses, nas arenas formaisconcebidas para esse tim. e se movimentemsegundo critérios idiossincráticos de justiças,de "visões de mundo", de civismo (quandohá) ou de cinismo, optando sempre, depen-dendo da posição de onde se olhe, entre obem, em detrimento do mal. As instituiçõespolíticas perdem, então, qualquer nexo comos interesses e qualquer veleidade redistribu-tiva, tornando-se uma espéci; de extensão dogovernante, o que acaba por favorecer a re-produção de soluções autocráticas e messiáni-cas de direita ou de esquerda. E mais: como avida existe e os "apetites" fazem parte dela,ricos ou pobres, situacionistas ou oposicio-
Ricos ou pobres,situacionistas ou
oposicionistas tentam'"defender o seu''
constituindo uma unidade
de propósitos à margem
da lei
nistas. todos, enfim, tentam "defender o seunas arenas informais que lhe são acessíveis,constituindo uma unidade de propósitos ámargem da lei — este o comportamento queexpressa o divórcio entre o processo político"formal e a competição de interesses, a "cultu-ra" perversa que celebra a falência da institu-cionalidade democrática no Rio de Janeiro.Esta. em suma. é a verdadeira natureza da icrise da nossa cidade.
È com base nesse diagnóstico que se torna
possível avaliar a capacidade de reproduçãodeste fenômeno que é a expressão mais atual emais perigosa do divórcio entre a política e o
comportamento acumula-dor do carioca — o mece-iiato praticado por con-traventores e as clientelasagenciadas pelo crime or-ganizado. A questão, nes-se caso. é que entre os se-tores pobres da cidade háum sem-número de redesde solidarização e obten-ção de benefícios consti-tuídas ao longo de váriasdécadas e que produziramuma via marginal de inte-gração entre as "duas ci-dades". Nos anos 80, noentanto, quando a criseeconômica brasileira se in-tensificou, e os recursospara a implementação depolíticas sociais votadaspelo Legislativo torna-ram-se escassos, a media-,ção efetuada pelos politi-cos locais entre o Estado eo homem comum tornou-
se mais difícil, e os benefícios concedidostornaram-se mais raros. Neste contexto, ojogo do bicho apropriou-se dessas arenas detrocas privatistas e preencheu o espaço deixa-do pelos políticos clientelistas. Agora e o cri-me organizado que redimensiona e aprofundaessa recusa à política formal e a reveste deviolência, destruindo até mesmo o pouco quehavia de organização popular, como revelamas suas investidas sobre as associações de^moradores das favelas. Instalada essa culturade violência, com requintes de uma pedagogiadevotada a crianças e adolescentes, a hipótesehobbesiana começa a andar pelas ruas — essaunificação marginal da cidade comandada,agora, pelo crime fará do Rio uma praça deguerra de todos contra todos.
Diante dela, no entanto, como procureidemonstrar, não basta introduzir mais algu-mas armas, ainda que estas estejam a nossofavor, ou, alternativamente, continuar bra-dando que
"a praça é do povo", pois. como sesabe. a ocupação selvagam das ruas do Rionão tem significado qualquer alteração regis-travei na qualidade de vida das classes popu-lares cariocas. É necessário tundar, aqui. umaúnica cidade, porém, democrática, promo-vendo formas de integração econômica, sociale política entre o mundo do asfalto e a popu-laçâo favelada. E abandonar, de vez. a noçãode que
"política não enche barriga". Porqueserá apostando na política, e nas formas derepresentação 1411c a institucionalidade demo-crática pre\é. que deixaremos de olhar comdesconfiança para quem quer que caminhe ao.nosso lado. A
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JORNAL DO BRASIL ? 29 3 92 9 Idéias/EXSAIOS
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¦,/£, gHMHf\;,,nh .„ .~ 77 ^<^BmjjS^ JfeStephen Greenblatt: 'Nao nip inter coon ~»« 7„„. . J
A história
encontra o
maravilhoso
Marcelo Dr/la NinaQual foi sua intenção ao resolver analisar a
res? marav,,hoso no discurso dos descobrido-
I ^n? assunt°
^cste ,ivro é de certo modo rele-|
wink p ira o Rio, na medida em que o Rio éconhecido como a cidade maravilhosa. Trata-sede um livro centrado na experiência do marít u t c-Y °
usaeSSa Palavra a todo ins-ante. era maravilhoso, aquilo era raaravi-Qual e o significado desta palavra que elerepetia sempre? Poderia-se dizer, e já se disse
i que nao ha nenhum significado, exceto que Co-I «" bo unha um vocabulário paupérrimo. Masi acho que seja verdade, ou, pelo menos, não
( u da a verdade. O que meu livro defende é que! UK,.^['fríC,a
° maíavi,hoso revela a ambi-g^uade dos europeus diante do Novo Mundochlt ,r f Um así>ecto do maravilhoso aorenfxo I?. i
°i lV,a0' Cümo 1uando se tem umreflexo de deslumbramento e, de repente, levan-
irreV?bmaA0t\-Ca^ bo9u,aberto e os olhos sennu W Vi .'Sa-) . Paisagem natural do Rio
a'avao de reflexo. Alguma coisaParecida com isto aconteceu com os europeus de.1;
- fL
de algumas gerações depois. Foi umencontro com uma coisa totalmente inesperadadu
mara,i",os° n°
o que normalmente acontece nas históriasntanporaneas sobre o descobrimento do No-¦ undo e que as verdadeiras palavras dosbndores foram desprezadas na tentativa deque realmente aconteceu. Isto não é umade universal mas é parcialmente correto.su- nao houve ninguém que se dispu-hr-i rSf,reV,Cr>^ um ponto de vista histórico,bre o fato de Colombo usar a palavra maravi-
; 11(;do «nstante. Aqueles que realmenteSübre 'st«. que foram sensíveis aosuo os grandes escritores latino-america-e nao os críticos literários e historiadoresescritores estavam interessados no texto. e lambem na textura das emoções que as,IS st-'il"a|". Minha tese 6 que. nos livros
. ? wwf «^OOV/ Ç-//1 (Ctda incerteza radical
que Colombo leu o maravilhoso é um sinal detudo que e estranho, que nao se possui. Trata-se
possuir"16"'0 qUC frUStra a P°ssib'l'dade de
«eSCObrÍment0 aItCr0U esla noçao do mara"
fin,a! do.século 15, Colombo faz uman„\
de m tidar esta compreensão, direcio-nando-a para alguma coisa que se possa absor-ver. Nao ha entretanto nenhuma palavra sobre abatalha e a tensão existente entre os dois senti-dos diferentes da palavra maravi/la. Um deles
tem a ver com umsentido primário efundamental denao possuir, denao ser capaz depossuir, e outrocom o intenso de-sejo de possuir, ab-sorver. No final doséculo 15, estesdois sentidos estãoem guerra. Nos es-critos de Colombo,o ímpeto de pos-suir triunfa sobre oreconhecimento dopoder indefinivel.Sugiro que, no fimdo século 16. esen-tores como Mon-taigne, Shakespea-r e, e até FreiBartolomé de LasCasas, antes, ten-tam recuperar ooutro sentido domaravilhoso! não oque dá proprieda-de, mas o que re-conhece a inçãpa-cidade de tudopossuir.O que fez umcrítico literário in-teressar-se peloDescobrimento?
Alguém já disseque a descobertada América foi aúnica grandeaventura da histó-ria do mundo,com a exceção donascimento dodeus que criou omundo. Foi u macontecimento deuma significação
u 1 u pesquisa na direção imensa. Estavalendo as primeiras
bo e fiquei impressionado ramumaíraíe^mui-to estranha: Mostrei os estandartes reais fizas declarações necessárias e no mefue contradi-c/o Comecei a pensar como era estranhodizer no mefue contradicho. Por que eles iriamcojitradizc-lo? Mas Colombo não era bobo ektem sabido, em 12 de outubro, quando faz ado ÍpÍhTf T°. posse des>ta terra em nomedo rei dc Espanha que ninguém podia contra-dize-lo porque nao entendiam uma palavra doque dizia. Por que então ele disse isto? Me
rt-^so pelo modo como as palavas funcio-
JORNAL DO BRASIL
Professor da Universidade da Califórnia emUerkley, Stephen Greenblatt esteve estasemana no Rio de Janeiro para participar deum ciclo de conferências sobre oDescobrimento realizado na Casa de RuiBarbosa. Situando seu trabalho no universoteórico da corrente conhecida como Novahistoria, Greenblatt falou das idéias quedesenvolveu em seu mais recente livro,Marvebus pussessions (Oxford UniversityI ress), do qual o capitulo sobre Cristóvão( "lombo foi publicado no Brasil na revista
Novos estudos históricos. Na verdade, estedescendente de eslovenos combina o interessepela Historia com a análise literária. Crítico deormaçao, especialista em literatura inglesarenascentista, Greenblatt é autor de diversoslivros abordando temas relativos ao séculoentre,os quais Renaissance selffashWningum estudo sobre a constituição da noção da
'existência de um "eu
próprio"; Leaming toc urse, sobre as lutas entre católicos eprotestantes no Renascimento; além do ensaioò híikc.spcqrcun negoc ia tions. Para o professor.
que prefere chamar o Descobrimento deEncontro de civilizações; foram os escritoreslatino-americanos, e não os historiadores, osque melhor compreenderam o significado domaravilhoso no discurso dos descobridores.Admitindo haver pontos de contato entre seumodelo de interpretação e o Desconstrutivisnmfrancês, Greenblatt discorda entretanto daincerteza fundamental expressa no conceito deaporia e afirma que "não há sentido em fingirque não existe uma história".
I I - * l I 1 f f i
nam. A afirmação y no me ftie contradicho écomo quando, na cerimônia de casamento, sepergunta: "'.se alguém tem algo a dizer, que faleagora, ou calè-se para sempre". Na verdade,nao sc espera que ninguém diga nada. É sóuma lórmula. Qual é o significado de umafoi mula? O único meio de responder a estapergunta — e isto talvez sc deva à minhaloimaçãõ lucraria — não c descartar a fórmulac olhar apenas para o que esta atrás, mas olhara tenta men te para a fórmula, o modo co-mo as pála\ ras funcionam e a razão pelaqual as pessoas usam fórmulas. Comecei entãoa ler as cartas e o diário de Colombo como scestivesse lendo lucra-tura. E não como scapenas ;is cartas c odiário fossem obras li-terarias, mas como sctodo o modelo dasações e da v ida de Co-lombo tivesse as ricasimplicações e signiílfcações que uma obraliterária tem. É peri-goso dizer isto porqueimplica que a vida éarte. Mas e claro quea \ ida e v ida. q uerodizer, na verdade so-mos vidas humanas csomos afetados pelosoutros. NãO pretendotransformar isto nu-ma espécie de fábulaestática. Mas não scpode compreender ar c a I j d a d e d o q ú eacontece ás pessoassem compreender oque esta na superfíciedas palavras, o queestá expresso direta-mente na linguagemque as pessoas usam.
Km seu trabalho osenhor combina asanálises literária e his-tórica. Km que sentidoeste método pode mu-dar nossa compreen-são do Descobrimen-to?
Em primeiro lugar,sempre haverá redes-cobrimentos do signi-ticado tio Descobri-men to. Não uso o termo Descobrimento. NosEUA diz-se; l.ncontro. Mas o que interessa éque estaremos sempre reencontrando o signili-cado cio l.ncontro. porque ainda estamos vi-vendo suas consecjüenciüs. A lorça específicatio que tento fazer começa com a constataçãode que nao temos mais encontros diretos comas vozes dos mortos. Não os ouvimos maisdiretamente. O que temos são traços textuais,coisas escritas. A noção de que podemos fácil-mente passai alem das coisas escritas para asv idas ile lato vividas ainda tem que ser postaem questão, começando simplesmente porcon-siderar os traços textuais. Por mais de umséculo, tratou-se o diário de Colombo como scfosse uma representação direta e não-mediati-zada do que ele realmente sentiu, disse, fez.Mas se olharmos seu diário com o espirito deum sc/u>lar que examina um texto de Shakes-peare, Homero ou \ irgilio. compreendemos
que o que encontramos e um traço textualmuito complexo, que. entre outras coisas éuma estranha e instável mistura de vozes te-mas c situações históricas. É uma ilusão pensarque podemos nos descartar disto e clicar ácoisa em si. O que meu trabalho promete ini-ciaImente e ao mesmo tempo uma perda e umganho. Uma perda tia certeza de que ainda éviável olhar as coisas reais através desses ira-ços textuais. Mas também há um iianho cor-respondente a esta perda cética: a noção de queos traços textuais são extremamente sifnifican-tes e ativos. Eles ainda têm energia e vale apena responder a cia.
a aO diário de Colombo (E)base para a análise domaravilhoso feita porGreenblatÊ que se confessauni admirador do filóso fofrancês Jacques Dcrrida (A)
Qual *1 diferença entre a Aova história, movi-mento no qual o senhor se enquadra, e o Dc.s-constçiit i\ismo francês?- A \ ova história foi um intérprete pós-estru-tuialista tia pratica. Me interesso por JacquesDcrrida c Paul de Man, mas a tendência geraldo Descoiistrutivismh tem sido levar as pesqui-
Não se pode entender arealidade do que acontece
às pessoas semcompreender o que está
na superfície das
palavras, o que estáexpresso na linguagem
sas literárias e históricas na direção do que eleschamam dc aporia, ou seja. na direção dcincertezas radicais. Sou fascinado por estasincertezas radicais, mas não é ai o fim da linha.Me interesso pelo modo como as palavrasatuam sobre os corpos, nas conseqüências ma-teriais dos signos. Quando Paul de Man dizque nao podemos nos interessar pelo homem eque só nos interessamos pela linguagem, achoa formulação inquietante. até mesmo ofensivaA idéia de que. na verdade, há uma distinçãoradical entre as vidas vividas pelos seres huma-nos em situações históricas e a linguagem meparece não levar a lugar algum, ou ser ape-
nas uma mentira. Ou,ainda, uma possível fu-ga das conseqüênciashistóricas que sao terri-veis demais para seremencaradas. Talvez hajarazões na vida pessoal[na juventude aderiu aonazismo] de Paul deMan que expliquempor que essas conse-qüências são sentidasde modo particular-mente forte, mas nãohá circunstâncias com-paráveis que eu reco-nheça em minha vida.Não me interesso em le-var a pesquisa na dire-ção da incerteza radical,mas na direção do queaconteceu, das conseqüências nas vidas dehomens e mulheres.
O que implica aatual tendência em seusar o termo Encontrode civilizações paradesignar o que tradi-cionalmente se chamade Descobrimento?
A palavra Desçobrimento traz o seupeso. como toda paiavra. Lsta palavra trazum peso ideológicoparticularmente desa-gradável. Não achoque ninguém ache apaiav ra DescohrimSn-to uma má palavra.Qualquer pessoa em
sà consciência reco-nnece que o descobrimento foi mútuo, masceilamente ela nao significou isto para muitasgerações. Quando o termo foi usado no século16 foi possível para as pessoas de algum modoesquecer a consciência daqueles que estavamIa. No entanto, é preciso reconhecer a existèn-cia dc outras vozes. Não as reconhecemos nemas ouvimos durante muito tempo. Ê hora decomeçai mos a ouvi-las. Nao acho que seja umaquestão muito importante, mas se alguém mltli/ que gosta de ser chamado de alguma coisa,chamo-o dessa alguma coisa. E a razão disto éque as palavras têm um passado. Não há senti-tio em fingir que não existe uma história. Ain-da temos pesadelos em relação ao Descobri-mento e é importante não dar de ombros edizer simplesmente "Que diferença faz? Os po-vos nativos foram mesmo mortos." Vale apena lembrar. A1
JORNAL DO BRASIL 29,3/92 11 Idéias/I£XSA IOS
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Amaryllis
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O que elesestão pensando
Você concorda com a prática de jet-ski na Lagoa?
Vlônica Calaide Armando^mpeacanocade NoCUCÍrajt-t-sk.de 1991 Jornalista
BussundaHumorista
TrajanoRibeiroPresidente da Riotur
Marco AntônioPessoaPraticante de jet-ski
AlvesSchvingerPsicóloga
¦ Sim, í: o únicolujiar que temospara treinar, fora oCanal deMarapcndi que ficasupèrlotiidosempre. Jáapelidamos aLagoa dcjetodromoC E umlugar enorme cMiperbcnito e háespaço para todos:remadores,w mdsuirfistas.pedalinho. Nós, ospilotosprofissionais,seguimos todas asregras desegurança. Não háproblemas, Aquestão ésimplesmente deorgani/açào. cj|reciso delimitar oespaço, que dápara todo mundo
¦ Não. Estousolidário com asgarças, mergulhoese tainhas, que comtoda a razão estãochateados com abagunça que estasmaquininhasinfernais estãotrazendo para aplacidez da Lagoa,onde moro há dezanos. Os ciclistassão vizinhos menosruidosos, nãoperturbam tantominhas vizinhas defrente, as garças.Mas o jet-ski ò umcorpo estranho nanatureza da Lagoa.
¦ Não. Sou afavor da prática dopedalinho, que nãopolui, não fazbarulho c nãodeixa nenhumidiota ficar semostrando. Achoque essa galera quefica andando dejet-ski na Lagoa ena Barra éexibicionista. Opedalinho é maissaudável e temmenoscompromisso coma modernidade.Quem quiser andarde jet-ski deve irpara a ciclovia.
¦ Sim. O Rio éuma cidadevocacionada para aprática de esportesaquáticos, emboraeu ache que essaprática não deveincomodar aspessoas. No casodo jet-ski naLagoa, e precisoapenas que scdefinam horáriospara que não hajaperturbação datranq uilidadedaqueles quemoram no entornoda Lagoa.
¦ Sim. É umesporte muitobonito e a Lagoa éum local propicioao treino. O jet-skicompleta apaisagem daLagoa, assim comoos remadores e seusbarcos. O únicoproblema é obarulho. Nissoestão certos dereclamar, emborameu jet sejaoriginal e não façabarulho' algum.
¦ Não. O barulhoexcessivo destrói aharmonia e abeleza do lugar edas pessoas quecaminham ouandam de bicicletacm volta e queestão integradas aoambiente,harmonizadas comcie. O efeito dojet-ski ò ocontrário.
O que eleestá fazendo
Roberto DaMattaAntropólogo
¦ O autordc Carnaval,hiblaluffôs eheróis e ,-fcasa e ii rua:espaçocidadania,mulher emorre noBrasil, oan tropo-logo RobertoDaMatta,está preparando lima pesquisa, juntoao Cebrap e a universidadeamericana dc Notre Dame. sobre avisão da populaçào carente urbanadas políticas públicas. "E umapesquisa de campo, na periferia deSão Paulo, levantando como ospobres urbanos, reagem, sãoconcernidos, participam das políticaspúblicas: saneamento, educavao.segurança, etc.", diz o pesquisador.DaMatta pretende transformar oestudo, dirigido pelos cientistaspolíticos Guillcrmo 0'Dònncll e cVilmar Farias do Ceprap. em livro.Paralelamente á pesquisa, preparapara esse primeiro semestre,conferências em Campinas, na l 'SP ena Escola de Comunicação da l I RJsobre sua >. isào do Brasil e seutrabalho como antropólogo. 0professor prepara também doislivros: uma coletânea de ensaiosintitulada Quanto custa ser Índio noBrasilc uma seleção de suasconferências internacionais, inéditas;sobre a sociedade brasileira. N<>segundo semestre. DaMatta voltapara o> EUA. onde leciona nodepartamento de Antropologia daUniversidade cie Notre Dame. emIndiana.
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A ÁFRICAPO Ç-UUAINDA ERAgoverna-CA PBL053(2A NCQ5
A EDR-OPfXAl MCA AJÁOTINHA 'bEPt VI O! DOEM 912
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A ALEMANHA£ O cetôoAlfUDA NãO"TINHAM6W2C\UO
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&EM,CWBGAVE PERVEdTEMPO.QUBREMDbTER£A&EM TROCAP5 PAZ.
I
Seu telefone
foi promovido
a banco.
Itaú Bankfone. Banco completo por telefone.
O Itaú tem uma nova e completa linha de serviços: a linha telefônica.
Com o Itaú Bankfone o Cliente Estrela pode usar seu banco de
onde estiver, através de um simples telefonema. Sem perda de
tempo, ele faz aplicações, resgates,'transferências entre contas,
bloqueio de cheques e cartões, consultas e muito mais. Tudo com
a maior segurança. O Itaú Bankfone é mais uma exclusividade do
Cliente Estrela Itaú, e basta ele procurar a gerência de sua Agência
para começar a usá-lo. Itaú Bankfone. Nesse assunto de banco
por telefone, a diferença não está no telefone e sim no banco.
Itaú
OI
OI
ei
";i£^— -a.:W _^
l ¦¦
Ela agora
esta correndo atras
dos outros 32%.
Uma pesquisa do Ibope mostrou que 68% das pessoas que moram no estado do Rio
SHMEit3
Ela agora
está correndo atrás
dos outros 32%.
Uma pesquisa do Ibope mostrou que 68% das pessoas que moram no estado do Rio
de Janeiro estão satisfeitas com a Telerj.
E os outros 32%, como é que ficam? Por um lado podem ficar um pouco mais tranqüilos,
porque a Telerj está fazendo tudo para melhorar seus serviços.
Por outro lado, não devem deixar de apontar falhas para a Telerj, que não pára de trabalhar
noite e dia para resolver todos os problemas o mais rápido possível.
Pode acreditar nisso.
Afinal, com a Telerj você se entende. E ela está se entendendo cada vez melhor com
todo mundo.
nEmpresa do ;/ jSistema TetebrSs S^>
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Ljomingo n &ju29 de março de 1992Foto de capa: Marco ,4. Rezende
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EditorPaulo VasconcellosSubeditorTimóteo LopesChefe de reportagemMaurício ArcòverdeRedatorCadu LadeiraRepórteresEduardo Fonseca da Rocha.Esther Damasio, Lula BrancoMartins. Maria Silvia Camar-no e Sérgio GarciaModalesa Rodrigues e Rita More-no (produtora)ComidaDanusia BarbaraArteFábio Dupin (editor e projetografico) e Fernando Pena (su-beditor)DiagramadoresDa vi d Lacerda, Ivano dosSantos. João Carlos Guedes eLúcio BrigidoFotografiaRogério Reis (editor) e FlávioRodrigues (subeditor)ColaboradoresApicius. Luis Fernando Ve-rissimo e Miguel PaivaArquivo FotográficoFrancisco Andrade (chefe) eMailson SantanaSecretáriaOneir PinhoSecretário GráficoJosé Fernando CordeiroProgramadoresJosé Ferraro Ramos eAccácio Martins TeixeiraGerente Comercial de RevistasMauro R. BentesTelefones: 585-4322 e585-4479Gerente Comercial (SP)"Filie Avelaira.Telefone: (011) 284-8133Çhefe de Publicidade (RJ)Patrícia Horta B. C. de BaereTelefones: 585-4322 e585-4328RedaçãoAv. Brasil, 500 6° andar.Telefone: 585-4697ImpressãoGráfica J B SARua P. n° 200. PenhaUma publicação doJORNAL DO BRASIL
Marco Antônio Rezende
9 SUMÁRIO
Cultura
A Biblioteca Nacional semoderniza para facilitaro acesso a obras como oPai Nosso (foto), o menorlivro do mundo. 18
Moda
Botões, fechos e 11 velas
complementam a sofisticaçãoda roupa feminina. 24
ilustríssimo
Leitores discutem o calote
da classe média e a capacom Cid Moreira. 28
Veríssimo 7
Homes 8
Comida 26
Radical Chic 30
WTCÕNVERSA DE DOMINGO
jm esta altura daCPI da vida. to-
A AL dos já sabem queexistem malandros e ma-landros. Magri arriscouno jeito esperto (se pro-nuncia ixperrrrto), JeceVaiadao encarnou du-rante anos o cafajeste,nenhum dos dois sobre-viveu ao verdadeiro.Moreira da Silva {foto),por exemplo, que com-
pleta 9 0 anos nesta
quarta-feira, encarnan-
do como poucos estainstituição carioca, faz o
gênero no bom sentido.Hugo Carvana já fez.
Faturou alguns trocadoscom o personagem e
agora não quer mais sa-ber dele. Apesar dessasbaixas, o tipo resisteaqui e ali. Confira na
página 10. Mas corra,antes que acabe.
PAULO VASCONCELLOS
Domingo 5
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McCANN
CARTAZ DE CINEMA.
Leia a Revista Programa.í
Os melhores filmes que estão
em cartaz você vai encontrar aqui. rt
Toda 6a-feira no Jornal do Brasil.
Miuu emcona comédiacom PatríciaPillar
Objetos deHollywood emleilão no RioDesign Center
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LrUIS FERNANDO
Problemas, problemas
Brasil vai mal porque as únicas pessoas queB B sabem como governá-lo estão dirigindo tá-
xis, em vez de no governo. Os motoristasde táxi têm a solução para todos os problemas dopaís ou — dependendo do tamanho da corrida —do mundo. Sabem exatamente tudo o que precisaser feito e nem sequer pedem o nosso palpite. Aocontrário dos dentistas, que nunca deixam de espe-rar um comentário nosso antes de prosseguirem naexposição das suas teses infaliveis.
O que você acha deste meu plano para acabarcom a dívida externa em um dia?
Aaakwaaak.Exatamente o que eu penso. E tem mais...
Barbeiros também aproveitam o acesso desimpe-dido aos nossos ouvidos para exporem seus progra-mas de salvação nacional. Um dia, quando estiver-mos na iminência do caos terminal (pode seramanhã), uma revolução popular colocará os ho-mens certos nos lugares certos. Os motoristas detáxi, os dentistas e os barbeiros assumirão o poder,colocarão em prática suas teorias e resolverão todosos nossos problemas.
Bem, menos um. Com todos os motoristas detáxi, dentistas e barbeiros administrando o país,quem dirigirá nosso táxi, cuidará dos nossos dentese cortará nosso cabelo? Certo. Os políticos e tecno-cratas desempregados. As conseqüências disto sãoterríveis demais para contemplar. Os táxis que nãopassassem lotados, com a família do motorista ocu-pando todos os lugares, teriam três taxímetros:tarifa, supertarifa e verba de representação. Com ospolíticos substituindo os motoristas de táxi, a confu-são no trânsito seria tamanha (seu pedido para serlevado ao aeroporto com urgência teria que passar,antes, por uma comissão etc.) que cedo ou tarde osmilitares interviriam, e coronéis e generais assumi-riam o volante.
Me leve para o aeroporto.
Eu dou as ordens dentro deste táxi.E diga a verdade: você faria um tratamento de
canal com o Amaral Neto?Mas o verdadeiro perigo estaria nas barbearias
abandonadas pelos barbeiros e ocupadas pelos eco-nomistas desempregados.
Quero cortar o cabelo, por favor.Ele começa a ensaboar o seu rosto. Você protes-
ta. Já fez a barba. Quer só cortar o cabelo. Ele nãolhe dá atenção. De acordo com o seu fluxograma,um em cada três clientes da barbearia faz a barbaem vez de cortar o cabelo, e você é o seu terceirocliente. Ele erra a proporção de água e sabão e aespuma cobre o seu rosto, incluindo a boca. o narize os olhos. Incapaz de se defender, você ouve obarulho da navalha sendo afiada com aquela sensa-ção na barriga que tinha quando o governo anun-ciava um novo pacote econômico. Finalmente elecomeça a barbeá-lo. mas, como não enxerga o seurosto, começa no lugar errado.
Minha orelha! Você cortou fora a minhaorelha!
Ele suspira, impaciente com esta intervenção deum leigo no seu trabalho, mas acaba concordandocom você que isto não pode ficar assim e que ele nãopode deixá-lo com uma orelha só. E corta fora a suaoutra orelha.
Você pelo menos poderia escolher seu barbeiro,
já que nunca pôde escolher o ministro da Economia.Teria a opção de heterodoxos, com seus salõeselegantes e movimentados, mas com o risco sempre
presente de perder as orelhas, ou de ortodoxos,como o salão do Marcílio.
Quero cortar o cabelo, seu Marcílio.Ele sentaria você na cadeira, colocaria o avental
em você — e não faria nada. Ficaria ao lado dacadeira, conversando agradavelmente. A tese doMarcílio seria: com o tempo, os cabelos crescem oucaem naturalmente, por que fazer qualquer coisa?
Da série: Poesia numa hora destas?
Todos os poetas vão para o céumas cada um para o que merece...Os parnasianos estão num céu de folhinhaonde toda nuvem é pintadae só tem querubimde festim.Os simbolistas, coitados,chegam alvoroçadosnum céu cenográficoonde a eternidade é provisóriae Deus é uma divisória.
(Bandeira está em PassárgadaDrummond em alguma ItabiraVinícius volatilizou-se
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e Eliot es-tá comoquer:é um vago fantasmaem Máyfair.)Só Shakespeare estáno céu de verdadedos reis loucos e vilões,dos farsantes, amantes,bufõese de todas as paixões.De toda dor e seu "ai",
de todo mundo e seu pai.E bem feito.
Domingo 7
Renan Cepeda
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I.'.-v -;•..¦¦¦¦•- :.-4 A::.-ii.4^^yjS!tai«BwSBWHBil>BWWQuga Melgar
Renan
Desejo
de matar
Os papeis são secundários,mas os dois são responsa-veis por um dos momentosde maior tensão na peçaRomeu e Julieta, em cartazdesde sexta-feira no Tea-
| tro Um do Centro Cultu-tal Banco do Brasil. GAS-PAR FILHO faz o papelde criado — mas foi ele
quem ensinou esgrima pa-ra todo o elenco —. en-
acompanhados por sobre-mesas típicas da região deValencia. onde o cozinhei-ro nasceu há 33 anos."Quero mostrar a culturade meu país através da co-midà", diz ele. A paixãopela cozinha começouquando Vila Espejo eraum garoto. Deixava-se fi-car horas e mais horas ob-servando a mãe a prepararrefeições. Hoje, sabe tudo."O segredo da cozinha es-panhola está no equilíbrioentre os temperos",-ensi-na o cozinheiro.
Em terra
estranha
Não deu certo no Brasil,mas aconteceu no México.Por aqui, MÁRCIA CA-BRAL fez de tudo: atuoucomo atriz em musicaiscomo Evita e Lamartinepara inglez ver, além dedançar balé em váriascompanhias. Foi no Méxi-co, no entanto, que elaconseguiu gravar seu pri-meiro disco, onde inter-preta dez canções de auto-res nacionais, comarranjos do maestro AécioFlávio. Esta semana, elaestá desembarcando naCidade do México, ondefaz uma excursão por todoo país:
"É duro dizer, mastive que sair de meu paíspara ter meu talento reco-nhecido." Pois é...
• NomesTIMÓTEO LOPES
Tempero
espanhol
quanto LEONARDOBRÍCIO interpreta Teo-baldo, irmão de Julieta,que deflagra toda a tragé-dia, na mais popular cria-ção de William Shakes-peare.
''A poesia
shakespeariana é extrema-mente violenta", diz o di-retor do espetáculo,Moacyr Góes, que com es-ta peça completa sua nonamontagem. Por isso, osduelos têm uma dose bemforte de realidade e os 21atores tiveram aulas de es-grima durante três meses.
De bobo. o espanhol AL-LAN VILA ESPEJO nãotem nada. Mesmo assim,escolheu o primeiro dia de
| abril para iniciar um festi-vai de gastronomia noHotel Rio Atlântica. Alémda conhecida paella, os
pratos são todos da cozi-nha espanhola, como chi-pirones en su tinta e gaspa-cho anda luz, que serão
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Um sotaque
carregado
Em 1980, a atriz colom-biana CAROLINA VIR-GÜEZ sonhava seguir car-reira na Espanha. Aí, teveaulas com um diretor pa-raguaio, que lhe aconse-lhou a vir para o Brasil.Desembarcou então noRio num curso de artescênicas e agora concorreao Prêmio Shell de Teatropor sua participação como
ama-de-leite na peça Omédico à força, de Moliè-re. Para se consagrar ter-
ça-feira não vai ser fácil.Ela precisa vencer a con-corrência de Cleide Yáco-nis. Laura Cardoso e Vera
Holtz. "Eu sou a zebra",admite. Mesmo depois dedoze anos freqüentando os
palcos brasileiros, Caroli-na só não conseguiu dis-farçar o sotaque. "Pensam
que sou gaúcha."
Incrível
é o HulkMARCELO PORTINA-RI é este armário de 96
quilos e l,87m que ChicoRecarey contratou paravigiar as madrugadas na
porta da boate WelTsFargo, ponto de encon-tro de nove entre dez ca-sais de Patrícia e Maurí-
cio do Leblon. "Surfista
eu não deixo entrar",grunhe a fera. Com umtipo de delicadeza impró-pria para quem é sobri-nho-neto do pintor Cân-dido Portinari, ele querderrubar os adversáriosdo campeonato de luta
greco-romana na próxi-ma semana no Canadá.Se vencer, garante umavaga para as Olimpíadas.
Renan Cepeda
Renan Cepeda
Por dentro
do interior
Tudo é uma questão decabeça. É o que quer pro-var o psicanalista JÚLIODE MELLO FILHO como livro Psicossomàtica lio-
je. Ele assina o livro commais 31 profissionais querevelam os problemas queos pacientes despejavamem seus divãs. Mello Fi-lho, por exemplo, conta ocaso de uma menina, filhade um imunologista, que
entrava em depressão e de-senvolvia doenças infec-ciosas, até que em umaanálise de grupo descobriuque a enfermidade era suaarma. "Ela usava a doençapara chamar a atenção dopai." É o terceiro livro emque ele desvenda a relaçãomente e corpo. Desta vezpretende esgotar o assun-to, nem que seja botandoo dedo em algumas feri-das. "Se existe dificuldadena relação entre analista eanalisado, a culpa quasenunca é de quem deita nodivã."
• PERFIL
Malandro
ls de abril
Moreira da Silva chega aos 90 anos na quarta-feira e desvenda
o mito da malandragem que encarnou, mas nunca viveu
O
malandro não passa de um personagem.Tombado e preservado como último exem-
plar de um tipo que se èseafedeu na poeira dotempo. Moreira da Silva chega aos 90 anos — naquarta-feira, primeiro dia de abril — caprichando na
ginga, no vestúáriô impecável, no vocabulário rebus-cádo. F isso que lhe cobram, é assim que lhe queremver e c assim que ele se dá sem nenhum desalento, semnenhuma ponta de amargura. Querem-lhe malandro e malandro ele é.
Veste a camisa a/ul-claro de algo-dão. o terno de linho branco S-120.aperta o nó da gravata, enfia o par desapatos, também brancos, nos pés e ochapéu panamá na cabeça. Sente-seelegante. Está pronto para desempe-nlutr seu papel.
Mas, antes de tudo, a honestidade.Indague-lhe sobre seu passado boê-
mio e o velho Moreira será claro, semvírgulas, sem dissimulações. Não espe-re ouvir de sua boca um amontoado delorotas, histórias de orgias interminá-veis. papo furado de quem leva vanta-gém em tudo. Bebeu pouco, nuncausou uma navalha, trabalhou duro des-de os oito anos com uma cestinha depastel.Janelas da babilônia. Aos 14 anos. já era operáriode uma fábrica de meias e. nos fins de semana, corriaatrás de seus sonhos na pele do arisco ponta-esquerdaMiilaíinho. Mas o que ele gostava mesmo era denamorar, das mulheres que se debruçavam nas janelastia Babilônia, na Rua Major Ávila, na TijucaJ Era.enfim, esta sua primeira ligação com o mundo damalandragem, com um mundo que. mais do que sermemória, ele torna vivo, presente, toda vez que sai deseu pequeno apartamento, no Catumbi. para ser o quenunca foi em mais uma sessão de fotografias.
Vai sempre aos mesmos lugares. Joga conversa forapela Cinelãndia. senta-se no Amarelinho para beberágua mineral, alça-se ao Paisano para comer o enso-pado de quiabo que leva seu nome, abre-se em poses,caras e bocas sob o concreto claro dos Arcos da Lapa.Percorre a Mem de Sá. entra na Barbearia Mendes,brinca com o chapeleiro Francisco Tavares, de ARadiante, passeia impecável pelos escombros de umaLapa inexoravelmente destroçada, caída, acabada.
Saudado com a reverência dada a uma visita ilustre.Moreira estende a mão numa esmola miúda ao pedin-te. mistura português, francês e inglês no rosário de
frases feitas, finge que vai ás nuvens com um gole decerveja gelada. O malandro é um Fingidor.
A manha, a ginga, as palavras melosas, o olharmaroto são cópias bem-feitas de malandros fagueiros
que ele conheceu antes ainda de ser um cantor famo-so.Errar É humano. Valdemar da Babilônia, por exem-pio. um mulato espadaudo de dois metros de altura
que nunca em sua vida conheceu odissabor de um dia de trabalho, ensi-nou-lhe a prosa fácil, a habilidade deum rei no carteado e a de levar as coisassem grandes turbulências. Com JoãoCobra, um negro de sorriso branco,aprendeu a cativar a paixão de umamulher com as flores nas mãos e a
palavra certa na hora certa. Manuel daGarretilha era outro que escondia com
gestos nobres a sua rudeza de estivadore lhe mostrou coisas triviais e sábias,como a de que errar é humano, persistiré mais que burrice, é diabólico.
Isso tudo é passado, morto e enter-rado.
A boa malandragem só resiste noimaginário popular, e quem tentar se-
guir o rastro pelo azedúme de urina queexalam as ruas da Lapa vai também perder a viagem.Essa tal malandragem não existe mais.
O barbeiro José Mendes que o diga. As vezes, cmtardes modorrentas, ele pega carona na lembrança debambas como Miguelzinho Camisa Preta, Brancura.Joãozinho da Lapa. Meia-Noite e tantos outros que ovento do tempo levou. Gastavam esbanjadamente poruma barba bem-feita, pelas unhas bem aparadas, parausar inteiro um vidro de loção Coty. Queriam-sebonitos e se embelezavam para uma festa que nuncairia acabar. Mas acabou.
Entre na noite da Lapa e não se deixe impressionarpela claridade de mercúrio, o banho de luz. o lugarasséptico criado pela prefeitura. Não se impressionecom o garbo dos branquelos perfumados que chegam
para a rotina dançante da gafieira Asa Branca ou como barulho enfumaçado dos roqueiros do Circo Voa-dor. A Lapa é mais embaixo, bem mais embaixo.
Sua noite é uma noite suja, desesperançada, percor-rida por uma fauna que não resiste mais á extinção.Foram-se os malandros, silenciaram as violas e asmulheres também tentam se ajeitar em outros lugares.Na boate Novo México, meia dúzia delas se revezamno palco a dançar para mesas e cadeiras vazias, ao
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som de música mecânica. Triste, decadente. A Domi-
nó. ao lado, se rendeu. Abre para quase ninguém, mas
nem o letreiro acende mais. A festa acabou também
para biroscas, lanchonetes e até as mesas de sinuca do
salão da Praça João Pessoa estão às moscas.
Sumiram os malandros, sumiram, também, os otá-
rios.Há quem date a decadência.La por 1937. quando a polícia do Estado Novo
passou a dar duro. nos bordéis da Lapa, decidida a
acabar com a prostituição na então Capital Federal.
Chegaram também os marinheiros americanos, dola-
ri/aram a economia e, assim que o primeiro deles
entrou de bermudas numa casa noturna, instaurou a
bagunça, decretou o começo do fim.Seu Tavares, Francisco Tavares, chapeleiro de A
Radiante, guarda tudo na memória. Recorda, deta-
lhadamente. os malandros circulando pela Praça
Maua à procura de turistas trouxas que eram despeja-
dos pelos navios. Testemunhou no Largo de São
Francisco um mineiro comprar um bonde e tantos
outros comprarem bilhetes premiados que não ti-
nham prêmio nenhum. Moço, dançava no Kananga
do Japão, ao lado de malandros supimpas de terno de
linho branco e chapéu panamá caidono lado direito da cabeça. Recorda queos que usavam o chapéu palhinha ti-nham o hábito de batucar em sua aba.
Muito samba antológico nasceu as-
sim, machucando a palha do chapéu.marca registrada.Moreira da Silvacompôs alguns sambas desse modo, noimproviso do descompromisso. O sam-ba de breque — sua marca registrada—. no entanto, ele inventou no meio deuma apresentação no Cine Méier. EraJogo proibido. A orquestra parouconforme o combinado — e em quasecinco minutos ele enlileirou um pala-vreado cheio de gírias, algumas inteli-
gíveis, outras nem tanto. Era o sucesso.Nascia o samba de breque.
Botou banca, intitulou-se o tal, ga-nhou bons salários, gravou alguns discos. Viveu tam-
bém momentos difíceis. Conheceu o ostracismo du-
rante mais de dez anos. equilibrando-se no microfonefanhoso de pequenos circos mambembes, até que em
1962 gravou O rei do gatilho, de Miguel Gustavo, seu
maior êxito. Virou Kid Morengueira, estrela fajuta de
superbangue-bangue italiano e caiu num samba de
crioulo doido, dirigido por Fellini, Rosselini, Pasolini
e outros gringos que passavam em frente a sua nava-
lha vocal.Bem que tentaram copiá-lo. Jards Macalé durante
um bom tempo o acompanhou em andanças, farras e
fuzarcas. Fizeram juntos a irreverente Tira os óculos e
recolhe o homem. Ficou nisso. Cyro Aguiar, um pau-lista de Santos, foi até mais longe. Sumiu. O mestre
acha que aos dois faltava gogó, um algo mais na voz,
no jeito. O que mais se aproxima de sua sonoridade
preferiu uma estrada paralela e se deu bem: Bezerra da
Silva. Canta partido alto e diz que é impossível seguir
a trilha de Moreira, assim como .julga impossívelimitar Ataulfo Alves ou Vinícius de Moraes.
De Moreira da Silva, o partideiro é testemunha desou eárater. Em 1969, tinha acabado de gravar seu
primeiro disco e tentava inutilmente quebrar o blo-
A emauerdm: no* bona Embalm: cerrejagelada,• . _ ww*mm m ffpifl die
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... 'TjJLT^^Tde botequim (centro) vida dc Moreira
|1. o enaaio com Jmrdm V |IH|§ '
nSS^daToaaceAsS^Btaeali, em 1979, para fKl!£25Il22i£l.am ahow no MAM (embaixo) * v
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^AUTO-RETRATO
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Domingo 13
A eaquerdas nom bon»tempom da mmlmndraget(alto), o dimeo Conversade botequim (centro) eoenaaio com JardmMaealé, em 1979, para
Música — Cigano, de Lupi-cínio Rodrigues e FelisbertoMartins.
Nome — Antônio Moreirada Silva.
Data de nascimento — 1° deabril de 1902.
Signo — Áries.
Time — Flamengo. "Fui
América até 1960, mas aíeles contrataram sete argen-tinos e eu resolvi mudar."
Cantor — Sílvio Caldas.
Cantora — Sandra de Sá."Depois
que ela me elogiounuma entrevista, não tem
pra mais ninguém."
Livro — Palavras cínicas, deAlcino Foijáz de Sampaio.
Mania — Rezar para o an-
jo-da-guarda todo dia, àsseis horas da tarde.
Malandro — "Não existemais. O que existe é bandi-tismo, ladrão assaltando ematando covardemente."
Otário — "Eu mesmo. Umavez comprei um apartamen-to que já tinha sido vendido
para outra pessoa antes."Compositor — Geraldo Pe-reira.
m
Todas as faces -v
de urn personagem
e o malandro pra valer aposentou a navalha, j
como cantou Chico Buarque em Homenagem ao
malandro, malandro deyerdade, so no cinema. No dia
em que as futuras geragdes quiserem saber como eram
osispertos deantigamente, valeentrarnumacinemate-cae descobrir que o primeiro filme protagonizado porum "individuo dado a abusar da confianga alheia",como define o dicionario Aurelio, foi O malandro ca
gra-fina, de Luis de Barros, em 1947. Antes dele, no
entanto, papai Walt Disney ja tinha captado o espirito
matreiro dos tropicos, que traduziu no Ze Carioca,'
boneco que nasceu em 1943 para, ao lado de Carmem
Miranda, cantar no filme Voce ja foi a Bahia?. Se
Moreira da Silva hoje ensina que ser malandro e ter a
arte do papo, quem mais poderia simbolizar umafigura de labia senao um papagaio? ,
Falastrao como ninguem, Dino e outro dos desocu-
pados da cinematografia nacional na pele
do a tor Hugo Carvana em Vai trabalhar,
fp vagabundo, lahgado em 1974. Apesar deter realizado um segundo filme da serie, o 4Vai trabalhar, vagabundo II, nas telas
ano passado, o ator esta com alergia ao
personagem que criou. "Nao aguentomais falar nisso, fiquei estigmatizado." IDino nao fala, mas nao e preciso. Estafigura essencialmente carioca contami-
^nou de tal forma o imaginario nacional
que, em 1975, o argentino Hector Baben-
Ico iniciou sua carreira no Brasil inven-
4 : tando O Rei da noite, historia de um > •. boemio paulista (Paulo Jose) que namora
tres irmas ao mesmo tempo, casa-se com
uma delas e ainda se liga a uma rainba do bas-fond.
Malandro e mulherengo tambem sao
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SI e o malandro pra valer aposentou a navalha,como cantou Chico Buarque em Homenagem ao
malandro, malandro de verdade, só no cinema. No dia
em que as futuras gerações quiserem saber como eram
os ispertos de antigamente, vale entrar numa cinemate-
ca e descobrir que o primeiro filme protagonizado porum "indivíduo dado a abusar da confiança alheia",como define o dicionário Aurélio, foi O malandro e a
grã-fina, de Luis de Barros, em 1947. Antes dele, no
entanto, papai Walt Disney já tinha captado o espírito
matreiro dos trópicos, que traduziu no Zé Carioca,'
boneco que nasceu em 1943 para, ao lado de Carmem
Miranda, cantar no filme Você já foi à Bahia?. Se
Moreira da Silva hoje ensina que ser malandro é ter a
arte do papo, quem mais poderia simbolizar umafigura de lábia senão um papagaio?
Falastrão como ninguém, Dino é outro dos desocu-
pados da cinematografia nacional na pele¦ —. do ator Hugo Carvana em Vai trabalhar,
vagabundo, lançado em 1974. Apesar deter realizado um segundo filme da série, o
Vai trabalhar, vagabundo II, nas telasano passado, o ator está com alergia ao
personagem que criou. "Não agüentomais falar nisso, fiquei estigmatizado."Dino não fala, mas não é preciso. Esta
' figura essencialmente carioca contami-nou de tal forma o imaginário nacional
que, em 1975, o argentino Hector Baben-co iniciou sua carreira no Brasil inven-
: : ; tando O Rei da noite, história de umboêmio paulista (Paulo José) que namoratrês irmãs ao mesmo tempo, casa-se com
uma delas e ainda se liga a uma rainha do bas-fond.
Malandro e mulherengo também são
queio dc preconceito diis emissoras de rádio. Moreira
pediu a um locutor que tocasse o disco do iniciante e,
como não foi atendido, brigou com o radialista porconstatar um desaforo cruel para com um artista
popular.Moreira da Silva viveu, sem tergiversações, a época
em que todo o artista ia aonde o povo estava.Não scS os artistas. Pela Lapa, Mangue e adjacên-
cias circulava gente como San Tiago Dantas, Heitor
Villa Lobos, Sérgio Buarque de Holanda, Jorge Ama-
do. Cândido Portjnari, Rubem Braga, Mário de An-
drade e tantos mais. O poeta Manuel Bandeira mora-
va perto do Beco das Carmelitas, e as mulheres que seviravam na prostituição, ele as chamava, em seus
versos, de filhas de Deus.Nelson Gonçalves lembra do irrequieto Moreira da
Silva e de um grupo unido formado pelos dois, mais
Jorge Veiga, Blecaute e Miguelzinho Camisa Preta.
Queriam ser malandros. Agiam como malandros. Não
eram nada.Varavam as noites na pista do Dancing Avenida e
no Cabaré Assirius, mas para Nelson tudo isso termi-
nou exatamente em 1954. porque naquele ano, ele nãosabe bem por quê, a vida mudou para todo o mundo.
Moreira da Silva é um jeito de ser ede viver carioca. É o que pensa o ator ecompositor Mário Lago. Não o malan-dro malicioso, mas o carioca sem adi ti-vos. sagaz, puro, ingênuo até. Igual, sóWilson Batista. Um sujeito que finge
que vai, mas não vai. Um sujeito sem
pressa, porque tem a certeza de chegar,sem suor, sem perder o fôlego. Quemchega depois sempre encontra lugar,acredita Mário Lago. E Moreira daSilva encontrou o seu.
queda-de-braço. Motorista de am-bulâricia até o início dos anos 30, eleescapulia do trabalho para o jogo deronda, pontinho e outros carteados.Gostava de uma queda-de-braço, mastambém arrumava um tempo para as festas de família no Bairro de São Cris-tóvão, onde cantava valsas de Cândido das Neves:
Soite cheia de estrelas, era a que mais o inspi-
rava.Foi ouvindo sua voz grave que Getúlio Marinho, o
Amor, o levou até a Odeon para gravar dois pontos de
umbanda. Não deu em nada. Serviu, no entanto, paraaproximá-lo de gente famosa, como Francisco Alves,
Mário Reis, Sílvio Caldas e Benedito Lacerda, de
quem gravou Arrasta a sandália, logo no início decarreira.
Porém, só depois que inventou o samba de breque
começaram a prestar atenção na sua ginga, na elegan-
cia de sua indumentária, no português sem erros e sem
pedantismo que impressionava em todas as rodas. O
sapato lustroso era quase um espelho, o terno de linho
branco brilhava.O alfaiate Ademar de Santana perdeu a conta de
quantos metros de linho branco cortou em 52 anos de
profissão. Era um tecido importado da Irlanda e
da Inglaterra, num periodo em que a roupa de linho
era de uso diário. Os malandros, todavia, tinham um
modo diferente de envergar o terno. Antes de vestir a
calça, eles a amarrotavam. No cós ela era larga com
pregas, de joelho igualmente vasto e boca estreita, tao
Domingo 1 1
v«*» Baungarten J'dade de Vadinho (Jose Wil-
£er), o primeiro marido de Sonia Braga em Dona
j^- '•
flor seus : do'is maridos, filme de Bruno Barre-Jm to sobre o romance de Jorge Amado. Com este
personagemo velho baiano pretendia ensinar que,mesmo sem andar na linha do trem, o amante podese tornar inesquecivel se pedir fiesculpas com serena-
§§ ^ >_tas ao luar e conquistar a mulher ate depois de
jjf morto. Nao menosapaixonadoque elefoiManano,
madrinha, na minisserie Memorias de um gigolo, de
4 «i Walter George Durst, exibida pela TV Globo em
I98f Mar*a"° uro^Corona
V d(K^jjjSff fala errado, e maneiroso e escorregadio — foi conce-
|^H bidopelobumonstaChico Anysioecohvertidono
inesquecivel Azambuja.Nenhuma destas obras, no entanto, talvez tenha
\ jVv sidotao precisaao retratar a realidadedamalandra-s '/ gem
carioca quanto A opera do malandro, de CbicosdKHII. Buarquc. Em 1978, com diregao de Luis Antonio
EdmonCeiutmrigem y^ZX Martinez Correa, o compositor levou ao palco aaw "^
n- ( pega baseada na 6pera dos mendigos, de /o/m Gay,
6Mndoaalaadio e na Opera dos tres vintens, de Brecht, com a Lapa
faeimmh Pfritirr dos anos 30 como pano de fundo. Conta va a bistona
eriou Z6 Cmriocm do proprietario de um prostibulo que quer se lJvraJ~
fao rvm hate aV de um contrabandista apaixonado por sua nlha. O
no tipo guff Mmdmimr final do enredo aponta para o fim da figura do
SmtM (embmbm, malandro alegre e feliz, soterrado pelo capitwsmoe
emqmerdmj eactraoa _ pelo suborno dos novos tempos. Tanto na versao
nommnomtO.Em » teatral, com Octavio Augusto e Marieta Severo,
Po—Flor (abmimo), j t§Y"% t- quanto no filme deRuyGuerra, de 1980, com EdsonJom6WUkmr rireu o gB/r,jJLJ Celulari, fica claro qtie a figura de terno de linhoVmdimho. Cmtwmom f/A branco e chapeu panama so sobreviveria no Brasil(D) foi Ditto em £j W moderno virando bandidos ou se conformando emVaitrafealfcar, A enfrentar o trem da Central do Brasil. A partir daw|«b«ndo construgao de Brasilia, em 1960, uma outra opgao}
no entanto, se abriu para eles. Mas ai a malandra-
gem e mais em cima.
Domingo 15
—m •» — wmm" m^amStrr^S perseguida pela policia, pulou. Caiu em peff filOSa SUIOS iM^esaiucorrendo.' «P 1 Eram muitas as figuras alem dela. Ti-
mfl1|W||||m I nha tun. que chamavam Bento — hoje•»*«•* w «»%* pessoa notoria, por isto nao digo o nome
de jeito nenhum— cafetao de seis mulhe-uando cheguei ao Rio| em /P<54, res. Havia tambem o Mariel Mariscot, umcom 19 anas, fui morar na Lapa, 1|K grande malandro a sua maneira. Inesque-onde ww a/e 7.9 72. No final de 1968 civel era o Cigano, cuja especialidade era
larguei meu emprego dejomalista na Ultima . roubar vitrine de lojas sem quebrar umHora e vivi dois dos meus anos ah, desem- v *9SD||M
yidro. Um dos golpes mais conhecidospregado. Morava com o Alemao (Edmundo JwB|w ^^K^HIIIcm entre eles era o do suadouro. Eles combi-Bukovicz), um dos ultimos malandros do navam com uma mulher para convidarbairro. Outro dia fui escreverum conto em ;
jjN99HW jnfi alguem na rua para um encontro numsua homenagem e acabou virando o tivro | JnuMr quarto. La ela colocava a roupa do sujeitoLabios que beijei — o romance da Lapa, que num armaria com fundo falso por onde olango em julbo. Romanceio um pouco as ¦ malandro entrava, examinava a carteira ehistdnas, mas vi coisas realmente incnveis - pegava o dinheiro -r- mas so se ele tinhaentao. inu/to. Depois alguem avisava: "Fulana,
Os malandros que conheci nao eram os telefone"—b todos saiam correndo.lendarios dos anos 40 — o unico deles que Nos nos encontravamos a partir das tresvi foi o Madame Sata. Os da mmha epoca boras da manha na Leiteria Bols ou naeram a transigao do malandro para Leiteria^ Brasil. AJi, pohcia e malandro jan-bandidao. Meu companheiro, o Alemao, ta vam juntos. Muitas girias que os boemios
por exemplo, vivia de furtos. Ficava num Agumaiao:w*mwemwmum Lapa usavam entao viraram termos cor-desvao esperando o sujeito passar distrai- riqueiros, mas dois deles nunca mais ouvi.do, dava um encontrao e passava a mao ¦jjjfe— Eles chamavam a policia de Tia Cleyde ouna carteira. Uma vez a policia baixou la W A Justa- da Quando os tratores
em casa e tivemos que fugir pelo telhado, comegaram a chegar para demolir os casa-
de onde acabei caindo. Eu nao eracomo %oes- **oje nao existem mais malandros.
Debora, um travesti que tinha o apehdode "a bicha que voa". Ela controlava um versa' s*®Patetlcos> unspoores aiaoos.
bordel num sobrado altissimo e um dia, AGUINALDO SILVA<r ¦
Vr . Ha pouco. quando tocaram a cam-
painha de seu apartamento para inda-
gar o segredo de tanta longevidade,
Moreira da Silva sacou da sabedoriados dez mandamentos que o acompa-
« nham todos esses anos. Nao se aborre-
9a nunca e o primeiro. E segue: bote a
I mascara de japones e sempre sor-
Feios, sujos
e malvados
uando cheguei ao Rio, em 1964,com 19 anos, fui morar na Lapa,onde vivi até 1972. No final de 1968
larguei meu emprego de jornalista na ÚltimaHora e vivi dois dos meus anos ali, desem-pregado. Morava com o Alemão (EdmundoBukovicz), um dos últimos malandros dobairro. Outro dia fui escrever um conto emsua homenagem e acabou virando o livroLábios que beijei — o romance da Lapa, quelanço em julho. Romanceio um pouco ashistórias, mas vi coisas realmente incríveisentão.
Os malandros que conheci não eram oslendários dos anos 40 — o único deles quevi foi o Madame Satã. Os da minha épocaeram a transição do malandro para obandidão. Meu companheiro, o Alemão,por exemplo, vivia de furtos. Ficava numdesvão esperando o sujeito passar distraí-do, dava um encontrão e passava a mãona carteira. Uma vez a polícia baixou láem casa e tivemos que fugir pelo telhado,de onde acabei caindo. Eu não era'como aDébora, um travesti que tinha o apelidode "a bicha que voa". Ela controlava umbordel num sobrado altíssimo e um dia,
apertadinha que quase não passava osapato.
Malandro sem vaidade não podia seorgulhar de ser malandro. Mariano eBejamiro, do Morro da Previdência,
por exemplo, encomendavam uma rou-
pa branca por mês. Mais que vaidosos,eram ingênuos aventureiros, uns po-bres coitados engolidos pelo próprio sonho.
De nada adianta a exumação: esse tempo não voltamais, a imitação é apenas um arremedo inútil.
Por isso. Moreira da Silva não se ilude, não tenta seescorar no saudosismo, se alimentar dos restos de umbanquete interrompido. Carrega, aos 90 anos, umabagagem sem o peso da ilusão.
O que passou é passado.Acorda por volta das 8h, toma café com leite e pão,
desce, depois, para apostar no jogo do bicho e conver-sar com os vizinhos sobre os barulhos e silêncios danoite passada. Gosta de ler jornais sanguinolentos,tenta a sorte na Sena e na Loto e acredita, piamente,nos chás de alcachofra, para tirar a gordura do san-
gue. e jurubeba, para os males do fígado.
Novela das seis. Adora mingau e canja de galinha e,nos fins de tarde, não há quem o arranque da frente deum velho televisor, onde assiste embevecido ao pas-seio de beleza de Maitê Proença. Discute com os
personagens da novela Felicidade como se fossemvelhos conhecidos, mas muda de canal tão logo entrano ar Perigosas peruas. Prefere o Aqui e agora, para seindignar com a violência, depois assiste a Pedra sobre
pedra e encerra a noite com A estranha dama.
perseguida pela polícia, pulou. Caiu em péna rua e saiu correndo.
Eram muitas as figuras além dela. Ti-nha um que chamavam Bento — hojepessoa notória, por isto não digo o nomede jeito nenhum —cafetão de seis mulhe-res. Havia também o Mariel Mariscot, umgrande malandro à sua maneira. Inesque-cível era o Cigano, cuja especialidade eraroubar vitrine de lojas sem quebrar umvidro. Um dos golpes mais conhecidosentre eles era o do suadouro. Eles combi-navam com uma mulher para convidaralguém na rua para um encontro numquarto. Lá ela colocava a roupa do sujeitonum armário com fundo falso por onde omalandro entrava, examinava a carteira epegava o dinheiro — mas só se ele tinhamuito. Depois alguém avisava: "Fulana,
telefone"—«todos saíam correndo.Nós nos encontrávamos a partir das três
horas da manhã na Leiteria Bois ou naLeiteria Brasil. Ali, polícia e malandro jan-tavam juntos. Muitas gírias que os boêmiosda Lapa usavam então viraram termos cor-riqueiros, mas dois deles nunca mais ouvi.Eles chamavam a polícia de Tia Cleyde ouA Justa. Saí da Lapa quando os tratorescomeçaram a chegar para demolir os casa-rões. Hoje não existem mais malandros.Estes sujeitos que tentam te levar na con-versa, são patéticos, uns pobres-diabos.
AQUINALDO SILVA
Há pouco, quando tocaram a cam-
painha de seu apartamento para inda-
gar o segredo de tanta longevidade,
Moreira da Silva sacou da sabedoriados dez mandamentos que o acompa-nham todos esses anos. Não se aborre-
ça nunca é o primeiro. E segue: bote a
________ máscara de japonês e viva sempre sor-rindo; não tente dar murro em ponta de
faca, porque você só vai ferir sua mão; conversesempre com conhecidos e mais ainda com desconheci-dos para desanuviar a cabeça; mantenha sempre acalma, pois um covarde vivo é mais vivo do que umvalente morto; não entre em confusão; acenda umavela para seu anjo da guarda, pois anjo da guardabrigado é pior que sentinela dormindo na porta do
quartel; tome a bênção de Obaluaiê toda a vez quepassar na frente de um cemitério e — o último— seja concordino, isto é, mesmo discordando, con-corde.
Talvez não seja apenas esse catecismo o que o
sustente em pé. Aos 90 anos, Antônio Moreira da
Silva alimenta seu coração com o fogo da paixão quevive, sem subterfúgios, por sua atual mulher. Denise
da Conceição — uma mineira de 26 anos. Ele a chama
para o seu lado e, em meio a carícias e beijinhosestalados, faz um depoimento de fé no amor leal,
desinteressado.
O malandro não passa de um personagem.
TIMÓTEO LOPESMARIA SÍLVIA CAMARGO
Domingo 16
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Fotos de Ricardo Serpa
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Uma estante
do século 21
A Fundação Biblioteca Nacional planeja
o futuro e investe no leitor de amanhã
uii^ayay icinui um cAcmpiai iemeti-do à Biblioteca Nacional, Herke-nhoff tenta recuperar o tempoperdido, fazendo com que as edito-ras remetam os livros que não en-viaram no passado, e ainda incenti-va autores contemporâneos adeixarem os originais guardados lá,como já fizeram Josué Montello eLígia Fagundes Telles.
Para se tornar ainda mais atraen-te à injeção de ânimo da iniciativaprivada, primeiro era preciso trazero público para dentro da BibliotecaNacional. Um dos expedientes foi acriação do projeto Teatro do Texto:grupos de teatro ou autores, comoAderbal Freire Filho e FerreiraGullar, no ano passado, fazem lei-tura de peças e poesias no saguão
principal da sede e depois viajam
por bibliotecas do Norte e Nordes-
São
700 mil manuscritos, 5mil códices, 47 mil obrasclassificadas como raras, 40
mil estampas originais, 30 mil ma-
pas, 50 mil partituras originais, 30mil LPs, 4 mi-lhões de jornaise revistas, 1,2milhão de mo-nógrafias e 20mil rolos de mi-crofilme. Tudoisso soma 20 miltoneladas de pa-pel, distribuídasem 38 quilômeltros e meio deestantes linea-res, num prédiocom 8.142 me-tros quadradosde área, que le-vou cinco anos
para ser cons-truído. Anual-mente, a esteacervo se adicio-nam mais 200mil novos títulos e as atuais 8 mi-lhões de peças são consultadas por140 mil pessoas.
Quem passa pela Cinelàndia, noCentro do Rio. nem sempre se dáconta de que aquele prédio do iníciodo século contenha números tãoagigantados, que fazem da Bibliote-ca Nacional a quinta do mundo emvolume de peças. Este título, po-rém, não é suficiente para encher osolhos de Afonso Romano deSanfAnna, presidente da FundaçãoBiblioteca Nacional desde dezem-bro de 1990. que pretende umamaior integração da entidade á vidacultural da cidade. A intenção é
quebrar a indiferença dos pedestresque nunca tém a curiosidade deultrapassar as grandes portas ladea-das por estátuas em bronze, repre-sentanto o Estudo, de Rodolfo Ber-nadelli, e a Inteligência, do escultor
Corrêa Lima. "Queremos construiruma biblioteca para o ano 2000, ",
afirma Sant'Anna.Os primeiros passos para a revi-
talização foram a transformação daBiblioteca Na-cional em fun-dação, para quefosse possível acaptação de re-cursos de em-
presas partícula-res, e a cessãopelo governo fe-deral de um ar-mazém do caisdo porto, quetem simples-mente o dobroda área, que aBiblioteca dis-põe para arqui-vo: projetadoem 1905. o pré-dio previa a
guarda de ape-nas 1 milhão dedocumentos. A
partir destes dois pilares, planosnão faltam. Um deles prevê a insta-lação de terminais multimídias —
onde os usuários terão acesso diretoao catálogo geral. Outro pretende aimplantação de um banco de ima-
gens e a interligação, via computa-dores, de todas as 4 mil bibliotecasdo país. Setenta delas já têm acessoaos arquivos através de computa-dores e são o embrião do SistemaNacional de Bibliotecas.
Novos hábitos. "A imagem quetemos hoje faz com que já seja umbom negócio para uma empresa as-sociar-se à Biblioteca Nacional",
garante Paulo Herkenhoff. assessorda presidência, que está ativando acaptação de novas peças para oacervo. "Muitas editoras não cum-
priam nem mesmo o depósito legalobrigatório", conta. Além de forçareste hábito para que toda nova pu-
Sant'Anntu de olho no ano 2000
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•4 Duron (E) viajauma hora deônibus desde aPenha paraestudar religião
Domingo 19
Héber (acima)pesquisa futebolbá dez anos para
um livro quenunca escreveu
te. As primeiras avaliações dão con-ta de que a freqüência em 1991 foiem 25% superior à de 1990. Paraeste ano, a maior aposta será nasexposições, aproveitando datas his-tóricas e eventos para chamar aatenção do público e ganhar espaçona mídia. Estão programados te-mas, como o Descobrimento daAmérica, Inconfidência Mineira.Modernismo e até um ecológico, decarona na Rio-92, mostrando osdesenhos de Alexandre RodriguesFerreira, especialista em estudo de
plantas.Acesso restrito. Se por um lado
pode parecer interessante a atraçãodo público, por outro, quantomaior o número de freqüentado-res, pior para o acervo.
"Este é onosso grande paradoxo. Nós te-mos que divulgar e preservar aomesmo tempo", diz Mirian Levin.também assessora da presidência.Na verdade, facilitar o acesso do
público aos arquivos da BibliotecaNacional contraria parte da tradi-
ção da instituição. A base do acer-vo — que hoje compõe a parteconsiderada mais valiosa — teveorigem com a chegada da famíliareaT portuguesa ao Brasil, em 1808.Foi quando D. João VI instalou oslivros no andar superior do Hospi-tal da Ordem Terceira do Carmo.Em 1811, a biblioteca real foi frcin-quecida ao público, desde que o
pesquisador portasse uma permis-são do príncipe regente. Hoje, oacesso é sutilmente dificultado aalguns pesquisadores e principal-mente a determinados documen-tos. Alunos do primeiro grau. porexemplo, são encaminhados paraoutras bibliotecas.
Este procedimento, no entanto,está longe de ser elitista. A questãoé que o acervo da Biblioteca Na-cional tem uma tal dimensão queuma simples pesquisa — enquantonão for feita a informatização —
pode-se tornar uma tarefa árdua edemorar muito mais do que numabiblioteca menor. "Nosso catálogoé maior do que o acervo de muitasbibliotecas", compara Herkenhoít.Justamente este tamanho é tam-bém o responsável pelo fascínio
que a Biblioteca Nacional exercesobre muita gente, principalmentesobre quem tem tempo livre. Umexemplo inescapável é Heber Trin-ta Filho, que há dez anos pesquisaa história do futebol para um su-
posto livro que está escrevendo."Ele
já é parte do mobiliário", diz
Tesouros
literários
W m meio aos S milhões de peçasI* da Biblioteca Nacional, nadamenos que 47 mil obras merecem aclassificação de raras. Elas ficamdistribuídas na Divisão de Manus-cri tos. na Divisão de DocumentosRaros e no Setor Iconográfico. Asmais valiosas vão para a Seção deObras Raras, onde são guardadasem cofres especiais que as protegemda umidade e da luz. A obra maisantiga c o Evangeliário, do século11 e manuscrito em grego. A maisfamosa é a Bíblia de Mogúncia,impressa em 1462 por Peter Schoef-ler e Joahann Fust, ex-sócios deGutenberg.
Fotos de Maria José Lessa
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O menor livro domundo: Pai Nosso,em sete idiomas
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Livro dehoras, em
latim: 132folhas de
pergaminhoaluminadasem ouro do
século 14
A primeiraediçio de
Os Lusíadas,de Luis deCamões,impressaem 1572,em Lisboa
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Gramática, de Joãode Barros, de 1539:o primeiro didático
Bíblia de Mogúncia;exemplares que osamericanos cobiçam
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O prédio daBiblioteca(alto) eo detalhe(acima) dovitralda cúpula
Arquivo delivros: 30metros depé-direito
e 20 miltoneladas dedocumentos
um funcionário, que preferiu nãoassinar a declaração. Quem nãogosta muito da história é seu He-ber Trinta, o pai. que reclama "por
ter que sustentar o filho estes anostodos".
Há ainda os pesquisadores es-porádicos, que adquirem o hábitopor uma situação especifica, comoDuran da Silva Valentim. que usao desemprego oferecido pela criseeconômick para se aprofundar naleitura de teologia. "Quando euera mensageiro e passava aqui emfrente, ficava curioso. Agora eutenho tempo, venho aqui tododia", diz Duran, que enfrenta umahora de ônibus da Penha até oCentro para chegar no exato mo-mento em que se abrem os portõesdo prédio.valor incalculável. Nem sem-pre estes pesquisadores diletantes— ou mesmo os que freqüentampor pesquisas profissionais — têmnoção das raridades escondidaspelas grossas paredes que separamo arquivo das salas de leituras, al-gumas de valor literalmente incal-culável. Neste caso está a Bíblia deMogúncia, de 1462. da qual a Bi-blioteca tem dois exemplares, cadaum com dois volumes (leia quadrona página ao lado). Acredita-se queno mundo todo existam apenasmais 30 delas, o que a torna aindamais valiosa. O governo norte-a-mericano chegou a oferecer a cons-trução de um prédio de oito anda-res em troca da doação de umexemplar para a Biblioteca doCongresso americano, que possuimais de 50 milhões de volumes.
"Não há como repor uma obradessas", diz a coordenadora doacervo especializado. Maria Lizetedos Santos, para justificar a recu-sa, apesar de a Biblioteca Nacionalnunca ter trabalhado com folga decaixa. Mesmo que o orçamento pa-ra 1992, de CrS 15 bilhões, pareçageneroso, ele não permitirá ir mui-to além da simples conservação doatual acervo. Basta dizer que 50%são destinados ao pagamento das400 pessoas que trabalham ali e.ainda assim, segando Afonso Ro-mano de Sant"Anna, este númerode funcionários é insuficiente paralevar adiante o desejo de abrir aosdomingos. Este seria o passo fun-damental para os leitores em dire-ção á Biblioteca Nacional. "Para
isso, precisaríamos de mais 100 ho-mens". estima o presidente. Livrosnão faltam.
EDUARDO FONSECA DA ROCHA
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Um grande jornal não deve ser apenas contemporâneo de seus
contemporâneos. Um grande jornal precisa pensar sempre à frente, onde
os acontecimentos de hoje um dia vão estar. 0 Jornal do Brasil esta
promovendo o Fórum Rio-Século XX], para o Estado do Rio saber desde
já os problemas que vai enfrentar no próximo século. E começar a
resolvê-los hoje. Isto é o mínimo que o Jornal do Brasil deve fazer porum Estado que ele conhece há mais de 100 anos.
O Jornal do Brasil está
promovendo um debate sobre
o próximo
século, porque
o
futuro começa quando
a gente
pensa nele.
APOIOSECRETARIA DE INDUSTRIA
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PROMOÇÃOJORNAL DO BRASIL
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JORNAL DO BRASIL
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VISTA RANORAMICA.
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Toda 6a-feira no Jornal do Brasil.
JORNAL DO BRASIL
PROGRAMA
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Ha. '
- :
Tantas
coisas
miúdas
IESA RODRIGUES
de Josemar Ferrari
mi h estir simples e complementarcom luxo é teoria básica na
^B Europa — qualquer vestidi-
nho de malha vira roupa de gala,
graças a um lencinho de seda, com
uma assinatura Hermèsj jogado nos
ombros. Os jeans mais humildes
passam por alta costura, se os pas-santes seguram um cinto Ventillo.
Saber manipular esta técnica de base
simples (a roupa propriamente dita)com os sutis acabamentos contem-
porâneos virou um segundo estágioda tal teoria básica européia. A evo-lução desta filosofia atinge os arma-
rinhos, antigos centros de recursos
para modas despretensiosas.
O estoque continua sendo de bo-tões, fivelas, fechos, galões. Mas ummetro de passamanaria pode custarmais caro do que o tecido do tail-leurzinho discreto. Um clipe de sa-
pato vale tanto quanto um brincosofisticado. E tudo combina a atua-lidade com as tendências — e a ma-neira prática de empregar. Se houver
necessidade de um laço bordado nobolso de um blazer, a mão-de-obraartesanal de riscar e bordar é rapida-mente resolvida com um ferro de
passar, que cola permanentemente o
lacinho pronto, elegantemente apre-
sentado em carteia.
A maior parte das miudezas vem
de Paris, Miami, Milão. Algumasve/es podem ocorrer enganos de ori-
gem. por puro desconhecimento dos
nossos valores: alguns dos mais be-
los galões com fundo acetinado, de-
sonhados por computador, no auge
da moda internacional, são criados e
produzidos aqui perto, em Nova
Friburgo. nos teares eletrônicos da
Sinimbu. Como as coleções são ex-
portadas, muita gente pensa que está
trazendo do finíssimo armarinho ao
lado da loja parisiense de Agnés B.,
em frente à catedral de Santo Eustá-
quio, um galão europeu.
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Ficha
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Teresa Gureg;de
Rosana
ga/ao
e Colegao
Ficha Técnica: ?Modelo — AnitaValentim, da Elite? Cabelo e ma-quiagem — Alain.do Parruchiere ?Produção — RitaMorsno
Botões decristal oucruzes deouro foscocustam desdeCr$ 200 aCr$ 1.500cada. O laçotermocolantepode ir atéCr$ 12 mil.Tudo da TopazAviamentos
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Como broches,os detalhesde botões nod eco teoutonal (aolado) deGrego rioFaganello:uma legitimadispensa debijuteriase jóias. Àdireita, umrico botãofecha a capada mesmaetiqueta, epérolas sealternam comstrass noclipe dosapato e naalça da bolsade noite, deTeresa Gureg.Meias Intimity
A riqueza nacintura emfivelas: compedras e ovalprateada, daMargot; finae polida, deTeresa Gureg;e rococó. deRosanaBernardes. Ogalão é Coleção
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BFPf%gj% ^mr MI¦-¦¦• ¦. im — -y Br- K
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Fácil, gostoso e barato
José Roberto Sorra
» „3of«. ^*5*® 5Z*°aUl WKeceitJUPães e pastas: a
dupla apetitosa
Pem
chegando ooutono, o dinheiroestá curto, mas a
vontade de receber os ami-
gos em casa continuagrande. Hora de deixar
pastas e pães na mesa. ecada qual que se cuide.Aqui. uma série de receitasbem fáceis, de autoria deMaria Emília de Carva-1 ho. uma das donas docurso de culinária As Ma-rias. que há doze anos en-sina o bê-a-bá da cozinha.As três Marias estão sem-
pre programando novasaulas. Para o início deabril, já está marcado umcurso sobre almoço de'ascoa.
IDSM /Ii V. § ¦ ^
danusia BARBARA Convite a uma recepçàoprático:pastiahas ep&ea
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Receitas
Pasta de provoloneIngredientes — 250 gra-mas de queijo a era d oAlouette Natura, 100
gramas de provolone,meia xícara de água íil-trada ou menos.
Modo de fazer — Batano liqüidificador o
queijo com o provoloneralado em ralo grosso evá acrescentando aágua aos poucos, atéconseguir criar uma
pasta cremosa.
Pasta de roquefort(ou gorgonzola)
Ingredientes — 250 gra-mas de queijo aeradoAlouette Natura, 150
gramas de queijo ro-
quefort ou gorgonzola,meia xícara de água fil-trada ou menos.
Modo de fazer — Batano liqüidificador o
queijo com o roquefortou gorgonzola grossei-ramente picado e váacrescentando a águafiltrada até ficar uma
pasta cremosa.
Pasta de salsaIngredientes — 250 gra-mas de queijo aeradoAlouette Natura, meiaxícara de salsa, uma co-lher de café de sal.Modo de fazer — Batatudo no liqüidificador.
Pasta de aipo e alhoIngredientes — 250 gra-mas de queijo aeradoAlouette Natura, umtalho e meio de aipocom as folhas, três den-tes de alho, uma colherde café de sal.
Modo de fazer — Retirea fibra do aipo, pique ebata no liqüidificadorjunto com os alhos e o
queijo. Se necessário,basta acrescentar um
pouco de água filtrada.
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A mesa, como convém
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A cerveja e
o bom senso
Como
se faz para ter bomsenso? É coisa, leitor,
que, até hoje, não sei.Deve-se, creio, falar pausadamen-te. sem entusiasmos, não pensardemais. Melhor ainda — não
pensar de todo. O fino do bomsenso é repetir o que dizem osoutros. Acrescente-se a isso um arsentencioso e sagaz. Expulse-se a
pontapés a ironia e diga-se à Ver-dade para ficar no fundo de seu
poço: lá é fresco, e lá não incomo-dará ninguém.
A inteligência deve ser banida,e a fantasia, e a imaginação. Afalta de argumentos, lembra quePlatão expulsou os poetas da Re-
pública. A frase é de efeito e daráum ar inteligente á burrice. Quan-to ao resto, o sensato é calar-se ecalar-se silenciosamente. Ou como verboso silêncio alvar dos quefalam e nunca dizem nada. Delesé o paraíso e o poder. A eles
pertencem os frutos da vida. E os
gerentes dos bancos os citem nastardes burocráticas de inverno.
Estarei, temo, algo amargo,leitor. A razão é antiga: o preçoextremo do chope. coisa da qual,aqui, me queixei. Penso e repenso
que fim terão as coisas em umaterra com o chope caro assim.
Digo-me que é um absurdo cia-moroso esta disputa de propa-ganda entre Antártica e Brahma.Por que não seguem o exemplodo McDonald's que abateu em10% seu preços?
Por que não se promovem demaneira ainda mais inteligente?Em Paris, acabam de lançar abière de Meus. Não é mais cara
que as outras, não passa de cerve-
ja jovem. E não há melhor cerveja
que a recém-feita. Seria tão mais
grato ás nossas goelas uma cerve-
ja nova, a murmurar dentro doscopos, do que 80 desfiles!
Mas quem pensa assim é umincapaz que acredita em bom sen-so. Ora: a propaganda é uma má-
quina que se interessa por tudo.exceto pela verdade e pela quali-dade. E. como o bom senso écoisa que ninguém define, que pu-lem os desfiles, que aumentem oschopes. que inventem mais mar-cas bizantinas. A propaganda é aalma do negócio e. já que os ne-
gócios não têm alma, nem o di-nheiro odor, leitor caríssimo, de-sisto até da idéia de propor uma
greve de consumidores. Creio
que, um dia, o chope baixara,
quando ninguém...
APICIUS
- ' :
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A pizza é crocante, derretidézimae tem sete sabores deliciosos paravocê escolher.
Experimente só. Agradar você é onosso ponto forte.
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IPANEMA / LEBLON511-3536
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GÁVEA / ALTO LEBLON / SÃO CONRADO511-5000
BARRA DATIJUCA325-1212
FREGUESIA392-8833
TAQUARA445-1110
TIJUCA(Paulo de Frontin até São F. Xavier)
264-3399TIJUCA
(São F. Xavier até José Higino)234-6000
TIJUCA(José Higino até Alto da Boa Vista)238-2600 I 571-5363
VILA ISABEL264-7979
GRAJAÚ278-4477
MÉIER591-3434MADUREIRA
390-1117/350-1516CAXIAS
772-7000CAMPO GRANDE394-5577
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ILUSTRÍSSIMO domingo
Marcelo Tabach
wHS Hon
iSlHSl
Drama da classe media
Calote nunca maisA classe média, co-
mo bem demonstra areportagem Salve-se
quem puder (Domingon° 829). está no bura-co, do qual só sairá
junto com o pais. Pelomenos agora já se sabe
que não dá para torcer
para o quanto pior.melhor. Arildo Jun-
queira e Souza, Juiz deFora. MG.
?
Que me desculpemos incrédulos, mas en-
quanto o (mau) exem-
pio continuar vindode cima, não se enten-de-a vergonha de pes-soas como o bancárioIvacir Júlio de souzaao atrasar o pagamen-to das contas domésti-cas. Que a Lei do Ger-son seja igual paratodos (ou para nin-
guém. se não for pedirmuito). Eduardo Vali-nhos, Rio de Janeiro.RJ.
O selo da verdadeNa reportagem
Ouanro mais quentemelhor (Domingo n°828) constam os se-
guintes equívocos so-bre o Correio doAmor: 1°) a criadorada idéia foi a mineiraLuisa Lousada — quenão foi sequer meu-cionadá; 2") o Correiodo Amor rolava emtoda a praia de Ipane-
ma e não apenas no
posto 10; 3°) VictorFasano recebeu ape-nas um cartão do cor-reio e Guilherme Ka-rárh nem chegou areceber e. provável-mente, nem freqüentaIpanema. Evelinè SilvaBousada. Rio de Janei-ro. RJ.
Elogio e malhosExcelente o perfil
de Cid Moreira (O vi-sitante da noite, Do-mingo n° 828). Para-b é n s . Abraços;.Roberto Drummónd.autor do romance Hil-da Furacão, Belo Ho-rizonte, MG.
?
Meu total repúdioá reportagem. CidMoreira é tratado co-m o herói n acionai,
quando, no máximo, é
o melhor locutor detelevisão. Chama-lode jornalista é um ver-
d a d e i ro acinte a os
profissionais do ramo.
A única diferença queo faz tão famoso é es-tar a serviço da maior
rede de televisão do
país, que. por isso
mesmo, manipula ao
seu gosto as informa-
ções e os fatos. Além
do mais, Cid Moreiraé um alienado — se-
quer se lembra da no-
tícia que leu dois mi-
¦
0T3CONQO'5
<o
O discutível Cid
mitos depois. AdeíltonO. Nunes, Rio de Ja-neiro. RJ.
?Após ler a matéria
sobre o pedante e an-tipático Cid Moreira,"um locutor insubsti-tuível'" segundo BórisCasoy, gostaria delembrar a ambos queos cemitérios do num-do inteiro estão reple-tos desses figurões emitos insubstituíveis.Vamherto M. Souza.Niterói. RJ.
É ou não é?Interessante a re-
portagem Nos temposda brilhamina (Domin-go n° 827). Gostaria,
porém, de ressaltar
que na foto mostran-do uma cena do filmeAlegria de viver, quemaparece ao lado deAugusto C e s a r V a -
nucci e Éliana não é ocantor Sérgio M urillo.rece n teme n te fa 1 ec i d o.Angélica Lerner, Riode Janeiro. RJ.
N. da R.: A identifica-çáo da foto foi leita
pelo Centro de Pes-
quisa e Documenta-ção (CPDOC) daFundação GetúlioVargas, que organizoua exposição, baseadoem dados da bibliote-ca da Cinemateca doMAM e no livro His-tória ilustrada dos fil-mes brasileiros (1929-1988). de SalvyanoCavalcanti de Paiva.Editora Francisco Al-ves. 1989.
Melhor dizendoNa reportagem Ca-
çadores da cultura per-diila (Domingo n° 827)são atribuídos a mimvários come n tários
que eu. como antro-
pólogò, nunca poderiater feito e que. de fato.não fiz. Enfatizei aorepórter que vim lazer
pesquisa no Brasil
Ricardo Serpa
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O camelô Mário Fernandez ganha defesa de leitor de Búzios
porque achei o paísum objeto de estudointeressante para umantropólogo. Nuncaafirmei que era impôs-sível praticar Antro-
pologia nos EstadosUnidos. Tal afirma-ção é absolutamenteinsustentável, poismuitos antropólogosestudam sua própriasociedade e. anterior-mente à minha vindaao Brasil, desenvolviauma pesquisa antro-
pòlógica sobre o me-tró de Nova Iorque,tão pura quanto uma
pesquisa sobre ame-ríndios. Na pesquisasobre os ameríndiosianomâmis e ye'cua-nas de Roraima, fiz
parte de uma equipe e
passei a maior partedo tempo com osye'cuanas. e não comos ianomâmis. Dessaforma, não posso mereferir ã minha expedi-
ção. Também é difícil
que o Sr. Anis Farahtenha sido o primeirohomem branco (termoeste que jamais usaria)contatado q u a n d ovoltei da selva. De to-dos os erros, o quemais me salta aosolhos é a inversão deuma afirmação minhasobre o sertão nordes-tino. Scott William
Hoefle, Rio de Janeiro,RJ.
O tango do camelôA reportagem Tem
camelô no paraíso(Domingo n° 827) de-veria citar que o ar-
gentino Mário Fer-nandez emprega cercade 40 brasileiros, devários estados do país.durante todo o ano,mesmo no inverno,
quando o faturamentocai 90% em Búzios.Paulo Roubledo San-tos Izaias, Armação deBúzios, RJ.
Medalha de ouroOs meus cumpri-
mentos pela publica-ção da História dasOlimpíadas. GilbertoFreitas, Rio de Janei-ro, RJ.
?Louvável a atitude
em publicar os fascí-culos História dasOlimpíadas, mas ébom esclarecer quenão é verdade que
"os
últimos jogos olímpi-cos do século serão emAtlanta". Os últimosacontecerão no ano2000 e ainda não têmsede. Jorge Vieira, Du-
que de Caxias, RJ.
Alegria, alegriaFoi com surpresa e
enorme satisfação querecebi em casa o discoenviado por minha
participação na pro-moção DIRETAS NAMUSICA - VII. pro-
movida pela Domingo.Antonio Carlos hois,Ponte Nova, MG.
Sempre MarisaA revista Domingo
não foi muito feliz nareportagem Quantomais quente, melhor aointitular Marisa Mon-te como a nova cigar-ra. A nossa primeira eúnica cigarra é Simo-ne, pois não foi pro-duto de gravadora esim da natureza. Anni-zia Ângelo, Maceió,AL.
?Marisa Monte não
é uma estrela (está aanos-luz disso), masum eclipse que escon-deu. temporariamen-te. uma luz que cha-mamos canção.Susana Cláudia daFonseca Oliveira, Riode Janeiro. RJ.
?Quem não entende
de música é a leitoraHelena M. Briamonte(ILUSTRÍSSIMODOMINGO, Domin-
go n° 828). pois Mari-sa Monte entende tan-to de MPB quanto aNana Caymmi. Fabia-ne Ferreira Durão, Riode Janeiro, RJ.
? As cartas para esta seção cie-vem trazer nome e endereço com-plelos. ter até II) linhas t1 serenviadas ao JORNAL DOBRASIL, revista Domingo.ILUSTRÍSSIMO DOMINGO..-Ir Brasil 500 6o andar. SãoCristóvão. RJ CEP 20949.
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LONDRES 1908
BANERJ
Os
Jogos Olímpicos de Londres1908 foram muito importantes
para o desenvolvimento do espí-rito olímpico. Depois do entu-siasmo de Atenas, do desaponta-
mento de Paris e da farsa de Saint Louis,nada melhor que contar com a solidez daInglaterra vitoriana para dar peso e sig-nificado ao evento. Além do mais, osingleses já possuíam pelo menos 30 anosde experiência na organização esportiva,através da Associação de AtletismoAmador, do torneio de Wimbledon, daAdmiraFs Cup, dos torneios de futebol edos diversos clubes de remo.
A exemplo de Atenas, um estádioespecial foi construído para sediar as
principais provas: o Shepherd's Bush,com capacidade para 90 mil espectado-res. O trabalho de preparação superou
qualquer expectativa: foram vinte euma modalidades esportivas progra-madas, e para cada uma foi impressoum livro com regras em inglês, francês ealemão. Até mesmo o sistema métricodecimal — o sistema inglês era, como éaté hoje, baseado em outro padrão —,
foi empregado para facilitar a vida doscompetidores estrangeiros.
Além destes avanços, os jogos de 1908terminaram de vez com uma praxe quecausou muitos problemas nas edições an-teriores — a de que os juizes das provasseriam todos pertencentes ao país-sede. Oestopim da discórdia foi a aguçada rivali-dade entre americanos e ingleses — estes,orgulhosos e esnobes, aquele, novos-ricos
que já começavam a ocupar espaços noconcerto das nações —, que terminou comfeias acusações de parcialidade por partedos americanos contra os juizes ingleses. Atradição da medalha de ouro para os ven-
cedores também nasceu nesta edição dasOlimpíadas, pois até então este prêmio eradado eventualmente.
O conflito entre os dois países tomou tal
proporção que após os jogos as relaçõesentre as entidades esportivas das duas na-
ções ficaram rompidas, e causou até a
publicação de um livro por parte do Co-mitê Olímpico da Inglaterra — Replies toCriticism of the Olympic Games — onde osingleses se defendiam das acusações feitas
principalmente pelos jornais americanos.Coubertin, atento ao bom desenvolvimen-to das Olimpíadas, percebeu então quesomente juizes internacionais poderiamdar um julgamento realmente imparcial. Eassim o é até hoje.
Orgulho
ianque
Ralph Rose,
porta-bandeirada equipeamericana,recusou-se a
prestarreverência ao reiEduardo VI.Ainda eram ecosda guerra pelaindependênciaem 1776.
Veneno
patriótico
Comentário daimprensaamericana sobrea prova doslOOm, vencida
pelo sul-africanoReggie Walker:"Os inglesesadoraram ver amonótona série
de vitórias
americanas
quebrada porum britânico,
ainda que vindo
da colônia..."
19
/ ietri chega em Io na maratona mas a vitória vai para Hayes (acima)
20
da Comunidade Britânica eram consideradosentão integralmente britânicos.
Mas a prova que acendeu o estopim da
briga entre britânicos e americanos foi a de400m. Não havia raias na pista, e três ameri-canos e um britânico deram a largada. Naaltura dos 200m, um dos americanos,
J.C.Carpenter, teria fechado o britânicoWyndham Halswelle, e os juizes interrompe-ram a prova. Depois de meia hora de confa-bulação, Carpenter foi eliminado e decidida
uma nova largada. Mas os outros america-
BANERJ
Cristão, mas
nem tanto...Há uma lendade que oamericanoForrestSmithson,evangélico, teriacorrido evencido os11 Om combarreiras comuma bíblia namão esquerda,
pois a provateria sidodisputada emum domingo.Há até umafoto deSmithson e olivro sagrado,mas a históriadesmente ofato: não houve
provas nosdomingos e afoto foi posada.
IMPÉRIO VERSUS COLÔNIA
( A equipe americana que disputou as provasde atletismo em Londres era de alto nível,
principalmente nas provas de média distân-cia. O mas notável de todos foi, sem dúvida,Melvin Sheppard. vencedor dos 800m — esta-belecendo novo recorde mundial com Im52s8— e dos 1.500m — desbancando o britânicoHarold Wilson. Sheppard integrou ainda otime americano no revezamento de 1.600m
(uma prova que não existe mais, onde os atle-tas corriam 200m + 200m + 400m + 800m) econquistou sua terceira medalha de ouro.
O poderio americano ficou patente tam-bém evidente nas provas técnicas. as modali-dades que além de velocidade ou força exi-
gem habilidades específicas: ForrestSmithson nos llOm com barreiras, CharlesBacon nos 400m com barreiras, Ray Ewrynos saltos parados, John Flanagan no arre-messo de martelo, Martin Sheridan no disco.Os britânicos reagiram nas provas de curtadistância, com o sul-africano Reggie Walkernos lOOm e o canadense Bobbie Kerr nos200m. Canadá, África do Sul e outros países
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Os juizes confabulam antes de desclassificar o americano Carpenter
nos — W.C.Robbins e J.B.Taylor — recusa-ram-se a participar, e Halswelle correu sozi-nho para a sua medalha de ouro.
Se os 400m acabaram numa feia contro-vérsia, a maratona protagonizou o momentomais dramático desta edição dos jogos. Cin-
quenta e seis competidores largaram para a
prova, mas apenas 26 conseguiram chegar,abatidos pelo forte calor. Na primeira meta-de do percurso, o sul-africano Charles Heffe-ron liderou o pelotão. Mas, cansado, foificando para trás, e quem assumiu a pontafoi um italiano de frágil compleição física,Dorando Pietri, seguido pelo americanoJohn Hayes. Ao entrar no estádio, Pietri,esgotado pelo esforço brutal, desmaiou na
pista, sendo ajudado por dois homens a se
levantar. 0 italiano conseguiu cruzar a linhade chegada, mas foi desclassificado por terrecebido ajuda no percurso. 0 americanoJohnny Hayes, concluiu a prova 34 segundos
depois e ficou com o ouro, mas o esforço dePietri impressionou de tal forma a família
real, presente ao estádio, que a rainha Ale-xandra ordenou que lhe fosse dada uma taçade ouro com seu nome gravado.
Os britânicos também foram muitobem-sucedidos na natação, numa piscina delOOm especialmente construída para o even-to. Das nove medalhas de ouro em disputa,cinco ficaram com os donos da casa, duascom os alemães, uma com um americano eoutra com um sueco. Os britânicos venceram
no pólo aquático, e no time estava PaulRadmilovic — que também ganhou uma me-dalha de ouro no revezamento 4x200 — e setornou o primeiro e único atleta a ganharmedalhas em dois esportes aquáticos.
Fora dos estádios, os britânicos não fo-ram menos bem-sucedidos, vencendo todos
os torneios de tênis, remo, iatismo, pólo, eseis medalhas no tiro. O remo — tradicionalesporte dos estudantes universitários britâni-cos — deu aos torcedores locais um gostinhoa mais. Na prova de oito, os favoritos eramos belgas, que haviam ganhando em 1906 e1907 o campeonato europeu. Num gesto deempáfia, acenderam charutos antes da provae os apagaram nas águas do rio Tâmisa.Acabaram em segundo lugar, poucos centí-metros atrás da guarnição britânica. Logoapós a prova, os vencedores foram ao barcobelga em busca de alguns charutos para co-memorar a vitória.
Os ingleses ainda ficaram com as meda-lhas no hóquei e no futebol — que pelaprimeira vez conseguiu reunir quatro equipesna competição, já que em Paris, Saint Louis enos Paralelos de Atenas só três equipes seapresentaram — batendo os dinamarqueses
por 2 a 0.
Os jogos de Londres terminaram comuma grande cerimônia presidida pelo incan-
sável Lord Desborough, em um jantar paratodas as delegações. Foram entregues as me-dalhas de ouro, prata e bronze, diplomasespeciais de participação, e Lord Desbo-rough pediu, como era praxe, três hurrcis
para a rainha Alexandra. Pela primeira vez,desde sua criação em 1896, os Jogos Olímpi-cos se constituía efetivamente num grandeacontecimento mundial do esporte.
OS NÚMEROS DE LONDRES
Países 22Esportes 21Atletas 2035
BANERJ
Uma briga
complicadaA disputa docabo-de-guerraentreamericanos ebritânicos iaacabando em
pancadaria, jáque os ianquesreclamaram dasbotas usadas
pelosadversários.Como o time desua majestadeera formado
por policiais,ficou por issomesmo...
O campeão
rejeitadoO americanoMelvinSheppard,vencedor dos1.500m, fezconcurso para a
polícia de NovaIorque, mas foirejeitado com aalegação de ter"coração
fraco".
21
BANERJ
DOPING, UM MAL ANTIGO
Mais do quecampeãDorotheaChambersvenceu otorneio de tênismas não fezmais do que suaobrigação: entre1903 e 1914 foia campeã deWimbledonnada menos que7 vezes.
A olimpíada de Saint Louis marcou a
primeira suspeita de doping entre os atletas:
Thomas Hicks, vencedor da maratona após
a fraude de Lorz, teria tomado doses de
brandy e estricnina durante a corrida para
manter o ritmo. Em 1920, em Antuérpia, o
técnico americano deu aos seus atletas uma
mistura de sherry e ovos mexidos. Em Ro-
ma 1960, uma tragédia mostrou que o do-
ping era bem mais que uma suspeita: o
ciclista dinamarquês Knut Jensen morreu
durante uma prova, e a autópsia constatou
que ele havia ingerido grandes doses de
anfetamina.
Só a partir de 1967 a Comissão Médica
do Conselho Olímpico Internacional insti-
tuiu um index de substâncias proibidas.Mas os testes anti-doping só começaram a
ser utilizados em grande escala a partir de
1972, procurando detectar a presença de
estimulantes, sedativos, hormônios e este-
róides. Era tão comum o uso destas subs-
tâncias que os técnicos procuravam deses-
peradamente produtos que mascarassem a
presença de drogas, para que os atletas
pudessem continuar utilizando-as sem risco
de serem denunciados por testes positivos.
Apesar de mais atletas terem sido flagra-dos em Los Angeles 1984 do que em Seul
1988, foi nesta última edição que o drama
do doping tornou-se mais agudo, com a
desclassificação do canadense Ben Johnson,
vencedor da prova dos lOOm. Investigações
do governo canadense, bem como de outras
instituições em todo o mundo, constataram
que o uso de anabolizantes era prática ge-
neralizada. Os países do Leste europeu,
com o colapso do comunismo, começaram
a produzir denúncias de doping institucio-
nalizado, o que deixou claro que seu uso
era não só amplamente difundido como
extremamente sofisticado.
Dura lex
na águaHenry Taylor
ganhou para oReino Unido amedalha de
ouro nanatação, 400mlivre. Mas em1912 foi banidodos jogos,acusado de
profissionalis-mo. Seu crime?Ensinarcrianças e
jovens a nadar.
AS MEPALHAS DE 1908
Jy §fy»™j Tot.11 °-r°l ""<.1 ¦""-•I T<"*'l
ingVaterra 56 50 39 145 Australia 5EUA 23 12 12 47 Russia 3Su6cia 8 - 11 25 Finlfindia 5FranQa 19 Africa do Sul ..Alemanha 13 Qr6cia" 4
J" ' Dinama'rca "'ill s"CanadA 2 Bohemia ...fNoruega _itaiia .4 Holanda .? .?...B^gica;:::::::::::^ Austria ?.
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Apresentador amplia suas atividades como empresário e diz que só renova
contrato se a emissora desistir de mexer no seu programa
Páginas 6 e 7
TV GENTE 4 *,;. Syíí^SSãiiSíê :Stel|l|SS^; À j :-:-- ^<MS"
0 NOVO PROGRAMA FEMININO
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HUMOR É A MAIOR ATRAÇÃO DAS
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Capa: Jos6 Carlos Brasil
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Classe e Mídia ? MARCO
TV Programa O 3
EditorArthur S. ReisSubeditora
Rose EsquenaziRedator
Alexandre MartinsRepórteres
Ana Claudia Souza, ArlieteRocha. Cláudio Uchôa, Helena
Tavares, Mona Bittencourt,Regina Rito
ColaboradoresDavid França Mendes e Marco
ArteFábio Dupin (editor e projeto
gráfico). Fernando Pena(subeditor), Luiz Eduardo
Carvalho (diagramador) e LuizDacosta
FotografiaRogério Reis (editor) e Flávio
Rodrigues (subeditor)Arquivo fotográfico
Francisco Andrade (chefe) eJosé Luiz Corrêa de Almeida
Secretário GráficoJosé Fernando Cordeiro
ProgramadoresJosé Ferraro Ramos e
Accácio Martins TeixeiraGerente Comercial
Mauro R. BentesGerente Comercial (SP)
Tille AvelairaTel. (011) 284-8133
Chefe de PublicidadeElizabeth Gonçalves de Ol'va
Tels.: 585-4322 e 585-4328.Redaçáo
Av. Brasil 500/6" andar.Tel.:580-3799Impressão
Gráfica JB S/ARua P, n° 200. Penha
Uma publicação do JORNALDO BRASIL
A estréia da Rede OM, anunciada paraesta segunda-feira, é por si mesmo um
acontecimento que merece a maior atenção,embora as transmissões da programação pro-visória, gerada em Curitiba, sede da emissora,tenham despertado algumas desconfianças noespectador mais exigente. O provincianismo eo pouco cuidado com as imagens colocadas noar não foram uma boa amostragem das inten-ções da nova rede. Mas, como o que se anun-ciou era apenas uma programação
"tampão",
a OM fica com um crédito e com uma dívida.De qualquer forma, a se acreditar no que a
emissora está prometendo, existe pelo menosum motivo para festejar. Mesmo sendo umarede, a OM vai preencher a maior parte de seuhorário com programação regional, uma ques-tão que há muito tempo vem sendo colocadacomo básica para a preservação das váriasidentidades culturais do país. As redes de TV
que existem hoje. centralizando toda a suaprodução, impuseram seus padrões e elimina-ram os canais por onde as expressões locais.
pudessem se manifestar. E talentos existem poraí, como os que têm aparecido na Escolinha do
professor Raimundo (Pedro Bismark. o Nersoda Capitinga. e Tom Cavalcante, o João Cana-brava, por exemplo). O que falta é espaço ondeeles possam se mostrar.
A regionalização de parte da programaçãopode significar a preservação destes espaços,embora aí outra questão apareça, a da quali-dade do material a ser produzido. A Rede OM,no caso da TV Corcovado do Rio. vai resgatara antiga fórmula dos programas femininos pa-ra ocupar seus horários vespertinos. Não chegaa ser uma ousadia, mas deve-se reconhecer queé melhor isto do que a exibição de enlatadosimportados. Só que estes programas bem quepoderiam tratar as mulheres como pessoasmais modernas e inteligentes. E isto vale paratodas as emissoras que estão produzindo pro-gramas deste tipo. Só que esta é uma outradiscussão.
ARTHUR SANTOS REIS
M
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RÁPIDAS
O humorista Pedro Bis-mark — que ficou famoso co-mo o caipira Nerso da Capi-tinga, na Escolinha doprofessor Raimundo — conti-nua nos planos da Globo.
Apesar de sua participa-ção no Fantástico ter sidodescartada, Bismark estréiabrevemente um programa de30 minutos, aos sábados, an-tes da novela das oito.
niuiilnarün
EspecialPara quem gosta de músi-
ca sacra a TVE tem um pro-gramão.
Domingo de Páscoa, às22h, a emissora exibe um es-
pecial com músicas do gênerocompostas por Duke Elling-ton (foto). São três concertosgravados pela BBC de Lon-dres, na Catedral de SaintPaul, com a participação deTony Bennet, Harry Boi-tright, Adelaide Adihall ePhillis Hymn.
O programa, com lh30 deduração, tem apresentação deRod Steiger e Douglas Fair-banks.
Daniel Filho gravou parti-cipação especial no TV pira-ta. Aparece como ele mesmo,denunciando Gilberto Bragacomo mentor intelectual docrime de Odete Roitman.
Eco realidade, estréia, naprimeira semana de maio. naTVE. O programa sobre eco-logia traz reportagens e docu-mentários sobre o tema.
Beth Goulart adiou para ofinal do ano a estréia do espe-táculo solo Pierrô, que apre-sentou ano passado em SãoPaulo. A atriz quer terminar
primeiro sua participação nanovela Perigosas peruas.
Wilson Cunha segue dia 15de abril para a Europa. Vai aMadri. Londres e Paris. Co-mo meta, abrir espaço para ocinema europeu no Cinema-nia, da TV Manchete.
O contrato de Luciano doValle com a TV Bandeirantes— que terminava no finaldesse ano —já foi renovado.Ele assinou com a emissoraaté a Copa do Mundo de 94.
Armando Nogueira está es-crevendo mais um livro. Des-ta vez o tema é Olimpíadas.
Xuxa Meneghel completou29 anos sexta-feira. Recém-chegada de Barcelona, onde
gravou Xuxa park, seu pio-grama na Telecinco, a loura
preferiu comemorar a datareunindo um pequeno grupode amigos.
OlimpíadasA TV Manchete já co-
meçou a definir sua progra-mação para as Olimpíadas.
Dia 5 de abril, às 21h30,estréia Olé Barcelona. Oprograma, todo gravado na
Espanha, mostra os prepa-rativos da cidade para os
jogos olímpicos de 92. Aapresentação é de Isabel Ta-nesi. Direção de ElizabethCarvalho.
GENTE
Pilar Batista está nas mãos de Cândido Alegria
AgendãoO artista plástico Chico
Anysio está com a agendalotada.
Expõe, em maio, seus úl-timos trabalhos em SãoLourenço na exposição inti-tulada Eu e meu mestre, meumestre e eu, em parceriacom o professor Roberto deSouza. Até o final do ano,
já tem marcadas exposiçõesem Vitória, Presidente Pru-dente, Curitiba, Florianó-
polis e Fortaleza.Em fevereiro do ano que
vem, embarca para a Euro-
pa para mostrar seus casa-rios em Cascais, Portugal.Dois meses depois aterrissana Galeria Debret, em Pa-ris, com a mostra sobre
praias brasileiras.
Josemar FerrariPedra 1
Uma paixão devastadoravai inflamar o coração dos te-lespectadores de Pedra sobre
pedra.Eliane (Carla Marins), a vi-
lã da história, cai de amores
por Yago (Humberto Martins),o chefe dos ciganos.
Tudo começa, quando elavê o rapaz tomando banho derio. Daí para a primeira transaé apenas um passo.
Só que desta vez, Eliane vaise dar mal. Como um bom ci-
gano. fiel às tradições, Yagonão vai querer nada com ela.
Apesar de não gostar daidéia. Pilar pede tempo parapensar. Ela não tem muitas al-ternativas. Se recusar, Cândidobota a boca no trombone econta para toda a cidade queela estava procurando, às es-condidas, o lençol de diaman-tes. Se isso acontecer. Pilar ficadesacreditada e a candidaturade Marina Batista vai por águaabaixo.
No baralho
Pedra 2
Eliane, uma vilã em apuros
Outras emoções fortes tam-bém estão previstas para os
próximos capítulos de Pedrasobre pedra.
Quando Cândido Alegriadescobre que a caderneta deJorge Tadeu e fundamental pa-ra Pilar Batista, não titubeia:oferece a caderneta e de quebrapede a chefe dos Batista emcasamento.
Mana José Lessa / Divulgação
4 O TV Programa
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__ Isabela Kassow
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Cearense, 29 anos, ele é um dosmaiores sucessos da Escolinha do profes-sor Raimundo, na pele do locutor bêba-do João Canabrava. Depois de umabatalha de 13 anos que parecia não termais fim — Tom começou nas rádios de
Fortaleza — o humorista conquistouseu espaço na televisão. Com a mulherZélia e os filhos (Ivete, de 7 anos, e
Ivens, de 4), ele se mudou com armas e
bagagens para o Leblon, no Rio deJaneiro, onde mora num apartamentoalugado. Sonhos ele tem muitos. E co-mo sonhar não custa nada, no futuro
quer ser dono de uma emissora de TV.Como você entrou para a Escolinha do
professor Raimundo?"O Chico Anysio foi fazer show em
Fortaleza e eu levei uma fita gravadacom coisas que eu fazia nas rádios.Passado algum tempo, vim para o Rio e
assinei contrato de um ano com a Glo-bo como redator de humorismo. En-
quanto não pintava nada, trabalhei emdiversas rádios e, de vez em quando,aparecia como figurante no programado Chico. Eu já estava casado e, faltan-do seis meses para meu primeiro filhonascer, voltei para o Ceará. Lá partici-pei de várias campanhas políticas e fizmuitos shows em bares. Em 89 voltei aoRio a convite do mesmo Chico e assineinovo contrato com a Globo. Mas só tuiestrear em outubro do ano passado.
Você esperava fazer tanto sucesso?Não tinha projetado isso tudo. Mas
para largar a minha terra, achava quetinha que ser algo que compensasse, OJoão Canabrava é o início de um proje-to de vida que tenho para o futuro. E
um bom começo, mas daqui a uns 40
anos quero ser dono de uma emissorade TV. Tem tanto deputado dono deTV. por que eu não posso? Se nãoconseguir uma concessão, compro umaemissora.
O sucesso te modificou?Continuo com a mesma vida pacata
de um nordestino. O Rio é uma cidade
linda mas muito violenta. O sucesso estásendo o meu bálsamo, massageia o meu
ego. Mas comodo mundo, sei queé efêmero. De
qualquer modo eumereço, porque atéagora foi tudomuito sacrificado.
Como você criaos seus persona-gens?Através da ob-servação e tambéma partir de situa-ções do cotidiano.O João Canabravaé a grande sacada.A escola brasileiraestá cheia de al-coólatras e o per-sonagem serve dealerta.
Por falar emCanabrava, qual asua bebida preferi-da?
Uísque. Tomosó duas doses e pa-ro. Gosto mesmo éde tomar muitaágua de coco.
Quando estréiaseu show Tom Ca-valcanti em cana ebrava, sob a dire-ção do Chico Any-sio? Como é o espe-táculo?
Devo estrear emmaio, no Teatro daLagoa. Faço oitopersonagens. Entre eles, Veleida Shinei-der, um travesti que morou na Françadurante dois anos e voltou para o Rio
para cantar nos bares, e o Zé Abesta-do, um louco que faz estudos profun-dos, como o porquê do computadoramericano ter memória e o portuguêster uma vaga lembrança...
É verdade que você está com a agendacheia?
Graças a Deus. Tenho feito shows
pelo país inteiro. No mínimo cinco porsemana. Existe até uma possibilidade defazer apresentações nos Estados Lni-dos, para a colônia brasileira. Imagine!Eu não conheço nem Araraquara...
Quanto você cobra por um show forado Rio?
Varia muito dependendo da distân-cia e do tempo de espetáculo. Normal-mente o mínimo que cobro é USS 2
mil.Divulgação
Janela aberta
Os cineastas brasileiros têm bons
motivos para comemorar.
A GloboSaí acaba de comprar um
pacote de filmes do diretor Cacá Die-
gues. Entre eles, Grande cidade, Os
herdeiros, Chuvas de verão, Joana
francesa e Um trem para as estrelas.
A exibição está prevista para maio.
Em tempo: este é o primeiro passo
da emissora para, a médio prazo, em-
barcar na co-produção com o cinema
nacional.
TaumaturyoFerreira eGuilherme
Fontes em Umtrem para as
estrelas, de Cacá
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\POI N \N RODRIGUES
O elevador que liga dois dos quatro pa-vimentos da casa do animador e em-
presa rio paulistano Gugu Liberato, ergui-
da no exclusivo condomínio de Alphaville.na Grande São Paulo, não foi instalado só
como amparo a sua preguiça de subir esca-
das. Por iuma distorção do pensamento,Gugu \isualizou a velhice. Eu me vi la na
earatiem, velhinho, sem forças para subiraté o meu quarto, olha que loucura , ad-
mira-se. Se Gugu usa da imaginação paialazer algumas previsões lúgubres, esta mês-ma efervescência de idéias o colocou num
patamar privilegiado.Além de estar à frente de quatro empre-
sas. o animador tem novas cartadas em
mente enquanto comanda dois programassemanais no SBT: o bem sucedido Sahadãosertanejo, às 22h30 de sábado, e o recém-
estreado Super paradão, domingo, ao meio
dia. No próximo dia 12. ainda sem horário
definido, ele lança um novo petardo embusca da audiência. Baseado no programaSem fronteiras — sucesso nos países euro-
peusde sotaque latino —. Gugu coloca no
ar o similar Xações unidas. "Será um pro-grama de competições", adianta. "Na Eu-
ropa elas são feitas entre países, mas como
aqui e muito grande faremos as gincanascom as diversas colônias de estrangeiros.
Os planos não se esgotam. Gugu rece-
beu de uma emissora de televisão de PortoRico a proposta tentadora de animar um
programa de competições diário. "Eles me.ofereceram casa e um salário mensal de
l SS 20 mil. mas eu não quero me mudar
para lá", afirma. "Só que não descarto a
hipótese de fa/er um programa semanal".\ estrela loura de Gugu pode lhe reservar
outras surpresas. Ele está em entendimen-tos com televisões da Argentina. Venezuelae de Miami - que tem uma estação dirigi-da a colônia latina — e. para se lazerentender em todos esses locais, tres vezes
por semana Gugu agenda duas horas deaulas particulares de espanhol com um
professor colombiano. "O sotaque colom-biano faz uma intermediação entre o espa-nhoí e o argentino", explica.
O contrato de Gugu com o SBT termi-na em fevereiro de 1993 e. pelo que secomenta nos bastidores, aquele que loiapontado por Silvio Santos como o seusucessor já não desfruta da mesma prote-ção A direção do SB1 quer reestruturar a
programação e mexer no playground televi-sivo de Gugu. "Eu não concordo", fulminaele. "Se houver um consenso, eu Oco. casocontrário saio".
TV 1 'rourama
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Luiz Carlos dos Sapt^
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TV Programa O 7
ar o SBT ano que
Lucro com bananas e duplas sertanejas_ O í-v 1 w» rt • i r r» \ ¦ ¦\ r
Ak agitação de Gugu não se restringe a
televisão, veículo que massãgeii suavaidade. Aos 33 anos, o cidadão Antonio
Augusto Liberato acumula responsabili-dades de empresário. Só no ano passadocontabilizou quase uma centena de horas
de vôo para o exterior, onde foi tratar de
negócios. É dele a Dominó Comercio In-
ternacional, exportadora de suco de bana-
na. tremoços e ameixa seca. A empresa,
que concentra as atividades em Portugal,
em breve vai se fundir com a Farm. uma
holding de capital belga e português que jáexporta para o Brasil. "Com a incorpora-
ção passo a ter 20% da holding", exulta.Pode parecer estranho quem se for-
mou em jornalismo ter faro preciso paraos lucros. Gugu confessa seus anteceden-tes: os avós portugueses eram donos de
um armazém chamado Secos e Molhados
São Luiz. "O comércio está no sangue".No Brasil, aquele de quem o presidenteCollor é admirador — ele foi recentemen-
te recebido na Casa da Dinda — mantémmais três empresas e outra em formação.
A mais conhecida e a Promoart. agênciade eventos que mantém sob sua tutela dez
artistas, como o grupo Polegar e várias
duplas sertanejas, atuais galinhas de ovos
de ouro. principalmente nas mãos de Gu-
gu. Com a estrutura da Promoart ele
engrena a Cpnsult Video, uma prestadorade serviços de mídia televisiva que divulga
artistas dele e de outras companhias.Num contato próximo e de I rente, não
raro Gugu esboça um olhar carente, qua-se adolescente. Esta talvez tenha sido umade suas armas para construir seu pequenoimpério. Graças a um esperto contratocom Silvio Santos, por exemplo, ele co-mercialifa o espaço de seus produtos no
SBT através da GPM (Gugu Produções eMerchandising). em associação com oempresário de show-business Beto Carre-ro. "Tenho necessidade de movimentarcoisas novas", diz. Com esta ânsia, muitoem breve Gugu promete uma tacada de
peso. Comprou uma área de 7.500 metros
quadrados, entre Alphaville e Tambore.
onde pretende montar uma produtora de
vídeo com auditório e palco. "Eu me
baseei numa solução da televisão alemã, e
o auditório e variável de acordo com a
necessidade", explica.
Viciado em trabalho esquece a piscina
Gugu espraia também suas atividades
pelas áreas fpnográfiea e de editora-
ção. Já foi transformado em personagemde história em quadrinhos da Editora
Abril, hoje publicada na revista Sabadào
sertanejo, da Editora Azul. na qual tem
polpuda participação. Numa associaçãocom a Warner e a Continental, lançou
duas coletâneas sertanejas de sucesso: Sá-badão. sertanejo, que vendeu 200 mil có-
pias. e Bailão do Gugu. que chega pertodas 60 mil cópias. Mesmo aumentando os
dígitos de sua conta bancária, Gugu esno-
ba alguns prazeres do dinheiro. Até hoje
ele só mergulhou duas vezes na cinemato-
gráfica piscina da sua casa de Alphaville.rodeada por um deslumbrante jardim es-
tilo oriental, com uma cachoeira que des-
penca por um véu de pedras num pequenolago habitado por pequenas carpas. "Fiz
uma churrasqueira e um forno a carvão
que até hoje não usei", lamenta.Alheio a badalações, Gugu deu uma
única festa em sua nova casa. Todo mun-
do se divertiu. "No finai eu não sabia
como conter o sono . relembra. Aparen-temente tão comportado como a imagem
dc eterno garoto que taz questão de con-
servar, o animador-empresário diz beber
pouco, mas confessa um pecado irreversi-vel: a gula:
"Como de tudo. adoro torres-
mo, leitão a pururuca". Quando esta de
folga, se planta em frente á televisão e
devora quilos de chocolate e pedaços de
bolo. Com tamanha compulsividlde. Gu-
eu arredondou a silhueta e mais uma vez
trava uma batalha com a balança. No
momento toma comprimidos para quei-mar calorias e fica v esgo só em pensar nas
guloseimas que não pode engolir."Eu
preciso me manter ocupado, sou
viciado em trabalho", detine-se. Para não
virar um workaliolic incorrigível. Gugu
estabeleceu momentos sagrados de lazer,
desfrutados somente quando vai para o
Guarujá. no litoral paulista. Ele mantém
uma casa com piscina na praia da F.nsea-
da. que logo será substituída por uma
mais hollwvoodiana na encosta de outra
praia, também no Guarujá. "A íelicidade
para mim é um desejo", assina. "E o
desafio que move o ser humano, se não
for assim tudo tica muito monótono
A DANÇA DO IBOPE
O boletim do Ibope com' os cincoprogramas de maior audiência de cadaemissora no Grande Rio na semana de2 a 8 de março confirma os bons índi-ces de Pedra sobre pedra. No SBT, asmelhores marcas ficam com os horá-rios comandados por Sílvio Santos.
GLOBO ®
1) Pcdra sobre pedra 522) RJ TV 51
3) Jornai National 504) Globo reporter 505) Perigosas peruas 49
MANCHETE M
1) Desfile escolas campeãs2) Desfile escolas samba3) Desf. escolas - reprise II4) Desf. escolas — reprise I5) Carnaval campeão
BANDEIRANTES <•>
1) Futebol vespertino2) Clube do Bolinha3) Basquete4) Futebol mat.5) Futebol compacto
CORCOVADO-MTV
1) Non stop2) Semana rock I3) Top 20 Brasil4) 0 eremita5) Rockstoria not.
SBT@
1) Topa tudo por dinheiro2) Show de prêmiosI) Show de calouros4) Sessão das dez5) Passa ou repassa
RIOTVR»
l ) Clip TV not.2) Os repórteres do Rio3) Nashville4) Rio show vesp.5) Inst. brasileiro not.
141311
88
104443
21111
149988
Entre peruas
e Nelson Rodrigues
$0%^ vida de Tato Gabus Mendes estáagitada. Durante o dia ele é o
desajeitado e incompreendido detetivePaulinho Pamonha, personagem da nove-la Perigosas peruas, da Globo. À noite,ruma para o Teatro de Arena, onde incor-
pora Décio, marido impotente que acabaperdendo a esposa para o cunhado napeça A serpente. Mas por incrível quepareça, ele ainda consegue se divertir como texto bem-humorado de Nelson Rodri-gues, na montagem dirigida por AntônioAbujamra. Tato não pisava no palco des-de 86. quando participou da primeiramontagem da peça Trair e coçar é sócomeçar. "Voltar ao teatro comandadopelo Abujamra está sendo um grandeexercício", festeja o ator, acostumado aohumor da TV. "Fazer comédia é comoestar o tempo todo com a navalha namão. A gente tem que saber usar. se nãocai no ridículo", define Tato, que aindaarruma tempo para ver o filho Pedro, deoito anos. que mora em São Paulo com amãe. "É uma correria danada, mas vale a
pena".Interpretar, para Tato, é algo que vem
de berço. O avô, Otávio Gabus Mendes,trabalhava no rádio, e o pai, CassianoGabus Mendes, passou pelo rádio e setornou ator e autor de TV. Para comple-tar. a mãe. o irmão e o tio também sãoartistas. "Tentei fugir da profissão, masnão resisti á tentação", comenta o ator,que aos 18 anos decidiu ser publicitário."Queria uma vida certinha. Fui sócio de
uma agência, casei e tive um filho. Nãodeu certo", lembra. Após oito anos. Tatochutou tudo para o alto e veio para o Rio.Estreou na novela Ti-ti-ri. da Globo, es-crita pelo pai.
"Ser ator era a minhavocação maior. E apesar das dificuldades,agora estou satisfeito", confessa, mesmosabendo que a cobrança em relação a seudesempenho é grande.
"E difícil fazer su-cesso numa família de artistas", completa.
Como bom capricorniano. Tato Ga-bus Mendes não é de muitas palavras.Fala manso e pausado, bem diferente doatrapalhado Paulinho Pamonha, que saiderrubando tudo que vê pela frente. Pau-linho cai tanto que nas gravações Tato jáarrumou várias manchas roxas pelo cor-po.
"Sem falar na ponta do dedo, quequebrei quando fechava um portão commuita força", conta. Ele acha que o Pauli-nho e a Cidinha (Vera Fisher) têm muitoem comum e ainda podem acabar juntos."Eles são dois incompreendidos", avisa.
Aos 39 anos. Tato Gabus Mendes jápassou por novelas como Sinhá moça,Brega e chique. Fera radical e Que rei soueu?, mas confessa que está fascinado como teatro. "Ainda tenho muito o queaprender, mas estou amando o palco",afirma, mesmo admitindo que teve umaenorme dificuldade para fazer a cena emque aparece nu em A serpente. "No iniciofoi um sufoco, mas agora encaro bem",brinca, mais á vontade, numa descontra-ção que ele garante que está assimilandodos cariocas.
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AGENDA
O 9h Taça Davis.Brasil x Itália Dire-to de Maceió. (Man-chete).O 9h30 Camisa 9Debates (Corcova-do)O 10h15 Show doesporte Abertura(Bandeirantes).O 10h30 FórmulaIndy Boletim (Ban-deirantes)O 11h Automobile(Corcovado)O 11 h Campeonatoitaliano de fute-boi. Roma x MilanDireto de Roma(Bandeirantes).O 11h30 Campeo-nato alemão de fu-tebol VT (TVE).O 12h OM esporte
Variedades (Corco-vado).O 13h15 Barcelona92 Boletim. (Bandei-rantes).O 1 4h30 FutebolMasters. Brasil xMinas Gerais.Compacto. (Bandei-rantes).O 1 5h 1 5 Liga l\Ja-cional de Basque-te Masculino. Sa-besb Franca xCesp Blue LifePartida válida pelasquartas-de-final(Bandeirantes)O 1 7h 1 5 Boxe in-ternacional. Mau-ro Galvano x JuanCarlos GimenezLuta válida pelo tituloda categoria de Su-
per-médios do Con-selho Mundial de Bo-x e Ao vivo(BandeirantesiO 18h45 Campeo-nato italiano Golsda rodada (Bandei-rantes).
19h Campeonatobrasileiro de fute-boi. Vasco x Fia-mengo e Palmei-ras x CorínthiansCompacto (Bandei-rantes).7 22h Mesa redon-da Debates Dirigidopor José CarlosAraújo. (Corcovado)
22h05 Gols doFantástico (Glo-bo).
Oh Placar eletrô-nico Variedades(Globo).
PROGRAMAÇÃO
Cinema mostra sua força em semana agitada
estréia da Rede OM é o fato mais forte da semanana TV, mas quem não quiser se aventurar pelo
desconhecido terá muito o que ver também nas outrasemissoras. E este domingo já está quente, graças a duasatrações da melhor qualidade: a Bandeirantes exibe ofilme turco-suíço Yol. uma obra-prima premiada com aPalma de Ouro do Festival de Gannés, enquanto a Man-chete vai brindar o público com a ópera / paglicicci, quetem o tenor Plácido Domingo no papel principal.
Fora isto, o maior destaque da segunda-feira é a festade entrega do Oscar, que pode ser cansativa mais conti-
nua fascinando os cinéfilos do mundo inteiro. E o esportese mantém firme, com muitas opções ao longo de toda asemana, agora com o reforço da rede OM. que ria quinta-feira transmite ao vivo o jogo pela Taça Libertadores daAmérica. Entre os filmes programados, vale destacartambém Os implacáveis, de Sam Peckinpah. O emissáriode Mackintosh, de John Huston. e E.T.. de StephenSpielberg. todos na Globo. No campo musical, a Man-chete mostra quarta-feira o show que comemorou os 50anos de carreira de Nelson Gonçalves. Uma boa pedidapara o fim de noite.
Vlattar enfrenta os italianos com o apoio da torcida
CALOR DO TÊNIS DIRETO DE MACEIÓ
As duas ultimas partidasde simples do confronto Bra-si! e Itália pela Taça Davis deTênis movimentam Maceióneste domingo. A equipe bra-sileira não é a favorita, mas jásurpreendeu a Alemanha deBoris Becker em janeiro. Paravoltar a surpreender e passar
às semifinais do torneio, ostenistas brasileiros Jaime On-eins, Luis Mattar, CássioMotta e Fernando Roese
contam com o calor dos ter-mômetros e da torcida ala-
goana. A Manchete mostraos jogos a partir de 9h.
O Flamengo conta com Ji
O MELHOR DE DOISA Bandeirantes vai mostrar
apenas os melhores momentosa partir das I9h. mas a rivali-dade dos clássicos Vasco x Fia-mengo e Corinthians x Palmei-
inior para driblar a má fase
CLÁSSICOSras é garantia de bomespetáculo. Sem falar que a fa-se de classificação do brasileiroestá chegando ao fim e a brigapelas oito vagas está acirrada.
ESPORTES
MILAN DEFENDE A INVENCIBILIDADE
Depois do intervalo do úl-limo fim de semana, as equi-pes italianas voltam aos cam-pos neste domingo torcendopara que o Roma quebre ainvencibilidade do Milan ereanime o campeonato. A ex-plicação 6 simples. O super-time de Milão tem quatropontos de vantagem em rela-
ção ao segundo colocado, oJuventus. Desafio maior queo do Roma só o do zagueirobrasileiro Aldair. Vestindo acamisa do time da capital ita-liana, ele tem a responsabili-dade de não deixar o artilhei-ro Van Basten marcar maisalguns gols para o Milan. ABandeirantes mostra, às l Ih.
Arquivo
TV Programa 9
MAR/ABR
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29|30|311 1 I 2 | 3 | 4
Educativa
TV*Canal 2
7h58 O Execução doHino Nacional
8h Palavras da VidaReligioso8h45 Missa ao Vivo( ulio religioso9h30 Real IdadeDirigido aos idosos Apresen-taçãt) de J.ilusa Barcelos10h Concertos de
DomingoHoje I pianista Xcrcida \o~gueira toca 'Sonata breve', (le! >renzo Fernandei, o Brasilttam<< • <>m ii regência de Ser-
: Pires apresenta '\íagnifí-it de Kíwioel Üias de Oliveira
c - (riu da Escola di Música da/- RJ
11h Planeta VidaDocumentário da BBC deí ondrev Hoje: Áustria KclcII h30 Campeonato
Alemão deFutebol
l sporte Reprise13h Espaço NacionalEspecial das emissoras da RedeBrasil Hoje: Olympia ro maisiintigo cinema do Brasil) c os•uhos Pukobiê os rituais dos
Índios (iavião dn Maranhão)14h Glub GlubÍV^cnbos internacionais, \pre-scnia^ào de Ciisela Aruntes eC arlos Manano14h30 Canta ContoJ«»nos e bineadeiras educativas.Xpresentação de Bia Bedran.
1 5h Rá Tim BumInfantil1 5h30 O Mundo da LuaNovela produção da TV Cul-uira, São Paulo. Com AntonioFagühdes e Gianfrancesco(íuarnieri16h Lanterna MágicaVideo. documentários e curta-metragens Apresentação deTere/a Freire17h Cinema de
DomingoFilme: í estrela heróica19h VitrineInformação e humor nos basti--dores da TV. Apresentação de-
1 eonor Corrêa20h Especial Tom
JobimI)iKumenlário Hoje: Toni Jo-htm . seus anui:<>s Cúm o en-
da Zona Sul com a Zona\orte <l des/ile na Mangueira e
. t/u, aeontèeeu depois, a emo-</•> compositor ao ser home•
nageado como enredo tle uma, . Ia de amha21 Em Algum Lugar
do Passado• tl.menagem a personalidades
do pais Hoje: Pedro Caetanol ma mostra de mais de meio
- culo de humor em cerca deaiuitr-nenias composições naMPB22h Documentários
EspeciaisDocumentário Hoje: Cole Por-ter , !s canções e a vida de um./ ¦• maiores compositores damúsica popular americana23h Sétima Arte
Especiali ilme O diabo mom oOh Execucão do
Hino Nacional
GloboCanal 4
6h1 5 O Educação emRevista
l.d ucalivo6h30 O Santa Missa em
seu LarReligioso7h35 O Globo CiênciaDocumentário Hoje: O con-frei. planta utilizada na mediei-na caseira, pode causar câncer.C 'om a propriedade terapeuticade cicatrizarão, suas folhas sãomuito utilizadas paru chás e ea-taplasmas. Porém, seu uso indis-criminado pode ser prejudicialao organismo8h05 O Globo EcologiaDocumentário. Hoje: ( ma re-portarem especial sobre as Or-e<anizações não governamentais,as OSGs. e seu trabalho emdefesa tio meio ambiente. I dita-das para a saúde do homem e omeio-anibiente, as OSGs tem oprestigio e a credibilidade que osgovernos perderam. A Agênciade Proteção Ambiental america-na afirma que o papel das OSGse importante na luta da preser-vação da ecologia, na conserva-t tio do patrimônio natural doplaneta8h30 O Pequenaé
Empresas.GrandesNegócios
Serviço e noticias que interes-sarri ao pequeno empresário.Hoje: .Miehei F HruU dá infor-maçòes sobre o primeiro shop-ping especializado em sobreme-sas. Fm outro bloco, com aunião do computador e do té/e-fone, uma empresa de telemar-keting mostra os serviços quepresta a outras empresas e poli-ticos9h O Globo RuralNovidades sobre o campo.10h O Herói por AcasoSeriado. Hoje: O julgamento10h25 O DráculaSeriado. Hoje: Escuridão dupla10h55 O Super ForceSeriado. Hoje: Zoológico hu-mano11 h25 O Profissão: PerigoSenado. Hoje: O melhor juízo12h25 O Os SimpsonsDesenho. Hoje: A prova final12h55 O Temperatura
MáximaFilme: Falcão, o campeão doscampeões14h45 O Domingão do
FaustãoPrograma de auditório. Apre-sentaçãó de Fausto Silva.18h05 O Os TrapalhõesHumorístico. Hoje: /Ume \ u-xu e os Trapalhões em 'O Mis-tèrio de Rohm Hõod'20h O FantásticoVariedades e jornalismo Apre-sentaçãó de Carolina Ferraz,Dó ris Giessê e Celso Freitas22h05 O Gols do
FantásticoEsportivo22h20 Domingo Maiorl ilme Smja III I domina-CãoOh Placar EletrônicoFsportivo0h30 CineclubeFilme: I mundana (Legenda-do)
Manchete
MCanal 6
7h30 O ProgramaçãoEducativa
Educativo8h O Sessão
AnimadaDesenhos japoneses: Jaspion,Cybercop e Jyraia8h45 O Taça DavisEsportivo. Hoje: Tênis, ao vi-vo de Maceió12h30O Mundo do
EsporteEsportivo
13h o Taça DavisEsportivo. Hoje: Tênis, ao vi-vo de Maceió16h O ShockMusical. Apresentação deAlexandra Márzo. Hoje: Atrajetória ide Sting. ex-profes-sor de inglês que nos anos 70divertia-se tocando baixo numpequeno grupo de jazz e que.pouco tempo depois, transjor-niou-se na estrela da bandamais importante do inicio dadécada de 80, The police.Uma viagem pela carreira doídolo, encerrando com 'Aliabout tltis time \íaa aboutvou' e The sou! cagesumamúsica que se refere a umaantiga lenda inglesa sobre al-mas. o diabo e a salvação17h O Domingo no
CinemaFilme: Para viver um grandeamor19h O Max HeadroomO pós moderno e computa-dorizado entrevistador in-glês. criado cm 1985 por Pe-ter Wagg e produzido pelaChrysalis Visual Progratn-ming de Londres. Hoje: RodStewart com sua nova cria-ção. 'Môtown stong'. o grupoirlatulês U2 e Metallica19h300 Programa de
DomingoJornalístico: ApresentaçãoLticiene Adami e AndréaBuzato, com participação deMárcia Peltier e Agildo Ri-beiro
21 h30O GrandesMomentos
Musical. Apresentação deNelson Portella. Hoje: A ópe-ra / pagliacci'. com PlácidoDomingo
23h30 O Free Jazz inConcert
Musical. Hoje: Uma coleta-nea com as cantoras de jazz.de Bcssic Smttlt a Lenv deAndrade, passando por Alber-ta Hunter1H30 O Primeira ClaseFilme: -I pistola mortal
Bandeirantes
Canal 7
5h50 O ProgramaEducativo
6h15 o A Hora da GraçaReligioso6h45 O Anunciamos
JesusReligioso7h15 O Seleções
Portuguesas —O Show deMalta
Revista sobre Portugal. Apre-sentaçãó de Olivénp Nunes.8h O Está EscritoReligioso8H30 O Primeiro PlanoJornalístico. Apresentação deRogério Coelho Neto.9h O Cada Dia9h15 O Momento
Sindical9h45 O Show de
TurismoApresentação de Paulo Monte10h15 O Show do EsporteEsportivo. Abertura. Apresen-taçãó de Luciano do Valle.10h30 O Fórmula IndyBoletim11h O Campeonato
Italiano deFutebol
Futebol. Hoje: Roma \ Milan.direto de Roma13h15 C Barcelona 92Boletim dos jogos Pan-Ameri-canos14h30 O Seleção de
MastersFutebol. Hoje: Seleção do Bra-sil v Seleção de Barão dc C o-cais. em Minas Gerais. Com-pacto15h15 O Liga Nacional de
BasqueteEsportivo. Hoje: Quartas de li-tia): Sabesp Franca v Cesp BlucLife17h15 O Boxe
InternacionalEsportivo. Hoje: Mauro Galva-no v Juan Carlos Gimenez. Pis-pinando o titulo dos super-mé-diosda II BC18h30 O Campeonato
Italiano deFutebol
Esportivo. Gols da rodada19h O Campeonato
Brasileiro deFutebol
Futebol. Compactos. Hoje:I asco v Flamengo e Palmeirasx Corintliians19h55 O Fim do Show do
Esporte20h O Carlton CineFilme: Yol22h O Cara a CaraEntrevistas. Apresentação deMarilia Gabriela. Hoje: O ge-neral New ton Cruz23h O Crítica e
AutocríticaEntrevistas. Com Dirceu Brizo-la e Marilia Stãbile0h30 O Gente que é
NoticiaEntrevistas. Apresentação deJoão Roberto Kelly. MarisaUrbati e Gílse Campos. Hoje:Madame Nalini. falando sobreastrologia. Antônio César doAmaral, vice-presidente tia Lo-ter).
Corcovado
Canal 9
7h O Educação emRevista
Educativo8h O Posso Crer no
AmanhãReligioso9h O Comunidade na
TVPrograma de entrevistas orga-nizado pela Federação Israelitado Estado do Rio de Janeiro.9h30 O Camisa NoveMesa-redonda sobre esporte eentrevistas. Apresentação deLuiz Orlando.11h O AutomobileO mundo dos veículos de qua-tro rodas. Apresentação de An-tonio Carlos Guanabara.11 h30 O Bem ForteEsporte, lazer, alimentação.Apresentação de Maura No-gueira.12h O OM EsporteEsportivo. Hoje: Copa Liberta-dores tia América San José vSão Paulo e Bolívar v São Pau-Io. Compactos15h O Mistura Fina17h O Long Shot18h O CinemaFilme: .1 fuga do planeta dosmacacos20h O CinemaFilme: Nicolas e Alexandre22h O Mesa RedondaEsportivo
Mais
no-vida-des no
Programa de domin-go que a Manchetevai colocar no ar nes-te domingo, às19h30. EnquantoMárcia Peltier co-menta assuntos daatualidade através defrases de escritoresfamosos, Agildo Ri-beiro conta históriaspicantes e engraça-das. Roberto D'Ávi-Ia será o responsávelpelas entrevistas na-cionais e internado-nais. No quadro Tri-bunal do consumidor.o juiz Lafayette Gal-vão trará sempreuma vítima e um réu.As denúncias deatentados contra aecologia terão vez emCâmera Verde. Es-tréia também a Re-pórter de Canapi, apessoa que maisacredita no presiden-te Collor depois doex-porta-voz CláudioHumberto.
10 TV Programa.1
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MAR/ABR
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(021)800-4613
JB
Assinatura
Rio dc Janeiro
SBT
Canal 11
7h O Educação emRevista
Educativo7h30 O Show de
NoticiasNoticiário. Apresentação deIvó Morganti.8h O Caminhoneiro
Shell8h30 O Ursinho PuffDesenho9h O Tom e JerryDesenho9h30 O Cavalo de FogoSeriado10h O PernalongaDesenho10h30 O DroopySeriado11h O Pica PauDesenho11h30 O Os Filhos de Tom
e JerryDesenho12h O Programa Sílvio
SantosPrograma de auditório. Àpre-sentação de Silvio Santos e Gu-gu Liberato. Entre os quadrosdo programa: Shou de calou-ros. Porta da esperança. TVanimal. Passa ou repassa. Qualé a música. Roletrando. Showde prêmios. Topa tudo por di-nheiro e Big domingo.22h O Sessão das DezFilme: Mac Quade, o lobo suli-tàrioOh o A Noite de Ouro
de HollywoodFilme
Toda a programação publica-da nesta edição é de responsa-bilidade das emissoras
TV Educativa — Canal 2Tel.: 242-1598
TV Globo — Canal 4Tel.: 529-2857
TV Manchete — Canal 6Tel.: 265-2012
TV Bandeirantes — Canal 7Tel.: 542-2132
TV Corcovado — Canal 9Tel.: 58»-1536
SBT — Canil! I 1Tel.: 580-0313
TV Rio — Canal 13Tel.: 293-0012
MTV — Canal 24 UHFTel.: 224-2737
TV Rio
sss Canal 13Tvnõ
7h O Educação emRevista
7h20 O Chip s9h O Combate10h O Clip TV11h O Flash11h05 O Os Guerrilheiros12h O NashvilleMusical regional13h O Flash13h05 O Clip TV14h O Clip's14h55 O Instante
Brasileiro15h O Flash15h05 O Combate16h O Clip s16h30 O Instante
Brasileiro17h O Grandes
MomentosInternacionais
M usical19h O Flash19h05 O ColumboSenado20h05 O Instante
Brasileiro20h30 C Os GuerrilheirosSeriado21h30 C Grandes
MomentosInternacionais
Musical22h30 O São Francisco23h30 O Instante
BrasileiroOh o Clip's0h30 C Na Corda BambaSeriado
MTV
Canal 24 UHF
11h O Big VidOs melhores clips da progra-mação. sem intervalos, -\pre-sentação Luís Thunderbird12h30 O Top 10 EuropaA parada semanal europeia13h30 O VídeosSeleção de clips mais pedidosna parada da M I~\ Apresen-tação de Cuca.16h30 O Fúria MetalClips de heavi e traslt metal.Apresentação de Maria Paula17h30 O Cine MTVNovidades no cinema, \pre-sentação de Cristiane Couto18h O Top 20 BrasilOs 20 clips mais pedidos dasemana. Apresentação de As-trid20h O Semana RockRetrospectiva semanal doMTV no ar. Apresentação deZeca Camargo20h30 O VídeosClip--. Apresentação de ManaPaula22h O Ponto ZeroNovos clips. Apresentação deLuís Thuderbird22h30 O VídeosClips Apresentação de MariaPaula1h O Demo MTVUm espaço para a música indopendente. Apresentação de Da-niel1h30 O Vídeos
| Clips Com M.t na Paula.
TV Programa O 11
"Ri. palhaço, do teu amor des-
pedaçado, ria da dor que te envene-na o coração". Esses versos fazem
parte da ópera I Pagliacci que a
Manchete apresenta neste domingo,às 2 l h30, dentro do programaGrandes momentos. Rugerro Leon-
cavallo baseou sua ópera num fatoreal que seu pai, um juiz da vara
criminal, teve que julgar. Apresen-
tado por Nelson Portella. essa ver-
são de I Pagliaci foi dirigida porFranco Zefirelli e tem como estrela
o tenor Plácido Domingo. E uma
história de amor, triste e emocio-
nante que acontece numa turma de
saltimbancos.
UMA NOITE COM AS RAINHAS DO JAZZ
Elas sofreram opão que o diaboamassou mas mesmoassim enfrentaram to-dos os revezes da vidacantando. E comocantaram bem. As
pioneiras do jazz, co-mo Ma Rainey e Bes-sie Smith. AlbertaHunter e Billie Holi-day. Sarah Vaughn eCarmen MacRae es-tarão no Free jazz in
çoncert deste domin-go na Manchete, às23h30. O programadedicado às mulheresdo jazz inclui tambémoutras cantoras talen-tosas com suas vozesúnicas e que ainda seapresentam em palcosd o m u n d o. Entreelas. a americana ce-
ga Diànne Schurr e abrasileiríssima LenyAndrade.
I W«slN
Billie Holiday é uma das vozes homenageadas
Sérgio Moares — 21/03/90
Plácido cantasob a direçãode Zefirelli
PLÁCIDO DOMINGO CANTA 'I PAGLIACCI'
MAR/ABR
D|S|T[Q|Q[S[S
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Educativa
WSCanal 2
7h58 Execução doHino NacionalBrasileiro
8h Telecurso2r>Grau
8h15 O Mundo daCiência
Documentário Hoje Coração,trms r , crebro8h30 Ê de Manhãfnforniativo, entrevistas e pres-lação de serviços9h30 GlubGlub
Desenhosinternacionais
10h Canta ContoInfantil
10h30 Rá Tim Bum11 h Planeta VidaSerie iliícüBlejitário Hoje Sa-moa >h fdvntaf11 h30 I Love You('urso de inglês12h Rede Brasil
TardeNoi iárió Nacional12h30 O Mundo da
CiênciaDoe íriíentário tííjc Pesqui-umd-13h Planeta VidaDocumentário Hoje Dirmmar-: ti ,¦ l.ahrador14h France ExpressAt ualuljiies sobre# França14h30 GlubGlubI Vsenhi - internacionais1 5h Canta ContoBrincadeiras educativas1 5h30 Rn Tim BumInfantil16h Sem CensuraDebate Apresentação de LúciaLeme Hoje O músico TminhoHorda .i umr Irene Ravache eWí;>. ia Brua-r presidente doFlamengo18H30 Canta ContoJ. -cos educativos19h GlubGlubDesenht>s internacionais19h30 Séries
InternacionaisDocumentário Hoje: Cone-xòf \ I v transformações nu asoihi energia I nutquma a vapor ros nwt anismos de combustão le-vam ao motor o jato. abrindoniniinhii para o espúfo20h25 Jornal do
CongressoNoticiário20h30 Horário PoliticoHoje PI21 h Semana Grandes
CompositoresDocumentário Hoje Soei Ro-sa ^emo que fez a erónuarru, ¦: a! do Rio Jtts unos 30 t' 4022h Rede Brasil
NoiteNoticiário1 nactonal22h30 Front PageJornalístico Hoje: Gladvs eseus bichinhos, Severina Chique-í "hiqa, 11 iiísintird do baixada' Afâriv Juruna e (eti grava,7. ¦ >' S.!' .Vi dia do ( es/ii I ' '
23h30 Planeta VidaDocumentário Hoje SamoaOcidental0h30 Execucão do
Hino NacionalBrasileiro
Globo
<S>Canal 4
6h30 O Telecurso 2oGrau
Edducativo7h o Bom Dia BrasilNoticiário nacional7h30 Bom Dia RioNoticiário local8h Xou da XuxaInfantil. Apresentação de Xuxa13h Globo EsporteEsportivo local13h10 Jornal HojeNoticiário13h30 Vale a Pena Ver
de NovoReprise da novela Fera Radi-cal, de Walter Negrão. ComMalu Mader. Laura Cardoso,Paulo Goulart. José Mayer eC láudia Abreu14h45 Sessão da TardeFilme I primeira transa de Jo-nathan16h35 Sessão AventuraSenado. Thejlash. Cma amiza-de amiga17h30 Escolinha do
ProfessorRaimundo
Humorístico com Chico Any-sio18h O FelicidadeNovela de Manoel Carlos, diri-gida por Denise Saracenu ComMaitê Proença. Tony Ramos.Marcos Winter. UmbertoMagnani, Ariclê Perez. Moni-que ( uri. Herson Capri. LauraCaicloso, Othon Bastos. EsterGóes, Eliane Giardini. Ana
I ucia Torre. Ana Beatriz No-gueiru18H50 Perigosas PeruasNovela Novela de CarlosLombardi e Lauro Ce/ar Mu-níz. Com \ era Fischer. SílviaPfeifer. Mário Gomes, (iuilher-me Karan. Tatu Ciabus Men-des. Beth Goulart. AlexandreF rola. Niccte Bruno. RositaThomas l opez. Nair Belo,Gerson Brenner, lTávio Migui-laccio. Sílvia Buarque. Guilher-me I eme. Ròmuló Arantes. Ir-\mg São Paulo e Natália Lage19h45 RJ TVNoticiário local20h Jornal NacionalNoticiário. Apresentaçãode Cid Moreira e SérgioChapelin20h30 Horário PolíticoHoje PI.21h Pedra Sobre
PedraNovela de Agnaldo Silva. Dire-ção de Paulo I biralan. ComLima Duarte. Renata Sorrah,Marco Nanini. Pedro PauloRangel. Eloisa Mafalda, EvaWilma. Minam Pires. NíveaMaria. Paulo Betli, Aríete Sal-les. Armando Bógus, Cecil Thi-re. Andréa Beltrão. I li/áneela.Sei son Xavier. Isadora Ribei-ro. I ábiò Júnior. I uisa Thomé.I iha ( abral. Tánea Alves, ( ar-la Marins. Maurício Mattar.Adriana Esteves22h Tela QuenteF ilme O rei i/a paquera23h45 7 OscarA entrega do troféu aos melho-res do cinema em 19913h15 Sessão ComédiaI ilme Infielmente lua
Manchete
MCanal 6
7h30 O Brasil 7h308h O Cometa AlegriaSenados japoneses: Jaspion.Cybercop e Jyraia12h O MaskmanSenado japonês12H25 O Manchete
EsportivaEsportivo12h40 O Movimento12H45 O Jornal da
Manchete —Edição da Tarde
Noticiário. Apresentação deLeila Richers e Carlos Bianchi-ni13H30 O AlmanaqueVariedades. Apresentação deTânia Rodrigues e Çcsar Filho.Participação de Sônia Racy;Marilu Torres. Jussara Freire.Cássia Bianchi e Rosana Her-mann15h30 O Clube da CriançaInfantil18h10 O Sessão EspacialSeriado. Hoje: Jornada nas es-rrelas19h10 O Rio em
MancheteNoticiário local19H30 O O FarolMinisscrie. Com Vanja Orico.Ângelo Antônio e Vanessa Ba-run. Reprise20h25 O Movimento20h30 O Horário PolíticoHoje: PL (Partido Liberal21 h O Jornal da
Manchete — 1Edição
Noríciário nacional. Apreset-nação de Eliakim Araújo e Lei-la Cordeiro22h O Amazônia Parte
IINovela de Jorge Duran. Escritapor Regina Braga. Denise Ban-deira e Paulo Halm. Com Cns-liana Oliveira. Marcos Palmei-ra, José de Abreu. JussaraFreire. Antônio Petrin. Ansel-mo Vasconcelos. Marcélia Car-taxo, Leonardo Villar, JuliaLemmert/. José Dumont. Ta-liana Issa. Antônio Abujamra.Lúcia Alves. Ricardo Blat, Ru-bens Corrêa23h O Paixão e OdioNovela americana ambientadaem Beverlv Hills. Famíliasamericanas em busca da fama eda fortuna no mundo da moda.Com Nancy Burnett. SusanFlannery. Carrie Mitchum.Ethan Wayne e John Mc Cóõk23h25 O Momento
EconômicoComentários sobre economia enegócios. Apresentação de Sa-lomão Schwârtzmann23h30 O Noite e DiaNoticiário. Apresentação deRenato MachadoOhIO O Cinemaniall/
Mais ForteAinda
Sobre cinema. Hoje: A seqiiên-cia favorita do filme 'Rocco eseus irmãos . de Luehino l is-eonti, o clássico cubano El ro-mance dei palmar', o trances\ikita Criada para matar' Em
nutro bloco, os quadrinhos maisfamosos da França Asteri.x eseus í^auleses. /:' o curta de (iui-llierme Kttran •! verdade'
Bandeirantes
Canal 7
5h30 O A Hora da GraçaReligioso7h O Realidade RuralNoticiário sobre o campo7h25 O TV ManhãJornalístico7h55 O Boa VontadeReligioso8h O Dia a DiaJornalístico.10h15 O Cozinha
Maravilhosa daOfélia
Com Ofélia Anunciato10h45 O CampeãoReprise da novela11h30 O Casa de IreneNovela12h O AconteceNoticiário. Apresentação deFlávio Guimarães12h30 O Esporte TotalEsportivo. Apresentação deElia Jr.. Maíra Reganelli e Si-mone Mello13h15 O Esporte Total
RioEsportivo.13h45 O G ente do RioEntrevistas com João RobertoKelly e Gilse Campos. Hoje: -IDeputada Estadual Alice Iam-borindegu)14h15 O Caravana do
AmorVariedades Apresentação deAlberto Brizola.1 5h15 O Cinema da TardeFilme: 4s crianças de In Lac17h15 O Canal LivreDebates. Apresentação de l ia-vio Ciikovate18h40 O AgrojornalNoticiário sobre o campo.18h45 Ç Jornal do RioNoticiário local. Apresentação'de Sidncv Rezende e PauloBranco.19h20 O Jornal
BandeirantesNoticiário. Apresentação deMarilia Gabriela20h O Campeonato
Brasileiro deFutebol
Esportivo. Boletim20h30 O Horário PoliticoHoje: PL21 h O Campeonato
Brasileiro deFutebol
Esportivo. Hoje Atlético Para-naense v Fluminense23h O Campeonato
Brasileiro deFutebol
Futebol. Compacto. Hoje San-tos x Internacional23h30 O Gente que FazEntrevistasOh O Jornal da NoiteNoticiário Apresentação deDarcío Arruda0h30 O FlashEntrevistas. Apresentação deAmaury Jr.1h30 C Bandeirantes
InternacionalNoticiário. Apresentação deLauro Fontoura2h C O Gordo e o
Magro2h24 Boa Vontade
CorcovadoCanal 9
7h30 O TodayEntrevistas. Apresentação deArcádio Vieira.8h O Posso Crer no
AmanhãReligioso8h15 O Coisas da VidaReligioso8h30 O Vinde a CristoReligioso8h45 O Projeto Vida
Nova9h O Igreja da GraçaReligioso10h O Férias no
AcampamentoSeriado11h O Programa
SidneyDomingues
Variedades. Apresentação deMilton Cunha. Luis Carlos Ba-tista e horóscopo com CarlaJaqueline11h30 C Sala de VisitasEntrevistas Apresentação deMirtes Godov1 2h o Jornal Meio-DiaJornalístico12h45 O OM EsporteEsportivo13h O CadeiaPolicial14h O MulherFeminino16h30 O Clip Trip17h30 O Faixa QuenteSeriado. Hoje: Starmòn18h30 C Árvore AzulNovela. Idéia original deEduardo Thomas Gigi NellEstréia19h30 O Manuela
Novela. Escritapor ManoelCarlos. Estréia
20H30 C Horário PolíticoHoje PL21 h O Fala BrasilNoticiário21h30 O Gipsy KingsSenado23h30 O Imprensa na TVJornalístico0h30 O Dinheiro VivoPanorama econômico0h40 O Vamos Sair da
Crise
Toda a programação, publica-da nesta edição é de responsa-bilidadc das emissoras
I V Kducativa — Canal 2Tel.: 242-1598
TV Globo — Canal 4lei.: 529-2857
TV Manchete — Canal 6Tel.: 265-2012
I V Bandeirante^ - Canal ?Tel.: 542-2132
I V ( oreovado — Canal yTel.: 5811-1536
SBT — Canal 11rei.: 580-0313
T\ Rio — Canal 13rei.: 243-(M)l2
MTV Canal 24 UHFTel.: 224-2737
1 2 TV Programa
; \
j \ 11
i \i_A N 1
MAR/ABR
D|S[TlQ[Q|S($
29 3 0 31 1 2 3 4
SBT
o, Canal 11
7h27 O Boletim dasOlimpíadas
7h30 O Sessão DesenhoInfantil9h O Sessão DesenhoInfantil10h45 O Show MaravilhaInfantil12h45 O ChapolinSeriado13h15 O ChavesSeriado13h45 O Cinema em CasaSérie: Sedução e medo15h30 O Boletim das
Olimpíadas15h33 O Programa LivreVariedades. Apresentação deSérgio Ciroisman.16h35 O Sessão DesenhoDesenhos17h O Dó Rè MiInfantil com Vovó Mafaida17h30 O ChavesSeriado18h O Roletrando
EkologiaVariedades. Apresentação deSilvio Santos18h30 O Aqui AgoraJornalístico. Apresentação deJacinto Figueira Jr.. WagnerMontes. Maguila. Cristina Ro-cha e Ciil Gomes.19h39 O Boletim das
Olimpíadas19h42 O Economia
Popular —Pergunte aoTamer
Boletim econômico.19h45 O TJ B rasilNoticiário. Apresentação deBoris Casoy20h30 O Horário PolíticoHoje: RI.21 h O CarrosselNovela mexicana.21h30 O Alcançar uma
EstrelaNovela mexicana21h50 O A Estranha
DamaNovela argentina22h30 O Hebe por ElasDebates. Apresentação de He-be Camargo. I loje: Atras de umgrande homem sempre tem umagrande mulher'.' Com participa-(Ym de. Clodine Melo RodriguesImulher de Jair Rodrigues .Cláudia Librai h i mulher deJohn Herbert . Gisefa Amaral
mulher de Rieardo AmaralIram Ribeiro mulher: ile Ma-guila i. \lara Carvalho (mulherde Aríionio Fagundes e ScarletMoon ( mulher de Lulii Santos23h30 O Jornal do SBT
Ia EdiçãoNoticiário.23H45 O Jô Soares Onze e
MeiaEntrevistas. Apresentação deJó Soares.0h45 O Jornal do SBT —
2" EdiçãoNoticiário. Apresentação de1 ilian VVitlé Fibe1h15 O Boletim das
Olimpíadas1h20 O TJ InternacionalNoticiário. Apresentação deHermano Henning
TV Rio
s-srs? Canai 13Tvmo
6h45 O InstanteBrasileiro
7h O Posso Crer noAmanhã
7h10 O Vinde a Cristo7h40 C Mistérios da Fé7h55 Cada Dia8h O Clips Musicais9h O Combate10h C ClipTV11h O Guerrilheiros11 h55 O Instante
Brasileiro12h O Clip's13h O Repórter Rio —-
Ia Edição13h30 Rio Urgente17h30 O Repórter Rio —
2-' Edição18h O Clip TV19h o São Francisco20h O Instante
Brasileiro20h30 O Horário PolíticoHoje: RI.21 h O Combate21h30 C Instante
Brasileiro22h C Kung Fu22h30 O Instante
Brasileiro23h C Repórter Rio23h30 C Os Melhores
ClipsOh O Columbo
MTV
tf Canal 24 UHF
11 h O Zuè MTVClips e novidades sobre artistase bandas13H30 O MTV PixOs clips mais executados naemissora16h30 O Gás TotalClips de rock pesado18h Disk MTVParada de sucessos19h1 5 O MTV no ArNoticias19h30 O Check InClips. Hoje: O grupo São rei:-giòo20h O MegamaxClips clássicos20h30 O Horário PolíticoHoje: RI.21h30 O Ponto ZeroNinas musicas e novos clips22h Reggae MTVDedicado ao rumo jamaic.mo22h30 OmbakJornalismo sobre esporte ea cã o23h O MTV no ArJornalístico Apresentação deZeca Camargo23h1 5 O RockbloksRock alternativo Apresenta-ção de Luís Thunderbird1 Check In
Hoje: Pepeu domes1 h30 C VídeosClips
BRILHOS E GLAMOUR NA FESTA DO OSCARA Globo transmi-
tc nesta segunda-fei|ra, às 23h45. direta-mente do DorothyChandlcr Pavilion. doLos Angeles MusicCenter, a 64a cerimô-nia do Oscar. Os co-mentários engraçadi-n h os ficarão porconta de MaurícioKrubusly. sendo quea narração e a tradu-ção simultânea serãofeitas pela sóbria Eli-zabetc Hart. Cincomil associados daAcademia de Artes eCiências Cinemato-
gráficas de Holly-wood escolheram osmelhores do cinemaentre os filmes queentraram em cartazno ano passado. Du-rante o evento esper ;-se ver muita gente bo-nita e talentosa, mastambém aquela tur-ma morna que adorafazer piada sem gra-ça. Entre os apresen-tadores estão confir-mados os atores JoePesei e Whoppi Gold-berg. que ganharam oOscar no ano passa-do.
FLU TENTA A RECUPERAÇÃO NO PARANÁ
Uma escrita de 47anos vai estar em jo-go nesta segunda-fei-ra. Depois de quasemeio século sem ven-cer o Atlético Para-
naense, o Fluminenseviaja até Curitiba so-nhando em quebrareste apoteótico tabu.Em sétimo lugar coml l pontos, o tricolor
precisa da vitória pa-ra continuar brigan-do pela classificaçãoà próxima fase. ABandeirantes mostrao jogo às 2lh.
NOEL ABRE SEMANA DE HOMENAGENS À MPB
Noel Rosa abrenesta segunda-feira aSemana grandes com-positores. na TVE. Aprogramação que vaiaté sexta-feira, sem-pre às 21 h. mostraráas obras de importan-tes compositores daMPB destacando ocontexto sócio-políti-co da época de suacriação. Noel revolu-cionou o samba dosanos 30 e 40. comjóias como- Conversade bòtèquim. Três api-tos e Feitiço da vi/a.Na terça serão mos-tradas as marchinhasde Lamartine Babo e.na quarta, a emoçãodos versos de Carto-la. Nássara, o autorde eternidades comoAla-la-ô c F/orisbela,ganha espaço naquinta-feira. Na sex-ta. Ary Barroso fechaa semana com seussucessos Folha morta.Aquarela do Brasil.Risque e Na Baixa doSapateiro.
TV Pro grama O 1 3
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Educativa
TVtCanal 2
7h58 Execução doHino Nacional
8h Telecurso 2"Grau
Educativo8h1 5 O Mundo da
CiênciaDocumentário Hoje: Iviaçõo8h30 Ê de ManhãInformativo. enirevistas c prcs-tação de scrvilços. Apresenta-ção de Liliana Rodrigues9h30 GlubGlubDesèjihos animados internado-riais.10h Canta Contoli t intil .iim Bia Bcdran10h30 Rá Tim BumInfannl11h Planeta VidaDocumentário da BBG deI ondres Hoje Goa11h30 France ExpressUualidades sobre .1 França12h Rede Brasil —
TardeN tu . trio Apresentação deDébora koll c Adulto Goiivca12h30 O Mundo da
CiênciaDocumentário. Hoje: Gravideze hi hcs13h Planeta VidaI).'cumentário Hoje: SamoaOi identat Sidney Austrália14h Imagens da ItáliaAtualidades sobre a Itália14h30 GlubGlubDesenhos internacionais15h Canta ContoJogos e brincadeiras. Apresen-taçãoid e Bia Bedran.15h30 Ra Tim BumInfantil16h Sem CensuraDebate Com Lúcia Leme. Ho-•e l iitri: Carolina Ferraz, ocantor Moreira da Silva e o pes-quisador Luiz Soledade Ojero18h30 Canta ContoBrincadeiras com Bia Bedran19h GlubGlubDesenhos19h30 Séries
InternacionaisDocumentário. Hoje Com--xões Elos da 1 orrerite (Episô-Jui tf 720h25 Jornal do
CongressoNoticiário20h30 Um Compositor
e Sua CidadeDocumentário Hoje \fozart eSahburg21h Semana Grandes
CompositoresDocumentário Hoje lMinar ti-r.e iptiixunado pelo fute-boi e pelo Carnaval, a obra ihIxdà < o humor carioca musica•
Globo
22h
\oncuiru
Rede BrasilNoite
®Canal 4
22h30 54 MinutosDebate- Vpreséntação de José\lberto Giieiros23h30 Planeta VidaDocumentário. Hoje; (toaOh Execucão do
Hino NacionalBrasileiro
6h30 O Telecurso 2°Grau
l ducativo7h O Bom Dia BrasilNoticiário nacional7h30 O Bom Dia RioNoticiário local8h O Xou da XuxaInfantil \presentaçüo de Xuxa1 3h Globo EsportelLsportivo local13h10 O Jornal HojeNoticiário13h30 O Vale a Pena Ver
de NovoReprise da novela Fera radical,de Walter Negrão. Com MaluMader, Laura Cardoso, PauloGoulart, Denise Del Vecehio,José Mayere Cláudia Abreu14h45 O Sessão da TardeFilme: Os implacáveis16h35 O Sessão AventuraSeriado. Barrados no baile: Deencontro á lama17h30 O Escolinha do
ProfessorRaimundo
Humorístico comandado porChico Anysio18h O FelicidadeNovela de Manoel Carlos, diri-md.i por Denise Saraceni. CorriMaitê Proença. Tons Ramos,Marcos Winier. ÚmbertoMagnani, Ariclê Perez. Moni-que Curi. Herson Capri, LauraCardoso. F.ster Góes. \ ivianePasmanter, Tatiane Goulart,Eliane Giardini. Maria Ceiça. •Ana I úcia Torre, Edney Ciio-•venazzi. Iara Cortes e Ari Cos-lov18h45 Perigosas PeruasNovela de Carlos Lombardi eLauro César Muniz. Direçãogeral de Roberto Talma ComVera Fischer, Silvia Pfeifer,Mário Gomes. Guilherme Ka-ran. Talo Gabus, Beth Gou-lart. Alexandre Frota. NiceteBruno, Rosita Thomas Lopez,Rõmulo Arames. Nair Belo,Cissa Guimarães. GersonBrenner. John Herbert. FlávioNligliaccio e Guilherme Leme.19h45 O RJ TVNoticiário local20h O Jornal NacionalNoticiário20h30 O Pedra Sobre
PedraNovela de Agüinaldo Silva Di-reçfio geral de Paulo l biratan.Com l ima Duarte. RenataSorrah. Kloisa Matalda. MarcoNanini, Eva Wilma, Nívea Ma-na. Pedro Paulo Rangel. Mi-rian Pires. Aríete Sales. Ar-mando BÒgus. Nelson Xavier;PáülÔ Betti. Èlizãngela. AndréaBeltrão, Lilia Cabral. LuisaI homé e Ceei! Ihiré.21h30 Terça NobreReprise dos melhores progra-mas do ano passado HojePrograma legal Fonte perca22h30 Festival de VerãoI ilme: Sonhos e humilhações0h30 Jornal da GloboNoticiário local1h Campeões de
Bilheterial ilme Ò confronto final
Manchete
MCanal 6
7h30 O Brasil 7h30Noticiário nacional. Apresen-tação de Marilena Chiarelli. di-reto de Brasília8h O Cometa AlegriaSeriados japoneses: Juspion.Jyram c C'i hercop12h O MaskmanSeriado japonês1 2h25 O Manchete
EsportivaNoticiário esportivo. Apresen-tação de Márcio Guedes1 2h40 O Movimento12h45 O Jornal da
Manchete —Edição da Tarde
Noticiário. Apresentação del .cila Richers e Carlos Bianchi-ni13h30 O AlmanaqueVariedades. Apresentação deCésar Filho e Tânia Rodrigues.Participação de Sônia Raey.Marilu Torres. Martha Suplicye Jussara Freire1 5H30 O Clube da CriançaInfantil com brincadeiras, gin-canas e desenhos. Apresenta-ção de Angélica18h10 O Sessão EspacialSeriado. Hoje: Galáctica19h10 O Rio em
MancheteNoticiário local19h30 C O FarolMinissérie. História baseadacm um conto de Oswaldo Ori-co. Adaptação de Paulo Halm.Com Vanja Orico. Ângelo An-tônio e Vanessa Barun, AndréaRicha, Sérgio Brito, VicenteBarcelos. Paulo Gorgulho,Chiquinho Brandão. OthonBastos. Reprise20h25 O Movimento20h30 O Jornal da
MancheteNoticiário nacional21h30 O Amazônia Parte
IINovela de Jorge Durán. Escritapor Regina Braga. Denise Ban-deira js Paulo Halm. Com Cris-liana Oliveira. Marcos Palmei-ra. José de Abreu. RaulGazola. Jussara Freire. Antó-nio Petrin. Anselmo Vasconce-los. Marcélia C artaxo. JoséDumont. Tatiana Issa. JúliaLemmertz, Antônio Abujamra,Rubens Correia. Leonardo Vil-lar. Lúcia Alves, "tônico Perei-ra. Ricardo Blal e RataelaAmado.22h30 O Paixão e ÕdioNovela norte-americana am-bientada em Beverly Hills, con-tando o drama de famílias embusca da fama e da fortuna nomundo da indústria da moda.Com Nancy Burnett, Susanl lanncry. Carrie Mitchum.I than Wayne e John McCook. Produção de I9K7.22h55 Momento
EconômicoCÔnièntários sobre economia enegócios. Apresentado de Sa-lomão Schwartz.23h O Noite e DiaNoticiário e entrevistas. Aprc-sen laça o dc Renato Nlachado23h40 O Esporte e AçãoEsportivo. Narração de Hal-maio Silva. Reprise
Bandeirantes
<S>Canal 7
5h30 O Igreja da GraçaReligioso7h O Realidade RuralInformativo sobre o campo.Com Rafael Moreno7h25 O Encontro com
AríeteVariedades. Apresentação deAríete Ribeiro7h55 O Boa VontadeReligioso. Apresentação de Jo-sé Paiva Neto8h O Dia a DiaJornalístico. Apresentação deOtávio Ceschi Jr. e DéboraMene/es10h1 5 O Cozinha
Maravilhosa daOfélia
Com Ofélia Anunciato10h45 O O CampeãoNovela Reprise11 h45 O Casa de IreneReprise da novela, estreladapor Nair Bello12h O AconteceNoticiário. Apresentação deFlávio Guimarães12h30 O Esporte TotalEsportivo. Apresentação deElia Jr Apresentação de EliaJr . Maira Reganelli. CléoBrandão13h15 O Esporte Total
RioEsportivo. Apresentação deTércio de Lima13h45 O Gente do RioEntrevistas e debate. Apresen-tação de Gilse Campos e JoãoRoberto Kelly. Hoje: laniYtiouc14h15 O Caravana do
AmorVariedades. Com Alberto Bri-zola.15h15 O Cinema da TardeFilme: Malandro contra sabido17h15 O Canal LivreDebates. Apresentação de Fia-vio Gikovate18h40 O AgrojornalNoticiário sobre o campo.Apresentação de Rafael More-no18h45 O Jornal do RioNoticiário local. Apresentaçãode Sidney Resende e PauloBranco.19h20 O Jornal
BandeirantesNoticiário. Apresentação deMarília Gabriela20h O Campeonato
EspanholFutebol. Hoje: Albaccpe x KcalMadrid22h O Terça MáximaFilme: Caçada alucinanteOh O Jornal da NoiteNoticiário. Apresentação deDarcio Arruda0h30 O FlashEntrevistas. Apresentação deAmaury Jr.1h30 O Bandeirantes
InternacionalR e s u m o do n o l i c i á rio d aCNN. Apresentação de Clau-dio Cápasso2h O O Gordo e o
Magro2h25 O Boa VontadeReligioso
CorcovadoCanal 9
7h30 O TodayEntrevistas. Apresentação deArcádio Vieira.
8h O Posso Crer noAmanhã
Religioso
8h1 5 O Coisas da VidaReligioso8h30 O Vinde a CristoReligioso
8h45 O Projeto VidaNova
Religioso9h O Igreja da GraçaReligioso10h o Espaço AbertoEntrevistas11h O Programa
SidneyDomingues
Variedades Apresentação deSisney Domingues11 h30 O Sala de VisitasEntrevistas. Apresentação deMirtes Godoy12h O Jornal do Meio
DiaNoticiário12h45 O OM EsporteEsportivo13h O CadeiaPolicial
14h C MulherFeminino16h30 O Clip Trip
17h30 O Faixa QuenteSeriado. Hoje: O homem ara-nha
18h30 O Árvore AzulNovela
19h30 O ManuelaNovela
20h30 O Fala BrasilJornalístico
21h30 O Hollywood 92Filme: Escritor de canções
23h30 O Dinheiro VivoPanorama econômico
23H40 O OM Debate
Toda .i programação publica-da nesta edição é de responsa-bilidade das emissoras
i\ iíducativa ( '.mal 2Tel.: 242-154S
l'V Globo — Canal 4Tel.: 52^-2X57
I \ Manchete — Canal (>Tel.: 265-2012
I V Bandeirantes Canal 7Tel.: 542-2132
I V Corcovado CanalTel.: 5HO-15.Vi
SBT -Canal 111'el.: 580-0313
I \ Kio — Canal 1 3l ei.: 293-0012
MTV Canal 24 l Hl-Tel.: 224-2737
14 TV Programa
MAR/ABI
DIS T Q|Q S S
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Regina e Luis Fernando dissecam a rivalidade entre Rio^^^H
VIAGEM PELA EUROPA ATRAVÉS DA MÚSICA
e São Paulo
RIXA É TEMA C
Regina Ca sé sedeu bem ao venderdicionários de cario-quês e paulistês noaeroporto Santos Du-mont. Isso porquemuitas vezes os cario-cas e os paulistas real-mente não se enten-dem. A velha disputaentre as duas cidadesfoi dissecada no Pro-
grania legal, em repri-se nesta terça-feira às2Ih30, na TV Globo.
¦ 'PROGRAMA I
Gente famosa comoCláudia Raia, Chi-
quinho Scarpa, Hor-tcncia. Paulo Ricardoe Luciana Vendrami-ni defenderam seuspontos de vista nestaPonte aérea, um pro-grama que flagrouLuis Fernando Gui-marães dando uma deoffice-boy na RuaAugusta e Reginadando uma de surfis-ta. No final, os dois
¦GAL'
atores concluíramque o Rio e São Pau-lo são ótimos, masbom mesmo é viverem Paris. Este, aliás, éo último programa desérie de reprises que aGlobo está apresen-tando no horário daTerça nobre. A partirda próxima semanavoltam a ser apresen-tados programas iné-ditos.
Arquivo
j'. 3»sk?"¦ -"*5 «£»?•
Mozart e Salzburgodão inicio, nesta terça-feira, á série Uni com-posiíor e sua cidade,que a TVE apresentaainda nesta quarta esexta-feirás, sempre às20h30. Os documentá-rios, com meia-hora dedura ç ã o c a d a u m,apresentam trechos deóperas, sinfonias e asobras mais conhecidasdo autor focalizado,locali/.ando-o tambémnas cidades onde viveue que o inspiraram.Nesta quarta é a vez deRichard Strauss e Mu-nique, e na sexta, Jo-hann Sebastian Bach ediversas cidades.
SBT
®Canal 11
7h O Jornal do SBTReapresentação cio último no-ticiário da noite7h27 O Boletim das
Olimpíadas7h30 O Sessão DesenhoInfantil. Apresentação de VovóMafalda.9h O Sessão DesenhoDesenhos. Com Eliana.10h45 O Show MaravilhaInfantil12h45 O ChapolinSeriado13h15 O ChavesSeriado infantil13h45 O Cinema em Casa
Série: So limite darealidade
15h30 O Boletim dasOlimpíadas
15h33 O Programa LivreVariedades. Apresentação deSérgio Groisman. Hoje: JoelMarques e Banda16h35 O Sessão DesenhoDesenhos17h O Dó Rè MiInfantil17h30 O ChavesSeriado infantil18h O Roletrando
EkologiaVariedades- Apresentação deSílvio Santos18h30 O Aqui AgoraJornalístico. Com WagnerMontes. Maguila e Jacinto Fi-gueira Júnior19h39 O Boletim das
Olimpíadas19h42 O Economia
Popular —Pergunte aoTamer
Boletim econômico. Apresen-taçaO de Alberto Tamer19h45 O TJ BrasilNoticiário. Apresentação deBóris Caso\20h30 O CarrosselNovela mexicana21 h O Alcançar uma
EstrelaNovela mexicana. Com Eduar-do Capetillo, Mariana Gar/a.Ennque Li/alde e Rita Mace-do21h45 O A Estranha
DamaNovela argentina. Com Marce-lo Ricciardi, Gina Falconi, Pe-dro Guilión. Fíamma Ricciar-di. Virgina Ricciardi e ValériaUboldi22H30 O HebeVariedades. Apresentação deHebe Camargo.23h30 O Jornal do SBT —
1a EdiçãoNoticiário. Apresentação deLilián VVitte Fibe.23h45 O Jõ Soares Onze e
MeiaEntrevistas. Apresentação deJò Soares0h45 O Jornal do SBT —
2"* EdiçãoNoticiário. Apresentação dcLilian Witte Fibe.1 h15 O Boletim das
Olimpíadas1h20 o TJ Internacional1h30 O Imprensa na TVEntrevistas
TV RioCanal 13
TVRJO6h45 O Instante
Brasileiro7h O Posso Crer no
Amanha7h10 O Misterios da Fe7h40 O Uma Nova
Esperanca7h55 O Cada Dia8h O Clips Musicais9h O Combate10h O Clip TV11h O Guerrilheiros11h55 O Instante
Brasileiro12h O Clip's13h O Reporter Rio —
1a Edicao13h30 O Rio Urgente17h30 O Reporter Rio —
2-' Edicao18h O Clip TV19h O CombateSeriado20h O Instante
Brasileiro20h10 O GuerrilheirosSeriado21h10 O Instante
Brasileiro21 h2Q O Kung FuSeriado22h5<J O Instante
i Brasileiro23h O Reporter Rio23h30 O Os Melhores
ClipsOh O Na Corda BambaSeriado
MTV —
Canal24UHF
11 h O Zuè MTVClips e novidades sobre artistasebandas13h30 C MTV PixClips mais executados na MTVamericana e européia16h30 C Gás TotalClips de rock pesado. Apresen-taçãq de Gastão18h O Disk MTVOs dez clips mais pedidosApresentação de A siri d1 9h1 5 C MTV no ArNoticias. Apresentação de ZecaCamargo19h30 O Check InClips. Hoje: \'ao religião20h O MegamaxClips clássicos e de sucesso.Apresentação de Maria Paula22h O Top 10 USAA parada semanal americana.Apresentação de Cuca23h C MTV no ArNoticias sobre arte. espetácu-los. comportamento e cultura.Apresentação de Zeca Camar-go.23h15 C Rock BlocksClips de vanguarda e com es-tfeias da musica pop. .Apresen-tação de Luiz Thunderbird.1 h O Check InPrograma onde um cantor ougrupo escolhe clips de sua pre-feréncia. Hoje Pepèu O umes1 h30 C VideosClips
TV Proerama O 1 5
MAR/ABR
01 SI T | QIQ S
29130(3111 2 1 31
Educativa
WSCanal 2
7H58
GloboCanal 4
Execução doHino Nacional
8h Telecurso 2°Grau
i duC.ltlVO8h1 5 O Mundo da
CiênciaDocumentário HQje Aviação..8h30 E de ManhãInformativo. entrevistas e prcs-tação de «iS-iços Apresenta-,.ni vie Liliana Rodrigue-»9h30 Glub Glub! v,cnh, internacionais Apre-v"* uaçao de (iiscla A ranlcs e( irlos Man.mo10h Canta ContoInfantil com Bi.i Bedran10h30 RàTimBumInfantil11h Planeta Vida'unientáriO. Hoje: Gibraltar11 h30 Imagens da Itália¦Vtu.tjídades si>bre a Itália
1 Zh Rede BrasilNoticiário nacional. Apresen-tat, i.» de Débora Kool e Adulto( orréa12h30 O Mundo da
CiênciaI imcntário Hoje Combu-
<i < itm cr <• a Anis13h Planeta Vida
umenláno Hoje Pais dt'si!, 1'aptni Sova Guine14h Alies Gute( urso de alemão14h30 Glub GlubDesenhos internacionais. Apre-sentação dc üisela Arantcs e< arlos Mariano15h Canta ContoInl intil com Bia Bedran15h30 RàTimBum16h Sem CensuralX'bate apresentação de LúciaI eme Hoje Oi-critot ignaUloSilva18h30 Canta Contologi >s e brincadeiras com BiaBedran19h Glub Glub! Vsenhos internacionais -\pre-sen taçàv1 dc Ciiscla Arantcs c( .irlos Manano19h30 Séries
InternacionaisDocumentário. Hoje: Cone-,, * /'../i/o 1 u/ninoso20h25 Jornal do
CongressoNotici.itio Apresentação dcVicnii i Torres20h30 Um Compositor
e sua CidadeDc inientário Hoje Richard
i \1unique21 Semana Grandes
CompositoresDocumentário. Hoje: Camila22h Rede Brasil
Noite\ iiiciárto Apresentação de! li/ \driano22h30 Em Busca do
Tempo Perdido23h30 Planeta VidaDoe .nu-ntàrío Hoje GihraliarOh Execução do
Hino NacionalBrasileiro
6h30 O Telecurso 2oGrau
7h O Bom Dia BrasilEntrevistas políticas7h30 O Bom Dia RioNoticiário e agenda cultural8h O Xou da XuxaInfantil. Apresentação de Xuxa13h o Globo EsporteEsportivo local13h10 O Jornal HojeNoticiário, agenda cultural eentrevistas13h30 O Vale a Pena Ver
de NovoReprise da novela Fera Raili-cal. de Walter Negrão. ComMalu Maderi Laura Cardoso,Paulo Goulart. José Maver cCláudia Abreu.14h45 O Sessão da Tardefilme: Indo por uma herança16h35 O Sessão AventuraSenado. Hoje: Ghosi: Unha dcfogo17h30 O Escolinha do
ProfessorRaimundo
lurrioristico18h O FelicidadeNovela de Manoel Carlos, diri-cida por Dcnisc Saraccni. ComMaité Proença, Tony Ramos,Marcos Winter, UmbertoMagnani. Ancle Perez. Moni-que Cun, Herson Capri. OthonBastos. Estèr Góes. ElianiGiardini. Ana Lúcia Torre.Ana Beatriz Nogueira, AracyBalabanian, Iara Cortes e Ta-tiaen Goulart18h50 O Perigosas PeruasNovela de Carlos Lombardi eI auro César Muni/ Com VeraFischer, Silvia Pfeifer, MárioGomes, Guilherme Karan. Ta-to Gabus. Be th Goulart. Ale-xandre Frota. Nice te Bruno,Rbsita Thomas Lopez, Ròmu-Io Arantcs. Nair Belo, Françoi-se Forton. Cissa Guimarães,Vitor Branco. Gérson Brenner,John Herbert, Flávio Migliaccio, Felipe Martins. SilviaBuarque e Guilherme Leme19h45 O RJ TVNoticiário local20h O Jornal NacionalNoticiário20h30 O Pedra Sobre
PedraNovela de Aguinaldo Silva. Di-reção de Paulo Ubiratan. ComI una Duarte. Renata Sorrah.Marco Nanini. Pedro PauloRangel. Êva Wilma. EloisaMatalda, Nívea Maria. AríeteSales. Paulo Betti. Mírian 1'ires.Nelson Xavier, Paulo Betti,Hlizángela. Andréa Beltrão. Li-lia Cabral. Luisa Thomé, CecilThíre. Carla Marins e TânaiaAlves21 h30 O Escolinha do
ProfessorRaimundo
Humorístico, comandado por(,'hico Anvsio22h30 O Festival de VerãoFilme: Olhos noturnos0h20 O Jornal da GloboNoticiáno0h50 O Classe AF ilme: Sele dias ,!c maio
Manch0tm
MCanal 6
Bandoirantos
7h30 O Brasil 7h30Noticiário. Apresentação deMarilena Chierelli, direto deBrasilia8h O Cometa AlegriaSeriados japoneses: Jaspion,Jyraia e Cybercop12h O MaskmanSeriado Japonês12h25 O Manchete
Esportiva — IoTempo
Noticiário esportivo. Apresen-tação de Márcio Guedes12h40 O Movimento12h45 O Jornal da
Manchete —Edição da Tarde
Noticiário. Apresentação decarlos Biàçhini e Leila Richers13h30 O AlmanaqueVariedades. Apresentação deCésar Filho e Tânia Rodrigues.Participação de Marilu Torres.Martha Suplicy. Sônia Racy,Jussara Freire e Cássia Bianchi15h3b O Clube da CriançaInfantil com brincadeiras, gin-canas e desenhos. Apresenta-ção de Angélica18h10 O Sessão EspacialSeriado.* Hoje: Jornada nas es-l relas19h10 O Rio em
MancheteNoticiário local19h30 O O FarolMinissérie. Com Vanja Onco.Ângelo Antônio. Vanessa Ba-ruiv Andréa Richa. Sérgio Bn-to. Vicente Barcelos. PaujoGorgulho. Chiquinho Brandãoe Othon Bastos20h25 O Movimento20H30 O Jornal da
Manchete — 1BEdição
Noticiário. Apresentação deEliakin Araújo e Leila Cordei-ro21 h30 O Amazônia Parte
IINovela de Jorge Durán. Escntapi.>r Regina Braga. Denise Ban-deira e Paulo Halm. Com C ris-liana Oliveira. Marcos Palmei-ra. Josc dc Abreu. JussaraFreire. Antônio Petrin. Ansel-mo Vasconcelos, Marcelia Car-taxo. José Dumont. Tatiana Is-sa. Júlia Lemmertz. LeonardoVilar, Antônio Abujamra. Lú-cia Alves. Tonico Pereira, Ri-cardo Blat c Rubens Corrêa.22h30 O Paixão e ÓdioNovela americana ambientadaem Beverly Hills, contando odrama de famílias cm busca dafama e da fortuna no mundoda moda. Com Nancy Burnett,Susan Flannery. Carrie Mit-chum. Ethan Wayne e JohnMc Cook. Produção de 19S7.22h55 O Momento
EconômicoComentários sobre economia enegócios. Apresentação de Sa-lomáo Schvvartz.23h O Noite e DiaNoticiário e entrevistas. Apre-scntàção de Renato Machado eRonaldo Rosas23H40 O Fim de NoiteMusical. Hoje: \clson Gunçal-vt-.v Reprise
<i>Canal 7
CorcovadoCanal 9
5h30 O Igreja da GraçaReligioso7h O Realidade RuralBoletim rural. Apresentação deRafael Moreno.7h25 O TV da ManhãNoticiário8h O Dia a DiaJornalístico. Apresentação deDébora Menezes e Celso Saba-din.10h15 O Cozinha
Maravilhosa daOfélia
Culinária com Olelia Anuncia-to.10h45 O CampeãoReprise da novela. Capítulo 7611h30 O Casa de IreneReprise da novela estrelada porNair Bello. Capitulo 13312h O AconteceNoticiário. Apresentação deFlávio Guimarães.12h30 O Esporte TotalEsportivo. Com Elia Jr.. MairaReganelli. Simone Mello, AnaCláudia e Çléo Brandão.13h15 O Esporte Total
RioEsportivo. Apresentação deTércio de Lima e Gérson.13h45 O Gente do RioEntrevistas. Apresentação deGilse Campos e João RobertoKelly. Hoje: O destaque nu daBeija-Flor dc Silópolis, Iore:Bandeira14h15 O Caravana do
AmorVariedades. Apresentação deAlberto Brizola.15h15 O Cinema da TardeFilme. Hoje: O gorila de mar-fim17h15 O Canal LivreDebates. Apresentação de Flá-vio Gikovate.18h45 O AgrojornalNoticiário sobre o campo.Apresentação de Rafael More-no.18h45 O Jornal do RioNoticiário. Apresentação Sid-ney Resende e Paulo Branco.19h20 O Jornal
BandeirantesNoticiário. Apresentação deMarilia Gabriela20h O Campeonato
Inglês de FutebolEsportivo. Hoje: Lceds x H eslliam22h O Quarta PremiadaFilme: Comandos selvagensOh O Jornal da NoiteNoticiário. Apresentação deDácio Arruda0h30 O FlashEntrevistas. Apresentação deAmaury Júnior1h30 O Bandeirantes
InternacionalResumo das últimas 24 horasde noticias da CNN. Apresen-tação de Cláudia Capasso2h O O Gordo e o
MagroSeriado2h25 O Boa VontadeReligioso. Apresentação de Jo-se Paiva Neto
7h30 O TodayEntrevistas. Apresentação deArcádio Vieira.
8h O Posso Crer noAmanhã
Religioso8h15 o Coisas da VidaReligioso8h30 O Vinde a CristoReligioso8h45 o Projeto Vida
NovaReligioso9h o Igreja da GraçaReligioso10h O O EremitaEsotérico. Apresentação deKaánda Ananda.11 h O Programa
SidneyDomingues
Entrevistas. Apresentação deSidney Domingues.11h30 O Sala de VisitasEntrevistas. Apresentação dcMirtes Godoy.12h o Jornal do Meio
DiaJornalístico12h45 O OM EsporteEsportivo13h O CadeiaPolicial14h O Mulher
16h30 O Clip Trip
17h30 O Faixa QuenteSenado Hoje: Trovão a.ul
18h30 O Árvore AzulNovela19h30 O ManuelaNovela20h30 O Fala BrasilJornalístico21 h30 O Cine OM
EspecialFilme: Nós jogamos com os lu-popótamos23h30 C Dinheiro VivoJornalístico23h40 O OM Debate
Toda a programação publica-da nesta edição é <ic responsa-bilidade das emissoras
TV Lducaliva — Canal 2Tcl.: 242-159X
TV Cilobo — C anal 4Tcl.: 529-2857
TV Manchete - Canal <>Tel.: 265-2»! 2
TV Bandeirantes — Canal 7Tel.: 542-2132
TV Corcovado — Canal ^l ei.: 580-1536
SBT — Canal 11Tel.: 580-0313
TV Rio — Canal 13l ei.: 293-0012
MTV Canal 24 l HFTel.: 224-2737
1 6 TV Programa
MAR/ABR '
PS I T. QIQI SI S
29|30|3l| 1 | 2 j 3 | 4II
I
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I & I.
SBT
/r> Canal 11
7h o Jornal do SBTRilpresentação dó último no-ticiário da noite.7h27 O Boletim das
Olimpíadas7h30 O Sessão Desenho-Desenhos. Apresentação deVovó Mafalda.9h O Sessão DesenhoDesenhos. Apresentação deEliana.10h45 O Show MaravilhaInfantil apresentado por Mara.Com brincadeiras, musicais edesenhos.12h45 O ChapolinSenado infantil13h15 O ChavesSeriado infantil13h45 O Cinema em CasaSérie: Nosso amor de uni cm15h30 O Boletim das
Olimpíadas15h33 O Programa LivrePrograma de variedades dedi-cado aos jovens. Apresentaçãoãé Sérgio Groisman. Hoje: LuisInácio Lula tia Silva16h35 O Sessão DesenhoDesenhos com Vovo Mafalda17h O Dó Rè MiInfantil17h30 O ChavesSeriado infantil18h O Roletrando
EkologiaVariedades. Apresentação deSílvio Santos18h30 O Aqui AgoraJornalístico19h39 O Boletim das
Olimpíadas19h42 O Economia
Popular -Pergunte aoTamer
Boletim econômico. Apresen-tação de Alberto Tamer.19h45 O TJ BrasilNoticiário. Apresentação deBóris Casov20h30 O CarrosselNovela mexicana. Com Cia-briela Rivero21h o Alcançar uma
EstrelaNovela mexicana. Com Lduar-do Capetillo, Mariana (iar/a.Enrique Li/aldé, Rita Macedo21h40 O A Estranha
DamaNovela argentina. Com JorgeMartinez. Luisa Kuliok. Gus-tavo Garzón. Raul Ri/yo. LuaSoriano. Gabriel Corrado. An-drea Barbieri. Margarita Rosae Ana Maria Campoy22h30 O Grande PaiSeriado. Com Flávio Galvão eDébora Duarte23h30 O Jornal do SBT —
1H EdiçãoNoticiário. Apresentação deLilian Witte Fibe23h45 O Jõ Soares Onze e
MeiaEntrevistas. Apresentarão deJô Soares.0h45 O Jornal do SBT —
2-1 EdiçãoNoticiário1 h15 O Boletim das
Olimpíadas1h18 O TJ InternacionalNoticiário internacional
TV Rioy» Canal 13rvwo
6h45 O InstanteBrasileiro
7h O Posso Crer noAmanhã
7h10 Mistérios da Fé7h40 O Uma Nova
Esperança7h55 O Cada Dia8h O Clíps Musicais9h O Combate10h O Clip TV11h COs Guerrilheiros11h55 Instante
Brasileiro12h O Os Melhores
Clips13h O Repórter Rio13h30 O Rio Urgente17h30 O Repórter Rio —
2" Edição18h O Clip TV19h O Os Guerrilheiros20h O Instante
Brasileiro20h10 O São Francisco21H10 O Instante
Brasileiro21 h20 O Kung FuSenado22h50 O Instante
Brasileiro23h C Repórter Rio23h30 C Os Melhores
ClipsOh O ColumboSeriado
MTV
Canal 24 UHF
11 h O Zuè MTVClips e novidades sobre artistase bandas. Com Astnd13h30 O MTV PixOs clips mais executados naMTV americana e européiaApresentação de Cuca16h30 O Gás TotalClips de heavy ixetal. Apresen-taçào de Gastao.18h O Disk MTVParada de sucessos. Apresenta-çào de Astnd.19h1 5 O MTV no ArNoticias. Apresentação de ZecaCamargo.19h30 O Check InHoje: Vão religião20h O MegamaxClips clássicos e de sucesso.Apresentação de Mana Paula.22h O Top 10 EuropaMúsicas de sucesso na paradaeuropéia. Apresentação de Ma-ria Paula.23h O MTV no ArNotícias. Apresentação ZecaCamargo Reprise.23h15 C Rock BlocksClips com estrelas da músicapop e de vanguarda. Apresen-tação de Luiz Thunderbird1 h O Check InCantor ou grupo escolhe osclips de sua preferencia. Hoje:Pcpeii Gomes1h30 O VídeosClip
TV Programa O 17
Nelson Gonçalvesfestejou os 50
anos de carreira
AS PAIXÕES DE UM BOÊMIO NA MADRUGADA
Fim de noite, da TV Manchete,traz uma reprise muito especial nes-ta quarta-feira, às 23h40: o show docantor Nelson Gonçalves. O espeta-culo, em comemoração aos 50 anosde carreira de Nelson, loi gravadono Olimpia de São Paulo e apresen-tado no final de 90, na emissora. Ocantor apresenta um repertório bemeclético que vai de Francisco Alvese Mário Lago a Chico Buarque eLobão. Em Fim de noite Nelson
lança seu 128° LP. uma façanharara entre os músicos macionais.
I ai, morena, espanhola. As pastori-nhas, -t volta do boêmio são algunsdos destaques desse espetáculo quereuniu centenas de fãs de Nelson."Tenho um público fiel que me pro-cura no camarim depois do show
para contar histórias maravilhosassobre músicas minhas que inspiramsuas vidas. Isso e ótimo", explicouo maior boêmio brasileiro.
JOVENS ENTREVISTAM PRESIDENTE DO PT
Luís Inácio Lula daSilva é o convidadodesta quarta-feira doPrograma livre doSBT. Sob o comandode Serginho Groisman.o programa vai colocaro presidente nacionaldo Partido dos Traba-lhadores e ex-candida-to á presidência da Re-
pública sob a artilhariade perguntas dos jo-vens da platéia.
Luiz C Oliveira — divulgação
4V
DlSlTlQlQlSl 29)30|31
J 1 I 2 | 3 I
Educativa
WMCanal 2
7h58
8h
Bia
Planeta VidaHoje: Pais de
Execução doHino NacionalTelecurso 2"Grau
Educativo8h1 5 O Mundo da
CiênciaDocumentário. Hoje: Aviação8h30 É de ManhãInformativo, entrevistas e prestação üc serviços9h30 Glub Glub
desenhos internacionais10h Canta ContoJogo.-- e brincadeiras comBedr.m10h30 RáTimBumInfantil11hDocumentário.GalesII h30 Alies Gute•\u!.i do alemão12h Rede Brasil —
TardeNoticiário nacional12h30 O Mundo da
CiênciaDocumentário. Hoje I tecno-
revolucionando a Arte c aHistória13h Planeta VidaDocumentário. Hoje: Gihral-lar I rilhas Sitgradas Jordânia14h In ItalianoAula de italiano14h30 Glub GlubDesenhos internacionais. Apre-sentaçãçj de Gisela Arantes eCarlos M ariano15h Canta ContoJogos e brincadeiras comBedran15h30Infantil16hDebates
Bia
Rá Tim Bum
Sem CensuraApresentação de Lú-
cia Leme. Hoje: O pintor Jona-lhas 4raujo, íi advogada Mariatia Penha Guimarães c a atrizKaie I.vra18h30 Canta ContoJogos e brincadeiras com BiaBedran19h Glub GlubIVsenh' >•>19h30 Séries
InternacionaisDocumentário Hoje: C une-<õe\ O gatilho das invenções20h25 Jornal do
CongressoNoticiário20h30 Horário PolíticoHoje PDS21 Semana Grandes
CompositoresDocumentário Hoje: assara22h Rede Brasil —
NoiteNoticiário nacional, \presenilação de Lui/ Adriano22h30 Grande Otelo
EspecialDocumentário Hoje ( m re-instro dos 10 anos de trabalhodo ator na T\ E23h30 Planeta VidaSérie documentário da BBC deLondres Hoje. Pais Je CaleOh Execução do
Hino Nacional
Ctíobo
0Canal 4
6h30 O Telecurso 2oGrau
Educativo. Hoje: Biologia eHistória7h C Bom Dia BrasilEntrevistas políticas7h30 O Bom Dia RioNoticiário8h O Xou da XuxaInfantil Com brincadeiras,musicais e desenhos. Apresen-tação da Xuxa13h O Globo EsporteEsportivo local13h10 O Jornal HojeNoticiário13h30 O Vale a Pena Ver
de NovoReprise da novela lera Radi-cal, de Walter Negrão. ComMalu Mader, Laura Cardoso.Paulo Goulart. José Mayer,Cláudia Abreu. Denise DelVécchio. Elias Gleiser, CarlaCamuratti, Cleide Blota. Ale-xandra Marzo, Tato Gabús eRaul Gazzola.14H45 O Sessão da TardeFilme: A prometida16h35 O Sessão AventuraSeriado. Anjo maldito. A colegade Louis17h30 O Escolinha do
ProfessorRaimundo
Humorístico comandado porChico Anysio18h O FelicidadeNovela de Manoel Carlos, din-gida por Denise Saraceni. ComMaitê Proença, Tony Ramos.Marcos Winter, UmbertoMagnani. Ariclè Pcrez. Moni-que Cun. Herson Capn. AnaLúcia Torre. Aracy Balaba-nian, Louise Cardoso e TatianeGoulart18h5C O Perigosas PeruasNovela de Carlos Lombardi eLauro César Muni/. Com VeraFiseher. Sílvia Pfeifer, MárioGomes, Guilherme Karan, Ta-lo Gábus. Beth Goulart, Ale-xandre Frota. Nicete Bruno,Rosita Thomas Lopez, NairBelo. Gerson Brenner, FlávioMigliaccio, Silvia Buarque.Guilherme Leme. RómuloArantes e Irving São Paulo19h45 Ç RJ TVNoticiário local20h O Jornal NacionalNoticiário. Apresentação deCid Moreira e Sérgio Chapelin20h30 O Horário PolíticoHoje: PDS21 h O Pedra Sobre
PedraNovela de Aguinaldo Silva Di-reção de Paulo Ubiratan. ComLima Duarte. Renata Sorrah.Marco' Nanini. Pedro PauloRangel, Eloisa Mafalda. F.v;iWilma. Mirian Pires. NíveaMaria. Paulo Betti. Aríete Sa-les. Armando Bógus, C ecil Ihi-re. Andréa Beltrão22h O Justiça FinalSeriado.23h O Festival de VerãoFilme A volta dos mortos-vivos0h45 Jornal da GloboNoticiário1 h1 5 O Festival de
SucessosFilme: Jovem herói
Manefwt0
MCanal 6
7h30 O BrasilNoticiário nacional. Apresen-tação Marilena Chiarelli.8h O Cometa AlegriaSeriados japoneses: Jaspion.Cybercop e Jyraia.12h O MaskmanSeriado japonês12h25 O Manchete
Esportiva — 1oTempo
Noticiário esportivo. Apresen-tação de Márcio Guedes12H40 O Movimento12h45 O Jornal da
Manchete —Edição da Tarde
Noticiário. Apresentação deLeila Riehers e Carlos Bianchi-ni13h30 O AlmanaqueVariedades. Apresentação deCésar Filho e Tânia Rodrigues.Participação de Sônia Racy,Marilu Torres. Marta Suplicy,Jussara Freire e Cássia Bianchi15h30 O Clube da CriançaInfantil18h10 O Sessão EspacialSérie. Hoje: Buck Rogers19h10 O Rio em
Manchete19h30 O O FarolMinissérie Baseada em umconto de O s \v a l d o O r i c o.Adaptação de Paulo Halm.Com Vanja Orico. Ângelo An-tônio. Vanessa Barun. SérgioBnto. Vicente Barcelos, PauloGorgulho. Chiquinho Brandãoe Othon Bastos20h25 O Movimento20h30 O Horário PolíticoHoje. PDS21h O Jornal da
Manchete -1 aEdição
Noticiário. Apresentação deEliakim Araújo e Leila Cordei-ro22h O Amazônia Parte
IINovela de Jorge Durán. Escritapor Regina Braga. Denise Ban-deira e Paulo Halm. Direção deTi/uka Yamasaki. Com Cris-tiana Oliveira, Marcos Palmei-ra. José de Abreu. Jussara Frei-re. Antônio Petrin, AnselmoVasconcelos, Marcélia Carta-xo. Leonardo Vil lar. JúliaLemmertz, José Dumonl. Ta-tiana lssa, Antônio Abujamra.Lúcia Alves, Ricardo Blat. To-nico Pereira. Rubens Corrêa.Raul Gazola. Patrícia Travas-sos,23h O Paixão e ÓdioNovela americana ambientadaem Beverly Hills. Famíliasamericanas em busca da fama eda fortuna no mundo da indús-tna da moda. Com Nanes Bur-nett. Susan Flannery, CarrieMitchum. Ethan Wayriè e JohnMc Cook23h25 O Momento
EconômicoComentários sobre economia enegócios. Apresentação de Sa-lomâo Schvvartzmann23h30 O Noite e DiaNoticiário com entrevistas.Apresentação de Renato Ma-chadoOhIO O Chip s
BandeirantesCanal 7
Corcovado
5h30 O A Hora da GraçaReligioso7h O Realidade RuralNoticiário sobre o campo7h25 O Encontro com
AríeteVariedades7h55 O Boa VontadeReligioso8h O Dia a DiaNoticiário. Apresentação deDébora Menezes e Otávio Ces-chi Jr.10H15 O Cozinha
Maravilhosa daOfélia
Com Ofélia Anunciato.10h45 O CampeãoReprise da novela11h30 O Casa de IreneReprise da novela12h O AconteceNoticiário12H30 O Esporte TotalEsportivo. Com Elia Jr.. MairaReganelli. Simone Mello. AnaCláudia e Cléo Brandão.13h15 O Esporte Total
RioEsportivo13h45 O Gente do RioEntrevistas. Apresentação deGilse Campos e João RobertoKelly. Hoje: O diretor ftnancei-ro da Ciferal, Carlos RipperVianna, e a cantora Kelse Mo-raes14h15 O Caravana do
AmorVariedades e entrevistas. Apre-sentação de Alberto Brizola.15h15 O Cinema da TardeFilme: A saga de Jinimy17h15 O Canal LivreDebates18h40 O AgrojornalInformativo sobre o campo.18h45 O Jornal do RioNoticiário local. ApresentaçãoMarilía Gabriela19h20 O Jornal
Bandeirantes20h O Campeonato
Brasileiro deFutebol
Futebol Hoje: Os gols. os me-lhores momentos e a classifica-çâi> dos umes.20h30 O Horário PolíticoHoje: PDS21 h o Faixa Nobre do
EsporteEsportivo. Hoje: A Semana doBasquete .\ BA21 h30 O Semana
AmericanaEsportivo22h O Quinta
EspetacularFilme: Enigma do passadoOh O Jornal da Noite0h30 O FlashEntrevistas. Apresentação deAmaury Júnior1h30 O Bandeirantes
InternacionalResumo das últimas 24 horasdo noticiário da CNN2h O O Gordo e o
Magro2h55 O Boa VontadeReligioso. Apresentação de Jo-sé Paiva Neto
Canal 9
7h30 O TodayEntievistas. Apresentação Ar-eádio Vieira.8h O Posso Crer no
AmanhãReligioso8h15 o Coisas da VidaReligioso8h30 O Vinde a CristoReligioso8H45 O Projeto Vida
NovaReligioso9h o Igreja da GraçaReligioso10h O Férias no
AcampamentoSeriado11h O Programa
SidneyDomingues
Entrevistas e variedades11h30 O Sala de VisitasEntrevistas e variedades.12h10 O Jornal do Meio
DiaNoticiário12h45 O OM EsporteEsportivo13h O CadeiaPolicial14h O MulherFeminino16h30 O Clip Trip17h30 O Faixa QuenteSeriado: Caçadores de aventa-ras18h30 O Árvore AzulNovela19h30 O ManuelaNovela20h30 O Horário PolíticoHoje: PDS21h O Fala BrasilJornalístico21 h30 O Copa
Libertadores daAmérica
Futebol. Hoje: São Paulo xCriciúma23h30 O Dinheiro Vivo
23h40 O Vamos Sair daCrise
Toda a programação publica-da nesta edição c de responsa-bilidade das emissoras
TV Educativa — Canal 2lei.: 242-1598
TV Globo Canal ¦)Tel.: 529-2857
TV Manchete — Canal 6l ei.: 265-2012
TV Bandeirantes — Canal 7Tel.: 542-2132
TV Corcovado - Canal *)Tel.: 580-15.V)
SH I - Canal 11l ei.: 580-0313
TV Rio — Canal 1.1Tel.: 293-0012
MTV — Can.i! 24 t HlTel.: 224-2737
1 8 TV Programa
MAR/ABRD S T Q Q SiS
29[30 31] 11 2 | 3 I 4Arquivo
O MELHOR DE GRANDE OTELO NA TVE
Durante l() anos. Grande Otcloirahalhou como apresentador, en-trevistador e ator na TVE. E é esteacervo que a emissora coloca no arnesta quinta-feira, às 22h30| sob aforma de um especial. Dos arquivossurgiram peças como entrevistascom Dina Sfat. Norma Benguel e
ítalo Rossi para o programa Os as-iras. em que Otelo consegue arran-car confissões de seus companhei-ros. Também fazem parte doespecial trechos de Abre-alas e E
preciso, cantar, outros dois progra-mas apresentados por Grande Ote-lo.
Raí quer sevingar doCriciúma
SÃO PAULO PEGA CRICIÚMA NA LIBERTADORES
O São Paulo foicampeão brasileiro epaulista no ano pas-sado. Só que os titu-los e os jogadores fa-m o s o s, c o mo Raí.Muller. Elivelton eÇafu. não impediramque o tricolor fosse aCriciúma e sofresseuma humilhante go-léada do modesto ti-me da casa. Nesta
quinta-feira eles vol-tam a se enfrentar pe-la Taça Libertadoresda América, em parti-da com sabor de re-vanche para os pau-listas. O jogo servetambém pára que olocutor Galvão Rue-no faça sua estréia naRede OM . que noRio é retransmitida
pela Corcovado. As21 h30.
SBTCanal 11
7h O Jornal do SBTReapresentação do último no-ticiário da noite.7h27 O Boletim das
Olimpíadas7h30 O Sessão DesenhoDesenhos. Apresentação deVovó Mafalda.9h O Sessão Desenho10h45 O Show MaravilhaInfantil. Apresentado por Ma-ra.12h45 O ChapolinSeriado infantil13h15 O ChavesSeriado infantil13h45 O C inema em CasaSérie: Horizonte negro15H30 O Boletim das
Olimpíadas15h33 O Programa LivreEntres istas e musicais. Apre-sentaçao, de Sérgio Groisman.Hoje: A banda Taffo16h35 O Sessão DesenhoInfantil17h O Dó Ré MiPrograma infantil17h30 O ChavesSeriado infantil18h O Roletrando
EkologiaVariedades. Apresentação deSilvio Santos18h30 O Aqui AgoraJornalístico. Apresentação Ja-cinto Figueira Jr.. WagnerMontes, Maguila. Cristina Ro-cha e Gil Gomes.19h39 C Boletim das
Olimpíadas19h42 O Economia
Popular —Pergunte aoTamer
Boletim econômico. Apresen-tação de Alberto Tamer19h45 O TJ BrasilNoticiário20h30 O Horário PolíticoHoje: PDS21 h O CarrosselNovela mexicana. Com Ga-briela Rivero21h30 O Alcançar uma
EstrelaNovela mexicana. Com Eduar-do Capetillo, Mariana Garza,Enrique Lizalde, Rita Macedo21h45 O A Estranha
DamaNovela argentina. Com JorgeMartinez, Luisa Kuliok, Gus-tavo Gar/ón e Raul Rizzo22H30 O Emergência 911Jornalismo23h30 O Jornal do SBT
1a EdiçãoNoticiário23h45 O Jô Soares Onze e
MeiaEntrevistas com Jô Soares.0h45 O Jornal do SBT-—
2a EdiçãoNoticiário. Apresentação deLilian Witte Irihe.1h15 O Boletim das
Olimpíadas1h18 O TJ InternacionalNoticiário. Apresentação deHemiano Henning.1h35 O LM LegendadoFilme: O extraordinário
TV RioCanal 13
TVWO
6h4€ O InstanteBrasileiro
7h O Posso Crer noAmanhã
7h10 C Mistérios da Fé7h40 O Uma Nova
Esperança7h55 O Cada Dia8h C Clip's Musicais9h C Combate10h O ClipTV11h O Guerrilheiros11h55 O Instante
Brasileiro12h o Os Melhores
Clip's13h C Repórter Rio
1a Edição13h30 O Rio Urgente17h30 O Repórter Rio —
2a Edição18h O Clip TV19h O São Francisco20h O Instante
Brasileiro20h30 C Horário PolíticoHoje: PDS21 h O CombateSeriado21h30 O Instante
Brasileiro21h45 O Kung Fu22h O Instante
Brasileiro22h15 O Repórter Rio23h O Os Melhores
Clips1 h o Na Corda Bamba
MTV
^*/Canal24UHF
11 h C Zuê MTVClips e novidades sobre artistase bandas13h30 C MTV PixOs clip» mais executados naMTV americana e européia16h30 Gás TotalCom clips na linha heavy18h C Disk MTVParada de sucessos19h15 C MTV no ArNoticias.19h30 Check InArtista ou grupo escolhe oscltp-* de sua prejerênncia Hoje:A ao religião20h O MegamaxClips da música pop e de gru-pi^ brasíláros20h30 D Horário PolíticoHoje PDS21h MegamaxContinuação22h O Cine MTVSobre cinema.22h30 O Demo MTV
espaço da música indenden-te23h O MTV no ArJornalístico23h15 b Rock BlocksClips de \ anguárda
h O Check InHoje: Pepeu Gànws1h30 VídeosClipS
TV Programa O 19
MAR/ABRmm*/
D SlTlQlQ S
29|30|31| 1 | 21 3 |
Educativa
WSCanal 2
7h55 Execucão doHino Nacional
8h Telecurso2"Grau
i ducativo8h1 5 O Mundo da
CiênciaIXx .nnentano Hoje: híMfo.v
8h30 E de ManhãIniortrSimo. entrevistasse pres-
de serviços Apresenta-..to de I iluma Rodrigues9h30 Glub GlubDesenhos internacionais; Apre-entaçào de Gisela \rantes e
i i:tos Mariuno10h Canta ContoBntw.uletras educativas apre-sentadas por com Bia Bedran10h30 Rá Tim Bumh : um!11 h Planeta VidaDo». <!nentaru> Hoje Dimtrnr-
11h30 In Italiano( urs,i de italiano1 2h Rede Brasil
1 2h30 O Mundo daCiência
Documentário. Hoje: Alimen-nwuo c dietas13h30 Planeta VidaDtxrumcniárit), Hoje; (.roa Fur-
14h I Love YouC urso de inglês14h30 Glub GlubDesenhos internacionais. Apre-sentaçao de (iisela *\rantes ei a rios Marjano15h Canta ContoIn! mi i com Bia Bedran15h30 Rá Tim Bum11i' mtil1 6h Sem CensuraDebates; Apresentação de Lú-... • I eme lio c I jtn: Suzanali. n;i'i o , m r: ;or FredericoM ¦ , ,• oriodenttsia A rio-
. Jt. !'üí\ ,i entre outros18h30 Canta ContoB: :k • Jc:.¦ is eom H:a Bedran19h Glub GlubI Vsenhos internacionais19h30 Séries
InternacionaisDocumentário. Crianças no
r ir Hoie: l farmácia da
20h25 Jornal doCongresso
20h30 Um Compositore sua Cidade
Especiais e documentários! Ho-/ ; m/i S, bastian Bach
21 h Semana GrandesCompositores
Documentário. Hoje Ary Bar-
22h Rede BrasilNoite
22h30 A Voz do TrovãoI !,:• . -ias ( . >ni Õswaltío Sar-gentelli Ho-.' Paulo fíetti23h30 Planeta VidaD " ent.tr o Hi>ie Dinuniár-
Oh Execução doHino Nacional
Globo
<2>Canal 4
6h30 Telecurso2°Grau
I dueativo. Hoje: Matemática c/ Íngua Póftuguesa7h O Bom Dia BrasilEntrevistas políticas7h30 O Bom Dia RioNoticiário, agenda cultural eentrev istas8h O Xou da XuxaInfantil13h C! Globo EsporteEsportivo. Primeiro treino^ parafiirniaçtio d<> çriil do GP Brasilile Formulo I13h10 O Jornal HojeNoticiário13h30 O Vale a Pena Ver
de NovoReprise da novela Fera Radi-eal, de Walter Negrão. ComMalu Mader, Laura Cardoso.Paulo Goulart, José M ayer14h45 O Sessão da TardeFilme: Agarre-me... se puderes16h35 O Sessão AventuraSeriado. Gêmeos do outro mim-do. Hriru ando de televisão17h25 O Escolinha do
ProfessorRaimundoHumorísticocomandado porChico Anysio
18h O FelicidadeNovela de Manoel Carlos, diri-gida por Denise Sar.iccni ComMaité Proença, Tony Ramos.Marcos Winter. UmhertoMagnani. Ariclê Perez. Moni-que Cun. 1 lerson Capri. Laura( ardoso, Othon Bastos. ElianeCitardini. Ana Beatriz Noguei-ra. Aracy Bàlabanian, IaraCortes, Tatiane Goulart. KátiaDrumond, Viviane Pasmanter18h50 O Perigosas PeruasNovela de Carlos Lombardi eI „iuro César Muni/. Com VeraFischer. Silvia Pfeifer. MarioGomes, Guilherme Karan. Ta-to Gabus. Beth Goulart. Ale-xandre Frota. Nicete Bruno,Nair Belo, Rosita Thomas Lo-pez, Rõmulo Arantes, Françoi-se Forton. Cissa Guimarães.Vitor Branco, Gérson Brenner,l lávio Migliaccio, Sílvia Buar-que e Guilherme Leme.19h45 O RJ TVNoticiário ltícal20h C Jornal NacionalNoticiário20h30 Pedra Sobre
PedraNovela de Aguinaldo SiKa Di-reção geral de Paulo Ubiratan.Com Lima Duarte, RenataSorrah, Marco Nanini, EloisaMafaida, Eva Wilma. NíveaMaria. Pedro Paulo Rangel,Marco Nanini. Aríete Sales,\rmando Bógus, Luisa Tho-mé. Lilta Cabral. Nélson Xa-siere Míriam Pires.21 h35 Globo RepórterJornalístico22h30 Festival de VerãoI lime' Julia e Juliu0h30 Jornal da GloboNoticiário1h30 Corujão IFilme Meus Üois carinhos3h Corujão II\ ilme: O emissária i/t Wai ktn-tos/i
Manchete
MCanal 6
7h30 O BrasilNoticiário nacional, direto deBrasília. Apresentação de Ma-rilena Chiarelli.8h O Cometa AlegriaSeriados japoneses: Jaspion.Cybercop e Jyraia12h O MaskmanSeriados japoneses: Jaspion.Cybercóp e Jyraia12h25 O Manchete
EsportivaEsportivo. Apresentação deMárcio Guedes \12h40 O MovimentoBoletim das Olimpíadas deBarcelona 9212h45 O Jornal da
Manchete —Edição da Tarde
Noticiário. Apresentação deLeila Richers e Carlos Bianchi-ni13h30 O AlmanaqueVariedades. Apresentação deCésar Filho e Tânia Rodrigues.Participação de Sônia Racy,Marilu Torres, Marta Suplicy,Jussara Freire e Cássia Bianchi15h30 C Clube da CriançaInfantil18h30 O Sessão EspacialSeriado. Hoje: Jornada nas es-trelas19h10 O Rio em
MancheteNoticiário local19h30 O O FarolMinisssérie. Baseada em umconto de Oswaldo Orico.Adaptação de Paulo Halm. Di-reçãò de Paulo Solon e Adol-pho Rosenlhal. Com VanjaOrico. Ângelo Antônio. Vanes-sa Barun. Sérgio Brito. VicenteBarcelos, Paulo Gorgulho,Chiquinho Brandão e OthonBastos. Reprise20h25 O Movimento20h30 O Jornal da
Manchete — IaEdição
Noticiário. Apresentação deEliakin Araújo e Leila Cordei-ro21h30 O Amazônia Parte
IINovela de Jorge Durán. Escritapor Regina Braga. Denise Ban-deira e Paulo Halm. Com Cns-tiana de Oliveira. Marcos Pai-meira. José de Abreu. JussaraFreire. Leonardo Villar. Antô-nio Petrin. Antônio Abujamra.Anselmo Vasconcelos, Marcé-lia Cartaxo. José Dumont. Ta-tiana Issa. Rubens Correia. Lú-cia Alves, T.onico Pereira,Ricardo Blat. Julia Lemmertz22h30 O Documento
EspecialJornalístico. Apresentação deRoberto Maya. Hoje: A tãoJa-latia depressão23h25 C Momento
EconômicoComentários sobre economia enegócios. Apresentação de Sa-lomão Schwart/mann23h30 O Noite e DiaNoticiário com entrevistas.Apresentação de Renato Ma-chadoOhIO Versão Original1 ilme \inotchka. Legendado
Bandeirantes
<§>Canal 7
5h30 O A Hora da GraçaReligioso7h O Realidade RuralJornalismo sobre o campo.Com Rafael Moreno.7h25 O A Ilha MereceNoticiário7h55 O Boa VontadeReligioso8h O Dia a DiaNoticiário. Apresentação deDébora Menezes e Otávio Ces-chi Jr.10h15 O Cozinha
Maravilhosa daOfélia
Culinária. Apresentação deOfélia Anunciato10H45 O CampeãoReprise da novela11h30 O Casa de IreneReprise da novela estrelada porNair Belo.12h O AconteceNoticiário. Apresentação deFlávio Guimarães.12h30 O Esporte TotalNoticiário esportivo. Apresen-taçào de Elia Jr.. Maira Rega-nelli e Simone Mello.13h15 O Esporte Total
RioEsportivo. Apresentação d .Tércio de Lima e Gérson.13h45 O Gente do RioEntrevistas. Hoje: Os ex-depu-lados Sina Ribeiro. AugustoAriston e Ana Maria Rattes14H15 O Caravana do
AmorVariedades, entrevistas e musi-cais. Apresentação de AlbertoBrizola.15H15 O Cinema da TardeFilme: Gaios de briga17h15 O Canal Livre RioDebates. Apresentação de Ha-lina Grynberg.18h40 O AgrojornalNoticiário sobre o campo.Apresentação de Rafael More-no.18h45 O Jornal do RioNoticiário local. Apresentaçãode Sidnes Resende e PauloBranco.19h20 O Jornal
BandeirantesNoticiário. Apresentação deMarilia Gabnela20h O Basquete NBAEsportivo.22h O Sexta MistérioFilme: Bonecos da morteOh O Jornal da NoiteNoticiário0h30 O Samba de
PrimeiraVariedades. Apresentação Jor-ge Perlingeiro2h O FlashEntrevistas. Apresentação deAmaury Jr3h O Bandeirantes
InternacionalO resumo das últimas 24 horasde noticias da ( N'N3h30 O Vídeo ClubFilme: Constance5h30 O Boa VontadeReligioso
CorcovadoCanal 9
7H30 O TodayEntrevistas. Apresentação deArcádio Vieira.
8h O Posso Crer noAmanhã
Religioso
8h15 o Coisas da VidaReligioso
8h30 O Vinde a CristoReligioso
8h45 O Projeto VidaNova
Religioso
9h O Igreja da GraçaReligioso
10h O Férias noAcampamento
Seriado
11 h O ProgramaSidneyDomingues
Entrev istas e variedades
11h30 C Sala de VisitasEntrevistas e variedades. Apre-sentação de Mirtes Godoy
12h10 O Jornal do MeioDia
Noticiário12h45 O OM EsporteEsportivo
13h O CadeiaPolicial
14h O MulherFeminino
16h30 O Clip Trip
17h30 O Faixa QuenteSeriado. Hoje: Opera cão rc\t;u-te
18h30 O Árvore AzulNbvela
19h30 O ManuelaNovela
20h30 O Fala BrasilJornalístico
21h30 O Tensão TotalFilme: Paixão satânica
23h30 O Dinheiro Vivo
23h40 O OM Debate
Toda a programação pública-da nesta edição e de responsa-bilidade das emissoras
TV Educativa — Canal 2l ei.: 242-1598
TV Globo — Canal 4rei.: 529-2857
TV Manchete — Canal (iTel.: 265-2012
TV Bandeirantes - Canal 7Tel.: 542-2132
TV Corcovado — Canal 9l ei.: 580-1536
PV S — Canal 11l ei.: 580-0313
TV Rio Canal 13l ei.: 293-0012
MTV Canal 24 UHI-lel.:224-2737
20 TV Programa
MAR/ABR '
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Senna vai ter que acelarar muito para se equiparar as Willians
DEPRESSÃO ESTÁ NO DOCUMENTO ESPECIAL
Insônia, crises rc-
pentinas dc choro,emagrècimento semcausa aparente, perdade interesse pelo sexo.Se você sofre dessessintomas é bom se li-
gar no Documento es-
pecíql que a Manche-
te coloca no ar nestasexta-feira, ás 22h30.O programa é dedica-do à depressão apon-tada como o distúr-bio mais comum empsiquiatria, atual-mente. As reporta-gens mostram ate que
ponto podem chegaros pacientes depressi-vos, massacrados pe-la angústia da vidacotidiana moderna etambém quais os tra-tamentos mais indica-dos para a cura dadoença.
TV Rk>
Canal 11 Canal 13
7h O Jornal do SBTReapresen tação do último jor-nal da emissora.7h27 O Boletim das
Olimpíadas7h30 O Sessão DesenhoInfantil. Apresentação de VovóMafalda.9h O Sessão DesenhoInfantil. Apresentação de Elia-na.10h45 O Show MaravilhaInfantil. Apresentação de Ma-ra12h45 O ChapolinSeriado infantil13h15 O ChavesSeriado infantil13h45 O Cinema em CasaSérie: A chantagem15h3C O Boletim das
Olimpíadas15H33 O Programa LivreEntrevistas e musicais dedica-dos aos jovens. Apresentaçãode Sérgio Groisman16h35 O Sessão DesenhoDesenhos17h O Dó Ré MiInfantil17h30 O ChavesSeriado infantil18h O Roletrando
EkologiaVariedades. Apresentação deSihio Santos18h30 O Aqui AgoraJornalístico. Com Jacinto Fi-gueira Jr.. Wagner Montes.MaguilaJ Cristina Rocha e GilGomes19h39 O Boletim das
Olimpíadas19h42 O Economia
Popular —Pergunte aoTamer
Informativo econômico. Apre-sentação de Augusto Tamer19h45 O TJ BrasilNoticiário. Apresentação deBóris Casoy.20h30 O CarrosselNovela mexicana21 h o Alcançar uma
EstrelaNovela mexicana. Com JorgeMartinez. Luisa Kuliok, Gus-tavo Gárzon. Raul Rizzo. LitaSoriano. Gabriel Corrado. An-drea Barbieri. Margarida Rosa21 h45 O A Estranha
DamaNovela argentina22h30 O A Praça é NossaHumorístico. Com Carlos Al-herto Nóbrega. Ronald Goliase Canarinho.23h30 O Jornal do SBT —
Ia EdiçãoNoticiário. Apresentação deLilian Witte Fibe.23h45 O Jô Soares Onze e
MeiaEntrevistas. Apresentação deJô Soares.0h45 o Jornal do SBT —
2- EdiçãoNoticiário. Apresentação deLilian Witte Fibe1h15 O Boletim das
Olimpíadas1h20 O TJ InternacionalNoticiário. Apresentação deHemiano Henning
TVR#06h45 O Instante
Brasileiro7h O Posso Crer no
Amanhã7h10 O Mistérios da Fé7h40 O Uma Nova
Esperança7h55 O Cada Dia8h O Clips Musicais9h C Combate10h O Clip TV11h O Guerrilheiros11h55 O Instante
Brasileiro12h C Os Melhores
Clips13h O Repórter Rio13h30 O Rio UrgenteEntrevistas e debates17h30 O Repórter Rio —
2a Edição18h O Clip TV19h O CombateSeriado20h O Instante
Brasileiro20h10 O GuerrilheirosSenado21h10 O Instante
Brasileiro21h20 O Kung FuSeriado22h50 O Instante
Brasileiro23h O Repórter Rio23h30 O Os Melhores
Clips0h30 O ColumboSeriado
MTV
Canal24UHF
11h O Zuê MTVClips e novidades sobre artistase bandas13h30 O MTV PixOs clips mais executados naMTV americana e européia16h30 O Gás TotalClips de rock pesado18h O Disk MTVParada de sucessoss. Apresen-tação de Astrid Fontenelle.19h15 O MTV no ArJornâjistico. Apresentação deZeca Camargo19h30 O Check InPrograma onde o artista ouurupo escolhe os clips de suapreferência. Hoje: O grupo Sãoreligião20h O MegamaxDedicado ao público adulto,com clips clássicos e dc sucesso.Apresentação dc Maria Paula22h O Fúria MetalClips de hêayy e iras/i metal23h O MTV no ArJornalístico. Apresentação deZeca Camargo23h15 O Rock BlocksClips com estrelas da músicapop e de vanguarda Apresen-tação de Luís Thunderbird1 h O CheckInPrograma onde o artista ouurupo escolhe o> clips dc >uapreferência. Hoje /V/'<"u Co-mes1 h30 O Vídeos
SENNA ARRANCA PARA O GP DO BRASIL
A situação anda tão preta para aMcLaren que nem po/e-positionAyrton Senna conseguiu fazer este
ano. Mas a prometida estreia do
MP4 7 no GP do Brasil é a esperan-
ça do brasileiro para deixar de co-mer poeira das Wjllians. Nesta sex-
ta-feira e no sábado, às I3h. a
Globo mostra direto de Interlagosos treinos para a formação do gridde largada do GP do Brasil, o teste
decisivo para Senna: ou ele começa
a descontar a diferença ou dá adeus
ao campeonato.
TV Programa O 21
MAR/ABR
DlS|TlQlQt S|S
29}30|311 1 I 2 I 3 I 4
Globo
Canal 4Manchete
MCanal 6
Bandeirantes
<§>Canal 7
Corcovado
Canal 9
Educativa
«i» Canal 2
7h43 Execucâo doHino NacionalBrasileiro
7h45 Telecurso2'JGrau
8h ReencontroR >s.! Apresentação dol\t>(os Fiinin!8h3Q O Mundo da
Ciênciai >' . mientário Hoje: Cotação,
9h France ExpressVaalid ,do stibre .1 ("rança
9h30 Imagens da Itália\ 1 - ili.l.uios sobre .1 Itália.Apresentação de Marina Co-Usjsunti10h In Italianoi irsi) de italiano10h30 Alies Gute( :: !c alemão11 h I Love You
V mjilcN Apresentaçãod. M.nvu Kriengel11h30 Globo CiênciaI > ¦>. uincntário1 2h Globo Ecologia! >¦. •. umentário12h30 Nações Unidas¦ • :n,ii ivn da'ONl.' Apre-
t.iv 1 •le Vera Barroso13h Educação em
RevistaDedicado ai>s professores de I"Grau. Apresentação de VeraB irt.Kn13h30 Real IdadeIX*dicado aos idodos. Apresen-
dt falusa Barcelos14h Glub GlubDesenhos internacionais. Apre-sentação de Gisela Arantes e( aríos VIariano14H30 Canta ContoJogos e brincadeiras infantis.\ptc-ent,içào de Bia Bedran
1 5h Rá Tim BumInfantil1 5b30 O Mundo da LuaN i.i Priídução da T\' ( 'ul-
.¦ s.,f. Paulo, ( um Antonioí •• jundes e Gianlrarícesco
16h Lanterna MágicaVídeos, documentários e curta-
tragens Apresentação deTc reza Freire17h MPBM . . .il Hoje João \oguetra.
autor comemora 25 unos dê.urrara c homenageia João (Ul-
bério 1 Clara Sunes18h Campeonato
Alemão deFutebol
20h Planeta VidaI >1 . imíciitario d.t BBC deí - Ires 1 f ;c \fuktapur tian-
20h30 Ensaioil e entrevista Hoje
i\i\*j\er. bala do apoio de ElisRi-ir- t irtnha por Lui: Gon-
< ' < >> sucesso de 'C(inteiros¦ ¦ »i.i •< ('ecilia \feirelles. <mta l aca Es i rela'
22h Sétima Arte1 Itne 1 rgelia0h30 Jaiz BrasilViu ¦ «i Hoje /imho trio1h30 Execução do
Hino NacionalBrasileiro
5h30 O Telecurso 2"Grau
Educativo6h50 O Um Novo tempoEducativo7h10 O Menino quem foi
teu Mestre.Educativo7h30 O Globo
ComunidadeJornalístico8h O Xou da XuxaInfantil. Com Xuxa12h30 O Jornal HojeNoticiário, agenda cultural eentrevistas. Apresentação deCláudia Cruz.13h o Treino de
Fórmula 1Grande Prêmio do Brasil14h10 O Esporte
EspetacularEsportivo15h05 O Melhores
Momentos doOscar 92
16h O CampeonatoBrasileiro deFutebol
Futebol. Hoje: Botafogo vPavssandu18h O FelicidadeNovela de Manoel Carlos, diri-gida por Denise Saraceni. ComMaitê Pròença. Tony Ramos,marcos Wuinter, LJmbertoMagnani, Ariclê Perez, Moni-que Curi. Hcrson Capri, LauraCardoso, Othon Bastos. EsterGóes. Eliane Giardini, VivianePasmanter. Tatiane Goulart.Milton Gonçalves, Maria AI-\es. Umberto Magnani. MariaCeiça. Cristina Ribeiro18h40 O Sinal VerdeBoletim do Grande Prêmio deFórmula I do Brasil18h50 O Perigosas PeruasNovela de Carlos Lombardi eLauro César Muni/. Com VeraFischer, Silvia Pfeiler, MárioGomes, Guilherme Karan. Ta-to Gabus, Be th Goulart. Ale-xandre Frota. Nicete Bruno.Rosita Thomas Lopez, Rõmu-Io Arantes, Nair Belo. FraçoiseForton. John Herbert, FlávioMigliaccio, Cissa Guimarães19h45 O RJ TVNoticiário local20h o Jornal NacionalNoticiário nacional e interna-ciònal20h30 O Pedra sobre
PedraNovela de Aguinaldo Silsa.Ana M aria Moretzsohn e Ri-cardo Linhares. Direção dePaulo Ubiratan. Com LimaDuarte. Eva Wilma, MaurícioMatlar, Eloi^i Mafalda, Mar-co Nanini. Elizángela, RenataSorrah. Andréa Beltrão, Ro-bçrto Frota, Tereza Seiblitz,Paulo Betti. Minam Pires.Adriana Esteves, Carla Marins,Tiago Justíno, Cecil Thiré, Ni-\ea Maria. Pedro Paulo Ran-gel21 h30 O SupercineFilme: ET, o extraterrestre23h30 o Sessão de GalaFilme: ('tmselho de família1 h30 O Corujão IFilme Sete noivas poro sete ir-mãos3h30 O Corujão IIF ilme: Adeus às ilusões
7h30 O ProgramaçãoEducativa
8h o Cometa AlegriaDesenhos japoneses: Jaspion,Çybercop e Jyraia12h O MaskmanSeriados japoneses12H25 O Manchete
EsportivaEsportivo. Apresentação deMárcio Guedes.12h40 O MovimentoBoletim das Olimpíadas deBarcelona 9212h45 O Edição da TardeNoticiário. Apresentação deLeila Richers13h30 O CinemaniaSobre cinema. Apresentação deWilson Cunha.14h30 O Deuses do
OlimpoDocumentário. Os grandesatletas que brilharam nasOlimpíadas15h30 O TV ShowOs bastidores da TV. Entrevis-tas. musicais, concursos e dicas.Apresentação de Daniela Bar-biéri e Andréa Richa.16h30 O Milk ShakeMusical. Apresentação de An-gélica.18h10 O Sessão EspacialSérie. Hoje: Jornada nas estrela¦ Sova geração19h10 O Rio em
MancheteNoticiário. Apresentação deFábio Brunelli e Mansa Bas-tos.19h30 O O FarolMinissérie. Direção de AdolfoRosental. Adaptação e PauloHãjín. Com Ângelo Antonio.Andreá Richa. Paulo Gorgu-lho. Vanja Orico. ÇhiquinhoBrandão. Vanessa Barun Re-prise. Ultimo capítulo20h25 O MovimentoBoletim das Olimpíadas deBarcelona20h30 O Jornal da
MancheteNoticiário. Apresentação deLeila Cordeiro e Eliakim Araú-jo.21h30 O Amazônia Parte
IINovela de Jorge Durán. Escritapor Regina Braga. Denise Ban-deira e Paulo Halm. Com Cris-tiana Oliveira. Marcos Palmei-ra. José de Abreu. JussaraFreire, Antônio Petrin. Ansel-mo Vasconcelos. Mareélia Car-taxo, José Dumont, Tatiana Is-sa. Antônio Abujamra, RubensCorreia. Júlia Lemmertz, LúciaAlves. Tônico Pereira. RicardoBlat é Leonardo \'illar22h30 O Cinema NacionalFilme: Vai trabalhar vagabundo0h30 O Gente de
ExpressãoEntrevistas. Apresentação deBruna Lombardi Hoje: O ran-tor e compositor Gilberto Gil1 h30 O Sala VipFilme Médico, bonita e solteira
5h O ProgramaEducacional
Educativo5h30 O Igreja da GraçaReligioso7h O Boa VontadeReligioso7h30 O Palavra de FéReligioso8h30 O Uma nova
Dimensão9h O Informe
ImobiliárioNoticioso. Apresentação deRenato Flinkas.9h30 O Niterói em
RevistaVariedades. Apresentação deElizabeth Wagner.10h O ComédiaVariedades10h30 O TV PetrópolisJornalismo11h30 O A Voz do RioApresentação de Paulo Branco12h O Clube do BolinhaPrograma de auditório. Apre-sentação de Edson Curi. Olim-piadas de calouros14h15 O Clube do BolinhaPrograma de auditório. Apre-sentação de Edson Curi. Showde sucessos16h O Campeonato
Brasileiro deFutebol
Esportivo. Hoje: Portuguesa vVasco18h o Clube do BolinhaSeqüência do programa. Para-da nacional18h55 O Jornal do RioNoticiário local. Apresentaçãode Paulo Branco e Sidney Re-sende.19h20 O Jornal
BandeirantesNoticiário nacional e interna-cional. Apresentação de Mari-lia Gabriela20h O Campeonato
Inglês de FutebolEsportivo22h O 60 MinutosDocumentário. Hoje: Xfediter-rüneo Berço ou cripta.' 'As imájgens captadas por Cousteau eoficiais da marinha francesa, emÍ946. Èm filme preto e branco, aabundância da vida marinha naságuas do mediterrâneo. Após 30anos, a equipe do cientista retor-na ao mesmo ponto para regi.s-irar as mudanças ocorridas, en-com rondo um deerto submarino,completamente estéril Percor-rendo várias cidades da Europa,às margens do Mediterrâneo, ocapitão Cousteau analisa ascausas da decadência dos cam-pos submersos em uma missãoque considera de extrema urgên-cia23h O Hollywood Rock
in ConcertMusical. Hoje: Preview 12.Com RUM. 1NXS, a festa de 40anos de Sting. Carlv SimonOh o Sucesso
NegóciosEntrevistas com João Dória Jr.Hoje: HMW1 h O Valle TudoEsportivo. Apresentação deLuciano do Valle.
7h30 O Um Novo TempoEducativo
8h O Posso Crer noAmanhã
Religioso
8h15 O Escola Bíblica noAr
Religioso
8h30 O RenascerReligioso
9h O Da Cidade aoSertão
Musical sertanejo. Forró. Iam-bada. músicas rurais. Apresen-tação de Plácido Ribeiro.
11 h O Viagens eTurismo
Informações sobre turismo.Apresentação de Sidney Do-mingues
11h30 O Em TempoModa. cinema, teatro. Umaagenda completa. Apresenta-ção de Roberto Milost.
12h O Jornal do MeioDia
Noticiário
12h45 O OM EsporteEsportivo
13h c CadeiaPolicial
14h O TV Esporte
19h30 O ManuelaNovela
20h30 O Fala BrasilJornalístico
21h30 O Sessão deCinema
Filme: O amante de Lady Chat-terlv
23h30 O Última Sessãode Cinema
Filme: O outro lado da meia-noite
Ioda a programação publicadanesta edição e de responsabilidadedas emissoras
FV Educativa —Canal 2Te).: 242-I5W
TV Globo — Canal 4l ei.: 529-2857
TV Manchete — Canal 6Tel.: 265-20!2
TV Bandeirantes — Canal 7Tel.: 542-2132
TV Corcovado — Canal 9Tel.: 580-1536
SB I — Canal 11Tel.: 580-0313
TV Rio — Canal 13Tel.: 293-0012
MTV — Canal 24 UH1Tel.: 224-2737
22 TV Programa
M AR/ABR
DiSi TlQlQl S|
29130] 311 112 13 14
O Zimbo Trio apresenta uma seleção de Milton Nascimento
ESPECIAL MOSTRA O SOM DO ZIMBO TRIO
Amilton Godoy, no piano. LuizChaves, no baixo, e Rubens Barsot-ti. na bateria. Essa e. há 26 anos. aformação do Zimbo Trio, urna len-da viva na música instrumental bra-sileira. E é este o cartaz do JazzBrasil, ria madrugada deste sábado
para domingo, Oh30. na TVE. No
show gravado especialmente para o
programa, o Zimbo toca um pot-
pourri com músicas de Milton Nas-
cimento, e ainda Bcaínz. de Edu
Lobo e Chico Buarque, Naná. de
Moacyr Santos, Gahriela e Triste.
de Tom.
PAYSANDU USA TORCIDA CONTRA BOTAFOGO
Mais que o time. oprincipal adversáriodo Botafogo neste sá-bado é a fanática tor-cida do Paysandu. oclube de Belém doPará que subiu esteano para a primeira
divisão do futebolbrasileiro. Para der-rotar este temível ad-versário e arrancarpara a classificação àssemifinais do cam-peonato, o Botafogovai precisar que os
seus agitados jogado-res, como Renato eValdeir. mantenhama calma em campo. AGlobo e a Bandeiran-tes mostram o jogo a
partir das 16h.
GILBERTO GIL ABRE O CORAÇÃO PARA BRUNA
A madrugada deste sábado paradomingo tem tudo para licar maisinteressante. As 0h30. entra no ar o
Gente de expressão, na TV Manche-te, que traz. como atração Gilberto
Gil (foto). Em entrevista a Bruna
Lombardi. o cantor, compositor e
político baiano faz muitas revela-
ções. Entre elas. como é sua relação
com Deus — "Com Deus não dis-
cuto..." — com as drogas, e como
reaeiu à morte do filho Pedro.
SBTCanal 11
6h30 O Educativo7h O Jornal do SBTRcapresentaçâo do último no-tíciáriò da noite.7h27 C Boletim das
OlimpíadasBoletim das Olimpíadas deBarcelona de 927h30 O Sessão DesenhoDesenhos. Apresentação deVóvo Mafalda.9h C Sessão DesenhoDesenhos. Apresentação deEliana.10h45 O Show MaravilhaInfantil apresentado por MaraMaravilha12h45 O ChapolinSeriado infantil13h15 O ChavesSeriado infantil13h45 O Cinema em CasaFilme: Direito de munir15h27 O Boletim das
Olimpíadas15H30 O Programa LivreVariedades dedicado aos jo-vens. Apresentação de SérgioCiroisman. Reprise dos melho-res momentos da semana16H30 O Sessão DesenhoDesenhos com Vovó Malalda17h O Dó Ré MiInfantil17h30 O ChapolinSeriado infantil18h O ChavesSeriado infantil18h30 O Aqui AgoraJornalístico.19h39 O Boletim das
Olimpíadas19h42 O Economia
Popular —Pergunte aoTamer
Boletim econômico19h45 O TJ BrasilNoticiário.20h30 O CarrosselNovela mexicana. Com Ga-briela Rivero, Joseph Birth.Gabriel Castanon. Hilda Cha-vez, Edwina. Manuel Fernan-dez, Georgina Garcia. SilviaGuzman, Jorge Granillo, Kns-tel Kliibo. Maurício Armando.Karin Nisembaum. Compactoda semana21h O Alcançar uma
EstrelaNovela mexicana. Com Eduar-do Capetillo, Mariana Garva.Enrique Li/alde. Rita Macedo,Andréa Legarreta. AngélicaRuvalcaba, Héctor Suárez Hi-jo. Ana Silvia Garza, KeniaGascón21h45 O A Estranha
DamaNovela argentina. Com JorgeNlartinez, Luisa Kulliok, Gus-tavo Garzón. Raul Rizzo. LltaSoriano, Gabriel Çorrado, An-drea Barbien22h30 O Sabadão
SertanejoMusical. Apresentação de Gu-gu Liberáto.23h30 O CocktailJogos. Apresentação de Miêle0h27 O Boletim das
Olimpíadas0h30 O Comando da
MadrugadaReportagens
TV RioCanal 13
TV73SO
7h
7h20 O
7h50 O8h30 O9h30 O
10h O11 h O11h55 O
12h O12h30 O16h30 O17h30 O18h O19h O20h O
20h10 O
21 h10 O
21 h20 O22h5C O
23h O23h30 O
Oh
1 h
Um NovoTempoInstanteBrasileiroClips VariadosCombateInstanteBrasileiroClipTVGuerrilheirosInstanteBrasileiroClipsRio UrgenteRio ShowRepórter RioClip TVCombateInstanteBrasileiroSão FranciscoUrgenteInstanteBrasileiroKung Fu
. InstanteBrasileiroRepórter RioOs MelhoresClipsNa CordaBambaRio Urgente
MTV
tf Canal24UHF
11 h O BigVidOs grandes hils. Apresentaçãode Otaviano12h30 O Semana RockRetrospectiva semanal doMTV no Ar. Apresentação deZeca Camargo.13h O Top 20 BrasilOs 20 clips mais pedidos du-rante a semana15h O Cine MTVSobre cinema. Apresentação deCristiane Couto1 5h30 O Vídeos
Clips18h O O OmbakJornalismo sobre esportes deação. Apresentação de RicardoBoca o e Antonio Ricardo.18h30 O Reggae MTVDedicado ao ntmo jamaicano.Apresentação de Rita19h O Semana RockRetrospectiva semanal doMTV no ar. Apresentação deZeca Camargo19h30 O Top 10 Estados
UnidosA parada semanal norte-amen-cana20h30 O Dance MTVClips para dançar. Apresenta-ção de Maria Paula22h30 : Non StopMusicas sem intervalo comer-dal0h30 C Saturday Night
LiveHumorístico com os astros damoderna comédia americana.1h C VídeosClips
TV Procrama O 23
flLMES O DAVI D FRANÇA MENDES
Arquivo
DOMINGO
FALCÃO, O CAMPEÃODOS CAMPEÕES
Globo 12h55(Over the top) Direção: Mc-nahen Golan. Com SylvesterSiaiione, Robert Loggia. Su-san Blakely, David Mcnde-nhall. EUA, 1987.Os brutos também amam.Stallone é um eammhoncirol,uc tenta reconquistar oanuir do filho, criado sob in-tlüéncia do av ô.Duração: 1h33m
A ESTRELA HERÓICATVE 17h
(Lucky star) Direção: Maxí isiicr Com Rod Steiger.! oui>e Fletcher, Brett Marx,I ou Jacobi EUA Canadá,I li,MlDrama. Na Amsterdã ocupa-da pelos alemães, um menino:udeu apaixonado por tilmesde bangue-bangue é obrigado
usar. sobre a roupa, umae-.trela de David. Ao invés desc mentir humilhado, ele in-o irpora o símbolo como umaestrela de xerife.Duração: 1h50m
"PARA VIVER UM
GRANDE AMORManchete 17 h
Direção: Miguel Faria Jr.t, ,mi Djavan, Patrícia Pillar.Ze/c \lotta. Gloria Menezes,l'..ulo Goulart Brasil, 1984.Musical. Inspirado em Pobrefm nina rica-. peça de Viníciusde Morais e Carlos Lyra, commúsicas de Chico Buarque,Para viver uni grande amorconta a história do amor deuma linda moça rica (PatríciaPular) por um músico pobreDjavairf). Duração: 1 h43m
A FUGA DO PLANETADOS MACACOSCorcovado 18h
(Escape from the planet ofthe a p e s) Direção: D o nTavlor. Com Roddy McDo-vvcii. Kim Hunter. Eric Brae-deu EUA. 1971.Macacada futurista. Corne-h e /ira escapam da des-tiuição nuclear do planetados macacos, isto e. a Terra,numa nave espacial que e ar-
ir. ssada ao passado, aotcir.pii cm que os humanos
lavam Duração: 1 h38m
XUXA £ OS TRAPALHÕESEM O MISTÉRIO DE
ROBIN HOODGlobo 18h05
Direção José Alvarenga.. im Renato Aragão, Dedé
Vencedor do Festival deCannes, 'Yol' mostra o
horror das prisões turcasdurante a ditadura militar
Santana, Mussum. Zacarias,Xuxa. Brasil. 1990.Trapalhada. O humor paste-lão do grupo com enredo eambiéntação estilo Florestade Sherwood e o atrativo ex-tra da presença de Xuxa
YOLBandeirantes 20h
(Yol) Direção: Serif Gorem.Com Tarik Akan, Serif Sezer,Halin Ergun. Turquia Suiça.1982.Drama social. A Turquia sobditadura militar, os direitoscivis suspensos e constante-mente violados. A qualquermomento, qualquer pessoapode ser presa ou morta. Nasprisões, torturas e assassina-tos. Escrito por um sobrevi-vente desse horror, YilmazGuney. Yol é forte e como-vente. Vencedor da Palma deOuro no festival de Cannes.Legendado.Duração: 1 h51 m
NICHOLAS E ALEXANDRACorcovado 22h
(Nicholas and Alexandra)Direção: Frariklin Schaffner.Com Michael Jayston. JanetSu/man. Tom Baker. Ingla-terra, 1971.Doutor Jivago. C rônica daderrubada dos aristocratasrussos pela revolução soviéti-ca. Participações especiais de
Lawrence Olivier e MichaelRedurave. Duração: 3h03m
O EXTERMINADOR DOFUTUROSBT 22h
(The terminator) Direção:James Cameron. Com Ar-nold Schwarzenneger, LindaHamilton, Michael Biehn.EUA. 1984.Clássico. Verdadeira renova-ção no cinema de ação futu-rista, O exterminador do Jutu-ro é um divisor de águas, ummarco no gênero. O enredosofisticado torna complexosparadoxos de tempo acessí-veis ao público do ChuckNorris: para salvar a humani-dade, dominada no futuropelas máquinas, um homem éenviado ao passado — o nos-so presente — para defendera mulher que será a mãe dogrande líder dos humanos.Para matar essa mulher, osrobôs enviam ao passado umpoderoso andróide.Duração: 1h42m
NINJA III — A DOMINAÇÃOGlobo 22h20
(Ninja III — the domina-tion) Direção: Sam Firsten-berg. Com Lucinda Dickey,Jordan Bennet, DavidChung, Sho Kosugi. EUA.1984.
"
Pancadaria mediúnica.Americana incorpora o espí-rito de um mestre ninja assas-sinado e passa a perseguirseus algozes.Duração: 1h35m
A MUNDANAGlobo o 0h30
(A foreign affair) Direção:Billy Wilder. Com Jean Ar-thur, Marlene Diétrich, JohnLund. EUA. 1948.Comédia. Na devastada Ber-lim do imediato pòs-SegundaGuerra Mundial, deputadoamericano, conservador emoralista, investiga as condi-ções da Alemanha derrotada.O que acaba descobrindo éuma femme fatale de primei-ra. Marlene Dietrich. Segue-se triângulo amoroso, comJean Arthur como terceirovértice. Trata-se de um BillyWilder, vale conferir. P&B.Duração: 1 h56m
A PISCINA MORTALManchete 0h30
(The drowning pool) Dire-ção: Stuárt Rosemberg. ComPaul Ne \v m a n . J o a n n eWoodward. Tony Franciosa,Melanie Griffith. EUA, I976.Policial. Newman é um dete-tive particular contratado poruma mulher misteriosa, queele logo descobre ser uma ex-amante. Duração: 1h48m
24 TV Programa
FILMES
SEGUNDA-FEIRA
SEDUÇÃO E MEDOSBT 13h45
(The seduction) Direção:David Schmoeler. Com Mor-gan Fàirchild, Michael Sarra-zin. Vince Edwarcls. EUA.1982.Suspense. Fã aterroriza la-mosa jornalista.Duração: 1h43m
A PRIMEIRA TRANSADE JONATHAN
Globo 14h45(Mischief) Direção: MelDamski. Com Doug Mc-Keon. Catherine Mary Ste-wart. Kelly Prestòn. EUA.I985.Picardias juvenis. Adoles-eente tímido e amigo espertocorrem atrás de mulheres pa-ra tentar arrancar o primeiroda deprimente condição vir-ginal; Duração: 1 h33m
AS CRIANÇAS DE AN LACBandeirantes 15h 15
(The children of An Lac)Direção: John Llewellyn Mo-xey. Com Shirley Jones. InaBalin, Lee Paul EUA. 1980.Só o amor constrói. Ameri-cana e vietnamita se reúnemnum orfanato para tentar sal-var crianças durante a guerrado Vietnã. Duração: 1 h36m
O REI DA PAQUERAGlobo 22h
(The pick up artist) Dire-ção: Jaities Toback. C omMollv Ringwald. RobertDowney Jr . Dennis Hopper,Danny Aiello. EUA. 1987.Aqui se faz, aqui se paga.Conquistador barato cai docavalo quando se apaixona.Acostumado a la/e-las correratrás dele, o garanhão agoracorre atrás da adoravel MollsRingwald. Bom elenco: alémde Ringwald e Downey Jr..há Dennis Hopper. DannyAiello %Façá'a coisa certa) cHarvev Keithel (fíugsy).Duração: 1 h21 m
INFIELMENTE TUAGlobo o 3h15
(Unfaithfully yours) Dire-ção: Howard Zietl. Com Du-dley Moore, Nastassja Kins-ki. Armand Assante. AlbertBrooks. EUA. 1984.Comédia. Maestro ciumentoacredita que sua esposa estatendo um caso com seu spal-Ia. Duração: 1 h45m
*'¦-- 9 H|JJffj
TERÇA-FEIRA
NO LIMITE DA REALIDADESBT 13h45
(Twilight zone — the mo-vie) Direção: Jon Landis.Steven Spielberg, Joe Dante.Georgc Miller. Com DanAyckroyd. Albert Brooks.John Litgow, Vic Morrow.EUA. 1983Além da imaginação. Filmeem episódios tentando revivero clima de mistério da antigasérie de TV Tw ilight zone. Va-le uma olhada, o time de ci-neastas é razoável: além deSpielberg. há os competentesJon Landis, Joe Dante eGeorge Miller.Duração: 1h42m
OS IMPLACÁVEISGlobo 14h45
(The getaway) Direção:Sam Peckimpah. Com SteveMcQueen. Ali MacGraw,Ben Johnson. Sallv Struthers.EUA. 1972.Violência e paixão. Crimino-so (McQueen) sai da cadeia,eraças á jovem e bela esposa^MacGraw), que troca favo-res com o diretor da prisão. Oobjetivo dos dois e lazer umgrande roubo de banco. Aexecução! do plano se compli-ca e eles começam a ser perse-guidos. Original combinaçãode filme de ação com dramaconjugai: os dois protagonis-tas vivem ás turras, McQueenbatendo cm MacGraw (linda)o tempo todo. Coincidênciaou não, os dois se casariamlogo depois do filme.Duração: 2h02m
MALANDRO CONTRASABIDO
Bandeirantes 15h 15(The wheeler dealers) Dire-ção: Arthur Hiller. Com Ja-tires Garner, Lee Remick,Phil Harris. EUA. 1963.
Comédia. Texano tão jecaquanto rico vai a Nova Ior-que disposto a fazer negóciose multiplicar a sua fortuna.Duração: 1h40m
ESCRITOR DE CANÇÕESCorcovado 21h30
(The songwriter). Direção:Alan Rudolph. Com WillieNelson. Kris Kristopherson,Melinda Dillon. Rip Tom.EUA. 1984.Sabadão sertanejo. Canto-res country e seu universo.Duração: 1h34m
CAÇADA ALUCINANTEBandeirantes 22h
(Speedtrap) Direção: EarlBellamy. Com Joe Don Ba-ker. Tyne Dalv. RichardJaeckel. EUA, 1977.Polícia e ladrão. Phoenix.Arizona, é varrida por umaonda de roubos de carros semprecedentes.Duração: 1 h41 m
SONHOS E HUMILHAÇÕESGlobo o 22h30
(Scorned and swindled).Direção: Paul Wendkos.Com Tuesday Weld. KeithCarradine. Peter Coyotê.171. Vigarista dá um golpeem negociante de antiguida-des recém-divorciada e logecom todo o seu dinheiro.Duração: 1h40m
O CONFRONTO FINALGlobo o 1h
(Southern comfort) Dire-ção: Walter Hill. Com KeithCarradine. Powers Boothe.Fred Ward. EUA. I98LAção. Militares resolvem, sóde farra, roubar uma barqui-nho. pertencente á populaçãolocal que, revoltada, sai à ca-ça dos ladrões.Duração: 1h46m
Arquivo
! MacGraw apanha domarido McQueen em'Os implacáveis'
NOSSO AMOR DE ONTEMTVE 13h45
(The way we were) Dire-
ção: Sidney Pollack. ComBarbra Streisand. RobertRedford. James Woods.EUA. 1973.Drama. A paixão entre umaativista política e um escritor
que ambiciona ser um granderoteirista na Hollywood dosanos de ouro (décadas de 30 e40). Duração: 1h57m
TUDO POR UMA HERANÇAGlobo 14h45
(Easy money). Direção: Ja-mes Signorelli. Com RódnevDangerfield. Joe Pesei. Geral-dine Fitzgerald. EUA. 1983.É dura a batalha. Sujeito boa
praça, mas pobre, chegadoaos excessos da bebida, dotabagismo, da mesa farta e do
pano verde, é o beneficiáriode uma herança milionária.Mas. para poder recebê-la.terá de parar de jogar, de fu-mar e de beber, e emagrecer.Duração: 1h35m
O GORILA DE MARFIMBandeirantes 15h15
(The ivory ape) Direção:Tom Kotani. Com Jack Pa-lance, Cindy Pickett. StevenKèats. EUA. 1980.Macacada. Nativos de umatribo africana conseguemcapturar um espécime do raro
gorila albino. O primata setornará, então, objeto da co-biçà de aventureiros.Duração: 1h37m
NÓS JOGAMOS COMOS HIPOPÓTAMOSCorcovado 21h30
(l'm for the hippopotamus)Direção: ítalo Zingarelli.Com Bud Spencer. TerenceHill. Dawn Jurgens. Itália,1988.Bandalheira ecológica. Osboçais Spencer e Hill enlien-tam quadrilha de caçadoresde elefantes.Duração: 1h28m
COMANDOS SELVAGENSBandeirantes 22h
(Raiders of the magic tour)Direção: Anthony Rich-mond. Com James Mitchum.Chris Ahrens. EUA. 1988.
TV Programa O 25
FILMES
Aventura. Dois americanossc embrenham pelas selvas emontanhas asiáticas atras demitológica, e valiosíssima,mesa de marfim, defendidapor seita misteriosa.Duração: 1 h30m
OLH~OS NOTURNOSGlobo c 22h30
(l\Jight eyes) Direção: JagMundhra.1 Com Andrew Ste-\ens. I'an>a Roberts, War-uick Sinis 1.1 A. 1990.
Voyeurismo. \ velha llistó-na detetive contratado para\igi.ir uma mulher vai se dei-xartdo seduzir por ela. de lon-L-e, pelo menos no início.
Duração: 1 h35m
SETE DIAS DE MAIOGlobo 0h50
(Seven days in may) Dire-v,-ãí> John Frankenheimer.Com Hurt l.ancaster. KirkDouglas, i redric Màreh. Ed-mond O Brien, .Ava Gardner.Martin Balsarn EUA. 1963.
Guerra fria. I lcnco de gran-des astros para contar a his-tória de um compjó de milita-res para matar o presidentedi s I stados I nidos. que es-taria às vésperas de assinarum acordo de cooperaçãocom a l mão Soviética!Duração: 1 h58m
QUINTA-FEIRA
HORIZONTE NEGROSBT 13h45
(For us, the living — thestory of Medgar Evers) Di-reção: Michael Schultz. ComHoward Rollins Jr.. IreneCara. Margaret Averv. EUA.1983Drama étnico. A luta de umhomem contra o racismo.Duração: 1h26m
A PROMETIDAGlobo 14h45
(The bride). Direção: FrancRoddam. Com Sting. Jenni-fer Beals, Anthony Higgins,Clancy Brown. EUA. 1985.Necrofilia. Victor Frankens-tein criou seu monstro c ago-ra tem que aturar suas reivin-dieações: a criatura quer umamulher para amar e respeitarna alegria ou na tristeza atéque a morte os separe. O ba-rão decide fazer o serviço,mas o resultado é uma moçabela e delicada, por quem seapaixona. Remake. bem Ira-quinho, do clássico, c exce-lente. A noiva de Frankens-tein. Duração: 1 h58m
A SAGA DE JIMMYBandeirantes 15h 15
(Pony express rider) Dire-ção: Robert Totten. Com Ste-wart Peterson, Henry Wilco-xon, Blick Taylor. EUA.1976.
Bangue-bangue. Nos Esta-dos U n i d os da época daGuerra Civil e do desbrava-mento do Oeste, dois pionei-ro entram em conflito: um éambicioso, o outro é idealis-ta. Duração: 1h30m
O ENIGMA DO PASSADOBandeirantes 22h
(Scisors). Direção: FrankDe Fclitta Com Sharon Sto-ne. Steve Railsback. MichellePhillips. EUA. 1990
Horror. Mulher torturadapor trauma sexual infantil es-tá sempre ás voltas, por moti-vos diferentes, com tesouras.O prosaico instrumento decorte-e-costura está intima-mente ligado ao trauma damoça. Duração: 1 h40m
A VOLTA DOSMORTOS VIVOS
Globo o 23h(The return of the livingdead). Direção: Dan 0'Ban-non. Com Clu Gullager. Ja-mes Karen. Don Calfa. ThomMathews. EUA. 1985.
Horror paródico. O melhorfilme de zumbis dos anos 80.Inspirado na obra de GeorgeRomero, o inventor do génc-ro com seu A noite dos morrosvivos. A *oha dos mortos vivoscombina humor negro e sus-pense, num roteiro econômi-co. Acidente libera substânciaque contamina cemitério, la-zendo levantar das tumbascentenas de defuntos. O ritmoé ótimo, a trilha sonora mui-to bacana e o final imperdi-vel. Duração: 1 h30m
JOVEM HERÓIGlobo 1h15
(Too young the hero). Dire-ção: Buzz Kulik. Com RickySchroeder. John DeVries,Debre Mooney. EUA. 1988.Guerra. Jovem mariner e suasfaçanhas durante a SegundaGuerra Mundial. Feito paraa TV. Duração: 1 h40m
O EXTRAORDINÁRIOSBT 1h30
(The unearthly). Direção:Brooke Peters. Com JohnCarradine, Mvron Healv. Al-lison Hayes. EUA. 1957'
Horror geriátrico. Cientistarealiza experiências com co-baias humanas para tentardescobrir um remédio contrao envelhecimento. P&B. Le-
gendado. Duração: IhIOm
SEXTA-FEIRA
A CHANTAGEMSBT o 13h45
(Cross country). Direção:Paul Lynch. Com RichardBeymer, Nina Axelrod. BrentCarver. EUA. 1983.Policial. Bela modelo é mortade forma brutal e o suspeito éo namorado. O tira encarre-gado do caso decide extor-quir o suspeito.Duração: 1h33m
AGARRA-ME SE PUDERESGlobo o 14h45
(Smokey and the bandits).Direção: Hal Needham. ComBurt Reynolds, Jackie Glea-son, Sallv Field. Jerry Reed.EUA. 1977.Comédia. Sujeito contratadopara transportar carregamen-to ilegal de cerveja se encren-ca quando dá carona a umajovem que foge do noivo.Duração: 1 h36m
GALOS DE BRIGABandeirantes o 15h15
(Bad guys) Direção: JoelGilbert. Com Adam Baldwin,Mike Jolly, Ruth Buzzi.EUA. 1986.Pancadaria. Afastados dacorporação por indisciplina,dois policiais entram para omundo dos espetáculos de lu-ta-livre. Duração: 1h28m
PAIXÃO SATÂNICACorcovado o 21h30
A emissora não forneceu fi-cha técnica do filme.
BONECOS DA MORTEBandeirantes o 22h
(Puppet masters). Direção:David Schmoeller. Com PaulLe Mat, Irene Miracle, Wil-liam Hickey. EUA, 1989.Horror miniaturizado. Fa-bricante de bonecos usa ma-gias egípcias para dar vida ássuas criações, que executamações maléficas. Bem cotado.Duração: 1 h30m
JULIA E JULIAGlobo o 22h30
(Giulia e Giulia). Direção:Peter Del Monte. Com Kath-leen Turner. Stina. GabrielByrne. Itália. 1987TIncrível, fantástico, ex-traordinário. O marido deJúlia (Turner) morreu no diade seu casamento. Seis anosdepois, ela entra em contato,de forma inexplicável, com
Arquivg
Humor e horror trash em 'A volta dos mortos vivos'Humor e horror trash em 'A volta dos mortos vivos
26 TV Programa
FILMES
uma cspécic de dimensão pa-ralcla onde seu marido vive,eles têm um filho de seis anose ela um amante (Sting).Duração: 1h37m
NINOTCHKAManchete o 0h10
(Ninotchka). Direção: ErnstLubitch. Com Greta Garbo.Melvyn Douglas, Ina Claire,Bela Lugosi. EUA, 1939.Camaradas em férias. Nina,aliás, Ninotchka, ò a mais in-corruptível das soviéticas, en-viada a Paris para resgatar dadecadência burguesa três to-varicli desvirtuados. Ela fazde tudo para resistir, com ler-rea disciplina, ao champanhe,ao luxo das festas, às roupas eoutros mimos patrocinadospelo conde D'Algoul| Legen-dado. Duração: 1h50m
MEUS DOIS CARINHOSGlobo 1h
(Pai Joey). Direção: GcorgeSidney. Com Frank Sinatra,Kim Novak, Rita Hayworth,EUA. 1957.Musical. Sinatra ê um cantormulherengo disposto a ser orei em São Francisco. Hay-worth, uma jovem e rica viú-va. e Novak. uma bela coris-ta. lutam pelo amor doboa-pinta. Simpático.Duração: 1 h51 m
CONSTANCEBandeirantes 2h
(Constance) Direção: BruceMorrison. Com DonoghRees, Martin Vaughn. JudieDouglas. Nova Zelândia,1984TDrama. Professora cheia deimaginação vive sob torte in-fluència dos clássicos deHollywood e começa a agircomo um personagem de til-me. Legendado.Duração: 1h35m
O EMISSÁRIO DEMACKINTOSH
Globo o 3h(The Mackintosh man) Di-reção: John Huston. ComPaul Newman. DominiqueSanda, James Mason. HarryAndrews. EUA. 1973.Espionagem. Não se podedesprezar um Huston, comNewman e, dc quebra, Domi-nique Sanda e James Mason.A trama, meio confusa, incluiagentes da inteligência britâ-nica, roubo de diamantes eparlamentares corruptos. Du-ração: 1 h45m
SÁBADO
DIREITO DE MATARSBT o 13h45
(The right of the people)Direção: Jeffrey Bloom. ComMichael Ontkean. Jane Kacz-marék, Billy Dee Williams.EUA, 1985.Drama. Revoltado com amorte de sua esposa, duranteo assalto a um restaurante,promotor passa a lutar poruma lei que permitiria quetodas as pessoas andassemarmadas. Duração: 1 h31 m
ET, O EXTRATERRESTREGlobo 21h30
(ET). Direção: Stevcn Spiel-b e r g. Com D e c W a 11 a c e,Hcnry Thomas, Peter Coyo-te, E)rew Barrvmore. EUA.1982.Walt Disney. Quem não co-nhece a história do meninoque encontra um estranho serinterplanetário, meio feiosomas muito gente boa. e preci-sa defendê-lo da estupidezdos adultos? Um dos mais es-
petaculares sucessos de bilhe-teria de toda a história docinema, produto mais bemacabado do cinema mega-es-petáculo de Spielberg. filme-síntese de sua estetica: con-teúdo humanista e simplório,inequívoco, personagens sim-pies e apaixonantes — infan-tis, sejam crianças ou não —e sedução pelo visual. Hamuitos eleitos especiais, mashá que se dar o crédito devidoà impressionante imaginaçãopictórica de Spielberg. A ima-
gem da bicicleta voandodiante da Lua. antológica,poderia ser feita com poucosrecursos. Muito do seu suces-so talvez se deva á sua imensasinceridade: Spielberg e maisque ingênuo, ele è criançamesmo. Duração: 1h55m
O AMANTE DE LADYCHATERLEY
Corcovado 21h30(Lady Chaterley's lover)Direção: Just Jaeckin. ComSylvia Kristel. Nicholas Cias.Shane Bryant. InglaterraFrança. 1981.Erotismo de época. Adapta-ção medíocre do livro de D.H. Lawrence. Sexualmentefrustrada depois que o mari-do volta da guerra aleijado,Lady Chaterley se envolvecom um empregado. Diretore estrela (Kristel) são os mes-mos de Emanuelle.Duração: 1 h42m
Arquivo
'ET, o extraterrestre'
VAI TRABALHARVAGABUNDO
Manchete 22h30Direção: Hugo Carvana.Com H ugo Carvana, OdeteLara, Paulo César Pèreio.Nelson Xavier. Brasil. I974.Bom humor. Carvana estáperfeito como um típico pica-reta. vivendo de expedientesvariados e pequenos trambi-ques. sempre se safando dasdificuldades com jogadas deefeito. O diretor ator tevesensibilidade para captar pai-sagens, histórias e persona-gens tipicamente cariocascom muito bom humor. Acanção-tema, de Chico Buar-que. já c um clássico.Duração: 1h40m
CONSELHO DE FAMÍLIAGlobo 23h30
(Conseil de famille) Dire-ção: Constantin Costa-Ga-vras. Com Johnny Hallíday,Fanny Ardant. Guy Mar-chand. França. 1986.Quem sai aos seus não de-genera. Ao sair da cadeia,ladrão resolve fazer de suafamília uma verdadeira con-fraria de larápios.Duração: 1 h44m
0 OUTRO LADO DAMEIA-NOITE
Corcovado 23h30(The other side of mid-night) Direção: C harles Jar-rot. Com Marie-France Pi-sicr. John Bcck . SusanSarandon. EUA. 1977.Best-seller. Adaptação de li-vro de Sidney Sheldon sobreuma mulher que se prostituientre estrelas de cinema, nosanos 1939 1947.Duração: 2h45m
ARGÉLIATVE 0h30
(Algiers). Direção: JohnÇromwelh Com C harles Bo-ver. Sigrid Gurie. Hedy Lam-mar. Gene Lockhart. ELA.1938.Kafta no espeto. Remakeamericano de um clássico docinema trances. Pepe le Mo-ko. realizado por Jean Re-noir. Ladrão faz do bairroargelino de Casbáh o seuquartel-general.Duração: 1h35m
SETE NOIVAS PARASETE IRMÃOS
Globo 1h30
(Seven brides for sevenbrothers) Direção: StanleyDonen. Com Howard Keel.Jane Powell, Jeff Richards.RussTamblyn. EL A. 19:>4.
Sessão da tarde. Lm dos lil-mes mais repetidos, e maissaborosos, nas sessões ves-
pertinas de TV dos anos 70.A decisão do primogênito deuma família de sete filheis dese casar leva todos os outrosa tomarem a mesma decisão epartir atrás de noivas, desen-cadeando uma série de gag$canções e danças.Duração: 1 h43m
MÉDICA, BONITAE SOLTEIRA
Manchete 1h30
(Sex and the single girl) Di-reção: Richard Quine. ComHenry Fonda, Natalie Woòd.Tony Curtis. Lauren Bacall.Mel Ferrer. EUA. 1964.
Imprensa marrom. Repórterinvestiga a vida de uma medi-ca famosa, disposto a lazeruma reportagem sensaciona-lista e desacreditá-la.Duração: 1 h54m
ADEUS ÀS ILUSÕESGlobo 3h30
(The sandpiper) DireçãoVincent Minelli. Com Eliza-beth Taylor, Richard Burton.Eva Marie Saint, CharlesBronson. EUA. 1965.Drama. Filmado no santuá-rio da cultura beamik, a ca li-forniana Big Sur de Henr\Miller e. anos mais tarde.Jack Kerouac. Adeus as ilu-sões mostra uma Eliza bethTavlor meio ganche tentandoarrancar Richard Burton desua esposa, Eva Marie Saint.Vencedor do Oscar de melhorcanção, por The sluulou oiyour smile. Duração: 1h56m
TV Programa O 27
NOVELAS
I 1 Globo 18hPERIGOSAS PERUASGlobo o18h50 I K-y | SBT o 20h30
SEGUNDA-FEIRAEnquanto Álvaro (Tonv Ramos) e HelenatMaite Proença) se divertem na yila, Débora1 Viviane Pasmanter) jura que vai se vingar.Sheila (Cristina Prochaska) dá uma carona pa-ra Lidia (Munique ( uri) e conhece Gérson(Othon Bastos)| que a convida para tomar umdrinque 1 liana (Rejane Medeiros) avisa Débo-ra que Helena vai se encontrar com Álvaro.Débora manda Alvinho (Eduardo Albuquer-que) passar a noite com o pai.
TERÇA-FEIRAÁlvaro percebe que é armação da ex-mulher equando I feléna chega insiste para que ela fique.Helena prefere prefere ir embora e. ao sair doprédio, quase e atropelada por Débora. Déborapede a Eliana uma cópia da chave do aparta-mento de \lvaro. Bia (Taiiane Goulart) e alro-pelada e a motorista foge. Helena fala com\haro ao telefone, ouve os gritos e sai corren-
tio. desesperada.
Ql ARTA-FEIRABia é socorrida com escoriações leves. Helenaafirma que a motorista era Débora e vai ádelegacia apresentar queixa. Álvaro tambémjvai e Helena grila com ele. mas se surpreendequando ii delegado diz que a motorista está nadelegacia. Todos ficam desconcertados ao verque a mulher não é Débora. Débora encontraSheila no escritório do pai e fica feliz ao perce-K r que arranjou uma aliada.
Ql IM A-FEIRASheila conta a Débora como Helena foi expulsade Vila Feliz, l.idia fica preocupada ao verDébora e Sheila juntas. Ametista (Ariclè Perez)c ( àndida (Eaura Cardoso) vão visitar Bia.Helena se desculpa com Álvaro e marcam umencontro quando ele voltar de São Paulo. Elia-na entrega a Débora cópias das chaves doapartamento de Álvaro. Álvaro antecipa suavolta e surpreende Débora em seu apartamen-to
SEXTA-FEIRA\haro ilea furioso por Débora ter invadido seuapartamento e os dois discutem violentamente.Débora conta a Álvaro que Helena foi expulsade Vila Feliz por ter simulado um aborto eenterrado um tijolo no lugar da criança. Álvaronao acredita na história da ex-mulher. Déboraproibe \lvinho de ver Helena e Bia e ameaçarequerer a posse do filho, caso ele insista. Alva-to resolve conversar com Helena.
S ABADOÁlvaro pergunta a Helena sobre os aconteci-méritos de Vila I eliz e ela conta os motivos quea levaram a lazer o que fez Helena fica furiosapor \lvaro a estar julgando e di/ que no passa-d. cie também foi acusado de ler matado umacriança Os dois terminam fazendo amor. Biafica indignada quando seus amigos debochamde Chico Ircva (Ednev Gepvenazzi). João (Se-bastião \ asçónçèllos) e assaltado.
SEGUNDA-FEIRALeda (Sílvia Pfeifer) resolve ir embora do país.mas Belo (Mário Gomes) a impede. Venâncio(Flávio Migliaccio) destrói o disquete que incri-mina os Torremolinos. Hector (Guilherme Ka-ràm) leva Franco (Cassiano Gabus Mendes)para flagrar Belo e Diana (Beth Goulart) emum motel.TERÇA-FEIRAFranco não acha nada demais e Hector ficauma fera. Babyface (Flávio Colatrello) fere ospulsos na cela e escapa quando é conduzidopara o hospital. Franco nomeia Belo (MárioGomes) seu herdeiro com a condição de que elese livre de Cida e Leda. Babyface surpreendeLeda em um vernissage
QUARTA-FEIRAOs tiras impedem que Leda seja morta e Baby-face foge. Leda recebe uma carta avisando quesua filha está por perto. Hector rouba os Gar-cia. Para afastar as desconfianças de Tuca (Na-tália Lage). Belo a leva para conhecer a casados Torremolinos, que é atacada pelos Garcia.
QUINTA-FEIRAEm meio ao tiroteio. Belo salva Tuca e osGarcia batem em retirada. Babyface rende Beloe o obriga a entregar Çidinha;. No momento emque Belo vai reagir, os Garcia atiram contra acasa e Babyface foge. Assustada com os últimosacontecimentos. Tuca pergunta ao pai se ele éum bandido.SEXTA-FEIRABelo confessa a Tuca que é um mafioso. Franco(Cassiano Gabus Mendes) manda Jaú (Alexan-dre Frota) raptar a neta de Garcia (MárioLago), mas solta a menina depois que Garcia seajoelha aos seus pés. Franco nomeia Jaú seusegundo herdeiro. Tuca vai para a casa de Leda(Silvia Pfeifer).
SÁBADOCida (Vera Fischer) leva a filha para casa. Jaúvê Leda passeando com Téio (Rômulo Arantes)e fica enciumado. Leda telefona e manda Beloir para a sua casa. Jaú chega primeiro e confes-sa a Leda que está louco por ela. Belo ficafurioso ao ver Leda e Jaú se beijando.
SEGUNDA-FEIRAJorge não aceita o pedido do pai. se tranca noquarto e começa a quebrar tudo. mas pededesculpas ao vizinho. Margarida compra florese pede a Paulo que a presenteie. Paulo mostraas flores a Daniel e. mais tarde, passeia comMargarida como se fossem namorados. Danielos vê juntos, mas não dá a minima e Margaridafica furiosa.TERÇA-FEIRAJorge descobre que o neto do v izinho terá quemorar com o avó. pois seus pais estão separa-dos. Paulo chama Cirilo e diz que encontrou afórmula para ele conquistar Maria Joaquina.Paulo mostra a Cirilo uma carta falsa, ondeMaria Joaquina marca um encontro na casaabandonada.
QUARTA-FEIRAJaime e os meninos da patrulha salvadora cha-mam Mário e Daniel de traidores, pois foram acasa de Jorge. As coisas melhoram para Jorge.Ele faz amizade com o filho do vizinho e oconvida para jogar bola com seu pai. Rafaelagora quer conseguir dinheiro para que suaex-professora possa comprar uma casa maior.Paulo leva uma carta para Daniel.
QUINTA-FEIRAPaulo exige dinheiro para entregar a carta aDaniel. A professora Helena chora e comentacom sua mãe que está triste por deixar seusalunos. Uma amiga da professsónt sugere queela peça à diretora para seguir com os meninospara a terceira série, mas a diretora não aceita asugestão. Cirilo vai à casa abandonada, masnão encontra Maria Joaquina.
SEXTA-FEIRADesiludido. Cirilo desabafa com Daniel, quetenta consolar o amigo. Daniel convoca a pa-trulha salvadora, mas não chama Paulo. Car-mem, Maria Joaquina e Valéria vão á casa daprofessora Helena pedir que ela siga com aturma. Jaime procura o pai de Jorge para saberse ele contribuirá com a campanha para com-prar a casa de sua ex-professora.
SÁBADOCompacto dos
'capítulos da semanaArquivo
Jaú é escolhido por Don Franco como um de seus herdeiros
28 TV Progr ama
M®lp3iEB333iZi3SSI I Globo o 20h40
SEGUNDA-FEIRAAo \er a árvore. Úrsula (Andréa Beltrão) per-cebe que é uma manifestação de Jorge Tadeu(Fábio Jr.) e impede que Kleber (Cecil Thiré) aderrube. Vida (Luiza Tome) acorda amarradaao lado de Carlão (Paulo Belti). Cândido (Ar-mando Bogus) inscreve seu nome na árvore eescorre sangue. Adamastor (Pedro Paulo Ran-gel) descobre Vida amarrada na gruta.
TERÇA-FEIRACarlão convence Adamastor a deixar Vidaamarrada. Marina (Adriana Esteves) percebe ointeresse dc Inès (Suzana Braga) em Leonardo(Maurício Mattar) e resolve acompanhá-la áfesta na casa dos Pontes. Nice (Lou Mendonça)reconhece o motorista que roubou os portugue-ses. Eliane (Carla Marins) seduz Vago (Umber-to Martins) e rouba a caderneta.
QUARTA-FEIRALeonardo não perce-be os ciúmes da na-morada e ela marcaum encontro. Quei-ro/. (Nelson Xavier)é chantageado pelo oladrão e obrigado asoltá-lo. mas recupe-ra os pertences dosportugueses. Pilar(Renata Sorrah) tiraMarina da festa.Eliane propõe aCândido trocar a ca-derneta pelo nomede seu pai. Cândidorevela que 6 Murilo(Lima Duarte).
Eliane fica chocada e decide só entregar a ca-derneta depois de confirmar a informação. Qui-rina (Míriam Pires) confirma para Eliane queela pode ser filha de Murilo. Carlão desamarraVida, mas como a cigana tenta fugir, ela aamarra outra vez. Marina vai ao hotel e vê Inessegurando a mão de Leonardo. Eliane perguntaa Pilar se Murilo é seu pai.
SEXTA-FEIRAPilar diz a Eliane que sua mãe foi mulher devários homens, inclusive Murilo, mas se recusaa falar sobre o assunto. Marina tica morrendode ciúmes e vai embora sem que Leonardo aveja. Eliane procura Cândido e ele a aconselhaa ir para a casa do pai. Eliane vai para a casados Pontes e diz a Murilo que chegou paraficar.
SÁBADOEliane causa a maior confusão ao afirmar queMurilo é seu pai. Murilo quer expulsá-la. masGioconda o aconselha a evitar um escândaloantes das eleições. Murilo vai conversar comPilar. Os dois discutem e Murilo se nega aresponder se e pai de Eliane. Pilar diz que osilêncio é uma confirmação. Úrsula fica des-lumbrada ao ver a árvore toda florida.
Arquivo
Murilo nega serpai de Eliane etenta expulsá-la
QUINTA-FEIRA
NOVELAS
SEGUNDA-FEIRAAs enfermeiras do hospital estranham o trata-mento especial que o medido dispensa a Gina esuspeitam que ele está apaixonado pela pacien-te. Gina ouve as enfermeiras comentando sobreo casamento de Marcelo e chora muito. AgoraGina não tem mais por quem lutar, perdeumesmo seu grande amor. Marcelo e Elza par-tem para a lua-de-mel, felizes da vida. Restasaber se Marcelo manterá a farsa até o final.
SEGUNDA-FEIRALírio (Raul Gazzola) conversa com Orlando(Henrique Taxman) sobre o bombom envene-nado. Leninha (Tatiana Issa) pede que Ryan(José de Abreu) deixe sua mãe. Ryan diz queBárbara (Jussara Freire) o persegue mas ele queele pretende ajudá-la. Nonato (José Dumont)decide procurar Ezequiel (Anselmo Vasconce-los). Caio está nas terras de Lirio e convidaCamille (Cristiana Oliveira) para ir com ele aNova Esperança.
TERÇA-FEIRAGina recebe alta do hospital. Na porta de saída,recebe do médico uma carta contendo dinheiro,enviada pelas irmãs do convento. Elza pede aMarcelo para voltar para casa. Sua intuição lhediz que algo de ruim está para acontecer comseu pai. Realmente, Tomás morre exatamenteno momento em que eles chegam. No hospital,o médico que cuidou de Gina revela seu amor ea pede em casamento. Gina fica desconcertada.
TERÇA-FEIRABárbara quase flagra Ryan com Sunção (Irace-ma Starling). Lírio quer saber de Gandó (PauloBarbosa) por que Francisca (Patrícia Tra\as-sos) quer envenenar Camille. Barbara discutecom Leninha e lhe dá uma bofetada. A viagempela floresta faz com que Caio e Camille te-nham intuições de suas outras vidas. Franciscatenta descobrir o paradeiro de Camille e Caio.Em Nova Esperança, Camille tem novas visõese desmaia.
QUARTA-FEIRAGina sai do hospital sem aceitar o pedido domédico. Ela fica sabendo da morte do pai deElza e decide ir ao enterro. Depois, com odinheiro que as irmãs lhe deram e que haviasido doado por Marcelo, ela compra a casaonde vivem Domingos e Carmem. Mais tarde.Gina tenta destruir a árvore onde Marcelohavia gravado suas iniciais. Elza descobre queestá grávida e conta a Marcelo, que fica feliz.
QUARTA-FEIRAMatias (Tião D'Ávija| sente algo diferente aover Caio e Camille juntos. Num pesadelo. Ca-nulle vê a cena do assassinato do pai. Depois éapresentada ás pessoas da fazenda, mas não sesente bem ali. Muru (Rubens Corrêa) descobreque Camille é na verdade Camila, filha de Jacye Raimundo, e que além dela. Caio e MariaLuiza (Júlia Lemmertz) são as pessoas indica-das pelo Pajé (Ivan de Albuquerque) para sal-var o futuro.
QUINTA-FEIRAGina tranqüiliza Domingos quanto â origem dodinheiro, aproveitando para avisá-lo que vai
partir. Mais tarde. Miguel tenta agarrar Gina.que consegue fugir. Gina conversa com o padreda iureja e descobre que Marcelo havia voltadopara buscá-la. Decidida, ela pega a carroça eparte para o convento para dedicar sua vida aDeus. Na janela de sua casa. Marcelo a vê
passar, mas pensa que está sonhando.
QUINTA-FEIRACamille diz que nasceu em Nova Esperança e.como Caio não entende, fica aflita. Muru per-cebe a dor de Camille. Ryan e Bárbara jantam evão para o quarto dele e lá Bárbara encontraSunção. Bárbara a demite. Ryan mente, dizen-do que Sunção vivia se oferecendo a ele. Peça-nha (Leonardo Vilar). que estava desaparecido,é encontrado sujo e sem roupas. Foi vítima deum sirupo de bêbados que também humilharamBárbara.
SEXTA-FEIRANo dia seguinte. Marcelo procura Domingos edescobre toda a verdade sobre a história deGina. Ele fica sabendo que Gina está viva e quehavia comprado a casa de Domingos. Alemdisso, Gina agora entregou sua \ ida a Deus. Noconvento, a madre superiora conversa com tu-na. pergunta se ela tem certeza de ter tomado adecisão certa e quer mesmo ser freira. Mas Ginagarante que sabe o que quer e não volta atras.
SÁBADOGina entra para o convento e pede a madresuperiora que não fale para ninguém sobre suavida e seu passado. O médico do hospital nãodesiste de Gina. Ele continua investigando, massem sucesso. Elza se prepara para ter o bebê.Enquanto isso. Gina decide esquecer sua filhaFiama. Ela ocupa seu tempo cuidando dasroseiras do convento. É como se nunca tivessetido uma fámilia nem amado.
SEXTA-FEIRACamille reconhece os lugares da mata e \e aMãe Serinua. uma entidade mitológica. Desço-bre que apenas Muru vive ali há mais tempoque o Comendador. Lírio está apaixonado porMaria Luiza e os dois cuidam de Peçanha.Sunção pede perdão a Leninha que fica decep-eionada quando sabe da história com Ryan Agripe espanhola faz outras vitimas. Ryan chegaà fazenda pronto para a guerra.
SÁBADOR\an invade a sala. para espanto geral. Caioreasiê á invasão. Spinoza e Rosana imaginam oêxito da missão de Ryan e Francisca. Os peõesficam preocupados com o que pode ocorrer.Leninha testa seu poder de sedução e deixa amãe irritada ao fazer comentários sobre R\an.Francisca e Ryan tentam descobrir ouro emNova Esperança. Ryan ameaça Camille. MariaLuiza cuida de Lírio que. delirando, di/ que aama.
TV Programa O 29
NOVELAS o o QUE VEM POR Al ARLIÈTE ROCHA
PERIGOSAS PERUAS
Belo fica nas mãos do mafioso Hector
Além de 12 caixas de
uísque o 6 de vodka
para Diana (Beth Goulart),Don Franco (Cassiano GabusMendes) deixa apenas umakitchenete na Praia Grande
para seus detestáveis filhos c orestante dos seus bens ficamtodos para seu primo Branco
(José Levvgoy).
Para Hector (GuilhermeKaran) c Çervantes (John
Herbert) só resta começar a
beijar as mãos de Branco paracontinuarem a viver de favor
na mansão do velho mafioso.\ primeira exigencia de Bran-
co é a volta de Belo aos negó-cios da família. Sem saber quevai ser motivo de disputa entreos irmãos Torremolinos, Belocuida de Tuca no hospital, in-ternada com suspeita de fratu-ra no crânio, depois da batidade carro que sofreu quandofugia de Babyface.
Mesmo precisando de mui-to dinheiro para o tratamentode Tuca, Belo resiste à propos-ta feita por Çervantes e ainda
o esmurra. Hector tem maissorte. Durante um dos seus
porres, Diana conta para Hec-tor que Belo deu dinheiro ao
medico e trocou a filha viva de
Leda pela filha morta de Ci-da.
Hector vai ao hospital eexige a volta do empregado.Belo, pensando que vai serehántageado pela morte deFlavinho. diz que prefere ir
para a prisão do que voltar atrabalhar para eles. "Ou vocêvolta a trabalhar conosco ouvou contar como você trocousua filha morta pela filha deLeda", ameaça. Belo fica maisuma vez nas mãos de Hector ecom certeza terá que abando-nar seu emprego na constru-
ção civil, o único que consegiudepois que prometeu a Tuca setornar um homem honesto.
Ill,. ¦¦ III11 immwiS-iiTTrrTi °
Hector (Guilherme Karan) ameaça contar que Tuca é filha de Leda
BABYFACE ATACA OUTRA VEZ
Babyface (Flávio Colatrel-lo) não desiste de matar Cida(Vera Fisehcr) e Leda (SilviaPléifer) e dessa vez resolveraptar Tuca (Natália i.age)para conseguir o seu objeti-vo.
Tuca e levada por umacúmplice do bandido que.disfarçada tic policial, vaibuscá-la na escola com a des-culpa de que Hei o (MárioGomes) sofreu um acidente1- 1 eda quem recebe o telefo-nem a de Babyface porque, aessa altura. Cidinha teve unichoque e desmaia depois que>oube do falso acidente deBelo O bandido exige a pre-
sença das duas em troca davida da menina. Leda anota oendereço e vai sozinha ao en-eontro de Babyface.
Belo é avisado por Caco.namoradinho de 1 uca quepresenciou o rapto. Paulinho
(Tato Gabus) consegue des-cobrir o endereço. A partirdai começa uma verdadeira
gincana que termina com Be-lo libertando Tuca e Cida eLeda sendo perseguidas pelobandido.
A correria se estende até oRio de Janeiro, já que asduas, disfarçadas de aeromo-
ças, entram em um vôo cheio
de crianças com destino aDisneylandia, para desesperode Leda.
Cida e Leda correndo nafrente, Babyface atrás e Pau-linho Pamonha no encalçodos três. em meio a um con-gestionamento nas ruas doRio é o final da aventura.Cida corre para um lado e,corno sempre, cai em cima dePaulinho Pamonha. Ledacorre para o outro lado e dáde cara com Jaú (AlexandreFrota), seu eterno anjo daguarda. Só que Babyfacecontinua li\re e disposto amatar as duas nem que sejano final da novela.
CARTA ANÔNIMAINTRIGA TUCA
"Vocc foi enganada. Vocenão é filha de Cidinha". diz acarta anônima que Tuca rece-be. Ainda assustada, mas semacreditar na mensagem dacarta, Tuca recebe a visita deCaco. seu namoradinho daGranja Viana. Depois de seucumprimento de praxe, ou se-
ja um baita murro no olho do
garoto. Tuca mostra a carta edecide esclarecer a história."Trote mais idiota! E tem queser alguém conhecido parasaber que eu estou aqui nacasa da vovó", diz ela ao pai.Belo arranca a carta das suasmãos sem conseguir escondero pânico da filha descobrir
que c filha dc Leda.
LEDA NÃO ÉFELIZ COM OEX-NAMORADO
Bem que Belo tentacumprir a promessa denunca mais trair Cidi-nha, mas ao ficar sozi-nho com Leda no a par-tamento, não resiste eentra no quarto da ex-namorada e ela aceita a
presença dele cheia deentusiasmo. "Você foi o
pai da minha filha. Oúnico homem por quemme apaixonei até hoje",diz Leda antes de cairnos braços de Belo como furor dos vários anosde separação.
Mas Belo não conse-
gue ir até o fim."Issonunca me aconteceu an-tes!", se desculpa Belo aosair do quarto, tentandoconvencer Leda de queestá tudo bem. "Só
per-de quem joga", disfarça.Mas ao ficar só se entre-
ga ao desespero machis-ta. "Eu
quero uma gile-te! E u queromorrer!...Justo com ela?É castigo! É castigo!"',diz ele enfiando o traves-seiro na cara.
30 TV I 'rograma
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Yago recebe Eliane mas depois a rejeixa por ™g»«' Muc não passe de um golpe
E MAIS
¦ Ernesto (Carlos Daniel)descobre a primeira pista so-bre o testamento do pai. Pes-
quisando no cartório de Ser-ro Azul. ele encontra otestamento de doação dasterras para Cândido Alegria(Armando Bogus) e percebeque a data é anterior à carta
que Benvindo enviou paraPortugal. "Se nosso pai já ti-nha feito um testamento emnome dc Cândido, por queescreveu a nossa mãe dizendo
que havia feito um testamen-to em nome dela?", diz ele.intrigado e decidido a conver-sar com as pessoas antigas deResplendor, como D. Quirina(Miriam Pires), para desço-
brir as circunstâncias do de-saparecimento do pai.
¦ Inês (Suzana Braga) pro-cura Marina (Adriana Este-ves) e se desculpa pelo inte-resse que teve por Leonardo(Maurício Mattar). Marinaaproveita que Pilar (RenataSorrah) está por perto e dizque não está mais interessadano rapaz e que o caminhoestá livre. Para acabar defini-ti vãmente com as suspeitasda mãe, Marina insiste paraque o namorado firija que es-tá interessado em Inès. "Não
precisa ir fundo. Você podesó fingir que aceita a cortedela. Namorar mesmo vocêdeixa pára mim", recomenda,antecipando os ciúmes queirá sentir.
Pilar (Renata Sorrah) co-meça a desconfiar que Candi-do Alegria está com a cader-neta dc Jorge Ta deu. Suassuspeitas são confirmadasquando Eliane conta paraMarina (Adriana Esteves)que entregou a caderneta aCândido em troca do nomede seu pai. Pilar não sabe éque a página com a localiza-çâo da mina de diamantes jánão se encontra na tão pro-curada caderneta.
O hábito dc ouvir atrásdas portas rende mais umavaliosa informação para Elia-ne. Ela descobre que Lconar-do está disposto a descobrir aja/ida de diamantes e vai. in-clusive, trazer um amigo es-pecialista em minas para aju-dá-lo nas pesquisas.
A próxima a ser agraciadacom uma aparição ao vivo deJorge Tadeu (Fábio Jr.) e Xi-mena (Nívea Maria) que. pa-ra se livrar das desconfiançasdo marido, acaba engolindouma flor da árvore do espun-to.
Ao saber que Ximena le-vou uma das flores para casa,Kleber (Cecil Thire) exige
que a mulher entregue 'o pe-
dacinho do falecido' para ele.Ximena. toda agoniadinha,enfia a flor na boca e acabaengolindo-a com pistilo e tu-do. Como aconteceu com l r-sula (Andréa Beltrão), Xime-ha desmaia e ao voltar a siencontra Jorge Tadeu deita-do em sua cama e se espantaao ver que a aparição é decarne e osso. A noite de amorcom o fotógrafo deixa Xime-na impressionada e ela correpara contar a sua experiênciatranscendental para Úrsula.
Depois de ouvir a história,Úrsula percebe que o segredodas aparições de Jorge Tadeuestá na tlor. e não querendodividir seu aníor com nin-
guem, ela evita; que Ximenaperceba a relação entre a apa-riçao dc Jorge Tadeu e o fatodela ter mastigado e engolidoa flor da perdição.
Eliane se entrega a Yago mas é rejeitada
s reviravoltas na vi-da de Eliane (Carla
Marins) incluem tambémuma forte atração por Ya-
go (Umberto Martins). Por
isso ela não hesita em se
entregar ao cigano em ce-
nas que irão ao no final deabril em Pedra sobre pedra.Pela primeira vez na vida
Eliane é sincera, mas sofreuma decepção ao ser rejei-
tada por Yago logo depois
do amor.Depois de ser ludibriado
por Eliane, que o seduzapenas para roubar a ca-
derneta, o cigano passa aevitá-la. Eliane tenta vencera resistência de Yago expli-cando que precisava da ca-derneta para descobrir onome de seu pai.
"Com
quantos homens você sedeitou para conseguir o quequer'?"', pergunta o ciganocheio de raiva por ter sidoenganado. Eliane fica ma-
goada com a agressão, saicorrendo pela chapada,mas Yago a alcança e osdois fazem amor em umamanta estendida sobre amata.
Deitada ao lado de Ya-
go, Eliane libera seu afeto e
chega a admitir que poderiaser feliz ao lado dele abrin-do mão de tudo, mas Yagoreage e corta. "Eu
gostei delhe ter. Foi bom. Principal-mente porque foi a primeiravez...Mas quando eu tivervontade de me desafogarnão preciso de você. Vou
atrás de uma outra gajaqualquer", diz ele. Eliane li-
ca inteiramente perplexa,volta para casa arrasada,acumulando mais ódio con-tra tudo e contra todos. Ximena come a flor
JORGE TADEUAPARECE PARA
XIMENA
TV Programa ; 31
1
»55 Ti -•_____
CARTAS
MANIPULAÇÃO"Eu vejo uma notícia
no Jornal nacional e ao as-sisiir ao Jornal da manche-te vejo a mesma notíciaapresentada de modo dife-rente, principalmentequando se trata de noticia
política. Chego a ficar deestômago virado. (...) Te-rriòs de deixar o comodis-mo e variar na escolha da
programação. Não existesó a Globo nem ela é amelhor emissora. Queremimpingir as coisas ao pú-blico, fazendo o brasileirose alienar. Espero que aeada dia mais pessoas seconscientizem de que aGlobo manipula as notí-cias". (Lúcia Rodrigues —
Jacarepaguá/RJ)
NOSTALGIA"Gostaria de fazer uma
sugestão ao SBT e à Ban-deirantes: reprisar, à tar-de, as novelas da antigaTV Tupi. como O hospital,ídolo de pano, A deusa ven-cida e tantas outras produ-ções lindas. Gostaria tam-b é m que o SBTreapresentasse a série Pás-saras feridos". (Carmelita
Belo Horizonte/MG)
FORA VIOLÊNCIA"Não é tentar fugir da
realidade, mas rever as ce-nas violentas, tristes e cho-cantes da semana no Fan-tastico é demais para umfinal de noite dominguei-ro. Sugiro que as emisso-ras coloquem mais opções.
programação mais leve,ou melhor, menos violen-ta, para a gente terminar anoite com vontade de co-meçar uma nova semana"(Marta Folgosi Parada —
Colégio/RJ)
RENOVAÇÃO JÁ"Torna-se imperativa a
renovação dos apresenta-dores de telejornais nochamado horário nobre,pois a credibilidade dos fa-tos noticiados passa obri-gatoriamente pela mudan-
ça. Pelas característicasdos atuais, eles foram for-mados por cada rede deTV mais por vaidade".(Luis Fernando Martins —
Curitiba/PR)
TVE EM ALTA"Foi maravilhosa a
idéia da TV Educativa derepetir a dose do ano pas-sado e programar bons fil-mes para os dias de Car-naval. Com certeza aaudiência foi grande a asatisfação de muitas pes-soas maior ainda. Apro-veito para mandar um to-
que para a Manchete. Nãoretirar da programação asérie original Jornada nasestrelas, e exibi-la em hp-rário mais acessível, comoOh ou 0h30". (Cristina doNascimento — Tijuca/RJ)
CANASTRÕES"Não sou crítico, sou
telespectador que. de fé-rias, vi alguns — não
agüentei mais — capítulosde Perigosas peruas, e eis oque acho do elenco. QueVera Fischer volte corren-do aos papéis dramáticos,pois a comédia não é seuforte. Só se salva a beleza.Sílvia Pfeifer é sofrível.Tem todo o jeito de atrizitaliana e me faz lembrar ainesquecível Silvana Man-gano. Etérea, magnânima.Promete. O resto do elen-co feminino é ridículo. Dolado masculino, nenhumdos canastrões se salva.(...) Enfim, será que o tex-to é fraco ou fracos são ospseudoco medi antes?"(Marcos de Souza — Ipa-nema/RJ)
TÉDIO NAS FÉRIAS"Adorei o editorial 'Té-
dio do festival de reprises'.Tirou as palavras da mi-nha boca. No período deférias assistimos mais à te-levisão e assim somos maiscastigados". (Fátima Cas-tro — Jacarepaguá/RJ)
HOMOSSEXUALISMO"Na TV Programa n°
39. do dia 15/03/92, na re-portagem sobre 'a
polêmi-ca relação entre A dam as-tor e Carlão'. em Pedrasobre pedra, foi cometidauma injustiça com o autorGilberto Braga. A repor-tagem dizia que pela pri-meira vez em uma novelaa homossexualidade eratratada sem preconceitos.Foi na novela Vale tudo
que o homossexualismofoi tratado pela primeiravez sem caricaturas, na re-lação entre as personagensCecília e Laís". (Sônia Pe-reira — Méier/RJ)
PENTEADO"Na TV Programa n°
34, de 09/02/92. a ex-dire-tora executiva de jornalis-mo da Globo, Alice Ma-ria. conseguiu definir um
penteado como o de umaempregada domésticaquando exigiu que a re-
pórter Beatriz Castro cor-tasse o cabelo. Pois bem,acho que ela se enganou,pois hoje há muitas do-mésticas que dão banhodas socialites. Acho que ocabelo não define a profís-são. A não ser a de cabe-leireiro. óbvio". (Maria deFátima Ribeiro — Copaea-bana/RJ)
FELICIDADE"No início parecia ser
aquela novela chata. Mascom o tempo a novela Fe-licidade se revelou umadas melhores no horáriodas seis. Parabéns à pro-dução e aos atores peloótimo trabalho que estásendo feito. Más já está nahora da Globo trazer devolta as novelas de épo-ca". (Evanildo Santos —Jacarepaguá/RJ)
? As cartas para esla seção devem serendereçadas ,i TV Programa — JOR-NAL DO BRASIL. Avenida Brasil.500, 6" andar, C'l:P 20949.
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32 TV Pronr;ima
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OM estréia com novelas e problemas
CLÁUDIO UCHÕA
Brasil ganha nesta sc-
gunda-feira mais umarede dc emissoras de televi-são. Só que a estréia oficialda OM Brasil, que está no ardesde o dia 9 de março comuma programação provisò-ria. não vai ter o brilho pre-tendido pelos seus proprietá-rios. que investiram 30milhões de dólares para criar,em Curitiba. Paraná, a pri-meira rede de TV com sedefora do eixo Rio-São Paulo.
Uma série de adiamentos deprogramas e a recusa de al-guns pesos-pesados da TVbrasileira, como ValériaMonteiro e Sérgio Chapelin,tiraram o impacto que os exe-cutivos da OM pensavam emprovocar com sua entrada nomercado.
Outro desfalque de peso éo adiamento da estréia, devi-do a problemas jurídicos, daversão argentina de um dosmaiores sucessos da novelistaJanete Clair: Irmãos coragem.A programação regional, que
vai ocupar o horário da gradeaté às 18h30, também sofreuatrasos e não estréia nesta se-gunda-feira. O diretor regio-nal da rede, Eduardo Lafond.promete que ainda no mês deabril a TV Corcovado, aemissora do grupo no Rio deJaneiro, comece a produzir osseus próprios programas. O
primeiro vai ser dirigido ao
público feminino no início datarde e o segundo, às 17h30.vai promover debates sobreos problemas da cidade.
Mesmo desfalcada, a OM
aposta em algumas das atra-ções que começam a ser vei-culadas nesta segunda-feira,como as novelas Arvore azul,uma produção argentino-a-mericana, e Manuela, ítalo-a-mericana, escrita pelo autorbrasileiro Manoel Carlos.Entre os nomes de peso, aemissora contratou os jorna-listas Paulo Alceu, GalvãoBueno e Leonor Corrêa, a ir-mã do apresentador FaustoSilva, que vai comandar um
programa nas noites de sába-do.
TV Programa O 33
Galvão Bueno garante força do esporte
^ g encer um novo desafio,w Foi pensando nisto que
Galvão Bueno trocou 1 1anos de Globo, onde narroumais de 150 GPs de Fórmula1. pela aventura de participarda implantação de uma novarede de televisão. "Atingi omáximo na Globo. Não po-deria deixar escapar estaoportunidade", reflete Gal-vão, que se tornou sócio, naárea esportiva, do proprietá-rio da Rede OM, José CarlosMartinez.
Galvão virou executivomas não pretende se afastardo vídeo. Nesta quinta-feiraele estréia na OM narrando ojogo entre São Paulo e Cri-ciúma, pela Taça Libertado-res da América, que serámostrado com exclusividadepela emissora ás 21h30. Satis-feito com o que considerauma proposta abrangente detrabalho, Galvão pretendecomprar novos pacotes es-portivos para a OM e já an-dou conversando até com oPelé em busca de novidades.Mas enquanto elas não che-
gam, a programação esporti-va da OM está centralizadaem três atrações:? Mesa redonda-. Já estréianeste domingo, ás 22h, paraaproveitar o gancho do clás-sico Vasco x Flamengo e coma promessa da presença deBebeto e Júnior. Comandadapor José Carlos Araújo, con-ta com a participação de cro-nistas como Washington Ro-drigues e Sérgio Noronha.Segundo Galvão. vai "tugir
do padrão blá-blá-blá" para
mostrar os bastidores do es-porte. O turfe também temlugar no programa, com re-portagens irreverentes de Er-nani Pires Ferreira, locutoroficial do Jockey-club, e aapresentação dos melhorespáreos do domingo.
Multi-esporte: Aos sába-dos, das 15h às 19h30. Vaifalar sobre os esportes de eli-te, como tênis, golfe e hóquei,e esportes jovens e de ação,como surf, skate e jet-ski.Mas o grande destaque pro-mete ser o automobilismo.Toda semana o tricampeãoAyrton Senna e MaurícioGugelmin vão comentar osacontecimentos do circo daFórmula 1. Além disso, asprovas do campeonato inglêsde Fórmula 3 e de Fórmula3000 serão vistas na OM. Nasquatro primeiras semanas,um programa sobre o rali Pa-ris-Cidade do Cabo, com co-mentários dos pilotos brasi-leiros que participaram dacompetição, Klever Kolberge André Azevedo, é um pre-sente de estréia.
Campeões do ringue: A lu-ta livre, conhecida do públicocomo tele-catch, vai ser revi-vida neste programa, apre-sentado aos domingos, entre16h e 18h. O programa vaiser gravado na Rocinha, on-de acontecerão grandes espe-táculos, como promete Gal-vão Bueno. Além dos golpesacrobáticos, existirá espaçopara toda a técnica e efeitosespeciais que já são utilizadospela televisão hoje em dia.
Um programa para
a mulher caseira
MONA BITTENCOURT
j c tudo um pouco. Esta é a defini-çào de Almanaque, programa
que a Manchete promete estrear nestasegunda-feira, ás 13h30. Conduzido porGésar Filho e Tânia Rodrigues, o pro-grama, de duas horas de duração, contacom quadros de culinária, estética, pre-visão do tempo, moda, turismo, cinema,astrologia, dicas de economia, jogos, en-tre\istus. debates e fofocas. Tudo tcmpe-rado com boas doses de cultura dosVelhos almanaques, tipo você subiu''. Ge-rado de São Paulo, o programa serátransmitido ao vivo, de segunda a sexta-feira, do auditório da Manchete SP. comcapacidade para 400 pessoas.
Segundo Nilton Travesso, diretor ge-ral de Almanaque, o programa é dedica-do ás mulheres que têm mais o que fazeralém de trabalhar fora. Ou para aquelasque não querem brigar por salário nemenfrentar o trânsito. E Travesso vai maisalém: "Chegará o dia em que todas asmulheres que trabalham vão conquistaro direito de ver o Almanaque
O tom do programa é o bom humor.No quadro Almanaque astral, por exem-pio, símbolos como o pepino e o abacaxidarão a medida de como anda o amor. otrabalho, o dinheiro. A meteorologiavem com o nome de Sempre é tempo,comandado por Cássia Bianchi. Ao con-trário da tecnologia usada atualmente
Psicóloga troca
o cinema por
um
auditório paulista
Ela pode ser vista todos os sábados no
Cinemania. Agora, porém, TâniaRodrigues, uma psicóloga, ex-modelo eapresentadora de TV, prepara-se para umvôo mais alto. Em Almanaque ela vaiacumular as funções de apresentadora eanimadora, em contato direto com a pia-teia e com todos os riscos de um progra-ma ao vivo. "Não hesitei um minutoquando o Nilton Travesso me fez o convi-te. Acho que cm pouco tempo vou estarintegrada á minha nova função. O traba-lho que fiz neste Carnaval no camarote daAntárctica, entrevistando pessoas e en-trando ao vivo. repercutiu bem dentro daemissora. A partir dai é que acho que elesdecidiram me chamar para o Almanaque'',conta Tânia.
pelas emissoras de TV. o mapa desta vezvai ser montado manualmente. Diaria-mente, nuvenzinhas e sóis vão pintar natela, sempre com um comentário engra-çado.
Jussara Freire, a Bárbara de Amazô-nia. vai comandar o quadro A conversajá chegou na cozinha. A atriz, que emPantanal fez sucesso como a quituteiraFiló, mulher de José Leôncio (CláudioMarzo), é uma especialista no assunto.No quadro, gravado, Jussara vai ensinarcomo aproveitar sobras de alimentos,dar dicas de nutrição e receber convida-dos que vão mostrar o que sabem fazerno forno e no fogão.
No Almanaque economia, a jornalistaSônia Racy vai cuidar de traduzir oscomplicados termos do economès e dardicas para investimentos. O Almanaquepesquisa vai sair ás ruas para perguntar aopinião do público sobre temas atuais. Equem na platéia adivinhar as respostasda pesquisa vai ganhar um brinde. Pré-mios também vão levar os participantesde Quem sabe, leva. Vai se dar bem noquadro quem foi ouvinte assíduo da Rá-dio Relógio ou coleciona almanaques. Ainscrição é através de cartas.
Marilu Torres, já conhecida do públi-co da Manchete desde o antigo TV Mu-l/ier. vai comandar o quadro Em dia. Osassuntos variam entre moda. profissões,turismo, variedades e a agenda com pro-gramas para o fim de semana. A tam-
Aos 28 anos. Tânia, uma carioca deMarechal Hermes, acumula uma expe-riência de 11 anos de carreira. O começofoi como Garota Carinho, na Bloch Edi-tores, em 79. Em 83 inscreveu-se no pro-grama Novos talentos, do SBT, na catego-ria modelo. Obteve o segundo lugar masganhou um convite para apresentar a TVpaw, um programa de jogos no SBT. Lo-go depois, em 85, foi convidada paracomandar o FM TV na Manchete, ondeestá até hoje, dividindo com Wilson Cu-nha a apresentação do Cinemania. Mesmocom o Almanaque, ela continua com estatarefa até maio.
Entusiasmada com a nova experiênciaque a espera em Almanaque, Tânia sólamenta ter que deixar de lado sua outraatividade. Psicóloga formada pela Uni-versidade Gama Filho, Tânia trabalha noserviço de atendimento psicológico infan-til do Instituto Fernandes Figueira, hádois anos. "Morando em São Paulo amaior parte da semana vou ter que melicenciar do meu trabalho. Mas como te-nho alguns clientes em tratamento vou terque fazer isso aos poucos para não preju-dicar as crianças", diz.
bem conhecida Ala Sherman vai falar dcestética, mas não dará aulas de ginástica.Os melhores vídeos, filmes no cinema ena TV e dicas culturais de lazer vão ficarpor conta dc Wilson Cunha.
Caso sério vai ser dedicado a quemtiver alguma coisa interessante para con-tar. Pode ser gente do público ou convi-dados da produção do programa. Já oAlmanaque debate vai ocupar um blocointeiro do programa. Durante 12 minu-tos, dois convidados c um membro daplatéia vão debater temas variados. Masa direção do programa avisa que a Aidsé tema permanente, com presença garan-tida no quadro. Como todo programafeminino que se preza. Almanaque terá oseu espaço para as fofocas do meio artis-tico. Em Tá na boca do povo. Tânia eCésar vão comentar o que andam dizen-do de fulano c cicrano, e até deles mes-mos. Mas tudo dentro dos limites, se-gundo a direção do programa.
Repórter isso, comandado por Rosa-na Herman, uma paródia ao antigo Re-pórter Esso, vai mostrar reportagens im-possíveis em qualquer lugar do pais.Entenda-se como reportagem impossívelaquela em que não se consegue falar como entrevistado. Para encerrar o Almaha-que, o Vídeo vida trará sempre um conv i-dado especial que em vez de ser entrevis-tado, fará comentários sobre as imagensmostradas em um video preparado pelaprodução do programa.
isabela Kassow
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Tânia agora vai brilhar ao vivo
34 TV Programa
E
Divulqacao
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vl^^H^iilP . / MMMHTlllii
I i is . -^1 I" "^ * /j iHeleninha se casa com Ryan, sem saber que esta sendo usada
Adolescente é
a nova vítima
de um vilão
HELENA TAVARES
ma ingênua e inexperiente ado-lescente de 16 anos é a próxima
vítima do sedutor solteirão Ryan (Joséde Abreu) em Amazônia — Parte II. Oenvolvimento da doce Heleninha como malvado Ryan começa esta semanacomo uma disputa entre filha e mãe. evai dar o que falar, até acabar emcasamento. Uma relação que anima aatriz Tatiana Issa, uma paulista ape-nas dois anos mais velha que seu per-sonagem. "Sempre namorei homensmais velhos", diz ela para explicarporque não teme este desafio que He-leninha vai impor.
O novo romance de AmazôniaParte II ganha o apoio do comenda-dor Mangabeira (Antônio Pedrin). paide Heleninha. que considera Ryan ogenro ideal e fará tudo para unir osdois. Para mostrar que é mais forteque a mãe Bárbara (Jussara Freire),
amante de Ryan, a garota aceita secasar com o Don Juan. Acredita até
que ele a ama. "Aí a diferença de idadenão atrapalhará em nada. Eles nãoserão felizes por outros motivos", an-tecipa José de Abreu, que é casadocom Ana Beatriz. 23 anos mais nova
que ele. Se depender dos atores, oromance da ficção tem futuro.
A atriz, que tem a perseverança deCapricórnio, o romantismo de Aquá-rio e a força de Escorpião, mostra suas
garras quando entra em cena. "Gosto
de papéis que possam crescer", afirma.É o caso da Heleninha de AmazôniaParte II. que, a partir de agora, poderáse transformar numa mulher forte."Ela idolatra o pai e tem uma relaçãode conflito com a mãe. Fica tão iradaao saber que Bárbara (Jussara Freire)trai seu pai com Ryan que aceita secasar com ele para salvar a situação",analisa.
Mostrando desenvoltura, TatianaIssa diz que não se importará em gra-var as cenas de amor com José deAbreu, principalmente porque os doissão antigos conhecidos. "Quando
adolescente namorei o filho dele. oThéo", conta a atriz. "O mundo émesmo pequeno. Veja só. vi esta garo-ta ainda mocinha", recorda o ator.abraçando Tatiana como se fosse suafilha. O par parece perfeito.
^ésar enfim tem seu programa
César Filho tem
sua grande
chance
e aposta no humor
Parece que desta vez vai. César Filho
há muito espera a oportunidade decomandar um programa ao vivo na Man-chete. Afinal, tinha acabado de participarda novela Hipertensão, na Globo, de ondeera contratado, quando foi convidado pe-la emissora de Adolpho Bloch para apre-sentar Mistura fina, que não chegou a irao ar. Durante um ano e meio, até setem-bro de 90, César ficou por lá sem seraproveitado. Com o convite de NiltonTravesso, o apresentador volta à Manche-te para dividir a apresentação de Al/nana-que com Tânia Rodrigues.
"Estou muito esperançoso com estenovo programa. Tenho uma boa relaçãocom o Nilton desde os tempos do TVmulher. Além disso, acho a idéia muitointeressante. E um programa cheio dehumor, diferente dos programas femini-nos que já apareceram na televisão", dizCésar, um experiente apresentador que jápassou pelo Globo de ouro e comanda háanos o programa Fale de amor comigo, naRádio Record AM, em São Paulo.
Paulista de Guaratinguetá. no interiordo estado. César. 28 anos, está há 10 nacarreira. Depois de um rápido estágio naTV Record, logo ganhou chance comoapresentador de telejornal e paralelamentecomo repórter esportivo de rádio. De lápara cá, ampliou tanto sua atuação queultrapassou os limites dos auditórios eincluiu a participação novelas como Hi-pertensão. na Globo, e Kqnanga do Japão.na Manchete.
TV Programa O 35
4
TV üirata' e herdeiros mostram força do
CI.ÁUDIO UCHÔA
risc emocional, depressão e mau-humor têm cura.
-w Pelo menos nas noites das terças-feiras. Não se trata
de nenhuma sessão de psicanálise de grupo ou muito menos
de uma nova e salvadora droga da indústria farmacêutica. A
receita é simples e mais eficaz. Este dia da semana foi o
escolhido pela Globo para levar ao ar uma série de progra-
mas que prometem arrancar gargalhadas do público. Em
exibições mensais a partir do mês de abril, o TV pirata, que
volta este ano, o Programa legal e o Cassei a e Planeta
provam que o tipo de humor feito pela turma liderada pelo
diretor Guel Arraes. agora dividida entre as três produções,conquistou um espaço que parece definitivo.
A origem é a mesma. O velho TV pirata, que foi lançado
há quatro anos e provocou muita polêmica na época. Entre
mortos e feridos, salvou-se a criatividade do humor brasilei-
ro. O TV pirata terminou quase três anos depois, abatido
pelo fenômeno Pantanal, que carregou para a Manchete
parte da audiência da Globo, mas deixou como legado uma
nova geração disposta a romper com as formas tradicionais
de fazer rir.A volta do TV pirata, o sucesso do Programa legal em
seu segundo ano e a substituição do Doris pata maiores porum programa-escracho da Casseta e do Planeta, não deixa
André Arruda
Cláudia Raia e Pedro P.utotong.1, do elenco original, estão Na cama com Cleópatra-. na estréia de TV pirata'
Caras novas ampliam
a açào dos
'piratas'
O'/] pirata recomeça de onde parou.
Está garantia foi dada pelo diretor
geral, Guel Arraes, ao retomar o projeto
que, segundo ele, estava lazendo falta a
televisão brasileira. "Existia toda uma li-
nha dramática que não poderia ser apro-
yeitada integralmente nos projetos quenasceram do TI pirata . avisa Guel, res-
saltando que o Dôris para maiores utilizouo jornalismo e o escracho da turma doPlaneta e da Casseta e o Programa legal se
voltou mais para a crítica de costumes.Para voltar a explorar este filão, Guel
procurou escalar o elenco do TI piratacom os atores que já participaram da
primeira táse do projeto. Alguns não pu-deram aceitar o convite, mas DéboraBloch. Pedro Paulo Rangel. GuilhermeKaran, Cláudia Raia e Denise Fraga, queestiveram na primeira lase. estão de volta.
Otávio Augusto, o Matosào de Vamp.Antonio Caloni. o William de O dono domundo, e a atriz Mansa Orth, lider da
banda Vexame, são os novos integrantesda trupe. Os textos são do Planeta e
Casseta, de Luís Fernando Veríssimo,Mauro Rassi e Alexandre Machado. A
redação final é de Cláudio Paiva.
No dia 14 ou 21 de abril, a data ainda
não está confirmada, vai ao ar o primeiroda série, que vai falar sobre a história da
humanidade vista através da TV. Na ca-
ma com Cleópatra, a dupla caipira Caim
e Abel e o comercial do lançamento da
roda são alguns dos quadros já gravados.Os próximos temas são escândalo e para-bólicás.
36 TV Programa
humor na nova programação
da Globo
de ter um sabor de vitória para esta turma que já foi acusadade fazer um humor de elite. Só que eles não querem colocarmais lenha na fogueira desta polêmica.
"Nunca me senti
disputando um campeonato", defende-se o volumoso Bus-
sunda, da Casseta Popular. O redator geral do TV pirata,Cláudio Paiva, garante que a satisfação com o retorno do
programa não tem gosto de vingança. "Não houve vitórias e
nem vencidos. O Pirata cumpriu a sua função e saiu do ar na
hora que tinha que sair", avisa Paiva. "Mas como Getúlio
Vargas, voltamos nos braços do povo", brinca ele, referin-do-se a uma pesquisa encomendada pela Globo em que a
população pedia a volta do programa.A atriz Cláudia Raia, que participou da primeira fase e
agora volta ao elenco do TV pirata, coloca o dedo na ferida
que marcou o programa, mas com o objetivo de techá-la de
vez. Os elogios são jogados no ventilador e acariciam ate o
maior crítico dos piratas, o humorista Chico Anysio. To-
dos nós aprendemos com ele", garante ela, leliz com o
espaço que vem sendo dado aos comediantes de uma forma
geral "O
povo quer é se divertir", filosofa. A bandeira
branca foi desfraldada, mas os fãs do sarcasmo da turma
das terças-feiras não precisam se preocupar, porque a ironia
se mantém. Um exemplo é o comentário de Cláudio Paiva
quando soube que uma das terças-feiras do mês foi reserva-
da para um programa mensal da dupla caipira Leandro e
Leonardo: "Não deixa de ser engraçado", dispara.
Marcello Theobald
Os rapazes do Planeta e Casseta agora vão fazer um programa sem Dóns
'Programa
legal' quer
se renovar nas ruas
O sucesso conquistado no ano passado ga-rantiu a continuação do Programa legal.
o filho chique do 7 l Pirata na visão de GuelArraes. A critica de costumes é o elementomais importante desta produção, que segundoo diretor mistura latos reais com aconteci-mentos desvairados. "O resultado é a cara do
Luis Fernando Guimarães e da Regina Casedefine Guel. referindo-se à dupla responsável
pelo Programa legal. A produção ainda naodecidiu qual dos dois temas — brega ou sam-ba — yai marcar a estréia do programa em seusegundo ano, prevista pura o próximo dia de
abril, às 21 h30.O ator Luís Fernando Guimarães não es-
conde a satisfação com o sucesso, porémadianta que o programa vai solrer modiiica-
ções. "Nunca fazemos um episódio igual ao
outro. Nem sei se o publico percebe o resulta-do, mas estamos abertos às novidades e sem-
pre procuramos inovar", revela. Segundo LuísFernando, a tendência è que neste segundoano de exibição o programa abandone aindamais os estúdios. "O ideal é que ele tosse leitointegralmente nas ruas . sonha.
Casseta e Planeta
esquecem realidade
©negócio agora é apelar para o "jorna-
lismo mentira e o humorismo \erda-
de". O novo slogan da turma do Casseta e
do Planeta é para ser levado a sério. Os sete
integrantes do grupo acreditam que esta e a
fórmula ideal para ser usada no Casseta lPlaneta, urgente, programa que é uma espe-cie de continuação de Dóris para maiores.
só que agora sem a presença da andrôideDóris Giese.
Para que o novo slogan não caia no
vazio, o porta-voz do grupo e responsável
pelo texto final do programa, Cláudio Ma-
nuel, explica que este ano o programa \ai
perder as matérias jornalísticas e se dedicar
apenas à ficção, mas sempre trabalhandocom acontecimentos reais. "Ninguém acre-
ditava que existiam reportagens sérias no
programa", justifica Cláudio. A saida de
Dóris foi provocada por esta confusão en-
tre a realidade e a brincadeira. Como ela
participa do Fantástico, terminava perden-do credibilidade ao apresentar algumas ue
nossas matérias", revela, para depois brin-car com o assunto. "Só ela perdia, porquenós não temos credibilidade nenhuma mes-
mo".A saída de Dóris não significa que o
programa vai deixar de contar com um
rosto bonito de mulher no vídeo. A jorna-lista Kátia Maranhão, da GloboSat. vai ser
a apresentadora do Casseta e Planeta, ur-
gente. Outra novidade e que correspondem
tes como Marcelo Tas. de Brasília, e Cláu-
dio Ferrari, de Pernambuco, vão colaborar
com quadros especiais. A direção geral e de
José Lavígne e os redatores os própriosintcizrantes do grupo. O primeiro programaestá programado para o dia 2S de abril.
TV Programa O 37
SESSÃO NOSTALGIA
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Arquiv
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IVIédico acelerava os corações fomininn»;
ROSi: I SQl F.NAZI
Um médico freqüentou
os sonhos de munasmeninas durante a década de60. Era o Dr. Kildare. queBava nome à série americanainterpretada pelo ator Ri-chard Chamberlain. Dr. Kil-clare conquistou corações epontos no ibope. primeiro naTV Excélsior e depois na TVTupi. Não porque era a me-lhor série ou porque Richardera um excelente ator. Naverdade, ele era considerado
melhor partido do mundoda medicina.
• Richard Chamberlainera meio sem vida. Na minhaopinião, era mais um mode-lo", explica Ézio Ramos, res-
ponsável pela voz do Dr. Kil-da ré na duhlagem brasileirade todos os episódios e dediversos filmes que o atorveio a fazer depois. Ézio gos-tava da série, mas acha quesó depois de Dr. Kililare Ri-chard cresceu como ator, tor-nando-sc um especialista emShakespeare. Na TV ameri-cana cie ficou conhecido eo-mo o rei das minisséries, ten-do protagonizado Centennial.Slwgitnl Pássaros feridos e ateuma outra série sobre medi-cos. inédita no Brasil e quefoi um grande fracasso daCBS: Islahd sõh. Nenhumadessas produções chegou aos
pés de Dr. Kildare. que ia aoar pela Excélsior todas assextas-feiras, as 21h30.
O jovem médico, internono Blair General Hospital, ti-nha que enfrentar todos ostipos de doença. Quando sen-tia dúvidas, recorria ao chefedo hospital, Dr. Leonard Gil-lèspie. interpretado pelo atorRaymond Massey. Gillespieera a autoridade médica má-xima e uma espécie de pai. Avida profissional de Kildareera o que importava, já quenunca era mostrada a sua vi-da pessoal A não ser numúnico episódio, em que eledisse ter' perdido uma na mo-rada num acidente.
Não eram só as mocinhasdo lado de fora da TV que seapaixonavam pelo medico.
ufermeiras e médicas doBlair General Hospital iam-
O Dr. Kildare deu fama a Richard Chamberlain, que ainda faz sucesso no cinema
bém ficavam doidinhas poraquele louraço de olhosazuis. Nas entrevistas queconcedia às revistas de TVamericanas, reproduzidas poraqui em TV guia. Richardavisava que não estava conse-guindo encontrar uma mu-lher que compartilhasse desuas idéias. Isso aumentavaas esperanças das brasileiras,que colecionavam retratos doidolo em álbuns cuidadosa-mente confeccionados.
No inicio, nem o próprioRichard Chamberlain acredi-lava no sucesso da série."Quando Kildare estreou me
pareceu que era uma çpisa.mas não A coisa. Por razõesóbvias, foi um tremendoacontecimento na minha vidae que me abriu muitas por-tas". Antes de Dr. Kildare.uma outra serie com as mes-mas histórias e personagenshavia sido realizada nos Esta-dos Unidos. Inspirado na \i-da do urologista GcorgeWinthrop Eish. Max Brandescreveu, além da minissérie,
peças de radioteatro e o filme
Internes càn 't take tlw money— literalmente. Os internosnão podem levar dinheiro —
em 1937. Chamberlain fez
questão de rever alguns capi-tulos da série de TV e morreude rir ao constatar que o ator
principal beijava a namoradacom a boca completamentefechada.
"Apareciam no hospitalcasos de câncer, mal de Par-kinson. doenças psíquicas.Algumas pessoas se salva-vam. outras não", lembra odublador Ézio Ramos, quecompara o sucesso de Kildareao de Xuxa atualmente. Paranão estragar a imagem de ga-lã. Ézio caprichava na voz.
que se encaixava como umaluva na personalidade do mé-dico.
Depois de cinco anos desucesso absoluto. Dr. Kildaresó começou a decair depoisque passaram a dividir os epi-sódios em duas partes demeia-hora. Kildare geroumuitas outras séries que mis-t ura vam enfermeiras, grandeshospitais e pacientes em his-
tórias humanas, tristes e àsvezes enveredando pela pie-guicc. Havia também os mé-dicos simpáticos e bonitões.mas nenhum — nem mesmoDr. Ben Casey. o principalconcorrente — leve o mesmocharme de Chamberlain.
Recentemente as fãs qua-rentonas foram surpreendi-das com uma notícia publica-d a n u m a revistasensacionalista, que informa-va que Chamberlain era. naverdade, gav.
"As pessoas in-
ventam coisas para todomundo que fica famoso. Naminha opinião. Richard sem-pre se comportou de maneiramáscula", avalia Ézio Ra-mos. Em 1966, Chamberlaindisse a um jornal que preten-dia constituir família, comuma estrutura sólida c muitocarinho. "Por conseguinte",adiantou. " enquanto não en-contrar uma mulher que par-tilhe das minhas idéias nãome casarei". Vai ver que elenão encontrou a mulherideal. Mas uma coisa é certa:não faltaram candidatas.
38 TV I 'i ograma
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P'0 de Janeiro — Domingo, 29 de março de 1992
JORNAL
Não pode ser vendido separadamente
InteriorFotos: Marcelo Tabach
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O trem mineiro é o único meio de transporte pura moradores de várias cidades e povoados ao longo dos 290 quilômetros de trilhos
Um trem a caminho do fim
¦ Rede Ferroviária Fedeml reduz viagens para Minas e deixa a pé milhares de pessoasHARR \ MANSA. RJ — A multidão que
se acotovela em frente d estação ferroviárianão cabe no trem. Toda sexta-feira é assim:quando 0 trem mineiro parte, ás 6h. para\enceros 2W quilômetros até Lavras (MG),mais de 100 pessoas sobram do lado de forados portões. Com malas-, bolsas e até sacosas costas, homens, mulheres c crianças es-tão condenados a voltar para casa ou a sairem árduas e caras baldeações rodoviáriasrumo ao vrtào. Outro trem só na próximasexta-feira — e a mesma confusão vai serepetir na estação do município (Médio Pa-raiba). a 120 quilômetros do Rio.
Desde que a freqüência do trem mineirotoi reduzida pela Rede Ferroviária Federala uma viagem por semana, cm dezembro,milhares de pessoas estão a pé em cidades epovoados ao longo dos triihos. No MédioParaíba, onde os vagões superlotam, há aalternativa rodoviária. Mas do outro ladoda divisa, em municípios sem ônibus e es-tradas pavimentadas da região do Campodas Vertentes, o trem era o único transportepara o trabalho, as compras, a procura demédico, a visita a parentes. Nem para matarsaudades da família, o trem mineiro servemais: só yolta de Minas na segunda-feira,dia de batente.
Nos bons tempos, desde os anos 40. otrem rodava todos os dias. fazendo o vai-e-sem dos au«ós — mineiros que se atiraramao Médio Paraíba atrás da prosperidade daCompanhia Siderúrgica Nacional (CSN),ha vizinha Volta Redonda. A freqüênciacaiu para três \ iagens semanais nos anos SO,prenunciando o golpe de misericórdia deci-dido em dezembro pela Rede. que cortouem 50% o movimento dos deficitários trensde passageiros em todo o interior do pais. Otrem mineiro está a caminho do fim e deledificlmente voltará, afirma o superinten-dente da Regional-3 da Rede. LindolphoAlves Mansur."Se as comunidades indicarem outrosdi.is. mudámos. Mas vão continuar sendosó ilnas viagens" fida e volta) —ri::' Man-sur. :>me reclamações Je que segunda-feira;.u- i_- ai,i de ucM que Cüvuki só uma vez
por semiiíu. Ele defende o enxugamento«la> iinanvas via Rede c sugere que as prelei-turas cubrajn o déficit do trem mineiro, paraeouMtôílpinos trilhos ns.us vcecs por sánta-
na. Cada viagem, segundo a Rede, custaCrS 7 milhões, mas a receita não chega ámetade. "As
prefeituras têm de correratrás", propõe o superintendente. "O tremvai continuar assim até que se encontre umasolução".
O comércio de Barra Mansa teve asvendas reduzidas pelo racionamento dotrem. mas é do lado mineiro dos trilhos queos prefeitos vém se mobilizando para pres-sionar a Rede. Na tentativa de envolver nabriga o governo de Minas, eles pediram aovice-governador Arlindo Porto que interce-da junto ao governador Hélio Garcia, ale-gando que não têm dinheiro para gastar notrem mineiro. O prefeito de Barra Mansa,Ismael Alves de Souza (PDT), é o único quese diz disposto a entrar na vaquinha, de olhona volta dos milhares de mineiros que fa-ziam compras na cidade.
No município mineiro de Ribeirão Ver-melho (225 quilômetros de Belo Horizonte),o prefeito João José da Gama (PMDB) serevolta com a proposta da Rede. "Se tem noBrasil tanto roubo, desperdício e coisa deli-citaria, por que deixam agora o assalariadosem condução?" Ribeirão Vermelho era es-taçào terminal do irem mineiro até as chu-vas do verão, que derrubaram o pontilhãosobre o Rio Grande e reduziram o percursoaté o vizinho município de Lavras. EmAndrelándia (290 quillómetros da capitalmineira), o prefeito José Eduardo Cardoso(PMDB), também reclama: "Umas 300 milpessoas dependem do trem. mas fazer essecusteio é impossível".
Enquanto os prefeitos tentam se enten-der com a Rede para restabelecer as via-gens. passageiros prejudicados se movimen-tam em torno de abaixo-assinados emdefesa do trem. Na Assembléia Legislativade Minas, o líder do PT. deputado AntônioFuzatto, anuncia que vai propor a criaçãode "fundo emergencial" para investimentosem linhas como a do trem mineiro. Elepropõe a aplicação nas ferrovias de 50% doimposto sobre Circulação de Mercadorias ep . ... .??->%««-> ií*t_ j _ j.. .JU ViyJS » «.V vMIÜUU UCtransportados por trilhos, a exemplo defundo semelhante arrecadado no transporterodoviário -de mercadorias e destinado àsestradas minaras. i ••
8-':;|m Jfifl
5 dias estão contados para o irem que punsport<
^fraSali-&L. ^iSBÊBmàrieós
Interior o d0iTlin£0, t Informe Publicitário JORNAL DO BRASILM.J. de Mesquita Jr.
Entrevista: Octávio Carneiro da Silva
P — O sr. descende de família nobre, talvez amais importante e tradicional desta região, nosúltimos 200 anos. Como veio parar na política?R Em primeiro lugar, devo dizer que não estouparado nem na política, nem na administração domunicípio e muito menos na vida. Sou um homemde ação e. po>so lhe garantir, não pensava em serprefeito de Quissamã.P. — Mas, o sr. é. O que mudou no seu pensamen-to?R - Basicamente, nada. Fui convidado para sercandidato a vicè-prefdto do município na chapade Ale ides Ramos, que tinha sido três vezes prefeitocie Macaé da qual Quissamá era o 4o Distrito,antes da emancipação. A princípio] recusei o con-vitt- Não era político, como ainda não sou, minhafamília era vigorosamente contra e meus negócios
-ai inselhavarri a experiência. Mas a insistência¦ eus amigos e de algumas pessoas do povo
acabou me convencendo.P. — E como o sr., aceitando ser candidato a vice,acabou na prefeitura?R Creio que a resposta mais correta a essapefi . ta e por vontade de Deus". Quissamáha\ a se emancipado de Macaé, onde o Alcidesti ia prefeito. O Tribunal Eleitoral entendeu que elenão poderia ser candidato aqui Acabei por substi-'u: !o e ganhei as eleições.P. — Sua plataforma de campanha era baseada nobinômio Saúde e Educação. Como está essa metade governo, nestes dois anos de sua administra-ção?R. Quem pode falar sobre isso com dados maispre( M- são os Secretários que ocupam estas pas-ias dra Mara Regina, da Saúde, e o dr. ArnaldoMau -) da Educação. Mas posso adiantar-lhe queestamos realizando muito mais do que seria de¦ sperar, embora seja menos do que eu gostaria def.fzer. A Secretaria de Saúde já implantou seis; • : ,s de atendimento, distribuídos pelas comuni-'iades e recuperou o Hospital da cidade, instalandoai cia um completo Centro de Saúde. Já o ArnaldoMattoso aumentou em 100% o número de vagas eem 80% o número de alunos matriculados, comuma vantagem adicional: além da alimentação, omunicípio fornece o uniforme e todo o materialCKOlar, inteiramente grátis.P. — E nos outros setores do governo, o índice derealizações também é bom?R Sem falsa modéstia, eu diria que é muito bom.Nosso programa de Promoção Social está entre-gando uma casa por dia à população carente. São( asas que variam entre 30 e 36 metros quadrados,(uja prestação mensal correspode a 10% do salá-no mínimo. Mesmo assim, no meu governo nemisso é cobrado do usuário. A casa está saindo degraça. Na área da Secretaria de Agricultura, Abas-teamento e Meio Ambiente, está sendo desenvol-vido o Programa de Patrulhamento Agrícola, equi-pado com tratores, grades, arados, batedeira degrãos, sulcadores, etc... Os tratores são empresta-dos. gratuitamente, aos pequenos produtores, quesó arcam com a despesa, do combustível. E dentrodo Programa de Patrulhamento Agrícola temos oda Diversificação das Culturas, um projeto ambi-( k )so mas plenamente viável, como o Armando( unha, Secretario da Pasta, lhe informará melhor.P — A Prefeitura tem algum plano de saneamentobásico em execução?
Prefeito de Quissamá, Octávio Carneiro daí 1 Silva, no cargo há 2 anos apenas, pertence
a uma das mais tradicionais famílias daregião. Já em 1779, o Capitão Manoel Carneiro daSilva, seu antepassado, erguia a Casa de Mato dePipa, conservada até hoje como exemplo único daarquitetura praticada naquela época. Com umaadministração voltada, principalmente, para a saú-de, a educação e a assistência social, o prefeitocuida dos interesses da população de baixa renda,sem se esquecer de atuar, de forma efetiva, nosprogramas de desenvolvimento do município.Considerado santo por muitos habitantes e umprefeito realizador e íntegro pela maioria da po-pulação (pesquisa do Ibope aponta que seu Cover-no tem a aprovação de 97% (noventa e setepor cento) dos habitantes de Quissamá), Octáviotem a simplicidade do homem do campo, semtrair nas palavras e nas atitudes, pertencer a umanobre linhagem de viscondes e barões — homensque, antes de tudo, tinham no trabalho e na honrasuas principais metas de vida.
O prèícilo de Quissamã} G< t.nm Cjmviru da Silva, cmseu gabinete de trabalho.
R. — Este problema, principalmente no que serefere á rede de esgotos, pertence à Cedae. Noentanto, como o órgão estadual ainda não conse-guiu nos ajudar, temos construído quilômetros degalerias pluviais e, com recursos oriundos dos "ro-
yalties" do petróleo, a Secretaria de Obras do.Município começou um programa de saneamentono bairro de Caxias, um dos mais pobres de nossacidade. Lá estão sendo instalados 3.396 metros deesgotos, obra que será complementada por 25 milmetros "quadrados
de calçamento e toda uma redede galerias pluviais. O Francisco, nosso Secretáriode Obras, terá muita coisa a acrescentar, como aconstrução dos banheiros públicos a substituiçãodos pontilhões sobre o Canal Campos-Macaé e ofornecimento de água potável à Barra do Furado,onde a Cedae não conseguiu chegar, que nosexigiu a construção de 4 quilômetros de adutora emais seis quilômetros de rede de distribuição. Estaágua é clorada, mas ainda não construímos aEstação de Tratamento. L bom frisar que os mora-dores do local recebem a água gratuitamente.P. — Água de graça, casas de graça, uniformes ematerial escolar gratuitos, empréstimo de tratoresa pequenos proprietários rurais... Isso não lembraa forma paternalista de governar, tão questionadana política brasileira?R. — Poderia até lembrar, se eu fosse um políticode carreira. Mas não sou. Sentei nesta cadeira deprefeito com a decisão de servir, sem demagogia,ao povo de Quissamá. É verdade que sou filiado ao
PMDB,, porque é necessário pertencer-e a umpartido para concorrer a um cargo eletivo Masmeu compromisso é com a cidade e com a popu-laçáo. As contas cia prefeitura são abertas a quemquiser examiná-las. Inclusive o balanço de 1991 jáestá pronto e distribuído a quem de direito. Aquinão tem cambalacho, maracutaia ou lá o termoque queiram empregar. Não temos segredos. Tudoque fazemos tem uma explicação simples: a Pretei-tura nào gasta mais do que 25% com despesas depessoal. Nossas obras são feitas sem a participaçãode empreiteiras, porque usamos a mão-de-obralocal. Assim, além da grande economia conseguida,damos trabalho a quem precisa. No mais, é acorreção e o respeito no trato da coisa pública.P. — O sr. com toda essa enorme popularidade,não pretende candidatar-se à Assembléia Legislati-va do Estado?R. — De jeito nenhum. Gosto de administrar masnáo sou muito bom em fazer política, como jádisse. Tenho meus negócios aqui, em Quissamá,onde participo como sócio da Agro-Pecuária Car-
• neiro Ltda., junto com meus dois irmãos, adminis-trando nossas três fazendas. Por esse motivo, ficona Prefeitura até o último dia cio meu mandato.P. — Essa posição é definitiva?R — Com certeza. Organizar um município quenáo existia, montar a prefeitura, implantar as secre-tarias, administrar o nascimento de uma novaunidade estadual com apenas 6 secretários, fazernestes dois anos por esta terra mais do que t< >i feitoem todos os séculos anteriores de sua existência éobra que me basta. No futuro, se ainda me quise-rem, talvez eu volte a me candidatar a prefeito dacidade. Qualquer coisa além disso pode estar ate
. no seu futuro, mas nào no meu.- P. — E de tudo que aqui foi realizado, qual o ponto
que o sr. considera mais importante?R — A instalação do Município de Quissamá, semdúvida alguma. Em segundo lugar, eu teria muitascoisas a colocar, mas destaco o projeto de êletriti-cação rural. Hoje. já 200 famílias contam com obeneficio da luz elétrica em suas casas. Mas, atéagosto próximo, toda a nossa área rural estaráeletrificada. Estou certo de que este fato. junta-mente com o Programa de Patrulhamento Agrícolae o da Diversificação de Culturas, levara nossaagricultura a dar um gigantesco passo rumo aofuturo.P. — O que o sr. espera desses últimos meses detrabalho?R. — Completar e aprimorar as obras na área daEducação, Saúde, Promoçáo Social, Agricultura eObras Públicas, abrindo, ao mesmo tempo, umprojeto que vise a desenvolver, com um poucomenos de timidez, o turismo em nossa cidade, quetem boas praias e paisagens encantadoras.P. — Uma última pergunta: na sua própria avalia-ção, quem é o homem Octávio Carneiro da Silva?R. — Aí, complica. Não é fácil falar de si mesmo.Mas, acho que posso responder sem muito medode errar: Octávio Carneiro da Silva é um homemsimples, filho de Quissamá, casado há quase trêsdécadas com a mesma mulher; um homem co-mum que. se não herdou de seus nobres antepas-sados o sangue azul e as luzes intelectuais, delesrecebeu o gosto pelo trabalho a disposição para aluta e uma noção de honra que se não deixacorromper, seja qual for a tentação.
JORNAL DO BRASIL domingo. 29 3 92 o Interior o 3
/VAy cnat,yjd^e na ornamental o da Casa da Flor com matcrms inscrvivcis, Gabriel Joaquim dot Santos ecomparadoao catalao GaudiPela criatividade na ornamentação da Casa da Flor com matermis inservíveis, Gabriel Joaquim dos Santos é comparado ao catalão Gaudi
Casa da Flor será restaurada
B úzios, conchas, cacos de vidro, lascasde telhas, pedaços de azulejos, sucatas in-dustriais. Juntando tudo isso, o trabalhadorde salinas e lavrador Gabriel Joaquim dosSantos, morto em 85. aos 92 anos, passou a\ida decorando sua casinha de três como-dos no alto de um morro. Negro e pobre,filho de índia e escravo, ele deixou uma dasobras de arte mais singulares do país. Mal-tratada desde a morte do artista, a Casa daFlor, em São Pedro da Aldeia (BaixadasLitorâneas), a 142 quilômetros do Rio, serárestaurada este ano, quando, em 13 demaio. seii Gabriel completaria 100 anos."Ela é o exemplo mais bonito da arqui-tetura espontânea no Brasil e talvez nomundo", afirma a professora de arte popu-lar brasileira Amélia Zaluar, 57 anos, presi-
dente da Sociedade Amigos da Casa daf lor. Ela compara a obra â arquiteturafantástica do catalão Antônio Gaudi. Inspi-rado em visões que tinha em sonhos, usan-do conchas e materiais catados nas ruas, seuGabriel compôs flores e formas multicolori-das nas paredes, decorou com figuras oniri-cas o muro feito com pedaços de tijolos,telhas e potes de barro e espalhou jarras deflores de pedra pela escadaria.
Arbustos e árvores do jardim se harmo-nizam com a casa e compõem paisagemtipica de estórias infantis. A Casa da Flortem apenas 1,8 metro de pé direito, peque-nas janelas e portas baixas de restos demadeira, que obrigam o visitante a se abai-xar para entrar na morada que seu Gabrielhabitou por mais de 60 anos, desde os anos
20. Nessa época, incitado por sonhos, eledecidiu enfeitar a casinha de pau-a-piqueque erguera em terras da família, no bairrode V inhateiros, a cinco quilômetros do cen-tro da cidade. Um trabalho a que dedicoutoda a vida, até quebrar uma perna e mor-rer, em 3 de março de 85.
As chuvas, os ventos e o tempo amea-Çam a obra de seu Gabriel, tombada nosanos 80 pelo Instituto Estadual de Patrimô-nio Artístico e Cultural (Inepac). O madei-rame do telhado dá sinais de apodrecimen-to, a estrutura de pau-a-pique exigerecuperação e cacos de vidro caem das figu-ras fantásticas nas paredes. Os pedaços sãorecolhidos diligentemente pelo sobrinho doartista, Vilson dos Santos, 60 anos, mora-
dor da casa. As peças, explica a professoraAmélia Zaluar, serão recolocadas com auxí-lio de centenas de fotos feitas por ela desdeo fim dos anos 70, quando sc fascinou aoconheceu a casa e seu criador.
A Sociedade de Amigos da Casa da Florespera recuperar a obra de arte aié o fim doano. com recursos da Prefeitura e ajuda deartistas e empresários. Alem da restauraçãoda casa, pelo artista plástico Marcilio Bar-roço, o morro ganhará muro de contenção,para prevenir deslizamentos de terra. APrefeitura desapropriou a casa e o jardimem fevereiro, com promessa de construirmoradia para que o sobrinho de seu Gabrieldesocupe a obra de arte. Mesmo habitada, aCasa da Flor recebe visitas, que passarão aser organizadas após a restauração.
Vamos salvar a Casa da Flor é o lema decampanha lançada pelos admiradores daobra de Gabriel Joaquim dos Santos, quepromoverão exposição sobre a casa. duran-te a Rio-92. no Centro Cultural do Banco( entrai, Centro do Rio. Mostra semelhantejá percorreu as cidades da Baixada LItorâ-nea e da Região dos Lagos, para divulgar acriação de seu Gabriel e estimular ajudafinanceira á restauração. A primeira foi do
Artista vai dar troféu para quem adotar obra de arteartista e joalneiro Caio Mourão: ele doouum anel de prata (UsS 120) e prometeufazer um troféu para o empresário que ado-lar a Casa da Flor.
A presidente da Sociedade de Amigos daCasa da Flor, Amélia Zaluar. espera ter aquem entregar o troféu no dia 13 de maio,quando serão comemorados os 100 anos denascimento de seu Gabriel. Ela diz que aobra de arte tem de ser restaurada com
urgência, sob risco de as ventanias comunsna região derrubarem a construção. Apai-xonada pela casa e mentora do movimentopela sua restauração e divulgação, AméliaZaluar acrescenta que a Sociedade buscapatrocínio também para a edição de uminro com 90 fotografias e de um vídeo.
O entusiasmo pela recuperação da casacontagia também o vice-prefeito de São Pe-dro da Aldeia, Rodolfo Pedrosa (PMDB).
"Queremos transformar a casa em local devisitação obrigatória para quem vier á cidadee a Cabo Frio . diz. Após a restaruação, cominício previsto para abri! e duração de seismeses, a Casa da Flor voltará a ser como eraantes da morte de seu Gabriel. Ele mobiiiou amoradia com toscas peças de madeira e es-Teveu impressões do cotidiano e de seu tra->alho em muitos cadernos, que poderão ser
vistos pelos visitantes.
4 Interior domingo, 21)*3/92 PUBLICIDADE JORNAL DO BRASIL
QUISSAMA:
dois séculos em 2 anos?
A
história de Quissamãcomeça na segunda metadedo século X l 'II,
desenvolve-se no século XVIII efundamenta. de.finitivamente,sua importância no NorteFluminense com a inauguração,em 1877, do Engenho Central deQuissamã — o primeiro do Pais,construído sem subvençãogovernamental, cujo objetivoprincipal era o de melhorar aqualidade do açúcar produzidona região, tornando o produtocompetitivo com o produzido noexterior.
Com o fim do ciclo áureo doaçúcar, Quissamã, até então 4"Distrito de Macaé, perdeu suaimportância, emboracontinuasse até os dias atuaisbaseando sua economia naagro-indústria açucareira.
Emancipado há pouco maisde dois a nos è transformado cmnova unidade municipal dolistado do Rio, Quissamã elegeuo seu prefeito e seus vereadores.É aí que começa a saga de umaequipe de governo, formada porseis secretários municipais,distribuídos pelos seguintes)rgãos: Secretaria Municipal deEducação e Cultura, tendo comotitular Arnaldo Gonçalves Silvade Queirós Mattoso; SecretariaMunicipal de Saúde e PromoçãoSaciai, comandada pela dra.Mara Regina da Silva CamposOliveira; Secretaria Municipalde Agricultura; Abastecimento eVício Ambiente, conduzida peloEngenheiro Agrônomo ArmandoCunha Carneiro du Silva;Secretária Municipal de Obras,sob as ordens dé FranciscoPinto de Souza; SecretariaMunicipal de Administração,cujo titular é Carlos Roberto( ruz Filippino e. finalmente.
retaria Municipal de/• izenda, que tem á frente a sra.penise Roenâni Barcelos.
Neste dois primeiros anos detrabalho, essa equipe passou(iua.se todo o primeiro ano
ruindo o município, ou seja,c itruturando as secretarias e aprefeitura, a fim de viabilizar o
/. .empenho de suas tarefas.Nos depoimentos que seeguirão. leremos todo um
onjunto de realizações que, na¦ rdade, foi feito em pouco mais
'.! um ano.
O depoimento de Arnaldo Mattoso — Secretário de Educação e Cultura
Nós temos pouco mais cie um ano sino. pelo monos um terço delas n < lia-de trabalhe» efetivo. Antes, tivemos queestruturar a Secretaria que não existiasequer no espaço físico. No balançoque faço, após esses 12 ou 15 meses deefetiva atuação, Quissamã vai muitobem, nas áreas que me foram confia-das.
No campo da Educaçao; encontra-mos dez escolas funcionando em esta-do precário. Reaparelhamos essas esco-Ias, reabrimos duas unidades estaduais,em convênio com o governo do Estado,e construímos mais duas escolas, re-centemente inauguradas. Com isso, au-mentamos em 100"/o o número de va-gas e em 80°/o o número de criançasmatriculadas. O município fornece aosseus alunos, gratuitamente, os unifor-mes e o material escolar. Para as crian-ças da zona rural oferecemos, alémdisso, condução grátis da 5a série emdiante (ho campo, só temos até a 4asérie).
Em convênio com a Secretaria deAgricultura, desenvolvemos com plenosucesso um programa de hortas escola-res, com três objetivos principais; refor-çar a merenda escolar, criar gosto pelaterra e colaborar na mudança dos hábi-tos ahmentares. Ultrapassando o espe-rado, hoje fornecemos verduras e legü-mes até para o hospital da cidade.
Também investimos na formação denosso pessoal técnico (pedagogos, pro-tessores, supervisores, etcJ, subsidian-do, se for o caso, até mesmo cursos defaculdade. Patrocinamos Curso Adicio-nal (Projeto Crescer:, que possibilita aosprofessores de Ia a 4*1 serie terem seucurrículo estendido até a 6-> série. Ira-zemos, freqüentemente, educadores cieoutras cidades e outros estados paraaplicarem, aqui, cursos th' reciclagem,do mesmo modo que enviamos nossos
T WW
profissionais a Congressos, Simpósios eCursos realizados em localidades dis-tantes, sempre buscando sua permá-nente atualização.
Mas, não é só a criança o nossoobjetivo. Quissamã precisa de tudo.Então, elaboramos um programa decursos profissionalizantes, com durát ãode 5 a b meses, aplicados pelas equipesvolantes do Senai e dó Seriâç. i assimque estamos formando bombeiros hi-draulicos, eletricistas, barbeiros, gar-çòes e muitos outros.
Por fim, colaboramos com as 12 es-colas estaduais existentes em nossomunicípio fornecendo pessoal técnicoPosso afirmar hoje sem medo de errar,que se decidíssemos retirar nossos pro-tissionàis das unidades estaduais de eh-
Na verdade, nosso programa estáconc luido. O que pretendíamos çxe< u-tar como meta até o fim do góverno. jáestá feito. Então, cometamos a expan-dir nossas atividades em outras áreasprincipalmente esportes e turismo, semesquecer a criança. No próximo dia l ">de abril estaremos inaugurando umacreche, com capacidade para atendi ¦! .170 crianças (de 4 meses a 4 ano» deidade).
No campo dos esportes, já construi-mos três quadras polivalentes — 11111.1dentro de escola e as outras duas emlocais públicos; incentivamos os jogo-.Abertos do Interior; construímos 11aBarra do Furado um palanque fixo dealvenaria para possibilitar a prática desur/ e windsuri, que é o segundo a s(>rfeito no Brasil (o outro está localizadona praia da Joaquina, no litoral de SantaCatarina), mas o primeiro a ser feito emalvenaria ío de Santa Catarina é <!emadeira); estamos cuidando de moder-nizar o nosso Estádio Municipal, quetem capacidade para 6.000 pessoas emuito mais.
Na área de turismo, conseguimospromover um satisfatório Festival deVerão trazendo artistas famosos .1Quissamã. Foi um primeiro passo Viliemos que muito mais precisa ser feitonessa área Mas não se esqueça de quesó tivemos, ale aqui, 15 meses paratrabalhar. Ate o dia 2 de junho, quandodeixarei o i argo de Secretario de Eilu-cação e Cultura para concorrer as elei-ções para prefeito, sairei com a plenaconsciência cie ter realizado a melaexpectada e ultrapassado os objetivosdeterminad< >sna Secretaria.
fisco/á Municipal lània Regina da Cosia, para 380 alunos, inaugurada no ulhmo dia IU
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JORNAL DO BRASIL PUBLICIDADE domingo. 29 3 o Interior
Depoimento da Dra. IVfara Regina, Secretária Municipal de Saúde e Promoção Social
Depoimento de Armando Cunha Carneiro da Silva, Secretário de Agricultura,Abastecimento e Meio Ambiente
Como todos os outros companhei-ros Secretários o tempo que tivemospara realizar as métás tratadas foi mui-lo pequeno. Mesmo assiriri, trabalhandocom empenho e com amor. e contan-do com gente extremamente üedic adanos setores sob minha responsabilida-cie, conseguimos muito mais cio quepoderíamos esperar, embora ainda faltemuito por fazer. O importante, porém,é que a estrutura básica cios serviços ciesaúde está completamente montada.O que pode ter faltado em verbas foicompensado por uma boa dose decriatividade.
Decidimos montar seis postos desaúde, estrategicamente distribuídos,um em cada comunidade. Mas alguémpoderia perguntar: por que seisí Porque nào cinco ou Oito? Porque seispostos de saúde, com o apoio que lhesfornecemos e suficiente, pelo menospor enquanto. L claro que gostaríamoscjue fossem 20. Mas, em nossa pasta, osserviços não sfe' resumem aos postos.Lies cumprem uma missão mais pre-ventiva do que de tratamento, a nãoser no campo odoritòlógico. Supervi-siòriàdos por um médio e uma 'enter-meira diplomada, cada posto contacom o necessário pessoal de apoio eatende em pediatria (vacinação, princi-palmente e Clínica Médica. Mas o Ovode Colombo deste projeto está nasAgentes de Saúde, recrutadas na pró-
pria comunidade onde yão atuar. Liassão formadas pela fundação Nacionalde Saúde e estão preparadas para agircom eficiência. Sendo ela mesma ummembro da comunidade em que tia-balha. conhece os prpblémas locais cógmo ninguém, o que é de grande ajudana orientação das dei isões que a Se-cretária tem que tomar.
Os postos funcionam de 2-' a 6-'-fei-ra, das oito às dezessete fibras, com umpequeno intervalo; para almoçòí Mas,sua atuação é permanente através daAgente de Saúde. A noite e nos fins desemana ela está presente, atendendourgências repentinas. Se o fato fôr sim-pies, ela mesma resolve no momento,encaminhando a pessoa ao médico, no
dia seguinte (se for á noite- ou na 2-'-fei-ra seguinte. Se o problema lor serio, eiaencaminha o pSciente ao hospital demodo imediato.
L, hoje, nosso hospital !unc sona.Quando assumimos a Se( retaria eleresumia seu atendimento a fazer tria-gem, encaminhando o doente paraCampos ou Macaé Agora. nào. Nossohospital está em pleno tlesénviilvimen-to, apesar dos vultosos investimentosque exige. Já temos func ioriando' oRaios-X, o Laboratório de Análises Clíni-cas e a fisioterapia. Lm abril começa aconstrução do Centro Cirúrgico, comrecuros próprios.
Complementando o atendimento apopulação, na área de minha Sec rearia,temos um completo Centro dê Saúde,no qual se encontram as seguintes es-penalidades: Clinic a médica e de fian-seníase, ginecologia (tom tratamentopré-nataj e exame preventivo de càn-cer), oftalmologia, cardiologia, pedia-tri.i, tisiologia (tuberculose) alergia der-matologia, fisioterapia, imunização,psiquiatria, prótese dentária e serviçosocial. Mas não paramos ai Estamosiniciando um programa específico paracuidar da saúde do trabalhador e refor-mulando o serv iço de fiscalização sani-tária, voltando-o mais para a prevèn-çào do que para a punição.
Considerando que tudo isto foi feito
em pouco mais de um ano temos odireito de esperar resultados bem maisconcludentes se algum dia tivermosmais tempo para trabalhar.
Se estas coisas* foram feitas na áreada saúde, no outro campo de minhaSecretaria — a Promoção Social —também conseguimos números rele-v antes. principalmente no que se refereà construção de casas populares. Esteprograma começou em junho de 1991mês em que entregamos 5 casas aospretendentes inscritos. Pouco depois jáestávamos entregando 15 casas pormês. número que subiu para 20 e, final-mente. 30 casas por mês. Estamos ho-je, entregando à população carenteuma casa por dia. São casas de 30 ou36m-, dependendo do tipo, no valormédio de CrS 2.500.000,00 dois mi-Ihòes e quinhentos mil cruzeiros», a serpago com prestações iguais a 10" o doPiso Nac ional de Salários. Mesmo assim,nosso prefeito decidiu não cobrar aprestação e. deste modo. as casas estãosendo entregues gratuitamente Hoje ^|á atingimos o número de 139 casasentregues à população carente (aquelaque recebe até 2 salários mínimos pormês).
Sem sermos socialistas, sem discur-sos inflamados, sem alarde, parece-meque Quissamã está resgatando, em doisanos, dois séculos de história. Esta pelomenos, é a nossa luta.
A Sec retaria que comando só foicriada em abril do ano passado com oobjetivo primordial de assistir os pe-quènos produtores, ajudando-os a re-solver seus problemas. Quissamã, ondetoi instalado o primeiro Engenho Cen-trai do Brasil e América dò Sul. em1877. ate hoje tem o seu homem docampo voltado para a cultura da cana-de-açucar. com todos os ínconvenienltes daí oriundos.
Nosso primeiro passO foi cadastrar,através do Incra. cada proprietário pelaextensão de suas terras. Feito isso, deci-dimos selecionar num plano experi-mental. 200 produtores com área cieale Vinte hectares. O segundo passo foipòr em prática o Programa dè Patrulha-mento Agrk olá, que beneficia estes pe-quenos produtores corri a garantia dopreparo de suas terras feito por tratorescedidos pela prefeitura, gratuitamente.O agricultor recebe a maquina e otratorista, pagando apenas o consumode combustível. Para poder agilizar oprocesso, o Programa cie Patrulhamen-to Agrícola foi dotado de três tratores,três grades, arados batedeiras e planta-detrás cie grãos, sulcadores e outrosimplementos. No entanto, com todoesse apoio, sentíamos que nosso pro-grama patinava. O agricultor resistia amudar sua plantação e continuavacom a c ana-dé-ãçúcar. apesar da òriseque existe no setor
face a isso, dentro do projeto depatrulhamento criamos um outro: oPrograma cie Diversiticação de Cultu-ras, tendo elegido a fruticultura comonosso carro de frente, por oferecermaior rentabilidade por hectare planta-do. como e o caso do 'abacaxi, do coco
e do maracujá. No caso do abacaxi, oalto susto das mudas impedia o acessodos pequenos produtores a essa cultu-ra. Nossa Secretaria, com pleno apoiodo sr. Prefeito, decidiu interv ir. Com-pramos as mudas e as emprestamosaos lavradores, os quais as devolverãoao governo na colheita, quando cadapé de abacaxi gera quatro mudas. Nes-te ano estamos distribuindo o total de 2milhões de mudas, o que ja tornou oprograma um sucesso. O plantio é feitoem mutirão, com os produtores se reu-nindo nas terras do vizinho para ajudarna plantação, o que, praticamente», eli-mina o custo da mão-de-obra.
Outra cultura que já é sucesso é ado coco. Quissamã tem, dos seus 677quilômetros quadrados. 40 quilômetrosde costa (se medir até Macaé dá 60quilômetros), e 25.000 hectares de res-tinga arenosa, que é o solo ideal para o
plantio do coco. Tal constatação nosle\ou a implementar esse tipo de cultu-ra agrícola. Fui pessoalmente, ao Em-braplà, onde funciona o Centro Macio-nal de Pesquisa do Coco, em Aracaju,Ia conversando com técnicos sobre oassunto. Foram comprados então,10.000 cocos-semente para a produçãode mudas. Estamos prevendo que, emcinco anos, o nosso município será omaior produtor de coco, tipo anão ver-de, de todo o Estado do Rio. Iscuihe-mos o tipo anão verde por ser umgrande produtor de água e, portantoideal para nossa região, onde o con>u-mo de água-de-coco |á é um hábito.
Mas, para que tudo isso desse certo,era necessário que o pequeno proprie-tario acreditasse na rentabilidade doprojeto. Decidimos, por isso dar-lheuma prova. Adquinipos uma area denove hectares, onde plantamos \ arias
culturas. O resultado acabou com asdúvidas, e o programa, enfim, está im-plantadoA Secretaria que dirijo tem mais doisprojetos em andamento: o da arboriza-çáo da cidade processo que jà come-çou com a ajuda do pessoal da Emater,que nos conseguiu 1.500 mudas deárvores junto ao Instituto Estadual deFlorestas e um outro que reputo deimportância vital: a eletrificação rural,que estamos realizando com os recur-sos advindos dos "royalties' do Petro-leo. Neste momento, duzentas famíliasrurais contam com o benefício da ener-gia elétrica em suas propriedades Masaté agosto vindouro toda a área airalde Quissamã estará eletrificada, o quesignifica um importante item para fixaro homem no campo.
O trabalho, porém, está longe determinar. Nosso próximo projeto e adragagem do Canal Campos—Macaéconstruído em 1861, para dar acessoaos produtos de Campos ao porto deMacaé. Essa dragagem é da maior im-portãncia, pois nos vai permitir en\iarum completo sistema de irrigação docampo. Em nosso caso, esta medida ede valor inestimável porque o índice de Iprec ipitação pluvimétric a de Quissamã(950 m,I,metros por ano — média dosúltimos 25 anos) e insuficiente para amaioria das culturas, já que o ideal ficaentre 1.500 e 1800 milímetros por ano
Para uma Secretaria que sequercompletou um ano de Vida, creio quenosso índice cie realizações e bastantesatisfatório. E será cada \ez melhor emaior, porque entusiasmo e dedicaçãosão o cjue não falta na equipe cio Prefei-to Octávio Carneiro da Silv a
6 Interioj o' domingo, 29/3/92 PUBLICIDADE JORNAL DO BRASIL
Ci^jf?ife>¦ '^l ",,' gsHh^,
Depoimento de Francisco Pinto de Souza,Secretário de Obras
tu faço parte do time daquelesque têm pouco a dizer. Na minhásecretária, priorizèi a instalaçãodas outras, de modo que nãoterminei a estruturação da Secre-taria de Obras. Como diz o dita-do: casa de ferreiro, espeto ciepau.
Em compensação, é a Secreta-ria que comando que viabiliza asobras dos postos de saúde, dasescolas, das casas populares.
Como obra direta de minhaárea tem o calçamento de todasas ruas do Centro da cidade, aconstrução de 3.396 metros de re-de de esgoto no bairro de Caxiasque também receberá 25.000 me-
j tros quadrados de calçamento, jácom galerias pluviais); o íornek i-menti > cie água potável á localidadede Barra do Furado, que exigiu aconstrução de 4 quilômetros deadutora e mais seis na rede dedistribuição; a instalação de uma
antena parabólica, que permite arecepção de quatro canais de tele-visão; a substituição dos velhospontilhões de madeira sobre o ca-nal Campos—Macaé, por novospontilhões em concreto pré-molda-do (o último com 126 metros deextensão); e, finalmente, a constru-ção de quatro banheiros públicoscompletos (incluem até chuveiro),sendo dois em Barra do Furado, umna praia de João Francisco e um noCentro.
Estou decidindo se deixo a Se-cretãna ate o dia 2 de abril, paraconcorrer a uma vaga na Câmarados Vereadores. Se ficar, continua-rei o trabalho com a mesma dedi-cação e o mesmo entusiasmo quesempre me animou. Se sair, deixouma Secretaria pronta para facilitara vida do meu sucessor. Coisa quêeu e todos os colegas do Secreta-riado não encontramos.
Depoimento de Denise RoenãniBarcelos, Secretária de Fazenda
Conforme costumo dizer brincan-do rnoti depoimento poderia se re-sumir a uma única frase: "E eu ar-ranjo o dinheiro para pagar todasessas obras de que falaram nestareportagem". Mas, a verdade não seesgota nessa brincadeira. Nossa par-te no trabalho da equipe é conduziras finanças do município da formamais eficiente possível. E isso exigeluta em duas frentes, igualmente di-fíceis: a do aumento da arrecadação
nossa preocupação constante —e o rígido controle dos gastos.
A principal receita do municípioprovém do ICMS e se compíemen-ta com os x "royalties" sobre aprodução de petróleo e a verbaadvinda do Fundo de Participaçãodos Municípios. Entre ICMS e FPMarrecadamos em torno de 600 mi-Ihòes; com os "royalties" cio petró-leo subimos nossa receita para 900milhões, aproximadamente. DoSuds eu nem falo, por ser umaverba de aplicação específica naárea da saúde.
Como pode ser visto é muitopouco dinheiro para cobrir tantasrealizações em pouco mais de umano. Mas a explicação é simples. Aadministração municipal tem, aotodo, 450 funcionários, cuja remu-neraçáo total fica em torno de CrS1 SÓ milhões, ou seja, 25% de nossa
receita direta ÍICMS e FPM) e me-nos de 17% se calculado sobre areceita total.
Mantendo as despesas com pes-soai em níveis otimizados, o dinhei-ro necessário para obras importan-tes, como a construção de casaspopulares, por exemplo, está sem-pre disponível. Nosso municípiotem executado, através das váriasSecretarias, um grande número deobras com recursos próprios. Domesmo modo, com os "royalties"do petróleo, o município está reali-zando o programa de eletrificaçãorural, construindo redes pluviais ede esgoto e, muito em breve, esta-rá iniciando o projeto da irrigaçãodo campo.
E importante frisar que todas asobras executadas pelo municípiotêm seu custo minimizado, porquesão feitas com mão-de-obra local,contratada pela Secretaria deObras. Quissamã não tem a menorcondição de trabalhar com em-preiteiras.
Finalizando, posso afirmar que aPrefeitura de Quissamã paga assuas contas em dia; mantém umbom nível de caixa e, dentro dosseus limites, a Secretaria de Fazen-da se mantém apta a continuarpagando, rigorosamente em dia, asobras que meus colegas de Secre-tariado realizem.
Carlos Roberto Cruz Filippino,
Secretário de Administração
Este foi o depoimento que faltou.No dia em que estas entrevistas foramfeitas, o Secretário Carlos Roberto es-tava viajando a trabalho. No entanto,sua colaboração tem sido preciosa. Eleestá implantando a informática na ad-ministraçâo publica de Quissamã. jáestando no computador a folha ciepagamento do pessoal, a emissão decarnes do IPTU e de guias do ISS,expedição de alvarás e o fichário deClientes do Sistema de Saúde. No mo-mento, vários outros programas estãosendo desenvolvidos e, até o final do
ano, todos os setores do executa oestarão informatizados. 1
A Secretaria de Administraçãotransforma-se, assim, numa preciosaauxiliar cie todas as outras, fornecendoo suporte ágil, rápido e eficiente de umadequado serviço de processamentode dados.
Conclui-se que, de fato, a Prefeiturade Quissamã, está resgatando, de mo-do digno e eficiente, o marasmo demais de 2 séculos, com apenas doisanos de administração séria compe-tente e arrojada.
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O Museu Imperial', antigo palácio de verão de dom Pedro II e marco da criação da cidade, recebe milhares de visitantes por ano
JORNAL DO BRASIL dorrürilfo, ~á 3 92 Interior
Cidade Imperial fará 150 anos
¦ Petropolitanos começam festejos do sesquicentenário este ano e só encerram comemorações em março de 93Em 16 de março de 1S43. o imperador
Pedro II arrendou ao major Júlio Koeler a1 a/enda Córrego Seco, na Serra da Estrela,sob a condição de manter na propriedadeáreas para um palácio de veraneio, umaigreja e um povoado. Um século e meiodepois, o palácio está transformada em mu-seu que atrai milhares de visitantes por ano,a igreja e uma imponente catedral sob abenção de São Pedro de Alcântara e aantigâ povoação tem mais de 250 mil habi-tantes. Petrópolis (Região Serrana), a 60quilômetros do Rio. se prepara para festejaros 150 anos, com extenso roteiro de ativida-des que só terminará em 16 de março de 93.
Espetáculos, bailes populares, inaugura-ções, publicação de livros, debates — ospetropolitanos terão de tudo um pouco atéa data do sesquicentenário da cidade. Osfestejos são organizados desde setembro de89, quando o prefeito Paulo Gratacós (PSB)criou comissão para traçar o calendáriocomemorativo. O roteiro será definido pelaPrefeitura em abril, com base cm varia-da programação sugerida pelo grupo detrabalho. Ela inclui, também, festas que jáse tornaram tradicionais, como a Báuerfest,em junho, inspirada nos costumes dos colo-nizadores alemães da cidade.
O presidente da comissão do sesquicente-nário, professor universitário Antônio Eugê-nio Taulois, destaca que as atividades dos150 anos serão "uma oportunidade para ospetropolitanos refletirem sobre a cidade emque vivem, ligando os tempos idos aos tem-pos modernos". Uma reflexão, ele observa,que começou na comissão, integrada por 36representantes de entidades e instituições pe-tropelitanas — de associações de moradoresá Universidade Católica de Petrópolis(UCP). O roteiro sugerido pela comissão àPrefeitura foi orçado em USS 140 mil, aserem investidos até março de 93.
O prefeito Paulo Gratàcôs espera apoiofederal, estadual e privado para as comemo-rações do sequicentenário. Ele assinala que ovalor dos investimentos nas comemorações"é ate razoável para a importância dos 150anos de Petrópolis". que tem orçamento deCrS 60 bilhões este ano. Mas. acrescenta oprefeito: "não e possível que bs governosfederal e estadual não participem do sequi-centenário". Afinal, Petrópolis foi residênciade verão do Imperador e de presidentes, é aúnica Cidade Imperial das Américas e preser-vã uni dos patrimônios arquitetônicos maisexpressivos do país. com mais de mil prédioshistóricos tombados.
Novo teatro e congresso dos Canarinhos marcarão dataA programação do sesquicentenário de
Petrópolis prevê que até 16 de março de 93os petropolitanos terão nada menos de 78atividades, em aras como música, teatro,história, ecologia, turismo e educação. Umdos marcos que os 150 anos vão legar ácidade será o Teatro Imperial, na Praça dosExpedicionários, Centro, com capacidadepara 500 pessoas c palco preparado paraencenações de ópera. O prefeito Paulo Gra-tacos adianta que o teatro, um prédio cmtirf-derõ que passou a ser cinema nos anos
50. estara pronto até o fim do ano. ao custode CrS 500 milhões.
Uma das principais atividades progra-madas na área de história sera a exposiçãode peças do acervo da expedição Langsdorf,no Museu Imperial, durante a Rio-92. Oconde vom Langsdorf, cônsul-geral da Rús-sia no inicio do século passado, morou naFazenda da Mandiona, no sopé da Serra daEstrela, e explorou cm várias viagens ointerior do pais Na música, um dos desta-
ques do sesquicentenário será em julho,quando o coral dos Canarinhos completará."«O anos. Petrópolis terá congresso de meni-nos cantores de todo o pais e da Alemanha,que iarão concertos no Hotel Quitandinha,na Catedral e no Teatro Municipal do Rio.
As comemorações dos 150 anos terão,também, lançamentos dc livro sobre a ar-quitetura eclética do centro histórico, pu-blicaçâo de dicionário historiográfico e dedetalhado roteiro para turistas. Até março
de 93. haverá vários seminários, com te-mas como meio-ambiente e história. L mdeles. Petrópolis nu República, tem o obje-tivo de mostrar que a importância históri-ca da cidade não se restringe aos temposdo Império. Exceto as temporadas de vc-rão dos presidentes em Petrópolis. até osanos 60, "pouco se sabe da cidade durantea República", diz o professor Antônio Eu-gênio Taulois, presidente da comissão dosesquicentenário.
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QUISSAMÃ: A RETA FINAL!
- administração do prefeito#1 de Quissamâ, Octávio
/ % Carneiro da SiJva, entrana reta final. Nos dois anos queestá à frente do executivo muni-cipal (assumiu o cargo em janei-ro de 1990), conseguiu realizarpelo município recém-emancipa-do de Macaé, do qual era o 4oDistrito, muito mais do que foifeito em quase três séculos dehistória da região.
Coadjuvado por apenas 6 se-cretários, formou um corpo de 7membros que, talvez pela magiaatribuída a esse número, cum-priu metas, ultrapassou objeti-vos, superou expectativas.
Na Educação, construiu esco-Ias, formou pessoal técnico, dig-nificou o salário das professo-ras, aumentou em 100% onúmero de vagas e matriculou80% a mais de alunos.
Nã Saúde, construiu postos deatendimento nas comunidades,recuperou o hospital da cidade eentregou à população um com-
pleto Centro de Saúde, que tratade múltiplas especialidades.
Na Agricultura, criou o Pro-grama de Patrulhamento Agrí-cola e o da Diversificação deCulturas (fornecendo sementes,mudas e tratores, estes empres-tados, aos pequenos produto-res), ao mesmo tempo em quedesenvolveu o projeto de eletrifi-cação rural — que hoje já bene-ficia 200 famílias — o qual esta-rá totalmente implantado até opróximo mês de agosto, levandoforça e luz a todas as proprieda-des do campo.
Nas Obras Públicas, pavimen-tou todo o centro da cidade,construiu galerias pluviais, levouágua potável ao local de Barrado Furado e está implantando,num projeto piloto, rede de es-gotos no bairro de Caxias — umdos mais pobres do município—, o qual também receberá25.000 metros quadrados de cal-çamento em suas ruas.
Na Promoção Social, além detratamento médico e odontoló-
gico que presta á população, es-sa equipe de trabalhadores bra-çais já entregou 139 casas, entre30 e 36 m2, começando em ju-nho passado com 5 casas e atin-gindo, agora, o excelente índicede uma casa entregue a cadadia.
Entrando na reta final do seuGoverno, Octávio Carneiro daSilva e sua equipe de realizado-res, pretendem aprimorar ecomplementar o que vem sendofeito, deixando ao seu sucessoruma cidade digna e uma Prefei-tura sem déficit.
Quissamâ é, hoje, uma provaviva de que o Brasil tem jeito.Basta espantar o fantasma dacorrupção e, a partir daí, acredi-tar que o milagre é possível,quando decidimos trabalharcom seriedade e, principalmente,com amor.
Como tão bem escreveu Fer-nando Pessoa: "tudo
vale a pe-na, quando a alma não é peque-na".
PREFEITURA MUNICIPAL DE QUISSAMÃ
SAÚDE, EDUCAÇÃO E TRABALHO
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QUISSAMÃ:
dois séculos em 2 anos?
A
história de Quissamãcomeça na segunda metadedo século XVII,
desenvolve-se no sei ido XVIII efundamenta, definitivamente,sua importância no SorteFluminense com a inauguração,em 1877, do Engenho Central deQuissamã — o primeiro do Pais,construído sem subvençãogovernamental, cujo objetivoprincipal era o de melhorar aqualidade do uçúcar produzidona região, tornando o produtocompetitivo com o produzido noexterior.
Com o fim do ciclo áureo doaçúcar, Quissamã, até então 4"Distrito de Macaè, perdeu suaimportância, emboracontinuasse até os dias atuais
'baseando sua economia naagro-indúst ria açu ca rei ra.
Emancipado há pouco maisde dois a7ios e transformado emnova unidade municipal doEstado do Rio. Quissamã elegeuo seu prefeito e seus vereadores.É ai que começa a saga de umaequipe de governo, formada porseis secretários municipais,distribuídos pelos seguintesórgãos: Secretaria Municipal deEducação e Cultura, tendo comotitular Arnaldo Gonçalves Silvade Queirós Mattoso; SecretariaMunicipal de Saúde e PromoçãoSocial, comandada pela dra.Mura Regina da Silvu CamposOliveira: Secretaria Municipalde Agricultura, Abastecimento eMeio-Ambiente, conduzida peloEngenheiro Agrônomo ArmandoCunha Carneiro da Silva:Secretaria Municipal de Obras,sob as ordens de FranciscoPinto de Souza; SecretariaMunicipal de Administração,
( ujo titular é Carlos RobertoCruz Filippino e, finalmente.Secretaria Municipal deFazenda, que tem á frente a sra.Denise Roenâni Barcelos.
Neste dois primeiros anos detrabalho, essa equipe passouquase todo o primeiro anonundo o município, ou seja,
e iruturando as secretarias e a•prefeitura, a fim de viabilizar odesempenho de suas tarefas..Vo-. depoimentos que seseguirão, leremos todo umonjunto de realizações que, na
verdade, foi feito em pouco maisde um ano.
O depoimento de Arnaldo Mattoso — Secretário de Educação e Cultura
lama Regina da Costa, para J80 alunos, inaugurada no ultimo dia W
Nós temos pouco mais de um anode trabalho etetivo. Antes, tivemos queestruturar a Secretaria que não existiasequer no espaço físico: No balançoque faço, após esses 12 ou 15 meses deefetiva atuação, Quissamã Vai muitobem, nas áreas que me foram coníiá-das.
No campo da Educação, encontra-mus dez escolas funcionando em esta-do precário. Reaparelhamos essas esco-Ias, reabrimos duas unidades estaduais,em convênio com o governo do Estado,e construímos mais duas escolas, re-centemente inauguradas. Com isso, au-mentamos em 100% o número de va-gas e em 80% o número de criançasmatriculadas. O município fornece aosseus alunos, gratuitamente, os unifor-mes e o material escolar. Pára as crian-ças da zona rural oferec emos; alémdisso, condução grátis da 5-' série emdiante (no campo, só temos até a 4asérie).
Em convênio com a Secretaria deAgricultura, desenvolvemos com plenosucesso um programa de hortas escola-res, com três objetivos princ ipais; refor-çar a merenda escolar, criar gosto pelaterra e colaborar na mudança dos hábi-tos altmentares. ultrapassando o espe-irado, hoje fornecemos verduras e legu-mes até para o hospital da c idade.
Também investimos na formação denosso pessoal técnico (pedagogos, pro-fèssòres, supervisores, etc.', subsidian-do, se for o c aso. até mesmo cursos defaculdade. Patrocinamos Curso Adício-nal (Projeto Cresc er), que possibilita aosprofessores de 1a a 4a série terem seucurrículo estendido ate a 6a série. Tra-zemos, freqüentemente, educadores deoutras cidades e outros estados paraaplicarem, aqui, cursos de rec ic lagémdo mesmo modo que enviamos nossos
sino, pelo menos um terço delas techa-ria.
Na verdade, nosso programa estáconcluído. O que pretendíamos exei u-tar como meta até o fim do governo jáestá feito. Então, começamos a expan-dir nossas atividades em outras -áreasprincipalmente esportes e turismo, semesquecer a criança. No próximo dia l "ide abril estaremos inaugurando umacrec he, com capacidade para atender .i70 crianças (de 4 meses a 4 anos <leidade).
No campo dos esportes, já construí-mos três quadras põlivalèntes — umadentro de escola e as outras duas emlocais públicos; incentivàjínos os JogosAbertos do Interior; construímos naBarra do Furado um palanque tixo dealvenaria para possibilitar a prátic a desurí e u indsurí, que é o segundo a serfeito no Brasil (o outro está localizadona praia da Joaquina, no litoral de SantaCatarina), mas o primeiro a ser feito emalvenaria (o de Santa Catarina e ciemadeira); estamos cuidando de rnoder-nizar o nosso Estádio Muni< ípal quetem capacidade para (> (KJO (pessoas emuito mais.
Na área ck? turismo, conseguimospromover um satisfatório festival deVerão, trazendo artistas famosos aQuissamã. foi um primeiro pasM> S.>-hemus que muito mais precisa ser feitonessa área. Mas nào se esquecei de quesó tivemos, até aqui, 15 meses paratrabalhar. Até o dia 2 de junho, quandodeixarei o cargo de Secretário de I tlucação e Cultura para concorrer ,h ele.cões para prefeito, sairei com a p!enaconsciência de ter realizado a metaexpectada e ultrapassado os objc-tivosdeterminados quando da nossa possena Secretaria.
profissionais a Congressos, Simpósios eCursos realizados em localidades dis-tantes, sempre buscando sua perma-nente atualização.
Mas, não é só a criança o nossoobjetivo. Quissamã precisa de tudo.Então, elaborámos um programa <lecursos profissionalizantes com durac ãóde 5 a 6 meses, aplicados pelas equipesvolantes do Senai e do Senac. I assimque estamos formando bombeiros hi-drãulicos, eletricistas, barbeiros, uarçòes e muitos outros.
Por iim, colaboramos com as 12 es-colas estaduais existentes em nossomunicípio fornecendo pessoal técnicoPosso afirmar hoje, sem medo de errarque se decidíssemos retirar nossos pro-tissionais das unidades estaduais de en-
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JORNAL DO BRASIL PUBLICIDADE dominuo. 29 3 92 Interior
Depoimento da Dra. Mara Regina, Secretária Municipal de Saúdee Promoção Social
Depoimento de Armando Cunha Carneiro da Silva, Secretário de Agricultura,Abastecimento e Meio Ambiente
Como todos os ouiros companhei-ros Secretários, o tempo que tivemospara re.ili/.ir as metas traçadas t« >i mui-to pequeno. Mesmo assim, trabalhandocom empenho e corn amor, e contan-do com gente extrema mente dedicadanos setores sob minha resppnsabilid||de. conseguimos muito mais cio quepoderíamos esperar embora ainda faltemuito por fazer O importante, porém,é que a estrutura básica qòs serviços desaúde está completamente montada.O que pode ter faltado em verbas foicompensado por uma boa dose decriatividade.
Decidimos montar s(>is postos deiãude, estr§tegicarn|;nte distribuídos,um em cada comunidade. Mas alguémpoderia perguntar: por que seis? Porque não cinco ou oito? Porque sei-,postos de saúde, com o apoio que lhesfornecemos e suficiente, pelo menospor enquanto. L claro que gostaríamosquê fossem 20. Mas, em nossa pasta osserviços não se resumem aos postos.Eles cumpri>m uma missão mais pre-ventiva do que de tratamento, a nãoser no campo odontológico. Supervi-siònados por um médio e uma enter-meira diplomada,: cada posto contacom o necessário pessoal de apoio eatende em pediatria (vacinação, princi-palméntel e Clinica Médica. Mas o Ovode Colombo deste projeto está nasAgentes cie Saúde, recrutadas na pró-
pria comunidade onde vão atuar. Liassão formadas pela Fundação Nacionalde Saúde e estão preparadas para agircom eficiência. Sendo ela mesma ummembro da comunidade em que tra-balha, conhece os problemas locais co-mo ninguém, o que é de grande ajudana orientação das dei isões que a Se-c retariá tem que tomar.
Os postos funcionam de 2-' a 6-Mei-ra. das oito às dezessete horas, com umpequeno intervalo para almoço. Mas,sua atuação é permanente através daAgente de Saúde. A noite e nos fins desemana ela está presente atendendourgências repentinas. Se <> fato íôr sim-[iles, ela mesma resolve no momento,encaminhando a pessoa ao medito, no
dia seguinte (se for a noite ou na 2-'-fei-ra seguinte. Se o problema for sério, elaencaminha o paciente ao hospital, demodo imediato.
L, hoje, nosso hospital ftinciona.Quando assumimos a Secretaria, eleresumia seu atendimento a fazer tria-gem, encaminhando o doente paraCampos ou Macaé. Agora não. \os-.<>hospital está em pleno desem olvimen-to, apesar dos vultosos investimentosque exige. Já temos func ionarulo oKaios-X. o Laboratório de Análises Clíni-cas e a fisioterapia: Em abril começa aconstrução do Centro Cirúrgico, comrecuros próprios.
Complementando o atendimento àpopulação, na área de minha Secrearia,temos um completo Centro de Saúde,no qual se encontram as seguintes es-penalidades: Clinica médica e de han-seniase, ginecologia (tom tratamentopre-natal e exame preventivo de tán-ter), oftalmologia, cardiòlogia, pedia-tria. tisiologia (tuberculose), alergia, der-matologia, fisioterapia, imunização,psiquiatria, prótese dentaria e serviçosocial. Mas não paramos «ti. Estamosiniciando um programa especifico paracuidar da saúde do trabalhador e refor-mulando o serxiço de fiscaiizátáo sani-faria, voltando-o mais para a preven-•tão do que para a punição.
Considerando que tudo isto foi feito
em pouco mais de um ano, temos odireito de esperar resultados bem maisconcludentes se algum dia trfèrmosmais tempo para trabalhar.
Se estas coisas foram feitas na áreada saúde, no outro campo de minhaSecretaria — a Promoção Sotial —também conseguimos números rele-v antes, principalmente no que se refereà construção de casas populares. Lsteprograma começou em junho de 1991mês em que entregamos 5 casas .?<>spretendentes inscritos. Pouco depois jáestávamos entregando 15 casas pormês, número que subiu para 20 e. final-mente, 30 casas por mês. Estamos ho-je, entregando á população carenteuma casa por dia. São casas de 30 ou(bm-\ dependendo do tipo, no \alormédio de CrS 2.500.000,00 (dois mi-Ihões e quinhentos mil cruzeiros1 a serpago com prestações iguais a 10"o doPiso National de Salários. Mesmo assim,nosso prefeito decidiu não cobrar aprestação e, deste modo. as casas estãosendo entregues gratuitamente. Hoje,]á atingimos o número de 139 casa-entregues à população carente aquelaque recebe até 2 salários mínimos pormês).
Sem sermos socialistas, sem discur-sos inflamados, sem alarde, parece-meque Quissamã está resgatando, em doisanos, dois séculos de história. Esta, pelomenos, é a nossa luta.
A Sec retaria que comando só foicriada em abril do ano passado com oobjetivo primordial dt* assistir os pe-quenos produtores, ajudando-os a re-solver seus problemas. Quissamá, ondefoi instalado o primeiro Engenho Cen-trai do Brasil e América do Sul. em1877. ate hoje tem o SOU homem docampo voltado para a cultura da cana-de-açucar. com todos o> inconvenien-tes daí oriundos.
Nosso primeiro passo foi cadastrar,através do Incra cada proprietário pelaextensão de suas terras, leito i>r>o. deci-dimos selecionar num plano experi-mental 200 produtores com área deaté vinte hectares. O segundo passo foipór em prática o Programa de Patrulha-mérito Agrícola, que beneficia estes pe-quenos produtores com a garantia dopreparo de suas terras leito por tratorescedidos pela prefeitura, gratuitamente.O agricultor recebe a máquina e otratorista. pagando apenas o consumode combustível. Para poder agilizar oprocesso, o Programa de Patrulhamen-to Agrícola foi dotado de tres tratores,três grades, arados, batedeiras e planta-deiras de grãos, sulcadores e outrosimplementos No entanto, com todoesse apoio, sentíamos que nosso pro-gramai patinava. O agricultor resistia amudar sua plantação e continuavatom a cana-de-açúcar apesar da oriseque existe no setor.
Face a isso, dentro do projeto depatrulhamento criamos um outro: oPrograma de Diversificação de Cultu-ras, tendo elegido a fruticultura comonosso carro de frente, por oferecermaior rentabilidade por hectare planta-do, como é o caso do abacaxi, do coco
e do maracujá. No caso do abacaxi, oalto susto das mudas impedia o acessodos pequenos produtores a essa tultu-ra. Nossa Secretaria, com pleno apoiodo sr. Prefeito, decidiu intervirj Com-pramos as mudas e as emprestamosaos lavradores; os quais as devolverãoao governo na colheita, quando cadape de abacaxi gera quatro mudas. Nes-te ano estamos distribuindo o total de 2milhões de mudas, o que já tornou oprograma um sucesso. O plantio é feitoem mutirão, com os produtores se reu-nmdo nas terras do vizinho para ajudarna plantação, o que. praticamente, eli-mina o custo da mão-de-obra
Outra cultura que já é sucesso é ado coco. Quissamá tem, dos seus 677quilômetros quadrados, 40 quilômetrosde costa (se medir até Macaé dá (>()quilômetros), e 25.000 hectares de res-tinga arenosa, que é o solo ideal para o
plantio do coco. Tal constatação noslevou a implementar esse tipo de cultu-ra agrícola. Fui pessoalmente, ao Em-braplaj onde funciona o Centro Nacio-nal de Pesquisa do Coco. em Aracaju,Ia conversando com técnicos sobre oassunto. Foram comprados, então,10.000 cocos-semente para a produçãode mudas. Estamos prevendo que, emcinco anos, o nosso município será omaior produtor de coco, tipo anão ver-de. de todo o Estado do Rio. Lscolhe-mos o tipo anão verde por ser umgrande produtor de água e. portantoideal para nossa região, onde o tonsu-mo de água-de-toto já é um hábito.
Mas, para que tudo isso desse certo,era necessário que o pequeno proprie-tario acreditasse na rentabilidade doprojeto. Decidimos, por isso. dar-lheuma prova. Adquirupos uma área denove hectares, onde plantamos várias
culturas. O resultado acabou com a-dúvidas; e o programa, ermm esta ím-plantado.A Secretaria que dirijo tem mais doisprojetos em andamento: o da arboti/a-çáo da cidade processo que |á tome-cou com a ajuda do pessoal da Ematerque nos conseguiu 1.500 mudas deárvores junto ao Instituto Estadual deFlorestas e um outro que reputo deimportância vital: a eletriíitacão rur.i!que estamos realizando com os recur-sos advindos dos royalties" do Petro-leo. Neste momento, duzentas famíliasrurais contam com o beneficio da ener-gia elétrica em suas propriedades Masate agosto vindouro toda a área ruralde Quissamá estará eletrificada, o quesignifica um importante item para lixaro homem no campo.
O trabalho, porém, está longe determinar. Nosso próximo projeto e adragagem do Canal Campos—Macaéconstruído em 1861, para dar acessoaos produtos de Campos ao porto deMacaé. Essa dragagem é da maior im-portãntia, pois nos vai permitir enviarum completo sistema de irrigação docampo. Em nosso taso. esta medida éde valor inestimável porque o Índice de Iprecipitação pluvimetrita de Quissamá(950 milímetros por ano — média dçsúltimos 25 anos) é insufitiente para amaioria das culturas, já que o ideal fie aentre 1.500 e 1 800 milímetros por ano
Para uma Secretaria que sequertompletou um ano de vida, creio quenosso indic e de realizações é bastantesatisfatório. E será cada vez melhor emaior, porque entusiasmo e dedicaçãosão o que não falta na equipe do Preíei-to Ott.iMo Carneiro da Silva.
6 Interior y domingo. 29/3/92 PUBLICIDADE JORNAL DO BRASIL
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Depoimento de Francisco Pinto de Souza,
Secretário de Obras
Lu faço parte do time daquelesque têm poúçó a dizer. Na minhase< r etária, priorizei a instalaçãocias nutras, de modo que nãoterminei a estruturação da Secre-taria de Obras. Como diz o dita-do casa de ferreiro, espeto depau»
Em compensação, é a Secreta-ria que comando que viabiliza asobras dos postos de saúde, dasescolas, das casas populares.
Como obra direta de minhaarca tem o calçamento de todasaruas do Centro da cidade, a
unstrução de 3.39b metros de re-de de esgoto no bairro de Caxiasque também receberá 25.000 me-tros quadrados de calçamento, jácom galerias pluviais); o forneci-mento de ãgúá potável à localidadede Barra do Furado, que exigiu a
i instrução de 4 quilômetros deadut' <ra e mais seis na rede dedistribuição, a instalação de uma
antena parabólica, que permite arecepção de quatro canais de tele-visão; a substituição dos velhospontilhões de madeira sobre o ca-nal Campos—Macaé, por novospontilhões em concreto pré-molda-do (o último com 126 metros deextensão); e, finalmente, a constru-çáo de quatro banheiros públicoscompletos (incluem até chuveiro),sendo dois em Barra do Furado, umna praia de João Francisco e um noCentro.
Estou decidindo se deixo a Se-cretaria ate o dia 2 de abril, paraconcorrer a uma vaga na Câmarados Vereadores. Se ficar, continua-rei o trabalho com a mesma dedi-cação e o mesmo entusiasmo quesempre me animou. Se sair, deixouma Secretaria pronta para facilitara vida do meu sucessor. Coisa queeu e todos os colegas do Secreta-riado não encontramos.
Depoimento de Denise Roenãni
Barcelos, Secretária de Fazendaü : >rme costumo dizer brincan-
tio meti depoimento poderia se re-m imir a uma única frase: "E eu ar-r.tnjo o dinheiro para pagar todasessas obras de que falaram nestareportagem'. Mas, a verdade não seesgota nessa brincadeira. Nossa par-te no trabalho da equipe é conduziras finanças do município da turmamais eficiente possível. E isso exigeluta em duas frentes, igualmente di-ííceis: á do aumento da arrecadação
nossa preocupação constantee o rigido controle dos gastos.
A pr incipal receita cio municípioprovém do ICMS e se complemen-ta com os x "royalties" sobre aprodução de petróleo e a verbaadvinda do Fundo de Participaçãodos Municípios. Entre ICMS e FPMarrecadamos em torno de 600 mi-Ihões; com os "royalties" do petró-leo subimos nossa receita para 900milhões, aproximadamente. DoSuds eu nem falo, por ser umaverba de aplicação especifica naárea da saúde.
Como pode ser visto é muitopouco dinheiro para cobrir tantasrealizações em pouco mais de umano Mas a explicação é simples. Aadministração municipal tem, aotodo, -550 funcionários, cuja remu-neração total fica em torno de CrSlr>0 milhões, ou seja, 250 o de nossa
receita direta (ICMS e FPM) e me-nos de 17% se calculado sobre areceita total.
Mantendo as despesas com pes-soai em níveis otimizados, o dinhei-ro necessário para obras importan-tes, como a construção de casaspopulares, por exemplo, está sem-pre disponível. Nosso municípiotem executado, através das váriasSecretarias, um grande número deobras com recursos próprios. Domesmo modo, com os "royalties"do petróleo, o município está reali-zando o programa de eletrificaçãorural, construindo redes pluviais ede esgoto e, muito em breve, esta-rá iniciando o projeto da irrigaçãodo campo.
É importante frisar que todas asobras executadas pelo municípiotêm seu custo minimizado, porquesão feitas com mão-de-obra local,contratada pela Secretaria deObras. Quissamâ não tem a menorcondição de trabalhar com em-preiteiras.
Finalizando, posso afirmar que aPrefeitura de Quissamâ paga assuas contas em dia; mantém umbom nível de caixa e, dentro dosseus limites, a Secretaria de Fazen-da se mantém apta a continuarpagando, rigorosamente em dia, asobras que meus colegas de Secre-tariado realizem.
Carlos Roberto Cruz Filippino,
Secretário de Administração
Este foi o depoimento que faltou.No dia em que estas entrevistas foramfeitas, o Secretário Carlos Roberto es-tava viajando a trabalho. No entanto,sua colaboração tem sido preciosa. Lieestá implantando a informática na ad-ministração pública de Quissamâ, |áestando no computador a folha depagamento do pessoal, a emissão decarnes do 1PTU e de guias do ISS,expedição de alvarás e o fichário deClientes do Sistema de Saúde No mo-mento, vários outros programas estápsendo desenvolvidos e, até o tinal do
ano, todos os setores do executivoestarão informatizados.
A Secretaria de Administraçãotransforma-se. assim, numa preciosaauxiliar de todas as outras, fornecendoo suporte ágil, rápido e eficiente de umadequado serviço de processamentode dados.
Conclui-se que, de fato, a Prefeiturade Quissamâ, está resgatando, de mo-do digno e eficiente, o marasmo demais de 2 séculos, com apenas doisanos de administração séria, compe-tente e arrojada.
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