CRISE DE ENERGIA CONTRIBUI PARA A PARALISIA

43

Click here to load reader

Transcript of CRISE DE ENERGIA CONTRIBUI PARA A PARALISIA

CRISE DE ENERGIA CONTRIBUI PARA A PARALISIAHORACIO DE CARVALHO JÚNIOR

» , Presidente

AUGUSTO DE GREGÔRIODiretor Geral

DANTON JOB1M

, Diretor Redator-Chef»

Diário Carioca * 1PREÇO: UM CRUZEIRO ;

I iANO XXV — N. 7636 Fundador: J. E. DE MACEDO SOARESRio de Janeiro, Domínio, 31 Maio de 1953

O TEMPOTFWPO: bom, com nebulo-

ildade.TFMIERATIJRA: Estável.VENIOSi do quadrante Nor-

te, IrescòsMÁXIMA: 31.5.MINIM/. 19,5.

,ssiiittrtrtrrrrrtrrrrr-""-

Coroação Comovea InglaterraExcepcionais as Festas deSagração de Elizabeth II

LONDRES, 30 (Condensado para o DC do.noticia-rio tclegráfico da UP, AFP e INS) — Os católicos bri-tánicos ofereceram 183.2*8 missas, rezaram 283.290 ro-sários e receberam 154.566 comunhões para que Deusabençoe a família real, por motivo da coroação de Eli-?.nbeth II A conversão da rainha \ religião romana seráainda o objeto de três missas qné cada católico inglêsmandará rezar — se vier a tomar vulto a campanha

, 'ánçada por um rapaz do condado de Kent." Esse é um dos muito? acontecimentos criados, para

o espanto do resto do mundo, pólos súditos britânicos,rins últimos dias que antecedem a coroação de sua rai-nha de 27 anos"

LONDRES QU.R VER OS XEIQUESMais ele cem passageiros e qui- A rsinha, que passar* fim de

nhentas peças ele equipagens perten-l semana em repouso no Castelo ciecerne-, i ricos xeiques do petróleo do Windsor. dançou até as três horasOriente Médio dirigiam-se hoje para ria manhã com os oficiais, tendoLondres no Irem especial da coroa- sido aclamaria por mais de .0ção procedente de Dõverj enqúan I mil pessoas, ao Bati para o baile,lo uma incalculável multidão, sus-' em companhia de seu esposo e da

pendendo seus afazcies, se concen-! princesa Margaret.Irava em todas as estações fcriovhi- Aspecto d» cidaderias, aeroportos e arredores do Pa- [ o aspecto que Londres, oferece,lacio dc rluckingham e da Abadia h. dois' dias da coroação, è umde Westminster, para assistir à che-; p^to de quermesse, de exposiçãogada de personagens larnosas. | niundial; de estaleiro naval e de

A recepção oficial do governo aos, leí(|m ao çf* livre, com seus escudos,visitantes dc todo o mundo lerá lu-Vj suas calçadas cheias de ciuiosos,

Nacional, onde i scu)i a„(t;,jnl„

MILAGRE NO MÉIER

Toda

AntilivreCâmbioPara Café

— Daveráo r.er prontamenteanulados os efeüos da decisão dojui?. paulista qoe concedeu man-d.irlo de segurança para assegej-lar a exportayáo do cafó cotatvdnstj o dólar a preço de càm-biolivr» — declarou ao DIÁRIOCARIOCA o presidente do Cen-Iro do Comércio de Café do Rio

'.¦¦••' '*-'•¦' ád^4'>^^SSSSSSS T_____a_-P ú'i.':*.''' ,\'Iv*./ ^:^:wF^mií dÊà ZmY ^^^____P%^__iL________,

liii-iiiÉ-i-lí 'fffflffir'\wffmKitMmn

nr ,;,;:' *^ 1 ffT*""|B lSiirTti^?_H!H-Ttr->i w.-mr

mWB9m\mm^^'^mm üO^m^mmWmm áaãaifll ^B

_____! _____>: ^i________________^_B__H __9dB _______¦íí.ií.H

^m\% Br''^_F_B

Durante. 12 anos, D. Benedice mmSÊÊÊfSSIÊg&jmm^^llÊSrrc~m

Devido àFalta deEsgotos

A crise da energiU elétrica é,indiretamente, uma da* po*st-v«i» causas do surto da par"'1*sia Infantil verificado na cidadãd.sde o princípio deste anoE-sa é a opinião sustentada poruma corrente d. médicos • re-velada po um dáles á reporta-gem do D.C, após a e°rvf-ren-cia que o cirurij-âo Osvaldo PI-nheiro Campo» pronuncio-quinta-feira na Sociodade Bra-sileira de Ortopedia o Trauma-

Paralítica há 12Anos Andou PorObra de Fátima

Depois de viver 12 anos com as pernas Imobilizadas pela para-lisla, a anciã Bcnedfce Garcia tios Santos (rtui Pcçanha da Silva.292, c/4l andou como qualquer pessoa normal diante do olhar ma-ravilhnrio dos milhares dc devotos que nu larde de anteontem lotavamo templo do Imaculado Coração de Maria, (no Meier) pura renderuraçaa à Virgem de Fátima.

Dese os 40 ArosRecebida pela icportagem tio que já nào precisava do auxilio de 'provocando _ in.-lala.

OIARIO CARIOCA d. Benedice dc-; ninguém para me locomover. Estava 1 (segundo a çptiçfeuçao nlgiemsiaclarou que desde a idade ele 41) anos | definitivamente curada. I sobre a orifcum da doença),não andava e, quando o fatia; neces- o„.,„_„„,. |

pRffCpjjNCIA DA PARALISIAO cirumiuo Osvaldo Pinhe.ro

tologia.O racionamento tia energia te-

contribuído jíara a dissenu-tia moiCália. por ter cauiiuçao _

..atlo a Lnt.riupt_o do funciona-mcnlo das bòiuíms (iue lançamlonge do litoral os detritos daCidade, que se acumularam, as-

nas imediações dus praias,ão do surto

sim,

silava de uma pessoa para ampara-Ia ou de uma bengala, para se apoiar.

Acrescentou que anteontem, inllu-enciada pelos conselhos de pai entesc viirinjias, resolveu tentai ainda umave/ (ela já visitara -entes o padreAntônio 1'inin, cm Urucània. e con-sultaia especialistas dc renome, en-ire os quais o dr. Vilor Godói) o mi-lagre de uma cura para o seu mal.comparecendo a benção especial pa-ra doentes concedida pela Virgem.',às

15 horas dc anteontem, na Igrejaelo Imaculado CoiaçSo de Mana.

¦ O Momento da «raça— Quando o vigáiio passou por

mim disliibuínrio as bênçãos mila-prosas - disse ela uni calafrio per-

•correu-me o corpo e, quando, procureime levantar, constatei, maravilhada.

Residência

Atualmente d. Benedice vive como seu filho 1 ui7 Ben:cio Garcia dosSanto» em nodcMa -asa na rua Pe-çanha da Siha, no Jacaie/intio. De-pois de posar para o nosso fotografosentada na cadeira nnd; permaneceuisolada da vida durante ,1. anos desofrimentos, a .anciã mostrou-nos .ipequena bengala da qual se serviaquando tinha necessidade de

Programa de hoje

Campos Informou, na sua con-le-rencia i;Ue 2.10 CR808 cie paru-usia foi .ne. atendidos no hospi-tol Jcsu- no ano passaria Maiadr oitenta e cinco por cento des-_.. caõf-s se m.iiíilc-taiiini eincrianças dc zcic a ires anos deiclatlc.

Os casos regiblrados tiveram asair. ..seguinte- tiiótnuuiçáo por idaeie:

I 9B — de /cio a uni ano, 104 —! dr um .i ti és ai,os: 15 — de três

— cie cinco. a cinco snos! is — cte cinco aAs 22 horas de hoje um cortclo; dez «nos c ci-ico casos de dez a

de automóveis irá aguaidar nac stra-da Presidente Dutra, divisa do Es-

rle Janeiro, ju^lificando-se comlgar hoie na Galeria Nacional, onde i scu)i ai-n-jnínie?, e suas flãmulas, flu-esláo exibidos os reUratos de todos mando, num ceu intensamente azul,os reis e rainhas Ia Inçlaierra. Es-j Rosas de papelão, lanternas clé-

liará pir»cn!c o -mbaivarim ÍSRe-l tricas, e fauas de pano verde de-o argumento de quo tal regime«carretaria uma situação caóti-ca para a economia nacional.

0 sr', I-euj Gomes de Almei-da. membro aü\u do Centro rioComércio do Cale e vice-presidente da Associação Comercial,admitiu que o magistrado deSSo Paulo deienu o mandado ] Elirabeth IIds seguram,-' .em jtir.to conheci-1 dos oficiaisni-rito de causa, com o que abalou profundamente os alicerces -éns do Tâmisa.Qopnò_alc6s dn pais.

DFSASTR0S05 RESÜLTAD05-, Marcelino Martins

nics me cabendo au

ciai da Santa Sé á coroaçãobispo Fernando Centotolico em Bruxelas.

Rainha t moçaFoi com um riquíssimo vestido

de crinolina branc3 e rosa quecompareceu ao baile

do regimento de suaescolta no palácio situado as mar-

Regem Street. Em Oxfoirinuncio »P9**J.Streêt, auriflamas e palmas dobra-

| das. Nos terrenos baldios, gigantes-1cos estrados. Uma jiande esiatuaieqüestre de Elizabeth II (coronel- |chefe de seus granadeiros), á portarias Loias Harrod, diante de um te-trato (corpo inteiro) da primeiraF.lizabcth.

Dirse oFilho:

- -Embora

Foi Pedida Anulação Dos,Concursos do Centenário

Foi pedida a anulação dos concur-

Durante 12 anos, D. Benediceesteve prisioneira de uma cruelparalisia que a encerrou, quasecomo um traste, nos estreitoslimites de uma cadeira de bra-ços e da solicitude alheia - alique a Virgem de Fátima ouviuas suas prece*. èrgucndQ-a di

seu cárcere

Dificuldadesdo P. S. D. naCom. Falcão

torididè para apreciar o mandado i sos literários do IV Centenário dece •ea-rança do ponto de vista iu- I S. Paulo, aos quais concorrem cente-vtáicoi -«e-tí-Hió^i-f tal.,.segurança ; nas de; escritores na e»Ber«M d- ob-^devi «r prontamente anulada, pòisftet prtnflos dft valor de 1(10 mil cru- , eje? ,côrís( e de alegriaos-multados que .dela decorrem se 1 reiros, um para cada gênero literário."

U sr. Guilherme Figueiredo,' concor-reme e julgador, foi quem pediu aanulação 'rol

quebra de sigilo. ¦Noticias ele S. Paulo revelam contu-

do ter sido dado o prêmio de poesiaao loro "Capiberibe". Je autor nãoidentificado, mas presumivelmente'dosr. João Cabral de Melo Neto. O pré

Os Infjlése» estão hoqnbtbrrtosDuas mil pessoas vigiam a saída

dos membros da família real diantedo Pllacio de Buc-in„h_m Quandoconseguem divisar um deles, iirn "On!"de admir-çSo percorre a multidão.O retrato da rainha estí em tAdus as ]vitrines. Retine-w amanhf o diretório nn-

Londres, a .cidade que w diz cin-l cir«_Jr»»!o. PSD p«w~«e«l!lt*-'5j>ii,_*n,!iJ.ra-$t„Im?i-'Í*. nute e*™ml I rrês r-pre.enl«ntM do pàtttó»"W'

! Comissão Purlamentar de Inqné-

apresentam desastrosos. Emendo mes-mo "que o governo terá de tomarprovidências para uma solução ime-chata do caso. pois a simrlcs de--mora nessa expectativa provocaráuma paralisação nos pe.rocios do ca-fé. agravando a posição da nossahilança de pagamentos.

_\bu<s0 do MondadoO sr. Rui Gomes de Almeida atre-

veuíse ao terreno jurídico, afirman-do que se tem abusado muilo. noBrasU, do ' direito de segurança.

Declarou;(Conclui na 2." HáRina)

IVETE VAI DE NQVOPASSEAR NO EXTERIOR

A deputada lyete Vrrgas foi desig-nada uma vir (a terceira) para via-

mio cie romance icria sido conferido Jar para a Europa em missão oficial.Dessa vèe integrará, sem ônus parao Tesouro, a representaçSo do Brasilna II Sessão Extraordinária da Con-ferencia Geial da ONU para a Edu-cação. Ciência e Cultura, a realizar-séem Paris, a Io de junho.

A designação foi feita pelo sr. Ge-túlio Vargas, Presidente da Republica.

j ao livro "Os escorpiões". O de Tea-: uo, não tem decisão conhecida. Fo-: ram negados, por falta de qualifica-{ ção dos concorrentes os prêmios de| contos, estudos brasileiros e historia.

(Na terceira pagina a carta do sr.Guilherilie Fjpíjeiredo á Comissão do

i IV Centenário).

ib anos

Comparação Com 1952Kssrs número inirlennam que.

un rclftr.no a ê_»e ano. as muni-teataçõea qc paralisia aMnçiramproporeõç- multei maiores, restie-trando-s- uôriieiitt no niAr- cor-ípnlr 116 caso* e 3:i!) rlescie oprincipio dc aíl- Apesar cie selei em apeíríclçoado os métodos oeclintnóRtirc da doença, secundohós dcclau-i.- o .«.ecetáno rle ?au-rir dn Prelutura sr: Álvaro pitó,nota-se rtalmcnte. um apareci-mento dí um leve surto, que de-verá. com t.clo. tir-cresror com aaprojcimaçfo do Invernoj quandose torna, segundr n rnnrT^o

'-ei-ü-Ti^ií asril " \

itssoüAWe-S( *x.flF«r«tís'Wírrvvrif,-1 ,v--» --¦ ,T'>t/«*.' cU' fMSièms w*COM KOSS- SflWMK RmMÍ-fllí Oftis «f j<* <* »ãa üwoi * vvAtH-ft

\ BEOS nivisimvtCAaaeteiiíStimmf4DM _ iít niin.^.siT KistceiJetroffll .'tiC)i' «Vf-^ irj."/ i,-W»->,Al (MVgC-fM (M rf(iAS'0( rVCVii*L.

áí^lfcsl Amanha vjjjr1^

'^tm revr_»Hci* » f««Ti- n«j » wc«.»_ ~\

W _^*ví_l »»"-«¦"- » re.er» re-. ¦ w.-nss

¦__r^____f*^ ' - m__| 'f ^_S_k'?^K__M__i_f^SÍ^-WBBWs* ' ' *' _______!

Mx&^r&i» "'•-¦". AWmi -:_«_^^^lr^__tei -_-_-^ 'f^is

&';^âíi_tfi_M(_HlC **»*¦»•___^fle__&r _ük-'^^^íi' JlQI j____KT fT^TM-T JÊfS^ÈrmWW&mmttmlMmt l^r_Í"|l~'BH|

jS&BtèFíí .>. mi'S ' _i^_ií'?"» jt£AÉ!mwtiÈi**mmw lmmwte£m\wW^ ¦¦—'iííi- íí—Cr«|3t5i»W_,' ¦ "~> ' ^_Lí ¦__»_ 'Htw-fc. CmKÀimm^mfWÊmm^m/^^9^ mm ¦__! R__*»W^^^ IPTTi^TI

^*l»f^*.^ ¦<• \im^4ÊÈÊfè*&GÊíJb^?mxEk -M_B_3 wr ít**!1^_wSffi^s|É^l"v' >- ¦ • *:?mmm*JSB&mm __B____r ". , ~^mmWftf^f^ l«mm *••«*(»« I__|_l____Lf_J__L-l

ü^_s_ImP^^%' '• '_í_B _h w^_^. ^4i_^_^ ,:"'' •••''•''* •¦íípW1!"'"

T^^m,^! H /% ¦ m -ft%#/% _f%#%^ im i r riS

m^m\mW^m\W^m \ l *?** 1^1 B5B3Bmim m ' ¦ V. _f »^_l mwmmmpHBwí1í>Tím11in s-B&UlABMrBMTAIÍWI B-'-l ^i-__-__-r • u> -tnat <y eu' >»c tvmv \ .¦.:¦¦.__....iff ViM-Wr-n4---M--_-B^--P *^M> c.0!^. mmmtSmm^mmà t____lffl--__l^H ^mSBi H^ Mmmmwm\w*mmm\mmmmmmmmmmmTm

rito sobre os necócios da "CltimaHora" com o Banco úp Brasil.

A transferência da decisão, quenormalmente cabe , ao lider . . riamaioria na Gamara, ao órgão dl-ricente Ho PSD; dá a Impressãode que o partido majoritário .aencara como problema dc sumadelicadeza política.

H MA0 EM MA0informou que consultaria o sr. Ama-ral Peixoto, presidente, e outros maio-rais pessedistas^

Ontem, á noite, porém, informavaéle eiue somente na reunião do dire-tório segunda-feira pela manha os re-presenianies serio nomeados. Segun-da-feiw não é dia de reunião de to-tina efo- diretório, nem eslava anterior-menti convocada qualquer reuniãodesse órgão pata amanhã.

Nào Velou

Com referência aos rumores de qtieo'lider da maioria havia vetado'os

i nomes dos srs. Lopo Coelho e Her-! mes Pereira de-Sou?a para.constitui-i rema comissão, o sr. Capanema de-j clarou que os mesnvis caiectm de! fymjaniento. Quanto ao sr. Lopo Coe-1 lho. revelou o líder que esse' deputado)ho procurara para-direr que, se feSsse j Em face da aprovação da emenda1 indicado o seu, nome, não desejaria ! Ismar. de Gòis que, a seu ver, alte-

aceitar a incumbência, bedindo prévia-i ra substancialmente a solução con-mente ao lider que não o nomeasse., certada na Câmara para o problema

I do petróleo, o sr. Artur BernardesReprrsentati'0 está inclinado a voltar ao Palácio

' ¦ '..' : ' firadrntes. para baici-se contra aO.sr .Capanema disse que o p o- , fórmu,a d ,e scnsd_ri

posilo. do PSD é o de indicar iresdeputados integrados no pensamentodo partido, de alta qualidade e isen-tos.

lado do Rio com o Distrito Federal. ]a Imagem da Virgem que regiesvide Apaiecida, onde permaneceu du-ranle todo o dia de unlem em visitaà Basílica Nacional de Nossa Senho-ra da Aparecida, naquela cidade pau-lista.

As 23 horas terá lugar, na praçaBarão de Drumond, e-m Vila l/abrl.a coroação da Imagem Peregrina deNossa Senhora de Fátima. Em segui-d-i a Imagem se recolherá ao templode Nossa Senhora de Lourdes, onde ¦ ^(jjcnlsta mais difícil a conta-ficará amanhã. Imlliaçao.

 Polícia Oculta Fatosdo Crime do Trampolim

A circunstância de não ter a Policia, até agora, mandado a examepericial os projetls retirados dos corpos de Bonllha e C.ay .faz suporque há intuito de esconder certos fatos, que poderiam modificar a ver-

vão até agora veiculada, tal como o de que a bala que vitimou o

Comissário fora disparada por Carioca, cm melo a tragédia que se de-senrolava. . .. .i:_-„:,.,,vi

As autoridades-informaram, apenas, que os projetis que «tingiramBonilha são dc ca.Hferc 32 (arma de Atayde). mas não

cisaram o

JoÜÁy feriu; dê morte * Gay. nem o do encontrado no interior do

Quarto n° 10. o aposento fatídico.-

BALAS 0HC SE PÍPDEMre,eli?a- I Iwnbor) e 3 por Carioca. A arma do

reconstilitição privadaI Irados

"foi divulgado que dois enm

em intrigando i calibre 32 (os que vitimaram Bomi desa

As autoridades policiais iá ^al^a-< i^mboi) e > por Can^a.r,m a "reconstiiuiçío privada" a l.m dvoí|do

fg&Wg p^ieteis enecn-dc acertar pequenos detalhes dos ;vial . i . . . ... .acontecimentos.

Um dos fatos queaos pçsqújsajres é o mistericparecimtmto de quatro projeteis. F.sabido que noeé bielis (oram disparadas: 6 por Aiaieie (lòda a carga do | "e>, me >

Ao lado de um vizinho. D. Pe-nedice ensaia algihts passos de-fronte à sua casa. Nossa Senho-ra de Fátima lhe deu forçaspara tentar essa proeza, em quemuita gente deixara de acredi-tar. Menos a anciã, que nuncaperdeu n lê'na Santa de sua

firme devoção

Bernardes Voltará ParaCombater a Emenda Góis

;\-\p:7,r:' T^V^^*"'":¦•

Segundo se sabe, o ex-presidente da jRepública pretende pronunciar um jdiscurso político de importância, ad- j

0 problema do PSD parece estar no ' vertindo os meios políticos do perigo.]i fato de que sua volumosa ala inde-j e constituj a e.TceSsiva subservièn-!

pendertte, ; liderada pelos gaúchos. . j„_:„ j„| julga-se com direito de ter um mem- , «a do Congresso aos desejos dobro' na comissão. I Executivo.

A Lei da MufpÉle";Os crimes do Hotel doTrampolim e do Metro-Ti-jucá, que. alarmaram a ei-dade nos meados da sema-na passada, sugerem algunscomentários endereçados aosr. Chefe de Policia.

Em primeiro lugar ide estranhar o modo porque se efetuou a suposta di-ligência policial no hotel deencontros furtivos.

Tratar-se-ia, realmente,de um flagrante de adulté-

rio ? O costume e a mais elementar prudênciaaconselhavam o comissário chamado a tentá-lo aimpedir o acesso do marido, por qualquer meio,ao local em que se deveria surpreender a mulherinfiel na prática do delito. Não se pode conceberque se quisesse realmente lavrar um flagrante na'presença do cônjuge que se julgava ultrajado,pois faltaria ao ato o ambiente de isenção e sere-nidade cm que se devern processar os atos judi-

ciais. A violenta cena que se .passou era de seprever. Conseqüência lamentável foi o duplohomicídio, que atingiu a duas distintas auto-ridades.

Há mais, entretanto. Os jornais referiramum episódio que se teria verificado junto àporta do quarto do hospital onde se encontravao autor da morte dos dois policiais. Um indiví-duo tentara entrar no aposento, de revólver empunho, com o visível intuito de assassinar ocriminoso em seu leito de dor. O. investigadorde guarda junto à porta teve de impedir pelaforça que esse homem, presumivelmente com-panheiro ou subordinado do morto, cometessemais esse crime, que seria dos mais hediondos,sem dúvida, sobretudo se praticado por umpolicial.

O que é de admirar-se é que o investiga-dor responsável pela segurança do ferido nãose julgasse obrigado a efetuar a prisão do quaseassassino.

Esr-es fatos apontam certas -falhas na for-

—— DANTON JOBIM ——-

mação profissional de nossa polícia, sobre asquais nào é necessário insistir.

Por outro lado, o afrouxamento ou a sus-pensão da campanha contra o porte de afmasestá produzindo seus frutos. E' chocante a fa-cilidade com que se sacam pistolas em público.

Em dias da semana passada, assistimos auma cena de far-west num dos pontos maismovimentados de Ipanema. Um rapazola decerca de 18 anos, em meio a uma discussãocom outros da mesma idade, exibiu um enormerevólver e disparou contra o grupo, por sortenão atingindo alguém. Cenas assim se estão tor-nando comuns em Copacabana.

Finalmente, na Praça Saenz Pena, um ma-rido já separado da esposa a encontra poracaso à porta' do cinema, lembra-se, estúpida-mente, de "lavar a própria honra" e fuzila ainfeliz. Foi só levar a mão à cintura, porquelá estava o trabuco pronto para qualquer emer-gência.

A impressão que se tem é de que, emplena capital do país. impera a lei da "jungle";

. IMi „_.^ i

HHVãSQ Rtt^' *; j& - - *' 'f^-MVmm

PwEI Hs^^/Hh Í^3mN9SÍ ^9 isssfl I

flrtHiWB^M LMKvgjjs^^^Ã-aSBiB»^^^^^^3sBL^L^afyLfl mW

lha!. ífra calibie 38j encontrado naperna do criminoso, e silencio con-tra os outros dois. Quanto aos qua-

resumes, nada foi encon-irado, nem fora, nem dentro do apo-scnlo, que eslava ce

A bengala, fiel companheirados sofrimentos de D. Benedicf.vai ser jogada ao porão dos ob-jetos inúteis de sua casa, no Ja-carezinho. Seus serviços seriiodispensados com a alegria quebrota de uma graça de Deus.

I por mediação da Senhora Pr, regrina. Que nunca falta aos

aflitos.

fia féTíno?DWMUÍRSPRODUTO WUNÊTA

TEM8-6Í99

omposto, fazendocrer que tudo se passou no exterior.

NENHUM EXAMETambém até agora a Policia nio

te? submeter o advogado Atayde aexame de corpo de delito, para apu-rar a origem do ferimento frontalque apresenta, desde arr>s a tragédia.

Talando-nos. o legista Se\e Neto.do Instituto Médico Legal, dfsmrn-tin a notícia de que tal acontecera.adiantando que nem ao menos hou-ve requerimento para o exame.

PREJUDICIALO médico nos disse:

Quanto mais tempo lev-ar psrasei feiro o exame de corpo de delüo.mais difícil será a sua analise. O fe-tinienlo, com o tempo, vai perdendosuas características ate não ser pos-sível di/cr se o foi por coronhada,queda, tiro ou soco.

PASSANDO BEMO advo-aelo fazendeiro vai passin-

dwo satisfatoriamente. A sua pernaMingida (oi aplicado moderno apare-lho ortopédico. Não tem fund.tmen-lo a versão dr que o proietil dispa-rado por Carioca lhe tivesse esfaes-

i lado o femur. F.ste está' fraturado,( não estraçalhado.

ACAREAÇÕESNa próxima semana deverão ser

í feitas as acareaçeses de Marta Lúcia| com o detetive Car! xa. bem como

com o Delegado Darcy Fròes da Criue o Comissário Scalfíar Alves.

Também na próxima semana de-veríi ocorrer a recnnslituicSo oficialdo crime, com Carioca como testemu-nha prcvilcgiada. de vista, e já ten-do feito o "ensaie-i-ocral".

DEFESAO sr. Romeiro Neto teria sido con-

Iratado paia cooperar com o advoga-do Sobral Pinlo na defesa de JoioAlencar Atayde.

TESTEÍWUNHA EVENTUALAo telefonar, a mando de Boni-

lha, para Gay, comunicando-lhe quesua presença no Trampolin era n;-cessaria, para a lavratnra do flagran-le o detetive Carioca, ao regressar enão tendo condução, solicitou caronaa um senhor qnr passava cm seu car-ro pelo local, vindo a saber, depesis,Iratar-se de um capiláo do Exército.Ainda no veiculo. Carioca teria pe-dido ao capitão para que servir/e detestemunha num flagranie dc adulte-

na sessão dc ontem, manter para: rio. que ia ser dado no Trampo-o embarque da safra 53/54 as Ihn. O oficial se negou a atender aomesmas normas adotadas para eX- ÇM!do l1° detetive--Carioca por ter

lesse produto cm s

PREJUDICADO 0 PORTODÚ RIO DE JANEIRO

O Convênio dos Estados Café-eiros. reunido nesta capital no Ins-tituto Brasileiro do Café. resolveu.

po ilação si ele estai em determinado ponto, jus-. lamente à hora em que o flagranteApenas a eiclcaaçao carioca ma-, ^ reatado, Entretanto a áulori-

nifestou-se contrariamente à solll-Idade que preside o inquérifo hz wnção vitoriosa. (Concilie na 2.s Pácina)

'SÃO PAU L cr

fclMBIBraBBiMHISBBBai

COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS DE VIDADIRETORES

Dr. Jos? Marta WhitakerDr. Erasmo Teixeira de Assumpr-âoDr José Carlos de Macedo Soares

Sede — Rua 15 de Novembro. 324. 3* andar — Sâo PauloSucursal no Rio de Janeiro — Av. Rio Branco, 173 — 10." andar

'...!¦ I ' ¦ '3

Rio de Janeiro, Domingo, 31 de maio de 1953 DIÁRIO CARIOCA2

^^^ ==ssmimim* ¦¦«¦¦i ¦¦ ii tt-mtiim.i — ¦¦¦!-¦" *=sggg.'^gg5SggE5555=E5 : e "I **"—*——l*TM—^—MM*'" ',~===

§í ^c ^^^f^§|iFFffln^^r?TFI^^^1 F-sWáI 1 ii6Ti rill Tc,egram4idaup'Afp'°lna ]M|

" " ^h.^ *«A^K-^At^H«T^B^^ktWt^^»a\MBa\Vv7V«fâv«»aBBWaT^»a\%a\f«B»aB 1

Churchill Tentará Conhecer Nas BermudasQuais os Verdadeiros Objetivos Russos

//Malenkov Deverá Esclarecer aoPremier" o Que Deseja o Kremlin..

Londres, 30 (por K.C.TIntlcr, do UP) — Fontes bem informadasdeclaram que um dos propósitos dn primeiro-ministro sir WinstonClinrcliill, ao pleitear uma conferência com os soviéticos, c o depoder obler Informações precisos sobre o nova organização tio Kremlin.

Quair os Verdadeiros Líderes SoviéticosAo quc sc iliz, Churchill está mui- «lc acordo com ns informações,

to desejoso do saber, pessoalmente,sc a unidade do novo regime c tãoefetiva cooio sc proclama cm Mos-con o quem é i]tic manda ali, aa rea-lidado

Uni observador sagaz como éChurchill, cm conversações com oo primeiro-ministro soyitíico, GeorgoMalenkov, e com outros ministrosrussos, poderia muito bem determinarquais são os verdadeiros líderes emMoscou c o poder que detêm

Nos altos círculos oficiais «Ia Giã-Bretanha opimi-.se. «|iic a luta pelopoder ainda não terminou no Kicm-íim c que c enganosa a aparentecalma que sc vem observando

Segundo os observadores, as ma-nobras de paz de Moscou tiverampor objetivo, principalmente, distrairn atenção do mundo dos assuntosinternos soviéticos; c, por isso, acon-selham cautela para ajustes prcmattl-ros com o novo governo, enquantonão sc souber com maior certeza scos quc estão, hoje, no poder, conli-nuarfio, amanhã,, dirigindo a políti-ca sovitéica.

Argumenta-se, pois, que Churchill,que conheceu bem Stalin c os que

rodeavam c tem uma grande ex-periêncio em negociações de carálcrinternacional, poderá muito bem ob-ter conhecimentos valiosos duranteMias conversações com Malenkov coutros líderes soviteicos

l'or informações merecedoras dccrédito, recebidas nesta Capital e pro-ci.dcnles . de Moscou, sabe-se quc,Bté o momento, não existem indíciosde que Malenkov esteja perdendo ler-reno, corno se insinuou cm ccrloscírculos diplomáticos; porem não hádúvida de quc o primeiro-ministrorusso não goza do mesmo prestígioe autoridade de Stalin. Não obstan-te, acha-se, de falo, no poder, junla-mente com o ministro do Interior,

aurentl Beria, c com o ministrodas IU-lações Exteriores, ViachcslavMolotuv

O poder dc Malenkov 6 devido aoseu fume entrosamento na vida po-lítica da União Sovitéica c ao seuirrefutável domínio da máquina dopartido

Tem ele, porém, uma debilidade,

aqual consiste na falta de controlesobre as forças armadas, l.ntrtnii-to, não sc pode prever até que pontoessa fraqueza possa causar-lhe con-liatcmpos que sc convertam cm di-ficuldadcs mais serias, dc caráter in-ternoPreparativos /Vira a Conferência das

BermudasWASHINGTON, 30 (AFP) - Sc-

gundo informações provenientes dasBermudas, ilois boleis de Tuckcrton -uma das praias dessas ilhas - estãosendo atualmente adaptados paraabrigar os trabalhos da conferênciaAnglo - Franco - Norte - Ame-ricann a realizar-se no começo dasegunda quinzena dc junho eniranie

Trata-se do "Mid-Òccan Club" edo "Caslle llarhoyr Holcl". Um cam-po dc golfe c praias particulares scencontram nas proximidades imedia-tas desses dois estabelecimentos. Oprimeiro deles, indica-se, pode rece-ber umas 100 pessoas c provável-mcnlc será a residência dos chefesdos governos e dc suas comitivas.O segundo, maior, porque pode rece-ber cm tempo normal uns 000 turis-tas, será, sem dúvida, o local ondese desenrolarão os trabalhos dilos naconferência.

Não Foram Cedidas Bases daItália Para os Estados UnidosQualificadas Pelo Palácio Chigi Como "Fantasistas" as Notas Que, a Esse Respeito,

Vêm Sendo Publicadas em Alguns Jornais de Tendência EsquerdistaRoma, 30 (A.F.F.) — São qualificadas dc "fantasistas" pelo»

palácio ("Iiírí ns notícias de certos órfãos italianos dc extremaesquerda sentindo ns quais teriam sido cedidas bases italianas aosEstados Uindos. Oe acordo com n mesma fonte, nenhum projetonesse sentido foi jamais encarado e não poderia o mesmo ser postoem ligação com a atual visita do general Gruenthcr, o qual, sn-licitta-sc, veio a esta capital a fim dc participar da cerimônia cmrecordação dos militares norte-americanos tombados no "front" dacabeça de ponte dc Anzlo.

CONTRA A NEUTRALIDADEGAGLIARI-Sarilcnha, 30 (A.F.P.)

— "Náo nos digam quc a Itália dc-veria ter optado por uma política dccutrálidade, porque a neutralidadesignifica abandono c isolamento", de-clarott nótadnrriehto o sr. Alcidc DeOasperi, presidente do Conselho daItália, num discurso eleitoral pronun-ciado ontem nesta cidade."Tclo contrário — acrescentou DcGasperi — estamos unidos às trezenações do Pacto Atlântico c às dnUnião Européia; além disso mantere-mos relações amistosas com os lista-dos Unidos".

DISCURSO DO GENERALGRUENTHER

ANZIO, 30 (I.N.S.) — O general

Alfredo M. Gruenthcr, recentementedesignado Supremo Comandante daNATO, fèz hoje um chamado à Uni-dade, "sc é que esperamos salvar omundo".

AMEAÇADO DE PRISÀO UMCANDIDATO

ROMA, 30 (A.F.P.) — O Ministroda Guerra, sr. Fandolfo Pacciardi, dc-cidiu processar o sr. Giulio Caradon-na, candidato do "Movimento SocialItaliano", (Neo-Fascista), que acusarao ministro, mim comício, de ter par-ticipado do massacre dc padres c dcreligiosas durante a guerra civil daEspanha, da qual havia participadonas fileiras republicanas.

LTIMOS ENSAIOS

A Polícia(Conclusão da 1.* Página)

veemente apelo para que o capitãocompareça à delegacia, a fim dc au-xiliar de justiça e a sociedade.

RFCUSOü-SE 0 DIRETORDO GEP

O sr. Vilanova, diretor do GfiP. este-ve com o Corregedor c lhe comuni-cou não poder tomar parte nas pe-ricias a serem realizadas, quer comotécnico ou mesmo como principal di-rigente daquele gabinete, em virtudedc haver sido arrolado como leslc-munha c ler prestado depoimento nanoite do crime no cartório «ia Dele-gacia da Gávea.

Rompimentode Peron Como Uruguai .

I1UENOS AIRES, 30 (A.F.P.) —A "Alinnzn Libertadora Nacionalista"solicitou ao presidente Perón o rom-pimento das relações diplomáticas comO governo do Uruguai, que "trai aseu povo c permite quc seu territóriosc torne trampolim dc ataque à so-berania c dignidade de nosso".

"GOVERNO TITERE"O referido pedido assinala que, mais

do quc nunca, a "Alianza" se achajunto ao povo uruguaio, "traido per-iminentemente em suas justas aspira-ções por um governo títere". Acres-ccnla quc presta um tributo c alcotocm sua luto, ao povo uruguaio, "namesma luta que teve dc manter o po-vo argentino para sua total libertação*^

INVESTIGAÇÕES SOBRE 0PLANO TERRORISTA

I1UENOS AIRES, 30 (A.F.P.) —A Polícia continua investigando o pia-no teirorista descoberto nesta capitalc nas últimas horas deteve várias pes-soas vinculadas aos autores dos aten-tados.

Entre os presos figuram o dr. Do-mingo Nogucz. Acima, advogado, aquem se atribuem ligações com os drs.Ilector Gonzalcz Iiamain c AméricoGhioldi. Assinala-se quc Nogucz. Acu-na tomou parte na revolta geral dclienjamin Mendes c formou nas filei-ras do coroocl José Francisco Soa-res, afirmando-se que era "ligaçãoentre o comando civil e grupos terro-ristas". Do mesmo modo atribui-se-lhe ter planejado a colocação dc bom-bas nas residências do general Fran-cisco Reynolds e no Tribunal Mili-tar que julgou os implicados no mo-vimento subversivo dc 28 de setembro.

Por outro lado, soube-se que o sr.Ricardo Rojo, que havia sc refugiadona embaixada da Guatemala, deixouontem esta capital, portador dc umsalvo-conduto, com destino a uma rc-pública da América Central.

A representação diplomática guate-maltcca iniciou demarches para conse-guir salvo-conduto para outro advo-gado lambem refugiado na embaixada,o sr. Mosqucra Eastman.

RESENHA INTERNACIONALAcordo Entre a França e Grã-Bretanha Sobre a Defesa Européia

Londres, 30 (United Press) — Soubc-sc hoje, nos círculos oficiais,que a Grã-Bretanha c a França chegaram, finalmente, a um acordo,acerca da nature/a e alcance da garantia britânica à comunidadeeuropéia dc defesa, formada por seis nações.

Explodiu a Mina Em MoscouISTAMBUL, 30 (AFP) — Dois

soldados turcos foram feridos em con-sequnein da explosão dc uma mi-na na fronteira truco-btilgarn. Essessoldados faziam parte de uma dele-gação quc realizava inquérito a res-peito da existência de um campo dcminas búlgaro nas proximidades doterritório turco, impedindo assim ostrabalhos dos campos ' •»

Maior UniãoWASHINGTON, 30 (INS) — O

secretário d* Estado John FostcrDulles indicou que pretende fortalc-cer o objetivo dc unidade entre alia-dos perseguidos pela administração,forjando laços mais fortes com a Ásiac Oriente MédioBrook- Viajará

OTTAWA, CANADA, 30 (UP) —O primeiro ministro interino, Ilroo-kc Claxton, anunciou, hoje, quc o se-cretátio do Forcing Office, AnthonyEdcn, viajará dc Londres para Bos-lon, a 5 dc junho próximo, cm umavião da Força Aérea Canadense, afim de submclcr-sc a tratamento mé-dico na Clínica Lahcy

Contrário aoControle SobrePrisioneiros

SEUL, 30 (UP) — O primeiro-ministro dn Coréia dn Sul dccla-rou hoje quc o exército dc seupaís combaterá contra quaisquertropas estrangeiras qne entraremno mesmo com a finalidade deguardar os prisioneiros dc guerraquc sc recusam a ser repatriados.

Não aceitarão ocontrole estrangeiro

SEUL, Coréia — 30 — (INS)O "premier" cm exercício, PyongYong Tai, declarou que se a pro-posta secreta aliada íõr adotadaforças nacionais da polícia sul-co-rcnna serão usadas para impedirquc as tropas estrangeiras asso-matn o controle dos prisioneirosque sc negarem a ser repatriados.

A proposta aliada, por outro la-do, está sendo combatida, também,pelos comunistas. Segundo se sa-bcl, os comunistas aceitaram nl-guns pontos da proposta mas re-jcitnram outros, especialmente oplano aliado dc asilo político aosprisioneiros quc sc negarem a vol-tar para território vermelho.

Aceita parcialmente ?"n proposta da ONU

SEUL, Coréia, 30 (INS) — Odelegado sul-corcano na comissãoaliada dc armistício revelou quc osnegociadores comunistas aceitaramparcialmente a mais recente pro-posta da ONU sobre o intereãm-bio dc prisioneiros de guerra naCoréia, embora repelissem o ob-jetivp fundamental dos aliados dedar asilo políticos aos presos que

j sc negarem a voltar a territóriocomunista.

O general Choi Duk Shin, o dc-legado cm questão, informou queos comunistas receberam a novafórmula aliada com certa oposiçãopor conter um' disposição preven- I o interesse dos legisladores franceses por assistir a coroação «• tiodo a entrega dos presos quc não j pouca sua preocupação pela crise ministerial, dc dei dias

' que o

LONDRES Ao som de cornetas. o cache cm que viajará Elizabcth 11 deixa o anexo da Abadia defVestminSter, pela madrugada, durante uma das p rovas finais para o grande desfile da Coroação cm

2 de junho. (Foto United Press, DC, Via Aérea)

AcordoBANGKOK, 30 (UP) — Segundo

informou uma fonte fidedigna, che-gou-sc a um acordo para a retiradadas forças nacionalistas chinesas quepassaram pra a Birmânia após a vi-tória dos comunistas na China.

MelhoriaPARIS. 30 (AFP) — O sr Robert

Buron, ministro dos Assuntos F.conò-micos do Gabinete demissionário, ex-pós hoje à imprensa a repartição dos30 milhões de dólares concedidos àFrança pelo governo norte-americanopara desenvolver a política de melho-ra da produtividadeFracasso

CALCUTÁ*. 30 (A.F.P.) — O fra-casso da tentativa da expedição bri-tânica ao monte Evcrcste foi confir-mada, cm Kathmandou, por uma altapersonalidade, que não forneceu, cn-

I trctanlo, mais detalhes.

MOSCOU, 30 (UP) — Os jornaisPravda c Izvcslia publicaram as de-claraçoes do senador Robert Taft corarelação à política externa dos Esta-dos Unidos c à dcsapiovação dessasmanifestações, feita pelo presidentaEiscnhower cm sua entrevista aosrepórteres norte-americanos,Convite

LONDRES, 30 (INS> — 0 govêr-no inglês anunciou que o "Premier"Sir Winston Churchill aceitou um con-vite do presidente da Iugoslávia, Ma.rechal Titò, para enviar 20 órfãos in-glcscs a passar suas ferias de serãonaquele país balcânico.Refugiados

BERLIM, 30 (AFP) — Perto de40.000 refugiados da zona soviética edo setor soviético de Berlim foraminscritos na Betlim Oeste no mis eracurso, ou sejam mais o 000 do quc emabril. No msmo período, 31.000 re-fugiados foram transplads pr Maentra 42.500 cm abril.Na Coréia

TÓQUIO, 30 (AFP) — No trans-curso d e "raids" maciços efetuai'-,;não longe da fronteira mandchii, oscaças bombardeiros aliados atingiramontem duas instalações comunistas cn-quanto aparelhos "Sabre", que prote-gi.im a operação, derrubavam dois"Mig", destruindo provavelmente utrterceiro c danificando outros Ires.

FALECEUA GENITOR ADE PERONCOMODORO RIVADAVIA*

Argentina, 30 (U. P.) —A senhora SoBti Toledo delYron, i:<'iiiiot;i do Presi-dente Peron, faleceu ãu20,50 horas <lv hoje,

Mendes-France IndecisoQuanto à Atitude a Tomar

Afirmou Que Ainda Não Sabe se Solicitará daAssembléia Sua Ratificação Como Presidente

do Conselho de Ministros da FrançaParis. 30 (UP) - O político radical-socinlista, Picrre Mendes-France. declarou que ainda não decidiu sc solicitará da Assembléiasua ratificação como presidente do Conselho de Ministros, antes dacoroação da Rainha Elizabcth II. dn Grã-Bretanha. Esse aconteci-mento bntauico, que Mendcs-Francc qualificou de "pequena difi-cm nossos planos", ocorrerá na terça-feira, e é lâo Rrande

cultladc

quisessem ser repatriados.Simples "armadilha"

CHICAGO, 30 (INS) — Odeputado republicano Wnlter Juddqualificou as negociações sobre oarmistício na Coréia como uma"armadilha" c advertiu que

"a tini-ca maneira de pôr fim à guerrana Coréia é ganhá-la".

parlamento resolveu não se reunir.

Agir Com Mcxima RapidezDurante o mis expirante. aumentou, sivel", acrescentoupelo menos, em 55.000.000 de dó-

I'or isso, Mendes-France declarouaos jornalistas que sc apresentará aCâmara baixa, na segunda ou quartafeiras.

"Agirei com a maior rapidez pos-

Ofitciesüzacao . . .«*>aos titnltires dos cartórios, que"nada

justifica continuemos, cmpleno século XX. a permitir a ex-ploração dc verdadeiras barotiias,retirando dos cofres públicos mi-Ihões c milhões de cruzeiros pa-ra dar de presente a alguns feli-zardos, nos quais nem sequer amenor prova dc idoneidade morale intelectual c exigida".

Comissão de três B . . a..aA comissão designada pela Or-

dem para elaborar o projeto deestalização dos cartórios c paga-mento cias custas cm selos estáIntegrada pelos conselheiros JoséBarreto Filho. Candidc dc Olivci-ra Neto e Haribcrto de MirandaJordão.

CONCLUSÕES DA 12.a PAGINA

Voltaram ao . . .pido o prazo máximo, não haveriacomo justificar, por simples deter-minaçíio da autoridade, a aplica-ção de pena cxtra-Icgal.

KccnipossadosEm conseqüência, um oficial dc

Justiça acompanhou os tre/c ope-rários ao Arsenal e fêz a comuni-cação devida sobre a decisãojudiciária, sendo os operários ime-chatamente reintegrados. São êlcs:José Rodrigues dc Carvalho, Dur-vai Gomes dc Faria, Antônio Cor-reia Lima, Francisco Bastos, Au-rino Silveira, Pedro Rodrigues deSouza, Veríssimo Pereira dc Sou-za, Manuel Furtado de Melo,Dariò Coelho Bastos, Walter Pe-reira dos Santos, Epitácio José daSilva, Frederico Gomes da Silva cAntônio Pádua de Morais.

Gastaram Luz ..Pessoa, 6; Adolpho Zukolo Pça. Jo5oPessoa. 9/11: Valente Silva e Cia. l.tda.Visconde Pir.ijá. 128; S.A.Ind. NazarethR.Visconde dc Plrajâ, ::4-A-loia; A.Na-kamura R.Viscondc de Piraja, 282-A;1'anil.lpancma l.tda. R.Visconde dc Pi-rajá 32S; Est.Novo c Moreira R.Viscon-dc de Pirajá, 550; J.W.Cainanlio R.Se-nailor Tompou. 242; II.S.America l.tda.R. Quitanda. 114; M.Conccição R.CruzAmírico da Rocha, .17r,-loja: AntônioMonteiro Fstr. Mal. Rangel 170-B; Co-mercio Geral Alimentos S/A. Av. Memde Sá, 102; Comestíveis c Bar N.fcspc-rança R.Setc de Setembro, 233; PedroBrando Av. Vieira Souto. 364; AssisAchar Dialma Ulrlch, 201; A.Silva Ro-diieucs R.Evaristo da Vcipa, 45-A-loja;

Irmãos Moreira l.tda. Av. Rio Bran-co, 141/143; G.André e Cia. t.tda.Rua Senador Dantas, 19-B; Cale e BarIta Av. Rio Branco. 19-1 loja; Zampo-ni Filho c Cia.Ltda. Rua Acre, 47-B-loja; Bolsa de Imóveis do Rio dc .lanei-rn Av. Rio Branco, 128-1- sala 104;Imobiliária Martineli S/A. Av. RioBranco, 106- ser«°; Café c Bar Sul Ame-rka Rua da Alfandeira, 130-loja; RubemTeixeira Rua Buenos Aires. 96; Leite-ria Cine Lida. Rua Miuticl Couto, .ItV,Waldcmiro I". Santos Rua GonçalvesDias, K2; Cia. Paulista, S.A. Larso daCarioca, 14; C.B.Cincmatoc.ráfica RuaSenador Dantas, 1.1/15; 1-ulvia DuvlvierAv, Atlântica, 1.55S; Cinegrâfica S.1 niz Rua Bamblna, 82/84; JoaquimMarques Rocha Rua Souza Barros 677

Conf. Marangtl Rua Cândido Bcnicio,1.748; Café c Bar Tiiuca Rua Conde deBonfim, 314; Antônio Reis c Cia.Ltda,Rua Conde dc Bonfim, 5.11-A: Edlo Pc-Ingio Rua Condo de Bonfini, 73*1; Cario-ca Sport Club Rua Jardim Botfint*CO, 562; Gravações Elétricas l.tda. Av.Kio Branco, 47; Banco Mercantil dcS.Paulo S.A. Av. Rio Branco. 81/81-A-1" ao 4- pavt".; Café Bar Tiiuca RuaConde dc BÒmfím 314; .Standard Elétri-ca S.A. A.V. Rio Branco, 99-.1-, 4- e5° pavl-.; Braskcl S.A. Av. Rio Bran-co. 99-16° andar; Imobiliária MartineliS.A. Av. Rio Branco, 1116/108; IrmãosMoreira Lidai (Moncról Av. Rio Bran-co, 141/143; M. E. S Escola Nac. BelasArtes Av. Rio Branco. 199; F Lourei-ro c Cia. Rua SttCfldÜrà Cabral, 47-loja;A.Gomes da Silva Rua l.ulz Câmara,120; Reato c Rua Rua Camerino, 8;C. Paulista S.A. Largo da Carioca, 14;Panificação I yndoia l.tda. Rua AiresCasal, 100; João dc Souza Masa Ruado Catete, 83; Paniíicação NacionalLida. Rua do Catete, 112; Imperial lio-tel l.tda. Rua do Catete, 186; Ledo deCarvalho Rua do Catete, 198; AntônioCruz Rua do Catete. 213- loja; Soe.Anon. InduMria Nazaré Rua do Catete,234; Casa Amazônia Ltda. Rua do Ca-tele, 234-B; Cooperativa Central Prod.Leite Rua do Catete, T14-D; .1. A. Pau-lista S.A. Rua do Catete, 305; Cons.Paulista S.A. Rua do Catete, 323-ABorges Rcp. Cia. Ltda. Rua do Catete,329.N. Citladino c Irmão R. do Caletc,334; Hilário Irmãos Av. Amaro Cavai-cante. s/n° Plataforma 3 c 4; HilárioIrmãos e Martins Av. Amara Ca-valcante, s/n" (Varejo 3); Souza Ale-jandro e Monteiro Ltda. Av. AmaroCavalcante, 37-A; Cinemas Unidos Ltd.Av. Amaro Cavalcante, 105; Gll c Bar-ros Av. Amaro Cavalcante, 1855/1861;CopolO Cia. Ltda. Av. Amaro Cavai-cante, 1888; llcrso Restaurantes Ltd.Rua Chile, 33; D.S.Moreira Rua San-ta Clara, 56; Vilardo Carnaval Av. N.S. Copacabana, 5-loja; Voluntários dosSantos Av, N.S.Copacabana, 75-A:Cond. Edif. Tcrcsina Av. N.S.Copaca-bana, 80-ser-; Farmácia N.S. da Gló-ria Av. N.S.Copacabana, 95-loja; A.Pereira Lucena Av. N.S.Copacabana, 162elev.; Nassan Decorações Lida. Av. N.S. Copacabana, 174-B: Casa ImpérioCasa Scigner Av. N.S.Copacabana, 198;Casa Asila Av. N.S.Copacabana. 209loja A; Okay 1'alace Av. N.S.Copacaba-na, 29Í-B; Boise Av. N.S.Copacabana291-G; Banco Nacional dc Minas GeraisAv. N.S.Copacabana. 308-B; Mercadi-nho Popular de Copacabana Av. N.S.Copacabana. 454-loja 4; André Brccit cCia. Ltda. Av. N.S.Copacabana, 454-lo-ia B; Manoel Alves Martins Filho Av.N.S.Copacabana. 567; Açouguo Mete.M. Gerais Av. N.S.Copacabana, 1058-A;Agência Rcy dc Automóveis Av. N.S.Copacabana, 1344-loja B; O. André cCia. Ltda. Pr. Scrzcdelo Corria, 7-A;Teixeira e Fonseca D.Manoel Cotrim158-loja; Ind.Plaslica Direne R. Dias daCruz, 664; M. DA Silva Rodrigues R.S.Cristóvão. 87-loja; Abílio A. Louren-ço R.S.Cristovão. 235-A; Cia. CariocaIndustrial R.S.Cristovão, 1326: Cia. Cer-vejaria Brahma R.Euclidcs da Cunha,281; Lconor dc Azevedo, c 11.M.F.Al-ve» R. Senador Dantas, 25; S.A.Maga-Ihaes (cine Vitoria) R.Senador Dan-tas 45/45-A; Casa Olona R. SenadorDantas, 46-A; Cassio Munir R. Sc-nador Dantas n" 70/74 - loja A sobloja; M. Lopes e Lopc» AvenidaDemocráticos. 519; Caixa dc Prcvid.Fun.Banco do Brasil Praça Pio X. 54; Soe.Avicola Carioca Ltda. R.Domingos ter-reira. 111-A; Otávio Simonscn Praia doFlamengo, 2X4 apt" 901; M. Garcia eCia. ltda. Av. M.Floriano, 209; Cale eBar Tangará Praça Floriano, 39-loja -

fundos; Manoel Cota Alamo R.MariaFreitas, 155-B

Estão também sujeitos a ficar semluz por oito dias, por infraçfio a ou-trás restrições impostas pelo raciona-mento, as firmas; Panificadora Guana-bara — R. Conde de Bonfim, 3; Col-chões dc Molas Ventilado Li". — R.Conde de Bonfim,10; Casa Babrilhanlc— R. Conde dc Bonfim, 531; Conf. On-dina Lida. R. Conde Bonfim, 804;Panif. Edeu — R. Conde dc Bonlim,913; — Cia Mercantil Halpava — Av,Brasil. 1326; Cale Pernambuco — R.Siqueira Campos. 53; A Primavera —R. Catete, 269-B; Casa Caviar — K.Catete, 279; Hospedaria — Trav. doComércio, 13; Farmácia Rápida Noitee Dia — Av. N.S Copacabana, 1039-A;Panif. Cruzeiro — Av. N.S. Copacaba-na. 1072-A; Casa Zephir — R. Duvl-vier, 50-A; Petit Paris - R. Sá Ferrei-ra, 38-A; Laticínios Miguel Lemos —R. Miguel Lemos. 44-D; Sapataria Ma-rio — R. lladock Lobo, 13; Ribeiro eFalkembach — R. lladock Lobo, 15;Pereira E Neves — R. Haiiock Lobo,128; Panificadora Guanabara — R. Ha-dock Lobo, 155; Maryc e David IMo-das) — R. lladock Lobo, 175 apt0 101Palácio da Música Ltda. — R. HadockLobo, 191; Conf. Brilhante Panificação— R. Hadock Lobo. 145 ; MerceariaGarota «Io Uruguai - Rua Barão dc Mes-quita, 666; Augusto Azevedo Faria —R.Barão de Mesquita, 588; FarmáciaNossa Senhora dc Lourdcs -R.Barão deMesquita, 766; Sapataria A GraciosaA Graciosa — R. Barão dc Mesquita,784: Farmácia Sta. Cecília Ltda. — R.Barão de Mesquita. 786; Foto Alice —R. Barão dc Mesquita, 825-A; AugustoPinto Fortuna — R. Baião Mesquita,833; Antônio Silva Jorge Magalhães -R. Barão de Mesquita, 958; EduardoElias Jorge — R.Baráo dc Mesquita,1037; Farmácia Linhares — R. Barãode Mesquita, 1039; Mercearias Nnclo-nais Ltda. — R. Cardoso dc Morais,25-A; A Preferida — Praça das Nações21-C; Jorge Elias Vidraçaria — Praçadas Nações. 21-E; Rádio Técnica Bon-sucesso — Praça das Nações. 21-1; Lo-)a Paraizo — Praça das Nações, 68;Batuta das Rendas — Praça das Na-ções, 76; Casa Edyr — Praça das Na-ções, 88, Padaria c Conf. Estrela doBrasil _ Vol. da Pátria, õõô; Modasc Confecções A Silhueta — R. Viscon-de Pirajá, 11-loja: Mov^» H*»»«ii L-ttta.— R. Visconde Pirajá. 44-A c B.loias Brasileira» de Preços LimitadosS.A. R.Viscondc Pirajá, 138; FarmáciaCentral R.Visc. Pirajá, 146; FrigoríficoNazaré R.Visc.Pirajá, 224-A; PanificaçãoPosto VI 'r.franeisco Sá. 41-A: ArmazémInternacional R.Uruguai, 260; MonieCario R.MarqucS S.Vicentc, 200; Casaliajubá (Camisaria) R.Álvaro Alvlm,23; Alfaiataria Modelo R.da Carioca.69; Casa Sophir (Bolsas) R.GonçalvesDias, 16; Paniíicação Santa Rita R. dasOficinas, 6-A; Padaria Francesa R. doRosário. 149; Casa Bliss R.Evarislo daVeiga. 21; Alfaiate Leopoldo R.Marquêsde Abrantcs,222-sob"; Formanck Curió-sidades R. do Acre, 6-sobr : Bar Atlán-lida R.Álvaro Alvlm, 5; Mobiliária Ve-ra Cruz R.Amazonas, 89-S.J.Meriti; BarUniverso R.Augusto dos Anjos. 12 IdoGovernador; Mundolur Av. Graça Ara-nha, 169-B; Hospedagem Comércio R.dos Arcos, 26; Hotel Olinda Av. Atlán-tica. 2.230; Bar Sto. Afonso R.MajorÁvila. 71; Bamblna Auto Peças Ltda.R.llambina, 4; Café c Bar São JorgeAv. das Bandeiras. 1 e 2 Funil.da CasaPopular: Jacinto Faria Largo da Carioca. 5-1° and. S/106; Fundação da CasaPopular Av. das Bandeiras. 9; Depósitode Pão São José Av. das Bandeiras, 37;Farmácia das Bandeiras Ltda. Av. dasBandeiras, 42; Panificação c Conf. Pa-droeiro R. dr. Alfredo Barcelos, 771;Salão Darcv R. Maris c Barros, 633;Loja Royaf R.S.João Batista, 44; Con-

feitaria Bar Aliança R.Piratinl, 267;Confeitaria Moranga R.Cindido Benício,1.748; Casa Bevcrly R.Bolívar. 45-H; Pa-nlflcação ArogPÍO Ltda. R.Conde dc Bon-fim, 128; Casa Mine. Olga R.Conde dcBonfim, 213-11; Ciai dc Transporte Cons.e importado R.Conde df Bonfim, 255;Confeitaria Fidalga R.Conde de Bonfim306; Farmácia Santos R.Conde dc Bon-fim, 436; Auto TIJUCO R.Conde de Bon-fim; 532; Churrascaria Lindo Panjuc R.Conde de Bonfim, 706: Padaria Mouris-co Praia Botafogo, 492; Casa do Cole-cionador Av. R. Branco, 38-A; Salãode Barbeiro Av. Rio Branco, 40-Loja;Polo Arlico Av. Rio Branco, 157;

Otlca Lux Av. Rio Branco, 173-A: Ca-sn, do Costa R. Visconde do Rio Bran-co. 211; São Braz. Foot-bal Club. RuaSão Braz, 342; Hospedagem Lopes R. Scadurá Cabral, 127-solv, Farmácia N.S. da Saúde R. Sncndurn Cabral. 165;Bar São Bento Aristides Cairo. 371; Pa-diria Luzitana R. Camerino; 34; A Fru-teira de Copacabana R. Siqueira Cam-pos. 44-A; Farmácia Pollblo R. Siquei-ra Campos, 83; Panificação Sta. Marjia-rido R. Siqueira Campos. 180-B: CasaAncora Ri Siqueira Campos, 268-A; Es-cola Arruda R. Frei Caneca, 85-1° an-dar; Farmácia Sanitária R. Frei Caneca,142; Padaria c Conf. Flor do OrienteR. Fiel Caneca, 175; Restaurante SãoLuiz R. Frei Caneca. 181; Cinema Brazdc Pina R. Bento Cardoso. 793; FotoFerracini Av. Hrnant Cardoso, 49; CasaNunes R. «Ia Carioca, 65/67; Padaria eConf. Suissa R. da Carioca, SI; Farmá-cia Mafra R, Júlio do Carmo, 9; Far-máeia Bela Vista Bulhões de Carvalho,109; J. Santos Oliveira Estr. Vicente deCarvalho, 569-A; Padaria Cohinibia,Av. Dr. Plínio Casado. lòá-Caxias;Pad. c Conl. Central do Catete R. doCatete, 75; Café Pctrópolis R. do Cate-te, 87; Farmácia R. «Io Catete, 20.1;

267;126;

Camisaria Vulcão R. dn Catete,A Roseira do Catete R. dy Catete.Farmácia Catumbi Ltda. R. Caiumbi.6; Panif. c Con. Salcte. Lula. R. Catitm-bl, 34; Mercearia Oca R. Catumbi. 100;Padaria Príncipe Dabcira Av. AmaroCavalcante, 1995; LME1TFR1A Bar Sa-Jutar R. André Cavalcante, 2l5-C;i\ias;Café c Bilhares Rrarulráo Praça Duquede Caxias. 231: Padaria Sla Cecília R.Sia. Cecília, 937: Casa Loanda BarPraça Prcsid. Aguirrc Cerda, li-A;Restaurante Italiano R. Sta. Clara, 18-A; Farmácia Santo Início R. São Cie-mente. 21; Padaria e Confeitaria, GloboR. São Clemente, 10; PanificaÇÍO In-dustrfal Ltda R. São Clemente, 39;Paniíicação Florida Ltda. Av. Automó-VEL Club, 4.031; Farmácia CordeiroConstituição. 45; A. Constantino CiaLtda. Av. N. S. Copacabana, S6-A;

Incidentes ...S0 anos, tropeçou quando subiaos degraus do trono para renderhomenagem à sua nova soberana,c caiu estendido no solo. A sobe-rana, sem se pertubar, tendo à ca-beca a pesada coroa,, desceu osdegraus até chegar ao nobre caido,e estendeu-lhe a mão para que abeijasse, segundo o velho costume.

Um Novo Prazo...dos Trabalhadores em Energia Elé-trica prescreve aumento de 60 porcento de aumento para os saláriosatuais, fixados os limites mínimos de

Cr.S 1.000,00 e máximo dc Cr.$1.S00.OO. Além disso, querem os tra-CrS á.1000,00 c máximo dc CrS ...1.800,00. Alem disso, querem os tra-bálhàdòres mais o salário-família deCrS 100,00 por dependente e oacréscimo de 20 por cento para osserviços de natureza insalubre, alémdo abono dc Natal dc CiS 2.000,00para os empregados sindicalizados.

Convocados adiscriminação motivos para vetar alei que fosse aprovada.

Convocação Dos QuímicosA Comissão Central dos Químicos

recomendou aos membros dessa cale-gotia empregados no Serviço Públicoque cumpram integralmente as reco-mendações do Masus, no tocante àvigilância junto aos deputados para j ções-membrosque nenhuma rcsliição lhes seja fei-ta ao ser votado o projeto.

"porém n.is atit-ais circunstâncias a posição cconô-mica da França é sumamente delica-da, e tendo cm vista quc existemmuitas questões correspondentes aocampo das relações exteriores, desoestudar meticulosamente a situação".«revistado com o chefe do bloco par-lamentar radical-socialista, Yvan Del-los, c com o presidente da 1'niãoFrancesa, Albcrt Sarrault, para delibe-rar sobre o problema da Indo-China.

Mendcs-Francc vem insistindo, hameses, cm que a França tem quenegociar a paz, na Indo-China, paraaliviar suas dificuldades econômicase aplainar o caminho para melhorarsua economia e ter mais voz nosassuntos internacionais.

Considera-se que são muito escas-sas as probabilidades de Mendes-France, de quc a Assembléia Nacio-nal aprove sua designação como pre-sidcnlc do Conselho dc Ministros.

Mendes-France, que antes «le maisnada é um financista ortodoxo, foiinformado, hoje, de que a posição daFrança, na União Européia de Paga-mcnlos, se está tornando desastrosa,lares a divida da França para coma U.E.P, com o agravante de queé a maior devedora de todas as na-

da referida União.

HomenagemAos Atletasdo R. G. Norte

A Sala dc Imprensa do PalácioGuanabara, participando da homena-gem que foi prestada pelo prefeitoDulcidio Cardoso aos remadores doRio Cirande do Norte que comple-taram com êxito o "raid" Natal-Rio,cm uma iole, designou o nosso com-panheiro de redação Manuel Ro-drigues Pereira Filho para, em seunome, saudar os atletas patrícios,quando dc sua visita ao Choíc doGoverno municipal.

Assembléia Dos MédicosAlem disso, maio foi um dos pioresmeses para a França, desde que sccriou a União Européia de Pagamen-tos.

A Associação Médica do Distrito (v Por outra parte, o ministério demissionário de Economia, Robert Bu-ron, revelou que acaba de firmar umacordo, cm virtude do qual os Esta-dos Unidos darão imediatamente áFrança a importância dc 30.000.000

a

Federal convocou para o próximo diai dc junho, na sede do Liceu LiterárioPortuguês, uma assembléia com o fimdc aprovar as medidas quc foremconsideradas aconselháveis para in-tensificação de sua campanha. A con-vocação da assembléia foi justificada"cm face do parecer ila Comissão Es-pccial, que causou profundo desapon-tamento no seio da classe médica" econsiderando "o desinteresse demons-trado pelo Governo pela solução denossa reivindicação".

de dólares, para ajudar a naçãoingrementar sua produtividade.

Esses fundos são parte dos100.000.000 dc dólares, aprovados noano passado pelo Congresso norte-americano, para ajudar os países acombater os trastes e cartéis, e au-mentar s".a produtividade.

ANTILIVRE . . .(Conclusão da l.a Página)Não sc pode estar de acordo

com o abuso que sc tem feito des-sa medida, tanto da parto dos qusa impetram como, sobretudo, da par-te dos que a concedem. O mandadosõbtc o pagamento, no cdmbio-livre,do café exportado, é uma demons-tração do quc afirmo, pois. emborasc tratando dc uma questão de di-rcito, ao juiz cumpria examinar, tam-bem, o aspecto econômico, habiü-tando-SC a prevenir uni desastre que,cm última análise refletiria na or-dem social, fazendo-se nocivo aopais, sob todos os pontos de vista.Unia vista a reação provocada naBolsa de Nova York.

Não Amparou DireitoAlem dos distúrbios quc can-

sou — concluiu o sr. Rui Gomes deAlmeida — o mandado não ampa-rou direito, desaparecendo qualquervantagem de sua concessão ante odescalabro econômico que a todosenvolveria.

m ^

USTftÂDOD ESTRADO

PROTETOROA ti A

GELADEIRA

Pedidos: - Tel.: 43-5201Andradas, 159

l^^»j^j0*>»*«tw^t^*'r^^^^^^KSw^8B5^

EaSESéãg****»***;»m-"' *-*i'^**,','j"*™*»***i*Mifc:»*oM*^^

twr^fftywFifftfV-y i f> »:rri*«r*i*Iiá*g»fT*Wi*»TMr*n BSsrfgyj*«*tHWyMWN*HB JBiW^rtaatTTlHtHHff «OTIl^^

'"^"^—¦—**¦*•».—¦^«ItML^JBk.â^kl - W-JÊÊÊÊÊÊA ' » i^L^»>k ^^Lw.

^SM

i

1DIRETAMENTE DA ITÁLIA PARA O BRASIL

2.000 Anos de Circo Com o Fausto c a Grandeza Dos Espetáculos da Época de Nero !....THE HONNER COCK-TAIL,

famosos acordeonistas internacionais, apresentando uma completa revista musical.LES CASIS, sensacionais jóqueis italianos realizando incríveis acrobacias.

LAYSSÓN, o domador intrépido.O único H1POPÓTAMO amestrado do mundo!

1 MILHÃO DE SENSAÇÕES — DIARIAMENTE ÀS 21 HORASHOJE — VESPERA1S AS 14,30 E 17 HORAS

AVENIDA PRESIDENTE VARGAS (JUNTO A CENTRAL)

wí*i3?v

JQ^gl^^^^iv^g^r^ ^rir^i^flp^

DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Domingo, 31 de maio de 1953

Se ®i$:,. .QUE, quando o ministro

Kcro Moura se decidiu ines-peradamente a subir no aviãoa jacto e fazer assim o vôo ex-periniehtãl, um de seus ofi-ciais de gabinete, excitado, co-meçou a grilar: "o ministrovai voar! o ministro vai voar!

. . .QUE o dito Ncro Moura,enquanto envergava o maça-cão de vôo, se aproximou dodito oficial de gabinete c lhemurmurou ao ouvido: "calaa boca palhaço" ...

. . .QUE o sr. Ademar de Bar-ros, na última entrevista queconcedeu cm S.Paulo para res-ponder ao governador Garcez,encarregou ao sr. Arnaldo Cer-deira de responder todas asperguntas embaraçosas, passan-do-lhe a palavra sempre queum repórter insistia em umadas tais perguntas. ..

Acordo Parade Serviços

PrestaçãoTécnicos

'il de Maio

(úiáhxo tk um fi&fwhtsüi

Firmado Entre o Brasil e os Estados Unidos — O Trabalho a Ser Exe-' cutado Abrange uma Série de Projetos

Homenagema Massena

Em almoço presidido pelo ministroNegrSo de Lima, c oferecido pelosseus amigos, o sr, Artur Massena, di-retor da Secretaria da Câmara Mu-nicipal, foi homenageado, ontem, pormotivo da passagem do seu aniver-sário nalalício.

O almoço, que se realizou na A.B.I . constou de cerca de 300 talheres,comparecendo, como convidados espe-riais, alem do ministro da Justiça, se-nadores, deputados, o secretário deSaúde, sr. Álvaro Dias, e vereadores.1 ilaiam os srs. Paulo Filho, diretordo "Correio dá Manhã", Pascoal Car-los Magno, cm nome da Mesa Dite-tora da Câmara, Xavier de Araújo,cm nome do Comitê de Imprensa do1 cgislntivo da cidade. Vicente .lanuzziem nome do funcionalismo da Cá-mara c. por último, o sr. Artur Mas-sena, agradecendo a homenagem:

Realizou-se, ontem, no Palácio Itamarali, a assinatura dn Acordo*entre o Brasil e os 1'slados Unidos da América, estabelecendo as con-

'

dições para prestações do serviços técnicos cm todos os projetos cmandamento nu a serem adotados, que não se enquadram no âmbitode acordos de programas referentes a setores específicos de atividade.

Firmaram o Acordo, como IMcnlpotcnclário, pelo Brasil. oMIiiis-(ro João Neves da Fontoura c pelos Estados Unidos da América o

Sn Walfer W. Dalmsley .Ir., Enci-rrc-jado de Negócios, cujos planosforam apresentados c achados em boa c devida forma.

Lidos os Instrumentos do Acordo, foi o mesmo firmado pelosPlcnipotcnciários. Discursaram na ocasião o ministro João Neves e

sr. Waltcr Dalmslcv.0 Acordo

GASTELLO

O Acordo se refere, no Preâmbulo,ao Acordo Geral entre os dois pai-ses, feito nesta capital a 19 de dezem-bro ile 1950. dispondo sobre a ceie-bração de acordos suplementares, cdeclara que os dois governos ceie-btani o presente, para estabelecer con-diçôcs à prestação de serviços teeni-cos cm todos os projetos cm anda-mento ou a serem estabelecidos, quenão se enquadrem no âmbito de Açor-dos de programas referentes a seio-res específicos de atividade.

Entrando na matéria a ser regula-da, contém o Acordo seis artigos. NoI delcara que o Governo dos hl-.UU.porá à disposição do Governo brasi-leiro, sempre que este solicitar c aque-Ic concordar, os serviços técnicos eespecialistas cm qualquer setor de ati-vidade que se relacione com o desen-volvimcnlo do Brasil c se enquadrenos objetivos do seu programa de co-operação técnica, bem como que serelacionem a setores de atividades cs-pec(ficas que já tenham sido ou quevenham a ser celebrados entre am-bos os Govênos.

Obrigações

O governo americano cumprirá asobrigações que assume por interme-dio da Administração de CooperaçãoTécnica, alravés do Instituto de As-sumos Interámericános c obterá oconcurso de outios órgãos do Go-verno americano, bem como deinstituições públicas c privadas com omesmo objetivo. Os técnicos c espe-cialislas poslos à disposição do Bra-

sil pelo Acordo, constituirão a Mis-são técnica da Administração nosEstados Unidos do Brasil, chefiadapor tun Diretor. Iodos nomeados peloGoverno americano, sujeitas as nomea-ções à aprovação do Governo (loBrasil.

No Art. II dispõe que o trabalhoa ser executado abrangerá uma sériede projetos que deverão ser aprova-dos pelo Diretor tle Cooperação léc-nica c pelo representante do Gover-no brasileiro. Os projetos a seremexecutados serão elaborados pelo Di-retor de Cooperação Técnica c rc-picsenlanle do Governo brasileiro as-sislido por especialistas no setor deatividade a que se referir, juiitamcn-te com o Ministro cm cuja esfera deresponsabilidade se enquadre a mate-ria ou com o Governador dera de responsabilidade se enquadre amatéria ou com o Governador deF.slado, quando o assunto fõr de or-dem estadual.

Contratos

Para cada projeto se fará um con-traio, cujas condições serão cstabcle-cidas pelo Ministro de Estado ou pe-lo Governador, a que se referir oassunto.

No Art. III estão previstas as con-Iribuiçõcs dos dois Governos, caben-do ao dos EE.UU. os salários c ou-tias despesas dos especialistas, bemcomo os gastos de ordem administra-tiva em que possa incorrer em con-seqüência ile atividades decorrentes do

i acordo, além de disposições adequa-

das que os governos influem emcada novo contraio a ser celebradoem virtude do atual convênio, poclen-do o Governo do Brasil, por contaprópria ou mediante acordo do Mi-nistm de Estado ou do Governador,cm cada caso particular; com o Di-retor da Missão Técnica americana,nomear pessoal, providenciar quantoa local de trabalho, equipamento cmóveis de escrilório e serviços que cs-tiver cm condições de fornecer, bemcomo dar assistência geral de seus de-mais órgãos. Os proielos poderão rç-ceber a cooperação de órgãos publi-cos, bem como de organizações publi-cas ou particulares e internacionaisde que os dois países seiam membros.

Poderão ser aceitas contribuiçcsContribuições

financeiras e outras de tais cnlida-des. O Ari. IV cuida dos direitos eisenções que o Governo brasileiroconcederá ao pessoal que trabalhenos projetos c aos equipamentos emateriais que forem necessários àexecução dos ditos projetos. O Ari.V declara que ns disposições do Acôr-do se aplicarão depois de ter enira-

empreendidas cm virtude do dispostodo em vigor, a todas as atividadescm cada um dos acordos de projetosjá celebrados, cm decorrência do Ira-

balho da Comissão Intcrdeparlamcn-tal de Cooperação Científica c Cul-

lural ou do Ato de DesenvolvimentoInternacional,

O Art. VI denomina o acordo"Acordo sòbrc Programas de Servi-

ços Especiais", estatui que entrará em

vigor logo que forem satisfeitas ns

formalidades constitucionais das Par-

tes Contratantes, c será válido nté 31

de dezembro de 1960 ou até 3 me-

ses após a data cm que qualquer dos

dois Governos houver comunicado ao

outro sua intenção de denunciá-lo,

entendido que ns obrigações ficam su-

ieitas à disponibilidade de verbas

ambas as parles. .

República e ParlamentarismoA propósito da nota aqui publicada sob o título "Reynaud c Ca-

panema", o sr. Gustavo Cápanema entreeoii-rne, escuto, o seguinte:"Creio

que Você não registrou, coto a rigorosa precisão, que nocaso c de necessidade, u minha Ilação, contrária ao sistema parla-meiitiir, tinido da presente crise no governo francês.

Gostaria que Você esclarecesse que não me parece incompatívelcom o regime republicano o sistema parlamentar. Mas não tenhoduvida de que o parlamentarismo tende a funcionar mal numa repú-Mira, pois o seu filma naturrl í o monárquico. Haja vista a Inglaterra,(laja vista a Fnnça.

A propósito da crise francesa, aififn acrescento que o sistema

parlamentar não é incompatível com a sistema dn representação pro-porcional, mus tende a funcionar pessimamente, onde não prevaleceo sistema eleitoral majoritário. Hajam vista ainda a Inglaterra ca França,

() nosso Raul 1'illa não est: convencido dessas coisas. No seuartigo de hoje, declara que a crise francesa so explica pela inconvc-iiicnte conlcxtiiri do parlamentarismo ora definido na constituiçãodn França. Mus ista não é a verdade, pois t bem velha a Incoinpiiti-bílidnde do parlamentarismo francês cem as condições de um bomgoverno. E' o que proclamava ontem, em Paris, o velho c grande RaulUeynaud, nestas palavras:

"Entendo que pura reparar n situação fl-n.mceira c social, e para dar i' Franç1) mais autoridade nas reuniõesinternacionais é indispensável a rcfonni. Imediata du Constituição,pondo fim à instabilidade doq governos;

'In! instabilidade é doença an-liga; mas nunca deixou de evoluir para pior. Outros haviam falado nanecessidade de reformar a Constituição Fti quis passar das palavrasã ação. A maioria da Assembléia não concordou. Espero que um dia,se faça essa refoima essencial".

Pedida a Anulação DosConcursos de S. Paulo

São Paulo, 30 (D.C.j — A "Folha da Manhã" de hoje publicou nseguinte carta (pie o sr. Guilherme de Figueiredo dirigiu ao sr. Fran-cisco Matiirazzo Sobrinho, presidente da Comissão Executiva do IV Cen-tenário de São Paulo, na qual pede, como concorrente ao prêmio de ro-inniice e como julgador do concurso de teatro, a anulação dos concur-SOS por quebra de sigilo:

"Permita *tr a presença <lc v.cxn. na»

Tabelamento da Carne,Recuo Perigoso

, Só uma coisa pode explicar o interesse da COFAP em tabelar de

novo a carne bovina: o nlheiamento dessa entidade aos problemas da

produção pastoril. Nenhum dado da experiência do mercado livre. rea*li/adu cm 1952, autoriza a volta ao tabelamento. Pelo contrário: ape-sar da relativa escassez, de novilhos para o corlc, que ainda perdura, os

preços mantiveram-se relativamente estáveis c — fato raro nos últimosanos — durante a safra das águas de 1953 não foram ratificadas ascotações do boi em pé da safra da seca imediatamente anterior. Assimé que os niveis de 1X0 cruzeiros por arroba para o novilho gordo quedominavam ale janeiro, tenderam a declinar c, cm abril e maio, aslotações oficiais dos frigoríficos eram apenas de 165 cruzeiros. Des-sa forma, apesar de não estar ainda equilibrada a relação da ofertacom a procura, a função reguladora dos grandes estabelecimentos aba-ledores mais uma vez. prevaleceu.

Deve-se acentuar também que cm 1952 caiu consideravelmenteo abate de vacas c vitelos nos grandes estabelecimentos de São Paulo,que servem de índice da situação geral da pecuária do Hrasil Central.Como a Folha da Manhã demonstrou cm fevereiro último, ao analisaras matanças de 1952, houve queda de 47,5*. no sacrifício de fêmeas.F„ nos últimos cinco anos, a menor cota de vacas sòhre o abate geraldeu-se justamente no ano passado, com 6,7:5 sòbrc o total abatido, con-ira I0.6Í cm 1950, 18,2* cm 1949, etc.

Esse fato tem dois significados importantes: de um lado, diminuiua matcria-prima oferecida aos matadouros, exigindo maior procura denovilhos c, apesar disso, os preços, depois da alta natural em 1952 re-Irairam-se em 1953; c, de outro, o mercado livre estimulou a criação,tanto que se passou a reservar mais vacas para fins de reprodução.Dir-sc-ia que as estatísticas oficiais são falhas; umas são novas não são aspiores do que os antiga, sendo admissível mesmo quue. particularmcn-le nos frigoríficos c charqueadas de São Paulo, a fiscalização se tenhaaperfeiçoado c os dados de matança por sc.xo reflitam a realidade.Alem disso, quem mantenha o menor contado com as fontes produto-ras poderá ter tido oportunidade de observar o renascimento do inte-tesse pela criação de bovinos de corte, inclusive no próprio Estado deSão Paulo, área tradicionalmente invernadora. Mais do que a volta aofinanciamento á pecuária, no setor do criatório, e do que a própria ai-ia dos preços do boi, a confiança no mercado pelo afastamento doscontroles do preço contribuiu para o incremento da produção.

Esses dados positivos da liberação dos preços desafiam desmenti-dos e não podem ser ignorados por quem se sente responsável pelonbatecimento de carnes no país. O consumo internolargos c, durante o período de controles de preçobalhasse no setor da produção, inclusive através

pclavança a passos

por mais que se tr.i-de financiamentos a

qualldu

de

PLENO APOIO DOSPLÂN0 NACIONAL

PRODUTORES AODA AGUARDENTE

Recomendações Aprovadas Pelo Plenário da Ia Convenção Nacional Dos Produto-

res de Aguardente, Realizada Nesta Capital, de 27 a 30 de Abril de 1*3

Ostodos

produtores de aguardente deos listados, reunidos cm Con-

venção Nacional, para exame e dis-cussão do Plano Nacional da Aguar-dente, aprovaram em Plenário, as se-guintes recomendações:

Produção e distribuiçãoD — ,\ produção de aguardente

do pais, com a supervisão do I.A.A.e com o apoio dos produtores, de-verá destinar-se em parte no consumo,como bebida c outra parcela à fn-bricação do álcool anidro, para linscarburontes, mediante n tedeslilaçãoa ser realizada por intermédio daautarquia açucareira;

||) _ o IA.A., com a colabo-ração dos produtores c a necessáriaantecedência, deverá organizar e di-vulgar nos centros de produção oplano de requisição e tedeslilação deaguardente, a ser executado em cadasafra;

III) — Fslimatido-se atualmente emtrezentos milhões de litros por safraa fabricação de aguardente no pais.o volume correspondente a 50? tein-quetila por cento) dessa produçãodevera ficar '" " 'o para o con-sumo como bebida; ¦ <ãl

IV) — O com ingente restante ens parcelas que o excederem, emconseqüência do aumento da produ-ção, sei,io destinados á redestilação,cabendo ao I.A.A. promovei os meiospara que o produto, nessas condi-ções, seja oportuna e regulai menteretirado das fábricas, por solicitaçãoescrita dos produtores, c redestijad.ose o Instituto tiver possibilidade dedesidratar ou de estocar esses volu-mes;

V) — O I.A.A., na elaboraçãodos planos de defesa da produçãoagiKinlcnteira, deverá ler em vistapiecipuamenlc a situação das fábri-cas já existentes e registradas em seucadastro até a presente data, nãoconcedendo autorização para instala-ção de novas fábricas alé que as cmfuncionamento alcancem o equilíbrioe a expansão cm correspondênciacom as possibilidades de sua zonaagrícola, sem prejuízo dos estabelc-cimentos cm vias de instalação, cm-hora ainda não concluída sua mon-lagem, devendo ler novo prazo parainscrição as fábricas ainda não re-gislradas. Nesse sentido, o I.A.A. de-verá observar os arts. 14, 20 e 22do Decreto-lei n° 1.831, de 4 deric/embro de 19.19, e promover am-pia divulgação dos referidos textos,por intermédio das Delegacias 're-

gionáis e com a colaboração dasPrefeituras Municipais, Coletorias Fe-derais e Associações de Classe;

VI) — Deverá ser vedado às usi-nas de açúcar fabricarem aguardente,somente concedendo o I.A.A. autori-zação para tal atividade produtivaem casos excepcionais, devidamentecomprovada em cada situação a im-possibilidade irremovível de a usinapoder utilizar suas instalações paraprodução de álcool. A aguardenteque vier a ser produzida por essasusinas deverá ser requisitada peloI.A.A., para redestilaçáo e fabricaçãode álcool anidro, observado o dis-posto no item 111. As usinas quetiverem a sua aguardente requisitadanão terão direito à bonificação es-tabeiecida pelo Plano Nacional daAguardente;

VII) — O I.A.A. deverá promo-ver e facilitar o crédito indispensá-vel aos produtores, paru o financia-mento do produto que, eventualmente,lenha de ficar estocado como me-dida de defesa e de saneamento domercado e de estabilidade dos pre-ços. Além dessa assistência, deveráo I.A.A. criar condições e possibi-ltdades de natureza técnica e finan-ceira, para que os produtores pos-sam reeqiiipar suas fábricas e aperfei-coar a orientação e os processos dotrabalho agrícola e industrial de suasempresas. Com êsse objetivo deverá,l.unbém o I.A.A. interceder junto aoBanco do Hrasil, para concessão dasnecessárias facilidades de credito aosprodutores de aguardente e plantado-res de canas que fornecem matéria-prima às suas fábricas. Essa assis-téncia financeira deverá também serprestada ati aves das Cooperativas deProdiunrcs que vierem a ser criadas;

VIII) — A aguardente destinada«o coojumo, como bebida, deveráser objeto de cuidados especiais quan

adquirir progressivamente melhores ca-tacienstícas. Denlro desse objetivodeverão os produtores se aparelhare se orientar paia fabricação de rumou de oulros tipos de bebida, dessacategoria, para o que o I.A.A. pies-tara a necessária assistência técnica;

IX) — O I.A.A. deverá estimularos produtores de aguardente a se or-ganizatem quanto antes cm sindi-calos e cooperativas de crédito c pio-duçao com a finalidade de melhordefesa da produção aguaidenlcira epara a real efetivação das medidasque conduzam ao tinanciamctilo deenticsalra;

X) — Semptc que houver possibi-lidade, poderão os produtores, como apoio ou sob a iniciativa do I.A.A.,montai dcslilarias centrais, com ca-pacidade mílüirit. de 10.000 litros deálcool anidro destinada ao aprovei-lamento direto da cana de açúcaidos aluais engenhos aguaidcnteiios;

XI) — Os produtores deverão con-siderar a conveniência de, através decooperativas ou de outras entidades,tnellioiar c disciplinar o comei cio doproduto c contribuir, ao mesmo tem-po, para a maior eficiência das medi-das de fiscalização e de repressão àfraude do desdobramento de álcool;

XII) — Os produtores poderãolambem organizar-se para promover,por intermédio de cm idades próprias,o engarrafamento de sua produçãolivre, lixando um tipo • do produtocom características que devei ão sermantidas, com a indispensável regu-laridade;

XIII) — O I.A.A. deverá criar,cm cada Estado produtor, órgão pió-prio do S.E.C.R.K.A. —, para maiorfacilidade do estudo c execução doplano da defesa do produto.

PreçosI) — Que sejam mantidos os nl-

veis constantes da tabela a que sorefere o art. 17° da Resolução n°698/52 e ,o seu parágrafo único, co-mo valores de indenização da aguar-dente requisitada. O I.A.A. levantará,nas diversas zonas produtoras do país,o custo de produção local, analisun-do a situação do mercado de vendaregional, a fim de conhecer o justopreço para a aguardente;

II) — Que seja fixada, para195.1/54, cm Cri 0,50 (cinqüenta cc-tavos), para a aguardente de gradu-ação superior a 51° CL. a 15° C,a bonificação máxima a que se re-fere o arl. 18° da Resolução n°698/52, excluída a produção eventualdas dcslilarias anexas às usinas, quan-do devidamente autorizadas peloI.A.A.;

III) — Que, no ato do pagamen-to da aguardente requisitada, seja an-tecipado aos produtores o valor cor-icspondcnle a fiOí (sessenta por cen-to) da bonificação a que tenham di-reito, na conformidade do leor ai-coólico do produto entregue e doacordo com o critério adotado paraa concessão das bonificações já pa-gas na safra 1952/53 e por contada bonificação a que se refere oitem II das presentes recomendações;

IV) — Que o I.A.A. conceda oágio equivalente à tabela de desá-gio constante do art. 17° da Reso-lúcio n° 698/52, para indenizaçãodas aguardentes requisitadas, cujo te-or alcoólico seja excedente de 51°G.L. a 15° C;

V) — Que o pagamento da aguar-dente requisitada pelo Instituto doAçcúar e do Álcool seja feito, apartir da safra 1953/54, de preferên-cia por intermédio de cheques nomi-nais;

VI) — O Instituto promoverá osmeios necessários para alcançar o pre-ço de Cr$ 3,50 (três cruzeiros ecinqüenta centavos), por Miro deaguardente liberada para a venda aoconsumo, posta a mercadoria na fá-brica, correndo os impostos, taxas eacréscimos de preço por conta docomprador;

VII) — Que o I.A.A. diligenciejunto aos Governos Estaduais c Mu-nicipais a fim de obter a isenção dostributos específicos que incidem só-bre a aguardente requisitada e cnlre-guc pelos produtores para redestila-ção:

VIU) — Que o I.A.A. intervenhajunto aos Governos Estaduais no sen-tido de que o Imposto de Vendas e

to à fabricação, estocagem e escoa- Consignações. incidente sobre amento para que o produto possa I aguardente liberada, seja calculado

em função do valor líquido do fatu-lamento, já deduzidos o Imposto deConsumo c a contribuição a que setclcrc o art, 19 da Resolução IIo698/52.

Intervenção Estatal

1) — Que a requisição da aguar-dente pelo Instituto do Açúcar c doÁlcool seja considerada como o ins-trumenio de execução do Plano Na-cional da Aguardente:

||) — Que o Instituto do Açúcare do Álcool mantenha o sistema derequisição até 50'* da produção deaguardente, determinando, anualnieivte, a fixação dessa peiccntagcni, deu-tro dos limites estabelecidos, atendeu-do aos interesses regionais de flutua-ção no mercado da oferta e da pio-cura:

III) — Que a redestilaçáo «Iaaguardente para produção de álcoolanidro se faça nas destiladas do In*-titulo do Açúcar e do Álcool e nasde particulares com os quais oI.A.A. venha a contratar a operação;

IV) —- Que o Instituto se obriguea instalar dcslilarias nas regiõesque indiquem a necessidade de mon-t.igem de fábricas desidratadoras coma capacidade mínima de 10.000 litrosdiários;

V) - - Que o I.A.A. examine a pos-sibilidade de instalar dcslilarias demaior capacidade nas zonas de maiorprodução de álcool hidratado e defrande concentração da produçãoaguardenteira, calculando o I.A.A.a parle que caberá ao excesso deálcool hidratado, para efeito da fíva-ção do volume de álcool a desidra-lar e da capacidade das referidas des-lilarias;

VI) — Que o preço da aguardenterequisitada seja fixado com base nocusto médio ponderado de produçãoc na graduação do produto, rctijus-lando-se o mesmo através das boni-ficações concedidas pelo Instituto doAçúcar c do Álcool;

Vil) — Que seja mantida a con-Iribuição de CrS 2,00, por consultaros interesses dos produtores e propor-cionar os recursos indispensáveis àexecução do Plano de Defesa daAguardente;

VIII) — Que embora constituacompetência exclusiva do Poder Judi-ciário a declaração sobre a legalida-de de qualquer ato do Poder Fxcculi-vo, reconheça, entretanto, o Plenárioas vantagens da intervenção do Ins-titulo do Açúcar e do Álcool na de-fesa da produção de aguardente;

IX) — Que as vantagens da inter-venção do I.A.A. na regulamentaçãodas atividades da agro-indústriaaguardenteira se revelam pelos se-guintes resultados: valorização dasatividades da agroindústria; melho-ria das instalações: justo preço, finan-ciumentos; equilíbrio do mercado(produção c consumo); estabilidadeeconômica dos produtores e melho-ria da qualidade do pioduto destina-do ao consumo das populações.

Equipamento e FinanciamentoI) — A instalação, pelo I.A.A.. de

destilarias dcsidtatadoias de aguatden-le cm lòclas as partes do Hrasil. ondehouver uma produção que comportea montagem de tais destilarias comn capacidade mínima de 10.000 li-Iros diários;

II) —-# A montagem de reservató-rios nos locais onde ficar decidida ainstalação de destilarias desidratado-ras, atiles mesmo da montagem des-sas destilarias, respeitadas as conve-niênejas de ordem técnica:.

III) — A instalação de entrepostoscentrais para estocagem de aguatden-:; e distribuição pelo I.A.A. para de-sidratação em dcslilarias próprias ouparticulares:.

IV) — A aquisição pelo Institutodo material de transporte necessáriopara a retirada do produto destinadoà desidralação;

V) — Depois de atendido convém-entemente o Plano, na pane relativaá execução industrial estocagemtransporte, o Instituto atenderá aofinanciamento, preferentemente ntra-vés de Cooperativas, para reequip.i-mento e entre-safra".

VI — Que os prazos para liqui-dação de tais empréstimos, hem comoas taxas de juros respectivos sejamiguais nos estabelecidos para empres-limos idênticos concedido: pelo Insti-luto aos produtores de açúcar e fonte-ceriores de cana;

VII) — Que para a medida iridi-cada no iiem 5° (financiamento de'

mercado interno csua colocação no

rccquipametito), quando oportuno,sejam remetidos a todos os produto-res, através de Coletorias Federais ououtros órgãos, questionários a serempreenchidos pelos produtores e quepossibilitai ou facilitar ao I. A. A. oconhecimento das deficiências c ne-cessidades de cada fábrica de aguar-dente.

Economia e FiscalizaçãoI) — A mais ampla divulgação, pe-j

lo I.A^A., dos dados relativos aoconsumo de gasolina pura no paisque, no momento, comporta a ediçãode 600.000 de litros de álcool com |a realização da mistura caiburanie Ina base de 20''. cujo rendimento, emmotores de explosão é consideradotecnicamente satisfatório;

II) — O apoio do I.A.A. aos pro-|dutores empenhados na fabricação de

'<

tipos mais finos de bebidas derivadas 1da cana de açúcar, tendo em vista |a sua aceitação noa possibilidade deextetior: i

III - Providências do I.A.A. no sen-tido de obter, dos póderes conipe- Itentes, a incidência sobre o rum de |produção nacional, do imposto de ;consumo cobrado sobre os diversos |lipos de conhaque, ao invés de man-ler aquele pioduto sujeito à taxação ,"atual que o coloca na mesma cate-goria do uísque;

IV) — O exame pelo I.A.A. da via-hilidade, em seus aspectos legais ctécnicos, da instituição de uma cintade garantia que, juntamente com oselo de consumo, acompanhe o pro-dulo como comprovante do pagamen-to da contribuição exigida pelo Pia-no Nacional da Aguardente;

V) — A aplicação obrigatória dascintas de garantia às aguardentescompostas, quer obtidas por destila-ção dileta, quer a partir de aguar-dente simples, por maecraçáo, adiçãode essências ou qualquer outro pio-cesso de composição, uma vez rotulada com a denominação especifica deaguardente composta. O Instituto doAçúcar e do Álcool promoverá juntoao Ministério da Fazenda os meiospara que a'taxação da aguardentecomposta se iguale a do conhaque;

Vil — A adoção, cm ttês tippos di-fcrcnles, «Ias cintas de garantia relê-ridas nos itens anteriores, para apli-cação respectivamente, em récipien-tes de litro, garrafa e meio litro;

VII) — Passe o Instituto a exigira utilização da "Nota de Expedição"de que ttata o Dectelo-I.ei n° 5.99,8para que, a exemplo do que acoiile-ce atualmente em relação ao álcool,a aguardente só possa transitar acomrpanhada desse documento;

VIII) — O exame pelos órgãoscompetentes do I.A.A. da possibilida-uc «le ser exigida das fábricas deaguardente a escrituração de boletinsmensais de produção;

IX) — A execução, dentro do me-nor prazo possível, do plano de con-trõle integral da distribuição do ál-cool e a aplicação do desnaturainen-lo, medidas que superam todas asdemais no combate efeitivo ao desdo-bramentó;

X) — A ampliação imediata docorpo de fiscais do I.A.A. e o seuequipamento com veículos adequa-dos ao transporte no interior, paramaior eficiência da ação fiscal:

XI) — Sejam promovidos os meiosnecessários para tomar obrigatória ainstalação, cm todas as fábricas deaguardente, de medidores autoniáli-cos observadas as seguintes condições;

a) — fornecimento gratuito do apa-rellui aos produtores pelos órgãos fe-derais interessados;

b) — cada produtor receberá umaparelho sobicssalente para que, naseventuais avarias, possa substituir oque estiver cm funcionamento;

c) — os aparelhos deverão preen-cher toilos os requisitos técnicos, de- Ipendendo a sua adoção, não só de |um certificado do Instituto Nacional jde Tecnologia, como dos resultados Ipráticos obtidos em período expeli- jmental que comprove a sua eficiên- Icia;

d) — essa experincia será realiza- id.< nas fabricas e a ficiéncia do apa- '

reino será comprovada pelos própriosprodutores;

e) — o Instituto manterá uni ser- jviço pcrmanenle de assistência técni-ca para garantia do perfeito funcio- i

I namento dos medidores. I

de juiz. dn "Concurso de Tca- I "a. c demais«Ic concorrente tio "Concurso «ic sn» BStècUtlvài

Romance", amOos promovidos por esta j rnou gcstinutarquía, a fim de trazer, no seu co-nhecimento e dos demais componentesda Comissão Executiva, os fatos de su-ma Irregularidade, que passo a expor:

Io — Como v.cxít. esta rã lembrado,declinei dn convite para Integrar a co-missão julgadora do Concurso «te Tca-tro, por considerar-me concorrente, Pos-terformente, sabedor de nue minha peçase h.ivi.i extraviado, aceitei o convitepara voltar í\ Comissão, convite que me(oi transmitido pelos srs. Declo deAlmeida 1'radn c Kobcrlo Pnlvn Mclra.

2° — Quando as divulgou esta riott-cia, o cronista Antônio Olinto no jor-nal "Ultima Hora" do Rio de Janeiro,publicou um comentário cm sua scçHodiária, elogiando a minha escolha. Nodia scgulate, entretanto para surpresaminha, o mesmo jornal, na mesma se-ção, atacava ó meu nome. e noticiavahaver entre os intelectuais de São Pau-lo um movimento de protesto contra amm ha indicação. Não sendo eu, nemnunca tendo sido "persona grata*' doreferido jornal. Indagucj ao sr. PaivaMclra da veracidade «te tal protesto oque me foi desmentido. Assim, escreviunia carta ao cronista cm questão, pes-son de minha amizade, r dcclarou-mcele que a Segunda nota não era de suaautoria, mas inspirada pela ditcçâo dojornal.

3o — Com o sigilo qui" cumpre man-ter cm certames como os do IV Cen-tenário, eu me inscrevera também, parao prêmio do "Concurso de Romance**,com um livre Intitulado "Virgem", cmque vinhn trabalhando liavia de? nnns.Desconhecia os Julgadores, e mantive-me nò mais absoluto silencio sôbrè is-to. Entretanto, cm di.is da semana rc-trasada. um dos concorrentes ao prêmiode teatro, o sr. Nelson Rodrigues, quecomo alguns outros, fizera revelar pc-rante mim sua identidade, telefonou-mopara relatar que, naquele mesmo diase reah/.na um almoço na revista"l"lan". de propriedade da mesma cm-prt'sa da "Ultima Hora", e que, nestealmoço, o st. Marques Rebelo, diretorda estação radiofônica daquele jornal, cintegrante da Comissão di» "Concursoile Romance", revelara; a todos os pre-sentes, com grande entusiasmo, ter en-contrudo duas obras concorrentes comtal mérito que já redigira seu voto nosentido «le propor à Comissão do IVCentenário conferir dois prêmios em ve?de um, já que êlc se achava num "dra-ma de consciência". F. passou a rela-lar o entrecho de um destes livros, queera O de minha autoria. O sr. Nelson 1Rodrigues, então, conhecedor de longa jdata de certas passagens do romance, jcometeu a imprudência ile desvendar aminha Identidade ao sr. Marques Rcbe- ;

presença dos participantes do ai-moço, eillle os quais se achavam 0$srs. Antônio Olinto e João Cabral deMelo Neto, E' ainda o sr. Nelson Rc-drigues quem me conta, pelo telefone,que a fisionomia do juii do meu livromudou-se — e com ela a opinião quefi/cra de uma obta quando ainda nãosabia quem era o seu autor.

4 — Sabedor «listo, ileisci deos oferecimentos que me failo o Iconcorrente ao prêmio de teatro, para jassegurai a manutenção do voto do sr. IKebelcT; mas. para evitar que uma mu- jdança de opinião prejudicasse um livroque vencera malquerenças cstraliienirias. ilesei o lato ao conhecimento do sr. I u- |lio de Lemos participante «Ic uma «Ias !comissões do IV Centenário, e solici- ;teí-thc que, sem pronunciar meu nome.prevenisse os demais julgadores docurso de Romance" a flui de quetivessem distingui do o llyicom sua prcferíNC/n, nBóque o sr. Marques Rebelo lhes mu-d asse as opinôes.

5) _ Ao chegar hoje a São Paulo,roube por várias fontes que, na reu-nião da comissão j úlgãdorn do con-curso de romance, o sr. Marques Re-belo se mostrara plenanirnle conhece-dor dos nomes de vários concorrentes,lendo até feito ataques minha pes-soa. Com isto, firmou-se mais o metipropOsilo de. como juiz, votar pela nu-lidade do Concurso de Teatro, cm quehouve quebra tU^ sigilo, e. como concor-rente, solicitar a anulação do "Concur-so de Romance", pelo mesmo motivo".E' o que levo ao conhecimento de v.

componentes da Còmis*na cer te/a de que o

não galardoa obras tca-trais de real mérito; entre as quais "P,o noroeste soprou", "Orfeu da Concci-ção". "A morta sem espelho", "A cl-dade assassinada", "A Fronteira tPEJRei", "Dulo e líneas" c "Miloea". ai-pumas cujos autores, seja por motivosprofissionais; seja por quebra de sigilo,eu conheço, pelo menos tem a intençãode um protesto contra maus hábitos li-(erários, expedientes de má-fé, inidonei-dade moral c pustlanlrnldadc* artísticaque teimam cm existir no Hrasil. Seja,sr. presidente, esta a homenagem que eupresto aos que, honrada c silenciosa-mente, escreveram suas obras c as sub-meteram ao maior certame literário jáhavido entre nos. He minha parte, estoucerto de que. não havendo distribuiçãode prêmios por processos tortuosos, oIV Centenário de São Paulo terá sidouma lição da dignidade em que o meupàuttstanlsmo se formou, Com os pro-tcstOS do maior estima c da mais altaconsideração, a) Guilherme Fluueiiedo".

granel nao se conseguiu estabelecer um aumento proporcional cia oferli. No entanto, após um ano de preços livres, o panorama tende a mo

édificar-se

lado

"con-

¦'Viagem-*,consentissem

/' £Á«fò| UtfOiMNre COMWl^|HlA, ."*DE CAMTAUZAÇAO DA AMÉRICA OO SUl

COMBINAÇÕES CONTEMPLADASNO SORTEIO DE

MAIO DE 1953

J T XR B LI F R

D B UL Q LS S L

Os portadores dos ti-tulos em vigor quecontiverem uma dascombinações contem-piadas, receberão ocapital garantido, apartir do terceiro diaútil, após o sorteio,mediante apresenta-ção de documento de

identiddae

SEDE SOCIALIUi DA AlfiHOiC*. tl-lSO. QUITANDA

(íairiiio Solsn»)

110 Dt 1ANÍIR0

preçose, se os resultados não são imediatos, é porque, por nattire-

7.1. a recuperação bovina é lenta, já que um animal de corte nunca seobtem no Hrasil Centeral antes de 3 a 4 anos.

Compreende-se o interesse do governo pelo abastecimento das po-pulaçôes. E esse interesse deve ir até à intervenção no mercado em si-luações difíceis. Admite-se, por exemplo que. prevista ou comprovadaa escassez, as agencias oficiais adquiram o produto no pais ou mesmono estratmeiro, para suprir graves deficiências. Admilc-se também que,para combater a especulação e antes que volte a abundância, o poderpublico exerça função modcr.tdora no mercado, procurando colocar acarne no varejo ou mesmo nas mãos do consumidor. Mas o que nãose compreende c que se adolem medidas nominais e mesmo dfcsmora-lizadas, como o tabelamento, mero "caldo de cultura" do câmbio negroe foco «Ic intranqüilidade c dcscslimulp á produção.

A volta ao malogrado regime (ias colações oficiais será perigosapara o produtor è, cm breve tempo, para o consumidor. Existem ou-ttos processos para impedir a especulação e conter os preços, como oscitadas acima. Não se deve esquecer que os frigoríficos, por serem pnu-co numerosos c terem diante de si uma ampla frente de vendedores,exercem grande domínio nas cotações, ao ponto de periodicamente osprodutores reclamarem contra a "pressão baixista das companhias"e reivindicarem preços mínimos que lhes permitam auferir lucros cmsuas atividades. Ao invé-s de pensar cm tabelamcntos, a COFAP deve-ria estudar fórmulas para aperfeiçoar a comercialização do gado e dacarne, de maneira a reduzir os custos, como seria por exemplo, o esta-belecimcnto do regime da carne empacotada para venda cm todos o»estabelecimentos comerciais que dispusessem de aparelhnmento frio.

(Transcrito da "Folha daPaulo — do dia 16 d

Manhã" de São

maio de 1953)

A "Gran croix" Para Juscelino

BELO HORIZONTE. 30 (Asaprcss) - A Oortiem dos Cavaleirosile Multa, fundada ein 1096. na Europa, insulará, nesta Capital, nasegunda quinzena de junho vindouro, unia secção, quando o princepepolonês Olgiert agraciará o Governador Juscelino Kubitschek com a"Grand Croix" e faixa.

Para o ingresso na Ordem dos Cavaleiros de Malta era necessárioque o sócio fosse nobre c provasse a linhagem pura em quatro ge-rações. Dela participam, atualmente, Governadores, capitalistas, Car-dcais c Bispos.

Após a instalação da secção, nesta Capital, da "ORDEM DOS

CAVALEIROS DE MAl.TV, a Ordem iniciará as suas atividadescom a construção de um hospital, cujo terreno será doado pelo Go-verno do Estado.

Segundo a impresa local, em São Paulo, dez capitalistas quequizerem ingressar na '"Ordem dos Cavaleiros <le Malta" foram obri-gados à contribuição de um milhão de cruzeiros cada um, cujaimportância seria empregada cm obras filantrópicas.

A oéÊ^Aoèlo à Indústria do Distrito Federal

A FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRL4S DO RIODE JANEIRO, pelo presente aviso, (liri-ze nos srs.industriais tia Capital da República caloroso apelono sentido de que reduzam, de vinte por cento

(20%). o consumo de energia elétrica sobre as quo-tas atuais que Uics cabem, a fim de que, com essamedida extrema, possa ser abolido o sistema de des-ligamento de correntes, tão prejudicial ao trabalhofabril

Tal providência decorre da resolução tomada

pelo Conselho Nacional de Água e Energia Elétrica,em face das notórias dificuldades no fornecimentode força, pela empresa concessionária, em conse-

quência da baixa de vasão tio Rio Paraíba.

A Federação confia que os srs. industriais destacidade, em bem dos interesses comuns das ativida-des, atenderão, pronta e patriòlicamente, ao apeloora feito.

Rio de Janeiro. 28 de maio de 1953

as.) _ ZULFO DE FREITAS MALLMANNPresidente em exercício

Reunidos, hoje. às 20.30 horas, na PRA-9. no deslumbrante "ShowHepacholan" — Patrocínio do Laboratório Xavier, de João GomesXavlecr l.tda., um estabelecimento que hunra a indústria farmacêutica

nacional!

WÊ&^ r .©.> ~,.,JÊP%£. *>.

ANO XXV - RIO DE JANEIRO, DOMINGO, 31 DE MAIO DE 1953 - N.° 7.636

Ü TloAâaOpinião

Somar Esforços Para o PetróleoFoi dito no Senado que as empresas estrangei-

ras são contrárias à exploração do petróleo no Bra-«il. Por esse motivo, os patriotas do "petróleo é

5'nosso" querem o monopólio estatal.'• Acontece, porém, que os partidários da livre ini-

¦ ciativa não sc opõem à idéia da intervenção do

Contra oConfisco

Justifica-se a extraordinária repercussãoda medida liminar concedida, cm Santos,em um mandado dc segurança requeridopor um exportador de cale, a fim de podernegociar o seu produto com o exterior nomercado de câmbio livre.

Sem dúvida alguma, a decisão judicial,que não c definitiva, mas que permite, des-dc logo, a exportação sem as restrições dataxa oficial, trará conseqüências que afeta-rão não só o mercado interno, mas também

i governo nesse setor econmôico. O poder público po- as reluçõcs do comércio internacional.I de e deve pesquisar e industrializar o "ouro negro". Se, com eleito, a derrubada do regime

| Apenas, não devem os particulares ser proibidos de rJc restrições cambiais poderá acarretar um'entrar na competição. súbito cncarccimcnto do custo dc vida, uma

i 'A semelhança do que acontece cm relação à vez que representa uma alteração radical

energia elétrica e aos transportes, entendemos que do valor do cruzeiro que, assim, passa a

os capitais privados precisam ter oportunidade no ter em todas as relações comerciais o seu

campo pctroliTcro. Km que poderá isso prejudicar o valor real, nem por isso se poderá dizerque o caminho adotado pelo judiciário cons-tittia um erro, visto como ele atende a umareivindicação com incontestável apoioconstitucional que só não foi lembrada, an-teriormente, em face do quase equilíbrio exis-tente entre a luxa oficial e o valor real docruzeiro. Todavia, uma vez que o câmbioentrou cm regime de liberdade em determi-

lades no sentido de produzir petróleo. Não podemos nat|os setorcs, provocando uma disparidadeentre a taxa oficial c a livre dc cento cvinte a cento e cinqüenta por cento, náo sepoderia mais compreender que os exporta-dores continuassem a sofrer, sem reação, overdadeiro ato de confisco da parte dos po-deres públicos.

Demais, á flagrante inconstitúciohalidadcda restrição c dos prejuízos que a mesma

:nte da República recebeu um tclcgra- acarreta ao exportador, acrcsccntc-sc o sa-

DA BANCADA DE IMPRENSA

QjnqmhiioÁ (pahLajmsurdaMÂ

re-rara vania-muito am-

interessados no pro-

esórço governamental.'An contrário, a concorrência dc técnicas e

cursos administrativos c financeiros sócens paru o país. A área a perfurarpia e nela cabem todos osblcma.

O que parece urgente é somar esforços e von-no sentido i

adiar a solução dêsse problema, fundamental parab nação, F- a burocracia náo decifrará o enigma.Há muitos anos que fura o solo e destila o óleode Lobato, mas, até agora, a, produção oficial nãoatende sequer a um décimo do aumento do con-sumo nacional dc combustíveis líquidos.

Dois requerimentos foram apresentados à Mesa daCâmara visando à constituição de Comissões dc Inqué-rito para investigar as transações bancárias de créditoefetuadas pelo Banco do Brasil com empresas jorna-lísticas. O primeiro, do sr. Armando Falcão, propõe-sea esclarecer o caso do vespertino "Ultima Hora". 0 se-gundo, do sr. Oliveira Brito, destina-se a apurar astransações entre o Banco do Brasil e todas as empre-sas jornalísticas, nos últimos dez anos.

Aparentemente equivalentes, os dois requerimentos,no entanto, são profundamente dessemelhantes, nãoapenas cm seus propósitos, mas cm sua própria naturezapolítico-jurídica. Enquanto, pelo primeirc, a Câmaraexerce uma prerrogativa e cumpre um seu dever, pelosegundo, tal como foi formulado, exorbitaria de suasatribuições e de sua competência, violando a Constituição daRepública.

O CONGRESSO NÀO INVESTIGA A ESMO

PEDRO DANTAS(Cronista parlamentar do D. C.)

O que decorre, à evidência do dispositivo constitucio-nal sobre a matéria, é que o próprio pedido de instau-ração dc inquérito parlamentar deve ser justificado coma indicação e a determinação do fato a investigar. Assim,preliminarmente, cabe perguntar: "Houve, mesmo, nes-tes últimos dez anos, outras transaçõc* entre empresasjornalísticas c o Banco do Brasil? Quando? Como?Para que? B que empresas foram estas? A necessidadedc perguntá-lo é a mais perfeita demonstração de quesc trata de investigar hipóteses, vagutssimas hipótesese não fato determinado.

Falo determinado scia o que se pudesse apon-tar, desde logo, com as indicações precisas, pelo me-nos da empresa devedor* e da existência positivadadas transações a investigar. Essas indicações devem

constar do requerimento: sio elas a condiçáo de sua constitu-cionalidade.

Pluralidade SindicalO presid

ma do presidente da Comissão Executiva Sindical,dc São Paulo, o qual começa com estas palavras:"Iremos até à greve cm todo o pais sc vingar aemenda da pluralidade sindical". Aí está um ates-fado insofismável da indisciplina que reina em todo

pais.í Sena o caso dc responder ao irritado presiden-te da Comissão cm foco que o chefe do governonào pode intervir cm assuntos que cabem a outroPoder deliberar. Resta-lhe apenas o direito consti-tucional do veto. Seria ainda conveniente csclare-cer às enlidades paulistas que a pluralidade sindi-cal é assegurada pela Constituição dc 46, quandopermite a livre, organização profissional ou sindical(artigo 159).

Talvez aquelas entidades ainda estejam vincula-das aos pruridos do Estado Novo, vendo no presi-dente da República o mesmo "papai grande" que

crifício que para êlcs representa o fato dcestarem obrigados a entregar a sua merca-doria por preço arbitrariamente fixado peloGoverno, enquanto que, como consumido-rcs, sofriam as inevitáveis conseqüências daconstante desvalorização do cruzeiro, mor-menlc agora, quando é permitida a impor-taçáo dc diversos produtos pelo câmbiolivre.

Nessa observação, contudo, não vai qual-quer intuito dc censura ao sistema de liber-dade cambial, nem se quer dizer que hajadesvantagem para o pais na circunstânciade sc o estender :i exportação. Pelo con-trário, apesar de ser certo que haverá umaumento do preço do café no mercado inter-

O caso do vespertino "Ultima Hora", que, segundo o sr.Aliomar Baleeiro, é daquele tipo de negócios que. podem abreviara duração de um governo, não podia deixar dc incidir, mais dia,menos dia, na órbita da atenção e da curiosidade do Congressoque, ao investigá-lo, não faz mais do que sua estrita obrigação.E' um caso concreto, determinado com todas as especificações,como evidenciou o sr. Aliomar Baleeiro cm seu notabilíssimo dis-curso de sexta-feira sôbrc fogos dc artifício com bombas. E. paraapurar fato determinado, pode c deve o Congresso, por qualquerdas Câmaras, proceder a inquérito parlamentar. Dizemos quedeve, quando o fato determinado assume as proporções dc umescândalo público c dc uma vergonha nacional — títulos que nãolhe poderão ser recusados, sc comprovadas as informações cons-tantes dos discursos tanto do sr. Baleeiro, quanto do sr. ArmandoFalcão.

O requerimento Oliveira Brito, ao contrário, seja qual for onúmero dc suas assinaturas, é manifestamente inconstitucional. AConstituição condiciona a faculdade dc proceder a inquérito par-lamentar, concedida a qualquer das Câmaras, à existência de"fato determinado", que o dito inquérito se destine a investigar.Ora, não constituem "fato determinado", as possíveis operaçõesdc crédito, não indicadas, feitas pelo Banco do Brasil, nos últimosdez anos, com empresas jornalísticas não individuais, nem apon-tadas. Tais operações, nem sc efirma que tenham sido efetuadas,Poderia acontecer, perfeitamente, que não existisse uma só.

ATUALIDADE, CONDIÇÃO POLÍTICA

Nos termos cm que o formulou o *r. Oliveira Brito, o reque-rimento apresentado como contra-golpe e resposta ao do sr. Ar-mando Falcão, não é um pedido de inquérito, t um pedido dedevassa. A Comissão que venha a ser constituída para a investi-gação, deve reconhecê-lc e recusar-s: a exorbitância, a menos queas operações suspeitas de representarem favor pessoal e proteçãopolítica sejam determinadas pelos requerentes, para que a essassc limite e sc alenha a ação parlamentar.

Não pode a Comissão, que representa a Câmara, expõr-se aficar procurando chifre cm cabeça de égua, com desprestígio parao Congresso c desmoralização do salutar instituto dos inquéritosparlamentares. Nem foi por outro motivo que a Constituição li-mitou esses inquéritos à apuração de "fato determinado".

Sc houve outros empréstimos a empresas jornalísticas, igual-mente concedidos dc forma ou com finalidade escandalosa, contraas praxes e cautelas bancárias normais, que os interessados digamquais foram, quem os obteve, que autoridades mandaram conce-dê-los, por "ordens vindas do alto". *

Outra questão a discutir, a propósito do requerimento OliveiraBrito, é a do caráter dc "atualidade)", inerente ao inquérito par-lamentar. Esta característica essencial do instituto decorre de suanatureza mesma, de sua finalidade, que é política, e não histórica.Náo caberia inquérito para apurar, por exemplo, as responsabili-dades pelo golpe dc Estado do marechal Deodoro da Fonseca. Oinquérito há de versar sobre fato determinado e atual, sujeito,ainda, a efeitos e conseqüências passíveis de corretivo e de sanção.

Por mais incrível que pareça éo homem dotado dc uma grandealiada, aliada esta que funcionacomo sinal dc alarme quando oorganismo do mesmo se acha amea-

Ú OpiniãodoJjuioAJOANA D'ARC x BOSCOLI

Do sr. Luiz Guaraná rece-bemos a seguinte carta:"A sua notícia sobre umcaso em que envolverammeu nome e no qual umasr.a Joana d'Are processaum sr. Boscoli ,dizendo-sepor êle lesada, já foi váriasvezes vezes por mim des-mentida, pelo "O Jornal",pelo "Diário de Notícias" epela "A Noite".

Uma vez, porém, que sur-ge, agora, reproduzida semo meu conhecimento pré-vio, nessas mesmas colunasdo seu jornal de onde tan-tas vezes tronsmiti ao púb-lico as minhas convicçõespolítico-sociais, ou econó-mico-financeiras, volto afornecer-lhes as necessá-rias explicações.

Não conheço sequer devista as pessoas envolvidasnesse caso, com o qual nãotenho a menor ligação, pró-xima ou remota, quer comoparticular e quer como ta- ¦belião, de cujas funções,aliás, me encontro afasta-do há vários anos.

O meu cartório tem esta-do durante todo esse tem-po e continua ainda agorasob a direção do meu subs-tituto legal, dr. NorivalSoares de Freitas, não mecabendo, portanto, qual-quer responsabilidade nosatos por ventura ali firma-dos.

E as pessoas envolvidasnesse processo devem saberdisso, porquanto jamaissequer me viram no Cartó-rio.Havendo sido o meu nome

envolvidq nesse caso de for-falsa, injuriosa e calunio-sa, já outorguei procuraçãoao meu advogado, dr. Sal-vador Edison Perissé Duar-te para, assim que me che-

que sc não existisse a dor indican- vantagem de nao haver prejuízo nos eficaz em que não é preciso eme a illtimacão aue atpagora não recebi, do tão

anun

Ciência ao Alcance c/e Todos

TioAAa Ümiqa a (Dèh

çado por alguma moléstia, c eslano, principalmente nestes primeiros dias, não nossa tão paradoxal amiga é co-há dúvida, também, que o preço cairá no nhecida sob o nome dc dòr.exterior, beneficiando a posição de vendedor Sim, prezados leitores, é natural

tudo fazia e desfazia, desconhecendo, por isso, que ^ ]3rasj|( a qUa] vinha sendo prejudicada, que sc tenham espantado com umatemos uma Constituição que não rode ser violada cm confronto com os outros países produ- afirmação qua.se tão absurda co-para satisfazer interesses ou paixões dc quem quer toçes, cm virtude da nossa política altista, mo se também cornássemos comque seja. ¦ através da qual se procurava corrigir as des- o auxílio da própria enfermida-

O governo deveria distribuir a todos os Sindi- vantagens que causava aos cafeicultores de. Mas no caso da dor devemoscatos. Federações c Confederações, a Constituição fixação do preço de exportação abaixo dode 46, para que todos aprendessem a exercer os vaior rcaj j0 produtO.seus direitos e cumprir os deus deveres. Isto, porém,talvez, não convenha ao governo atual...

do (ai gravidade, o indivíduo ficaria tomado por completo dc to-xinas na circul.içíio.

Com o avanço da ciência eda cirurgia, verificou-se anatõml-camente que o cérebro do homem

para o sentido do tato. esperar-se da dor os seus préstlOra, dirão os leitores, então por mos ,âo mal interpretados pelos escandalosamente

que a Medicina náo termina deuma vez por todas com este In-ferno dc dores? O porquê destahistória já foi explicado inicialmen-

Honra ao MéritoO deputado Carvalho Neto apresentou à Câmara

um projeto dc lei mandando contar, para efeito deaposentadoria, o tempo dc serviço do prof. LemosBrito, quando presidente do Conselho Penitenciáriodo Distrito Federal. Disse aquele deputado que ainiciativa constituía um premio ao ilustre crimina-lista brasileiro.

O relator do projeto na Comissão do ServiçoPúblico, aprovando-ó, foi além. Salientouque aquela contagem' dc tempo dc serviço era maisdo que um prêmio: era uma "gratidão da Pátria aofilho estremecido, que dedicou toda a sua vida emfa'-or da infância desvalida c delinqüente c da recupe-ração social dos sentenciados".

Efetivamente, o prof. Lemos Brito tem sido um

A Luta Pelo KremlimPor Paul L. Ford (Especial para o Dia-

rio Carioca)WASHINGTON. — Continuam os sinais

dc que, entre as paredes do Kremlin, trava-se uma tenebrosa luta pelo poder.

Nos primeiros dias que se seguiram àmorte de Stalin, a imprensa soviética saudouMalenkov como seu provável sucessor. Mas,já cm meados dc março, houve uma revira-volta. As efusivas referencias às santas qua-lidades c às habilidades sobrenaturais do no-vo Primeiro Ministro nào chegaram a fio-rescer. Nos últimos dois meses seu nome vemmerecendo cada vez menos atenção por par-te da imprensa soviética.

O órgão oficial comunista, "Pravda",

alardeia que a União Soviética é governada

explicar que é ela que nos dá oalarme do início da doença. Se-não vejamos: querem os nossosleitores doença mais traiçoeira queo câncer? Mas por que isto? E'muito simples: é dc idéia geralentre quase todos, que o câncercausa dores terríveis; cm parte éverdade, mas vejam bem esla doratroz por excelência só sc mani-festa quando a enfermidade já es-tá no seu auge dc desenvolvimen-to; ora, não seria melhor que estesinal dc alarme sc manifestasseno inicio embora com mais inten-sidade contanto que houvesse cura?Outro caso cm que a ausência dedor leva caso a conseqüências fu-nestas é o da lepra cutânea a qualse caracteriza pela insensibilidade

sc apresenta com uma morfologia te: não podemos acabar com umdeveras complexa c irregular apre- dos únicos sinais dc alarme do nos-sentando porém simetria bilateral, so organismo, mas sim minorá-lo.

Pois bem, então irá nos apresen- No caso do câncer, Iremos cons-tar cissuras que darão os lobos tatar que os Estados Unidos nãosulcos e darão as circunvoluções. estão contando que algum dia aAonde queremos chegar visando dor sc resolva manltcstar-sc no iní-o aumento ou não da dor é o se- cio do mal, não. Campanhas eguinte: no cérebro vamos "ver que mais campanhas estilo sendo fei-os lobos sc nos apresentam divl- tas dia c noite por intermédio dedidos em zonas as quais irão con- emissoras de rádio c de televisão,

docntíS- ciado processo, promover a

Não resta a menor dúvida que responsabilidade dos meusseria um grande bem se já exis- gratuitos caluniadores",tisse, como no caso da sifilis, umareação que designasse indivíduos LllX-Jornal Festejacancerosos e não cancerosos. Jus- Amanhã O Seu 25 ®lamente pela ausência de dor acirurgia torna-se às vezes ineficl-ente porquanto que quando a mes-ma se manifesta, o caso está as-saz adiantado (e o caso supraci-tado de crise apendicular)

Aniversário

infatigávcl apóstolo, batendo-se pela solução de ár- agora por um grupo de altos lideres. Esseduos problemas de ordem cientifica e social' e que,ainda hoje, desafiam a competência e a abnegaçãode notáveis professores do Brasil e do estrangeiro.

Aprovado unanimemente pela Comissão o projetoCarvalho Neto, teve o prof. Lemos Brito uma ver-dadeira consagração. Ninguém desconhece os esforços,o trabalho proveitoso, do ilustre criminalista. Foi

grupo inclui, além dc Malenkov, LaurentiBeria, chefe da polícia secreta; Nikolai Bul-ganin, chefe do Exrécito; Nikita Khrushcv,novo Secretário do partido Comunista; eViacheslav Molotov, Ministro das RelaçõesExteriores.

trolar todos os nossos atos, sen-tidos c funções. Para exemplitl-car citaremos o seguinte: o órgãoda visão está sob o comando dolobo occipilal c cujas zonas são17, 18 e 19.

Devemos abrir um parêntese pa-ra explicar esta nomenclatura nu-mérica. Quem a criou foi Brodcrs,anatomista inglês, que ao dc usar:circunvoluções pre-rolundica des!-gnou zonas 4 c 6. Temos então azona 1,2 e 3 destinada à sensibl-lidade; 21, 22 e 44 à audição, etc.

Prosseguindo. Conseguiu-se ob-dolorosa e térmica. Para mostrar ter grande êxito quando fez-se pc-o quão perigoso é esta doença por Ia primeira vez a topectomia, istonão apresentar dor citarei um ca- é. a destruição dc uma determina-so do padre Damião que se dedi- da área sensitiva terminando radi-

imprensa e cinema. De que cons-ta esta campanha? No inicio con-socavam homens e mulheres paraexames médicos periódicos mascom o aumento crescente de doen-tes não houve mãos a medir emvirtude do efeito causado pela pro-paganda. E por que ficaram eles e acha-se localizado na porção mé

assoberbados de serviço? Pelo se-

Fundado a Io de junho de 19:',essa conceituada organização de re-cortes do Jornais de que e diretor ojornalista Vicente Lima. comemorihoje os seus 25 anos de atividade.Considerada, de há muito.por quac-tos se tornaram seus assinantes, co-mo um» das principais cmprfsas no

.... sencro, cm todo o ruindo, e a maiorpendência de centros sensitivos ce- de ,óda „ America Laitna, Lux-Jor-rebrais, temos ainda outras funções nal (["™ce o itu magnífico senis-o

Assim como a dor acha-se à de-

informativo a unia infinidade d«clientes, entre os quais sc contsraquase todos os ministérios e fover-nos estaduais além de numerosos dc-parlamentos da ãdrmrristralaçab pú-blica, senadores, deputados, indus-triais, comerciantes, escritores, anis-tas, etc. A todos eles, diariamente,

pequena zona do quiaima óptico Lux-Jornal distribui, cm media, maisdc 70.00(1 recortes extraídos da im-

do conjunto de elementos anató-micos dito hipotálamo, conjuntoeste que é constituído pelo tuber-culo mamilar, tuber sinerium, has-te hipofisária, neuro-hipófise e uma

guinte motivo; para sc fazer umexame completo de existência ounão dc câncer num indivíduo nSose pode restringi-lo a um determi-nado aparelho e sim a todos eles,e verificando nos fumantes certossinais típicos tais como pigarro,mudança brusca dc voz, etc.

prensa diária de todo o Brasil eversando sobre os mais diferentes as-suntos, sempre dc acordo com temi-rio que cada um escolheu ao tomara sua assinatura. Para a realizaçãodessa tarefa gigantesca conta o Lu.s-Jornal com correspondentes em iodosos E-stados além dc sucursais em

Belo Horizoute e Recife.a mais iva satisfação

que registramos a passagem do 25°te e em demasia de sono) centros aniversário de tão útil organização,

•• ... • - apresentando a Vicente de Lima, wuque regulam a distribuição dc água dlrctori os nosso rfusivos n.

dia da base do cérebro. Neste hi-potálamo podemos ter tumores con-centrados em diversos pontos domesmo, tais como: cemro do so-no (no qual existem distúrbios de-nominados narcoiepsias, que se ca- Sio Paulo,racterizam pela presença constan-

con ao conforto dos lázarios. Emseus sermões no Hospital dc S.Lázaros dizia frases como esta:"A lepra que tendes é uma doen-ça de longa evolução, não sè mor-rc logo... etc". Certa feita porém

Isso, entretanto, parece ser uma soluçãoele o relator da Lei, de Menores, ainda em vigor provisória,e o autor das bases da reforma pcoitenciária no Na Rússia, onde tudo é força, C onde a ao °™T <lissc êle: Nos °s lepro-

governo Artur Hernardes, além de outras realizações oposição é uma coisa que a todo CUSto deve íos-" Havia sido tomado pela le-

que tornaram seu nome credor da admiração nacional, ser dominada, todo sistema, sem remédio, Pra sfm íentir- Vejamos mais um

O plenário da Câmara, certamente aprovará se encaminha para ma ditadura pessoal. °utro ca*°: ê o da apendicite su-

projeto, como uma autêntica manifestação de honra AAssim foi com Lcnin; assim também foi com purada, grau de apendicite su-ao mérito, de que é muito merecedor o professor Stalin

no organismo, outros que regulam mentosCriou-se então um novo siste- a vida sexual, outros que regulam

ma: o auto-exame,' se assim lhe as emoções, sendo que neste ca-podemos chamar. Consiste em ori so. é conhecido um fato clinicoentar todas as mulheres por meio dc tumor localizado no dito cen-dc filmes e dc panfletos a reali- tro e que náo apresentava nenhumzar uma vez por semana exame sintoma de dor, e que foi final-

or a ponto de se tornar-passivo o dc seus seios a fim de verificar mente acusado ocasionalmenteuso de morfina, será submetido a a existência ou não de algum pe- quando o doente entrou em con-uma intervenção ncrocirúrgica na quenino tumor. Caso exista deve vulsões pelo fato de haver recebi-qual êle sofrerá uma destruição de a mesma recorrer ao médico pa- do um ósculo de seu noivo. Sub-algumas células sensitivas. Is- rá constatar o fato e diagnosticar metida a exame clínico foi o malto imediatamente exterminará com positiva cü negativamente. Eis ai constatado: tumor localizado

calmenu com a dor. Exemplifica-remos um indivíduo que de ummomento para outro se veja comdores horríveis no membro inferi-

no

Lemos Brito.

Bibesco, Choteánbriande o Brasil

A princesa Bibesco, que nos visitou recentemen-

Ambos "expurgaram" a seus amigos einimigos, até que, sozinhos, dominaram opaís.

A implacável luta pelo poder no regimecomunista, foi muito bem descrita por LaszloRajk, Ministro do Interior da Huungria, que

a dor naquele local, havendo a portanto um míéodo mais ou me- centro emocional

Ú. QusLâiâú ÚlsmáPAUL RAVOOX

(Correspondente da "France Press" em Berlim)

te, acaba de publicar na revista "Hommes et Mon- „' dcscartar de todos o que tens ri fazer é i ¦ !ERÍ,Í%~. Hca CÍnC0 'cma"as-.no dia 21. ,dc abri' u'limo- ° ,em-, , ,, ... _._ T{:b _ .. l_ hjuv», u 411c. leu» 11 itits-i. c batxador Vladimir Semiotiovitch Semionov era dispensado das suas fun-

se chamava oficialmente "o poder do Estado", na realidade umdes", de Paris, mês de abril, suas impressões de zia Rajk: ..Se tcns qualro inimigos e te que- ç5^*"de conseiho

"poiftico''do 7rcs?de"nt'c'da" comissão

"sov lim-ocidcntal, perigoso* fc!co'Çde TOntTgio liberal*""

tara ™ * B""viagem ao Brasil. Nesse trabalho reuniu as obscr-

pQr sua vez f0; ''expurgado" por Stalin. Di- controle na Alemanha. Ele volta agora a Berlim, mas desta vez não Não sc fizeram esperar as conseqüências. Num prazo de seis" * """' " """

formar uma aliança com os quatro, prome- lepresenta a segunda pessoa do general Tchuikov, que sc tornou sim- meses mais de 300.000 habitantes da zona soviética fugiram para otendo a todos tua nléna cooperação Aos PIesmenle ° comandante das tropas de ocupação. Semionov é alto Ocidente. Era um plebiscito negativo, que dava a medida da pres-* ,. * . *. ,' comissário, isto é delegado supremo da União Soviética na Alemanha. ¦ •'- •-—— « *- poucos começas a persuadir a três deles que 0seu decre(0 dc nomcaçSo Iambem lhe atribui notadamente a missão

vações e transmitiu as profundas emoções que sen-tiu em nossa terra.

Sob o titulo "Vizion du Brésil," ela escreveuuma página de alto encantamento sobre o Rio deJaneiro, exaltando suas belezas naturais e seu progres-so, que tudo são maravilhas. Sôbrc a Guanabara, a-centuou que não há comparação possível. NemNápoles, nem o Bosforo, nada tem analogia, como esplendor da Guanabara

são c do terror. A fuga maciça dos camponeses e a desordem ^«'oci». ,- ---, da Planifieação agrária provocaram uma severa crise do abasteci- «««rií RedâçSo

o quarto ameaça destruir a aliança, e então o seu decreto de nomeação também lhe atribui notadamente a missão mento que se agrava dia a dia. No setor industrial para exscutar Política ""•"

EFEMÉRIDES31 de maio

1842 — Nasce em Iguaçu. Con-rado Jacob Niemeyor, engenhei-ro, construtor da Avenida Nie-meyer.

1927 — Morre cm São Paulo Be-nedito Calixto, um dos nossosmaiores pintores, autor dc telascélebres como "Fundação deSão Vicente", Fundação de San-.tos", "Panorama de Santos" etc.

1941 — Morre no Rio de JaneiroRodolfo Amorso, glória da pin-tura brasileira, professor da F.s-cola Nacional de Belas Artes. En-tre as suas telas destacam-se "APartida de Jacob", "Narração deFiletas, "Pcnsativa" etc.

S. A. DIÁRIO CARIOCAAdministração e Redação

Avenida Rio Branco n° 25——- Sedo Própria

HORACIO OE CARVALHO JR.Presidente

AUGUSTO DE GREGORIODiretor-Geral

DANTON JOB1MDirctor-Rcd«tor-Chefe

TELEFONES:Diretor Geral Gercme

solicitas a ajuda dos três para afastá-lo do vêrno da República Democrática do Leste nó que se refere á execução o plano, o Estado e ot sindicatos comunistas exercem pressãocaminho Pouco depois persuades a dois t)o acordo de Potsdam. Quanto a isto c sem considerar as funções di- sobre os operários, para obrigá-los a aumentar, "voluntariamente"

aue o terceiro tem intenções malévolas pa- Plomíitjcas que lhe são igualmente atribuídas (relações com os altos a sua produção. Ao mesmo tempo a desordem na «estão das em-1 ^ ' ..-. . comissários ocidentais), a sua nomeação corresponde provavelmente as presas que nao tem pessoal competente obriga a manter os saláriosra com ambos, e consegues afastar mais um;e assim sucessivamente, ate que todos os teus

O estudo começa assim pela fachada e vai até inimigos sejam liquidados"

aos interiores, que a escritora viu decorados pelasociabilidade da gente carioca. E' um depoimentoentusiástico, que impressiona pelo seu tom de since-ridade.

E a quem devemos essa brilhante propagandada metrópole? A algum órgão de turismo nacional?Nada disso. Tudo foi obra exclusiva dêsse incri-vel Assis Chateaubriand, que resolveu suprir a o-missão oficial e tornar o Brasil conhecido e admi-rado no exterior.

A princesa Bibesco ficou emocionada com a na-tureza carioca e com a hospitalidade dos brasileir.Faz cm Paris, através da sua palavra elegante, amelhor publicidade do nosso país. E tambémescreve em órgãos de grande pretigio, projetandoamplamente as suas idéias sobre o Brasil, que

> COMÍáNS • Wftio do futuro.

Não seria difícil que esse velho estrata-gema comunista voltasse a ser empregadoRajk, Ministro do Interior da Hungria, queKremlin.

Mas, pergunta-se, quem será expurga-do? Quem fará o expurgo?

Nenhum dos que formam a liderançasoviética chegou a alcançar poder suficien-

no mais baixo nível.A imprensa comunista foi obrigada a anunciar que o desconten-lamento dos operários se manifestava pelas greves em vários lugares.Há talvez, nesse quadro, do ponto de vista soviético, um únicoelemento positivo: o ódio quase unânime da população alemã do Ori-tnte c dirigido contra os comunistas alemães tirânicos c incapazes,cm muito maiores proporções, do que contra o ocupante soviético,responsável por essa tirania e incapacidade mas cujas ação direta de-

sérias preocupações que a situação interna da Alemanha Orientai pro-voca em Moscou.

Até a conclusão dos acordos de Bonn e de Paris enlrc as potên-cias ocidentais e a República Federal (Alemanha do Ocidente), a"República Democrática Alemã" mantinha certas aparência dc demo-cracia formal. O governo de Moscou tirava argumentos dessa circuns-táncia para afirmar que não era obra sua a iniciativa de dividir aAlemanha em duas partes. Mas, logo depois da assintura dos docu-mentos, sem esperar a ratificação dos acordos, o governo alemão do sapareceu depois da criação do

"novo Estado.

Leste, coberto pelas autoridades soviéticas tomou a iniciativa dc uma E' essa a situação que o sr. Semionov, alto-comissário soviético nasérie dc medidas que agravavam a divisão c tendiam a dar-lhe um Alemanha, encontra ao regressar a Berlim para assumir as suas novascaráter definitivo. No começo dc junho dc 1952 ordenava esse governo funções. Ele não terá surpresas porque conhece bem essa situação.a instituição de uma zona interdita de cinco quilômetros dc profundi- Dizem que Semionov nunca teve muita simpatia pela política furiosa

te para tentar um golpe de estado. Mas, à dade ao longo de toda a linha de demarcação. Apenas subsistiam ue Walter Ubiratan que desejava ser Lenine ou Stalin alemão,medida que a estrela de Malenkov diminui entre a Alemanha Oriental e a Alemanha Ocidental três pontos de Aos seus olhos Ubiratan é responsável pela imensa perda de prestí-de intensidade, o poder de seus rivais pare- P^agem. rigorosamente controlados. 8«o da União Soviética com o fracassado bloqueio de Berlim, derc- ir aiimphtnnrln Por exemnlo a ascen- , No ,come«° de .'u,ho ° J*"^ Soaal.sta-Comunista, sob a im- que fora o intc.ador. Desde a rutura do Conselho de Controlece ir aumenianao. r-or exempio, a

^ascen- ru|s5o do ^ seCretário-gcral Walter Ulbrtcht, decidiu medidas revo- Scmtnoov sempre se esforçou para reatar as relações entre aliadosdência de Beria c indicada pelo fato de Ma- lucionárias que transtornavam fundamentalmente a estrutura oriental, n fim dc encontrar um acordo a respeito da Alemanha. O seu re-lenkov deixar sem efeito o expurgo que se Foram suprimidos os cinco "laender" que correspondiam aos nove gresso a Berlim depois de uma permanência de cinco semanas emlenkov deixar sem efeito O expurgo que se

"laender" do Ocidente. O território da República foi dividido cm Moscou quer dizer que Semionov fez triunfar aquele ponto de vistainiciava contra os mdéicos de Moscou e oue l,,f,tr"°s f em .eyculos nos quais assumiram o poder efetivo "con- caso seja essa a sua opinião? Dada uma resposta positiva, nãoinicia\a contra os maciços ue1.moscou, e; que .c{hQ<. d{| ac6rdo com o mo(,.,o dos ..soviets.. rusws simulta- haveria surpresa se brevemente reaparecesse Franz Dahlem. o rival deera uma acusação implícita a negligencia ue neamente a Conferência do partido proclamava "a edificação do Ulbri o comunista partidário da reaproximaçao, porqueBeria e dc sua polícia secreta- socialismo". Para fazer essa revolução a frio havia o apoio do que Dahlem, c não Ulbritch, estaria realmente na nova linha.

Economia e FinançasEsportes Policia Suplementos DeparL deDepart. deDepart de

Difusão ...PublicidadePublicidade

4.*-*46»43-39J0•J.V4M.1

43-5V1J:3-üj74?-'D!4:3-"7223-50S223-323923-36A223-v?M43-5M9

ASSINATURAS!VENDA AVULSA

CriNúmero do dia 1,P0

CrSAnual 200,00Semestral 120,00

BRASIL E PAÍSES DACONVENÇÃO POSTAL

OUTROS PAISESCrJ

Anual 350,00Semestral 200.00

Sob Registro PostalRtCLAMaÇòES

Qualquer irregularidade de fal-ta de jornais nas bancas ou en-trega do DIÁRIO CARIOCA aos

nosso* assinantes deverá ser re-clamada ao "Departamento deDifusSo", por carta ou pel° le-lefone: 23-3662.

assimSUCURSAL EM SAO PAULO

Av. Ipiranga, S79 - 13.° andarsalas 131 e 132

Telefones: 35-3369 e 36-4564

*"1 DIÁRTO CARIOCA

I

I

Rio de Janeiro, Domingo, 31 de maio de 1953

Os Problemas da Indústria Brasileira Estão Sendo Ventila dos Com Objetividadem/Mercados: e Cotações;

CÂMBIO LIVRE O mercado

O

Dólar (compra)Dólar (venda) . .1 ibra (compra) ,libra (.venda) .

dc câmbio livre funcionou, ontem,BANCO DO BRASIL OPERAVA

ÀS SEGUINTES TAXAS 43.00 44.00 120.96.33 123.X2.U2

TAXAS PARA O CONVÊNIOAbcrt.

paralizauo.

43.0044.00

120.96.33123.S2.92

DólarDólar

(compra)(venda) .

Fccli.

40.50 40.5042.00 42.00

DólarDólar

Libra

OS OUTROS BANCOS AFIXARAMAS SEGUINTES TAXAS

Ahcrl.(compra) 46.00/46.20(vencia) 47.00/47.20 .(compra)

Librh (compra)O

O mercado ele

120.00123.00

rERCEIRO CAMBIO"câmbio manual

Fcch.46.00/46.2047.00/47.20

120.00123.00

acusou operações pequenasno dia de ontem. As colações elas moedas regisi nulas cm nossaPraça foram :|S seguintes: Dólar (moeda) — Venda, CrS 46,50 cCrS 47.00. Médiii dc negócios. CrS 46.%. Compra, CrS 45.70 (.45,90, CrS 46.00 e CrS 47.20.

rS

Presentes os srs. Antônio Devlsnlc, presidente eln Federação cCentro ilas Indústrias do Estudo de São Paulo; Armando dc ArrudaP.crcirn, presidente emérito do Centro das Indústrias dó Estado deSfio Paulo; Francisco Malarnz/o Sobrinho, presidente dn Comissão doIV Centenário; Muiuicl Garcia Filho, vlcji-prósidciitc do Centro daslildtislrins do Estudo dc São Paulo, diretores da FIESP, CII-SP, o sr.Eiiviildo Lodi, presidente du Confederação Nacional da Indústria con-cedeu iiimi entrevisto coletiva ã Imprensa dc São Paulo, no "PalácioMima" sede da Federação e Centro das Indústrias do Estado de SãoPaulo.

Principiou o sr. Euvaldo l.odi por nnall/ar a atual situação daeconomia brasileira cm face dos gràvcS problemas que u rudeiam cFazendo uniu exposição dos motivos pelos quais foram os Industriaisbrasileiros convocados para aquela reunião que ora se realizava.

Al

C A M U I OO mercado cambial liucluu ontem

icus trabalhos cm posição estável c serwalteração dlgnn dc imporiBncla nus tnxi/s,o Banco dó Brasil para cobranças vftu-culíts cm gcrati remessas e contas tr.iln-n/adas cotou .1 moeda londrina a Vistapara cntícíta pronia a Cr? 52,4160 c oIanque a Cr5 18,72,

Aquele Banco comprava letra/, de ex-purtiiçüo a CrS 51,4640 sobre; JLònelrcs cn l"r$ 18.ÍB sóhrc Nova York. Assimfcchotl inalterado. /I) BANCO DO BRASIL, AFIXOU A.S

SEGUINTES IA>.AS:

(Cotações/Hruncci crlstnl ..

os. ] Cristal amareloMascavo Mascn vinho ....

peir An iiiiIIcisiII.1.1(1192.0017(1.1)11IS8.01»

A L Cí O D A Oem rama

: COtil eis

I ihra 52/41.60Hnlar" IA.72Peso urugtircio ...... 6,33,50Pese argentino .... 1.34.48Peso boliviano (I.31.2UTranco trances . ..„ 0.05.351 ranco-suiço .., .*;» 4.40.14Franco lxl «a ...... 0.37.7SFranco suiço ...... 4,40,14Coroa sueca 3.62,09l Dinaniurc.i 2.73.53Coroa tcheca, 0.37.44íeeile-s pciuancs .... 0.37.44Florim 4.91.08

OURO FIM)O Banco do Brasil compro.

a grama de ouro fino, na basee i.ooo c/eii duro ou amoedadb,co de C.r$ 21.SI.76.

CÂMARA SINDICAI.Méd/as cambiais fixadas em

maio cie 1953:1'AISES

51.46.4013,386,12.671.34.4(1

0.05,254.28 62(1.36.424.28.f>23.55.512.61.CS0.36.750.36.744.84.13

pre-

29 ele

<> mercado dc algodãoregulou, oiiit-m, sustentadopreços Inalterados.

MOVIMENTO ESTATÍSTICOF.iilrudas 1.27(1 farelos, sendo 366 do

Maranhão c 904 du Rio Grande doNoric. Saídas 455. Existência 27.038fardos.

(C)itacScs por 10 quilos)llhrn longa;

América do Norte — DoHflgisa - Franco Hclg.iFranka - Franco Portugal - Escudo ....Suiça - FrancoInglaterra - Libra •Suécia - Coroa Dinamarca ~ Coroa . .Uruguai - Peso

Sc ri dó (tipo D ,liKni uipi> ?> ,Fibra media:Sertões (lípò 3)lilcin (tipo 5) .Ceara (tipo 5) .Fibra curta:Malas (tipo 3) .Paulista (lipo 3)

G í: N E R ÒO movimento verificado

aúlntc:,i oiiie-ni j Anos. sacos dc 1,000 | Milho, sacos

Manteiga, quios .leijão, SUCOS Açúcar, sacos ...,,Farinha* sacos ..BatiU.j, caixasCharquc, ínrddos .Cebolas. Caixas

; WFRCAD0SMercado

livre-46.85

O.S7.260.12.581.65.S5

1(1.941,22.13

6.40

MercadoOficial18,72D.0535

Am. do Norte * DólarFrança * Franco Bélgica - Franco belga Inglaterra - Franco 52,41,60Suiça - Franco 4.40.1.1Dinamarca - Coroa 2.73.53Holanda - Florim Succia - Coroa 3.62.1»Portugal - Escudo Arg tina - Peso Uruguai - Peso —

MOEDAi'América do Norte - Dólar .. 46.96Argentina - Peso —Portugal - Escudo

BOLSA DK VALORESNão funciona aos sábados.

C A F E'funciona aos sátudi

340.00330.00

3(10.01127(1.(H)2SÍ.00

220.00180.00

Sfoi

6.650530232 '

2.4378.000

650100975

15

342.00335.00

310.00275.01)260.0(1

225.00182.00

C AESTADUAIS

F E'

SantosKaelioi

escrivão

Hoje

FM SAN IOSSantos, 30.Pipos

N. 4 - IM.N. 4 - Sis.N. 4 - S! dMercado ...EmbarquesEntradas ..Saída £xist£ncla .Vitoria. 30.

Preço disponível, tino* 7 e H. Cr$170,80 por III quilos. Mercado calmo.

- No preço acima está marcada

3.51025.00!

1.058.91632.568

Não funciona aosA Ç Ü C A R

Entradas 6.650 sacos, sendo

taxa tJe.sign.iv"'

impostos sobre vendas e concs,AÇÚCAR

Recife, 30.Usina de primeiraCristais ,3.a série Demcraras

220.00180,00160,00

sacos, seneio 1.250 doEstado do Rio e 5.400 dc Pernambuco,Saídas 12.110. Existencial 135.936 sacos.

sacas dclembro .

ExistênciaExporlnçüoConsumo Io.

ENTRADASHoje.

60 ks. 20.70(1 6.977.645 1.141.4S9

42.5SSDai 000

A O

ALEXANDRE J. FRANÇADOS ANJOS

Clriirgião-DciillstaConsultas Diárias - Exceto aossábados - De 10 às 12 horas e

de 15 às 19 horas.Consultório!

Avenida N. S. Copacabana, 1072\p(o. 202 - Telefonei 27-3481

Unir370,00

275.(X)Est.

A L G O DRecife, 30,Sertões

) Tipo 5, Com.; Malas:i Tipo 5, CompI Mercado

(Entradas)j Desde ontem, p. dc

30 quilos j Desde l.ü dc se-

lembro 167.313Existência 10,491

i Exportação —¦—I Consumo 700

1'ROIthEMAS"Dividindo-se o termino cm quatro

comissões paia debates elos diversosassuntos; fórum desde logo ventila*elos problemas coma mão dc obra,comércio exterior, intercâmbio, pro-blcnins cambiais, acordos còmcrclaísjestudos sôbrc questões de moeda ccrédito e deis pinhli-mas relacionadoscom a energiu cltérlcn c com osciiiubiiMfveis líquidos c sólidos": Kprosseguiu o presidcnlc da Confcdcrncâo Nacional ela Indústria:CStSo pieiblenias quo envolvem eisrilOtlVÒS .ela aflição por que passa 11economia iiacionnli no presente ins-tanto, Aí estilo os assuntos rolacio-mulos com víirlos problemas, ai-ííliiis atacados insuficientemente c ou-tros necessitando dc medidas maisobjetivas, As comissões cstüo se reu-iiinelo c chegando a conclusões epieresultam da media opinião ilii/inclús-iria brasileira, verificando-se debutesconstrutivos mesmo em lace das difg-rcheiações regionais; Os representai!-les das entidades dc classe têm en-cnnirado fórmulas gerais que sãolealmente debatidas com espírito pú-hiico, patriótico e objetivo.Mão c/i- tdiui"Posso cila reni (orno ela mão deobra — continuou o sr. Euvuldò l.o-de — duas conclusões já tomadaspelas comissões c que dependem ape-nas da aprovàçüo elo plenário, mase|iie indo indica merecerão o aplausoela asscmblién que será realizadaamanhã. Uma delas se refere à sin-ilicali/ncão. Os industriais, na Comis-são competente; coricordárarii emapoiar o ponlo de vista deis operáriosfavoráveis á unidade sindical. Emoutro ponto, igualmente, houve con-ceiielància entre o ponto de \isia dooperário e do empregador, Refiro-me à questão dos contratos coleii-vos de trabalho, A segunda Comis-são aprovou uma conclusão no sen-tido ele ser mantido esse vínculo es-pontfuieo entre empregadores c cm-pregados.

,1 industrialização do nordesteProsscguinclo cm suas declarações,

afirmou o Presidente da Confedera-são Nacional ela Indústria; que u in-ihisiria brasileira está pronta a cola-boiar para que se crie, no Norte cno Nordeste do país, um sistema elefatores pcicnes dc- trabalho, ou se-ja, atividades permanentes que per-milnm ao homem atravessar, sem gra-ves peilubaeõcs na sua economia, osperíodos cíclicos tle crise.

Respondendo u uma pergunta dosI jornalistas, assim esclareceu o dr,I Euvaldo Lodi o seu pensamento emichção ao desenvolvimento agiico-Ia elo pais:

A indústria consome cerca demetade ela produção agrícola brasi-lcira; se ela continua a descnvol-ver-sé sem ser correspondida no se-tor agrícola, defrontaremos sinta-ções dii Iccis do desenvolvimento Ieconômico do Brasil. Por isso, £e|ue achamos indispensável que a Jagricultura se mecanize, que adotemedidas de cooperação técnica, per-munido aumentar sua produção deuma forma siibsianci.il. Estamosconvencidos ser passível, com men-talidatle progressista c adiantadaque hoje possui, á agricultura hra-kilciia, num ¦ prazo relativamente

160,00 1 curto de 3 a 5 anos, triplicar pelomenos o valor d.l produção agiico-Ia nacional. Estão convencidos osindustriais que a base d ri riquezaestá na teria, que não existe atritoentre a Industria c a agricultura, aocontrário, os interesses e os víncu-Ios são cada vez. maiores e indis-solúveis entre as duas atividades.Queremos deixar bem patente queo industrial ele hoje deixou de sero homem preocupado exclúsivamen-te cm ganhar dinheiro. A atividadeprodutora exige, na atualidade, cs-pírito publico.

As Recomendações da ReuniãoIndagou um dos jornalistas o

que a indústria pensa fa/cr paraque as conclusões aprovadas se lor-nem efetivas. Assim icspondcndo oentrevistado: Penso que csia tarefa

RELEVANTESs-.ú caber à Confederação Nacionaldu Indústria, como õigfio supremodu indústria nacional. Vamos fazeimelo o que estiver ao nosso alcan-ce paru epie as conclusões por neisaprovadas sejam efetivadas,

Esclareceu, a seguir, o entrevistardo o seu pensamento em reloçSo aocucam,nhamc-nlo ela etleaala elétricadc Paulo Afonso para uma grandeempresa industrial estrangeira, di-zendo o seguinte: Nós não cpneor-damos com a entrega das reservasdc energiu elétrica a uma só emprè-sa, visto como entendemos i|ue aenergia ele Paula Afonso deve be-neficiar legiões cada vez maiores,no intuito de possibilitai a instala-ção, no maior número possível, deestabelecimentos.

A Extinção dn "Ccxlm"

Assim definiu o Presidente elaC,N,I. a posição da indústria cmface da campanha que está sendofeita rio sentido dn extinção daCevim: A indústria não pleiteia asupressão dcsie organismo, visto co-mo a licença-prévia é uma das ga-raiitins do seu fiincionnmérito; Narealidade vivemos niomClllOS de in-quitação, mas Isso Ô dc> lüo sobreluilo à insuficiência de divisas paraatender a todas as denianil.eseconomia nacional. Renlmcnle,ano pa.ssado avançamos demais noque se refere importação ele arti-gos estrangeiros. Esiamos plellcan-do modificações na organização da

Coxim, muna cooperação que naosignifica, dc forma alguma, qual-quer manileslação cm favor dc suaextinção, No Brasil o consumo nãoalimenta na mesma proporção dócrescimento ün população. Verifica-te que esse aiimeni.i dc consumonão corresponde a uni acréscimo deprodutividade. Daí as dificuldadesque estamos atravessando; O consii-mo cresce numa escala geomtcrica,ao passo epie a produção muna es-caiu aritmética. Mas isso é um sin-toma de prosperidade. A geraçãoaluai é uma geração sacrificada,por que está vivendo o período detransição de um país de pequenapolénein paru uma grande Nação,remos que pagar o preço dessa evo-Inção. Isso 0 inexorável e ineliilá-yel. Dentro de cinco ou dez unoso' Brasil será uma das maiores Na-ções do Mundo. Nenhum país pos-sói n laxu de crescimento que cs-(amos acusando.Exportação dc

finalizandose expressou o Dr. Euvaldo l.odi sõ-bre a exportação de produtos imlus-iriais: Essa e; uma das nossas preo-cupações fundamentais. Corii eleito,devemos exportar não só mntírin-pri-ma mas lambem mão de obra. Esseí um dos seloies que mais preocu-pani u nossa reunião, a saber, o cil-coniro de medidas que facilitem nexportação de produtos industriaisbrasileiros. Sabemos que num pr.ielu-lo industrial entra a parte nobre dacooperação da mão ele obra, c esseé um fator econômico decisivo n.iconstrução da riqueza. Elo valoriza umatéria-prima através de Inslrunien-Ios mecânicos, com a. habilidade téc-nica, com a capacidade científica dohomem, produzindo uma utilidadeque tem o seu valor acrescido porque

Produtos Industriaissuas declarações assim

o se-

7.J50 !1.780 ;

1.100 ¦11.200

55(1200 Iaso !

Anl.202.00100,00196,00Est.34.1IS20.076

1.'137.4251.951.467

220.001KO.O0

Anl.

6.956.8551.165.249

2.1)00

Ant.370.00

275.00Est.

167.31311.111

700

f^|i|.^:-^

«éBÊm m\ü?f^miA

Jmwmwm\'ÀWmM m\wÍStm^ wf&mm\ vfl ^E 'nyRi^^ ^MBrmi^m ¦ B *bMjk» mmKmm* mmf 1 E •*"^H m. ^m Eam IIK i

^KSnSPl ^B Mi M ^m ¦li ¦¦B mWmWmv^^A VÊ! OB ¦ mm. Mm *KnaDjB m BI MB •

M^^^B m «9» 3r mr

!

... ,._..!

149 - Rua 1.° de Março - 151Em frente ao Arsenal de Marinha

¦»¦——¦¦— i 11 nwmmmmmmm^0m^mmmmmmw*'m*mmmwmm*»+*™m*m*mmwm^

tpaàãifas

i«mm

UWmmÊmWmWtmWlÊmmmmWmmmÊmmM

l^AflJJSlHOSMDSSÍCOMCMÃXIMÓCOHfmTOiHOCiMTfíO

COMCfiClAL

da nela eslá ligado o trabalho humaneno Aludindo aos trabalhos da reuniãoc a eficiência de que se vem revés-

lindo, mostrou-se o Dr, Euvaldo I o-di impressionado com a repercussãoque vem encontrando. Destacou anólievcl contribuição dn imprensa di-vulgando e comentando os trabalhosdesenvolvidos. Teve lambem palavrasele agradecimento ao interesse reve-lido pelo Ministério (do trabalho, pe-lo Conselho Nacional de Economia,bem assim pela Carteira de Exporta-ção e Importação do Banco do Ura-sd, os quais designar.im representamles paia acompanharem os trabalhosdo certame. Tivemos ainda satisfaçãode receber, da parle do órgão m.ixi-mo elos trabalhadores do Brasil, — aConfederação Nacional dos Tiaba

I

r-~^\J^k TF.LJ2-2060*

"" »».«.... i, •• «.. IIUMIUIIUI V1W3 I I illM*

. jlhacloies da Indústria — valiosas| K contribuições, traduzidas no iniciêssc

c na simpatia com que seus represen-¦a ^_7 lanlcs acompanham o desenrolar das1F

atividades desse cerljme,

BANCO NACIONALDE CRÉDITO LTDA.

Rua da Quitanda, 66Adminisrraçclo de bens

DEPÓSITOS — DESCONTOS— COBRANÇAS —

CADA CLIENTE UM AMIGO

Empresa Viação Automobilista S. Â.Telefones: 43-4676 e 2J-4003

E V. A.RIO DE JANEIRO

SEDE: RUA PREFEITO OLÍMPIO DF.' MELO, 146Telefones: 28-6546 c 28-0121

ESTAÇÃO RODOVIÁRIA: PRAÇA MAUÀDE

I.INIIA RIO-JUIZ DE FORA1'arililas du Partidas de

Rio J. iU- lor»6,1)5 6.(1.'7,15 (liuo) 7.15 (luxo)s.n.s 8.0512,05 12,051.1,(15 (luxo) 13,05 (luxo)15,05 C 17,1)5 15,05 c 17,05lci.l)5 (luxo) 18,05 (luxo)

II ill\ KIOlIARIIAt I \\Partidas do l'ntilriu< de

Rio Iturhuccna3.'s. 5.»S e S.\b. 2."s. -I."s e 6.'«

5, 7,15LINHA RIO-BKl.O HORIZONTE

rartlelas do Partidas deRio Brio Hori/onle

i.as, 4."s e 6.*i 3.-'s 5,*S c .Sab.6,J0 6,30

UNHA RIO •PORTO NOVOPurtidns do Puriida* de

Rio Porto Noto5,55 5.5515,55 14,00

UKAKlUd '¦

LINHA RIO-CATAGUAZESPierliilus do Partidas ele

Rio Catauuu/es6.15 6.1512,15 12,15 JLINHA RIO-MURiAÍ

Pai lidas du Parlldas deRio .Murliie6.:s 6.IK)11.UO 1.1.IH) 1

LINHA RIO - CARAT1NGAPartida do Partida d*

Rio Carutinca5,30 5,30

LINHA RIO-S. LOURBNÇOPartida do Partida dcRio 9. lourrnçu7.05 8.D0

LINHA RIO « CAXAMBU .CAMBUQUIRA

Parllna do Partida deRio Cambuquim6.-10 6.4(1

CUPIMACARF. DF. UMA VEZ E

PRAGA,PARA SEMPRE

USANDO OCOM ESTA

IMPREGNA-TOXCom uma sei iiplic»c»c> os seus meiveis e objeteis dr madeira

fie-iirão livres do cupim e linunes 11 novos ataques.

O RIAIS EFICAZ EXTEKIHINADOR DO CUPIMFácil apllciicftn — Forneeielo cm diversas cmbalinte-ns

à venda nas principais casas dc arliitos domésticoslojas dc ferraceiis e produlos n^ricolas

Distriliuielore-s exclusivos :ROCHA & CIA. -- Filial, Rio — Tel.: 32-6744

Av. 13 dc Maio, 23, Gripo 537 - Telegrama: ROCHACIA

IN T E R CA

s ,;.:^í>-;'::-¦;;'-;:;*, .¦^^/.^."r-y.-y.''. W8Sfâ&6S&%f& W>Wffi%r

Marinha

Panorama EconômicoW$&WÊÊÊ^$$0 BRASIL

E NO MUNDO

PERIGO DE NOVA CRISE NOABASTECIMENTO DE ARROZBELO HORIZONTE,

du clirctorin tia Bõlsu ditoniu Elias Moisés fézâbastèclinento do arroz

30 (Asnp.) — Falando riu última reuniãoMcrcatloi-ias ctu Minas Gerais, o sr. An-objetivas pohsldèráçôès com relação aona Capital! ihlcitilmonte, o orador fêz

entre os cerea-do tíiljelamento

sentir a Intranqüilidade que vem .»; ol)séi*yundolistas, fato qüe atribui aos constantes rumoresdo arroz em todo o território nacional."E' impossível — prossegue o orador — adquirir mercadoria,num mercado firme como o de Belo Horizonte, a CrS «50,00 asaca, quando se anuncia um labelainento -i CrS 517,00. Os agrl-cultores continuam Irredutíveis nos preços fixados, razão pelaqual grande numero tle negócios vfio sendo cancelados; A deli-ciência irritante dos transportes ferroviários, p: incipalmente daRede Mineira da Vlaç&o no Trie'i:i",ulo c Oeste do Estado, vemconspirando ainda mais para agravar a situação; Milhares desacas de arroz estão em trânsito e como 6 :1o conriecimento pübll-co o produto íoi adquirido no preço de CrS 580,(20 a saca, nqul-sições que foram feitas pelos atacadistas, i|üa't>"do do convêniofirmado no Triângulo Mineiro pelo próprio pies.ciente da COAI*,e consequentemente depois de sua liberação. Esso partida de arrozem trânsito assegurara o abastecimento da elucide temporária-mente. Porem, compras não são efetuadas e se não houver me-diatas providências por parte dn COEAP r-m adquirir o produtopor preços Inferiores; para distribuir aos atacadista;; ao preço quese anuncia, haverd o colapso, e resultará u:ua ouse no abasteci-mento do ano/, em plena safra.

O sr. Augusto Gomes, uni dos mais antigos compradores dearroz do Estado, afirmou que, scruncio os prognósticos, a prodü-ção de arroz na presente sntra superava expectativas. Toda aimprensa divulgou constante comentário acerca cio assunto. Atra-ves de suas viagens no triângulo e -ios municípios do alto do Pa-ranaiba, nâo tem encontrado estoques e produção nue justificas-sem tanto otimismo. Em suas constante virgens, no seu contatopermanente com os produtores, não '.em lido noticia de que hnjttsonegação do produto. A Imprens.i de Sã-i Paulo comenta (pieos niaqulstas do Triângulo Mineiro roriuzlriirti suas quotas tle ex-portnçao, forçando um regime de racionamento. Mas cidades doOesie, em Patos, Patrocínio, Monte (.'niinelo e outras os negoeinn-tes não dispõem da mercadoria, que esta cm grande parte empoder de particulares. Quando se l.ilou em redução nos preçosvlgorantcs, os comerciantes espcctrilizádos ,m cereais deixaramde efetuar compra do produto a CrS -00,00 a saca de arroz emcasca, no principio da colheita."Tendo noticia que o produto na Capital alcançava preçossuperiores a Cr$ OSd.oo e em São Paulo picços .«mperlores a CrS700,00. capitalistas particulares adquiriram o produto c o detêm.Isso se passa em algumas Cidades do Oeste de Minas. Finalizando.o sr. Augusto Gomes disse que de Goiás Informam que não houvetanta fartura como querem afirmar, "Nuik:.', sentiu tanta incer-teza o mercado ciésie cereal".

O "Carvão chi Cana"A prngii denominada "carvão

da cana", que vem ulucunclo oscanaviais de São Paulo, assumiuproporções de calamidade. A im-.prensa paulista di/ que o nliislH-,inenlo do mal está pondo cm pâ-,nico os nitricullores, epie ncrecli-Iam só encontrar paralelo nosurtei dn "broca do café".

Ao contrário do que em geralse pensa, o "carvão da cana" hámuito tempo que veill atacandoos canaviais paulistas, ja lendoem IO-ts 4'» provocado alarmoentre o> produtores, Entretanto,parece que o fenômeno jamaisalinitira as proporções aluais. Sur-gindo um foco dc imporlánciii,que não mereceu n atenção ofi-ciai. alastrou-se pelas plantaçõesvizinhas, aiiicuçando dlrclamcntca zona de 1'iracicalia, a principalárea canavieira do Estado dcSáo Paulo, podendo quebrar emmais de 40% o rendimento des-In região uçnçarelra.

Segundo a opinião de técnicos'dc São Paulo, a gravidade dosurto é devida à indiferença dasautoridades responsáveis. Há

tempos quando surgiu a pragafoi elaborado uni plano dc com-bale que custaria 200 mil cru-zeiros, nada se fez contudo e omal aumentou na safra .seguinte.Novo plano foi reali/ado. deslnvc-/ elaborado pela Secretaria dcAgricultura do Estado de S.ünPaulo, mas já então custando 40milhões de cruzeiros. As üespe-sus'seriam divididas entre a Se-cretaria, o (inverno Federal, As-sociaçáo dus l sineiros e o Ins-titiito do Açúcar e do Álcool.

Ninguóin le/. caso, contudo, áadvertências da Secretaria, (pieficou sozinha sem dispor dosrecursos para combater o "car-

vão". O resultado ai está: novosurto, mais violento que os an-teriores, ameaçando uma das re-

giões conavieiras mais imporlan-les do pais.

Quanto custará agora o com-bate á praga? De qualquer for-mu, por maior que seja a despe-sa, não serii pior que passarmosa importadores de açúcar...

A Posição do Ouro no MundoO ano de 19b'2 registrou um

aumento sensível da produçãomundial oe ouro. Segundo du-dos da Union Corporatin, di-vulgados por "Conjuntura Eco-nõmica", u pro-.luçáo mundialde ouro lio ano passado alcan-çoll a 2ti.400.U00 onças (umaonça e igual a U8g. 34!)), con-lia 26.013.000 no ano anterior..Nessas estatísticas não estãocomputados os chulos refém-tes à U.i ao Soviética, que des-de 1937 não divulga a quanti-dade de òua ptodução.

O primeiro grande produtormundial continuou sendo, em.UM, a União Sul-Africaiia,com 11 ilOü.OOü onças, seguidado Canadá com 4.450.000 eEstado3 Unido: com 1.938.000,Austrália com L18.OOÜ e Cosia

do Oure) com (191 000. O Brasilaparece cn 12.' lugar entre osprodutores mundiais; com ...180 0U0 o.,çiis tle ouro proclu-zidttS em 19õ2, após os paísescitados t mais íindésia do Sul,Colômbia, México, Filipinas,Congo e Índia, A situação donosso pais embora tenha pas-Sadò de i,° para 3." lugar naAmérica Latina piorou umpouco, ruindo óiia produção cie200.000 o:iças em 1951 para aquantidade mencionada no unoseguinte,

A prccüra do ouro pernia-neceti finca em 1952, ocasio-nnado uma queda dos preços110 mec.iiio mundial. O preçoatual oscila em torno de 37dólares a onça. enquanto queem principio."; tíC 1952, quandona proctun excepcional naFrança, alcançou a 39 dólares.

As perspectivas não são, porís-so, bo-is para os países ex-portadores de ouro, não sendode esptri.1, poi outro lado. re-viravoltas favoráveis na poli-tica Internacional de) ouro. co-1110 por exemplo a possibilidadede desvalorização de algumamoeda dr cur.ss, Internacional,que origina sempre uma pro-cura acentuada de ouro paraentesoun inentci

A Suiça e os CapitaisEstrangeiros

A Suíça e um exemplo doque pude representar de posi-tivo pari um pais u movlmen-to livre de capitais. Permitiu-du. sem a rucnor restrição, aentrada e snidj de capitais es-tranfelro.s, a Suiça converteu-se num verdadeira "país ban-qúetro", epie Ibc -leu unia situa-çfio invejável 11.1 Kuropa e 110inundo.

\peis a puerra, foi o ímlcoliais da Europa que não sofreuas conseqüências da retraçãodo mercado mundial. Ao cem-trário d.l ciue em geral se acre-

dita, nao Ini a neutralidade du-raiite a guerra que proporclo-11011 á Suiça oito anos de pro-gresso continuo. Outros paísesprocuraram tirar partido des-se lato — caso da Argentina eda Espanha — e sofreram cri-ses econômicas da maior gra-vldade. A Suíça, e aí esta oseu segredo, obleve a conflan-ça dos países investidores decapitais com a neutralidade po-li tica não sei durante a guer-ra mas principalmente no apósguerra; transformando-se numrefugiu para os investidores detodos os paise.e

Os recursos financeiros dcoutros povos transitam livre-mente pelas suas fronteiras,tntnsformando-a numa grandeexportadora de capitais, no mesmo temi o qur lhe ajudam amanter uma reu d a "per capita"das mars altas do mundo —cerca dr 1 000 dólares — A.suiça e o único pais da Kuro-pa Ocidental que não necessl-tou da ajuda norte-americanano npós-Kuerra

Kutie l.<iilo o afluxo de ca-pitais de lorma incliseriminadapode originar perturbações In-llai-ion.ir.as. mas na Suiça esseperigo sempre mi evitado pelaprudência com epie é orientadaa poliii. a finain-eira do país,evitando os investimentos es-pceulativos c ciiordenando cumsabedoria a aplicação dos ca-pitais seja Interna ou externa-mente.

Refeitórios — Uma Grande. Indústria

A incUrUria urasllelra de rc-liatários. de ciitição recente, éhoje itin.i das mais importan-tes do nosso pai que fabril, tart-to do ponto dc vista econômicocomo cio lecnoaigico. Alem desupril as necessidades inter-nas de vários tipos de pròdu-tos, tem '1 tendido a pedidos doexterior com todo sucesso. Asexportações brasileiras dc re-frntários ainda não constituemum item cie importância na ba-lança coiticrclài, porque o crês-cimento tio coliSUmo internovem absorvendo sistemática-mente o aumento da produ-ção.

A produção dos refratáriosde silica alcança a cerca de 35mil toneladas anuais, já tendosido exportado para a Argen?tina e Uiuguai. Calcula-se quea fabi nação cio tripo alumi-noso e sciiilalumlnoso ultrapas-.sa as 100 mil toneladas. "Essetipo de refratário ê largamenteempregado na industria do aço,sendo poi isso muito rápidasua expansão no Brasil.

Contando com abundantefonte dc mntr)iu.-prima, desen-volveil-sc cont.iHiadamente emnosso pais a lnaústria dc rc-lratáriu., a base cie magnesitae de deileimit.i. Elssa produção,embora Se-ia escassa para ateu-der ás necessidades internas,cujos p.eiuulos sá<: tambémmulto iiiilizacioa ní. indústriasirlenii„ii,L. já foi esportada e,freqüentemente-, é solicitada doexterior.

A fabricação de cimento* eplásticos refratários já actf*asensíveis progressos, estando e'nperíodo cie instalação umagrande indústria 110 Estado deSão Paulo.

Um tipo refratário de imen-sns possibilidades no Brasil,em viiuide das disponibilida-cies da niatéri.i-pnmii, é o fa-brlcndo a ouse de zlrcônlo. En-vretnnto, uubora o nosso paisseja um dos maiores produto-res mundiais Cicsse mineral, aindústria desse tipo de reira-tário unida está atrasada emvista da laita de consumo in-terno. Entretanto, uma poli-tica mnius tiir.aia, com vistasá exportação, poderia pensar nafnbrlcaçí.C de refratários á ba-se de zircúuio na certeza deque não laltai-.am mercadospara o seu escoamento, A es-sencialláade dc sua aplicação— o zireúnio e indispensável nalndusirai atômica — e a difi-culdacle na oblc.içáo da mate-ria-primá não deixam dúvidasquanto a essa possibilidade.

{AÇUCÂR>EXP0RT. brasileiratm 1000 to/tfioaai ' [¦-¦ g

1~" '" ; ' ---^ -«•' • =

\ -60

7941- J 195/

Um dos itens mais irregulares na pauta das exportações brasi-leiras é o do açúcar. Consultando as estatísticas de exportação, po-

de-.se notar que, embora com variações, tèm decrescido as nossasvendas nos dois últimos tlecênios. Assim, enquanto que, 110 decêniode lmil/11) exportávamos em média 65 milhares de toneladas e nosdois seguintes, 65 e 72 mil respectivamente, de l1)?! a 1940 cons-

talou-se uma redução bastante acentuada, caindo nossas exportaçõesa cena de 40 mil toneladas.

Já no ultimo decênio, ou seja. 1941.'S0, excluindo o ano irre-guiar de I94S - quando exportamos o maior volume que já figu-rou iiii.s estatísticas ile comércio extetior — leremos uma média tleapenas 32 milt toneladas pi>r ano. No ano de 1952 nossos compra-dores foram: Japão, Bolívia, e frança, com um lotai de 43 milha-res de toneladas.

<:o.MmN,\çt>E.s sorteadasMAIO DE 1953

I.» Y2.» R3,a T4.» T5." B6.» K7.» O8,a N

TOTAL AMORTIZADO POR SORTEIOS

CrÇ 134.618.921,90

COMPANHIA INTERIUCIOULDÊ CAPITALIZAÇÃO

jaHM^M^iai PRÓXIMO SORTEIO:»ucmt«i H10. ^^^>

^*^B&k. "c J"",'° tlr '•'1-%s ,s»»' °"s- A,.nl,.. IS. m\f%. 16 horís¦ ubrc-loj» lei 4j -u.v

ÍMMIIhS"¦ I-^P"- ¦O pagamento dos títulos contemplados será feito a partir do próximo

dia 4 na avenida Graça Aranha, 19 — Sobreloja

Dr. Francisco Diogo AlbaineCLINICA ••«- » - -.eHUKCl.V

— GINECOLOGIACuiisiiHórlus :

Pr.iça Rorianp, 55 - 2.- rendarTelefone: s:-.i6ts6

3.'í, 5.*I t iáb. dus 17 as 18.30 hora»R. Dias da Crur, 51 • S.ilas :03-205

Telefone 2sm$452."v. 4.»» í 6."s, elas 11 &i 19 horaíKesidència: Kua 24 ele Maio. 319 —

Telefone: 28-1161

ATENÇÃO!!Belíssima Coleção Particular

Grupo: sofá, quatro poltronas, 1'ctil 1'eiiiil Gobcliu, vitrine^'erlu Martin, secretárias marqueterie, chifonicre, côicvvla> erni Martin, diversos outros pequenos imivcis, marqjuetericcom bronze, relógio e dois candelabros de porcelana dc Saxe,vasos, fruteiras, «tropos, figuras, cofres das mais finas porce-laluas, de Sa.ve, Sevres VieilX 1'urn, Chelsca, Saycux. S'i»do

urgenle, por lotes ou parceladas, aceito ofertas.¦TELEFONAR PARA 25-7756.

Rua Santo Amaro, 121 — Tel.: 25-7756

* s\ >>)/'¦¦ v-Drs,y » ^>_,

''¦ •-^¦•—"': i .i.lWl ¦ 1 « - *

BANCO DA AMERICASocie tia dc Anônima¦j Capitule Reservas CRS 102.500.000,00

!!;r>| .

r\v']||l!\ívk\'•.v^fjji'. "' q,",mj"°n«jíb««wnfi<»«p">i»-

f Tjlll |í j -, '( n r ';,

gj UJ den o« d*sín»ol»imenlo econômico d«~* •'t**fl I; . .... ... ¦¦_" Soo Paulo, a disposição do Corrurcis

e da Industria do Rio de Janeiro—""^m\:' I Ç£~T . '

i 1àdo\ oi optio^àti boníoríot íntíníve rtmftjoi pqfo o *»'<ner * lómbi»* 5AO PAUIO mo Df JANtlKO.iJwetíl'0,41} xHsr.iv-âo.ttjli,-

1 - • -^ss ."/^y^^*1"**"SANtOSISdireü.wefcw, 12»

m*WL\WmWkm

L-'j-iaa-i_-

—_. iA3gS _. Cf «• .- W_SBu n i i/ tt" cAi^c-^owtKiWU *pü M a n c r U^si H\l ü A

!P, R A L_s^xãXSajM.D22 de S

D\o - ¦* -, f-VV^T" *<22** réUm.^ rTataÉsansaaat^ K3f

BRÂblL^O>ntrálo.cekbrado*com o Governo díTUuiào cm 22 dc Sclembro de 1050 na conformidadu do Decreto* Lei &..2->y Ue.10 e

ZSSZ^EXTRAÇÃÚLista da de

Á* iyyyBVwv^wy i... - ¦ ¦'¦

•¦ ¦¦¦! in ¦ ii i ¦ ¦ "¦¦ ¦ ¦ -t-^—.*-.-éi\. j

SÁBADO. 30 Dl;. Wl A I &_. D E 1K9 5 3e x tualÇ a o^5.617 Prêmios

Nesta LISTA não figuram por" extenso • ot núaieros premiados pela terminação do último algarismo, mas

Os bilhetes são litf .Iés em mil branco, tinia ml fido verde, tiumeracaa preta na freile. com a inscriçãoATENÇÃO: VERIFIQUEM A TERMINAÇÃO

. figuram os premiados petos Mmal»\duplos #oí2.'; ao• EIIIKII fl 3» Of atira D[V^!i3\ÍS\U

SIMPLES DE SEUS BILHETES

5.*. prêmios

Promloa CRf

ia >'86.

56,

104.186.156

,188.204 .

£86.256.E88.298.504.335.355.3SS.397.404.121 .485.•isr,.¦161.4044SS.4(17.604.685.556.501 .fi?8.604.fi,'l|636.r-.5G.688699704.735.756.754.

ROO.OO600.00600,01)600,005110,110500.00500,00500,00li 00,00

2.000,00600,00

,500,001 500,00

1 000,00500,00

' 600,00500,00500.00

1.000,005(10.110

. 5.000.00.500.00600,00 |

í ooo.00 !. 1.000,00 |

r.oo.ooS.000,00 I

500.01' '

500.00 I500,00 \

. 2.000,0o;500,00500,00

3.000,00 !5oo,oo :500.00 |500.00

1 000.00000,00500.00500.00

i.ooo.oo

20.000,00g I It O 8

600,00500.0-1500.00500,00

1.000,006.000.0(1

500.0050O.OH5110.00500 00

fC K P 1••788.S04.S35.856.882.881 .888.904.935.&56.1902... 2 OOO.iii)9S3- 000,00

XJ 002!? 5.000.001P.04-». iSHOMIü35... oOO.Ou

l.OOO.oí),10-1.11056- "600,00

'1004 .. 2 000,00i']084 ._ 1.000,0c.11088.. 500.00

1089pO.000,00

r ti i- i i i ií i, ti111141135115611SS12011209121412331235125C1288130413291335

J 350

500,00, 000,00. 500.00

500,00. 500,00

l.OOU.ÜÜ, i.000,0o5.000,01!

500,00. 600.00

600,0(1. 600,00, 2.000,00

600.00. 600,00

\ 137010.000,00

c s n t x i is d a1388.1404.1435.14451450.1*188.1504 .1512.1535 .1515.1550.

Oi'0.00500.00500,00

1.000,00600 ooooo.uo600,00

1 (MIU.U'1500,00

1 ooú.O.iGoO.OO

-"*,,() 1570' <*

< 10.000. OUnu158S..,

1604».1012.

Í1634-1635 _1037 _Iti50..1688-

| 1701 ..1735...1788.»1750...1788.-J 790 .„1795..1804 ._1835..18621850..1888..1904 ..1927 ..

UH35..1950...1962..1988..

i2004 .2021 .2035 .2056.2088.

.2101.2135,

¦ 18 o aOtlO.OO500,0(1

1.000,001 000,00

500,001.000,0 ¦¦

OoO.un600.0 jOOO.oo500,00

1 ooo.oo6oo,ou500,00

3 000,00. 2 Ooü.ü). 500,00. 000 00.. l.uoo.oj. 600 00,. 500,00.. 500.00.. l.OOU.Ü-.l„ 500,00

600,00OOO.O-i600,00

500,005.000,00

600,Of500,0'i600.00

•5(IO,(Ji)

. fiOO.OU

Prêmios CRf2112215621885!199..221,4 ..22.í:'i ..22.MI..2208..2288..23(11 ..

2.(30 ..2354 .._35<i .í'SKr*>..2392 ..240-1 ..'.'4 35..2450 .,2*1 SS..2.".04 „2523 „253.'. .,2551 .,255B .,2503 ..2588..2599.2004 .2«3fi..'Jt>v>ÍÍ .2074 .,»6Sá..2704 ..

27 15,275tj .2760,2788 .2804 .28.".:'. .2856.2871 .2SHQ2888 .2 II11291329352050.29."á .

3.000,00500,00500,00

1 000,00600,00600,0,'MlÜ.tiO

b ooo.oo600,00600,005(10,00OOO.OO

1.000,00500,00500.00000,00

. 500,00;'.O0,OU500,(icl500,00500,00

1.000,0060ii.H0

1.000,005'i0.0o

1 000 00500,00

S ooo.(jo600,00500,00600,00

i 000,006oo,00600,00

1.000,003.000,00600.00Ooo.oO

) 000,00600,0060o,Oy600,00600.0O

"000 001 000,00

500,00600,Oi'

5.000,00600.00600,Ou500,00

3 \

301U .:iiii).'i:;(-;-.i

ío::ii3051 .3056.3081 .3083,31/95 ,31043','; j.31389 i 50 .•%v*fi3204-32 13323532403250

328.1330233lil

838o33:173104

. Cllü.00I 000,00

. 000 00l.OOU,OU

. l.UUO.ÕU. 600,00

1 000,00. 600,00. ü.ouu.uG. 600,00

. 1.000,00. 600,00. ouu.úu- f?>»;Vti.. 500,00.. 2.000 00_ 000,00

Ric-mlos CK|4539...4558...4688 ...4001 ...403ü...•1656.4658..,4088 ...'•470*1 ...¦1735...4750 ..4 707...4788..4804 ..4828...4.-.35..,4^41 ...4 852..1850 ..4873..IS88 .4901 ..4035..,4956..4976;.40 ;8..4-MS ..4933 ..

1'rc-mlü.c «..'Ri

2.01/0,00600,00500,00500,00(JÜÜ.ÜOÍJOU 00

1.000,00600,00500,00600.00 i600 00

1.000,0(1OOO.OU500,00

l.OOU.00600,00

2.000,00000,00600 00

2,000.00600, uo6U0 Ou600 00500.00

6 (100,008.000,00000,00Ooo.ou

1.000,00500,00500,00500,00500,00500,00

X

' 5

OÜU4 ...5015...5U.12...*j' ' -¦•> ...

õ05ti ...5üSs...5101 ,.,5123...61 >-i...5150 ...5188.»5188...G2Ü4 ...5215...6235...6243...5250 ...5283 .,5303 ...53111 ...6335...5356 ...53S8 ...6 196...6404...6135...6450..5488 ..5504 ...

H ss.í B599.§ 5604.I 5035 .t 6656 ." 5B8R .

__ ..eu/y uc... 500.00... 3.000.00... 600 00... 1 000 0(.... 500,00... C.UOO.OO.. 600,00... too.oo...; 000 òc... I" nó. Ou... 1 000 i/t1... 500,00

•434 1 >

,000.«0llllbl... ÓUU.UU... 50U.OO.. OOO.OU... Outl.00„ fi.UUU.UO

... 600.00

... f.ou.uo.. Oou.Ou... ôvU.OO... 500.00... S.üuu.uu... Cuu.oo... 600.00

Ooúoò.. Ouu.uu... Ouu uti.. 6iro,0(/

... liUU.ÜU. 600,00

... 600,00,„ l.OOO.Ot.' .

.... 600.00. 1.000,00„' Bõo.uo.- 600,00... 600,00... 1.000,00

:«.•• 600,00

AH.. 3 OOO.Ou... 500,00

1.. SuO.üu! . £ 000,00

- 600.0'j., 1.000.0c._ 600.0o.» 600.00„> 600,00

... 1.000,0 o

... 600.0'',

... 500,00

.. 500,00.. 6üü,üü... 500,00

.... 500 00-... 6.000,00'... 1.000,00

... 600.00'... 600,00.... 600 00:... 2.000.00I... 600 00i 600,00'... OOO.ouí... Ouu.out... £00,00í ,..' 600,00... 600,00

|

- Õ/Ü4A 67iò5.07511' -677Sf10.000.00

500.002.000,00I.OÜO.OO

600,00600,00500,00600,00

2 000,00500,OU600 00000,00600,0050U.OO

1.000,00600,00

l.uOtl.OOWJO.UU60o 00000 00500 00500,00600 00600.UO

'_ OuU.OO60O.U0600 006UO.O0600.00600 00600 00600,00600.00

1.000,00500,00

; 600.00500.005ÕUU0GOo ^'ú

, Coo 00500 uu

600,00500,00

1.000,00500,00,'iUO.OÜ600,00600 iiüÜOU.UUOuO.OO500.00600,0(1

6871.8888.69U4 .6935.0950 .0988,

7001 ...7035...7014...7d,.ti...7088 ...7101..7135...7156...71.18..,720-1 ...7236..."

7236* 20.000.00

a u s s 1 a o *1,000,00

. 600,00,„6uo,00. 6oO,00. 600,00, 600,00

73)3... 1 OOO uO7'-oo... 5 ooO.OO^¦¦7372

M10.000.00U I, l t I t O i

7388 ... i.uu,0'jk7892 v

110.000.00C ¦ H l; l i i k U li

600,00600,00500,00

, 600,001 000,00j.000.00

, 500,001.000,008 000,00

óOu 00' 600,00

, 500,00,3.000,00. 600,00

rruinlcM CH#

9

72407250 „7233 „7301 .7235,.7 3':•<;.

7404 .7436.7460..7-i.*i3.7 Ifnl.7 193.,501 .7513.7531,

90040036',905690-89104913691509150

i 9131f 91.18•j

920492;-!692569277023892929304

¦ 9327

4 9385; 9350j 9388J 9404j 941119-113$.9435.

j-icin.ki» CH| , 1'tcimlos crt$

I

600,00! 500,00

600,00500,00! 00.00úou.oo

3 000,0U600,00

l.OÜO.UU500,006l/tl,UO

V 600.00600.00

1.000,00 í(5U0.U0 i

1.UO0.005UU.00

I. UDtf.OO,OOO.OOi600,00.500,00.500-00

2.000,003 000,00

^ eoOcOó9456 „| 600,01

úOO.OQOoO.OO

1 ooo.oo600,00

3 000,00úuu uO^

, 500,00 '

600,00Ciiò.OO

9438»;..yjui.'( 9510..

19335..

I 951-1 ..

I 9588..9504 ..9635..

112201123511260U2S81130411308113351135011365l! 388

I lt)2II lll-l1148611456...U488...11./OI...n 15:15 -.,11556..116S8...

2000,00600,00600,00600.00OOO 00OOO.OO600.005oo.ou

i 0(1(1,00600,00

000,00500,00

.1600,00600,00600,0(1600,00r.oo 00500,00500,00

¦ in 1 »r im imia m |

:20íl.000,00(ciioximos

| S. P A U L 0 i^iff«*iiiia»«s»»»ss«tac»a

11002.. 1.000,0o11004 .... 600,0011635...' 500.00.

II10-18... 2.000,00.fl 1650. ,íl OOO.Ou•116ÕÜ.JP600Í0O' ii66o.:-?.ooo'.oo

1IIÍ04... 3.OOCOO11688.,

111704,'11730.lii 85 V;

,Ml750i117 SS.11804 .11835.llí'.r>iJ.11S87,11SS3.11OO-I.11916.11935.11939.11950.L1988,11998

13704 .13735 .13750 .13788 .13791 .13804 .1333;. ,138511.13888,1.3901 .1302-.!.13935.I3Õ60'.13950 .13900.13938.

600,00500,UU600,00''00 UO

1.000,00hUO.UU000,00600,00600.0060O.00

1.000,lli600.00

2.OOO 00, 600,00.2000 00. '500,00,

14

,0)ii.7583 .7 mú .7t,oi.

, 1 -f 7050..{ 7688...1 7695..( 7704 ..

35...50...

600,00600 00500,00

: ,000,00POO 00500,00eoOaíw

1. H I i a 1 n 11 a"3S.« 6ÜÜ.UO)1 .. 1 000.00

580*1... 60ú,0n500.00

3 000.002 000 00

."¦iiu.UO600,00500,00500.00

5S35.„5312..5*! 55 .:,35ii..6:SS...5901 ,„6935...

695U "1

10.000,00IKII11IHOI5956 ... 500,UO5902... 2.000,00

,-!... l.OOU 0013... OOO.OO

*>y

09'

(S \600-t.:1ÍÚ3Õ...0041 ...(AH 4 ...Ouôtí ..eooti ,0030 ...6038..6104..

16132..; Ci35.,,6160.

. 500,00eoo;oo

:'.ooo,oo1.000,0o

600.0oooo.oo000,00600,00500,00

2.000,00,- 600,00

600,006164 ,. 1.000,000138... 600,00IVcíO-l „ i600,000236_*.,õO0,0l.'6256 .,, JCOO 0002cS3 ..,.,600,006301 ..." 600,006333.. 2 000,000235 _» fiuO.CO0350 *. 1 OOO.Ou •úcüí ... i.ooo.o:

500,0o6 000 008.000,00

50Ü00c5uó,00

1000,00u 600,00

600 00

tiHôtí? 6361'• Ciait 6388'

6404í 6428' 0435i 64M .

6488 .„ 600,00or.oi .^ 1,000 006ó0< ... 600,006535... '600,006550._ 600.006688-.. 500.00OãôS... i-000,006604.6035 .GG56.00u'J .6«'iá.e;o4.0735.0741 .O.uú .

0,93.0804 .t,i35.0850.

£00 OC60U.OU600 00

1 000,00600,006UÚ.ÜU600 Oo

g, ooO.OO600,00

' 600 Ou3 000 00. 600,Ou

OUU.Ui'5ou.0u

'iü.miü.an.1 f 1 1 a c. ii

00.0000,00

8 73-30... |.O00,00I MR'

1 H D i l 1 K

|77cS8^ 50aTi3Õl...í*0a T-->.r, . i ,-n

3...*- roo.oo566... 1.000 00

4 7 íso... 1,000.00i 78S8... 600,00| 79(M ... 500.00j>7"ll _ 1 000 00£7917... 1.00000£ 7936- > 500,00|79BG... ,600,00ÍV798S.»j 600.00

| ÊÓU4 ... 500,00* 8(103.. 1.000,00" 8035... 6u0 00. 8056... 500.001 £u 58 ... 500 00Í8104... Cuo.OOí 8110... 5.000,00I s.aó .. roo.oo

S150... ' 600.00

r 8168... i 000,00* 8171 -m 1.000,00.JSISÍ... 600 00

£204... 600,00

lü.OÚÔ UOt.lllíiicll

íl 8235 -„ 600 Ouí 82Ü6.. "' 600,00|8283..'lk0O0,O0?82S4J». 600.0oY 830-1... 500,00¦ 8335 ,„ 600,00/ 83.'/6 .. 600.00í 8372... 1 000,00Í8388-. l.ooo.oó

jp8388... 600,00'^•8404... ' 600,00000,00000,00:;

84Já... . 6uõ,00y 14*10(5... 600,00*84â8u. ÍCOOjOOi 8501 ^' 600,00T, 8533;. 3.000,00Ító536.. 600,00135646V- LOO0.0OBJ8656... 500,00jUE55b'... 600,00#8604...' 600,00I 8t)30 .. 3.000,0oi S6S5... 500,00: S650 ... 600,0v' 8673, .'3.000,00

600,00eoo 00

l.OüO Ou600 00

1- S404 ... '

SOL, 18413 „ 6.001

I 8427 „ S.00(

BOÍiS..' STo-i..

í k'. 25.! 8735..

87jO .8788..8804.8835 „8866.68.S8.Ür-M ..8904 ..8936..Í-'J558950 .Si) 74 .89S8.

600.ou500 ou600,00ÓÜÜOl600,00

1.000,00600 00600.0'600,0c

2.O0O.UU500 uu

í .000.01600,Ou

9050... COO.OO9079... 1 OOO.oo9688... 600 OO9701 ... 500,009735... !, 600.009751! „ 600,0097S*f._ 5üu,u09304 .„ 600,00

500.00000.00500.00

1 000.Oo'888.,, OOO.Ou¦9o l... õOU.OO'9 35...£'5Ou,00¦'.':',Ü...*Y,00.001981 ... 1.000 00rjvs... Toõrov

MO

»600-,00,.f 500,00. 1 000,00... COO.OO).."' 600,00

. 60000. 600,00. 500,00

,. 500,002 000.00

,. 600,00.. 600,00,.2.000,00.. 600,0o., 2 000,00.. 600,00.. 600,00.. 3.000,00

14004 ,.110IV8 .

. 14035..11055..14050»14088..MIOI..14135'..Ili5r;..1-1133 «14201..14208..1-4225..14229 „1423.5..

. 12 »'KÍOOl... 600 0012007 .. ( Ooü,01/12035,

10004..loo35...10U14'-IÚ05C...100>íá...10093..íDio.;...10HM ...10125...10135..lOláti...lOiOti ...IIM07..lUl.^3 ...10204...10235...hu:A .„10250...10207...i 0270 „10283...10304.;,1UJ13...10336...10356 ...10388...lO.í.W .„1040-4 ...1040-1 ...10135...10-166...1040210-1.3410<I^10504105251055610581 ...2 000,0010588... 600,00

121 'lli .„12038..12101 .„12136..12150...lillil.,.12133...12204 ...12207...12235_122511 ..12272,.,12i-33..1230-1 -12,104 ...12321...lü.',35...

500 00600,00600,006O0.OO500,00600 00

1 000,00600,00600,00

1.000,00500,00600,00

3.000,00600,00

1.000,00500.0U

l OuO.Ot.'600,00

600,00 j2.000,00 i

500,00 !1.000,00;

500,00:600.00 |60o,UU500.00500.00600,00600,00

1.000,002 000,001.900,00

, 500.0014256._ 2.000,0011250 ... 5Õ0.O0l!2->8._ 500.00lí to 600,0014308... 2,000,0011335 _ 600,0011350 „' 600,0014 33-3 „ 600,0014390. .1.000,00I 1404 _ 600,0011435.-, 600,0014456- 600.0014I.HS... 6UÚ.U014493... 3.00O.00

GüU.ÚU500.OU

1.000,00• 01)0.00

50U UO.. 500,00

500,001.000,00

5U0.00600.00

Prutuloa

10188.10201 ,10211 .16213,10235.10250

U6284102X3103041(135510350111388|)0lli(101.3510150

1188049.!

1060410535105561658210584KÍ5S8llilii II1062111663516651106561008310689167001070110735

k

14504 .11535.14550.11556.M538.Illior.110.35.11651 .14050.14688,

600,00óUO.OÚ

1 000,003.000,00

500,00600,00

2.000,00000,00500,00500.00500,00600.00

j coo.oo600,00600,00600,00

.5.000.00600.00500,00600,00

l.000.001.000,00

G00.0Ó500,00

í.uoo.ou6110,00

5.000,0o600.00500,00

1.000,003.000,00

600,00. 600,0o

10750 _ 600,00107112.. 2.000,0016770 _ 1.000.0010738 _ 600,00itiH04„. noo.oo16836 „ 500.0010350... 600.0016878 ,„ 1.000,0016885,- ú.OoOoo10S33...10904.10935-16956...111953...

Prêmios CRt

é 18590"10.000,001: I D 2 t I < >' 118604 ... :K.o,uO18033... 600,0018050... Guo.OO18669,.. 1.Ooo.oo18088 ...ÍJ)00,00

1'i-euilcn» dt* . Prcsmloa CR» Pretuloa CR»

600,00500,00

1.000,00500,00600,00500.00600,00500.00500,00

1.000,003 UOU.UO

500.001 S'.)tl4 . 500.0018929.. 1.000.001,3035... 1.000.0"18935 ~« 600.001SV)56_ 600,0018967- l 000,0018988.- 600,00

1HÜ3.S13701IN7I713/55IKÍjO18788I3.MII1833518.3501887(11888218888

19

21010.21040..21050 .21088.21104 .2113.1.21156.21188.21201 .2123:5.212 11 .21256.21200,2128821304.21335.2I351Í.21333.21 1042112(1214352 H 5821488215012153(121535

I.OÜO.OO ;1.000,00 |

. 500.00 '

. 00U.OO \. 500,00 j. 50O.OU. 600,00 i. 500,00 !. 600,00 !. 500,00 :. 1.000,00 I

. 500,00 j,. 2.000.00 I. 600,00 í

.. 500,00 I. ,'500,00

.. .500,00 !,. 600 00 !,. ; 00,00

'

.. :.ooo.00 l.. 500.00 :

.. 600.00.. 500,00.. 5ijt).0'l

..2.000,00.. 600,00

23535 ... . 500,00 I23550... 500,00 ,23588;- 500.00 i

23004 ... 600.002.3035... 500.00 ;

23036 ... 600.0023682... 2.000.00

I

23675...23688...23701...2373.5 ...•22l7.'.r, ...2:1.02...23788 ...23804..23835...23858..23876..23888 ..23901 ..

1.000,00600,00roo.oo:600,00 I6-10,00 I

1.000,00 '

600,00500.00500.00;500.00 I

2.UO0.0O |500,00 !500.00 ,

li»21547 '"*IO.000.III)ciciiimii

500,00600.00600,00roo.oo000,00

1ÜO04.19035.19047 .19056.19084.19088.

600,00 1600.ou

l.ooo.uo500,00

1.000,00. 600,00

l'i|ul.. 600,00

17

14698 ... 3 OoO.OO

5 600,00' 500 uü

: 000,00500 00600 00

1.000,00l.OOU,OO

OOO.Ou1 UOU.ÓO

600.00600,00

l.uoo,uu1 OuO.OO

600 00600.00600,00

1.000,0o'500,00

l.ÜOO.UO5.000,00

óuO.OO600.00

2.uüo,00500,00600,00500,00

1.000,001.000 00

6 OU, 00600,00

. 60u,O<'. 2.000,0o. 2 OoO.OO. 600,00.. 600,0o. 600,00. 5oo,0u

12366.. 6o0,0012333- C-OÔ.OÜ12395.. 2.000,0012404... 600,0012435... -600,0012)53..., 600,0012488.»- 600,0012494... 2.000.0012504...12619..12520...12535...12512...12550 ...125ts8...I2r«i4 ..,12635...J2052...12668...12063...12704 ...12734...12736...12750...12783...12783...12804 „.12S14..12835..r.!3f,6..12873

500.0Cl.000,0(l 000,ou

600 001 000,00

500 «O60 0 00600,00' 6oú,uu

1.000,00Ouu 006<iU,U0600.00

1.000,00600,00£•00,00

1 OOO,UO600.00500,00

l.OOO.uo600,0o600.00

1Ü0O.00

asárlõOf5*160.

12888 _. 600.00

1 Oti(>l .„10635,..10856._10688*10701...10735...10756...1076.2 .„10788.»10709...10804...10835 .10842..10"-o..

-.10359...

10888...10904 ...10925..

6OO.00500,00600 Ou500,00,600,0o

1 600 00600,0o

1.000,00600,00

J.OOOÜOc-00,00'500,0o

Ü.OOO.UO500 00

6.000,00500,00500 00600,00

10950- 1 OoO.üo10951... 1.000,uu10956.. 600,001DÍSS... C00.OO

1111004 -11035-,.11050...11074...11050 ..iiofe-....1110. ...1110)...11120...11135...11150...11188...11204 ...

CüÜ.OO600 00G 00,00

1,000,001.000 00

5oo.o0600,00

1 00O U!3 000,00600,00600 UO600,00600,00

12904 .12935.l:-.:)60.12967,L:9s3.

130021JUU41ju3513051)

600,u06u0,00600,00

S.000,00GOÜ.UO

.. 1 OOO.Ou

.. 600,00

.. 600.00„ 6oÕ,uO

13073- 1.000,0013083... 600,0o13104 .„ 600.OU13135- 600,0013166- 600.0013109... 2.000,0013175- 1.000,0o13188... 500,0018204... 600,0013229 i>.000,0013235 „. 600,0013238 », 6.000,00

... 500,00

.„ 500,00

... 600.00

... 1 000,00., 1 UUU.OU.„ 6ÜU.00... í 600,00...'600,00.. GOO.OW... J.000,00...' 600,00...1 600,0o... 600,00

13256132SS13.10,113300133151313513350133S813*10413413r,ji351345613438...13501...13536 ...13556...13588;.,1.3004...lJi^S...13032...13035...13056.,.13002...13083...

ÓUO.OOÚOO.OO600,OU600,00600,00

3-ÜUU.OO2.U00IH'

, 600.00600.OÜ

6 000,00600,00

147U4.,14735.,W756..1478H.14804 .14835 .14856..14a.->3 „i-tcàcct. ,14931 .149.ÍJ ,14960.1-1938.

600,00500,00óoO.OO6oo,00600.00600,00600,00600,00

I OOU.Oo600,00600,00600,00

lTool1703517054I70ÕIÍ17088

lõllOl ... 600,0015035 - 600,0015053,. 1.000,00

50 ... 600,0o1Õ08S.. 500,Ou15102.. 3.0OU.OO15101.'15135.

16158,16Í78.15188.1520416233.16235.1 :.2;50 ..1627o.16280.,1528-3.16239 ..16304 .15335.15350.15338.15404 .16435.lôljcj .15-18.8 .16504 .16535 .lôV/òü .15588.16604..15635;15050.I6888Í15693.1 57tr2 .15704 .

600.00500,00600,00

6.000,00600,00600,00

2 000,00600,00500,00OOO.OUuoo.oo600.00

LOOO.OO500,00600,00íuO.Oü600,0060000600,00600,00600,UU600,00óuO.OO600,00600,00500.00600,00600,00600,00

3.000,001.000.00OOU.OO

15719•20.000.00illltoi

35 ... 6OU.0050 .„ 600,00^5... I.OÜO.OO35 ... l.OOU.UO88- 600,00

804 - , 600,00

500,00000,00

1.000,00OoO.OO6003)0

1 17092' 12 20.000,001'IOIIIIUS17104.... 600,00"'¦17113 "-

iíO.000,00ODIIIIUI17131 ... IVÍOOiÓQ17134 ... 1.000,00I7'i:r,... c-DDÒO17ÜH... 600.0017105-1.000,0017138172041722017235172501 ?2881/3041732017.1.3517.3511735017301173841738817401174351745017-1791748817604175351 ?556175881760417013

Ê00.00.. ooo.oo.."1.000,00. ,600,00. -500,00

.. 600,00

.. 600,00.„ 1 000,00.. 600.00.. 3 000,00.. .lOO.UU.. 1.000,00.. 2.000 00.. 500,00. 500,00.. 600,00.. COO.OO.. 1.000,00

600,1500,1,00600,00600.00.500,00600,00

8.000,0017621 -. 1.000,0017635.» 600,00

1583515840158561588215888169041593516956

600,002.000,00

600,001.000.0o

_ 60o.00/¦00,0o600.00

'600.00

16965 „ 1,000,00169S8.„ 60JJ.00

\ 16íüooi.16(135.10052.16056.16086.10O88.16091.10104.10118.1013:,.16106,16164 .

500,00600,00

2.000 00í-OO.OO

1 000,00600,00

1,000,00600, oü

l.OOO.uo600.00500 00

6.000,00

17656...17088-

•17701 ..17704 ...17733 ..17735..177-iü...17756 .„17738-17801_17335 _17850 _.I7338 _17904..17935..17956 *17983».17904 _

19135191501910419170...19138....19201 ._19235..1925ti...19264 ..10233 ..19304 ...1930711 '.1.327 ...19335..I93.i(i...19338..19104 ...19135...19150..19401...19473...19438-19501_19514-19535...19550...' 19585...19588...19001...19030 ...19331 ...iy03519G4819050190561908819701

i 9.7.35Í197611975019788198021930419336198521935019888) 09041993510936ivyio1996619983

- 500,00. 500,00 !. 5.000,00:

.. 1.000,00

... 6üü,úü

. 600,00„ 600,00.. 600,00.. 1 000,00.. 500 00.. 6UO.O0'.. I.OOÜ,00

. 2.OOU.OO. ;-uo,ou.. ouu.úu.. íiOü,uu.. 600,00.. 500 UU_ 500,00.. 1.000,00.. í.ooo.oo.„ 600,00

DüO.OÜ. 1.000.00,. 600.oO.. 600.ou.. l.UOO.00.. 500,00.. 600,00.. 1.000,00.. 1.000.00

600,00.. 1.000,00. 1.000,00.. 600,00'.. 500.00.. 500,00.. 600.00.,-2'.noo,oo.. 500,00.. 500.00.. 1.000,00 i.. 60U.U0 l

600,ou !.. 2 i.uo.oo

|. 500,00

'

.. 500,00 {

.. 600,00 I

.. 60O.OO I

..2.000.00 1

.. 2.000.00

.. 600.00

.. ÕOU.OO

21550 .21576.2158721533.21590.2159.5.2101)1 .21635.211)50 .21033.21704217.35217512175221750217.332 13042183521341218502188821904219352 195621933

22031 ...2.00O.0O23935... 500.0023956 ... 500.0023950... 3.000,0023988... 600.00

1_?4 1600.0D

1.000,00 j1000,001

600.00 I8.000,00 I1 UOU.UO !

. 600 OO. 600,00

500.00. 500.00. 500,00 i

800,00 ,.. l.üuü.üü -„ 2.000,00

24004»..21035...2-1056 L2IOcV...24! 0-1 .»24135-21150..24188.»21201 ...„'2i22'.*\77:'212.35...2 1250 ...24288...213tll ...

,21335...I 24336...

22

600.00 g 21388500,00 j500,00 |500.00 I

I.OÜO.OO ;5G0 00 ,600.00

'

600.00 :600,00 !600.00 I600,00 !

aii22004- 600,0022035- 600,0022041..6.000,0022056... 600,0022UGÜ - 1.000,0022088- 600.0022101-? 600,0022109 - 1.000,0099110 --l_QoJ)%Üil

2(3982llo4244.3.52415624488245(112453224535...24556...21538..24601 _.24635...

560,00600,0-í600,00500.00GÕO.OO500,00óuo.fw600.00'600.00

.000,00. 500,00. 600,00

600.0')500.OU600,00OOO.OO

,. 600.00. 2.000,00„ 60000.. OoO.OO_ 600,00.. '-00.00.. RlO.OO. l.OOO.uo.. 500,00.. 600.00.. 500,00

660,00600,00

26156... 600,0020185 ...2.000,00 t21II88 .. 600,00

*

26201... 600,0026235... 500,0026256... 600.0026-23H... 500,002630-1». 600,0021)335... 500,0020250.. 600.0026382 .. . oiK',00215388 600,0020101 ... :>l)0 002GI33... 1.000,002013.5... 600.011264-10.» 1 OOO.OO20443... 3 000,(1026456- 500.0020403... 1.000.00 . .,H ,,,20100 ... 2 000,00 l .23757

'

("1.26488 '*( •WTSH-

í,lí).00(V.!)il;r 111- z 11 1 o 9 ;26188 ... 600.00 |26504 ... 6O0.ÔQ •2650.5 ... 1.000,00 '

600,00 '

600,00 .600.00600,00 s600,00

'

— 1 1 \

1'rerXloa pH*r

!3õ0l\ JOO.ÜOi 28-:X,)H10.00\00

28535... • 5oo,V'235-17 ... 2.0003 V

I-remloR CItí

2633520553265882666126635

28556 ...2853.3 ...23001 ...2Slilh ...

28835 ...28656 ...2S68S...28692...2870-1 ...28735...28718...Í8356..

28861 .28835.233511.28888.239' W .28Õ35 .28U56.28988.28998.

-iny.oir500,00500,00

1."00.00500,00500,00500,00

3.003.00500,00600,00

3.000,00600.00

1.000,00r.ijo.ni)500.00500,00600,0')500.00OOO.OO500.00-500.00500.00

2.000,00 I

i30988400.000,00 31 K u i a • B o s .

K Siilvndò}* /

30'^... 500,00

.310031035'3105031033':iiioi.31115.311.353113031l.5i;31183

,000,00 i

fit\n.00.-.o\''0ooo AI

n.ono.iii'500.00

; iioo.iiii600.00500,00

!66.T7 " f 29

1*1(1 000.00lutimiii

2t-i).">6.- 600 001 000.0-.)2.000,00

20009._26672...26688...26761 ...20735 ...20760 ...26788..26804 ..20832...26835._.lí-iS-J»» ...208.35,.26888 ..26901 ..26924 ..20935 ..2G954 'z.26956..

29001 ..74 500.00 !29035—§61)0,0029056-1500,0029088».* 600,002!Mi'.l8 „. 1.01)0,00

Í213i22156221882220122236i>00 Qü,

600,00OOO.OOSOO.On600,00600,00500,00

24656 ». • 500.0024068- 1.000,0024633«. 500,0024G9Ü- 1.000,00

- 21704 *. % 500,00' 24735 _/- 600,0021740... 1.000,00

24750 010.0110,00

IIIIUI

\

600,00500,00

1.000,00 i500,00

1.000,OQ500,00

1.000,08600,00600,00600,0('600,00600,00600,00600,0o600,00600,00600,00

íi.000,00

18lSOOt- 600,0018035 - 600,0018047... 2.000.0018056 _ 600,0018088-18*104 _1833(5.»181C)6,-.18188,-1820-J-».1S235"--13250 „.182.S3 ».18804.»18335 -18356-18388.-

lii

600,00600,00600,00õOU.OO600,00600.00600,00500,006uÜ,0tiÓOO.OO500,00600,00500.00

1839610.000.00

t 11 L 2 * I lá Cl A

18404 ..1S435»,18456..13433..18504 ..13635..18556..18581 ..13588..

500,00500,00600,00600,00600,00500,00500,00

1.000,00600,0o

20C'04 .20036.20050.20088.20104.20135.20150.20188.

20600,00600,00500.00600.00Oou.OUOuO.oo600,006oo,o0

20193... 1.000,002<J204 ..2U20-Í...20229 ..20235 ...20250 .20288 -2()304 ._20335 -20556 ...20388...20404 ...20133 —20135.»

1.000,0o600.00

I OOO.OO600.00600.00600.00600,0050O.U060o ,00600,00C-00,00

LOOO.OO5U0.Ü0

20449... 2.000,00600,00600,00500.0>GÔO.OO

l.l>00,00600,00600,00600,00

1.000,00• 600,00

20G5G.» 600,00yooss._ 600,0020097 _ 2 000,00

20 uo..2Ü4S8 ...20604...20535...20542...20550 .-20588...20004 ...20019...2003

20704 ..2U^J5.„20756...21)733...20804 -20335 -20850...20888...20904 .„20935._

600,006u0,00600,00COO.OO500,00600,00500,00600,00600,00600,00

20913 ..3.000,002D956- 500,0020988». 600.00

212iuui21035

500,00500,00

§ 22283 -*^ 10.000v000Kt.zii.ua22288.» 600,0022292 ... 2.000,0022304 ... 5u0,0022335.... 600.0022330 .. 1.000.00223.53 ..2.000,0022356.,. óuu.OO22388 .. 600,00224iM ... 600,0022135... 600,0022437 . 1 000,0022456», 600.0022488... f>oü,0022504.. 500,0022535.. 600,002*2556 - 600,0022588.. 600.0022604 ... 600,00

f|226l .

10,000,00rC BÍO IIUDt22635.. 600,0022056 „ 500,0022688 ._ 600,0022704 ... 500,00

24 750 .24 773.24731 .24788 .2480424S19,

600,001.000,001.000.00

. 600.00

. 600.00, 3.i)00,QO

24835.. 500.0024S37 ... 2.000,00.24Í4S... 5.000,002IS56 - , 600,00

Í24888... 600.00'24904.. 500,0024912... 1.000,00'IM.sõ... 600.0024956.. 500,0084988... 500,00

60O00 Ir.oo.oo ¦500,00 !500,00 I500.00 |£00,00

I.OÜO.OO j'600,00 •500,00

2.000,00600,00 '

600,00 :1.000,00

eoo.oo_l.000.00 :

• 600.00 ;211902 ... 3.000.O0 i26979 - 1.000,0020938 -j 500,00

291Ul .291:'-.'»..291 .'!''>...-.!)l.5l7..

•-•*.' I SS .29201 -29201 -29235..29256..29288 ..20204 ..29209 ..29301..2933:52934529356

5 60)'»í 500,002 000,00* 600,00 |•V60O.O-) 1

l.ooo.uo',-tüOO.OO j

, 600,00 '

-'.500.00 !

... * 5Ò0.QO !.

... 1.000,00 '

... 2.000,00 '

.„ Í-OO.OO 1'f.00.00 !

.„ imiuo.oo :500,00

t :ü*.(;0

Apro/timaçâo^'50.00(1.00 ;

1 mi,» 11 os

311012.090-00ÕJ0de Cruzeiros

S. PAULO

3310233IUI

, 33107/I 3313/)'

331 Mi.331.38

V 332(10

\332II2

I '

:U202, '

Apr.oximaçio

50.000.00r 9 |- r 1 n '"¦

\ %7

29372 ». 1.000,00. ;2').-t38... 600,00'rio I01-..-9 -300,00'294'.»()™t.000,00

2943.5 — 600,00«29456». 600,0029188- 500,0'V1'2'.)5()l „. 600,003931 <J 1.000,0029522 „ J.000,0029527 _ 6.000,0029.535 ._ 600,0029556 _ 600,002958S - • 50ü,0'l29001 _ .600,00.29035 „, 'JGOO.OO

'2S li

2272522735227562270522788..22801 ...22835 ...22850 ..22888 ...22904 -22935...22*50 .-122988...

_ 2.000.00.. 500,00.. 600,00.. 3.000,00_ 600,00.. 6O0.0U.. 6U0.0O„ 600,00.. 500,0c

600,00600,00500.00500,00 •

í

2323004 ._ 500,0025035-. 600,0023040.. 6.000,0023056..' 600.0023088 .. 600.00'23092 _ 5.000,0023104 .„" 600,0023135 .- 600,0023111 .„ 1 000,0023150 ._. 500,0023188... 500.0023204,23235.2323c-:.23250.23238

'¦UO.OU

,"" úOÕ.OO8.000,00

. 600,00

. 500.00S290 - 2.000,00

23301.23314 .23336 .23300 .2338S ,23404.2341623435.23450 .23488.2.35(11 .

. 500 002.000,00

. 500 00600,00600,00600,00

2.000,00. 600,00. 600.00

600,00600,00

I25001..,25031 ...25035 ..25056 .25038..2510-1 _26131 -25135.»,25156...'251X8..^

,25204...'26208 í.25235 .„2325(5«.23288...25304 ...2531.8-25335 .25356 _253S4 ._2538S _26104 ..2513:) ...25143...25150 ..25183 f.25504 ...25535...25556 ..25588 r„25G04 ...266072502 72663525037250502568cS257042573525756257 SS25804258.302583525850258(52

500,00l.ÜOO.Oo

600,00609,00600,00500,00

1. OOO.Oo600,00500,00600,00

'500.00

3.000,00

27004 »J\ 600,0027006... 1.000,0027035 -.-íeoo.oo27056 -.1600,0027088 --if 500,00mm _ -soo.oo27133 _J 600,0027110-1.000,0027117 *1.000,00271565. 500,0027183- 600,00

,27201 ... < 600,00|2;.'33 ... j 600.00127256 ... I 500,00Í272XX ... 600,00 '*273Ü4 ... 5o0.o0 I

27321 ... ! 000.00 '27336 ... 1500,0027356 .„ 1600,00 ,27388.» «500,00 !2,391 ... 8.000,00 i2740-1 ... 500.UO :27409 ... 1.000,00 j2713.5 - • 500,00 ,27451-1.000.00;27456.» 600,00

'

27188... 600,0027502-.1.000,0027601 .„•• 600,0027535 - 600,0027556 ... 500,0027588 ..." 600.0027G04 ._ 600 oO .27031 -2.000,00 i 30004 ..." 600.0027635 -. . 600,00 !

-)oy35 .„ 500,00

290:56.29688.29701 .29735.2'J75t..29788 .297'.'O .2980429836.29S56 .29888 .29904 .

600,0'}£00.00500,00500,00.

. '600,00'500,00

j.ooo.ou600.00' 60Ü.ÜO600.00600.00500,00

500,00600,00500,00500,00600.0Ü500.00

31201 ..31233..312515..312-3..31301 ..31333-.,31338.» 1.000,003135S - 500,1)081388 -,-'50u.'5O31104... 500.003L415— 2.000,00

••31416- 1-000,00.31435 .. t 500,0031450 ... 600.00.'ill^S- .500.0031504... óoO.OO31509... 1.000,0031514- J-OOO-,003151G.. 2.000,00

29915/io 0110,00I' K I) 1 I I 1 II I

290.35 ... 600.00299.56 ... 600.00

29988.» 600,00

X

3

600,00600,00600,00600,00

1.000,00600.<X)600,00

1 000,00600.00600,0o500,00

1.000,00600,00500,00500,00

... 500,00600,00

1 500,00... 600.00... 1.000.00... 2.000,01... 500.00.. i 000,00... 600,00... 600,00... 6UÚ.00.. 500,00,-.. 600.00.. 600.00.. 500,00

.. 2.000.00.. 500,00 (¦",600,001.000.00

25338 - 600,0025904 .. 500,0025035 - 600,0025930 ... 600,0025988 - 600,0025999... 1.000,00

27656..; 600,0027005._ 1.000,0027Õ.3S _ 600,0027704 „ 600,00277.".:-).». 600,0027750--»--' 600,0027702-5.000,0027738 -27304 _27835 -27856 -27888 ._27904 i,27923'.»

600,00600,00600,00500,00SOI-.OO500,00

^.OOO.OO

600,00l.ÜOO.OO

. 600,00

. 500,00, 500,00, 600,01), 600,00, 600,00

600.00

279.3.5.. 600.0027953 - LOOO.OO 127956 „ 500.00'27988 ... 600.QOx-l3o.t04 ... ''600.00

?28

262600-1...20035...20056 ...20088...20101 ...20133 ...

500.00600,00500,006ü0,O(;600.00600,0o

2800»280352805028065230G6

1: 500.00',

1600,00)s 600,001.000,008.000.00

'

28088 -SSBOO.ÜO28104 U,*Í600,OO28135.» «.00,0028136 J.t 500.0028164 ... 1.O00.0Q28138... s 600,00

600,00600.00500,00

6000,002S232 «. 1,000,0028288 - 600,00,28294 ». 3.000.00""

1-2821.98 > '¦

«10.000,00OIUIIU01

28204282352823G23203

2S304 ...28335.»28356 -28388._28404 _28l3.'>...23156 ...28488...

600,00600,00600,00600,00600,005o0,00600,00500,00

3005630071 _30088 .„30104 .»30135 ...30156 .»30183.»302O4 „.3023Ò *.3024S*». C.000,003025Ü». 500,0030277 s. 3.000,00302ÍC8... 600,003031/4--3»-- 500,0030335 ... -600,00¦30356 ...„ 600,00,'30388 «.-. 600.00

30435I 60456 ...30Í8.3...30188:-30504**-30535 ...30.552'..'.30556 ...30570 ...30588 ...30604 ...30Üi)8..30033 -30656 ...30688 ...3071)4 ..30735 ...30756 .„30760._30788...

B

500,00í.ooo.oo

_ 600.00.. 6ÜÜ.0U.. 600.00.. .'-00,00.. G00,00.. LOOO.OO.. LOOO.OO.. 500.00.. 500,00. 2 000,00.. 500,00.. 500,00. 1 000.00

500,00. 500,00

5 000,00.. 600,00. 500,00.. 5.000,00.. 500,00.. - 500.00.. 2.000.00.. 1.000,00.» 500,00

3)956- 500.0031988... 500,0031995 - 1.000,00

?^3 2

315*333151.5...31556.31588.31001 .310.3.5.31056 .31081 .31083.31688.31701 .31732.31735.31750..3173131788318043181931835.31856.31861 .31888,31904 .31917.31955.31935 .

Prêmios CV.%32035 ... 500.00

| :,29.i7 *20.000.00Hl-IIIMII

_>'.i.5ti .. 500,0(1.".1,31 ...2.000.002983... 600.00

33.33(101... 600.003303:5... 50P,00•J305G... 600,00

'33088.., 500,00

2.000,00. 600,00, 1.000,00, 600,00, 500,00. 500.00. 1.000,00, 1.000,00. 500,00

3 5.23 2fe-iV.ooo.oo•!-t-)-t-,\. 600,00

600.00600,00

00,001.0VO-00

. BO\.oo. r,oo\''0.» fiOO.(V. U000.6

500, 500,00

600,00..1.000.00,, 500,00. 500,00.. 500,00., -500,00

õQOíOO.. 1.00000.. 500.00..1.000,00

r.oo.oo. 600.00. 6110.00

. roo.oii... 5X00.00

_ 500.00.. 500,00

!?S{ ^000 00

C H l- L g I H O 1

33788- 600,0033804 _ I OOO.OO33335, _ \ 600,00:ç;«.5T_;...» 600,00:í3soi ..1.000,00.-I.-IS.ÍS,... u 500,01)•t-jUi.fiÍ...J 61)0,003.30.35 ...í 500,00.-!3'.i3G~ 3.600.003:;982_2.l\0t),0033988 .„ \50P,0(

eHomesatar^Hrt>ml05 CRÍ-

350883509235101 ...35135...3515(5...35170...35188...3.5201 ._33235...35256...35288...35301 ....'15.31(5...353-35...35311...35336....33371 ..33388.35.TJG •¦35104..25135..35153 ..351511.,35488»,35197...3.5.501 .35519

fiOO.Oi1.(100,0

600,01500,0(600,01

1.000,0'óOO/K.600,0íF.On.nc.600,00600,6(1500,00

2.000,0fi600,00

5:000,06600.00

2.000,00600,06

1 OOO.Oi)500,00500,00

1.000,01, 600,00, 000,00. í.ooo.oo. 500.00• 2.000,0o,

355)35: 10010,00

C I (' l I I U ti I

i Y'55.35 ...'' COO.OOI \"»j(J.» 600.00I i\-88.•r,,\ II

10.

500 00GGUOft"jHiiX"!... í.oõoiod

i;5.',2\ - 1-000,00,¦r».3'\.- 5uo;oa3,7li5li\ 500.00331171). A ).000.t»J:C)H82.»tt-000,00-riôiicss ...u"oo,09l,-!5liS9 ... VA lO.Oí.35701,... 5\\00'.-157-.2.. 1.0U\ ' 0357:55 _ . SOüV'^

357S'3.t i.pno \*;:.57s.s... -oo.o'».

:;.37'.i;j-.2.ü00,0'J35795 _ 1.000,30*35804-'600,00

1 353»7 - 2.000,00í 3583(í-3.000,00•35S:0.. -600.00

:rjs.v. ."«500,0o:ri876.-,5.OQOi00:C,s,v-_ 600,001

H m -5íi

31001:uo.3r,

600,500

35904^.ÍLOil-ÕSOli'\|de Cruieiros,

,00 fÍQO I

34037f!().000.00

IIII'H)500.00 |

... 500,00... 500,00

.. * 500,00

..? 600,00... 50(1,00... 500,00

. íooo.oo

.. 500.00... 500.00... 50000... 500.00... 600,00... 600,00.. 600,00

... 600,00

34417 -*

20.000.00l ¦ K 1 I. I I tt O 1

::hi.m;:tl'088.-MIOI.31135311563113.331201312323 12353425(53428834.3013433531351!34388311U1

'RIG

¦:,:,<K 1 -- 600,003n93\... =-00,00:i5'.it5\. 1.000,003595IÍ ...V 500,00359.(511:. X 000,0035971 ..,8\?00.003Õ9SS. '*

A! OOO,

0 00

V

500,00500,00

3.000.00500,00500.00600,00

1.000,00500,00

1.000,00roo.oo500.00

2.000.00500.00600,00500,00500,00600,00600,00

3.000.OO600,00

30798 m10.000.00

i'U'Ullül.30804 ,„ 500.0030835 „ 600,00'30856-..- 600.00'

|30888i_. 600,00308.39.» 1.000,0030904 .. 600,003093,5... 500,00-30955... 3.000,003095(5 ... 500.00'

\l

32001...32012...3203.5 -32050 _32088 -32104...32135.»32156...3213.S...32201...32201 .»3223.5 ...32250 ...32283 ...32304 ...32335 ...323.30...323SS...32401...32435...32439 ...

500,002.000,00500,00600,00600,00600,00600.00600.0o500.00

5.0UO,OC500,00560,00

. 600,00600,00500,00600,00500.0c600,00500.00600,00

1.000.00

500,002.000.00

500,001.000,00

500,00600,00

3.000,001.000,00

34535 i» 500,00

gfe- 34555 -1-20.000,00

34435..31142..'1-1456.34 1683-1488.34501 .34518..-14.530.

Prêmios maiora

312 012-000-QQG-OQde Cruzeiros

i S. P-TD L 0'* fe- -.

3215(5». 500,0032488 w. '600,00.32504 .» 500,0052535». -600,00R255C..;, £00,0032õiG.»*5.000,00.32533... 500,0032604}-. .600,00.32035._ 600,0032G56-. 600.0032iiS5 _ LOOO.OO32t58cS„ f-00,0032704», 600,00.32735.» 600,0(13275t>- 600,00.'12788- 600,00

iS9.» 1.000,00500,00600,00

3.000,00500,00500,00600,00

32S(K .32835.82S42.32856.32S8S..32901.

T KOI34556 ..34588 ...•',4580 ..31001 ..,;tii;.3.5'..,34656..346733107.5'..¦34688J.3470*1.»;'-i7i5_»34735-3l75i;-34788-31.801.»31835-3135(5».348G3 -31S.3S -34904 ...31933 -34935 ..3493(5...34919 ..31956-.31988 ...

J^5904 ^ífOO.COO.OQhdcS Cruzei res

\<30588. ,500.00. fr-oo.oo. 1000.00¦ 600,00 v

:.Sffi'4õro1ooc.-£.000,00 !

2.000.00 !,500,00 '-

omstiioi

Salvador,% SafvadonT

9656T

600,00 l»1.000.00600.00500,00500,00_600,00'So-

200.000,001.000,00"

500.00500,00

2.000,00600,00

2.000 003.000,00

600,005C0.00

3535004 -..35iiií;._.35(135..35056...

600.001.000,00

ÓOO.OO500.00

OSDUJtO»

S/PAOLlT

I35535T

100.000,00;C * O t C 1 R O •

santos!

Todos os nomeros terminados em -1 'tem*.M-?-\*.1K*-*.<S*.\ *.}***

EXCETO NOS DIAS FERIADOS

Cr$ t40Q.oo;O ESCRITÓRIO A RUA SENADOR OAN IAS N." 84 ESTARÁ AIUVIO fAKA PAGAMENTOS IODOS OS DlAS UTF.13. DAS 9 AS 11 ', - E DAS 13'. AS 16 HORAS,

A ADMINIS1 RAÇÃO PAGARA O VALOR QUE líUPKKSI.NTKM OS B1LIII I I.S PREMIADOS; DURANTE OS PRIMEIROS C MESES DA RESPETIVA EXTRAÇÃO. AO SEU PORTADOR. E NAO ATENDERA RECLAMAÇÃOALGUMA POR PERDA Oü SÜBTRAÇ.ÇoWBILHETES. NO (ASO DO PRÊMIO MAIOR CABER AO NOMERO 1. SEKAÜ CONSIDERADOS COMO APROXIMAÇÕES O IMEDIATAMENTE SUPERIOR E O ÚLTIMO DOS MILHARES QUE JOGAREM; SE."

..iMÉDIATAMENTE INFERIOR E O PRIMEIRO, ISTO í, O NÚMERO 1^ A& EXTRAÇÕES PRINCIPIAI» AS 14 HORAS.^•^.SCUIIEAPO^O ULTIMO, 5ERAO APROXIMAÇÕES O J^

«ÍL« EXTRAÇÃO Concessionário-. Manoel Caittpbell Pimhv. 0 Fiscal do Governo: Attiia Bezerra Nunes 258."

DIÁRIO CARIOCA jK Rio dc Janeiro, Domingo, 31 de maio de 1953

Pagadoria Centralde Inativos cPensionistas

HeaM/ou-se iintvonlem, nu Sal:, dokGenerais ila Pagadoria Central de lua-tivos e Ponslonfjlas, o ato iie deipcdl»,1.1 do Coronel I.E. Víclnr 1-clueti. pormotivo ile sua Jocente pnnnoçáo a és-j,f pdstn e conwqudntetrttnsferônclu pa-ra a reserva remunerada; Ao rito com-parec«riim: i>. Çanipulp. Bispo Cuadju-lor 'Kl Arcehispudo üe Cuiabá, General,le linisíío Pruncisco Silveira Prado,otuiais. funcionários civis t mllllaresdaquela Kipartlerio. além dr amigos eadmirador!* dn hoiucnuiieado. lendo si-ilo pul «ia ocasião lido o boletim tu-terno, ii" 'iual ficou consignado expres-sivo elojiio a proíivu.. atuarão ii" te-ferido oficia), A seguir falou, em numeda Pagadoria, o (apltão |,B, José Cjis-sian" dc M«lo, qun em eloqüentes pu-lavras enalteceu o matlsirul riyseriípcnhodo Coronel Pellcettt, em todas is ar-duas iunçÕ«s <iue lhe lorom atrft>uitjasno decurao de 2 ftnos naquele iVgSo drIntendencia, e principalmente uu Cia.,1a Inlciidência da Ia Divisai. Expedi*danaria, onde comandou, terminandopor Ulicllá-lo calorosaiuentc pela liou-rosa « merecida pronípcAp. l-i/ctamainda "so da palavra o Oapil&o I.E.Porfiria rru«H Brandão, SarKtutoiAmando Silva e Alduno "Faria, iodosrn.ilit*«.rndii as belas (|iialitladts do Co-mnrl Felicctti. for lim. o Generalf ramisco fiil-cira Prado após rloquen*trs palMntS, <"e' xíiUtcMa. an ÇorOilC. I e-licettl ,1a Medalha ,--e Ouro peles rrle-Vrtnifs sír\ Iços quc pastou ao Exércitodur.intr ?0 Snos, 1 erminady csla bri-Ihanlc Milcnidadc, foi servido aos pre-nxiitrs um "lunch' .

DOS ESTADOSMais Vinte Centavos Por Litro dc Leite em Minas

111 I O HORIZONTE, — A par-lir dc scguiuta-fclrh próxima e até odia 30 dc setembro a população des-ia capital panai á mais vinte centavospor litro de leite. O aumento virácomo decorrência de antiga portariatia extinta GCP Oue autoriza a altt-ilida majoração, todos os anos, nodecorrer daquele período,

I quiparucío «'in «.-umbraisBEIJO HORIZONTE, — Sqüií

ra segunda-feira próxima para o Kiouma delegação da União dos Vare-jislas, a lim de se entender com ogeneral Corioliuxo de <íóis sobre apossibilidade dc se equiparar o comer-cio de Minas com o cias demais uni-dades federativas em teloção à poli-lica dc Importação c exportação. Sc-liundo os interessado», <> comércio

tomando rumo ignorado, Os lesados,varias firmas comerciais, pretendemofciccei queixa à Delecucia dc Kou-bos e l'alsilicuçôes.

Si» 1'iiulo, — O prefeito JfmioMultou ¦ Telefônica

Quadros niuliou liojc a CompanhiaPtlcfânica Brasileira) por ter deixado

dc atender a um pedido de insula-ção dc telefones cm tesidéncia par-ticular, preterindo ura assinante embenefício de outro.

Nio Paulo, — As indústrias<'riw na indnotria dr piu-uv

pncumáticiis de São faulo estão naiminência dc suspender suas alivida-des por falto de matéria prima. Adian-ta-se qne já leve inicio a corrida docomércio varejista a procura de pneuse câmaras de ai, piodutos quc. no

niineiio tem levado desvantagem na! caso dc falia, passarão a ter cursostiibuiçâo de cotas cambiais para

importação,"Tiro" «!«• 5 milhões

BELO HORIONTB, — Um"tiro" de cerca dc 5 milhões dcciu/eiios. ao quc se infoima aqui,teria sido dado na praça desta capi-tal, por um jovem industriai cujo no-me é ainda mantido cm sigilo. O nu-tor do iifilpc abandonou esta cidade,

no mercado nciiio. A situação apravou-sc cm virtude du cheia do RioAmazonas.

Porto Alesrc. — Viajou para oO maior do Brasil

Rio o delegado recém-nomeado paraa l">elegacin do l.A.P.i. neste F.stado,onde despenderá csfoiços para aconstrução rio Hospital da Vila doslnriustriários de Passo de Aicin. que

Em FavorDos Nordestinos

São Paulo, maio dc 195.1 — Nasede da Cru/ Vermelha llrasileira, ;seção de São Paulo, realizou-se, nodia -1 último, a solenidade dc en-trega, àquela entidade, de 711 calças;confeccionadas pelas alunas dos Cur-sos de Corte c Costura do S1..SI,com material fornecido pela C.V.H.c destinadas aos flagelados nordestl-nos. Kolre as personalidades presen-trs figuravam a primeira damn pau-

• lisla, dona Carmelita Garcez, a sra.-Tonl dc Arruda Pereiro, esposa docng. Armando dc Arruda Pereira, an-

I ügo prefeito da capital, a sra. An-' lonictu Ferraz Diniz, presidente da; nccâo paulista da Cruz Vermelha.

Mostrou-se a sra. Lucas Nogueirai Garcez particularmente sensibilizada'

com o gesto das jovens trabalhado-ras que Irequentam os Cursos sesia-

: nos de Corte e Costura e com a«ignificnçào dn oferta.

; disporá de 1500 leitos, devendo sero maior do Brasil.

Rt-lcin. — Pelo menos dois car-Congresso Eucarístico

j deais e um arcebispo integrarão s ro-, maría oficial da Ação Católica ao, Congresso Eucarfstico dc agosto pro-1 xtmo. nesta capital. São eles D, Au-

gusto Álvaro da Silva, cardeal daBahia: D. Carlos Carrnelo dc Vas-concclos Mota. cardeal de São Paulo,e D. Mátio dos Santos Cabral, ai-cebispo dr Belo Horizonte.

M/M £.. lÊÈÈÈÊfm^mmtw-

^^;».-;\r.j;-.-V^ !^3Í£^^-ti«-/';vtVijc fí 7//t//i

RACIONAMENTO DEENERGIA ELÉTRICA

A restrição no consumo deenergia elétrica, indispensável paraequilibrar a atual demanda com adisponibilidade de produção dasusinas, não tem sido observada noslimites necessários.

Apela, assim, a Companhiapara todos os seus consumidores detorça e luz para o máximo de econo-mia de energia elétrica.

Os consumidores residenciaisdevem se manter dentro dc suas co-tas, estabelecidas pela resolução n.°841 do Conselho Nacional dc Águase Energia Elétrica, diminuindo o usode elevadores e evitando a utilizaçãodc aparelhos elétricos domésticosentre 17,00 c 20 horas.

COMPANHIA DE CARRIS, LUZ E FORÇADO RIO DE JANEIRO, LIMITADA

EmTenerite.ParaseReabastecer, o "Barroso"

Segundo comunicação recebida no

gabinete ministerial, o cruzador "Bar-

toso", sob o comando do capitão dcmar c guerra Fernando Muniz Irei-rc, prosseguindo cm sua viagem a In-idaterra, onde tomara parte na gran-dc revista naval em comemoraçãonos festejos da coroação da rainhallizabcih II, chegou a Tenente, pro-cedente da ilha de Fernando de No-ronha, a fim de se reabastecer deóleo.

Primeira competição esportiva doC. I. O. R. *

O Centro de Instrução de Oficiaispara a Reserva da Marinha' realiza-rá hoje a sua primeira competiçãoesportiva disputando partidas de vo-leibol c basquete com o Centro dePtcparação dc Oficiads da Reservado Rsércilo ao ensejo do 26° ani-versário da criação desta unidade.A competição esportiva setá realiza-da nas quadras da Associação Atlé-tica tendo início às 20 horas, seguin-do-sc um animado baile.

Rensès militares"

Acaba de ser publicado o livro"Pensões Militares", de autoria docapitão tenente Anibal de Melo Con-Io, contendo comentários, legislação,

tabelas e formulários relativos ao as-sunto.

O comandante Melo Couto, ofi-ciai de gabinele do titular da pasta,lem s e dedicado a publicações espe-cializadas sobre matérias de serviçode inlendência.

Movimentação de navios

Procedente de Angra dos Reis che-

gon "Bracui"; o monitor "Pa™*™/,

çu" chegou a Ladário e o Apachegou a esta Capital procedente daenseada de Batista das Neves.

No gabineteFoi recebido, ontem, em audiência

pelo tiiurar da pasta o sr. Florênciodc Abreu.

Dr. Alipio S. TocantinsELETROCARDIOGRAFIADOENÇAS DO CORAÇÃO

E DOS VASOS

3.»s. 5.«s. e Sáb. de 16 às 1» os.Cons.: R. México, 4» - i.° s/3W

Tels.: .12-1184 Res.: 26-3335

PIANOSdiversas marcas

e modelos

PAGAMENTOS NO TESOUROAmanhã scião papás as folhas re-

(ativas ao 7° dia útil, a saber:Ext ranuinerârlos:

Ministério da Agricultura - (di-versas repartições)

Ministiéio da F.ducaçáo (idem)Aposentados:

ViaçSo-fòlha

MESBLA

© lev^orp© voqndcra muitasregiões do país!¦

iiWMiiiiiiui'Hr«T-irairi h im«iniç||i ¦uiwh mi ._. . .

0•ftv*

MINAS GERAIS6 hi.

6 /•¦

ti,.5 hi.

7 Ai.

ÁlfíHAS Cormnçoi - oi * bi.AlMlHABA 5ol t Sétídcs -AHAÇUÁÍ Sábado ¦ il <S (ii.ARACUAHi 0omin9o< « 4as. ItiretARAXÁ Sai. («irai - oi 6 (ti,

Dam., Joi < Joi. (c rol - o, 1?,J0 (II,fiFLO HOff/ZONIf Dioriomcotc - o. ó, P, IÍ.J0 » I3J0 dl.

Sol. e 6»i ívtrai • tnmt-rmtOCAIUVA BOI, (firol - òl l?,3J (u.CAMPANHA Oomin»oi - 01 »,30 (11.CAÍAIINGA !n„ 4oi. c 601. íriroí . oi tf.JO hs.

]«!., Sol • 5i bodoi . ai 9 (11.C*XAM8Ú Oommroí - 01 S (li,DIA*IAr<T(NA »oi , 4oi. » oai (»i>oi - 01 9 (11.

Joi., Sn. t Sooodoi - o, lf,3i dl.

COV VALADAÜ'S ri*fiom«nl« - 01 1!,3) dl.o« ía* o Smbad:t tombem «J 4tas., 4at. t dal- htirmi • tombtm

GUAXUPt Domlnooi - oi 8 d,4ai. f<tiras • aí ° hl.

nU.UtABA Domi-901. Joi. « Sol. ttlrai ¦ «i It.JO (li.joi f instou • oi ò llí.4oi (.-irai - oi í 30 (ii.

JANUARIA im. (tirai - li.30 dl,üominjoi - oi 1S.30 (ii fpirnoiH «m fl Horliont»!

JEOUltl HONHA 3ai (tirai - oi <S dl,14VITAS Joi. . ,'óbodol - oi 13 di.MACHADO Dominjoi - ai 1Í.30 dlA-O^TF CAlfMflO Domin90 • 4at. (riroí • oi i d».MONTES CJ.AS0S Dommooi - ai i dl.

Jai., <al., t 5oi < 6a-. Itlrol -ai 9 dlóai ftirat (ombem ai I?-j0 hs-

passos romínçoi - a$ b ht4«» (ti oi - oi P dl

UtOS 5o,., 4ai. t Sobodoi - oi 17,30 diPAltOCIHIO foi., <»«. • Jòoodoi - oi li,30 di.•£DRA AZUL Dom., 3oi., 5oi. < Sobodoi ¦ oi 6 dl.MfAPOAA Dom,»»oi - »7,J0 di <prrno,lt Ml fi Horlio-H)

Io, r oai. f«irai. - oi IS.J0 dl. (p«rnoitt im8. Hortxontt)

PIVMHl Oomlnsoi - a< 8 dl.4oi, hirai • P ht.

y LOUKENÇO 3oi. t Sdbodoi . 13 di.UiCKABA Dom., ta,., Jai., <ai., 5ai. f Jóbadol . oi 11,30 dl.

<«i » Sábadoi - lambtoi ai 6,30 dl.3oi. /tirai * tombem «j 6 hi.

UêltlÀHDIÁ !oi. < ooi. (»,roi - oi 11,15 dl«oi. r iobaóf, - ai o,30 dl.5«l. foirmi - oi 6 e ai 9 ht.Saiado, tombtm ài ó hs.

VAHG1HHA Oem/Bcoi - m I di. »

••••V

mGOIAZ

r>"-V

5^

?«i

m

mm«55

m

ANÁPOUS Domln»o< • <<oi. Itlrmi ¦ mi t dl.Aí AG ÍÇAÍ Donunool • Sol («iroí • w» 6 d».IAVSA <•«. (tirai - ai 6 dl.BUSirt AUGSl í.i h roí . oi M,T5 di.

4ai hirat • a: 6,30 ht.CAIAPÓHIA Dommjoi - oi 6 kl. (ptrnoilt tm G*«al«JGO'Ã^(A Ootíhjoi t «ai. («irai - OI o d-

Jji. » floi. ftirat - o t1,l5 h«ai. • Snbodo, . oi «,30 dl.So*. f<irat - ms 6 t 9 ki*

IPAMtlí Dom t 4ai. f«irai - oi • d*6aj. ftirat • ai ff,I5 ht

IPOfÀ Bom. « 4o, (ti oi - oi 6 hu/fUVS/ASA jai («Irai - oi * dl.JAI A) Joi. • Sob.doi . o, • dl.

<ot. « iábao1©! - «J 6,30 h,.MOSItlHHOS loi. Itirai - o, 11 IS dl.

4ot (tirol • oi í,30 dl.rittlS 00 1(0 Dom. « 4oi. ft.foi . ai i ht.

Sai. («irai . ai 6 di (contido *m Ubnrlètiill)»I0 V£»D{ Joi. « Sábado . o, t di

4«i, t Sábado* • ai ctjü ht.

IViATO GROSSO

SAO PAULO|A»(íf70S J«i t ooi. (tirai . oi 6,30 dl,

CAMPINA} Sti « 6oí («iro» • oi 6,3) di

PERNAMBUCOof r»OL/NA Dooiinjo' - oi lí,J0 dl, (otrnorlt «m S H:Mcnt«)líC/ff Joi., 5«l. « Sóbodol - oi 6,10 di.

m••vví-.V

SERGIPEAKACAJÜ 3«i„ Soi. « Sábadoi - oi 6,30 di.

ALAGOASAtACfíô Joi., Joi. o Jóbodoi • oi 6,30 In.

9r%

SELA VISTA loi It.fOl - oi 6,30 dl fptrnollt «01 Pcnla Potí)3ai ftira$ • ai 6 ht (ptrncitt tm :utaba)Sàbacot - ai 6 hs. fcf-no.tc tííl CuítbõJSabadsi - ai 6,30 di. Coornoitt «m Ponto °«rí)

CACASfS Sas (tirai - ai 6 dl.CAM»0 GSANDf Sai., «ai.. 6oi. t Sébodoi . oi 6,30 dt

COKUVÈÁ Soi. («irai - ai 6 diCÜIASÁ 3oi., Sai. t Saba«'«l - a, 6 dl,DOURADOS ?oj , 4ai , oai. t SabaWcM • ai 6,30 ht.GUIBAIINGA 3oi. t Sóbidoi • o, 6 di.

HERCULÃNIA Joi t Sbbadoi • oi 6 di. fptrnoitt tm Cuiabá)

NOíTfNÔPOUS 3ai. t Sobodoi - ni i di.

PONTA-POKÃ tal., foi., 6o*., t Sabodoi • oi 6.J" di.

POXOPÉU Sai. (tirai - oi 6 di

TRÊS LAGOAS !ai. « 6oi. (tirai . oi 6,30 ni.

BAHIAlACXA Oomintoi - oi '5.30 di. (ptrno/lt tm ft(o Ho' leattjSAffíílSAS Dommjoi - ai :!,30 di. fo;rnoíte tm *. HoritonltlCOrVOUlJfA Dommtoi, 3ai., Sai., « Sóoorfoi - oi * doroi.ILHÉUS Domlntoi, Joi., Jai., « Sóbodji . oi o dl.

tms., 4ai . • óas. ftires ¦ ai 7 hormt,ITASUNA Cominjoi t Sol. Itifoi . ai * di.

4oi. fttrat - at 1 ht.LAPA Dommjoi • oi li.JO di. ic«rn«it« «m 8. Horlrcntt)KfMANSO Oomrngoi - oi 11,30 di. (ptrnoilt tm í. Hsinonlt;SAIVADO» Dom., Joi., Soi., « Sóbodoi - ai 6 dl.

?ai., 4a!., c òai. fítroí - ai 7 ht.Jai,, Sat. t iobonoi - tombem ai 6,30 nio

XIQUE-XIOUf Dominto, - ai 12,30 dl. tutrnoilt tmSelo hioriionta)

ESPIRITO SANTOVITÓRIA Joi., Io<. o Sóbodoi - oi 6,3« di.

LINHA INTERNACIONALASSUNÇÃO fPoroivoil - Joi. o 601. (tirol - 6,30 dl.

H|vf"" " PRAZO

Minisiciio da1906 4917-lctras E a 7.

m Nâo tornos representante no Rio OlO 0E JArVEICO dh*t ~~ «OK0ECS TÔOâS AS CâDúNTIAS COM AS MAI9 ALTAS OÊCEOCMCIAS

'.,^è I

Um KA1SER iúümo tipo -

íhares de "cht-

çues" - Uma ma»r a ? i 1 ho s accieçào de selos.

^osi$$^.

J kíx . /' SSÔk'.- /J «Pul.^\ >fT-OBTOOTfl ¦TaTJlH 9tflV

0 DiÀiliO 0A NOÍTE promov*íó,

a partir de segunda-feira, «ensa-

ciona! eoncuno que distribuirá,

entre seus concorrente», prêmio»

cujos vetores variarão e n 11 •

CrS 20.00 e CrS 240.000,00.

PROCURE CONHECER

DIÁRIO DA NOITE

DE AMANHA AS BASES

DO SENSACIONAL CONCURSO

AGENCIA DE PASSAGENS:Una Santa Lurla. R*•¦ li?•Ia. SI-611» • .12-739»

IO DE JANEIRO W/'MIAfáANS.Í>ÒRTESv AÉREOS

AGENCIA DE CARGAS:At. Bolra Mar, 514

Tela, «Í-9S>« o 3194.»KIO DE JANEIRO

0RIAOS SELOE TODO 0 MUNDO

F80MOVIDO PELA 5.A. RÁDIO TUPI IM COLABORAÇÃO COM G

8 Rio de Janeiro, Domingo, 31 de maio de 1953 DIÁRIO CARIOCA

V1SÀO DA TRAGÉDIA

mWÊ&mÊKÊÈÊÊ ¦

HH K^- - ali IíilPsfl Rã KlP* "IéÉéÉÉI I

^íM&wÍbSWBsSBek.?- ';:-'-'''• '-• - c f^^SKmSm^^MsWmt^ssSm

fíOBãsiSsssaiiaSKS' <- - ' ¦ J*s?S3£BBflBsV:i-':-: f&ríwlXmmfe^^i^r^^ llÉlSSrHK^illifll#^^Í^^^^^^^^^"v ¦*-'¦¦¦" 'í; ' "f:':,i3m$MW&mWÈÊÊmm

¦•' ¦¦•'«$1113^1* - - ? ¦ ^^_^_l_Wm^mmm

Descarregou Todna Velha CompanheiraGuarda-Civil, o Criminoso — Tragédia, Ontem, na Penha

Com 5 tiros de revólver o guarda civil N" 1.600, Osmar Gonçal-ves Rocha, assassinou sua companheira de 15 anos, Renata Amorim, naresidência do casal à rua Mugé. SI.

O. Renata Amorim que contava presentemente 42 anos de ida-dc, era casada com Francisco Pinheiro Amorim. Por incoinpatibilirin-de dc gênio separaram-se ha 18 anos.

Não obstante haver ficado com os filhos Nilcc, Gll, Odir e Odilca,todos menores, foi, três anos depois, viver em companhia do guarda Os-mar Gonçalves Rocha. Entre os dois existiu sempre a mais perfeita liar-monia, tendo, dessa união, nascido Ismar, que conta atualmente 6unos de idade.

de 15ArmaAnos

CAMINHO ERRADO

Odilca. filha da vítima, no voltar do passeio, tomou conhci imento dutragédia cm que sua gcnitora perdeu a vida. Suu fisionomia detnons-

tra a grande dor pela perda

Ladrão Preso QuandoRoubava Uma SenhoraEra o Seu Primeiro "Trabalho" — Pertence Aos Qua-dros da Aeronáutica — Perseguido e Quase Linchado

Pela Turba Enfurecida — AutuadoO soldado n° 252 da Aeronáutica, Antônio Ribeiro da Silva,

que serve na Escola da Aeronáutica, transformando-se ontem emladrão, pós em polvorosa as Kuas Machado Coelho c Afonso Cavai-caule.

Saltou Com a Bolsa da SenhoraPela primeira daquelas ruas corria que o mandou autuar cm flagrante,

uni honde linha "Estrela", De súbito, \ providenciando, em seguida, a suaa senhora Meiiciana dos Santos Rosa, rçmoçSo para o quartel de sua cor-que viajava mim dos bancos do cen- i poraçSo,

De certo tempo para cá, Osmardeu para beber, excessivamente. Es-sa situação chocava a d. RenataAmorim. não só por ela, como, cprincipalmente, pelas suas duas filhas,já moças. As bebedeiras de Osmar,provocavam .sempre discussões quenão tinham resultados mais sérios,cm virtude da intervenção (das filhasou dos dois filhos, que estavam sem-pre vigilantes.

Dia de pagamentoDesde o último carnaval, a situa-

ção entre D. Renata c o guarda Os-mar passou a ser insustentável. Nãosatisfeito com embriagar-se diàriamen-te, Osmar começou a faltar com osseus déveres de chefe de família. Diaem que ele recebia pagamento, ha-via certamente discussão, pois ciequeria dar paia a despesa mensal dacasa apenas 500 cruzeiros, com oque não sc conformava sua compa-* nheira. Esses dias passaram a ser dcsuma preocupação para os filhos ded. Renata que temiam, cm virtudedo uso constante da bebida, um des-fecho trágico por parle dc Osmar.

A fatalidade conspirouOntem, foi dia dc Osmar receber

pagamento. Entretanto os filhos que

A LapiseiraEra Também

' .

um RevólverNilton da Silva, (3R anos) punha

o botequim da rua dos Romeiros cmpolvorosa, quando por ali passavamos detetives Abílio e Fausto, do 21°D, I*.

Os policiais intervieram. O ' homemzangou-se. Os policiais o revistarame tiraram de seus bolsos uma lapi-seira "sui-géneris": dc uni lado ti-nha grafite e, do outro, soltava balas.

Nilton foi levado para » delegaciae metido no xadrez.

Leiam A SOMBRAtio, grilou:—"Pega ladrão!" E ato contínuoapontou paia um rapaz que vinhasentado ao seu lado e que saltara,carregando sua bolsa vermelha.

Ante os gritos da senhora, o con- Idutor parou o elétrico, c vários pas-;sageiros precipitaram-se cm persegui-ção ao rapaz aos gritos dc "pegaladrão!*\

1'rèsoA perseguição foi tenaz. O ladrão !

entrou pela rua Afonso Cavalcante.Verificando estar quase sendo delido jpelos seus perseguidores, entrou no iprédio n" 126, daquela rua, tendo si-do agarrado, na cozinha, pelo sr.I laviano José dos Santos. A bolsa cs-lava ainda cm seu poder. Entretantoos Cr$ 108,00 que ela continha, con-forme declarou a sra. Meiiciana, ha-viam desaparecido.

Quase linchado0 povo quis linchai o ladrão. En-

tretanto a chegada do RI'.—54 evi-lou que a tentativa popular se con-sumasse. O detetive José AlmeidaMagalhães, chefe da guarnição do K.P. voltando á cozinha, encontrou odinheiro, que havia sido jogado ao Isolo polo soldado Antônio Ribeiro, oladrão.

O meliante foi conduzido á dele- jgacia do 13" distrito policial e apre- !sentado oo comissário Brito Pereira, |

O Criminosodo "Metro"

no PresídioLuiz Alves da Silva, que assas-

sinou sua esposa, Neusa, na porta doMetro Tijuca, foi recolhido ao Pie-sfrfio do Distrito Federal. O inquérito I

praticamente encerrado,ouvidas as principais |lestemunhas. Faltam apenas, peque- |nos detalhes, para sua conclusão, c jposterior remessa á Justiça. I

Marinheiro Ateou logo noNavio Com 500 Passageiros0 Transatlântico Italiano "Américo Vespúcio" Teve QueRetornar ao Posto de Partida — Um Furacão Causa Vi-timas — Morreu o "Montanha" — Investigações Sô-

bre o Naufrágio CriminosoVALPARAISO, Chile, 30 (United Press) - Com 500 pnssncciros

a bordo, o transatlântico italiano "Américo Vespúcio" teve que re-gressar a este porto, pouco depois dc haver zarpado para Gênova,cm conseqüência de um incêndio provocado a bordo por um marinhei-ro polonês que estava sendo repatriado.

Edmundo Kubisinsky, um marinheiro polonês que chegou aoChile em abril último a bordo de um navio norueguês, tendo fica-do neste porto em virtude de alos dc indisciplina, foi embarcado abordo do transatlântico italiano cm completo estado de embriaguez.Em virtude dos incidentes que provocou ao ser levado para bordo,Rtibsinsky foi levado para um dos porões do "Américo Vespúcio",porém ali procoVou um incêndio. ____

O fogo começou a aumentar e obrigou o navio a regressar aeste porto, onde as climas foram extintas pela tripulação.

O transatlântico zarpou mais tarde, porem o polonês ficou de-tido em Valparaiso.

AFUNDAMENTOFRAUDULENTO

icial estálendo sido

Lima, 30 (United Press) — ODepartamento de Polícia de Investi-gação Fiscal, uma dependência doMinistério dá Fa/cmla, emitiu, ontem,uma longa informação relatando asinvestigações realizadas aqui em tòr-no do afundamento fraudulento damotònave "Ilibou", de bandeira hon-durenhd, ocorrido no dia 24 de mar-ço último em frente ao porto chilenodc Mcjillones.

À Verdade ApareceA medida que se realizam as itiveslii-.içccs técnicas c policiais em

torno da tragédia da Gávea, a qual culminou com a eliminação violentade duas jovens autoridades e ferimento em seu principal personagem,mas se desmorona o castelo de fantasias c imaginações levantado pelosdefensores e amigos políticos do sr. João Ataide como preparo para ajustificativa dc legitima defesa.

Já agora ficou perfeitamente demonstrado que a arma do delegadoHomília se achava com o investigador Jaime Carioca e que a do comis-sário Gay não chegou a ser usada, lendo sido encontrada no respectivocoldre pelo medico que o atendeu no Hospital Miguel Couto. Destarte,üpenas aquele agente da autoridade teria, no momento da diligência, cm-punhado arma. o mie desmente citegoricamentí a afirmativa do culpadode que, ao abrir a poria do quarto que ocupava, encontrou pela frentetres ou quatro indivíduos de revólver em punho.

Por sua vez a perícia apurou, pelo chamuscamehto das vestes, queo tiro que atingiu o comissário Gay foi dárío junto ao corpo, isto é, tiroà queima-roupa.

Encarando-sc esta importante circunstância c levando-se cm conta adeclaração prestada por Maria Lúcia, logo que chegou ao Hospital Mi-gi'el Couto, ao delegado Darci Próis da Cruz, na presença do diretordo GEP e do comissário Scalfiar Alves, de que seu amante ao ouvir ba-ter na porta do quarto sacara da arma e h mandaia ficar atrás dele, fá-cil é reconstituir uma das fases da tragédia.

Deparando, ao peneirai no quarto, com um indivíduo de arma empunho, o comissário Gay com cie sc atracara, com o intuito dc desarma-Io, sendo ferido mortalmente pela arma que o advogado empunhava eque fora encostada a seu corpo.

A afirmativa do assassino 'te oue recfbern uma coionhada na cabe-ça também vai se desfazendo aos poucos. Se Bonilha estava sem arma,pois a sua encontrava-se com Carioca, c se o revólver de Gay não foitinido do coldre, quem lhe deu a coronhada? Somente 6 investigador po-deria fazê-lo. Neste caso, como se compreende que, em lugar de atirarem seu agressor, João Ataide preferisse fazé-lo contra aqueles que nãoo agrediram?

E como poderia o investigador atacá-lo a coronhadas, justificanteda reação, sc a primeira pessoa a se avistar com o criminoso, através daporta aberta ligeiramente, foi o comissário Gay, que lhe deu voz dc pri-são e logo em seguida é ferido a bala?

O exame de l.iboratório q.i? deverá S"-r procedide nas vestes do au-;íor da tragédia aclarará dc melo o casi E' que err suas roupas será |encontrado, na certa, material do barranco por onde êle desceu, fugin- ¦do. quando, rolando a ribanceira sc fer u nô ios;o e cabeça.

A verdade sempre aparece, mesmo contra a vontade dos poderososTlmhnúba.

Craques do D.C....(Conclusão da 10.a Página)

racterista de meia recuado facilitamelhor esse deslocamento. Tambémpaia a posição de Hverardo WilliamrCleber Guilhon (que segue hoje paraS.Paulo a fim dc dar assistência aosrubronégròs), que atua na pontacanhoia, foi convocado Prudente dcMorais, nelo.

Quanto ao restante do quadto,serão conservados os mesmos joga-dores das pelejas anteriores, já quevem demonstrando de jogo paru jo-go melhor rendimento técnioo.

Os "douloies"Quanto ao quadro dos Médicos

de Clíricica, podemos di/er que seráum adversário terrível para os doDIÁRIO CARIOCA, c que vem sepreparando a longos meses paia essapartida, que tem um significado es-pccial, porquanto, embora não sc-jam os jogndores-mtdicos especia-lislns em Medicina Desportiva, co-mo os doutos Aloisio Caminha eGuilherme Gomes, os medico» deCuricica tirarão enorme proveito dapeleja; estudarão as reações ento-cionais de jogadores de futebol (?).

Os que jogaraão peloDIÁRIO CARIOCA

São os seguintes os "craks" doDIÁRIO CARIOCA que jogarão napartida matinal dc hoje: Vestindox CHiiiisn do Fluminense - LuizBarnebé — Paulistano, Otávio Passari-nho Bonfim, Mariano Ali KhanJúnior. Deoduto Pindaro Maia,e Caiuby; Com a eiuulsu do Fia-ineiigo - Maurício Nxtazabaxi, Fe-lipeta, Bira, Baioneta: Com n ea-Souza, Armando Nogueira e Jacin-misa do Botafogo - Pompeu dcto de Thorrnes; Com a camisa do

| Vasco - Frcd, RAFAEL DOS Anjos,Renato Jobim, Antônio Monteiro, Loopes Sobrinho, Otávio Thirso, Pm-dente de Morais, neto, Paraíba, Pau-Io Rocca, Paulo 1\, Jorge lvonísio eJ. Efegê.

Os quadros pura está manhãPara o jogo desta manhã as duas

equipes deverão jogar inicialmentecom as seguintes constituições.DIÁRIO CARIOCA — Pleurinha,Tcpc e Fibrose, Ácido, Resistentee Kock; Costela, Caverna 1, Miliar,Caverna II e Basite.

Poi seu turno os "craks-tisiolo-gos" deverão atuar com: Mac Do-well (clrurglSo-conseiheiro) ou W.M.. Paulão (o maior em furos) eLuiz Carlos (tira-dcnles); Marche-se (cansado), Imbassy (príncipe) eDarcv (velho); Vitor (chupa-san-gue), l.co (lira), Cícero (frouxo),I cáo (o domesticado) e Crivano(raposa prateada). Reservas: DorlanGrey, Rangel (dofminhôco) e Mau-ricio (o tal). Baudcinnha; JuãuCarlos Boeira.

vinham agindo com muita cautela,esqueceram-se completamente dessedetalhe. Assim c que Nilcaé c Odi-léa saíram para fa/cr uma visita, de-pois do almoço, levando o menoiIsmar, enquanto Gil e Odair forampara o Maracanã, assislir ao jogo cn-(re Bolafogo c Bungii.

D, Renata que, ao que sc presume,estava sentada na cama, no quartodas filhas, recusou-se a receber a im-porlãncia. Agindo com requinte depeversidade. Osmar pegando a suapistola, disparou-a contra sua com-panlicira. Mesmo atingida, d. Rena-ta levantou-se e procurou refugiar-sc no canto do quarto. Novo dispa-ro, Ela correu cm direção a sala dejanlar, recebendo mais três projeteis.Mesmo assim, ainda conseguiu atra-vessar um pequeno quarto, a co/i-nha, indo cair no pequeno "hall".

Evudlu-scVendo a companheira morta, Os-

mar, empunhando a arma, com o in-luitu de lhe facilitar a fuga, casoos liros houvessem atraído a alençãodos vizinhos, saiu, dirigindo-se á re-sidencia do seu pai, o fiscal da guai-da civil Leonel, que fica nas proxi-midades. Lá arrecadou algumas rou-pas e desapareceu.

A PoliciaCientificado do ocorrido, compa-

receu ao local o comissário dc servi-ço na delegacia do 21° dislrito poli-ciai que, depois do exame pericial,providenciou a remoção do cadáverpara o necrotério do Instituto Medi-co Legal.

A desventura das filhasEnquanto sc desenrolava o drama

sangrento no interior de sua residen-cia as filhas dc d. Renata, Nilcc cOdilac, não encontrando a pessoa aquem tinham ido visitar, resolveramaproveitar o tempo, indo a um cinc-ma. Ao chegar nas proximidades dacasa dc espetáculos, Odilca resolveuir para casa. levando o seu irmão Is-mar. Ao chegar, foi surpreendidacom a biul.d cena que culminou coma morte dc sua gcnitôra.

*^*^*^^^ata*a^a****ira*» tiiiiiJiliFfflrjIPWlillIliPM^

mmWBsÊ'

m\ WgasxK-.?? <!!¦¦ StmmmWmWSi''^"' -nBH NRP**" " -'9 Isl Hll» «íéÉÉwíW^ . *SP¦ Sp*-' '^ÊmWmmmmMMmÊ^W^^ W-

S l^y ^ ^mmwBHSfâ*JwÈ&' t "íS* l

mvÉmmi '' < ¦¦¦¦¦-' '«*>* W^^^^$^^^^f&Ê^w^^^_^m;f,

Agrediu a EsposaQue o Abandonara

Azuir Coelho da Costa, (30 anos, Kua Maria Lcopoldlna, NovaIguaçu), não é amigo do trabalho, segundo afirma sua esposa Nllzado Couto Cosia (26 anos). Por isso, Nilza -resolveu abandoná-lo.Antes, porém, dc deixar o lar disse-lhe:

— "Vou para a casa dc meus pais. Só volto aqui quandovocê resolver nos dar o que comer".

I . dc fato, foi pura companhia dc seus pais, levando seusdois íilhhihos.

Arjredidaporrete e lhe desferiu dois golpes, umna cabeça e outro nas costas.

A vítima foi medicada no Hospi-, tal de Nova Iguaçu, estando a poli-orratetro e furioso, se muniu dc um I cia no enca|ço do :l(,rcSM1,.,

Ontem. Nil^a voltou il casa dc seumarido poro apanhar suas roupas.Arrumava as malas quando Azuir.

/). Renata Amorim. vitimadapelo companheiro. Osmar Ro-cha, depois dc 15 anos dc vidaem comum. A harmonia dc lon-gos anos estava destruída pelabebida, a que se entregara o

guurda-civil

Ferido o Menorno Tiroteio

Pela rua São João Batista passa-ram seis indivíduos correndo c dandoliros. Atrás deles vinham outros. Aoouvir os tiros c aqueles homens cor-rendo, o menor Oscar Continuo, (13anos), que conversava com amigos naesquina da mencionada' rua, quis sa-ber o que era e recebeu uma balana rcgiõSo glúlea direita. A vítima foicorrendo para casa (R São João Ba-tisla, 287) e contou a seu irmão 1-aus-tino que o balearam. Fauslino foi noencalço dos valentões c também rece-bcu uma bala na coxa direita.

As vítimas foram medicadas noHospital Getúlio Vargas, enquanto apolícia ficou sabendo que entre os de-sordeiros estava um tal Alcides, daViação Albatroz, o qual devia terlambem recebido tiros no abdome.

Repreendeuo Filho e FoiEsfauqeada

Maria Angela da Conceição residt,num barraco sem número, na Favr.Ia do Mangue. Ontem, quando ela pre-parava o almoço, pondo a panela nofogo, teve necessidade dc se afasiatdu cozinha, Quando voltou, viu qual-quer coisa estranha dentro da comi-da e interrogou seu filho:

— "Quem pôs isso aqui?"E começou a di?cr coisas Sm

cunhada Anita ofendeu-sc, supondoque estava sendo ucusade e, semmaiores explicações, pegou uma facae feriu Maria na lace direita, no pes.coco c noutras partes do corpo A vi-lima foi internada no Hospital Gefi-rio Vargas, estando a polícia do 21°distrito interessada na caplura ilaAgressora

0 GeneralBaleou oLarápio

Surpreendendo uni estranho nn In-lerinr ii;i gnntncui dc Min residência(Kua Plnlo Guedes, 5">>. o generalAdalberto dc Albuquerque desfechouum tiro dc revolver que fui atingira perua esquerda do desconhecido.

O falo sc registrou ria madrugadade ontem.

Fala o EstranhoUma ambulância do Hospital do

Pronto Socorro compaieccu à residén-cia do general, removendo o desce-nhecido para aquele nosocômio. Apósconvenientemente medicado o baleadofoi transferido ao 15" D. I'., ondesc identificou como sendo OsmarFerreira (23 anos, sem profissão e re-sedciiciiH. Falando ao comissário dcserviço naquele distrito, Osmar decla-rou que penetrara na garagem da te-sidencia do general por acaso.

Kr LdrõoPosteriormente ficou provado que n

desconhecido peneirara na residênciado general Adalberto de Albuquerquecom o intuito de roubar o carro dofilho da militar, capitão Adir Veloso dc Albuquerque, que mora ao la-do da casa do pai.

AutuadoO larápio foi autuado no 15° dis-

: (rito policial c o general lambem a!i: compareceu c prestou todos os escln-I rccimcnlos sobre o ocorrido.r CAMPANHA COtiTRA A CARESTIA

WfgWtiSS$6b/aÂT_m\ WMf*** t4V&J 'P*mr -m ^m é___*__wim *~ ^^MÊÊH K tm^C^Ê^Jm I

Toalhas de rosfo- popular5,10

Toalhas de banho - popu-lar 18,70Cobertores "Bom Sono"

28,80Colchas de fustão

Solt. de 54,....por 43,00

Casal de 68,..por 52,50

Cretones

PREÇOS QUE NINGUÉM TEM !

para solteiro - de 22, por17,80

para~casal - de 33, por26,80

Etamines - "Adornos do Lar'larg. 1,30 - lisas e estam-

padas de 18,.. por 15,00

Tecidos êfúMímyefíio!Flanelas lisas e estampa-das. Preços de últimos dias

desde 8,90Chantung estampadoótimo tecido de 22,

por 15,00Flezalbene estampado eescocesa linda apresenta-

ção de 28,....por 22,00

Tropical-larg. 1,50 Oferta

especial de 75, por 58,00

Jerseline de lã - largura1,50 grande oferta

de 78, por 68,00

Lã escocesa - larg. 1,50para saldar!de 88, por 68,00

Chita "Nhá Rita'Preço Triunfante 3,80

Levantinas ? estampadas'Lindos desenhos de 7,. . ..]

por 5,60Linons estampadosde 8, por 6,40Riscados para os arraiasPadrões variados de 7,. . .

por 5,6oTecidos de xadrês p'rablusas dos "Coronés" de9,50 por 7,80Brins para calçasSortimento variadodesde. ."*?*írr?r;rf...7,3o

A CASA DAS DUAS FRENTES

II If 1OOi»l tOJ»MlsC«

-^^^V^**^*^^^P 197> ANTIGA. RUA LARGA - tm HtENTE A UGHf '$£<*"JíÍ-":'.l^-";^';^^x^r\^V;-i;jÉsiDEWE vargas.':x\as^-\im^^^-^Í^^JS^.P!^

DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Domingo, 31 de maio de 1953

Importante Declaração Nos Es-túdios Metro-Goldwyn-Mayer

DORE CHARY Esclarece o Público e os ExibidoresApós três dias de conferências cm que

ar reuniram os altos dirigentes duM.G.M., Dorc Schary, chefe gerul dofstudio da marca do leão, fêz a se-gulnle declaração: j|Nos próximos lli meses o estúdioda Melro-Cloldway-Mayer realizará umprograma de 34 películas. Essa futuraprodução terá como característica prln-cipal o sistema da Tela PanorâmicaM.O.M. e o uso do som cstereolnòico

A Tela Panorâmica M.O.M. estarádisponível cm dimensões adequadas pa-r.i os cinemas dc nosso 37.000 ou maisclientes exibidores em todo o inundo.Esse processo de Tela ampla será onúcleo dc nosso programa, pelo falo de(.cr possível ndaptá-lo o todos os cinc-mas do plobo, e a ouldcão dc nossasfuturas produções será possível cm ta-manho desde a tela comum tipo.Standard, até a desenhada para umaproporção de dois por um.

Além disso, duas das grandes pe-Ifculas M.Ci.M. serão fciias cm Cinema.Scopc. Tritta-tc do Os Cavalheiros daMesa ftedondu c Rose Marlc, ambos,nltní dc leitos vicio sistema Cinema.Scopc. habilitados também para a tclupanorâmica.Antes dc iniciar a produção defini-tiva de cada película, mediremos o In-teresse do Público e ns determinaçõestios Exibidores, c se a produção duque se trate e o interesse do Exibidorn justificarem, faremos filmes adido-naís em Cinema Scopc."Kiss me Katc", a aplaudida opere-ta da Broadwãy, deverá ser feita emterceira dimensão e dc ne6rdo com ométodo da Tela Panorâmica M. O. M..Chegámos a essa decisão apôs a exi-blçüo dc O Circo da Morte (arena).uma historia dc aventuras (a primeiraHlmatln, cm relevo e Ansco-Colorl, queresultou muito interessante. li' oportuno IriSHr quo esse processo de teteci-ra dimensão Sc repetirá mediante de-monsiração do intetesse c da aceitaçãodo Público.

Todos os filmes incluídos neste pro-trama da M.Ci.M. serão feitos com onovo sistema de som Estçrcofôhlco.

Seguindo essa orientação, a M.G.M.,alem dc nos dar um programa bem e-quilibiado quanto ao tema do arcnmcn-to c à ai ração dos elencos, propor-clonará ao seu Público uma produçãoharmônica tanto cm Imagem quantoem sistemas dc técnica.

Os diripentes presentes ã reunião quevem de terminar assistiram à projeçãodos secuintes filmes que estão prontospara exibição Rcral c os quais poderãontr exibidos tanto na leia ampla, aTela Panorâmica, como a na comum,de tamanho normal, assim como lo-ram cravados com som cslercofontco:

"Júlio Ccsar", "A Rainha Virgem","Mogambo", "Dá-mc tua Mio", e "To-dos os Irmãos Eram Valentes".

Não obstante nossa atenção ter esta-do e continuar assim, alerta quantonos novos processos fotográficos e so-noros, não perdemos dr vista o fato deque a alma da produção de películascontinua sendo a história — o atraen-te conteúdo de interesse humano e per-sonalidade.

Além das 34 películas em preparopara filmagem, outras 25 realizadas du-ranle o presente ano fiscal estüo pron-Ias para distribuição. Com "Júlio C<-sar", "A Rainha Virgem", "Mogambo","Todos os Irmãos Eram Valemos" e"Dá-mc tua Mão", figuram {silos legu-ros. dc bilheteria c artístico como "ARoda da Fortuna", "Papai não Quer","Pácll dc Amar", "Meu Amor Brasl-leiro", "Salve a Campeã", "Quem émeu Amor'.'" c "Saadla".

Nosso futuro programa, a maiorparte do qual será fotografado em cô-res, começa imediatamente com "Kissme Katc". com Katbryn Grayson, Ho-ward Kccl c Ann Miller: "Crcst of lheWavc", com Gene Kelly; "Rhapsody",com Uli/abcih Taylor c Vittorio Gass-man; "Cavalheiros da Mesa Redonda",com Roberl Taylor, Ava Gurdner, MelFcrrcT e Ocogo Sanders; "A Chama ea Carne", com Lana Turncr, Picr An-gcll e Carlos Thompson.

H.ntre os filmes que «eguirío os men-cionados, veremos "The l/ong, LongTtailer", com I.ucillc Bali c Dc-si Arnaz; "Miss Iluker's Dozen", comGrecr Garson; "O Príncipe Estudante","Robinson Crusoé" e "Pantlier Sqtia-dron",. Outros filmes cm preparo paraa rodagem nos meses dc verão c ou-tono: "Rose Marie", "l-.xcculive Suite","Dcau nrummcl", com Slcwart Gran-ger; "Brigadoon", com Gene Kelly eCyd Charissc.

Os lilmes de maior Importância emprograma para terminar o correnteano fiscal, que terminará a 31 dc agostopróximo, e que completam a agendade 53-54. são. estes; "Fogo Verde",com Clark Glabc: "Quintim ;Durward ,com Roberl Taylor; "Bcrmuda", comEsihcr Willians: "Sobbin* Womcn", "Hittric Dcck". "The Rombcrg Story"; "TheKing's Ihicf". "Athcna". "l'm fronMissouri". com Gene Kelly e DannyKavc I-aião ainda parle dn lista: "MalnIron", "t'.,rts lnletludf", "O Vale dosReis", "trooper llook" e "OperationMarkel Gardcn".

Antes as "cameras . neste momen-lo estão: "Fort Bravo", com Willianllólden e Elcanor Parker: "Herói pelaMetade", com Red Skclton, e TorchSom;", cm Tcchnicolor. com Joan Cr»»-ford c Michael Wilding.

Álbum e Coleção"ídolos da Tela"

Pela primeira vez é apresentado,na sugestiva, preciosa coleção "IDO-LOS DA TELA", lodo o cstrclndoda cinematografia mundial. Nelaacharcis as estréias mais famosas eencantadoras: Avi Ciardner, RitaHayworth, Alexis Smith, Tônia Car-rero, Jennifcr Joncs, Maria Félijt,Silvana Mangano, Fada Santoro, Au-drey Tolter, entre muitas outras,juntamente cora o« mais bonitos ecélebres astros e galfts da tela: AlanI.add, Farley Cranger, Aselmo Duar-te, Marlon Brando, Mario Lanza, Ty-rone Power, Cyl Farney e tantos ou-tros, retratados em belíssimas figuri-nhas, como elas e eles são na rcali-dade, com as cores naturais dos olhoscabelos, pele, em moderna impressãomui licor.

Para .colecionar tio empolgantes,cobiçadas figurinhas, t8o diferentesos "Livros de Ouro da Juventude"editaram rico, majestoso Álbum, quecontém nada menos de quatrocentase cinqüenta biografias, cada qual maissugestiva, supreendente e curiosa, dosmais célebres artistas cinematográfi-cos do mundo inteiro, uma sucinta eeletrizante História do Cinema, desdesua invençSo até nosso dias, a re-lação completa de quantas estréias eastros ganharam até agora o Prémio Oscar e um notável retrospectodos ídolos da Tela dos tempos pas-sados.

Além disso, o álbum "ÍDOLOS daTela" oferece gratuitamente a seusadquirentes, em impressão multicor,um precioso retrato de Chco Alves,o imortal seresteiro do Brasil.

"ídolos da Tela", tanto por sua dc-liciosa coleção de retratos-figurinhas,como por seu magnífico Álbum, pe-Ia sua belera, interesse e novidade,bem merece o excepcional sucessoque está alcançando.

Visita de Adidos Militares à Academia Militar Das Aaulhas Nearas

GUERRA

Recebeu aAcademia Ml-Mar das Agu-lhas Negras,na manhã de27 do corrente,a visita dosAdidos Mlllta-res. Introdu-zldos no Gnbi-

nete tio Comando, ai tiveram elesuma primeira noticia sobre a or-canlziiçàü daquele modelar esta-belecímento dc ensino do nossoExército, completada a exposiçãocom a apresentação da "maque-te" da Academia. Após a visitade todas as dependências, nssls-tiram à inauguração de uma pia-ca de bronze, oferecida pelo Go-vêrno da Nicarágua. No decorreroo dia, após o desfile do Corpode Cadetes em homenagem aosvisltnnte!>, tiveram estes a opor-tunldade de percorrer as diver-sas ércus ae instrução, onde seexercitavam os cadetes dns Ar-mas e do üerviço de Intendência,terminando a visita com uma

bela exibição eqüestre. A despe-dlda, pronunciou breves palavras,cheias de emoção, o Cel. Hcn-rique Lufeand, Adido Militar daArgentina, que traduziu o pen-samente dos seus camaradas, Ad-1dos Miiititres. Arjradecendo, falouo general Jair Dantas RibeiroComnndante da Academia Mlli-tnr das Agulhaj Negras.Aviso aos pára-quedisias militares da

classe de 1949Tendo sido recentemente aprovada

a verba para o pagamento dc pralifi-cação de salto, por exercícios findos,o comandante do Núcleo da DivisãoAerotcrrcstrc avisa aos pára-quedistasqualificados cm 1949 que deverãocomparecer àquele Núcleo a fim dcreceberem a gratificação a que tive-rem direito.

Colégio Militar do CearaOs ex-alunos do Colégio Militar do

Ceará promoverão uma reunião ama-nhá, dia primeiro dc junho, às 17horas, com o objetivo dc comemorarmais um aniversário dc fundação da-quelc educandariò militar. Para ar

Raio X do Quadro Alimentardo Brasileiro

Miséria Orgânica e Doença Causadas PelaAlimentação Deficiente

Eis o que revelou um Inquérito do SAPS em Porto Novo

do Cunha (M. G.):

I írodi^Sssa e desviada para os cr.ntros de maior

consumo ,„...>„. Baixos salários e alimentação dc custo elevado «,

.» Maioria de doenças do aparelho digestivo• Raiva resistência às infccçócs c caries

...Falta Sc335 vitaminas e carne na alimentação básica

mmmT~T^mmmA« loaR n atenção do povo inaslleiro íol des-

periga %Í^.£^^^^S^SS SK£fe^of a

RcspZa°n\aosdafteKntee SFáS $$*» W «"g **

mas c danos causou. „nvl.rim tMa a espécie de socorrosAlertadas, as n»torida^es. envia iam t<-c.a»*-«H tío,

de urgência e lambem «S^g*fí?gSS« do fenômeno, bemde evitar, para o futuro^osj^no^^^ d0 m.como cientistas para pesquisai^SvCons-squ^ç•£ jd la cheJa.taclismo na vida K0™ml,c" e^

funcionários dc (tovérni), talvezDos relatórios enviados por ^|fauOT0?S técnicos do SAPSo mais impressionante seJa.°e.la^b

o titulo "Estudos sobre ummais tarde publicado em vo ume sob o muio

^ Dastossurto coletivo de dM™"**», 5? S Traverso, bioterista Hélio

TIFO ENDÊMICO Pnrhente aue aliás, é periódica, os

cos, sociais c dc wude puWlca ^ "^ft'^

oferecido é con-

^S^?&^^&^!^ da niuioria das comu-

nas brasileiras^ «cravou a situação anteriormente exis-

Mauá, citado pelos técnicos do SAPS en seu lli aiumaverdadeira rccupcraetio t[A*,f°™a*j£\'*' aue tenham por escopoda refiáo jamais será a«n^ttP«,n^tcot-írav m na madrufraàa

Ka TO^bWlSS TdaU dâ^nvasao ua cidade pelasagUBo

tiro cada ano faz novas vitimas, ninguém estando ImunejímmmMmmdIsWADÀ PARA OR GRANDES CENTROS A¦^WBffi* estuda a produção de gêneros^aUmen-

"TO>>»Pd.«-WSS«"»»to na região,

O leite, poi exempiu. u* conuerativas remetem mensalmente6c^^^Sm&^JS^m^^ pcrr.uisad.ts. apenas 15 ad-

«*| Ü£ &£<& Tr^t^^- constituída

^^S^StL^^SS^S*&gia 215 pessoas re-

Par\MrnfliorimÍIdnosdCsa1ârt0sPeXSobsto oscilava em torno dosCr*. 1 000 00 mensais. A conseqüência imediata era te ainda é) oPv.,-,ioi-dinn.rió Déso com que a alimentação entrava na composiçfioSÒ OTwmento Ssücí; Freqüentemente mais dc 70% dos saláriossão consumidos cm alimentos, nem sempre os mais indicados oumelho°es Pelo contrário, a lamentável ignorância dos Princípios£ nòreias da aUmentaç&ò sáo responsáveis por grande parte doserros praticados na alimentação diáriaFALTA DE CARNE, CÁLCIO E VITAMINAS NAAL1AEconiwaçáoBdêsses fatores: baixos salários c ignorância, estanão nermitmdo a melhor escolha e freqüentemente agravando *>

mal e respünsavel direta pelas deficiências espantosas de nutrlçacencontradas nas 38 famílias pesquisadas.

TB™ dos examinados sofriam de distúrbios do aparelho diges-tivo, mas isto talvez náo seja o maior mal. Giande parte tinhasua capacidade de trabalho reduzida pela falta dv calorias.

qO'ó dos ferroviários apresentavam edemas, revelando escassezde nroteinas, gorduras e vitaminas cm sua alimentação e 6.o dotota? já demonstravam sintomas de pelagra, terrível moléstia causa-da pela deficiência de vitamina B6 (encontrada nos alimentos de

— 8WÍ36% revelavam anemia, que a medicina, cm certos casos atri-bui à falta de ferro na alimentação. E dlzcr-se que o próprio ícijâopreto é rico nesse mineral ou o genipapo,

"ruia brasileira, de cultu-rs. fftcíliiiiíi

As conseqüências imediatas ou remota-, dessa calamitosa situa-ção oferecem um quadro de perspectivas «imbuas: baixa capa-cidade de produção, reduzida resistência às infecçües. A diferençaconstatada entre o consumo ideal e o consumo rcu. do leite, aliadaa ausência de vitaminas .ia alimentação, é possivei atribuir a ele-vadit percentagem de cáries dentárias que atingium praticamente,todos os examinados e com tantas graves rcuercussoes sobre a saúdaSOLUÇÃO À VISTA „ , J

Esse quadro quase tètrico é, Infelizmente, um retrato fiel dasituação da maioria das cidades brasileiras. As duas linhas básicasque o formam são onipresentes na conjuntura atual: baixos saláriose ignorância. A. ,

O governo vem empreendendo medidas destinadas a por cobro asituação de desequilíbrio entre o custo de vida e os salários. Eessas medidas são objetivas, diretas, concretas e adequadas e talveza melhor delas seja a anunciada reforma abriria, no campo da pre-dução. ... t

Já no campo social, indiscutivelmente a melhor medida tomadaé o projeto que visa o aumento dos recursos financeiros do SAPS.posto que esta autarquia tem revelado esplêndidos resultados atra-vés de seus três setores básicos: restaurantes, pesquisa e divulga-ção. Em qualquer destus atividades os rcsuitadus falam alto emlavor do SAPS.

Eugenia Frankl Rondon(VIUVA MAESTRE RONDON)

MISSA DE 7.° DIA)Filha, genro, netos, e demais parentes airradecem

a todos aqueles que os confortaram por ocasião de seupaleclmento e convidam para assistirem a missa que,mandam reiar pelo descanso «le sua alma, scirunda-feira, dia 1.°, às 10 horas, no altar-mór da Igreja de

S. Francisco de Paula. Antecipadamente agradecem aos quecomparecerem a este ato de piedade cristã.

reunião, qus terá lugar na Associaçãodos Hx-Alunps do Colégio Militar(Av. Rio Branco n° 181), estão con-vidados todos os ex-alunos, professo-res, instrutores, funcionários e ti im-prensa, que tem dado lodo o upoiopura o brilhantismo das comemo-rações.Páscoa dos militares da 2* R.M.

Rctillzar-sc-à no dia 4 de junhopróximo, às 8 horas, na praça da Sc,a Páscoa das l-õrças Armadas de ühoPaulo. Será celebrante o cardcal-ar-cebispo D. Carlos carmelo de Vas-concelos Mota, fazendo a oraçãocongralulalória o reverendo padre Be-hcdlto Mario Calazans. A parte or-fcôtliea estará a carRO do Conserva-tório Paulista c do Instituto Musicalilc São Paulo, que executarão váriosnúmeros de canto, sob a regência domaestro João B. Julião.

Coquetel na Embaixada da Itália..Para o coquetel na embaixada da

Itália, a realizar-se no dia 2 de ju-nho próximo, a Sccrclaria Geral daGuerra marcou o 3o uniforme.

Aviso ministerialO ministro da Guerra, cm aviso de

ontem, tendo em vista o parecer doEstado Maior do Exercito, autorizouos comandantes dc Regiões Militaresa aplicarem o parágrafo único do ;<r-ligo 81, da lei 1.585. dc -" 'ile 1952, (lei do Serviço Militar), Jul-liando da conveniência ou ,.m -.servistas do Exército ingressarem co-mo voluntários na Marinha ou naAeronáutica. Nas concessões a seremfeitas deverão ser observadas as con-tliçõcs peculiares de cada Região Mi-litar, as restrições do artigo 107 daLei do Serviço Militar c as qualifi-cações militares de acordo com asnecessidades.Normas para os trâmites de processos

Tendo cm vista o fiel cumprimen-lo, pelos órgãos do ministério daGuerra, das disposições contidas noart. 100 c seus parágrafos, do decre-to-lei 9.760, de 5 de setembro de1946, o ministro da Guerra em avisodc ontem recomendou as seguintesnormas: — os processos oriundos deconsultas do Serviço do Patrimôniodu União sobre a conveniência, ounào, para o ministério da Guerra, dedeoncessão dc aforamento de terrenos,deverão transitar com a menção UR-GENTE: — as autoridades informan-tes dc tais processos deverão men-cionar, ainda, cm vermelho, a dataem que expirará prazo legal (30dias) para o pronunciamento tio Mi-nístérió; — o pronunciamento do mi-nislério da Guerra será transmitidoao órgão consultante do Serviço doPatrimônio da União, através da au-toridade militar a que se tiver aqueledirigido: — cabe a essa autoridademilitar a iniciativa dc, cinco dias an-tes de expirar o prazo legal (30 dias),se ainda não tiver retornado ás mãos

o processo com o despacho final, so-licitar do órgão oficiante do S.P.U.a necessária prorrogação de prazo, edar disso ciência, via-rádio, ao chefedo gabinete ministerial; — cabe á au-toridade militar, que impugnar a con-cessão tio aforamento pleiteado, fun-damentar, devidamente, a impug-n ação.

Apresentação de convocados noRegimento Sampaio

O comandante do Regimento Sam-paio avisa por nosso intermédio que,dc acordo com o Plano de Convo-cação Regional, a apresentação deconvocados para o corrente ano na-queltt Unidade obedecerá ao seguintecalendário: residentes fora do DistritoFederal, a partir de 25 de maio, eneste Distrito, a partir de primeiro dejunho. Outrossim, alerta aos referidosconvocados que serão consideradosinsubmissos aqueles que não se apre-sentarem.A'oi'a sede da Comissão de Orçamento

A Comissão de Orçamento do Mi-nisterio da Guerra acha-se, desde on-tem, instalada em sua nova sede, no6° andar da ala Marcflio Dias, emobediência ao determinado no avisoministerial publicado no dia 26 último.

Noticias da 5* R.M.Esteve em viisita à 5* R.M. o em-

baixador da logosláviia em nosso pais,

sr. Ivan Vogveva, acompanhado docapitão José Pereira Durski, represen-tante do governador do Paraná, queforam recebido» pelo comandante eoficiais daquela Região.

— Pelo,comandante da 5a R.M.foi ofgani?ada uma série de palestrastôbre assuntos diversos, encarregan-do das mesmas os oficiais dc E.M.

Comemorada ria ES.A.. a batalha de Tiiiuti

A< Escola de Sargentos das Armasno dia 24 Intimo comemorou comgrande brilhantismo-o 87° aniversá-rio da batalha de Tuiu(i, sendo cum-prido o seguinte programa: 8,0OL horas,hasteamento da Bandeira; 9,00 horas,missa campal; 10 hora», númems dcptestidipiiação e gincana nuromdbilís-tica e, finalmente, um torneio de*\fu-tcbol entre as equipes das armas^ eda CCS.

Conferência naEscola de Estado Maior

Será proferida amanhã, no auditô-rio da E.E.M., ãs 10 horas, uma con-fcrêncla a cargo do dr. Alexandretose Barbos» Lima Sobrinho sob otitulo "A industrialização da impren-ta e seus reflexos sociais". Pura ou-vi-lo, estão convidados iodos os ex-alunos da Escola.

Uniforme do diaA Secretaria Geral dn Guerra mat-

cou o 5o uniforme para o próximodia 2 de junho.

Em Busca da(Conclusão da 10.a Página)

mação do que deseja o.P»° Ç

lista-- a conquista do R^.ÍSOutro é icntar essa coisa (ida comoimpossível, neste Torneio deste ano.Sair do Estádio do Maracanã um

quadro paulista vitorioso. E caoe-justamente ao Cormtians tentar «-sa façanha, tendo ainda tomo es-timulo as vozes de cinco mil e co-rinlianos que vêm lorcer pelo seuclube.

MelhoresNão se pode negar qu« o Conti-

tians está cm melhores condições,no que se refere à escalaçlo doquadro. N5o tem como nao teveaté agora quaisquer problemas erasua equipe, e está imbuído de umaesperança dc que levará mais umavez para SSo Paulo o título em seupoder dc Campeão do Rio-55o

vPaulo.As Equipe»

O Vasco, ainda com dúvida emsèv "onze", deverá alinhar-se comOs»J»ldo (Ernani), Augusto e Belir.e(Elias ou ainda Hflroldo); Eli, Mi-rim, -f Jorge; Snbará, Maneca, Fria-ça (Genuíno) Alvinho (ou Ipojocan)e Chico. Já por seu turno o Corm-linns vai a campo com Cabeção,Homero-.e Olavo; Idario, Goiano e

. Roberto; ¦ Cláudio, Luizinho, Balia-I zar, Carbortc e Souzinha

r 1! iiífi ^^0*

AHP4capit4Lí£\cáo s:;i

COMPANHIA MASIU1RA PAtA MCEMHVAI •

O OtSÍNVOlVIMtNTO O* ÍCOMOMIA

SEDE SOCIAL. iAHlA-CAWTAL REALIZADO: Cr$ 2.000.000,00

AMORTIZAÇÃO DE MAIO DE 1953Plano A Plano B

Capital Duplo 02.714 QCASegundo 10.010 OZYTerceiro 10.015 VPCQuarto 10.287 MGZQuinto 13 399 EPMSexto SHYAgência Geral: AV. PRESIDENTE VARGAS, 612

EDIFÍCIO "ALBACAP" — TEL. 23-5335

I

1mm

W<.,.;; J

íSC 1U

111/ »--- «**y ; •.>¦ '

CL /^v\/

^'{T^S CAMISA EPSOM •

\/ / Tric Extra Cr$ 190,

\\—>

uns

PARA HOMEM 0̂ ss

_Jt=>[ ^J C=» c~--,UU^

m m

i

LljLjj ¦CAMISA EPSOM •

Esporte - AlbeneCr$ 220,

f/"^sS^r9 • -1

iV í" 11 e

^*ife -^r^.- *^

PALETÓ ESPORTE -

pura lã - Fanta-' Cr$fl5tJ,

SWEATER DE PURAJfâ^ ^LÃ - cores moder-^^^^

CrS 250, *

nas9 • O » O • • Q

CASACO DE CA-MURÇA - EXTRA*FINA Cr$ 1.500,

SAPATOS DECROMO, ESPORTE-sola crepeCr$ 450,

íSSSíSf.

MEIAS LUPO

nylon Cr$ 70,

SAPATOS DEMURÇADNB"

Cr$ 400

CA- [k - JK

CALÇA Dc GABAR-DINE - Fio Inglês

Cr$ írõíij

CHAPÉU DE LEBRE

Cr$ 220,

m Kc^.^x

L • :^:-''^'>">•'vvXivvijKF i

^>:«5

MALASvariado sortimento

CAPA DE GABAR-T/DINE IMPERMEA- V.VEL EPSOM \f_

Cr$ 000,

Vendas à vista « a crédito

ilimSt

w

©«©•©«••o

ROUPAS RENNERSAL E PIMENTA3 tonalidades.o$ 1.850,

NOVAS CRIAÇÕESGABARDINE

3 tonalidades.Cr$ 1.600,

£po&%I. Miguel Coute, 3 • R. Ouvidor, 118 R. Arquias Cordeiro. 320-Meier

¦aaWaatMsssaBsssaaasaaaMsa'sasaasVssaassa'1

10 ,*io de Janeiro, Domingo, 31 de maio de 1953 DIÀRÍO CARIOCA

Em Busca da MesmaSorte os 2 Campeões

Vasco e Coríntians Decidem a Sua Chance — As Dúvi- gdas do Quadro Carioca — Os Paulistas Com o MesmoQuadro e 5 Mil Vozes de Estímulo — As Equipes

lüssc mesmo tapete verde do Ma- Ernnni náo esteja com sua escala-

AUGUSTO, o "capitão" da equipe vasculha

Ademir: ÃPara a Tarde dePoderá Atuar Por Uns 15 Minutos

oifibaHoje

Sua Entrada— Concentrado Desde

Para Decidir o Jogo'

raranã já serviu de palco a umadas mais festivas vitórias do Corln-liims e sobre o seu mesmo adversa-rio de hoje: o Vasco. K essa vito-ria representou para o campeão pau-listo a consagração ao vencer o an-terior Torneio Kio-São Paulo

E na peleja desta tarde, tanto oVasco como o Corlulians poderãodecidir o Rio-São Paulo. Uma der-rota do grêmio bandeirante signlfl-ca um adeus ao titulo. Nem o cm-pate lhe serve, porquanto essa clr-ritnstfuicia virá colocá-lo na mes-ma posição do conterrâneo. São Pau-In, ,1a cum o Vasco a situaçãoapresenta-se em piores condições,porquanto a derrota ou mesmo . oempate virá tirar-lhe a chance deconquistar o almejado título. Haque convir que nfm lhe basta ape-nas a vitória de hoje para tornar-secampeão, porquanto ainda tem uracompromisso a saldar, na próximaquarta-feira, quando terá pela (renteo Santos, em Vila Belmiro.

Os campeões CariocasOs cruzmaliinos não têm sido fe-

lizcs cm suas últimas exibições. Temna sua história amnrga o empatecom Botafogo. Houve também odesfalque de seu nroueiro titular.Vem depois n derrota dos 4 aifrente aos tricolores no domingopassado c tudo isso faz com que osvascainos partam em busca de uma' recuperação.

DúvidasHá dúvida ainda acerca da cons-

tiluição inicial dos vascainos ncslepiélio com o Corintians, pois temsido motivo de observação do téc-nico o pouco rendimento de Harol-do, Gcniiino c lpojucan c portantoé possível que surjam em seus lugaresBcliric, Friaça (embora ligei-ramente contundido no treino de6a feira) c Alvinho. Osvaldo deveráentrar no "onze" inicial, embora

ção desprezada.Responsabilidade

Tudo isso contabilizado e maisa possibilidade de vir um clube ca-rioca sagrar-se campeão do Rio-SSo Paulo dão ao Visco uma epor-me responsabilidade nesse encontropelo certame interestadual, que temdemonstrado o interesse do públicodos dois estados, pois que sempreespelham certa igualdade nas pele-jas, levando-se ,cm conta, todavia,que os clubes locais sempre levama melhor, exceção feila aos ban-güenses que por duas vezes jogarampor terra o "tabu" dos paulistas.- Os Campeões Paulistas

E também dupla i csponsabilidadetêm os campeões bandeirantes nes-ta peleja de hoje. Uma é a confir-

(Conclui na 9.» Página)

íè *^Hfl sssaaT éí&SS ssaaW ~s** ^sfisv^sssaaff*> '"*''-

OmYÍ'-AÍ^^-PHC^ **f*^5í ^Lw IJIssaa^^^TY I Wafc WVisff 1^'™*^ l™*^:**™- '

HK^^a^Kk-^ssafRsaissssH saBasaaasW/'' <^-¦SfSnJJBB JgPsaH Msafet

saac4sJsaaaisOsaSB^^X!l9E$lf^|l^slL«^S fBx'-^m H13 HÉi^raailCLÁUDIO, Luiiinlio e Baltazar, é o trio perigoso da vanguarda

c.orintiana

São PauloPacaembu

Para os Rubronegros só a Vitória Interessa — Dúvidas na Formação da Equipe

Flamengo eem Luta no

Jaime, na área batíguenae, disputando Um lance comZósimo c Décio

Botafogo Está Quase

Flamengo e S. Paulo jogarão hoje, no Pacacmbú,a segunda partida de importância pelo

"Rio-S. Paulo",já que a peleja Vasco e Corintians, no Maracanã,dividirá as preferencias do público paulista. Os ru-bronegros, apesar ilc perseguidos pela má sorte, serãoum serio cbst;cti'ò pri n os1 triícloics paulistas, em

seus próprios domínios, pois. cm caso de derrota, cs-tarão definitivamente alijados dos jogos internacionaiscm disputa do troféu "Rivadávia Corrêa Meycr".Quanto ao S. Paulo, tudo fará pura manter a posi-ção privilegiada que ostenta na tabela, ou seja, vice-lider do certame.

Classificado Para o"Torneio Õctogonal"

Venceu o Bangu, Ontem à Tarde, Por 1x0m

bastante, para que o técnico rubro-Freitas Solich deverá fazer vá-

rias modificações em sua equipe

Sexta-FeiraAdemir poderá ser lançado na peleja desta tarde frente aos corin-

tianos. conslitiiindo-so como a arma secreta d:» técnico Flávio Costa,

para decidir a partida, neste compromisso difícil dos vascainos.

CONCENTRADOfi dos entendimentos havidos

entre o técnico e o DepartamentoMédico. Ademir foi convocado c

|MEâBi|Vão os clubes nántieos cariocas la-

Tar a alma esta manhã, com exce-cão feita ao Boqueirão e ao Interna-cional. homenageando os remadorespotiguares, que, tripulando a "RioGrande dn Norte II", fizeram o rai-de Natal-Rio.

Da rampaRcdimindo-sc da ausência na che-

gada da iole potiguar, várias tmbar-caçoes escoltarão a atrevida iole nês-se circuito que terá inicio na rampado Boqueirão — Natação — Interna-cional, passando pelo Flamengo, Uo-taíogo, Guanabara c rumando paraNiterói pnde receberão lambem ashomenagens do Icaral c Gragoatá,

pelo feito excepcional.A festa do Mesquita

Mesquita assistirá esta tarde a maisuma festa aquática c de grande eu-vergadura, porquanto o Mesquita T.C, dentro dn programa de fcstlvida-de de seu 7o aniversário, Inauguhi-rã os filtros e casa das máquinasde sua bonita piscina.

Ases e estrelasr-vpressões como Orlanda Verga

Paes Leme, Cândida Barroso, Grijó,Silvio e Marvio kelli, João Gonçal-ves, Capanema, Aran Bogossinn, l:lá-vio llailcin e outros desfilarão nasraias da piscina do Mesquita T.C.

Exibição do llallclTambém o Bailei Aquático do |

Fluminense, sob a direção de Crlsea

desde scvla-fcira eslá concentradoaguardando o momento de vir a par-ticipar do encontro com os campeõespaulistas.

Ao Menos 15 Minutos

A reportagem'; cm palestra como dirigente do Departamento Mc-tlico, dr. Ferreira Mendes, foi in-formada por êste de que Ademirnão eslá apto a atuar durante to-do o transcorrer de uma partida,mas que poderá jogar uns quinzeminutos sem prejudicar o seu Ira-lamento.

"A Bomba"

Podemos adiantar, todavia, queo lançamento do famoso "Queixa-

da" só será efetuado no caso cmque o técnico julgue necessário,na hipólcsc de um empate persis-tir até quase o final. Fnlão, entra-rá em funcionamento a arma se-creta: Ademir.

vitoriosasas garota:DA GÁVEA

As "estrelas" do voleibol ru-bronègro derrotaram, ontem, suasadversárias das Laranjeiras, por 2a 1. cm disputa do campeonatofeminino. As Yiibroncgras conti-miam invictas no certame, agorana vantagem das tricolores, queestão no segundo lugar. Na pri-meira partida venceram as tricolo-res por 16 x M: mas nas segundase terceira a vitória foi das "estrê-

Ias" da Gávea por 15 x 7 c 15 x 13.

O Flamengo, para o jogo de hoje. A ausência

de Adãozinlio, no comando doataque qu; alem de contundido,foi suspenso por uni jogo, influiunegro, tomasse essa resolução, mu-dando cm muito a estrutura daequipe como médio esquerdo; Eva-equipe.

As prováveis substituições serãons seguintes: Marinho ocupará azaga direita; Jòrdam retornará àristo será deslocado para o centroouris o seu pósot, na meia dlreltt,

O São PauloQuanto ao técnico paulista, ne-

numa dúvida apresenta a sua cqul-pe. devendo atuar os mesmos joga-

dores, com que vem se bpresatitah-tio ate agora. Porém como novida-¦Jc teremos a apresentação do no-vo ceniro-avante Benedito, dequem se diz maravilhas.

Os QuadrosAs duas equipes deverão formar

com a seguinte constituição, salvoqualquer imprevisto de última ho- Ira: Flamengo: — Garcia; Mari- '

nho c Pavão: Jadir, Bria c Jordan;Jocl (Paulinho). Maurício, Evaris-to, Benitcz e- Hsqucrdinlia.

São Paulo : —- Poi; De Sordie Mauro: Pé de Valsa. Bauer c

I Alfredo; I anzoninho. Ncgri, Sino,i Ranulfo e Tcixcirinha.

Na Cidade SantistaSantos e PortuguesaPortuguesa de Desportos e Santos | de ao público, a nãn ser aos torce-

Jogarão hoje mais uma partida pelo j dores dos dois dlsputantes. que os In-torneio "Rlo-Sãn Paulo". Ambos com- centlvarão a vitória. Para a torcida

pletamcnte deslocados na tabela, na-1 local o quadro de "Vila Belmiro" dcda mais poderão oferecer dc novida-

Cottnn, fará evoluções, numa primei- ; o Flamengo jogou com: Pequeni-ra exibição no listado nn Rio.

As 15 horasA festa terá início às 15 horas,

lendo o Mesquita T.C. colocado con-dlição para seus convidados, que par-tira do Fluminense às 13 noras.

na. Lcila, Iraci, Rosinha, Marlene.Carmén c Marina. O Fluminensecom Hilda Lasscn. Marli, Helena,Èfigêhiá, Hilda Amaral, Maria cDidii

A PORTUGUESA "CARIOCA"

ESTRÉIA HOJE EM SANTOSPreparado Para Uma Boa Exibição — Escalado

o Quadro "Rubroverde" CariocaA Portuguesa carioca fará hoje.

A tarde, a sua primeira exibição emgramados paulistas, frente à Portu-guésa Santista. Esse interestadual danova agremiação, recentemente lilla-da à F.M.F., cresce dc interesse cmvirtude de ser a primeira demonstra-ção tio fiilebol que pratica'. Nessa cs-trica. pois. o rubroverde carioca pro-curará credenciar-se, a fim de ficarmelhor cotado para os jogos que oesperam nos torneios oficiais.

rrcparadns para a batalha

Os dois quadros estão preparados,devendo por isso cumprir boa exibi-ção. Zoulo Rabelo, técnico da equi-pe carioca, vem conduzindo os seuscomandados, nos trinos já realizados,com relativo acerto, haja visto, a de-nmnstração dada pelos seus pupilosno coletivo na tarde de quinta-feira;no gramado do América. Quantak Portuguesa local, reaparece depoisque assumiu a direção técnica das

Chegada DasDelegaçõesEstrangeiras

A C.B.D. informou à reportagemque a chegada das delegações con-correntes ao "Torneio Rin-S. Paulo"está prevista para os seguintes diasde junho entrante:

— Hibcmians, da Escócia.— Nacional, tle Montevidéu e

Olímpia, de J-ssunção.9 — Sportinç, de Lisboa.

suas equipes o preparador OsvaldoBrandão. O antigo treinatlor do Pai-meiras, dó Santos c da Portuguesade Desportos reformou quasi que in-leitamente o quadro santista, de ma-neira que a torcida local está inten-samente curiosa em ver o resultadodc seu trabalho. Promete, pois, serjá acentuamos, pela novidade queinteressante e movimentado o choquerepresenta.

A equipe cariocaConforme declarações dc Zoulo

Rabelo a equipe carioca entrará emcampo com a seguinte constituição:Antoninho; Miguel I e Miguel II;Aristóhulo, Joe e I.u/.itano; Natali-no, Néca, Colangclo, Baduca e Dar-rocinha.

ADEMIR: O grande atacante deverá entrar, hoje. no "fogo"...

Juizes e HoráriosPara Hoje

Horário e juizes para os jogos dchoje:

,*v'p Maracanã:Vasco x Corintians.Juiz: — João Elzel.Inicio: — As 15 horas e 15 minu-tos. , .

Preliminar: — Juvenis do Americae do Sào Cristovào.

F.m São Paulo:São Paulo x Flamengo.Juiz: — Mario Viana.Inicio: — As 15 horas e 15 minu-

tos.Portuguesa -s Santos.Juiz: — Querubim da Silva Torres.Inicio: — As 15 horas e 15 minu-

tos.

Fernando tira dc mttnhecaço, impedindo unia entradadá Jaime

O Botafogo está n um passo da'. classificação para o "Torneio Oc-togoiial". Derrotando o HanRÚ,na tarde de ontem (quando bri-lhoti com intensidade a defesa ai-vinejjra), o ciAijunlo de GeneralScvcriano vai, agora, apenas espe-rar pela conclusão dos compro-missos do Torneio Rio-São Paulopara decedir dc sua classificaçãoaos internacionais de junho.

Dino, o HeróiAos 25 minutos Dino marcou

nho a peça mestra de todo o ata-que, lutaram nesse período finalcom todas as forças para o empa-ic. E foi então que surgiu o cé-lebre bloqueio alvinegro, que es-tava ontem numa tarde inspirada.

Boa PartidaO encontro, no seu aspecto ge-

ral, foi bom. Os dois conjuntosjogaram-se à luta com muita dis-posição e, assim, puderam propor-cionar o espetáculo dc um bomfutebol, que teve a dirigi-lo o

verá se constituir no favorito da pe-leja, já que em seu próprio campons santlstas se entregam à luta commuito vigor. Quanto .1 Portuguesa deDesportos, apesar dos prsares, é ain-da um adversário de hierarquia mui-to alta, bastando considerar ns altosvalores individuais que integram a suaequipe, ou seja. Jtillnbo, Santos, Bran-dãozinho. Ncna, Muca, I.indolfo, Re-nato e outros. Por Isso, naturalmentedeverá estar atento o Santos F.C.,para evitar um novo revés nn Rio-

| São Paulo, e que a essa altura jáperdeu muito mais pontos do que cmtodo certame paulista.

Os dois quadrosPortuguesa: — Muca. Ncna e 1 ter-mínio; Santos, Brandãozinho e Ceei:Julinho, Atis, Renato, Gene e SantoCristo. — Santos F.C.: — Manga,lllcvio e Feijó; Ncncm, Formiga eCássio: Nicácio, Valter, Hugo, Vas-cohcclos e Titc.

>?

"É Melhor Vender Para S. Paulodo Que Fortalecer Adversários

A Palavra do Diretor de Futebol do Vasco, Sr. José Rodrigues— O Caso Edmur-Botafogo, na Opinião do Sr. Joãozinho Silva

"O Vasco prefere perder 50 ou até 100 mil cru-, tugeni do DIÁRIO CARIOCA, o sr. José Rodrigues,

zeiros vendendo um jogador para São Paulo, do diretor de futebol do clube de S. Januário, quando pa-

que lucrar mais essa importância, c fortalecer clubes lestrava com o sr. João Silva, a propósito da pretendi-cnrjocas" _ afirmou, ontem, na presença de repor- | da negociação entre o Botafogo e o atacante Edmur.

A história . .A história se prende ao fato do

gremio alvinegro ter mantido en-tendimentos com o Vasco para acessão de Edmur, por ocasião darecente transferência do arqueiroOswaldo. O sr. Sérgio Darcy, doBotafogo, teria proposto a perrnu-ta do goleiro pelo atacante, solici-

Notícias da FMFO Bangu pediu licença para um

quadro misto jogar, amanha, em Mu-qui, contra o clube do mesmo nomee no domingo, em Cachoeiro do Ita-pemirim, contra um quadro local.

Manifestou o Sào Cristóvão dese-jos dc renovar o contrato do vetera-no índio.

xxxxxxxxComunicou o Botafogo que sus-

pendeu o ponteiro Geraldo, multan-do-o em 605 dos seus vencimentos.

FESTA DO MESQUITA

tando mais a importância de 300'mil cruzeiros.

InaceitávelO sr. João Silva, mediador do

posta, sob o argumento de que, seo passe do arqueiro era de 500mil cruzeiros, a transferência deassunto, achou inaceitável a pro-rència de Edmur seria nas mes-mas bases.

No Basquete

DR. NRLSON SENISEClínica de Kiiimatisiuos

lei.: 46-2252

I i^^l^^^^^»^;^-1 í;-!í^^»^^^^^»

Conclui-sé a Pri-meira Parte DosAspirantes

Os Jogos de AmanhãEncerra-se amanhã a parte dc classi-ficação do Capeonato Juvenil coma realização dos seguintes jogos:

Na Gávea - Sampaio x Vasco(òS 20 horas) e Tijuca x América(êS 21 horas) - Juizes: JoaquimGranja e Eros de Lima.

Na Quadra do Atltéico do Gra-jau - Atlético x São CristovSo(ás 20 horas) - Juizes: G. Fieis-chnucr e Dulcct.

Visando a conquista do tricampeo-nato o "five" do Flamengo vem tri-nando no ginásio da gávea, prepa-rando-sc assim para a grande cam-panha que se aproxima. Sob a dire-çüo tícnica de Kanela os campeõesrubronegros estão treinando às 3» e6 feiras às 18 horas- e nas 5a eirasàs 7 horas.

Nesta piscina que a gravura mostra —do Mesquita f. C. -as maio-res expressões da aquática naciohal desfilarão juntamente com oBailet Aquático, nesta festa do 7o aniversário do grêmio de Mesquita

DOENÇAS DA PELEDr. Agostinho da CunhaASSEMBLÉIA, 73 - 42-1153

Derrotado oFluminense

São Paulo, 30 (pelo telefone —De Mitriano Júnior, enviado espe-ciai do D.C.) — O Fluminensefoi derrotado, esta tarde, pelo Pai-meiras, numa peleja decidida peloveterano Jair da Rosa Pinto que,em duas penalidades deu chancea Rodrigues de consignar a vitó-ria. O quadro carioca chegou aequilibrar ações e esteve a pontodc marcar a vitória que, afinal,acabou nas mãos dos palmeiicnscs.

O primeiro tempo, mais equili-bnulo, terminou sem abertura demarcador. Mas Rodrigues conse-guiu abrir a contagem aos 8 mi-uutos do segundo periodo, depoisque Jair armou uma confusão naárea, batendo uma falta à sua fei-ção. O Fluminense foi ao ataquee Edson, recebendo um centro deDidi, empatou a peleja, aos 22 mi-uutos. Cinco minutos após, aos27, Rodrigues desempatou, numlance quase igual ao primeiro cmque a defesa tricolr falhou de ma-neira lamentável.

A arbitragem, muito boa, este-ve a cargo do austríaco Franz ürill

e a renda somou CrS 254.200,00.

Os quadros jogaram assim cons-tltuidos: PALMEIRAS — Rugilo(Furland); Rubens e Sarno; Fiume,Uersio e Dema (Nelsio); Odair,Lima, Liminha, Jair e Rodrigues.FLUMINENSE — Castilho; Pin-daro e Pinheiro, Jair, Esdon e Bi-gode (Bimba); Telc, Vilalobos,Marinho (Simões), Robson (Didi),Quincas (Robson).

INGLESES FRENTE AFRENTE À kUGUASOS

Pela quarta ve;, em sua "tournéc"por gramados sul-americanos, a se-íeção tht Liga Inglesa dc Futebol vol-tara a campo, boje à tarde, em Mon-tevidéu, a fim dc dar combate aoselecionado uruguaio. O prelio estásendo aguardado com grande ansie-dade pela torcida local, devido à po-sição que osienta a "Celeste" no mim-do desportivo, como detentora da"Copa do Mundo". Quanto ao "En-glish-Team, apesar dc derrotado emsua primeira exibição, vem tle umaconvincente vitoria, abatendo o sele-cionado chileno por 2x1.

AS FORMAÇÕESPara defender as cores da "ceies-

te" foram convocados os melhorescracks do futebol uruguaio, com adeserção obrigatória do centro-rnédioObdulio Varela, que se encontra con-tündido, e do ponta direita Giggia,que está cumprindo uma pena de sus-pensão. Seus substitutos serão Car-balia c Abadie. A mela uruguaia se-rá defendida por Máspoli, figura vete-rana das lides internacionais. A zagaserá formada por Matias Gonzalez eMarline?. Rodrigues Andrade, Car-bailo e Cruz formarão a linha mídia.O ataque será constituído dc Abadie,que formará ala com Júlio Pcrez,Miguez, Schiaffino c Pelae/, um pon-teiro veloz c produtivo. Quanto aoselecionado inglês, deverá formar coma mesma conslituiçfio com que aba-teu o chileno, domingo passado, ouseja: Mcrrick; Ramsav e Fckcrsley;Wright, Jonshton e Dickinson; Fin-ney Broadis, I.othouse, Taylor e Ber-rv.

Outra defesa do goleiro Fernando. Gatinho tenta acabeçada

6 o sr. Erik

SÍNTESEDas Atividades de Hoje

FUTEBOLTorneio Rio - São Paulo — Vasco

x Corintians — no Estádio Municipaldo Maracanã — A's 15,15 horas.Portugusa x Santos — no Pacaem-bú — cm São Paulo — A's 10 horas.São x Paulo x Flamengo — no Pa-caembú — em Sào Paulo — A's15.15 horas.VÔLEI

Campeonato juvenil — jogos nasquadras do Sírio, São Cristóvão, Vilae Vasco — A's 9 horas.TIRO

Campeonato carioca — Prova deFu/il de guerra — no "stand" da Vi-1Ia Militar — pela manhã.TÊNIS

Torneio dc 4a classe masculino —jogos nas quadras do Tijuca, Vascoe Caiçaras.

o único tento da tarde e, conse-quentemente, o da vitória do Bo-tafogo. Apesar do equilíbrio dasações, nessa primeira fase, o ata-que botafoguerjse achou uma bre-cha na tlefesa adversária paramarcar seu goal, que lhe valeria,mais tarde, a vitória final na pe-leja.

Defesa em FormaNo segundo tempo da luta,

quando o Bangu se jogou quasetodo ao ataque, encontrou, embom estilo, a defesa botafoguen-se armada c não conseguiu, demaneira nenhuma, romper o blo-

bom arbitro que 4 o sr.Westman.

Os QuadrosO Rotafogo alinhou com Gil-

son; Gerson e Santos; Arntí, Rob| e Juvenal; Braguinha, (Mangara-

tiba), Geninho, Dino, Vinícius —(Zezinho) e Jaime.

O Bangu jogou com: Fernando;Mendonça e Salvador: Zozimo.Valdir e Fdson; Miguel (Bueno).Décio (Russo), Zizinho, Menezese Nivio.

A ArbitragemO sr. Erik Westman teve uma

queio, notadamente da zaga Ger- j baô atuação, na tarde de ontem,son e Santos, êste brilhando co- Não complicou os lances e rtci.i-mo sempre. I dou a ambos os

Os banguenses. tendo em Zizcontendores. A

renda somou CRS 145.921,30.

XrackV dó D. C. ContraMédicos de CuricicaÀs 8,30 Horas no Gramado do Botafogo — Des-falque na Equipe "da Casa" — A Decoração do

Gramado — As Equipes —* Juizes"Cracks" do DIÍIIO CARIOCA nestas poucas horas do cncvntro

e do Conjunto Sanatorlal de I com os Médicos dc Curicica, poi«Curicica se defrontarão esta manhã ! Otávio Tirso, da equipe do DIÁRIOnuma peleja que vem sendo aguar- | CARIOCA, foi acidentado na tardedada com vivo Interesse por faml- j de ontem na concentração dosllares dos componentes dos dols|"craks da casa". Os diretores teeni-quadros.

A decoração do gramadoO gramado tio Bolafogo será pai-

co (às 8,30 horasl dessa partida capresentar-se-á com decoração deBurle Max, dentro da caracteristi-ca de "gente bem".

O JuizEfigenio de Freitas Baicnse (o

Geninho -do ataque botaloguenseserá o árbitro da peleja, designadoque foi pelo sr. Carliio Rocha, aquem è dedicada a partida.

ProblemasSério problema vem de se criar

cos Rui Pavão Duarte c DeodatoPindaro Maia Vilalobos dc Quin-cas tiveram com isso que alterar o"onze" que está manhã, no campodo Botafogo, dará combate ao qua-dro do Conjunto Sanatorial deCuricica.

DúvidasEntre Lopes Sobrinho e Amé-

rico De Palha está a escolha paraa posição tle centro-médio, não sen-dc desprezada a hipótese de virPo.-npeu de Souza a ser deslocadoda mcia-direiia. já que a sua ca-

(Conclui na 8.a Página)

m

DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Domingo, 31 de maio de 1953 11fn mi - ' ¦"•- — ¦—

SCOLLOPS E RETIRO, VAI SAIR "FAGULHA" -?UAN?° NO STUD TEIXOTO DE CASTRO SE .'LOPS E* CANTADA EM PROSA E VERSO. O FIl36'' E FRAÇÃO. VAI SAIR FAGULHA NA CANfll

O PAREÔ RESERVADO AOS POTROSDE UMA VITÓRIA PROMETE UMDESENROLAR SENSACIONAL. EN-

ACREDITA FRANCAMENTE NA REABILITAÇÃO DE RETIRO EM PISTA DE GRAMA SECA. NO STUD LUNDGREN A VITORIA DE SCOL-ILHO DE LEGEND OF FRANCE APRONTOU SUAVE. O PERNAMBUCANO, UM POUCO MAIS EXIGIDO, ESTEVE MAGNÍFICO COM SEUS

... .,..,,.,., ..,.„,.»,, ,. ¦¦¦- - --'HA, TANTO MAIS QUE NO DORSO DOS DOIS RIVAIS ESTARÃO EM AÇÃO RIGONI, O "HOMEM DO VIOLINO", E MARCHANT, O JÓQUEIÜAIACADA SERENA, UM "PEGA" QUE E* UMA DAS ATRAÇÕES DOS PAREÔS COMPLEMENTARES DA GRANDE TARDE DE HOJE, NA GÁVEA.

[Mister CuriPagando Uira

Peixotistas: 'Quiproquó é 'Barbada!'

Seabristas: 'Huxley Não Bate no Bico'Sensação em Torno do Grande Prêmio "Cruzeiro do Sul" — Indócil Trás as Esperanças da Torci-da Paulista: Cavalo Que Perde Para Jaceguay no "Photochart" é Muito Forte! — Ravel, o Reforço

OSVALDO FEIJO

MINGUINHO E IRIGOYEN

jfl^^rV. rjggj^^^^f^jjlj^^^^^jjj^p^t^^jjj^^^j^^^

Chegou, afinal, o dia do Derby. Oc emoção cm emoção, o carrei-lista acompanhou todos os lances quc antecederam à sensacional cor-rida. Desde a história dos nove metros para enfrentar uniu trinca doStud Seabra, até o "apronto" dc QUIPROQUÓ,' fecho de ouro nospreparativos para a segunda prova da Trlplicc-Corôa.

O público aguada, agora, o momento eperado du grande largada.Movimentam-se peixotistas, seabristas, lincuzistas c torcedores avulsos,na ânsia de aplaudir seu favorito. As discuõc c sucedem na cs-quina, nos botequins, nas salas de visita. E' o Derby quc, graças aum trabalho bem feito pela imprensa, começa a despertar o entusias-mo que realmente merece.

"PERDER, NUNCA"!

QUIPROCUÓ barbada, segundo o seu treinador

Os peixotistas tem em QUIPRO-QUO' seu maior trunfo. E o tordi-lho chega ao dia do "Cruzeiro" namais completa c apurada fôrma.Podemos destilo dizer que c um doscavalos mais bonitos em atividade nuGávea. Está uma pintura. Lindo!Fcijó desdobra-se, auxiliado pelo Ma-rocas. Todos os cuidados são dispen-sados ao herói do "Outono", porqueno Stud Peixoto de Castro acredita-se quc nenhum competidor será ca-paz dc suplantar o filho dc The Phoe-nix. Ate o cavalariço dc QUIPRO-QUO' teve a sua folga dos sábadoscancelada, para quc o cavalo tives-so assistência ininterrupta daquelequc foi n sua "ama-séca" desde queveio para as cocheiras de OswaldoFcijó.

— "Perder, nunca! — afirmamcm coro os fãs da jaqueta estrelada.E Fcijó, Marchant, Carncirinho, to-dos concordam. Acham que Quipro-quó c barbada. Barbada cm corridanormal, como nos disse Marchant namanhã dc sexta-feira.

Huxley quebra rclÓRÍos\Confessamos que o exercício de

dc Huxley não chegou a nos impres-sionar, porque o cavalo foi muitoexigido c vinha manheirando. Hux-

INFORMES PARA A REUNIÃO DE HOJE1.° PÁREO - 1.300 metros - Cr$ 60.000,00, Cr$ 18.000.00 e Cr$ 9.000,00 - Às 13,20 hs.í- i2- 2

i3- 4

54- 6

Grana, S,Roma, A.Rendeira,P. linda,

Câmara . .Araújo ...

não correr.'.J. Araújo .

Garantia, C. Moreno .Kesedá, J. Marchant .Revoada, J. Marchant

54545454545454

Dada a fraque/a da luram. pode sertomam com ótima atuaçSoNfio correráHem exercitada. E' rivalGostamos muito. Perigosa *'tNão £* difícil o seu triunfo

I cm pinta. Levam muita fé

4." «lc Ruanüa-Palonibcta6." dc Plructa-Balcarcc4." «lc Pnlombclu-Rlsólctas.n de Jagaz-RuplmESTREANTE5." dc Kuanda-PalombctaESTREANTE

64" -I0O0-A.P.59"4/5-1000-G.U.64"l/5-100O-A.P.63"4/5-1000-A,P.

64" -1000-A.P.

2.° PAREÔ - 1.400 metros - Cr$ 65.000,00, Cr$ 19.500,00 e Cr$ 9.750,00 - Às 13,45 hs.

Icy, no entanto, parece ter melhora-o retrospecto c vê aquele segundolugar do potro para JACEGUAYno Derby, — quando INDÓCIL bri-gou a reta inteira com o filho dcWATER STREET c só perdeu no

Vai correr o dobro"Photochar", cm pista dc grama seca.

OKINAWA já venceu na dislân-cia, domingo passado. Não convèn-;ecu totalmente, porem Ernani Frei-tas acredita que tenha melhorado —assim como Osvaldo Ullôa, pillòoda égua. Numa grama seca, Okina-wa "mete pata" de verdade. Vai cor-rer o dobro, estejam certos. Apron-tou com notável disposição c contemcom cia no final! Sc os locomotoresresistirem, perigo à vista!

E agora, vamos para a arquiban-cada, pessoal! Quc vença o melhor!Em primeiro lugar o cavalo.., depoisas paixões dc jaquetas!...do muito. Pelo menos é o que se de-duz do espetacular "apronto" rca-lizado na manhã dc quinta-feira,quando cobriu o quilômetro cm 61",na pista dc areia!

— "Huxley não bate no bico!" —gritam Seabristas. Roberto, Nelson,Zllhigai IRKiOYEN, Domingos Vi-eira, Muniz Viana — todos endos-som essa opinião. E Huxley ainda te-rá um, grande reforço cm RAVEL,que o*podc substituir, sem surpresano alto do placard. Acreditamos mes-mo que o irmão dc Radar cumpriráuma atuação impressionante na mi-lha e meia! Mingüinho também.

O ••PAULISTA" E' DF. BRIGANinguém gostou do "apronto" de

Indócil, mas. ao que apuramos, o fi-lho do ANTONYM não sc emprega,sozinho, cru trabalhos. A verdade cque INDÓCIL traz, as esperanças datorcida paulista. Esperanças que au-mentam intando o paulista consulta

PI11 W

'Biulaca'Movimentada foi :i reunião dc ontem, onde a cátedra laurcou-sc

qiinse quc por completo. Não fora a vitória do estreante MisterGuri, num final npcrladíssinio, teriam vingado todos os favoritos.O filho dc Galcon venceu de forma fmpressionanle ao Miiiochino.

Dos outros vencedores, devemos destacar a égua Gèrbera, qucdividiu raia, livrando seis corpos; o Sonhador, por muito consideradoirregular, cm suas apresentações, mostrou que em maiores distânciasé realmente outro cavalo. Outro ponto que devemos destacar foi oreaparecimento dc 1'ôrto Rico, outróra uni péssimo lanjndor. O filhodc lluracan, depois de «ralado pelo Adão Ribas, largou dc fato ccomo era dc se esperar venceu com inteira facilidade.

OS RESULTADOS1° PAREÔ — 1.200 metros — 1'isla A L. — Prêmios: CrS 60.000,00

— CrS 18.000,00 — CrS 9.000,00 — CtS 4.(100,00.1" Gcrbcrn, E. Castillo 542" Foyettc, A. Rosa 543" Miss Platina, I). Silva 544» Ciuiiinará, L. Rigoni 565" Ré, C). Moura 536» Sunmaid, 13. Alves 54

30.010 15,00 12 17.700 13.00.1.226 141,00 13 2.323 101.002.109 216,0,. 11 2.984 78.00

20,230 22.50 23 2.616 89.001.369 333,00 2-. 2.629 89,00

(Fnyettc) 33 173 1.352,00

56.974 34 667 351.0044 151 1.549,00

29.243rorpoi — Tempo: 75n3/5. — Ven-plricfo, (2), 15,00 c (5), 34,00. Mo-

Diferenças: 6 corpos e 2 c 1/2redor (2), 15,00; dupla (2), 80.00;.¦mento do páreo: CrS 918.340 00.GERUERA — I*'. C. 2 anos. Paraná, Por Guaycurú e Flirt. Proprle-i.íria: Anlonia J. Coelho. Tratador: VaJdcmar Costa. Criador: Fa -zenda Santa Angela.

2o PAREÔ — 1.900 metros — Plstií A 17 — Prêmios: CrS ....36.000,00 — CrS 10.800,00 -- CrS 5.400,00,00 c CrS 4.000,0.

1" Sonhador,2" L.inila, L.3" Recruta, A. Araujo ..4- Hnle. J. Baffica 5" Gooil Prierul, L. Lins6" Califórnia,7" Oiissinio,

l*. Fcmaiulcs .... 57Rigoni 58

56

E. Castillo 51S. P. Ribeiro 54

.42516.4794.568

15.8909.047

S57

15.S9076.245

27,0037,00

«3.5038.0067,00

712,00

3S.0O

Os dois gíhetes acima terão a incumbência dc dirigir, respectiva-mente, os animais RAVEL c HUXLEY, na luta com o grande fa-

vorito do "Cruzeiro do Sul" o tordilho Quiproquó

1- 1 Scollops, L. Rigoni .... 542- 2 Gold Fox, nfio correrá»', 54a- 3 Retiro. J. Marcham .... 544- 4 Cabulcte, E. Castilho .... 54

5 Eagcr, B. Cru/. 54

Baixou dc turma, scmlo forçaNão correráNa grama «lará trabalho » ScollopsNão é difícil dc sc colocarCremos ser difícil a segunda

2." «lc GlbntSo-Oold Fox2.° dc Rondo-J.-ircmon4." dc Gibalão-Scollop»3.9 dc Nlck-Rublo1.9 de Camocin-Jabro

75"4/5-1200-A.P.60" -I000-O.L.7.V4/5-1200-A.P.73" -1200-O.M.79"l/5-l200-A.P.

3.° PÁREO - 1.300 metros - Cr$ 60.000,00, Cr$ 18.000,00 e CrS 9.000,00 - Às 14,10 hs.1- I N. Wonder. C. Moreno 54

2 Chimarrão, E. Castillo .. 542- 3 Rupim. J. Marchant .... 54

4 Clcofas. B. Cruz 543- 5 Paracambi, I.. Rigoni .. 54

6 Hn pine ira. não correrá .. 544- 7 Conqüçror; A. Araújo . 54

8 Palcrmo, J. Tinoco .... 54

Custando a ganhar. Pode ser agoraPela estréia não tem chanceI\* um dos prováveis vencedoresNão cremos em seu triunfoDc corrida. Vai figurar bemNão conreráNão cremos ser difícil. Há féMuito falado nada fêz.* Difícil

2° dc Jarcmon-Rupim5." de Jarcmon-New Wonder3.9 dc Jarcmon-New Wonder6.° dc Junardo-JangolESTREANTE »„ESTREANTEESTREANTE8.° dc Jarcmon-New Wonder

63"3/5-IOOO-A.P.63"3/5-10O0-A.P.6.V3/5-1000-A.P.74"2/5-l200-G.M.

63"3/5-10O0-A.P.

4.° PÁREO - 1.400 metros - Cr$ 40.000,00, Cr$ 12.000,00 e Cr$ 6.000,00 - Às 14,35 hs.i-1

2- 34

Malar. C. Moreno 56FrancJsquinltOi O. Moura 56liarei. D, Silva 561.1 Gordito, E. Castillo .. 56Herda, M. Henrique .... 54El Glh', P. Fernandes .... 5(,Vfgorostt) L. Rigoni .... 56Esporte. B. Marinho .... 52Nigromanlc, O. Macedo 56Netunlo, B. Cru/. 56Nora, S. Loúrcnço .... 54

Sc não rriànhcirar pode ganharLigeiro, mas nada tem feiloPode agora passar o reciboNa grama corre muito. KivalNão tem chance. E' difícilReaparece melhorado. CandidatoPassando para a areia, melhoraVem preparado dc Corroas. RivalOutro que reaparece fume. Há íéTodo baleado. Pretere areiaNão está no páreo

7." de Sarilho-Clarcl6." dc Submartno-Manlcoré5." dc Açudc-Aldebaran5." dc Sombrcadn-Manicoré6.° dc l-air Black-Ncva9." dc llcsptrus-llimcto4." de Falr Black-Ncva3." dc Talcfc-Anassu8." dc l-air Copy-Sarilho8.» dc licrval-Sarilho7." de Alllaragi-Babu

119"2/5-180O-A.P.96"4/5-1500-A.l..99"2/5-16O0-G.L.S4" -I.WO-A.U.86"3/5-1300-A.P.88"4/5-1400-A.L.86"3/5-130O-A.P.91"2/5-140O-A.I..89"4/5-1400-A.F..76"4/5-l2O0-A.L.99"4/5-150O-A.M.

5.° PÁREO - 2.000 metros - Cr$ 80.000,00, Cr$ 24.000,00 e Cr$ 12.000,00 - Às 15,00 hs.i-1 Panther, E. Castillo .... 60

Solano, 1-. Rigoni 58Retang; U. Cunha 58Rcvcur, R-» Ferreira .... 52Garüfcro, J. Portilho .... 53Gatillo. não correrá .... 56G. Grill, J. Tinoco 53

Candidato sério. E' a forçaVem dc cura. Pode ressentirMais perigoso quc Solano. CuidadoNa grama tem bom rendimento.lera que respeitar alguns rivaisNão correráEm qualquer pista ( difícil

3.° de I.ord Antibes-Solano3." dc Sahib-Rctaiiu4.° de Sahib-Sòlarío3.° «le l.a Vcstal-Ombul.° dc Revcur-Crlado8." de Rclang-llomcro7." dc Fantan-Opcreta

265122122

82

-400O-G.E.2/5-2000-G.L.2/5-20O0-G.1-.3/5-1300-A.P.

Or'3/5-16(«-A.P.95"1,'5-I60o-G.L.99" -160O-G.M.

6.° PÁREO - 1.301/ metros - Cr$ 40.000,00, Cr$ 12.000,00 e Cr$ 6.000,00 - Às 15,30 hs.1- 1 Predica, J. Marchant 56

Ma Grlffc, O. Fernandes 56N. Siar. L. Lelghton .. 56

2- 4 Nativa, O. Ullôa 56l.infa. D. Silva 56Darlcgc, nao correrá .... 56

3- 7 lilac, J. Coutinho 56S. Madre, C. Moreno.... 56Amaratti, R. Martins .... 56

4-10 Hallowccn, G. Cabrera 56J! Arderia, A. Rosa 5612 Maruquinha, A. Alcixo. 5613 Elegal, J. Balfica 52

Nesta distância c na i*rama, ganhaUma ótima indicação aos azaristasNão tem chance algumaVolta firme podendo levar a melhorNão deve ser despresadaNão correráNa grama é um perigo. CuidadoReaparece «sem muita pretensãoPretere a areia, onde tem chancePinta dc baibada, mas...GanhpU fácil c na grama ê rivalNão gostamos dcsla. DifícilNão tem chance alguma. Turma boa

5.° de Indayá-Esquiva5.9 dc llacicnda-Navarra6.° de Indayá-Esquiva5." de Araripc-Ancora6." dc Eglantina-Oredica4,9 de Grcy Girl-New Star4." dc Indayá-Esquiva5." dc Pauda-CurragI." dc Haby-Elegia3." dc Franiu-Esqulva3." dc Indayá-Esquiva7.2.dc Navarra-Esqulva6." dc Sarilho-Clarcl

106" -S9"4/5-

106" -78"4/5-84"l/5-90"3/5-

106" -78"1/5-99"4/5-8.V4/5-

106" -98" -

H9"2/5-

1600-A.P.1400-A.L.1600-A.P.1300-G.L.1300-G.L.1400-A.L.1600-A.P.1300-G.L.1500-A.M.I30O-A.P.1600-A.P.1500-A.L.1800-A.P.

7.° PÁREO - 1.300 metros - Cr$ 50.000,00, Cr$ 15.000,00 e Cr$ 7.500,00 - Às 16,00 hs.(BETTING)

1- 1 Bavicra. C. Moreno .... 55"Orissa, U. Cunha 55F. Stclla, O. Macedo .. 55Baracéa. R. Freitas F. .. 55

2- 4 .lones. E. Castillo 55Amancl, J. Portilho .... 55Ufanita. M. Henrique .. 55Frida. B. Cru/. -.. 55

3- 8 Inhoaiba. G. Cabrera .. 559 Tucumana, G. Greme Jr. 55

10 Sereia, P. Tavares 5511 E. Star, A. Ribas 55

4-12 Dindvman, J. Tinoco .... 5513 Andula. R. Urbina .... 5514 Eny, não corre 55" Albina, S. Loúrcnço ... 55

Pcquenininha mas de corrida.Ótimo reforço para a companheiraVai esperar um pouco. B* difícilBem exercitada c candidataCom Castillo é outra coisa. Há féNão corre há muito. E' difícilNão lem chance lambemPouco fará. E' írouxinhaContam ganhar na estréia. CuidadoNão gostamos desta. Muito fracaPode figurar na turmaTambém é difícil fazer algoNuma turma doce de coco.Em Corrcas atuou bem.'CandidataNão correráNão é difícil sc colocar. Candidata

ESTREANTE6.° de En Tou Cai-JonesESTREANTE8." dc Mis» Grace-Jones4." dc lbiai-Bravata7.° dc Barafunda-Avalanche6.9 de Ügiva-Essence10° de En Tou Cas-JonesESTREANTE6.° dc Esscnce-Guria9." de Miss Grace-Jone»6.° de EI/orro-Bravata5.9 de Only One-La ChulaESTREANTE8.» de lbiai-Bravata5." dc Essence-Gurit

82" -1300-G.U.

84"2/5-130O-A.L.91" -1400-A.P.87" -1400-G.U.98" -I50O-A.L.82" -1JU0-G.U.

83"3/5-1300-A.L,84"2/5-1300-A.L.98"3/5-1500-A.M.84"2/5-1300-A.U.

91" -1400-A.P.83"3/5-130O-A.L.

8.° PÁREO - 2.400 metros - Cr$ 1.000.000,00 - Cr$ 200.000,00 e Cr$ 100.000,00 -Às 16,30 horas - (BETTING) - G. P. CRU ZEiRO 00 SUL - (2.a prova da Tríplice Coroa)

ESCRITÓRIODE ADVOCACIAJUSTO DE MORAESLuiz Mendes do MoraesNeto, Emanuel Cresta doMoraes, Arnaldo ReveilleauMoreira, Geraldo de LemosBasto e Francisco Barbicrl.

RUA MÉXICO N.° 31,6.o andar, grupo 604Tel.: 42-6376 - R. Janeiro.Processos Cíveis, Comer-ciais, Criminais, FazendaPública e Repartições

Administrativas.

Não Podem AtuarSuspensos pela Comissão dc Corri-

das, nfio poderão intervir na reuniãodesta tarde os jóqueis: — AtahiialpaBrito c Daniel P, Silva e os apren-di/cs Cczar Dario Callcri, Antônio Cl,Silva, M. Vieira, Roscntal Campana-rio e Sevcrino Machado.

CAVALOS E JAQUETASEnfim, o grande dia. Durante mais de um mes, corações npal-

xonados estiveram nos saltos, aguardando o 31 dc maio. i;lc custoua chegar, caminhando lentamente, como que desafiando os maisresistentes a um duro teste. Finalmente, hoje c dia 31 de maio,n dia da mais importante carreira para animais nascidos no país.Dia do Grande Prêmio "Cruzeiro do Sul".

De todo este movimento, duas figuras ganharam destacadaatuação, em virtude dc suas paixões pelas jaquetas que ldola-tram. O José Henrique "Bahia" como torcedor numero um da ja-queta verde e preto, c o popular "Carncirinho", como fãn ardoro-so da farda branca c estrelas azuis. A certeza destes destacadostorcidas ria vitória dos representantes dos Stiids Seabra e Peixotodc Castro c tal, quc quase podemos prognosticar um empeta naluta final dos 2.400 metros do "Derby" Nacional.

O nome do animal chega a ser relegado a um segundo plano,pois tanto faz para eles quc vença o Huxley ou o Uavel, como oQuiproquó ou o Quinto. O que interessa é a vitória da jaqueta.A tradição da farda c o ponto primordial. Mas no fundo a vitóriac mesmo do cavalo.

Logo mais, após a realização da carreira dc maior significaçãopara os animais nacionais, tudo voltará a normalidade. Acabarãotodas as polêmicas que anteciparam o "Cruzeiro do Sul" de 1953.Apenas um nome ficará bailando no ar, ecoando por mais algumtempo, até que venha a terceira c última prova da Triplioe-Corõa.As paixões adormecerão, dando lugar às recordações da grandeprova. Cavalos e jaquetas voltarão a ser lembrados em ocasiãooportuna.

UM CRAQUE?Embora nfio possua o cartaz dos grandes craques, o cavalo

Retang já deu soberbas demonstrações de sua capacidade loco-motora. Recordista da milha e dos 1800 metros, o filho de Rcqueténem por êste motivo ainda recebeu o batismo de verdadeiro era-que. Apenas o Levy Ferreira, seu treinador, assim o considero,pois sempre que se refere ao Retang o íaz com todo o carinhoe afirma sem medo de errar que êle é o maior craque que temnas cocheiras, sçni desmereclmento dos demais, e claro.

RACSO

CrSII12132124Si

143444

4I.44«4.71128.422

3.')451.6491.756

3.S775.Í14

.145

175,0054,00

. 30.0064.00

154,001.14,00

65.0046,00

735,00

Não correuDiferenças:

M), 27,00; dupla (13),Io do páreo: CrS 1.1

ORNATO.8 corpos e i/2 corpo

.10.110; pluciis. (1),0.260,00.

31.686

Tempos 124"3/5. Vencedor,!7,00 c (5), 15,00. Movimcn-

SONHADOR — M. C.ciiitt. Proprietário: Studdor: Almiro Coimbra.

3o PAREÔ — 2.200 metrosCrS 42.000,00 — CrS 12.600,00

5 anos. li, G. do SuijScrmvcrdc. Tnundon

por >Vcstchester e Pro-Gooçallao I'cijó. Cria-

Croydon, !¦'. Iricoycn 60Elail, P. Fernandes 52Romano, 1.. Kiivni 58üasconha, u. Fernandes 58

PkCrS

20.96S20.45718.3924.401

!a A. L.fi. 300.00

24.5025.0028.00

117,00

— Prêmios: ...e CrS 4.000,00.

12 8.21413 11474

2.411y.047

1423

35.0025,00

119,0032.00

64.218 24

Não correu: MAR NEGRO!Diferenças: Pescoço e 1 I /2 corpo. Tempo

21.50; dupla (23), 32.00: movimento rij páreo:CROYDON — M. C. 5 anos, São Paulo

Icvcll. Proúrietúrio: Stud Seabra. Tratador:Roberto e Nelson Seabra.

4." PAREÔ — 1.200 metros — PótaCtS 60.000,00 — CrS 1S. 000.00 —• CrS 9

2.03035.949

142.00

145". Vencedor (3),CrS 1.001.670,00.

por i'uicit:iíion c CrownJur.n Zuniga. Criadores:

I" Mister Guri, D. Silva .2* Minixliino. C. M<>tcno3( Camocin, U. Cunha ...4" tiuararapcs, J. 1'ortilho5( Jalirc. G. Cabrera íi" Sunkisl, A, Ribas ....7" Evcr Nlght, I.. Kigoni8' Goiro, J. Araujo

A. L. — Prêmios: ...000.00 — CrS 4.000,0.

54 1.769 388.50 II 2.2SS '

164.5054 19.441 35,1.10 12 1?,S60 27,0054 26.932 25.50 13 5.302 71.0054 10.161 á8.00 14 9.37J 40.0054 20.701 32,00 22 454 829,0056 1.243 553.00 23 4.580 82.0056 4.496 153.00 21 7.113 53.0054 1.186 560,00 33 274 1.374,00

85.929 34 3.032 124.0044 780 4iJ,00

47.061c 5 corpos. Tempo: 76'T/S. Vencedor (8),plnrés (*>. 4S.00; (7), 16,00 e (1), 13,00;1.474,100,01).

G. do Sul, por Calcón eTratador; Gonçalino Fci-

Diferenças: 1 '2 corpo3Í-S.50; dupla (44), 483.00movimento do páreo: CrS

MISTER GURI — M. C, 2 anosRoedora. Proprietário; Stud Rubro Nejó. Criatlor: Paulo Martins da Silva.

5." PAREÔ — 1.300 metros — Pista A. L. — Prêmios:

R.2rO.

CiS1

40.000.00 — CrS 12.000.00 — CrS 6.000,00 —Jour dc I-C-te, U, Cunha 54 31.716Caçamba, I*. Tavares ,, 52Four Traüi C. Moreno 54Sportllüza. O. Macedo 52Vcdas, I.. Domingucs 52Kio, 1. Piuiicuu 53

20.20326.6(4)

3.438

23,0036,0027,00

211.00

11121314

9087.816

799.0093,00 23

CrS 45.027

15.82511.284"

1.26647.0612.2187.721

0 Diário Carioca«77Í!ÍíéíÀr''ÒNTA

Duplas1.° Páreo — RESEDÁ — GRANA 142.° Páreo — RETIRO — SCOLLOPS 133.° Páreo — PARACAMBI — RUPIM 234.° Páreo — MALAR — NIGROMANTE 145.° Páreo — RETANG — PANTHER 126.° Páreo — NATIVA — SIERRA MADRE .. 237.° Páreo — ORISSA — JONES 128.° Páreo -— QUIPROQUÓ — HUXLEY 149.° Páreo — CURARE — PAPO DE ANJO ... 14

90.741 963700

43.004

000,0.72.0023,0032,00

284,00

162.0047,00

374,00514,00

Não correram: RONDINEI.A e POPULACHO.Diferenças: 1/2 corpo é ' corpos. TethpÒ: S''3/5. Vencedor, (1),

23.00; dupla (13). 32,00; ptacés (1), 11,00 c (6), 17,50. Movimentodo páreo: CrS 1.46.3.000.00.

JOUR DE 1 F.l E — M. A, 4 anos. França, por Last Post eAspérulc. Proprietário: Sttid Cliantiüy. Tratador: Miguel Gill. Impor-tador: I.eon Joullte,

6.° PAREÔ — 1.500 mclros — Pi (a A. T.. — Prêmios:

... Abraça Êste GalhoDentro

rido o ' de poucas horas será cor-Derby", tão ansiosamente

SOCIAIS DO TURFE

2- 3

1 Quiproquó, J. Marchant 55Quinto. E. Castillo .... 55Drnksar, D. P. Silva .. 55Huxley, F. Irlgoyen .... 55Kavcl, D. Ferreira .... 55Acapulco, D. Ferreira ,. 55Indócil, II. Laiorrc 55Oklnawa, O. Ullôa .... 55Og, G. Cabrera 55Targhl, L. Rigoni 55Curió, J. Grava 55Maru, A. Ribas 55Qucrcla, R. Martins .. 55

E' a [orça da carreira, lista tinindoAJltda maravilhosa pata O tordilhoNão tem chance alguma no páreoO mais serio candidato. Há féForma com Huxley excelente duoNão correráVeio dc S. Paulo, mas virou ...Agora a turma c outra. DifícilHem inferior a OklnawaPode chegar entre os primeirosNfio está rio páreoHstá em forma, mas í duro o páreoNaila poderá fa/cr aqui. Difícil

l,° dc Acapulco-My Sun8." de Quiproquó-Acapulco1.9 lie Dnnpcr-Eaglcwood3." dc Quinto-Targhi1." dc Acapulco-Curió2.» dc Ravel-Curió6." dc Qulntó-Targhll,° dc Qucrcla-Quilha2.° «le Itim-Nem5." dc Curarc-Quasf3.° dc Kavel-Acapulco1." de Bom Nome-Og2.° de Okinawa-Quilha

96"3/5-06"3/5-79"3/5-

!23"2/5-15R"' -158" -123"2/5-

I600-G.L.1600-G.I..I30H-G.M.2000-G.U.2400-A.V.240O-A.1'.2000-G.U.

150"3/5-240O-G.L.145-,2/5-2200-A.P.122"3/5-2000-G.M.158" -2400-A.P.102"4/5-1600-A.U.150"3/5-2400-G.L.

9.° PÁREO - 1.600 metros - Cr$ 60.000,00, Cr$ 18.000,00 e Cr$ 9.000,00 - As 17,00 hs.(BETTING)

i-1

2- 234

3- 5

Curare, F. Irigoven .... 54Acrópole, U. Cunha .... 50Flamboyant, D. Ferreira ?f»Mengo, J. Tinoco 53F. Grass, E. Castillo.... 53Intrépido, R. Martins .. 50Catão, P. Fernandes .... 50Duo d'Anjou, C. Moreno 62Manguarito, L. Lins .... 53P. dc Anjo. A. Barbosa 57Rio Verde, J. Baffica .. 50Idealista, D. Silva 52

Conserva o estado, sendo candidatoA mais fraca da trincaNão é difícil ganhar o páreoContam com ótima atuação.Na areia tem maior rendimentoNão anda em grande forma. DifícilVem de ótima carreira. CandidatoCuidado com êste. B' das surpresasMesmas condições dc seu colegaPerdeu uma corrida incrívelNão cremos que Banhe. DifícilPela última corrida, não tem chance

7.° dc Quiproquó-Acapulco7." de Duc d'Aiijou-llell Cat3.° de Duc d'Anjou-Vigoro5a1." de Duc d'Anjou-AltamisaI." dc Ravcl-Acapulco7." de Polin-El Gaúcho3.° dc Panhenon-Madrigal4.o dc La Vcstal-Ombu2.° de Duc d'Anjoil-Allamisa2." de Ncrti-Madrigal5." dc Pando-Vigorosa6.° dc Partlienou-Madrigal

96"3/5-l600-G.L.89" -1400-A.P.

100"4/5-160O-G.U.lH"2/5-lS(M>-G.M.101" -1600-A.P.89"2/5-140O-A.P.

144"4/5-220O-A.L.82"3/5-I300-A.P.98"3/5-l600-G.M.

110" -1800-G.L.123"4/5-l90O-A.P.144"4/5-220O-A.L.

^i^MMaMMB»*£l«i^M«wsfl!l«^ftBiM^ra ": ;: v-^t9m3>I H^MrTi'*nn jBMTi JL7B.ro*gE2CLBfMJifl«1' v-- * ¦.S^ixe*^H *^B^^Rg-jHnM^FrT^ir^MPSNw ¦¦:;:\\ "7v:7' ^yg^aH Mi

Ti^Ti "Ti BH iTT^IlMiiyflfcilBnniu^^ -\ C- .* «Ra-ii*ü_7''

As reuniões turfisticas do Hipódromo da Gávea, além do naturalartatlvo das carreiras, têm sempre como complemento o desfile demodas femininas. Hoje, tarde de gala no mais belo prado das Amcri-ca do Sul, bem por certo não faltará o belo sexo neste dia da Gran-Prêmio "Cruzeiro do Sul".

esperado por toda a "afiecion". Nãosei porque aqui foi abolido o cia-rim, quc dá uma certa imponência àapresentação dos animais, porem te-remos uma das mais brilhantes fes-ias do nosso turfe na tarde dc hoje.Palpites c palpiteiros espalham-sc

por todos os cantos da cidade, dei-xando no ar uma orgia de nomes,contagiante ate o ponto em quetodos nós passamos a palpiteirosimpregnando a atmosfera dc ou-tros nomes, outras idéias ... maisconfusão, enfim.

Porem hs 16.33 horas o placard|a afixado c saberemos quem ven-ceu o G.P. "Cruzeiro do Sul".

Deixemos o assunto do G.P. epassemos ao programa, cm geral,quo nos inspira a uma tentadoraacumulada, dc assar faisão cm pa-nela de feijão, quando as coisasestão boas.

CrS 30.000,00 — CrS 91" Porto Rico, A. Ribas ...:¦• Charuto. O. Macedo 3" Crcoulo, A. Rosa 4* 1 arimnciro, A. Heis ...S" Peleitn, N. Mota 6° LotOi M. Câmara 7" Tarascon, E. Castillo ...

Mahon. L. Domingucs ..Espadarte, J. Coutinho .Barriga Verde, J. Kamus

000,'lü — CrS 53 34.157 54 54

8'

10

5654

6(1

1.500,0020.0057,00

14S,IK)3fO.UO132.00.lts.oo33,00

11.9344.6721.8005.16-15.S04

2lí.tii4(Crcoulo)

1.363 502,00(Charuto)S5.52H

Diferenças: 2 corpos e 2 cornos. 'Iompo: 97"CrS 20.00; dupla :24). 43,50; plstcés- (4.\ Í5.00; (8),Movimento do p.irco: CrS 1.513.050,00.

PORTO RICO — M. C. 6 anos. R. C. do Sul, por lluracan eArcncra. Proprietário: Stud Maestro. Tratador: Ncisou Pires. Criador:João Souto Duarte.

23

443444

CrS 41.509

14.2164.4t66Í5494.293S.X469.3541.1562.5161.156

50.863. Vencedor

000,00.270,0029,0041.0062,1X195,0070.0043.50

352.00162,00352,00

(-4),1S.00 e (6), 26,00.

7.» PAREÔ — 1.800 metros -55.000.00 — CrS I6.5CO.00

E. Castillo 552o Ituassú, G. Greme Jr 553° Bom Nome. F. Machado .... 554- Settreli U. Cunha 555*" ]ÒhU, A. Araujo 556" Fl/orro, B. Cruz 557' Quarai, A. Ros.i 558» Marsala, J. Mirins 539; llilanilij, A. Barbosa 59

os1" Morcp,

PiMa A. I.. — Prêmios - CrS 8.250,00 — CrS 4.000.00.

69.0616.829

10.S07S.2S46.S234.S421.974

8223-793

113.235

13.00133,0084,00

JtW.OO133.001X7.00' 459,00

1.102.00242,00

11121314

2324 I3334

44

Não correram: ITl/P.WADiferenças: 4 corpos c l'/'.

SCOLLOPS —PREDICA —

Gostaram ? . . .

SOLANOQUIPROQUÓ

LENHADOR

Campo Oficial e Mon-tarias do G. P. "Cruzeiro

do Sul"Segunda Prora da Trlplke CoroaAs 16.30 horas — 2.400 metros

— CrS 1.000.000,00 —. K*-1-1 Quiproqu<5, J. Marchant 55',' Quinto. E. Castillo .... 55Draksar, D. P. Silva .. 552-3 Huxley, F. Iriiioyen .... 55Ravel. D. Ferreira .... 553-4 Indócil. R. Latorre .... 55Oklnawa, O. Ullõa .... 55OG. O. Cabrera 554~<S Tarshi, L. Rigoni .... 55Curiõ, J. Graça ........ 55Matú. A. Ribas 55Qucrcla, R. Martins .... 55

FACHA.corpo. Tempo: 115"!'.

(Ç), 13,00: dupla t24) 53,00; placés (9), 11,00; (3), 19,00.Movimento do páreo: CrS 1.880.000,00.

MARCO — M. C. 3 anos, S. Paulo, por F.booProprietário: João S. Guimarães. Tratador: MarianoJosé Pattlino Nogueira.

2091.9.1J3.338

12.21447S

2.7639.0972.192

19.120

8.52359.881

2.:y:.oo247,00143.5039,00'.

.984,00173,0053.00

218.5025,00

56,00

Vencedor:(6), 17.00.

e Áurea Maud.Sales. Criador:

8.° PAREÔ — 1.300 metros — Pista A. 1.. -CtS 50.000.00 — CrS 15.OCO.00 — CrS 7-500,00

1( Old Glory, L. Lelghton 55 34.941 29,002* Maktub, E. Castillo 55 17.546 59;0()3" Bont Conselho. A. Ribas 56 1.216 847,00:4" Marius. C. Moreno 55 7.6S7 134,00S" Boca Calada, A. Araujo 55 4.7S9 215,006( Manolele, J. Tinoco 5S 23.057. 45.007" Brihcador, L. Riponi 56 2S.D61 37,008'' Ughtlrdng, A. Barbosa 55 3.771 273,uo9' Etnbuqul, A. Rosa 55 637 1.617,00•" Energy, O. Macedo 55 2.873 358,50

El Banner. U. Cunha 5S

11121314222324"33

3444

Solúvel, 3. PortilhoAclaro, P. TavaresEgo, M. Silva

Oiferençns: Cabeça c29,00; dupla (12), 30,00:

1/3

55 16.706 51.00 X53 2.873 358.50 4.55 4X7 2.115,00

.7.10 1.451.00304 3,389,00

128.770cabeça, 'tempo: 83"1;

Prêmios- CrS 4

11.89617 S'hS5.2078.695

11.5463.082 ;4.«40

5012.085

1.326

3.2741.526

000,00.45.0030.00

10VO062,0047,1X1

175.00írw.oo

1.0(5.00 '258,00353,00

12 3.00353,00

placés (I), 15,00; ,16), 35,00Movimento do páreo: CrS 2.104 S7vl,00

OLD GLORY — M. C. 5 anos S. ImProprietário: Stud L. de Paula Machado,tas. Criador C. G. de Paula Machado.

9.° PAREÔ — 1.400 metros — PisuiCrS 30,000.00 — CrS 9.000,00 — CrS 4

. Vencedor (1),c (14), 134.00.

o, por Pormastcms c Tacy.Tratador: Ernani de Irei-

Forfaits Para HojeA Comissão de Corrdas, até o

término da sabatina «lc ontem, haviarecebido as declarações de forfait pa-ra a reuniüo desta tarde dos seguintesanimais: Rendeira — Gold Fox —Raolnclro — Gatillo — Daricsc aEaur.

1" Crarabc, A. Rosa .2" Auacker, C. Moreno 3" Incendlárlo, T. Rigoni 4" Imlian Summer. 1». Fernandes5° Lobelia, J. Araujo 6» Hollywood, ÜJ Cunha T Alrcviilavo, L. Lins

\- L. — Prêmios500.00 — CrS 4.000.OO.

53 25.8W 33,0<1 11 10.2SJ tq OO54 16.733 51.00 12 12.202 Wm60 25,546 33,00 14 12 7M ",«,¦„.,52 2.689 3X3.00 "1 s"^ *"V,UU52 16.706 ,51,00 .22 3,274 nino54 8.017 1061X1 24 HMS 57*0051 9.6S7 88,00 44 3.791 ibg'00

Não correram: CRAVADORDiferenças: 1/2 corpo c '

33.00; dupla (24), 29,00; placc .j)::reo: CrS 1.655 850,00.

CRAMBE — M. A.. 6 ano

3.684 231,00 50.370 '106^33

ALIADO c MAÇO.corpos. Tempo: 89' 4/5. Vencedor (2).(2). 24.00 e (S), 27,00. Movimento do

R. C. do Sul, por Cratcr e Villanita. Proprietário: Osvaldino «rum. Tratador: AdolfoGaspar dc Carvalho.

Movimento ijeral de apostas: CrS *•S 335.585.00; total: 13.507.545,00

Cardoso. Criador:

13.171.960,00:

QUADROS A ÓLEO DE ARTISTAS BRASILEIROS FAMOSOS - RACHID - RUA HADDOCK LOBO, 34 TEL 28-5455

r A.

DAR O AUMENTOA Própria Empresa Diráde Quanto Tempo Precisa

O Sindicato dos Trabalhadores em Carrl« Uroanos concordou emconceder à Ught um prazo mais extenso para estudai as reivindicaçõesde aumento de salários que formulou em memorial. Primeiramente oSindicato estabelecera um prazo rir 30 dins. Examinando o problema.n empresa oficiou ao órgão de classe ponderando qut a complexidadedos estudos a que seria obrigada cxlgu» mas ttmpc do que o pre-tendido para uma resposta. Diante disso, i Diretoria do Sindicato, con-sultou a Companhia sobre quanto* dias i> piorrngaçào «Ia consideranecessários, pois. sendo razoável s demora, nao tora dúvidas em ron-cordar. Foram confirmados os poderes ph.ios à rilr.Moría, para negociar.

COMUNICAÇÃO A CLASSE

Os rtqhalhadores em Carris aprovam a concessão dr prazo ablema do aumento de seus salários

empresa para estudar com calma o pro-

ltaram ao Arsenal osspeitos de Comunismo

Esses passos dados para cumprirdelegação de assembléia foram ontemcomunicados à classe, numa reuniãoque. serviu também para debate deoutros assuntos, inclusive a necessi-dade de se coordenarem os movimen-tos de todos os sindicatos de empre.-gados de. empresas do grupo l.iitht,solidários na mesma reivindicação,para um movimento conjunto.

Articulação dia 20Foi proposta a reunião de uma as-

sembléia conjunta dos sindicatos decarris e de trabalhadores no setor deenergia elétrica para, no próximodia 20, solidificarem uma frenteúnica na campanha pelo aumento, dr

• salários. Essa união tornou-se põsSl-sei após o decisão dos trabalhadores

i em energia elétrica — tomada nai sexta-feira passada — de adotarem a¦ tabela ji pleiteada pelos seus colegas

dos carris.; Somente com a Companhia

Foi reafirmado que o Sindicato só] se entendera com a empresa empre-i gadorn, nas negociações para o au-' mento de salários, não apelando pa-

Disse o Juiz: a Defesa do Regime Principia no.Respeito Das Autòrida-à«s às Leis em Vigor

Fnr.im rr-intecrados n8s suas funções no Arsenal de Marinhadn Rio dr Janeiro treze trabalhadores, acusados rie comunistas, queestavam imprriirios pela administração de exercer as atividades normais

nos seus empregos. Suspensos por 30 dias, depois por mais 60, du-ran'e o andamento do Inquérito para apurar sua culpa, os servidoresrio Arsenal tiveram suas penas cumpridas antes que o inquérito se ;requererem mandado de segurança, deferido pelo Juiz da 4* s araconcluísse. Permanecendo impedidos cie reassumir suas funções, ,de Fazenda, sr. João José de Queiroz;

Defesa ncii Instifuiçõos

CAVALO DE BRINQUEDO

ra decisão na Justiça do Trabalho.Essa disposição revela que o Sindica-lo se reserva pari ir diretamente àgreve caso não obtenha acordo comos patrões. Nos debates de ontem,por sinal, foi lembrada a necessidadede imediatamente se criar uma comis-são conjunta- com os trabalhadoresdo setor eneigia não só para dar umaorientação comum ao movimento, co-mo para pieparar a greve, quandoverificada a sua oportunidade. Em-bora nào fsóse aprovada essa propôs-ta, a lembrança é significativa.

Assembléia na TelefônicaNo dia 3 de junho próximo vai-se

reunir a assembléia dos empregadosda Cia. Telefônica Brasileira, únicosetor de trabalhadores do grupo Li-ghl que ainda nào se pronunciou sò-bre o assunto.

A TabelaA tabela aprovada pelo Sindicato

dos Carris e. agora, pelo Sindicato(Conclui na 2.* P.ig.)

LAGO DAS FADAS

O sr. João Luiz de Carvalho, secretário de Agri eulturta, reintegrou na paisagem turística da cidadeesse verdadeiro sonho que é o Lago das Fadas", lago artificial encravado nas florestas da Tijuca,abandonado há cerca de 60 anos. O local é realm ente maravilhoso, constituindo um crime que oLago das Fadas" tivesse dormido tão longo sono. Ontem, ocorreu a inauguração do Lago que, final-mente, despertou de sua letargia para mostrar, de novo, aos olhos maravilhados dos seus visitantes, abeleza bucólica que encerra. Sa fotografia, o secretário de Agricultura quando declarava inaugurado

o recanto encantador do Alto da Boa Vista

EFETIVAÇÃO DOS INTERINOSCOM CINCO ANOS DE SERVIÇC

A efetivação de todos os servi-dores públicos interinos, hem co-me u dn Pessonl dt- Obras e do queperrt-'.e pela Verba 3. quec ontem

se»*

Arcumcnlou o magistrado quese a autoridade administrativa cs-lá inaeressada em afastar dos seusquadros elementos suspeitos deconstituírem perigo para a secu-rança do regime, cumpre-lhe dar

o exemplo de respeito ao mesmoregime, evitando cometer arbitra-nedades que. afinal de contas, con-dúzem a idêntico resultado sub-versivo. A suspensão tendo atin-

(Conclui na 2.» Página!

¥e o Hipopotamoira Casar Com Nanei

Dois .Meses de Viagem Desde Mombaça (Kênia)— Uma Disposição Que Denuncia Pressentimcn-to do Embarmíe do Noivo — Piscina e "Fooíing"

Vindo de Membaea — Kínia - deverá cheçjsr dentro de dois irr.»ses ° noivo de Nanei, a mundialmente conhecida hipopófomei ,foinra do Zoolónico do Rio d* Janeiro. Há inuit.- tempo encomen- Idado, scmenle agora conssquiu praça ern um navio para via|arrumo a sua uíutura amada em solo brasileiro.

AiüiedarJE

PÁGINAS

Rio de Janeiro, Domingo, 31 de maio de 1953

I mais de 5 anos de seniço, serápleiteada junto n Câmara doiDeputados pela União Nacionaldos Servidores Públicos, medianteemenda ao projeto de efetivaçãodos extramimerários 12.080 52).cara entrega dessa emenda estáconvocada uma concentração deIntcrtissados pira quarta-feira pró-xima às IA horas na escadaria doPalácio liradrntw

A FMKMM PROPOSTAE' o seguinte o texto da emenda

funcirnírios da União, dos Esta-proposta: "Art" Io — Os atuaisfuncionários da União dos E.ta-dos e dos Municpios. das Autar-quias e dos Órgãos Paracstatais edas Empresas Incorporadas ou En-campadas, que esteiam servindoem caráter inlcrino, ou nas divcr-sas categorias de Fxtranumerarios.bem como aqueles que percebemdos cofres públicos, qualquer queseja a modalidade de pagamento,

Gastaram Luz em Excesso eEstão Ameaçados de CorteCerca de 300 Consumidores Residenciais e Comerciaisjá Advertidos, Sujeitos a Oito Dias de " Black-Out"

Sfpunrin comunicado recebido '

daquela cidade, o hirn-iotamo-ma-cho virá a bordo do bar-o "Slra.it

Malakka" — o mesmo que trouxeas girafas — e deverá levar cercade quarent." e cinco dias paia che-gar à Cidade Maravilhosa.

Ontem fomos vci como andapassando Nanei. Notámos que um '

contentamento especial a domina, :

p-ircc^ndo sentir a aproximação dn ;seu esposo.

Nanei, convalescendo .ri» uma jenfermidade provocada por umchapéu de pilha e uma bola jo- ipado-, cm seu fosso, passa seus jdias de espera hanhando-se nas ;águas man.as de sua piscina, on :ardando de um lado para outro jno jardim do seu lar, muito bemdisposta. De vez em quando ou-ve-se os seus costumeiros urros.

tis hipopótamos têm o mesmotempo de vida rio que o homsm.e Nanei conta apenas quatro anosde idade. B-' traquinas como sãotodas as crianças desta idade.

aamrn-wiiu *

O grande sucesso.da lesta promovida pelos artistas teatrais de SovaYork-foi a apresentação de Sorma Kelly, que, vestida em trcie\ di-

minuto, e cxihindfi suas linhas realmente venusinas. conseguiu quea platéia nem cuidasse que o cavalo por ela montado era de bnii-

[Foto ISP -- D. C, via aérea)queao. —

A Comlsjfio de Racionamento df iEnergia Elétrica ensimi ontem i pu-hllcnçín, para o conhecimento dosInteressados, a relação doi cnn-niml-dores residenciais e das firmas comer-riais deslJi capital, Ji artvcitlrio», eque están agora na eminência de sn-frer um corte de lur por oito dias

Excesso de Consumo

Por excessivo consumo, estio amea-cados de corte: Cia. Cimento V,Redonda, Cia MetalÚTRlcs R.-irr-iri Mar-cem da Estr. para V.Redonda, Side-rúrsiej Barra Mansa SA. Av. HomeroI'ilr. s n"1 - B Mansa: Cia. CariocaIndustria) R.S"to Cristóvão; 1 5265 Moi-nho Fluminense S A. Rim/ IVnce. s nCate Amirante R S.Cnsrovào. 235-A!C.iff Fstacio ¦ Francisco Gomes r Fort-irs R Joaquim Palhares, 3; 1.GoulartMachado R Hactdocii Loro. -U5: C.VÍe bar Estacio de Sa R.Eslacio dt à.

1S2; Aristeu A Omelas R.Uno Telsel- ' sicSo R.Can-aU-.o Mendonça. 55; Ban-ra. 315-A: Baitos EsTaria R Uno Tei- • co Hipotecário Lar Brasileiro R.Felipe«fira, 401 - Posto; Pad. Conf. Ideal Oliveira. 4; Cia. Construtora Freire eEstr. Mal.RangelJ 170-B; Panü, Estréia ' Sodré R Felipe Oliveira, 40-4S; Cimen-do Norte Estr. Mjr Rantel. 119: Fi-; eo Ltda. Pça. Demetno Ribeiro, 19;rrica df Biscoitos Riv.il Ltd». R.Dona J C.han e Cia. A». MiJ. Flotuno. 6?-loU;Av. UntSo, I Í93 • Mesquita; Granja • José Perej Crespo R, Catete, 21: Ma-Alvorada R.ArariNSia, s'nn - clir.poste j nuel Marques R Catete, 87-lbla: Amo-n" 5 759 7 • N Ivuaçu. Renaio Ale.nn- | mo Lef.'on Casielo R.c.aiete. I9S: Erfuar-drino lima A>, Oetulio Moura, 121' -Ido B Soares R Lar.inleiras. 171; Crva-Nilopohs. Oloeira e \.isques Av. Ciclú- j lho Pr« t Cia. R Senado, l-cliap,lio Moura. 1 >15 - NilopoMs: Josí da ! Ferlro I; Casa Havaneia Café" e BarSiba Av.Dr. Arruda Nesreiros. 1725 - I R.C"andtlána, 74-loia: Rodrijues MataC Rocha, Erpp N.ac. nbras e ImO'. i e Costa R Buenos Aires. 217-3' loia;Av. Prado Junior. s n~ - esn. Av. : Manuel S da Silva Larco do Machado.Atlântica: Mob. Sto. Aíonso lida. R. : 19-loja; Açoutue Laranieiras tida, R.Gustavo Sampio, 761; Lois e Crarcia ' Laranjeiras, 51-A; Cia. Nacional comer-R.Gustavo Sampaio, 111; Cond. Edlli-| cio Ind. Diana R Marquesa de Santos,cio Waldort R.GusUyo Sampio. 72"-:Carlos Frias Av, AtlAn-ica. :«0-A; Al-perto Foros R MinAoeiros Castro. 41;Ort.LocJíe e Cia. Ltda. Av. Prado Ju-mor. S3, Amélia C Zanni Av. PradoJunior, 2?7-D; Sul Amreica Cap;lali-

Coroação

VBNCEUO LÍDER

REC.IFu. 10 (Especial para oD.C\ — O universitário GeraldoMendonça, presidente do DiretórioAcadêmico da Faculdade de Direi-to do Recife, foi eleito presidenteda 1'niào Estadual dos Estitrian-tev Prrnainbuc.-inos. por unanimi-dade na:, eleições realuadas ontem.

Geraldo foi o organizador da úl-tina creve dos estudantes da ca-pitai pernambucana conseguindofarer vencer as pretensões dosuniver-.iiiirios.

ncídentes dana História BritânicaOs Reis São Seres de Carne e Osso Como QualquerOutro — A Coroa de S. Eduardo — 0 Tombo do Lorde

POR TODOS OS LADOS^^sj^^^^^^^^^iW^^^^^^^* '"' -"

LONDRES, 30 (U.kl - Afinalde contas, os reis são seres decarne e osso como qualquer ou-tro. Em vista disso, não pode ha-ver coroação sem que entre emjogo o fator inesperado da natu-rc-.a humana, umas \èze.h trágico,outras cômico.

Durante a coroação de Jorge VI,em 1937, apresentou-se um dessesmomentos de penoso silencio en-quatiio c A'cebispo de Canter-

! bury levantava a coroa de SáoEduardo e procurava em vão a

! marca que indicava a parte dian-teira.

Alguém, cc ti 7-elo extremo, ha-via retirado o fio indicador; pas-saram-se alguns segundos antes

Acordo de Financiamentoa Pequenos Agricultores

Um acordo pafá o financiamentopor meio do credito supervisionado.ro. lopo após a inauguraçãonistério da Aanculiura

pequenos e médios agricultores.r;i assinado am.iiihã cm Cordei-

da Exposição ¦Agro-Pecu.ina, entre o Mi-o Banco de Credito do Estado do Rio e a As-

Rociarão Médico-Rural de Nossa Senhora da Penha.Segundo a nota fornecida pelo Serviço de Informação Agrícola, e es-

ta a primeira operação dessa natürèká que se realiza no Brasil.

Msíhores Condiçõns Av VidaAmaral r?eixotc e outras autor.dade.?.

O otimismo dos iclealizadpreslia concessão de crédilo supervistoriado e inspirado nos exem

Caberá a MissàiD Rural, queesta atuandt. p.m [taperuna hámais de três anos, a orienta-ção e a mu>uvi;ão dos financiaxnéritqS íofiçpJIrJps a base dep:.Mios dp a.iioiviistração àgricò | pios assinaiadoi s-.m \iã visando m iperieicoamon1" i isobreludo wtrjezüeliUo.s meíofi".- de- traliaTub na iavpüra e rias corirliçõeS da vidadimiésfjca ruja

Ao ato da a.v-inatura do acòrau estarão i.ifrfntes o ministroJoão Cleophaó, o governador

anos paísesa e Hondu

ij onde se rihiiverain resulta-dos sátüíatorio.- para ambas asprtite. coni a iteuperação inte-çral das importâncias emprestadas pelos è^tauklecimentos bancanos.

que se pudesse colocar a coroa,corretamente, sóbre a cabeça domonarca, que esperava ajoelhado.

. Fogo na: roupaIncidente insignificante, por cer-

to, comparado com' a- agitada cenaque ocorreu durante a coroação

! de Guilherme, o Conquistador,!em ifjrvfv í>eu- soldados normandos; haviam montado guarda durante\ as cerimonias, em redor da Aba-í dia de i Westminster, mas, quando! ouviram ?s \c?er. t\e reconhecimen-

: to do novo rei.na estranha línguaI angli--";a.sónic.i invadiram o sagra-| rio recinto de espada em punho,j abrindo caminho a força por en-

tre os .especladores ali reunidos.Desclrrlen. leridos, ' candelabros

j pelo chão, fogo nas tapeçarias.| Por fim os normandos puderamI ser convencidos de que seu cam-I peão estava recebendo o tributoj de seus novos suditos.

Psusn para celebração *....

ilqrge IV gostava de levantar orotoveio, e. obqüaritò transcorriamas cerimonias, ordenou que fos-

í sem' suspensas para que ele e Stiis¦ -miros presentes a fesia pudessem

fétefar o aconlecimento com unsI copos •!. vimos sen idos na Sala

jda [Capela. Os bispos ficaramI boquiabertos, maso rei ficou (de-| pois) de bom humor.

A rainha barradaEntremcntes, sua mulher, a Rai-

I nha Carolina. à qual havia acusa-í do de infidelidadí, proibindo-a, de entrar na Abadia, procurava

forcar uma das portas. Quando! a multidão começou a rir às gar-

calhadas, a Rainha náo teve outroj recurso que. fugir, o que fez cho-

rando -copiosamente.O lombo do lorde

A Rainha Vitória contava aps-nas "19 anos de idade quando foi

| coroada. Ü velho Lord Rolle, de(Conclui na 2.* ráf.)

\ t.mi 1'- *'..•¦ K •-• »", ¦ f v';«" ' ':'' •¦'..< ¦••"". ¦'¦':,.: ¦ ¦*.*' .'V-v'•'¦ ¦¦*¦;' ¦¦'¦••' "•"¦ '" '•"'.• ,".\V

. , '¦"-•¦'.

ÍVÍ*;.'tHBn.jty* ,':'.V' .' . -> if'-, i*.--*'.-.>' . ..,'.* - •',•••. « .->a"- íi . ', . . 5f '¦'-•*'>"- ". *¦'" ', ' m- ;'.•'.". '.; •,'' "

24.Carlos Mesquita Pedro Américo. 35: Fer- Inandfa' Ate vedo e Cia l-írço do Macha- \do. 54; Cia R. Iniem Brasil Av. Graça 'Arjnha. 206: Edilicio Araquem Av. ;Ailártnca, 554; Milton Ne»m»nn Av. 'Atlântica, - 67*2: Paníficaçio FlorcníaLida. B. Al-eferu. 2J; .1. Martins Re- jouina Aratiio Porlo Atesre, Sft-21 lo'a;M. LusijjUtnps Av. Graça Aranha* 3^?-A je B; J. Lins e Cia. Lida. Assembléia, ilf-l" sala .'; A.R.r.irdelas e A D Con- !ia!e; Av. Atlântica. 2302; Cond.Edifício !Aranboia A-.. Erasmo Brai». 2íS; Edu- 1

i do Ci. Costas B. Bento Cardoso. 7:i-A;71; Joaquim Guvmio lunior A>. Copa-cabana, 95; Trlmn Ramos Rihriro Av,

1 Copacabana, 99; S Menascli e outros! Av. Copacabana.'Ul; A C.Cunha Ncv| hrrpa Av. Copacabana.454 4611; SilvaI Carneiro t Jorse, Av. Copacabana

1.375-loia: Pantf. C.Ilhakence R.Dia.vFerreira. 48; Luu C, Zanini R.Sa Fer-reira. sn • tR Raul Pompiéa. 24(1); S.Vilares e Cia, R. Sa Ferreira. IS?; JoioC.Alamino R.Guaporé. 26? (atual 70');Cirlo.i Joaquim Rocha Te*\sir.-» de Me-!o, 34-Aj Manoel c,,->rn?ç Araújo R Car-doso de Moraes. Il«; Cia. S Tau Ame-ifiçà Visconde df Niterói, 1.346. AníbalCorrêa R Frnacisco Otívlãno, "VI" lo-ia; Moreira t Candal R Ciai. Pedra. 4J9;Ésso Standard do Prasü Av, Epitácio

(Conclne na 2.* Pagina)

desde que contem ou venham ;contar mais de cinco anos de serviço público, «ininterrupto ou não.serão equiparados aos funcionáriospúblicos para Iodos os efeitos"."Parágrafo Único — O dispostono presente artigo aplica-s» tam-bem a todos os servidores ampa-rádoa pelo Art. "23 do Ato dasDisposições Constitucionais Tran-silórias, bem como àqueles qur,iá tendo assegurado sua estabillda-de em cargo público de provimen-lo efetivo, posteriormente passa-ram a exercer funções de extra-numerários".

Defesa dos interinosJustificando sua proposição,

i alega a entidade que defende »' efetivação dos interinos que se isua permanência' no exercício de' determinadas funçóes demorou

: mais de cinco anos, a culpa ca>;à administração, que deixou d»realirar concursos, nesse período.Ainda. mais: se tais serviços fo-ram considerados eficientes ejuíàn-te todo esse prazo, não hi pó?-que exigir do servidor que. depoisde ter adaptado a sua vida àsobrigações do cargo, corra o ris-co de uma nova habilitação emconcurso. Quanto ao pessoal dsobras e da Verba 3, acontece sim-plesmente qut entre elas há inú-meros servidores com o terripc'cumprido para aposentadoria, mis.por falta de proteção legal, nifmerecem do Estado nem mesmo «atenção de uma garantia de esta-bilidade, nos-termos a que sãoobrigadas atí as empresai parti-culares.

Fixados osPreços-Tetoda Banha

O presidente da Cofap estabele-ceu os preços-teio da banha -deporco, em todo o território r.açio-nal, fixando-os em 2iO cruzeirospara a caixa de h0 quilos, embar-cada para os centros consumido-res. incluído o frete de CrSr.-v.S0Nos Estados, as Coaps farão osreajustamentos determinados pela"condições regionais, respeitado- olimite de CrS :5f>.00. Tal provi-dénci.a foi detei minada ter.do emvista a comercialização da próxi-ma safra e tendo por ha.se a co-tação mínima de CrS S.OO pí!oquilo dt porco vivo. Entende opresidente da Cofap que dessa ma-neira ficam atendidos os interes-ses dos produtores e dos coasu-midores.

4 fotografia mostra uma Fazenda de Santarém, on de as propriedades rurais adquiriram a fisionomiaiJ3m&$& estào cercadas dágua por todo i oi lados. Desse naufrágio cm seco, as arvores suo

^|riSw6rÍSf« Mas suas copas são inúteis porque náo tèm a quem abrigar nem precisam

Zrnecerwmba a ninguém, homem ou bicho. O A mazonns saltou dp seu leito de Sm^jcpm^gtr

game está devorando quilômetros e quilômetros d e terras antes voltadas para a produção e para o-fúria

noo ,« deteve ainda e. como nos vulcões, o homem nada pode fazer,se acalm e e volte, de novo. a ser sua amigaabrigo dos homens. A

senão esperar que a natureza

Convocados à Luta osQue Pleiteiam Letra O

OFICIALIZAÇÃO PARATODOS OS CARTÓRIOSProjeto de Lei a Ser Elaborado Pela Ordem Dos Advo-gados — Pagamento Das Custas Judiciais em Seios

A oficialização dos cartórios e o pagamento das custas Judiciais tmselos serão propostos ao Congressn num projeto dt lei que uma comL«-são de conselheiros da Ordem.dos Advogads d Brasil sai elabrat, pordeliberação tomada na última rruniân do Conselho.

Enquanto o proitto estiver transitando no Legislativo, e para cnl-bir, desde já, as exigências Indevidas dos serventuários de Justiça, a Or-dem pedirá no corregedor a instalação provisória de uma tesouraria ge-ral no Foro, a fim de receber os emolumtntos diretamente dos advoga-dos e pagar o serviço dos funcionários rigorosamente denh-o dos limitesrio Regimento de Custas.

Extorsão EscancaradaA decisão do Conselho da Or-1 funcionários desonestos e a des-

dem foi tomada depois que os ad- j crição das circunstâncias em quevotados se convenceram da inu- i o fato tivesse ocorrido.

O Movimento Pro-Aumento dos Servidores Puhli-icos de Nível Universitário Superior divulgaram'on-I tem um manifesto conclamando todo» os médicos,I químicos, engenheiros, farmacêuticos. arquitetos.dentistas, economistas e veterinários empregados no

PERIGO DAO manifesto do Maspnus justifica-. vel de cultura

! se no temor de qur a Cinisra adotej como soluclc! apoiar joenas as retvin-I dieações dos trvédiccis, criando desi-i cueldade que considera injusta em se

Sersiço Público a permanecerem vigilantes, amando

junto nos deputados, na Câmara Federal, concitan-

do-Os a defenderem a concessão da lctra"0" paraIodas as categorias citadas.

DESUNIÃOMem disso, a desi-

(maldade — segundo a lese do Mas-priuj — terminaria consumindo flovaforma de protelação, pois, checandoo projeto ao Senado, < certo que lhe

trataiido ¦dVVòfi»ronais"de'igual'-ní-lserima introduzidas emendas em fa-

vor das outras classes, forçando umanova apreciação da Câmara Aindaoutra hipótese: o presidente da Re-pública poderia encontrar na própria

(Conclui na 2.* Pág.,

tilidade de seus esforços para queo corregedor, desembargador Má-rio Pinheiro, pusesse cobro aosabusos diários praticados-, ns es-cãncaras. em certas cartórios.

Por dtusS véícs, tt Ordem ofi-ciara à Corregedona. transmitin-do-lhe as denúncias contidas nummemorial subscrito por cerca de500 advogados e entregue recen-temente ao Conselho, Responden-do aos ofícios, o desembargadorPinheiro ponderou que, na tmpos-sibilidade de adotar medidas ge-néricas de repressão, as queixassó seriam levadas em consideraçãose individuadas e íormaliradascom a revelação dos nomes des

Razão, diretaopinião do conselheiro MiNa

randa .'ordão. relator do memorialno Conselho da Ordem, esse sis-tema - tão alastrada está a cor-rupção - eqiúv alerta a desdobrarcada processo em tantas rcclattia-ções quantas fprern as vezes emque o advogado tiver de pagarcusats, tornando .assim impossí-vel o exercício da profissão e ^re-tardando, airda mais. "a emper-radfssima máquina judiciaria*'.

Baronias das custasEm seu parecer, lido tia última

reunião do Conselho, disse maiso sf. Miranda Jordão, referindo-se

(Conclui na 2.* Fág.l

2.a 'SECÇI

OMão Pode Ser Vendida

Separadamente

LETRAS E ARTES

ANO XXV — N. 7636Ít UM JORNAL DO RIO PARA TODO O BRASIL ft

RIO DE JANEIRO, 31 DE MAIO DE 1953 SUPLEMENTO DOMINICALECONOMIA & FINANÇAS

ANO XXV N. 7636 Rl° DE JANtlKU, ji ue bisiu ue i7jj -_—^^———w^————

A SEMANA INTERNACIONAL EM REVISTAr"°*E**""'^ mc< „i„„.t„ „. m„i. ,ltn« nnstn. da fesa exterior do país. Os ingelses. r

ArgentinaPeron está no fim

O general Peron mandou prender ajra. \'itoria Ocampo, uma das poucasfipuras internacionais das letras sul-ame-ruana;- Poetisa, editora da revista li-irrána "Sur", a daina argentina dntin-guiu-se pela acolhida que proporcionoucm sua pátria, durante a guerra, a nu-mcrosas figuras das letras européias, exi-ladas pelo nazismo.

Nunca se ouviu dizer que a sra. Vi-tofia Ocampo se dedicasse à políticamilitante. O nome da escritora argcn-tina tornou-se conhecido inlernacional-menie por suas obras literárias, pelaestima e admiração que lhe liibut.im ai-gumas das grandes figuras do inundoliterário europeu e americano.

O general Peron mandou piendc-laem sua propriedade rural, situada nosarredores de Buenos Aucs. O regimedos descamisados sente-se ameaçado pe-lo bom gosto e inteligência da sra. Vi-toria Ocampo.

O episódio, destinado a repercutir in-lernacioi-ulmcntr, e mai. um dos quear-sinalam o agoniai da masórca pero-tusta. A partir da morte de Juan Duarte,o irmão de Evita, passando pelos "alen-tidos" pré-fabneados na Policia, e, ago-ra. á notícia da prisão da sta. Ocampo,a situação do aluai governo argentinosó se lem agravado, permitindo pro-gnosticar venha a perecer na crise poréle próprio provocada para uudir o crês-cente descontentamento das massas ope-rárias.

As causasUma rememoráçSo di certos aconte-

cimentos recentes compri vara que asonda*- de agora são mero reflero daresr.JCi-de-fimdo que agita o mar pe-roniíta.

Veremos, então, que os incidentes re-gistrados sensacionalmente pela impren-sa internacional resultam de fales que,estes sim. demonstram que Peron nãotem salvação.

Remontando ao afastamento do co-rpnel Mercante da intimidade do Pre-«dente e à sua expulsão do PartidoPeronista, compreendemos os esforçosque "El General" esta fazendo paradisfarçar a gravidade da crise económi-ca. administrativa e política que «vás-sala o país. A depuração enlào ini-ciada — que não surtiu os efeilos de-seiados — logo atingiu o ministro doTrabalho, José Freire, e muitos outrosaltos funcionários que foram presos eexpulsos do Partido.

Os esforços de propaganda para lan-C~ar sõhre esses bodes-expiatonos a cul-pa do incessante encarecimtnto da vida,nao puderam esconder os verdadeirosresponsáveis pela desordem em que vivoo país. Apesar da censura e dos gigan-te'cos cartazes, afixados por toda a par-te. anunciando que "Peron cumple", jánão é mais possível disfarçar que osmales econômicos e políticos que afli-gem a Argentina decorrem da rumada agricultura, resultante dos desman-dos e da incompetência oficiais. Sob apressão combinada de um grande crês-cimento demográfico, do aumento rápi-do do mercado interno, de gravíssimoêxodo rural para os centros fabris e,principalmente, dos desraulerios da po-litira autárquica do peronismo, o cam-po a#centino não poda reaparelhar-sspara alender às necessidades cada vezmaiores de uma economia em expansão.

As "Peronadas"Em 1946 a nacionalização dos ser-

viços telefônicos custou à Argentina qua-se 10(1 milhões de dobres. Mais tarde,em 194R. as estradas de ferro inglesaseram compradas por preço muito maior.O pagamento antecipado da dívida ex-terna, o inicio de grandiosas obras pú-blicas somaram-se aos outros encargos.E tudo isso recaiu sobre o trabalho docampo...

E' bem verdade que. a partir da guer-ra. houve certo aumento da produçãoindustrial. Mas. como registrou um re-latóno da ONU, este foi "decorrente dodecréscimo das atividades na agriculturae pecuária, que, em 1950, estavam emnf-,ei inferior ao de 1935".

O êxodo dos- campos agravou o problema da escassez de mito de obrarural, ao mesmo tempo que a inflaçSoe a alta de preços impediam a meca-nizaçào das fazendas, em escala apre-ciável; Em l'MR havia na Argentina so-mente .13.000 tratores, dos quais 14.500eram de modelos anteriores a 1935. Em1941 a semeadura do trigo abrangeu 7milbões e 300 mil hectares mas, .em1950, mál ultrapassou fi milhões e meio.A média das exportações de cereais ecarne, entre 37 e 39, foi de 11.811 mi-Ihõcs de toneladas, em 4fi a mesma mé-dia caiu para 6.640 milhões de tone-lidas e para' 4.294 milhões em 49.'Aomesmo tempo, entre 43 e 50, a popu-lação aumentava de 15 milhões para17 e meio milhões.

Tudo isso deu em racionamento dacarne na Argentina, medida que o go-vírno foi obrigado a adotar no ano pas-sado, e na chegada, a Buenos Aires,de navios trazendo trigo imnortado.,.

Recursos DesesperadosOs üicidentes que se avolumam dia

a dia, a onda de prisões e. demissões,a grita do General contra os "plutocr,a-tas estrangeiros" e as leis de exceçiosão sintomas de que a rmna da econo-mia argentina já incomoda até aos pa-rasilas do Partido Peronista.

Os atentados contra o chefe, do Es-tado. cuidadosamente preparados pelaprópria Policia, e a prisão de figurasexponenciais da elite argentina consti-tuem desesperados recursos a que seapegou o Dilador demagogo para galva-nizar o apólo da massa operária, queagora lhe é tanto mais necessiriri*guan.-to começam a faltar-lhe a solidaneria-de dos hierarcas do Partido e o su-por!» das classes armadas...

O Partido do Bife

•eorgiaDepuração Anti-

StaliuistaA reviravolta observada na política ex-

lerior soviética, logo após a morte deSijhn, operou-se lambem na frenla inter-na. Embora o que se passa na Rússia

lese tempo para chegar ao mundo oci-dental, o pi a/o decorrido desde o sdven-to ao poder do Iritinviralo Malenkov-Bena-Molotov já permitiu conhecerem-se alguns (atos que denunciam estar emprocesso uma verdadeira revolução poli-lira e administrativa, abrangendo os maisremotos recantos do pais.

O primeiro sintoma da nova atitudeoficial, na frente interna russa, foi. semdúvida, a libertação dos médicos judeusacusados de conspirar contra a saúde dos

lideres soviéticos. Mal havia sido arqui-vario o cadáver embalsamado de' Stalin,

no mausoléu de Lenine, na Praça Ver-melha, abriam-«e as sombrias portas daprisão da Lubianka. em Moscou, paralibertar os médicos recem-aprisionadeis edar entrada aos que, haviam diriaido oprocesso ensaiado, por inspiração do pró.prio ex-ditador. .. No melhor estilo sovié-tico os inquisidores do piocesso da vis-pera assumiam os lugares de suas vf-timas, que, no entanto, pela primeira vezna história da Rússia Comunista, erampostas em liberdade.

O acontecimento assinalou, portanto,o advento de novos tempos, denotando aluta em que «e empenhatam os atuaisgovernantes para assumir o controle disituação.

O que vai pela GeórgiaAgora, da Geórgia, a província natal

de Stalin, chegam outras notícias que con-firmam a amplinide do movimento ini-

:isdo e mostram que o Tnunvirato se es-força por apagar os últimos vestígiosdo Chefe liquidado.

Em- uma bela quarta-feira de maio,quando a primavera georgiana predispõeao lazer até os ¦ nakanovistas locais, otodo poderoso primeiro secretário do Par-tido ComuniMa, camarada A.l.Megladzé,pessoa da mais absoluta confiança dsStalin, era demitido de suas funções emcompanhia de um grupo de auxiliareidiretos. E ao dia seguinte, quando osgeorgianos mal abriram o? olhos ao acon-

\ '_____^^.^-^^^^^^^^^

sm^Kà^KãBMsm ^ >. W. t f 1*4 $£. ¦ * *~' ¦* tfn fTTÔ AN^nw HÜ

^ ss^ss^gÊÊÊÊBÊ^^sssmwsssm^ ,m u\„,

¦ ''^»> > ¦

31 *^» ^r^vv¦ ¦

¦¦ ¦ »**** *^ BI^^B^^M Hr^BH BT^wi BPã i ^VKrlKi l^ifl O^lli 1*; ^

>IBAk.flP-Üp- Jül PtHt 1 Wrmm ¦ JI |f xm DLm sBVT ' ^^m Wt^ÍFU WF*^9filllmsX*4t WiL WSmMrW • .^M mk J? Jtli^^ K •"' ai ¦?'JWrBBBBI fcaWÊíái**».«*;•'.* ,'^TjI HB^-'***

1951, visando, os mais altos postos daburocracia do pais. Atingiu o momentoculminante há cerca de um ano, quandoMeglad>é — agora em desgraça — acusoualguns altos funcionários de estarem setornando verdadeiros "ditadores de ai-deia". Nessa época, ainda em plena aurada simpatia stalinianíi, o então lodo-pode-roso dilador da Geórgia proclamava so-berbo: "Os que semeiam o divisionismo,fa/cm-se de ditadores de aldeia e pio-

curam agitar as províncias, serão liqili-dados á maneira de Stalin".

Agora, em maio de 53, morto o dita-dor endeusado, o liquidado à maneira de

Malenkov é Megladzc.

A política perseguidaEstes são os fatos. Quanlo à inln

pietação, ainda é cedo para faze-la comsegurança.

O certo, porem, é que, durante lòda apela publica georgiana, a maneira do nos-so sr. Nercu Ramos intetessa-se por SantaCatarina... Não se movia uma pedra,não se nomeava um guarda de trán-sito sem o seu conhecimento.

Não parece excessivo concluir-se, por-tanto, que é a política de Stalin queestá sendo perseguida na Geórgia. Pelomenos será essa, inevitavelmente, a in-tcrprelaçào do povo nisso.

A Repercussão NacionalQuanto à repeteussáo nacional da cri

se. os melhores comentaristas da im-prensa européia, especializados em as-

siintos soviéticos, fa/cin as sesuintes obscr-vações: l">o mesmo modo que a demissãodo Ministro da Segurança do Estado,em Moscou, por acasião da libertaçãodos médicos judeus, foi considerada co-mo uma alitmlc de Malenkov contra Pe-na, as quedas de Mcsl,id/é e do Minis-Iro Ruhkadze autorizam especulações damesma natureza, uma «e? que o chelcda polícia «ecreta era, de certo modo,"correliçionano" de ambos.

E' preci«o náo esquecer, no entanto,que o georciano Beria so fazia, na Geor-gia, o que mamla«a o geotgtano Stalin.Por outro lado, Dêkanozov, o es-vice-Ministro de Exterior da Rússia, publica-mente associado .i claque «le Rena. malcaiu do poder em Moscou, foi designa-do para chefiar o Ministério de Int--rior georgiano. ou seia. um Ministériodiretamente ligado a Beria, n.i capitalsoviética...

fesa exterior do pafs. Os ingelses. po-rém, agindo por considerações de or-deni política, tentaram instituir um cli-ma de benevolente neutialidade, no sub-continente indiano, ajudando a construirquatro novos estados independentes, dsrestos do antigo Impeério. Mas enlie cs-les dor. Mancos, (|iie. de certo modo,esperava-se ficassem imunes à jnfluén-cia comunista, encohtrá-se a grande pe-ninsula que se subdivide no Siâo. naIndochina e na Malaiae. justamente nes-tas duas últimas regiões, foi onde, bemcedo. ingleses e franceses viram-se nbri-pados a enfrentar R agressão armada docomunismo militante.

O sentido da ameaçaA ofensiva comunista contra Laos e os

esforços para a união do povo Thai que, de certo modo, reoeicutirão no

pióprio Láos, no Siào. na província chi-nesa de Yiinam e cm Burma — tem,assim, o sentido de levar a influenciavermelha alem da área confinada pelasforças britânicas r francesas, conslituin-do seria ameaça para o Reino do Sião,

O SiàoFoi relativamente há pouco tempo qua

os ingleses lograram convencer as auto-ndades norte-americanas que o SiSo eraextremamente vulnerável. A partir dcsj,omomento, porém, ns Estados Unidos nãopouparam auvílms ao teino, militatrs OUnáo, e hoje, os siaiuv es. são os que maisdólares, "per capita icccberam, entrotodos os demais poyi-s asiáticos empe-nhados na lula contia o comunismo.

IO Exército Siamês

Asia

FLORENÇA — O enorme cartaz sobre a tribuna na Piazza Signoria em Florcnça, mostra parece — a raça com a qual o Partido "Nettista", "também chamado o Partido do Bife"

segundo o cartaz, promete um euculento bife a todo italiano. Fundado pelo jornalista Cor-rado Tedeschi. para ridicularizar a propaganda eleitoral que promete mundos e fundos, oPartido Nettista contém na sua plataforma pontos tais como abolição;dos impostos, doismeses de férias e apenas três meses de aulas por ano, além do bife diário para cada cida-dào. Mas inesperadamente, o movimento fêz sucesso, como mostram os eleitores càrregãn-

do cartazes com vivas a Corrado e ,,. ao bife. — (Foto United Press, via aérea)

tecimento, o Soviet Supremo da Repú-blica da Geórgia, em Tiflis. ratificavaa depuração e reorganizava em novas li-nhas o Conselho de Ministros da re-pública "autônoma".

Os liquidadosNa fala que achou de fazer ao em-

poisar-se no cargo, o novo Primeiro Mi-nistro (do Tnunvirato) acusou o ex-Ministro de Interior da Geórgia, cama-rada Rukhadze. dos mesmos crimes im-pulados aos preparadores do processocontra os médicos. No é, de arhttrarie-dade e menosprezo pela "justiça" sovié*-

tica, lançando sobre o Secretário Megla-dzé a culpa de pactuar com tais "vio-léncias"...

O curioso, porém, f que aqui lamWrnocorreu a reabilitação de anlipos pro-cessados. Alguns ministros e altos fun-cionários. acusados pelo dito Rukhadze,ftn. novembro de 1951, de corrupção,"nacionalismo burguês" e outros crimes,foram publicamente absolvidos pelas.no-

> íssimas autoridades e ploclamados devo-tados e leais servidores da União So-«ártica. E para aumentar o pasmo geralanunciou-se que o novo ministro de In-

terior da Geórgia, seta o camarada V'.G. Deka/onov, ex-Ministro de Exte-rior da L RSS... . -

A depuração na GeórgiaO que esses acontecimentos parecem

indicar, como estamos vendo, é que arevolução màlerik.oviana se processa tam-bem em profundidade, visando, natural-mente, outorgar aos novos donos da má-quina do Estado o mesmo pc>der abso-luto usufruiu por Stalin.

A depuração georgiana — que agorase processa em sentido contrário ao pri-mitivo — iniciou-se em novembro de

A Ameaça ao SiãoAs perspectivas de paz na Conéa não

d«vem crear a suposição ile que a ofen-siva comunista na Indochina carece deimportância. O que o Yiet-Min preparoulia muito tempo — a retirada da frentedo Tonkin, onde há poclrrosas defesasfrancesas, para a região de Laos — éhoje manobra em franco oBfcnvolvimen-lo, capaz de acairetar conseqüências se-rusimas na Malaia, Burma e até na Imlia.

Uma giande vitória, aliás, já obtive-ram os atacantes vermelhos. Enquantoos franceses sustentam nada haver decomum entre os três Estados ria Indo-china, isto é. o \ icl-Nam. a Canibodgiãe 1 aos, salvo a influência francesa, oscomunistas afirmam que o certo éhaver simpatisantes do Yíet-Mui emtodos três. .,

A irrupção em laos de uma forçacomunista absolutamente insuspeitada pe-los serviços franceses de informação,comprova; agora, sem sombra de- duvida,que o comunismo fer gi andes progres-sos nn pequeno reíno. Não dc\c. portan-to, subcstiniar-se a gravidade dé-,se« acon-lecitnentos, apegar do lelativo sucesso dacontra-otènsiv*- francesa.

•\ importância «Ia crise pode ser me-diria pelo empenho dos comunistas emconstituir um governo autônomo Thai.já instalado na província fronteiriça chi-nesa de Ytinam. e pelos esforços desen-volvidos para aliciar simpatisantes dacausa "nacionalista" entre refugiados queatualmente vivem no Sião e em Burma.

Esforço que fracassouQuando, logo após a Segunda Guerra

Mundial, viu-se que a Asia deveria serconsideraria em termos de frontcita de-fensiva contra o comunismo, os EstadosUnidos logo fixaram no Japão e em Eor-mosa os limites extremos da linha de de-

O exercito do Sião tem um efetivo deí.fJOÒ homens e impressionou bem ásautoridades militares estrangeiras que oinspecionaram. O reino dispõe também deunia f<Vv-a policial de igual número, mr-uule da qual compõe-se de grupos trei-nados militarmente.

Do ponto de vista político, entretanto,o Si.in e praticamente indefeso, em vis-ta da impopularidade do atual regime.Economicamente, porém, o panorama ómuno favorável: graças ao arroz, o ba-lanço de pagamentos dn Sião acusaráum saldo em 53 que, provavelmente, saelevará a 15 milhões de libras.

O problema agrário não assume as-pectos graves. O povo. em sua maioriaabsoluta, e fervorosamente budista.

"A prosperidade e mesmo a tranquili-dade «Ia vida no Sião impiessionam dotal forma o visitante — diz ó corres»pondeute do Tlie Obsrrvcr. de Londres,Rawtde Knos — que alguns diplomatasocidentais consideram os siameses nica,-pa^es de aderit ao comunismo".

No entanto o que a História tem de-monstrado, nestes últimos anos. c que nãohá povo algum imune ao vírus sovié-tico...

Retrato \A prova de que os «iameses ser3->,

até, presa bem fácil do comunismo, di-nes o retrato das classes dominantes lo-cais. traçado pelo jornalista citado: "A

corrupção viceja de alto a baixo entrao funcionalismo — diz Rawkle Knox-'O comércio vive sob a ameaça de ex-,torsóes e os trabalhadores queixam-se da jwr cpnstanlrmente roubados em seus ma-jgros salários... O Governo e uma cia-que desunida na pilhacern rio Estado. H.íjincessante luta pelas posições de coman-,do, capa/es de dar supicmacia ao srupo;que conseguir sobreviver ao "premier'*lPilml Songgram, aparentemente ímor-tal. .."

Nos meios intelectuais, ainda segundotornalista britânico, é evidente o mais

completo desapreço pelos governantes.avra generalizado sentimento francófo-

ho, o que muito facilitou os maneiosdos agentes sovilcícos que contrabandea-ram armas para o Yiet-Min, de 1947a 1Q'19.

Significado da Conquista VDiante desse retrato convenhamos qua

o Siào não pode. realmente, estar abri-gado contra a inftltiacáo soviética. . .

Caso os comunistas consigam consoli-dar-se em Laos, procurarão ltgai-se ime-diatamente, aos Ml.(MIO anamnas, ja ct>m«pletamente organizados pelo Yiet-Min,que habitam as províncias do noidestasiamcs. A noroeste, nas proximidades dafronteira hurniesa, longe, portanto, dazona ameaçada, o quadro não c m-nosassustador, pois as populações locais re-cúsam-se francamente a obedecer ordnsemanadas do governo central.

E' evidente, portanto, que só uma re-tumbante vitória militar francesa, eraLaos, impedira a propagação ds inílu-encia'comunista ao Sião, Do ponto aque chegou, se o Yiet-Min avançai umpouco mais. poderá envolver o flancofrancês na Indochina e criar sérios pro-hlemas para os ingleses, que. então, cer-tamente lamentarão haver criado e es-lado independente de Burma.

Bombardeiros Atômicos: Podem Voar do Alaska ao Canal de Suez

^^^^^C$w^»i 'tfMNlHMHiHwH^BÍ^^^^^TV>^^'r''v wVIgÉS* *Jt *"** -yr-JPJsmsmNt^sm*Ê iftsVÊF *¦ • JM -^p^jyHRP^^vl^^^s^^^^v ¦'"*¦•

fotografia á esquerda foi divulgaria nos Estados Unidos após a Força Aérea anunciar os tipos dos aviões que podem transportar bombas atômicas. O maior de todos é o gigantesco B-3(i de 10 motores, ao centro,quanto o mais rápido é o B-46 de 6 motores, ao alto. O Thunderjet rie um motor também foi equipado para transportar a bomba, sendo, naturalmente, o mais veloz de todos. Os Estados Unidos mantém nainfira iimn hn*i> nara oneracões de bombardeiros-atômicos. A fotografia à direita foi tirada de bordo da belonave norte-americana Hunttington quando passava o Canal de Suez, cuja segurança está nova-

Aenquant .Inglaterra uma base para operações de bombardeiros-atômicos. A fotografia ,. ,

ment" imeacada pela evlgènc^ da retirada das tropas britânicas, formulada pelo governo do general Nagib. O impasse surgido entre os dois países ate agora nao teve solução. (Fotos U. P.)

Rio de Janeiro, Domingo, 31 de maio de 1953 DIÁRIO CAkiuuA

rSoSÉS w R77! ¦TrTutl ^™% ^k TB Bf"^ ^—5M .^m%r ooaaoow ^^^^r ^m famr <^r ^LW \W\ '" KZ

Bmtt^tfB WmmmmAàJff11í II Im" •••—M Êm\ mWÀm ^^^J ZII]jo»»ZIoÍÍÍÍi^^ÍÍÍ.M ^^^-HaMk^LfjToOjo*^^^^^ ^^^^^^^Í1ii^^^^^o^_^oj,j»^«^^^ ^^¦¦"'¦^^^ ^BaP^^V *'¦¦'> ^n\wL*^^< ^Jfc^^ ^ojj^Ho.^^ H

mm^mTm^^^^^^—^^—^^^mWmmm^m^m^^^^E^5^£^E^É%&m^mmm^^ mm\ \\\\\\ ¦fl

£MM ,4£/L,4 DE M^/?/0 DE ANDRADE SOBRE HISTORIA DA ARTEPajuçaraEin 1038, Mario rlc Andrade pronunciou, na Unlversida do Dis-

lrilo Federal, uma aula inaugural sobro Filosofia c História da Arte.Possa aula, reproduzimos, a partir dc hoje, as notas taqulgráficasguardadas por um antigo aluno.

A expressão j6 entrou cm todas as idécs". Eis mais uma frase difícil-línguas, Mas só cm Paris sc lhe com- ti.cnle traduzivcl, definição parcialpreendo plenamente a significação. mas exata da literatura política fran-

As convulsões da transformação cesa, desde quc o cardeal Richclieupela qual estamos passando iiupusc- conseguiu encenar o movimento dasram a iodos os escritores, na Ingla- iiliéas no edifício da estrutura social,terra e no México, na Itália e no Desde cnlão, a própria lilcra-Japão, o problema da participação tura francesa eslá dividida cm cias-política. Em toda parte vale hoje a sei: boêmia, salões, Academia. Masfrase de MontnJembcrt "Vous avez as fronteiras dessas classes não sãobcau nc pas vous oecuper dc poli- rigorosamente fixadas; c o movimen-ttque; Ia politiquo soecupern dc vous to entre elas fornece a chave paratoul dc mêiiie" Mas cm toda parle melhor compreensão do caráter espe-se trata dc divcigéncias c lutas entre d fico da literatura francesa comoos profissionais da literatura. Só no liuréaturc cng.ig"e".p:iír, cm cuja 1'ngua foi dila a frase Mais uma coisa que só aconteced-.' Monlalcmbcrt, essas brigas literá- na França: nesse país, os clássicosrias viram problemas da nação inici- viram revolucionários, como Analo-ia, Só na França a discussão entre le Francc, e or, revolucionários vi-.S;.,-lrc e Cumus é capar, dc sair do ri'm clássicos, como André Gide.inundo das revistas para entrar no Pois a literatura do país das revolu-dos vespertinos. Só na França o "ca- ções tem sólido fundamento clássico.so Gronssar.r . a cisão no Comitê Vista dc longe, a literatura francc-Nacional cies Ecrivains por motivo s.i parece a mais fechada, a mais in-cio nco-antisemiiismo russo, chega a dependente da todos: francesa c sósacudir a conciè.ncia nacional. Fora francesa. Mas dc perto sc reconhe-da França, a política também sc cem as múltiplas influencias eslran-

geiias a quc -.e abriu. Hcccntcmcnte,110 Congrcs des Humanit, Françoi-ses na Abbayc dc Royaumont. discuti-

Por que justamente na Fiança? i un-sc ,is influencias espanholas (emValéry definiu a política como "mè- Corneille c Molicrc, nos místicos elé de eboses don jc n':iiine pas Ia românticos, cm Malraux), as influ-confusion: dc Ia bpstialité et de l.i ências inglesas (em Monlcsquieu emléophyxiquc, de Ia force cl du droit Voltairc, no Abhc Prévost c cm Rous-de Ia foi et des inicieis, du posilif scou), os ameticanos )baudelaire,et du tlicátiai, dc 1'instinct et des tradutor dc l'cc, c o romance exis-

Ritmo e Linguagem em Drumond

O artesanato, os segredos, os ca- Outra manifestação da técnica éprichos, ns exigências doN materialis- a virtuosidade, digamos assim, nata são assuntos ensináveis, e de ensina- falta dc palavra especifica. Entcn-mento por muitas partes dogmático, do aqui por virtuosidade do artis-a que fugir, será sempre prejudicial ta criador o conhecimento e práticapara a obra de arte. E sc um aitisla das diversas técnicas históricas da ar-verdadeiramente artista, quero dizer, te — enfim, o conhecimento lia téc-eslá conciente do seu destino c da nica tradicional. Eslc aspecto da téc-missão que se deu para cumprir no nica quc é, por exemplo, conhecermundo, ele chegará fatalmente àque- como os assírios, os gregos, MiguelIa verdade do que, em arte, o que Anitclo ou Rodin solucionaram a repro-existe dc principal é a obra dc arlc. dução do cabelo na pedra ou no már-Foram os próprios filósofos escolásli- more; quc conhecer a distribuição dascos, espantosamente, os que mais cia- luzes c das sombras, dos tons friosro isto firmaram quando, ao porem e tons quentes, ou a maneira diversaart» no domínio cio Fazer dela, dis-sciam ter "uma finalidade, regras evalores quc não sãq os do homempropriamente, mas da obra de arteser feita", Está claro que, especial-mente para os cscolásticos. mas tam-bem para qualquer artista quc não sctenha entregue de pés c mãos ã es-Ircitcza sem ar de estáticas experi-mental, eslá claro que o ser abra dc

dc pincelar dc um Rafael, de um Duc-rcr, dc um grego ou dc um Cczan-nc; que é ainda conhecer a cvolti-ção histórica da cadência domiiiilcanaminanle desde os primeiros tonalis-desde 05 prllmelros diias; este aspec-to da técnica, a que chamei! de"virtuosidade", é também ensinávcle muito útil, Não me parece im-prcscindfvel porém, e, como toda vir-

ocipa de nós; mas a nossa ocupa-ção com a política não tem consc-quénciá...

arlc a finalidade mesma da nrle, não luosidadc, apresenta grandes perigos,exclui os caracteres e exigências hu- Não só porque pode levar o ar-manos, individuais c sociais do ar- tisla a um tradicionalismo téc-tefazer. Pois a Arte continua essen- nico, meramente imilativo. cm quecialmenlc humana, se não pela sua o tradicionalismo perde suas virtudesfinalidade, pelo menos "pela sua ma- sociais para sc tornar simplesmentencira dc epearr".

Eslc problema admirável eu lenta-rco explicar e esclarecer melhormenteá medida que, em lições posteriores,penetramos com mais intimidade naHistória da Arte, c nos conceitos cstáticos que eleia procuraremos tirar,quais apenas dar desde logo esta no-ção da importância primordial daobra dc ai te, para mostrar o quanto

o artesanato é imprescindível para

"passadismo" ou, sc quiserem, "aca-demismo"; como porque pode lor-nar o artista vítima de suas pró-prias habilidades, um "virluosc" nnpior significação da palavra, isto é,um indivíduo quc nem sc quer che-ga ao princípio estético, semprerespeitável, da arlc pela arlc. masquc sc compraz cm meros malabaris-mos dc habilidades pessoais. A téc-nica tradicional, a virtuosidade téc-nica, o conhecimento abalizado de

tm - mum '''^«to»^

mfàmmf&m&f^- *"*fS8BBlraImmmmffl mSw^mS^Ê KÊãmSÊm mS^Wmffjfll pfltTi Wí^m$m '• Im SllflM H Ri HWB

K*'^MrTsB5Ejfal»S^yK! HpUoB Eu '.(. ^P^JHmbSI

BBhíBaEBaK 'mt\\™\\Tmmm»;'2eíSm^L^a^ í\ IG EtuSS

WP*WÊÈÈÊwWrwW*Q!Í$£Êmml&WÊ?^^s^^^^^^^^^^^^Hr^P^ Ví;v„"' ' >' - ¦ 1 *¦; '':^i^plffiHRfn|

Breno Accioly

que viva um artista verdadeiro. Artis- como historicamente as épocas e os

"E Agora, José?"No poema "José", obtém Carlos

Drumond dc Andrade o quc Eliotchama de "desenho rítmico", atravésda repetição de certas palavras ougrupos de palavras.

Apenas em dois versos o poetaemprega outro recurso quc não o dorilmo. E' naqueles cm quc sc cn-comiam as expressões frr>io cíc vidtoe parede nua. Nos demais, a lin-guagem é absolutamente prosaica eo poesia dcllui, exclusivamente, daorganização rítmica, cuja base é arepetição.

O verso:E AGORA JOSt-l

é frase de conversação.Todavia, essa interrogativa, no cor-

rer do poema, vai ganhando cmintensidade e significado, sobretudoo nome próprio, quc passa a re-prcscnlar Iodas as esperanças c an-gústias do ser humano. Joíi! é to-dos OS homens e é!c sente todosos problemas da humanidade.

Ir. o poeta atinge esse tom pelarelação entre o riniK) c o significadodas palavras. Ü falo dc apenas di-zer quc;

ESTÁ Si:M MVLIIERou qualquer das outras afirmativasque sc seguem, tomadas isoladamen-te, não teria beleza, não teria ne-ntíum sentido especial. Seriam afir-mativas chãs. Mas a enumeração ríl-mica estabelece notável clima dcpoesia:

Está sem mulher,eslá sem discai so,cstií sem carinho.já não pode beber,já não pode fumarcuspir t.s não pode,a noite esfriou,o dia não veio,o bonde não veio, ". . ".. ao riso não veio.nâo veio a utopiac tudo acaboue tudo lugiue tudo mojou,e agora, Joscl

São coisas e atos vulgares da vida,quc retratam o homem comum so-(rendo a contusão do tempo, o qualde tudo se desilude, pois o maisacessível deixa dc vir, como Iam-bem não vem aquilo quc pensa pa-ra ser feliz. E ele fica vazio, semnada quc lhe sirva.

O poeta enumera em tríades. Nostrês primeiros versos, repele o verboc a preposição, e, lambem cm tríade,a categoria (substantivo) ainda qucvariem as palavras. Nos três versosseguintes, o advérbio e o verbo fi-nito são repelidos, apenas variando,mas formando a tríade, a formaverbal substantiva, no sexto verso,co.n a inversão da ordem, para cs-labcclcccr uma quebra rítmica cm vir-lude do retorno ao peniassilabo e iacentuação tônica cm segunda equinta. Em seguida, um verso in-termediário e, depois, nova tríade,

Emanuel dc Moraesc outro verso intermediário, onde te-pete o advérbio e a forma verbaldos três anteriores, mas cm ordeminversa, invocando o substantivo umaidéia abstrata. E surge a tríade final,cm que são repetidas as palavrasc tudo, variando o significado doverbo: acabou, fuxiu. mojou, ter-minando a estrofe com o refrão:e anora, Josél

Através dessa repetição variada, opoela pôde alcançar um ritmo dc ba-sc em figuras fonélicas e sintáticasconstantes, mas sem monotqnia.

Na cslrofc examinada, eslá perfei-tamente delineado o esquema rítmi-co do poema. Nas demais, variamapenas os elementos acessórios.

Verifica-se, na primeira estrofe, amudança dc rilmo, dentro da mesmamétrica, pela simples alteração dasintaxe, quc não é enumeraliva, masinvocativa:

Você que é sem nome,que zomba dos outros,você quc faz versos,que ama, protesta!

A técnica, porem, continua sendoa da repetição: voai quc, que; \ocique, que.

Na terceira estrofe, prepondera,sem vaítação, a repetição enumera-tiva com base no possessivo seguidopelo substantivo.

Na quarta, há o verso inicial,ponto dc partida para os demais,oiganÍ7ados em tríade, nos quais avontade é manifestada e contrariada,finalizando por uma variação dorefrão.

A quinta estrofe eslá construída,lambem, na base da repetição terna-ria, variando o verbo no significado,mas formando dois grupos dc im-perfeitos do subjuntivo, com um ver-so intercalado entie as duas tríades,verso quc sc liga ao antecedente, úl-timo da primeira tríade, da mesmaforma que o último da segunda seliga ao seguinte.

Na sexta e última estrofe, é aindauma iríade que dá o esquema rílmi-co, repelindo a preposição, interca-lada entre os dois versos iniciais eos dois finais.

Fixando a unidade do conjunto,há o refrão — c agora, Josél —três vezes repetido na primeira es-trofe, completo nas três primeiras es-trofes e que sofre modificações nasIres últimas, antes, pela simples in-versão dc ordem, era seguida, nopróprio sentido:

você i duro, Joséle fechando o poema: >

você segue, JosélJosé, para ondel

E, deve ser notado que, em vir-tude da poesia, ganhou a expressão,mesmo quando isolada, para os queconhecem a composição drumoniana,inegável força poética. As palavrasadquiriram um conteúdo semânticoquc as transportou do campo dalinguagem prosaica para o da me-lhor poesia.

Ia quc nao seja ao mesmo tempo ar-tesão, quero dizer, artista que náo co-nheça perfeitamente os processos, asexigências, os segredos do materialquc vai mover, não (. quc não possaser artista, psicologicamente pode,mas não pode fazer obias de arlc dig-nas deste nome. Artista quc não sejabom artesão, não é que nâo possa seraitista: simplesmente, ele não é bomartista. E desde que vá se tornandoverdadeiramente artista, é porque,concomilantemento vai se tomandoartesão,

Mas voltarei um dia a comentaresla importância capital do artesã-nato. Por hoje, quero apenas acres-çenlar que não se deverá, pelo menoseu nâo o faço, entender por arlcsana-to o quc se entende mais geralmentepor técnica.

O artesanato é uma parte da téc-nica da arte, a mais desprezada, in-felizmente, mas a técnica da arte não

artistas solucionaram seus proble-mas de artefazer, é de grande ull-lidade para o artista.Mas, Além dos perigos terríveisque esconde, o que só mesmo umaverdadeira organização moral dcartista pódc evitar, não me pareceseja imprccindívcl. Por certo ossenhores conhecem a ancdola cs-panhola do moço poela que, desc-joso de fazer poemas sublimes, sedirigiu ao maior poela do Icmpoc lhe perguntou como é quc elefazia seus versos. E o grande poetarespondeu: no principio do versopõe-sc a maisúscula e por fim apontuação. "F. no meio?" indagouo moço. E o grande poeta: "Mayque no ponor no talento"... Estaanedota nos convida a compreendera necessidade imprescindível doartesanato e a desnecessidade ime-diata da virtuosidade. As maiúsculase a pontuação participam do ar-lesanalo do poesia. Mas as diversas

"é> QucbranosesV pelo grttpo infantil vienense dc Reihharl.

Teatro Infantil e Juvenilna Áustria

dc resume ao artesanato. O .artesana- soluções métricas, oslroficas, sono-to é a parle dá técnica que sc pódc ras, a própria linguagem poética deensinar. Mas há uma parte da téc- Gongora. de Qucvedo, dc Encinanica da arte que c, por assim dizer, eram desnecessários cm princípio.a ohjctívação, a concretização dc umaverdade irueiior do artista. Esta par-le da técnica obedece a segredos, acaprichos, a exigências do ser subjeti-vo, cm tudo o que ele é, como indi-víduo c como ser social. Isto não scensina a reproduzir é ihitaçáo, Is-Io é o que chamamos a técnica dcRembrandt, de Irei Angélico ou dcRcnoir, que divergem os (rés profun-damente não apenas na concepção do ,jc todasquadro, mas, consequentemente, na majs sutitécnica dc o fazer.

Sóbre isto lembrarei agora uma boae curiosa lição contemporânea. E' ocaso do pintor espanhol Picasso, quevendo um dia um pintor dc paredesusar um pincel especial quc facilitavae tornava míls ráqida a maneira deimitar mármores cm pintura, cxpii-miu o desejo dc possuir ura pinceldesses. Fizeram-lhe presente de um ePicasso, depois de demonstrar muitaalegria pela posse, utilizou-sc do pin-ecl de imitar mármore para pintar oscabelos de umas figuras. 1'oder-sc-ábem, por esta anedota, perceber di-ferença vasta quc existe entre a téc-nica pessoal e o artesanato.

Bastava quc no meio do verso hou-vesse talento, isto é, na acepçãocm que o grande poeta empregoua palavra, justamente o que nãosc ensina.

Finalmente, a terceira região daécnica é a solução pessoal do ^r-tisla no fazer a obra de arte. Es-Ia faz parle do "talento" dc cadaqual, embora não seja lodo éle. E'

as regiões da técnica aa mais trágica porque

no mesmo tempo imprescindível cConclui na 6.a pái;ina

De Viena (via Fanair) — Como oteatro cm geral, o teatro infantil cjuvenil cia Áustria é dominado peloprofissionalismo. Havia, até há pou-cos anos, um teatro dc estudantes,mas deixou dc existir. Nas escolas enos colégios, atividades dramáticas li-vres aparecera só como exceção:organiza-se, de vez cm quando, umespetáculo dentro de uma festinha es-colar, porem sem ser um fim cm si.Entretanto; faz-se grande esforço pa-ra pôr o bom teatro profissional aoalcance da infância, da juventude edo povo, tanto na capital como nointerior.

Em Viena, a organização que cui-da desse problema é o "Thcatcr derJugcnd" — Teatro da Juventude —instituição particular fundada em19A2, cujas atividades foram interrom-pidas cm 1932, ano do "Anschluss"ou anexas da Áustria pela Alemanhanazista — e reiniciadas lopo depoisdo fim da guerra, com ida Áustria, cm 1945. Seu intuito é :"interessar os jovens, desde o 6U aleao -5o ano de idade, pelo teatro, pelamúsica e pela arte, fora da escola,aprcsent.indo-lhcs na prática o queeles ouviram n.is aulas c contribuin»do assim para quc a juventude nãogoste seus lazeres sem sentido, c simos aproveite razoavelmente".

O-sn Otrydário e diretor do Tenro da Juvcn-tude — "nosso programa Iraz a pro-va da multiplicidade das nossas ma-nilestações. Lesamos o teatro dc fan-loches às escolas primárias, o dc ma-rioncles aos alunos dos primeirosanos do curso .secundário. No primei-ro caso, damos â criança pequena en-sejo de sc expressar conversando comos bonecos, no segundo já estabelece-mos um traço dc união para com oteatro verdadeiro, com separação en-Ire palco c platéia. As pecos, basca-das em contos dc fadas e lendas,são escolhidas com o máximo cuida-do sob o ponto de vista pedagógico,com participação de técnicos de edu-cação das reparlições faderais e mu-nicipais. Obedecendo âs mesmas dirc-

gados. São peças clássicasnas, óperas c concertosquc ficam assim acessíveisIcgi.tilur.is.

e moder-sinfônicos

aos co-Existe um sistema dc assina-

incluindo ciclos dc concertose representações dramáticas c líricas,quc tem grande aceitação entre nlu-nos c professores dos colégios. Asassinaturas são Vendidas aos milha-res, quase meio milhão dc jovens es-pcctadoies foiam levados ao tcaliono ano passado pelos cuidados doTeatro da Juventude, quc organiza,éscursão dc uma semana a Viena,com visita de museus c teatros, pa-ra os colegiais do inteiror.

Teatro popular no interiorA difusão da arte dramática pelo

país adentro eslá a cargo do "Tca-trizes, o Teatro da Juventude organi- ,cr dcr Schulén" (Teatro das Escoza também espetáculos infantis poraiorcs profissionais. Atualmente c o"Volksthcalcr" (Teatro Popular) quccolabora conosco para oferecer às

libertação crianças c aos adolcccntcs espetáculoscarinhosamente montados, com ce-nários c indumentária bem estudadose executados. Os ingressos, muito ba-ratos, e certo mimcio dc entradasfrancas são distribuídos através dasescolas".

Assisti a uma dessas vesperais, rea-lizadas na sala — vaga durante odia — dc um dos melhores "caba-

EDUCAÇÃO TEATRAL ATRAVÉS rets" noturnos dc VicniDAS ESCOLAS

"Entendemos a palavra "teatro" noseu sentido mais amplo" — disse-meo dr. Hills, professor dc curso secun-

i, quc estava

NOTÍCIASnovo foi mato, tiazcndo na capa umdesenho da cabeça dc Graciliano Ra-mos, edita o seu númeio 19, com co-laborações assinadas, entre outras,dos seguintes escritores jovens dc San-ta Catarina: Doralccio Soares, Alui/ioF. de Mendonça, José Afránio Morei-ra Duarte, Antônio Simões Júnior,Francisco José Tcrnciro, Manuel Pin-

Um pincel filo para pintar imita- foi Nidoval Reis e Walmor Cardosoção dc mármores, serve para pintar da Silva.imitações de mármores. Com ele, será * * (mais fácil a um aprendiz aprender a 0 Serviço de Documentação, dopintar mármores cm pintura, bem co- Minist(;rj0 da EducaçSo, publica, cui-

u aprendiz idosamente apresentado o volume"Manct no Brasil", dc Antônio Bento,

repleta dc crianças entre sete o dozeanos, visivelmente já espectadores comexperiência teatral, interessadas c a-lentas, discutindo entre si durante osintervalos o que viram c ouviram nopalco. A peça, intitulada "O Beija-Tostão", era baseada numa lenda vic-nense. cujo herói é o famoso medi-co suíço do século XVI, Parácelso,mais sabido que o próprio diabo aoqual consegue arrancar um remédiocontra qualquer doença sem cair nassuas garras, conforme seu princípio:"Ficar com o que é bom c rejeitar0 quc c ruim", Bem dialogada c beminterpretada, fiel ao caráter histórico,sem ambições dc particular original!-dade. Outra comedia anunciada aindapara esta temporada c já cm ensaiosé a história dc um menino detective,na época aluai, extraída dc um livroinfantil dos mais lidos na línguaalemã.

A revista "Sul", de Florianópolis, cm será "Perguntas e Respostas", ensaiosde Otto Maria Carpcaux, que, aliás,acaba dc publicar na coleção Rcx,das edições Simões, o volume, tam-bem dc ensaios, "Leituras e Retratos".

* ?A mesma coleção Rcx apresenta

também esta semana "Coroa dc Sonc-los", de Gcir Campos, com um pre-(ácio dc Augusto Mcyer.

* * *Joel Silveira, ao que «e anuncia, vai

reunir cm volume vinte c dois poc-mas de sua autoria.

* *João Cabral dc Melo, que editou

belos livros na Europa, vai reiniciarsuas atividades editoriais publicandocm volume dc luxo vinte e sete so-netos de Vinícius de Morais, em edi-ção fora do comercio dc trezentosexemplares.

* *Gustavo Corçâo recebeu o prêmio

dc cinqüenta mil cruzeiros, que lhefora conferido pelo 1BECC, pelo seu teira — vendendo os ingressos aosromance "Lições de Abismo". A me- colegiais por metade ou menos aindasa foi presidida pelo ministro João do preço normal, o quc deixa ain-

Os "Cadernos de Cultura'1 publicam Neves da Fontoura, tendo falado só- da pequena margem para as despe-"Doze Jovens Poetas Portugueses", bre o premiado o sr. Celso Kelly, sas administrativas, já que nenhum

di/ulo do miiciid com uue se faz llma an,oIoRia dos "novos" de Portu- À solenidade compareceram o Mi- ll'Bar "ca v**io. Os gastos, alas, sãogal, organizada por Alfredo Margari- nistro Simões Filho, o professor Lou- módicos; não recebendo subvençãodo e Carlos Eurico da Costa. Um dos renço Filho e o acadêmico Ataulfo de alsuraa, o "Theatcr der Jugend"próximos lançamentos dos "Cadernos" Paiva. trabalha com apenas qualro empre-

Nunca li nenhum itinerário de ci-dade histórica c por isso mesmo sin-cera é a minha satisfação ao saberque o guia dc Ouro Prelo, do mestreManuel Bandeira será cm breve o faroque me levará a uns tesouros, quasedc lodo desconhecidos por mim, casouma eventualidade nâo me postassesob as barbas de dois Sansões qucAleijadinho os deixou viris numa igre-ja dc Sabará. Sc náo fossem as gra-vuras, as fotografias estáticas ou animodas do cinema, eu era um bugieno que concerne ás artes sacras, sem-pre a provocarem comentários faladosou escritos, sempre motivos de cara-vanas ou dc solitários investigadores,Não é preciso quc a capital do meuestado tenha um roteiro para servisitada.

Visitem Maceió sem susto comoeu a revi faz. poucos meses. Se oshouver, não comprem guias da terradc Graciliano Ramos, porque qual-quer chofer leváloá ao Gogó daEma, que sc pavoneia numa curvade praia, com a sua distorção lera-tológlca convergindo curiosos â 1'on-Ia Verde. Saindo da nacelc, pise semsusto o aeroporto dc terra batida elambem sem receio rume a um hotelou à residência dc sua família, casohaja preferido o mar como cslrada.Não haverá perigo cm nenhum anco-radouro, porque sc já os houve, foino governo passado, governo covar-de, atrabiliário c mascarado que du-rante qualro anos encenou falsas lou-curas numa ribalta dc pau a pique.Exija ensopado dc suriiru ao molhodc coco, prato típico da terra, maris-co apanhado na lagoa Manguabi,rica de húmus dc uma lama preta.Náo sc espante da largura e tamanhodas faixas de areia que se estendempor quilômetros descomunais dc praiasobesas. Praias para todos os palada-res, pois, dos silêncios dos dias dasemana elas emergem ruidosas e poli-crômicas aos domingos, manhãs tos-tadas sempre por um sol bem aberto.Concorridos domingos da Pajuçara,onde se chupa abacaxi, se mata asede com as vermelhas talhadas demelancia, sc anda de bote, sc renuem yoles do Club Regatas Brasil, opopular C.R.O. dos sábados e scgün-das-feiras dos bailes de carnaval. Praiada solene Pajuçara onde as gtâfinassão cativadas quais preciosidades, ca-da uma delas ou quase todas com oseu amoroso leão de chácara, prontoa investir, sc os seus olhos de turistacrioulo se detiverem, mesmo sem mal-dade numa plástica furnida e aco-breada. Mas náo há só pcriculoçidades na Praia onde moram os meusamigos Augusto Galvão e Alfredo deMaya, na praia cm quc descansa anobre sem heráldica, a distintíssimaYáyá Leão quc por conhecer quasetodo o mundo náo abominou Maceió.

Compensações que o enternecerãohaverá — e iis dúzias — após aostrapiches, naquele trecho que come-ça depois do cais do porto, praiaquc nâo letn mais fim. porque o fimdaquelas areias não existe: mesmaó! turista sem dólares e nem libras,que você seja um fugitivo, um prós-crito, um perseguido pela fatalidadec tenha fôlego dc sele andai ilhos, oscolchões gratuitos dc Pajuçara lhoacalmarão, dar-lhe-ão temperança, en-cherão de discernimento sua alma va-zia c embalarão seu corpo estropiadocom uma ternura de rede nova.

mo o uso dele; teráfocilitado o seu trabalho. E' o artesãnato. Já si um professor, porém, cn-sina seus alunos a pintar cabeleirascom pinecis de imitar mármores, faráo maior dos desacertos. Porque a rc-produção do cabelo em pintura, comoem escultura, é principalmente umasolução individual.

Por quanto acabo dc dizer, poder-se-ia pois conceber a técnica de fazerobras-dc-arte composta de três mani-festações diferentes, ou três etapas.Uma: o artesamento, a única verda-deiramente pedagógica, que é o apren-

comemorando a estada do grande pin-tor expressionista no Rio, no ano dc1849. O livro é cònstiluido dc um cn-saio dc Antônio Bento sobre a via-gem dc Manei, com as conseqüênciasdisso para a sua arlc, das cartas queManei escreveu do nosso país a seusparentes e amigos franceses. Há iam-bém farto material iconográfico.

* * *

Para os jovens dc dezesseis anospara cima, o Teatro da Juventudetoma a iniciativa dc escolher, entreos melhores espetáculos dramáticos elíricos dos teatros vienenses, o maisfreqüência - segundas ou terça-fei-freqüência — segundas outerças-fei-ras, a sala é posla inteiramente àdisposição desta organização quc ga-rante uma quantia igual à receitaglobal oproxiraativa nestes dias —terça ou quarta parte da lotação in-

e da "OsterreícbJschc Landerburh-nc" (Palco dos Países Austríacos),subvencionados pelo Estado c dirigi-dos pelo Dr. Àndcr, São doisclen-cos de atores jovens, estreantes qucj.uulo pelo interior afora, oferecen-do espetáculos cm escolas, clubes,etc, para onde forem chamados. Oscenários e acessórios cênicos são i-dedizados para serem facilmentetransportáveis, sendo armados cmpecial — cinemas, granjas, ou aoqualquer sala sem equipamento es-ar liste. Do repertório onsl.imprincipalmente peças dos já classí-cos autores do teatro popular nic-nense do scéulo passado, Nestroy eRaimund, com cujo personagens eassuntos o público eslá, mais ao me-nos, familiarizado, a orientação ar-tislica é moderada, sem modernismoexcessivo no montagem, para evi-tar que o espectador esprevenidofique chocado.

No campo do folclore dramático,conservou-se em algumas aldeias atradiççáo dos "Passionsspiele", autossacramentos interpretados por popula-lares, seja na Semana Santa mi na é-poça dc Natal. Fora disso, o a-madorismo teatral (Laicnspiel) é pou-co desenvolvido no interior, llá emViena uma associação (Arbeitsgc-meinschatt fur das ostcrreichischcLaicnspiel), com representantes emvárias cidade pequenas, qúe sc põeâ disposição dos grupos dc amado-res do interior para orientá-losvárias cidade pequenas, quo sc põetextos, livros, conselhos, sob pedi-do, ns sua ressonância c pouca.

FORMAÇÃO DE ATORESA principal escola de teatro em Vic-

na é o Seminário Rcinhardt. que foifundado pelo famoso dirclor dc cc- narrador explicando o lugar de açácna Max Rcinhardt e continua funcio- de cada cena, mudando-sc apenas ai-nando. sob seu nome e sob a dire- guns móveis e o jogo dc luzes. Eção de sua viuva, a atriz Helena Thi- Conclui na 6." página

mig, numa dependência do amigo ra-lácio imperial dc Schonbrunn, ondeexiste um lindo leatro construído pelaimperatriz Maria Teresa como teatroda corte. Nesta sala, que conservaintato seu estilo "rôcocó", os alunasdos últimos semestres do seminárioRcinhardt realizam recitas dramáticas,com repertório adequedo para o pú-büco juvenil e popular, distribuindoingressos a preços módicos através dcTeatro da Juventude e dc organiza-ções operárias. Atualmente está errcartaz uma peça do autor americancThornton Wildct, "Nossa cidade"montada, conforme as indicações dcautor, sem cenário algum, com urr

a obra-dc-arte. Este é o mais útil en-sinamento, o que é mais prático emais necessário, mais imprescindível.

Manet no Brasil,Por AntônioBento

Numa bela edição do Serviço deDocumentação do Ministério da Edu-cação, dirigido por Simeão Leal, An-lonio Bento publicou um longo es-tudo sobre "Manct no Brasil", noqual acompanha minuciosamente oroteiro do grande pintor cm nossopaís e as conseqüências desse con-tato na obra piclórica de Manct,das mais importantes dos últimostempos.

"Procurei provar — disse-nos An-toni Bento — um tese. Essa teseé a influência que a viagem aoBrasil exerceu sôbie a obra dc Ma-net. Havia a ésse respeito muitasreferências cm livros estrangeiros, masessas referências não estavam aindadiscutidas nem reunidas num traba-

lho. Comentar as referências dos bió-grafos de Manet e examiná-las àluz da obra do artista foi a preocupa-ção que eu tive ao fazer o estudopreliminar do livro e os comenta-rios constantes das notas às cartasque o próprio Manct escreveu daquido Rio de Janeiro".

"Era um estudo que se impunhapor ter sido a viagem de Manetno Brasil feita antes das excursõesde Douanier Rousseau ao México ede Gauguin às Antilhas e ao Taiti,como pela circunstância de ser opintor da "Olympia" um dos gran-des artistas do século XIX.Antologia Potéica doClube de Poesia de *.. ».. •..5ão Paulo

Antologia Poética doClube de Poesia de S.Paulo

Apesar de sucessivos anúncios ain-da nào eslá em estado de ser lan-cada a Antologia do Clube de Poe-

DE TODA PARTElia de São Paulo. Os organizadores da época em que aqueles três escri-

decidiram incluir no texto um re- tores começaram a fazer vida li-

trato de cada um dos poetas ali teraria.catalogados, devendo naturalmente um Kiociro Couto exibiu farta do-trabalho dessa ordem demandar tem- cumentação fotográfica referente àspo, desde que foram incluídos poetas suas relações pessoais com Josip Broz i'"-"""»""

residentes cm quase todos os Estados. Tilo ' ° q"'''

Três AcadêmicosAlmoçam na Rua doLavradio.

Ribeiro Couto há trinta anos temum almoço anual com seus companhei-ros dc geração c dc Academia dc Le-

Geir e a Coroa de Sonetos

"Retratos e Leituras"de Carpeaux

Oito Maria Carpcaux publicou, pe-Ia Organização Simões, mais um li-vro de ensaios. Reuniu êle em vo-

pressão quc ocorre ao leigo é quc lume numerosos artigos sóbre temas li-O poeta deverá partir, para a com- terários ou escritores e artistas, dando

ao livro o nome de "Retratos eleituras".

Os Prêmios de São Paulo

15 sonetos com um tema único emdesenvolvimento. O último verso decada um dos sonetos é o primeiro dosoneto seguinte c os finais dos qua-lorze primeiros sonetos vão consti-tuir o soneto final.

Embora não haja indicação, a im-

os outros decorreriam. Os15 sonetos de Gcir Campos não têmrima sistemática.

A Editora Simões publicou a anun-ciada "Coroa de Sonetos" de GcirCampos, com um prefácio de Au-gusto Mcyer. O prefácio é uma curió-

Afonso Felix PublicaLivro e Viaja

Iras, Austregésilo de Ataide e Mucio n uma preparação dc um único so-Leão. Este ano, depois de uma in-terrupção motivada pela peimancn-cia de Couto no estrangeiro, o ai-moço se realizou no restaurante Tini-lim-por-tim-tim, na Rua do Lavra-dio, um restaurante português típico

Novos rumores circulam entre osescritores sóbre os concursos literá-rios do IV Centenário de São Paulo.

O poeta Afonso Felix de Sousa Com exceção do prêmio dc roman-sa informação sobre o soneto, cm publicou o seu terceiro livro de ver- ce, já concedido ao livro "Os es-todos os tipos e formas cm que foi sos — "O Amoroso e a Terra", edi- corpiòcs", corre que há resistênciafeito, e uma justificação da "co- tado pela "Livros dc Portugal". Os dor, julgadores a conferir os demais.róa", processo quc, para Mcyer, leva dois primeiros chamam-sc: "O túnel" Sôbie o Prêmio dc Teatro, sabe-sc

nelo, cujos versos vão sendo, um aum, lançados em sonetos prelimina-res para depois se JU11U11Ç.1Í1 c scunirem na sua verdadeira expressão,o soneto final.

A coroa é uma composição de

e "Do sonho c da esfinge". Afonso que pelo menos um dos julgadores,(cm um quarto livro cm prcpaio, Dccio dc Almeida Prado, tem con-"Cantar dc um filho de Deus". fidenciado seu desencanto pelos ori-

O poeta, que c dos mais aprecia- ginais quc leu. Na mesma situaçãoveis da nova geração, está de viagem estaria Otávio Tarquimo de Sousapensada a Paris, onde tenciona de- com relação ao concurso de Histó-morar-se pelo menos pejr um ano. ria.

' WS'vt> / í \

^¦Éai«nAmâM«MIMiMHRHHKMBBoMnnBHM mn^mB^^^m^^Ê^^^a^^Êmcm^mm^^Êm^a^t^t^mtm^BB^t^immÊmmmii^Ê^ma^m^í^aÊt^mi^anmtt^ma^H^ms»

DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Domingo, 31 de maio de 1^53

ANTÔNIO BOTO NO CÂNTICO EM PROSA A BA UDELAIREEA POETendo aparecido cm 1845 a tradução de um conto dc Edgar nheeido escritor que morrera, miseravelmente, ™ TT^Iánínco

H. j

Jl /~1 tf T^fe • r^l P™ feita por Charles Bai.dclairc, "A revelação magnética", constitui centenas dc milhares dc quilômetros do outro [W*'^!™^*istória J\ í ÍIITÍlYíl r^Yn^llOIYíl P SY>//Ç c;iS0 notí'lvcl l|"1' ° :"""r,las "H,,,vs ll° m:,r u'"ha ''"" por n-f,o-o-dcixaya<,pô^çle pa^0-quc,el- i-í.™ :,,*\q"L!"™.a„"m

de Nice FwHVOCOS(II)

Pocc;iso notável ciuc i» .uium m.o s n-n.-» *i«.« m.i. .v...... ...... ,.-. ..- ,.,,i..,. *,,,,,*,.,¦¦„,>-,carta a sua mãe, alguns anos depois, que conhecera maravilhado obrigação: revelar um grande camarada e mestre. Ambos ™»"ramo maior poeta da America do Norlc. Com efeito a 27 de março í. literatura ocidental um espantoso caudal tao extraordinário dedêsle ano, cem anos se completaram sôbrc O dia em que Handelaire pormenores e dc matizes que seria impossível conccbc-la sem elesescreveu: "Descobri um escritor americano que me causou profundo Poc dá origem a numerosas correntes em que a

^WiW?^0^'entusiasmo e publiquei dois artigos a falar da sua vida e obra", mas o que houve dc realmente importante fo. a sua Porosa "¦-O encontro espiritual dos dois escritores c. sem dúvida, um acon- velaçao especial de uma diferente realidade que, so êle, descobriu.

Euryalo CannabrnvaRaymuttdo Souza f/wi/Oü A cu|Ulrn braS|lc|ra scnimcnta-se charéis cm direito, elos homens que nos da Escola de Direito, em que

Cada um dc seus conhecidos tinha cm uma série ele equívocos. Nem se dedicam ao estudo das leis e consiste a mclologia das ciências po-agora algo a Contar sôbrc Nice. Hs- todos c-lcs, poréai, apresentam defesa das causas justas perante ns sitivas. A tarefa de aplicação dessasir lembrava certa confidencia sua, mesma gravidade: alguns afetam liihiinais. Pois bem, é precisamente noções ás disciplinas jurídicas não lhen.|iiela, uma frase a que na ocasião apenas as camadas superficiais da nas Faculdades dc Direito que o cs- compelia, ficando, portanto, na elepen-pão dera maior importância, outro, nossa vida política, lilcrária, cieil- pírito cientifico jamais penetrou c ou- ciência da iniciativa desses mesmos alu-unia historia cm que ela era citada, lírica e filosófica. Outros j deitam de se conhece a técnica de investiga- nos a utilização do poderoso instru-

A intenção, uma só: descobrir algo raízes na realidade histórica-social ção experimental. Ora, como os nos- mento ele análise forjado pela mate- vezes o conflito cia razão c se pas

lecimento transcedente. Handelaire, num gesto de generosidade literá- Foi, também, nesse mundo virgem que ¦wuuc.aire o encen , ,,u c u

ria não igualado, fez. a tradução das obras completas de Poc para trouxe para que os dois, com olhos desnrcdiclmiuntc .bertos e a

o francês sem que pedisse um único franco pelo trabalho. "Por razão elevada ao seu mais alto gr au de I uc. dc,í, tra sdas *cm. »b a-admiração me encarreguei de o faz.cr. Nâo peço nada. Cumpri çados. pe Ios recantos mais profundos ela vida, obscr ando

£ anotando,

meu dever dc entregar à França estas obras na minha língua", uqtll calem estranhas e novas estruturas. O mondehormd deE no entanto Handelaire não tinha uma vida material desafogada Handelaire c de Poe, sempre denso, povoado dc fantasmas c de

para tamanha homenagem sem retribuição. Doenças, dívidas, «"çcics visões, acaba por ser tao sensato c medido como esse dos parna-dc despejo, mas, o entusiasmo dc revelar a obra de um desco- sianos.

Dentro dele se encontra muitas

que pudesse tornar menos misteriosa c determinam ei surto de ilusões sos políticos c administradores são rc- mática c ciências naturais.a sua gravidez. A descoberta não dc- perigosas que constituem a fonte crntaclos nessa classe intelectual, alerrrúriou escândalo propriamente, dos nossos mais freqüentes desvios, conseqüência dc tudo isso torna-se fã-

mas uma busca na qual eu mesmo Entro e^as ilusões, uma das ne- cilmente previsível.tomei parte. Desta foima consegui fastas 6 a 'da atividade política, In-construir algumas hipóteses, na basodc episódios c revelações indicadoresda existência dc unia presença, emsua vida, que ouso indicai como dc-moníaca. Um elemento dc perdição,que não deixou marca, a não ser a-quela que faz identifiquemos comovitima quem a traz. Dc todos osfatos recolhidos, porém, e elos epi-sódios revelados, só podia tirar aconclusão de que Nice fora vitimaapenas aparentemente,

Examinado o seu comportamento,o quietismo, ver-se-ía haver umabrecha, que no entanto não levavaminto longe, mas podia conduzir âdescoberta de que Nice fazia jogoduplo. A vida que levava, prestimo-sa. ao mesmo tempo que vazia aosolhos de todos, escondia uma natu-reza devoraclora, cujo poder se fa-ria sentir cm surdina ou no segredode sua alcova. A criatura que a to- '

dos se apresentava solícita, no rostouma marca ele cansaço, mais ainda,ele fadiga, na verdade se nos afigu-rava uma vitima, c a este parecerde tal forma nos acostumámos, que,quando morreu, foi o seu partidoque tomamos. A outra, a que nosescapava, c ainda escapa aos que,embora com a intenção dc provarque também a e'a aconteceram coi-f.is importantes, comunicam fatos oepisódios que trazem a revelação dosua realidade sóbria, esta outra so-mente eu entrevejo. Isso por querentes, ninguém desejou saber outracoisa sobre Nice, senão que elafora abandonada pelo marido nodia seguinte ao casamento e que afamília a desprezava, mantendo-a, ;ao mesmo tempo, segregada.

Refletindo melhor sobre as suas -revelações, pricipalmcntc sobre aque- ;Ias que os fatos demonstram tcicmfugido ela verdade, como que identt-fico nelas um propósito inicial, qual •'seja o de provocar o sentimento emtodos nós, que lhe fosse favorável,e lhe servisse de escudo. A verdadee que, quando se falava sòbic atragédia de seu casamento, crescia aonda de simpatia a seu favor, cm-bora jamais tivessem exigido cli.ta-lhe. Ela era o tipo acabado da vi-tinia — e isso bastava. A .e»el.-içãodo fato cra-lhe favorável: o maridoa deixará um dia depois do casanien-to. Porque? Uma dc suas velhas co-nhecidas, diante desta indagação,soube informar apenas o que iodosjá sabíamos: "Ele é músico". Repeliua informação como se a circunstun-

Desde Frege até Herlrand Rus-sell e Wittgcnslein existe a disposiçãodos diversos ramos elo conhecimento

A afirmação dc que as disciplinas llma técnica dc racionalização inte-gral e sistemática. As disciplinas ju-ridicas c sociais não recorreram ain-da ou apenas parcialmente, á nor-malização lilpotético-dcdutiva de seusprincípios fundamentais. A aplicaçãodo sistema axiomático á economia cao direito será o complemento natu-

sam ns mais incríveis variações. Essemundo, existe, a nossa volta. Os"queo não viram nem o podem ver ja-mais. são os funcionários do estado,os burgueses, os comerciantes. Poisnunca nos fala dessas verdades coti-

ta convivência é a que, dc ccrlo mo-do, Chcstov dá n Dostoícwsky, pro-curado pelo "Anjo da Morte", quepóe no homem um dos muilos paresde olheis dc que está recoberto o seucorpo.

Destino de MestreDe STEFÀN BACW

O homem pode ver então coisas Conheci o mestre cm 19.15, pouco lenho medo dc ninguém. Todos nísseclianas exigidas pela ignorância. Na novas, além das que são vistas pc- tempo após a minha estréia, cm pais conhecem (minhas preocupações,fonte do lugar comum nunca matou Ios outros homens c as que êle mes- [Jucarest. Naquela época, êle elesem- minha atividade c minha vida, ea sua sele nem realizou, tampouco, mo vê com os seus olhos normais, penhava o cargo de subsecretário dc lenho a certeza que poderei traba-algum prazer sensual. "Eu sonhei sem- Pode vê-las diferentes como as vê- Estado das Belas Artes. O mestre Ihar modestamente, mas cm paz, npre OS meus sonhos", escreve em um cm os povoadores de outros mundos", tinha publicado alguns livros dc óti- fim dc acabar minhas pesquisas sô-elos belos poemas que escreveu. Nem Poe c Hauclclairc fixaram a sua rc- ma poesia c era fundador da scicie- bre a poesia laiina e meu romance

sobre a vida de Hucaresl na primeiraral da tarefa que a lógica malmá- os lendários Irovaclorcs das "Mil e sicléncia, não cm uma alegria en- dade de estética literária "Pocsis"

tica c a teoria da ciência dc, uma noites", nem as nebulosas fanta- âentre-sonhada, mas na realidade pai- qUC realizava reuniões mensais, onde metade do século XIX. As coisas de-

das discipli- sías hoffmanianas tiveram relações pável, governada inexoravelmente pela se discutiam problemas de poesia, de vem ajeilar-se..."Por dois anos o mestre viveu nu-

vem exercer no camponas sociais

A iliminação do resíduo intuitivomática moderna â filosofia éo melo-do axiomático ou poslulativo. Fie in-traduziu a possibilidade ele eliminarqualquer preocupação com a naiure-za ou essência do objeto matemático.E uma técnica de libertação ela tiraniado concreto sobre o abstrato, da su-bslAncia sobre a relação c do conlcú

ma calma relativa, gastando teclas assuas economias. Quando o últimotostão foi gasto, o mcslre fez um

com éle. A sua intuição da complc- razão. Não são as drogas que apa- estética c .sobretudo os difíceis pro-xa atividade da alma. c a sua con- ziguavam c adormecem a', causas da blcmas da linguagem, cm que o mes-çepçlò ela existência e do homem ziguam e adormecem as causas da ire era especialista conhecido alé naconduziram a descobrir uma topogra- como se acreditou c acredita. "Não Fiança, na Suiça c na Alemanha.fia original c permanente. Com um se pode negar nem afirmar que Poo onde contava com a amizade sólida balanço das" suas possibilidades deespirito analítico dc assombrosa agu- as lenha tomado, — disse Jaioux —; de alguns dos mais importantes es-ele/a. elaborou cenas dc horrores In- o que podemos dizer é que cm ne- crilores c poetas.comparáveis, c situações, nas quais nlium momento da sua obra falao mais absuse opõe à ordem

Veio o mestre ainda hoje na ml-ido da concepção não de si mesmo como de alguém quo nhfl j—,^ como sc f(-,„c on|cm adem inefável dos farlns. tenha essa experiência". Em todo o noi(Ci apesar do fa(0 de quc „ u,(i.

caso num parágrafo de "BereniceIn sobre n fnrinn O método exiomi- 0 scu clima espiritual esteve nesse pia-l' no

dc positiva realidade por onde pas- P«ece mostra-lo corno utilizando adcmoradamenlc Nictzsche. concentração mental para poder atuar

em algumas "regiões ignoradas.tico rcpiescnta a valorização da estintura do raciocínio, complclamen- saramte emancipado da referência a enti- Dostoiewsky e, talvez, por acaso,dades ou correspondentes empíricos. William Blakc envolvido na sua mis-

lica emaranhada de símbolos, iratan-A eleiminação do residuo intuitivono mecanismo da prova formal, quercategórica, quer hipotética, influiusobre a filosofia no sentido de lor-nar obsoleta ou ridícula a preocupa-ção de fazer do pensamento reflexivosimples derivado da apreensão ime-cliata da realidade através de pro-cessòs inacessíveis ââ critica racional1-.' o que sc atribuiu freqüentementeá intuição, considerada como inte-

"Fsqucccr-mc uma noite . a olharpara uma lâmpada nieio-ticêsa; so-nhar dias inteiros com o peifume de

trabalho. Tinha apenas uma vidalimpa — c uma pena. Foi ao "Sc-creiariaclo dc Agitação" do partidobolchcvista, onde trabalhavam algunspoetas que ele tinha sempre ajuda-do, e pediu simplesmente trabalho."Conheço perfeitamente vários idio-

O mestre não era apenas um poeta mas, posso escrever estudos, possodc importância, um esteta por voca- fa7l.r traduções", disse ele. Os funcio-ção. mas lambem um fidalgo, um nários prometeram ao mestre que êlegentlcmren por iodos estimado c apre- scria atendido, e quando, após umaciado. Ycstia-sc estranhamente. Suas semana foi receber a resposta, comu-

ma reunião do "Pocsis" à qual assisti sc deu cm W-4

uma flor repelir monotonamente munas eram feitas semnre dcIo mes- ,L ¦i„„,„

',„.,,. n.ü n„„ n,.-. ™upas eram iuias.cmircicon.es nicaram.ihe que scm notneado cor-

do "de elevar os outros ate essa per-cepção do infinito". Também Haudc-laire, elegância nervosa e melancóli- uma palavra vulgar ale que essa nl0 alfaja(e especializado em Lon- respon{)ent0 jc bairro e' ¦ órgão co-ca, que encontrava cm Poe a sua ai- mesma palavra, à fe">rça ele ser, dres. c as meias que usava eram milnis,;1 para fazct pequenas repor-ma gêmea, ao ponto de o invocar assim, repelida nos de idéia qual- compradas por seus inúmeros amigos taECn, J. notjnhas sõhrc as' reuniõesnas orações, escreveu: "Todas as quer da beleza: perder todo o sen- durante as viagens que faziam a Bcr- de rm,|hcu.s comunistas empregadasminhas faço a Deus uma prece por tido do movimento ou ela cxisten- |jm# Londres c Paris. O cravo na vendedoras de feira'

liadores".Orientado pelo Poeta americano

licencia dos primeiros principieis. A percorre lentamente o inferno da terra,afirmação de que esses primeiros o inferno que vibrava no coração dc

tciramcnle despreocupada com os jurídicas c sociais escapam á técni-

princípios sc submetem á depuraçãocrítica, veiculada recentemente por"amacloi" do néo-tonismo um reve-Ia ignorância supina do que está con-tido no centro da doutrina aristoté-lica. E' claro que esses princípios,postos a descoberto pela intuição in-telèctual ou efetiva, escapam a qual-quer possibilidade dc reputação cri-tica. Eles não estão sujeitos a qual-quer espécie de escrutínio, desde quesão considerados evidentes, por issomesmo constituem o testo aferidorda validade das teorias científicas eespeculativas.

Verdades do senio comum, como"o todo é maior do que a parte'

Paris não revelado, malcrializnndo-seem obscuras habitações sinistras, po-voadas por estranhas personagens. Es-

valores da inteligência c convencida ca de sistematização cientifica é mui- figurariam entre as proposições não-

meu pai, Marietle c Poe, como au.xl- cia física num repouso absoluto, [apela nunca faltava, c as polainasobstinadamente prolongado, tais c- davam ao scu andar uma impressão ••¦ Quando na Rua X não temram alguns dos mais vulgares des- dc vôo, pois pareciam asas brancas, água, ou quando na padaria de urayios das minhas faculdades men- Nem o monócnlo faltava, amarrado bairro longínquo o padeiro nãotais". Hauclclairc que freqüentou a uma fina corrente de ouro, e as "quer" mais vender pão (por não terclube dos Fumadores do Hotel Pi- luvas dc um cinzento quase que farinha suficiente) o mestre pega onioclan, não duvidava de que Poe branco eram um adorno que o mes- bonde suburbano, vai para a "reu-fosse fumador de ópio; "é possível ire gostava dc mudar duas vezes por nião dc protesto", escreve suas trêsque tenha provado uma ou duas dia. Ninguém se surpreendia mais ou quatro linhas e assina o nomevezes ò liaschleli como simples com esse estranho homem nas ruas inteiro, escrevendo cm baixo seu "ti-

curiosidade fisiológica", disse Theo- da capital, pois o mestre era conhe- lulo": CORRESPONDENTE DEphile Gauticr. Em realidade, quan- cido por iodos, como uma rara BAIRRO.do Baudclairc faz o elogio do ópio, querida figura. Todos os escritores, Dc vej, cm qunn(40 0 wcrelar;0 daque nunca experimentou, é para pintores c atores deviam ao mestre redaçru, nSo gos,a do estilo dó mes-não fugir a uma cortesia, ou çonces- grandes favores, porém ele nada es- ,re ra5ga n pape, 0 diz num (pmsão a um prazer generalizado: "Sen- perava, pois sempre seguia seu pró- superior. '-Companheiro, você aindado ele demasiado romântico não prio caminho. nao aprcndeu que uma reportagemia destruir um dos mitos do roman- Em 194-1, quando os russos entra- dc bairro c assunto dc grande impor-tismo", que era o ópio. ram em Bucarcst, muitos dos ami- tftncia num país de democracia po-

A seguir, o Rimbaud precoce g°s e admiradores do mestre pergun- pular. Você ainda está acreditandocriador dc "Iluminações", chamou taram-lhe sc não tencionava fugir pa- que traduz poesias dos lacaios impe-Hauclclairc "raro vidente,' poela dos ra o Ocidente, a fira de levar ali rialistas Yalery e Rilkc, porém as

poetas, verdadeiro Deus".

de que a salvação nacional clepen-dc do exilo dc suas intrigas e con-luios. O nosso país ainda não atin- problemáticas constitui autentica nogiu a maturidade social necessáriapar", que se justifiquem certas ten-laliva ou experiências perfeitameiitle aceitáveis em outras comunida-

to generalizada entre nós. A análise falsificavcis pela experiência ou pelados fatores relevantes das situações Conclui na O.-*1 pagina

cia dele ser músico explicasse tucl.-i. des.Que tipo de homem cia ele. porém? o robusto senso das realidadesAlguém o vira uma única vez, e por ostensivas c primárias deveria ve-

da--nos a introdução dc padrões

vidaclc entre os cultores da lei. E'raro, enlrc eles, a suspensão de jul-gamenlo quando não dispcô dc evi-ciências satisfatórias para fundamenta-lo. A formulação de hipóteses apoia-

COMENTÁRIOS

Assim se tratavam com eslas ama-bilidades que passaram à posteridade,embora a visão dc Baudclairc nâofosse o sexto sentido de Rimbaudque teríamos que explicar em outroterreno fora do literário. Para -Bau-dclairc o mundo visível eslava im-

uma vida decente; pois a barbaridade reuniões dc bairro, companheiro, ul-já começava. trapassam essas bobagens. Você tem

— "Eu nunca fiz política e nüo ainda que aprender a escrever".

isso nâo poderia dizer sobre ele na-da dc importante. Aparecia aos olhosdc todos como um malvado, um serperigoso, que levara a decepção a

alienígenas, provocando inicialmen-le uma espécie de reconhecimento eautoconsciência da ilimitada cxlcn

criatura ainda cm flrô da ida- sao dc nossas misérias. O programade, só poi locá-la.

Nice sabia alé que ponto devia a-vançar qualquer coisa sôbrc sua vi-da. O resto deixava em segredo, oque muiio lhe servia. Sôhre o ma-rido revelara apenas aqueles doisfatos: que a deixara um dia de-pois do casamento c que era músi-co. O fundamental permanecia ocul-

político que estão -associadas ao li-vr • exame elas causas de nossoserros mais profundos traria grandesbenefícios â comunidade nacional.

A crise política do Brasil decor-rc. cm grande parle, dessa fuga áresponsabilidade da crítica sistema-tica e desse temor generalizado daautonomia intelectual. Em todos os

"Um quadro completo da poesia mêço bons línguas das falas indígenas pregnado de símbolos e na sua poe-das ná generalização das propriedades brasileira, cm scu secular desenvolvi- e elos dialetos africanos, bem como sia simbolista se confessa:de fatos particulares, mediante recur- nu,nlo, deveria ser aberto pela apre- entie os escravos das duas raças HOMEM ATRAVESSA UMso â técnica indutiva, parece á mato- ciação elas graças e donaires da mu- muitos foram preslcs assimilando oria dos nossos bacharéis a mais gros- sa popular. Ali é que sc vão pien- idioma do vencedor. Nas lepngas noita- BOSQUE DF. SIM BOI OS QUE Oseira demonstração dc inaterialismo der as raízes mais profundas da es- das dos engenhos c fazendas nas so- OBSERVAM COM ATENÇÕES FA-científico. tcsja pátria, o que nela c verdadeira- lidões brasílicas, quando nossas princi- M1LIÀRES."

Há pouco tempo, fui agradável- mento nacional. Ao povo, com suas pais cidades não passavam dc insigni-mente surpreendido pela visita dc um tradições, com suas lendas, com suas ficantes aldeias, c as aldeias e vilas

cantigas improvisadas, com seus infan- não existiam ainda, a ausência dc tõ-tis contos dc lareira, é que perlcnccm da diversão, o receio das feras c elosas notas mais intensas, porque são as assaltos dos índios bravos, o medo deque saem diictamcntc das esperanças possíveis ataques de cstiangeiros afoi-ou elos desalentos da raça. A natu- tos, foiçariam o aconchego de todosreza dêsle ensaio veda-nos a entrada cm tonto dos chefes c senhores como

pensador norte-americano que se tornou famoso nesses últimos tempos.Trata-se do professor F. C. S. Nar-throp, conhecido aulor dc "The Mee-ting East and West", livro dc tendeu-cias spenglerianas e que contem oambicioso projeto de conciliar o Oii-ente com o Ocidente. Esse professor

Esta bolorenta mania dos símbolosatinge culminâncias em Ycilaine eMallarmé. O primeiro emprega-os ins-tintivamente e o segundo trata de oscomplicar criando-lhcs uma compli-cada metafísica. Porem, também nis-to, o nosso Poe disse a primeira

to, como ainda agora permanece os 5Ctores da atividade pública, domi-motivos por que a família a segre- na 0 preconceito dc que existemgára. Ousei a indagação, certa ma- verdades inconfessáveis e dogmasnhã, passados já alguns dias de seu inacessíveis á critica racional. Daienterramcnio. Houve quem desse a hostilidade mais ou menos dc-tratos à bola, na busca dc uma pala- clarada contra u extensão do mé-via sua, uma alusão qualquer à- (0d0 científico a domínios ainda

quele respeito. Como costumava a- nao devassados pelo espirito dc anâ-contecer Ioda vez que se procurava ijsc e de observação sistemática.saber algo sobre a vida, que ciasoube mame, em segredo, havia sem ° empirismo rudimentar e o ver-

aa informação que nos desvia- balimo irresponsável sao :.« cmi-

vahrir. Bra como se cia, mesmo mor-

ampla nesse templo dc nossas fanta- n regra geral, é, então, compreende- Palavra quando na sua "Plnlosophy

Sias, que, felizmente, noutros escritos 5e com quanta avidez deveriam sc ou- of Composilion" pede para a Poesiada ¦ Universidade dc Yalc, antes da j;í tívõmos ensejo dc descrever e ad- vidas quaisquer notas festivas, cantos

"»ma cer,;l complexidade, ou melhor.

PIC lllllíl ||l(l I lll.:¦¦„>" ' %\si\. ..•-• ... •... , „:„„„„,„„ j„c-„ seqüências dessa pouca ou nenhumadaquilo que desejávamos desco- ' . .. .... ,receptividade aos critérios introdu-

publicação daquela obra, divulgou ementrevistas especializadas vários estudosde filosofia científica cm que figuramtrabalhos sobre a teoria da rclativi-dade.

Conversando a respeito dc suas úl-limas atividades, o filósofo norte-ame-ricano reletou-nos ter sido convoca-do pelo diretor e professor da Es-cola de Direito da Universidade deVele, os quais o encarregaram ela maisestranha incumbência. Pediram-lhe

mirar- ou contos, que viessem acaso quebrarLimitar-nos-cmos agora a poucas a monotonia c o tédio nos rústicos so-

palavras. Foi no correr dos dois pri- lares dc nossos avoengos. Foi assimmeiros séculos da conquista c elo po- que se iniciou c produziu a fusão dasvoamento que os colonos c marcantes ués almas que formaram. E é porportugueses cantaram neste país os isso que em nossos cantos populares

ainda, uma certa adaptação a umfim; e em segundo lugar um certoatrativo secreto como, talvez, deter-minada corrente subterrânea de pen-samentos ocultos": O minucioso exa-me da vida transcendental que Poec Handelaire realizaram e cumpriram

ginosos romances, as saudosas xá- „ COncÜrsó dos três povos é irrecusâ- Co,„'o destino trágico dentro do qualcaras, as doces serranllhas, as trovassoltas do seu abundante cancioneiros. vel na língua, nos lemas, nos mitos, as suas vidas estavam cm jogo, foi

na contextura dc todos êlcs. E é por corlinuado alé certo ponto por Jean

zidos pelo livie exercício da cluvida metódica e ela investigação ordenacla. Não é queo método cientifico panaccia uni-versai. Mas como negar que cioconstitua instrumento adequado ádissolução dos equívocos centraisde nossa formação histórica e cul-íural? Existirá, por acaso, recurso O panorama da crônica apresen- O número dc cronistas 6 elevado,mais idôneo para a terapêutica de ,a.se nuiaimetjtc "polimorfo e muito sendo necessária uma seleção, quenossos males do que uma revolução profunda em hábitos mentais

ta, intervisse para impedir tais son-dagens. Ao mesmo tempo que msvinha essa reflexão, outra surgia,licada ao compoi lamento de Nice,em face de todos nós. Fora de quemdomina, não rcsla dúvida, depois defazer-se necessária. Tanta que a suafalta foi imensa, muito grsncle, ntémesmo para a aqueles que a ela ape-nas dirigiam uma saudação noturna,ou com ela sc demoravam numdedo de prosa. ,,_ -:._ _ • j„ e disposições características da nos-

Quanto ao seu amante, pai do ' .v..,, , . ... „„,„„,. sa maneira de ser/filho que nao chegara nascer,quem fora ele, entre todos os ado- Considera-se verdade incontestávelleícentes nossos conhecidos? Nice „ afirmação de que a nossa cultura jornais abirgani diariamente a crò-sempre, de nonstrára, nas conversas, política e literária é obra dos ba- nica de rádio, política, turfe, policialpreferência pelos adlcscenles. c dai etc. Nestas crônicas que poderíamosminha indagação. Meses antes de sua chamar de especializadas, algumas ve-nurte, na oportunidade dc seu ani- sos surdos invadindo o quintal âs zcs os cronistas não resistem a ten-versário, cia temera que aquele a- escuras e peneirando pelos fundos tnçfiõ e enveredam por outros ca-mame (ou outro?) sc apresentasse da casa. Era apenas um dos mora- minhos. Os exemplos mais comunsenquanto ali estivéssemos, por coi» dores da rua, que vinha cumprimeri- .vio o dc Fernando Lobo c o devile seu. Esta a idéia que me vem, tá-la. A expectativa dc Nice transam- Jacinto de Thormes, que em matériarecordar a sua inqrictudc naque- dou-se cm decepção. Afora esta ce- do leitores pode competir com Ru-Ia noite. Ela ajeitara-se um pouco, na. nenhuma outra pressehciei que bem Braga.mesmo a usar pintura. Por um ins- me levasse supeir temesse ela algumatante — lemoro-mc bem — viera-me coisa. Assim liermo, como cs'ivc- Rodrigues (Ultima Hora) c l.ucioa idiéa de que ela não se prepara- mes nós todos perto do seu segredo!

Ao desbravar dos terrenos, ao elerri- isso que na evolução secular de nosso Artur Rimbaud e por Lautréamontbar das matas, no duro corte do pau lirismo, porque toda a nossa poesia é, personalidade poética obstinada e dia-

que fizesse um curso sobre método brasil, c no preparo dos eitos para digamo-lo desde já, essencialmente li- bólica nos mistérios sem futuro, ecientífico naquela Faculdade. Como plantio das canas nas roças, negros r;cai mcsmo ql,ando se mele a que- aparece, modernamente, e agora noêle oblempcrassc que o estudo das índios escravizados ouviram as primei- rcr scr ^pica oll dramática, nunca fal- grupo de três exploradores e revela-

se considere leis jamais fizera parte de suas pico- ras melopéias na língua de Camões. Unl ccrIa tendência popular, campes- dores dos mais recônditos esconderi-cupações, responderam-lhe que essa No scu trabalho e nas suas festas tre, aldeã, espécie dc revivescência das jos da alma, que são o Kafka, oera uma das razões por que fora também cantavam eles as toscas can- origens tradicionais plebéias, dc que Proust, e o Joyce. Baudelaire nuncaconvidado. Explicaram-lhe, então, que ções de seus' repertórios selvagens. En- êle dimanou". (Silvio Homero ('• c nunca setá o lal Poeta Satã-a sua larefa seria ensinar aos alu- Ire os colonos houve logo desde o co- "Evolução do Lirismo Brasileiro"), nico.

v% S^ ¦' * H B^. -

\m\ ^^ J\^ ^Êffmmmr

H - - I ' 1 k ^ -^

rW .^mmwmr H

EBl \y ' tm\ IS m

facetado", segundo uma expressão foi feita mais na base de preferem-muito usada por um amigo nosso, cia individual que com intuito cri-Além da crônica dc expressão 1 ile- tico. Retomaremos assim à lista ini-rária, a "aventura do quotidiano" ciada no domingo passado,jiie nos referimos anteriormente, os Sérgio Porto

Os Cronistase o QuotidianoReportagem de JORGE LACLETTE

E' o cronista que escreve em maiornúmero de lugares: "DIÁRIO CARIO-CA" "Tribuna ela Imprensa" e "Man-

chete". Pensou em estudar Arquitetura, sivamcn,e laudatório. não linha sido usava na "Manchete" "A Aventura dotrabalha no Banco do Brasil, o que escrito pc|a pc„(la ql|e 0 assinava, Quotidiano" para "Sala de Visita",nâo impede suas piadas sobre a C e- p qUfl ,( jnovac.-lo em ,„a,crja de ce- Tem aproveitado na crônica trechos

nário, que certo diretor de teatro do scu "Dicionário de Lugares Co- aíite«r dc vários livros de creinica e dade.ílava-como"sendo" sua, pertencia, na muns e Idéias Feitas", editado pelo peças de teatro. Manteve durante Heiirle|iie Pongrltirealidade, ao "Ballct des Champs Serviço Cultural elo Ministério da muito tempo uma seção no "O ou- Tiabalhou pouco tempo com seusria do Jazz" ejue motivou^marretadas £>#&••. Educação e um conjunto de casos ^iro"- 1ue s:1jvo «8anf » chamava irmãos na Editora Pongclli. dcdièan-

IV necessário também citar Nelson reciprocas entre_ ele e mimo _

i uno 1.-l,rllulu„, Sablno trolodos com um humor bem mi- "Xl"es aa Cidade. Embora Mar- dose depois quase totalmente ao jor-

neiro. Sendo amigo de Paulo Mendes ?ü« Rebel° ? , Amorno _ Mana tra- nalismo c ao teatro. Foi diretor e é

xim. Entendido cm jazz, teve umlivro recentemente publicado nos Ca-demos ele Cultura "Pequena 1 listo-

duiante muito tempo íl organização tipo dc cronista que tratamos. E' jor-de exposições e venda de quadros, nalista, escreve admiravelmcntc bem,chegando a fazer uma grande ex- trabalha no "Correio ela Manhã" on-posição da nossa pintura moderna, dc, para não fugir à regra, assinano Uruguai, Convidado a dirigir A. C. ao pé da uma coluna da se-Rádio Club do Brasil, vem tentando gunda página. Habitualmente trata-uma reforma total na maneira de de assuntos políticos c sociais, masfazer rádio, já ledo feito um adap- uma de suas fugas eventuais dessestação radiofônica de Balzac. assuntos nos deu uma obra-prima

Sua prosa dc jornal não lem com- de crônica intitulada "Os Donos dapar-cão c*>m a elos li- rc«. csnpcial- Rua". Antônio Calado foi amerior-mente com a de "Três Caminhos", mente do "O Globo", onde assinavaGennliuu Amado com pseudônimo uma crônica já en-

Pertence ao clã dos Amado e tão considerada das melhores da ei-

balhem cm rádio, Gcnolino Amado cronista dc "Manchete'Cardoso ela seção ele discos ele "O

Cardoso (A Noite,, dois assíduos ele O^o".^Sejcciormu e forneceu os -Tl,^ crZnT^an.cr^a r^-H»

""7^*'' S"a 'r simplesmente por nós, a meia-du- Naturalmente temera fossem aque- un, tipo de crônica que poderíamos d.scos de jazz pa« » r^a * '* (|e

co|Uo5 „üs Grjlos N3o Cantanl l,nl;,,me<ma hjs,ória que sai depois 'ZTer, ,, h o «|, o" rèsirl SS^S,"? ^

, *™°- d° ""'^zia de amigos oue atendêramos ao les os passos do amante. Não chamar de "negra". Nelson Rodri- Gogó Umamuiner cm ires aios nnhlir-ed-,

n,s resne-tivai colunas com cron"-a cm ''1ll'°- 1,l,a por Ccs;lr La- nsmo verbal e pela ironia cujo «tem-seu cbnvuT O defssoS Te a lo" o afirmo, porém, Apenas faço uma gues auxiliado pela prática, que lhe que vai ser levada em Sao Paulo. Mais' ao qual se seguiram outros, p uh ícada na rpe.ix as colunas com deira. Seus asslmt,s mais constantes pio típico é o da sua peça "Amanhã,

mui em certo mninenu por não suposição, lansformanclo uma sim- foi dada pelo teatro, na descoberta Além dos artigos sobre a família sendo um deles de crônicas AC- ...... me.Uo d ente. ^ aspectos do Rio onde passcjam M n-0 ^^ ^ •

«r namml nela não me passou pe- pies mudanç» de expressão fisionô- de situações nltradramá.icas onde real inglesa, da qual se tornou enci- dade Vazia , sobre aspectos de Nova Marques Rebelo pequenos burgueses, boêmios e cm- regicidas agiriam no dia seguinte, seIos menos a mim despercebido Te- mica, c assim mesmo relembrada cm incesto é lugar comum, escreve sob clopédia. vem exercendo, com muito Yoik onde viveu dois anos. Escrc- A coluna de Marques Rebelo em pregadinhas cie balcão. não chovesse... Escreveu duranteve uma duração de poucos minutos, ciicunstáncias tão especiais, num.» si- o título de "A vida como ela c" faro. investigações jornalísticas. Des- wu no DIÁRIO CARIOCA, em "Co "Ultima Hora" nâo tem cofrepon- Antônio Calado muito tempo no "O Globo" paraexatamente o espaço de tempo eni nal revelador da existência de algo um pequeno conto na maior parte ta maneira descobriu que um artigo mício" e está hoje na "Manchete", elido à sua fama dc língua mais Este é o único que pelo assunto onde voltou depois de uma crandeque ouvimos todos nós aqueles pas- que somente agora sei que havia. das vezes baseado cm falos policiais, sobre determinado economista,, e.xces- onde infelizmente trocou o título que ferina da literatura atual. Dedicou-se está um pouco fora dos limites do ausência.

Kio de Janeiro, Domingo, 31 de maio de 1953 DIÁRIO CARIOCA DURANTE UM JANTAR

A FALTA QUE O ROLLAS FAZA FESTA DA COROAÇÃO NO RIO

PRIMEIRO PLANOdros!

ESTRANGEIRAS)Segundo um médico fruncís, o doutor

Kimfiiiiin, a televisão já criou dois distúrbiosoiljanicos: "o ton-ieolo dos lelcspelariorcs", cau-vido pela itnnhilidadc prolongada dos: pescoço epor «tia fiexão artificial; o .segundo distúrbio tem onome importante dc "otiicofagior" vulgarmente,isto i habito dc roer unhas, muito comum entretrlr.sprtiidores «pie não têm uso uIriiiii para as

mãos enquanto assistem aos programas.xxx.xx

Do arcebispo tle Cantulírla: "Todo o mun-dn deve fa/.cr bem sua profissão. Sc a minhafosse de arrombudor de cofres, eu acabariapor fazer isso muito bem".

xxxxxRealizou-se em Paris uni concurso para

eleger o mais famoso entre os mais famosos"liarmen"1 do mundo inteiro.

xxxxxUm milionário entrou em umii galeria dc

pintura, rtn Paris, e encomendou dois Picnsso etrês Malisse. 1 lc inundaria o çhce(|uc.

— Mas o aenhor nom mesmo vln os qua- $lhe di/ o "marchand des tahleaux". \

I". daí? Quando eu compro ações da Jcompanhia de Suez, preciso ir lá Ter o canal? }

xxxxxO filho do ator François Pírler, quando

professor lhe perguntou o que acontececorpo mergulhado ii.igiia:

Quando é o corpo dc papai, o telefone \sempre loca.

xxxxxSalvador Dali organizou em

nmn (ourada surrealista: dois retratospor Dali, de .lunii I» Clcrva, inventor doninrino, e de Inarcwo Monturlol,

o *a um i

Barcelona i

sub-

a mortedas.

NoMedina,

V. houve ainda muitas outras" palhaça- \

xxxxx Xcorrer dc um debate na Faculdade de \de Paris, o professsor Piedeliévre cha

CWSnJmmini a pena de morte dc "vivesecção assassi- *nu seguida de um enterro prematuro". P. M. C. i

1) A casa Ro-ilas está fazendouma falta quesó Deus sabe.A boa RainhaBlisabctli II nãoestaria atrapn-lliando a vidade lanta gentese o fogo não ti-vesse queima-do a casa velhada rua Senador

IJaiiliis. Muiios receberam convitese não possuem mais aquele fácilrecurso dc passar pelo Kollas ealugar uma casaca, camisa, grava-ta e tudo.

O Baile da Coroação na embai-xada llritânica vai ser um aconlc-

cimento único. Mas muita gentenão vai poder ir.

* * *2) As joalherias do Rio recebe-

ram muitas encomendas c o co-mércio cm geral aumentou a ven-

O Dia Astrológico d TLbiJbiá^JumdeHoje 31 • Av horas du maiilia ser- — Possibilidades de negociações be- S^

Irfio para Iniciar iiageni. as du ncTIcas r apoio de outro sexo. 9, 11 . „ , ., », .. - ... .irde vnio convejjflcnles para mi- e 12; 16. 47 e 55. (horas t números), U l'j 3 l E U l Ir Atói-t i><,lítii-.iv r siTchis. Amaiiliã. se- 1'nlre 22 de maio e 21 «5 i> •• !_ 1_ _

Hoje, 31 - As horas du maiilia ser.rirão paru Iniciar fingem, as dutarde svnío cOnveJflcnles puni reunlões políticas e siTciais. Amanhã, .será hom ilin para fazer llllldnnçil etambém pura trutnr dr negócios imo-billãrlos. A parte «Ia tarde será pro-prk-i» pura tralnr dc assuntos juriili-cos e financeiro».

Ym\\ OS nascidosFiltre 22 de dezembro e

Novos empreendimentos e espec-Novos empeendimeiitos c espec-

(ativa «!«' reiiliíações griuidlosas, I, 10e 19; 28. 37. «• 46. (horas e números).— Obstáculos pela manhã: a lurde«ira promissora. 3. 12 e 16: 21, JO• J4 (horas e números).

Entre 21 de janeiro eIR de fevereiro:

Decepção com niiihtos e parentes.Maus aspectos. II. 13 e 20; 26. 38 c47 (horas e números.)

— Grande atividade, pequenos In-rro». 4, 13, c 22, 16, 18 c 22. (horas cBtuneroj).

Entre l' do fevereiroe 20 dc março

Favorabllidadcs com o sexo opôs-to. 5, 11 e 23; 23, 32 e 54 (horas e mi-mrrosl.

F.xitns em todos os empreendi-menfo«. alegria r contentamento. 10,1* r 20; 61, 81 c 93. (horas cnímic-ros).

Entre 21 ile março e JfcW20 dc abril

Tlla próprio para encetar novas em-presas e pedir favores. 12. 14 c 17;31. 41 e 71. (horas e números).

Dia duvidoso para encetar via-Bens • para iniciar negócios arrisca-dos. 15, 17 el9j 23, 33 e 37 (Horase nómcroiO

Entre 21 «lc abril e 21J* de maio:' Espirito fantástico, mutável: doen-ças nervonas e Imaginação doentia.10. 12 t 15; 31, 27 e 59 (.horas c no-meroi).

Possibilidades de negociações be-neficj» r apoio de outro sexo. 9, 11e 12; 16. 47 e 55. (horas e números),

Entre 22 de maio e 21de junho:

Iiesgoslos. drshitrliuriiclas comamigos ou parentes. I. 2 c 3; 10 20« 311 (horas «• niiuieros).

Aproveite o dia tle Amanha paraassinar documentos e tratar «le as-suínos jurídicos. 10, 12 e 13. 19, 21c 22. (horas c ntinirros).

I iiíit 22 de julho e22 de agosto

Dores ile Cílbcçn c ilts.irmoiiÍH con-Jngiil. 5, 5 e 12: 23. 24 c 31 (horas cmiiiieros).

-Bom dia para realizar eusumen-In c piira reuniões vici.iis, 14, IA uáuj 41, 61 e 81. (horas e números).

Entre 23 dr ngouto e22 dc setembro

Chance em Iodas as empresas.8, lll e 12; 35, 37 e 48. (horas e mi-meros). *

— Tormcntos psíquicos e Idéias fl-xas. 9. II e 12; 45. 47 c 58. «hora»e números).

Entre 23 de setembroc 21 de outubro:

Instabilidade, ánsln «¦ pequenos pre-hil/os. 14. 15 e 18; 41, 61 e 81. (ho-ras e números).

Negócios embaraçados, contrarie-dades. 15, 17 el9; 51, 71 e 91 (ho-ras e números).

Entre 22 dc outubro •20 de novembro:

F.vplrltuallsmo e gosto artístico. Ne-— Energias dispersas e rcsfrlados,

gócios bem tratados. 20, 22 t 24; 38,40e 42. (horas e números).

Entre 21 «le novembroE 21 dc dezembro:

Aspectos aslrologlros favoráveis,com bons realizações de amizade.9, II e 13; 18, 20 e 22. (horas e nú-meros).

energias dispersas e resfríados.10, 12 e 14; 37, 48 e fO (horas e nú-meros). r- MIRAKOFF

FRISCÉ)

D E S P E Dl D APermite que eu deseje, agora, tomado c venci-

X r/o pela* urgência» que de mim exigem, um canto de\ nono e preguiça, onde. ainda não se tenham inven-X lado n telefone e o relógio, Deixa que eu seja pessoalJ em mais lima crônica para, ao medo das tarefas queX se me. impõem, querer, ardentemente, que. me tiremX do rol das pessoas itteis, que me esqueçam et quc$ me abandonem, que me larguem, enfim, onde seja1 licito viver ignorado e despercebido. Sinto-me va-X xiò de poesia, esgotado de. um resto de doçura queX tanto prezava e, coagido pelos que revendem minhasj idéias, doe-me o tempo e o esforço gastos, or ar-

dis e os truques que emprego para arrumar palavrase. construir frases d eèfeito. Lamento enganar tantagente e, mais ianda, não conseguir enganar a todas.Permite que eu deseje, agroa, um silencia que mecontagie de tristeza, uma calma boa e. definida para,num momento expontâneo e. sossegado, escrever asgrandes definições, as palavras que me. envaideçam,os versos e as cantigas que me elevem, querida, à glú-

l ria e à resolução do leu desmesurado amor. AtravésX dessa janela vejo coisas que, antigamente, eram po-i . derosas e fecundas. O céu repete o azul de tantas tar-X iles acontecidas em maio, as últimas quaresmeira» do? verão agonizam na sitia do morro, os homens mar-X leiam a pedreira... e en não sinto vontade de rirX ou de chorar. Na rua, arrastando uma corrente éter-X na e incompreensível, passa mais um caminhão da| Standard OU. . . e eu não sinto nenhum vexame po-* li tico, nenhuma revolta social. Por isso e pela des- iX crença quc em meu espirito se acentua, permite que XX en deseje ser só — ou teu somente — num lugar »J dó mundo, onde os gritos não tenham éco, onde a \X inveja não ameace, onde. as coisas do amor aconlc- XX çam sem testemunhas. Livrem-me da pressa, das da-l tas, dos salários e das dividas e a todos serei agra-i decido, num verso submisso. Livrem-me de mim, dejj uma certa insacibilidade que me apavora e de todosi serei escravo numa humilde canção. Permite que. euX só queira, agora, êsse canto de sono e preguiça, ondeX não necessite dos atletas, onde o céu possa ser céuX sem urubus e aviões, onde as árvores sejam tlesne-«, cessárias, porque os pássaros se sintam bem em can-\ lar e dormir em nossos ombros.

da ile artigos de luxo como casacosdc pele, sapatos de cetim, aboloa-duras dc platina. O Baile ila Coroa-ção vai ser algo ótimo para o altocomércio desta cidade.

+ *3) Determinado deputado veio

até a minha mesa c disse que que-ria falar um assunto particular. Fomos para um canto discreto. Disseêle ao meu ouvido "Colete de cas-saca c branco ou prelo?"

¥ * *

4) Os falsificadores dc convites,os mesmos que antes do Baile dopresidente Vidclla fabricaram cvenderam "entradas" a oilocentoscruzeiros devem estar cm ação,tentando reproduzir a façanha.Dizem que a Embaixada Britâni-ca lomou suas providencias e qucagentes do Intelligencc Service cs-tão de parceria com a nossa policiatomando precauções.

£ preciso quc a embaixada nãoesqueça (por falar tio baile doVidclla) dos ladrões «lc abrigos dcsenhoras. F.lcs existem cm grandenúmero. Mas parece quc não vaifazer frio. » *

5) Menos grave, porém, nãomenos curioso são os fabricantes dccondecorações. Estes senhores pio-curam obter a lista dos convidadose uma vez dc posse desta telefonamperguntando

"o senhor não gosta-ria de comprar ou alugar umacondecoração para o dia do Baileda Coroação?" Segundo a idade ca posição social cies escolhem ograu c a comenda entregando o cm-brulho a domicílio mediante paga-mento adiantado. Ncca dc presta-ções. Conheço algumas pessoasquc vão aparecer com co-metidas dc vários países (sobretudopaíses longínquos como Sião, Ira-que. Tibct, Kgito. Finlândia etc).Pode-se escolher fita larga, craxá,medalha ou miniatura. A vontadedo freguês. » *

fi) Os colunistas sociais estãoafiados cm questões coroativas.Confesso quc estou morando noassunto. Pijama listrado, chinelos ctudo.

BÍi^W4i5áií'Cvs^®^2ii^L^iífc • »'s* ¦' &f . - *^«Ky^ * jjBcjER,^-; e>.y ^^^jtli^L^h^ **^^«ÜB L9»;jKi^E

Durante um jantar, recentemente oferecido pelo sr. e ira. Silverlo Ccglia, vemos a sra. Horacio de Cana-lho Jr. e o Ccl. Benfamin Vargas foto da revista SOMBRA)

REGISTRO SOCIALANIVERSÁRIOS 1

* Fazem anos hoje: \SENHORES:Embaixador Rubens Ferreira de

Melo; Kmbaixador Guerra Duval; Vi-tal Ramos dc Castro; coronel OtávioPinto d.\ Luz; coronel Emílio Max-wcll Filho: José Gilberto MachadoVelho; Oscar Saião Morais: Fran-cisco Souza Dantas; dr. Pedro An-tonio Oliveira; Antenor Moura Mi-ratula; maestro José de Castro Bo-telho; Antônio Soares; Jaime AdourCâmara; Orlando Cersosimo; Tancre-do Pricto Miranda; Cândido Gomes

Cabelo Branco ?

Orf-LéneTINGE MELHORE NAO MANCHA

*>++++++¦+++++*¦¦++++++* Antônio Maria •+*»*++»¦*»**¦**¦+****,

vinha:., i voitaba '

CTÍANOP HOTfiSÃO rè*Í«VCISGO

( RÁDIO I Ricardo G álea o

Viic "'Jc Mfbuml ¦ "fllj" At. R'C Buritis

DISCOSALBERTO REGO

Dorival Cayme fará uma s«iri« de gravações, na Odaon, apre-tentando um novo e inédito repertório brasileiro."íV

"Sem Éle", taião d« Humberto Teixeira ia foi subeditado naFrança, Bélgica, Luxemburgo, Andorra, Viena, Colônias Franca-sas e Argentinar"Chico Viola", samba de Wilson Batista e Nássara,também foi subeditado na Argentina, França, Colônias Francesa»,Áustria o Luxemburgo.

Dantas Rua», o popular locutor da Rádio Guanabara, daelarouinuma roda de amigos que fará sua estréia como compositor, nopróximo Carnaval, já tendo confeccionado alguns sambas para aalegria dos foliões.

O compositor Peterpan, quinta-feira passada, foi à Victor às16 horas para fazer um "test" como cantor...

*Plínio Cesta e Augusto Alexandre fizeram um samba que se-

rá levado a cera pela cantora Zilá Fonseca. Seu titulo é "Ravés doPassado".

Araci Cortes regravará os seus antigos sucessos para a eti-queta Odeon.

A Odeon lançará, dentro em breve, um interessante disco,r»o qual figurarão: "Folha Morta", lindo samba de Ari Barrosocantado por Dalva do Oliveira com acompanhamento da orques-tra de Roberto Inglez e "Pequena", melodia de Osmar Naderva eHomero Exposito.

"CANÇÃO DOS VELHINHOSAndando apoiados nas mãos dos netinhos,Filhos dos filhos que Deus concedeu.Assim vão vivendo no mundo os velhinhos,O fim da novela que a vida escreveu.Sorrisos e prantos, amor e saudade...Tudo na vida o velhinho passou.E hoje, o espelho reflete a verdade,Na côr dos cabelos que o tempo mudouAi, ai, ai, ai,Que saudada os velhinhos tèmDo passado feliz, tio distante,Quando foram crianças também.

L. M. da Fonseca & Cia. Ltda.Representação em geral. Distribuidores exclusivos da afamadatinta de escrever, marca "SEGREDO", com seis utilidades,necessitam de representantes cm todos os Estados do Brasil que

aceitem exclusividade por conta própria.

Escrever para L. M. da Fonseca & Cia. l.tda

1 Varcas, 418 — s. 807

Av. Presidente

8.° — Tel. 43-9086.

REALEJOAbro a janela e não vejo os fatos rebentando do asfalto

suburbano. Vou ao cinema e não consigo fixar o espirito nas ima-gens que andam, que falam, que contam historias, que choram.Há, em mim, uma espécie de indiferença por todos os movi-mentos; uma espécie d* tédio patológico; uma espécie de desa-mor a tudo. »

Nos olhos das mulheres, vejo a minha idade. Na dança dosmeses, vejo a última prestação do carro que não posso comprar.Quede aquele olhar confiante que só encontro na minha carteirad. identidade ? Quede ? E, onde aquele bigod. reto, tipo heróida Metro depois de um beijo colorido? Onda? Será qua o gatocomeu ? Será ?

No duro, no duro, au «stou é perdendo terreno diante dascelsas da vida. Tanto assim qua o locutor José Grossi, observou,há dias:

Galeno, voei precisa acordar. Qua diabo, há tanto ritmoritmando por ai... Por que não meter os peitos?

Mesmo assim, diante do racional, a minha falta dc entusias-mo respondeu e responde a todo instante:

De que servi» meter os peitos, se ninguém telefona, se•stou em estado de se eu morresse amanhã? De que serve?

* *. Os novelistas d. Rádio estão com tudo. Pelo menos em ma-

teria de assunto prá desenvolver em capítulos. Duvidam? En-tão, abram os jornais, peguem a tesoura • recortem comigo estasmaravilhas:

1) Um advogado conversa com uma mulher ne interior doquarto n. 10, do Hotel da Gruta. A mulher, é claro, tem umdono. O dono da mulher é policia. Melhor diiendo: é delegado.De repente, alguém bate k porta do dito quarto. O advogadoroda a chave e topa com o dono da mulher. Que está armado derevólver. Que está armado de comissário. Que está armado dadetective. Aí, o advogado pergunta: "o que desejam?" O de-legado responde com uma tapa bem dada. Uma tapa que tonteia.Que arma o bode. O revólver do advogado não é de matériaplástica e atira em todas as direções. O delegado morre logo,o comissário morre depois e a mulher se transforma am ótimosângulos para os fotógrafos,..

2) Uma mulher vai ao cinema. E não vai só, qua mulhernão vai só ao cinema. Há uma fila prá comprar ingressos a amulher entra na fila. Passa um homem que a mulher amou.Que a mulher náo ama. Um homem que tem defeitos. Um ho-mem que entende olhares. A mulher, então, aproveita • dix comos olhos: "está vendo, vigarista, ainda tem alguém que me go-ta..." O homem entende tudo e se queima. Puxa um revólver« faz fogo contra o esôfago da mulher. Qua cai. Que morre.Quo não vai mais ao cinema...

3) Um homem é Jorge-Turco e agiota. Gosta de um broto• faz qualquer negócio. Há um falso capitão tarado por dinheiroe descobre o fraco do agiota. Conversa, então, o broto, acertaos ponteiros do coração da jovem • entra cem um jogo inteli-gente em cima do apaixonado: "voei me arranja duzentos con-tos e eu faço o seu casamento com aquele pedaço da sonho.Feito?" O agiota topa. Diz que está feito. Que está legal. Ofalso capitão gosta muito mais de dinheiro e entra com novojogo. Que o agiota não topa. Que o agiota esperneia. Aí, o falsocapitão perde a calma e estrangula o agiota, para declarar, pa-tétlco, diante do cadáver:

Isto é prá você deixar de ser unha de fome; é prá voeideixar de ser besta !

Três casos, três novelas emocionantes que, naturalmente, serão escritas dentro em breve e que terão, pela ordem, estes ti-tulos: "Mistério do quarto n. IO", "O homem que entendia olha-res" e "Duzentos contos por um pedaço de sonho".

* *Quando a gente está sem sono e o cigarro nos acompanha,

o melhor é aproveitar cs horas de vigília da melhor maneira pos-sívcl. Náo com a leitura de um livro. Que nos obriga a acendera lur. Mas, com a música deliciosa da Mayrink, que aconteceprá lá de bem selecionada.

A MODA DE PARIS i

Um Costume Singelo emTweed Beige

de Simoue Pascal, da FrancePrcssc.

Este costumezinho esportivoaprensentado na última coleçãodc Givcnchy conta com várioselementos de incditismo, quc lhegarantem o sucesso. Realizadocm tweed beige de pinturas mar-ron, tem saia em fio reto. com umlargo macho batido, no meio dascostas. A jaqueta, muito cintada,tem abas arredondadas c de ca-dá lado, um bolso original, soltona parte interior c concebido àmaneira dos cantis militares.Acompanhando o movimentocurvo, também a pala da jaquetasc arqueia, sublinhado por gros-so pesponto marrou. Goiinhaalta, de pontas agudas c mangastrês-quartos, ligeiramente aber-tas nos punhos.

(World Copyright 1934 by A.F. P. Paris).

V»' M•/.* wCs? -.W •i w

/•+ *}\\r LtoL/ i

'«/'f 11V"* 1\?V • V

/* •>\\: Wtl1 • • li1

mm

Me Paris e Rxlovaiíorlc para Vbcè i— y . i,

^37?^^? 7 -]?. -v^f"'

¦•¦.-' :"¦ c^5i".W"^t:'i*-^if,. 7.";.,'.'í!?•<.}•-;.¦- ¦ - .^.T5^^gg*Eà«t3<">'-

jr7,í;?7";.7;;. ¦ "^Pg3^WlP%f?;

IjKj*v^;1"Vv*. '¦¦','. -V-^3«5JE^BB«5£g

¦ kWT «L *&%&•¦' * ->Hà!iC9*a«¥*8wí• â£t2ÉDJr" ' ^*0eS9B*§S

11& Eafà*f: vaa*f.-w íi^^^tWKíBír^Êm^- ^PspaH

Í?BissP l-i-F^^^rf^íltsl^ssaliSS^ÉsPlsssM aP*TT*a*,ffCs3 «BEc^^k.*.' - • j| H

aflCS ífifes^E BtcjaB «srtrtt. * í' V^-^W¦ *,aj- iL' N J."W

«•a^^»am^VJK3»É^»*^i3^_^.^J»WsC"tJ»^rLB1**JT(^ . * 1.. .< -*T . "%¦•« VPP]

Nada há de mais interessante para a belc/a da mulher do que pequenasmodificações uo peuteado

Qualquer quc seja o novo pen-tcado quc você tiver escolhidoteta que ter um pouco dc traba-lho a fim de obrigar suas tran-ças, ondas ou cachos a ficaremcm sua nova posição. Sse você cs-tiver usando um penteado dc la-do c resolver pentear para trás,naturalmente que, o seu cabelonão obedecerá repentinamente.

Atualmente, há muitos tiposde penteados c a tentação c dasmaiores.

Se você fôr do tipo magro en-tão use um penteado simplespois lembre-sc, os cachos n5ocombinam com qualquer tipo demulher.

Procure escolher um penteadoque que combine com a sua per-sonalidade c, especialmente, comà conformação dc seu rosto. Omelhor amigo de seus cabelos éa escova quc deve ser usada to-das as noites antes dc deitar.

da Silva; Gclbe Mangueira; MaxPiam; José Moreira de Mitos; Jo5oAntônio Ncpomuceno Júnior; AdolfoPedroso da Silveira; Jorge Marinhodc Matos; Francisco Morais Corrêa;Moisés Galdino Congo; AgostinhoJoaquim Reis; José Alvares Pessoa;Eraido da Costa Vidigal; AntenorDias Pereiri c Jofre Nunes Pereira.

SENHORAS:Angela Galvão Cabral; Elisa Sal-

danha Bandeira de Melo; MoemaMosca; Leonor Pereiri de Magalhães;Filomena Montalvão Cicheli; Mariudas Dores Mclichio; Helena Graciede Freitas; Fernanda Barroso de Aze-vedo; Silvia Figueiredo Mafra; Petro-nilha Rangel; Guilhermtna Nogueirada Silva e Laura Braga.

SENHORINHAS:Nicela Valadio; Rutt de Sou7a;

Zelia Ribeiro de Vasconcelos; NilzaNogueira da Silva.

MENINOS:Nelson, filho do sr. Albano Bento

Morais; Ornar, filho do sr. Severinode Morais Carlindo e sra. Hilda Fcr-reira Carlindo; Henrique, filho docasal Elpidio Pereira — Laura Al-res Pereira; Nilberto, filho do sr.Eugênio Cardozo Viana e sra. Ari-cca Baitar Viana: Otávio, filho docasal Geraldo Escobar — NormaGuimarícs Escobar.

Anjversariou, ontem, o menino Al-bertino Bento Alvc«, filho do casalOtacilío Bento Alves e sua esposa,sra. Judith Alves.

MENINAS:Ana Maria, filha do sr. Aluiria

dos Santos Castro e sra. EponiruAzevedo dc Castro; Adair, filha dosr. Fernando de Azevedo Roch» esra. Jurema Carneiro Rocha; SôniaMaria, filha do casal Alcides Frtiuj— Marina Campos Freitas; MariaHelena, filha do sr. José Vr-ciM esra. Guiomar Santana dc Melo; Mjí-sa Abigail Vieira; Hideé, filha dosr. Custodio dc Oiiveira; Regina Cí-lia, filha do casal Eduardo S&loraSoMursa — Itene de Oliveira; Jaci,filha do sr. Benjamim Azevedo esra. Adriani Azevedo; Marleoe, fi-lha do casal Hilda e Manuel llrisi;Jurema, filha do professor Bento Sil-va; Regina Helena, íilha do cü^íHillon e Helena Cczar; Sbirley, fühado sr. João Mendonça.

Fazem anos amanhã, dia IoSENHORES:Ministro Frederico Barres Barreto

do Supremo Tribunal Federal; Rene(Conclui na *.* Pig,

mm/numPRODUTO PALHI TA

TEL M 6299

¦'^^^>,:?S^7^ò'','#:*»i'i't. •HR... -.-..

LUVARIAE bAlERIAS ÜOMES•' RUA DO OUVIDOR.18S

A IRAM«1 HO ÒRTIOÂO. 38

*< 3 ' - ^P^TÍC^&T^^^filF^WA^y* jate ^* .*tiCÍ'.-rJr^g^ft* «^sMBBÍÍ«»i 1B&XJ&&

A Estréia de BrailowskyVoltar a ouvir Brailowsky é para os seus

ouvintes um praücr tão grande como o quasc experimenta ao rever um velho amigo.Esta é a décima visita do artista ao Brasil,num periodo de-trinta e um anos. Chegouaqui em 1922. como um jovem pianista des-conhecido, vindo à América do Sul graças arecomendação da rainha Elizubeth da Bélgica,que no ano anterior estivera no Rio, com orei Alberto, a convite do presidente Epitáeio

Brailowsky deu o seu primeiro recitalpara uma casa vazia. Mas, ja na audição se-guinte, tocou para uma platéia numerosa, queconfiara nos elogios da crítica Aliás, o pú-blico brasileiro tem permanecido fiel ao ar-tísta, que se tornou um dos mais queridos

entre os pianistas contemporâneos.Há, naturalmente, ouvintes e críticos que dão preferência a

Gieseking, a Bachaus, a Rubrnstein ou a Horowitr. como existemoutros que põem Brailowsky acima de todos.

E' uma questão de.escola para uns, ou de gosto para outros.O melhor de tudo é que coexistam pianistas tão diversos: e queà delicadeza, ao acabamento, à clareza, ao tom intimo de umBrailowsky se possam opor a flama, a musicalidade e o brilho deum Rubinstein.

E' exatamente essa diversidade que confere maior interessek arte deste ou daquele pianista. Seria monótono ou mesmo in-suportável se todos os artistas fossem iguais e pudessem ser me-didos ou classificados segundo o mesmo padrão.

Tem assim razão em suas preferências os velhos amigos daBrailowsky, quo reapareceu êste ano tocando, sem dúvida, commaior regularidade e brilho que em suas última.5- temporadas. O"Concêreto em ré menor", dc Vivaldi, que «abriu o recital (cons-tituindo unia novidade cm seus programas) foi interpretado como rigor rítmico requerido, tendo o pianista fraseado muito bemo "Largo" a que se sucedeu um "Finale" admirável como estilo.

Na "Pastoral de Scarlatti, a versão de Brailowsky é diferenteda que nos dão os especialistas no repertório clássico. _ Um li-geiro toque de romantismo, um matizamento leve e gracioso im-primiram um certo encanto à peça. De interesse inegável foramtambém suas versões do "Carnaval" de Schumann. dos númerso deRavel ("Ondine" e Debussy ("Ce qu'a ou le vent d'ouest" e "jar-dins sous Ia pluie").

De Villa Lobos, uma versão bela e cuidada, nos menores de-talhes, da "Manhã de Pierrette".

Os concertos dc Brailowsky no Rio terminam sempre com aexecução de quatro a cinco peças dc Chopin. Foi o que acon-teceu mais uma vez nesta audição de estréia, reforçada pelosprimeiros números concedidos fora do programa. O pianista con-cluiu o seu recital rodeado de público numeroso, que o aplaudiujunto ao palco, com o calor e o entusiasmo notados em todas assuas temporadas» anteriores. Enfim, um sucesso para o artista eEmpresa Viggiani.

— O segundo concerto será realizado na próxima terça-feira,às 17 horas, constando do programa a "Chaconne", de Bach-Bu-soni: 32 varições em dó menor de Beethoven: "Perpetuo Mobile"de Weber; "Sonata em Si menor op. 58" de Chopin. "Jongo"tDança Negra) de Lorenzo Fernandez: "Prelúdio em sol maior"de Rachmaninoff; "Sugestão Diabólica" de Profcofieff; "Poemaem fá sustenido" de Scribini; Scherzo de "Borodini" e "RapsódiaHúngara n. 12" de Liszt.

Encontr«vn-se à venda os restantes bilhetes avulsos para o2o recitak

DIÁRIO CARIOCA

i

Rio de Janeiro, Domingo, 31 de maio de 1953nSK^MBPPDflBíggHjggg 111 11

mETRO mETRO í mETRO.coPncpBnNR í>»S:s:eSo ¦ilT.S.VST

NWRiO LANZACi TúnmiMkaTdüUòW

IICAUM vou«i MINI

DORETTAMORROW-uMts whit«»meM*l »KM<^>IM> l'l'»'C»0 tMOg.»ott)»v<|M*|i»Ot> tlM^At awf i'c «ai «J¥ii.;

n.Mf-, Mf tr/O n.1(OvOr^ masi

MCi ru. i t i t * ¦ —Ml 1ü

t-^J^ .jrJrâ¥Jmm '

>^-iti!>^ ^^ i

Academia Brasileirade Medicina Militar

Realiza a Academia Brasileira deMedicina Miliatr, no dia 3 do corren-le, às 20,30, na Escola de Saúde doExército, a sua habitual sessão emque, além de várias questões de im-portânci» para a Academia, se faráouvir o acadêmico ERNANI FERèNANDES CUNHA, que dissertarásabre "Aspectos Brasileiro! da Re-cupcraflo Humana".

Entrada franca para ot que teintereuarem pelo assunto.

s

"Uma Pulga na BalançaUMA PULGA NA BALANÇA (Vera Cruz,

Columbia) é coisa infinitamente superior aqualquer uma das mazaropices da sensacionalcompanhia de São Bernardo do Campo. Masainda assim exibe o mesmo desequilíbrio queas outras titãs pretenciosas dessa piodutora vemsistematicamente exibindo. (Sc a palavra preteri-são foi mencionada aqui porque ela c a idéiabasilar de qualquer produção da Vera Cruz,desde "Caiçara" a "O Cangaceiro": a macum-ba metida a força cm "Caiçara" vai se reeditarno falso sentimento de amor à terra de "OCangaceiro", depois de ter sido o dito sentimen-to explorado, falsamente também, cm "Terraé Sempre Terra") Há sempre "uma intcn.sào so-ciológica" a faz«r o ridículo dos filmes da Ve-ra Cruz. em que pese o muito de ridículo queseu esforço dc produção vem eliminando do pano-rama cinematográfico brasileiro dc uma maneirageral, o que, dc resto, se pode comprovar mesmocom esta "Ptilga".

Há algumas coisas óbvias quando se pre-tende fazer (ou criticar) uma peça dramática:uma é esta verdade hoje "de fórmula", segundoa qual o tema se configura através dos episó-dios.

Ora, se esta farsa escrita por Fábio Carpi edirigida por Luciano Salce, aspira ser simnlta-neamente crítica, sátira e pathos. se nas entre-linhas de uma história onde o cinismo é a linhapreponderante o filme hostiliza c dramatiza, ai-ternadamente, costumes da nossa sociedade,porque caracterizou o tratamento do assunto osambientes, sujeitos a tão profundas alteniaçõcs,através dc um ritmo próprio, que fósse táo sen-sivelmcnic peculiar nas cenas passadas na ai-ta sociedade (por exemplo), quanto peculiar-mente diversas nos outros ambientes, propor-

cionando aos intérpretes a oportunidade decriar uma situação ridícula (e eextrair um efeitocômico) quando um personagem invadisse o am-bientç do outro. Mas que falta de dignidade há,sob êste aspecto, particularmente na seqüênciado coquetel, onde apenas se salva a "tour-de-force" dos atores na vã pretensão dc personn-lizar tipos náo definidos pelo texto nem com-postos pela direção. Ali, o perfeito

"gentle-man" é o chantagista (bastaria lembrar o "gen-tlemnn" tantas vezes desastrado que foi CrouchoMarx para imprimir caracteres semelhantes dofalso grãofino no "vigarista"

que WaldemarWey personifica), enquanto que os perfeitos cã-fagestes, com alusões grosseiras, são os grão-finos convidados à participação na impostura.

Falou-se cm Renc Clair, falou-se no Ro-bert Hànicr dc "a 8 Vítimas" e até o humorcliapliniano foi lembrado a propósito da cenado enterro. Meu Deus! E falou-se em estilo,quando o estilo é a forma, no caso em quês-tão o ritmo adequado que não existe. Aquelesentido meticuloso do detalhe que não falta nema Clair, nem a Chaplin, nem ao inglês RobertHamer nem aos americanos irmãos Marx c tudoque falta a esta "Pulga", apenas uma pulga nabalança do gênero cômico, se mal não com-paro. Mas salva-se o elenco, embora a intensãodc recriar o protagonista dc "A Nous Ia Liber-té" (Clair) no personagem central (WaldemarWey) tenha sido inócua. Armando Couto, uniator surpreendente, supera os caracteres cria-dos pelo texto, enquanto que Waldemar Weyestá muito aquem do tipo, já pelo texto mal-composto, do personagem central da intriga.A seqüência da lutH entre o marido e o espí-rifo da esposa (conduzindo a mesa) é uma dascoisas boas da fita. graças à excelente pan-tomima do citedo Armando Couto.

OECtFRAMEOU TEDEVORO!

Resultado do "CertameCarioquinha N.° 42"

EEÍL£.1-M<[Ü£5L e L~E\RiL L L £. £jS Ú.L 8 L L Ê. ã.ÍLL q ÃJmU- f- UOt L £ â.WÃ d o ~ê\Â p o mfj-\± L f e

ura wTgB a t duà aWL f T Àfm a jjÉ'7 « j_ <?1 Ü.L 2.' r W/dií A L a

Aquf lemos o resultado do certamenumero 52 (12 Charadas Novíssimas),apresentado em nossa edição de1 de maio.

Realizando uma seleçío entre tò-das as respostas recebidas que apre-sentavam um resultado certo, verifi-camos a seguinte classificação:

Adelaide Fonseca, rua Delfim Mo-reira, 22, Juiz de Fora, Minas agracia-da com o livro "As Aventuras dcPinóquio".

Gustavo Ribas da O.Uma, mora-dor à Rua dos Arauios, 27, Nesta -aquinhoado com o interessante jogo"Dama c Moinho".

Norma Vicgas, residente a rua SãoPlácido, 19?. Paciência Santa Cruz,Nesta - brindada com o livro "AquiEstão Eles!". ¦

Recebimento dos BrindesOs felizardos desta capital devem

comparecer á nossa redação, na Ave-nida Rio Branco. 25, sobre-loja, diária-mente, nn horário de 14 às 19 horas,procurando por R. Portella, a fimdc retirarem os seus brindes. A lei-tora Adelaide Fonseca, dc Juiz dcFora, receberá seu livro pelo correio,sob registro,

Respostas das Charadas: 1. Vaga-rosa; 2. Abalar: 3, Riso; '.Marcha:5. Tirano; h. Catalogo; 7. Massacie:K. Número; 9. Papa-gente; 10. Mal-dito; 1!. Jacaré; 12. Caráter.Resposta da "Paluvras Cruzadas" apre-sentada hoic no "Carioquinha".

REGISTRO SOCIALral Otávio da Silva Paranhos; dr. (próximo dia 13 de junho, às 16,30Maurício de Lacerda; Ciro Vieira da horas, na Igreja da Santa Cruz dosCunha; capitão Janari Nunes; co- Militares o enlace matrimonial dtronel Alfredo Firmo da Silva; en- srta. Maria Alice Siqueira, filha dogenheiro Firmo Ribeiro Dutra; Au- coronel Inimi Siqueira e senhora Ma-gusto Maurício, nosso colega de im-iria José Duprat Siqueira, cora o ar.prensa e critico teatral; GastSo Vi-!Antônio Alves, filho do general Ari

TEATROS EBOITES

tória; Ricardo Pinto; Braulino Bo-telho Barbosa; José Miguel Ahemed:Francisco Valadares Porto; Domüvgos Senra; Gabino Bezouro Cintra:Clélio de Souza Carvalho; Geraldo

Machado Alves e senhora Ligia Al-vês de Alves.

jHOMENAGENSEm ofício dirigido ao presidente

de Macedo Soares; Ulyue* F. Garrei;!ds Associação Brasileira de Ira-

Oswaldo Neves; Jorge Elias, das nos-,Prc"sa' ° sr' Anton'° he'?'*'??'•as oficinas; Francisco GalvSo Jucá;!,e d° Fluminense Football Club.-ofo.Altino Maria dc Morais, Carlos Araé- ¦ receu à Casa do Jornalista a merico Brasil; capiiro

"Tádrò'"cunha; idalh!' comemorativa do cinquenteni-

Braulio Botelho Barbosa, ir'° ,,c fundação do grêmio tneolor.

SENHORAS:'MISSAS

Bibi Ferreira; Celeste da Silva Por iniciativa da Associação dosMonteiro; O.ilia de Meirele. Gifoni; \^p&nm» Fotográfico» do Rio de

Adclina Piralini de Almeida; Filo-1 íanciro't scr» rezada "a *«?/¦ de

mena MontaívSo CicheU. SanW lMzi*' no, <"? ¦ dc. mi\°próximo, às 10,30 horas, missa de1° aniversário de falecimento de Lui-za Sônia Kettcr (Miss Objetiva de

SENHORINHAS:Lia Maria Gomes Carneiro.MENINOS: 9> , v. , , t.Roberto, filho do sr. Gleman Cruz|1952> e Ndda Ke,,er'

e sra. Solange Cruz; Ronaldo, filhodo sr. Lacrte Morais e sra. Lilian IMorais; Flavio, filho do sr. Sebas-'tião Tostes e sra. Nice CoutinnoTostes; José Carlos, filho do casnlArtur de Menezes — Marlene Soa-;res de Menezes; Aldir, filho do sr,Alberto Gonçalves Frias e sra. Na-;dir Poussel Frias; Ivani, filho do \casal Romulo Cisneiros — Áurea |Ragari Cisneiros; Luiz Cláudio, fi-lho do sr. Marcionilo Pais e sra.Almira Nunes Pais.

MENINAS:Vera Lúcia, filha do casal Sebas-

lião — Aracy Vieira; Anice. filhado casal Antônio de Almeida Pontes— Doralicc Barcelos Pontes; Nclmafilha dn casal Nelson Vieira Bragan-ça — Maria Julia Candiota Biagan-ça; Sônia Vera, filha do casal Ro-mulo Maia — Eneida GonçalvesMaia.

CASAMENTOS:Realizou-se, ontem, o da senhori-

nha Enoer, filha do sr. AntônioLima e esposa d. Francisca lima,com o sr. Dimar Gonçalves Bravo.O ato foi realizado na Matriz deCristo Rei, às 18 horas.

— Srta. Maria Alice Siqueira —sr. Antônio Alves — Realizar-se-á no

gy*tDANYOAüBERSON

e ERNESTO BONUNO

HOTEL GLORIA t)wíworte.fih»rrUB$«p<1» Sob tâliétWI BOITI K>

I

ÍI^*ÉM^âwlkV

,S2Eém mtáÈmmmmwMnoCiRcanono II

p 9

MONTE CARLOO brilhante autor e ator SILVEIRA SAMFAIÒ

com a inimitável NANCY WANDfcRLEY e • cam«peáo pernambuemno de Frevo « Maracatu EGIDXO

BEZERRA, à (rériÍJ de notável elencoCOMÉDIA MUSICAL"Um Americano em Recife"

(um "-how" que faz rir, en !ga e encant*)INFORMAÇÕES E R3SERVAS: 47-0644 e tt**$3

(Marquês de S Vicente. 200 - Jocké * °h\

geranqetiÍANNAMAR1AFERRER0

LAURA «OREALDO SILVAM'

\mmÊRRTPfllACiOPHESIDÈnTEP « Xrívòl!SfiOJÒSE

H ^>vM&^^ SBBHB8B*figgc-*fe; ^mj H

ir ^^smmmmwMotÊum^^Y^jjíw-smi^.iM^-ih-iLl^iiLLmjiL\'SlÀl*^mmmw^^mmM k^;.-.^^:.¦:-.-:« b&m flH i^fKryi A: /vft zluPVH nil \^xwim^^^WWm^t^^^^^^^^t^^^^mw^^^^^m^ mw*mmm*Zõ+~m\ AK. Tmm ¦¦ m*^KL3L-'-*v'?À>mm mmmmO I*S^D ^r *^^9KmsomW^MÍ m^k mr- am ft^di Mpl-jT fSidr u» Tm'1ií i T * | M -^ "A\ \àfn\ l*i ~WÊ ^F-^mmn* ^ 9mm^\*^^m* iS ''^'fàS^''?^*'3l V';^l ^*v I

ti) """gS^rST-"' <* ^(0MP <omm*m hacioma.s 4?Fetw\j ' I KR| ] . {gjggí ^^ítítK^*^*

- \ «. £3Ü2 ^@m M3H1 • RnTnfffl VTj\vtlLv "¦ ã•-¥ i^ssos ^ ***** w,. h=p»s ^^i^Fr'^_" ^Z^^ZZl^Ii^^Z BSiIiiÍbi! MIS ^ mmW m ^^^&>0 J^

¦¦ rÁmSÊK^ ^'t^^^BBm^Ã.J í *.~* LÁ a, ^é. r* inSr% £^ÉvmjBmrm\^^^ \wP^ItLj mm

BBfà lB i^^rf^d^A^^V^ T«J 1^ l 1 1 4\l mm 'I l/S 9 n;-o"ric Amsterdam, 1950. d-.uiinte.91 BF1 • J I I 3 4 C 2 I Ji , i 4\. •*" I IIBi w HÉ^mhmm'^¦ EI^^SSaÃll^kMafimBriA ^JfcTflHHBHw _,¦ t JÊ PPPWRr^refffinill D^Z^H I 1.P6R! — PxC: 2.P5D (bloqucan- l.CóDch. — K4T; 2P4Cch — flUlfinhA

Hflv% H JH BWiPlBa!^SiãtKaèaRl51iaiiiS3ÍÉaalMBaBM m .b-,,,, do a posiçáo adversaria) — B2C; R5T; 3. FxP — DIR; 4. BSB! Cl El I^IIIIILIWE2LL.Am225£SS5^BB^Sm5SmÊÊmmxmmâ^ 3.1MTD - P4TU, 4.P4T! — PxP; — D move; ft.BVDch. — DxB; fllliQlllla

CASABLANCAt LTIMOS DIAS DO "SnOW" QLE JA' H)l

ASSISTIDO POR MAIS DE 10000 I'ES$OAS !"Como é Diferente o Amor em Portugal"Estréia — Dia 8 de Junho —Estréia

"SILV/O CALDAS"EM"FEITIÇO DA VIU"

Canções c episódios da vida do "filósoío do samba !"NOEL ROSA

Jardel Filho, Grande Othelo. Elizette Cardo«ofBlack Out, Mary Gonçalves e 40 artistas !

267437 — CASABLANCA — 26-1783i ,-i

LEIrtEcassinoBRASIL

, t»«lAV .BELMflR

iWT19K57(iU

BMVMLHOJE — ÀS 16 ás 20 e 22 HORAS

0 MÂI0R SUCESSO DA CIDADE !

ALDA GARRIDO

HOJE

emu\DONA XÊPA'Comédia de PEDRO BLOCH*

:3.° MES DE E X I T 0Í£ S P E T A C IU A R I

i mu/^K^^JBr

mmEIER !fiitvV, ~iVÍ-'íí:-.-»8i -V- .- ¦ . ¦ ' .5-1*- ."

fcüf'-%- -<"¦•" ,:í-*f'-

ii,, hi.miii ' i i i. tsmax^SÊtmm¦

VOGUEapresenta João YUlaret e Armando Rodrirgues — 1.° Show às vinte e três e meia .(Jantar).O único jantar Carioca que apresenta unv show a.

preços de restaurante.2.° Show às 3 da madrugada. Dois Shows diferen*tes com João Vilaret, o maior ator da língua por-

tuguêsa. Poesias, e Canções.

DIAGRAMA 136tcdrbll — PPP-P2P — iclplppl

_ 4P1C1 — 2PP4 — 8 — PP3PPP— TCBDRB1T;

Partida O Kelly-Golombek, To-rncio de Amsterdam, 1950.

Uma combinação posicionai, sa-cnílvlo do rx"Tíi. tuni o fito de con-finar a posição das pretas, resol-veu a posição a Xavor das bran-cas:1.P6R! — PxC; 2.PSD (bloqucan-do a posiçfto adversáriai — B2C;3.P4TD - P4TD, 4.P4T! — PxP;S.TxP e nesta poslçào as pretas

E XADREZi ínt,-o encontraram nada melhor'

que devolver a peça para obter Ium pouco de ar para suas peças: |5... — BxP; tí.PxB montendo juma vantagem posicionai que j¦converteram em ganho alguns |Unces dniante.

• PROBLEMA 132SOLUÇÃO

l.Rg3!SOLTJÇAO

l.C5Dch. — R4T; 2.P4Cch. —R5T; 3. PxP — DIR; 4. B8BI— D move; 5.B7Dch. — DxB;6.C6Cch. e ganiiam.

WCH4/^Mé$^^^_ APRESENTA

mm* CATC TC. 22d *

A p/temi oe 4-hp.

.v MARIA DUVALjiJUAWCABLOtTHÒRRYS

—jm ESTRELAS«a -&&*C<ro:eAlttC&£CHiUc-peZ

» SAO-WW r IMM.t.

Cartaz-Èspetáeütò&fa

B

TEATROSCARLOS GOMES — 2Í-7581 —

"Mulhtrcs Je todo o mundo" —Revista dc Geysa Doscoli. DiS-riamtnie, às 10 e 22 horas. Ves-r«r.iij. quintns. sábados e domin-gos. às 16 horas

roPACABANA — 27-0020 — "Mu-Ihrrcs telas", com Morineau t "OsArtistas Unidos". Di.irlamenle, às21,:<0horas.DULCINA (Ex-Tísitro Retrln») —

Dulcini e Odilon, em "Vivendo empecado", dc Tercnce Rattingan, as21,30 horas.

FOI I IFS — 27-8216 — "Mulheres,clicguci". com Cole, Nélia Paula eoiiiros. às 20 e 22 horas, \espe-rais aos domingos. Impróprio aleIX anos.

GLORIA - 22-8712 — "Papal t omaior" com Jaime Cosia, às 21 hoars.Sábado e domingos, às 20 e 22 horas.JARDEL — 27-8713 — "Loura ou

Morena", revista com Renata Fron-ii e M.tra Rúbia. Diariamente, às20 e 22 horas.

IOAO CAETANO — 43-4276 - F»-chtdo,

MADUREIRA — "Chegou o ttulo-so", com Aracy Cortes, hvilásiaMarcai, Lelia Verbera, às 20 e 22horas.

MUNICIPAL — 42-3103 — Fechado.RECREIO - 22-8514 — "E' fogo

na jaca^. às 21 horas.REPÚBLICA — Fechado.

RIVAL — 22-2721 — "Dona Xêpa",de Pedro Blocb, com Aldu Garrido,às 21 horas. Vesperai». i» quinus,sábados e domingos, às 16 horas.

SERRADOR — "Et» e seus Anis-tas" em "Larja meu homem", deJosé WanJ-.rley-Msrlo Lago. Delírca a sevia-feira vessío ks 21 ho-ras. Vesperai*, quinus. sábados edomingos.

TEATRO DE BOUO - 27-10*7 -"O cavalheiro sem cametia . comSilveira Sampaio, às 21 horn. Si-bados e domingas, às 20 e 22 horas

CINEMASOs lançamentos

TU tS MINHA PAIXÃO — ("Be-cause You'rc Mine" — M. G. M.— ProduçSo amcritrina. Ym leatll-color. Direção (le Alcxandcr Hall.Comédia musical: o famoso cantorde ópera foi servir no Exercito,sob as ordens de um sargento quenào gostava dele. Enamorou-se daIrnià do militar e... Elenco: MárioLania, Dorettá Morrow, JamesWhitmore. Nos TRÊS CINES ME-TROS. Horários: 2-4-6-8e 10 horas. (N05 bairros, a partirdas 4 horas).

AS NEVES DE KILIMANJARO —('The Snows of KílímanjÂro'* —FOXi'— Produção americana. Di-reçSo do Ffenry King. Em lecnico-ior. Drama baseado num conlo deErnrst Hcminüway. Elenco: Orego-ry Peck, Sosan Hayward. Av» Gard-ner. Itlldesaíde Nefr. Leo O. Car-roll. Nrm cinemas: S LUIZ. ODEONRAMAK. MADURBtRA. MflM DESA', VA7. LOBO. MONTE CAS-TEIO, ODEON (NíterOil. nOTA-FOGO. Horários: 1.20 - 3,30 - 5.40

- 7,50 e 10 horas. Impróprio para me-ncires ací 14 anos.

UMA PULGA NA BALANÇA —(Vera Criií) —. Produção braailel-ta. DircçSo d« Luciano Salce. Co-média. Eleuco: Waldemar vVey. Gll-da Nery. No« cinemjn: A2TECA,VITORIA, IMPRRIO. RONV. IE-BLON, AMÉRICA. IR1S, COLI-SEU. NATAL. ICARAI (Niterói),CAPITÓLIO. MARACANÃ. P.RAZDE PINA. Horários: 2 - 4 - 6 -

t e 10 horas.

ALINA, A TRANSVIAOA —(Alma - CADEFl — ProcíuçStiluliana. niieção de Giorpio P«s-un». Dcnm» scnvuil. Elencr: GinaLoUcbriglda. Ã.medco Sa/.»:'. ot*-lo Toso. No cinema PALAClOsHoririos: 2 - 4 - 6 - I e :u ho-

l-jiiii ¦¦¦¦¦¦¦¦i m 'Tmrmwwil

ias. Impróprio até 18 anos.SONHO DE ANDALUZIA — ("El

Sueno de Andaln/ia" — Columbia). — ProduçJo espanhpla. Em Ceva-

color. Direção de Luií Lúcia. Mu-sical: música e bailados de Espa-nha, numa operela. Elenco: LuizMariano, Carmem Sevilla. Nos ei-

. nemas: PATHE. PRESIDENTE,LEME, ALVORADA, PAX, PA-RÁTODOS, MAUA. NACIONAL eFLUMINENSE, S. PEDRO. Hora-rios: 2-4-6-8e 10 horas.

ReaprcsentaçãoPELO VALE DAS SOMBRAS -

("The Srorv of Dr. Wassel" —PARAMOUNT) — Produção ame-ricana. Direção de Cecil D. de Mil-le. Elenco: Gary Cooper, LoraineDay, Signe Hasso, Dctinis 0'Keefe.Nos cinemas: PLAZA. ASTOR1A,OLINDA, RITZ. COLONIAL. PRI-MOR, HADDOCK LOBO. MASCO-TE. Horários: 2-4-6-8»

10 horas.A BESTA HUMANA — ("La Bete

Humaine" — ART) — Produçãofrancesa. Direção de Jean Renoir.Drama. Elenco: Jean Gabin. SI-mone Simc- Nos cinemas: ART-PALÁCIO, S. JOSÉ' e RIVOLl.Horários: 2-4-6-Se 10 ho-

ras. impróprio até 18 anos.

Outros programasCentro

CAPITÓLIO — 22-6788 — "SessõesPassatempo".

CATUMBI — 22-3681 — "O tinido mundo".

CENTENÁRIO - 43-8543 —"Amei um bicheiro".

CINEAC TRIANON — 42-6024 —"Sessões Passatempo".

ESTACIO DE SÁ — 32-2023 —"Matei Je«e James" e "Contra-bando d« prata'.

FLORIANO — 43-9074 — "As minasdo Rei Salomão".

COLONIAL — 42-8512 — "Pelo Va-tf das Sombras"

GUARANI — 32-5651 — "Leglàodos desesperados".

IDEAL — 12-1218 — "As Minas doRei Salomào"

IMPfiRIO -- 22-9348 — "Uma Pul-ga na Balança".

ÍRIS — 42-0763 — "Uma Pulga naBalança".

LAPA — 22-2543 — "A dança ina-cabada".

MARROCOS — 22-7979 — "Mura-lhas de sancue".

MEM DE SA' — 42-2232 — "As ne-\cs dc Kilimaniaro'*.

METRO PASSEIO — 22-6141 —"Tu és minha paixão".

ODEON - 22.1508 — "As Nevesde Kitinianjaro"

PALÁCIO — 22-0538 — "Alina, aTranswads".

PATlir.' — 22-8795 — "Sonho deAndaluzia".

PLAZA - 22-1097 — "Pelo Valedas Sombras".

PRESIDENTE — 42-7128 — "Sonhodc Andaluzia".

PRIMOR - JJ-6681 — "Pelo Valedas Sombras"

REX — 22-6327 — "A Vingança dosElefantes" c "Somos da Marinha".

RIO BRANCO — 43-1639 — "Omáscara dc ferro".

42-9525RIVOLl -Humana"

S. JOSÉ' —Humana".

VITÓRIAga na

- "A Besta

42-0592 — "A Besta

42-9020 — "Uma Pul-Balança".

Zona Sul"Amei um Bicheiro".— "Sonho de Anda*

ALASKA —AX.VORADA ¦

luíia".AR1-PA1 ÁCIO

Bcvia Humana"ASTÓRIA — "Pelo

bras".A/T r CA — "Uma Pulsa

lança".

37-8443 — "A

vale das som-

BOTAFOGO — 26-2250 — "As Ne-ves de Kilimanjaro .

FLORESTA — 26-6257 —IPANEMA — 47-3806 — "As Neves

de Kilimanjaro".LEBLON — 27-7805 — "Uma Pul-

ga na Balança".LEME — 37-6412 — "Sonho de

Andaluzia".ME1RO COPACABANA — 27-9797

— "Tu es minha paixão".MIRAMAR — "As Neves de Ki-

lünanjaro".NACIONAL — 26-6072 — "Sonho

de andaluzia".PAX — "O Sonho de Andaluzia".PIRAJA" — 47-2668 — "A Vingan-

ça dos elefantes" e "Somos da Ma-rinha".

POLITEAMA — 25-1143 — "Ouroda discórdia".

R1AN — 47-1144 — "As Neves deKilimanjaro".

RITZ — 37-7224 — "Pelo Vale dasSombras"

ROXY — 27-8245 — "Uma Pulgana Balança".

ROYAL — "Sessões Passatempo".S. LUIZ — 27-7679 — "As NeTej

de KiUmaniaro".

Zona Norte

na Ba-

AMÉRICA — 48-4519 — "Ums Pul->*a na Balança".

AVENIDA — 48-1667 — "A Espadados Mosqueteiros".

BANDEIRA — 28-7575 — "Em 00-me do direilo".

CARIOCA - 28-8179 — "Al Nevesde Kilimaniaro".

FI UMINENSE — 28-1404 — "So-nho de Andaluzia".

GRAJAU — 38-1311 — "E' cora ésleque eu vou".

HADDOCK LOBO - 48.o«l0 -"Pelo S ale das Sombras".

METRO TIJUCA — 48-9970 — "Tués minha paisio".

MARACANÃ - 48-1910 — "Um»pulga na balança".

NATAL — 48-1480 — "Uma pula»n» balança".

OLINDA — 48-1032 — "Pelo Valedas Sombras".

PAI ACIO-VITÓRIA — 4S-1871 —"Mitaào na Coréia" e "No tempodo p.wteUo".

S. CRISTÓVÃO — 28-4925 — "E'com este que eu vou".

SANTA AL1CF — 38-9993 — "lydia".

TIJUCA — 48-1519 — "A Vingançado Elefante" e "Somos da Ma-rinha".

VELO — 48-1381 — "O direito denascer".

VILA ISABEL — 38-1310 — "Ouroda Discórdi»".

Subúrbios da Central

ra-

"O

ÁGUA SANTA —ALFA — 29-8215 — "Teimosalente".

BANDEIRANTES — 29-3262 —castelo invencível".

BARONESA — "Bela e bandida".BELMAR — 29-1744 — "O mundo

a seus pés".BORJA REIS — 20-4281 — "Amor

e ódio na floreata".CACHAMBÍ — 39-4717 — "Meu

coração tem dono" e "Detectivesmedrosos".

COELHO NETO — "Serras aangten-tas".

COLISEU — 39-8752 — "Uma Pul-ga na Balança".

EDISON — 3>-4449 — "O felizardo".IGUAÇU — "A capada doi mo»-queteiroa".

1RAJA' — "O direito de nascer".JOVIAL — 290652 — "Mulher »b-

soluta".MADUREIRA - 29-8733 — "As Ne-

vos de KHir.uii.jaro".MARABÁ' — 29-8038 — "O ren»-*..!..".

MASCOTE — 29-0411 — "Paio V»J«daa Soabtu".

MEIER — 29-1222 - "Agor» soutua".

MODELO — 29-,578 — "Amei nitibicheiro".

MODERNO — Bng. 542 — "Ameium bicheiro".

MONTE CASTELO — 29-8250 —"As neves de ICiliraanlaro".NOVO HORIZONTE — "A raposa

do deserto".PARATODOS — 29-5191 — "Soabo

de Andaluzia".PIEDADE — 29-6532 — "Eva oa

marinha".QUINTINO — 29-S230 — "Amei um

bicheiro".REAL — 29.y»,<7 — "Sangue a

areia" a "Perdão para doi» .REALENGO — Bng. "42 — "Perdi-

do no Aluka" e "Volúpia de as-sassuso".

RIDAN — 291633 — "A espada do«Moaqucteúoi".

ROCHA MIRANDA — "O cempra-dor de fazendas".

ROULIEN — «9-369I — "A espadada Monie Cristo".

S. JERÔNIMO — "B' com tas quaeu vou" e "Sorte, dtnhairo e amor".

S. JORGE — "Na corte do rei Ar-tur".

TODOS OS SANTOS — «vVOJOO —"Alma cigana" e "Peri comunistapara o FBI".

TRINDADE - 49.3138VAZ LOBO — 2«-»l»l

vta dc KUbaaalare"."Ai ne-

Subúrbios da Leopoldina*0 Cansacairo".

"Uma poLM aa

BONSUCBSSO —BRAZ DB PINA

balança".MAUA' - "sonho .lo AJUí»k«U»-\

ORIENTE — 1*1111 .- "rtro-iteooo Mbá".

fARAliO — k»tO«V — -B»U coantudo".

PENHA — ItVtUI - X)•» CSTKB*.

— 30-1I2J —

3*2666 —

RAMOS — 30-1094 — "A marcarubra"..

ROSÁRIO - 30-ISS9 — "O- Rio «aavemura",

SANTA CECÍLIA"Um lugar ao sol"SANTA HELENA•'Chapa de fogo'*-

S. PEDRO — 30-5005 — "O sonhode Andaluzia".

Ilha do Governador'JARDIM — "Eva na marinha".

NiteróiCASSINO ICARAI -ÉDEN — "'Ver, gostar e amar". '

ICARAI — "Uma pulga na bala».Ça"

IMPERIAL — "Scaramouche".

ODEON — "As Neves de KUi-manjaro".

PALACE — "A espada do» M«s-queíéiros".

PARAÍSO — "Arenas Rubras".,'RIO BRANCO —S. JOSÉ' —VITÓRIA — "O Palcan Varmelie-*".

PetrópolisCAPITÓLIO — "Ura» pulga n«'ba-lança".

ESPERANTO —D. PEDRO — "Os tamborej ruiu»

to amanhecer".PETRÓPOLIS — "A tapada dos «ai.queteiroa".SANTA TERESA — "Flecha* d*fogo".

CaxiasBRASIL —Caxias — "o mi» de siaet» cria-«o • "Avlao dmosclacior".

Vüa MeritíOtt3RX*,_—

Rio de Janeiro, Domingo, 31 de maio de 1953 DIÁRIO CARIOCA

MATAS, CAMPOS E FAZENDASPlantando dá...

CULTURA DO AGRÍÃOQuando se pretende cuidar racio-

naltnenle da cultura desta importan-te planta que, sem favor algum, podeser considerada como uma das maio-res fornecedoras de vitaminas indis-pcnsáveis à nutrição - devemos, co-mo primeiro passo, examinar os doisprocessos que existem para o cultivodesse vegetal pertencente ã famíliadas cruciferas. Assim, enumerando osdois processos, temos: cultura deterra, ou .seca, e de água ou dr vala.

No primeiro processo (agrião deterra, exige-se tcrieiius úmidos, som-breados e onde exista água cm nbuti-cl.ínci.i. Usa-se para ésle inéunlo umasemente especial. A semeadura, ge-raliiicnte, faz-se a lanço, deixando-sede 10x10 a 20x20 cms. Todavia, ape-sar da rapidez com que se pode pra-ticar êsse processo ele não é muitodifundido enlie os horticultores, Ale-grim alguns que o produto obtidonpiescnla-se por demais picante, nãosendo por isso bem recebido nosmercados. Fssc tipo de cultura éaconselhável quando se deseja apli-car a produção colhida para a pre-paraçno de xaropes medicinais.

CULTURA DE AGRIÃO EMVALA

A cultura de Agrião em vala 6 amais praticada entre os horticultores.

Kssc proceso consiste na escolhade semente de ugiiãj "aquático", es-laheli-ceinlo-.se valas com 6guá Ecm-pre corrente, listas valas devem tercerca de í>0 cms de larguri por 50de profundidade, E' necessário queestas valas scjnni alimentadas porunia nascente ou córieg' e que nãotenham uniu dccliyidnde muito necn-luadti de modo que a água em mo-vimento hão arraste as plantas.

CULTURA 1)1) SISALEntre ns plantas têxteis há uma

que ultimamçnto está tomando umgrande incremento, pela excelência cprocura das fibras no mercado inter-no e externo do país. Tal lexiil é osisal. Entre nós, essa matéria prima£ conhcciila como sisal ou agave cdestina-se -ao mercado interno prin-cipalmonte à indústria de cordoalha,A sua produção c econômica e ostratamentos Bgrotícnícos, cm face darustiçldade «Ias plantas e da extraçãomecânica das fibras, estiío ao alem-

ce de muitos agricultores', Do gênc-ro Agave recomenda -se a espécie si-salnna, por ler as folhas inclines cser de grande rendimento, As fibrasdá Afiava slsalana, 1'errino, tem ca-raclerística tecnológicas da primeiraordem, a par de serem de belo as-pecto A secção de Plantas Têxteisdo Instituto de Ecologia c Expcri-nienlação Agrícola está cm condi-ções de fornecer os elementos depropagação para início da cultura desisal. Para lauto os interessados po-drráo se dirigir ao Diretor do Insli-luto, no quilômetro -17 da EstradaKio-São Paulo, município de Ilaguaí,Estado do Rio.

CULTURA DA ABÒBOKAA cultura da abóbora exige pata-

mares com água corrente, onde sãocolocadas as mudas eom cinco fo-lhas o estacas para enraizar. O plan-lio deve ser feito nos meses de ju-Iho a setembro, colocando sementes,primeiramente cin scnienteiras, paraobtenção das mudas, sendo estas de-pois transplantadas com espaça-mento de 0,20x0,15 metros. Eniprc-c;mi-se 400 gramas «Ic sementes parahectare «Ic cultivo. As sementes le-vam 4 a f> dias para germinar. De-pois de SO dias faz-se o primeirocorte, c tissim sucessivamente cada10 mi 20 dias. A ariiihação reconien-dada í de 600 Kg. por heclarc damistura 4—6—3 (Azòto - Fósforo-Polássio)

DIAGRAMA 13Ó PROBLEMA 132 ESTUDO 139

i ri I li imm mm mm , pggmm Wâ mà * mmwm WÃ Wê fM>mk mm WSÊk mm¦//<:?'?/'>», í-r-ríKfi"';» vmw», w~".~'W^m * ? Vv; :¦ WÊmí< \ 5 mâ Wâ t,*

Wà ffl| (88 WBgk. -.. , . \.:m..;Ü matinê "'¦-¦"¦'..„„„*,»,

lã èíuéécS v-r-y-.í es?d&» '¦ - IL

âm^M-mW

Certas situações na nbcrlura Inniatn cnnictcrísticns demeio jôuii. Assim, as brancas devem tratar n presenteposição com o espírito próprio un mcin-jógo e dela

retirar uma vantagem gnnlinntc

ii

i i py a¦*¦ f-í- -íV'''í W&S&s w^íi&i sSSSSm

fMM **. W%*% WWh W%*

¦ i m íiY.íkííÁÜ liH.jiMi> !»»V.ifc«S3i„„„'>, Wm/££,}

Wâ âs il I m

n n ni pi &<:: ;..J il §f; mm ¦

¦2fr# -xi í^ 0W9 B*# 'á'! if

'• 'í ; í ' i: '"1 :; '

Mate em dois Innces

As brancas jOR.iin c cnnliam

Soluções na Quinta Página

a crise do . . LETRAS E ARTES(Conclusão)

dovias. Maior entretanto, temsido ;i concorrência ijas rodoviasà Estrada cio Ferro Santos-Jun-dini, representaria prlricipálmen-te pela via-Anchicta, de con-Qúência com outras estradas de

rodagem e das mais modernas e

de melhor pavimentação entretodas existentes no pais.

No que concerne á navegaçãode cabotagem; o índice mais ex-prêssiyo da sua insuficiência óo fato de ter sido concedido hápouco tempo, autorização para as

MUNDIAL DE

PENA DE MORTENO BRASIL?

.'——' •'-T~Tr?*"**"'*T7*'r*"**T*^^ vr,"i"«"7'i""v.vji^r',:vawa

fí^^^l desta semana:^L.*<- ..£»¦ -W>tm< ,<,m m." *Sse*raaHB

I N0 INFERNO mP:^^^^^^^^^^^Ê^mTROPICAL DÁ fc^^JraJ^SBBPÇKIKÊtfILHA DO DIABO, |.-^I^M ifi^^lKÍÍna» colônia» penais da (• ní«:« íSl í. V" r !"> !^^^^^r^^^^í '^^^P^^Bra^M '-Sv *iS»"%^ :

FLAMENGO x PORTUGUESA- pouco futebol,muita pancadaria

Guerra no rampo e na» ar- t<;uUMinca(la« do Jt/in-aeanã.'

0 SENADOR CASOU-SE COM UM BROTINHO

Sensacional! Em côrcs:

PREPARATIVOSPARA A C0R0AÇÂ0DE ELIZABETH II

w*mkmrkmmswmmmm•. Cr $ 5;em todas as bancas

<Mfite(^^S »™íak,4r

gv-í;*?-;..' ;

<K

ZtEÍ/i rufa tp outr'i.% no.nfièscloueilk r«'f>í.~r-tagen» no O CRUZEIRO

E MAIS

PiF-PAXF — a mal» faatota neçâo liw-mori»tica «

ARTE CVUSÂFtA — magnífica* repro*duções a cores.

Mi

">i.;

L H.' d» 6/8;53

500.000 exemplares p^fei^^^É0 CRUZEIROA maior e melhor revista

da América Latina!aBsmk^a

companhias estrangeiras opera-rem nesse comércio, fazendo o

i mesmo o débito do Brasil paracom aiiuêlc país amigo c demaior importância, pois não sóem pouco ultrapassa os 150 mi-lhões de dólares, como também,

transporte de mercadorias entre ' pormio ha um lustro atrás, o Bra-os portos brasileiros. Os navios ! sil foi credor da Inglaterra emnacionais, rio Lloyd e da Costei-ra, são também para êsse servi-ço em grande parte obsoletos ede operação antieconômicai

O TRANSPORTE aéreo, cujaprincipal importância resi-

de no movimento interno, regls-Irou um pecfueno aumento em19Õ2, passando de \9,8 mil tone-ladas transportadas tm 1951, pa-ra 53.1 mil em 1952.

E, por último, comr, amostradas condições dos transportes

I brasileiros temos a situação tam-bém difícil dos portos, insufi-

:cienlcs para atender ao movi-mento de cargas. 0 aumenlo re-

i gistrado no período citado foi: ridículo em confronto com as ne-• ccssldades de aumento que re-«liier o ritmo de desenvolvimen-to econômico do pais. De 29,1milhões de toneladas de movi-

i mento de mercadorias registra-idas em 1951, aumentou para 29,4milhões em 1952 (embarque c

j desembarque).O resultado de toda essa si-

| tuação é o aumento das impor-; taçõés de veículos a motor o decombustíveis líquidos. A substi-ttiição das ferrovias pelas rodo-vias no transporte no Brasil,além de ser, via de regra, maiscaro, tendo portanto efeitos in-flacionários na nossa já inflado-nadísslma economia, provocatambém a necessidade de maio

importância que hoje represen-

taria cerca de 140 milhões dedólares, crédito esse que concor-dou cm receber parceladamente.Esta fórmula pode perfeitamenteser adotada, na presente situa-ção, pelo Brasil, para o paga-mento de seus "atrasados" com oReino Unido.

Economia e FinançasUMA AULA . .

(Conclusão)inri<,lir j

conversatm sua

tnensinável. Não podereilongamente sobre ela nade hoje, tanto mais que,subtilezn, há muiioSerá, por exemplocomo afirmei? São numerosos osexemplos históricos aparentementecm contrário. Sc temamos a arteegípcia para estudo, ou a grega, oumesmo o gólico na escultura, nósconseguimos com certa facilidadedistinguir fases técnicas diversas,mas só raramente, como entreSeopas c 1'raxítclcs, conseguimosperceber soluções técnicas pessoais.

curso secundário dos colégios «icnen-ses; durante os intervalos, o regfntavira as costas ao palco t ensaia asmelodias, aliás nada fáceis, com ascrianças da platéia e das galerias.Como di/. o título, nparece no pai-co um grupo de crianças e professo-

que distinguir. I res criando uma ópera, desde a pro-itnprcnscidivcl, | cura do assunto, através da compo-

sição «Ia música e dos diálogos, atéaos ensaios e no espetáculo — teatrodentro do teatro, personagens fazendoo papel de outros personagens. O maisjovem dos artistas, também aluno doConservatório, não completou aindadez anos de idade, os demais sãocrianças, adolescentes e adultos cola-borando em pé de igualdade e semconstrangimento.

CULTURA...(Conclusão da 3.* Página)

razão. A teoria matemática dos con-juntos transfinitos vem denionsttarque se pode estabelecer relação deequivalência entre o conjunto dosnúmeros naturais c uma «Ic suasparles, into é, o sub conjunto dos nú-meros pares ou impares. Confiar na

intuição significa, portanto, valorizar .rès importações de produtos dos dogmaticamente as crenças instintivas-1|0' n'^ ™ajquais somos totalmente depetl-; e admitir, no fundamento das cièn-dentes do exterior, o que, por cias formais ou empíricas uma sériesua vez, aumenta OS nossos gas-jdr. proposições evidentes por si mes-tos com fretes e seguros maríti-imas que idependem de qualquer jus-mos, pagos em dólares, em vista |tificaçSó criticade não termos navios paratransportar o que compramos noexterior.

Mas as bases teóricas da ciênciac da filosofia não podem ser tão fra-geís. Essas verdades absolutas da in-

E diante de tudo isso muito iiuição e do senso-comum fragmen-pouco está sendo feito para mi-jtam-se como pedaços de madeira po-norar o problema. O Banco Na- dre sob a verruma da critica racio-cional do Desenvolvimento Eco- nal. O verballsmo inoperante, que cs-nômico, que parecia ser uma es- tá na base da nossa culiura. embriaga-perança, para atender uma parte ].se com a essência destilada dessasdessas necessidades, parece que:verdades indubitaveís.Nada disso, po-também foi mordido pela indocisão que vem caracterizando oGoverno.

AINDA O . . .(Conclusão)

investigações a Missão estáfirmemente convencida queexistem consideráveis opor-tunidades nos países visita-dos para expansão do comer-cio inglês. A Missão não temdúvidas sobre a boa vonta-de que existe naqueles pai-ses para com'o Reino Uni-do, e acredita, também, quetais oportunidades podemser aproveitadas se o Go-verno e o comércio e a in-

rem, contribuiu para dissolver aque-les equívocos cm que se sedimenta acultura brasileira. Antes, pelo contra-rio, servem apenas para enriquecer oacervo de ilusões c fantasias «Ic que¦•c nutre a comunidade nacional.

TEATRO..(Conclusão)

COMPANHIAS INFANTIS

Uma prática assás duvidosa do pon-to de vista pedagócico é a das com-panhias infantis semi piofissionais quenão são poucas em Viena, na maio-ria, porém, com nível artístico bas-tanie baixo. São geralmente os pe-quenos alunos c alunas «Ic uma es-cola de b.ule que reptesentam peçasextraídas de contos d; fadas. Hm ge-ral, sente-se artificialismo nos ges-

falta de naturalidadeinfantil. Fazem excepção, até certoponto, o já extinto "Tetro InfantilVicncnsc", cujo elenco de vinte crian-ças representava "airimproviso", semtexto escrito, contos de fada coramúsica c grande parte de panlomima,sob a orientação de uma jovem dan-çarina da escola moderna, e o GrupoInafamil de Grcte Reinhardt, bailari-na clássica que outrora fazia pane docorpo de b.ule da Opera de Vienae agora se dedica ao ensino do "bal-let" para crianças, reli/ando espeta-culos infaniís com os seus pequenosalunos, num gênero bastante atraentee gracioso, em que a coreografia"sur les pointes" se confunde comteatro falado e cantado.

No campo de amidores pròpra-mente, estudantes amriicanos e aus-tríacos rcpiesenlam nos fins de se-mana no pequeno teatro Kostnos, queestá sob a direção do Serviço de In-formação norte-americano, uma pe-quena impera de Kurt Wcill, escrita cs-pccialniciite pata ser tcpresntada emcolégios, "Dovvn in thc valley" (l.ano Valei e baseada no folclore mu-

uma obra curiosa que leva a cena avida de uma cidadezínha do inte-rior dos listados Unidos, numa ori-! sical norte-americano, sendo o a:ginal mistura de realismo e simbolis- j to uma singela história de amor omo, numa confusão de tempos pela crime numa ladeia do Oeste, aliássimultaneidadc de cenas do passado,[uni fato realmente ocorrido e enfei-do presente e do fuluro, uma peça j tado pela tradição oral, com o per-em que os jovens atores encontram i fume das lendas. Os solistas são di-

dúslria do Sua Majestade, I oportunidade de mostrar suas aptid«ies| letanies, mas o coro, que tem atua-cada um em sua esfera, to'Ie lom3r contato com o público, atra- ção importante, é o Wiener Kam-marem os passos necessários V*s ,***! n3rra,."a_o e da margem deixa-, mer-Chor. Enquanto não se nota aqu'

! tada pelo próprio público infantil

paar assegurar um rápido e cb à imaginação do espectador,efetivo andamento do traba-

Iho que deve sei feito./¦n CASO do Brasil, em termos*** de interesses ingleses, nãoé dissemelhante do daquelespaíses. Embora não esteja o Bra-sil enquadrado na "área do dó-lar", suas importações da Grã-Bretanha atingem a mais de 2r"das vendas daquele país ao exte-rior, além de lhes fornecermos Iprodutos de extraordinária im-portãncia econômica.

Não bastasse a verdade históri- íca registrada no desenvolvimen-!to das trocas entre os dois pai-1ses para asseverar o que esta-'mos afirmando, seria suficiente i

| citar aqui as múltiplas interpre- \\ taçõés a que tem sido submetido :no Parlamento inglês o sr. Thor-',

; nèycròft, presidente do "Board![ of Trade", sob as medidas toma-1idas pelo Governo inglês quanto!I ao restabelecimento do comércio ji anglo-brasileiro. Tão sérios têm j: sido as investidas naquele senti- iido. que um parlamentar chegou |'

a inquirir aquela autoridade sô-1| bre a possibilidade de serem rès-] tauradas as famosas "operações ]I vinculadas" anteriormente atlo- ¦! tadas pelo Governo brasileiro, [

; propondo mesmo, especificamen- ii te, a troca de bananas brasileiras

'¦ por automóveis britânicos. Aliás,!i convém ser dito, a situação da i; indústria automobilística na In-1: glaterra não apresentou índices 'satisfatórios de evolução entre

; 1951 e 1952.r^REMOS, portanto, que o co- í

\ V mércio anglo-brasileiro 6' de interesse bilateral, não sendoleviano afirmar que sua estag-nação pode representar, também

i para a economia do Reino Unido,' sérias mazelas no preesnte e po-derosa ameaça em potencial parau futuro. Tal fato é tanto mais' relevante quanto sabemos que o

i Brasil progride ccleremente eque seu mercado de consumo éaltamente disputado por váriospaíses industriais, os quais, co-letiva e individualmente, são po-derosos competidores da Ingla-

;terra.Há. pois, razões para que se

! chegue a bom entendimento nas| conversações econômicas que ora[se processam nesta Capital. Nem

Pelos alunos do Conservatório Mu-nicipal e sob os auspícios do Depar-lamento Cultural da Prefeitura de Vic-na, foi recentemente encenada a pe-quena ópera do compositor inglêsHenjamin Hiittcn "Vamos Fazer Ope-|-cr,'an5as devem endireitar o que osra". Este "Divertimanto musical para | adultos fazem torto,crianças" tem a parle do coro can-

nenhum caráter de propaganda, oTeatro Scala, sob orientação sovitei-ca, anuncia em vesperal um espeta-culo infantil com tend«"ncia social nãodisfarçada e uma moral ostensiva: as

Ilustração: "O Quebranozes", poloneste caso, alunos do quarto ano do I grupo vienense de G. K ir.hudt.

HOLLYWOOD BRASILEIRABLUE VALLEY

MORRO AZUL — ESTADO DO RIOLotes sem entrada e sem juros a partir de

CrS 350,00 mensais durante sessenta meses.Casas de campo eom 50% financiados e faci-lidade da parte à vista.

Indo a MORRO AZUL. VASSOURAS, MI-GUEL PEREIRA ou SACRA FAMÍLIA, não daí-:<em de visitar a futura HOLI Y\VOOD~BRASL"LEIRA — 108 km. do Rio — 600 ms. de altitude

O mais seco e mais saudável clima do Brasil.BAR — Restaurante — CHURRASCARIACinema — PISCINAS — Play-groúrid —

LAGOS — Campo <ie Esportes — CACHOEI-RAS — Fontes de água radioativa e aprazível.

BOITE AZULcom BINGO DANÇANTE aos sábados e

domingos

Mais informações e detalhes com o pro-pnetário Dr. Antenor Novaes ou seu procurador

Sr. Adalberto Costa — Rua. Miguel Couto, 51. 2.°- TEL. 23-5242.

flHKHBmHHMMHHaU^BnaBBrjHa

DIÁRIO CARIOCA Rio de .Taneiro, Domingo, 31 de maio de 1953

•%» Mm Mm

TERRENOS CMmw

OS MELHORES LOTES PARA RESIDÊNCIAS E INDUSTRIASNO MAIOR CENTRO INDUSTRIAI DO DISTRITO FEDERAL

%JÍ ê,A 40 Minutos da Cidade f S

D. Pedro II Si0 Mais Próspero Bairro V «***^LI^L h&hOnde se Constróem ^TZ Vi-, mlk

• Pelo Irem Eletnco ttw[.5 Casas Por Dia -t \ ggdütóExcepcionais Facilidades \ '

Na Compra de Materiais \ ^am^gstk^Essenciais Para Construção %^&^*^^

iiiiiiiiiieiiiiÉ /

CENTRO — Dispondoainda dc alguns a par-tamentós no EdifícioMottin, em última fasedc construção na Rua20 dc Abril n. 8 c 10,quase esquina da Pia-ça dn República, tendoainda apartamentoscom espaçoso quarto,banheho completo, co-zihht*. e varanda, etc.Preços a partir dc CrS185.000.00, sendo CrS10.000,00 de sinal e70% financiados cm 10anos e o saldo facilita-do. Construção c fi-nanciamento da Cons-trutòrà Rebecchi Ltda.Vendas com exclusivi-lado com M. Guerra,

à Av. Rio Branco, 134,4.° andar, sala 107, te-

lèiònè 42-6573,

CENTRO — Knrn oportunl-dade — Vendo os excelentesiipart.itueiil-is, ia construídose já desmenihrndos, no Edl-fíçio S. Francisco de l'nula,ii Kua Riacliuclo n.° 252, (en-do iipnrtiiiiientos com 1, Z c.1 quartos, boa saiu, hunbei-ro completo, cotlnlu a áreude serviço com tanque, vn-raildas, etc. Preços a partirde CrS 160.000.00, coro 70 ouHl)r'r financiados em 10 o 15«nos, u critério do compra:dor. Os apártãtnêiitòs eirtãòalugados sem contrato. I'lan-tas c maiores Informaçõescom o vendedor exclusivo:M. GUERRA — A-.. PioBranco; u.n 1.14 — 4." andar— sala 407 — lei. 42-6573.

IPANEMAIPANEMA — Praça N.S. d.i Paz — Dispondoainda de alguns dos

excelentes apartamen-tos do Edif. Sisalpax,de 3 amplos quartos. 2espaçosas salas, 2 ba-nheiros sociais, grandecopa - cozinha, depen-dência.s completas dcempregados, amplaárea de serviço comtanque armários cm-butidos, varandas, ga-rage, etc, sendo osapartamentos, dc fren-te, com vista para aPraça N. S. da Paz, cos dc fundo com vistapara o mar. Preços apartir de CrS 7!)0.000.00grande facilidade dcpagamento. Incorpo-ração da SISAL. Ven-das com 31. Guerra, naAv. Rio Branco n. 134,•1." mídar. sala 407,

Tcicfone 12-6573.

u AFOGO

Pela Avenida das Baudcii ¦>

URBANIZAÇÃO INTEGRALÁGUA E ESGOTOLUZ E FORÇATELEFONEGRANDE COMÉRCIO — BANCOSCINEMAS —GINÁSIOS

VALORIZAÇÃO IMEDIATA

Prestações Mensais Desde

Ci $ 3 5 0,0 0

Em fina! de construção,Edifício Nossa Senhoradas Dores — Rua Voiun-tários da Pátria, 248 —Vende-se apartamentosem final de construçãonas seguintes condições:

quarto, sala e mais de-pendências, desde Cr$297.000,00. - Dois

quartos, uma sala e maisdependências, desde Cr$370.000,00. - Condi-nões, 65% financiadosa longo prazo e 35%facilitados. Ver no locale tratar com a firmaconstrutora e incorpo-radora. SEVERO E VIL-LARES S. A., AvenidaFrankiin Roosevelt, 137— 9.° andar — Tele-

fone: 32-9494.

Terrenos e Casas Ramal de MangaratibaClima dc Praia — Campo c Montanha

1TAGIA1 — MURIQUl — IBICUI -- MANGARAT1BACASAS DK CHS 60.000,0(1 A CRS ::o.ooo,oo

TERRENOS DK CKS 20.000,00 A CRS 17.0.000,00

Imobiliária São José Ltda.Av. Rio Branco, 18, 6." andar — Salas 601/2 ~ Tcl.: 23-5407

^-^=^

• PRENSAS PARA LADRiLHOSFôimas uc (erro IKav rodapé pa«elo. estad*!. eu.

Moldes para ladrilhos em cores de qualquer desenho

Fornece Mia pronta entrega, aos melhores p(ecos

roRNcccooRA oe maquinasm. «SBHom «utis, jm-w m-ra tJ-t«ji -uu» «qsul mo-no « ua»

*'«•»> liO »*UV.O. *0*TO «UGRl « ft a »,. . HOI-S. -|fn«M«|

V.

NT0 TERRITORIALCIA PROGRESSO INDUSTRIAL DO

inclusive TODAS

capitais de Estados e Territórios

1/i^~*v ^^ x

\

NASMALHAS

da granderede aérea'

DA

Entrega no decorrer dejunho — Edifício SãoTimóteo. Vende-se à Av.Rodrigo Otávio os 5 úl-timos apartamentos paraentrega em junho.Sala, dois quartos emais dependências: Cr$525.000,00 - Sala, 3

quartos e mais depen-dências: Cr$ 630.000,00— Condições: 50% fi-nanciados em 5 anos e50% facilitados. Des-contos especiais parapagamento à vista. Verno local e tratar com afirma construtora e in-corporadora. — SEVEROE VILLARES S. A., Ave-nida Frankiin Roosevelt,n. 137 — 9.° andar —

Telefone: 32-9494.

CONSTRUTORA SANTADR. BOAVISTA NERY

CLINICA MÉDICARUA ÁLVARO AI.VIM, 2114.° uuil.. sala 1406 — Ter-ças, Quintas o Sábados, das14 às 16 lis. — Tcl. 52-0150

Residência: Tcl. 26-6888

CLARA .:*LTDA.-:-^us,

Í|ÍS^^J(ÍS|^^9^GRÜP0 901^Étó.52-372t:52-Í738

ID. OILAMAtl'i

^Av.-JPres. \Vargas'*r44ó;v3.,^nndart-]

A OELAIAR*¦- tels.: 43-6737- 43*1155 - ^43*1139^A,

MÉDICOSDR. AMÉRICO CAPARICA-

Clinica Méilico-CirúrgicaConsultório: Rua VLscontle do RioBranco, 31, l" and. Icl.: 42-2056 - —Dlàrínincntc, das 16 às 19 horas —Residência: Kua Gonçalves Crespo,

v 366, 2.°, apt. 201 — Tel.l 28-0263

INDICADOR PROFISSIONALA D V O G A D U S

INFORMAÇÕES

SERVIÇOS AÉREOS

CRUZEIRO DO SUL(rUKBAOA CM 192 7)

AV. RIO BRANCO. 128-TEL.42-6060

AV NILO PEÇANHA, 26A-TEl. 32-7000

Advocacia Cívele Comercial

R. Orlando Guilhonc

N. Pcnalva de FariasADVOGADOS

RUA MÉXICO, 74Sala 507

FONK: 42 - 0644

DR. ELIAS MUSSA CURYDOENÇAS DA TELE

! Sífilis, câncer, ec/emas. várlies, úlcc-; ras tlav pernas, vcrniRas, espinhos, lu-; rúnculns, mlcoscs (friclras) — Raio X

- DR. AGOSTINHO DÁ CUNHA' — Dlp. Instituto M:ini>uinIios — l)ià-riamcnlc ilav Io às 19 horas — RUA

I ASSEMBLÉIA, 73 - Telcf.t 32-3265

ENXERTOS DE KORMONAS | DR. PAULO M. TAVARES

DR. EMYGDIO F. SIMÕESMÉDICO — Do Hospital do Servi,dor da Prefeitura — CLINICA GE-RAI. ~- VIAS UR1NAR1AS — Cl-RURGIA --- Cons.: Rua GeneralCllldwell, 31(1 - Tcl.: 32-3416 — Re-slilèmia: Rua Washington Lul/, 73 --

Apartamento 503 - Tcl.: 32-3415

Ericzà do homem c da mulher — Im-potência — Processo InjetávelDR. CI.OVIS DE ALMEIDA

Rua Bento Lisboa, 24 (Catcle) —TELEFONE: 25-0802

DR. MARIO PACHECOMÉDICO PARII.IKO - Residêncialei.: 38-3124 — Consultório: Rualosé dos Reis, 523 - Tel.: 29-1309Segundas, quartas e sextas-feiras, das10 às 12 horas — Terças c quintas-feiras, das 15 às 18 hor-.iv e sahados,

das 10 às 13 horas

Doenças Pulmonares — Tuberculose— Ralo X — Terças, quiulas e sá-barios. depois das 17 horas. — Rua

Senador Dantas, 40. 4.° andarTELEFONE! 42-7209

DOENÇAS DA PELEDr. Agostinho da CunhaASSEMBLÉIA, 73 . 42-1153

DR. NEWTON MOTTAMÉDICO

DOENÇAS DE SENHORAS —OPERAÇÕES t PARTOS

Av. Rio Branco, 128, Sala 515TELEFONE: 42-6462

DR. WALDIR MOREIRAClínica Kiüliolnyk.i

CONSULTÓRIO — Praça Balía/arSilveira. 21 e 23 — RESIDÊNCIA,

Travessa Coronel Braga, 130

DR. ÂNGELO CRUZClinica Médica e Doenças Pulmona-

i res —- Radioscopia — Consultório:Rua Mésico, 31, sala 303 — lelefo-nc: 52-5861 — Diariamente, das 16

horas cm dianteRESIDÊNCIA! IEL.: 27-2157

HEMORROIDASTratamento sem dor e sem operações

por processos modernosDR. OLIVEIRA

RUA VISCONDE RIO BRANCO.47. I.° andar — li-:.: 42-5509 —

lerça.s, quintas e sábados, das 13 às16 horas

DOENÇAS NERVOSASDR. NEVES MANTA — Rua Sena-dor Dantas, 49 - -Das 15 às 18 horas

DENTISTAS

APRIGIO DOS ANJOS - HER-MANO ODILON DOS ANJOS- JÚLIO PEDROSO DE LIMA

NETOADVOGADOS

Rua Araújo Porto Alegre, 70 -- Edl-ficio "Porto Alegre" 3.° andar —.Salas 312-319 — Telefone: 42-9110

TIMBAUBA DA SILVAADVOGADO - Criminal, civil, pfr|.cia-, e legislação trabalhista — Dià-riamenle. das 12 às !¦' horas

TELEFONE! 23-3269

ADVOCACIA TRABALHISTA

AMÉRICO BRASILICO EC. A. DE BULHÕES

ADVOGADO - .Causas eivei, e ert-minais) ... \v. Presidente Vargas, 435— 6." andar, sala 603 —TELEFONE: 23-0032

ALEXANDRE DOS ANJOSADVOGADO

MAURÍCIO NASLAUSKY iS^^oí^.^g-tiDENTISTA - Largo da Carioca. 5 - ^^

TEL^FOr^^S* ""^

(Ed. Carioca), 3.° andar, sala 311 -- ¦t-UlirUPib, 27-0920

EL,: 22-4781 — Segundas e quar- NAPOLEAO FO.NYAT — Rua Santadas 14 às 18 horas — Sextas-1 Lu?ia, 732 ~- Salas 713-713feiras, das 8 às 12 horas | RESIDÊNCIA: - Telefone: 52-290'

DR.

tas,

Rio d© Janeiro, IJònijngo, 31 dc mfSò'Sfr-19fi0 DI&RIO CARIOCAti.i_m****

ECONOMIA & FINANÇAS¦l^».i^UÜJtlU-^L^-am«!Jll-UII.JUIII-t^ll..J-''-l-l-'-^l.UB»**tJ.'-liULJ—H-J-JU.I-HL . - '11 —

rÊJÊÊMâ^íÊãÊÊÊM agrícola

RENDIMENTO QQ$ PRODUTOSÍNDICE., BASE 1933 z 100

ALIMENTAR ES

iwa

NOTAS E IDÉIASMenores Rendimentos

AgrícolasMA DAS mais acentuadas ca- Irà, Itália, Tcheco-Eslováquia, to-

.'raeteristicas da produção dos com mar, de mi! quilos P"ragrícola brasileira é o seu baixo hectare, alem de outros rom ren-rendimento, principalmente no dimento superior no nosso paísque concerne, aos produtos que.,constituem a' base da alimenta'"

uque. no ano considerado; não ob-tinha mais que. 900 quilos; De-

ORÇAMENTO PARA 1954O enviar à apreciação do Con-grosso Nacional o anteprojetoda Lei de meios para o próximoexercício financeiro de 1954Trata-se da terceira proposta or-cimentam elaborada pela atu.ilAdministração Tederal e, comoas demais, prevê um equilíbrioquase perfeito entre a receita ca despesa A despesa fixada em41 998.2 milhões de cruzeiros éinferior em apenas 0,5 milhõesà receita dr 41 W7.7 milhôe;, decruzeiros.

Um simples cotejo desses alça-rismos com os resultados dosexercícios anteriores nos levamá conclusão de que os trabalhosde previsão forain prendidos, deuma razoável dose rie sinceridade. o que não ocorreu nas duaspropostas anteriores. A já velhatécnica rie subestimar delibera-(lamento a recita parece ter si-rio abandonada e a despesa re-flet-e fnm relativa fidelidade, asreais necessidades da adnunis-trarão publica.

A receita prevista para 1954excede em 7.703.0 milhões decruzeiros a constante do orça-mento vigente. Comparada coma efetiva arrecadação rie 1952(30.751 milhões de cruzeirosi. oacréscimo previsto e de 11.247milhões, ou seja. cerca de 36".A despesa para 1954 ultrapassaem 7.993 milhões o tota! ins-crito no orçamento do exercícioem curso.

Várias criticas já têm sido fei-tas, á presente proposta rio Exe-cutivo e todas afirmam que heu-ve excesso de otimismo nas pre-visões ali inscritas. Não concor-damos, em absoluto, com tais cri-tícas. Z' evidente, como demoos-traremos a seguir, que as previ-soes ri" anteprojeto da Lei demeios para o ano rie 1954 estãorealmente dentro das possibili-dades da economia nacional, ea legislação fiscal vigente apli-caria com o mesmo grau de efi-ciência até hoje obtido poderáarrecadar tais importâncias.

OS QUADROS que ECONOMIAE FINANÇAS elaborou com-

param as estimativas rio orça-mento rie 1953 e as constantesda proposta para 1954. Uma bre-ve vista nesses quadros nos in-forma que o aumento de rocei-ta decorreu dos cálculos elabo-

Maior SinceridadeNas Previsões doPoder Executivorados para a previsão dos lmpos-tos de renda e de consumo N^déspçsa o principal acréscimoocorrerá na verba destinada aopagamento dn pessoal.

A diferença de 2 058 milhõesnas cifras relativas ao impostode renda contudo nào reflete arealidade, pois a quantia inscritano orçamento do exercício emcurso está flagrantemente subes-limada. Basta saber-se que a ar-reçadaçâo efetiva dc 1952 se ele-vou a quase 10 bilhões de cru-reiros. tendo acusado, em relaçãoa 1951. um acréscimo de cercade 23" . Assim, se tomarmos co-mo ba;;e o ano rie 1952. a previ-são para 1954 estima um cresci-mento de 30~ para o biênio, ouseja. pouco menos de 15"anuais. Ora. sabendo-se oue riu-rante o último qüinqüênio M948-52> o crescimento anual dessetributo foi superior a 20~. nàohá porque tachar de otimista ocálculo realizado pelo ÓrgãoCentral Orçamentário da União.

A diferença de 2.805 milhõesde cruzeiros para o crescimentorio imposto de consumo tam-bém não pode ser apreciada semuni conhecimento ráàis detalha-do dos fatos. A previsão para1953 esta aquém das possibUidá-des do Tesouro, uma ver. quenão inclui o aumento de arreca-darão decorrente do reajusta-mento das taxas do imposto deconsumo sobre os cigarros. Alei n. 1748. de. 2,8 de novembrode 1932. possibilitará com sbso-luta segurança, cerca de um bi-Ihào rie cruzeiros ao Tesouro Na-cional. Logo a arrecadação doimposto rie consumo no ano cor-rente deverá alcançar cerca de11.247 milhões e não 10.247, co-mo está previsto no orçamento.Com essa base, o aumento pre-visto para 1954 se reduz a 1.805milhões o que parece bem razoa-ve], já que representa um au-mento de cerra de 16%. ou seja.idêntico à média verificada noultimo qüinqüênio (1948-52).

Os aumentos calculados paraos demais tributos também são

QUADRO I — RECEITA(Em milhòes ds crurairos)

razoáveis, conforme se pode de-duzir pela -marcha da receita ge-ral nos últimos cinco anos, quetranscrevemos a seguir, em- mi-lhões de cruzeiros:

19-48 15.69» . 13,3*1949 17.91(5 *li;l«1950 19.373 6,1"1951 27 512 42.0"1952 30.751 li.9~1953 36 585 19.0"1934 41.9^8 15,03,

Em 1953 incluímos as cerre-ções que acima foram apontadasem relação aos impostos de ren-da e de consumo.

Como se vê, verificou-se umaradical mudança na orientaçãoque até. o momento o Executivovinha seguindo em relação a elaboração de seu orçamento Essefato fax suspeitar um enfraqüe-cimento da posição do MinistroLaícr. quo foi sempr** ardorosodefensor rio processo de julwsti-maçào sistemática da receita, afim de conter a despesa aquémdas reais necessidade; e obtervultoso* saldos na execução dosorçamentos.

Na apreciação dos quantiUH-vos da despesa para 1954 deves*levar em consideração as leisoue ma.ioraram fortemente -osgastos com pessoa! e-as dí caráter social. Os acréscimos decor-rentes dessas-'ris estão estima-dos. nas seauiitps cifras, cm-mi-lhões de cruzeiros:

çao' do nosso povo. Embora a sabodoria popular houvesse consa-grnáe> s excepcional fertilidadedo nosso solo — conceito secularproveniente talvez, do "cm seplantando, nele tudo dá'*, de VazCaminha — o fato real. que osnúmeros fornecem, e muito ou-tro...

Se compararmos o rendimen-to da agricultura brasileira coma Ide outros países, mesmo antesdo emprego intensivo das novaspráticas d» adubaçáo por elesusadas, veremos que a nossa po-siçâo não é nada lisonjeira.

Um ligeiro confronto com unspoucos países nos- traz um qua-dro que merece reflexão por parte dos pofieres constituídos. To-memos, por exemplo, o abo de1947 quando a adubaçáo intensi-va da terra ainda não se faziasentir nem os países se haviamrecuperado totalmente das difi-culdades.da guerra. Nesse ano.um bsclare cultivado forneciacerca de 2 400 quilos de arroz nosEstados Unidos. 2.000, na Indonéíia; 3.570. no Japào e apenas1.573. no Brasil. O feijão: 900quilos por hectare, na Argentina,.1.000. no Canadá, 1.090, nos Es-tados nUlrios e no Brasil sõmen-te 661 quilos.

No que se refere ao trigo, asituação era muito mais critica:

a Alemanha obtinha, ainda em1947. cerca de 1 500 quilos porhectare; o Reino Unido, quase2;ôÕ0: a Argentina, Austrália,-nada. China, Estados Unidos,

verá ainda ser ressaltado que orendimento agrícola no Brasil,em 1947. foi muito mais elevadorio que. nos anos anteriores quanrio não ultrapassava rie muito os700 quilos.

Esse quadro, cremos, e sufi-ciente para positivar a nossa si-tuaçáo em relação aos demaispafses.

Dentro rio panorama estrita-mente nacional, veremos a segurlcomo tè.m declinado o rendimen-to da agricultura brasileira. Con-siderando apenas os produtos di-tos da "alimerJtação popular",ou seja, aqueles em que maisfortemente se f.iz necessáriauma produtividade maior, vore-trios o panorama totalmente in-verso.

No que se refere ao arroz, ob-sprvou-se um aumento regularem relação ao ano de 1933 As-sim, verificou so. cm 1952, umaumento rie lfi~- em relação aoano citado, embora, em anosimediatamente anteriores a 1952.o rendimento houvesse sidomaior. O rendimento ninai do foi-jão é inferior em 17 '• ao ri?1933. Tratando-se do produtobase ria alimentação rio brasiloi-ro, èsse fato não rieixa de assu-mir características graves o mes-mo ocorrendo com relação á ba-tata. cuia redução rie rpnriimonto agrícola foi da ordem dc 32".e o trigo, oue o teve reduido de23". O Café decaiu t\r ív~ r onulho de 1~, todos em relaçãoa 1933.

EVOLUÇAO o* FROTA MERCANTE MUNDIAL \Em milhões de 'toneladas.

E. UNIDOS

GRA BRETANHA

l—ll-MM ¦¦¦¦¦ II ¦20_i

30

NORUEGA

PANAMÁ

FRANÇA

ITÁLIA

HOLANDA

ZZ)HHShSã

1939

CZ3 M* ~ 90-60-30

A -3<& A °> "O ¦*? u* «

A FROTA MUNDIAL•** vezes nesta página o proble-ma dos transportes marítimos in-ternacionais. O motivo rie insis-lir-se tanto no assunto e óbvio,e não vale a pena. por isso, repisar os argumentos.

Hoje nos rieíeremns no examedas cifras rerentementes rir.ul-gadas pelo "Lloyd's Registcr",pelo qual se podo ter uma idéiacio estado da concorrência nessesetor importantíssimo da econo-mia mundial.

Primeiro, verifica-se que apr-sar das ponderáveis perdas sofririas pela frota mercante mundialentre 1939 c 1945 (as perrfas to-tais nesse período foram avalia-das em 39,2 milhões de tonela-das), a tonelagcm em serviço em

Quadro Diversodo ExistenteAntes da Guerra

consiste em dar facilidades paraque navios de propriedade es-tiangeira se matriculem no pais,meio pelo qual consegue umaboa renda. Em 1950, estimava-se que. 40" dos navios da frotapanamenha pertenciam a proprie-tários norte-americanos (dos EE:UU.), 35" a gregos e o resto asuecos, italianos, argentinos, pc-

uma política de proteção (subsidios e dc preferencias para certas cargas), não sendo rie despre- ruanos, iugoslavos e outros.zar o apoio decisivo que tem em-prestado á industria naval. O ca-so rio "United States", porexemplo, que teve a parte maiordo seu custo coberto pelo govér-no.

Não obstante, uma boa parterios navios construídos durante aguerra (Liberty e Victory) nãosão adequados ao tráfico dos tem-

fins rie 1052 superava rie longe pos rio paz e constituem uma fro-

•co

Adicionais .Abono ....Sal. família

TOTAL .

407.!.148

581

3.086

Excluído tal aumento, o crês-cimento normal da despes atin-giu apenas 4 bilhões de cruzei-ros. ou seja cerca de \Vfe. Crês-cimento que não parece exeessi-vo, sobretudo quando se tem emvista a excessiva restrição dasdespesas nos últimos anos e oaumento dos preços com sensi-veis repercussões ?ôbre os custo;das obras realizadas pelo Go-vêrno.

A Situaçào'ONJUNTURA Econômica",

cm seu últuno número, te-ce comentários om torno da si-tuaçáo cambial do Rrasil, de-monslrando que na área do dólar, o nosso poder de compranào deverá ultrapassar 15.0 mi-lhões de dólares mensais paraatender a todas »s necessidadesde importação, com exceção decombustíveis, serviços governa-mentais, papel e pagamento darenda de investimentos.

Segundo a conhecida publica-ção especializada nos-sa receitaem dólares no cambio oficialrão devera ultrapassar .ãSfty/y-lhões de dólares. Porianto"''seoiilsermor- manter eqiiüitodda absfcuiça comercial com es$n área.teremos que efetuar os nossospagamentos dentro dessa mor-gem. Calcula o autor do tópicoque cerca de 12^3 milhões dedólares têm que ser destinados,para o pagamento de amortiza-ção do empréstimo do EXIMBank e de outros atrasados co-mercíais. Os serviços governa-mentais e as trans-fesé-ncias derenda de investimentos, quecoutam com garantia...de eâraWoà taxa oficial, exigáçèo aproxi-madamente 17,0 milhões; e as

Cambial

DiscriminêçàoOrçamento

I de'I 1953 I

Propostapara

. 1954

QUADRO II — DESPESA(Em milho»* d« eruiairos)

Diferença

Imp. de importação Imp. de consumo Imp. de renda Imp. rio selo Imp. de Transfrrència de

fundos . Rendas industriais Adicional sobre o imp. rie

rendaOutras receitas""total

1 99310 24710 9423.557

1.5001.221

1.4493.336

2 ¦ 70313.05213 000

4 240

1 8001.445

1.6694 i 059

-- 2

34.295 41.998

700805053633

300224

250673¦703

Di»crimin»çSoOrçamento] Rpopoítí

«¦» i paraI 1953 I 1954

Dlfere-nça

Pessoal' '.;...Material ..' -......Serviços -e Eneanros ..Obras e equipamentosDivida Pública

TOTAL

9:9432852

14.3925:7861.032

13.6523.51516.7046.9321.194

•I- 3.709-- 66.1

-- 2.312¦- 1.146

162

34.005 41.995 ¦1- 7.993

importações de combiutivrir. e

papel de imprensa, que. tambémcontam com a taxa favorável ries.inibio, somarão no mínimo22,0 milhões rie dólares. Ele-vam-se, portanto, nossas impor-t ações e despesas com pagamen-tos obrigatórios ao exterior amais dc 50,0 milhões de dóia-res mensais.

Supondo-se que as exportações icálculo otimista) alcancemá média de 65,0 milhões de dolares, nos restarão 15,0 milhõespara 0 pagamento rias outrasimportações, de outros produtosessenciais.

Csee é o panorama da situa-ção cambial rio Brasil no correrrie 1933. no que toca á sua panefundamental que é o suprimentode bens esioncisis da arou riodólar. Os Í5.0 milhões de dólá-res serôo insuficientes pa-ra co-brir a metade das necessidadesmínimas de noivas compras rieoutros bens esíáinciais que po-dem se-r ealcnraÜas em cerca rie30,0 milhões de dólares men-sais.

Pode-se verificar pelas obser-vações dc "Conjuntura Eco-nõmica". que não esta produ-ziurin os efeitos esperados, a po-lrfiea de compressão das impor-t-aeòes, posto que em outrasáreas os resultados não têm sitiomelhores, haja vista os saWosbalança comercia! registradosno primeiro trimestre (Liano. — que além de reduzidos

estão causando graves danos àindústria nacional. Se o que es-tá acontecendo com os supri-mentos de matérias primas es-trangeiras para a indústria éfruto de uma política de com-pressão de despesas, que acontecerá quando começarem o? pa

gamentos de cerca de 10,0 mi-lhões dc dólares mensais aoEXIM Bank ? Tudo indica, co-mo temos afirmado sucessivas

vezes, que o equilíbrio da ba-lança comercial do Brasil, sobpena de arriscar-se. um colapsodo desenvolvimento industrialnão será conseguido com a poli-tica de redução às importações.

a existente às vésperas di segun-ria grande suicrrn mundial (1939).Em números absolutos. t3l fatose traduz rio seguinte modo:90.8 milhões rie toneladas em1052 contra 67,8 milhões em 1930.Na realidade, o progresso é ain-da mais acentuado do que a pri-meira observação dos dado? nospermito verificar, partindo-se doprincipio rie que a maioria dasnovas unidades têm velocidadesuperior à dos navios rio pré-guerra. Portanto, a praça dispo-

ta rie reserva (10 a 14 milhõesde toneladas) utilizada pelo go-vêrno americano, seu proprietá-rio, para certos fins específicos.Um ciclos, e talvez o mais im-

aS POSIÇÕES relativas dos" outros paises sip tambémbem conhecidas e náo mereceque nos demoremos a analisá-las.Quanto à Rússia, porém, é, in-teressante dedicar alguns escla-recimentos: encontra-se em 10.°lugar, com 2,2 milhões de tone-ladas. A maior parte é constilui-ria de cargueiros, contando comum grande navio petroleiro t.So-vietsky Soyous, 21.131 tone-ladas).

E' digno rie especial destaqueo aumento estupendo dos navios

portante, é o dc conseguir-se pe- petroleiros: com cêr£a rie 20 mi.Io seu emprego uma maior to-nelagem disponível e. assim, umfreio a tendência de alta no mer-cario rie fretes, quando ela semanifesta.

GRÃ-BRETANHA mantémainda a liderança no que

nível aumentou não só porque diz respeito a tonelacem cm serviço, considerando-se a grandefrota de reserva que mantém osEE. UÜ. Sua marinha mercantemodernizada compreende 4 uni-dades rie mais de 30.000 tonela-das, para 9 em atividade cm to-do o mundo ios restantes se di-videm: 3 ria França. 1 rios EE.

portes marítimos internacionais rrrj. e i da Holanda). Alem dis-

cresceu a tonelagcm em serviçocomo porque a velocidade maiordos navios de após-guerra con-trlbuiu para isso.

N.\o SO' em termos de tone-

lagem disponível se moriiíi-cou o panorama atual dos trans-

lhões de toneladas,"reihoje 22" de toda a frota mer-cante mundial. Esta percentagemaliás, só tende a crescer, vistoconstituírem os petroleiros 54,5por cento dos navios atualmenteem construção.

Isto que se passa com os pc-troleiros é uma amostra de quea preocupação de quase todos ospaíses se concentrou em refor-çar a sua frota rie navios de car-ga. A frota de unidades parapassageiros, e menor que a exis-tente de 1939 e parece que sóasora os armadores acordam doseu engano de superestimar aconocrréncia acroviária.

comparado com o dc sntes daguerra. Mteracões importantesapareceram quanto 30 luíarocupado pelas gfendes potênciasmarítimas no tráfico e na fro-ta mundiais. Puas nações, os Es-tados Unidos e a Grà-Brrt-anha.possuem em conjunto mais dametade du. rono3a£em era .servi-ço. Até 1939. como e sabido, oúltimo desses dois paises era aprimeira potência marítima domundo. Durante a guerra, porémor estaleiros noste-americanosentraram numa atividade febrilno afã de apresentar novas uni-dades necessárias ao transportemilitar. Com o término do con-füto, não deixaram ainda -os-'«s.--tactáoraenses de insistir naexpansão fia sua frota raaríM-ma, ,Tá comentamos essa tenriôn-cia da política econômica dogrande pais do norte, de modoqne ba^ta lembrar os ronceiíosemitidos no famoso "Cray Re-port" ("Report to the Presidenion Foreign Economic Policies):"A importância atual dos navio*-rir bandeira .americana m-* nossocomércio exterior idos EE. l^U.1nào é explicada por uma esca=sez de unidades de outros pai-ses, mas pela política adotadapelo governo dos EE. UU. emrelação à nossa marinha mer-cante".

De fato. o governo americano

so, é detentora da maior frotade navios petroleiros. Por outrolado. os ingleses mantém a lide-rança em indústria naval, ou me- tíção nos transportes marítimos

rt QUE se vê. portanto, é urr,^ recrudescimenfo da compe-

Híor dito. o seu pais continuaser o maior construtor de na-vkis. Em 31 de março. 323 navioscom iiuia capacidade total supe-rmr a 2 milhões de toneladas es-tfrv-a»-. seatlo construídos nos es-taleiros britânicos: deste niime-ro. 241 iV.5 milhões rie toneladas)pram destinaria-; ã Grã-Bretanha.A estes teremos de somar mais10 unidades Í70.000 toneladas)encomendada^ a estaleiro- es-transçeiros (.Holanda, Japão eMemanhai.

Depois desses dois grandes,vem a Noruega, pais de umacrande tradição marítima, e queobfKimente explora os serviçosda sua marinha mercante, comirm sentido diferente: interessa-lhe sobretudo a carga estrangei-ra. O mesmo caso da Suécia eria Dinamarca.

O Panamá tem um lugar dedestaque ra frota mercante mun-diãl, e a explicação é conhecidis-sima Na realidade, o pais nãopossui uma marinha mercanteprópria, isto é, que pertença acidadãos ou pessoas jurídicas dcnacionalidade panamenha, ou aoEstado, excetuado um reduzidonumero de barcos destinados ao

tem procurado desenvolver a sua patriúhamento das suas costas. A

internacionais, cujo melhor ín-dtce é a marcha das tarifas dofrete nos últimos tempos. Paraisto concorre especialmente avolta da Alemanha e da Itáliaa sua condição de grandes ar-madores.

Que dizer da posição do Brasildiante desse quadro? Não é pre-ciso muito — o essencial estádito e repetido As suas despe-sas por conta de frete são mes-mo maiores que as feitas com asimportações de trigo e de petró-leo, considerados isoladamente.Já que o governo tem sido pró-digo cm apresentar plano» econó-micos, nào e demais sugerir quecomece a pensar seriamente nanavegação de longo curso. O pro-blema é delicado, todos sabem,mas nada é realmente difícil aum çovèrno que este.ia dispostoa trabalhar dentro das justasaspirações nacionais. O Governosó não fará alguma coisa nessesentido, se náo quiser. Para me-lhor esclarecimento, remetemoso leitor à nossa página de 31-8-1952. Finalmente o assunto seencontra contemplado num ou-tro artigo desta mesma página,

marinha mercante através rie política do governo panamenho sobre transportes no Brasil.

I

/a\ INTERCÂMBIO anglo-brasi-^ leiro e. realmente, assuntode relevância; nào só pela mag-niturip rias trocas em penedosmenor- irregulares como pelo querepresenta para a economia deambos,.os paises.

Desta forma, apesar'de Econo-hòmia e finanças -já ter focali-zario por duas .vezes nos últimosdia? o caso inglês, vamos voltarà lica. a^ora para abordar cer-tos aspT.t;':' importantes, que ser-vem rie 'pano de íundo:' ao co-niércid entre Inglaterra e Brasil.

Como e do conhecimento ge-neralizadõ., a Inglaterra sofreu,com o arivento da JI Guerra Mun-dia!, sírios impactos ç-E sua eco-nomia, que. alias, já se vinharessentindo de razoável dosa.ius-tamento em relação à economiarios EE. UU.. principalmente. Ahecatombe 1940-45 abreviou arclosão de problemas que maiscêrlo ou mais tarde se fariam sen-tir. A discrepância, consolidadacom a guerra, tntre os parquesindustriais britânicos e norte-americano e a perda dp aprecia-veis recursos financeiros no ex-terio.r, acarretou para o ReinoUnido situação deficilima. nãosuperada até mesmo com os ma-ciços auxílios emanado:- de den-tro e de fora do Império.

Não obstante as múltiplas ex-perlénciàs por que passou a eco-nomia inglesa 110 após-guerra,cujas principais exteriorizaçõessão apresentadas pela orientaçãodo Governo trabalhista, diame-tralmrnie modificada pela filoso-fia do Partido Conservador,atualmente no poder, o ReinoUnido se defront:- com proble-mas de tal cpntextura que aindanào se pode vislumbrar sequerprenúncios de como correrão as

AINDA O INTERCÂMBIO BRASIL-REINO UNIDOcoisas a corto.e a longo praio.

NOS ÜLTBfOS tempos o Go-

vêrno britânico tem njejanoadotado medida* que podem serconsideradas de larga enverga-dura, tanto no que concerne ásituação interna da Coromoovyealth, como no que diz respe-i-to ao cenário internacional. A úl-tíma Conferência dos PrimeirosMinistros da Comunidade, reali-zada em fins do ano passado uas tentativas de oWer o con sen-50 do Goxérno republicano dosEE. I7U. para a conversibilidadeparcial e rotativamente ainabó-

a PÊSSÍJrLA situação rio* fcrans-^ portes bpasiteiw», de modogeral, é provaveLmsnte o pttiwri-paJ obstáculo ao maior progressodo pai* e um fator negativo degrande importância no desenvol-vuuento econômico. Sob o a-spec-to financeiro, acarreta gravospre.iutos ao Teso.uro Nacional,pois a parte substancial dostransportes marítimos e ferrovia-nos íào de propriedade do Go-vérno p. e sabido que as emprê-sas governamentais que operamnesse- ramo são aJtarnetite defi-citárias. São bem conhecidas ascondições financeiras precànase. a operçaão antieconômica daCentral do Brasil, da LeopoldinaRailvvay, do Loide Brasileiro eda Companhia dç NaveaaçSoCosteira Entretanto, o impactosobre o eomplexo econômico dopais. derivado dessa situação la-raentável dos nossos transportes,e muito mais seno que o fjnan-ceiro, porque atinge os pontos

O Que Nos Svgere as Conclusões do Relatório da "Missão Crosland"lica da libra eíterüiu, s4s osexpooBtês de uma poética eu^apreocupação maior é restauraros niveis das reserva» canAíaisbritânicas e reconstituir o coraértSo exterior eomo fonte dececwrsos finaneeiros parra o Ban-co da Inglaterra.

A djfijftecia do Governo doHetno Tinido ao e*mpo 4a po-lítíea eot*m6má«a tem s#|e <Jetsi fc>rma accmtHada. q«e as pro-postia* se swede», swi© fjoe-a

última delas visa conse-guir acwvensábiJWade do esterlino, po-reot, j^esaa no âmbito da Euro-pa OciBantal, ou melhor dentreos' »aMes compreendidos pelaGlfflEC.

Aifiis. é-perfeitamente compreen»l»*BÍ a preocupação dôs inSSttosf» no que tange ao comercíè enierior e à situação cambia,!ptsis a. grande -força do RemoU&ido aitt exatamente em ütlji-tar-a n»as*e financeira de toda

a área da libra como fator decompensação tanto para as defi-ciências estruturais rie sua eco-nomia, quanto como poder deconcorrência em zonas de comércio onde seus artigos sofrema competência esmagadora depaises em que a produção apresenta maiores índices de produ-lividade.

Recentemente, com a recupe-ração econômica ria Alemanha edo Japão, tal estado de coisas

se agravou extraordinariamente.e esta pagina há algum tempoatrás, teve ocasião de mostrarque surgiam no Parlamento iniilês violentos debates sobre oassunto.PiE TUDO o que foi dito ate**•* agora, se depreende imedlatamente que os mercados externos são rie valor capitai paraa economia inglesa, tanto m3i!importantes quanto a concorrência industrial, r.o modernos mol

des da evolução tecnológica e daprodução em série, exige am-pios mercados de consumo paraque se obtenha a necessária re-dução rie custos e rie preços In-felizmente o mercado interno daInglaterra não lhe fornece aüiiplitude necessária, o que decesto se repete para cada umdos países europeus ocidentais.¦iue dentro da relativa modéstiarie seus mercados, vêm, de hâmulto, importando e exportandoUficuldades'

E' exatamente dai que decor-re o grande interesse britânico

A CRISE DOS TRANSPORTESmais. vulneráveis de nosw* econo-raia interna e externamente-

OLLOYD Brasileiro epeoatra

s*, por exemplo, numa po-sição que representa efeitos ne-gativos da maior importânciasobre a economia nacional. Emprimgüo lugar, é. o responsávelpelo maior. déficit do nosso ba-lanço de pagamentos. 0 cresci-mento do comercio exterior doBrasil nào so não foi 'acompa-nhado pela melhoria da nossaMarinha mercante de longo çur-so. praticamente

'.representada

pelo Lloyd como ó' intercâmbiocom o exterior tem se expandi-do em momentos em que o de-clinio do transporte marítimode longo curso é mais signifi-cativo e em que os navios velhose de- operação antieconômica

Aspectos do Problema no Brasilv*5o fixando mais velhos e nãosáo subtstüuidos na proporçãodesejada. Por outro lado. e issoe. .0 mais grave, os planos dercequipamento do Loide são. en-tre,t°dos os planos morosos doGoverno,, o' mais moroso, e náose tem ainda a menor idéia dequando serão terminados e pos-to& em prática. Em vinte anosa tonelagem do comércio exte-rior do Brasil (Importada) crês-ceu dé 233''-. passaijdo de 3.41Smil em 1023. para 11 305 milem 1952. enquanto que a tonela-gem de navios do Loide prática-mente se-' manteve estacionadanesse período. Como resultadodisso o item "fretes e seguros

marítimos o do nosso balanço depagamentos registra um déficitanual sistemático que oscila entre 4.0 e 5,0 bilhões de cruzeiros.

QUANTO à situação do tran?

porte ferroviário, de fundamental importância 110 riesenvolvimento econômico, permanecemü se agravam as suas conhecidasdeficiências. As empresas sãodeficitárias, necessitando urgen-temente de reequipamento e re-construção de suas vias, e conse-quentemente, de auxílios gover-namcntais de vulto. Para se teruma idéia rio impacto que sig-mfira a precariedade rios nossostransportes ferroviários sobre aeconomia do pais, basta dizer

que. apesar rio aumento rie pro-dução de modo geral e do comércio em particular, interno edestinado ao exterior, o numero rie vagões carregados que erade 1.802.447 cm 1048, declinoupara 1.701.430 vagões em 1952Em que pese o aumento verificario para o transporte pelas rodovias, é fácil verificar que ocrescimento do país exige mun omais, e o desenvolvimento estágravemente prejudicado pela fa!ta de ferrovias capazes e econômicas para o escoamento da produção. Por outro lado. são redüzldas as melhorias introduzida.-em algumas empresas partícula-res. como a eletrificação de tre-chos no Estado de São Paulo.Deve ser considerado que temhavido substituição de vagões

antigos por outros de maior ca-pacidade. Entretanto, a corapen-saçào do deelimo verificado notransporte ferroviário é dariaprincipalmente, pelas rodovias.A ESTRADA de Ferro Rio-São"¦ Paulo, por exemplo sofre aconcorrência da rodovia Presi-¦lente Dutra, sobretudo, depoisrie pavimentada. Em 1952. en--manto diminuía o transportepela ferrovia, a rodovia aumen-tava de 73~, em relação a IP/51.o número de passageiros trans-portados em ônibus, ao mesmotempo que os transportados pelaCentral do Brasil, entre as duascapitais, reduziu-se no mesmo pe-riodo, de. 50 ~ . No transporte decarga, a rodovia aumentou de 7para 11 toneladas a capacidademédia dos veículos utilizados. ARede Ferroviária do Nordeste,(ex-Great Western) também temsofrido grandes prejuízos com a

concorrência de numerosas ro-(Conclui na 6.' pagini*'

pelos seus habituais clientes,mesmo quando absorvem eles,individualmente, percenta g e mpequena em relação ao montan-te das vendas inglesas ao exte-rior.

Em abono desta afirmativa,bastaria citar aqui a recente mis-são inglesa que visitou as Ca-raibas e que adquiriu a simpá-tica denominação de 'l:a-itodKingdon Trade Mission to Vone-zuela. Colômbia, The Dontici-can Republica, Cuba and Me-xico".r\E FATO. tendo a atenção des-•V pertada para o promissormercado constituído por aquele,conjunto de paises, em novéra-bro-dezembro do ano findo ai-gnns representantes de Sm Ma-lestade oficialmenro se dirigiramàquela região, tendo fornecidono inicio cio ano em curso ín'.e-ress.Kite relatório sobre as de-ficièncias rio comércio inglêscom aqueles paises. sobre a in-fütração econômica e comercialrios EE, UU. e sobre o valor po-tencial do mercado conjunto riasCaraibas para o Heino Unido, so-bretudo por se tratar rie paisesenquadrados nn "zona dólar".

Não vamos comentar aqui orelatório da "Missão Trosland",como ficou comercialmente cc~nheciria a equipe inglesa que vi-sitou a região supracitada: di-remos, apenas, que além da de-tida análise estatística e econô-míca e além de uma série de re-comendaçoes especificas eoncer-nente à evolução do comércio in-glês com aqueles países, o do-rumento contém em sua página64 o sepainte trecho:"Como resultado de sua*Conclui na *S.a páctoi*

/> fi^

t^^m^^-m^m-mMOim-; &*& "Wf-AO --iNMMvSÉr^^

itgyfXs^B-éffli^^ J^?SjgJ^nKgár-.V<-i:cÍ fiS^^i^ ^^^vgfllWWWfflWM

/VfXTT NUMERO:

¦HHPH0.: ,£ •'r^-S¦gafe*¦•¦;•'.- "^flpK

¦ Ks*1*w-'- j^nK:^'v X":íi|HiilRi ''-• '!:'^SH PU»

A OXIGENADA ESTRÇU

9 BBi&^Pabài - fe-:'^8i* U8HKH5

0 BONiTAO E SIHHÃ MOCA*

A AMERICANA E OS SU1NLEH;>.;í.^-&-. '^B

aBB&Efeí***^ * *%^H mji^^D £^A_Jtfl

0, Joio VI ô:â íoraa * "Últimas- do Rádio -'¦¦•}: ^ ' * U»^ IN no Túmulo

üjfcM^tónteSãQ Assim

V iii.*aaÉii i- h ! —- — ——- ¦^^¦aanai^iiM ^^^^^^^^^—.-^^_

xí'-j- ¦¦• ^Q^^mmWmwa^ÊmT^mUíffl^mt mWó'?fá$'^m ^mF''¦''^¦'¦'^^^^^^^'•^^fi^^'- ' " *

• mw&.-ri'-- '*íjv"'*3f '^H^i^ira^SB L^B^M mm^%&$eW-''':^'(

-fr£-sV-i!W<A-&-!V-rV-rVTÍ-fr-rV-iW^^

**ií ________!._____ 3j

\fcffi,

O aspecto de beleza da mulher se irradia atra-vé3 da pureza de sua pele. É o ponto alto daatração feminina uma cutis aveludada e semmanchas. "No meu trabalho diário na televisão,minha pele recebe o castigo de uma maquilageexagerada e do calor constante dos refletores.Por isso tenho que manter com ANTISARDINA• perfeição de minha cutis."

ANT1SARDLNA é a garantia aego-ra da beleza perfeita porque pro-tege. limpa, e aformoseia a peledo rosto, doa braço» ou rfai màoa.

Trit tão os formula» d*ANTISARDINA paro •»multado tomem* •Tornar o molho» tra»«•za* mal» bolor

PARA esla coluna escolhemos o no-

nje d<x bra^ileúo Fiarão M;ix Vondiscutida no scei setor. O Barío Siu-Stuk.irt por ser figura conhecida echanl era amígò dos Gumle e por Òlesfoi chamadp- dc Patts para dirigir oCopacabana Palace. IloicL, durante otempo dos cassinos* Jnvcníou os pran-el«M e ulesquccrvcis "shows". animou avida noturna de maneira- mccnfurulí-vel, decorou e dirigiu o super-elegante"éMia Noite'*, descobriu artistas na-ciomiis. trouxe as maiore* atrações" e*-'irangeiras e além ele pioncircr em tanta

coisa inventou a "Vogue"; sem dúvidaa "boite" mais famosa da América duSul e uma das mais perfeitas do num*do. No dia que a. História dista ei-dade íor escrita esse nobre austríaco,hoje naturalizada c orgulhoso dc serbrasileiro, .terá um I113arv.de honra, nocapítulo da vida noturna. Mesmo seusrivais reconhecem isso. Aqui Cie escre-vc em bom 'pori-.ieut-s e com uma ha-bilidade. que eslá cm eaei.-e palavra acomeçar pelo título "A Grande HIei-ção" que muito tem ue ironia e sub-tilcza.

mmm^*Wm%TmT

i -•'¦bP^bu^hI ^mWm^K^^torBKSm^í'-l V^*'l/* l

A GRANDS ELEIÇÃO

A época áurea da vida

noturna do Rio de Ja-neiro já passou. Foi-

se com os cassinos. Naquelestempos, três deles monopoliza-vam os divertimentos da cida-de, contratando os maiores ar-tistas e, ainda, procurando fa-zê-los sobressair em "shows"

de luxo incomparável. Ao mes-mo tempo, os preços da bebidae comida eram os mínimos.Nio os orientava qualquercálculo comercial e o únicointuito era atrair o público,desviando, entretanto, a suaatenção da finalidade principalque era o jogo. Nessa época,o carioca realmente viu o que havia de melhor com a melhorapresentação. Mas, mesmo nessas condiç<3es, s-s cassinos àsvezes ficavam vazios. O Cassino da-Urca, que se orgulhavadc estar sempre cheio, chegou a criar uma organização*cp-mercial incumbida de trazer, diariamente, a seu "grill"' gruposde pessoas, clubes e turistas. O Copacabana, que fazia mais

questão de qualidade do que de quantidade, muitas vezes rea-lizou os seus espetáculos para uma freqüência reduzida.

COM o f*m do jogo, mudou por completo o pano-

rama da vida noturna do Rio de .ívneiro. Sur-

giram, primeiro, as ' boites": o antágo Casablari-ca, o Copacabana, que reabiiu suas portas, e, mais tar-de, o Vog«e. Iniciou-se, então, entre elas a primeira lu-ta'peta supremacia mas. mesmo nessa épeeá em que odinheiro era tão fácil, o sueesso absoiuío de uma "boi-

te" infleeneiava a freqüência das demais

O extawordinario êxito do Vogue, que' re;-)mente semantinha repleto noite após noite, criou, nesse mwmento, a convicção de que abrir uma -tüiíc' era um"negócio cia China" e, assim, as "bates' foram sur-

gindo umas após outras. Cada um se julgava com maishabilidade ou maior vocação para o çam? do que osdemais. De par com as "boites", apareceram restau-rantes, pequenos

"grills" nos novos h*>U»s e um sem

número de bars. Muitos, potém, ja fecharam. A velharegra do "metier' dc que nenhuma casa mata outra,mas apenas diminui a frequêncin das demais, demoue-trou, mais uma veã, ser verdadeira: com t. aumento doseu número, os restaurantes, bars, "boücs' foram-seesvaziando e a luta atingiu o seu ponto culminanteneste momento em que várias casas, em resultado daalta do dólar e da extraordinária subida rios "cachets'

dos artistas internacionais, se viram impedidas de con-

tratar o que' realmente o público de t ida um destes

estabelecimentos espera encontrar nêie. O vtonte Carioe o novo Casablanca que nunca se bafaram em artis-tas de grande cartaz internacional, transformaram os

seus "shows", seguindo o exemplo de Nova York, em"musical eomedies", uma engenhosa solurao para asdificuldades do momento, porque a tc?lr.i)t/açao do"show" favorecia a apresentação de autistas nacionais.O Copacabana retraiu-se, beguindo a velha iórmula:"deixar como c«tá para ver como fica" . . .O Piazato-

pacabana fechou suas portas e surgiu o "Begum eo-mo campeão na lula, contratando, como ik>h tetupoB

dos cassinos, artistas, sem raciocino comcwnal e com

a grande probabilidade de perder dinheiro em troca

de cartaa.

AGORA, com n aproximação dn

temporada de inverno C o* Bran-de* e*fo-to* «*uc *»** cada "«". *chrfiado o moniciUo cm «|(|c Viçara tíeriiioii.sti-iidei eta-ameute i|i«t iú« ba P"*lilko para lôdaí ela.s. 0 Copacabanae o Glória certamente sairão ücsni,porque as rccellai dos hotíis cobremien:ile)iirr perda ria> "bÒMes" eiue tlcs«e podem permitir ao luxo de cmisi-de. O Niphl anel Uay tíiisibéin contaderar seus departamento* de jwlilicida-de. O NlnM a*«l Haj- lambem eootucom uma boa defesa, re**re«Bt*4d* pe-Ios seu» atmo<«»í e o seu bar lemiire

wax S^tnhar4

REYiíWA UOD.C,

rej»ktu. Moutc Cario, Copaialiana e*Vo-çuc, que vivem t-velusiviiineBle desuas receilas como "lioücs" ièm osseus alrallVos particulares e «rralmci»-le reconhecido»: enquanto ° MonteCarro e « Casablanca ¦« dL^ininiempelas suas lindas -iiirctlus. o Vopie sec.-iracteriía jx-la su:i ce-n-.Wn ÍHconipa-rávcl. Mas altura e|ue e; Copacabanavai aprtscnía.' lacfjueline Kr.'.ne;eiis, otHoira Uanj Qaocbr.sor), 0 l.'a-ablancao sen novo "sim-.*" .-ou» Silvio Cal-das e o V«-pie o extraordinário VU-laret, o público. Insuficiente para idese o« multcve outreis e,-stab-Icclmen(osexictentes cajos programas para aspróximas semanas- ainda nào -io co-nhecWo-!, não ronslenilré (ret-ní-K-iabush*n^i para todos. x,i>-iin. os cario-cas, sejn querer, pelas .ireferênclas quemanifestarem, decidirão a sorte detitgnm.

**í*M>J**/-''J-*''-VJ>V»*J

«lo, 31 de rnaio de 199S

r

I

••"fpF-

DESPERTAR PARA A VIDATJOIP aconteceu uma coisa cs-

tranha — estranha c qua.sediabólica. Talvez tenha sido cmparle o calor do confessionário.De qualquer modo, deí.xoü-meuma impressão esquisita. Diriamesmo agradável, se não tivevsecerteza de estar pecando.

De inicio comecei a ouvi-la co-mo faço com todo mundo' com oouvido encostado na (ela. semolhá-la sequer, enxugando com olenço o suor da testa. Foi aíque me veio aquela sensaçãodiferente. Começou piimciro co-mo ilm calor maior pelo corpo;depois pareceu que minhas pul-saçõc* se tomavam mais intensase o coração se acelerava: sentio suor estnar nas costas e naspernas. . . c, pouco a pouco, deu-me vontade de afanar aquela ca-bcctnha mimosa, dc sentir aque-les cahelos louros escorrerem porcr.lre os dedos. Nessa altura jáirie voltara para olhá-la" pareciaum anjo.

Quem está iii tora. envolto pe-Ia claridade maior, não conseguedistinguir quase nada por irás ila.tela do confessionário; ma-, dedentro, depois que a vista se ha-bilua na escuridão, pode-se per-ceber relativamente hem o <;uevai pelo exterior; fi aquele ros-tiriho redondo me impressionou.Svnii um impulso todo paterna!,um desejo dc passár-lhe o braçopor sôbrc os ombros c acòn.**c1há-Ia...! Agora tenho dúvidas dcque lenha sido simplesmente im-pulso paterna! — pelo sim pelonão vou rezar hoje até tarde: apenitência desanuvia o espírito.

Mas que coisas aquele rosti-f)Ko do anjo contou ! Para cttásn euinas modernas, enquanto piei-manecerem virgens nada maistem importância. H não parecianem sequei arrependida — ei aconto sc tudo fõssc perfeítamen-4e natural, inevitável... e agoiahavia apenas a obrigação de con-tar ao padre antes do casamen-to Sim, creio que isto bastai ápara colocá-la no bom caminho,com a ajuda ,lc Deus; disse quevai casar-se para o mês e preten-de ser sempre fiel ao marido.

lK-i-IIte a benção e uma pe-niléncia .ião. muito grande. Achotambém que falei um pouco de-mais e com muito carinho aoaconselha-la; nu* não creio quea tenha maçado — pelo contra-rio: pareceu-me ver-lhe nos olhosum brilho de compreensão. Dc-pois contemplei-a ao .iía->iar-s;.Era bonita, muito bonita: c sim-pies. despielenciosa.

Deus a ab.-nçóe c me ajude aesquece Ia.

que esta moça c mais humana quea maior parte da» criaturas.

Contudo, prefiro que não apa-réça mais. porque esiá-se transfor-mando cm tentação para mim. láconseguira quase esquecé-la. àcusta de peniter .iar-me — »S<>riltenho que começai de novo. E' ,a primeira ve/ que iu: sinto as-sim... logo agora que já julga-va ter esquecido o mundo e osprazeres terrenos. Mas Deus há deme dar forças para resistir pelapenitência. Talvez deva Jormirmenos c rezar mais. . .

Dei-lhe novo' conselhos. E, imedida que falav~ para cia, sentiacomo se me aconselhasse a mimpróprio. Vejo que preciso contes-sar-mc também. Hoje quase nãoprestei atenção às senhoras quevieram depoí»; por mais que ten-

31 DK JULHO DOMINGO

Bcmho-me do que lenho sentido, epeço perdão a Deus. .Sabe Ele aspenitências que tenho feito, e sa-be que tem sido impossível evitara tentação — ha de ajudar-me avencê-la.

11 DE AGOSTO — QUINTA-FEIRA

A surpresa deixou-me («nto.Depois tornei a sentir o sangueferver e o suor frio pelo corpo.L'ma moça desejava falar-me I

Encontrei-a na portaria, umtanto embaraçada. Passamos aojardim que fica na frente do con-vento, à sombra da igreja — eucom as mãos cruzadas dentro dasmangas do hábito; ela brincandocom um lenço de seda fina entreos dedo*. Assim caminhamos umpouco, até o carramanchão cen-trai, ela a dizer que precisava

Ceiti» de Luiz F. Perdigão

de Lúcia, fiquei completamentedefumado e senti apenas Gonten-lamento c paz de espírito. Estoude todo indsciso — 'é necessárioque Deus me ajude. Graças a Êle,tudo deve acabar breve: o casa-menki é no dia 15.

12 DK AGOSTO — SEXTA-FEIRA

Acordei de madrugada com umpesadelo. Lúcia ia ser atropeladapor um automóvel: corria em di-reção a mim. oscilante e mole co-mo as pessoas correm nos sonhos:e o automóvel atrás, cada vezmais perto. Queria ajudá-la, que-ria socorrê-la, e não conseguiamover-me nem articular palavra.O carro alcançou-a, tingiu-a desai.gue, tudo ficou avermelhado...

A moça voltou hoje ao con-fessionário. Disse que sentira im-pulso dc tomar a falar-me por-que tm tão compreensivo e ácon-selheí-a tão bem domingo pasci-do... Reparei que çorou um pou-co ao confessar isto — e voltou-me a tal sensação esquisita Hojetive certeza que não e um impul-iio paterna I.

Engraçado. Minha mocidudefoi normal... Naquela época nemcia muito religioso; gostava de. lu-te boi. de praia... : cheguei mes-mo a conhecei mulheres — masruinc.r me agradei dc nenhuma,nem live queda por qualquer mo-ça. Tudo me parecia uma coisafoiçada, feita mais para salisfa-zer os outros do que a mim pró-prio. Depois tocou-me a graça deDeus. retomei i caminho da fé,c aqui estou. Mas é engraçadodesrohrii agora que. se me hoti-vesse aparecido uma garota iguala esia, j» coisas poderiam sei di-lei entes.

Il<>ic consegui julgá-la bem. E'moça sadia, perfeitamente íquili-I.rada, que não parece escravizar-vc às convenções estabelecidas pe-Ia sociedade ¦; pela Igreja: prócerdc sem afetação, com a n.Kurali-dade de quem despiu a vida delestnções (orçadas, lem religiãoMm; mas a religião ,be dá umsentimento supcrioi Ja vida, semafastá-la de todas a* emoções nu-lui tis que Constituem a própriavida."Chego i pens. que. no tun-do. ela é capaz de tei razão. I.il-vez cometa exageros; mas já sintoesmaecer a gravidade dos peca-dos que narro domingo passado— quase se transformam em cnn-tios de louvor à Criação. Deusme perdoe sc sou sacrilego: diria

. .Uiit, 31 do maio de 1953

tasse, meu pensamcnlo pareciaausente, recordando a moça lou-ra. Tive que ibandonar o con-tesiionário e vir penitenciai-me.Ao sair, cia estava ajoelhada noaltar próximo... Vin-mc — por ummomento nossos olhares se encorj-traiam: depois fugi..7 DE AGOSTO — DOMINGO.

Sai satisfeito do confessionário.Para falar francamente sentia-meum pouco decepcionado, mas mi-nha alma eslava alegre por ter es-capado à tentação — a moça nãoapareceu e consegui concentrar-me toJo (empo-

Quando fui rezar a missa, po-tem, lá estava cia, quase em hai-XÒ do púlpito. Veio com o noivo— devia sei o noivo: um rapaz,magro, de óculos com lemes qua-dradas, parecendo muito sério econvencional So Deus conhece Ouue vai por dentro de cada um,mas não me pareceu marido ã ai-tura dela. Senti uma espíeie desurpresa... c acho que invejalambem.

Na hora de subir ao púlpitomeu olhar encontrou o dela. talcomo domingo passado. K>i ape-nas por fração Jc segundo, urastive que fugir novamente o olharüela me perturba Depois, eslavaa ler os proclamas e. quando che-guei no dela, vt-a tiocar um sor-uso com o noivo. Então liqu-isabendo que se chama Lúcia; eguardei também o endereço. Pre-feria nunca tei descoberto seu no-

"nie — agora vai ve» mais dilicilesquecc-la

Por coincidência o sermão foisôbrc Maria Madalena Comeceia Ialar,.ii> coirei das pdavras. CO-mo sempre faço. . . mas. quandodei por mim, peicelvi que ela meolhava alenta, quav; com lagrimasnos olhos. E etu io :ive consci-encía de que me apaixonara demaisno assumo e tentara reviver a hí<-teria bíblica — cia como se Ma-ria Madalena fosse uma garotaloura com maio d; lastcx. .

Sei que lalo linguagem wcrílçrga; mas não sei ia sincero de OU-bo modo. Anxpcudó-ii»c, eii.ci-

ípoto espiritnyt, que tinha a alma cconfusa. . . R lembrei que tambémminha alma estava confusa. . .Mas é engraçado como às vsz.es agent; consegue dar conselhos quenão tem forças para seguir.

Tive razão domingo, quando vio noivo na missa: era casamentoarranjado pela família Os paisnão a compreendiam, |ulgavarn-n.iinconsciente, e tinham medo devê-la perder-se — ela também nãose sentia muito segura." Depois,os tempos iam passando, entraratá pela casa dos vinte e dois (nãoparece !). e a família achava queera tempo de casá-la. Ninguém acoagira, isto não: mas, como todoinundo falava naquilo... O ra-paz era atencioso, resperfador. eestava bem enearreirado Ela pró-pria... namorara muito mas semnunca ter gostado realmente dc ai-guem. .. Acabara cedendo. Atégostava do noivo: mas . medidaque o casamento se aproximava,linha medo de eropeiibar-se pelavida toda sem estar completamen-te segura. E veio procurar-meporque conseguira confortá-la noconfessionário...

Que podia dizer-lhe ? Só -ela de-via resolver. Não a aconselhava adesgostar- os pais.- mas se conclui*.-se que não podia ser feliz com ocasamento., tinha obrigação Jc evi-tá-lo. Se. ao contrário, mesmo semamar apaixonadamente o marido,percebesse que poderiam viver emboa paz., talvez fosse melhor ca-sar. porque sõ quando tem filhosa mulher completa sua pnAsagempela vida. Enquanto falava, to-mei-lhe as mãos e conservei-as nasminhas, com ternura, com caii-nho; e assim ficamos sentadosmuito tempo, mesmo depois de terterminado a conversa. Só cia po-dia decidir sobre o próprio futu-ro. Por fim levantou-se. beijou-me a mão. c afastou-se com aqueleandar gracioso e simples.

Devia arrepender-me de tudo.mas não consigo. Sinto-me umtanto febril c depauperado de tan-to rezar até altas horas, mas atentação volta sempre a perseguir-me. li o pior é que, na presença

as rodas foram ficando quadra-das — dois vidros de óculos. . .Já não havia mais automóvel: era<• cara do noivo, com a boca dis-tentidada numa gargalhada silen-ciosa e diabólica.

I*ulei da cama de repente, sen-tindo o sangue latejar no corpo ccom o pensamento inteiramentevoltado pata Lúcia. Agora sei quea amo ! Mas náo tenho direito delazê-lo e devo dominar-me. Ajoe-lhei-me e rezei até o nascer dosol.

Meu Deus: dá-me forças purapoder ser honesto comigo me>moc contigo. Prometi servir-Te in-teiramenle, mas, se não fõr esta alua vontade, se não me julgaresà altura, permite apenas que sejasincero e tenha forças para deci-dir-me.

13 DE ACOSTO — SÁBADOHoje tive que sair e perambulei

um pouco pelas ruas. Sinto comose alguma coisa tivesse desperta-úo dentro de mim. F.m lodo lugarhá vida, há emoções, há alegria.Parece impossível que eu fosse ce-go, não percebesse t«Via a belezade viver. Numa casa de discos to-cavam uma canção italiana: dis-tingui bem a frase final: "perche

Ia vita e bela'e Ia voglio viveresempre piu" — porque a vida. ébela e quero vivê-la cada vezmais. As palavras inundaram-meA alma: quero vivê-la cada vezmais

Pela primeira vez me ocorre quefugir à vida. como lazemos noconvento, talvez nãt seja maneiracorreta de serv:r ao Deus que acriou. Talvez Fie preferisse quecada qual vivesse a vida. glorifi-casse a Criação, aproveitandosem deturpá-las. todas as emoções.14 DK AGOSTO — DOMINGO

Lúcia e o noivo estiveram no-vãmente na missa. Ao vé-la. meucoração acelerou como sempre.Mas o importante náo foi isso Oimportante é que depois vieramlimbos convidar-me para celebraro casamento amanhã.

Sinto que não devia ter aceita-do; riem coma sacerdote, nem co-mo homem. Mas aceitei — atua-

nhã vou entregar a outro a ta»Iber que amo. Lúcia estava ínsfae senti que devia apoiá-la: preci-saíra de mim e, pelo próprio sen-timento que lhe dedico, não podia deitar de corre»ponder-lhe.Quase me arepenndo de não tê-laaconselhado a desmanchar o noi-vado...

Enfim, amanhã terminará tudo.Então o tempo se encarregará deamortecer minha paixão e recon-duzir-me à graça de Deus.15 DE AGOSTO — SEGUNDA-

FEIRAMinha vida mudou bruscamen-

te de rumo.Eram quase cinco horas quando

sai correndo da igreja. Mas ain-da cheguei na cidade a tempo decomprar um terno, camisas, sa-patos, meias, etc... — e um cha-péu. O vendedor achou graçaquando pedi para comprar o ter-no, e riu ainda mais quando meviu vestido. De fato senti-me ai-go desajeitado dentro dessas rou-pas que não uso há tanto tempo.Também a caroquinha de fradenão combina bem com o jaque-tão; mas o chapéu cobre isto.

Tudo aconteceu por causa docasamento que não se realizou.tio princípio parecia que ia cor-rer muito bem: a igreja se on-cheu de convidados; apareceu onoivo, mais solene do que nunca;l.ucia entrou eom passo cadência-do. muito linda no vestido justode cauda imensa... E chegou mi-nha vez de aparecer em cena, como coração apertado, sentindo umdó a subir e descer na garganta.

Comecei a cerimônia Mas ain-da não tinha atingido o ponto deperguntar se ambos se aceitavammutuamente, quando ela deixouescapar 'um soluço, mais outro...c logo as lágrimas lhe escorrerampelas faces, enquanto o corpo tre-mia sob os impulsos do choro ro-primido. Conseguiu apenas halbu-ciar: — Não posso mais ! não pos-so casar com êle ! E" a outro queamo!

Seus olhos se fixaram apaixo-nadainente nos meus. como a pe-dir com desespero alguma coisa.Foi só por fraçüo de segundo, masdesta vez não fugi. Depois virou-se c correu para a porta, seeguidapelos parentes, pelo noivo, pelosconvidados, todos boaquiabértossem compreender o que xssistiam.Só eu compreendi muito bem; etomei a decisão que me faltava.Penso mesmo que Lúcia levou ascoisas até este ponto só para for-çá-la-.

Felizmente peguei o comércioainda aberto e consegui vesrii-mc.telefonei também para Lúcia —ficou ião feliz como en. Apesar letudo, decidimos encontrar-nosjpenas amanhã, para não aumen-tar o escândalo em torno do ca-samento desfeito. Já talei comfrei Abade. que aliás foi maiscompreensivo do que eu espera-va — convidou-me para dormir.linda esta noite no convento.

Agora sou o noivo de l úcia.fi a canção italiana não me saidos ouvidos: porque a vija é belae quero vivê-lj cada ve/ mais !

CASACOS DE PELESBKCMKL INGLÊSLEGÍTIMO *

Francesa a VarejoCASACOS DE l ON I RAOU PELO REEMBOLSO;

PRFr«^«5 DE RECLAME

Cr? soo,4 0 0, G 5 0,950. 1-250.

Grande s<h(i-uienio de ca-

J^B

¦.tcos de todos>s t » p o s, Jc¦ :les finas e

haratas.

\ Vista ea Pra««»

0riv_.,,À OE PELESLargo São Prau.?tsco,23, Sala 3 - 1-° An.iar

lei. «-3-WHComes?" da Rua rio leatro

RIO DE JANEIRO

RliVibiA DÚ D. C. — S

-..-.¦¦¦ „- ... -^-.-¦¦-...;-.. .-^^ -

AS DUAS GUINLE:Ccímo Aivd&r o Marido 24 Hoi-as P«r Dia

^#.aHgMà»iaraaBB«^ ÉnKfjlH^Hwqll;lt« TiifjfMmiJinfr^

^^sffijÍÍ|Ol^^P^SS B , WfflflIliJfMiOT^ ";¦.•:AUtvlwi^^Hl K ^iilli ^rnmüirrniifti írii nTi i1» r^^ll-^^SB^gKja^g^^Ta^^m^ar-HtM^ifflrminMalrciJrjffffi -1'JlvMMiHlPpillW WWbB^ '-j™**

p4tlt^e^«iS2&''c-.--¦-¦ .t^--- ___hmmWÊL -' - '-¦>- Jiim mWm^lmiím^^mSÊsm^iwi mm

--ç «fa^EI B^B^aY ú«9^HE79^^R^r1^ãKa^ã^ã^ãV*a^aB^BW*i • -."^'Tf'-1^!^^í»*vW*3^T^w7í^T*v-v-*>r'rs*'^t^^ *-v *¦'.-.-.-. ¦.**¦>-,.J&r&s. -^-aM ^K . - .JflESnsnHKHPB^BaHaHa^l^l^B ¦: ¦/¦<£ttAW&Safi&arfPxt;<.--• >"¦*>¦'-.¦

,.:,{*%¦? Am m\ VrWff*rnwflnTrrWTa^^

MIÊ 38 WÈÊÊSÊÊÈm ^Sm^i 1 ?9íphSHB Iii BI 99

' ' '> W -* '**r' f *^ INHk í*'*' *^*HÍ\\\\\\\\Bii^ii)\H^^i\\\\\\\\\p^i

ÍI* ¦-» ¦ »?z K%»w>-^P LIL^WL^L^D^L^L^ffBKga^l^áyifB BiMflFMrfi^^pftrTiPTjylT^ * ;V*.y'*: óí? ^flSftCTKflBfftiajrjafflTawfcctf f ***VIt3

í - ivV{**r&in£7A^9SEscH^áH í**IMrí.»» ^Lm >' > JC-^^LP Wê¦' M' ^'yí —^i.i^L^L^L»^L^r^ v^ü-^l L^EH LVCwl •»"• 4K¦*.s*^-'-^*^SiaS__«_f3f^t^^^í^mwÊ mw v*S&?~v**ijs^M i^Lm' ú^m-y! mf' fmm MHHMHHkjjHHHWM^H HP^' «#>^k '^&^^mm ^KmW^^-ftS

Lç ¦- T <-j"tfjn^t?tr^MVff ffiPwJt1^CBriiiiiTTF*trii»M ^^CâiáilE BT ^ÉÉ^Mb * u, Vj^B^j ^CiE9dP*m ^ w \'''• Â wMfíwn^mtmmmwrÊlÊoB^ÊwSM 'nM^^l»; ^

¦ nfH Hà \^Tl^*Í IvasH ¦SdinVV %&"£ *tfi*r*ai JJI^I^I^I^ftafcla' ^^*>J^^Bl\^l^»^^l'^r^Ka^l^^^^^^^^^^^^^Jtj^Ml^lMX .PffjPmj*

HBQ|^jMn BpwBfjwlffilfe'wwr^immrm^X^Ê BC^t Lflk- vu.',***>t*t*t*» l£_**^fttW^—. *»**^_ «^iji Iij^vAsi^h

itflT' :^HJ^FJjVjK|jX' ^t y_\j3m\ Tm^PfÊm EfepQ

ihD«BbijV1NEHi#vvP^HSuéí^Eví^

^© A Esjjssa q'3 CarlíshvM é Egípcia

© A Espsa á2 )3fs^ é rl8rte-A>n2ri53f!3

© No Rm Ti^fl é B?»«l

NA

vida moderna, não há mais lugar para mulheres inúteis,'o dia todo recostadas num sofá, falando no telefone, co-,mendo borhbòns, cuidando da beleza e sofrendo dessa fur

tilidade que caracterizava a mulher do século passado.Aqui estão dois exemplos de duas senhoras de rara beleza,;

ambas elegantíssimas, casadas com dois milionários. i>or sinaldois irmãos c que dc uma fonna e outra dividem seu tempo entreas obrigações de donas de casa e os compromissos sociais, entrao divertimento e a utilidade diária de ajudar o marido e a co-munidade.

O senhor Carlos Guinle Filho é um homem difícil. Kcune amocidade de um homem esportivo cum a seriedade de um ho-mem de negócios. Por esse motivo a senhora Carlos Guinle, egir>cia de nascimento e francesa de educação, deve ^ter o especialcuidado de estar sempre pronta para uma coisa ou outra. O ras-rido telefona da cidade c diz: "Hoje teremos 4- pessoas para jan>tar. São homens de negócios". A senhora Irene Guinle perguntaqual a idade e a nacionalidade dos convidados e às vezes quaBo negócio. Essa curiosidade tem uma razão: segundo o tipo daspessoas, o motivo do convite e o pais ela prepara • jantar desta,ou daquela maneira. Com suas receitas de boa dona dc casa eseu supervisionamento direto à comida, à bebida, às flores, osmínimos detalhes são cuidados como merecem ser. Se possíveía senhora Guinle gosta de descobrir se os seus convidados sãoapreciadores de música e dc que gênero. Ela mesmo é capasde ir ao piano e tocar Chopin ou simplesmente as melodias ale.gres do último "show" de sucesso na Broadway. A senhora Guinjle está. cada dia, mais brasileira. Gosta de tudo que é nacionaie faz mais propaganda do Brasil que qualquer ministro plenipi>tenciário. O jovem Carlos Guinle é esportivo e gosta de auto-móveis de corrida, barcos a vela, aviões téco-teco e já demons-trou ser um esplêndido compositor de música popular (suas com-posições com Dorival Cayme são conhecidas). Quando necessárioDona Irene acompanha o marido nas corridas, no barco, no ar eo auxilia na melodia rias suas composições. O casal Guinle acordacedo. Carlinhos sai para o trabalho às 0, sendo que já nnleadisso a dona de casa está providenciando para que tudo estejapronto e arrumado. Ela traia pessoalmente da roupa, dos cachim-bos, e da arrumação da pasta de papeis do seu esposo. Carlose Irene trabalham de equipe e seriamente. Além disso, ela estásempre pronta para cooperar, na organização Uas festas de cá^ridade, no auxílio dos pobres è desamparados. Dizem tambémque o jovem Carlos, que é diretor de indústrias, presidente de

A lincia egípcia ostá integrada a paiiageni tropical do Rio. Nãopoderia morar noutra cidade

Ifntfiár ot cicritmboj do Carlinho* faz parto (Jo*afaiero* do pr«4oHa «*o«ia d* eaaa

t

.-¦:

f^tu AW^nBkA^ m ^h^kamaajla*a_ raat aa^a^B^rai a*a^ra t^haTàA ftaàta**^ak aaafarBk ^ãflPaaaãMilBTfeA

;« — REVISTA 4K> *». C.

0% jantara» aia pràparados corn saWaWfa

Mii **nrl 5H ¥"*tPTÍ W™ .'T^^'**^

Propaganda Das Coisas Brasileirase Boa Viz.nhc.ncc

\S •'-¦ -:-:-'-^^''^'^^^*^^^ÍarBw-lTÍyi(alTTl

y^SjB^OÊL>%^ J^^t/t^^m^^^^^^^télÊM^^t^, Ar" aí" -^'W

A norftt-americana -; embahcasrrtz do Brasil emHollywood

companhias do .seguros, administrador do muitas organizaçõesrealizadas por êle próprios, não toma nenhuma decisão de im-portãncía sem ouvir a sua esposa. E quando viajam, o itinerárionão é só de divertimento e prazer, pois os Guinle tem uma per-feita noção do quo a vida moderna deve ser ativa d útil. 0 entu-siasmo cios dois pelas coisas brasileiras, a crença no futuro distotudo que se chama Brasil é algo de conlntiiante. E é curioso deverificar que grande parte desse entusiasmo vem cie uma pessoanascida no velho Egito e educada na França, onde as nossascoisas são quase desconhecidas. Para falar a verdade a tão ele-gante senhora Carlos Guinle Filho é um belo exemplo da mulherestrangeira integraria nos hábitos ria vida conjugai brasileira.Ela sabe dos deíáilos e das qualidades do marido nacional eama o conjunto com a ternura perfei'j das esposas dedicadas efelizes. O íirantie sonho do casal Cadinhos Guinle 6 ter íi-Lhos. Tempo virá.

O pequeno guinla, herdeiro óm ?s iM^IMaKkt <Jm pafs

'Tjgjfiitfc EB^xiJa^aB W^^fíBUÊJÊLVÍ^^r^í^^^^míT MB [y^-^^^^^^^^^^^B EBf m^^^ J?

omSkmSà 5r= \^^f*^^SS^^SSPf^9^S&^SS^^è' T*a«á¦ "" t"""*" 5i' -v-*-^8ÉfMpÉ<JrH if '^i^vjjTfafy^T$>3riWwiiiStyOB*^* '¦ **v£â

tESSÊêJ/-1-¦' '.'<.' í-;': . *. -^Sa^B I^Ri ^rSÍÉCK!Wit iJéVKUi -¦**.! "V- ¦* ^; *,

í*- cC k' *">? ¦¦.¦;£¦»*' -.-.í ¦*£*„ "^ ívt^t-:ir,s^S<Jlt3feívSs**3BJjBSjPkIT^X :' .l • ' ^fc^iBV^^^V" ^r™ WrSBc '3VV "\ -r"* '•''. 's ¦--•*" J]' . -.-*>* %?*i-- • ^ ¦ ? '^'Ssv\?^v-?«*3

BaBaJ^Mtfflt^C"**.' "•: .'r /"» -iiaft&/' 4^^^^^_ ía^wBfiP ^^KhH ^Bt'"- "^* *¦.'* "^' 1»* * Õ * *' * ^*í * '"¦í:«-. ' ÍÍ-V*^* """ -""'''' ^ ^^^MÍ^VTft-Cpi»

y^BBB^iWWPBH i^B^^BMKapsjMW(iJA.j»«^yji^^Pars^^BB^r^

Hra íud MH (siwlr' -'''¦''¦ ~ *' ^^^ãB^^^ÍHr^B - ^^^'"'^^^

¦; * ",*i-r£

O senhor Jorge Guinle é um rapaz também rr,<>ço e bem Lu-morado como o seu irmão. Talvez não seja tão dinâmico e ine-quieto. Os seus negócios são da maidr importànoa e as suas i;u-ciativas geralmente levam um brilho digno da sua inteligência.Esse senhor Jorge é casado com uma mulher de extraordináriabeleza, Dolores Guinle. E" norte-americana dos pés à cabeça eno entanto depois de tantos anos de Brasil nem ela mesma cal-cuia o quanto absorveu dos hábitos e gostos daqui. Fala por;u-guês com dificuldade, mas afinal de contas dominar línguas es-trangeiras sempre foi uma das düicul,dades dos norte-americanes.Dolores é das estrangeiras mais conhecidas e queridas do pais eo que o marido e ela já fizeram paira divulgar as nossas coü.asnos Estados Unidos daria trocado em miúdos para merecer umacomenda ou outro reconhecimento qualquer do governo. Agiramesmo Jorge e Dolores, estão «*osHollywood para Nova York, do Nova

Estados Unidos, voando rieYork para Hollywood, t<:n-

tando garantir o sucesso do Io Festiva! Cinematográfico tem ne-les uma espécie de embaixada. O casal tem amigos por tedaparte e sobretudo entre os 'big-shots'], e artistas do cinema. JackWarner, o presidente da Warner Brothers, é íntimo. Joan Crsw-íord, Cccíl B. de Mille, Ava Gardnerl Clark Gable. Juçly Garlande quem mais vocês imaginarem, são] íntimos dos Guinle e è esestão tratando de convidar e trazer essa gente toda para o Con-tenário de São Paulo. O trabalho talvez pareça agradável, ir.asna verdade requer muitas horas, rruitas preocupações, granderesponsabilidade, prestigio enorme e conhecimento do ambientede Hollywood. Jorge dita cartas e convites, Dolores escreve, :>u-pervisiona, aconselha, telefona. Cálculos de gastos planejamentodo itinenário de cada artista, permifjsão dos estúdios, propag.m-da, etc, etc. Tudo isso os dois estão fazendo por conta própria,embora oficializado pelo governo br:si!eiro. A vontade que Do-lores Guinle tem de que os seus anigos e compatriotas conhe-çam o Brasil como ela conhece é tio grande que às vezes elamesmo explica: "Fico confusa comigo mesma e se alguém meperguntasse se eu sou brasileira ou norte-americana acho queteria que pensar 1 minuto antes de poder responder"'.

Jorge escreve livros sobre mus*.-a moderna, sobretudo jazz,c Dolores envia regularmente gravações de sambas para as es-tações radiofônicas de Nova York. 0 casal faz uma boa vM-nhança de parte a parte. Henry Forc Junior disse certa vez paraJorge Guinle: '"Dolores talvez fale mal a lingua do seu psis,mas ela certamente fala o tempo iodo sobre esse pais". Per-feita djna de casa. mãe de um garoto carioca, moreno, DoloresGuinle ó figura obrigatória das fes;as de sociedade e trabalhaem algumas instituições de caridade com coração e vontade.

de Boa Vizinhança, onde ositas rios Estados Unidos sãoa missão, a que se entregounaturalmente cio seu marido,

A sua casa é um verdadeiro salãograndes homens de negócios e artLapresentados aos brasileiros. Essa éa alta. linda e loura senhora. Alémseu filho, e sua casa brasileira.

Esses são os dois exemplos rie duas esposas: uma vinda doOriente, outra do Norte, e que casai-am na mesma família, orisin-tando suas vidas no sentido cia intecração completa na vida destejovem pais, absorvidas pelo amor ijnatnnionial e o carinho comq^e os braiúlerios as receberam.

glio, 31 do mmoét 1953 •KV -í2»U- - ;¦ ."«SVICTA DO B. C, — g

m.*mirm*s*i 1,1.1 reiju |,

jfF^è.'^''-.'- ¦¦¦¦—<-. -.-.¦¦¦ s- ':'..-' .í. :.->';, -¦ <s-.:->x^S|t

\ WÊM ¦ ¦%¦< ¦ ¦^smmW -y.:'.<¦¦&¥>ÈBKÍ--;.;í.&,í$* .-.-?.'..- •.: '^aBRr?, ..^¦imr

>HPl$r ' ¦-'¦ - ' :'í'iiSill?i "S&lp^

HISTÓRIAS QUE ACONTECEM

MARCADAEla Teve Afinal

Sua Noite de

Núpcias; Mas De-baixo da Terra

Quando, os Ires guardase o padre entraram na so-litána, John Sullivancompreendeu que dispu-nha dos últimos minutosde .sua vida. O padre o en-careiü com a severidadeque a ocasião renueria e,levantando a mão direita,pousou-a sem ânimo noombro do condenado. "Va-mus, meu íilho. Rezemospela sua alma ;.

SuVivan não disse nada.Sentado ainda, recostou-se na parede de pedra que"se comunicava com o seucatre, baixou a cabeça ecomeçou a repetir balbu-ciando, as palavras do sa-©erdote. •

Depois os guarda? o aju-daram a levantar-se e o le-varam, seguro pelos bra-ços, por um corredor cin-¦ento até uma porta deaço prateado. A porta seabriu e SuJIivan vislum-brou, ao fundo, a cadeiraelétrica.

* * *Um ano antes em no-

vembro de 1947. tinha co-méço este drama passionalque dominou por duas se-manas as manchetes dosjornais de Nova York.Quando a coisa começou,as circunstâncias não en-volviam deteetives e re-pórteres; limilavam-sé aconceder a John Sullivane Hellen Rirky aquela sé-rie de sensações agradáveisde que se compõe o amor.

O grande sonhe de rlel-len era casar-se Tendopassado a fronteit? da ju-ventude (tinha 3? anos),permanecia no entantonaquela zom neutra queé o prenuncio da mâturi-dade. Era bonita, de umabeleza comum. A contem-plação de si mesma dava-lhe uma obscura sensaçãode culpa. E à noite, na in-timidade do leito, ela pen-sava era que era precisoarranjar marido.

Se John Sulhvan acredi-ta3.se em telepatia na cer-ta atribuiria a este dom arazão do seu interesse poraquela mulher. No segun-do dia do seu nove empré-go na seção de embala-gem de uma fabrica de te-cidòs, não despregôu osolhos de Hellen "Achei-asaudável e madura para oamor", diria éle mais tar-de à polícia. Sullivan eraum homem forte., de den-tes perfeitos e altura me-diana. Tinha 35 anos. Tal-vee meia dúzia de mulhe-tos tivessem passado por

6 — ftfiVMHA BO iè. «w

sua vida, mas nenhumapermanecera no seu quar-to ou no seu coração. Re-solveu conquistar a colegade trabalho e no interva-lo do almoço, arranjou ummeio de entabular conver-sa com ela. Na hora dasaída acompanhou-a até apensão onde morava, nu-ma rua suja e de gente po-bre dc Brookhn

Os encontros s<* sucedemà saída do trabalho e ànoite. ''Logo ihe disse queera solteiro e Já estava

Renato Sérgio(Especial para a Revista és, r*

vamos prolongar mais onosso noivado; que era ro-mântico esperar um poucomais... Eu não tinha, na-luralmente, nenhum inte-rêsse em crsar-me comela; só queria um pretex-to para gozar da sua inti-midade. Sua decisão mealegrou bastante, pois elaprópria rne dava tempopara que eu agisse mais fá-cilmente''.

Em outra ocasião Sul li-van levou um ramo de vio-letas para Sua noiva e bei-

zinho com seus pensanien-tos. Aquilo era muito es-trar-ho para êle mesmo:f atava acostumado àsmulheres. Por que, então,Hel*cn o perturbava a pon-lo de não definir seus sen-timentos sobre ela ?

Quando insistiu em es-tarem os dois. a sós, Hellenreagiu novamente. Estavamente na noite de núp-decidida a entregar-se só-cias. Disse-lhe que nãoagia assim por princípiomoral, mas porque era

imBh^ÀmW Mia tHH

^Ê mr^Ê ¦uiuuui|^a^F V-. ^^H !¦

jm\\w' W*Wsm WWmjmK. sMM } ¦

passando da idade de ca-sar', contou Sullivan à po-lícia. Não tin,a quem cui-dasse da comida e das mi-nhas roupas. HeUen con-contou em qué uma pes-.soa não pode viver sozinhapor muito tempo sem sesentir aborrecida''! . ¦. Numa noite Sullivanpôs as mangas de fora:conressou à Hellen que aamava e que o seu maiordesejo era rasar-se comela. Pretendendo mostrar-se um homem prático, dis-se-Jhe que no inicie do ca-samento ela continuariatrabalhando até que êlearrumasse um biscate no-turno como bilheteiro decorrida de cavalos. Hellenperturbou-se com a propôs-ta que certamente espera-va, mas Sullivan lhe clisseque podia dar-lhe a respos-ta na noite seguinte."Na noite seguinte",contou o crir.inoso, "Hei-len me disse que precisa-

jou-a "como um louco"(esta a isua expressão).Com palavras doces con-veneeu-a de que a sua con-diçáo de noivos permitia¦ se divertirem, a sós. os dois.Falhou a tentativa, e Sul-livan partiu aborrecido enertoso. 'Naquela noitenão dormi direito. Conven-ci-me de que Hellen que-ria passa r-mc para trás,de que havia um amantecm sua vida. Não tinhaprova nenhuma disso, masessa idéia me obcecava. Euestava fisicamente apaixo-nado por Hellen".

Durante o trabalho dodia seguinte Sullivan nãodirigiu palavra a ?ua noi-- va. Não sabia por que, sen-tia um atração mórbidapêlo corpo daquela mulhere, ao mesmo tempo, re-pugnância. Na hora dasaída não foi encontrá-lano portão principal, comoera seu costume Fechou-

se no quarto e lá ficou, só-

mais romântico... Esta. dureza continuava a irri-tar o noivo, que passou anão mais lhe fazer eari-nho.

Um dia Sullivan disseque havia aceito iim em-prego temporário de mo-torista de caminhão e queia viajar muito, de NovaYork aos Estados da NovaIngiaterra. Isto *oi verda-deiro, como a poliria apu-rou mais taide Sullivanlargou o emprego na fábri-ca de tecidos e durante 5meses e 12 dias encontra-va-se com a noiva apenasduas ou três vezes pormês. O que :'azia nos lon-gos intervalos, além de di-xigir, nunca se soube aocerto ("eu não saia comoutras mulheres apenasandava à-toa em Manhant-?tan", foi a sua versão).Até que num desses en-contros. Hellen perguntou-lhe com mau humor quan-do ae iam casar.

"Aquela pergunta meexcitou bruscamente o in-terèsse por rícllen", con-fesseu Sullhan "Talvezíòsse a cericia de que elame tinha poi urr homemde palavra, urr homemque poderia '.ati-.azcr seudesejo físico. Cor as mãostrêmulas dis.3i.-lh que noscasaríamos no dií seguih-te ! Naquela noilc pode-riamos celer^ar a. sós. emmeu quarto. . Hellen em-purgou-me ^'licadamentec me pediu que esperasseaté amanhã. Eu não po-dia esperar. Insisti. Elanegou novamente Minhastêmporas cr.-me< aram asuar. Meus lábios ficarambrancos. Apoiei-3 contramim, ferozmente c sus-surrei-lhe qv.e ríssemosaté meu quarto tomar '»niabebida qualquer Promeji-.lhe que nada ine aconíeeèv,..ria. Ela não K:z perguntasc, olhando-me desconfiada,deixou-se levar por meubraço, pelo Kubway, até omeu quarto'"

Como éle não a tocasse— apenas lhe servisse rumc Coca-Cola c sorrisse cân-didimente paia ela — Hei-,'en se sentiu mais à von-tade. Conversaram sobre aimportância daquela noi-le, a sua última noile.desolteiros. Combinaram queambos pediriam lieençapor uma serrana rios seusempregos. Hellen estavatão feliz que foi bebendomuico e epmççoú a rir. Fi-nalmente. pensava ela nofíntime — finalmente foiser senhora dp um ho-mem. Êle paiecr- direito.Quei casar-se emigo. E'carinhoso. Não é muitojovem nem é velK: Quan-do estivermos casados pro-curarei deixai o emprego.Me>' lugar é :.m casa, comum ou dois :ilhos. .

"F.u não cMava bêbado.A figura da mela mulherdesarrumada me acordouuma .sensação de amor ehosiilictade Cai sobre ela,beijei-a e nv>-di a no ros-to. Eu não sahin a razãodos meus ato.-. Meu amor !meu amor ! ^.itei desespe-rado. Ela fez um enh ?r.omo quem não cqrnpreen-de o que se passa e em se-guióa quis oY.svenrilhar-sede mim".

Oi dedos poJegarcp e in-dicadoreç apertaram osgorgoniilos de Hellen. Erauma pressão macia e fas-cinante para Sulhvan. De-

• pois éle «fioNxou cuidado-(Co-k!*-; nu i: P4».)

Mm», 31 <fe mmmj de 1953

rwsmz**&wn*Mms!&»}tgxmf'msG*. iiiiiii!W,"""JJ«"-ia.wLiiii.iai, i. h._—.... - ... ... .........q. awi i. i - ..iUÍUi.l!UJIU*i.«.JLiJ.!

JPra Mes ê NovldaãeUMA

das notíciasdc maioi sensação

íio jornalismo inglêspestes últimos meses foi•p incspeiado casamentodo inqles capitão Hami-sh Millai-Gau com asenhorita Rosebud da'!África do Sul. Êle é'assistente

d:i Secretaria^le Pinaiicas da Tosta dejOiko c cia c ívli.-. de ri-jeo fazenüéiro e sobri-

tão educada quantoqualquer Lady inglesa,ela cursou escolas ingle-sas e atualmente está noBarret Street TechnicalCollege, de Londres.No?sos íillios tambémirão a colégios ingleses,mas 'creio que depoispreferirão viver na Afri-ca. Estou completamen-te enamorado e acreditoque a minha esposa é

K ¦ . ' "*V.<: **'f í ^"'í s ;í* ** . '?¦:'" jtffyl^fc^. ,--¦ -5

O capitão branco e sua esposa, estudante negra, om plena"lua d« mio", na Escócia.' tiha do clicfc da tribuAkwapin. O caoitão de-clarou que não está ab-solotamcnt? acreditandonos boatos circulantesde oue à cor da sua noi-va (preta) r/xlena desa-gradar seus superiores eínfluii negativamente nasua cancira. Explica$c "A minha esposa é

^as-ec^%¦

uma ílas mulheres maisbonitas do mundo !"

DEPOIS disso o loi-

ro capitão e a"morena'' svnhora fo-ram visitar os castelosda Fscoci-t, era lua demel

COMENTOU um

jornal conserva-dor "Parece

que nomundo moderno a ve-locidade das coisasaproxima tudo e todos.Não podemos estra-nhar. A África deixoude ser misterosa e osafricanos são tão civili-zados e possuem osmesmos problemas doresto do planeta".

CASACO-, r BOLEROS OKBKL.MK1.. LONTRA E

PKTIT-GRISPreço* a 1'artlr dc:

o* imi.oo, 6^0.00. i.o«».twc 1.200,000

PELES IMPÒRTAJ>AS DAING1.VTKKKA E FRANÇA

O f Ir km r»i>cc!al!«vi<ía «n cuai-crM»c reforma» dr <"asains. adaptando-*»„„ ,u..d.l"s enl »«>-;a. Vendas por

atacado c a varrln. e aVIVIA B A PRAZO

\U u«tviii"> t>«-lo líermlHilso Postal.ENVIAMOS « Al si OCOS

GKLBERT * PI.ATKK LTDA.lclcloiir: M-79ÍJ

Hoa São ios«;, 113, •dbrollo - Kl»dr Jarwiro :io ladi- da

A EXPOSIÇÃO WFNIOA)

FA6RÍCAM-SE JÓIASA Fabrica de lotas "Rsser"

Ltda., a praça Onze dc Junho7», !.". telefone 4}-4l7fi (aniiiia

Av. Presidente Vargas 2.139) ven-dc um rcI»i»K'l'> còm pulseira dcouro 18 k garantido, para sc-nhora. por U50Q cruzeiros; ! aneldc ouro c ptattn.1 c brilhantepara senhora por 450 cruzeiros:um cordiio com medalha dc ouro18 quilates para criança por 6Ccruzeiro*. Anéis dc grau desdeKiN) cruzeiros Con*terto-sc c fa*-*»r

sob encomenda «lualiiuei |6ia deouro ou platina. Fabrícam-sc JAia*cm geral capêcialmenle cóiarêa dcOiiro para bons preço». Preço es-pccial par» depósitofl e revende-

OS GRANDES EM ERMOS

Kio, 31 úv xiuiit) tle iy53

TRÊS figuras da

maior importân-cia na vida nacionalras páginas dos jornaiscm "manchettes" desensação. Só que destavez não foi mais umalefesa espetacujar do

keeper Barbosa, outrafreqüentaram as primei-uma nof da divertidado hipopótamo Nancy,ou mais um golpe poli-lico do presidente Var-gas. Desta vez foi infe-sicidadee medicaçãopara os três. Barbosaquebrou a pensa. Nan-cy engoliu um chapéule palha. Getulio, nuni

momento de distração,passou uma rasteira nê-le mesmo.

PARA o Vasco, foi

uma tristeza. . .O guardiío Barbosa ini-ciou a fila de acidentesque iriam quebrar a ve-locidade do "expresso",limam o goleho substi-tuto bateu com a cabeçano chão e foi para oPronto Socorro. Danilo,o center-half do quadro,foi atropelado por umautomóvel. Dizem quefoi 'despacho" de ai-guém.

NANCY, a "bela"

do Jardim Zooló-gico im*.>n'dcntemente

DENTADURAS ALEMÃSDO AFAMaDO especialista

Geraldo V. Broesigkedr.iti-.ta prático llceacfado

K. Manuel dc Carialho, 16 — 6.» —(Atr. do vlimlcipiJ) - Tel.: 12-4,'Sl

Orran»olos '•!-»«>«. KacllHn-M.

ENXUGAD0RÍDE AL

^MMHMMI

15 ui;:ri>» de cornas cm <*) eiulSUSPENSO AO TETO POH

COROAS B ROLDANASPATENTE JOJ70

l) ideal para apartamentos-

AV. PRADO JÚNIORN.° 150

COPACABANATKI.. 37-0110

comeu um chapéu depalha, (talvez de faiva,íalvez de fome) e ficouentupida. Chepou a dei-tar de bruços para mor-rer, mas finalmente, acusta de purgantes e vi-taminas, salvaram a bi-chinha. Agora chega onoivo da Nancy, e den-tro de algum tempo, elaestará em lua de mel.

Oscnhór Getú-

lie Vargas, atualpresidente da Repúbli-ca, esconegeu sozinho ecaiu no chão, fraturandoo braço. Disseram queim impossibilidade de

A NOIVAMARCADA

(Caoeluaão da 6.' Pág.)

samente os dedos do pes-coco inerte como quemafrouxa a tampa de umbalão de oxigênio.

"A mala estava no can-to, ao lado da cama. O ca-dáver ali foi depositado,vestido como estava, semgrande esforço. Na manhãsegointe botei a mala nomeu caminhão e a enter-rei na estradet de New Ha-ven para Briugeoort".

Dois dias depois êle sedirigiu ao distrito policiale confessou tudo.

A polícia não sabia docrime. A diieção da fábri-ca ainda não notara demodo excepcional a ausên-cia de uma operária.

No mesmo dia da con-fissão -- 8 de outubro de1948 — o fa*do loi desen-terrado. A noite anteriortinha sido, para Hellen, asua tão esperada noite denúpeias.

AUXANMC J. FRANÇADOS ANJOS

Clranrièo-RnXhtaConsultas Diárias - Enceto aossábatkM - De 10 às 12 horas e

de 15 âs IV horas.Cousultório:

As-eaittkt N. S. Copacabana. M72Atuo. M2 - TcMtwc: 27-3481

Dr. Alipío S. TocantinsELETROCARDIOGRAFIADOENÇAS DO CORAÇÃO

E DOS VASOS3."s. 5.a.s. e Sáb. dc 16 as IS hs.

Cons.: R. México, 41 - 3.° s/3U8Tels.-. 3!-*>184 • Res.: 2«S-3935

M-$%#~ ' "llrjL%i

K/â-S ' ÍÊ.Ú

%M4 -¦ I M:J'^^7; ¦'-"¦' %L*à ítóf*& * .^**ií* : '-¦" ¦ m

|Rm7' e*&&fy$!!***''' •' '-$$&

ssmai o seu nome noslecretos e na papeladal seu substituto, sr. Café

ifilho enírana em ação.ai não aconteceu. O

sjr. Vargas cc-ntinua aespachar, 500 vezesjor dia, não se sabendo

com a mão direitau esquerda.

|H^ ESSA maneira•"-^ três das figurasmais populares do Bra-lü sofreram seus mo-mentos difíceis, foramnotícias importantes, fi-zeram muita gente ficarapreensiva, mas agora

[tudo está indo daqui pa-ra melhor.

Como era verde.. jetc.

Dr. Francisco Di©go AlbaineCLINJCA ->«CA - CUtURGLV

— GINECOLOGIACon-toltnrins :

Praça Ftoriano, 55 - 2.- andarTelefone: 52-4666

3.*s 5.>s e Sãb. das 17 as 18J0 faor».R. Dias «Ja Cnu, 59 - Salas 203-205

Telefone 29-18452.**, 4.*s e 6.as. das 17 is 19 hora*Residíncia: Rua 24 de Maio. 319 —

Telefone: 28-1161 i

RAIOS XTOMOGRAFVAS

Exaaies c.:r«Iiul<3niroj emrc^idenciai

D»S. VICTOR CORTESe RENATO CORTES •

Diariamente das 9 às 12 e des14 às IS l»oras

Rua Araujo Porto Ale-gre, 70 — 9.° andar

TSLEFONE: 22-5330

TAPETES iOFICINAMADAME SbLS TAPETES ES-T\0 V*.LOR«SANDO P1ARÍA-MENTE, PCRT/vNIO CUIDEDELES.. LAVAíjí-M E CON-•1ERTCR» EM QUA10UER TIPOJ)E IAPETlS l-ERSAS, CHI-NESri». AIJBLSStíNS, NACIO-NAU S\N1A HELENA. L1M-PIÍSA DF K;KF AÇÕES DBPASSAIJEIRASNC UKAL COMMAQUINAS AMTPiCANAS OS

ÚNICOS NO BÍ.ASIL. üOrçaippnto sem compromisso '

RUA SANTO AMARO N.° 121.FO.Nl; 2S.-7-56

REVISTA DO D. C. — 7',»

?« s «c •,v,.v *A *-( «wj

.,-:«.,¦-¦¦--¦ -.....-,¦- . M»»l ¦¦ :

.¦»i.-'.,JKi(-*«*«!«wij»w,«jjflii.i.i^iJWijn«vBiJ||ríy iiNyj|i,ii*«.ii«....ruP*U'^^^ ,.«_- ^.JUIlIttlfflUJJPMI li Hjl'WiBIB^*WJUWa'WlJJM iJJI.JWJIJii»WWW)^Pi!WP -«^¦HV-iWII 11 U - IJIWII . —

^^^fc; " v|-'5*f -íTül^^H

GILDA ROBICHEZrvm T/r^ A A IMPORTÂNCIAJbArLiCAlDOS ACESSÓRIOS

NÃO

é erro afirmaique os acessórioc

Je *.m modelo sãon. maioria das vezes maisimportantes que 7 própriomodelo. O que adianta :~tai uma mulher comuma criação de Fath, DiorBalmain, ou qualquer ou-tro famoso costureiro seCi. não sa' escolher o:complementos adequadospara a sua toilette, se suapresenta .om um chapéuíor;i de moda, um sapatgasto, luvas de mau gosto.e bolsa que não combini Ela dá imediat-mente umasensação desagradável aos olhos dos outros, deixandodesapercebida a bejeza do vestido. Por outro lado quan-do os acessórios são bem escolhidos, eles por si sós po-dem transformar uma roupa simples e despretensiosanum elegantíssimo conjunto.

O CHAPÉUO chapéu vem sendo usado cada dia com menor

freqüência. A explicação é fácil, pois a mulher na vidamoderna vê multiplicados os seus afazeres e em conse-quéncia é obrigada a procurar roupas mais simplesque lhe ! proporcione não só maior comodidade, comolambem não lhe roube muito tempo na escolha.

Existem porém ocasiões em que o chapéu é um ele-mento indispensável à elegância. Nota-se no entantouma certa displicência (principalmente da brasileira)quando se vê diante de uma destas ocasiões, preferindosolucionar o problema rapidamente, sem cuidar de umasérie de detalhes extremamente importantes.

Dentre todos os acessórios ocupa o chapéu' sem amenor dúvida o 1.° lugar. Sua função não fica só-mente na de complemento pois êle é também um dosprincipais embelezadores de um rosto. E qual é a mu-lher que hão gosta de parecer bonita ? Ó chapéu dis-íarça imperfeições. Esconde os cabelos' quando estesnão estão como se deseja. Dá colorido à pele. Modificacom pequenos truques a aparência, dando uma im-pressão de novidade.

Este ano, êle está mais variado do que de costume,o que, naturalmente, é uma grande vantagem. Apareceora de abas largas, reto sobre a cabeça, ora colocado pa-ia trás cobrindo-a inteiramente, ou ainda caindo umpouco para o lado. As flores, folhas e frutos desapare-ceram, surgindo como novidade chapéus feitos de te-'•idos estampados.

AS LUVASComplementos indispensáveis para quase toda rou-

pa, requerem as luvas cuidados especiais que vão desdetempo, que se gasta para escolhê-las, até a atenção quese faz para não perdê-las.

Em principio um guarda-roupa deve possuir seispares de luvas, sendo que 2 pretos e 2 brancos e emcada cór um de couro e outro de camurça. Os paresrestantes variam, segundo o que existe dentro destemesmo guarda-roupa. O ideal na verdade e o aconse-Ihável, na medida do possível, é possuir u mgrande nú-mero de luvas em cores e feitios diferentes, pois elasnão só dão vida como também um toque muito "chie"à roupa, que está sendo usada.

Para a atual estação, elas surgem de cano largo emais compridas, ficando a poucos centimetros do co-tovelo. Inteiramente lisas sobre as mãos, recebem en-feites ou ficam drapeadas na parte do braço. Podemser feitas em fazenda, mas nunca em estampados ouem tecidos transparentes como*-nylon e renda.

. O CINTOAmeaçado de desaparecer se só um linho "Preg-

nant") estivesse em voga. Mantém o cinto a suafunção de apertar cinturas, satisfazendo assim a vai-dade feminina que se orgulha em possuir bem fina es-ta parte do corpo.

As pregas e drapeados cpm que eram feitos, sai-ram de moda. Eles estão agora mais estreitos e muitosimples nos vestidas habillées, onde algumas vezes têmcomo único enfeite um pequeno broche em brilhantesou pedras, preso de um lado.

Quando feitos de couro, sua largura máxima vai a7 cms., sendo que um mesmo cinto pode ter 2 largurasdiferentes. As fivelas passaram da frente para trás oudesapareceram completamente deixando lugar aos bo-tões e argolas, ou ficando o cinto preso simplesmentepor ganchos colocados na parte de dentro e portantonão aparecendo.

Pespontos, relevos e uma infinidade -de pe*%uetM*

O MODELO DA SEMANA

^ieco eU. ctruxto I i I yv // I

ktuvkfrb ••«je^uxclôb jfi^L I \ \ i*Ç5Jv\ \ "^jC

..¦*¦'«-¦'- wI

detalhes, dão aos cintos espefrtes enorme variedade defeitios.

A BOlLSADe uma maneira geral, {-uarda a bolsa as mesmas

características dos anos anteriores, isto é, com poucaaltura e alongadas, tendo sórjiente uma alça não muitolarga.

As carteiras que há muitos anos fizeram sucesso,voltam como complemento de uma roupa esporte ouquando pequenas em camurça, cetim ou veludo sãousadas para a noite. Como nos cintos, "clips" imitan-do jóias podem ser colocado^ numa das extremidadessuperiores ou erltão no lugar do fecho.

Deve-se fazer atenção em sempre combinar a boi-sa (qualidade e cór) com os sapatos.

OS SAPATOSAntes de mais nada é preciso explicar que a ver-

daderia importância do sapato encontra-se na sim-plicidade de sua linha e não em feitios rebuscados echeios de enfeites como freqüentemente vemos passarpela rua. ."-¦

Para o inverno só é penjaitido o uso de sapatos fe-chados, ficando as sandálias para a época da praia.Outro ponto importante esta no bico que deve ser sem-pre fino quando o salto fôrque ainda sejam, usados sapatos de bico arredondado,que além de deselegante, há muito tempo caíram demoda. Os saltos ou são francamente altos, medindo en-tre 6 e 7 1/2 cm, ou então ficam rasos.

;ar os saltos em cores dife-acassou. Os tecidos conti-

agora só para a noitemas

A tentativa feita de lanrentes do resto Üo sapato i\nuam sendo aproveitados,ou para vestidos extremamente habillées

Em Paris lançam agora os sapatos em 2 cores, sen-do qúe uma é sempre a branca e as outras variam en-tre o havana, marron, marinho e sobretudo o preto.

alto. E' incompreensível

O verniz vem perdendopossuía paia a confecção dísendo substituído pela pelica

situação de destaque quebolsas, cintos e sapatos,e pelo couro.

Chapéu — luvas — cinto — bolsa e sapatos, sãoos principais acessórios e, juntos, formam o ponto departida da elegância feminiiia.

O Eterno

MoiTcti na idade dc 93 anoátreze volumes, processada por pornOgr"Monsietir Véntix". Kachildc recebiHugo e foi' descrita por Jules Rencom Atfred Vallete, que dirigiu ocomo um oficial alemão quisessedisse cia:

— Merci. roonsieur mon euatimi

John Chrislic, o monstro denico. Disse agora, espontaneamentetendi; para a prisão de Bnghton.gidas aos policiais:

— Hoje é dia de meus anos.

Femininoè?itciano

na F-ança: R.uliildc. Eutora doafia tm i8*s*} '•on o seu livro

tu seu primeiro eloa-o de Victorird em seu "Journal". Foi casada"Metcuie de Froricé' . hm 1943,ajuda-la a attjM-vv.it uma rua,

* -tf

Londres, é esp. ptosamente lacô-apenas uma iia^e. ac ser trans-

E suas palavras «oram estas, diri-

Os nudistas da Inglaterra seção, pretendendo fazer nas pratasrista. Entre os 15.000 nudistas daqWleJhercs. Algumas, belas.

niobilizam pata as fesia> da coroa-nglesas uma gtan.tc otensiva natu-

país mais tic 10.000 são mu-

A francesa Claudc Goddard, <j|ue foi a Miss Universo cm 1952,,vai tornar-se uma csttèla dc Ho!l>vvood. tendo obtido u papel prin-.cipal em um dos mais importante: programas dc televisão ameri-cana: "O Paraíso dos solteiros".

* * *Segundo o jornalista Alvin Da

que virou mulher,' na realidade n,iMimn. Diz o jornalista, depois demarqueses que operaram Jorgcnsede vestir roupas «le mulher: "comopsiquicamente, não seria possívellher. Mas era possível tazer com

O ci-noivo dc Christinc JorfjenscnInglr.terra com uma moça cem por

Vera Clouzot. brasileira, filha

vis, Chnstine loigrnscn. o homemit tem mais «se de natureza ai-

ter entrevistado os médicos diria-sabe-se que este tinha a mania

êle era fisicamente homem, senão'ransformá-lc de homem em mu-

ijuc ele não fosse m:»i*> macho".'um sólido Gl, casou-se d*

cento.* * *do escritor Gilberto Amado,

da com o cineasta francês Henri-Gt orges Clouzot, é a est/ela do filme,dirigido por este último. "Le Salaire dc Ia Peur' . Declarou que se

público c a crítica não a achassem talentosa. abandonaria o cinê-ma, embora continua.ve a ajudar Oi

m * *Uma revista francesa chama

clientela dc ouro" dos grandes figigem dc modelos de Christian Dior

marido que ela tanto admira.

i America do Sul "<. mais recente-inistaf franceses, rot te tando a via-à Venezuela.

prima Kaqucll" a Darryl ZanuckÍ<sDaphne dc Maurier vendeu <« direitos d* seu romance "Minha

principal fõssc interpretado por ú-na das estrelas desse t:mc: GretaGarbo, Vivicn tíigh, Alida ValiUaviland obteve o papel

com uma condiçíto: que o papel

ou OLvia (lc Haviland. Obvia de

I

-."^.b^u-tv, i» 00,00. i^i- .-.¦.-i.o:ii,]i«.! oomoi«!no-wfoiw*L;i*-mi..oiiA 1 i.i»i«ju"-i"J' .-"J"M- ' ..¦IJ^PWIIW^JJIMPWIII,- ',1. •—¦—- l '-¦•'¦¦¦" tJ"' 'W" '' "¦¦¦II,. H..MJ. IWP?fl,..<.ll.,U .IJM.HJU

^f^WTiMHffiO '•' '-wPm 909¦JBBeí^^Ijí^ ' mil H

¦^p^ jiti^i^Krl BI" '-^JM^ -•>•• % ^mmm

9UÉlB*w' ' 31" H9 H& *' ímmWmmWÊmm * ^Bna Bhfk-" ;hmww Bbb^?- '^1 imp flMi» % MfòffiHrJf

m'¦¦Tv§mm''%xmmm* '9 19 Iflr ^ ¦» ' ?MÍb --; - JafMHlfl bSbIB RIS B ^^oHK-. <auUÁ/"'i;^ ¦. V"'L'--*s»r3S^B ÉsRoiuK/^H Laa9 a^LBl ^l$8&^: ,#^JMJMiaWMJiaWi»««iWaa 0 9

IflHr" - ^^^km\ ? «WK ' I J IB \ 1 II

-* !• >-^» •^SbíSWoL*** *abfiB BtflL^aaa^La0 li^IlMfl rvttik^ *¦'.»' Hfi^^iíÉwt^^h^l^l^wÀjnlNjn

Governador da Califórnia fíoopirdt Glória Swasson (á eaírêla que \i se casou cwm^mcú?a fama é mundialmente conhecida) na recepção oferecida pela Academia Cinematográfica.

jg Çk>;;> :Jí^^^BgttM^B^JajKf^S^^y^VM^fl ^fl

0BB»WB0agZy^- '"^CVaaS^U>Wi¥l2BEflflaa^Li aaa^*l« I^B

¦VF W; '4fl nw^MlVawiir ''^¦1 IbHHB

»H ? -iM lN*oBHooM»«jMoMKfc .'/íáiÁtV i iwH aaMHal

KuBraW^ >1* Tiro «WaWftjTfciwreTffrSaM^^y^ ¦ »t ':iW H| ¦iKuMBJ^'' j,3lBjtBI^BKlWlaMStaOMa^?' /'• ':' ai -ai 9

c*SBfef -' ''"¦* ^^M oBa^aVoflflMK^rsaífl lÊBBSÊ&ffi*'¦ '/'sS^^^m

KKRílUE. ^'"^Srl IoDk M^^*' '''íi-^^H KW' •¦ 'Q| ¦HK^ - ÍJK Horarmcr''' *i&$W&W^' ^W J9 9

Mehard Euríon aponta para soa esposa Sybel Williams afeumac ceteí-ridades PJ^MJg^Bffl!*§ittttfc!ufa" americano. Richard tem o prirmiro papel di iam i»orvo Hltne «n»e e**0 MM re-

dado em terceira dtmeiwõo.

mmÊÊ$m&W-! ¦ ¦ ^^-- ffiaamaH ifltrniílT^lTnfli^^

HP^ . ¦'ím^iflBr^^H ¦ata BtjÍb ^ytgPylBKy ^MmwBtmm

wBÊBÊÊk 's> v^J#Ç''~'

ÊaSÊÊi*^ «**¦&»WtfivÊ&k *"??¦- ' *1''*"'> ''31 Ht -:¦'Mc&Ê H

9 PS ^^fe^^^^l^MfHioP ¦''¦ :^x::í'**ei:^lll 9WSjÊÊ tejglsteíi%y -WÊm W&Ê %*&%-'¦* '%w$M

sBíS©*í? j^ SÍKéííbíéKiHnhKhMmI^ ^ < •"'•¦ ,^*E9 9¦TFl' '"^1 '^Vt*<*^rrmWrllaTi'yrWfMlfflmnr' -''"'' "<:4al Hw H

Ki^HH^"' ^ -'^^'ilW^wifl fl9fl 9^ -^i^r^^rBlraim^fP^ ,V*" í.iVA.:' ' ^Iteiill^fitlt¦-^¦¦"¦--^-Jí-»ffl8|BrafeCga£[«hottflH^Wl ':',*-«;-- '^sePjBH a3ÍL"jMrü^^^^BlMp''' -C^''.^->í'--iij'W t! .,-v:-.:'íM?|^,-.. ¦,, ':?i^EBa^9BÍH

^SS«arWi^^^wHSB5Ríl>.-; -.• *V- •'"' * • •*•»r":-W.''.^*-íÍ!^^5Sííl«MaaWH««Wo9lW

.-íWijít».¦jatelaMMaMWfl

Rosalind Russell

HOLLYWOOD (INS) — Depois do nervosismo da•premiére" de Rosalind Russell em "Wonderful Town"

temia que não haveria uma oportunidade para entre-vistá-la. Mas, felizmente para nossos leitores, ela veiojantar em minha companhia e pudemos conversar du-rante uma hora sóbre Hollywood, seus sucessos e oque a carreira pode significar para uma artista am-biciosa.

"De inicio, não aceitei o convite que me fizerampara filmar "Wonderful Town*', disse-me Rosalind."Pensei que não poderia aceitar nada que pudesse moseparar de Freddie ou que pudesse provocar brigas en-tre nós dois. Somos tão felizes ! Mas, no íntimo, sen-tia-me triste, pois sempre quis fazer esta nova versãode "My Sister Eileen" representando Ruth.

"Nesse momento exato o produtor telefonou di-zendo: temos uma solução para o seu problema. Vocêfaz o papel de Ruth em "Wonderful Town", até junhoe depois damos permissão para que você faça outrofilme com o seu marido. Contando isso ao meu ma-rido, foi êle o primeiro a instar paia que eu não per-desse asta^ogortunidade".

. l<YêaTe Brisson, que nunca se transformou em Mr.i Rosalind Russell, pois tem personalidade, muito traba-bhou no filme de sua esposa "Never Wave at a Wac",•o último filme de Roz que quebrou todos os "recorets".de bilheteria..

9i»flBBBfaflffla»iEiK/ofi*^ 'y'^'2^^-'-"-'¦¦' :' -'''^fflB9HiS3BH8w

'estejande o «eu dóoimo poimeiro anivereeVIo deesposo Jeon Hansrweod escritor* ci

it ..'0 iA"\r'iW:*.

vemee Wohard

IWe, M,Q*,mtm>,eW l*>*a.

Sempre Feliz..,

"Agora que tudo terminou, iremos pára a Espa-\nha em junho, pois tenho um contrato a cumprir em>Madrid".

Roz cortou os cabelos muito curtos, o que a fazaparecer mais jovem e não acredito que eia engordarámuito, especialmente devido ã vida agitada que leva.Dança, canta e representa em vários teatros.

Nesta ocasião apresentou-me ao seu aovo §ai& nu-ma peça de teatro, Georgee Gayner.

"Georges pretende agora entrar para o cinemams prometeu ficar com a nossa companhia até aca-bar a atoai peça"."E o que você me dáe ée Laaee ?" — perguaiei, Fe-ferindo-me ao seu filho.

"No6 veremos em Nova Iorque logo que tivewtm i«í-cio suas férias escolares", respondeu.

Rosalind que venceu tanto na comédia como nodrama nunca representou tão bem como em "Wonder-lul To-oV.

Tanto as grandes cidades como Nova Iorque eChicago, como as menores como Filadelfia.e Bostonreceberam com entusiasmo esta última produção deRob.

Infelizmente, como está acontecendo com Bette">*iv)K. Vanesse. Brown, Mark Stevens é outras, a Broad-•way está de olho em Rosalind e tudo faz para que elatrabalhe no teatro

BbB jwjHjl^^y-v.i.y'?'

mi' ^^^^^^WW-..B g§g m JKiSi^Mn»

wWJ *MmmÊBÍ WüsSÊÈmmk KSlillÉilfilBSltaL-'"' ''laãMli^MalSlP^^ a^a^aWcaaa^Bay^^^'' '^•^^^aJJÉg^B^BB^^^BMwffT^^^ '^ Gr^^M

BlWB^lil 1> ... ¦¦« BIÍÍééS

LM %>•>; ÇassaBsssB^ y ^B mwrrrtTmw*7*-'' -: ¦ ¦ - --^--<-^^t^P^B iHrim^rnnír^r^Trn

BáfàMatÉai Bk MK^^w- ¦¦:^^m^^^^m^m^ÊÊmw^^^^^^BB 5aPf#^^^a^pl:i;^W§^|^^^MMP^ BBwKP^>*#tNa£asV«fâfK&IMp^ '^"^ffiffrriwiinia» ^r^^"M KgJMrfgKS^i g*M§~MT~~S MBTfBffitt1

ai aH Mh$&^?B Í^^^É^^^^I:- ¦ ¦':'':''"'í'v:':-'-- '^^^^Sm¦' É8&1B MBp^'^M;v' • .^«SmB

I H saaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaasHffPii^Pr^^TTr^ nlife^^^^^^^^^?.i^^wc^^^^^^SWB

¦ ¦" ¦^^^^11^^^^ '^^^^^«mwà LH "slH L^L* - a^a^a^a^a^a^a^a^a^a^a^LMaWpT^^

Lssssss! ll^^^^^n^^^^^M^" ^?^*g^ „^^B

II mãm mmaL*MÊÊÍÊ?ÈÍ%m WÊMÊÊmmm B^L^BBaaaa. - ^H H?9H LaBl'^1 HF^v-; ¦ ¦"•¦ *TB|r(0t>lliiiH5»1Bw^^

^B! Igí-^M mWm.-JJÊÊf--- Ivmmmm&MA mW&Wm KwCS:. ¦ v.saW^I^fllBnT irii. jTiMI

fl^Hpk'^- ^B^^to| ..¦-...•zü ¦WKl?^ ^^[

I Efl B *\'V yímmS^mmÉwTm^Ê W w& "nffM bk- --:-^.<. .^S» J|

^^ t^PVIVs •^^^^^?t w «B^F •^^¦w i14c Crais Staww» c*ntinuam brigando • fazendo as paia*. Anui ««tão étaa—itr faliz, o «n*« raranwttt* aconteça nactas últimas I mases.

¦ai iSaSSaV LBí^ ^-^^ÍÍ*SÍI aaB

^^^UH^^S^S B^ - >W^ BaM

a^ai B^BÉaWN^-^i''' 'Í'íJy~^\ÍRÍmm\ aWKLi'*^' :«al 8^^^ á^HCÍiJ&^wfc'j*''j^«F^ ^«aaaàa^Bal kOÍsK^ j9 lí?' a^aal

Ummm^^^^XB^^y^''- ':¦'•••¦¦¦•.>< :'^^>'W•¦•.-.''•^^HafiHBaR^'*'-'--''1"^-' •:^VV!^/^- >V, '-;...^JJV>v .^a^a^a^a^a^a^Bg«aTWÍW3s3fl*WI --*v->^> ¦ •*-'•

WÊÊm mwSÊÊÈÊfflki:~' ?' •¦• ¦'^?> ¦'•* ¦''¦ "^E". !M ajMrMr.X'.-'.' ;~ ..' ^aSil^lBaWaMP^'''^.-'' ^fl^^B»Y**M atffcrfíT^*:y- '" .^mm\ mm\LW ^P^t^i*' .^fl I¦k! 'IflH LPtI^-^I L»at^^^^aÍ^fia^"V '"^ ,^mm\

Rf >:..::--ív.4'Míi«-'-'V". ^HP^^^^^^fc£»^£^';''n ^a^aaHait " ' r-"~ ¦'¦¦¦¦0^^^^^mmm"--¦"" •'•¦"=' li af"fcal

afl Ril^^^^páB^ mWÊ' bB^B bbK

'.ní' ^ ''aVaa^lr^llHBl Lm^^LI

s^Nit '' v áM^f^aa^^^ ^tg" -' 'v ' JtM PIBBaffqiBaBHaWfcjBaW^aBaBBpmjpWC .. __[ ^tfcj*-« ^W^.^..- a _ . . Aaa>aa^a^Mk.^a^a^a^a^a^a^a^a^a^a^aa^a^^aXT.....*.W

»^J<?aH^SlLtl^l^%*t'^l^''gBaÍ aB^^/^^^aa!Í^aa»Í^aB jaS^fe^^"^*.-'. '>KI aaB

May^S^^^^^/JS^T^fcJ^alMa^a^a^a^a^a^a^a^a % ' ^^Mvm\

aa^L^^ W^ ^^»al aaB^i^Í^aal Hasfe^* '^ÍWUSgm^Í^3*Si^aV''¦"' / ' ^^^aH BE^'íal BasBE*^^'" ^3WwBaa|ggWlWaB

Otivia da Kavilland a astrêla qu« foge a vida social, preefrindo nas horas datw.„- -.irti... «.««-li o mio ví io «--- «* ui»os. Aqui «Ivemos numa de. tuas raras

aparições Jantando com Ly Çartlctt.

Joan Fontaina a artista sjue já ganhou o "Oscar",¦ms Estados Unidas, mas adora viajar aproveitando

%mtm canheeer novos países. A dois anos passou

JbW, 31 aVe maio «te 196» BEVISTA DOD.C

nasceu no Japão, moratodas as suas folgas

alguns diss no Rio.

11

"Sinhá Moça 99

PpoAiçüo «ta Vera Crut —Dirigida por Tem Payne

DisU-ibuUiíkí Columbia

N.Sitthá Moca (Eiü-ne Lago) a filha do coronel, WãWMMÉÉl

jovem sstinsmgtfi Redelro

6Ji?lSffiKÍ^Í«f^fe%^^

t " aBjrBawSafif^TiChSreffi^ - ^

O pai de Sinha Moça, coronel Ferreiro, o naidr. Fonte» e e cepetaz, .discutem.

•• •'•^•ita^

g^MBi

CR$ 790,00"Sumicr" de 1,80 x 0,70 pé"Chiptindalt;' tapeçado emótimos leiádo-i; idem tipo

mala Cr$ I . 100.00, idem cOm2 gavetas CrS I 400,00; idemcolchão de molas solto. Cr$1.500,00-. idem com colchãode mola tipo mula, Cr$ ....1.800,00. idem com colchãocom 2 gavetas. CrS 1.900,00;almofada cad.i CrS 70,00;travesseiro cada CrS 70,00travesseiro vent. de molas,Cr$ 120.1)0; colchão ventila-dos de molas, 5 anos de ga-rantia; criança CrS 950,00;solteiro CrS 1.250,00; casalCrS l.70í\00. — Confecçõesc reformas de todos os es-tilos d; móveis estofados.Preços mínimos. Vendas a

prazo.

IND. Í5.E COLCHÕESOSTEKMOOR LTDA.Rua Senador Furtado, 30

Tcl.: 48-0X24Defronte do Inst. Rduc.

í.Mnri/ e Btutos)

A pequena cidade de Araruna, no fim do sé-culo passado, as contínuas fugas de escravostraziam os grandes senhores alarmados, em

especial o coronel Ferreira (José Policena), grande fa-zendeiro. E' nessa ocasião que a filha do coronel, Si-nhá Moça (Eliane Lage) regressa de São Paulo domi-nada pelos ideais abolicionistas e entra em choque como espírito escravocrata do pai. Na viagem de volta Si-nhá Moça conhecera Rodolfo Fontes (Anselmo Duar-te), filho do dr. Fontes, renomado médico de Ararunae abolicionista entusiasta. No primeiro instante os doisjovens sentem-se mutuamente atraídos, porém, logodepois Sinhá Moça descobre as tendências escravocra-tas de Rodolfo e trava-se em seu espírito a luta entreseu amor pelo jovem e belo advogado e suas convicçõeshumanitárias.

ENTTREMENTES,

os pretos escravos, desespera-dos com os constantes maus tratos e espanca-mentos recebidos dos feitores, num atr de de-

sespéro prendem fogo ã senzala e fogem, embrenhan-do-se na mata. Sem possibilidades de defesa nem or-ganização, os fugitivos são caçados como ícras. mortose aprisionados. O responsável pela fuga é levado àbarra do tribunal e com surpresa de todas o jovem Ro-dolfo Fontes, confesso escravocrata, serve-ihe de advo-gado de defesa. Os abolicionistas assistem ao julga-mento com grande expectativa e entre eles Sinhá Mo-ça, dominada pela emoção, debatendo-se entre seuamor por Rodolfo e o receio de que o escravo seja con-denado. A lei abolicionista de 13 de maio de 1888 vempôr um fim triunfal à luta entre os defensores da es-cravidão e os heróicos arautos da implantação de umregime de igualdade entre os homens, sem distinçõesde raças o» credos.

Um —cru**) esperando o castigo Inevitável, ordenado polocoronel, pai de Sinhá.

CASACOS DE PELESFABRICAÇÃO PRÓPRIA

ESTOLAS E BOLEROSPreços de Heclame:

C'r$ ?*» 00, 400,00 c 650,00

Casacos de Bru-mel. l.oolra. Pliijtrfsc outras quclliiu-cJ-'s Peles importa-¦as lín França c Io-

Ktaterra.AVENIDA 13 DE\3\JO. 23 - 19."iodai — Salasl'NKi-1915 - Tele-.'«ne: 32-0305 —¦

«**W r-llficio Darfcei-nr» i, _i.«j.;rr*—'¦*•>—eta ' ¦ " ceai

^ r- BfiVISTA I>Q & %

#T 6' À\ n

makUrMSÈUi».3J *>

¦

1l

À

^Ejl_»iiVilJw>*H9»XW ' ~-.'^H^^g<flg<<l a»BBBBB@U^»l»BiV^BMB^%aB^_i%^D»aF * .T§ljn ic^grJl^i^aD^./J^J^V ^?^Jv£- -' '^TJrjtjji ^"' ^^gWf_g»»ssssai»l»LB.TBriW*-r^ * T* ^^^K-

^09.*» hV>n,a

**«¦*•

ro«4<»Wofort** t*Vn**!\»0

Mais umSucesso daVera-Cruz

IQgvttiailra^ I '

iI

Ki ,K».--:v,-.-v,-.,..,.*.r.-.w-J»^'i«)w«-.'»--:.---:-..:'W

«:..!}.^.-.-y ..- - ,:./.- ^>^':^-:-*í*V--%.";-;- .:.:;-'-.,«-.¦¦ -' :"' '" :<í.**";¦ j -['" "' ''> ¦'"• '¦ ¦*:'•¦''>. %|S

3S -Í-- -*" --> Ia* V»- ^ **l '*•* í-» '* *< ***

;»Véo, 31 «le «Mio dc 1953e*1^RW% W W^*B*eA •**•¦ ^^S»Wf^àV*»»»aa) C«r«x*sl F+rr*k» .JsMa) Pitias-af, «tiidb «traWiu savaraa, pmrm

l j ! I ¦ . <* t ! H . ¦ í

rs3t*rifmlr cw>s raWlsasi —fa»«>.

MEVttTA VO D. C — 13

- - - - - -

^'^«-íH^iHVvVATih^V^^VíV-ft^frAvVAftíVilTm ,V vV ,'r it A A vV i'r tV íV A- A tV >V ir A A A A ,'r «V A A A-*

mtcAROQGALmm

* COMPANHEIRA

1 ^

o carro vai cm marcha normal.\ madrugada acontece frk.e a estrada c comprida. OpK*t|iu-iiti rttdfo exl» aceso, U*-

cam » reperttVrio di» AnlAnif» Mariae não há vontade, não há, a não serimaginar uma loura cinemuloiíráficapra lá ile portátil, tie laia macia, «lchálito quente: uma loura «nodcriia,dc coto italiano, de ImV-u sueca, demão dc ruruiice - uue. de repente.Mirjrjs.sc no caminho, fizesse assimcihii o indicador e, pela janeliuha docair» coniplctanieníe ;•*«•>. pronto j.a-aonde o céu axul é mais anil: uue.cm sevuiiiu protegida pelo veículo epelo meu hraco direito, inclinasse, acabecinha de ouro tom ternura depoema e toiK-orJassr comigo em «pie

as

Microfone '

FechadoLuiz Gun/«g« vai assinarcontrato còitn a "'Copnca-t»ana-Discos".Orlando Silva será ciei-

ti» '"Kci do Rádio".Nora Ney l>ri((<m defini-tivamonte com o sr. Al-berto Rego e na presen-ça do Braguinha .Jair Ainorim não irámais a Londres r*»r faltade verba...

STORY-SHORTP

é claru. um pouco de mtisica romãn-tka escorrendo pelo rádio de umcarro copletamenle pag», pronto pa-

ra dar bandas, dores de caneca e confusão com os dois sesos.Convencido, porém, «pie uma loura assim *» é realidade mw filme»

di» IfiiiHnhrr-r RWi^aii - com muitos JBÔCOS e alguns tir<»s pri «jjtieni-ar a m.ir-noronia eu apenas aproveito a imtsica do Antônio Maria. i|ue é linda e¦„->miio,..,'.«! e «iHistitu.. tuegàveiiiMMite, uma conipaubenra e tan'o liara irorm.

, ,,ii„, eu. devora sozinho os «piHitmetros de uma estratia comprida.

viila se resume numa estrada com- „ _ Gonçalves está na mtlco,prida em ma«lruea<la fria, »em faltar, fej ...„...,, ..„T.„_i,.,» „77'7 77

\RA o novelista RobertSt.utirt, .lane Gr&y era o s»Mitudo. A sua máquina de e«-

crever. O seu pijama de dormir.Um dia, Robert clienou mais c«ídoeni casa e náo encontrou a sua Ja-ne. A sua máquina de escrever. Oseu pijama de dormir Nervoso, te-lefonou para a Policia:

Alô, é o inspetor *Era.ttobert. aflito, quis saber:

Por favor, o sr. viu a ml-nha -lane ?

E o inspetor:Vi. Estava ha pou /¦ almo-

çando com Eisenbowér, seu pa

Trigo• Está «•!' ve/. nviis cadave7 o "Vai ila VjIsi", do Rran-dr produtor Haroldo BarbosaTransmitindo iodas as segundas-fctias, pcl.» simpática emissorado sr. Gilson Amido, constituio referido programa uma dasatrações mjyrinkianas, mercêdos casos rcilinenle liilarianUi*quc conta

Jôío• Horrivelzinho, o programa"Uma Putga na C uuivila". dosr. Ma« Nunes, que vai ao aratravés a on«la dá Rádio Tupi.Programa sem graça, confnso.barulhento — não chega aospés, nem com boa vont ide, do"Balança, mas não cai".' pro-dução que deu popularidade aoaluai caçador de pulgas cm ca-mtsòias...

gles" pelosmontados.

programai

fi*" — Lúcio Alves e Doris Mon-tcin>, então namorando noduro.

gl — A última blusa da .SelmaI opes custou 3 .500 cru-zeiroü, isto é: uma quin-zena do ordenado !

•....... vímMW-MWWíM^WW

m Cãmunhffio1FOI-NOS

encaminhada da Secção "Escreve a leitora" unia carta de certaesposa desesperada porque o marido tem o-costume de trazer visitas semavisar e justamente na hora das refeições.

Ora minha querida amiga, o seu problema muito antes de ser sentimen-tal é culinário. Uma vez que você confessa adotar o seu marido e querer fazertudo para agradá-lo. deve começar por aprender a ter e measa matérias essen-

ciais para poder rapidamente preparar um almoço ou jantar.Está pois explicado o motivo pelo qual a sua carta foi tranaferkla de s*c-

ção e nós daqui vamos procurar ajudá-la com 4 sugestões.

"& Não é AnedotaA!V«*;r,l

\ Murb era Ahoim evivia mi mu !oiw (*u< fa/i*

KÓsto. Atraente, dona de um cor-pinho repleto de linha-* pintarei**,resoIVwi,, um dui, *^iihur a vMacomn mmM»>-ii*i. K foi a chi.».Ké/ iim «iccw» tremendo, uuiilhMtium !nM-;f«Jo de yiiita. ««ifiiiiiírÍJWMi-s*r entre o* h«mh<m üo pmccl, vempouir, porém, rutr-i tim m\ artistabrauMeiro. Sabem (ior ipie? .Sun-pkrvim-afe poruue \b»roi tinhait§**#lo ...

I) Arrume em pequenos pratos (que serão ser-vidos já prontos par-j cada pessoa> sardinhas e ai-face cortada etn pedacinhos com algumas ntdelas dccebola. A entrada para o seu almoço já está pronta.

Ponha no centro de uma grande travessa o ;«r-roz. Faça ovos mexidos e pique salsichas e queicmisturando tudo. Corte o pão em pequenos quadra-dos c deixé-OS dourar na manteiga quente. Arni-me tudo em volta do arroz.

2) Abra 2 latas de 7*pa dc tomate, junte 1/4 de

litro de leite, leve a«> fogo •*'> para esquentar c na

hora de »er servido ponha pe«lacinhos de queijo.

Em vinte minutos você terá batatas cozidas que

com molho de manteiga e petit-pois >erãi> um ótimo

acompanhamento para uma língua enlatada.

J) Paça uma salada de alface e tomai»;. Cozinheovos e defxiis de diviilí-los retire as gemas e amassecom um pouco de molho «le tomate e mui pilada de

pimenta d<» reino, reponha no lugar e sírvi com a

Banana ouro frita na banha fica muito gos-tosa para acompanhar qualquer espócie de carne quevocê já tenha pronta em- ca*i.

4) C«>rtc fatias >le p.to de fôrma e coloque sò-

bre elas pedaços le queijo e Irambrc leve m> forno

ale o queijo derreter e terrha o cuiilarlo de sei vir

bem quente.F.scalrle algun» tomates c c«izirihe um legume

Como COUVC-flot quc depressa está proulo.Abra 2 latas de almôndegas e aproveite o seu

inoih.. |virril»..-m para o legume.

* * «

Vamos agora relembrar t«»m você as aiisAs quedevem esrstir sempre em s«»* casa.

Na geladeira: ovos, tomate, manteiga, le«t«;, ai-fno: e um legume.

No armário l«a«' dc salsichas, língua, almóndc-

gas, sardinhas, petit-pois e >«'>pa de tomate.Na dtrspensar batatas. arr«>z, queijo, cebolas e

bananas,l*ara c<Mrifrr.tr ria éltjma hora w» lhe restarão 0

pão e o fiarribre c vote seguindo estes nossos conselhos csiará prepttruda contra a.s surpresac quc msu¦nariilo pretenda 'be pregar.

14 — KEVÍSTÀ 7>U D. C

pi h^J! ¦ ¦»»"

-' BAt 1

sm

laBHBESES.^w**MêtM'v¦¦ Bk\t ^«wSBibWí59nHb

que punam!

& Às OrdensNII.ION

PAZcerca de oito anos i.-~, KhIji-

d<w l [nhJoi — cMá, novarncfile,entre uó» e coni m íitteovüi* tle fi-car por -mui aiesmo. 1 anto assimqtte decliaroa a êMe rroni*Un, numportt»Kiiê** jiiivrk- *ntra • I..:

— ,-lpreiMtt tro\o prií rnchorracm matéria ile Televisão. |»ris tir-ref o cnrMt írorit o iu I 'oÍTer-âila-

de de ÇofctnrMa e o prático riaH. K. I. Hcho*il. S*»u muito iut»viainfin. complenintenlr wiitctrrt. ceu Um (loirf<i iftír o RrHsil t!i--*-Kcrmhes'er tle |»ert«> a» coisas tiueapremri na terra de lio Sjui.

^ O Ca»a Milhof^llArVfMI o maech-u K.,l,,rt., In-^* ttfêi cÀtre i(|ui muitos pia-iitous hrasMeu-rH seifuinirri os véuspaswM jxm- simitiV-s i-uriosi<la«l«r. fer-ta madruicada. ria ;asa do compo-sitor Ary Barroso, quando as bebi-da» aconteciain d«r f«t«> é bniu ue-ladas, um uitisk-o ile primeira, ex-chúrivo du K. C. A. Victor, dissepara um seu coletes:

— Vamos dar no pé o ijuariloaafea, por«|ue já eatá «bato ver c**ecara catar millio na cla»e de fã...

'.3s**:

*

9

^-*^ V\v7>v '-j

tó v^> JP*41utea ile "penalty", aguar- Robert, então, chorou 10 lenç**, deu dois tiros na cttuet^t e mor-dando, tão s«>mente, tampada nos olhos e pensou na sua Jane morta, raptada, com-chute do sr. Marques Re- pletam/uite atirada ao solo lá de cima 6o Empire State.bè)o. . E chorou copiosa mente. Nessa altura, um bilhete delicado em,, • - - • cima da mesa, chamou sua atenção. Sem perda de tempo suspen-

. , deu o papel ate a altura das lentes dos óculos e leu a s«a<uintepositor que esta rixebeu- frfuíe.do direitos autorais com _ p^ emkK>rii r,>m a jar(ii,>eiro.o respectivo aumento... Robert, então, chorou 10 lneços, deu dois tirrw na catu^a e mor-

Gilberto Martins não reu todo. sem aproveitar o tema para uma novela de 35 capítulos.pensa c-m tr«>Cttr os "jin- —, .v

43

%.

í:

ri-I

AfrifrAA&i^vV^iV^rrrfrírií/r^

Sociedade União InternacionalProtetora Dos Animais

(SUIPA)Reconhecida Oficialmente de Utilidade Pública

PROTEGEI OS ANIMAIS ABANDONADOSMensalidade Mínima: Cr$ 5,00

AVENI0A 29 DE OUTUBRO, 1779TELEFONE: 29 0325

Expresso Brasileiro Viacão Ltda.HORÁRIOifartiilus SiiiMiitàiteiv.i

R90 DE JANEIRO - SÃO PAULO5.4» — 6.40 — 7.40 — 8,4» — ",40 — 111.4(1 — 12,40 — IJ40«•M» — I5,4tl — I6.4t» — IH.40 — 22.40 — 23,40 — oÍ4«J

Venda tle Passane.is:

PRAÇA MAUÁ - ESTAÇÃO R0D0V3ÂRIAGuiché 6 — lei. 2.1-3VI2 — Ahert.» Dia e Noite

Kio, 31 de maio de 1953

n

h

I

K IV

li"

N

Um Pouco de Psicologia Feminina(Prof N. ('. de Oliveira)

A Psicologia da Moda Feminina — Suas Conseqüências

Vamos relacionar, hoje, a indecisão feminina com umaâc suas maiores paixões: a moda ...

Moda vem a ser um juízo consagrado por todos num dadomomento.

Menos dotada de sentido crítico-científico que o homeme carecendo de princípios para discernir sobre a segurança desuas próprias intuições, a mulher tende a julgar que é jeio. oubonito, interessante ou não, agradável ou enfadonho, aquiloque os outros assinalam como tal, sobretudo se esses "outros"

forem pessoas que participam do seu círculo alter.ocentrista...Quando o uso pôs em moda qualquer coisa e quando as

pessoas mais evidentes ou-caras a adotaram, a mulher não se de-téín mais a razoar. A mulher, excessiva por temperamento, es-tá -sempre disposta a seguir, de olhos fechados, a corrente,mesmo que esta seja em detrimento próprio ou alheio, crendoque assim procede não só para não ficar à margem da moda.mas ainda para obedecer a esta irresistível paixão feminina.

A mulher é inclinada a çastidade, à monogamia, à ma-ernidade e ao senti mentulismo; enntretanto, tomar-se-ia cínica,imoral ou mãe perversa se a moda pusesse em circulação estes valores negativos. Assim sucedeu ná época que precedeu à Re-volução Francesa; atpiela subversão das condições morais foidevida exclusivamente à moda, isto é, as mulheres da Cortede Luiz X Vi se entrelinham em "colecionar" amores e mantes,e quando se tomaram pobres e exiladas abandonaram tais há-bitos e, na desgraça, deram provas de dignidade e elevaçãomoral.-Por outro tudo, esta "mania de moda", de adiar feioou belo o que o critério alheio assim determinou, origina namulher um curioso defeito: afirma que se aborrece quandofaz coisas que a divertem ou que se diverte quando se entre-ièm com coisas que a aborrecem, segundo aquelas coisas es-tejam ou não na mexia. .. Hoje, por exemplo, em que a lhe-ratura c o feminismo são da moda, as mulheres crêem que lhescausa grande prazer ler e discutir arte, ciência ou política,quando na verdade a maioria das mulheres detesta tais coisas.

E, pelo contrário, a mulher da sociedade crê que o traba-lho lhe significa tormento ou sacrifício (quer se trate da direção,da casa, quer dos cuidados dos filhos ou da ajuda aos pobres),quando na verdade está seguindo fielmente as exigências de.seus instintos muis privativos e, portanto, efetuando tarefasque, no fundo, lhe agriulam realmente. Assim, nos "diários"

ou "memórias" das aristocratas francesas emigradas após aRevolução Francesa, alude-se à Surpreendente satisfação queencontraram elas (depois de tantos anos de vida ociosa), nosmais humildes misteres da vida, satisfação que, as mais dasvezes, não haviam encontrado entre suas amigas e entre asocupações mundanas.

Muitas jovens, se forem sinceras, deverão dizer que sen-tem mais prazer em cuidar de enfermos do que participar devisitas ou de serões de salão, onde, por exigências da moda...,transcorre sua vida habitual.

Costumamos sorrir ante o empenho da mulher diante damoda; porem, não nos esqueçamos de que lhe sendo difícildiscernir cabalmente suas conveniências e tendo em tanta con-si der ação a opinião alheia, seguir o ditado pela moda significapara ela um meio cômodo de conciliar suas conveniências comseids desejos.

A moda, em si, não representa nenhum critério de valo-rização estética ou moral. Porém, só pelo fato de que é crité-rio aceito e adotado, goza pelo men°s do consentimento ger.ile, portanto, sobre isto pode a mtdher fundamentar um juízo.Por outro lado, quando a mulher não segue a moda, o seu afãde destacar-se a leva, facilmente, aos exageros ou às extrava-gâncias, o que seria pior ainda que a moda.

Logo, não é mal que a mulher siga a moda. E' conveni-ente, porém, que a sociedade e o elemento feminino superiorcontrolem esta moda, para que as filhas de Eva não sejamarrastadas aos fáceis desvios, tão perigosos para a sociedade epara a mesma mulher.

-t» trtelrii-WrtrivU-Ut tojr^^&4fetár^^ EES^fcWrfcítíàaw

TAPETES E CORTINASLAVAGENS E CONSERTOS

Exacutiun-.ie lavagens e consertos de tapetes, cortinas e passadeiras,com u máxima perfeição. Retiram-se e coloc»n»-se. Orçamentos

sem compromisso.Telefone: 25-6478 — Rua Pedro Américo, 69

DR. ALBERTO R. ISRAELREGIMES ALIMENTARES

DIABETE — OBESIDADE E MAGREZACONSULTAS: Rua México, 41 — Sala 1.404

Diariamente, das 4 às 7 horasResidência: Tel.: 25-8G89

SENHORAS E SENHORITASA Academia Universal de Corte c Alta Costura comunica que se

atilam abertas ai matrículas. Método prático, rápido e garantido. Preçosmódicos, aulas diurnas e noturnas.-. Conferi.- diplomas, fiscalizada peloI). T. E. DirtcSo: Mádaouj Irena - Kua Eaiácio de Sá n.° 153 - 1.°-iodar - I-OIH-: 52-3621.

-O

¦V,

£I-ts

-{t-ti-ÍI-»-{J-ti-ti¦f-t"-f-ti-a•í¦f-te-ti-t»-te-»--&-t»

Um pouco m tudoL-^vfv*-wf«r

PensamentosCom fé apenas, não se cbega

a realizar muito, mas sem fé nãose realiza nada. Samuel ButJer.

O homem superior gosta ceser lento nas suns palavras, rápUdo nas suas ações.Ccníüclo.

Se a ignorância pagasse im-posto, o homem buscaria saberno livro da vicht-e teria o mundocomo professor. Si-rgio de Ore-,noco. ••_ As lágrimas são o refúgiodas mulheres feias e a ruína dasmulheres bonitas. Oscar Wiíde.

Achei! História é Bem!Beta a Cena, Filho!

CONTA-SE que a Indepcn-

Todos sabem que "Eurçka"significa "achei" que foi Ar-quimedes quem tornou a pali-

í crêrreia do • Brasa já era prevista vra famosa há mais d \1 secu- ^^i - - - '- "-- ~- -...-.—

%

& por B. João Vi. Tanto assim quee los. Mas em que circunstância-6 segundo dizem alguns historiado- proferiu êle a palavra.' Hicrão,

res, o rei de Portugal, antes dee re» da Siracusa. encomendarapartir do Brasil paar a rhetrópo- uma coroa tlc oyro, puro.e en-le, chamou seu filho e disse-lhe carregou Arquimedes de. venfi-amigavelmente:

— Filho: Põe a coroa do Bra-si! na tua cabeça antes que ai-gurrt aventureiro lance mão dela!

E o "menino"? conforme ochamaram depois na metrópole—soube seguir o. sábio conselhopaterna! ....

Conselhos em GotasAntes de ferver o leite

deve-se lavar a panela comágua fria. Isso evita que o lei-tee se queime.

O tomate é encelente pa-•ira retirar das mãos manchasde tinta de frutas e de vege-tais.

Travas fe Luiz OtávioPROMESSAS

São como simples fagnlhasque duram só um segundo,as promessas de deixarum amor velho e profundo.

NUMA CARTA

Cora fina melancolialu escreves-te tatiibctn:— Para quê tão lindo diase estou Iooge do meu bem?

car se a mesma não continbaprata. O sábio já estava deses-perançado de encontrar' uma

solução para o caso e já pre-via o, castigo real: a morte pe-

Ia roda! Certo dia, banhando-te, percebeu que a água davaao seu corpo um impulso paracima. Compreendeu logo quedois corpos iguais em massa -não o são em densidade e que

poderiam ser calculadas asdensidades dos corpos cm ree-lacão à água.

Louco de alccgriã, Arqui-medes saiu «lo banho, gritando"Eurcka!" "Eureka!" Deesco-brira, casualmente, .o meio deresolver o caso -ia coroa, ecriar a ciência da Hidrostática.

Demóstenes. orador ate-nise,"- uma ocasião em queimportante di.scurso político,

que o povo não escutava,começou a contar a seguintehistória: "Um jovem atenuen-se tinha alugado um burro pa-ra fazer uma viagem de Ate-nas a Mégara. No pino do dia,não podendo já suportar osardores- do sol. quis metèr-sedebaixo do burro. Mas o donodo animai não consentiu nisso,dizendo que tinha alugado oburro mas não a sua sombra.Retorquiu o jovem pretendendoque alugando o burro linhatambém alugado sua sombra".

Acabando Demóstenes de

proferir estas palavras, fezmenção de descer da tribuna.O povo, porém, não consentiu

que se retirasse, instando comêle para que di.sse.vse como aca-bou a contenda.

Então o sublime orador, ele-vando a voz que fazia tremero rei da Macedònia, exclamou:"Ó deuses protetores de Ate-nas! Vede com que avitlez o

povo escuta contos frivolos e

pueris, e a criminosa indifercn-

ça com que receebe os nossos

conselhos sobre os mais inte-rêsses da Pátria*'.

^^U^^^jf^s^^Jtf:^^^^^!^^^

ÁGUAINGLESAGRANADOlililCâ IHlNJVê

0 R-T I'F" 1 C d n 11

\&ALFREDO — CABELEIREIROCumprimenta sua elegante clientela e con-

vida para uma visita ao Instituto de Beleza Ca-nada, onde está apresentando novos métodos debeleza para os cabelos e cortes ultra-modernos.

Av. N. S. Copacabana, 1.227-A

Copacabana — Rio.

Móveis Modernos e PráticasDECORAÇÕES E REFORMAS

MARFIMCrS 3.400,00

Pora pequenos e grandes aprntamen-tos. escritórios, etc. PELAS NOS-SAS OU SUAS PRÓPRIAS 1DKIASSEM AUMENTO DE PREÇO, po-dera V. S. encontrar em iujsso de-partnmento de Vend.>s. moOiliárimCOMPLETOS OU PEÇAS AVULSAS,como: Armário*. Buíos. Estantes.Mesas, Consoles e TODOS OS TI-POS DE ESTOFOS rio mais simples

ao mais fino gosto

Aceitamos CORTINAS nncomtn-das,, REFORMAS de Móveis Es-tofados. Granda mosiruãrio detecidos de belas padronagens.

Acabamento perfeito e garanti-do. Orçamento sem compromisso

¦ Mi m I

Fabricação própria, vendas a vista e a prazo

casa WalterAV. MU. VIVEIROS Dt CASTRO, 72 • A

TELEFONE: 37-7564

CrS 390,00A partir de A partir de Cr$ 1.650,00

Rio, 31 de maio de 1953 «BYISTA BOD.C- IS

tf tf tf tf tf tf tf tf tf tf tf tf * tftf"tf tf tf tf tf tf * * tf tf tf tf tf tf tf tf tf tf tf "*

tf tf

:*

lK* ;. -«,'-. ',- ¦' -.,,»' - '• ' - '" "'¦ '' '¦ ¦' " '¦•* ' "$*-": > '¦ "•* ' "~s- •¦*¦ '- "v- -• '; ...¦ ' ,' "">' " ". ¦ ..*

""¦ '.- '. •', '- •" ' -"•'.'.' •-.¦';' ¦ . ''¦' 'i' ..'¦ .''•.¦,•"¦¦'

" ' *". *' ''•.'¦ •':''¦" ',"¦ •*¦¦'' ¦', ¦; >.':'•• ".-'¦¦' ¦'•'¦'- .*• JmW *$$*'

» 'A ** " *" ^.

"'*' r* '*.**.'*." *'•''

^** C* * '-¦-*¦. '.'-.'¦'

•Jm" &"'"¦£. ,J" ¦£ .**¦ •*¦¦'' CVv " ' ¦*' ¦' i-f - ^*"ÍíS^*í>^sV3V' ** ¦ ¦ ^¦PvjBwb*. * '^Ü^V '"''-' * if:^^y ' V

' '-'¦'-. "." ', ,*

'*, C

* "-*-¦' V \' *' * ¦

"flt -í-TvA- "í( ¦<-;*."; *-* ¦' f *,¦*** "-.-•V*, .-,' ''.'*.í ¦''.'!• ¦¦'".'¦,¦-. p ¦ ~ffwPDl ^^y - • <-*4H*^*íJ'* * '¦'"'*•'-'*' "-'.-* - ^2gKüf*3^Kír' : % 5 : ' " ¦-.'-¦ •>• * ..4*2. *)&*-; ^, é» . T&atJy^J^iT^ - .. •¦'— ^.*> -'.;í/£* - '**:'

¦wWwBfr ftÍT&ía rnr nTHf^^rí^TMwFHMl^HH^P*CSTlPtnWMliiB s^^^Pm^Bywa^^^J^M^TVB^^^B^n^^^^^^^^^K^J^Jy^yyjifyS^^^^jt *Vv. ^r". /^ê**^fryr^yrii?y^*i^ *èfe^3nBliPÉ^B^^HB^BBlH^^iyt^BÉBS »iri O S f***-* "* * ¦"'¦j>'". -V "* *V* ^-'i* »**y \ J ;*v' ¦ v "^fêü*.«fív?"ii3t<cj^J^t.^»B

•èc

tf

5$f

mi

& & * ft * * £ & áfe ü ifc & áfe ife ÉS; & jyfc ^ ári^^ft &*JfcAMM JriJfeMx****^

*:

*

mtmm

tmmÊgm^mWWmwmmmmmmtÊKKS u».t ¦¦i^,8wjm»w».i)|,íw •"iumuiu»*» in in i n« " !m. ja», *"" "¦"""»_

í.--, -¦.-":-.: , '->í,,£vk-'¦¦>-:¦'¦¦'*-''-:¦

&H - '-'.ri-' '>'' *ír*f ¦'¦ ¦ '¦

JPHBPBBp*- ;i^ à"; ':^gpflpnME3 t.*.»/yniiW,iJ ,,,, adiria f»i nai|i'nii«»*'

I- \

'-'• imuomh \iti

1^*»*<.'^at%i^nÊnymuK'Mmfí:

I fi milr 1 WfRápido.f/V-\ .--Í mtiADOs faxa W m~~ ^«y-^ m oit£n<»I i y.<v (k; J cf conkaxemos\ • >'&%&sP caíamcnto^M de vocês* W^hAT^ymm^^^^^m ¦ \ */&& °° ou~) *?£z?—"\ r%**Â * vamos * ~ LSi r^

ir —Hr 1 mf^^^w ^sx^É^\- ^de corroí- !L ^^Ê^^^mW^^m-m. Wmésf^^^mWLt-

¦. ^**. '¦" . ira "' ! ¦ sll.-tfA^m Vil ^^^^^*^52flR--*3ÍH^»as»»^8BM»»fl»4"»*»ífl^flfl»v*flS

U \ \ tSSS ^JrrTlrBr — ^Lr ai¦r..... .v.i.1-, ,si\ ' ^mmm% mm\ ^^^^^^s Ci BtFti^iL ^HáiHiPl ^ Wl^P^flflii fli «¦ fl/I^A_ r »_^ flaTat^V»»»*^ ^flt^Bifv ^w m\JBfc^. ' ¦'. "^.^^^mmm^mwP mm mmmmm ÉtMata/lHJ

'J: ^gfllp* ^rl%B| ^^.^S^^ ^^ j»*'? ^^^a *K^Àr IVI ^^^ ^^^^ ^*^^**^^JB B 'ÍMAi ' fl Iflll^^^^MtJiKwJL^CaV

^^^^mm^^tmm^-^^^^^^^^^mt^mm^m^^^

iÉli

M^yíflfl flflflrV^VlB - ^^^alallB B * -^fí\m#í ^»*t^í ^v.4^ *rr^~-::3^r. ^—— ¦

ÍT» '¦»-!^í -*IV "--"*?¦* " I

mw - tf ¦¦*"¦ ¦ ¦ T&S

flflMflfllMflJflJMflJflJflJBWflJfl|^fcl ^S-

*JF^B ¦¦¦' ""^flflfll J**^

*Wa JMmMMWmvr^ST íM^aHiBl -v -w^b. ¦ /fB Büfll HliK M tsst^^-^^flPsvailMtJV -M

'IfllH ¦¦¦ 1 ^^^flL.i^W BflflBlBfWflff-jf^PjT^flflfll flflaHflr .s^B flflfl7/>T^3t: ^KflB * mnw

it.fr ¦/.-.' JHBa/>A>\ jBfcs^»yfliBS»¥lTW t '..•' ^flaMa^^WB'™*» 1Huri Kt, ¦fcû.>:>- ^»WBy^»3pjflJfla^»^ ' —--«c>-^Sl

rpef?í7/ |x

*^^^H^flflfflCTwHKSmU o oinheiko

PWflWKTtflP^~'l*"" I l|«ll"lff-*^ -'^*'"' •,''¦ ,"ü"VaJÍH BttsP*' flMfll flflflttt^JatjJflflflW. ^-"^:¦.'.': '-£*'&^9rf^-v3r3SJIIia^s::~*«^L. -'.-- ' *3r$üríimwmm^ MM flflflfli ¦flflflflflflfci^fa. >• - y,'^ -^t

aflfcqgQV^WaylatMf' X\.' . Tlf -^^^^^^^^^LarW» %v . '¦¦II

Ti«flhtt£jflflF aw JE»s. jflflflWP" ^êJ' Jata**.v«nVI| iJv^sWi^V^djflflflWy v-jâflfl Es»

kj&sflMkv=^^-. r ¦•flM^n^^i-

Nafàmo5tfédquipdra Â^ecõriofMsâr!ms l/DCês TÊM QUF **»->>- ^

MÈ2ãfi|fi^^fâriíbttdr para

ND5 CUSTARA

Xiaro <ji& síniTMHfü rooexEMOS ix aoCZASAMENTO '[OZANFrt

r \jmo5 rAfTA ¦ ^O CASAMENTOS.

ESTOU . |apresse-se?SENÃO OS CON-MtVAOOS ACA&A&\COMACOMiDAJ

mlKiSste&i

01))

1 irfS>/ J^ fflfel ^ MU

OÜTGOS .MQGOSTARfiCL

:S^vTS HKS'KKVKlr^

ísTcf âASAMEN^

apKv'0'lv

jrv*-!- .'. -,*.'-, _~ •#tjMtÉMW^*^^--,^^'S.^'*^<^-*h-;^^^>-,',';*'i^:v-r:'fA '¦-.': . , -:v¦"¦.* , -'-t v .. ,* . ff» 'v '¦ ¦. / > ¦¦' /.-'¦ ¦ > j. v- > :. > ."¦'¦', * ^ . ? • ¦"-•-¦¦V;-' jl^BK!í3â^^utÍ9ãi^raSi^£^>VRÍ?^^^SKi^ w-* - i"iíf' '*'¦'* *'-" ¦''"¦ -"":"*" *

^***£.-...','¦ "f -^ <-¦ "',

¦ y-:--':y £ .,-/•*':",', lí.-^-V -,i: L- ré -; -.ti. j^W»>-'->', .í '-i^íii»*íÁ.v-, .lia-i frli v. -.-s,v •;*> V- •*,: ...,r,r

jJ8i(;.aj;)^:i,,!.'(;jsa":« ¦¦?-/':¦¦ *>;'; rs ¦ -,: >7*'''JjyV^.:'S'-:'.^

«'Kí- ?<*;:",í*ísíQTr» (¦*--<>;>-«*» >* w-í-i^.-; .'-.í.-.-.v- - :vV-Mííè: -;:'íS

/anFnml y eu também l E QUAMD *?£%£¥2L\ r- - [ roocse/upxes-y( estou I CHESAR Am\ WM *fifà%8gL*r^H ^ I !£&%gô%;V tz^iuu í que VER AS c*:3(l/rAS saldar, oí coM-\f(,£^AI LI] \Z?Z°Jêi £,£,$*

¦«'¦¦ra'MainMnMMMaHMMaaBM| «¦««¦¦¦¦¦¦^¦¦¦«¦•igr*'*»*»*****'***'*'*"**'*****^^ ^¦'¦^¦¦¦¦¦¦¦¦^¦¦¦¦^•«^¦«¦«¦«•'¦•^¦¦•'¦¦¦«•¦¦¦¦¦¦¦¦¦«^¦¦¦^

( 'Mi.E

\={ FOI (? QUE r ELE ^\(NA'Ol MAS f ELE ÉRA PERFEI' VLmtrjStI Í^m!

\ttXE ? S\ PENSEI. EMPRESTA \\ NOS AUXILIA- /£\ / TAMENTE NORMAL ff *^->v,,;-t-<^^ D,^^mm^w^ Í/êM^^^^

PS/fll]IAT/?A( F r/r WéLENME *

°^M^tl À J-3W* y *^swa asa-§Í£%£&PÚ .A—1TríS APENAS CANSA-

mÊmmmÊmm*mi*m»^»mmmmmmmm^ma»^Ê»mmmmÊÊmaSSSm>ZZL.mmm»*i

rDE$ôANSE.OtGA'M£) f^rO/JM\ UMH HéAA TWBB^MÈ

ESSA CAR-*ANCA!

Tffí& ESSAS CONTAS.'diga-me: i/océ 6UAZ-DOU CHNHElRO PARA

SEUS ALEI-^UU ri \ DISSE : "GUARDOU| DIUHEJRO PAPA

SEUS _mALFINETES?*

/£ ítl (KX^àuâ)

QUIET&/ l/OU MAPCAPUM ENCONTRO SEUCOM UM CONHF

N. CIPOJ

Y/VA& ME UENHA C0MI ISSO! NAVlREl LA",

J OUTRA VÊZ.L VOU E_^A MAIS A UM ESCRITÓRIO

__ ^j VJ5 EMPRekr/AAns /

gfly^fajtWI-f^WfrWtit. li f jgi—^: ¦*¦ Vi .-rr-.-. *¦>!—! m» mu———.«MflHP^BBiVBBMMBH

es?"

iliMfll i ei rtM»' •-i-iiiirrgTf""1 ""

, nnr| *Wc*tlÍ?4tiaat>visaiv>*s>ssBBIsttssn

r\ I • -Ífí?.*5!Swrí

KoDinson

. Js.

MAMÃE) POÍSD C&N-1/iPAR LUeV FARÁ »W JANTAR 2

^fr* »*V\ »^^ 1

¦-*_^j-**—fc r- ¦»¦¦ jiii ...—ai...*.* .,., ¦ ¦ ¦ ¦¦»¦¦-y

LI IlIlSl^? Z^ c? PEPO/S IREMOS AO CINEMA ri£\

V^-^SIó; ( C-OM O CUNHA ã O BlRA. [J ~~ Wm ^Ü1^ ' S£^' INTERES'-* Jrrf CLARD> mM • 1**2S± SANTE. ' xf-—j -¦^ [QUERJPA/ J|| £ ^J^ /^ "

"

SW^V? ^> &' * Ato• O CUNHA &ASTANPO DINHEIRO \í M&

| COM UM "BROTO" ? /V/f£> _^f PRECISA\acreditoj /mpostíueU^j / ^SÇE

'( ESTOU CONTANPOtf MAMÃE QUE

¦j/L- TEREMOS UM ENCONTRO COM40^ PO/SJ! FOCAS"J

TELEFONE/ PARECE J /Í//V/5W AWb 5/_7 £<?.W MARCAS-l—r^.^^ O CUNHA fy^. TE UM CINEMA ÔOM

{[ vr ^r-rr-r-rr ê$$Es pois.

*Í!/0^nY Vaw _^^J X^ ^.^

l| / f \ ' JuA \ 7 1 ^,ü^__

/? sS£/l/7__:QUERENOO

OUALQUERUMMl.

AFANHAR¦ ¦ií i a— * *í —¦ •»

PICA PARA NOS APANHAR PARA A

Kv^ X i ç*£*

Jat^H=ri! F?! U V** <\»Arrt^^^*4i-r/c^^l ¦ l/T 1 1 T ' f"1 yUT\V\ \XW v

IMliiiO r/i mm

-¦* i »_•?

OJTOrNAOÍl' í»\

ATRAIA-^REMOSj

ÍONPêÚMMl eSTAÍ 5RINCANPO #

\

rJsr^í£izEZ*%9B*\\\<?\ííiJ!^*\\t,

WwmJil /X ir

cO

ai *^v.

IMAGINEM.'P1SSERAM QUE NAO POPEM

PESCER AQUÍ. PARAV ENCONTRARMO-NOSOjs, _ /V.P CINEMA*

J

& O QÜE VOCÊ PENSARELE NOS ENCONTRARÃO^

DENTRO DO/, <CINEMA*J'*

ÍX(<^ ^sãTT^Cl CERTO.P^^ ^%>-/ .j>

1 ȇ/^A^-^> Sb&' ^I -/TO

•L^s r vt li l^!^)!^^*^***^^!^,^^!!^^!^^^ ^^^^^^g--*TJ

-•n

|" — ¦»>»««——MaaaatOLf Tpiw ^&aj*a a» 4L r ^! 133 *-r

z'r*n#

i

!:.*

Ni

¦';VY. 1» 1

Sai ÉSI

n«- :rWi-M ¦SVÍ*'* pPoríClarenieGray I

I____—=3r—3> '

(3?/77 #s hométis- submarinos de Fafhâ na encgfçojBríek &ge rapidamente ...^-

BRlCKl'O APARELHOESTA1 SEM !

ÓLEO /

mSÊÊr JaR^^E^-^^^$1 ** JF flr * & ///// -

PERMANEÇANO ARARÊLUOt VÜLUILÍMHOl

\ fOREi O CARRO EM ' f

MOVIMENTO COM PfS- "

ffi.ROS PESTfi PiSTOLAQUE ENCONTREM

-'^F^jr— ^^ { eWRDXIMAMl

P ^ É < S<qO >í^"^ • 4S-. - . %

u-am /*-Qj=f íÍm^ ÍSmsr ^/ ! ( )o <s*=^x\Ms0 (y'y/W^7 ^M&C+°n ^'\

rfyí-f^5- ^,1^ ÚLTÍMA. CHANCE. RENETRE-MOS NA CORTINA t>E TJNTA ESCURA QUEO fOLl/O s*SPALtiOU. TALVEZ ASSIMNOS LIVREMOS DOS -HOMENS

PE FATHA* . .

IMinutos dtyoís

VEU CERTrJt&KtCKJNAO OS i/EÜO MA/S /MASj OUE É ISSO?

TOCAMOS EMALSUMA v^v co/sa! )

11 i li

WtV \\\

0<>-" '* \^fCQPR 1963. KING FEATURES SYNDICATE, t^ ^«.1^ RICHI3 &ESERVEP?!

•. já.-- - ¦<^f.'irr:tniihá -^w.r^^^^^.^^,;-. ,,,- .ã^inTilBii ai ii ¦ilBÜlil ¦-¦— ¦ ¦¦¦

I: '- - ¦!¦* ¦•'.' H§p;; - •¦¦¦ V: -^llÉi

'JS*'¦'¦-¦:%£ fí ; •¦¦*> ->¦"--¦' ' .:{#: <-;'i»"$'-l

' '¦;;-'!'•:."¦.' :v-'<-..'.«'i:;íWf:.i'..":S ;--i' ..-í^ílT -/ -.. ; ¦ ¦'¦¦¦ •'"'i*v.V- '- —— i. I, an l» ¦ m-M-iii ¦ --¦¦¦-

* j por Ray BáilWlltMv..:..-V?^.-i..--....¦. ¦¦¦¦¦.¦::¦ ^..-. .-¦¦: .:,... i'^;--^..»:;

(7 QUILÔMETROS £QUILÕME^POS &eSOLIPA'0 marciana!E QUE ACONTECE-tf/T QUANDO A6A5ARNOSSAS PROVKGESiSEU AMAM TE PA LI-¦—i BfRPAPâ*

T SEJAMOS .OTIMISTAS-ESTAMOSAIUPA VIVOS, _

tVAO ESTAMOS4?;

Xttfen Radgerinutiliza, pro-posltatmenteás 4ut>os a,jacto do"rõlaris",óèriganaoTom Carbetta descera aeronavenum ponto ^ ]j£deserto vcte Marte...

i v7Jhh| w

!Sf"^.-tirv'* Sm. ' ////'?¥ *«) • \ %t

muito bem,kitten!você NÃO IRA" ~

MAIS FARÁ A',PRISÃOÍA4AS'\

MORRERA'DE r&MBiCONOSCO* NESTE

OESCRTOoe marte! S »*\« s *

¦*»"*.>... »•.-:. s*

^^^____^—' ~—~~^——-———————— "^HT-BBMPSroiyW^B^^^F

.^-*- ' ***¦ _ > ¦¦. ¦ i ' jí lk.Y^9l^r ^BS99ir^^^' • ^^ "^ v ^S^r^Ç^^-te*^. ^I^BB1

_-~*"" —"** *S^^/ * «. "^ ^^^pr»-|p^^ ¦*- _^^

r. .r mi. i-wiv* ¦*•¦¦**• • -' — * ^^ '

££/ Frf/J Af/7/7i^ JOVEMi ENTÃO. TINHAO ESPÍRITO AO/L, A LÍNGUA SOLTAj <OS PES MUITO LEVES..*«LIMPEf*

UMA Cf PA PE VIZINHA OE 1ÚPOS OSSEUS VALORES. OS HABITANTES

m NAO COMPREENDERAMBEM... E TIVE OÜE FU-O/R ANTES QUE A P&LICIAME AGARRASSEè.

UMAe/fíwe?

•** 'witd.

5E QUlZEKtPOSSO AMARRARESSE VELMOTEj

TOM! SÓ PRECISOOE UM PEPAÇO^

OE COROA /

ESSA C/MPEDE QUE

LHES FALEIÊ UM PEGUE1

NO AEROPORTO/E OS GUIAREI .

ATÊ LA'/ j^<- m ~

^i-Çyft ^^-(w^E Rfifll li [nj jtfe* ^v

MUITO BEMjRANPT.rMAS LEMBRE-SE....SMF TENTAR *f**%FUGIR) A GUARDA $,60LAR O ENCON-J

í TRARÁ' ATÉ NO *f>fíM HO MUNDO'

mORA! ACHAQUEVOLITRAÍ-LOiME N/N O e

ENTÃO VAMOSM PIRETO XêsSE AEROPORTO» \

VELHOÍ E NADA \ti% TRUOUESl *_ |gõü um roucoMAIS ESPERTOOO QU£ í

FAREÇ0.

fENHO CERTEZAPtSSOjMEU FILHOMAS VOCÊAINDA TEMQUE APKENrDER MUITA

COISA. *zcrit=5^v

ní?s%i '?W. \ X\e

Ss./'

iS» •tmtm ¦i---i---n--*-«*--i-i'^raj-i-im>ii»-i-»

ASTRO, VOCÊ NÃOGOMrRtzENPE OVOVâ. TUPO QUE êLEDESEJA É OUE OSOUTROS CONFIEMNELE... EA MANEIRAPE PROI/AR-LHE QUESE CONF/A NELE...

É. CONFIAR nele!«

CHI, MtSS ",n/TTEN!

PARECEMUITO

CLARO!

'.-->-.- *-.*5-.

/*¦

-.* —i

•--*%*

í"s

«r*1

\--r

|,..;.-áã,^ ¦i-..^^-JJi-.«.-.>*-^X--^-^3_ __^^_^_^-_^^___^__^__ a^^^,^^^^^

7

7

Por Han Fisher, mfmmmmmfm « i» I f * -yw i ¦ i ¦ ¦,., ».

''"'" mT'--; •. ^*V

ttécê est/tcomUM SOM SOCQ1SOLitfALÉMDE SE ACHAREM GRANDE

FÔRMA.

tenho estadosempre treinan-do, lutei mo

campo march. gostodisto enão perco

4 FÔRMA*

J^^^*\. /&fl alV- M^Ã Êwe^^S*.~'f*z\ _ ,, •*<3t_«ÉF^T r**iàw

¦^ *"^^*^1*11*^^^^*^-»^ ir l "â* áf .«™RWLi',fÍBr^C^ÍÜ

BítTjCt^pv wír ¦Jt^BnwlE^r^F^^***'***Bi i P/^Htovtt f I rÃW¦ ^«7í 3BaS ,ial rr*r^

L

>— (rjEMfíCrv) /" ^

*** "* **^aaaaSl "* '*" ~" *" '" r—^ i"^^"3*! _ jüIÍBS*!

HB^ROc^y AI

T

QUE è QUE HA', )JOE? VOcè JBUFA COMO )

UMA LOC0MO<TJl/Al PERDEü)O FOLê&OaS

J i

ACHO QUE &MtTENHO OÜE iTRABALHAR *mais po aue

O COSTUME,

wm* Its.

•r x

VfW MESMO! \E LEi/E Ja sé rio f y

EU NÃO DEVIA TER PER-MITIPO OUE OS JOR-NALISTA ASSISTISSEMAO TREMO/ lAEÕAo que piz okupnicet:

™JOE ESTA"LERDÚ'\

E O PARKERÍ<)'tO CAMPEÃO'esta: pesapo

e&oRvoZOMOUMPORCO**:

''SUA ESOUERDA NAO TEM PO- \TENCIA AL&UMA. O TENENTE )SOUriEÍ/IN TEM A'MA/O/R /OPORTUMPAPE DE SUAMPA. }E OOE FICARA-: SURPRESO >/COM APVERSARlO'2 -^^S

ORA ESSAJ j-~jL&OBAGEmI\

£~JrWM ¦ssair?--~*\ Im ^V' TT t — it»t»'/**^T J**BtSl 4lE\!^*

1_ 11 iMl^aftti* '¦"¦¦II "I -|^^^aiTJni.i

"EU.NAO ME'SURPREENDEREI j£<<pSE A RAPIDEZ £%**&DO 'CHALLEN- XüÍtfu-GER" DESr^-niTANTONAR O REI yOETfiN.^

êLETEM feRAZÃO, WCESE'QüE SAO

ÍNCONS-jiCi'ENTESi

PE. SEUTRONO"

DEBOXCOMOjEU PE .

CINEMA'.

I V \ *" • ¦r

^ít?n0àm

PARKER TINHA RAZÃO. ) $lM, EUVOcê ESTA' FORA V DOUDE FÔRMA. TtM] [) *AkA&QUE FICAR EM V l A ELE o ,ZONDlÇOÈS. Jj-i^(TSÍfW^

UM SUJEITO TEM DEESTAR... SEMPREEM CONDIÇÕES—ÊLE TEM DECORZEF:.LUTAR... AHN...MOSTRA!?...FORCA

OUEArlAlSf

sV

tm; ym k.

M

**"m**M*\.«.-. - --r-~£'.^'

v'ufaISENTE-SE. O QUÊ? VOcê lIA DIZENDO UMACQISÀ...E AGORA

0ESISTIU...CON-ElT^AGUENTO Xj^^JJfnn

MAiS... UFA.y EXERCITANDO

NAODEVEEs&omx-sÊ..:

fesÈè vr;--*-*^*- 1 - mm ,

¦tS^-?'--'* .?' il•yrrlt^aje

Leio o continuação desta historieta no Wi JÔ CARIOCA de terco-felra

^i:-.-.- ...-¦ó..^->\JA^«:J^a^ aat^^MM-l

j liim i f ii i in íii'il -i ¦¦¦¦^íiiiiáiiiia-iiiai^if ai ¦ikÍémUAiiÍíiiÍiéi^ÍiUi >-"'.' ' \

por 'WaynftBéring I^

D r ATO E QUEVOtêfVCO SABIAO £*/£¦ ESTAVA

FAZENDO• GPUANPOÇSCONDEÜ

A RUA /

m

,' — ¦¦¦ ....- .--. ..¦..-..- . .. .. —

SUPERMAN VOtE SE LEMBRAPAQUELES NOVOS FREPARAPOSSINTÉTICOS aUE TOMOU EMMEU^LAEORA TÓRIO/ A <SCMANApassam para que Ate püpesseAJUDA* Ajj0T/NGi/f-LOS fBEM) 0ESCO6RI RECENTEMENTEQUE ESSES NOVOS FREPARAPOSipRQpUZEM ESTRANHOS EFEITOSí

sif IHAÓ PENSEI QUE PRODUZISSEM

REAÇÕES E/U VOCÊ,*. ATÉOUVIR FALAR NÊ&A ESTRANHAHISTÓRIA DE UMA RUA ESCON-/\PIPA, COISA G?UE SÓ VOCê *-*PO0ER/A TER FEITO' PORTAAJTQjFIQUE AVISADO: A QUALQUERMOMENTO POPE TER O IMPULSOOE FAZER &UTRA

à^

NO Irlr*

r: EKATAMENTEj SUPERMAN !VOCÊ APOU/RIU UMA DUPLAPERSONALlPAPE i AINDA BEM QUEWAO TERÁ' PESEJO PE PRATICAR

ATO ALGUM CDNPENAVELjDEVfpO tAO SEU FORTE CARATERÍMASTERÁ VONTAPE OE FAZER COISAS\ESTRANHAS NESSA FEBRE /

COMO A MAIOR AUTOR/PAPEMUNDIAL EM QUÍMICA OENUTRIÇÃO DEílE SABER *

© QUE ESTA' PlZENPO! MASNAO HAl/ERA' ANTÍDOTOPAAJA ESSA ESTRANHA

COISA *

MAPA..- EXCETOO TEMro.' ISSO

FAfíARAíMAS /VAt>» n^-^rtrsnj /rins

QUANPO.

iSikA%'

ESUd^J &'//-'.¦-^6'':%-"// 1

Mes se mesmo día,.MANDOU

CHAMAX-ME,SENHORFREFEIT®*

%rj

StM ! O DK. WAGOHROPITtZ QUE O SarERMAN NA'0PODE PRATICAR MAL ALGUM,MAS SE ÊLE AGIK DE MA-NEIRA ESTRANHA, ESTA HOITE,

NO ESPETÁCULO BEtiEF/CIOjQUERO QUE A POLÍCIA ESTEJA

PRONTA PARA ACALMAR OPÚSLICO/

m%

mm

t«ái. ;—.—,

Nessa no/te no esfádío de Metre- \ ¦

O SUPERMAN -A i PUXA yAJNPA NAO APA- A SMITAIER^ MRECEÜ, E O rtPVOl

M'TsÍrA< ^ESW FtCANPO A ^ ^,,S r\

IMPACIENTE'/ *&& Wj&ZZEZ^A.^5^-j* . ~-i^pWHi |Bf esperem! \

f é O SUPERMAN, J| W Sim! é a 1SIM! MAS QUE

^^\ PONTE ^kNEGOCIO E' .AOUFL E \ po ^^

OUE ESTA* CAR RE- J RlO , 1&ANPO NOSÕRAÇOS* (METROPOLIS / JPARECE».. Jk

MAS ÊLE NAO POPEREMOVER AQUELAPONTE! O TRAFEGODE AMEOS OS LAPO$FICARA ' CO/SOES TIO -MDO EM QUILO* ~METROS DE FXTENSAO!

AGORA*6R

tf-MAÍ IEU PRE-FERIAESTAR

QUEMSABE

O QUEFARÁ'TPOPE

PERIGOfO,

'r. Wr

>su «¦>!

.o» s/Ts

(mí^j

TEVE DtZ tíOMO UM ACESÇOE RETIROU ) /£zAOj ^/jV \ b^^Jm&^^^^^Mm SSJ/e'^r/^ §

V MA/ZMLICAR -«/ s->tjFjLt ^^^^B^» iREiEITO. J ÍMit \ I \,f^pV^^^^ / "^P^-^^Lv ^^^^^^ " -^*^^^^ I

"*" ii" li ¦! mi iii., in. a.m .11 1 1 1 " illljl

IIB1WHÍ

psi j^ ^ ^ Uio a contimrojão desta historieta no próximo domingo If ^ )f" =P ^l^^"l^^^l^^ » ' "' SCSaBC . ,JJUL. -X-lllU^U^Big-".'?. f.'. '¦ ¦ ¦ 2JI I» ¦ILJIHLIJIII lltlll II I II I ¦¦ I I M WU.J IB l-L. M>n;»- Bjrffl Li.«. -..„

^.^.!.^—>s....--—¦..^¦¦¦^¦>,

mm

nL "s-ao-aa*a-*BTararajiiiiaraiiiiiiiira-aaaaraaaaaaaaaiapw**va*t

to" >áígj—

!£*"=*-**; *SI3H jIBgggxajSivJ*^

£§ kiijffissraomrabra- íiir Trmrmi iajB(l'fl*É

fc ^Er ,-£!*Bl ^SairinBTaTTaBBBBi^a--a-aiaaB**aM*aãriB*aaaaB»»a*|||

ATENÇÃO LEITORES ! — Vejam no "Suple-

nento Internacional", na página 5 ou 6, a relaçãodos leitores agraciados com um livro no "Certa-

me Carioquinha N. 42", bem como a respostada "Palavras Cruzadas" aqui publicada.

PALAVRAS CRUZADAS W

vxíds*- . %<.JU<-J

mOS CHAPÉUS TROCADOSOS CHAPÉUS TROCADOS

«HORIZONTAIS: 1 -Residir, habitar; 6 — Afiano rebolo; 11 — Que duramuitos anos; 12 — Deno-minação antiquada de vio-Uno; 14 — Situação transi-tória de um negócio, deuma campanha, etc; 15 - Ousar; 16 — Estudada; 17 —Nome de uma conhecidaárvore do Brasil; 18 —Substância filamento-sã produzida por uma lar-va de um inseto; 19 —Amado, venerado; 21 —Passatempo; recreio; 22 —Ornato de fantasia, à ma-neirá dos árabes; 24 — Ven-to; 25 — Nome p. masculi-no; 26 —- Interjeição, expri-me dúvida; 28 — Carta dejogar-

'30,— Farta, cheia(figurado); 34 — Desina-ção do planeta descobertopor Hecschel, em 1781; 36

Metida (em atbleiro); 384- Pano sobre o qual sepintam os quadros; 39 —Rebordo de chapéu; 40 —,Juntar, colar; 41 — Não pu-blicada; 43 — Respeita, ve-nerá; 44 — A voz do cão;45 — Que tem asas (femi-nino, plural); 46 — Curar;47 — Tributar com cisa;

VERTICAIS: i - m-trometida; ,2 — Pregador;3 — Consertar, refazer; 4Nome p. feminino; 5— Aacusada; 6 — Habilidade;artificio (figurado); 7 —Oceano; 8 — Muito gorda;

.9 — Qualidade de leve; 10—-^.Aquiescer, anuir; 11 —Contração de por a; Í3 —Lavrar a terra; 15 — De-pois de; 17 — Concepçãointelectual; 20 — Üso erra-

'dò, excessiyo ou injusto; 21Papagaio (popular); 23

-Em futebol, dá pontapéna bola; 27 — Doidas; 28-— Recinto onde combatiamos gladiadores (pi); 29 —Pequena sala; 31 — Aldeiade \ndios; 32 — Raivosa

[rTlhoOS êstea cidadãos acima',lêm pa chapéus trocado». Otrabalho de iiokho* leitores consiste, pois, em reftUtair a

• -*• cada um o wn chapéu, levando-no» em conta aa veste*

qiie trajam. Para £ste certame, "dLvtrimilrçmos (por clarifica-

crlle Mtw envelopes, - awiai: "Certume Carioqiiinba N. 46",_m>) trè» bonitos livros das "J5ilic5es Alclhoramcrilrte" Sobre»-

DIÁRIO CAKKJCA, Avenida Kkt Branco, .25, sobreloht, Rwdc Janeiro. O prazo, eitenaivo para todo o Brasil, é de 30 diasa partir de boje.

CERTAM5 CARIOQUINHA N.° 46 o. Chapéu Trocados

O cidadão "A" com o chapéu número.. .; o "B", com ochapou...; ò" *"C". íom o chapéu:..; o "D", com o cha-

péu..,; o "E", com o chapíu..,; o "F", com o chapéu...;o "G", com o chapéu...; o "H", com o chapéu...

nome ...rr.....

RUA

IDADE ..-.. ANOS ...

N.° ....

CIDADE ESfADO

in 12 p e it> I j& |7 |g"*^npg-"| .—\ n—- j-3-!

,., JL ;4>«- 3$l &i--wamiAi-*a

_|^^^[ 35J^-F —j j—pW]|_^m—W W&*> ~~ t ^naa" Í0p ffl& j1^

w—x ri r ¦

hI^IIíjI Su!lLLLííhidrófoba); 33 — Acres- 39 - Homem que represen-centar,-adicionar; 34 — Que ta no teatro; 42 — Viagem»pode ter alguma serventia; 43 — Naquele lugar; -45 —.

35 — Nome p. feminino; 37 Antes de Cristo (abreviatu*.— Altares dos sacrifícios; ra),

>^ • t_J «si X^s. '/Ci 4»,

¦ - -V T5TT!" ---*¦ 3r9 »ar-«---«-«-*--a-«a»---i-* ¦,__„.-¦-.¦,¦¦."«-»

^r COMECE pelo número 1 c una cada número daí pordiante com linhas retas. Quando todos os númerosestiverem unidos verás o que o gaúcho pe^egu^

| O QUE APARECERA ?n 11 ¦ 1 mui ^jk~\ 1' 't~~fzt~~ ¦ s u^._zrr^r~"^

^0?S=J*^r^xá^^^S»3v \5^-l /1 v/i n L

\--^\ lf ¦"¦ f jP /N-^y^' jSy*^^ --^ ___3~*-**_jT~~ * \\__\_\_\ ~~~- \\ *^"T^a

ADQUISOS

ENEGREÇA OS ESPAÇOS ASSINALADOS COMUM PONTO E VEJA O RESULTADO !

"EDIÇÕES

MELHORA-MESTOS"

• ® tê

. - - -. í _wm__^__mm__m_m