CONSERVAÇÃO E RACIONALIZAÇÃO DO USO DA ÁGUA - o Projeto

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6 o . Simpósio Brasileiro de Captação e Manejo de Água de Chuva Belo Horizonte-MG, 09 - 12/07/07 CONSERVAÇÃO E RACIONALIZAÇÃO DO USO DA ÁGUA – o Projeto ECOHOUSE URCA Rose Alexandra Lichtenberg Arquiteta, MsC Arquitetura UFRJ Av São Sebastião, 270, 22.291-070, Rio de Janeiro, tel/fax xx21-2543-8836 e-mail: [email protected] RESUMO Para fazer face aos atuais desafios globais de sustentabilidade do planeta, como mudanças climáticas, escassez de água e pobreza, é necessário e urgente incentivar projetos relacionados a estes desafios, e cuja essência esteja inserida na estratégia global, mas que possam ser implantados localmente. Pensando nisto e na contribuição que cada indivíduo pode dar a estes objetivos é que foi criado o Projeto Ecohouse, em 2002, com o intuito de avaliar a eficácia de estratégias de conforto higrotérmico, lumínico e de racionalização do uso da água aplicadas a edificações residenciais urbanas em clima quente úmido. Este projeto visou a adequação de uma residência existente com ênfase na otimização de sua demanda de energia elétrica e de água potável, bem como a correção de eventuais problemas de conforto ambiental de uma residência convencional. Seu início se deu através da reforma de uma edificação no Bairro da Urca, zona litorânea do Rio de Janeiro. O tema de conservação e racionalização do uso da água faz parte do projeto descrito acima, e da dissertação de mestrado ALTA QUALIDADE AMBIENTAL APLICADA AO PROJETO DE RE-HABILITAÇÃO RESIDENCIAL URBANA EM CLIMA TROPICAL ÚMIDO: A ECOHOUSE URCA. A pesquisa deste tema procurou analisar as teorias e práticas envolvidas. Apresenta suas principais características, envolvendo o uso de equipamentos economizadores, reuso de água da chuva e de esgoto domiciliar tratado – e propõe uma avaliação dos resultados. O projeto Ecohouse URCA recebeu menção honrosa do Premio Procel de Conservação de Energia 2002-2003 na categoria Edificações, assim como uma Moção de Congratulações e Louvor da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, em 31 março de 2004. 1. INTRODUÇÃO Para restabelecer o equilíbrio entre oferta e demanda de água e garantir a sustentabilidade

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6o. Simpósio Brasileiro de Captação e Manejo de Água de Chuva

Belo Horizonte-MG, 09 - 12/07/07

CONSERVAÇÃO E RACIONALIZAÇÃO DO USO DA ÁGUA – o Pro jeto ECOHOUSE URCA

Rose Alexandra Lichtenberg Arquiteta, MsC Arquitetura UFRJ

Av São Sebastião, 270, 22.291-070, Rio de Janeiro, tel/fax xx21-2543-8836 e-mail: [email protected]

RESUMO

Para fazer face aos atuais desafios globais de sustentabilidade do planeta, como mudanças climáticas, escassez de água e pobreza, é necessário e urgente incentivar projetos relacionados a estes desafios, e cuja essência esteja inserida na estratégia global, mas que possam ser implantados localmente. Pensando nisto e na contribuição que cada indivíduo pode dar a estes objetivos é que foi criado o Projeto Ecohouse, em 2002, com o intuito de avaliar a eficácia de estratégias de conforto higrotérmico, lumínico e de racionalização do uso da água aplicadas a edificações residenciais urbanas em clima quente úmido.

Este projeto visou a adequação de uma residência existente com ênfase na otimização de sua demanda de energia elétrica e de água potável, bem como a correção de eventuais problemas de conforto ambiental de uma residência convencional. Seu início se deu através da reforma de uma edificação no Bairro da Urca, zona litorânea do Rio de Janeiro.

O tema de conservação e racionalização do uso da água faz parte do projeto descrito acima, e da dissertação de mestrado ALTA QUALIDADE AMBIENTAL APLICADA AO PROJETO DE RE-HABILITAÇÃO RESIDENCIAL URBANA EM CLIMA TROPICAL ÚMIDO: A ECOHOUSE URCA. A pesquisa deste tema procurou analisar as teorias e práticas envolvidas. Apresenta suas principais características, envolvendo o uso de equipamentos economizadores, reuso de água da chuva e de esgoto domiciliar tratado – e propõe uma avaliação dos resultados.

O projeto Ecohouse URCA recebeu menção honrosa do Premio Procel de Conservação de Energia 2002-2003 na categoria Edificações, assim como uma Moção de Congratulações e Louvor da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, em 31 março de 2004.

1. INTRODUÇÃO

Para restabelecer o equilíbrio entre oferta e demanda de água e garantir a sustentabilidade

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do desenvolvimento econômico e social, é necessário que métodos e sistemas alternativos modernos

sejam convenientemente desenvolvidos, difundidos e aplicados em função de características de

sistemas e centros de produção específicos. Nesse sentido, reúso, reciclagem, gestão da demanda,

eliminação de perdas e minimização da geração de efluentes se constituem, em associação às

práticas conservacionistas (racionalização do uso), nas palavras-chave mais importantes em termos

de gestão de recursos hídricos e de redução da poluição.

Ao se projetar uma nova edificação ou o retrofit de uma existente, deve-se prever que o

planejamento de racionalização e conservação do uso da água implantado de forma sistêmica

implica em otimizar o consumo de água com a conseqüente redução do volume dos efluentes

gerados, a partir da otimização do uso (gestão da demanda) e da utilização de água com diferentes

níveis de qualidade para atendimento das necessidades existentes (gestão da oferta), resguardando-

se a saúde pública e os demais usos envolvidos, gerenciados por um sistema de gestão da água

adequado. Cabe destacar que a integração das ações na demanda e oferta de água, com a

implantação de um sistema de gestão consolidam o projeto.

2. METODOLOGIA

Para o cálculo do consumo de água no Projeto Ecohouse Urca, além de um preciso

levantamento de dados, é muito importante levar-se em consideração os dados obtidos em Estudos

de Casos realizados anteriormente. Os sistemas prediais de baixa pressão chegam a consumir 100%

a menos do que os sistemas de alta pressão. Os equipamentos (louças e metais) economizadores

disponíveis atualmente também auxiliam na substancial redução do consumo de água.

2.1 Descritivo da Ecohouse Urca e consumo estimado dos principais pontos

Número de residentes: 4 pessoas adultas

• Área construída: 288m2

• Banheiros: 5

• Cozinha: 1

• Lavanderia: 1

• Sistema hidráulico: baixa pressão

• Chuveiros: mod. TRIO 1996 C, com arejador

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• Vasos Sanitários: o 3 x Bacia com caixa acoplada Mod Nuova CP130 (vazão 6l), sist de descarga com

duplo acionamento o 2 x Bacia convencional Mod Nuova P13 (vazão 6l), sistema de descarga com válvula

Hydra-Flux, que dispensa apenas 6litros por descarga (instalados em teste pela DECA)

• Torneiras de lavatórios: modelos diversos, todos com arejadores

• Torneira do lavabo: Decalux c sensor fotoelétrico mod 1180C, e areajador

• Misturador da cozinha: monocomando com bica móvel mod2258, com arejador

• Misturador do tanque: mod 1258 com bica móvel e arejador articulável

A tabela abaixo mostra a estimativa de consumo nos principais pontos:

Tab. 1: Economia comparativa nos principais pontos de consumo

1,423,13

equipamento economizador

# pessoas

tempo utilizaç diária (min)

vazão (l/min)

*

# de dias úteis

consumo

mensal (l)

consumo mensal (m3)

Gasto mensal (R$)

ECONOMIAMENSAL (%)

ECONOMIAMENSAL (R$)

Chuveiro SEM restritor de vazão

4 10 15 23 13800 13,8 19,60

Chuveiro COM restritor de vazão

4 10 14 23 12880 12,88 18,29 7% 1,31

Misturador de cozinha SEM restritor de vazão

1 30 12 30 10800 10,8 15,34

Misturador de cozinha COM

restritor de vazão1 30 6 30 5400 5,4 7,67 50% 7,67

Torneira de lavatório SEM areajdor

4 2 10 30 2400 2,4 3,41

Torneira de lavatório COM arejador

4 2 8 30 1920 1,92 2,73 20% 0,68

Torneira de lavatório Decalux *

1 2 6 30 360 0,36 0,51 40% 0,34

Vaso sanitário comum (antigo)

5 4 15 30 9000 9 12,78

Vaso sanitário com caixa acoplada ou Valv Hydraflux

5 4 6 30 3600 3,6 5,11 60% 7,67

17,66

* comparado com gasto mensal de 1 torneira de lavatorio sem arejador

CÁLCULO ECONOMIA DE ÁGUA ECOHOUSE URCAPOR UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ECONOMIZADORES

TOTAL ECONOMIA MENSAL EM R$

Valor do m3 residencia faixa 1 ( 0 a 15m3)Valor do m3 residencia faixa 2 (16 a 10m3)

Dados conta CEDAE jan 06 (R$)

* consulte este valores na tabxx da pag 37

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2.2 Descrição do sistema de água pluvial

A água da chuva é coletada em dois telhados verdes – um no bloco da frente e outro no

bloco de trás da residência. Cada uma destas lajes tem três pontos de descida de água, sendo o

caimento das lajes direcionado para estes ralos – tubos de descida de 75mm cobertos por um ralo

“abacaxi”. Em cima de cada ralo abacaxi foi colocado um tubo de 100mm cheio de argila

expandida, para ser usado como visita ao ralo e ao tubo de descida, conforme figuras abaixo.

Fig. 1: Tubo de PVC colocado sobre o ralo abacaxi

Fig 2: Tubo PVC cheio de argila expandida: visita ao ralo abacaxi

Além dos telhados verdes, a água da chuva também é coletada no páteo interno e na

varanda da suíte principal. Toda a água coletada vai por gravidade para a cisterna de águas pluviais,

passando antes pelo filtro mecânico mostrado nas figuras 3 e 4, fornecido em patrocínio ao projeto

pela 3P Technick, que é patente Alemã, fabricado em Santa Catarina. Fazem parte deste sistema de

filtragem um freio dágua, uma mangueira com bóia, para que a água recalcada seja retirada de uma

camada superior da cisterna, não remexendo no lodo depositado no fundo da cisterna, e um sifão-

ladrão que retira impurezas da superfície da água, bloqueia cheiros da galeria pluvial e impede a

entrada de roedores e outros animais (Fig 4). Atrás do filtro está instalada uma bomba Dankor mod

CAM-W16, de 1 HP, 220V para fazer o recalque para a caixa de distribuição de água reciclada,

instalada na laje verde mais alta. Está inserido nesta linha de recalque um hidrômetro analógico

ABB para as medições da quantidade de água pluvial utilizada (fig 6).

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FIG 3: Filtro 3P em corte

Fig 4: freio d´água, mangueira com bóia e sifão-ladrão

Fig 5: cisterna de águas pluviais de 4m3, com o filtro 3P

Fig 6: hidrômetro na tubulação de recalque de água pluvial

A água acumulada na cisterna apresentava uma coloração marrom, devido a partículas

muito finas em suspensão (fig. 7). A malha de inox do filtro 3P não consegue barrar estas partículas.

Foi instalado um outro filtro na entrada da caixa d´água reciclada (fig. 8), com uma malha de inox

mais fina, de 50 micra, mas a aparência da água não se modificou. Foi testado adicionar sulfato de

alumínio (na proporção de 40g/m3 de água) à água de chuva acumulada na cisterna, para que estas

minúsculas partículas sedimentem após um período de repouso em torno de 24hs. O resultado deste

procedimento pode ser visto nas figs 9 a 12.

Fig 7: Coloração marrom escuro da água de chuva

Fig 8: Filtro auxiliar instalado na entrada da caixa dágua reciclada

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Fig 9: coloração da água na cisterna 24hs após adição do sulfato de alumínio

Fig 10: coloração da água 40hs após adição do sulfato de alumínio com a cisterna cheia (ocorrência de chuva neste período)

Fig 11: material floculado

Fig 12: coloração da água de chuva nos pontos de consumo após tratamento com sulfato de alumínio

Fig 13: Fluxograma de águas pluviais da Ecohouse Urca

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2.2.1 Dimensionamento da cisterna

Os dados pluviométricos utilizados foram obtidos na Tabela de Precipitações

pluviométricas, segundo as estações de observação e os meses do ano -1997 a 2003, específicos para

o bairro da Urca, medidos pela SMO1 e pela GEORIO2.

Foi utilizado o método analítico de Rippl para o dimensionamento da cisterna de águas

pluviais, para demanda constante de 5,86 m3/mês, área de captação total de 174m2 e coeficiente de

runoff3 de 0,80. Chegou-se a um volume de 20m3 aplicando-se 95% de probabilidade ao resultado

inicial, e 5,6m3 aplicando-se 75% de probabilidade.

Partindo destes dados, foi construída uma cisterna de águas pluviais de 4m3 dentro do

banheiro de empregada. Ainda há uma caixa de água de 2,5m3 para fazer a distribuição de água

reciclada, a qual recebe água pluvial da cisterna para fazer a distribuição por gravidade para os

pontos de consumo de água não-potável. Foi escolhido trabalhar com um reservatório menor do que

o previsto nos cálculos pela falta de disponibilidade de espaço. Nos grandes centros urbanos, temos

o problema da escassez de espaço disponível para a construção de cisternas.

3. RESULTADOS E CONCLUSÕES

Analisando a tabela abaixo é possível verificar que a utilização média da água de chuva

na Ecohouse Urca no ano de 2005 corresponde a uma média de 20% do consumo total de água.

Isto representa uma economia de 73,50m3 por ano de água tratada, clorada e cara que deixou de ser

utilizada para usos não-potáveis – além de uma economia na conta da concessionária no valor de

aproximadamente R$ 167,00 por ano, mais a correspondente taxa de esgoto no mesmo valor. É

1 SMO: Secretaria Municipal de Obras 2 GEORIO: fundação vinculada à SMO, especializada e geotecnia e contenção de encostas 3 O volume de água de chuva que pode ser aproveitado não é o mesmo que o precipitado. Usa-se um coeficiente de

escoamento superficial chamado de coeficiente de runoff, que é o quociente entre a água que escoa superficialmente pelo total da água precipitada. Esta perda de água de chuva é devida à limpeza do telhado, perda por evaporação, perdas na autolimpeza e outras

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importante frisar que não houve diminuição do conforto dos ocupantes em relação ao uso da água.

Racionalizar e conservar não significa diminuição da qualidade de vida.

Tab.2 - Ecohouse Urca: Consumo medido e IC de água pluvial e água potável 2005 e 2006

Consumo Aguas Pluviais

- m3

Consumo Diário

m3

Consumo Cedae - m3

Consumo Totalm3

Consumo Tot Diário

m3

6,11 0,20 25,42 31,88 1,06

6,24 0,20 18,42 24,35 0,78

ECOHOUSE URCA - MEDIÇÃO ÁGUAS PLUVIAIS

ANO

2005

2006

2005 2006

50 50

210 150

260 200

IC água não potável

IC água potável

IC TOTAL

ECOHOUSE URCA INDICES DE CONSUMO IC = litros/pessoa/dia

Ano

O bairro da Urca tem uma superfície de 2,3 km2. Supondo que 30% desta área é

construída, tem-se uma área de captação de água de chuva de 690.000m2. Imaginando que 50%

desta área construída (345.000m2) capte esta água com o mesmo índice de eficiência da Ecohouse

Urca, que é de 0,04m3/m2, e a reutilize, chega-se a um volume de economia de 13.800m3 de água

POR MÊS.

A tabela abaixo mostra a economia de água conseguida em 2005, levando em conta os

equipamentos economizadores instalados mais a utilização da água de chuva.

Ecohouse Urca – Economia de água potável e não potável no ano 2005

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9,72 32,31

7,4 10,00

16,75 42,31

201 507,72TOTAL ECONOMIA ANUAL

** o cálculo da economia em reais da água não potável foi multiplicado por dois, considerando que o esgoto desta água não é devido, pois seu destino é a ETE doméstica

* os valores em reais foram calculados com base no valor do m3 residencia faixa 2 (16 a 10m3) de jan 2006

CÁLCULO ECONOMIA DE ÁGUA ECOHOUSE URCA2005

ÁGUA NÃO-POTÁVEL _ TOTAL ECONOMIA MENSAL **

ÁGUA POTÁVEL _ TOTAL ECONOMIA MENSAL

TOTAL ECONOMIA MENSAL

Um sistema de coleta e reuso da água de chuva também auxilia no combate às

inundações, tão recorrentes no Rio de Janeiro, e na maioria das grandes regiões metropolitanas,

Quando chove muito, ocorrem inundações - a enorme quantidade de água descendo pela pedra dos

morros da Urca e do Pão-de-Açucar encontra apenas superfícies impermeabilizadas ao chegar ao

nível do mar. A Avenida São Sebastião transforma-se em um rio (única ladeira do bairro), e as

praças do bairro, assim como algumas residências, ficam alagadas.

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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OLIVEIRA, L.H. Metodologia para implantação de programa de uso racional da água em edifícios. Tese (Doutorado). Curso de Pós- Graduação Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999.