CEAD 20132 TECNOLOGIA EM GESTAO COMERCIAL PR - TECNOLOGIA EM GESTAO COMERCIAL - PROCESSOS GERENCIAIS...
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
EAD - CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO: GESTÃO COMERCIAL
DISCIPLINA: PROCESSOS GERENCIAIS
PARTICIPANTES:
ANA LÚCIA PRADO DE SOUZA - RA 7377560067
GABRIELA BRAS - RA 7598626448
IZAEL GUEDES DA SILVA - RA 7929693822
LUCIANE CRISTINA PEREIRA DE JESUS - RA 7545601967
MARCELO WILIAN SILVA - RA 7532599026
NATAN BERI SANTANA RODRIGUES - RA 7527593394
CST EM GESTÃO COMERCIAL – 2ª SÉRIE – PROCESSOS GERENCIAIS
1
TUTOR A DISTÂNCIA - MARLEY BUCHARA GOMES CASAGRANDA
OSASCO (SP)
09/10/2013
SUMÁRIO
RESUMO ..... ................................................
..............................................................
.............. 3
1.
INTRODUÇÃO ...................................................
..............................................................
.. 3
2. ETAPA 1 –
PLANEJAMENTO .................................................
........................................ 4
3. ETAPA 2 –
ORGANIZAÇÃO ..................................................
......................................... 6
4. ETAPA 3 –
DIREÇÃO ......................................................
............................................... 11
5. ETAPA 4 –
CONTROLE .....................................................
............................................ 16
2
BIBLIOGRAFIA .................................................
..............................................................
.... 19
3
RESUMO
O trabalho almeja identificar a necessidade e os benefícios
que esses eventos podem trazer com sua atuação nas escolas.
Esse projeto social tem o objetivo de aprimorar e estreitar
relações com as instituições nas escolas, atuando também nas
questões sociais realizando acesso a peças de teatro, cinema e
palestras. Trazendo a realidade social para dentro da sala de
aula.
1. INTRODUÇÃO
Objetivo do desafio:
Desenvolvimento de um projeto de Extensão Universitária.
Desde os tempos de Colégio, um grupo de pessoas se reuniu não
só pelos laços de amizade, mas também pela atenção em comum de
ajudar as pessoas que mais precisam. Esses laços se
perpetuaram pela faculdade e pela vida e essa preocupação
social sempre presente se concretizava em trabalhos
voluntários em asilos, abrigos e creches. Em 2005 esse grupo
já começou a pensar em organizar um trabalho que pudesse fazer
a diferença. Até que, em 2007, essa ideia amadurecida ensejou
a criação da Associação Amigos da Inocência. Com o intuito de
oferecer melhor perspectiva de vida a crianças e adolescentes
de 0 a 18 anos, abandonados, violentados ou negligenciados. O
objetivo do trabalho dos Amigos da Inocência nunca esteve
focado na capacidade de atender grande número de crianças.
Hoje, nossa capacidade máxima é de 23 crianças (e seus
4
familiares). Mas nossa maior preocupação sempre foi criar um
atendimento de referência, com excelência e melhor estrutura
física e com equipe técnica pronta para atender cada semente
que brota na nossa casa. Além de todos os registros e normas
técnicas municipais, estaduais e federais, nosso foco sempre
foi fazer a interligação entre a criança abrigada e sua
família de origem e proporcionar o melhor zelo e proteção para
o desenvolvimento de nossos abrigados.Da sua fundação até o
hoje, muitas foram as vitórias da Associação Amigos da
Inocência. Sempre conseguindo melhorar sua estrutura e
aprimorar suas atividades. Com a ajuda de muitas pessoas
solidárias que sempre apoiaram nossas atividades.
Objetivo Geral
Conscientizar as crianças participantes a respeito da
construção de seu futuro quanto ao mercado de trabalho,
socialização, escolaridade, cultura e qualidade de vida.
Objetivo específico
Participar de trabalho em equipe, Exercitar suas capacidades
físicas e emocionais; Estabelecer respeito ao outro e a si
próprio; Desenvolver a autoestima; Acessos a Cultura e
educação; Melhorar o desempenho escolar em geral; Auxiliar na
formação do individuo de um modo geral.
Justificativa
Transformar a vida de crianças e adolescentes, abandonados,
órfãos e retirados de seus lares por decisão judicial, vítimas
de qualquer tipo de violência, oferecendo-lhes educação,
5
saúde, moradia, lazer, atenção e carinho, zelando pelo direito
regido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
2. ETAPA 1 – PLANEJAMENTO
Planejamento é decidir antecipadamente o que deve ser feito
para alcançar determinado objetivo ou meta. O planejamento é a
função administrativa que determina antecipadamente o que se
deve fazer e quais objetivos devem ser alcançados.
Tipos de planejamentos estratégicos:
O planejamento estratégico está orientado para o futuro em um
horizonte temporal de longo prazo e como não se têm dados ou
informações sobre ele é necessário haver uma boa dose de
intuição, discernimento e julgamento. Tendo duas dificuldades
básicas em se lidar com o planejamento estratégico: A
complexidade ambiental e a projeção de ações para o futuro.
Principais características:
É projetado no longo prazo;
Está voltado para as relações entre a empresa e seu ambiente
de tarefa;
Envolve a empresa como um todo.
O planejamento estratégico exige sete etapas:
Determinação dos objetivos;
Análise ambiental externa;
Análise organizacional interna;
Formulação de alternativas;
6
Elaboração do planejamento;
Implementação e execução;
Avaliação de resultados.
Planejamento tático:
O planejamento tático se refere ao nível intermediário da
organização, ou seja, no nível dos departamentos ou unidades
de negócio da empresa. Como tal, ele é elaborado pelos
gerentes ou executivos no tocante ao programa de atividades de
seu órgão, tendo por base o planejamento estratégico da
empresa e o objetivo de contribuir para que este tenha
sucesso.
Principais características:
O planejamento é um processo permanente e contínuo;
O planejamento é voltado para o futuro;
O planejamento se preocupa com a racionalidade de tomada de
decisão
O planejamento seleciona entre as várias alternativas
disponíveis um determinado curso;
O planejamento é sistêmico;
O planejamento é interativo;
O planejamento é uma técnica de alocação de recursos;
O planejamento é uma técnica cíclica;
O planejamento é uma função administrativa que interage
dinamicamente com as demais;
O planejamento é uma técnica de coordenação;
O planejamento é uma técnica de mudança e de inovação.
7
Planejamento Operacional:
O planejamento operacional pode ser visualizado como um
sistema: começa com os objetivos estabelecidos pelo
planejamento tático, desenvolvem procedimentos detalhados e
proporciona informação de retroação no sentido de propiciar
meios e condições para aperfeiçoar e maximizar os resultados.
Os planos operacionais podem ser classificados em quatro
tipos:
Planos relacionados com métodos, denominados procedimentos.
Planos relacionados com dinheiro, denominados orçamentos.
Planos relacionados com tempo, denominados programas ou
programações.
Planos relacionados com comportamentos, denominados
regulamentos.
Funções de um administrador
Escolher quem são as pessoas que vão ocupar determinada função
a fim de conseguirmos arrecadar o máximo de alimento e
cobertores para uma instituição filantrópica, usando o campus
da faculdade Anhanguera e com uma visão voltada para
solidariedade dos alunos trazendo para eles a necessidade de
pessoas carentes e com fome.
Arrecadar uma quantidade boa de alimentos e agasalhos para
pessoas carentes de um abrigo de mendigos e pessoas
abandonadas pela sua família.
Organizar
8
Precisamos nos organizar e organizar um evento com o propósito
de arrecadação (doação) alimentícia, para isto terá que contar
com a colaboração de todos os alunos da faculdade Anhanguera.
Avisando duas semanas antes como o que queremos fazer para que
a pessoas saibam do dia da doação e poderem levar suas
doações.
3. ETAPA 2 – ORGANIZAÇÃO
Método de desenvolvimento:
Desenvolvimento: Projeto Social – Teatro na Faculdade
Em grupo ficou decidido que seria feito uma sessão de teatro
nas instalações da Faculdade, utilizando o espaço do Auditório
um e todos os equipamentos necessários da própria Faculdade
(entre eles cadeiras, telões, data show, computadores).As
tarefas ficaram distribuídas da seguinte forma:
Organização, montagem e funcionamento dos equipamentos: Natan,
Izael e equipe de manutenção da faculdade.
Preparação e distribuição de comida e bebida: Luciane e a
cantina da faculdade
Organização das crianças no Auditório: Ana Lucia e Gabriela
Recepção das crianças e encaminhamento ao Auditório: Marcelo
e monitores da própria instituição.
O evento será realizado no dia 12 de outubro, em comemoração
ao dia das crianças. As portas da faculdade serão abertas as
08h00min, e a apresentação da Peça terá início ás 10h00min.
A peça escolhida será o “Rei Leão”, às crianças serão
transportadas por vans escolares que irá ao local
9
08h00min,doadas pela faculdade e retornaram á instituição ás
17h00min,além da peça teatral, teremos voluntários nas áreas
da saúde dando atendimento e orientação, Palestras, Música ,
Brindes , jogos e dinâmicas etc.
Apresentação da Instituição
A organização tem como membros principais: Gabriela Brás,
Marcelo Wilian, Natan Beri, Izael Guedes, Ana Lucia Prado e
Luciane Cristina.
Local de aplicação: UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP.
Horário de Funcionamento do Projeto: 08h00 ás 17h30.
PÚBLICO ALVO: Crianças carentes; Faixa etária: 5 a 18 anos; 23
crianças da Associação Amigos da Inocência; Crianças
matriculadas no Ensino Fundamental. - Crianças carentes; Faixa
etária: 0 a 18 anos; 23 crianças da Associação Amigos da
Inocência; Crianças matriculadas no Ensino Fundamental. –
Projetos já existentes na associação- KARATEDOKIDS e Fazendo
Minha História
RECURSOS MATERIAIS: Retro projetor; Aparelho de som; Quadra
poli - esportiva; Bolas; Salas de aula; Dama; Xadrez; Dominó;
Monitores; Alimentos; Livros didáticos; Materiais didáticos;
Produtos de limpeza; Financeiro.
RECURSOS HUMANOS: 3 Monitores Voluntários; 1 Dentista; 1
Médico Voluntário ; 1 Assistente Social Voluntário ; 1
10
Psicólogo Voluntário ; 1 Secretária Coordenadora; 3 Corpo
Administrativo, Manutenção, Refeitório e Motorista.
EQUIPES E PARCERIAS: Comércios do bairro e região: Alimentos
em geral; Materiais de limpeza; Materiais de higiene;
Materiais esportivos; Materiais didáticos; Ajuda de custo
financeiro; Voluntários da própria Instituição.
Cronograma e Orçamento do Evento
* Durante todo o período voluntário da área da saúde vai
auxiliar e orientar as crianças. Para os adolescentes terá
palestra sobre cursos como é o funcionamento de uma faculdade.
11
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pesquisa almeja identificar a necessidade e os benefícios
que esses eventos podem trazer com sua atuação nas escolas.
Esse projeto social tem o objetivo de aprimorar e estreitar
relações com as instituições nas escolas, atuando também nas
questões sociais realizando acesso a peças de teatro, cinema e
palestras. Trazendo a realidade social para dentro da sala de
aula.
AVALIAÇÃO Cooperação; Trabalho em equipe; Respeito ao próximo;
Flexibilidade; Autoestima; Suas capacidades físicas e
emocionais; Participação das atividades sociais; Ritmo;
Memória; Desempenho escolar; Participação.
DESENHO ORGANIZACIONAL
O desenho organizacional é tratado no nível institucional da
empresa e tem uma abordagem macro, enquanto o desenho
departamental se refere ao nível intermediário e tem uma
abordagem limitada às relações entre os objetivos e decisões
estratégicas da empresa (nível institucional) e a realização
das tarefas por meio da aplicação dos recursos disponíveis
(nível operacional).
• Requesitos do desenho organizacional:
Definir como a organização irá funcionar e como seus recursos
serão distribuídos e aplicados.
Estrutura básica: Divisão do trabalho, alocação dos recursos e
integração do sistema.
12
Mecanismo de operação: Indica aos participantes o deve e o que
não deve ser feito.
Mecanismo de decisão: Corresponde à distribuição do poder e á
hierarquia da autoridade para tomar decisões dentro da
organização.
Mecanismo de coordenação entre as partes: O mecanismo de
coordenação é um meio de aglutinar e juntar as diversas partes
da organização para obter integração e sinergia como um todo.
• Características principais do desenho organizacional:
Características principais: Diferenciação, formalização,
centralização e integração.
Diferenciação: Divisão do trabalho em departamentos ou
subsistemas e em camada de nível hierárquico;
Formalização: Refere-se à existência de regras;
Centralização: Refere-se á localização e distribuição da
autoridade para tomar decisões;
Integração: refere-se aos meios de coordenação e entrosamento
entre as unidades da organização para manter convergência de
esforços.
TIPOS TRADICIONAIS DE ORGANIZAÇÕES
Existem três tipos tradicionais básicos de estrutura
organizacional: a organização linear, a organização funcional
e a organização linha-staff.
• Organização Linear:
13
É uma organização que ocorre de forma escalar, ou seja, fica
bem clara a hierarquia da empresa, onde o comando se dá de
forma vertical, a ordem passa do presidente para os gerentes,
dos gerentes para os respectivos subordinados, é um estilo de
organização onde há poder de autoridade.
• Organização Funcional:
Este tipo de organização reflete a especialização das funções,
que é um dos princípios de Frederick Winslow Taylor (O pai da
Administração Científica), também é um dos princípios de Henry
Fayol (Fundador da Teoria clássica), que diz que quanto mais
especialista for um funcionário no seu cargo mais este poderá
produzir, dar lucros para a empresa e consequentemente ganhar
mais, cada gerente tem sua equipe de trabalho esta equipe deve
obedecer somente o seu próprio gerente para que não haja
falhas da comunicação e que seja mantida desta forma a ordem
na organização.
• Organização Linha-staff:
Este tipo de organização presta serviços de consultoria
técnica, aconselhando e dando sugestões no sentido de tomada
de decisões, tendências, planejamento, controle,
levantamentos, relatórios, etc.
DESENHO DEPARTAMENTAL
O desenho departamental refere-se à estrutura organizacional
dos departamentos ou divisões da empresa, ou seja, ao esquema
de diferenciação e de integração existente no nível
14
intermediário da empresa. Vimos que a diferenciação pode dar-
se de duas maneiras vertical e horizontal. A diferenciação
vertical ocorre pelo arranjo hierárquico das unidades e
posições na empresa (cadeia escalar), enquanto a diferenciação
horizontal ocorre pelo desdobramento de diversos departamentos
ou divisões especializados dentro do mesmo nível hierárquico
da empresa.
MODELAGEM DO TRABALHO
Desenho de cargos e tarefas:
Cargo é a composição de todas as atividades desempenhadas por
uma pessoa que ocupa uma posição de deveres e responsabilidade
dentro de uma organização. O desenho de cargos pressupõe uma
tarefa a ser executada e uma pessoa incumbida de executá-la.
Abordagens ao desenho de cargos e tarefas:
O desenho dos cargos é a maneira pela qual se projetam e
estruturam os cargos individuais e os combinam em unidades,
departamentos e divisões.
Existem três diferentes abordagens ao desenho de cargos e
tarefas:
Abordagem Clássica
Abordagem Humanística
Abordagem Contingencial
Abordagem Clássica:
15
Tem como objetivo reduzir o tempo gasto para execução da
tarefa e reduzir o esforço do operário para lhe dar condições
de aumentar sua eficiência. Além disso, utilizavam-se um
sistema de incentivos salariais e prêmios de produção para
quem ultrapassasse o tempo-padrão. No modelo clássico havia
apenas uma separação: Planejamento (gerencia) e Execução
(operários). O desenho dos cargos se baseava em “o que fazer”
e não em “o que pensar”. O modelo clássico dá ênfase às
tarefas.
.
Abordagem Humanística ao desenho de cargos:
O modelo humanístico constitui uma forte reação ao mecanismo
do desenho clássico. Não é tratado como maquina ou robô, como
no desenho clássico, mas como membro de um grupo social. Seu
objetivo é motivar e incentivar as pessoas por meio das
tarefas, e com isso, aumentar sua produtividade ou pelo menos
mantê-la em níveis elevados.
A abordagem humanística põe ênfase nas pessoas, ou seja, busca
realização pessoal na medida do possível, mas peca por não
modificar a essência da tarefa e das condições intrínsecas sob
as quais ela é executada.
Abordagem Contingencial:
Contingência quer dizer alguma coisa incerta ou eventual, que
pode ou não acontecer. A verdade ou falsidade será conhecida
pela experiência e não pela razão. As organizações complexas
levaram a uma nova teoria. A estrutura de uma organização e
seu funcionamento é dependente de interface com o ambiente
16
externo. Diferentes ambientes requerem diferentes relações
organizacionais para uma ótima eficácia. É necessário um
modelo apropriado para cada situação. Diferentes tecnologias
conduzem a diferentes desenhos organizacionais. Variações na
tecnologia conduzem a variações na estrutura organizacional.
Estudos demonstram a questão do impacto ambiental sobre a
estrutura e funcionamento da organização. Se o comportamento
causa mudança no ambiente, a mudança ambiental será
contingente em relação ao comportamento.
4. ETAPA 3 - DIREÇÃO
Direção é designar pessoas (Princípio da autoridade e
responsabilidade)
Coordenar Esforços - Comunicar/Motivar/Liderar – Orientar.
Definido o planejamento e estabelecida à organização, resta
fazer as coisas andarem e acontecerem.
Este é o papel da Direção: acionar e dinamizar a empresa.
A direção está diretamente relacionada com a atuação sobre os
recursos humanos da empresa. As pessoas precisam ser aplicadas
em seus cargos e funções, treinadas, capacitadas, guiadas e
motivadas para que possam atingir os resultados que delas se
esperam.
Portanto a direção é a função administrativa que se refere às
relações interpessoais dos gestores em todos os níveis da
organização e seus respectivos subordinados. Para isso os
gestores precisam:
Comunicar
17
Liderar
Motivar
Existem dois estilos básicos de direção, que segundo McGregor
distingue duas concepções opostas de estilos de direção
baseadas em concepções acertada natureza humana. O estilo da
Teoria X e o da Teoria Y:
A Teoria X é fundamentada em concepções antigas a respeito do
comportamento humano, ao passo que a Teoria Y se baseia na
descentralização de decisões e delegação de responsabilidades,
na aplicação do cargo, administração consultiva e na auto
avaliação do desempenho.
A direção depende dos sistemas de administração existentes na
empresa e varia em um continuum de quatro sistemas.
Elaboradas por Likert, foram organizadas da seguinte forma:
Sistema 1 ou Autocrático coercitivo: sistema administrativo
autoritário e forte, coercitivo, arbitrário que controla todas
as posições da organização. As decisões são centralizadas na
cúpula da organização, não existindo comunicações laterais.
Punições e recompensas são ocasionais, fazendo prevalecer um
clima de temor, onde a desconfiança, a insatisfação e a
hostilidade permeiam entre os membros da organização;
18
Sistema 2 ou Autoritário benevolente: evolução do sistema
anterior, no qual nem sempre as decisões são tomadas nas altas
esferas e algumas tarefas executórias passam a ser delegadas
aos níveis mais baixos. É um sistema que favorece incentivos
monetários, para estimular o ego dos empregados. Aqui também
as punições estão presentes; há pouca interação acerca das
comunicações no grupo; há pouquíssima interação entre seus
membros; o nível de metas a serem alcançadas é alto e algumas
decisões são descentralizadas.
Sistema 3 ou Consultivo: variação melhorada dos sistemas
autocrático coercitivo e Autoritário benevolente. Apresenta-se
como um sistema de delegação, onde os altos escalões definem
somente a política geral e delegam aos níveis inferiores
determinadas decisões e ações. A opinião dos grupos é
considerada, destacando-se um ambiente de confiança elevada,
embora ainda não completa. Há a ocorrência de recompensas, uma
interação humana moderada; um pequeno envolvimento pessoal e
uma relativa abertura de diretrizes, que permite que certas
decisões ocorram na base da organização e o nível de metas que
se busca alcançar é muito alto.
Sistema 4 ou Participativo: democrático por excelência, no
qual o trabalho em equipe é destacado fator de desempenho do
grupo. A organização gera, coordena e encadeia as decisões
tomadas pelos grupos interatuantes, que fixam as metas. Quando
seus membros são incapazes de utilizar bem a decisão grupal em
busca de consenso geral e em termos dos melhores interesses de
todos os indivíduos em causa, os grupos de mais alto nível
hierárquico devem proporcionar a seus membros treinamento mais
19
intenso nos processos grupais (LIKERT, 1975, p. 191). Desta
forma, o grupo passa a reconhecer que as decisões adequadas
beneficiarão a organização em todos os sentidos. As
informações fluem naturalmente em ambos os sentidos e a
confiança mútua se apresentam nas relações interpessoais. A
contribuição dos subordinados ocorre de forma construtiva, em
que se sentem livres para agir e se envolvem de tal forma que
os demais membros dos grupos sentem-se responsáveis em todos
os níveis da organização.
LIKERT (1971) constata que, quanto mais próximo do sistema
participativo estiver situado o estilo de administração, tanto
maior será a probabilidade de haver alta produtividade, boas
relações no trabalho e elevada rentabilidade.
A gestão participativa é um processo que visa o
desenvolvimento da empresa, sem deixar de lado a participação
do indivíduo. Dessa forma, passa a existir verdadeiro
compromisso e cumplicidade. O empresário e seus colaboradores
dividem responsabilidades, participam do estabelecimento de
objetivos e metas, debatem decisões e traçam os rumos do
negócio. Prevalece a discussão de ideias, o respeito pela
opinião alheia, à aceitação de experiências vivenciadas pelos
outros, tudo baseado num diálogo aberto, franco, cristalino.
Para empregar uma gestão participativa, o administrador
precisa adotar novas maneiras de trabalhar com as pessoas.
Isso significa abandonar rapidamente a antigos métodos de
comando autocrático e de controle coercitivo sobre as pessoas
para adotar o compartilhamento de ideias e objetivos comuns.
20
O empowerment é uma ferramenta que visa lidar com a lentidão e
burocracia em uma empresa. Para ser implementado na empresa, é
necessário haver um compartilhamento extensivo das
informações, possibilitarão de uma verdadeira autonomia e uma
diminuição dos padrões hierárquicos e burocráticos.
O objetivo da delegação de poderes é ter trabalhadores mais
motivados e envolvidos nas decisões da empresa. Ao sentirem
que possuem mais responsabilidades, procuram soluções e
tornam-se mais criativos porque sentem estão contribuindo para
o rumo da empresa, e que pertencem de fato à organização.
A autoconfiança, cooperação e pro atividade do trabalhador
também são estimuladas. O entusiasmo para desenvolver o
trabalho aumenta porque a chefia é vista de forma diferente,
aberta a sugestões, mas sem descurar das suas próprias
responsabilidades, porque continua a desempenhar o papel de
liderança.
Gerência
A Gerência se incumbe de dirigir o comportamento das pessoas
para o alcance dos objetivos empresariais. É uma atividade
voltada para as pessoas e se fundamenta na motivação, na
liderança e na comunicação.
A teoria da motivação desenvolvida por Maslow afirma que as
necessidades humanas estão organizadas em uma hierarquia de
necessidades, formando uma espécie de pirâmide:
21
As 5 necessidades descritas na pirâmide.
Necessidades fisiológicas (básicas), tais como a fome, a sede,
o sono, o sexo, a excreção, o abrigo;
Necessidades de segurança, que vão da simples necessidade de
sentir-se seguro dentro de uma casa a formas mais elaboradas
de segurança como um emprego estável, um plano de saúde ou um
seguro de vida;
Necessidades sociais ou de amor, afeto, afeição e sentimentos
tais como os de pertencer a um grupo ou fazer parte de um
clube;
Necessidades de estima, que passam por duas vertentes, o
reconhecimento das nossas capacidades pessoais e o
reconhecimento dos outros face à nossa capacidade de adequação
às funções que desempenhamos;
Necessidades de auto-realização, em que o indivíduo procura
tornar-se aquilo que ele pode ser: "What humans can be, they
must be: they must be true to their own nature!" (Tradução: "O
que os humanos podem ser, eles devem ser: Eles devem ser
verdadeiros com a sua própria natureza”).
22
É neste último patamar da pirâmide que Maslow considera que a
pessoa tem que ser coerente com aquilo que é na realidade "...
temos de ser tudo o que somos capazes de ser, desenvolver os
nossos potenciais”.
A liderança é um tema importante para os gestores devido ao
papel fundamental que os líderes representam na eficácia do
grupo e da organização. Os líderes são responsáveis pelo
sucesso ou fracasso da organização. Liderar não é uma tarefa
simples. Pelo contrário. Liderança exige paciência,
disciplina, humildade, respeito e compromisso, pois a
organização é um ser vivo, dotado de colaboradores dos mais
diferentes tipos. Liderar, de uma forma bem clara, pode ser
entendido como a gestão eficaz e eficiente das pessoas de uma
equipe, para que se atinjam os objetivos propostos pela
organização.
Entre os desafios apresentados pelo ambiente mutável, as
organizações estão valorizando cada vez mais os gerentes que
possuem habilidades de liderança. Qualquer pessoa que aspire a
ser um gerente eficaz deve também se conscientizar de praticar
e desenvolver suas habilidades de liderança.
Pode-se dizer que a liderança está dividida em três estilos. A
liderança Autoritária, liberal e democrática, conforme podemos
ver no quadro abaixo:
23
5. ETAPA 4 – CONTROLE
Essa é uma das funções que compõem o processo. A função
controlar consiste em averiguar se as atividades (projetos
atividades) efetivas estão de acordo com as atividades e seus
projetos originais, que foram planejadas.O controle, presente
em maior ou menor grau nas empresas, pode ser definido,
consoante Chiavenato (2003, p.635), como “a função
administrativa que consiste em medir o desempenho a fim de
assegurar que os objetivos organizacionais e os planos
estabelecidos sejam realizados”.
O controle deve ter por finalidade o estabelecimento de
padrões, para que haja a medição do desempenho real, agindo
previamente, evitando que erros se transformem numa realidade
constante, através do controle de suas causas, observando toda
a rotina estabelecida para que haja um aperfeiçoamento da
mesma.
Existem 3 As características do controle são:
• Maleabilidade: possibilitar a introdução de mudanças
decorrentes de alterações nos planos e nas ordens; •
Instantaneidade: acusar o mais depressa possível as faltas e
os erros verificados; • Correção: permitir a reparação das
faltas e dos erros, evitando-se a sua repetição.
Além dessas características de um controle eficiente, não
podemos ignorar algumas classificações do controle,
24
principalmente as mais importantes. São três tipos de
controles, segundo Chiavenato: Estratégicos, Táticos e
Operacionais.
Controles estratégicos:
Chamados de controles organizacionais, incluindo-se de tal
forma o sistema de decisões de cúpula que controla o
desempenho de resultados da organização como um todo, através
das decisões externas, como também das informações internas.
Por exemplo, previsão de vendas e previsão de despesas a serem
incorridas, proporcionando o balanço projetado.
Controles táticos:
São feitos após os controles estratégicos e estão num nível
intermediário, referindo-se a cada uma das unidades
operacionais, onde começa na prática o que foi planejado, por
isso estão mais voltados ao médio prazo, como por exemplo, o
ponto de equilíbrio, que é um ponto de intersecção entre a
linha de vendas e a de custos totais.
Controles operacionais:
São realizados no nível operacional da organização e são
projetados em curto prazo. Para tanto, a empresa tem que ter
disciplina através de um processo em preparar uma pessoa de
modo que ela possa desenvolver autocontrole e tornar mais
eficaz em seu trabalho. Já a ação disciplinar é a ação
corretiva realizada sobre o comportamento de pessoas, no
intuito de orientar e corrigir desvios ou discrepâncias, assim
25
sendo esse tipo de ação deve ser esperado, impessoal,
imediato, consistente, limitado a propósito e informativa. Por
exemplo: o controle de qualidade, envolvendo processos de
verificação de materiais, produtos e serviços assegurando que
eles alcancem elevados padrões.
Segundo Chiavenato há 4 etapas do processo de controle.
Estabelecimento de Objetivos ou Padrões:
O primeiro passo do processo de controle é estabelecer
previamente os objetivos ou padrões que se deseja alcançar ou
manter.
Vale destacar os conceitos:
• Objetivos (pontos de referência para o desempenho ou os
resultados de uma organização);
• Padrões (referem-se ao nível de atividade estabelecido para
servir como um modelo para a avaliação do desempenho
organizacional, podendo ser utilizado para avaliar e controlar
os diferentes recursos da organização, tais como a quantidade,
qualidade, tempo e custo).
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
O propósito da avaliação do desempenho é verificar se os
resultados estão sendo conseguidos e quais as correções
necessárias a serem feitas. A mensuração pode ser tanto um
motivador como um ameaça às pessoas.
26
O sistema de medição do desempenho deve atuar mais como um
reforço do bom desempenho e não simplesmente como uma
tentativa de correção do mau desempenho.
COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO COM O PADRÃO
A comparação pode levar em conta duas situações:
• Resultados (quando a comparação entre o padrão e a variável
é feita quando terminada a operação – é o controle sobre os
fins).
• Desempenho (quando a comparação entre o padrão e a variável
é feita paralelamente à operação, ou seja, quando a comparação
acompanha e monitora a execução da operação – é o controle
sobre os meios).Toda atividade ocasiona algum tipo de
variação. Assim, torna-se importante determinar os limites
dentro dos quais essa variação pode ser aceita como normal. O
controle procura separar o que é normal e o que é excepcional,
para que a correção se concentre nas exceções. A comparação do
desempenho ou resultado em relação ao objetivo ou padrão deve
funcionar como um sensor que localiza 3 possibilidades:
• Conformidade ou Aceitação (o resultado ou desempenho está
plenamente de acordo com o padrão e, portanto, aceito);•
Região de Aceitação (o resultado ou desempenho apresenta um
leve desvio quanto ao padrão, mas dentro da tolerância
permitida e, portanto, aceito, embora a conformidade não seja
total);
• Rejeição ou Não Aceitação (o resultado ou desempenho
apresenta desvio, afastamento ou discrepância para mais ou
27
para menos em relação ao padrão, além da tolerância permitida
e, portanto, rejeitado e sujeito à ação corretiva).
A comparação dos resultados ou do desempenho com os resultados
ou desempenho planejado é geralmente feita através de meios de
apresentação, como gráficos, relatórios, índices,
porcentagens, medidas e estatísticas, etc. Veja, na figura, um
exemplo gráfico desta comparação.
AÇÃO CORRETIVA
A ação corretiva é a ação administrativa que visa manter o
desempenho dentro do nível dos padrões estabelecidos. Ela tem
como objetivo fazer com que cada ação seja feita exatamente de
acordo com o preestabelecido.
Esta ação é tomada a partir dos dados quantitativos gerados
nas 3 fases anteriores do processo de controle. As decisões
quanto às correções necessárias representam a conclusão do
processo de controle.
De forma resumida, após o levantamento, os passos são:
Determinar as variações que ocorrem, isto é, quais os
resultados que estão muito acima ou muito abaixo dos padrões
esperados.
Comunicar a informação às pessoas que produzem os resultados.
Utilizar a informação para reforçar o bom desempenho e
corrigir o desempenho precário.
Se os resultados excedem as expectativas, é altamente
desejável comunicar o sucesso às pessoas e motivá-las a mantê-
lo. Se os resultados não alcançam as expectativas, deve-se
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verificar o motivo, focalizando o problema em si e não
atribuir culpa às pessoas.
BIBLIOGRAFIA
Livros: PLT 302
Sites:
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