BLOCO V -RECURSOS HUMANOS1

36
BLOCO V - RECURSOS HUMANOS1. 1. Existem alguém responsável pelas políticas gerais de recursos humanos da empresa?Quem? 2. Como é feito o recrutamento e seleção do pessoal? 3. O procedimento é o mesmo nas várias unidades? Qual o procedimento de cada uma? Quais as unidades da empresa que tem serviços próprios de recrutamento e seleção? 4. Todo o recrutamento é feito pela própria empresa? 5. Quais as características mais importantes que, na sua opinião, deveria ter o pessoal da empresa? 6. Os recrutadores e selecionadores compartilham dessa opinião? Estão informados a respeito da sua opinião? 7. Como é feita a integração do pessoal? 8. Existe um regulamento interno? Quem entrega uma cópia desse regulamento aos novos empregados? Como é feita a entrega? Os funcionários assinam um termo de recebimento? 9. É feita uma avaliação após o período de experiência? 10. Como é feita? 11. Quem toma a iniciativa da avaliação? 12. Como é feito o treinamento do pessoal? 13. Existe um programa de treinamento? Como ele é elaborado? Como é aprovado?Como é executado? Como é avaliado? 14. Em sua opinião a empresa tem as pessoas certas nos lugares certos? 15. Quem a seu ver não seria suficientemente competente para a posição que ocupa ou não estaria adequadamente motivado? 16. Existe um sistema de avaliação do pessoal? Caso afirmativo como ele é usado?Como é dado o feedback aos avaliados? É possível melhorar os sistema? 17. Existe um planejamento de recursos humanos? De planejamento de carreira? 18. Como são escolhidos os que devem ser promovidos?

Transcript of BLOCO V -RECURSOS HUMANOS1

BLOCO V - RECURSOS HUMANOS1.

1. Existem alguém responsável pelas políticas gerais derecursos humanos da empresa?Quem?

2. Como é feito o recrutamento e seleção do pessoal?3. O procedimento é o mesmo nas várias unidades? Qual o

procedimento de cada uma? Quais as unidades da empresaque tem serviços próprios de recrutamento e seleção?

4. Todo o recrutamento é feito pela própria empresa?5. Quais as características mais importantes que, na sua

opinião, deveria ter o pessoal da empresa?6. Os recrutadores e selecionadores compartilham dessa

opinião? Estão informados a respeito da sua opinião?7. Como é feita a integração do pessoal?8. Existe um regulamento interno? Quem entrega uma cópia

desse regulamento aos novos empregados? Como é feita aentrega? Os funcionários assinam um termo derecebimento?

9. É feita uma avaliação após o período de experiência?10. Como é feita?11. Quem toma a iniciativa da avaliação?12. Como é feito o treinamento do pessoal?13. Existe um programa de treinamento? Como ele é

elaborado? Como é aprovado?Como é executado? Como éavaliado?

14. Em sua opinião a empresa tem as pessoas certasnos lugares certos?

15. Quem a seu ver não seria suficientementecompetente para a posição que ocupa ou não estariaadequadamente motivado?

16. Existe um sistema de avaliação do pessoal? Casoafirmativo como ele é usado?Como é dado o feedback aosavaliados? É possível melhorar os sistema?

17. Existe um planejamento de recursos humanos? Deplanejamento de carreira?

18. Como são escolhidos os que devem ser promovidos?

19. Como são organizadas as CIPAS? Como éadministrada a segurança no trabalho?

20. Como é organizada a segurança industrial daempresa? Como você avalia a situação de segurança daempresa?

21. Como é processada a folha de pagamento dasdiversas unidades?

22. Como é controlado o ponto do pessoal?23. Como você avalia o absenteísmo na empresa? E a

rotatividade?24. Como a empresa se situa em termos de

competitividade salarial no mercado de trabalho?25. Existe um plano de cargos e salários? Esse plano

é geral para a empresa ou cada unidade tem o seu? Nocaso de ser geral, como são feitas as adaptações àsvárias unidades?

26. Como é feita a aferição dos salários da empresacom os do mercado de trabalho?

27. Quais os benefícios que a empresa oferece? Emrelação a outras empresas, esses benefícios sãoadequados?

28. Como está a situação trabalhista na empresa?Existe muitas ações contenciosas na justiça dotrabalho? Por quê? Como é feito o acompanhamento dosprocessos?

29. O contrato de trabalho é padronizado para todasas unidades? O contrato especifica a necessidade deaceitação do regulamento?

30. Existem normas na área de recursos humanos?Quais?

31. Deveriam ser introduzidas novas normas? Quais?Qual prioridade?

32. Existe rotina de entrevista de desligamento nasua empresa?

33. Sua empresa realiza projetos de ResponsabilidadeSocial? Quais?

Empowerment é uma ação da gestão estratégica que visa omelhor aproveitamento do capital humano nas organizaçõesatravés da delegação de poder. Devemos entender este podercomo sendo o resultado do compartilhamento de informaçõesfundamentais sobre o negócio e seus projetos, da delegaçãode autonomia para a tomada de decisões, e da participaçãoativa dos colaboradores na gestão do negócio, assumindoresponsabilidades e liderança de forma compartilhada.

A prática do empowerment é fundamental para libertar aempresa do vício da centralização das decisões, que a tornalenta e burocrática.

Com esta atitude a empresa descentraliza suas decisões eestabelece um estilo de gestão extremamente maisparticipativa, dando maior autonomia a seus colaboradores.As vantagens são maior motivação, maior satisfação daspessoas, maior agilidade e flexibilidade, portanto, maiorpotencial de competitividade.

Empowerment corresponde a uma relação que envolve poder eresponsabilidade, como duas faces de uma mesma moeda.

Para promover o empowerment, não basta transferirverbalmente poder às pessoas; elas precisam ter reaiscondições de agir no pleno exercício da suaresponsabilidade, desenvolvendo o que chamamos de"ownership", ou seja, agirem como intraempreendedores ecomo se fossem "proprietárias" do negócio, pensando comoempresários.

Resolver alguns problemas diretamente com o cliente, semter de repassá-los a um superior, torna a vida corporativamais fácil. Porém, muitos líderes têm dificuldade deconceder esse poder para a equipe – o que pode gerar aindamais problemas. Eles não sabem aplicar o empowerment.

Você sabe o que é empowerment? Ele pode ajudar asua carreira!

“Empowerment é uma cultura diante do mercado”, afirma oconsultor sênior do Instituto MVC, Alexandre Freire. Umaequipe ou uma empresa que tenha aderido a essa culturapossui líderes que sabem delegar poderes de decisão eresolução de problemas para os funcionários.

E o que isso ajuda no desenvolvimento profissional? É aoportunidade que muitos têm para mostrar que são criativos,que sabem lidar com situações adversas e que conseguemresolver problemas com facilidade. Além disso, é o cenárioideal para você mostrar que pode ser um líder no futuro.

Para o líder, por outro lado, implantar essa cultura édemonstrar que sabe delegar tarefas e responsabilidades,que é seguro, que confia no seu trabalho e no da sua equipee que está atento ao que é exigido de um líder. “Hoje,aquele que sabe disseminar de modo positivo a informação éque detém o poder”, afirma o especialista.

De cima para baixo

“O empowerment vem de cima para baixo”, explica Freire. Ouseja, se a empresa ou o líder da equipe não delegam essepoder, o profissional simplesmente não o terá. O que nãoimpede o profissional de mostrar iniciativa em resolver asquestões, o que deve ser feito com cautela.

Isso porque, segundo Freire, empresas que não têm essapostura diante do mercado, de modo geral, têm um perfilcentralizador. Líderes com esse perfil têm dificuldades de

delegar por muitas razões. Freire cita a insegurança de oprofissional se mostrar melhor que o líder na resolução dosproblemas. “Essa situação pode gerar desconforto”, afirmaFreire.

“Há um medo generalizado de que, se dermos o poder para aspontas, as consequências poderão ser desastrosas”, diz.Segundo ele, o sentimento de que vai perder o controle dasituação ou da equipe prevalece para o líder e impede aimplantação do empowerment. Além disso, o medo de arcar comas consequências caso a equipe ou um profissionalespecífico falhe também prejudica essa mudança no ambientecorporativo.

“Falava-se muito no passado que o empowerment seria muitomaior hoje”, afirma o especialista. “Mas é o contrário.Centraliza-se cada vez mais o processo decisório, mesmoquando o problema é de simples solução”, completa.

Poder nas mãos certas

Freire explica que, de maneira geral, as empresas e oslíderes que aplicam a cultura do empowerment sabem delegar.“Esse líder foca no crescimento da equipe e no alcance dasmetas de maneira rápida”. E qual a vantagem? “Um aumentorápido da satisfação do seu cliente”, ressalta Freire.

Um líder que age segundo essa cultura costuma priorizarprofissionais que tenham iniciativa em resolver problemas,e não apenas repassá-los. “Em uma equipe com empowerment, olíder deixa claro o que quer e as metas que o funcionáriodeve atingir”. Mas não é só isso. Acompanhar cada ação doprofissional de perto também cabe ao líder.

“Torna-se necessário contratar ou formar gerentes quesejam humanos, imperfeitos e que não tenham medo desombra”, diz Freire. “Quando a ponta tem o poder, sobramais tempo para a liderança pensar a estratégia daempresa”, afirma.

Com o poder nas mãos, é a vez de o profissional mostrar quepode solucionar problemas e trazer, com isso, lucros para aempresa. “É uma questão de prova. Ele vai ter de provar quepode dar conta”, afirma o especialista.

Empowerment O poder e a liberdade de decisão nas�organizações

"Sessenta por cento de todos os problemas administrativosresultam da ineficácia da comunicação." Peter Drucker

Sempre que falamos em relações humanas e seus novosdesafios na gestão das organizações, não podemos deixar decitar o processo do empowerment; ou traduzindo em miúdos:Uma ação da gestão estratégica que visa dar respostas ànecessidade das organizações de atuarem com maior rapidez epoder de decisão individual e coletiva para atingir metasdo empreendimento. É a busca de respostas adequadas atravésda participação ativa do capital humano das empresas.

Empowerment é delegação de poder e liberdade nas açõescorporativas com participação ativa dos colaboradores nagestão do negócio, assumindo responsabilidades e liderançade forma compartilhada.

O processo do empowerment é fundamental para criar umambiente rico em mudanças comportamentais e técnicas,facilitando o surgimento e desenvolvimento de líderes nasempresas. Já que lideres podemos dizer que são aqueles quetêm competência para conduzir mudanças.

Descentralizar decisões é criar integração e motivação naspessoas que fazem parte do time. Na maior parte dasempresas elas acabam ficando no ostracismo e deixam de teroportunidades e de mostrarem seu potencial.

Dar poder a uma pessoa é a melhor forma de conhecê-la maisde perto, de poder analisar os valores humanos que suaempresa possui e quem sabe descobrir que há talentos em suaequipe para reter. Para isso você e sua empresa precisamestar preparados; saber das responsabilidades que o podertraz com ele.

Certa vez assisti em um filme onde um pai pouco antes desua morte diz ao filho único na tentativa de orientá-lo

para a vida: '' Quanto maior seu poder, maior serão suasresponsabilidades meu filho''! O filho incrédulo e comraiva do pai, virou as costas e saiu andando. Poucosminutos depois o pai sofre um assalto e é morto porassaltantes. O filho quando sabe da morte do pai, chora ese vê sozinho no mundo e aquela frase nunca mais saiu desua memória.

Essa história triste nos passa a mensagem que a liberdadedeve ser conquistada com preparo. De nada adianta termosliberdade, mas não saber o que fazer com ela.

O empowerment é isso! Preparar com responsabilidadecompartilhando informações, valorizando as pessoas e nãodesmotivá-las com imposições, regras injustas ou descartede suas competências por puro rancor ou orgulho.

Conheça os requisitos do Empowerment:

Tenha tolerância a erros; Desenvolva a prática da confiança; Tenha visão do todo e não somente do que está a sua

frente; Tenha fixação de metas para alcançar; Avalie seus resultados e você mesmo. Conheça a si

mesmo; Nunca deixe de estar motivado para um novo desafio.

O empowerment faz relação direta com a culturaorganizacional. Portanto, prepare sua empresa para umambiente de inovação comportamental, crie uma explosão deigualdade, tolerância e satisfação em sua equipe. Elesestão ávidos a participar e serem vistos com mais atenção evalor.

Quem planta respeito e confiança colhe admiração eprosperidade!

A tendência é Empowerment

As oscilações atuais do mercado impõem um jogo de cinturamaior para as grandes organizações. A adaptação constante,estratégias claras, objetivos bem definidos, são passosessenciais na busca pela competitividade e sobrevivênciacorporativa. Esses procedimentos são inerentes naadministração de empresas. Com essas mudanças e exigências,uma nova onda ganha força, o Empowerment.

A eficiência de uma organização é definida pela agilidadeno processo decisório e na qualidade dos serviços

oferecidos. Os funcionários passam a ser o ponto chave parao sucesso e superação de obstáculos mercadológicos. Diantedessa situação, o Empowerment consiste em delegar poderes,delegar autoridade, incentivar a participação e darautonomia para que funcionários possam participar, maisefetivamente, da administração da organização. As empresasacreditam que seus colaboradores estão melhores colocadospara tomar decisões relativas à produção e ao serviçoprestado, com isso o Empowerment entre em ação,proporcionando ao funcionário maior controle no seutrabalho, e os gestores ganham tempo para se dedicarem aoutras questões organizacionais.

Todo esse processo de descentralização de poder cria umamotivação maior entre os trabalhadores, dando-lhes umaliberdade de criação e iniciativa, trazendo benefícios paraa empresa. No fim, todo esse processo de mudança decomportamento e gestão, assume um papel importante naorganização, estabelecendo confiança, companheirismo etrabalho coletivo entre todos os envolvidos.

As estratégias de mercado estão evoluindo. Parcerias,terceirização, criação de equipes, várias alternativas sãocriadas para maximizar a cadeia produtiva da organização ediferenciar dos concorrentes. O mercado passa de individualpara coletivo. As tendências não irão atingir suaorganização, até você atingi-las. Por isso, ta na hora deabranger sua visão e mudar sua postura.

Terceirização

A terceirização ou outsourcing é uma prática empresarialque visa ao aumento da qualidade nas suas atividades, podeser usada para atividade-meio e atividade-fim. Éconsiderada como uma forma de redução de custos com ostrabalhadores das atividades-meio da empresa, pois ao secontratar uma empresa terceirizada para fornecimento daforça de trabalho de um profissional. Pode ser usada emlarga escala por grandes corporações e é observadaprincipalmente em empresas de telecomunicações, mineração,indústrias etc. Pequenas e médias empresas também podem sebeneficiar dessa prática, uma vez que elimina burocraciasinternas com as atividades-meio.

No Brasil a atividade de terceirização não é regulamentada,por esse motivo sofre de insegurança jurídica, dessa formaé usada a CLT, Código Civil, Sumulas e Jurisprudências pararesolver as lides entre os empregados e as empresas queprestam serviços de terceirização.

O processo de terceirização em uma organização deve levarem conta diversos fatores de interesse, tais como a reduçãode custos e principalmente o foco na sua atividade que setem interesse em terceirizar. A terceirização precisa estarem conformidade com os objetivos estratégicos daorganização, os quais irão revelar em que pontos ela poderáalcançar resultado compativel com os serviços orgânicos,sem os problemas burocráticos.

Existe um debate no congresso brasileiro se deve-seregulamentar a terceirização de atividade-fim. Pois em umprocesso de terceirização de atividade-fim, corre-se riscode perder sua identidade caso haja subordinação

hierárquica. Na atividade-meio, só é permitido terceirizarquando não houver subordinação hierárquica.

Para amenizar os problemas causados pela terceirização,estão sendo criadas por empresas de software algumassoluções de sistemas informatizados para promover de formamais eficaz o controle e a gestão da mão de obraterceirizada, sendo uma importante ferramenta para odepartamento de recursos humanos das empresas que praticama terceirização.

Definições de Terceirização

"Prática que permite a empresa abrir mão da execução de umprocesso e transferir para um terceiro, portador de umabase de conhecimento mais especializada, com o objetivo deagregar maior valor ao produto final." [Leonardo Leocadio]

"Os desdobramentos mais recentes da terceirização,diferentemente da sua concepção original, permitem atransferência para terceiros de importantes etapas doprocesso produtivo." [Leonardo Leocadio]

“Um processo de gestão pelo qual se repassam algumasatividades a terceiros, com os quais se estabelece umarelação de parceria, ficando a empresa concentrada apenasem tarefas essencialmente ligadas ao negócio em que atua.”[Giovanna Lima Colombo]

“A transferência de atividades para fornecedoresespecializados, detentores de tecnologia própria e moderna,que tenham esta atividade terceirizada como sua atividade-fim, liberando a tomadora para concentrar seus esforçosgerenciais em seu negócio principal, preservando eevoluindo em qualidade e produtividade, reduzindo custos eganhando competitividade.” [Giovanna Lima Colombo]

“Uma técnica administrativa que possibilita oestabelecimento de um processo gerenciado de transferência,a terceiros, das atividades acessórias e de apoio ao escopo

das empresas que é a sua atividade-fim, permitindo a estasconcentrarem-se no seu negócio, ou seja, no objetivofinal.” [Giovanna Lima Colombo]

“(...)transferir para outrem atividades consideradassecundárias, ou seja, de suporte, atendo-se a empresa à suaatividade principal.” [Alice Monteiro de Barros]

Esse termo, utilizado com muita ênfase no final dos anos1990, entrou no século XXI como sendo uma “solução”empresarial para a tão buscada redução de custosoperacionais. Em um país onde a soma de salários, vantagense tributos a serem pagos ao empregado e para o Estado,custa para o empresário o quanto este pagaria para mais 1,2funcionários, a terceirização de serviços não destinados àatividade-fim de determinado empreendimento, pode ser – emuitas vezes é – a melhor solução para resolver o problemados custos. "Varias empresas oferecem essa solução com todasegurança necessária ao contratante" é o que diz o Gestorde Negócios da Conceito Serviços Terceirizados que atua emMinas Gerais (www.conceito-mg.com.br), algumas medidas comobuscar saber referencias, situação fiscal, podem ajudar aselar parcerias de sucesso e ter na terceirização aferramenta gerencial de ótimo custo-benefício.

"O verdadeiro sentido da palavra terceirização é transferiruma determinada atividade para ser realizada por umespecialista na área, o que se traduz em aumento deprodutiva e melhor eficiência", é o que diz o Gestor deNegócios da Master Clean Sistemas de Limpeza que atua emAlphaville (www.mastercleanlimpeza.com.br).

"Prática que consiste na transferência da responsabilidadede algumas áreas ou setores operacionais da empresa,podendo assim a mesma, preocupar-se com a parte estratégicae competitiva". [BRUNO DIAS SOARES]

Diferenças entre Outsourcing e Terceirização

A diferença entre outsourcing e terceirização é que,inicialmente, outsourcing está ligado a procura de "fontes"fora da organização ou país e terceirização correlacionadentro do país, embora os termos sejam frequentementeutilizados indistintamente.

outsourcing é o uso estratégico de recursos externos para arealização de atividades tradicionalmente realizadas pelosrecursos e equipes internos.

A expressão terceirização também pode ser usada, sendo queesta é uma tradução livre de outsourcing.

Exemplo de outsourcing: gerenciamento de redes decomputadores, gerenciamento de equipamentos de impressão dedocumentos, gestão de segurança corporativa e outrosserviços que necessitem de equipamentos, know-how e mão-de-obra especializada.

Exemplo de tercerização: trabalhos como faxina, portaria esegurança que quase sempre não requerem conhecimentostécnicos específicos e são comumente conhecidos comoserviços tercerizados.

Terceirização: Vantagens E Desvantagens

Vamos abrir um pouco os horizontes e falar um pouco comopodemos aumentar nossa eficiência ao tentarmos ganhardinheiro online com blogs mais especificamente. Quero falarsobre Terceirização: Vantagens e Desvantagens.Terceirização é algo que mais cedo ou mais tarde você iráprecisar se quiser crescer e realmente estabelecer umaempresa. É simplesmente impossível você continuar crescendoa bons números se você não passar para alguém algumas dastarefas mais rotineiras que você tem que fazer.

Por que estou falando isso? Bom, porque no último mês eucontratei meus primeiros dois meus funcionários para osmeus negócios.

“Contratou?? Mas Você Não Trabalha De Casa Sozinho!?”

Sim. E continuo a fazê-lo de casa, mas não mais “sozinho”.Como – e quem especialmente – eu contratei é um poucodiferente do normal. Pelo menos a nível brasileiro do queeu vejo por aí. Mas isso vai ficar pros próximos postsdessa série onde vou falar melhor sobre isso.

De qualquer jeito, não pense que só porque você é umblogueiro ou porque você trabalha de onde e quando quisercomo eu que você não pode ter uma empresa completautilizando somente o seu computador. O mundo mudou e este éum paradigma que aos poucos as pessoas estão começando aentender o real potencial. Conheço gente e já li algunsartigos sobre alguns home-based business que, a partir decasa, seus fundadores criaram empresas de porte médio e bemlucrativas com mais de 100 funcionários. Tudo isso atravésda internet.

Aí talvez você esteja se perguntando: “E eu não posso?”

Claro que pode! E é sobre isso que quero falar …

Outsourcing: O Que É? Definição De Outsourcing

Outsourcing nada mais é que a palavra em inglês para otermo terceirização, terceirização de serviços ou aindaserviços terceirizados. Basicamente envolve você pegar umprocesso que você faz você mesmo e através de serviçosterceirizados, contratar alguém para fazer aquela mesmatarefa. Algumas vezes muito melhor, outras vezes pior.Depende da situação.

Se você quiser uma explicação mais técnica e completa doassunto, pode dar uma olhada aqui no site da Wikipediasobre o assunto.

Mais quais são as vantagens e desvantagens daterceirização? Há muitas, mas vou listar algumas aqui paraque você possa começar a se interessar pelo assunto.Estarei falando mais especificamente de terceirização de

serviços no que nos refere a como ganhar dinheiro online.Tudo o que ler aqui sobre outsourcing (terceirização) épensando como EU e VOCÊ podemos utilizar os serviços deterceirização para nos ajudar a crescer nossos sites enegócios.

Sim, desde o seu pequeno blog pessoal até a sua mega lojacom dropshipping, hoje em dia há como terceirizar desde opequeno bloggeiro de sua casa até a grande empresainternacional. Isso foi bastante discutido no livro “Omundo é Plano”, um livro que recomendo a todos.

Bom, vamos a lista:

Vantagens Da Terceirização

Mais tempo livre: através da terceirização de serviços,você terá mais tempo livre para se dedicar as atividadesmais importantes do seu negócio/site/blog. No início, vocêé meio que um faz tudo, mas com o passar do tempo, você vaiter que terceirizar algumas tarefas menos importantes paraque você foque no essencial. Ou você acha que o CEO daCoca-Cola aqui do lado passa o dia encaixotandorefrigerante?? Você poderia terceirizar tarefas comocriação de imagens, logos, design, link building, e por quenão entrega de documentos, preenchimento de imposto derenda, etc? Tudo isso toma tempo e se você puder pagar paraalguém fazer para você MELHOR e MAIS rápido, por que não?

Maior eficiência e qualidade em seu trabalho: eu porexemplo gosto e sei mexer com Photoshop e HTML. As vezes eumodifico alguns layouts e crio alguns banners, mas comcerteza tem gente que faz isso 100x vezes MELHOR e 100xmais RÁPIDO do que eu faço. Então por que não terceirizaristo?

Crescimento acelerado: a terceirização é uma das maneirascomo você conseguirá aumentar sua eficiência e produzirmais. Ao delegar tarefas mais rotineiras e outras tarefas,

você terá mais tempo para se dedicar ao essencial do seuempreendimento online.

Desvantagens Da Terceirização

Aumento nos gastos: com certeza você terá um aumento degastos para terceirizar algumas tarefas. Mas dependendo docaso, na verdade pode ser que você GANHE dinheiroterceirizando. Como? Simples. Vamos supor que temos 2atividades, A e B. Ambas são obrigatórias e necessáriaspara tocar seu negócio. Atividade A demora 10h para fazer.Atividade B demora 1h para fazer e é mais importante. Sevocê terceirizar a atividade A, você terá mais tempo parafazer a atividade B que lhe rende mais (me vêm a cabeçaA=link building, B=otimização, keyword research, CTR). Tátá, eu sei que tá na lista de desvantagens, mas tenho quefalar junto aqui.

Possível perda de controle: aqui é um ponto crucial e vocêprecisa ter muito cuidado. Uma coisa é você fazer sozinho etomar as decisões quando bem entender. Outra completamentediferente é você fazer um SISTEMA completo onde TODAS asdecisões possuam um manual próprio para que qualquer outrapessoa possa tomar a mesma decisão que você tomaria. (comodiria o mestre “uma coisa é uma coisa, outra coisa é outracoisa completamente diferente”) Isso não é nem um poucofácil e tenho lidado bastante com isso no momento. Crieiaté um site inteiro com cerca de 50 páginas com váriasinstruções que passo para meus funcionários. Mais sobreisso no futuro …

Assim como pode se amplificar a eficiência do seusistema/negócio, pode também aumentar a sua ineficiência:aqui é um ponto chave, principalmente quando lidamos comtecnologia e empreendimentos para se ganhar dinheiroonline. Bill Gates uma vez falou:

“A primeira regra de qualquer tecnologia usada em umnegócio é que a automação apliacada a uma operação

eficiente amplificará sua eficiência. A segunda regra é quequalquer automação aplicada a uma operação ineficienteamplificará sua ineficiência.”

E isso é muita verdade! Tudo bem que ele falouespecificamente de tecnologia, mas quanto a terceirizaçãode serviços é a mesma coisa! Só terceirize depois que vocêTIVER CERTEZA que o seu processo/sistema é eficiente!Acredite, tome muito cuidado quando começar a terceirizar econtratar gente pois o andamento do seu negócio pode sairfora de controle muito antes do que você pensa.

Terceirização De Serviços Para Blogs

E o que especificamente eu estou terceirizando você deveestar se perguntando? Diversas partes dos meus blogs esites, mas entre algumas delas:

Artigos: o principal. Maior parte para link building epromoção;

Design: banners, wordpress themes, etc. Pouca coisa;

Spinning: spin de artigos;

Link building em geral: forum profiles, diretório deartigos, web 2.0, etc.

Nos próximos posts vou falar um pouco mais dos funcionáriosque contratei e como tenho trabalhado com eles. Lembrandoclaro que todo esse trabalho é feito através da Internet.Trabalho de casa e todos meus negócios são negócios on-line.

Ahhh dica … Se você já quiser ir aprendendo bons macetes decomo otimizar sites para mecanismos de busca, começe aobservar o que eu faço aqui nesse blog. Este blog é o únicosite que tenho que não faço praticamente nada de linkbuilding e estou deixando o tempo – e o tio Google –decidir onde devo rankear para algumas palavras-chaves.Faça o que eu digo, mas mais ainda, faça o que eu faço ;)

Outra dica importante é que antes de pensar em terceirizarparte dos serviços e trabalhos que você tem em seu site,você precisa qualificar e analisar se o seu negóciorealmente necessita uma terceirização e o quão escalávelele é. Pense como o Mc Donald’s: o sucesso deles não vem dofato da mega qualidade dos seus hambúrgueres, mas sim de umsistema completo onde você pode implementar em qualquerlugar do mundo e obter os mesmos resultados.

Com certeza há diversas outras alternativas de negócios.Uma delas é a que recomendo para os que eu chamo de novosempreendedores digitais.

É uma galera que está arrebentando no mundo online. Estãorealmente conseguindo viver a essência do que eu chamo deum empreendedor digital: ter um estilo de vida EXATAMENTEcomo querem, podendo trabalhar onde e quando quiserem, e aomesmo tempo fazendo a diferença na vida das pessoas!

Terceirizar serviços reduz custos, mas pode exporempresa; veja prós e contras

Diante da falta de recursos para empresas nascentesinvestirem em infraestrutura própria ou mesmo para empresasjovens profissionalizarem processos, surge como alternativaa terceirização de serviços qualificados, o chamado"outsourcing".

É possível, por exemplo, em vez de comprar uma rede decomputadores, pagar um valor mensal e receber um conjuntocompleto de máquinas funcionando com softwares e manutençãoincluídos. Ou, no lugar de contratar um gerenteadministrativo a um alto salário, contar com uma empresa degestão. Em alguns casos, a redução de custos chega a 50%.

Para o professor da escola de negócios BSP (Business SchoolSão Paulo), Edison Kalaf, o corte de gastos é desejável em

um contrato de “outsourcing”, mas a principal vantagem é oempresário poder focar-se na sua verdadeira atividade.

“As atividades que dão suporte à empresa tomam tempo eenergia. Ao terceirizá-las, o empresário consegue colocarfoco no que realmente interessa”, afirma. Segundo ele, aempresa só deve terceirizar tarefas secundárias. “Se aatividade é estratégica, muito especializada, tem altocusto e baixo volume, faça dentro de casa”, diz.

Terceirização pode ameaçar informações confidenciais

O professor da BSP cita alguns riscos da terceirização.Entre eles estão: perda do controle gerencial, possíveisproblemas de comunicação com o prestador do serviço e aameaça à segurança de informações internas, como salários edespesas.

A melhor forma de o empresário se prevenir é elaborando umcontrato detalhado, com tipo de serviço prestado,qualidade, tempo de execução, cláusulas rígidas paraproteger informações confidenciais e rescisão, caso nãoseja entregue o serviço esperado.

“O ‘outsourcing’ é como um casamento entre duas empresas:as virtudes têm de se sobressair aos pequenos problemas”,afirma Kalaf.

Sem perfil gerencial, empresária terceiriza atividade

A empresária Alice Coutinho, 27, comanda a agência deconteúdo Casa 8 ao lado de mais dois sócios. Ela diz quenenhum dos três tem perfil para fazer o gerenciamento daempresa e optaram por terceirizar o serviço.

Durante os três primeiros meses, o negócio foi gerenciadopelos sócios e, segundo Coutinho, não havia controle algumdas atividades. “Perdíamos muito tempo com a burocracia e

indo ao banco. Temos muitos fornecedores, o que dificultavaainda mais.”

Contratar um funcionário para cuidar do financeiro daagência custaria quase o dobro do que é gasto com aterceirização. Mesmo assim, ela recomenda ter cuidado. “Épreciso saber com quem está lidando e pesquisar antes defechar o contrato.”

Dentro desse mercado, a Setor i se especializou em fazer amovimentação financeira, pagamentos, recebimento notas eentrega de balanços. De acordo com o fundador, ErickKrulikowski, é vantajoso para os empreendedores contrataremum serviço especializado em gestão, área que normalmenteeles desconhecem.

“Às vezes, o empresário não tem estrutura para contar comum gerente em tempo integral e acaba optando por alguém deconfiança, sem capacitação, para fazer o serviço”, declara.

Infraestrutura pode ser de terceiros

Não só empresas nascentes podem optar pela terceirização dainfraestrutura. Empresários que já possuem uma rede própriade computadores podem substituí-la conforme apresentardefeitos ou ficar obsoleta.

Segundo Leonardo Müller, diretor de operações da Agasus,empresa que oferece serviços de terceirização deinfraestrutura, o ideal é optar pelo “outsourcing” quando édefinido o espaço que as máquinas vão ocupar.

A partir daí, a Agasus assume a montagem e o gerenciamentodos computadores. “O empresário ganha agilidade e economizacom salários, pois não vai precisar contratar alguém parafazer a manutenção da rede”, diz.

Além disso, o negócio não precisa ter uma grande quantidadede máquinas para optar pela terceirização. “Qualquer

empresa que tenha prejuízos com um computador parado pormais de seis horas pode optar pelo ‘outsourcing’,independente do porte dela”, afirma Müller.

CAPÍTULO IV - TERCEIRIZAÇÃO LÍCITA E ILÍCITA

Inicialmente é preciso se dizer que, não existe qualquerlei especifica que autorize a terceirização. Por outrolado, não existe norma legal que a proíba, sendo possívelsua aplicação exatamente por este motivo. Dispõem a CF/88em seu art. 5°, II que “ninguém será obrigado a fazer oudeixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”.

Já no art. 170 estabelece que: “A ordem econômica, fundadana valoração do trabalho humano e na livre iniciativa, tempor fim assegurar a todos existência digna, conforme osditames da justiça social, observados os seguintesprincípios: I - soberania nacional; II – propriedadeprivada; III – função social da propriedade; VI – livreconcorrência; V - defesa do consumidor; VI – defesa domeio ambiente; VII – redução das desigualdades regionais esociais; VIII – busca do pleno emprego; IX – tratamentofavorecido para as empresas de pequeno porte constituídassob as leis brasileiras e que tenham sua sede eadministração no país”.

Parágrafo único: É assegurado a todos o livre exercício dequalquer atividade econômica, independentemente deautorização de órgãos públicos, salvo nos caso previsto emlei. E, ainda, no art. 193 CF/88 estabelece que “a ordemsocial tem como base o primado do trabalho, e como objetivoo bem-estar e a justiça sociais”.

Na Constituição de Federal, por sua vez, o art. 170,determina a valorização do trabalho e da livre iniciativa

como pressupostos de existência digna de acordo com ospreceitos da justiça social. Para tanto, estabeleceprincípios, aos quais a terceirização serve como um dosinstrumentos para concretização. Sendo a terceirização umatécnica de se obter maior competitividade das empresas,isso reflete no crescimento da economia nacional,possibilitando-lhe a melhor defesa de nossos interesses.Possibilita a existência de diversas empresas, ao contrárioda concentração do poder em poucas, o que valoriza apropriedade privada.

Estabelece o art. 444 da CLT que as relações contratuais detrabalho são livres desde que não contravenham às normastutelares do trabalho. Este artigo consagra o principio daautonomia da vontade, conceituado como sendo “o poder dosindivíduos de suscitar, mediante declaração de vontade,efeitos reconhecidos e tutelados pela ordem jurídica, querpela vontade unilateral, quer pelo concurso de vontades”.[1]

É certo que a aplicação deste princípio no Direito doTrabalho, diferentemente de sua aplicação no Direito Civilcom caráter supletivo ou subsidiário, tem carátercomplementar, uma vez que a autonomia da vontade existepara conceder benefícios além do que dispõe a lei, e jamaispara extirpá-los.

A Lei n° 8.036/90, que rege o FGTS (Fundo de Garantia doTempo de Serviço), no Inciso 1° do art. 15, reconhece osfornecedores de mão-de-obra e os tomadores comoresponsáveis pelos depósitos das verbas relativas em contavinculadas. Por sua vez, o Inciso 2° do mesmo artigoreconhece aos trabalhadores de prestadora de serviços odireito ao regime do sistema, concedendo o direito de haveras verbas do tomador.

Além do exemplo acima, encontramos tão-somente o Enunciado331 do TST.

Deste modo a justiça do trabalho estabeleceu critérios paraexistência de contratos de terceirização, a fim de que nãosejam desvirtuados, impedidos ou fraudados os consagradosdireitos dos empregados. Este Enunciado, ainda que semforça cogente senão aos processos que alcancem o TribunalSuperior, acolheu aquilo que já estava integrado narealidade econômico-social e definiu alguns limites àinterposição de empresas. Diferenciou, portanto, aexistência da terceirização lícita da ilícita.

Quanto às normas infralegais, encontramos a terceirizaçãotratada na Ordem de Serviço INSS/DAF-83 de 13.8.1993, queestabeleceu procedimento para a fiscalização das empresasprestadora de serviços por cessão de mão-de-obra e de suascontratantes, apresentando as seguintes definições:

Cessão de mão-de-obra é a colocação, à disposição docontratante em suas dependências ou nas de terceiros, deempregados que realizem serviços contínuos, medianteempresa interposta, por estar admitidos e remunerados.

Enquadram-se na situação prevista no item 1 as seguintesatividades:

Construção civil;

Limpeza e conservação;

Manutenção;

d. Vigilância;

Segurança e transporte de valores;

Transporte de cargas e passageiros;

Outras atividades que venham a ser definidas peloMinistério do Trabalho.

Como, também na Instrução Normativa GM/MTb de 27.12.1989,que apresentou o seguinte conceito: “Considera-se empresade prestação de serviços a terceiros a pessoa jurídica de

Direito Privado, de natura comercial, legalmenteconstituída, que se destina ao recrutamento, seleção etreinamento dos trabalhadores por ela diretamentecontratados e mantidos à disposição de outras empresas,mediante contrato escrito, podendo inclusive, fornecermateriais e equipamentos, para desenvolver atividadesnecessárias à consecução dos objetivos daquelas”.Estabelece, ainda, que a contratante deverá ter finalidadediversa das exercidas pela contratada.

Está centrada, pois, a licitude da terceirização naausência de lei que a proíba ante expressa disposiçãoconstitucional, nos princípios de valorização do trabalho,da livre concorrência, da existência e valorização depequenas empresas etc.; e, por analogia, nas leis e normasacima especificadas.

Verifica-se, portanto, que as principais críticasrelacionadas à terceirização, competem estabelecercritérios sobre a licitude desta técnica de administraçãode empresas que interfere na relação de emprego, institutoimportante não somente para o Direito como, também, paraEconomia e para Sociedade. Esses critérios demonstrarão deforma mais profunda que as criticas feitas não são sólidaso bastante, tanto que não impediram que esta técnicacristaliza-se no cenário nacional.

A principal finalidade do Direito Social “é assegurar a pazsocial, o interesse geral, o bem comum”. O implemento e ocrescimento da terceirização deram-se exatamente porque seadequou a estes fins.

À luz das ponderações apresentadas até o momento, pode-sesalientar que os atos jurídicos dividem-se em lícitos eilícitos afastando-se logo de inicio a idéia de que o atojurídico não seja ele ilícito, pois, na verdade, é esteinstituto considerado como parte integrante da categoria deatos jurídicos, sem considerar o sentido intrínseco dapalavra, de tal sorte que o ilícito não pode ser jurídico.

Atos jurídicos são, portanto, meramente lícitos, ospraticados pelo homem, sem intenção direta de ocasionarefeitos jurídicos. A respeito do tema, nos ensina SérgioPinto Martins:[2]

“Terceirização lícita é a que observa os preceitos legaisrelativos aos direitos dos trabalhadores, não pretendendofraudá-los, distanciando-se da existência da relação deemprego”

“A terceirização ilícita é a que se refere a locaçãopermanente de mão-de-obra que pode ensejar a fraudes e aprejuízos dos trabalhadores.”

Para que a terceirização tenha validade no âmbitoempresarial não é possível que se haja indícios, elementosde uma relação de emprego, principalmente o elementosubordinação em relação à empresa tomadora de serviços.

Implica, para tanto, a locação permanente de serviços, aterceirização ilícita, o fornecimento de mão-de-obra maisbarata, com redução de salário e um desvirtuamento darelação de emprego, e, também, é imperioso dizer da escolhade parceiros inadequados, quando financeiramente nãoapresentar idoneidade.

4.1 Pessoalidade e subordinação direta

Nos termos do at. 3º da CLT, a pessoalidade é um doselementos caracterizadores da figura do empregado.

O contrato de trabalho origina para o empregado umaobrigação de fazer consistente, precisamente, na prestaçãodo serviço convencionado pelas partes. Esta obrigação não é

fungível, isto é, não pode ser satisfeita por outrem, mastão-somente por quem a contraiu. “Diga-se, portanto, emrelação ao empregado, que o contrato de trabalho éconcluído institui pessoalidade”.[3]

É devido a esse motivo que se exige a ausência depessoalidade entre o empregado da prestadora de serviço e otomador desses, para que não se constitua, aí, relação deemprego, ou o contrato-realidade.

Portanto, essa ausência de pessoalidade caracteriza-se pelaausência de ligação pessoal entre o trabalhador (empregadoda prestadora de serviço) e a tomadora. A prestadora poderásubstituir seu empregado sempre que lhe convier, estandoobrigada, por força do contrato que celebrou com atomadora, apenas a manter em execução os serviçoscontratados. O mesmo vale dizer com relação ao empregado,que, por força do contrato de trabalho individual, deverádestinar sua força de trabalho paro o tomador que aprestadora determinar.

Contudo, a pessoalidade não pode existir na relação entre otomador e o empregado da prestadora, também não deveexistir a subordinação jurídica direta. Essa dependênciajurídica é conceituada como sendo “uma situação em que seencontra o trabalhador, decorrente da limitação contratualda autonomia da sua vontade, para o fim de transferir aoempregador o poder de direção sobre a atividade quedesempenha”.[4]

Vale para tanto ressaltar que a subordinação jurídica é atradução do poder de direito intrínseco à figura doempregador (art. 2° da CLT). Diferente de outras formas dedependências, dentre elas a técnica, a economia e a social,que não estão obrigatoriamente presentes em todos oscontratos de trabalho, pois, respectivamente, não é difícilo empregado deter maiores conhecimentos técnicos que oempregador, da mesma forma não é impossível que detenhamelhores condições financeiras ou, mesmo, que o emprego

seja fonte econômica secundária para o empregado; e quantoà última servem os exemplos anteriores, pois se trata dafusão dessas em um “conceito único mais amplo”. [5]

Essa subordinação jurídica, estabelecida pelo art. 3° daCLT como “dependência”, é que confere ao empregador odireito de determinar quando, onde e como o empregadodeverá executar os serviços, obedecidas as normas tutelaresdo contrato individual.

Logo, para que a terceirização não se revista de nulidade,para que não seja utilizada para desvirtuar, impedir oufraudar a aplicação das normas tutelares do Direito doTrabalho, não poderá existir subordinação jurídica diretana relação entre o empregado da prestadora de serviços e atomadora.

Com efeito, não poderá o tomador dos serviços estabelecerordens técnicas ou regulamentares diretas ao trabalhadorcontratado pela prestadora de serviços. Também não poderáaplicar-lhe punições disciplinares, pois, se assim agir,estará transferindo o vínculo de emprego da prestadora parasi, pois cristalizar-se-á a figura do empregado.

Observamos, ainda, que é imperativa a coexistência dapessoalidade e da subordinação direta paradescaracterização da terceirização lícita. A importância decoexistência da pessoalidade e da subordinação direta paratornar ilícita a terceirização está expressa pela conjunção“e” contida no Enunciado 331 do egrégio TST, em seu itemIII, que dispõe o seguinte: “Não forma vínculo de empregocom a tomadora a contratação de serviços de vigilância (Lein° 7.102/83), de conservação e limpeza, bem como serviçosespecializados ligados à atividade-meio do tomador, desdeque inexistente a pessoalidade e a subordinação direta”(grifos nossos).

Para exemplificar, encontramos uma situação em que umempregado de prestadora de serviços trabalhe durante longo

período nas dependências da tomadora sem dever deobediência hierárquica a esta; no momento em que seusserviços passarem a ser dirigidos e fiscalizadosdiretamente pela tomadora caracterizar-se-á fraude àlegislação do trabalho, afastando-se, por nulos, todos osatos praticados e caracterizando o vínculo diretamente coma mesma. Outro exemplo é a situação em que “trabalhadoresda empresa contratada ombreiam-se com empregados da empresacontratante, sob a direção desta, na execução de um único emesmo serviço”. Neste caso estará presente “a intermediaçãode mão-de-obra ou marchandage, expediente deturpado queencontra rechaço no art. 9° da CLT”.[6]

Entendemos, portanto, que, presente na terceirizaçãoempresa prestadora devidamente constituída e, ausente àpessoalidade e a subordinação, não há em que falar emilicitude quando se tratar de transferência de atividadeauxiliar, conhecida como atividade-meio.

4.2 Atividade-fim e atividade-meio

Como já explicado anteriormente, temos que a terceirizaçãosomente é admitida para execução de serviços auxiliares nãoligados ao fim principal da empresa tomadora. Serviços,esses, usualmente conhecidos como atividades-meio, termoadotado pelo Enunciado 331 do TST.

Caracterizar atividade-meio simplesmente como serviçoauxiliar de determinada empresa confere um critério muitosubjetivo, com o qual não se coadunam as normas de Direito.Possibilita que maus empresários, classificando serviçosessenciais como auxiliares, fraudem a aplicação das normastutelares do Direito do Trabalho. Porém, é bastante difícilestabelecer especialmente o que é atividade-meio e o queatividade-fim, que pela gama de atividades existentesdentro de uma empresa, quer pela dinâmica empresarial no

desenvolvimento de novas técnicas produtivas, de bens ouserviços.

Por atividade-fim a doutrina tem entendido aquela essencialao objeto social da empresa, ligada ao seu principal fim,ou ainda, dirigida ao seu objetivo econômico, atividadepara a qual a empresa foi criada e, organizada, alocandopessoal, custos e definindo tarefas. Por exemplo, aprodução dos motores destinados a veículos produzidos emuma montadora de veículos. As atividades-fim podem serexecutadas pela própria empresa ou podem ser terceirizadas.

Já a atividade-meio é aquela que faz parte do processo deapoio à produção do bem ou do serviço que é a razão de serda empresa. São passíveis de terceirização, a titulo deexemplo, as seguintes atividades: vigilância, segurançapatrimonial e pessoal; preparo e distribuição dealimentação; limpeza; conservação e manutenção patrimonial,inclusive jardinagem e paisagismo; transporte de empregadose de produtos, interna e externamente; serviços deportaria, telefonia, telemarketing e elevadores;conservação, manutenção e operação de equipamentos deinformática e de programa de computadores; conservação emanutenção de equipamentos industriais; assistência médica,odontológica, jurídica, contábil ou qualquer outra decaráter técnico; manutenção e conservação da frota deveículos, serviços de mensageiros; sistema de arquivos;publicidade, vendas e pesquisa de opiniões; seleção etreinamento de empregados; serviços gráficos ereprográficos – dentre outros, observando os elementos queconstituem a terceirização licita.

Nessa linha de raciocínio, fica bem claro o Enunciado 331do TST, ao restringir a terceirização as atividades-meio daempresa. Essa tese está na essência da prestação deserviços. Toda empresa para crescer necessita canalizar seutempo e energia à sua missão principal, sua atividade-fim,em vez de construir uma estrutura gigantesca para cuidar da

vigilância, alimentação, limpeza e outros seguimentos deapoio à cadeia produtiva.

Assim em se tratando de atividade cujo fim é o apoio, ainstrumentalidade do processo econômico, a atividade-meio,nada impede a terceirização. Se, no entanto, tratar-se deatividade não de apoio, mas finalística da empresa é noentanto, desautorizada.

Conceitos de modelo de gestão

Qual o melhor Modelo de Gestão Empresarial?

Todo empresário, administrador, executivo ou gestor emalgum momento já se perguntou qual seria o modelo maisadequado para o negócio que conduz, independentemente seruma organização pública ou privada.

Essa liderança deve ter uma competência estratégica, paradirecionar eficazmente sua organização rumo ao sucesso,preocupada com a sustentabilidade e a sobrevivência daorganização ao longo do tempo, sempre atenta àsnecessidades das partes interessadas, com foco nosclientes, que a mantêm viva, e na sociedade onde estáinserida.

Para isso procura informações e conhecimentos para basearsuas decisões e prover os recursos necessários para que aspessoas e processos da organização alcançem resultadosmensuráveis e necessários, alinhados às estratégias eplanos da organização.

Esse modelo diferente do que muitos desejam não édescritivo. Não é uma receita de bolo, uma solução pronta

de como fazer as coisas para atingir excelência na gestãoempresarial, pelo contrário, mostra apenas o caminho, umaforma de fazer, deixando o como fazer inteiramente nas mãose inteligência da liderança da organização.

É impossível que a organização encontre uma única forma degerenciar o seu negócio, ela sempre estará envolta por umasolução diferente dependendo da complexidade do problemaseja utilizando técnicas da reengenharia, da gestãoestratégica, da gestão pela qualidade total, da gestão porcompetências ou de outras tantas e diferentes formas degerir uma organização ou parte dela.

O modelo de gestão empresarial encontrado e descrito é oModelo de Excelência da Gestão® (MEG) que segundo suaidealizadora a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), estáalicerçado em um conjunto de Conceitos Fundamentais,reconhecidos internacionalmente, e estruturado em Critériose Requisitos, que expressam a síntese da compreensão sobrea Excelência em Gestão. Os Fundamentos da Excelênciatraduzem boas práticas e fatores de desempenho encontradosem organizações líderes de Classe Mundial, queconstantemente buscam aperfeiçoar-se e adaptar-se àsmudanças.

Os Fundamentos da Excelência essenciais para umaimplementação desse modelo são:

1. Pensamento Sistêmico - Entendimento das relações deinterdependência entre os diversos componentes de umaorganização, bem como entre a organização e o ambienteexterno.

2. Aprendizado Organizacional - Busca e alcance de um novopatamar de conhecimento para a organização por meio dapercepção, reflexão, avaliação e compartilhamento deexperiências.

3. Cultura de inovação - Promoção de um ambiente favorávelà criatividade, experimentação e implementação de novasidéias que possam gerar um diferencial competitivo para aorganização.

4. Liderança e constância de propósitos - Atuação de formaaberta, democrática, inspiradora e motivadora das pessoas,visando ao desenvolvimento da cultura da excelência, àpromoção de relações de qualidade e à proteção dosinteresses das partes interessadas.

5. Orientação por processos e informações - Compreensão esegmentação do conjunto das atividades e processos daorganização que agreguem valor para as partes interessadas,sendo que a tomada de decisões e execução de ações deve tercomo base a medição e análise do desempenho, levando-se emconsideração as informações disponíveis, além de incluir osriscos identificados.

6. Visão de futuro - Compreensão dos fatores que afetam aorganização, seu ecossistema e o ambiente externo no curtoe no longo prazo, visando a sua perenização.

7. Geração de valor - Alcance de resultados consistentes,assegurando a perenidade da organização pelo aumento de

valor tangível e intangível de forma sustentada para todasas partes interessadas.

8. Valorização das pessoas - Estabelecimento de relaçõescom as pessoas, criando condições para que elas se realizemprofissionalmente e humanamente, maximizando seu desempenhopor meio do comprometimento, desenvolvimento decompetências e espaço para empreender.

9. Conhecimento sobre o cliente e o mercado - Conhecimentoe entendimento do cliente e do mercado, visando à criaçãode valor de forma sustentada para o cliente e,conseqüentemente, gerando maior competitividade nosmercados.

10. Desenvolvimento de parcerias - Desenvolvimento deatividades em conjunto com outras organizações, a partir daplena utilização das competências essênciais de cada uma,objetivando benefícios para ambas as partes.

11. Responsabilidade social - Atuação que se define pelarelação ética e transparente da organização com todos ospúblicos com os quais ela se relaciona, estando voltadapara o desenvolvimento sustentável da sociedade,preservando recursos ambientais e culturais para geraçõesfuturas; respeitando a diversidade e promovendo a reduçãodas desigualdades sociais como parte integrante daestratégia da organização.

Finalmente, temos uma resposta para a indagação de qualmelhor modelo de gestão empresarial para o seu negócio,agora devemos compreender que para colocar esse modelo em

prática, o primeiro passo é ter uma liderança comprometidaem atender a todos esses fundamentos sendo um exemplo a serseguido pelos demais componentes da organização.