Bem-v indo ao Sé c ulo 2 1 - DigitalOcean

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ANO 9 Nº92 2002 R$ 7,00 upgrade: você está pronto para o OS X? Qual é o melhor programa de email? O Grande Dicionário do DTP Monitor monstro da Sony Surround no seu Mac ICQ e seus clones PageMaker 7 Suitcase 10 SIMPLESMENTE UM LUXO Novo iMac une design e forca bruta Bem-vindo ao Século 21 ISSN 1414-4395

Transcript of Bem-v indo ao Sé c ulo 2 1 - DigitalOcean

ANO9 Nº92 2002 R$7,00

upgrade: você está pronto para o OS X?

Qual é o melhor programa de email?

O Grande Dicionário do DTP

Monitor monstro da Sony

Surround no seu Mac

ICQ e seus clones

PageMaker 7

Suitcase 10

SIMPLESMENTE UM LUXO

Novo iMacune design e

forca brutaBe

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ISS

N 1

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Está dado o recado. Se algum leitor der decara com o referido iMac, soe o alarme.

Quero minha aceleraçãoAcho importante alertar os leitores quetodos os que possuem os seguintes com-putadores:•Power Macintosh G3 (Desktop e torre)•iMac (233, 266, e 333 MHz)•PowerBook G3 •PowerBook G3 (Bronze)•iBook (original)Não vão mais ter a aceleração gráfica do chipde vídeo ATI suportada no Mac OS X (http://docs.info.apple.com/article.html?artnum

=106154). Existe também um abaixo-assina-do online: www.PetitionOnline.com/atiapple/

petition.html

Também dá para reclamar no OS X Feedback:www.apple.com/macosx/feedback

Andreiev [email protected]

Atulhar a Apple de petições é dever de todos.Afinal, este é um sistema operacional de-mocrático ou não é?

BlogmaníacosMacmania é uma excelente revista. Além demuito divertida, tem informações muitoúteis. Graças a ela fiz meu blog (http://imprensa_livre.blogspot.com) com a ótimamatéria do Sérgio Miranda no número 83.Abraços e continuem assim.

[email protected]

Aqui é assim. A gente mata a cobra e mos-tra o blog!

Menos humor!Não vim aqui para questionar a capa dasrevistas, que para mim não faz diferença se éum homem (acredito que minha opção se-xual não mudaria se andasse com umaMacmania que tem um homem na capa...),mulheres ou computadores... Bom, vou dire-to ao assunto. Tenho uma Macmania nº 48aqui em casa, que não canso de ler nunca. Comparando a qualidade das matérias queencontro naquela edição com as de hoje, épossível notar o quanto a qualidade da

revista caiu. Naquela edição, parece que asmatérias eram feitas com muito maisseriedade; o “espaço” da revista era muitomelhor aproveitado, pois havia uma boaquantidade de matérias num pequeno textoonde vocês falavam das novidades, dos altose baixos dos produtos com uma objetividadeinquestionável. Parece que as matérias dehoje perderam essas qualidades. Tem maispiadinhas do que matéria (Tá certo, não sãotodas, mas...). Fora os títulos totalmente(desculpem) toscos, como “Estufando gos-toso”, da edição 89.Outra coisa a ser questionada é o nível dasrespostas da seção de cartas. Além dasrespostas curtas e grossas, vocês fazem umaspiadas que estão passando dos limites! Nasrevistas mais antigas, era muito bom ler essaseção, pois você aprendia muito lendo asrespostas que vocês davam. Hoje só vemosreclamações da revista (gostaria que essafosse a última!), e as piadinhas de vocês. Eipessoal, vamos mudar!!! Vocês são os únicosque fazem revista de Mac no Brasil, não usemesse fato para “fazer o que quiserem” na re-vista, e sim para não dar motivo para osleitores desta revista precisarem procurar ou-tros meios de ficar por dentro do mundo Mac.

Caio [email protected]

Criamos a seção Help exatamente para se-parar o conteúdo didático e informativoda zona e da porralouquice da seção decartas. Acreditamos que, assim como a se-paração entre Igreja e Estado, é melhordesse jeito. Quanto às nossas respostasgrossas e engraçadinhas, seu único objetivoé intimidar os leitores malas que mandamcartas mongas. Mas, como você pode ver,isso não está funcionando.

O X da questãoPor que a Apple não está colocando o sis-tema X nas máquinas que estão em ex-posição nas lojas de informática por aí??? Nocomeço, achava que era porque ele eramuito novo, depois porque não tinha emportuguês, mas agora a Macmania avalia osistema todo, já temos Office pra ele, arevista diz pra colocarmos nas máquinas,

iPod poderoso Adorei o suporte para iPod da capa. Não vemjunto com o iPod não, né?

Gian [email protected]

Mais Ana Paula Papa? Quem vocês pensamque são? A Macmania, além de tornar osleitores inteligentes, chiquérrimos e van-guardistas, estimula em proporções her-cúleas a produção de testosterona nos mes-mos. Se vocês não dispuserem no site umwallpaper com essa perfeição de design que

Cartas

Mac na Mídia

Hugo

Tid Bits

Macworld SF 2001

Programas de email

Dicionário do DTP

Bê-A-Bá: Jogo do Upgrade

Simpatips

Sharewares: Mensageiros

@Mac: Sites sobre Mac OS X

MacPRO

Help

Monitor Sony FW900

Cambridge Desktop Theater 5.1

Suitcase 10.1

PageMaker 7

Ombudsmac

4678

1218243438404651545658596066

Índice

saiu na matéria de capa de janeiro (a Ana,não o iPod, que parece um aparelho demedir pressão), juro que viro pecezista – eisso é pior que suicídio.

Sergio [email protected]

Parabéns pela excelente revista, e agora ain-da mais pela maravilhosa capa, quer dizer,garota da capa. Se já havia sido de extremadificuldade prestar atenção no iPod em meioàquele excesso de mulher, imagina como foitorturante começar a ler a revista. Mas valeu:excelentes reportagens e dicas, claro,entremeados ao ato contínuo de olhar nova-mente a capa a cada 5 minutos. Gostaria desaber se existe algum software, além doexcelente Photoshop, que recorte imagenscom extremo realismo como foi feito namodelo desta edição, com destaque para anaturalidade de seu cabelo.

Frederico [email protected]

Belo HorizonteNão houve recorte na capa dessa edição,apenas umas mexidas nas curvas em modoLab para dar aquele aspecto “dourado” àmodelo. Na abertura com as três fotos, foiusado recorte com o Extract do Photoshop,seguido dos usuais retoques à mão.

Roubo!Gostaria de anunciar o furto de um iMac DV400 MHz, Strawberry, Part # M7673LA /A,Serial # XA010013J8K; de uma impressoraEpson Stylus C40UX; e de um Zip Drive 100MB para Macintosh.Esse belo pacote de equipamentos “novos”,porém com muito trabalho importante den-tro, foi furtado de dentro de meu apartamen-to, arrombado nos feriados de fim de ano.Não estavam cobertos por seguro ainda e nãohavia muita coisa “backupeada”. Estou ten-tando recorrer a vários meios de divulgação,para que possíveis compradores possam seravisados e entrem em contato comigo, casose depararem com esses equipamentos.

Fabiana Rodrigues [email protected]

São Paulo

As Cartas Não Mentem

Bomba do leitorO iPhoto é sensacional; baixei cinco minutos depoisdo fim do pronunciamento do Steve Jobs, ao qualassisti na televisão (ligada ao Titanium) via QuickTime5. Apesar disso, bombas acontecem... O melhor é que,depois disso, bastou dar um scroll na janela para elavoltar ao normal... e o sistema continuar estável. Masque ficou interessante, ficou, não?

Victor Pozas [email protected]

Isso não pode ser considerado uma bomba, apenasum probleminha de redesenho de tela. Acontece nosmelhores sistemas operacionais.

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Get InfoEditor: Heinar Maracy Editores de Arte: Tony de Marco e Mario AVPatrono: David Drew ZinggConselho Editorial: Caio Barra Costa,Carlos Freitas, Jean Boëchat, LucianoRamalho, Marco Fadiga, Marcos Smir-koff, Muti Randolph, Oswaldo Bueno,Rainer Brockerhoff, Ricardo TannusGerência de Produção: Egly DejulioDepartamento Comercial:Artur Caravante, Francisco ZitoGerência de Assinaturas:Fone: 11-3341-5505Gerência Administrativa:Clécia de PaulaFotógrafos: Andréx, Clicio, J.C.França,Marcos Bianchi, Ricardo TelesCapa: Foto: ClicioDireção: Tony de MarcoModelo: Barbara Nogueira (L’Equipe)Make-up: Giuliana MorettoPhotoshop: Mario AVRedatores: Daniel Roncaglia, MárcioNigro, Sérgio MirandaAssistentes de Arte:Thaís Benite, Valquíria GottardiRevisora: Julia CletoColaboradores: Alexandre Boëchat, AleMoraes, Carlos Eduardo Witte, CarlosH. Gatto, Carlos Ximenes, Céllus,Daniel de Oliveira, Douglas Fernandes,Fargas, Fido Nesti, Gabriel Bá, GianAndrea Zelada, Gil Barbara,J.C.França, Jean Galvão, João Velho,Luciana Terceiro, Luiz F. Dias, MarceloMartinez, Mario Jorge Passos, MaurícioL. Sadicoff, Néria Dejulio, Orlando,Pavão, Ricardo Cavallini, RicardoSerpa, Roberta Zouain, Roberto Conti,Samuel Casal, Silvio AJR, Tom BFotolitos: InputImpressão: Copy ServiceDistribuição exclusiva para o Brasil:Fernando Chinaglia Distribuidora S.A.Rua Teodoro da Silva, 577CEP 20560-000 – Rio de Janeiro/RJFone: 21-879-7766Opiniões emitidas em artigos assinados nãorefletem a opinião da revista, podendo até sercontrárias à mesma.

Find...Macmania é uma publicação mensalda Editora Bookmakers Ltda.Rua Topázio, 661 – Aclimação CEP 04105-062 – São Paulo/SPFone/fax: 11-3341-5505Mande suas cartas, sugestões, dicas, dúvidas e reclamações para os nossos emails:[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

Macmania na Web:www.macmania.com.br

mas cadê o exemplo?????? Me expliquemuma razão “viável” para continuarmosvendo as máquinas com o sistema 9, quan-do o sistema X vem junto quando você com-pra a máquina (há muito tempo....) Pra queessa demora??? Ainda mais com o WindowsXP “todo bonitinho” do lado, e a gente pare-cendo algo super velho, com nossas janeli-nhas cinzas.

José Pedro [email protected]

Isso acontece muito provavelmente porqueo sistema que aparece quando o Mac é liga-do pela primeira vez é o 9. Isso está mudan-do com as máquinas fabricadas a partir dejaneiro. Mesmo assim, se você vir um Macrodando o sistema velho em uma loja, tentedar um discreto restart com [Option]. Nãocusta nada dar uma ajudinha.

Xarewares xuxuSimplesmente adorei a reportagem dosSharewares da Hora para OS X... Eu estouusando o OS X e estava com problemas comalgumas coisas que a Apple mudou; uma de-las foi o Dock. Tá certo que ele é bonitinho echeio de efeitos legais... mas simplesmentenão é Macintosh. Parece mais Windows vocêter que levar o mouse para cá e para lá e terque minimizar as janelas para depois buscarno Dock... Para quem já está habituado com oOS 8 e o 9, isso vira um pesadelo.Agora posso dar collapse nas janelas, voltar ausar um Apple menu personalizado e oApplication Switcher... E o melhor de tudo: oDock fica escondido, sem roubar espaço naminha tela e sem me incomodar!!!Agora, para ficar perfeito, tem como colocara janela de volta no desktop e colocar esque-mas de som? Valeu, Macmania. Agora estouusando o X satisfeito (ou quase ... Ehhehe)!

Bruno Rocha [email protected]

Não conseguimos entender essa de colocara “janela no desktop”. Por favor, escrevamais devagar. Quanto aos esquemas desom (há gosto pra tudo..), experimente oXounds, programa que converte os “soundsets” do Mac OS 9 para o X. Tem noVersiontracker.com.

Pisando no baldeEsta é minha primeira vez, estou tenso, ner-voso e de férias, não esculachem! Sou assi-nante da Macmania e leitor desde 98, quan-do comprei meu primeiro computador, umiMac. Bom, lendo o último número da re-vista, na seção Ombudsmac, fiquei surpreso:um macmaníaco como o Tony de Marco chu-tando o balde da Apple. Mas quem curte Macé assim mesmo, essa relação de amor e ódio.Sou da mesma opinião; acho que foi um re-gresso a nova linha de design. Por outrolado, ela também pode ser encarada como oÁlbum Branco dos Beatles, uma escapada detoda a psicodelia.Mas o Tony esqueceu de um imenso detalhe,o logo da maçã, que é na minha opinião omaior vacilo de design e marketing da Apple;imperdoável, sendo corrigido agora com es-tes novos modelos sem graça. Um absurdo amaçã ficar para baixo quando o portátil éaberto. Até alguém dar o toque! Vai enten-der! Dá vontade de desgrudar na marra ecolar a maçã para cima!!!Mas em se tratar de Apple, acho que neste no-vo ano ela ainda vai nos surpreender muito!

Rodrigo de O. [email protected]

Como é sua primeira vez, não vamos esculachar, apenas corrigir. O logo damaçã invertido já havia sido corrigido hámuito mais tempo, mais precisamente nosPowerBooks G3 FireWire, que até já acendi-am a maçãzinha quando abertos. Agora,quanto à Apple nos surpreender este ano,você acertou em cheio.

Memória batendo pinoNa última Macmania vocês dizem na seçãoBê-A-Bá que Quadras usam memórias de 72pinos, e não 30. Gostaria que esses erros nãoacontecessem, principalmente com o MárcioNigro, alguém que já me salvou de váriascom seus artigos.

[email protected]

Sim, não, em termos. Os Quadras 605, 610,630, 650, 660AV, 800 e 840AV tinham, sim,memórias de 72 pinos. Já os 700, 900 e 950,mais antigos, usavam as memórias de 30

pinos. Para eliminar dúvidas sobre configu-ração de hardware de Macs, é só acessar abase de dados da própria Apple na Internet:www.info.apple.com/applespec. Nenhum tri-bunal condenaria o Márcio Nigro.

Como upgradear?Sou assinante da revista deste que compreimeu iMac G3 400 DV. Comprei em outubropassado o Mac OS X, versão 10.0, sendo quegostaria de saber como posso fazer oupgrade para a versão 10.1, já que não en-contro nas lojas para Mac o CD com o up-grade e não gostaria de pagar outros R$ 300pelo programa full.

Raimundo [email protected]

O upgrade para o 10.1 é gratuito, você sópaga as despesas de envio. Consulte oAppleLine (11-5503-0090/800-1-27753).

Mac no CearáTemos aqui no Ceará um Authorized Trai-ning Center da Apple, chamado Mac CearáTreinamentos. Temos 5 iMacs e um G4. Da-mos treinamento nas áreas de Vídeo Digital(Final Cut, iMovie, DVD Studio Pro e iDVD),WEB (Flash, Dreamweaver, Fireworks), Cria-ção Gráfica (Photoshop, Illustrator, Free-Hand) e Mac OS, entre outros. Estamos ematividade há quase um ano e atendemostodo o Nordeste. Apenas queremos corrigir ainformação de que o Centro Salesiano deRecife era o único na região.

Daniel [email protected]

Diretor Administrativo da Mac CearáTreinamentos

Sorte dos macmaníacos cearenses, que po-dem aprender a mexer no Mac em suaprópria terra.

Dica quase legalTenho uma dica muito legal, a qual nos ajudaa ter mais paciência com nossos iMacs com“pequenos” probleminhas de projeto! Estadica é útil principalmente nos iMacs DV, pornão possuírem o botãozinho de ejetar o CDe nem sequer o famoso “buraquinho” noqual podemos enfiar um simples clip paraforçar a saída da gaveta. Aí vai:Ejeta CD!Se você possui um iMac DV e ele não querliberar seu CD de jeito nenhum, esta dica éinfalível (vale pra qualquer Mac G3 ou G4):1. Reinicie o computador mantendo pres-sionas as teclas [Ω][Option][O][F]. Isto fará comque ele inicialize o Open Firmware.2. Agora, basta digitar eject cd e perssionar[Return]. Prontinho, agora digite bye paraprosseguir com a inicialização normalmente.Espero que consigam aproveitar esta dica(principalmente publicá-la), pois já passeiapuros quando um destes iMacs deu pau geralno HD e coloquei o CD de sistema incom-patível. Simplesmente não havia como trocaro CD, e menos ainda inicializar pelo HD!PS.: Eu quero muito uma camiseta daMacmania...

Robinson [email protected]

Seria uma dica muito legal, se não houvesseum jeito bem mais fácil: restartar o Macsegurando o botão do mouse.Mesmo assim, publicamos pra mostrar quevocê é um cara esforçado.

A Papa é popNa edição 87, página 14, há um pequenobox falando do ACDSee. O mais interes-sante, na realidade, aparentemente não foicomentado até agora pelos leitores. Trata-se do making of daquela histórica ediçãoda Ana Paula. Digo “histórica” porque foi aúnica revista de informática que apareceuexposta lado a lado com a Playboy, numabanca da Av. Paulista (é nessas horas quesinto falta de uma câmera digital...). Deupra ver também que haviam outros makingofs no arquivo. Já dá pra adivinhar minhapergunta: por que é que vocês não dispo-nibilizam essas deliciosas imagens no siteda Macmania? Seria o maior sucesso de hitsde todos os tempos!

João [email protected]

Fizemos algo ainda melhor. Filmamos aprodução da capa da Macmania 91 ecolocamos o vídeo no site. Corre lá queainda deve estar no ar.

O Mac na Mídia TONY DE MARCO

CHICAGO NÃO Esse postal do Senac pareceaquelas chapas de raio X do

Homer Simpson, que têm sem-pre alguma coisa espetada nocérebro. A fonte Chicago é ados menus do Mac, mas essa

versão PostScript é muito feia.

JASON OS XSe até o sagrado sistema operacional da Apple mereceu um upgradede arrepiar os cabelos, por que não um dos mais demoníacos vilões docinema? Jason, do famigerado filme Sexta-Feira 13, reformou geral.

OS ÚLTIMOS SERÃO OS ÚLTIMOSDepois de chegar por último no mercado de Internet grátis, o iBest deve ser o último

a fazer um anúncio com o iMac velho, pois é óbvio que o novo iMac vai exercer umpoder tantalizante sobre os publicitários devido à sua beleza, arrojo e maleabilidade.

DEBORAH SECCO APAVORA NO SITE DA GLOBOSei que vai ser difícil, mas se você conseguir parar de olhar para a carinha da Deborah, para a mãozinha da Deborah,para a bundinha da Deborah e prestar atenção no cenário, vai notar um iMac dos velhos na foto da esquerda e um iMacdos novos na da direita. Tá bom, esquece essa história de iMac e confere o resto no Paparazzo: www.paparazzo.com.br

CLASSE É CLASSE 2Pelo visto, o mercado de móveis tá dominado. No escritório ou em casa,

o negócio é ter um iMac, que é pequeno e cabe em qualquer canto.

CLASSE É CLASSEO iMac mostra que é do povoe faz bonito num anúncioclassificado da loja de móveisTocco. Tudo em 3 vezes semjuros ou até 8 vezes, menoso computador, é claro.

Mande sua colaboração para [email protected] ou para a Editora Bookmakers: Rua Topázio, 661 - São Paulo - SP - CEP 04105-062.

Hugo

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Apple diz que não conseguirá suprir toda a demanda nos próximos meses

Tid Bits

Como dezembro é o mês das coisas quenão existem ou ninguém nunca viu –de Papai Noel até paz entre todos ospovos – resolvi aproveitar uns dias quepassei em Washington para checar sepelo menos as tais lojas da Apple exis-tem de verdade.Isso porque, até agora, não tinhaouvido nenhum comentário a respeitode alguém que tivesse ido até umadelas. E não é para menos. Afinal, ne-nhuma fica nas famosas avenidas dascidades americanas. São todas afas-tadas do centro. A de Washington, porexemplo, que foi aberta em 1º de de-zembro, fica na verdade em Clarendon– a quase 50 minutos de metrô deonde eu estava. Aliás, ponto para osite da Apple, que indica corretamentecomo chegar a cada uma das lojas demetrô, de carro ou ônibus.

2700 Clarendon Blvd. Láestava eu. Mas cadê aloja? Esse número per-tence a um pequeno shop-ping a céu aberto. Quaseuma praça rodeada delojas. Dava para ler fa-cilmente onde ficava aBarnes&Noble e a PotteryBarn. Só não conseguiaachar o nome “Apple” em lugar algum.E nem achei. A fachada da loja éextremamente discreta. Não temletreiro, só duas maçãs laterais. Entrei.Para quem gosta da marca, é um parquede diversões. A variedade de coisasreunidas, todas compatíveis e extrema-mente bem organizadas, surpreende. A apresentação da loja, como nãopoderia deixar de ser, tem o padrãoApple: elegante, clean e moderna.

Não sei se a sensação é a mesma paraos americanos, mas, para nós brasileiros,acostumados a poucas e caras ofertasde software e hardware, a loja pareceum sonho. Os vendedores sabem tudosobre cada um dos produtos. Só paratestar a qualidade do serviço, resolvicolocar mais memória no meu Tita-nium. A vendedora disse que demo-raria 15 minutos para instalar.

Dei o “OK” e fui checar cuidadosa-mente a loja toda.Todos os Macs da loja usam AirPort eestão conectados à Internet.As câmeras digitais – fotográficas efilmadoras – podem ser utilizadas parateste. Scanners e impressoras nãoestão ligados, mas tão logo me apro-ximei delas, um vendedor avisou que,se eu quisesse, ele poderia ligar aquelaque eu desejasse a um Mac para

checar a qualidade de impressão. No fundo da loja, um telão mostra osgráficos do iTunes da música ambienteda loja. Próximo ao telão, três bancosdelimitam um espaço usado para pe-quenas palestras ou cursos. Segundome informaram, todas as lojas pos-suem uma agenda bastante movimen-tada desse tipo de evento.Ainda não tinha acabado de ver tudoquando fui informado de que o meucomputador estava pronto. OK. Horade ir. Já de saída, senti falta de umacoisa: aquela seção de camisetas,mouse pads etc. com a marca daApple. Não há nada desse tipo por ali.E talvez nem precise. Só para me vingar, perguntei, já naporta, se havia alguma coisa para PC.A vendedora, que fez questão de melevar até a saída, sorriu e disse que“alguns” programas também fun-cionam em PCs.Saí. E como agora já vi que existemlojas da Apple, comecei a pensar quePapai Noel talvez exista também. Equem sabe não traga de presente em2002 uma dessas para nós no Brasil.

Rui [email protected]

Publicitário, não resiste a qualquer produto com uma maçã estampada.

No mesmo dia em que anunciou lucrode US$ 38 milhões da Apple, o vice-presidente de finanças Fred Andersonavisou que a empresa não conseguiráentregar a tempo todos os iMacsencomendados. As vendas estão maio-res do que o esperado. Para conseguirfabricar todos os iMacs pedidos, a

Apple diz que precisará de pelo menosum trimestre. Desde o velho iMac, quesaiu há três anos, nenhum produto daApple teve tantas encomendas quantoeste na primeira semana após lançado.Anderson também está otimista com opróximo trimestre fiscal. Março é ummês em que tradicionalmente há uma

transição na produção. A empresa, temtrês novos produtos fortes: o novoiMac, o Mac OS X e o iPod. Sem con-tar os portáteis: só o iBook vendeu600 mil unidades do modelo brancodesde que foi lançado, em maio – odobro de vendas do modelo originalem 20 meses.

iMac em 2002Vai faltar

Leitor da Macmania visita uma loja da Applenos EUA e nos conta sua experiência

Meninos,eu vi!

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O macmaníaco carioca agora tem um novo lugar para comprar seu Mac e apren-der a usá-lo. A MacInRio resolveu inovar com um método de “treinamentodelivery”. Seguindo a filosofia “o melhor modo de um pokaprátika aprender afuçar no Mac é na sua própria máquina”, eles mandam o professor para a casa outrabalho do cliente. O serviço é disponível apenas na cidade do Rio de Janeiro ecusta a partir de R$ 290 para usuário doméstico e R$ 200 (por funcionário)para pacote de empresas. Além das aulas, o cliente ganha um CD com aplicativospara serem usados nocurso. Fora o treina-mento, a MacInRiotambém faz assistên-cia técnica, instalasoftwares, reconfigurao Mac OS e montaredes. O serviço écobrado por mês.Desde o começo doano, a loja tambémestá vendendo Macsa juros bem razoá-veis. A loja possui taxas que variam de 2,95% a 3,3%, um pouco abaixo dos3,8% das tradicionais financeiras. Um G4 733 MHz em 36 vezes sai por R$356,89 ao mês. Além disso, a revenda distribui brindes, como memória RAM, edá três meses de assistência técnica gratuita.Endereço: Rua Arnaldo Quintela, 109, Loja A - Botafogo.Site: www.macinrio.com Email: [email protected]

Tel.: 021-2295-4545/2295-0888

A Apple anunciou os resultadosfinanceiros do primeiro trimestre fis-cal de 2001/2002, que compreendeos meses de outubro a dezembro. O lucro foi de US$ 38 milhões (US$0,11 por ação), bem abaixo dos US$66 milhões (US$ 0,19 por ação) dotrimestre anterior. No entanto,esses resultados são superiores aosdo mesmo período no ano fiscal de2000/2001, quando a empresa teveum prejuízo de US$ 195 milhões.A Apple faturou US$ 1,38 bilhão –37% a mais que em 2000. As ven-das fora dos EUA representaram 48%do faturamento e 746 mil Macsforam vendidos no período. O princi-pal lançamento do período, o iPod,vendeu mais de 125 mil unidades.A empresa teve um trimestre sólidoem comparação ao das outras empre-sas de informática, que passam poruma péssima fase devido à recessão

americana, agravada após os atenta-dos de 11 de setembro. Fred Ander-son, vice-presidente financeiro daApple, anunciou que ela tem US$ 4,4bilhões em caixa. Com o sucessoinevitável do novo iMac, o segundotrimestre da Apple tem tudo para sermelhor. E as margens brutas de lucrocontinuam ao redor de 30%, o que éum aparente paradoxo: a Apple in-veste muito mais em desenvolvimen-to de produtos que a indústria de PC,e esta (com a única exceção da Dell)vem sofrendo sérias perdas, mesmocom margens de 10% ou menos.Tudo isso motivou uma reportagemextensa intitulada “O Futuro daApple” na revista Business Week –ironicamente, a mesma que tinha“enterrado” a Apple em 1997. Oconteúdo da matéria se resume em:“finalmente, a Apple tem tudo queprecisa para florescer”.

Ele conseguiu de novo. Depois deemplacar o XRay como um dos free-wares para OS X mais baixados datemporada, Rainer Brockerhoff –desenvolvedor brasileiro e membrodo conselho editorial da Macmania –emplacou mais um. Zingg! é umitem de menu contextual que dá aopção de abrir um determinadoarquivo com qualquer aplicativo

compatível, compensando a falta doesquema Type/Creator de associ-ação e “turbinando” o anêmico me-nu contextual do sistema. Simples eeficaz. O programa, que está na ver-são 1.1, teve mais de quatro mildownloads em 24 horas no Version-Tracker.com. Na avaliação dos usuá-rios que baixaram o programa, elerecebeu cinco estrelas. O xRay tam-bém ganhou a avaliação máxima.O nome do programa é uma home-nagem ao fotógrafo norte-america-no David Drew Zingg (“Tio Dave”),falecido em 2000, que morou mais

de 30 anos no Brasil. Zinggé patrono da revista Mac-mania. Conheça mais sobreele em www.zingg.com.br.

Macs no Rioabre a coisa certaZingg!

Apple segue firme no azulFaturamento x lucro em US$ milhões

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Eles estão felizes da vida.Tiraram foto ao lado dosmanda-chuvas da Apple Brasil,apertaram a mão do secretáriodo Meio Ambiente de SãoPaulo, Ricardo Trípoli, e come-ram os quitutes da festa depremiação, que aconteceu emdezembro no Sesc Vila Mari-ana. Os vencedores do PrêmioApple de Criatividade2001 (que contou com oapoio da Macmania) agora são

orgulhosos proprietários de Macs (o merecido pre-sente recebido pela vitória) e, mais importante,cacifaram seus nomes no concorrido mercado depublicidade nas áreas de mídia impressa, Web evídeo. Mas quem são os vencedores que desbanca-ram 2500 trabalhos inscritos no prêmio?Aqui estão os 12 trabalhos que venceram nas cate-gorias Estudante, Jovem Profissional, Vídeo e Webdesign. Houve ainda a categoria Professores eFaculdades. O professor Giovanni Marangoni, daESPM-RJ, ganhou por ter o maior número de alunosentre os 100 primeiros colocados, e a FaculdadeEstácio de Sá por ter mais alunos inscritos.A dupla que ficou na primeira colocação da catego-ria Jovem Profissional, Pedro Guerra Vieira e MauroMarques Carvalho, com a peça “Folha”, levou umaviagem para Cannes. O par, que trabalha em umaagência fora do circuito Rio-São Paulo, em Santos,está agora com a esperança de subir a serra com aajuda do prêmio. “Gostaríamos muito de ir parauma agência na Capital. Quem souber de algumacoisa, por favor entre em contato”, diz Pedro. Nãosão só eles que botam fé de que o prêmio dará umempurrãozinho na carreira. Guilherme Kanso, quefaz dupla com Rafael Goulart (primeiros colocadosna categoria Estudante com o trabalho “Suporte”)disse: “futuramente devo sair em busca do meuobjetivo, que é trabalhar em São Paulo. Atualmentetrabalho em Campinas, na Matisse Propaganda.”Rafael e Guilherme estudam publicidade na Unip.Aliás, segundo a Apple, houve um grande númerode inscritos que moram no interior de São Paulo ouem outros Estados como Minas Gerais, mesmo sen-do o tema do prêmio desse ano tipicamente paulis-tano, o Projeto Pomar. Dos 12 trabalhos premiados,

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Feito em Mac

1º lugar - Web design:Emerson Bergamaschi

Bauru/[email protected]

3º lugar - Web design:Oscar Christofani Segovia e Elisa Rocha Agostinho

São Paulo/[email protected]

[email protected]

1º lugar - Jovens Profissionais: “Folha”Pedro Guerra V. Santos e Mauro Marques C. Santos

Santos/[email protected]

[email protected]

2º lugar - Jovens Profissionais: “Radar”Jeremias Pereira e Edson Kerber

São Paulo/[email protected]

[email protected]

3º lugar - Jovens Profissionais: “Placas”Eduardo Moliterno e Bruno Eduardo Chaves Godinho

São Paulo/[email protected]

[email protected]

Veja o que pensam, o que fazem e quem foram os ganhadores do Prêmio Apple de Criatividade 2001

Aos vencedores, os Macs

cinco não eram nem de São Paulo nem do Rio. Havia até ganhadores que não trabalham comMacintosh e fizeram parte do trabalho em PC.Como Elisa Rocha Agostinho, terceira colocada nacategoria Web design. “Meu parceiro de prêmio,Oscar Christofani Segovia, tem um Macintosh emcasa e nosso site foi feito nele, com alguns peque-nos ajustes no PC para garantir que todos pude-ssem ver a peça do mesmo modo”.Rodrigo Burdman, segundo colocado na categoria

2º lugar - Web design:Luiz DacostaNiterói/RJ

[email protected]

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1º lugar - Estudante: “Suporte”Guilherme Kanso e Rafael Goulart

Campinas/[email protected]@uol.com.br

1º lugar - Vídeo: “Ameba”Fernando Suzuki

São Paulo/[email protected]

2º lugar - Vídeo: “Puzzle”Roberto Seba e Hélio Gualberto

Vitória/[email protected]@uol.com.br

3º lugar Vídeo: “Aula de Cidadania”João Landi Guimarães

São Paulo/[email protected]

2º lugar - Estudante: “Feijão”Rodrigo Burdman e Marcelle Villar

Rio de Janeiro/[email protected]

[email protected]

3º lugar - Estudante: “Lancheira”Vlademir Rapchan e Felipe Cotta Cardoso

São Paulo/[email protected]

[email protected]

Estudantes, viu pela primeira vez um Mac porinfluência de um ex-sogro, que era designer dejóias e tinha um Power Mac 7200. “Lembro quefiquei bestificado com o mouse de um botão e ainterface. Achei muito maneiro o disquete sair dodrive através do Trash,” relembra. O primeiro Macde Rodrigo será o iMac ganho no concurso. Atéentão ele só tinha um PC na sua casa, agora doadopara sua irmã mais nova.Primeiro colocado na categoria Web, EmersonBergamaschi só teve contato com Mac na facul-dade. Mesmo assim, ele é veterano de PrêmiosApple. Esta é a terceira edição da qual participa.“Considero razoável minha experiência com Mac,apesar de ela ser restrita à universidade, há cercade três anos. Mas agora com o prêmio em mãos, oiMac, tenho certeza de que isso vai mudar. Afinal,qual o designer que nunca sonhou em ter um Mac?”.Outra característica comum entre os vencedores éaquela atitude de deixar quase tudo para a últimahora. Foi o tal de “a pressa é amiga da quase per-feição”. “Tive a idéia para o projeto quase queimediatamente, mas fui empurrando com a barrigadurante meses antes de executá-la”, conta LuizDacosta, que não fosse o prazo prorrogado poralguns dias não teria levado o segundo lugar de Webdesign. “Como todo bom brasileiro, deixei parafazer o projeto na última semana do prazo e tenteienviar o material na véspera do término dasinscrições.” Mesmo feliz com o prêmio, a dupla Edson Kerber eJeremias Pereira (segundo lugar em Jovem Profis-sional) queria mais – a primeira colocação. Issoporque Edson tinha ficado em segundo lugar noprêmio no ano retrasado. Já para Jeremias, oprêmio pode ser a salvação. Desde o começo doano, ele engrossa a fila dos publicitários desempre-gados e acredita que com o Mac pode ser mais fácilencontrar uma nova vaga no mercado.

Todo vapor em 2002Não foram só os ganhadores que ficaram contentes.A Apple ficou satisfeita com os resultados doPrêmio do ano passado. “Na categoria Estudantes,mais de 100 escolas foram representadas. Esse vo-lume é três vezes maior que o de 2000. Nós nãopoderíamos estar mais felizes”, festeja CelesteGonzález, Gerente de Marketing da Apple Brasil.Sobre o prêmio deste ano, a Apple guarda segredosobre o tema. “Todas as informações são confiden-ciais, para que todos os participantes tenham asmesmas oportunidades. Mas posso adiantar algumascoisinhas. Veremos algumas mudanças no programa

em 2002. A primeira delas é que seu início e tér-mino ocorrerão mais cedo”, diz Celeste. Outra novi-dade é a expansão internacional do prêmio quetambém acontecerá na Argentina e no México.Segundo Renata Schiavone, Consultora Educacionalda Apple, o tema deste ano será surpresa, mas nãoperderá o enfoque social da proposta como o doano passado com o Projeto Pomar. µ

O futuro é plano

por heinar maracy • foto clicio

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Segunda-feiraEste vai ser grande. Até para os nossos padrões.

Terça-feiraConte os dias. Conte os minutos. Conte em ficar bestificado.

Quarta-feiraAlém dos sites de boatos. Muito além.

Quinta-feiraÉ como uma credencial de palco para o futuro.

Sexta-feiraAudaciosamente indo onde nenhum PC jamais esteve.

SábadoVelocidade máxima à frente. Luxúria fator 10.

DomingoSó mais uma noite sem dormir.

Nunca um lançamento da Apple foiprecedido por tanto hype, especula-ções e boatos quanto o novo iMac,apresentado em 7 de janeiro, na aber-tura da Macworld de San Francisco.Grande parte do barulho foi criada pelaprópria Apple, em sua home page. A cadadia, uma frase de efeito deixava os mac-maníacos mais ansiosos para saber o queo tio Steve iria tirar da cartola. Depois damá impressão das poucas novidades daMacworld de Nova York, em julho, eranatural que todos esperassem produtosestonteantes desta vez. É bom não esquecer que Jobs, além degênio dos negócios e do Mal, é antes detudo um gênio do marketing. Resolveudar uma pilha no tradicional buxixo queacontece antes de cada Macworld e atéadiantou seu keynote speech (discurso deabertura) em um dia para poder ser capada revista Time no mesmo dia (quase ven-do seu feitiço virar contra o feiticeiro). A grande perguntaé: será que vale apena atiçar a curio-sidade da mídia,cutucar os sites deboatos com vara curta e estimular tanto aimaginação dos usuários antes de lançarum produto? Isso não é correr um riscomuito grande de ver um lançamento re-volucionário ser recebido com comentá-rios do tipo “Ah, mas é SÓ um G4 minús-culo com tela plana que grava DVDs etrês vezes mais barato do que o modelodo ano passado”?O fato é que a Apple decidiu correr orisco, e quem não botou muita fé nosboatos que precederam o evento nãoacreditou no que viu. Sim, um iMac detela plana não é nada “muito além dossites de boatos”: pelo contrário. Todomundo já previa que esse era o caminhonatural a ser seguido pela Apple. Afinal, Fo

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Quando foi apresentar o iPhoto, Steve Jobs pegou umacâmera digital e disse “basta ligar...” Todo mundo come-

çou a rir, lembrando do fracasso da câmera na Macworld deNova York, em julho. A máquina não falhou desta vez, mas

Steve deu uma demoradinha para aumentar o suspense.Pouco depois, o iPod se recusou a sincronizar com o

iTunes. “Bem, vocês sabem como ele deveria funcionar”,disse Jobs, e passou para o próximo assunto rapidinho.

Quase sem incidentes

há mais de um ano ela vem pregando amorte do monitor de garrafão de vidro.Só que ninguém conhecia a capacidadedos designers da Apple em criar algo tãodiferente. Ninguém – repito, ninguém –jamais imaginou um computador com aforma e funcionalidade do novo iMac.

Simples e naturalNão, ele não se chama “iMac Flat Screen”,“iMac G4” nem “iMac II”. Seguindo asdiretrizes da Era Jobs, o nome é simples-mente iMac, e o anterior passou a ser “ovelho iMac”.Não é preciso chegar perto para perceberque ele é um prodígio do design, da en-genharia e da absorção de custos. Reza alenda (ou melhor, o marketing) que elefoi concebido por Jobs e seu designer-chefe, Jonathan Ive, em um passeio pelahorta da mulher de Steve, onde eles culti-vam suas refeições vegetarianas. Ive vinhatentando criar um iMac com um monitor

LCD gordinho, unindoa CPU à tela plananuma peça só. Stevenão ficou contente.O design era óbvio,

mas não suficientemente óbvio. Eles deci-diram que cada componente deveriaseguir sua vocação natural. O drive ópticodeveria permanecer horizontal, para nãocomprometer o seu desempenho. A CPUficaria na base, com seu peso dando equi-líbrio ao conjunto. A tela permanecerialivre, fina e flutuante, e ligada à base porum braço móvel articulado paraaproveitar toda a sua nova liberdade.Estava criado o “computador-girassol”, oumelhor, o “computador-luminária”.A Apple conseguiu radicalizar sua idéia decomputador pessoal: economia de espa-ço, ergonomia, facilidade de uso e carade objeto de decoração ou eletrodomésti-co futurista. Tudo isso junto.

Hype (ráipe): promoção de um produto,evento ou personalidade através de afir-mações exageradas ou desproporcionais.

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os números

Processador RAM (MB) Drive óptico* Preço Lançamento(MHz) e HD (GB) (US$) (EUA)

G4/800 256/60 SuperDrive (8x8x24x) 1.799 Janeiro

G4/700 256/40 Combo (12x8x32x) 1.499 Fevereiro

G4/700 128/40 CD-RW (24x10x32x) 1.299 Março

Altura: 32,9 cm a 50,9 cm (depende da posição da tela)Diâmetro da base: 27 cmPeso: 9,7 kgConexões: três portas USB, duas portas FireWire, Ethernet, saída de vídeo VGA,modem interno 56 k V.90, pronto para AirPort.Vídeo: NVIDIA GeForce2 MX com AGP 2X, 32 MB de memória de vídeo; resolu-ção máxima de 1024x768 a milhões de cores.*As velocidades listadas são para gravação de CD-R e CD-RW e de leitura de CD.O drive combo lê DVD a 8x. O SuperDrive lê DVD a 6x e grava DVD-R a 2x.Cor: branco fosco com moldura da tela transparente,pescoço de aço cromado e mouse e teclado brancos

O iMac de tela plana teve sua cara mostrada antesdo esperado por Steve Jobs, graças a um “furo” darevista Time. Ela foi o único veículo a ter a permis-são de conhecer o novo iMac antes da hora e retri-buiu com uma generosíssima matéria de capa.Aparentemente, a idéia da Apple era que a revistachegasse às bancas norte-americanas na segunda-feira, mesmo dia do keynote speech. Mas o site cana-dense da Time colocou o artigo no ar no domingo à

Time “fura” lançamento

1 Fones2 Alto-falantes3 FireWire4 Ethernet

5 Energia6 Modem7 USB8 Saída de vídeo

1 2 3 4 5 6 7 8

teclado, mais perto dos olhos, e acaba como velho problema da tela muito baixa oumuito alta que causa problemas na coluna.O LCD é de excelente qualidade, permitin-do um ângulo de visualização de 120 grausna horizontal.O hemisfério branco com a maçã cromadana frente (apelidado por aqui de “pão debatata”) lembra uma base AirPort e ocupapouco espaço em cima da mesa: 27 cm dediâmetro de área ocupada, menor até que ade um PowerBook. A fonte de força estáembutida na base – um salto de concepçãoem relação ao Cubo, que precisava de umafonte-tijolo extra que destruía a magia dodesign compacto. O teclado e o mouseóptico agora são brancos para combinar.

bem sacadoEsse iMac pede para ser tocado e usado.Ergonomicamente falando, não há nada maispróximo do natural do que sua tela móvelcom um “pescoço” capaz de se movimentar180 graus para os lados e 90 graus na verti-cal. Ela pode ser colocada quase acima do

Segundo Jobs,foram dois anosde pesquisa pa-ra se chegar aoformato do no-vo iMac. Comele, a Apple vol-ta a ficar a anos-luz do resto da indústria de informática.De uma hora para outra, todos os PCs domercado (incluindo o iMac roxinho quetenho aqui na minha frente) viraram, lite-ralmente, coisa do século passado.Mas não é só no design que o novo iMac édiferente e interessante. Por dentro, umprocessador G4 de 700 ou 800 MHz (de-pendendo da configuração escolhida) leva

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noite. A notícia do “vazamento” correu pela Internetcomo fogo em pavio. Em questão de minutos, ossites de rumores (que até então estavam totalmente“perdidos” sobre o que iria de fato ser lançado) co-locaram links, espalharam cópias das imagens e re-petiram trechos do texto da matéria.Horas depois, na madrugada de segunda, o siteinteiro da Time Canada foi desligado, com a sua URL apontando para o site americano da revista. Mas

potência para o usuário doméstico, antes presoaos processadores G3. O chip acelerador devídeo GeForce2 não é a última palavra em tec-nologia gráfica, mas coloca o iMac em pé deigualdade com os consoles de jogos do momen-to. Com essa configuração, o desempenho doiMac ficou bem próximo ao dos modelos profis-sionais, mas não chega a empatar. Um PowerMac G4 de mesa com o mesmo clock ainda fica10 a 20% mais rápido, pois o iMac não possui obackside cache de 2 MB e o bus (barramento) éde 100 MHz em vez de 133 MHz.

fracos e fortesO único verdadeiro ponto negativo é o uso damemória RAM padrão SO-DIMM (a mesma doiBook, do PowerBook Titanium e dos primeiros

EnquetePerguntamos no nosso site, em dezembro: “Qual vai ser o próximo lançamento não-Mac da Apple, depois do iPod?”

36,6%Um PDA com acesso wireless à Internet e a outros Macs

22,4%Um computador-tablet com reconhecimento de escrita

20,1%O iBoogle, um cachorro-robô que busca coisas na Internet, imprime e traz para o dono enroladas na boca como um jornal

11,3%Um tocador de QuickTime (filmes, música, Flash), com visor de cristal líquido

9,6%O iHub, aparelho que liga todos os seus aparelhoseletrônicos (TV, som, DVD) à Internet

isso não impediu que, na hora da apresen-tação do iMac, a maioria já soubesse o queiria ver. Steve até fez piada: “alguns de vocêsjá devem ter visto”.O incidente acabou chamando mais atençãoainda para o lançamento do iMac do que setudo tivesse corrido sem desencontros. Osmais cínicos juram que o “furo” não passoude mais uma brilhante armação de Steve Jobs.

A maioria das pessoas não precisou ser lembrada da semelhança entre o novo iMac e

a mascote da Pixar, Luxo Jr. (acima, em cena do filme homônimo de 1985).

A luminária Luxo, criada entre 1932 e 37 efabricada até hoje com poucas mudanças, foi

a primeira a usar um braço articulado commolas de compensação da gravidade.

Por sua vez, a tela móvel e destacada do restoda eletrônica definia a clássica TV Philco

Predicta, fabricada entre 1958 e 60.

Não dá para acusar o novo design de ser simplesmente um chamariz. Ele resolve de forma genial o perpétuoproblema ergonômico do posicionamento do monitor. E quando a máquina está em uso, o gabinete hemisférico

some de vista por trás da tela, dando a sensação de que ela está flutuando no ar. Nota dez em elegância.

Os precursores

Mobilidade da tela é o “feature matador”

iMacs) em vez da PC-133, muito mais barata, utili-zada nos iMacs da geração passada. Ele tambémtem um slot para a memória PC-133, mas não éfacilmente acessível e já vem preenchido por umpente de 128 MB ou 256 MB, dependendo domodelo. Ou seja, se você pretende levar seu iMacao limite de 1 GB de RAM alardeado por Jobs, vaiter que levá-lo a uma assistência técnica para quetroquem o pente de memória original.Jobs confundiu um pouco a platéia ao afirmarque o novo iMac possuía cinco portas USB. Naverdade, isso só acontece se você contar as doteclado. Ou seja, após plugar mouse e teclado,sobram três portas livres (duas na base, uma noteclado). Há também uma saída de vídeo SVGAidêntica à encontrada nos novos iBooks (mas só para espelhamento).

O que realmente liga é o SuperDrive (o gravadore leitor de CDs e DVDs), disponível no modelotopo de linha. Finalmente a autoria de DVD che-ga ao usuário comum. Agora, mais de um anodepois de seu lançamento, o iDVD começa a fa-zer sentido. O SuperDrive é o drive dos sonhosde qualquer macmaníaco, não só pela capacidadede criar filminhos que passeam em qualquerDVD player, mas também por gravar becapes emdisquinhos de 4,5 gigas. Não é à toa que o mode-lo com SuperDrive foi o primeiro a chegar aomercado, no final de janeiro (aportando no Bra-sil provavelmente em março). Existem duas ou-tras configurações (uma com drive Combo eoutra com CD-RW), que serão lançadas respecti-vamente em fevereiro e março. Até lá, o iMacantigo ainda será vendido.

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Steve Jobs voltou a falar da estratégia do “HubDigital”, apresentada pela primeira vez na Mac-world de San Francisco do ano passado (quandoforam lançados iTunes, iDVD e iMovie 2).Considerado “o futuro do computador pessoal”pela Apple, o Hub Digital foi explicado comosendo composto de quatro áreas: áudio (iTu-nes), vídeo (iMovie), DVD (iDVD) e fotografiadigital. Essa foi a deixa para apresentar o iPhoto,um programa para importar, editar, catalogar,imprimir e compartilhar fotos digitais. Quemtem uma câmera digital e o Mac OS X deve irimediatamente ao site da Apple e baixar o iPho-to. É de graça e, de longe, a maneira mais fácil

A vida digital como ela é

O iPhoto é o seu “Finder para fotos”. Em vezde renomear seus arquivos, ele atribui palavras-chave às imagens e traz várias possibilidades

de organização ortogonal

bem-vindo ao iphoto

O iPhoto traz também ferramentas básicas decorreção de imagem, como rotação, crop (corte)e redução de olhos vermelhos. Para um trata-mento mais sofisticado, você pode escolher umprograma de edição de imagens como “auxiliar”.Um grande momento da demonstração foiquando Steve comentou que não tinha “Photo-shop para OS X” para editar as fotos, fazendo aplatéia vir abaixo.Mas o grande lance do iPhoto é sua capacidadede compartilhar fotos de três maneiras:•Slide Show: com um clique, você mostra umdos seus álbuns na tela do Mac, com suavestransições e a trilha sonora de sua preferência.•Álbum na Web: Mais um clique: boom! Suasfotos são carregadas diretamente para umapágina pessoal na Web, via iTools (ferramentasde Internet grátis da Apple).•Livros e fotos impressas: Com alguns cli-ques e algumas tecladas, você cria álbuns quepodem ser enviados a um serviço via correio daKodak que “revela” suas fotos em papel fotográ-fico, podendo montar um livro de capa duracom elas. Infelizmente, esse serviço só está dis-ponível para entrega nos EUA e Canadá.O iPhoto também é utilizado pela Apple parademonstrar as capacidades de integração deseus programas com o AppleScript. Na páginaiPhoto Scripts (www.apple.com/applescript/iphoto)há scripts que acrescentam funções como criarcartões virtuais com fotos e músicas ou colocarfotos como papel de parede (fundo de tela).Embora seja intuitivo e muito útil, o iPhoto énitidamente um “produto 1.0”. Detectamosalgumas limitações em poucos dias de uso:•Falta um ajuste de brilho e contraste para con-sertar fotos muito escuras ou muito claras.•O número de imagens na library é limitado.Segundo a documentação, cabem alguns milha-res de fotos, de acordo com a RAM disponível.Isso é muito pouco em se tratando de fotografiadigital e não há como criar uma segunda library.•Não há como escolher onde a library vai ser armazenada.•Não há como mover ou alterar o tamanho dasfotos em um livro.•Diferentemente do iTunes, se você importafotos já existentes ele faz uma cópia em vez deguardar um alias dela na library.Ou seja, há muito o que melhorar. Mas isso nãoquer dizer que a versão atual não cumpre seuobjetivo de tornar mais agradável o hobby dafotografia digital. Muito pelo contrário. Nãoexiste nada parecido com o iPhoto. Ele é umaótima desculpa para você comprar uma câmeradigital, se você tem um Mac, ou comprar umMac se você tem uma câmera digital.

de organizar as centenas de fotos que você pro-vavelmente possui em seu HD.O iPhoto segue uma metáfora que Steve chamou

de “caixa de sapatos digi-tal”: cada descarga da câ-mera vira um “rolo de filmevirtual”. As fotos são baixa-das automaticamente aoplugar a câmera e colo-cadas em uma biblioteca(library), onde são repre-sentadas por ícones cujo ta-manho é ajustável em tem-po real na janela de visual-ização. Você associa pala-vras-chaves às fotos (famí-lia, viagens, amigos etc.)para depois poder selecio-ná-las por assunto. É possí-vel também criar álbuns,semelhantes às playlists doiTunes, ou criar livros comvárias fotos e textos com-postos em páginas paraimpressão posterior.

Diagrame suas fotosfavoritas em um álbumpara depois imprimir

iWalk virou iWishEm meio à especulação sobre oslançamentos da Macworld, umhoax (pegadinha) se sobressaiupela qualidade do material etiming dramático de seus perpe-tradores. Uma semana antes da fei-ra, o site Spymac publicou vídeose fotos de um tal iWalk, o PDA queseria o grande lançamento daApple. As imagens mostravam umaparelho que parecia um cruza-mento entre o Palm e o iPod, comuma elaborada interface baseadano visual Aqua e reconhecimento

de escrita no estilo do Newton.Girando um botão com o logo damaçã, a tela mudava da orientaçãovertical para a horizontal.O boato e os filmes se espalharamimediatamente pela Web, gerandopolêmicas sobre sua autenticidadee matérias sobre o “novo produto”na imprensa mundial. Não adianta-ram os argumentos de que os fil-mes foram feitos na Alemanha, queo Spymac é de um escritório de de-sign alemão e que ele já tinha “lan-çado” o iWalk meses atrás, pouco

antes da introdução do iPod.O povo quer acreditar que a Appleainda vai lançar seu PDA. A pesqui-sa que fizemos no site da Macma-nia prova isso. Mas esse sonho pa-rece cada vez mais distante. Jobstem dado indícios de que acha queo mercado de computadores demão “é uma fria”. O próprio dia-grama do “hub digital”, que inicial-mente trazia um Palm como perifé-rico, agora mostra apenas câmerasdigitais, DVDs e tocadores de MP3.Mas quem sabe...

iBook tamanho famíliaSteve Jobs passou como um rolo compressor sobre o anúncio da nova linha de iBooks, que trouxe uma belanovidade, não prevista por nenhum site de boatos: um modelo maior, com tela de 14 polegadas e drive Combo(que grava CD e lê DVD). Para dar um pouco mais de motivação para as pessoas adquirem o iBook, a Appleabaixou em US$ 100 o preço do modelo básico (que passa a custar US$ 1.199). O modelo com

tela de 14" chega com preço de US$ 1.799. Junto com asmudanças recentes na linha de PowerBooks (cu-jos modelos de 550 e 667 MHz vêm agora comdrive Combo), a Apple demonstrou que não pre-tende deixar cair a peteca da relação custo/bene-fício dos portáteis. As duas linhas vêm recebendoupdates trimestrais com melhorias de capacidadee velocidade. A grande pergunta agora é quandoirá sair o primeiro portátil com SuperDrive.

Nem só de iMac foi feita a Macworld de SanFrancisco. Steve Jobs começou divulgando váriasestatísticas para provar o crescimento da plata-forma. O iPod, que não é um Mac mas ajuda avender Macs, foi um sucesso: vendeu-se 125 mildeles em pouco mais de um mês. A Apple abriu27 lojas de varejo nos EUA, com uma visitaçãode 800 mil pessoas somente no mês de dezem-bro; esta Macworld teve 80 mil pessoas cadastra-das para os três dias. 40% das pessoas que com-praram nas lojas Apple não eram usuários deMac. Outro número impressionante foi a vendade 36 mil iBooks para o governo do Estado doMaine, nos EUA – a maior venda até hoje decomputadores para o mercado educacional. A apresentação de Jobs também originou umnúmero mastodôntico: mais de 160 mil pessoasassistiram à sua transmissão pela Internet viaQuickTime Streaming – um novo recorde paratransmissões ao vivo pela rede.Sobre o Mac OS X, Jobs não adiantou nada

sobre qualquer novo update. Preferiu falarsobre a quantidade de programas lançadospara o sistema (são quase 2.500) e chamoupara o palco vários desenvolvedores. ShantanuNarayen, vice-presidente executivo da Adobe,falou do lançamento oficial do After Effects edo GoLive e fez uma rápida demonstração doPhotoshop 7 para o OS X, mas sem revelar oprincipal: quando ele chegará ao mercado.Dan Gregoire, da Lucasfilm, precedido poruma aparição-relâmpago de George Lucas comcara de quem não dormiu, mostrou como aLucas está usando o Maya e o After Effects para criar os mais de 4 mil animatics (story-boards animados em computador) do Episódio2 de “Star Wars”.E para provar que a transição para o Mac OS Xestá chegando ao final, Jobs anunciou que apartir de agora todo Mac fabricado vai “bootar”diretamente pelo OS X e não mais pelo 9. Issoainda não quer dizer que o sistema antigo foi

abandonado (o Mac OS 9.2 vem instalado tam-bém), mas é um aviso: daqui pra frente, só oOS X importa.Descontado o hype, os lançamentos da Mac-world foram bem consistentes. A estratégia dohub digital “pegou no breu”. O novo iMac trazpara o consumidor doméstico grandes vanta-gens comparativas, que colocam o iMac emuma categoria bem diferente do da concorrên-cia Wintel. E dá sinais de que mais novidadesvirão logo. Primeiros candidatos: os agoradefasados G4 de mesa. Muita gente aguardavaque novos Power Macs G4 com velocidadesacima de 1 GHz fossem lançados em SanFrancisco, mas isso não ocorreu. Ao que tudoindica, são a bola da vez. µ

HEINAR MARACYAchou o novo iMac lindo, maravilhoso e revolucio-nário, mesmo com cara de pão de batata.Colaborou Sérgio Miranda

Um bom começo

Qual é o melhorprograma de email?

por Márcio Nigro

Seucliente

preferencialEu tenho uns quatro, mas conheço gente que tem bem mais, não me pergunte exatamente por quê. À medidaque é disseminada a conexão rápida à Internet, os clientes de email ficam cada vez mais presentes em nossasvidas. Há gente que nunca desliga o programa, pois recebe mensagens noite e dia. Em empresas e escritóriosisso é ainda mais comum, já que as pessoas acabam preferindo passar um email ao colega em vez de caminhardez passos e dar o recado pessoalmente. Além disso tudo, temos que enfrentar o grande volume de mensagensque invadem nossas caixas postais diariamente. Elas vêm de diversas fontes: amigos, inimigos, grupos de discus-são, newsletters, spam... Some tudo isso e já temos material suficiente para discutir a teoria do caos.A verdade é que não podemos – ou simplesmente não queremos – dedicar várias horas diárias a triar e organizaro email. Por isso, estamos sempre atrás do programa ideal, que lide com várias contas, classifique as mensagensautomaticamente, identifique o que é lixo, gerencie nossos contatos, faça cafezinho e ainda busque as criançasno colégio. É claro que isso é uma grande utopia, mas os programadores estão se esforçando.Há boas opções, tanto para o Mac OS 9 quanto para o OS X. Então, façamos as honras da casa com uma breveapresentação de cada um deles, e em seguida mostremos como eles se comparam nas funções mais importantes.

Quantos endereços de email você tem?

Diferenciais – Confira o que cada progra-ma oferece de especial.Pontos fracos – Se algum deles fosseperfeito, não estaríamos fazendo este

teste comparativo.Busca – Se você é daqueles que não jogamfora nenhum email recebido, deve ter difi-

culdades em encontrar mensagens específicas quan-do precisa delas. Nessa horas, se o programa nãooferecer boa ferramenta de busca, talvez vocêtenha de achar o que quer na unha.

Filtros – Recurso importantíssimo paraquem tem que lidar com muitas mensagens

diariamente. Automatizam muitas tarefas, comomover mensagens para pastas específicas, redirecio-ná-las para outrem, jogá-las direto no lixo e umasérie de outras que variam entre os programas.

Múltiplas contas – É normal termos maisde uma conta de email. Por isso, é impor-

tante que o software que usamos também ofereçaacesso e gerenciamento de múltiplas contas simulta-neamente e suporte padrões recentes, como o IMAP(que é usado pelo Mac.com).

Composição das mensagens – Comovocê já deve ter percebido, o pessoal

desta revista de modo geral não é a favor de usarHTML para compor mensagens de email. Eis osmotivos: as mensagens ficam muito maiores,demoram mais tempo para baixar e carregar ecomplicam o tráfego de informações na Internet.Não é uma cor de fundo diferente ou um texto emitálico que vai aumentar a efetividade da suacomunicação; chapar o seu texto de código apenaspara criar uma mensagem mais bonitinha é o

cúmulo da inutilidade. Crie logo uma página naWeb e mande o link por email. Além disso, mensa-gens em HTML podem não ser lidas pelo seu clien-te de email, o que oblitera a sua função primária –a de passar uma mensagem.

Scripts – Os clientes de email que ofere-cem suporte ao AppleScript permitem que

você estenda as suas funcionalidades, adicionandoscripts que automatizam ou facilitam uma porçãode tarefas.

Migração – Quando passamos de um clientede email para outro, é fundamental saber se

a migração será um processo simples e se poderemosmanter todas as nossas mensagens, contatos, filtrosetc. Conforme veremos, isso nem sempre é possível.

Preço/download – Tenho que desembolsaralgum? Se for de graça, onde pego?

Critérios de avaliação

19

¡

Mail

Diferenciais – O ícone do programano Dock indica o número de mensa-

gens recebidas e não lidas. Vem com o Mac OSX e facilita a configuração de contas de mailno serviço Mac.com. A interface é personalizá-vel de várias maneiras: a gaveta com as caixasde entrada e saída pode ficar do lado esquerdoou direito, e a ordem de botões nas barras deferramentas pode ser modificada à vontade.Os endereços de todos os remetentes e desti-natários são armazenados automaticamente noAddress Book do Mac OS X.

Pontos fracos – O Mail não apre-senta corretamente algumas mensagens

em HTML e demora para abri-las. Mesmo sendoatualizado a cada update do sistema, ele aindaestá razoavelmente bugado: tem o costume de“esquecer” como você deixou a janela principalda última vez que o usou. Só existe para o MacOS X (o que não é exatamente um defeito).

Busca – Não tem recurso de buscapara caixas postais e pastas. Oferece só

uma ferramenta básica de filtragem de mensagensdentro da pasta corrente, com as opções de bus-ca no cabeçalho ou corpo da mensagem. Mas aferramenta dá resultados quase instantâneos, comum índice de relevância para cada resultado. Usao mecanismo de indexação do Sherlock.

Filtros – Os filtros (chamados deRules) são bem básicos, oferecendo

apenas um critério, sem muitas variáveis, ecinco ações pré-definidas. Deve desagradar aosusuários mais exigentes.

Múltiplas contas – Por ser daApple, traz opção de conta Mac.com,

além de compatibilidade com POP, IMAP e Unix.Composição das mensagens –Não compõe em HTML, só com Plain

Text e Rich Text (desconhecido pelos outrosprogramas de mail).

Scripts – É estranho, mas o progra-ma da Apple não suporta AppleScript.

Vai entender.

Migração – Importa caixas decorreio (mailboxes) do Entourage,

Outlook Express, Claris Emailer, Netscape4.x e Eudora. Usa os contatos do AddressBook do OS X, de modo que você terá queimportar os contatos para ele.

Preço/download – Só vempré-instalado com o Mac OS X.

Número de mensagens por ler no ícone do Dock

é recurso exclusivo

Com o Mac OS X vem o Mail, um programinha ideal para quem só quer usar o Mac OS X e não está procurando um cliente de email emespecial. A interface é elegante e funcional, como é de hábito em produtos da Apple. Para economizar espaço, as caixas de entrada epastas ficam numa conveniente “gaveta” que pode ser recolhida ou expandida. O maior inconveniente do Mail é não gostar de HTML:

não compõe mensagens nesse formato nem lê corretamente a maioria delas. E não é possível criar um filtro com dois ou mais parâmetros.

Diferenciais – Se você usa o Netscape 6 paranavegar na Web, faz sentido usar o cliente de

email embutido nele, para não precisar abrir mais um pro-grama. Ele oferece o maior número de recursos para com-por mensagens HTML, o que é também um perigo, já queem 99,9% das vezes o email em texto puro resolve aquestão e é mais compatível e leve. Você pode fazer comque uma página de HTML seja carregada automaticamentena área de preview de mensagens. A utilidade disso é ques-tionável, já que o Netscape também inclui um browser.

Pontos fracos – Tem muitos bugs esquisitos.Caixas de diálogo podem não aparecer inteiras;

às vezes, o conteúdo de mensagens HTML some miste-riosamente enquanto elas estão sendo compostas. Foraisso, seu maior problema é justamente o fato de não serseparado do browser, funcionando vagarosamente emMacs G3 de 233 ou 300 MHz com Mac OS X.

Busca – Permite criar vários critérios de bus-ca, combinados ou separados. Mas não faz a

pesquisa em todas as caixas de mensagens (o Netscapecria uma caixa para cada conta).

Filtros – É possível determi-nar vários critérios para cada

um dos filtros, mas você tem que secontentar com apenas uma ação, sen-do que só existem cinco opções:mover para uma pasta, mudar a prioridade, deletar, mar-car como lida ou botar uma bandeirinha (flag). Os filtrossão aplicados por conta e não de forma global, o que é,digamos, ligeiramente estúpido.

Múltiplas contas – Cria múltiplas contasPOP e IMAP através de um assistente passo-a-

passo. Pode usar diferentes servidores de envio (SMTP),mas não deixa associar um usuário específico para cadaconta. Além disso, depois de criar a sua conta não dápara editar o nome do servidor POP e o nome do usuá-rio, sabe-se lá porque motivo idiota. Se você quiser cor-rigir, terá que criar uma nova conta. Pode?

Composição das mensagens – Não existeprograma melhor (e mais perigoso) para compor

uma mensagem de email. Com ele, você pode criar a men-sagem como se fosse uma página HTML, formatando tex-

tos, criando links, inserindo imagens em posições específi-cas etc. Ele conta até com um menu de emoticons (cari-nhas) automáticos em formato gráfico ou de texto, e ain-da converte os emoticons das mensagens recebidas emgráficos. Também é possível embutir scripts Java. Ou seja:na mão de um Bin Laden digital da vida, o Netscape podeser uma ameaça. Sem contar que muitas vezes as mensa-gens criadas em HTML não abrem corretamente, nemmesmo nos programas que suportam o formato.

Scripts – Não suporta AppleScript.

Migração – Importa as configurações doNetscape Communicator e do Eudora.Preço/download – Freeware. ftp://ftp.netscape.com/pub/netscape6/english/

6.2.1/mac/macosx/sea/Netscape6-macosX.smi.bin

NetscapeO Netscape Communicator inclui um cliente de email,entre outros programas para Internet. Com a versão 6,ele consegue oferecer – para OS 9 e X – um cliente de

email decente, incluindo o recurso de criar várias contas eoutros que não existiam nas versões anteriores. Ele é o soft-

ware preferido de quem gosta de compor mensagens em HTML. Sabeaqueles mails que parecem sites inteiros? Netscape na cabeça.

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Com uma versão para OS 9 (a mesma que vem no Office 2001) e outra para o OS X (Office v.X), o Entourage é o herdeirodo Outlook Express e só existe para Mac. Como tudo que a Microsoft faz, o programa oferece muitos recursos, provavelmen-te bem mais do que você necessita. Além de enviar e receber emails, ele inclui calendário, agenda, lista de tarefas e notas. É

certo esse supercliente de email oferece um leque grande de opções e facilidades, mas a compensação é o fato de que só podeser obtido junto com o Office 2001 ou v.X. Em outras palavras, para tê-lo é preciso pagar, e pagar bem. Tirando esse detalhe...

Diferenciais – Ele certamente pode ser sedutor. Além de ser oúnico que funciona como um organizador pessoal, promete ser capaz

de comunicar-se com seu Palm para sincronizar todas as informações na agendade endereços, calendário, compromissos, notas e tarefas (um dia, quandolançarem o conduit para fazer HotSync). Outra função interessante são asopções personalizadas de visualização, possibilitando ver todas as mensagensnão lidas ou todas as recebidas no dia. Ele ainda oferece a função Reminder,que avisa com minutos, horas ou dias de antecedência se algum compromissoou evento está para acontecer, e ainda tem a opção Snooze (soneca) paradeterminar quando o aviso será repetido. É uma bênção para os desmemoria-dos. Oferece ainda o Junk Mail Filter, um filtro que identifica e separa as men-sagens recebidas que podem ser spam.

Pontos fracos – Tem idiossincrasias que podem ser desagradá-veis, como o fato de, às vezes, listar seus contatos em ordem

alfabética por sobre-nome (padrão nos EUA)ou então, passar aignorar certos filtros deemail. No Entourage do OS X, aMicrosoft oferece botões gran-des acima da lista de caixas pos-tais para facilitar o acesso aocalendário, agenda, notas etc.Para quem usa o programa basi-camente para pegar emails e não

dá a mínimapara o resto,eles só ocupamespaço. Sevocê é daque-

les que cria diversos filtros e pastas para organizar as mensagens que recebe, osbotões acabam irritando porque obrigam a usar frequentemente a barra de rolagempara encontrar a pasta desejada – problema não tão comum na versão para OS 9,que traz calendários e afins listados junto com as pastas de email. O que falta éuma opção para fazer esses botões desaparecerem. Mas o pior de tudo mesmo é terque pagar pelo Office para usá-lo. Ou seja: é, disparado, o cliente de email maiscaro que você vai encontrar.

Busca – Oferece ótimos recursos de busca, com a opção de adicionardiversos critérios semelhantes aos dos filtros de email. A pesquisa pode ser

feita em pastas específicas ou em todas, como também nos eventos de calendário,contatos, notas e tarefas.

Filtros – As regras (Rules), como a Microsoft batizou seus filtros, são muitoversáteis. Há dezenas de critérios e ações possíveis para cada filtro; pode-se

É o cliente de email gratuito da Microsoft, massó funciona só no Mac OS 9. E não tenhamuitas esperanças de ver uma versão paraOS X, porque ela até agora não foi anuncia-da. Confirmada essa predição, concluímos que

não é uma boa se você está decidido a viversó de Aqua. De qualquer modo, ele é bem comple-

to e não decepciona, pois funciona da mesma maneiraque o Entourage, só que sem calendário, agenda, lista detarefas e aquelas outras frescuras.

Diferenciais – A grande vantagem é oferecer a maioria dos recursosde email que existem no Entourage, só que gratuitamente.Pontos fracos – Roda apenas no Mac OS 9 e não há nenhum indíciode que haverá uma versão para OS X. Pode ser uma barca furada se

você pretende migrar para o OS X em breve.

Fora, spam! O filtro não éperfeito, masdá uma mão

Outlook Express

Entourage

Para ver os resultados, é só clicar na aba Results. Vocêainda pode fazer novas buscas a partir das mensagensresultantes de uma busca.

Filtros – Não são tão intuitivos como os do Entourage. Eles podem valer para mensagens

que chegam e que partem, somando até dois critérios e criando até cinco ações. Você pode agrupar váriosusuários numa mesma ação separando-os com vírgula.

Múltiplas contas – Não é muito intuitivo;para começar, elas são chamadas de Perso-

nalities. Traz um conceito esdrúxulo de “personalidadedominante”, que não existe em nenhum outro programade email. É possível criar contas POP e IMAP.

Composição das mensagens – Criaemails em HTML ou em texto puro, oferecendo

acesso rápido a recursos de formatação e codificação.O único problema é que o texto sempre parece ficarpequeno, não importando se o tamanho máximo defonte foi selecionado.

Scripts – Suporta AppleScript, mas incluiapenas três scripts prontos, que criam uma

assinatura ou consultam o dicionário e o Thesaurus (listade palavras) a partir de um texto selecionado.

Migração – A menos que você venha doOutlook Express ou do Claris Emailer, migrar

para o Eudora pode ser frustrante, pois esses são os doisúnicos clientes dos quais ele pode importar informações.

Preço/download – “Sponsorware”: você não paga, mas tem que ver propaganda tem

ainda uma versão light, com menos recursos, mas degraça e sem banner. A versão paga é US$39,95.www.eudora.com/products/eudora/updater1.html

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O cliente de email mais tradicional é o Eudora, da Qualcomm, que está na versão5.1. Tem uma legião de fãs de longa data, mas há anos não ganha um upgradesignificativo, mantendo a interface original. Nem a versão para Mac OS X mudou

seu jeito espartano. Mas não se pode julgar o Eudora pela aparência, pois ele é bemcompleto e tem recursos interessantes. É também o único patrocinado, com uma

janela de propaganda permanente. A versão 5.1 traz de volta a sincronização dos endereçoscom o Palm e suporte a conexões seguras autenticadas via SSL (Secure Sockets Layer).

Diferenciais –Um dos recursos

divertidos do Eudora sãoas estatísticas de uso doemail. Quantas mensa-gens eu mando por dia?Quantos recebo? Quantashoras por dia uso o pro-grama? A resposta estána janela de estatísticas,com gráficos de váriasformas. É interessantepara ter uma dimensãoda quantidade de emailcom que lidamos no dia-a-dia. Ele só não dizquanto tempo você gastaolhando para esse monte de estatísticas, que no fundonão vão mudar muito a sua vida. O Eudora tambémtem o MoodWatch, um recurso bem politicamente-cor-reto-americanóide que examina o texto das mensagensque chegam e saem, procurando palavras que podemser consideradas “ofensivas” ou “apimentadas”. Assim,ele mostra um ícone com três pimentas, para indicarque a mensagem pode ser caliente. Funciona para tex-tos em inglês, mas botou duas pimentas em algumasmensagens em português, provavelmente por acharnossa língua muito sensual. Inclui ainda o ESP (EudoraSharing Protocol), um plug-in para permitir que todomundo num grupo de usuários do Eudora mantenhauma pasta cujo conteúdo é idêntico em cada máquina,recebendo e enviando atualizações automáticas dosmembros do grupo. Tudo através de email padrão.Funciona mais ou menos como um grupo de discussão,com pessoas que podem mandar e receber mensagense outras que só podem receber ou enviar.

Pontos fracos – Além de ter um visual anti-quado, a interface do Eudora tem muitas jane-

las, o que a torna meio confusa. Muitos botões não têmdescrição, mesmo quando você pára o cursor do mouseem cima. Para piorar, textos e botões são pequenos de-mais. A versão para OS X ainda é beta e tem algunsbugs. Por fim, o banner pode atazanar sua vida (parafazê-los desaparecer tem que pagar US$ 39.95).

Busca – É o programa de email que tem amelhor ferramenta de busca, disparado. Traz

uma interface intuitiva que apresenta todas as caixaspostais e pastas disponíveis. Assim, só é necessário cli-car nelas para indicar quais serão incluídas na pesquisa.

até apresentar uma mensagem de tela com o textoque você quiser quando um email atender aos crité-rios estipulados. Também há uma hierarquia de filtrospara que um tenha prioridade sobre outros. Os filtrossão aplicados separadamente para contas POP, IMAPe Hotmail e para as mensagens enviadas.

Múltiplas contas – Permite criar contasPOP, IMAP e Hotmail. Possui um Wizard

(guia) para ajudar a configurar sua conta, o que faci-lita as coisas para os pokaprátikas.

Composição das mensagens – Emtexto puro ( Plain Text) e em HTML; você

pode optar entre um formato e outro clicando numbotão. Conta com alguns recursos do Word, comoverificação e autocorreção ortográfica, além demenus de formatação de texto bem à mão.

Scripts – Já inclui scripts para, entreoutras coisas, criar um evento, nota ou

tarefa a partir de uma mensagem.Migração – Se você quer migrar para oEntourage, o processo provavelmente não

será traumático. Ele importa mensagens, contatos,contas, filtros e assinaturas dos principais progra-mas: Outlook Express, Eudora, NetscapeCommunicator, Claris Emailer e até o Palm Desktop.No entanto, se você quiser trocar o Entourage poroutro cliente, poderá ter problemas, pois quasenenhum gosta de conversar com ele. Ou seja, optarpelo software da Microsoft acaba sendo uma deci-são definitiva.

Preço/download – Vem junto com oOffice 2001, R$ 1.499 (upgrade R$919)

ou com o Office v.X (ainda não disponível no Brasil).A Microsoft lançou uma versão de testes do Office vX, que pode ser usada por 30 dias. Download em:www.microsoft.com/mac/office/otdreg.asp

Busca – Sua ferramenta de busca é bemsimples e não se compara à do Entourage.

Permite digitar uma palavra ou frase, definir se a pes-quisa será feita nos cabeçalhos, no corpo da mensa-gem e em que pastas. É bastante lenta.

Filtros – Igual ao Entourage.

Múltiplas contas – Igual ao Entourage.

Composição das mensagens –Igual ao Entourage.Scripts – Igual ao Entourage.

Migração – Importa todas as informaçõesdo Eudora, Netscape e Claris Emailer.Preço/download – Freeware.www.microsoft.com/mac/download

Eudora

¡

Scripts – Ótimo suporte a AppleScript, incluin-do acesso rápido ao editor de scripts e oferecen-

do vários deles prontos, incluindo o Dancing Windows, quefaz as janelas do programa “dançar” para funcionaremcomo protetor de tela. Só demorou para a gente descobrirque é necessário teclar [Ω][.] para fazer o baile parar.

Migração – Não tem nenhumrecurso que facilite a importação

rápida de outros programas. No entanto,ele é capaz de importar mensagens, filtrose endereços, se você localizar o arquivoque contém essas informações. Em outraspalavras, o outro software tem ser capazde exportar esses dados primeiro.

Preço/download – Software pago; US$ 79.

Pegue uma demo gratuita aqui: http://barebones.com/

products/mailsmith/

mailsmith-demo.html

Filtros – Bem parecido com a maneira como oEntourage lida com os filtros, oferecendo diver-

sos critérios e ações.Múltiplas contas – Permite criar múltiplascontas POP. Não suporta IMAP, o que é de se

estranhar num programa geek como esse.Composição das mensagens – Por incluirferramentas do BBEdit, é ótimo para editar

textos, mas não compõe mensagens em HTML.

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Com versões paraMac OS 9 e X,o programa daCTM é uma boaalternativa para

quem quer umcliente de email sim-

pático, prático e sem as pirotecnias doEudora ou Entourage. Talvez seja o idealpara quem sente saudades do Claris Emai-ler, com as vantagens de uma interfacemais moderna, principalmente no OS X, ebons recursos de busca.

Diferenciais – Oferece botões dezoom de texto no pé das janelas de

mensagens para aumentar ou diminuir as fon-tes. Também tem um botão que permite mos-trar uma mensagem HTML na forma de textopuro (Plain Text) e vice-versa.

Pontos fracos – A principal falhaé não ter a opção de definir o tama-

nho máximo das mensagens que serão baixa-das; se a mensagem exceder o valor predeter-

MailsmithO Mailsmith, da Bare Bones (criadora do lendário editor de textoBBEdit), lembra muito o bom, velho e morto Claris Emailer, emtermos de aparência e funcionalidade. Isso quer dizer que ele fun-

ciona bem e ao mesmo tempo tem visual bem antiquado. Rodandoapenas no Mac OS clássico, ele inclui várias ferramentas interessantes

de edição de texto herdadas do BBEdit e outros recursos bem geeks.

Diferenciais – Ler uma mensagem numajanela à parte em vez de fazer o mesmo na

área de preview é mais cômodo, pois pode-se ter maisárea visível, evitando o acesso constante à barra derolagem. O problema é que é preciso sempre duplo-clicarnuma mensagem para abri-la numa janela separada eacessar as vizinhas clicando nas setas de navegação. Um recurso interessante é o POP Monitor, que acessadiretamente sua caixa postal no servidor para checar,deletar, salvar ou baixar o que está armazenado. Bompara se livrar de mensagens com anexos grandes que ficam empacando sua vida. Também tem algunsrecursos para agradar usuários mais avançados, como um comando que reconstrói ou compacta a base de dados.

Pontos fracos – A interface é bem “caída”.Não há versão para Mac OS X. É preciso pagar

para usá-lo. É contra as mensagens em HTML; nem se dáao trabalho de mostrar no corpo da mensagem recebidaas imagens anexas.

Busca – O sistema de busca de mensagens ébem funcional, permitindo acrescentar diversos

critérios. Porém, as melhores ferramentas de busca seaplicam apenas ao corpo de mensagens individuais.

Delete o spam antes de

recebê-lo

PowerMail

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Qual clientetem razão?Com todas essas informações comparativasentre os clientes de email para Mac, você certa-mente já deve ter uma idéia de qual mais podeagradá-lo. Pessoalmente, depois de chafurdardurante dias em todos esse programas, possodizer que vou continuar usando o mesmo desempre – o Entourage – que, tipo assim, temmais a ver com minha personalidade e meu jeitode ser, tá ligado? Além disso, ele me lembra comantecedência quando o aniversário de alguémestá chegando, coisa que sou incapaz de fazersem ajuda. Mas esse é o meu caso. Talvez comvocê role um lance mais irado com algum outrosoftware. Firmeza, papito? µ

MÁRCIO NIGROTem tido estranhos pesadelos envolvendo programas de email.

A idéia do Nisus Email é escrever e receber suas men-sagens em qualquer editor de texto. Ele tem um pe-queno ícone flutuante que oferece acesso rápido a to-

dos os seus contatos. Você arrasta e solta um textodiretamente no seu ícone para gerar uma mensagem e lê as

mensagens a partir do próprio programa de texto. Por sua concepção,o Nisus Email não tem uma janela principal para organizar as mensa-gens. Ele usa pastas do Finder para isso. Se você quase nunca mexecom email, até pode ser uma boa. Tem versões para Mac OS 9 e X.

Diferenciais – Antes de baixar as mensagens,o programa mostra o conteúdo da caixa postal

no servidor para que você decida quais serão baixadas oudeletadas. A idéia de escrever a mensagem num processa-dor de texto e arrastá-la para um ícone é boa. Mas, a ri-gor, você pode fazer isso com os outros programas, usan-do o copiar-e-colar. A janelinha flutuante que mostra seuscontatos é interessante, mas não é muito funcional.

Pontos fracos – Concepção meio bizarra. Aotentar simplificar ao máximo o conceito de clien-

te de email, acaba dificultando demais o gerenciamento demensagens. Você acaba se sentindo perdido com a faltados recursos centralizados dos outros programas.

Busca – Não tem.

Filtros – Pode criar filtros bem simples, defi-nindo a palavra-chave, o cabeçalho onde deve

ser procurada e para qual pasta deve ser movida a men-sagem. Só isso.

Múltiplas contas – É possível criar várias contas POP.

“Eu sou nuvem passageira...”

Os membros da sua lista de contatos são simboliza-

dos por esses ícones

Nisus Email

Os filtros são surpreen-dentemente fraquinhos

minado, só é feito um download parcial. Isso é umafalha grave, porque às vezes pode acontecer de umamensagem muito grande ficar atravancando sua caixapostal para sempre. Também tem que pagar para usar.

Busca – A função de busca é um dos maio-res atrativos, pois é baseada no Sherlock.

Mantém indexadas as mensagens guardadas, propor-cionado grande rapidez de pesquisa. Digite uma pala-vra e o resultado aparece em segundos, com índice derelevância, mesmo que haja milhares de mensagens.Infelizmente, como nada é perfeito, não há opçõesavançadas de busca: você não pode especificar, porexemplo, que o programa procure so-mente nos emails recebidos em 2000.

Filtros – Cada filtro aceita até16 variações de critérios e

ações, que podem ser aplicadas às men-sagens recebidas e enviadas.

Múltiplas contas – Pode criar diversas contas

POP e IMAP.Composição das mensa-gens – Lê em HTML, mas

só compõe em Plain Text.

Scripts – Não só suporta AppleScript comoé o programa que tem os scripts prontos mais

úteis, como deletar a mensagem imediatamente, apa-gar V-cards do Netscape, filtrar conteúdo a partir deuma amostra, remover marcas de citação etc.

Migração – Faz a migração completa doClaris Emailer e importa as mensagens do

Outlook Express 4.x, Eudora, Netscape Communi-cator, Unix Mailbox e Mail do Mac OS X. Em relaçãoao Entourage, é necessário exportar as caixas demensagens do programa da Microsoft, arrastando-aspara o desktop.

Preço/download – Pago; US$ 49. Háuma versão de teste, limitada por 30 dias.

www.ctmdev.com/download.shtml

Mecanismode busca é show

Composição das mensagens – Só em Plain Text.Scripts – AppleScript? Nem sonhando.Migração – Você consegue importar direta-mente os contatos do Eudora. Para importar de

outros programas, é preciso exportar a lista primeiro,abri-la num processador de texto, copiar o conteúdo epedir para o Nisus Email importar os contatos a partir doClipboard (área de transferência). Quase intuitivo.

Preço/download – Pago; US$ 30. Baixe e use de graça o programa completo, por duas

semanas, a título de avaliação. www.nisus.com/

free/LoginNisusEmail.asp

Dicionário do

Aliasing (jaggies) Excesso de con-traste entre pixels vizinhos de umaimagem; o mesmo que serrilhado.Altas luzes (highlights) Áreasmais claras de uma imagem.Alto contraste Efeito fotográ-fico que transforma a imagem emáreas somente de preto e de branco;quando aplicado em imagens coloridas,realça suas cores predominantes.Anti-aliasing (suavização de ser-rilhado) Técnica de tornar uma transi-ção de cor em um bitmap menos abrup-ta, diminuindo o serrilhado. Surgemvalores de pixels intermediários na áreade contato entre as cores contrastan-tes, dando a impressão visual de maiorresolução. Como isso limitação o con-traste entre pixels vizinhos, tambémhá a sensação de ligeira perda de foconos detalhes. O anti-aliasing de fontesem bitmaps é produzido interpolandopara baixo (em geral, para metade dotamanho) o desenho das letras.

O DTP é a razão de estarmos aquiusando Macs. Foi ele que sustentoua Apple durante seus piores anos eainda hoje é um de seus maioresmercados. Mesmo que você não tra-balhe diretamente com artes gráfi-cas, mais dia, menos dia, vai ter quefazer algum impresso; seja um cartãode visita, um folder de apresentaçãoou uma revista como esta.Para não deixar nossos queridosleitores passarem vexame no bureau,publicamos aqui este singelo dicio-nário. Os verbetes foram baseadosno livro Dominando DesktopPublishing, de Jairo Willian Pereira([email protected]), que estásaindo agora pela Editora Book-Store, e contaram com a colaboraçãode Mario AV e Claudio Rocha. Asilustrações são de Samuel Casal.

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ATM (Adobe Type Manager) Soft-ware que melhora a representação vi-sual das fontes na tela e tem a funçãoopcional de gerenciar as fontes instala-das. Não é necessário no Mac OS X – osistema encampou suas funções.Autotrace Técnica de criar umailustração vetorial tendo como referên-cia uma imagem bitmap. O Macrome-dia FreeHand tem esse recurso embuti-do. Há programas específicos para isso:CorelTrace e Adobe Streamline.Baixas luzes (shadows) Áreasde sombra (menos brilhantes). Bézier (curvas Bézier) Método dedefinição geométrica para vetores (cur-vas) usados em CAD, ilustração vetoriale tipografia digital. Qualquer curva po-de ser descrita como uma sequência dedois ou mais pontos fixos, cada umcom um par associado de pontos decontrole (âncoras) móveis. A posiçãorelativa destes aos respectivos pontosfixos define a curvatura.Bitmap Imagem composta de

uma matriz de pixels. É o padrãodos arquivos digitais de fotos,

scans e tudo o mais que podeser manipulado num editor deimagens, como o Photoshop.

Blur (desfoque) Filtro digital queborra (desfoca, embaça) os detalhes.Bold O mesmo que negrito; variaçãomais espessa ou grossa de um tipo. Éuma das variações usuais encontráveisnuma família de fontes.Bounding box (caixa de contor-no) Em softwares de ilustração epaginação, é uma caixa retangular quesurge sobre um objeto selecionado; éformada por quatro ou oito pontos decontrole que são manipulados para dis-torcer, mover, girar etc. Alguns proble-mas em arquivos fechados (rotação ecorte irregular) podem ser resolvidosalterando-se os valores numéricosassociados a esses pontos de controle.Bullet Caractere ([Option][8] noMac) utilizado para destacar itens emum texto ou uma lista. Na maioria dasfontes, é uma bolinha (•).Bureau Empresa que executa ser-viços de prepress e, eventualmente,também impressão e produção gráfica.CA ou CxA Abreviação de “cai-xa alta” (texto só em maiúsculas). Aorigem desse termo e dos abaixo estána composição manual, na qual ostipos eram guardados em gavetas; asmaiúsculas ficavam na parte alta(fundo) da gaveta.CAB ou CxAb Abreviação de“caixa alta e baixa” (texto normal emmaiúsculas e minúsculas).CB ou Cxb Abreviação de “caixabaixa” (texto somente em minúsculas).Caderno Subdivisão de uma publi-

cação para a impressão. Esta revista,por exemplo, é composta de um mioloformado de cinco cadernos, mais acapa. Cada caderno corresponde a umafolha de impressão de offset plana comquatro (ou um múltiplo de quatro)páginas de cada lado.Calço Em CMYK, é o reforço delibe-rado da tinta preta com alguma dasoutras tintas, para melhorar sua repro-dução. Normalmente o calço do pretoé feito com um pouco de ciano.Calha (gutter) Espaço em brancoentre duas colunas dentro de uma pá-gina, ou o espaço em branco entre asmanchas de duas páginas adjacentesnuma publicação.Canal (channel) Em bitmaps, é ainformação relativa a cada uma dascores primárias. Por exemplo, o espaçode cor RGB tem os canais R, G e B, e oCMYK tem os canais C, M, Y e K.Canal alfa (alpha channel) Embitmaps, é um canal adicional, invisívelna imagem final, que usualmente éempregado para armazenar o recortede transparência da imagem ou másca-ras de seleções. O formato PSD (nati-vo do Photoshop) aceita canais alfa.Caractere Símbolo que compõeuma tabela de codificação digital dearquivos (como a ASCII) ou fonte.CCD (Charge Coupled Device; “dispo-sitivo de acoplamento de carga”)Componente eletrônico fotossensível,utilizado em câmeras digitais e nosscanners. Ele é uma matriz de elemen-

Arte Qualquer originalpreparado por um artista,fotógrafo ou designer.Livremente falando, qualqueroriginal a ser reproduzido.

Compressão tonal Técnicautilizada em colorimetria para transfor-mar as cores que estão fora do gamutde um equipamento por cores quepoderão ser reproduzidas.Contato Inversão normal de umfilme (positivo x negativo) – ou, nocaso de filme direto, a sua duplicação.Condensado Estilo de tipo emque a sua largura é menor do que otipo normal. Dependendo da família,pode ser a fonte principal ou umavariação. Pode ser produzido de forma“forçada” na paginação, comprimindo-se a largura da letra normal.Conta-fio Pequena lente de au-mento utilizada para examinar a quali-dade dos pontos de uma retícula. O no-me vem da sua anterior utilização portecelões para averiguar a qualidade damalha produzida pelos teares; era literal-mente usado como contador de fios.CopyDot Processo de digitaliza-ção dos filmes/chapas de um trabalhojá impresso, gerando um arquivo queé cópia fiel dos pontos existentespara cada uma das chapas.Normalmente é gerado um arquivoDCS com a quantidade de plates(canais) necessários para a reimpres-são, e estes são armazenados em for-mato bitmap de 1 bit de profundi-dade de cor. Alguns equipamentospermitem a alteração/edição dessesarquivos após digitalizados, porémainda com ferramentas muito rústicase longe das facilidades disponíveis notratamento de imagens.Cores primárias aditivasCores fundamentais da luz visível peloolho humano (vermelho, verde e azul).Correspondem às cores básicas que,

¡

Blend (mesclagem) Efeito presente nos programas de ilustração devetores, pelo qual se criam automaticamente objetos de transição entredois (ou mais) outros objetos vetoriais. Se os objetos-base em um blendforem idênticos, as repetições intermediárias serão cópias exatas. Se foremdiferentes, as repetições formarão etapas de transição de cor e forma. O blend é útil principalmente para criar degradês com formas complexas.

Cromo Filme fotográficoque guarda a imagem em positi-

vo. É mais utilizado que onegativo na fotogra-

fia profissional.

tos compostos de sensores ópticos sin-tonizados nas cores primárias R (ver-melha), G (verde) e B (azul). Cada umadessas tríades corresponde a um pixelda imagem captada.Cícero Medida tipográfica utilizadapara o comprimento de uma linha emrelação à altura da página correspon-dente. Um cícero equivale a 1/4 depolegada (aprox. 6,35 milímetros).Chapa de impressão Folhade metal gravada com a matriz daspáginas do caderno a ser impresso.Clichê Placa de impressão de metal(zinco, ferro galvanizado), nylon ouplástico, com uma imagem ou textogravada em relevo. É destinada à im-pressão em máquina tipográfica.Melhor definição: um carimbo gigante.Clip art Ilustração previamentepreparada para ser empregada, em suaforma original ou modificada, em apli-cações diversas (geralmente infogra-fia). Os principais programas de ilus-tração costumam vir com bibliotecasde clip art gratuitas.Clipping path (caminho derecorte) Máscara vetorial, em geralutilizada para fazer o recorte de obje-tos (que podem ser outros vetores oubitmaps).CMYK Espaço de cor cujas coresprimárias são C (Cyan, ciano), M(Magenta) e Y (Yellow, amarelo), maiso canal adicional K (preto). É o maisusado em impressos de papel.

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Colagem Linguagem visual basea-da na técnica da fusão de imagens.Colophon (colofão) Seção de umapublicação contendo os créditos doconteúdo, da gráfica, data de impres-são, local e título do livro.ColorSync Software de gerencia-mento de cor, desenvolvido pela Apple,que garante a consistência visual dascores entre os vários dispositivos deimagem: monitores, scanners, impresso-ras. Para cada dispositivo é gerado umperfil ICC, documento que contém umadescrição da maneira como ele faz arepresentação das cores. Quando oarquivo é transferido entre dispositivos(por exemplo, da tela para a impresso-ra), o ColorSync traduz as cores deacordo com as informações contidasnos respectivos perfis ICC.Composição Arranjo tipográficodo texto na diagramação. Composite Arquivo de bitmapcolorido em que as informações de corsão contidas em canais vermelho, verdee azul (RGB - Red, Green, Blue) ouciano, magenta, amarelo e preto (CMYK- Cyan, Magenta, Yellow, Black). Essetermo ocorre em oposição à separação,na qual as imagens são divididas emarquivos correspondentes as essas coresfundamentais, codificadas em níveis decinza. Algumas imagesetters necessi-tam que os arquivos fechados sejam emcomposite (Dolev), enquanto outrasobrigatoriamente utilizam separação.

quando sobrepostas (processo aditivo),formam a luz branca. A mistura dessascores duas a duas resulta nas cores se-cundárias aditivas (vermelho + verde =amarelo, vermelho + azul = magenta,verde + azul = ciano). São em RGB asimagens mostradas por equipamentosque emitem luz própria, como o CRT(tubo de raios catódicos) ou o LCD(cristal líquido); ou seja, monitores eaparelhos de TV.Cores primárias subtrati-vas Cores fundamentais dos sistemasde impressão e métodos de produção deimagem que utilizam tintas. São: ciano(azul turquesa), magenta (cor de rosa) eamarelo. As tintas funcionam como fil-tros que subtraem da luz branca certascores e refletem suas cores complemen-tares. As cores que observamos são asrestantes desse processo. Prova disso éque, sem a luz, não enxergamos a cordo objeto. A mistura das cores primá-rias subtrativas, duas a duas, resulta nascores secundárias subtrativas (magen-ta+ciano=azul, magenta+amarelo=ver-melho, amarelo+ciano=verde). As coresprimárias subtrativas são as secundáriasaditivas, e as cores secundárias subtra-tivas são as primárias aditivas. O triociano+magenta+amarelo deveria sozi-nho reproduzir todas as cores subtrati-vas, mas misturas totais das três tintasnão produzem o preto, além de sobre-carregarem a impressora. Por isso, exis-te uma quarta tinta de impressão, apreta, que substitui parcialmente asoutras três nos tons mais escuros.Corpo Termo que originalmentedescrevia o tipo de chumbo usado na

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automaticamente ao imprimir; progra-mas como o Photoshop podem criá-lodiretamente na imagem digital.DTP (Desktop Publishing; editoraçãoeletrônica) Ferramentas digitais para acriação de publicações impressas emcomputadores pessoais – em contrasteà editoração tradicional com equipa-mentos de fotomecânica, muito maiscara e complexa. O DTP começou ofi-cialmente em 1985, com a confluênciade quatro tecnologias: computadorMacintosh; impressora laser; fontes elinguagem de impressão Adobe Post-Script; e o programa de paginação Al-dus (depois Adobe) PageMaker.Juntaram-se à categoria outros progra-mas de paginação, como o Quark-XPress; programas de edição de ima-gem, cujo sobrevivente único é o Ado-be Photoshop; programas de ilustraçãovetorial, como o Macromedia Free-Hand, CorelDRAW, Adobe Illustrator eCanvas; e vários acessórios de hardwa-re – scanners, diversos outros tipos deimpressoras, imagesetters etc.Atualmente, a categoria DTP incluitambém equipamentos de impressãoDirect-to-Plate/Printer (direto para achapa/impressão).Emulsão Em um filme fotográfico,é uma suspensão em gelatina de saisde prata sensíveis à luz. O tamanho ea densidade dos cristais desses sais deprata na emulsão são relacionados dire-tamente com o fator de granulação/sensibilidade do filme.Entrelinha (leading) Distância quevai desde a base de uma linha de textoaté a base da linha seguinte. O termovem dos tempos dos tipos de chumbo ese refere à chapa de chumbo (lead) quefazia o espaçamento.EPS (Encapsulated PostScript) For-mato de arquivo que contém os coman-dos de impressão PostScript “captura-dos” ou “fechados”.Escala cromática Amostra decores impressa por gradação de tonali-dade, normalmente em diversos tiposde suportes, com as cores mais co-muns. Serve para comparação em tra-balhos policrômicos.Espaço de cor Na manipulaçãodigital de imagens, é cada um dos vá-rios métodos de codificação de cores.Existem espaços de cor com uma sóvariável (Grayscale), duas (Duotone),três (RGB, Lab, HSB, HSL, HLV), quatro(CMYK) e outros ainda. O gamut de

DiagramaçãoDistribuição, organi-zação e layout deimagens e textos napágina, normalmen-te seguindo um projeto gráfico.

impressão tradicional. No DTP, corres-ponde à distância em pontos do topoda letra mais alta até o pé da maisbaixa, mais o espaço adicional quepode ser ocupado pelos acentos.Dependendo do estilo do caractere eda programação da fonte, o mesmocorpo pode corresponder a diferentesalturas de letras.Correção de cores Métodomanual ou eletrônico para melhorar (ouestragar) a formação de cores em umaimagem digital, na impressão etc.Exemplos: ganho de ponto, máscaras deajuste e realce, retículas etc.Cromalin Prova de alta qualidadepara materiais em fotolito. Utiliza umabase laminada fotossensível que, apósexposição à luz protegida pelo fotolito,mantém áreas de cola (onde não houveexposição) em ação para receber um pópigmentado conforme a tinta de im-pressão correspondente. Esse processorepete-se para cada cor e é finalizadocom uma camada protetora brilhante.CRT (Cathode Ray Tube; tubo deraios catódicos) Componente da maio-ria dos monitores de vídeo; é uma gar-rafa de vácuo feita de vidro, tendo deum lado a tela e do outro um canhãode elétrons ativado por uma combina-ção de correntes elétricas de baixa ealta tensão. A tecnologia dos monito-res CRT é, em essência, a mesma dosaparelhos de televisão.Cursivo Estilo de tipo imitandoum manuscrito, com os caracteres co-nectados uns aos outros por ligaturas.DCS (Desktop Color Separation) Umaopção para salvar arquivos EPS previa-mente separados, pela qual são geradoscinco arquivos para cada imagem emCMYK. Cada um dos arquivos adicio-nais corresponde a uma das cores pri-

márias: ciano (extensão .C), magenta(extensão .M), amarelo (extensão .Y)e preto (extensão .K). O quinto arqui-vo retém o nome original e leva aextensão .EPS. Esse arquivo é de baixaresolução e é utilizado somente para aprismagem no programa de paginação.Na hora do fechamento do arquivo, oque o programa imprime são os quatroarquivos de separação da imagem.Densidade Quantidade relativa deluz que atravessa uma área de umfilme ou que é refletida por uma áreade uma imagem em suporte opaco.Densitômetro Instrumento decontrole usado para medir a densidadeóptica em cromos e opacos. O densi-tômetro de reflexão mede a quantida-de de luz refletida; o densitômetro detransmissão analisa a quantidade de luzque atravessa o suporte transparente.Direct-to-plate (direto para achapa) Processo de impressão em queuma imagesetter especial grava direta-mente a chapa de impressão, dispen-sando o fotolito.Diretor de arte Profissionalespecializado em criação, responsávelpor desenvolver e coordenar a execu-ção gráfica dos trabalhos. Deve conhe-cer todos os procedimentos gráficos,desde a concepção até a finalização.Dithering (simulação ou ponti-lhado) Algoritmo matemático quesimula níveis intermediários em ima-gens de profundidade de cor de 1 bit(só preto e branco) ou em dispositivosde saída que não geram meios-tons,como as cabeças de impressão deimpressoras de jato de tinta. O ditheré um padrão aparentemente aleatóriode pontos que, visto de longe, cria ailusão de tons intermediários. A im-pressora mencionada cria o dither

cada espaço de cor depende da defini-ção de suas variáveis: comprimentosde onda fixos no RGB, pigmentos pa-dronizados no CMYK, cores específicasno Duotone, características diversas daluz em HSB, HSL e HLV.Espaço Eme Espaço correspon-dente ao comprimento da letra M dafonte utilizada no momento.Espaço Ene Espaço correspon-dente à metade do comprimento daletra M da fonte utilizada no momen-to. Originalmente era o mesmo que alargura da letra N, daí o nome.Espessura Distância entre as facesdo papel. Para papéis da mesma compo-sição, é proporcional à gramatura.Estêncil Folha recortada de modoque, ao ser aplicada sobre uma superfí-cie lisa e passando-se tinta por cima,reproduz a gravura nela traçada.Estocástica Retícula de impres-são especial na qual cada ponto temuma dimensão fixa e densidade variá-vel de acordo com o tom. Os algorit-mos mais recentes podem variar otamanho do ponto juntamente comsua quantidade. Produz excelentesresultados, muito próximos à aparênciados grãos de pigmento de uma foto-grafia, porém exige um cuidado maiore equipamentos específicos.Faca Estampa com os contornos edobras de uma peça gráfica, utilizadapela gráfica para fazer o seu recorte.Existem diversos formatos de facaspreviamente prontos, porém quando senecessita a confecção de um modelonovo, há duas maneiras de produzi-lo.Manualmente: após feito o fotolito, umprocesso eletrônico gera uma prova he-liográfica que serve de referência; estaé colada sobre uma superfície de ma-deira (antes da exposição), a qual écortada por uma serra tico-tico para acolocação no lugar das lâminas de cor-te e vinco. Eletronicamente: o proces-so é similar, mas o corte da madeira éfeito diretamente por um raio laser,aumentando a precisão e a rapidez.Família Em tipografia, é o conjun-to completo de fontes de um determi-nado tipo, incluindo todas as variaçõesde estilo da fonte (regular, itálico,bold, condensado, estendido etc.).Filme Em DTP, a palavra é usadafrequentemente com o mesmo sentidode fotolito.Filtro Em software, é um módulo deum programa de manipulação de ima-

gem que produz um efeito específico(Sharpen, Blur, Median etc.); em foto-grafia, é um acessório que altera a cap-tação da imagem pela lente; em eletrô-nica, é um circuito que bloqueia certasfrequências e deixa passar outras.Filtro passa-alta (high pass)Filtro que atenua as frequências espa-ciais mais baixas de uma imagem eacentua as mais altas. Usado para des-tacar pequenos detalhes, como bordase linhas. Utilizado por filtros que atuamnas áreas de sombra (baixas luzes).Filtro passa-baixa (low pass)Filtro contrário ao passa-alta, ou seja, so-mente deixa passar as frequências maisbaixas. Visualmente, esse filtro atuanas áreas mais brilhantes (altas luzes).Filtro passa-faixa (band pass)Atenua toda e qualquer frequência acimaou abaixo de uma faixa determinada.Fixador Solução, usualmente tios-sulfato de sódio, na qual são imersosfilmes e cópias depois do processo derevelação para que os haletos de pratanão expostos contidos na emulsãosejam convertidos em produtos solú-veis que serão removidos pelo proces-so de lavagem. Isso evita a deteriora-ção da imagem revelada.Flatness Em programas que traba-lham com vetores, é um coeficienteque determina a qualidade relativa dascurvas dos objetos. As curvas veto-riais, para serem impressas, são con-vertidas em sequências de pequenossegmentos de reta. Quanto maior oflatness, maiores são esses segmentosde reta; consequentemente, pior é aqualidade do contorno.Flexografia Sistema de impres-são direta com fôrmas flexíveis emalto relevo, feitas de borracha ou foto-polímero. Usa tinta semelhante à utili-zada pelo sistema de rotogravura.Iniciou-se nos EUA, em 1853.Focalização Ajuste da distânciafocal da lente de uma câmera, amplia-dor ou scanner para produzir uma ima-gem nítida do assunto reproduzido.Fonte de impressão Arquivode fonte PostScript que contém infor-mação específica para o desenho dotipo na impressora.Fonte de tela Arquivo auxiliarde fonte PostScript com informaçãoespecífica para o desenho do tipo natela do computador. No Mac, é costu-me vir dentro de uma maleta (suitcase)com o nome da fonte. Nos PCs Wintel,

AAAAA AAA

AAAAAA

A

Fonte Arquivo contendoa informação necessáriapara a geração de todosos caracteres corres-pondentes a um tipo.A denominaçãocompleta de umafonte tradicional-mente inclui suafamília (ex. Lucida),variação (Bold) ecorpo (24).

¡

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é um arquivo com extensão .PFB.Fotocomposição Sistema decomposição eletrônica de textos,desenvolvido nos anos 60, que utilizamatrizes físicas (filmes) ou abstratas(impulsos eletrônicos) para gerar tex-tos em uma emulsão fotográfica (filmeou papel). Caiu em desuso com odesenvolvimento do DTP.Fotolito Filme transparente con-tendo em preto a imagem exata a serimpressa para cada uma das tintas. Égravado por processo óptico a lasernuma imagesetter, se vier de um arqui-vo digital, ou por processo fotográfico,se for cópia de um original físico. Oprocesso de impressão direct-to-plateelimina a necessidade de fotolito.Fotômetro Aparelho usado emfotografia e fotomecânica para medir aintensidade de uma fonte luminosa edeterminar o exato tempo de exposi-ção do filme que será necessário para aperfeita reprodução. Quase todas asatuais máquinas fotográficas têm fotô-metro embutido; alguns lêem a luz re-cebida através da lente, outros ofazem diretamente.Fotopolímero (Letterset)Sistema de impressão indireta em rele-vo (offset a seco), no qual o elementoimpressor é constituído de materialfotopolimerizado. Entre as vantagensestão a não necessidade de molhar achapa, maior gama de tintas, extremafacilidade de transferência de tinta ealtíssimas tiragens.Fusão Justaposição de duas ou maisimagens para a produção de outra.Frame Nos programas de paginação,é um objeto – normalmente invisível naimpressão – que contém em si um tex-to ou imagem. Uma página contém di-versos frames, cada um sustentando umdos elementos da diagramação. Nasáreas de vídeo e animação, frame écada um dos quadros sucessivos queformam a imagem em movimento.Fotogravura Suporte de metalou plástico, utilizado como matriz emsistemas de fotocomposição. Atual-mente substituída pelo fotolito.Fotolitografia Toda a arte etécnica empregada na produção defotolitos e filmes. Palavra formada dogrego: “escrever” (grafia) em “pedra”(lito) utilizando “luz” (foto).Gama (Gamma) Relação matemáticaentre a distribuição do brilho nos tonsna entrada e na saída de um dispositivo

de imagem. É expressa como um coefi-ciente numérico ou como um gráficoem curva. Monitores de vídeo traba-lham com uma curva de gama que escu-rece a imagem; o coeficiente exatovaria conforme a calibração do monitor.A calibração implica, entre outras coi-sas, achar o valor exato de gama paracada uma das cores primárias R, G e B.Gamut Amplitude máxima de re-produção de cores e luminosidade deum meio de reprodução de imagem(filmes, vídeos, fotografias e impres-são). Todos esses meios têm gamutsconsideravelmente menores que o es-pectro da luz visível; é necessário tra-balhar levando em conta essas limita-ções, especialmente ao converter omaterial de um meio para o outro,administrando as inevitáveis perdas.Ganho de ponto (dot gain)Efeito que se observa nas impressorasoffset e chapas. É a tendência de ospontos da retícula crescerem por açãode agentes externos; quando não con-trolados, causam variações visíveis detonalidade. As preferências do Photo-shop incluem um ajuste para a compen-sação prévia automática do ganho deponto em imagens CMYK.Gaussian Blur Filtro de Blurcom controles de ajuste.GCR (Gray Component Replacement)Método de separação de imagensCMYK que pode transferir o componen-te cinza das cores para a tinta preta(K) sem distorcer os matizes de cores.A intensidade de ciano, magenta eamarelo nos tons escuros são diminuí-dos e o preto é reforçado numa razãoequivalente. O GCR melhora a nitidez eo contraste dos detalhes nas sombras,produz cores mais consistentes, evita asobrecarga de tinta na impressora e éeconômico (a tinta preta é mais bara-

ta). Ele reduz a porcentagem total deponto impressa, além de prover umcontrole independente para o preto.Gerador de fontes Em tipo-grafia digital, é o programa utilizadopara a criação, conversão e edição defontes. O Fontographer, da Macromedia,monopoliza a área desde os anos 80,mas o FontLab da Pyrus vem ganhandoespaço entre os profissionais do tipo.Gerenciamento de corSistema de compatibilização entre dis-positivos digitais de imagem para criarconsistência na representação dascores entre eles. Os gerenciadores decores mais conhecidos são o Color-Sync, da Apple, e o DCS da Kodak.GIF (Graphics Interchange Format)Formato gráfico popular na Web, origi-nalmente criado pelo provedor norte-americano CompuServe. É indicadopara imagens que tenham pouca varie-dade de cores e áreas de cor contínuarelativamente grandes. Não serve paraaplicações impressas. A profundidadede cor é variável de 1 a 8 bits (2 a256 cores), usando uma palete de co-res específica para cada imagem (In-dexed Color) que permite grande eco-nomia no tamanho final do arquivo.Além disso, o GIF tem embutida acompressão LZW (a mesma do TIFF edos arquivos ZIP e SIT) para maioreconomia de tamanho. A versão maismoderna do formato, GIF89a, podearmazenar uma sequência de imagensno mesmo arquivo, formando anima-ções simples, e tem a opção de assi-nalar pixels transparentes. AdobePhotoshop e ImageReady e o Macro-media Fireworks exportam GIFs otimi-zados automaticamente.Gramatura Massa do papel pormetro quadrado de superfície, expressaem gramas. Quanto mais alto o valor

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da gramatura, mais denso e/ou grossoé o papel. Usa-se baixas gramaturas nomiolo de livros ou revistas e altas gra-maturas em capas, folhetos, calendá-rios e demais materiais que exijam altaresistência externa.Granulação Aparência “arenosa”de uma imagem de negativo, slide ouimpresso, resultante da distribuiçãoirregular dos grãos de prata que seaglomeram durante a revelação do fil-me. Ampliações muito grandes podemevidenciar essa tendência mesmo emcromos considerados ótimos. Quantomaior a sensibilidade do filme, maior afacilidade de acontecer a granulação.Pode ser causada também por ajustesda exposição (“puxada”), revelação,características de contraste, superfíciedo suporte, estrutura da emulsão.Grão Microdepósito de prata metá-lica, sensível à luz e formador da ima-gem fotográfica. O grão individualnunca é visível, mesmo numa amplia-ção, mas a sua distribuição dentro daemulsão causa superposições ou aglo-merações que podem resultar em gra-nulação na imagem final.Graphics tablet (mesa digitali-zadora) Dispositivo utilizado em subs-tituição ao mouse para desenho nocomputador. É uma superfície sensívelna qual é possível “desenhar” com umacaneta especial. Usando-se o softwareapropriado (Painter ou Photoshop), épossível simular infinitos tipos de pin-céis; a sensibilidade à pressão na cane-ta pode (ou não) alterar as proprieda-des do traço em tempo real. Grayscale Imagem bitmap emtons de cinza, geralmente um canal de8 bits (256 tons).Greek text (texto grego)Recurso dos programas de paginação,quase em desuso, de substituir na telaos textos com caracteres muito pe-quenos por uma área uniforme cinza,acelerando a visualização.Grid (grade) Quadriculado, visívelou não na tela, utilizado para facilitaro alinhamento e posicionamento deobjetos em programas de DTP.Heliográfica Cópia fotossensívelazulada, revelada por processo térmicoou por exposição a vapores de amônia.Serve como prova para revisão. Tam-bém chamada de cianográfica.Histograma Gráfico que mostraa distribuição da quantidade de pixelsda imagem em cada nível de tom

Info-gráficoIlustração deuso jornalísticoou didático que com-bina textos com mapas,gráficos, tabelas e diagra-mas pictográficos.

desde o preto até o branco. Útil paradeterminar a distribuição precisa dastintas pela imagem e forçar os pontosde branco e de preto da imagem acoincidir com os extremos da escala debrilho (ajuste de níveis ou Levels).HPGL (Hewlett-Packard GraphicsLanguage) Formato de arquivo veto-rial utilizado por plotters padrão HP.HSL Espaço de cor cujas variáveissão a porcentagem da transmissão deluz (L = Lightness), saturação (S =Saturation) e matiz (H = Hue). É útilpara selecionar cores ao criar um tra-balho artístico, mas é impreciso de-mais para usar como sistema de coor-denadas absolutas.Imagesetter Nome genéricodos equipamentos usados para produ-ção de fotolitos a partir da rasteriza-ção de arquivos eletrônicos.Imposição Recurso para justapo-sição de páginas que permite a geraçãode fotolitos de acordo com o traçadoestabelecido pela gráfica, eliminando otrabalho de montagem manual e redu-zindo o tempo de gráfica. Para utilizaro serviço de imposição eletrônica, ousuário deve fechar o arquivo com osparâmetros estabelecidos pelo bureau efornecer o traçado para a montagem domaterial de acordo com as especifica-ções fornecidas pela gráfica.Impressora Pode ter o sentidode “máquina que produz o impresso nagráfica” ou de “aparelho de pequenoporte para produzir provas na redação”.Interpolação Mudança – am-pliação ou redução – na dimensão depixels de uma imagem. Na ampliação,são criados pixels extras entre os ori-ginalmente existentes; na redução,pixels são eliminados. Existem váriosalgoritmos (métodos matemáticos)para interpolar uma imagem. O métodomais simples, Nearest Neighbor (vizi-nho mais próximo), simplesmenteredistribui e multiplica os pixels daimagem original sem alterar seus valo-res de cor. É o mais rápido, mas au-menta o aliasing. Os métodos maiscomplexos – bilinear e bicúbico – re-calculam os valores de cor de todos ospixels, usando como base os valoresexistentes na imagem original. Umaimagem interpolada dessa forma man-tém as transições suaves de cor (anti-aliasing) entre os detalhes. Como issonão acrescenta nenhum detalhe aopreviamente existente, a interpolação

para cima (ampliação) resulta em sen-sação de perda de foco.Invasão de cor Deturpação decor do impresso ou predominância deuma cor sobre um determinado mate-rial ou área específica.Italic (itálico) O mesmo que grifoou aldino. Variação de uma fonte emque a letra é inclinada para a direita;foi desenvolvida por tipógrafos ita-lianos no século 15.JPEG (Joint Photographic ExpertsGroup) Comissão formada pelas enti-dades ISO, ITU-T e IEC, que originou opadrão universal de mídia digital com omesmo nome. Estabelecido em 1991,ele foi projetado para comprimir ima-gens naturais coloridas e monocromáti-cas. Dependendo do fator de qualidadeadotado, as compressões deterioramvisivelmente a imagem, mas a degrada-ção em fatores de compressão maisaltos são imperceptíveis. Essa compres-são só não é recomendada para ima-gens com fundos em degradês puros.Keyness Descrição dos valores to-nais em uma imagem. É a distribuiçãode densidades entre as altas luzes e asbaixas luzes. Se a imagem é constituídapredominantemente por altas luzes, elaé chamada de high key. Se a predomi-nância for de áreas escuras, é chamadade low key. Se é formada por quantida-des mistas de altas luzes, meias-tintas esombras, é descrita como normal key.Knockout Efeito oposto ao over-print (sobreposição). Consiste em “va-zar” as áreas em que objetos se inter-ceptam, criando uma reserva. Um tex-to em branco sobre qualquer outro

fundo produzirá um efeito característi-co de knockout.Lab Espaço de cor cujas variáveissão a luminância (L), o eixo de matizescomplementares vermelho-verde (a) eo eixo azul-amarelo (b). Imitando ascaracterísticas físicas da visão humana,o Lab também tem o gamut mais ex-tenso dentre todos os espaços de corusados para descrever imagens digital-mente, e por isso é usado internamen-te pelo Photoshop para converter ima-gens entre todos os demais. Pode-setrabalhar em Lab, mas como a represen-tação de imagens na tela (sempre emRGB) é incapaz de mostrar todas ascores possíveis no modo Lab, os resul-tados não são confiáveis. Não confun-da Lab com L*a*b, que é a abstraçãomatemática do espaço de cor.Landscape (paisagem)Orientação de página que tem a alturamenor que a largura, em oposição aPortrait. Conhecida também por wideou “página deitada”.Layer Em bitmaps, é uma “camada”de imagem, à maneira de folhas deacetato pintadas. Cada camada podeser, em relação ao que está debaixodela, opaca ou transparente, e podealterar suas cores como um efeitoespecial dinâmico. A manipulação deimagens no Photoshop quase sempreenvolve trabalho com layers.LCD (Liquid Crystal Display; tela decristal líquido) Tecnologia de monitorusada nos laptops e, mais recentemen-te, também em computadores de me-sa. É baseada numa matriz de “pixels”fixos, acionados individualmente porsinais elétricos e iluminados por trás.Essa tecnologia existe há muito tem-po, mas somente agora a qualidade de

reprodução de cores do LCD se equipa-rou à dos tubos de imagem (CRT). Ligatura Em uma fonte, é a partede um tipo que se encaixa no seguin-te. Muitas fontes incluem caracteresespeciais com grupos de letras frequen-temente ligadas, como fi e fl. Algumasfamílias de fontes contêm versões “Ex-pert” com ligaturas adicionais.Lineatura Número de linhas depontos de retícula por unidade de me-dida. Usado para específicar resoluçãode equipamentos eletrônicos no pro-cessamento de imagens. Pode ser LPI(linhas por polegadas) ou LPC (linhaspor centímetro). Varia conforme aqualidade pretendida do trabalho,características da tinta e do papel etc.Normalmente, a divisão da resoluçãode saída pela lineatura deve resultarem um número que, elevado ao quadra-do, produzirá a quantidade de etapas(steps) de gradientes máxima que odispositivo pode gerar. Linha-Base Uma linha imagináriasobre a qual se posicionam os caracte-res de uma determinada fonte.Linotipo Sistema de composiçãotipográfica criado no final do século19. Os textos são digitados linha a li-nha em um teclado, e os tipos corres-pondentes são fundidos em uma liga dechumbo, antimônio e estanho, a partirde moldes permanentes da fonte.Litografia Técnica de impressãoplanográfica, isto é, que não se baseiano relevo da superfície de impressãopara transmitir a tinta ao papel, e simnas propriedades mutuamente repulsi-vas da tinta à base de óleo e da água,usada para isolar as áreas a não serementintadas. Foi inventada na Alemanhapor Alois Senefelder, em 1798.Logotipo Conjunto de letras es-peciais que caracterizam uma marcacomercial. Quando acompanhado por

¡

Kerning Ajuste de espaçamentoentre pares específicos de letras quenormalmente teriam espaçamentosincoerentes com o restante da fonte.Exemplo de par de letras que necessi-ta kerning positivo (distanciando):

RA. Exemplo de par de letras quenecessita kerning negativo (apro-ximando): To. A informação dequais pares de letras precisam de kerning e em que intensida-de pode ser programada dentroda fonte, mas nem todos ossoftwares a utilizam, obrigando

a fazer correções manuais.

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um símbolo identificador, é denomina-do logomarca.Lombada Dorso da publicação,onde se encontram os grampos, cola-gens ou costuras. A lombada quadradae a canoa constituem exemplos.Luminância Atributo que dizrespeito à quantidade de branco/cinza/preto percebido em um objeto.LZW (Lempel-Ziv-Welsh) Algoritmo(método matemático) de codificação ecompressão de dados. É semelhante àcodificação de Huffman, no qual as re-petidas sequências de zeros e uns sãosubstituídas em um dicionário por umsímbolo correspondente. O LZW é uti-lizado na compressão sem perda dequalidade em imagens TIFF e nos for-matos de compressão ZIP e SIT. Mancha Espaço padrão ocupado pe-las colunas de texto numa publicação.Marca ou linha d’águaRelevo de superfície estampado nopapel usado em impressos de seguran-ça (papel-moeda, documentos etc.),para dificultar a falsificação.Meio-tom Em uma retícula, é aredução da imagem original de tomcontínuo aos micropontos, que variamproporcionalmente em tamanho, formae número por área. Quando impressos,esses pontos são “reunidos” pelos nos-sos olhos e restauram a visão dos tonsoriginais. Em termos de tons contí-nuos, meio-tom pode ser consideradocomo o intervalo de valores tonais decores entre os 25% das altas luzes atéos 75% do início da área de sombra.Miolo Interior de uma publicaçãoimpressa, em oposição à capa.Mock-up (“boneco”) Maquete deum produto, utilizado exclusivamente

para produção fotográfica. Pode serem escala ampliada ou reduzida; produ-tos muito pequenos, por exemplo, são“recriados” em tamanho maior.Moiré (pronuncia-se moarrê oumoarê) Padrão de interferência criadopela justaposição de duas ou mais es-truturas geometricamente regulares erepetitivas. Quando ocorre entre retí-culas de impressão, causa um efeitovisual de “ondas” ou “ilhas” onde seesperaria uma cor chapada. Um efeitosimilar pode ocorrer na reprodução poli-cromática de meio-tom, devido a ângu-los incorretos da retícula ou deficiêncianas tintas. Nas tintas CMYK, por vezestroca-se a angulação do preto (45°)com a do magenta (75°), em funçãode o filme do preto usualmente contermenos informação visual que o magen-ta, e com isso também aproximar oângulo do preto do ângulo do amarelo(15°), que é a tinta que contémmenos informação de detalhe e por talé a que menos tende a gerar moiré.Monitor Dispositivo de saída visualdo computador. Pode ser CRT ou LCD.MM (Multiple Master) Tecnologia defontes da Adobe que é capaz de criarinfinitas variações de peso (somenteem fontes especialmente desenvolvi-das para esse fim).Negativo imagem reversa de ou-tra. Geralmente refere-se ao tipo maispopular de filme fotográfico.OCR (optical character recognition;reconhecimento óptico de caracteres)Conversão automática, via software,de um texto escaneado em um arquivode texto correspondente.Offset Sistema de impressãolitográfica indireta; o papel não entraem contato com matriz, mas com umasuperfície intermediária de transferên-cia de tinta. A matriz (chapa de zincogravada fotograficamente a partir dofotolito) é presa em volta de um cilin-dro e entintada. A imagem é captura-da por um cilindro de borracha que, porsua vez, a transfere ao papel. Utilizatinta gordurosa e pastosa, com fôrmasmetálicas e planográficas. É o sistemade impressão em larga escala mais ver-sátil, permitindo a impressão em plás-ticos, metais, papelão e até mesmopano. O sistema foi criado em 1900,por Rubel Ira.Olho Área vazada dentro de um ti-po, conforme ocorre nas letras a, o, e.OpenType Padrão de fontes uni-

versal da Adobe e Microsoft, que fun-de as características dos padrões Post-Script e TrueType nas plataformas Mace Windows. Utiliza um código híbridocompacto, permitindo que os mesmosarquivos sejam usados em Macs ou PCssem nenhum tipo de conversão. Ébaseado em Unicode (tabela universalcom uma identificação global e fixapara cada caractere) e Glyph (exten-são para símbolos, expressões e carac-teres especiais), e armazena 16 bitsde informação (máximo de 65535caracteres) em lugar dos 8 bits (256caracteres) dos outros formatos. Asfontes são totalmente portáveis, maspossuem uma assinatura digital do pro-prietário; ele controla a sua utilizaçãopor outras pessoas (apenas visualiza-ção, impressão ou instalação).OPI (Open Prepress Interface;Interface Aberta de Pré-Impressão)Recurso desenvolvido pela Aldus (em-presa incorporada pela Adobe e Macro-media). O bureau arquiva em seu servi-dor as imagens de alta resolução eenvia ao cliente versões corresponden-tes em baixa resolução. No processo degeração de filmes, as imagens de baixaresolução são automaticamente troca-das pelas de alta resolução no servidorde OPI. Foi superado pelo aumento dopoder de processamento e armazena-mento dos computadores e com a cres-cente prática de tratar as imagens emparalelo com a diagramação.Órfã Última linha de um parágrafoque vai parar em outra coluna. É umdefeito estético que deve ser evitado.Overprint Sobreposição de tintascorrespondentes a objetos diferentes.O contrário de knockout.Paginação Em DTP, o mesmo quediagramação.Página-mestra (master page)Em um documento de paginação, é umlayout de página que serve como “ga-barito” para a criação das demais pági-nas da publicação. Útil para o posiciona-mento de elementos fixos ou repetiti-vos como logos, vinhetas, definição dascolunas, fios-guias, margens etc.Paica (do inglês pica) Unidade demedida tipográfica, equivalente a 1/6de polegada ou 12 pontos.PCL (Printer Control Language; lin-guagem de controle de impressora)Linguagem de comando desenvolvidapara impressoras da linha HP LaserJete impressoras de jato de tinta.

PCX Antigo formato gráfico de PCdesenvolvido pela Zsoft, usado paraarmazenar imagens monocromáticas oucoloridas em até 24 bits (milhões decores). Possui compressão RLE, quegarante fator de compressão de até1,5:1. É um predecessor do atual TIFF.PDF (Portable Document Format;formato de documento portável)Formato de arquivo do Adobe Acrobat.É exportado pelo Distiller e pelos apli-cativos do Mac OS X em geral. É mul-tiplataforma e pode conter todos oselementos componentes, incluindo asfontes. Alguns RIPs PostScript Nível 3já o aceitam, e é possivel gerar fotoli-tos com altíssima qualidade (inclusivecompostos por imagens) usando PDFsno lugar dos EPS fechados.Peso Em tipografia, é uma variaçãode um tipo em relação ao “normal” ouprincipal da família. Os pesos usual-mente incluem Light, Medium e Bold.Famílias complexas como, por exemplo,Univers e Helvetica Neue, contêmoutros pesos, como Ultra Light, Thin,Book, Heavy, Extra Bold e Black. Essasfontes podem usar números como meioauxiliar de identificação relativa: 45Light, 55 Normal, 65 Bold etc.Ponto (pt) Unidade padrão demedida tipográfica.1 mm = 2,83 pt12 pt = 1 paica (p) = 4,23 mm72 pt = 1 polegada (in) = 25,4 mm

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Ponto branco Em relação aomonitor, é o nível máximo dos trêsfeixes de elétrons do CRT (R=G=B=255). Em fotografia digital, é o pontodo histograma que corresponde aomáximo brilho registrado na imagem.Ponto preto Em relação ao mo-nitor, é o nível mínimo (“de fundo”)dos três feixes de elétrons do CRT(R=G=B=0). Em fotografia digital, é oponto do histograma que correspondeao mínimo brilho registrado na imagem.Portrait (retrato) Orientação depágina com a largura menor que a altu-ra, em oposição a Landscape. Conhecidatambém por tall ou “página em pé”.PostScript Linguagem de descri-ção de página para impressoras, criadapela Adobe. Tornou-se padrão quaseabsoluto no mercado de DTP. A páginaé descrita por comandos e expressõesmatemáticas legíveis. O arquivo salvocontendo essas instruções (chamadoEPS ou “PostScript encapsulado”) étotalmente legível e manipulável. PostScript também é o padrão de fon-tes proprietário da Adobe. Cada fontecompreende um par de arquivos: afonte de impressão e a fonte de tela.Prelo Impressora manual com a qualse produzem provas para o sistema deimpressão offset em um processo quaseartesanal. Utiliza chapas, rolos e tintassemelhantes aos de uma impressoranormal. É considerada a prova mais fiel,

quando bem executada.Projeto gráfico

Normas de paginação etipografia que definemvisual e funcionalmente apublicação.Prova Impressãoexperimental parachecar o aspecto dotrabalho enquantoele está sendo exe-cutado.PPD (PostScript

Printer Description;descrição de impressora

PostScript) Arquivo quecontém configurações espe-

cíficas para uma determinada impres-sora PostScript. Normalmente as prin-cipais informações são a combinaçãopáginas/resolução/lineatura default(padrão). Esse arquivos podem ser edi-tados para melhor adaptação ao dispo-sitivo; na maioria das vezes, as opçõessão mantidas em default e especifica-das/forçadas pelo RIP.Prepress (pré-impressão) Nomegenérico para as atividades executadasentre o final da produção de originais ea gravação de matrizes. Sugere proces-sos eletrônicos de foto-reprodução an-teriores à fase de impressão.Preto Em impressão no espaço decor CMYK, é a tinta suplementar usadajuntamente com as três primárias paradar profundidade e definição às som-bras. É simbolizado pela letra K (blacK)e não por B, para não se confundircom o B (Blue) do espaço de cor RGB.Prismagem Indicação de refe-rência da posição e escala de uma fotoou ilustração na página.Processadora Equipamento pararevelação automática de filmes, com-posta por três racks: um com o revela-dor, seguido do fixador e um últimocom água corrente para a limpeza e re-tirada de excessos. Finalmente, o filmeprocessado é seco.Produção gráfica Processo dematerialização das peças geradas nodepartamento de arte. Envolve um re-lacionamento indireto com a parte grá-fica (produtores, fornecedores etc).Profundidade de cor Emuma imagem digital, corresponde aocomprimento em bits do código digitalque dá o valor de cor de cada pixel.Quanto mais longo esse código, maiora quantidade de valores numéricos quepodem ser registrados e maior a preci-são de cor no caso de fotos digitaliza-das. A progressão é geométrica debase 2: 1 bit = duas cores, 2 bits = 4cores, 4 bits = 16 cores, 8 bits = 256cores, 16 bits = 65,5 mil cores, 24bits = 16,7 milhões de cores.PSD Formato nativo do Adobe Pho-toshop. É o formato gráfico mais com-pleto (e complexo) de todos, com su-porte a diversos espaços de cor, ima-gem indexada, layers, canais alfa, efei-tos de layers, clipping paths, objetosvetoriais, objetos de texto e muitosoutros recursos. Alguns programasabrem PSD diretamente, mas a maioriarequer que a imagem seja exportada

como TIFF ou outro formato comum.QWERTY Configuração padrão dosteclados de computadores. Foi “her-dada” das máquinas de escrever, paraas quais foi inventada no fim doséculo 19 como meio de evitar pro-blemas mecânicos. (O nome QWERTYvem das seis primeiras letras da filei-ra superior.) Devido à sua concepção,é ergonomicamente sofrível. O pa-drão Dvorak resolve isso com umadisposição de letras muito mais efici-ente para digitar, mas nunca “pegou”para valer, mesmo sendo os tecladosde computador muito fáceis dereconfigurar.Rasterização Conversão deum arquivo de página ou ilustraçãodigital em um bitmap, chamado rasterimage (ou, numa tradução porca,“imagem de rastreamento”), que é omaterial reproduzido de fato naimpressão. Por exemplo, as páginasem EPS recebidas pelo bureau sãoconvertidas pela imagesetter em umraster de resolução muito alta, que égravado a laser no fotolito.Refile Corte das margens de ummaterial impresso, feito numa guilhoti-na especial de acionamento elétrico oucom uma faca.Registro Marcas em cruz usadaspara permitir a sobreposição exata dascores de impressão, nos filmes, nasmontagens e na impressão. Sãoimpressas em todas as tintas.Resolução Em imagens digitais, éa quantidade de pixels por unidade demedida; é expressa em PPI (pixels perinch) e, mais raramente, PPC (pixelspor centímetro). DPI (dots per inch) éum termo análogo a PPI para a resolu-ção de saída (de impressoras e monito-res), mas não para a imagem em si.Retícula Decomposição dos tonscontínuos da imagem em micropontosde meio-tom para a impressão pelosprocessos litográficos (offset, rotogra-vura). Para evitar o aparecimento domoiré, as retículas para as tintas deimpressão devem ter ângulos diferentes.Revelador Solução que torna visí-vel a imagem produzida pela luz inci-dente sobre o material sensível do filmefotográfico. O constituinte básico é umagente que reduz em prata metálica oshaletos de prata atingidos pela luz.RGB (Red, Green, Blue) Espaço decor cujas primárias são R (vermelho), G(verde) e B (azul). Utilizado em moni-

Marcas de corte Linhas espalhadas ao redor do trabalho que indi-cam onde serão feitos os cortes (linhas contínuas) e dobras/vincos (linhastracejadas). Em alguns casos, são impressas em todas as cores para marcartambém o registro, mas podem ser feitas apenas no preto, pois o trabalhosó será refilado/vincado/microserrilhado após sua total impressão.

tores de computador, em TV e vídeo.Rios Faixas brancas na coluna quesão produzidos quando espaços em li-nhas consecutivas de texto coincidem.São facilmente visualizados quanto otexto se encontra a uma distânciaconsiderável do observador.RIP (Raster Image Processor) Hard-ware (HardRip) ou software (SoftRip)usado para rasterização.Rodapé (footer) Conjunto delinhas de texto que aparecem no pédas páginas de uma publicação, indi-cando capítulo, númeração de páginaou informações de referência.Roseta Efeito visual formado pelasretículas quando o resultado final detodas as inclinações está correto.Quanto maior a lineatura, mais difícilserá de observar a roseta.Rotativa Máquina de impressãoque é alimentada por papel em bobi-nas, a altas velocidades. A máquinainclui um mecanismo para cortar edobrar em cadernos a folha contínuaimediatamente após a impressão, maisum aparelho para trocar as bobinas empleno movimento.Rotogravura Sistema de impres-são cujo nome deriva das fôrmas cilín-dricas e do princípio rotativo de suasimpressoras. Utiliza tintas líquidas àbase de solventes voláteis (xileno, ál-cool ou thinner, que é o mais usado); ografismo fica em baixo relevo. Foi in-ventada por volta de 1784 por Tho-

31

¡

Pixel(Picture Element;elemento de imagem)Componente básico deuma imagem digital bitmap. É umapequena área retangular (quase semprequadrada) à qual é atribuído um valor numérico descritivo da suacor, conforme o espaço de cor usado.

ScannerDigitalizador. O original pode ser opaco,transparente ou translúcido. Utiliza (na maioria das vezes) um sistemaóptico-eletrônico similar ao de câmeras digitais, fazendo uma varredura (onome scanner significa “varredor”) na superfície do original e convertendoa leitura em sinais eletrônicos correspondentes a pixels de imagem. Podeser cilíndrico ou de mesa plana (flatbed). O arquivo digitalizado é o scan.

dura, na qual as áreas de contra-grafismosão vedadas. Com um racle (espátula)de borracha, a tinta líquida é forçada apassar pelos vãos livres entre os fios datrama, transferindo-se para o suporte deimpressão. A tinta é semi-líquida, deacordo com o suporte. Usado na impres-são de tecidos, vidro, couro, cerâmicaetc. Embora praticada pelos chineses háséculos, foi patenteada por SamuelSimon em 1907. Em silk screen nãopode haver overprint de cores.Serrilhado O mesmo que aliasing.Setscreen Comando da linguagemPostScript responsável pela definiçãodos pontos de retícula. Alguns parâme-tros passados juntamente com o sets-creen possibilitam a alteração dos parâ-metros de frequência, tipo de ponto,ângulo e fundo, ou simplesmente des-considerá-los.Sharpen (nitidez) Filtro de ima-gem que aumenta o contraste entre ospixels próximos, aumentando a nitideze (até certo ponto) cancelando perdasde foco. Em imagens digitais, é usualdar um Sharpen um pouco mais forteque o necessário, para compensar pre-viamente a atenuação de detalhesfinos na impressão.Slide Cromo de 35 mm encaixadoem uma moldura.Small Caps Texto composto ex-clusivamente em caixa alta. O mesmoque versalete.Snap Em programas de paginação, éum efeito que faz os objetos se encai-xarem automaticamente quando estãobem próximos a guias (snap to guides),a outros objetos (snap to objects) ou àgrade (snap to grid).Spool (“carretel”) Recurso dos sis-

mas Bell. Muito utilizada em revistasde grandes tiragens e na indústria deembalagens flexíveis.Sangria (bleed) Um excesso propo-sital de área impressa que ultrapassa olimite da área de corte. Sua função égarantir que, após o refile do trabalhona gráfica, ele não apresente filetes.Sensibilidade Em fotografia, éa medida da reação à luz de uma emul-são fotográfica. Pode ser espectral oucromática. Diz o quanto o material évulnerável à presença da luz.Separação Transformação de umaimagem em canais componentes quecorrespondem às chapas de impressão.Pode usar os métodos UCR ou GCR.Serifa Detalhe que complementaopticamente o desenho de um tipo;usualmente é um “pé” ou “nariz” nasextremidades de cada letra. Tipos quecontêm esses elementos são chamados“serifados” e são os mais comuns nacomposição de livros e textos longos.As letras sem serifa, de construçãodespojada e aplicação versátil, sóforam inventadas a partir da segundametade do século 19.Serigrafia ou silk screen(“tela de seda”) Sistema de impressãodireta. Utiliza uma matriz vazada, cons-tituída de uma tela de tecido plásticoou metálico tensionada sobre uma mol-

temas operacionais modernos que per-mite a impressão enquanto se executaoutras tarefas no computador. O mate-rial enviado para imprimir é gravado noHD e libera o programa rapidamente. Atransmissão à impressora ocorre nobackground (segundo plano).Spot Color (cor especial)Separação produzida para imprimir comtintas especiais. Uma spot color é se-parada como uma cor pura, produzindouma nova chapa. Geralmente utilizadapara impressão de cores extras, quenão são geradas pelo sistema CMYK –prata, ouro ou qualquer outra perten-cente a uma escala diferente (Pantone,Hexachrome e outras).Stripping Filme especial que pos-sui uma camada que se destaca, usadopara fazer emendas no filme pronto.Também chamado de strip. Tampografia Sistema de impres-são indireto, no qual a imagem é trans-mitida da matriz para o suporte atravésde uma peça de silicone chamada “tam-pão”; devido à sua flexibilidade, ela po-de imprimir sobre objetos curvos. Atinta, semi-líquida, varia de formulaçãode acordo com o suporte. Utiliza clichêem baixo relevo e um sistema de racleanálogo à rotogravura, onde se retira atinta do contra-grafismo. Muito utiliza-do para imprimir em pratos, teclas decomputador, canetas, painéis de equipa-mentos etc. A primeira máquina foiconstruída por volta de 1970.Texto corrido Texto compostoem colunas regulares com nenhuma oupoucas variações tipográficas.Texto irregular Linhas detexto compostas em diferentes medi-das, alinhadas (justified) por um lado

tom contínuo em meio-tom de retícula.Toner Tinta sólida, composta departículas finas de pó que possuemcaracterísticas eletrostáticas e sãoatraídas eletromagneticamente. Uti-lizado pelas copiadoras e impressoras alaser, que fundem essas partículas àsuperfície do papel e as fixam via apli-cação de alta temperatura. O toner éuma substância tóxica.Trapping Recurso presente nosprogramas de paginação e ilustração,que expande automaticamente os con-tornos das cores chapadas de planossucessivos, causando uma pequenasobreimpressão na aresta de contatoentre as cores. Sua função é evitarque, devido a um eventual erro deregistro, surja um filete na transiçãodas duas cores. O mesmo efeito podeser feito do primeiro plano para osegundo ou do segundo plano para oprimeiro; o segundo caso é o usual emtextos compostos com corpos muitopequenos, evitando que as letras pare-çam muito espessas e próximas.Tratamento de imagemManipulação digital envolvendo ajustesde cor e correção de defeitos.TrueType Padrão de fontes con-junto da Apple e Microsoft, com ver-sões (incompatíveis entre si) para MacOS e Windows, no qual cada fonte écodificada em um arquivo único (po-dendo ou não as fontes da mesmafamília serem reunidas em maletas –suitcases – no Mac). Para sua visuali-zação, não é necessário um softwareauxiliar como o ATM.UCR (Undercolor Removal) Método de separação que remove em maior oumenor grau as cores primárias (CMY)das áreas neutras escuras, compensan-

(esquerdo oudireito) e irregulares(ragged) do lado oposto.Threshold (limiar) Cálculo usadocomo técnica de separação dos tons daimagem em dois valores uniformes.Assinala-se algum tom na escala comolimiar (normalmente 50%, mas podeser qualquer outro) e todos os valoresdos pixels menores ou igual a esse va-lor são transformados em preto, en-quanto os valores superiores são ma-peados para branco. O efeito é utiliza-do para conversão de imagens graysca-le em alto contraste.TIFF (Tagged Image File Format)Formato de arquivo de imagens bit-map. Muito usado por scanners e pro-gramas de manipulação de imagens epaginação. Desenvolvido nos anos 80em parceria por Aldus, Microsoft efabricantes de scanners. Suporta RGB,grayscale e CMYK, aceita clippingpaths, canais alfa e tem como opcionala compressão LZW (sem perda de qua-lidade da imagem).Tinta É formada pela combinação deresinas, solventes, pigmentos e aditi-vos. O pigmento dá a cor, o solvente aviscosidade, os aditivos o brilho, opa-cidade e consistência, e as resinas sãoresponsáveis pelo transporte físico.Tipo Desenho de um caracteretipográfico. O sentido original era“matriz de metal para um caracte-re dentro de uma fonte”. O metalusado é composto de chumbo paravolume (85%), antimônio para

WYSIWYG (What You See Is What You Get;“O que você vê é o que obtém”) Slogan dos programasde DTP modernos, que exibem na tela o material de formaa imitar a sua aparência quando impresso.

32

dureza (11%) eestanho para liga (4%).

Tipografia No sentidoatual, é simplesmente a ciência e arteda criação e composição de tipos. No sentido original, é um sistema deimpressão direta. Usa tinta gordurosa epastosa; os tipos são fôrmas relevográ-ficas de metal. Originou-se da xilogra-vura (impressão com blocos de madeiraem relevo), originalmente inventadapelos chineses; a prensa de tipos metá-licos foi criada em 1440 por Guten-berg. Foi o principal sistema de impres-são durante 400 anos. Ainda é usadona impressão de livros, folhetos, car-tões de visita, convites e outros pro-dutos de natureza semi-artesanal. Nasdemais aplicações, foi substituída poroutras tecnologias. Tom contínuo Imagem com ex-tensa gama de tons do branco para opreto, de forma que as tonalidades dobranco ao preto absolutos misturam-sesem interrupção perceptível. Fotogra-fias, pinturas, desenhos a lápis ou a car-vão são todos originais de tom contí-nuo. Como uma máquina de impressãosó imprime a traço (presença total ouausência total de tinta em cada pontodo papel), é preciso transformar esse

do a diferença com a adição de tintapreta (K). Reduz os tamanhos dos pon-tos de retícula das três cores de escaladas áreas neutras e compensa o au-mento dos tamanhos dos pontos pre-tos. O mesmo tom escuro é reproduzi-do com muito menos problemas detrapping e registro.UCA (Undercolor Addition) Métodode separação que reforça as cores pri-márias (CMY) nas áreas neutras escu-ras, que são impressas pela tinta preta(K). Isso compensa o fenômeno dequando os tamanhos dos pontos deretícula amarelo, magenta e ciano sãomuito reduzidos pelo processo GCR.Sem UCA, as áreas escuras podem ficarmais claras do que o desejado.Unsharp Mask Sharpen comcontroles de ajuste.Versalete (small caps) Letra quetem a forma da maiúscula e a alturaaproximada da minúscula. Pode-se escre-ver com os caracteres iniciais em caixaalta “normal” e os demais menores.Viúva Primeira linha de um parágra-fo que fica sozinha no fim de umacoluna. É um defeito estético de pagi-nação que deve ser evitado.Xerografia Processo de impres-são na qual o papel da tinta é feito porum pó seco (toner) que é atraído ele-trostaticamente para as áreas de inte-resse. É a mesma tecnologia usada emcopiadoras e impressoras laser.Zoom Existem dois tipos. Zoomóptico é o zoom mecânico feito pelalente da câmera, que aproxima o obje-to a ser fotografado. O “zoom digital”interpola os pixels provenientes do CCD da câmera; não é um zoom real,causando degradação por perda dedetalhes ou serrilhamento. µ

Vetor Desenho geométrico, obtido através de uma fórmula matemática.Existem diversos modelos matemáticos; o mais comum é o de Bézier. Aresolução de um desenho vetorial é limitada unicamente pelo dispositivo desaida, permitindo ampliação ilimitada sem perdade qualidade. Os arquivos vetoriais são relati-vamente pequenos em tamanho. É possívelcombinar os vetores com bitmaps; a tec-nologia de animação Flash é baseadanos dois.

1 2 3 4 578910116

121314151617181920

21 22 23 24 25 26 2728 29

3031

3233

40

FIM 41

3834

3736

35

39

Você tem umMac G3 ou G4.

Ande duascasas.

Você tem um Macpré-G3, ou um

PowerBook G3original (de 97).

Volte ao início dojogo até comprar

um Mac mais novo.

Seu M

ac tem

menos d

e 128

MB de RAM e

3

gigas de d

isco.

Volte a

té o i

nício

do jog

o e fa

ça

um upgrade de

hardware já.

Você tem um Mac G3

com 96 MB de RAM.

Aumentar a RAM é

uma boa idéia, mas

é possível instalar o

OS X, desde que você

não use muito o

ambiente clássico.

Fique uma rodada

sem jogar para

pensar no assunto.

Você faria

qualquer coisa por

um computador

estável e que não

trava. Ande três

casas pra ver

se você chega

logo no fim

do jogo e instala

o OS X.

Você está

acostumado

demais com o

sistema clássico

e acha o Aqua

boiola.

Fique duas

rodadas sem

jogar.

Você não está disposto

a usar um sistema que

não tem Labels, menus

contextuais decentes e

que ainda tem várias

outras arestas a serem

aparadas. Volte ao

início do jogo e

aguarde o próximo

update do Mac OS X.

Quem sabe a Apple não

acerta dessa vez?O pro

grama q

ue

você

mais

usa a

inda

não f

oi ca

rbon

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.

Fique d

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ogra

ma é o

QuarkX

Pres

s, fi-

que p

arad

o por

três r

odad

as.

Seu Mac está

ligado numa

rede Windows

NT ou 2000.

Jogue outra

vez. O OS X

conversa com

Windows pelo

protocolo SMB.

Você jámexeu emUnix e curteuma linha decomando.Ande trêscasas.

Seu

Mac

é

utili

zado

por

mai

s de

um

a

pess

oa. A

nde

duas

cas

as.

O Mac

OS

X é

com

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Você aca

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comprar se

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inda está

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tando no M

ac OS 9

.

Ande duas c

asas e

jogue outra

vez,

sem

medo de ser

feliz.

Na pior das h

ipóte-

ses, v

ocê sem

pre

pode volta

r a

usar o 9.

Você usa

seu

Mac para

coisa

s

básicas

(escre

ver,

Internet)

. Pode

avançar d

uas

casas: o

Mac OS X

dá conta do

recado.

Você é o feliz

proprietário de um

G4 duoprocessado.

Ande duas casas.

O Mac OS X funciona

bem m

ais rápido

em m

áquinas

com dois chips.

Você tem umacâmera digital eadorou o iPhoto.Ande duas casas,o iPhoto só rodano OS X.

Você quer aprender a programar.

Vá direto ao final. O Mac OS X vem

acompanhado de um CD com excelentes

ferramentas de programação e você

pode se associar gratuitamente ao ADC

(Apple Developers Center) para baixar

os últimos updates. Compatibilidade

com o mundo Unix e Java integrado

fazem do OS X a melhor plataforma de

desenvolvimento que existe.

Você

não

liga

par

aes

tabi

lidad

e.

Fiqu

e on

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stá

por

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roda

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mo.

..

Você trabalha com VídeoDigital ou Áudio. Se você trabalhacom Final Cut Pro, After Effects ouMedia 100, ande duas casas, porqueeles já foram carbonizados. Se o seu

programa ainda não roda nativo no X,saia do jogo até a proxima versão

sair. Programas de áudio e vídeoacessam diretamente o

hardware e não funcio-nam no ambiente

clássico den-tro do X.

Vocênão quer

reformatar seu disco,nem dividi-lo em duas

partições. Tudo bem, isso é umaboa coisa a se fazer antes de instalar

o OS X, mas não é fundamental. Vocêpode muito bem instalá-lo “a sujo” em

cima do seu sistema operacional atual.Mas reformatar é o melhor jeito de evitar

problemas e dividir em duas partiçõesfacilita sua vida se você pretende

ficar indo e vindo entre o 9 eo X. Fique uma rodada sem

jogar, refletindo sobreo assunto.

Instalar ou não o Mac OS X? Essapergunta já deve ter passado pela sua cabeça várias

vezes nestes últimos meses, não é mesmo? Se você é aindaum dos indecisos que não sabe para que lado vai, deixe que nosso

tabuleiro decida por você. Junte os amigos macmaníacos,baixe e monte seu modelo de Mac do Apple Collection

(www.theapplecollection.com/collection/papermac).Não precisa de dados nem de roleta. É só andar

no nosso tabuleiro, uma casa por vez.

Quem chegar primeiro ganha

o direito de usar o Mac dos

outros para colocar seu be-

cape enquanto reformata o

HD onde vai instalar o OS X.

Voc

ê se

mpr

e qu

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spr

ogra

mas

.

O Jogo do Upgrade

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Simpatips

Mande sua dica para a seção Simpatips. Se ela for aprovada e publicada, você receberá uma exclusiva camiseta da Macmania.

Easter Egg do StuffIt

O StuffIt Deluxe 6.5 tem umEaster Egg inútil (comotodos), mas simpático. No

Mac OS X ou no Mac OS 9,abra o programa, segure as teclas

[Ω][Option][Control] e selecione o “About StuffItDeluxe” no menu da maçã. Saber um poucode inglês ajuda.

Classic light

Quer abrir o ambiente Classicdo Mac OS X mais rapidamen-te, economizando memória?Desligue as extensões desne-cessárias do Mac OS 9.1, que

só atrasam sua vida no OS X. Para isso, siga osseguintes passos:1 Restarte pelo Mac OS 9.1 e abra o painel decontrole Gerenciador de Extensões(Extensions Manager).2 No menu Definição Selecionada (SelectSet), escolha a opção Mac OS 9.1 Básico(Base) e clique no botão Reiniciar (Restart).3 Teste todos os aplicativos que você costumausar no Classic. Se algum pedir alguma dasextensões desabilitadas, repita o passo 1, sele-cione o menu Arquivo ¡ Criar Definição (File ¡New Set) e dê o nome que quiser à configura-ção. Agora, é só habilitar as extensões deseja-das e reiniciar pelo OS X.

Sem pânico

Se o Mac OS X travar com um kernel panic durante a partida,a Apple sugere:1 Ter certeza de que você tema última versão do firmware.2 Desconectar todos os periféricos, com exce-ção do mouse e do teclado. Se o sistema nãoentrar mais em pânico sem esses dispositivos,adicione um de cada vez até que o problemareapareça. Uma vez identificado o dispositivoproblemático, veja no site do fabricante se háalgum driver novo compatível com o OS X.3 Remova todos os upgrades de terceiros,como RAM, aceleradores de vídeo e placasPCI. De novo, adicione um por vez, na tentati-va de isolar o causador de pânico.4 Se o problema aparentar ser causado pelaRAM, verifique se o módulo está de acordocom os padrões da Apple. O freeware DIMMFirst Aid (www.mactcp.org.nz/dimmfirstaid.html)faz essa verificação e até compatibiliza algumasmemórias “fora de padrão”.5 Inicie a partir do CD do OS X e rode o pro-grama Disk Utility.

Feitiço do tempo

Sempre que você tentaimprimir algo, é neces-sário ir ao Seletor(Chooser) e redefinir aimpressora? Eis aquialgumas soluções possíveis:1 Normalmente, o culpado é a extensãoLocalTalk PCI. Abra o painel Gerenciadorde Extensões e desabilite-a.2 No Finder, vá ao menu Arquivo ¡Configurar Página (File ¡ Page Setup) econfigure a impressora desejada, se vocêjá não tiver feito isso antes.3 Tente reinstalar o driver da impresso-ra. Talvez seja necessário atualizá-lo. Para isso, entre no site do fabricante econfira se há uma versão mais recentepara baixar.4 Tente “zapear” a PRAM. Para isso, man-tenha pressionado [Ω][Option][P][R] enquan-to o Mac inicia. Deixe o acorde inicial soarduas vezes e largue a mão do teclado.(Será necessário refazer a configuração dspainéis Memory e Date & Time.)

Fontes de PC no Mac

Você achouuma fonteTrueTypesuperlegalna Inter-

net, mas ela só existe“para PC”? No Mac OS Xisso não é problema:arraste o arquivo para apasta Fonts desejada.•Para acesso exclusivoseu, em ~/library/fonts•Para acesso geral detodos os usuários, em /library/fonts

Ao abrir um programanativo do OS X, a fontejá estará lá no seletor,pronta para uso. Simples assim.

Limpando MP3

Uma forma simples de apagar músicas do seuHD é colocar os arquivos em /Documents/

iTunes/iTunes Music. Dessa forma, quando vocêdeleta as músicas do Library, o iTunes automa-

ticamente envia o arquivo cor-respondente para o lixo. Masantes ele pergunta educada-mente se você sabe mesmo oque está fazendo.

Cyleno GuimarãesBelo Horizonte/MG

[email protected]

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Sharewares da Hora DOUGLAS FERNANDES

Quem não secomunica...

Programa de comunicação emtempo real é o que não falta

Depois de assistirmos à ascenção e queda da Web,podemos ver claramente que certas coisas deramcerto e outras nem tanto. Da lista de coisas que

deram certo, duas se destacam fortemente e têmgrandes semelhanças. Servem para a comunicaçãoentre pessoas, funcionam independentemente dotipo de computador que você usa e podem ser utili-zadas gratuitamente. Uma é o email e a outra é oconjunto de programas que usamos para a comunica-ção “peer-to-peer”, ou seja, bate-papo em temporeal – uma febre que se popularizou com um softwa-

re chamado ICQ, hoje obrigatório para quemgosta de conversar e vive conectado àInternet. E, é claro, hoje existe um pu-nhado de programas que nasceram emba-lados no sucesso do ICQ... Vamos a eles.

Shareware que serve para mandar e receber mensa-gens através de sua rede local. As boas notícias são

que as mensagens podem ser trocadas entre usuá-rios de Mac OS clássico, Mac OS X e Windows – bastaestarem na mesma rede. Sua utilização é simples enão requer nenhuma instalação: é só deixar o progra-ma ligado nas máquinas que ele recebe e manda mensagens. A má notícia é que ele é pago. Bastante útil se você quer se comu-nicar com PCs na sua rede e quer fugir dos ICQs da vida.

QuickPopup X

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Mesmo antes de existir a Internet na forma que aconhecemos, uns malucos alemães escreveramum programa muito simples que serve para vocêse comunicar com seus amigos em uma redelocal. Na verdade, ele é um item do Chooser etudo que você tem a fazer é clicar no seu ícone e

escolher a pessoa com quem quer falar (tem que ser um Mac e tem queter o programa instalado também). Fora isso, ele é superespartano: nãotem history, a interface é “estilo Systems 6”, não aceita muito texto e nemsempre funciona a contento. Mesmo assim, é muito legal de usar e quaseobrigatório se você está numa rede com outros Macs.

BroadCastO Yahoo! também tem seu próprio comunicador.E ele funciona bem no estilo dos outros comuni-cadores atrelados a sites: você precisa ter umaconta de email no site deles, e a partir daí é pos-

sível convesar com outras pessoas cadastradas no mesmo site. Tambémnão é muito popular aqui pelas nossas terras e as opções de busca poramigos não são grande coisa. Portanto, você só vai sentir necessidadede usá-lo se conhecer alguém que também o use e não tenha um pro-grama de comunicação mais popular (o que pode ser raro). Pode enviar

arquivos para seus amigos, masnão tem history.

Yahoo! Messenger

IcyJuiceXTentativa de se fazer um equivalente melhorado doICQ para o Mac OS X, mas acabou não sendo equiva-lente nem melhorado. A tentativa até que é boa, comum visual mais “clean” e ícones mais bonitinhos, maso seu funcionamento é extremamente bugado e super-instável. Quem sabe em uma próxima versão.

O principal programa de bate-papo chegou a umaqualidade de funcionamento aceitável no Mac. Sem-pre “esquecido” na lista de prioridades dos desenvol-vedores, ficou muito para trás em relação ao monte

de inovações do seu equivalente para Windows. Masaparentemente o pessoal deu uma acordada e agora chega-

mos a uma versão mais estável, com history (guarda tudo o que vocêescreveu e recebeu), opção de “traduzir” caracteres vindos do seuamigo que usa PC, compatibilidade com o firewall da sua empresa,busca de pessoas com mais opções e o mais legal de tudo: guarda sualista de contatos no servidor central. Assim, você pode conversar peloICQ de qualquer computador, bastando fazer o login. Apesar de nunca

sair do beta e ter bugs chatos, ainda é uma grandeescolha se você quer conversar com alguém que

também usaICQ. Existeuma versãonativa paraMac OS X.

ICQX

FireX

Seria perfeito se não tivesse tantos problemas. OOdigo veio com a intenção de ser o melhorcomunicador possível, mas algo aconteceu e eele não foi mais desenvolvido para Mac (além daversão alfa ainda disponível para ser baixada).

Mesmo assim, é possível usá-lo e ficar com água na boca por causade algumas idéias matadoras dele: poder ver quantos e quais usuá-rios de Odigo estão acessando a mesma página de Internet que vo-cê, falar ao mesmo tempo com usuários de ICQ e ainda escolherum ícone que se pareça com você. Infelizmente ele dá muito pau,

o suficiente paratorná-lo inviávelpara o uso diário.Acompanhe-me em uma oraçãopedindo por novas versões...

A guerra dos programas de comunicação emtempo real provocou várias baixas, com vítimasbem legais entre elas. Aqui vai um obituário paraprovar que não esquecemos dos que se foram.

Seleção naturalOdigo

Um dos primeiros programas de comunicaçãofeitos para o Mac OS X. As primeiras versõeseram meio bugadas, mas a última, compatívelcom o Mac OS X 10.1.2, está bem feitinha.Funciona com ICQ, AIM, Yahoo Messenger ,MSN Messenger, Jabber e até IRC. Se você tem

uma variedade de amigos que usam tudo quanto é programa decomunicação, o Fire é para você. Obviamente, não inclui todas asopções específicas de cada um dos programas individuais, mas seuecumenismo compensa.

Sharewares da Hora

Certa vez, alguém chamado Gerry ficou louco davida porque o ICQ para Mac era um lixo e resolveufazer uma versão mais legal, com várias coisas quea versão de PC tinha. O Gerry’s ICQ teve aceitaçãoimediata no mundo Mac e todos começaram a uti-

lizá-lo. Mas o tempo passou, apareceram ICQs melhores e o Gerry seencheu de ficar escrevendo novas versões. Uma pena. Era um progra-ma que funcionava bem e que trouxe várias inovações quando o ICQoriginal era uma droga. Ainda funciona (com alguns problemas), mas

deve-se usar sabendo que não existirão novasversões. Antes de sua “morte”, foi lançadauma versão para Mac OS X.

Gerry’s ICQ X

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O que importa em um programa desse tipo é quantos amigos vocêtem que usam o mesmo serviço, para poder se comunicar com eles.Se você não conhece ninguém que use um programa desses, peguepelo menos um serviço mais popular para encontrar novas pessoasfacilmente. Não esqueça de colocar poucos dados sobre você (nãoponha telefones nem endereços) e lembre-se de que esse tipo de pro-grama é altamente viciante; daqui a pouco, boa parte do seu temposerá gasto respondendo e escrevendo mensagens. µ

DOUGLAS FERNANDES [email protected]

Usa seu ICQ apenas para trabalho. Sério.

Comunicador próprio do provedor AmericaOnline, distribuído gratuitamente com o Netscape.Você só pode se comunicar com quem usa esseprograma, o que talvez não seja muito eficiente sevocê quer falar com alguém no Brasil, uma vez

que ele não foi muito adotado por aqui (mas faz muito sucesso lá nosEUA). Ele também só deixa você adotar um nome se ele nunca tiversido usado e tem algumas opções de procura um pouco capengas (algu-mas não incluem o Brasil nas procuras por país). No entanto, ele podeavisar quando chega um email (se você for associado da AOL), podeagrupar contatos por categorias e tem uma janela que mostra notícias.Tem algumas gracinhas também no chat, como colocar “emoticons”.Existe uma versão paralela além da oficial, para o Mac OS X, chamada“Adium”, mas que ainda não funciona muito bem (o original da AOLroda bem no OS X).

Onde encontrarAOL Instant Messenger (AIM) 3,4MBwww.aim.com/index.adp

BroadCast 31Kwww.umich.edu/~archive/mac/system.extensions/chooser

Fire 1,9 MBwww.epicware.com

Gerry’s ICQ 697Khttp://homepage.mac.com/gerrysicq

ICQ 3.0X 2,7MBwww.icq.com/download/ftp-macppc.html

IcyJuice 532Kwww.mitzpettel.com/software/icyjuice.html

MSN Messenger 2MBhttp://messenger.msn.com

Odigo 2,8MBwww.odigo.com/mac

QuickPopup 1,5MBwww.quickpopup.com

Yahoo! Messenger 1,0MBhttp://messenger.yahoo.com

AOL Instant Messenger (AIM)XComunicador da Microsoft e um dos mais populareshoje em dia, depois do ICQ. A grande sacada é quevocê pode se comunicar com todo mundo que usa osserviços do Hotmail, e o programa ainda checa se

você tem novosemails e tem umlink para acessar apágina do Hotmail.Seu ponto negativoé não ter history,ou seja, ele nãoguarda as mensa-gens que você tro-cou com outras pes-soas. No entanto,mostra uma janelano estilo “chat”

(que ocupa bastante espaço natela) onde você pode ver asúltimas mensagens e se a pes-soa com quem está conversan-do está escrevendo uma men-sagem para você. Ao contráriodo seu equivalente no PC e doICQ para o Mac, não deixa tro-car arquivos. Seu melhor atrati-vo é estar se popularizandorapidamente, o que pode signi-ficar que você consiga acharamigos que não usam necessa-riamente o ICQ.

MSN MessengerX

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O Mac OS X chegou às lojas há menos de um ano. Em tão pouco tempo, os sites sobre o novo sistema semultiplicaram como peixe e pão em filme bíblico.Existem dezenas de páginas profissionais sobre o assun-to (sem contar as feitas pelos amadores). E não é paramenos: a quantidade de informações e notícias criadasdiariamente sobre o Mac OS X é enorme. Todo dia lan-çam algum programa “carbonizado” ou alguém descobreuma dica nova. Veja algumas das melhores páginas queescolhemos para os sedentos por informações ou “perdidos” que acabaram de instalar o sistema.

@Mac DANIEL RONCAGLIA

O melhor lugar para saber o que rola no mundo do Mac OS Xé o próprio site oficial da Apple. A página americana e a brasi-leira são bem feitas e atualizadas frequentemente. Pelo site épossível baixar sharewares e freewares nativos para o OS X einformar-se sobre aplicativos mais “feras” que estão sendo“carbonizados”. Além disso, há tutoriais para os iniciantes e ocódigo fonte aberto do Darwin, que é o núcleo Open Sourcedo sistema. Você também pode dar palpites ou reclamar dosistema diretamente para a Apple (se eles vão ouvir é outrahistória). De um site oficial poderia-se esperar mais, mas já dá para o gasto.

Apple www.apple.com/macosx

www.apple.com.br/produtos/macosx

O site é feio de doer, em nada lembra o Aqua. Mas para o mac-maníaco que procura dicas e informações sobre o Mac OS X,não tem para ninguém. Aliás, dicas são a especialidade da pági-na. Tem dica para OS X de todo tipo. Desde scripts Unix atécomo melhorar a navegabilidade na Internet. Em média, apare-cem cinco novas dicas por dia. Sua lista de links para outraspáginas sobre o assunto, se não é a melhor, chegou perto. Aassinatura (na verdade, uma “ajuda beneficente”) da páginacusta US$ 10. No entanto, a área pública é mais do que suficien-te para a maioria dos normais. Enfim: esse site é passagem obri-gatória dos usuários de Mac OS X.

Mac OS X Hintswww.macosxhints.com

Tudo sobre o Mac OS X

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Assim que você instalou o Mac OS X em sua máquina, a primei-ra pergunta que lhe veio à cabeça deve ter sido: “será que o<insira aqui seu game favorito> roda neste sistema?” A respos-ta a essa pergunta está neste site. Ele tem a lista completa detodos os jogos compatíveis com o Mac OS X. Há também a listados jogos mais importantes ainda incompatíveis com o sistema.O site não possui a maioria dos jogos para baixar diretamente,mas tem links de download ou para a página do fabricante.Além disso, o site conta com artigos, resenhas e um fórumsobre esse assunto de suma importância. Passagem obrigatóriapara os adeptos da filosofia “nem só de trabalho vive o Mac”.

Mac OS X Game Compatibilitywww.clanmacgaming.com/macosx.php

Apesar de ter um “center” no nome e só o “.com” no final daURL, o site é francês. Mas é bilíngue, com um espelho eminglês. Além das notícias, o forte da página são os tutoriais, queformam uma espécie de manual não-oficial de Mac OS X.Também possui dicas, ícones, artigos, fóruns etc.

OS X Centerwww.osxcenter.com

Mesmo com um uso do visual Aqua bem resolvido, a página nãoé das melhores. Tem notícias sobre Mac OS X atualizadas espo-radicamente e pouca quantidade de informações. No entanto,possui um belo diferencial: um glossário sucinto com os termosmais espinhudos para os recém-chegados ao mundo do Mac OSX. A página de links sobre o assunto é pequena, mas muito pre-cisa. Todos os sites linkados são profissionais, e dos melhores.Além disso, há um mecanismo de busca dedicado ao Mac OS X,criado pelo próprio site.

Mac OS X User’s Guidewww.macosx.org

Não é exatamente um site, mas uma TechNote da Apple. Noentanto, não é qualquer uma, e sim a 2029. Ela foi criada paraos desenvolvedores interessados em programar aplicativos parao Mac OS X versão 10.1. Ou seja, não é para “populares”; sópara aqueles que sabem quase tudo e querem fuçar nas entra-nhas do sistema. Possui informações técnicas preciosas e asprincipais mudanças do upgrade em relação à versão antiga.

Tech Note 2029http://developer.apple.com/technotes/tn/tn2029.html

@Mac

Diretório repleto de programas para download. Os aplicativosestão bem organizados. Dá para procurar por ordem alfabética,pela lista dos mais requisitados, pelos mais recentes ou porcategoria. Os temas dos softwares também são os mais variados:tem aplicativos de educação, jogos, ferramentas para o sistema,para desenvolvedores etc. Se você criou um shareware para MacOS X ou conhece um bom, dá para incluí-lo na lista do site.Uma boa alternativa ao popular VersionTracker.com.

Aqua Fileswww.aquafiles.com

Página sobre Mac OS X do site de notícias MacNN. Atualizadadiariamente, sempre apresenta bons e novos aplicativos nativospara o sistema. Boa fonte de consulta para os ávidos por novida-des. Além disso, conta com um catálogo respeitável de íconespara o Mac OS X. É para você que já enjoou daqueles que vêminstalados no sistema.

MacNNhttp://osx.macnn.com

Notícias sobre Mac OS X divididas em tópicos. Além de lançamen-tos de programas, fala sobre as novidades para Java, Darwin, áudioetc. O site é irmão do All USB e do All FireWire, especializados nasrespectivas tecnologias. Toque inusitado: cada vez que você entrana página, aparece uma frase de um presidente americano.

All OS Xwww.allosx.com

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Esta página faz parte do conhecido portal MacFixIt, que é osanto remédio dos macmaníacos quando o Mac dá pau. A pági-na tem o mesmo intuito: ajudar a solucionar as inevitáveis bom-bas e conflitos de hardware no Mac OS X. Seu conteúdo é ali-mentado pelos próprios usuários que já passaram por umalgum sufoco do tipo. Por isso, na hora do desespero, é bomconsultá-lo: é muito provável que alguém já tenha passado pelamesma situação que a sua. O único problema desse site é o fatode ser muito pesado. Demora um bocado para carregar, atépara quem possui conexão de banda larga.

MacFixItwww.macfixit.com/macosx.shtml

Poucas pessoas sabem,mas o WebObjects também

é capaz de criar aplicaçõesdesktop – ou seja, programas

que não rodam em um browser,mas ainda assim se beneficiam das

vantagens de serem aplicações three tiered(ver a parte 1, na Macmania 90). Essas aplica-ções são 100% “Pure Java”, o que quer dizerque podem rodar virtualmente em qualquerplataforma que suporte a especificação Java2, Standard Edition (J2SE) – incluindo aí ossistemas Linux, Solaris e Windows 2000,entre outros. O maior benefício em relação aaplicações Web está no fato de que aplicaçõesdesktop fornecem melhor interatividade euma interface mais próxima da oferecida porprogramas tradicionais, usados no dia-a-dia.A maior desvantagem está no fato de que asatualizações da aplicação devem ser enviadase instaladas para todos os usuários, o quepode tornar seu uso inadequado em algumassituações.Na parte 2 desta matéria, nós tínhamos cria-do uma interface Web para um banco dedados de contatos. Nesta parte, iremos umpasso além e criaremos uma segunda interfa-ce para esse banco de dados – uma aplicaçãoJava carregável a partir do Desktop. Da mes-ma forma que no exemplo anterior, criare-mos essa aplicação sem adicionarmos códigoalgum; para isso, utilizaremos uma tecnolo-gia presente no pacote do WebObjects, deno-

MacPROo suplemento dos power users

Ano 5 - Nº39Parte integrante da revista MacmaniaNão pode ser vendido separadamente

MacPRO•51Ω

Quem tem medo do

por Tiago Ribeiro e Fabio RibeiroNa segundaparte deste artigo, você viucomo criar umaaplicaçãoWebObjects cliente/servidor queroda num browser de Web sem a neces-sidade de incluir umaúnica linha de código. Vamos começar estamatéria criando umaaplicação bem similar,mas agora usando uma outra interface.

WebObjects?minada Direct to Java Client.Uma aplicação Direct to Java Client é com-posta por duas partes: uma delas roda dentrodo servidor de aplicações e não possuinenhuma interface gráfica – a sua responsa-bilidade é gerenciar o acesso ao banco dedados e a lógica de negócios da aplicação emsi; a outra é o cliente Java propriamente dito,que roda na máquina do cliente e se comuni-ca com o servidor de aplicações através deuma tecnologia Java denominada RMI(Remote Method Invocation). Uma das vanta-gens de se utilizar esse método é que, estan-do a lógica da aplicação sempre centralizadaem um único local, pode-se criar diferentestipos de interface para ela sem a necessidadede se repetir código. Ou seja, o mesmo soft-ware que pode ser acessado internamente emuma empresa por aplicações-cliente nativas(por exemplo, uma aplicação Cocoa usandoEOF) também pode ser disponibilizado paraclientes externos, através de uma interfaceWeb ou clientes Java multiplataforma. É pos-sível até mesmo integrar uma aplicaçãoWebObjects a telefones móveis com acesso àInternet – compatíveis com tecnologia WAP– através de produtos de terceiros.Vamos, agora, deixar a teoria de lado e come-çar a criar nosso cliente Java. Usaremos al-guns recursos e idéias das partes 1 e 2 desteartigo, publicadas nas Macmanias 90 e 91.Por isso, se você não possui uma destas revis-tas, não perca tempo: compre já a sua!

Parte 3:Direct to Java

Iniciando o Direct to Java Client1 Abra o aplicativo Project Builder, que ficaem '/Developer/Applications/Project Builder.app'

2 Selecione no menu File ¡ New Project paracriar um novo projeto. Na lista que surge,selecione a opção WebObjects ¡ Direct ToJava Client Application e então clique nobotão Next.

3 Na janela seguinte, dê um nome para aaplicação (não digite espaços!). UsareiD2JClient. Depois disso, clique em Next.

4 Na próxima tela (“Choose Frameworks”),você não precisará adicionar nenhum frame-work. Clique em Next.

5 Como nós criaremos uma interface Javapara a mesma aplicação que desenvolvemos

na edição anterior, iremos aproveitar o mes-mo modelo que criamos no EOModeler. Najanela “Choose EOModels” será pedido paraque você adicione o modelo que descreve obanco de dados com o qual sua aplicação tra-balha. Na parte anterior desta matéria, obanco de dados que usamos chamava-secadastro. Clique em Add e navegue pelo discorígido até encontrar o modelo corresponden-te. Encontrando-o, selecione-o e clique nobotão Choose. Tendo selecionado o modelo,clique no botão Next.

6 Na última janela do assistente (“Build andLaunch Project”), desmarque a opção “Buildand launch application now” e então cliqueem Finish.

Configurando, compilandoe executandoQuando você construir e rodar este projetoque acabamos de configurar pelo Assistente,você estará executando apenas uma das partesde nossa aplicação: aquela que é executadapelo servidor de aplicações e que é responsávelpela integração com o banco de dados e pelasua lógica de negócios. Ou seja, estamos exe-cutando a parte não-visível da aplicação.O Project Builder é configurado para abrirautomaticamente um navegador da Web nomomento em que roda o projeto. Como nósnão iremos utilizar uma interface Web paraessa aplicação, convém mudar a configuraçãopara que ela não o faça. Além disso, iremostambém configurar a partir de qual porta

TCP/IP a aplicação estará disponível quandofor executada.

7 Para configurar a aplicação, tendo o projetoaberto, clique em Targets; selecione D2JClientna lista que aparece na lista de Targets (cantosuperior esquerdo) e então clique na abaExecutables. Mais cinco abas serão exibidas.

Clique na primeira: Launch Arguments.Clique no botão Add (canto inferior direito).Isso adicionará parâmetros que serão usadosna abertura da aplicação. Digite:

-WOAutoOpenInBrowser NO -WOPort 4000

Esses parâmetros indicam que o navegadornão será carregado ao se rodar a aplicação(WOAutoOpenInBrowser NO) e que a portaonde a aplicação estará disponível para nossocliente Java será a 4000 (-WOPort 4000).

8 Pressione [Ω][R] para compilar e rodar suaaplicação. Nada de excepcional aparecerá.

Executando o cliente JavaVamos agora executar a aplicação-cliente – aaplicação Java que o WebObjects criou paranós e iremos distribuir para nossos clientes.

9 Abra o Terminal. Ele está dentro de/Applications/Utilities/Terminal.app

10 Através do Finder, encontre o lugar ondevocê salvou o seu projeto. A sua terminação é.pbproj. Na pasta build criada ao lado do seu pro-jeto (no meu caso, é D2JClient.pbproj), existe umarquivo chamado D2JClient.woa, que é o seuaplicativo completo (inclui o software que rodano servidor de aplicações e o cliente Java).

11 No Terminal, digite cd seguido de umespaço e arraste o arquivo D2JClient.woa para ajanela do Terminal. Isso irá fazer com que onome de caminho completo para o seu aplica-tivo seja adicionado à linha de comando.No nosso caso, o comando vai ficar assim:cd /private/var/root/D2JClient/build/D2JClient.woa

Pressione Return para ir ao diretório doD2JClient.woa.

Ω

WebObjects continuação

MacPRO•52

12 Digite cd Contents/MacOS para navegar atéa pasta onde se encontra o executável donosso cliente Java. Pressione Return.

13 Finalmente, digite: ./D2JClient_Client "http://127.0.0.1:4000"

Em alguns segundos, sua aplicação Direct ToJava Client se abrirá (veja a figura abaixo parater uma idéia do look and feel ).

Customizando a aplicaçãoEssa aplicação está programada para obtertodos os dados da tabela Clientes. É possívelcustomizá-la, definindo quais tabelas aparece-rão para nossos clientes, quais itens poderãoser modificados, como serão feitas as buscasetc. Vamos fazer isso agora:

1 Selecione o menu Tools ¡ Assistant.2 Na janela do assistente que aparece, cliquena aba Entities. A tabela Cliente deve estaraparecendo na lista Enumerations Entities

(no canto inferior direito da janela). Selecio-ne-a e clique uma vez na seta que indica osentido à esquerda (essa seta está posicionadano grupo de botões inferiores dessa janela)para que ela seja movida para a lista OtherEntities. Selecione-a nessa nova lista e cliquena seta apontando para a direita (nos botõessuperiores), movendo-a para a lista MainEntities (no canto superior esquerdo).

3 Clique no botão Apply para aplicar asmodificações e depois clique em Save.

4 Finalmente, clique no botãoRestart e confirme sua intençãode reiniciar a aplicação. Note(acima) que outros botões apare-cem e a sua aplicação agorasuporta buscas.O formato usado para a criaçãodessa interface é o XML. As apli-cações mais modernas (e aí in-cluímos nossa aplicação Direct toJava) estão começando a usar esseformato para descrever os maisdiferentes tipos de informação –sejam essas informações páginasWeb, documentos a serem im-pressos, ou mesmo a interface deum programa. A aba XML do As-sistant (ao lado) permite que você veja o códi-go XML que o WebObjects usa para descrevera interface dessa aplicação em particular.

Empacotando e distribuindoNeste exercício, nós executamos nossa aplica-ção Java a partir de um terminal Unix. Naprática, é esperado que você crie uma interfa-ce mais “humana” (ou seja, um executávelduplo-clicável).Existem várias maneiras de fazer isso; sugeri-mos aos interessados que leiam o texto“Wrapping Unix Commands” no endereçowww.cocoadevcentral.com/tutorials.showpage.

php?=00000017.php

A vida não é feita apenas de templates…OK. Até agora, estivemos trabalhando comtemplates que facilitam nossa vida e ajudambastante na criação de aplicações. Usamoseles até agora porque queríamos mostrarquais tipos de aplicação o WebObjects é capazde criar e as diferentes ferramentas envolvi-das no processo.Na prática você irá perceber que, embora faci-litem sua vida, esses templates apresentamum limite em relação ao que pode ser custo-

mizado. Em um determinado momento, vocêprecisará escrever mais código manualmentepara que a sua aplicação seja exatamente dojeito que você quer. Mas, mesmo nessescasos, o WebObjects possui um conjuntogrande de frameworks que tornam tarefascomplexas bem simples. Veremos como criaressas aplicações na próxima edição. Nos vemos lá! M

TIAGO RIBEIRO [email protected]

FABIO RIBEIRO [email protected]

Trabalham na ADC da Apple Brasil.

MacPRO•53

Help

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Com que câmera eu vou?“Qual a melhor câmera DV para um usuário semiprofissional?”

Pergunta Estou atrás de uma câmera DV de boa qualidade,mas com um preço mais acessível que a Sony VX2000 e aCanon XL1. Atualmente estou entre a Sony TRV30, a SonyTRV900 e a Canon GL1. Qual das três é a melhor? A Sony dágarantia no Brasil para câmeras trazidas do exterior?Vitor Paolozzi, [email protected]

Resposta Recomendo a TRV900, a câmera DV da Sony mais barata comtrês CCDs e controle de nível de áudio manual (características essenciais paratrabalhos profissionais). A GL1 é uma boa câmera, com uma boa lente, mas nãotem controle de áudio manual, além de ser mais cara que a TRV900. A Sony sódá garantia quando a câmera é comprada em loja (modelos domésticos) ou comela própria (modelos profissionais, tipo Beta digital). – João Velho

Abrindo certo“Como faço para alterar a associação de arquivos de música?”

Pergunta Estou com uma dúvida cruel, que acredito serboba, mas não encontrei resposta nem fazendo a vaca tossir. Gostaria de saber como faço para alterar a asso-ciação de arquivos no Mac. Um MP3 está associado aoSoundJam, só que eu troquei o programa e queria asso-ciar todos os MP3 já existentes para o iTunes. Temcomo fazer isso com todos os arquivos de uma só vez?Cássio Augusto (São José dos Campos/SP), [email protected]

Resposta Tem, usando um programinha chamado FileTyper, que altera oType (tipo) e o Creator (criador) de qualquer arquivo. Você pode encontrá-lo no VersionTracker.com. Para entender melhor como funciona a relaçãoentre arquivos e programas no Mac OS, leia o Bê-A-Bá da Macmania 90.

Mandrake no Mac“Não consigo instalar o Linux no meu 8500”

Pergunta Li na Macmania 89 que eu poderia instalar umsistema operacional Linux Mandrake 8.0 em meu Mac.Comprei o software diretamente do fornecedor na França.Tenho um PowerPC 8500 e não consigo instalar. Alguma sugestão?Luiz Alberto [email protected]

Resposta Da próxima vez, tente ser mais descritivo. Do jeito que vocêfalou, seu problema pode ser qualquer coisa, desde não dar boot pelo CD atéalguma incompatiblidade com a fase da Lua. Vamos por partes.Primeiro item: pode ser (temos que pensar em todas as possibilidades) que vocêtenha comprado o CD para x86, em vez de Power Mac. A versão para PowerMac é o Mandrake 8.0 PPC.Segundo item: hardware. O Mandrake PPC não é oficialmente suportado emMacs “pré-G3”, mas devido ao grande interesse de proprietários de Macs maisantigos, ele recebeu adaptações que tornam possível rodá-lo em um 8500,desde que ele tenha um minimo de 96 MB de RAM (se quiser usar os ambientesgráficos, como o KDE ou Gnome) e 2 GB de disco disponíveis para a partição doMandrake. Adicione à conta o espaço da partição do Mac OS.Terceiro item: particionamento. O esquema de partições que a Mandrake reco-menda para OS 8.x/9.x é o seguinte:1) Mac OS2) LinuxFormate o HD com o Drive Setup, emduas partições. A partição Linux temque ser a última (senão o instalador doMandrake não irá enxergá-la e não con-seguirá criar a partição de boot) e for-matado com HFS (nao HFS+). DeixeLinux como “Unallocated” (o Mac OS pode ser HFS+ mesmo). Os tamanhosficam a gosto do freguês. Se quiser, pode colocar uma terceira partição ali no

meio, formatada como HFS, para“troca” de dados entre o Mac OSe o Linux. O Linux não conseguemontar partições HFS+, daí apartição de troca, para passararquivos de um lado pro outro...Quarto item: instalando o Linux.Siga os passos descritos em: www.linux-mandrake.com/en/demos/PPC/Install.As explicacões são bem detalhadas e ilustradas, incluindo uma secão só paramáquinas “OldWorld”, como o 8500. Como aparentemente você está iniciandono mundo Linux, o recomendado é escolher a instalação em “modo iniciante”,que possui detecção automática de hardware, autoparticionamento e tudo omais. É mais do que suficiente. Se você for um linuxeiro experiente, parta dire-to para o “modo expert”:www.linux-mandrake.com/en/demos/PPC/Install/Expert.

Escolha o esquema de partição simples (com / , /home e /swap), que deve sermais do que o suficiente. A vantagem de ter um /home separado é que, casovocê queira reinstalar o OS, basta formatar o / e manter seus dados intactos no/home. O tamanho que ele vai dar à partição de swap é importante. O insta-lador coloca o dobro da memória física, com um mínimo de 128 MB.Bootloader: www.linux–mandrake.com/en/demos/PPC/Install/Reco/pages/

reco56.php3. Se após instalar o Mandrake o bootloader não aparecer, faça o seguinte:• Abra o firmware do Mac (com [Ω][Control][O][F] apertadas durante o restart).• Se não funcionar, use o botão do programador (aquele com um círculo com

um V no meio).• Digite: setenv boot-device hd:numerodoHD,\\:tbxi

O número depois de hd: é o número da partição em que está o /boot do Linux. Issoé só para o caso de algo dar errado. Se você fizer a partição de boot no final doHD, formatada com HFS, dificilmente vai ter problemas pra inicializar a máquina.Rafael Rigues [email protected] e Marcio Barbosa [email protected]

Respondemos aqui a dúvidas técnicas sobre Mac, dando soluções para problemas de funcionamento, com o auxílio do AppleLine (5503-0090/0800-1-27753). Envie suas questões para [email protected], informando a cidade de onde está escrevendo.

M inha memória é famosa pela sua ruin-dade, mas acho que já comentei aquique, apesar de toda a pressão, para

muitos a era da tela LCD ainda não chegou. E não é uma questão de preço, mas de quali-dade visual.Abram alas para o Multiscan GDM-FW900 daSony, o mais ridiculamente gigantesco monitorde CRT que já conseguiu passar pelas portasdesta redação. O bicho pesa 42 quilos. Nempense em instalá-lo sozinho. Para carregá-lo sãoprecisos dois homens (ou um só e uma cadeiracom rodinhas). Confira a resistência da suamesa, garanta um espaço livre para trás dela echeque a sua instalação elétrica. Você não vaiquerer causar um apagão ao ligar tudo junto...OK, exagerei, a coisa não é tão crítica assim: oconsumo máximo do monitor é de 170 watts.Um G4 Quicksilver atinge 360 watts.

Tela larga rules!É natural pensar nesse monitor basicamentecomo uma “tela de cinema”. Afinal, ele temuma proporção larga (widescreen) de 16:10,igual à do Apple Cinema Display – seu únicoconcorrente cá na Sambalândia. A área visíveldo Sony é maior (24" de diagonal) e a resolu-ção máxima, um recorde: 2304x1440 pixels a85 Hz. Ele oferece uma variedade de resolu-ções impressionante (nada menos que 26 nototal), desde que haja uma placa de vídeocapaz de abastecê-lo com a quantidade depixels adequada. Os monitores LCD, em con-traste, só são capazes de mostrar com perfeiçãoa resolução que corresponde à dimensão exataem pixels da tela. As demais são interpoladas,com aspecto tosco.As resoluções “normais” do FW900 que nãoseguem a proporção larga deixam espaçosvazios pretos nas laterais. A dimensão de telade trabalho mais conveniente não é a maiorpossível, mas sim a que tem a proporção certae resolução similar à dos monitores “normais”– 1600 por 1024 pixels. O manual recomenda1920x1200, que é o usado nas telas ao lado.Uma possibilidade instigante do FW900 é inte-grá-lo a um home theater doméstico. Embora

Test Drive MARIO AV

56

Sony FW900Tá bom ou quer maior?

Seja para coisasridículas como um

Finder do OS X com13 colunas delargura ou para

comodidades comodiagramar duas

páginas de revistatotalmente legíveisnuma vista só, eletem a proporçãoperfeita. Imagineisso, então, tocan-

do um DVD

Pró: Tela larga; suporta as maiores resoluções; imagem impecávelContra: Estupidamente caro; volumoso

SONY MULTISCAN GDM-FW900¡™£¢∞Sony: www.sonybrasil.com.br

(11) 3613-9138Preço: US$ 7.499

não tenhamos testado esse recurso, ele possuias entradas de vídeo para isso.As resoluções são a real grande vantagem doLeviatã Prateado. Você já deve ter feito as contase notado que é mais em conta adquirir umaplaca de vídeo extra e botar dois monitores de19" lado a lado. Ou, se você se incomoda verda-deiramente com o volume e aparência do CRT,pode optar pelo também caro Apple CinemaDisplay. Mas o Sony é o único monitor multi-resolução que é adequado para passar filmesDVD (e editar vídeo DV) em um tamanhodecente. Pintam na cabeça outras aplicações

que se beneficiam de uma tela única bem gran-de: Logic Audio, Final Cut Pro, Photoshop...A tela é 100% plana na frente e a qualidade deimagem não chega a ser tão espetacular quantoa do topo de linha de 21" (Macmania 88), masos controles de imagem são completos. A inter-face do menu é acionada por um mini-joystick.

Tocando DVDs defilmes, não exis-tem duas desvan-tagens claras detodos os moni-

tores LCD da Apple até agora: a incapacidadede acomodar várias pessoas lado a lado e obaixo contraste nos tons mais escuros. Poroutro lado, nem tudo é perfeito. Não é porculpa do monitor, porém: grande parte dosfilmes tem a proporção ainda mais larga doque 16:10; dessa forma, é inescapável que sur-jam as tarjas pretas em cima e embaixo. Elasapenas não são tão grandes no Sony.Lembraram ainda, como é tradição nos moni-tores high-end da marca, de incluir um hubUSB de quatro portas na base, que pode ficarcom os conectores virados em qualquerdireção. São coisas assim que me mantêmfirmemente como um fã da Sony, mesmo nãopodendo comprar produtos como esse parater em casa. µ

MARIO AV www.marioav.com

Different Thinker.

Interface de menu tem atéum “joystick”, mas é difícil

de usar do mesmo jeito

Talvez você não saiba: o mundo é um gran-de sistema surround e a Terra é um gigan-tesco subwoofer. Porém, durante décadas,

nos forçaram a acreditar que o mundo dos sonspodia ser reproduzido em estéreo. Alguns baru-lhinhos ficam pra direita, outros pra esquerda eos demais no centro. Bobagem. A experiênciaauditiva vem de todas as direções, e é exata-mente isso que o sistema de som batizado de“surround” tenta reproduzir. Até pouco tempo,essa tecnologia era exclusividade das salas decinema, mas, com o advento do DVD, hoje épossível ter som surround em qualquer lugarcom o auxílio de um produto como o DeskTopTheater 5.1 DTT3500, da CambridgeSoundworks, subsidiária da Creative Labs.O DTT3500 é um sistema de am-plificação digital 5.1 – compatí-vel com o padrão Dolby –, istoé, composto de quatro alto-fa-lantes laterais, um central e umsubwoofer. Além disso, contatambém com um versátil amplifi-cador que inclui volume independente parasubwoofer e para as caixas traseiras. Ofereceainda entradas digitais (óptica ou coaxial) eanálogas, permitindo plugar todo tipo de equi-pamento nele e alterar a fonte de monitoraçãomanualmente ou a partir do controle remoto.Para as duas caixas traseiras, acompanha umsuporte montável funcional, mas muito traba-lhoso para desmontar. Obviamente, foi feitopara ser montado apenas uma vez.O sistema não é desenhado para ser usadoespecificamente num Mac, mas pode funcionarcom placas de áudio que tenham saídas digitaisou análogas (Four Point/5.1 DIN) compatíveiscom o padrão Dolby Surround. A Creative Labstem a SoundBlaster Live!, compatível comPower Macs G3 ou G4, que traz quatro saídasanálogas, mas a empresa infelizmente não dis-tribui o produto no Brasil. Sem uma interface apropriada, o DTT3500pode ser ligado à saída de som padrão do Mac(plug “bananinha”) e funcionar apenas comoum belo sistema de amplificação externo. Alémdisso, o produto pode ser perfeitamente inte-grado a outros equipamentos, como DVD,PlayStation 2 e aparelhos de som em geral.

Subwoofer rulesA magia do DTT3500 está no subwoofer.Depois de experimentá-lo, fica difícil imaginara vida sem um, seja para ver filmes ou paraouvir música. Só assim para ouvir as baixas fre-quências que os sistemas de amplificação tradi-cionais não conseguem reproduzir.

No entanto, todo o sistema é muito dependen-te do subwoofer, que é bom o suficiente parafazer as janelas tremerem, mas não chega afazer o mesmo com a cadeira. Os outros cincoalto-falantes são pequenos e não têm um sommuito refinado, reproduzindo em excesso asfrequências médias (o falante central émelhor). Abaixe o volume do subwoofer e nãoserá possível elogiar muito. Porém, tudo soabem no conjunto e, apesar do aspecto diminu-to do caixas laterais e central (essa um poucomaior), o DTT3500, com seu amplificador de30 W, consegue falar alto o suficiente para dei-xar a vizinhança maluca. No entanto, a qualida-de sonora fica deteriorada quando jogamospotência total na máquina, sendo melhor abai-xar um pouco o volume para garantir ummelhor resultado – inclusive porque dá paraficar surdo mesmo sem colocar todo o gás.

De madrugadaFilmes em Dolby Digital costumam ter umagrande faixa dinâmica entre os sons mais altose os mais baixos. Quando o som está alto, aexperiência é bem realista. Mas quando temosde baixar o som para não incomodar os mora-dores da casa ou os vizinhos (à noite, porexemplo) é preciso maneirar no volume epode ser difícil ouvir determinados diálogos,que ficam mais baixos dos que os efeitosespeciais. Para solucionar isso, o DTT3500inclui o Dynamic Mode (mais conhecido por“nightmode”), um sistema que comprime afaixa dinâmica, equiparando melhor as dife-

renças de volume.Tendo em vista a dimensão dos cabos incluí-dos, fica claro que o DTT3500 foi pensadomais para ser usado no computador e com ascaixas distribuídas a uma distância do usuárionão maior do que do que dois metros. Masnada impede você de aumentar esses cabos ouuse outros alto-falantes de melhor qualidade.Mas tome cuidado, pois colocar caixas muitopotentes poderá danificar o amplificador, quefoi obviamente dimensionado para usar as cai-xas incluídas no conjunto.Apesar de depender de uma placa dedicadapara ser integrado ao Mac, o DTT3500 é umproduto atraente pelo preço sugerido de R$1.500. Dificilmente você encontrará um amplifi-cador com decodificação Dolby Digital e oscinco altofalantes que compõem o sistema poresse preço. Isso é um atrativo para qualquerentusiasta do DVD e games que não seja audiófilo muito exigente. µ

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Som de cinema para o seu Mac, TV ou console

Pró: Versátil; preço justoContra: Compatibilidade limitada com Macintosh

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Q uem trabalha com muitasfontes estava sentindo faltade um bom gerenciador de

fontes para o Mac OS X. Os poucossharewares que apareceram nãodão conta. Aquela sensação agradá-vel de ligar as fontes apenas quan-do necessário no sistema clássicoparecia algo do século passado.Pois bem: a Extensis conseguiuportar o seu famoso Suitcase parao Mac OS X. A versão 10.1 é “car-bonizada”e tem praticamente asmesmas funções de sua contraparte para o OS9, com algumas novidades. Uma delas é aceitar

fontes TrueType deWindows sem a necessida-de de conversão (méritoque na verdade é do pró-prio Mac OS X) e o novosistema de fontes do OS X

(arquivos .dfont). Fazem parte das novidadesum comando para o menu contextual e umdockling para ativar fontes.Uma função bem interessante se chama Bridge.Com ela, você pode ativar fontes nativas doMac OS X para os programas que rodam noambiente Classic. Ao instalar o software no MacOS X, ele automaticamente também é instaladono OS 9. Os sets de fontes específicos por apli-cativo que forem criados no outro sistemaserão abertos automaticamente. As fontes nati-vas do OS X podem ser usadas nos programasnão-carbonizados e são ativadas na hora, semsequer a necessidade de restartar o aplicativo.Mas nem tudo são flores. No Mac OS X não épossível ativar fontes permanentes (só tempo-

rárias) e é preciso manter o Suitcase ligado otempo todo para poder utilizar as fontes ativa-das por ele. No OS 9 isso não acontece: vocêpode fechar a janela ou desligar a interface doSuitcase, que ele continua mantendo as fontesativadas. E ele continua consumindo muitamemória do sistema. Outro problema é uma ligeira instabilidade noOS X. Se você, para poupar tempo, resolverligá-lo diretamente no startup (usando a listaLogin Items), o tempo de inicialização fica estu-pidamente lento e até pode causar sérios trava-mentos. Contudo, o programa como está já éum passo importante na direção correta. µ

EXTENSIS SUITCASE 10.1¡™£Extensis: www.extensis.com

Woodlands: www.woodlands.com.br

Preço: US$ 99,95 (EUA)

Pró: Funciona simultaneamente no Mac OS X e no Mac OS 9; ativa fontes do OS X no 9Contra: Consome muita memória; aindabastante instável

O Suitcase traz muito mais opçõesque o gerenciador do Mac OS X

Suitcase 10.1Finalmente um verdadeiro gerenciador de fontes para o OS X

Ativou no OS X, disponível no 0S 9

Resenha SÉRGIO MIRANDA

N o início, ele reinava absoluto e repre-sentava a vanguarda da revolução doDTP. Mas o tempo passou e o

PageMaker desceu da categoria de líder ao tra-var uma luta inglória contra o QuarkXPress.Mesmo depois de mudar de dono (deixou aAldus e foi comprado pela poderosa Adobe),não conseguiu recuperar o seu posto, ficando

esquecido, sem updatesimportantes desde 1997.Há dois anos, a Adobeanunciou que para brigarcom o Quark surgiria outroprograma, batizado de

InDesign. Seria a morte definitiva doPageMaker? Quem apostou que sim, perdeu.No ano passado a Adobe anunciou a nova ver-são do vovô dos softwares de DTP, destinadonão mais à editoração eletrônica profissional,mas para fins corporativos: criação de materialimpresso em empresas. Nesta nova função, elefaz parceria com o Acrobat para a criação dedocumentos eletrônicos no formato PDF. Provadisso é que no CD do PageMaker 7 vem o ins-talador do Acrobat Distiller 5.Mas e aí? O que tem de novo, moderno ourevelador neste upgrade?Na verdade, pouca coisa...

Um pé no passadoNão deixe o aviãozinho 3D do novo logo doprograma enganar você. Lá dentro, ele conti-nua praticamente o mesmo das versões anterio-res. Caixas de diálogo e janelas saídas direta-mente do mundo bidimensional do System 7ainda são regra no PageMaker 7.0. Ei, Adobe,até mesmo o Quark 5.0 (Macmania 91) estáadotando o visual do Mac OS 8! Somente osbotões estão em 3D, e isso por causa do siste-ma operacional. É difícil entender o porquê denão se atualizar a interface do programa.Porém, a maior decepção do macmaníaco se dáantes mesmo de abrir a caixa. Você adivinhou:ele não é compatível com o Mac OS X; só rodano ambiente Classic. Se o update tivesse saídoem 2000, ou mesmo no início de 2001 (antes doMac OS X), a gente compreenderia. Mas não foiisso que aconteceu, já que o PageMaker saiu no

meio do ano. Porém, os ícones do PageMakersão no tamanho grande do OS X. Compatibi-lidade com o futuro do Mac? Nada a comentar.

Funções de escritórioDevido à sua nova proposta, o PageMaker não re-cebeu muitas alterações nas funções básicas. Criarum layout ou uma página continua sendo damesma maneira que nas versões anteriores. Masagora você pode criar malas diretas ou outrosdocumentos que utilizam um banco de dados.A função de mesclagem de dados (Data Mer-ge) utiliza bancos de dados montados tantoem programas específicos, como o FileMaker,como planilhas eletrônicas ou dadosinseridos diretamente no PageMakerou num processador de texto qual-quer. O PageMaker trabalha com umformato de arquivo de texto em que osdados são delimitados por vírgulas(comma-delimited text, formato .CSVou .TXT). Depois de ter o texto pron-to, basta criar o documento, colocar os

campos utilizando a palete Data Merge e man-dar o resultado para os seus amigos.Mas... não seria melhor, então, utilizar um pro-grama como o Word, que possui recursosembutidos para fazer mala direta? Pois é...O PageMaker 7.0, seguindo a tendência geral,exporta documentos em HTML, mas não é umprocesso intuitivo. Não espere nenhum recursosofisticado nem qualidade no material exporta-do. O melhor é utilizar mesmo um programaprofissional para fazer suas páginas para a Inter-net. O resultado deverá ficar mais do seu agrado.

Resenha SÉRGIO MIRANDA

PAGEMAKER 7.0¡™£Adobe: www.adobe.com.br

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Preço: US$ 564 (US$ 103 pelo upgrade)

60

PageMaker 7.0Era uma vez um programa legal de editoração eletrônica

Quando funciona, o conversor é uma mão na roda

Parece um PageMaker antigo; mas é a versão 7.0

Pró: Importa bancos de dados; exporta PDF com hipertexto, arquivos AI (Illustrator) e PSD (Photoshop)Contra: Várias funções só existem no Win-dows; nenhuma mudança mais substancial

Tem para Mac?Já há algum tempo, a Adobe é criticada pelosmacmaníacos por colocar certas funções baca-nas nas versões para Windows de alguns deseus programas que não aparecem nas versõespara Mac (exemplo clássico: Acrobat). A descul-pa da empresa é que o núcleo do Mac OS clás-sico não permite maior “integração do softwarecom o sistema operacional”, seja lá o que issosignifique na prática.O PageMaker 7 também sofre desse mal.Algumas dessas funções “exclusivas paraWindows” são uma palete nova para manipulardiversos tipos de imagens e melhor interaçãocom os programas de banco de dados, umnavegador para gerenciar templates (modelos)e a função de converter arquivos de Publisher97, 98 e 2000, que de qualquer forma nenhum

macmaníaco vai poder usar.Por falar em conversão, a ver-são para Mac (assim como ade PC) vem com o famosoprograma para transformararquivos de Quark em docu-mentos de PageMaker. Seriamuito interessante, se funcio-nasse direito. Num dos testes,usando uma página bem sim-ples, o conversor se compor-tou bem. Mas, ao aplicar esti-los e deixar o documento umpouco mais complicado, aúnica coisa que se viu foi umapágina sem a maior parte dotexto e faltando várias imagens. Que feio!

ConclusãoFazer o upgrade do PageMaker é uma decisãosua. Se você gosta do programa e está dispos-to a pagar por uma atualização que traz pou-cas novidades, vá fundo: não vamos impedir.Mas pense bem na razão custo/benefício quevocê terá com essa atualização. Talvez seja o

caso de partir direto para o InDesign.Se você trabalha numa empresa e acha que asfunções colocadas na nova versão do Page-Maker vão melhorar a sua produtividade, tudobem. Mas se o seu negócio é editoração eletrô-nica, deixe o PageMaker de lado. Ele não estámais nessa praia. µ

Ah... Adobe, nós temos um problema...

As opiniões emitidas nesta coluna não refletem a opinião da revista,podendo até ser contrárias à mesma.

C om o Mac OS X, os macmaníacos estãotendo uma experiência singular na histó-ria da informática: a de andar no carro

enquanto ele está sendo construído. Se por umlado isso pode ser motivo para alguns aciden-tes de percurso (quem nunca xingou o OS Xpela falta de um driver de impressora?), poroutro, traz uma grande vantagem: a Apple estáouvindo os usuários e modificando o sistemapara atender suas mais frequentes reclamações.Isso é muito bom.Pelo menos quando eles sabem o que querem.Atualmente, uma grande questão divide osusuários de Mac em relação à maneira como oOS X identifica seus arquivos. De um ladoestão os defensores do sistema tradicional doMac OS, baseado na definição do tipo e do cri-ador (Type/Creator) do arquivo. O esquemaTipo/Criador é um tipo de metadado (metada-ta, em inglês), ou seja, dados embutidos no sis-tema de arquivos que se referem a atributos dopróprio arquivo, tal como os dados sobre otamanho e as datas de criação e modificação.Ele é considerado um meio mais avançado paraidentificar arquivos, pois permite que um ar-quivo do mesmo tipo seja identificado peloprograma que o criou. Você pode ter uma ima-gem JPEG de Photoshop, outra de Graphic Con-verter etc. Só que esse sistema de metadata sóexiste no Mac. Quando você passa um arquivode Mac para um computador com Windows ouLinux, ele perde o Tipo/Criador e o sistema nãosabe que tipo de arquivo ele é. A não ser quetenha uma extensão de três letras, tipo .jpg.Em prol da compatibilidade multiplataforma, aApple decidiu privilegiar as extensões em detri-mento do Tipo/Criador no Mac OS X. Pra quê...imediatamente, hordas de macmaníacos revol-tados se levantaram contra “o nivelamento porbaixo” do sistema. Teve até uma petição online(www.PetitionOnline.com/osxmd/petition.html) pe-dindo a volta do tipo/criador à sua posição dedestaque, seguida por uma antipetição (www.

PetitionOnline.com/osxnomd/petition.html) defen-dendo as extensões. O caso até gerou uma dis-cussão entre os colaboradores da Macmania, daqual reproduzimos aqui alguns trechos:

Carlos Freitas

“O uso de extensões é um baita retrocesso eatrapalha bastante a vida de quem já vem usan-do o outro jeito há anos. A Apple está acaban-do aos poucos com o Type/Creator do Mac OSX. Os arquivos que você salva em muitos pro-

Ombudsmac

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tipo/criador é ducaralho, mas não se tornoupadrão no mercado. O problema está no fatodesses metadados estarem guardados na estru-tura de diretórios de um volume, junto com ainformação sobre onde o arquivo está localiza-do e seu nome. Quando um arquivo é copiadode um volume para o outro, o Mac copia oarquivo e “automagicamente” copia o metada-do do diretório original para o de destino. Ouseja, qualquer operação para mover um arqui-vo precisa ser feita em dois lugares, sendo quenos mundos windows/unix só se faz a transfe-rência do arquivo e do nome. A solução seriaguardar os metadados no próprio arquivo,como se fosse num cabeçalho. Mas isso, alémde depender dos desenvolvedores do sistemaoperacional, precisaria do apoio dos desenvol-vedores de aplicativos.”Gil Barbara

“Eu estou feliz com o jeito que está e achoótima a extensão! Manter a metadata dos arqui-vos e não conseguir mandar nada pra quemestá em outra plaforma como acontecia bastan-te no OS 9 é uma merda!”Como dá para perceber, a questão está longedo consenso. Mas o mais importante é que elaexiste e a Apple está atenta. O Mac OS X aindanão atingiu a usabilidade do Mac OS clássico;muita coisa ainda precisa ser feita. E ninguémmelhor do que o passageiro para dar palpitesobre como o carro deve ser construído. µ

Episódio II - A batalha do metadata

gramas não têm essa informação, e às vezesvocê não consegue abrir no 9 porque ele nãosabe quem criou.”Rainer Brockerhoff

“Não estão tirando type/creator; apenas adi-cionaram extensões ao algoritmo de ligaçãoentre arquivos e aplicativos. A briga toda, naverdade, é porque existem correntes dentro daApple (a posição da Apple neste caso está lon-ge de ser unânime) que acham que Type/Crea-tor são opcionais. Essa informação não podeser facilmente transmitida pela Internet, não éentendida por outros sistemas operacionais enão pode ser armazenada em certos file systems.Acho que o problema é unicamente a palavra“opcional”. Recomendei à Apple que todo soft-ware que crie arquivos tenha obrigatoriamenteum Creator registrado. Igualmente, que todoarquivo criado contenha extensão E Type com-plementares, e que o creator do arquivo sejaassinalado de acordo com uma preferência deusuário. Isso resolve o problema de abrir arqui-vos no Classic. Recebi vários emails de apoio.”Oswaldo Bueno

“Essa história do metadata sempre foi umgrande problema para integrar o Mac às outrasplataformas. A chance desses metadados se per-derem depois que você envia um arquivo paraalguém de outra plataforma é quase certa. Adecisão de não usar o metadado torna o Macmais compatível. Na minha opinião, não adian-ta continuar insistindo mesmo. É querer usarBetaMax nos dias de hoje. A funcionalidade de