A Busca da Leitura prazerosa em Língua Inglesa através das ...
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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE
II
Título:
A BUSCA DA LEITURA PRAZEROSA EM LÍNGUA INGLESA ATRAVÉS DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
Autor: MERCIE MROZ MARSCZAOKOSKI
Disciplina/Área: Inglês
Escola de Implementação do Projeto e sua localização:
Colégio Estadual Duque de Caxias- Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Município da escola: São Mateus do Sul
Núcleo Regional de Educação: União da Vitória
Professora Orientadora: Dra. Valéria Vaz Boni
Instituição de Ensino Superior:
FAFI-UNESPAR
Relação Interdisciplinar:
Resumo:
O presente projeto tem como princípio desenvolver o gosto pela leitura em Língua Inglesa dos alunos do Ensino Fundamental, especificamente do 7° ano, através de leitura de História em Quadrinhos da Turma da Mônica (Monica‟s Gang) do escritor Maurício de Sousa. Espera-se que esse projeto venha intermediar a busca de uma leitura prazerosa, que faça com que o aluno busque por si só novos gêneros textuais e passe a perceber o estudo da língua inglesa como necessário ao crescimento pessoal. Então, a proposta em trabalhar com textos de histórias em quadrinhos poderá levar ao aluno um melhor resultado quanto ao aprendizado da língua inglesa, não apenas no ambiente escolar, mas no âmbito social e também pessoal, a fim de suprir prováveis dificuldades que enfrentarão no futuro e fazer valer o aprendizado adquirido através da língua inglesa.
Palavras-chave: Língua Inglesa. História em Quadrinhos. Leitura prazerosa. Aprendizado.
Formato do Material Didático: Unidade Didática
Público:
7° ano do Ensino Fundamental
APRESENTAÇÃO
A presente Produção Didático-Pedagógica foi desenvolvida em cumprimento a uma
das etapas obrigatórias relacionada ao Programa de Desenvolvimento Educacional
(PDE), política pública que estabelece o diálogo entre professores da Educação Superior
e da Educação Básica, através de atividades teóricas-práticas orientadas. Tem o objetivo
de proporcionar aos professores da rede pública estadual, subsídios teórico-
metodológicos para o desenvolvimento de ações educacionais sistematizadas, resultando
no redimensionamento de sua prática, na produção de conhecimento e mudanças
qualitativas na prática escolar da Escola Pública Paranaense.
Levando em consideração este critério, esta produção Didático-Pedagógica tem
como finalidade trabalhar a leitura de Histórias em Quadrinhos (doravante HQs) da Turma
da Mônica (Mônica’s Gang) de Maurício de Sousa, procurando desenvolver os objetivos
propostos no Projeto de Intervenção Pedagógica, que tem como título “A busca da leitura
prazerosa em língua inglesa através das histórias em quadrinhos”. Está apresentada
como Unidade Didática e o material produzido é para ser desenvolvido no 7°ano do
ensino fundamental, porém, nada impede que possa ser trabalhado em outras séries
também. A proposta aqui é oportunizar ao aluno, melhores condições de interpretação e
de oralidade, bem como autoestima para continuar a caminhada de um leitor ávido por
novas experiências, especialmente, o de aprimoramento da leitura em língua inglesa,
capaz de dar significado àquilo que lê.
O tema a ser desenvolvido na Produção Didático-Pedagógica está previsto na Lei
n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, como
[...] um dos temas transversais a serem incluídos nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), em todas as áreas do conhecimento, do Ensino Fundamental ao Ensino Médio. Ao tratar do tema “orientação sexual”, os PCN definem a sexualidade como “algo inerente à vida e à saúde, que se expressa desde cedo no ser humano”, e como tema a ser discutido e orientado no cotidiano da escola. (PINTO et al., 2013)
Ao longo dos anos estamos percebendo que o aluno vem demonstrando um certo
desinteresse por leitura de textos longos, ainda mais se estes forem em inglês. Por esse
motivo, incentivar a leitura de HQs vem de encontro com uma metodologia mais interativa,
ou seja, deseja-se que os alunos sejam capazes de ajudar-se mutuamente a fim de que
os mesmos possam ler por prazer e com isso, busquem novas literaturas em língua
inglesa de modo espontâneo. Mas, para que esse processo ocorra, faz-se necessário que
o professor ajude e não atrapalhe. Segundo Smith, “As crianças precisam encontrar
sentido na leitura; portanto, os professores devem garantir que a leitura –e a sua
aprendizagem – faça sentido. As crianças aprendem a ler através da leitura; os
professores devem ajuda-las a ler tornando a leitura fácil, sem dificultá-la.” (SMITH, 1999,
p 127)
Portanto, o objetivo geral desta Produção Didático-Pedagógica é favorecer ao
aluno um ambiente tranquilo para que o mesmo possa sentir-se a vontade ao iniciar as
leituras em língua inglesa e incutir progressivamente nos educandos, o gosto pela leitura
em Língua Estrangeira Moderna (LEM), acreditando que todos possam ter habilidades
suficientes para tornar-se um leitor em língua estrangeira. Finalmente, há de se capacitar
o aluno a fim de que ele mesmo procure novas leituras em língua estrangeira para
aprimoramento pessoal, levando-o a interessar-se enfim, pela leitura também de outros
gêneros textuais, bem como familiarizar-se com a escrita.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Ensinando a leitura em LE
Segundo Hall e Keynes (2000), a leitura envolve tanto a compreensão quanto o
entendimento de um texto e não deve ser confundida com a decodificação de palavras,
isso porque quando apenas decodificamos, significa que não tínhamos um conhecimento
prévio do assunto abordado naquele determinado texto; já, quando somos capazes de
lincar o novo conhecimento (adquirido com a leitura atual) com outro que já tínhamos
prévio conhecimento para então formar uma nova ideia ou hipótese, pode-se dizer que
compreendemos e realizamos de fato a leitura.
Por outro lado, quando usamos nosso conhecimento prévio de determinado tema,
não se faz necessária a leitura de palavra por palavra para que se efetive a compreensão,
mas sim, observar o texto num contexto geral e daí extrair as informações necessárias e
as mais relevantes. Para que isso possa vir a acontecer em uma LE, é preciso que o
professor seja o mediador, levando para o ambiente de aprendizagem situações em que o
aluno pratique a leitura e a compreenda, como por exemplo, levar atividades de
assimilação e interpretação de textos; de retirar informações; completar e lincar ideias.
Isso auxiliará o estudante ao longo do processo da aquisição da leitura em LE.
Para que esse processo flua, o professor deve ser o mediador fazendo a
orientação adequada aos seus alunos e também esclarecendo que existem diferentes
estratégias de leitura. Citam-se elas:
“Scanning”: usamos quando queremos encontrar informações específicas naquele
determinado texto;
“Skimming”: quando precisamos saber sobre a ideia geral do texto ou sobre qual é
o assunto que está sendo abordado, ou no texto todo, ou em apenas alguns parágrafos;
“Predicting”: quando realizamos a leitura do texto e fazemos relação do mesmo
com o conhecimento prévio que tínhamos sobre o assunto abordado. Nos ajuda a
formular as noções daquele texto mais rapidamente;
“Reading with a question”: Quando precisamos encontrar um tópico, um resultado
específico;
“Reading for detail”: no geral é a leitura mais comum dos estudantes; uma vez que
desejem encontrar informações específicas ou que tiveram dificuldades na interpretação
do mesmo. Então, releem parágrafos ou capítulos.
Os métodos citados acima são importantes para que o aluno tenha um melhor
direcionamento em suas atividades de leitura em qualquer gênero textual que seja
disponibilizado para ele.
Então, para que o processo de leitura ocorra de modo espontâneo, é importante
que o professor – segundo Smith- ajude e não atrapalhe. Isso porque “As crianças
precisam encontrar sentido na leitura; portanto, os professores devem garantir que a
leitura – e a sua aprendizagem- faça sentido”. As crianças devem aprender a ler através
da leitura; os professores devem ajudá-las a ler tornando a leitura fácil, sem dificultá-la.
(SMITH, 1999, p.127)
Assim, é necessário que o professor ajude o aluno a ler porque à medida que a
competência e a confiança se desenvolvem, a criança busca por si só o conhecimento e a
compreensão daquela leitura, como se ela estivesse aprendendo a ler pela primeira vez,
ainda na sua língua materna.
Então, disponibilizar ao aluno uma gama de textos, de diferentes gêneros textuais,
tornar-se-á importante e novo, pois ele por si só tentará buscar a compreensão. Espera-
se isso do aluno principalmente durante o desenvolvimento deste projeto, quando esta
leitura fizer referência às HQs, uma vez que, nesse caso, a compreensão da leitura possa
ocorrer primeiramente pelo texto não verbal (figuras), e depois pela escrita. Acredita-se
nisso, uma vez que segundo os PCNs, a inclusão desse gênero auxilia no ensino
aprendizagem das crianças.
Ensinando com gêneros em sala de aula
Os gêneros textuais fazem parte do nosso cotidiano e está presente de várias
maneiras na sociedade. Uma vez que um bilhete, um anúncio, uma lista de compras, uma
HQs, entre outros, passam a fazer parte da diversidade textual presente na sociedade no
qual conseguimos transmitir através dessa linguagem aquilo o que queremos comunicar,
podemos dizer então, que esse, é um gênero textual.
De acordo com a professora mestre Anelise Copetti Dalla Corte –professora mestre
no Seminário Integrador em 21/05/14-, o gênero textual não exclui ou despreza a tipologia
textual tradicional (narração, descrição e dissertação), pelo contrário, os aspectos
tipológicos são apresentados de forma mais ampla, já que passam a ser analisados a
partir de situações sociais, em que são usados, uma vez que cada gênero possui sua
característica, assim como cita Marcuschi (1996):
“... análise de gêneros engloba uma análise do texto e do discurso e uma descrição
da língua e visão da sociedade. E ainda tenta responder as questões da natureza
sociocultural no uso da língua de maneira geral. O trato dos gêneros diz respeito ao trato
da língua em seu cotidiano nas mais diversas formas.”
Os gêneros textuais constituem-se em elementos essenciais ao processo de
ensino aprendizagem de uma língua, visto que sua função sócio - comunicativa é um
componente importante para o estabelecimento das relações sociais. Eles são os
elementos pelos quais os indivíduos se comunicam na sociedade na qual fazem parte.
Podem ser tanto orais quanto escritos e devem ser praticados pela sociedade para que
haja interação.
Dentre os vários gêneros textuais existentes, citamos aqui o gênero HQs (História
em Quadrinhos).
Gênero textual História em Quadrinhos
O gênero História em Quadrinhos também pode ser utilizado para o ensino da
língua inglesa; embora nas décadas anteriores aos anos 90, esse gênero tenha sido
marginalizado uma vez que o psiquiatra Fredric Wertham tenha dito que os leitores desse
gênero apresentavam inúmeras anomalias comportamentais, “tornando-se cidadãos
desajustados” (RAMOS; VERGUEIRO, 2009, p.12). A partir da década de 90 essa
concepção mudou, pois esse gênero passou a ser incentivado em sala de aula uma vez
que o mesmo passou a auxiliar no ensino-aprendizagem das crianças, pois as histórias
em quadrinhos fazem parte do cotidiano da criança, não ficando a cargo exclusivo dos
bancos escolares. Então, percebe-se que as HQs auxiliam também no desenvolvimento
do hábito da leitura dos alunos, independente da sua faixa etária, não o limitando apenas
ao gênero HQs, mas também buscando outros gêneros textuais para leitura.
Segundo Ramos e Vergueiro (2009), as histórias em quadrinhos ampliam o
vocabulário do aluno; embora sejam escritas com linguagem acessível a todos os
públicos, pois abordam temas variados, introduzindo vocábulos novos, de forma
imperceptível, pertencentes ao tema abordado pelas mesmas.
As HQs existem há pouco mais de cem anos e já passaram por muitas mudanças e
evoluções significativas. Nos contextos desses quadrinhos está inserida a cultura de todo
o mundo, tornando-o um material de leitura atrativo para qualquer idade, até porque
muitas dessas histórias são construídas somente com textos não verbais, fazendo com
que essa leitura torne-se compreensiva em qualquer faixa etária. Então, trabalhar com
histórias em quadrinhos em sala de aula, poderá vir a ajudar os alunos em vários
aspectos; motivando-os e estimulando-os a desenvolver suas habilidades tanto de leitor,
quanto de produtor, e tudo isso de uma maneira lúdica e muito mais atrativa ao olhar dos
nossos alunos.
É importante também explicar aos alunos os elementos que compõem uma história
em quadrinho, como por exemplo, os balões, as onomatopeias, o ritmo e o espaço, a
metalinguagem, a fala e a intertextualidade para que possam assim, ter uma melhor e
maior familiaridade com as HQs.
Dessa forma, o hábito de leitura não se limita apenas a interpretar o significado dos
símbolos; vai muito além. Assim ler, implica em um processo que envolve conhecimento
prévio do tema, conhecimento de mundo e percepção para compreender o verbal e o não
verbal e enfim, compreender a essência que determinado texto quer trazer. Dessa
maneira, o aluno faz suas leituras das histórias em quadrinhos e passa também a
imaginar os diálogos, sem se importar de fato, com o que está escrito. Portanto,
compreender a língua inglesa através das HQs é apenas um pequeno passo para que
depois, busque por si só, outras fontes de leitura inglesa.
Então trabalhar com as HQs da Turma da Mônica – Monica’s Gang- de Maurício de
Souza, será prazeroso porque as mesmas possuem uma linguagem simples, voltada para
o cotidiano dos nossos alunos; sempre relacionada à afetividade, ao elo familiar, às coisas
simples da vida, assim como é a maioria do cotidiano dos alunos, fazendo-os valorizarem
cada vez mais esses momentos. Dessa maneira, o aluno se identificará com os
personagens e com as situações ocorridas, ficando muito mais fácil a interpretação das
HQs trabalhadas em língua inglesa.
1° MOMENTO – Apresentação do Projeto de Intervenção Pedagógica
http://www.desenhospintar.com.br/desenhos-pintar-desenhos-animados/turma-da-monica-colorir
Acesso em: 14 de outubro de 2014.
Apresentação do Projeto de Intervenção Pedagógica ao corpo docente, aos
agentes educacionais I e II, à equipe pedagógica e aos gestores do Colégio Estadual
Duque de Caxias, durante a capacitação na Semana Pedagógica.
Olá professor(a), é muito importante apresentar o trabalho para o coletivo do colégio, a
fim de que todos possam estar a par da situação e também possam colaborar para o
bom desenvolvimento do Projeto.
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
http://www.desenhospintar.com.br/desenhos-pintar-desenhos-animados/turma-da-monica-colorir
Acesso em: 13 de outubro de 2014.
2° MOMENTO – Compreensão da leitura
Olá professor/professora! Iremos trabalhar nesta produção didática a leitura das histórias
em quadrinhos da Turma da Mônica. Então, sugiro que num primeiro momento, façamos
uma pequena discussão com nossos alunos acerca do que eles gostam de ler, para que
possamos identificar se há ali, leitores ou não. Podemos começar com um pequeno
questionário (oralmente) e em língua portuguesa, para que a compreensão seja plena
para todos.
- Você gosta de ler? Que tipo de leitura?
- Está lendo algum livro no momento? Lembra-se do título?
- Você acha que a leitura é importante? Por quê?
- Já pensou em fazer alguma leitura em inglês? Acha que seria fácil?
- E se te oferecessem histórias em quadrinhos para ler, você gostaria? E o que achariam
se estas fossem em inglês?
- Quais histórias em quadrinhos você conhece?
- Gostam de ler as histórias em quadrinhos da “Turma da Mônica”?
Professor, após esse pequeno debate, leia uma pequena história da turma da Mônica
(Mônica’s Gang) para seus alunos – em inglês, é claro! (Você encontra as revistas em
bancas de jornal, ou bibliotecas municipais). Para esse momento, sugiro uma que estará
disponibilizada abaixo (ed. 48, ano 2013, p19-22) e logo em seguida, peça para
reescreverem a história da maneira que eles compreenderam. Faz-se necessário aqui,
que você professor (a), possibilite a visualização dos quadrinhos para a turma. Também
sugiro, que entregue para cada aluno uma folha, já com cabeçalho e local para nome e
data, que poderá ser arquivada, para que possa comparar a evolução das interpretações
ao longo da aplicação da unidade didático-pedagógica. Se preferir, pode sugerir que o
colégio colabore com um caderno para cada aluno, a fim de que as atividades possam
ser arquivadas no mesmo e que também ele possa ser utilizado nas demais aulas para
anotações necessárias ao longo do desenvolvimento do Projeto.
Professor(a), segue abaixo modelo da folha que será entregue aos alunos, para que os
mesmos façam a reescrita da história ouvida. Sugiro que a arquive (se preferir, solicite
que os alunos colem a folha no caderno–o mesmo será elaborado no próximo momento-)
para a verificação da evolução ao longo da aplicação desta unidade didático-pedagógica.
Se preferir, os alunos poderão fazer as anotações no caderno (personalizado – ver 3°
Momento). Caso seja necessário para a compreensão do aluno pela HQ, releia a história.
Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
São Mateus do Sul, ____________________________________2015.
Name:____________________________________ Grade: 7°:______
2° Momento – Reescrita da história em quadrinho ouvida – Compreensão da leitura.
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Agora, ilustre a história que você reescreveu.
3° MOMENTO – PERSONALIZANDO O CADERNO DE ATIVIDADES
Professor(a), neste momento seus alunos farão seu próprio caderno de atividades, ou
seja, você deverá disponibilizar um caderno para cada aluno e também folha de E.V.A.,
bem como cola e/ou fita durex para que os próprios alunos encapem seus cadernos.
Depois, você pedirá que os alunos escolham um personagem das HQs da Monica’s
Gang para recortar (disponibilizar xerox), colorir e colar na capa do caderno. Finalizado
este momento, eles deverão escrever seus nomes, bem como o do personagem
escolhido. Primeiramente em português, e conforme as aulas venham sendo
aprofundadas, em inglês também.
Você deverá explicar aos alunos que este caderno será utilizado com o intuito de
registrar todas as atividades realizadas ao longo do desenvolvimento do projeto. Sugiro
que mantenha os cadernos arquivados e os entregue no momento da realização das
atividades.
4° MOMENTO – Apresentação de slides
Aqui professor(a), iniciaremos com a apresentação de slides que falam sobre: “Como
surgiram as histórias em quadrinhos”.
A primeira história em quadrinhos (HQ) moderna foi criada pelo artista americano Richard Outcault em 1895. "A linguagem das HQs, com a adoção de um personagem fixo, ação fragmentada em quadros e balõezinhos de texto, surgiu nos jornais sensacionalistas de Nova York com o Yellow Kid („Menino Amarelo‟)", diz o historiador e jornalista Álvaro de Moya, autor do livro História da História em Quadrinhos.
"As histórias em quadrinhos constituem um meio de comunicação de massa que agrega dois códigos distintos para transmitir uma mensagem: o linguístico (texto) e o pictórico (imagem)", diz o pesquisador Waldomiro Vergueiro, coordenador do Núcleo de Pesquisa de História em Quadrinhos, da Universidade de São Paulo (USP).
A HISTÓRIA DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
Personagens e aventuras inesquecíveis: Das primeiras tirinhas aos heróis ultra-
modernos.
1869 - AS AVENTURAS DE NHÔ QUIM ( de Angelo Agostini)
Autor italiano, radicado no Brasil, lançou uma das primeiras revistas de nosso país, a “Revista Ilustrada”. Agostini também foi um dos pioneiros das HQs. As Aventuras de Nhô Quim, publicada na revista Vida Fluminense, narrava as experiências de um caipira na cidade grande. E trazia uma novidade: histórias com um personagem fixo.
http://quadrinhos.wordpress.com/tag/as-aventuras-de-nho-quim/ Acesso em 25 de outubro de 2014
1895 - YELLOW KID ( de Richard Outcault) Angelo Agostini e outros pioneiros criaram embriões de HQs, mas a primeira HQ moderna foi Yellow Kid de Richard Outcault. Na verdade, esse era o nome do principal personagem da tira “At the Circus in Hogan’s Alley”, que saía uma vez por semana no jornal New York World.
http://www.tvsinopse.kinghost.net/art/y/yellow-kid.htm Acesso em 25 de outubro de 2014
1934 - FLASH GORDON ( de Alex Raymond) O personagem surgiu para disputar mercado com outro herói espacial: Buck
Rogers. Mas, graças ao talento de Raymond, em pouco tempo as aventuras intergalácticas de Flash Gordon superaram a popularidade do grande rival.
http://www.comicvine.com/flash-gordon/4005-7953/images/
Acesso em 25 de outubro de 2014
1952 – MAD ( de Harvey Kurtzmann)
Mad foi uma revista que revolucionou o gênero com seu humor debochado. Era uma forma original de reagir à crescente censura aos quadrinhos nos Estados Unidos, quando os temas mais violentos começaram a perder espaço.
https://www.google.com.br/search?q=Mad+de+Harvey+kurtzman&es_sm=93&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X
&ei=5pVqVLiuD4qXNqHNg1g&ved=0CDQQ7Ak&biw=1280&bih=923#tbm=isch&q=tarzan+characters
Acesso em 25 de outubro de 2014.
1929 – TARZAN (de Hal Foster e Burne Hogarth) Hal Foster desenhou em tiras o romance de Edgar Rice Burroughs para ser publicado em jornais. O público adorou Tarzan e até hoje as histórias do herói continuam sendo publicadas. Em 1937, Hogarth passou a desenhar o personagem e criou o traço mais vigoroso do "Rei dos Macacos", conferindo às histórias uma ação ininterrupta.
https://www.google.com.br/search?q=tarzan&espv=2&biw=1280&bih=880&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=pKNqVKrEEoGVNouHhMgM&sqi=2&ved=0CCkQsAQ Acesso em 25 de outubro de 2014.
1930 - MICKEY MOUSE ( de Walt Disney)
Mickey Mouse, símbolo do império de Walt Disney, fez sua estreia num desenho animado de 1928. Foi só dois anos depois que ele virou tira de jornal. Com o sucesso inicial, o ratinho logo ganharia uma revista mensal a Mickey Mouse Magazine.
Domínio público Acesso em 25 de outubro de 2014
1940 - THE SPIRIT ( de Will Eisner) A linguagem revolucionária, com ângulos insólitos, fez com que "O Espírito" já fosse chamado de "Cidadão Kane dos quadrinhos", uma referência ao maior filme de todos os tempos. Danny Colt era um criminologista dado como morto que perseguia bandidos.
https://www.google.com.br/search?q=The+spirit+will+eisner&espv=2&biw=1280&bih=923&tbm=isch&tbo=u&source
=univ&sa=X&ei=9pdqVI2CAYGZgwSk0ILACw&ved=0CB8QsAQ
Acesso em 25 de outubro de 2014
1959 – BIDU ( de Maurício de Sousa) O cachorrinho Bidu (Blu), foi o primeiro personagem da famosa Turma da Mônica, criado por Maurício de Sousa. Sua tirinha de estreia saiu no jornal Folha de São Paulo. No início dos anos 60, surgiriam os personagens Cebolinha, Cascão, Mônica e Magali.
Fonte: http://pt-br.monica.wikia.com/wiki/Categoria:Personagens
Acesso em: 19/10/2014
1985 - O CAVALEIRO DAS TREVAS ( de Frank Miller) Esse artista inaugurou uma nova fase nas HQs: o quadrinho de autor. Em "o Cavaleiro das Trevas" (the Dark Night Returns, no original em inglês), Miller retrata um Batman vulnerável e inseguro. Com essa humanização do personagem, o artista criou uma das melhores histórias do herói.
https://www.google.com.br/search?q=The+spirit+will+eisner&espv=2&biw=1280&bih=923&tbm=isch&tbo=u&source
=univ&sa=X&ei=9pdqVI2CAYGZgwSk0ILACw&ved=0CB8QsAQ#tbm=isch&q=o+cavaleiro+das+trevas+de+frank+
miller
Acesso em 25 de outubro de 2014
1986 – MAUS ( de Art Spiegelman) Os judeus são retratados como ratos e os nazistas como gatos na história de um sobrevivente do holocausto. A saga ganhou um Pulitzer especial, importante prêmio jornalístico dos Estados Unidos.
https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&ion=1&espv=2&es_th=1&ie=UTF-
8#q=maus%20Art%20spiegelman
Acesso em 25 de outubro de 2014
A HISTÓRIA DA TURMA DA MÔNICA (MONICA’S GANG)
A “Turma da Mônica” é atualmente a história em quadrinho brasileira mais publicada no mundo. A primeira tirinha oficial surgiu no ano de 1959, pelas mãos do criador Maurício de Sousa. Os primeiros personagens que Maurício de Sousa criou foram, o simpático cãozinho “Bidu” e o jovem cientista “Franjinha”.
Os personagens “Cebolinha”, “Cascão”, “Chico Bento”, “Magali” e “Mônica”, foram surgindo depois. Assim, ao contrário do que todos pensam, a Mônica não era a personagem principal. No começo, ela aparecia apenas como coadjuvante nas histórias do Cebolinha. Seu jeito bravo e engraçado acabou chamando a atenção de todos e, em pouco tempo, ela ganhou sua própria história.
A Turma da Mônica cresceu tanto, que surgiram dezenas de personagens nas
últimas décadas. Atualmente, a turma principal é composta por diversos personagens secundários e quatro personagens principais: Mônica, a dona da rua, dentuça e brava; Cebolinha, o menino que troca a letra “R” por “L”; Cascão, o menino que não gosta de tomar banho e Magali, a menina comilona.
Outra turminha, um pouco mais antiga, mas não menos famosa, é a “Turma do
Chico Bento”. Utilizando a roça como cenário, as tirinhas relatam a vida no interior de São Paulo. Poucos sabem, mas Chico Bento e seus amigos, são personagens que foram baseados na própria infância de Maurício de Sousa.
Existem mais duas turminhas que encantam os leitores há décadas: a “Turma do
Horácio” e a “Turma do Penadinho”. A turma do Horácio é composta pelo personagem principal, um filhote de Tiranossauro Rex e seus outros amigos pré-históricos; a turma do Penadinho é de outro mundo e, embora seja fantasmagórica, possui personagens muito fofos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Sociedade e cultura – Publicado em 28/01/2011 Acesso em: 13/10/2014
http://www.webartigos.com/artigos/a-historia-da-turma-da-monica/57936/ Acesso em: 13/10/2014 http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quem-inventou-a-historias-em-
quadrinhos
Professor(a), após a apresentação dos slides, abrir espaço para questionamentos e
dúvidas. Na sequência, solicitar que escrevam numa folha de papel ou no caderno,
algumas considerações acerca dos slides apresentados. Importante também elaborar
alguma atividade para fixação dos personagens apresentados com as respectivas datas
de suas criações. Para esse momento, se necessário for, você poderá reapresentar os
slides e já conferir as respostas juntos aos alunos. Segue sugestão de atividade.
LEMBRETE! Arquive todo o material produzido pelo aluno para averiguação da evolução!
Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
São Mateus do Sul, ____________________________________2015.
Name:____________________________________ Grade: 7°:______
1) Answer the questions below on your notebook:
a) Gostaram de conhecer um pouquinho sobre o surgimento das HQs?
b) Você já conhecia algum desses personagens? Qual/quais?
c) Onde é comum aparecer os personagens citados?
2) Let‟s draw some characters?
a) Flash Gordon (1934)
b) Bidu (Blue) (1959)
c) Yellow Kid (1895)
d) O Cavaleiro das Trevas (1985)
e) Mickey Mouse (1930)
f) Tarzan (1929)
3) To connect:
a) Em 1937, Hogarth passou a desenhar o personagem e criou o traço mais vigoroso do "Rei dos Macacos", conferindo às histórias uma ação ininterrupta.
( ) Maus
b) Em 1985 Frank Miller criou the Dark
Night Returns, que retrata um persoangem vulnerável e inseguro. Com essa humanização do personagem, o artista criou uma das melhores histórias do herói.
( ) yellow Kid
c) Foi o primeiro personagem da famosa Turma da Mônica, criado por Maurício de Sousa. Sua tirinha de estreia saiu no jornal Folha de São Paulo. No início dos anos 60, surgiriam os personagens Cebolinha, Cascão, Mônica e Magali.
( ) Tarzan
d) Esse era o nome do principal personagem da tira “At the Circus in Hogan‟s Alley”, que saía uma vez por semana no jornal New York World em 1895.
( ) Bidu (Blue)
e) Os judeus são retratados como ratos e os nazistas como gatos na história de um sobrevivente do holocausto. A saga ganhou um Pulitzer especial, importante prêmio jornalístico dos estados unidos.
( ) O Cavaleiro das Trevas
5° MOMENTO – Conhecendo os personagens das HQs da Mônica’s Gang e seus
respectivos nomes adaptados para a língua inglesa.
Professor(a), é essencial apresentar aos seus alunos os personagens que fazem parte
das HQs da Mônica‟s Gang, bem como apresentar os respectivos nomes dos
personagens em inglês, visto que a grande maioria tem seus nomes “adaptados” para a
língua inglesa, embora isso não ocorra com as nominações das pessoas – deixar bem
claro para o aluno que não há como “mudarmos” nosso nome para a língua inglesa. Uma
vez, registrado, seremos chamados por esse nome em qualquer lugar do mundo, em
qualquer língua.
Sugiro então, que elabore uma lista contendo alguns personagens da turma – pode
solicitar auxílio para os alunos pedindo-lhes que procurem nas HQs o nome dos
personagens fazendo relação dos mesmos com a língua portuguesa-. De um lado da
coluna você escreve o nome do personagem em português e do outro, em inglês,
respectivamente.
Ex.: Magali = Maggie
Segue abaixo uma lista contendo alguns dos personagens que fazem parte das HQs da
Monica’s Gang.
NOME EM PORTUGUÊS NOME EM INGLÊS
MÔNICA
MAGALI
CEBOLINHA
CASCÃO
CASCUDA
BIDU (Cachorro do Franjinha)
FRANJINHA
TITI
QUINZINHO
ROLO
XAVECO
TINA
PIPA
JEREMIAS
ANJINHO
MONICA
MAGGY
JIMMY FIVE
SMUDGE
DUSTINE
BLU (Franklin‟s dog)
FRANKLIN
BUCKY
TODDY
CURLY
SUNNY
TINA
PUFF
JEREMIAH (JER‟)
ANGEL
HUMBERTO (Mudinho)
LOUCO
MINGAU (Gato da Magali)
MONICÃO (Cachorro da Mônica)
FLOQUINHO (Cachorro do Cebolinha)
CHOVINISTA (Porco de estimação do
Cascão)
SANSÃO (Coelhinho de pelúcia da Mônica)
HUMMER
NUTTY NED
VANILLA (Maggy‟s cat)
DITTO (Monica‟s dog)
FLUFF (Jimmy Five‟s dog)
CHAUVY (Pig‟s Smudge)
SAMSON (Blue Plush Bunny‟s Monica)
6° Momento - Conhecendo a linguagem das Histórias em Quadrinho.
Professor(a), sugiro aqui que você selecione algumas “tirinhas” que encontram-se no
final dos gibis para xerocá-las e entregar aos alunos a fim de que se familiarizem com a
linguagem apresentada nas HQs. Segue abaixo, sugestões.
Lembre-se: Arquive todo o material realizado pelo aluno. Ficará mais fácil para a
verificação da real compreensão que o aluno teve ao longo do desenvolvimento do
projeto.
Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
São Mateus do Sul, ____________________________________2015.
Name:____________________________________ Grade: 7°:______
Olá aluno(a), hoje iremos nos familiarizar um pouco com a linguagem utilizada nas
Histórias em Quadrinhos (HQs). Para isso, observe com atenção algumas “tiras” retiradas
dos gibis “Monica‟s Gang” e registre no final, a sua compreensão de apenas uma delas.
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Imagens retiradas das edições 55/2014, 48/2013, 45/2013 r 50/2014 das HQs da Mônica’s
Gang.
Ao término das anotações, retomar as tiras e comentar sobre cada uma e observar
qual foi o entendimento que os alunos obtiveram das mesmas.
7° MOMENTO: Familiarizando-se com a leitura das HQs da “Mônica’s Gang”.
Olá professor(a), é hora dos alunos começarem a interagir com as leituras da histórias
em quadrinho da “Mônica’s Gang”. Para esse momento, sugiro que você leve para a sala
de aula, um pequeno acervo contendo gibis em inglês da Turma da Mônica e peça para
que os alunos escolham um exemplar. Depois, explique-lhes que eles deverão fazer a
leitura de apenas uma história e ao término desta, deverão reescrevê-la (pode ser em
português) em seu caderno, não esquecendo, de colocar o nome dessa atividade e a
data.
Depois da história reescrita, é hora de comunicar-se. Peça para os alunos falarem o
nome dos personagens presentes na história que leu e dizer qual é o seu favorito e o
porquê. Pergunte a eles se podem citar algumas características e analisarem se existem
semelhanças entre os personagens. Ao término desse pequeno debate, peça-lhes que
representem em forma de desenho, seu personagem favorito. Esse momento servirá
como uma prévia para a apresentação dos personagens e suas características do
próximo momento.
Sugiro professor(a), que você retome algumas histórias escolhidas pelos alunos e faça a
releitura das mesmas para verificação da compreensão da leitura por parte dos alunos.
8° MOMENTO - Interagindo com os personagens das HQs da “Mônica’s Gang”.
Olá professor(a), está na hora dos alunos conhecerem melhor os principais personagens
das histórias em quadrinho da “Mônica’s Gang”. Que tal para este momento, preparar
alguns slides com os personagens e suas respectivas características em inglês? Faça
em power point e disponibilize para a turma em 1 hora/aula, explicando o que são
características e quais são os traços marcantes de cada personagem. Depois, sugiro que
faça uma listagem no quadro negro, retomando essas características, para que o aluno
possa copiar em seu caderno, possibilitando uma pesquisa mais acessível para os
próximos momentos. Você poderá usar as mesmas características apresentadas nos
slides, bem como, fazer uma pequena pesquisa dentro das próprias histórias no acervo
disponibilizado.
Segue sugestões de alguns slides.
9° MOMENTO – Sugerindo características (adjectives) para os principais
personagens das HQs da Mônica’s Gang.
Olá professor(a), sugiro que neste momento você retome a aula anterior para revisar
junto aos seus alunos, os personagens principais das HQs da Mônica’s Gang e suas
respectivas características, inclusive as nominadas pelos próprios personagens. Depois,
para averiguação da fixação dos “adjectives”, que tal formular uma atividade contendo os
principais personagens deixando espaços em branco para que sejam acrescentados os
“adjectives” pelos próprios alunos? Sugiro também, que antes da entrega da atividade
seja formulado pelos alunos -com a sua ajuda- uma lista de “adjetives”, que poderá ser
escrita no quadro-negro e copiada então, pelos próprios, no caderno. Poderá ser uma
complementação do momento anterior, ou mesmo, apenas uma revisão se aquela já tiver
sido o suficiente. Observação: Não esqueça que os nomes de alguns personagens
mudam do português para o inglês. É o caso do “Cebolinha = Jimmy Five”. Antes dos
alunos nominá-las, acho necessário que essas informações sejam explicadas
novamente. Pode-se retomar aqui o 5° momento.
Professor(a), é essencial que nesse momento, você já explique aos seus alunos a
característica mais marcante do “Jimmy Five”: a troca do “r” por “l”, no caso em língua
inglesa, do “r” por “w”. Após essa breve explanação, sugiro que leve xerocada para a
turma uma história contendo algumas palavras com essas trocas e solicite que os alunos
identifique-as, reescreva-as e traduza-as. A atividade poderá ser feita na própria folha
que contem a história e depois colada no caderno de atividades.
Segue sugestão de atividade.
Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
São Mateus do Sul, ____________________________________2014.
Name:____________________________________ Grade: 7°:_____
Adjectives
9° momento: Sugerindo características (adjectives) para os principais personagens das
HQs da Mônica’s Gang.
1) Olá querido(a) aluno(a). Leia com atenção a história em quadrinho em anexo e
identifique as palavras faladas pelo “Jimmy Five” que contem a troca do “R” por “L”,
nesse caso, do “R” por “W”. Depois desse momento, reescreva-as ou na folha ou
no caderno.
Professora), a verificação/correção poderá ser feita próximo ao final da aula.
(Retirada da edição 50/2014, págs.29 a 31).
Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
São Mateus do Sul, ____________________________________2014.
Name:____________________________________ Grade: 7°:_____
1) Olá aluno(a), tudo bem? Vamos conhecer um pouco mais os principais
personagens das histórias da “Mônica”s Gang”? Peço agora, que você nomine
cada um dos personagens apresentadas abaixo e também acrescente novos
“adjectives”. Vamos lá! Se tiver alguma dúvida, consulte seu/sua professor(a).
“Adjectives”
This is ___________
He´s: ____________
This is _______________
She‟s _______________
This is ____________
He‟s _____________
This is ______________
She‟s _______________
This is ____________
He‟s _____________
This is ______________
It‟s _________________
Fonte: http://pt-br.monica.wikia.com/wiki/Categoria:Personagens Acesso em: 19 de outubro de 2014.
10° MOMENTO – Retomando as leituras das HQs da Mônica’s Gang.
Professor(a), sugiro que neste momento você leve para a sala de aula novamente seu
acervo de HQs da Mônica’s Gang e peça que os alunos escolham um gibi para ler –
preferencialmente um que ainda não tenham escolhido. Solicite que leiam uma história.
Em seguida, peça para juntarem-se em duplas e contarem para seus colegas o que
aconteceu na história lida. Depois que o colega contou a história é a vez de registrar no
caderno a história contada pelo colega. (Para esse momento, você deverá disponibilizar
1 hora aula.)
Na aula seguinte, solicite que troquem as histórias lidas e façam a leitura daquela que o
colega leu e contou e peça-lhes que registrem em seu caderno a compreensão que teve
da história que leu comparando com a descrição dada por seu colega.
Num terceiro momento, ou seja, na terceira hora aula, solicite que três ou mais alunos
deem seu depoimento para que comecem a ter percepções de compreensão de leitura e
abra espaço para discussões.
Para fazer o feedback da aula, já no quarto momento da atividade, escolha uma das
histórias lidas por seus alunos e leia-a para a turma. Explique o que aconteceu e peça
para a dupla que leu essa história comentar se entenderam da maneira que você
descreveu ou não. Com isso, espera-se que aos poucos, os alunos comecem a
familiarizar-se com a linguagem das HQs. Ao término da aula, peça para que
representem com desenhos uma das HQs lidas.
11° MOMENTO – Compreensão e reorganização das HQs.
Professor(a), nas aulas que seguem, você deverá distribuir em grupos de no máximo
quatro alunos, uma atividade xerocada contendo uma HQ misturada, ou seja, fora da
sequência e irá solicitar que os alunos recortem a história a fim de reorganizarem a
mesma na sequência correta, colando-a numa folha de papel sulfite e numerando os
quadrinhos.(Disponibilize para essa atividade 1 hora aula). Recolha as atividades feitas
pelos alunos.
Na próxima aula, devolva para o grupo a história remontada por eles e entregue-lhes
uma folha em branco e mais a folha com a atividade realizada na aula anterior. Em
seguida, solicite que um grupo leia a história reescrita. Os demais grupos deverão
interagir, dizendo se concordam ou não com a reescrita feita por este grupo. O grupo que
está lendo, deverá ir numerando os quadrinhos de acordo com a interação dos demais
grupos. No final, você professor(a), deverá verificar e fazer também suas interações e
solicitar que o grupo leia a história remontada. Somente após esses passos, você,
deverá entregar para cada aluno, um xerox contendo a mesma história; agora, na
sequência correta, porém, com os balões em branco (para isso, passe um corretivo sobre
as falas nos balões). Como cada grupo tem a história “misturada”, chegou o momento
deles reescreverem a mesma nos balões. Para isso solicite que utilizem a história
remontada e copiem as falas nos respectivos balões. Realizar no final, uma leitura
coletiva e montar um pequeno mural com as histórias remontadas e reescritas.
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São Mateus do Sul, ____________________________________2014.
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11° momento: Reorganizando uma HQ. (Parte I)
1) Olá alunos, vocês estão recebendo uma história em quadrinhos misturada.
Observe-a com atenção. Em seguida, vocês irão recortá-la e tentarão remontá-la
numa nova folha, na sequência correta. Para isso, sugiro que vocês numerem os
quadrinhos antes de colarem na sequência escolhida por vocês. Bom trabalho!!!!
Utilize o dicionário para uma melhor compreensão. Reescrevam a mesma em seu
caderno antes da colagem definitiva, verificando se há sequência lógica, ou não.
Vamos lá! Bom trabalho!
( História retirada da edição 55/2014, págs. 37 a 39)
Colégio Estadual Duque de Caxias – Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
São Mateus do Sul, ____________________________________2014.
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11° momento: Reorganizando uma HQ. (Parte II)
Olá querido(a) aluno(a), gostou de reorganizar a história na aula passada? Que tal
agora reescreverem a mesma nos balões? Para isso, utilizem a história remontada e
copiem as falas nos respectivos balões. No final, realizem uma leitura coletiva e montem
um pequeno mural com as histórias remontadas e reescritas. Bom trabalho!
12° MOMENTO – Aprofundando as técnicas de leitura das HQs.
Professor(a), a partir deste momento, você poderá aprofundar as atividades para
aprimorar as técnicas de leitura. Para tal, sugiro que você divida a turma em dois grupos
e entregue para eles alguns “cartões”, como se fossem mini flashcards, contendo
desenhos de supostas palavras que eles encontrarão na história que irão ler. A história
deverá ser a mesma para todos do grupo, porém, cada grupo irá receber uma história
com seus respectivos cards. , então, utilize-se do recurso “xerox”.
Após lerem a história, o grupo que encontrar a palavra que equivale ao desenho,
exemplo: desenho de uma caixa é igual a palavra “box”, deverá correr até o quadro – já
previamente dividido- colar a figura(que deverá estar com fita dupla face ou dita crepe já
previamente colada no verso) e escrever o nome da figura ao lado. A equipe que colar
primeiro todos os cards, “vence”. Não se esqueça de motivá-los o tempo todo e estar
pronto para oferecer ajuda. Escolha uma história que contenha palavras fáceis e que já
façam parte do vocabulário dos alunos .
13° MOMENTO – Elaborando histórias a partir dos desenhos.
Olá professor(a), estamos quase chegando na reta final!
Para este momento, sugiro que você selecione uma história – bem curta de preferência –
e entregue xerocada aos alunos, porém, sem as falas nos balões (passe corretivo sobre
as mesmas). Fale para os alunos a observarem com bastante atenção e diga-lhes que
são eles que terão que inventar um diálogo para as cenas que estão visualizando. Eles
poderão utilizar o caderno e escrever a história, a princípio, em português. Depois, passe
no quadro algumas prováveis frases/enunciados que eles poderão utilizar nas histórias
em inglês e fazer uso das mesmas nos diálogos, como por exemplo:
Hi!
Good Morning!
How do you do?
How are you?
I‟m fine thanks!
I‟m OK!
Good Afternoon!
Careful!
Very good!
Very well!
E outras mais que achar necessário. Essas pequenas frases serão de grande valia para
auxiliar os alunos na elaboração dos diálogos.
Ao término da mesma, solicite que montem um mural com as histórias criadas.
Segue sugestão de história retirada da edição 53, ano 2014, paginas 16 e 17.
14° Momento –Criando personagens
Professor(a), chegou o momento final! Para este, proponho que você incentive os alunos
a criarem um novo personagem para as histórias da Monica’s Gang.
Explique a eles que chegou a hora de eles mesmos produzirem uma pequena história –
esta produção deverá ser em grupo -. Eles deverão “estudar” um novo personagem que
poderá no futuro, fazer parte das histórias de Mauricio de Sousa, personagem este, que
eles gostariam de realmente ver fazendo parte das histórias. Após criarem um novo
personagem, deverão inventar uma história em que este novo personagem faça parte.
Poderiam no final das produções – incentivado por você professor(a) - , enviar esses
“novos” personagens ao próprio Mauricio de Sousa. Quem sabe não receberíamos uma
resposta, ou melhor, ter a honra de ser o inventor de um dos novos personagens da
Turma da Monica? Bom trabalho!
Após a produção feita, solicite que os alunos exponham seus trabalhos em murais. Tire
fotos dos alunos produzindo, redija um e-mail, xeroque as produções e realmente envie
para a Editora Panini. Quem sabe sua escola não recebe a visita de um representante
das produções de Maurício de Sousa? Ótimo trabalho a todos!
REFERÊNCIAS
BARBOSA, Alexandre. Como Usar as Historias em quadrinhos na Sala de Aula. BARBOSA, Alexandre. RAMOS, Paulo. VILELA, Tulio. RAMA, Angela. VERGUEIRO, Waldomiro. (Orgs) 4 ed. São Paulo: Contexto, 2014. (Coleção como usar na sala de aula)
CARRELL. Patrícia L; Joanne Devine; David E. Eskey. Interactive Approaches to Second Language Reading. Cambridge University Press. Australia,1988.
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HALL Walton; Milton Keynes. Teaching and Learning English a course for teachers. The Open University. Oxford, 2000.
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MARCUSCHI, Luiz Antonio. Análise da conversação. Ática. São Paulo, 1986.
MARINHO, Elyssa Soares. Histórias em quadrinho a oralidade em construção. UNITAU. São Paulo: Disponível em: <http://www.filologia.org.br/viiicnlf/anais/caderno12-G
PAES, José Carlos de Almeida Filho. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. Pontes. Campinas, 1993.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: língua estrangeira moderna, 2008, 2009.
RAMOS, Paulo. Recursos de oralidade nos quadrinhos. In Vergueiro, Elias M. Ensino de Língua Portuguesa: oralidade, escrita e leitura (Org) 1 ed. Contexto. São Paulo, 2011.
RICHARDS, Jack. C. From Reader to Reading Teacher. Cambridge University Press. Australia,1997.
SIQUEIRA, Savio. Inglês como Língua Franca: o Desafio de Ensinar um Idioma Desterritorializado. In GIMENEZ, Telma, CALVO, Luciana C. S., KADRI, Michele S. El (Orgs.) Inglês como Língua Franca: Ensino Aprendizagem e Formação de Professores. Coleção NPLA – Vol. 14. Pontes. Campinas, 2011.
SMITH, Frank. Leitura Significativa. 3 ed. Artmed. Porto Alegre, 1999.