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6 vitorias em o provasJL Imola. ItAMa — AP

Ao conscguir a 29" vitoria dcGP San Mari- ",v:"

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Antartica, cm Sao Paulo, com trans- - & § «-*¥¦ *1 Al *»'• HPP^P%( I i * JL» *missao pcia Rcdc Bandeirantes. Senna comemora a 29° vitoria ae sua carreira

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Esportes I

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Senna comemora a 29a vitoria de sua carreira

Piá (E) e Pichette, encontro desajeitado no 0 a 0, ruim para as

Esportes

equipes

Senna bate recorde com

3 vitórias em 3 provas¦I» Imola. Itália — AP

Ao conseguir a 29" vitória dcsua carreira, no GP de San Mari-no, realizado cm ímola (Itália),Ayrton Senna conseguiu a faça-nlia inédita em 41 anos dc Fórmu-la I de ter sido o vencedor das trêsprimeiras provas dc uma têmpora-da. Nelson Piquet, Roberto More-no e Mauricio Gugclmin não com-

plctaram a corrida. Alain Prostrodou com sua Ferrari na volta dcapresentação e nem largou.

Senna, o pole pasilion, perdeu aponta na largada para o italiano Ric-cardo Patrcsc, que estava a seu ladona primeira fila. Mas o brasileiroganhou a dianteira na nona das 61

' voltas da prova. Agora, tem 30 pon-tos no Campeonato Mundial. 20 amais que o vice-lidcr, seu compa-nheiro de McLaren, Gerhard Bcr-ger, que chegou cm segundo lugar.

Fia e Botafogo

quase eliminadosDepois do empate cm 0 a 0. no

Maracanã, o Flamengo passou a ter15 pontos e o Botafogo, 14, o que osdeixa praticamente sem condiçoes dcficar entre os quatro finalistas doCampeonato Brasileiro, poraue, fal-tando quatro rodadas, os lideres dacompetição, São Paulo e Atlético-MG, somam 20 pontos, seguidospor Palmeiras e Bragantino, com 19.

A situação menos ruim entre oscariocas é a do Fluminense, que.com a vitória de sábado sobre oCruzeiro (2 a 0). passou a ter16 pontos, empatado com Santos eInternacional e atrás ainda do Co-ríntians (17). O Vasco pode che-gar a 16 se vencer o Palmeiras nojogo dc hoje às 2lh30, no ParqueAntártica, em São Paulo, com trans-missão pela Rede Bandeirantes.

JORNAL DO BRASIL

© JORNAl do BRASIL SA 1991 Rio de Janeiro — Segunda-feira, 29 de abril de 1991 Ano Cl — N°21 Preço para o Rio: CrS 120,00

Tempo

aoa re-

volucioná-ria o 1) r a -

rima doneast a

Wel-es (foto).ompletalarta-fei-

ra 50 anos desdo a pré-es-t réia. No Rio, a Cinematecado Museu de Arte Modernaexibirá o filme em sessãoúnica sexta-feira, às 16h30.? bino Bete Cordas, 73anos, o mais nntipo violo-justa em atividade no pais.lança disco do puro chorono próximo môs, com a par-t icipaçâo de Rafael Rnhollo.O LP 6 O CD Hino Selo Cordasr Rafael HabHlo, da empresaCa.iu Music. visam especial-mente o mercado externo.

DiscoveryO ônibus espacial Disco-very decolou para testarnova tecnologia de defesacontra mísseis? Os astro-nautas calibrarão no espa-ço os sensores do sistemaCascalho Rrilhante. quedestruirá foguetes inimi-•pos, numa versão espacialdos mísseis Patriot. É a pri-meira missão militar doônibus espacial náo consi-derada secreta. (Página 15)

Alagoas no poderO presidenta Fernando Col-lor t-ern reservado aos ala-goanos os mais diversos car-pos no governo, incluindoentre os contemplados atévelhos adversários! Exemplodisso é o senador GuilhermePalmeira (PFL-AL), oposi-cionista durante a campa-nha presidencial. (Página 8)

CotaçõesDólar comercial: CrJ 259.20(compra). CrS 259,30 (von-da). Dólar paralelo: CrJ 291(compra), CrS 296 (venda).Dólar turismo: CrS 292,88(compra), CrS 296,05 (venda)— cotações do dia 26.04. Sa-lário mínimo: CrS 17.000mais abono de CrS 3.000. TR(Taxa Referencial de Ju-ros): 8.93V TRD (Taxa Re-ferencial Diária): 0.398637VTablita do dia 29.04: 1.5183.¦Cadernetas de poupançacom aniversário hoje:8.60",,. Último valor doBTN: CrS 126.8621. Unif para1PTU residencial: CrS1757.17. Unif para IPTU co-mercial e territorial. ISS eAlvará: CrS 5.140.90. Taxa deexpediente: CrS 1.028,18.Uferj: CrS 7.089.

No Rio e emNiterói, céuclaro com pe-riodos de céunublado. Tem-

peratura está-¦ 1 * v&J. Máxima emínima de ontem: 28,7° e18,3° em Bangu. Mar calmoe visibilidade boa. Foto dosatélite, mapa e tempo nomundo, Cidfae, página 2.

PropegA agência baiana Propeg fe-chou contrato com o gover-no de Angola para fazer omarketing político do IICongresso Extraordinário doMPLA-PT, que debaterá ospontos básicos para a rede-mocratização do pais. (Nrgó-rios P Finanças, página 2)

Dez apostadores — quatrodo Rio. dois de Silo Paulo,um da Bahia, do Paraná, doRio Grande do Sul e de Ser-gipo — acertaram a quina(03, 05, 25, 48 e 66) do con-curso 804 e cada um recebe-rá CrS 9.646.216.28.

Indústria de

brinquedos

tem prejuízo

Acuadas pela rcccssào c a concor-rcncia estrangeira, as maiores indús-trias de brinauedos do pais fecharamos balanços ao ano passado com pre-juizo. Segundo o presidente da Abrinq— a associação dos fabricantes —,Oded Grajcw, o faturamento do setorencolheu 17% em relação a 1989, fi-cando cm USS I bilhão — 5% para osimportados.

A Estrela, com 50% do mercadonacional, teve prejuízo dc CrS 1,8 bilhão.Seu presidente, Mário Adler, critica arápida eliminação das barreiras alfande-gárias, alegando que a indústria precisase modernizar para poder competir. Pa-ra sobreviver, acrescenta Grajcw, mui-tas indústrias estão importando direta-mente. (Negócios e Finanças, página I)

Doentes se unem

por vida melhor

¦ Poderoso lobby, capituetéo porbata&iocsttaado en mti assodaçtcsque defendem os foternsesfe doentes— dos asniticos «os diabéticos, pas»saado pelos autistas e aidéticos —,atua ao Brari para fazer valer wmdireitos, garaatir remédios t ?roçarinforaaçta sobre tratamentos. NoRio de Jaaebo há 150 assodaçfes tòde defideates fWcos e mentais. Ea-quaato 1.800 Aabéticot cariocas sewea para uagair a força de voa»tade no tratameato, os doeates rtaaisbuscam apoio dos poütkos^e os anaá-ticos laaçario em breve a revista Put-mão-RJ. A maior entidade é a Sode-dade Brasileira de Ostomizados, quereúne 40 mil doentes. (Pàgiaa lé)

Medicina

Volmer depõe

para explicar

fatos obscuros

O coordenador regional do Movi-mento Nacional dos Meninos e Meni-nas dc Rua, Volmer do Nascimento,será chamado á 5* DP para esclarecerpontos que o subsecretário de PoliciaCivil, delegado Joel Vieira, considera"obscuros" no relato feito á PoliciaFederal sobre seu desaparecimento ca maneira como conseguiu fugir dosseqüestradores.

O delegado acha estranho que Vol-mer tenha ido a pé, dc madrugada, doRio Comprido ao Hospital SouzaAguiar, sem ter pedido ajuda a nin-luéni durante longa caminhada. Os po-iciais estranham ainda que uma pessoa

ameaçada de morte saque CrS 280 milnum banco, acredite na história de umadesconhecida e vá sozinho, de metrô, áCentral do Brasil. (Cidade, página 5)

li

Seu Bolso

Antes de contratar advogado para dèsbkK

quear cruzados novos, o investidor deve caKctdar os gastos com costas judiciais é hono*rários para saber se realmente vale a pena.

A quem preferir esperar a devolaçiodos cruzados novos, a ser feita em 12

parcelas consecutivas i partir de setem-bro, o Banco Central garante remunerarcom a TR mais 0,5% ao mês.

Os mutuários que perderam o empregodevem procurar o agente financeiro para,fizer uso do Fiel, fundo que paga até 12

prestações consecutivas em caso desemprego.| A Receita Federal estuda o aumento dólimite de compras isentas para quem viajaao exterior, hoje restrito a USS 300 paraoutros pafees e o mesmo valor pira o freê;shop. (Negócios e Finanças, pá^nw 4 e 5)

A Conferência das Nações Unidas sobreMeio Ambiente e Desenvolvimento será aúltima oportunidade para evitar catástrofeambiental de dimensões planetárias no pró-ximo século, assegurou o canadense Mauri-ce Strong, maior autoridade da ONU naRio-92, que considera inadiável a tomadade "decisões radicais para mudar o mo-do de vida sobre a Terra". (Página 15)

? A Rocinha, favela dc 150 mil habitantes,será toda urbanizada até junho do próximoano, época da Rio-92, para tornar-sc atra-ção turística. A primeira etapa da obracustará CrS 130 bilhões. O governo do esta-do prepara o projeto Segura o Turista, como objetivo de dar mais segurança aos visitan-tes e à rede hoteleira. (Cidade, páginas 1 e 3)

Protesto contra

greve da Light

tem um morto

Um homem foi morto com um tiro, du-rante protesto de moradores do subúrbio deGuadalupe contra a falta de energia elétricacausada pela greve dos funcionários d3Light, iniciada há quatro dias. Eliel Rocha,de 33 anos, foi baleado pelo motorista de umGol atingido por pedra atirada por um dosmanifestantes, que bloquearam uma pista daAvenida Brasil.

Os manifestantes invadiram c depredaramuma subestação da Light, quebraram lámpa-das e apedrejaram carros que estavam no pá-tio. Um Volkswagen foi virado. A greve estáafetando vários hospitais, que suspenderam oatendimento nos ambulatórios e as cirurgias.Os eletricitários não estão atendendo nem mes-mo casos de emergência. {Cidade, página 5)

Zélia prevê que

inflação ficará

entre 5% e 8%

A ministra da Economia, Zclia Cardoso deMello, revelou que o governo trabalha com aexpectativa de inflação entre 5% e 8% aomês no futuro próximo. Em entrevista aocorrespondente do JORNAL DO BRASILem Washington, Manoel Francisco Brito,Zélia disse que tentará negociar um acordocom o FMI dentro desses parâmetros."O FMI nos trata com padrões europeus de

qualidade, exigindo de nós inflação entre 12%e 20% para este ano", queixou-se a ministra.Zélia reconhece que não será fácil conter aescalada de preços.

"Há muita indexação in-formal, sobre a qual é impossível exercer vigj-lância." Ela aponta a dívida externa comooutro fator difícil nas negociações. (Pág. 3)

Strong afirma

que só a Rio-92

salvará a Terra

c c T n A w r r I a r\ CASA - Prt>«imaaoMelr6do CflMPBO RELOGIOS MEIHOR PONTO IPA - Saa ALDA/TAVARES - Com PATFK DE PULSO MONZA SLE • 2 0 - 8? vede ROIEX Cpo oualq mod pg KOMBI 90-das OURO PRATAW««o6a a,c joia san t i g a s r o i e j v. PATEK DE RULSO |( JOIAS

C/ bnlhantesCOMPRA JO AS ». ^ piTtK VACHERON CAR P'Pcora; 55 >5000 Vo' P» ;Wnga» 633-18701 JW HOIW — JOI8S ami *'cond «nie»aa«>c.c»u wm m« consuhai 2>5 7b9, -jjj " ' . , \DtiiriAccM rrnAi ¦ : - „-.h ; her ' out r as marc as soivovn, gas, antiqufiiio da •».« ^,4.bha cOW?08 3i?3.« 3681 316 1303 Pre^o especial p/ pe-vud^da - [0 qto OoorturjKiad# une» antes i960 2559506 ?-''7' .V,N"* T,-L., Atiantica Av AtlAnti- vl?s 99 1510 AuTow0 andares-torreriosul 0PA,^rnc°M°D ™®®Lf dras acima 1 Kilate.mroTA A° .UJUn

"5 :9B9 topUBiON r,, ..... behtosErvulo 399 9510 ca. 2364 Lo|a AVA- santana gu m—T" uci,n 8t4 12. R Hum3,t4 Avaliacao grAtis. Mar-OFERTA. Alende a Do- "el^e. olm uiiMe c LIAQAO SEM COM- >>ec t„ -..car car hora: 5^ .2298.micilio inclusive Saba- BUZIOS VENDO • A-,.'- On tf-/r AMtllA TELEFONES PROMISSO. Tels.: ,nc 12 ms Ifoco areito carta cupa?*> ca' rood e 61^ PARAT1 PLUS 1.8 89 - Pre "KZA SL. M rv>irttriridos e Dommgos Tel 7^g "5-1494 - 235- ~ S521-0945 (do 2» a 6"). *be • BNI b CPIO Z3M636'2554e48 0895 VEIS IUI 2881 ABAC.I 473 S162 MANSAUTO conserve Z96«10

I

coisas da Poiitica Collor bate recorde e desafia atletas

PIqiia PrJl n TT BRASILIA — Satisfcito com o sou outra dc bron/c que o artista pretende •*! j»" | | V^X8'1'*

Jam"B"""jL I3.ilO IjOllOr IX novo record no cooper — 10 quilomc- doar ao govcrno do Brasil para scr |f \ ? £? * V'troscni 58 minutos c 11 scgundos—, colocado no Palacio do Planalto. Em W v

| Jf A:cf.L 0ltn tonenn presidente Fernando Collor dcsafiou troca do prcscnle, o succo qucr uma 1 | <hUIJ ell Let IcIlbdU ontcm qualqucr atleta na sua mcsma ajuda ilnanceira do governo para com-

•> faixa ctaria a corrcr cm sua companhia prar o material para suas obras, ja que; A s vespcras dc complctar trcs Kandir argumcnta que o con- nos proximo* finals dc wmana. Collor, sao doadas c nunca vendldas, $f % fXX mcscs de cxistcncia, o Piano gclamento nao 6 um fim cm st mcsj na rcalidade mostrou-sc resscntido Arroz - Dcpois dc rcccbcr a pc<;a *

Collor II vive scu momento cru- mo, mas apenas um mcio para se com uma ma',irja pub|jcada h| duas dc arte, o presidente Collor cscutou dcrial. 0 primeiro desafio das novas alcan?ar a estabilizagao. "0 que scmanas pda revista hio fyScnhor, que um elcilor uma rcclama?ao sobre a ven-medidas, lan<;adas apos um longo baixa a infia?ao e uma poiitica mo- mostrou cxcmplos dc pessoas da mcsma da de arroz estragado por pre^os acima ^processo dc debate que dividiu as netaria apcrtada, isto c.juros rcais idade do presidente — 41 anos — rcali- da tabcla. 0 rclacocs-publicas Cassioopiniocs da equipc cconomica, foi e positivos. c uma poiitica fiscal zando o mcsmo pcreurso. porcm cm Fernando vcio de Bclo Horizonte carre- '% ' '

pHpdissipar a atmosfera de increduli- rigida. ou scja. um controle rigoro- tempo inferior. Um dos cxcmplos cita- gando trcs sacos dc arroz que comprou Tdadc que cnvolvcu scu landmen- so sobre o deficit publico", afirma dos era o do ex-governador dc SSo nos supcrmercados Walmed Ltda c Co- 1to. Nao ha como negar que o pla- o sccrctario. "Para fazer o lado Paulo c presidente do PMDB, Orestes cada. Ele mostrou um teste dc laborato- frno aprcscntou rcsultados praticos ortodoxo funcionar, no cntanto, Quercia. apontado como candidato "° cm 1uj c,assificou 0 arroz c®dr0 iWjLmcnos catastroficos do que visua- nos tivemos dc recorrer ao contro- succssaode Collor. "As pessoas a que como cm mau cstado dc conscrva^ao e lHfT'' fjlizava a imaginacao dc scus criti- lc de prccos. Kandir lembra que materia sc rcfcrc corrcm cm pistas dc protbtdo ao consumo. 4 . . , h'j mBMETcos inicialmcntc. Nao ocorrcu o somcntc uma a?ao sobre os juros asfalto, difercntes dessa que e dc chao Sc?und0 ° reuiqoes-puolicas, as ou- (i •.cataclisma do mcrcado financciro, o deficit nao e suficicnte para cs- {m subidas", alcgou o presidente. tras marcas, Bocao e Paladar, estavam ilfo, It | 'iv®; ;¦com a cntrada cm funcionamcnto tancar a carcstia, devido ao com- Vestindo uma camisa com slogan 0 co!!ncrcia"fa P°-r u!" P**0 Jlj§rBtaHw'J: 1 ^ ;do Fundao. como chcgou a sc tc- poncnte dc cxpcctativas que carac- Rio-92. da Confcrcncia das Naqoes iupefS| a sua c.

,, n?» ft I

mcr nos primeiros dias. Erraram teriza o proccsso inflacionario. Unidas para o Mcio Ambicntc, Collor ',scaL'0 m.01 classi'icado pclo tipo §1 &am?os pessimistas dc plantao que pre- congelamcnto de pre<;os funciona- ainda fez uma referenda ao evento an- c 5viram o dcscontrolc da Taxa Rcfe- na, ncssc caso. como uma cspccie ,cs dc cntrar para a Casa da Dinda, prC?° C0"T

iw cTa S W .'"IHBftB.rencial, o instrumento criado pclo de anestesia sobre as cxpcctativas, apos a corrida. "Vai dar ole na Rio- °UV'U a,rcclamai;ocs c r'tou dc esludjr Vgovcrno para tcntar desindexar a enquanto o pacientc c submctido 92". dissc o presidente. tcntando aliviar 0aoUdomineo na Casa da Dind-i t-im- 1?cconomia. A constatacao de que o cirurgia ortodoxa. Ele faz qucstao algumas criticas dc que a Confcrcncia bem foi dc aridentes Por um dcscuido Hpessimismo do passado era cxagc- de rcchajar as prcvisocs sombrias Mundial Sobre Mcio Ambicntc, que sc- 0 aiudantc-dc-ordcns do presidente & [|K vrado. porcm. nao sanciona uma cm rcla?ao a poiitica cconomica. ra rcalizada no Rio dc Janeiro no proxi- major Paulo Henrique, tevc um brafo K|> 'visao otimista cm relafao ao futu- "Quando o piano foi lan?ado, mo ano. podcra scr um fracasso. prcso n0 portao elctronico da casa Wro. Ati' mcsmo nos mais convictos di/iam que nao duraria 60 dias. So Como acontccc todos os domingos, quando Collor estava saindo para a f 5gabinctcs do govcrno ja sc acendeu que ja cstamos chegandlaos pri- a Casa da Dinda amanhcccu ontcm corrida. 0 ajudantc-dc-ordens foi leva-o sinal amarclo. meiros trcs mcscs", lembra Kan- rcplcta dc turistas. 0 artista succo Feli- do.ap.Hospital .das. Fon;3S Armadas. "0 piano live hojc um mo- dir. "Os rcsultados coihidos ate P1' Lcttcrstcn, que mora no Peru, pre- on(jc f0j medicado e ficou em obscrva-mcnto dc alta tensao", reconhcce o agora supcraram todos os prog- scnteou Collor com uma cstatua dc fi- ^o. Scgundo a equipc dc medicos desccrctario de Poiitica Econdmica. nosticos c pcrmitcm criar uma ex- bra dc vidro dc uma india Kamayure, plantao, o major sofrcu apenas uma VAntonio Kandir, autor do Piano pcctativa de succsso para o futu- do Xingu (Reglao Amazonica). A esta- contusao, que foi tratada a base dcCollor original e principal mentor ro". acrcscenta. 0 principal fator tua 1uc Collor ganhou c uma rcplica de antiinMmat6nos c rcla.xantc muscular. Lansudo depots da corrida. Lollor lnni;ou o desajiodas medidas anunciadas cm feve- dc tensao na poiitica cconomica c,reiro passado.

"Essa alta tensao na reaiidadc, politico. Passadosdevera durar mais uns 15 dias. quase 14 mcses, Zelia conscguiu wmm UinilfllllAffAl* TJ"L 1 in r fl An.i*llII * ni n r

;rP'°s« USOLETUDH w maravilhosos tours rodoviarios

: EM CURIA serras gauchas mm* circuito do paraguai

se cncontra cm Washington para sob controle, o que acirra dentro l ^ 7IV... EIITABAI Clll H HI AC r at*d atac r\n irn *rnparticipar da Assembleia Anual do fora do govcrno as! insatisla^s 1 MFTD&RFM E LITORAL SUL | II cn uc.u^JnnoAFMI. Pela logica dc Kandir. a ten- contra a gestao dc Zelia. Ate mes- I ITlfc I IHWiifl O MAIS PITORESCO ROTEIRO H) E O MELHOR DO PARAObAI

, sao na cconomia e provocada nos mo influcntes assessores do Pala- I Hn»«l ^«rm Ami IS Fttrplnsl pm fB H HH Passeios pela berra do Mar Luritiba e rozdias dc hojc pda posi^ao dc san- cio do Planalto ja levantam sua ' p j w« r A ^ \ '9ua^u-^ compras na Ciudad del Esteduichc que foi rcscnada aos cm- voz para cnticar a ministra nos 1 bramaao. Viji as a Laxias o u , (Paraguai) e em Puerto Iguazupresarios. De cima para baixo, os bastidores. Ela podcra atesair for- J Bento wngolves, Oaribaldi, Lanela,

(Argentina). Lago Ipacaray, Sanempresarios cstao imprensados talccida do embale que trava com ( ^l Torres, Iflguna, Florian6polis, Bernadino Assuncao Caacupe

.por um governo "que nao abrira scus adversaries no govcrno. como , Blumenau Joinville etc «iiaralasd0lguacu.Cascavd(Maringdespafo para aumentos dc prc<;os ocorrcu cm outras ocasioes. mas fI 9difll-9rtfticotS H , . ... . .

«• acima do razoavel". Dc baixo para seu maior desafio sera reverter ( A partird* 3x Cr$ 35.100/ I Wt e Londrina. Viagem inesquecivelcima, as cmpresas enfrcntam as placar inflacionario. 9 dio$• 9 refeiC06I

. pressoes dos sindicatos por au- O ccohomista Daniel Dantas, I SUL DO BRASIL A portir d« 3xCr$39.300,mentos salariais c, conscqucntc- que foi cotado para ocupar o pos- I CCDCTA/'III

AD 1^^^. HI MM%. mente,decustos. t0 hoje nas miios de Zelia, tcm i tiE^BEHyut3iBB MrtlAvUlMK II"Como o go\crno mantcra uma imagem futebolistica para re- SERRAS IPRAIAS H || TRES FRONTEIRAS

sua posicao dc firmcza, o que vai tratar o cfeito que as constantcs I COM INGRESSOS Curitiba, Canela, Caxios EU [A7 ID I AH Iocorrer e que as demandas sala- trocas de ministrosc politicaseco- i A PDECOS do Sul Bento Goncalves | ^B|| lUfc UV IwUAvUI

",-<na's dc nse adaflta,r a uma n6m,cas n°s "llimi a.no? k&\m 1

mmWam Garibaldi, Novo Hamburao, L^vl M U k>fl l_ BRASIL, PARAGUAI>.real'dadc de mllatao dechnante e. ao pais: "Nossa situ3«ao c .gual ao i REDUZIDOS Porto Aleare Laquna I mM IBO E ARGENTINA

por isso mcsmo, ncarao abaixo do do sujeito que resohcu sc levantar I ¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦I I . 3 . 'fe, 3 ' , . , r— . . »vuMd&\a I r -. l- \/-i_\/_il_que esta sendo rci\indicado", di/ o no meio do Maracana c que, com i OS MISTlRIOS DC Florianopolis, Blumenau, Itajai, g CKlRtS uri 1 .sccrctario Kandir. "Ate rneados de isso. impediu a visao dc quem esta- Q SAO THOME DAS LETRAS Camboriu etc. Hoteis categorizados. Inferno, Guarapuava, Lascavel,maio, quando as pressoes dc hoje Va scntado atras, fa/endo com que D [ ^5 ESTANCIAS HIDRO* ^2 dios • 12 nflifOM Cataratas do Iguacu, Ciudad del Este sja estiverem su|eradas, comc^ara aos poucos todo mundo sc levan- Q MINERAIS DE MINAS A portir d« 3x CrS 47.200 Puerto Iguazu. Regresso pelo

J uma nova fase na ciclotimia eco- tasse tambem. Logo dcpois, al- H 4dial• 4rcfalfoti p - F d'l ' 1BH deslumbrante Norte do Parana com

nomica do pais: os empresarios guem ficou na ponta dos pes para Pi Conh»coumdoic»n6rioidot»- uS!(AVnintinn?^1 [tM|^ visitasaMaringa e Londrina.nao vao mais sc sentir tao compn- k nu,]hor n :||0 imnttiS I kL. B riodo do fv MonchMi, com vi.Ho, J. , T f, ,D(Argent

no) • 7 dins. 7 refeicoes

midos c os trabalhadorcs vao ner- ^PtihoroW.'n>pedm^Vlsao Q guiodo.porprotvndoconh^tdof do. Ciudod del Eite (Parogua.). . ™ 1 « 7 dlQS - 7 reteiCOeSmiaos c os iraoainaaorcs \ao per dc quem estava atras novamente H lendoi do lugor. E oindo Caxombu, ISdlai-Hrtftlcati L^-« a A nortlr de 3xCrS 31 300Sber que a inilacao. de falo||sli „„Ll c eilid.o imeir. acbo. H **22l,tSSd

WMlglllf 'caindo." A mcsma certcza nao mn<lo m nonll ,1ns n«V Finr D Hotel Prwnuj, o melhor da wg'io. Ro- A portir * 3xCrSM.WU, VWBwVMB

i exisle fora do goierno. "dlplano D ~ Em lurismo a nijmero I; cconomico esta cseotado" di/ 0 , r - U , , ! i-TTiSi * CiNTWi R, do Quitonda, 20/Slj. - Tel.; 221.4499 IPANEMA: R Visconde de Pirajo, 351/lj. 105 - Tel 521.1188» esgotaao a sensa^o de insatisfa?ao e des- H 3xCr$ 13.800, f TIJUCA: Pea. Sow Pe<M5/Lj. 101 -Tel • 264.4893 NITEROl: (Conioctur)More.ro Cesar, 229/1012 - Tel. 710.7401» aeputaao e cx-mmistro Uellim conforto de todos aqueles que cs- D luritiTAt ni 5 COPACA8ANA: R. SantoOord,70/Slj.-Tel.: 255.1895 CONSULTE O SiU ACENTE DE VIAGENS» • Netto. "A tensao de hoje decorrc tj0 saturados dos sucessivos cho- ? •- da pcrcepcao dos agentes econo- ques e ministros cconomicos. Zelia ? ————,

micos deque a poiitica decombatl bnscguira melhorar sua posocl M r,4 l- !• • n r r\ O mo" compWo ro(«iro conh»- I, a intta^ao tracassou. U govcrno em campo, no governo, sc de- H »ndoPo<oid«ColdoMovtro«»iiai»- |! perdcu a credibilidade, sobrctudo monstrara 150 milhocsde brasilei- M cra«hidromin«roi»d«S.PoulotMimndepoisdeadotarum congelamcnto ros, hoje na ponta dos pes, que H Co^h! Com a Palavra o Governador 6 o novo proqramadc prc<;os contra o qual scmpre sc ainda tcm condigocs dc virar M pt<^09»m no Hot#! Nocionol (4 tstrt. 'Wosicionou cm sens pronuncia- Jog„ e qae o Knico »ao precis. If'STl'1" do Nucleo de Jornalismo da JB AM.memos", acrcscenia Dclfim. jffi»cr»ol,me D Um espa9o quinzenal para o Governador Leonel

JxCrj 14.000, Brizola falar, e o povo do Rio ouvtr e participar.——— II MINAS COLONIAL Sempre ao vivo, direto do Palctcio Guanabara, o

4dioi• 4rtfelfiei Governador presta contas & populagSo sobreZelia Schwarzkonf ap,roISs,ubsidlllPara a Aeri" Ao[1,*oo;qu't*tiira»loniai«. o primeiro m§s do seu mandato, respondendo

r1 cultura. Cabrera continua no pos- Q Conqonhai do Compo, Ouro Pnhn , „ „Lider dc mais de 100 votosdo to. Agora,ela ganhou uma queda- H ^fe'^DM,C^^Mo<'S3o4' 1 perguntas dos |ornalistas convidados.

PFL na Camara. o deputado Ri- de-bra?ocom o secretario Egbcrto Q Os ouvintes tamb6m participarao atrav6s docardo Fiiiza ve uma scmelhani;a Batista, por conta da Zona Franca H Ioj), om«lhor d« B»lo Horizont*. telefone 585-4103 ou por carta,cntre a ministra Zelia e o coman- de Nlanaus. Nao conseguiu dcrru- Q Sofdo: 9 mato Mais uma vez, a JB AM conlirma a qualidade e

; dantedaOpcra^aoTempestadono ba-lo. O general Schwarzkopf Q 3xCr$ 16.500, credibilidade do seu jornalismo. E oferece &; Descrto general Norman Sch- tambem ganhou a gucrra do Ira- D - .obbAo populagao do Rio a oportunldade de estarwarzkopf: A ministra impediu que, mas nao conseguiu destronar Q "W JUKUW, i t a* t*ni,*rnn

; que o mimstro Antonio Cabrera Saddam Hussein." D "-HABILA, PARQUE DE mats prbxima das decisoes do Governo.ITATIAIA E PENEDO

Mario Rosa D 3 dloi. 3 |El Ptnedo, (inland*- Mk I M M Hjj^»o no Broiil; Campoi do Jordio^ a m M

moil b«la »i»4ncia dimdlico. VWto a MM U' ll I MM ¦¦ MM¦4 Pofohf«r»gr»jio ptla "Coita V»rd»" ^^M ¦ ^^M MMU comAngrodoiRw, llocuru{d«fc Ho- M"M fflM la MM

ft Eldorado M.,r.to,|. M M ¦ M MUM M V ¦ MM M

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Collor bate recorde e desafia atletasCoisas da Política

Brasília — Jamll BlttarPlano Collor II

sob alta tensão

1 s vésperas de completar três<£\> meses de existência, o PlanoCollor II vive seu momento cru-ciai. O primeiro desafio das novasmedidas, lançadas após um longoprocesso de debate que dividiu asopiniões da equipe econômica, foidissipar a atmosfera de increduli-dade que envolveu seu lançamcn-to. Não há como negar que o pia-no apresentou resultados práticosmenos catastróficos do que visua-lizava a imaginação de seus criti-cos inicialmente. Não ocorreu ocataclisma do mercado financeiro,com a entrada em funcionamentodo Fundão, como chegou a se te-mer nos primeiros dias. Erraramos pessimistas de plantão que pre-viram o descontrole da Taxa Rcfe-rencial, o instrumento criado pelogoverno para tentar desindexar aeconomia. A constatação de que opessimismo do passado era exage-rado, porém, não sanciona umavisão otimista em relação ao futu-ro. Até mesmo nos mais convictosgabinetes do governo já se acendeuo sinal amarelo.

"O planõ vive hoje um mõ-mento de alta tensão", reconhece osecretário de Política Econômica,Antônio Kandir, autor do PlanoCollor original e principal mentordas medidas anunciadas cm feve-reiro passado. "Essa alta tensãodeverá durar mais uns 15 dias,quando começará a ser superada",acredita Kandir. um dos integran-

I tes da delegação chefiada pela nu-nistra Zélía Cardoso de Mello quese encontra em Washington paraparticipar da Assembléia Anual doFMI. Pela lógica de Kandir. a len-são na economia é provocada nosdias de hoje pela posição de san-duiche que foi reservada aos em-presários. De cima para baixo, os

empresários estão imprensadospor um governo "que não abriráespaço para aumentos de preçosacima do ra/oávcl". De baixo paracima, as empresas enfrentam as

• pressões dos sindicatos por au-mentos salariais c, conseqüente-mente, de custos.

"Como o go\crno manterásua posição de firmeza, o que vaiocorrer é que as demandas sala-

^riais terão de se adaptar a umarealidade de inflação declinante e,por isso mesmo, ficarão abaixo doque está sendo rei\indicado", di/ osecretário Kandir. "Até meados demaio, quando as pressões de hojejá estiverem superadas, começaráuma nova fase na ciclotimia eco-nómica do pais: os empresáriosnão vão mais se sentir tão compn-nudos c os trabalhadores vão per-ceber que a inflação, de fato. estácaindo." A mesma cerlc/a nãoexiste fora do governo.

"O plano

econômico está esgotado", du odeputado e ex-ministro. DelfimNetto. "A tensão de hoje decorreda percepção dos agentes econò-micos de que a política de combateâ inflação fracassou. O governoperdeu a credibilidade, sobretudodepois de adotar um congelamentode preços contra o qual sempre seposicionou cm seus pronuncia-mentos", acrescenta Delfim.

Kandir argumenta que o con-gelamento não é um fim cm si mes-mo, mas apenas um meio para sealcançar a estabilização. "O quebaixa a inflação é uma política mo-netária apertada, isto é, juros reaisc positivos, c uma política fiscalrigida, ou seja, um controle rigoro-so sobre o déficit público", afirmao secretário. "Para fazer o ladoortodoxo funcionar, no entanto,nós tivemos de recorrer ao contro-le de preços." Kandir lembra quesomente uma ação sobre os juros co déficit não é suficiente para es-tancar a carcstia, devido ao com-ponente de expectativas que carac-teri/a o processo inflaciÓnário. Ocongelamento de preços funciona-ria. nesse caso. como uma espéciede anestesia sobre as expectativas,enquanto o paciente c submetido ácirurgia ortodoxa. Ele faz questãode rechaçar as previsões sombriasem relação á política econômica.

"Quando o plano foi lançado,di/iam que não duraria 60 dias. Sóque já estamos chegando aos pri-meiros trés meses", lembra Kan-dir. "Os resultados colhidos atéagora superaram todos os prog-nósticos c permitem criar uma ex-pcctativa de sucesso para o futu-ro", acrescenta. O principal fatorde tensão na política econômica é,na realidade, político. Passadosquase 14 meses, Zélia conseguiuevitar a hiperinflação. mas ao eus-to da maior recessão do pais cmtoda história. Ainda assim, os in-dices não dão mostras de estarsob controle, o que acirra dentro cfora do governo as insatisfaçõescontra a gestão de Zélia. Até mes-mo influentes assessores do Palá-cio do Planalto já levantam suavoz para criticar a ministra nosbastidores. Ela poderá ate sair for-talecida do embate que trava comseus adversários no governo, comoocorreu cm outras ocasiões, masseu maior desafio será reverter oplacar inflacionário.

O economista Daniel Dantas,que foi cotado para ocupar o pos-to hoje nas mãos de Zelia, temuma imagem futebolística para re-tratar o efeito que as constantestrocas de ministros e políticas eco-nòmicas nos últimos anos legaramao pais: "Nossa situação é igual aodo sujeito que resolveu se levantarno meio do Maracanã c que, comisso. impediu a visão de quem esta-va sentado atrás, fazendo com queaos poucos todo mundo se levan-tasse também. Logo depois, al-guém ficou na ponta dos pés paraver melhor o jogo. impediu a visãode quem estava atrás novamente eno final o estádio inteiro acabouficando na ponta dos pés". Ficarnas pontas dos pés, para Dantas, éa sensação de insatisfação e des-conforto de todos aqueles que cs-tão saturados dos sucessivos cho-ques e ministros econômicos. Zéliaconseguirá melhorar sua posiçãoem campo, no governo, se de-monstrar a 150 milhões de brasilei-ros, hoje na ponta dos pés, queainda tem condições de virar ojogo c que o técnico não precisamexer no time.

Cansado depois da corrida, Collor lançou o desafio

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Zélia SchwarzkopfLider de mais de 100 votos do

PFL na Câmara, o deputado Ri-cardo Fiúza vê uma semelhançaentre a ministra Zélia c o coman-dante da Operação Tempestado noDeserto, general Norman Sch-war/kopf: "A ministra impediuque o ministro Antônio Cabrcra

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2 ? I" caderno ? segunda-feira, 29/4/91 Política e Economia JORNAL DO BRASIL

JORNAL DO BRASIL Política e Economia segunda-feira, 29/4/91 ? 1° caderno n 3

Zélia diz que governo quer

inflação entre 5% e 8%

Ministra dá prazo para

Mangil Francisco llritoCorrespondente

WASHINGTON — 0 governo bra-sileiro trabalha com metas inflacioná-rias para o futuro próximo entre 5% c!<0n ao mês. revelou a ministra ZéliaCardoso de Mello ao JORNAL DOBRASIL. Dentro deste parâmetro, aequipe econômica do presidente Fer-narrap Collor gostaria de negociar umprograma que tivesse o selo de aprova-cão do FMI. "Nós

queremos um acor-do com o Fundo", disse a ministra.

Um programa com o Fundo, porém,dependi de duas questões básicas, se-uundo a ministra. "A

primeira questãoc I macroeconômica. O FMI nos tratacom padrões europeus de qualidade,exigindo de nós inflação entre 12oo e2(1% para este ano", di/ Zélia! Estesnúmeros, lembra a ministra, são mera-mente informais, na medida cm que oBrasil não está em negociações oficiaiscom o Fundo.

"De todo modo; estes índices nós iáestouramos", afirmou. "E qual é o indi-ce lactiVe)?", insistiu o repórter. "Man-ter a inflação mensal, até o final do ano.cm apenas um digito", respondeu "Umdigito? I m digito in.ns para dois, oumóis para nove?", rebateu o repórter.Zélia sorriu. "Entre 5'» c S% ao mês",respondeu. A tarefa não \ai ser nada

. fácil e.-segundo sEB| assesigrés, Zéliatem plena consciência disso.

Indexação — Mas a pressão in-(lacionãria deverá também ser maior nosetor de alimentação, por causa de que-bra da safra no Brasil. No selor de ves-túários, o governo também conta omíim aumento nos preços.

"As pessoascomparam uma camiseta com uma sue-ter e sobem seus preços. I complicadocontrolar isto", di/ Zélia. confessando-

•se espantada com a capacidade de so-brevivência psicológica da inflação.

¦"Hojc| no Brasil, mesmo que não, haja indexação, as pessoas continuam a, fa/c-la. Ha muita indexação informal,gsoÊrç a qual é iirjrossivcl exercer \igi-

: lãncia. Como e que vou controlar opreço que um massagista cobra", per-gunta Zélia se preocupa também com a

•questão das tarifas urbanas, como pre-ço de transportes, sobre as quais nãotem nenhum controle e que têm impàc-to inflacionário muito alto.

"lemos tentado sintonizar o graude aperto na nossa política mondariacom esta situação", afirma o assessor"Mas não c fácil, Todo mundo choraquando se fecha a torneira de gastos dogoverno." Por isso mesmo, o governo

Jnào pensa em baixar a taxa de juros.Muito pelo contrário. "Temos que de-sestimular investimentos no momento,

• senão os preços podem explodir.""O segundo fator básico nisto tudo

•.ii/ respeito a divida externa", conta aministra. "E isto vai depender muito de

.minha conversa com o diretor-geral doorganismo; Michel Camdessus." A reu-

inião entre os dois acontecerá na terça-'feira pela manhã."Não sei o que o Fundo pretende",

di/ a ministra. "Não sei se eles queremque nos discutamos primeiro com o

T Ml ou com os bancos. Eu preferia queestas negociações fossem feitas de ummodo mais paralelo. F.u não queria•atrasar muito com o l undo, porqueEnquanto não tivemfos algo fechado'aqui. não temos como iniciar uma nc-eociaçaS com o Clube de Paris."

Washington — Rcuter

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1 fZélia prefere não assumir compromissos com números

Grupo dos 7 tem

receita do FMIm O comankaio ilvnlgido o»-m tta pdo Grupo dos 7 — quettm os miniMros ii im cconAmi-ca 4o» principais pai*» inèsstriiliu-dos, tuibéfB os maiores adoabta»do FMI — reponde em parte asdividas dc Zélia sobre com quem oBrasil dtvtré conversar primeiro.Nana liagnagem barocritica, porvena cooiyBcada, o comunicado sa-gtrt a segoiatt receita para um pabcom o perfil brasileiro: que de panepriaMiro ao FMI e depois vá aos

-bancos privados internacionais."Os ministros encorajam os pai-ses em ieseovoltiroemo a persegui-rem m» reformas orientadas pelaecoooada de mercado", diz o cooitai-cado. "Há qae se lembrar da tapar-linda, neste proceaio, do aüvo apoiodo FMI e do Banco Mu»dW, atravésda dttenahaclo de coaticfe t ft-aandamoito. Os mtoteíws tambémreafirmaram sen comprometimentocom o aumento das quotas do FMI aoflaal do ano", mela o doramento,asÉmdo pelos ministras dos EtfadosUnido», França, Gri-Bretaaba, Ja-pio, Itália, Canadá e Alemanha.

solução na Zona Franca

Equipe pedirá mais realismo ao FMIeste um comprometimento difícil dcA delegação brasileira, sob a che-

fia da ministra Zélia Cardoso de Mel-Io. iniciou ontem sua tarefa dc tentarexplicar a interlocutores importantesda comunidade financeira intcrnacio-nal. qual é a situação real da econo-mia brasileira e o que o governo xcmfa/endo para reorgani/á-la. Um dosprimeiros a ouvir as explanações bra-sileiras foi o subsecretário do Tesou-ro americano, David Mulford, comquem se reuniu o presidente do Ban-co Central, Ibrahim Eris.

A Mulford. Eris disse que. de ne-nhuma maneira, o combate á inflaçãodeixou de ser uma prioridade do go-verno. "O

que existe, c isto eu disse aele. c que não temos como dar parati'!tias sobre seus Índices na situaçãoatual", contou o presidente do BancoCentral. "O

que não quer di/er quenão tenhamos metas." Instado a di-zer quais eram. pelo menos em rela-cão a inflação, Lris descomersou.

"Não queremos tornar nada pú-

blico em lermos de números para nãoficar criando expectativas", afirmou.A ministra Zélia também insistiu nofato de que o combate á inflaçãocontinua sendo prioritário.

"Nossa

posição cm relação ao assunto foimal entendida pela imprensa", disse aministra. E pela comunidade finan-ceira internacional também. E é estemal-entendido que Zélia vai tentardesfazer, buscando convencer seu in-terlocutores de que a situação brasi-leira não está instável.

Realismo — A ministra e suaequipe vão lutar para convencer seusinterlocutores a colocarem suas cx-pectativas dentro de parâmetros, co-mo Zélia mesmo definiu, mais "rea-listas". Os brasileiros argumentam

que a inflação tem causas complexas,inclusive de caráter psicológico, comas quais é extremamente complicadolidar, embora não sejt impossível.

Alem disso, eles acreditam que oI Ml e as outras instituições multila-terais precisam compreender o graude desorganização cm que estava aeconomia brasileira, c que ainda vaidemorar muito para se deixar a casaem ordem "Certamente, não é algopara ser feito cm apenas um gover-no", conta um assessor da ministra.l'm dos exemplos que mais eles usamem suas conversas é o do parqueindustrial brasileiro."Ele está defasado e muito carentede investimentos. Não é á toa que oscustos do produção no Brasil são tãoaltos", di/ o mesmo assessor. Zclia cseus auxiliares, no. entanto, tambémtêm se esforçado para deixar claroque o lato de não aceitarem certasmetas numéricas que, cm situaçõesinformais, lhes são passadas pela co-munidade financeira internacional,não quer dizer que o governo Collornão tenha metas."Mas o que precisamos antes é cs-clarecer a situação real no Brasil",insiste Zélia| que também repete quea sua intenção é a de ter um acordocom o Fundo. Ela apenas se recusa adizer quando e dar quaisquer deta-lhes sobre como ele seria. "Nós sem-pre quisemos um acordo com o FMI.Só que no estágio atual de nossasconversas, existe uma série de pontosem torno dos quais as duas partesestão distantes", diz a ministra.

Inflação — Um dos pontos dedistância é a inflação. O Fundo gos-tan.i de \é-la controlada cm torno de2% ou 3% ao mês. O coxerno acha

ser cumprido "Não queremos gerar

falsas expectativas", diz um assessorde Zélia. A ministra insiste no fato deque ela acha impossível ter cresci-mento sustentado no Brasil se a infla-çâo não for domada. Mas acreditaque ela precisa ser domada dentro darealidade da economia do pais.

Este tema foi retomado na comer-sa da ministra, à tarde, com o presi-dente do Banco Mundial. Barber Co-nable, com quem Zélia tambémbuscou coordenar uma política de in-vestimentos futuros do Banco noBrasil, que se coadune com o progra-ma econômico e. ao mesmo tempo, oreforce. A ministra, por exemplo,quer que o Banco se concentre cmempréstimos dc desembolso rápido,que impliquem investimentos na in-fra-estrutura ou investimentos indire-tos na Iniciativa privada.

"Desta maneira, com o desembol-so rápido, estamos tentando resolvera questão dc nosso fluxo de dinheirocom o Banco Mundial, que no mo-mento nos é negativa", contou Cio-doaldo Hugueney, assessor do minis-tério para assuntos internacionais. OBrasil quer apoio do Fundo a estapolítica e também pretende ver asinstituições multilaterais mais imunesas pressões dos paises industrializa-dos.

Em outras palavras, Zélia gostariaque elas não mais paralisassem em-préstimos para projetos no Brasil pa-ra que o pais, por pressão de amerScanos ou japoneses em favor de seusbancos, seja forçado a negociar acor-dos com seus credores pmados.(M.F.B.)

A ministra da Economia, Zélia Car-doso dc Mello, enviou carta ao JOR-NAL IX) BRASIL na qual afirma que ogoverno federal criou um grupo de ira-halho para estabelecer os vilores dascolas dc importação e adequar a ZonaFranca de Manaus á politica econômica.O prazo para a equipe apresentar o re-sultado do trabalho termina no próximodia 8 de maio. Na carta, cuja integra vema seguir, a ministra critica o JB"Mais uma vez a leitura deste jor-nal proxoea-me perplexidade e índig-nação Não tem sido inrofnum a vei-cujiição como noticia de informaçõesdesprovidas de qualquer fundamentoque. além de distorcer a realidade de-põem por via direta ou indireta contra aminha imagem

Foi assim, recentemente, (quarta-fei-ra, 24 041. ao relatar uma convcrsi su-postamente ocorrida entre eu e o F.xce-lentíssimo Senhor Presidente daRepública, aonde me tcira sido "co-brada" a saida do presidente do Ban-co Central e do Brasil

Não houve tal conversa. Nem te-ria qualquer fundamento o Presiden-te cobrar-me uma decisão que e, emúltima instância, sua Apresentar co-mo fato uma conversa que não ocor-reu. e que é imperdoável em qualquercircunstância, no caso, dado o conteúdoda matéria, ainda ter-se-ia somado paraque se acentuasse os moxunenlos nosmercados especulativos.

Na edição de sábado, 27 de abril,o JORNAIS 1)0 BRASIL ultrapassatodos os limites l m matéria não as-Sinada imputa a uma ministra de es-tado um comportamento absolutamenteincompativcj com os necessários atribu-tos do cargo: atacar um colega de gover-no. para revogar um alo administrativo,movida não pelo legítimo interesse na-cional. mas por interesses pessoais Istoseria, sob qualquer ângulo, inaceitável.

O jornal falha ainda ao apresentarentre aspas uma afirmação de fonteidentificada apenas como "um minis-tro de estado" ou soja. não identifica-da, em que se formula ao mesmo tempouma critica e uma ameaça a minha pos-tura. se posso entender esta atitude como

reflexo do desejo dc me indispor aberta-mente com os demais membros da equi-pe do governo

Muito diversa c a realidade dos fatos.A portaria 071 da SDR foi revogadaindependentemente de sua substânciapor manifesta ilegalidade A fixação decotas de importação para a Suframa c decompetência exclusiva do Senhor Pa*si-dente da República. A posição do Minis-tério da Economia relativamente á ZonaFranca de Manaus e Suframa vem sendoobjeto de ampla discussão técnica e estáregistrada cm diversos relatórios, notastécnicas do DIC SNH e da Sepe Talposição está registrada na ata da últimareunião da Suframa que reflete pro-nunciamento do diretor do DIC, LuizPaulo Vcllóso Lucas, Especificamenteem relação a cotas, foi formado umgrupo de trabalho para adequar a /<>-na Franca dc Manaus a política dogoverno. Seu relatório será apresenta-do no gróxinio dia 8 de maio."

Reitero a posição em distintas oca-siões expressa a esse jornal, dc que ujnjornalismo serio, correto e participativonão se pode valer dos recursos éyidipciados no texto que acabo de comentar.Bem sei que o jornalista recorre comfreqüência a fontes não identificadasQue o faça para colher informações,más não para Sçusar, vilipendiar, man-char a imagem pública dc uma autoÇi-dado governamental."Minhas ações sempre foram c sem-pre serão imbuídas de espirito publico.Creio já ler dado diversas mostras dessapostura."

Nota da Redação

? As informações publicadas peloJORNAL DO BRASIL foram for-necidas por fontes governamentaisabsolutamente confiáveis. A mate-na do dia 24 não disse que o presi-dente Collor cobrou da ministra asaida dos presidentes do BancoCentral e do Banco do Brasil

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4 ? I" cadcmo [ ^gunda-lcini. 20 4MI Política e Economia JORNAL DO BRASIL

Ecologista acusa PT de beneficiar empresa privada

. PORTO Al H.Kl Ocvsupcni-.s>or de Meio Ambiente da preféitura des-

Ia capital, o ecoloeisia Sebastião 1'inhci-ro. a.|nupiou ontem "a existência depressões políticas internas sobre as 65

'prefeituras do PT no Brasil para queadquiram reatores mistos (um tipo de

( inemerador de li\o) da empresa SPA. de¦ Rio Claro, em São Paulo", para resolveros problemas de lixo urbano. Sebasliãb'conta que "um dos consultores técnicos

. da. empresa, o professor da UnicampLuís Mario Queiroz Lima é filiado ao 1' Ié utn dos principais assessore^ na arca dcsaneamento público do partido.

Segundo Pinheiro, o uso de incinera-dores esta sendo abandonado na Europapor produzir e übenjj jdkmna na queimado lixo. A suÊltáncia e das mais perigo-

sas à vida humana, causando mallorma-ções congênitas (fetos deformados). UmPorto Alegre, a SPA foi contratada pelaprefeito alivio Dutra (l|í| para dar ge-rcncianiento ao lixo da capital e. depois.vénceG uma tomada de preços entre seteconcorrentes para construção de um rea-tor misto que começara a funcionar emagosto, para incmeraçao das 50 lonela-das diárias de lixo hospitalar de PortoAlegre.

Também ex-candidato a vice-govcr-nador na chapa do PT na ultima eleição.Pinheiro (filiado ao PSDIi) encaminhoudefenas de documentos sobre os perigos;da dioxina para o coordenador das pro-motorias eiveis. Ariovaldò Pcrronc, quena próxima semana, decidira sobre suasolicitação de suspensão da obra. A par-

te dc engenharia civil foi concluída senta-na passada. O reator teve um custo deCrS 150 milhões (preços de lanciro dc91).

O diretor do Departamento Munia-pai de Limpeza Urbana (DMLU). DarciCampani, que coordena a instalação doreator, disse que a SPA venceu a tomadade preços por "competência técnica c porser a proposta mais barata" e foi uma"coincidência" ser a mesma empresa quedá gerenciamento do lixo á prefeitura ctambém a mesma que venceu a licitaçãopara a \enda do reator, ocorrida anopassado. Apesar de considerar o profes-sor Queiroz, um técnico respeitado, qua-lificou a acusação dc Pinheiro de "uma

piraçôo do Sebastião".

Mas Sebastião Pinheiro — nacional-mente conhecido por denunciar em I9S4o uso do agente laranja (nome populardodcsfolhantcTordon usado no Vietnã)nas linhas de energia elétrica e no Lagode Tucuruí da Eletronorte — acrescentamais detalhes na sua acusação. Na cida-dc paulista dc Diadema, a prefeitura,também do PT, instalou um reator daSPA, "significando um custo altíssimo,quando seria muito mais barato aplicarcm saneamento básico".

Sem licitação — Em outras duascidades controladas pelo PT, Ipatinga,cm Minas Gerais, e Vitória, no EspiritoSanto, segundo Pinheiro, houve pressãopara a adoção do sistema dl SPA. "EmVitória, o prefeito Vitor Buaiz, que émédico, rejeitou o sistema e determinou

uma alternativa de reciclagem do lixo "Já em Ipatinga. chegou-se á conclusãoque o incincrador da SPA seria a solu-ção, mas por questões de custos decidiu-se utilizar um aterro sanitário. A instala-ção do reator da SPA foi adiado, aguar-dando estudos mais aprofundados.

Campani admitiu que não foi feitauma licitação normal para a compra doreator cm Porto Alegre, e sim uma toma-da dc preços, com a convocação dc cm-presas interessadas, 15 dias antes, poranúncio cm jornais porque "havia umasituação de calamidade publica na cida-dc". O estado de calamidade pública foidecretado pelo prefeito Olivio Dutra em2 dc maio do ano passado devido áinterdição, pela população do lixào dazona sul, deixando quase sem opção a

destinação das 700 toneladas dia de lixourbano.

O secretário municipal dc Meio Am-bicnte. Caio Lustosa. disse não ver ne-nhum problema na escolha da SPA paraimplantação do reator por ser um dosseus técnicos filiados ao PT c conselheirona área dc saneamento básico de prefei-turas petistas. "Não houve nenhuma in-fluéncia política nessa escolha", disseLustosa. Mas outro ecologista que tra-pilhou na prefeitura, o engenheiro agró-nomo Jaques Saldanha, \é "com preocu-pação essa ligação, por ele dar umaassessoria na área de saneamento e de-pois resolver o problema através da cm-presa SPA. I ssa empresa descobriu umamina dc atiro ". ironizou Saldanha.

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vada no litoral de Santa Catarina.

No início do século, dois presos

mandados a uma ilha distante para cumprirem

o resto de suas penas trabalhando num farol

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uma estranha atração por gaivotas.

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fora da água.

%A REDE

MANCHETE0 BRASIL PASSA NA MANCHETE

^HNDA A QUINTA

DEPOIS DE ANA RAIO E ZÉ TROVÃO

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_JORNAL DO BRASIL Política e Economia segunda-feira, 2l), 4 91 ? 1" caderno q 5

¦PMDB de

Quércia se alia à Força Sindical de Medeiros

Antônio Carlos Prado

SAO PAULO — 0 PMDB deOrestes Quércia c a Força Sindica! dcLuiz Antônio Medeiros devem cami-nhar juntos. A julgar pelos sindicalis-tas presentes no ato que oficializou,anteontem, o departamento sindicaldo partido, reunindo cerca de duasmil pessoas, o PMDB é bom instru-ttiento político para a Força Sindical.L a entidade presidida por Medeirosatende, por sua vez, a estratégia dcpenetração que o PMDB quer terjunto aos trabalhadores. É como sc,

Governo cobra

de Ponte nomes

dos corruptos

BRASÍLIA — A interpelação ju-dicial do governo para que o depu-tado Luiz Roberto Ponte (PMDB-RS) indique os nomes dos funciona-rios públicos envolvidos cmintermediação de verbas públicasdeve ser interpretada como umaoportunidade para que o cx-minis-tro ajude o presidente da Repúblicac o Brasil. A declaraçà i é do porta-voz da Presidência da Republica.Cláudio Humberto Rosa eSilva, queafirmou ontem não 'entender a irri-tação do deputado com a medula."Sc o deputado não deseja ajudar ogoverno federal a identificar c pren-der essas pessoas, sc e que elas defato existem, pelo menos deveria sesentir no dever dc ajudar a naçãonessa tarefa", disse Cláudio Hum-berto.

Cláudio Humberto não acreditaque Luiz Roberto Ponte consideresuspeitos todos os funcionários pú-blicos federais, que são cerca dc I

' milhão. Para o porta-voz, a denún-cia do deputado não pode ser gené-rica para não ser interpretada comoum gesto de leviandade. "Se eleacredita que há intermediação denegócios com empreiteiras tem o de-\cr de apontar, na Justiça, quem sãoessas pessoas", afirmou.

O porta-voz assegurou que o presi-dente Fernando Collor vem demons-trando sua firme determinação nosentido de dotar o pais de uma admi-

: nistração pública transparente, limpac incorruptível, " Tudo a que o gover-no federal aspira é o engajamento detoda a sociedade nesse esforço."

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com os trabalhadores liderados porMedeiros e os militantes do partidounidos, Quérçia jamais será vencidonas próximas eleições á Presidênciada República — como realçou asecretária estadual do Menor, AldaMarco Antônio, que no encontro lan-çou a candidatura do presidente na-cional do PMDB.

0 mais forte elo de ligação entre oPMDB e a Força Sindical foi a pre-sença no ato de Antônio AparecidoFlores, vice-presidente do Sindicatodos Metalúrgicos dc São Paulo —

presidido por Medeiros e uma dasmais poderosas entidades trabalhistas

filiadas á Força Sindical. Outras cate-gorias profissionais, que também aca|tam as palavras de ordem dc Medei-ros, estiveram representadas, comoos sindicatos dos escreventes, dos de-senhistas e dos eletricitários. "A gra-vc situação de vida dos trabalhadoresnão pode ser resolvida sem que elesparticipem politicamente das deci-sões", afirmou Flores. "A nossa lutae a luta do PMDB a favor dasclasses trabalhadores é uma antigaluta no pais".

Apoiados pelo grito de guerra deque

"trabalhador unido jamais será

vencido"! Quércia c o governadorLuiz Antônio Flcury Filho explica-ram os objetivos do departamentosindical do PMDB, unindo, como fezo sindicalista Flores, os objetivos po-líticos de um partido c os resultadosperseguidos pelo movimento sindical."O movimento sindical não será umpau-mandado do partido", discursouFlcury. "Mas queremos influenciar omovimento Indicai através da açãodos militantes do PMDB". ParaQuércia, "só sc chegará á democraciano Brasil com um movimento sindi-cal forte e, por isso, chegou o mo-

mento da instalação oficial dó dc-parlamento de sindicalismo do parti-do". Quércia afirmou, ainda, que écom a ajuda dos trabalhadores que"dessa vez ganharemos a prefeiturade São Paulo" e "colocaremos fim árecessão causada pela política incom-petente e safada do governo federal".

Na verdade, o ato de oficializaçãodo departamento sindical do PMDB,como abertura das comemorações doDia do Trabalho c preparação para oprimeiro encontro de sindicalistas dopartido, marcado para setembro, ca-sou a questão social com a candida-

tura de Quércia á presidência. "Lie e

o candidato natural", afirmou o go-vernador Flcury. "Ainda é ccdo parase falar em candidatura", disse Quér-cia. acenando para os militantes quegritavam "Btasil urgente, Quérciapresidente". Lntre esses militanteshavia diversos integrantes do MR-8.Recentemente colocados a correr daForça Sindical por Medeiros, o MR-8 precisa, no entanto, de unia legendaforte para se abrigar. Ainda que rom-pido com a Força Sindical, está insta-iado no PMDB pelo caminho doapoio aberto á candidatura presiden-ciai do ex-governador de São Paulo.

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6 ? 1" caderno ? segunda-feira, 29/4/91 Política e Economia JORNAL DO BRASIL

Informe JB

r Ibope entrevistou este mês 3.650 pessoas no Brasilinteiro sobre a prorrogação dos mandatos dos

prefeitos e vereadores do ano que vem para 1994, o queunificaria a data coni a eleição para presidente daRepública.

59% foram contra.30% a favor.11 % não opinaram.

?No Rio, o vereador Chico Alencar (PT) propôs

uma moção de repúdio contra a prorrogação para serenviada à Câmara e ao Senado.

Dos 42 vereadores, somente 20 assinaram.

VolmerVolmcrdo Nascimento, o

coordenador regional do Mo-vimento Nacional dos Meni-nos c Meninas de Rua, passouo domingo no telefone.

Tentou sentir a reper-cussão que o seu desapareci-monto por dois dias teve cn-t rc os ativistas domovimento.

E verificou que foi a piorpossível.Reação

Ontem, os componen-tes do Movimento Nacio-nal dos Meninos c Meninasde Rua e do Centro de Arti-culação das PopulaçõesMarginalizadas, do Rio. fi-zeram uma reunião para ti-rar posição sobre o "se-

qüestro" de Volmer.

Sob suspeitaA missão do Banco

Mundial que está no Rio pa-ra inspecionar a aplicaçãodo empréstimo de USS 175milhões concedido em 1989para o Programa de Recons-trução do Rio e Defesa con-ira Inundações, semana pas-sada. exigiu uma auditorianas contas da Supcrinten-dcncia Estadual de Rios eLagoas, a Seria, da Secreta-ria de Meio Ambiente.

No parecer dos técnicosdo Bird, ao contrário da pre-feitura — que já gastou USS20 milhões do total de USS96 milhões a que tem direito—, o antigo governo esta-dual não aplicou convenien-temente o dinheiro.

Furta-corDo senador Darcy Ri-

beiro (PDT-RJ). decepciona-do com o Congresso Na-cional:

— Trata-se de uma casaem ritmo de Collor. que estávivendo de coonestação. Sc-mana passada não fizemosoutra coisa senão discutir osvétosj ou as medidas provisó-rias do presidente.Dor de cabeça

A reunião da câmara se-torial do setor farmacêutico,amanhã, promete.

Há um consenso no Mi-nistério da Economia de queesta é uma indústria que nãosoube conviver com a liber-dado de preços.Glossário

No vocabulário á mesadas negociações das cáma-ras, "estar no vermelho" po-de também significar:

"Raspando o osso", con-forme informou o setor dealimentos, ou

"No nivel da água", co-mo define a petroquímica.Mala cheia

O novo diretor da Fun-

dação Escola de Serviço Pú-blico, Newton Moreira c Sil-va, deve estar com umaverba folgada para promo-ver o treinamento dos servi-dores do governo do Estadodo Rio.

Mandou arrancar de to-dos os livros e apostilas daFesp a capa c a introduçãoonde estava o crédito do go-verno Moreira Franco, inuti-lizando o material que restou.

Minguou

Quem tinha na poupan-ça o equivalente a USS 1 mil,em março de 1990, tem hoje28% menos.

Ou seja: USS 720.

PFA ação popular impetra-

da pelo juiz aposentado AzizJereissati contra o diretor-geral da Policia Federal, Ro-meu Tuma — que pretendiaaumentar em 90% o saláriodos delegados —, impediuque a PF desembolsasse CrS2,8 bilhões na folha de paga-mento deste mês.

?Os delegados que ga-

nham hoje cerca de CrS 1,3milhão passariam a receber,retroativo a janeiro, cerca dcCrS 4 milhões por mês.

GuinadaO Banco Mundial não

poderá mais servir de instru-mento dc pressão políticasobre os paises endividados.

Ontem, na reunião doGrupo dos 24 — represen-tantes dos países em desen-volvimento em Washing-ton, foi elaborado umcomunicado oficial dizendoque as negociações das divi-das com o Bird deverão seranalisadas sob parcceres

"es-

tritamente técnicos".

CiênciaO Brasil poderá vir a

perder a chance de participarde um projeto internacionalde radioastronomia parapromover o monitoramentoglobal do planeta através dcobservatórios na Europa,Austrália, África do Sul, noTaiti, na Antártica e Améri-ca do Sul.

O rádio observatório es-pacial seria instalado naBarreira do Inferno, em Na-tal. Rio Grande do Norte,mas o projeto empacou noMinistério da Economia.

Não foi liberada a con-trapartida de USS 250 milpara que o empréstimo deUSS 4 milhões, a fundo per-dido, seja concedido peloNational Geodctic Survey,órgão do National Oceanicand Atmospheric Adminis-tration (Noaa).

LANCE-LIVRE3 Os 144 empresários que compõem ogrupo que, junto com a equipe cconòmi-ca, ixam o Programa dc Compelilivida-Je Industrial farão sabado um balançodo PCI c accrtos cm tomo do ProjctãoSerá no Hotel Maksoud. com despesaspagas pelos empresários.

t)u smetário nacional de Economia,Kdgard Pereira, ao saber que as empre-sus do Kio pretendem aumentar em 24%seus preços na hora do descongelamento:"Já foi pior. Antes eles ameaçatam au-mentar 70%."O O programa esportivo Mesa-Redonda,da TV Ealcativa, não foi ao ar ontemporque seus debatedores recusaram se aentrevistar o empresário Jorge Salgado,d et v <!: íukboi da CBFj quando - u-bí im .? a ü.reçàiHiapnissora impedi-ra ojoniàii J Oldemárió Touguinhò departicipar

Sexta e sábado que tem. no bar Bota-nic. Jardim Botânico, Rio, o grupo DizIsso Çãnlandá registra os 54 anos damorte de Noel Rosa com o espetáculoConveri>a de'botequim

Do deputado Sérgio Arouca (PCB-RJ), sobre a equipe econômica: "Estegoverno tem poucos atores e muitos fi-gurantes."

O deputado gaúcho Antônio Dexiimtr(PMDB), julgado e absolvido da »cus»çiode assassinato de seu colegi de bancada,José Antônio Daudt, morto a tiros em1988, está escrevendo um Iíito sobre ocaso Promete não poupar ninguém.

Pele. que chegou sábado de Nova lor-que, botou ontem um avental e passou odia fa/endo churrasco na casa de seusecretário llclio Viana, cm Copacabana.

Por que a maria-fumaça de Ouro Pretopura Mariana não funciona mais?o Os deputados Roberto Freire (PCB-PE) e Sandra Cavalcanti (PFL-RJ) fa-Iam hoje no Encontro com a Imprensa, ás!3h, na Radio JORNAL DO BRASlflsobre a relrrma do Estado brasileirot Mais uma pista: Magal embarca hojecom o presidente Collor para Alcântara,no Maranhão.

Visita de Charles anima monarquistasBrasília — Gilberto Alvos

D. João garanteque ter um reié mais econômico

Çhristiane Samarco

Brasília — a visita üos prin-

cipcs dc Gales, encerrada no fimde semana, valeu como uma injeçãode ânimo para a realeza brasileira.Um bom exemplo disso aconteceu nanoite da última terça-feira: Dom Joãode Orlcans c Bragança veio a Brasíliapara homenagear o casal amigo c aca-bou homenageado após o jantar ofe-recido pelo governo brasileiro a Char-les e Diana] Na saida do Palácio doItamarati. Dom João avistou um gru-po especial entre a centena de pessoasque aguardavam os príncipes de Galesc, diante de uma faixa com os dizeresMonarquia, ainda que tardia, ele nãohesitou em atravessar a rua. "Somosmonarquistas c queremos sensibilizaras pessoas que estão saindo", disse odesconhecido que carregava a faixa,indagando quem era o convidado cu-rioso. "Sou o neto da princesa Isabel",respondeu Dom João. Ele terminouquebrando a regra dc não se envolvercm campanha pela monarquia, seguidapelos herdeiros do trono brasileiro."Tive

que acabar como os políticos,beijando criancinhas Mas foi a pedi-dos", conta sorridente Dom João.

Na fOsta do Itamarati, Dom Joãoera. entre as centenas de convidados,provavelmente o único habitue da cor-te britânica. "Nós sempre nos encon-iramos cm casamentos c enterrosreais", conta. Apesar do entusiasmocom o plebiscito marcado para 1993,quando os brasileiros vão escolher osistema de governo entre a monar-quia, o parlamentarismo c o presiden-

cialismo. Dom João revela que suafamília não participará da campanha.É bem verdade que, na monarquiacom parlamentarismo, c o Congressoquem escolhe o monarca. "A escolhapoderia recair sobre qualquer brasilei-ro nato, seja o presidente Collor, oLula ou o Pelé", explica Dom João.Mas ele apela para

"o bom senso doscongressistas" c arrisca o palpite dcque, no caso brasileiro, a escolha re-cairia sobre um membro da famíliaOrleans c Bragança, que, segundoDom João, é aparentada dc pratica-mente todas as famílias reais do mun-do. "E como o rei c o poder modera-dor, seria um contra-senso a família seengajar em uma campanha monar-quísta, ainda que seja parte interessa-da", conclui Dom João.

Aiambique — O sangue azulnão incompatibili/a a monarquia como traje esporte. Na noite seguinte ârecepção dc gala, no Itamarati. DomJoão foi o centro de uma reuniãoinformal no apartamento do depu-tado monarquista Cunha Bucno(PDS-SP), onde desfilaram mais ami-gos do que votos. E que boa parte dosconvidados era de diplomatas estran-geiros, como os embaixadores da Sui-ça, Portugal c Ordem dc Malta,acompanhados dc suas mulheres. Aolado da mulher, Dona Teresa, que jáfoi personagem freqüente das colunassociais e mito do society carioca nosanos 50, Dom João comandava umaconversa animada, instalado no braçodo sofá. E para quem estranhou suainformalidade, apenas comentou: "Asimplicidade c a marca dos Orleans cBragança."

O príncipe brasileiro è um coronelreformado da FAB. com sotaquefrancês dc quem foi criado no exte-rior, mora em um sobrado na cidadede Parati (RJ), cria alguns cavalos e

I). João diz que família real dispensa ostentarão

toca um aiambique com uma pequenaprodução da aguardente Mare Alta! Ecom a autoridade de um nobre, ousaafirmar que, além das vantagens politi-cas, a monarquia seria menos onerosado que o presidencialismo c suas cam-panhas políticas intermináveis."Nãoserá a falta de palácios que vai impedira instalação da monarquia. O rei mora-ria tranqüilamente no Palácio da Alvo-rada. sem precisar fazer reformas oumudar a decoração, como muitos pre-sidentes já fizeram. E um belo palácio",diz Dom João. Ele reconhece que opovo se assusta muito com a ostenta-çào das cerimônias da monarquia in-glcsa, mas garante que as ostentaçõesda corte do Brasil ja estão no museu."A monarquia brasileira vin.t tão sim-pies quanto a índole dos Orlcans eBragança", sentencia.

Exemplos — Da memória dafamília, Dom João extrai o episódioda primeira visita de um dirigente

brasileiro a União Soviética. Sustentaque Dom Pedro II viajou com a pasfsageni paga do próprio bolso, assimcomo os reis de Espanha! buc são seussobrinhos, deslocam-se hoje n.i l uro-pa pela companhia Ibéria, e não cmum Boeing real. Garante, também,que a expressão "sabe com quem estáfalando" é produto da República. Omestra Pedro II que viajou ás pró-prias expensas teve sua carruagemreal parada por um guarda na Rua doOuvidor, no Rio. já de uso exclusivode pedestres em 1K60. "I ao invés deusar a frase que identifica as auiorida-des republicanas, pagou a multa e deumeia volta", conta o príncipe.

Considerações monarquistas a par-te, o próprio Dom João reconhece queserá muito difícil aprovar a monarquiaparlamentarista cm 9.1, "Mas acreditoque os exemplos trágicos dos cem anosde República vão permitir unu discus-são seria sobre este tema", avalia

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Visita de Charles anima monarquistas

que aguaimvlm os principes dc Gales nao incompatibili/a a monarquia com I), Jodo diz que fatm'lia real di'spensa ostentaedoc, dianle de uma faixa com os dt/cres o Iraje esporte. Na noile scguinte .iMonarquia, ainda que tardia, ele nao rcccp<;ao dc gala, no Itamarati, Dom toca um alambiquecom uma pequena brasileiro I ifpiao S^vietjca. Sustenlahesitou em atravessar a rua. "Somos Joao foi o ccntro de uma reuniao produi;ao da aguardente Mare Alia. que Dom Pedro II viajoii com a fas-monarquistas c quercmos scnsibilizar informal no apartamcnto do depu- com a autoridade de um nobre, ousa sagem paga do pfoprio bolso. aslm

"as pessoas que cstao saindo", dissc lado monarquista Cunha Bueno afirmar que, alcm das vantagens politi- como os rcis dc Espanha, que sao scusdesconhecido que carrcgava a faixa, (PDS-SP), ondc dcsfilaram mats ami- Cas. a monarquia stria menos onerosa sobrinhos. dcslocam-sc hojc n|!EuroIindagando qucm era o convidado cu- gos do que votos. E que boa parte doi> qUC 0 presidencialismo c suas cam- pa pcla complnhia Iberia, e iia.> cm •rioso. "Sou o neto da princcsa Isabel", convidados era de diplomatas cstran- panhas pol'uicg interminaveis."Nao um Hoeing real Garante, tambem.respondeu Dom Joao. Ele terminou geiros. como os cmbaixadorcs da Sui- sera a falta de palacios que vai impedir que a exptessao "sabc com qucm cst.tquebrando a regra dc nao sc envolvcr ?a. Portugal c Ordem dc Malta, | installtpoda monarquia. O rci mora- lalan.do" c produto da Republica, 0cm campanha pcla monarquia, seguida acompanhados dc suas mulheres. Ao na tranquilamcntc no Palacio da Also- niesmo Pedro II que yffijou as pro-pelos herdciros do trono brasileiro. lado da mulher, Dona Teresa, que ja rada. sem precisar fa/er reformas ou prias c.xpensas tcve sua carruagcm"Tive

que acabar como os politicos, ^°' personagem frequcntc das colunas mudar a dccoiwao, como muitos pre- real parada por um guarda na Rua dobcijando criancinhas] Mas foi a pcdi- sociais e mito do society carioca nos sidentes ja It/cram. (•- um belo palacio", Ouxidor, no Rio. ja de uso exclusnodos". conta sorridente Dom Joao. anos 50, Dom Joao comandava uma di/ Dom Joao. Ele rcconhcce que de pedestres em 1860. "I ao inyes de

Na fOsta do Itamaratl Dom Joao conversa animada, instalado no bra?o povo sc assusta muito com a ostenta- usar a frasc que identifica as autorida-era. entrc as centcnas de convidados, s0^ ^ Para 1ucm cslmphou sua ^ao das cerimonias da monarquia in- des republicanas, pagou a multa e deuprovavclmcntc o unico habitue da cor- mformalidade, apenas comcntou: "A glesa.

mas garante que as ostentacoes meia volta". conta o"principe.te britanica. "Nos sempre nos cncon- Simplicidade c a marca dos Orleans da corte do BrasTj ja estao no museu. Considerapoes monarquistas a par-tramos cm casamcntos c enterros «ragan?a. "A monarquia brasileira vina tao sim- |Ct 0 propno Dom Joao Rconhcce quereais", conta. Apcsar do entusiasmo 0 principe brasileiro e um coronel pies quanto a indole dos Orleans sera muito dilkil aprovar a monarquiacom o plebiscito marcado para 1993, rcformado da FAB, com sotaquc Braganea". sentcncia. glamentarista cm 9.1. "Mas aereditoquando os brastleiros vao cscolher frances dc qucm foi criado no cxte- Ezemplos — Da memoria da que os exempld| Iragicos dos cem anossistcma de govcrno entrc a monar- rior. mora em um sobrado na cidade familia, Dom Joao extra! o episodic de Republica vao permitir uma discus-quia, o parlamcntarismoc o prcsiden- de Parati (RJ). cria alguns cavalos da primeira \isita de um dirigentc sao scria sobre:este tema". avalia

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Fleury concorda com a política

econômica de Collor

Sito Paulo — J C BrasilLuiz Laniclta c

Carlos Alberto Sárdehfmrg

|—1 Oso vcrnndor dc 5.7o Pu ulô, L ui/ A n-— iôniâ Fleury Filho, rc muJnnças f;i-

1 oráveis na politicu econômica do governoFernando Collor. A inflação zero, constata

. Fleun , deixou de ser a prioridade da equi-pe da ministra Zelia Cardoso dc Mello. Efoi substituída pela retomada do cresci-mento econômico. Essa alteração dc estra-Icgia, na opinião de Fleury, colabora parao bom entendimento com o presidente daRepública que, segundo o governador, estúdemonstrando interesse cm ajudar o estadode um adversário político e candidato cer-to a sua sucessão, o presidente do PMDB,Orestes Quércia. O relacionamento comCollore a convivência com Quércia foramos temas principais desta entrevistade Fleury ao JORNAL DO BRASIL.

CollorLu não diria que o presidente Per-

ruindo Collor está discriminando SãoPaulo. Ao contrário. Pelo tratamentoque recebi dele. na última quinta-feira,no Palácio do Planalto, em termos adini-nistrativos. as relações são as melhores.Por exemplo, na quinta mesmo ele deter-minou que o mimsiro da Saúde, Alceniüuerra, viesse conversar comigo no dia

seguinte, para examinar propostas dcSão Paulo. Isso demonstra interesse.

OposiçãoVamos esclarecer toda esta questão.

Lu pertenço a um partido, o PMDB. quefa/ oposição ao presidente Collor. É umpartido forte e que sc organi/j nacional-mente, um trabalho importante para a

própria democracia. Tem o seu presiden-te, Quércia, dc quem sou, evidentemente,aliado político. Agora, governo não fazoposição a governo. Isso não existe. Umestado não faz oposição ao governo fe-deral, nem o governo federal a um esta-do. Como o governo estadual não fazoposição a prefeituras. F.u recebi aqui aprefeita Lui/a Erundina, do PT. Nós\amos formar um consórcio, com outrosprefeitos dc várias tendências politicas,

para enfrentar os problemas das cnchcn-tcs. Não é pelo fato de ela pertencer aoutro partido que vou deixá-la de fora,não repassar recursos, etc. Não c essa aminha política. Nas duas vezes em queestive com o presidente Collor, o relacio-naniento foi muito bom, cordial e cava-Ihciresco. E no relacionamento políticotenho deixado muito claro que tudoaquilo que eu entender positivo no go-verno federal cu vou apoiar. Agora, tudoaquilo que discordar, farei a minha criti-ca. Acabo, por exemplo, dc publicar umartigo em que defendo o ensino gratuitona universidade. O projetão diz o contrá-rio. Estou discordando e tenho a minhainfluencia na bancada de deputados fe-derais. Mas não significa que o meu go-verno seja de oposição.

Política EconômicaEu discordava da política econômica

do governo federal. E discordava pelo se-guinte: o governo já está admitindo hojeuma política de retomada do desenvolvi-mento. E isso foi o que cu disse durantetodo o tempo da campanha. Hoje o go-verno federal já não coloca a inflaçãozero como a prioridade número um. Ho-je coloca a retomada do desenvolvimentocomo algo imprescinSivcl. í: o que cusempre sustentei. Da política econômicaque foi adotada no começo, cu discordo.Ela não resolveu o problema da inflação

c levou o pais a enfrentar o desemprego,a queda dos salários. Isto eu criticavac critico. Mas ao mesmo tempo" cmque critico vejo que há uma mudança.Estamos criando um fomm anti-reces-são, ou melhor um Fórum pelo De-scnvolvinicnto de São Paulo que, naverdade, c uma tentativa da retomadada produção, discutindo medidas con-cretas que possam ser adotadas ja pelogoverno estadual, A primeira pergun-ta que eu tenho feito para os empresá-rios e sindicalistas, que convidei paraintegrar o Fórum, c a seguinte: o queo estado pode fa/cr para auxiliar al-guém a investir na produção? A sc-gunda pergunta: quais os obstáculos queo estado coloca com a sua ativida-de que impedem o investimento na pro-duçáo? Terceira pergunta: o que pode serfeito sctorialmcnte para assegurar umamelhor relação entre capital e trabalhono estado? E, finalmente, a quarta: o quedepende do governo federal ' Para as iresprimeiras perguntas, o Fórum dará solu-çôes práticas. Para a quarta, havendoconsenso, levaremos ao Congresso c aogoserno federal.

InflaçãoFu discordo da prioridade dada ao

combate ü inflação. A meu \er, o erro foijustfníentl colocar como meta únicaacabar com a inflação, que ò efeito c nãoc causa, f: muito mais importante ter

crescimento econômico, desenvolvimen-to no pais, com inflação tolerável c con-trolávcjf do que buscar a inflação zero aqualquer custo. Este é o ponto. Mas jáhouve uma correção de rumo, de acordocom as declarações da própria ministrada Economia. O combate á inflação deveser feito com a volta do crescimentoeconômico. Pergunte para um trabalha-dor o que ele prefere: sc è ter emprego esalário, com inflação, ou não ter inflaçãonem salário, nem emprego? A inflação éum fantasma quando ela sc descontrola.Mas ha mecanismos para impedir que elafuja de controle e sc mantenha num nivclra/oável dc um digito. Ai c perfeitamentecontrolável, e, o que é mais importante,não impede o crescimento econômico.

QuérciaFu lenho a minha faixa própria dc

atuação, mas nós fazemos parte do mes-mo grupo, não há disputa entre nós. Essavisão de que cu preciso ter o meu própriogrupo c de quem faz a micro-política.Quem faz a macro-política, como eu, nãopode estar preocupado com grupos, feu-dos ou espaços exclusivos. Eu tenho pie-na consciência do meu papel, tenho pie-na consciência daquilo que quero fazer.Liderança è uma coisa que surge natural-mente c há espaço para eu desenvolver aminha atividade política, a minha lide-rança somando com o Quércia e nãodividindo.

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8 o l" caderno n segunda-feira, 29/4/91 Política e Economia JORNAL DO BRASIL

Collor dá poder

a alagoanos e garante

aliados para

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subsidiária da Pctrobrás. Para lá Collor man-dou um amigo que já foi inimigo, tambémhomem de Guilherme Palmeira. Evilásio S§|riano, apelidado por Collor de Galego, já foimarajá símbolo em Alagoas, objeto de de-núncias do então governador por causa deuma aposentadoria precoce, aos 42 anos deidade, que acabou cancelada. Agora, Galegofoi colocado na Pctroquisa com a missão espeei-fica de ampliar o pólo-cloroquímico de Alagoas.A Petroquisa tem um orçamento de CrS 17,7bilhões para 91.

Os notórios — L-nquanto Guilherme Pai-meira luta pela presidência da Chesf, Col-lor instalou lá há mais tempo dois fiéis alia-dos: José Jorge Malta Amaral, primo daprimeira-dama e ex-prefeito de Mata Gran-de, na região ao alto sertão alagoano, sobcontrole político da familia de Rosanc: e Giova-ni Fernandes, diretor de engenharia. Fernandestrabalhou em várias empresas privadas, entreelas a TratoraL de propriedade de Paulo CésarFarias. A Chesf é responsável pela obra maisgrandiosa do go\crno Collor: a hidrelétrica deXingo, na divisa entre Alagoas c Sergipe, quevai aumentar em 25% o potencial hidrelétricodo Nordeste, onde vivem 40 milhões de brasilei-ros._.Um personagem desconhecido fora de Ala-

goas, Geraldo Sampaio, dono da retransmisso-ra local da TV Manchete e presidente do Tribu-nal de Contas, foi responsável por duasindicações alagoanas. Fie apadrinha o gerentede projetos do Ministério! da Saúde, FernandoGalindo, que saiu da cidade de Palmeira dosíndios, onde era assessor da prefeitura, diretopara Brasília. O outro e Oswaldo Sarmento,nomeação recente para a Diretoria de Engenha-ria da Codevasf, orgão com um orçamento deCrS 113 bilhões, responsável pela irrigação decinco estados do Nordeste (entre eles Alagoas)banhados pelo Rio São Francisco

Fsses ntmis alagoanos vém agora se juntar àturma dos veteranos, os notórios alagoanos, como

porta-\o/ Cláudio Humberto, o secretário par-tiçtllar da Presidência da República, que controlaas contas de publicidade do governo, ÇláudiòVieira, e seu gabinete cheio de assessores e secre-(árias, todos alagoanos Formam tararem nessegrupo auxiliares diretos do presidente como asecretária Ana Acioly e os seguranças superespérciais Dáno César Cavalcanti e Luís Amorim; atoda-poderosa chefe de gabinete de MargaridaPrócópio, Ednetc Lesvi; o diretor de RecursosHumanos do Banco do Brasil, Celso Cavalcanti;a secretária de Ensino BaSíco do Ministério daI.ducação, I.edja Austrilino; o vice-presidente daLBA, Abilio Dantas; c a medica de Rosanc.

á unia Borges de Omena. presidente da Funda-,'ão Centro Brasíleip para Infância e Adolescén-cia.

Dora Kranim

BRASÍLIA — Uni a um, devagar c semalarde, o presidente Fernando Collor vem tra-zendo das Alagoas velhos amigos e antigosdesafetos. Collor escolhe fora cuidado o cargo ca hora de chamar cada um. Quando estourou oescândalo da Previdência Social, Luciano Pei-xoto, ex-secretário de Finanças e da Educaçãodo governo Collor. foi o nome lembrado paraproteger o cofre que abriga ura orçamento deCrS 12 trilhões para 91. O presidente, que játinha reservado para Luciano a Diretoria de.Planejamento da Sudene. mudou de planos edeu ao amigo a Diretoria Financeira do Institu-to Nacional de Seguro Social.

Antes que o ex-governador Moacir An-drade se transformasse num inimigo local, porconta de uma briga cora o atual governa-dor Geraldo Bulhões, Collor entregou a ele aSecretaria Nacional de Irrigação. O presiden-te já linha nomeado o ex-governador para apresidência da Codevasf (Companhia de De-senvolvimento do Vale do São Francisco). MasMoacir nem chegou a sentar na cadeira, quandoa bancada de Pernambuco reclamou. Rápida-mente. Collor arranjou outra cadeira, ondeMoacir sentará a partir do próximo dia (>, Umdos homens de maior poder junto ao presidentehoje em dia é um inimigo de anteontem: osenador Guilherme Palmeira (PFL-AL), que nacampanha presidencial ficou contra Collor.

Hoje ele é o responsável pela maior partedas indicações e. junto com o senador Dival-do Suruagv — que se mantém numa oposi-çãio discreta por uma questão de espaço poli-tico — praticamente fez quase todo osecretariado de Geraldo Bulhões. Na opiniãode um dos amigos mais Íntimos de Collor.que é brasiliense. ao colocar no governo ami-gos c antigos inimigos o presidente dá sinaisde que ''está havendo um grande movimento deconciliação alagoana". Em 94, nota esse amigo.Collor praticamente não terá oposição para secandidatar ao que bem entender — senador,deputado, para o caso de passar o parlamenta-ris®, (vá até mesmo presidente, caso o Con-gresso aprove emenda constitucional pcrmitm-do a reeleição e o plebiscito mantenha opresidencialismo.

Nos últimos 40 dias. rara foi a semana emque um alagoano não fosse nomeado paraum cargo federal. F. pelos cálculos do sena-dor Guilherme Palmeira, a coisa não párapor aí. "Ainda virão muito mais alagoanos",indicá Guilherme, sem querer revelar nomes.Nem o dele próprio' que. segundo o primeiroescalão do governo alagoano, pode virar mi-insiro. Mas o mais provável, e o que o presi-dente prefere para Guilherme, e que ele assumao controle da cobiçada Comissão de Orçamentodo Congresso, como relator ou presidente.

Novos nomes O senador por pouconão emplacou o secretario de Minas e Ener-

gia do Ministério da lnfra-Estrutura. SérgioMoreira, do PSDB. secretário de Planejamentono governo Collor. era o candidato de Guilher-me. Mas foi bombardeado pela ministra ZéliaCardoso de Mello, que não esqueceu os inúme-ros chás de cadeira que levava de Sérgio quandoa empresa dela. a ZLC. prestava assessoria parao governo de Alagoas. Mas ele continua candi-datissmio a algum cargo federal. Outra novida-de. também apadrinhada por Guilherme, é Má-vio Rui Guerra, ex-inimiço de Collor. que osenador quer ver na presidencia da Chesf (Com-panhia Hidrelétrica do São Francisco), no lugarde Marcos José Lopes

Os alagoanos nem sempre estão no nri-meiro escalão, com exceção de Margarida Pro-copio, ex-chefe de Gabinete do Palácio dosMartírios, que controla como ministra da AçãoSocial um orçamento de mais de CrS 1.1 trilhão,tem o marido, Januário, na diretoria financeirada Radiobrás e a filha. Rosa, na SecretariaGeral do Palácio do Planalto. As pessoas deAlagoas às ve/es até ocupam cargos obscurosdo ponto de vista nacional, mas de importância-chave, administrativa ou politicamente. Umcargo aparentemente obscuro, mas de funda-mental importância para o estado é ocupadopor Pedro Robério Nogueira de Mello, cônsul-tor de usinas em Alagoas, que foi colocado noestratégico cargo de gerente do setor sucroal-

cooleiro.da Secretaria de Desenvolvimento Re-gional. E ele o responsável técnico pela propos-ta de negociação do pagamento das dívidas dosusineiros com a União.

Também não foi por acaso que no iniciode abril o deputado estadual do PTB Flional-do Magalhães, também aliado de GuilhermePalmeira e de Divaldo Suruagv, foi parar naSudene. Ele era um dos cinco adversários querestaram a Collor em Alagoas (os outros quatrosão os ex-deputados Rcnan Calhciros e JoséCosta c os deputados José Thoma/ Nonó eMendonça Neto) F o orçamento da Sudenepara 91 e de CrS 104 bilhões. Flionaldo nãotinha nem esquentado a cadeira e o presidente jáliberava CrS 2S bilhões para o Finor e mais CrS6 bilhões para o Programa de Apoio ao Peque-no Produtor.

Na Diretoria de Incentivos, a mais impor-tanlc da Sudene. que estava sendo cobiçadapor Antônio Carlos Magalhães, Flionaldo tra-tou logo de colocar outro fiel aliado: o advoga-do Leonardo Cavalcanti Amorim, diretor adnu-nistrativo da Secretaria de Fazenda ecoordenador-geral de tributos no governo Col-lor. Na Chefia de Gabinete, mais um alagoano:João Azevedo, cx-retior da Universidade Fede-ral de Alagoas, candidato a deputado derrota-do. homem de Guilherme c Suruagv. O gover-

nador Geraldo Bulhões concorda comGuilherme Palmeira e acha que a onda alagoa-na ainda vai render cargos a muita gente. Fiemesmo tem um primo. Márcio Brandão Barros,que é diretor de operações do DNER.

Estrada de votos — Segundo o ex-mi-nistro dos Transportes e hoje deputado JoséReynaldo, o cargo eqüivale em importância auma secretaria executiva de ministério. Ondealiás, estão dois alagoanos já bem conheci-dos: José Luitgard, na secretaria-executiva doMinistério da Educação, c l uis Romero Farias,na secretaria do Ministério da Saúde. Esses doisministérios juntos têm orçamentos de mais deCrS 3.5 trilhões. No DNER. que tem um orça-mento de CrS 4SS bilhões, o primo de Bulhões éresponsável por licitações, projetos e obras pro-priamente ditas. "Numa eleição, cinco quilõme-tros de asfalto podem valer uns 5 mil votos",calcula o presidente de uma empresa estatal comsede do Rio.

José Reynaluo não chega ao requinte dascontas, mas concorda que o DNER e uminstrumento' político muito importante. "O

quanto uma estrada ou uma ponte podemrender de votos depende da necessidade decada local", ensina; Outro cargo que. peloocupante] será um instrumento político im-porlante e a vicc-presroencia da Petroquisa,

Uario: na segurança

DATAMEC S.A.SISTEMAS E PROCESSAMENTO DE DADOS

SOCIEDADE ABERTACGC/MF N.° 33.387.382/0001-07

AVISO DE LICITAÇÃOEDITAL DE CONCORRÊNCIA N° 0046/91

• OBJETO: A DATAMEC S.A. SISTEMAS E PROCESSAMENTO DE DADOS,na lorma de seu Regulamento publicado no D.O.U., de 07.01.88. com baseno Decreto Lei N.° 2 300 de 21.11.86c suas alterações, receberá proposta parafornecimento de FORMULÁRIOS CONTÍNUOS.

HABILITAÇÃO PRELIMINAR Empresas que apresentarem a documentaçãoexigida no EDITAL.

RECEBIMENTO DA DOCUMENTAÇÃO E PROPOSTAS: A Comissão Permanente de Licitação ¦ CPL receberá, na Rua Estrela, 67 Rio Comprido • RJ, atfiàs 10:00 Moras do dia 23/05/91, a DOCUMENTAÇÃO E PROPOSTAS, em eovelopes lacrados e em separado.

EDITAL E INFORMAÇÕES: Poderão ser obtidos no local do Item 3. de 09:00às 1 7:00 horas, mediante recolhimento das custas de CrS 1.000,00 Ihum milcruzeiros) à Tesouraria da DATAMEC S.A..MATRIZ. Informações pelo Telelone273-7322, Ramal 274.

Rio de Janeiro, 22 de abril de 1991Comissão Permanente de Licitação CPL

Presidente

O

PETROBRASPETROLEO BRASILEIRO S.A.

EDITAL DE CONCORRÊNCIAN? 9.847.209.91

A Petróleo Brasileiro S/A — PETROBRÁS, através do Ser-viço de Engenharia (SEGEN), torna público que fará realizarconcorrência para execução dos serviços de construção emontagem do gasoduto SANTIAGO/PÓLO, com diâmetro de18 polegadas e extensão aproximada de 30 km, para Regiãode Produção da Bahia (RPBA), nos Municípios de Pojuca,SãoSebastião do Passé, Mata de São João, Dias DÁvila e Cama-çari, Estado da Bahia, no Empreendimento para ConstruçõesIndustriais na Região Nordeste — EMPRE-NE.

O Edital n? 9.847209.91, publicado no Diário Oficial da Uniãoe no Diário Oficial do Estado da Bahia, em 25.04.91, 26.04.91e 29.04,91, apresenta os dados gerais sobre os serviços eobtenção da documentação pertinente pelas empresas in-teressadas.

COMISSÃO DE LICITAÇÃO

Governodo Brasil

Centre

BSe3\ y

REPRESENTAÇÕES N° 082/90 e 107/00

COMUNICADOO CONAR - Conselho Nacional de Auto -Regulamentação Publicitária, entidade de direitoprivado destinada a. primordialmente, zelar pela integridade e credibilidade da propagandacomercial brasileira, comunica que seu Conselho de ttica, na última Sessão Plenária,deliberou reprovar publicamente o anúncio VOCÊ GANHOU GRÁTIS MESMO", deresponsabilidade do anunciante MICRO NEWS. estabelecido na Rua 13 de Maio n° 432.em Curitiba. PREssa publicidade apregoava o fornecimento de "cursos de computação" 0'átis, inteira-mente grátis ou gratuitamente sem. no entanto, alertar o consumidor de que, para prestá-lo.estana obrigado a adquirir o material didático no estabelecimento do anuncianteEsse anúncio, quando divulgado em revista, teve sua alteração recomendada pelo CONARO anunciante, porém, insistiu nessa veiculaçâo. sem qualquer modificação no textopublicitário, servindo-se. então, da mala direta Novamente, foi considerado pelo CO-NAR inadequado o uso da palavra "grátis" naqueles anúnciosDepois de cientificar se desta segunda e mais grave reprovação, o anunciante, que nos doisprocessos éticos teve ampla oportunidade de defesa, exibiu ao CONAR compromisso porele assumido perante o Ministério Público do Estado de Sào Paulo de alterar a suapropaganda Todavia, considerando-se que esse acordo tem seu alcance apenas em SãoPaulo e sabendo-se que os anúncios foram divulgados em inúmeras cidades do pais. oCONAR - em obediência ao disposto no artigo 50, letra "d" do Código Brasileiro deAuto-Regulamentação Publicitária - sente-se obrigado a alertar publicamente, o consumi-dor das reprovações anteriores de seu Conselho de Ética

São Paulo. 15 de abril de 1991(<i.) IVAS riSTi)

Presidente do CONAR, om oxoreteio

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• OBJETO: A DATAMEC S.A. SISTEMAS E PROCESSAMENTO DE DADOS,na lorma de seu Reguiamento publicacto no D.O.U., de 07.01.88. com baseno Decreto Lei N.° 2.300de 21.11.86c suas alteracfies, receberA proposia paralomecimento de FORMULARIOS COtJTINUOS.

HABILITACAO PRELIMINAR. Empresas que apreseniarem a documentncaoexigida no EDITAL.

RECEBIMENTO DA DOCUMENTACAO E PROPOSTAS: A ComissAo Perma-nente de LicitacAo • CPL receberA. na Rua Estrela, 67 - Rio Cotnpndo • RJ, al6As 10.00 horas do dia 23/05/91, a DOCUMENTACAO E PROPOSTAS. em en¬velopes lacrados e em separado.

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Rio de Janeiro. 22 de abril de 1991ComissAc Permanente de LlcnacSo CPL

Presidente

JORNAL DO BRASIL Política e Economia segunda-feira, 29/4/91 jg 1° caderno o 9

Itaipu, 18 anos depois, alcança capacidade máxima

I <uiiul<l<> Mcn/les

FOZ DO IGUAÇU. PR — Os pre-sidentes do Brasil. Fernándo Collor. cdo Parttgúai, Aflorés Rodrigues, vãoinaugurar, no pro\imo dia '6, a décimaoitava e última unidade geradora daHidrelétrica de Fiaipu, Com uma capa-eidade de 12.6 milhões de kilowatts depotência instalada, equivalente a 35%de todo o consumo de energia do pais, ausina, a maior do mundo, levou l,x anospara ser construída c consumiu l'SS18,3 bilhões.

A inauguração dessa etapa fará deItaipu a obra do século, com um \olu-me de concreto de 12.5 milhões de me-tros cúbicos. 15 vezes maior do que odo F.urotúncl, em construção no Canalda Mancha, ligando a Inglaterra àFranca. Construída pelos governos doBrasil e do Paraguai, a hidrelétrica co-meçou a produzir energia comercial-mente em 1986. evitando o colapso noabastecimento brasileiro a partir doPlano Cruzado. O Brasil consome9S.2' o da produção da usina e o Para-guai apenas j¥S%.

Dívida — O maior problema daempresa é equacionar uma divida glo-bal de L SS 16.9 bilhões, cujos desem-bolsos se prolongarão ate o ano de202.V O faturamento previsto para esteano é de USS 2.1 bilhões, mas 80%deste montante serio gastos com osjuros e amortizações da divida, avalisa-da quase que totalmente por institui-

ções oficiais brasileiras. O maior credorde Itaipu é a I letrobrás, à qual a em-presa deve USS 8,4 bilhões. Na compo-siçàò dos gastos, apenas 10" o referem-se a custeio e outros 10% correspondemaos rovalties que a usina paga aos go-vernos do Paraguai e do Brasil pelaexploração comercial do Rio Paraná,que divide os dois paises.

A energia de Itaipu e vendida, noBrasil, ás centrais fornecedoras de Fur-nas e Fletrosul, que a repassa ás conces-sionáriifs estaduais das regiões Sul. Su-deste e Ccntro-Ocstc. Devido áinadimplência de diversas conccssioná-rias, as fornecedoras estão tambématrasando seus pagamentos a Itaipu,que. por não registrar lucro operado-nal, esta com um buraco financeiro deUSS 1.3 bilhão

A ciranda de inadimplências levou aempresa a atrasar o pagamento dos ro-valtics ao governo do Paraguai em1990. num total de USS S4 milhões.Desde N6. não são pagos também osrovalties ao governo brasileiro, que játotalizam USJS 202 milhões. Se para oBrasil, que tem um PIB de IJSS 350bilhões, esses recursos fazem falta, para

Paraguai, cujo PIB é da ordem deUSS 4 bilhões, a situação chega a serdramática. A imprensa paraguaia temquestionado as "vantagens" da parceriacom o Brasil.

O diretor-geral brasileiro de Itaipu.rancisco Xavier Ferreira, esta preocu-

pado com isso e vem fazendo gestões

para fechar um encontro de contas, demodo que os créditos da empresa pos-s.tm ser utilizados no pagamento dedividas. Ele disse que. do lado para-guaio, há absoluta compreensão quantoaos problemas enfrentados c em ne-nhum momento a divida foi colocadacomo um impasse entre os dois países.

Ecologia — Ao contrário do quealgunsgeologistas tem divulgado na im-prensa. Xavier disse que a hidrelétricade Itaipu e tão conseqüente do ponto devista ecológico que ele está requerendojunto 3 ONU a transformação da áreado projeto cm reserva da biosfera. Aárea inundada com o represamento doRio Paraná, com 1.350 quilômetrosquadrados c um volume de 29 bilhõesde metros cúbicos de água, é proporcio-nalmentc de 3 a 5 vezes menor do que amédia de qualquer barragem, mesmoretirando da estatística a hidrelétrica deBalbina, considerada um escândalo emtermos ambientais.

Ao longo de uma extensa faixa desa-propriada às margens do lago de Itaipu,envolvendo tudo que está 5 metros aci-ma da sua cota máxima, foram desen-volvidos programas de preservação daflora c da fauna Nos últimos anos, fo-ram plantadas 13 milhões de mudas deárvores, a maioria nativas e parte frutife-ras. As duas Servas e quatro refúgiosbiológicos somam quase 30 mil hectaresde área. onde já foram identificadas 41espécie de mamíferos e 223 espécies deaves. No lago, foram identificados 14?tipos de peixes.

Fazendeiros selam pactos

em Bagé

Acordos tentam detodo jeito brecarno\ os assentamentos

Renato I><iltoOR I O Al l.tiRI Quem ven-der suas terras para novos as-

scniamèntos terá que pagar uma mui-ta correspondente ,i S0% do valor davendai Esta e a cláusula mais forja deuma série de pactos coletivos firmadosem cartório pelos fa/endèiros de BÜgé."Vamos fechar o município para osassentamentos", anuncia I l.tvio Can-tão, diretor operacional da I DR, umadas entidades que lidera o movimentodos proprietários No final dest.i se-mana. loi assinado o Ptu ui Jo íícçuü.enquanto comisfòes de outros distri-tos — Pirai e Fundo da I ata — enea-minham seus documentos nos provi-mos dias.

í) Pátio i/i' tccguii reúne um nu-

mero aproximado de SU fazendeirosdonos de uma extensão de 120 milhectares de terra I . Õpvm. apenas oprimeiro passo de um amplo movi-mento que os lideres rurais de Bagepensam em espalhar pela região "Opessoal esta se reunindo cm numici-pios vizinhos como Dom Pedrito, La-vras do Sul. Pinheiro Machado. Her-vai e Livramento", revela Cantão EmBagé — o segundo maior municípioem extensão do estado, com 2 619propriedades espalhadas por 700.434hecatares —. os fazendeiros costumamrepetir um dado que carregam semprena ponta da língua "Aqui o estado e omaior latifundiário, pois possui 11 milhectares de terra", afirma Cantão.

Por tras desses gados ha algumaspreocupações monetárias e de segu-rança. "Os assentamentos só produ-zem focos de tensão c uma terra pertodeles fica automaticamente desvalon-zada. Ninguém quer adquirir para não

comprar problema e ai só se podevender para o governo, rica' uma es-pccic de ditadura comercial", racioci-na Cantão Fnquanto prossegue omovimento tentando arrebanhar (a-zendeiros dos 10 distritos de Bagé.começam a aparecer dissidências iso-ladas.

Dois fazendeiros de Tupy Silveira,onde fica a Fazenda São IVdro, inva-dida há 20 dias por um grupo decolonos sem-terra, comunicaram queestão dispostos a vender suas propne-dades. Hclmut Schneidcr, proprietárioda Fazenda Pousada do Sossego, de

I 300 hectares, disse que vende paranão se incomodar. "Vendi quase todoo meu gado. e como está havendoconilitos por causa de tetras e nãoquero que isso gere mais violência,posso me desfazer da propriedade,desde que outros façam o mesmo",anuncia. Lm outro fazendeiro, JoséProença de Campos, também se dizdisposto a negociar sua propriedade,com aproximadamente 900 hectares.

COMUNICADO AOS

BENEFICIÁRIOS DA

PREVIDÊNCIA SOCIAL

COM CRÉDITO EM CONTA

CORRENTE CONJUNTA

O Banerj comunica a seus clientes com benefícios da PrevidênciaSocial pagos através de conta corrente conjunta que cumprirá as

determinações do Ato Normativo número 03, de 15.04.91, daComissão Especial de Fiscalização e Controle da Previdência Social,

presidida pelo Sr. João Eduardo Cerdeira de Santana.

Por essa determinação, as contas correntes que recebem benefíciosdo INSS só poderão ser movimentadas nas seguintes modalidades:

1. Individual - Movimentada unicamente pelo beneficiário.

2. Conjunta não solidária - Movimentada pelo beneficiárioobrigatoriamente em conjunto com os demais titulares.

Não é mais permitida a movimentação conjunta solidária em queum ou outro titular movimente a conta de forma isolada.

Solicitamos aos correntistas do Banerj, beneficiários da PrevidênciaSocial, cujas contas não se encontrem nas modalidades legais

acima, que procurem suas agências para regularização imediata.

BANERJ

RANÇO DO ESTADO DORIO DE JANEIROS A

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O PRIMEIRO

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MR A BUENOS AIRES.

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ELE NAO E SO REGULAR.

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JORNAL DO BRASILFuudAdo um 1801

\t. h. LH) N.VSl IMK.N IO HRIIU — Dirriof PrttitUntt•

MAKI \ Kt («IN N IM) NAS( IMK.N f() BHI ?C) — Diretora t.xecwlir*Kl 1/ OKI \MK) CARNEIRO — Dirrtoe (Brmuha)

WILSON HGIURHH) — Diretor J, Hed*,io

IMCIO MALTA I Jiior

KOSKNTAL CaLMON Al ms tJiuH Executivo

KT t\ Al. DO DIAS — IJitor A.iecufiro ( Hraiiliai

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Geografia da Barbárie

Enquanto se discute no mundo a validade do

direito de "mueréncia humanitária", os curdoscontinuam a morrer aos milhares nas fronteiras doIraque com a Turquia e o Irã. Quando o exércitode Saddam Htissein, batido, retirou-se do Kuwait,e se entregou a sua atividade predileta, a repressãointernai o drama curdo ganhou uma dimensãomundial, oEscUíecciifò mesmo a questão palestinaque era o 'tema

predileto da banda de músicaesquerdista.

Mas a memória da opinião publica é curta;passados alguns dias. durante os quais o êxodo doscurdos de um pais a outro, tangidos pelo bombar-deio iraquiano, adquiriu dimensão bíblica, a ques-tão se esvai nos cscaninhos do esquecimento. Maisuma se/ a divisa favorita deste velho povo indo-europeu, muçulmano, "os curdos não têm ami-

, gos". ganha atualidade.O envio de alimentos, a construção de barra-

cas iias montanhas, enfim, a difícil e problemáticaajuda de alguns países ocidentais, não esconde arealidade de que se trata de uma simples operaçãocosmética Bcstinaffe a acalmar a opinião públicamundial que durante alguns dias se mostrou cho-cada com a amplidão do desastre. Ao se rebelaremcontra o poder central iraquiano, cm seguida àcurta guerra em que a coalizão ocidental derrotouo exército iraquiano, os curdos acreditaram estarseguindo a orientação dos vitòriosos de derrubarSaddam Híissein.

Quando se viu que a derrubada do regimeiraquiano, ao contrario, poderia significar o reta-lhamento do pais cm tres ou mais etnias, e umsério desequilíbrio regional (algo assim como areedição da tragédia libanesa), os aliados recua-iam. a espera de um clareamento da situação,deixando, portanto, os curdos no meio do cami-nho. em plena rebelião, so/inhos. abandonados,sofrendo as conseqüências de uma violenta repres-são a que por fatalidade já estão acostumados.

Para fugir da violência repressiva, mais umavez eles tomaram o caminho das montanhas, doexílio. As centenas de milhares eles desembocaramna Turquia e no Irá. países que evidentemente nãotêm possibilidade de arcar sozinhos com os custosda acolhida. Por muito menos, recentemente,quando apenas alguns milhares de albaneses de-scmbarcaram na costa italiana, foram logo man-dados de volta. Os países do Primeiro Mundo sãoos primeiros a declinar o encargo de absorverdesajustes étnicos e ideológicos alheios.

O desajuste étnico curdo hoje é uma tragédiaque merece tudo, menos o desinteresse do PrimeiroMundo. Conforme disse o presidente da organiza-ção Médicos sem Fronteiras. Rony Brauman, oextermínio dos curdos é talvez o verdadeiro escán-dalo deste fim de século, um terrível chamamento árazão, no momento em que. nos grandes países,fazem-se discursos para celebrar o advento de umanova ordem mundial fundada na eqüidade c nosdireitos do homem.

Nos acampamentos curdos de Isikveren. Çu-kurca, Uzumlu c tantos outros agora definitiva-mente inscritos na geografia da barbárie moderna,mais de cem crianças morrem todos os dias. fiizi-piadas pela diarréia ou até pela cólera. Os encon-tros dos lideres curdos com o presidente SaddamHussein cheiram a acordos que não serão cumpri-dos. como tantos outros que minaram no passadoa confiança mútua entre as etnias.

Os curdos continuam não só a não ler amigos,mas também a despertar desconfiança de todos ospabes que na região temem o contagio de umaprovável autonomia no Iraque, jfôis eles estãodisseminados por cinco paises (além do Iraque,Turquia, Sina, Irã e URSS). Diante do dramacurdo] a comunidade internacional sempre se mos-trou pusilânime. Depois de promessas, nunca cum-pndas, continua a devotar-lhes indiferença e es-quecimento.

Vitória da Cultura

O governo federai resolveu, de uma penada.velha pendenga em torno da posse do Parque

L:ag|. que ha anos vinha sendo disputado pela1'niàl e pela Secretaria de C ultura estadual. L lti-mamente. a I scola de Artes Visuais (EAV), quefunciona dentro do parque, achava-se na situaçãoaflitiva de um inquilino a véspera do despejo.Agora a instituição tem a garantia de que perma-necera lá pelo menos nos proximos dez anos.

A querela do Parque Lage. que agora se extin-gue em favor do Rio de Janeiro, trouxe não apenasproblemas de insegurança para a direção da I AVcomo também prejuízos para os muitos freqüenta-dores do parque. Por causa dos permanentes con-Ritos de jurisdição, seus belos jardins! em determi-nada época, se transformaram cm quintal depardieiro. Atiora existe a certeza de que o lugarvoltará ao antigo brilho.

Conforme os termos do acordo, por trás doqual está a diplomacia do secretário nacional deC ultura. Sérgio Paulo Rouanct. e o empenho dodiretor da I \Y. Luiz Aquila da Rocha, a Escolade Artes Visuais se compromete a conservar erestaurar o conjunto arquitetônico, que a sedia e aobservar as normas de preservação ambiental nosjardins e bosques que circundam o prédio.

Foi justamente para tomar a si esse tipo decuidado que o Instituto Brasileiro do Meio Am-biente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama)vinha reivindicando judicialmente a reintegraçãode posse da área. Sua pretensão era justa Alinal. oParque Lage constitui uma das maiores e maisbelas áreas verdes da Zona Sul. Só que. se o Ibama'ganhasse a figa. os cariocas perderiam um espaçocultural para atividades artísticas, show e expo-

siçòcs - que já se incorporou aos costumes dacidade.

Se os bosques e as cascatas do Parque Lageinteressam ao Ibama, o local e também um centrotradicional de cultura que remonta aos tempos desua primeira pjiprictãria. a cantora lírica GabrielaBesanzoni. Passou as mãos do Estado, mais tarde,depois de uma briga entre o governador CarlosLacerda, que era um homem de bom gosto, e aespeculação imobiliária, que pretendia erigir umconjunto de prédios no local

O decreto do presidente Collor. agora, repre-senta outra vitoria da cultura, no mesmo campo debatalha. Pois. no fundo, a reivindicação do Ibamanão deixava de considerar os inquilinos do parque,ou seja, a EAV, como iniruiüs que se apropriavamde um espaço que não era deles c que poderiavirtualmente servir a alguma atividade de lato litil.A decisão, assim, também reitera de certa forma, eem termos oficiais, a utilidade da cultura.

Os museus c as casas de cultura de uma manei-ra geral padecem sempre no Brasil, cm maior oumenor grau, da condição de intrusos. Em paisesadiantados, agentes e produtores culturais nãoprecisam prov ar suas intenções. Aqui precisam.

Ao estimular a produção cultural o Estadonão está fazendo caridade nem bencmeréncia. Ls-sas instituições prestam serviços da maior impor-tância á comunidade. Em troca, o listado deveprestigiá-las na medida do possível c também sub-ycncioná-las, pois essas instituições são auto-sus-tentáveis. O governo, desta vez. teve o bom sensode considerar o despejo da EAV como um fator deempobrecimento cultural para a cidade que preci-sava ser evitado. E foi.

Respeito ao Consumidor

A Fiat decidiu trocar gratuitamente as rodas de/ »¦ I s mil automóveis Uno vendidos em 1989. 90e 91. como sinal de respeito pelo consumidorbrasileiro, agora sob a proteção de rigoroso códi-go. 0 gasto com a troca de todas as rodas poderáchegar a l SS 6 milhões.

O gesto e. também, sintoma de que a indústriainstalada no Brasil se convenceu da necessidadeimperiosa de aperfeiçoar o controle de qualidade,para continuar competindo no atendimento aoconsumidor num mercado cada dia mais exposto áconcorrência da qualidade do produto importado.Trata-se, portanto, de importante mudança deposição.

Essa preocupação com o consumidor não de-veria ser novidade: ela e inerente ás economias demercado. No Brasil, a regra geral de uma econo-mia que mantém traços do capitalismo selvagem éo desrespeito pelo consumidor. Contam-se nosdedos os casos em que os fabricantes devolveram odinheiro ou taxaram produtos defeituosos.

A indústria automobilística tem sido quaseisolada exceção. Mas isso e resultado do compor-lamento irradiado das matrizes para as filiais,depois que o advogado Ralph Nader acuou osgigantes de Detroit. fazendo! valer os direitos doconsumidor de carros americanos. O primeiro casode troca de peças cm larga escala na industriaautomobilística brasileira deu-sc na Ford. em1970: a rede de revendedores substituiu a suspen-são de 30 mil automóveis Corcel I.

A Fiat fez a primeira troca, em 1988. tambémno Uno. A General Motors agiu da mesma formaem 1979. em relação ao braço de direção de algunsmodelos de caminhões, e. cm 1982 e 83. no freio doChevette. Ano passado, foi a vez dos proprietáriosde kudett e da perua Ipanema serem chamadospara trocar uma peça do carburador. A Volkswa-

/fir R®mc, ,4 fim,/.

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Cartas

gen. por sua vez. trocara peças do Voyage e daParati modelos 1988 e 1989.

Esse respeito ao consumidor brasileiro de au-tomóveis tem um motivo de ordem prática: aexistência comprovada de peça defeituosa nos vei-culos c pretexto para ações eiveis c criminais con-tra a fábrica, cm casos de acidentes provocadospor problemas mecânicos.

Ainda assim, a qualidade dos produtos manu-faturados oferecidos no mercado interno deixamuito a desejar, como apontou recente pesquisa decontrole de qualidade comparando artigos brasi-leiros com manufaturados importados. As expor-tações de bens duráveis made in Brazil comprovamo fato. Os automóveis exportados, mesmo de mo-delos do tipo carro mundial, como è o caso doUno. do Escort e do Kadett, têm itens obrigatóriosde segurança e qualidade tecnológica nào ofereci-dos ao público brasileiro.

No caso da indústria cletroeletrònica, o atrasonão é apenas na evidente comparação com asnovidades importadas. No final dos anos 70. aPetrobrás, através da sua extinta irading cmpánvInterbras. tentou exportar eletrodomésticos brasi-leiros para a África portuguesa, sob a marca Ta-ma. Apesar da presença de Pelé como garoto-pro-paganda, a experiência foi um fracasso em Angolae Moçambique, diante da baixa qualidade dosprodutos e da assistência técnica deficiente.

O anúncio da Fiat deve servir dc exemplo atoda indústria que se pretenda séria na área debens de consumo — da confecção aos computado-res. A economia de mercado (dentro e além fron-teiras) pressupõe inovações tecnológicas, controlede qualidade, preço c respeito ao consumidor.Quem não trocar o comportamento do capitalismoselvagem pela aplicação dc marketing agressivo cum minimo de ética para com o consumidor estácondenado a desaparecer

•{(¦forma institucionalA pioposta dc alguns parlamenta-

res no sentido dc antecipar .1 reforrpa àConstituição federa! deve ser repudia-da por ijbda .1 sociedade Brasileira Talititude c uma afronta a Cana Magna

O dispositivo previsto na CF. noseu art J° do Ato das DisposiçõesConstitucionais Transitórias è bem cx-plicílo. não dou.indo margens a dúvi-ias. c di/ textualmente c;uc a reformaseu realizada após cinco anos da pro-mulgaçào. ou seja. cm outubro de 93.

Infelizmente, temos congressistaspreocupados com o interesse pcss0.1l.em detrimento dc u>do o BóVo br.isi-leuu Nào cabe discutir a reforma daConstituição, c snn. implementá-la.porque nossa Carta Magna, promul-gada cm outubro dc 88. ( I ainda nàoestá pronta, nào foi acabada, aprecia-da c implementada Falta-nos leis 01 •dinárias c jgSmpIcincntarcs para dar .1Constkuiçàcj corpo jurídico c sentido.(...) Robson Xavier de Araújo — Ri" deJaneiro.

lmpório do BrasilO artigo O Império ilo Brasil c

sua Mística foca U/a com brilhantevisão e perspectiva os aspectos favorá-veis do sistema monárquico brasileiro.(...) Solicito a todos os homens in-fluentes e capazes deste Brasil que. semdemora, fundem um partido monar-quista c vào a luta, com propostas dcidéias democráticas para a restauraçãodo Impèno do Brasil que nos deu aIndependência, o sistema político deliberdade constitucional, a vitória daGuerra do Paraguai, a libertação dosescravos Conquistas maiores pode-riam advir, mas o volpe de estado con-tra o imperador D Pedro II impediu acontinuidade da grande/a deste paisClebcr Mituro Soares — Rio de Janei-ro.

Economia invisívelParabéns pela excelente matéria

sobre "A vez da economia invisível,(...) no caderno i\'igiiios c finanças dc17 4 1 ,)

O presidente Collor afinal conse-guiu Foi possível editar-se uma maté-na inteira sobre micros e pequenasempresas no Brasil sem que sequerfosse citado o nome do Cebrae-Centrode Apoio á Micro, Pequena e MédiaEmpresa, e de sua rede nacional dcCeags (( ebraes locais) que passou .1ultima década cuidando da economiainv isivel deste pais.

O Cebrac foi uma experiência im-par nas Américas ( ..) c na Europa, socomparável à da Itália, que conta comIres instituições cuidando da economiainvisível. (...) Alovsio Santos — Brasi-

fartamente informados a respeito dasespécies raras ali existentes O meiomonianhista entregou a cies trabalhoscientíficos e um abaixo-assinado commais dc |O0 assinaturas — o que dc-monstra que Uepredadorcs são mino-ria entre eles. Tudo foi ignorado c adestruição consumada.

Depredadores

6

Brigicio

iíí

OcultismoNo Jiiriml tio Cífiitthino (JB de

9 4. p 8). no quadro "Há Cem Anos"consta a noticia da morte de MadameBlavatsky, apresentada á época (e ain-da hoje) como uma mágica. Aproveitoa proximidade do centenário de suamorte, em 8 5*91. para esclarecer umdos muitos aspectos incompreendidosde sua vida. Numa época de completabanali/ação do genuíno ocultismo eesoterismo, lembramos a definição deHelena Blavatsky: "o verdadeirosocultismo ou teosofia é a absoluta rc-nuncia do eu, total e incondicional-mente. É altruísmo." Sua vida foi umexemplo vivo dessa definição (;„) Pc-dro R. M. de Oliveira — Porto Alegre.

Greves( ..) Jair Mencghelli, Vicentínho,

Medeiros. Joaquinzão. Lula, etc., vi-vem ás custai dos "salários", há mui-to« anos. Enganam os operários, pro-metendo aumentos. Nào trabalham cvivem ás custas dos operários. Souoperário. Os operários se esquecemque os patrões garantem seus empre-gos, gastam mais de 100% com obri-gaçòcs: INSS, aposentadoria no futu-ro. vale-rcfeiçào, vale-transporte. Pis.Pasep, férias, salários. Os sindicatospregam o ódio aos patrões (prejudi-cando o povo com as greves) e não oamor. Os operários nào vestem a ca-misa da empresa, como ocorre nosoutros paises. Japào. Austrália. Fran-ça, etc. Abaixo os profissionais c de-magogos. enganadores dos operários ctrabalhadores. Jair Pereira dos Santos— Rio de Janeiro.

A destruição da vegetação da ver-lente sul do Pão de Açúcar por doisalpinistas foi um ato premeditado econsciente das conseqüências cdôlógi-cas e legais Os dois alpinistas foram

Uma .vez esgotado o diálogo, nàonos restou outra alternativa, fomosobrigados a recorrer ,i Justiça Nàopoderíamos ficar Omissos assistindo .1extinçào de várias espécies endêmicasexatamente no cartão postal do Rio deJaneiro, símbolo da conferência sobredesenvolvimento e meio ambiente -Rio-92. (...)

Quanto á revolta do Sr lletn kot-pcrfhock tJB dc 24 4) cabe informarque a floresta amazônica está fora doalcance da Amour. mas se estivasse,seria defendida com o mesmo vigorcom que defendemos o que resta daMata Atlântica cm nossa área. ( )

Esclarecemos ainda que a Amournào quer fechar a área do Pão de Açu-car e Morro da Urca a ninguém, nemtampouco discordar do projeto Par-que de Turismo Ecológico, como foipublicado no JB de " 4 Marcelo Ri-beiro, diretor adjunto de meio ambienteda Associação de Moradores da l rca— Rio de Janeiro.

InvalidezEnquanto v.irias pensões ilegais

são pagas pelo INSS, tenho um irmãoque c portador de deficiência mental,tendo sido interditado pelo juiz do IOficio de Registro dc Interdições* eTutelas do estado do Rio de Janeiro,cm 31 5 84. Esta pessoa tem direito,por lei, a uma pensão deixada pelopai

Ocorre que por várias ve/cs tenhotentado obter essa pensão junto .10INSS. mas nada consegui ate agora,porque meu irmão não tem sido consi-derado inválido para o trabalho, se-gundoo Instituto. ( .) Sua incapacida-de mental é muito clara para quemconvive com ele, mas talvez nào liquetão óbvio a ponto de ser constatadacom meia dú/ia de perguntas.

Gostaria que o INSS desse umaatenção especial ao caso. Como docu-mentos comprovantes possuo certidãode Interdições e Tutelas, copia do lau-do do perito designado pelo juiz, queresultou na interdição; declaração daApae. onde meu irmão fe/ vários exa-me*, lendo sido diagnosticado com oscódigos de doença: CID 317, 300 e307.0. Local das perícias: Olaria (...)Carlos Alberto I'. dos Santos — RI» deJaneiro.

do Brasil, que encantou e driblou otnund"' Por que nào o de Pelé, mitodo futebol, participante de quatro (,o-p.is e que conquistou três? Pelé mar-coü dezenas dc gols 110 Maracanã, ia-dusive o ií 1000, sobre o Vasco daGama ( ! 1 ui/ Carlos Barreto — I)u-que dc Caxias (R.l 1.

1 erraço panorâmicoO Infiaero já confirmou que no

lugar do terraço panorâmico do \cro- Iporto Internacional do Rio de Janeiro !serão construídas salas vips para ateu-der, principalmente, aos participantescia I co-92 Será que cias nào poderiamser construídas cm outro local que nàoseja o terraço, um dos lugares, senão oúnico, dos mais agradáveis do aero-porto?

Ê la que muitos passageiros pas-sam o tempo, ( I c c la que os alicio-nados em aviação, como eu. passamhoras vendo ou fotografando osaviões. ( ..)

Ha obras mais importantes ( )tais como o tratamento dc água que.há pouco tempo, originou um "awso"junto aos bebedouros da área restritaaos funcionários para que não fossemusados, cm razão de a água estar con-laminada -\ segurança interna tam-bem é uma "obra' importante. O ln-fraero já reparou que há grupos demeninos com bilhetes pedindo dinhei-ro. como nos ônibus' A gçralhería H.Sicin já foi assaltada c o Banco doBrasil, três \e/es t. ) Marcus \ iniciasRocha de \ssls — Ri" de janeiro.

Brigido

Todos levamEstive cm 7 4 no Maracanã, tem-

pio do futebol, e assisti a cenas terri-veis. Os verdadeiros craques estão ca-da vez mais escassos. Anunciaram umpúblico pagante de 75 mil e uma rendade CrS 74 milhões. Os clubes levaramCrS 45 milhões, ou 60% da renda. Osoutros CrS 30 milhões foram para aSudcrj, CBF, Fcrji Escoteiros. Asso-ciaçào dos Cronistas Esportivos etcTodos levam uma fatia cio bolo. masos mais prejudicados são os clubes e opublico que pagou seu ingresso. ( ...)

Tenho a impressão de que o Ma-racanà sera a filial do Mcngào. ( ..) Foiinaugurado o pôster do Zico. Por quenào inauguraram o de Garrincha, res-ponsável pelo bicampconato mundial

PaineirasComo freqüentador há muitos

anos deste trecho privilegiado do 111a-ciço montanhoso da I ijuca quero pa-rabenizar os responsáveis pelas obrasde manutenção e recomposição ora emcur-o no local. (.. 1 Teria somente umasugestão a fazer por que nào fechardefinitivamente ao tráfego de veículosmotorizados este trecho de via. desdeque atualmente só e usado como liga-ção tios lins de Santa 1 eresa aos altosda Tijuca. de tráfego muito raro. comalternativa através do Cenro da ciosasou aos famigeiados ônibus de turismoque destróem .1 frágil e estreita cstr.i-da'.' Os turistas poderiam passear .1 pée apreciar a linha natureza que osenvolve l ninas Stroke — Riu de Ja-miro.

IVlefoneI ..) Paguei em dia as doze parcelas

do Plano de Expansão (contrato n"15842628, pedido n° 4802%4I. I* cotaem 22/12/88) e ate hoje não obtivequalquer satisfação da Telerj.

Em de/embro de I9N9 fui a umadas lojas da companhia (agência Tíju-ca) e fui informada de que não haviaprevisão para instalação de meu tcle-fone Alberto Wester — Rio de .lanei-

Ê preciso dar um hasta a imagem(falsai com que a lelcrj se promove,de rapidez e eficiência. Dia 26 3j quan-do aconselhava um cliente pelo telefo-ne - sou medico — ( ) o aparelhoemudeceu, depois de roncos, chiados egrunhidos Do terceiro orelhão queencontrei liguei para a seção de con-sertos. fui atendida pela gravação, queme pedia pata aguardar. Após 15 mi-nutos (...) da musica mais chata que jáouvi. (...) atendeu uma voz ( ..) que meindagou qual o n" do aparelho e qual odçfeita Respondi c ela perguntou seeu estava falando do aparelho do qualreclamava! ( l As Klli da noite o tele-fone tocou, era uma ligação normal,pensei que tudo estava resolvido. Nodia seguinte. 27 3. logo de manhã, es-tava novamente mudo Nova ligaçãop.ir.i consertos. c a mesma coisa, omesmo relrào ( ) James Feigheistein— Rio de Janeiro.

Me.sconMleraçãq(,..| A White Martins nào esta pa-

gando o que é devido aos seus ex-fun-fionários. cometendo erros grosseirosnos cálculos de aposentadorias de al-guns antigos e leais empregados.

Uma empresa cujo presidente fazparte da Comissão Empresarial, cn-carregada de implantar o Programa dcCompetitividade Industrial, deveria(...) rever esta política de "competitivitdade" adotada. Ricardo B. Tenan —Rio de Janeiro.

At cortai terão teiecionodas para publico-ção no todo ou em parte entre ai quetiverem auinatura, nome completo e legi-vel e endereço que permita confirmaçãoprevia.

\

JORNAL DO BRASIL Opinião segunda-feira! 2{) -I 91 I"caderno

O horror

nos tempos

de cólera

iVfílson Senise *

ou loteado ;i parodiar o titulo do romancede Gabriel Garcia Marque/ (O mor nos

impôs do a>lera) para. logo de inicio, afirmarque concordo com o ilustre prof. ClementinaIraga Filho, quando advertg a propósito daepidemia que ameaça o Brasil, que "o certosfcriâ primeiro discutir como combater a doen-ca. para só então discutii a gramática".

Com o emprego, no titulo deste comentário,apenas da preposição, sem contração com arti-gô| capazes de definir o sexo da doença, esqui-vo-mc a filigrana deste debate ridículo, que ébem um retrato não sò do Ministério da Saúdecomo de todo o governo Collor. em geral

Não respondei por outros idiomas mas emportuguês estou seguramente informado de quetolera iiwrbo tanto pertence ao se\o masculinocomo ao feminino e. sob este aspecto, possoreafirmar meu apoio ao prof Fraga, em gênero,número e grau. Cólera, como a maioria dosmales que assolam a humanidade, não é diM.ii-minatoria como. a Aids, nem elitista como agota, que. em geral, è privilégio do sexo mas®lino. dos que comem bem. bebem muito e. paraele\ar a taxa de ácido urico. comem muitobem.

O que me deixa estarrecido, como de restotodos os 15(i milhões dc brasileiros, que consti-tuerii a nossa marca demográfica atual, e açapacidade que os nossos governos têm parasurpreender-se. de ficarem ássusíiídiços, comobaratas tontas, sempre que um fato novo acon-tive além da rotina das pict nas sensaoWnalistasque caracterizam a administração de políticosnarcisistas.

Como todo dirigente brasileiro, o sr. AlcemGuerra elegeu a Previdência para seu alvo pre-dileto. Claro! Dela os governo? cobiçam o ar-uuimilionario orçamento, sustentado com sacn-ficio por legiofcs de trabalhadores e empresários,que. embora cognommados de beneficiários,sâb os que menos se beneficiam daquilo que dedireito lhes pertence. O bom bocado. a maiorfatia, não e para quem faz, mas para quemçpme.

A parte do leão e do Governo. A parte dakiua e da corrupção

Os governos que se locupletam em paláciosgovernamentais usam a \ista apenas cm duasdireções com um olho para a riqueza da Previ-'dShçia: corii o outro, para as burras da CaixaEconômica. São realmente duas irmãs tentado-ias. e o mínimo que um dirigente mal-mtencio-tiado pode desejar e ser cunhado de uma delas,na impossibilidade de gèsposar (ou melhor, des-poiar) as duas

O sr Alcem não esta nessa boca Não figurana lista de maraias, como o seu colega Magn,que ainda atende pelo expediente do ministrod.l Previdência, enquanto o ministro de fato.João Santana, administra, demite, admite e jac-ta-se de pertencer a uma santíssima trindadeintegrada por ele, por dona Zèlia e pelo nossopresidente.

sr Alceni, das incertas dc rotina, foi co-nhecer de perto o sofrimento do povo. verificouque os miseráveis existem mesmo, que sofremnas filas, que morrem de verdade nos corredo-res'dos hospitais por falta de vagas e que comi-miam contribuindo, quando não morrem! comp jiuor do seu trabalho para sustentar a quadri-lha monumental, ecumênica e indestrutível dosl.uubòes da Previdência i . diante do que \ íu.que fez. 0 nosso ministro pediatra? Demitiumédicos e enfermeiras, cortou pessoal por todaparte, tudo para agradar a equipe econômica —desumana, insensível, insubmissa aos preceitosconstitucionais —, pouco se importando com asorte dos segurados

agora, quando a cólera bate a portal comtodas as possibilidades de êxito no seu destinode ceifar vidas, ei-lo a correr de um lado paraoutro, com as mãos na cabeça, mas com umapreocupação pjfpritária. que não é a saúde dosbrasileiros a de levantar |7fl bilhões de cruzei-ros Numa hora destas, e que se pode constatarque o governo do Brasil vive a sombra não sóda Previdência, um guarda-chuva seguro paraas intempéries das supostas crises econômicas,como principalmente da habitual imprçvidên-cia E o próprio sr Mieni quem nos afirma quei> seu Ministério vai investir, agora que o caldoestá entornando, no saneamento Básico das re-jgjpcs

"críticas" e na infra-estrutura hospitalar.Aqui se termina por onde deveria ter começado,t.uma situação de horror.

Cólera, como Aids e outras epidemias avas-saladoras. só encontra ressonância onde faltahigiene As regiões "criticas", a que se refere oministro, existem em lodo o pais. Nem e precisosair da metrópole. Nas grandes cidades, abun-dam mosquitos transmissores de dengue Hátiés décadas, mais ou menos, o grande ceramis-ia nordestino Mestre Vitalino saiu de sua Caru-rti para v isitar São Paulo. De Ia. não sairia vivo:pegou varíola e morreu. Mas a culpa nunca édas autoridades, t: de quem pega a doença, Estáai. a nossos olhos, a discriminação contra osaidéticos, como outrora houve contra os tuber-çu|osos e. principalmente, os leprosos.

Lembro, a propósito, uma crônica irrese-rente do estilista Lago Burnctt, no seu li\ro Dejornal em jornal. sobre a "psicologia dos defun-tos". A certa altura, ele conta como um pistolei-ro profissional se defendia da acusação de ho-rítlcídio: "Matei não. doutor. O cabra é que eratitesmo morredor"

Evidentemente, esses brasileiros são muitomorredores. São impulsivos demais, não resis-tem a tentação do abismo. Não ouviram ascélebres lições do insubst11ui\el Tnstào de

. Athayde. Morrem por vocação, por predestina-ção. Mas. e óbvio. A pobreza, a promiscuidade,,1'penúria completa são muito ligadas á igno-ráncía. á ausência dc preceitos higiênicos, á(alta de recursos assistenciais, sobretudo no quese relaciona com a saúde.

I (' ef i • ,!¦¦¦ ia pensa em acabar comfcapòscii; jr ! por t ; de serviço, numa

Tudo passa

e

o Rio fica

DEPOIMENTO/JB 100 ANOS

terra cm o oo.i 1 a a trabalharantes da maioridade e. por volta dos quarentaanos. ja apatenia toui».» cwfacíCii^íiCu.» uusenilidade precoce Como disse muito bem olíder metalúrgico Lui> Antônio Medeiros, aaprovarem mais esse monstrengo, o trabalha-dor vai poder se aposentar depois de morto.De cólera. Ou de raiva mesmo.

' Médico no Rio de Janeiro

(rustarfi ./op/iei t *

No ano cm que sc comemoram os

100 anos do JOR\ \I DO HK\-ML. e interessante saber como foi Jes-coberto o único exemplar desse periódi-co que ostenta a indicação de "ANO I- NÜMHRO I" e a data 'dc "Ql IN-TA-EEIRA. 9 DE ABRIL DE 1S91"

Como gerente das três empresas queentão compunham o Grupo JORNALDO BRASIL (jornal, radio e editora),cabia-me desempenhar o papel de reor-ganizar administrativamente os servi-Ç0S. com Vistas a uma reformularãogeral que seria levada a efeito por voltade 1956; 7. a fim de que o jornal v íesse acompetir com os demais matutinos daépoca Correio da Manhã, Diário (k N«-

O Jornal e outrosAdmitido em I955j por convite re-

efbjdo da Condessa Pereira Carneiro,iniéicí meus trabalhos com um levanta-mento geral de tudo o que existia noedifício da Avenida Rio Branco. 110112 l ra um prédio impressionante, to-do construído com vigas enormes deferro, soldadas e aparafusadas. a seme-lhança de uma estrutura de um colossalnavio. Na época em que foi cdific.uio.era o mais alto de toda a rccém-abcriaAvenida Rio Branco. Alem do térreo,possuía mais três andares e uma bclissi-111,1 torre, encimada por um gigantescoglobo terrestre.

No seu projeto primitivo, o edifícioapresentava um grande vão central, pa-ra onde abriam os salões e salas do seuinterior, uma vez que não possuía jane-Ias laterais Quando ingressei na empre-sa, apenas o primeiro andar ainda mos-trav a esse vão. os demais já haviam sidoaproveitados no seu espaço.

Quando lá cheguei, ainda chama-vam dc (rirni a casa de força elétrica.Soube mais tarde que essa denomina-ção tinha advindo porque o JORNAL1)0 BRASIL fornecera, durante muitosanos. através de sua potcntissima UzinaGeradora, força e luz para TODOS osdemais prédios então existentes nassuas proximidades, na Avenida RioBronco...

Prosseguindo na arrumação, che-gou o dia do Almoxarifado. Era umcorredor comprido e escuro, contendouma imensa variedade de artigos; em

Geraldo Ealulin doNascimento | Silva *

A necessidade sentida pela comum-dade internacional de proteger o

que vem sendo denominado o patnmii-n/o cultural ib htmSÈfaade. bem como opatrimônio natural dil humanidade, atra-ves de tratados globais e regionais tor-na-se cada dia mais evidente. Ha umaconsciência de que determinados mpjju-mentos e obras de arte. embora locali-zada fisicamente num determinadopais. como que pertencem a toda ahumanidade, que deles desfruta dc umamaneira ou outra

As grandes reservas naturais podemdesaparecer em poucos anos se nãocontarem com uma proteção eficaz: le-gal, administrativa, cientifica ou poli-ciai. O mesmo ocorre com os monu-mentos históricos ameaçados não sópelo tempo, mas hoje em dia Sob amea-ças mais sérias como a poluição indus-trial e o turismo. No caso brasileiro,Ouro Preto. Olinda e Parati são tiésconjuntos cuja importância histórica éreconhecida internacionalmente, masaté ||qucnos rincões, como alguns ain-da existentes no Rio. também merecemuma proteção especial, não de cunhointernacional, mas sim municipal.

A Guerra do Golfo voltou a mos-trar a necessidade de uma proteção in-temacional de certos valores histórico-cultural Nos bombardeios realizadospelos Aliados, sentia-se que não havianenhuma preocupação em poupar al-guns sítios de um valor indiscutível,embora representem o berço da nossacivilização. Nem a cidade de UR. amais antiga cidade do mundo e Capitalda Samána foi poupada, para os niilita-res. a destruição de um pequeno acro-porto nas vizinhanças era mais impor-tante. O Museu Arqueológico de Badgá

O número 1um dos lados, um correr de armáriosaltíssimos, com portas de vidio na partesuperior I ra ali que o funcionário So-zinho (apelido que ganhara porquenunca tivera ajudante) guardava as"coleções", ou seja. os exemplares doJORNAL 1)0 BRASIL editados desdeos seus primeiros anos dc vida. devida-mente encadernados em grossos volu-mes

Eu alimentava uma secreta esperançade ali encontrar velhos exemplares do JBe. enquanto o Sozinho ia descendo ascoleções para proceder a limpe/a e novaarrumação, fui lendo as datas estampa-das a ouro nas capas dos volumes.

Finalmente, ele encerrou a arruma-ção, e. com tristeza, nada encontrei doque esperava Não havia ali nenhumvolume do ano de IS4I Perguntei a ele— que ainda estava trepado no alto dcurna escada — se não havia númerossoltos nos armários.

So jornais velhos forrando os ar-manos — foi a resposta

Procure bem. Sozinho —- insistiMande-me TI DO o que você en-

Centrar ai dentro.Sozinho apanhou um maço de jor-nais velhos, ctnpocirádos e se rompeu-

do. e desceu com eles: — Raspei tudo.Doutor

Pacientemente, fui pegando em fo-lha por folhai colocando-as no chão.Numa dessas apanhas, encontrei umexemplar diferente Parecia estar aindainteiro Com imenso cuidado e algoemociona® tentei recompo-lo. paraseparar a primeira pagina Nela estavaestampado o titulo do jornal com Brasilescrito com "/".

Continuei a manuseá-lo com aten-ção redobrada, pois o papel se desfaziaem mil pedacinhos quando eu o tocavafinalmente, consegui identificar a iri-meira página. Continha seis colunaspraticamente cheias. Ao todo. cinco ti-lulos: JORSAI. DO URA/U I Euro¦pa e os Países Sovos. Dia a dia. Tele-granimos e Carta ile Portugal Socabcçiilho. dividido em cinco partes, oseguinte: .1 V.VO I Publicação Diana

Redação e Administração >6. Rua deGonçalves lhas, 56 Stintem Afiílso¦W K s Henrique de I illcncuvi A C.Riu de Janeiro. Quinta-feira. 9 de abrilde IH9L Assinaturas (com os preços} e«• I.

Não havia a menor duvida eu esta-va diante do numero I do JORNALDO BRASIL, editado no Ano I' Noprimeiro momento, não pude dizer na-da. nem mesmo anunciar a boa nova aoSozinho Momentos após, pedi-lheajuda e carregamos aquela preciosidadepara o meu gabinete

Tiycmos um trabalho enorme paraacomodar o exemplar — que se desta-zia — num lugar apropriado, entreduas grandes e grossas folhas de pape-làõ I malmente ele ficou trancado den-tro de um armário. I agora'1

Nada falei a respeito da descobertae pedi ao Sozinho que fizesse o mesmo.Estava pensando cm ofcrecé-lo a Con-dessa Pereira Carneiro, no dia de seuaniversário, daí a ires meses Mas comorestaurá-lo?

Gastei duas semanas procurandodoidamente em anúncios um restaura-dor competente, era necessária umapessoa da mais absoluta confiança ecompetência, pois eu só possuía aqueleúnico exemplar. Finalmente decidi en-tregar o trabalho a um japonês que scpropunha a colar pedacinho por peda-Cinho em papel de seda Trabalho paraum oriental..

0 segredo foi mantido por dois me-ses Volta c meia eu ligava para p japo-nês. que confirmava estar indo tudobem Até que um dia ele apareceu,iriunfantc. sõBraçando uma grande edura pasta de cartão grená escuro Ládentro, inteiramente restaurado dentrodo que era legível, o primeiro exemplarque circulara do JORSAI. DO URA-/.II Data daquela entrega, o ano de1957.

No dia do aniversário da Condessa.entreguei-lhe o presente. Ela custou aacreditar, chamou seu stájj e mostrou araridade O japonês fizera um trabalhoquase impossível.

¦ ¦ ¦Hoje. são passados 34 anos daquela

entrega. Como eu, inúmeras pessoaspassaram por aquela Casa, dando omelhor de seus esforços Muitas aindapor Ia passarão Mas e bom que todassaibam como foi que. num certo dia. foidescoberto o primeiro exemplar doJORNAL DO BRASIL

' Gerente do JB. entro 1955 e 1960

Isabel l.iistnsn *

Quem hoje passa pela Rua do

Ouvidor, no C entro do Rio, tema sensação de se encontrar em plenaÍndia, em meio as tendas dos mercado-res. apertado, quase asfixiado pela mui-tidào que se compnme na confluênciacom a l 'niguaiana.

Curioso, apesar de arriscado, é olharpara as fachadas que se eieucm logoacima dos jgjreiros das loja, I achadasde antigamente, que sobreviveram cmalguns dos prédios' da rua Fachadas deum tempo em que o coração do Brasilpulsava na Rua do Ouvidor

Pois ela já loi a principal rua dacidade. "A via dolorosa dos maridospobres", no dizer de Machado de Assis,abrigava, no final do século, o comércioelegante do Rio. .is boas livrarias, comoa (rarnier, a Laemmert e a I ranciscoAlves I ra a rua dos grandes jornais,dos bares e das confeitarias Rua dospapos amenos, rua do boato, rua ondese exibiam as "elegantes", onde agiamos "mordedores" e os "bolinas".

Estes comentários vètn a propósitoda bela edição da revista Domingo, co-memorativa do centenário do .111 \revist.i recria o Rio de iintjgámenle e.numa página deliciosa, descreve os há-hitos dominicais do poeta maior dáboêmia literária da época. Olavo Bilac.relembrando os?ppints do roteiro cultu-ral alternativo.

Mas, se a vida cultural da cidade naHelle Epoque se concentrava na Rua doOuvidor e adjacências, nos seus bares eem confeitarias como a Cailteau, a Pas-eoal e a Colombo, as redações dosgrandes jornais eram os viveiros dospoetas e escritores da moda N.is p.ígi-nas da imprensa tinha continuidade airreverência que se espraiava das mesasdos bares para a rua

Ciente como \rtiir Azevedo. I milíodc MencMís, C oelho Neto e José do Pa*troqguo, através das colunas que assina-vam com pseudônimos, trocavam epígra-mas e crivavam políticos e figurões dequaannhas e sátiras demolidoras

O escritor da moda era o hoje poucolembrado Coelho Neto ( >111 uma cru-diçáo expressa em textos empolgadosque causavam furor na elite pedante daépoca. Coelho Neto escreveu uma peçaambientada na Escócia, em pleno sécu-lo MIL O dramalhào intitulava-se Pelaümor \rtur Azevedo, que vivia noscalcanhares de Coelho Neto, fez-lhe lo-go uma paródia. Amor ao peio quepublicou em O Paiy

Demorou meses a campanha que opoeta cearense Antonio Sales, então ra-dicjjuo no Rio. moveu contra ó diretorda Saúde Pública. Nutio de \ndradeNa sua coluna Pingos c Respingos, to-dos os dias o poeta publicava uma qua-drmha cujo mote era "tudo passa e oNuno fica" Mote parecido ao que Olá-vo Itilac usara antes, com o mesmo fim,contra o chefe de 1'ojícia Sampaio 1 cr-ra/. em quadrinhas do tipo

Sói n K ohi Jo J t-\ouroI ao s00, iiòo volto mais

Stii J<> povo o pele c o couroSò tu, Sampaio, iuio sois'Outra vitima de Antonio Sales foi o

comendador português Gasimiro Albertoda Cosia, apelidado de \lão:inlia. porconta de seus negócios escusos Tendocomprado, durante o governo provisório(|XKl) 1X91). dc forma ilícita, a Quinta doCaju, o UãtShha viu o negocio ser anu-lado por IXvdoro e tentou, por todos OSmeios, não rvstmiii o imóvel a UniãoE3pa uma das quadrinhas

\làv:tnihi, larga a Quinta,Largo íi Quinta do Caju'

iiorme goela laininta,Que Vinda podes comer tu?A necessidade de criar sensação na

coluna policial foi que levou ó jornalistade .1 Sotictâi Castelar de Carvalho, emconivência Com os colegas lrineu Man-nho. Campos Mello e Gabriel Pinheiro, aforjar o crime de Copacabana Junto a"sareais da lgrejinha. naquele bairro entãoconsiderado afastado, loram encontra-dos um punhal, umas luvas, um fraque(com etiqueta de alfaiate elegante) e umbilhete, todos manchados de sangue Ofato misterioso mobilizou a policia e anflbtcnsa por vários dias. Até que a peri-cia revelou, o sangue era de porco A

Proteção do patrimônio cultural

possuidor de documentos únicos sobreos sumérios c as fases mais antigas dacivilização da Mesopotánia dificilmenteterá escapado dos ataques aéreos. Comanterioridade. as forças iraquianas ha-viam saqueado os museus do Kuwait,transportando centenas de objetos devalor inestimável da arte islâmica paraBagdá. Mas o dano ao patrimônio cul-tur.il do mundo foi neste caso bemmenor, do que o causado pelos bom-bardeios. visto que. com o fim das lios-ulidades, haverá a restituição do butim.

A Convenção de I laia para a Prote-ção dos Bens t ulturais cm caso deConflito Armado, de 14 de maio dell)54. ao consolidar as regras previstascm tratados anteriores se ocupa precisa-mente da proteção dos bens móveis eimóveis que tenham grande impçjrlán-cia para o patrimônio cultural dc todosos povos, tais como monumentos, cam-pos arqueológicos, obras de arte, livros,arquivos c coleções de interesse artisti-co, histórico ou cientifico; bem como oscentros monumentais que contenhamgrande número de bens culturais, comoVeneza. Florença. Cairo. Santiago deCompostela e Atenas. Infelizmente,nem os Estados Unidos e a Grá-Breta-nha. nem o Iraque são partes na citadaconvenção.

Mas não é só nas guerras que osbens culturais se acham expostos a pen-gos. cm tempo de paz. os danos podemser provocados pelas obras públicas ouprivadas, pelas escavações e restaura-çòei de obras por amadores sem .1 su-pervisào de técnicos, bem como pelaação deletéria da natureza, como osterremotos e as inundações c os estragosirreparáveis causados pela chuva ácida,objeto principal desse estudo.

A Assembléia Parlamentar da Co-munidadc Européia no inicio de I4S4declarou-se preocupada com "a corro-são de monumentos e edifícios, bem

como a dcteriorização do patrimôniocultural, especialmente de documentos(arquivos) couro, têxteis e vitrats provo-cada em grande parte pela chuva aci-da".

A resolução mencionava ainda osmalefícios da chuva ácida em relação ásaúde Humana e sobre as florestas Estapreocupação era provocada linda pelosentimento de frustração diante da pou-ca receptividade dos governantes. Deentão para cá houve ligeira melhoria,embora os listados Unidos e a Grã-Bretanha relutem em aceitar os progra-mas tendentes a diminuir as emissões deácido sullúrico.

No caso da Europa, o aspecto eco-nómico sobressai dada a importânciado turismo, como oerre com a Gréciaonde os monumentos históricos exer-cem enorme atração. O Partenon. talvezo monumento mais importante domundo, sofre os efeitos perniciosos dosgases dos automóveis e ônibus que cir-culam em torno da Acrópolis As suascolunas dc mármore vão aos poucos scdeteriorando, o piso em mármore per-corrido diariamente por milhares de tu-ristas acha-se gasto. Inúmeras soluçõestêm sido propostas e algumas estãosendo postas em execução 0 Partenonnão mais se acha aberto ao publico, queé obrigado a admirar o monumento ádistância ejá se prevê a possibilidade dcas visitas serem programadas com ante-rioridade a fim de evitar o afiuxo exces-sivo de turistas atualmente existente. OGoverno grego já concede vantagensfiscais aos possuidores de automóveisdispostos a trocarem seus veículos poroutros mais modernos dotados de fil-tros. E até a possibilidade de colocartodo o Acrópolis debaixo de uma redo-ma gigante, foi objeto de cogitação

Outro importante grupo de monu-mentos de grande valor histórico amea-çados pela chuva ácida é o complexo de

idéia engenhosa surgira cm almoço ondefora devorado o plácido leitão.

Na mesma linha e a falsa míbrmaçào.divulgada por um concorrente matutinode que tinha niorndo o jornalista Alvaresde Azevedo, dc I \oticia Logo chega-iam as coroas de dores à redação.. Quan-do Alvares dc A/evedo, que morava emNiterói, chegou ao jornal, todos se espan-taram fentáram esconder-llg as coroasAo descobri-las, o lornalista imediata-mente mandou vendê-las e. com a renda,tirou do prego um relogio empenhado )iaseis meses. \s provocações aconteciammesmo eniie colegas da mesma redação\o Jornal iio Comum cio. Vasco Abreuachincalha a coluna (liaria de Dccío C ou-Unho sobre a ( ámara dos Deputados

Oh. Dixto' Acaha «\.sa sessào na Cã-mora

Que c caccte, irritante c avacalhada.\ào vale isto o caroço dc uma tâmara.Dá uu: 1'mi a esta terrível estõpàda\<m mi Miidagauur, nem na Irasiâ-

maraSi atura ia :ào hórrida maçada.Oh. Déiio' ícabu essa Sessão lia Cá-

maraDá logn <• vvtpor acabada'O ./• mal ih Çmnercio. que vem do

tempo de I) Pedro 1. também funcionavalia Rua do Ouvidor. I ra para Ia que.todas as noites, entre 9 e 10 horas, seencaminhava, a passo arrastado, seu maisilustre colaborador, o liarão do RioBranco Ministro das Relações Exterioresdo Brasil desde o governo Rodrigues Al-ves, o Barão não falta nunca ao expédlen-te no jornal. Dos bolsos vai tirando notasrabiscadas em papeis amarfanhados. ásvezes- documentos importantes do minis-téno. traindo a desorganização que erauma de suas marcas.

Apesar do tratamento respeitoso, osrepórteres sabem dos hábitos boêmios eda fama de conquistador que o Barão,apevir da idade, anula cultivava Por isso.quando correu o boato de que ele manti-nha um caso com uma baronesa de Pe-iropohs. o jornalista Vasco Xbreu nãoteve constrangimento de indagar do Ba-ráo a procedência ou não do boatoque o Barão retrucou, indignado ()lhe.sr 5/asco. Iiá propósito! que me desagra-dam profundamente. I ste que o sr acabade enunciar e um deles Arranje-me umabaronesa com uns trinta anos de menosque eu ja não protestarei, como protes-to."

Com a abertura da Avenida Central,em 1904, a Rua do Ouvidor vai perdén-do. aos poucos, os seus privilégios Paraa giande via transferem-se as folhas deprestigio O JORNAL 1)0 BRASIL.qucficava ali pertinho da Ouvidor. jüntOf aConfeitaria Colombo, ergue na Avenida( entrai o então considerado maior edill-c:o d,t Afljérica I atuiá Ja na virada doséculo, cliamanpo de o "pMularissi-mo'. pelo grande sucesso de suas colunaspopulares e de seus anúncios classifica-dos I no JB que sc firma a tradição dacaricatura em jornal

\ caricatura freqüentava com maisassiduidade as paginas mais bem-cuida-da> das resistas Só •> JB. por mais bemequipado em termos de maquinaria, eque pode se dar ao luxo de publicar,diariamente, as excelentes caricaturasde Julião Machado.

O centenário do JB não sera cotlVe-nicntemcnte comemorado se não honie-nageajr este que foi, sem dúvida, o paida caricatura brasileira í na esteira dotraço limpo de Julião Machado, maisalegre e mais lese do que o de ÂngeloAgostini. por exemplo, que nasce a ca-ricatura de J Carlos, KalixtO e RaulPederneiras, o trio de ouro da cffl..au-ra brasileira na Primeira República

Julião Machado foi. também, umadas primeiras vitimas da censura a suaespecialidade No governo Campos S.i-les. por conta das caricaturas que lhefazia no JB, houve a tentativa deextradi-ta lo. Julião eia português Protestoger.ilda imprensa, onde Julião gozava degrande popularidade. Amigo de OlavoBilac. com quem criara o belíssimo jornal

I Urina, de vida efêmera, porem mar-cante, Julião Machado ficou 110 Brasilaté 1920. quando retornou a Portugal

pirâmides situados nos arredores doCairo. Erguidas durante o Império An-tigo e o Médio, entre os anos de 2.05O e1780 antes de Cristo, conseguiram resis-tir durante quatro mil anos a todas asintempéries, mas vão sendo vencidospelos 4 000 a 6.000 turistas que chegamdiariamente em ônibus; c automóveis. AEslingc. que no inicio do século XIX jáhavia de ser alvo dos soldados de Na-poleáo. luta agora contra as descargasdos automóveis, bem como contra aságuas servidas dc unia aldeia próximaque se infiltram no lençol freatico paraatingir a base da estátua. Isto sem falarnuma fábrica dc cimento situada a 30quilômetros, que polui toda a cidade doCairo

Como exemplo do poder destruidordas descargas dos autos cita-se um obe*listei que nos 90 anos passados cm No-va ^ork sofreu mais do que os 3000passados no Egito

As principais vitimas das chuvasácidas são as Catedrais c outros monu-mento históricos da Europa. Na Cate-dral de Colônia, construída no séculoXV os trabalhos originais cm pedraareia estão sendo substituídos aos pou-cos e já se pode dizer que não mais setrata de um monumento medieval, massim de mera cópia. As delicadas eseul-turas que ainda em 1910 se achavamintactas 11a Catedral dc Lincoln nãoresistiram á fumaça oriunda da usinaelétrica de Trentside e hoje sc achamreduzidas a blocos disformes \ Abadiade Westminster. que sofreu radicais edispendiosas obras de restauração há 9(1anos sera obrigada a refazer de novotudo

Na I rança as catedrais de Reins.Rouen. Chartrcs. I str.isburgo e Beau-vais estão sol rendo o impacto das in-dústrias instaladas depois da SegundaGuerra Mundial Monumentos que re-sistiram á guerra e aos bombardeios

' Autora do Histórias de presidentes — aRepública no Catete posquisadora do ins-tituto Brasileiro do Patrimônio Cultural —

IBPC

vão cedendo ao ácido siilfurico quepenetra na pedra e aos poucos a destrói.A fachada da Catedral dc Rouen quenos quadros de Claude Monet era ydcuma delicada cor castanha-cl.ua. scacha coberta por tuna camada negra.'

Mas talvez o pior exemplo seja dadopelo Centro Histórico da Cracóviatombado pela L NESCO como fazendoparte do patrimônio cultural da huma-nidade, onde a poiuiçáã c causada pelasdezenas de fábricas e usinas, todas elasmovidas por carvão marrom, que pro-duz sete vezes mais dió.xido sulfúricô' doque no resto da Europa.

A Corrosão das estátuas na Igrejade São Pedro e São Paulo e na fachadade pedra da Catedral Wavvel, numacolína sobre a cidade, são provas dapoluição causada pelas indústrias e usi-nas e que provocou reação indignadado Papa João Paulo II ao recordar abele/a da antiga capital da dinastia dosreis Jagello.

Mas os efeitos nefastos das chüVasácidas sobre os monumentos históricosdevem ser relegados a segundo pia®quando comparados com os efeitos so-bre a saúde humana, principalmente çdas crianças que têm sido. com os ido-sos. as grandes vitimas de uma atmosfe-ra empestada. 0 combate as chuvasácidas foi um dos principais objetivosbuscados pela Suécia ao propor a reaü-zaçào da Conferência sobre o MeioAmbiente de 1972. dados os efeitos pér-niciosos em seus rios e lagos. Mas aResolução de Estocolmo sobre o MeioAmbiente silenciou a respeito e passa-dos vinte anos, verifica-se que. não obs-tante as declarações de governantes detodas as grandes nações industriais emdefesa do ecossistema, o progresso veri-ficado nesta arca e mínimo.' Presidente da Sociedade Brasileira de Di¦

reito Internacional

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0

Rvprrsrntantes do govcrno (D) cumprimeniam os lidcres rebeldes ao fun da nrgocia^do I

Governo de El Salvador chesa a I

^pazAFP —^ton Salvador. 2/9/09

^Muii<i\fiTi</(».s^lit- i

meio-oeste do pais, que compori.im o i.ima biciclcta — que elegtera^ue cm-cdra^ra industrial do pais. A maioria verier em dinhciro".

Noumunster, Alemanha — AP

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Cidade do México — AFP

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Governodo Brasil

12 ? i° caderno ? segunda-feira. 20/4/91 Internacional JORNAL DO BRASIL

AVISO DE EDITALCONCORRÊNCIA DEPER N? 005/91

AFRETAME^TO DE PLATAFORMA AUTOELEVÁVEL EPRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, PERFURAÇÃO E/OU

AVALIAÇAO E/OU COMPLETAÇAO E/OU "WQRKOVER"DE POÇOS DE PETRÓLEO E/OU GAS

A Petróleo Brasileiro S.A. ¦ PETROBRÁS, através do Depar-tamento de Perfuração - DEPER. comunica aos interessadosque fará realizar Concorrência Pública Internacional para a con-tratação de Afretamento e Prestação de Serviços de Perfuração,mediante a utilização de uma plataforma auto-elevável, para tra-balhos de exploração e produção de petróleo na PlataformaContinental Brasileira

As informações gerais sobre os serviços e as condições pa-ra habilitação das empresas interessadas e obtenção da do-cumentacao pertinente podem ser encontradas no Edital DEPERn? 005/9T cujo resumo encontra-se publicado no Diário Oficialda União, nos dias 25, 26 e 29/04/91.

Rio de Janeiro, 22 de abril de 1991.COMISSÃO DE LICITAÇÃO

i

PETROBRÁSPETROLEO BRASILEIRO S.A.

Crime violento nos EUA

O aprendizado difícil da vida em pazSan T

IFeridos de guerrasalvadorenhos sereabilitam em Cuba

Marjorie MillerLos Angeles Times

HAVANA - Mario Argueta. 21

anos, inclinou a cabeça sobreuma folha impressa cm braile c roçouos lábios pelas letras |m relevo, Sob aalenia observação de seu professor cu-bano, o jovem movia a boca para fren-ic e para irás, repetindo ludo paciente-mente.

Argueta estava aprendendo a ler. Oex-combatente da guerrilha salvadore-nha ficou cego e perdeu os dois braçoshá seis anos. quando uma granada defabricação caseira que ia lançar contrasoldados do governo explodiu antesdo tempo.

Hoje, Argueta é um dos 260 com-batentes feridos que se submetem atratamento de reabilitação no Acam-pamento 26 de Julho de Cuba, paramembros da Frente Farabundo Martide Libertação Nacional. A maioriados veteranos de guerra salvadorenhossão camponeses cegos ou com mem-bros amputados, feridos em ataques abombas, emboscadas do Exército ou— como Argueta — por explosões desuas próprias armas rudimentares.

Durante os 11 anos de guerra civil,o governo salvadorenho acusou Cubade armar e treinar guerrilheiros cs-querdislas. uma acusação que os rebel-des c o governo cubano contestamrotineiramente. Mas os cubanos decla-raram freqüentemente sua solidarieda-de aos guerrilheiros e apontam oAcampamento 26 de Julho — assimchamado porque nesta data os cuba-nos comemoram o inicio de sua revo-luçáo — como um dos melhores exem-pios do apoio a esses movimentos delibertação.

Comida e terapia — Os pró-prios salvadorenhos dirigem o campo,mas o governo cubano providencia co-mída, instalações, professores c assis-íência médica — desde cirurgia a lera-pia física. E, embora Cuba enfrenteuma crise econômica por causa da rc-duçào do apoio soviético e do colapsodo bloco comunista no Leste europeu,o governo não tomou nenhuma provi-dêneta para cortar o apoio ao Acam-pamenio 26 de Julho, segundo infor-ma um funcionário do serviço desocorro da ONU que visita a instala-çào.

Os cubanos também ajudam a co-munídade de exilados chilenos que fu-giram do regime do general Augusto1'mochet na década dc 1970. e cente-nas de estudantes namíbios. moçambi-canos e nicaragücnses. Mas este é oúnico acampamento de reabilitação e.

San Salvador. 2/9/89AFP

Muitos feridos de guerra salvadorenhos vão para Cuba

paredore;possivelmente, o único do gênero nomundo. Jean-François Durieux, repre-sentante, no México, do Alto Comis-sanado da ONU para Refugiados, dis-se não conhecer nenhum outroacampamento para rebeldes incapacS-tados.

Uma das características mais im-pressionantes do Acampamento 26 dcJulho é sua oficina dc prótese, monta-da com a técnica e a assistência orga-nizacional da Ajuda Médica para ElSalvador, sediada cm Los Angeles. Hádois anos, a Ajuda Médica começou atreinar os salvadorenhos cm téniçasbásicas dc fabricação dc membros arti-ficiais."Muitos não sabiam ler nem escre-ver, mas aos poucos aprenderam c es-tudaram anatomia", diz Mario Velás-quez, da Ajuda Médica.

Na época, os salvadorenhos esta-vam usando equipamentos cubanosprocedentes da União Soviética. Porcausa do embargo comercial dos EUAcontra Cuba, a Ajuda Médica não po-de fornecer auxilio econômico ao acm-pamento. Assim, no ano passado, aMedico Internacional, agência dc so-corro sediada cm Frankfurt, Alemã-nha, fez uma doação dc USS70 mil emmáquinas para fabricar pernas e bra-ços protéticos no acampamento. Emagosto, a Ajuda Médica trouxe doisprofessores do Programa dc EducaçãoProtética da Universidade da Califór-

nia cm Los Angeles, para, durante 10dias, ensinar os salvadorenhos a proje-tar c executar braços c pernas artifi-ciais.

Muitos dos guerrilheiros feridos do26 de Julho querem voltar para ElSalvador como civis, mas temem serassassinados. No més passado, os cx-combatentes enviaram uma carta aopresidente Alfredo Cristiani, pedindo-lhe para negociar sua volta cm segu-rança, mas ainda não receberam res-posta.

Alguns dos rebeldes feridos so-nham cm voltar ao combate. "Assimque eu melhorar, vou me reincoprorar(ao exército rebelde)", diz. OrlandoFlores, 31 anos. que passou os últimosII anos em guerra. Flores lutou naofensiva de 1989, foi capturado peloExército, pagou para sair da prisão e,um mês depois, rcccbcu um tiro nobraço.

A maioria dos residentes, porem,parece preocupada cm aprender novashabilidades que os preparem para umfuturo como civis. Os estudantes fo-lheavam atentamente seus manuais detrabalho. Vários cegos praticavam ca-minhaals com bengalas brancas. Ma-rio Argueta lutava com o braile, tiran-do o sapato esquerdo para ler com odedo grande do pé. Estava sentindodificuldade. "Mas vou continuar ten-tando", disse ele.

Noricga pode

ter julgamento

adiado para 92

1'etcr EisnerNowsday

cresceu 10% ano passado

WASHINGTON — Os crimes vio-lentos nos Estados Unidos aumentaramuma média de 10% cm 1990, mantendoa tendência crescente dos últimos seisanos. revelou um relatório do I BI. apolícia federal americana, divulgadoontem. Os crimes contra a propriedadecaíram 10o, segundo as novas estatisti-cas, mas os homicídios aumentaram10%, os estupros 9% c os assaltos amão armada 11%.

A tendência de crescimento da crimi-nalidadc c atribuída principalmente aoaumento da violência relacionado com ouso dc drogas em todos os Estados Uni-dos. onde essas taxas são muito maioresdo que nas outras democracias pciden-tais. "O relatório confirma que o derra-mamento dc sangue nas ruas esta fora decontrole", comentou o senador democra-ta Joseph Bflttn, presidente do comitêjudiciário do Senado.

O relatório do FBI mostra que acriminalidade aumentou mais acentua-damente nos estados no nordeste e

dos crimes continuou a ser cometida nasgrandes cidades e em áreas suburbanas."Eu não estaria disposto a dizer que ascoisas estão virando um inferno. Masum aumento dc 10" o nos crimes violcn-tos em um período de um ano llá o quepensar", disse á agência UPI AlficdHlumsteiii, diretor da Escola de Urba-nismo e Assuntos Públicos da Universi-ilade de Pittsburghs.

"Ê claro que ha muitas causas paraesse surto. Eu diria que a principal c oproblema da droga c isso certamente estácontribuindo para o aumento do númerode mortes. O homicio faz parte do pro-cesso de tomada de decisões no ricgôcwdo tráfico", alirmou Blumstein.

Segundo o professor, "na medidaem que os viciados entram cm pânicopara conseguir mais dinheiro para com-prai drogas, então os assaltos se tornammuito mais atrativos do que os roubos.Os assaltos lhes dão dinheiro, enquantoo roubo mais provavelmente lhes dar.iUm produto — um aparelho de TV ou

| | Um irado delegado dg PartidB— I erde alemão aponta siâ pistoladc ';igui

para um colega durante otumultuado encerramento do con-•givsso nacional do movimento defen-sor da ecologia c do pacifismo, reuni-do durante ires dias nota cidade nonorte da Alemanha. Os verdes, quenas eleições gerais dc de/cmhro per-

deram suas cadeiras no Biihdestag(Parlamento}, onde estavam repre-sentados há oito anos. se dividiramem realistas c fundamentalistas. Osfundamentalistas alcançaram uma li-geira vitória ao conseguir eleger umanova diretoria, integrada pela médicaCliristine Weiske. de 41 anos. c oc\-dcpuiado Ludger Vollner, de 39.

PETROBRÁSPETRÓLEO BRASILEIRO S.A.

Governo de El Salvador chega a

acordo político

com guerrilha

CIDADE no MÉXICO Repre-scntanles do governo de El Salvador edo grupo guerrilheiro Frente Farabun-do Marti para a Libertação Nacional(I ML.Ni chegaram a um acordo desti-nado a iniciar o processo dc pacificaçãodo pais. onde a guerra civil já matoumais dc 75 mil pessoas cm 11 anos. Nãofoi marcada, entretanto, qualquer datapara o cessar-fogo entre as duas partes,como se esperava no inicio das negocia-ções mediadas pela ONU. há 24 dias.

Pelo entendimento, serão propostasá atual Assembléia reformas lcgislati-vas, eleitorais e no funcionamento dasForças Armadas (que ficarão submeti-das ao controle presidencial), assim co-mo a criação dc uma Comissão de Ver-dade, para investigai a violência dadécada passada.

O comandante da FMLN ShafickMandai, que participou das negociações,disse que o entendimento do Méxicomarca o inicio dc uma mudança estrutu-ral cm seu pais, mas advertiu que aindaha muito a ser feito: "O acordo a quechegamos é parcial c adia o debate sobreas mudanças nas Forças Armadas, osgrupos paramilitares c de segurança."

Os três integrantes da Comissão deVerdade serão designados pelo secreta-no-geral das Nações Unidas, Javicr Pe-rez dc Cucllár, informou seu represei!tante c mediador das negociações.Álvaro de Soto, que acrescentou: "Oacordo tem um grande valor intrínseco.Ele significa um grande impulso ao pro-cesso de negociações c ajudará a melho-rar a situação em Fl Salvador."

IX' Soto dis>e que. no processo salva-dorenho dc pacificação, os Estados l'ni-dos desempenharão "um

papel muitoimportante devido á sua grande presençana região". Washington fornece umaajuda militar c econômica a I I Salvadorda ordem dc USS 4 bilhões anuais. Orepresentante do secrctário-geral daONU, que se mostrou bastante otimistacm relação á possibilidade de obter umcessar-fogo e pôr fim á guerra civil, disseainda que em maio será realizada umareunião preparatória da fase definitiva doacordo, cm lugar c data a serem fixados.

Em uma primeira etapa, as duaspartes tentarão conseguir um ccssar-fo-go e, depois de obtida a "paz armada",

passarão á segunda fase, cm que preten-dem consolidar a nova situação. Joa-quin Villalobos. comandante guerrilhei-ro. afirmou que, para chegar ao Acordodo México, governo e I Ml N partiramdo principio de que a guerra civil "nãofoi ganha por ninguém".

Fontes próximas do presidente \I-fredo Cristiani disseram que ele eslasatisfeito com o resultado do encontrono México e que vai enviar o textoimediatamente a Assembléia, para queos deputados possam aprová-lo antesde 1° dc maio. quando termina a atuallegislatura. "O governo reafirma seuotimismo pelo caráter irreversível dodialogo iniciado há um ano, com me-diação da ONU", afirmaram as fontes.

Em El Salvador, onde não circulamjornais aos domingos, a população tomouconhecimento do acordo através da rádioc da televisão. O padre católico JcmisDelgado mostrou-se pouco otimista eafirmou que os avanços haviam sido mi-nimos: "Embora o dialogo no Méxiconão tenha alcançado os resultados espera-dos, não devemos perder a esperança."

EDITAL DE CONCORRÊNCIA N? 9.849.274-91ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE DESPEJOS

INDUSTRIAIS DA RECAPAVISO DE ALTERAÇÃO

A Petróleo Brasileiro S.A. • PETROBRÁS, pelo Serviço de En-genharia (SEGEN), comunica que toram introduzidas alteraçõesnas condições do Edital de Concorrência para contratação, a pre-ço global ("turn-key"), da Estação de Tratamento de Despejos In-dustriaisda Refinaria de CapuavaíRECAR. cassando a nova datapara entrega (na Rua General Canabarro, 600 - 3? andar (sala'34) ¦Rio de Janeiro - RJ.

O Edital n? 9.849.274-91, republicado no Diário Oficial da Uniãoe no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro nos dias 29/04,30/04 e 02/05/91, apresenta as informações gerais sobre os ser-

I viços e as condições para habilitação das empresas interessa-das, bem-como as condições para obtenção da documentaçãopertinente.

COMISSÃO DE LICITAÇÃO

Argentina vai r

abandonar os :

Não-Alinhados -BUENOS AIRES — O governo pc-

ronista argentino, que sempre reiviudj-cou para o fundador desse partido, JuanPerón. o rótulo de "ideólogo da tercciiaposição", poderá deixar o Movimentodos Países Nào-Almhados, segundo faa-tes da imprensa. O conhecido jornal-^/Clarín disse ontem, citando fontes dipta-máticas. que o atual chanceler pcroniMe,Guido di Telia, é o maior defensor-dainiciativa, e com a aprovação do prwi-dente Carlos Menem já a teria apresenta-do ao gabinete.

Di Telia pediria, para que a Argei^i-na permanecesse no movimento, a adaj>-tação desse grupo á nova realidade inter-nacional, que para o ministro, seguri3oClarín, significa reconhecer os EstadosUnidos como única superpotência e adivisão do mundo cm mercados regto-nais como novo marco do comério inter-nacional. IX- acordo com a fonte, a dew-são do governo tena de ser tomada antesdo final de agosto, quando os Não-Ato-nhados se reúnem em Gana.

M IA M I —No momentoem que os pro-motores con-clucni os ú11i-mos preparati-vos do processocontra o cx-dita-dor panamenhoManuel Anto-mo Noricga, otão esperado julgamento federal pode'enfrentar outra série dc adiamentos, cn-quanto problemas políticos e de segu-rança nacional são examinados a portas,fechadas no tribunal e na Casa Branca.

O juiz distrital Wiüiam F. Hocvelcratendeu a um pedido das duas partes,marcando o julgamento para 22 julho,'o último de uma série dc adiamentos.^O governo esta montando dispositivos]de segurança no edifício do tribunal. A.mídia tem sido contactada para mon-tar um pool para o julgamento que,segundo sc espera, deve atrair centenas'dc repórteres c equipes de televisão. Eos promotores já av isaram ás testemu-'nlias que estejam preparadas pira de-por nas dala-. previstas.

Mas. segundo analistas ligados aocaso, ha duvidas de que o julgamentopossa se realizar cm julho. Alguns pre-vêem que será adiado para o outono c,possivelmente, para o inicio dc 1992.Aí. perguntam cies, será que o governoBush quererá chamar a atenção para ojulgamento num ano dc eleição presi-deliciai0

"A acusação está trabalhando comafinco no caso Espero que tudo estejapronto a tempo", diz Richard Gregone.ex-procurador dos Estados Unidos quepreparou a denúncia do governo contraNoricga.

"Há uma série de possibilidades deque o o processo seja adiado. Por exem-pio, o governo pode recorrer contradecisões do tribunal que permitem á .1defesa usar material sigiloso. Isso podeocorrer antes ou durante o julgamen-to", diz. Grcgoric, que agora faz advo-cacia privada.

O julgamento do general depostdpode girar cm torno dc uma perguntaatormentadora: ate que ponto os gover-nos Reagan c Bush sabiam do envolvi-mérito dc Noricga no trafico dc drogas,enquanto ele recebia um auxilio da CIAque, segundo algumas fontes, atingiu1US$200.000 anuais por volta de I9SN?

Muitos consideram isso o pontoquente do processo, que certamente se-rá explorado pelos advogados dc No-riega. "O governo quer que este sejaconsiderado um caso comum de tráficodc drogas, o que não é", disse FrankRubino, principal defensor de Noricga".

Acredita-se que Rubino vai pedirque sejam citados a CIA c funcionáriosda Drug F.nforccment Administraiioii|DEA) — agencia americana de représ-são ás drogas — assim como o presi-dente Bsuh. Isso provocaria um proccs-so de apelação que provavelmente iriapara na Suprema Corte.

Elementos decisivos para a acusa-çào são duas testemunhas do governo:Flovd Carlton, piloto que aluou comointermediário entre elementos colom-bianos da droga c o Panamá, e MaxMermelstein, um nova-iorquino mem-bro do cartel de Mcdellin, que come-çou a fornecer informações ao gover-no depois de ser preso em I9S6.

O governo também conseguiu a coq-peraçáo dc ex-aliados de Noriega nasForças Panamenhas de Defesa Elesvão depor sobre as alegadas conexõesde Noricga nas operações relacionadascom a cocaína.

Mas nunca foi plenamente examina-do até que ponto Noriega atuava comoagente duplo ou triplo dos EstadosUnidos. Os advogados de defesa têm asua disposição cartas dc recomendaçãoescritas por John Lavvn, ex-diretor daDEA, elogiando a ajuda de Noriega naguerra contra as drogas.

A defesa tem outras armas possíveis.Primeiro, existem milhares dc documcn-tos mihtarc panamenhos apreendidosdurante a invasão americana, e depoislacrados num armazém no Panamá. Ei-ses documentos possivelmente contêmprovas do relacionamento dos EstadosUnidos com o ex-ditador.

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III

El

Moscou — AP

Moscovittis prvparam a Praqa \ crmvllm para as coiiiriiiorti<;ocs do l)ui do Trubalrm

|—| Guerrciros zulus corrcm pelas causou a mortc do 30 pcssoas. A vio- no Frcdcrik de Klerk. 0 CNA c.xigc— ruas de Sowcto para vingar lencia podcra agravar a posivao do liberdade para todos os presos politi-

morte de outros zulus durante novo lider do Congresso Nacional Africa- cos c a conclusao de pianos para osurlo de violencia entre grupos ne- no, Nelson Mandella, em suas con- retorno de cxilados politicos, e deu ao

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Bmeretar.

tralbalho

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refu-

Sowelo. África cio Sul — Reutor1 ,/«

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|—| Guerreiros zulus correm pelas— ruas de Soweto para vingar amorte de outros zulus durante novosurto de violência entre grupos ne-gros rivais, que no final da semana

causou a morte de 30 pessoas. A vio-lència poderá agravar a posição dolider do Congresso Nacional África-no, Nelson Mandella, em suas con-versaçòes com o presidente sul-africa-

no Frederik de Klerk. O CNA exigeliberdade para todos os presos politi-cos c a conclusão de planos para oretorno de exilados politicos, e deu aogoverno um ultimato de três dias

Ocidente amplia

área para curdosZAKHO. Iraque — Comandantes

militares ocidentais disseram ontem queestão dispostos a ampliar as zonas 3esegurança no norte do Iraque a fim deproporcionar maior segurança aos refu-giadol curdos. A intenção e convencerquase I milhão de curdos a descer deseus miseráveis abrigos nas montanlifcsno norte do Iraque e sul da Turquia,onde se refugiaram das tropas de Sad-dam Hussejfi.

Dezenas de refugiados curdos chegji-ram ontem ao primeiro refugio sepiroMOleste de Zakho e a uns 15 km da trontçjf.iturca, onde se juntaram a outros jfOtrazidos no sábado do campo de Isikvc-ren, na Turquia, por H|licópteros dosmSrines americanos. Os aliados preteri-dem trazer mil homens curdos di?ttccampo para encorajar outros a retornar.

Cerca de 400 refugiados iraquianbsdeixaram ontem um campo adniinisflji-do pelos Estados Unidos no sul do íra-que a caminho do campo de Rafha.liaArábia Saudita, que concordou em reçc-bé-los, mas impôs, como condição, quesó podiam deixar a área para voltar parasua pátria.

Autoridades das Nações l 'nidas visito-ram ontem pela primeira vez o camponierefugiado de Zakho. e prometeram envniros capacetes a:uis. os integrantes de siiaforça de paz. nos "próximos dias".

JORNAL DO BRASIL Internacional segunda-feira, 29/4/91 o I" caderno [ 13

JERUSALtM — O primeirò-minis-jro israelense. Yitzhak Shamir. desauto-rizou o chanceler. David Levy, na tema-tiva de evitar o rompimento da frágilcoalizão que sustenta seu governo. De-pois de uma reunião de gabinete de qua-tro horas e meia — dedicada exclusiva-mente á análise das últimas visitas dosecretario de Estado americano JamesHaker — e sob ameaça dos integrantesmais direitistas da coalizão. Shamir ad-miliu haver profundas diferenças entre asposições do seu governo e de Washing-ton e negou ter feito concessões ou che-gado a um entendimento com os EUA,como Levy teria anunciado.

O chanceler, por sua vez. reafirmouque todos os pontos debatidos com Ba-ker tinham sido previamente analisadospor Shamir. "Não ha nada que eu tenhadiscutido com Baker que o prim|iro-mi-nistro não tivesse conhecimento." Nosábado, o ministro da Defesa, MosheArens, j& havia dado inicio ás hostilida-des. afirmando que não havia qualqueracordo entre Israel e os EUA sobre aconferência de paz para o Oriente Me-dlO.

O desmentido de Arens também atin-

giu o anúncio, leito na sexta-feira por unialto funcionário da chancelaria, de queIsrael via com bons olhos a participaçãoeuropéia cm uma conferência regional.Shamir proclamou sua oposição a pre-sença dos europeus e criticou a falta deobjetividade dos 12 integrantes da Co-munidade Econômica Européia.

Ontem, o chefe do governo israelensebotou mais lenha na fogueira e partiupara a ofensiva contra Baker: "O secre-iário de I stado. como mediador quebusca obter êxito cm sua missão, querapresentar-se diante dos árabes e dizerque Israel concorda com uma conferèn-cia de paz sem prazo e agenda pré-fixa-dos. Mas nós não admitimos isso."

Os representantes da ultradireitaameaçam abandonar o governo se elepermitir que a conferência regional váalém de uma sessão inaugural, seguida denegociações diretas. Eles temem que umanegociação com agenda aberta possa re-sultar em uma conferência internacional,sob os auspícios da ONU, o que Israelconsidera uma armadilha para forçá-lo aceder os territórios palestinos ocupadosem troca da paz na região.

ABPEASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PONTES E ESTRUTURAS

CÓDIGO MODELO CEB-FIP1 990

CONVITEA ABPE convida os sous associados e os profissionais da Atua do estruturas para a sessAo doaborturn do Ciclo de Palestras paia discussão do Còdmo Modelo CEB-FIP 1990. a sef realizadahoje, d>a 29 de abril, no Auditório do 22 andar do Clube» do Engenharia às 1 7 horas

Eng° Sérgio Marques de Sou/a Presidente

Coluna do Castello jgA astúcia política no JB.

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Saddam libera *

gasolina no

seu aniversário

A Agência Mayrink Veiga agora c

Agência Urbana Visconde de Inhaú-

ma. Passe p O Bamerindil conti-

nua fazendo de tudo para colocar

você em primeiro lugar.

caça às bruxas

Shamir ataca Baker e

desautoriza chanceler

Gorbachev exige que

comunistas

se adaptem ao multipartidarismo

MOSCOU — O presidente MikhiiilGorbagnev lenihrou aos lideres do Parti-do Comunista que o monopólio do po-der de que desfrutaram durante mais dese.il décadas terminou em março de 199(l.quando o Congresso do Povo alterou oartigo seis d.i Constituição, e que agoraeles têm que se acostumar a idéia de quevivem em um sistema gnlltipajíidário.I mbora não tenha us.ido o termo "ines.iredonda", empregado pelo lider russoBóris Vclisin. ele deixou claro ser favorá-vel à cooperação, no discurso de encerra-mento do plenário do PC. quinta-feira,que foi publicado ontem pelo Pravila.

"O partido abriu mão deliberada-mente do monopólio do poder que eus-tia lia décadas e eu vejo que e difícil paramuitos aceitarem esse fato. Anos atras,falando a este mesmo plenário, eu disse'Camaradas, todos nós c nosso partidodevemos aprender a trabalhar em condi-çòcs que se tornarão cada vez mais de-mocraticas.' E agora digo claramenteque chegou a parte mais difícil. Em nossopais não há somente a diversidade de

opiniões, mas também o pluralismo poli-tico", afirmou

Gorbachev recordou que muitas for-ças novas entraram na arena política eque isso mudou inteiramente a situaçãoEle conclamou seus correligionários a sedar conta dessa nova realidade e encon-trar uma identidade própria, adequadaao novo estagio de desenvolvimento dasociedade soviética Na mais evidentemudança de posição, Gorbachev disseque nem todas as forças democráticassão destrutivas. Antes, ele havia afirma-do que o grupo formado em torno deYeltsin era constituído de "pseudodemo-cratas". que usavam a democracia paraseus projetos pessoais."Existem, e verdade, extremistas, quefracassaram em algum momento em seuspropósitos e agora estão lutando pelopoder. Mas eu nunca concordarei com aidéia de que todos aqueles que promo-vem a democracia devam ser vistos comoadversários"} declarou, ao encerrar umadifícil plenária, em que leve que oferecersua renúncia ao cargo de secrciário-geralpara forçar uma confirmação no cargo.

Vi semana passada, (jorbachev.Yeltsin e os lideres de outras sete rcpúbli-cas soviéticas assinaram 11111 acordo quecontem, entre outros itens, uni apelo pelasuspensão das greves e autoriza .1 adoçãode um "regime especial" em setores con-siderados chave da economia soviética,l-oi o primeiro gesto de cooperação entreos dois rivais desde agosto passado,quando concordaram em trabalhar jun-tos pela implantação de uma economiade mercado na 1 RSS

A atitude de Yeltsin provocou umrachai ha noite de sábado, do seu movi-mento Rússia Democratica. o maior gru-po de oposição ao PC. Cem ativistasradicais, capitaneados pelo ex-campeãode xadrez Gari Kasparov. abandonaramo congresso do movimento depois que amaioria dos 4011 delegados presentesaprovou o programa do atual presidente,Nikolâi fravkin, que apoiou a posiçãodo presidente da Federação Russa. 1 rav-km subestimou a deserção: "1'u não con-sidero isso um racha. í: apenas a saída deumas poucas pessoas supérfluas", disse.

BAGDÁ — Saddam Husscin come-morou ontem seu 54" aniversário esfor-çando-se para demonstrar que tem plenocontrole do Iraque, apesar de sua derrotana guerra do Golfo, de uma revolta cur-*da 110 norte do pais e de uma rebelião*xiita no sul A televisão mostrou o sorri-dente presidente iraquiano num impecá-vel terno branco com gravata estampadadurante unia recepção oficial de dti.ivhoras em que recebeu cumprimentos deintegrantes do Partido Daath. dirigente,beijou bebês e viu crianças, em sua maio-na meninas, em danças e canções tradi-cionais. A agência de noticias oficial.Iria. não revelou o local da recepção;dizendo apenas que Saddam visitara di«versas áreas da capital

Nas ruas centrais de Bagdá, as come-morações públicas foram prejudicadaspor imensos engarrafamentos, causadospela suspensão do racionamento da ga-solina. uma das medidas com que Sad-dam brindou a população para comemo-rar sua data natalina 1111 vigor desdemeados de março, o racionamento foisuspenso com a entrada em plena cargado complexo petrolífero de Pigy, a 250km no norte da capital, danificado du-rante a guerra no Golfo. Outra medidaanunciada por Saddam foi .1 suspensão,da proibição de viagens ao exterior, apartir de 15 de maio. i

Louvores - Lâmpadas coloridas e'bandcirolás enfeitavam os principais edu.ficios públicos de Bagdá, enquanto fai-xas tecendo louvores ao lider nacional-eram vistas .10 longo das ruas centrais dacapital. Os jornais se desmancharam emelogios ao presidente em artigos e edito-riais, descrevendo o orgulho do povoiraquiano por seu dirigente máximo.

Engalanada com bandeiras nacio-nais. laknt. a cidade natal de Saddam.comemorou com uma exibição de dançasfolclóricas o aniversário de seu filho maisilustre. O vice-presidente do dirigenteConselho do Comando Revolucionário,l/z.tt Ibrahim. que representou Saddam,disse aos jornalistas estrangeiros queaf>cs.ir de tudo que acontecera nos ultt*mos nove meses, o Iraque e o presidenteSaddam sobreviveram. "Isso demonstraque ele e um líder legítimo, aceito eamado pelo povo iraquiano", declaroür"

Residentes e visitantes se reuniram noslados de um grande tablado, onde meninasusando tfhjes vermelho e branco cantarame dançaram, Soldados e agentes de segu-rança vigiavam atentamente os dois palan-ques das autoridades, onde cerca de milpessoas assistiram ás danças e cantos Ca-nhões antiaéreos postados em torno daárea, devidamente isolada, estavam protltos para qualquer emergência.

jti i"— 1Novas

termais econ w

FaçaUinsmo

do Leste, permitindo liberdades poli-ticas e econômicas maiores dó que asque haviam nos outros países do anti-go bloco soviético.

A maioria dos húngaros diz que ovelho regime comunista — escoladopela fracassada rebelião popular de1956 — era provavelmente tãò liberalquanto se poderia esperar dentro doslimites impostos pelo império soviéti-co. Com poucas exceções, a maioriados ex-comunistas húngaros estão seintegrando á nova ordem dcmocráli-ca e ao capitalismo sem sofrer perse-gtução pública, o que evita o tipo depolarização nós 1 ersus <7c* presenteem outros paises da região e a confu-são institucional que poderia advir dademissão em massa de burocratas dovelho regime.

Por isso. o melhor lugar para en-contrar os ex-lideres comunistas hún-garos atualmente não é na prisão,lhas nos negócios, na industria ou 110governo. Um bom exemplo é o lilti-1110 primeiro-ministro comunista,Miklos Nemeth — hoje vice-presi-dente do recém-fundado Banco Eu-ropeti de Reconstrução e Desenvolvi-mento —. que testemunhou nojulgamento de Pallagi e llorvath em

11 de abril.Ilegalidade — Repetindo de-

claraçòes que dera ao Parlamentoano passado. Nemeth (lisse que nãosabiá que técnicas ilegais de vigilância*haviam sido usadas para reunir mfor-maçòes para os relatórios que recebiado serviço secreto — uma afirmaçãoconsiderada irTOlausivel por muitosobservadores. Talvez para não darmargem .a tais dúv idas. Nemeth dissenó tribunal que os relatórios muitasvezes inclinam menos informação doque as matérias dos jornais.

Pallagi e llorvath. enquanto isso.se declararam inocentes das acusa-çòcs contra eles, e sua defesa é basca-da principalmente no argumento jábando em casos semelhantes: elesapenas cumpriam ordens. Seus advo-gados apontam o dedo da culpa paraautoridades mais altas ou, mais am-piamente, para um imperativo histó-rico do século 20 que infligiu suaterrível vontade sobre todo um povo.

Se a civilidade do julgamento ateagora for uma pista, os réus não pre-cisam se preocupar muito com sen-lenças duras, se de falo eles foremcondenados Advogados, réuse teste-munhas falam no tribunal em tonscivilizados e tranqüilos de respeito edefcrència. perguntas e contestaçõessão feitas de maneira parecida pelosjuiz Robert llildenbrand. ele proprioum comunista até 1989.

Democracia na

ungríã tem

lugar pnrn PC

Wcmr MaassThe Washington Post

UDAPI S IT — Era fim dia co-mo todos os outros na sala mi-236 do prédio da Justiça Mili-

O juiz. parecia eniediado e seabanava com folhas de documentosdo tribunal. A galeria estava quasevazia. O estenografo interrompia seu

com bocejos e olhadas parao relógio.

Nada 110 clima do tribunal sugeriaque ali a Hungria democrática eslavarealizando seu primeiro e talvez ulti-1110 julgamento de lideres comunistasdepostos. Os dois ex-funcionariosacusados de abuso de poder nessecaso são Perene Palagi] Ex-vice-minis-tro do Interior e diretor do serviço desegurança, e Joszef llorvath. que che-fiava o malfadado Departamento IIIIII. que espionava os dissidentes.

O julgamento, realizado no mes-1110 edifício onde os antigos dissiden-tes enlrentav am a justiça no pei iodocomunista] tem todos os ingredientespara ser um drama. Desde que elecomeçou duas semanas atras. Pallagie llorvath descreveram os meios obs-curos pelos quais eles mantinham aoposição sob vigilância — violandocorrespondências, grampeando tele-fones e infiltrando agentes nas reu-niòes oposicionistas, entre outros.

Pallagi também admitiu que orde-liou a queima de documentos com-prometedores depois que ficou claroque os dias do governo comunistaestavam contados. Quando o juizperguntou quais documentos foramdestruídos. Pallagi disse que não sa-bia porque a lista que os identificavatambém fora destruída

Desinteresse 1 m parteporque seu testemunho acrescentamuito pouco ao que foi revelado poruma investigação parlamentar anopassado, poucos húngaros parecemse importar com as descobertas dotribunal. Apesar de o julgamentoeqüivaler a colocar um ex-chefe daCI A ou do FBI no banco dos reus. osrepórteres dos jornais locais encon-tram mil desculpas para não cobri-lo

Não h.i qualquer pressão na lltin-gria por qualquer coisa que lembreuma caça ás bruxas contra os ex-fun-cionários comunistas. Os antigos go-vernantes do pais eram os menos'doutrinários e repressivos da Europa

tT ' Agenda Urbana Visconde de Inhau- Ll ^ [-TT f H

^fill" jJ_ { ma. Passe la. O Bamerindus J T I M J 1 M A A

fazendo de tudo

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Sem caea as bruxas

Dcmocracill Ilil c'° permitindo liberdades poli-iic.is e ecotiomicas maiores do que as

Hll 11 £l'icl teill quifiaviam nos outros paises do anti-go bloco sovietico.

lugar para PC A maioria dos lumgaros diz que ovelho regime comunista — eseolado

1'i'trr ftlaass pela fracassada rebeliao popular deThe Washington Post 1956 — era provavelmente lao liberal

quanto se poderia esperar dentro dos

SUDAPI'S'I'l - Era urn dia co- Innites impostos pelo imperio sovieti-

mo todos os outros na sala nu- co. Com poueas exceeoes. a maioriamcro 236 do predio da Ju||i|| Mili- dos ex-comunistas hungaros estao setar. O juiz parecia entediado e se integrando a nova ordem dcniocrati-abanava com folhas de documentos ca e ao capitalismo sem sofrcr perse-do tribunal. A galena estava quase guiijao publica. o que cvita o tipo devazia. O estenografo interrompia seu polarizaffio nos vcism ele\ presentetrabalho com bocejos e olhadas para em outros paises da regiao e a confu-o relogio. sao mstitucional que poderia advir da

., . , , , demissao em massa de bu;ocratas doNada no cl.ma do tribunal sugeria vc|h(1 r jmcque all a llungria democratica estavareahzando seu pnmeiro e talfez ulti- I'or isso. o melhor lugar para en-mo iulgamento de lideres comunistas contrar os cx-lidercs comunistas hun-depostos. Os dois ex-funcionarios garos atualmentc nao e na pris.'io.acusados de abuso de podcr nesse mas nos ncgocios. na mdusiria ou nocaso sao Ferenc Palagi. ex-vice-minis- governo. I'm bom exemplo e o ulti-tro do Interior e diretor do seryira de mo primeiro-ministro comunisia.seguranca.eJoszefHorvath. que die- Mikfflj Nemeth — hojc vice-presi-fiava omalfadado Dcpariamento III dente do recem-fundado Banco Eu-III. que espionava osdissidentes. ropeti de Reconstrfflfco e Desehvolvi-

_ . , , men to —. que testemunhou noO julgamento, realizado no mes- fflgamcnto de Pallagi c Hdrvaih em

mo edilicio onde os antigos dissKlen- ) | de abriltes enl'rentavam a justiea no periodocomunista, tem todos os ingredjentes negalidade — Repetmdo de-para ser urn drama. Desde que ele clara?6es que dcra ao Parlamentocomevou duas semanas atras, Pallagi ano pass;ido, Nemeth disse que naoe Horvath dcscreveram os tneios obs- sabia que i'ecnicas ilegais de vigilanciaeuros pelos quais eles mantmham haviam sido; tisadas para reunir infor-

• oposicao sob vigilancia — violando mas'oes para os relatorios que recebiacorrespondencias. grampeando tele- do servi^o seereto — lima hfirmacaofones e infiltrando'agentes nas reu- considerada implausivel por muitosnioes oposiciomstas. entre outros observadorcs. 'l alvcz para nao dar

n .I ,.,r , , margem a tais duvidas. Nemeth dissePallagi tambem admitiu que orde- , , , ,, | no tribunal que os relatorios nnntasnou a queima de documentos com- , ^ r . ,, \ vezes mcluiam rnenos informacao doprome edores depois que icou c aro . ,1 | i que as matenas dos iQtnais.que os dias do governo comunista 'estavam eontados. Quando o juiz Pallagi e Iloivath. enquanto isso.perguntou quais documentos foram se dedararam inocentes das acusa-destruidos. Pallagi disse que nao si- ^§es contra eles. e sua defesa e basca-bia porque a lista que os identificava t|a principalmente no argumento j.itambeni fora destruida batido em casos semclhahles: eles

Desinteresse I'm parte ap|nas cumpriam ordens. Seus #o-porque seu testemimho acrescenta gados apontam o dedo da culpa paramuito pouco ao que foi revelado por autoridades mats alias ou. niais am-uma investie4|ao parlamentar ano plamente. para um imperative lusto-passado. poucos hungaros parecem nco do seculo 20 que mfligiu suase importar com as descobertas do terrivel vontade sobre todo um povo.tribunal. Apesar de o julgamento Sc a dvilidade do julgamcffl ateiu.valer a colocar; um ex-chefe da a^rJ for uma ;sla os rtu$ n;10 pre.( }A o" do ¦ lil no banco dos reus, os ^ ^ ^ muit0 com scn.reporteres dos joma.s locals encon- , d^s sc d, fal0 ,k.s forcn

. tram mil tolpas para nao cobn-lo condeilildos. Advogados, r6us c tcste-Nao h.i qualquer pressao na Hun- munhas falam no tribunal em tons

gria por qualquer coisa que lenibre civilizados e tranquilos de rcspeito euma cava as bruxas contra os ex-fun- deferencia. perguntas e contesta?6escion.inos comunistas. Os antigos go- sao feitas de maneira parecida pelosvernantes do pais cram os menos juiz Robert Hildenbrand, ele propriadoutrmarios e repressivos da Europa um comunisia ate 1989.

14 :adernp scgúndçSfeira. 29 4 91 JORNAL DO BRASIL

Obituáno

Rio de Janeiro

Debate reúne prostitutas

em Belém

Ana l.uiza Dicgucs Quintela. 21 anos,dc hemorragia, no Hospital MunicipalMiguel Couto, na 'Gávea

(Zona Sul).Fluminense, estudante, solteira, sobri-nha do cineasta Carlos Diegues, CájiiDicgws. Foi sepultada no Cemitério deSão João Batista, em Botafogo (7onaSul).Armando Firas Machado. 75 anos. dcíhoque Semico e septiçgmiu, no llospi-t.il Universitário Clemcntmo Fraga Ffilfilo da 1'nivcisid.idc I ederal do Rio deJaneiro (lTRJt. na Ilha do Fundão(Zona Norte). I (uminense, aposenta-do, casado com Mercedes L.opes Ma-chado. tinha dois filhos, morava emBotafogo. Foi sepultado no São JoãoBatistaCarlos Alberto dc Azevedo Barroso. (>0anos. de infarto agudo do miocárdig çhipertensão arterial, cm casa, Botafo-£o. Paranaense, comerciário, desquíla-do. I oi sepultado ontem no São JoãoBatista.^osc dc Brilto Pereira Sobrinho, S~.mos. dc insuficiência respiratória e in-Çccçào respiratória', cm casa, na RuaSanta Clara, em Copacabana. Mara-uhense. comerciante aposentado, viúvodc Antônia Chaves dc Bruto Pereira,Io! sepultado no Ccmitòriò São JoãoBatista.I.vgia Navarro dc Andrade Costa Fcr-rcira. 90 anos. de broncopnctimonia ecaqíic\ia, cm casa, na Rua Barão dof lamengo, no Flamengo Fluminense,casada com Mlrcdo Augusto Rodri-Etics I erreira, não tinha filhos c foisepultada no São João BatistaPcrv Fcijó. 76 anos, dc infarto agudodo miocárdítí e diabetes mclito, noHospital do lnamps, na Lagoa (ZonaSull Gaúcha, aposentada, divorciada,tinha um filho e morava cm Copacaba-ha iZona Sul) Foi sepultado no SãoJo.ffi Batista

Ext e

Rogério Augusto Reis Araújo, 66 anos,de insuficiência respiratória, emboliapulmonar, na Clínica Doutor Balbino,cm Olaria (Subúrbio da Lcopoldina).Português, vendedor, casado com Fr-nestina Martins Reis Araújo, tinhauma filha e morava cm Ipanema (ZonaSul). Foi sepultado no São João Batis-ta.Domingos Trani Neto, 66 anos dc cho-que lupovolémico, esplenectomia, cmCampo Grande. Zona Oeste. Paulista,aposentado, casado com 1 li/a TeixeiraTrani. morava cm Guaratiba e foi se-pultado no cemitério São FranciscoXavier, no Caju.Jorge Sebastião da Silva, 4S anos. dccirrose hcpática, na Casa de SaúdeSanta Rita, na Tijuca. Fluminense,bancário, casado com Lccy Pereira daSilva, deixou três filhos, sendo um delesmenor. Foi sepultado no Cemitério SãoFrancisco Xavier, no Caju.Marincte Gomes de Oliveira, 50 anos,dc cirrose hcpática, cm Scpctiba. Flu-minense, solteira, auxiliar de puericul-tura. morava cm Mangumhos (ZonaNorte). Foi sepultada no CemitérioSão Francisco Xavier, no Caju.Albcrtina da Silva Mota Borges. 91anos, de parada cardiorrespiratoria, noHospital da Policia Militar, no Fstãciode Sa Fluminense, dona-dc-casa, viú-va, tinha dois lllbos e morava cm Jaca-rcpagua (Zona Oeste). I oi sepultadano Gemitcrio-Parque Jardim da Saúda-de. cm Jardim Sulacap, cm Jacarepa-guá.Hélio Passos dc Jesus. 56 anos. dc aci-dente vascular cerebral e septicemia. noHospital dos Servidores do Estado, naSaúde (Zona Portuária) Fluminense,artesão, casado com I cresinha dc Je-sus, deixa dois filhos c morava em Cas-caoura (Subúrbio da Central), Foi se-pultado no Jardim da Saudade.

Fduardo Morciras Colla/o. 7' anos, deproblemas cardíacos, num hospital datidade dc Vigo. na Fspanha. EscritÒr epoeta espanhol, autor de v.trios livros,entre os quais Os Sobres Carreiros,Paisiixe i'ii Rocha IVvn, Primavera nol.or e O Liam dos Mortos . Dirieiadesde 1948 a revista literária jâÊmics

enorde l'oc\ui c trabalhava lambem comotradutor, tendo vertido para o idiomagalego a obra do poeta italiano ElcnoBono c a do francês Paul l.luard Dcacordo com especialistas da língua cs-panholá, Calla/o - que pertencia áReal Academia Gallega — dcstacou-scmais na prosa do que na poesia.

Vendedor se suicida após

matar ex-mulher e filho

Ri i 11 1 - Após diversas tentati-vas frustradas de reconciliação^ o ven-çledor José Orlando Vieira dc Lima,20 anos. acabou provocando, na ma-nhà dc ontem, uma grande tragédiatssassmou a ex-mulher. Ivanisc Mar-..iies Leal de Lima. 19 anos, o filho,Glaybson, dc I ano e 6 meses, e dc-pois suicidou-se com um tiro no ouvi-do direito. Josc Orlando, separado haum mês dc Ivanisc. praticou os crimesdepois de ter espancado a ex-mulhernuma rua do bairro do Prado (perife-[ia dc Recife), a pouco mais de 200metros da casa do sogro, onde Ivaniscestava morando."Ele acabou com a minha vida",di/ia. aos prantos, o pai de Ivanisc.Josc Carlos da Silva Leal, 37 anos.fiscal da Prefeitura e Recife. "Elesempre bateu na minha filha. Por isso,cia resolveu sc separar", acrescentou.Ivanise, segundo o pai, estava toman-do café quando uma prima. A.M l.,ile 13 anos, chegou a sua casa infor-mando que Orlando queria ver o fi-lho. Ivanise, que evitava sc encontrarcom o ex-marido por temer represa-lias, mandou o menino pela prima,logo depois. A.M L. voltou c disseque Orlando mandara avisar que ti-nha um assunto sério para tratar comela.

"Ela dissf que não queria ir, euconcordei, mas a mãe pediu para quecia fosse", contou o pai. Ao chegar naRua Rainiro Costa, a poucos metrosda casa do pai. Ivanise encontrou ocx-njarido transtornado. "Eu não te-nho nada para falar com você", disseela, segundo testemunhou sua primaA.M L. "Tem não, não é'.'", retrucouOrlando, dando-lhe um tapa no rosto.Quando cia sc abaixou para apanharo filho, foi atingida com um tiro nopescoço e outro na cabeça. O meninoioi alvejado no pescoço. Desesperado,Orlando disparou um tiro no seu pró-prio ouvido.

Ele c Ivanisc estavam casados hátres anos. após o mesmo tempo dcnamoro. Por não suportar mais asagressões do mando, ela resolveu, pe-Ia segunda vez. se separar há um mês,recusando todos os apelos dc Orlandopara voltarem a viver juntos. "Ele eraextremamente ciumento", contou atia dela, Ivonctc Marques de Lima,informando que. em novembro passa-do, quando ocorreu a primeira sepa-ração, Ivonctc prestara queixa contrao mando na delegacia de Cordeiro(periferia da capital). A policia, deacordo com cia, chegou a tomar dcOrlando um revólver. Os corpos fo-ram encaminhados ao Instituto Medi-co I cgal (IML), no inicio da tarde.

Avisos

Religiosos

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JORNAL DO BRASIL

L lávio Meni

juíLÉM — Com a participação demais de 200 mulheres da capital, do inte-rior e dc áreas de garimpo, começa hojecm Marituba, a IX quilômetros dc Be-lém, o P-imeiro Encontro Estadual dcMulheres Prostitutas. Com o apoio dogoverno do estado, que cedeu seu Centrode Treinamento de Recursos Humanos,além de alimentação, estadia e passagenspara as participantes, o encontro é orga-nizado pelo Grupo de Mulheres Prosti-lulas da Arca Central (Gcmpac), cntida-de fundada cm maio do ano passadopara representar a categoria. Participa-ráo da abertura do evento a primeira-da-ma do estado, Ekionc Barbalho, sccretá-rios do governo c, possivelmente, oprópno governador do Pará, Jáder Bar-balho.

Sob o tema Prostituição e Cidadania,as mulheres discutirão durante três dias

o encontro vai até quarta-feira —

questões ligadas ao seu trabalho, como odia-a-dia dos prostíbulos, a violência po-licial, saúde, sexualidade e alfabetizarão.Este e o quarto encontro dc prostitutasno Brasil: em 19X7, o Rio de Janeirosediou o Primeiro Encontro Nacional,um ano depois foi a vez dc Recife, querealizou o Primeiro Encontro Norte-Nordeste, e, cm 19X9, novamente no Rio.prostitutas e travestis dc vários estadosdebateram a prostituição c a Aids. Nopróximo ano, o Rio sediará também umencontro internacional de profissionaisdo sexo.

Ação integrada — Segundo Ma-ria de Lourdcs Barreto, presidente doGcmpac c prostituta aposentada, a c.x-pectativa inicial era dc receber 130 mu-lheres, sendo 30 do interior. Mas a via-gem de oito dias que fez pelo estado, como apoio da Ação Social Integrada doPalácio do Governo, dirigida pela pri-meira-dama, Elcionc Barbalho. ajudou adespertar o interesse das prostitutas do

interior, aumentando o numero dc parti-cipantes no encontro. "Isso

permitiráuma melhor compreensão das diferençasentre os prostíbulos da capital e do inte-rior c a entender o significado da prosti-tuição no Brasil, especialmente na Ama-zònia", explica a presidente do Gcmpac.

O Gcmpac cadastrou para o encontro60 mulheres, aumentando o número dcsuas filiadas para mais de 3JOT prostitu-tas Segundo Maria de Lourdcs, ela seapresentava ás mulheres contando quefoi prostituta durante 35 anos e as convi-dava para o encontro. As que aceitaramo convite receberam passagens de ida evolta, além de CrS 2.000,00 para as des-pesas dc viagem.

A socióloga Gabriela Silva Leite, quedirige o projeto Prostituição c DireitosCivis, do Iser (Instituto dc Estudos daReligião), no Rio, estará presente a eon-vite do Gcmpac e do governo do ParaResponsável pela organização de três ou-tros encontros, ela diz que este represen-

Frigoríficos vendiam carne com

certificados de inspeção falsos

( \MPO GRANDE-| O Ministérioda Agricultura suspeita que pelo menos12 frigoríficos de Mato Grosso do Sulestão comercializando carne clandestina-mente para outros centros consumidores,como São Paulo. Rio de Janeiro e Para-na. Na semana passada, foram autuadasas empresas Fngomar, de Maracaju. cFrigolop. de ferreiros, acusados de fá|si-ficarem o certificado do SIF (Serviço deInspeção Federal) c a assinatura do ins-petor sanitário do ministério. Com a aju-da da Secretaria Estadual de Fazenda, osetor dc inspeção federal iniciará umadevassa nos frigoríficos, a partir dc hoje.A venda Clandestina da carne foi desço-berta depois que o estado apertou a fis-calizáção em Porto'XV de Novembro, 11,1divisa de Mato Grosso do Sul com SãoPaulo.

"Com o cruzamento dc informaçõesentre a fazenda c o ministério, foi possi-vel detectar os meios ilícitos euc vinhamsendo praticados ha muito tempo Trata-se. na verdade, de uma máfia da carne",informou um alto funcionário da delega-

cia local do Ministério da Agricultura Ofrigorífico I rigolop. um dos cinco maio-res de Mato Grosso do Sul. vendeu 11.1ultima sexta-feira 14 423 quilos dc carnebovma para São Paulo, sem ter autoriza-çüo para comercializar o produto fora deCampo Grande. Seus proprietários, JoséCarlos 1 opes. Juartv da Silva e Savon.i-ra. Marta Moraes. foram presos pelaPolicia Federal c liberados mais tardecom o pagamento de uma fiança de CrS600 mil.

Ao vasculhar a contabilidade do I n-golop, a Policia Federal encontrou umcanmbo falso do SIF, que é colocado nacarne apos inspecionada, e guias forneci-das pelo Ministério da Agricultura ini-pressas na gráfica Mil Tipos Ltda.. nestacapital. "Os donos do frigorifico já esta-vam tão acostumados a burlar a fiscali-zaçâõ que, ultimamente, pediam os servi-ços á gráfica já cm seus nomes", disse osupenntcndente rccional da Policia Fe-deral, delegado Roberto Alves "Essesfrigoríficos estão prejudicando o estado.

que já tem resistência do Mercado Co-mum Europeu para exportar sua carne.Pninciro veio o uso de hormônios, paraacelerar o crescimento do boi c, agora. .1falsificação do SI! ls-,o ja é coisa deQuarto Mundo", critica Alves.

() proprietário do Frigomar, Gcdmil-son Antônio Lima, continua preso. AJustiça negou-lhe a fiança por ter antece-dentes criminais. Além de iniciar investi-gaçÔÈs na contabilidade dc outros 10 ou12 matadouros, na capital e no interior, apolicia vai ouvir o suhínspctor da Dele*gacia Regional do Ministério da AgricuI-tura. Roberto Machado Soares, que po-de estar envolvido nos negócios ilícitosdo Frigolop. I 01 encontrado junto com adocumentação do frigorífico um carimbodo inspetor, usado para liberar as guiasdo SIF. com assinatura falsa O setor deinspeção federal da delegacia garante queRoberto Machado não tem nenhum en-volvimento com o caso. O I rigolop vi-nha vendendo carne para São Paulo cParaná há quatro anos.

ta uma grande vitoria, porque as nuilhe-res organizaram tudo so/inha-s.conseguindo ate o apoio do estado. 6a*'bricla e também uma ex-prostituta que.na década dc 70, levantou debate sobre aprostituição no pais argumentando queas prostitutas não são necessariamentevítimas da sociedade e devem lutar porseu direito á cidadania. , ,

ütna das grandes dificuldades cnfretKtadas por essas profissionais, segundoGabriela. e a própria legalização de suasassociações. que, apesar disto, já existemcm Porto Alegre, Fortaleza, Rio de Ja-neiro, Governador Valadares. Campinasc Belém. Embora a prostituição não sejacrime no Brasil — segundo o CódigoPenal, ilegal e manter casa de prostitui"çáo c fazcr-sc sustentar por quem exercea profissão —, as autoridades não acçi-t.un o tcnno prostituía no registro dasassociações, sob o argumento de que ferea moral e os bons costumes

?iao mata

tres pessoasem Salvador

SALVADOR — Uma pequena f:r-brica dc fogos de artificio explodiu, nestefim de semana, no município de l.iciniude Almeida, a "43

quilômetros de Salva-dor A explosão matou três pessoas Ge-nésio Oliveira, sua mulher Maria Oliva-ra e o filho do casal, Antônio Franciscode Oliveira A família fabricava aitesa-nalmentc fogos de artificio em casa. paraaumentar a renda durante as festas jttnirnas \ explosão destruiu totalmente .1casa. Os tres corpos foram atirados muuto longe c totalmente desfigurados com aviolência da explosão. As autoridades deLictmo de Almeida ainda não sabem oque provocou o acidente

Durante os meses que antecedem 'ásfestas juninas, e muito comum, no inte-'nor da Bahia, famílias de lavradores la-bnearem artes;malmente fogos de artijj.1cio. montando pequenas fabricas cmcasa. Neste periodo, são registrados va-rios acidentes com mortes, Há 15 dia>.em Jitaúna, a 5S7 quilômetros de Salva-dor, 13 pessoas morreram com a cvpl<>-.são de uma caminhonete carregada 'dofogos de artificio. Cerca dc 15 casas-localizadas num raio de 200 metros, fica-ram totalmente danificadas.

Fraudes na educação são contestadas

Empresas negamaeusações feitas

por Chia rei li

Clotiér /Vri.vMg.s

BRASÍLIA — As tentativas de

fraudes por parte de empresas eescolas no fornecimento de bolsas deestudos do programa Salário Educa-ção, anunciadas pelo ministro daEducação! Carlos Chiarelli, não pas-sam de pequenas irregularidades, maspoderão deixar menores carentes detodo o pais sem estudos. Essa é aúnica novidade no caso das tentativasde fraudes anunciado c apresentadoao presidente Fernando Collor, aodelegado Romeu Tuma e ao Tribunalde Contas da União pelo ministroChiarelli. Entre as empresas aponta-das como fraudulentas estão a Vile-jack lndustnal. do ex-deputado fede-ral pelo PMDB Alexandre Machadoc a Fiação do Nordeste do Brasil S.A.(Finobrasa), que tem como diretor-superintendente Nahme Jereissati,primo do ex-governador do Ceará,Tasso Jereissati.

O ministro 3ponta como fraudesirregularidades levantadas pelos au-ditores do ministério nos estados doRio de Janeiro, São Paulo, Ceará,Bahia e Rio Grande do Sul, que leva-riam a União a perder mensalmenteCrS 9 milhões ou CrS 100 milhões porano. O Instituto Presidente Médiade Fortaleza, Ceará, por exemplo,que foi apontado como um dos frau-dadores do Saláno Educação, deverádeixar de alfabetizar 84 alunos bolsis-Ias do pré-eseolar, filhos dc operáriosque ganham até um salário mimmo.Isso porque, de acordo com o Minis-tério da Educação, esses alunos nãotêm direito a bolsas de estudos quesomente são permitidas a estudantesdo primeiro grau. "Isso não é fraude.O ministro pode até dizer que estoucometendo uma irregularidade, masfraude não", defendc-sc a diretora daescola Anécil Feilosa.

"Fraude é uma coisa muita séria,t enganar, papear, enrolar alguém.Admito que o ministério use o termoirregularidade. Se quiserem me punirtudo bem, mas isso não vai mudarmeu ponto de vista. Aqui na minhaescola eu tenho o costume dc darreforço ás crianças para ingressaremna I' serie. Eu estou educando. Acriança para entrar na I' séne temque estar preparada. Fizemos teste desondagem nos alunos, sendo 84 delesbolsistas, e chegamos á conclusão dcque não estavam preparados. Issonão é fraudar. Estou desestimulada atrabalhar com o Salário Educação",

afirmou a proprietária do InstitutoPresidente Médici, Anecia Eeitosa,No relatório preparado pelos audíto-res do ministério, o instituto e apon-tado pela inclusão indevida de S4 alu-nos do pré-escolar como bolsistas doSalario Educação Anécia afirmouque desde janeiro a escola não recebea verba relativa aos bolsistas.

Ajuda ileçal — Tambémapontada como Iraudulcnta, a em-presa Predil Imóveis Ltda., do Rio deJaneiro, deixará dc atender três me-nores carentes que, por não lerempais trabalhando na empresa, nãopodem se beneficiar das bolsas deestudos. O proprietáno da Prcdil temdireito a 20 bolsas, com o pagamentoregular mensal do seu imposto doSalário Educação (2,5% da folha depagamento), só utilizando cinco. Apedido de um funcionário, cie decidiufornecer bolsas a três estudantes ca-rentes cujos pais não têm vínculoscom empresa, sem saber que, assim,estava cometendo irregularidade,apontada como fraude pelo ministé-no.

Um dos proprietários da Prcdil.empresa com cerca de 50 funciona-rios, Osvaldo Graça Couto, informouque o seu objetivo ao fornecer as trêsbolsas a estudantes carentes era ape-nas o de ajudar. "Isso não é fraude. Oobjetivo era a caridade. Os auditoresquando foram fazer a inspeção naescola onde estudam os alunos cons-talaram a irregularidade. Nos nãosabíamos que não podiamos fazeraquilo. Agora, o colégio vai nos for-necer uma declaração informando areal situação da empresa com a escolac os três meninos deixarão dc serbeneficiados", explicou Osvaldo.

A Fiação do Nordeste do BrasilS.A. (Finobrasa), com 2.800 funcio-nários, é acusada no relatório dosauditores de informar número de boi-sistas da empresa superior as vagaspermitidas. "Em função do montanteda sua folha de pagamento nos mesesde janeiro e fevereiro de 1991, a gera-çáo dc vagas a ela (Finobrasa) permi-lida é de 725. Entretanto, a empresainformou 999 bolsas, com excesso dc274, o que corresponde a um prejuízoá Fazenda Nacional da ordem de CrS608.000,00 por mês", afirma o relato-no do M EC.

O diretor administraiivo-financei-ro da Finobrasa. Augusto César Li-ma de Oliveira, informou que as in-formações contidas no relatório nãocorrespondem á verdade. Ele e.xpli-cou que 3S bolsas dc estudos são dis-tribuidas no mês de dezembro. Dedezembro a janeiro, as bolsas de estu-dos subiram de CrS 900 nnl para CrS2.200 e a folha de pagamento da cm-presa não acompanhou esse aumen-to. reduzindo, cm conseqüência, o

número de bolsistas. "Foi uma preei-pitação muito grande dos auditores.Eles chegaram aqui «11 março c pega-ram como més-base para seus cálcu-los o de janeiro Realmente existiu aqueda 110 número de bolsas com oaumento do seu valor 110 mês de ja-neiro. Nenhuma legislação diz quejaneiro e o mês base para o cálculodas bolsas de estudos. A empresa esteano ainda não oficializou ao ministé-rio o número de bolsistas c os audito-res se basearam no número do anopassado", afirmou Augusto César 11-ma de Oliveira.

Surpresa — Por sua vez. o ev-deputado federal Alexandre Macha-do afirmou que foi pego de surpresacom o relatorio do ministério. Elesolicitou aos seus diretores um levan-lamento completo da situação da em-presa Mas de uma coisa está convic-to: não houve fraude E explica: "Sepor acaso houve atraso no recolhi-mento do Salário Fducaçáo nos me-ses dc janeiro, fevereiro e março, issoe fraude? E a mesma coisa que atrasaro pagamento do Imposto de Renda.O ministério pode ate dizer que esta-mos em situação irregular por atrasono pagamento, mas fraude isso não."A empresa do ex-deputado e aponta-do 110 relatório por "geração de des-pesas para os cofres públicos semqualquer recolhimento do salárioeducação, no exercício corrente".

Já o Centro Educacional Maré-ehal Rondon é acusado dc fraude por"Apresentação de 534 bolsistas quenão fazem jus ao beneficio, por faltade vinculo dos responsáveis com asempresas. O diretor administrativo,Luiz Fernando, sem querer fazermaiores comentános. explicou que osetor jurídico da escola está estudan-do o assunto para tomar as providen-cias. "O que eu posso dizer e que nãohavíamos recebido nenhum dinheiroaté agora relativo ao pagamento dcbolsas de estudo", disse cie.

No Rio de Janeiro, a divulgarãodo relatório pelo Ministério da Edu-cação poderá levar uma escola, a So-ciedadc Educacional lego BonfimLtda, localizada em Parada de Lucas,a fechar suas portas. Isso porque,quando a auditoria foi realizada, aescola estava mudando de proprietá-rios. "Infelizmente, assumimos a es-cola justamente na semana em que osauditores estiveram aqui. Esse relato-rio está nos atrapalhando muito, jáque estamos num trabalho de refor-titulação da instituição", afirmouuma das proprietárias, a professoraCláudia Regina. A escola é acusadapelos auditores de apresentar "notade prestação de serviço correspon-dente a 815 bolsistas, quando a capa-cidade máxima do estabelecimento éde 240 alunos c foram encontradossomente 28".

Ministro mandou

sustar bolsasFoi no último dia 10 que o minis-

tro da Educação, Carlos Chiarelli,chamou a imprensa ao seu gabinetepara informar a nova tentativa defraude no Saláno I ducação, no siste-111a de bolsas de estudos, e anunciar a ¦pnmeira providência tomada' "Estasuspenso cm todo o pais, por 30 dias.o pagamento das bolsas de estudosfinanciadas pelo sistema de manuten-çàfO de ensino do Fundo Nacional dcDesenvolvimento da Educação." Pa-ra tomar a decisão, o ministro se""""baseou no relatorio da auditoria rca-lizada por amostragem nos estadosdo Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia.Ceará c Rio Cirande do Sul. em10.514 bolsas, 7,84% dc um total de, . .134.124 concedidas. Nos estados da .Bahia e Rio Grande do Sul "não se „ev idcnciou irregularidade".

Pelo relatório, os auditores cons-talaram 3 715 bolsas irregulares,"35.35% da amostragem, com prejuí-/o ao Tesouro Nacional da ordem deCrS 8,25 milhões mensais, ou CrS 99milhões por ano, "A auditoria reali-/.ida constatou, por unidade da fede- 'ração visitada] o envolvimento frau- "dulento de empresas e escolas", diz orelatório.

Depois dc anunciar a suspensãodo pagamento das bolsas, o ministro. ¦informou ter enviado toda a docu-mentaçáo com as fraudes á PoliciaFederal para as devidas investiga-ções. No momento, a Policia Federal 1faz uma avaliação da denuncia do"ministro para saber se tem procedén*'cia. O passo seguinte do ministro foivisitar o presidente do Tribunal deContas da União, ministro Adhcmar"Ghisi, para também lhe entregar o'relatório c pedir para que acompanheo processo, avalie o trabalho do nn-nistériò e ofereça sua contribuição,uma vez que o 1'CU c "a instituiçãomais credenciada c mais qualificada ,.para nos dar o apoio necessário".

Durante sua vi-ata ao tribunal, oministro anunciou nov as medids que ..estão sendo tomadas pelo MEC paraevitar outras tentativas dc "fraudes",como. por exemplo, a rigorosa fiscali-zaçáo nas 200 mil bolsas cm todo opais e a descentralização dos pedidos •de bolsas. Do presidente do Tribunaisde Contas da União, o ministro Chia-rellt recebeu um elogio: "As provi-dências antecipadamente tomadaspelo ministro Chiarelli já demons-"tram uma certeza preliminar, a de que

'já há uma ação real no sentido dcadoção de fatos que evitem prejuízo ánação, como foi feito, c para que osresponsáveis sejam punidos." (C.P.)

D™ LILIA ORTIGÃO TAVARES LEMOS

(1 ANO DE SAUDADE)

JL Heloísa Helena, Andréa, Gustavo e Guilherme convidam para a1 Missa de 1o aniversário de falecimento de sua filha, irmã e tia,

I LILIA, a ser realizada HOJE, dia 29 de abril, às 18 horas, naIgreja de São José da Lagoa, à Av. Borges de Medeiros, 2735

(Lagoa).

GIL DE BARROS MELLO Avisos Religiosoq;7* DIA _. .

e Funebres 1f Sua esposa. (Mhos, irmaos, sobrinhos e primos pgradecem as Pa„pubiicacsode»euanuncio. ¦¦

Ti man if estates de pesar e convidam para a Missa de 7 Diaque maniemosumsemcodeaiendimenti-"! f.irao celebrar na prdxima 3?-feira. dia 30, as 11 00 horaS, na dire,0pei0steieiones ~:-':

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Fraudes na educa^ao sao contestadas

Empresas negam afirmou a proprietiria do Instituto numcro 5c bolsistas. "Foi uma preci- i 1nmtcar ?. /"»//,, Presidents Medici, Anecia Feitosa. pitacao muito grandc dos auditores. .MllllStrO ITltlllClOllilLUSdiyOLS ILlias No rclaiorio prvparado pelos atidito- lilcschegaram aqui efflmarcoc pega- . , j inor Clliarelli res do mimsterio, o instituto e apon- ram como mcs-buse para scus calcu- SUSlUI DOlSilS' tado pcia inclusao indevida de 84 alu- los o dc janciro Realmente e.xfstiu i „ „ , ,,i,,„,, i,, in ^ ' '

... , nos do pre-vscolar como bohMas do queda no niimero de boKas com . . i'...-' 1 ..t Vlmr-th(.leber I rttxrdi's Salario EducaCao. Anecia afirmou Lncnto do seu valor no mes de ja-que desde janciro a escola nao reccbe 'peiro. Nenlutma legislated di/ que ' ,nrlrm.r , nov-i imtTtivi <ll»

BRASILIA — As tenia tivas de a verba relativa aos bolsistas. Janeiro e o mes fase para o calculd f' ' ¦ ' c i- ' . i

fraudes por parte de empresas Ajuda ile^al — Tambcm dasbokisdciMudos A cmprcsa estc ,i, u,|'i. tr ii r . a l. i ~ ? i. , niU UC DGlSttS UC CSlUQOS, C iinuniKlF A"cscolas no fornecimcnto de bolsas dc apontada como iraudulenta, a cm- ano amda nao olicializou ao mmistc- nnmMr. nr n.a.n -n hnn<|r ,•cstudos do programa Salario Hduca- prcsa Prcdil Imovcis Ltda., do Rio dc rio o niimero dc bolsisias c os audito- suspense todo o pi is nor 30 dns<;ao. anunciadas pelo ministro da Janeiro, deixara dc atendcr trcs me- rev se basearam no numero do ano . „,, s„,/ J,, s'

. ... o pa came Mo u.is m>l>as cie c^iuuos.ducai;ao, Car os Chiarelh, nao pas- Itpres carentes que, por nao tcrem p.tssado . alirmou Augusto t csal 11- ¦.sam de pequenas irregularidades, mas pa.s trabalhando na cmprcsa, nao Ina de Oliveiia. SSi S tSIpoderao deixar menorcs carentes de se k-neftcinr das bolsas dc Surpresa - I or sua vxv o ex- MVo|v menS da Fduoido ' IVtodo o pais scm estudos. Essa e cstudos. O propnetario da Prcdil tem deputado ledcraI Alexandre Macha- decisao o ministro sr—"iinica novidadc no caso das tentativas dircito a 20 bolsas, com o pagamcnio tlo afirmou que foi pcco de surprevi 4 1

k'htorio di luditori-i re i- *dc fraudes anunciado c aprescntado regular mensal do seu imposto do com ° rclaiorio do mimsterio. He i .. < „ imoMnecm nos es'tadosao president Fernando Collor, ao Salano Bduca^o (2.5% da foil,, dc sohatou aos seus dirctores um cvan- tot"dclegado Romeu Tuma e ao Tribunal Pimento), so utih/ando cinco. tamento com^lo da situapao da cm- J1 Rl°

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jack Industrial, do c.Ieputado fede- com «"«W wk'r ^ ~ , f C Idenaou WuEidSc"i ,j« niir\n Ai/»vinrin» mcstaNd comclcndo rrcgu aridade. scs de Janeiro, !t\t.ruroc marso. isso -

fflKS apontada como fraude ^lo ministe- e fraude? L a mesma coisa que atrasar "-latono os auditorcs cons-c a Fiacaodo Nordeste do Brasil S.A. n'0 ' 0

pacamento do Imposto dc Renda. ,v '15 boKas '"cgulares. -(Finobrasa), que tem como dircior- Um Jos da Paxil| u mrnister 10 Pode ate d,/er que esta- da amostragem. com prcjm-supcrin.cndente Nahmc Jereissati, >^ de » funcona- mos cm situa«5oIrregular por atraso 1 ^-uro

Saconal da ordem def 1 ,d0 evgowrnador do Ceara, no' G C0U[0- rnfonnou „o pagamcnio, mas fraude isso nao." <¦ * ?-25 ni.lhoes mensais ou GrS 991 asso|erelsiU- que o seu objetivo ao fomecer as trcs A emprcsa do ex-deputadq c aponta- por ano. A auditor,a rc.ili-

O ministro aponta como fraudes bolsas a estudantes carentes era ape- do no rclaiorio por "gcracao dc des- zad? vonstatou. por unidade da Icdc-irrcgularidades Icvantadas pelos au- nasodeajudar. "Isso nao e fraude. pesas para os cofres publico^ scm r^J0 v,s.ltada- 0 cnvolvimento Irau-ditores do ministerio nos cstados do objetivo era a caridade. Os auditores qualqxier recolhimento do salario uulcnto dc empresas e cscolas , di/. oRio de Janeiro, Sao Paulo, Ceara, quando foram fa/cr a inspevao na educacao, no cxercicio corrcnte". rclaiorio.Bahia c Rio Grande do Sul. que leva- cscola onde estudam os alunos cons- JA o Centra Educacional Mare- Depois dc anunciar a suspensaoriam a I'niao a pcrder mcnsalmcnte taiaram a irrcgularidade. Nos nao chal Rondon e acusado dc fraude por do pagamento das bolsas. o ministro. ¦CrS 9 milhoes ou CrS 100 milhoes por sabiamos que nao nodiamos fa/er "Aprcscntacao de 534 bolsistas que informou tcr enviado toda a docu- ¦ano. O Instituto Prcsidcnte Media. aquilo. Agora, o colegio vai nos for- nao fazem jus ao bcneficio, por falta mcnta?ao com as fraudes a Policiade Fortalc/a, Ceara, por cxcmplo, ncccr uma declara^o informando dc vinculo dos re|8bnsavcis com as Federal para as devidas tnvestiga-que foi apontado como um dos frau- real situa^ao da emprcsa com a escola empresas. O dirctor administrative, v°es. No momento, a Policia Federal •dadores do Salano EducaCao, devera c os trcs meninos deixarSo dc ser Ltiiz l ernando, scm querer fazer la/ uma avahacao da dcnuncia do""'dcixar dc alfabcti/ar 84 alunos bolsis- bencficiados", explicou Osvaldo. maiorcs comenianos. cxplicou que ministro para saber se tem proceden-"tas do pre-cscolar, filhos dc operarios A Fiacao do Nordeste do Brasil sctor juridico da cscola esta estudan- cia. O passo scguinte do ministro foique ganham ate um salario mimmo. S.A. (Finobrasa), com 2.800 funcio- do o assunto para tomar as providen- visitor o presidente do I ribunal dcIsso porquc, de acordo com o Minis- n.irios, e acusada no relatorio dos cias. "O que cu posso di/cr c que nao Contas da Uniao, ministro Adhemar ^lerio da Educa;3o| esses alunos nao auditores de infonnar numero de bol- haviainos reccbido nenhum dinhciro Ohisi, para lambcm Ihe cntrcgar otem dircito a bolsas de estudos que sistas da cmprcsa superior as vagas ate agora relative ao pagamento dc rclaiorio c pedir para que acompanhcsomcnte sao pcrmitidas a estudantes pcrmitidas. "Fm funcio do montantc bolsas de cstudo". dissc cle. o processo, avalie o trabalho do nn-do primciro grau. "Isso nao t fraude. da sua folha de pagamento nos ureses Rio dc Janeiro, a divulgaijaq nisterio c ofercca sua coniribuiyao.O ministro pode ate dt/er que cstou dc janciro e fevcreiro de 1991, a gera- do rcl.itorio jvlo Mimsterio da F.du- uma vc/ que ollUc "a instituivao .coinetcndo uma irrcgulandade mas $ode vagas a ela (Finobrasa) permi- carao poocra levar uma cscola, a bo- mais credenciada c mais qualificadafraude nao". defcnde-sc a dirctora da tida e de 725. Entretanto, a cmprcsa ?,cB9e ' ducacional I ego Hontim para nos dar o apoio ncccssanO;',escola Anecia Feilosa. informou 999 bolsas com exccsso dc

j^tas.^so' ^Se. Durante sua vis,la ao tribunal, o"Fraude c uma coisa muita seria. t'r4,0^"e«ontspoMea um prejui/o qium|0 a aulitoria foi rcalizada ministro anunciou novas mcdids que.fe cnganar, papcar, cnrolar algucm. ??« esco!a cstava mudando de propricta- «"do tomadas pelo MF.C para .Admito que o ministerio use o termo wS.tAW.uu por mes , aurma o rviato- rjos ••|nfeiizmenle assUm,mos a os- evitar outras tentativas dc "fraudes .irregularidadc. Se quiscrem me punir n0 jJS

"| cola justamentc na semana cm que os como, por excmplo. a ngorosa fiscali-

tudo bem. mas isso nao vai mudar O dirctor administrativo-rtnancci- auditores estivcram aqui. Esse relate- K>?ao nas 200 mil bolsas em todo omcu ponto de vista. Aqui na minha ro da Finobrasa. Augusto Cesar Li- rio esta nos atrapalhando muito, ja pais c a desccntrali/a^ao.dos pedidoscscola cu tenho o costume dc dar ma de Oliveira, informou que as in- que cstamos num trabalho de refer- de bolsas. De presidente do I ribunal— -rcforve as crian?as para ingressarem formas'des contidas no rclaiorio nao mulatto da instltliiv'ao", afirmou de Contas da Uniao, o ministro Chia- •na l| scric. Eu cstou educando. corrcspondem a vcrdade. Lie expli- uma das IroprictArias, a professora rc_"' reccbeu urn clogio: "As provi-crianca para entrar na I' scric tem cou que 3S bolsas dc cstudos sao dis- Claudia Rcgina. A escola e acusada dcncias antecipadamcntc tomadasque estar preparada. Fizcmos teste de tribuidas no mes de dc/embro. De pelos auditores de aprescntar "nota Pc'° ministro Chiarelli ja demons-"'sondagem nos alunos, sendo 84 deles dczembro a janciro. as bolsas dc cstu- dc prcstaijao dc scrvico correspon- tram uma ccrtcza prcliminar. a deque 'bolsistas. e chegamos a conclusao dc dos subiram de CrS 900 mil para CrS dente a 815 bolsistas, quando a capa- jA ha uma acao real no scntido dcque nao cstavam preparados. Isso 2.200 e a folha dc pagamento da cm- cidadc maxima do estabclccimento ado?5o de fatos que evitcm prcjuizo Anao e fraudar. F.stou desestimulada presa nao acompanhou esse aumen- de 240 alunos c foram encontrados na?ao, como foi fcito, c para que os jj(trabalhar com o Salario Educate", to. redu/indo. cm conscqiicncia, o •. somcnte 28". responsjveis scjam punidos." (C.P.)

JORNAL DO BRASIL Ciência/Meio Ambiente segunda-feira, 29/4/91 ? 1" caderno n 15

prega nuidmgqs urgentes c radicais

Robert Cooke

I * "'"" Astronomos do obscrvatono dc Arcci-Mp/p:^.;! '* V.-' ' -^jMSwllll! bo. cm Porto Rico, dcscobriram um par dc

i 1 ¦' ?:;1'tj.#|^^Mr '^^^ryjraMgstpHM cslrclas dc neutrons que podcra scr usado»§& ; C/fl H

para tcstar a icona da rclalividadc dc'?:•': ¦•--*i:^^^hj Einstein. As duas cstrclas tern 9,6 quilo-

mctros dc fiametro c giram uma ao redor^HH da outra. uma vti a cada dez horas, sepa-

radas por uma distancia dc 900 mil quild-| '>HVrf,$I metros. Uma das cstrclas e um pulsar, queT'f/'ifQp1;''^ irradia sinais dc radio ultraprccisos a cada

~ ";^r;^— |§p "A grandc novidade c que essas cstrc-

g* . ;:>^;!:^0^ las, tao proximas c dc grandc massa, po-,.<V • (fer.&)K, derao mostrar cfeitos prcvistos pcla teoria

. ,..V-<:> •, :. ^¦:'1.;i'Csfe;i3'^ de Einstein", comcntou o astronomo¦j''1.' ','

,••«.'.#»Alcksander Wolszczan. Com sua grandc',* ••52?'"' .'>":/(*4^%^| massa c pequcno tamanho, as duas cstrc-• ' (H ; las giram com velocidades proximas a da•> '!^\•'¦' •* luz(300milquilomctrospor segundo). Os'

^11 ". ?] cicntistas podcrao calcular c. cntao. medirlj-.-4 dirctameme como as cslrclas expelem a

* I3T y\~~* \ * N*?'j Einstein prcviu que a graviiacao scJfftt

°> * *i5| |LV • ,'"•'! propagana cm ondas. Se isso for vcrdadc,'¦"¦« ft-""''-—-¦¦ «'~':4 a distancia entre as duas estrelas deve^•d»r

r--' -y''/^:k diminuir alterando as pulsacocs dc radio-"2f f/J •: f .•' •• ® ——• emitidas pelo pulsar. Isso podc scr acom-if fs> / ,' ;> \ panhado pelos astronomos na Terra. "A

jtf. V ^ • ' ';••• coisa c rcalmcntc emocionantc", comen-y~.~ J5T^

'-J. -i tou o astronomo Jonathan Gnndlay. do^JVJ

' „A Ccntro de Astrofisica Harvard-Smith^

j" 'r •: ;!£ niano dc Cambridge, Massachusetts. Cro-

•fit ."X?!r f . i'0M nometrando a orbita das duas cstrclas, os: " s - l-i ¦ '

S% cicntistas podcrao detcrminar sua massa c"T^.* F' calcular a for?a gravitacional nccessana• ., 'J para mantc-las unidas.r" ¦¦ '

^ ~ •'¦- Um sislcma binario scmelhantc. comcstrclas um pouco maiorcs c mais scpara-

!r^l' das, foi encontrado ha dez anos pclos"• astronomos Joe Taylor c Richard llulsc,f i ;; da Universidade de Princeton. Ele forne-

{ - Mr,' ecu as primciras medi^des da alicraijao dc: orbitas por cmissao de cncrgia gra\iiacio-A mire leva ao cspaqo rarios satelites militarvs na|. As novas estrelas estao a 1500 anos-

luz da Terra (um ano-luz c igual a 9,5va no espaço vários

Discovery transporta sistema

para detectar míssil nuclear

CABO CANAVERAL — Os setetripulantes do ônibus espacial Dis-covers entraram finalmente em ór-bitaj depois de dois meses de atraso.A espaçonave foi lançada às Sh33 deontem, levando um sistema de de-tecçâo de mísseis do programa Gucr-rti nas Estrelas. Houve um atraso de32 minutos na decolagem quandoum dos gravadores de vôo do Disco-very começou a funcionar mais cedodo que se esperava. Os técnicos des-cobriram que o defeito era no grava-dor c não na espaçónave, e os astro-nautas receberam autorização parapartir

Sob o comando de Michael Coatse do co-piloto Blaine Hammond, oDiscovery subiu num céu sem nuvensaté atingir sua órbita, a 257 quilòme-tros de altura. Trata-se do segundovôo de um ônibus espacial em menosde um més e o 40° da história daNasa. "Tudo

parece estar bem", disseCoats pelo rádio, assim que a navechegou ao espaço. "Temos aqui emcima um bando de crianças numa lojade doces, fazendo uma festa" comen-tou o comandante

Trata-se da primeira missão mili-tar tripulada que não é classificadacomo secreta. O objetivo é testar osdetectores de mísseis dos futuros in-terceptadores orbitais do sistema dedefesa contra foguetes nucleares. Osistema, chamado de Cascalho Bri-lhante. seria uma versão espacial dosmísseis Patriot, que derrubaram osScuds iraquianos durante a guerra doGolfo Pérsico.

Ao contrario dos Patriots. queeram lançados de estações terrestres ese orientavam pelo radar, o CascalhoBrilhante usará uma tecnologia mui-to mais sofisticada. Os antimisseis fi-carào estacionados cm órbita e serãoorientados ao encontro dos mísseisinimigos por sistemas de detecção óti-ca. São pequenos telescópios, comsensores de calor, que detectam orastro de gases quentes deixado pelosfoguetes inimigos, t esta tecnologiaque será testada durante o vôo doDiscoverv.

Cabo Cnnaveral — Reuter

No decorrer do vôo, os astronau-tas lançarão no espaço cinco peque-nos satélites, inclusive trés que solta-rào vários tipos de combustível defoguete. Outro satélite fotografará aschamas do escoamento do ônibusespacial, de uma distância de dez qui-lòmetros. quando a nave acionar seusmotores de manobra no espaço.

Outros instrumentos comerão da-dos sobre o ambiente espacial e a

atmosfera da Terra. Isso ajudará osfuturos antimisseis a distinguir seusalvos em meio á escuridão do espaço,ás cores brilhantes do planeta Terra eaté em meio ao brilho fantasmagóri-co de uma aurora boreal." A deíéc-çào dos alvos é a parte mais difícil dadefesa estratégica", disse o especialis-ta Michael Griffin. Se tudo correrbem. a missão termina na próximasegunda-feira, com um pouso na baseaérea de I'dward\ na Califórnia.

Estrela dupla

permite testar

relatividade

Robert CookeNewsday

Astrônomos do observatório de Arca-bo. cm Porto Rico, descobriram um par dcestrelas dc ncutrons que poderá ser usadopara testar a teoria da relatividade dcEmstcin. As duas estrelas têm 9,6 quilò-metros de diâmetro e giram uma ao redorda outra, uma vez a cada dez horas, sepa-radas por uma distância dc 900 mil quilò-metros. Uma das estrelas é um pulsar, queirradia sinais de rádio ultraprccisos a cada37,9 milésimos dc segundo.

"A grande novidade c que essas estre-Ias, tão próximas e dc grande massa, po-derão mostrar efeitos previstos pela teoriadc Einstcin", comentou o astrônomoAleksandcr Wolszczan. Com sua grandemassa c pequeno tamanho, as duas estre-Ias giram com velocidades próximas à daluz (300 mil quilômetros por segundo). Oscientistas poderão calcular e. então, medirdiretamente como as estrelas expelem aenergia gravitaeional.

Einstcin previu que a gravitaçâò sepropagaria cm ondas. Se isso for verdade,a distância entre as duas estrelas devediminuir alterando as pulsações de rádioemitidas pelo pulsar. Isso pode ser acom-panhado pelos astrônomos na Terra. "Acoisa c realmente emocionante", comen-tou o astrônomo Jonathan Grindlay, doCentro de Astrofísica Harvard-Snuthso-niano de Cambndgc, Massachusetts. Cro-nometrando a órbita das duas estrelas, oscientistas poderão determinar sua massa ccalcular a força gravitaeional necessáriapara mantc-las unidas.

Um sistema binário semelhante, comestrelas um pouco maiores e mais separa-das, foi encontrado há dez anos pelosastrônomos Joc Taylor e Richard líulsc,da Universidade dc Pnnceton Ele forne-ccu as primeiras medições da alteração dcórbitas por emissão de energia gravitacio-nal. As novas estrelas estão a I 500 anos-luz da Terra (um ano-luz c igual a 9,5trilhões de quilômetros) c não podem servistas a olho nu.

As estrelas de ncutrons são astros pc-culiares. produzidos pelo esmagamento deestrelas maiores que o Sol. A medida que aestrela consome os gases que a fazem bn-lhar, ela encolhe, desabando sobre si mes-ma. Sua matéria é esmagada até ficarreduzida a uma massa compacta de parti-cuias atômicas, chamadas ncutrons. A es-trcla fica com o diâmetro de alguns quilò-metros c uma gravidade muito intensa.Algumas emitem sinais de rádio c sãochamadas de pulsares.

Strong diz que

Rio-92 é a última

oportunidade de salvar o planeta

Greeiipeace

A Rio-')2 é a última chance que omundo tem para evitar uma catastro-fe'ambiental lie dimensões planetá-riás ito próximo século, bsta é a con-vicção maior do canadense MauriceStrong. ó2 anos, a maior autoridadeda ONl na Conferência das Nações1'iií'das sobre Meio Ambiente c de-se;tvolvimento (Rio-92). que retornahoje.ao Canadá após uma movimen-tada visita de uma semana ao Brasil."Sc não tomarmos agora decisões ur-gentes e radicais para mudarmos nos-so modo de vida sobre a lerra, difi-cilmentc poderemos evitar umacatástrofe ecologica para as próximasdécadas Hoje. esta ameaça e, de fato,mafor do que nunca", afirmouStrong ao JORNAL DO BRASIL,poucas horas antes de embarcar. Ohomem que vai presidir a maior con-fcréncía oficial da história.; a Rio-92.sentenciou que a única saída para ahumanidade reside cm um novo con-ceito: a eco-nomiti, "uma nova çcono-mia que incorpore a ecologia comofator primordial no processo de de-senvolvimcnto "

Um dos principais compromissosda Rio-92, segundo Strong, será erra-dicar a pobreza mundial. "Com osrecursos existentes atualmente noplaneta, e perfeitamente possível pro-pçirèionar uma boa qualidade de vidapara o dobro da população mundialdc hoje"; informa Para que isto setorne possível, é necessário, no critan-lo, que a Rio-92 seja o marco de umperíodo dc transição para a cco-no-mia, o inicio de um processo drásticodc alterações comportamentais. queabrangem do sistema de valores aosistema industrial. "O novo paradig-ma mundial neste momento, e a inte-gração da questão ambiental a todo oprocesso de desenvolvimento! desde afase do planejamento. Processos in-duslriais inteiros terão que ser refor-mulados".

O próprio Maurice Stronc temdúvidas sobre se esta transição irarealmente acontecer. Me consideraeste o grande desafio da Rio-92. masaponta o Japão como um exemploirrefutável de que a revolução ccológi-ca é economicamente vantajosa. "Os

japoneses reduziram significativa-mente seus níveis de poluição do ar eda água na última década e. ao mes-mo tempo, se mantém como uma dasmelhores performances econômicasdb mundo", lembra, usando comocontraponto a situação desastrosa daURSS c do Leste europeu tanto doponto-de-vista econômico quantoecológico. Com a cco-nomia, umanova hierarquia econômica se estabe-

iMaurice

tecera entre as nações a partir de umanova fórmula para calcular o PIB(Produto Interno Bruto), que passaráa contabilizar a depreciação do capi-tal natural

"1 spero que. ao fim da Rio-92. oPIB dos países ja não seja calculadocomo é hoje", adverte Strong. "Ini-cialmente. os danos ambientai^ serãocontabilizados através de um levanta-mento paralelo, para. assim que nos-sivel, serem definitivamente incluídosno calculo geral que afere o grau deDesenvolvimento dai jíatôes". proje-ta, ressalvando que seria pouco rea-lista esperar que a mudança fossecolocada em prática de uma só vez.

Da mesma forma, o Secretario-(ieral da Rio-92 não acredita que aCarta da Terra documento que irádeterminar novas condutas para ci-dadãos e governos —, a ser assinadaao fim da Conferência, tenha o poderimediato de sustar a transferência dastecnologias sujas (nocivas ao meioambiente) dos países industrializadospara aqueles em desenvolvimento,um dos mais graves problemas ecoló-gicos do Terceiro Mundo. "O

que aRio-92 vai marcar e o fato de que aespécie humana está ameaçada, e quenão tem muitas perspectivas de so-brevívencia se insistir nos aluais pa-dròes de comportamento", explica.Para Strong. esta mudança de com-

dinheiro para

a Antártica

Maurício CardosoCorrespondente

BUENOS AIRES — Os custos dapreservação ambiental na região antnr-tica são elevados, mas são legítimos.Esla e uma das principais conclusões dctécnicos da organização prcscrvacionis-tá Greenpcaçc ao encerrar mais umaexpedição dc inspeção c observação doimpacto ambiental causado pela pre-sctiça humana na Antártica. As conclu-sòcs da Grccnpcace foram apresentadasna Assembléia do Tratado Antártico,que estará reunida cm- Madri até ama-nhà para analisar a questão da explora-ção mineral na região, tema que divideos participantes cm dois grupos absolu-lamente antagônicos. "Esla e uma dcci-são fundamental para o futuro da An-lártica", explica o geólogo argentinoRicardo Roura, técnico da (ireenpeace.que propõe a transformação da Anlár-tica cm um parque mundial ecológico

Roura chegou a Buenos Aires de-pois de passar um ano na Antártica aserviço da organização ecológica AGrcenpcacc está presente na região comuma base permanente, onde se revezamSugiro militantes, c através das expedi-çoes do barco Góndwuna.

Segundo Rotira. os problemas queameaçam o equilíbrio ecológico antárti-co são dc diferentes naturezas. Dc umlado estão aqueles diretamente rclacio-nados com a presença humana, repre-sentados pelas cerca dc 50 bases dcdistintas nacionalidades, o turismo, apesca c a exploração mineral De outroestão os problemas decorrentes da di-námica ambiental global, como a con-taminaçáo local provocada por gases eresíduos provenientes dc outras partesdo planeta, t o caso da presença dcinseticidas (DDT) na neve c dos cloro-fluorcarbonos na atmosfera

"Por sua elevada capacidade dc rc-flctír calor, a Antártica é um dos maisimportantes controladores de tempera-tura na Terra", diz Roura, Neste senti-do. cie diz que o papel da Antártica emrelação á ecologia global é comparávelao da Amazônia, que é um importantegerador dc oxigênio.

Desta maneira, a Grccnpcace apóiaa proposta apresentada pela Austrália ca t rança, que proíbe dc forma definiu-va a exploração de minerais na Antárti-ca A outra proposta, patrocinada porJapão e Inglaterra, defende a proibiçãoprovisória da atividade mineira. "Pelasanalogias que se podem fazer entre aAmazônia c a Antártica, seria impor-tante que o Brasil votasse a favor daprimeira proposta", diz Roura.

portamento inclui a própria noção dcdestruição ambiental: "Não faz senti-do as pessoas 110 hemisfério Norteconsiderarem a derrubada de umaarvore uma agressão ecologica, senão estão dispostos individualmentea desistir de seus carros e de outrosconfortos, que contribuem cada vez.mais para impactos ambientais comoo efeito estufa".

Quanto a atual resistência do go-verno Bush cm fixar metas para aredução da emissão de gases causa-dores do eleito estufa sobre o qualos EÜÀ detém a maior responsabili-dade —. que poderia vir a ser o calca-nlutr ile Aquiles da Rio-92, Strongesta certo de que até o ano que vemeste problema será coisa do passado:"Os Ll:A já estão se dando conta dcque diminuir o efeito da emissão dcgases na atmosfera gera um retornoeconômico positivo".

Maurice Strong. que também pre-sidiu a Lco-72. cm Estocolmo, e hojenão se considera satisfeito com ocumprimento dos acordos então lir-niados, não acredita que o governobrasileiro vá abandonar a questãoecológica após o clímax da Rio-92:"A Conferência vai virar o Brasil decabeça para baixo, c será muito difícilreverter o estado dc |onscíér|çi:i ciuevai se instalar no país".

Astronomia e Astronáutica

Satélites captam os raios gania das estrelas

Gamastronomia — I

Agamastromiita é a parte da

astrofísica que estuda asemissões de raios gama. ou me-lhor, a região de mais alta energiado espectro eletromagnético. O li-mitc deste domínio e fixado con-vcncionalmentc na energia do fo-ton da ordem de 0.1 milhão deelétron-volts (fl.l McV), o quecofrespondc a uma radiação de10 metros de comprimento deonda ou 10 llz de freqüência.

A ailranmia gania constituio meio mais direto e por vezesúnico, para explorar os pontosdo universo nos quais ocoricmas maiores transferências dcenergia. Ela está melhor adapta-da aos estudos dos processosviolentos, explosivos, que inter-vêm nos fenômenos que ocorremdurante a evolução das estrelas egaláxias. Até recentemente,quando as primeiras emissões deraios gama foram detectadas, asdificuldades de natureza experi-mental dificultavam e limitavamo uso deste processo. Dc fato. cmvirtude dos comprimentos de on-da associados aos fotons gamaserem sempre muito inferiores asdistâncias interatómicas nos sóli-dos. era impossível refletir as ra-diaçôes gama bem como conccn-trá-las com detectores dc peque-nas dimensões, como se faz nasoutras regiões do espectro elctro-magnético, usando para estes finsdispositivos equivalentes aos es-pelhos esféricos. Para agravar asituação, convém lembrar que oscorpos celestes, mesmo os maispoderosos, emitem muito pou-cos fótons gama. Alem do mais,a atmosfera terrestre funcionacomo uma barreira que impede apassagem das emissões de altaenergia, como os raios gama, dctal modo que as pesquisas emgamastronomia sõ podem serefetuadas a bordo de balões es-tratosféricos, foguetes ou satéli-tes artificiais, que exigem longosperíodos de observação em virtu-de da pouca intensidade dos flu-xos recebidos.

As primeiras emissões deraios gama foram obtidas com osatélite Explorer 11, lançado em27 de abril de 1961 por umfoguete Juno 2 de quatro esta-gios. No entanto foi necessáriomais de um decênio para se ini-ciarem as efetivas descobertas 110campo astronômico, com o de-senvolvimcnto de técnicas espe-ciais de observação. O primeirosatélite a detectar os raios gamanas profundezas espaciais foi oOSO-3 — Orbiling Sular Obser-vatory J (Observatório Solar Or-bital 3), lançado em 25 de agostodc 1968 por um veiculo DeltaDSV-3C. O OSO-3 utilizou umcontador de cintilação que encon-trou emissões dc raios gama, par-ticularmente intensas, a 30 grausdo centro da nossa Via-Láctea.Na realidade, graças ao poder pe-netrante dos raios gama foi possi-vcl "ver" o centro da nossa galã-xia através dos gases c poeirasque o envolvem. Mais tarde, em16 de novembro de 1972, o satéli-te Explorer 48, também conheci-do como SAS-B Small Astro-nomy Suielhtc-2 (Satélite Astro-nómico Pequeno 2) — , foicolocado cm órbita com uma cá-mara de detecção de raios gamadc enorme energia na faixa de 20a 100 milhões dc elétron-v olts (20a 100 McV), detectando diversasfontes, dentre elas as dos pulsaresdas constelações dc Vela e Touro(Nebulosa do Caranguejo).

A técnica de observação deuso mais comum corresponde aanálise da interação dos fótonsgama com a matéria. Para asbaixas energias, inferiores a al-guns milhões de elétron-volts, osprocessos dominantes se ba-sciam no efeito foioelétrieo — oselétrons extraídos do espaço cir-cunvizinho do átomo são trans-feridos com o essencial da suaenergia - e no efeito Çompton —difusão do fóton com transfe-

réncia de energia c aparecimentode um elétron. Nestes dois casos,os elétrons resultantes podem sercolocados em evidência pelasemulações que provocam cm de-terminadas substancias, comonos cristais dc iodeto de sódioAssim, é possível fazer um tcles-cópio de raios gama colocando!se um cristal deste tipo por de-trás de um colimador que deli-mi Ia o campo de visão doinstrumento. Para as altas ençfjgias. superiores a alguns milhõesde elétron-volts. o processo sebaseia no eleito tios pares, segun-do o qual o fóton gama, ao p.is-s.ir nas vizinhanças imediatas de11111 núcleo atômico, se matcriali-/a em pares clétron-posítron.Assim e possível reconstituir adireção do fóton, provocandoa materialização no dispositivoque visualiza e mede a trajetóriados pares clctron-positron.

A partir de ©70.11111 levanta-mento sistemático do céu, comraios gama dc altas energias, foiiniciado com os satélites artifi-ciais norte-americanos Explorer¦is c continuado com o satéliteeuropeu COS-B, cuja longcvida-de permitiu estabelecer a primei-ra carta celeste no domínio dosraios gama de alta energia.

O satélite cientifico COS-II. cu-jo nome provem da expressão in- -|glesa Counic Ray Satellflc, foi co-locado em uma órbita muito ex-ccntriça ao redor da Terra(perigeu: 434km e apogeu:10l.57t)kni). em 9 de agosto de1975. pelo lançador Thor Delta,disparado de Western Tcst Range,1:1 A. com a missão dc observar asfontes extraterrestres de raios |a-ma. de energia supero» a 20 1111-lliòes de elétron-volts i20MeViCom este satélite, cuja missão foiconcluída cm 26 de abril de 1982,foi possível estabelecer a primeiracarta do céu nesse domínio espec-trai e descobrir a emissão de raiosgama dos quasares.

Os principais objetivos doCOS-B eram o estudo da estrutu-ra angular e do espectro energéti-co das emissões de raios gama noplano galáctico, medida do fluxoe do espectro energético da radia-ção isotrópica proveniente das re-giòcs de altas latitudes galácticasque se supõe serem de origemexteriores á Via-Láctca. bem co-mo a determinação do espectroenergético de todas as fontes de-tecladas c a pesquisa da variaçãode intensidade de certas fontesnum intervalo de tempo de curtoe/ou longo prazo. O estudo davariabilidade .1 longo termo dasfontes de raios X constituiu umobjetivo secundário.

O satélite COS-B compreendiaum único detcctor de raios, gamacuja concepção e realização ha-viam sido confiadas a um grupo delaboratórios denominado ('arava-ne Collaboration, constituído peloLaboratório de Pesquisas Espálciais de Lcyde. nos Países Baixos;pelo Instituto de física Cósmica deMilão, Itáljà; pelo Instituto de l i-sica Cósmica e lnfórmática de Pa-lernio. Itália; pelo Instituto MaxPlanck de Física Extraterrestre deMunique, Alemanha: pelo Serviçode Eletrônica f ísica do Centro deEstudos Nucleares dc Saclay,França, c pelo Departamento deCiência Espacil da Agência furo-péia, Estcc, Noordwijk. nos Pai-ses Baixos.

Em I9S5. o Caravane con-cluiu a redução final dc todos osdados obtidos em órbita, que fo-ram distribuídos para a comum-dade científica. Além destes va-lores foram fornecidos tambémos dados brutos, todos os fatoresde correção da sensibilidade ins-trumental c de ruído de fundo

Previsto inicialmente paradois anos, o COS-B so foi desa-tivado em 25 de abril de I9S2,após ter funcionado durante seisanos c oito meses. Sua rcentradana atmosfera terrestre ocorreucm 6 de janeiro de I9S6.

Bonaldo Rouério de !• rei Ias Mourão

m

Medicina

Doentes se organizam em busca de apoio e informação

!\]árct!a Régm

l ias não perdem unia única oportunidadede aparecer na imprensa, nem de se manifêsjtarem fobre qualquer medida que atinja seusprotegidos. Publicam jornais e boletins, orpa-nizam reuniões, palestras e congressos Algu-mas conseguem até representação em órgãosde governo. São as associações de doentes,que estão se multiplicando de tal forma quetomam praticamente impossível a tarefa delevantar seu número total So 110 municipiodo Rio de Janeiro ha 150 associações de por-tadores de deficiências Tísicas e mentais. So-mando os grupos que congregam de dtahcti-cos a asmáticos, passando por aidéticos eautistas, estima-sc que existam perto de milassociações espalhadas pelo pais, abrigandodezenas de milhares de pessoas.•\ maior de todas, com 40 mil doentesassociados e representação cm jjS estados, e aSociedade Brasileira de Ostomi/ados - pes-soas obrigadas a viycr com uma bolsa plásfflapresa ao abdômen para coletar fezes ou urina,por scrçní incapazes de everetar esses mate-nais pelas vias normais. A Sociedade estaorganizando o Vil Congresso Mundial daAssociação Internacional dos Ostomizados.que vai trazer ao Rio em maio doentes de 33países Segundo a fundadora e presidente daregional carioca da entidade. Cândida Cana-lheira (ostomizada ha 10 anos), diariamente30 novos doentes se inscrevem na associaçâó.Ela também preside o Conselho Municipal deDefesa dos Direitos das Pessoas 1'ortadoreasde Deficiência Física, órgão da SecretariaMunicipal de Saúde do Rio de Janeiro

Os motivos que levam pessoas doentes abuscarem as associações são variados, maspassam, sem dúv ida, pelo lado emocional Atecnologia vende remédios e equipamentossofisticados, mas não a auto-estima e a forçade vontade de se tratar, coisas fáceis de obteiçom o apoio de um grupo unido", explica oendocrlroilogista Isaac Bírjçhíniol, presidenteda iVfitviaçáó Carioca dos Diabeticòs,! 1 SOOmembros ativos <incluindo doentes e fáijhilia-

res), ligada à Federação Nacional dos Diabe-ticos, que reúne 40 associações de todo o paisc mais de 10 mil pessoas.

Mantercm-sc atualizadas com os avançosdas técnicas de tratamento é grande premi-paçào das associações, que publicam jornais erevistas registrando as novulade.s no Brasil eno exterior. É principalmente dessa forma queelas conseguem manter contato com os sóciosA distância. "Nossa publicação trimestral Au-fismo 0111 Revista é lida até em Manaus", diz oengenheiro Pedro Paulo Rocha, presidente efundador no Rio da Associação dos Pais cAmigos dos Autistas, ligada a AssociaçãoBrasileira de Autismo, com cinco mil ínte-grames (familiares e médicos, já que os pro-prios autistas não tem como participar - suadoença torna-os incapazes de lidarem com omundo exterior). Pedro Paulo tem uma filhaautista, Angela, 17 anos, c foi por causa delaque criou a entidade, ha seis anos.

Alem do apoio do grupo e do acesso ainformações, as associações transformam adoença que representam em bandeira de lutacontra preconceitos e outros obstáculos. Jáescaldado pelas reclamações Hiárias de diabé-ticos ás voltas com problemas no trabalho porcausa da doença, o secretário-geral da Asso-ciação Carioca de Diabéticos, Marcos Auto-mo da Cruz, nem revela o nome com quefigura no elenco de novelas da I V Globo,temendo dificuldades na emergente carreirade ator Portador de diabetes desde os 14anos, cabe a ele aconselhar os doentes naACD Outra entidade, o Grupo Pela YiddaIValorização. Integração c Dignidade doDoente de Aids). presidida pelo escritor I ler-bert Daniel Ivitima da Aids), mantém umplantão único de atendimento e orientaçãoitiridica aos doentes, coordenado por umaadvogada

\s associações também vivem as voltascom lobbies para obterem beneficias para seusdoentes como liberação e coipercializaçàode remédios ou aparclhamenio de hospitaisNão raro buscam o apoio de políticos opresidente da \ssembléia I cgislativa do Rio.José Nadcr (ex-PI)fi. é uma das figuras mais

Os pacientes se defendem

SÃO PAULO — Convencida de queseu filho foi vitima de erro medico, hadois anos a dona dc casa Vera T aba-reih move ação indcnizatória na lusti-ça contra o Hospital da BeneficênciaPortuguesa. O processo ainda está nafase dc perícia c deve levar outros doisanos para ser concluído. "1 11 ainda soufeliz porque meu filho sobreviveu. Amaioria dai Denúncias que recebemos 1c-varam os pacientes a morte", diz Veráfabarelli, que sc uniu a outras 20 pes-¦ms para fundar o SOS I rro Medico,

em outubro de 1989] c hoje preside aentidade.

O principal objetivo da entidade, quenão tem fontes dc receita, c conscientizara classe medica para

"adotar uma atitudemais responsável diante dos pacientes eorientar parentes das vitimas para quelutem por seus direitos. "Nos

procuramosfazer um trabalho preventivo porque, de-pois q|| o paciente morre, não adiantamais", explica Vera labarelli Com 30 vo-juntários só em São Paulo (o SOS.I rro Medico tem uma filial cm PortoAlegre e. cm breve; deve abrir outrano Rio dc Janeiro), a entidade recebeem media cinco denúncias por dia

Como os processos levam dc quatroa cinco anos trafegando pela Justiça, oSOS. Urro Medico ainda não tem vi-forjas a comemorar "Sena necessária umaaceleração das ações mdemzatorias na Jus-tiça. ate para que as famílias possam tratardos seus doentes", reivindica a presidenteda entidade Para que isso seja possível, ameta do S.O S I rro Medico e se organizarnacionalmente. "I

preciso acabar com aimpunidade e. para isso. a*, pessoas prcci-satn conhecer seus direitos, pois erros medi-cos podem ser caracterizados como homiei-pios culposos", diz Vera labarelli.

O drama familiar de Vera começoucom um acidente de carro sofrido porseu filho Paulo César, hoje com 24 anos,em 1988. Internado as pressas na UT1 daBeneficência Portuguesa, com fratura deifmur e edema cerebral, em cinco dias,segundo sua mãe, Paulo César contraiuinfecção hospitalar, que levou nove mesespara ser curada Vera nunca se confor-tnou "I le já tinha um quadro de septice-mia (infecção generalizada), quando foisubmetido a uma cirurgia que não tinhaurgência Seu estado piorou muito, elecaiu do leito da III c hoje e um deficientefisico". R R

Teatro deu ori Abem

Ricardo Kóísrho

SÃO PA l! I O - Dois portadores de es-elerose múltipla. Renato Basilo e Ana Marial.evy, tiveram a idéia ainda tio Teatro RuthEscobar, depois de assistirem a peça Diicmfara i/m so. baseada 110 drama da violoncelistaJacqueline Dupré, que se viu obrigada a inter-romper sua carreira por ousa dessa doençaneurológica ainda incurável

boi ha cinco anos: Renato, já falecido, eAna María saíram do teatro com o firmepropósito de congregar os portadores de es-clcrose múltipla numa associação que pudessecuidar dos seus interesses comuns e divulgar adoença, ainda pouco conhecida mesmo nomeio medico jloje, a Associação Brasileira deEsclerose Mulupla (Abem) tem mais de milassociados cm lodo o pais e se dedica a prestarassistência gratuita a pessoas carentes.

I 'ma equipe especializada atende os porta-dores de esclerose múltipla nas áreas de fisio-

procuradas pelos presidentes de associações"Para darmos certo, temos que nos entrosarcom os políticos Quem não agrada o meio,não consegue nada", diz César I ernandes,presidente no Rio da Associação de DoentesRenais c 1 ransplantados. 900 integrantes, j|gada a Associação Nacional de PacientesDoadores c Transplantados, representada em14 estados, com um total de 15 nul socios nopais.

Se as associações maiores e mais fortesbrigam pela atenção dos políticos, as menoresbuscam expandir-se conquistando médicos deprestigio. Colocá-los na presidência e certezade conseguir boa divulgação na mídia I di-vulgação. no caso. e fundamental, já que essasentidades sobrevivem basicamente dc doa-çòcs "Mas e difícil convencê-los a partia-par", lamenta o dentista Jacob Gutennan.lundadorda Associação® Parentes e Amigos

dc Pacientes com Alzheimer. sem sede defini-tiva e com reuniões feitas no play-ground dcseu prédio. Sua mulher sofre ha cinco anos domal de Alzheimer. doença que causa o enve-Ihccitncnto acelerado do cérebro.

As vezes são os próprios médicos que to-mam a iniciativa O pncumologisla João Car-los Correia, presidente da regional carioca daSociedade Brasileira dc Pneumologia — umaentidade de médicos — está registrando af undação dos Asmáticos e disputando umespaço para uma sede no prédio da Sociedadedc Medicina e Cirurgia - facilidade que,depois do apoio de políticos c médicos, c oque mais da status a uma associação de doen-tes Para divulgar a I imdaçào, o proximopasso será o lançamento da revista Rxílmâo-Ri na próxima sexta-feira, no Colégio Brasi-leiro de Cirurgiões "Se não for assim, o negó-cio não emplaca", garante Correia

Grupos pressionam o governoAno passado, quando a equipe do então

presidente eleito Fernando Collor se reunia 110Rola ¦/¦' Voóyj. cm Brasília, membros da Asso-ciação Nacional de Pacientes Doadores e

I ransplantados foram até Ia entregar um dossiêque relatava os problemas enfrentados pelosdoentes renais crônicos () resultado veio algunsmeses depois, com a liberação da importaçãodo medicamento I prex. que substitui a neccssi-d,ide diária de transfusões dc sangue Hoje, ogoverno federal compra o remédio e o distribuicm farmácias do Inamps Os tiixmtcS consegui-ram também liberar a vacina contra hepatite B(que eles podem contrair em transfusões) emSão Paulo. Minas Gerais, Piauí c Rio Grandedo Sul

I' assim que se mede a lorça de uma associa-çáo de doentes - pelas vitórias obtidas nasreivindicações lunto a órgãos de governo NosEstados Unidos e comum as associações dedoentes elegerem deputados e senadores] |araatingir seus objetivos. I m l('S8, ano da Consti-tuinte. os diabéticos, através das suas associa-çòcs, conseguiram a liberação da venda dosrelngerantesmetéticos, para deleiie da massa dequase um milhão de adolescentes vitimas "da

diabetes infantoijuvcnilMas os campeões de manifeslaçócs políticas

são os ostomizados "A gente invade mesmo a -secretarias de saúde dos esiadns Num instanteaparece um dinheirinho pro doentegarante apresidente da regional carioca da SocijüadcBrasileira dos Ostomizados. Cândida Carva-lheira. Ano passado, eles fizeram manifestações

Mann Josô tessa

<gs:- T~Ti 1*

l< <lj83gg,

B jiki

C.ândida promorc fmitujrxtaçõesexigindo que o Ministério da Saúde comprassebolsas coletoras e montasse equipe de saúdeespecializada para o atendimento dos doentesI m laneito deste ano, o Ministério comprou|nn mil bolsas coletoras nos listados Unidos ena I spanha, para serem distribuídas pelas asso-ciaÇõcs de ostomizados

\ associação do Rio conseguiu ganhar daprefeitura um prédio de três andares para suasedê \ idéia, diz Cândida, c transformar oprédio no primeiro centro de estudos e pesquisado ostomizado na América Latina. No local,Cândida prevê cursos de formação de ostoma-terapias, enfermeiras especializadas 110 aten-dimento dc ostomizados. M R

gem a

terapia, psicologia e fonoaudiologia Presidi-da por I uiz I ernando Campello, diretorvice-presidente do grupo I luma. a entidadesobrevive graças a doações de pessoas físicas eluridicas. contribuições dos associados (pou-cas e irregulares, já que a doença incapacitagradalivamenie os portadores ao trabalho) fajuda governamental, cada vez menor

A contribuição da Prefeitura de São Paulofoi descontinuada na atual administração choje sc limita a uma aiuda apenas simbólicaAs verbas federais, que antes vinham da 1 BA,agora são repassadas pelo governo estadualatravés do Suds, mas cobrem apenas 5u"odo custeio da entidade. Mesmo assim, paramuitos poitadores de e|C|crose múltipla, quenão têm condições de pagar um tratamentoparticular, a idéia de Renato c Ana Mana quedeu origem a Abem ainda e a maior fonte dcconforto, nem que seja só para bater um papocom quem vive o mesmo drama

Onde encontrar as associações

Associação dos Ostomizados do Rio de Janeiro, tel (021) 233-5068Associação Carioca dos Diabéticos, tel: (021) 232-2888Associação de Parentes e Amigos de Pacientes com Alzheimer, tel.: (021)

255-3393Associação de Doentes Renais e Transplantados, tel: (021) 254-8125. Caixa

Postal 24022Associação dos Pais e Amigos dos Autistas, tel.: (021) 322-3321Associação Brasileira de Esclerose Múltipla, tel.: (011) 533-0582 ou 531-1928Grupo Pela Vidda. tel (021) 239-5171

I SOS Erro Médico, tel (011)831-1828Conselho de Defesa de Pessoas Portadoras de Deficiências do Rio de Janeiro,

tel.: (021) 273-7999

Obs.: Nas representações regionais é possível obter telefone e endereço deassociações de outros estados.

Dor de dente já pode

ser tratada a domicílio** Vrodorico Roznni

O atendimento odontolópco cm casa, comtodas as facilidades de um consultono, ia foiincorporado aos hábitos do carioca. A clinicaSiso,-Sistema Integrado de Saiidc Oral vemprestando o serviço com sucesso c de formapioneira na cidade para pessoas idosas, pacien-les em fase de pós-operatório, acidentados, por-tadores de doenças mcapacitantes ou execulivosmuito atarefados. sem possibilidade dc largar oescritório para resolver uma dor de dente re-pentina

fodo o equipamento de um consultono —inclusive a cadeira de dentista, que pesa apenascinco quilos — é levado em oito maletas pelodentista e um assistente. A única coisa que ocliente precisa oferecer cm casa aos profissionaise uma tomada, para ligar os aparelhos. Emanco minutos tudo é montado. O cliente podeusar a cadeira móvel de dentista, mas sc preferirpode permanecer deitado num sofá ou rccosta-do numa poltrona enquanto o profissional ira-hulha cm sua boca. Entré os equipamentoslevados estão uma mesa metálica, limpador dedente, borrilador de água. motor de obttiraçáo,raio X. aparelho portátil de ulirassofii e 11111compressor portátil - para pôr o motor emfuncionamento."Podemos atender ate no banheiro, se lorpreciso", conta o diretor da |iso. Celso Pinhci-ro. recordando um atendimento feito dessa for-

ma na casa dc uma pessoa onde a melhoriluminação estava nesse cômodo Segundo ele,o atendimento odontologia» movei domiciliarpermite fazer desde simples extrações e obtura-çòcs até tratamento dc canal, pequenas cirur-gias e sofisticados implantes dentários A clinicafaz atendimento de emergência 2-4 horas por dia

mas, em geral, especialmente em casos depessoas doentes, o atendimento e feito comhora marcada Muitos dos pequenos equipa-mctitos da Siso foram adaptados paia o semçodomiciliar na própria clinica, conta o diretor,que também adaptou uma ambulância para otransporte do material

Antes do dia da consulta, o dentista vai acisa da pessoa fazer uma avaliação para viherque tipo de aparelho deverá levar. A clinica tem10 dentistas. O atendimento pode ser feito numúnico dia, mas tatnbem pode se desdobrarQuando isso c preciso, as maletas com o cqui-pamento já ficam na casa do cliente Todo omaterial cabe perfeitamente embaixo de umamesa 11a sala de jantar

I claro que tanta mordomia custa caro.( ciso Pinheiro não revela o preço da consulta,mas informa que custa o dobro de uma consultanormal Clínicas de bom padrão instaladas naZona Sul do Rio. como a Siso. cobram cmtorno de CrS I ^ mil a consulta

Consultório

o—JJlX

Maquilagem infantil

A oferta de snmhras, hlushe batons para criancas temaumentado bastante. E preju-dicial usar desde cedo essesprodutos? Quais são os efeitosem peles infantis? E verdade

Sue a criança pode ter enve-

iccimento precoce da pele?Quem responde c o cosjnetologpa Walter

Guerra Peixe, membro da Sociedade lnternacio-nal de Medicina Tropical

O certo seria adiar o máximo possível o uso deprodutos cosméticos na pele, para mantê-la sau-dávcl por mais tempo possível. É uma iniciativamuito importante, principalmente quando fala-mos dc produtos de maquilagem para criançasque, cm geral, são de baixa qualidade porque sãodestinados muito mais a brincadeira dc colorir agele, c não ao seu embelezamento, como os pro-dtitos para adultos. A criança que passa essesprodutos 11a pele desde muito cedo poda ter,quando adulta, uma pele de qualidade inferior cdc aspecto opaco - como sc diz popularmcnic,gasta c si'$ vida.

A pele funciona como um filtro entre o meioexterior c o interior do organismo Mas, em certascircunstâncias, produtos estranhos c agressivoscomo os cosméticos decorativos conseguem rom-per essa barreira A maquilagem costuma imprcgfnar demais a pele com substâncias que a tampo-nam. Para se defender, a pele tenta expulsar ocosmético aumentando sua olcosidadc. Isso fazcom que a criança sc torne altamente predispostaa sofrer dc acne no período da adolescência

Num pais quente como o nosso, o uso precoce dcmaquilagem traz outras implicações. Sob forte caloros poros' se dilatam, para ajudar o corpo a eliminar oexcesso de temperatura. Com a dilataçào, os cosméti-cos conseguem penetrar mais na pele. provocandoassim maior produção dc olcosidadc

Ocorre que os cosméticos decorativos são apli-cados em determinadas áreas — como pálpebras emaçãs do rosto. Sendo assim, todas as reaçõesprejudiciais da pele aparecem cm regiões localizadas- por isso, fato comum cm adolescentes que usammaquilagem desde cedo são as colorações diferentesda pele, parecidas com manchas. Conforme a pre-disposição da pessoa podem surgir também micoscslocalizadas, alem de alergias dc pele por contato

O uso do batom merece uma avaliação especial,l ie também pode causar alergia, mas felizmente nãoprovoca acne Batom com filtro solar até protege amucpsa da boca contra os efeitos do sol Mas emboraseta um artificio de maquilagem menos agressivo,também não deve ser usado indiscriminadamente

Dc qualquer forma, como a vaidade e algodifícil de ser controlado, sc a menina insistir 110uso da maquilagem. alguns cuidados devem sertomados para minimizar esses efeitos Inicialmen-te, a maquilagem deve ser usada poucas horas aodia. o mínimo possível Depois, e preciso remove-Ia muito bem O ideal e limpar a pele da criançacom um shàmp§p neutro de boa qualidade, quefunciona melhor que qualquer sabonete altas, oconselho vale para adultos também E lamaisdeixar a criança maquilada expor a pele ao sol

Mais um conselho os esmaltes tão apreciadoshoje pelas menininhas causam também muitaalergia Crianças, cm geral, não têm paciênciapara esperar as unhas secarem e, ao esbarraremcom o esmalte fresco cm outra parte do corpo,

iciam ai uma alergia dc contato ao produto.São bastante comuns as alergias de pele cm voltados dedos por causa de esmaltes.

O equipamento necessário, c levado ate a casa d<> paeti ntv

Linha Serena orienta

dependentes de drogas

e álcool por telefone

I jm plantão telefônico gratuito, a linha serma, em funciona-niento 24 horas por dia, esta onentando, desde a semanapassada, os dependentes de drogas e álcool c suas familias, Oserviço e oferecido pela Mia Serena, um centro de tratamento dedependência química! enado há nove anos, cm Santa Teresa, noRio, sem fins lucrativos c que funciona em convênio com-dezempresas, entre elas gigantes do porte da Johnson & .lohnson.Pctrõbrás, Banco de Uoston c McDonalds Pelo telefone 265-6583, qualquer pessoa pode fazer sua consulta

I nlêrmeiros especializados atendem as ligações, feitaspelos próprios dependentes ou amigos e parentes, e geraliuen-te convidam a pessoa para uma visita a clinica para umaconsulta gratuita, onde será feita a analise do caso e aindicação do tratamento adequado — este, naturalmente,pago, lia a opção pelo tratamento ambulaiorial, 110 qual opaciente passa três dias por semana no centro, durante 10 a I?semanas, 011 pela internação, cm geral de 28 dias.

Através de entrevistas, trabalhos em grupo com outrospacientes, atividades como a escrita, palestras c depoimentosde pacientes cm recuperação, o dependente passa a perceber,numa primeira etapa] os danos causados pelo álcool ou peladroga em sua saúde, situação financeira e relações sociais Aequipe do centro coma com médicos, enfermeiros, assistentessociais, psicólogos e psiquiatras

Segundo o fundador da Vila Serena, o sociologo americanoJohn Hurns. ex-dependente de álcool, que vive 110 Brasil e fezcursos cm conceituadas entidades americanas ligadas ao alcoolis-mo, o tratamento ataca as conseqüências e não as causas doproblemas O objetivo c obter a abstenção total e definitiva aoproduto causador da dependência "O pacienic deve se conven-cer racionalmente a deixar a droga, Esta é a única forma dc selivrar do problema

", afirma. "Já sc gastaram milhões dc dólaresna tentativa de se descobrir as causas da dependência química,sem resultados, lím vez de tentar descobrir porque o paCiénicestá se drogando, fazemos com que ele pare dc sc drogar ,explica Roy Peppcrcl, responsável pelas atividades dos internos

O centro tem capacidade para 25 pacientes c raramente ticacom leitos ociosos. Metade c internada por dependenoa dcálcool c os demais por causa de drogas, como a cocaína oumedicamentos. O tratamento e pago — a sessão ambulafonalcusta CrS 5 mil e a internação CrS 171111I —. mas a impossibili-dade de pagar as despesas não c um empecilho. "Estamos

sempre prontos a encontrar uma solução para que o paciente scirate". afirma Silvia Cavalcanti, coordenadora de internação

Metade dos pacientes da Vila Serena tem seu tratamentocusteado pelas empresas onde trabalham c que sao comentadascom o centro. Segundo Roy Peppcrcl, uma pesquisa americanarevelou que é mais vantaioso financeiramente para uma empresarecuperar um funcionário com dependência química do quedenuti-lQ e treinar outro para a mesma função. "Lie voltarecuperado, grato é com vontade de trabalhar", explica.

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Maquilagem infantil

A oferta de snmbras, hlush r-— &V1e batons para criancas tem >. y\aumentado hastante. E preju- ' ) /dicial usar desde cedn esses T J /produtos? Quais sao os efeitos A r=K==\cm pcles infantis? t verdade J1 J

Sue a crian^a pode tcr erne- wLs=L±-r*Li

iccimentn precoce da pele?Quem responde e 0 cosmetolocista Walter

Guerra Pcixe. membro da Socicdadc Ititernacio-nal de Medicina Tropical

O ccrto seria adiar 0 maximo possivel 0 uso deprodutos cosnieticos na pelc, para mantc-la sau-davel por mats tempo possivel. I: uma iniciativanniito importante. principahffghtc quand| fala-mos dc produtos de maquilagem para criancasque, cm geral, sao de baixa qualidaac porque sjo(lestinados muito mais a brincadcira dc colonr apele, c nao ao sen cmbclczamcnto, como os pro¬dutos para adultos A crianca que passa essesprodutos 11a pele desde minto cedo pode tcr,quando adulta, uma pele dc qualidade inferior cde afpecto opaco - como sc diz popularmentc,pastn c sm \ ida.

A pele funciona como um filtro cntrc 0 mcipexterior c 0 interior do organismo. Mas, em ccrtascircunstancias, produtos cstranhos c afrcssivoscomo os cosnieticos decor,itivos conscgucm rom¬per cssa barrcira A maquilagem costuma impreg-nar demais a pele com substancias que a tampo-nam Para sc defender, a pelc tenta expulsar 0ggsmetico aumcntando sua oleosidade, isso fazcom que a criantja sc tome altamcnte predispost.aa sofrer dc acne no pcriodo da adolesccncia

Num pais qucnte como 0 nosso, 0 uso precox dcmaquilagem traz outras implicates Sob forte caloros poros" sc' dilatam. para ajudar 0 corpo a eliminar oe.xcesso de temperatiini Com a dilatacao, os cosnieti¬cos conscgucni pcnctrar mais na pelc, provocahdo'assim maior produ?ao dc oleosidade.

Ocorre que os cosnieticos dccorativos sao apli-cados em dcterminadas areas — como palpebras emacas do rosio. Sendo assim lodas as reayoesprejudiciais da pelc aparcccm cm regimes localizadas— por isso, fato comum cm adolcsccntes que usammaquilagem desde cedo s,io as cploracoes difcrcntcSda pelc. parecidas com manchas. Conforme a prc-disposicao da pessoa podem surgir tambem micoseslocalizadas. alcm de alergias dc pelc por contato

O uso do iatom tnerac uma avalia^o especial.I le mniK'iii pode causar alergia. mas felizmentc naoprpvoca acne Batom com fiftro solar ate protcge aimicosa da boca contra os efeitos do sol Mas emborastp um artificip de maquilagem mcnos agrcssiven-tanilvm nao deve scr usaclo indiscriminadamente

Dc qualqucr forma, como a vaidadc e algoiificil de scr controlado, sc a menina insistir 110uso da maquilagem, alguns cuidados devem scrtornados para minimizar esses efeitos Inicialmen-te, a maquilagem deve scr usada poucas horas nodia. 0 minimo possivel Dcpois, e preciso removc-|a miiito bem 0 ideal e limpar a pele da criangricom um shampoo tieutro de boa qualidade. quefunciona melhor que qualqucr sabonctc - alias, 0consclho vale para adultos tambem L taiiiaisdeixar a crianca maquilada expor a pelc ao sol

Mais 11111 consclho os csmaltcs tao aprcciadosliojc pclas mcnininhas causam tanibcin ninitaalergia Criancas, cm geral, nao tem nacicnciapar a esperar as unhas sccarcm e, ao esnarrarcmcom 0 csmalte frcsco cm outra parte do corpo,propiciam ai uma alergia dc contato ao produto.Sao bastante comuns as alergias dc pele em voltados dedos por causa dc csmaltcs.

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1,44201,44001,40701,40451,47211,47071,4707

1,470723 r.r-r-T-,. T-T 1 ,4873

1,40001,5027

20 1,51051,01831,5183

20 1,518330 1,5201

Fonte: Banco Central

TR %TR 3.937RD 0 398637Acumuiado at<S 26 CW 8.066690Acumulado ale 29 04 8 497483

Polar Cr$m Paralolo

296,00 298,00

292,00 _ 293.005.90,00

21.04 23.04 24.04 25.04 «.04H Comercial

259,30258,60

257,50256,52

255,8522.04 23.04 24.04 25.04 26.04Ponto Banco Central

mmmmmmmmimmmmmmi—mmmmÊmilmmmmmmMercadoOuro 1.43%Dólar 2.42%IBV.. -0.85r''oIbovespa .. -0.60°oVariação na Semana

InflaçãoÍGPM/FGV _%Dezembro 18 00Janeiro. 17,70Fevereiro 21,02Março 9-19Acumulado no ano 55.53Em 12 meses . 419,90FIPE/1PC %Dezembro 16.03Janeiro 21 02Fevereiro 20.54Março 7,48Acumulado/ano. 56.79Em 12 meses 412 61DIEESE/ICV %Dezembro 17.07Janeiro ... . . 24.43Fevereiro 19.40Março 9,99Acumulado/ano 63,41Em 12 meses . .. . 474.03INDICADORESBTN CrS 126.8621

CrS 159 7956-UPC CrS 2 091.57

(2o trimestre)Taxa Anbid . 230.60%IBA/CNBV 722 705.82'atualizado pela pontosTR acumulada 25.9601%

Ouro Cr$3.337,00

3.331,00

3.312,00 3.330,003.313,00

22.04 23.04 24.04 25.04 26.04Fonte BM&F

Salário MínimoJaneiro CrS 12 325.60'Fevereiro CrS 15 895.46Março CrS 17.000.00

| Abril. ... .CrS 17.000,00*'¦'abono + CrS 3.000,00

Caderneta'janeiro 20.81%' Fevereiro dia 28 02 ... 13.33%Março dia 31 03 9.04%

[Abril dia 27 04 9.07%

IBV (em pontos)

32.2(032.226

31.804 '

25.04 26.0431.602

22.04 23.04 24.04

FGTSJaneiro .FevereiroMarço...Abril

Negocios

I N A N Ç A

Brinquedos vivem pior

crise

• As maiores indústrias do setor registram déticits nunca antes verificados

20,51%7.2638%

. 8.7676%

. 9,1986%

I'\ítinut Tu rei

SÂO I'AL'1.(1 — Os balanços oficiais dasmaiores' indústrias de brinquedos do pais, pu-bheados na última semana, exibindo prejuízo!nunca registrados, aliados a algumas falências,concordatas e fechamentos de unidades com-põem o dramático quadro de um segmento daeconomia fadado a desaparecer. As criançasnão deixarão de brincar ou. de acordo com osconceitos internacionais mais modernos, nãodeixarão de aprender brincando. As indústriasnacionais e que deixarão de existir, caso persis-tam as condições adversas atuais de recessãosomada a uma abertura indiscriminada domercado a concorrência mundial. 0 cenário êdesenhado pelos pjóprios empresários do se-tor. assustados com o desempenho de IW0,acuados c inseguros diante das perspectivasdeste ano.

"O futuro do setor será o sucateamento daindústria nacional", adverte! Oded prajew,presidente da Associarão Brasileira dos Fahri-cantes dê Bnnquedos — Abrinq alarmadocom o avanço das importações. No ano passa-do, do faturamento encolhido em aproximada-mente 17% sobre 11>89, fechando cm USS Ibilhão, as importações abocanharam 5%. "Pa-

ra sobreviver, as indústrias já estão importam

do diretamente e, depois, simplesmente deixa-rão de fabricar", prossegue Grajcw. Aapreensão ê compartilhada pelo presidente daBtrela. líder absoluta com 50°.o do mercado.Mário Adler. Como membro da comissão cm-presarial de Competitividade Industrial, criadapelo Ministério da liconomia. Adler critica aeliminação rápida de barreiras alfandegárias."Primeiro temos que equipar c modernizar aindústria nacional para que tenha condições decompetir, Depois temos de questionar comquem vamos competir, porque nem os ameri-canos conseguem enfrentar o Sudeste Asjáti-co", salienta.

Importação - Com as alíquotas de im-portaçáo caindo (de 105% no ano passadopara 85% agora) só a insegurança geral daeconomia contém a tentação de parar de fabri-car e importar tudo. "Não

podemos contarcom a estabilidade do pais para importar",resume Marcelo l.cvy, gerente de marketing daMm 'mPortanlÍ fabricante de carrinhos debrinquedos. A experiência da Mimo, segundoseu gerente de marketing. Francisco Ponzio,ilustra a frustração geral vivida no ano passa-do: após a liberação de importação, todoscorreram para fechar contratos internacionaisque garantissem a chegada do produto no pico

de venda do Dia da Criança, cm outubro. Arecessão fechou o circulo de advcrsulades: sempoder aquisitivo, assinala Celso Dcdivitis. vice-presidente da Cilasslite. o consumidor nãocomprou os importados de boa qualidade nemos brinquedos nacionais.

A retração do mercado foi o fator maisnefasto para o setor, de acordo com StefanoArnhold, diretor de marketing da Tcc Toy, umcaso a parte de desempenho entre as empresasde brinquedos. "A nossa sorte foi que traba-lhamos com estoques baixos e aprendemos aciência de administração de materiais", revelaArnhold.

Oferta ampliada com as importações e de-manda redu/ida pela queda do poder aquisiti-vo, a resposta dos fabricantes — vender aqualquer preço — foi quase um suicídio. Comoforam fracas as vendas no Dia das C rianças, ovarejo não precisou refazer os estoques, tor-nando mais agudos os sinais de recessão e osfabricantes para fazer caixa, aviltaram os pre-ços no Natal. "A inflação não tinha sido debe-lada. os |uros subiam e o consumo baixava,então vendeu-se com preços que não cobriamOS custos", resume Adler. "Tentamos ganharmercado e salvar o ano de qualquer jeito",endossa Dcdivitis. \s dificuldades atingiram

Arquivo

eni proporções diferentes a todos: Estrela,Glasslite, Trol, Coluna, llering, Lidice etc.

Demissões — O prejuízo maior, salientaGrajew, foi para os trabalhadores, pois com aqueda de 5% na produção das 220 indústriasdo setor e a total falta de perspectiva de reeu-peraçáo. as empresas reduziram seus emprega-dos de 35 mil, em 1989, para 20 mil, no anopassado."Um desempregado é um consumidora menos. O que o pais precisa não è o produtoacabado, mas componentes e tecnologia. Iní-portar produto final e um dreno em nosvisreservas cambiais. Trazendo tecnologia pode-mos modernizar a indústria e minimizar s<desemprego", defende Adler.

"Precisamos, primeiro ter para quem ven-

der e depois condições de competir, o queinclui matéria-prima com preços compatíveisao mercado internacional e redução da cargatributária dos brinquedos", conclui Cirajewexibindo um estudo da Arthur Andersen sobrecompetitividade que mostra a disparidade tri-butária brasileira: no preço final do brinquedobrasileiro 50°o são impostos, enquanto no Ja-pão é de 3% e no Sudeste Asiática de zero até5%. "O

produto acabado desses países é maisbarato que a nossa matéria-prima, então se asbarreiras alfandegárias continuarem caindo, odestino da indústria nacional c morrer".

Arquivp

mBbMb *l§y

Os números do setor

Exercício 1885 1888 1087 1988 1980 1990 I

Produção física 120 150 150 150 170 161(milhões)Faturamento 520 650 600 600 700 560'(USS milhões)Exportações 6,5 8,5 11 18 21 25(USS milhões)Empregados 15 35 35 31 32 23

y.MConsumidores 50 50 52 52 53 53(milhões) __* Valor sem IPI. d visía. sem taxa de juros (valor lotai USS 1 bilhão)Importações eletivas do USS 28 milhõesDados Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos

Adler: importar sem fabricar Oded: sucateamento da indústria

SAo Paulo — Roberto Faustmo

Estrela conclui que inimigo é externo

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Pipoqueira: na linha da listrela

A liderança da IMrelá continua inquestionávelc inabalável, mas os resultados do ano passado ca indefinição para este ano apontam para umaconclusão geral: o inimigo é externo. A acirradadisputa que sempre marcou o setor dá lugar auma frágil e temporária união contra a polilicarecessiva do governo e a abertura indiscriminadaas importações. As lições do passado recente indi-cam i's caminhos a serem trilhados e mostram aPendência do setor para os provimos anos.

Qualidade è a meta perseguida pela Estrela,segundo seu presidente. Mano Adler. "A idéia deque o que se vende é produto barato não écorreta O consumidor quer trocar o pouco di-nheiro que dispõe por uma mercadoria de quali-dade, durável e com preço bom". Nesse sentido, aempresa esta desenvolvendo um grande plano deredução dos custos e aumento de produtividade,sem prejuízo da qualidade. Sem prever crescimcn-to no mercado, já que o comércio, apesar danecessidade de repor estoques, continua muitocauteloso. Adler já ajustou a mão-de-obra e pro-duçào aos niveis menores do ano passado. Alemdisso, depois da negativa experiência de importa-

çáo. que totalizou cerca de USS 4 milhões emI990. a Estrela este ano importará apenas compo-nentes e tecnologia, não o produto final. Cons-ciente, porém, de que o mercado não dá lugar áapatia, Adler impõe grande agressividade comer-ciai á Estrela, que contra-ataca a recessão com200 lançamentos este ano, com muitas inovações,alta qualidade e tecnologia e preços comprimi-dos.

A renovação de um terço de sua linha é soma-da á busca de produtos diferenciais, o que paraAdler é a tendência do mercado. Lss.i opinião ècompartilhada por Stefano Arnhold, da Tec To>,empresa que nos últimos três anos saltou de umfaturamento de USS 8 milhões para USS 66 mi-Ihões e USS 119 milhões, no ano passado.

"Atendência não é comprar produto barato, masalgo diferente e de qualidade", diz Arnhold exem-plificando o sucesso de suas linhas de produtos,dos videogames aos ursos falantes e minicompu-tadores. Para continuar esse sucesso, a empresatambém tem o aprendizado do ano passado."Nosso crescimento nos obrigou a um endivida-

mento alto. mas fizemos um ajuste em função daelevação dos juri*. pagamos as dividas e segura-mos o crescimento para não correr riscos", expli-ca.

Outro aprendizado foi o de maior cautela naimpoitacào, tanto que alguns produtos que ti-nham sido deshácionalilffios voltam agora a se-rem produzidos internamente. A mesma Cauteladomina hoje a Mimo, que importou cerca de USS2 milhões no ano passado.

"Não perdemos areferência de que somos fabricantes", destacaI rancísco Ponzio, diretor de marketing da êmpre-vi. A estratégia da Mimo. este ano, é concentrarsua linha de produtos em 174 itens. A importaçãonão foi abandonada, mas também concentradana Rscher fflee. hoje maior fabricante mundialde brinquedos pré-escolares com faturamento deUSS 604 milhões no ano passado. "Nós vamosimportar direto como distribuidores exclusivos edepois iniciar produção local", prossegue Ponzio,animado com as perspectivas de exportação paraa América Latina de um de seus produtos, aboneca Xuxa.

Glasslite perde Cr$ 343 milhões

Slo Paulo — Roberto Tantjporm '

Ranibo, l"hundercats. Jaspion, Jiraya. Jibane, agora, as Tartarugas Ninja têm uma missãoespecial este ano: tirar a Glasslite do vermelho.Posicionada em terceiro lugar no ranking dosfabricantes de brinquedos, a empresa — criadshá 24 anos para desenvolver produtos domésticosem plástico^ não escapou da regra geral domercado, fechando seu balanço de 1990 com umareceita bruta de CrS 5,2 bilhões, mas com umprejuízo de CrS 343,1 milhões. Apesar da instab»-lidade da economia e da total falia de previsto docomportamento do mercado, o vice-presidente daGlasslite. CelSO Dcdivitis, espera queossuper-he-róis consigam vencer a guerra contra a recessão.

A principal arma no combate, dentro dos 300itens produzidos, é a linha das Tartarugas Ninja."Todos os fabricantes sul-americanos cobiçavamum acordo com a Playmates, detentora dos direi-tos mundiais para fabricação das réplicas dospersonagens e veiculos da famosa série de televi-silo. Nós fomos escolhidos", comemora ValterNilo Ktiae, diretor executivo da Glasslite, queobteve não apenas a exclusividade de importação

mas também licença para produção local di at-|guns itens. A escolha da Playmates —sediada em Hong Kong, que explodiu ao MRHdo mundial de brinquedos há quatro anotaM»-mente com as Tartarugas Ninja, akançaaio «Ifaturamento de USS 700 milhões no ano ptMMfevalor superior ao total obtido pelas 200 iadtHtlillnacionais de bnnquedos — está ligada à iÉtirecente da Glasslitc^^^^^^^H^H||^¦ Aprimorando a tecnologia de irantfü^H

de plástico, u empresa, de capital nacionalações pulverizadas em bolsa, entrou timidaaaHno segmento de brinquedos mais simeta, ¦descobrir, cm 1979, o filão inexplorado «nagens de televisão, abandonando sua orifM#fabricação de produtos domésticos. PratmÉMintrodução dos TV Toys, no Brasil, aG|Mj|Hcom cinco unidades industriais em Sào^^Hlidera esse segmento e não poupa inv^^^^Jem marketing.

No ano passado, só em propaganda¦¦¦gastos USS 2,5 milhões. Para este ano, ritmJoiUSS 3 milhões em desenvolvimento de

UM,como novos brinquedos das coleções Jiraya «, : jiban dois novos heróis japoneses Black Kamen

C Siekan, a empresa deve aplicar mais de USS 2¦tibóes em campanha publicitária, incluindo o«21 jfcns, entre bonecos, armas e acessórios, daJÉhl Tartarugas Ninja.

O forte marketing da Glasslite e o cuidadovÜBBáaJ que dispensa aos brinquedos baseados

¦H «nados de televisão justificam a decisão da¦ yfejntates. "Estamos acostumados a esse ict-¦¦¦»", destaca Kuae lembrando os 12 anos",.Mrfòrmaflce de vendas dos seus heròis. Os seria-

' japoneses de televisão são um fenômeno de

-WBMÚcaçào no Brasil e no mundo. Na esteirasucesso, movçm-se indústrias dos mais dife-

í.í'-Hlln fetmentos. É exemplo claro são as Tarta*> ¦'!' npg Ninja, que na indústria cinematográfica

tornou-se a quarta bilheteria nos Estados Unidosno passado, coin faturamento de USS 133^^¦m^além

de vender revistas cm quadrinhos,bottons, discos laser c, é claro, brin-

Tartarugas Ninja: lançamento

Ao escolher o Fundo de Pensão Montrealbank,

a Nadir Figueiredo deixou a experiência falar mais alto.

A Nadir {figueiredo s.ibe tjue a quali-daq|de seus produtos depende diretamenteda tranqüilidade de seus! iincionários notrabalho. Por isso, ela, com seus 79 anos deexistência, procurou a segurança dos 173

anos dc experiência do Bank oi Montreal«dos 25 do Montrealbank. Com a adcsàodos 3.841 funcionários do Grupo NadirFigueiredo, o Fundo de PensãoMontrealbank passa a contar com

74 Patrocinadoras, beneficiando cerca de50.000 Funcionários e seus dependentes.Procure a garantia e a rentabilidade doFundo de Pensão Montrealbank. E recebao beneficio da experiência.

manco Montreal l.imonrrrolBant

Rio do Janeiro — Sequnda-toira, 29 de abril do iwn

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Negócios e Finanças • segunda-feira, 29/4/91 JORNAL DO BRASIL

Aviação

Boeing prevê fim da crise

A bola de cristal da Boeing prevê vendas crescentes de aviõescomerciais nos próximos 15 anos, apesar da atua! crise

econômica. O estudo anual da fábrica americana denominado"Curret Markct Outlook" procura antecipar as necessidades mun-diais de aviões através da evolução da economia e do tráfegoacreo.

Segundo este trabalho serão vendidos, até o ano 2005, aviões novalor de 617 bilhões de dólares. Para checar a estes números, aBoeing projeta um crescimento anual de 3% para a economia domundo. Com este respaldo, a demanda por viagens aéreas deveráelevar-se 5,2% ao ano, proporcionando a venda de 9.000 aviõesnovos.

Estas aeronaves serão utilizadas cm sua maior parte parasatisfazer à crescente procura por viagens aéreas, mas cerca de30% serão empreçados na substituição de modelos mais antigos.

Com relaçao a América Latina, os números da Boeing sãootimistas. O PNB dos países da região (inclusive o Brasil) deverácrescer a uma média anual de 4,2% até o ano 2005.

Mas. a curto prazo, as coisas estão mais complicadas em todo omundo. Os Estados Unidos ainda não voltaram a crescer c ospaises latino-americanos atravessam uma crise sem precedentes.

Numa época de vacas magras, como a atual, o estudo da Boeingtem a finalidade também de injetar otimismo no mercado. Procu-rindo. assim, mostrar que mesmo com as grandes dificuldadeseconômicas enfrentadas ciclicamente, a tendência de longo prazo éde crescimento e as pessoas físicas e jurídicas podem esperarmelhores dias.

******uii gasfMSBtlf.'

Novo BrasíliaA Embracr vai entregar a partir

de 1993 o Brasilia-ER. uma versãode melhor desempenho do conhecidoturboélicc brasileiro.

O aparelho terá o peso de decola-gem aumentado para 12.000kg, oque permitirá voar distâncias de até

1 4S1 km. contra apenas l.lOOkmatualmente. O Brasilia-ER terá tur-binas PW-II8A e a fábnea estudatambém a adoção de novas hèhccs de

seis pás. Com essas modificações oavião deverá exigir menor distânciapara decolar, subira mais rápido eterá velocidade dc cru/ciro uni poucomais elevada. A cabme de passagei-ros será também mais silenciosa, oque aumentará o conforto dos passa-gciros.

O novo avião sera lambem ven-dido para as aluais empresas utiliza-doras do Brasília.

Avião realEsteve cm demonstração no Bra-

sil, semana passada, um BAe-146, oúnico avião de quatro turbinas nomundo projetado para linhas curtas.

A aeronave de 85 lugares tem ocusto de manutenção por hora dcvôo de 655 dólares (media amcnca-na), contra menos de 300 dólarespara aviões de duas turbinas com 130assentos nos listados Unidos. Os

custos unitários (por assento-quiló-metro) são l42° o mais elevados doque os dc um birreator com capaci-dade de passageiros 50° í> maior.

Com custos tão elevados o BAC-146 só se presta mesmo para quemnão precisa se preocupar com renta-bilidade e tem vastas dotações derepresentação, como por exemplouma família real.

Aero News

A Embracr encerrou o anodc 1990 com receitas de USS 580milhões c um prejuízo de USS260 milhões. A cada dólar dcfaturamento a empresa perdeu45 cents. Segundo declaraçõesdo diretor-superintendente JoãoCunha, no INCAER, a Embraernão tinha nenhuma estruturaadministrativa e financeira.

A VASP recebeu no dia 11último seu primeiro Boeing 737-400, prefixo PP-SOI, além de teradicionado mais dois 737-300 isua frota.

Segundo a imprensa interna-cional, a TNT está pensando emvender sua participação na An-sett Airlines devido aos prejuízosdesta última. Este fato está ocor-rendo na Austrália, pais de ori-gem das duas empresas. En-quanto isso, no Brasil, a TNTestá querendo participar de umanova empresa aérea através deuma subsidiária sediada no pais.A TNT quer convencer as auto-ridades de que é uma empresabrasileira, contornando indevi-damente o Código Brasileiro deAeronáutica.

As noticias sobre a cólera jáestão reduzindo « quantidade deturistas para o nosso pais, confor-me informou a esta coluna umaimportante fonte de uma empresaaérea.

O Dash 8-300 da TABA foiapresentado cm vôo no Rio, se-mana passada. O avião é fabri-cado pela de Havilland do Cana-dá, que está sendo vendida para

a Aeróspatialc (França) e Alenia(Itália).

Será realizado entre os dias Ioe 5 de maio próximos um RallieAéreo em Sorocaba. O eventoconstará de pro\as de >òo dc na-vegaçio e pousos de precisão,com a presença de pilotos de todoo país.

Os soviéticos roubaram o"show" durante o Salão deBourget cm I9S9 c pretendemrepetir o feito este ano. A partirdc 13 de junho será mostrado obombardeiro de asas de geome-tria Variável Blackjack, o maisavançado do arsenal soviético eo mais rápido do mundo.

A USAF escolheu o avião F-22do consórcio Lockheed-Boeingcomo seu caça tático dc nova ge-ração e causou problemas paraoutros fabricantes. A McDonnell-Douglas fazia parte do grupo per-dedor e contava com a vitoria deseu avião para reforçar as finan-ças. Afinal o setor civil da empre-sa é deficitário e o militar tam-bém enfrenta sérios problemas. AMDD ultrapassou os custos deprodução do transporte C-17está exposta a multas de até 700milhões de dólares.

As últimas informações rccebidas pela Embraer dos EstadosUnidos indicam que o acidenteocorrido com um Brasília, hácerca dc 30 dias, ocorreu porfalha humana. Inicialmente existiram suspeitas de que houveraum disparo dc hélice.

Mario José Sampaio

Rumo ao Norte de Portugal

• Pólo industrial na região do Porto atrai mais de 4 mil brasileiros

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LISBOA — O Porto está para Lis-boa como São Paulo para o Rio dcJaneiro. Seus habitantes concentram umpoder dc compra maior do que os lisboc-tas, c têm o dobro de produtividade.Cultivam, evidentemente, com os lisboc-ias, a mesma rivalidade dos paulistas cmrelação aos cariocas. Os portuenses con-somem mais roupa e sapatos do que oslisboetas, têm uma qualidade de vidamelhor, c embora a região Norte tenha amaior concentração dc escudos por me-iro quadrado do pais, perde de longepara a capital em matéria de turismo, ÉLisboa que atrai as atenções do mundo, cagora, as da Comunidade EconômicaEuropéia.

Contra essa discriminação," o isola-mento e o estigma dc região periférica, oNorte dc Portugal resolveu criar umjWby com a Galicii espanhola, o PaisBasco e o Sudoeste da França. (¦ o EixoAtlântico pronto a desenvolver uma cs-irulura que os aproxime do centro daEuropa Assim nasceu a região de 375knr. com 24 milhões de habitantes.

Para os brasileiros que querem ficarperto desse oásis, nada melhor do queinvestir no Norte de Portugal. Não ne- ,ccssariamcnte na cidade do Porto. ONorte engloba Viana do Castelo, Braga,Vila Real e Bragança, além do Porto.Com a vantagem de estar a três horas detrem dc Lisboa e até o final do ano, amenos ainda com a nova auto-estradaLisboa—Porto. Do Porlo para a Espa-nha e França vai ser um pulo a partir dcIo de maio, quando a Air Portugal inau-gura de dois a três vôos semanais para asregiões fronteiriças, Barcelona, na Espa-nha, e Bordeaux, na França.

Padarias — Os brasileiros que op-taram por investir na região de ondepartiu a maior parte dos portugueses queemigraram para o Brasil, não se arrepen-dem. Donos dc 98" i das cerca dc 5.000padarias, confeitarias e cafés do Norte,os brasileiros influem diretamente naeconomia da região, com lucro anual dcUSS 100 milhões.

Mas o mapa da mina condu/ a umaregião não só de cafés. Com nião-de-obra barata e qualificada, o Norte con-grega mais dc 1.000 empresas têxteis que

exportam 92% dc sua produção aos ou-tros 11 paisçs da CEE e os que compõema EFTA (Áustria, Finlândia. Islândia,Noruega, Suécia e Suiça). A essas fábri-cas recorrem os grandes estilistas de YvesSaint-Laurent, Christian Dior e LauraAshley. Parte do que os turistas hrasilci-ros consomem nos grandes magazines deParis, Londres ou Madri, como as Gale-rias Lafayctte, Marks Spenccr e El CorteInglês, são fabricados pelos operáriosportugueses do Norte do pais.

Espalhadas por ali ainda existem1 000 fábricas de calçados, que r.o anopassado exportaram mais de USS I bi-Ihão. Junto com as indústrias têxteis, cum carro-chefe da economia portuguesa,dc onde saem os melhores Le Coq Spor-tif, Adidas, Charles Jourdan, Gucci.Quem tem sorte encontra as sobras nasfeiras ciganas dc Lisboa a preço dc fábri-ca.

Mas esse pólo industrial, dc preçoaltamente competitivo, quer imprimir aprópria marca na sua produção, e anda áprocura dc designers. A Secretaria Geralda Associação Portuguesa dc Exporta-ção de Produtos Têxteis diz que o niaior

problema é convencer os portugueses a .consumir o estilo português.

Brasileiros Nessa região háatualmente 4 mil brasileiros. Ali, a cario-ca Leilá Coutinho instalou uma de suas15 lojas Amor Perfeito, a Socila criouuma sucursal dc suas clinicas dc estética eescolas dc manequins c tornou-se pairo-cinadora do programa Ar. muil. na Ri-dio Nova, que toca pagode, bossa nova,lambada c toda MPB.

No Porto, os melhores cafés tem osnomes Guarany, Pão dc Açúcar, Tupy,Icaraif Bem Amado! Carioca, Copacnba-na ou Brasileira. Só Agostinho Barrios,um retornado do Rio. tem seis cafés, umaconfeitaria e duas pensões. Mas o líderincondicional é a Staroup, que opera hisete meses cm Viana do Castelo c só noano passado faturou USS 2 milhões Aprevisão do empresário André Ransch-burg para 1991 c dc faturar cinco vezesmais, USS 10 milhões, c produzir 600 nulpeças por ano, exportando para França,Suécia, Alemanha e Hungria diretamentedo Norte de Portugal, que e um eixopara as vias rápidas do Mercado ComumEuropeu.

Brasil exporta marketing político

Agência que elegeu

governador m Bahiachega a Angola

Marcelo Tognozzi

SALVADOR — A democracia foi

responsável pelo lançamento deum produtobrasileiro que está fazendosucesso na África: o marketing politicotipo exportação. Nesta segunda-feira opresidente da Propcg. agência baiana queajudou a eleger cinco governadores noano passado, Fernando Barros, assinacom o governo angolano um contrato dcexportação de marketing politico. O ne-gócio. cujas cifras são um bem guardadosegredo de estado, começou a ser fecha-do em fevereiro. "Como primeira expe-néncia, acertamos fazer toda a campa-nha do II Congresso Extraordinário doMPLA-PT. onde 580 delegados discutemos pontos básicos para a democratizaçãodo pais. Agora vou assinar o definitivo",comemorou Barros, falando por telefoneda suite 204 do Hotel TivoliJ de Luanda.

Ao fechar esse primeiro contrato, aPropcg virou protagonista dc uma histò-na internacional com ingredientes de es-pionagem e intrigas. No inicio de feve-reiro o ex-embaixador angolano naONU. Manuel Pacavira. atual secretariodo birò politico do Movimento ParaLibertação de Angola—Partido do Tra-halho (MPLA-PT) chegou a Brasíliacom a missão secreta de contratar umaagência brasileira de marketing politicopara realizar a campanha do seu partidonas pnmciras eleições gerais livres dahistória dc Angola. Depois de 17 anos dcguerra civil o governo angolano concluiuque era preciso trocar os assessores mili-

tares cubanos por ou-tros que entendessemde eleições. A Propcgfoi escolhida numasondagem que cnvol-vcu concorrentes fran-ceses, espanhóis e uru-guaios. Pacavira,acompanhado do se-cretário-geral doMPLA-PT. Dino Ma-trossi, foi ate a super-quadra 107, na ÁsaNorte, em Brasília, on-de está instalado o es-cntóno da Propcg, quehá 30 anos trabalhacom marketing polili-co. Antes ele já ha-\ia procurado a Se-lembro] agência quetrabalhou para o pre-sidente Fernando Col-lor] Us angolanos conversaram com doisdos principais executivos da agência,Rodrigo Sá Menezes e Fernando Barros,sobre o projeto dc democratização dopais. Em seguida, foi a vez de FernandoBarros ir a Angola conversar com opresidente José Eduardo dos Santos. Emmarço o contrato estava praticamentefechado, faltando pequenos detalhes.

Mas a informação dc que a Propcgtrabalhava para o MPLA-PT chegou atéos dirigentes da União para ã LibertaçãoTotal de Angola (Unita), que estão cmLisboa negociando com o MPLA-PT ocessar fogo e a data das eleições presi-dcnciais. O principal líder da Unita, Jo-nas Savimbc, despachou para o Brasilespiões com a missão de levantar infor-maçòcs sobre a operação com a Propcg.Foram bater na Vox Populi, em Minas,mas acabaram descobertos pela embai-xada angolana. No dia 4 de abril a

A pnz c o principal apelo da Propcg

Propcg assinou o contraio. "Foi ai quecomeçou uma verdadeira operação dcguerra

", lembrou Barros. Na sexUi-fei-ra, dia 5, ele enviou dc Luanda um faxpara a Propeg da Bahia dizendo que acampanha deveria estar cm Angola nomáximo até o dia 9. Um trio formadopelos publicitários Átila dc Albuquer-que, Geraldo Waltcr e Joáo CarlosMonteiro de Carvalho conseguiu apron-tar o serviço cm dois dias e, na segunda-feira, 8 dc abril, a campanha embarcounum vôo da Varig para Luanda comtextos, roteiros de filmes, spots dc rádio,uma vinheta eletrônica c o slogan "Paz,Trabalho c Liberdade. Tempos Isiovoscm Angola". Aprovada no dia seguinte,a campanha foi ar uma semana maistarde. Pela primeira vez Angola terápesquisas dc opinião e a política do paisvai se profissionalizar", disse Barros.

Um país destroçado

por duas guerrasPais com 1,5 milhão dc quilómc-

tros quadrados e 10 milhões de habi-lantes que se libertou da dominaçãoportuguesa cm novembro de 1975, Án-gola está prestes a experimentar apaz e a democracia depois dc duasguerras civis. A primeira contra Por-tugal c a segunda entre os guerri-lheiros da União Para Libertação To-tal dc Angola (Unita) c o MovimentoPara Libertação dc Ancola—Partidodo Trabalho (MPLA-PT). que está nogoverno Ao desembarcarem cm mar-ço em Luanda, os especialistas cmmarketing político da Propcg cncon-traram um pais com uma prccariarale dc meios dc comunicação e ummercado paralelo que domina toda aeconomia.

Em Angola quase não existem in-dustrias, não há agricultura c a guerracivil obrigou que o abastecimento fos-se feito quase que totalmente por pro-dutos importados. Até a água chegadc avião neste pais que tem jazidas dcdiamantes, ouro c vende para o Brasilcerca de 33 mil barns dc petróleo pordia. O presidente José Eduardo dosSantos, herdeiro politico do lider re-volucion.irio Agostinho Neto, pcrcc-bcu que a única saída para a paz e odesenvolvimento eram reformas estru-turais no regime e um acordo de cessarfogo com a guerrilha que passasse pelomultipardidarismo c eleições livres pa-ra a presidência da republica.

A TV Popular de Angola so fun-ciona das I7h á meia-noite c o maiorsucesso são as novelas e series da Re-de Globo. Os principais mercados deLuanda fitam batizadas dc RoqueSanteiro e Beato Saiu.

COMUNICADOConcorrência pública n* OOl/91/OI —CESAN

A Comissão do Licitação da Cesan. comunica que a nova data do apresen-tacào das propostas pertin||íie§ ao Edital supramcncionado. foi marcadapara o dia 03/05/91. no mesmo local e horários já estabelecidos

A Comissão de LicitaçãoCESAN — Governo do Estado do Espirito Santo

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DIA

Está acabando o prazo para a entrega daDECLAN, sem multa. Procure a Inspetoria maispróxima ou entre em contato com a SecretariaMunicipal de Fazenda mmpelo telefone 242-9602 Maté 30 de abril. Ia

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E N T R E G U E

CompanhiaVala do Rio DoceCompanhia Abana

MINISTÉRIODA INFRA-ESTRUTURA

AVISO AOS DEBENTURISTASJ* E 4* EMISSÕES

- Pari o* debenturltta» que aceitaram as condições estabelecidas para opróximo "período de Incidência da taxa de |uroi".3* EmltsloA partir de 30.04,91 Iniciaremos o pagamento de juros è raiàa de0,9950494% «obre o valor nominal da debénture atualizado, mediante aapresentaçáo do cupom 16.4* Eml»»áoA partir de 02.05.91 Iniciaremos os seguintes pagamentos:a) |uros a raiâo de 2,9563014% sobre o valor nominal da dobênture atua-

llzado.b) participação not lucro» no valor unitário de CrS 164,49 em 31.12.90,

atualizado até 01.0S.91.local* da Atendimento:Agáncla» do Unlbanco, no horário bancário atá às 15 horas:

No Rio de Janeiro - Av. Rio Branco, 37 - s/lo|aEm Sáo Pauto • Rua da Quitanda, 157 - 1' s/soloEm Belo Horizonte • Rua Carliôs, 168 • 7* andar

. Em Brasília • Av. W3Sul - Quadra 503- Bloco A - Loias 65/66Em Porto Alegre • Rua Seto de Setombro, 1073 - s/loja

II • Para ot debenturlita» que requereram resgate:Alam doi rendimento» acima mencionados será pago o valor nominal dadebántura atualizado.Local» da Atendimento:EacrttôHo* da Cia, Vala do Rio Doce

No Rio de Janeiro • Av. Graça Aranha. 26 - TérreoHorário: De 10:00 às 12:30 e

de 13:30 ás 16:30 hora»Em Slo Paulo - Rua Ne*tor Pestana, 125 - f!9 andar

Horário: De 9:30às11:30ede 14:00 às 16:30 hora»

III • Obsarvaçòaa Geral*a) A» pa»aoa» flilca», deveráo apresentar Identidade e CPF.b) A» pmtoat |ur1dlca«, deveráo fornecer o número do CGC.cl O» debenturiitat da 4* eml»sáo vinculados a CETIP recoberáo o* ren-

dlmento» a o resgate atravá» do SND • Sistema Nacional de Debên-ture».

d) O* debenturltta» Imune» ou Isentos de Imposto de Renda, deveráocomprovar e«ta condlçáo no ato do recebimento,

el O» debenturilta» dl»pen»ados do IOF conforme disposto na Lei 8.033a do IR prevl»to na Lei 8,021, doverâo atender os requisito» da Inst.Normativa 71/90 por.ocasláo do recebimento.

IV • Agente» Flduciárto»3* Emlaaio - Escritório Ruy Lage Soe. Corretora de Tlt. Ltda.

Rua Gonçalves Dias, 760 - Belo Horizonte • MG.4* Emliaáo - Novo Norte S/A Corretora de Valores

Rua Joáo Brlcola, 67- V andar - Sèo Paulo - SP.Rio de Janeiro, 26 de abril de 1991

Wander Paulo JeveauxVlce-PresIdente e Diretor de Relações com o Mercado

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JORNAL DO BRASIL segunda-feira, 29/4/91 e Negócios e Finanças • 3

Artigo

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^rar/ \j

A surdez dos

empresários aos

apelos do governoGoorpcs llrgedus *

^ ontava-sc há alguns anos ¦ B"lr,íhistória de um cientista, fi-

lho de um pais do Sudoeste curo-pcu, que fazia experiência comaranhas. Começava ensinando aaranha a marchar conforme seuscomandos. Em seguida, cortavaas pernas da aranha uma depoisda outra. Depois de cada ampu-taçào, ao comando de "marche"as aranhas marchavam. E mês-mo com uma única perna, aocomando usual, nem uma únicaobedecia. A conclusão lógica docientista: "As aranhas, desprovidas de suas pernas, ficamsurdas".

Pois parece que o empresário brasileiro está ficandosurdo. O governo não se cansa de anunciar seus comandoscm alio e bom som: "Senhores empresários, troquem aciranda financeira por investimentos cm bens de produ-çào". E os empresários não obedecem. Estarão ficandosurdos? Ou será que, alem da surde/, algo mais estranhoestaria afligindo o empresariado brasileiro? O interessante cque cada vez mais empresas brasileiras de primeira grande-za, cm vez de investir no Brasil para depois exportar seusprodutos, estão exportando seu capital para depois investirnos EUA e na Europa. Estariam eles ficando surdos?

Talvez ainda não. mas já teriam perdido algumas desuas pernas. O mais importante c lembrar que perna deempresa è o retorno obtido sobre o capital investido. Semrelorno. a empresa não tem pernas. Não anda. Exatamentecomo a aranha. Nos EUA, um empresário investe USS 100mil numa máquina para obter uma receita liquida de.digamos. USS 30 mil por ano. Não é difícil calcular que,depreciando sua máquina em apenas cinco anos c pagando34% de Imposto de Renda sobre o seu lucro, este empresa-rio terá um retorno de no minimo 21% ao ano sobre seudinheiro investido.

Já no Brasil c diferente. Quando não há a tão famosa emal definida similar nacional, o nosso empresário é obriga-do a importar sua máquina. Para obter uma receita liquidaigual à do seu colega ianque, o nosso empresário surdoinveste os mesmos USS 100 mil na compra da máquina.Acrescenta mais USS 90 mil para pagar o Imposto deImportação, IPI, 1CM, Armazenagem, Capatazias, Decreton° 4069 2879 264, Taxa de Renovação da Marinha Mer-cante, Frete Marítimo, Frete Rodoviário, Exame Técnico epela bagatela de USS 190 mil tem sua máquina. Custa90% mais, mas nem por isto produz uma peça além do queproduz sua irmã norte-americana.

O nosso surdinho leva 10 longos anos para depreciar seuequipamento e. além do Imposto de Renda, ainda pagaContribuição Social, Imposto de Renda Estadual, e tam-bém antecipa o Imposto de Renda sobre a distribuição delucros que não pretende fazer — sem falar de PIS e Finso-ciai sobre seu faturamento. No fim de tudo, seu retorno nãochega a 4% ao ano. Como se isto não bastasse, o americanotoma dinheiro emprestado por 12% ao ano e investe em seunegócio ganhando 21%. E para o surdinho? Alguém cm-presta por uma taxa inferior a 4%?

Empresário bem-sucedido entende que é melhor ganhar21% numa economia estável do que 4% na sobra deplanos e pacotes. E diante desta tragédia tão real ainda temgente que aplaude e diz que a era das multinacionaisbrasileiras está chegando.

Um dos mais graves problemas que o Brasil enfrentahoje é a falta de capital para investimentos. Este problemacertamente será agravado se o Brasil cm lugar de importarcapital passar a exportá-lo.

Sem a redução dos custos de importação de equipamen-tos destinados á modernização do parque industrial nacio-nal. dificilmente haverá investimentos significativos cm pro-jetos de longo prazo.

O empresário brasileiro não está ficando surdo. Estátentando e salvar as pernas que ainda lhe restam.* Georges Hegedus è doutor em Administração Financeira pelaFGV, empresário, professor do Curso de Pós-graduaçào da PUC e

diretor do Seco vi—SP

Volume de BBC cai para

Cr$ 1 bilhão

• Fim do over e criação do 'fundão'

tiram importância do título na política monetária

Ediuirtlo <U' Amí*

BRASÍLIA — Lan-çado no final do anopassado como o princi-pai instrumento do go-verno para regular aquantidade de moedana economia, o BBC(Bônus do Banco Ccn-trai) está restrito hoje aum volume de apenasUSS 1 bilhão. Com ofim do ovcrnight e a criação do Fundo deAplicação Financeira (FAF), o fundão! nodia 1° de março, esta quantidade de papéisficou reduzida.

O diretor de Política Monetária do Ban-co Central, Luís Eduardo de Assis, csclarc-cc que este volume pequeno de BBC é, naprática, compensado pelas LFTs (LetrasFinanceiras do Tesouro) que circulam nomercado, um papel criado com o PlanoVerão, cm janeiro de 1989. e que no passa-do ficou famoso por não oferecer riscos aosbancos. O volume de LFTs alcança os USS5,4 bilhões.

Atípico — Os técnicos do BC obser-

vam.que esta é uma situação atípica, masna avaliação de Assis não chega a ser preo-cupante para o governo com vistas a con-trolar o dinheiro que gira na economia. Osúltimos dados do BC indicam que todos ostítulos federais nas mãos do público alcan-çavam. cm fins de março, 2,31% do PIB(Produto Interno Bruto), enquanto cm fc-vcrciro de 1990, em função da inflaçãomuito alta, abocanhavam 11,52% do mes-mo PIB.

Apesar disso, o mercado detecta quesempre falta dinheiro para financiar ospapeis do governo, o que obriga o BC ainjetar cruzeiros no sistema e, assim, evi-tar uma subida brusca da taxa do over-night feito entre as instituições financei-ras. No jargão dos economistas, ofenômeno é conhecido por omsold.

Dependência — "O mercado ficamuito dependente do Banco Central",constata Luís Eduardo de Assis. Ele dá osnúmeros e revela que esta situação, tam-bém chamada de sobrevenda do BC, osci-Ia entre CrS 300 bilhões a CrS 400 bilhões."Apenas por hipótese: mesmo sc anteci-

Exemplo de competitividade

Empresa de Recifeabre filial nosEstados Unidos

Ronaldo Lapa

SALVADOR — Uma pequena cm-presa brasileira sediada cm Recife, conse-guiu, em pouco mais de três anos, supe-rar todos os níveis de qualidade cprodutitidade estabelecidos pelos merca-dos mais competitivos do Primeiro Mun-do. A Companhia Internacional de Tcc-nologia IT, do empresário Adson Silvade Carvalho, depois de sc instalar cm 21estados e 57 cidades do Brasil sc preparapara conquistar o mercado internacional.Há três meses montou uma filial na cida-de de Atlanta, nos Estados Unidos, cpretende faturar, este ano, USS 18 mi-lhões como resultado de suas atividades.

A trajetória da multinacional per-nambucana foi revelada pelo seu própriopresidente durante o Seminário paraQualidade. Produtividade c Competilixi-dade, promovido pela Proqual Consulto-na e Ibap, c concluído na última sexta-feira nesta capital. Carvalho contou quecm 1967 sua empresa tinha apenas 50funcionários c hoje sustenta um quadrode pessoal com mais de 1.800 emprega-dos, a maioria de ni\el técnico superior,com salários acima do mercado. A pres-taçào de serviços de informática paragrandes corporações estatais e multina-cionais como Salgema, Petrobrás c a pró-pria IBM é a principal atividade da Com-panhia Internacional de Tecnologia IT.

Ex-programador da IBM e funcioná-no do Scrpro por mais de cinco anos,Adson Silva de Carvalho, diz tranqüila-mente que apesar de seu crescimento me-teórico não pretende se associar a qual-quer outra empresa para tocar os seusnegócios. "Sou tão pretensioso que fiz

questão de batizar a empresa com o pom-poso nome de Companhia Internacionalde Tecnologia sem me preocupar com ofato de ter apenas um funcionário naque-la ocasião", ironiza.

Contrariando quase todos os depoi-mentos feitos no Seminário de Qualida-de. o empresário pernambucano garantiuque não sentiu os efeitos da recessãoeconômica. "A nossa empresa atua compadrões de qualidade aprovados nosmercados mais competitivos e nunca tive-mos problemas. Um nível zero de erros énosso lema. A situação do pais está assimporque os empresários ficam esperandoque o governo faça tudo. O que o Brasilprecisa é de mais trabalho", sentencia.

Tênis — O desempenho da Compa-nhia Internacional de Tecnologia ITconstrasta de forma cruel com a rcalida-de da maior parte das empresas brasilei-ras cm relação á qualidade de seus pro-dutos c ampliação de mercados. Umaanedota contada pelo diretor industrialda Rhodia, André Leite Alkmin, duranteo seminário que reuniu na capital baianadurante dois dias mais de 50 companhiasnacionais, estatais e estrangeiras, ilustroude forma bem clara como isso acontece:

"Dois holandeses foram caçar tigresna África. Quando a fera apareceu umdeles descobriu que o companheiro tinhaesquecido de levar a munição. Imediata-mente o primeiro holandês começou atrocar as pesadas botas que usava por umtênis de corridas.

Você acha que vai correr mais queo tigre com esses tênis?, perguntou oprimeiro caçador.

De jeito algum. Meu objetivo écorrer mais que você, respondeu o holan-dês mais esperto."

Na avaliação do representante daRodhia, as empresas brasileiras aindaainda estão aprendendo a trocar as pesa-das botas por tênis de corridas.

pássemos os vencimentos de BBCs, com-prando todos os papeis, não teríamos co-mo evitar uma explosão dos juros", explica.Quer dizer, como o volume de BBCs girana casa de apenas CrS 260 bilhões "fica-riam faltando CrS 140 bilhões", que vem aser diferença para os CrS 400 bilhões.

Sem função — As mudanças intro-duzidas pelo fundão são grandes c o dire-tor do BC está convencido de que asinstituições financeiras — especialmente asde pequeno porte como distribuidoras —

que ganhavam dinheiro somente às custasao ovcrnight estão condenadas a desaparc-cercm."Elas

perderam a função, pois depen-diam muito da divida pública", observa.Não é á-toa que muitos bancos mudarambastante a maneira de captar dinheiro.Um bom termômetro fica por conta exa-lamente do tamanho dos depósitos a pra-zo. Apenas de janeiro a março estes depó-sitos, formados basicamente por CDB(Certificado de Depósito Bancário), regis-tram um salto no período de expressivos56,7%. Os depósitos da caderneta de pou-pança avançaram 65,4%, um sinal eviden-

te de que pelo menos ate o momento osprazos das aplicações financeiras ficarammaiores.

Assis nota, porém, que muitas correto-ras optaram por comprar títulos estaduais,como contrapartida Já dificuldade cm ad-quirirem os BBCs. "É um bom negócio",contabiliza. Isso porque estes papéis ofere-cem um ganho de 3 pontos percentuaisacima dos títulos federais. É óbvio tambcinque o risco costuma ser maior, mas com oacordo feito entre os principais bancos esta-duais c o BC os títulos ganharam maiorconfiança do mercado.

O diretor revela que os bancos vemcumprindo o rígido enquadramento deter-minado pelo governo para o fundão, aucdeixa apenas 42% dos recursos aplicadoslivremente. E isso também ocorre porqueo pessoal de informática do BC fez umprograma que permite, com apenas doisdias de desafasagem, saber toda a situaçãodo patrimônio líquido do fundão de cadainstituição. O programa atende pelo su-gestivo nome de Pfaf. "Basta apertar umbotàozinho", revela Assis.

Tecnostral vende máquinas

eletrônicas por consórcio

Janice Menezes

A Tecnostral. fabricante de máquinas ele-Irônicas para seleção de grãos, decidiu criaruma novj fórmula para incrementar seu ne-gócio. A empresa, lider no mercado brasileironeste segmento e segunda maior no mundo, sóperdendo para a companhia inglesa Sortex,associou-se à Garavelo e passará a venderseus equipamentos através de consórcio. Aestratégia principal é aproveitar a forte de-manda na área de beneficiamento de arroz."Será uma experiência inédita no mercado demáquinas agrícolas sofisticadas", diz o presi-dente da Tecnostral, Désio Lafreve.

O novo consórcio, já lançado oficialmentecm Porto Alegre, funcionará como qualqueroutro sistema de venda deste tipo. Serão for-mados grupos de ate dez pessoas que disputa-rão, através de sorteio ou de lances, duasmáquinas por mês. Cada seletora, no caso dade bcneficiamente de arroz, custa entre CrS4.3 milhões e CrS 7 milhões. A empresa, noentanto, não limita-se apenas a fabricação deequipamentos para selecionar grãos de arroz,mas lambem de feijão, café, castanha de cajuentre outros.

A Tecnostral, que fatura cerca de USS 10milhões por ano, produz em sua fábrica insta-lada há 27 anos no Rio, 40 máquinas por mês,mas com a entrada do consórcio pretendesaltar para 60 unidades. Suas seleloras degrãos têm um altíssimo grau de sofisticação ea empresa foi a primeira no mundo a lançarum equipamento deste transistorizado. Atual-mente, 25% de suas vendas segue para omercado internacional, embora a intenção se-ja embarcar para o exterior 50%. As màqui-nas são monitoradas por um computador quesc encarrega de selecionar os grãos pela cor.

Segundo Lafreve, a empresa já está naoitava geração de máquinas e, neste momen-to, seus técnicos dedicam-se ao projeto de umequipamento revolucionário neste segmento.O executivo, entretanto, ainda guarda a setechaves detalhes sobre o projeto, que inclusive,deverá contar com recursos da Finep, da or-dem de USS 2,5 milhões. "Trata-se de umanova geração de máquinas. Somos o day-afier

Seletora de grãos é sofisticada

do programa de competitividade anunciadopelo presidente Collor", comenta.

Ele queixa-se, porém, da falta de apoiogovernamental para as empresas que exportamtecnologia de ponta. E alega que não existe uniapolítica de comércio exterior e as companhiasbrasileiras acabam perdendo mercado interna-cional, principalmente cm função dos prazos depagamento. Pois a legislação brasileira só per-mite a venda dos equipamentos exportadosfinanciados cm no máximo seis meses, enquan-to outros países concorrentes chegam a atécinco anos de prazo.

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João Fortes engenharia s.a.

Matrir. Rio de Janeiro • Centro Empresarial RioPraia de Botafogo, 228- 185 andarEscritórios Regionais: Brasília, Sio Paulo, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Goiânia,Belo Horizonte, Salvador, Maceió, Recife e Fortaleza

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BALANÇO PATRIMONIAL (SINTÁTICO)(Valores expressos em Milhara* de Cruzeiros)

..fontrvlrtgni

ATIVO

X. CIRCULANTEDisponibilidades

Clientes •••••••••••••••••!Títulos e Valores Mobiliários . . . .EstoquesOutros

TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE .. . ,

Paia CocreçSo Integrala Leohiatfo Sodctária

Consolidado

31.12.90 31.12.89

Pela Correçlo Integrale Legislado Sodetiria

31.12.90 31.12.89

• •••••••••• •••••••••• • • • • e • i t

585.6986.334.6491.123.2391.119.572

422.704

445.5681539.2722.913.9631.148.583

244.961

1.901.4524.763.5643,013.9271.884.838

533.777

2.263.6733.727.3713.033.0131.499.955

298.892

2. REALIZÁVEL A LONGO PRAZOClientes

e EstoquesOutros

TOTAL DO REAUZAVEL A LONGO PRAZO

8.585.762

6.568.3752.355.6142.117.220

8.292.347

2,261.3172.844.232

167.131

12.097.558

6.717.8744.249.7421.111064

10.822.904

2.261.3173.560.733

153.915

3. PERMANENTEf Investimento .e Imobilizado . .? DiferidoTOTAL DO ATIVO PERMANENTE

TOTAL DO ATIVO

11.041.Í09

3.989.516110.093

5.272.680

2.804.190205.003

12.085.700

1.19X502129.664

• • • a • • • i i •••••• i• ••••••••• 4.099.609

21726.5803.009.193

16.574.2201.323.166

25.506.424

5.975.965

652.453486.892

22.6771.162.022

17.960.891

Controladora Consolidado

• •••••••#• •••«••••

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PASSIVO

t, CIRCULANTE® Fornecedores •••#•••••••. .Obrigações Trabalhistas e Tributarias

Financiamento Moeda Nacional ....Obrigações Compra Imóveise Dividendos • • • a ••••¦••••••••••••• •

Outros iitiiiaiftiiiiit***!!***'**'''TOTAL DO PASSIVO CIRCULANTE2. EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

Obrigações Trabalhistas a Financiamento Moeda NacionalObrigações Compra ImóveisCréditos de Controladas

TOTAL DO EXIGiVEL A LONGO PRAZO3. RESULTADO EXERCÍCIOS. FUTUROS< PARTICIPAÇÃO MINORTTÀRIA& PATRIMÔNIO LIQUIDO

Capital Realizado Reservas de Capital

® Reservas de Lucros ••••••••••••••••••«•**TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

TOTAL DO PASSIVO

PaUCooaçlo IntegralMMaclii Sodwrfaa Legislado

JL1L2S

Pela Correçío Integrala Legislado Sodetari»

31-12-90 31.12.89

118.241 244.263 119.061 242.243154.634 654.452 734.645 1.425.607

1.209.602 1.113.515 1.280.436 1.461.96382.799 265.894 621.297 289.913

489.628 166 489.628 166289.428 72.438 294.150 161.732

2.344.332 2.350.728 3.539.217 3.581.624334.067 349.874 797.566 184,730

6.897.027 4.023.225 6.094.496 4.131.9081.189,617 947.859 1.189.617 947.859318.883 ~

7.7391594 5.320.958 8.081.679 5.264.4979.558.331 M 17.981 9.787.683 5.240.191

13.522 90.026

3.025.219 3.020.009 3.025.219 1021009544 11723 544 11723

1.0sa.B60 753.821 1.051560 7518214.084.323 1784.553 4.084.323 1784.553

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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO (SINTÉTICO)(Velorea expressos em Milhares da Cruzylros^ jngjjjg

ControladoraLegislado Sodet£C

Consolidado Controladora ConeoBdedo

• a • • • i

1. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA.2. CUSTOS OPERACIONAIS1 LUCRO BRUTO4» DESPESAS OPERACIONAIS5. EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL. . .6. LUCRO OPERACIONAL7. RESULTADOS NÃO OPERACIONAIS

RESULTADO (ANTES CORR. MONETJ9. CORREÇÃO MONETÁRIA DO BALANÇO

Í0. RESULTADO (ANTES DO IMPOSTO DE RENDAI.11. PROVISÃO P/IMPOSTO DE RENDA12. LUCRO APÓS IMPOSTO DE RENDAII PARTICIPAÇÃO EMPREG. ADMIN14. PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA15. RECONC. DO LUCRO LÍQUIDO CONSOLIDADO . .16. LUCRO LIQUIDO17. LUCRO POR AÇÃO

31.12.90 31.1239 31.12.90 31.1239 31.12.90 31.12J015.431.117

(11.752.817)11.491.541(8.165.802)

11895.307(11.742.310)

12.601974(1960.524)

1977.307<5.104-673)

11141173(1054.987)

16713001401871

859.16813217391.681.590(277.375)

4.152.9971171.425

3124416414501.271247(205.334)

4.872.6347.924.2621.071902

10811867.491.337

252.9781.131597

94,1561.224.753

1.36177421875

1.3916491.014.816

94.1551.101971

2.164,86911365

2.181.234(1.972.726)41.982(1,930.744)3.155.497

(2.151173)41.951(2.101222)1217.193

1.224.753 1.391649(672.833)

1.108.971(444.154)

2.181.234(935.642)

1.224,753 1.101971(444.154)

1.224.753(122.476)

722.816(72.282)

664.817(121331)

(1441)567.232

1.241592(101479)

1835(500.414)

1.224.753(122.476)

664.817(121331)

(1441)567.232

1.102.277 650.534 1.102.277 650.534 1.102.277 1.102.27714,19 8.37 14,19 8.34 14,19 14.19

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOJOÃO MACHADO FORTES - PresidenteCLÃUDIO ANTÔNIO DE ANDRADE FORTES • Vlce-PresIdente.

CONSELHEIROSCARLOS EDUARDO ROSMAN - EDUARDO COUTINHO CHERMONT DE MIRANDA,ELYSIO M. PIRES FILHO - JOSÉ DE ANDRADE FORTES ¦ JOSÉ ROBERTO DE AN-DRADE PINTO DO REGO MONTEIRO.

DIRETORIAJOÃO MACHADO FORTES • Presidente - EDUARDO COUTINHO CHERMONT DE Ml-RANDA - Vlce-PresIdente e Diretor Geral de Produçío * CLÁUDIO ANTÔNIO DE AN-DRADE FORTES - Vlce-PresIdente e Diretor Geral de Planejamento e Coordenação -AVENOR DE CARVALHO • Diretor Comerciei e Administrativo, NELSON MARCOSCOSTA RODRIGUES CORRÊA • Diretor de Desenvolvimento Imobiliário - JOÃO AU-GUSTO DE ANDRADE FORTES • Diretor de Comunicação e Marketing - IWAN DEOLIVEIRA FIGUEIREDO JÚNIOR • Diretor de Vendas e Desenvolvimento de NovosNegócios • JOAQUIM JOSÉ MACHADO DA SILVA - Contador - CRC-RJ n® 27.918-0.

As demonstrações financeiras completas devidrmente auditadas foram publicadas nos jornais "Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro de 24.04,91 e Jornal do Commerclo de 2104.91.

4 • Negócios e Finanças a segunda-feira, 29/4/91 JORNAL DO BRASIL

Casa própriaOs mutuários desempregado^podem usar o Fiel, um fundo quepag| ate 12 prestaçõesconsecütivas Seu Bolso

Análise técnica das SFH socorre desempregado

ações ganha

terreno Fundo de CrS 2 bilhões paga prestação dc quem perdeu emprego

Sônia Ararijn

A análisetécnica, queutili/a comoferramentas osgráficos e osprogramas decomputadores,è o hil do mo-mento paraquem opera nomercado deações. Nos úl-rimos tempos,este tipo deâvaliaçíg p.is

J

""WZ'w.,., . —

Gil Dcxchatrcsou ,i frente da tradicional análise fun-damenlalista. que acompanha o merca-do pelos balanços, desempenhossetoriais e dados gerais sobre a econo-mia. Como a tendência está cada vezmais longe dc ser definida, os grafi-cos ajudam a dar uma idéia mais clarasobre o comportamento dos pregões.

"Ninguém dc\c pensar que a analt-x técnica e uma bola de cristal. Mas cum instrumento muito importante paraauxiliar a entender os movimentos dabolsa", explica Ricardo Sirotsky. donoda R |irotsky Consultoria e Planeja-mento Financeiro, especializada emprodutos informatizados que utili/amtanto a análise técnica como a funda-mentalista. Ele confirma o crescimentoda procura por este tipo de serviço nosúltimos meses. "O mercado ficou mui-to profissionalizado."

Por conta disto, os pequenos invés-tidores devem tomar cuidado redobra-do. Com todo aparato de gráficos eanálise de balanços, especialistas temcondições muito melhores de agir comrapidez neste momento de tanta indefi-nição. Para estes aplicadorcs de menorporte sai taro o custo dc manter ummicro ligado on Une com os prestadoresdestes serviços ou contar com a asses-soria direta de algum profissional domercado. "O jeito é procurar mesmoum fundo de ações ou clube de investi-mentos. Os administradores destes pa-trimònios tem como analisar gráficos ebalanços", sugere Gil Deschatre. dire-tor da Deschatre & Almeida Associa-dos. também especializada neste tipode avaliação gpica e fundamentalista.

Sem milagres — Ricardo Si-rotsky recomenda que cada investidordeve sempre separar pelo menos 1%dos seus recursos para poder ler ummelhor acompanhamento, se informarmais. "Para quem tem CrS 100 mil

pode ser a compra de jornal ou revistamais especializada. Quem tem mais.pode ter acesso aos produtos de analiseoferecidos pelo mercado." Ele contaque o seu escritório, para ter todos osserviços rodados nos computadores,trabalha todos os dias das 8h até cercade 22h.

Mas os gráficos podem realmentefazer milagres? "Nem uinto. Sou ana-lista técnico, mas nunca fui um radicalUma escola complementa a outra", ad-mite Gil Deschatre. que dá aulas noIHMEC (Instituto Brasileiro do Mcr-cado dc Capitais) sobre este tema. Nasua opinião, os gráficos indicam bonsmomentos para comprar ou vender,tendências, mas os balanços mostramoutros dados muito importantes. Seusócio, Avelin© Almeida, também con-corda. Economista, sua especialidade ea análise fundamentalista. mas nos úl-timos tempos tem procurado também aajuda dos gráficos para traçar algumaestratégia. "Isto é muito importante."

Indicação — Sirotsky concordaque um lado ajuda o outro. Mas estaopinião não é ouvida por lodo o lado.A (urina mais|jovem do mercado acre-dita que as linhas dos gráficos nosmicrocomputadores são a única formade se chegar a alguma conclusão sobreas bolsas. "Se esta crença fosse verda-de. este pessoal estaria rico. E não es-lá", alerta Carlos Augusto Vasques,diretor da corretora Ativa. Ele admiteque tem olhado para os gráficos, masprocura sempre se basear muito maisna análise fundamentalista. "Pelo ladotécnico dá para descobrir o bom mo-mento para comprar ou vender. Masnão se faz milagres."

E qual a indicação dos gráficosagora'.' "As bolsas vão ficar neste mes-mo ritmo no curto prazo, oscilando nafaixa de 64 a X5 mil pontos. O mercadoestá dc lado", analisa Ricardo Si-rotsky. Para quem nunca ouviu falarneste indicador dc pontos, significauma previsão para o termômetro dopregão paulista, o indicc Bosespa. GilDcschatre c Avelino Almeida tambémaposiam no mesmo ritmo de marasmo."Ilá uma queda a caminho, podendochegar aos 55 mil pontos. Mas lemoscerteza que ainda este ano o mercadomostrará uma alta consistente. Podecomeçar no final de maio. em junho oujulho", explica Deschatre; Carlos Vás-ques também traça um perfil parecido.Na sua opinião, a bolsa não está cara.principalmente os papéis de maior li-quidcz (bine chipt) como Vale do RioDoce' e Pclrobrás. "O mercado estáacumulando forças para subir."

Cuilüliclo Dirauez

Os mutuário; desempregados, semcondições de arcar com as prestações datasa própria, poderão se socorrer juntoao I icl — l imdo para Pagamento dePrestações no Caso de Perda de Rendapor Desemprego ou Invalidcz. — quecobre integralmente as parcelas dos mu-tuários nessa situação. Apesar de já exis-tir há 20. anos. poucos sabem que podemse socorrer junto a esse fundo, que hojepossui uma dotação de CrS 2 bilhões.

"Ilá um desconhecimento qua-.c ab-soluto por parte dos mutuários da exis-tència desse fundo. Muitos passam grau-des apertos para pagar suas prestaçõesou acabam perdendo o direito ao imóvelpor falta de pagamento, simplesmentepor não procurarem este auxilio", revela

chefe do Departamento dos l undoslabitacionais da Caixa Econômica I e-

deral. Joaquim Mendonça Filho.O 1 icl foi criado pelo amigo li Ml em

1970 com recursos do próprio banco,para atender a mutuários desempregadosou que estejam inválidos temporaria-mente. Com o fim do BNII, o fundo foitransferido para a Caixa Econômica Fe-deral. mas a procura e muito pequena,apesar de o número de desempregadoster crescido bastante. O capital do Fiel erenovado pelo retorno dos empréstimosconcedidos, não havendo contribuiçõespor parte dos agentes e mutuários,

O mutuário desempregado pode utili-zar o Fiel para fazer a cobertura de até12 prestações durante um ano, e requerereste lundo até quatro vezes, com carênciade três meses entre cada utilização. Nocaso de Invalide/, temporaria, o hei co-bre até IS prestações sucessivas ou alter-nadas. As prestações que íjeixarem dc serpagas no periodo combinado entre oagente financeiro e o mutuário serão in-eorporadas ao saldo devedor e pagas nofinal do contrato. Sobre essas prestaçõesserão cobrados juros que terão que serpagos anualmente e mcorpciados tam-bem ao saldo devedor.

Se o mutuário tiver condições de pa-gar as prestações atrasadas financiadasatravés do Fiel antes do final do contra-to, deve procurar fazê-lo para não au-meniar muito o seu saldo devedor, se-gutido aconselham os técnicos do BancoCentral.

Para ter direito ao Fiel, o mutuáriodeve procurar o agente financeiro, quefará algumas exigências. A primeira eestar em dia com suas prestações. A do-eumeniação exigida, no caso de desem-prego, é o comprovante de rescisão docontrato para provar que o desempregose deu involuntariamente, alem dc algunsoutros comprovantes Já os mutuárioscom invalidei temporaria, mesmo os au-tònomos, devem apresentar ao agentefinanceiro documento emitido pelo ór-gão previdenciário a que esta vinculado,declarando o inicio de sua incapacidadetemporária.

Caso o agente negue o auxilio dohei. o mutuário deve procurar a CEP,que irá analisar o recurso e interferirjunto ao agente financeiro.

Limite de bagagem pode aumentar

Receita estudaampliação decotas de compra

Nêliu Marques

BRASÍLIA — Como forma de se

adaptar a política do governo deabertura ao comércio exterior, a Rccei-ta 1 ederal deverá determinar nos pro-ximos dias a ampliação dos limites debagagem que cada passageiro pode tra-zer do exterior por via aérea ou terres-tre ou da /.ona Franca de Manaus.Hoje, ao desembarcar nos aeroportosinternacionais do Rio de Janeiro. SãoPaulo e de Recife, cada g&soa podetrazer de compras no exterior no v alorde até USS 300. No Jhv sheming estepassageiro pode comprar mais l,'SS 300de mercadorias.

Os técnicos da Receita Federal con-sideram que, ao ampliar para USS 4mil a quantia que cada pessoa podecomprar ao embarcar para o exterior epermitir o uso de cartão de credito emoutros países em até USS 8 mil, mantero limite de bagagem acompanhada cmUSS 300 é uma contradição. Na cotade bagagem dc USS 300 isenta de im-

posto estão incluídas máquinas, apare-lhos elétricos ou eletrônicos, comesti-veis e bebidas. Só uma filmadora estásendo vendida no exterior por cerca deUSS SOO, extrapolando lodo o valor dacota.

Zona Franca — Bagagens commercadorias mais caras, como e o casoda filmadora! pagarão imposto sobre aquantia que exceder l SS 300 até o valor,dc USS 800. \ alíquota será de 200%para bebidas alcoólicas, cosméticos eperfumes, c de 100" o para outros produ-tos. Sc o valor da bagagem for maiorque t 'SS SOO. entrará no pais como umaimportação normal, com o mesmo Im-posto sobre Importação cobrado emuma compra qualquer, acrescido de umamulta de 30% pelo fato de não haveruma guia emitida pelo governo.

No caso da Zona Franca de Ma-naus. a ampliação do limite de baga-gem foi reivindicada á ministra da Eco-nomia. Zélia Cardoso de Mello, pelogovernador Gilberto Mestrinho. Eleargumentou que depois da abertura doBrasil para o comércio exterior, a eco-nfinia da região entrou em decadência.Não vale mais a pena fazer comprasem Manaus se há possibilidade decomprar os mesmos produtos importa-dos por um preço um pouco maior.

mas sem os custos de passagem aérea ehotel.

Paraguai — A idéia que vemsendo discutida na Receita l ederalprevê a elevação do valor da cota deUSS 1.2 mil para USS 3 mil. Atual-mente, cçjmpras com valor de ale USS40(1 acima do< USS 1.2 mil pagam im-posto de 200" i (para bebidas, cosméti-cos ou perfumes) ou de 100% (Outrasmercadorias) Bagagem com valor aci-ma de USS 1.6 mil entra no resto dopais como se fosse uma importaçãocomum, sobre a uual incide uma multade 30% pelo fato dc o passageiro nãoler requisitado a guia da compra noMinistério da I conomia.

A grande polêmica para a Receita éem relação á ampliação dos valores dabagagem para quem entra no pais porterra. Alguns técnicos acham que se olimite de USS 150 for ampliado, haveráuma redução no contrabando na fron-gira do Brasil com o Paraguai. Outros,porém, apesar de defenderem a amplia-çáo do valor da cota, acham que aReceita deve adotar uma série de mcca-nismos para controlar o comercio, lio-je. por exemplo, cada pessoa só podecomprar nos países limítrofes do Brasilcom a isenção prevista para a cota acada 90 dias. Entretanto] a Receita temconhecimento de pessoas que vão aoParaguai a cada quinze dias.

Disquete de

IR começa a

ser entregueliR ASí LI \ — A partir de hoje, as

repartições da Receita I-ederal em todoo pais estão autorizadas a distribuirpara os contribuintes os disquetes dccomputador para a declaração dc ren-da de 1991, referente aos rendimentosobtidos no ano passado. A distribuiçãoserá feita na base da troca: para recebero disquete com o programa da declara-çào. o contribuinte tem que entregar,,àReceita um outro disquete virgem. Ouso em substituição ao complicado for-mulário e optativo. Desde a semanapassada os formulários estão sendo cn-viados pelo Correio para a residênciadas 3,6 milhões de pessoas que apre-sentaram declaração no ano passado,

A grande vantagem na utilizaçãodo disquete é que o contribuinte nãoprecisará fazer cálculos O própriocomputador, a partir do programa prt-parado pela Receita, se encarregara decalcular o imposto c prepararádocumento para o pagamento, no casode apurar imposto a pagar Alem disso,não ha risco de haver erro no preenchi-mento da declaração, pois o compu-tador irá acusar as incorreções. Con-forme a Receita, o principal problemadc grande parte das declarações quefica presas na malha fina é justamenteo preenchimento incorreto.

Como não dispunha de avaliaçãosobre o número de pessoas que se inte-ressaráo em apresentar a declaração derenda por disquete, a Receita produziuapenas 30 mil unidades, havendo, con-tudo, previsão de produzir mais 20 milumdadcv O programa pinlerá, contu-do, ser copiado

O prazo de entrega da declaraçãotermina cm 2" dc maio, e o formuláriopoderá sei levado ás agências bane A-rias e aos escritórios da Rfçcita. Osdisquetes, porém, só poderão ser entre-gues na Reccija Só quem não tiver oseu exemplar até a sexta-feira, dia 3,poderá pegar o seu, gratuitamente, ria'Receita ou nos bancos, ou compia-lo'em papelarias.

So esta obrigado a apresentar dc-claraçáo de renda quem teve no anopassado rendimento lota! superior aCrS 500 mil, mesmo que recebido dcdiferentes fontes de renda. Com isso, aReceita estima que cerca de 4O0 milpessoas estarão dispensadas de entre-gar o documento. Estai na avaliaçãodos técnicos da Receita, tinham impôs-to a pagar de CrS 2 nnl, em média, 0que tornava mais caro o custo de prtf-cessaincnto da declaração. A estimati-va é de que seis milhões de contribuin-tes apresentem declaração.

Seus investimentos (%) onb semana INDICADORES JB

' Taxa m6dia estimada _ I No met"Pela Tfl na semana e no Aiuauel Bolsas de valoresmes pelo anivers&rio do dia 28M Q MlUflUei wwlaaa -

m m ¦ ? varia?ao Acumuiadowm HQ ¦ M . Anuai na 6*-feira semanal no rr,6s

IS __ Jan«4ro 50.35 WU5 503 1? *

lISlllll v.; ..w .3.1.;8.0.4 :°'.8.5.1HQIIIIH con9olodo Wfloiado cxvqn<«ao BOVESPA 70.102 -0,60 9,12^1 Abrtt congo'ado congolado congolado

£$ Ou*drtm»®tnal SomeetraJ Anualzm sl 51 mM ¦ ¦ SB j~.,o NonM> Pr®<?° omc.%^sl _F«v»r»4ro 90 36 137.M 642.02 v

I I I I I I rlH e'H el I ""^0' *,«?. '^39 6,6 °'... Mannesmannop 280.00 21.74 5L—M Abrtl 81.42 U3 25 359 04Fundo TR Fundio D6I#C Ouro Bolu BolM Poupsnpfi Fonl»i Abadi 'Cm tovoroiro 0 fndico sorA calculado pola m6dia dos mesos desdo SGrgQn pp .... 320.00 20.75^Sbp:.. QD ultimo roajusto Esses Indicos corrospondom a contratos om quo os uttimos roajustosloram om outubro. agosto e lovoroiro de 90 " Pelo IGP da FundacAo Qetuiio Vargat MGnuGS JuniOf pu 2,51 18.96

Fpnto Andima o Anbid mbmmmhmmmmmbmhmmbmhimmmhbhhbbhbmJUcar Carbon op 226,00 13,00

I—I O dolar ncgociado no mcrcado M & Boka do Rio. A las x amyo I pnt7,sion iniranna nn i iii in7i*«ALJ pamhb amtfffil uluvpassar do mmuJor U\vr sido fX'los fundos BTM '(>5 MX) na semana pas- de a(vcs as surprms [xxlenic^hr

\k/,i. mas acabou se cstabilizindo cm uma alta rentabilidadc (.5_o doCrS 2% na ponta dc tvnda. No mcs f-undo haul ou urn ptvjuizo (-5.41 % " - »• FNV Volculos an 0,21 -16.00mocda amcricana ja acrnula uma al- do Crvsanco Unibanco). pque e co- . Cr* .7.5:7.®3L.88..3.^.1..10.5.\^3.7..^®:8.6.2.!..\3.5:.7.4^1147.:2.8.0.5.. Cataauazes Loopoidina pa 67,70 -13,21lam 11.28%. bcmsuperiora iarim-ao mum cm um mcrvado dc nsai cimo o • corrigido. o.tm-oncHmonto. peia rn

aaonanosNa semana passada.. os in- nanm Hn Rmsii pp 50.20 -'0.36d1 W.de, S-?l<a d,ccs das tilsas nxuaL ale 0.85%. abni c dc <S,9J .<>). A aphcat,.io que q$ /'undoes estiio rvndcndo cm media .P. •'••••«melhor panho csta dando cm abnl e o.40%. Esta semana o BC dew indi- Inflflfftn /%> Vilejackbn 1,00 -9,09mcrcado dc a(,\\\ se for con^idcrado car a TR provisoria pun maio. na » -Uma Carteira hipOtetM COmO a dO f.U\a dc 8,93%. SCnhillimC a dC .ibnl.

S*t Out Nov Dei Jan F«v Marrjl J~\ • / IPC/IBQE 12,76 14,20 15,58 18.30 19,91 21,87 TH (T«»« R»f>Hncl»l d« JurO«) __r ^

1K de maio devera

f.f. ..!«•?.'« M Ml M «» n» MH. ~~~ pan

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COV WiOVinV /117/9 CJ icv/Dieese 13,74 16,90 16.01 17,07 24,43 19.40 9,99 ¦**.?.•& fcdti rnznui

que 7/0 '•'9"8]% ¦'

A TR (Ta\a Rcfcrcncial de Juros), No raciociniodo BC. o fato da TR de ..WPM/TOVum importante mdicador do mcrcado maio for cm um nisei parccido com IRVF/IBOE 12,85 13,71 16.64 19,39 20,21 ' ^™—————™™™financciro que serve, cntrc outras coi- o de abril c um sinal evidente dc que Tavac Ha Inrne1.1... Ob«4 IPC o INPC ca Iculados pelo IBGE. Fipo (Indice do Promos ao Consumidor). Dioese | CIACIS UV JUlOS$as, paril corrigir O rcndimcnto ua as taxas de juros dentro da cconomia (Indtce do Custo de Vida) olGP (Funda^doGetulloVarga) 'NdosorA mais calculado. ¦ ^mcadcrncta dc poupan?a, fxxlc aprc- cstao antccipando, na pratica, que a ¦ CODvaQflS *; Ouro Card 21.30%"setitar em maio um ninnero muito infla<;ao do mes que vcm nao vai se- mmm—m—mm d0 rrl«rcado) Credicard 35,80%proximo aode abril. quando registrou guir uma trajetoria de aceleraijao, co- ^—i^—— ——— Nacionat 21,19% . ^uma varia<;ao dc 8.93%. F.sta, pelo nio se imaginava inicialmcntc. Imnnclo dA Rftndfl Cr6dlto dlreto: 20% a 25% 4 10% mutta Jmenos, e a expectativa dos bancos, L- lembrar tambcm que aomSse A Express 23,00% <3com base cvolu<;ao do CDB (Ccrti- cs(3 t)llCkla na taxa jc Jur0 mdicada multa ^ficado dc Dcposito Bancario) na pelo CDB a*presenta igualmcnte uma rllrll,n frrt, Aiiooou frfla aittihiifr(rrf) (17% a 18% aomfis) Bradesco 20.00%5^quinta c sexta-fcira da semana passa- fojga dc cruzeiros. Ha duas scmanas a Cr6dito pessoal: 24 a 26% Diners 25,42% -da. que scrvira como rclerencia para taxa subiu muito porque houvc rcco- 9S&.9. aomfis + 10% multa ^forma^ao da taxa.- Ihimcntos maci?os dc impostos e um 9...? Cheque especial: 22% a 26% Chase Card nd

Se forem levados cm conta apenas f,m,e ajuste nos/iWues. provocando, Adma d« 241.038,01 25% aom&s tfo# 'iesses dois dias. a taxa ficaria proxima jeMa formu uma enorme saida dc Passagem a6rea 9.43%aom6s .dos 8.3C o. Mas. os tecnieos do Banco dmheiro dentro do sistcma finana'iro. carl LCentral alertam que amda e prcmatu- £ menw dinhejr0 nas mios dos ban- Baaa daailc«il»lCril| •ro fa/er uma cstimativa. pois faltam COT gVQU aj (axas jc jUros para 0 AM72.311A00 Isenlo —oulros qualro dias uteis, em funyao o« 72.311^01 a 241.038,00 iovs 7,231.10 _ _ __ rdo feriado do Dia do Tratoihador do lcrmina a

43 ^ FGTS ¦ ndices de Rend»mento H

- Assirn. o penodo de coleta so lcrmina ^ * a w bancos lI lCTgBMMMMMMMM——

dia 6, na proxima scgunda-fcira. fi r a TR dc maio nao csta , Q**t Nov .....?•* Jan fa* Mar AbrMenor — O que ja e considcrado P3™ orm _ ,., / j a) CrS 5 074,00 (wifco e abnl) pw o lim't« <j§ 5 d«pent3erie» C'$ 60 B94 00 imarco e atKii) 13,99 16,93 19.68 20.51 7,2638 8,7676 9,1986 I

»•» »rt i A* ,n(Jn A ni,P A TR pFCVISia t]Uait|Utr suuiua UlUiCU uu p»*i apoMnttdos, #lr»nftertdo$part restrvaremufttrada • pwln doirhcofnpletir 6S tnoflulU. LK. IIXIU IIIUUU. v. a ii , • , ppnirin de <dade c| Pentfto ai«m«niicia paga dav«Jo a acofbo ou awifanca judtcial fll Oascontoa para a Prevtd*ooa IniJicu Cftdltrtot no pn/ntiro d>» do rrt$ tigQIntt ao d« reterSncia'ih iivn flm 10% senultando UinnclrO. C. JUSianicmt uuaiiu Social Ob€t A tabeta d* maw Ml api>ca »o pagamento do mantalSo a earn* hio FoaUj Secraiana da n«Q<ia A Lai 8177 ¦ datarmlnou qo* os saldot das corrtas do FQTS passassem a sarramuwadas pala lata apfiCAvel 4iiViiia auaiAu _ . . ,' . „fArMni4n a r»ctimitivA fit1 fadarat remvnarafio Ma<a das cadamatai da poupanfa man /uros raais'No dia r da abril sari corrtgida pah TR +**porlanto. as pnmciras cstimativas lei- csia riiorvanuu a t^imiau>a ut »¦ c*#,a /«,«« ^a.i « parcaia aa lurot rean M<lj a m$s tRVF i J.00?46fi - indica Go rendimento do I' , III lU * rorSattiaMvro.dapo'satsaopafaciof'CiiearKHada Itas polo mcrcado ha duas scmanas. uma taxa proxima a ik anrii i ... ¦———¦———¦——¦ !¦¦¦¦!¦ mm

Residencial

Desempenho das ações na semanaMaiores altasComercial

Maiores baixas

Cartão de crédito

IR na fonte (Abril)

Deduções

INDICADORES JBSeus investimentos (%)

' Taxa média estimada" Pela TR na semana e no ¦mês pelo aniversário do dia 28M M» Bolsas de valoresAluguel

Fechamentona 6*-feira

Variaçãosemanal

Acumuladono mès

congeladocongolado congoindocongeladocongelado congoiado

Preçoem 26.4

280.00Mannesmann opSergen pp » dMendes Júnior pbUcar Carbon op

j Petróleo Ipiranga pp

Fundo TR Fundto Dólar Ouro Bolsa Bolsa PoupançaR.Fiia Rio SP

Fonltt Abadi 'Cm tevoreiro o Indico sorâ calculado pola mòdia dos meses desde oultimo roajusto Esses índices corrospondom a contratos om quo os últimos reaiustostoram em outubro, agosto e toveroiro de 90 " p*lo IGP da Fundação Gatuho Vargat

Fpnto Andima o Anbid

|—| O dólar nccociado no mercado'—' paralelo ameaçou ultrapassar aIxirrcira dos CrS .W na semana pas-sada, mas aewpu se Estabilizando cmCrS 296 na ponta dc \enda. No mes amoeda americana já acumula uma al-ta dc 11.28%. bem superiora variaçãoda TR dc S.60% (a taxa integral paraabnl c dc S.93%). A aplicado quemelhor ganho está dando cm abnl c omercado dc ações, se for consideradouma carteira hipotética como a do

IfíY da Bolsa do Rio. Mas se a opçmdo unvsüdor U\er sido pelos fundosdc ações as surpivsM pwlcrSa oscilarentre uma alta rentabilidade (25°o doFundo Itaú) ou um prejuízo (-5.41%do Cresdnco Unibancot o que c co-mum cm um mercado dc nsco cimo oacionário. Na semana passada, os in-(Sces das bolsas recuaram até O.S5"o.Os fundões estão rendendo, cm media0.40"o. Esta semana o BC dc\e indi-car a TR pro\isóría para maio. naÍM\a dc 8.93%, semelhante á de abnl.

FNV Veículos anCataguazes Leopoldina paBanco do Brasil ppClimax pbVilejack bn

Corrigido, ettra-ohcialmonto. pola TR

Inflação i%)

TR (T>h Rsfafnclil d» Juro»)

TR de maio deverá

ser menor que

9%

Abr Maio8,93

Acumulada#m 29/48,066690%

IPC/FIPE 13,13 1 5,83 18,56 1 6.03 21,02 20.54ICV/DIEESE 13,74 16,90 16,01 17,07 24,43 19.40IOP/FQV 11,70 14,20 17,45 16,46 19,93 21,11

Acumulada„a»é2«/4M8.497483%0,398637%

No raciocínio do BC. o fato da TR demaio ficar cm um mscl parecido como de abril c um sinal evidente de queas taxas de juros dentro da economiaestão antecipando, na prática, que ainflação do mês que vem não vai se-puir uma trajetória de aceleração, co-mo se imaginava inicialmente.

Mas è bom lembrar também queesta queda na taxa de juro indicadapelo CDB representa igualmente umafolga dc cruzeiros. Há duas semanas ataxa subiu muito porque houve reco-Ihimcntos maciços dc impostos e umfirme ajuste nos fundões, provocando,desta forma, uma enorme saida dedinheiro dentro do sistema financeiro.E menos dinheiro nas mãos dos ban-cos levou as taxas dc juros para oespaço.

Até o dia 6, quando termina acoleta dos CDBs junto a 30 bancospara formar a TR dc maio. não csúprevista qualquer subida brusca dodinheiro. É justamente este cenárioque está reforçando a estimativa deuma taxa próxima á de abnl

A TR (Taxa Referencial de Juros),um importante indicador do mercadofinanceiro que serve, entre outras coi-sas, para corrigir o rendimento dacaderneta de poupança, pode apre-"sentar em maio um número muitopróximo ao dc abril, quando registrouuma Variação de 8.93%. lista, pelomenos, é a expectativa dos bancos,com base na evolução do CDB (Certi-ficado dc Depósito Bancário) naquinta e sexta-feira da semana passa-da. que servirá como referência para aformação da taxa.

Se forem levados cm conta apenasesses doi> dias. a taxa ficaria próximados 8.3%. Mas. os técnicos do BancoCentral alertam que ainda c prematu-ro fa/er uma estimativa, pois faltamoutros quatro dias úteis, em funçãodo feriado do Dia do Trabalhador.Assim, o periodo de coleta só terminadia 6, na próxima segunda-feira.

Menor — O que já c consideradocerto, de todo modo. é que a TRficará abaixo dos 10%. sepultando,portanto, as primeiras estimativas fei-tas pelo mercado há duas semanas.

IRVF/IBOE 12,85 13.71 16.64 19,39 20,21 |Obtt /PC o INPC calculados polo IBQE, Fipo (Indico do Preços ao Consumidor), Dioeso(Indico do Custo de Vida) o IGP (Fundação Gotúlio Varga) 'Nõo sorà mais calculado. Taxas 4e juros

cobradas(média do mercado)

Ouro CardCredicardNacional

Crédito direto:Imposto do Renda A Express

automóveis(17% a 18% ao mês)

Crédito pessoal: 24 a 26%ao mês

Cheque especial: 22% a 26%

' 10% multa §jã20,00% Cjj25,42%

+ 10% multa 'BradescoOinersBaaa da cMculo{Crf)

AU72.ai1A00_,Da 72.311,01a 241.038,00Acima da 241.038,01

Alíquota.isento10%25% Chase Card

ao mêsPassagem aérea 9,43% ao mês Fonl«i Adoclf, administradoras dos

cartões o Varlg.Alíquota Pareça a d»du»lr

Isento 10% ?

FGTS - índices de RendimentomnmsmsmmamÊÊÊÊÊÊÊÊÊm

a) CrS S 074,00 (marco a abril) por dapaodania até o lirrvta o# 5 dapentjenie» bi Cf$ 60 KM 00 imarço e abruipa'a aposa^tatos pafHkjnittaa a tran*<«WK)os para 'a§#r-»g remur>«rada a parto do rrA» qu* completar 65 ar»oa0* «lad* c| ai"neni»cia paça davnjo a acordo eu sentença jud>ciai dl De*comc» para a PrevtdènoaSocial Ot>ei A tatw» da março s« ap"ca ao pagamento do mensaíéo a cam4 %éo Pontet Secrefar-a da Recanafadar ai

indicai crad'iadot no primeiro dia do mês seguinte ao da referênciaA Lei B 177 ¦ determinou Que os saldos das contas do FQTS passassem a ser remuneradas pela tats aplicável»remuneraçêo bifca das cadernetas de poupança ma<s furos reais 'No dia 1• de abnl será corrig<da TRctieía (8,931 ma»i a parcela da juros rea<% Mêt a mês IRVF » i.QQ?« indica do rendimento doFGTS atê laneirp. depo-s essa operaçio hen cancelada

II

Abril congoifldo congolado congolado

1m

Seus investimentos (%) ? Na semana' Taxa m£dia estimada _ | No mil" Pela TR na semana e no 13

mes pelo anivers&rio do dia 28M Q H

illlllllFundo TR Fundto D6lar Ouro Bolu Bolu PoupanfaR.Fiia Bio SP

JORNAL DO BRASIL àegunda-leira, 29/4/91 • Negócios e Finanças • 5

Seu Bolso

Cruzado* novosAntecipar o desbloqueio doscruzados nor via judicial custacaro e pode não \ aler a pena

Desbloqueio pode

dar prejuízo

• Investidor deve calcular antes custas de advogado e taxa de aplicação

OPINIÃO/ Leo Coch rane

Fsilton llnriln

SÃO PAULO — Do ponto de vis-tá de lucro para o investidor, deshlo-queur cruzados novos exige a realiza-çào de algumas contas importantespara se saber, afinal, se vale a pena.Uma ação judicial tomada sob im-puko exclusivamente emocional poderepresentar prejuízo para o bolso. Oproblema è que as ações que estãosendo impetradas na Justiça repre-seiítum custo para o cidadão. Os ad-vogados especializados em ações paradesbloqueio de cruzados cobram algoentre 10% c 20% sobre o valor totalretido no Banco Central. "Na

grandemaioria dos casos, não é um bomnegócio pagar um advogado paradesbloquear o dinheiro, dependendodo valor cobrado e do volume a serretirado". ânali|a Leo Wallace Co-chrane Júnior, presidente da Federa-çào Brasileira das Associações deBancos(Fcbrabani

O economista Antonio VicenteGolfetto Neto, assessor da Associa-çào Comercial de Ribeirão Preto, porexemplo, possui NCzS 3,4 milhõespresos no Banco Central. Sc ele con-

tratasse um advogado para dcsblo-quear esse dinheiro, teria de pagaruma taxa entre CrS 340 mil e CrS 680mil. "Decidi manter o dinheiro preso,pois não sou tatu para pagar tanto aum advogado", afirma Golfetto. Acategoria dos advogados, aliás, pode-rá ganhar entre CrS 700 bilhões e CrS1,4 trilhão se a sociedade decidir reti-rar todos os CrS 7 trilhões que forambloqueados cm março do ano passa-do. Segundo as contas feitas por Nel-son Rocha Augusto, economista doBanco Francês c Brasileiro (BFB). oserviço de um advogado para retirarcruzados novos bloqueados sõ pode-ria valer a pena se o preço cobradofosse inferior a 8% sobre o total reti-do.

Exemplo — "Grosso mojo, esseseria uma patamar razoável para co-meçar a se pensar no assunto c fazeras contas", afirma Augusto Umapessoa que tenha NCzS 1 milhão pre-sos no BC. por exemplo, poderia cn-irar com uma ação hoje e, digamos,daqui a um mês receberia seu dinhei-ro. O advogado cobrou 10% peloserviço, ou seja. o cidadão ganhou,líquidos, CrS 900 mil. O que fazer,

agora, com o dinheiro? Na suposiçãode que essa pessoa seja amigo de umgrande banqueiro c consiga comprarum CDB recebendo uma boa taxareal de juros acima da TR, ele recebe-rá cerca de 2% ao mês. Ganhará,portanto, 2% no vencimento doCDB, em junho, mais 2% em julho,outros 2% em agosto c, finalmente,2% cm setembro, mais a variação daTR.

No final de setembro, essa pessoaestará com cerca de CrS 974 mil (maisa variação da TR) Ou seja, não terárecuperado os NCzS I milhão queestavam bloqueados. No curto prazo,portanto, não vale a pena retirar odinheiro agora, de acordo com essasimulação. Ocorre, porem, que oscruzados novos bloqueados retorna-rão para seus donos a partir dc se-tembro cm 12 parcelas.

"Na primeira

simulação, percebemos que não valea pena", afirma Augusto. "Mas oscálculos sobre os 12 meses futuros, apartir dc setembro, mostram tambémque. dependendo do \alor, não vale apena se antecipar Se houver, poiènt,diferença de rentabilidade, os valoressão desprezíveis."

Opção — Afinal dc contas, cn-tão, vale a pena desbloquear os cru-zados novos retidos no BC? "Pelasminhas simulações, acho que se apessoa possuir uma divida pendente,o desbloqueio é uma boa alternativapara se liquidar esse passivo", afirmaAugusto. Outra vantagem seria se ataxa cobrada pelo advogado fosse In-fenor a 8% "Quanto menor o preçocobrado pelo advogado, melhor ficaa situação", diz. "Outra situação cquando a pessoa necessitar anteciparuma compra." Na maioria dos casos,porem, parece que quem retira o di-nheiro volta a reaplicá-lo no mercadofinanceiro.

Pesquisa cm Ribeirão Preto (SP),feita pela Associação Comercial lo-cal, mostra que 80% dos L'SS 32,5milhões desbloqueados pela via judi-ciai na região até 10 de abril foramrcaplicados no mercado financeiro."O valor médio dos desboquei® é deUSS 6 mil, ou seja, são valores bai-xos. que não conseguirão encontraruma boa taxa de juros, pois USS1.200 ficaram com os advogados darcciào". afirma Golfetto Neto.

Investidores buscam outros ativos

Sc o custo da ação judicial signifi-ca um deságio sobre o total do patn-mõnio cm cruzados novos bloquca-dos no BC, existe, porém, uma leituraque muitos agentes econômicos já co-meçam a fazer. Antecipando-se aperspectiva de haver ingresso de di-nheiro novo na economia, com a libe-ração dos cruzados, muitos investi-dores estão migrando parte de seusrecursos dc aplicações cm taxas dcjuros para a direção de outros ativos,como ouro, dólar c ações. Pode ser,portanto, um bom momento para di-vcrsificar o patrimônio que. até ago-ra. estava concentrado cm produtosque oferecem rentabilidade em taxadc juros. Trata-se. porém, de umaaposta, contendo, portanto, uma boadose de risco.

Alguns agentes econômicos, po-rém. deram mostras de que estão co-meçando a diversificar o seu capital.A Bolsa Mercantil & dc Futuros(BM&F). maior centro dc negócioscom ouro do pais, voltou a registrar a

negociação de grandes volumes dometal. Contra uma média dc negocia-çào entre 2 c 3 toneladas diárias dcouro no pregão da BM&F, a semanapassada mostrou uma reação nessesvolumes. Foram transacionadas 3,5toneladas na segunda-feira, 7,6 to-ncl.ulas no dia seguinte. 3,9 toncla-das na quarta c 7.3 toneladas naquinta Na sexta-feira, com a deci-são do Supremo Tribunal Federalsustando a liberação dc cruzados cmum processo especifico, o volumecaiu para 2.4 toneladas A Bolsa dcValores dc São Paulo (Bovespa) re-gistrou a mesma reação. A médiadiária do volume financeiro estavaem torno dc CrS 2.5 bilhões. A Sc-mana passada começou negociandoCrS 3.4 bilhões (segunda-feira) c fc-chou registrando volume diário deCrS 5,7 bilhões (sexta-feira).

Cenário — A leitura feita poralguns agentes econômicos c a dc quea possibilidade de liberação dc cruza-

~ dos novos de volta para a economia

provocará, necessariamente, uma dc-manda maior, provocando mais in-fiação. A explicação é simples: aquantidade de produtos em ofertapara a sociedade é pequena, mas aquantidade dc dinheiro para adquiri-los também é minima. Não é á toaque não está havendo desabastcci-mento nesse período de congclamcn-to de preços. O ingresso de dinheirodesbloqueado vai provocar um des.i-juste nessa relação: haverá mais di-nheiro do que produtos, haverá 10compradores de automóveis ao invésdc um.

A antecipação dos agentes cc wô-micos, comprando ativos dc Bico se-ria indicadora diante de um quadromais definido sobre o resultado dabriga jurídica em relação ao dcsblo-queio dos cruzados novos. Uma libe-ração geral implica valorização ime-diata do ouro, do dólar e ações(além dc outros ativos, como imóveisc automóveis, por exemplo). Mesmo,

porém, que o governo consiga cum-pnr a cronologia de devolução doscruzados novos, a partir de setembro,haverá ingresso dc cerca de USS 2bilhões por mês na economia (umvolume muito grande, se lev armos emconta que, desde março do ano pas-sado, foram liberados USS 2,5 bi-Ihões). O fato c que os cruzados no-vos voltam para a economia de umjeito ou dc outro, e os preços deativos como ações, dólar e ouro, se-gundo a leitura de alguns agenteseconômicos, estão muito baixos.

Sc o agente econômico que apostanessa leitura esperar a valorizaçãodesse» ativos p r.i. .tmprar, ele estaráa«np mí .. r. S. . ic se antecipar,adquirindo açora, poderá comprarbarato c realizar um bom lucro aseguir, no momento da valorizaçãoDo ponto dc vista da sociedade, cmgeral, é preciso muita atenção, acom-panhanoo com atenção a briga naJustiça sobre bloqueio ou dcsblo-queio de cruzados novos. (N.H.)

INDICADORES JB i. •1 ãÉÍSilS&i i \é* »

e Letras de Câmbio •

h Taxas da jurot Ao m*s Ao ano j^ Bruta 11.00 250 |^J&ulda 10.27 223 |apel de 30 dlas a conalderando uma TR de 6.93% no perlodo* ' "' ''••''• -'• *

Fundogjejnyestlmento ""

M6dla Acumulado milno dia 28/04 at* 25/04

U.&V.CaRjtal Market 1 53 25 54:;.Rurai nd 21,09

:PV98 19,95 ^v Fin.investiSejjuridade 0,70 19 49^.Reajmals 0,98 19,22

£ Banquejr^ Q(44 9,2j?_ A B C - Rom 0,44 9,14

_ Nacional Renda Fixa 0,44 9,03£..Rural 0,43 9,01i Bamerlndus 0,44 8,96

1. BE A de Aplica^So Fin 0,39 9,43 •1 Fundo Azul 0.41 8.20

BNB Apjjcafao Financeira 0,43 0,09

Caderneta

Out Du Jan Fm MarIUmur»*M>ç»o (\) 14.28 17,22 19,99 20.81 13.Í3* 9,04; MO1• aniversário nos dias 28 02 .31 03 a 20 04Ponitt Abecíp

Europeu Euromoney 0,40 .8,09.

. _ J

Poupan^a (rwidimwnUi Mm ¦fllMr«Ario« Mta

Dia R*ndlmwito (V) Dla Nandlmcnto Dia RwwHmento (t)29 04 8.60 01 05 nd 03 05 nil30.04 nd 02.05 nd 04 05 nd

05 05 nd

Ouro

FacKamanto

,.wd|f m?M..«to»:.• Pr9^0 obt'00 ilrav*s tf» êmoitr*

Vartaçlo.••rn.f.o.*!.

[1,W..1,4?.

Acumulado

\mI.QiW.

Dd^MT

Pachamanto Varttfio Acumuladorta 6*-faira aamanal no mk

ParaMo 296.00 2.42 11,28Turiamo 291.90 2.09 11.70Comaroial 259.40 1,43 .8.57

iMáriontfnlmo

Em (CrS)

J Novembro 8.329,55

Darembro 8 836,82

f Janeiro 12 325,60Nri

Foverelro 15 895,46

C Marco 17.000,00V..r .Tv Abrll 17.000,00V ¦f abono de 3.000.00

Correção monotâria de tributoa pela TRD

Recolhimento em 29/04/91

..Trlbutoa MAMMA! MUKM / 'IRP Jurldica 1990 25,460000; (R.nalonje 16/04 "IR P. Fisica 1990 25,460000* IRnalonle 1.7/04 2,824093^'Cont. Social .1990 25,460000; IR na lonle 16/04 2.4i57M UIR s/lucro liq 1990 25,460000; IR.natonte 19/04 2.008140 ;IPI 11¦ quinz 03/91 11,843208 2,009141^ |IPI 2' quinr 03/91 8,066690 IRnalonle 2.1/04 2,0091.4.0 .IP) 1* (Juinz . ....04/91 3.645476 IRnalonle 22/04 1.60410#,..PIS 02/91 17.252340 IR.na,.lon,te 23/04 1,200696...PIS 03/91 6.066690 IR na lonte 24/04 0,796663...'ICMSl'diiinz . M/91 1.200665 IRnalonle ,25/04 0,^6637,,Alóm da variação do BTN atô 01/02/91

¦ ia ¦ I!A • i

Um problema de confiança

Acorridacm dirc-çào ao dcsblo-queio dc cruza-dos novos pelavia judicial na-da mais repre-senta que a fal-ta dc crcdibili-dade da socic-dade cm rela-çào ao gover-no. Isso não senode esquecer. A maior prova dissoe que uma recente pesquisa realiza-da por um grande conglomeradofinanceiro nacional concluiu que aspessoas que estavam resgatando es-se dinheiro iriam, em sua maioria,depositar os recursos em cadernetadc poupança,

A maioria das pessoas está, por-tanto, pagando o 'advogado, reti-

rando o dinheiro para. no final,voltar a depositar o dinheiro napoupança. Ou seja, como se diz nojargào do mercado financeiro, essescidadãos estão trocando sua posi-çào dc um depósito bloqueado querende a TR mais meio por cento aomès, por outro que rende exata-mente a mesma coisa, so que depoisde pagar um pedágio para o advo-

gado. É muito mais um proble-ma de confiança. Por isso, temosuma posição definida sobre o as-sunto.

O governo poderia, e temos su-gerido isso ás autoridades, sinali/arcom alguma coisa para retirar essaconstante ameaça de uma invasãode dinheiro no mercado, com o ris-co de sc provocar \arios problemas.Poderia o governo anunciar a libe-ração antecipada dos casados no-vos bloqueados, mas aumentandoos prazos de 12 para 18 parcelas,por evemplo. E isso ficaria maisfácil depois da decisão do Supremoem sustar um processo dc liberaçãode cruzados na semana passada. Ogoverno demonstraria boa vontadee. de quebra, o consumo iria melho-rar um pouco, mas só um pou-co, o que não faz mal para ninguémnesse momento que vivemos. Aocontrário, se a posição do governocontinuar assim, aumenta a expec-tativa da sociedade cm reaver seudifiheiro por causa de uma simplessensação de propriedade perdida; oque não c \erdadc, mas psicologica-mente as pessoas reagem assim.

Leo Wallace Cochrane Júnior ô prosidoryto da Foderaçâo Brasileira das Associa•

çòos de Bancos (Febmban)

Depositos estão iguaisteria desastroso para a nctaJwk.pois represcDlarii um momentoeconÔBiko particularmente temido,,ai sim, por todos os agentes tcon6-. 1aúciH. "Vai havtr «a demanda;!qae o comércio e a indústria oioeMio habilitados para suportar'',dii o dirigente do Dane» Real. Há, .porém, fatores que permitem umpouco de otimismo em relato aoque vai acontecer. A famosa moro-«dade da Justiça é uma.

Para o caso de o Supremo Tri-buiul Federai aio julgar a liberaçãototal tos cruzados novos, os proccs-sos isolados tendem a crescer cmquantidade, estrangulando os canaisjudiciários e diminuindo, portanto,

¦ a velocidade do trimite do proces-I so judicial. Quanto mais demoraremI o julgamento dos processos, maiorI «ti a proximidade de setembro, da-I ta oficial para o inicio da libera-I çiodo* cruzados novos. (N.H.)

A- té , o moncoio, o volume dcmeados novos desbloqueados

pela vh judídal «quer arranhou otamanho do pttrimMo das institui-

; çte (lnwliii. "O que voltou para-a maoaà i um voteie iaexprassi-vo.<p rtitfio ao total q»e está blo-queado'\ afirma Reoê Aduaa, dirc-tor-financeiro <lo Banco Real. ''Mosentimos anhum aianento exprtssi-vo d» dépMtos em nossa rede", coo-

, corda Wátar Kuroda, dire^Rnan-\ ceiro do Banco Nacional. Essa

• situaçfc nfo significa, porém, umaátsaçfc) traaqliU para a sociedade.A Mberaçio de cratatos m»os imptt-ca riscos para a economia e os' prsjuiios serio gerais."Existe «na qttttídade de di-

i''áélmaito grande pnna ao BC,T afirma Aduaa. "Sua Mberaçio total e

f;, repentina seria um itrdadrlrt) desas-'trt. Ai i MperMlaçiv mesmo." O

da retorno desse dinheiro

Cruzado terá TR mais 6%

Um consolo para quem desistiu dcentrar com açúo na Justiça para consc-guir a liberação dos cruzados novosbloqueados pelo Banco Central, emfunção da decisão do presidente doSupremo Tribunal Federal, SidncySanchcs, dc cassar a liminar do juizpaulista que autorizou a liberação doscruzados novos dc Vera Redondo: odiretor dc política monetária do BC,Luís Eduardo Alves de Assis, esclare-ceu que o dinheiro retido, que começaa ser liberado a partir de setembro, serácorrigido mensalmente.

De acordo com Assis, o HC iraatuah/ar o saldo de cruzados novospela TR mais 6°o ao ano. Isto significaque, a cada mês, o detentor dos cruza-dos novos receberá uma parcela maiorde cruzados, Para dooKcr o dinheiro,o Banco Central, segundo Assis, dividi-rá o saldo global dc cada um c o dmdi-rá cm 12 parcelas iguais. Como o saldoaumenta a cada mès, as parcelas mm-bem vão sendo aumentadas a cada li-beraçào, de acordo com o total dosaldo dc cada mês.

Exemplo — Se, cm setembro, ocorrentista tiver, por exemplo, NCzS1,2 milhão, este dinheiro será divididocm 12 parcelas para o cálculo do valor

da primeira parcela a ser liberada. Eímsetembro, este correntista receberá CrS100 mil No segundo mês, este saldoglobal tera sofrido o desconto dos CrS100 mil, mas será corrigido pela TRmais 0.5%. Caso a TR tenha sido dc,por exemplo, 10%, o saldo global, deNCzS I milhão e 100 mil, passa paraCrS I milhão 210 mil. Com os juros dc0,5%, o saldo vai, em outubro, paraCrS 1 milhão 216 mil.

Para calcular o valor da segundaparcela, o Banco Central dividirá estenovo saldo agora por 11 parcelas. Combase neste evemplo, este correntista rc-cebcrá, cm outubro, CrS 110 mil. Parao cálculo de novembro, aplica-se nova-mente a TR do mès mais os juros dc0.5%, e divide-se o novo saldo por 10parcelas, c assim sucessivamente, Je aliberação da última cota.

"Nós estamos garantindo a libera-çào corrigida dos cruzados. Ninguémserá lesado", assegura Luis EduardoAssis. Muitos detentores de cruzadosnovos estavam pensando cm entrarcom ações na Justiça, temendo queseu dinheiro não fosse corrigido, maso BC garante que, cm nenhum mo-mento, foi cogitada a hipótese de nãosc atualizar o saldo

Consórcio de imóvel

volta a funcionar

Font» Gorm Auditoria o Contabilidade

BRASll.IA — Estão novamenteliberados os consórcios de imóveisresidenciais, proibidos desde agostodo ano passado. Portaria assinadana última sexta-feira pela ministrada Economia. Zélía Cardoso deMello, permite a reabertura dosconsórcios mediante cumprimentode algumas exigências: o capitalrealizado c o patrimônio liquidodas administradoras deverá ser dc,no minimo, dc CrS 130 milhões —antes o minimo era de 500 milBTNs fiscais (CrS 63 milhões emfevereiro). Mas o capital anteriorexistente na época do congelamentopoderá ser atualizado c convertidocm cruzeiros pela Taxa Referencialde Juros (TR).

Cada grupo dc consorciados de-verá ter uma conta bancária — antesas administradoras podiam agruparo dinheiro de todos os grupos emuma única conta — e o reinicio dasoperações depende de autorizaçãoprévia da Receita Federal.

As administradoras dc consórciodc imóveis estão autorizadas amanter seus preços indexados. Asprestações dos consorciados serãocorrigidas por um dos três Índicesque o governo autorizou o setor aaplicar sobre os preços: índice doCusto Unitário Básico, do Sindica-to da Construção Civil (Sinduscori);índice Nacional do Custo da Cons-truçào (l.NCC), da Fundação Geiú-lio Vargas; e Pmi. Índice da revistaCohsiruçM

Continua suspensa, contudo, aformação de novos grupos e empre-sas de consórcio dc automóveis. APortaria 281, que deverá entrar cmvigor nesta segunda-feira, tambémlibera as adntiri tradoras de cón-sórcios dc cinco anos de atuarãomínima na área. A partir de agora,essas empresas não precisam com-provar experiência para obter regis-tro na Receita Federal.

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6 • Negócios e Finanças • segunda-feira, 29,4 91 JORNAL DO BRASIL

Salvador — Gildo Lima

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Márcia Gomes

salvador — No Carnaval dc1952, chegava ao Brasil um engenhei-ro químico tcheco trazendo na baga-gem a experiência dc produzir sabo-nete natural que lava c laz espuma,mesmo cm água dc altíssimo teor dcsal, Este engenheiro c Stanjslav Ná-pravnik, hoje com 67 anos, dono dáCoco Bahia — Indústria. Comércio eRepresentações Ltda., fundada em1985. para atender somente a clientesestrangeiros. Com apenas 25 empre-gados, a pequena fábrica já con-quistou os mercados dos LstadosUnidos. Japão e Havaí, responsáveispor um faturamento de USS 2S5 milpor mês.

Apenas 3% do faturamento daCoco Bahia (CrS 7.2 milhões) ciorres-pondem ás vendas dos seus produtosno Brasil. Nos últimos meses, a em-presa vem trabalhando para entrarno Mercado Comum Europeu. "Jáenviamos prospectos dos nossos pro-dutos e recebemos propostas paramontar uma fábrica cm Portugal, on-de há incentivos fiscais c financia-mento a custo zero", informou Lu-ci.ino Nápraynik, 36 anos, filho dlSuniMav e resfjSnsffvIi pela admiriifftração da Coco Bahia.

Expansão Luciano tambémestá de olho na expansão do mercadointerno. Ele pretende aumentar para30% a participação das vendas brasi-loiras no faturamento da empresa "Omomento é recessivo, e as lojas temreceio ele adquirir um produto desço»,nhecido. Queremos ate que comprempouco para conseguirem o giro e paigarem os titulos no prazo dc fatura-mento de 21 dias. Depois, podemaumentar o volume de pedidos", dis-se o empresário. Há dois meses, oscinco produtos da Coco Bahia sãovendidos cm perfumarias Unas e'drugslores

de hotéis cinco estrelas doRio dc Janeiro e São Paulo. São sa-bonetes a base de óleo de coco.xampus e creme rinse. Os preços nãosão muito acessíveis: em Salvador,um sabonete de 90 gramas eu-ta CrS320 e no Rio de Janeiro e em SãoPaulo. CrS 420. "Confio na qualida-de dos nossos produtos", afirmouLuciano.

No ano passado, um investimentode USS; 1 milhão em recursos pró-prios possibilitou a duplicação da ca-

iano chega

aos EUA

pacidade produtiva da empresa, de 45toneladas/mês para 90 toneladas,més. A Coco Bania produz sabonetede trés fragráncias naturais (anien-doas. mel c talco), xampu c cremerinse. A matéria-prima básica é oóleo de coco duplamente refinadomisturado com água dcsmincraliza-da, hidróxido de sódio, glicerina. es-scncia. lanolina c antioxidantes. A fa-bricação é manual, utilizandoprocesso dc sapomficaçào a frio. ouseja, sem indução térmica. O desenhoda embalagem dc xampu foi projeta-do na forma de um coco estilizadopara ser pendurado na torneira dochuveiro com tampa pitsh-pull. quedeixa escapar uma dose de cada vez.

Lançamentos — Novos lança-mentos estão na mira de Luciano Ná-pravnik. Dentro de 90 dias. colocaráno mercado dois novos produtos: ocreme desodorante e o sabão liquidopata indústrias, também á base deóleo comestível. Atendendo a umasolicitação dos hotéis cinco estrelasde São Paulo e do Rio dc Janeiro,lançará dentro de quatro peses osfiaconetcs. pequenos frascos dc xam-pu. num projeto que vai consumirinvestimento de CrS 10 milhões. Nopróximo verão, a Coco Bahia coloca-rá no mercado um novo tipo debronzeador de urucum — que já estacm fase de teste, no Rio de Janeiro —e um xampu natural para automóveisque levará a marca Usicar.

O dia de Luciano Nápravriik co-ineça rigorosamente ás 7h e só termi-na as 21 h. Além de cuidar de todo oserviço da Coco Halua. também ad-ministra a metalúrgica Rimei; do seupai Stanislav. Não existem limites pa-ra seu trabalho. Ele faz pessoalmenteos serviços bancários, £$sim comocuida da organização do escritório,da divulgação dos produtos e atémesmo da arborização do terreno noCentro Industrial de Aratu. na Bahia,onde está implantado o parque in-dustriai da Coco Bahia c da Mctalúr-gica Rimei. Nas horas de descanso,Luciano reúne seus empregados parauma partida de futebol, no campoque construiu no terreno da empresa."A mão-de-obra baiana é habilidosa.O que falta é a moral do trabalhocomo, por exemplo, deixai as festaspara ir trabalhar. Mas se eu fossemais novo não estaria mais aqui noBrasil", diz Stanislav Nápravnik.

Empresa patrocina basquete

A maior tacada do Grupo Capital acoatccra hár\ menos ée «ra nés « bíu foi a «jbbíçío deaeafcima empresa, A partir deste ano, a CoKtecca, umdos braços do grupo, vai ser a única patrocinadora dotime de basquete lemMao qoe até o ano passado eracoaheddo como MiaercaH^nastecca, onde a estrelaprincipal era e coatiaoa sendo a jotadora Horténria.Além de ficar soziaka no patrocWo dê mn thne qw éconsiderado o mais forte do campeonato brasileiro, aConstecca trouxe para o sen lado da rede as jogadorasMarta t Janete, que eram da Perdigio — após obaque, a empresa catarinense acabou dissolvendo o seutine de basquete.

Os preços pagos pelas duas atletas e pela renovaçiodo contrato da jogadora Hortêada aio sio reveladospelo presidente do Grupo Capital, Joio CaracanteFilho, mas ele garante que vai desembolsar cerca deUSS SOO mil por ano para manter o time e patrocinartodas as viagens. uEu sempre gostei muito de basquetee vi uma oportunidade de divulgar mais a imagem dos

produtos da Palermoat através desse marketing insli-tucional", explica Caracante.

A partir deste ano, o nome do time scri Constecca/Sedox, sendo que a própria Palennont será a co-patro-dnadora junto com a Constecca. Sedox é um creg*rinse similar ao Neutrox que, promete Caracante, terámalta divnigaçio este ano. "Queremos consolidar aimagem deste produto", explica. Atualmente, a fábricaestá produzindo dois milhões de frascos por mis. Se-gundo ele, será preparada una campanha publicitária,estrelada pela global Doris Giesse e por Horttada,para divulgar os produtos da Palermont

Segundo Caracante, a Palermoat prepara-se paraabrir novos mercados no exterior. A empresa estámantendo contatos com empresários da Nigéria, Ar- '

gentioa, Chile, Paraguai, Portugal e México. As pri-meiras remessas de produtos deverio partir já no

ÊHóximo ano. "A prioridade é atender ao mercado

Hterao. Não vamos nos descuidar disso", garante. APalermoat deverá fechar este ano com um faturamentode USS 9 milhões.

A grife Nost esta lançando sua cole-são qútono-inverno (foto). Os novosmodelos são confeccionados em teci-ik>s nobres, como linho, erepe, sedapura, cambraia de linho. couro e cha-móis. As cores fortes e os tons terro-sos são o destaque, predominando omarinho, o preto, o coral, o marrom,o cinza, o goiaba e o vermelho.

ImportaçãoO BNpnSjá estáaceitando pedi-dos dc créditopara o Programatíe I manciamen-to á Importaçãodc Máquinas eF.quipamentos,desde que sejamvinculados a pe-quenos projetosfinanciados pelo

banco. O progm-ma. cri.tdo estemês. concede osfinanciamentosatravés de I 'JObancos crcden-ciados pelo BN-D ES em todo opaís, num mon-tante máximo deUSS I milhãopor projeto.

Grupo conquista mercado

• Capital cresce comprando empresas e fatura USS 200 milhões

EMPRESAS

QualidadeATnicamp e a IBM desenvolveramem conjunto o primeiro Curso deMestrado em Qualidade para a áreaindustrial, a ser ministrado naquelauniversidade. O objetivo é formarprofissionais especializados na áreade qualidade e produtividade e ser omarco inicial do primeiro Centro deExcelência para Qualidade do pais. Aparceria será formalizada hoje, com aassinatura de um convênio, atravésdo qual a IBM se compromete a for-necer um conjunto de equipamentos esoftware! que permitirão a implanta-ção de uni laboratório computacionalde apoio a pesquisas nas áreas deinteresse do curso, que terá duraçãode dois anos.

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SÃO PAULO — O grupo Capital, que faturou USS 200milhões no ano passado, cresceu rápido c dc uma maneiracada vez mais comum no mundo dos negócios: a aquisiçãode empresas. F.m apenas 16 anos, o Capital, que começoucom uma firma de construção cm 1975, expandiu-se pordiversos segmentos! do têxtil ao de cosméticos. Com 11empresas c 3 mil funcionários, continua a todo vapor 11abusca por novos negócios. "Sempre estou de olho nasoportunidades que surgem", garante o empresário JoãoCaracante Filho, presidente do grupo.

Nos últimos dois anos, o grupo Capital adquiriu duasempresas — .1 Palcrmont c a Susnc\ — que tinham asmesmas características: tradicionais no mercado c com sé-rias dificuldades financeiras. A Palennont Indústria e Co-mércio dc Cosméticos, fundada em 1941, foi comprada noano passado c saneada financeiramente, o que fez seufaturamento mensal saltar de USS 300 mil para USS 750mil. A previsão de Caracante é de que a Palennont chegue afaturar USS 1.6 milhão ao mês, ate o final deste ano. "Isso

porque estamos abrindo novas frentes comerciais no merca-do dos cosméticos".

Recuperação — Outra empresa, com problemas decaixa, absorvida pelo grupo Capital, a Sussex Têxtil Ltda,uma sólida indústria de Sorocaba (SP) que. com 40 anos deexistência, enfrentou uma crise de sucessão depois da mortedo proprietário.

"Fi/ uma oferta e fiquei com a empresa",resume Caracante, A SjiSsex foi saneadi em nove meses,liquidou uma divida de USS 200 mil e aumentou a produ-ção mensal de 22 mil para 50 mil peças.

O grande filão que está sendo explorado pela Sussex é olicenciamento para a produção de roupas de grifes famosas.Quando foi adquirida por Caracante. a Sussex produziamalhas e moletons para a linha esportiva da Nike, atravésde licenciamento. A partir de janeiro deste ano, a empresapassou a confeccionar também a linha Riem, da GiovanaBaby, para crianças de sete a 13 anos. camisas da marcaNino Cerruti e roupas esportivas para a grife do atualtécnico da seleção brasileira. Paulo Roberto Falcão.

Segundo Caracante. a fábrica atualmente tem eapacida-de para produzir o equivalente a USS 1 milhão em peças aomés, mas no momento só atingiu 60"o disso. "Estamosapostando nos licenciamentos, pois já prosamos a nossacapacidade de fazer produtos de qualidade em grandequantidade", afirmou o presidente do grupo Capital. Paraincrementar a produção da Sussex, foram importadas ma-quinas alemãs no valor de USS 2 milhões.

Além das grifes licenciadas, a empresa trabalha comuma marca própna. a Drive. Para ela. o Grupo Capital temambiciosos planos:

"Queremos colocar nossos produtos nasmelhores lojas do pais". A Drive possui vána| linhas deroupas femininas e masculinas e, para este inverno, vailançar uma coleção de jaquetas cm jcans voltadas para opublico jovem. Atualmente, o faturamento mensal da Sus-sex gira em torno de USS 1 milhão.

Prontas — A estratégia de crescer absorvendo empre-sas já prontas c consolidadas no mercado, muito utilizadapor grandes grupos, principalmente multinacionais, foi amelhor solução que João Caracante encontrou para expan-dir seus negócios. F.m 1975, quando fundou a construtoraConstecca, em sociedade com Oswaldo José Stecca. seu

objetivo era obter bons lucros apenas no setor de constru-ção de obras públicas.

Atualmente, a Constecca Construções, segundo a reviSjaBalanço Anual, está na 6' posição do ranking das melhoresempresas, com um crescimento real de I2.3"0. Alguns anosdepois. Caracante decidiu criar outras duas empresas deconstrução, para abocanhai" fatias do mercado onde aConstecca não atuava. Surgia a Capital Construções eDragagens, que executa obras publicas em São Paulo, c aConsbrasil, que alua mais na área de pequenas c médiasconstruções.

"A decisão de diversificar as atividades do grupo acon-teceu nos últimos 10 anos. 'Achei

que era hora de ampliaros ncgocios. Ai sO foi preciso achar boas oportunidades",conta Caracanic. l ie çSnfcssa que não entendia nada de"roupas e batons", mas mesmo assim decidiu adquirir aPalcrmont e a Sussex I cita a compra, colocou executivosespecializados em cada uma delas, para garantir o sucesso11a administração dos negócios.

Outra empresa do grupo que está ganhando fôlego é .1Terramvcst Empreendimentos e Construções, que foi criadahá cerca de um ano. Caracante vai investir cerca de USS 5milhões em um loteamento de alto padrão, em Sorocaba."F um setor que está em franco crescimento", afirmou ele.Alem das empresas de construção, da Parlem.ml. da Sussexe da Tcrrainvest, integram o grupo Capital duas empresasde mineração, uma financeira e uma empresa de exporta-ção.

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Pés pequenosAs mulheres com pes pequenos aca-bam de ganhar uma linha complétadc calçados femininos seguindo as Dl-timas tendências da moda. A respon-sável por isso é a Casa Eurico. que setornou famosa no ürasil e no exteriorjustamente por atender clientes compés grandes (calçados ate número 50para homens e até 44 para mulheres lAgora a loja também está oferecendocalçados femininos com numeraçãode 30 a 33 (foto), com preços a partirde CrS 6.500. São 30 modelos dacoleção outono inverno, esportivo^ esociais. Embora fique em São Paulo,a Casa Eurico também atende peloreembolso poslal. Seu telefone c(011)240-8277.

Máquina inteligenteA indústria dc bordas de calça-máquinas Kchl, dos, alem de co-de Novo Ham- locar cola e corri-burgo (RS) está gir larguras. j\lançando a má- empresa investiuquina inteligente USS 100 mil noCibcrfold 1.005, desenvolvimentotolalmente infor- do equipamento,matizada, com que deverá che-oito operações gar ao mercadocapazes de do- com preço debrar c picotar USS 11 mil.

ExportaçãoA fábrica de móveis Forma deveráexportar peças prontas c componen-tes para os paises da América do Sul.Este será o resultado de novo acordocomercial a ser firmado entre a For-ma e a americana Knoll Grups, ter-ceira no ranking mundial do setor,cuja unha é produzida no Brasil pelaForma. Com esse acordo, a Knollpretende atingir este ano um fatura-monto de USS 750 milhões, contraUSS 350 milhões no ano passado.

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Mozart vira bom negócio

• Música é um novo íilão de marketing para atrair o público

Muitos encaram a música como simples fonte de prazer.Mas, Roberto Abramson, em sociedade com o músico Berna-do Bessler. decidiu abrir uma firma diferente: a Music Marke-ling. "Queremos mostrar ás empresas que esta é uma tnidiaque ainda não foi devidamente explorada. Um investimentoem música não é uma aplicação sem retorno financeiro",argumenta Abramson. Com um ano de atividade, a MusicMarketing foi contratada pelo Centro Cultural do Banco doBrasil para cuidar da organização das comemorações dobicentenário de nascimento de Mo/art, que incluem concer-tos. teatro e exposições que vão até o dia 7 de agosto.

Para montar o evento foram necessários USS 250 mil. dosquais cerca de 33% gastos pelos Centro Cultural. As come-moraçòes contam ainda com o apoio do JORNAL DOBRASIL, da Lufthansa edo Hotel Rio Palace. Mesmo assim,ainda era preciso um au.xilio-extra para realização das home-nagens ao compositor. Foi uí que esie profissional de marke-tmg, com 20 anos de experiência no mercado eempresas como a Pepsi. resolveu sacartrunfo: o.Mozart Shop. Um ponto de venda capaz de atrair osapaixonados por música clássica. Há desde CDs importadosate livros, camisetas e adesivos. Além disto, estão á vendadois tipos dc licores autriacos: o Mozart c o Amadeus.

Porcentagem — Sem colocar seu próprio dinheiro nônegócio, Roberto Abramson trabalha através do sistema deconsignação. Ou seja, ele recebe os produtos e ganha umaporcentagem cm cima das vendas. "Assim, os fornecedoresdispõem dc mais um ponto, o Mozart Shop. para divulgarseus produtos, e os consumidores podem comprar a preçosinferiores aos cobrados pelo mercado.", garante. Ele aigu-menta que seus preços estão, em média, 20% abaixo das lojastradicionais.

Abramson admite que a fonte de inspiraçao para o Mozart Shop veio do exterior, principalmente Europa e EstadosUnidos. "O Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, porexemplo, possui uma loja do onde sai 15% da sua receita ,comenta.

Projetos — Animação e disposição não faliam a esteempresário. Segundo ele. o Mozart Shop e apenas um teste demercado para verificar como as pessoas reagem diante de umponto de venda puramente cultural. "A intenção e fazer ummailing (lista) e ampliar nosso leque dc produtos, vendendotudo que se relacione á música clássica: desde livros, discos.

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camisetas, catálogos, bnndes e cadernos sobre o assunto",explica. Para montar este esquema, ele planeja sair à caia deempresas que queiram falar com um público especifico e queacreditem na musica como uma forma de midifj

Além de ter sido contratada para trabalhar na divulgaçãoda Eco- 92 — a Conferência de Meio Ambiente — . Abram-sou orgulha-se de ter conseguido um novo tipo de cliente:uma instituição do sistema financeiro. "Eles \ão abrir umaagência no exterior c descobriram que através da músicapodem ter uma excelente receptividade", comenta. A estraté-gia è atrair três segmentos: o público em potencial, o governoe a imprensa. Abramson explica que até hoje ninguém interes-sou-sc em explorar este tipo de filão. "O que importa édemonstrar que qualquer empresa pode fazer seu marketingatravés da música", enfatiza.

Aornmson: a empresa

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r - $ iSI^^^^HHi MBIKHtk, .:^Hm^^H^i^P| sua cquipc perder de I a 0, abandonou- ^ii§l^fP9EP^9||^^^^^^^^^PgHHw^^BHSHk 'mHRmJPI I gol c foi rcforgar o alaquc. Apos

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MP pcrdcr algumas chances, rcsolvcu ar-* f.V W^F^- * ':'"i^^^|R !'''lL

} 1J riscar uma jogada individual. Bola co«B§r JmRVP

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Gotardo c Adilson (D) levaram a melhor sobrc Rcruitoco unique do Botafogo

Hio de Janeiro — Segunda-feira, 29 de abril da 1991 Nio pode sar vendido sepatadamewe

Esportes

3

aá^&l»aán^.^-Golnrdo c Adilson (D) levaram a melhor sobre Renato e o ataque do Botafogo

o Fia não aproveitou

Parecendo desinteressado, o Flamengo foi dominado pelo Botafogo, num 0 a 0 ruim para o futebol do RioJoAo Cerquoifa

liadeii dc Aguiar

Coisas de um clássico do fu-tcbol carioca. Quando todos su-punham que o Flamengo apro-\eitaria a decadente trajetóriado Botafogo para apimentar asdiscussões dc botequim, acontc-ceu justamente o contrário — otime rubro-negro pareceu desin-teressado c deixou escapar aoportunidade dc boa v itória so-bre o tradicional rival, que lhedaria uma tênue esperança declassificação. E. para frustraçãoda maioria esmagadora dos 50mil torcedores, chegou a ser do-minado por um surpreendenteadversário, que. renascido dascinzas, criou as melhores opor-tunidades no 0 a 0 de ontem átarde, no Maracanã.

Cenas dc um clássico doatual futebol carioca. Marceli-nho driblou com o corpo omarcador, mas. como se sur-preendido com a própria joga-da. deu uma furada na bola.Outra: afoito, na tentativa dcimpedir a saida dc bola do ad-versário, Renato correu para ti-ma de Alcindo mas recebeu umdrible e se esparramou pelochão. Vaias e risos dos torccdo-res. Mais que isso. jogadas co-mo essas confirmaram que.apesar dc alguns bons momen-tos da partida, não c á toa queos times do Rio atravessam faseruim no Campeonato Brasilei-ro Desde ontem. Fluminense eVasco tem escassas chances dealcançar o quadrangular final.Flamengo c Botafogo, só commilagre.

O Flamengo, pelo que mos-trou na maior parte do tempo,já contabilizava os prejuízos dcuma eliminação antes dc entrarcm campo. O time esteve com-pacto, mas sem ousadia — co-mo se preservasse as energiaspara o difícil confronto com oBoca Jyjiiors. quarta-feira. 110Maracanã, pela Taça Liberta-dores da América. Talvez con-tasse com as habituais falhas de-fensivas do Botafogo, o que nãoaconteceu. Dai que a equipe ru-

bro-negra pouco criou 110 pri-meiro tempo. Ao contrário, oBotafogo entrou mais solto emcampo. Aos 23m, Valdeir des-perdiçou bom ataque. F Rena-to. em duas cobranças de faltas,ameaçou o gol de Gilmar.

Com sistema dc marcaçãomais firme, os laterais PauloRoberto c .léfcrson puderamajudar o ataque. 0 maior pro-blema do Botafogo — tanto 110primeiro quanto no segundotempo — foi o excesso de indivi-dualismo. Não só de Renato,mas também de Valdeir c Pi-chctte. Fm vez dc toques rápi-dos. tentaram sempre entrar pe-Io meio com dribles. Só queencontrou também uma defesabem ajustada pela frente. Quán-do as trocas dc passes aconlece-Iam o Botafogo levou perigo.F111 dois lances, Adilson evitouque Renato Saísse consagradodo Maracanã — num deles, go-leiro vencido, salvou a situação.

O Flamengo teve tambémseu momento — uma boa rabe-cada de Gaúcho 110 travesssão.A rigor, só despertou para apartida nos 15 minutos finais,quando pressionou mais o Bo-tafogo. contando com a valiosacolaboração dc seus torcedores.Ao contrário da equipe, eles es-tiveram mais presentes c atuan-tes — vencer um árquiinjniigo,mesmo que a isso não corres-ponda bons dividendos ria tabu-Ia dc classificação, é sempresaudável para qualquer torcida.Mais por eles que pelo time. oempate foi bom resultado. AoBotafogo, restaram um consoloc um alivio: não perdeu e vaicomeçar a semana sem ter cabe-ças a prêmio.

Botafogo Ricardo Crur.Paulo Hoberto, Aiunc, IV l^on e .lf*l>rnon. C.«rloa Alberto IMnpo ?' Valdeir. Hona-to, VlvlnhO e PU-hcttl Técnico: Valdir

Kaplnow».

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iamengo (hoti. Gotaroo o Pia (RoK^rlo); Charles,.ltinlor •• Marquiuhot». Marrellnho t Z1 -nho». Oau» ho e Alcindo Técnico: Van

drrM liiixomburKn.

Local MararanA R#ncU CrS SO RTS '>00.00PübUco: S0 616 pagintets. Juiz: Cláudiornnlclra Curtáo amarelo Ptchettl

O QUE HOUVE DE MELHOR

^ Aos I6ni do segundo tem-1 po, o Flamengo tenta ir àfrente. Paulo Roberto inter-cepta o ataque c lança Rena-to, que devolve o passe. Olateral cruza na pequena área.mas Adilson chega primeiroque o ponta.

"Tentei entrarpelas costas dele, mas o cruza-menti saiu fraco. Sc me an-tecipasse o Gilmar acabariacortando", explicou Renato.

- Aos 33m, o Botafogo fazA pressão. Renato se deslo-ca. recebe a bola de Vivinhona meia-dircita e tenta outratabela. Vivinho entra na área ecruza. Mais uma vez, Adilsonchega primeiro c impede a con-clusão de Renato, um segundoatrasado. "Foram dois lancesparecidos. Não deram certospela boa colocação do Adil-son.". lamentou o ponta.

30 Flamengo aproveita os

segundos finais de descon-tos c tenta dar o bole. Rogériocruza da esquerda e Gaúchoraspa a cabeça na bola, colo-cando-a nos pés de Alcindo, nadireita. O ponta levanta a ca-beça c cruza. Gaúcho sobemais c acerta a bola no traves-são. "Sc cabeceio com maisforça era gol. listava sçm im-pulsão", admitiu Gaúcho.

Gávea priorizaa Libertadores

Lm.s Aqgustv '\unrs

O empate cm 0 a 0 com o Bota-fogo fez com que dirigentes, joga-dores c o tremador rubro-negros,finalmente, se rendessem a rcalida-dc. Ao flamengo não restam espe-ranças c nem mesmo possibilidadesmatemáticas dc classificação para oquadrangular final do Brasileiro.Situação que reflete bem a ma cam-panha do lime na mm petição, cmque colecionou derrotas fora dc ca-s,i c não conseguiu vencer quandoleve o mando dc campo Resulta-dos que. conlradiioriamente, Van*dcrlei I uxemburgo considerou nor-mais os cmpales diante dcI11tcrnac10n.il e Portuguesa, 110 Ma-racanã "I mpatar significa pontoganho. Pena que as derrotas noinicio do campeonato tenham atra-palhafg lanto c nos iirado da fi-nal". lamentou I uxemburgo

Campeonato Brasileiro deixado,dc Lido, lomada apenas a prec;|i|çào dc somar mais um aos seus 15pontos para evitar o risco do rch.n-xamento, o Flamengo prioriza ago-ra a libertadores. A possibilidadedc chegar a semifinal empolga to-dos no clube, faz com que esqueçamas luiiitájocs do time, ate mesmopela situação confortável que o clu-be alcançou na competição. "Lógi-co que o Brasileiro c importante.Mas, até porque é mais fácil ganhara Libertadores, a motivação acabasendo maior", explica Júnior, lem-brando, 110 entanto, que uma viló-ria sobre o Boca Jimiors. quarta-feira, no Maracanã (21 h.^Oin), seráfundamental para as aspirações ru-bro-negtas "Temos

que garantir avaga neste jogo, Lm Buenos Aires,a pressão será grande dentro e foratio campo", adverte

Pará enfrentar o Boca, o Fia*mèngo não terá Piá, com entorse nojoelho esquerdo c previsão dc inati-vidade de 20 dias. "O Alcindo caiuem cima do meu joelho", contou olalcral-csquerdo, que scra substitui-do por Dida. Vanderlei Luxembur-go pode. ainda, realizar outra alie-ração, esta dc ordem técnica —Zinho está cotado para entrar nolugar dc Marcclmho. O empaic como Botafogo foi considerado comoconseqüência da disposição táticaplanejada pelo adversário, "O Bo-tafogo entrou para não perder cjogou na retranca", resumiu Júnior.

JORNAL DO BRASIL

BOTAFOGORicardo Cruz ? —Transmitiu se- Pingo • — Correu de um ladogurança á defesa do Botafogo. nara o outro, Fez muitas faltas,rápido 11a reposição da bola em Mas jogou pouco futebol,jogo. Valdeir ?? — Puxou bons con-Paulo Roberto ?? — Apoiou tra-alaques. Algumas vezes pren-com decisão, sem medo dos con- deu demais a bola, outras foramtra-ataques. Precisa melhorar, no os companheiros que não lhe pas-entanto, nos centros para a área. saram.André *? — Firme, soube mar- Renato ?? — F sempre muito

, car a Gaúcho c linda cobrir os perigoso. Mesmo num dia comoavanços de Paulo Roberto. Parece ontem, era que tentou mostrarabsoluto como titular. que podia derrotar sozinho o Fia-De Leon ? — Sem o brilhantismo mengo.de outras épocas, mas também*- Vivinho ? — Fez uma boa jogadasem cometer os erros recentes, com Renato, que quase resultou¦ foi um zagueiro razoável. cm gol.Jéferson —Mostrou persona- Pichette ? — Corre demais e élidade, principalmente no segun- muito determinado. É um jogadordo tempo, quando soltou-se mais. que ajuda na marcação e con-F também bom marcador. lagia os companheiros. Porém, fa-Carlos Alberto ? — Outro que lhou com a bola nos pés, nãodeu sinais dc recuperação. Mar- conseguindo dar seqüência ás jo-cou bem. gadas.

Gilmar ?? — Tranqüilo e seguro,correspondeu á expectativa dostorcedores quando o Botafogo le-vou perigo.Ailton ? — Com a concentraçãode jogo pela direita ou pelo meio,o Botafogo' lhe deu descanso. Noapoio, apenas regular.Adilson ?? — Talvez tenha reali-zado sua melhor atuação peloFlamengo. Imperturbável c ateu-10, dominou bem o setor.(íolardo ?? — Outro uue estevebem. Além de vencer o duelo comRenato, ainda teve fôlego paralevar perigo ao gol adversario.1'iá ? — Teve muito trabalho, jáque o Botafogo concentrou seusataques pela direita. Saiu machuca-do. Rogério ? — Parecia inadapta-do á posição, mas ai o time alvine-gro já não forçou tanto o setor.

Charles *? — Errou passes, mascompensou pela mobilidade e for-ça na marcação. Parece que semultiplica pelo campo.Júnior ?? Não repetiu a atua-ção de outros jogos. Com habili-dade e experiência, soube seguraro adversário.Marquinhos • Estcvtí mal c.certamente, só não foi substituídoporque o técnico: optou cm tirarMarcelinho, que marca menos.Marcelinho • — Não encontrouespaço pára jogar. Zinho ? —Mesmo sem ritmo, compôs me-llior o meio.Gaúcho ? — Muito isolado, me-lhorou no segundo tempo, quandocabeceou uma bola no travessão.Alcindo ? — Aplicado taticamen-te. ( 7 .1.)

Cotações • Ruim ? Razoável ?? Bom Ótimo **** Excepcional

Nâo pode s«f vendido separadamenteRio de Janeiro — Segunda-feira, 29 de abril de 1991

Mais Flamengo c Botafogona página 2

Sérgio Moraos

O ex-secretário

de novo em campoLm lugar do temo, a Ivrmuda.

I.ongc dos papeis, perto da bola. Fmvez de reuniões, a família, (.) primeirofim dc semana do cidadão comum Ar-tiiur Aniunes Coimbra foi bom dife-rente dos vividos recentemente pelosecretario dc desportos Zico, que acada fim dc domingo se inquietavacom a necessidade de pegar o aviãopara Brasília c prosseguir a maratonade encontros, lobbies e outros com-pronnssos burocráticos. Nada comopassar a tarde dc Sábado jogando pela-da, cercado de amigos. "Não vou per-der esse jogo de jeito nenhum," pro-metia á beira do gramado, enquantofazia as vezes de lecnico do Nova Ge-ração, "o campo do Condomínio San-ia Lúcia. 11a Barra da [Tijuco.No lime de Zico. que enfrentou umadversário recheado de veteranos, al-guns barrigudos, eslava também o cx-zagueiro Edinho. Zico começou comogoleiro, mas, desajeitado, defendeucom o pé a maioria dos chutes. Vendosua equipe perder de I a 0, abandonouo gol c foi reforçar o ataque. Apósperder algumas chances, resolveu ar-riscar uma jogada individual. Bola co-lada aos pés. driblou quantos marca1-dores apareceram, ale restar somente ogoleiro pela frente Este ficou no chãodepois de carctcristica ginga de corpo.

Zico se animou com o gol c dcadiuganhar a pelada. Após vários passesprecisos, fez o gol da vitória de seutime por 6 a 5. Depois, falou de novodo futuro. "No momento, quero ape-nas descansar. Mas estou aberto aodialogo com a diretoria do Flamengopara amistosos." Desmentiu ainda oacerto de 11111 contrato para ensinarfutebol em escolinhas do Japão —receberia USS 3,5 milhões por doisanos. (/. IN.)

SO Bota foco dc Pichette foi pouco melhor que o Flamengo de Pia num jogo 110 meio

-4

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Renato se emociona com torcida do adversario

busta dc concentiacao. pcnsava ctkon- ... wr ' .«• '3Am*nHH ' *"¦' -«I|B5«S^hEo ... ;sl|k 'wxam ..^fsu' r r 1 camisa com 0 ammo Gaucho. hstivc- IMF flraLJHL . .?¦ ™Jvr tHS? #• -M r m JSirar amhcm forca para enfrcntar pc a ,„ . 5 , , 1v -, K-. .»4^Hm^BhK£j5F bJBN&i&Sht vf IPprimcira vcz 1 toreidi do Flnmcngo no jogo. Perdcu o torcedor do MptM JI

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S2o pegaram muilo no mcu pc. Gostam IwVdefesTdo fT (^c'X0U.n]ll'l0.';S0^1' 9

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forte, mas dci a/ar. 0 Gilmar ncm sc 43 minutos. Abriu na csqucrda para ' V\ ... ..• *¦'*;$.-v'y£^

mcxeu". Inspirado, arriscou oulra co- reccbcr 0 lanpmcnto dc Picheltc. ^ J. , f'>' ^ • 1 -'1 4

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Fm busca do mclhor lucar no ala- Nosso time mclhorou c cu vim junto", £'< . _ ^HHr^que. Renato so foi tocar na bola aos analisou. » boa atuagao do Botafogo serviou para arrefecer— por ora — o dcscjo dc Espinoz'l (Li) dci.xar o cargo

Resultado acalma todo mundo i , , i irlQTDPnCTIHCtQQ pelo mcnos, me divcrti com as cam- T T^y* nlnrriA/\ cra cu) PrcclSii dc uma h^lo paraPor bora, ha paz. A atuapo dc on-' lidadc dc rcpctir a cscala^ao dc ontcm mlllvIIgUWiaa balhotas do Renato Gaucho. UII1 tl4!j!jltU daxar dc scr tJo partial (Vida dclcm#o'veu a tranqu,l,dadc ao Botafo- contra 0 Flumincnsc. MAn«nMm

JA Btranho. Na historic dos cBsicos a humorist., dc futcbol n.io c lacil0 iiinc prwouUquc pi^" Aoerllmos^co Esse jogo alias, ja c polemico antes dc GSC<jp3r3ITl QC cntrc os dcis times, cu so consifo mc eternocomo ^ ,' ,. 1tockio e-1 nroriiic^o mclhrfroii" cvnli- comccar. Dono do mando dc campo, I Icmbrar das eolcadasKolhdas oelo ,,

"or lalar cm aMot. j.i ti/ unu,cava o tecnico V'aldir Esninoza n'um cli- j'lumincnsc qucr jogar_ quarta-feira, nas OUlFS 20I6BQ3 flamenfo. 0 Bota partindo para ci- f|SJ H19ITIHTll'PC aposta com (?§oeta botafogUcnscma he m d i foVcn i c do vn Id on a 0111 ma ma do Flamcngo cL bolas cLtando U» M Modes Campos. 0 quc pc|quinta-feira. quando anunciou a disposi- *"

rK* * . . wt . as redes. 0 Botafogo mcsmo com um ~ ' ~ dcssi. tcria qui rasp.tr a cabclcira

.Sao de entrcgar o cargo. "Estc e o Bota- f_.,^^0„.0.....a_™CaAn^P:^a ^uarla' time mediocre, sem expressao, sc ar- Otclo Cui'atlor k'/ji na\alha. Ojogo tcrmmou empa-fogo. um grandc time", exultava o orcsi- r3- a ardc, ou quinta, a noitc. —^ rastando cm camnb consceuc scmnrv tado em 2 a 2 c cscapamospor um Ciodente I. nil I Pi nhc.ro. que logo ids o Ainda rcsscntido com as criticas quc Tj WWanos 1 °"° r

TT » r^endia volt| ad |laracana dc ca belo. Fizcmos depois outra Ijogo foi cumprimcntar o za'gucifplW.llson sofrcu dc parte da torcida, na partida ^ ]er

0 miU. 0en rcn ar cs c cassico i tgua para CJ trajando um smoking, porquc aposta. mas dessa vet o que perdesseGotarcio. com qucm tcve aspcra discus- conlra 0 Contiba Emil Pinhciro ratifi- • -"r '!erj &ro,p Joga\a im igual. Bascado nos fatos historicos i para uma testa dc gala como Flamen- una quc scn ir ao ouiro vestido dc|| na epoca cm que vendcu o jogador C0(J sua ^ dc prosseguir no c)ubct 2^2 ^ qucosgrandes Icluardos go » Botafogo. so dc uniform dc garfom. 0 f lamcngo na cpocajoga-jl

Hamcnt°' "Esta faccao da torcida c comandada minha vontade dc vcr o Bota cam¦ dc 0n(cm form 05 ^enguistas. AcoS^f. 1UC ham mf 0 adicmrio ganluu. 0I lava satisfapao digna dc v.tona no ntc do c|ubc eu saia. Jo m CJ1 que sc Inraram dc mais uma goleada. ncnlwmi s"'okl"^ fi £>*>*** alu: ^SO perdcu c cu. vcstmdo uma

vestiario do Botafogoj Carlos Alberto .. r ^ o n . j u , ±rjnui, que soman cm __ gam cslc Up0 jc r0Um. rodos i- impccavc casaca. Scrvi muito u soueIcmbrava a volta aos tempos dc humilda- Vou ficar' Cnttcas? Ora. todo botafo- me tornar profits,onal c Mr defender potsnum Bota eFla nao .mporta sc o Mam sido ah,gados e ainda nao dc paWo Pauh Wdc "Nosso time precisou apanhar muito Puensc com «rgonha na caratcm que o tunc para qucclcganhassc um cam¦ Fogao c o ultimo do campconato, o voWtdos para as festas do Prmcipc Como diamante, o classico Fla-para reaprender a rcspcitar os ad\crsa- me agradeccr. Fomos bicampcocs e vol- peonato. Ilusao quc na vcrdadc car¦ Flamcngo c um vclho frcgucs. Charles c da Princcsa Diana. A mi- mcngo c Botafogo tambem e ctcmonos c ma rear mclhor", confcssava o tamos a scr rcspcitados por minha cau- ngam todos os botafoguenscs, pois n^, l0/,j -w A/lirat;,nj /jCJ cnl;l0apoiador. "llouvc mais prote^ao do sa". desabafou (P.J.C.) torcemos com a alma c mcntalmentc para oproximo classico' 'meio-c.mipo e nos. os laterals, pudemos tcntamos carregar nosso time, que JdHfjb Fstc conllito Flamcngao x Bola¦ ^H|li\.HH'ar sem problemas , dizia o sorri- i—i o subdirctor dc eventos da CBF, matcrialmcntcnao aprcsenta nada de _ fogo semprc esteve muilo presente nadente Jefferson So mcsmo o carrancudo '—' Jose Bonctti, anunciou scxti-fcira cficientc. Eate que sc torne campcao Bb2^^BmE minha vida. L'ma uyo Botafogo dcu JkDe Leon mantinha o mau-humor. Cara que. com a rcali/a^ao dc Ramcngo x no\ankntc, muito sofrimcnto como de 6 a 0 no Flamcngo c no placar wP* !fcchada. rcpctia a lodos a frasc quc mar- ^oca Juniors, pcla Ta^a Libcrtadores, dc ontcm tcrci qucpassar. moralmandci la um empale de 6 a 6. • V 'Jecu sou ultimos dias de Marechal Her- dia lg|maio, no Maracana, a partida Ontcm. ncm a mag,a que toma coma ' Alias, pensando bem. durante 3.1 1* \) »nnies "Sobrc futcbol nao falo" en,re .Hom,nenst e es,av> »u" do MaBMna ncslc classico c cos,u- S anos o Flamenco nunca perdcu Zd J\tomaticamcnte Iransfenda para as La- ma transformar os times cm campo " Placar Moral. A cilcra ihinccri ti- Wvm\'J'Mas os demais qucriam convcrsa. Ts- ranjeiras, cm virtudc dc o mando dc adiantou. 0 Botafogo conscguiu nao [ WS^Mi cou indignatla c qucrialme pegar ' Vpinoza elociasa a obedicncia tatica e. cm campo scr do Flumincnsc. A principio pcrdcr c o Flamcngo conscguiu nao ' > m / nau. Mcu inesouccivcimieo Swdro

' ffflpQa^v \V' Jornalista,

e-pccial a movimentacaodo ataquc. "Vi| Suderj nio queraulorizar as duas parti- fa/crabsolutamente nada. A torcida chareiVa do Morein aucria oue a turmifda rut IPsEllfefcJ^ torccdormho. Renato e Fichette fi/eram uma das no m™P d'a » dc nao. do Flamcngo pegou fogo. mas a do g «|il JB^rtador A ^dlZo me^cran Z |||T '

F,?mcnW r^stxr^irs: yLtrrrta"e*r BB9^^»

e os outros dois soubcram ir e voltac-com CBF. deve marcar o jogo de acordo com wgonha do qui pudisse \cr. Eu, I M J- .<m,hd, Ihtalogo Sandro vociferava: "Esse cara (o cara MiSBESSZtS 20 anos.cficiencia'; I cli/. vibia\a com a possihi- o intcrcssc dos clubes.

Sflo Paulo — Ariovaldo Sanlos

Campeonato Brasiieiro Gremio fica Nautico empata

pg j v e p op gc~ mais proximo comVitoriaja1° S3o Paulo 20 15 8 4 3 20 11 da 2a divisao na prorrogagao

PORTO ALEGRE — O Gremio ^99H9^9v9iBB9^^^'|^9^^B^^^^^^^^B RECIFE — Um gol de Robson. umcorreu, lutou. fez a tordda sofrer c con- minuto apos o tempo regulamentar, sal-].9 2i 12 seguiu apenas um empale em 1 a 1 com '* ~ If vou o Nautico dc desastrosa derrota pa¬

s' Corintians 17 15 5 7 3 16 13 Bragantino. no Estadio Olimpico. c per- Tfc^»9k mMf* ra o Vitoria. ontcm a tarde. nos Allitos.g'„" Santos 16 15 18 12 manece isolado na luiitcrna do Canipco- MjjF.T O time baiano vencia de 1 a 0, gol de

nato Brasiieiro, ires pontos atras dos Uj" Jairo, aos 13m do segundo tempo, resul-fr.1."fT?.'.".®."®® !.6 .15 20 17 antepcnulumos colocados c a bcira do i , tado que deixaria os pernambucanos em

inter-RS 16 15 4 8 16 13 rebaixamcnto. 0 gol do Bragantino sur- situapo dcsespcrada no Brasiieiro. Com;•"• giu aos41m do primeiro tempo: Pintado - o empatc. os dois ficam juntos tambcm"...9. ?. ..?. cobrou cscanteio e a defesa grcmista s6 M na clasMficaijao, com 12 pontos, a frcnte

Portuguese 15 15 3 9 11 12 olhou Silvio cmpurrar a bola para dentro dc Sport (l I) e Gremio (9).11° Vasco 14 14 3 8 3 16 18 do gol. No segundo tempo, aos 2lm, A sorte ajudou o time da casa noRah'.', i'i" Nando aproveitou uma cobrana de es- Mm final, quando Robson chutou dc londe, a ¦ canteiocempatou. j? * » bolfbateu na travc, depois no chao, eBotafogo 14 15 6 5 13 18 saiu. O gol foi validado pclo juiz, apesar.4' a11(6tico-pR 13 15 ife G™CS' C I"3 RR^Hi dos protesios dos baianos. Mo• Go;;s ,3 ,5 ;• ;r Marcclo. Vilson e Marqumho; Jandtr. Maun, Levi. Barros. Frcitas e Roberto.r ' ;" Don,",e e Mcndon^a (Nando); Maun- MOiler (Robson). Lucid Surubim c Leo;C,u"''r0 !•? .!' 4- -5. cio, Cato e Jo3o Antonio. Bragantino-, Newton (Uu). Bizu e Possi. Viidria: Ro-

1.2 15 16 23 Marcclo. Gil Baiano. Junior. Nei c Biro- naldo. Jairo. Missinho, Cdso c Junior II;vnor,a 12 15 3 6 6 13 18 Biro; Mauro Silva, Pintado, Alberto iPggSk. BSw Cacau, Dico e Luis Carlos. Barbosa. Ju-""ir'spoM 11 15 3' 11 21 MaS»ho:Sllvl0<Ivfir|c R°naldD° AJfre- ^9T4kL WS nior c Antonio Carlos (Andre). Rendu:

zo° Grismio 10 5St K«| CrS 4.719.150,00, com 5.781 pagantcs.Wnght (RJ). Rendu. CrS 11.050 mil. Pu- Juiz: Joao Paulo dc Araujo. Cartao am-blm 17.231. Canoes amarelos: Vilson, • . ri,h: Rona]do Caadcs vcrmci,m: Bar-

ArtllneirOS Biro-Biroe Junior. Muller levou sempre vantageni sobrc a defesa do Sport bosac Leo.1t gols — Paulinho (Santos) bosa (Vlt6ria), Bebeto (Vasco),10 gols — Charles (Cruzeiro) Renato (Flumlnense). Marqul- \ .1 t- .* T\ 1 rTn ' 1' 1issasi»-j st|rIiAir.cronS Atietico-PR Sao Paulo vence Snort

Tuh©.salva

assa- vai escapando F oGoiascomSilvio (Bragantino) e Neto (Co- 2 flole — Ellel e MPfler (Sflo 1 . /) 11 flnv>/I f\ f»riW1 n/)/lM f1 in 1(("gou'— Jlo (Flulner.se), dO deSCdlSO t! /tflOT O

gd tlO fllTl

sssirsss«: I»n™*-¦>.**>*¦».«», T'ruri't *r <*0 °fiANil-°^dt™»-*»Tico (Atl6tico-PR) e Lima (In- Z6 do Carmo e Junior (Vasco); o Atjctico-I R \ai se scgurando a sene P .i(' , • P ,J: apoiador Dinho, do Sport, chutou Uma minutos do segundo tempo dcu ao Goiasternacionai) N6lio (Flamengo), Carlos Al- d° Campeonato Brasiieiro. Ontcm, a E°'s de Muller c Rai, c. com ^0 bola na trave do goleiro Zctli. nao somente a vitoria sobrc o lntcrna-5 gols — Bob6 (Fluminense). berto Dias e Valdeir (Botafo- cquipc paranaense arrancou um empate pontos ganhos, lidcrii o campconato ao Na segunda etapa, scm Bernardo, cional, ontcm a tarde. no Scrra Dourada.Wagner Mancini (Portuguesa). go); LS (Portuguesa), Newton de I a I diante da Portuguesa, ontern, no lado do Atlctico-MG c esta mais proxi- quc sc machucou, o Siio Paulo partiu Foi tambcm um sopro de espcranca <ioRai (Sno Paulo), Sorato (Vas- e Levi (Nautico). T6bi e Missi- I'mheirao. A Portuguesa saiu na frente. mo da fasc semilinal do Campconato para 0 alaquc M bj (j . tjmc

quc, agora 13 pontoSi |ula piiraco)D Alberto (Bragantino) nho (Vitiria), Adil, Cliudio surpreendendo a equipe paranaense com Brasiieiro. Segundo os calculos do tcc- cUrar a vitorh F n ot m,ln „nl nin escapar do rcbaixamento a Segunda Di-4 gols - £der (Atletico-PR). AdSo e Luis Henrique (Bahia), um gol aos 17 minutos do pnmc.ro tem- nico Tele Sanlana, 0 time precisa dc ^ s ' .. 8^° visao.Embora precisasse da vitoria paraRenato (Botafogo , Betinho e H6lder e Adilson (Cruzeiro). po atraves de Wagner Mancini Mas foi mais quatro pontos para garantir mate- . a 'V

r !i! a P se manter na luta pcla classifica?ao, 0Careca (Palme,ras) Edu Marangbn (Santos). Lima s0 no final do jogo que 0 Atlctico-PR maticamcnte sua classificatfo. O time h?ri t, J

^ Vw Internacionll nao rcpctiu as ultimasGiba' c Ji£0| rnio?,"^ 1 fr^min ' c,hc?ou 20 empale Eduardo To. derruba- pemambucano contava com pelo me- J'(:om,.Ma"° J,hc?

em ,u8ar ^ alua?oCS. 0 time nao clonscguiu dar mo.' do na area por Clebcr. Moreno batcu nos um ponto para melhorar sua situa- , °> 0 t'rnc tentou jogar cm velocij^ bilidadc ao ataque e acabou envolvido

;... —: bem c dai para frente OS dois times sc Qao na luta para escapar ao rebaixa- dc' mas nao consceuiu ampliar 0 pla- pelo Goias.PrOXiiTIOS jogos ^Ijwam para garantir 0 resultado. niento. O Sport agora tentara a sorte car' A partida teve apenas 6.685 pagantes,

Atletico-PR: Rafael (Toinho), Jorge contra 0 Bahia, em Recife. 0 Sao Paulo 'Sty Paulo: Zetti, Zc Tcodoro, Antonio com renda de CrS 6.739.000,00. O arbi-Fiuminpnqp » ieh Luiz. Fiao, Batista e Edemilson; Valdir, enfrcntara 0 Vitoria, cm Salvador. Carlos. Ricardo Rocha c Leonardo; tro foi 0 paulista Ylton Jose da Costa,

Vit6na x Sao Paulo — Fonto Nova i6h Andre e Luiz Carlos Martins; Ratinho Mcsmo nao jogando uma grandc Ronaldo. Bernardo (Mavio)c Rai; Ma- auxihado^por^ Albino dc Paula Neto eBragant.no x Atl6tlco-MG - Marceio Stefan, i6h (Eduardo). Moreno c llcnbcrto. Port,,- Partlda. principalmente no primeiro ccdo (Mario Tilico), Eliel c Elivelton. Wagner S. Silva. Goias - Lduardo, \U-

Portuguesa x Go,as - Can,nd6.16h gucsa: Rodolfo Rodrigues, Betao (Cicc ° Sao Paulo perdcu a chance de Tccnico: Tele Santana. Sport: Gilbcrto. , JfCport X Bahia — liha do Retiro. I6h n„ vi.Himir llrnn,mef n.-r-ranitin golear um adversario atormcntado pcla Givaldo, Marcio Alcantara, Ailton c Iala' yvj|lacc' Luva"Ouintn-foira n,„„- Mirrrlinhn wu.n..r possibilidade dc rcbaixamento. 0 pri- Glauco;Dinho(Mirandinha), Agnaldo, nor; Niltinho, Julio e Paulo Cesar,

ir-te:national x Nautico — Beira Rio, 21h30 " . . ,, . ' *8. mciro gol foi marcado por Muller, aos Lopes e Ataidc; Moura e Hclio (Fabio). hiternacional: Fernandez, Luis CarlosVasco X Atldt,co-PR Sfio Januino. 2lh30 Mancini c Arnaldo. Jtuz. Pedro Car os 40m do primeiro tempo, ao rcccber nas- Tccnico: Arthur Bcrnardcs. Renda: CrS Winck, Celio Silva, Marcio Santos c Ri-

CoiintiansaxGrfm ^pl^Sh0'Brcgalda.Rendu: CrS 3.740.000,00. pu- sc do apoiador Bernardo. Na vcrdade. a 19.029.500.00. Publico: 18.285 pagan- cardo: Simao (Julio), Bonamgo.Ze Car-Conntians x Gr^mio - Pacaembu. 2ih30 bhco: 3pagante. Canoes Antarelos: supcrioridade do Sao Paulo so comevou tes. Juiz: Marcio RcscndJ de Freitas, los (Alex); Luis Fernando, HelcinhO eI laoe Wagner Mancini. a aparcccr quando 0 lime passou a Carlaoamarelo: Muller. Lima.

quatro minutos. Sc safou de Gotardo,mas a jogada não teve prosseguimento.Nos primeiros 45 minutos, sofreu cincofaltas. Uma delas, a que cobrou natrave. Fim de primeiro tempo, trocou acamisa com o amigo Gaúcho. "Estive-mos bem no jogo. Perdeu o torcedor doBotafogo, que não veio", reclamou.

Ambicioso, tentou surpreender Gil-mar logo na saida de bola do segundotempo. Chutou do jncio campo, semqualquer sucesso. Único jogador doBotafogo avançado, conseguiu brilharcm tabelas com Paulo Roberto, aos 15minutos e Vivinho, aos 33. "A verdadeé que o esquema me deixou muito isola-do. A defesa do Flamengo c boa. Ficouum pouco difícil". Mas houve momen-tos em que não soube aproveitar a aju-da. Aos 22 minutos, teimou cm tentardriblar três adversários. Bola perdida,teve que ouvir reclamações de Valdcir cPichette, que estava a seu lado.

Cansado, fez a última tentativa aos|3 minutos. Abriu na esquerda parareceber o lançamento de Pichettc. Opasse, porém, saiu forte c Adilson pôdechegar na frente. Fim de jogo, não quistrocar outra camisa e desceu rapida-mente para o vestiário. Missão cumpri-da. "Tinha certeza que jogaria bem.Nosso time melhorou c eu vim junto",analisou.

Alcir Cavalcanti

Como de hábito, ele se colocou numcanto do vestiário antes do jogo. Embusca de concentração, pensava encon-irar também força para enfrentar pelaprimeira ycz a torcida do Flamengo.Hora de entrar no gramado, veio oesperado: "Senti um frio na barrigaquando olhei para aquela torcida. Pior,quase não tinha botafoguense". confes-

. sou. visi\cimente emocionado, ainda;; vestido com a camisa alvincgra c recla-. \ mando de dores provocadas por uma

gfgibntusào no abdómem "Até que elesnão pecaram muito no meu pé. Gostam

.;~de mim, xingaram só um pouquinho".?• Renato lembrou que. pela manhã,--"recebeu telefonemas de chefes de torci-pjl do Flamengo' e se sentiu confiante."Acho que fui bem. Superei o nervosis-

¦mo c criei boas jogadas". A primeiradelas, a falta batida na trave direita deGilmar, aos 25 minutos. "Cobrei bem.forte, mas dei azar. O Gilmar nem semexeu". Inspirado, arriscou outra co-brança, aos 34 minutos, só que quasedo meio campo. O goleiro do Flamengoteve problemas para colocar a bola paracórncr. "Persegui muito o gol. Mas sin-ceramcntc já ficaria satisfeito sc tivésse-mo^ vencido".

Em buscl do melhor lugar no ata-que. Renato só foi locar na bola aos o desejo de Uspinoza (Li) deixar o cargoA boa atuação do Botafogo serviou para arrefecer — por ora

Resultado acalma todo mundoFlamenguistas

escaparam de

outra goleada

pelo menos, me diverti com as cam-balhotas do Renato Gaúcho.Estranho. Na história dos clássicos

entre os dois times, cu só consigo melembrar das goleadas sofridas peloFlamengo. O Bola partindo para ci-ma do Flamengo c as bolas estufandoas redes. O Botafogo mesmo com umtime medíocre, sem expressão, sc ar-rastando cm campo, consegue sempreenfrentar este clássico dc igual paraigual. Baseado nos fatos históricos cque cu acho que os grandes felizardosde ontem foram os flamenguistas,que sc livraram dc mais uma goleada,pois num Bota c Fia não importa se oFogão c o último do campeonato, oFlamengo c um velho freguês.

Um clássico

eterno como

os diamantes

era cu) precisa dc uma liçãoi paradeixar de ser tão parcial. (Vida dchumorista de futebol não é fácilnão).

Por falar em cabelos, já ti/ umaaposta com o poeta botafoguensePaulo Mendes Campos. O que per-desse, teria que raspar a cabeleiracom navalha. O jogo terminou empa-lado em 2 a 2 c escapamos por um liode cabelo Fizemos depois outraaposta, mas dessa \e/ o que perdesseteria que sen ir ao outro vestido degarçom. O Flamengo na época joga-ia e deixava o advcrsario ganhar. Of lamengo perdeu c eu. vestinjjb umaimpecável casaca, servi muito uísquepara o Paulo

Como diamante, o clássico Fia-,mengo e Botafogo também e demo.

Iidadc dc repetir a cscalação dc ontemcontra o Fluminense.

Esse jogo aliás, já c polemico antes dccomeçar. Dono do mando de campo, ol lumincnse quer jogar quarta-feira, nasLaranjeiras. Preocupado com o alçapãotricolor. Emil conseguiu dc Márcio Bra-ga a liberação do Maracanã para quarta-feira, á tarde, ou quinta, á noite.

Ainda ressentido com as criticas quesofreu de parte da torcida, na partidacontra o Contiba, Emil Pinheiro ratifi-cou sua posição de prosseguir no clube."Esta facção da torcida é comandadapor gente do clube que quer que cu saia.Vou ficar. Criticas? Ora, todo botafo-guense com vergonha na cara tem queme agradecer. Fomos bicampcõcs e vol-tamos a ser respeitados por minha cau-sa", desabafou. (P.J.C.)

Por hora. há pa/ A atuação de on-tem devolveu a tranqüilidade ao Botafo-go.

"Não estou mais pensando cm sair.O lime provou que pode. Acertamos co-locação c a produção melhorou", cxpli-cava o técnico Valdir Espinoza. num cli-ma bem diferente do vivido na ultimaquinta-feira, quando anunciou a disposi-çio de entregar ó cargo. "Este e o Bola-fogo. um grande time", exultava o presi-dente Emil Pinheiro, que logo após ojoga foi cumprimentar o zagueiro WilsonGotardo. com quem teve áspera diseus-são na época cm que vendeu o jogador•ao Flamengo.

Havia satisfação digna dc vitória novestiário do Botafogo. Carlos Albertolembrava .1 volta aos tempos de humilda-de "Nosso time precisou apanhar muitopara reaprender a respeitar os advers.i-rios e marcar melhor", confessava oapoiador. "Hpuvc mais proteção domeio-campo e nós. os laterais, pudemosavançar sem problemas", dizia o sorri-dente Jeflerson. Só mesmo o carrancudoDe Lcon mantinha o mau-humor. Carafechada, repetia a todos a frase que mar-cou seu últimos dias dc Marechal Iler-mes. "Sobre futebol não falo".

Mas os demais queriam conversa, fs-pinoza elogiava a obediência tática e. cmespecial a movimentação do ataque "Vi-vinho, Renato e Pichette fizeram umaótima partida Renato prendeu os bequese os outros dois souberam ir e voltar comeficiência", I diz, Vibrava com a possibi-

Otrlo CaçadorT> epoisde anos volto ao Maraca-MJ nã para \cr o meu Botafogojogar. Quando era garoto, jogava nasdivisões inferiores do Comerciai —time de Campo Grande (MS) — e aminha vontade de \cr o Bota cam-peão era tão grande, que sonhava cmme tornar profissional c vir defendero time para que ele ganhasse um cam-pconato. ilusão que na verdade car-regam todos os bolafoguenses, poistorcemos com a alma c mentalmentetentamos carregar nosso time, quematerialmente não apresenta nada deeficiente. E até que se torne campeãonovamente, muito sofrimento como odc ontem terei que passar.Ontem, nem a magia que toma conta

do Maracanã neste clássico c costu-ma transformar os times em campoadiantou. O Botafogo conseguiu nãoperder c o Flamengo conseguiu nãofazer absolutamente nada. A torcidado Flamengo pegou fogo. mas a doFogo não compareceu, talvez comvergonha do que pudesse \cr. Eu,

E11 pretendia voltar àg Maracanã

trajando um smoking, porquepara uma festa de gala como Flamcn-go \ Botafogo, só dc uniforme degala. Acontece que não havia maisnenhum smoking nas cas.ts que alu-gam este tipo de roupa. Todos 11-nham sido alugados c ainda não de-volvidos para as festas do PríncipeCharles c da Princesa Diana. A mi-nha volta ao Maracanã tica entãopara o proximo clássico.

Este conllito Flamcngáo x Bola-fogo sempre esteve muito presente naminha vida. Uma \cz o Bota fogo deude 6 a 0 no Flamengo e no placarmoral mandei lá um empate de 6 a 0.Aliás, pensando bem, duranteanos o Flamengo nunca perdeu oPlacar Moral. A galera ahinegra 11-cou indignada c queria me pegar depau. Meu inesquecível amigo SandroMoreira queria que a turma da ruaMiguel Lemos me pegasse e raspassemeus cabelos com máquina zero.Sandro vociferava: "Essecara (ocara

I I O subdirclor dc eventos da CBF,'—' José Bonctti, anunciou sexta-feiraque, com a realização de Flamengo xBoca Juniort, pela Taça Libertadores,dia Io de maio, no Maracanã, a partidaentre Huminense e Botafogo estava au-tomaticamente transferida para as La-ranjeiras, em virtude de o mando decampo ser do Fluminense. A principio aSuderj não quer autorizar as duas parti-das no mesmo dia a fim de não prejudi-car o gramado. O problema será resolvi-do por José Bonctti que, por ordem daCBF, dete marcar o jogo de acordo como interesse dos clubes.

Jornalista,torcedor doflamengo,nnovaiaoMaracanã há20 anos.

Iüuc écliargista doJli c portadordo vírus doBotafogo

S5o Paulo — Ariovaldo Santos

Grêmio fica

mais próximo

da 2a divisão

Náutico empata

com Vitória jána prorrogação

Campeonato Brasileiro

Classificação

Atlôlico-MGPORTO AL CG RI: — O Grêmio

correu, lutou, fez a torcida sofrer c con-seguiu apenas um empate em 1 a 1 com oBragantino. no Estádio Oliinpieo, e per-mlticce isolado na hmterim do Canípco-nato Brasileiro, três pontos atrás dosantepenúltimos colocados c á beira dorebaixamento. O gol do Bragantino sur-giu aos 41 m do primeiro tempo: Pintadocobrou escanteio e a defesa gremista sóolhou Silvio empurrar a bola para dentrodo gol. No segundo tempo, aos 2lm,Nando aproveitou uma cobrança de es-cantcio e empatou.Grêmio: Gomes, China (Jamir), JoãoMarcelo, Vilson e Marquinho; Jandir,Donizete e Mendonça (Nando); Mauri-cio, Caio c João Antônio. Bragantino:Marcelo, Gil Baiano, Júnior, Nci c Biro-Biro; Mauro Silva, Pintado, Alberto eMazinho; Silvio (Ivair) e Ronaldo Alfrc-do (Marco Aurélio). Juiz: Josc RobertoWright (RJ). Renda: CrS 11.050 mil. Pu-blico: 17.231. Cartões amarelos: Vilson,Biro-Biroe Júnior.

RECIFE — Um gol dc Róbsonvumminuto após o tempo regulamentar,"sal-vou o Náutico dc desastrosa derrota pa-ra o Vitoria, ontem a tarde, nos Aflitos.O time baiano vencia dc I a 0, gol dcJairo, aos I3m do segundo tempo, resul-tado que deixaria os pernambucanos emsituação desesperada no Brasileiro. Como empate, os dois ficam juntos tambemna classificação, com 12 pontos, á frentedc Sport (11) e Grêmio (9).

A sorte ajudou o time da casa nofinal, quando Róbson chutou dc longe, abola bateu na trave, depois no chão, esaiu. O gol foi validado pelo juiz, apesardos protestos dos baianos. Náutico:Mauri, Lcvi, Barros, Freitas e Roberto.Müller (Róbson). Lúcio Surubim e Léo;Newton (Lau). Bi/u c Possi Vfiória: Ro-naldo. Jairo. Missinho, Celso c Júnior II.Cacau, Dico c Luis Carlos; Barbosa, )ú-nior e Antônio Carlos (André). Renda:CrS 4.719.150,00, com 5.781 pagantes.Juiz: João Paulo dc Araújo, Cartão mim-rela: Ronaldo. Cartões vermelhos: Bar-bosa c Léo.

3° PalmeirasBragantino

5° Corlntians6o Santos

FluminonseInter-RS

9" FlamengoPortuguesa

11 VascoBahiaBotafogo

14° Atlèt,co-PR

17° Náutico

19° Sport20° Grêmio ÍPW'

Artilheiros Müller levou sempre vantagem sobre a defesa do Sport11 gols — Paulinho (Santos)10 gols — Charles (Cruzeiro)e Túlio (Goiás)9 gols — Bizu (Náutico)8 gols — Gérson (Atlético-MG)7 gols — André (Atlético-PR),Silvio (Bragantino) e Neto (Co-ríntians)6 gols — Ézio (Fluminense),Hélio (Sport), Mazinho (Bra-gantino), Macedo (São Paulo).Tico (Atlético-PR) e Lima (In-ternacional)5 gols — Bobó (Fluminense).Wagner Mancini (Portuguesa),Rai (São Paulo), Sorato (Vas-co) e Alberto (Bragantino)4 gols — Éder (Atlético-PR),Renato (Botafogo). Betinho eCareca (Palmeiras)3 gols — Gaúcho (Flamengo).Giba (Corintians), Júnior e Bar-

bosa (Vitória), Bebeto (Vasco),Renato (Fluminense), Marqul-nhos e Moacir (Atlético-MG),Cuca e Helclnho (Internacio-nal), Bujlca (Botafogo) e Naldl-nho e Jorginho (Bahia)2 gols — Eliel e Müller (SãoPaulo), Edu Mineiro e SérgioAraújo (Atlético-MG); Richard,Cacau e Agnaldo (Goiás);Márcio Santos (Internacional);Zé do Carmo e Júnior (Vasco);Nélio (Flamengo), Carlos Al-berto Dias e Valdeir (Botafo-go); Lô (Portuguesa), Newtone Levi (Náutico), Tóbi e Missl-nho (Vitória), Adil. CláudioAdão e Luís Henrique (Bahia),Hêider e Adilson (Cruzeiro).Edu Marangón (Santos), Limae Odair (Palmeiras) e Maurício(Grêmio)

Atlético-PR

vai escapando

do descenso

São Paulo vence Sport

e lidera o campeonato

SAO PAULO - O São Paulo yen-ccu o Sport ontem, no Morumbi, por 2a 0, gols de Müller c Rai, c. com 20pontos ganhos, lidera o campeonato aolado do Atlctico-MG c está mais próxi-mo da fase semifinal do CampeonatoBrasileiro. Segundo os cálculos do tcc-nico Telc Santana, o time precisa dcmais quatro pontos para garantir mate-maticamcntc sua classificação. O timepernambucano contava com pelo me-nos um ponto para melhorar sua situa-ção na luta para escapar ao rebaixa-mento. O Sport agora tentará a sortecontra o Bahia, cm Recife. O São Pauloenfrentará o Vitória, em Salvador.

Mesmo não jogando uma grandepartida, principalmente no primeirotempo, o São Paulo perdeu a chance degolear um adversário atormentado pelapossibilidade dc rebaixamento. O pri-meirg gol foi marcado por Müller, aos40m do primeiro tempo, ao receber nas-se do apoiador Bernardo. Na verdade, asuperioridade do São Paulo só começoua aparecer quando o time passou a

jogar com seriedade, depois que oapoiador Dinho. do Sport, chutou umabola 11a trave do goleiro Zetli.

Na segunda etapa, sem Bernardo,que sc machucou, o São Paulo partiupara o ataque com o objetivo dc asse-gurar a vitória. E o segundo gol nãodemorou a sair: aos 1 Im, Rai tocou porcobertura na saida de Gilberto. A partirdaí, com Mário Tilico em lugar dc Ma-cedo, o time tentou jogar cm velocida-de, mas não conseguiu ampliar o pia-car.São Paulo: Zetti, Zc Tcodoro, AntonioCarlos. Ricardo Rocha c Leonardo;Ronaldo. Bernardo (Flávio)c Rai; Ma-cedo (Mário Tilico), Eliel c Elivélton.Técnico: Tclé Santana. Sport: Gilberto.Givaldo, Márcio Alcântara, Ailton eGlauco; Dinho (Mirandinha), Agnaldo,Lopes e Ataidc; Moura c Hélio (Fábio).Técnico; Arthur Bernardes, Renda: CrS19.029.500.00. Público: 18.285 pagan-les. Juiz: Márcio Resende de Freitas.ÇBnao amarelo: Müller.

CURITIBA — Dc ponto cm ponto,o Atlctico-PR vai se segurando a serie Ado Campeonato Brasileiro. Ontem, aequipe paranaense arrancou um empatedc I a I diante da Portuguesa, ontem, noPinheirão. A Portuguesa saiu na frente,surpreendendo a equipe paranaense comum gol aos 17 minutos do primeiro tem-po através de Wagner Mancini. Mas foisó no final do jogo que o Atlético-PRchegou ao empate. Eduardo foi derruba-do na área por Clébcr. Moreno bateubem c dai para frente os dois times scfecharam para garantir o resultado.

Atlético-PR: Rafael (Toinho), JorgeLuiz, Fiao, Batista e Edemilson; Valdir,André e Luiz Carlos Martins; Ratinho(Eduardo), Moreno c lleribcrto. Portu-giiesa: Rodolfo Rodrigues, Bctão (Cice-ro). Vladimir, Henrique e Êder; Capitão,Crislovão e Dener; Marcelinho, WagnerMancini e Arnaldo. Juiz: Pedro CarlosBrcgalda. Renda: CrS 3.740.000,00. Pú-blico. 3.566 pagante. Cartões Amarcluv.Fiao e Wagner Mancini

GÔIAN1A — O gol dc Túlio aos*36minutos do segundo tempo deu ao Goiásnão somente a vitória sobre o Interna-cional, ontem à tarde, no Serra Dourada.Foi também um sopro de esperança <10time que, agora 13 pontos, luta páraescapar do rebaixamento á Segunda Di-visâo.Embora precisasse da vitória párase manter na luta pela classificação, oInternacional não repetiu as últimasatuações. O time não conseguiu dar mo-bilidade ao ataque e acabou envolvidopelo Goiás.

A partida teve apenas 6.685 pagantes,com renda de CrS 6.739.000,00. O árbi-tro foi o paulista Ylton José da Cosia,auxiliado por Albino de Paula Neto, eWagner S. Silva. Goiás ¦ Eduardo, Wil-son (Marçal), Boni, Richard e Jorge Ba-tata; Fagundes (Josué), Wallacc, Luva-nor; Niltinho, Túlio e Paulo César.Internacional: Fernandez, Luis CarlosWinckf Célio Silva, Márcio Santos e Ri-cardo; Simão (Júlio), Bonamigo. Zé Car-,los (Alêx); Luis Fernando, Helcinho c

Próximos jogosQuarta-feira

Fluminense * Botafogo — Laranjeiras. 16hVitória x São Paulo — Fonte Nova. 16h

Bragantino x Allótico-MG — Marcelo Stetani. 16hPortuguesa x Goiás — Canindé, 1GhOport x Baj|íia — Ilha do Retiro, 16h

Quinta-folraInterna ;ionol x Náutico — F3e,ra R,o. 21h30... ji.o x Atlético-PR - Sôo Januário. 21h30Santos x Palmeiras Vila Belmiro. 2lh30Corintians x Grêmio — Pacaembu, 21h30

2 Esportes '¦

segunda-feira. 29/4/91 JOR[)AL DO BRAS1L

JORNAL DO BRASIL segunda-feira, 29/4/91 O Esportes O 3

Alaor Fllho

I Osjogadorcs Vascoo^os

_____ Buenos Aires — Reutef

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L ;;j.i íum- c/c iluminação loi destruída pelo temporal

Só a vitória mantém as esperanças do Vasco

0 Vasco não tem outra alternativa,derrotar o Palmeiras esta noite

Antárctica (com transmis-•são pela TV Bandeirantes, a partir das2lh3dm) para manter a esperança declassificação no Campeonato Brasilei-ro. Mais uma vez sem Ikbcto e aindacom os desfalques de Rauli e Eduar-do, o time entra em campo insatisfeito

.com | diretoria. Pelo torneio disputa-do semana passada nos Estados Uni-dos, cada jogador deveria receber USSKOO, mas os dirigentes, sem explicaçãoconvincente, resolveram pagar apenasUSS 300, Quantia que foi recusadapelo grupo.

O problema gerou crise de relacio-namento entre jogadores e dirigentes.Em Los Angeles, depois de perderpara o Monterey (2 a I) e vencer oGuadalajara (1 a 0). os jogadores de-cidiram em reunião que não aceita-riam o prêmio. Ontem, durante treinocm São Januário, preferiam apontaros cuidados com o Palmeiras e dissi-mulavam quando eram perguntadossobre o caso. Mas. com suas fisiono-mias fechadas, deixavam claro que oclima estava tenso]

O técnico Antonio Lopes, apreen-sivo com os desfalques, disse não te-mer a pressão da torcida adversária."Lia vai se portar como deve, vaiando~e

hostilizando o Vasco". Com a sus-pensão; de Jorge Rauli pelo terceirocartão amarelo, a opção por Ayupe

não tardou. "Tem chute forte c jáatuou cm situações semelhantes".Eduardo fica de fora por causa detorção no joelho direito, "Sorte

quetemos o Cássio, sempre em condi-çòes de atuar tanto na lateral esquerdaquanto na direita", acrescentou Lo-pes.

A volta do goleiro Acácia tambémestá confirmada. Ele sofreu hematomaintra-ocular no jogo com o Botafogo ccedeu a vaga para Carlos Germano,que vinha se destacando. Lopes, noentanto, escalou Acácio por conside-rá-lo mais experiente. "A

partida cmuito difícil c lá dentro o Palmeirasnão dá mole". Depois do treino tático,em que o técnico ensaiou jogadas delinha de fundo, a delegação seguiupara São Paulo.

Falmeiras VascoVeilono 1 AcAclo

LKliiir 2 AyupflTnnlnho 3 SidneyEduutiloe jJJoryeLulBBlrcH dCAiwioJunior SZ«doCannoGiUennoB «LuMnliSBftlnho 10 11 Williamhanlell 11 10 Bismarck

KcrvlnhO ITIhaCaret a 9KoraloT^cnipo r*cnico:Pnulo Owir Carp*»piftnl Antônio Lop#»sLocal Parque Ar.lárclica Horário: 21h30.Juí*: Wilpon Cariem dos San toa. Aa rádio*Globo (122Ükhn. Tupi (1280khz) r Nacionaltll30khr» »> a Ilude HandPlnuitoH tranHmltemr partida

Palmeiras convoca torcidaSÃO PAULO — O técnico Paulo Ce-

sar Carpegiaru manteve o suspensc até oúltimo treino. Ontem, no final d.i tarde;ele confirmou que o ponta-direita Scrgi-nho iniciará o jogo de hoje contra o Vas-eo. No segundo tempo, Carpegiani pre-tende explorar o lado direito da defesa doVasco, que não terá o lateral titular Rauli,colocando cm campo o ponta-esquerdaEdivaldo. que só não começa jogandoporque não está cm plena forma física porestar voltando de uma contusão.

Com 19 pontos ganhos, o Palmeiraspraticamente garantirá sua classificação áfase semifinal do campeonato se vencer oVasco hoje. Por isso Carpegiani se preo-cupou cm chamar os palmcirenses ao cs-iádio. "Vai ser um jogo muito difícil ccontamos.com o apoio da torcida, nosso

Roberto pode ficar no Rio

Depois de receber várias propostas doBrasil e do exterior, o atacante RobertoDinamite deverá acertar amanhã seu in-gresso no Campo Grande. Ele se reunirácom dirigentes do clube para iratar depequenos detalhes contratuais. Em prmcí-pio, sua permanência no Campo Grandeserá ale o fim do próximo CampeonatoEstadual.~T Durante os últimos meses. Robertoviveu a expectativa de voltar ao Vasco,onde aluou pela última vez em outubrodo ano passado — foi afastado ao se

a falia de palavra da diretoriaFernando Lemos

12° jogador", conclamou. "Antes de pen-sar cm fazer contas, precisamos vencer oVasHp

O ponta-direita Jorgulho, suspenso, co apoiador hrasmo, cm mas condiçõesfísicas, desfalcam o time. O que maispreocupa Carpegiani. porem, são os car-tões amarelos. Sete jogadores, todos titu-lares, estão pendurados com dois cartões,o que poderá desfalcar o time na fasedecisiva do campeonato: Vciloso. Tom-nho. Eduardo, Biro, Júnior, Cialeano cCareca. Carpegiani pediu aos jogadoresque não se cnervem com a arbitragemnem entrem cm conflito com os jogadoresdo Vasco "O Vasco é uma equipe comum bom toque de bola c precisamos demuita aplicação para não sermos envolvi-dos pelo adversário", afirmou.

desentender com o técnico Zagalo, embo-ra seu contrato terminasse apenas cm ja-neiro de 91. Desprezado pelo clube doqual era Ídolo, participou de alguns jo-gos-cxibjcao pelo pais.

Em um deles, enfrentou o Flamengoatuando pelo Nacional, de Manaus. An-tes de conversar com a diretoria do Cam-po Grande, Roberto recusou propostasdo Atlético (PR), do Vitória (BA), doAmérica (RJ) c também do Georgc Wils-terman. clube boliviano da cidade de Co-chabainba.

Temporal provocadanos no estádio

O temporal que atingiu o Rio natarde de sábado causou muitos da-nos ao Estádio de São Januário. Aforça do vento arrancou centenas detelhas do ginásio c da marquise quefica sobre as cadeiras sociais do es-tadio. Algumas caíram no campo coutras próximo a piscina do clube.Até mesmo uma das torres que sus-tenta os refletores foi destruída, oque impediu o prosseguimento dotreino realizado ontem a tarde.

A diretoria ainda não avaliou oprejuízo, calculado por um funcio-nário em mais CrS 50 milhões. Coma chuva, o clube permaneceu até oinicio da noite de ontem sem luz etelefone. A falta de água quente in-comodou alguns jogadores, que fi-zeratn novos exercícios antes do ba-nho.

Enquanto o técnico Antonio Lo-pes treinava sua equipe, encarrega-dos da administração agrupavam astelhas de amianto. Pequenas peças eparafusos também eram retiradosdo gramado, chegando a encher al-guns sacos de lixo.

r

Ezio tenta

acabar com

mau-olhado

Há oito jo-gos sem marcar,o atacante Éziopassou o do-iningo na cida-de dc Ponte do11 a b a p o a n a(ES), onde nas-ccu, para tentaresquecer a máfase. O artilhei-ro do Flumi-n cn s e ouviuconselhos dosparentes, reviuamigos c vi/i-nhos c se bn-nhou com a "água santa" da região."Assim espero acabar com o mau-o-lhado que me lançaram. A água daminha cidade purifica c afasta os inve-josos". declarou o centroavante, semrevelar quem estaria torcendo por seufracasso.

Mais uma vez. criticado pelos tor-redores, Ezio não consegue explicar osquatro gols que perdeu na vitoria de 2a 0 do Fluminense sohre o Cruzeiro,sábado! nas Laranjeiras. "Uma coisa écerta. Não deixo de marcar intencio-nalmcnte Venho lutando com o mes-mo empenho". Ele se di/ inlranqüilo ereconhece que isso também vem atra-palhando suas atuações. "A folga veiona hora certa Quando viajo para lia-bapoana me recomponho Lá nãoexiste maldade, as pessoas são humil-des c me tratam com ternura".

Sem novidades — O técnicoGilson Nunes, satisfeito com o rendi-menio do Fluminense sábado, disseque a tendência é manter o (une para oclássico dc quarta-feira, contra o Bo-tafogo. O jogo será realizado no Está-dio das Laranjeiras, às 16 horas. Dagoc Marcelo Gomes deverão ficar nobanco de reservas. "Não vejo por quealterar. Todos aprovaram com lou-vor", justificou.

O lateral Zanata, vaiado duranteos 90 minutos do jogo com o Cruzei-ro, prefere enfatizar sua dedicação aoclube a questionar o comportamentodos torcedores. "Eles têm o direito dereclamar Mas sei que jamais deixei decumprir minhas obrigações Nuncacheguei atrasado aos treinos e não soudaqueles que freqüentam boates e bo-tecos", esclarece o lateral.

No sábado a noite, o více-presi-dente de futebol, Valqüir Pímentel. foiprocurado por representantes do fute-boi fflga, que manifestaram interessepor Renato. Bobó c Pires O airfgcntcsalientou que no momento o mais im-portante é a classificação do Flumi-nense ás finais do Campeonato Bfasi-leiro.

Menotti

se demite

do Penarol

MONTI vidFu — O argentinoCésar Luís Menotti não conseguiucumprir sua promessa dc não cederás pressões para que pedisse demis-são do cargo de treinador do Pena-rol. Ontem, após sua equipe ser go-leada por 4 a I pelo HuracanBuceo, o técnico solicitou ao prcsi-dente do clube. Washington Catai-di, sua liberação e foi atendido.

Na rodada anterior, o Penarolfora derrotado pelo Danúbio por 3a I e aumentaram as pressões dostorcedores, que vinham desde oinicio da temporada — cm quatrojogos pelo Campeonato Uruguaio,o clube empatou duas e perdeuduas. "Deixo o Penarol com des-gosto Havia me tornado torcedordo clube e não poder lhe dar ale-grias me deixou muito mal", co-mentou Menotti.

O técnico, que antes da partidajá havia anunciado que viajaria aBuenos Aires para resolver proble-mas particulares, deixou o estádiosem ser molestado pela torcida, aocontrário do que ocorrera cm jogosanteriores. Ele pediu demissão logoapós a derrota do Penarol, em rcu-nião reservada que teve com o pre-sidente Cataldi. "Os membros dacomissão técnica estão á disposiçãopara se irem no momento cm queoptarmos por isso", disse o diri-gente.

"Amanhã (hoje) vamos rcu-nir o conselho diretor, mas achomais seguro buscarmos desde jáum novo treinador."

Menotti foi contratado pelo Pc-narol cm julho do ano passado esob seu comando o clube não con-seguiu ganhar nenhum titulo e foi.inclusive, eliminado da Taça Liber-tadores da América. Desde as pri-niciras partidas, o técnico foi criti-cado por adotar sistema dc jogobaseado no avanço da linha dc za-guciros. A tática não deu ccrto efreqüentemente os atacantes adver-sários ficaram sem marcação dian-te do goleiro, o que tornou a defesamuito vulnerável.

Maradona paga

US$ 20 mil pela

liberdade

¦ Acompanhado de Bilardo, jogador sai da cadeia e é processado por fornecer cocaína

mana passada fazer um desagravo aoídolo levantando uma estátua para ele.F na sexta-feira, enquanto Maradonavivia seu dia de cão, os torcedoresargentinos o aclamavam como sc ti\vs-se marcado mais um de seus pois anio-lógicos."O berreiro do pessoal exaltando oMaradona é maii, lermel ainda que ocas(' dednigav quco en\ol\e". comen-ta, na revista Noticias, o escritor Enri-que Medina. "É o espirito, a cultura ea educação da Argentina que rvtroce-dem para o mal de todpM continuaMedina. O presidente Carlos Mcnemse referiu a ele como um doente e pi\liuque faça um tratamento de reabilita-cão, "O

que ocorreu com Diego i/ivuem todo o pino. que o considera umídolo", disse o presidente "São

pode-mos querer tira-lo desta situação comaplausos ou ijvas." Ogowrno, anteci-

pando-se aos latos, já havia retirado opassaporte oficial que lhe concedera eo demitira do cargo de assessor presi-dencial para assuntos esportivos e em-baixador esportivo, antes mesmo desua ultima queda. O diário oficial desexta-feira publicou o decreto SII. noqual ele foi destituído de seus postospúblicos — que exercia em caráter ho-norário. sem receber salários — juntocom outros oito assessores presiden-ciais.

Também se manifestaram em apoioa Maradona o ministro do Interior.Mera Figúeroa, o secretário do Pro-grama de Prc\ençáo a Drogàdepen-dencia, Alberto Lestelle. seu ex-com-panheiro Sc rei o Batista, o técnicoCarlos Bilardo c o jogador Diego La-torre. Outros que declararam sua soh-dariedade foram seus dois ex-enipresá-

rios Jorge Cysterpiler e GuillermoCopola.

Todos alertaram para a necessida-de de ajudar o jogador antes de conde-ná-lo. O que chama a atenção, no en-tanto, é que nenhuma dessas pessoastenha acesso direto ao jogador. Sm-guém até agora pàlc evitar que eleseguisse na descendente iniciada publi-camcnte com sua suspensão para jogarfutebol por 15 meses. Maradona estána Argentina desde o dia 2 de abril.Seste período, ele foi pescar em Cor-ríentes, foi avacionado na tribuna dehonra do estádio do Boca Juniorsquando reapareceu cm público pelaprimeira ve/, jogou futebol dc salão.São sc sabe que tenha iniciado algumtipo dc tratamento, como o que lherecomenM agora o presidente.

Sas ultimas horas, a atitude dccomplacência da opinião pública co-

meça a ser substituída pela dc compai-xão. As imagens do jogador mtóxica-do no momento dc sua prisãocausaram um choqM terri\el O mes-mo acontece com os relatos que oapresentam algemado diante da juiraou levado de um ladre/ a outro dentrode um camburão.

Para o psicólogo Juan Alberto )'a-ria, esta pode ser a oportunidade desalvação dc Maradona. Yana nãoacredita que o jogador possa se rxvu-perarpara o esporte e tnuwi os exem-pios dc Bjorn llorg c John McEnrve.Mas acredita que estes tropeçòes pc>-dem fa/e-lo se reencontrar em termoshumanos, " t cura dc alguém se dáquando ela phlc olhar para dentro desi mesma ". 'disse ) aria cm cntrc\ istaao jornal La Nacip(MC)

AI a li r i cio (.'.ar dos oCorrespondente

BUENOS AIRES — Maradona pa-gou a fiança de USS 20 mil fixada pelajuiza Amélia Bcrraz dc Vidal c foi soltona madrugada de ontem Acompanhadodc seu empresário Marcos Franchi e do

.ex-técnico da seleção argentina CarlosBilardo. Maradona foi da Superinten-déncia de Drogas Perigosas diretamentepara sua casa. no elegante bairro dcNunez. onde permaneceu durante lodoo dia. Agora corre na justiça um proces->o contra ele por porte e fornecimentogratuito de droga.

Ricardo Ayala e Jorge Pcrcz, os doisamigos de Maradona que foram presos' com ele na sexta-feira em uma quitinctcdo bairro dc Caballito, também foramlibertados na madrugada de ontem, mastiveram de pagar fianças de apenas USS

• 1.5 mil. Segundo o promotor publicoRoberto Amayo. que se ocupa do caso,a diferença do valor das fianças estárelacionada com o poder aquisitivo dosacusados e não com os diferentes grausde responsabilidade no processo,

"Ostrês são acusados das mesmas coisas",disse Amavo.

Sabe-se agora que Ayala c Pcrcz sãoamigos de infância de Maradona. Ayala

trabalha para ele como motorista e oapartamento de Caballito eslava aluga-do cm seu nome, mas possivelmente eramantido pelo jogador. Agora, Marado-na só poderá deixar o país agora comautorização da juiza Bcrraz. de V idal.

A pena mais leve é para o raso deconsumo de droga em pequena quantida-dc. Se for comprovado que ele apenasconsumiu cocaína, o máximo que podepegar são seis anos dc prisão. Sc ficarprovado também que foi ele quem fome-ccu gratuitamente a droga para seus ann-gos. a pena varia entre três c 12 anos. Apena mais pesada, de 15 anos, ocorreriano caso de ele ter vendido a droga, o queaparentemente sc descarta. Segundo Mar-cos Franchi, Maradona admitiu perante ajuíza haver consumido cocaína várias ve-zcs nos últimos meses, desde que aumen-taram as pressões decorrentes dos proble-mas judiciais que enfrenta na Itália.

Ontem a policia prendeu Jorge Goye-nechc. filho dc Roberto Goyenechc, omais famosos cantor de tango vivo. Goye-nechc foi detido em atitude suspeita diantede um banco c confessou ser fornecedor dccocaína a várias personalidades da socie-dade argentina. Entre seus clientes, eleconfessou, se encontrava Maradona.

Argentinos

mantêm a

idolatriar| 1 odas as pesquisas de opinião in-JL dicam que a a maioria da popu-

lação argentina aprova as atitudes deMaradona. Quando cie escapou daItália c das denuncias que o vincula-vam com traficantes e prostitutas, háduas semanas, na Argentina se faloude uma campanha para prejudicá-lo.Foram poucos os que conseguiram verno exame gmidoping que constatoupresença de cocaína em sua urina oque isto podia significar. Na Itália, ostorcedores do Napoli decidiram na sc-

faraaona admitiu cm juízo ter usado cocaína "ocasionalmente" nos últimos mc:scs

— ReuterBuenos Aires

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JORNAL DO BRASIL 2J Edição ? segunda-feira. 29,4/91 O Esportes 3

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Maradona admit iu cm juizo ter usado cocaina Mocasionalmcntc99 nos ultimos mcscs

Só a vitória mantém as

Palmeiras convoca torcidaSÃO PAI 1 O — 0 técnico Paulo Ce-

sar Carpcgiani manteve o suspcnse até oúltimo treino. Ontem, no final da tarde,ele corifim® que o ponta-direita |crgi-nho iniciará o jogo de hoje contra o Vas-co. No segundo tempo, Carpcgiani pre-tende explorar o lado direito da defeã doVasco, que não terá o lateral titular Rauli,colocando em campo o ponta-esquerdaEdivaldo, que só não começa jogandoporque não esta em plena forma física porestar voltando de uma contusão,

Com 19 pontos ganhos, o Palmeiraspraticamente garantirá sua classificação áfase semifinal do campeonato se vencer oVasco hoje. Por isso Carpcgiani se preo-cupou em chamar os palmeirense^ ao es-tádio. "Vai ser um jogo muito difícil econtamos,com o apoio da torcida, nosso

12" jogador", conclamou. "Antes de pen-sar cm fazer contas, precisamos vencer oVasco".

O ponta-direita Jorginho, suspenso, eo apoiador Erasmo, em más condiçõesfísicas, desfalcam o time. 0 que maispreocupa Carpcgiani, porém, são os car-lòes amarelos. Sete jogadores todos mu-lares, estão pBSBBtados com dois cartões,o que poderá desfalcar o time na fasedecisiva do campeonato: Vellosó, Tom-nho, I duardo, Biro, Júnior, Galeano eCareca. Carpcgiani pediu aos jogadoresque não se enervem com a arbitragemnem entrem em conflito com os jogadoresdo Vasco. "O Vasco é uma equipe comum bom toque de bola c precisamos demuita aplicação para não sermos envolvi-dos pelo adversário"? afirmou.

Roberto pode ficar no Rio

Depois de receber várias propostas doBrasil e do exterior, o atacante RobertoDinamite deverá acertar amanhã seu in-gresso no Campo Cirande. Ele se reunirácom dirigentes do clube para tratar depequenos detalhes contratuais. Em princi-pio, sua permanência no Campo Grandeserá até o fim do próximo CampeonatoEstadual.

Durante os últimos meses, Robertoviveu a expectativa de voltar ao Vasco,onde atuou pela última vez em outubrodo ano passado — foi afastado ao se

desentender com o técnico Zagalo, embo-ra seu contrato terminasse apenas cm ja-neiro de 91. Desprezado pelo clube doqual era Ídolo, participou de alguns jo-gos-exibiçáo pelo pais.

Em um deles, enfrentou ò Flamengoatuando pelo Nacional, de Manaus. An-tes de conversar com a diretoria do Cam-po Grande, Roberto recusou propostasdo Atlético (PR), do Vitória (BA), doAmérica (RJ) e também do George Wils-terman, clube boliviano da cidade de Co-chabamba.

esperanças do Vasco

Alaor Filho

tenta

acabar com»*

mau-olhado

Argentinos

mantêm a

idolatria

Todas as pesquísÊ dc opinião in¦

diem ifuea a maioria da popu¦laçáo argentina aprova as atitudes dcMaradona. Quando ele escapou daItália c das denúncias que o vincula-vam com traficantes e prostitutas. háduas semanas, na Argentina se faloude uma campanha para prejudicá-lo,Foram poucos os que conseguiram verno exame antidoping que constatoupresença de cocaína em sua urina oque isto podia significar. Na Itália, ostorcedores do \apoh decidiram na se-

mana passada fazer um desagravo aoídolo levantando uma estátua para ele.li na sexta-feira, enquanto Maradona\i\ia seu dia de cáo, os torcedoresargentinos o aclamavam como se ti\ es-se marcado mais um de seus gols anto-lógicos."0 terreiro do pessoal exaltando oMaradona c mais tcrri\el ainda que ocaso de drogas que o envolve", comen-ta. na revista Noticias, o escritor Enri-que Medina. "E o espirito, a cultura ea educação da Argentina que retroce-dem para o mal dc todos", continuaMedina. O presidente Carlos Menemse referiu a ele como um doente e pediuque faça um tratamento de reabilita-çào. "O que ocorreu com Diego doeuem todo o povo, que o considera umídolo", disse o presidente. "Não

pode-mos querer tira-lo desta situação com

aplausos ou i ivas." O governo, anteei-pando-se aos fatos, já havia retirado opassaporte oficial que lhe concedera eo demitira do cargo de assessor presi-dencial para assuntos esportivos e cm-baixador esportivo, antes mesmo dcsua ultima queda. O diário oficial desexta-feira publicou o decreto 811, noqual ele foi destituído de seus postospúblicos — que exercia em caráter ho-norário, sem receber salários — juntocom outros oito assessores presiden-chis.

Também se manifestaram em apoioa Maradona o ministro do Interior.Mera Figueroa, o secretário do Pro-grama de Prevenção a Drogadepen-dênc:a. Alberto Lestelle, seu ex-com-panheiro Sérgio Batista, o técnicoCarlos Bilardo e o jogador Diego La-torre. Outros que declararam sua soli-dariedade foram seus dois ex-empresá-

rios Jorge Çysterpiler c GuiHernioCopola.

Todos alertaram para a navssida-dc de ajudar o jogador antes de conde-ná-lo. O que chama a atenção, no en-tanto, é que nenhuma dessas pessoastcnlia acesso direto ao jogador. Nm-guém até agora pôde evitar que eleseguisse na descendente iniciada publi-camentc com sua suspensão para jogarfutebol por li meses. Maradona estána Argentina desde o dia 2 de abril.Neste período, ele foi pescar cm Cor-rientes. foi a\ acionado na tribuna dehonra do estádio do Boca Juniorsquando reapareceu cm público pelapnmeira vez] jogou futebol de salão.Não se s.il\' que tenha iniciado algumtipo dc tratamento, como b que lherecomenda agora o presidente.

Nas últimas horas, a atitude dccomplacência da opinião pública co-

meça a ser substituída pela de compai-xáo. Ül imagens do jogador mtoxica-do no momento de sua prisãocausaram um choque terrível, O nics-mo acontece com os relatos que oapresentam algemado diante da juízaou levado de um xadrez a outro dentrodc um camburão.

Para o psicólogo Juan Alberto )'a-ria. esta pode ser a oportunidade desalvação de Maradona. Yaria nãoacredita que o jogador possa se recu-perar para o esporte e invoca os exem-pios de Bjorn Borg c John McEnrocMas acredita que estes tropeçòes po-dem fazê-lo se reencontrar cm lermoshumanos. "A cura de alguém se dáquando ela pode olhar para dentro desi mesma", disse Varia, cm entrevistaao jornal La Nacion. (M.C.)

Menotti

se demite

do PenarolMON l iiVlDÍ Ü O argentino

César Quis Menotti não conseguiucumprir sua promessa dc não cederás pressões para que pedisse demis-são do cargo de treinador do Pena-rol. Ontem, após sua equipe ser go-leada por 4 a I pelo HuracanBuceo, o técnico solicitou ao presi-dente do clube, Washington Catai-di. sua liberação c foi atendido.

Na rodada Interior, o Penarolfora derrotado pelo Danúbio por 3a I c aumentaram as pressões dostorcedores, que vinham desde oinicio da temporada — cm quatrojogos pelo Campeonato Uruguaio,o clube empatou duas c perdeuduas. "Deixo o Penarol com lies-gosto. Havia me tornado torcedordo clube c não poder lhe dar ale-grias me deixou muito mal", co-mentou Menotti.

O técnico, que antes da partidajá havia anunciado que viajaria aBuenos Aires para resolver proble-mas particulares, deixou o estádiosem ser molestado pela torcida, aocontrário do que ocorrera em jogosanteriores. Ele pediu demissão logoapós a derrota do Penarol, cm reu-nião reservada que teve com o pre-sidente Cataldi.

Uma vitória

apertada

dos infantisA seleção brasileira de infantil, que

estréia sábado no Campeonato Sul-A-mcricano da categoria, no Paraguai,contra o Esquador, Venceu ontem,por 2 a I — gols de Yan —, o time doRodoviário, cm Pirai, depois de estarperdendo por I a 0 - gol de Cacá.Rodoviário - Mocaca, Leonardo, ZéCabeludo. Júlio c Cacá; Fausto, Ca-calo c Careca; Sizinho, Jorginho cLuisinho. Seleção brasileira — Fábio,Neguitão, Argel, Péricles e Ncnc; Ro-drigo. Adriano c Yan; Pintinhò, Giane Leandro.

O Vasco não tem outra alternativa.Precisa derrotar o Palmeiras esta noiteno Parque Antárctica (com transmis-são pela IV Bandeirantes, a partir das21 h30m) para manter a esperança dcclassificação no Campeonato Br|silei-ro. Mais uma ve? sem Bcbcto e aindacom os desfalques de Rauli e Eduar-do, o time entra em campo insatisfeitocom a diretoria. Pelo torneio disputa-do semana passada nos Estados Uni-dos. cada jogado® ueveria receber USSMIO. mas os dirigentes, sem explicaçãoconvincente, resolveram pagar apenasUSS 300. quantia que foi recusadapelo grupo.

O problema gerou crise dc rclacio-namento entre jogadores e dirigentes.Em Los Angeles, depois dc perderpara o Montcrey (2 a I) e vencer oGtiadalajara (I a 0), os jogadores dc-cidiram cm reunião que não aceita-riam o prêmio. Ontem, durante treinocm São Januário, preferiam apontaros cuidados cora o Palmeiras e dissi-niulavám quando eram perguntadossobre o caso. Mas, com suas tiiiono-mias jêcluuhisl flcixavam claro que oclima estava tenso.

O técnica Antônio Lopes, aprecn-sivo com os desfalques, disse não te-mer a pressão da torcida adversária;"Ela vai se portar como deve, vaiandoc hostilizando o Vasco". Com a sus-pensão de Jorge Rauli pelo terceirocartão amarelo, a opção por \yupe

Há oito jo-gos sem marcar,o atacante Eziopassou o do-mingo na eida-de de Ponte dó11 a b a p o a n a(ES), onde nas-ceu. para tentaresquecer a máfase. O artilhei-ro do I lumi-n e n s e ouviuconselhos dosparentes, reviuamigos e vi/i- ,. hzutnnos e se na-nhou com a "água santa" da região."Assim espero acabar com o mau-o-lhado que me lançaram. A água daminha cidade purifica e afasta os ime-jo||&". declarou o centroavante, semrevelar quem estaria torcendo por seufracasso.

Mais uma vez criticado peles tor-ccdores. Eziò não consegue explicar psquatro gols que perdeu na vitória de 2a 0 do Fluminense sobre o Cruzeiro,sábado, nas Laranjeiras. "Uma coisa ccerta. Não deixo de marcar intendo-nalmente. Venho lutando com o mes-mo empenho". Ele se diz intranqüilÓ ereconhece que isso também vem atra-palhando suas atuações," \ folga veiona hora certa Quando viajo para Ita-bapoana me recomponho, I á nãoexiste maldade, as pessoas são humil-des c me tratam com ternura".

Sem novidades — O técnicoGilson Nunes, Satisfeito com o rendi-mento do I luminensc sábado, disseqtic a tendência é manter o time para oclássico de quarta-feira, contra o H •(Üfogo O jogo será realizado no Está-diod.is Laranjeiras, ás 16 horas Dagoe Marcelo Gomes deverão ficar nobanco de reservas. "Não vejo por quealterar. Todos aprovaram com lou-vor", justificou.

O lateral Zanata. vaiado duranteos')() minutos do jogo com o Cruzei-ro. prefere enfatizar sua dedicação aoclube a questionar o comportamentodos torcedores. "Eles têm o direito dereclamar. Mas sei que jamais deixei decumprir minhas obrigações Nuricãcheguei atrasado aos iremos e hão soudaqueles que freqüentam boates e bo-tecos", esclarece o lateral.

No sábado a noite, o vice-prcsdente de futebol. Válquir PimentCl. loiprocurado por representantes do lute-boi belga, que manifestaram interessepor Renato, Bobó e Pires O dirigentesalientou que no momento o mais im-portante é a classificação do Munu-nense as finais do Campeonato Brasi-leiro.

Maradona paga

US$ 20 mil pela

liberdade

Acompanhado dc Bilardo jogador sai da cadcia c c processado por forncccr cocaína

não tardou. "Tem chute forte eatuou em situações semelhanEduardo fica de fora por causa dctorção no joelho direito,temos o Cássio, sempre cm condi-çòes de atuar tanto na lateral esquerdaquanto na direita", acrescentou Lo-pes.

A volta do goleiro Acácioestá confirmada. Ele sofreuintra-ocular no jogo com ocedeu a vaga para Carlosque vinha sc destacando. Lopes,entanto, escalou Acácio por considc-rá-lo mais experiente. "A

partida cmuito difícil e lá dentro o Palmeirasnão da mole". Depois do treino tático,cm que o técnico ensaiou jogadas delinha de fundo, a delegação seguiupara São Paulo.

PaLmeiras VascoVhIIOSO 1 AcA( I"

OtialrS 2A.vupeTonlnho 3 SidneyKdunnlo 4JorgoLulsBiro 6 CArsIo

Junior ft 5 Z<* do CarmoGuU'ano BLulalnhoBellnho 10 U WilliamRanlellll 10 Bismarck

Hprg|nhd,7 "TlbaCar"' a i* SoratoT*cnico. T*cnico

Paulo CVsar CíirpoKlftnl Antônio Lopo»I.ocal P.tríiun AntArctica. Horário; 21 h30.Juu Wilson Cario» (Ioh Santo» A« radio»Globo U220kh7.», Tupi tl280khn e NacionaltiKWkhzi e a Red»; Bandeirante» transmitema partida.

O temporal que atingiu o Rio natarde dc sábado causou muitos da-nos ao Estádio dc São Januário. Aforça do vento arrancou centenas dctelhas do ginásio e da marquise quefica sobre as cadeiras sociais do cs-tádio. Algumas cairam no campo eoutras próximo a piscina do clube.Ate mesmo uma das torres que sus-tenta os refletores foi destruída, oque impediu o prosseguimento dotreino realizado ontem a tarde.

A diretoria ainda não avaliou oprejuízo, calculado por um fuiieio-nário cm mais CrS 50 milhões. Coma chuva, o clube permaneceu ate oinício da noite dc ontem sem luz etelefone. A falta dc água quente in-comodou alguns jogadores, que fi-zeram novos exercícios antes do ba-nho.

Enquanto o técnico Antonio Lo-pes treinava sua equipe, encarrega-dos da administração agrupavam astelhas de amianto. Pequenas peças eparafusos lambem eram retiradosdo gramado, chegando a encher al-guns sacos de lixo.

Ma ii ri cio C.urdosoCorrespondente

BUl NOS AIRIS — Maradona pa-gou a fiança de USS 20 nul lixada pelajuíza Amélia Berraz de Vidal e foi soltona madrugada de ontem. Acompanhadode seu empresário Marcos Franchi e doex-técnico da seleção argentina CarlosBilardo. Maradona foi da Supcrinten-déncia de Drogas Perigosas diretamentepara sua casa, no elegante bairro deNunez, onde permaneceu durante lodoo dia. Agora corre na justiça um proces-so contra ele por porte e fornecimentogratuito de droga

Ricardo Ayal| e Jorge Perez. os doisamigos de Maradona que foram presoscom ele na sexta-feira cm uma quitinetcdo bairro de Caballito, também foramlibertados na madrugada de ontem, mastiveram de pagar fianças de apenas L SS1.5 mil. Segundo o promotor publicoRoberto Amayo, que se ocupa do caso,a diferença do valor fias fianças estarelacionada com o poder aquisitivo dosacusados e não com os diferentes grausde responsabilidade no processo. "Ostrês são acusados das mesmas coisas",disse Amayo.

Sabe-se agora que Ayala e Perez sãoamigos de infância de Maradona! A\ala

trabalha para ele como motorista e oapartamento de Caballito estava aluga-do em seu nome, mas possivelmente eramantido pelo jogador. Agora, Marado-na só poderá deixar o pais agora comautorização da juiza Berraz.de Vidal.

A pena mais leve é para o caso deconsumo de droga em pequena quantia®de. Se for comprovado que ele apenasconsumiu cocaína, o máximo que podepegar são seis anos de prisão. Sc licarprovado também que foi ele quem fome-ceu gratuitamente a droga para seus ami-gos. a pena varia entre três e 12 anos. Apena mais pesada! de 15 anos, ocorreriano caso de ele ter vendido a droga, o queaparentemente se descarta. Segundo Mar-cos Franchi, Maradona admitiu perante ajuíza haver consumido cocaína várias ve-zes nos últimos meses, desde que aumen-taram as pressões decorrentes dos proble-mas judiciais que enfrenta na Itália.

Ontem a polícia prendeu Jorge Goye-neche, filho de Roberto Goycneche, omais famosos cantor de tango vivo. Goye-neche foi detido cm atitude suspeita diantede um banco e confessou ser fornecedor decocaína a várias personalidades da socie-dade argentina. Entre seus clientes, eleconfessou, sc encontrava Maradona.

Temporal provocadanos no estádio

Buonos Aires — Reulor

com j falta dc palavra d.i diretoria

I|l§|yygm-

Maradona admitiu cm juízo ter usado cocaína "ocasionalmente " nos últimos meses

¦

^ot^ :^ ^»K

17.03 — 0.2 Almorft — C

^

'6 03 — 1.1 En^antado — F ^ ^Estudantos ITalloros Compeonato

Soviitico

. coluna i co%) coluna v i.w.i coLUNA: (so ¦.) Vafd^DJfdeu o passe para o segundo gol do Benfica no classico Hu°nr4xU3ChacVForEvorPlal0 vaZZT'....

• ~ «i

E3 S> JOS%Ro® a *'?°r6/RS Tl 1 ' • 1 ' T>

V Curil.ba Lucimar do Carm.

Reserva da vitona ao Bentica

23 03-1>2s.Bo.ja-c 03-3»oEncamado-c LISBOA — Quando as coi- campeonato apos o cmpate. resultado, nocntanto, nao mo-....06 04 - o*i inter/sM• c 07.04 - 2.oEsiroia• c sas estad dando certo para trcinauor do Bentica. o sueco difica a situa<;ao da cquipc que'904•ooEnclnt'ado'-f uma substituu#o Goran Eriksson, resolveu colo- permanece terceiro lugar,

c on na 1 (j) ,.) ( on n \ \ i n „i c on na - (. torcedores do PortoJ 011

corrcr nscos. d 3 ^

CH GuarS/DF * Ceiiand

equi'pc loi derrotada pclo Ben- seu primeiro - p'l S®1! Chaves 6x0fica, por 2 a 0, deritro dc casa, jogo. Aos 40 nvinutos, Brito Beira Mar, Estrela da Amado-

o|i*ra v'i^^ficar^n^ais disiantcs

aproveuo^u

um passe prcciso ra 1 x^O^Belc^cnses.^SciubaI^3^

COiUN\i «>(>%) coli'na\cn%) coluna :com ^ ^;l'')0ra(*d

'x'm'" pa da Uefa. quarta-feira.'para^ Uniao da Madeira^O x ^°lj

campinense treze torccdores jaPfazendo caiculos (agora cm oita\o lugar), em 50; 4° Boavista, 38; 5° Beira W jSL V* fj/t/jmo/.to-1.3AmoMtaBn-c «M-o»3cs*-r rilteomo ficaria a situafiorao Lishoa, e perdeu de I a 0. Mar, 34.

10 04 - 0.0 Na"on«i I - Auto E&porte I'D — -j-^ -t 1 Mt*'

Barcelona amplia vantagem K

coluna 1 i'm",,) coluna \ (4u"0) coluna : (30%| madri — Apos o tropefo com os resultados deste fim de ficar fora da Copa da Uefa na ,de sabado. quando perdeu urn semana, sua equipe comc?a proxima temporada. A vitoria fE

Santo Andr6/SP * Mogi Mirim/SP ponio para o M.illorea. fora de experimentar uma saiisfacao de ontem, sobre o ValladolidSamo .tilcasa, com o empales cle I a I, que nao sentia desde 85, iiuan- (| a 0), recoloca a equipe entresanto AMORt mooimibim Barcelona rea'bai outro gran- do foi campea nacional pela 0s asnirantes a um posto no09 09-u|w&siMinm-f f^o3—o'zUn'io'sjoio f de presenlc do Atlct;co Madri ultima vv. Timbcm na u'la M 124.03—o»iMoStMinm 1 24.03 — 1 «osamoAjjjfra — o unico time ainda com chances ,.t »? i tornuo contininla , mas nao0704 — 2*4umaos.joso r 0704-uoR.oB.anco-f uun.0 uiHudmua torn uMiiw.i> temporada o Atletico Madri anlaca a revolta dos torcedo-14.04-0.0 Rio Bianco-c >4 04 - i.o ii«ano-o de superar a equijxr catala na .- • ' • ,.1 . . id^HF W\21.04-i>3iiuan0~ f 2104- o.o s,Bjmo - f . , . . , , loi o vict-campcao oquu res. insatisfeitos com o pessimo ii2b 04 — o» 2 s Bcnio r 28 04 - 0.2uni4os joio-c luia pclo utuw upannoi ou para os fanaticoMirccdores da rendimento de seu time na

~ ~ ~ ~ ~ ~ ra oMallorca, e, ontem, o time que o titulo cMa proximo. I'ara Ouiros resultados: Rea| So-

goza (I a 0), flcou oira pontes na decide, em maiof contra o 'x

' Burgos Espanol 2 x 1¦aw* IHTEB r atras do Barcelona e nem mes- Manchester United inelH n

',•„ v

"i ^hEE^BQ24 03 -ui Goias - f 24,03- 2.i Fiuminonso—c . .. ivjdiN.iu.aiti cmii-u mtiu, Bctis. Oviedo 3 x 1 lenerile, msTWmSFW*&mm

3t 03 — i*i Atictico-Pn - C 30 30 — 1*1 Santos — C 1110 SOUS IlllllS lUnStlCOS lOrCC- Rprnni c *n i r\ n « n « rnA\-. i WPB^^BP5^DrfflHP4BK/r-5' "i*03 04 -o.oG-.br.io i

^ 04 04 - 2.0 Bwa'ogo-c dores acrcditam em rea<;ao / Sevilla

3 x 0 Castellon, Cadiz 1

2104- nicujo.ro f 21.04-2«2A116HC0/MG—c quando l.iltam apenas seis ro nroduclo e o Real Madri Rnrrdnm <*>• t» Aili>tirn Mi24:m-uosamos-c 2bo4-o.igoI4s-f dadas para acabar o torneio. ac proau<,ao c o kuji .>iauu. Barcelona, ^ Atitttco.Ma- s wrm ^

Para satisfa?ao do holandes Com uma campanha irregular, dri, 44; 3° Osasuna, 38; 4° Real *?./, tWMfKtWrJi'$&>¦&* VWJa^f3^aiMi.coluna i i.w..t coi rs.\M.r,i coluna :(40%) Cruyff. tecnico do Barcelona. o Real corria riscos, ate, de Madri, Gijon e Oviedo, 35. Mirandmha teve atuaqao discrcta contra o Bangu

[To] Grcmlo RS . Cruiclro MO J1111 ^ ^

j* O'lH^U

~ ^ 2.^1 Goit»—c ^

^

^ ™s^°5

o^ jijjz marcou o^ peniltL

nrt Lr! nKiiir r»7 1oj04- i,io-too-c 0704 iniei — c «K -• T* wSSBsLTv'.M^^^^Bi „ „ . po, para onar \aga, iti o

j j—j—-— —movimenta^ao cons- c|0' ^au'9 Cesar, Tostao (To-

coluna i (30%) colunax(40%) coluna :(3o%) Cruyff estii leviituh> <> Biii'cclona u quebrar seu jejuni na Espanha gols.

Aos 15 minutos, o gol, 11.866.200,00. Publico: 11.974.

FUTEBOLLOTECA

Campeonato Brasileiro —Série BOitavas-do-linal (Jogos do volta)Sampaio/MA 0*0 ABC/RN*Coarâ/CE \ t 1 Paissaridu/PA*

Santa Cruz/PE 4*0 Dosportiva/ES*Americano/RJ 4*0 CSA/ALNovori/ontino/SP 2*0 Noroosto/SP*Londrina/PR 1 * 1 Paranà/PR#*Corltiba/PR 1 * 0 Bangu/RJBotafogo/SP 1 x 1 Guarani/SP*

Clnssilicados às quartas-do-linalTapa Cidade do Rio do Ja-neiroVolta Rodonda 4*2 Amônca/TRItaporuna 0*0 UniAo NacionalPaduano 0*0 GoytacazFriburguenso 1 * 1 Miguel CoutoCampeonato HolandêsMVV Maaslrichi 2x0 VitossoRoda JC 5 * 1 FC HayaPSV Eindhovon 3.2 SW SchiodamSC Heorenveon 2 * 1 Sparta RNec Nimoguo 0*2 WiHon llRKC Waalwijk 1 1 1 A|«> AFoyondoard R 2 * 0 FC GroninguoFC Volondan 3 i 1 FC TwontoFC Utrochl 2x0 Forluna SülardCiassificaçflo1* PSV Eindhovon 412" A|a* 393" FC Groningcn 37Artilheiros20 gols. Dennis Borgk<imp (Aja*)15 go's: Romário (PSV)Campeonato FrancêsA|accio 0 * 1 CanosTours 0 * 1GuougnonToulon 2*3 MônacoNancy 0*2 Rodo*Niort 2 * 1 LavaiBrest 1 * 2 NantesSochau* 1 * t Au*orroCampeonato ArgentinoEstudantes do ia Piata 2*0 TanorosRacing Club 2 * 1 LanosDesportivo Mandíyo t * 0 D EspanholBoca Juniors 2 * 1 Voioz SarsfieidNowoH s Old Boys 3*0 ForrocamlSan Loronzo 2 * 1 Gimmasia o EsgrimaPlatense 0*0 Rosário ContraiArgentino Juniors t i 1 River PlatoHuracon 4x3 Chaco For Evor

UniAo 0*0 IndepondontoCiassilicaçâo1o Boca Juniors2" Racing Club3o Indepondonto

[11 S. Paulo/SP * BotafogoMorumbi

8. PAULO BOTAFOGO22 03 — 2*0 Grômlo — 23.03 — 0*3 Santos • C31 03 — 2> 1 Biaganlino • 01 04 — 3.2 Ciuíouo — C04 04 — 0.0 Palmeiras — N 04 04 — 0.2 Inlor — F07 04— 1.1 Corlnlians • 0/.04 — 1» 1 Sport. F14 04 - 1.0 P Dospoilos — N 14 04 —0.3 Vasco —N20 04 — 2.2 Vasco — ifl 04 — 0>3 Coritiba — F20 04 — 2.0 Espoil — 22 04 — 0.0 Palmeiras — C

2S 04 -1.1 Coriliba — C?8 04 — 0*0 Flamengo — N

Campeonato UruguaioD Sport»ng 1 * 0 CerroNacional 3*0 RacingHuracan 4 * 1 PoAaraiCentral E 1 * 0 ProgressoWandoros 2 * 1 Danúbiotivorpool 1 * 0 TanqueBola Vista 1 * 1 RontlstasCiassilicai^o1" D Sporting2è Nacional o Contrai3o Huracan

COLUNA l (50%) COLUNA \ (.10%) COLUNA 2 C0%)

Goiás/GO * Sport/PE

Campeonato RomenoF C Bacau 2*0 CorvinulF C. Farul Constanta 1 * 2 CraiovaGroria Bistrita 3 * 1 F.C BihorU Cruj 0 * t P BrailaF C Brasov t * 0 PetrolulR Bucharest 0*2 Stoaua BucharostD Bucharest 0 * 0 Sportul BucharostPohtehnica 2 * 1 F C Inter SibiuJiul Petrosam 2 * 2 F C ArgosCiassiticaçâo1" Craiova2o S Bucharost3* D Bucharost

OOIÀS24 03 — 1.1 Bahia — C31 03 —2*2 Náutico—F04 04 — 1*2 Cru/oiro — I07 04— 1*0 Atlôtico/PR -13 04 — 1*0 Corlnlians -18 04 — 0*0 Criciúma —21 04— 1 *3 Vitória —T

SPORT24 03 — 1*0 Bragantino31 03 — '*1 Vitória — F0? 04 — 1*1 Corlntians -07 04 — 1*1 Botafogo —14 04 — 0*r Grômio — f21 04 - 2.0 Aliôlico PR28 04 — 0.2 S Paulo —

COLUNA l (=50%) COLUNA ,x(30%l COLUNA 2(20%)

Atlétlco/PR x Vltórla/BACuritiba

VITÓRIA24 03 — 1 * 1 P Desportos31 03 - 1.1 Sport — C03 04 - 0.2 Alícuco MG08 04 — 1*2 Bragantmo -14 04 — 2*2 Palmeiras --18 04 0*2 Remo — F21 04 — 3.1 Goiás — C28 04 — 1*1 Náutico — F

ATLÉTICO/PR24 03— 1*1 Corlntians —31 03 —1*1 Bahia — F03 04 - 3.0 Náutico -- C07 04 — 0*1 GoiAs — F14 04 -- 2«3 Cruzeiro — C21 04 — 0.2 Sport - F28 04 — 1»1 P Desportos

Canipoonnto IugoslavoEstreia Vermelha 3 * 1 PartisanH Spiit 1 * 2 Dmamo lB oboda T 1 « 1 7. BelgradoProíetor Z 2 * 1 RijeKaNovi Sad 4*3 Oiimpija LRad Belgrado 1 • 1 Borac BanjaZQi|eznicar 0 * 0 TitogradRadnicki 4 * 2 Veloz MostarSaravojo 2*0 OsijekCiassiticaçíio1* Estroia Vcmoiha2* PartisanProíetor

COLUNA I (40"„| COLUNA x(30%) COLUNA 2(30%)

S. Borja/RS x Inter SM/RSSào Borja

S. BORJA17.03 — 0*2 Aimnró — C23 03 - 2.1 S JOS6-- F30 03 — 0*3 Encantado — F07 04 — 0*2 Novo Hamburgo14 04 — 2*0 Cru:oiro — C20 04 — 1.1 Eslií a — F

1*1 Encantado —0*0 N Hamburgo0*0 Estrôla — F1*0 S José0*0 Aimoré — C411 Cru/oro — F

Campoonoto SoviéticoOdossa 3*0 Zaporo/hol Moscou 1 * 2 D KiovTorpedo M 1 * 2 Dynamo MClassificaçãor CSKA2' Donotsk3o AraratCOLUNA I (20%) COLUNA \ (30"o) COLUNA 2 (50%) Víildo (D) deu o passe para o segundo gol do Benllca no clássico

S. José/RS x Aimoré/RSPorto Alegre Cunliba — Lticimar do Carmo

Reserva dá vitória ao BenficaAIMORÉ17 03— 2.0 S Beta ¦ F24 03 — 3*0 Encantado - C27 03 — 2*1 Cruzeiro • F07.04 - 2*0 Estreia • Ci i 04 • o.o inieriSM •r21 04 - l«1 Novo Hamburgo • C

S. JOSÉ17.03 — 1*0 Cruzoiro • C23 03 - 1.2 S. Boria - C27.03 — 0*4 Novo Hamburgo - F06.04 — 0.1 Intef/SM • C13 04 - 3»0 Estro'a • C19 04 - 0» 1 Encantado - F

resultado, no entanto, não mo-aiftçS a situação da equipe quepermanece cm terceiro lugar,sem ameaçar os dois primeirosou correr riscos.

Outros resultados: Braga I x2 Gil Vicente, Chaves 6x0Beira Mar, Estrela da Amado-ra I x 0 Belenenses, Setúbal 3 x0 PenaftelJTirsense 1 x 0 Mari-timo, Famalicão 2 x 1 Vitóriade Guimarães, Nacional daMadeira 1 x I Salgueiros,União da Madeira 0x2 Boa-vista. Classificação: Io Benfica,62; 2o Porto, 59; 3o Sporting,50; 4o Boavista, 38; 5o BeiraMar, 34.

LISBOA — Quando as coi-sas estão dando certo para umtime. até uma substituição sur-preendente se revela perfeita.Esse foi sentimento que tomouconta dos torcedores do Porto,ontem, no clássico em que suaequipe foi derrotada pelo Ben-fica, por 2 a 0, dentro de casa,e viu ficar mais distantes asesperanças de conquistar o ti-tulo. Com o resultado] o Benfi-ca ficou três pontos à frentedos portistas, a quatro rodadasdo final da temporada portu-guesa.

Aos 35 minutos minutos dosegundo tempo, com todos ostorcedores já fazendo cálculosde como ficaria a situação do

campeonato apos o empate, otreinador do Benfica, o suecoGoran Eriksson, resolveu colo-car em campo o reserva CésarBrito. Um minuto depois deentrar, Brito escorou um cru-zamento de Vitor Paneira emarcou seu primeiro gol nojogo. Aos 40 minutos. Britoaproveitou um passe precisodo brasileiro Valdo c encerroucom as chances do Porto.

O Sporting, ainda sentindoos efeitos da eliminação da Co-pa da Uefa. quarta-feira, paraa Inter de Milão, foi surpreen-dido pelo modesto Farense(agora em oitafò lugar), emLisboa, e perdeu de I a 0. O

Guará/DF x Ccilãndla/DFGuará

CEILÁNDIA25 03 90 — 0*0 Sobratímho01 04 90 -- 0*0 Tiradentes -04 04 90 — 0*3 Gama F06 04 90 - 0*2 Taguat:nga15 04.90 — 1*0 Pianaitma -

OUARÁ25 03 9001 04 9004 04 9006 04 9015 04 90

COLUNA I (M>%) COLUNA x (20°o) COLUNA 2 (20%)

Campinense/PB x Treze/PBCampma Grande

TREZE24 03 — 0*3 CSA -F04 04 — 2*0 CRB — C07 04 — 2*0 Estudantos — C10 04 - 1*i Auto Esporte-PB — F14 04 — 1*2 Central — C16 04 — 4*1 Santos — C21 04 — ?i! NaoonaltP) — C28 04— 1.0 Boutogo — C

CAMPINENSE07.10 — 1 *3 Amenca RN14 10— 1*1 Estudantes -21.10 — 0*0 Amenca PE10 04 — 0*0 Nac>onat iC)14 04 — 1*1 Santa Cru:21 04 — 3.0 Sanlos '28 04 — 0.0 Uai onai|P|

com os resultados deste fim desemana, sua equipe começa aexperimentar uma satisfaçãoque não sentia desde 85j yuan-do foi campeã nacional pelaúltima vez. Também naquelatemporada o Atlético Madrifoi o wce-campeào — o que,para os fanáticos torcedores daCatalunha, é mais um indicioque o titulo está próximo. Paraaumentar a alegria, o Barcelo-na decide, em maio, contra oManchester United inglês, aRecopa.

Quem está, afinal, subindode produção é o Real Madri.Com uma campanha irregular,o Real corria riscos, até, de ^'''^ A

'firMidinlun

j/ÍMIc

Reuler — 16/2/90

MADRI — Após O tropeçode sábado, quando perdeu umponto para o Mallorca. fora decasa, com o empate de 1 a I, oBarcelona recebeu outro gran-de presente do Atlético Madri,único time ainda com chancesde superar a equipe català naluta pelo titulo espanhol datemporada 1990 91. Há umasemana o Atlético perdera pa-ra o Mallorca, e, ontem, o timeda capital pctdeu para o Zara-goza (1 a 0), ficou oito pontosatrás do Barcelona c nem mes-mo seus mais fanáticos torce-dores acreditam em reaçãoquando faltam apenas seis ro-dadas para acabar o torneio.

Para satisfação do holandêsCruyff. técnico do Barcelona.

Santo André/SP x Mogi Mirim/SPSanto Andrô

SANTO ANDRÉ09 09 — 1*2 Mogi Minm -17 03 — 1.1 S Bento— C24 03 - 0*1 Mogi Mirim -07 04 - 2*4 Umáo S JüriO14 04 — 0*0 Rio Branco —21 04 — 1 *3 Ituano - F28.04 — 0*2 S Bento - - F

0*0 Bangu — F0*2 Uniáo S João1*0 Santo Andf6 -1*0 R'0 Branco —1*0 Ituano — G0*0 S Bento — F0*2 União S João

Bahia/BA x Inter/RSSalvador

2» 1 Fluminense1 * 1 Santos — C2*0 Bota«ogo —2*2 Vasco — F111 Fiamengo --2.2 Atlotico/MG0.1 Ooii5 —F

1*1 Goiás - f1 * 1 AtlôtICO/PR -0*0 Grómio — f1*2 Palmeiras -2.1 krt&tico - c1»1 Cruüoiro -• F1*0 Sanlos -- C

Grõmio/RS x Cruzeiro/MQOlímpicoCoritiba elimina Bangu

CRUZEIRO01 04 — 2*3 Botatogo —04 04 — 2.1 Goiás — C08 04 - 0*4 Santos — F11 04 — 0* 1 Corintians -14 04 3.2 Atl6tlC0'PR21 04-0.1 Bahia — C27 04 — 0*2 F lummonse

GRÊMIO23 03 - 0.2 S PaUlO - 127 03 — 2.0 Pu (Foirrt. - C04 04 — 0.0 Baí"* — C07 04 — 1*3 Náutico — F14 04 — 2-0 Spon — c18 04 --¦ 0*1 Santos F28 04 — 1*1 Bragantmo — C

Náutico/PE x Vasco/RJAflitos

NÁUTICO24 03 — 2*0 Cruzeiro — C31 03—2*2GotAs— C03 04 — 0*3 Atietico/PR — F07 04 - 3.1 Grômio — C14 04 ~ i*2 Bah a - F21 04 — 1*3 Bragantmo — F26 04— 1.1 VilOr:.» — C

VASCO24 03 — 0*3 F lamengo —31 03 — 1«1 F lummonse ¦03 04 — 1» I P Desportos07 04 - 2*2 Inter — C14 04 3*0 Botafogo —20 04 — 2.2 S Paulo — C28 04 2*2 Palmeiras —

Juventus/IT x Milan/IT

1*0 Roma — F3«i Bar. — C0*1 Fiorentma -1*3 Barcelona -1*2 Tonno — N0*0 Caghari — I1*0 Barcolona

1*0 Intcmazionaie1*0 Tonno — C0* 1 Roma — F3*0 Lecce — F1*0 Pisa — F1* 1 Roma — C

Internazionale/IT x Sampdoria/ITMilão

SAMPDORIA24 03 — 4. 1 Napoli -30 03 — 0*0 Gonoa -03 04 — 2*0 Napoü -07 04 - 2*2 Cagiian14 04 - 1*0 Rom=i21 04- 3*2 Bar. - (

INTERN AZION ALE24 03 — 0*1 Miian - f30 03— 1*1 Napoli —07 04— 5*1 Bari - C10 04 — 0*0 Sorting -14 04 — 2*0 Cesena -21 04 — 0*0 Flrenje -24 04 — 2*0 Sport.ng -

CruylTestã levando o Barcelona a quebrar seu jejum na Espanha

A O Esportes O segunda-feira, 29/4/91 JORNAL DO BRASIL

Placar JB

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1 JORNAL DO BRASIL segunda-feira, 29 4/91 Esportes O 5

1964

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CICLISMOi

Calói vence T roféu Brasil

JUDÔBASQUETE

¦ Torneio Centro-Americanor^Monturroy México)í&inal;'*r'«JMascuhno'orlo Rico 99 * 82 Môxico

TÊNIS

Aterj Classic¦;V(Rio de Janeiro)'.v. Semifinal

^Gustavo Ramos 3 6. 7/5 e 7/5 Egberto! 'Caldas

.Narck Rodngues 6 2 e 6'4 Eduardo BrlcioFinalNarck Rodrigues 7!5. 4/6 e 6 4 GustavoRamosAberto do Barcelona

I (Espanha)AfinalKr^Conchita Martínoz (Esp) 6 4 e 6 l Manuela

Maleeva (Sui)Aberto de SingapuraFinal

• Jan Siemonnk (Hol) 6 4 e 6/3 Giiad Bionn(isr)

IATISMO

Eliminatória para o Pan-A-mericano(iinaboia, Sâo Paulo)Classe lightningTerceira regata r Cláudio Biekark (SP);2* Carlos Biekark (SP). 3" Por Hornell

«SP)Quarta regata 1* Mâno Buckup (SP). 2* CBiekark. 3' Carlos BiekarkClassificação: 1* Cláudio BiekarkCasse Snipo

1 Jerceira regata 1o Antonio Carlos Lemo(RJ), 2* Ricardo London (RJ), 38 GeorgeNohn (RS)Quarta regala 1* Ralasl Paradoda (RS).7° G. Nehn 3° Felipe Echenique (SP)Classificação 1* A C LemoCiasse 470Tercoira regata 1" Eduardo Melchert

* (6P). 2" Carlos H Wanderley (SP), 3* Wal-» Jpr Dreher (RS)

Feminino. 1* Cláudia Swan/Monica Sheel(RJ)Ouarla regata 1* E. Molchert, 2* C. HWanderley. 3* W. DreherClassificação 1*E. MelchertFeminino 1* C Swan/M Sheel,CUssilicaçàoMasculino 1* E. MelchertFeminino 1* C. Swan/M SheelFlnnTerceira regata r Christoph Bergmann(RJ); 2" Bruno Prada (SP), 3° Douglas

, Thisted (SP).Ouarla regata 1" C Borgmann. 2* B Pr a-da. 3° D ThistodCíassihcaçôo 1* C Borgmannn;,

MOTOCICLISMO

Campeonato Estadual deEnduro

• i (Niterói, Rio de Janeiro), Master

{" Jean Pierre Salle? 2* Manuei Resende.f0° Paulo Lira

Sênior1 \* Edgar Pessoa do Queirós2* Jaime Ramom Rodrigues3e Luís Marcelo Menezes'-•Júnior

. Ralael Vilaça2* José Alberto Magalhães3* Luciano da Matta

•irl

IVIOTOCROSS

Grande Prômio da França;(,Gueugnon)Primeira etapa1 !t* Donny Schmit (EUA)•2® Pedro Tragter (Hol)3° Robert Moore (EUA)4" Stefan Everts (Bel)

Joakim Karísson (Sue)

1* Andrew ShQfbono Ungi 2722* Miguel Martin (Esp) 2733° Mark James (Ing) 2754a Vijay Smgh (Fín) ... 2765* Mats Lonner (Sue) 277

HIPISMO

Prova Hélio Banal(Petròpolis)1" Luís Carlos Machado/OmixProva Banospa(Petrôpoiis)1a Ciúdio Guedes'Mano a ManoGrande Prêmio Imperial(Petrópolis, R»o de Janeiro)1" Canos V da Mota/Coca-Co'a-DatedA.com 44s02. sem faltas2" Claudia Itajai/Valentma. com 45s07.sem faltas3* Pedro F do Melo/Goldloaf. com 50s09,sem fa'tas

Belo Horizonte — VValdemar Sabino

Segunda etapar Yves Domaria (Fra)¥ Stefan Everts (Be')3" Donny Schmit íEUA)4" Pedro Tragter (Hol)5r Wilian Surratt (EUA)Pontuaçãor Donny Schmit (EUA) 35T Stefan Everts (Bel) 30

Pedro Tragter (Hol) 303C Roben Moore (EUA) 254* Yves Demaria (Fra) 21

ATLETISMO

Estadual Juvenil(Rio de Janeiro)Terceira etapaEquipeMasculino1' Mangueira 1192r Flamengo 733r Vasco 60Femininor Mangueira 942* Vasco 513' Mocidado 27Masculino5 000 m r Joelson Pinhoiro (Mangueira),com 15m24s03 *Rovozamento 4 por lOOm 1* Vasco, com44s09110m c/barreira 1o Joào Luís do RosArio(Mangueira), com I6sSalto em distância 1* JoAo Luís RosárioIManguiora). com 6 05mLançamento de disco 1* Leandro Teixeira(Mangueira), com 38.12mLançamento de martelo 1* Leandro Tei-xeira (Manguiera), com 22.2mFeminino1500m Io Geovana Coiceiro (Mangueira),com 4m57s09Revezamento 4 por 100 1" Mangueira,com 50s5400m 1° Shirlei Barros (Vasco), com 59slOOm 1* Maríiia Leticia de Souza (Man-gueira). com 12s50Lançamonto de disco 1° Vanusa Paula doSouza (Mangueira), com 30 94mSalto em altura 1° Patrícia Moncalvo(Mangueira), com1,55mCorrida de Livorno(Livorno. Itália)15kmr Clair Wathier (Bra) 45m422* Fausto Innocent (Ita) 46m453" Stefano Marteiiacci (Ita) ... . 48m15Corrida Nike(Buenos Aires)10kmr Antônio Silio (Arg)... 30m202* Luís A dos Santos (Bra) 30m353* Marcelo Cascabelo (Arg) 31m00Maratona de Bremen(Alemanha)42.125kmMasculinor Woy Gurgo (Tan) 2h15m392° Avil Perevostchiko (URSS) 2h17m353e Igor Levttev (URSS) 2h17m454' Pavel Kryska (Tch) 2h18m105" Alex Erchov (URSS) 2h18m4flFeminino1* Petra Liebertz (Ale) 2h38m392- Olga Parliuv (URSS) 2h38m453o H Mockenhaupt (Ale) 2h40m4l4* Angelika Dunko (Ale) 2h43ml05" Alena Maskina (URSS) 2h50m19

? O Sui-coroano Yun Myung Woo derro-tou o Tailandôs Kajkong Danphoothat. nodécimo assalto, por nocaute técnico, ereconquistou o titulo de campeão dos mi-n. moscas. veTsâo Associação Mundial dòBoxe.

BODYBOARDIIMG

Circuito Estadual(Rio de Janeiro)Primeira etapaMasculinoProfissional1° Alexandre Pontes2o Fernando dos Santos3° Carlos Siqueira e Pedro MunirSônior amador16 Rodolfo Fiúza2® Alexandre Simon3" Rafael Rotenstroch4° Roberto RittesJúnior amador1° Daniel Rocha2° José Carlos Teixeira3° Billy Barros4° Bruno SiqueiraFemininoAmador e profissional1° Daniela Freitas2° Isabela Nogueira3" Glenda Koslovisk e Clôo GuimarãesIniciante1° Lara Sanches2* Juliana Novaes3o Cândida Cramer4C Ursula Roílas

2* Domeies Marapondi3* Santa Luzia

Seleção da Baixada FiummonsoSênior Fatias Branca e Verde1" Dorneies Marapondi2* Academia Corpore3" Ass do Possol da Cai*a Econômica

Santa LuziaSênior Faixa Pretar Flamengo2' Santa Luzia3* Dorneies Marapondi

Seleção da Baixada FluminenseClassificação gerair Santa Luzia W2" Flamengo 4{j3* Dorneies Marapondi

GOLFE

Aborto de Madri(Espanha)Final

FUTEBOL DE SALAO

DIAGRAMA 659

Llliz Lourrirot Interino

Placar JB

a b c d e f g hMATE EM 3 LANCES

Solução do Diagrama 658: upxp cP.-PxP + ; 2)RxP -PvB; 3)P7B-C2Iè+;4)R5Cr

Contíigcm MG — Wnldomnf Sabino

CONTAGEM, MG — A cqui-pc paulista da Caloi confirniou suahegemonia no ciclismo brasileiroao conquistar o primeiro lugar ge-ral do l Trolcu Brasil de Ciclismo,encerrado ontfm no Velódrojfiodo Parque Fernâo Dias. cm Con-tagem. A Calói somou IO? pontos,contra apenas 42 da Pirelli e 37marcados pela sUfglicfi Iracema-polies, as duas também de SãoPaulo.

Fernando Louro, da Calói.com 60 pontos, foi o vencedor daprova de meio-fundo (30km). quereuniu 20 participantes. O segundolugar ficou com Hernandes QuadriJúnior, também da Calói. 47 pon-los c, cm terceiro. Fábio Nunes daSilveira, da Morgcnal. do Paraná,com 34 pontos. Na prova de velo-cidade masculina individual, ovencedor foi Alex Medeiros i Feda-to Santa Barbara), seguido de LuisHenrique Carvalhal, da Calói Naprova de perseguição individualfeminina, Cláudia Carceroni deCarvalho (Calói), venceu, com otempo de 4m23s55. seguida de Sil-ua Nabuco. dá mesma equipe,com 4m25s3(v Na prova de pise-guiçào por equipe^, a vitoria foi da

; Calói (4in49s28)| seguida da PirelliCnu02s) e da Fedato Santa Barba-ra (5m(l3sS3).

O Troféu Brasil de Ciclismoserviu de observação para o lécni-co da seleção brasileira. Juan li-

mon. com \ istas a formação daequipe que representará o Brasilnos Jogos Pan-americanos, cmCuba. A Confederação Brasileirade Ciclismo enviou relação de 20nomes ao Comitê Olimpico Brasi-leiro (l S homens e duas mulheres).O presidente da entidade, AugustoMarques, espera que o COB con-firme o envio de pelo menos Klatletas gesta modalidade, o mini-mo necessário para se disputar assete modalidades.

Marques não acredita que oBrasil coiMga um bom desempe-nho no pan-americano. Ele culpa afalta ile estrutura neste esporte nopais. que impedem o necessáriointercâmbio internacional. "Nãorecebi nem um cruzeiro de verbanos dois anos cm que estou nocargo", iiistiftcou Marques, queelogia o material humano. "Temosbons ciclistas c a maior prova dis-so e o Câssio de Paiva que estádisputando a Volta Profissional daEspanha®, revelou.

Juan Timon considerou bom onível técnico da competição, le-\ ando-se cm conta o grande tempoem que não se realizava competi-çòes de pista no Brasil. "Há maisde dois anos não realizávamoscompetições de pista e os atletasestão sentindo esta longa ausen-cia", afirmou Timon. que respon-sabiiizou a falta de recursos flnan-ceiros pelo longo tempo semprovas de urcuito. A Ic v Medeiros (cm primeiro p[

Copa ItaúEquipe7/8 anos1° Academia Uno-Game2* Dorneies Marapondi3* Santa Luzia o Hugo Douglas9' 10 anosr AABB-Lagoa2* Hugo Douglas3* Santa LunaJuvenil DIo Uno-Game2* AABB-Lagoa3* Santa Luna o IrajâJuvenil A1* Santa Luzia2* AABB-Tijuca3* Flamengo

Seleção da Baixada FluminenseSônior Femininor Flamengo

Banfort, doBt:LO HORIZONTE — A

equipe do Banfort. do Ceará, con-quistou o titulo da XVII] Taça Bra-sil de l utebol de Salão, encerradaontem, no ginásio do Minas TênisClube, ao golear a Sadia, de SantaCatarina, por 4 a I. numa final cmque a disposição exibida peiosjoga-dores predominou sobre a técnica.O titulo foi entusiasticamcnle co-memorado pelos jogadores cearen-ses. que o dedicaram à memória domenino Tiago, filho do técnico To-tonho, falecido no inicio do ano, dcmeningite.

Chorando muito, após o térmi-no do jogo. Totonho disse que ctitulo foi um presente para seu fi-llio. "Ele não está aqui material-mente, mas tenho certeza que emespirito ele está presente", afirmouo treinador, abraçado a seus joga-dores, que também não escondiama emoção. "O titulo é para seu filhoTotonho". gritava Gláucio, um do-destaques do Banfort. que foi

aplaudido pelos torcedores quecompareceram em bom número aoginásio. "O nosso segredo é muitadisposição c vontade de ganhar",resumiu Manuel Tobias, titular daequipe e que tem vaga garantida napróxima seleção brasileira.

O jogo começou num ritmoquente. Com menos de um minuto.Gláucio abriu o marcador, comuym gol de peixinho. A desvatan-gem perturbou o time da Sadia,que. quando começava a se tran-qüilizar em quadra levou o segundogol, feito por Tobias. após bela jo-gada de Jorginho. A maior provade que a Sadia não se encontravacm quadra é que ainda na metadedo primeiro tempo, o técnico Mar-cos Moreira já havia feito trés subs-tituições. A etapa inicial ficou mes-mo nos 2 a 0 para o Banfort.

A partida recomeçou marcadapelo equilíbrio Aos poucos, a Sadiafoi partindo para a pressão, mas foio Banfort que chegou ao gol. íazen-

do 3 a 0, novamente com Tobias,que aproveitou um toque dc calca-nhar de Jorginho, o mais habilidosoda equipe do Ceará. Logo depois,Scrginho, o melhor jogador da Sa-dia, marcou o gol de honra, cmjogada individual. O gol animou aequipe catarinense, que a* lançouao ataque. Mas, um gol de Dou-glas. faltando pouco mais de quatrominutos para o final do jogo, defi-niua partida e o título.

Banfort: Fernando, Manuel,Gláucio, Vánder e Jorginho. En-traiam também Douglas, Marqui-nhos, Gilberto, Abdoral. Sadia:Cachimbo, Scrginho, GII. Gcré cDe. Depois entraram Lacerda,Manta, Katinski. Brcquinha e Fa-binho. Juiz: Daniel Pomeroy (RJ).O artilheiro da Taça Brasil foi ZéRoberto, do Bordon (SP), com 10gols. seguindo dc Scrginho (Sa-dia), com nove. O goleiro menosVazado foi Fernando,- do Banfort,com 11 gols.

Xadrez

gunlffiiu d prova dc yclocidadc

Douglas (foru du foto) marcou o quarto

Iluska, líder do

ranking mundial

Entre muitas das marcantes características que iden-

tificam a personalidade da titular desia coluna II I :S-KA SIMONSKN. uma das mais afirmadas c sua indefectíveldiscrição c reserva, ainda tnais quando o assunto trata dealgo feito (e bem1) por ela. cm sua vida privada ou cm suasatividades relacionadas com o Xadrez. Aproscitando-módeste período, no qúal ela acha-se cm gozo dc merecidasférias, cu vou cometer uma traição (espero que pcrdo.ncl) erevelar aos leitores uma notícia que cia vem ocultando desdeo ano papado, apenas pelo fato dc ela própria ser o motivo,mais do que meritório, da manchete princíaB Conformedivulgado no n" 41 da Revista Brasileira dc Xadrez Postal,datada de setembro dc 1990. Iluska Simonsen c a primeiracolocada do ranking mundial feminino' de xadrez pos-lalülEntre as mulheres, com seu rating de 2 4(i5 pontos, ela ca I" da lista cm todo mundo!'! não disse nada paraninguém1 IX'\e ter balido também o recorde mundial dediscrição absoluta!Complementando a informação, ainda consta a indica-çâo apresentada por Torben I rik Carlscn neste numeroda revista oficial do GXI IttClubc dc Xadrez EpístolarBrasileiro), dc que o associado Salvador llomce de Cresceapresenta a melhor pontuação da América I atina no ran-king geral, com 2.515 pontos, enquadrando-se entre osprimeiros 200 postalistas da Federação Internacional damodalidade (ICC I )

Agora, cu deVõ rogar proteção a musa do xadrez.Caíssa, por ler divulgado este pScudo-segrcdS e aindaque tenha dado motivos de um justo orgulho para todosque acompanham c torcem pelo êxito do xadrez brasilci-ro. sei que cia vai "ficar braba" e protestar por estarevelação. Mas. acho que valerá a pena: afinal não é tododia que um brasileiro e o primeiro do mundo cm algumaCoisa dc vai®!IX/XTaça Brasil Postal

L por falar cm xadrez postal, está sendo anunciada arealização da l\ X TAÇA HR\SI1 da modalidade, abertaa todos os interessados! sócios do CXI !) ou não, e cujasinscrições se estenderão até o próximo dia 15 de julho \competição está escalonada em 'ases progressivas. Prchmi-nar. Semi-fmal c Final, c as inscrições podem ser efetuadas-mediante .t remessa de dados pertinentes (nome completo,endefeço. número de grupos preliminares — máximo de ipor jogador - etc) acompanhados de um cheque nonnn.ildestinado ao diretor Qietcr llans Bruno Kohl. no v.ilorequivalente a 40 (para sócios do CXI B, apenas 2('i TariftisPostais Simples, para o seguinte endereço Caixa Postal 56— Porto Belo - 88 210 — Santa Catarina Esta e umaoportunidade especial dc todos experimentarem o lema doCXF.B l.I-VA O XADR1 /Campeonato EstadualClasse B

A FIAI RJ esta anunciando a iminente realização doCampeonato I stadual Classe B, referente a atual tempo-rada. a ter lugar na \\HH I |goa. situada a A'.Borges dc Medeiros 8Ü9, Lagoa. ,i partir do próximo dia4 de maio. com a I' das 7 rodadas previstas sendoiniciada as 15:®. Nos dias 5. II e 12 serão disputadasas demais fi rodadas (2 por cada dia) Os interessados emcoffitetir poderão inscrvvcr-sc na 11 XI RJ (R SenadorDantas 20. sl 708 10, Centro) mediante a quantia de CrSI 400,1X1 até o dia 1 e. no local do certame, até as 14 30hdo dia 4. mediante o pagamento de CrS 2 0o0,(X). Oscompetidores deverão portar peças e relógios cm boascondições c concorrerão a livros de xadrez como premia-ção.Mequinho realizasimultânea em Campinas

O CiM brasileiro Wtnrique \lixkbig Mctjtiinhn. reali-/ou uma simultânea contra apenas 12 oponentes, noúltimo dia 21. no Circulo Militar da cidade paulista deCampinas. Completada a sessão após 130h. Mequinho,que conduziu as brancas cm todos os tabuleiros, consc-guiu o resultado de 10 vitórias e 2 empates, estes anteHcctfl Fernandes e Luis R. da Costa Júnior (depois dc 2horas de jogoi. O grupo dc "desafiantes" do (i\1 eracomposto por jogadores de média força, com destaquepara Adriano Rodnguc\ 1^ anos. co-campcào brasileirojuvenil no ano passado. Por sinal, c a partida contra estejuvenil que mostramos a seguir.

H. Mecking x A. Rodrigues -

PD-Gambito Benko1) P4D -C'BR 2ilMHI) -P4BD 3)P5Ô" -P4CD 4)PXP

-P3TD 5IP.1R -B2C SQBD -D4T 7|B2D -PXP SiBXP-D3#)DJC-P|R I0)['4R -CXPR IDC XC -HXP ffi)D3D-P4B I3)C3C -B.XPC I4K I-2R -BXT I5ICXT-B2R lOtCl-3C-0-0 I7)P4TD -IMD ISK'4B -C3T I9)R1B -C2B 20)11 R-B3B 21 K. .XPR -CXC 2Í)DXPD -11)11) 23)Dffl -R2B24)B5T-D3D 25IÜ.XT -T\B 26)CXP -WD 27)0X0 -TXD25)B4B -T4R 29)P5T(I -0)

Copa do mundo GMA:novo esquema

A GMA. Associação de Grandes Mestres, está anun-ciando o calendário de programação da II COPA IX)MUNIX), um circuito de "hipertorneios" com a presen-ça alternada de 25 dos melhores jogadores profissionaisdo mundo, encabeçados pelo campeão Ci. Kasparov e ovice A. Karpov; Na I' edição da Copa o ciclo de 6torneios (com cada jogador prè-selceionádp participandocm 4 deles e acumulando pontuação no estilo Grand Prítnos 3 melhores desempenhos) foi realizado no período88-89, 2 anos. Agora, a GMA procedeu a certas modifi-cações c estendeu o ciclo para 3 anos, de 1991 a 1993, AI' etapa está confirmada para Rcvkjavik, Islândia, entreos dias 21 dc setembro c 14 de outubro provimos Deverãoseguir, então, Bruxelas. Bélgica — julho 92: Wcllington.Nova Zelândia — novembro 92; Barcelona, Fspanha-abnl93; Bruxelas, Bélgica (outra vez! (-julho 93 e ainda por delinira última etapa. Na assembléia dos GMs que deadiu sobretais modificações lambem foi apreciada uma série de suges-tôcs relacionadas com a forma de disputa do campeonatomundial absoluto. Entre estas destacam-sc a redução detcontrole dc tempo (40 lances cm 2!X)h c não mais 2.30h) c donúmero de partidas do match final, dc 24 para 16! Estaredução drástica deverá, segundo consenso dos profissionaispresentes na assembléia (realizada durante o magistral dcLinares, cm fevereiro), ser reequilibrada para 20 partidas,visando- dar maior- rapidez dc execução-ao- match -pelotitulo mundial, mas sem torná-lo um evento com risco determinar prccoccmcntc. Por enquanto, tudo permanecesob exame da GMA c da F1DE c nada foi decidido cmdefinitivo!

J. Grande

I —

Iluska, lider do

ranking mundial

E ntrc muiias das marcantes earactcnsticas que iden-tificam a pcrsonalidade da titular desta eoluna li t'S-

KA S1MONSEN. urrif das mais afinnadas e sua indefeciiveldiscrieao c rescrvaj liinda mats quandq o assunto trata dcalgo feito (e beni') pxsr ela. em sua vida pnvadl ou em suasatividades relaeionadas com o* xadrez. Bprovcitiindo-modestc periodo, no qua! ela acha-sc em gozo de merecidiislerias. cu sou comcter uma Fraicao (espcrp que pcrdpSvel) erevelar aos leitores uma noticia que ela vein oculiando desdeo ano pasvido. apenas pelo fato de ela propria ser o motjvo,mais do que mcntono, da manchete princituj Confonnednulgado no n" 41 da Revista Brasileira de Xadrcz Postal,datada de setembro dc 1990. Iluska Sunonsen e a primciracolocada do ranking mundial fcmmino dc xadrcz pos-tal!l!Entrc .is mulheres. com scu rating de 2.4fi5 pbntos. ela ea P da lista em tixlo mundo!'l nao disse nada paraninguem1 IX'\e ter batido taniK'in o recorde mundial dediscrieao absoluui!Complementando a infonnacao, ainda consta a indic.iteao aprescntada por Torben Erik t arisen neste ntimcroda revista oficial do CXI BlClubc dc Xadrcz I pistolarBrasilciro). dc que o associado Salvador llomee de Cresceaprcscnta a melhor pontua^ao da America I atina no ran¬king gcral. com 2515 ponios, enquadrando-se entre ospnmciros 200 jxstalistas da I-"ederaeao lntemacional damcxlalidade (ICC'F)

Agora, cu devo rogar prota.io a musa do xadrcz.Caissa, por ter divulgado cste pSeudo-scgredo e aindaque tenha dado jfi'Otivos de um justo orgullio para tixlosque aeompanham e torcem pelo exito do xadrez brasilci¬ro, sci que ela vai "Hear braba" e protestar por est!rcvclacao. Mas, actio que \alcra a pena: afmal nao c tixlodia que um brasilciro e o pnmeiro do mundo cm algumatoisii de valor!IX/XTa<;a Brasil Postal

E p<ir falar cm xadrcz postal, esta sendo anunciada arcalizaeao da IX X TAQA BRASIL da modalidadc. abertaa todos os micrcssados. socios do CXFB ou nao. e cujasinscrieocs se estendcrao ale o proximo dia 15 de julho \competicao esta escalpnada em fasi-s progressivas, Prelmu-nar. Semi-final e Final, e as inscricocs podem ser efctuadas-mediantc a rcincssa de dados pcrtinentes (nomc completo,endereeo. nunicro de grup(>s prcltniinarcs — maxirtio de Jpor jogador - etc) aeompanhados de um cheque nominaldestinado tip dtretor Dieter Hans Bruno Kohl, no valorequivalents a 40 (para socios do CXI B, apenas 20) TarilSsPostais Simples, para o seguime endereco Caixa Postal 56— Porto Mo — s-s 210 — Santa Catanna Esta c umaoportumdade cspccial dc todos expcrimcntarem o Icma doCXF.B liEVA O XADREZCampeonato EstadualClasse B

A I I XI RJ esia anunciando a iminentc realizacao doCampeonato Estadual Classe B. referente a atual tempo-rada. a ter lugar na AAffl I 9goa. situada a AVBorges de Mcdciros 829, Lagoa. a jpartir do proximo dia4 de maipf com a I' das 7 rodadas prevlstas sendoimciada as I5:00h Nos dias 5. II e 12 scriio disputadasas dcmais fi rodadas (2 por cada dia) Os intcress;idos cmcompetir poderiid' inscrcver-sc na I 1 XI RJ (R ScnadorDantas 20. si 708 10. Ccntro) mediantc a quantia de CrSI 400,(Xl ate o dia 3 e. no local do eertame. ate as 14 30hdo dia 4. mediantc o pagamcnto de CrS 2 0u0,(X). CKcompetidorcs deverao jportar peeas e relogios cm boascondis'ocs e concorrerao a livros de xadrez eomo premia-eao.Mequinho reali/asimultanea em Campinas

O GM brasileiro mpiriquc \lixkbig Uequbtho. rcali-zou uma simultanea contra apenas 12 ononcntes. noultimo dia 21. no Circulo Militar da cidade paulista deCampinas. Completada a sess.io apos 3.30h, Mequinho,que conduziu as braneas cm itxios os Uibulciros, consc-guiu o resultado de 10 vit6nas e 2 empales, cstcs anteilextor Femandcs c Luis R. da Costa Junior (depois de 2horas de jogoi. O grup»i de ''desafianto" do (At eracomposto por jogadorcs de media forea. com destaquep,ira Adriano Rodngues, 19 anos. co-ca®eao brasilcirojuvgji'il no ano pass.ido. Por smal, c a partida contra cstejuvenil que mostramos a seguir.

H. Mecking \ A. Rodriyues -

PD-Gambito Benkoli P4D -C3BR 2)P4B| -1MB!) 3)R5® -PCD 4)P.XP

-P3TD 5)P3R -B2C 6KL 3BD -D4T 7|B2D -I'XP SiBXP-D3C 9)D3C -PjR 10|P4R -CXPR IDCXC HX1' I2)D3D-P4B I3)C3C-B.XPC I4K1-2R -BXT I5iCXT-B2R lotCl-3C-0-0 I7)P4TD -P4D |SK 4H -C3T I9)RIB -C2B 20)TIR-B3B 21 (CXPR -CXC 22IDXPI) -TDID 23)D4B -R2B24)B5T -D3D 25)11X1] -T\B 26JCXP -D4D 27)DXD -TXD28)B4B -T4R 29)I'5T(I -0)

Copa do mundo GMA:novo esquema

A GMA. Associacao de Grandes Mestres, esta anun-nando o calendano de programae.io da II COPA IX)MUNDO, um eircuito de "hipcrtorncios" com a prescn-

altcrnada dc 25 dos melhorcs jogidores profissionaisdo mundo. cncabceados pelo eampc.id Ci. Kasparov c ovice A. Karpov. Na I' edifdo da Copa o cielo dc 6torncios (com cada jogador prc-sclecionado partieipandocm 4 deles e aeuniulando pontuafao no estilo Grand Pntnos 3 melhorcs desempenhos) foi rcalizado no periodo88-89, 2 anos. Agora, a GMA proccdcu a certas niodifi-cacoes c estendeu o cielo para 3 anos, dc 1991 a 1993, AI' ctapa esta confirmada para Reykjavik, Islandia. entreos dias 21 dc setembro e 14 de outubro provimos Deveraoseguir, cntao, Bruxclas. Bclgica — julho 92: Wellington.Nova Zelandia — novembro 92; Barcelona. I'spanha-abril93; Bruxclas, Bclgica (outra vcz!hjulho 93 e ainda p>ir dclinira ultima ctapa. Na asscmbleia dos GMs que decidiu sobretais modifieaeocs lambcm foi apreciada uma seric dc suges-tocs rclacioradas com a fonna de disputa do campconatqmundial absoluto. Entre cstas destacam-sc a reducao dacontrolc dc tempo (40 lances cm 2.(X)h c nao mais 2.30h) c dontimcro dc partidas do match final, dc 24 para 16! Estarcducao drastjea devera, scgundo conscnso dos profissionaisprescntcs na asscmblcia (rcalizada durante o magistral dcLinares, cm fcvcrciro). scr rccquilibrada para 20 p;inidas.vis;indo dar m-aior rapidcz dc accufaono-match-pelo -titulo mundial, mas scm toma-lo um evento com nsco dctenninar prccoccmcntl Por enquanto, tudo permancccsob cxamc da GMA c da FIDE c nada foi decidido emdefinitivo!

J. Grande 19648

&i

s • ft a4 §3 M: ft2 S 1

a b c d e f g hMATE EM 3 LANCES

Solu<;ao do Diagrama 658: dpxp cP.-PXP + ;2)RXP-PXB;3)P7B-C2R + ;4)R5C +

Luiz Lourciroj Intenno

lfftr x^in! ----I *

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JBContagom, MG — Waldomar Sablno

Ij^z I |lusf

a> lider do

1M|l V ranking mundialMij|fe^-v "•¦:.* ^lr

TJ* ntrc tnuilas das mareantcs caractcnslkas que idcn-|BBte^pi^:- .flHftMk. j* \ JL tificam a HAnalidadc da titular desta coluna ILUS-

KA SIMONSHN, uma das maisafirmadasc sua indcfcctivelBl. H|^K|| discrivao e rcserva. ainda mais qtiando o assunto (rata dcUK algo feito (c bcm!) por da; cm sua vnda pnvada ouI|W*W. . . . atividades rclaaonadas o xadrcz. Aproveitando-meBKBbI''* dcstc pcriodo. no qual da acha-se cm gozo dc merccidas^••.\»'' (cspcro que perdoavel)i:-':%. revclar aos Icitorcs uma noticia que vcm ocultando desde

o ano passado. apenas pclo fato dc da propria scr o motivo,mais do que mcritonp. da manchctc pnnaal! Conforme

W'f'jb- i divulgado no n" 41 da Rc\ ista Brnsilcira dc Xadrcz Postal,M'i'^^:'Jr " Br ^datada dc sctembro dc 1900, lluska Sponscn c a pritneirfafe '•^%mmmjT^colocada do ranking mundial femmmo dc xadrcz pos-pv >'-: frj^MF tal'.HEntre as mulhercs, com scu rating <k 2.-W>5 pontos. da cH| ., a I* da lista cm lodo mundo!!E nao dissc nada parag?ff „ •¦¦ jf '' ninguem!

Dexe tcr batido lambent o rccordc mundial dcf¦¦;¦¦' J'**'"*''

"^KS$*8(p1& ±r~ •¦t^ disenvao absoluta!Mfayy'fp? TUBKi ¦,«#; MM RHK \ Complcmcntando a informal, ainda consla a indica- •'

• Hjpy' w^P^v •**'• c5o aprcscntada por Torben Fnk Carivcn ncstc numcroJy* / I 'v"fe da revista ofieiai do C'XHWOubc dc Xadrcz Epistolar

Jrj$\' mm ''% i'- # \ j& 1 Brasilciro). de que o assooado Salvador Homcc dc Crcscc

jt;M::'. ,/ $ g i m tew I *L V / aprescnta a mdhor pontuavao da America Litina no ran-$: grr>f..'- w -7 '.

pt • iK V king gcral. com 2.515 pontos, cnqiudrando-sc entre osf f^;:v cf '¦ fliStW-. . / pnmciros 200 postalistas da Fedcraijao Intcrnaaonal da

f Agora, cti dcvo rogar protc^ao a muu do xadrcz,|; ,,! a 4"*Br»" « Caissa, por tcr divulgado cstc pscudo-scgrcdo e ainda

t* " £ '

P It f ^Lp Jj que tenha dado motivos dc um justo orgulho para todosjj j* -• . jit .. que acompanham c lorccm pclo cxito do xadrcz brasilei-«/ r ilL. J - " ro. sei que cla vai "Hear brab.i" c protcstar por cstaI „t 4nB I-. « fcvclafao. Mas. acho que valera a pena: afinal nao c todoI / "'' f dui flue um brasilciro c o pnmciro do mundo cm alguma

yUjjjP^ t_ I .-^4- cois;i dc valor!

IX/X Ta<;a Brasil Postal\ I. t por falar cm xadrcz postal, csta sendo anunqfda a

Alex Mcdciros (cm primciro piano) sunhou a prova dc vclocidadc reahza^bda ix x ia(,a brash da modahdadc. ak-na1 '_ a todos os intcR-vsados, socios do C XEB ou nao, e cujas

inscrn;oes sc cstcndcrao ate o proximo dia 15 de julho AcompetMO esta escalonadi cm fases progrcssivas. Prclimi-nar. Semi-final c Final, c as inscrkod podeni scr cfctuadas-mcdiantc a remcssa de dados pertuicntcs (nomc complcto,enderes'o, numcro dc grupiis prcliminarcs — maximo dc 3por jogaaoj • etc) acompanhados dc um cheque nominaldcstinado ao dirctor Dieter Hans Bruno Kohl, no valorcquivalcntc a 4ti (pari socios do CXFB, apenas 20) Tarifas1'ostai.s Simples, para o scguintc enderevo. Caixa Postal 56— Porto Iklo — 88.210 — Santa Catanna. Esta c umaoportunidadc especial de todos cxpcrimcntarem o lema doCXFB Fl V AO XADRHZCanipeonato EstadualGlasse B

A FFXFRJ csta anunciando a imincnte rBBacSo doCanipeonato Estadual Classe B. rcfenailc a atiul tnnpo-rada. a tcr lugar n.i AABB — Lagoa, situada a Av.Borges de Mcddros .^29. Ligo;i, a p.irtir do proximo dia4 dc maio, com a I* das 7 rodadas previstas sendoinidada as 15:00h Nos dias 5. II c 12 scrao disputadasas denials 6 rodadas (2 por cada dia). Os interessados emcompvtir pperao inscrcver-sc na FFXFRJ (R. SenadorDantas 20. si 708 10. Centroi mediante a quanlia dc CrSI 400,00 ate o dia 3 c, no local do certamc, ate as I4;30hdo dia 4, mediante o pagamcnto de CrS 2.000.00. Oscompctidoref deverao portar pc?as c relogios cm boascondis'ocs c concorrcrao a Iivtos de xadrcz como prenua-(ao.Mequinho realizasimultanca cm Campinas

O GM brasilciro lUwiijjue Sleeking Mequbthql rcali-zou uma simultanca contra apenas 12 oponcntes, noultimo dia 21, no Circulo Militar d.i cidaue puilista dcCampinas. Conipletada a |cssao apos 3.30h. Mequmho,que conduziu as brancas cm lixlos os tabuleiros, consc-guiu o resultado de 10 vitorias c 2 emptites, cstcs anteHector Fernanda e Fuis R da Costa Junior (depois dc 2horas dc jogo). O grupo de "desafiantes" do GM eracomposto por jogadorcs de media forc.i. com destaquepiira Adriano Rodrigues, 19 anos. ccncampeao brasilcirojuvcnil no ano passado. Por sin.il, e a partida contra estcjuvcnil que mostramos a seguir.H. Mecking x A. Rodrigues -

PD-Gambito BenkoI) P4D -C3BR 21P4BD IP4BD 3)P5D -P4CD 4iPXP

•P3TI) 5IP3R -B2C 6p3BD -D4T 7)B2D -PXP 8)BXP•D.'C 9)D3C -P3R I0)1'4R -C XPR 11 iCXC" -BXP I2)D3D-P4B I3)C3C|BXK: W)CI-2R -BXT I5JCXT-B2R 16KT1-3C 17JP4TD -P4D 18)C4B -C.U I9)R1B -C2B 20)T1R•B3B 21)C'XPR -CXC 22)DXPD -TD1D 23JD4B -R2B24JB5T-D3D 25)BXT.-T\B 26)CXP -D4D 27)DXD -TXD28lB4B -T4R 29)P5T (1-0)Copa do mundo GMA:novo esquema

A GMA, Asstxriavao de Grandcs Mestrus, csta anun-ciando o calendano dc programai;ao da II COPA F)0MUNLX), um circmto de "hipertornaos" com a presen¬ts alternada de 25 dos melhores jogadoa-s profissionaisdo mundo. encabtvidos pclo campcao G Kasparov e ovice A. Karpov. Na I* cdij|o da Copa o cido dc 6torncios (com cada jog.tdor prc-sekcionado partiapandoem 4 deles e acumulando pontuacao no cstilo Grand Pnxnos 3 mclhores descmpcnhos) foi a-alizado no pcriodo88-89, 2 anos. Agora, a GMA proccdeu a ccrtas modifi-cafocs c estendeu o ado para 3 anos, de 1991 a 1993. AI' eta pa csta confimiada para Reykjavik, Isi&ndia. cntreos dias 21 de sctembro e 14 de outubro proximos. Deveraoseguir, cntao, Bruxelas, Bclgica — julho 92; Wellington,Nova Zelandia — novembro 92. Barcelona. Espanha-abnl93. Bruxelas, Bclgica (outra vcz!)-julho 93 c ainda por delimra ultima etapa. Na assembler dos GMs que decidiu sobretais mcKlificatjocs tambcm foi aprcciada uma senc de suges-tocs rclaaonadas com a forma dc disputa do rampeonatomundial ahsoluto. Entrc cstas dcstacam-se a rcdu^ao docontrolc dc tempo (40 lana-s cm 2 tX)h c nao mais 2.30h) c donumcro dc partidas do match final, dc 24 para 16! Esta .rcdu?ao drastica dcvcra, segundo conscnso dos profissionaisnrcsentcs na assemblna (rcalizadu durante o magistral deLinares, cm feverciro). scr rcequihbrada piira 20 fartidas,visando dar maior rapidcz dc cxccu^ao ao match pclotitulo mundial, mas scm toma-lo um evento com risco detcrminar precoccmcntc. Por enquanto, tudo pcrmancccsob e.xamc da GMA c da FIDE e nada foi deddido emdefinitivo!

J. Grande 196487 i

t5 » & g43 &2 i a i11 J

abedefgh

Ale.x Medeiros (em primeiro plano) ganhou a prova de velocidade

CICLISMO

JUDÔ

Copa ItaúEquipo7/8 anos1" Academia Uno-Gamo2* Dornoioa Marapondi3* Santa Luzia e Hugo Douglas9/10 anos1* AABB-Lagoa2* Hugo Douglas3° Santa LuziaJuvenil B1* Uno-Gamo2* AABB-Lagoa3' Santa Luzia e Irajâ'uvenil A

Santa Luzia2* AABB-Ti|uca3o Flamengo

Soieçôo cia BaUada FluminenseSônior Fominmo1* Flamongo

29 Dorne'os Marapondi30 Santa Luzia

Se'ecâo da Baixada FlummonsoSônior Fauas Branca o Verde1* Domeies Marapondi2* Academia Cor por o3* Ass do Pessot da Caixa Econômica

Santa LuziaSônior Faixa Protar Flamengo2° Santa Luzia3* Domeies Marapondi

Seleção da Baixada FluminenseClassificação gorai1" Santa Lu/ia 502* F amongo3° Dorneíos Marapondi 31

GOLFE

Aborto do Madri(Espanha)Final

BASQUETE

HIPISMO

Torneio Contro-Americano(Monterrey. Môxico)FinalMasculinoPorto Rico 99 x 82 México

TÊNIS

Aterj Clossic(Rio de Janoiro)SemifinalGustavo Ramos 3'6. 7/5 o 7/5 EgbortoCaidasNarck Rodrjgues 6 2 e 6--4 Eduardo BricioFinalNarck Rodrigues 7/5. 4/6 o 6/4 GustavoRamosAberto de Barcelona(Espanha)FinalConchita Martinoz (Esp) 6/4 e 6/1 ManuelaMaleeva (Sui)Aberto de SingapuraFinalJan Siemorink (Ho!) 6/4 o 6/3 Gilad Blonn(Isr)

TRIATLO

Campeonato Brasileiro(Florianópolis 1.9km oe natação, 90Km occiclismo. 2lkm de corrida)1* Marcelo Abrou PR 4h28m422" Geraldo Mondes, DF 4h30m383" Enio Winter. SP 4h33h17

iATISMO

Eliminatória para o Pan-A-moricano(llhabeia. Sâo Paulo)Classe LightnmgTerceira regata 1o Ciaudio Btokark (SP).2* Carlos Biokark (SP). 3° Per HornoH(SP)Quarta regata i# Mário Buckup (SP). 2o CBiekark, 3C Carlos BiokarkClassificação 1° Cláudio BiokarkClasse SmpeTerceira regata r Antonio Carlos Lomo(RJ). 2' Ricardo London (RJ). 3# GeorgoNohn (RS)Quarta regata 1* Rafael Paradoda (RS).2C G. Nehn 3° Felipe Echoniquo (SP)Classificação r A. C LomoClasse 470Terceira rogata 1o Eduardo Molchert(SPl. 2o Carlos H. Wandorloy (SP). 3" Wal-tor Dreher (RS)Feminino r Cláudia Swan/Monica Shoel(RJ)Quarta regata 1* E Molchert. 2o C. HWanderley. 3B W DrehorClassificação r E MolchertFeminino 1*C. Swan/M ShoelClassificaçãoMasculino 1* E MolchertFeminino 1c C Swan/M. ShoelFlnnTorcoira rogata 1o Christoph Bergmann(RJ), 2' Bruno Prada (SP). 3* DouglasThisted (SP)Quarta rogata \* C Bergmann, 2° B Pra-da. 3° D ThistedClassificação r C Bergmann

MOTOCICLISMO

Campeonato Estadual aaEnduro(Niterói. Rio de Janeiro)Master1* Jean Pierre Saiie2o Manuel Resendo3° Paulo LiraSônior1" Edgar Pessoa de Queirós2o Jaime Ramom Rodrigues3* Luis Marcelo MenezesJúnior1o Rafael Vilaça2o José Alberto Magalhães3* Luciano da Matta

MOTOCROSS

Grande Prômio da França(Gueugnon)Primeira etapa1C Donny Schmit (EUA)2? Pedro Tragter (Hol)3" Robert Moore (EUA)4o Stefan Everts (Bei)' 5° Joakim Karlsso- iSue)

Segunda etapa1o Yves Domaria (Fra)2° Stefan Everts (Boi)3* Donny Schmit (EUA)4e Podro Tragtor (Ho!)5* Wilian Surratt (EUA)Pontuaçãor Donny Schmit (EUA)2" Stofan Everts (Bei)

Pedro Tragter (Ho!)3" Robort Moore (EUA)4* Yves Demana (Fro)

ATLETISMO

Estadual Juvenil(Rio de Janeiro)Torcoira etapaEquipeMasculino1C Mangueira 1192o Flamongo . .. 733* Vasco 68Feminino1* Mangueira 942* Vasco 513' Mocidade 27Masculino5 000 m r Joelson Pinheiro (Mangueira),com 15m24s03 >Revezamento 4 por 100m 1* Vasco, com44s09H0m c/barroira 1* João Luis do Rosário(Mangueira), com 16sSalto em distância r João Luis Rosário(Manguiera). com 6.65mLançamento de disco 1* Leandro Teixoira(Mangueira), com 38,i2mLançamento de martelo: r Leandro Tei-xoira (Manguiera). com 22,2mFeminino1500m 1* Geovana Coicoiro (Mangueira),com 4m57s09Revezamento 4 por 100 1* Mangueira,com 50s5400m r Shiriei Barros (Vasco), com 59s100m " Marllia Leticia do Souza (Man-gueira), com 12s50.Lançamento de disco r Vanusa Paula doSouza (Mangueira), com 30 94mSalto em altura 1* Patricia Moncalvo(Mangueira), com1.55mCorrida de Livorno(Livorno. Itália)15km1® Clair Wathier (Bra) 45m422" Fausto Innocent (Ita) 46m453° Stefano Martellacci (Ita). 48m15Corrida Nike(Buonos Aires)10km14 Antônio Slllo (Arg) 30m202* Luis A. dos Santos (Bra). 30m353" Marcelo Cascabeto (Arg) 3lm00Maratona de Bremen(Alemanha)42.125kmMasculino1" Woy Gurgo (Tan) 2h15m392• Avil Perevostchiko (URSS) ... 2h17m353° Igor Levttov (URSS) 2h17m454* Pavel Kryska (Tch) 2h18m105o Ale* Erchov (URSS) 2h18m48Fomininor Petra Liebortz (Alo) 2h38m39r Olga Parlluv (URSS) 2h38m463° H Mockenhaupt (Ale). 2h40m414® Angelika Dunke (Ale) 2h43ml05# Alena Maskina (URSS) 2h50ml9

BOXE

? O Sul<oreano Vun Myung Woo dorro-tou o Tailandôs Kajkong Danphoothat. nodôcimo assalto, por nocaute tôcnico. eroconquistou o titulo de campeão dos mi-ni-moseas. versão Associação Mundial doBoxe

BODYBOARDING

Circuito Eataaual(Rio de Janoiro)Primeira etapaMasculinoProfissional1* Alexandre Pontes2® Fernando dos Santos3* Carlos Siqueira e Pedro MunizSônior amador1° Rodolfo Fiúza2° Alexandre Simon3" Rafael Rotenstroch4* Roberto RjttésJúnior amador1* Daniel Rocha2* Josô Carlos Teixeira3* Qílly Barros4® Bruno SiqueiraFomininoAmador e profissional1S Dameia Freitas2° lsabe'a Nogueira3r Cenda Kos'ovisk e Clôo GuimarãesInicianter Lara Sanches2° Juüana Novaes3C Cândida Cramer4a Ursuta Roíias

FUTEBOL DE SALÃO

Xadrez

Iluska, líder do

ranking mundial

Entre muitas das marcantes características que iden-

tíficam a personalidade da titular desta coluna ILUS-KA SIMONSEN. uma das mais afirmadas é sua indefectíveldiscrição c reserva, ainda mais quando o assunto trata dealgo feito (e bem!) por ela, cm sua vida privada ou cm suasatividades relacionadas com o xadrez. Aprovcitando-mcdeste período, no qual ela acha-sc cm gozo de merecidasférias, eu vou cometer uma traição (espero que pcrdoàvcl) crevelar aos leitores uma noticia que ela vem cvultando desdeo ano passado, apenas pelo fato dc ela própria ser o motivo,mais do que meritórip, da manchete pnnaal! Conformedivulgado no n" 41 da Revista Brasileira dc Xadrez Postal,datada de setembro de 1990, Iluska Sgmpnsçn c a primeiracolocada do ranking mundial feminino dc xadrez pos-tal"!l:ntre as mulheres, com seu rating dc 2.465 pontos, ela ca 1° da lista cm todo mundoüE não disse nada paraninguém! Dc\c ter batido tamK'm o recorde mundial dcdiscrição absoluta!Complementando a informação, ainda consta a indica-'ção apresentada por Torbcn Fnk Garlscn neste numeroda resista oficial do CXHWOubc dc Xadrez EpistolarBrasileiro), de que o associado Salvador llomce dc Cresceapresenta a melhor pontuação da Kmcrica Loa no ran-king geral, com 2.515 pontos, cnqu.idrando-sc entre ospnmeiros 200 postalistas da Federação Internacional damodalidade tICCF).

Agora, eu devo rogar proteção à masa do xadrez,Caissa, por (cr divulgado este pseudo-segredo c aindaque tenha dado motivos dc um justo orgulho para todosque acompanham c torccm pelo êxito do xadrez brasilci-ro, sei que ela vai "ficar brah.i" c protestar por estarevelação. Mas. acho que valerá a pena: afinal não é tododia que um brasileiro c o primeiro do mundo em algumacoisa dc valor!

IX/X Taça Brasil PostalL por falar cm xadrez postal, esta sendo anunciada a

realização da I X X TAÇA BRASljl da modalidade, abertaa todos os interessados, sócios do CXEB ou não, c cujasinscrições se estenderão até o próximo dia 15 dc julho. Acompetição está escalonada cm fases progressivas, Prclimi-nar. Semi-finãl e Final, e as inscrições podem ser efetuadas-mediante a remessa dc dados pertinentes (nome completo,endereço, número dc grupos preliminares — máximo dc 3por jogado! • etc) acompanhados dc um cheque nominaldestinado ao diretor Dictcr llans Bruno Konl, no valorequivalente a 4(i (para sócios do 'CXEB, apenas 20) TarifasPostais Simples, para o seguinte endereço: Caixa Postal 56— Porto Belo — 88.210 — Santa Catarina. Esta é uniaoportunidade especial dc todos experimentarem o lema doCXEB LEVA O X ADREZCampeonato EstadualClasse B

A FEXERJ esta anunciando a iminente realização doCampeonato Estadual Classe II. a-ícrenie a atual tempo-rada. a ter lugar na AABB — Lagoa, situada a Av.Borges dc Medeiros s29. Lagoa, a partir do próximo dia4 dc maio, com a I' das 7 rodadas previstas sendoiniciada as !5.(Xlh Nos dias 5, II c 12 serão disputadasas demais 6 rodadas (2 por cada dia). Os interessados cmcom|\Mir poderão inscrevcr-sc na FEXI RJ (R SenadorDantas 20. sl 708 10. Centro) mediante a quantia dc CrS1.400,00 até o dia 3 e. no local do certame, ate as I4;30hdo dia 4, mediante o pagamento de CrS 2.000.00. Oscompetidores deverão portar pecas c relógios cm boascondições e concorrerão a livros de xadrez como premia-çào.Mequinho realizasimultânea em Campinas

O GM brasileiro llenrfijjuc Sleeking Met/umlm, reali-zou uma simultânea contra apenas 12 oponentes, noúlumo dia 21. no Circulo Militar da cidade paulista deCampinas. Completada a sessão após 3 30h. Mequinho,que conduziu as brancas cm todos os tabuleiros, conse-guiu o resultado dc 10 vitórias c 2 empates, estes anteHeclor Fmiandes e Luis R da Costa Júnior (depois dc 2horas dc jogo). O grupo dc "desafiantes" do GM eracomposto por jogadores dc média força, com destaquepara Adnano R.xlngucs, 19 anos. co-campeão brasileirojuvenil 110 ano passado. Por sinal, c a partida contra estejuvenil que mostramos a seguir,H. Mecking x A. Rodrigues -

PD-Gambito BenkoI) P4D -C3BR 21P4BD -P4BD 3iI'5D -P4CI) 4iPXP

•P.VR) 5)P3R -B2C ffpBD -D4T 7)B2D -PXP S)BXP•D.'C 9)D3C -P3R ItllIMR -C XPR 11 (CXC -BXP I2)D3D-P4B I3)C3C-BXPC I4CI-2R -BXT I5)CXT-B2R lh)CI-3C -0-0 I7)P4TD -P4D I8)C4B -C3T I9)RIB -C2B 20)TIR•B3B 21)CXPR -CXC 22ÍÍDXTD -TD1D 23)D4B -R2B24)B5T -D3D 25)BXT -T\B 26)CXP -04D 27)DXD -TXD2SiB4B -T4R 29)P5T(I -0)

Copa do mundo GMA:novo esquema

A GMA, Associação dc Grandes Mestres, esta anun-ciando o calendano dc progranução da II COPA DOMUNDO, um arenito dc "hípcrtorncios" com a presen-ça alternada dc 25 dos melhores jogadores profissionaisdo mundo, encabeçados pelo campeão G Kasp;irov c oVice A. Karjíov Na I* edição da Copa o ciclo dc 6torneios (com cada jogador pre-sclecionado participandocm 4 deles e acumulando pontuação no estilo Grand Pnxnos 3 melhores desempenhos) foi realizado no periodo88-89, 2 anos. Agora, a GMA procedeu a certas modifi-cações c estendeu o ciclo para 3 anos, dc 1991 a 1993. A1* etapa está confirmada para Rcykjavik, Islândia, entreos dias 21 de setembro e 14 dc outubro próximos Deverãoseguir, então. Bruxelas, Bélgica — julho 92; Wellington.Nova Zelândia — novembro 92. Barcelona. Éspanha-abnl93; Bruxelas. Bélgica (outra vcz!)-ju!ho 93 c ainda por definira ultima etapa. Na assembléia dos GMs que decidiu sobretais modificações também foi apreciada uma serte dc suges-tões relacionadas com a forma dc disputa do campeonatomundial absoluto. Entre estas dcstacam-se a redução docontrole dc tempo (40 lances cm 2 OOh c não mais 2.30h) c donúmero de partidas do match final, dc 24 para 16! Estaredução drástica deverá, segundo consenso dos profissionaispresentes na assembléia (realizada durante o magistral deLinares. cm fevereiro), ser reequilibrada para 20 partidas,visando dar maior rapidez dc execução ao match pelotitulo mundial, mas sem torná-lo um evento com risco determinar prccoccmcntc. Por enquanto, tudo permanecesob exame da GMA c da FIDE e nada foi decidido emdefinitivo!

DIAGRAMA 659J. Grande 1964

Placar

JORNAL DO BRASIL 2a Edição ? segunda-feira, 29/4/91 O Esporte» O 5

Calói vence Troféu BrasilCONTAGEM, MG — A Cqili-

pe paulista da Caloi confirmou suahegemonia no ciclismo brasileiroao conquistar o primeiro lugar ge-ral do I Troféu Brasil de Ciclismo,encerrado ontem no Vclódromodo Parque Fernâo Dias, cm Con-(agem. A Calói somou 103 pontos,contra apenas 42 da Pirelli c 37marcados pela Stefglich Iracema-polies, as duas também de SãoPaulo.

Fernando Louro, da Calói.com 60 pontos, foi o vencedor daprova de meio-fundo (30km), quereuniu 20 participantes. O segundolugar ficou com Hernandcs QuadriJúnior, também via Calói. 47 pon-tos e, cm terceiro, Fábio Nunes daSilveira, da Morgenal. do Paraná,com 34 pontos. Na prova de velo-cidade masculina individual, ovencedor foi Alex Medeiros (Feda-to Santa Bárbara), seguido de LuisHenrique Carvalhal. da Calói. Naprova de perseguição individualfeminina. Cláudia Carceroni dcCarvalho (Calói), venceu, com otempo de 4m23s55| seguida de Sil-via Nabuco, da mesma equipe,com 4m25s36. Na prova de perse-guiçãò por equipes, a vitória foi daCalói (4m49s2S),| seguida da Pirelli(5m02s) c da Fedalo Santa Barba-ra (5m03sS3).

O Troféu Brasil dc Ciclismoserviu de observação para o técni-co da ielcçâo brasileira. Juan Ti-

mon, com vistas a formação daequipe que representará o Brasilnos Jogos Pan-americanos, emCuba. A Confederação Brasileirade Ciclismo enviou relação de 20nomes ao Comitê Olimpico Brasi-leiro (18 homens e duas mulheres).O presidente da entidade. AugustoMarques, espera que o COB con-firme o envio de pelo menos 10atletas desta modalidade, o mini-mo necessário para se disputar assete modalidades.

Marques não acredita que oBrasil consiga um bom desempe-nho no pan-americano. Ele culpa afalta de estrutura deste esporte nopais, que impedem o necessáriointercâmbio internacional. "Nãorecebi nem um cruzeiro de verbanos dois anos em que estou nocargo", justificou Marques, queelogia o material humano. "Temosbons ciclistas c a maior prova dis-so é o Cássio dc Paiva que estadisputando a Volta Profissional daEspanha"] revelou.

Juan Tinion considerou bom onivel técnico da competição, le-vándo-sc em conta o grande tempoem que não se realizava competi-çòes de pista no Brasil. "Há maisde dois anos não realizávamoscompetições de pista c os atletasestão sentindo esta longa ausén-cia", afirmou Tjmon! que respon-sabilizou a falta de recursos fitian-ceiros pelo longo tempo semprovas de circuito.

Luiz Loureiro, Interino

Contagom. MG — Waldomar Sablno

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abede fghMATE EM 3 LANCES

Solução do Diagrama 658: |Kp e?.-PxP-K 2)RxP-P\B, 3)P7B-C2R +; 4)R5C +

1* Antírow Shorbono (Ing) 2722* MíquqI Martin (Esp) 2733o Mark James (Ing) 27b4' Vljay Smgh (Fín) 2765* Mats lonner (Sue) 277

Prova Hélio Banal(Petrôpoiis)1* Luis Carlos Machaòo/OmlxProva Banespa(Petropoiis)r Ciud»o Guedes/Mano a ManoGrande Prãmio Imperial(Potròpolis. Wio do Janoiro)r Carlos V da Mota/Coca-Coia-Dalodâ.com 44s02 som faltas2* Cláudia Itajai/Valontina. com 45s07,som faltas3* Podro F do Molo^Goid^oaf. com 50s09,som (altas

Bolo Horizonte — Waldemaf Sabino

Banfort, do Ceará, conquista TaçaUELO HORIZONTE — A

equipe do Banfort, do Ceará, con-quistou o titulo da XVIII Taça Bra-sil de l utebol de Salão, encerradaontem, no ginásio do Minas TênisClube, ao golear a Sadia, de SantaCatarina, por 4 a I. numa final emque a disposição exibida pelos joga-dores predominou sobre a técnica.O titulo foi cntusiasticamenlc co-memorado pelos jógadorçs cearen-ses, que o dedicaram a memória dcmenino Tiago, filho do técnico To-tonho. falecido no inicio do ano, demeningite.

Chorando muito, após o térmi-no do jogo, Totonho disse que ctitulo foi um presente para seu li-lho. "Lie não está aqui material-mente, mas tenho certeza que emespirito ele está presente", afirmouo treinador, abraçado a seus joga-dores, que também não escondiama emoção. "O titulo è para seu filheTotonho", gritava Glaucio. um dosdestaques do Banfort, que foi

aplaudido pelos torcedores quecompareceram em bom número aoginásio. "O nosso segredo ò muitadisposição e vontade de ganhar",resumiu Manuel Tobias. titular daequipe e que tem vaga garantida napróxima seleção brasileira.

O jogo começou num ritmoquente. Com menos de um minuto,Glaucio abriu o marcador, comuym gol de peixinho. A desvatan-gem perturbou o time da Sadia,que. quando começava a se tran-qüilizar em quadra levou o segundogol. feito por Tobias, após. bela jo-gada de Jorginho. A maior provade que a Sadia não se encontravacm quadra é que ainda na metadedo primeiro tempo, o técnico Mar-cos Moreira ia havia feito três subs-tituições. A etapa inicial ficou mes-mo nos 2 a 0 pára o Banfort.

A partida recomeçou marcadapelo equilíbrio. Aos poucos, a Sadiafoi partindo para a pressão, mas foio Banfort que chegou ao gol. fazen-

do 3 a 0, novamente com Tobias,que aproveitou um loque de calca-nhar de Jorginho, o mais habilidosoda equipe do Ceará. Logo depois,Serginho, o melhor jogador da Sa-dia, marcou o gol de honra, cmjogada individual. O gol animou aequipe catarinense, que se lançouao ataque. Mas, um gol de Dou-glas. faltando pouco mais de quatrominutos para o final do jogo, defi-mu a partida e o titulo.

Banfort: Fernando, Manuel,Gláucio. Vándcr e Jorginho. En-

•trarani também Douglas, Marqui-nhos. Gilberto, Abdoral. SüíIiü:Cachimbo, Serginho, Gll, Gere cDé. Depois entraram Lacerda,Manta, Katinski. Urequinha e Fa-binho. Juiz: Daniel Pomcroy (RJ).O artilheiro da Taça Brasil foi ZéRoberto, do Bordon (SP), com 10gols, seguindo de Serginho (Sa-dia), com nove. O goleiro menosvazado foi Fernando, do Banfort,tom 11 gols.

? f 23Douglas (fora

¦ --'ida foto) marcou o quarto gol do Banfort na decisão

—il

6 O Esportes O segunda-feira, 29/4/91 JORNAL DO BRASIL

Banespa é tetracampeão sul-americano

¦ Vitória sobre Frangosul, com casa cheia, confirma que não há rivais no continente

Fernando Barbosa

RIBEIRÃO PRETO, SP — A vi-braçào de um público calculado cm4 500 pessoas, que superlotou o Cavado Bosque, acabou coroando a disputado Sul-Amcricano de Clubes Campeõesde vôlei masculino. E o tetracampeona-to fez justiça á condição de melhorequipe do continente ostentada peloBanespa, que venceu o Frangosul por 3a 0 (15/9, 15 10 e 17/16). em Ih40m. Afinal brasileira foi cercada de emoção.Ninguém deixou o ginásio enquantonão terminou a cerimônia de preniiaçàoe as lãs ainda disputavam autógrafosou lembranças de seus Ídolos.

Após perder os dois primeiros sets, oFrangosul teve o terceiro na maòs e nãoconseguiu prorrogar a decisão. Chegoua fazer 14/9 mas sucumbiu á categoria cá experiência do adversário. BaimpfiíMarcelo Negrão, Montanaro, Mauri-úo. Tande. Lèo. Amatiri, Dema. Allane Toaldo. Frxmçosul: Jaílton, Jota. Pole-to, Paulão, Luciano, Bozó, MarceloDutra, Gilson. Fernando, Bráulio, Cel-so c Miguel. Na rodada de ontem, oSoiiiki venceu o Bohcraios por 3 a 0(15$. 15/9 e 17 15) c o Pecrlcssj derro-tou o Avianca por 3 a 2 (15 5, 15/10.12 15,11 15 c 15 12).

Ao final, os técnicos brasileiros fa-riam planos para o Mundial de Clubes,no final de outubro, no Brasil. CilonOrth disse que o Frangosul deverámanter 90% de seu elenco para o Mun-dial O clube gaúcho já conseguiu esteano muito mais que planejava. F.spc-rando chegar entre os quatro melhoresda Liga Nacional, foi \icc-campcSo c se

classificou pela primeira vez para umSul-Amcricano. A renovação de contra-tos começa a ser tratada na próximasemana, quando o treinador voltar desua primeira semana inteira de descan-so em um ano. E há possibilidade dacontratação de algum novo jogador,possivelmente no exterior.

Joscnildo de Carvalho, do Banespa,elogiou a evolução do adversário, di-zendo que isso fortalece o vôlei brasilei-ro. Enquanto ele estiver na seleção, seutime continuará cm atividade, disputan-do o Circuito Nacional e o Paulista,formado por jogadores não convoca-dos, como Amauri! Montanaro e PauloBarros c por alguns juvenis. "Foi CS6Ctrabalho que revelou nomes como Mar-ceio Negrão, Tande c Giovane", co-mentou Joscnildo. Uma parte do grupoirá agora para uin periodo de dcscandona Flórida. Os da seleção se apresentamdia 10 e os outros, dia 17.

O Estádio Espanhol, terceiro colo-cado, não foi a única surpresa da com-petição. Mostrando jogadores jovens ealtos, como o atacante Allan Flores, delm98 c 21 anos. o time chileno (derro-tado na véspera pelo Frangosul, por

1 5 3, 1 5 2 c 15 6). revelou o melhorpotencial entre os participantes estran-gciros. Enquanto isso, os argentinos de-cepcionaram. indicando penoso traba-lho de renovação para o técnico daseleção, o coreano Yong Wan Sohn.Classificação final 1" Banespa, 2o Fran-gosul, 3o Estádio Espanhol, 4o Pccrlcss(Peru). 5o Union Trinidad (Argentina),6° Avianca (Colômbia), 1° Somisa (Ar-genlina). 8o Bohenuos (Uruguai), 9"Olympic (Bolívia)

Ribeirão Prelo. SP — Luiz Doro/Agêncm Tripé

Josenildo confirma seleçãoPouco antes da final do Sul-America-

no de clubes, o técnico Josenildo Guia-lho convocou a seleção brasileira quedisputará três competições: a Liga Mun-dial, os Jogos Pan-Americanos de Cuba eo Sul-Americano, que classifica para osJogos Olímpicos de Barcelona. Ele con-firmou os 20 nomes relacionados na pre-convocação de março.

L)os tres jogadores que disputam ocampeonato italiano, so Pampa (La/io),

está no Brasil. Giovane (Petrarca) c Car-lào (Maxicoho), ainda disputam a LigaItaliana, que só de\e terminar no final demaio. Os convocados são: Marcelo Ne-grão, Maurício. J.inelson, Leo. Allan,Tande. Dema e Cenoura, do Banespa;Jorge Edson. Douglas. Talmo e kid. daPirelli, Paulão e Luciano, do Frangosul.Cidào e Eduardo, do Fiat Minas, Pom-peu (sem clube) e mais Giovane! Carlão ePampa, da Itália. Paulão (E) corta mas fica no bloqueio de Negrão c Lèo, do Banespa

Indian Chris fica perto

da coroa

¦ Potranca da Fazenda Mondesir mostrou superioridade sobre as ad versárias

Paulo (lama

Indian Chris. criação e propriedadeda Fazenda Mondesir, confirmou o ia-voritismo — pagou pule de CrS 1,0 — ainvencifflidade de cinco corridas noRio e a condição de melhor potranca dotUrfe carioca ao vencer com facilidade oGP Diana. 2J prova da tríplice-coroa,disputado ontem a tarde no Hipódro-mo da Cjávea cm 2.000 metros, na gra-ma. Com a vitória, a filha de Ghadeercíindidatou-se a ser a primeira potrancatriplice-coroada. pois já havia vencidoanteriormente a I' prova, o GP Henn-que 1'ossolo. A terceira e última etapa co GP Marciano de Aguiar Moreira, cm2.400 metros, no mês de junho.

Apresentada cm forma exuberantepor Eduardo Caramori, Indian Chrismostrou joco no galope de apresenta-éao. que dihcilmente encontraria rivaisa altura de sua classe. Chegou a dar umsusto no alinhamento. Forçou a partidacom violência e saiu do boxe. Machu-cou a boca no lance, más \oltou para osturiine-viiic e largou normalmente.

O freio Gonçahno Feijó de Almeidaoptou por correr Indian Chris atrás, nu-ma lauca diferente da utilizada no GPHenrique Possolo. cm que procurou acorrida cedo e colocou a potranca entreas primeiras colocadas logo após a par-tida. Desta vez. ficou em ultimo lugarna reta oposta e apenas na primeirametade da grande curva procurou seaproximar do pelotão da frente.

Na altura uos 800 metros finais, In-dian Chris. com aceleração impressio-nante pulou de 10° lugar para quarto.Entrou na reta com ação avassaladora edominou Nedjed, segunda colocada emótima atuação, sem maiores dificulda-

des New Hope. corrida com categoriapor Juvenal; obteve promissor terceirolugar, com Glorv of Lovc. completandoo marcador. O jóquei César GustavoNeto caiu da égua Sueet and Sour naaltura dos 400 metros finais, mas nadasofreu.

O treinador Eduardo Caramori con-firmou que o objetivo principal íia cam-panha de Indian Chris é a conquista dotítulo inédito de triplice-coroada. Sc-gundo ele. só depois de alcançada estameta será estudada a possibilidade dapotranca enfrentar os cavalos da pri-meifa turma "Por enquanto vamos co-memorar a vitória de hoje (ontem) etrabalhar muito a partir dc amanhã(hoje). Ainda não vencemos a tríplice-coroa, apenas os dois primeiros obstá-culos. Temos que manter a humildadepara chegar la", desconversou.

O treinador Francisco Saraiva e ojóquei Juvenal Machado da Silva fica-ram satisfeitos com a terceira posiçãoobtida por New Hope. O mesmo acon-teceu com o titular do Stud Blue-Rib-bon. proprietário de Nedjed, que abra-çou o jóquei Francisco Pereira e lhefalou que o segundo lugar representavaautentica vitória.

Indian Chris

3 anos . . 8 51

Ghadeer em OcasiãoCastanha

Fazenda Mondesir

Frederico Rosftno

AtuaçòMVitória*DerrotasPMaçAo

ProprietárioJòqu«4 .Gonçalino Feijó de AlmeidaTreinador Eduardo Caramori

Indian Chris, montada por G.F.Almeida, venceu o GP Diana

Tigipió atropela e vence Hoje na GáveaTigípló. potro de propriedade do

Stud Topázio, ganhou em violenta atro-pelada a sexta prova de ontem á tarde naGávea. O irmão inteiro de La Pinturalargou com atraso, mas teve direção ins-pirada do lider da estatística, Jorge Ri-cardo. e conquistou vitória muito aplau-dida.Io Pareô : I" Queen Nina L A.Alves 2°Chcrie Fafíy J.M.Silva 3° Secret TnpJ Ricardo vcncedor(6)4,2 inexata! I6)K6,2placcs(6)3.5( I )3,6 dupla-cxata(6-l)15". 1triexatat6-1-5)121.0 lempo: Im20s4 52" Páreo : Io l'm Star G.Souza 2° JoyStar G.Guimarães 3" Serrana BelaGT Almeida vcncedor(5|7,6 inexa-ta(59)6.2 places(5)3.2(9)1,7 dupla-exa-ta:5-9)21.9 triexàta(5-9-1)73,0 tempo:I n22s3 53° Páreo : Io So Fee G.F.Almeida 2oli',.i 1 umihosa J.Ricardo 3o Aí/edineC Lavor \encedor(4)4l9 inexata(4S)l 1.9places(4>3.4(5)3.6 dupl.i-exata(4-5)25.6|riexata(4-5-8)32.5 lempo: 1 tn21 s2 54" Páreo : I (ihandur A Machado 2°1 rilheiro R Rodrigues 3" Rancor J Quei-ro/ \encedor(3)5.0 inexata(39)2,3 pia-tes(3)I.S(9)l,2 dupla-exatal3-9)8,0 trie-xaiai 3-9-11 (40.4 tempo: I m21 s2 55" Páreo : I" Vasa J Ricardo 2° Tia Rica

J Queiroz 3° La Ricoleta G.Guimarães\ encedort 7)1,4 ine\ata(79)24,| pia-ces<7) 1.2(9)3,4 dupla-exata(7-9)2l.6 trie-xata(7-9-1)194,4 tempo: Im22s4,56° Páreo: Ia Tigipio J Ricardo 2° StewartJ.M Silva 3"Just Monient G.F.Almeida\encedor(3)l9,5 mexata(23)96,0 pia-ces(3i9.0(2)4,9 dupla-cxata(3-9)252,3tnexatal3-2-9)474,8 tempo: I m22sV Pireo : I" Indian Chris G.F.Almeida2° Nedjed I Pereira 3° New HopeJ M.Silva vencedor! 1)1.0 inexata! 16) 15,2placesl I ll .1(6)2.4 dupla-exata( 1-6) 15,4trie.xata( 1-6-5)346.5 tempo: 2m02s4 58° Páreo : I" Azmoos C Lavor 2° lasmimEdge J.Ricardo 3o Crazy Rabbit vence-dor( 3) 1,7 i nexata( 34 )2.0 pia-ces(3ll.5l4|l.8 dupla-exata(3-4)3,7 trie-xata!3-4-5) 16.3 tempo Iml4s3 59° Páreo : 1° Fraulein Lereia J Ricardo 2'Insh Zita J Aurélio 3' Good HeartedJ Pintô \enccdor!5)3.8 inexata(57)3,0places(5)1,3( 7) 1.2 dupla-exata(5-7) 12.6tricxata(5-7-4)46.l tempo:Im43s2 5IO"Páreo : I lair Spint J Ricardo 2Violeiro Bolão J I Reis 3" HorobakE.S.Rodrigues vencedor(3)1.2 inexa-tal37)8.4 places(3ji|3(7)2.9 dupla-exa-taí 3-7)10.3 t riexata(3-7-6)153.7 tem-po I m22s

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Indicações

1° Páreo PiccoloJack ¦ Glamoroso ¦ Guajanâ2° Páreo Orange and Black ¦ Astengo ¦ Lord Hamaca3o Páreo Lavardin ¦ Naz-Ber ¦ Ferte Forte4o Páreo Coke is It ¦ Oesterroich ¦ Mori Tresór5o Páreo Classic Boy ¦ Prix D'Or ¦ Jump For Joy6o Páreo Mon Daniel ¦ Nexon ¦ Ghadagir7o Páreo Otra Cosa ¦ Klatsch ¦ Kntisch8o Páreo El Camilo ¦ João Corvo ¦ Angel Dust5)° Páreo Thiabe ¦ Just Queen ¦ EnamiriamAcumulada 2°6 (Orange and Black), 3°9 (Lavardin)

e 4°6 (Coke is It)

Armando Barcellos

vence a etapa de

abertura do biatlo

l'aid Jürgeris

Lider tio ranking dc triatlo do Rio, ArmandoBarcellos venceu a etapa de abertura do primeiroCampeonato Estadual de Biatlo (natação corrida),que reuniu 91 concorrentes, ontem, em Copacabana.Depois dc completar os 750 metros de natação nasexta posição, o atleta de Niterói alcançou e ultrapas-sou seu principal adversário, Gustavo Garzon — oprimeiro a sair da água após 9ni56 — na corrida decinco quilômetros. Armando cru/ou a linha de chega-da 25m40 após a largada c 28 segundos à frente dorival, o segundo colocado.

O terceiro colocado foi o carioca Celso DrutnondJúnior, com o tempo final de 26m47, seguido deMauro Prista, também do Rio, com 27m 18. CarlosAntonio Neves, outro concorrente de Niterói, garan-tiu a quinta colocação com a marca dc 28m03. Nofeminino, que contou com a presença de nove concor-rentes — contra 82 inscritos no masculino—. SandraSoldan fez boa estreia em provas do gênero, garantin-do a vitória ao cobrir os dois percursos cm 28m33.

A principal atração no feminino, no entanto, foi apresença das irmãs Fabiolá c Fabienne Macieira,respectivamente, segunda c quarta colocadas. Nada-doras do Botafogo, elas treinam diariamente cerca dc5 mil metros na piscina do|clube. Fabiola, dc 12 anos,já participara dc provas de cornda, mas não resistiuao ritmo dc Sandra, também nadadora, do Flamen-go. Fabienne, dc 10 anos, ficou cm quinto lugar(37m28). A terceira colocada foi a ciclista olímpicaIsabel Giassoni (3.1 m44)."O biatlo é uma ótima oportunidade para aque-les que não têm recursos para comprar uma biciclc-ta dc se iniciarem nesse esporte", disse Armando,em preparativos para disputar a segunda etapa doMundial de Triatlon. ||de maio, na Colômbia. Em1990, o atleta ficou cm 34° lugar no Mundial dcprova olímpica, cm Orlando (EUA).

|—i ( nico brasileiro inscrito no Triatlo dc San Pitts-— burg, Estados l nidos. Marcos Ornellas conquis-

tou ótimo resultado ao completar a pro>a na sétimaposição. O atleta, patrocinado pela equipe Jumper,completou o percurso de 1.500 metros dc natação, 40quilômetros de ciclismo e 10 quilômetros de corrida notempo de |h53m40. O vencedor foi o americano TomHugglens, com a marca de Ih51m40. No feminino, avencedora foi Caulia Canoe, dos Estados Unidos, em2h06m23. A prova reuniu mais de 1.500 concorrentes.

Pilotos sofrem para

vencer natureza no

estadual de enduro

faffio l)aflori

A terceira etapa do Campeonato Fstadual dc Fnduro deRegulandacxigiu espirito de aventura Para percorrer opercurso dc 94 quilômetros, composto cm grande parte portrilhas nas montanhas e recheado de obstáculos naturais, ospilotos partiram com suas motos do Saco de São Francisco,cm Niterói, seguindo para o Parque da Cidade, na mesmacidade, passando depois por Piralininra, Rio do Ouro, Inoãe Maricá. De lá. retornaram, enfrentando novas trilhas, aNiterói. A única coisa que indicava os caminhos corretoseram as informações contidas num mapa, com horários etrajetos a serem obedecidos. Por isso, apesar dc o destaqueter sido Jean Picrre Salle, vencedor da categoria Mastcr.muitos pitolos ficaram orgulhosos só por terem completadoa prova.

O enduro de regularidade tem caracteriscas peculiares»sobretudo, porque velocidade não importa tanto. Em certoslocais da prova de ontem, por exemplo, os velocímetrosmarcaram apenas seis quilômetros por hora. tamanha adificuldade de passar por arbustos e sair da lama, aumenta-da com a chuva de véspera. Os pilotos tiveram de enfrentaroito rios. pontes por cair e mato fechado. Nessas condições,vence quem tem maior capacidade de se superara pois,mesmo com tudo contra, o piloto não pode deixar dcraciocinar. O competidor tem de cumprir as determinaçõesdo mapa que recebe da organização, num tempo estabeleci-do. Fste mapa dá pontos dc referencias para que ninguém sçperca.

Se o piloto não conseguisse percorrer as distâncias notempo combinado, perdia pontos, a cada segundo de dife-rença. Para conferir a passagem dos pilotos. 12 fiscaisficaram em pontos estratégicos. Alguns pilotos até dimi-nuiam a velocidade para cumprir o tempo, controlando oímpeto de disparar com a moto. Fsse controle é possíveldevido á tecnologia: as motos têm odômetro, cronometro caté computador dc bordo. Tudo isso para uma competiçãocm que não ganha o primeiro, mas aquele uue é bom emcálculo c sabe se situar dentro do mato fechado.

Resultados completos no Placar JB

mm *55Adriana Loreto

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ISf? llllPilotos venceram trilhas difíceis

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o v haportes v segwida-leira, 29/4/91 ? 2" Edição JORNAL DO BRASIL

:heia, confirma que nao ha rivais no continente___ RiboirSo Preto, SP — Luiz Doro/Agftncia TripA

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cv/^./ nulPicj no hi,. • d.e r'//. •. J. > Ihncspu

mostrou superioridadi sobrc as adversaries

Indian Chris, montada por G.F.Almeida, |enceu o GP Diana

Prista,Neves,

colocacao

"§»«*< ÉW

mostrou superioridade sobre as adversáriasFredorico Rosário

Paulo Ganiu

Indian Chris. criação e propriedadeda Fa/cnda Mondesirf confirmou o fa-voriíiSmó — pagou pule de CrS 1.0 — ainvencibilidade de cinco corridas noRio e a condição de melhor potranca doturfe carioca ao vencer com facilidade oCiP Diana, 2' prova da triplice-coroa,disputado ontem à tarde no Hipódro-mo da Gávea em 2.000 metros, na gra-ma. Com a vitória, a filha de Ghadecrcandidatou-se a ser a primeira potrancatriplice-coroada, pois já havia vencidoanteriormente a I" prova, o GP Henri-que Possolo. A terceira c última etapa éo GP Marciano de Aguiar Moreira, em2.400 metros, no mês de junho.

Apresentada cm forma exuberantepor Eduardo Caramori. Indian Chnsmostrou logo no galope de apresenta-çào, que dificilmente encontraria rivaisá altura de sua classe. Chegou a dar umsusto no alinhamento, forçou a partidacom violência e saiu do boxe. Machu-cou a boca no lance, mas voltou para oshirting-çate c largou normalmente.

O freio Gonçalino Feijó de Almeidaoptou por correr Indian Chns atrás, nu-ma tática diferente da utilizada no GPHenrique Possolo. em que procurou acorrida cedo e colocou a potranca entreas primeiras colocadas logo após a par-tida. Desta vez, llcou em último lugarna reta oposta e apenas na primeirametade da grande curva procurou seaproximar do pelotão da frente.

Na altura dos 800 metros finais, In-dian Chris, com aceleração impressio-nante pulou de 10° lugar para quarto.Entrou na reta com ação avassaladora edominou Nedjcd, segunda colocada emótima atuação, sem maiores dificulda-

des. New Hope, corrida com categoriapor Juvenal, obteve promissor terceirolugar, com Glory of Love, completandoo marcador. O jóquei Ccsar GustavoNeto caiu da égua Sweet and Sour naaltura dos 400 metros finais, mas nadasofreu.

O treinador Eduardo Caramori con-firmou que o objetivo principal na cam-panha de Indian Chris é a conquista dotitulo inédito de triplice-coroada. Sc-gundo ele, só depois de alcançada estameta será estudada a possibilidade dapotranca enfrentar os cavalos da pri-meira turma. "Por enquanto vamos co-memorar a vitória de hoje (ontem) ctrabalhar muito a partir de amanhã(hoje) Ainda não vencemos a tríplice-coroa, apenas os dois primeiros obstá-culos. Temos que manter a humildadepara chegar Ia", desconversou.

O treinador Francisco Saraiva c ojóquei Juvenal Machado da Silva fica-ram satisfeitos com a terceira posiçãoobtida por New Hope. O mesmo acon-teceu com o titular do Stud Bluc-Rib-bon. proprietário de Nedjed, que abra-çou o jóquei Francisco Pereira c lhefalou que o segundo lugar representavaautêntica vitória.

Indian Chris» 3 anos

Atuaçtes 6Vitória* 5Darrotar 1FlHaçto . . Ghadeer em OcasiãoPd«9Mi CastanhaProprietário... Fazenda MondesirJóquei .. Gonçalino Foijô de AlmeidaTreinador Eduardo Caramori

Indian Chris, montada por G.F.Almeida, yBnceü o GP Diana

Tigipió atropela e vence Hoje na GáveaTigipió, potro de propriedade do

Stud Topázio, ganhou em violenta atro-pelada a sexta prova de ontem á tarde naGávea. O irmão inteiro de La Pinturalargou com atraso, mas teve direção ins-pirada do lider da estatística, Jorge Ri-cardo, e conquistou vitória muito áplau-dida.1° Páreo : Io Queen Nina L.A.Alves 2oCherie Faffy J.M Silva 3" Secret TripJ.Ricardo venccdor(6)4,2 inexata( 16)86.2places(6)3,5( I )3,6 dupla-cxata(6-l)157,1trie\ata(6-1 -5)121.0 tempo Im20s4 52o Páreo : 1° l'm Star G Souza 2° JoyStar G.Guimarães 3o Serrana BelaG.F.Almeida \encedor(5)7,6 ínexa-ta(59)6,2 places(5)3.2(9)l,7 dupla-exa-ta(5-9)2l.9 triexata(5-9|Í)73,Ò tempo:Im22s3 53° Páreo : Io So Fee G.F.Almeida 2oIdéia Luminosa J.Ricardo 3" AzzedineC.Lavor vencedor(4)4,9 inexata(45)l 1.9places(4)3,4(5)3.6 dupla-exata(4-5)25,6triexata(4-5-8)32,5 tempo: lm2ls2/54" Páreo : i° Ghandur A.Machado 2"Trilheiro R Rodrigues 3o Rjncor J.Quei-roz vencedor(3)5.0 inexataí39)2.3 pia-ces(3)1.8(9)l,2 dupla-exatai3-9)8,0 trie-xataf3-9-11)40.4 tempo. Im21s2 55° Páreo : I" Vasa J Ricardo 2" lia Rica

J.Queiroz 3" La Ricoleta G.Guimarãesvencedor(7)l,4 inexata(79)24,7 pia-ces(7) 1,2(9)3.4 dupla-exata(7-9)2J,6 trie-xata(7-9-1)194.4 icmpo: lm22s4/56" Páreo: Io 1 igipió J.Ricardo 2o StevvartJ.M Silva 3" Just Moment G.F.Almeida'vencedor!3) 19,5 mexata(23)96,0 pia-ces( 3)9,0(2)4.9 dupla-exata(3-9)252.3tricxata(3-2-9)474.8 tempo: Im22sT Páreo : Io Indian Chris G.F.Almeida2o Nedjed F.Pereira 3° New HopeJ.M Silva vencedor( 1)1.0 inexata(16)l5,2placesf I) 1,1 (6)2,4 dupla-exata( I-6)15.4triexatal 1-6-5)346.5 tempo: 2m02s4 58° Páreo: I" Azmoos C.Lavor 2o lasmimFdge J.Ricardo 3o Cra/y Rabbit vence-d o r (3) 1.7 me xataf 3 4)2.0 pia-ces(3) 1,5(4) 1.8 dupla-exata(3-4)3.7 trie-xata(3-4-5)l6.3 tempo:lml4s3 59o Páreo: Io Frauleín Lereia J.Ricardo 2°Irish Zita J.Aurélio 3" Good HcartedJ Pinto vencedor(5)3.8 inexata(57)3.0placesi5) 1.3(7)1.2 dupla-exata(5-7)l2,6tne\ata(5-7-4)46.1 tempo:lm43s2 510°Pâreo : 1° FaiJ Spirit J Ricardo 2°Violeiro Bolão J.F Reis 3o llorobakE.S.Rodrigues venccdor(3)l,2 inexa-ta(37)8.4 p!aces(3) 1,3(7)2,9 dupla-exa-ta(3-7)10.3 triexata(3-7-6) 1 53,7 tem-po: I m22s

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Indicações

1° Páreo2o Páreo3o Páreo4o Páreo5o Páreo6o Páreo7o Páreo8o Páreo9" PáreoAcumulada

Piccolo Jack ¦ Glamoroso ¦ GuajanàOrange and Black ¦ Astengo ¦ Lord Hamaca

Lavardin ¦ Naz-Ber ¦ Ferte ForteCoke is It ¦ Oesterreich ¦ MonTresór

Classic Boy ¦ Prix D'Or ¦ Jump For JoyMon Daniel ¦ Nexon ¦ Ghadagir

Otra Cosa ¦ Klatsch ¦ KritischEl Camilo ¦ João Corvo ¦ Angel Dust

Thiabe ¦ JustOueeri ¦ Enamiriam,.2°6 (Orange and Black), 3°9 (Lavardin)

e 4°6 (Coke is It)

Armando Barcellos

vence a etapa de

abertura do biatlo

Paul Jiirgcns

Rogério Daflon

A terceira etapa do Campeonato Estadual de Enduro deRegulandaexigiu espirito de aventura. Para percorrer opercurso de 94 quilômetros, composto cm grande parte portrilhas nas montanhas c recheado de obstáculos naturais, ospilotos partiram com suas motos do Saco de São Francisco,cm Niterói, seguindo para o Parque da Cidade, na mesmacidade, passando depois por Piratininga, Rio do Ouro, Inoàe Manca. De lá, retornaram, enfrentando novas trilhas, aNiterói. A única coisa que indicava os caminhos corretoseram as informações contidas num mapa, com horários etrajetos a serem obedecidos. Por isso, apesar de o destaqueler sido Jean Pierrc Salle, vencedor da categoria Master,muitos pitolos ficaram orgulhosos só por terem completadoa prova.

O enduro de regularidade tem caracteriscas peculiares,sobretudo, porque velocidade não importa tanto. Em certoslocais da prova de ontem, por exemplo, os vclocimctrosmarcaram apenas seis quilômetros por hora, tamanha adificuldade de passar por arbustos e sair da lama, aumenta-da com a chuva de véspera. Os pilotos tiveram de enfrentaroito rios, pontes por cair e mato fechado. Nessas condições,vence quem tem maior capacidade de se superar, pois.mesmo com tudo contra, o piloto não pode deixar deraciocinar. O competidor tem de cumprir as determinaçõesdo mapa que recebe da organização, num tempo estabeleci-do. Este mapa dá pontos de referências para que ninguém seperca.

Se o piloto não conseguisse percorrer as distancias notempo combinado, perdia pontos, a cada segundo de dife-rença. Para conferir a passagem dos pilotos, 12 fiscai*ficaram cm pontos estratégicos. Alguns pilotos até dimi-nuiam a velocidade para cumprir o tempo, controlando oímpeto de disparar com a moto. Esse controle é possíveldevido á tecnologia: as motos tém odômetro, cronômetro eaté computador de bordo. Tudo isso para uma competiçãoem que não ganha o primeiro, mas aquele que é bom emcálculo c sabe se situar dentro do mato fechado.

Resultados completos no Placar JB

Heagler reconsidera

decisão e disputará

Brasileiro de VôoGOVERNADOR VALADARES, MG — Depois de

anunciar no sábado que não participaria desta etapa doCampeonato Brasileiro, o atual campeão brasileiro devôo livre, Phil Heagler, voltou atrás de sua decisão econfirmou participação no torneio. A competição, quedeveria ter começado ontem, teve seu início adiado parahoje devido ao mau tempo na cidade. Choveu pelamanhã c o tempo permaneceu nublado até uma horaantes da disputa. Assim, a primeira prova está previstapara hoje, a partir de 12h30.

Na noite de sábado, já mais tranqüilo, Heagler com-pareceu ao coquetel oferecido aos competidores, sendo oúltimo piloto a fazer inscrição para a competição. Ocampeão, no entanto, ainda não aceita falar com aimprensa para não relembrar a morte de Pepc. Aochegar ao Pico do Ibituruna, na manhã de sábado,Heagler disse "sentir a presença de Pepc" no lugar. Esteseria o principal motivo que o teria feito pensar emabandonar a competição.

Vários pilotos resolveram participar desta etapa doBrasileiro. Este é o caso de Luisinho Niemayer, GeraldoNobre, bicampcão brasileiro.; Arnaldo Borges e BetoSmith (há cinco anos sem competir); Carlinhos Nicma-ver. irmão de Luisinho c, junto com Pcpè. um dosrecordistas brasileiros da distância livre, com 200 quiló-metros.

Pilotos sofrem para

vencer natureza no

estadual de enduro

Banespa é tetracampeão sul-americano

¦ Vitória sobre Frangosul, com casa cheia, confirma que não há rivais no continente. ... niknirAA OrlklA ÇP I III* Ha t nf A An^^n TfínA

Fernando Barbosa

RIBEIRÃO PRETO, SP — A vi-braçãó de um público calculado cm4.500 pessoas, que superlotou o Cavado Bosque, acabou coroando a disputado Sul-Amcricano de Clubes Campeõesde vôlei masculino. E o tetracampeona-to fez justiça á condição de melhorequipe do continente ostentada peloBanespa, que venceu o Frangosul por 3a 0 (15/9, 15 10 e 17,16), em Ih40m. Afinal brasileira foi cercada dc emoção.Ninguém deixou o ginásio enquantonão terminou a cerimônia de premiaçãoc as fãs ainda disputavam autógrafosou lembranças dc seus ídolos.

Após perder os dois primeiros sets, oFrangosul teve o terceiro na maõs c nãoconseguiu prorrogar a decisão. Chegoua fazer 14 9 mas sucumbiu á categoria cá Experiência do adversário. Banespa.Marcelo Negrão, Montanaro, Mauri-cio, Tande, Léo. Amaun, Dcma, Allane Toaldo. Frangosul: Jailton, Jota. Pole-to, Paulão, Luciano. Bozó, MarceloDutra, Gilson. Fernando, Bráulio, Ccl-so c Miguel. Na rodada de ontem, oSomisa venceu o Bohemios por 3 a 0(15 8. 15 9 e 17 15) c o Peerless derro-tou o Avianca por 3 a 2 (15 5, 15 10.12,15. II 15 e 15/12).

Ao final, os técnicos brasileiros fa-ziam planos para o Mundial de Clubes,no final de outubro, no Brasil. CilonOrth disse que o Frangosul deverámanter 90% de seu elenco para o Mun-dial. O clube gaúcho já conseguiu esteano muito mais que planejava Espe-rando chegar entre os quatro melhoresda Liga Nacional, foi vice-campcào c se

classificou pela primeira vez para umSul-Amcricano. A renovação dc contra-tos começa a ser tratada na próximasemana, quando o treinador voltar desua primeira semana inteira dc dcscan-so cm um ano. E há possibilidade dacontratação dc algum novo jogador,possivelmente no exterior.

Joscnildo de Carvalho, do Banespa,elogiou a evolução do adversário, di-zendo que isso fortalece o vôlei brasilei-ro. Enquanto ele estiver na seleção, seutime continuará em atividade, disputan-do o Circuito Nacional c o Paulista,formado por jogadores não convoca-dos. como Amauri. Montanaro c PauloBarros e por alguns juvenis. "Foi essetrabalho que revelou nomes como Mar-ceio Negrão, Tande e Giovanc", co-fnentou Joscnildo. Uma parte do grupoirá agora para um período dc dcscandona Flórida. Os da seleção se apresentamdia 10 cos outros, dia 17.

O Estádio Espanhol, terceiro colo-cado, não foi a única surpresa da com-petição. Mostrando jogadores jovens caltos, como o atacante Allan Flores, de

1 m9S c 21 anos. o time chileno (derro-tado na véspera pelo Frangosul, por15/3, 15 2 c 15 6), revelou o melhorpotencial entre os participantes estran-gciros. Enquanto isso. os argentinos de-cepcionaram. indicando penoso traba-lho de renovação para o técnico daseleção, o coreano Yong Wan Sohn.Classificação final: Io Banespa, 2o Fran-gosul. 3° Estádio Espantam 4o Peerless(Pcrú), 5" ÊJnion Trinidad (Argentina).6" Avianca (Colômbia), T Somisa (Ar-pentína), 8° Bohemios (Uruguai). 9oOlvmpic (Bolívia).

Josenildo confirma seleçãoPouco antes da final do Sul-America-

no de clubes, o técnico Joscnildo Carva-lho convocou a seleção brasileira quedisputará três competições: a Liga Mun-dial, os Jogos Ran-Americanos dc Cuba co Sul-Amencanof que classifica para osJogos Olímpicos de Barcelona. Ele con-firmou os 20 nomes relacionados na pré-convocação de março.

Dos três jogadores que disputam ocampeonato italiano, só Pampa (La/io).

está no Brasil. Giovanc (Pctrarca)cCar-lào (Maxiconol, ainda disputam a LigaItaliana] que só deve terminar no final demaio. Os convocados são: Marcelo Ne-grão, Maurício, Janejfon, Lco, Allan,Tande, Dema e Cenoura, do Banespa;Jorge Edson. Douglas, Talmo e Kid, daPirelli; Paulão e Luciano, do Frangosul.Cidão c Eduardo, do Fiat Minas; Pom-peu (semclube) e mais Giov.inc. Carlão ePampa, da Itália. do Banespa

Indian Chris fica perto

da coroa

Líder do ranking de triatlo do Rio, ArmandoBarcellos venceu a etapa de abertura do primeiroCampeonato Estadual de Biatlo (natação/corrida),que reuniu 91 concorrentes, ontem, cm Copacabana,Depois de completar os 750 metros de natação nasexta posição, o atleta de Niterói alcançou e ultrapas-sou seu principal adversário, Gustavo Garzon — oprimeiro a sair da água após 9m56 — na corrida decinco quilômetros. Armando cruzou a linha de chega-da 25m40 após a largada e 28 segundos á frente dorival, o segundo colocado.

O terceiro colocado foi o carioca Celso DrumondJúnior, com o tempo final de 26m47, seguido deMauro Prista, também do Rio, com 27m 18. CarlosAntonio Neves, outro concorrente de Niterói, garan-tiu a quinta colocação com a marca de 28m03. Nofeminino, que contou com a presença de nove concor-rentes — contra 82 inscritos no masculino —, SandraSoldan fez boa estréia em provas do gênero, garantiu-do a vitória ao cobrir os dois percursos em 28m33.

A principal atração no feminino, no entanto, foi apresença das irmãs Fabiola e Fabienne Macieira,respectivamente, segunda e quarta colocadas. Nada-doras do Botafogo, elas treinam diariamente cerca de5 mil metros na piscina do clube. Fabiola. de 12 anos,já participara de provas de corrida, mas não resistiuao ritmo de Sandra, também nadadora, do Flamen-go. Fabienne, de 10 anos, ficou em quinto lugar(37m28). A terceira colocada foi a ciclista olímpicaIsabel Giassoni (31m44)."O biatlo é uma ótima oportunidade para aque-les que não têm recursos para comprar uma bicicle-ta de se iniciarem nesse esporte", disse Armando,cm preparativos para disputar a segunda etapa doMundial de Triatlon, 19 dc maio, na Colômbia. Em1990, o atleta ficou cm 34° lugar no Mundial deprova olímpica, em Orlando (EUA).

|—| Único brasileiro inscrito no Triatlo dc San Pitts-— burg, Estados Unidos, Marcos Ornellas conquis-

tou ótimo resultado ao completar a prova na sétimaposição. O atleta, patrocinado pela equipe Jumpcr,completou o percurso de 1.500 metros de natação, 40quilômetros de ciclismo e 10 quilômetros de corrida notempo de Ih53m40. O >encedor foi o americano TomHuggiens, com a marca de Ih51m40. No feminino, avencedora foi Caulia Canoe, dos Estados Unidos, em2h06m23. A prova reuniu mais de 1.500 concorrentes.

Prost e Alesi frustram

'tifosi'

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/4 frustagao dos italianos comegou com Prost (;io t'undo) e se conijMtou com a saiSade Patrese (primeiro piano)

Conta-giroiT* Moreno sai, mas fica satisfeito

Saab — 0 ingles Johnny Robinson Mcsmo tendo pcrdido a opormnida- important? para o dcscnvolvimcnto do ofviamciftc menus fell/ que Moreno,vcnccu pcla terccira vcz consccutiva no dc dc marcar scus pnmciros pontes nesta novoB19|. Com o niinicrodc voilas que mas tanibcm se mostrou confiante noCampconato Nortc-amcricano dc For- temporada a quairo \oltas do dm da nos demos, vanios podcr anahsa| o cam- future do carro. "I u nao nnha pcrdidijmula Barber Saab Turbo. Desia vcz foi Pr°va- flu»,ldo cslf •' <™. quart® l"P>r. bio complcto e mclhorar ludo que tern de muit0 ,erreno nj |ar„adil c ,,, „ , ipch ,sno Road Atlanta Race Circuit. Os dois R^'r'° MJfn0 dmou mola conven- mclhorar". disse clc. que ficou sen, a se- tl.mando na0 me mctcr ,m ri„h|,nlib-,brasilciros que disputaram a prova nao cido dc quc o novo modclo da Benetton gunda mardia no mcio da cotnda IX'- ,, tiNcram sortc: Robv Perez batcu na ira Ihc permiiir andar junto das McLa- pois eufperdi a quinta c a scxta e fiquei '

y scgamu uma. po-

quarta volta c Jose Cordova ficou com rcns' Ferraris e Williams no resto da andando so com a terceira e a fuarta", rem; t,u*tIuK> eu cnlrci na ,curva> lo5j

a vigesima posisao. temporada. "Surprccndeu muito o de- contouj c.vplicando que "o motor nao esta perdi aderenciavc derrapei Foi tuna [*£

F 3000 Depois dc cair da selima scmpenho da nossa cquipc. Bstou satis- acostumad§e nao gosta dc trabalhar ncstc na- P°rque prctcndia pelo menos andar,apara a 11' posiijao no arid, o brasilciro ^clt0 - afirmou o piloto, para qucm o ritmo, c acaba quebrando |jguma coisa corrida toda com o carro novo que. co-Marco Greco conscguiu boa rccupcra- primciro G1 do carro no\o confinnou eletronica . como acontcccu ontcm mo a perfbrinancc do Ri bcrto mi>strou,pao durante a scgunda ctapa do Cam- quc c'c ' mu'10 'XM" Nelson Piquet, que largou ao lado do teiri potential", disse o trieampeao, acre;pconato Ingles dc Formula 3000, dis- Moreno considerou o fato de ter con- companheiro na si'tima Ilia mas nao die- dilando que poderia facilmente tor cOti-putada ontcm cm Donington Park, seguido andar ate quase o final da prova gou a completar a scgunda volta, esiava seguido "alguns

pontes " (I I )terminando em sexto lugar, c marcan-

do seu primciro ponto no ccrtamc. "——ingles Paul Warwick c o lidcr absolutoda compcti<;ao, com 18 pontos. A pro- -xima ctapa do ccrtamc sera disputada J"dia 12 dc maio, cm Brands Hatch. iStock — Rcali/ando uma prova ~ Isem comctcr o menor crro, o paulistaAdalbcrto Jardim ganhou as duas ba- ^tcrias da primcira rodada da Copa In-tcrestadual dc Super-Stock, ontem, no ^E| KmCUAutodromo Intcmacional Raul Boesel. ^¦1 n^HAem Curitiba. Em segundo ficoudc Tarso, tercciro Carlos ccm quarto Jose Sanchez. A proxima ^Hp, \ctapa sera disputada doniingo quc sem T* Icm Interlagos, Sao Paulo. ^Bp \Motocross — A equipe austria- ^Hp. Ica KTM vcnccu o segundo Grand Pnx UBHUconsecutive do Campconato Mundialde Motocross 500 cc, com o piloto ^^p.. BMWIhclga Jacky Martens, quc ganhou as HP^duas corridas. A prova foi rcalizada naFinlandia e o tricampeao David Thor- ^K|.pe nao chegou a largar por scntir dorcsno ombro, que o impediam de piletal.

Brasil tem dia ¦

CHI DA. Japao — O dia de ontcm inao foi feliz para o Brasil no Mundial ^" _>-||J|'dc de derrotas daspes masculma (para a Austria, por 30) e feminina (para os Estados Unidos.tambcm por com ^

saberAs mcninas, como osvao brigar por uma colocacao do 21°

umamelhora — no Mundial anterior, em1989, a cquipc feminina ficou cm 32°.

no masculino sc tra- H— classificai^o ante- ^

BRASILSegundo o tecnico Mauricio Koba-yashi, o Brasil conscguira mclhorar TJlJ I \TT Tsua posi^o no ranking se treinar de X^EJL/JL vJtres a quatro meses por ano no _nor. "E o pior e que nao sci sequer se . TV/1 A T> T TA/f Avou conscguir manter estc grupo trci- !? JLTlJLkJ ^JItJLZi..nando nos proximos dois anos', disse „ ,Kobayashi. O presidente da Confcdc- ^ Ayrton Ulcncicilra<;ao Brasileira de Tinis de Mesa, ^C tt'OUXC a vitOl'ia.Alaor Azevedo, rcclamou do pouco s.vPari comcmonrmos csperando verba do presidente BMP- a gClltC pedeCollor desde que ele era candidado", tliais um| Brahma,comcntou Azevedo. .^Hk

Nos outros jogos de ontem, foram a (m: m i; i \os seguintcs os resultados: no masculi- A ' ' _ ¦ 'no, Corcia 3 x 0 Estados Unidos, Tchc- IV TO |co-Eslovaquia 3 x 1 Inglaterra, Belgica I Aj I

China3x0 Austria, Succia -

x Franca, Alemanha 1 Italia, wTCanada 3x2 Polonia; feminino, 'f ShBb9China 3x0 Tcheco-Eslovaquia, Fran- I'li'lithifiB

Fiong Kong. Hungria Bp^gjjB#SRomcnia, Corcia 3 x I Uniio Sovicti-ca, China 3x0 Franca, Corcia xHungria. flHKv v^WiSWB'

Prost e Alesi frustram

'tifosi

Imola, Itália — Reuter

A írustaçào dos italianos começou com Prost (ao fundo) c si fomplctou com a saída dc Patrcsc (primeiro plano)

Moreno sai, mas fica satisfeitoConta-giros

Mesmo tendo perdido a oportunida-de de marcar seus primeiros pontos nestatemporada a quatro voltas do fim daprova, quando estava cm quarto lugar,Roberto Moreno deixou imola conven-cido de que o novo modelo da Benettonirá lhe permitir andar junto das McLa-rens, Fcrraris e Williams no resto datemporada. "Surpreendeu muito o de-sempenho da nossa equipe! Estou satis-feito", afirmou o piloto, para quem oprimeiro GP do carro novo confirmouque ele "é muito bom".

Moreno considerou o falo de ter con-seguido andar até quase o final da prova

importante para o desenvolvimento donovo 8191; "Com o número de voltas quenós demos, ramos poder analisar o càm-bio completo e melhorar tudo que tein demelhorar", disse ele, que ficou sem a sc-gunql marcha no meio da corrida "IX'-pois eu perdi a quinta e a sexta e fiqueiandando só com a terceira e a quan.t",contou, explicando que "o motor não estáacostumado e não gosta de trabalhar nesteritmo, c acaba quebrando alguma coisaeletrônica", como aconteceu ontem.

Nclsort 1'iquet. que largou ao lado docompanheiro na sétima fila mas não che-gou a completar a segunda volta, estaVf

obviamente menos feliz que Moreno,mas também se mostrou confiante nofuture de carro. "I u não tinha perdidomuito terreno na largada c c-,ta\a apenastentando não me meter em problemas",contou fiquei. "Na segunda volta, po-rém. quando eu entrei na (curva) losaperdi aderência e derrapei I oi uma pe-na. porque pretendia pelo menos andar acorrida toda com o carro novo que. co-mo a performance do Roberto medrou,tem potencial", disse o (rieampeão, acre:ditando qtie poderia facilmente ter cOr>-seguido "alguns pontos," III:)

Saab — O inglês Johnny Robinsonvenceu pela terceira vez consecutiva noCampeonato Norte-americano de Fór-mula Barber Saab Turbo. Desta vez foino Road Atlanta Racc Circuit. Os doisbrasileiros que disputaram a prova nãotiveram sorte: Roby Percz bateu naquarta volta c José Córdova ficou coma vigésima posição.F 3000 — Depois de cair da sétimapara ali' posição no grid, o brasileiroMarco Grcco conseguiu boa recupera-çâo durante a segunda etapa do Cam-pconato Inglês de Fórmula 3000, dis-putada ontem cm Donington Park,terminando em sexto lugar, c marcan-do seu primeiro ponto no ccrtamc. Oinglês Paul Warwick é o lider absolutoda competição, com 18 pontos. A pró-xima etapa do ccrtamc será disputadadia 12 dc maio, cm Brands Hatch.Stock — Realizando uma provasem cometer o menor erro, o paulistaAdalberto Jardim ganhou as duas ba-terias da primeira rodada da Copa In-tcrestadual de Supcr-Stock, ontem, noAutódromo Internacional Raul Boescl,em Curitiba. Em segundo licou Paulode Tarso, cm terceiro Carlos Alves ccm quarto José Sanchcz A próximaetapa será disputada domingo que vemcm Intcrlagos, São Paulo.Motocross — A equipe austria-ca KTM vcnccu o segundo Grand Pnxconsecutivo do Campeonato Mundialde Motocross 500 cc, com o pilotobelga Jacky Martens, que ganhou asduas corridas. A prova foi realizada naFinlândia e o meampeão David Thor-pe não chegou a largar por sentir doresno ombro, que o impediam de pilotai

Brasil tem dia

de derrotas no

tênis de mesaCHI BA. Japão — O dia de ontem

não foi feliz para o Brasil no Mundialdc tênis de mesa. As derrotas das equi-pes masculina (para a Áustria, por 3 a0) e feminina (para os Estados Unidos,também por 3 a 0) acabaram com aspossibilidades dc a equipe brasileirachegar ao titulo nas duas categorias.Para a equipe feminina, a desclassifica-çào não teve sabor tão amargo assim.As meninas, assim como os homens,vão brigar por uma colocação do 21"ao 24° lugares, o que significa umamelhora — no Mundial anterior, cm1989, a equipe feminina ficou em 32°.Mas o resultado no masculino se tra-duz cm queda — a classificação ante-rior foi o 19° lugar.

Segundo o técnico Maurício Koba-yashi, o Brasil só conseguirá melhorarsua posição no ranking se treinar detrês a quatro meses por ano no exte-rior. "E o pior é que não sei sequer sevou conseguir manter este grupo trei-nando nos próximos dois anosdisseKobayashi. O presidente da Confedc-ração Brasileira de Tênis dc Mesa,Alaor Azevedo, reclamou do poucoapoio do governo ao esporte. "Esta-mos esperando verba do presidenteCollor desde que ele era candidado",comentou Azevedo.

Nos outros jogos dc ontem, foramos seguintes os resultados: no masculi-no, Coréia 3x0 Estados Unidos, Tche-co-Eslováquia 3 x I Inglaterra, Bélgica3 x I União Soviética,, China 3x0Japão, Iugoslávia 3x0 Austria, Suécia3 x I França, Alemanha 3 x I Itália,Canadá 3x2 Polônia; no feminino,China 3x0 Tcheco-Eslováquia, Fran-ça 3 x 0 Hong Kong, Hungria 3 x IRomênia, Coréia 3 x I União Soviéti-ca, China 3x0 França, Coréia 3 x IHungria,

O BRASIL

PEDIU

MAIS UMAO Ayrton atendeue trouxe a vitória.Para comemorar

a gente pedemais uma Brahma.

JORNAL DO BRASIL segunda-feira, 29/4/91 O Esportes '/ 7

Acidentes com

Frrnundo EncrtonCorrespondonle

IMOLA, filia — A festa que atorcida italiana iniciou na noite desábado no autódromo Enzq e DinoFerrari começou a perder a graça navolta dc aquecimento para a corridade ontem c acabou totalmente depoisda terceira volta. Com Alain Prostsem largar c Jean Alesi saindo dapista após ultrapassagem mal calcu-lada sobre Stefano Modcna, muitagente começou a pensar em tr embo-ra. No final da corrida, com a vitóriade Sentia praticamente assegurada,havia grandes claros nas arquibanca-das que acompanham a reta de che-gada.

A frustração da torcida, que navéspera cantava, tocava bu/inas c ba-tia palmas freneticamente enquantoos mecânicos davam os últimos reto-quês nos carros vermelhos já de noite,foi acompanhada pelo nuitismo daequipe, que fechou logo seu boxes.desarmou as tendas e evitou qualquerentrevista. "A Ferrari não vai decla-rar nada. somente que foi má sorte",afirmou o porta-voz oficial. RiccardoAmerio.

O azar, segundo ele. foi o princi-pai obstáculo no caminho para umavitória que a equipe busca em imoladesde 1983. "A cluiva atrapalhou to-dos os carros, não somente os daFerrari Foi má sorte, lierger fez omesmo de Prost. mas foi para pista.Prost foi embora. Ma sorte." Ameriodisse que o comando ferrarista ainda

não sabe se fará alterações no carropara o GP de Mônaco, daqui a duassemanas. "Vamos decidir amanhã(hoje) sc faremos alguma coisa dife-rente. O carro parece que não temnada c vamos esperar que acabe a másorte. Na volta de aquecimento esta-va tudo bem e a expectativa era posi-tiva. Ficamos esperando."

Quem também continua esperan-do e a Williams, que ontem liderouaté a nona volta, com o italiano Ric-cardo Patrcsc. "Eu tive uma boa lar-gada, consegui a liderança e andeimuito forte nas primeiras quatro oucinco voltas, mantendo minha aten-çào na vantagem", contou Patrcsc."Eu

queria continuar na frente deleaté o momento dc pôr os pneus parapista seca. Quando achei que estavana hora dc ir para o box o motorcomeçou a falhar c, quando eu parei,ele morreu completamente", explicouPatrcsc, acreditando que sc não tives-se demorado tanto tempo no box ain-da poderia brigar com Senna pelaprimeira posição.

Seu companheiro dc equipe, NigelManscll, teve menos tempo para ten-tar alguma coisa na prova. "Eu enga-tei a primeira" marcha na largada cdepois não entrou a segunda", disse opiloto inglês, que lambem teve pro-blcmas com o câmbio nas duas pri-meiras provas.

"Mesmo assim tenteiir em frente c administrar o proble-ma. mas de repente fui atingido porIrás c jogado fora da pista, com mi-nha suspensão traseira afetada", con-tou Manscll, que não chegou a com-pletar nem a primeira volta.

Barrichello foi 3o na F 3Com uma atuação cautelosa, o brasi-

leiro Rubens Barrichello ficou em tercei-ro lugar na quarta etapa do CampeonatoInglês de I- 3. disputada ontem emBrands llatch. O vencedor foi o inglêsDavid Coulthard, seguido do líder docampeonato, o sueco Rickard Rydell.¦\eora. Rubmho precisa pensar cm vitó-rias para diminuir a distância que o sepa-ra dos lideres.

A proVa teve duas largadas porque naprimeira solta um acidente bloqueou apista. Na segunda tentativa, Coulthard,Rsdell c Barrichello conseguiram boadistância para o segundo pelotão, c Ru-

hinho tentou por três vezes a ultrapassa-gem sobre o sueco. "Era muito arriscadoporque ele me fechava c não dava paraalcançar o Coulthard, que estava bemlonge. Já que não podia vencer, preferiassegurar o terceiro lugar e marcar pon-tos" justificou. Gil dc Fcrran terminouem quinto lugar c Pedro Paulo Dinizbateu na sexta volta. A classificação docapeenato: I) Ryckard Rydell, 27 pon-tos; 2) David Coulthard, 21; 3) RubensBarrichello, 14. 4) Stcvc Robcrtson, 10;M Eduar Mcrhy Neto (Bra) 4; Gil dcFcrran, 2; Pedro Paulo Diniz (Bra); I

Vitória não empolga FogaçaO paulista Djalma Fogaça estava

contente cem o terceiro lugar na segundaetapa do Campeonato Europeu de Fór-mula Opel. ontem, quando os dois por-tugueses que lideravam a prova bateramnas duas últimas voltas, deixando o ca-tiiinho livre para o brasileiro conquisiarsua primeira vitória na categoria. "Não\ou me empolgar muito porque sei quenão tinha carro para vencer", afirmouFogaça ao descer do pódio. Gualter Sal-les em scvlo lugar, e Paulo Garcia, cmnono. foram os outros dois brasileiros amarcar pontes em imola, enquanto Bru-no Aguiar abandonou a prova.

Saindo em quinto no grid} Fogaçaconseguiu ganhar duas posições logo nalargada, e na quarta volta já estava emprimeiro. "Mas eu tinha problemas nofreio, por causa das pastilhas novas, cquando' tive de exigir mais não deu parasegurar a ponta", disse de, que foi ultra-

passado pelos portugueses Pedro Lamy eDiogo Castro Santos na nona volta. "Dametade da corrida (dc 15 voltas) prafrente o carro melhorou c eu estava con-tente com o terceiro lugar. Mas na pe-núltima volta o Diogo rodou e saiu c naultima o Pedro bateu num retardatário.Eu tenho é que agradecer a eles", afir-mo u.

A vitória, no entanto, não entusias-meu Fogaça. "Temes umas coisinhaspara conversai dentro da equipe (a Tu-cano Raeing. associada da italiana Dra-co). Eles estão apostando muito no outropiloto", justamente Pedro Lamy que, se-gundo Fogaça, tem a vantagem de co-nhccer melhor as pistas. "Este é meuprimeiro ano na Opel c é muito diferenteda Fórmula 3 que eu guiava no Brasil.Além disso aqui eu tinha andado apenas40 minutos com a pista seca", disse ele.im

Chuva adia a final

de

Monte cario para

hojeMON! Fl-T'A lí I O A fnrt.i rLici i^ni.i ...... .» i.: j* i rMONTIiCARI.O — A forte chuva

que caiu ontem durante o primeiro set dapartida final entre o alemão Bens Bccker eo espanhol Sergi Brugucra obrigou os or-ganizadores do Aberto de Montecarlo aadiar a decisão para hoje. No momento dainterrupção, Bccker estava vencendo por5 4. Mas o começo da partida tinha sidofavorável a Brugucra, que começou me-lhor e chegou a estar vencendo por 3 I.Mas Becker reagiu para ganhar quatrogames consecutivos. Na final dc duplas.Luke Jenscn (EUA) c Laurie Wardcr(Aus) derrotaram os holandeses Paulllaarhuis e Mark Kocvermans com 5/7,7/6 (7-3) e 6/4.

Copa — Começa hoje ás 10 horas, noHotel Transamérica, em São Paulo, a Co-pa Sul-Amèrica de Tênis, competição que

conta pontos para o ranking mundial. Ocabeça-dc-chave número três, José AminDahcr, enfrenta Rolf Scitz. FernandoRoesc, cabeça-dc-chave número dois, es-tréia amanhã contra Mauro Menezes.

Os jogos de hoje são os seguintes: naquadra central. William Kyriakos x SérgioSarli; José Amin Dahcr x Rolf Scitz; Mau-nce Ruah x Eduardo Vclcz e Irineu Avcr-sa Rolf Scitz x Dácio Campos/Júlio Góes.Na quadra um, Ricardo Acioly x JuanEtchecoin; Marcos Hoccvar x RichardLubner, Eduardo Furusho/Agustin More-no x Juan Etchecoin William Kyriakos eStevc BryanT.J. Míddleton x AlexandreHoccvar, Marcos Hoccvar. Na quadra 2,T.J. x Otis Smith e Thierry Guardiola xLuis Lobo.

Eike Batista vence

motonáutica nos EUAMARATHON, EUA — O brasilei-

ro Eike Batista, pilotando Spirfj ofAnuizon, venceu ontem, na categoriasuperboat, a prova de offshore de Ma-rathon. na Flórida. Na segunda coloca-çâo, ficou o norte-americano AlienFeingold, com Kid-Apache-Kid, cn-quanto seu compatriota Pcter Markcychegou em terceiro.

Eike Batista, que atualmente nãoencontra adversários á altura nas pro-vas de molonautica realizadas no Bra-

prestigioo titulo

Profissional Offshore de Superboat, emde/embro de 1990, em Key West, naFlórida. Na ocasião, ele também correucom Spiril nj Amaron, um catamarâ de48 pés construído pela Cougar inglesa

sil. ganhou prestigio internacional aoconquistar o titulo do Campeonato

Para vencer o Campeonato Profis-sional em dezembro, ele percorreu as105 milhas náuticas (aproximadamente187 quilômetros) do percurso com umavelocidade média de 85,62 milhas porhora (cerca dc 155km/h). Na raia dcKcy West. Eike enfrentou 12 adversá-rios e mostrou superioridade nas duasprovas, vencendo a segunda com trêssegundos de vantagem sobre LuckyStrike.

Eike, que é empresário no ramo demineração, tem especial preocupaçãocom a segurança: seu barco tem cockpitfechado para evitar que os tripulantessejam projetados para fora no caso dcacidente.

a

&-0 Esportes O scgunda-feira, 29/4/91 JORNAL DO BRASIL

Esta ficando diflcil parar

o Senna

mocaniinho logo depois.* e Dino Ferrari Senna

festeja sua terceira ritoria, em tres provds tin tcmporada. Mais um recorde tcve uma corrida limpa. i/ ./. I

=========== Gugelmin torccu

Pilotos muito pelo sol

GPde San Marino r Ayrton sonn. 30 Construtores fcfl MauloGugclmi.ft.lvatenha

_ _ 2° Gerhard Berqer 10 is ll sido 0 piloto (|UC nuis torccu paraTAyrtonSenm Draitl .McLaren/Honda 1hS5m14s750 ¦ mJI .... R-zoccn cnt Hnr-inU n firt'tirti*1 .. 7° Alain Prosl 9 1® Mr. arpn 40 .• /x\ AfJ flUC U/CSSC SOI CHIMIHC 0 UUtlUlY Gerhard Berger Austria . McLaren/Honda . als675 J A,a,n Krosi i McLaren ou » f «/ .1 • , c. .),,,3° J J.lehto.. FinlJndia Dallara/Judd.. aumavolla 4° Nilaon Piquet e 2° Ferrari 10 C—^ ,*4'Pienuigi Martini Italia Mmardi/Ferran duasvoltas Riccardo Patrese 6 DrAvima va, cl||em Clltroujia p.sla n.l Utrile5'MikaHaKkinen FiniSndia . Lotus/Jodd ntsvoHas 6° J J Lehto 4 3 Bene,ton PrOX'ma P«Jva de sabaf. ppnao ter que alterar6'Julian Bailey Ing.aterra Lotus Judd Ms voitas V S.e.ano Modena e w""a™ ffl.«jUStc do CgrrO, Ic.tO na vesper:*;7° Thierry Boutsen, Be'gica L.gier Lamborghini.. trfes voltas pjerluigi Martini 3 5°Tyrrell Extensao 3 328km problcmas dc Mauri^O. HO CIV

I*Mart Blundei. Inglalerra Brabham. Yamaha trfts voitas 9' Satoru Nakajima e 6„ Dallara Numero de voitas: 78 tanto, COIIlCjanim loco na grccira9s Eric Van de Poeie Beigica Lambo/Lamborghini quatro voitas Mika Hakkinen . 2 Piloto que mais venceu. Gra- VOlta, quando elc passou por c.ma

| 10° EnkjComas Franga .Lig ef 'Lamborghini quatro voitas 11° Aguri Suzuki 7° Minardi ham Hill (5) dc Ulll peda?0 do aerololio da .lor-11C Malm B'undle . Ingiaterra Brabham/Yamaha quatro voitas Jean Alesi e Lotus Rljjolos com mais po/ea: J M dan de Bertrand GacllOt, tjjiic haviit12' Maurieio Gugelmin Brasll Leyton House lln-or sets voitas luiian Raitov 1

"nTi i Fangio. J Clark e A Senna (4) rodado pouco allies, "Isso

qucbrou13' Roberto Moreno Bra.ll Benetton/Ford setevoltas Junan aa ey. 9 Lola Ultima po/e Ayrton Senna hico e men chassis. Fudelmais i————————— 1m2ls314 (recorde da pista) .

_ lljg . Ultima vit6ria Ayrton Senna unias\oltas assnii. para quando cn-Itaiia a 20 voitas no box ja trocar o hico e porAndrea deCesans .^jfV pfflfus slick ('iisos)ffispcrci16" Bertrand Gachot Beigica Jordan/Ford a 24 voitas wM .. rlnrlc'in

17' Ivan Capeili Itelia Leyton House llmor a 37 voltes , A>'rt0,n Senna, mm um 1sua Ca*a VCZ ^aiS

crcscente ^*1 POUCO 0 uruilto C foiId dctlWO

18° Eric Bernard FranCa Larrousse/Loia a 44 voitas relagao de rccordes. Pela pnmcira vc/ cm 41 anos de l ormula 1. ^H| corrc a. Lu cstava mdo bun, so que19' Riccardo Patrese itaua WiihamsRenauit a 44 voitas urm ™smo fe

ot|'«"« as tres [umieiras provas da tcmporada. |nH« clcs demoraram para trocar o bico20' Satoru Nakajima japao Tyrreii/Honda a 46 voitas Em 1953. 1954 e 1957. o Grande Premio de Indianapolis impedtu I MM do carro c com isso cu pcrdi muito21«GianniMorbidev. ita a Mmardi/Ferran. a51 voitas auc Alberto Ascart. no pnmc.ro ano. e Juan Manuel hangio. nos tempo", cxplicou.22* jean a esi Franca Ferrar,.. a 59 voitas do.s outros, consegu.ssem tal fc.to Gugelmin. no cntanto. tevc o23° Aguri Suzuki JapJo Larrousse/Lola a 59 voitas Vltdrlaa por ano 8(1988) mesniO destlllO de outros 14 pilotos24' Nation Piquet Brasll Benetton/Ford. a 60 voitas Vltbrlaa ponU a ponta ...... 16 e tambem nao consegutu completarNSocompietou sequer a pnmeira vona Vltdrlaa a partlr da polo 22 TB a prova. abandonando a duas \ ol-Njgef^ansell (Ingiaterra, Williams/Renault) Poloa 55 tas do fim. quando cstava na nonaN4o largou: Poloa por ano 13 (1988 e 1989) "I

posigao. "O motor qucbrou de no-

AiamProst(Franca.Ferran) Poloa Mguldas 8(1988/89) vo". lamentou cle. que ainda nao* Media de Ayrton Senna 193,67 tkm/h Poloa aoguldaa num ano 6 (1988 e 1989) ¦ viu a bandeira quadriculada ncsta

Voita ma s ripida Gerhard Berger (Im26s53l.a 209.682km/h) Poloa na moama plata . 7 (Imola) & tcmporada (F E )llill: Mr. Monaco

_________________J Mais autnmnbilismn na patina 7

JORNAL DO BRASIL&.<> Esportes O segunda-feira, 29/4/91

Sem as Kerraris, com apenas Pa-trese pela frente e Gerhard Bergcrperdendo tempo para superar Modc-na, Senna teve de se controlar paranão exagerar no pé. Só quando Ber-ger começou a se aproximar, os doispartiram no encalço do lider. "Perce-bi que era muito mais rápido que elenaquela altura", contou ele, que nãoteve problema para ultrapassar Pa-trese. A Williams entrou no boxe pa-ra trocar pneus, pois àquela altura apista tinha uma trilha seca bem defi-nida, e só saiu quatro voltas depois,retido por um problema na parte clò-trica do carro.

Com apenas Berger cm seu cncal-ço. Senna esperou o austríaco pararpara pôr os pneus lisos, e fez o mes-mo logo depois. Apesar de demorarum pouco mais no boxe que o com-panheiro, Senna conseguiu voltar emprimeiro, com os dois andando muitopróximos por algum tempo, ate chc-garem nos primeiro retardatários."Ai eu consegui abrir um pouco cmantive aquela diferença ate ter pro-biema com a pressão de óleo. Erametade da corrida e eu honestamenteachei que não iria terminar, porque,quando tive um problema similar, omotor não resistiu."

Começava então o segundo jogode paciência do campeão mundial,dessa vez em parceria com Berger.Sem conseguir escutar as instruçõesdo boxe. devido a um defeito em seuradio, Senna passou a diminuir a ro-tação do motor nas .rocas de marchaate voltar a estabilizar a pressão doóleo. "Berger chegou um pouco, maseu forcei um pouquinho, abri de novoe. lesse modo, mandei uni sinal deque podia andar mais rápido, apesardo risco de quebrar. Felizmente paranum, ele teve problemas de freio, oque ajudou naquela jogada de ficarapertando e diminuindo o tempo, pa-ra dar um descanso e arriscar menosuma quebra."

A preocupação cm terminar a cor-rida c outra mostra do equilíbrio queSenna tem revelado desde o fim datemporada passada, entre o velho cs-pirito de Accicra, Ayrion e a maturi-dade de bicampeão mundial. "Sc ti-vesse que apertar mais o ritmo, nãosei se o motor agüentaria, c depen-dendo do que eu tivesse de apertar,talvez deixasse Berger wr e passarpara terminar em segundo. Eu sabiaque seria melhor seis pontos do quezero, considerando que os outrospróximos no campeonato estavamfora." O jogo com Berger. porém,deu o resultado esperado e Sennacru/ou a linha dc chegada na frentepela terceira \ez em Imola desdeI9SS, para desconsolo dos tifosi, que

já Haviam deixado grandes claros nasarquibancadas do Autódromo Enzoc Dino Ferrari.

Vencedor quer

manter o ritmo

Fernundo EwertonCorrespondente

Imola, Itália — Foi uma vitoriada cabeça sobre o pé, a de AyrtonSenna ontem, no Grande Prêmio de•San Marino. que lhe rendeu, comapenas trés provas disputadas, vanta-gem* dc 20 pontos sobre o segundolugar no Mundial de Fórmula 1. seucompanheiro de McLaren, GerhardBerger Surpreendidos pela chuva 15minutos antes da prova, após manhãensolarada, os pilotos tiveram dc mu-dar pneus e relazer ajustes aerodinâ-nucos com os carros ja no ferid, tendoapenas a volta de apresentação paratestar as mudanças. Foi o quantodurou a maior esperança da torcidaitaliana, que viu o francês Alan Prostderrapar. entrar na grania c nem ali-tihar sua Ferrari para a largada. Pelaprimeira uv cm 41 anos dc F I, umpiloto vençè as tré^ primeiras provasnuma temporada."Foi uma corrida estratégica doinicio ao fim. e a gente teve a medidacerta para a vitória", afirmou AyrtonSenna. que, apesar de largar na polcposition pela sétima vez consecutivacm imola, perdeu a primeira posiçãona largada para a Williams de Ricar-do Patrese. A informar o dc que oitaliano aumentara a pressão do ae-rpfólio de seu carro, ajustando-o parapista molhada, c a confiança na me-ihojla do tempo levaram Senna a de-cisivo jogo de paciência, que voltariaá utilizai a partir da metade da corri-da, quando problemas com a pressãodo óleo o fizeram negociar uma redu-çào no ritmo da prova com GerhardBerger."Meu medo era grande no inicíô|porque sei que a pista aqui tem mui-tos pontos que ficam cheios de água,c eu. não tendo treinado adequada-mente, não sabia quais. Patrese lar-gou melhor mas era questão dc espe-rar trés ou quatro voltas, pois oscarros fariam uma linha pelo menossem poças. Era ficar ali c esperar,porque cie tinha muito aerofólio. Se apista secasse mais na frente, seria pe-najizadü na performance do carro, ceu. não. porque tinha Feito so umpequeno ajuste."

Frustração Para muita gente,em particular a torcida italiana, aprova só durou algumas voltas. SemProst no grid, as esperanças dos tifosiestavam cm Jean Alcsi. largando naquarta fila. Mas o publico que lotouarquibancadas e gramados teve detirar o cavalinho da chuva logo naterceira volta, quando Alesi forçouíijtrapassagem sobre Stefano Modenae saiu da pista. Nigel Manscli aban-Ignara antes de. completar a primeiravoltà, e Nelson Piquei seguiu o mes-mo caminho logo depois.

"O negócio é continuar assim, nján»dando ver sem dar trégua Sara nin-guém", afirmou Ayrton Senna. apósconquistar sua terceira vitória cm tréscorridas na temporada. Segundo ele, oimportante agora c "manier o ritmo,procurar ganhar quantas corridas dor.mas por outro lado administrar o cam-pconalo, já que a gente conta as Ificorridas este ano." Senna cst.i prcocti-pado cm garantir a motivação da Iqui-pe. "F. muito necessário evoluir tantono chassi quanto no motor, c a genteestá consciente disso. Tivemos uma reu-nião longuissima com a Honda no sa-bado, c cies estão de acordo. O bom éque está lodo mundo puxando para omesmo lado. e isso é importante."

Até as criticas testas a uma decisãoque considerou errada por parte daequipe, no treino dc sábado, foram pos-tas cm segundo plano. "Foi um erroque quase comprometeu a corrida Masninguém é perfeito. Já cometi erros, c ásvc/es a gcnlc tem que dar um deseonto,embora seja muito difícil para num "

As queixas quanto a performance domotor Honda, que levaram a fabricajaponesa a apressar o desenvolvimentodc uma nova série, também parecemtemporariamente superadas. Senna govtou da confiabilidade apresentada on-lem, apesar dc considerar o novo motor"um pouco melhor em alguns aspectos,mas não em outros".

Senna chegou a temer a suspensãoda largada, ao terminar a volta dcaquecimento. "Vim com muito cuida-do] porque na descida onde i'ro\i rodouhavia um riMnlw cortando a pista Vihora que hati naquela água. escorregueic quase fui para fora. mas deu paracontrolar. Fiquei só olhando pelo espe-llio c vi a Ferrari do Prost rodandoQuando fiz a curva lá embaixo, vi queele estava no meio da grama, Não viBerger virando também e fique, commedo de algum acidente ali."

"Quando a gcnlc alinhou nogrid. vique havia uni movimento do lado doRoland (Bruynseraede) e pensei que tal-vez quisessem cancelar a largada. I i-quei imaginando o que fosse, porqueolhei pelo retrovisor c estavam todos oscarros alinhados, com exceção de umou dois (só Prost não voltou), c pensei,eles não podem fazer isso. Mas ai Ro-land acendeu o sinal dos cinco segun-dos, iniciou o processo de largada eacho que foi a decisão correta \ genteteve uma corrida limpa. (/¦'.£.)

Gugelmin torceu

muito pelo solMaurício Gugelmin lalvc/ tenha

sido o piloto que mais torceu paraque fizesse soi durante o GrandePrêmio de San Marino. Com a clui-va, ele nem entrou na pista na tardede sábado! para não ter que alteraro ajuste do carro, leito na véspera.Os problemas de Maurício, no cri-tanto, começaram logo na terceiravolta, quando ele passou por cimade um pedaço do aerofólio da Jor-dan dc Bertrand Gachot, que haviarodado pouco antes. "Isso

quebroumeu bico e meu chassis. Fu dei maisumas voltas assim, para quando en-trasse no box já trocar o bico e porpneusslick (lisos). Esperei secar umpouco o circuito e foi a decisãocorreta. Eu estava indo bem, so queeles demoraram para trocar o bicodo carro e com isso eu perdi muitotempo", explicou.

Gugelmin, no entanto, teve omesmo destino de outros 14 pilotose também não conseguiu completara prova, abandonando a duas vol-tas do fim, quando estava na nonaposição.

"O motor quebrou de no-vo". lamentou ele. que ainda nãoviu a bandeira quadriculada nestatemporada. (/¦'. E.)

Senna festeja sua terceira t itória, ern três jiroras na temporada. Mais um recorde

Pilotos

1° Ayrton Sonna2° Gerhard Berger3° Alam Prost4° Nélaon Piquei e

Riccardo Patrese6° J J Lehto . .7o Stelano Modena e

Pierluigi Martini9o Satoru Naka|ima e

Mika Hakkinen .11° Aguri Suzuki,

Jean Alesi eJulian Bailey

GP de San Marino1'Ayrton Senna Brasil ....McLaren/Honda 1h35ml4s7502° Gerhard Berger Áustria McLaren.'Honda ... a 1s6753'JJ Lehto. Finlândia Dallaraüudd a uma volta4'Pierluigi Maítini Itália Mmardiíerran duas voltas5" Mii.a Hakkmen Finlândia Lotus/Judd três voltas6° Jui-an Bailey Inglaterra Lotus Judd trés voltas7°Tliierry Boutsen.... Bélgica ..L>gier Lamborghini., três voltase1 Mark Biundei: lng;a:erra Bíabham.^amaha três voltas9' Ene Van de Poeie Beigica Lambo/Lamborghini quatro voltas

10' Er.i; Comas França .Ug er/Lamborghmi. quatro voltasir Matm Brundle .Inglaterra 6'abham/Yamaha quatro voltas12'Maurício Gugelmin Brasil .Leyfn House/llmor. seis voltas13'Roberto Moreno Brasil Benetton/Ford sete voltasNão compietaram'14'Stelano Modena ....Itália Tyrrell-Honda a 20 voltas15° Andréa de Cesans Itál-a Jordan.Ford a 24 voltas16' Bertrand Gachot Bélgica Jordan/Ford a 24 voltas17'Ivan Capei1! ítal Leyton House l.mor a 37 voltas18° Eric Bérnard França Larrousse Lola a 44 voltas19'Riccardo Patrese Itália Wi.liams Renault a 44 voltas20' Satoru NaV.ajima Japào. Tyrrell/Honda a 46 voltas2r Gianm MÒrbide lli ltal>a Mmardi/Ferran a 51 voltes22'JeanAes! França Ferrari. a 59 voltas23' Aguii Suzuki Japào Larrousse'Lola a 59 voltas24° Nilson Piquet Brasil Benetton/Ford a 60 voltesNào completou sequer a primeira voitaNiget Mansell (Inglaterra, Wiii;ams'Renault)Nào largouAlam Prost (Franca. Ferrari)* Media de Ayrton Senna 193,671km'h

Volta mais rápida Gerhard Berger (1m26s531. a 209.682km/h)

Construtores

1° McLaren2o Ferrari

Próxima provaGrande Prômio de MônacoMontecarloExtensão 3.328kmNúmero de voltas 78Piloto que mais vencou Gra-ham Hill (5)Pilotos com mais potes J MFangio, J Clark e A Senna (4)Ultima pote Ayrton Senna1m2ls314 (recorde da pista)Última vitória Ayrton Senna

3° Benetton eWilliams

5° Tyrrell6o Dallara7° Minardi e

Lotus

llill: Mr. \lonacoMais automobilismo na página 7

Todos abordo.

RioccntroDe 26 de abril a 5 de maio dc 1991

Dc 15 às 23 horas

Pamxinio

Patrese ( E) Impa melhor que Senna | sai na frente. Mas isso demoraria pouco tempo

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lodosabonda

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RioccntroDe 26de abril a 5 de maio dc 1991

Dc 15 as 23 horasApo»o

UskolaJ. PromocAo

PimxtnioACOBAR O M

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Rio do Janeiro — Segunda-telra, 29 de abril da 1991 . , Não pode k» vendido gaparadaroofflo

JORNAL DO BRASIL

Cidade

liartolomeu Brito

F.ntrc I988 e 1989, o Rio dcJaneiro sofreu uma queda dc41% 110 turismo estrangeiro c dc27% no turismo nacional. Enunca mais se recuperou. A famada cidade no exterior e em todo oBrasil era a pior possível: a dcum lugar violento. Pesquisa daEmpresa Brasileira dc Turismo(Embratur) revela que a insegu-rança foi a principal queixa dosturistas estrangeiros c brasileirosque nos visitaram, c o medoafastou o turista da cidade c doestado, reduzindo o faturamentoda rede hoteleira.

Para fazer o turista voltar aoRio e. ao ir embora, levar a me-lhor impressão da cidade, irans-mitindo isso a seus conterrâneos,o governo do estado elabora umprojeto para dar mais segurançaaos visitantes c á rede hoteleira,o Segure o Turista, trabalho con-junto da Embratur, Riotur. Tu-risRio, Polícia Militar, Corpo deBombeiros. Policia Civil e enti-dades privadas. O projeto estacm fase final de estudo c paraque seja adotado o governo pre-cisa de USS 4.5 milhões.

São três os objetivos básicos,segundo o tenente-coronel Abi-lio Farias, chefe da 5a Seção doEstado-Maior da Policia Militar:orientar preventivamente o turis-ta, apoiando os que precisaremdc atendimento policial; reduzirdrasticamente o número de ocor-rências policiais envolvendo tu-ristas e investigar c solucionarcom presteza as infrações penaiscometidas contra o turista. Ha-verá uma ação conjunta das poli-cias Civil c Militar e do Grupa-mento Marítimo do Corpo dcBombeiros, mas sempre que ne-cessário serão acionadas PolíciaFederal. Receita Federal. Em-bratur, TurisRio, Riotur, autori-dades consulares, associação dcagências dc viagem e turismo,hotéis c casas de câmbio.

O planejamento inclui a cria-ção de uma Divisão Especializa-da de Proteção ao Turista (Dept)com delegacias ou setores na Zo-na Sul carioca, nas regiões Serra-na (Pctrópolis, Teresópolis e No-va Friburgo) e dos Lagos(Maricá, Araruama, Saquarcma,Cabo Frio e São Pedro da Al-deia), além da Costa Verde (An-gra dos Reis c Parati). O policia-mento ostensivo seráintensificado nas áreas de espe-ciai interesse turístico e de con-centração de hotéis, combinan-do-sc patrulhamento motorizadocom rondas a pé. Serão instala-das cabincs modulares no Centrodo Rio c na orla marítima paraatendimento ao turista.

Será criado também um servi-ço especial dc proteção para cx-cursões turísticas em áreas de al-ta incidência criminal. Soldadosda PM vão ocupar os postos doserviço de salvamento nas praiasda Zona Sul, juntamente combombeiros que atuam comoguarda-vidas. O comandante daPolicia Militar, coronel NazaréCcrqueira, quer especial atençãona Floresta da Tijuca, Parque doFlamengo, Corcovado, Pão deAçúcar, Vista Chinesa, JardimBotânico. Jardim Zoológico,Maracanã. Quinta da Boa Vistac no bairro de Botafogo, além daAvenida Presidente AntônioCarlos, no Castelo, onde estão osconsulados da França c da Itá-ha.

A presença de soldados daPM nos postos será ininterrupta.Serão adquiridos equipamentos,como lanchas de patrulha e sal-lamento, c criado um Serviço deAtendimento a Turistas (SATlnos principais pontos de chegadae partida da cidade — aeropor-tos Santos Dumont c Internado-nal, píer do Cais do Porto e Ro-doviária Novo Rio.

Vigilância em terra e mar Angela Duquo

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Hoteleiro quermais promoção

O presidente da Associação de Hotéisde Turismo, José Eduardo GuinlS afir-ma que nos últimos três anos o fluxo deturisias vem caindo e causando prejuízosque já chegaram a l'SS l20pilhões(USS40 milhões a cada ano) á rede hoteleira eaos cofa-s públicos. Para ele. todos estãomuitos preocupados com a violência eacabam se esquecendo de promover ,1imagem da Cidade Maravilhosa no e\ie-rior."Na Semana Santa, estive em Sfiamie lá mataram um turista, roubaram ocarro de outro c o radio de um terceiro.A imagem da cidade não e retratadacomo violenta e o fluxo dc turistas nãocaiu Os hotéis estavam lotados; enqiun-10 rio Rio de Janeiro, na mesma época, .1lotação da rede hoteleira eslava cm tornode 40%. Quando um fato denigre a una-gerii da cidade, um trabalho de publici-dade é feito em larga escala engrandeceu-do a bele/a de Míami", disse.

José Eduardo Guinffi afirma que oprojeto Segure o Turim é uma reediçãodo que foi realizado no primeiro governode Brizola e acha desnecessário gastaiÜSS 4.5 milhões para dar tanta proteçãoaos turistas. "Se os hoteleiros pegassem10% dessa quantia c empregassem emum programa para os meninos de rua,seria muito mais util e vantajoso do quegastar tanto dinheiro com o gigantismodo projeto em estudos", disse.

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JORNAL DO BRASIL

Olho da Rua

Dulce Jarírwtti

Nestes tempos de ecologia] a cor-rente da entrada no estacionamentodo Tribunal de Alçada do Rio deJaneiro, na Rua Dom Manuel (Ccn-tro), está cravada nos troncos de duasárvores.

Está surgiria*) uma favela nas areiasda Praia de Ipanema, em frente » RuaVinícius de Moraes. Já tem um barra-co com duas familias.

As árvores da Rua Rocha Frago-so. em Vila Isabel, estão Encobrindoas luminária! e todos os dias há assai-to.

Erivaklo Barreto, presidente da As-sociação de Moradores da Praia deRamos, reclama que há dois anos pedemais um orelhão comunitário á Telerje até agora nada. Só existem doisofflhòes na região, que servem á Fave-Ia Roquete Pinto e a moradores daPraia de Ramos.

Uma barraca dc madeira, tons-trjiida entre as ruas das Laranjeiras cSebastião Lacerda, vende bebidas al-coólieas a partir das 22h ate altashoras Ja madrugada, perturbando osono dos moradores das redondezas

C) mato das ruas Marechal Esperi-dião Rosa e Novo Mundo, cm l.aran-jeiras, não é cortado há muito tempo eestá impedindo a passagem de pedes-três pela calçada.

Atenção. PM os ônibus de Copa-cabana para o Centro c-.tào sendoassaltados constantemente pela ma-nhà, na hora em que as pessoas vãotrabalhar. Os assaltantes agem na al-tura do Hospital do Pinei e descemno Aterro do Flamengo.

As lu/es do Viaduto da IVrimetr.il.entre o Cais Porto e a entrada daPonte Rio-Nitcrói, estão sempre apa-gadas. Em dias de chuva, são comunsos acideulcv

l'm bueiro aberto na Calçada, cmfrente ao numero 52, da Rua Apera-na, no Leblon. precisa ser fediadocom urgência. Ha 15 dias uma criam-ça caiu nele e sc fenu seriamente.

Apesar de trazerem o aviso "é proi-bido o uso de aparelhos sonoros", osônibus da Yiação ABC. que fa/em alinha Barreto-Sào Cristóvão, trafegamcom rádios cm alto volume, obrigandotodos os passageiros a ouvirem a emis-sora preferida dos motoristas.? Notas para esta coluna polo telefone6í»5-<6*93. das Uh as lôh. do segunda asexta-feira

Queixas do Povo

Paulo César Coelho Batista contaque, de acordo com informaçõesprestadas pelo Colégio Pentágono,durante todo o ano de 1990 foisolicitado do 9° UPM uni agentepara controlar o trânsito cm fren-te ao colégio, na Rua IntendenteMagalhães, 655. não tendo sido aten-dido ate o momento. Ele dl/ que aarca é de grande perigo para os alu-nos, pois o trafego é intensoO major Werneck, responsável peloplanejamento operacional do 9° BPM,' informou qu<: há policiamento na área.Explicou que todos os dias um soldadofira num cruzamento, a 150 metros da«cola, e na hora de saída dos alunosele se desloca para a frente do co-légio, onde existe um sinal que osmotoristas não costumam respeitar.

Paulo César Coelho Batista pedeainda que a Secretaria Municipal dcObras esclareça o que está acontecen-do com o alargamento da Rua Cán-dtdo Benicio. em Jacarepaguá, no tre-cho sob a responsabilidade daempresa Koteca. Diz também quepassa diariamente por essa via e ob-serva uma série de irregularidades:trecho sem iluminação, falta de calç-a-da para pedestres no Mato Alto,bueiros abaixo do nível do asfalto ealguns lugares com meio-fio, outrossem. Segundo Paulo César, as obrasse arrastam ha muito tempo.A Assessoria de Comunicação da se-cretaria informou que essas obras fa-zem parte do corredor Penha-Jacaré-paguá. que liga a Avenida Brasil aoLargo do I anque, e que estão pratica-mente concluídas. Embora concordeque no trecho as obras estão maisdemoradas, afirma que a culpa não éda Prefeitura, nem da empresa Koteca.Segundo a assessoria, a continuaçãodas obras está na dependência de de-cisão judicial, em relação á d cs apto-priaçào de alguns imóveis como Iam-bem de deslocamentos de postes pelaLight.^ Notas para esta coluna Avenida Bra-sil, 500. 6' andar CEP ?0949

Segurança para

turista no Rio

Estado, município e empresas fazem plano para garantir proteção a visitantes

¦ Em 4 de abril de 1901, o JORN ALDO BRASIL publicou a seguintequeixa: "Reíerem-nos que se estãodando algumas irregularidades nasgtiarnições de Corumbá e do BtixoParaguay. A carta termina pedlidôque chamemos para o facto utk nvàodo sr. ministro da guerra".

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Bom tempo volta à região Sudeste

A imagem do satélite Goes-7 trazuma boa noticia para a região Su-deste, muito castigada no fim desemana por tempestades tropicais.O ccu já está claro e o Centro Rcgio-na! de Meteorologia preyc bom tem-po não só para o Rio como tambémpara São Paulo e Vitoria, onde seencontra ainda um parte dá fren-te fria. A nebulosidade vai ficarVaruivel na capital capixaba c po-de haver chuvas ocasionais. Belo Ho-monte ainda está com o céu nu-blado pelas baixas pressões tropicaisque acompanham a frente fria e po-de chover. \ temperatura se apre-senia estável em toda a região c a

máxima regional foi de 28,7°, no Rio.O céu claro se prolonga em dirc-

çâo ao Sul, que tem o tempo bommas a temperatura baixa, sob a in-fluéncia da alta pressão polar que seencontra lá, c marcou a minima na-cional, com 10,3°, cm Curitiba.

As regiões Centro-Oestc, Nortec Nordeste tém condições diferentesc o ceu encoberto de todas cias trazdc volta previsão de chuvas, maisfortes na região Norte do que nasdemais. O extremo Oeste tem umaprevisão um pouco nelhor, benefi-ciando o Acre, c a explicação é dadapela presença dc uma pequeno núcleo

dc uma alta pressão continental.O região Nordeste está registian-

do chuvas fortes no litoral Norte, emFortaleza e Tcrcsina, onde o Índicenluviométrico alcançou igualmente25mm, c também cm Natal. Há pos-sibilidadc dc chuvas esparsas para to-do o litoral, mas a imagem obtidapeio satélite mostra maior concentra-çào dc nuvens justamente no litoralNorte. O litoral Este, do Rio Grandedo Norte ate a Bahia, tem na presen-ça da alta pressão tropical a explica-ção de memores condições dc tempoc chuvas mais fracas. A temperaturavai se manter estável entre 28° c 32" ca região Ccntro-Ocstc foi ainda mais

quente, com 33,2°, marcados cmCuiabá, a máxima nacional. Nãochoveu no Centro-Oestc c o tempobom, com a nebulosidade variável,podendo se apresentar de parcial-mente nublado a nublado, tem possi-bilidade dc chuvas esparsas.

Uma nova frente fria já se formouno litoral da Argentina perto da BaiaBlanca c pode ser desviada para omar, deixando o tempo bom paratodo o Sul do continente c a regiãoSul do Brasil.

A convergência intcrtropical estáformada do Pacifico ao Atlântico,passando pela América Central.

A LUAnaietntepoente . I7h5lmin

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Mmauam*

MARES

2 o Cidade o segunda-feira, 29/4/91 JORNAL DO BRASIL

Acompanhe também a provi*io do tempo com Qrêct May Domlnjm» na RkBo JORNAL DO BRASIL AM (048 KHZ) A* 7,8 • 9 hom da manht t àa 18h50 da aagunòa a aábad».

OCEANOPACIFICO

O Centro Regional dc Me-teorologia preve tempo bomcom o céu claro. O domingo jácontou com a melhoria do tem-po, só contrariada no fim datarde pela formação de intensanebulosidade, mas não choveu.A temperatura vai permanecerestável c elevada.

O Serviço Meteorológico da Marinha confirmao bom tempo da orla marítima, que tem o marcalmo.

As ondas têm a altura entre lm c l.5m, forma-das em intervalos rcgulares dc 4 e 5 segundos. Atemperatura da água está boa, entre 21" c 23°.

Os ventos voltam para o quadrante este, masno inicio do dia ainda sopram de sul, com vcloci-dade moderada entre 10 c 15 nós.

A visibilidade está boa até 10 quilômetros dacosta c não deve haver restrições para o movimen-to dos aeroportos cariocas e das estradas de aces-so ao Rio.

pacifico

Nova Cr«»c**tt«M i :m iDtUSfi

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Saiu no JORNAL DO BRASIL Horoscopo

HA CINQUENTA ANOS HA CEM ANOS Ames—— ——— 21 de marpo a 20 do atiril

Bjoqueados A?oesdaCSN Ceneja Navarro de Andrade Marechal Horiano StUfegrStS

OS Fundos Grcgos M inici,„| L» .. Rio dc Cm»m que do ZBSTltH *H5 SySWErToSK'() Presidente Rooslvelt ordenou o Janeiro, a venda ao publico das acoes tabclecera uma granuc labnea de ccr- a rc(jfc«;ao c a administrffM do Dia- to, vice-presidentc da Republica; ac- protoior a rosponsavei por demonstra-conyelamenio dos crcditos e deppsi- ordinarias da Companlua Siderurgica na c'lacara Portao Grande. S no jc comniercj0 mandarao collocar tualmcntc em Barbaccna, parece que cflos cannhosastos grcgos, que cxistem not Hstados Nacional. Assinala-se dessa forma. Gonqalo. Essa fabrica sera dotada dc uma Ijpide sobrc a scpultura do «• ficarao adiadas as festas que cm sua touro \Unidos". alim de eyitar que sejarn uti- uma nova e importante etapa no pro- machinismos apcrfei^oados, produ- enptor e di«r uma missa na igreja dc homenagem alii deviao realizar-se 21 d9 abni a :o do ma.o Jlfeados pelos conquistadorcs da Grc- ce(;s0 de .-onMiucao da cr inde ^aie- zindo ccrveja ingual a estrangeira. S.l-rancisco Paula. amanha, por occasiao do scu anivcr- Nativos do 1* decanato vivom uma s«-ci-i AJGrecn nos'ue auui defe ^6 n

sano natalicio. mana importante onde dosahoa pes-J - j rurgia no Brasil. - — \ ^ soais c matoriais loslam a sua deson-

piilhocs dedolarescm inversqtsmire- . . , . . . ( .r , LaflavereS voitura irftlescaoar do siiuacflestas. ^ afluencia de compradorcs foi con- XadrCZ Foram recolludos: ao cemitcriJ constrangadoras ou quo pedem sa«li||O Ijjqueio dos fundos urcgo^ e 0 Jideravel. durante todo 0 dia OS gui- Andre Utenth-I. camprao dc udre; da URSS. tm I-M0, uma das c^un*u dc *u ^ dc S. Jo5o Baptista 0 cadaver do co Os domals #em so orgamzar.decimo qu;i!t'> '.a !;;>ia que sc miciou chcls rcservados a venda das a^ocs colocado pclos scus admiradorcs. quasi no mesmo piano que Fiohr causou dcarp^o^no atual preto Joao Bclmiro e ao cemiterio do g£1MEOScom os da Nortlega. Dinamarca, Bel- m.iniivcram-sc renlctos Ate a hora Tomcio l-n\adnstico Rus^o. tmbora doiado dc hcla imaginas-ao. Ulienthal ton falta dc Caju um fcto, filho da preta Maris, 21 do maio a 20 do junhoirica. Luxembur'tio e llolanda. A- ,' , . ,. _ , tcn3cidafficdcrcsistenciacmcompctipionasquaiscforvadoalutarcomragrandcnumcrodc afim de serem examinados pelo Dr a monie pode near oxigonio. dramaticachum-sc rttidOs atualmente nos listit- ° eneerramento do expediente ob- pcqucg^d|crsarios. Araujo Lima, medico dc policia. on-.uora necessiio do maior concemra-jos I nidos um total mroxinvido de servou-se grandc movimento c inte- Nemparcctque Lilic^a! possamaispretender a^ialgrdostrcslugarcs Bclmiro fallcceu scm assistcncia me- ?ao sogeiudo aojtraiar do nog6cios?ouut. . ,. * j , , " \. Irabalhar om oquipo A Ions4o nervosaquatro bllhoes.de dolares. ressc. •—¦—— deve sorcombatida corn alos mais equi-

... jBgj^BBSSSBggBggBB8SBgBgj^^ggg^jgggggg^g|g|jggjSgBjSg|gSS librados o saudflveis.C ^.NCEK

ftuadrinho s ^o^oa^o,* ¦ — As emcx;6es ost&o rovoltas o incisivas....niccMrt fazendovocd roconhecer roalidades'quo

GARFIELD DAVIS AS COBRAS ~ -1' '! oslavam submersas no seu inconcieAlo./PRECl&O ARRA.NJAR \ PORfAlMDO ^ENTAPO.I I WlAV^C. <T^A17^ II ZT

"1 D'^mas proi,ss,onals de peso devem

f SU&F1RO \ • OM JE1TO DE ANIMAr) GARFIELD? ^ U- ser abordados com justica 0 matunda^ , (WINHA VIDA 2J J&h\ 1 (—f Sou Vr->0. ( MA6PI do Comande

/ \MekcTN- ^O O { It/( _J ~\TRlGO -—y I 22 de |ulno a 22 do agosto

O O • i f n t O /-v-j Docisfios de emergfincia dovem ser to-ir-v>- . ' \ ry ! ' £fJ madas nest? instanta a ll.j| do prumoyer

j^/^Y V JP ¦ \ / / /' nr. / ';> uma mudanpa positive na suo lor ma Jor7$r^ —r~7 _ ! h' r /I ^ / \ \ l~ , ,3* j dosompenhar um papol no mundo outer-

L ^ I LA i ( m \ ( —a no mais consonanle com a sua voca^So

'I.'" V1RGEMO CONDOIVrtNTO LAERTF 23 de agosto a 22 do sotombro

CHICLETE COM BANANA ANGEU v .. r~7 *^TI Nativos do r decanalo esiao sondo tjo-Fruri P&lTtT "l ! -"--v II ~ZHZ"

/' -\ •• /ALfiEU cf\\ J ,5A'N^ ' :¦ IAL"-j.'-r neliclados pelo trlgono do Sol e poderSo ——^ ORA.POCCiOE Wl20 ^oV' ' ( DISRDR J ' ' Jk\ f'1 / 1 ttadminlslrar de iorma mais acertada o

r TttiHO d'JMIAMOS FORi^S.y /^UA, Afc**ur*.ICTCM V")rf\ r S . 1V t-OVRA/! vigoroaa'auaa tanlt^fas da pr<^ea«9 a( OJEPlA FA2&R \ V 7" u™u^nlrclw^>ry—¦ ; ^ V auto-o«pressao Os domais procisamV^^'CcfNlmOft MeFAZERO^E?)

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pr, i xrTT^r^ CHARLES M SCHULZ rpmnm; _ *OMAGODEID PARKER F MART PEANUTS (¦ ESCORPIAO .?r-r . ^ f7——w,- i—s II'/ .,«A Kir-f V/ I i iTTIiWE V-—M. LIUl I Tl CGUjIlWl 111 JiU'k—nlQisiK.58 23 do outubro a 21 do novembro

VOCB5- UM MAR.IPO ) \ f... MA5» V pf Qjfc ? aV,puAW-Esta semana coloca em jogo quest5os\ ORPINARIO! r~-J UM BOM '-.r- ¦'

f (2£CEITA5^ cm I lU-H na% JV?° ?'WO? 1(9l)WV0?jr imporlanies no que se relero A supWa-i \; 1 PROVE- I CCNTRA / i PA&SEtO EM ' Jr'S^V M ?;—"f il inTnfV P J'ft Tyith- cfto de bloquelos. internos e exiernos,

i ^ H poR )¦ o So/ QUENSO 1 WrB ¦ -I 1111 h fJU jll UM..\W\ lit que. acumuladoa, causam um lorto dpa-

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ioM BOCAoa yMlnniitu saoitArioL, "'§! 0% I m : V. VI®, i, m 40L '< IvT I»l3l fl iMaW HlBM ZiaiHtMffMrfl rift 22 de novembro a 21 dedezembro'• ; ^_,C&<'''& JJ I , '1 kj -ilJ afc^r~r~L^t|.j ITOKiL II JraML lJ]jB$ jfluSlK^mr^SKaJ Wt A mente e OS seus movlmentos recupe-

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HoróscopoSaiu no JORNAL DO BRASIL

HÁ CEM ANOSHÁ CINQÜENTA ANOS Aries21 de março a 20 do abrilMomento de profunda imaginação e vo-lubilidade emocional. No campo da vidaintima batalhas podem sor travadas agi-tando seus laços lamiliaros O instintoprotetor à responsável por demonstra-ções carinhosas.TOURO21 de abril a 20 do maio JNativos do 1* decanato vivom uma so-mana importante onde desalios pes-soais c maleriais loslam a sua deson-voltura em escapar do situaçõesconstrangedoras ou que pedem saofili-cio. Os demais devem se organizarGÊMEOS."1 de maio a 20 de junhoA monle pode licar e»igonte. dramáticaembora necessite do maior concentra-çào sobretudo ao tratar de negócios outrabalhar om equipo A tensão nervosadevo ser combatida com alos mais equi-librados e saudaveis.cAncer21 do |unho a 21 do |ulhoAs emoções estão revoltas e incisivaslazendo você roconhecer reandades'quoestavam submersas no seu inconcieAtoDilemas profissionais de peso devemser abordados com justiça o maturida-do Comande

Navarro de AndradeNo trípcsimo dia do fallecimcnto

do dramaturgo Navarro dc Andradea rcdacçáo c a administração do Dia-no de Commcrcio mandarão collocaruma lapide sobre a sepultura do «-criptor c di/er uma missa na igreja deS Francisco Paula.

Marechal FlorianoTcndo-se aggravado os padeci-

mentos do Marechal Moruino Peno-to, vice-presidente da Republica, ac-tualmcntc em Barbaccna, parece queficarão adiadas as festas que cm suahomenagem alli devião realizar-seamanhã, por occasiào do seu aniver-sario natalicio.Cadaveres

Foram recolhidos: ao cemitériodc S. João Baptista o cadaser dopreto João Belmiro e ao cemiterio doCaju um feto, filho da preta Maris.afim dc serem examinados pelo DrAraújo l.ima, medico dc policia.Belmiro falleccu sem assistência me-dica.

CervejaConsta-nos que brevemente se cs-

tabeleeerá uma grande fabnea de cer-veja na chacara do Portão Grande, SGonçalo. Essa fabrica será dotada demachinismos aperfeiçoados! produ-zindo cerveja ingual a estrangeira

Bloqueadosos Fundos Gregos

0 Presidente Roosevelt ordenou ocongelamento dos créditos e dcposi-to^ gregos, que cxj item nos listadosUnidos, afim de evitar que sejam uti-lizados pelos éonquistadores da Circ-cia, A Grécia pos^ue aqui de 40 a 50milhões de dólares cm inversões dirc-

Foi iniciada hontem, no Rio deJaneiro, a venda ao publico das açõesordinarias da Companhia SiderúrgicaNacional. Assinala-se dessa forma,uma nov a e importante etapa no pro-cesso de construção da grande side-rtirgia no Brasil.A afluência de compradores foi con-íidcravel durante todo o dia os gui-chets reservados á venda das açõesm.intivcram-se repletos. Ate a horado encerramento do expediente ob-servou-se grande movimento c inte-resse.

XadrezAndrc Lilicnih.il. campcàu dc xjdrc; da URSS, cm W-W, uma das ^pcunças dc wu paiv,

colocado pelos seus admiradores, quasi no mesmo plano que Hiohr causou decejvão no atualTorneio I nxadnslico Russo, hmboía dolado de bela imaginação, L.ilienlhal icm íalla dcIcnacidadc c dc resislcncia cm compclição nas quais c forçado a lutar comia grande numero depequenos adversários.Sem parece que Lilienlhal possa mais prcicnder a qualquer dos três primeiros lugares

O bloqueio dos fundos grego^ è odécimo quaitò da lista que se inicioucora os da Noruega. Dinamarca, Bel-pica. Luxemburgo e Holanda. A-chajrj-se retidos atualmente nos Estaidos l nidos um total aproximado dequ.itro bilhões de dólares.

Quadrinhos

GARFIELDPRECISO ARRA-NJARUM JEITO DE ANIMAR\ÃM1NHA VIDA

PORfvMMDO íjENTAPO,GARFIELD ? ** 1 /—T ®OL)

]) > muito( /rri r \ EXC &N-Y U)

miAVty,^ r&jzAWé«SUKrÁfiaA. Vr-ir'0.

Pi'AKl&Z&ro" CIMO? l-E?l£VvSü&FIRO W6P\

LEÃO22 de julho a 22 de agostoDecisões de emergência devem ser to-madas neste instante a tim do prumov»'uma muadnçd posiliva na sua loima üodesompenhar um papol no munoo exter-no mais consonante com a sua vocaçãointerior. Fase decisiva.VIRGEM23 de agosto a 22 do setembroNativos do 1* decanato eslâo sondo t)0-nehciados pelo trlgono do Sol e poderãoadminislrar de torma mais acertada ovigorosa suas tentativas de progresso eauto-oxpressão Os domais precisamaquietar a monle.LIBRA23 de sotombro a 22 de outubro •1° dec Fase estimulante para estudos econtatos prolissionais que ronovem asua rollna Realizações 2" dec Possívelintransigência e precipitação ao se rela-cionar intimamente. 3" dec: Seja maisconstanteESCORPIÃO23 do outubro a 21 do novembro *Esta semana coloca em jogo questõesimportantes no que se relere à sup0Ja-çâo de bloqueios, internos e externos,que. acumulados, causam um forte c|ps-gaste físico o emocional. Mas será j>je-ciso evitar a falta de tato. .»•SAOITÀKIO22 de novembro a 21 de dezembroA mente e os seus movimentos recupe-ram a boa lorma e a incislvidade tornfcn-dp-o multo mais autosuticlente, combpti-vo e excitado ao competir e ser o (i* 1em tudo o que fizer. Dè especial atenjjàoàs suas dividas. £»CAPRICÓRNIO22 de dezembro a 20 de janeiroHesitação entre agir para realizar syasvontades e ambições ou atender da boavontade o que os amigos e as pesseasquerem que você faça. Revise a |uarelação com grupos a fim de melhortff asua convivência Troque ,»AQUÁRIO £21 de janeiro a 19 de fevereiro .JMomento de perfeccionismo e cont»lcdas emoções tornando-o um tanto qi^n-to calculista, secreto e ávido em tajorcom que as pessoas aprovem suas s^n-tades e laçam aquilo que você desejaElimine hábitos insensatos \PEIXES ;20 de fevereiro a 20 de março ;A vontade de lazer tudo ao mesmo tem-po o seguir obstinadamente seus imppl-sos pode ser responsável por algunsatritos na sua lorma do delender suasidéias e se comunicar com o mundo ^oseu redor. Economize agora.

Curiós Mogno

O CONDOMÍNIO l.AERTFANGELIÍAlCZUPISTORMOrJTàMte

uma LANCHONETE-,E FAZER O QUE?

CHARLES M SCHUIZPEANUTSPARKER EHARTO MAGO DE ID

[fmjcÊ 6 UM MARIPOOR.P1NÀRIO !

' UMA X/EZ.FIZEMOS UMPASSEIO EMQUE NÃOCHOVEU

E NOSDIVERTIMOS

i UM BOCADO.

... MAS»UM BOMPROVE-

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tJUAN-DO?,Í7QüfiN>Q9UAHt>0'

ÍPO ?XL ÇUANVO ?fZeCElTA5CO NTRAo rsom j

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MAURÍCIO DE SOUSAEDMORTwt CÉREBRO¦ GRANDE NO1 TfctA

QUANDO ESTIVERPRONTA, A 6AN-OE1RA3Ê.BA LEVA-DA A^^jRASfuA

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JORNAL DO BRASIL segunda-feira, 29/4/91 Cidade o 3

ganha hoje um novo

guia I

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Marccllo bnunciou uma galeria para acabareom u lingua-negra

27/V88Quando os participantes daConferência das Nações Unidas so-

;^bre Meio Ambiente e Desenvolvi-;*ftiento (Rio-92) chegarem à cidade,

terão mais um locai a visitar, além„dos já tradicionais, como o Cristo

-'Redentor e o Pão de Açúcar. ARocinha, a maior favela da Améri-

jjca Latina, hoje considerada um'.Bairro popular com dimensões de

cidade (tem 150 mil habitantes), se-X*á totalmente urbanizada pelo Go-'.">verno do Estado. O projeto, cuja'"."primeira etapa consumirá USS 500•"•milhões (CrS 130 bilhões, ao câm-"bio

oficial), foi anunciado ontem demanhã pelo prefeito Marcellc

;-álencar, durante o encerramento'-da Semana da Terra, no Aterro doFlamengo.

Marccllo não deu detalhes doprojeto, mas assegurou que o go-verno estadual já está captando re--cursos no exterior para financiar asobras. Segundo ele. o governador

: Leonel Brizola pretende mudar afisionomia da Rocinha, em São

Conrado, até a Rio-92, que serárealizada cm junho de 92. O prefei-to pretende organizar excursões

: diárias para levar participantes doevento á Rocinha e à Favela doVidigal. Espera, com isso, sensi-

bilizar autoridades estrangeiras pa-ra financiar outros projetos, comoo reflorcstamento do Maciço daPedra Branca, orçado em CrS 17milhões.

"Os congressistas vão conhecertambém o Quarto Mundo", disseMarcello, referindo-se às excursõessmiseeing em lugares pobres.

"Damesma forma que vamos mostrar aFloresta da Tijuca, o Pão de Açú-car, o Corcovado, ao lado desseconjunto harmonioso vamos mos-trar a ecologia humana", acrescen-tou.

A reurbanização da Rocinha cuma das três prioridades do gover-nador Leonel Brizola, junto com aconstrução da Linha Vermelha e aconclusão das obras de 500 Cieps.Quando assumiu o governo, Brizo-Ia definiu a Rocinha como "ummacroproblema", que pretendiaatacar em várias frentes: "Ou seenfrenta este problema agora, ain-da com chance de superá-lo, ou nãohaverá mais solução c nós vamosser atingidos cm muitos bens." Naocasião, o governador afirmou queobteria os recursos para as obras deurbanização da Rocinha do gover-no federal, do Banco Mundial "e

até de algum país da Europa".12/03/91

Ò estado vaí\gastar CrS 130 bilhões para urbanizar<a Rocinha, que tem 150 mil habitantes

Rio ganha

hoje um novo guia

O 'City

Life1 temmuitas fotos eum texto bilíngüe

Professores do

estado param

hoje e amanhai

Professores do estado, cm campa-nlia para conseguir aumento de salft-rio, param hoje e amanhã, depois dorecreio, "para discutir os rumos domovimento", segundo a convocaçãofeita pelo Sepe (Sindicato Estadualdos Profissionais de Educação). Ho-jc. eles debatem entre si; amaina,pretendem se reunir com pais dc aJú-nos para explicar as dillculdadesjjjQíque passa a categoria, das mais malremuneradas entre os funcionáriosestaduais.

Houve três encontros com o go-vernador Leonel Brizola. a quem osprofessores pediram que o piso sala-rial passe de CrS 28: mil para CrS 134mil. mas ainda não conseguiram oaumento. Eles programaram novanova paralisação no dia S. durante odia todo. Dia 11 haverá uma assem-hlcia. ás 14h. na Uerj, para decidir sea categoria entra em greve.

Professores das escolas municipaiselaboraram uma pauta de reivindica-çòes para entregar ao prefeito Mar-cello Alencar, dia 15: querem aumen-to de 195% e reajuste mensal combase no Índice do Custo de Vida.Não há possibilidade de que entremcm greve. Os professores municipaissão os mais bem pagos do Rio: CrS45.506 para quem da aulas as turmasde I' á 4J serie c CrS 54.(124 paraprofessor de 5J a SJ serie.

Greve em escola

ainda continuaA greve dos professores de escolas

particulares continuará hoje e amanhã;quando uma assembléia, ás 1 l'h. naUcrj. decidirá se a categoria voltará aotrabalho na quinta-feira (quarta-fejríf,Dia do Trabalho, é feriado). Os prófês-sores reivindicam 150% de aumento aisalário — 100% para reposição dasperdas desde o Plano Collor e 5U"« deaumento real — e os donos de escolasofereceram 103" o.

A expectativa dos professores é dcque aumento a adesão a greve. SegundoGérson Scabra. vice-presidente do Sin-dicato dos Professores do Município doRio. a grande maioria das escolas daTijuca e do Méicl não funcionou, hou-ve muitos colégios sem aulas na ZonaOeste — área onde normalmente asgreves de professores não dão certo —,mas o foco de resistência se concentrouna Zona Sul. Hoje, às 6h30, piquetescomeçam a percorrer as escolas. Haverápiquetes em frente a alguns colégios daZona Oeste, da Zona da Leopoldinã/tÜZona Sul e da Tijuca.

Hoje, ás 6h30, os grupos dc piquetescomeçam a preçorrer as escolas da cida-dc. A intenção, segundo os grevistas,não é impedir que os colegas entrem nasescolas, mas convencê-los a não traba-lhar. Segundo denúncias apresentadasna assembléia da categoria, no sábadopela manhã, várias escolas convocaramos professores para trabalhar hoje nor-malmente. A chamada foi feita por tele-fone ou carta. O colégio São bento e aEscola Corcovado abrirão hoje. segun-do foi revelado na assembléia. O Sagra-do Coráção de Mana. em Copacabana,também. O Colégio Santo Inácio con-vocou os professores. Já os ColégiosZaearia e HcliÒ Alonso funcionaramnormalmente nos três dias de greve nasemana passada.

Obra no Flamengo vai

evitar 'língua-negra'

As linuuus-ncitras da Praia do Ha-mengo estão com os dias contados. Dc-pois de intensa mobilização da comuni-

•clade. o prefeito Marcello Alencaranunciou ontem que finalmente seiáconstruída a galeria de cintura, canaliza-çào ao longo da praia que recolherá aságuas de galerias pluviais, misturadas aesgotos de redes clandestinas, que sãolançadas na areia. Com 400m de exten-são, a galeria jogará as águas nos costòcsdc Botafogo e da Glória, Ao custo deUSS 2 milhões (CrS 514 milhões, pelocâmbio oficial), a obra ficará pronta emseis meses. A concorrência para sua e.\e-cuçào deverá ser aberta em uma semana.

De acordo com a presidente da Asso-ciação de Moradores do Flamego (Fia--ma), Leila Maywald, o presidente daComlurb, Ivan Lagrotta. prometeu tam-bem trocar as areias da praia. A Cedaeestá fazendo levantamento da situaçãodo Rio Carioca e das três galerias dobairro, que chegam à praia acompanhamdo o trajeto das ruas Silveira Martins,Corrêa Dutra e Dois de Dezembro. Alimpeza das redes e do rio constam doprojeto da prefeitura. A galeria de eintu-ra levará as águas que passam pela Sil-

veira Martins para o Costào da Glória,perto da marina, e as outras redes, alémdas águas do Rio Carioca, irão para oCostào dc Botafogo, próximo ao restau-rante Rio's.

Leila Maywald reconhece que osgrandes responsáveis pela poluição dasareias são os prédios do Flamengo c deLaranjeiras, que lançam esgotos nas re-des pluviais e no rio. Por isso a Flama vaiiniciar campanha dc conscientização dosmoradores e exigir da Cedae a puniçãodos responsáveis pelas ligações clandesti-nas.O anúncio da obra, feito de manhã, du-rante o encerramento da Semana da Ter-ra. no Aterro, surpreendeu a Flama, quelevou faixas ao local e organizou umabraço à praia para reivindicar mais umavez a execução da obra, aprovada pelaSecretaria dc Obras cm fevereiro. Até osecretário de Obras c dc Urbanismo.Luiz Paulo Corrêa da Rocha, foi pego desurpresa pelo prefeito, que só o avisouquando os dois se dirigiam ao Aterro.Com a boa noticia, o abraço á praia foisubstituído por uma chopada de come-mo ração.

Rio de Ja-neiro não

é apenas uma,mas muitas cida-des maravilhosas.Essa. a descober-ta, ou recorda-çào, que o leitorfaz. ao folhear as170 páginas doRio City Life, o ________mais completo q RioldiCv Lifepuia do Estadodo Rio de Janeiro, desenvolvido pelaeditora Lastro, com o apoio da RioturDirecionado tanto p;ira os turistasquanto para os cariocas, que difícil-mente conhecem tudo o que o Rio tema oferecer, o guia será lançado hoje,durante caie da manhã no Othon Pala-ce. reunindo o prefeito Marcello Alen-car e o empresariado canoca.

Os onze segmentos em que se tíivi-diu o guia são precedidos de textos decariocas ilustres. O Rio dos esportes,por exemplo, é o tema da professora dcginástica Ligia Azevedo, que escrevesobre "o corpo do Rio". Quem vem àcidade atrás das últimas novidades damoda encontrará, alem de uma lista dcateliês de alta-costura. butiqucs e lojasde pronta-entrega. uma introdução so-bre o jeito carioca dc se vestir, esentapela editora de moda da revista 'Dò-mitigo. Regina Martclli.

O Rio das artes plásticas è apresen-lado pela escritora e historiadora R.t-quel Jardim. O Compositor Tom Jo-bim, o cirurgião plástico Ivo Pitgnguye o chej dc cuisbw Claudc Troierostambém dão suas impressões. Coubeao repórter Bruno Tliys. do cadernoCidailc, cscrcvcr a introdução sobrecomo é I Svr no Rio. um dos segmen-tos do guia.

Ilustrado com fotos coloridas emuitos endereços, o Rio City Life cdividido em temas como Comprar noRio, Negócios no Rio, Divertir-se no

tem colaRio e Turismo no Rio. Com textos cmportuguês c inglês, o Rio City Life foitotalmente viabilizado com recursosda iniciativa privada e será editadoanualmente com informações atuali-zadas. A tiragem inicial, de 120 milexemplares, custou arca de CrS 280milhões. O guia será distribuído emtodos os pontos turísticos, hotéis, re-sidências da Zona Sul, feiras c con-gressos no exterior e embaixadas.

São recomendados passeios aoParque da Cidade, á Floresta da Tiju-ca, ao Largo do Boticário, ao JardimBotânico e ao Pão dc Açúcar. Comodiz o paisagista Burle Marx, cm seuartigo, "no Rio de Janeiro o lazerengloba tantas opções que seria preci-so um imenso tempo livre á disposi-çào para esgotá-las".

Mas nem só de beleza natural vivea cidade. São mais de 40 museus e 20centros culturais, devidamente cata-Ipgados. Desde os conhecidos Museude Arte Moderna e Casa França-Bra-síl até os pouco divulgados Museu deImagens do Inconsciente e MuseuHistórico.

O City l.ifc também indica que.para uma visão panorâmica de Tere-sópolis, o ideal c subir ao Pico deSanto Antônio Mirim ou á Pedra doSino. Do alto dela. é possível ver até aBaia da Guanabara. Em Friburgo, adica e a Reserva Florestal de Macaede Cima, aproveitando o Golden Cupdc Canoagem, que se realiza no Ve-

lide Tn litros

rào, no Rio Macaé. Não faltam ende-reços dc delicatcsscns. mobiliárias eagências de turismo nessas cidades.

Na região serrana sul. o destaquefica para Itatiaia, Visconde dc M.iuá,Penedo, Engenheiro Passos, Vassourase Pati do Alfercs. "O contato comriachos, cascatas c remansos brilhandoao sol desperta a sensação de paz. Den-tro desse mundo, imperam Beija-flores,sabiás, surucuás, bem-te-vis ou azulões,além de 4.100 espécies de árvores e maisde I 000 espécies de abelhas". ensina oguia. Enquanto Penedo c definida co-mo a cidade das saunas e dos bonshotéis, legado dos colonizadores finlan-deses, Vassouras é uma aula de Misto-ria, com suas fazendas da época docaie, como o solar do Barão dc ltambee o palaccte do Barão de Amparo.

Mas o Rio lembra sobretudo mar.Quem viajar dentro do estado podeescolher entre a beleza da Costa Azul,"onde o sol brilha mais de 250 dias",segundo o guia. e a exuberância tropi-cal da Costa Verde. De um lado, Bu-rios, com a badalaçâo das praias deGcribà e João Fernandes. Cabo Frio,com suas salinas c dunas. Saquarema,paraíso dos surfistas, e Araruanu, pomtdos velejadores. Na outra ponta doestaca, as praias c as 365 ilhas deAngra dos Reis, com destaque para aPraia de Juruhaiha e a Ilha Grande.Mangaratiba é apresentada como pon-to de partida para as grandes aventurase Itacuruçá para os passeios de saveiro

J J'' % t * *lj a ccrimonia inicia<;tio dos capocins- Cttmlurb. O prcfeito Mdrcello Alcncar que sera anunciado as I Oh dc hoje pelaV rtk; -'•T. jw.p i' las, que recebcm scus apelidos e assis- cosccretariodeCultura.Carlos Eduar- Secretaria Municipal dc Obras. csta CONCORR^NCIA

/ • »•?> V tcm aprcsenta^oes de vcteranos. O Gru- do Novacs, plantaram uma muda da , nrn „m., N* CCOI3M2/91WtKiWr* V. k \V*iT •

WTWm P° Senzala.com 25 anos de atividades. ,rv0re da felicidade na Cdade das «ndo colocado em dm da por unu das CABO ELtTRICODE„ , agr.Jinr mostrou sua ginga. precedido de_pale»- ('riancas. Novacs fbi dc branco para ^prcsasi quegindidataram^ execu- potGncia -138 KV

-ft,' Km ,ra c exibii;ao de video sobre a histona Minbolizar a paz e a ecologia. "Temos ?ao da obra. a Bandcirantcs Dragagem. s.rvicos d« ciei'icidade s a

- / t ••'./• IjmL dacapocira. Durante o curso. que has quc cuidar hem da Terra, porquc nao Em telex cnviado ao governador, ao corounlca , „an5i0f6ncia do &»('<•- •" :• ¦! i:l universidadesc uma disciplina opcional temos outra pra nos mudar". brincou. prefeilo. a Camara Municipal, a As- at>«>iura da id-nconincia. «m toi«r«n-,HT. '^. •'?/ a a /LAto' s.T , M do curso de Lducai;ao Fisica, os altinos o atraso de quasc uma hora do prefeilo sembleia l.cgislativa. ao Tribunal de I'A ?Vs» Mai m«*'

- ¦ 1 JMBfi J&L ' aprendem nao so a /o.ir.ir, como a cantar deivouaorganiza^aodoeventoprecKu- Contas c a Associagao dc Moradorcs «.a d.t. oo-m-bii • hortno ..tabo-

j] _ v c tocar os instrumcntos caractcrislicos, j^da, temendo que apos o show da do Leblon, com data de sexta-fcira, a 'IWy com|0 herimbau. cantora Bia Bcdran o publico fosse cm- empresa denuncia quc o edital privilege •''

k- *9$ Lazer — Depois do temporal dc bora. Mas o prefeilo. dc camisa polo a utilizagao de dragas de grandc porte, •>¦' T': . 1 sdbado e apesar de algumas nuvens. o vcrmelha. chegou a tempo dc ser asse- so disponiveis no exterior, para um Ira-

I- ' ' '? % A carioca pode aproveitar mais um do- diado por cnancas c moradorcs, que balho que podcria ser realizado facil-*:LmfSmSm

mingo cnsolarado no Outono. As aproveiiaram para fazer divcrsas recla- mente por dragas dc medio porte. L_

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Nos dias 2. 3. 4. 9, 10. 11 e 1 2 de maio. a CATEDRAL SAO SEBASTlAO DO RIO DE JANEIRO vai estar em festa. Todos os dias shows, apresentaqoes de grupos folcl6ricos, MPB, ' '• |

corais e musfcas. Venha se divertir (e aproveite para escolher o sen Dresente para o Dia das Maes). :iNGfKSSOS A VENDA

ATRACOES: • Capoeira e repentistas (sul e nordeste) uuBMONtciMi ?!B,,'4£« PM. .. .. ! I""'!cf'r!e<M(""n"0>r, . r i . I A- \ ftADCfV.K IOBO N* 359 TfRREO • Iq^adeS>oPedro(N«tt»6<) • IflfejaSoo Beneduo^^'a -reira de artesanato Grupos folcloncos (Portugueses e espanhois) • uaszohs • p^'-j.^ssojofio,,lmojummi • -o • ¦ -)U -p -

; ' Barracasdedegustocao • Comidas tipicas I* Shows intrumentais e MPB * Show de Raio Laser »s-.,mr> , ; • t<--h ' u>~ • K'i>~ • 1 r- v t) A'r >*' 5' *7 <;<-.!! • S.»o o'j icu.)Corais * Atracoes Infantis (dias 4 e 11) ;

.. CATEDRAL MUSICAL - 1° FESTIVAL DE MUSICA SACRA - FE1RA FOLCLORICA

Governodo Brnstl

lypgyi

A MAIOR FESTA DA PAROQUIA

ttetf vtwêtzbgtrt ;SíNVKtH d* EtetncftJari* S A u BUdiaiTau

LIGHT - Serviços de Eletricidade S.A,comunica a transferência do local doabertura da concorrência em roferôn»da para a Av. Prosidunio Vargas,642 • 15v andar - sala 1 506, na mes-ma data (30-04-91) o horArio e&tabo*locidos (14;00 horas).

praias, Com águas calmas, ficaram lota-das. No Aterro do llamengo, o cticer-i.imcnto da Semana da Terra, promovi-d.i peli Secretaria dc Cultura, Turismoc Esportes do município, loi uma atra-çào a mais. com shovvs infantis, concur-so dc pintura, mímica e apresentação daBanda C ivil da Cidade e do Coral daComlurb. O prefeito Marcello Alencarc o secretário de Cultura. Carlos Eduar-do Novaes, plantaram uma muda daarvore da felicidade na Cidade dasCrianças. Novaes foi de branco parasimboli/ar a paz c a ecologia. "Temos

que cuidar bem dl Terra, porque nãotemos outra pra nos mudar", brincou.O atraso! de quase uma hora do prefeitodei vou a oreani/açâo do evento prcocu-pada. temendo que após o show dacantora Bia Bedran o publico fosse em-bora. Mas o prefeito, dc camisa pólovermelha, chegou a tempo dc ser asse-diado por crianças c moradores, queaproveitaram para fazer diversas recla-

Nos dias 2. 3. 4. 9, 10. 11 e 1 2 de maio. a CATEDRAL SÃO SEBASTIÃO DO RIO DE JANEIRO vai estar em festa. Todos os dias shows, apresentações de grupos folclóricos, MPB,corais e músicas. Venha se divertir (e aproveite para escolher o seu presente para o Dia das Mães).

INGRESSOS A VENDAATRAÇÕES: * Capoeira e repentistas (sul e nordeste) l\uiw vu>wwu >«¦<>:« • ^.'|^^^,°"p^')p™,0*<Cen,,0>. . i í- «HADCCO. LOBO Na 359 TfRPt.0 • lq»eja de Sâo Pedro (N.trfo) • Ipteja 5y) Beneduo (^«a v

heira de artesanato Grupos folclóricos (portugueses e espanhóis) :• uaszoi-s • ^.r-ostdjo^fdai»at»(i»om) • Barracas de degustação * Comidas típicas lShows intrumentais e MPB * Show de Raio Laser ¦'•••'' •' s-.,eao.«-,<u-» kio) •• • r r-i»» nr-Tu" • ; ,r r u Afo^s" í7 0.-3) • Içjrc^i S«o B»" •• 3f . íi'u.)

Corais * Atrações Infantis (dias 4 e 11) :V •, ' • ¦ -

CATEDRAL MÚSICAL - 1o FESTIVAL DE MÚSICA SACRA - FEIRA FOLCLÓRICA

Capoeira — Oitenta alunos de ca-poeira da PUC. da Universidade Fede-ral Rural do Rio dc Janeiro (II RRJ) edo Clube dos Macafosf do Jardim Bo-'tánico (foto), foram batizados ontem iíoPaço Imperial, no Centro. Segundo omestre Garrincha, responsável pelasturmas — que incluem várias alunas —a cerimônia é a iniciação dos capociris-ias, que recebem seus apelidos c assis-tem apresentações dc veteranos, ü Gru-po Scn/ala, com 25 anos de atividades,mostrou sua ginga, precedido de palej-tra c exibição dc vídeo sobre a históriada capoeira Durante o curso, que nasuniversidades c uma disciplina opcionaldo curso de Educação física, os alunosaprendem não só a jogaft como a cantare tocar os instrumentos característicos,como o berimbau.Lazer — Depois do temporal desábado e apesar dc algumas nuvens, ocarioca pôde aproveitar mais um do-mineo ensolarado no Outono. As

CONVITE A FORNECEDORESDE EQUIPAMENTO ELÉTRICOELETROBRÁS - III PROJETO

DE DISTRIBUIÇÃOEMPRÉSTIMO BIRO N- 2565 BR

CONCORRÊNCIAN5 CCO(3)-12/91

CABO ELÉTRICO DEPOTÊNCIA -138 KV

maçòcs. Após o plantio da árvore.Marccllo foi para Bangu. onde tambémhouve show para encerrar a Semana daTerra.Licitação — O resultado da licita-çào para o aterro de 200 mil metroscúbicos dc areia na Praia do Leblon,que será anunciado às lOh dc hoje pelaSecretaria Municipal de Obras, estásendo colocado em dúvida por uma dasempresas que se candidataram à evecu-çào da obra. a Bandeirantes Dragagem.Em telex enviado ao governador, aoprefeito, á Câmara Municipal, á As-semblèia Legislativa, ao Tribunal dcContas c à Associação dc Moradoresdo Leblon, com data de sexta-feira, aempresa denuncia que o edital privilegiaa Utilização dc dragas dc grande porte,só disponíveis no exterior, para um tra-balho que poderia ser realizado fácil-mente por dragas dc médio porte.

I

tmen:

r -.nn/m JORNAL DO BRASEL4 o Cidade o scgunda-fcira, 29/4/91

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qur— :— Os pequenos

iardineiros do Rio1

Mercado se diversifica Empresa contrata UMBl MW ¦ j \ ' > T? ' '

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|desenho e mimica Erto^oLSoe o pintor Fabio Bor- I ryi ris adolesccntcs assistidos pela .... "7" gcs. A Associat&o BcneHccntc Sao

JJ de samba sao alguns dos cursos curso do a(Qr £ djretQr Luis de Ljma< dosjardins do Muscu da Repiiblica, I ggM| 1

^rao as quintas e scxias-foiras, d'as 18hl5 curso Expressartc. com yivencia das lnfancia e^Adolcsctncia (( BIA)

^di"feho da figuAum®om:a S° nSil c u5baK°b ffinta' trabalham no muscu Bruno Cesar da N. ^ ft* "

" - <• _nintora c ficurinisia Davsc Vitoria, as cao da profcssora Maria Laura van SilvaOlivctra.de I. anos, c Wander- Stta 4?' '• . !. 4terras c scxtas-feiras. das' 15h as 17h. A Boeckel Cheola. 0 Mercado Sao Jose w5dtmftu?oro!Sttnff« na ^Torrresdda7r?cuIs!>0dc miciatao ao'pa- 90 92. Qucm quiscr mais infonitoes EUSa^o *2

ror E«"va d?s ISBBPvSP ' &i\

pier mache. lodas as terras e qumias- sobrc os cursos, deve comparecer. E£ e areSa^la EoSicao b m' > ?feiras. das 15h as 17h Ncsse mesmo (ardc. no ccntro cultural, ou ligar para S3 o1 Mar 1 in ho B ru n 0.q u cc ni re gou a Helen:, Severn, com WunJcrsonc Brunt licou orgUTJTosa com o rcsultado do pnmeiro curso

jJdaia. t Pr^o!CC°rsVmil31 K

c/mais que um trabalhc>dc cdu- >lefofies 52I-9"M7 e 521-S837. Pr&o: CrS I Chine cacao, sao um are de amor. Orgulho- .. •

y ,, ' *So A Socicd.Kie Taoista do Biilil inicia dia |con.° If• V ; Si 1 >U. " •. " ( ..Culinaria ? dc mai<|cu.1]0

fas,c<!de' fh'l^s? profSsora Helena Severo, ja pensa '

i- v .V&- :£>.V u 7 v. &.'*A'Escola Ma Cuisine ofe- BBjBH 0 monge ao,s a 1-ranc.sco M«N- L organizar outros. " - .--.y ^ 5-^r <&«.> ^

"0 curso demonslrou que cssas ^^ ^ ^ ^

ga ba ri 10 Tn tcr nadonalll ,, _JI 239-12,1. |s fas sao limits e Cnancas podem ser ressocialuadas >£:, '

Slf= M(CrS 25 mil), comida chinesa (CrS 20 prccoedc CrS 8 mil. Todasasexpcncnaasdccontinamen- , • ••/. -¦ ?,'/ : ' - ;;. ^

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mill, patisserie (CrS 20 mil), connda InformAtica mt to desses menores fracassaram. Aira- • _V, '£¦'

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,' -M " .•natural (CrS 20 mil), pacs (CrS 15 mil). O Centre de Produ?ao da ¦ ves de cursos confflcsse os meftmos •-- iliMdinhos (CrS 15 mill, concclamcnto I'erj ofcrecc curso dc for- H ^p) n5o perdem a liberdade |J|o mesmo „ v"'yV>

/;'?V v/i" uig • *4-'"' ^ V' -"¦ CrS'8 mill e microondas (CrS 3 mil). ma?ao de tecnicos cm pro- H tempo pcrcebcm que podem cntrat i' '* ¦ "i*liifofmacocs pelo telefone 236-4911. gramataoCobol.com du- no mercado de trabalho. Fi/emos '•* • y*T; ... , ,, •*Culinaria ra?ao de quatro meses c vagas uma apcrj6ncia piiolo quc pode ser Edunrdo e Pliulo (de bone) thibulham desde 0 dm 11 comojardmeiros do Museu da Republic.1

A professora Thcrczinha Magalhaes limitadas. lnformatoes na Rua Sao reproduadacmoutroslocais. Ainici- .-, , n . fr, l.n«r.,...,.n,rcnhK,.,n,,rl nm-it Francisco \a\icr, 524. bloco A. sala c- .1 „ t. porque costava de dear na rua. >a- (cx-reem), em Botatogo. mas ja pas-nrinliniantcs cm efneo aulas a CrS 1006, Maracana. tclefoncs 264-8143. tiva mostra que 0 museu cs a an Soilho dt tOQOS gou pelo Centre e acabou por frc- sou muitas noitcs cm bancos de pra-

A'TrvA j 1 r u 'i Prprn*

CrS 10 mil pnndo sua fun^ao como cspa»,*o pu* onmnrir rniiTil Q oiicniar a Pastoral do Mcnor. onde ?a. Elc fugiudccasa pcla pnmcira vcz^dc

rn|temc,ncoau as. I rcto. CrS 10 mil. blico "idisse Helena Severe. COIliprar TOUpaS Chc,rou co|a de WlO anos e coma que Sepois disso ,CrS - mjL c de bdos i b'scoitos, a US Wa f 0 diretor comercial c fdministni- BJlldar a taiTlllia sapateiro . mcio quc garante cstar sua vida foi mais nas ruas do quc em

mil. lnformatoes pelo tikfom. ..6- o Centre dc loga Classico ofcrecc ho- riaudio Moura 31 superado, e hojc mora sozinho em companhia da mac, quc mora em

ranos divcrsoS para no\os grupos dc seus'sdeios estJo muito'sa* fTl odos os joxens que estao traba- Morro Agudo. "A Sao Martinho me Nova Iguagu. Edvar csta sendo alfa-

Culiniria loga na Rua Viscondc dc Piraja, 3. . q JL lhando no Museu da Republica encaminhou para o curso e eu acabei betiMdonoCiepPedroNarella.no0 Ccntro dc Culinaria Marly c Rcgina andar. Ipanema. Prcto: CrS 10 mil tisfeitos com seus tres-joxms luncio- . fa/cm p|anos para gastar 0 pnmei. contratado. Estou gostando do tra- Ccntro, e pretend! abnr uma cader-Maia ofcrcce aulas d| congelamcnto duas ou tres \e?es por scmana. e CrS 1- narios. Lembra que a empresa atom- rQ SJ|ano nl;nimo f5urantc o curso balho e quero ter a portunidade de neta de poupanca para ser indepen-miefpondas, no Yiaduto Cristovao Co- mil. quatro ou cinco \ezcs. panhou o aprendi/ado dos menores ^ jnicia^ao a jardinagem eles rcccbc- lazer adubo organico, como aprendi dente e deixar a Fundacao Rccanto.Ion®. 160. bloco 2 202. Pilares. telcfo- Tmaffem de P"10 c 1)110 a m'i°-dc-obra col,tM' ram uma ajuda de custo mensal no no curso. Vou comprar material de Comprar roupas c ajudar a familianes 249-3692 e 591-9758. Prcto por au- q c

® Cultural Banco do Brasil rea- tatada e ideal porque nao apresenta valor de CrS 5 mil que dava para construtao com o salario que receber tambem estao nos seus pianos,

la: CrS 2 mil. |.,a jt i . ij jc maj0 0 Clirs0 yma \iciftsepode ser facilmcnte adaptada atendcr a suas ncccssidadcs imedia- da Cnar para levantar uma casa num Wanderson Martins dos Santos,rnlinsiria HinAmV-. Vmioem fftm'o-'hrofKsor So csiilo da Fimi "Nos empresa- tas. Agoffl pretendem comprar pou- terrcno la em Morro Agudo plancja de 13 anost contratado pela Associa-Q?™^«Lri. ABC oferccc c»,- JSpiSJ 1P'««« **> mm ^

«*** **• *" Ed»"d»F'"' J" '' n» Sao M.rmho pa,« Mb.lbar »«i . i r , ,, i,„ a.,c wu i i ou m • ->au D..o i oa. , ,im,,,n caucrnc a de poupan^a e ate cons- grau na Escola I la Ciata c sugenu o bunha de p an as do muscu. nao ve aso.de trivial lino,em tres aulas, das 14n ras, das 18h30 as 20h, na Rua 1 de quer sair do anonimato e ser alguem ^aL,, a» r <>,-.r^n , i j . . J , .

as 17h. na Rua Viscondl de Santa Isa- Mar,,,66. Centre, tclefoncs 2l6-04,|e |a vl. Se todo empresano desse ^do N«"mcnto de 16 ,T' ^ "

hp f "I h°" ""N KU Palmonl° c

bel, 223 405. Vila Isabel, telefoncs 577- 216-0545. Prcto: CrS 3 mil. emprcgo para um menor carente. lada no Muscu da RcPubl,ca' «"«prar roupas e tenis. Ele dantou .0378 e 577-9400. Prcto: CrS 2 mil. joalheria situatao desses meninos nao esiaria Mcino de rua ate bem pouci EdNar Daniel dos Santos - outro capocira para a pnnccsa Diana c pre-Dan?a m« Curso dc joalheira basica com Ricardo do jeito que csta hoje". disse Clan- tempo, Eduardo coma que fugiu da que trabalha para a Cnar - doraieA bailarina Soraia Jorge. Lion, em quatro aulas, no atelie dc dio. «sa dos pais com 6 anos de idade atualmente na l undagao Rccanto tc a Msita que ua lez a associasao.

professora de consciencia AS Botafogo. lnformatoes pelo telefonec raovimcnto corporal. 246-0148. Preto: CrS 15mil.rcinicia as aulas no Espa- SiiBKi __ ,co Noxo. tclcl'onc 551-0099. e na Clini- Moda ^^ca Expansao. telefone 2S5-2930. A editora de moda da rcvista DesHle.n Rul'1 inicia amanha curso de

A bailarina Vera Alexandra ofcrece cur- I1"0 P^utao. ate 21 ^so de danfa espanhola. as terras c quin- ^uin,^irfi! 1!^, X(SOTiras, das 15H45 as I7h. no Institu- 29.900; e a dcscnh.sta c produtora Elie- I

§Qto Bennett. Rua Marques dc Abrantes, tc Catra.o ofcrccc curso dc o na W

^Flamcngo. tclefoncs 265-8049 c 245- Moda. a partir do dia 6 ate 10 dc julho. _9SM Prcco CrS 9 mil as quartas c qumtas-feiras. das I8h as ^>S

20h. por CrS 84 mil. Ambos no Centre ^,-v.Decoragao Cultural CandidoMendes. Rua Joana ¦ M ¦ ¦ ¦¦ MM IA Casa da Vila da Feira ofcrecc curso Angelica. 63, Ipanema. telefone 267- / ^ ¦ ¦ ¦ ^ MM ¦basico de dccoratao dc intenores. ¦ ¦partir de amanlia, c quintas- H Mieiras, das 14h as I6h. na Rua Haddock Mulher / B M MW ¦Lobo. 195. Tijuca. Vagas limitadas. In- O Centro de Estudos c Aperfeitoamen- '/ Jformatdes pelo telefone 232-6805 c 293- to do Hospital dos Scrvidorcs do Esta- ^fliH / ^Hi I,842. Preto: Crm mil. do reali/a o curso Stulher - .m'us proble- ?

nuis c conuuisias. dc 6 a 28 dc maio, as v f • . >.Educapao segundaseSextas-feiras. das 14h as I6h. AntecipdlHOS rfenad® a

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Q Instituto Orion oferece o curso Des- | „ . , Qa,-adura Ca- ' ^7 quarta-feira. dia 1° de

hjoqueando a Crkimdade para leigos ou ak -s dc J"nh0- na ^.ua esfe anunclO 1 • 1Binciflc He rb<;

profissionatsque desejdl dcscnolver bral- ^"tro. lnscntocs mate as agenctasde c,as:

potcncial crialivo. as ^uartas-feiras. das I130 abreT f

°S|9h as 22h. durante dois mescs. na Rua Musica OnteCipar O f«U. classificados por telefoneBclisanoTavora, 577. Laranjeiras. tele- \ Unnersidade Federal ^^^^1 Nao dcixc para amanha nao atendem. Na ter?a-foncs 286-4933 e 208-6242. Preto: CrS Fluminensc rcalua a OH- que xocc pode fazcr hojc. feira. as agendas aten-[5 mil por mes. cina de Criatao Musical. dem ate as ,7 horas e osEducasao de 2 de maio a 11 dc julho. telefones ate as 20 horas.O curso A palavra c seu paffl 1 dirigido assegundas equmtas-feiras. das 5h asa criantas com o objetivo de estimular I7h. na Rua Miguel de Frias, 9, Icarai, F® ,;dcscnvolver a leitura e a escrita. atraves Nitcroi. telefone 717-8080. de quarta e quinta-fetra.dc e.xercicios ludicos e criativos. Infor- Olho Reserve ja.tpacoes pelo telefone 234-7343. Prt'to. ^ oflcma j0 promove curso inten-CrS 8 mil. sjvo j,, iridologia. o diagnostico da saii-Educapao de pela iris dos olhos, nos dias 3. 4 c 5P grupo de criatixidade Ler e Escrcver de maio. na Rua Sorocaba. 674. Bota-pfcrec| curso para adultos. com o obje- fogo. telefones 246-9500 e 266-6051.|tvo de manter e despertar o pra/er da I'reto: CrS 30 mil. JORNAJL DO BRASIL(citura e da escrita. lnformatoes pel® Pci™lr>o-ia r , -m

^snt'*w"w 580-5522 Classificados 580-5522Fotografia obru. com duratao de cinco mescs. cm

JORNAL DO BRASIL4 o Cidade o segunda-feira, 29/4/91

Os pequenos jardineiros do Rio

JL Fotos de Paulo Nicolella

Empresa contrataadolescentes queprojeto prepara

cenografia nas escolas de samba, às ter-ças c quartas-feiras, das 20h ás 2lh30.Com 40 alunos, no máximo, as aulasserão dadas pelo carnavalesco PauloRoberto Sotcllo e o pintor Fábio Bor-ges.

Mimica e palavra são os temas docurso do ator e diretor Luís de Lima,que cometa dia 8 c prossegue às quar-tas-feiras, dc I8h30 as 20h. O historia-dor Petcr Armando dará aulas dc histó-ria da arte e técnicas variadas cmpintura, com inicio dia 6 de maio, ássegundas c quartas-feiras, de I5h àsI7h. Para quem pretende montar umabanda dc música, uma optão c o cursodc formação dc conjuntos musicais,com a professora Elianc Maria Vieira.As aulas são às terças e quintas-feiras,dc 9h às llh. e começam no dia 2 demaio. O programa do curso inclui téc-nicas instrumentais dc teclado, (lautadocc, violão e percussão, além dc práti-cas dc musicalizaçào.

Às terças-feiras, dc I8h30 às 20h,será oferecido o curso dc ilustratão emlivros de literatura infantil, com a pro-fessora Margarct Shaffcr, iniciando dia7. Oficina dc video é o curso dc LuisAlberto Sans c Gilberto Gouma, a par-tir do dia 3, ás quartas e sextas-feiras,dc 15h às I7h. Às 20h do dia 6 começa ocurso F.xpressartc, com vivência dasquatro formas de expressão (corporal,visual, musical e \erbal), sob a orienta-tão da professora Maria Laura vanBoeckel Cheola. O Mercado São Josédas Artes fica na Rua das Laranjeiras,90 92. Quem quiser mais informaçõessobre os cursos, deve comparecer, àtarde, no centro cultural, ou ligar para

Artesãos dividemespaço com música,

desenho e mímica

Besenho, mimica, música e escola

dc samba são alguns dos cursosque o Centro Cultural Mercado SãoJosé das Artes, cm Laranjeiras, premo-verá, a partir de maio, para comemorarseu primeiro aniversário. O mercado édividido democraticamente por barra-queiros, artesãos e artistas que, em ho-rários diferentes, usam o mesmo espa-ço. uns para Vender sua mercadoria coutros para cnccnar peças no teatro dearena com 150 lugares. Dc manhã, fun-cionam apenas as vendas. A tarde, cn-quanto uns desarmam suas barracas ebo.xes. outros começam a preparar umespetáculo. Agora, a essas ati\idades sesomarão os cursos, com duração dedoiSmcscs."

Os cursos que tem duas aulas sema-fiais custam CrS S mil cm maio c CrS 6mil cm junho. Os de uma aula porsemana, custarão CrS 6 mil no primeiromês e CrS 5 mil no segundo. No dia 2,cometa o curso de produção teatral,dado pelos produtores Rodrigo FariasLima e Marcelo Monlero. As aulas se-rào ás quintas e sextas-feiras, das 1 Sh 15ás I9h30. No dia 3, terá inicio o cursode desenho da figura humana, com apintora e figurinista Daysc Vitória, ásterças c sextas-feiras, das 15h ás 17h. Apartir de 7 dc maio, a professora LvgiaTorres dará curso de iniciação ao pa-piér maché. todas as terças c quintas-feiras, das 15h ás 17h Nesse mesmodia, começam as aulas de introdução à

Três adolescentes assistidos pela

Associatâo jknencentc São |Martinho estão cuidando há 10 dias |dos jardins do Museu da República, Ino Catete. Paulo Palmeira da Silva, Ide 17 anos, Edvar Daniel dos Santos, sdc 15, e Eduardo Francisco do Nasci-mento, dc 16, os dois últimos cx-mc- jjninos de rua, estão plantando mudas, 9aparando gramados e recolhendo fo- Ilhas no narque centenário. Com 12 Icolegas eles fizeram o curso dc inicia- jtão à jardinagem realizado no museuentre outubro e abril c foram contra-tados pela empresa Criar — Arquitc-tura, Scrvitos e Jardins Lida, encar-regada da manutenção do parque. j

O aproveitamento dos alunos foiquase integral. Dez dos 15 menoresmatriculados concluíram o curso eoito já estão empregados. O curso eparte do projeto Educação e Traba-lho, do Instituto Brasileiro do Patri-mónio Cultural, que visa resgatar so-cialmente crianças amparadas pelaAssociação São Martinho. através deconvênio dc cooperação técnica fir-mado com o Centro Brasileiro para aInfância e Adolescência (CBIA).

Alem de Paulo. Edvar e Eduardo,trabalham no museu Bruno César daSil\a Oliveira, de 15 anos, e Wander-son Martins dos Santos, dc 13, quevendem plantas ornamentai na Re-pública da Natureza, pequena loiamontada no jardim por iniciativa dosalunos e gerenciada pela AssociaçãoSão Martinho. Bruno, que entregou áprincesa Diana uma muda de pau-brasil anteontem, durante cerimôniana associação, e Wandcrson, um dosque deram um berimbau à pripeesa,foram contratados pela São Marti-nho. Os outros meninos estão traba-lhando na Fundação Corcovado. naEscola Companhia de Mana e em umsitio cm Araruama.

Para a coordenadora do projetoEducação e Trabalho, Yolanda SiKa,cursos como o de jardinagem rcah/a-do no museu são um dos caminhospara ajudar crianças que vivem nasmas c. mais que um trabalho dc edu-catão, são um ato de amor. Orgulho-sa com o resultado do primeiro curso,a diretora do Museu da República,professora Helena Severo, ja pensaem organizar outros.

"O curso demonstrou que essasenantas podem ser ressociali/adas.Todas as experiências de continamen-to desses menores fracassaram. Atra-vês dc cursos como esse os meninosnão perdem a liberdade c ao mesmotempo percebem que podem entrarno mercado dc trabalho. M/citiosuma experiência piloto que pode serreproduzida em outros locais. A (tijet-tiva mostra que o museu esta cum-prindo sua função como espaço pu-blico disse Helena Severo.

O diretor comercial e administra-livo da Criar. Cláudio Moura, dizque ele e seus socios estão muito s,i-nsfeitos com seus três jovens funcio-nários. Lembra que a empresa acom-panhou o aprendizado dos menoresde perto e que a mão-de-obra contra-tatada é ideal porque não apresenta\ici6s e pode ser facilmente adaptadaao estilo da firma. "Nós. empresa-nos, devemos procurar ajudar quemquer sair do anonimato e ser alguémna sida. Se todo rapino desseemprego para um menor carente, asituação desses meninos não estariado jeito que esta hoje", disse Cláu-

Helena Severo, com Wandcrson eBrunt ficou orgulhosa com o resultado dòprimeiro curso

17h, na Rua do Bispo, 83, Rio Compri-do. telefone 293-3112, ramais 130 c 132.Preço: CrS 6 mil.I ChinçA Sociedade Taoista do Brasil inicia dia3 de maio curso básico de I Ching como monge taoista Francisco Mourão Ne-to. em oito aulas, na Rua Muniz Barre-to, 356, Botafogo, telefones 266-2871 c239-1211 As vagas são limitadas c opreço c de CrS 8 mil.Informática O Centro de Produção da ¦ _Uerj oferece curso dc for- H (j^j)inação de técnicos cm pro- H »gramação Cobol. com du- ração dc quatro meses c vagaslimitadas. Informatòcs na Rua SãoFrancisco Xavier, 524. bloco A, sala1006, Maracanã, telefones 264-8143.Preto: CrS 10 mil.IoeaO Centro de loga Clássico oferece ho-rarios diversos para novos grupos deloga na Rua Visconde de Pirajá, 339,5oandar. Ipanema. Preto: CrS 10 mil.duas ou três vezes por semana, e CrS 12nul. quatro ou cinco \ezes.ImagemO Centro Cultura! Banco do Brasil rea-li/a de 2 a 20 dc maio o curso UmaHistória da Imagem, com o professorAlfredo Grieco, as terças e quintas-fei-ras, das I8h30 ás 20h. na Rua I" deMarço. 66. Centro, telefones 216-0414 e216-0545. Preço: CrS 3 mil.JoalheriaCurso de joalheira básica com RicardoLion. cm quatro aulas, no ateliê dcBotafogo. Informações pelo telefone246-0148. Preço: CrS 15 mil.ModaA editora de moda da revista Desfile.Ruth JoITily, inicia amanhã curso deAuto Produção, até 21 de maio, às ter-ças e quintas-feiras, das 18h ás 20h, CrS29.900, e a desenhista c produtora Elie-te Catraio oferece curso de Desenho naModa. a partir do dia 6 ate 10 dc julho,ás quartas c quintas-feiras, das I8h às20h. por CrS 84 nul. Ambos no CentroCultural Cândido Mendes, Rua JoanaAngélica, 63, Ipanema, telefone 267-

Culinária 1A professora Ita Juer oferece curso deculinária judaica. Informações pelos te-lefofies 521-9217 e 52I-S837. Preço: CrS3. SOO.Culinária 2-\ Tscola Ma Cuisine ofe-recc.aulas de culinaria Icom receitas de chefes de I jflgabarito internacional IUÍIhH(CrS 25 nul), comida chinesa (CrS 20mifll patisserie (CrS 20 mil), comidanatural (CrS 20 mil), pães (CrS 15 mil),- íleadinhos (CrS 15 mili. congelamento(Cr$'8 mil) e microondas (CrS 3 mil).Informações pelo telefone 236-4911Culinária 3A professora Therczinha MagalhãesCastro oferece curso básico para noivasc principiantes, cm cinco aulas, a CrS9.500: de trivial fino. em cinco aulas, aCrS 12 mil: e de bolos e biscoitos, a CrS2 mil Informações pelo telefone 226-4509.Culinária 4O Centro de Culinária Marjy e ReginaMaia oferece aulas de congelamento emicroondas, no Viaduto Cristosào Co-lombo. 160. bloco 2 202. Pilares, telefo-nes 249-3692 e 591-9758. Preço por au-la: CrS 2 mil.Culinária 5Q cursos de culinária ABC oferece cur-so tietriMal fino, cm tres aulas, das 14has iTh. na Rua Visconde de Santa Isa-bcl, 223 405, Vila Isabel, telefones 577-0378 e 577-9400. Preço! CrS 2 mil.Dcinçã IW^iA bailarina Soraia Jorge,professora dc consciênciae movimento corporal.reinicia as aulas no Espa- EàMÊMco Noxo. telefone 551-0099. c na Clini-ça Expansão, telefone 2S5-2930.Dança 2À bailarina Vera Alejandra oferece cur-$p de dança espanhola, ás terças c quin-liis-feiras, das 15h45 as I7h. no Institu-to Bennett, Rua Marquês de Abranles,55. Flamengo, telefones 265-8049 c 245-9S51. Preço; CrS 9 mil.

pecoraçãoA Casa da Vila da Feira oferece cursobásico de decoração de interiores, apartir de amanhã, às terças c quintas-feiras, das I4h às 16h. na Rua HaddockLobo. 195. Tijuca. Vagas limitadas. In-formações pelo telefone 232-6805 e 293-|3i42. Preço: CrS 3 mil.Educação 10 Instituto Orion oferece o curso D cs-bjmwando a Crhiiixidudc para leigos ouprofissionais que desejam dcscmolver opotencial criativo, ás quartas-feiras, das|9h às 22h, durante dois meses, na Rua(iclisáno Távora, 577. Laranjeiras, tele-fones 286-4933 e 208-6242. Preço: CrS15 mil por mês.Educação 2O curso .( palavra e seu papel é dirigidoa crianças com o objetivo de estimular cdesenvolver a leitura e a escrita, atravésdc exercícios lúdicos e criativos. Infor-ITiações pelo telefone 234-7343. Preço:CrS 8 mil.Educação 3P grupo de criatividade Ler e Escreveroferece curso para adultos, com o objc-jivo de manter e despertar o prazer daititura e da escrita. Informações pelosItlefones 225-5707 e 265-1580. Preço:CrS 8.500.Fotografia

Eduardo 'e

Paulo (de boné) trabalham desde o dia 17 como jardineiros do Museu da República

(e.x-Feem), em Botafogo, mas já pas-sou muitas noites em bancos de pra-ça. Ele fugiu dc casa pela primeira vezaos 10 anos e conta que depois dissosua vida foi mais nas ruas do que emcompanhia da mãe, que mora emNova Iguaçu. Edvar está sendo alfa-betizado no Ciep Pedro Vareljgj noCentro, e pretende abrir uma cader-nela de poupança para ser indepen-dente e deixar a Fundação Recanto.Comprar roupas e ajudar a familiatambém estão nos seus planos.

Wanderson Martins dos Santos,de 13 anos. contratado pela Associa-tão São Martinho para trabalhar nalojinha de plantas do museu, não vê ahora de receber seu pagamento ecomprar roupas e tênis. Ele dançoucapoeira para a princesa Diana c pre-senteou-lhe com um berimbau dunn-te a visita que ela fez á associatâo.

porque gostava de ficar na rua. Va-gou pelo Centro e acabou por fre-qüentar a Pastoral do Menor, ondecomia e brincava. Cheirou cola desapateiro , vicio que garante estarsuperado, e hoje mora sozinho cmMorro Agudo. "A São Martinho meencaminhou para o curso e eu acabeicontratado. Estou gostando do tra-balho e quero ter a portunidade dcfazer adubo orgânico, como aprendino curso. Vou comprar material deconstrução com o salário que receberda Criar para levantar uma casa numterreno lá cm Morro Agudo", planejaEduardo, que cursa a I' série do Iograu na Escola Tia Ciata e sugeriu onome para a lojinha de plantas insta-lada no Museu da Republica.

Edvar Daniel dos Santos — outroque trabalha para a Criar —- dormeatualmente na Fundação Recanto

Sonho de todos é

comprar roupas e

ajudar a família

Todos os jovens que estão traba-

lhando no Museu da Republicaja fazem planos para gastar o primei-ro saláno minimo. Durante o cursode iniciação à jardinagem eles recebe-ram uma ajuda de custo mensal novalor de CrS 5 mil que dava paraatender a suas necessidades imedia-tas. Agora pretendem comprar pou-pas. calçados, ajudar os pais, abrircaderneta de poupança e até cons-tiuir casa própria, caso de EduardoFrancisco do Nascimento, de lhanos, o DudU.

Menino de rua até bem poucotempo. Eduardo conta que fugiu dacasa dos pais com 6 anos de idade

MulherO Centro de Estudos c Aperfeiçoamen-to do Hospital dos Servidores do Esta-do realiza o curso Mulher - seus proble¦nuts e coiHjinsias, dc 6 a 28 de maio, ássegundas e sextas-feiras, das I4h às I6h,até 28 dc junho, na Rua Sacadura Ca-bral. 178. 5o andar. Centro. Inscriçõesgratuitas.MúsicaA Universidade FederalFluminense realiza a Ofi-cina de Criação Musical.dc 2 de maio a 11 dc julho. K3iEfllás segundas e quintas-feiras, das I5h ás17h. na Rua Miguel de Frias, 9. Icarai.Niterói, telefone 717-8080.OlhoA Oficina do Ser promove curso inten-sivo de Iridologia. o diagnóstico da saú-de pela iris dos olhos, nos dias 3. 4 e 5de maio. na Rua Sorocaba. 674. Bola-fogo. telefones 246-9500 e 266-6051.Preço: CrS 30 nul.

PsicologiaO psicólogo Humberto Simões Carnei-ro promove o curso Freud homem ei>hra. com duração de cinco meses, cm

Vem feriado ai: naquarta-feira, dia Io demaio. as agências de clas:sificados não abrem e osclassificados por telefonenão atendem. Na terça-feira, as agências aten-dem até as 17 horas e ostelefones até as 20 horas.

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JORNAL DO BRASIL

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A Faculdade Estácio de Sá oferece aulas de 90 minutos, ás terças, ás I5h. coficina de fotopcsqiii|a-com a professo- quintas-feiras, ás ISH30. Informaçõesfá Regina Alvarez. de 6 a 29 de maio. às pelo telefone 259-7177. Preço: CrS 7segundas e quartas-feiras, das 14h às mil.

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Os pequenos iardineiros do Rio1

JL JL Fotos de Paulo Nicolella

Tris adolesccntcs assistidos pcla , _ *1 ^'ijftWSk

Associat&o jknenccnte Sao

dos^ardins do

anos, Edvar Daniel dosEduardo do •

mHk sfj'jplantando d'jpj&TWiIBmB

e rccolhcndo fo-no narquc centenario. Com

elcs fizeram ocurso dctao a jardinagem realizado no muscucntrc outubro e abril c foram contra- -tados pcla empresa Criar — Arquitc- Ilura, Scrvitos e Jardins Ltda, ' ¦ IK •*?£•*'¦* JuKEmregada da manutencao do parquc. fv —r

quase integral. Dcz dos 15 menores Hma^triculados concluiram^ o curso

^

cialmentc criantas amparadas pcla

ma^o com o Qntr^Brasileiropara 1

publica da Nature/a. pequena Iota "« •montada no jardim por iniciativa dos 9ft |

Helena^ Sesero.com U aiulcr^neB^ runo. hcou^ 0JX5 '

cacao.'Mo'um are de amor. Orgulho- - \s ' « .' v

sa com 0 resultado do primeiro curso. . ¦ ~ ^ '

a diretora do Museu da Republica. ^'*9* ' * • "'' , ' ' • '

lJi ... . "

^ -• ' • 'r - 'professora Helena Severo, ja pensa 'K '' ~ vem orgamzar outros. • . "

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06$"O curso demonslrou quc cssascnancas podem ser ressociali/adas. - . /» -J-y ..

' 'Todas as expcnencias de continamen- '# ' * .l • T. Sto desses menores fracassaram. Ana- -'"j' _

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*.' ¦ves dc cursos como esse os meninos ' "¦ »

nao perdem a libcrdade c ao mesmo , "y;'.- •' fJVuferrt' u'-if ¦ '' V ' '

tempo pcrcebcm quc podem cntr.tr ^\"i.

LTx^ncia pil|oque HeTr Eduardfc Paulo (de bone) traballiam desde 0 dia 17 comojardmeiros do Museu da Republica"

reproduzida em outros locais. A miu » « # j porque gostava de Hear na rua. Va- (ex-Feem), em Botafogo, mas ja pas-tiva mostra que 0 museu esta cum- jOIlllO Qt tOCJOS g0U ^ Centre e acabou por fre- sou muitas noites em bancos dc pra-prindo sua funcao como cjpato pu- rnjnnrn r rOUnaS quentar a Pastoral do Menor. onde ca F.le fugiu de casa pcla primcira vezblico ";(dissc Helena Severe. mm comia e bnncava. Cheirou cola de aos 10 anos e conta quc denois disso •

O diretor comercial e fdministni- judaf a faiTU'llB sapateiro , vicio quc garante estar sua vida foi mais nas ruas do quc cmtivo da Cnar. Claudio Moura, diz superado. e hojc mora sozinho cm companhia da mac, que mora emaue cic c seus socios esiao muito s.i- T odos os jovens que estao traba- Morro Agudo. A Sao Martinho me Nova guatu^Edvar csta sendo alfa-? fniirtc mm Iih iovens luncio- X Siando no Museu da Republica encaminhou para 0 curso e cu acabei benzado no Ciep Pedro Varella no

, ja fazem pianos para gastar 0 primei- contratado. Estou gostando do tra- Ccntro. e pretende abnr uma cader-narios. Lembra que a empresa acom- ro SJ|.jno n1jnirno f5urantc 0 curso balho e quero ter a portunidade dc neta de poupanta para ser indepen-panhou 0 aprendi/ado dos menores jnicja^ro' a jardinagem eles rccebe- lazer adubo organico, como aprendi dente e deixar a Fundacao Rccanto.de perio e quc a m.io-dc-obra contra- ram uma ajuda de custo mensal no no curso. Vou comprar material de Comprar roupas c ajudar a familiatatada e ideal porque nao apresenta valor de CrS 5 mil que dava para consirucao com 0 salario que receber tambem estao nos seus pianos,vici&s c pode scr facilmcnte adaptada atendcr a suas ncccssidadcs imedia- da Cnar para levantar uma casa num Wanderson Martins dos Santos,ao csiilo da limit "Nos empresa- tas. Agora pretendem comprar pou- terrcno la cm Morro Agudo". plancja de 13 anos. contratado pela Associa-rios devemos procurer ajudar qucm P«- caltados, ajudar os pais, abnr Eduardo. quc cursa a I' serie do f5o s:,0 Martinho para trabalhar na' • >r -ilttucm cadcrneta de poupanta e ate cons- grau na Escola Tia Ciata e sugenu lojinha de plantas do muscu. nio ve aqucr sair o anc nima c e c

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situatao desses meninos nao estana Memo de rua ate bem pouco Edvar Daniel dos Santos - outro capocira para a pnnccsa Diana e pre-do jeito que esta hojc". disse Clau- tempo. Eduardo conta que fugiu da que trabalha para a Cnar - dorme sentcou-lhc com um benmbau dunn-(jj0 casa dos pais com 6 anos de idade atualmente na Fundatao Rccanto te a visita que ela fez a associatSo.

JORNAL DO BRASIL segunda-feira, 29/4/91 o Cidade o 5-

Protesto contra falta de luz acaba em morte

Volmer será

chamado para

tirar dúvidas

: Um homem morreu duranteUma manifestação de moradores deGuadalupe contra a falta de luz noKairro, que já dura quatro dias,devido à greve dos funcionários daIfight. O protesto terminou em tu-rpulto, com os manifestantes inva-(lindo e depredando a subestaçãoda empresa que fica no km 23 daAvenida Brasil. Elicl Rocha, de 33anos, a vitima, apenas assistia aoprotesto, quando foi baleado na ca-beça, por um homem que se dissepolicial civil.• '

; Segundo testemunhas, o carrodo assassino foi atingido por umapedra, atirada por um dos manifes-tentes que ocupavam a pista iateralda Avenida Brasil, sentido ZonaNorte—Centro. O homem conse-guiu ultrapassar o bloqueio c retor-ijou pela Avenida Brasil. Da outrapista, ele disparou e atingiu Elias,duc morreu no Hospital Carlos(plagas, em Marechal Hermes, on-de falta energia elétrica desde sába-do.

! Os moradores de Guadalupe seconcentraram em frente á subesta-Ção da Light no fim da tarde de

ontem. Eles fecharam a pista lateralda avenida, com o objetivo de cha-mar a atenção para os problemasque a comunidade enfrenta, devidoà falta de energia. De acordo comalguns moradores, a confusão co-meçou quando o assassino saiu deseu carro, um Gol, e fez os dispa-ros. Revoltados com a morte deElias, os manifestantes iniciaram adepredação do prédio da Light. Osegurança que estava de plantão nasubestação, Sérgio Siqueira, disseque o quebra-quebra começou an-tes dos tiros.

Sérgio Siqueira contou que al-guns manifestantes que invadiram asubestação da Light, arrombandoos portões, estavam armados. Asluminárias no muro da frente fo-ram destruídas. No escritório, osarmários foram revirados e os veí-culos que estavam no pátio, ape-drejados. Um Volkswagen foi vira-do.

A multidão só dispersou com achegada de uma força de choque daPolícia Militar e uma equipe doBope (Batalhão de Operações Poli-ciais Especiais).

Hospitais ficam sem energia! A greve dos 13.500 funcionários

da Light, que entra hoje em seu quar-to dia, começa a afetar serv iços essen-ciais. Em diversos hospitais do Rio jáffiram suspensos o atendimento am-bulatorial e as cirurgias. Com a utili-zlaçào de geradores, está sendo asse-gurado o socorro de urgência. Lsta éa primeira vez que uma paralisação éestendida às equipes de emergênciada Light. Segundo a diretoria do Sin-dicato dos Urbanitários, o restabele-cimento do fornecimento de energia éde responsabilidade da empresa c nãodo comando de greve,

j De acordo com levantamento daLight, 21 bairros do Grande Rio esta-vam sem energia elétrica no fim datarde de ontem. Na maioria das loca-lidades atingidas, o fornecimento foiifltcrrpmpido durante o vendava! datarde desabado. Os transformadoresdesarmaram-se automaticamente cpão foi feita a religaçào. Isso ocorreu,por evemplo, cm Marechal Hermes,prejudicando, principalmente, o lios-pitai Carlos Chagas, que atende cercade 1 000 pacientes por dia e estavaSem energia desde sábado. Ontem, odiretor do hospital. Ernesto Maierjlvmcr, leve que solicitar ajuda doCorpo de Bombeiros para encher aCaixa d'águTf porque o gerador nãoíinha forca suficiente para fazer obombeamento das cisternas.

. "O gerador só é suficiente para a

iluminação e a manutenção do bancode sangue. Lstamos sem energia paraesterilização, lavanderia, unidade co-ronariana e clinica medica. Já man-damos material para esterilizar noHospital Souza Aguiar e o atendi-tnento está sendo feito de forma mui-to precária", disse Ernesto Rvmer,que advertiu: "Se essa situação' per-jistir por mais dois dias, o hospitalierá que fechar totalmente. Não man-jer o atendimento a hospitais duranteuma greve é um atentado á vida das

¦ iAL'. S* yietzz .JZT-1PMs dispersaram os manifestantes, que depredaram subestação da Light e viraram Volkswagen

pessoas. Sábado á noite, as enfer-meiras estavam aplicando injeçõesá luz de velas, compradas por ciasmesmas.

Também foi afetado o atendimen-to nos hospitais Albcrt Schwcitzcr,cm Realengo, e Pedro II. em SantaCruz. Ontem de manhã, o HospitalMunicipal São Sebastião, no Caju,ficou sem energia, mas o fornecimen-to foi restabelecido à tarde. Em notaoficial, a diretoria da Light comum-cou que o comando de greve não estápermitindo a formação de turmas deemergência e responsabilizou o sindi-cato por todos os prciuizos causadosá população.

A Associação Comercial de Cam-po Grande obteve na Justiça liminarque obriga a Light a restabelecer ime-diatamente o fornecimento de ener-gia, que, cm algumas localidades, fal-ta desde sexta-feira, primeiro dia degreve. A empresa, no entanto, infor-mou que não dispõe de técnicos sufi-cientes para atender todas as 400 ruasatingidas.

Ontem, empenhado cm não serdescoberto pelos grevistas que faziampiquetes, um chefe de setor da Light,que não quis se identificar, coordena-va a recolocaçào de um poste, cmfrente ao número 893 da AvenidaSanta Cruz, cm Realengo. A quedado poste, derrubado por um carro noinicio da madrugada de ontem, dei-xou sem luz casas e estabelecimentoscomerciais. O serviço foi feito, porvolta das 14h, por funcionários daempreiteira Torres.

As lOh de hoje, os elctricitarios fa-zcm assembléia para decidir se conti-nuam ou não cm greve. Eles rcivindi-cam abono de emergência de umsaláno-base c o reajuste de 50% esta-belecido pelo Tribunal Superior doTrabalho no dissídio coletivo, em no-vcrnbro do ano passado.

São Cristóvão

sofreu mais

com vendavalOntem, não havia uma rua em São

Cristóvão sem galhos nas calçadas, ár-vores arrancadas pela raiz ou fios deeletricidade arrebentados. O bairro foio mais atingido pelo vendaval de sába-do á tarde, que. alem de derrubar acobertura metálica do Pavilhão, des-truiu uma das três torres de refletoresdo Estádio de São Januário e danificouvárias antenas e outros equipamentosdo Observatório Nacional.

O Pavilhão de São Cristóvão, usadopor 25 escolas de samba para monta-gem de alegorias c guarda de materiais,tornou-se uma atração. Durante todo odia de ontem, grupos de curiosos reve-zaram-sc junto á grade de um dos por-tões para ver de perto os estragos cau-sados pelo vendaval de sábado á tarde ealguns turistas bateram fotografias.Uma equipe da Defesa Civil esteve nolocal, pela manhã, e interditou o prédio.Por enquanto, as escolas de samba nãopodem retirar as alegorias do local,porque ha risco de desabamento totalda cobertura metálica.

O campo do Vasco da Gama estáinterditado. Segundo o chefe da Divi-são de Engenharia do clube, MuriloGouveia, só hoje será feito o levanta-mento exalo dos prejuízos, estimadoscm mais de CrS 50 milhões. A torreficou retorcida c o telhado metálico dasarquibancadas foi arrebentado pelovento. Um pedaço foi atirado sobre arede elétrica. Só não houve um curto-circuito porque o fornecimento de ener-gia do bairro estava interrompido.

No Observatório Nacional, o ventoderrubou dezenas de árvores, que cai-ram sobre fios elétricos c os telhados dealguns prédios. "O funcionamento sónão foi mais prejudicado porque fize-mos uin rateio para comprar comhusti-vcl para o gerador de energia", explicouo engenheiro de desenvolvimento doServiço da Hora, Ivan Mounlhe Silva.

Fernando Lomos

^V*

Nos escombros do teto que ruiu, ainda restou alegoria de carnaval

O coordcnador-regional do Moyi-fmento Nacional dos Meninos c Mcni-"nas de Rua, Volmer do Nascimento,deve ser chamado hoje á 5' DelegaciaPolicial (Avenida Mcm de Sá), paraesclarecer dúvidas sobre seu depoimen-to na Superintendência de Policia Fede-ral. Volmer, que esteve desaparecido damanhã de quinta-feira até a madrugadade sábado, informou na Polícia Federalque foi seqüestrado, mas há pontosobscuros no seu relato.

Quando Volmer reapareceu, o cajojá era motivo dc preocupação do gover-no federal e entidades dc direitos huma-nos estrangeiras manifestavam indigna-çáo. Dc acordo com seu depoimento,ele foi seqüestrado ao sair da estaçãoCentral do Brasil do metrô, quando sedirigia á 2" DP (Saúde), para apurar adenúncia dc espancamento de um me-nor, feita por uma mulher desconheci-da. Antes disso, passara por duas agèn-cias bancárias, na Avenida GomesFreire c na Cinclándia, e levava CrS 280mil, destinados ao pagamento dos fun-cionános do Movimento. Volmer con-tou que conseguiu fugir dos seqüestra-dores, na Avenida Paulo dc Frontin.quando os quatro homens que o acom-panhavam sairam da Kombi cm que eratransportado para lugar ignorado.

Dúvidas — Por que um homemjurado de morte anda pela rua sem acompanhia de pelo menos um amigo? Epor que os colegas de Volmer só sepreocuparam com sua ausência ás I8h,se ele saiu para ir ao banco ás 10h40 enão mais voltou, apesar de ter uma-entrevista, ás llh, com uma jornalistainglesa, c um encontro, ás I4h, cçn\_"seringueiros do Acre? Estas são dijá.1;das interrogações não respondidas, s*"Existem vários pontos obscuros^rrísuas declarações que precisam ser csc!a:'rccidos", disse o subsecretário dc Poli-cia Civil, delegado Joel Vieira, acres^ccntando: ''Quero saber,principalmente, por que ele foi direto aoHospital Souza Aguiar, a pé, de madru-gada, para pedir ajuda. No caminho,ele passou pelo Hospital Central da.Pq^licia Militar (no Largo do Estáciô) ,e*pelo quartel do Regimento Caetano dcFarias (na Avenida Salvador de Sá) enão pediu socorro às scntinelás."

Volmer terá de explicar também porque razão, tendo CrS 280 mil no bolso,preferiu pegar o metrô para ir á 2" DP"No caminho, ele passaria pela Centraldo Brasil, onde ocorrem inúmeros .as-saltos diariamente. Não seria mais lógt-co c rápido ir de táxi1", questionousubsecretário. Também será investigado,por que, no dia do suposto seqüestro,Volmer deixou na Cruzada do Menor,sede do Movimento, na Rua André Ca-'valcanti, a pasta com seus documentos— ele saiu apenas com o cartão magné-tico do banco. "A

pasta, pelo menos,serviria para transportar o dinheiro',',,lembrou um policial.

O advogado c promotor de justiçaaposentado Eckel de Souza, que desis-tiu de defender Volmer durante a entre-vista coletiva, sábado, em que ele acu-sou dois juizes, disse que o haviaorientado a falar, apenas, sobre seu dc-saparecimcnto. Volmer, no entanto,acabou atacando o Poder Judiciárió."Não estou defendendo nenhum jiiiz,mas sim a instituição", disse Eckel.

Dupla Exposição

O antigo endereço do Senado

A área da Praça da República conservavários imóveis históricos, a maioria erguida noséculo passado, após a urbanização do local,um imenso pântano que ficava além dos limi-tes da cidade e era usado como depósito delixo. O projeto do francês Glaziou para aregião da Praça da República não só tornou-auma das mais belas da cidade — há até quem

veja semelhanças entre esta praça e o CentralPark. dc Nova Iorque, pela concentração deverde cm plena área central — como uma dasmais valorizadas daqueles tempos. A regiãotornou-se o espaço c a marca da monarquia noRio, área digna de uma capital do Império.Entre os imóveis históricos localizados na Pra-

ça da República que resistiram ao processo devertiealização do Centro está o da Faculdadede Direito, na esquina com a Rua MoncorvoFilho. O prédio, muito antes de ter funçõesacadêmicas, serviu á nobreza: foi residência doConde dos Arcos, o ultimo vice-rei do Brasil,que comandou os destinos da colônia portu-guesa entre 1805 c 1808. Posteriormente o

imóvel foi adquirido por D. Pedro I c refor-mado pelos arquitetos Pedro Alexandre Cra-voe c José Domingos Monteiro, para abrigar oPaço do Senado. Foi ampliado várias vezes,ganhou mais um andar c. já neste século,quando o Senado transferiu-se para o PalácioMonroe, passou a abrigar a Faculdade Nacio-

nal dc Direito, Ali foi criado o Centro Acadè-mico Cândido de Oliveira, o Caco, que não sóformou gerações de líderes no país como tor-nou-se referência do próprio local. Há muitosanos a área cm frente ao prédio da faculdade éconhecida como Largo do Caco.

Bruno Thys

O antigo enderego do Senado 1A area da Pra?a da Rcpublica conscrva veja semelhancas entrc csta pra?a e o Central ?a da Rcpublica que resistiram ao proccsso de imovel foi adquirido por D. Pedro I c rcfor- nal dc Direito. Ali foi criado o Centra Acade-variosimoveis hNtoricos, a maioria crguida no Park, dc Nova Iorquc, pela sfljfccntraciio dc veriicalizacao do Centra csta o da Faculdadc mado pelos arquitctos Pedro Alexandre Cra- mico Candido de Oliveira, o Caco, que nao so

ICS da cidadc c era asado com dcposi.o dc "» «*™ad.. daquclts if. A ,cE«o LSU! a nob™: M radincii do P't0 110 W ™I>"» «*» »»* !*""» *> Pfe0,10® m<" ~lixo. O projeto do frances Glaziou para a tornou-se o cspago e a marca da monarquia no Condc dos Arcos, o ultimo vice-rei do Brasil, ganhou mais um andar e, ja ncste scculo, anos a area cm frcnte ao predio da faculdade eregiao da Pra?a da Rcpublica nao so tornou-a Rio, area digna de uma capital do Impend; que comandou os dcstinos da coloma portu- quando o Senado transferiu-sc para o Palacio conhecida como Largo do Caco.uma das mais belas da cidadc — ha ate quem Entre os imoveis historicos localizados na Pra- guesa cntre 1805 c 1808. Posteriormcnte Monroe, passou a abrigar a Faculdadc Nacio- Bruno Thys"2 __

Meier da nova vida ao suburbio I

Opgoes de lazer, comercio variado e bom servigo de transporte atraem moradores e empresarios IS6rglo Moraes __________________________ Sergio Moraes ^B

(I)) /»u^^ c Bestimada pclo Iplan-Rio cm 470.147 habitan- H

Imperator, o novo sucesso SdSS^S^Irllin Casal realiza antigo sonho Ir t Fasaneiio bairro rcsidencial. "Quem tem casa aqui nao

investiram ^ig^^ g^lf Ihocs, como Tosto. SegundoUSS no Im- WUL&Z^ I A||i^jR uma mctros fcitas pclas muitas imobiliarias do bairro nao

f^l^li/ IHAC^C^S^^ quadrados, na Rua cnchcm os olhos dos proprietaries.' Asdc espetacu- Wf,,iO\V( Dlas da Cruz, que o

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solveram abrir sous ncgocios ali. Pclo con- "A Tijuca e o uiiico bairro da Zona Norte ^:j^^nicaKI' c'° Meier, Edmundo de

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Imperator é sucesso na noite

Sônia está radiante com a nova casa que comprou por Cr$ 15 milhões

Na movimentada Rua Dias da Cruz, grandes lojas disputam o consumidor

Opções de lazer, comércio variado e bom serviço de transporte atraem moradores e empresáriosSérgio Moraes Sórgio Moraes

O trânsito c intenso mas não chega a tirara tranqüilidade do bairro

Imperator, o novo sucessoD T PaeannllnNão foi à toa que as

empresas Mills Nieme-ser e Klefer investiramUSS 5 milhões no Im-perator. considerada amaior casa de csrayácu-los do Brasil, com ca-pacidade para 4.500pessoas e inauguradano dia 6 de março. "O

Méier vai nos dar o re-torno desse capital cmtrês anos", garanteFrancisco Dourado, di-retor-geral do ProjetoImperator.

¦• O Mòier. de fato;não tem decepcionadoos empresários que re-solveram abrir seus negócios ali. Pelo con-trário. O Bob's do Shopping Centeij dobairro, na Rua Dias da Cru/, por exemplo,tem faturamento anual de USS 1.6 milhãoe é o décimo colocado no ranking da cm-presa, que possui 43 lojas no Rio. Lista lojafica, inclusive, na frente do Bob's da Vis-conde de Pirajá, em Ipanema, que ocupa o16" lugar, com um faturamento anual deUsS 1.4 milhão.

A diretoria do McDonald's tambémnão se arrependeu de ter aberto uma filialna Rua Dias da Cruz, tanto que a empresatem planos para a modernização e amplia-çao do espaço, ainda este ano. A loja doMéier, segundo sua assessoria de comuni-cação, é uma das primeiras da rede doRio, superando, em alguns dias e horá-rios, as da Avenida Nossa Senhora deCopacabana e do Rio Sul.

Mas essa valorização está custando ca-ro a quem deseja comprar ou alugar apar-lamentos, terrenos ou lojas no bairro.Uma sala comercial, por exemplo, pode

R T Fasanellocustar de CrS 25 mi-lhòes até CrS 150 mi-Ihòes, como é o caso deuma loja de 80 metrosquadrados, na RuaDias da Cruz. que oCentro Imobiliáriovem tentando negociarhá dois meses. "O

pon-to comercial vale bemmais do que a loja",explica o gerente daimobiliária, RosiclérioTosto.

Os apartamentos eterrenos, apesar demuito valorizados, ain-da não acompanhamos preços da Zona Sul."A Tijuca é o único bairro da Zona Norte

que consegue acompanhar o mercado daZona Sul", garante Rosiclério Tosto. Se-gundo ele, as imobiliárias do Méier só nãopodem cobrar preços mais altos porquefaliam terrenos para construção de prédioscom apartamentos maiores. "Na Tijucatem espaço de sobra c as construtoras po-dem se dar ao luxo de construir edifícioscom até um apartamento por andar", co-mentou Tosto.

A prova de que os preços do Méier.ainda não acompanham os de bairros daZona Norte pôde ser comprovada numlevantamento de preços nas imobiliárias.Segundo Rosiclério Tosto, um apartamen-to com 80 metros quadrados, de dois Suar-tos, sala, banheiro, cozinha, varanda, áreade serviço e garagem, na Rua Fábio da Luz— considerada área nobre do Méier — éavaliado em USS 42 mil. Na Rua Viscondede Pirajá, em Ipanema, um apartamentosemelhante custa USS 75 mil, segundo aCohen Empreendimentos Imobiliários.

Marcelo Règua

I « «!

bancária Nadir do NascimentoSilva Figueiredo, de 29 anos,sempre foi fascinada por Copa-

I cabana c durante seis anos mo-rou na movimentada Rua Boli-

var. "Um dia entrei em casa e dei de caracom a minha sala vazia. Roubaram tudo",recordou, enquanto caminhava pelo amploapartamento do Méier, bairro para onde semudou com a família 12 dias após o assalto,ocorrido há 10 anos. "Sempre tive a impres-são de que o Méier seria um lugar agradávelpara se morar. Acertei na mosca", comcmo-ra. Além de considerar o bairro "bastantesossegado", ela aponta "o comércio forte, osbons restaurantes e a fartura de transportes"como as principais comodidades do lugar.

É verdade que o Méier está muito distantede ser o paraíso, pois faltam livrarias, teatros,galerias de arte e cinemas mas, como Nadirdo Nascimento, muita gente, por motivosdiversos, tem investido c se mudado para otradicional bairro da Zona Norte. Os comer-ciantes c antigos moradores do Méier estãorindo à toa com essa saudável valorização.Como se não bastasse a recente inauguraçãodo Imperator, considerada a maior casa deespetáculos do Brasil, o Iplan-Rio (Institutode Planejamento da Prefeitura) reuniu infor-maçoes que apontam o bairro como um dosque mais têm se desenvolvido na cidade: é oprimeiro do ranking cm número de indústriade móveis, papel c produtos farmacêuticos,cm supermercados, revendedores de veículosc escolas particulares c públicas, alem deocupar a quarta posição na arrecadação deICMS (Imposto sobre Circulação de Merca-doria e Serviço), o que corresponde a 11% dototal de todo o município."É impressionante. Um caso realmenteatípico", comentou Armando Gomes, diretordo Departamento de Desenvolvimento Eco-nômico. do instituto. Segundo ele, o desen-volvimento do Méier começou a surpreendercm 1988, quando o bairro alcançou a primei-ra colocação em arrecadação dc 1CM (Im-posto sobre Circulação de Mercadoria). Mas,com a introdução do ICMS — que passava aincluir a atividade de prestação de serviços—, ele foi desbancado por áreas com maiorpeso nessa atividade, como Centro, Tijuca eSão Cristóvão.

Tranqüilidade — Com uma populaçãoestimada pelo Iplan-Rio cm 470.147 habitan-tes, o Méier, mesmo com a acentuada prolife-ração do comércio, nunca deixou de ser umbairro residencial. "Quem tem casa aqui nãovende por nada desse mundo", garante ogerente do Centro Imobiliário, RosiclérioTosto. Segundo ele, as ofertas de comprafeitas pelas muitas imobiliárias do bairro nãoenchem os olhos dos proprietários.

"As casasmais cobiçadas são as que ficam em ruastranqüilas", comantou Tosto.

Para os grandes empresários, porem, oideal é abrir um negócio ao longo dos 2.5quilômetros da movimentada Rua Dias daCruz, onde o comércio está concentrado. Alipodem ser encontrados os principais bancose supermercados, além de Bob's, McDo-nald s, Casas Pernambucanas, Mcsbla, LojasBrasileiras, Tcle-Rio, Ycs, Tavares, Speedo cRainha. "Quase toda grande empresa temuma filial na Dias da Cruz. Quem conseguiuabrir sua loja ali é um felizardo, pois pratica-mente não há mais espaço para ninguém",afirmou, orgulhoso, o presidente da Associa-ção Comercial do Méier, Ldmundo de SouzaThomé.

A força do comércio do Méier pode sercomprovada através do banco de dados doIplan-Rio. Segundo o instituto, o bairro ocu-pa a terceira colocação no comércio varejista,perdendo apenas para o Centro e Madureira,e está em segundo lugar em número de lojasdc ferragens, de material de construção, pa-pelarias c farmácias.

Mas não apenas o comércio tem sidomotivo de orgulho para os moradores dobairro, que tem 2) linhas de ônibus circulan-do por suas ruas. A oferta de colégios públi-cos c particulares também é. Curiosamente,segundo o Iplan-Rio, o Méier é o primeirocolocado cm número dc escolas particulares:92 — 22 a mais do que em Botafogo, bairroda Zona Sul famoso pelo grande número dcescolas particulares. Como se não bastasse, oMéier também tem o maior DEC (Distrito dcEducação e Cultura), com 56 colégios públi-cos e 30 mil alunos. "Esse elevado numerotem ligação direta com o crescimento dapopulação do bairro", explicou HenriqueZarcmba, diretor do Colégio Metropolitano,o mais tradicional do bairro, com 3.500 alu-

. nos e fundado cm 1932.Melhorias — O Méier realmente está

cm alta. O administrador regional, ElizeuBrizola (PDT), sabe disso e está aproveitan-do essa boa fase para reivindicar que sejamimplementados antigos projetos, como o doTúnel da Covanca — que ligará Jacarepaguáao Encantado, beneficiando os moradores dobairro com acesso mais rápido para ZonaOeste —, o alargamento da Avenida 24 deMaio c as construções do Terminal Rodovia-rio do Méier c dc três cdificios-garagem."Estamos pedindo, mas sabemos que a pre-feitura está fazendo o que pode. Provadisso é que só no Méier, a secretaria de Obrastem 35 canteiros espalhados", comentou.

Na distribuição por Região Administrati-va, quanto à receita prevista com IPTU (lm-posto Predial Territorial Urbano) c taxaspara esse ano, a região do Méier ocupa o 8olugar, com cerca de 4% do total de receitaprevista no município. Segundo o Censo de1980, o rendimento médio mensal familiar —considerado excelente por técnicos do Iplan-Rio — é o seguinte: 31% das famílias rece-biam rendimento acima de 10 salários mini-mos, 26% entre 5 e 10 salários. 27,5% entre 2c 5 e somente 12,6% até 2 salários minimos."O Méier c demais. Sua única falha é não terpraia", resume o aposentado Marcolino Fcr-reira Neves, dc 70 anos, nascido e criado nobairro.

Nadir (D) mudou-se de Copacabana e garante que acertou "na mosca "

Casal realiza antigo sonho"Quem ama o Méier investe no Méier". A

frase do presidente da Associação Comercialdo bairro. Ldmundo de Souza Thomé, éseguida a risca pelo casal Carlos AlbertoRodrigues Pereira e Sônia Rodrigues. Há 30anos morando ali, os dois juntaram dinheiroe compraram, por CrS 15 milhões, uma casade dois andares, com 250 metros quadradosde área construída, num condomínio fechado»do bairro. "Conseguimos realizar mais essesonho no Méier", disse Sônia Regina.

O médico-veterinário Carlos Alberto Ro-drigues também tem um consultório no bair-ro. A noite, os dois costumam freqüentar osbares c restaurantes da área. "Meu marido éHei ao Méier", comentou Sônia Regina, quejá assistiu aos shows de Rita Lee e Ivan Linsno Imperator. "Agora com essa casa de espe-

táculos pertinho é que não saímos mais da-qui", brincou ela.

Outro casal, Carlos Augusto Ribeiro Ma-galhàcs. de 27 anos, e Andréa Soares Rosa-do, de 23. também trocou o apartamento poruma casa. Lie morava em Santa Teresa, naRua Triunfo, e ela em Copacabana, na movi-mentada Rua Barata Ribeiro. Os dois secasaram e foram morar na Rua Silva Rosa'."Lm Copacabana é que eu não ficava",brincou Andréa. Há dois anos o casal trocoua Zona Sul pelo Méier e nenhum dos dois'searrepende. "É impressionante a diferença,parece outro pais", compara o bancário Car-los Augusto. Sua única reclamação era a fajtade luz na rua onde mora. que estava transtór-nando sua vida há três dias. "Depois

que aLight consertar, isso aqui volta a ser umparaíso", garantiu, sorridente.

Bairro nasceu no século 18O Méier começou a se formar na primeira

metade do século 18, quando padres jesuítasmantinham fazendas no Rio de Janeiro. Naépoca, a região era chamada dc Cachambi.Em 1750, chegaram os primeiros negros alfor-riados e construíram casebres nas encostas deum morro, hoje conhecido como Serra dosPretos Forros. Depois de alojados, os ex-es-cravos fizeram um roçado, começando assimo cultivo dc terra. Em pouco tempo toda aserra estava ocupada c dai para frente o Méiernão parou mais dc crescer.

Alguns anos depois, o imperador DomPedro II doou uma imensa fazenda para oamigo Augusto Duque Estrada Meyer — aárea era localizada onde hoje fica a Rua Ca-marista Méier. O nome Camarista Méier, porsinal, surgiu porque Meyer trabalhava nascâmaras do Paço e o imperador costumava lhechamar de camarista.

O progresso na região, porem, começoucm 1875, quando Josc Cândido Lucídio Lagocriou a Ferrocarril, companhia de bondes pu-xados por burros. Quatorze anos depois, cm13 de maio de 1889, foi inaugurada a EstaçãoFerroviária do Méier. A data era uma home-

nagem à Abolição da Escravatura, promulga-;dá no ano anterior. Nesta mesma data é;comemorado o aniversário do bairro, que no!próximo mês faz 102 anos.

Segundo o historiador Wilsom Drcux, au- itor do livro "1889/1989 — Méier. um século;dc história", cm 1911 a Rua Arquias Cordeiro;era a mais desenvolvida do bairro, porém,;perdeu a posição para a Rua Dias da Cruz. |quando, na década de 50, foi construído ali o |Cine Imperator. o maior cinema da América!Latina, com 2.500 lugares. O sucesso da Rua jDias da Cruz se consolidou em 1964, com o iShopping Ccntcr do Méier, o primeiro do iBrasil, dc propriedade da tradicional família jPeixoto de Castro.

No livro dc Wilsom Drcux. a história do jMéier e contada cm detalhes c cie cila, porjexemplo, as pessoas mais famosas que já mo-'raram no bairro, como Cauby Peixoto, Gil-;berto Alves, Elizcth Cardoso. João Nogueira,;Catulo da Paixão Cearense, Lima BarTCto,'além das tradicionais famílias de dois ex-mi-'nistros da Guerra, Dionísio Ccrqueira e Ca-!membert Pereira da Costa.

6 o Cidade o scgunda-fciiii, 29/4/91 JORNAL DO BRASIL

Méier dá nova vida ao subúrbio

Rio de Janeiro — Segunda-leira. 29 de abril de 1991

JORNAL DO BRASIL

Não pode ser vendido separadamente

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Fotos do divulgação

KANE,

A obra revolucionária de

Welles completa 50 anos

»» KliNNI.TII TUKANII Los Angolas Timos

i~l OLLYWOOD — Os lábios, enor-I I mes. murmuram uma única pala-

JLJL vra. "Rosebud", e então se calam.A mão. subitamente relaxada, deixa umglobo de cristal com neve cair no chão.Uma enfermeira entra correndo e repenti-namente a platéia entende: uma vida sefoi. um homem está morto. Mas não ape-nas qualquer homem. E. por isso, nãoapenas qualquer filme. Estas cenas, in-eansavelmente celebradas, mostraram queCidadão Kanc. produzido, dirigido, co-es-crito e estrelado por um audacioso jovemde 25 anos chamado Orson Welles. surgiupara revolucionar e ser um divisor deáguas da produção cinematográfica.

Ao completar 50 anos desde sua pré-es-t rei a. em I" de maio de 1941. Cidadã oKane tem pasmado, deslumbrado e encan-tado espectadores e críticos c influenciadodiretores de cinema. Há quem o considereo trabalho que mais influencio}! o cinemadesde O nascimentl\ de uma nação, deGnffith. Diretores tão distintos comoFrançois Truffaut e Martin Scorsese sus-tentam que a obra-prima de Welles inspi-rou mais os cineastas de hoje do quequalquer outro filme da história do cine-ma. A revista Siglit and Sound. que umavez a cada década reúne vários críticosinternacionais para eleger o melhor fil-me de todos os tempos, escolheu Ci-dadão Kane não apenas em uma.mas em três ocasiões. E um curri-culo sem precedentes.

Cidadão Kane. com OrsonWelles e Joseph Cotten

(acima), comemora seu 50"aniversário com uma cópia

restaurada

Nada menos do que quatro livros foram escri-tos sobre a sua produção, incluindo uma cole-ção de ensaios, uma pesquisa de Robert Car-ringer. The Citizen Kane book (que inclui oroteiro e uma explosiva defesa do co-autorHennan J. Mankiewicz feita pela critica Pauli-ne Kael) e, mais recente e mais fartamenteilustrado, o documentário Fiftieth anniversaryálbum de Harlan Lebo. E agora, graças áfascinação atual de Hollywood por restaura-ções e aniversários, existe a chance de relem-brar o porquê de todo este estardalhaço.

A partir de quarta-feira, quando completa o50° aniversário de sua pré-estréia, uma (é da-ro!) nova versão restaurada de Cidadão Kanevai iniciar um giro por nove cidades dos Esta-dos Unidos. (No Rio. a Cinemateca do Museude Arte Moderna exibirá o filme cm sessãoúnica na sexta-feira, às 16h30). Como o negati-vo de Kane foi destruído num incêndio emNew Jersey nos anos 70, um novo teve que serfeito a partir de uma impressão de nitrato e foientão remendado durante quatro anos, se-guindo as especificações do diretor RobertWise, o montador original do filme.

Foi preciso uma extraordinária combinaçãode circunstâncias para Cidadão Kane ser reali-zado, começando com o passado de Welles e amaneira como ele veio para Hollywood. Umprodígio de muitos talentos, que criou o pâni-co nacional da "invasão dos marcianos" comseu inventivo programa de rádio A guerra dosmundos, Welles já tinha deixado sua marcatanto no rádio quanto no teatro quando aRKO, um pequeno mas corajoso estúdio, an-sioso por aumentar seu prestigio, o atraiu paraHollywood com um contrato que dava a um' completo iniciante um poder sem precedentessobre o produto final.

Welles não veio a Hollywood com CidadãoKane em sua cabeça. Como Francis Coppola,muitas gerações mais tarde, ele estava de olhoem Heart of darkness, de Joseph Conrad, edepois pensou em adaptar uma quase esqueci-da novela de espionagem chamada The smilerwiili a knife. Welles se ligou então ao roteiristaMankiewicz, um lendário contador de piadas ebon vivam, não necessariamente nesta ordem.

Um mundo só para

Orson Welles

IX X despeito da torrente de palavrasque pdadüi Ai'mie tem gerado, aindanão se sabe bem qual destes dois homens— Welles ou Mankiewicz — teve a idéiade fazer um filme vagamente inspiradono magnata da imprensa William Ran-dolph Hcarsl. Alguém pode argumentarque Mankiewicz foi muitas vezes hóspe-de de llearst e de sua acompanhante, aatriz Marion Davies, no Castelo Hearst,e por isso estava em condições de conhc-cer detalhes interessantes (como a fasci-nação dela por quebra-cabeças) queeventualmente aparecem 110 filme, Mas,por outro lado. ele certamente tambémsabia que Davies era minto mais talento-sa do que a débil acompanhante de ka-ne no filme.

Mankiewicz escreveu os esboços ini-ciais c Welles. um notório alterador detextos, pôs sua marca no manuscritotambém. Sempre irritadiço quandoquestionavam seu crédito, especialmentedepois que Pauline Kael pôs cm dúvidasua co-autoria cm Kunc, Welles dizia que"colaboradores dão contribuições, massó um diretor pode fazer um filme".Quem quer que tenha feito mais (e a

cstrutura báMea de /7<n/;/iíJ< A.y através detestemunhas provavelmente c derivadaainda de uma terceira fonte, um originalroteiro de Preston Sturges Rimado cm1933 como The power mui ilie .1;lurv). oresultado foi uma história clássica o sufi-ciente para manter seu poder através denumerosas revisões.

Com o intento de descobrir as verda-des por trás das verdades do magnata damídia Charles Foster Kanc c acreditan-do que sua última palavra. "Rosebud",vai desvendar o enigma, um repórter

entrevista as pessoas importantes na vi-da de Kane, permitindo à platéia conhc-cer a história do homem através de umprisma intrigante de múltiplos pontos devista. O público vé Kanc como um metii-110. violentamente separado de uma casaque ele amava porque sua lamilia setornou repentinamente rica. Vé quandocie começa nos jornais, cheio de princi-pios progressistas e do uma atraente mo-déstia. A performance informal mas ft-namente controlada de Welles seduz oespectador. Ule é conquistado pela de-senvoltura do homem, sua grandeza, suavoluntariedadc para lutar pelo homemcomum. Mas. gradualmente, quase im-pcrccptiu-lmcnte, Kane enrijece e se dis-tancia da luz. Certo de que "as pessoasvão pensar o que eu digo a elas quepensem", ele se afasta da busca por umaatividade pública e passa a levar umavida de reclusão nas maiores riquezas domundo. "Ele se desapontou com o mun-do", diz o velho amigo Jed Leland (Jo-seph Cotten), "por isso ele construiu umsó para ele".

Apesar de ele dificilmente ter sido tãoalienado quanto sua criação, o sucessode Orson Welles com Cidadão Kmw veioda mesma habilidade para construir ummundo só para si. Com todos os profis-sionais do cinema para escolher, ele sele-cionou pessoas com crcdiiòs "modestos

(Dorothy Comingorc, que representouSusan Foster Kanc. era uma veteranados Três Patetas) ou usou atores doTeatro Mcrcury, o programa que faziano rádio.

Welles c o diretor de arte Pcrry Fcr-guson trabalharam cm cerca de 116 cc-nários. um número enorme, c quase lo-dos eles maravilhosamente detalhados.Orson Welles teve cm alta conta Grcgg

Toland, um gemo da fotografia, que per-mitiu ao diretor usar todas as possibili-dades. do çBsc extremo ao fundo amplo.Sempre um inventivo comeraman. ávidopor experimentar antes e depois de suaexperiência com Welles, aqui Tolandtambém teve a vantagem das novidadestécnicas 11a eâmera e no negativo queestavam apenas começando a se tornaracessíveis.

Trabalhando com uma excelenteequipo que ele sabia como motivar. Wel-les e seu grupo estavam prontos paraqualquer desafio que o roteiro exigisse.Para fazer o cine-jornal March of Timeparecer apropriadamente envelhecido,ele foi arrastado num chão de concreto.Para fazer Susan Foster Kane soar comoum fracasso como estrela de ópera, ocompositor Bernard llermann fez umaoutra cantora trabalhar antes da suagravação. Quando as cenas de Jed I.e-land como um velho inválido em cadeirade rodas tiveram que ser rodadas antesde construir os cenários apropriados,discretas projeções de fundo foram utili-«idas para dar o mesmo efeito. IX- fato,muitas das mais celebradas tomadas defoco profundo do filme surgem comoefeitos visuais preparados dentro da cá-mura.

O esplêndido paradoxo de CidadãoKanc está no fato de que as revoluçõestécnicas do filme c os detalhes da produ-ção, por mais intrigantes que sejam, nãosão o que realmente importa. Basta dizerque os historiadores do cinema afirmamque muitas das técnicas que caractcri-zam Kane visualmente, como a fotogra-fia com alta profundidade de campo, osplanos longos c a montagem de som,provavelmente foram feitas antes em al-gum outro filme, assim como a técnica

de narrativa em fliisliback já tinha usadacm The poner aildglóry.

O que faz de Kane diferente e a ma-neira como tudo isso foi trabalhado emconjunto. O que Welles e seu time fize-ram foi definir 11111 alto padrão de artecinematográfica, explorando ao máximoo excilanienlo que o veiculo pode olere-eer e apontando para uma direção queainda era desconhecida. E eles fizeramisso com uma eficiência que não deixadúvidas, mesmo hoje. Se havia uma ma-ncírâ mais interessante de rodar umacena, é por ai que eles inevitavelmenteiriam. Se havia dois modos de uma fil-magem ser feita, ninguém hesitava em|izcr pelo caminho mais difícil. O resul-lado foi uma novidade tão exuberantequanto irresistível, com cada fôtògramacontendo todo o requinte cinematográfi-co possível.

Ultimamente, talvez, o grande deleitede Cidadão Kane enconira-sc no tristefato de que histórias tão complexas c denuanccs psicológicas quanto a de Man-kicwicz e Welles têm surgido sem estetipo de brilho, dc tratamento visual c degrandes efeitos especiais e quase nuncasão intelectualmente provocativas. Nin-guem precisa de seriedade para apreciarCidadão Kane. Ninguém tem que ineli-nar a cabeça com uma falsa sagacidade e

„ dizer: "Sim, eu posso entender isso."Assistir ao filme não deixa nenhumaescolha: você não pode fixar os olhos natela sem ser apanhado exatamente pelomesmo carrossel de emoções que fasci-nou os espectadores quando CidadãoKane foi lançado, meio século atrás. Sehá um filme que projeta absolutamentelodo o excilanienlo inerente, em todosaspectos, a este meio freqiientementefruslante. este é Cidadão Kane.

Viagem JB

Porque, quando, como e onde ir.

MARIA ZILDA BETHLEM ARTIGO Comédia de Vicente Pereira

e SCARLET MOON <kLUXO Direção de Itálo Rossi

Teatro Clara Nunes: Shopping da Gávea — 3o piso Tel. 274-9696—mm i ii-rri ¦¦ —n—rmrrii m n i li li i i i n

2a E 3a FEIRAS - 21:30h 4" FEIRAS - 17:30h

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L. Livramcnto sera cxibido hojc na Laura AI

2 o segunda-feira, 29/4/91 JORNAL DO BRASIL" Divulgação

A música que

chega das telas ^'aMeg^

Nove discos com trilhas

sonoras são lançados no

rastro do êxito no cinema

/^ trilha sonora sc alarga. Só narl última semana nove discos com o

X JL scurc musical de comédias, dra-mas, épicos e policiais chegaram ao mer-cado. A Sony lançou nada menos de seisdeles: Dances with wolves. lhe godfatlierpari III, Sleeping |'/í|lhe enemy, Arachno-phobiíi, Mermaids e Time in tómÒQOW.... AWEA, trés: Goodfellas, Awakenings e .4 |g-lon. Esta última gravadora promete parabreve a badalada trilha de Twin Pcaks. E aBMG atacará a curto prazo com a dodesenho animado The Simpsons.

O sete vezes oscarizado filme de KevinCostner. Dances with noives (Dança conilobos nos cinemas brasileiros), tem suatrilha sonora assinada pelo especialistaJohn Barry, o mesmo de O dia do gafanho-io (75) e King Kong (76), além de váriosfilmes da série 007, como Goldfinger (64).As aventuras do ianque que sc bandeiapara o lado dos indios sioux ganha, natu-ralmente, muitas cordas, por vezes xapo-rosas.

Já o esnobado filme de Francis FordCoppola, The godfatlier par! III (O pode-roso chejao — Pane III), conta com NinoRota c o pai do cineasta, Carmine. Mastem também música siciliana, Harry Con-nick Jr. e Ca vai ler ia rusticana. Sleepingwith lhe enemy (Dormindo com o inimigo).de Joscph Ruben, apresenta o trabalho deoutro veterano, Jerry Goldsmith. de Oplaneta dos macacos (6S) e A profecia (76),entre outros. E, assim como ganhara Ohpreltú wo/nan, de Roy Orbinson, cm Umalinda mulher, a atriz Julia Roberts ganluiBrown eyedgirl de Van Morrison.

Já a trilha de Araclmophohia, dirigidopor Frank Marshall, fica por conta deTrevor Jones. E Mermaids (Minha mãe éuna sereia), de Richard Benjamim optapela colcha-de-retalhos: tem Cher — es-trcla do filme — em The shoop shoop song(lt's in his kiss) e Bav Tm yours\ FrankieVallie and The Four Scasons cm Big girl

O poderosochefao IIItem músicade NinoRota cCarmineCoppola

O real onírico

do Pampa gaúcho

POESIA,

imagem e docu-mentário sfto os principaisapelos do vídeo Sànfanado Livramento, escrito e

dirigido por Flávio Braga e Tho-maz Guilherme Neves, que serálançado hoje, às 19h, na Casa deCultura Laura Alvim, em Ipanema.A fotografia é de Toni Rabatoni. omesmo fotógrafo de Os cafajestes,de Rui Guerra. Hcirravcnto, deGlauber Rocha e O cangaceiro deLima Barreto.

São 53 minutos de um documen-tário de ficção sobre o Pampa, nafronteira do Brasil com o Uruguai."0 video foge da linha ortodoxa dedocumentário para mostrar umarealidade mais onírica", diz Tho-maz Guilherme Neves, 27 anos,gaúcho de Sarffiana do Livramentoque morou trôs anos na Europa,onde estudou cinema. Ele e FlávioBraga. 37 anos, paulista criado noRio Grande do Sul, escritor e ci-neasta (autor, entre outros, do umlonga sobre Eugênio Gudin, O ho-mem dc dois séculos), criaram umroteiro com um texto eminente-mente poético.

0 personagem que amarra a his-tória é um estrangeiro, munido de

um misterioso porta-retratos.Através das pessoas que encontra,ele começa a descortinar o rico evariado passado de Sanfana do Li-vramento, onde, assim como emtodo o Rio Grande do Sul, o choquede várias culturas marcou profun-(lamente a formaçflo do povo.

Nessa busca surgem figuras típi-cas da regiáo, como o Maragato —figura revolucionária por excelén-cia —, que se insurgiu contra alegalidade nas revoluções de 1893 e1923. É o gaúcho típico, do lençovermelho. Há também o fronteiri-ço — mistura de brasileiro comuruguaio — e as prostitutas france-sas, italianas e argentinas levadasao Pampa pela ópera e o teatro devariedade. Os atores também sãotodos da fronteira — uruguaios ogaúchos.

O vídeo será exibido durantetrés segundas e terças-feiras, a par-tir de hoje. Paralelamente, estaráocorrendo na Laura Alvim uma ex-posição com 32 fotos de still reali-zadas para o documentário porHenrique Telles (pditor e diretor devideo, além de fotógrafo) e o lança-mento do segundo livro de poemasde Thomaz Guilherme Neves.

doiíi ( iy. e Smokcy Robmson and TheMiracles em You've reallv gol a hold onme. Por fim. fechando o quinhão da Sony,o trompetista neo-bopper Wynton Marsa-lis fornece o clima jazzv para Tune inWmorrow.M de Jon Amiel.

No pacote da WEA. Godfellas [Os bonscompanheiros), de Martin Scorsese. é ou-tro exemplar da linha salada. Vem deTony Bennett (Rags to riehes), The Cadil-lacs (Spcctlo). Aretha Franklin (llnhv Ilove vou). Crem (Tlie siiiisliinc ofyoúr lovc)e Muddy Watcrs (Mannish boy). No en-

tanto, tudo é bastante coerente: as músi-cas selecionadas abarcam as décadas de50, 60 e 70, retratadas na trajetória mafio-sa do personagem dc Ray Liolta. Por fim,tanto Awakenings (Tempo de despertar),de Penny Marshall, quanto Avalon, deBarry Levinson, têm suas trilhas assinadaspor Randy Ncvvman. Conforme aos temasdos filmes — respectivamente, a reabilita-çào de uma vítima da Doença do Sono c aadaptação de imigrantes europeus à Amé-rica —. os arranjos tendem ao mclodra-má tico.

Sanfana

AArachnophobia cassinada pelocompositorTrevor Jones Barry Lcvins

cm arranmclodramátii.

na trilhaA valo

I TEATRO) 'Suzana

casta e pêcãdõrf] i

Encenação

sobre uma

carreira

MACKSEN LUIZ

I I espetáculo solo é um exercício a que¦ ¦ se submete o intérprete para experi-

nientar-se, demonstrar ao públicosuas possibilidades técnicas, c depurar seutalento. A solidão no palco, no entanto, seti rna extremamente reveladora, denuncian-d , em minúcias, as qualidades e defeitos doator. Suzana casta e pecadora, que ocupa oTeatro Posto Seis, é o solo da atriz gaúchaSuzana Saldanha, que em cinco textos cur-tos procura abranger o espectro de seu tem-peramento dc atriz, como numa amostra-gem. um cartão de visitas que a apre-sente ao público carioca.

Susana Saldanha cercou-se de uma equi-pc, basicamente, oriunda do Rio Grande doSul, com destaque para o diretor Luiz Ar-thur Nunes, que também assina o roteiro cum dos textos, cm parceria com outro gaú-cho, Caio Fernando Abreu, alem do escritorLuiz Fernando Veríssimo, e mais o curitiba-no Dalton Trevisan. O cenário, os figurinose os acessórios são também de um outrogaúcho, Alziro Azevedo. Esse grupo dc elei-çào afetiva não regionaliza Suzana casta epecadora, mas apenas sustenta o desejo daatriz em quebrar a cadeia produtiva da cenacarioca, e se integrar ao circuito teatral. Acarreira dc Suzana Saldanha, que atualmen-te está ligada ao grupo de Aderbal Freirc-Fi-lho e ao projeto cultural do Teatro Gláucio

Dlvulgadora

' ,-£ cT^ .

Suzana Saldanha apresenta Casta e pecadora nó Teatro Posto Seis

Gill, procura uma legitimação individual. Amontagem de Suzana casta e pecadora pre-tende, portanto, ser uma janela aberta sobrea carreira de uma atriz que deseja encontrarsua identidade no competitivo mercado lea-trai da cidade.

Suzana casta e pecadora não é um espeta-culo tão depretensioso quanto sugerem aspeças curtas e estilo da montagem. É ummonólogo de uma atriz com sua carreira.Desse ponto dc vista, o caráter dc diverlissi-ment fica cm segundo plano c traz parafrente do palco o julgamento das qualifica-ções da atriz. Suzana tenta mostrar habilida-des múltiplas, passando por uma variedadede estilos de atuações c elaboração de perso-nagens, imaginando servir-se, assim, do es-pctáculo para ser descoberta pela platéiacarioca. Suzana Saldanha é uma atriz compersonalidade dc comediante. Demonstra

algum histrionismo. mas parece menos avoniade quando há exigências mais comple-xas do que a sua natural v ocação interpreta-tiva. A melhor amostra de Suzana Saldanhacm Casta e pecadora é [justamente no textoem Que a atriz comenta, criticamente, a suatrajetória profissional no Rio. Inspirada nasua experiência, Suzana Saldanha fa/ ccgméntários extremamente bem-humorados eirônicos sobre a difícil mudança profisiónalde Porto Alegre para o Rio.

Suzana casta e pecadora e mais reveladordas dificuldades profissionais de uma atriz,do que propriamente uma montagem quedeixe registros teatrais notáveis. Se comopura diversão, o espetáculo sofre de algumaanemia cênica (no máximo, provoca um levesorriso condescendente), como testemunhodc uma vontade conquista simpatia.

Palestras sobre teatro na Uerj

Diretor, ator, crítico e fi-

lósofo participam dos

debates que vão até sexta

o,'espetáculo Artaud, dirigido por Ivan

dc Albuquerque e interpretado por Ru-bens Corrêa, abre hoje, às 19h30, o se-gundo ciclo dc palestras sobre teatro nocpaço do prédio dos alunos, na Uni-versidade do Estado do Rio de Janeiro(Uerj). Após a encenação, o ator faráum debate com a platéia sobre a peçaque sc transformou num dos maioressucessos da história do teatro carioca,com mais de 300 apresentações. A pro-moção, iniciativa do diretório acadêmicoLima Barreto, da UERJ, continua até odia 3 dc maio, sempre na mesma hora.

^EgVv:. .

Rubens Corrêa abrirá o ciclo com a peça Artaud

Amanhã será a vez do filósofo GerdBornheim falar sobre .4 poética do espeta-culo. "Vou dar uma visão ampla das duaslinhas fundamentais que caracterizam o

teatro do século 20:o espetáculo puro,comandado pelodiretor de cena, c oespetáculo condi-cionado pelo aspec-to literário, onde odiretor expõe o sen-tido do texto", ex-plica o filósofo. Dia2. o diretor MárcioVianna c a críticaCecília Loyola fa-Iam sobre Teatro:tradição e experi-mentalismo no au-ditório 111 da uni-

versidade onde. no dia seguinte, termina ociclo com A arte do ator. palestra da pro-fessora Mònica La/ar c dos alunos daEscola de Teatro Martins Pena.

| DISCO; 'Cinco

concertos para piano e orquestra de Prokofiev'

Ashkenazy grava

para a London

ã

RICARDO PRADO

.'lançamento dos cinco Concertospara piano e orquestra gravados porVladimir Ashkenazy para a Londonmarca o centenário de nascimento deSergei Prokofiev. Fstas comemora-ções podem criar para a temporadaUm contraponto interessante ás dobicentenário da morte dc Mozart:ampliando o rcpertorio dc nossos so-listas e conjuntos, e trazendo paramais perto, pelas mãos generosasdeste mestre, a música do nosso sé-culo.

Prokofiev começou a compor an-tes de ler e escrever, participou ativa-mente dos desafios de seu tempo e desua geração, e contribuiu decisiva-mente para o desenvolvimento dalinguagem musical: soube ser herdei-ro da tradição c cria-dor original.

Os cinco Concertospara piano constituemparte das mais impor-tantes de sua obra eguardam várias histó-rias curiosas. O pri-meiro foi escrito aos20 anos do composi-tor. em seu último anono Conservatório deSão Pclesburgo. Osprofessores estranha-ram a obra mas derama ela o Prêmio Rubins-tein; os críticos se divi-diram, mas os maisdestacados anuncia-ram o aparecimento de uma nova epoderosa força na música russa. Osegundo foi perdido num incêndio e,praticamente, recriado dez anos de-pois. O terceiro, e mais popular, reu-niu vários temas escritos anterior-mente para outras obras e nãoutilizados. Paul Wittgenstcin. irmãodo filósofo e a quem Ravcl dedicou oseu famoso Concerto, encomendou aProkofiev o que seria o seu Concerton°4 — também escrito para a mãoesquerda — c nunca o executou, ale-gando não ter compreendido "...umaúnica nota". O quinto concerto ante-cipa o Tema de Romeu e Julieta c éuma das mais belas e complexasobras escrita para piano c orquestra.

Realizadas em 1974 e 1975. asgravações de Ashkenazy foram lan-çadas como a única coleção completaem CD (edição ADD). uma vez que ainterpretação de Michcl Béroff comKurt Masur dirigindo a Gewandhausde Leipzig foi lançada pela Angel cmdiscos separados.

Vencidas as imensas dificuldadespara abrir a maldita e bela embala

3Prokofiev

gem (feito isto foi impossível voltar a

fechá-la), vamos encontrar todas asqualidades musicais que fizeram deVladimir Ashkenazy um dos maisimportantes pianistas do momento eque justificam o sucesso dc sua car-reira como regente. A inteligênciamusical faz dele um desses raros in-térpretes que não se deixa enfeitiçarpor malabarismos de músculos c ten-dões mas sabem se encantar pelo ver-bo musical do autor, por seus con-trastes, mistérios e revelações.Ashkenazy é um colecionador de im-portantes gravações completas dasobras para piano e orquestra de va-rios compositores.

Além dc interpretar os cinco Con-certos de Becthoven, com ZubinMchta c a Filarmônica de Viena,gravou os Concertos n°2. 3.4 e 5, comsir Gcorg Solti e a Sinfônica de Chi-cago numa atuação inesquecível.

Não satisfeito, tocou eregeu a série completacom a Orquestra dcClevcland, alcançandoum resultado cxcelen-te. Com a OrquestraPhilharmonia rcali-zou, como pianista cregente, os 25 Câncer-tos de Mozart.

Gravou os quatroConcertos dc Rachma-nonoff, com AndréPrevin c a Sinfônica dcLondres e os dois Con-certos de Brahms, comBernard Haitink e aRoyal Concertgc-bouw. Acompanhado

por Solti e a Filarmônica de Lon-dres, enfrentou o desafio dos trêsconcertos dc Béla Bartók. Nestes 16anos passados desde a gravação dosCinco concertos de Prokofiev. certa-mente Vladimir Ashkenazy amadu-reecu ainda mais suas qualidades,para o que. certamente, contribuiusua intensa atuação como regente.Mas aqui já sc destacam sua precisãoe versatilidade rítmica, seu fraseadoc colorido bem equilibrados, jamaisfrios ou exagerados.

André Previn acompanha seu co-lega — de piano e de batuta — comelegância e um sofisticado equilíbriodos planos, apenas prejudicados norivace do Concerto n 4. Ambos scsuperam numa memorável realizaçãodo Concerto n"5.

Mas há outra importância a des-'tacar neste lançamento: ele é apenasuma ousadia comercial da Londonou já somos uma praça interessantepara o consumo dc música? Parabénsaos consumidores de música no Bra-sil por merecerem c justificarem estelançamento, parabéns á London porreconhccê-lo.

JORNAL DO ? x ~L_

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^ i sa uma nicdia dc trcs horas jogan- Aberto Ra> Ban.B. u-c

•$£**% * do, Carla I Icrhs.cr Bruno c uma cl" Ubcraba' Ambtaosa. Carhnharevclagao cntrc as jogadoras dc sua j* sabc o qij vai fficr sc virar umaidadc. I-la ja conquistou dois vice- campca inlcrnacional: Vou com-

£ I S iampconalol dc 2J classc — o Ci- prar uma casa dc urn milhao dc

fet dadc do Rio dc Janeiro c a I Copa dolarcs para a familia", garantc.do Futuro (o ultimo vcncendq uma com a ccrte/.a dc qucm tcm talcnto.

/ fj||L rival dc 22 anos) c sonha alto: no Qucm ja a jviu jogando fica torccn-I W ano que vcm pretende trofar o Rio do para a garota consiga um bom

| j? pcla Florida jgestudar na Clinica dc patrocinio para chegar la.

JORNAL DOP. 'L

Alaor Filho

I OLHO NELES

Gente que ainda vai dar o que falar

AFONSO CLÁUDIO

Múltiplos

talentosO rapaz esbanjando energia ai

da foto chama-se Afonso Cláu-dio, 18 aninhos e talentos mil.Todos canalizados para as artes.Precoce, Afonso começou a cs-crcver poesias aos 11. enquantolia seus autores preferidos: Maia-kovsky, Brccht, Drummond.Mário Quintana c Ferreira Gul-

CARLA BRUNO

Com o pé no

Primeiro MundoA lourinha de 10 anos era, das

crianças, a que mais chamavaatenção no torneio Visa Seniorsque reuniu Kirmayr, Thomaskocli, Fernando Gentil e PauloLehmann. os craques com mais de40 anos no Hotel do Frade nasemana passada: jogo agressivo,persistência e técnica de quem pas-sa uma média de três horas jogan-do, Carla llcrbster Bruno é umarevelação entre as jogadoras de suaidade. Ela já conquistou dois vice-campeonatos de 2J classe — o Ci-tlade do Rio de Janeiro e a I Copado Futuro (o último vencendo umarival de 22 anos) e sonha alto: noano que vem pretende trocar o Riopela Flórida e estudar na Clinica dc

lar. Sua poesia, define, "é livre,ao mesmo tempo procuro mepreocupar com a métrica c com oritmo, tratando da relação dcjustiça, opressão c relações pes-soais". No próximo dia 14, eleestará no Lugar Comum Arte eCultura, para lançar sua primei-ra coletânea, entitulada Da mi-nlrn maneira, e vai declamar al-guns dc seus poemas preferidos.Quando não escreve, Afonso ca-Baliza as energias para o teatro.E ao invés dc esperar, resolveucie mesmo produzir seus espeta-culos, através dc sua produtora,promotora c divulgadora Mara-fo Clauvi. Atualmente, ele c ossócios participam de projeto cs-"cola com o infantil Os guardiões<ln verdes, dc Zecarlos Moreno,através da Cia. Rccriativa, firmatambém dc Afonso, destinadaexclusivamente à recreação paracrianças. Haja fôlego.

Nico Bollitieri, o mesmo local on-de treinam campeões como AndréAgassi c, onde além dc jogar tênisos atletas estudam c vivem cm regi-me dc internato. Fã de GabricllaSabatini, Carla tem posters. vídeose recortes sobre a atuação da joga-dora c sc orgulha dc ser uma dasafilhadas do técnico Kirmayr. paraquem, "sc continuar com a mesmagarra, a lourinha vai longe". Elacomeçou a jogar aos sete anos. estána 5" série do primeiro grau c suapróxima prova vai ser cm maio noAberto Ray Ban Bausch Lomb,em Uberaba. Ambiciosa. Carlinhajá sabe o que vai fazer se virar umacampeã internacional: "Vou com-prar uma casa de um milhão dcdólares para a familia", garante,com a certeza de quem tem talento.Quem já a viu jogando fica torcen-do para a garota consiga um bompatrocínio para chegar lá.

Olavo Rulino

segunda-feira, 29 4 91 3

ALEXANDRE SANTINI

Natural, entre

monstros sagrados

FLÁVIA VIRGÍNIA

Na linha de

o amor é lindo"Não, pelo amor de Deus, filho

dc peixe, peixinho é não", roga acantora e compositora 1'lávia Vir-ginia. Sua primeira atividade pro-fissional, "depois dos saraus deescola", foi uma canja na gravaçãoda música Curumim, cm 89, cmmais um disco dc seu pai Djavan.No mesmo ano, ela participou dequatro shows do pai no Caneeào,antes dc procurar um caminhopróprio. Cantou durante cincomeses no grupo de pop rock Com-batentes da Cidade antes das in-fluèncias familiares falarem maisalto. "Eu gostei da experiênciacom os Combatentes, mas não eramuito o meu estilo. Gosto das coi-sas em alto astral, sigo a linha oamor é lindo", confessa rindo.Também segue esta linha o maisnovo trabalho de Flávia. Ela éuma das cantoras da banda Rasta-qüera. especializada ent interpretarcom arranjos reggac músicas dosBeatles. Na próxima quinta-feiraFlávia Virginia estará no Rio JazzClub cantando And l /ore lier epbladi Oblada, entre outras, cm-balada pelo ritmo jamaicano. Tan-tos trabalhos variados — além dosjá citados, Flávia, 19 anos, partici-pou das gravações dos últimos dis-cos de Gal Costa c Maria Bethâniac também cantou com Elba Rama-lho no Rock in Rio 2 — são cnca-rados pela filha mais velha de Dja-van como uma preparação."Estou montando meu show solo,com composições minhas, c vouestreá-lo ainda este ano", avisa.

Alexandre Santini tem apenas 12anos e uma grande responsabilida-dc: contracenar com Paulo Gracin-do c Nathália Timhcrg, dois mons-tros sagrados do teatro brasileiro,na peça No lago dourado, em cartazno Teatro Tereza Rachel, desde odia 2 dc abril. Para ele. o palco nãotem mistérios porque, desde peque-no. gostava de deixar a platéia parasc juntar aos atores: "Quando eu iaao teatro com a minha mãe, davasempre um jeito de subir ao palco".Através dc um anúncio no jornal,ele ficou sabendo que procuravammeninos para uma peça infantil e secandidatou. Ensaiou durante seismeses para o papel-litulo da peçaTisiu, o menino do dedo verde, masacabou ficando apenas como atorreserva. Não desistiu, e logo foichamado para fazer Apenas Um con-lo de fadas, que ficou um ano emcartaz. Em seguida estava na TVGlobo, na novela Gente fina, ondevivia o Tucho, papel que adoroufazer porque contracenava com Jo-se Lcvvgoy, seu amigo até hoje. De-pois foi chamado por Gracindo Jú-nior para fazer o teste de seleçãopara No lago dourado e garante que.no inicio, levou um susto: "Quandocheguei para o primeiro ensaio eugelei, a voz. nem saía, mas é ótimotrabalhar com cies c eu fui ficando ávontade naturalmente. O Paulo esupersimplcs. parece mais um ir-mão, a gente brinca o tempo todo edisputa até chiclete". Fã incondiCio-nal dos Beatles, escreve poesias ins-piradas cm seu ídolo John Lcnnon eestá terminando uma peça que pre-tende ver encenada. Leitor de bio-grafias c quadrinhos, ainda lhe só-bra tempo para cursar a sexta sériedo colégio Aldeia Curumim, cm Ni-terói. "Eu sou uma criança normal,que adora brincar, só que a minhabrincadeira preferida é o teatro".

MikwsM Jazz Quartet22111

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I:\linicionoeno lea- .

dc movimcntos. Stephen ^venda pa- . ¦ .Villi ¦¦¦Itronio aprcscnta Hi ¦¦|l|ll llllanrcscntacocs fVi. llllll llBli i ros — suas coreografias sao ^MfllDKfc. IIIIHIflllll Idupla dc hailarmos Michael I||II|II||Ib|i n . — c depots dc um llll lll'lllClark c Stephen f"* ¦ ¦% m ¦ ¦ ¦ A ¦ ¦ I

r. mtervalo dc 20 minutos cntra ¦& •» V. ^^^¦¦11 ¦ BIB III9, 10. I mato. Os M -Michael Clark com uni- jWsj ^

pal dc Sao Paulo. parncpa da corcografia do /A. ^ t B1 I I ¦ 111 ¦ 1 111

7. Chcuain dc Nova lorque ^utro. O programa para os . ^ f

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ja sabe o que cspcrar cm tcr- S s^^cmprcstada'p^ramos dc vanguarda. Criador Sao Paulo. Pclo menos um . %L 1degfi^c^grafias onginaisc hailarin^o voa.^alcm dc va^ I

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tana com a sua criagao para transportados para Sao Pau- III I | I I I | llll

solo dc mulher. No Rio. J8? 'do que W WSnstEnrls^ ^um cnorirtc falo dc Hotel Mcridicn. onde ftcarao M' _ "1 I I

plastico. clcmcnto que utiliza hospedados, ao mcio-dia. 1 ¦ IU I I VI |1dc forma provocativa Pre?os por pessoa: frisa % I I I I ' 1marotc, CrS 10.000; platcia x ^ ITv I I ¦ I ¦ ¦ 1balcao nobrc, CrS 9.000; bal-cao simples. CrS 5.000; c ga-

americano Stephen Pe- leria. CrS 3.000. Michael Clark danga. na semana que vcm. no Municipal I

Terra MolhadaInterpretando

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Michael Clark dança, na semana que vem. no Municipal

Os radicais estão quase

chegando

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I A A SIMTZ

I FM inicio hoje no Tea-I tro Municipal do Rio a

M. venda dc ingrcssds pa-ra as quatro apresentações dadupla dc bailarinos MichaelClark c Stephen Pctronio,dias 9, 10. II e 12 de maio. Osdois artistas se apresentamprimeiro no Teatro Munici-pai de São Paulo, nos dias 6 e7. Chegam dc Nova Iorquedia 3 de maio e estarãoacompanhados, além dosbailarinos e técnicos, da mãede Michael Clark, que apesardos 67 anos faz uma pequenaparticipação em cena. e doperformer Leigli Bowery.Suas apresentações prome-tem sacudir o marasmo, sãofeitas para quem gosta dcdança c estão abertas parapropostas radicais e moder-nas.

Quem viu Michael Clarkem São Paulo há cinco anosjá sabe o que esperar cm ter-mos de vanguarda. Criadorde coreografias originais eousadas, com uma técnica"incomparável" — garante aresponsável pela sua vinda.Monique Gardcnbcrg. daDueto —. na ocasião o csco-cês Michael Clark. 28 anos,escandalizou a platéia paulis-lana com a sua criação paraA'o fire Wape in hcll, quandofez solo vestido de mulher.Por baixo do avental queusava, um enorme falo dcplástico, elemento que utilizadc forma provocativa c iróni-ca tanto nos cenários e nofigurinos como nas "suas con-cepçòes anti-repressoras. Pa-ra o americano Stephen Pe-

tronio, 32 anos, esta é aprimeira vez 110 Brasil. SeMichael choca pela ousadia,Pctronio o faz pela pesquisade movimentos. Stephen Pe-tronio apresenta três nume-ros — suas coreografias sãocurtas - c depois dc umintervalo dc 20 minutos entraMichael Clark com uma úni-ca e longa coreografia. Umparticipa da coreografia dooutro. O programa para osquatro dias vai ser sempre omesmo.

As originalidades já come-çaram a aparecer na prepara-çáo da cena, antes da chega-da dos bailarinos. MichaelClark exigiu um linóleo ama-relo para cobrir o palco. Coi-sa que não existe no Brasil.Então, a Dueto providenciouo tal linóleo amarelo impor-tado de Londres, que chegouquarta-feira cm São Paulo.Clark também exige uma má-quina dc fazer neve, que sótem no Municipal do Rio eestá sendo emprestada paraSão Paulo. Pelo menos umbailarino voa, além dc vá-rios objetos ficarem suspen-sos no ar durante a sua co-rcografta. Foram necessáriosganchos especiais para essaoperação, que só têm no Mu-nicipal do Rio c (mais umavez) estão sendo devidamentetransportados para São Pau-lo.

No Rio. eles chegam nodia 8 c dão uma coletiva noHotel Meridicn. onde ficarãohospedados, ao meio-dia.Preços por pessoa; frisa e ca-marote, CrS 10.000; platéia ebalcão nobre. CrS 9.000; bal-cão simples. CrS 5.000; c ga-leria. CrS 3.000.

Começa hoje a venda de ingressos para ver adupla Michael Clark e Stephen Petronio no Rio

ADIVINHE

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ENCONTRAR

COM QUEM,

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4- o segunda-feira. 29/4/91 JORNAL DO BRASIL

ROTEIRO

CINEMA

¦ estréiasGREEN CARD — PASSAPORTE PARA OAMOR ICreen and), de Pelei Weir Com GérardDepardieu, Andie MacDowell. Gregg Edelman êBohe Neuwmh fíotõ/1 (Av Copacabana. 945 —236 6245). S.io Lua 2 (Rua do Catete. 307 -285 2296) 14)1. 16h, I8h. 20h. 22h Barra 2(Av das Américas. 4 666 — 325-6487), Carioca(Rua Conde do Bonfim 338 — 228 8178)13li30.15h30. 17h30.19h30, 21 h30 (Livre)

Músico francês casa-se com uma americana ape-nas para conseguir o visto, mas o FBI desconfiado acordo e eles precisam fingir que o casamento6 para valor EUA/1990.

O CÉU OUE NOS PROTEGE (The shelteringsky), do Bernardo Bertolucci Com Debra Winger.John Mdlkovich e Campbell Scoll Rory 3 (AvCopacabana 945 236 6245) 14h. 16h30.19h 21 h30 (Livie)

Uma viagem através do deserto do Saara transfor-ma a vida de um casal em crise e de um amigo queviaja apenas A procura de diversão Baseado nolivro homônimo de Paul Bowles Co-produçáo/1990

SIMPLESMENTE ALICE (Alice). de Woody Al-len Com Mia Farrow. William Hurl. Joe Manteg-na e Cybill Shepheid Venera (Av Pasleui, 184 —295-8349); 14h10. 16h 17h50 19h40. 21h30(12 anos)

Comédia dramática sobre a riqueza, a culpa e ondulténo que acontecem num momento critico davida do uma mulher EUA/1990.

OLHA OUEM ESTA FALANDO. TAMBÉM(Look who's liilkmg toa), de Amy Heclerling.Com John Travolta. Kirstie Alley. Olympia Duka-l.-s e as vozes de Bruce Willis e Roseanne BartArt-Copacabana (Av Copacabana. 759 — 235-4895). Art-Fashion Mall 2 (Estiada da Gávea.899 322 1258) 14li40.16h30.18h20. 20h10.22h Art-Casashopping 2 (Av Alvorada. Via 11,2 150 — 325 0746). Art-Ti/uca (Rua Conde deBonfim. 406 — 254-9578). Art-Madureira 1(Shopping Center de Madureira —- 390 1827)1 5h30. 1 7h20. 19h10. 21 h Pathé (Praça Floria-no 45 — 220-3135) 13h30. 15h. 16h30. 18h.19h30. 21 h Paratodos (Rua Arquias Cordeiro.350 - 281 3628). 15h, 16h30. 18h. 19h30. 21 h(Livre).

O garotinho esperto do primeiro filme ganha umawmázinha e precisa aprender a conviver com a

•nova situação EUA/1990DORMINDO COM O INIMIGO (Sleepmg with

the cnemy), de Joseph Ruben Com Julia Roberts Patrick Borgm, Kevin Anderson e EUzabeth^iwronce Ro*y 2 (Av Copacabana. 945 — 236-6245). Sào iuit 1 (Rua do Catete. 307 — 2852296) Opera-1 (Praia de Botafogo. 340 — 55249-15). Rio-Sul (Rua Marquês de Sào Vicente. 52

274-4532). Barra-3 (Av das Américas. 4 666- 325 6487). América (Rua Conde de Bonfim.334 — 264-4246) 14h10. 16h. 17h50. 19h40.21h30. Palácio 1 (Rua do Passeio. 40 — 240-6541) 13h40. 15h30. 17h20. 19h10 2lh Madureira-2 (Rua Dagmar da Fonseca. 54 — 450-1338) de 2' a 6', as 15h30. 17h20. 19h10. 21 hSábado e domingo e 4-, a partir das 13h40 NorteShopping 2 (Av Suburbana, 5 474 — 5929430). Olaria (Rua Uranos. 1 474 — 230-2666)15h30.17h20,19h10. 21 h (12 anos)

Mulher maltrotada pelo mando simula a própriamorte o recomeça nova vida em outra cidade, maso*i'* mando descobre tudo e o pesadelo recome-ça EUA/1990.

HAVANA (Havana), de Sydney Pollack ComRobert Redford, Lena Olin, Alan Arkin e TomasMdian Metro Boavista (Rua do Passeio. 62 —240 1291), Barra-1 (Av das Américas. 4 666 —325 6487), Tijuca-2 (Rua Conde de Bonfim, 422

264-5246). Madureira-} (Rua Dagmar daFonseca, 54 — 450-1338) 13h30. 16h. 18h30.21 h Condor Copacabana (Rua Figueiredo Ma-(j ilhâos, 286 — 255-2610), Largo do Machado 1(Largo do Machado, 29 — 205 6842), Leblon-1(Av Ataulfo de Paiva. 391 — 239 5048): 14h,16h30. 19h. 21 h30 (Livre)

Em Havana, ás vésperas da revolução, jogadoramericano apaixona-se por uma mulher persegui-da por sua luta em favor da justiça social. EUA/1990

ROOKIE. UM PROFISSIONAL DO PERIGO(lhe Rookie). de Clint Eastwood Com Cünteastwood. Charlie Sheen. Raul Julia e Sônia Bra-ga Art-Fosluon Mall 3 (Estrada da Gávea. 899 —

322-1258): 16h20, 17h30, 19h40. 21h50. Ari-Casashopping 3 (Av. Alvor»da. Via 11. 2.150 —325-0746): d* 2a * 6a. èi 16h40. 1 BhBO. 21 hSábado, domingo * 4a, • partir das 14h30. $]?'•Copacabana (Rua Batata Ribeiro. 502/C — 256-4588). Brunl'TI/ud (Rua Conde de Bonfim. 370- 254-8978). Madureira-3 (Rua João Vicenle.15 — 593-2146). Art-Mti»r (Rua Silva Rabelo.20 — 249-4844). Ramot (Rua Laopoldina Rego.52 - 230-1889): 14h30. 16h40, 1Bh50. 21 hOdeon (Praça Mahatma Gandhi. 2 — 220-3835)14h. 16h10, 18h20. 20h30 Opera-2 (Praia deBotafogo. 340 - 852-4945) ISh. 17h1019h20. 21h30. (12 ano»)

Dois tiras trabalham na Divisèo de Roubos deCarros a investigam o dono da uma oficina sus-peno da mata* o amigo do policial. EUA/1990

MANIKA - A REENCARNAÇAO DE UMAADOLESCENTE (Manika — Une vie plus latd).de Françoi* VHlier* Com Julian Sands. StéphaneAudran, Ayesha Dttartter a Suresh Ubaroi. EstaçãoBotafogo/Sala 3 (Rua Voluntário* da Pátria. 88

286 8149): 17h. 18h40. 20h20. 22h (Livre)Memna de 10 anos revela qua leve uma vidaantenoi *m qua lora cauda * vai até o Nepal embusca do marido. França/1989

ESTAÇÃO DOÇURA (Zucker bahy). de PeicyAdlon Com Marianna Sagebrecht, Eisi Gulp. ToniBerger e Manuele Dam Citação Cinema¦ I (AvPrado Júnior. 281 — 541-2189): 15h20. 17h.18H40, 20h20. 22(1. (10 anos)

Passageira assídua do metrô, feia e gorda, apamo-na se por um condutor casado a bonitáo e. paraconquistá-lo, micia um irresistível jogo do sedu-çôo Alemanha/1985

O REVERSO DA FORTUNA (Reversai ot lorlune). de Barbei Schroeder Com Glenn Close, Je-remy Irons, Ron Stlver e Annabello Sciorra Tijuc.i Palace 2 (Rua Conde de Bonfim. 214228 4610) 15h. 17h. 19h. 21 h (Livre)

Mulher entra em coma profundo e o mando écondenado por tentatrva de homicídio, mas éconsiderado inocente num segundo julgamentoquo. no entanto, náo desvenda o mistério docaso Baseado em fatos reais Oscar para melhorator (Jeremy Irons) EUA/1990

CYRANO (Cyrano de Bergerac). de Joan PaulRappeneau Com Gérard Depardieu. Ann»» Brochet. Vmcent Perez e Jacques Webber / eblon 2(Av Ataulfo de Paiva. 391 — 239-5048) 14h.16h30.19h. 21M30 (Livre)

Dono de um nariz descomunal, o apaixonado Cyrano escreve canas de amor em nome de outro edesperta a pau Ao da bela Ronane que desconhece o verdadeiro autor das cartas Baseado na peçade Edmond Rostand Oscar para melhor figurinoFranca/1990

TEMPO DE DESPERTAR (AjWemngt). doPenny Marshall. Com Robert de Nuo. Rob<n Williams. Julie Kavner e Rutf» Nelson Lagoa Dnvr-ln(Av Borges de Medeiros 1 426 — 274 7999)20h. 22h Ate domingo (12 anos).

A bela e profunda amizade entre um solitário nou-rologista • seu paciente, recuperado depois deviver anos morte em um hospital EUA/1990

DANÇA COM LOBOS (Dancei wilh wolvesj doKevm Costner Com Kevm Costner. Mary Mc-Donnell. Graham Groene e Rodney Grant Copa¦cobana (Av Copacabana. 801 — 255-0953). S-tar Ipanema (Rua Visconde de PirajA. 371D21 4690) 14h30. 17h40. 20h50 Tljuca-Palace1 (Rua Conde de Bonfim. 214 •— 228 4610)14h. 1 7hl0, 20h20 (Livro)

A amizade « a admiração mútuas entre um soldadoamericano e os índios Siou*. que vivem no tem-lòno de Dakoiê. em 1860 Oscar para melhorfilme diretor, trilha sonora, roteiro adaptado fo-tografia. montagem e som EUA/1990.

Gf MEOS — MÓRBIDA SEMELHANÇA (Dearinngers). de David Cronenberg Com JeremyIrons, Genevieve Bujold. Heidi von Palleske oBarbar» Gordon Estação Paissandu (Rua Senador Vergueiro. 35 — 265 4653): 15h30. 17h40.,9h50 22h Art-Faihion Mall I (Cstr.ula dá G«vea. R99 — 322-1258) 15h20. 17h30 19M40.21h50 (16 anos)

Gêmeos idênticos compartilham suas experiênciasmMicas e conquistas amoros.is atè que entra emsuas vidas uma atriz com tendências sadomasoquitas Baseado no livro Twins. de Ban Wood oJack Geasland Canad«V/1988

LADRÕES DE SABONETE (Ladti ih saponelle).de Mauruio Nichetti. Com Maunuo Niebetti, Catenna Sylos Labmi. Federico Rizzi e Matteo Augualdi. Sludio Belas Artes (Rua Raul Pompíia

102 247 8900) 14h50,16h30.18IH0. 19h50.21M30 (Livie).

Paródia do clássico Ladrões de bicicleta, de Vitto-rio do Sica Diretor de cinema enlouquece com osconstantes intervalos comerciais, que atrapalhama embiçAo do seu filmü pela televisão. Itália/1989

ASAS DO DESEJO (Der himmel uber Ber/in). deWim Wenders Com Bruno Ganz, Solveig Dom-martin Ono Sander e Petor Falk, Estação Botato•go/Snlo 3 (Rua Voluntários do Pátria, 88 — 286-6149) 14h40 (10 anos)

Dois an|os sobrevoam Berlim e um deles decide serum simples mortal depois que se apauona poruma trapozista. Prômio de melhor direçáo omCanoes Alemanha/França/1987

GHOST — DO OUTRO LADO DA VIDA(Chost). de Jorry Zuckor. Com Patrick Swayzo.Dom» Moore, Whoopi Goldberg a Tony GoldwynArt-Fashion Mall 4 (Estrada da Gávea. 899 —322-1258) 14H40, 17h, 19h20 21H40 An Ca-sashoppmg 1 (Av. Alvorada. Via 11. 2 150 —325 0746) de 2* a 6*. fts 16h20 18h40. 21 hSábado, domingo e 4». a partir das 14b Jóia (AvCopacabana. 680) 15h. 17h10. 19h20, 21h30Tljuca-1 (Rua Conde de Bonfim. 422 — 2645246), Art-Madureira 2 (Shopping Center deMadureira —390 1827). Palacio-2 (Rua do Pas-seio 40 — 240 6541), Norte Shopping 1 (AvSubuibana, 5 474 — 592-9430) 14h. 1 Gh20.18h40. 21 h Largo do Machado 2 (Largo doMachado. 29 — 205-6842). Bicamar (Av Copa-caban.i, 360 237 9932): 14h30. 16h50.19h10. 21h30 Campo Grande (Rua CampoGrande 880 394 4452) 14h30 16h40.18h50. 21 h (lOanos)

Homem é assassinado e vira fantasma para tentarfazer contato com a mulher e avisá-la que suavida também coire perigo Oscar para atriz coadjuvante (Whoopi Goldberg) e roteiro originalEUA 1990

UMA LINDA MULHER (Pretty woman). deGarry Marshall Com Richard Gere. Julia Roberts.Ralph Bellamy e Lauro San Giacomo Studio-C»¦tete (Rua do Catete. 228 205 7194) 15h,17h10. 19H20, 71 b30 (10anos).

Magnata contrata prostituta para passar uma se-mana com ele. mas o encontro acaba por muda» avida dos dois EUA '1990

f REAPRESENTAÇÕESO DISCRETO CHARME DA BURGUESIA (Lecharm discret de Ia bourgeoisie). de Luís BuôuelCom Fernando Rey. Delphme Seyrig. StéphaneAudran e Michel Piccoli Estação Botafogo/SalaI (Rua VoluntAnos da Pátna. 08 -- 286-6149):16h. 18h. 20h. 22h (18 anos).

Sát>ra ao comportamento burguês feita em tomode jantares reuniões sooars e rápidos encontrospara tratar de negócios escusos Oscar de melhorfilme estrangeiro França/1972

UM ASSUNTO DE MULHERES (Une atlaire de(emmes). de Claurt* Chobrol Com Isabelle Hup-I>ert. François Cluzet e Morie Tnnfgnant CândidoMendes (Rua Joana Angélica, 63 — 267-7295)16h 18h 20h. 22h (14 anos)

UM TIRA NO JARDIM DE INFÂNCIA (Kinder-garten cop), de Ivan Reitman Com Arnold Sch-war/enegger. Penelope Ann Miller. Pameia Reede Linda Hunt Crsne (Av Geremáno Dantas.1 207 - 392 2860) 15h. 17h. 19h. 21h (Livre)

Comédia Detetive disfarça se de professor paraproteger a vida da uma criança, mas náo podiaesperar a durara da eipetiència de encarar 30enanças numa sala de aula. EUA/1990

O CH A NO HAREM DE AROUIMEDES (Le thiau harem d Archimede). de Mehdi Charaf ComKader Boukhanal. Rémi Martin • Laurt DuthrlleulEstação Botalogo/Sala 2 (Rua Voluntários daPátna 88-286-6149): 19tv

AS TRÊS COROAS DO MARINHEIRO (Lttrois couronnes du matelot), de Raul Ruii. ComJean Bernard Guillard. Philipp* Deplanche. JaanBadin e Nadége Clair Estação Botafogo/Sala 2(Rua Voluntários da Pátria. 88 — 286-6149):21 h

Marinheiro faz uma viagem mística ao redor domundo e relata suas aventuras a um amigo dis-tante França/1982.

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Divulggçào

TEATROARTIGO DE LUXO — Tonto de Vicente Pereira

Direção de ítalo Rossi Com Mana Zilda e ScarlettMoon Teatro Clara Nunes. Shopping Center daGávea. 3" piso (274 9696) 2" e 3'. is 21h30. 4',ás 17h30 Ingressos a CrS 2 000 e CrS 1 500

ESPERANDO OODOT — Texto de Samuel Bec-kett Direção de Moacir Chaves Com DemseFraga, Rogério Cardoso, Thomas Bakk e outrosTeatro Ipanema. Rua Prudente de Morais. 824(247-9794). 2* e 3*. ás 21 h Ingressos a Cr$1 800 Duração 2h

O EU PROFUNDO E OS OUTROS EUS -Texto de Farnando Pessoa Duecâo de José Laon.Com Eduardo Arbe*. Lauro G6es. André Whately« Hilário Stanislaw Sala Monteiro Lobato, doTeatio Villa-Lobos. Av Pilncesa Isabel. 440(275 6695). 2* a 3*. às 21 h30 Ingressos a CrS1.000 e CrS 500 (estudantes e classe) Até dia 21de maio

O MEMORANDO — Texto de Vaclav HaveiTraduçAo da Mana Pompeu e LudviV NemecDireção de Antônio Pedro e Michel Robm ComIvan Cândido. Maria Pompeu. Thereza Bnggs eoutros Casa de Cultura Laura Alvim. Av VieiraSouto 176 (247-8946) De 2- a 4>. As 21h30.5*. às 17h Ingressos a Cr» I B00 Aposentados efuncionários públicos pagam CrS 1 300 Duraçèo1 h40

A peça trata do absurdo da burocracia em todo omundo

OPHELIA BY HAMLET Adaptação da HamleLPrmce of Denmark, de William Shakespeare Diri-gida e encenada por Susanna Kruger a MigualLunardi Espaço Cultural Sérgio Porto. Rua Hu-maità. 163 (266 0896) 2' e 3V às 20h e 22hIngressos a CrS 1 000 Duraçáo 1h35 Até ama-nhà

SUZANA CASTA E PECADORA Roteiro adireção de Luiz Artur Nunes Com Suzana Salda-nha Teatro Posto Seis. Rua Francisco Sá. 51(287 7496) 2* a 3». às 21h30 Ingressos a CrS800 Duração 1 h Até dia 7 de ma-o

UM GRITO PARADO NO AR — leito de Gian-francosco Guarnien Direção de Nina PancevskiCom Marcos Ommati. Torquato Ayzer. NonsBarth Nilce A/evedo e outros Teatro da Aliançafrancesa de Botafogo Rua Mumz Barreto. 730(286 4248) 2* a 3*. às 21 h30 Ingressos a CrS1 000 Duração. 1h15 Até amanhã Dcnisc Frugu c Rogério Cardoso em Esperando Gi)dot

PERTO DE VQCE

1 SHOPPINGSSTAR IPANEMA

17h40, 20h50 (LrvDança com lobos 14h30.

I EXTRALF BATTANT — De Alam Delon Com Com*AlamDolon e François Pener. Hoje. ás I7h30. 20h. noClnecIBBe flru France do Hotel Mindren. AvAtlântica. 1 020/2° andai

França 1983

Msv

ART-CASASHOPPING 1 Ghost ¦ Do oiiltolado da vida de 2' a 6*. ás 16h20, 18h40. 21 hSábado, dommgo e 4' a partir das 14h (10anos)

ART CASASHOPPING 2 - Olha auem est*talando, também 15h30. 17h20. 19h 10. 21 h.(Livre)

ART CASASHOPPING 3 floo»ie. um i"ahsstonal do perigo' de 2* a 6*. ás 16h40, 18h50,21 h Sábado, domingo e 4' a partir das 14h30(12 anos)

ART-FASHION MALL 1 - Gêmeos - Mórbidasemelhança 15h20. 17ti30. 19h40 21h50 (16anos)

ART-FASHION MAlL 2 Olha guem estã la-lando. também 14H40 16h30. 18li20. 20h10.22b (Livre)

ART-FASHION MALL 3 - fíoohe. um prolis-stonal do perigo 15h20. 17h30. 19h40. 21h50(12 anos)

ART-FASHION MALL 4 - Ghost — Do outrolado da vida: 14h40. 17h. 19h20. 21h40 (10anos)

BARRA-1 — Havana 13h30. 16h. 18h30. 21 h(Livre)

BARRA-2 - Green card - Passaporte para oamor 13li30. 16b30. 17h30. 19b30, 21 h30 (LI-vre).

BAftRA-3 — Dormindo com o inimigo 14h10.16h. 17H50.19h40. 21 h30 (12 anos)

NORTE SHOPPING 1 - Ghost — Do outro iadoda vida¦ 14h, 18h20.18h40, 21 h (10 anos)

NORTE SHOPPING 2 — Dormindo com o iniml-go 16h30.17h20.19h10. 21 h (12 ano»)

RIO-SUL — Dormindo com o inimigo 14h10.16h. 17h50.19b40. 21H30 (12 anos).

I BOTAFOGO

TIJUCA-2 Havana 13h30. 10b. 18h30, 21 h(Livre)

TIJUCA-PALACE 1 -- Dança com lobas 14b.1 7h10. 20h20 (Livre)

TIJUCA-PALACE 2 O reverso do lothm:r 1 T>h.17h. 19h. 21 h (Livre)

BOTAFOGO As insaciáveis garotas e De to-das as formas possíveis 14h30. 1 7h20. 18h55(18 anos)

ESTAÇÃO BOTAFOGO/SALA 1 — 0 discretocharme ila burguesia 16h. 18h, 20h, 22h (18anos)

ESTAÇÃO BOTAFOQO/SALA 2 O chi noharém de Anjuimedes 19h As três coroas domarinheiro 21 h

ESTAÇÃO BOTAFOGO SALA 3 Asas riudese/o 14h40 (lOanos), Marnka A reencarnação de uma adolescente 17h. 18h40. 20h20.22h (Livre).

ÔPERA-1 Dormindo com o inimigo 14hl0.16b 17hb0. 19h40. 21b30 (12anos)

OPERA-2 - Rooiie. um profissional do perigo15h. 17h 10. 19h20. 2th30 (12 anos)

VENEZA - Simplesmente Alice 14h10. 16h.17M50. 19h40, 21 h30 (12 anos)

HliÉiiiART-MÊIER Rookie. um profissional dogo 14h30. 16h40. 18h50, 21 h (12 anos)

BRUNI-MÊIER A pantera loura 15h, 16h30.18h. 19h30. 21 h (18 anos)

PARATODOS — Olha guem está falando (am-bem 15h, 16h30. 18h. 19h30 21 h (Livre)anos)

Iüãmos OLÃrTFRAMOS Rookie um profissional do pehgo14h30. 16h40 18h50. 21 h (12 anos).

OLARIA Dormmdo com o inimigo 1bh30.1 7h20 19h10. 21 h (12 anos)

I mIdureirai

1 CATETE/FLAMENGO JACAREPAGIAa nr ia a r\t mriD A rtb, .

EXPOSIÇOES

Galeria de Arte UFF. Rua Miguel deIcaral De 2* a 6*. das 14h ás 20h Ate

DOIS CERAMISTAS DINAMARQUESESCerâmicas de Gerd Hiort Petersen e Hans MunckAnderson Galeria Villa Riso. Estrada da Gávea.728. De 2• a 6'. das 14h ás 19h Sát>ado». das14h às 18h Até amanhã

ALEMANHA: IMAGEM E MENSAGEM -Medalhas ilustrativas da história alemã MuseuHistorico Nacional. Praça Marechal Âncora, s/n6De 3* a 6*. das 10h ás 17h30 Sábados e domin-gos. das 14h30 às 17h30 Até amanhi

MESTRE E ALUNO — Desenhos do professorMollica e de seus alunos Espaço Cultural Petro•bràs. Av Chile. 65 De 2J a 6*. das 9h ás 17h Atésoxta.

PICTURES OF PEACE — Coletiva de lologialiasem homenagem a Henfil Museu de Arte Moderna. Av. Infante D Henrique. 85 De 3* a domingo,das 12h às 18h 5* feira das 12h às 21 h. Atédomingo.

ASPECTOS DA FOTOGRAFIA ALEMÀ CON-TEMPORÂNEA — Coletiva de fotografia». Mu-seu de Arte Moderna. Av. Infante D Henrique.85 De 3a a domingo, das 12h às 18h. 5* feira, das12h às 21 h. Até domingo

OS BONECOS OUE ALICE NAO VIU — Bone-cos de Cláudio Tovar Livraria Bookmakefs, RuaMarquês de Sâo Vicente, 7. De 2' a sábado, dis10h às 22b Até dia 10

OS MAIS BELOS CARTÕES POSTAIS — Car-ca de 500 cartões pertencentes a colecionadoresMuseu do Telefone, Rua Dois de Dezembro. 63.De 3* a domingo, das 9h àl 17h. Até dia 12.

A ARTE NO TEMPO DA CAIXA - ColetivaGaleria e Museu da Caita Econômica Federal. Av.Chile 230/3° andar De 2* a 6*. dai 12b ti 20hAté dia 17.

MUCKI SKOWRONSKI — Tecidos pintadosForma. Rua Farme de Amoodo. 82/A Da 2* asábado, das 9h ás 19h. Até dia 16

THE BLUE QUITAR — Aguas-lortes <ft DlvidHockney Museu Nacional de Belaa Artes. Av. RioBranco. 199. Da 3* a 6', das lOh às 18h. Sábadose domingo*, dai 15h às 18h. Alé dia 19

EAV: PROCESSO N° 738718-2 - Coletiva deartistas ligado* t Escola de Artes V(*uai* escolade Artes Visuais, Rua Jardim Botânico, 414. Dè2* a 8', da* 10b és 19h Sábados a domingos, das10h às 17h. IBAC. Rua Araújo Porto Alegra, 60De 2' a 6*. das 10h és 18b. Museu Nacional deBelas Artes, Av. Rio Branco, 199. D* 3' li*, da*> 10h ét 17h30 Até dia 28.

GRAFICA ALEMÃ DOS ANOS 80 - Panoramado abttracionismo alemão dos arto* 60 CentroCultural Banco do Brasil. Rua 1° de Março, 66De 3* a domingo, das 10h às 22h Até dia 26

ASPECTOS DA RETRATlSTlCA - Coletivacom obras que mostram a evoluçào histórica doletralo desde o século XVII Museu Nacional deBelas Artes. Av. Rio Branco 199. Da 2* a 6*, das10b ás 18b. Sábados e domingos, das 1 Bh és18h Até dia 14 de junho

W.A. MOZART - Cartates documentos, parti-turas e material informativo sobre o compositor.Centro Cultural Banco do Brasil, Rua 10 de Mar-ço. 66. De 3* a domingo, das 10ti às 22h Até dia16 de junho.

REQUINTES DA MESA - Pecas d* porcelana,cerâmica, faiança, prataria, cristal, vidro • mobi-liàrio. Museu Histórico Nacional, Praça MarechalÂncora, a/n®. De 3* a 6*. das 10h às 17h30Sábados e domingos, das 14h30 ás I7b30 Alédia 31 de julbo

GUSTAVO REZENDE — Esculturas e desenhosGaleria Cândido Mendes. Rua Joana Angélica.63 De 2* a 6*. das 15h ás 21 h. Sábados, das 16hás 20h Inauguração, hoje. às 21 h Até dia 14

CARIOCA — UM ENSAIO GERAL — Coletivade pinturas e desenhos Oficina de Arte Marra

Teresa Vieira Rua da Carioca. 85 De 2* a 6* daslOh às 21 h Sábados, das 10h ás 18h Inauguraçào. hoie. ás 18h Até dia 11

FRONTEIRA PAMPEANA — Fotografias doHenrique Telles Casa de Cultura Laura Alvim. AvVieira Souto. 176 Diariamente, das 15h ás 21 hInauguração, hoje. ás 19h. com eubiçáo de vidr;os Alá quinta

COLETIVA — Pintuia. «cuttuia. design e tapeçaria Salão Hércules Ribas do Lunor Hotel RegenteAv Atlântica. 3.716 Diariamente, das 11h às 21 hAté amanhá

CULTURA AFRO-BRASILEIRA - Coletiva depinturas, esculturas e artesanato Norte Shopping.Av. Suburbana. 5 474 Diariamente, das 10h ás22h Atà amanhá

O TRAÇO IMAGINÁRIO — Pinturas de ZutkaGuimat Galeria de Arte, Rua Estácio de Sà. 161De 2* a 6*. das 10h às 18h Sábados, dat 10h ás14h. Até amanhá

FORMAS DO SAORAOO — Ornés em madeirada Joroe Rodrigues Sala do Artista Popular, Ruado Catete, 179 De 2> a 6*. das 10b és 18h. Atéamanhi.

LUI8 BUENOIA — Pinturas Galeria de Arte LevtMeneses, Rua da Relaçào. 22. De 2* a 6*. das lOhàs 19h Até saita

AXEl SANDE — Pinturas Galeria Cindido Portr-nati da UERJ, Rua Sào f raneiteo Xavier, 624. De2* a 6*. das 9h30 és 21 h30 Até seita

LIA «ELART E ANGELA BANHARA - AquareIas a gravuras. Galeria Contemporânea, Rua Ga-neral Urquita. 87/5. De 2a a 6*. das 9h is 1ShAté aeita

MARCIA RAMOS — Pinluias Pequena Galeria.Rua da Assembléia. 10/subsolo Da 2a • 6a. das11h às 19h. Até seita.

MARCO PAULO ALVIM - REENCONTRO -Retrospectiva das obras do artista. Caia de RuiBarbosa. Rua Sio Clemente. 134. D* 2* a 6'. das10h i* 17h. Sábado*, da* 12h ia 17h. Até sifcado.

ESTRELAS DO CINEMA BRITÂNICO - Eaposiçéo de lotogialias da filmas ingla*** do* anos30 a 80 Centro Cultural Banco do traiil. Rua 1od* Março. 66. De 3* a domingo, da* 10b és 22bAté domingo.

FEIRA DE CAES E COMPANHIA - Cie*. O»tos. pe ne* a pitsaro* Ptara Shopping. Rua XVòe Novembro, 8 — Niterói. 6a • 6a, òaa 16h és22h Sábados, domingos e feriados, das 10h às22h Até domingo

LULA MARTINS - Pintura* * esculturas Caiade Cultura Laun Alvim. Av Vieira Soulo. 176. De3* a f. das 15h is 21 h Sibadaa • domingo*, das16h ás 19h Até domingo.

A PAI — Coletiva de artista* bra*il»lros qua u*amcomo tema a pax. Cèntro Cultural Banco do Bra-sil. Rua 1 • d* Março. 66 De 3' a domingo, das10his22h Até domingo.

SVLVIO COUTINMO DE MORAES - Fotografias Galeria Afiançaria. Rua Andrade Neves. 316De 2> a 6>. das 1 Gh i* 1 Bh. Sábado*, da* 10h is12h. Alé dia 7

NAZARETH PACHECO - Objeto* em borrachaGaleria Macunalma, Rua Ménico. e*quina comAraújo Porto Alegre De 2' a 8*. da* lOh is 18hAté dil 9

BERALDA ALTENFELDER - Desenhos «obrepapel. Galeria Espaço Alternativo. Rua AraújoPorto Alegre, 80 De 2" a 6'. das lOh is 181» Atédia 9.

MERGULHO NO AZUL- Instalado de LucianoVmhosa Salão Casino Icarahy, Rua Miguel deFrias. 9 — Icaral De 2' a 8», d»i 9h ás 18h Atédia 10

ANTONIO CARLOS E EVA CAVALCANTE

PinturasFrias. 9dia 10

WORKSHOP DE DECORAÇÃO Apeitamen-to completo montado e decorado numa área de60 metros quadrados Rio Design Center. AvAtaullo de Paiva 270 De 2* o sábado d,is10liás22h Domingos das 12h ás 20h Até dia 11

FRED SVENDSEN Pmtuias Galeria Bomno.Rua Baiata Ribeiio. 578 De 2' a sábado das lOhás 20h Até dia 11

O TEATRO DE BONECOS DE OTELLO SARZIBonecos do artista italiano Paço Imperial.

Praça XV De 3* a domingo, das 11h ás 18h30.Até dia 12

IMAGEM SOBRE IMAGEM - Coletive de pmturas sobre imagens fotogiáhcas Espaço CulturalSérgio Porto. Rua Humeilé. 163 Dianamente. das14h ás 19h30 Até dia 12

FORMA, VOLUME E COR — Pinturas de CorrêaCamargo a Tolentino e esculturas de HenriqueBon Faculdade de Educação da UFF. Camput doGragoatá — Niterói De 2* a 6*. das 9h às 21 h.Até dia 17,

INTERFACE PROJETO ORAFICO B ARQUI-TETURA — Eiposiçào de maicas. embalagens,carta/es e projetos de arquitetura e design Espa-ço Cultural Sérgio Porto. Rua Humeilé. 163 Dia-namente. das 14h ás 19h30. Até dia 19.

SANTO NEORO ENTRE OS NEGROS ~ Esculturas em barro de OG Saltes Biblioteca Esta•dual Celso Kelly. Av Presidente Vargas. 1.261 De2-o 6'. das9h15is20h Até dia 30

MARINA CABRAL — Escultura* e pinturas Pia-ce des Arts. Av Atlintíca. 1 702. Diariamente, das11 h ás 21 h Até dia 31.

MEMÓRIAS DO SAGRADO — Acervo do Museu de Ana Sacra de Sio Joio da Boa Vista deSào Paulo Museu Histórico Nacional. Praça Ma-rechal Ancora, s/n®. De 3" a 6-, das 10h às17h30 Sábados e domingos, das 14h30 ás17h30 Até dia 31.

PEÇA DO MÍS — Eiposiçio de objetos • docu-mentos que marcaram a presença do Banco doQrasil na Segunda Guerra Mundial. Centro Cultu-tal Banco do Brasil. Rua 10 de Março. 66 De 3* adomingo, da* 10h is 22h. Ati dia 2 d« junho

OS SERES MÍTICOS DO UNIVERSO POPU-LAR BRASILEIRO — Escultura* e gravuras deartistas populares brasileiros. Espaço Cultural Va-le do Rio Doce. Av Graça Aranha. 26. D* 2- a 6", .das 9h ás 17h30 At« dia 14 d* junho.

BRASIL. ACERTAI V0880S PONTEIROS:CIÊNCIA E URBANISMO NO SCCULO XX -Instrumentos cientilico* • doeumentaçio loto-grática Museu de Astronomia. Rua General Bru-ce 586 De 3* * 6*. das 14h is 18b Domingos,das 16h ás 20b Até dia 30 de junho.

PROJETO QUATRO QUADROS — Pinlura» deLia do Rio. Ltgia T. Ribeiro, Nilton Rechund eRobfito Tavare* Corredor do Centro CulturalCindido Mendes, flua Joana Angélica. 63 Dia-luimenie, das 10h i meia-noite Até dia 31 dedezembro

RÉPLICAS DE MUSEUS — Peças de diversosmuseus lenas em resina acrílica e estuque BerraBeãch Otllery. Rua Visconde de Piraji. 207/DOe 2* a 6*. des lOh is 19h. Sábados, das 10h ás13h Euposiçio permanente

MUSEU CARMEM MIRANDA — Eiposiçio doacervo de Carmem Miranda, incluindo trajei, ade-recos, troléus e lotos da artista. Museu CarmemMiranda Paique do Flamengo, em fiente á AvRui Baibosa. 580 De 2' a 6'. das 11 h ás 17hSábados, domingos e feriados, das 13h ás 17hExposição permanente

MUSEU NACIONAL — Aceivo de históiia naiu-ral e antropologia incluindo animais, rocha» edesenvolvimento físico e social do homem Mu-seu Nacional. Qumta da Bo» Vista De 3* a rio-mitigo, das 10b às 17h Eiposiçào peimanenie

I COPACABANAART COPACABANA Olha qúem rsti l.ilrndo. também 14h40. 16li30. 18h20. 20M0. 22h(Livre)

CONDOR COPACABANA Havana 14h.16M30. 19h. 21h30 (Livie)

COPACABANA Dança com lobos 14h30.17h40. 20h50 (Livre).

ESTAÇÃO CINEMA 1 — Estação doçura 15h20,17h18h40.20h20.22h |10onos|

JÓIA Ghost — Do outro lado da vida 15h.17h10. 19h20. 21 h30 (10anos)

RICAMAR — Ghost — Do outro lado da vida14h30 16h50. 19h10. 21 h30 (lOanos)

ROXY 1 — Green card — Passaporte para o amor14b. 16h, 1Bh. 20h. 22h (Livib)

ROXY 2 — Dormindo com o inimigo 14h10. 16h.17h50.19h40. 21h30 (12 anos)

ROXY 3 — O céu que nos protege 14h. 16h30.19h.21h30 (Livre).

STAR-COPACABANA — Rookie. um prollsito-nal do perigo 14h30. 16h40. 18h60. 21 h. (12anos)

STUDIO BELAS ARTES — Ladrões de sabonete14h50. 16h30. 18h10, 19h50. 21h30 (Livre)

11PANEMA/LEBL0NCÂNDIDO MENDES — Um assunto de mulhe-rei; 16h, 18h. 20h. 22h (14 anos)

LAGOA DRIVE-IN — 7empo de despertar 20h,22h. (12 anos)

LEBLON-1 — Havana 14h. 16h50, 19h. 21 h30(Lrvre)

LEBLON-2 — Cyrano 14h. 16h30. 19h. 21 h30.(Lrvre).

ESTAC&O PAIS8ANDU Gêmeos Mirhida semelhança 15b30. 17b40 19H50. 22h (16anos)

LARGO DO MACHADO 1 Havana |4h,1 6h30 19h. 21 h30 (Livie).LARGO DO MACHADO 2 Ghost Do outrolado da vida WH30. 16H50. 19IH0. 21h30 (10anos)

SÂO LUIZ 1 Dormindo com o inimigo 14h1016h. 17h5Ò, 19b40 21h30 (12 anos)

SAO LUIZ 2 Green card Passaporte para oamor 14h. 16h. 1 Bh. 20h. 22h (Livro)STUDIO-CATETE Uma linda mulher 1 bh

17h 10. 19h20. 21h30 (lOanos)

1 CENTROCINE HORA La bete 11h. 12h35 14h10.15h45. 17h45 (18 anos)

METRO BOAVISTA Havana 13h30. IGh18h30, 21 h (Livre)

ODEON — Rookie. um profissional do pengo14h. 16h10. 18h20.20h30 (12 anos)palAcio-i — Dormmdo com o inimigo 13h40

15h30. 1 7h20. 19h10. 21 h (12 anos)PAlACIO-2 Ghoit — Do outro lado da vida

14h. 16h20. 18h40 71 h (lOanos)PATHÊ — Olha guem está falando, também13h30. 15h. 16h30, \8h. 19h30 21h (Livie)

REX — Toda mulher tem uma fantasia e Se*o anoite do 2* a 6*. ás 13h. 15h45. 18H30 Sábadodommgo e 4-', às 15ht 17h45. 19h15 (18 anos)

VITÓRIA — Toda mulher tem uma fantasia II de2* a 6*. ás 13h30. 15h. 16h30. 18h 19h30. 21 hSábado, dommgo e 4*. a paitir da> 1 bh (18anos).

CAMPO GRANDE Ghost Do outro ladoda vida 141,30 I6I1JO 18H50. 21h (lOanos!

I TIJUCAAMÉRICA — Dormindo com o inimigo 14M1016h. 17h50. 19h40. 21h30 (12 anos)

ART-TIJUCA Olha guem está falando, tom-bem 15h30. 17h20. 19h10. 21 h (Livro)BRUNI-TIJUCA — Rookie. um profissional dopengo 14h30. 10li40 18h50. 21 h (12anos).

CARIOCA — Green card — Passaporte para oamor 13h30. 15h30. 17h30. 19h30 21h30 (Livre)

TIJUCA-1 — Ghost — Do outro lado da vida14h 16h20.18h40. 21 h (lOanos)

ART MADUREIRA 1 Olha quem estf/ahn-do. também. 15h30, 17h20, 19h10. 21 h (Litr^)

ART-MAOUREIRA 2 - Ghost Df> ouHir hnlodavida 141, 16h20. 18h4Ò, 2)h 'O.i,-,,.

CISNE Um tua "" jardim de mia . .) 15h. 1 >».19h. 21 h (Livie)

MADUREIRA-1 Havana 131.30 Uih IBIrj:)21 h (L'vro)

MADUREIRA 2 Darmrriitio com o inimigo do2- a 6- «is 15h30. 1 7li20. 19hl.0í 2Hi Sábado,dommgo e 4*, a partir das 13h40 (12ano^)( 4

MADUREIRA.3 Rookie. um prohssioruJ daperigo 14h30.16h40. 18h50, 21 h (12anos)

lTHl>ÕC R:\NDE~CAMPO GRANDCda vida 14ti30 16h40. 1

I MTÍROIARTE-UFF Henry e June Delírios 'atúticos16h.i8h30.21h (14anos) Atuouinta.

CENTER Havana 13h30 16h. 18h30 21 h(Livre)

CENTRAL Rookie um prohssíónal do paugu14h30, 1 6h40 18h50. 21 h (12 iinos)

CINEMA 1 O reverso da lortuna 15h,.,17li191». 21 h (Livro)

ICARAl Dormindo com o inimigo 14h10/16h.I 7h50 19h40, 21 h30 (12anos)

NITERÓI Ghost - Do outro lado da vida 14h16h20. 18M40. 21 h (10 anos)

NITERÓI SHOPPING 1 Comando Delta 2Conexão Colômbia 15h. 17h. 19h 21h -(12anos)

NITERÓI SHOPPING 2 hès solteiro es e umapeguena dama 15h. 1 7h. 19h, 21 h (Livre)

WINDSOR Olha quem está (atando, também15b. 16h30. 18h 19h30 21 h (Livto)

ISÃQ GONÇALOSTAR-SAO GONÇALO Olha quemlando também 15b 16h30. I8h. 19h30.,21h(Livre).

15h. 18h,,2lh.Comando de heróis I6h30, 19h30TAMOIO — Escrava para casais

(18 anos)(14 anos)

Divulgação

SHOWTURlSIO SANTOS/ENCONTRO DAS AGUAS

— A» 20h Teatro dt UFF. Rua Miguel da Fria*. 9(719-511K r 102) Ingiesso* a Cr» 1 200.

BIBI IN CONCERT - Bibi Ferreira se apresentacom a Orquestra Sinfônica Nacional. As. 21hTeatro Joio Caetano. Preça Tiradente*. s/n"(221-0305) Ingressos a Cr* 6 000 (platéia.4 000 (balcão nobre) e Crf 2 000 (2o balcéo).Dia* 22 e 29

SANDRA DE SA — De 2* a 6». is 18h30 TeatroJoio Caetano. Praça Tiradente*. */n° (221-0305). Ingressos a O* 1 000. Até dia 3 de meio

I POESIAELETROPOESIA — Tanderly, poesia d* Ann»Carolina. Diariamente. Corredor Cultural CindidoMendes. Rua Joana Angélica. 63 (267-7098)Entrada tranca. Até du 3 de junho.

I BARES

' ' '¦ .

BIERKLAUSE — Happy hour com a banda lor-mada por Carlinhos. Andréia e Neuma. Todai as2»s Couvert a Ci« 1 500 (homem) e CiS 1 000(mulher) Av Rio Branco. 277 (220-1298)

BOTANIC — Show da cantoia Eliia Lucinda 2* e3', ás 23h Couvert a Cl» 1 500 e consumação tCri 1 000 Rua Pacheco Leáo. 70 (274 0742)

ESTAÇÃO FLAMENGO — Show da conloiaMarllia Barbosa De 2' a 4", ás 22h Música aovivo antes do show Couvert a CrS 1 200 RuaMarquês de Abfantes, 38/loja D (225 4616)

JAZZMANIA — Show do Jersy Milewski JartOuartet. 2* e 3' ás 22h30 Couvert a Cr* 1 200 cconsumação a Cr$ 600. Av Rainha Eluabeth. 769(227 2-147) Até dia 30 de abnl

Turíbio Santos se apresenta hoje no Teatro da UFF

s/n° (541 -MISTURA UP — Show da cantora Cnka Ohana.2* e 3*. ás 22h Couvert a CrS 1 000 Rua GarciaD Ávila. 15 (267-6596)

PEOPLE — Show do grupo Terra Molhada, commúsicas dos Beatles Dom e 2*. a partir de22h30 Couvert a Cr$ 1 500 (dom ) e CrS 1 200(2*) Show de Cecolo Blues Gang Dom. á 1hCouvert a Cr$ 750. Av Bartolomeu Mitre, 370(294 0547)

RIO JAZZ CLUB RIO REGGAE CLUB Tndasas 2's (exceto na 2* semana do més) a partir do22h Com o DJ Carlos Albuquerque Couvert a

CrS 1 000 Rua Gustavo Sampaio,9046).

VINÍCIUS — Show da cantora Diana Dasha'k doviolonista Nolson Jacobina. 2*s, ás 23h Músicaao vivo a partir de 21 h Couvert a CrS 1.250Show Templo da Bossa, de 2* a sáb. a parVr deCiS 2h Couvert a CrS 800 Rua Vinícius de Mo-rais. 123 (207-5757)

; " A programaçáo publicada no Roteiro está sujei-ta a alterações de última hora. £ aconselhávelconlumai horários e programas por telefone

R

JORNAL DO BRASIL segunda-feira, 29/4/91 o 1

ROTEIRO

-t ^ TELEVISÃO

Espetáculo intrigante

CAKLOS IIELi Dl: ALMEIDA ^JkâHBBhÉlHHHRdB

AI;i~±l

Globo oferece o ineditismo de Loucade-mm de pateta «M o eliladãii se deferi-de (Pohce Aeadeniy <fi çitizens on patrol.EUA. 1987). M.is as piadas da série já não são

J^IToviááde lia vários episódios, (: melhor aposiar. o dia nas qualidades de urna boa reprise. No" caso. o j®?boiador (Saboteur. EUA. 1942). de—-Alfred Hilchcock. Um caso lipieo de persegui-L.vào ao homem errado, uma das obsessões de

¦ Hitch. Disfarçado de propaganda antinazisla,' pois o ano de produção era 42 e os americanosviam um espião por trás de cada desconhecido" "Más Hilchcock soube submeter o roteiro de

* encomenda a seu estilo inconfundivcl. cons-Ti (ruindo um intrigante espetáculo de espionagem

Isto c. se a emissora não trocar a ordem dos...rolos, como aconteceu na penúltima exibição.

Sabotador ganhou um subtitulo traiçoeiro.' na época de seu lançamento americano: Ohomem as suas custas. Traduzia claramente a' paranóia americana durante a Segunda Guerra

não confiar em terceiros era a palavra de. yrdem L tua sugestão que detona o pesadelo

do mecânico Barry Kane (Robert Cummings)acusado, injustamente, como comem aos lie-róis do diretor, de causar um incêndio na fábri-Ca de artefatos bélicos cm que trabalha. O casoe tratado como cume de guerra c. em nome dopatriotismo, o pobre coitado c caçado comocão \adio. de costa a costa, enquanto persegueo verdadeiro espião. Frank Fry I.Normanl.loyd) Em meio a sua cruzada; Kane conquis-ta a adesão, a principio a contragosto, dalourmlia Patrícia Martin (Priscilla Lane), defi-iiitnaiiiente hibernada a trama

•\ saga de Kane através do jerrilóriq ameri-cano e contada por Hilchcock de maneira bemparticular. Lentes telescópicas registram a vas-tidão dos cenários vanquees. dando sentido edimensão ao isolamento de Kane em seu deses-perdi Desespero este amenizado pelas doses deironia de alguns trechos, ministradas pela cscri-tora Dorothy Parker, que assina o roteiro comPcter Viertel e Joan Harrison. a partir de umargumento do próprio Hitch. E que atingemomentos extremos em seqüências memora-veisif como o tiroteio no interior do Radio CilyMusic j-lall e o clímax no topo da Estátua daLiberdade.

l.'m dos raros senões que os críticos fizerama Sabotadar foi quanto a displicência de Hitch-cock na direção dos cabeças de elenco. RobertCummings. por exemplo, tem suas cenas dra-mancas comprometidas pela sua conhecida la-ce cômica. Priscilla Lane, que não correspondeao esterotipo das louras geladas construídaspelo diretor, foi entregue ao diretor por forçade um contrato com a Universal. Bem queHitcheock tentou contratar Gary Cooper, Bar-bara Stanwyck e Harrv Carey para os papéisprincipais Mas eles não estavam disponíveisou simplesmente recusaram, na época.

CORREI ORES 1)0 AMORI~V Globo 15h30¦ Comédia. \n'Jil shifl) de, Ron lloward. ComUenr\ II 'mklcr. Michael Keaion. Sheila l.ong.Ginalleeht. Pa; Corte). Bobln DiCuen. ,V/n| falboi. §».«/lldffnmn Tiw Rossuvich. Cliitt ttaward. Joe Spincll( hcrvl Curlcr, Bvckv (n>n:ul(v ( oiki ( orniun, IhlikoJaid e Ira l.a:ar Produção amerieam de 82. O<o

105 min .Fracassado analista (NVinkier) financeiro vai ga-nhar a vida como atendente noturno do um necrote-rio de Nova Iorque E acaba virando parceiro deoutro disiludido, um artista (Keatoni meio malucocora passagens pela policia Mas a vida de recepcio-nisia de defunto não garante o futuro de ninguém e adupla resolve transformar o lugar numa espécie debordel, para garantir uns trocados extras. O diretorRon llowarq fáplasli. i/um serem em mnilm \ida. H'//-/(mi faz o possível para tornar Miachel Keaion.o futuro Batman. aluo comicamente aceitável.1.01 CADEMIA DE POLÍCIA 4: O (CIDADÃO SEDEFENDETV Globo — 2lh30

Robert Cummings e Priscilla Lane cm Sabotudor, de Hitchcock, no 4

I OS FILMESComedi». I Police Academy 4: citizen on pa-

imll de Jim Drake. Com Slew Guttenberg, Dub-bii Smilh. Michael Winslow, Geòrge Games. Da-\id Gral. Tini Kazurinsky, Sharon Siime. LcslieEasièffitook, Starion Ramsey. Lime Kinsey, G. IImèy. Unhai Golddmiit c Billie Ihrd Produçãoamericana de 87. Cor S' mmO velho e gagá comandante Lassard (Gaynes),preocupado com os Índices de criminalidade, propõeum projeto cm que civis possam aluar como policiaisvoluntários, após uma rápida passagem pela Acadc-mia. E convoca os veteranos da escola policial, lide-rados pelo safo Malioney (Guttenberg). para por emprática o seu plano. O problema è que os calouros sesaem melhor que os tiras de verdade. O grande acha-do da série continua sendo os truques sonorosdo policial Jones (Michael Winslow).OPERAÇÃO DRAGÃOTV S — 2lh30

Kunfi-íu. I Enter lhe dragou) de Robert Ciou-se. Com Bruee Lee, John Sâxon. Jim Kelly. MinaCarpi. Bõlj Wall, Slun Kicn. Angelu St ao Ying,Mei Ling, Geolrey lieeks. Yan S:e e Peter Ar-eher. Produção americana de 73. Cor (97 min;.

Ás (Lcc) nas artes marciais é procurado por umagente (Sanon) secreto de serviço de inteligênciainternacional. Ele necessita da ajuda do lutadorpara desmascarar o tráfico de drogas e prostitu-tas que se esconde sob a fachada de uma presti-giada academia de caralê. Pode parecer incrível,mas este exemplar de gritos e golpes de kung-lu,consolidou a carreira do astro Bruee Lee, o quartoda uma série de cinco filmes em que atuou de verda-de.SABOTADORTV Globo - Oli¦ Suspenso. Sòboteur de Alfred Hitchcock. ComRobert Cummings. Priscilla Ume. Sorman Uoyd,Oito Kruyer Murrav Úper, Mina Kniger, DnrothvPetersun e Vaughan Glaser. Produção americana de42. Cor 1108 mmDurante a Segunda Guerra, operário de uma fábricade armamentos americana é acusado, injustamente,de sabotar a lirma e matar um funcionário Persegui-do como espião internacional, ele lenta descobrir porconta própria os verdadeiros criminosos, numa ver-dadeira cru/ada através do pais.

ISUPERCANAL

ÍESPNU1ÍFÍ86h30 BASEBALL9h30 CAMINHÕES MONSTRO10h30 INTERSTATE BATERIES11 h30 FORMULA INDY CHECKER 50012h ENTRE FORMA COM DENISE

AUSTIN1 2h30 TREINAMENTO BÁSICO13h CORPOS EM MOVIMENTO13h30 MODELAGEM FlSICA COM

CORYEVERSON14h BOOYBYJAKE14h30 AUTOMOBILISMO MICKEY

THOMPSON OFF ROAD15h30 AMÉRICA S HORSE16h30 REPORTAGENS ESPORTIVAS17K LUTA LIVREJ8h PLAY BALL WITH REGGIE JACK-

SON18h30 MAJOR SOCCER LEAGUE20h30 JET SKI FEMININO

21 h ESQUI AQUÁTICO22h VÔLEI DE PRAIA FEMININO23h SURF23h30 CORRIDA DE HIDROPLANOS0h30 DAZZUNG WOMEN1 h30 FIRESTONE INDY LONG BEACH2h INDY 600 UMA CORRIDA PARA

HERÓIS3h AUTOMOBILISMO GLORY DAYS3h30 SATR SHOT

17h ENTREVISTAS18h MUSICAITALIANA20h RAI AO VIVO22h SHOWSOh CINEMA2h ENTREVISTAS4h SHOWS6h MUSICA ITALIANA

IRAISHF4

¦ CNNSHF5

7h30 TELEGIORNALE8h DOCUMENTÁRIOlOh INFANTIL11 MÚSICA ITALIANA12h ENTREVISTAS14h CINEMA15h INFANTIL16h CONCERTO DE MUSICA CLASSI-

CA

5h HEADLINES INTERNATIONAL5h30 HEADLINES NEWSROOM6h HEADLINES INTERNATIONAL8h30 BUSINESS MORNING9h HEADLINES INTERNATIONAL9h30 BUSINESS DAYtOh HEADLINES INTERNATIONAL10h30 HEADLINES INTERNATIONAL11 LARRY KING REPLAY12h CNN WORLD DAY13h HEADLINES INTERNATIONAL

14h14h3015h15h3016h16h3018hI8h3019h

19h3020h21 h

21 h3022h23h"Oh1 h1h303h304h

I CANAL2-TV Educativ7h25 EXECUÇÃO DO HINO NACIONAL

BRASILEIRO7h30 TELECURSO 1" GRAU - EduCatl

Talítona d» #ml»«ora 292 001 2

7h45 TELECURSO 2° GRAU - Educali-VO

8h QUALIFICAÇÃO PROFIS8IONAL• Educativo

8h30 UM NOVO TEMPO - Progiama dedebaios sobio Educaçlo Aprasania-çào de Muni/ Safaih Hof« Lúcio £s•leves Jt. coordenador do Ptognm»nacional de Conservação de Energiaflátríct

9h RA-TIM-BUM - Inlonlil9h30 MÃOS MÁGICAS Infantil com

Plim-Plím9h45 GINÁSTICA LIGIA AZEVEDO10h15 STADIUM Esportivo10h55 GENTE DO ESPOUTE Flashes

com personalidades do mundo espor-ttvo

11 h I LOVE YOU — Aula de inglês comMárcia Krongiel

11 h30 DOCUMENTÁRIOS DIRIGIDOS-Hoje 360° graus/Gibraftar

1 2h REDE BRASIL — TARDE Noticiéno

12h30 RIO NOTICIAS Noliciéno local1 2h45 RA-TIM-BUM1 3ht5 MÃOS MÁGICAS13h30 QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL14h UM NOVO TEMPO

(O Supercanal lunciona por assinaturas, nas ondas UHF e SHF Contatos pelo telefone 205 8612)

JO

lÃM

RADIOJORNAL DO BRASIL

KHzESTEREOJBI Jornal do Brasil Informa As 7h30

1?h30 18h30 e 23H30 Sáb . dom e feriados, ás8h30, 12h30 18h30 P 23h30

Repórter JB - Informativo As horas certasJB Noticias Informativo às metas horasV Página Das 7h ás 9h30Comentaristas Sônia Carneiro. Carlos AlbertoSardenbery João Má*tmo. Ernesto Alonso Orti?

PrestacAo de Serviços Repórter Aéreo JB 'Unidas, condições do aeroporto, previsões dotempo e dicas culturais

Correspondentes Paris tond»es (BBC) Colòmo e Washington

Panorama Econômico As8h30Encontro com a Imprensa Das 13h as 14hcom Marcos Gomes

Carta/es do Rio — As 16hMúsica da Nova Era — 2• feira de 21 h ès 22hcom Mirna Grjich

Variodadet 2'. 44 e 6\ das 22h as 23h30Arquivo Sonoro 5* feiraLotação Esgotada Das 23h50 ás 0h30Noturno De 0h30 às 2hPela Madrugada As 2h

I FM ESTÉREO 99,7 MHzNoticiário De hora em hora1" Classe As 6hDestaque Econômico As 9h30Informo JB As 11 h50. 17h50 e 24hJô Soares Jam Session às18h

20 horas Reproducáo digital (CDs e DATs)Abertura da Opera Orlando, de Haendel (OC Inglesa Leppard ADD 6 10) Duas Invenções,de Evgeny Kissin (Kissm DDD 2 28) SuíteSeita op 20 de Prokofieff (OS Chicago Abbado

DDD 20 31). El fandango dei cand>l e Que|asou La Maja y el ruisenhor. das Goyescas deGranados (Larrocha AAD 12 09), Quartetopara cordas n 3, em lá menor op post deGounod (Bessler Reis DDD 17 36). Smfoman 3 em Mi bemol ma>or Ero-ca. op 55 deBeethoven (F»! Berlim Karajan DDD 48 27)12 Estudos, op 25 de Chopm (Arrau • Grav1956 ADD 32 38) Cena de Kuoiema op 44de Sibefius (OS Birmingham, Rottle DDD5 25). Concerto em dó menor, para oboè cordase continuo, de Telemann (Holliger DDD 9 15);Capnccio Sinfonico. de Puccini (OR Berlim.Cha-lly DDD 12 22). Gaspard de la nuttOndme. Le Gibet e Scarbo de Ravel (Pogorelich

DDD 23 26).. Quarteto para cordas, em S»

bemol maior. K458. de Mo/art (Qtto AmadeusDOD ¦ 24 09)

Mestres da Música As 24h

a14h30 DOCUMENTÁRIO DIRIGIDOI5h ILOVEYOU15h30 SEM CENSURA - Dehaie Apie

sont»ç8o de Liliana Roddques Ho|e oator Enyvyer Brilhante, o cantor ncompositor Lá Borges e o comentemtt esportivo Bruno Menco

18h55 RIO NOTICIAS NoliciAno local19h10 TEMPO DE ESPORTE Noticiánn

esportivo19h30 MATÉRIA PRIMA Programa dt>

auditório para adolescentes Apresenlacío de Sérçiio Groismnri

20h25 JORNAL DO CONGRESSO Nnlicioso sobre o Legislativo

20h30 MADAME BOVARY Minissirmem quatro capítulos, baseada em obrade Gustave Flaubert Direcáo de Rodney Bennet Com Francesca AnmsTom Conti e Bnan Stirner (Io capituIo)

21 h30 REOE BRASIL NOITE Nolrciárronacional e internacional

22h CONCERTO DO 60" ANIVERSA-RIO DE ANDREI SAKAROV aOrquestra de Imigrantes Soviéticos interpreta Tchaikovski, sob a regência deLa/ar Gosman

0h35 TEMPO DE ESPORTE Noticiárioesportivo Reprise

0h50 DINHEIRO VIVO Inlormalivoeconômico

1 h05 EXECUÇÃO DO HINO NACIONALBRASILEIRO

¦ CANAL 4 — TV Globo6h307h

7h30

8h13h

13h10

1 3h30

15h30

1 7h30

17H55

18h50

TELECURSO 2" GRAU Educali-VOBOM DIA BRASIL EntrfvistaspolíticasBOM DIA RIO — Noticiário e agendacultural localXOU DA XUXA Inlanffi Aprcwntaçào do Xu*aGLOBO ESPORTE Esportivo Io 19*45cal 20hJORNAL HOJE Noticiário agendacultural e emrevrslas 20h30VALE A PENA VER DE NOVORepfise da novela lop model. de Walter Negrào e Antônio Calmon e damintsséíie Riacho Doce de AgumaldoSilva. Ana Maria Moretzsohn e Márcia 21 h30Prates »SESSÃO DA TARDE ' Filme Corretores do amor 23h30ESCOLINHA DO PROFESSORRAIMUNDO - Humorístico OhBARRIGA DE ALUGUEL Novela

Telefone da emissora 529-2857

de Glória Pere* Com Cláudia Abreu.Cássia Kiss. Victor Fasano t» VeraHoltzLUA CHEIA DE AMOR Novela dnAna Maria Moret/sohn, Ricardo Linhares e Mana Carmem Barbosa ComMarílta Pera. Francisco Cuoco. Su/anaVieira. Aríete Saltes e Isabela GarciaRJ TV Noticiário localJORNAL NACIONAL Noticiárionacional e internacionalMEU BEM. MEU MAL Novell) doCassiano Gabus Mendes Direçáo dePaulo Ubiratan Com Lima Duarte. Silvia Pfeifer, José Mayer e ArmandoBogusTELA QUENTE Filme ioucartrmid de policia IV o cidadao se defendeJORNAL DA GLOBO NoticiàrtoComentários de Paulo FrancisCINECLUBE Filme Sabotador(legendado)

I CANAL6-TVManchete7h30 BRASÍLIA Jornalístico8h COMETA ALEGRIA Inlanlil

Apresentação de Cmthya Patnck eGorgolAo De 15 em 15 min flashesdo MANCHETE ECONOMIA inlormativo econômico

1?ti25 MANCHETE ESPORTIVA — 1-TEMPO Noticiário esportivo

12MS JORNAL DA MANCHETE - EDI-ÇAO DA TARDE Noticiário

13h75 CLUBE DA CRIANÇA IntannlAp»«entaçio de Angélica

17hJ0 SESSÃO SUPER HERÓIS Dese-nhos

1»h RIO EM MANCHETE - Nonciinolocal

1th30 CORPO SANTO Reprise da nove-la de José Lou/eiro

Telefone da emissora 285 0033

20h20 MOMENTO ECONÔMICO Bolotim econômico

20H35 JORNAL DA MANCHETE - 1*EDIÇÃO Noticiário

21h30 A HISTORIA DE ANA RAIO E ZÊTROVÃO Novela de Rita Bu;zar eMarcos Caruso Com Almir Satter, Ingra Liberato Giuseppe Onstanio. Tamara Taxman e Nélson Xavier

22h30 O FAROL Minissérie de PauloHalm. em 12 capítulos Direçáo deAdolfo Rosenthal e Wilson SolonCom Sérgio Brito. Van|a Onco PauloGorgulhoe Demse Milfont (9' episódio)

23h30 NOITE E DIA Noticiário com entrevistas

Oh CHIP'S Senado

CANAL I-TV Bandeirantes6h056h307h558h

9b10h

10M30

11 hl 5

12h12h3013h30

15h15h3016h16M30

MISTÉRIO DA FE ReligiosoA HORA DA GRAÇA Reho>osoBOA VONTADE ReligiosoMAGAZINE MULHER Vaned.ides HojeDIA A DIA - JornalísticoCOZINHA MARAVILHOSA DAOFÉLIA Culinária com OféliaAnunciatoOS IMIGRANTES Reprise da novela de Benedito Ruy BarbosaNINHO DA SERPENTE Repriseda novela de Jorge AndradeACONTECE NoticiárioESPORTE TOTAL EsportivoCARAVANA DO AMOR - Varieda-des Apresentaçáo de Alberto BnjolaKIKO SeriadoCAPITÃO POWER SeriadoFLIPPER SenadoA FEITICEIRA Senado

17h

18H5019h20

19h30

20h30

21 h30

Telefone da emissora 542 213?

CANAL LIVRE Dobaios Apresen-taçáo de Flávio GiKovateJORNAL DO RIO Noliciàno localAGROJORNAL Informativo sobreo campoJORNAL BANDEIRANTES NoliciánoCOLÔNIA CECÍLIA Rcpnse daminissérieCAMPEONATO BRASILEIRO DEFUTEBOL Jogo Palmeiras * Vas

23h30 GENTE QUE FAZ Entrevistas compersonalidades empresariais Apresentaçáo de Sèrqio Motta Mello HojeJhomas Frakas. do grupo FotOphCa

0h30 JORNAL DA NOITE NoticiárioApresentação de Ale*andre Machado

1h FLASH Entrevistas Apresentaçãode Amaury Jr

2li BOA VONTADE Religioso

I CANAL 9 — TV Corcovado/MTVTelefone daemissora 580 1536

CROSSFIRE Debate econômicoHEADLINES INTERNATIONALCNN NEWS WORLDHEADLINES INTERNATIONALWORLD BUSINESS TONIGHTHEADLINES INTERNATIONALCNN WORLD DAYHEADLINES INTERNATIONALWORLD BUSINESS TONIGHTUPDATECNN SHOWBIZ TODAYCNN WORLD DAY TODAYMONEYLINE Economia e negô-CIOSCROSSFIRE Debate econômicoPREMINEWS NoticiárioLARRY KINGHEADLINES INTERNATIONALSHOWBIZHEADLINES INTERNATIONALMONEYLINEHEADLINES INTERNATIONAL

7ht5 AGENDA DO INVESTIDOR - Informativo o entrevistas sobre o mercado financeiro

7h30 O RIO Ê NOSSO VariedadesApresentação de Douglas Prado

8h POSSO CRER NO AMANHAReligioso

Shl 5 RENASCER Religioso8h30 VINDE A CRISTO Religioso9h IGREJA DA GRAÇA — Religioso9h30 CENTRO DE CONVENÇÕES

EVANGÉLICAS ReligiosoIOh PROGRAMA SIDNEY DOMIN-

GUES Enirevisias e debales Apre-sentaçào de Sidney Domingues

11 h FERIAS NO ACAMPAMENTOSeriado

11H30 VIBRAÇÃO Esportes Apresentaçào de Cláudia Tenório

12h NON STOP ¦ Programa com blocosde meia hora só com vídeos

15h GAS TOTAL Clipes de heavy metal

18h DISK MTV Parada de sucessoscoms os 10 clips mais votados naspesquisas

19h MTV NO AR Noticias sobre arteespetáculos, comportamento e cultura

19h15 BEAT MTV — Clipes sem intervalopara gravar

22h YO! MTV RAP — Clipes de rap music

23b MTV NO AR23h15 VlDEO MUSIC Clipes musicais1 h LAOO B • Lançamento de vídeo clips

de vanguarda2h VlDEO MUSIC

I CANAL 11-TVS7h3010h12h3013h13130

15h15H3016h3017h3018h19h19h25

19h30

SESSÃO DESENHO InfantilApresentação de Vovô MafaldaMARIANE InfantilCHAPOLIN SenadoCHAVES — Senado infantilSHOW MARAVILHA - InfantilApresentação de MaraSUPER BOY SerradoOBSTINO - - Reprise da novelaA VINGANÇA ¦ - Reprise da novel»ALÔ DOÇURA — Senado RepriseHISTÓRIA DO CRIME SenadoTJ RIO Noticiário localECONOMIA POPULAR — PER-GUNTE AO TAMEfl - Boletim eco-nômicoTJ BRASIL - Noticiário nacional einternacional

Talafon* da «miuora 580 0313

20h BRASILEIRAS E BRASILEIROSNovela de Walter Avancini Com Edson Celulan. Carla Camura». Net Latorraca e Fúlvio Stefanin»

21 h ALÔ DOÇURA Senado com Virgima Novicki e César Filho

2Íh25 TJ BRASIL — 2* EOIÇÀO Noticiáno

21 h30 CINEMA EM CASA — Filme Opereçáo drayáo

23h30 Jô SOARES ONZE E MEIA — Entrevistas Apresentação de Jô Soates

0h30 TJ INTERNACIONAL Noticiário0h45 TJ BRASIL Resumo0h55 EXPRESSÃO NACIONAL/INTER-

NACIONAL Jornalístico Apresentaçáo de Irene Ravache

N CIDADE —102,9MHz I CANAL 13-TVRi»Vitamina C As 6hSaudado Cidade As 12hSucesso da Cidado As18hCidade Diet As 22h

I FM 105 -105.1 MHzDesperta Rio As 7hBom Dia Alegria As 10hVale A Pona Ouvir de Novo As 12h105 som Parar As14hAmor sem Fim Às 20h105 Na Madrugada A 2-ih

Sh45 INSTANTE BRASILEIRO — Musical

fh REENCONTRO - Religioso8h QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

Educativo8h30 INSTANTE BRASILEIRO9h TÚNEL DO TEMPO Senado10h CLIP TV Música |ovem ao vivo11h PERDIDOS NO ESPAÇO - Sen»

do11 h55 INSTANTE BRASILEIRO12h CLIP'S Os melhores da casa13h REPÓRTER RIO Noticiário

Telefone da ami*»or« 293-0012

13h30 RIO URGENTE Entrevistas, debates e variedades

17h REPÓRTER SEM MEDO Noticiàrio policial

17h30 REPÓRTER RIO - 2" EDIÇÃONoticiário

18h CLIP TV19h SAO FRANCISCO URGENTE

Senado20b TÚNEL DO TEMPO - Senado21 h KUNGFU Seriado22h30 INSTANTE BRASILEIRO23h REPÓRTER RIO Noticiário23h30 OS MELHORES CLIPES0h30 NA CORDA BAMBA Seriado

R II

Tracy Chapman: solidaricdadc George Michael: antiupnrtheid

^^Hom Dino Sete

ll^^i^llPiWPIW ^ffi&-;5-i7• "sRm* *''^--«lE5»s®IM fSBr-'B '^^Kv^BS^v'ilHk^l Iwwfe 0111K' 11 v.; w i -/u > ivj i»? i 11\., v ii iw 11 .i« v^ . >..». . K 'iHp(^f«fi :<|^KSr^9y)^^HH W; do 48 anos. e.x-cxceuuvo dc gravadoras mul-II |^|^^|gA^f//gi^^KPyH^B9^^^H Rip tinacionais no Rio, dccidiu vender nuindoB it intciro a boaII gjj|iaiSaBpHHHRU^^^H^^^H scm ingcrenciaf estrangeiras. Criada ha uni| W^BffijP*'. ^^|gj|||MBB^^^HH Mif ano. a emprcsa Caju Music lestou no| B^HT ' iH^pgi^H jl- do interim novc LPs instrumentais| VjjakSHHM f|' nor, dois C'Ds (Seresta brasileira. dc BadenB j| Powell, c Milton Nascimenio by NonamI R; Luiz). Daqui a uni mes, despeja na Europa eB____=^__ / ft no Japao mais 12 utulos — os novc ja lan?a-"¦BBHHHBB • J^^flpHBBSHHHHBMK dos no Brasil c mais trcs ineditos; Luiz Bonja

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BMG-Ariola parliu depois para a CBS.idcia a Caju Music — dividida

¦•'' * ''"selos. Caju, torn bemMaracujazz, mais jazzistico — veio da recep-

Pcmainbuco; Escovado e 0</«w de Er- li^'dadccai ,.n .,i, mm*; I • ••>^¦1 ¦ijiLua|P^MMMB a sofisticacao instrumental brasileira. Oak-.

ncsio Nazarcih: Desvmada^ iic .Uiiroiix. c._ ^ - f anc"s o americano o japones

sentou do^grupo^tpoca de Ouro por cansai;o. '^^mmgrn'w^ muilo.

£ o •'^•.vi'vidadc

' E^e produzida dc

dei.xar de d'ar aulas para ensaiar de gra^a", t, .:? dade , diz Peler Klan.iliz. Hoje. Dino loca violao em roda de ami- fll»auSfllHH O bestseller da safra nacional i htstrii-gos: "Nao c chonnno, nao L choro mesnio. '.-«?*« memo ToqUinlmcom 4.000 excmplarcs ven-

seeundas e quartas no Bandolim de Ouro. as J^s e Mauricio Linhi rn, .

ma,ores nomes do violao brasileiro considera MaUf° m* M°" M-^

"um absurdo^' cobra^mais^uc CrS^I2.0W "'aT'cr canJSik GuXnocom

quem gosta de violao e nao podc pagar tan- com participa?ao dos brasileiros Ricardo Sil-to? Pica scm estudar?", questiona Com esta veira e Nico Assump<;ao); c o Lambada srotma tranquila e fins de semana com a •rt^^WM') Maracujazz Bif Band. Apesar da cstreii na-mulher Rosa em Araruama. Dino Sctc Cor- cional. Peter Klan considera "impraticavel"

pi'ider ievw™Rosi'\avisa P ' S'

Dino Scte Cordas. 73 unos. gosta mcsmo c dc dur aulas o dia inteiro mesmo a Europa e ao Japao". di/. (M.C.)

0

Paulo Nicolella

Dino Sete Cordas. 73 anos. gosta mesmo é de dar aulas o dia inteiro

6 o segunda-feira, 29/4/91 JORNAL DO BRASIL

Boicote cultural em nova fase

Movimento antiapartheid decide agora as ÉÊH^à Pauiamon

performances que podem ser realizadas na músicos sul-

África do Sul e confunde os artistas afamos o

LPGraccland

boicote cultural. Os promotores, noentanto, desistiram, quando a noticiachegou aos Estados Unidos. A cantoraLaura Branigan apresentou-se no mes-mo Sun City em 1989, doando parte deseu cachê a obras beneficentes. Mesesdepois cia perdeu uma recita nas Fili-pi nus por ter se apresentado na Alricado Sul.

O cantor e compositor Paul Simonpropiciou um público internacional amúsicos sul-africonos em seu LP (Ira-cclíinil. Mas o movimento antutpar-theid disse que as gravações se encai-xavam na definição de ' apresentaçãona África do Sul" e rompia o boicote.Para se livrar da listu negra, Simonescreveu uma carta de desculpas aocomitê antiapartheid das Nações Uni-das. Sua explicação foi aceita, mas atehoje ele é visto por algumas pessoascomo um dos transgressores do boico-te.

A primeira manifestação estrangeiraa romper o boicote foi realizada pelogrupo de lambada Kaoma. que seapresentou há algumas semanas naÁfrica do Sul, doou parte da rendapara orfanatos de Sowcto e realizouiiorkshops publicas. Enquanto vigorar"o boicote seletivo", as previsões sãode muitas discussões e mal-entendidos.O escritor Athol Fugard é radical: "Oboicote cultural é unia situação caóticae não leva a nada. E em muitos senti-dos, está desmoronando e desapare-cendo."

JSCOTT

KRAFTLos Angolos Times

OHANNESBURGO. África doSul — O filme estava devida-mente credenciado. O escritorera Athol Eugard (sua peça

Masler llMold e os meninos está eracartaz no Rio), um dramaturgo comimpecável cun iculo antiapartheid. E ahistória, The im/d i<> Mi'cca, era uraclássico conto sul-africano sobre a li-berdade ffistica. Mas antes do iniciodas

'filraflfiBis na África do Sul. com

um elenco americano de primeira li-nha, o movimento negro de liberaçãofoi contra. A alegação foi de que a ver-são cinematográfica deste sucesso deEugard na Broadway entraria para alista negra internacional, a não ser queos produtores consultassem os guar-diães do movimento antiapartheid.

Os realizadores "fizeram a cônsul-ta" e concordaram em doar USS SOOpara um centro cultural da comunida-de negra. Somente asMin obtiveram si-nal verde, "foi unia conversa amisto-sa", lembra Shelles Wells, membro doconselho que estudou o caso. Uma dasmaiores preocupações era de que aempresa produtora tivesse feito proje-tos para a TV administrada pelo go-verno. Mas, no final "sentimos

que eraum filme que poderia contribuir para acultura cinematomáfica na África doSul", disse W elK

O boicote cultural mundial foi umadas sanções mais efetivas já impostas áÁfrica do Sul e entra agora em novafase que vem confundindo artistas in-ternacionais c locais Por mais de umadécada, se realizou um boicote coletivoe os infratores eram facilmente identi-ficáyeis. Cada artista estrangeiro queaparecesse na África do Sul terminavaem uma lista de sanções internacionaisorganizada pelo Confjesso NacionalAfricano e pelo Comitê Especial daONl' contra o apartheid. Agora, po-rém. esse boicote seletiva ficou muni-lamente mais complexo. Algumas per-formances são aceitáveis e outras nãos,dependendo da boa vontade das con-sultas junto ao Congresso NacionalAfricano. "Queremos encorajar um in-tercámbio cultural democrático, masem nossos termos", disse Baleka Kgo-sitsile. ligada ao departamento de arte

e cultura do Congresso Nacional Afri-cano. A seleção é feita pelo Congres-so e por vários grupos artísticos, aliguns dos quais se consolidaram nosúltimos meses.

Artistas estrangeiros, na expectativade dispensa do boicote cultural, devemnegociar com um ou mais grupos artís-ticos locais, que mantêm contato diá-rio com o Congresso Nacional África-no. Visitantes são solicitados a ajudaras artes locais incluindo talentos sul-a-fricanos cm suas realizações, efetuan-do nvrkshops c fazendo doações ao"desenvolvimento cultural". Se os atistas locais ficarem satisfeitos, o açor-do é abençoado pelo Congressocional Africano.

O passado, no entanto, não foiquecido. Velhos amigos da lutaliberação serão os primeiros nos p;isul-africanos. Kgositsilc dá umpio:

"Não vejo Michael Jacksono primeiro cantor liberado do boicote.Embora ele não tenha quebrado o boi-cote cultural, e seja muito popular nacomunidade, ele não e um de nossosamigos mais próximos." (A propósito:Jackson não pediu para se apresentarna África do Sul.) Alguns exemplos de"bons camaradas", segundo Kgositsi-le, seriam Stevie Wonder, Harry Bela-fonte. Whitney Houston. Tracy Chap-man e George Michael todosativistas do movimento antiapar-theid.

Liberar algumas pessoas c bloquearoutras é um negócio arriscado. Umadas mais poderosas armas do boicotecultural foi a rigidez do principio desem-exceção. As resoluções das Na-çòes Unidas pregaram isolamento to-tal da África do Sul — econômica,diplomática e política, o que criou ummedo mortal da África do Sul atravésda indústria de entretenimento.

Artistas americanos que trabalha-ram ou visitarm a África do Sul. itule-pendente das circunstâncias, se dcpft?raram depois com portas fechadas emboa parte do mundo. E ao voltarampara casa tiveram que enfrentar umapublicidade bastante negativa. Há doisanos. por exemplo, o conjunto musicalnegro Commodores assinou um con-trato para se apresentar em Sun City,um cassino cujo nome é sinônimo de

Cordas

¦Músicas autênticas

PX ARA "acabar com esse negocio de 1111-portaçào de matéria-prima musical do Brasil,devolvida em pasteurizações do gênero PaulSimon ou David Byrmy o alemão Peter Klan.de 48 anos, ex-executivo de gravadoras mui-tinacionais no Rio, decidiu vender no mundointeiro a boa e autêntica música brasileira,sem ingerências estrangeiras. Criada lia umano, a empresa Caju Music testou no merca-do interno nove l.Ps instrumentais e. 110 e\te-rior, dois CDs (Sereijta brasileira, de BadenEpwell, e Milton Nascimento b\ NonatoLuiz). Daqui a um mês, despeja 11a Europa eno Japão mais 12 títulos — os nove já lança-dos no Brasil e mais três inéditos: Luiz Bonjáplays Bonfá. Túlio Mourão e Nonato Luiz e,o primeiro desta nova série, o choro de DinoSete Cordas e Rafael Rabcllo. Todos comtiragem inicial de 4.500 CDs.

O alemão Peter Klan chegou ao Rio cm1975. a convite de André Midani para traba-lhar na atual PolvGram. Foi diretor-geral daBMG-Ariola e partiu depois para a CBS. Aidéia de lançar a Caju Music — dividida cmdois selos. Caju, de tom bem brasileiro; eMaracujazz, mais jazzistico — veio da rcccp-tividade cada vez maior do Primeiro Mundoà soristicaçào instrumental brasileira. "O ale-mão. o francês, o americano, o japonês járeconhecem a música brasileira. Gostammuito. É o tipo de música que eles querem:suave, sem agressividade. E é produzida detal maneira que agrada a qualquer nacionali-dade", diz. Peter Klan.

O best-seller da safra nacional é Instru-meu to Toquinho, com 4.000 exemplares ven-didos, entre LPs c cassetes. Há ainda Brasil,de Wagner Tiso; Lua Juá, de Sebastião Tapa-jós c Maurício Einhorn; Gosto de Brasil, comDjalma Corrêa. Nonato Luiz, Luis Alves eMauro Senise; Afon cltalance, de Marcos Re-sende; Jazz mineiro, de Túlio Mourão; BadenPowell live: o americano Mike Catalano comA Rio affair (gravado nos Estados Unidoscom participação dos brasileiros Ricardo Sil-veira e Nico Assumpção); e o LambadasMaracujazz Bip Band. Apesar da estréiâ 11a-cional. Peter Klan considera "impraticável"o retorno de qualquer investimento 110 mer-cado brasileiro. "Se lor pensar só cm Brasil, emelhor nem fa/er nada. Os selos se dirigemmesmo ã Europa e ao Japão", diz. (A/ C.)

choro com

MARCIAÍÇ l.ZI.MBRA

OM saudade "de tudo" o que passouJ 11a história da música popular orasilei-

ra. o 111.iis antigo violonista em alivi-dade do pais, Dino; Sete Cordas, de 73 anos,lança no gróximo mês o primeiro disco praii-camente seu. não Ibsse a participação comosolista ile outro wle cordas, Rafael RalvlloDino Sête Cortlaii <• Rafael Rabcllo é purochoro: Pixinguirjlia. Lamartine Babo. JoãoPernambuco, I rnesto Na/areth, (iaroio.Noel Rosa. O LP e o CD chegam com o seloCaju. criado pela empresa Caju MjLic. doalemão Peter Kl.111. especialmente paia ómercado externo. A chegada do primeiroDino ao Brasil é. portanto, mera ciMcqüéit-ela da estratégia principal, de lançar etn iu-nho uma edição inicial de J 500 CDs naEuropa e 110 Japão.

O carioca llorondtno José da Silva, fim-dador em 1964 do regional 1 -poça de Quro,não c exatamente um noiiie esquecido pelaindústria lonográfica. 1 daqueles Jioròcs damoda antiga, com modéstia rigorosa demaispara gravar um disco solo. "Sempre recuseitodos os convites. Eu não sou solista. Façoapenas o acompanhamento. Só aceitei estaproposta dó én/ii^Vporque õ Rafael Rabeiioficou com os solos de violão", explica. OsLPs que registram há (>Ü anos o violão deDino Sete Cordas, porém, não caberiam, se-gundo ele. no seu apartamento de dois quar-tos em Vila Isabel. O autor de l'asiora </<molhos castanhos acompanhou, entre muitosouiros, Cainiem Miranda. Francisco Alves.Orlando Siha, Silvio Caldas, João de Barro,as irmãs Batista. Jorge Veiga, Gilberto Gil,Caetano Veloso e até o roqueiro Raul Sei.xas."Eu já gravei com o Raul Sei.xas?", estranha.Já. Na memória de D1110 já não cabe tantamúsica.

O garoto de Santo Cristo, violonista desdeos oito anos. tocava em circos e teatros,quando, em 1937. Canhoto o levou parasubstituir Nev Orestes na orquestra de Bene-dito Lacerda, na Rádio Tupi. A banda ga-nhava em seguida um flautista da concorreu-te Rádio Mayrink Veiga: Pixingiimlia. comquem Dino tocou ate 1.950. Foi com o violo-nisia de Pixinguinha. Artliur Nascimento, oTute, que Dino ouviu, pela primeira vez, univiolais 'i'' setfe cordas I aseinou-sc. então.

puro

Mais antigo violonista em atividade no paístoca com Rafael Rabello em LP e CD

Dino Sete

com a possibilidade de acompanhai o chorocom as frases graves da sétima corda. Oaprendiz silencioso encomendou um violãoidêntico, que não locava para ninguém. "To-do mundo ia falar que eu eslava copiando oTute". di/ Só a morte de Tute liberou oinstrumento que daria a Dino um famososobrenome.

A história das sete cordas do vilonistaRafael Ralvllo e bem diferente. Ele ouviaapenas em discos o violão de Dino. Comprou11111 sele cordas para reproduzir tudo sozinhoe espalhou que Dino era o seu mestre. Ga-nhoii o mesmo apelido, de Rafa Sete Cordas."O Ralael nunca foi meu aluno. Ele diz queeu lui seu professor. Só se foi em disco. Umase/ um lhe tirei umas dúvidas, mas aulamesmo não teve", conta. A dupla de selecordas se reuniu para gravar um choro clássi-co e. mais uma vez. a modéstia de Dinoimpcciiu que ele incluísse nas 12 faixas umacomposíçüo de sua autoria: "Não ficava bem,num disco destes", comenta. Ele sugeriu e fezos arranjos, por exemplo, de Alma de violinos.de 1 amartinc Babo e AÍcjr Pires Vermelho.Ha ainda / m a zero, Segura cie e I'ou viveu-do, de Pixinguinha; Sonhos dc carrilhões, In-limpando, Sonho dc magia e Graúna, dcJoão Pernambuco; Escovado e Odepn de Er-

Yiicsto Nâzflicth: Dfs\oi.ríido+ de .Garoto; c-Conversa de botequim, de Noel Rosa.

Há dois meses, Dino Sete Cordas se apo-sentou do grupo Época de Ouro por cansaço."Já estava desgastante demais tantas apre-sentaçòes e tantos ensaios. Eu não possodeixar de dar aulas para ensaiar de graça",diz Hoje. Dino loca violão em roda de ami-gòs: "Não é chorinho, não | choro mesmo.I não vou a pagode. Vou a restas" — eraramente aceita um convite para shovv. Cios-ta mesmo e de dar aulas o dia inteiro; ássegundas e quartas no Bandolim de Ouro, ásterças e quintas, na Casa Oliveira. Um dosmaiores nomes do violão brasileiro considera"um absurdo" cobrar mais que CrS 12.000por oito aulas mensais. "Tem gente que co-bra isso só por uma aula. Assim não dá. Equem gosta dc violão e não pode pagar tan-to? Fica sem estudar?", questiona Com estarotina tranqüila e fins de semana com amulher Rosa cm Araruama. Dino Sete Cor-das não tem "nem idéia" se o novo disco olevará, por exemplo, ao Japão. "Eu só co-nheço o Uruguai, mas só vou ao Japão sepuder |evar a Rosa", avisa

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