Post on 19-Mar-2023
11
Direito do Comércio Internacional
- relação entre matérias
Antônio Márcio da Cunha Guimarãesdoutor, mestre e bacharel em direito pela PUC/SP,
professor de direito internacional na PUC/SP (bacharelado,mestrado e doutorado), advogado, autor de obras jurídicas,
membro fundador da União dos Juristas Católicos de SP.
Arianna Stagni Guimarães doutora e mestre em direito pela PUC/SP,
professora de direito nas Faculdades Integradas Rio Branco, advogada, autora de obras jurídicas.
Sumário.
1. Introdução. 2. Direito Internacional
Público. 3. Direito Internacional Privado. 4.
Direito do Comércio Internacional. 5.
Conclusões. 6. Referências Bibliográficas.
1. Introdução.
A matéria de nosso estudo – Direito do Comércio
Internacional pode ser classificada como parte
integrante do Direito Internacional Privado, ainda
11
que, essa atividade econômica, mercantil, sofra de
maneira expressiva, as conseqüências de grande parte
dos assuntos tratados pela disciplina Direito
Internacional Público.
Em nossos currículos acadêmicos poucas são as
faculdades de direito que se propõem ao estudo
específico da disciplina, preferindo, de uma forma
geral, o estudo mais abrangente na matéria - direito
internacional privado. Entretanto, em cursos de
especialização ou mesmo de mestrado e/ou doutorado,
verificamos a prevalência do tema de forma mais
difundida, mormente em razão de sua grande
aplicabilidade no mundo moderno globalizado.
A fim de chegarmos ao entendimento mais preciso
acerca do comércio internacional, e as influências
que sofre, mister analisar antes, as disciplinas que
lhe são correlatas, ou intimamente ligadas, como o
direito internacional público e o direito
internacional privado.
2. Direito Internacional Público
Jorge Americano (O novo fundamento do direito
internacional, p.99) assim define o D.I.Público:
11
“o objeto do Direito Internacional é o estabelecimento de
segurança entre as Nações, sobre princípios de justiça para
que dentro delas cada homem possa ter paz, trabalho,
liberdade de pensamento e de crença.”
Essa definição tem, para nós, um sentido todo
especial, pois prioriza a paz e segurança entre os
povos, a fim de possibilitar a prevalência dos
direitos humanos, de uma forma geral. Nesse sentido,
para muitos autores, o principal objetivo do
D.I.Público é a proteção dos direitos do homem. Para
outros autores, porém, o D.I.Público visa apenas aos
Estados, sob um aspecto mais formalista, que podem
delegar aos Organismos Internacionais (ONU, OIT,
OMC, etc.) certos direitos e obrigações nestas
relações internacionais.
Outros autores, nos trazem conceitos semelhantes
- José Dalmo Fairbanks Belfort de Mattos (Manual de
Direito Internacional Público, p.02):
“Denomina-se Direito Internacional Público o ramo do Direito
chamado a regular as relações entre os Estados soberanos ou
Organismos assimilados. Recebe por isso, também, os nomes
de Direito Interestatal e, em respeito à tradição francesa,
Direito das Gentes.”
11
E Carlos Roberto Husek (Curso de Direito Internacional
Público, p.19):
“O Direito Internacional é isso: teorias que abrangem o estudo
das entidades coletivas, internacionalmente reconhecidas –
Estados, organizações internacionais e outras coletividades -,
além do próprio homem, em todos os seus aspectos, incluindo
os princípios e regras que regem tais sujeitos de direito nas
respectivas atividades internacionais.”
O vocábulo internacional foi utilizado pela
primeira vez por Jeremias Bentham em 1.780 para
diferenciar o assunto ou matéria de estudo dos
demais direitos = nacional (national law) e municipal
(municipal law), contudo, traduzido para o francês e
demais línguas latinas como direito internacional foi alvo
de críticas uma vez que a palavra nação e a palavra
estado em inglês tem o mesmo sentido e para nós não,
são vocábulos que possuem significados diferentes.
Talvez o mais correto fosse usarmos a expressão –
direito interestatal, mas considerando que o vocábulo já se
encontra consagrado em nossa doutrina, impossível e
de pouca utilidade a sua mudança.
11
Temos ainda a utilização do vocábulo público para
diferenciar com mais força da matéria direito
internacional privado (confl ict of laws).
Alguns juristas também identificam como sendo o
direito das gentes, ou também jus inter gentes -» law of
nations ou völkerrecht, expressão utilizado por Richard
Zouch (1.650), mas com a inconveniência de ser
confundida com o direito das gentes do direito
romano, cujo objetivo era outro.
De se registrar que o Direito Internacional,
seja o Público ou o Privado (aplicável ao comércio)
somente pode ser entendido como tal, quando se
analisa a existência dos Estados = Países, pelo
simples fato de que se não existissem diferentes
Países/Estados, não haveria que se dizer que temos
pessoas de diferentes nacionalidades, ou pessoas
e/ou relações jurídicas sujeitas aos diferentes
ordenamentos jurídicos estatais.
Seguindo essa lógica, no antigo Império Romano
poderíamos contestar a existência de um direito
internacional, de vez que o Estado romano era um
Estado mundial (único), dominava tudo. Não havia
conflitos de leis, mesmo porque não havia outros
11
ordenamentos jurídicos estatais (nem outros
Estados/Países).
Na Roma antiga, o “estrangeiro” era considerado
escravo, e somente após um longo período de tempo é
que veio a adquirir direitos civis. Nas cidades
conquistadas e sobre os povos subjugados, os romanos
aplicavam sua própria lei, mas tencionando preservar
suas conquistas e domínio, acabaram por tentar
solucionar os conflitos que ocorriam no império, com
a adoção de dois “conjuntos de leis ou normas”: Jus gentium
– leis para solucionar conflitos entre cidadãos
romanos x estrangeiros, ou entre estrangeiros de diferentes
cidades conquistadas, e Jus civile – para reger as
relações entre os cidadãos romanos.
A invasão do Império Romano pelos Bárbaros em
476 DC, fez surgir um novo regime jurídico
denominado personalidade de direito, no qual a pessoa era
identificada e regida pela lei de sua origem. A lei
não tinha caráter territorial, mas sim, pessoal,
vinculado à origem do indivíduo, aplicando-se as
leis de sua tribo.
Com a queda do Império Romano e início da Idade
Média, com o grande desenvolvimento do comércio e da
indústria, aliados às navegações (comércio marítimo)
11
e incremento do crédito, seguros e outros
institutos, tudo isso dentro de uma nova
configuração política que era justamente o
surgimento das Cidades-Estado na Itália – Veneza,
Gênova, Pisa, Florença, Milão, etc., propiciou o
surgimento de um novo Direito, nascido nos usos e
costumes dos povos.
Outrossim, o Estado moderno, como hoje o
conhecemos, surgiu com os Tratados de Paz de
Vestfália (1648), momento em que ficou melhor
caracterizado, especialmente pelos seguintes
elementos: soberania, povo, território e fi nalidade social.
Norberto Bobbio, na obra Estado, Governo, Sociedade –
para uma Teoria Geral da Política, indica a origem do nome
“Estado”, esclarecendo que tal expressão se impôs em
razão da obra O Príncipe, de Maquiavel, substituindo a
expressão res pública utilizada pelos antigos romanos
para designar o conjunto de instituições políticas
de Roma.
De qualquer forma, verifica-se que o Direito
Internacional é um direito que se preocupa com as
relações intersociais, isto é, as relações jurídicas
nascidas ou geradas por diferentes grupos sociais.
11
3. Direito Internacional Privado
A separação que existe entre Direito
Internacional Público e Direito Internacional
Privado é muito conveniente para fins acadêmicos, de
forma que podemos estudar as duas vertentes do
direito internacional e suas conseqüências no mundo
prático, mas que de uma forma ou outra, dizem
respeito sempre, ao Homem, destinatário final de
tudo de que se ocupa o Direito.
Assim, como já demonstrado, temos o Direito
Internacional Público voltado às questões das
relações entre os Estados e/ou Organismos
Internacionais, e de outro lado, temos o Direito
Internacional Privado se ocupando das relações
jurídicas celebradas entre os particulares.
A matéria – direito do comércio internacional, por
conseguinte, se encontrará inserida, principalmente
no Direito Internacional Privado, ainda que o
desenvolvimento e amplitude do Direito Internacional
Público e as conseqüências de sua aplicação acabem
por influir, também, e de maneira significativa, nas
relações comerciais internacionais promovidas pelos
particulares, pessoais físicas e jurídicas.
11
O Direito Internacional Privado pode ser
definido como sendo o conjunto de normas que regula o
confl ito de leis no espaço a serem aplicadas em relações jurídicas
que estejam em contato com mais de um ordenamento jurídico
estatal (pátrio).
Estaremos diante de uma relação jurídica
internacional, e de direito internacional privado,
quando houver um elemento de estraneidade, ou seja,
houver algo nesta relação jurídica que a conecte à
mais de um sistema jurídico estatal. São vários os
elementos de conexão a proporcionar essa ligação da
relação jurídica com este ou aquele ordenamento
jurídico, e então, transforma-la numa relação
jurídica internacional, que de alguma forma
ultrapassa as fronteiras de seu país, seja pela
movimentação de bens, capitais ou pessoas.
Nas palavras de Irineu Strenger (Direito
Internacional Privado, p. 60 e ss):
“Direito internacional privado é um complexo de normas e
princípios de regulação que, atuando nos diversos
ordenamentos legais ou convencionais, estabelece qual o
direito aplicável para resolver confl itos de leis ou sistemas,
envolvendo relações jurídicas de natureza privada ou pública,
com referências internacionais ou interlocais.”
11
Beat Walter Rechsteiner (Direito Internacional Privado –
Teoria e Prática, p.13) assim o conceitua:
“. . . o direito internacional privado refere-se, tão-somente, a
relações jurídicas de direito privado com conexão
internacional, não se adaptando à resolução do confl ito de
leis interespaciais de direito público.”
O conceito de Direito Internacional foi variando
e sendo aprimorado ao longo dos anos, e partiu de um
“simples” direito das relações entre os Estados,
para considerar – além das questões formais de
interesses dos Estados – também outras questões
subjacentes, mais concretas, e que dizem respeito,
sobretudo ao homem e suas necessidades na vida
cotidiana. A esse respeito, vejamos a idéia de
Nicolas Politis sobre direito internacional (Les
Nouvelles Tendances du Droit International, p. 07):
“o conjunto de regras que governam as relações dos homens
pertencentes aos vários grupos nacionais.”
A nova condição jurídica do homem está sendo
objeto de estudo de diversos internacionalistas, que
concordam que tudo deve convergir para uma maior
proteção dos direitos do homem, podendo em alguns
11
casos, até mesmo ser considerado como sujeito no
direito internacional, peticionando sobre seus
direitos em Cortes Internacionais.
4. Direito do Comércio Internacional
11
Analisados o direito internacional público,
assim como o direito internacional privado, passamos
agora, a nos preocupar com o tema principal de nosso
estudo - o direito do comércio internacional. Muitos
estudiosos entendem que direito do comércio
internacional se trata de matéria autônoma,
consistente o suficiente para justificar uma cátedra
universitária, como acontece em algumas excelentes
faculdades brasileiras. Em sentido diverso, aparecer
nos nossos currículos como conteúdo inserido no
direito internacional privado.
Diante da grande proximidade que existe tanto
com o direito internacional privado, quanto com o
direito comercial, uma vez que, na verdade, se trata
da fusão dos dois institutos, ou uma análise das
relações comerciais quando estas assumem o caráter
de internacionalidade ou de estraneidade, como dito
supra, fica realmente difícil, quase impossível
dissociar uma matéria da outra.
11
Em nosso entendimento, acreditamos que talvez
não seja mais apropriado, portanto, dissociar uma
coisa da outra, porquanto intimamente ligadas. Isto
justifica inclusive, o tema da presente obra em
homenagem ao Prof. Dr. Geraldo José Guimarães da
Silva, que sendo um excelente comercialista, também
conhecia com profundidade a complexidade das
relações comerciais internacionais, haja vista sua
obra - Direito do Comércio Internacional - Contrato
de Câmbio, editora RT, SP, sobre contratos de
câmbio, um estudo obrigatório para todos aqueles que
buscam conhecer o tema.
A grande dificuldade no direito do comércio
internacional é justamente a falta de um sistema
normativo único para abarcar e reger todas as
relações jurídicas (comerciais) internacionais. Na
verdade, sendo a relação jurídica sujeita à mais de
um sistema jurídico pátrio, restam as dúvidas - qual
o foro competente para ajuizar-se uma ação para
solução de eventual litígio entre as partes e qual a
lei a ser aplicada para o deslinde do caso concreto.
11
O comércio internacional pode ser entendido como
a atividade econômica exercida independentemente das
fronteiras nacionais dos Estados, sempre com o
objetivo de atender às necessidades do homem que
vive em sociedade. Para atingir tais objetivos serão
contratados compra e venda de mercadorias, prestação
de serviços, transferência de tecnologia,
investimentos, contratos de colaboração
(representações, associações empresariais,
distribuição, fusões e aquisições, etc.), sempre
buscando também o lucro, próprio da atividade
empresarial.
As normas atinentes à todos estes contratos
internacionais serão aquelas dos países (Estados)
que à elas se conectam (elementos de conexão),
podendo incidir também, obviamente, tudo quanto
regulado no contrato (cláusulas contratuais fazendo
"lei" entre as partes) e mesmo as "normas
internacionais do comércio", conhecidas pelos
comerciantes internacionais como Lex Mercatoria.
Lex Mercatoria:
É um conjunto de regras (transnacionais) que regulam a
organização e atividade mercantil internacional baseada
nos usos e costumes internacionais, cláusulas contratuais,
11
contratos-tipo, regras emanadas de organizações
internacionais do comércio.
A lex mercatoria, conhecida e reconhecida pelos
players do comércio internacional como a lei do
comércio internacional, impõe regras que são aceitas
por estes mesmo comerciantes internacionais,
simplesmente pelo fato de que eles são os produtores
dessas normas, estas nascem da sua atividade
costumeira, e portanto de aceitação plena, porque é
o que praticam no dia-a-dia do comércio
internacional à séculos. Podemos inserir neste
contexto também os Incoterms - international comercial terms -
termos internacionais do comércio, que nada mais são
do que regras, condensadas, precisas e diretas sobre
responsabilidades entre comprador, vendedor,
transportador, segurador, no trânsito, entrega e
pagamento do bem negociado pelas partes.
5. Conclusões
A importância da matéria Direito do Comércio
Internacional é inegável enquanto disciplina, tanto
quanto tem importância enquanto assunto atinente à
sociedade hoje cada vez mais globalizada e mundial.
As relações humanas e por conseguinte - relações
jurídicas não se restringem mais ao âmbito interno
11
dos países, mas ao contrário, se apresentam mais e
mais como internacionais, onde até mesmo o pequeno
produtor ou pequeno comerciante vê alternativas
interessantes para comercializar produtos e fechar
negócios com parceiros além das suas fronteiras.
Nesse sentido, as relações jurídicas
internacionais tem se intensificado no século XX e
mais ainda no atual século XXI com a facilidade
extremada pela tecnologia e comunicação, sem
mencionar também a grande facilidade no transporte.
Tudo isso possibilita uma enorme interação entre os
povos. O comércio não conhece barreiras estatais, e
a busca pelo lucro, a obtenção de riquezas, a
aquisição de produtos melhores ou mesmo inexistente
em seu mercado interno impulsiona o negócio
internacional, a economia internacional.
Acompanhando esse fluxo de atividade humana, vem o
direito regulando, explicando, delimitando as
relações jurídicas e suas respectivas obrigações de
parte a parte.
Assim se insere o direito do comércio
internacional em nosso mundo pós-moderno, como uma
ferramenta imprescindível para o embasamento das
relações jurídicas comerciais internacionais, a fim
de dar tranquilidade, segurança jurídica, solução do
11
eventuais conflitos e propiciar o incremento das
atividades empresarias além mar.
6. Referências Bibliográficas.
ACCIOLY, Hildebrando e G. E. do Nascimento e Silva.
Manual de Direito Internacional Público, São Paulo, Saraiva, 14ª
ed., 2002.
ACCIOLY, Hildebrando. Manual de Direito Internacional, São
Paulo, Saraiva, 1964.
AKEHURST, Michael. Introdução ao Direito Internacional,
Tradução de Fernando Ruivo, Coimbra, Almedina, 1985.
AMERICANO, Jorge. O novo fundamento do Direito Internacional,
São Paulo, Díez, 1945.
AMORIM, Edgar Carlos de. Direito Internacional Privado, Rio de
Janeiro, Forense, 2001.
ARAÚJO, Luis Ivani de Amorim. Das Organizações
Internacionais, Rio de Janeiro, Forense, 2002.
ARENDT, Hannah. A condição Humana. pág. 62.
Editora Forense Universitária. SP - 2003.
BOBBIO, Norberto. Estado Governo Sociedade – Para uma teoria
geral da política, São Paulo, Paz e Terra, 3ª ed., 1990.
11
CERVO, Amado Luiz. Hegemonia coletiva e equilíbrio: a construção do
mundo liberal, na obra Relações Internacionais – Dois
séculos de História, Brasília, IBRI – Universidade de
Brasília, 2001.
DALLARI. Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado,
São Paulo, Saraiva, 6ªed., 1979.
DEL VECCHIO, Giorgio. Lições de Filosofia do Direito, Tradução
de Antônio José Brandão, Coimbra, Armênio Amado, 1959.
DINIZ, Maria Helena. Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro
Comentada, São Paulo, Saraiva, 9ª ed., 2002.
FERREIRA Fº, Manuel Gonçalves. Direitos Humanos
Fundamentais, São Paulo, Saraiva, 3ª ed., 1999.
FINKELSTEIN, Cláudio. O processo de formação de Mercados de
Blocos, São Paulo, Thomson, 2003.
GORDILLO, Agustin. Derechos Humanos. Edit.
Fundacion de Derecho Administrativo. Buenos
Aires, 2005.
GUIMARÃES, Antônio Márcio da Cunha e SILVA, Geraldo
José Guimarães da. Manual de Direito do Comércio Internacional,
São Paulo, RT, 1996.
GUIMARÃES, Antônio Márcio da Cunha. Contratos Internacionais
de Seguros, São Paulo, RT, 2002.
11
GUIMARÃES, Antônio Márcio da Cunha. Tratados
Internacionais, São Paulo, Lex-Aduaneiras, 2009.
GUIMARÃES, Antônio Márcio da Cunha. OAB - Doutrina - Direito
Internacional, São Paulo, Campus Elsevier, 2009.
GUIMARÃES, Arianna Stagni. A importância dos princípios jurídicos
no processo de interpretação constitucional. São Paulo, Ltr,
2003.
HABERMAS, Jurgen. Direito e Democracia – entre a faticidade e a
validade, Tradução de Flávio Beno Siebeneichler, Rio de
Janeiro, Templo Brasileiro, Vols. I e II, 1997.
HOBSBAWM, Eric. A Era dos Extremos – O breve século XX, Tradução
de Marcos Santarrita, São Paulo, Companhia das Letras,
2ªed., 1998.
HUSEK, Carlos Roberto. Curso de Direito Internacional Público,
São Paulo, Ltr, 5ª ed., 2004.
KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito, Tradução de João
Baptista Machado, São Paulo, Martins Fontes, 2003.
KELSEN, Hans. O problema da Justiça, Tradução de João
Baptista Machado, São Paulo, Martins Fontes, 2003.
KELSEN, Hans e CAMPAGNOLO, Umberto. Direito Internacional e
Estado Soberano, Tradução de Marcela Varejão, São Paulo,
Martins Fontes, 2002.
11
LAFER, Celso. Comércio, Desarmamento, Direitos Humanos, São
Paulo, Paz e Terra, 1999.
MACHADO, João Baptista. Lições de Direito Internacional Privado,
Coimbra, 2ª ed., 1986.
MARITAIN, J. Humanismo Integral – uma visão nova da
ordem cristã. Companhia Editora Nacional. SP,
1945.
MARITAIN, J. Os direitos do homem e a lei natural . 3ª.
Ed. Editora José Olympio: RJ, 1967.
MAROTTA, Vicente Rangel. Direito e Relações Internacionais, São
Paulo, RT, 7ª ed., 2002.
MARTINS, Ives Gandra da Silva. Constituição Aplicada, A V.06,
CEJUP, 1993.
MATOS, Olgária C. J. A Escola de Frankfurt – Luzes e sombras do
Iluminismo, São Paulo, Moderna, 1993.
MATTOS, José Dalmo Fairbanks Belfort de. Manual de Direito
Internacional Público, São Paulo, Saraiva, 1979.
MAXIMILIANO, Carlos. Hermenêutica e Aplicação do Direito. Rio
de Janeiro, Freitas Bastos, 4ª ed., 1947.
MAYNEZ, Eduardo Garcia. Filosofia Del Derecho, México,
Editorial Porruá, 1974.
11
MEDEIROS, Antônio Paulo Cachapuz de. O poder de celebrar
tratados. Porto Alegre, Sérgio Fabris, 1995.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Conteúdo Jurídico do
Princípio da Igualdade, São Paulo, Malheiros, 3ª ed.; 1998.
MELLO, Celso D. de Albuquerque. Direito Internacional Público
– Tratados e Convenções, Rio de Janeiro, Renovar, 5ª ed.,
1997.
MONTESQUIEU. O espírito das leis. Tradução de Cristina
Murachco. São Paulo, Martins Fontes, 1993.
MONTORO, André Franco. Estudos de Filosofia do Direito, São
Paulo, RT, 1981.
MONTORO, André Franco. Introdução à Ciência do Direito, São
Paulo RT, 20ª ed., 1991.
PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e o Direito Constitucional
Internacional. São Paulo, Max Limonad, 5ªed., 2002.
POLITIS, Nicolas. Les Nouvelles Tendences Du Droit International,
Paris, 1927.
POZZOLI, Lafayette. Maritain e o Direito, São Paulo, Loyola,
2001.
RADBRUCH, Gustav. Filosofia do Direito, Tradução de Prof. L.
Cabral Moncada, Coimbra, Armênio Amado, 1961.
11
REALE, Miguel. Nova fase do Direito Moderno, São Paulo,
Saraiva, 2ªed.; 1998.
REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito, São Paulo,
Saraiva, 27ªed., 2003.
REALE, Miguel. Crise do capitalismo e crise do Estado, São Paulo,
Senac, 2000.
RECHSTEINER, Beat Walter. Direito Internacional Privado, São
Paulo, Saraiva, 5ª ed., 2002.
REZEK, J. F. Direito Internacional Público, São Paulo, Saraiva,
8ª ed., 2000.
RUFFIA, Paolo Biscaretti di. Derecho Constitucional,
Madrid, Editorial Tecnos, 1973. Versão castelhana da
obra Diritto Constituzionale.
SAYEG, Ricardo e BALERA, Wagner. O Capitalismo
Humanista. Filosofi a Humanista de Direito Econômico.
Editora KBR, pág. 86. Petrópolis, 2011.
SALVETTI NETO, Pedro. Curso de Ciência Política, São Paulo,
Resenha Universitária, Vol. I, 1975.
SICHES, Luis Recasens. Tratado General de Filosofia Del Derecho,
México, Editorial Porruá, 1970.
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo,
São Paulo, Malheiros, 8ª ed., 1992.
11
SOARES, Guido Fernando Silva. Curso de Direito Internacional
Público, São Paulo, Atlas, 2002.
STRENGER, Irineu. Direito Processual Internacional, São Paulo,
Ltr, 2003.
STRENGER, Irineu. Direito Internacional Privado. São Paulo,
Ltr, 5ª ed., 2003.
TEIXEIRA, José Guilherme Braga. Servidões, São Paulo, RT,
1993.
TRINDADE, Antônio Augusto Cançado. A proteção internacional
dos Direitos Humanos: fundamentos jurídicos e instrumentos básicos,
São Paulo, Saraiva, 1991.