Faculdade de Farmácia e
Odontologia da Universidade
de Juiz de Fora
FUNDAÇÃO LAFI*
k*
¦
-t m .M
E
res das várias faculdales In*
tegrantes da Universidade de
Juiz de Fora, o Reitor da
mesma, professor Moaclt Bor-
ges de Matos.
No seu discurso, que será
ublicado integralmente na
evista da Universidade, o
paraninfo. dr. Eduardo Va-
lente Simões, disse entre ou-
tras coisas, o seguinte:
«Perdida na sombra da in-
compreensão, porque ela tem
sido, como bem disse alguém,
«a profissão desconhecida», a
Farmácia é uma carreira que
oferece, hoje, as mais amplas
perspectivas aos que se dia-
ponham a estudá-la. Por fôr-
(Conclui na 4* página)
•í::
Pr. Eduardo Valente Simões
NO
DIA 15 de dezembro do-
ano recém-findo, deu-se
a colaçSo de grau da
nova turma de farmacêuticos-
químicos da Faculdade de
Farmácia e Odontologia da
Universidade de Juiz dê Fo-
ra.
A solenidade realizou-se no
Ciire Central daquela impor-
tante cidade industrial minei-
ra, á qual acorreu um públi-
co numerosíssimo.
Os novos farmacêuticos-
químicos tiveram como para-
ninío o dr. Eduardo Valente
Simões e como patrono i pro-
fessor Süvio Viana. Presidiu
a mesa, composta dos direto-
DIRETORIA
TOMA POSSE
Conforme noticiamos
anteriormente, íoi eleita
em 16 de dezembro p.p.,
a Diretoria da Associa-
ção Mineira de Farma-
cêuticos para o biênio
1984-1965. A 20 de ja-
-neiro, os novos diretores
tomaram posse em ses-
são realizada na sede da
entidade.
À Diretoria, presidida
pelo Dr. IJuílio de Paiva
L e n z a, auguramos as
maiores realizações.
Foi assinado recente-
mente ato de constituição
da Fundação «LAFI», ins-
tituída pelo Laboratório
Farmacêutico Internado-
nal da Capital.
Constituem finalidades
da nova Fundação, além
da promoção de progra-
mas de serviço social pa-
ra seus empregados, a
instituição do «Prêmio
«LAFI» de ciências mé-
dicas, no valor de Cr$ ..
2.000.000,00; a conces-
são de bolsas de estudo e
o incentivo a atividades
que promovam o pro-
gresso do ensino médico
no País.
A admnistrat-Ç5o
da Fundação ficará a oar-
go de um conselho de
professores e a atribuição
do prêmio dependerá das
Faculdades de Medicina
brasileiras.
Estiveram presentes ao
ato os sra. Aluísio De Ar-
ruda, Curador de Funda-
ções, Rone Amorim, da
Universidade de S. Pau-
lo e o sr. Renato Purchio,
presidente do «LAFI».
Na foto podemos obser-
var o Prof. Rone Amorim
ao lado do dr. Renato
Purchio, e demais direto-
res do «LAFI» è persona-
lidades, quando acompa-
nhavam a leitura da ata
constitutiva da «Funda-
ção LAFI».
A Gazeta da FÀ
d macia
Fevereiro, 1964 Fundador ANTÔNIO LAGO Ano XXXm — N* 382
Noticiário da Associação
Paranaense de Farmacêuticos
XXV Aniversário de Fundação da Associação Paranaense de Far-
macéuticos — Dia do Farmacêutico
A
Associação Paranaense de
Farmacêuticos comemorou
condisnamente o seu XXXV
aniversário de fundação e •
Dia do Farmacêutico
As 18h30m, na sede social,
foram Inauguradas as fotogia-
fias dos ex-presidentes da en-
tldade: prof. Hugo Osvaldo
Kiedel. (jft falecido); prof. Car-
los stelifeld, prof. Otávio Pe-
reira doa Anjox, dr. Anôr PI-
nho, pvof. Rubens K. Braga
(falecido) e dr. Júlio Petrich
da Costa. Na oportunidade
prestou-se uma homenagem ao
ex-tesoureiro, dr. Luis de Fer-
rante (falecido), grande bata-
lhador da entidade, principal-
mente durante a campanha da
—lfet>: .. -3MBI
¦BK" ; '
... ivlo *) »« «<•« «*•!<'¦ «"""''" 'f!!£.'WZ'
Amuitru Caiou f/o< AnfO». Vemos w<id'i os dis. 4/o«ao ir
4%n<n*i ft .,. , n l ./il0 T?rtuUiino 8<inlOit •
relli, Afiimifl Knran frill-o, /taor r*/»io,
Ljcio Bley V»<"' ¦ '<<
sode própria. Em reconheci-
mento ao seu trabalho • en-
tusiasmo pela ASPAFÁR foi
também inaugurada a sua fo-
tografla.
Dizendo dos motivos da so-
lenldade, falou o presidente da
ASPAFAR, prof. Amauri Ca-
ron dos Anjos, o qual, num re-
trospecto conciso o preciso da
vida da entidade, ressaltou as
principais atividades ocorridas
nas diretorias anteriores cujos
presidentes eram homenageu-
dos na ocasião.
Agradecendo fi/eram uso da
palavra, em nome dos ex-pre-
sidentes, o dr. Anôr Pinho,
sempre aplaudido peltàf seus
dotes de oratória e o sr; Ar-
gonauta Alves, em nome da
ramllia do dr. Luís de Fer-
rante.
A noite, no renomado res-
taurante do Hotel Johnscher,
realizou-se concorrido banque-
te.
tOllMATritA JJA FACULDADE
l»B FARM AC'IA DA IJNIVF.R-
SfDADE DO PARANA
Ocorreu no dia- 21 de dezem-
bro do ano findo as solenida-
(Conclui na 4* página)
¦«
¦
¦
,<
1
*#///##«
VISITANTE
ILUSTRE
O professor Hélios H.
Bernardes, diretor da Facal-
dade de Santa Maria, exer-
|i cendo o cargo de reitor da
Universidade, na au.sên/táa j1
do titular, estive no Rio. a
tratar de assuntos referen-
tes à Universidade.
Muito amável, o profea-
sor Hélios H. Bernardcs te-
ve a gentileza de nos visi-
tar deixandq o abraço amigo
de quem muito tem traba-
lhado pelo farmacêutico de
sua terra e honrado a pro-
fissão. Feli* regresso, prof.
Hélio». ;
'• ••'*<•' * . *
^
'rs-X ¦:';M•
'¦•¦&N?¦¦¦<>*!¦'
¦ y \
••••"•. ,'!¦¦ 'Jwãmm
i
? Mmm : it:
••¦ VH9hB^K?eV¦« : WL
£ fl '9 _*¦
PI
[¦^BB
> • ;•*• ^ -. - V - j^X v.* >•':• .A ?>?.¦> ^ x :' .{
$,v . •
<!• * *N-*V: '. /-. .. vy .
• •- «
:1 .tf
Primeiro Congresso Mundial
Dos Farmacêuticos Israelitas
Q 4r, l|>9tii« BorMi àêicorrê M M9ttBflãA ͱI
REALIZAR-SK-A
om Israel,
de 2» a 30 de »gó«to pró-
ximo futuro, o Primeiro
«'ongresso Mundial de Farma-
têuticos Israelitas.
Congresso terá o «eguinte
programa:
— O Primeira Congresso
Mundial de Farmáeéuticoa Ia-
í leiitaa. terá aei«f«õe« em Je-
» salóm, Rehovoth • Tei Aviv;
— Lançamento da Pedra
]'<indomental do nAvo edifício
Oa Escola de FurinAeia da Uni-
versidade Isrnelita em Jerusa*
lêm será no dia 2) de agósto.
Os propósitos deste congres-
so são os seguintes:
a> Descobrimentos «lenUfi-
m m« Gmtiiâ EirvMtatt*
caí* (srtigos, simpósios s pes-
quisas);
bí Fundação de uma União
Mundial de Farmacêuticos I»-
raelita#( com a finalidade de
promover a causa da farmacia
Internacional;
C> Evolução da ciência far-
macêutica em Israel e sua con-
tribuiçâo para a Saúde Pitbli-
ca Mundial. |
-Quaisquer Informações, bem
como a correspondência deve-
rfto ser enderegados para:
Th# Organizing CommUtce,
c/o The Pharmaceuticai Av
sociatlon of Israel
P. O. Box 52
• Rothschild BouleWfl
T4 àji* -
teMk
Aluísio Pimento Assume
Presidência do CFF
Com o falecimento do
saudoso farmacêutico Jai-
me Torres, ocorrido a 27
de janeiro último assumiu a
presidência do Conselho Fe-
deral de Farmácia, o prof.
Aluísio Pimenta na qualida-
de de vice-presidente, o qual
completará o mandato da
atual diretoria. O ato deu-
se na Secretaria Auxiliar
em São Paulo, com a pre-
sença do secretário-geral.
farmacêutico Júlio Sauer-
bronn de Toledo, do tesou-
reiro, farm. J. W. Fleury,
dos assessores Dona Sônia
Oliviero, Hermínio Antunes,
do contador Vítor Emanuel
Matoso e do consultor jurS-
dico do CFF, dr. Jeão Faria
Júnior. No início dos traba-
lhos, todos de pé e em si-
lêncio reverenciaram a me-
mória de Jaime Torres. O
prof. Aluísio Pimenta em
breves palavras ressaltou a
grande perda sofrida pela
comunhão brasileira, pela
Farmácia Brasileira, e, em
particular, pelos Conselhos
Federal • Regionais de Far-
mácia, que devem ao grau-
de e pranteado morto a sua
instalação e estruturação. O
farm. Júlio Sauerbronn de
Toledo diz das providências
que, na dolorosa emergên-
cia, foram por êle tomadas,
com vistas à continuidade
dos trabalhos do CFF.
Tomando conhecimento
de quanto se referia às fun-
ções que ao presidente do
CFF impede desempenhar e
das te soluções pendentes de
suas decisões, o prof. Aluí-
sio Pimenta, em vista das
novas e importantes respon-
sabilidades do reitor da Uni-
versidade de Minas, Cstabe-
leceu uma agenda ou rotei-
ro que lhe permita, com re-
gularidade e freqüência pos-
sível, à sede da secretária-
utiilixar, atender às neces-
cidades do CFF. Depois de
várias providências, retor-
nou no mesmo dia,» Belo
Horizonte o prof. Aluísio
Cimenta, » quem externa-
mos os no.-pos melhores vo-
tos de fe1Í7. gestão à frente
do Conselho Federal ée
Farmácia.
In
i
^——— a
c.
U1
PàçjMQc 2 A GAZETA DA FARMACIAFitfieiro de 1964
I ANASOUSANT1 M SUBSTANCIAS
I RSSCNCIAIS AO METABOUSMO
NiUR04MBCULAE
faga/iO'
NEUROCEREBRAL
LABRAP1A
U. EXPEDIENTE
Fundado em 1082 e dirigido até 1955 por Antônio Logo
Rua da Conceição, 31. 3* andar — Salas 30l-o02 — Catxa
Postal 528-ZC-00 — Telefone da Redação: 4.í-o044
De segunda à sexta-feira, das 8 os 12. e dos ].5A.JOro
us 17h3Q>n.
Diretor-Proprietário: Dr. Antônio \Tunes Lago
Iledator-Secretário: Dr. Mário Albuquerque Leite
Redatores; Sr. Amilcar Cardoni —&ta. Stefúnin A.
Lago
Colaboradores; Sr. Deolíndo Amorhn — Dr. Durval
Torres — Dr. Evaldo de Oliveira —
Dr. Mário Rangel — Sr. Sebastião
Fonseca — Dr. José Luiz Ribeiro —
Dr. J. B. Marigo Martins
RcvUão: jVíof. Jesen Bopiista dos Santos
Coijespoudentee: Santa Maria (R.G.S.) Dr. Zozy
Lopes dos Santos
São Paulo — Dr. José Warton Fleury
Porto AHrre — Dr. U. Rosa Ben
,v to Jr.
* Pará
-- Dr. Orando S. Lobato
A GAZETA DA FARMÁCIA efeté registrada no DNÍ
sob o n* 10.032 — Êste jornal é se In «lo de sedrdo c»ni o
aHigo 45, <k> Regulamento Postal em vigor.
Assinatura
Por 3 anos 2
Nómero avulso 90.00
Coiojxiete * impresso km oficinas do 'Diário
de Noticias'
fSafS&
PAR ASITICIO A
MICROBICIDA
Notável produto de toucador de
basa medicinal para o tratamen
to de mancha», tardas, panos,
cravos, espinhas, dartros, impi-
gere, brotoejaa, roceiras, comi-
thões, frleirac ou erupções da pele
1
t Hecomendomo»
mm
*.iljMiet# transparente de
mel, gliceriwi e benjoim
Para complemento de sua
bfleu e higlcae ds pela
Farm. Denise Soares de Oliveira
VAMOS
apresentar, hoje,
mais um elemento femi-
nino, integrante dos qua-
dros farmacêuticos do Bra-
«n. E' a nossa colega De-
nise Soare» de Oliveira, far-
macêutica desde 1986. Filha
de Luís Soares de Oliveira «
Emelita Moreira Soares, nas-
«?eu cm Campo Alegre, Esta-
do de Alagoas, a 5 de janei-
ro de 1933, tendo-se formado,
no entanto, no Rio de Janei-
ro, pela Faculdade Nacional
de Farmácia da Universida-
de do Brasil, t.urma de 1955.
Quando velo para o Rio, já
estava devidamente habilita-
, da com os cursos primário,
na Escola Pública de Campo
Alegre; secundária, no Giná-
slo São José, de Maceió, e
Científico, no Instituto d»
Educação da mesma cidade.
Não lhe foi difícil, portanto,
fazer o exame vestibular «•
ingressar logo na,Faculdade
Nacional de Farmácia.
Depois de diplomada, a íar-
niaréutlca Denise' Soares de
Oliveira fês um curso de es-
peciaüzaçSo de Bromatologia,
pela cadeira de Química Bro-
matolôgicã. o Toxlcológica na
mesma Faculdade, em 1956.
Ij0«0 depois, obtoce uma. Bòl-
sa de Estudo* prla Univerfl*
ivxw.y.'?:
m WMW:
dade do Bra-sil para a reall-
zaçèo de trabalhos de equi-
pe. Como resultado dêsees
trabalhos, foram apresenta-
dos os seguintes estudos;
«Relação do leor de monoxl-
«lo de carbono nos Indivíduos
fumantes»; «Pesquisa de m«-
noxido de earbone no ar al-
v e o 1 a r de tuberculosos»;
-Pesquisa de contaminação
do ar atmosférico» etc.
Em 1958 foi a farmacêutica
Denise Soares de Oliveira
nomeada pars as^funcõe» de
Instrutor de Ensino de Far-
mecodlnamiea • Ensaies
lógicos é o ¦ Medleameatoe
t Cadeira de Farmacognosla).
K1 autora de dois trabalhos:
«Identificação cromatográft-
ca da Bufotenina no veneno
do sapo íprof. Nuno Alvares
Pereira — «Revista. Brasilel-
ra de Faimáeia número 1-2
de 1961; «Teor "de
Histamina
nos vegetais brasileiros».
Embora diplomada há me-
nos de vinte anos, a nossa
homenageada já conquistou,
pelos méritos próprios, uma
posição bem conceituada aa
classe farmacêutica. Inteli-
gência culta e operosa, mui-
to ainda poderá realizar, es-
pecialmente no campo da
pesquisa, para o qual já de-
monstrou a necessária voca-
ção. a julgar-se pelos seus
trabalhos jã conhecidos. Es-
lieramos. assim, que a far-
macêutica Denise Soares de
Oliveira prossiga em seus es-
tudoe, porque o campo da
pesquisa cientííica necessita
muito de trabalhadores capa-
res, a fim de evitsr a perigo-
ga intromissão dos desprepa-
rados o aventureiros. A nos-
sa colega está- em condições
de dar â causa da Farmácia
nlnda maior contribuição ei-
rntffica. E' o que desejamos.
DUAS PORTARIAS DO S. N. F. M. F.
STUDART S/A. Ind. • Com.
% UIMOBATOBIO IWXL DE COF^NU
/
Di
AS importantes portai ias
foram baixadas, em fins
do ano passado, pelo Diretor
do Serviço de Fiscalização da
Medicina e Farmácia. A 1*
portaria a de n. 20, de 12 de
novembro de 1063, fixando de-
finlcões de gama-globullna de
origem «anguinea humana e
gama glebnlina de erigem pia-
centúria, ambas de origem hu-
mana. A Portai ia trata de di-
yersos aspectos <caracterfstl-
enn — Fonte de material —
Métod* de colheita de sangue
— «rparacAo «1o plasma —
Trevas de contréte de produ*
to* etc >. As disposições da
PoitarU fcüo muito minucio-
s»s. pois chega a pormenores
diverso. Inclusive recipientes,
colheitas das placcntas, con-
servação do material etc. O
penúltimo Item declara: «.Os
métodos de fraclonamento, pro-
vas de contrôle do produto e
outros requisitos gerais serão
ao mesmos estabelecidos pai*
gamaglobullna humana wngui-
hea».
A outra Poitarla. da mesma
data, tomou o n. 21 e vem
complementar o dcçrcto 20.397,
de 14 de Janeiro de 1940. rt-
lativamente á fabricação de
produtos biológicos, fi uma
Portaria igualmente minuciosa,
pois m auas disposições come-
há Desaparecer a
Vacina Aníivaríólka?
Anuncia-se de Loudies a
descoberta de uma droga <B.
W. 33 ^ T — 57) para substi-
tuir a vacinação antlvarióll*
ca. Já teve seu batismo de
fogo em Madras. num iuito
de varíola onde 1.100 pessoas
estiveram cm íntimo contato
com doentes e foram suome-
tidos à droga. Apenas três
pacientes adoeceram de for-
ma benigna. Destes três# vt-
rificaram, que dois não
tinham tomado a dose indica-
da. Como contra prova: um
número igual de pessoas em
contato com varlolosos, m&s,
vacinados, ocorreram 76 caaos
de varíola e. distes, 12 fatais.
Efrta experiência não deixa
dúvidas de que a droga se rs
velou muito mais eficieale
que a vacinação, havendo ttn-
da a hipótese de o único ca*©
ern qua falhou, <»tar o pacton
, tc já UOt/Pl*-
çam |K'la definição dc frodute
Riolóffico. como também da de-
finlg&O do Estabelecimento que
fabrica o referido produto **.
dal por diante, estabelece nor-
mas sobre localizarão —- pré-
dío* — sistema de e«.gfttoR —
ventilação — ár»*a« hépticas e
assépticas etc.
O árt. 18 determinou: tOs
estabelecimentos Já licenciados
como fabricante? dc produtos
biológicos deverão ad«ptar-se
às exigência» desta Portaria
no prazo tViá.ximo de 180 (ccn-
to e oitenta) dia*, desde que,
a autoridade sanitária compe-
gue ímpreicitrdívol. ante a na-
tureza de .<u<r linha de pro-
dução».
Foi uma iniciativa bem opor»
tuná e úcertada, do dr. Fer-
n&ndo Lus Filho, baixando aa
referidas Portarias, cltjas nor-
mas há muito se fúziam ne-
cessárlss.
!
Vencida a Última Etapa
Notável Acontecimento na AFERJ
E' com a maior satisfação que abiimos espaço
para registrar a auspiciosa noticia de ter sido sal-
dada antes do prazo contratual, o débito contraído
com o Banco Lar Brasileiro, com a aquisição am
1954 da atual sede própria da Associação de Far-
raacêuticos do Estado do *Rio
de Janeiro, localizada
na principal artéria da capital do Estado, na Ave*
nida Amaral Peixoto, 171-A, conjunto 505, cuja
escritura definitiva foi lavrada no dia 10 de janeiro
do ano em curso, às 15 horas.
Representando a Associação no ato da assina-
tura da escritura o Presidente e o Tesoureiro raa-
pectivos, Drs. Lucas Gouveia do Amaral a Hélio
Vale dos Santos e,-por paite do Lar Brasileiro, o
Dr. Hélio Borges.
O ato foi presenciado por vários associados,
entre os quais, alem dos já mencionados, os Drs.
Moysés Grossman, Presidente do Sindicato dos Kar*
macêuticos do Estado do Rio, RapHael Del Pino
Costa, J. Valle dos Santos e outras pessoas gradas.
Falando na ocasião, o Presidente de Honra,
Dr. Miguel Valle jpôs em evidência a importância
do acontecimento, que constitui uma granúe vitó-
ria obtida, por assim dizer, com os seus próprios
esforços, e cujo objetivo foi garantir a perpetua-
ção da entidade representativa da classe famiacêu-
tica fluminense, já na mira de seus anos de
fundação.
Usou, ainda da palavra, o Presidente Lucas
Gouveia do Amara), que secundou as palavras do
Presidente de Honra, dizendo da alegria em assinar
este documento histórico, de emancipação eco-
nômica ê, ao mesmo tempo, concorrendo para va-
lorização do seu patrimônio, caie cumpre afiar a
resguardar. Ambas as orações foram calorosamen-
te aplaudidas.
o
El
D
Fnvirdro d« 1984 A GAZETA DA FARMÁCIAPágina 3
w\ \
ORA,
? * ' V' x- \/
< !
\ ¦PlLUtAS!...
Uma comissão • de dez cien*
tistas americanos, depois de 14
meses de minuciosos estudos,
declarou que fumar cigarros 6
um perigo para a saúde, sendo
ésse vicio uma das maiores
causas do cftncer do pulm&o. Is-
so me féz lembrar o meu ve.
lho e saudoso amigo, o grande
radlologista brasileiro, profes-
sor Manuel de Abrèu. Passo a
explicar por que) .
Fumante crônico, antigo,
Veterano, vitalício,
Tendo pegado êsse vicio
Desde os tempos de guri.
Durante vários decênios
Enchi meus pulmões de sarr<\
Sem refletir que o cigarro
Vòsse um «blg» abacaxi.
Pouco a pouco, todavia.
Em leituras, em conversas.
Em circunstâncias diversas
De lugar e ocasião ,
Ful-me fazendo a pergunta
Que me deixava engasgado:
— cPode o fumo ser culpado
Pelo câncer do pulmão?»
Ao que parece, no entanto,
O vicio era muito forte;
O horror ao câncer e à morto
Pesava um pouquinho menos.
E enquanto o tempo passava,
Com menos dois maços por dia,
*Papat> os pulmões enchia
Dos discutidos venenos.
Mark Twain nos disse, um dia,
Que deixar o fumo é sôpa;
Não é t&o «fôgo-na-roupa»,
Não é nenhum ferrabráz.
Tão Sôpa que o próprio Mark,
Sem o menor sacrifício,
Quarenta vôzes — ou mais,.,
Isso explica os meus fracassos:
Três, quatro, cinco, seis, sete.
Chupando bala ou chiclete»
Com «Nlcotiless» ou não.
Depois de uma breve luta,
Menos luta que chalaca,
A perigosa fumaça
Voltava a encher meu pulmão» *•
Mas, bolas, não sal vencido
Quem vence a última luta!
Diz o rifão que araruta
Tem seu dia de mlngau!
E assim foi que, um belo. dia,
Do Ipiranga, dei meu grito:
«Abaixo o vicio maldito!»
E o cigarro entrou no pau.
Dessa vez, meus bons amigos,
Foi pra valer, foi no duro.
Nunca mais pulei o muro
Para os Jardins de Nlcot.
Quase três anos se foram
E. até hoje. Deus louvado,
Do velho vicio curtido,
«papai» nunca mais fumou.
Sebastião Fonseca
«Muito bem, deixei o fumo!»
Pensei, um dia, comigo.
E aqui entra o velho amigo.
Professor Manuel de Abreu. .
«Ma*... serã que o horrível vicia
Não me deixou encrencado?...
Será que um câncer malvado
Nos pulmões não se escondeu?...»
E, então, pra sanar a dúvida
Porque essa, sim, me rola —«
Fui tirar radiografia
Do meu velhusco pulmão.
Amigo de muitos anos,
Manuel de Abreu, camarada, >
Não me cobrou quase nada,
Potico mais do que um tostão.
Enquanto a móça-eníermeira
Secava a radiografia
Graças a Deus nada havia
De suspeito no pulmão —
Ficamo» batendo um papo.
Manuel de Abreu, sempre amável,
Bate-papo admidável,
De cigarrinho na mão.
Sim, porque, bem me recordo^
O Inventor da abreugrafia,
Nem um minuto por dia
Parava de fumegar.
Cada cigarro era a brasa
Para acender o seguinte.
Oito maços ? quinze? vinte?
Difícil de calcular.
E foi então, vendo aquilo.
Naquele sábio entre os sábios,
Que, sem querer, dos meus lábios
Brotou a interrogação:
«Que acha, doutor, do cigarro*
Sendo tão grande fumante?
Cie é fator importante
Quanto ao câncer do pulmão?»
Manuel de Abreu, bem me lembro,
Oiiiou-me, teve um sorriso.
Qual se estivesse indeciso
Em responder não ou sim.
Depois, com a mão no meu ombro.
Puxou mais uma tragada,
Explodiu a baforada
E disse, apenas, assim:
«Olhe, meu caro, que eu saiba.
Nada ainda foi provado.
Não sei se o fumo é culpado
.Quanto ao câncer pulmonar.
Por Isso, enquanto os doutôre»
Discutem sôbre o problema,
Eu, sem pensar no dilema,
Eu continuo a fumar».
Cigarro atrás de cigarro,
Um maço após outro maço,
A vida fêz, passo a passo,
Sua lenta progressão.
Um ano « pouco, se tant<fc
Passado sôbre êsse dia,
Manuel de Abreu falecia.
Causa: câncer do pulmãa
Publicações Recebidas
"PÉTALAS
EM RIMAS
Troves de Olyntho Pillor
ESTA
em nossa estante o li*
vro de verbos Pétalas em
Rimas, de Olylntho- Pillar, edl-
cão Pongettl. O autor, que se
•ncobre modestamente com o
nome literário, 6 uma expres-
são cultural nas letras, no ma-
gistério e nas atividades clen-
ti ficas do nosso pais. Trata-
sc, r.a realidade, do g^n^ral dr.
Olyntho Luna Freire do Pilar,
que pertence, entre outras, âs
seguintes instituições: Aca-
d tinia Nacional de Medicina,
Academia Nacional de Farmfl-
cia, Real Academia de Farraá-
cia (Espanha), Academia (iua-
nabatina de Letras.
Como professor, tem nome
feito no magistério superior,
bastando citar a Faculdade de
Farmácia e Odontologia do Es-
tado do Rio e também a Fa-
culdade Fluminense de Mediei-
aa e Escola de Saúde do Exér-
cito, tendo sido ainda profes-
sor no Corpo de Bombeiros do
do Rio de Janeiro..
Alguns de seu» trabalhos pu-
blicados: Calendário de Caxias.
Maria Qaitéria — a heroina
baiana, Histérico d* Laboraté-
rio Químico Farmacêutico do
Exército, Antologia Carioca.
Vemo-lo agora através de
outra faceta intelectual: opõe-
ta Pétalas em rimas são tro-
vas em que o autor se apro-
velta de motivações diversas,
exaltando vaiorps • proclamai!*
do belezas. Veja-se que as
trovas começam pela terra ca-
rloca:
«O Estado da Guanabara,
Repleno de graças mil,
Ê gema mais do qúe rara
Do vasto-escrlnio o Brasil».
£ homenagem á terra e à
paisagem. C aqui vem a re-
Ilgião:
«Missa do galo. Vigília
Do homem forrado de fé
Nessa sagrada família:
Jesus, Maria e José.
Esta é a penúltima quadra:
«No mundo ninguém se cansa
De louvar da prole o brilho.
Ora, quem tem filho criança
Ê criança como seu filho»
Fechando Pétalas em Rima,
Olyntho Pillar canta em tro-
vas, mais uma vez, as belas
da «Cidade Maravilhosa»:
«De arrabalde em arrabalde,
liá graças, no Rio, infinaas,
Sinfonia em verde e Jalde,
Cidade das praias lindas».
o SABONETE
REGINA
£ uma mararSha
ALERGIA AO
TABACO
Segundo foi reportado em
uma Conferência de Efeitos
de Nicotina e Fumo sôbre
doenças cárdiovaaculares, em
Nova York, a alergia ao ta-
baco desempenha fator pre-
ponderante como causador de
doenças das artérias coroná*
rias Joseph ilarkavy e Ely
Periman, do Hospital Monto
Sinal, reportaram que três de
cada cinco pessoas de um
grupo de 57 fumantes que so-
frlam de doenças das arté-
rias coronárias eram alérgt*
cas ao tabaco dicotizado.
Também chegaram à conclu-
são do quo a alergia havia
apressado a doença. Desço-
brlram ainda que a alergia
ao tabaco dos fumantes de-
senvolvia-se do forma agu-
da numa idade média de 06
anos. Isto comparado com
uma idade média do 63 anos
para os fumantes não alérgl*
cos, o • para os não fumaa*
teS.
Estos, sim I são vslhas o leais
AMIGAS DOS FARMACÊUTICOS:
' i
VãPMIMOSM
e suas
[
S;
ii
1HEW
Sem
IlUUUVnKUZMTB]
Porque, a par da comprovadíssima
eficiência terapêutica, as
PÍLULAS VITALIZANTES
nunca lhes causaram preocupações
e dores de cabeça...
Brasil-Portugal
Demos, assim, uma Idéia, ape-
nas, do livro. Que' ò leitor,
agora, procure ler as trovas de
Pétalas em Rimas, e por certo
se debitará muito, principal-
mente se fôr dotado de sensl-
bllldade poética.
'TIVEMOS conhecimento de
quo o sr. Cândido Fon*
toura está promovendo a vi*
sita ao Brasil da doutora
sra. Silvina Fontoura de
Carvalho, diretora da exce*
lente revista «Eco Farma*
cêutico», de Lisboa. Soube-
mos agora que o sr. Cândido
Fontoura obteve do governo
federal a passagem de ida •
volta para a ilustro farma-
cêutica portuguesa» • apro-
*. eitando o ensejo de nossa
ida a São Paulo, procuramos
•uvi-lo a respeito, já que se
trata de uma iniciativa assas
louvável, de muito interesse
para a nossa classe.
«Quando estive em Lisboa
—• começou • sr. Fontou-
fa — há dose anos, em com*
panhia do saudoso o inesque-
cível dr. Álvaro Albuquer*
que, fiquei conhecendo a
doutora Silvina Fontoura do
Carvalho o, desde então» as
nossas relações foram melho*
rando, pois como dizia Mon-
teiro Lobato: «As boas ami-
gados são como os bons vi-
nhos, melhoram com o tem*
poi.*
Desde aquela época, tenho
• desejo de trasê*la para co-
nhecer a nossa terra, ^ pois
considero*a a embaixatriz do
Brasil, do nossa classe, em
Portugal, pelo tanto que tem
feito para estreitar as rela*
ç5es sociais o culturais on*
tro os farmacêuticos portu*
guêses o brasileiros.
Queria que ela viesse cçfrno
hóspede oficial o, pára.isso,
o pHmeiro passo fqi eiqre*
ver uma carta ao dntio mi-
nistró Horácio Láfer, qUan*
do dirigia o Itan arati, no
governo do presidente Jus^*-
lino Kubitschek. Infelizmen-
' te, sem resultado.
Depois, atentando melhor
para o caráter cultural do
convite, tive ocasião de, em
jantar em nosso apartamen-
to no Rio, falar com o meu
caro amigo prof. Anísio Tei-
xeira, diretor da CAPES o
atual reitor da Universidade
de Brasília. Prontamente
atendeu-me, pois a CAPES
c justamente um dos órgãos
mais dinâmicos da cultura
nacional. Avisou-me, no Rio,
que a passagem estava pren*
ta, mas, como tinha de vo«*
tar para São Paulo, pedi ao»
meu amigo e colega, o dinâ-
mico brigadeiro Gerardo Ma»
jella Bijos, para recebê-la».
Ao encerrar suas declara»
ções, disse ainda o sr. Fon-
toura que o brigadeiro Ge*
rardo Majella Bijos revelou
a máxima boa-vontade, in*
cumbindo-so do fazer chegar
ao destino a passagem da
dra. Silvina Fontoura de Cer-
?alho, por intermédio de um
colega quo ia a Lisboa.
E aqui fica a história da
visita oficial quo fará ao
Brasil.
Concluindo, disse-nos Cân-
dido Fontoura: «Liguei re-
contemonto para o brigadei-
ro Bijos o esto mO informou
quo tem tido constantes no*
tidas dela o a promessa do
quo virá om abril próximo»*
jl
PROJETO
IQUEGO
O Plenário do Grupo Exe
cutivo da Indústria Farma-
cêutica — CEIFAR, em sun
última reunião, resolveu dar
todo o apoio necessário ít
concretização do projeto
IQUEGO (Indústrias Quími
cas do Estado de- Goiás),
laboratório estntal criado
pelo goxeiuador Mutuo Cor-
BELPAR" — i
Sotas e Comprimidos
i -
BELPAR
Gotas e Comprimidos
• <* • "*
BELPAR
Gotos e Comprimidos
Sedativo eticaz nas
cólicas Hepáficas,
Renais, Intestinais
e Menstruais.. 1
*i
i
Tosses
Espasmódicas
•
LABORATÓRIOS
, ENILA S. A
Rua Riaçhirelo, 242
Rir
m
£1
Págitaa 4 M GA2ETA DA FARMACM
BELPAR f
. " > . ¦
Gotas e Comprimidos
>» •
BELPAR
Gotas e Comprimidos
BELPAR
Gotas e Comprimidos
Sedativo eficaz nas
eólicas Hepóticas,
Renais, Intestinais
ç Menstruais.« »
losses
tspasmòdicas
gesto de solidariedade
í •
m ,,mm¦—iii i IM .
jjjj^
/&K
LABOR ATORIOS
ENILA S A
Rw> Riachuelo, 242
RIO
Para impedir o grave perigo de surto rpiaemuo e atenaenao apelos do sr. Antônio Lomanto
Jr„ governador do Estado da Bahia, que foi duramente atingido Vel™ ^JJÍJbST Farnuicé£
boratórios Wyeth de Filadélfia, em consonância com nua co-vmâ, Industuas Faimaiiu
ticas Fontou<a-Wyeth S/A. dl São Paulo, doaram 400.000 doses de o««na* conjra a feto*
tifóide. ai aliadas em mais de 200 milhões de cruzeiros. A foto fixa a
^°^ento
*°wd**fV\
bar o ue »/ue tâo significativa mostra de solidariedade humana, da qual Fontouta-Wyeth
Wyeth International. pelas suas tradições não poderiam estar ausente8^"d°-**
^adts
sentante da Fontoum-Wyeth atendendo a detalhes de recepção da doação,
^o/denario*
com "Alimento*
para a Paz", as vacinas )d foram distribuídas a tôdas as zonas atingidas
NOTICIÁRIO DA ASSOCIAÇÃO PARANAENSE...
(Conclusão d» V página)
farmacêutico* e íaimacêuUcos
bioquímico* da Faculdade de
Farmácia da Universidade do
Paraná.
Como é sabido, a Congre-
gaçáo da Faculdade de Far-
mácia da Universidade do Pa-
raná colocou em funcionamen-
to. com algumas modificações,
o nóvo currículo aprovado, pe-
la Diretoria do Ensino Superior.
Assim, já em 1968 foi possi-
vel diplomar 32 farmacêutico*
bioquímico* (currículo de 4
anos) e 3 farmacêuticos (currl-
culo de 3 anos».
A turma prof. Rubens E.
METEORISMO
Dà-SE
o nome de meteoris-
mo a uma sindrome de-
vida ã presença de
giande quantidade de a*s*&
jvo canal alimentar que ve
traduz por distensão mais
cu menos dolorosa das pare-
?Ks do tubo gastrentérico.
distúrbios funcionais e. yor
vê/e*, repercus.ões om outros
^>»VH os.
tomo se sabe. cm condições
tKológicas uma quantidade
moderada de gabeis - 80O a
2 00 ml, segundo Blair —
Ajuda a manu? a tonicidado
da musculatura digestiva. »s-
t«v»eiecer o equilíbrio entre
as pressões intia abdominal e
*nii otorácica e em determi-
r.tdas condições. corrigir
eventuais modificações do pa-
tiimónio gasoso do sangue
circulante. Céiea de 10 iitros
de gás atravessam diàriamen-
te o intestino humano. *m es-
pecial durante os períodos de
digestão, aeumulando-se par-
te dêsae total no estômago
<90 a 80 ml), delgado, ceco e
ângulos hepático e esplénico
do eólon,
Provenientes do ar atmos-
fé rico, dos processos normais
de digestão, das trocas gaso-
«as entre Intestino e circula-
cão sangüínea, ou da ação
bacteriana intestinal, cm ge-
ees poderão deixar as vias
digestivas através das eme-
?ações, da emissão de fia tos,
•u da circulação, eliminando-
¦e, então, sobretudo, por via
respiratória. Os iialos são
<_on*st ituidos principalmente
de nitrogênio e, em menor
proporção, CH4, C02 e ou-
íros gases, observando-se va-
riações relacionadas com j re-
gime alimentar.
O meteorismo pode reíui-
tai, por conseguinte, de in-
gestão excessiva de ar, pro-
dução exagerada de gases no
(rato digestivo, ou absorção
reduKids, seja por altera-
<,óes da parede, obstáculo ao
U&nsito intestinal, alterações
circulatórias ou distúrbio» da
hematose.
O sintoma fundamental é
representado pelo aumento de
volume do abdome, em face
da distensão das «Iças, amiú-
de se associando borboris-
inos, flatulência, eruetaçõe®,
dores abdominais e. inclueive,
perturbações reflexas, a car-
90 de outros aparelhos, na
deoendéncia da localização,
natureza e intensidade do me-
teorlswo.
Braga, escolheu paia patrono
• paraninfo, o prof. Amauri
Caron dos Anjos e o dr. Eduar-
do Augusto Moreira, lespecti-
vãmente. As solenidades obe-
deceram à segumte programa-
cão:
Dia 2i de dezembro — às
17 hoias Mivsa e bênt-ãodos
anéis, na Igreja do Rosfirio.
Foi oficiante o Revmo. Padie
Pereira, capelão das universi-
tários; ás 31 hoias. r.o audilõ-
rio da Reitoiia. realizou-se a
entvega dos piêmios e a im-
posição do grau. Falaram r»a
ocasião o farmaíolando (ire-
gório Marchioii Neto e o pa-
raninfo dr. Eduardo Augusto
Moreira.
ASSOCIAI AO PARANAKNSifc
1>K FARMACÊUTICOS RKA-
VIVA A FESTA IH»
Al.MOFA Hl/.
Constituía uma tradição na
Associação Paranaense d«Fai-
macêuticos a realização da
Festa do Almofariz. oportum-
dade em que o* faimacolando*
eram recebidos oficialmente pe-
la sua entidade de classe. Mo-
tivos imperiosos fizeram um
tue no* anos de 1**»! • "1962
n&o pudesse *er cumprido «js-
la disposição esralu» ái ia .
A atual diretoria reavivou
entretanto a restivídade e assim
em 9 de dezembro do ano fin-
do. foram recebidos os Tarma-
rolando* de 1963. Falaiam na
otasiftn, em nome da ASPA-
FAR o seu presidente dr.
Amauri Caron dos Anjos e
agradecendo os farmacolando»
Oregórlo Marchiorl Neio e Ba-
stlio Bacaiin.
Apó* a solenidade, foi servi-
do aos presentes um coquetel.
falecimento üo i>k. jai.
ME TARKE8
A classe farmacêutica do Pa-
raná recebeu com muito pesar
a noticia do falecimento uo dr.
Jaime Tôrre*. atuante prexi-
dente do Conselho Fedeial cie
Farmácia. Em homenagem ao
extinto, o Conselho Regional de
Faimácia do Paraná mandou
celebrar no dia 1* de janeiro
uma mis.<*a na igieja do Se-
nhor Bom Jesus, à qual com*
parecei am, além do* conte-
lheiros, diietores e funciona-
rios do CRF 9. o piesldente*
diretores da ASPAFAR, além
do* íunuonátios da filial do
Laboratório Tône*.
ACADEMIA N
FARMÁCIA .
Inteiras t proveitosa* fciarfl
as utlvidadcs da Aendcn.ia Na-
«lonàl d* FannáclA AO ano de
1%*3.
se€ presidente, pioícssor
l.UM» Afonso Juruena de Ma-
tos, enviou-nos um esquema
da* principais realizações no
período mencionado:
NhSSOF.S KKAMZAllAS:
J9-4-63 O problema da
penicilina resistência — prof.
Raimundo Muniz de Aiagão.
24-5-«3 — As propriedades.^
teratogênica* de alguma* dro-
gas piof. ívuno Alvares Pe-
reii a
24-7-b3 — Assembléia geral
pata eleição da nova dueto»ía
1 biênio de <kJ-6õ) ieleita por
unanimidade >.
Presidente: prof, Luis Afon-
ao Juruena de Matos.
Vice-piesidente: Nuho Alva-
re* Pereira.
Secretáiio-geral: pref. Jaime
Pecegueiio (Jomt** da Cruz.
1' secretário: dr. Jom? Schel-
kmann.
2* secretário: _prof. M iton
Lessa Bastos.
Tesoureiro: prof. AIxhio ><o-
ronha da Costa.
Orador: piof. Rubens de !tt-
qut-liu.
13-g-68 — Posse da nova dl-
rftotia, enlrega do premiu dr.
squibb ao dr. Ulisses MnieiraA
dos Santos. Posse do nóvo
membro titular da seção de
medicina dr. Mateua Vascon-
celos, &au<lH(fn pele prof. Mário
Tavciia.
27-9-b3 - - l>o emprêgo dos
rádio-isótopos em farmácia e
bioquímica - prof. i-uia Afon-
so Juruena de Mato:<.
29-10-63 Posse do nóvu
acadêmico da ««ção* de ntedl-
ina prof. Paulo de OOis. sau-
dado pelo seu paraninfo piof.
Mário Tavetra.
8-11-63 — Homenagem con-
junta com a Associação Brasi-
leu á de Farmacêutiroí». Aca-
iiemia Nacional de Medicina,
Academia Brasileira üe Medi-
cina Militar, Associação Bra-
fileira de Medicina da Aero
náutica e Instituto Brasileiro
de Ilidtõria da Medicina, pelas
bodas de ouro profissionais do
farmacêutico dr. Carlos da
Silva Araújo qua foi saudado
pelo prof. Cario* Henrique LU
berali.
MKMHROS HONORÁRIOS
KIJMTOS EM 19fil
19-4-63 - - Ricardo Montequl
Y Dias Plaxa < Kspunha).
24-5-63 dr. Antônio Nunes
Lago.
5-7-63 — Alm. Vicente Paulo
Castilho: alm. Mário Vaz Pe-
reira. dr. Ivolino de Vasconce-
los, dr. Peier Jos*f Shoa.
FACULDADE DE FARMÁCIA...
Movo Anti-Histomtnico
• Hipostarruna» ê o nome c.o>
merciai de um nôvo anti-his-
taminico, derivado da .tetraiso-
quinoleina, • que já se acha
á venda na França.
Não tem efeito* s«cundárlos,
especialmente sonotência.
Não produ z o hábito.
Usa-se por via oral, em com-
pi imidot.
* (Conclusão da 1* página)
de* de formatura dos novo*
«a do aen currículo universi-
tárlo, ela constitui um com-
junto harmônico de ciência»
fisico-químicaa e do eééNcftas
biológicas, donde resulta que
a farmacêutico, o que cursou
com proveito as eseeleatos
Faculdades do Pais. tem •*
seus horfoontes ampliados,
visto que pode dedicar-se •
diferentes especializações.
Tanto pode ser o farmscéu-
tico da modesta botlca como
o da poderosa ladústria Far-
macêutica Brasileira, que Já
se coloca entre as primeiras
do mundo; tanto pode ser o
paciente analista do laborató
Ho clinico como o bromstolo-
gista das fábricas de produ-
tos alimentícios e de bebidas;
tanto podo ser o químico to-
xocologlsta como o técnico da
farmácia hospitalar; tanto
pode ser o farmacêutico mi-
litar das três armas como o
professor secundário ou uni-
versitárie.
Todavia, 'meus
jovens aini-
gos, a profiasio não é todo o
homem. Aquele que *ò vi-
veria psra a sua profissão,
cioso de dar-lhe todo o seu.
devotamento o tddas as suas
riquezas interiores, correria.
o grande risco do sacrificar
se s ela como homem o de
não oferecer à soa vida pro-
fissional senão contribuições
mutiladas e medíocres A vl-
da espiritual, a fé religiosa,
as atlvidsdos intelectuais, as
aspirações artísticas, os la-
ços familiares, na relações so-
dais, poli ticas ou sindicais,
também sfto meios para o eu-
riqneclmento da personstida-
de.
AquHe que assim não pro-
eede, surdo ao apêlo dos va-
lores espirituais, poderá um
dia encontrar-se solitário,
abandonado o entregue aos
demônios do dinheiro, da am-
biçfto, da atividade febril. Os
meios tornam-se fins e. eu-
tfto, o objetivo profundo da
?oração esgota-se e desapare-
ee por completo. E* o fracas-
so da vocação, fracasso tanto
mais temível porque, no co-
meço. ela deixara entrever as
tielieias dos picos mais al-
los.
Bis porque, meus csros far-
mscolandos, en vos concito a
não visardes somente os pro-
ventos materlsk da profis-
«ão, que são legítimo* e no-
«*es«»ãrios. mas não csaendais;
a não p«»nsardes exHnsivs-
asente em \ós, ms* taml»«'m
•vtros. nos que precisam
OBESIDADE
Üt remédios recomenda «los
para diminuir o apetite são
excitantes e interferem na
pressão arterial, aumeMaiir
do-a. Não devem, pois, ser
usados sem indicação e vigi-
lã nela médicas. Os preparn-
dos de tireodç que se pres-
crevem com o;intüito de au-
tnentar o metabolismo, do
que resulta queima de maior
escala das gorduras deposita-
das, também nlo são total-
mente inofensivos. Sua indi-
cação cabe exclusivamente ao
médico, após exame clinico
cuidadoso. Ao médico cum-
pre, igualmente, cuidar do
teor vitaminico e salino do
regime. Convindo acrescen-
tar freqüentemente prepara-
dos que contenhaip vitami-
nas o sais, para que o as-
pecto do paciente não sofra
com a perda de gordura o
água. apresentando-se a p^ie
flácida e pálida.
Pondorol, Novo
Anoréxico
Sem nenhum aparenteeco com
as anfetamina», e sem ação
estimulante cential, acaba Ue
ser lançado na Fiunoa, pelos
Labs. Servler, <-om o nome de
Pondcrni». o cloildrato detri-
fluormetll-S-f *• n 11-1-etHamino-
pi opa na
Inibe o apt tite «^m ter ação
</>brc a tensão arterial e nem
sòbre o metabolismo basal.
Assoi-lado a regime o a diu-
; éticos, o nôvo produto t
feito ^r^nçreeer alguns
i«i uo cOesoe.
F
f«t«rtiro dt 1964
i !'•*•, ty¦» fi* 11 * j 1 f ¦ •>
A GAZETA DA FARMÁCIA *A
BELPAR
GotcK e Comofimidos
BELPAR
Gotos. • Comprimidos
BELPAR
Gotas e Comprimidos
Sedativo eficaz nas
cólicas Hepáticas,
Renais, Intestinais
e Menstruais.
^
Tosses
Espasmódicas
ESTATIZAÇAO E MEDICINA
ÀÈ!K
LABORATÓRIOS
ENILA 5 A
Rua Riochuelo, 242
RIO
vvA tuas* um ano, precisa-** mente, porque foi em mar-
C® de 1963, o professor Cie-
mentino Fraga Filho, proferln-
do a aula inaugural na Uni-
vetsidade do Brasil, falou sô-
bve a eftttttigaçAo da Medicina.
Logo depois, fazendo comen-
tários sobre a nula mugiia da
1'niversidade, o «Correio da
Manhãs dizia i8to, na edição
de 9 dé marco:.., a socializa-
cão da medicina, feita incorre-
ta e Incompletamente, prejudi-
ca também o» próprios módi-
cos. estabelecendo duas medi-
einas paralelas: a estatal, mui
remunerada, mal aparelhada,
que não raio desserve o povo;
e a particular, a qual, paia
fazer face *à
concorrência aber-
ta na clinica, se obriga a uma
estruturação econômica insu-
portável para a maioria dos
doentes». x
K è sempre oportuno tocar
no dssuuto, justamente porque
ne fala, hoje, em socialização
da medicina com o maior em-
penico, sem se ver o lado ne-
gativo da estatiz.tçào. A In-
glaterra. a liberal Inglaterra,
que tanto ealimulou a iniciatl-
va privada, tentou a experiôn-
cia da estatização dos» serviços
médicos e, por íim, a expe-
riéncta íol um verdadeiro dra-
mu, como lembrou o professor
Clementino Fraga Filho.
Apesar de tudo, muita gen-
te continua a insistir na so-
ciaiiznção absoluta para oBra-
Sn. con»© »e estivesse nisto a
salvaçã<> nacional. L'm dosas-
pecto» mais inconvenientes da
estattrac&o é a concorrência,
qve o govèrno vai fazer aos
serviços particulares. O pro-
pilo povo. sm última hipóte-
se é a maior vitima, porque
terá que gastar mais, se qui-
ser s>er bem servido, pois a
assistência no Et-tado é aqui-
lo que Jà 9*' conhece...
A medicina sempie foi pio-
fissão liberal, exercida em fun-
cão de vocação, e possibilida-
des, aparecendo campo aberta
a capacidade pessoal e ao es-
fôrço próprio. A estatlzae&o
nivela ôrbitrariamente os pro-
fissionais, desistimuiando a
competência pessoal, fisteum
dos perigos, que muita gente
nã* fax ver.
FARMACIA E
ESTÉTICA
S0». o estranho título de
«Art and Argyrol», Wil-
liam Schack publica no»
EUA (Yoseloff, New York)
um estudo biográfico do
médico Albert C. Barnes
(1872-1951), nascido num
«slum» (favela) de Filadél-
fia e que, em colaboração
com um químico alemão,
descobriu o conhecido an-
tisséptico Argirol. Mas, ao
lado dessas pesquisas pro-
saicas — se bem que huma-
nitárias — de laboratório, o
dr. Barnes possuía um gran-
de amor pelas artes, nota-
damente plásticas, tenúo
reunido uma impressionante
coleção de pintores impres-
sionistas, «fauves» e moder-
nistas franceses. Numa li-
nlm paralela de preocupa-
ções, desenvolveu, sob a in-
flutncia do filósofo John
Dewey, uma teoria racional
de Estética.
Durante os últimos anos
de sua vida, Barnes entre-
gou-se a atividades polêuru-
cas, ainda particularmente
na e.-ifenf das artes.
Uma rica personalidade,
em suma, a que emerge em
traços nítidos das página*
do ensaio que William
Schack lhe dedicou.
Apendicite
Antibiótico Que Dura
30 Dias
Ushakow, quioiuo nisso
conhecido nos, melo.» ciontifi-
cos Internacional*. comunicou
que conseguiu pioduzir poli-
meros farmacêuticos mediante
a combinação química d" an-
ttbMHcot com álcool vinillco e
com vinllpirrelldona.
Êsses polímeros, em injeção
InTamuscular. dão ao antibid-
tico uma duração de ação de
10 a 40 dias.
O químico soviético preten-
de aplicar u mesmo ntctoüo a
• itro# medicamentos.
RfHIDRAT
NO
TRATAMENTO
OA
OESHIORATAÇÀO
A
apendicite aguda è uma en-
fermidade que geralmente
se denuncia pela dof. A locall-
zaçào, o cara ter de gravidade
da dor são variáveis. Pode co-
meçar em qualquer hora do dia
ou da noite. Em geral, embora
não sempre, o ataque da en-
fíimidada pode caracteritar
por uma dor angustio.su ou co-
mu se fossem cáimbra* na par-
t* superior do abdome ou pro-
ximo do umbigo. Mas tarde, a
dor pode correr para o lado dl-
reito do haixo ventre, Torna-
so mais constanta e chega a
constante. A pressão exercida
contra o lado direito aumen-
ta a dor. A dor do abdome que
dura hor:»s pode ser um sinto-
ma grave. Não convém, entüo
descuida'*. Depois de a dor
aparecer,«amiúde. lia transtor
no de apetite Pode ser aim-
pies rejeição dos alimentos ou
osiar acompanhada d»> nâliteas
ou vômito*
Observam-»» nftu/.eas ou vô-
mi»os em cerwa de metade de
todos o» pacientes de Hpendi-
cite Já qu«* a apendicite agu-
da é uma infecçAo. pode apre-
aentár uma elevação da tempe-
ratura. t'»ar termômetro, *
não confiar na niAu posta na
testu.
Metiir a. temperatura mai«
d« uma ve/.. pontue oscila bas-
tante. Mesmo havendo diarréia
ou constipação (prisão de ven-
tre>, às vezes o diagnostico é
apendicite.
Eis alffuns dos piocedimen-
tos a serem seguidos caso haja
suspeita de apendicite:
O (Jl K SE DEVK FAZKK
1 — Piefctar atenção às do-
rea abdominais recentes, vómi-
tos a febre. São .um sinal que
indica a urgência d» chamar
médico:
— Não ingerir alimentos
(beber somente líquidos»;
— Manter anotação da
temperatura. Medi-la mais de
uma vez:
— Chamar médico ímediu-
tamente.
O qi'K NAO ÜB ,
DEVK FA/F,R
— Não tomar laxantes nem
pungantes;
— Não aplicar clistere»;
_ Não confiar no uso de
bdlsa de gélo. O frio não curai
a apendicite, embora seja aeon-
selhãvel, enquanto ae espera
pela cigurgia:
— Não usar analsréaicoa
antea de ser feito o diagnósti-
co:
i — £Tãp confiar. úniçamen»
te a mantibióticos.
(Vida • Sa6de»i
^
f ws hmmais na ot c:j:p
PO INDIANO
H D 5 C P 5 D 5 C R 0 H i C D S
tCIPS INüMNflS CIFFONI
THIABEN
Ndvo Antí-Helmíntico óe Eleiçõo Para o Tratamento da Estrongiloidiase, à
B>- de TIABENDAZOL.
Administrado, em Dos: Única, «em Necessidade de Jejum, Dieta ou
Cuidados Especiais.
íó: m ulas
THIABEN Comprimidos
T H ' A B E N Lía-tido
ükoratériQS farmacêuticas Vicente Aaato •
Dsafaraa S. \
K» Ivaquim T«|*Srd. no . são Piai»
-0
Conselho Federal rfe Farmacia
\ *
^ '
informativo N; 9
O Campo de Ação Dos Conselhos Federais
e Regionais de Farmácia
A 27 de janeiro último faleceu em São Paulo
o Farmacêutico Jay Torres, o primeiro presidente
do Conselho Federal de Farmácia. Coube-lhe o
grande mérito de dar vida ao Conselho Feedeial
de Farmácia e a tarefa ingente de instalar os Con-
selhos Regionais, já hoje dezenove ao todo, fazen-
do-os funcionar para cumprimento .da Lei número
3.820, de 1960.
"
Daí a grande valia de se transcrever aqui pa-
lavras suas sôbre o campo de ação dos Conselhos.
Foram elas proferidas em Belo Horizonte a 13 de se-
lembro de 1963, quando do I Congresso Mineiro de
Farmácia discursou sobre «Novas Perspectivas da
Profissão»: Eis o trecho daquela sua valiosa con-
ferêftcia em que elucidou a competência, ou me-
lhor, os podêres característicos dos Conselhos:
«O Conselho Federal é orgão essencialmente
NORMATIVO £ste papel NORMATIVO é exercido
pela fixação de princípios (resoluções), por reco-
mendações (diretrizes de ação) e pela jurisprudên-
cia nos casos contenciosos que sobem de recurso àt
sua alçada. Seu campo de ação é a deiesa da
profissão contra os maus profissionais (ética); é a
deiesa social e cultural da profissão em iace do po»
der público (definição do âmbito profissional pro-
moção de boas leis e do bom ensino); é a concei-
tuação e o prestigio da honra e da dignidade pro-
fissionais perante a Nação (cooperando com as au-
toridades sanitárias no domínio de suas atribuições
legitimas, a serviço do povo); é a promoção do am-
paro sigiloso ao profissional no infortúnio (assistên-
cia ao profissioxigl).
Os Conselhos Regionais são órgãos essencial-
mente EXECUTIVOS: autorizam e garantem o exer-
cício profissional aos legalmente habilitados nos
rios níveis técnicos e científicos (rtegistro e carteira
profissional); fiscalizam e punem, em primeira jns-
tância os maus profissionais (defesa executiva da
profissão); esclarecem o âmbito profissional e o do-
fendem na casuística; executam a assistência sigl-
losa ao profissional necessitado.
A todos cabe promover o progresso da profls-
são nos domínios extensos em que milita o farma-
cêutico: na ciência, na tecnologia, na economia, na
sociedade, no respeito a si próprio • aos stoua.
Ainda há muitos farmacêuticos que ignoram a mis-
são dos Conselhos. Alguns os menosprezam, por-s
que não discutem salários, nas relações entre em*
pregados e empregadores (públicos ou privados),
Não sabem que a discussão, o diálogo gênero, 4
função dos Sindicatos. Quando o sabem, pergun-
tam: Para que sorvem os Conselhos?
Servem para a promoção das leis que possibiü-
tam não apenas bons salários, mas também a honra
o a dignidade profissionais .o ifespeito das côletivi-
dades. Honra, dignidada e respeito, de que o salá-
rio será uma expressão, um corolário, como apreço
à profissão E não como prêço do titulo.
Somos todos servidores do EXERCÍCIO profissio-
nal. Do exercício, repito-vos, TECNOLÓGICO. CIEN-
TtFICO, SOCIAL. MORAL da profissão Do exerci-
do PESSOAL e EFETIVO da profissão. Com r*la-
ção a negócios, devo esclarecer aos que ainda ó
ignoram: o papel dos Conselhos NAO É PROTEGE-
LOS; É FISCALIZA-LOS em nome da profissão e do
bem público».
Indubitàvelmente, Iaym= Tores deixou :»os for-
macêuticos de todo o Brasil um arande legado que
se traduz não apenas nc seu ex -mplo d»3 devota
menio à prof.ssõc íarir->:c rr.^ primord'^-
wv?n»e no labor c c. -! •l<„ 3 1'3 <ê
l;liillil;JAI
• Ri ''V '
JPáginá 6
AGXZETAMFABMJtCÍA
FeVereiro de 1964
A JANGADA
Dutval Torres
Segue veloz a jangada
Branca, velei.*a, sutil,
Sob o clarão d'alvorada
Vencendo ns ondas de anil!
O dia nasce, palpita
Pelo do^x-1 do airebol
Em melodia bendita
A clara estrofe do «oi!
A Natureza tão bela
Mãe adorada e cruel,
Imensamente revela
ísse poema íiel!
O céu é limpo e brilhante
Como o olhar de Jesus
E o mar — o fluido gigante
Acs beijos do sol reluz!
Os pobves dos jangadeiros
Contemplam de par em par,'Alegres,
simples, brejeiros
A fantasia do mar!
Teoois a tarde aparece
< oWta de morno véu...
Trazendo presa uma prece
Das maravilhas do- céu!
F o sol que tomba nervoso
^omo um febril coração,
Procura o grande repouso
P ra seu intenso clarão!
Então o dia desmaia
Por entre queixas febris,
Enquanto em busca da praia
Volta a jangada feliz!
GIBERELINA EM
ORQUÍDEAS
Experiências realizadas por
D. H. Hirhs demonstram o
efeito benéfico da giberelina
aòbre mudinhas de orquídeas
ainda nos fiascos de semea-
dura. Foi aplicado giberalato
d. potássio cm frascos de se-
menção de orquídeas prepa-
rados com a solução C de
Knudson. O desenvolvimen-
to das mudinhas foi sensí-
Velmente maior nos frascos
que continham giberelina. A
dose usada foi de õ ppm de
giberalato de potássio.
REGISTRO
Pesquisa na Indústria Farmacêutica"
Separata de «Publicações Farmacêuticas»
n 82
PioL Carlos Henrique R. LibeiaUi
BENTO -BANDEIRA
.
COMO
todos os trabalhos da
lavra do ilustre catediáti-
co de Farpacotécnica da Fa-
•'uldade dé Farmácia e Bio-
química da L'SP, êste relato-
rio, apresentado k II Conferên-
ria Intemmericana da Indús-
tria Químico-Farmacèutica, rea-
lizada na cidade do Rio de
Janeiro GB, de 19 a 24 de
agôsto
' de 1963, agita novas
idéias, aponta soluções, e po-
de, inclusive, suscitar polèmi-
cas. Nfto é a primeira vez,
aliás, que em relatórios e te-
ses o autor, com laivos de ma-
lida e boa dose de agrèssiva
independôncia, se insurge eon-
tra arraigadas idéias e ínve-
teradas convenções.
A presente lese, confessa-
mos, despertou-nos, a uma prí-
meira leitura, algumas çW«-
«,-ões. Com linguagem direta,'
enxuta, traindo o autoritaris-,
mo do mestre, e contrariando '
o estilo, dútil e exuberante que
tanto lhe admiramos em inúme-
ras outras manifestações does-
plrito, o eminente professor,
pareceu-nost à primeira \ista,
reivindicar,' de maneira um
tanto exclusivista, para alni-
versidade, o privilégio e os
ônus da pesquisa, na Indústria
Farmacêutica no Bra&tl. Êexa-
to, concordávamos, que no es-
tágio em que ora nos encon-
tramos, não há como exigir
de nossa indústria de medica-
mentos, a pesquisa, nos termos
em que deve ser encarada e
realizada.
Mas... que diabo, Roma não
se íèz num dia. As gigantes-
cas e poderosas empresas in-
dústria quimico-farmacêutica
dos Estados Unidos, Alemanha,
Suíça, Holanda, França, etc.,
nas quais a pesquisa c pedra
angular e origem de sua gran-
deza • evolução, tôdas essas
emprêsas ou quase tôdas vin-
garam esplendidamente no re-
gime da livre iniciativa par-
ticular, demandando, na maio-
ria dos casos, persistência de
esforços através até de sé- •
culos. Não temos tempo para
esperar, ou seremos nós inca- -j
pazes?
Assim nos dizíamos, e, em* |
bora reconheçam a autor ida-
de que ao autor lhe advém
Cepacol
.1 pastilhas
Ç>
Ç)1
Agente ftacterieie* da •«••
penetrante
Efeito rápido. 19 segundos
Açio prolongada: 9 bora»
Amplo eapactro terapêutico
Sabor agradáva'
da vivência dos problemas que
constituem uma das facetas do
complexo profissional em pau-
ta, as sugestões e medidas por
êle preconizadas se nos mos-
travam radicais e excluslvis-
tas. A condenação «ab initio»
da iniciativa particular no
campo da pesquisa parecia-nos
extremada. Se a atual conjun-
tura lhe reforça a tese, é pre-
ciso lembrar que estamos vi-
vendo um episódio da história
do nosso desenvolvimento, o
qual, como Já. dizia Euclide»
da Cunha, se impõe como uma
fatalidade.
Divagando assim, uns restos
de ufanismo a incidir sôbre a
peremptória assertiva de que
«sõmente em caráter exçepcio-
nal pode a indústria farma-
eíutica enveredar jpeto pesqul-
sü fundamental» (et passim),
retomamos a leitura da tése,
pesando mais :®etidamente os
argumentos al expéndidos, com
abundãhcia da dados, fatos e
cifras.
Atentando-se para *0 custo
da invenção» — um dos ca pi-
tulos do presente trabalho —
e inteirando-no3 de que «de
114.600 substâncias ensaiadas
em 1958 para uso terapêutico,
em todo o mundo, sòmente 44
foram lançadas no comércio e,
destas, apenas 16 não eram
norte-americanas»; e ainda, que
«de cada 3.000 produtos testa-
dos, se aproveitou apenas um!»,
atcniavido-.se para êstes dados
e os demais que al se alinham,
já as nossas timldas objeções
se desmaiam (não fôsse o re-
lator tão agil e dextro espa-
dachim!...)
E mais. Nas conclusões íl-
nais o relator, resumindo o
contexto da tese, e embora In-
«istindo no preconieio da regra
geral de que & Universidade
caberá a pesquisa fundamen-
tal, eopeede todavia que «nada
obsta que institutos de pesqul-
tas anexos a ou financiados
por grande» organizações fár-
maco-llidustrlais possam fazê-
lo....» Além disso, na conclu-
são de n. 2, onde claramente
sé distinguem as duas espé-
elça fie investigação — a fun-
dementai é a de "aplicação —
e òestà as de tipo «á» e «b»,
iriãtf os veda á indústria. E já
com êsses dois tipos de invés-
tigação, tem a Indústria todo
um latifúndio a explorar, o que,
convenhamos, não é pouco.
fistes comentários — inócuos,
e sem dúvida impertinentes —
não visam mais que põr em
fóco a tese do prof. C. H.
Libcralil. Versando tema de
tal magnitude e transcedêncla,
parece-noa oportuno focalizá-
la, chamando a atenção dos
doutos e interessados para o
magno problema. Êsse o nosso
intúito.
ANALISES CLINICAS
Dr. José Luii Ribeiro
PROVA COM ÉTER PARA
O DIAGNÓSTICO DE D1FE-
RENCIAÇÃO DAS
ICTERICIA8
As observa-
[ções de que a
[bilirrubina do
laôro de cance-
[roso pode ser
extraída com
éter, feita por
[ Ascoli, foram,
íem 1940, con-
: firmada por
[ AUen e Misten.
De acordo
com M. Postei, a diferencia-
ção de icteríclaa obstrutivas e
hcpáticas, segundo recentes
pesquisas, têm nos pròcessoe
de diferenciação pelos pig-
mentos biliares, maiores van-
tagens sôbre aa reações de
floculação, no sôro sangüíneo.
principio do Método: A
maior ou menor solubilidade
de bilirrubina está na razão
direta do pH da solução.
Segundo o tipo de ictericia
apresentada, os pfgmentos po-
dem ou não corar o éter.
Reativo: Éter.
Técnica: 1 — Colocar em
um tubo de ensaio 2 mie de
éter puro.
2 — Adicionar ao éter, 1 ml
BELPAR
Gotos e Comprimidos
BELPAR
Colas e Comprimidos
i
BELPAR
#*
Cotas o Comprimidos
Soaativo eficaz nas
cólicas Hepáticas,
Renais, Intestinal*
e Monstruais.
Tosses
•Espasmédica*
de sòro sangüíneo, não he*
moHzado.
— Agitar por 100 vêzes.
— Deixar o tubo em re-
pouso, em posição vertical,
até à completa separação do
sôro e éter.
— Retirar, com uma pi-
peta, o éter, para um tubo
de homólize.
— Observar se houve ou
não coloração da camada
etérca.
I.eitura: 1 — Resultado Po-
sitivo: Éter colorido de ama-
relo.
— Resultado Duvidoeo:
Éter pouco colorido.
— Resultado Negativo:
£ter incolor.
Interpretação: O resultado
positivo, caso baja suspeita
clinica, fala em favor de tete-
ricia por retenção a levanta
a suspeita de Ictericia de fun-
do neoplasmática, e exclui, de
vez, a hepatite aimplee.
O resultado duvidoso é no-
lado naa obstruções benignas,
na eolangite e colecistite.
O resultado negativo, tor-
na pouco provável a ictericia
maligna.
Referências: Comum-
cações Científicas VVander
13 - IX-XII <1954)
Pr Asse Medicai B6-1 143
<1933)
í
LABORATÓRIOS
ENILA S. A.
tua Riachuelo, 242
RIC
LABORATÓRIOS MOURA BRASM>m.AW0 RANGEI SA
Km Merqt* * 1 Vices* 104 • Rle * Jsselre
Cirurgião costura 5' pata preta
no cachorro de pêlo
vermelho:
reforma de base
Há 37 dias um cão vive perfeitamente bem com uma
perna pertencente a outro cáo e que lha foi enxertada no
Instituto Soviético de Traumatologia, de Moscou, anunciou
a Agência Tasa. O animal tem agora cinco patas.
A operação no cão «Bratik», pelo cirurgião Anastae
Laptchinsky, pôde ser realizada após se ter conseguido ell-
minar o obstáculo da incompatibilidade dos tecidos, o maior
em tais operações.
Na primavera passada, quando «Bratik» tinha 6 dias
de nescido, seu sangue foi totalmente substituído pelo de
um cão adulto, «Tziganka», que não linha nenhum naren-
teseo com êle. Nove meses mais tarde, isto é, há 37 dias,
foi amputada uma perna de «Tziganka* e enxertada em
~Biatik».
FKÊTO NO VKRMEI.HO
«Bratik», «iue tem pêlo vermelho, possui ngoia uma
pata com pêlo prêto. Nos pêlos desta pata. que foram
raspados ante» do enxêrto, voltaram a crescer em sua côr
AS RESINAS
SINTÉTICAS
Sucessivas transformações
caracterizam a utilização de
plásticos ou resinas sintéticas,
inclusive no Brasil. Assim,
até o exercício de 1958 pre-
dominava o uso dos plástico»
vinilicos. Logo em seguida,
vários outros tipos de resi-
nas começaram a ser consumi-
dos em escala crescente, es-
pecialmente no atinente a
polistireno, polietileno, po-
liéster, resinas, uréicas • fe- ,
nólicas.
Destaca-se o caso do polia-
tileno, cuja produção aumen-
tou em mais de 7.500% en-
tre 1958 e 1962. Para o ano
de 1965, estima-se n produ-
çáo mundial em 1.500.000
toneladas cabendo ao Br a-
sil, nesse total, uma prodú-
çáo de 32.240 tonelada», o*
seja, 2%.
Em nosao pai», pela ordem
de fmpertánela, a» resinas de
maior utilização correspon-
dem a: vinilica», polistironl-
cas, uréicas, fenólicas polia-
mldas, cclulosicas, poliotfle-
nicas, poliostóricas, acrílicas,
além de compostos fenóllcos
• melamina.
^outÍB3p«UU3 ffmva uv vmavsiv, •" .
natural. «Bratik» muitas vézes se aooia em sua quinta
e a retraí quando tropeça em algo.
O professor Laptchinsky acha que o êxito da expírlên-V/1VOOV* w » '
r»a será um passo importante na solução dos pioblemas
icícrcntes to ffftngPl2"^e lií ^«^5.
O FÒSfOftO INSETICIDA
AGRO-UUI S A. — C. P.
•473 - São Paulo
n
va
ripe
-* »
: -i . '•
¦ v . •
a . .
- •
Cafeina
- '¦• • '
5 -.• • m
¦" -V;-:
:fV . ,. ¦
Ferereiro d* I9W A GAZETA OA FARMÁCIA Pégtoo 1 ± «
/
<¦• •» .•
f. . . «
m
¦•:: *' .--
Frasco com 12 cápsulas
LABORATÓRIOS SILVA ARAUJO-ROUSSEL S. A.
Rio de Janeiro
aw\ r f »
—mm
Id
flfegiwf •A GAZETA DA FARMAOA
Fc^eteii© d» 1904
BELPAR
Gotas e Comprimidos
BELPAR
Gotos o Comprimidos
BELPAR
Gotas e Comprimidos
Sedativo ericaz nas
cólicas Hepáticas,
Renais, Intestinais
e Menstruais»
tosses
Esposmódicas
LABORATÓRIOS
ENILA S. A.
Rua Riachuelo, 242
RIO
Plástico Pode Substituir
as Artérias Humanas
A hemorragia cerebral, que
Constitui o ataque apoplético,
pede manifestar-se pm tôda
as estações do ano; é mais
freqüente na idade avança-
da e mais no homem que na
mulher. Por vézes sobrevem,
Inesperadamente, sem sinto-
mas de nenhuma espécie; to-
dnvia. o mais freqüente é
©bs^vvar-se sensação de pêso
«i cabeça, vertigem, sonolên-
cia, torpor geral, zumbido nos
euv idos. formigueiros nos
membros, etc..
Manifesta-se com a perda
absoluta do conhecimento,
dos sentidos e do movimento;
o paciente cai por terra como
fulminado pelo raio, com o
rosto injetado, os olhos, sen-
guinolentos e a respiração di-
ficultosa; não responde ãs
perguntas que se lhe fazem,
reage com os estimulan-
te», Passados dias. surge a
febre com paralisia.
O
estudo das técnicas e dos
produtos capazes de resta-
belecer o fluxo sangüíneo
nos vasos e condutos ataca-
dos por processos mórbidos,
e os que sofrem de alterações
congênitas tem apresentado,
desde' os primeiros tempos i'a
cirurgia, aspectos interessai!-
tes. Todos sabem a importàn-
cia que tem, na psicologia bu-
mana, qualquer modificação
congênita, traumática, intia-
matéria ou regressiva das"
artérias e que, para o fui-
cionamento normal do orga-
nismo, é necessário que a eir-
cuAação sangüínea seja par-
feitamente regular. Embora,
em matéria de substituição
arterial a, literatura médica
já venha contando êxitos des-
de o principio do século, a
verdadeira atividade clinica
começou a registrar-se por
volta dc 1948-49, aperfeiçoai
do-se nos anos seguintes. Nes-
tc setor da cirurgia, nestes
últimos anos. o progresso tem
sido grande. Atualmente já
se praticam, com todo cuida-
do, é certo, mas sem temor,
operações que, há poucos
anos, ainda eram consideradas
temerárias, se não mortais.
Boa parte deste progresso d?-
ve-se ao grande interesse ie.*-
pertado, por êsle campo da
cirurgia. Um dos temas mais
debatidos em terapêutica su-
bstitutiva arterial refere-se à
escolha de material para en-
xêrtos.
Para que um determinado
tecido, uma ve2 enxertado.
num organismo vivo, possa
adaptar-se e sobreviver, é ne-
cessário que vença as reações
de compatibilidade provocadas
por todo o organismo.
Estas reações de defesa fs-
tão. estritamente ligadas à
própria vida, e são tanto mais
cortes quanto maior fôr a dl-
ferença entre o tecido enxer-
tado e o do organismo. Oz
estudiosos buscam, constante-
mente, materiais que provo-
quem reações de incor.ipatibt-
1 idade biológica — artérias e
veias tiradas de organismos
vivos. Freqüentemente s uti-
lizam artérias e veias do pró-
prio paciente — é o que
-e
chama enxêrto autoplástico - -
já que a identidade biológici
entre o tecido recebedor e o
tecido enxertado favorece a
adaptação reciproca. O resul-
tado obtido com artéras ani-
mais de espécie diferente ó.
geralmente, negativo. Em g.v
ral, a reação do organismo
provoca a eliminação do teci-
do enxertado.
O enxêrto arterial homólo-
go — artérias tiradas de ca-
dáveres humanos — pode ier
pleno êxito, mesmo quando
motiva possíveis alterações es-
truturais complicadas. Segun-
do alguns cirurgiões, êle se-
ria mesmo a solução ideal. O
emprêgo de enxertos dêste ti-
po implicaria na criação de
um banco de artérias, seme-
lhante aos bancos de sangua,
existentes em tôda parte. Is-
to poderá ser conseguido nas
grande* comunidades hnspita-
laies. Nos centros pequenos,
porém, onde as instalações são
insuficientes, ou mesmo ruins,
surge o problema da ausência
de preocupações e contrôle ri-
goroso que êste tipo de orga-
nização requer.
A necessidade de um ma'e-
rial adequado a qualquer ti-
po de enxertos fêz surgir en-
tão, a idéia de usar produtos
artificais na substituição de
segmentos arteriais. Já nos
Estados Unidos, em 1902, Ale-
xis Carrel construiu tubos ar-
teriais para a aorta, fazendo
experiências, com êxito, **m
cachorros. Tratava-se sim-
plesmente de tubos de vidro.
Por êste processo puramente
mecânico, ficou provado que
o sangue podia passar por um
cilindro inerte, sem perigo
de coagulação. Era lógico,
então, que qualquer substán-
cia ma maleável pudesse ser
usada com êxito, desde que
não fosse tóxica. Experimen-
tara diversos materiais, come
a prata, o vidro, o marfim,
o politileno. As próteses tu-
buiares flexíveis, feitas de ma-
teriais sintéticos em forma de
tecido, têm sido utilizadas com
sucesso. O material plástico
possui grandes vantagens,
pois não é mais vulnerável aos
líquidos do organismo e é
inerte, química e biológica-
mente. Emprega-se, indiferen-
temente, o nylon. o dacron e
• teflon. Os tubos são ma nu-
faturados em máquinas de te-
cer, em ponto bem si pertado.
Evita-se, assim, a possível
perda de sangue pelos oi ifi-
cios. Além disso, a potosida-
de do ^material permite a in-
terpenetração dos tecidos or-
gãnicos próximos que, e.rt
pouco tempo, englobam a pró-
tese, empregando-se como
simples molde.
Os enxertos arteriais dè^le
tipo tão cada vez mais empra-
gados nos países cirúrgica-
mente adiantados. Os êxitos
imediatos ou yirdios, tem sido
amplamente comprovados. Há
um enxêrto para cad.i tipo
de artéria escierosada ou en-
fêrma. Estudam-se as bferen-
ças entre os diversos tipos de
lesões arteriais para a prep.t-
ração de tubos especiais, indi-
ca d os especialmente para coda
caso. Analisa-se o tempo de
du.ação dos materiais que,
até agora, são considerados
próprios para perdurar por
muitos anos — em têrmos de
vida humana, pràticamente
eternos. As pessoas que já se
se submeteram a operações
desse tipo têm retornado à
vida normal e mesmo Uepcig
de muitos anos, continuam
passando bem, sem qualquer
abalo. Isto é motivo suficien-
te para se dizer que. ne-te
setor. a cirurgia e a medicina
deram um passo definiti\o.
RELATÓRIO DA
FARMACÊUTICA
Recebemos
o relatório da
«então do presidente da
Pnifto Farmacêutica de
São Paulo farmacêutico Mário
Ferreira Miglinno, correspon-
dente ao biênio 1961-63. E' uma
•d n tese de tôdas as atividades
da Associação, tanto em rela-
<;ão à parte administrativa,
eomo em relação à parte cul-
tural. Relativamente ao qua-
dro soeial. por exemplo, lê-se
GEIFAR
FARÁ
VISITAS
A SECRETARIA Executiva do
Grupo Executivo da Indústria
Farmacêutica pretende Inten-
si fica'* as atividades dêsse ór-
gáo, do r.ual tanto se espera
para a solução do angustian-
*e problema da indústria far-
macêctica. Assim é qae, ain-
da no coilente mês, concomi-
tentem ente com o levanta-
jrento geral de tôda a in-
ditotria farmacêutica instala-
Os no Faifl (estatal e pri-
vada) que está sendo elabo-
reco, aeverá a GEIPAR, dar
inicio a i ma série de visitas
aos diversos laboratórios pa-
ra verificação «in loco» das
neceask.atps e problemas exis-
t»>ntes
SERINGAS HIPODERMICAS
B-D
A
B
C
Embolo de superfície absolutamente U»* * unfforn.e com Hr.ha de ****€*&%
Cilindro de pressão compiovada e vidro uani-parente, -
Jlko oe metal hier-lok, adaptação peifeits paia agulha B 1>. * ,
BECTON» DICKINSON INDi SÍRIAS CIRÚRGICAS S# A.
«fc Vendai fio» 7 de Seis*!»'* 64 - fcV a §4>4 - Mie Jí,»eh*
UNIÃO
DE S. fAULO
o seguinte: «Durante o perio-
do administrativo 1961-63, ln«
gressaram para o quadro social
75 colegas e, para O' quad.o de
aspirantes 14 acadêmicos. Nu .
quadro do correspondente, 16
sócios e, para o quadro de ho-
norários, 18. Com pesar vegis-
tíamos o desaparecimento de .
11 consócios • lamentamos que
9 tenham pedido demissão do
quadro associativo».
Referindo-se ao M o n t e p 1 •
Farmacêutico. informa o rela-
tório: «O pecúlio pago pelo
Montepio era de Cr$ 31.000,00.
No primeiro ano de gestão des-
ta diretoria o pecúlio passou
para Cr$ 47.000,00 e, de 1 de
agósto de 63 a 31 de julho de
«4, sera de Cr$ 62 000,00. Em
dois anos o pecúlio dobrou».
A epígrafe Intercâmbio Cul-
tural e Associativo por sua vea
está muito desenvolvido. Nesse
capitulo informa que *o primei-
ro-secretãrio Enjôbras Lins
Peixoto representou a União
na reunião das Entidades far-
macêuticaa para tratar do caso
do projeto 4.165, que visa al»
teraçOes na lei- que criou o
Conselho Federal de Fsrmá-
cia».
O último Item do relatório é
dedicado à comemoração do
cinqüentenário da União Far-
macéutica, tendo sido expedi-
dos maio do 290 efleios-eonrito
6 «Entidades farmacêuticas e
personalidades ligadas á Far.
mácia». O relatório dá conta,
pormenorizadamente, do todos
os atos da comemoração, des-
de a sess&o solene, no dia 12 do
agósto, no salão nobre do Ias-
tituto Histórico e Geográfico
4s São Paulo.
O relatório do farmacêutico
Mário Ferreira Migliano inclui
outros Itens igualmente lnte-
rcHsantes, como M «dalhio
M. M. D. C jfHrtnra Contra
Pego, lopresOntacAo ae« Po-
HAree PSblIeos «k
Informa ainda o rêlaturio
que a diretoria proporcionou*o» consócios dois cursos de
de extensão universitárias -Re
eentes aquisições em Farmaeo
técnica» e «Hematologia», ?
do recebido, assim, a colabora*
pão dos professôres: Carlos
Henrique Llberalli. Arnaldo
Amado Ferreira, Max Ferrei-
ia Migliano e dos drs. Raul
Vota, José Silvio Cimino. Fratv-
H<*co de Oliveira. Durvnl Ma-
7.ei Nogueira, Luia Ferrei» a
Martinsi Antônio «Ircchi e
Fduardo Valente Simdes.
Termlnanõo o seu rflstóilo.
«'li o presidente da V. F. 8. P.t
•Quanto à situação financeira,
a próspera, a respeito da ftfl
dia tem o balanço *prtseBtfd(
Mft» «• Hmuíuil*
íormácio tm JoboromH
— Sf — Meio século
do oxístêncio
Em fevereiro de 1^14,
Alexandre Ávila Borges,
oficial de farmácia, Hcen-
ciado e experimentado pai
lides da botica chegou a Ja-
borandi, interior do Estado
de São Paulo, quase nas bar-
runcas do Rio Grande, pio-
ximidades de Barreto?, o
grande entreposto de gado,
Aí se estabeleceu. Iniciava-
.^e na vida profissional e
comercial, por conta própria.
De pequena estatura, mo-
desto e brando, prestativo e
dotado de profunda bonda-
de de coração, tornou-se,
com o correr dos anos, o e>
dadão de Jaborandi, a quem
todos — ricos e pobres —
recorriam. Ali lhe nasceram
os filhos dos quais quatro
lhe seguiram as pegadas.
Dois farmacêuticos, dois oíi-
cinis de farmácia. Não fêz
fortuna, mus formou e
educou a numerosa prole,
ganhando sobretudo a ebti
ma e o re.-petto da popula-
cão que o guindou aos mais
íilio.s eatgos da comuna:
juiz de paz, prefeito, pre-
.«ideme da cantara, vereador.
Perseverante e trabalhador
manteve-se á frente da pio-
piia farmácia por trinta e
trê» aüOH, vindo a falecer em
lí>47. A cincoentenária Far-
mácia Borges, de Jabo/an-
di, hoje sob a razão social
Irmãos Borges Ltda., ain-
da continua, sob a diieção
dos dois filhos, dr. Abner
da t'unha Borges e Décio
da < unha Borges, a prestai
serviços à população da
próspera cidade do interior
paulista. Alexandre Ávila
Borges J pnior, atual presi-
dente do Conselho Regional
de Farmácia de São Paulo,
honra as tradições paternas
no amor à profissão e nas
qualidades morais e intelec-
tuais do genitor que, Ji-
cenciado, era proíis.^ional
competente, dono de boa
erudição, adquirida no con-
vívio dos livros, falando cor-
renteniente vários idiomas,
conhecendo de estudo e prá-
tica diuturua as disciplinas
pertinentes à profissão. Ao
registrar e efeméride que
assinala o 50* aniversário de
fundação da conceituada
Farmácia Borges, de Jabo-
randi, A GAZETA DA FAR-
MÁCIA, cumprimenta aos
filhos e continuadoies do
fundador, augurando-lhes
prosperidades e continuida-
de na missão social, legada
pelo gen^or. iV
O AÇÚCAR
O açúcar, tomado em quan-
tldade moderada, ê útH como
condimento para ativar a dl-
gestão. Misturado com água,
o leite, o café, o vinho, •
álcool, * te., proporciona boas
bebidos reCrescentes • cor-
dials. As pessoas quo receiam
padecer dê gota ou de areias
apenas devem utilizar com
multa moderação. Os diabé-
ticos devem abster-se abso-
lutamente dele Experién-
rias confirmai am que o uso
do açúcar acalma a fome.
Confirmaram também a sua
eficácia contra a sMe, tan-
to nos homens eomo nos ca-
valos, aumentando a energia
muscular, diminuindo as pul-snçfles fio «oração e dondr»
maior fôrça aos muscrtJos cai-
dfacos.
Fixador Para o Cabelo
GOODFIX
Pcrfuna* Loroiído/
d» ou
BELPAR
Gotas e Cowprimidos
BELPAR
Gofas e Comprimidos
BELPAR
Gotas e Comprimidos
Sedativo encaz nas
colicas Hepaticos,
Renais, Intestinais
e Menstruaist
losses
Esposmodicas
LABOR AT6RIQS
ENILA S. A.
Rua Riachuelo, 242
1
Rl°
. ¦ flHHA ^H
. ' • ¦ -—-A —
groro g^q, Pfc.':'" *v ^^^^¦PSSjK? ¦•:¦¦i^mxWmfw -a
* n!~jE:" ^- ••s;s?sas :^gB|L s: ^WE«afeMsa«s-a >: * ¦
ftdlff*a£--- , % J
fi^Esb >• ^rSBHR*.'.'&$v .Ty^jMBfchr^:i ^^K« \^A
^yWt; . •:• OOT : SN^R4MXgM^HS5s<S •'¦ ¦ A
SBB^^^B^^^^^BB^MHlaMiUKf .•:• •••• ¦^^B]
.fcy ''V: "V"•::
2)
3)
4)
5)
«)
EMBORA
já exista ampla
documentação dos meios
a empregar na esterili-
zação das matérias plásticas,
achamos que tal assunto seja
ainda hoje de grande atuali-
dade e interêsse no campo
farmacêutico. A grande ire-
q uêncla do emprêgo de reci-
pientes e aparelhamentos de
matérias plásticas, que re-
querem para seu uso a este-
rilização, justifica e estimula
a pesquisa dos aperfeiçoa*
mentos técnicos que possibi-
litem tal emprêgo.
Deve-se, antes de mais na*
ida, chamar a atenção dos ln-
teressados para uma condi-
Ção essencial da esterilizaçfto
na prática farmacêutica: tra-
ta-se de obtê-la sem modi-
ficar as características origl-
nals do material submetido
ao processo. Essa condição 6
de grande importância no
campo das matérias plástt-
cas, sobretudo porque limi-
ta, para grande número de-
Ias, o uso do calor, que como
meio de esterilização, tornou-
se já tradicional. Deve-se
ressaltar o interêsse que le-
vou à pesquisa e à produ-
ção de matérias plásticas,
particularmente termoresis-
tentes, favorecendo também a
resolução dêsse problema, re-
eonduzindo-o exatamente ao
meio mais simples e menos
dispendioso — o calor.
Os meios de esterilização do
que podemos dispor são nu-
morosos e podem ser classl-
ficados com base nas suas
características predominantes,
aas seis seguintes categorias:
1) pelo calor;
por çieio de gás;
Gr
meio de irradiações
itzantes;
por meio de raios ultra-
violetas;
por melo de reagentes
químicos de atividade
bactericida;
por meio de superfícies
porosas.
critério de escolha de
um ou outro é função de exl-.
gênclas elementares, entre as.
quais as três mais lmportan-
tes são: •.
.
01 possibilidade do emprê»
(o do meio de esterilização
om telaçâo às características
qulmico-fisicas do material a
ser esterilizado;
b) ausência de alterações
do material, tendo em conta
que, freqüentemente, como
pode acontecer nos recipien-
tés de uso fhrmacêutico,' tais
alterações podem levar a mo-
diíicações das substâncias em
contato com o reíerido mato-
ria! durante ou depois do tra-'
teirehto:
c) custo dc operação do s!s-
tema que o >u?tl£lque face ao
volume e valor do .material a-
. ter .esterilizado*
Considerando êsses elemen-
t>5 básicos para a escolha do
.alterna conveniente de e^teri-
, lização das -matéria:» píástt-
cas, temos que reconhecer
que nos achamos diante de
yrn i roblenía complexo e de
. fião .fácil solução.
As" características ostrutu-'
rnli das numerosas matérias
pWHtioas de que dispomos
atualmente, sobretudo em re-
lação à sua composição qul-
rolca e aos caracteres de re-
sistència diante de agentes
químico-flsicos diversos, são
extremamente variadas. As-
• sim, no Âmbito de uma subs-
tftncia plástica que tenha a
mesma constituição funda-
mental, podemos
ter proprie-
dades substancialmente diver-
sas (exemplo: o caso da per*
mcabilidade, da transparên-
da e da termo-resistência,
dos dois tipos de polietile-
no de alta e baixa densidade).
Por isso, deve-se lembrar que
àa características de uma
substância plástica' de estru-
fura bem definida, podem va-
rlar notavelmente em rela-
ção â presença
de substâncias
acessórias como, por exem-
pio. plastificant#"! e antloxt-
d ame* empregados na sua.
rreoaração, E' *.**so do cio-
A ESTERILIZAÇÃO DOS
RECIPIEN TE SOE
MATÉRIA PLÁSTICA
minada misturando-se, em
proporções de l a 9 em pêso,
com ànidrido carbônico ou
com hidrocarburetos fluoía-
dos, tipo Freon. Tem impqr-
tante atividade bactericida ao
espectro universal, e age ao
nível dos jfrotideos citoplas»
máticos, mediante processos
de aquilação dos grupos sul-
fidricos, imínicos, carboxili-
cos e oxidrilicos.
Existem, atualmenta ho
mercado, aparelhamentos ao
esterilização por meio de 6xi-
Pettenella, G. - II Farmaco (ed. prat.), vol. XVIII, n? 6, pág. 347-353, junho
1963. segUintes pontos: composi-
... . ções da mistura gasosa, pres-
são parcial do gás ativo noA. J A A.,ÍM/tlA«fA OlOÍA.
rêto de polvinila que, por
apresentar vantagens pratl-
cas, como a termo-resistên-
cia, a transferência e o bal-
xo custo, pode representar,
entretanto, incógnitas no que
se refere ao problema da to
dos de 10 x 30 mm. Em cada
amostra dessas tiras, fêz-se
secagem de 0,1 cm3 de suspen-
são dos seguintes microorga-
nlsmos, contendo 1 x 109 ele-
mentos por cm3:
«Bacillus subtiiis», sob a.. . . , :—.. ~ «oauiuus suuiiu:
xldade de alguns plastifican- forma de esporos;
tes que podem ter sido em-
pregados para sua prepara- «Pseudomonas aeruginosa»,
J«0 «Clostridium sporogenes»,
sob s forma de esporos.
Como resolver, então, Ã escolha dos microrganis-
problema? Antes de mais na- mo* efetuada com base
da, pensamos que atualmen» nas suas características par-i _.a • . J_ - ^— tipuloroe «IA rAcictpnriA firtíl
te não estamos ainda em con-
dições de conseguir uma so-
lução unilateral, no que se
refere a uma bem definida
escolha de um método de es-
teriltzação para as matérias
plásticas.
Do ponto de vista bacterio-
lógico, basta constatar, para
determinado recipiente de
plástico, se o meio escolhido
ticulares de resistência aos
agentes quimlco-fisicos. O
procedimento da secagem foi
feito sob vácuo, à temperatu-
ra de 37» por, uma semana,
em presença
de um excesso de
anidrido fosfórlco. E' fato co-
nhecido que, na esterilização
por meio de óxido de etileno,
a condição de desidratação da
patede celular tem grandeDiasuco, se o meiv nwuuuw _t,
—,—__ _;.. ..-
o eplicado foi eficaz, ou seja, ímp^f?ilA i "
r, fqn^S
*1,
se a esterilização foi alcança- f íffí ?« íás"
h> Gari nnrím tnrpfn do térico contra a açao uo gas.ida. toera, porem, lareia ao nmv,.
a* MtsrilU
foram efetuadas colocando as
amostras do plástico, parte
em provetas com tampa, fe-
chadas à máquina, e parte fe-
chadas em saquinhos de polie-
tileno de baixa densidade,
com paredes de espessura de
0,014 mm, sob calor elétri-
co, tendo cuidado e mcolocar
dentro dos próprios sacos uma
tira de papel absorvente em-
bebido em água, para asse-
gurar condições conveniente
de umidade.
As provas de esterilidade
das amostras foram efetua-
das em curto tempo (1-2 ho-
ras) para as tratadas em au-
toclave •, depois, de 2 gg pa-
ra as amostras tratadas com
óxido de etileno. Essa última
observação foi feita para evi-
tar que resíduos gasosos, no
interior dos recipientes, pu-
dessem anular uma interpre-
tação exata dos resultados.
Os meios de cultura empre-
gados para controlar a este-
rilidade das amostras foram:
«agar o caldo nutritivos co-
muns», para o desenvolvimen-
to dos aeróbios, e «meio de
tioglicolato fluido» o «agar
Para as provas de esterili-
zação com calor úmido, as
amostras de polietileno do
alta densidade, contaminadas,
foram postas em provetas do
vidro com tampa, fechadas à
máquina e tratadas em auto-
clave por 30 minutos a 120», —¦ «-- .
correspondendo a uma atmos- repetidas várias vêzes, resul
fera da pressão. O tratamen- <,A™"
to foi prolongado por 30 mi-
nutos, para dar a possibilida-
de aos analistas de avaliar,
com um critério mais seve-
ro, os eventuais danos, com-
parando as propriedades ca-
racterlsticas do material es-
terlllzado.
A esterilização dos quatro
tipos de plásticos por meio
do óxido de etileno foi efe-
tuada com um aparelho co-
mercial («Sterlvit* tipo 501
V), com uma mistura de óxi-
do de etileno e anidrido car-
bónico, numa porcentagem,
interior do autoclave, sisto-
ma de regulagem do teor do
umidade e da temperatura,
e duração do tempo de este-
rilização. Os aparelhamentos
americanos empregam, em
grande parte, uma mistura de
óxido de etileno e Freon,
acrescentando como vanta-
gem, com relação à mistura
óxido de etileno-anidrido car-
bônico, o fato de que o com-
posto pode ser conservado em
estado liquido, em recipien-
tes de paredes mais finas, o
o de poder-se alcançar, na cã-
mara de exposição, uma pres-
são parcial do gás ativo mais
alta em relação a uma mesma
pressão total. Deve-se lem-
brar que, para efeito esterili-
zante, óbviamente leva-se em
consideração a concentração
de óxido de etileno em deter-
minado espaço, ou seja, • a
pressão parcial dêsse gás, o
não a pressão total devida
aos outros gases também pto*
sentes na mistura, quer ao-
jam êles ar, C02 ou freon.
Os aparelhamentos alemães,
que têm como vantagem ex-UORIICUIBIO 1IU1UW » *«»Bl ^
I. V J—, —
mole sec. Hitchens», para os periênclas de longa data, em
•nnoi-Ahios pregam quase que exclusiva-
A! ™,a. a. nmn*tt*» mente a mistura de óxido do
.1, ff„ vi ÍL^ ÍmÍv ««le»® - «nlarido <*rbônt-
*I?am tôdas estéi^is
'
depois co» com «eternas de autocla-
? ^ÍS, íoríf^n 5» SIÁroftM ve aptos a suportar pressões
de STX, «hflrmwdo aV ¦.BrS.'náZ"^'
cácia dos métodos emprega- americanos apresentam, , tam-
dós*
Devemos chamar a atenção
para algumas particulàrida-
des que se referem â esterl-
lização com o óxido de etile-
no.
Como características fun-
damentais do óxido de etile-
no, lembramos que é um gás
ã temperatura ordinária, que
se liqüefaz fâcilmente, com
ponto de ebulição a 10,8* e
de congelamento
bém, suas vantagens, isto. é:
esterilizam em - tempo mais
curto e permitem maior fco-
nomia de trabalho.
O aparelho empregado ,em
nossas experiências consisto
essencialmente de um auto-
clave com capacidade variá-
vel, conforme o modelo, de
10 — 50 — 100 — 200 e 300
litros, com contróles automa-
tizados, a ponto de alcançar
uma pressão total igual a
Mnico, numa porcentagem, ponto de congelamento 5-5^
J0r«nUmetro,"Yar"an-respectivamente, de 15 e 85% —111,3». Tem odor etéreo e, ti
d £ mistura forneci.
(igual a uma concentração de quando inalado, sua .toxidade da üorTotUa? awoDrKjT
1.200 mg de oxido de etileno «comparável * do amoníaco. SmaPron«nt™caode«KS
por litro) e na presença de Possui uma Innamabilidado "tnenodelWm/DormrJ
umidade relativa superior mais ou menos Igual àquela euieno ae i.aw mg por mro
80%. Nçste caso, as provas do éter etilico, a qual é eli- (Conclui ns 10? página)
analista verificar se essa mo-
dalidade do esterilização é
compatível com as caracterls-
ticas que o objeto possuía
antes do tratamento. A pala-
vra definitiva ficará com o
técnico, no que se refere ao
emprêgo de um recipiente de
plástico para determinado
uso; conhecendo o valor, os
defeitos e o custo dos vários
materiais e dos meios mais
idôneos para sua esteriliza-
ção, fará a escolha na base
dos conhecidos critérios de
economia, segurança e pres-
tigio. . . ,No que se refero a experl-
mentação por nós conduzida,
tomamos como tema a esteri-
lização de quatro tipos de
material plástico, e precisa-
mente o polietileno de baixa
e alta densidade e o polistiroi
normal e retrai vel. Conhe-
. cendo as propriedades carac-
terlsticas dos quatro plástt-
cos, no examo sobretudo da
resistência ao calor e de suas
permeabilidades ao gás e á
água, orientamo-nos por dois
meios de esterilização: . um,
aplicável ao polietiteno com
alta densidade e consistindo
no tradicional tratamento cm
autoclave com vapor, sob pres-
são; o outro, de aplicação In-
dustrial recente, que, consis-
t? r.o trM^^ento
«óxido de etileno», segun-
do determinadas modalidades
que exporemos.
Os materiais escolhidos pa-
ra a prova responderam aos
requisitos particulares, justi-
ficando-se assim seu jó largo
emprêgo como recipientes.
E* justificável, por isso, o in-
teresse que a indústria far-
macêutica alimenta, no que
se refere aos meios de este*
riliracão de tais materiais
para alargar, eventualmente,
o uso tambóni em campos on-
de até hoje foi empregado
quase que exclusivamente o
vidro. Não nos propomos a
examinar ns vantagens e as
desvantagens das possíveis
substituições. mas é
que poderão ser avaliadas
melhor depois de serem co-
nhecidas as eventuais difi-
culdade*. sejam técnicas ou
econômicas, inerentes â este-
rilização dos recipientes de
pléstioo. «noritnrlm Doutorandos d« 196S pela Faculdade dê Medicina <fo Ribeirão P<êto (U.S.P.). A foto foi
Para as nossas e\pe » •
#owarf(| -or ocasião do coquetel oferecido por aquela Faculdade, vendo-se presenteo •
.foram empregadas .ura^ «"j>
profeSft0r geferino Var. presidente do Conselho EstadvaT de Educu ão, dr. Paulo Romoo,
•SSSSVl n«.i, worudas M
*•«** #
•<y*«&-*g'*yg?*>* fJ-WííSF*' !<»*>#'•»
S» forma jetãi^Vto 0?».. **' Jmtãl "*** ^ ÍÁ iU** +
<
Frr*r*lro d* 1964 A GAÍBfA DA FARMÁCIA
''Págfar»
PárfOK) 10* GAZETA DA FARMACUt
Ftvfiej?c «3e 1964
..
¦— *¦——————————
~.:\'A '-$ .
ESTÁGIO, NO KNTERIOR. DE A Esterilização
Dos Recipientes de Matéria .
MÉDICOS RECÉM-F0RMAD0S
• •
DR VICENTE AMATO NETO
J.Ívre-Docente de Clínica de Doenças Tropicais e In-
fcctuoscis da Faculdade de Medicina da Universidade
de São Paulo.
PERIODICAMENTE
e comeu-
tuUn e considerada a pos-
••bilidade de médicos recém-
formados realizarem estágios
t'tn regiões interiorana» dos di-
íciente# Estados e Territórios,
depois de terem lermincvdo os
curso? acadêmicos. O te-
um é realmente apaixonante «
en<*erra aspectos de mdiscuti-
yel interesse prático.
Ino Brasil o número de médl-
«os e pequeno e insuficiente fl-
c;»mlo, por èsse motivo, sem
assistência conveniente grande
parte da população. Além di?-
#o, esses profissionais em ge-
jal permanecem nas grandes
cidades e, sobretudo, nos cen-
ti os que permitem trabalho ba-
ceado em maiores facilidades
féonicas e cientifica? e, diante
«h-sa circunstância, fica esta-
bviecida situação anoimal a
alarmante, uma vez que muitos
município* não podem contar
com a colaborarão de um úni-
co médico sequer. Na genexa-
Jiaade dos paiáes »ubdesenvol-
vidos infelizmente o mesmo
ocorre, não sendo vislumbrada
solução paia o problema, pelo
xnenos a curto piazo.
Os estágios inicialmente rs-
feridos são apontados por al-
funs como medida capaz ds
contribuir para que esse as-
pecto desanimador íó.sse, pelo
menos, bastante atenuado. O
ex-ministro dr. Mário PinotU,
eminente sanitarista, hoje afas-
tado das tarefas governamen-
tais por motivos administratl-
vos e que, sob o ponto de vil-
ta técnico, sempre ocupou com
brilhantismo a pasta da Saú-
«te, abordou publicamente a
questão e sugeriu que os esta»
giários ficassem dispensados
da pi estação de serviço míli-
tar. Outros adeptos da idéia
tém, por seu turno, proposto
diferentes foiwas de compen-
tacão.
O govèrno, através da» e#-
colas oficiais, dispende verbas
ét vulto no preparo de médi-
«os. O curso de cada aluno é
altamente custoso e isso assu-
me ainda maiores proporções
nas Faculdades de elevado os-
drão, onde pi ofeasôres, em
número conveniente, trabalham
cm regime de tempo integral,
dcdicam-se a pesquisas e con-
Iam com aparelhagem reco-
m^ndável. Não paiece injusto,
portanto, tazer com que o# rs-
cm-formados compensem, por
Intermédio dos citados está-
fio#, o que receberam dos õc-
y«oo govei namentais.
Precisa ser lembrado, a pio.
pêsito, que certos médicos, de-
pots de formados, nunca che-
gam a exercer qualquer ativl-
«lado capaz de beneficiar as
paupérrimas e miseráveis co-
letividades, uma vez que se de-
idicam a trabalhos de puro in-
terésss pessoal, como é o caso
da assistência profissional a
pessoas abastadas. Por inerl-
yei que pareça, existem indl*
viduos que obtêm o titulo uni-
versitário visando conseguir
melhor condição social, o Que
6 chocante face às verbas dis-
pendidas pelo governo e às pre-
cárias condições da grande
maioria da população brasi-
letra.
Lògicamente, ao manter seus
cursos superiores, devem pro-
curar os administradores da
nação, basicamente, a melhoria
cada vez maior das qualida-
des culturais, técnicas * clentj-
ficas do povo, sem nada exi-
(trem do imediato, uma vez
q>>o essa tarefa de oelHinuo
api Unoramento somente podei á
•ondkionar profundos benefl-
•i*s futuros. No entanto, al-
m% m* «faesc.iitstamenise solais •
assistenciais necessitam üe so-
lução mais rápida, mesmo que
parcial. O estágio de médicos
em municípios desprotegidos
certamente atuará nesse sen-
tido.
Um argumento básico, de
acôrdo com a opinião de mui-
tos indivíduos bem intenciona-
dos e interessados em debater
sadiamente a questão, contra-
ria a realização dos estágios.
è êle representado pela preca-
riedade de recursos existentes
na quase generalidade das zo?
na» rurais, o que impede o de-
senvolvimento do trabalho mé-
dico, uma vez quo condições
mínimas estão ausentes. Con-
sideramos, ppjém, que essa
objeção não é inteiramente vá-
lida, uma vez que, mesmo sem
aparelhagem suficiente ou na
falta de muitos elementos &ub-
sidiários de valor, algo sem-
pre terá oportunidade de ser
feito, como decorrência da for-
mação profissional rio médico,
ocorrendo, então, possibilidade#
já diferentes das anteriores, na
íegião. Além disso, a piesen-
ca de facultativos nessas loca-
lidades funcionaria como es-
nmulo pata modificação das
condições vigentes, como que
obrigando os governantes a
adotarem medidas em tal sen-
tido.
Sobre a questão, alguns tó-
picos devem ser, entretanto,
enfaticamente considerados: a»
a eventual realização dos es-
tágios não deverá ser impôs-
ta, mas democràticamente acet-
tada pelo govêrno, médicos a
acadêmicos de medicina, depois
de ouvidas as entidades do
classe atuantes e representati-
vas dos elementos ligados ao
problema; b> logicamente, ou-
troa profissionais, tais como
engenheiros, agrônomos, dentis-
tas, veterinários e advogados,
por exemplo, serão úteis às co-
letividades rurais, em situações
semelhante# às dos médicos,
não sendo justo que êstes me-
reçam tratamento isolado e di-
verso; c) os apadrinhamentos
tão em voga no Brasil, preci-
saráo ser evitados, a fim de
que os critério» adotados re-
pvesentem, na verdade, a ex-
pressão da justiça; d) rerou-
nerações convenientes eviden-
temente serão atribuídas aos
estagiários, para que êles pos-
sam cobrir os gasto» advindos
da permanência nos locais In-
dicados.
As autoridade» que mais
têm se dedicado ao estudo de
aspectos ligados ao ensino mé-
dico, destacam o valor dos ps-
riodo» de internato e residên-
cia, em centro# médico# devi-
damente instalado#, para mais
adequada formação do# médi-
los. Seria necessário pesar con<
venientemente os fatõre# nega-
tivos s positivos dêsse con se-
)ho diante da indicação doses-
tágios que agora merecem os
nosso# comentários.
Em alguns países êsses pro-
gramas de permanência de re-
iém-formados no Interior já
constituem realidade. Nêles po-
deriam, inclusive. #sr obtidos
detalhes ilustrativo#.
O assunto Por nó# aboida-
do, 'atravéa
desta# linhas, en-
cerra facetas multi formes t
discutíveis. Ao abordá-lo Uva-
mos apenas o intuito de man-
tê-lo cm foco, tentando spon-
tá-lo como medida capaz de,
pelo menos parcialmente, mi-
norar os sofrimentos d« mui-
tissimo# patrício# desampara-
do#, como air-la de melhorar
«# vergonhosas eonoiçõe# vi-
geates iAüjfet:**
(Conclusão tia 9* página)
para o- tempo total de expo-
sição de uma hora, a uma
temperatura de 55*, de ma-
neira a assegurar condições
ótimas para a esterilização.
Uma bomba a vácuo, anexa
ao -aparelho, permite desen-
volver o esvaziamento inicial
e final do autoclave. A falta
de controle rigoroso da uml-
dade relativa constitui, a nos-
so ver, a única grande falha
do aparelho. De qualquer mo-
do, seguindo as indicações do
fabricante, pode-se incorrer
somente num excesso de timi-
dade, o que praticamente não
tem influência nociva no an-
damento da esterilização, en-
quanto que um defeito pod?-
ria trazer insucessos desagra-
dáveis.
Ainda no que se refere à
possibilidade de esterilizar ob-
jetos fechados hermèticamen-
te em saquinhos de. polieti
leno de contextura delicada,
constatamos a eficácia do
aparelho. Neste caso, ao tér-
mino da esterilização, o au-
mento de volume dos própiios
saquinhos garante o. fecha-
mento ótimo dos mesmos e
assegura, pois, tr manutenção
das condições de esterilidade
do conteúdo, dado que se tem
como certo, que a fólha de
polietileno 4 impermeável às
bactérias. O único inconve-
niente que limita as aplica-
ções dêsse tipo de prepara-
cão é o fato de ter que se
colocar, no interior de cada
saquinho, um dispositivo que
permita ter um grau sufi-
ciente de umidade e, por con-
seguinte, como conseqüência
da relativa impermeabilidade
do polietileno à água. o de
haver a impossibilidade de
se eliminar tal umidade, en-
quanto o saquinho permane-
cer fechado. Por outro lado,
nó o polietileno poderá, em
geral, ser empregado para ê#-
se tipo de aplicação, graças
à sua alta permeabilidade ao
óxido de etileno, enquanto
que. para outros tipos de
plásticos — como aquêles à
hase de poliésteres, poliami-
dos. policarbonados e polivi-
nilciuorureto. sendo fortemen-
te impermeáveis ao gás. de-
ve-se fazer o fechamento após
a esterilização.
Em conclusão ao que foi
exposto, achamos que. do pon-
to de vista bacteriológico,
existem atualmente meios pa-
matérias plásticas de uso
mais comum, de maneira sa-
tisfatòriamente prática e com
ra resolver os problemas re-
ferentes à esterilização das
Uma Reação Colorida da Colina
ys reações coloridas da colina são bem pouco numerosas.
A reação que propomos presta-se a determinações qua-litativas e quantitativa».
O reativo ê o proposto anteriormente para a determi-
nação da teofilina.
A 4 ml de solução de cloridrato de coiina, adiciona-se
0,5 ml de NaOH 2,5?£ e 0,5 ml de reativo. Obtém-se uma co-
ioração amarelo-alaranjada.
r b a rivo
2 ml de nitroprussiato de sódio a 104f>
2 ml de ferricianureto de potássio a 10%
t ml de NaOH a 5^.
O reativo fica pronto para ser usado após 20 minuto».
A medida é efetuada após 15 minutos a 475 milímicra'Bausch
e Lomb, Spectronic 20, tubos de di&metro = 11.7 mm).
! i
Cittato de colina D O. D. O./1.000 misroitinmm |
2,5 mg
5
10
0,270 f
0,550 '
1,050 i
0.108
0,110
0105
INFORMATIVO FARMACÊUTICO LAR
Responsável: „farm. dr. Affonso Celso Camargo
Madeira ^
Redação e Respostas a catgo dos Doutore#;
Ivo Radesca
José Silvio Clmino
Carlos Guido Brussl
Renato Nogueira
Correspondência para:
LABORATÓRIO FARMACÊUTICO
INTERNACIONAL S. A.
Rua Lisboa. 890/928 — Caixa Postal, • 41J —
São PAULO — i. P.
economia na execução.
— Conferência realizada
em Milão, nos dias 7 d®
junho de 1962. sob os aus-
pfeios de IPACK-IMA, por
ocasião do II Congresso ln-
ternacional sobre «Matérias
plásticas no acondioionamen-
to de produtos farmacêuti-
COR».
DETERMINAÇÃO DO TEOFIUNATO DE COLINA
A colina pode ser determinariam se inconvenientes, por
meio da técnica que acabsmos de oxpor, a forte concentra»
cão de NaOH inibindo a reação da teofilina.
Determinação da teofilina: ó efetuada com o auxilio
do reativo utilizado ,>ara a determinação da colina (veja
acima).
Km meio tamponado, a colina não reago.
DOSAGEM
1 ml de solução (teofilinato de colina)
4 ml «ie solução de Na HPO saturada)
2 1
0,5 ml de reativo «preparado extempotânesmente, dura-
çio de contato de 20 minutos)
Medir após 15 minuto* (Beekmann C filtro 860 ou B. o L.
660 milimicra).
CONOLV8 0 ES
A colina desenvolve uma coloração por ação de nitro-
prussiato, de ferricianureto e da soda. Fazendo variar ligei-
ramente a composição do reativo, os dois constituintes do
teofilinato de colina podem per determinados separada-
menta.
J. Ph. ds Belgique, n*s 7 s 8/68.
Importância da
Embalagem na
Antibióticos
Conservação dos
SENSÍVEIS
à Umidade
Um recent* eatud© de
Giois e Weitnauer, publica-
do em «II Farmsco» (ed.
l»rat., Julho 1668), analisa o
assunto, que tentaremos re-
sumir.
A obrigatoriedade legal t
moral de mante? os títulos
rotulados nos produto# do
mercado, durante o prpzo
dé uso marcado, exige dos
fabricantes os maiores cui-
dados. No caso especifico
dos sois solúveis de penici-
lina (sódico ou potússico),
o prazo dc validade geral-
mente estabelecido é de_ 3
anos, com pureza não in-
ferior a 90% e umidade
não superior a 1,5^» <Far-
macopcia Americana, XVI,
o Farmaropéia Brasileira,
2* cd.).
O prazo estabelecido não
tem qualquer relação com
o sal usado, a dose adotada
e os paises aos quais o pro-
dulo se destina.
Depois de ganhar expe-
riência no assunto, os auto-
res verificaram que as con-
dições de conservação não
eram de molde a garanti-lo
pelo prazo normal, e que
as alerações não provnham
das possíveis impurezas pre-
sentes no produto original.
Foi possível verificar, cn-
tretanto, que no produto
alterado havia um excesso
de umidade, não provenien-
te de alteração molecular,
mas absolvida, e que era
esta a responsável pelas
alterações.
Realizaiam inúmero# cn-
saio» e examinaram numero*
sos tipos de fembâlrscm,
para encontrar aquêle qua
pudesse evitar a pen^trs*
ção tia umidade e que
servisse para conter pe-
nicilina solúvel ou outra
qualquer substância exi rs»
mamente sensível aquela.
O trabalho é bem Oetalha-
do e cuidadoso, concluindo
da seguinte maneira: rs-
comendacão do usfc ds rõ-
lhas de borracha, com diã-
metro maior de 0,7 a 6.8 ds
milímetro que a ds bóca
do frasco, e emprêgo ds
bcrracha sintética, com su-
perficie siliconizada.
No caso da penicilina so-
lúvel, a umidade compatl-
vel com a «viiau do prodo-
to, por cêrca ie 3 O no#
(aspecto pulverulento prà-
lies mente inalterado e ti-
tulo não inferior a 95% do
Inicial), não deve ultvapas-
sar durante o arma/®nnmen-
to, 0,4?fc. Dai, inclui-se
que o limite de umidade es-
tabelecido na Farmacopéia
Americana te na Brasilcl-
ra), é muito alto para g_a-
rantir essa conser\*sçfio
pelo espaço de 3 anos, seja
em paises de rlima tempe-
rado, ueja, sobretudo, »»a-
queles tropicais.
-4*
NOTA: Ao* Interessados
em conhecer esle trabalho
em todos os detalhes, ict-
neeeremos fr.toiópia
jfrraroíro ém MM
Hí'\í~í «/fttn i ;r,i ü i y\ »k 1 \ n
A GAZETA DA FAHMACSJtPágina 11
¦» v»|VI
na diarréia ou disanteriá
Et NSO sei se você sabe...
ENTER0MA6MA
Wovin* a (Mrda da água
Normiliu ràpidanwnti a fvnçai Inttstinil
Oetem prontamente a diarréia
ENTEROMAGMA
No tratamento sintomático •
•totogico das diarréias a disentarlat
Adufto: f colher das d* sopa 3 vèzes ao d'*.
Criança: i coll>er da> cw cm, 3 vèzes 30 dia
Vtdros com 00 e 75 cmJ
fRAOlCÀO E QUAUOAOc A SERVIÇO OA PRATICA MEDIU
jno farm. &antouka wueui siY^etM
FUCIDINA
t>« tFusidiuro coccieneum*
foi extraído um composto
químico — o ácido fucídico.
E c o sal aódico deste ácido,
conhecido pelo nome «Fuci- •
dioa>, cuja propriedades an-
tibióticas vêm sendo recen-
temente investigadas (God-
teberaen e colaboradores).
Nas experiências clinicai
levadas a efeito, a Fucldina
vem sendo administrada por
via oral numa dosagem que
oscila de 500 a 1.300-miligia-
mas diâi ios. Mostrou se pv-
ticutarmente ativo nas infec-
ções estafdpcocicas, como fu-
runculose, septlcemias, os-
teofliielites etc. E. digno d°
menção, mesmo administrada
por periodo longos, até três
meses, sua tolerância íol bas-
tante boa. nssinalando-se
ap?nas raros casos de distúr-
bios digestivos discretos. que
nlo impediram a continuação
do 'ntamento.
\ ¦» > oV i a d a ã penirilm •
•u eritromicina. antibióticos
Kuatmente indicados nas es-
taftlococias. a Fucidina mos-
trou ter seu efeito tera|Ȑut -
co aumentado (sinergia medi-
camentoaa).
Náo «»• conseguiu ate agor-
Vt»iif»cir o desenvolvimento
do fenômeno de resistência
bacteriana frente a êste nõv >
antibiótico, embora tal aci-
dente po->su ocorrer. Entre-
tanto &6 a descoberta de uni
produto ativo contra o esta-
ftlococo, principal prol>l*»n> <
tet apéut «co em pit Aogia ,n
fecoiosa jusiifi. . uma lw>
•coibida imm êfeoi aieJUca
tio
Bonecos Que
Anestesiam
São Novidades
Uma nov idade norte-ameri-
cana em matéria de aneste-
gia Intai.til. está tendo gran-
de êxito nos hospitais par:»
crianças Entrega-se à meni-
nn que deverá ser operada,
uma boncca. cuja cabeça,
cheia de j.cquenos furo» esti
repleta de anestésico.
A merin* fica brincando at-
puns minutos com a boneca
o logo tu. seguida, uí em um
ptofuroo sono.
Com éste nôvo método po-
ótm í»er iniciados todos os
orepa-alivos 4a operarão sem
assustar a cilança. e. inclu-
live podem ser aplicadas as
injwó,,s tão temidas pelas
enan^at- r. quem são neces-
íária par'-. obler a ins-*nsibi-
1'dad* totfii.
O SOL COMO
DESINFETANTE
O sol é o rei dos desin
feiantes. Aíirma-se <iue o.-
próprios germe.-» '!«' tu 'km euio
se não resistem ao sol poi •
minuto- que seja. quando são
expostos diretamente ao- seu-
raio-; O sol é o inimigo na
tural da doenea, anbundàn
cia de sol é a coi^idio prin
cipai para a conservação <«..
saúde Os cômodos que na©
forem expostos ao ar e à lu/
tornam->c úmido*: nêks a-
camas •, e . <nu#ieuie
5»** tf* • v'4
LESÕES CEREBRAIS
Um estudo de seis anos.
realizado com mais de 400
crianças, demonstrou que as
anoxias neo-natais podem
produzir sutis — embora bas-
tante importantes — lesões
cerebrais. Francês Graham.
médico da Universidade de
Wlsconsin demonstrou que o
Q. I. de crianças cujo nasci-
mento foi complicado chegan-
do a apresentar fenômenos
anoxia, apresentavam em ge-
ral 7,5 pontos abaixo do das
crianças sem complicações de
nascimento. Outros testes de-
moiistliaiauí que o proccsso
do pensamento e outras fun-
rôes do sistema nervoso foram
atingidos mais que a percep-
çfto e personalidade. A ca-
pacidade para compreender
idéias abstratas parece ter
sido mais atingida que as ca-
pacidades para a vida nofmal.
por exemplo.
QUE
até o ano de 1935 mais
ou menos, havia na capi-
tal de São Paulo, alguns in-
divíduos que se dedicavam à
vonda ambulante na» ruas e
pata as farmácias, de ervas
e raízes medicinais. No ano
do 1928, apareceu em nossa
farmácia na rua da Glória, no
prédio que era vizinho -do cé-
lebre Sobrado da^ Parreira,
um dèsses ervanários. Ho-
me tu de uns 70 anos aparen-
tava quando muito uns 40.
Era de estatura mediana, in-
teligente, culto e possuía uma
virtude: era cem por cento
leal. A abundância de luz que
emanava daquela criatura
privilegiada coroava á sua
personalidade. O nosso convi-
vro comercial constante, obri-
gou-me a admirá-la em cres-
centf progressão e tornei-me
seu amigo; êle se mostrou
«empre original e atraente,
fecundo e erudito, possuía al-
ma. era honesto em seus ne-
góeios, mas sendo possuidor
de tantas boas qualidades,
era pobre e não nasceu em-
pelicado e premido por isso se
dedicava também ao curan-
deirismo para viver e poder
sustentar sua família. Apai-
xonado pelas coisas da astro-
logia, possuía um documento
que o declarava como médico
hermetista. expedido por um
curso de psicologia experi-
mental e ciências herméticas,
mas sem valor oficial, é lógi-
co» Com esta lembrança sau-
dosa. vamos narrar o que êle
contava sôbre as enfermida-
des e sôbre as ervas e raízes
medicinais, segundo sua ciên-
cia
Dizia êie que com seus es-
tudos sôbre hermetismo, se-
guindo os ensinamentos do
grande Paracelso. e na longa
prática auxiliada pela obser-
vação e experiência, viu que
é mais do que certo que a lua
e outros corpos do firmamen-
to exercem influência podero-
sa sôbre a terra e também sô-
br* a menor partícula que ela
possuir, isto causado pelo in-
fluxo do sol, porque sendo êle
o centro do nosso sistema pia-
netário e o regulador do mo-
vimento da Terra e dos ou-
tros planetas e fonte dp luz
e calor, é êle o princípio vi-
vificante de todos os seres or-
granizados: o seu poder é tão
direto, que é a causa das tem-
pestades. ventos, furacões e
principalmente é êle que indi-
ca as estações do ano. ft pelo
influxo de sua luz, de seu ca-
lor e da grandf quantidade
de eletricidade que possui e
aue é derramados sôbre a
Terra, os três elementos que
são responsáveis pelos vapo-
- res que subindo para o espa-
ço formam as nuvens e estas
dão a terra um de seus princi-
pais elementos, a áçua. Tendo
sob seu poder os demais cor-
pos do espaço, exerce o Sol
nêles Influência direta. E
como a Lua é o satélite inter-
mediárlo entre êle e a Ter-
ra, e a que a percorre em sen-
tido oposto, no espaço ceies
te, e recebendo por estar
mais próximo do Sol. maior
Influxo de eletricidade, ela
transmite também esta eletri-
cidade para a Terra, e como
entre êstes grandiosos corpos
a fõrça de atração obriga, os
fenômenos são manifestados,
conforme as fases que a Lua
apresenta
Na Lua nova, o Sol não re-
fletindo sôbre ela a eletrlcl-
dade que expele e se derra-
mando diretamente sôbre a
Terra perturba os movlmen-
tos da atmosfera e assim cau-
sa as mudanças que experi-
mentarn os corpos principal-
mente os humanos.
TERMOMETROS
LA LONOON
"== VFoaCSF V TAK Tt DHOI.HM V SI l V K
II *tè.\Oe$.OLIVEl*A S A\* A u* ASSfMBLtiA M «.»
» Ut I A\ Et ItO
eroiiMiN km isTiantoio bos vfsotuoN»
¦H eu o fii troM «? • • •«
Na Lua cheia com a plenl*
tude de sua luz, o Sol lhe ia-
filtra qu&nlidade enorme da
seus raios, e grande porção
de eletricidade, e como 93
apresenta frente a frente com
a Terra, atrai a atmosfera, a
é por isso que se apresentam
as grandes marés, as trovoa-
das e chuvas, os furacões, as
ventanias, as perturbações-^*
saúde dos corpos e agrava-
ções das enfermidades. O au-
mento da eletricidade da
atmosfera, atuando sôbre a
eletricidade galvànica do cé-
rebro, faz que esta se ativa
em muitos indivíduos, e per-turbe a marcha regular das
funções nervosas. Daqui á
que vem para os que sofrem
de reumatismo, dores nervo»
sas, hemorrôidas, os biliosos^
maníacos (lunáticos) e os que
padecem de distúrbios e alie-
nação mental, maiores agra-
vações nos seus males.
Nos quartos de lua, os efel-
tos, ainda bem que menos
sensíveis, assim mesmo va-
riam muito. No entanto, são
as fases da Lua que deter-
minam as épocas dos mens-
truos nas mulheres. E' tão
poderosa a influência da Lua
sôbre as pessoas nervosas,
que a medida que ela pertUr-ba a atmosfera e que esta
se condensa e se cobre de nu-
vens, o abafamento da ele-
tricidade terrestre compri-
mindo a eletricidade galvâni-ca do cérebro, causa tontu-
ras, dores de cabeça, palpi-tações de coração, vertigens,
vacilações e outros fenôme-
nos muito conhecidos. Os
eclipses, tanto do Sol como o
da Lua. produzem os mesmo»
fenômenos nas pessoas nervo-
sas.
Além disso, sabem muita
bem os agricultores práticos,
que a Lua em suas fases tem
grande influxo sôbre as se*
menteiras, sôbre os vegetais,
e tanto isto é verdade queêles só mudam as plantas, pó-dam ou enxertam as árvores
frutíferas nos quartos min-
guantes, porque a seiva do-ve*
getal, pela debilidade da Lua,
se acha espalhada por tôda a
planta. As madeiras que são
cortadas na Lua nova e na
cheia, apodrecem em poucotempo, porque a maior partada seiva do vegetal durante
estas fases, pendendo paraas raízes, deixa enfraquecida
a árvore, e por isso cortada
nesses tempos náo tem regia-
tência.
Pois. é por isso que tôda*
as pessoas que se dedicam à
cultura ou colheita de plan-tas, raízes, resinas e óleos
medicinais, devem conhecer
êstes pormenores, porque elaa
colhidas em fase lunar certa,
os efeitos curativos são am-
pios, benéficos ao organismo,
tomados "in
natura", ou tor-
nados em extratos fluidos, al-
coolaturas ou tinturas e estas
últimas nate preparações ho-
meopáticas, tôdas elas são de
ação medicamentosa suava»
não produzem choque, ope-
ram lentamente mas são efi-
cazes. O seu valor terapêuti-
co é extraordinário e já pro-vados pelos fatos, é um ver»
dadeiro arsenal de medica-
mentos, possui todos os re-
cursos para restituir a saú-
de aos enfermos, tendo a van-
t&gem de não deprimir, afe-
tar outros órgãos. 0 de ser
mais econômico para a cias-
se pobre. E assim terminava
sua narrativa, nosso sando-
so amigo médico hermetista e
ervanário.
De nossa parte, vemos que
ainda hoje há grande número
de pessoas que atribuem à
Lua sua influência sôbre a
saúde humana e animal, só-
bre a vegetação, sóbre o tem-
po. mas essa superstição vai
aos poucos desaparecendo.
Todos sabem que há» quatro
mudanças da Lua durante a*
mês. pode muito bem acon-
tecer que as variações d*
temperatura coincidam com
certas fases da Lua. sem ou*
êste satélite seja o causador
pelo que de mau ou de bom
®c passa sôbre a Tetra.
Na atualidade, nessa corri-
da tremenda entre duas gran-
des potências pela conqukti
a posse da Lua os seus cten-
M«ta* notaram que a luz qu*"O* é refletida por ela ni<!t
"Teta os termômetros e
in«if «mu OIM
£1^ • • »i fim.
-I- ^
6
0
0
CASELLA LONDON
¦ 1 "¦ —WWPtJ
Página 12A GAZETA DA FARMÁCIA
Fevereiro de 1964
EÇ&O
pÊT
. -r' «ris
NFORMAÇOES
-i
r>
MARCAS DEPOSITADAS
Adienicilina; Adjuvéia;
Alceex; Anguibenzol; Amino-
caprol; Antilisin; Betrilan;
Cassenne; Catabex; Clororai-
nase; Coccoclase^ Colinergin;
Colpana; Cortilamin; Corto-
iieuro; Damiti n; Dayton;
Denürosil; Drogajales; Dro-
garia Eva; Endococcin; En-
dorscps; Envacar; Eventin-
Knoll; EtaphylHni; Farmácia
Paz Ltda.; Florapyl; Fluoran;
Furacinetas; Gevrabon; Gi-
no-Propin; Glin; Hematopor-
firina; Hemostabil; Hepavi-
tose: Incitase; Jaty; Jet-
New: Lab. Inkas Ltda.; Lin-
fogex; Lioresal; Lutecilline;
Mensoprcn; Mercinal; Medi-
on; Micisil; Monsanto; Mui-
jrol; Omcicomes de Blan-
,*u d; Profic; Pronalys;
Juimio; Radiocilin; Radipe-
.j,on; Redutin; Sal-Caf; Sten-
tifjn: Sultussim; Triquenol;
ijnitol; Vitro-Vãc; Zimax.
Maicas Deferidas
Adeflor; Alginex, Alurrtina;
Amenolgon; Ascoxal; Asma-
tiron; Astasedin; Aveiacau;
Axistose; Axuris; Baamaglo-
bin; Broncheno; Bromistin;
Butagripan; C a 1 c i o 1-Thyl;
CpJthioma; Oaradein; Car-
tier; Coourmalma; Desfer;
Dí inecalci; Droostoss; D-Ten;
Dmiiodf; Émblamâtica; Er-
gonal; Evyfol; Esomid; Faya-
cal; Fervokelar; Fersmal;
Foldan; Folivarasan-Ma.sso-
ne; Forcrecin; Fosfosol Vi-
tus; Ganiaglobin; Gonacaj3<;
Gripocalcio; Grip Ionaso; Hi-
dro Oftal; Homburg; Kalki-
ta; Çalkuit; Kaomagma; La-
boratório Urânia; Leomycin;
Lisbetil; Lisotox; Macrodex;
Magrissan; Mantints; Melle-
retas; Metranodina Choveri;
Miox; Mosatil; Morruocal;
Nepresol; Nervosedyl; Neu-
trosteron; Nipioderfa;
Nnguentine; Novacida; Nu-
peroainal; Nutrisal; Nutris-
po; Oftalergin; Opajol; . Pa-
raminosal; Parinex; Pelen-
tal; Prednol; Pedrolon; Pi-
tyol; Proveinase; Psychoton;
Pulmoquim; Puritrat; Pyre-
thane; Radocontral; Radese-
cur; Rectonicin; Redoxan;
Rehibin; Robonil; Rubrohê-
par-B-Complex; Sambrachol;
San-Pell e gr i n o; SARSA;
SchoH's-Dr; Sedo Gynoesthyl;
Solvosterol; Sorbivite; Sor-
bolax; Spironovan; Stamazu-
len; Stenorol; Surgicel; Ta-
ble Epilépsia; Tacaryl; Tera-
Iene; Transvasein: Trinan-
dryl; Urevert; Vagopro);
Ynmr?kawa; Zidatin; Znlnov.-
Marcas Indeferidas
Carlsberg.
UMA ESTATÍSTICA LIGEIRA
Na Itália existem: l.OtiO laboratórios farmacêutico»,
13.000 especialidades, 70.000 médicos, 11.000 farmácias.
Na Alemanha: 700 laboratórios, 25.000 e^pecialida-
de*, 75.000 médicos, 8.800 farmácias.
Na Bélgica: 250 laboratórios, 18.000 especialidades,
11.500 médicos e 5.500 farmácias.
Na Holanda: 200 laboratórios, 20.000 especialida-
des, 11.000 médicos, 800 farmácias.
Na Inglaterra: 170 laboratórios, nenhuma especiali-
dade licenciada (lá não é preciso licenciamento), 50.000
médicos, 16.000 farmacêuticos. As especialidades são de
livre fabricação, apenas são analisadas uma vez ou outra
por uma repartição sanitária.
Na Suécia: 50 laboratórios, 3.400 e-pecialidades,
7.000 médicos, 500 farmácias.
j
PAN-TECNE LTDA.
PARA CADA MISTER
UM TÉCNICO
Farmacêutico ÁLVARO VARGES
FUNDADOR:
LICENÇAS • REGISTROS
DEPARTAMENTO ESPECIALIZADO em licen-
elemento de produtos farmacêuticos dietéticos «
veterinários
ASSISTÊNCIA JURÍDICA
MARCAS E PATENTES
DIRETORIA:
OSÓRIO VARGES - GUSTAVO STIEP - ADAUTO COSTA]
- Prof. JOSÉ' FERREIRA DE SOUZA
SEDE: — Rua da Quitanda, 8 — W and. — S/ 1.201 a 1.284I
TELS.: 32-6548 e 52-5858
CAIXA POSTAL 2.258
End. Tel.: TfiCNICOS — Rio de Janeiro
Gamaglobulina no Sarampo .
A gamaglobulina, extraída do sangue, não tem ação
curativa contra o sarampo, mas, no decurso das pequenas
epidemias, pode evitar ou atnuar muito a infecção. Pro-
duz imunidade que dura aponaa 3 «emanas. í.ão é por-
tanto uma vacina no sentido geral dessa palavra.
A gamaglobulina é extraída de mistura de sangue de
Kuitos doadores, e, assim, toma-se polivalentc. Não tem
•ção só contra o sarampo, mas também contra a coque-
tache, a cachumba, a rubéola e outras doenças de vírus.
Muitos cientistas estudam ativamente, dia e roite, a
•btençáo de uma vacina eficaz contra i sarampo,'doença
ifcfanti] £21 Ué-ÍMKFM
Anturan
Geigy
Para eliminação
do ácido urico
*
Geigy do Brasil S. A.
Departamento farmacêutico
Pio de Janeiro
Posologia
3 a 4 comprimidos diários
Apresentação
Vidro com 100 comprimidos
de 100 mg de sulfinpirazona
PENSAMENTOS—^ . «
A vida é uma viagem, ser-
vindo a idéia de itinerário.
(Vítor Hugo)e
XXX
Esquecer os mortos è e-^ue-
eer de sl mesmo.
«I.amartine)
XXX
Vma só palavra às vôzes
besta para destruir as desditas.
<Chatcnvibrland>
Antes ficar silencia*) e pas-
sar por um imbecil, <lo quefa-
lar e nsslm dissipar tò»ias as
dúvidas.
iA. Lincoln)
- X X X
Antes de apertarei a màode
um homem, considera se ela
um dia não se erguerá contra
ti.
íOroar Khayyam)
XXX
Uma sim pies sombta cmum
mêdo aos inquieto».
«Ovidio)
XXX
Quem não enxerga os defei-
tos de seu omigo não o esti-
ma e quem vê os da pessoa
amada nAo mais a ama.
(Petli Senn)
XXX
Ser alegre é ser forte; a fór-
ca é uma aiavanra.
<G. Junqueiro)
XXX
A imortalidade é a propiie-
dide da manter os outroe em
movimento, muito depois de
a própria pessoa ter parado
de se mover.
«Frank Roomy)
XXX
A utila\ia branda "desvia
o
furor a palavra dura suscita
a ira.
# Salomão)
XXX
Quando surge um problema,
algumas pessoas eriam asas,
OJíras cvmrram mulêtas.
tii. 1>'J0PP).
UMA AMPOLA DE SÔRO
ANTIOFIDICO PARA CADA UM
Isto se passa na França, • é impraticável no Brasil:
o governo mantém uma campanha de ensinamento contra
as picadas de cobras venenosas, às farmácias e drogarias
estão com belas vitrinas cheias de cartaíes a respeito. B
aconselham que cada pessoa tenha sempre^ consigo, no
bôlso ou na bolsa, um ampola de sôre lífBtiofídico auto-
injetável (ampola munida -de agulha esterilizada e que
injeta o líquido ao penetrar a agulha). Essa campanha
recrudesce no verão, e atinge também os turistas.
^^¦um
movo woxt gâM
tu* Wjgtt'
taÇUANTO ft JUSTIÇA MM COtNK ÍM 50*5
MALHAS OS FAkSirKASOSIS INIJCSUfULOSOS
« IMITASOMS INSACIAVUS,
tKMPNI K tlMPUSMCNT
PETROLOVO!
I mm ju f mm tmrm ... ifT|- htmmtlllmmr •
«mi «i * IIMM MrtMáUiri
Antidiabéticas
Foi em 1942 que médicos franceses de Montpellier,
usando certas sulfonamidas à procura de melhor ação
bactericida, observaram fenômenos que poderiam ser cau-
sados por ação hipoglicemiante.
Anos depois, médicos alemães valeram-se desato pes-
qui.sas e as continuaram, surgindo então aa primeiras sul-
fonnmidas hipoglicemiantes (Carbutamida, Glucidoral etc.).
Kstas sulfonamidas apresentam o esquema funda-
mental das sulfas antibacterianas mas com um grupo
NH2 em posição «para» em relação ao grupo gulfamídico.
Como apresentavam alguma ação antibacterú.na indesejá-
vel para o tratamento de diabéticos, o grupo foi mudad*
de posição e substituído por outros. Surgirarn assim as
atuais sufonamidat hipoglicemiantes, que não têm nenhu-
ma ação antibacteriana.
Elas se aplicam exclusivamente ao diabete dos velhos.
Tor quê? Talvez porque estimulem as células beta áo
pâncreas, que produzem alguma insulina. Essas félulâs
liúo maii e^iitem MÁ dlabiticos
E
IE IE
Fevereiro de 1964 A GAZETA DA FARMÁCIA
V
Página 19
dermofila será reabilitada
Tinhas
Onlxt&smlcòflco ferlcnlxi* micôfioQ
Eiiírasmai
inteririqo mifótico
Pifirlases vcrsicolor
PRODUTOS FARMACEUTiCOS
MILLBT fíOUX. Ltda
PostaV T135 — T«U A2-237k - ft»C 01 Jdntir#
A TALIDOMIDA?
Quintino Mingóia
GAZETA DO RECEBEMOS E
PASSADO AGRADECEMOS
Em seu número 46 — A4«o
IV — Fevereiro de 1936, «A
Gazeta da Farmácia publi-
eavà: -
Ponderações necessárias —
Heitor Luz.
Falecimento do farmacêu-
tico J. Benevenuto de Lima.
O óleo de Diabanha — Pro-
fessor Antenor Machado.
Prêmio Dr. J. Monteiro da
Silv*. ,
Sai»' d» Cálcio Injetáveis.• '
-
Carlos Sfceilfeeo.
—
A nq*a Lei de Conus A*-
•iftada*.
A homeopatia se preocupa
com o ^frente.—
Fundação do Sindicato dos
Fabricantes e Distribuidores
de Produtos Farmacêuticos.
A Universidade do Paraná
e sua Faculdade de Medicina.
Fundada em Manaus a As-
sociaçáo Amazonense de Far-
maucêuticos.
Resenha Farmacêutica.
—
Seçiio de Informações.
—
Fazendo »Uma».
«y» _
Noticias do S.' P. F D. F...
Notas o Fatos.
¦»' 11 -
PRODUTOS
< %»IIO I II SI %
flUunoiatmente conhecidos
desde *853
R. Macedo Sobrinho. 48
- (Botafogo)
Telefone? 26-10)2
— G.B
Manhumirim Noticioso — N* 9
— Minaa
Boletim Mensal São Cristóvão
F. R. — Janeiro/64
Tribuna Médica — N's 270 a
275 — Guanabara
Correio do Sul — N°s 1.248 a
1.251 — Paraná
Revista Facultad Ciências
Médicas — N» 3 — Cordo-
b:-. — Argentina
Cântico Pioneiro —* J. Melo
Macedo — Tanabi — São
Paulo
Guanabara Industriai — N•
12
La Farmaeia Nuova — N» 11
Itália
Venezuela Odontolõgloa —
Nf 1
El Monitor de la Farmaeia —
N* 1.813 — Espanha
Revue Oanadienne Biologle
N's 3-4
Revista dei VJernes Médico —
N* 3 — Linoa — Peru
Farmaeia — Revista R.epu-
blica Populará Romina —
N»a • e 7
Contribuinte Fiscal — Feve-
reiro — 64
Indian Journal Pharmaey —
N* 12 — U.S.A.
Publicações Farmacêuticas —
N* 82 — São Paulo
Angiopatias — Revista Bra-
sileira de Angiologia — N•
3 — Guanabara
Revista Faculdade Farmácia
Bioquímica — N# 1 —
Jan/Jan 63 — São Paulo .
Medicina Cirurgia Farmaeia
N* 307 — Guanabara
MaterlaJ Informação N* 3 —
Boletim Qulnzenal — Gua-
nabara
O Hospital Vol. 65/n* 1
Guanabara
Anais Farmácia e Química —
7/8 — São Paulo
The Apothecary Vol. 75/n*
U.S.A; , t
American Pharmaceutical As-
sociation — N* 1 — U.S.A.
Produits Pharmaceutiques —
N» 12 — Franca
Pharmazeitische ZeitunR —
N»s 50 a 52 — Alemanha
BOLETIM Grêmio Nacional
Farmácia - N» 122 - Por-
tugal _
Brasil Médico — í e 10 —
Guanabara
Revista Academia Colombm-
na — N* 45
Chain Store Age — N* 1 —
U.S.A.
North Western Druggist —
N* 11 — U S A.
, n
CALOS
teatiaem-se depois de demorado banho com água quente,
çujdU
d.
sws,ss.í,sr& sxva.4? .syKi
•iiios semelhantes. No caso do calo estar «Oito duro,
que devemos Impedir que suceda, amolece^e com JP ica"
cão de composições adequadas. O mais simples^e a tin
de iôde» aplicada com pincel e cataplasma de linhaça
opre*entcKÕ««
0QrQ Qf cor^éocios
TRANSPULM
LM.i n.A S. S A
Decorreram
mais de dois
anos desde quando omun-
yo Inteiro foi alertado sobre os
efeitos teratogênicos de um »e-
dativo e hipnótico, denominado
oficialmente talidomld» e con-
siderado até então eomplemen-
te inócuo. Perante o aumento
impressionante de crianças nas-
cidas sem braços e sem per»
nas (focomeiia) ou com ou-
trás más-formações congênitas,
foram examinadas a» possíveis
causas e, em particular, os me-
dicamentos tomados pelas mães
durante o período de gestação.
O resultado das investigações
levou a cqpsiderar a talidomi-
da como responsável pelas ano-
malla9 epcontradas nos recém-
nascidos.
Como é sabido, a talidomi-
da íoi sintetizada por um la-
boratório farmacêutico alemão,
em 1953; -mostrou excelentes
propriedades sedativas e hip-
nóticas, eom um índice de to-
xicldade extremamente baixo.
Diferentemente do que aconte-
ce com oà hipnóticos barbitú-
ricos, -a talidornida não pode
servir para fins suicidas nem
pode provocar intoxicações aci-
dentais com êxito letal: dal a
grande aceitação do produto,
após ter sido posto no comér-
cio, a* partir de 1907, em vã-
rios países (inclusive o Bra-
sil> e sob um grande número
de nomes de fantasia.
Nos Estados 1'nioos a talido-
mída nao chegou a ser lança-
da no mercado; a licença foi
requei ida em 1959 por um con-
ceituado laboratório íarmacêu-
tico, mas a documentação cM-
nica apresentada no ano se-
guinte não foi julgada sufi-
ciente pela FDA (Food and
Drug Admmistiatlon). A dra.
Francês Keisey, que mais tar-
de foi até condecorada ,pelo
presidente Kennedy por sua te-
nacidade, indeferiu o pedido
de licenciamento argumentáh-
do que a talidornida não apre-
sentava propriedades hipnótl-
eas em todos os animais en-
saiados e, além disto, provoca-
va freqüentemente o apareci-
mento de polineurites, cómo
conseqüência do uso prolonga-
do. Para bem da verdade, e
preciso acrescentar que se acha«
ainda pendente dc julgamento
uma ação Judiciária prdmovida
pela FDA contra o citado la-
boratório, acusado de ter dis-
tribuldo talidornida em bases
comerciais, de 1959 até março
de 1962.
As ncurites periféricas cons»
tltutram a primeira manifes-
tação tóxica atribuída, em
1960, ao uso prolongado da ta-
lidomida; contemporaneamente,
durante um congresso de pe-
W. Kosenow e R. A. tffeiffer
dlatria realtzado em Kassel
apresentaram dois casos de fo-
comelia, que não podiam ser
atribuídos a fatôres heredita-
rios ou a incompatibilidades
sangufeas. Casos análogos pas-
saram a ser encontrados com
maior freqüência em 1961.
Em Hamburgo, o pediatra
W. Lenz decidiu encetar uma
investigação sObre o aumento
alarmante dos casos dé foco-
mella (na Alemanha naviain
sido registrados, cm dez anos,
quinze casos, contra doze só-
mente em 1959j; verificou que,
na hisrtória dc cêrca de 20 %
de suas pacientes, csías rela-
tavam o uSo de pilulas para
dormir, k base de talidornida.
Levantou a primeira suspeita
e. ao rever seus casos, verifi-
cou tratar-se de 50c# e não
20%. Contemporaneamente, na
Austrália, o dr. W. Mc Brl-
de, revendo seis casos de fo-
comelia ocorridos em outubro-
novembro de 1961, verificou
que tódas as mães tinham to-
mado talidornida. Tais resul-
tados foram apresentados num
congresso de pediatria realiza-
do em Dusseldorf, em 20 de
novembro de 1961; uma tema-
na depois, o ministro de Saú-
dc da Alemanna Ocidental dl-
vulgou uma nota, apontando a
talidornida como responsável
pelos casos de focomeiia. Dal
para diante começaram a ser
conhecidos os casos de más-
formações congênitas surgidos
não apenas na Alemanha, maa
também em outros países fM
A campanha de alerta sóbre
a talidornida, iniciada de ma-
neira espetacular por todos os
meios de publicidade (impren-
sa, rádio, TV, palestras etc.),
acabou ultrapassando os ilmi-
tes da lógica e do bom senso.
1) Sendo a talidornida Obtl-
da a partir do ácido ftalilglu»
tamico, íoi considerada como
derivado do ácido glutãmico; e
até em publicações profissio-
nais pretendeu-se, fcijusta e
absurdamente, atribuir possl-
veis efeitos teratogênicos a to-
dos os medicamentos contendo
ácido glutãmico, aminoácido tão
importante para a vida anl-
mal, essencial para a célula
nervosa e destituído de qual-
quer efeito tóxico.
2) Vários autores classifl-
cam quimicamente a talidomi-
da no grupo —das chamadas
«imidas»; só por êsse motivo,
outros medicamentos valiosos,
que também são imidas, como
a glutetimida (hipnótico) e a
meglmida (estimulante dosis-
tema nervoso central), foram
sumariamente incriminados pe-
la ignorância dos noticiaristas.
3) Enquanto os bioiogistas
estudavam, embora sem resul-
tados probatórios, o destino
metabólico da talidornida, os
clínicos estabeleciam que os
mais graves efeitos teratogêni-
cos da talidornida só se veri-
ficam quando a droga é toma-
da entre o 37* e o 54* dia de
gestação. Assim sendo, por
que tanto rigor contra um se-
dativo e hipnótico tão interes-
sante como a talidornida? Mes-
mo querendo proibir o seu uso
ás mulheres durante todo o pe-
riodo de gestação ou, mais
atém, a tôda mulher em con-
dição de tornar-se grávida, por
que impedir seu uso aos ho-
mens e ás mulheres não mais
aptas à gestação?
Afinal, os medicamentos que
podem provocar efeitos terato-
gênlcos são numerosos tinsu-
lina, cortisona, produtos contra
enjôo, antibióticos etc.) mas,
por tratar-se de produtos tera-
pêuticos valiosos, a nenhum dê-
les (com rarissimas e recen-
tes exceções) foi cassada a li-
' cença de produção e venda. O
bom senso ensina que aeaha-
ma droga deve ser tomada por
mulheres em gestação, espe-
claimente durante os primeiros
quatro meses da gravidez, a
não ser por indicação e sob
oe cuidados do médico.
A talidornida foi.o bode ex-
platôrio, impiedosamente justi-
çadá. Talvez por êsse motivo,
houve quem pensasse em r«a-
bllitá-Ia.
Em agôsto de 1962, Hunter,
baseado em considerações teo-
•ricas, sugeriu uma possivel
atividade antimltótica da tall-
domlda. Os anthnitóticos, com-
postos que impedem, por me-
canismos diversos, a divisão
celular, constituem um grupo
dos mais impoi juntes eiiu t
medicamen tos quimloterapum!' *
contra o câncer; dai a idcia
de experimentar a taildomiua
no tratamento do câncer.
Em fevereiro de 1ÜÍ53, líoath
• colabs. demonstraram que
a incorporação de talidornida
em um meio, em que sãocuiU-
vados globuio* orahcos numa-
nos, provoca evidente mibição
no desenvolvimento dos tiníoci-
tos, elementos mononuoieares
que fazem parte da serie dos
glóbulos brancos ou leucoei-
tos. Os autores supõem que a
talidornida se comporte como
antagonista do ácido glutãnu-
co ou, com nienor probabilida-
de, de uma das vitrtminaa do x\
complexo B'.
Na Itália, também em 1963,
Villa e Eridani observaram que
a talidominada não e um aati-
mitótico direto, mas apresen-
ta uma atividade antiproliíe-
rativa das células, por meca-
nismo d® ação ainda obscuro.
Em conseqüência desses r«-
sultados, a talidornida rem-
gressou no arsenal, terapeuti-
co, em fase experimental, des-
peitando novas esperanças no
campo da quimioterapia do
câncer; campo tão ingrato, di-
flciFe ca»a vez mais cheio de -
desilusões.
No Brasil, Miguel J. Mauad
publicou, em juüio de 19H3, os
resultados observauos em S2
casos de tumores maligno;»,
considerados no inicio inopera-
veis e tratados peia landumi-
da associada a normônios; se-
gundo o autor os resuRa«ios
são excelentes paia o lado oo
estado geral dos cancerosos
avançados. Entretanto, outros
estudos são necessários soore a
observação ^ocai dos tumores
e suas eventuais modificações
histológicas, qualquer conciU-
são otimista seria,, pelo menos
a'té agora, arriscada e impru-
dente.
Em São Paulo, o direto* éo
Serviço de Fiscalização do Exar-
eleio Profissional da Secretaria
de Saúde nomeou uma comia-
são (nela incluindo o autoi uea-
tas linhas) paira estudar a real
atividade da talidornida no tra»
tamento do câncer. Pesquisa»
dêsse tipo são oemoradas e as
ooservações iniciais não podem
ser levianamente extrapoladas;
só em futuro não muito proxi-
mo poderão ser conhecidos os
resultado* das experiências em
andamento. De qualquer for-
ma, é preciso lembrar que uma
aparente melhora do estado ge-
ral de um cancerosos, por vra«
tamento com talidornida, nãoé
suficiente para incluir tal pra-
duto entre os quimlotei apicoe
contra os tumores; para evitar
novas -
desilusões, convém ea»
earar a utilização da -talidomi»
da no tratamento do câncer
com lentss moderadamentt eôr
de rosa
Para Pincelar Nas Artérias
A firma Trancoa Chemical Corp., de Reaulng, Mi >
saçhusetts, Estados Unidos, acaba de fabricar uma re na
elástica de poliuretana, pa:*a utilização em cirurgia car-
d i ova seu lar .A resina é pincelada nas artérias ou cavida-
des cardíacas lesadas ou cortadas, a resnia seca em se-
gundos formando uma ligação sólida que não é quebra-
diça, que não irrita os tecidos, que não provoca reaçao.
Aplica-se »eom
pincel.
O produto é o resultado de anos de pesquisas à pro-
cura de uma substância que aderisse de maneira satisfa-
tória aos vasos sangüíneos.
Poderá ser u&ula também para consolidar as sutu-
ras arteriais ou cardíacas, os aneurismas, os vasoa muito
finos, etc.
Nefca
*
«473 — 88a EowJs AG&O-UB S.A. — C P.
PRODUTOS
Munaiaimente connecidos
deade I8S3
R. Macedo Sobnnho, 48
- fBotafoqo)
• • •
TfclefoneJ 26-1012
*.u !>!.»>-/« a.
Página 14
'*1 1 K <
GAZETA DA FARMÁCIA
• H".»T .*»
ffrtr«ira d* 1994
EM
t
GASTA-SE BEM MENOS
REMÉDIOS QUE
EM
CIGARROS E BEBIDAS
Publicação da Indúsrtia Farmacêutica dá
Esclarecimentos. Também, Sôbre Amostras,
j«Royalties»
e Outros Aspectos do Problema
A ASSOCIAÇÃO Brasileira dct
Indústria Farmacêuticapu-
blicou um trabalho sôbre a si-
tuaçã'j atual dessa indústria
to Brasil em que procura ex-
plicar a razão dos. aumentos
dos preço» dos medicamento?.
Afirma a entidade que, asseu-
tando -a indústria farmacéuti-
ct em base de componentes
cujos preços independem de sua
vontade, tais como matéria-
prima (60% ainda importada),
técnica de fabrico, material
de acoiidicionamento. embala-
g-.*m energia, mão-de-obra, ma-
quinaria e instalações, os pre-
ç >s dos produtoj sofrem as
conseqüências da situação eco-
itòmica inflacionária reinante.
imt lüONFBONTO C OM O
CICijAKKO E A KKHIltA
Di« b trabalho que, apesar
ae o remédio ser um item in-
dispensável no orçamento do-
mésticd representa uma pai-
cela de apenas 2'-c bem me-
uos do que se gasta normal-
mente em cigarros ou bebidas.
Acentua ainda, que, diferente-
mente do pão, por exemplo, ao
qual ®é pode acrescentar fubá
uu mandioca, para reduzir seu
preso, no medicamento nada
pode (substituir determinada
substância química sem que o
i médi.j perca a eficácia teia-
pèuüca..
A AMOSTRA GRÁTIS
irtà quem alegue» — pios-
segue a publicação — «que o
custo de produção poderia bai-
Xíh' se as amostras giátisfôs-
sem eliminadas. Conclusão
s jressatia de quem parece des-
conhecer a função da amostra,
sobretuido num país como o
nosso. Estas são essenciais por
duas rfljzõe»: A primeira, de na-
tureza cientifica, é que não so
no Brasil, como em todos os
países, as amostras são a úni-
ca maneira de podei a classe
médica testar o valoi terapeu-
tico dóis produtos farmacéuti*
» •> A segunda razão é que a
amostra grátis reptesenta enor-
me contribuição da Indústria
Fai macéutic-a para o atendi-
a pobreza, numa escala
qua nenhuma outra Indústra
dela aproxima».
I) «ROTALTI»
LsciaidCd a Associarão Bi a-
êJlèii a da Indústria Farmacéu-
ti. x que o «royalty» é de prá-ti-.ü cuoum e universal: os Es-
t*dos Unidos pagam «royal-
ti\'s* À Alemanha, esta pagai Inglaterra, que, por sua vez,
pdgu à Suíça e assim suces-
sivment* nos vários campos
iiinüsliia. Afirma, «o pro-
giesau du técnica e da ciência
ficaria paiaiisado, se a» na-
Ç'V*s que dispõem de patentes
e descobertas e invenções
não estabelecessem êsse inter-
etiubio de conhecimento e ex-
petiências. Iss0 se aplica, so-
o etudo, na indústiia de te-
médl-»# pois que a cruzada de
s-iúoe nà'i e o ideal de apenas
uím povo, mas sim de tõda a
humi*r< idade»
MfiNO» *|t K I M CAFEZINHO
«C<»m ba>t" em dados relatl-
vos a 196'-'. verifica-se que os
«royalties» correspondem —
bom — a menos de
1 , sòbie o total de tõdas as
v-í?»di8 de piodutos farmucêu-
lie »s no Pais. A remessa de
«loywlties» paia a Europa. Es-
t t'ni<ios e Japão nâoche-
g.»u a pet fazer um milhão de
dVl.ne* em 1982 Representou
d*# $ « do total de
«royalttos» remetido.* peloBta-
#«( para t«d-»s os ramos da
sua itlvklade indtisfti.il". E
¦« t Dividindo os
«roval p«.«k • **m 1962
1 «te íj j-.' dólares — pOÍ
"Hi
-•—
milhões de brasileiros, temos
mais ou menos 10 cruzeiros
«per capitai e por ano. Em
outras palavras, o brasileiro
paga. em forma de «royalties»,
durante o ano, o preço de um
cafezinho ou urna passagem de
bonde, para utilizar todas as
substâncias e técnicas que vêm
realizando maravilhas no tia-
tamento e na profilaxia da»
doenças e infecções».
BAI A A PRODUTIVIDADE
De acordo com os dados d«
uma estatística norte-amenca-
na. laboratórios particulares,em 1962. aplicaram, na pes-
quinh, 260 milhões de dólares,
ou seja. 10.5"ó da venda to-
tal. 260 milhões de dólares
correspondem, aproximada meu-
te, a 200 bilhões de cruzeiios,
importância quase três vêzes
maior que o fatuiamento total
de toda a Indústria Farmacéu-
tica d0 Brasil, em 1962. Daqui
se pode ter uma idéia doquan-
to custa esta parte vital do
ramo farmacêutico. Mas, além
de custosa, a Pesquisa tem ain-
da* um grau de produtividademuito baixo. Basta dizer que,em 1960. por exemplo, foram
pesquisadas nos Estados Uni-
dos nada menos que 11-1 600
substâncias. Dessas, somente
40 se traduziram em realiza-
ções comerciais. Os frutos da
Pesquisa tém sido realmente
valioso.». Jamais a humanida-
de recebeu tão grandes bene-
flcios, como nos últimos 30
anos. Quanto vale, por exem-
pio. a imunização tríplice eon-
tra a Difteria, o Tétano e a
Coqueluche —- uma ampôla quecusta o preço de duas entia-
das de cinema e livra a infàn-
cia dessas perigosas infecções?
Quanto pouco se pensa no qutrepresentava, há 30 anos. otratamento de um doente de
Febre Tifóide. atravessando se-
manas de sério risco de vida,
exigindo inúmeras visitas do
médico, constituindo-se em pe-rigoso contágio para outras
pessoas, necessitando de meses
de convalescença, se a morte
antes não lhe tivesse vindo
cortar o fio da vida! Hoje, dois
ou três vidvos do antibiótico
adequado afastam o perigo e
trazem a convalescença em
apenas uma semana».
NAS CRISES DE ASMA *
•1 em >iui m«ntfeit»(;òfi I
crônica* 1
TEOLIX
TEOFII.1NA EM SOLU-
CÀO HIDKO-ALCOÓLICA
I sO OKAL
Medicação de urgência,
de administração cômoda
e de eficiente, a^áo rápi-
da e durável, combateu-
dtí o bt oncoespn smo, a
dispnéia, a tosse
Xt»« accnsos de Asma: t
colher es 0-? sõpa
(75 cni3; de 1 só vez
N» Asma crônica: 1 a 2
colheres das de sõpa.
3 a 4 véees ao dia
fi lros j j 300 •' oi 3. CM a
colher da? de fc"pa
ti"» cmO contêm HO
mg de Teotilina e 3
cm? le • l«",.>ol.
pr<*<l«U f O 9. A
Controle de qualidade é importante?
Rigoroso controle cie qualidade garante purezi, estabi(tdado
e |»adr«<>
de ati\idade [»aia
todo» os cta
I.ahortcrapica-Bri»tol í>. A.
N'»s Ial>ora'ório« de controle Je qualida
le efe Vciprcsa
trabalham 106 funcionários especializados, fa/endo anuatntcdtc
ccrca Je 56 000 ensaios químicos,
farmacológicos, íi>icos e biolc»jÇt< os,
Para cada 34 fu ncionáiios trabalhando cm produção
farntcul»ca,
cxisUoi i') fun.ionários que
>c dedicam a controle de qualidade.
STAFÍCÍLIN-N —CaJi partida
c submetida a 80 teste* de contfMc
e prova,
de qualidade, ^uç
\ãu dc»dc At matérias ptitius
alé o
produto acabado.
T E T R E X ¥ T E T R I N * U R O P O L STAFICILIN-N
O MAIS VELHO MEDICO
HOMEOPATA DO BRASIl!
pOH uma noticia publicada
no, «Jornal do Brasil de
15 de fevereiro, o mais velho
médico homeopat» do Brasil
é, no momento, e ir. Antônio
Gonçalves de Aralio, que
completou 90 anos a* idade
exatamente naquele dia. O
dr. Gonçalves de Araújo
fonriou-se com a turma de
189o, da Faculdade Nacional
de Medicina. Quando aluno
do Colégio Pedro II. onde fi-
Zcict OS seus pi típaí atvi ios,
ainda chegou a conhecer pes-
soalmente o último Imperado»
do Brasil em cuja companhia
teve. aliás, a honra de assis-
tir a u'a missn.
Nota curiosa. Segundo os
nossos colegas fio <Jornal do
Brasil», o dr. Gonçalves de
Araújo, que é filho médico,o carioca dos mais legítimos,
nascido na rua da Quitanda,
omlf dirigiu n antiga Farniá-
cia Araújo Pena» durante
meio século, ainda l£ obras de
Medicina, como lê jornaisdiàriamente, a fim do estar
sempre em din com sua
profissão e com os aconteci-
mentos gerais. E' um exem-
pio admirável. Enquanto
muita genle móga abandona
os livros assim que recebe o
diploma, c c por Isso que hA
muitos profissionais desatua-
lizados, com uma cultura Jé
FRAGOL
KMli »p »)IIOiOpO|9(I
fora d* época, porque não se
interessam em ler mais nada,
nem mesmo algumas revistas
especializadas, vemos um ho»
mem como o dr. Gonçalveu
de Araújo, apesar de seus no-
venta anos, médico diploma*
do ainda no fim do século
passado, ainda fazendo a«
suas leituras médicas par*
nôo perdei o contato iom.t
evolução da Medicina.
Embora não tenha mata
aspirações profUsiorpis, o cer-
to é que o venerando bomeo-
pata brasileiro, embora nova-
genáilo. ainda tem ideal, ain-
da t»m amor à Medicina
ADNAX
Nas rinites agudas e crônicas dt
origem infecciosa ou alérgica,
V
Sinusites, Corizas, Resfriados.
Descongestionante e antissético nasal.
Polinose. Conjuntivites. Blefarites.
LABORATÓRIOS BIORGAN
RUA ADOLFO BERGAMINI, 104-A
RIO DE JANEIRO
II
ADNAX
Nas rinites agudas e cronicas do
origem infecciosa ou alergica,
Sinusites, Corizas, Resfriados.
Descongestionante e antissetico nasal.
Polinose. Conjuntivites. Blefarites.
LARORATORIOS MORGAN
RUA ADOLFO BERGAMINI, 104-A
RIO DE JANEIRO
Comer Cobra
Evita Câncer
Diz Um Padre
FORTALEZA — (A»p-CM>
—- Em entrevista a jornal
desta cidade,,, o padre Irlneu
Lima Verde, dte ©rato, a rir-
mou que «e tôdas as pessoas
fizessem da «cascavel» um
prato constante, o índice dos
que morrem de câncer acria
multo menor. Disse ainda que
nâo existe coisa melhor que
uma fritada de morcêgo «u,
mesmo, «morcégo ao m^iho
pardo».*"'
O estranho' nutricionista,
além de ministrar suas aula*
na FacuWade de Filosofia «ie
Crato, passa boa parte do
caça n do •1
urubu, rato, cobra,
morcêgo' e ¦ outros bichos que
fa*em parte de seu eerdãpio.
tamento. ?
APRESENTAÇÃO:
Cápsulas: 150 mg. d« antibiótico, em frascos d* 8, 16 • 100.
Xarope: 75 mg. de antibiótico por colher das de chá, em frascos com 60 cm3
Gôtas: 3 mg. de antibiótico por gota, em frasco com 10cm3.
Sperscids: 30 mg. de antibiótico por colher das de chá, em froscos com 36g.
? Swttnty, Dornbush e Hardy
«Demelhylclortetracycline and Telracycline Compared»
The American Journal ©f the Medicai Sciences
LEDERLEFabricado por
Divisão da Cyanamid Química do Brosil, S. A.
UMA BOA MEDIDA A SER ADOTADA POR
DIABÉTICOS, HEMOFÍLICOS,
ETC.
Está sendo estudado nos Estados Unidos um plano pa-
ra a adoção de um símbolo univeraal para alertar os me-
<Ke«s que atendem > pe»«>»» er.centn.dM ineonsciente».
tstei deverão procurar o «cartão de saúde». Tal «ca
4c saúde» deverá ser usado tom* hmcelete ou eerrente,
terá o sinal de Eeculápi* «breposte ». ««no da vid». Bre-
?emente já estará à venda, nos Estados Unidos, nas far-
asáeias • drogaria». _______
O Mistério Dos Bebês Que Morrem no Bérço
LABORATÓRIO LISTEI LTDA.
TOBAL FRANCO — KOIA GRAí[rf?ipTOl
QUINTNA
DE
NOVOS ENDERÉCOS:
Vendas: - "« "
laboratório: -
2^^ôhíjí55' -'"¦RÃS!?1"
OEPIATRAS e patologistas¦
reuniram-se recentemen-
te em Seattle, nos Esta-
dos Unidos, em um esforço
para explicar a razão porque
tantos bebês aparentemente
sadios, eram encontrados
mortos no berço.
Os paia podem se tranqul-
lizar. N8o houve nada de
mal feito, nem negligência.
De um modo geral, isto acon-
tece mais com meninos do
que com meninas. Pode igual-
mente ser afastada a nipote-
se de asfixia durante o sono,
pois um bebê sadio não su-
foca acidentalmente com as
roupas comuns que usa. Al-
gumas vêtes a morte é oca-
sionada por uma lníecção por
vírus que se desenvolve com
a rapidez de um relâmpago,
foi o que ficou provado após
autópsia feita naa crianças
mortas. Poríw, 80A nos
casos, os médicos não eonse-
guiram encontrar razão algu
ma para a morte. Talvez al-
sptm vírus, ainda no e<tégio
4a •• ^orlaiit®» na©
podendo ser identificados, tologistas, pois as crianças
pubh» matar oa bebês. Esta morrem entre os 3 e # me-
teoria pareceu a mais piau- ses, quando as defesas do a a-
sfvel para oa pediatras e pa- ticorpot estão mais fracas.
MÊDO DO PAPAGAIO
Brasileiro* ricos do Nordes-
te (industriais das t.èces, uai-
neiros do IAA, politiqueiros,
etc.) que vão ao estrangeiro o
querem às vêzes, como requin-
te de luxo, levar aeu papagaio
de estimação, espantam-se de
ver o mêdo que o estrangeiro
experimenta *m relação a ês-
ses animaizinhop.
E' o medo da psitacose, a
terrível doença infecciosa
que acomete oa papagaios e
que se transmite ao homem,
-endo muitas vêzes mortal.
Em vários pafaea nâo entra
papagaio a não ser empalha-
.lo a lei manda apreenda-
loa e destrui-lo*, queimando
buaa gaiola# e ytsiKÍtlaud®
tudo o que tenha em contaeta
com o animal.
A psitacose é causada por
um vírus, contra o qual pouca
ou nenhuma ação têm os me-
dicamentos até hoje conheci-
dos. Costuma-se experimen-
tar as tetracilinas, outros re-
comendam injeções intraveno-
«•as de tripaflavina.
A complicação ma ia fie-
quente da psitacose humana
é a pneumonia e a broncop-
noumonia.
O contágio se dá pela soM-
va. pelas secreçôes naaait e
loa excrementos dos papa-
saio*. Êstes podem contsmi-
r.ar ante mesmo de se *»a*»i-
festar aua doença.
Fctiitiio de
GAZETA DA FAKMACJA
CONTRATAÇÃO DE
FARMACÊUTICO
A Secretaria def^Admlnís-
tiaçfto. anunciou due fujam
classificados na piúva de ae-
lecâo destinada a contrata-
.•ao de farmacêutico para os
hospital» do Estado da Gua-
nabara, os seguintes candi-
<1atos: Salvador Alves Perél-
ja J<Hio Silva Araújo Neto,
>'áblo Caetano Grossi, Jacó
T<ijntuch. Almir Lopes Batis-
ta, Luís Chveidel, Laide Lan-
nea Moura, Leonarda Vieira
Machado, Vilma FarguoU,
Marta Gomes da Silva, Agos-
Unho Luís de Lima. .lacóTe-
chok Tenenbaum, Céilda ciar-
cia Macedo, GlAucia Kueld
(róis Teles», Avani Moreira,
Milce Henriques Tavares, Noe-
mia Nashiro, Juave/. Biálio,
Emllla Coelho Barbosa To-
massinl. Bernardo Hellmann,
Silvio Barbosa Jobim, Dulce
Cunha, Mtdorl Kuketsu, l. gia
Alves de Oliveira, Aurélio Si-
mões Pinto, Beniurnino Biágio
Galllcchlo, Eduaido Al^xundie
Cosendey, Leon RàlMnovItch,
Nelõe SimOt-a, Cléia Moulln
Batista. Maila Genoveva Vou
Hublnger, Elza Maria Maga-
lhães Gomes, Eliane áchildk-
necht Nogueira, Teresinha
Coelho Barbosa 1'omassinl,
José Mai a Vossio Ventura
Brigido Marcos Charirtan, Re-
gina Coeli Conceicão Maia,
Hélio Aitton de Figueiredo.
Francisco Jannu^zi, Ligla Fei-
nandes de Barras, Israel Vai-
üemar Bion, Mailene \eiga
Lamar, Francisca Pessoa de
França. Maiia Nazaré eSan-
tos, Nilza de Almeitte' Còsta
Tavares^ José Luís de Carva-
lho Melo, Jacó Burd. Jos«- Os-
valdo Foneira, Valdctar Bet-
tim da Silva. Marcos Lut»
Afonso Ferreira, Joaquim Ma-
chado Mendes, Mutuko Sudo,
Nlkolai Sharupin. Joalr Cas-
tro, Francisco Vicente Herei-
ra, Olímpia d<s Dore* Pires,
Francisco Tioia Nelo, Afonso
«Jenoir Cardoso doa Santos,
Álvaro Jo^é de Sousa_ Marlem
Rachid Sandy. Paulo Peixoto
de Araújo, Ivone Barros de
Resende. Marlana" Macedo Hò-
drigues. Enio Reis Gomes LI-
ma. Selma Beritardo e Jored-
aon de Almeida.
Fògino 15
>>» WH I
Em todo mundo LEDERMICINA I^derle demonstrou sua
excelência, tornando-se o antibiótico de eleição para o trata-
niento das infeccões
• algo mais
Apr^oíáv^i^ (|uântidâ(lc8 do antibiotioo (X)1VI ATIVIDADE
são encontradas mesmo 60 horas após a suspensão do tra
"« jbíMJ.-»»
1S
'
À^GAJETX b/í yXBMAÓlAFevereiro de 1964
Vioformlo-Hidrocortisona
Conselhos de Farmãda
-
Novas
Perspectivas da Profissão
Jayme Torres — Impressão L. Nicolini S/A
— São Paulo, 24 páginas
o caminho cerfo...
para o tratamento
liat dermatotei
mais comuns
no clínico diário
4i<n«gat com 20 a
Cl BA
AGUA OXIGENADA
A água oxigenada — pe-
róxidõ de hidrogênio — em-
bora identificada desde 1818
como componente químico
definido, somente a partir de
1332 passa a ser produzida
i n dustrialmente partindo-se
do peróxido de bário como
matéria-prima básica.•C^te processo, com ligeiras
variantes, dominou até 1878,
quando gofreu modificação
radical, ao ser verificado que
na eletrólise da solução con-
centrada dé ácido sulfúrico,
íormava-se um composto áci-
do (ácido persulfúrico), que,
por hidrolização, fàciimente
se decompunha em ácido sul-
fúrico e água oxigenada
Atualmente' existem três
métodos principais de obten-
ção do peróxido de hidrogê-
nio pela eletrólise, resumin-
80 CO^W-'DO*
|
NO TIAIAMCNTO DA
OtSENTEIlAJ
I COUTOS
uNMtiiHi snumi na
•OA tn
líw • IAO «A0i9
do-se na combinação de duas
reações simples, nas quaisuma molécula de água é oxl-
genada com sacrifício de uma
outra molécula que é redu-
lida.
Dêstes processos, o mais
usado na indústria mundial
da água oxigenada é o de
Loewenstein ou do persulfa-to de amòriio. Muito embora
a principal utilização da água
oxigenada -seja no alvejamen-
to das fibras têxteis e da ce-
lulose — em substituição ao
hipoclorito, ela encontra inü-4
meras outras aplicações in-
dustrlals desde que fornecida
com regularidade e a preços
reduzidos. Na indústria lar-
macêutica é usada como an-
tisséptico e desinfetantc; na
Indústria bélica e astronáutl-
ca como componente dos
combustíveis para a propul-
são de submarinos e de fo-
guetes balísticos (as bombas
alemãs V-2 utilizavam água
oxigenada com teor de 70Ç?>);
na indústria de produtos ali-
mentidos como desodorizan-
te e descolorante dos óleos e
gordura e como bacterlclda
dos laticínios; na indústria
de explosivos na fabricação
de glicóis; e na indústria de
plásticos e de borracha sin»
tética como catalizador para
conferir porosidade e estabi-
lizador para o PVC. Nos Es-
tados Unidos, a produção tem
se destinado 40% para a in-
dústria têxtil, 2A% para pro-
dução química, 13% para o
alvejam^nto da celulose e do
pap^l, 3% para a produção
(to gomas sintéticas e 20#
para outros fins.
No Brasil a produção de
áejrn oxigenada Iniciou-se em
lí*!>r com a instalação de uma
lndu>Ui* pioneira era Slo
Paulo. Uma das principais
características do me ivado
brasileiro de água oxigenada
ê o quase total desconheci-
meto das possibilidades de
peróxido de hidrogênio por
parte dos seus maiores con-
sumidores, o que decorre do
fato de até bem pouco tem-
po dependermos exclusiva-
mente da água importada.
Entretanto; a partir de 1959,
vêm as produtoras nacionais
adotando uma politlca de dl-
vulgaçâo do uso desta maté-
ria-prima, prevendo-se para
1964 um consumo de 5.545
toneladas de água oxigenada
com teor de 35%, cuja distrl-
bulção percentual por ramos
de atividade deverá ser, apro-
xlmadamente, igual àquela
que se verifica nos Estados
Unidos.
QUINA PETRÓLEO
ORIENTAL
A VIDA DO CABELO!
PARABÉNS
devem ser da-
dos ao Conselho Federal
de Farmácia por haver
mandado imprimir e distri-
buir o luminoso discurso de
Jaime Torres, proferido a 13
de setembro de 1963, em Be-
lo Horizonte, por ocasião do
I Congresso Mineiro de Far-
mácia.
Não será fácil um resumo
completo dêste discurso.
Constitui-se êle de temas su-
cessivos e de episódios que
so entrelaçam. Desde a his-
tória das lutas travadas pela
classe farmacêutica para pos-
sulr o seu Conselho, como en-
tidade norteadora e fiscali-
zadora de suas atividades, até
as novas perspectivas da pro-
fissão farmacêutica que de-
verão forçosamente se alicer-
çar num ensino bem minis-
trado e devidamente atuali-
zado, a tudo o Autor desta-
ca, evidenciando porque os
Conselhos Federal e Regio-
nais de Farmácia constituem
os órgãos r.upremos da pro-
fissão farmacêutica. E deli-
mitando deliberadamente oc
assuntos organizados, dos
Conselhos, campo de ação,
cadastramento profissional,
tarefas especificas, Código de
Stica, normas de habilitação
ao exercício profissional, âm-
bito profissional, ensino, le-
gislação farmacêutica —, enu-
mera-os numa clara e lúcida
exposição, utilizando-se de
linguagem em que se entre-
mostra o ledor de Vieira.
Em Interpretação sóbria e
objetiva, soube diagnosticar
as origens das insuficiências
da profissão farmacêutica em
nosso Pai» e bem esclarecer
os fundamentos de seus pro-blemas atuais. A seu ver, e
âmbtido profissional do far-
macêutico há — de necessà-
rlamente se reencontrar com
o seu universo técnico, uma
vez que se processe em nossas
Faculdades de Farmácia a
reorganização de seus currl»
culos.
Homem de açfto, senhor de
Inteligência clara e equilibra-
da, dotado de qualidades pes-soais de lmanente sedução,
soube objetivamente apontar
a Intima conexão da vida pro-fissional do farmacêutico
brasileiro com o mercado de
trabalho. Vida profissional
que deverá forçosamente se
forjar em cursos que- aten-
dam às necessidades da indus-
trialização brasileira, a parde intimamente se entrelaçar
com a nossa contextura so-
ciai e com os problemas sa-
nitários de nossas popula-
ções. Por Isso mesmo, ali-
nhou-se na fileira dos queentendem que se devam di-
plomar farmacêuticos com
uma densidade de conhecU
mentos e . uma capacidade
profissional para servir à co-
letividade brasileira, nela se
instruindo e. se renovando, d.e
conformidade com o processosócio-eéonõmico.
Dentro de numerosas me-
d idas que devam ser toma-
das pelo Conselho Federal de
Farmácia para reestruturar a
profissão farmacêutica, em-
prestou Jaime Torres grandeênfase àquela que cuidasse do
âmbito profissional. E con-
vencido, de um lado, de quetas funções privativas do
farmacêutico não são ainda
quantas deveriam estar re-
conhecidas nas leis que vi-
goraram até agora» e, de ou-
tro lado, reconhecendo aln-
da que <a insuficiência de
diplomados e seu desamparo
relativo deixaram Igualmente
faixas de invasão por outras
profissões), afirmou que^o
seu «pressionamento aos k-
mites próprios exige tato pe-
lítico, encontros com seus refc-
pectivos Conselhos, a fim de
resolver conflitos e obtÇr
justiça, sem lutas estéreis»
O traço dominante na tò-
nica das palavras de Jaime
Tôrres é o senso da realida-
de. Num homem capaz de
ver longe, com um senso tão
penetrante da realidade, com
predicados tão numerosos d*
organizador e administrador,
é bem de ver que as suas pa-
lavras se revestem de grande
autoridade quando asseverou
constituir a legislação far-
macêutica o setor em que a
profissão mais sofreu não S6
pela ineficácia das próprias
leis, como mormente pelajln-
suficiência da fiscalização sa-
nitária. Para êle, torna-se im-
periosa a revisão imediata da
legislação farmacêutica não
só pela industrialização em
marcha, como itela revolução
tecnológica operada" nas ciên-
cias farmacêuticas e pelo ad-
vento da Lei n* 3.820, quàn-
do criou os Conselhos de Far-
mácia. O Federal como ór-
gão essencialmente normati-
vo, e os Regionais como ôr-
gãos executivos, um e outro
tros para a defensão do exer-
ciclo profissional aos legal-
mente habilitados. Dal com
justeza afirmar: «legislação,
eis o denominador comum, a
plancheta em que se traçam
as linhas da Farmácia redl-
vida em grandes planos».),
E, se para Vieira o. Use-
lhor retrato de cada ui$ é
aquilo que escreve, esta oqn-
ferêncla retrata, de certo mo-
do, várias facetas da Jatme
Tôrres: o Jaime amante da
sua terra e de sua gente, o
Jaime idealista e realizador,
o Jaime otimista e vendedor
de entusiasmo, o Jaime amt-
go de sua profissão e de seus
confrades. ftstes, espalhados
por todo o Brasil, lamentam
indubitavelmente o seu pre-
maturo e brutal desapareci-
mento, pois haverá para * os
Conselhos Federal e Regio-
nais de Farmácia dificulda-
des em encontrar quem o pos-
sa substituir, como guia «ca-
paz a entusiasta. ,i
•
Tr
Compressão
da Cintura• -1
• •
Nos últimos anos se têm
discutido tanto- os .perigos re-
sultantes da compressão daí
cintura, que poucas pessoas os
podem ignorar; todavia, tão
grande é o poder da moda,
que o mal continua. Por esta
prática estão as senhoras e
môças trazendo sôbre si indl-
zivel dano. E' essencial &. saú-
de que o tórax tenha margem
para expandir-se à sua plejü-tude máxima, a fim de-, os
puimoes poderem inspirar aro-
plamente. Quando os pulnjGessao constritos. £ dimimita. a_ constritos, _
quantidade de oxigênclo querecebem. O sangue não é devi-
damente vivificado, e são reti-
dos resíduos, matéria veneno-
sa que devia ser expelida pelos
pulmões. Além disto, a circula-
cão é estorvada; e os órgãos
internos são de tal mar?ira
apertados e impelidos parafora do lugar. que nfto portemrealizar devidamente o seu
trabalho
Tratamento psico-somaftco
das atecçoes dolorosas
Comprimido»
B
f recretio dt 13C4 A GAZETA DA FABMAC1A •*<ir
demte sobre patentes no setor farmacêutico
Golos e Comprimidos
BELPAR
Gotos e Comprimidos
BELPAR
Gotos e Comprimidos
Sedativo eficaz nas
cólicas Hepáticas,
Renais, Intestinais
e Menstruais.
Tosses
Espasmodicas
OS problemas de patentes do
setor da Indústria de Pro-
dutue Químico» e Farmacêuti-
cos foram debatidos em.recen-
te reunião da Federação das
Indústria», tendo o »r. Jorge
Martins Rodrigues falado só-
bre a formulação de uma po-
liticck sóbrt o emprêgo dessas
patentes.
Disse que entre o» proble-
mas econômicos do Brasil esta
o referente á legislação sôbre
patentes, o qual apresenta mui-
tos aspectos. Um dêles diz res-
peito especialmente à indústria
química e farmacêutica, fique
o art. 8» do decreto lei n.
7.903, de '27
de setembro de
1945, sôbre o Código da Pro-
priedade Industrial, no seu pa-
rágrafo único, permite se pa-
tenteiem «processos novos des-
tlnados á fabricação das subs-
tâncias, produtos ou matéria»
nelas mencionados», bem como
«oi produtos novos quando, pe-
Ias suas propriedades lhtrln-
secas, análise ou outro exame
técnico adequado, revelarem o
processo de que são oriundos».
Mas, o mesmo aspecto ain-
da de'outra forma envolve in-
terêsses Ua indústria quimica
o farmacêutica e da própria
economia do Brasil. 6 o to-
cante ao «royalties» cobrado
pelas emprêsas estrangeiras
que, em face dos dispositivos
legais acima eitados, paten-
NOVA PEDRA FILOSOFAL
A condenarão mundial do urfo do cigarro está fazendo
com que haja uma busca incessante cm torno de um cigar-
ro inofensivo. Assim, um médico europeu fabricou ciganos
com folhas de espinafre. O resultado foi que a analise de
combustão deu a mesma perigosa bustância do tabaco:
ibem*opirene.
Diante disso, um outro médico concluiu. «Pode-se tam-
bém contrair o câncer fumando espinafre, apenas é me-
nos agradável...»
Outro médico afirmou que o «narguilé» não oferece
perigo de câncer, pois a fumaça é banhada em uma agua
perfumada. '
Mas, ai entra a pergunta: «Quem é que vai trocar um
cigarro por um narguiíé»?
Além do mais dizem os médicos — todos os fumantes
orientais sofrem de enfisema.
A angústia dos fumantes condenados ao câncer está
fazendo com que haja uma procura do cigarro ideal, a
«pedra filosofal» dos tempos modernos. ..
laboratórios
ENILA S. A.
duo Riachuelo, 242m£ DEFEITOS
RIO 1
PROGRESSO NA CORREÇÃO
DO CORAÇÃO
teiam no Brasil processos de
fabricação, cujo uso facultam
a emprêsas locais mediante
condições que, financeiramente
se traduzem pelo pagamento
de uma importância ou porcen--.agem
determinada* via de re-
gra calculada com base no vo-
lume das vendas dos produtos
protegidos pela» pptentes.
CONCORRÊNCIA DIFÍCIL
Assim se coloca a indústria
de capitais nacionais em si-
luação difícil perante as con-
corrências de capitais estian-
geiros. Ao mesmo tempo, po-
rém, não pode dispensar o Bra-
sii a técnica estrangeira. Te-
mos, de um lado, emprêsas na-
/ cionals desejosas de introduzir
no pais medicamentos de alto
valor cientifico, nascidos de
longas e custosas pesquisas nos
laboratórios de grandes com-
panhias do exterior e que não
podem ter acesso ã produção
das mesmas drogas senão con-
tratando com os titulares de
patentes de processos de fa-
bricação a cessão destas. De
outro, a obrigação de paga-
mento de um «royalty», que
implica a remessa de dólares
para o exterior. Países domun-
do hà em que não é possível
patentear processos de fabrica-
ção nem os produtos novos a
que alude a legislação brasi-
leira. Dentre êles, destaca-se
a Itália. E agora n0 Brasil,
pretende o deputado Plinio de
Arruda Sampaio modificar o
art. 8 do decreto-lei n. 7.903,
a fim de que passemos a ter
legislação sobre tão importan-
te matéria, idêntica nos seus
fins à italiana.
£ razoável o que pretende
aquele parlamentar. Devemos
tornir não patenteáveis pro-
cessos e produtos elaborados
no estrangeiro. Haverá risco
de que, não tendo mais os seus
esforços a proteção legal que
até hoje tiveram, se desinte-
ressem os Investidores estran-
geiros no campo da produção
química e farmacêutica, por in-
troduzir no Brasil os fiuto^
da sua alta tecnologia?
logia correntemente utiliaada
em todos os ramos da produ-
ção industrial. Sem essa tec-
nologia não teríamos alcança-
do o grau de evolução «esse
terreno que hoje distinguiu c
Brasil entre as nações ditos
subdesenvolvidas e lhe confe-
re o primeiro lugar na indúí\-
tria Jatina-amerieana.
formulação de i ma
política "
Aludiu o sr. Jorge Mailms
Rodrigues à idéia de se con-
íiar ao Estado a solução dos
problemas da indústria ter-
macêutica e química do Bra-
sii. Sem dúvida, cabe-lhe a
formulação de uma política *
êsse respeito, a qual abrange-
r& a questão das patentes, mas.
declarou êle, julga ínteiramen-
te fora de propósito transfor-
mar-se o Poder Público em pi o-
dutor de drogas. Conquanto
lhe pareça errada a noção de
que o Estado é, por nature-
za, incapaz de ser empresário,
a verdade é que, no seu modo
de ver, no Brasil de hoje èie
tem revelado singular incapa-
cidade em muitos dos empreen-
dimentos em que se meteu. Sem
uma profunda e radical refor-
ma do seu aparelhamento ad-
minlstrativo, pouco poderá pro-
duzlr a União em qualquer e*-
fera, e muito menos na indús-
trial. A propósito, entre ou-
tros exemplos, recordou c con-
ferencista o que acontece com
o teatro que há cêrca de
anos o Ministério da Educação
anunciou que construiria em
São Paulo, na avenida S. João,
onde existiu o Cine Broadway.
O que lá existe, depois de todo
êsse tempo, é uma simples ta-
buleta com referência à con»-
tiução que um dia te 1 vez seja
ali levantada.
DEBATES
Focalizou, depois, o assnrito,
também o sr. Fernando Luz,
diretor do Serviço Nacional de
Fiscalização da Farmáela e
Medicina, verificando-se,
debates, suscitados pcloe pr«-
sentes
0
o no de 1963 foi o ano. de
progresso encoiajante no
campo das doenças do coração.
CALÇADO
• Na es. olha do calçado não deve atender-se M*™8 à v£";
£:!: %,
«SEsaí.
«r «sarsr ó ~>r «m.
rs^xsjssr. s.
SS
«ssidaVdeWn«oCim°pfdir ^tran^ação
¦ulacão por causa dos movimento» do pe. a aiutuiaça« uo
rS,fe« «• H tsS
U a largura, apenas deve ficar bem justo aoi niv<81
«ilação tlbio-tércica, sem o que^ ao andarã o pé
Mra a frente e comprimira a ponta. A moaa
Er véJr.apato, ou bota, da fK>nt«»
«treitM^gue defor-
mam horrorosamente o pé « o fazem *****
por muitos suportadas por mercêda vaidade. Niomm»
Sí™," nos sapato, da, senhoras.
expõem o pé a freqüentes torccduras.
O MELHOR REMÉDIO
t£-TSSmA.J™*SSSiíS* «nf°mÍs
ssaswfflsv«HSv sus
inlmlio, já mencionado,.^ntribuom para
3e"5S
,c.tajfm"subm,.id.. aos fc£«
tZj?«5 eteitos
^Passeio,
dUrlos pe.o ^po
«jrdjj.
E, sobretudo, alimen» r ventura tenham
^ílírSb?* . »S, ,*o prm'idAncios
dávei* neste caso.
Em meses recentes dua» cor-
rentes de cardiologistas aler-
taram os cirurgiões para que
não levem para as mesas de
operação os pacientes que te*
nham orifícios nas paredes en-
tre as câmaras de bombeamen-
to do coração, pois provável-
mente tais orifícios se fecha-
râo por si mesmos.
Durante dois anos, quarenta
infantes apresentando êste de-
feito, foram cuidadosamente
.seguidos e, no fim dêste tem-
po, os orifícios tinham fechado
por si mesmos.
Novas descobertas na cirur»
gia do coração foram espeta-
fulares: uma mecânica foi pos-
ta no peito de um paciente de
42 anos cujo coração estava fa-
lhando. Infelizmente o pacien-
te só viveu quatro dias, ainda
que tivesse falecido devido a
outras causas que ato e defeite
do coração apresentado. Os
cirurgiõee acham que um ce-
ração artificial permanente
tendo a sua própria fonte de
energia possa ser aperfeiçoa-
do no» próximos anos.
O defeito cardlológieo mais
difícil de corrigir é o em que
ad duas artérias principais são
transpostas — coisa que até
hoje tem produsido falta de
oxlgênl* e morte.
igualdade db
TRATAMENTO
Panzunorm
PoU-enximótuo
de arcP*0
oo
^ão digestivi
Qróotos biíósicoi
^ Norfmwt We.Ce Homtv-c'/
***** . r(MÍu. f-jaSsu»'
. «MS <àsé». b»
gjfr i/A Km**"»
***** —
Al está, em linhas muito ge-
rais, o problema com que se
defronta a indústria quimica e
farmacêutica do pais. Nãoten-
do o conferencista, segundo
desde logo afirmou, competên-
cia para se manifestar sôbre
a faceta científica, médica e
farmacêutica, apresentada pela
questão, limitar-se-ia a fazer
algumas observações gerai», al-
gumas das quais posstvelmen-
le à margem do problema em
si, mas com êle entrelaçados
em virtude do fato indiscuti-
vel de que economia é, essen-
cialmente, «economia política».
Disse então, evocando pala-
vras do economista sueco Gun-
nar Myrdal, que Já não émais
possível submeter as relações
econômicas entre os países sub-
desenvolvidos e os países alta-
mente industrializados ás ve-
lhas normas do uma teórica
igualdade do tratamento. O»
resultados dessas relações de-
vem favorecer em primeiro lu-
gar as nações pobres. A solu-
ção do problema ora em de-
bate deve fundamentar-se ne«-
se postulado de justiça inter-
nacional social, Já há 30 anos
defendido pelo saudoso paulis-
ta Roberto Slmonsen.
«KOY ALTIES» E DBMAüOOlA
Quanto ao ônus que o paga-
mento de «royalties» ou, me-
lhor, regalias, para se usar de
uma expressão nossa, cria pa-
ra o balanço de pagamentos,
não deve ser desprezado pelos
l>i asileiros, mas, tambOm, não
deve servir de pretexto a ti-
radas demagógicas, com fins
políticos. A importância dc .%*>
milhões de dólares que o Bra-
sil tem dlspendido anualmen-
te, cm remessas para o e\'e-
rlor. a titulo do regalia», é o
que um advogado especialista
em patentes e conhecedor das
deficiências tecnológicas do Bra-
sil, chamou de «o preço do
progresso». Temos de pagá-lo.
de uma maneira ou de outra.
B, no caso das regalias sôbre
drogas e produtos químicos, é
do acentuar que o seu total
anual não eqüivale senão »
uma parcela daqueles 35 ml-
ihões, o qual corresponde í
média anual quanto temos
sembolsado para importar «o
estrangeiro, soa a forma de h
ccrça da 1aMcafá^ •
SABONETE
hu MO m\
O sabonete d»# frnmíMw
\
Farosato Ova) e Retangular
REGRAS
HIGIÊNICAS
E' uma imprudência <i «ia
poderá custar a vida, meter-
mos num banho logo depois
de qualquer refeição; mesmo
durante as horas de diges*
tão e nos dia frios ou varia-
veis se torna perigoso o ba»
nho. Como regra gera), não
será conveniente metermo-no*
na Agua sem passar trés
horas sôbre qualquer refei-
ção; as horas mais apropria-
das para tomar banho são das
11 da manhft às 5 da tarde.
QtwnfA In rnndiçrte* qne
deve encontrar-se o corpo
antes de entrar no banhe, de-
pendem da constituição, de
indlvidio; ê todavia sempre
preferível que o corpo nfto
esteja transpirando muito
nem sob a ação de qualquer
resfriamento.
Será prudente não demorar
multo no banho. Depois dc
banho aconselha-se um pas-
«Ho até que^ comece o rea-
efio.
%
ECZEMAS
DARTROS inipingcDs, her
pes. pruridos ou comichôes
DROGARIA GIFFON1
Depósito
Escoriações da pele, ferida»,
capinhas tratam-se «"om e
pqsT.%
% NTIKtZFVIATOS A
v> Dr. Silva Aiaújo — o
onhecido espeíiaM^ta éa
Tioléstic.s 4a pt!e e
o
)RRE<
I
A GfcZEfA OA ÍARMAdA
>K Fevèreiro de (964
VO CAB ULARMQ
MÉDiCO
Dr. Mário Rangel — (Continuação)
l» *Relativo á
- Bacilo da
Hérnia do
Cálculo no
— Antro»
Esplròme-
Micose pul-
Pneuiuático
respiração.
Pneumatip» — Maneira dt
estudar as obstruções respira-
tórias: o paciotitc expira sôbre
uma superfície de vidro po-
lido.
Pneumatoeelo — Hérnia ga-
«osa do pulmão.
pneumatodi&pnéia — Dlsp-
néia por enfi6ema.
Pneumatologia — Estudo da
respiração e dos gases.
Fneumatometria — Medição
dos movimentos respiratórios.
Pneumatômetro — Esplróme-
tro.
Faeumatose — Presença pa-
lológica de ar em qualquer
parle do corpo.
Pneumatúria — Urina con-
tendo gases.
Pneumectomia — ExtirpaçSo
«írúrglca de parte do pulmão.
Pneumetrla — Medição do
ar respirado.
Pneumectasia — Enfise pul-
monaf.
Pneumobacllo
pneumonia.
Poeumocele
fulmão.
PncumOlito
pulrr-ão.
Pneumomelauote
cose pulmonar.
Pneuniômetro —
tro.
Fncumomi€o»e —
mona/.
PNEUMONEMIA — Con-
gestão pulmonar.
PNEVMÔN1CO — Relativo
«o pulmão e à pneumonia,
PNEUMONITE — Pneu-
monia.
PNEUMOPATIA — Deno-
m inação genérica de tòda
afecção do pulmão.
PNEUMOPERICÁRDIO —
Presença de ar no pcricárdio.
PNEVM0PERIT6N10 —
Presença de ar na cavidade
peritonial.
PNEVMOPERITONITE —
Pevitonite com presença de
ar na cavidade peritonial.
PNEUMOPIOPERICADIO
Presença de ar e pus no
pericárdio.
PNEÜMÓTPIOTÂRAX —
Presença de ar e pus na ca-
vidade torácica,
PNEUMORRAGIA
~ Hemorragia nos alvéolos
pulmonares.
PNEUMO-SOROTóRAX —
Presença de ar e sôro na ca-
vidade pleural.
PNEUMOTERAPIA Tra-
tamento pelo ar.
PN EU MO TERM O MASSA-
GEM — Aplicação de duchas
de ar quente.
PXEUMOTIFO — Pneumo-
nia no decurso do febre ti-
íóide.
PNEUMOTOMIA — Inci-
são do pulmão.
P STE UM O 7 O XIM A — To-
xina do pneumococo
PNEUMÜRIA — Presença
do gasea na urina.
PKFUSCOPIO — Pneumó-
grafo.
PNIGOFOBIA -- Temor
liiorbido de sufocar.
Pó — Forma farniacrutica
em que a substância é redu-
rida a partículas muitos té-
nues.
PÓ DE ALGAROTH —
Oxicloreto do antinaònio.
PÓ ANÓDINO DE DOVER
Pó de Dover.
Pô AR8ENICAL ESC A-
RÓTICO Ácido arsenioso
1 parte: extrato de ópio 5
partes: sulfureto de antirnô-
nio, 15 partes.
SABONETE
DOR
Pô DO CARDEAL — Pó
de cascas de quina,
Pô DE CARRAPATO —
Iodofórmio.
Pô DE ÚASTJLLON —
Araruta.
Pô DE C E S T O 8 I N I —
Quermes mineral.
Pô DE CHARTREUSE —
Quermes mineral.
Pó CINZENTO — Mer-
cúrio com creta.
PÓ DIAFORÊT1CO DH
DOVER — Pó de Dover.
Pô DE DOVER — lpeca
em pó, 1 parte; ópio em p6.
1 parte.
Pó DE FREI COS ME —
Pó arsenical.
Pô DE GOA — Pó de ara-
roba.
Pô DE 1PECAC UNHA
COMPOSTO — Pó de Do\rer.
Pô DE JAMES — Fosfato
de cálcio antimoniado.
Pô DOS JESUÍTAS - Pó
de quina, n •
Pô DE JOANNES - ôxi-
do rubro de mercúrio.
Pô DE KURELLA — Pó
de alcaçus composto.
Pô DE POAIA E ÓPIO —
Pó de Dover.
Pô DE SANTANA — Ca-
nela preta, "Neetandra
ama-
ra".
Pô SECATICO DE ZINCO
— ôxido de zinco, 1 parte;
licopódio, 10 partes.
Pô DE VALEN TINI —
Carbonato de magnésio.
Pô DE VIENA — Cáusti-
co de Viena. Cáustico de po-
tassa e cal.
POAIA — Ipecacuanha.
POAIA DAS BOTICAS —
Ipecacuanha.
POAIA CINZENTA — Ipe-
cacuanha.
POAIA PRETA — Tpeca-
cuanha.
POAIA VERDADEIRA —
Ipecacuanha.
POÇÃO — Medicamento li-
quido, com água, xarope e
substâncias ativas, para ser
tomado às colheradas.
POÇÃO ANGÉLICA —
Água laxativa vienense.
POÇÃO EMULSIVA GO-
MOSA —- Looch branco.
POÇÃO GOMOSA — Jule
po gomoso. Consta de: água,
goma arábica, xarope, essên-
cia de flores de laranjeira.
POÇÃO DE JACCOUD —
Poção tônica de Jaccoud. Ex-
trato fluido de quina, 5 emot
Conhaque. 15 cni3; Xarope de
casca de laranjas araaragas,
15 cm3; Acetato de amônio
liquido, 5 c.m3; vinho licoorso,
60 cm3.
POÇÃO MUCILAGIXOSA
— Poção goinopa.
POÇÃO DE KIVlftPE ~
Compõe-se de duas fórmulas
a n' 1 e a n' 2. A n* 1. alça-
Una. é a seguinte: bicarbona-
to de sódio, 4 grama?: xaio-
pe simples, 15 cni3 :água des-
tiiada, q. s. para 100 cm3. A
n» 2, ácida, é a seguinte: áci-
do cítrico, 4 gramas; xarope
de limão. 15 cm3; á-zua desti
lada, q. s. para 100 cm?.
POÇÃO DE SENE TAR-
TAR1ZADA — Água laxati-
va vienense.
POÇÃO DE TODO — Po-
çao alcoólica. Álcool, 150
cm3; tintura de canela,
50 cm8; xarope simples, 200
cm3; água destilada, q. s. pa-
ra 1 litro.
POÇÃO TÔNICA — Poção
de Jaccoud.
PODAGRA — Cróta no pé.
PODALGIA — Dor no pé.
PODA LI CO — Relativo ao
pé.
POD ARTRITE — Inflama-
ção daa articulações do pé.
PODE D EM A — Edema do«
pés.
PODELCOMÂ — Pé de Ma-
dura, micetoma do» pés.
PODIATRA — Especial!»-
ta em doenças dos pés.
PODIATRIA — Tratamen-
to das doenças dos pés.
PODO BROMIDRO-
SE— Suor fético nas pés.
PODODtNIA — Dor nos
pés.
PODOFILINA — Resina de"Podophyllum
peltatum". das
Berboridáceas, de ação pur-
gativa.
PODOFILOTOXIMA - Re-
Sina tóxica e purgativa do'Podophyllum".
POF.JÒ ¦— 'Mentha
pule-
glum".
POGONtASF — Excessivo
crescimento da barba.
POIFSF — Gerar, formar.
POIQUILOTfRMICO — De
sangue frio.
POISEIJILLE (LEI DE) —
"A velocidade da corrente
no.« capilades é proporcional
no ouadrado do diâmetro".
PO L A OU IC RI A — Urinar
fom mui4a freqüência.
POLARIMFTRIA — Medida
da rotação da luz polarizada.
POLAR tMFTRO — Apare-
lho nara medir o grau de ro-
taeão (para a direita ou para
« osfiuerda"* do ralo de luz po-
lari?.ada.
POLAR T7AÇÃO — Altera-
cão num ralo luminoso^ por
melo d<* ahsoreão, reflexão ou
refracão A<* vibrações se res-
trinçem e so polarizam.
POLARITADOR — Instru-
mento t»ara polarizar a luz.
ASSINANTES
NOVOS
FarmAcíti Santo Antônio —
Nova P&lr a — SP; Farmácia
Amaral — Bi'rrtSro« — MG;
Farmácia Cooperativa Consu-
mo Serviços FF(; - Araguan
— MC: Farmácia Popular —
Botelho» — MG; Fuimácla Cé-
«ar — Venda da^ Pedras —RJ:
Jaime Basiiio dos Santo.s —>
Bab'l(<n»a — SP; Farmácia N.
S «Ia* Mercês Brasília —
MG; Farmácia Biítsll — Mh-
rUá — liJ: Farmé<< a Comes -r
Miguel Pereira — RJ.
fr«ço por Preço
é o Melhoc
ii
LIVROS PARA A FARMACIA
A GAZETA DA FARMÁCIA ofirnt ao* mus Ultorü M owlhorw
pubUc&oôM> Pcdidoa para i nossa Caixa Postal M® ZO-O0 ™
ou ReembSlM Postal.
A OIÉNCU DO» ALIMENTO» - I*. EDIÇÃO
Pr®**. H. A. Pourchet Cêmf— °**
Voium» eucsdernsdo oon 174 pftfftaas — Capitulo» sObrs
Bromatolofia Alimentos s Alünentaclo s Qulmloa Bro-
matolôglea, Compotlc&o Básica do» Allm#ntos, Allsarato»
Knergéticos-Plástlcos, Bubatftoeias lnorgânica# da AJlnwn-
taçáo Vitamina» da Allmentacto, Bebida» Aleoéllea» da
AlimentacAo. Bebida» Estimulantes, Pressrraçl» do» Att-
mentos, Varlac#es do Valor Nutritivo do» Alimentos, Ma»
terlats Estranhos em Alimentos, Alimento» Nocivos, Legis-
lacâo Brom&tolôgica • de Problema» da AHmentaçto m
Brasil — Encadernado 1
DICIONÁRIO PABMACECTICO
De CarinHtee Seamatae — 1*. Edição — 641 páginas .. á fOt.tf
(NtOMPATIBIUDADE® MEDICAMENTOSAS
Pr«f. VlrglHe L»ea* — 9*. Edicáo aumentada e atuallxa-
dl — 468 pâflnii •• fincftdtrQftçlo «••e»»»»ee»s»»*»»e«» liiMfll
FORMULÁRIO M*DICO-rARMACCUTfCO BRASILEIRO
rrol. VlrglHe Lnu — 2». Bdigl» — 70» páginas — D»*
c&dem&do •»»•»»• e»»» ••»•»••••••»#•••••••••••••••••¦••••••*
DICIONÁRIO Dl SINÔNIMOS OCIMICOS-FARMAORÜTICOS
Dr. MAito Mmmgfi — Nor» Edlfiáo — SM páginas — Ba-
eadernade
TERAPÊUTICA INFANTIL ¦ PDIR1CVLTDIA
Dr. Máfte Raagei — BdiQáe recente — 800 páginas —
Encadernado tOS>Vi
OBSTETRÍCIA PARA ENFERMMRAS
Dr. MArte Raagei — Nova ediçto aumentada, de IMS —
Volume multo ilustrado, mcedernado com mais de SOO
páginas 900.09
FARMACOGN6S1A
Prol. Boedloo Battal» RlbHr» — Drogas de origem sal-
mal — 30 paginas — Brotnuro 101,00
FORMULÁRIO MODERNO
*
Dr. M. ftanetair — Acata d« «au nova edtcáo atuaiixada
• aumentada — Voiums «ncadernauo, com mais de *00
paginas — Conttm Pormuiariu aos tlospitaia. formulário
Infantil — A.rt* do Formular. l*£i3iacAb íarmacêutica
completa • aiualizada. — LegisiaçAc Médica. LegisiacKo dO
~ Odontologista. A lndü«ria FarmaiSutlca, etc., etc. — >aj| „
Preço do volumo sncadernaao com 40© paginas ........
COMPÊNDIO DE ENFERMAGEM
Dr. Pedr® lati tisOn# 1.000i00
VIVA CERTO
Dr. Jdlie CharM *00 00
COMO SE DEVE CURAR
Dr. J«*d Chaves «OS.00
fECMCAS AN 4 LM it AS DR MIOOIIMICA g
Lúcio MunU Barreto — Contem o indispensável para r«a-
llzac&< nos uabamos ds rotina das análises bioquímicas,
em 33? paginas 1.100,00
VADEMLCUM' MEDICO-FARMACRl'TIÜO .
|f \
fi«. BD1ÇAO — MO PAGINAS
Contendo informações completas «Obrs malj do 10.000
especialidades larmacCuttcas tnomo, fabricante, própria-
dadee terapêuticas, indicações terapêuticas, modo ds usar
(posoiogia) o a condicionamento oo embalagem; seus í^*
brlcantes, representantes, distribuidores oa concesslonA-
rios (nome enderêeo o os respectivos produtos) e ainda
Índices alfabético das especlalldadoa farmacêuticas paia»
suas lndlcaçOrs o propriedades terapêuticas ..ou l.OM.M
Farniaropfla Brasileira S.000,00
PARMACOLOOIA R TERArtlTlCA f
C.*»Uv VllloUaldt — KdicAo de l&OS MO,00
FIJKRK tl.TtRA fARA ENFERMEIRAS
Dr. Mitri* Raaeei ftOO.OO
(IRiRGIA III. CONS1LTORIO
Dr. M *rjo KmkI 000,00
PLQI KNO DICIONÁRIO ETIMOI^M.IIO DAS TAMII lAS
HOTANICAH 1.500.00
NOÇÕES RFOnil.MAKKS — Ia nutria OalêslM
Dr. 1'cdro A.—rinln
O MonóxUlo tle Carbono em Doses
Pequenas Também é Prejudicial
OMONóXIDO
íle corbono Inalado em maciças pro
voch a nioitc pc-t? entra no sangue c bloqueia o o\.i-
gênio Qii( vai no cérebro. As vilinias fiium vermelhas
c ^oralmente morrem Durante décadas os médicos discuti-
raiu >otrc os efeito*, de pequena.» doses de monóxido ven**
no«?o durante longos períodos. Só recentemente consegui-
iam evidenciar que tais pequen»- doses podem cau>tr <•«
tragos pcim^nentes no cérebro.
O cc-so é que o envenenamento moderado por n f»nóx»do
produz sinlomas tão cônfusos qm diflfilmcntP, |»ode s"i
diagnosticado com precisão
A maioria do* médico- acredita que o corpo expele ra-
pidamente o monúxido de carbono após estai exposto ao
r*r puro. Os neurologistas tlc Yak prov»ru?n qu< tal fato
n^n» sempre é verídico, quando a pessoa
envenenada > stév<-
exposta \íves conseci»t»vak ao gá-- e piineípalmcnte «So
paia todas ra pessoas, üm policial d'- New Ha ven a»nd«
tinln t.m alto nível de monóxidn no sangue. 3 1 oras apt»-
ter estado ao gás Experiências, fritas r,^ Europ.i com ani
mais ctf laboratório, confirmam a suspeita erescínte de esca
pimento dc gás do fogão, r.qu»' edores enferru ados e. mes
mo girando o motor do cano < m uma u. »rar ft ?.««da du
rante nlgtiiip minutos, tia^eui B iovcs p-t i,..s do oí
oiçaKo& desconíiavani.
CRIANCAS E CÂNCER
Parece que o câncer está
matando crianças ein escala
crescente. Em parte, isto po-
de ser explicado pelos novos
métodos de identificação de
câncer, e pelo fato de que a^
doenças infecciosas agora ma-
tam menos crianças do que
antigamente. Ainda qut nao
seja comum, o câncer é ago-
ra a doença que mais mata
crianças entre um e quator-
zé anos
Mais Mgnificati>a é a ques-
tSo de como ciianclnbas t»-
cair. cancerosas. Em casos ra
rissimos a mulher pode ap(-
rentemente. transmitir a" cé-
lulas malignas paia o seu fi-
lho por nascer, atraví? da
placenta, porém, é necessá-
rio ha\er mr.ior evioência
antes que a hipótese pors*
ser realmente provada.
llã ainda casos cn> tue s
crianca nascida com óbvio
defeito fi>icn adqu>rido no
\entre de sw» mSe de.-^-nvol-
ve um (Atuei. TaÍ!: casos pa-
dem ser coincidência, porém,o dr. Dargeon acredita quo
a possibilidade de um élo se-
Ja forte e deva íer estudada.
Igualmente difícil de expll-
car são os raros casos em qua
a criança fica boa de t&ncep
diagnosticado com seguran-
ça. Houve o caso de um pa-ciente tratado de câncer em
1911 e aue. hoje aos 54. con-
tinua vivo e aparentemente
livra da câncer durante 42
RUM.
ÓLEO LWANDA
GEMOL
Fixo o penteado, Tonifica
o dá Biilho ao Cabelo
Fevereiro de 1964
Paginp If.
it iri «\
o
A GAZKWk PA FARM^A
GOMA DE BARAÚNA
Novo antibiótico da série das tetraciclinas
GENERICAMENTE
dá-se a denominação de goma a certa*
substâncias aniorfas cxsqdadas por diversas espécies bo-
tânieas e que se apresentam como massas translúcidas, infusi-
veia, inodoras e de caráter coloidal.
Segundo Wattiez e fíternon, elas se dividem, de àcôrdo
eom o grau decrescente de dispensão e com as substâncias
KÍucidas fornecidas peía hidrólise, em "goma
de resarina" e
"goma de bassorina".
A principal dessas gomas é a goma-arábica exsüdada pela
Aéácia arábica, cujo emprego mais corrente é na preparação
de gomas líquidas para a colagem de papéis. Pelas suas pro-
priedades coloidais é também usada na indústria farmacêui-
cá e alimentícia; na fabricação de fósforos como sucedâneo
de gelatina no trabalho de aglutinação da massa que for-
ma a cabeça dos palitos; na indústria de tintas especiais para
aquarela, guache, pastel; e na indústria têxtil na prepara-
cào de pastas para estampas e acabamento de sedas e teci»
«J|0s sintéticos.
Apesar da grande diversidade de espécies botânicas pro-
dutos de goma-arábica, nenhuma delas é conseguida no Bra-
ail, o que nos tem colocado até o presente na grande depen-
«iéncia do comércio importador.
Para atender esta nossa dependência os técnicos têm-se
esforçado no sentido de descobrir espécies vegetais que for*
peçam gomas sucedâneas dá arábica. Assim foram feitas ex-
perièncias com a goma de angico, a qual se bem que se apli-
«Ue riòfcmalmente na indústria farmacêutica, alimentícia e
«le fósforos, encontra limitaçõets para o seu emprêgo como
f
a para papéis, e na indústria têxtil, devido à sua coloraçao
jçmamenté escura.
.
'
Porém na goma de baraúna, árvore muito comum em
tòda zona'nordestina e mineira, encontramos um sucedâneo
pbrfeito para a goma de procedência estrangeira, variando a
rolorsrçfto de sua goma, dd amarelo claro ao vermelho es-
euro A sra. Feiga Rosenthal, da Divisão de Industrias Qui-
mlcas Orgânicas do Institui Nacional de Tecnologia, ana-
Itsando a gom§L de baraúna cqmparativamente à goma- arabi-
ài observou, entre elas uma grande simirariedade sobvetudo
-1 reações químicas que são praticamente
idênticas.
PENETRACYN
Fenoximetilpenicilinato de hidroxietil iietilenodiamiflo-metiltetraciliw
P Difusão Imediata, nível» hemàtleoi mal* lavados • duradouro» t
meia hora depois dq primeira injeçôo obtêm-te «ma concentração sanguí*
nea de 4 mcg/ml (em tetrgçiclina base), qut depois do 24 Horas mantém-sa
ainda em 1,25 mcg/ml.
Espoctro de atividade ampliada tom a$ü« baittrlcMa tèbrt oi «ocoft
Solubllldade máxima em pH n*vtto»
• • s '-4
V Tolerância perfeita#
Indieacõtt V bfctçSe» agudos c erWcaí pôr flífmès grom-po.iCvo»
mi ¦ ¦ —Ztmimm—
^
ç gram-negotivos, mesmo penicilino-resistentes.
Infecçoes
Posologia
Apesar da produção dêste tipo de goma não «er tão
abundante como a. da goma de angico e do cajueiro, produtos
mais conhecidos no comércio, a grande area onde prolifera a
baraúna e a magnitude da demanda atual goma-alabica nos
autorizam a afirmar que uma vez criado o «itiijjta,
ploração se desenvolverá rapidamente co mvisi>eis btnefi
cioe para o ndsso balanço de pagamentos.
Sulfacombinaçào
+ Penicilina
Apresentação*
^ yivm7 *
por flora mista (urináfias, pulmonares, gtnecológicas,
etc.)
v Adultos» ^ injeção KM. è% MNÈTRACYN 500 cada 12 horot
nas infecçoes grayes. 1 injeção diária nos casos moi*
' benignos*
Crianças: 15 o 30 flty/por quilo de peso
e por dia
em duas injeções I.M.
KNCTDirVkl Rííá Frosco estéril com 500 mg
I WUJIMwin vUy acompanhado de uma empola
¦"7 .de 4 cc. de diluente.
WNFTRâPVM ORO Frasc0 estéril com 250 mg
* tntln«yin fcvll acompanhado de uma ompold
de 2 cc.de diluente.
*\ i
Meracilina
Comprimidos
PENETRACYN í um produto MIDY
distribuído m Brasil pelas
LABORATÓRIOS ENIU S.A. Ri Rio if laneirr
Efeito potonciado nos mais
diversos estados intocciosos
A DEPRESSÃO M EHTAL
... . i.i». sp o ouadro patológico
INSONIAS
4 DEPRESSÃO mental é cipalmente, falta de Çon£an-
•LMi TtâSSrSwSZ.
NO
"2S
WiKtfS? ssáST:
estar •Wgâ.ôSí
„em ocup^em LTZpô* '
ouç pos deitemos d - pois «Ari ronvt'ni6n*
ffi£sa"
« circulado cerebral o «uticlente para que recupere^.
rrsrrtss
fjSfuSK de ?âH,
^^írbr^^í1,?ad\bU<íuedH1ÍUn^p^<rè""o fumante num estado de Irritab
Jidaae
qu^ ^ fnsônla,
repouso. Em tal caso, para suprimi { cl 0 número
bastará naturalmente reduxlr ao mínimo possível w
fie cigarros durante o dia.
ya rui ci . w.
freaüentes
"de
nossa época, deprimido não pode c0"®®1}"
tro momento de a.a vida. de manhS. .o levantar-se,
se o quadro patológico
agrava, é imprescindível a
hospitaíização.
Além dos remédios que e
médico possa receitar e da
psicotcrapia apropriada, os
familiares devem submeter
o paciente a uma alimenta»*
;a em calorias, vita-
e minerais, pois fre»
" —, . momento que, para o «de-
O eminente psiquiatra es- primido»,
mhol, dr. Emílio Mira QUaiqUer atividade». por me- minas e minerais, pois t re»
opez, assim se referiu sobre nor que sejfti representa um qiientemente se observa que
a depressão mental: «O f*- esforço extraordinário. Sur- R melhoria no estado de saú-
gante negro da depressão íem problemas
familiares, ^e física se traduz em me-
mental é também o mais astu- provocados pela irritabill- ihoria do estado emocional.
to, pois freqüentemente se es- dade
e hostilidade do paci- PcSGncial também, que o
conde sob a máscara de ou- ente> a £aita de interêsse pe- E
es^ew taiMem^
tras enfermidades, para assim , coigas a perda aparente paciente
tenna .
^
melhor exercer su. »í«o ^
^sstSamen- ^ociranf.
"S uma
mental». cenas que injustiticaaamen „udança de ambiente. O
OS SINTOMAS te Ç"^Xdo wtro rtn- principal
6 não deixá-lo sò-
n ouadro da depressão de infidelidade do outro con Jinho^em
casa entregue a
mental é simplesmente deso- J q
•
es^ado ^e depressão seus pensamentos.
íador Entretanto, nem sem- Mr atacado com
loi Sm-nr0 oferece as mesmas ca avi*a
nunndo se consegue de- neprimiuo por rh*i
racterísticas, embora, quan- tgrminar
a causa que o ori- 0
^ar^n^ssíitir-sedo a enfermidade está defi- ina
Q mais jmportante ciedade e o «çam saalirje
nitlvamente enraizada, ajjar 0 tratamento, jul- parte util da mesma. Es
seia diagnosticá-la. Cando
qu* o ^«tado depres- última recomendarão é tan*** ,
Ásrs.ixan IfesS 5á5SSS
sír humano. «5«Sc! dTS- «revê,
rl.ee. que oferece .
Do ponto de vista _
dos n,'ca
ge|al< a assístência do enfermidade; a tenoência ao
transtornos físicos, ^apresen psiquiatra ou do psicólogo e, «ulcldlo.
PRODUTOS DE VALOR
DA
FLORA MEDICINAL
JDRtPITAN
Combate a« eólica» e as con
gestòea da fígado, oj cál. «H««»
hepátleoa • • Iclerkia.
CHA' MINEIRO
Indicado contra rrum«t»*nio
gotoso a artrltlaano, m®**
tiaa da pele e por aer multo
diurétteo, nas doença» dos
rins.
DIRAJA1A
Espcvtorante Indicado nas
bronqultea e naa P°r
mais rebeldes que sejam.
LUNGACIBA
Poderoso tônico amargo atl
va o órgio digestivo eomba
tendo as dlarrétas e o|
catarro Intestinal, estimo
lando o apetite.
Pecam srátla ne^ «^1 eattiejpe cki^JÍ^JaRIAS I
VENUhM SF EM TODAS AS FARMÁCIA»
FLORA MEDICINAL
J MONTEIRO DA SILVA LTDA
1,5 _ RUA 1 DE SSnMM» - >*
TEL.í tt-tTM - RIO DE JANEIRO
IIfliniV»aiv^ , _
tam-se alterações do sono,
caracterizadas por diculda-
des em conciliá-lo durante a
noite e acordar cèdo de ma-
drugada; há também ProWe-
mas dc apetite, enjôos, nau-
seas, palpitações, dor de ca-
beça, constipação intestinal,
descontroles renais e outros
transtornos.
AS MANIFESTAÇÕES
Do ponto de vista emocio-
nal, as principais manifesta^
• ôes da depressão mental sao
vontade de chorar sem mo-
tivo aparente, tristeza inde-
finida e sem causa, irritabl-
lidade nervosa, sensação de
insegurança, sentimento de
culpa, idéias obcesslvas fi-
xadas em atos do passado,
mêdo de morrer, falta de
impulso vital para enfrentar
ns situações da vida, senti-
mento de desespero «, »rin-
¦H MELHOR WAU
WJP*
IQS MBJ0RES PRfCOSH
VV)
-u
PfKWJTOS OC/MPU
thm Jstd^n
m. ao
2
Bl
A gazeta da fáhJmacia
'
Ferareiro d« 19S4
I
* # a
A MICA
Encefabol
neurotrófico dinamizante
Encefabol contem por drágea 100 mg de piritioxina, nova substância
reuroativa com ação economizante sobre o metabolismo cerebral,
desenvolvida nos 'aboratónos
de E, Merck A G^— Darmstadt.
Indicações :
Smdromes psíquicas de o^gem orgânica em presença de perturbações
vasculares cerebrais, estados de esgotamento na senilidade, síndromes
neurastênicas de origem constitucional, estados conseqüentes a;
traumatismos crànio-encefálicos, ictus apopléticos, intoxicações
e encefalites: processos de involução cerebral; inibições do
desenvolvimento mentaf na idade infantil.
Apresentação:
Encefabol — Frascos com 20 drágeas de 100 mg
Companhia Chimica "Merck"
Brasil S. A.
Cam ^jàut ZC 00 'ô5i — Rio dá Janeiro
Novos Produtos Nos
Estados Unidos em 1963
LANÇAMENTO de novos-
produtos farmacêuticos
pelos fabricantes norte-
emeiicanos caiu em 22% no
•no de 1963, pois 240 fabri-
cantes apresentaram 576 no-
r )> produtos comparado^ com
©> 739 lançados por 256 com-
panhias em 1962. O que mais
fcuvpipende é o fato de que
^uase metade dos grandes fa-
bricantes norte-americanos
qu? distribuem os seus pro-
dutos através do pais e do
Hv.indo, não apresentaram ne-
nhum produto nòvo em 196;;.
As estatísticas mostram que
£ entre 10 grandes fabrican-
nos Estados Unidos apre-
sentaram um ou mais novos
produtos cada ano desde 19£>y
at • 1962. Se bem que o nú-
ntoi.» de grandes companhia-
tvniia i rescido de 68 cm 1959.
para 113 em 1963. somente 5
em cada 10 firmas lane,aram
hovjs drogas em 1963. S<-
muitos desses fabricantes não
tivessem lançado novas vita-
minas, fluoietos, remédios pa-
ra tosse e produtos para a
pele em um número singu-
lai mente grande, a estimai i-
va teria sido bem menor. O
ano de 1968 foi o primeiro
ano em que produtos nutri-
cionais e vitaminas tiveram a
maior percentagem entre o.-
tipos de novos produtu-s(1M'Í >. Em segundo luaar es-
tão as drogas para o apare-
lho respiratório e para os re*-
friados comuns (12%», vindo
em terceiro os produtos gas-uo- intestinais «lo^c». U-
produtos para a pele e der-
matológicos vêm em quartolucar Conquanto esta* qua-tro classes de drogas repre-
sentem 45'V dos novos pro-dutos farmacêuticos, novos
itens de classificação vital,
tais como anüinfecc iosos. car-
diovasculares, neoplasmas e
drogas imunológicag perfi/-*ram somente 7rí do total,
A diii« uldtid^ crescente que
os grandes laboratórios noi
te-americanos encontram em
conseguir a aprovação do go-vêrno para o lançu mento d*?
novas drogas ueson volvida ^
nos seus programas dc pes-
quisa, é evidente. Cinqüenta
e oito dps maiores fabrican-
tes tiveram uma média de 2,5
novos produtos cada no ano
de 196'J. média ligeiramente
maior do qu^ a dos anos
de, ,1961 ç 1962 que foi 2 2.
Porém ípi muito baixa com
parndu com a média de 196«
que foi de 3.4 e com a d»
1959 que foi de 4.1 para cada
fabricante.
Novas drogas compostas d»-
um único ingrediente, tive
ram um» média mais baixa
em 1963 (18% » para todos os
fabricantes, no que nos qua-tro anos ant»rfores O núme-
ro de lançamento.- de drogas'om um único elemento iam-
bém baixou consideràvelmen-
te, de 7b em 1964» <35% do-
novos itens dessas ompa-
nhias) par» somente 26 pio-duto> ilSTJ) om 196.3.
Ml
RHUMEX
Cforofild, Qumina, Qleos Essenciais Volátei
Gripe, Pneumonia, Bronquite
Mica ou matacacheta é a de-
nominação genérica de um
grupo de rochas largamen-
te difundidas, em cuja com-
posição química prevalecem o
silicato de alumínio ligado
aoa álcalis (potássio, sódio,
litio e raramente rubídio e
césio), ao ferro ou ao mag-
nésio.
Devido às suas característi-
cas de transparência e de re-
sistência ao fogo e às mudan-
ças rápidas de temperatura,
a mica vem sendo utilizada há
muitos séculos como revesti-
mento de chaminés, "vidro"
para lanternas e janeias e
muitos outros usos caseiros.
Atualmente, a principal uti-
lização industrial da. mica e
na fabricação de aparelhos
elétricos, nos quais serve de
isolante. Calcula-se que nos
90% da produção mundial
déste minério seja consumida
pela indústria elétrica.
A mica industrializada é
apresentada no mercado sob
quatro formas distintas: pul-
verizada, punçada, em làmi-
nas e em folhas. A mica pul-
verizada, composta dos resi-
duos ou da mica imprestá-
vel. é utilizada como matéria-
prima na indústria de artefa-
tos de borracha e como ele-
mento intensificador da lubrt-
ficação quando adicionada aos
óleos.
A mica punçada. devido as
suas características de resis-
tência ao atrito, é empregadi
na fabricação de arruelas e
como revestimento de fuzíveis
elétricos; enquanto que a
principal utilização da mica
em lâminas é a de isolute tér-
mico e elétrico.
A mica em folhas é especial-
mente indicada na construção
de condensadores e no fabri-
co de velas de ignição para
motores aeronáuticos.
No Brasil a lavra do miné-
rio de mica data dos anos da
Primeira Guerra Mundial,
quando a elevação dos preços
no mercado internacional, de-
corrêcia do esforço bélico, ex-
citou alguns empresários na-
cionais a explorar as jazidas
de existência já comprovadas
no Estado de Minas Gerais.
O processo de beneficia-
mento utilizado nas minas
brasileiras consiste em limpar
e separar as placas da mica
bruta, transformando-a assim
em mica desplacada. que, em
sepuida. é rebarbada a fim dc
eliminar os defeitos mais vi-
aivei* nu periferias (mica
cot tad Jt>.
Misteriosas
Partículas
Cósmicas
A* misteriosas partículas
brancas observadas em tòr-
no das cápsulas espaciais pe
les cosmonautas norte-ameri-
canos, intrigaram também
seus colegas soviéticos. O
jornal «Estrela Vermelha
cita trechos do? diários d*
bordo de Valer/ Bykovskv
e de Valentina Terechkova.
Estas partículas, acrescenta
o jornal, foram também ob-
servadas por Uerman Titov,
Andrian Nikolaiev e Pavel
Popovitch.
No diário de bordo de Va-
lery afirma: - Quando minha
nave saía da sombra e rece-
bia lu/. pela esquerda, via
pela Clarabóia da direita al-
gun.» pontos luminosos em
movimento, a uma distância
que oscilava entre 20 cm a
2 m do navio. Seu movimen-
to é tal que dá a sensação
de que ficam atrás da nave,
ou qui4 e>ta se adianta a êles
Vi estas partículas durante o
tempo todo . Valentina tam-
bém escreveu em seu diário:
Quando o sol nascia, obser-
vei através da rlarabóin unn
massa de pequenas particuias. Passavam rapidamente
era grande a quantidnd •
df'l ! . Tinha a impressão que
atravessava uma camada d
mefcoritos
Ate hoje. não «o
c*tto o que »*iain i-
|Mi(k'lllii> biificaJ*
A produção brasileira de
mica (1,762 t. em 1952) quo
está concentrada grandemen-
te em Minaa Gerais, 6 em
média 50% absorvida pelos
mercados exteriores, dos quaU
os EUA são oa maiores com-
pradores. Oa 50% restante»
são consumados pelas fábricas
de^ micanita e de aparelho*
elétricos, sendo de se esperar
uma intensificação do consu-
mo interno face ao desenvol-
vimento que se vem verlfi-
ca tido nesse setor.
Em 1962 exportamos 832
toneladas (879 mil dólares)
entre mica em bloco (placas
naturais cortadas ou passa-
das>, mica semibeneficiada e,
em menor escala, filmes d*
mica
BELPAR
jotas e Comprimidos
BELPAR
Sotas e Comprimidos
BELPAR
Gotas e Comprimidos
Sedativo eficaz nas
cólicas Hepáticas,
Renais, Intestinais
e Menstruais.
*: t t
Tosses '
1
Espasmódicas
;
p
i V *
LABORATÓRIOS
ENILA S. A.
Rua Riachuelo. 242
RIO
ANTI-EIMÍNTICO
DE URGO ESPÉCTRO
Foi dnsMÍicodu com és»e
nome poi Miller, Wagner,
Yount; e colaboradores o
iodeto de dia/anina, pov seus
efeitos sobre a tricuris. es-
trongiloidiase. enterobias e
eseaii.is» Sua altu eficácia
sôbrv essa parasitoses mies-
tinnis é que peimitiu a cias-
sificaçfio dada por aqueles
nUtore« Kntre nós. Franca
il<» Amaral e colaboradores,
ohlivei.tm h cura em 100 por
cento dos c.isos de t-strou^i-
loidi;«s<> 78por («*nto d«»s
r«s(»» <|»• tricuriitse. sem n<»t;«r
nenhun i .*»< ão sóbre ancilos-
tomi*ise < e>quitossomiase. \s
altns porcent igens f|c cuia
loi mi oluidos igualmente por
outros autores, tanto esli.ii-
geiro» como no Br «sii, poden-<lo-s«* ronclitii |ioii»nto que
ò iod(*to de ditiavanina pode>er in-üc ulo com iuiesso no
tr:»t im nto d.is p:»i i^ilo^<-- o»-
t v,inils i imi ment ion-tK <<
) r»i ?•Hii » proilu/iiie
f t> i >tltuta f,411
t"1' >
(W r,
BELPAR
jotas e Comprimidos
BELPAR
iotas e Comprimidos
BELPAR !
Gotas e Comprimidos
¦ . |
Sedativo eficaz nas
colicas Hepaticas,
Renais, Intestinais
e Menstruais.
¦ *
Tosses '
1
Espasmodicas
-- * ' '
;
If
LABOR ATORIOS
ENILA S. A.
ftua Riochuelo. 242
RIO
f <yer*iic de
Ouem Foi Daria Àlexandrovna
\o suíço Henri Dunant todo-o'mundo atribui' a gló-
ti da fundação da Cruz Vermelha. Entretanto, é o pró-
,.no fífenri Punant que disse num discurso em 1872: 4.0
o. cri to ÀU fundação da Cruz Vermelha deve ser dado a
Flarencê Nightingale».
Mas também Henri Uunant se enganava, Quem tun-
duu realmente a Cruz Vermelha, quem iniciou no mundo
fceus trabalhos, foi a ru?*a Daria Alexandrova.
Diz o historiador Flamburiari, de Alexandria:
«Sem querer absolutamente diminuir os grandes ser-
viço» :por'ela
prestados à humanidade sofredora, o fato é
une Daria Alexandrova já estava cuidando do.s feridos e
<joente$ em Sebastopol quando Florence Nightingale ain-
*}a estava a caminho de Scutari.
Pouco se sabe a respeito de. Daria Alexandrova. Kra
lilha de um marinheiro e nada parecia distingui-la dos
milhares de outras moças de condição modeáta em Sebas-
t uol Mas, lojço que o» primeiros feridos começaram a
cheirar depois da batalha de Alma, ela compreendeu que
«s instalações que lhes eram destinadas nao podiam ser
,na?s inadequadas e, durante o cêrco de Sebastopol, deixou
si casa paterna e dedicou todas a* suas enerçtas a me-
lhoi:'.r a situação do: feridos.
O professor Pirogoff, que foi mandado peto governo
ru*<o para reorganizar os serviços médicos, trabalhou em
estreito contato com ela e com a sna turma de enfermei-
ms fazendo-lhes grandes elogios. Os «rãos-duques Ni-
coiáu e Misruel, da Rússia, voltando M S. Petersburgo de-
poi=. de in-pecionar as tropas em Sebastopol, empreende-
rain uma campanha de propaganda em favor <ia t
primeira
irmã de caridade rusaa>. A giã-duquesa Helena, impres-
iionada com os esforços de Daria Alexandrova, lundou à
rua custa a rUnião da Cruz Vermelha e da Exaltação da
< >>!/,•. As primeiras trinta enfermeiras da l'nião foram
rapidamente instruídas na capital. Usavam uniforme cin-
xe .to e uma cruz de prata- maciça em corrente, sendo
enviadas -a Sebastopol para reforçar as heróicas equipes
ii,- f)aria AlexândVpva. Numera a Cruz Vermelha».
BELPRR
Gotas e Comprimidos
." ' ' i
i t ¦ i
BELPRR
Gotas e Comprimidos
BELPRR
Gotas e Comprimidos
Sedativo eficaz nas
eólicas Hepáticas,
Renais, Intestinais
e Menstruais.
Tosses
Espasmódicas
REFORMARAM HIGIENE
ASSINATURA DA VISÃO
CONTRA LEUCEMIA
O metotrexato, derivado fólico, vem send ©empregado
correntemente contra os lèucomas.
O metotrexato é um antiiriebabolito Hos ácidos nuolei-
cof agindo por anatagonismo estrutural em relação ao
ácido fólico (ácido pterolglutâmico). Age *obre as células
de proliferação rápida, cujas enormes necessidades em
ácido nucléico não podem ser satisfeitas em virtude <la
inibi cão da síntese dêste. »
Ivsta atividade antitumoral faz-se ^entir contra os leu-
eomafc, especialmente a leucemiti linfoblástica, mas nao
contra o sarconia e o adenocarcinoma. ,
O tratamento exige: contagem diária dos Icucocitos,
um hemonograma por semana e um mi elo grama por mes.
Farmácia Brasil —^ Her-val
du Sul —t RS; Guilherme Ijivigcr
Netto — Timbó — SC; Ãrlsti-
des AugU*lo Filho -- J?iquetf
Carneiro — CE; Farmácia São
Raimundo — Fortaleza - CE;
Antônio Benedito — Bum Jesus
do Galho — MG; Farmácia Sto.
Antônio — Sananduva — RS;
Costa Sòrlica & Cia. — Cach.
do Sul — RS; Drogaria Vel-
go« S.A. — Pôrto Alegre— RS;
Ludwlg Maecler — Sta. Cruz
do Sul — RS; Ricardo Weigert
Canoas — RS; Farmácia Sta-
Teresinha — Osasco —• SP;
Gsaú . Pinto — Rio Contas —.
BA; Farmácia Central — Gua-
:iabara; Farmácia Monlevade—
Toão Monlevade — MG; Far-
mácia Sto. Antônio — Laranjal
Paulista — SP; Gaspar João
Ferraz — Itapetininga — SP;
.Vapoleão Dequech — Concórdia
SC: Farmácia São Benedl-
t> — Avencas — SP; Farmácia*
Central — Maracaí — SP; Far-
mácia Sta. Maria — Indiana —
SP; Dr. Silvérlo Vallim — Pre-
sidente Prudente — SP; Waldo-
miro T. Carvalho — Monte
Aprazível — SP; Irmãos Quei-
roz — Lins — SP; AJmir No-
une Pereira — Cláudia — MG:
Dr. João Lapertosa Bina —
l3elo Horizonte — MG; José
k>uza Brandão - Campo Gran-
je _ MT; J. B. Dar.tas & Cia.
— Campina Grande — PB; Dr.
vbllio Madeira Matos — Gua-
«jciaba -— CE; José Ribeiro
!„opes — Cordeiro — RJ; Fran-
.'•isco de Paula Moura — Barra
lo Piraí — RJ.
O olhos constituem um
tios maiores bens da exisiên-
cia; Ningtfém desconhece' a
influência de uma visõo tfe-
feituosa sóbre os caracteres
individuais, morais e físicas
do indivíduo. E' fácil • con-
cluir, pois, que os olhos we-
recem lôda a nossa atençao.
Os cuidados com os olhos re-
ferem-se à limpeza, à higie-
ne da visão e aos exames pe-
riódlcos da vista. A mucosa
que reveste o globo ocular
é muito delicada e sensível
à ação dos germes responsá-
veis por algumas infecçfíea.
Esses germes podem soi
transportados aos olhos jie-
Ias mãos.
TENSÃO E ATAQUES
CARDÍACOS
Nfto pode haver a menor dü-
vida de que a tensão desem-
penha um papel muito impor-
tante nos ataques de «oração,
principalmente entre hortiensde
meia idade. Mas, o que é ten-
são? fi difícil de definir, po-
rem o que mais se aproxima
da verdade é a definição que
os d rs. Sidney Pell e C. An-
thony D'Alonzo deram noJour»
nal da AMA: «Tensão nfto po-
de ser medida pelas eircunstân-
cias externas com as quaii
uma pessoa tem que se con-
frontar, porém a sua reaçãc a
e*saa circunstâncias.
laboratórios
ENILA S. A
Rua Riachuelo, 242
RIO
56$FORMULÁRIO DA GAZETA
ESPERANÇA NO TRATAMENTO
DA PSORIASE
Esoerança no tratamento da rebelde doença -que ê a
psorísw VM» »ndo despertada pelo
uso
=cão experimentada pela primeira
vez na A e^anha. ir»
ta-se de uma fórmula em que um mercuml este ligado
um sabão, adicionado de pequenas quantidades de
6
Com°o nome de «Riasol». este medicamento «
cado em forma de massagens ugeirae duas \ezea ao dl
durante duas semanas, depois uma vez por dia dman
quatro semanas ou mais.
S69
formulário da gazeta
m
J. ».
MwriK*
Martin*
Miam
(Autora
£tcr
Ck>rofórmio ............. 8,0
Tintura capósic© ...... ®.0
Amònea liq 8>°
Wsamo Floravanti 'iO.o
Bálsamo anodino ........ 40.0
F.S.A.
Em frlccõea nos r^umafismos
••«¦«roWfi^s e outras dOres.
AíriSr
r«tA* iaUapam^iM
llnlura beladona XX gôtas
8it>mcto de sódio t,u
Blcarbonato de sódio
Agua aistiiaua tiO.u
Xarope Simples
F.S.A.
Crianças; S a 4 colheres de ca-
H por dia.
ÉrA*
««atra |if«4M é»
, For mo l a 40% ^5.0
*il©l »5.0
Acetona 4,0
fMtsamo do Canada .. 1.0
IW>ncia de ora voa .. 0,'á6fm3
F «! A
<.*<r
l.o< A« 1'Mtra Ala^hi
HU-loi ureto de Mercúrio .. O .MJ
Agua de Colônia
«lilcerina
Água disiiiada 1V»0
F.S A.
Para fr»««>*o em p»He« 'iepi-
¦frpi?
» «k.*" Coatvm a l»epila«i*
H«horrrira
Koxôfre preciptado **
^
álcool Canforado
*tMa de Rosas ***
AAA
Mia» Cai»a»lw
flaiwa ntm **
Tintura ópio V*
Tiniurià i'OCH ^ ^
Tintura aromatica 4,fl
Cioiofórmio -0
F#séncia horifiâ «.•••*•••••
F.S.A.•fatcfr
Mistura Ar tireei»
(antl-Hftmátira>
Iodei o de potássio
Pfcoclo <ie PoiigalH v<OtO
Tini ura rie lobélia
Tintura de ópio caníoiado J- «
F.S.A.
Dar U a 3 colheres
»»or dia.
t>r«me de Vk»a
óleo d* amêndoas dócee ... >4O,0
Xftía de cal ®jj-J
ôxido de '/inco ..•••••••••* w>
Biborato de sódio ...'.••«•• •
tiiiif
lAK-k* para <u«da ée ««<»«?••
Tintura de jaborandi 1W cms
Álcool 90* J*?
omd
sublimado corrosivo .
Sulfato de quinino . 2,0
Formo! I
F,«»ências Á
p*maéw «••«?rã frW»a«
Aytiif) d# /inco
Anüpirina
Ácido bóriw» ^
Extrato de ópio
Extrato de hamameiia ....
Báisamo do Peru }•
l.anolina
\'a«.eiina.
ir it ir
ré al««»»*
Hicarbonato de sódio ....
Barbonato de cal
Hidrato de magnósla
Pó óe fóihas de beladona .. C.01
ro de fóihas de «oea
Paota de Dart**
ralca 40
Amido
Diadcrmina Trv
Tumenol '
-
Hr«treina v*
Paota de S«ry
lód^ mctálico
Xüol puro
Vaselina neutra
Tinta para tnartmk»
A/ul da Prússia
J J«jllceiina
1fl
Coma arábica ' *
.
/gua
C',74
H-fm3
900
Citiato de sódio 4,0
irirtt
Dose: de 4 a 8 por dia nas
bl<»norregias.
?
Piluiat de Relrbter
Goma amoniaca 80 grs.
Assafétida
Valeriana em pó 80 grs.
Arnica em pó 8®
Sabão medicinal 8o gra
Tártaro emético ^ grs*
F.S.A. Pilulas de 0.'20 Mde.
Agu» Anti-Hi»t*riea B.
Easêncla de menta .. s grs •
Tintura de castóreo.. u,30
Essência de Sta. Maria 5 grs.
Tintura de cravo ... #.5°
 if,ool a 3S' 1.000 cmc.
Misture e após repouso de 8
éias, filtre.
Pílula* é€> Bell««t«
Mercúrio 00 gis.
Aloes em pó 50 grs.
Mel de abeilía ...... • * • 80 gis.
Rtdbarbo em pó 30 grs.
Escamônea em pó 20 grs.
Pimenta do reino em pó 10 grs.
Bstlnga-se o mercúrio no mel
• junte o restante dos ingre-
dientes. Divida em pilulas de 0,JS
cada.
Pílula» ^raf«ia«
Aloes em pó 1'^ •
Quina guta ....... o... 10 grs.
• Coma amoníaco 12 frs.
Vinagre branco 0 grs.
F S.A. Pilulas de 0,40.
^ Pílula* íe Al«*a
Alotf em pó 60 grs.
Ext• ato de quina 30 grs.
Canela em pó 10 grs.
Xarope de q. s.
F S.A. Pílulas de 0.20. Mde.
?Pílula* de Me*»*ent
A lOeS ••••••eaa****oeoeo* 0p36
Regina jaiapa o,05
Extrato de meimendro .. 0,01
E.sscnela de ani2 q.s.
Para 1 pílula. Mde.
Pílula* de Bourdae
Atoes s 8,s-
Colombianos • 5 grs.
Sabão medicinal 5 grs.
F S.A. Dividir mm 100 pilulas
3 a 2 à noite.
Pílula* Tènlm PurgaUfa*
Booehardat
f>yh\(- de ferro prêto .. -í grs.
Aiers socotrino ^ gr*.
Katiata de «uiaa ..... M> gn
F S A. Dividir em 100 pilulas.
Pílula» de Colargei
Prata < oloidal
Açúcar de leite ....
F.S.A. Dividir em 30
lijsar 8 ao dia.
0,90
5 gis.
piluías.
Difcraenórrea
i gr.
10
.1 gr-
0,50
0,10
pílulas
*. *
Pílula» Contra
Assafétida
Acafrão em pó
Extrato de valeriana
Extrato de ópio
F.S.A. Dividir em
Usar 2 ao dia.
Piluln* d«^ Andereen
Aloes 9 f»s
Goma guta 5 gi*.
Essência de ania ..... 0,30
Mel 2 grs.
F.S.A. Dividir em 60 pílula*.
Pílula* fatura inn#
Podofiiina 0,30
Extrato de noz vòmtca 0,40
Extrato ue beladona .. 0,50
F.S A. Dividir em 40 piluJas.
1 a 3 ae dia.
Treme de Glieerólee de Awid»
(ireaM Sinaea
Amido 10 g1 s •
Agita de menta •.... o... 140 g^s.
Glicerina neutra 140 frs.
A gua de rosas 10 gr*.
Aquecer em fogo brando, agi-
tando sempre até tomar consis-
tência • aspecto transparente.
Retire do fogo e Junte:
Glicerina
Oxido de zinco • g*^-
Após resfriamento Juntai:
Tintura de benjoim .... 3 8r**
Tintura de panamA .... 3 grv*
Cumarina 0,50
Hellotropina 0.30
F<ste creme foi outrora de- gran-
de aceitado. •
I njt'lento de WM*a*
Oxido de zineo 30 grs.
Banha 1®0 g>"^.
óleo de amêndoas doces 10 grs.
Cê)a virgem 30 grs.
F S.A. Multo usado »a Aus-
fria contra ec*emn.
Verniz Antio^ptir*
E*teru%al Prni<*de >'!• Irrita»»
Goma laca branca
Benjoim
BaKamo Tolu ....
Ácido fênteo
Essência de can*?a
•<acarina
A '•¦©<"»! a •*>• q.s.
s s a , soiuca».
270 Í,TS.
10 grs.
10 gis.
100 gra.
'ST
l 060
V]
•ti
%
i '
$4,
22Paomaiu<tâBÈí I>Á FÁffiúaÀ
» » M
F«f#rilro d« 1964
I
BELPAR
Gotas e comprimidos
•* * » f *"* • i S *
BELPAR
Govck a comprimidos
BELPAR
£of<K e Comprimidos
Seaaiivo ericaz nas
cólicas Hepáticas,
Renais, Intestinais
e Menstruais.
Tosses
Esommódicas
0 BRASIL PRECISA BE AVANÇO CIENTÍFICO
LABORATÓRIOS
ENIIA S. A
Rua Riachuelo, 242
RIO
NOS
países atualmente avan-
çados; onde nasceu o. cq*
nhecimènto científico, o «en»
itímentp da importância da
ciência cresceu gradualmente
com o progresso material e in-
telectual. A contribuição da
mecânica, da física, da quími-
ca para a revolução industrial,
o desenvolvimento das ciências
biológicas e da medicina expe-
rimental para o combate áa
doenças, foram parte dêsse
progresso. A invenção e as
aplicações empíricas das técni-
cas amalgamaram-se com as
investigações cientificas e ao
lado das especulações filosófl-
ca3 e da cultura literária e ar-
tística, deram corpo e carac-
terizaram as civilizações mo-
dernas ao mesmo tempo que
alicerçaram sua estrutura eco-
nõmlca e seu desenvolvimento
material.
Mas estas sociedades pos-
suíam o conhecimento cienti-
fico permeado em seu proces-
so histórico. Possuíam uma
tradição cultural que constan-
temente o alimentava, que fio-
rescia nas universidades e que
se refletia nos escalões infe-
riorea do sistema educacional,
cujas portas se alargaram sob
a pressão das necessidades e
da agressividade do progresso.
O crescimento populacional, a
ambição e a luta pelo aperíel-
Çoamento das condições de vl-
da, encarregaram-se de utilizar
o conhecimeiao científico, reti-
rando-o dos laboratórios e das
academias, para o processo hu-
mano — demonstrando a sua
significação social.
A ciência passou, então, a
ser institucionalizada, tomou
forma como objeto sociológl-
co, a ser considerado pelos go-
vemos, pelos industriais, pe-
los economistas e planejado*
res, como fóôrça para a produ-
ção • para o desenvolvimento
material.
PAÍSES SUBDESEtf-
VOLVI VIDOS
Enquanto o processo históri-
co do desenvolvimento Ua ei-
ência • da tecnologia tinha Iu-
gar em tai» paises, deixava êle
de ocorrer nos que hoje cha-
mamos povos subdesenvolvi-
dos. Muitos destes, como o
Egito, a Índia, a Pérsia, tl-
nham, entretanto, construído
civilizações no passado. Não
tendo ocorrido nesses povos,
por vários fat&res, os proces-
sos <Ja procura do saber cien-
tífico, o desenvolvimento das
técnicas e o seu reflexo na edu-
cação e na industrialização,
faltou-lhes a alavanca funda-
mental para realizarem o pro-
gresso nos têrmos que caracte-
rizam as civilizações modernas.
Uma vez estabelecida a desl-
gualdade, exerceram-se as fõr-
ças econômicas e políticas no
sentido de acentuá-la.
De posse dos métodos da in-
vestigação científica — que su-
gerem a inexistência de liml-
tações ao progresso — aplica-
ram-se as fôrças econômicas a
impelir o desenvolvimento ma-
teria! dos povos assim equipa-
dos, recorrendo a todos os cie-
mentoa necessários a ésse de-
senvolvimento, inclusive dos
povos atrasados.
Surgiu, assim, a ciência — e
o seu produto para o desenvol-
vimento industrial, a tecnolo-
gia — como um poderoso fa-
tor básico da prosperidade dos
povos que hoje chamamos de-
senvolvidaa e, em conseqüên-
cia, a sua ausência, como um
Igualmente poderoso fator de
atraso de — e. até, de opres-
são sôbre — os povos despre-
parados.
A falta de ciêneia, da educa-
ç9o cientifica e técnica, a au-
aéncia do§ método* de procura
do saber cientifico, constitui-
ram-se, assim, soclològicamen-
te, em Impedimento, por parte
dos povoa subdesenvolvidos,
para atingirem • progresso
econômico e cultural no grau
e nos moldes em que os outro»
povos o atingiram. E como
homens de ciência, as univerpi-
dades, os Institutos cientifico»
e os meios de produção estão
ligados à estrutura social, po-
lltica e econômica do» paise»
a que pertencem, os frutos de
suas atividades revertem, nat-
turalmente, para o maior de-
senvolvimento dêsses paises.
Incapazes de aplicar os re-
sultados universais da pesqul-
sa cientifica — despreparado»
para não a exercerem ficam os
povos subdesenvolvidos pràtl-
camente à mercê dos primei-
ro3, enquanto nêles não se pro-
duzirem fôrças que lhes impo-
nham a estrutura adequada ao
rápido desenvolvimento.
NO BRASIL
O crescimento da ciência no
Brasil ê um exemplo de um es-
fôrço empregado por um pe-
queno número de pesquisado-
res — dotados da qualidade
universal de procurar o saber
nôvo — mas incompreendido» ^
dos lideres nacionais.
Com um sistema educacional
aberto apenas a uma ínfima
fração da população — ainde
hoje — e com escolas superio-
res e universidades, tàrdiamen-
te fundadas, mal estruturada»
e sem dinâmica da procura do
conhecimento, destinadas a
conferir diploma» aos filho»
das famílias privilegiadas —
sem o estalo agressivo da ln-
ventividade e da manipulaç&o
e descoberta da» técnicas —
permanecila ausente do Braait
a atitude cientifica sociológica*'
ments significativa.
Foi sômente depoi» de 1M0
que surgiram as Faculdade» da
Filosofia, Ciências • Letras —
significativamente as 4« S&e
Paulo • do Rio de Janeiro —
as Escolas de Química • ••
multiplicaram, no» último»
anos, as Escolas de Engenha*
ria, criadas, entretanto, de cl-
ma para baixo, sem — a'i hoje— o lastro da educação têênl»
ea popular.
Medicação
geriatrica
Hormônios
V itaminas
M inerais
Fatores
lipotropicos
t
OV. AVd iagi At
REGINA
O Talco Maravilhoso
FORMULÁRIO DA GAZETA 567 568
irUir
Trlsodil Rozet
Nitrato de sódio 0,20
ülicato de sódio 2,0
Pé contra o suor fétido dos pés
t*alco de Veneza 35,0
Dermatol 4,0
Alumlnol 4,0
Arlstol 4.0
lürftsür
Ellxlr Bravals
Licor de Curação (litro; .. 1
Essência de coca 1.0
Cafeina .' 0,60
( Teobromina 0,60
Êenzoato de sódio 0,60
Vanilitia 0,050
Cuaranina 0,005
2 à 3 cálices de licor por dia.
Loção de Vidal
Enxofre precipitado e lava-
do 20,0
Álcool canforado 20 cm3
A?ua distilada aS
i-s '.ia de rosas 50 cm3
(Usar nas seborréias)
?írír
Fermento pura doces
Cremor de tártaro 100,0
Bueuuonuio Ue somo ....a 50,0
' iFêcula de batatas 50.0
???
Elixlr de pep<tlna
Pepsina 240.0
Água filtrada 96 cm3
Álcool 48 cm?.
Xarope simples 120 cm3
Vinho de Málaga .... 216 cm3
Filtre
?ir*
Xarope Forget
Xarope simples 100,0
Codeina '..... 0,20
Agua de louro cerejo ..... 3.0
Tintura cochonilha QS.
Tomar 3 colherinhas por dia.
trtrtt
Callcida Barew
^Acetato de cobre 2,0
Ácido sallcfllco •»••••••••••
Ácido lático ••••••••••••••••
Ceroto simples 10,0
Apücar A noite
frúir
E»malte para unhas
Acetona 550,0
Acetato de amiia 435.0
Celulóide transparente .... 10,0
Isoengenol 5.0
Obltida a ^>!ucâo da celuiol-
na mlstuu de acetona e ace-
lata lã uulii. «JuaU-M 9 isae*'
genol e 203 cm3 de solução de
eoslna em álcool metiüco para
dar coloração rósea.
Pé contra o suor nos pésÁcido sallcilico 5.0
Ácido Bórico 10,0
Ácido Tartárico 10,0
óxido de zinco 37.50
Talco 37,50
F.S.A. (Pó fino)
Pomada de Mallejr
Extrato de, sabugueiro .... 1.0
Alumen »•*•••••••••»••••• 0,50
Unguento populeum 16,0
(anti-hemorroidal)
Cota speitoraU
Codeina ., i,o
Bromofórmio .............. 20^0
Tintura acõnito 10,0
Dita beladona 15,0
Dita grindélia 12,0
Dita drosera k..-... 10,0
Glicerina g'o
Agua louro cerejo 15 0
F.S.A-
tfrírtfr
Fomad» de Forgue
Eucaliptol 1,0Tlmol o! to
CinfOF^ »e«»ee»eeeeee*ee** 2,0
Vaseilna 40,0
F.S.A.
Agua AntUéptlca para a Bôra
Acldo benzolco '.. 1,0
Ácido Bórico 35,0
Timol 3,o
Essência Gualtêria 5.0
Mentol 6,0
Glicerina 125.0
Álcool 210,0
Agua dlstilada 1000.0
F.S.A.
trttfi
Cápsulas Antl-Gripals
Sallciiato de chlnchonldina 1,70
Sallcftato de fenol ........ 1,70
Fenaeetlna 0,80
Cânfora em pó l.o
Misture. Divida em 30 cápsulas.
Tome 1 de 3 em 3 hera».
triiir ,»
Xarope cordial /1
Tintura de cascas laran- .
Ja aiflarga X gotas
Tintura de quina X gotas
Tintura de canela X gotas
Xarope simples 30,0
?6s3r
£fagnésia Hismutnda
Carbonato de bismuto .... 1.0.
Carbonato de magnésia .... 5,0
Pomada contra verragas (Lavala)
Ácido sallcilico 1,0
Subnitrato bismuto 20,0
Precipitado branco 5,0
Vaselina 40,0
. trkü
Lanollna para receitas
I.aniüna anidra 60,0
Vaseilna 20,0
Agua 20,0
?ir*
Embrocalose
Elssêncla terebentina .... 160,0
Ácido acético 80,0
Salicilato de mellla 32,0
Cânfora 8,0
Por litro
Lisoforme
Formalina 10,00
Sabão anidro de sódio e
de óleo vegetal 1,35
Glicerina 1,17
Essência aromátlca 0,60
Agua filtrada 77,89
???
Kogenerador para rabelog
Enxôfre precipitado 4.50
Acetato de chumbo liquido 6.0 .Cü^rlr.a
Essência de gcrãnlo (gôtas) X
Água q.sp 500cm3
óleo Elétrico de Grath
Azcito 23,2
Amónea liq. 41,3
Cânfora 2,05
Terebentina comum 7,63
Clorofórmio 1,05
Essência de sassafraz .... 2,05
Petróleo 41,3
üiiit
1'nfuento de Walkcr
l^nguento de óxldo de zinco 400,0
Calomelanos 45,0
Acetato de chumbo 45.0
Lanolina 1000,0
***Tintura para carimbo
Glicerina 5,0
Agua dlstilada 75^0Anilina vermelha 15,0
Xarope de açúcar 3,0
Pílulas de Lccitina
í-t ( ití 3 £r i ,
Álcool a 90» 95 gr#.Altéa em pó q. s.
Dividir em 100 pílulas. U«ar
2 ao dia.
Pflnlas íe Fuller
Aloes em pó 30 gra.
6eo» «a irf auj.
FORMULÁRIO DA GAZETA
* • ||
Mlrra em pó i grs.
Galbono em pó •. grs.Assafétlda '•grs.
Macls em pó 4 grs.
Sulfato ferrooo em pó .* 45 grs.
óleo de ambar 4 grs.
Xarope de artenisia .... 60 grs.
F.S.A. Pílulas de 0,2. Mde.
Pílula» 4» Fraaceschl
Aloes socotrino 10 grs.
Sulfato flriosa ^....... '
10'grs.
Mel q. s. ^ •
F.S.á; PlUlas de 0,30.¦4 » V • •
Pílulas de Franck
GrAos de Saáde
Aloes socotrino 60 grt.
Rulbarbo em pó 20 grs.
Suco de chlcórea 60 grs.
Suco de rosas 60 grs.
F.S.JV. Pílula de 0,10.
Tomfcj^. 2 a i^o dia.
PAuiar d« Plevane
Aloes socotrino 12 grs.
Escamónea 3 grs.> Polpa de-canoflstula s. q.
Mel q s.
F.S.A. Pílulas de 0,10. Duas
ao deitar.
?
Pílulas Anti-Gotoftas
Extrato alcoólico-sementcs
cólchlco 0,003
Extrato de raízes de acó-
nito 0,003
Extrato de Beladona 0,01
Sulfato de quinino 0,13
Tara 1 pílula. Tomar 3 ao dia.
Pílula» de Copai^i Oflclnal — F.L
Bálsamo de copaiba ... 160 grs.
Magnteia calclhada .... 10 grs.
Terebentina 20 grs.
F.S.A. Pílulas dc 0,50.
F.S A. Dividir em 60 piiulas.
Tomar até 10 ao dia.
?
Pílulas de Bwudet
Sulfato ferro>.o sêco .. 17 grs
Carbonato de potássiosêco 17 grs.
Mel q. s.
F.S.A. 100 pílulas. 1 às refelçóes
Pílulas de Copalfa Oflclnal . FE.
Bálsamo de copaiba ... 60 grs.
ô\ldo de magnéslo .... B grs.
Pó de-raIr de altea .... 60 grs.
Misture-se a copaiba com a
magnésia, deixe em repouso vâ-
rios dias, até adqjii#. consistêii-
da. Junte o pó de altea • faca
oiiUláj 4a (LõQ a 1 KU
1EI
!E
Fcitreiio da 1964 A GAZETA DA FABMACIA
IV Centenário de Gata
Botntnaycm do Instituto B< mleiro e da Federação Nucional j
de História da Meá\c\rua, c <irnr inx A fiv <) M'- wõrin do
Oiande Qtnio Científico
A SSTNALOUrSE, a 15 <ic fevereiro próximo pulado, o
IV Centenário do nascimento de uma das figuras culml-
nantes da história das ciências. Galileo Galilei, cuja contri-
bulhão ao desenvolvimento cultural da humanidade *e re-
gistrou das mais relevantes c decisivas.
Nascido cm Pisa, na Itália a 15 de fevereiro de 15tí4. ma-
triculou-se, no Atenco da cidsdé natal, nos estudos médicos,
tendo sido aluno de Cesalpino, expoente das ciências médi-
cíuS, no seu tempo. Estudou, ainda, a filosofia e matemáti-
ca A. morte do pai impoz-lhr, entretanto, a interrupção do
cuiso médico, em que se vinha distinguindo. Bastaria meu-
oionar, a tal propósito, o fato de que descobriu, em 1583, o
isocronismo do pêndulo e o aplicou ao "pulsilógio",
instru-
monto de sua intervenção, para o estudo do pulso.
Prosseguiu, entretanto, r.os estudos ae matemática, al-
«ançando, em Pádua, a Cátedra dessa disciplina. Lecionaria,
nessa tradicional e famosa Universidade, durante dezoito
anos. e são, desse periodo, as suas memoráveis pesquisas so-
bre engenharia militar, mecânica e cosmogtafia.
Datam-lhe, de 1609,. as relevantes experiências sobre
ótica que o levaram a inscrever seu nome entre os pionei-
vos da invenção do microscópio e do telescópio. Realizou,
com este último instruiTH-nio, observações pioneiras sobre os
cornos celestes, a lua, a via lates as nebulosas. Coube-lhe.
dêúe modo confirmar as teorias de Copérnico, situando o
sol qual o centro do sistema planetário, o que lhe. valeria as
oerspRuicões inquisitoriais.
Foi um dos procures do método cientifico experimental.
Rieoroso e reto observador, trilhou os árduos caminhos da
rarão e da pesquisa, de tudo procurando, com o auxilio da
matemática, a causa primacial e as provas inconcussaveis.
Versou-lhe, a genial obra de sábio, de modo especial.
HÒbre a mecânica, a estática e a dinâmica, a hidrostatica e
a astronomia. Estudou o centro de gravidade, as condições
de equilíbrio das máquinas simples, as leis do movimento,
o'isocronismo pendular, a torça energetica, a trajetoua dos
ptoj?te°l Analiicu, acíwtica, » natureza do. »on, agudos
e grComO inventor, inscreve-se-lhe o nome entre os iniciado-
do microscópio e do telescópio e qual o criador do pul-
I IflÓRio" e do
"termoscópio". e antecessor do termometio.
1 Constituíram-lhe,
êStes dois últimos descobrimentos, - ade-
m&is de sua contribuição ao progresso da microscopia,
t vtraordinária contribuição do seu gênio ao desenvolvimen-
s^nédicas a v.ü.r-lh. lagar proeminente no.
Faltei cSl™ <M?leCi!-' enfermo . cègo, - »l
. . iQ42 tmdo «ido sepultado na Iftfeja de áanta Cruz.
O Instituto Brasileiro de História da Medicina, cm seu
em Florença. , vultos da humanidade, que
§££s:
te da Instituição, conforenna sob o titulo - ^«eo
Medicina".
RECEITAS CUUNARIAS
FENERGAN EXPECTORANIE
FENERGAN EXPECTORANTE
INFANTIL
Antispasmódicos
Béquicos
Oescongestionam o mucoso respiratório
Fluidificam os secreções brônquicas e
facilitam a expecioraçõc
*
Tosses em geral, particularmente os de
notureza alérgico
Bronquites
Coqueluche
?
Frascos de 125 cm3
RHODIA
Cchxo Postol 8095
Soo Poulo 2, SP
\
J
Q
í *
CL *iurcu òt ccn^U*nç*i
DEF - 26 -163
BELPAR
Gotos e Comprimido^
< r
BELPAR
Galas « Comprimidos
BELPAR
Gotas • Comprimido}
Sedativo •ticaz nos
eólicos Hopáticos,
Renais, Intestinais
• Monstruais,
Fosses
Esoasmódicos
PARA A MULHER
FARMACÊUTICA
LABORATÓRIOS
ENUA S. A.
3ua Riachuelo, 242
RIO
Filé Sublime
INGREDIENTES: 1 filé
eem òseo de 3 a 4 cm de es-
peesura. , / w.
M S G (Condimento Mira-
culóso da 1TAL) pimenta do
telho.
125 gr de cogumelos parti-
dos ao melo
125 gr de manteiga ou mar-
gatina
1/2 xícara de vinho tinto
1 colher de sopa de cebola
ralada
I colher de sopa de salsa pi-
cadinha , , _ .
1 colher de cha de suco de
limão ... ,
1/4 de colher de cha de sal.
maneira de fazer.
çêrca de quarenta minutos
antes de servir faça o «e-
gulnte:
— Esquente a grelha ld
minutos. Tome o filé e salpi-
quo ambos os lados com
vr s G. e a pimenta do reino.
Ponha na grelha durante iu
a 15 minutos de cada lado, se
«iuiser mal passado, ou mais
tempo se quiser bem passado.
-- Km uma fii^idcira sau-
ie os cogumelos na manteiga
ou margarina até que fiquem
dourados. Adicione então o
xinho tinto, a ccnola_raiada,
a salsa, o suco de imao o sal
e mais uma pitada de pimen-
l i do reino. Deixe ferver du-
tuiite cinco minutos. Oonscr-
ve o môlho quente até «ervir
o filé.
- Sirva o file em uma
ti avessa bem quente, tom o
inôlho por cimn
Pãezinhos de Carne
INGREDIENTES: «Paia
cs pãezinhos)
750 gr de carne moida
3/4 xícara dc aveia crua
UU preferência em floco?)
1 1.1 colheres de chá de
1/4 colher de c*á de pimen
in do reino
1/4 de xienia d* íMli P1
kIH
1 dvo beUd©
3/4 xícara de leite
'Para o molho): ,
1/3 de xícara de ketchup
1 colher de sopa de açúcar ;
mascavo ou melado
1 colher de popa de mos-
tarda
MANEIRA DE FAZER:
Para os pãezinhos, combine
todos os ingredientes muito
bem. Faça seis pãezinhos e
ponha em um tabuleiro raso.
Paia o môlho, combine to-
dos os ingredientes e despeje
por cima de cada pãozinho de
carne.
Asse em forno moderado,
durante 35 minutos.
Se preferir fazer um pao
giánde de carne, asse em for-
no moderado durante uma
hora.
Salada Russa
INGREDIENTES: 1 lata de
1/2 quilo de palmito
lata de 1/2 quilo de petits-
pois .
xícaras de cenoura* eosi-
das e picadas
1 xícara de maionese
l lata pequena de sardi-
nhos sem espinhas Alcyon
1/2 xícara de pepinos «m
conserva, picados
1 cebola picadinha
1 pitada de pimenta
5 ou 6 folhas dc aliace
MANEIRA DE FAZER:
Misture o palmito } icadinho,
os petits-pois e as cenouras
picadas com
'< nfiRionose.
Acrescente £»* sardinhas pi-
cadns. os pepino* t.m ccnser-
va e a cebola; tempere com
pimenta do reino a gòsto.
Sirva eõbre folhas de alí^-
ce em piatinhos individuais
tu em um prato grande.
Torta de Chocolate
Congelada
(15 Pessoas)
INGREDIENTES: 3 claras
1/4 colher de chá de «1
• c<5'heres de sops de
•sir . .
| jmudm de s>eMe i>'C4óas
6 colheres de sopa. de Karo
colheres de chá de água
colheres de chã de bAU-
nilha
1 1/2 xícaras de chocolate
em pó
xícara de leite condensa-
do gelado
xícara de creme de leite
MANEIRA DE FAZER:
Enquanto o forno estiver es-
quentando, a temperatura re-
guiar, bata as claras em neve
qom o sal; aos poucos va
acrescentando o açúcar e ba-
ta até qu« fique firme; adicio-
ne então as nozes picadas.
Com esta massa forre o fun-
do e os lados da forma. Leve
ao forno para assar durante
12 minutos. Depois de ».«sade,
deixe esfriar.
Numa panela, leve a ferver
o Karo com a água mexendo.
Retire do fogo. Misture a bau-
nilha e o chocolate ate que
esteja dissolvido. Deixe es-
friar. Despeje esta mistura,
menos duas colheres He «opa.
em uma tijela com o leite
condensado e o creme de lei-
te Misture tudo muito bem e
bata até que engrosse for-
mando montes ao levantar a
vatedeira ou colher de pau.
Despeje tudo por cima da
crosta assada e ponha no con-
sclador até que fique conge-
lado. Com as duas colheres
»ie sopa da mistura de choco-
late enfeite a torta forma n-
do tirinhas de losangos. En-
volva a fôrma em plástico ou
papel encerado e ponha de
novo no congelado a<é c mo-
mento de usar.
Cerca de 25 minutos antes
de servir a torta, retiro-a do
congelador e sirva-a. Para
cortar, corte com foca mo-
)hando-a de ve« em quando
cm água morna.
NOTA Esta torta pode ser
servida logo que
estiver gelada ou
então, auem tiver
congelador foderá
éetxà-la de usa a KlKAVESvfciore UftttflMK»
trteta dia».
FILMES
científicos
Continua à disposição de*
Faculdades de Farmácia *>
p e 1 i c u 1 a da, organizaçie
CIBA intitulada «Como Naa*
cem os Medicamentos». ¦
Trata-se de filme ei» p*é-
to-e-branco, com 30 minutos*
de projeofto, sonoro, faladc
em Francês. Demonstra #e-
me surgem os medicamentos,
desde o tubo de ensaio att a
expedição. Uma parte espe-
ciai é reservada aos traba-
ihos de pesquisa e aos apare-
lhos altamente especialiss-
dos, mediante os quais qid-
micos, farmacólogos o Wélo-
ços descobrem, testam a fa*
brlcam novas substâncias.-
Em determinadas eadeHfas,
têm sido exibido' a título 4»
complemento de aula. Outrae
projetam-no a título de cul-
tura geral, como também pe-
ra dar uma visão realistlefc
das possibilidades e Impor-
tAnda da Indústria FSrma-
cêutica-
Os interessados podem •»!-
rigir-se fts sedes regionais da.
CIBA paia marcar cxibiçCe?
e tomar éonhecimento de ow-
tv©s filmes altamente intseee-
santes para aí Faculdades d*
Farmácia.
B combotem se cem
uais
E
Jayme Torres
Homenagem do CRF-8
O falecimento prema-
turo de Jayme Torres,
que tanta tristeza causou
à classe farmacêutica
brasileira; r e p e r -
cutiu sentidamente nos
Conselhos de Farmácia,
aos quais êle sempre deu
o melhor de seu traba-
lho e dedicação. Assim
a sessão de 29 de Ia-
neiro, do CRF-8, foi tô-
da dedicada à sua me-
mória. Na oportunidade,
o Conselheiro José Fer-
raz de Arruda Jor. falou
sôbre a personalidade e
a obra do ilustre Presi-
dente do Conselho Fe-
deraí de Farmácia, e
propôs, sendo unanime-
mente aceito, que fosse
dado o nome de «Plená-
rio Jayme Torres», a sa-
la de reuni õec desse
Conselho Regional.
Uniformidade de Preços Dos Medicamentos
Complementando a decretação de novos níveis
de salário-Mínimo o presidente da República assi-
nou uma série oe decretos com o ojetivo de impe-
dir a desvalorização imediata dos novos salários.
O novo decreto institui o preço uniforme para
todas as capitais dos Estados com a apoeição pelos
fabricantes dos preços de venda ao Diiblico nas em-
balaqens.
CONSIDERANDA
Ê o seguinte, na Integra, o
texto do ato: «O presidente
da República usando da atri-
buição que lhe confere o ar-
tigo 87, item I da Constitui-
ção Federal e tendo em vis-
ta o disposto no art 6» da
Lei Delegada n» 4, de 26 de
setembro de 1962, e art. 3»
da Lei Delegada n* 5, da
mesma data, considerando a
necessidade de o Poder Pii-
blico adotar' medidas para a
preservação do poder aqui-
sitivo dos salários; eonside-
rando que tais medidas têm
de incluir o combate às prá*
ticas abusivas facilitadas pe-
la indisciplina na comercia-
lizaç&o de produtos essen-
ciais à vida da população do
país; considerando que essa
indisciplina verifica-se no-
tadamente na comercializa-
ção dos produtos farmacêuti-
cos de uso humano ou ani-
mal; considerando que a in-
disciplina na comercializa-
ção de medicamentos eviden-
cia-se principalmente pela
disparidade de preços obser-
vada em relação a cada pro-
duto de região para região,
de Estado para Estado, de cl-
dade para cidade e mesmo
de estabelecimento para es-
tabelecimento em cada cl-
dade e até em cada bairro;
considerando, finalmente, que
para o necessário disciplina-
mento do comércio de medi-
camentos é imprescindível se-
jam respeitados preços uni-
formes em lodo o território
nacional, decreta:
Art. 1» — O preço de
venda ao público, relativo a
cada produto farmacêutico
de uso humano ou animal.
Formatura em
Araraquara
Realizou-se no dia 13
de j a n e i r o último, em
Araraquara, conforme ti-
vemoc oportunidade de
AGazetada Jãrmacia
Fereiro, 1964 Ano XXXm — N' 362
: 'ffiy Be ' ¦ ¦ ¦ ¦:¦ ¦$ 11
j
Aspecto do almoço oferecido aos estudantes, no momento em que o diretor, sr. Jaury Leal
«andava os visitantes. Vé-se da esquerda para a direita, na cabeceira da mesa: sr. Jaury
Leal, dr. Antônio Nunes Lago, sr. Walter A. Benz, diretor-geral da GIBA, acadêmico Darid
éos Santos Filho e dr. Dieter Hoch
Estudantes de Ribeirão
Preto Visitam a CIBA
será obrigatòriamente uni-
forme em tôdas as capitai?
dos Estados e territórios a
partir de sessenta dias con-
tados da publicação deste
decreto. Art. 2» — Para
efeito do disposto no artigo
anterior, os produtos farma-
cêuticos terão os seus pre-
ços de venda ao público mar-
cados pelos fabricantes, de
forma clara e indelével, nas
respectivas embalagens. Pa- j . .
-
rágrafo único — Não será ! noticiar, a cerimonia de
admitida a exposição ou ven-
da de qualquer produto far-
macêutico com inobservân-
cia do que estabelece êste
artigo. Art. 3* — Os fabrl-
cantes de produtos farma-
cêuticos ficam obrigados a
declarar à Superintendência
Nacional do Abastecimento
— SUNAB no prazo de trin-
ta dias contados da publica-
ção dêsle decreto, os preços
de venda ao público refen-
tes a cada produto de sua
fabricação, juntamente com
as respectivas análises de
custos, de acôrdo com ques-
tionário que será divulgado
por aquêle órgão no prazo de
dez dias da publicação dêste
decreto. Ari. 4* — Os pre-
ços declarados pelos fabrican-
tes para cada produto, fun-
dadas nas respectivas aná-
Uses de custos, serão obser-
vados na forma do disposto
no art. 2», podendo ter a
sua formulação verificada e
ser, em qualquer tempo, im*
pugnados pela SUNAB, sem
prejuízo da aplicação das
sanções previstas na Lei De-
legada n* 4, de 26 de se-
tembro de 1962. Parágrafo
único — Os preços declara-
dos pelos fabricantes em
cumprimento ao disposto no
art. 3* somente poderão ser
majorados mediante prévia
e expressa autorização do ór*
gão competente, limitado o
acréscimo, em qualquer caso,
aos Índices gerais de eleva-
ção do custo de vida. Art.
5» — A SUNAB exercerá
permanente e rigorosa fisca-
lização para assegurar o
cumprimento das disposições
dêste decreto, utilizando, pa-
ra tanto, todos os instrumen-
tos legalmente disponíveis e
aplicando sanções previstas
na Lei Delegada n* 4, de 26
de setembro de 1962 e outras
que forem cabíveis em cada
caso. Art. 6* — A SUNAB
baixará os atos necessários
à fiel execução do presente
decreto. Art. 7* — O presen-
te decreto entrará em vigor
na data de sua publicação,
revogadas as disposições em
contrário».
I
VJO pequeno giupo de jovens
li que adentrava as instala-
ções ua CIBA, estavam rt-
piesentado* os 250 alunos que
cursam a Faculdade de Far-
mâcla e Odontologia de Ribei-
rão Preto. O* 1' acadêmicos,
entra os quais S raôças, — 11-
deres estudantil des^a facul-
da,d«, jã, haviam tomado conta-
to com o complexo industrial
que ó a Indústria Farmacêuti-
ca, através do visitas efetua-
das ã Pfizer e à Squibb.
Assim, foi o gtupo recebido
por um dos assistente* da (.lê-
rõncia Farmacêutica, que «m
conversa informai situou a
CIBA no conjunto econômico
Industrial farmacêutico bra-i-
leiro. O gtnpo foi recebido p^lo
(«iicnte do Depai taTfiento Téc
nteo dt« < IBA Pr I>i<' r
Hoch, que assessorado pelo se-
nhor Ednaldo Vieira, apresen-
tou ao grupo as boas-vindas a
em seguida todos percorreram
o setor de produção, tomando
contato com as últimas cria-
ç5es da técnica farmacêutica.
Finalmente, após terem sido
perserutadas, pelos acadêmicos
tôda« as instalações técnicas,
o o grupo dlrlglu-se aos res«
taurante da CIBA onde foi ra-
cepcionado por diretores • co-
laborado?es categorizados.
Servidos os aperitivos com
animadas palestras, realizou»
se ent&o o ahnôço de confra*
ternlzaçflo em clima de amis-
tosa camaradagem com a pre-
sença dos diretores ia CIBA e
tendo como convidado o nosso
diretor.
Na oca «15o, o sr. Jaurt T.eal ,
PAR AN A:
Novo Diretor Empossado
Assumiu a direção da Faculdade de Farmácia
da Universidade do Paraná, o Prof. Ernesto Sigel
Filho catedrático de Farmácia Química.
A posse foi realizada em cerimônia singela e
teve Jugar nos salões da Reitoria.
Estamos certos que S. S terá sucesso em sua
gestão recém-iniciada, já que é figura prestigiada
polo corpo discente da Faculdade, e conta com o
apôio do Pritor. tendo ainda a simpatia do» alunos
daquela Faculdada.
diretor da CJBA, usando da
palavra, referiu-se sob-, tudo
As responsabilidades profissio-
nata e cívicas da mocidade. fa>
sendo um voto de confiança
nos destinos da Pátria.
O representante dos estudan-
tes. acadêmico David dos San-
tos Filho, agradeceu a acolhi-
da fraternal que a CIBA dia-
pensou a êle e aos colegas, fa-
to de que nfto mais se olvi<i«-
rílo
Ao final do âtr*\pe. dlstilbut-
r& m-.se entie os visitrínte»
exemplares da brochura «CiBA
no Brasil» • agendas CIBA
para 1964.
" E assim levando da CIBA
uma agradável impreosrto que
persistirá Ind ?(In Mu mente, en-
cerrou-se a viMta dos futuros
odontólogos o farmacêuticos d#*
um amai th-', breve.
RSTt DANTES ()t R
VISITARAM A ( IH\
Odontologia: Mnrllma Mabel
Rodrigues. Mavy Garcia I"i-
arte. Delvo Stivn.nl, Latir»» P"-
lio Gosuen e Pérg'o vou llet-
musci.
Farniirla: Klvira Ma»ia f »l-
das. Walter Vlchnevclti, fotg*
de Paula Goncrlvcs. Car-
los Nasl David d.;s Surtos F-
lho, Dorival Mi leir.» M^.-. m<
Shlmt 8Mmi1tf«nU> Val.tir
Rahal.
De re^rre=i.af> n RU^nio P ê-
to, os estudantes envii.rpin aos
diretores da CIBA oficio de
profundo reconhecimento peH
modo como foram tratados no
decorrer da rlslta ao Importa»'
U iafcHftt&tet
Nova Diretoria
da Schering
Teve a melhor repercu3t>ão
no seio da Schering a recen-
te eleição dn senhora Teresa
Chateaubnund Bandeira de
Melo Alkitníhi, esposa do sr.
Leonardo Alknitm c filha do
;r A^síh Chfitenubrland. pura
i» alto pò.-to de d;retora-.-,c-
cretária «Ia grande empiêfca
de produteí- farmacêuticos. A
deliberação dos acionistas
encontrou viva receptivida-
de no iinibirnlc da indústria
farmacêutica e em todo? os
Diários Associados, omlo a
ilustre duma goza das sim-
patias gerais.
l7M GESTO SIMPÁTICO
Teve também :» re
percu.= -ão o gesto do 5-r. A.-
C hateaubria' » destinando
sessenta e quatro mil açõc-
»i.t on»pré>a nos empregados
dr- de .'irite anos de f>er
vii^o. F<tí« noiiie destes <1
curs'tf:<ni doi5- dedicado.- >» r-
vidoreà t|a Schering, maitifes-
tatulo a sua gratidão no di
rei oi geral doi Dtáiios As-
fvçiadoflb
entrega dos diplomas
aos Farmacêuticos de ..
1963, formados pela Fa-
c u 1 d a d e de Farmácia
daquela cidade paulista.
O ato contou com a pre-
sença de diversas auto-
ridades, dentre elas o
Dr. Dorival Macedo Car-
doso, patrono dos for-
mandos,, e o Governador
Carlos Lacerda, patrono
dos odontolandos, que
colaram grau na mesma
ocas'ão.
Após a ,execução do
Hino Nacional, ò Diretor
da Faculdade, Prol Dr.
Rafael Lia Rolfsen, abriu
a sessão, anunciando as
autoridades que compa-
receram e as que se fi-
zeraru representar. Em
seguida, foram feitos os
iuramentos e entregues
os diplomas a Farma-
cêuticos e C i r u r •
aiões-Dentistas
Falaram na ocasião,
pela ordem, as ?eguín-
tes pescoas: Dr. Moacyr
Ramos, orador da turma
de Farmacêuticos; Prof.
Dr Antônio Alonso Mar-
tinez, oaraninfo; Dr, Do-
rival Macedo Cardoso,
patrono Seguiram-se de-
pois, os oradores da par-
te de odontologia, cujo
patrono foi o Governa-
dor Carlos Lacerda.
0 pronunciamento, do
Governador da Guana-
bara foi interessantíssi -
mo, pois êle não só se
dirigiu aos odontolanaos
mas também — e muito
mais — aos íarmacolan-
dos A êstes conclamou
prosseguirem na luta por
melhores dias. em todo9
os setores ligados à ati-
vidode profissional. Con-
der ou a estatizaçâo da
Industria Farmacêutica,
porque via na qicú.vív.j o
retroc esso e não o avan-
ço d é s s e importante
campo de atividade na-
cional Se Deus o per-
I m:t'£so. haveria de ser
' uma escéci^ d^ «Faina-
j cêutico da Liberdade»,
j Dorque tem intenção de
i mar ipular, no cadinho
i da colítica os elementos
5 da fórmula que pcrm»ti-
' rá a tôdn . cs proüssòos
ris possibilidades dr paz
c- sos^êao para o r~o-
ar sr
f t.
Foi orador da
c Íarmacolan do
-jjcyt Ramos q•;«? pro-
n i'iC'O'1 ím x^-iante d's-
; ci rso nc cua' a par io
• calor aa iuventudô, irr^
trou as rerspectivas ao.
prot;ssac e a ;-ua impor-
i tância na vida moderna.
tmm
mm
u
I 111m
Top Related