Faculdade de Farmácia e Odontologia da Universidade de ...

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Faculdade de Farmácia e Odontologia da Universidade de Juiz de Fora FUNDAÇÃO LAFI* æk* ¦ -t m .M E res das várias faculdales In* tegrantes da Universidade de Juiz de Fora, o Reitor da mesma, professor Moaclt Bor- ges de Matos. No seu discurso, que será ublicado integralmente na evista da Universidade, o paraninfo. dr. Eduardo Va- lente Simões, disse entre ou- tras coisas, o seguinte: «Perdida na sombra da in- compreensão, porque ela tem sido, como bem disse alguém, «a profissão desconhecida», a Farmácia é uma carreira que oferece, hoje, as mais amplas perspectivas aos que se dia- ponham a estudá-la. Por fôr- (Conclui na 4* página) •í:: Pr. Eduardo Valente Simões NO DIA 15 de dezembro do - ano recém-findo, deu-se a colaçSo de grau da nova turma de farmacêuticos- químicos da Faculdade de Farmácia e Odontologia da Universidade de Juiz Fo- ra. A solenidade realizou-se no Ciire Central daquela impor- tante cidade industrial minei- ra, á qual acorreu um públi- co numerosíssimo. Os novos farmacêuticos- químicos tiveram como para- ninío o dr. Eduardo Valente Simões e como patrono i pro- fessor Süvio Viana. Presidiu a mesa, composta dos direto- DIRETORIA TOMA POSSE Conforme noticiamos anteriormente, íoi eleita em 16 de dezembro p.p., a Diretoria da Associa- ção Mineira de Farma- cêuticos para o biênio 1984-1965. A 20 de ja- -neiro, os novos diretores tomaram posse em ses- são realizada na sede da entidade. À Diretoria, presidida pelo Dr. IJuílio de Paiva L e n z a, auguramos as maiores realizações. Foi assinado recente- mente ato de constituição da Fundação «LAFI», ins- tituída pelo Laboratório Farmacêutico Internado- nal da Capital. Constituem finalidades da nova Fundação, além da promoção de progra- mas de serviço social pa- ra seus empregados, a instituição do «Prêmio «LAFI» de ciências mé- dicas, no valor de Cr$ .. 2.000.000,00; a conces- são de bolsas de estudo e o incentivo a atividades que promovam o pro- gresso do ensino médico no País. A admnistrat-Ç5o da Fundação ficará a oar- go de um conselho de professores e a atribuição do prêmio dependerá das Faculdades de Medicina brasileiras. Estiveram presentes ao ato os sra. Aluísio De Ar- ruda, Curador de Funda- ções, Rone Amorim, da Universidade de S. Pau- lo e o sr. Renato Purchio, presidente do «LAFI». Na foto podemos obser- var o Prof. Rone Amorim ao lado do dr. Renato Purchio, e demais direto- res do «LAFI» è persona- lidades, quando acompa- nhavam a leitura da ata constitutiva da «Funda- ção LAFI». A Gazeta da d macia Fevereiro, 1964 Fundador ANTÔNIO LAGO Ano XXXm N* 382 Noticiário da Associação Paranaense de Farmacêuticos XXV Aniversário de Fundação da Associação Paranaense de Far- macéuticos Dia do Farmacêutico A Associação Paranaense de Farmacêuticos comemorou condisnamente o seu XXXV aniversário de fundação e Dia do Farmacêutico As 18h30m, na sede social, foram Inauguradas as fotogia- fias dos ex-presidentes da en- tldade: prof. Hugo Osvaldo Kiedel. (jft falecido); prof. Car- los stelifeld, prof. Otávio Pe- reira doa Anjox, dr. Anôr PI- nho, pvof. Rubens K. Braga (falecido) e dr. Júlio Petrich da Costa. Na oportunidade prestou-se uma homenagem ao ex-tesoureiro, dr. Luis de Fer- rante (falecido), grande bata- lhador da entidade, principal- mente durante a campanha da —lfet>: .. -3MBI ¦BK" ; ' ... ivlo *)»« «<•« «*•!<'¦ «"""''" 'f!!£.'WZ' Amuitru Caiou f/o< AnfO». Vemos w<id'i os dis. 4/o«ao ir 4%n<n*i ft.,. , n l ./il0 T?rtuUiino 8<inlOit relli, Afiimifl Knran frill-o, /taor r*/»io, Ljcio Bley V»<"' ¦ '<< sode própria. Em reconheci- mento ao seu trabalho en- tusiasmo pela ASPAFÁR foi também inaugurada a sua fo- tografla. Dizendo dos motivos da so- lenldade, falou o presidente da ASPAFAR, prof. Amauri Ca- ron dos Anjos, o qual, num re- trospecto conciso o preciso da vida da entidade, ressaltou as principais atividades ocorridas nas diretorias anteriores cujos presidentes eram homenageu- dos na ocasião. Agradecendo fi/eram uso da palavra, em nome dos ex-pre- sidentes, o dr. Anôr Pinho, sempre aplaudido peltàf seus dotes de oratória e o sr; Ar- gonauta Alves, em nome da ramllia do dr. Luís de Fer- rante. A noite, no renomado res- taurante do Hotel Johnscher, realizou-se concorrido banque- te. tOllMATritA JJA FACULDADE l»B FARM AC'IA DA IJNIVF.R- SfDADE DO PARANA Ocorreu no dia- 21 de dezem- bro do ano findo as solenida- (Conclui na 4* página) ¦« ¦ ¦ ,< 1 *#///##« VISITANTE ILUSTRE O professor Hélios H. Bernardes, diretor da Facal- dade de Santa Maria, exer- |i cendo o cargo de reitor da Universidade, na au.sên/táa j1 do titular, estive no Rio. a tratar de assuntos referen- tes à Universidade. Muito amável, o profea- sor Hélios H. Bernardcs te- ve a gentileza de nos visi- tar deixandq o abraço amigo de quem muito tem traba- lhado pelo farmacêutico de sua terra e honrado a pro- fissão. Feli* regresso, prof. Hélio».; '• ••'*<•' * . * ^ 'rs-X ¦:';M '¦•¦&N?¦¦¦<>*!¦' ¦ y \ ••••"•. , '!¦¦ 'Jwãmm i ? Mmm: it: ••¦ VH9hB^K?eV ¦« L: WL £ fl'9_*¦ PI [¦^BB > ;•*• ^ -. - V - j^X v.* > •':• .A ?>?.¦> ^ x : ' .{ $,v . <!• * *N-*V: '. /-. .. vy . •- « :1 .tf Primeiro Congresso Mundial Dos Farmacêuticos Israelitas Q 4r, l|>9tii« BorMi àêicorrê M M9ttBflãA ͱI REALIZAR-SK-A om Israel, de a 30 de »gó«to pró- ximo futuro, o Primeiro «'ongresso Mundial de Farma- têuticos Israelitas. Congresso terá o «eguinte programa: O Primeira Congresso Mundial de Farmáeéuticoa Ia- í leiitaa. terá aei«f«õe« em Je- » salóm, Rehovoth Tei Aviv; Lançamento da Pedra ]'<indomental do nAvo edifício Oa Escola de FurinAeia da Uni- versidade Isrnelita em Jerusa* lêm será no dia 2) de agósto. Os propósitos deste congres- so são os seguintes: a> Descobrimentos «lenUfi- m Gmtiiâ EirvMtatt* caí* (srtigos, simpósios s pes- quisas); Fundação de uma União Mundial de Farmacêuticos I»- raelita#( com a finalidade de promover a causa da farmacia Internacional; C> Evolução da ciência far- macêutica em Israel e sua con- tribuiçâo para a Saúde Pitbli- ca Mundial.| -Quaisquer Informações, bem como a correspondência deve- rfto ser enderegados para: Th# Organizing CommUtce, c/o The Pharmaceuticai Av sociatlon of Israel P. O. Box 52 Rothschild BouleWfl T4 àji* - teMk Aluísio Pimento Assume Presidência do CFF Com o falecimento do saudoso farmacêutico Jai- me Torres, ocorrido a 27 de janeiro último assumiu a presidência do Conselho Fe- deral de Farmácia, o prof. Aluísio Pimenta na qualida- de de vice-presidente, o qual completará o mandato da atual diretoria. O ato deu- se na Secretaria Auxiliar em São Paulo, com a pre- sença do secretário-geral. farmacêutico Júlio Sauer- bronn de Toledo, do tesou- reiro, farm. J. W. Fleury, dos assessores Dona Sônia Oliviero, Hermínio Antunes, do contador Vítor Emanuel Matoso e do consultor jurS- dico do CFF, dr. Jeão Faria Júnior. No início dos traba- lhos, todos de e em si- lêncio reverenciaram a me- mória de Jaime Torres. O prof. Aluísio Pimenta em breves palavras ressaltou a grande perda sofrida pela comunhão brasileira, pela Farmácia Brasileira, e, em particular, pelos Conselhos Federal Regionais de Far- mácia, que devem ao grau- de e pranteado morto a sua instalação e estruturação. O farm. Júlio Sauerbronn de Toledo diz das providências que, na dolorosa emergên- cia, foram por êle tomadas, com vistas à continuidade dos trabalhos do CFF. Tomando conhecimento de quanto se referia às fun- ções que ao presidente do CFF impede desempenhar e das te soluções pendentes de suas decisões, o prof. Aluí- sio Pimenta, em vista das novas e importantes respon- sabilidades do reitor da Uni- versidade de Minas, Cstabe- leceu uma agenda ou rotei- ro que lhe permita, com re- gularidade e freqüência pos- sível, à sede da secretária- utiilixar, atender às neces- cidades do CFF. Depois de várias providências, retor- nou no mesmo dia,» Belo Horizonte o prof. Aluísio Cimenta, » quem externa- mos os no.-pos melhores vo- tos de fe1Í7. gestão à frente do Conselho Federal ée Farmácia. In i ^———Ba c. U1

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Faculdade de Farmácia e

Odontologia da Universidade

de Juiz de Fora

FUNDAÇÃO LAFI*

k*

¦

-t m .M

E

res das várias faculdales In*

tegrantes da Universidade de

Juiz de Fora, o Reitor da

mesma, professor Moaclt Bor-

ges de Matos.

No seu discurso, que será

ublicado integralmente na

evista da Universidade, o

paraninfo. dr. Eduardo Va-

lente Simões, disse entre ou-

tras coisas, o seguinte:

«Perdida na sombra da in-

compreensão, porque ela tem

sido, como bem disse alguém,

«a profissão desconhecida», a

Farmácia é uma carreira que

oferece, hoje, as mais amplas

perspectivas aos que se dia-

ponham a estudá-la. Por fôr-

(Conclui na 4* página)

•í::

Pr. Eduardo Valente Simões

NO

DIA 15 de dezembro do-

ano recém-findo, deu-se

a colaçSo de grau da

nova turma de farmacêuticos-

químicos da Faculdade de

Farmácia e Odontologia da

Universidade de Juiz dê Fo-

ra.

A solenidade realizou-se no

Ciire Central daquela impor-

tante cidade industrial minei-

ra, á qual acorreu um públi-

co numerosíssimo.

Os novos farmacêuticos-

químicos tiveram como para-

ninío o dr. Eduardo Valente

Simões e como patrono i pro-

fessor Süvio Viana. Presidiu

a mesa, composta dos direto-

DIRETORIA

TOMA POSSE

Conforme noticiamos

anteriormente, íoi eleita

em 16 de dezembro p.p.,

a Diretoria da Associa-

ção Mineira de Farma-

cêuticos para o biênio

1984-1965. A 20 de ja-

-neiro, os novos diretores

tomaram posse em ses-

são realizada na sede da

entidade.

À Diretoria, presidida

pelo Dr. IJuílio de Paiva

L e n z a, auguramos as

maiores realizações.

Foi assinado recente-

mente ato de constituição

da Fundação «LAFI», ins-

tituída pelo Laboratório

Farmacêutico Internado-

nal da Capital.

Constituem finalidades

da nova Fundação, além

da promoção de progra-

mas de serviço social pa-

ra seus empregados, a

instituição do «Prêmio

«LAFI» de ciências mé-

dicas, no valor de Cr$ ..

2.000.000,00; a conces-

são de bolsas de estudo e

o incentivo a atividades

que promovam o pro-

gresso do ensino médico

no País.

A admnistrat-Ç5o

da Fundação ficará a oar-

go de um conselho de

professores e a atribuição

do prêmio dependerá das

Faculdades de Medicina

brasileiras.

Estiveram presentes ao

ato os sra. Aluísio De Ar-

ruda, Curador de Funda-

ções, Rone Amorim, da

Universidade de S. Pau-

lo e o sr. Renato Purchio,

presidente do «LAFI».

Na foto podemos obser-

var o Prof. Rone Amorim

ao lado do dr. Renato

Purchio, e demais direto-

res do «LAFI» è persona-

lidades, quando acompa-

nhavam a leitura da ata

constitutiva da «Funda-

ção LAFI».

A Gazeta da FÀ

d macia

Fevereiro, 1964 Fundador ANTÔNIO LAGO Ano XXXm — N* 382

Noticiário da Associação

Paranaense de Farmacêuticos

XXV Aniversário de Fundação da Associação Paranaense de Far-

macéuticos — Dia do Farmacêutico

A

Associação Paranaense de

Farmacêuticos comemorou

condisnamente o seu XXXV

aniversário de fundação e •

Dia do Farmacêutico

As 18h30m, na sede social,

foram Inauguradas as fotogia-

fias dos ex-presidentes da en-

tldade: prof. Hugo Osvaldo

Kiedel. (jft falecido); prof. Car-

los stelifeld, prof. Otávio Pe-

reira doa Anjox, dr. Anôr PI-

nho, pvof. Rubens K. Braga

(falecido) e dr. Júlio Petrich

da Costa. Na oportunidade

prestou-se uma homenagem ao

ex-tesoureiro, dr. Luis de Fer-

rante (falecido), grande bata-

lhador da entidade, principal-

mente durante a campanha da

—lfet>: .. -3MBI

¦BK" ; '

... ivlo *) »« «<•« «*•!<'¦ «"""''" 'f!!£.'WZ'

Amuitru Caiou f/o< AnfO». Vemos w<id'i os dis. 4/o«ao ir

4%n<n*i ft .,. , n l ./il0 T?rtuUiino 8<inlOit •

relli, Afiimifl Knran frill-o, /taor r*/»io,

Ljcio Bley V»<"' ¦ '<<

sode própria. Em reconheci-

mento ao seu trabalho • en-

tusiasmo pela ASPAFÁR foi

também inaugurada a sua fo-

tografla.

Dizendo dos motivos da so-

lenldade, falou o presidente da

ASPAFAR, prof. Amauri Ca-

ron dos Anjos, o qual, num re-

trospecto conciso o preciso da

vida da entidade, ressaltou as

principais atividades ocorridas

nas diretorias anteriores cujos

presidentes eram homenageu-

dos na ocasião.

Agradecendo fi/eram uso da

palavra, em nome dos ex-pre-

sidentes, o dr. Anôr Pinho,

sempre aplaudido peltàf seus

dotes de oratória e o sr; Ar-

gonauta Alves, em nome da

ramllia do dr. Luís de Fer-

rante.

A noite, no renomado res-

taurante do Hotel Johnscher,

realizou-se concorrido banque-

te.

tOllMATritA JJA FACULDADE

l»B FARM AC'IA DA IJNIVF.R-

SfDADE DO PARANA

Ocorreu no dia- 21 de dezem-

bro do ano findo as solenida-

(Conclui na 4* página)

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VISITANTE

ILUSTRE

O professor Hélios H.

Bernardes, diretor da Facal-

dade de Santa Maria, exer-

|i cendo o cargo de reitor da

Universidade, na au.sên/táa j1

do titular, estive no Rio. a

tratar de assuntos referen-

tes à Universidade.

Muito amável, o profea-

sor Hélios H. Bernardcs te-

ve a gentileza de nos visi-

tar deixandq o abraço amigo

de quem muito tem traba-

lhado pelo farmacêutico de

sua terra e honrado a pro-

fissão. Feli* regresso, prof.

Hélio». ;

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Primeiro Congresso Mundial

Dos Farmacêuticos Israelitas

Q 4r, l|>9tii« BorMi àêicorrê M M9ttBflãA ͱI

REALIZAR-SK-A

om Israel,

de 2» a 30 de »gó«to pró-

ximo futuro, o Primeiro

«'ongresso Mundial de Farma-

têuticos Israelitas.

Congresso terá o «eguinte

programa:

— O Primeira Congresso

Mundial de Farmáeéuticoa Ia-

í leiitaa. terá aei«f«õe« em Je-

» salóm, Rehovoth • Tei Aviv;

— Lançamento da Pedra

]'<indomental do nAvo edifício

Oa Escola de FurinAeia da Uni-

versidade Isrnelita em Jerusa*

lêm será no dia 2) de agósto.

Os propósitos deste congres-

so são os seguintes:

a> Descobrimentos «lenUfi-

m m« Gmtiiâ EirvMtatt*

caí* (srtigos, simpósios s pes-

quisas);

bí Fundação de uma União

Mundial de Farmacêuticos I»-

raelita#( com a finalidade de

promover a causa da farmacia

Internacional;

C> Evolução da ciência far-

macêutica em Israel e sua con-

tribuiçâo para a Saúde Pitbli-

ca Mundial. |

-Quaisquer Informações, bem

como a correspondência deve-

rfto ser enderegados para:

Th# Organizing CommUtce,

c/o The Pharmaceuticai Av

sociatlon of Israel

P. O. Box 52

• Rothschild BouleWfl

T4 àji* -

teMk

Aluísio Pimento Assume

Presidência do CFF

Com o falecimento do

saudoso farmacêutico Jai-

me Torres, ocorrido a 27

de janeiro último assumiu a

presidência do Conselho Fe-

deral de Farmácia, o prof.

Aluísio Pimenta na qualida-

de de vice-presidente, o qual

completará o mandato da

atual diretoria. O ato deu-

se na Secretaria Auxiliar

em São Paulo, com a pre-

sença do secretário-geral.

farmacêutico Júlio Sauer-

bronn de Toledo, do tesou-

reiro, farm. J. W. Fleury,

dos assessores Dona Sônia

Oliviero, Hermínio Antunes,

do contador Vítor Emanuel

Matoso e do consultor jurS-

dico do CFF, dr. Jeão Faria

Júnior. No início dos traba-

lhos, todos de pé e em si-

lêncio reverenciaram a me-

mória de Jaime Torres. O

prof. Aluísio Pimenta em

breves palavras ressaltou a

grande perda sofrida pela

comunhão brasileira, pela

Farmácia Brasileira, e, em

particular, pelos Conselhos

Federal • Regionais de Far-

mácia, que devem ao grau-

de e pranteado morto a sua

instalação e estruturação. O

farm. Júlio Sauerbronn de

Toledo diz das providências

que, na dolorosa emergên-

cia, foram por êle tomadas,

com vistas à continuidade

dos trabalhos do CFF.

Tomando conhecimento

de quanto se referia às fun-

ções que ao presidente do

CFF impede desempenhar e

das te soluções pendentes de

suas decisões, o prof. Aluí-

sio Pimenta, em vista das

novas e importantes respon-

sabilidades do reitor da Uni-

versidade de Minas, Cstabe-

leceu uma agenda ou rotei-

ro que lhe permita, com re-

gularidade e freqüência pos-

sível, à sede da secretária-

utiilixar, atender às neces-

cidades do CFF. Depois de

várias providências, retor-

nou no mesmo dia,» Belo

Horizonte o prof. Aluísio

Cimenta, » quem externa-

mos os no.-pos melhores vo-

tos de fe1Í7. gestão à frente

do Conselho Federal ée

Farmácia.

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PàçjMQc 2 A GAZETA DA FARMACIAFitfieiro de 1964

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Fundado em 1082 e dirigido até 1955 por Antônio Logo

Rua da Conceição, 31. 3* andar — Salas 30l-o02 — Catxa

Postal 528-ZC-00 — Telefone da Redação: 4.í-o044

De segunda à sexta-feira, das 8 os 12. e dos ].5A.JOro

us 17h3Q>n.

Diretor-Proprietário: Dr. Antônio \Tunes Lago

Iledator-Secretário: Dr. Mário Albuquerque Leite

Redatores; Sr. Amilcar Cardoni —&ta. Stefúnin A.

Lago

Colaboradores; Sr. Deolíndo Amorhn — Dr. Durval

Torres — Dr. Evaldo de Oliveira —

Dr. Mário Rangel — Sr. Sebastião

Fonseca — Dr. José Luiz Ribeiro —

Dr. J. B. Marigo Martins

RcvUão: jVíof. Jesen Bopiista dos Santos

Coijespoudentee: Santa Maria (R.G.S.) Dr. Zozy

Lopes dos Santos

São Paulo — Dr. José Warton Fleury

Porto AHrre — Dr. U. Rosa Ben

,v to Jr.

* Pará

-- Dr. Orando S. Lobato

A GAZETA DA FARMÁCIA efeté registrada no DNÍ

sob o n* 10.032 — Êste jornal é se In «lo de sedrdo c»ni o

aHigo 45, <k> Regulamento Postal em vigor.

Assinatura

Por 3 anos 2

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Para complemento de sua

bfleu e higlcae ds pela

Farm. Denise Soares de Oliveira

VAMOS

apresentar, hoje,

mais um elemento femi-

nino, integrante dos qua-

dros farmacêuticos do Bra-

«n. E' a nossa colega De-

nise Soare» de Oliveira, far-

macêutica desde 1986. Filha

de Luís Soares de Oliveira «

Emelita Moreira Soares, nas-

«?eu cm Campo Alegre, Esta-

do de Alagoas, a 5 de janei-

ro de 1933, tendo-se formado,

no entanto, no Rio de Janei-

ro, pela Faculdade Nacional

de Farmácia da Universida-

de do Brasil, t.urma de 1955.

Quando velo para o Rio, já

estava devidamente habilita-

, da com os cursos primário,

na Escola Pública de Campo

Alegre; secundária, no Giná-

slo São José, de Maceió, e

Científico, no Instituto d»

Educação da mesma cidade.

Não lhe foi difícil, portanto,

fazer o exame vestibular «•

ingressar logo na,Faculdade

Nacional de Farmácia.

Depois de diplomada, a íar-

niaréutlca Denise' Soares de

Oliveira fês um curso de es-

peciaüzaçSo de Bromatologia,

pela cadeira de Química Bro-

matolôgicã. o Toxlcológica na

mesma Faculdade, em 1956.

Ij0«0 depois, obtoce uma. Bòl-

sa de Estudo* prla Univerfl*

ivxw.y.'?:

m WMW:

dade do Bra-sil para a reall-

zaçèo de trabalhos de equi-

pe. Como resultado dêsees

trabalhos, foram apresenta-

dos os seguintes estudos;

«Relação do leor de monoxl-

«lo de carbono nos Indivíduos

fumantes»; «Pesquisa de m«-

noxido de earbone no ar al-

v e o 1 a r de tuberculosos»;

-Pesquisa de contaminação

do ar atmosférico» etc.

Em 1958 foi a farmacêutica

Denise Soares de Oliveira

nomeada pars as^funcõe» de

Instrutor de Ensino de Far-

mecodlnamiea • Ensaies

lógicos é o ¦ Medleameatoe

t Cadeira de Farmacognosla).

K1 autora de dois trabalhos:

«Identificação cromatográft-

ca da Bufotenina no veneno

do sapo íprof. Nuno Alvares

Pereira — «Revista. Brasilel-

ra de Faimáeia número 1-2

de 1961; «Teor "de

Histamina

nos vegetais brasileiros».

Embora diplomada há me-

nos de vinte anos, a nossa

homenageada já conquistou,

pelos méritos próprios, uma

posição bem conceituada aa

classe farmacêutica. Inteli-

gência culta e operosa, mui-

to ainda poderá realizar, es-

pecialmente no campo da

pesquisa, para o qual já de-

monstrou a necessária voca-

ção. a julgar-se pelos seus

trabalhos jã conhecidos. Es-

lieramos. assim, que a far-

macêutica Denise Soares de

Oliveira prossiga em seus es-

tudoe, porque o campo da

pesquisa cientííica necessita

muito de trabalhadores capa-

res, a fim de evitsr a perigo-

ga intromissão dos desprepa-

rados o aventureiros. A nos-

sa colega está- em condições

de dar â causa da Farmácia

nlnda maior contribuição ei-

rntffica. E' o que desejamos.

DUAS PORTARIAS DO S. N. F. M. F.

STUDART S/A. Ind. • Com.

% UIMOBATOBIO IWXL DE COF^NU

/

Di

AS importantes portai ias

foram baixadas, em fins

do ano passado, pelo Diretor

do Serviço de Fiscalização da

Medicina e Farmácia. A 1*

portaria a de n. 20, de 12 de

novembro de 1063, fixando de-

finlcões de gama-globullna de

origem «anguinea humana e

gama glebnlina de erigem pia-

centúria, ambas de origem hu-

mana. A Portai ia trata de di-

yersos aspectos <caracterfstl-

enn — Fonte de material —

Métod* de colheita de sangue

— «rparacAo «1o plasma —

Trevas de contréte de produ*

to* etc >. As disposições da

PoitarU fcüo muito minucio-

s»s. pois chega a pormenores

diverso. Inclusive recipientes,

colheitas das placcntas, con-

servação do material etc. O

penúltimo Item declara: «.Os

métodos de fraclonamento, pro-

vas de contrôle do produto e

outros requisitos gerais serão

ao mesmos estabelecidos pai*

gamaglobullna humana wngui-

hea».

A outra Poitarla. da mesma

data, tomou o n. 21 e vem

complementar o dcçrcto 20.397,

de 14 de Janeiro de 1940. rt-

lativamente á fabricação de

produtos biológicos, fi uma

Portaria igualmente minuciosa,

pois m auas disposições come-

há Desaparecer a

Vacina Aníivaríólka?

Anuncia-se de Loudies a

descoberta de uma droga <B.

W. 33 ^ T — 57) para substi-

tuir a vacinação antlvarióll*

ca. Já teve seu batismo de

fogo em Madras. num iuito

de varíola onde 1.100 pessoas

estiveram cm íntimo contato

com doentes e foram suome-

tidos à droga. Apenas três

pacientes adoeceram de for-

ma benigna. Destes três# vt-

rificaram, que dois não

tinham tomado a dose indica-

da. Como contra prova: um

número igual de pessoas em

contato com varlolosos, m&s,

vacinados, ocorreram 76 caaos

de varíola e. distes, 12 fatais.

Efrta experiência não deixa

dúvidas de que a droga se rs

velou muito mais eficieale

que a vacinação, havendo ttn-

da a hipótese de o único ca*©

ern qua falhou, <»tar o pacton

, tc já UOt/Pl*-

çam |K'la definição dc frodute

Riolóffico. como também da de-

finlg&O do Estabelecimento que

fabrica o referido produto **.

dal por diante, estabelece nor-

mas sobre localizarão —- pré-

dío* — sistema de e«.gfttoR —

ventilação — ár»*a« hépticas e

assépticas etc.

O árt. 18 determinou: tOs

estabelecimentos Já licenciados

como fabricante? dc produtos

biológicos deverão ad«ptar-se

às exigência» desta Portaria

no prazo tViá.ximo de 180 (ccn-

to e oitenta) dia*, desde que,

a autoridade sanitária compe-

gue ímpreicitrdívol. ante a na-

tureza de .<u<r linha de pro-

dução».

Foi uma iniciativa bem opor»

tuná e úcertada, do dr. Fer-

n&ndo Lus Filho, baixando aa

referidas Portarias, cltjas nor-

mas há muito se fúziam ne-

cessárlss.

!

Vencida a Última Etapa

Notável Acontecimento na AFERJ

E' com a maior satisfação que abiimos espaço

para registrar a auspiciosa noticia de ter sido sal-

dada antes do prazo contratual, o débito contraído

com o Banco Lar Brasileiro, com a aquisição am

1954 da atual sede própria da Associação de Far-

raacêuticos do Estado do *Rio

de Janeiro, localizada

na principal artéria da capital do Estado, na Ave*

nida Amaral Peixoto, 171-A, conjunto 505, cuja

escritura definitiva foi lavrada no dia 10 de janeiro

do ano em curso, às 15 horas.

Representando a Associação no ato da assina-

tura da escritura o Presidente e o Tesoureiro raa-

pectivos, Drs. Lucas Gouveia do Amaral a Hélio

Vale dos Santos e,-por paite do Lar Brasileiro, o

Dr. Hélio Borges.

O ato foi presenciado por vários associados,

entre os quais, alem dos já mencionados, os Drs.

Moysés Grossman, Presidente do Sindicato dos Kar*

macêuticos do Estado do Rio, RapHael Del Pino

Costa, J. Valle dos Santos e outras pessoas gradas.

Falando na ocasião, o Presidente de Honra,

Dr. Miguel Valle jpôs em evidência a importância

do acontecimento, que constitui uma granúe vitó-

ria obtida, por assim dizer, com os seus próprios

esforços, e cujo objetivo foi garantir a perpetua-

ção da entidade representativa da classe famiacêu-

tica fluminense, já na mira de seus anos de

fundação.

Usou, ainda da palavra, o Presidente Lucas

Gouveia do Amara), que secundou as palavras do

Presidente de Honra, dizendo da alegria em assinar

este documento histórico, de emancipação eco-

nômica ê, ao mesmo tempo, concorrendo para va-

lorização do seu patrimônio, caie cumpre afiar a

resguardar. Ambas as orações foram calorosamen-

te aplaudidas.

o

El

D

Fnvirdro d« 1984 A GAZETA DA FARMÁCIAPágina 3

w\ \

ORA,

? * ' V' x- \/

< !

\ ¦PlLUtAS!...

Uma comissão • de dez cien*

tistas americanos, depois de 14

meses de minuciosos estudos,

declarou que fumar cigarros 6

um perigo para a saúde, sendo

ésse vicio uma das maiores

causas do cftncer do pulm&o. Is-

so me féz lembrar o meu ve.

lho e saudoso amigo, o grande

radlologista brasileiro, profes-

sor Manuel de Abrèu. Passo a

explicar por que) .

Fumante crônico, antigo,

Veterano, vitalício,

Tendo pegado êsse vicio

Desde os tempos de guri.

Durante vários decênios

Enchi meus pulmões de sarr<\

Sem refletir que o cigarro

Vòsse um «blg» abacaxi.

Pouco a pouco, todavia.

Em leituras, em conversas.

Em circunstâncias diversas

De lugar e ocasião ,

Ful-me fazendo a pergunta

Que me deixava engasgado:

— cPode o fumo ser culpado

Pelo câncer do pulmão?»

Ao que parece, no entanto,

O vicio era muito forte;

O horror ao câncer e à morto

Pesava um pouquinho menos.

E enquanto o tempo passava,

Com menos dois maços por dia,

*Papat> os pulmões enchia

Dos discutidos venenos.

Mark Twain nos disse, um dia,

Que deixar o fumo é sôpa;

Não é t&o «fôgo-na-roupa»,

Não é nenhum ferrabráz.

Tão Sôpa que o próprio Mark,

Sem o menor sacrifício,

Quarenta vôzes — ou mais,.,

Isso explica os meus fracassos:

Três, quatro, cinco, seis, sete.

Chupando bala ou chiclete»

Com «Nlcotiless» ou não.

Depois de uma breve luta,

Menos luta que chalaca,

A perigosa fumaça

Voltava a encher meu pulmão» *•

Mas, bolas, não sal vencido

Quem vence a última luta!

Diz o rifão que araruta

Tem seu dia de mlngau!

E assim foi que, um belo. dia,

Do Ipiranga, dei meu grito:

«Abaixo o vicio maldito!»

E o cigarro entrou no pau.

Dessa vez, meus bons amigos,

Foi pra valer, foi no duro.

Nunca mais pulei o muro

Para os Jardins de Nlcot.

Quase três anos se foram

E. até hoje. Deus louvado,

Do velho vicio curtido,

«papai» nunca mais fumou.

Sebastião Fonseca

«Muito bem, deixei o fumo!»

Pensei, um dia, comigo.

E aqui entra o velho amigo.

Professor Manuel de Abreu. .

«Ma*... serã que o horrível vicia

Não me deixou encrencado?...

Será que um câncer malvado

Nos pulmões não se escondeu?...»

E, então, pra sanar a dúvida

Porque essa, sim, me rola —«

Fui tirar radiografia

Do meu velhusco pulmão.

Amigo de muitos anos,

Manuel de Abreu, camarada, >

Não me cobrou quase nada,

Potico mais do que um tostão.

Enquanto a móça-eníermeira

Secava a radiografia

Graças a Deus nada havia

De suspeito no pulmão —

Ficamo» batendo um papo.

Manuel de Abreu, sempre amável,

Bate-papo admidável,

De cigarrinho na mão.

Sim, porque, bem me recordo^

O Inventor da abreugrafia,

Nem um minuto por dia

Parava de fumegar.

Cada cigarro era a brasa

Para acender o seguinte.

Oito maços ? quinze? vinte?

Difícil de calcular.

E foi então, vendo aquilo.

Naquele sábio entre os sábios,

Que, sem querer, dos meus lábios

Brotou a interrogação:

«Que acha, doutor, do cigarro*

Sendo tão grande fumante?

Cie é fator importante

Quanto ao câncer do pulmão?»

Manuel de Abreu, bem me lembro,

Oiiiou-me, teve um sorriso.

Qual se estivesse indeciso

Em responder não ou sim.

Depois, com a mão no meu ombro.

Puxou mais uma tragada,

Explodiu a baforada

E disse, apenas, assim:

«Olhe, meu caro, que eu saiba.

Nada ainda foi provado.

Não sei se o fumo é culpado

.Quanto ao câncer pulmonar.

Por Isso, enquanto os doutôre»

Discutem sôbre o problema,

Eu, sem pensar no dilema,

Eu continuo a fumar».

Cigarro atrás de cigarro,

Um maço após outro maço,

A vida fêz, passo a passo,

Sua lenta progressão.

Um ano « pouco, se tant<fc

Passado sôbre êsse dia,

Manuel de Abreu falecia.

Causa: câncer do pulmãa

Publicações Recebidas

"PÉTALAS

EM RIMAS

Troves de Olyntho Pillor

ESTA

em nossa estante o li*

vro de verbos Pétalas em

Rimas, de Olylntho- Pillar, edl-

cão Pongettl. O autor, que se

•ncobre modestamente com o

nome literário, 6 uma expres-

são cultural nas letras, no ma-

gistério e nas atividades clen-

ti ficas do nosso pais. Trata-

sc, r.a realidade, do g^n^ral dr.

Olyntho Luna Freire do Pilar,

que pertence, entre outras, âs

seguintes instituições: Aca-

d tinia Nacional de Medicina,

Academia Nacional de Farmfl-

cia, Real Academia de Farraá-

cia (Espanha), Academia (iua-

nabatina de Letras.

Como professor, tem nome

feito no magistério superior,

bastando citar a Faculdade de

Farmácia e Odontologia do Es-

tado do Rio e também a Fa-

culdade Fluminense de Mediei-

aa e Escola de Saúde do Exér-

cito, tendo sido ainda profes-

sor no Corpo de Bombeiros do

do Rio de Janeiro..

Alguns de seu» trabalhos pu-

blicados: Calendário de Caxias.

Maria Qaitéria — a heroina

baiana, Histérico d* Laboraté-

rio Químico Farmacêutico do

Exército, Antologia Carioca.

Vemo-lo agora através de

outra faceta intelectual: opõe-

ta Pétalas em rimas são tro-

vas em que o autor se apro-

velta de motivações diversas,

exaltando vaiorps • proclamai!*

do belezas. Veja-se que as

trovas começam pela terra ca-

rloca:

«O Estado da Guanabara,

Repleno de graças mil,

Ê gema mais do qúe rara

Do vasto-escrlnio o Brasil».

£ homenagem á terra e à

paisagem. C aqui vem a re-

Ilgião:

«Missa do galo. Vigília

Do homem forrado de fé

Nessa sagrada família:

Jesus, Maria e José.

Esta é a penúltima quadra:

«No mundo ninguém se cansa

De louvar da prole o brilho.

Ora, quem tem filho criança

Ê criança como seu filho»

Fechando Pétalas em Rima,

Olyntho Pillar canta em tro-

vas, mais uma vez, as belas

da «Cidade Maravilhosa»:

«De arrabalde em arrabalde,

liá graças, no Rio, infinaas,

Sinfonia em verde e Jalde,

Cidade das praias lindas».

o SABONETE

REGINA

£ uma mararSha

ALERGIA AO

TABACO

Segundo foi reportado em

uma Conferência de Efeitos

de Nicotina e Fumo sôbre

doenças cárdiovaaculares, em

Nova York, a alergia ao ta-

baco desempenha fator pre-

ponderante como causador de

doenças das artérias coroná*

rias Joseph ilarkavy e Ely

Periman, do Hospital Monto

Sinal, reportaram que três de

cada cinco pessoas de um

grupo de 57 fumantes que so-

frlam de doenças das arté-

rias coronárias eram alérgt*

cas ao tabaco dicotizado.

Também chegaram à conclu-

são do quo a alergia havia

apressado a doença. Desço-

brlram ainda que a alergia

ao tabaco dos fumantes de-

senvolvia-se do forma agu-

da numa idade média de 06

anos. Isto comparado com

uma idade média do 63 anos

para os fumantes não alérgl*

cos, o • para os não fumaa*

teS.

Estos, sim I são vslhas o leais

AMIGAS DOS FARMACÊUTICOS:

' i

VãPMIMOSM

e suas

[

S;

ii

1HEW

Sem

IlUUUVnKUZMTB]

Porque, a par da comprovadíssima

eficiência terapêutica, as

PÍLULAS VITALIZANTES

nunca lhes causaram preocupações

e dores de cabeça...

Brasil-Portugal

Demos, assim, uma Idéia, ape-

nas, do livro. Que' ò leitor,

agora, procure ler as trovas de

Pétalas em Rimas, e por certo

se debitará muito, principal-

mente se fôr dotado de sensl-

bllldade poética.

'TIVEMOS conhecimento de

quo o sr. Cândido Fon*

toura está promovendo a vi*

sita ao Brasil da doutora

sra. Silvina Fontoura de

Carvalho, diretora da exce*

lente revista «Eco Farma*

cêutico», de Lisboa. Soube-

mos agora que o sr. Cândido

Fontoura obteve do governo

federal a passagem de ida •

volta para a ilustro farma-

cêutica portuguesa» • apro-

*. eitando o ensejo de nossa

ida a São Paulo, procuramos

•uvi-lo a respeito, já que se

trata de uma iniciativa assas

louvável, de muito interesse

para a nossa classe.

«Quando estive em Lisboa

—• começou • sr. Fontou-

fa — há dose anos, em com*

panhia do saudoso o inesque-

cível dr. Álvaro Albuquer*

que, fiquei conhecendo a

doutora Silvina Fontoura do

Carvalho o, desde então» as

nossas relações foram melho*

rando, pois como dizia Mon-

teiro Lobato: «As boas ami-

gados são como os bons vi-

nhos, melhoram com o tem*

poi.*

Desde aquela época, tenho

• desejo de trasê*la para co-

nhecer a nossa terra, ^ pois

considero*a a embaixatriz do

Brasil, do nossa classe, em

Portugal, pelo tanto que tem

feito para estreitar as rela*

ç5es sociais o culturais on*

tro os farmacêuticos portu*

guêses o brasileiros.

Queria que ela viesse cçfrno

hóspede oficial o, pára.isso,

o pHmeiro passo fqi eiqre*

ver uma carta ao dntio mi-

nistró Horácio Láfer, qUan*

do dirigia o Itan arati, no

governo do presidente Jus^*-

lino Kubitschek. Infelizmen-

' te, sem resultado.

Depois, atentando melhor

para o caráter cultural do

convite, tive ocasião de, em

jantar em nosso apartamen-

to no Rio, falar com o meu

caro amigo prof. Anísio Tei-

xeira, diretor da CAPES o

atual reitor da Universidade

de Brasília. Prontamente

atendeu-me, pois a CAPES

c justamente um dos órgãos

mais dinâmicos da cultura

nacional. Avisou-me, no Rio,

que a passagem estava pren*

ta, mas, como tinha de vo«*

tar para São Paulo, pedi ao»

meu amigo e colega, o dinâ-

mico brigadeiro Gerardo Ma»

jella Bijos, para recebê-la».

Ao encerrar suas declara»

ções, disse ainda o sr. Fon-

toura que o brigadeiro Ge*

rardo Majella Bijos revelou

a máxima boa-vontade, in*

cumbindo-so do fazer chegar

ao destino a passagem da

dra. Silvina Fontoura de Cer-

?alho, por intermédio de um

colega quo ia a Lisboa.

E aqui fica a história da

visita oficial quo fará ao

Brasil.

Concluindo, disse-nos Cân-

dido Fontoura: «Liguei re-

contemonto para o brigadei-

ro Bijos o esto mO informou

quo tem tido constantes no*

tidas dela o a promessa do

quo virá om abril próximo»*

jl

PROJETO

IQUEGO

O Plenário do Grupo Exe

cutivo da Indústria Farma-

cêutica — CEIFAR, em sun

última reunião, resolveu dar

todo o apoio necessário ít

concretização do projeto

IQUEGO (Indústrias Quími

cas do Estado de- Goiás),

laboratório estntal criado

pelo goxeiuador Mutuo Cor-

BELPAR" — i

Sotas e Comprimidos

i -

BELPAR

Gotas e Comprimidos

• <* • "*

BELPAR

Gotos e Comprimidos

Sedativo eticaz nas

cólicas Hepáficas,

Renais, Intestinais

e Menstruais.. 1

*i

i

Tosses

Espasmódicas

LABORATÓRIOS

, ENILA S. A

Rua Riaçhirelo, 242

Rir

m

£1

Págitaa 4 M GA2ETA DA FARMACM

BELPAR f

. " > . ¦

Gotas e Comprimidos

>» •

BELPAR

Gotas e Comprimidos

BELPAR

Gotas e Comprimidos

Sedativo eficaz nas

eólicas Hepóticas,

Renais, Intestinais

ç Menstruais.« »

losses

tspasmòdicas

gesto de solidariedade

í •

m ,,mm¦—iii i IM .

jjjj^

/&K

LABOR ATORIOS

ENILA S A

Rw> Riachuelo, 242

RIO

Para impedir o grave perigo de surto rpiaemuo e atenaenao apelos do sr. Antônio Lomanto

Jr„ governador do Estado da Bahia, que foi duramente atingido Vel™ ^JJÍJbST Farnuicé£

boratórios Wyeth de Filadélfia, em consonância com nua co-vmâ, Industuas Faimaiiu

ticas Fontou<a-Wyeth S/A. dl São Paulo, doaram 400.000 doses de o««na* conjra a feto*

tifóide. ai aliadas em mais de 200 milhões de cruzeiros. A foto fixa a

^°^ento

*°wd**fV\

bar o ue »/ue tâo significativa mostra de solidariedade humana, da qual Fontouta-Wyeth

Wyeth International. pelas suas tradições não poderiam estar ausente8^"d°-**

^adts

sentante da Fontoum-Wyeth atendendo a detalhes de recepção da doação,

^o/denario*

com "Alimento*

para a Paz", as vacinas )d foram distribuídas a tôdas as zonas atingidas

NOTICIÁRIO DA ASSOCIAÇÃO PARANAENSE...

(Conclusão d» V página)

farmacêutico* e íaimacêuUcos

bioquímico* da Faculdade de

Farmácia da Universidade do

Paraná.

Como é sabido, a Congre-

gaçáo da Faculdade de Far-

mácia da Universidade do Pa-

raná colocou em funcionamen-

to. com algumas modificações,

o nóvo currículo aprovado, pe-

la Diretoria do Ensino Superior.

Assim, já em 1968 foi possi-

vel diplomar 32 farmacêutico*

bioquímico* (currículo de 4

anos) e 3 farmacêuticos (currl-

culo de 3 anos».

A turma prof. Rubens E.

METEORISMO

Dà-SE

o nome de meteoris-

mo a uma sindrome de-

vida ã presença de

giande quantidade de a*s*&

jvo canal alimentar que ve

traduz por distensão mais

cu menos dolorosa das pare-

?Ks do tubo gastrentérico.

distúrbios funcionais e. yor

vê/e*, repercus.ões om outros

^>»VH os.

tomo se sabe. cm condições

tKológicas uma quantidade

moderada de gabeis - 80O a

2 00 ml, segundo Blair —

Ajuda a manu? a tonicidado

da musculatura digestiva. »s-

t«v»eiecer o equilíbrio entre

as pressões intia abdominal e

*nii otorácica e em determi-

r.tdas condições. corrigir

eventuais modificações do pa-

tiimónio gasoso do sangue

circulante. Céiea de 10 iitros

de gás atravessam diàriamen-

te o intestino humano. *m es-

pecial durante os períodos de

digestão, aeumulando-se par-

te dêsae total no estômago

<90 a 80 ml), delgado, ceco e

ângulos hepático e esplénico

do eólon,

Provenientes do ar atmos-

fé rico, dos processos normais

de digestão, das trocas gaso-

«as entre Intestino e circula-

cão sangüínea, ou da ação

bacteriana intestinal, cm ge-

ees poderão deixar as vias

digestivas através das eme-

?ações, da emissão de fia tos,

•u da circulação, eliminando-

¦e, então, sobretudo, por via

respiratória. Os iialos são

<_on*st ituidos principalmente

de nitrogênio e, em menor

proporção, CH4, C02 e ou-

íros gases, observando-se va-

riações relacionadas com j re-

gime alimentar.

O meteorismo pode reíui-

tai, por conseguinte, de in-

gestão excessiva de ar, pro-

dução exagerada de gases no

(rato digestivo, ou absorção

reduKids, seja por altera-

<,óes da parede, obstáculo ao

U&nsito intestinal, alterações

circulatórias ou distúrbio» da

hematose.

O sintoma fundamental é

representado pelo aumento de

volume do abdome, em face

da distensão das «Iças, amiú-

de se associando borboris-

inos, flatulência, eruetaçõe®,

dores abdominais e. inclueive,

perturbações reflexas, a car-

90 de outros aparelhos, na

deoendéncia da localização,

natureza e intensidade do me-

teorlswo.

Braga, escolheu paia patrono

• paraninfo, o prof. Amauri

Caron dos Anjos e o dr. Eduar-

do Augusto Moreira, lespecti-

vãmente. As solenidades obe-

deceram à segumte programa-

cão:

Dia 2i de dezembro — às

17 hoias Mivsa e bênt-ãodos

anéis, na Igreja do Rosfirio.

Foi oficiante o Revmo. Padie

Pereira, capelão das universi-

tários; ás 31 hoias. r.o audilõ-

rio da Reitoiia. realizou-se a

entvega dos piêmios e a im-

posição do grau. Falaram r»a

ocasião o farmaíolando (ire-

gório Marchioii Neto e o pa-

raninfo dr. Eduardo Augusto

Moreira.

ASSOCIAI AO PARANAKNSifc

1>K FARMACÊUTICOS RKA-

VIVA A FESTA IH»

Al.MOFA Hl/.

Constituía uma tradição na

Associação Paranaense d«Fai-

macêuticos a realização da

Festa do Almofariz. oportum-

dade em que o* faimacolando*

eram recebidos oficialmente pe-

la sua entidade de classe. Mo-

tivos imperiosos fizeram um

tue no* anos de 1**»! • "1962

n&o pudesse *er cumprido «js-

la disposição esralu» ái ia .

A atual diretoria reavivou

entretanto a restivídade e assim

em 9 de dezembro do ano fin-

do. foram recebidos os Tarma-

rolando* de 1963. Falaiam na

otasiftn, em nome da ASPA-

FAR o seu presidente dr.

Amauri Caron dos Anjos e

agradecendo os farmacolando»

Oregórlo Marchiorl Neio e Ba-

stlio Bacaiin.

Apó* a solenidade, foi servi-

do aos presentes um coquetel.

falecimento üo i>k. jai.

ME TARKE8

A classe farmacêutica do Pa-

raná recebeu com muito pesar

a noticia do falecimento uo dr.

Jaime Tôrre*. atuante prexi-

dente do Conselho Fedeial cie

Farmácia. Em homenagem ao

extinto, o Conselho Regional de

Faimácia do Paraná mandou

celebrar no dia 1* de janeiro

uma mis.<*a na igieja do Se-

nhor Bom Jesus, à qual com*

parecei am, além do* conte-

lheiros, diietores e funciona-

rios do CRF 9. o piesldente*

diretores da ASPAFAR, além

do* íunuonátios da filial do

Laboratório Tône*.

ACADEMIA N

FARMÁCIA .

Inteiras t proveitosa* fciarfl

as utlvidadcs da Aendcn.ia Na-

«lonàl d* FannáclA AO ano de

1%*3.

se€ presidente, pioícssor

l.UM» Afonso Juruena de Ma-

tos, enviou-nos um esquema

da* principais realizações no

período mencionado:

NhSSOF.S KKAMZAllAS:

J9-4-63 O problema da

penicilina resistência — prof.

Raimundo Muniz de Aiagão.

24-5-«3 — As propriedades.^

teratogênica* de alguma* dro-

gas piof. ívuno Alvares Pe-

reii a

24-7-b3 — Assembléia geral

pata eleição da nova dueto»ía

1 biênio de <kJ-6õ) ieleita por

unanimidade >.

Presidente: prof, Luis Afon-

ao Juruena de Matos.

Vice-piesidente: Nuho Alva-

re* Pereira.

Secretáiio-geral: pref. Jaime

Pecegueiio (Jomt** da Cruz.

1' secretário: dr. Jom? Schel-

kmann.

2* secretário: _prof. M iton

Lessa Bastos.

Tesoureiro: prof. AIxhio ><o-

ronha da Costa.

Orador: piof. Rubens de !tt-

qut-liu.

13-g-68 — Posse da nova dl-

rftotia, enlrega do premiu dr.

squibb ao dr. Ulisses MnieiraA

dos Santos. Posse do nóvo

membro titular da seção de

medicina dr. Mateua Vascon-

celos, &au<lH(fn pele prof. Mário

Tavciia.

27-9-b3 - - l>o emprêgo dos

rádio-isótopos em farmácia e

bioquímica - prof. i-uia Afon-

so Juruena de Mato:<.

29-10-63 Posse do nóvu

acadêmico da ««ção* de ntedl-

ina prof. Paulo de OOis. sau-

dado pelo seu paraninfo piof.

Mário Tavetra.

8-11-63 — Homenagem con-

junta com a Associação Brasi-

leu á de Farmacêutiroí». Aca-

iiemia Nacional de Medicina,

Academia Brasileira üe Medi-

cina Militar, Associação Bra-

fileira de Medicina da Aero

náutica e Instituto Brasileiro

de Ilidtõria da Medicina, pelas

bodas de ouro profissionais do

farmacêutico dr. Carlos da

Silva Araújo qua foi saudado

pelo prof. Cario* Henrique LU

berali.

MKMHROS HONORÁRIOS

KIJMTOS EM 19fil

19-4-63 - - Ricardo Montequl

Y Dias Plaxa < Kspunha).

24-5-63 dr. Antônio Nunes

Lago.

5-7-63 — Alm. Vicente Paulo

Castilho: alm. Mário Vaz Pe-

reira. dr. Ivolino de Vasconce-

los, dr. Peier Jos*f Shoa.

FACULDADE DE FARMÁCIA...

Movo Anti-Histomtnico

• Hipostarruna» ê o nome c.o>

merciai de um nôvo anti-his-

taminico, derivado da .tetraiso-

quinoleina, • que já se acha

á venda na França.

Não tem efeito* s«cundárlos,

especialmente sonotência.

Não produ z o hábito.

Usa-se por via oral, em com-

pi imidot.

* (Conclusão da 1* página)

de* de formatura dos novo*

«a do aen currículo universi-

tárlo, ela constitui um com-

junto harmônico de ciência»

fisico-químicaa e do eééNcftas

biológicas, donde resulta que

a farmacêutico, o que cursou

com proveito as eseeleatos

Faculdades do Pais. tem •*

seus horfoontes ampliados,

visto que pode dedicar-se •

diferentes especializações.

Tanto pode ser o farmscéu-

tico da modesta botlca como

o da poderosa ladústria Far-

macêutica Brasileira, que Já

se coloca entre as primeiras

do mundo; tanto pode ser o

paciente analista do laborató

Ho clinico como o bromstolo-

gista das fábricas de produ-

tos alimentícios e de bebidas;

tanto podo ser o químico to-

xocologlsta como o técnico da

farmácia hospitalar; tanto

pode ser o farmacêutico mi-

litar das três armas como o

professor secundário ou uni-

versitárie.

Todavia, 'meus

jovens aini-

gos, a profiasio não é todo o

homem. Aquele que *ò vi-

veria psra a sua profissão,

cioso de dar-lhe todo o seu.

devotamento o tddas as suas

riquezas interiores, correria.

o grande risco do sacrificar

se s ela como homem o de

não oferecer à soa vida pro-

fissional senão contribuições

mutiladas e medíocres A vl-

da espiritual, a fé religiosa,

as atlvidsdos intelectuais, as

aspirações artísticas, os la-

ços familiares, na relações so-

dais, poli ticas ou sindicais,

também sfto meios para o eu-

riqneclmento da personstida-

de.

AquHe que assim não pro-

eede, surdo ao apêlo dos va-

lores espirituais, poderá um

dia encontrar-se solitário,

abandonado o entregue aos

demônios do dinheiro, da am-

biçfto, da atividade febril. Os

meios tornam-se fins e. eu-

tfto, o objetivo profundo da

?oração esgota-se e desapare-

ee por completo. E* o fracas-

so da vocação, fracasso tanto

mais temível porque, no co-

meço. ela deixara entrever as

tielieias dos picos mais al-

los.

Bis porque, meus csros far-

mscolandos, en vos concito a

não visardes somente os pro-

ventos materlsk da profis-

«ão, que são legítimo* e no-

«*es«»ãrios. mas não csaendais;

a não p«»nsardes exHnsivs-

asente em \ós, ms* taml»«'m

•vtros. nos que precisam

OBESIDADE

Üt remédios recomenda «los

para diminuir o apetite são

excitantes e interferem na

pressão arterial, aumeMaiir

do-a. Não devem, pois, ser

usados sem indicação e vigi-

lã nela médicas. Os preparn-

dos de tireodç que se pres-

crevem com o;intüito de au-

tnentar o metabolismo, do

que resulta queima de maior

escala das gorduras deposita-

das, também nlo são total-

mente inofensivos. Sua indi-

cação cabe exclusivamente ao

médico, após exame clinico

cuidadoso. Ao médico cum-

pre, igualmente, cuidar do

teor vitaminico e salino do

regime. Convindo acrescen-

tar freqüentemente prepara-

dos que contenhaip vitami-

nas o sais, para que o as-

pecto do paciente não sofra

com a perda de gordura o

água. apresentando-se a p^ie

flácida e pálida.

Pondorol, Novo

Anoréxico

Sem nenhum aparenteeco com

as anfetamina», e sem ação

estimulante cential, acaba Ue

ser lançado na Fiunoa, pelos

Labs. Servler, <-om o nome de

Pondcrni». o cloildrato detri-

fluormetll-S-f *• n 11-1-etHamino-

pi opa na

Inibe o apt tite «^m ter ação

</>brc a tensão arterial e nem

sòbre o metabolismo basal.

Assoi-lado a regime o a diu-

; éticos, o nôvo produto t

feito ^r^nçreeer alguns

i«i uo cOesoe.

F

f«t«rtiro dt 1964

i !'•*•, ty¦» fi* 11 * j 1 f ¦ •>

A GAZETA DA FARMÁCIA *A

BELPAR

GotcK e Comofimidos

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Gotos. • Comprimidos

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Gotas e Comprimidos

Sedativo eficaz nas

cólicas Hepáticas,

Renais, Intestinais

e Menstruais.

^

Tosses

Espasmódicas

ESTATIZAÇAO E MEDICINA

ÀÈ!K

LABORATÓRIOS

ENILA 5 A

Rua Riochuelo, 242

RIO

vvA tuas* um ano, precisa-** mente, porque foi em mar-

C® de 1963, o professor Cie-

mentino Fraga Filho, proferln-

do a aula inaugural na Uni-

vetsidade do Brasil, falou sô-

bve a eftttttigaçAo da Medicina.

Logo depois, fazendo comen-

tários sobre a nula mugiia da

1'niversidade, o «Correio da

Manhãs dizia i8to, na edição

de 9 dé marco:.., a socializa-

cão da medicina, feita incorre-

ta e Incompletamente, prejudi-

ca também o» próprios módi-

cos. estabelecendo duas medi-

einas paralelas: a estatal, mui

remunerada, mal aparelhada,

que não raio desserve o povo;

e a particular, a qual, paia

fazer face *à

concorrência aber-

ta na clinica, se obriga a uma

estruturação econômica insu-

portável para a maioria dos

doentes». x

K è sempre oportuno tocar

no dssuuto, justamente porque

ne fala, hoje, em socialização

da medicina com o maior em-

penico, sem se ver o lado ne-

gativo da estatiz.tçào. A In-

glaterra. a liberal Inglaterra,

que tanto ealimulou a iniciatl-

va privada, tentou a experiôn-

cia da estatização dos» serviços

médicos e, por íim, a expe-

riéncta íol um verdadeiro dra-

mu, como lembrou o professor

Clementino Fraga Filho.

Apesar de tudo, muita gen-

te continua a insistir na so-

ciaiiznção absoluta para oBra-

Sn. con»© »e estivesse nisto a

salvaçã<> nacional. L'm dosas-

pecto» mais inconvenientes da

estattrac&o é a concorrência,

qve o govèrno vai fazer aos

serviços particulares. O pro-

pilo povo. sm última hipóte-

se é a maior vitima, porque

terá que gastar mais, se qui-

ser s>er bem servido, pois a

assistência no Et-tado é aqui-

lo que Jà 9*' conhece...

A medicina sempie foi pio-

fissão liberal, exercida em fun-

cão de vocação, e possibilida-

des, aparecendo campo aberta

a capacidade pessoal e ao es-

fôrço próprio. A estatlzae&o

nivela ôrbitrariamente os pro-

fissionais, desistimuiando a

competência pessoal, fisteum

dos perigos, que muita gente

nã* fax ver.

FARMACIA E

ESTÉTICA

S0». o estranho título de

«Art and Argyrol», Wil-

liam Schack publica no»

EUA (Yoseloff, New York)

um estudo biográfico do

médico Albert C. Barnes

(1872-1951), nascido num

«slum» (favela) de Filadél-

fia e que, em colaboração

com um químico alemão,

descobriu o conhecido an-

tisséptico Argirol. Mas, ao

lado dessas pesquisas pro-

saicas — se bem que huma-

nitárias — de laboratório, o

dr. Barnes possuía um gran-

de amor pelas artes, nota-

damente plásticas, tenúo

reunido uma impressionante

coleção de pintores impres-

sionistas, «fauves» e moder-

nistas franceses. Numa li-

nlm paralela de preocupa-

ções, desenvolveu, sob a in-

flutncia do filósofo John

Dewey, uma teoria racional

de Estética.

Durante os últimos anos

de sua vida, Barnes entre-

gou-se a atividades polêuru-

cas, ainda particularmente

na e.-ifenf das artes.

Uma rica personalidade,

em suma, a que emerge em

traços nítidos das página*

do ensaio que William

Schack lhe dedicou.

Apendicite

Antibiótico Que Dura

30 Dias

Ushakow, quioiuo nisso

conhecido nos, melo.» ciontifi-

cos Internacional*. comunicou

que conseguiu pioduzir poli-

meros farmacêuticos mediante

a combinação química d" an-

ttbMHcot com álcool vinillco e

com vinllpirrelldona.

Êsses polímeros, em injeção

InTamuscular. dão ao antibid-

tico uma duração de ação de

10 a 40 dias.

O químico soviético preten-

de aplicar u mesmo ntctoüo a

• itro# medicamentos.

RfHIDRAT

NO

TRATAMENTO

OA

OESHIORATAÇÀO

A

apendicite aguda è uma en-

fermidade que geralmente

se denuncia pela dof. A locall-

zaçào, o cara ter de gravidade

da dor são variáveis. Pode co-

meçar em qualquer hora do dia

ou da noite. Em geral, embora

não sempre, o ataque da en-

fíimidada pode caracteritar

por uma dor angustio.su ou co-

mu se fossem cáimbra* na par-

t* superior do abdome ou pro-

ximo do umbigo. Mas tarde, a

dor pode correr para o lado dl-

reito do haixo ventre, Torna-

so mais constanta e chega a

constante. A pressão exercida

contra o lado direito aumen-

ta a dor. A dor do abdome que

dura hor:»s pode ser um sinto-

ma grave. Não convém, entüo

descuida'*. Depois de a dor

aparecer,«amiúde. lia transtor

no de apetite Pode ser aim-

pies rejeição dos alimentos ou

osiar acompanhada d»> nâliteas

ou vômito*

Observam-»» nftu/.eas ou vô-

mi»os em cerwa de metade de

todos o» pacientes de Hpendi-

cite Já qu«* a apendicite agu-

da é uma infecçAo. pode apre-

aentár uma elevação da tempe-

ratura. t'»ar termômetro, *

não confiar na niAu posta na

testu.

Metiir a. temperatura mai«

d« uma ve/.. pontue oscila bas-

tante. Mesmo havendo diarréia

ou constipação (prisão de ven-

tre>, às vezes o diagnostico é

apendicite.

Eis alffuns dos piocedimen-

tos a serem seguidos caso haja

suspeita de apendicite:

O (Jl K SE DEVK FAZKK

1 — Piefctar atenção às do-

rea abdominais recentes, vómi-

tos a febre. São .um sinal que

indica a urgência d» chamar

médico:

— Não ingerir alimentos

(beber somente líquidos»;

— Manter anotação da

temperatura. Medi-la mais de

uma vez:

— Chamar médico ímediu-

tamente.

O qi'K NAO ÜB ,

DEVK FA/F,R

— Não tomar laxantes nem

pungantes;

— Não aplicar clistere»;

_ Não confiar no uso de

bdlsa de gélo. O frio não curai

a apendicite, embora seja aeon-

selhãvel, enquanto ae espera

pela cigurgia:

— Não usar analsréaicoa

antea de ser feito o diagnósti-

co:

i — £Tãp confiar. úniçamen»

te a mantibióticos.

(Vida • Sa6de»i

^

f ws hmmais na ot c:j:p

PO INDIANO

H D 5 C P 5 D 5 C R 0 H i C D S

tCIPS INüMNflS CIFFONI

THIABEN

Ndvo Antí-Helmíntico óe Eleiçõo Para o Tratamento da Estrongiloidiase, à

B>- de TIABENDAZOL.

Administrado, em Dos: Única, «em Necessidade de Jejum, Dieta ou

Cuidados Especiais.

íó: m ulas

THIABEN Comprimidos

T H ' A B E N Lía-tido

ükoratériQS farmacêuticas Vicente Aaato •

Dsafaraa S. \

K» Ivaquim T«|*Srd. no . são Piai»

-0

Conselho Federal rfe Farmacia

\ *

^ '

informativo N; 9

O Campo de Ação Dos Conselhos Federais

e Regionais de Farmácia

A 27 de janeiro último faleceu em São Paulo

o Farmacêutico Jay Torres, o primeiro presidente

do Conselho Federal de Farmácia. Coube-lhe o

grande mérito de dar vida ao Conselho Feedeial

de Farmácia e a tarefa ingente de instalar os Con-

selhos Regionais, já hoje dezenove ao todo, fazen-

do-os funcionar para cumprimento .da Lei número

3.820, de 1960.

"

Daí a grande valia de se transcrever aqui pa-

lavras suas sôbre o campo de ação dos Conselhos.

Foram elas proferidas em Belo Horizonte a 13 de se-

lembro de 1963, quando do I Congresso Mineiro de

Farmácia discursou sobre «Novas Perspectivas da

Profissão»: Eis o trecho daquela sua valiosa con-

ferêftcia em que elucidou a competência, ou me-

lhor, os podêres característicos dos Conselhos:

«O Conselho Federal é orgão essencialmente

NORMATIVO £ste papel NORMATIVO é exercido

pela fixação de princípios (resoluções), por reco-

mendações (diretrizes de ação) e pela jurisprudên-

cia nos casos contenciosos que sobem de recurso àt

sua alçada. Seu campo de ação é a deiesa da

profissão contra os maus profissionais (ética); é a

deiesa social e cultural da profissão em iace do po»

der público (definição do âmbito profissional pro-

moção de boas leis e do bom ensino); é a concei-

tuação e o prestigio da honra e da dignidade pro-

fissionais perante a Nação (cooperando com as au-

toridades sanitárias no domínio de suas atribuições

legitimas, a serviço do povo); é a promoção do am-

paro sigiloso ao profissional no infortúnio (assistên-

cia ao profissioxigl).

Os Conselhos Regionais são órgãos essencial-

mente EXECUTIVOS: autorizam e garantem o exer-

cício profissional aos legalmente habilitados nos

rios níveis técnicos e científicos (rtegistro e carteira

profissional); fiscalizam e punem, em primeira jns-

tância os maus profissionais (defesa executiva da

profissão); esclarecem o âmbito profissional e o do-

fendem na casuística; executam a assistência sigl-

losa ao profissional necessitado.

A todos cabe promover o progresso da profls-

são nos domínios extensos em que milita o farma-

cêutico: na ciência, na tecnologia, na economia, na

sociedade, no respeito a si próprio • aos stoua.

Ainda há muitos farmacêuticos que ignoram a mis-

são dos Conselhos. Alguns os menosprezam, por-s

que não discutem salários, nas relações entre em*

pregados e empregadores (públicos ou privados),

Não sabem que a discussão, o diálogo gênero, 4

função dos Sindicatos. Quando o sabem, pergun-

tam: Para que sorvem os Conselhos?

Servem para a promoção das leis que possibiü-

tam não apenas bons salários, mas também a honra

o a dignidade profissionais .o ifespeito das côletivi-

dades. Honra, dignidada e respeito, de que o salá-

rio será uma expressão, um corolário, como apreço

à profissão E não como prêço do titulo.

Somos todos servidores do EXERCÍCIO profissio-

nal. Do exercício, repito-vos, TECNOLÓGICO. CIEN-

TtFICO, SOCIAL. MORAL da profissão Do exerci-

do PESSOAL e EFETIVO da profissão. Com r*la-

ção a negócios, devo esclarecer aos que ainda ó

ignoram: o papel dos Conselhos NAO É PROTEGE-

LOS; É FISCALIZA-LOS em nome da profissão e do

bem público».

Indubitàvelmente, Iaym= Tores deixou :»os for-

macêuticos de todo o Brasil um arande legado que

se traduz não apenas nc seu ex -mplo d»3 devota

menio à prof.ssõc íarir->:c rr.^ primord'^-

wv?n»e no labor c c. -! •l<„ 3 1'3 <ê

l;liillil;JAI

• Ri ''V '

JPáginá 6

AGXZETAMFABMJtCÍA

FeVereiro de 1964

A JANGADA

Dutval Torres

Segue veloz a jangada

Branca, velei.*a, sutil,

Sob o clarão d'alvorada

Vencendo ns ondas de anil!

O dia nasce, palpita

Pelo do^x-1 do airebol

Em melodia bendita

A clara estrofe do «oi!

A Natureza tão bela

Mãe adorada e cruel,

Imensamente revela

ísse poema íiel!

O céu é limpo e brilhante

Como o olhar de Jesus

E o mar — o fluido gigante

Acs beijos do sol reluz!

Os pobves dos jangadeiros

Contemplam de par em par,'Alegres,

simples, brejeiros

A fantasia do mar!

Teoois a tarde aparece

< oWta de morno véu...

Trazendo presa uma prece

Das maravilhas do- céu!

F o sol que tomba nervoso

^omo um febril coração,

Procura o grande repouso

P ra seu intenso clarão!

Então o dia desmaia

Por entre queixas febris,

Enquanto em busca da praia

Volta a jangada feliz!

GIBERELINA EM

ORQUÍDEAS

Experiências realizadas por

D. H. Hirhs demonstram o

efeito benéfico da giberelina

aòbre mudinhas de orquídeas

ainda nos fiascos de semea-

dura. Foi aplicado giberalato

d. potássio cm frascos de se-

menção de orquídeas prepa-

rados com a solução C de

Knudson. O desenvolvimen-

to das mudinhas foi sensí-

Velmente maior nos frascos

que continham giberelina. A

dose usada foi de õ ppm de

giberalato de potássio.

REGISTRO

Pesquisa na Indústria Farmacêutica"

Separata de «Publicações Farmacêuticas»

n 82

PioL Carlos Henrique R. LibeiaUi

BENTO -BANDEIRA

.

COMO

todos os trabalhos da

lavra do ilustre catediáti-

co de Farpacotécnica da Fa-

•'uldade dé Farmácia e Bio-

química da L'SP, êste relato-

rio, apresentado k II Conferên-

ria Intemmericana da Indús-

tria Químico-Farmacèutica, rea-

lizada na cidade do Rio de

Janeiro GB, de 19 a 24 de

agôsto

' de 1963, agita novas

idéias, aponta soluções, e po-

de, inclusive, suscitar polèmi-

cas. Nfto é a primeira vez,

aliás, que em relatórios e te-

ses o autor, com laivos de ma-

lida e boa dose de agrèssiva

independôncia, se insurge eon-

tra arraigadas idéias e ínve-

teradas convenções.

A presente lese, confessa-

mos, despertou-nos, a uma prí-

meira leitura, algumas çW«-

«,-ões. Com linguagem direta,'

enxuta, traindo o autoritaris-,

mo do mestre, e contrariando '

o estilo, dútil e exuberante que

tanto lhe admiramos em inúme-

ras outras manifestações does-

plrito, o eminente professor,

pareceu-nost à primeira \ista,

reivindicar,' de maneira um

tanto exclusivista, para alni-

versidade, o privilégio e os

ônus da pesquisa, na Indústria

Farmacêutica no Bra&tl. Êexa-

to, concordávamos, que no es-

tágio em que ora nos encon-

tramos, não há como exigir

de nossa indústria de medica-

mentos, a pesquisa, nos termos

em que deve ser encarada e

realizada.

Mas... que diabo, Roma não

se íèz num dia. As gigantes-

cas e poderosas empresas in-

dústria quimico-farmacêutica

dos Estados Unidos, Alemanha,

Suíça, Holanda, França, etc.,

nas quais a pesquisa c pedra

angular e origem de sua gran-

deza • evolução, tôdas essas

emprêsas ou quase tôdas vin-

garam esplendidamente no re-

gime da livre iniciativa par-

ticular, demandando, na maio-

ria dos casos, persistência de

esforços através até de sé- •

culos. Não temos tempo para

esperar, ou seremos nós inca- -j

pazes?

Assim nos dizíamos, e, em* |

bora reconheçam a autor ida-

de que ao autor lhe advém

Cepacol

.1 pastilhas

Ç>

Ç)1

Agente ftacterieie* da •«••

penetrante

Efeito rápido. 19 segundos

Açio prolongada: 9 bora»

Amplo eapactro terapêutico

Sabor agradáva'

da vivência dos problemas que

constituem uma das facetas do

complexo profissional em pau-

ta, as sugestões e medidas por

êle preconizadas se nos mos-

travam radicais e excluslvis-

tas. A condenação «ab initio»

da iniciativa particular no

campo da pesquisa parecia-nos

extremada. Se a atual conjun-

tura lhe reforça a tese, é pre-

ciso lembrar que estamos vi-

vendo um episódio da história

do nosso desenvolvimento, o

qual, como Já. dizia Euclide»

da Cunha, se impõe como uma

fatalidade.

Divagando assim, uns restos

de ufanismo a incidir sôbre a

peremptória assertiva de que

«sõmente em caráter exçepcio-

nal pode a indústria farma-

eíutica enveredar jpeto pesqul-

sü fundamental» (et passim),

retomamos a leitura da tése,

pesando mais :®etidamente os

argumentos al expéndidos, com

abundãhcia da dados, fatos e

cifras.

Atentando-se para *0 custo

da invenção» — um dos ca pi-

tulos do presente trabalho —

e inteirando-no3 de que «de

114.600 substâncias ensaiadas

em 1958 para uso terapêutico,

em todo o mundo, sòmente 44

foram lançadas no comércio e,

destas, apenas 16 não eram

norte-americanas»; e ainda, que

«de cada 3.000 produtos testa-

dos, se aproveitou apenas um!»,

atcniavido-.se para êstes dados

e os demais que al se alinham,

já as nossas timldas objeções

se desmaiam (não fôsse o re-

lator tão agil e dextro espa-

dachim!...)

E mais. Nas conclusões íl-

nais o relator, resumindo o

contexto da tese, e embora In-

«istindo no preconieio da regra

geral de que & Universidade

caberá a pesquisa fundamen-

tal, eopeede todavia que «nada

obsta que institutos de pesqul-

tas anexos a ou financiados

por grande» organizações fár-

maco-llidustrlais possam fazê-

lo....» Além disso, na conclu-

são de n. 2, onde claramente

sé distinguem as duas espé-

elça fie investigação — a fun-

dementai é a de "aplicação —

e òestà as de tipo «á» e «b»,

iriãtf os veda á indústria. E já

com êsses dois tipos de invés-

tigação, tem a Indústria todo

um latifúndio a explorar, o que,

convenhamos, não é pouco.

fistes comentários — inócuos,

e sem dúvida impertinentes —

não visam mais que põr em

fóco a tese do prof. C. H.

Libcralil. Versando tema de

tal magnitude e transcedêncla,

parece-noa oportuno focalizá-

la, chamando a atenção dos

doutos e interessados para o

magno problema. Êsse o nosso

intúito.

ANALISES CLINICAS

Dr. José Luii Ribeiro

PROVA COM ÉTER PARA

O DIAGNÓSTICO DE D1FE-

RENCIAÇÃO DAS

ICTERICIA8

As observa-

[ções de que a

[bilirrubina do

laôro de cance-

[roso pode ser

extraída com

éter, feita por

[ Ascoli, foram,

íem 1940, con-

: firmada por

[ AUen e Misten.

De acordo

com M. Postei, a diferencia-

ção de icteríclaa obstrutivas e

hcpáticas, segundo recentes

pesquisas, têm nos pròcessoe

de diferenciação pelos pig-

mentos biliares, maiores van-

tagens sôbre aa reações de

floculação, no sôro sangüíneo.

principio do Método: A

maior ou menor solubilidade

de bilirrubina está na razão

direta do pH da solução.

Segundo o tipo de ictericia

apresentada, os pfgmentos po-

dem ou não corar o éter.

Reativo: Éter.

Técnica: 1 — Colocar em

um tubo de ensaio 2 mie de

éter puro.

2 — Adicionar ao éter, 1 ml

BELPAR

Gotos e Comprimidos

BELPAR

Colas e Comprimidos

i

BELPAR

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Cotas o Comprimidos

Soaativo eficaz nas

cólicas Hepáticas,

Renais, Intestinal*

e Monstruais.

Tosses

•Espasmédica*

de sòro sangüíneo, não he*

moHzado.

— Agitar por 100 vêzes.

— Deixar o tubo em re-

pouso, em posição vertical,

até à completa separação do

sôro e éter.

— Retirar, com uma pi-

peta, o éter, para um tubo

de homólize.

— Observar se houve ou

não coloração da camada

etérca.

I.eitura: 1 — Resultado Po-

sitivo: Éter colorido de ama-

relo.

— Resultado Duvidoeo:

Éter pouco colorido.

— Resultado Negativo:

£ter incolor.

Interpretação: O resultado

positivo, caso baja suspeita

clinica, fala em favor de tete-

ricia por retenção a levanta

a suspeita de Ictericia de fun-

do neoplasmática, e exclui, de

vez, a hepatite aimplee.

O resultado duvidoso é no-

lado naa obstruções benignas,

na eolangite e colecistite.

O resultado negativo, tor-

na pouco provável a ictericia

maligna.

Referências: Comum-

cações Científicas VVander

13 - IX-XII <1954)

Pr Asse Medicai B6-1 143

<1933)

í

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ENILA S. A.

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Cirurgião costura 5' pata preta

no cachorro de pêlo

vermelho:

reforma de base

Há 37 dias um cão vive perfeitamente bem com uma

perna pertencente a outro cáo e que lha foi enxertada no

Instituto Soviético de Traumatologia, de Moscou, anunciou

a Agência Tasa. O animal tem agora cinco patas.

A operação no cão «Bratik», pelo cirurgião Anastae

Laptchinsky, pôde ser realizada após se ter conseguido ell-

minar o obstáculo da incompatibilidade dos tecidos, o maior

em tais operações.

Na primavera passada, quando «Bratik» tinha 6 dias

de nescido, seu sangue foi totalmente substituído pelo de

um cão adulto, «Tziganka», que não linha nenhum naren-

teseo com êle. Nove meses mais tarde, isto é, há 37 dias,

foi amputada uma perna de «Tziganka* e enxertada em

~Biatik».

FKÊTO NO VKRMEI.HO

«Bratik», «iue tem pêlo vermelho, possui ngoia uma

pata com pêlo prêto. Nos pêlos desta pata. que foram

raspados ante» do enxêrto, voltaram a crescer em sua côr

AS RESINAS

SINTÉTICAS

Sucessivas transformações

caracterizam a utilização de

plásticos ou resinas sintéticas,

inclusive no Brasil. Assim,

até o exercício de 1958 pre-

dominava o uso dos plástico»

vinilicos. Logo em seguida,

vários outros tipos de resi-

nas começaram a ser consumi-

dos em escala crescente, es-

pecialmente no atinente a

polistireno, polietileno, po-

liéster, resinas, uréicas • fe- ,

nólicas.

Destaca-se o caso do polia-

tileno, cuja produção aumen-

tou em mais de 7.500% en-

tre 1958 e 1962. Para o ano

de 1965, estima-se n produ-

çáo mundial em 1.500.000

toneladas cabendo ao Br a-

sil, nesse total, uma prodú-

çáo de 32.240 tonelada», o*

seja, 2%.

Em nosao pai», pela ordem

de fmpertánela, a» resinas de

maior utilização correspon-

dem a: vinilica», polistironl-

cas, uréicas, fenólicas polia-

mldas, cclulosicas, poliotfle-

nicas, poliostóricas, acrílicas,

além de compostos fenóllcos

• melamina.

^outÍB3p«UU3 ffmva uv vmavsiv, •" .

natural. «Bratik» muitas vézes se aooia em sua quinta

e a retraí quando tropeça em algo.

O professor Laptchinsky acha que o êxito da expírlên-V/1VOOV* w » '

r»a será um passo importante na solução dos pioblemas

icícrcntes to ffftngPl2"^e lií ^«^5.

O FÒSfOftO INSETICIDA

AGRO-UUI S A. — C. P.

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Plástico Pode Substituir

as Artérias Humanas

A hemorragia cerebral, que

Constitui o ataque apoplético,

pede manifestar-se pm tôda

as estações do ano; é mais

freqüente na idade avança-

da e mais no homem que na

mulher. Por vézes sobrevem,

Inesperadamente, sem sinto-

mas de nenhuma espécie; to-

dnvia. o mais freqüente é

©bs^vvar-se sensação de pêso

«i cabeça, vertigem, sonolên-

cia, torpor geral, zumbido nos

euv idos. formigueiros nos

membros, etc..

Manifesta-se com a perda

absoluta do conhecimento,

dos sentidos e do movimento;

o paciente cai por terra como

fulminado pelo raio, com o

rosto injetado, os olhos, sen-

guinolentos e a respiração di-

ficultosa; não responde ãs

perguntas que se lhe fazem,

reage com os estimulan-

te», Passados dias. surge a

febre com paralisia.

O

estudo das técnicas e dos

produtos capazes de resta-

belecer o fluxo sangüíneo

nos vasos e condutos ataca-

dos por processos mórbidos,

e os que sofrem de alterações

congênitas tem apresentado,

desde' os primeiros tempos i'a

cirurgia, aspectos interessai!-

tes. Todos sabem a importàn-

cia que tem, na psicologia bu-

mana, qualquer modificação

congênita, traumática, intia-

matéria ou regressiva das"

artérias e que, para o fui-

cionamento normal do orga-

nismo, é necessário que a eir-

cuAação sangüínea seja par-

feitamente regular. Embora,

em matéria de substituição

arterial a, literatura médica

já venha contando êxitos des-

de o principio do século, a

verdadeira atividade clinica

começou a registrar-se por

volta dc 1948-49, aperfeiçoai

do-se nos anos seguintes. Nes-

tc setor da cirurgia, nestes

últimos anos. o progresso tem

sido grande. Atualmente já

se praticam, com todo cuida-

do, é certo, mas sem temor,

operações que, há poucos

anos, ainda eram consideradas

temerárias, se não mortais.

Boa parte deste progresso d?-

ve-se ao grande interesse ie.*-

pertado, por êsle campo da

cirurgia. Um dos temas mais

debatidos em terapêutica su-

bstitutiva arterial refere-se à

escolha de material para en-

xêrtos.

Para que um determinado

tecido, uma ve2 enxertado.

num organismo vivo, possa

adaptar-se e sobreviver, é ne-

cessário que vença as reações

de compatibilidade provocadas

por todo o organismo.

Estas reações de defesa fs-

tão. estritamente ligadas à

própria vida, e são tanto mais

cortes quanto maior fôr a dl-

ferença entre o tecido enxer-

tado e o do organismo. Oz

estudiosos buscam, constante-

mente, materiais que provo-

quem reações de incor.ipatibt-

1 idade biológica — artérias e

veias tiradas de organismos

vivos. Freqüentemente s uti-

lizam artérias e veias do pró-

prio paciente — é o que

-e

chama enxêrto autoplástico - -

já que a identidade biológici

entre o tecido recebedor e o

tecido enxertado favorece a

adaptação reciproca. O resul-

tado obtido com artéras ani-

mais de espécie diferente ó.

geralmente, negativo. Em g.v

ral, a reação do organismo

provoca a eliminação do teci-

do enxertado.

O enxêrto arterial homólo-

go — artérias tiradas de ca-

dáveres humanos — pode ier

pleno êxito, mesmo quando

motiva possíveis alterações es-

truturais complicadas. Segun-

do alguns cirurgiões, êle se-

ria mesmo a solução ideal. O

emprêgo de enxertos dêste ti-

po implicaria na criação de

um banco de artérias, seme-

lhante aos bancos de sangua,

existentes em tôda parte. Is-

to poderá ser conseguido nas

grande* comunidades hnspita-

laies. Nos centros pequenos,

porém, onde as instalações são

insuficientes, ou mesmo ruins,

surge o problema da ausência

de preocupações e contrôle ri-

goroso que êste tipo de orga-

nização requer.

A necessidade de um ma'e-

rial adequado a qualquer ti-

po de enxertos fêz surgir en-

tão, a idéia de usar produtos

artificais na substituição de

segmentos arteriais. Já nos

Estados Unidos, em 1902, Ale-

xis Carrel construiu tubos ar-

teriais para a aorta, fazendo

experiências, com êxito, **m

cachorros. Tratava-se sim-

plesmente de tubos de vidro.

Por êste processo puramente

mecânico, ficou provado que

o sangue podia passar por um

cilindro inerte, sem perigo

de coagulação. Era lógico,

então, que qualquer substán-

cia ma maleável pudesse ser

usada com êxito, desde que

não fosse tóxica. Experimen-

tara diversos materiais, come

a prata, o vidro, o marfim,

o politileno. As próteses tu-

buiares flexíveis, feitas de ma-

teriais sintéticos em forma de

tecido, têm sido utilizadas com

sucesso. O material plástico

possui grandes vantagens,

pois não é mais vulnerável aos

líquidos do organismo e é

inerte, química e biológica-

mente. Emprega-se, indiferen-

temente, o nylon. o dacron e

• teflon. Os tubos são ma nu-

faturados em máquinas de te-

cer, em ponto bem si pertado.

Evita-se, assim, a possível

perda de sangue pelos oi ifi-

cios. Além disso, a potosida-

de do ^material permite a in-

terpenetração dos tecidos or-

gãnicos próximos que, e.rt

pouco tempo, englobam a pró-

tese, empregando-se como

simples molde.

Os enxertos arteriais dè^le

tipo tão cada vez mais empra-

gados nos países cirúrgica-

mente adiantados. Os êxitos

imediatos ou yirdios, tem sido

amplamente comprovados. Há

um enxêrto para cad.i tipo

de artéria escierosada ou en-

fêrma. Estudam-se as bferen-

ças entre os diversos tipos de

lesões arteriais para a prep.t-

ração de tubos especiais, indi-

ca d os especialmente para coda

caso. Analisa-se o tempo de

du.ação dos materiais que,

até agora, são considerados

próprios para perdurar por

muitos anos — em têrmos de

vida humana, pràticamente

eternos. As pessoas que já se

se submeteram a operações

desse tipo têm retornado à

vida normal e mesmo Uepcig

de muitos anos, continuam

passando bem, sem qualquer

abalo. Isto é motivo suficien-

te para se dizer que. ne-te

setor. a cirurgia e a medicina

deram um passo definiti\o.

RELATÓRIO DA

FARMACÊUTICA

Recebemos

o relatório da

«então do presidente da

Pnifto Farmacêutica de

São Paulo farmacêutico Mário

Ferreira Miglinno, correspon-

dente ao biênio 1961-63. E' uma

•d n tese de tôdas as atividades

da Associação, tanto em rela-

<;ão à parte administrativa,

eomo em relação à parte cul-

tural. Relativamente ao qua-

dro soeial. por exemplo, lê-se

GEIFAR

FARÁ

VISITAS

A SECRETARIA Executiva do

Grupo Executivo da Indústria

Farmacêutica pretende Inten-

si fica'* as atividades dêsse ór-

gáo, do r.ual tanto se espera

para a solução do angustian-

*e problema da indústria far-

macêctica. Assim é qae, ain-

da no coilente mês, concomi-

tentem ente com o levanta-

jrento geral de tôda a in-

ditotria farmacêutica instala-

Os no Faifl (estatal e pri-

vada) que está sendo elabo-

reco, aeverá a GEIPAR, dar

inicio a i ma série de visitas

aos diversos laboratórios pa-

ra verificação «in loco» das

neceask.atps e problemas exis-

t»>ntes

SERINGAS HIPODERMICAS

B-D

A

B

C

Embolo de superfície absolutamente U»* * unfforn.e com Hr.ha de ****€*&%

Cilindro de pressão compiovada e vidro uani-parente, -

Jlko oe metal hier-lok, adaptação peifeits paia agulha B 1>. * ,

BECTON» DICKINSON INDi SÍRIAS CIRÚRGICAS S# A.

«fc Vendai fio» 7 de Seis*!»'* 64 - fcV a §4>4 - Mie Jí,»eh*

UNIÃO

DE S. fAULO

o seguinte: «Durante o perio-

do administrativo 1961-63, ln«

gressaram para o quadro social

75 colegas e, para O' quad.o de

aspirantes 14 acadêmicos. Nu .

quadro do correspondente, 16

sócios e, para o quadro de ho-

norários, 18. Com pesar vegis-

tíamos o desaparecimento de .

11 consócios • lamentamos que

9 tenham pedido demissão do

quadro associativo».

Referindo-se ao M o n t e p 1 •

Farmacêutico. informa o rela-

tório: «O pecúlio pago pelo

Montepio era de Cr$ 31.000,00.

No primeiro ano de gestão des-

ta diretoria o pecúlio passou

para Cr$ 47.000,00 e, de 1 de

agósto de 63 a 31 de julho de

«4, sera de Cr$ 62 000,00. Em

dois anos o pecúlio dobrou».

A epígrafe Intercâmbio Cul-

tural e Associativo por sua vea

está muito desenvolvido. Nesse

capitulo informa que *o primei-

ro-secretãrio Enjôbras Lins

Peixoto representou a União

na reunião das Entidades far-

macêuticaa para tratar do caso

do projeto 4.165, que visa al»

teraçOes na lei- que criou o

Conselho Federal de Fsrmá-

cia».

O último Item do relatório é

dedicado à comemoração do

cinqüentenário da União Far-

macéutica, tendo sido expedi-

dos maio do 290 efleios-eonrito

6 «Entidades farmacêuticas e

personalidades ligadas á Far.

mácia». O relatório dá conta,

pormenorizadamente, do todos

os atos da comemoração, des-

de a sess&o solene, no dia 12 do

agósto, no salão nobre do Ias-

tituto Histórico e Geográfico

4s São Paulo.

O relatório do farmacêutico

Mário Ferreira Migliano inclui

outros Itens igualmente lnte-

rcHsantes, como M «dalhio

M. M. D. C jfHrtnra Contra

Pego, lopresOntacAo ae« Po-

HAree PSblIeos «k

Informa ainda o rêlaturio

que a diretoria proporcionou*o» consócios dois cursos de

de extensão universitárias -Re

eentes aquisições em Farmaeo

técnica» e «Hematologia», ?

do recebido, assim, a colabora*

pão dos professôres: Carlos

Henrique Llberalli. Arnaldo

Amado Ferreira, Max Ferrei-

ia Migliano e dos drs. Raul

Vota, José Silvio Cimino. Fratv-

H<*co de Oliveira. Durvnl Ma-

7.ei Nogueira, Luia Ferrei» a

Martinsi Antônio «Ircchi e

Fduardo Valente Simdes.

Termlnanõo o seu rflstóilo.

«'li o presidente da V. F. 8. P.t

•Quanto à situação financeira,

a próspera, a respeito da ftfl

dia tem o balanço *prtseBtfd(

Mft» «• Hmuíuil*

íormácio tm JoboromH

— Sf — Meio século

do oxístêncio

Em fevereiro de 1^14,

Alexandre Ávila Borges,

oficial de farmácia, Hcen-

ciado e experimentado pai

lides da botica chegou a Ja-

borandi, interior do Estado

de São Paulo, quase nas bar-

runcas do Rio Grande, pio-

ximidades de Barreto?, o

grande entreposto de gado,

Aí se estabeleceu. Iniciava-

.^e na vida profissional e

comercial, por conta própria.

De pequena estatura, mo-

desto e brando, prestativo e

dotado de profunda bonda-

de de coração, tornou-se,

com o correr dos anos, o e>

dadão de Jaborandi, a quem

todos — ricos e pobres —

recorriam. Ali lhe nasceram

os filhos dos quais quatro

lhe seguiram as pegadas.

Dois farmacêuticos, dois oíi-

cinis de farmácia. Não fêz

fortuna, mus formou e

educou a numerosa prole,

ganhando sobretudo a ebti

ma e o re.-petto da popula-

cão que o guindou aos mais

íilio.s eatgos da comuna:

juiz de paz, prefeito, pre-

.«ideme da cantara, vereador.

Perseverante e trabalhador

manteve-se á frente da pio-

piia farmácia por trinta e

trê» aüOH, vindo a falecer em

lí>47. A cincoentenária Far-

mácia Borges, de Jabo/an-

di, hoje sob a razão social

Irmãos Borges Ltda., ain-

da continua, sob a diieção

dos dois filhos, dr. Abner

da t'unha Borges e Décio

da < unha Borges, a prestai

serviços à população da

próspera cidade do interior

paulista. Alexandre Ávila

Borges J pnior, atual presi-

dente do Conselho Regional

de Farmácia de São Paulo,

honra as tradições paternas

no amor à profissão e nas

qualidades morais e intelec-

tuais do genitor que, Ji-

cenciado, era proíis.^ional

competente, dono de boa

erudição, adquirida no con-

vívio dos livros, falando cor-

renteniente vários idiomas,

conhecendo de estudo e prá-

tica diuturua as disciplinas

pertinentes à profissão. Ao

registrar e efeméride que

assinala o 50* aniversário de

fundação da conceituada

Farmácia Borges, de Jabo-

randi, A GAZETA DA FAR-

MÁCIA, cumprimenta aos

filhos e continuadoies do

fundador, augurando-lhes

prosperidades e continuida-

de na missão social, legada

pelo gen^or. iV

O AÇÚCAR

O açúcar, tomado em quan-

tldade moderada, ê útH como

condimento para ativar a dl-

gestão. Misturado com água,

o leite, o café, o vinho, •

álcool, * te., proporciona boas

bebidos reCrescentes • cor-

dials. As pessoas quo receiam

padecer dê gota ou de areias

apenas devem utilizar com

multa moderação. Os diabé-

ticos devem abster-se abso-

lutamente dele Experién-

rias confirmai am que o uso

do açúcar acalma a fome.

Confirmaram também a sua

eficácia contra a sMe, tan-

to nos homens eomo nos ca-

valos, aumentando a energia

muscular, diminuindo as pul-snçfles fio «oração e dondr»

maior fôrça aos muscrtJos cai-

dfacos.

Fixador Para o Cabelo

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d» ou

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Gotas e Cowprimidos

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2)

3)

4)

5)

«)

EMBORA

já exista ampla

documentação dos meios

a empregar na esterili-

zação das matérias plásticas,

achamos que tal assunto seja

ainda hoje de grande atuali-

dade e interêsse no campo

farmacêutico. A grande ire-

q uêncla do emprêgo de reci-

pientes e aparelhamentos de

matérias plásticas, que re-

querem para seu uso a este-

rilização, justifica e estimula

a pesquisa dos aperfeiçoa*

mentos técnicos que possibi-

litem tal emprêgo.

Deve-se, antes de mais na*

ida, chamar a atenção dos ln-

teressados para uma condi-

Ção essencial da esterilizaçfto

na prática farmacêutica: tra-

ta-se de obtê-la sem modi-

ficar as características origl-

nals do material submetido

ao processo. Essa condição 6

de grande importância no

campo das matérias plástt-

cas, sobretudo porque limi-

ta, para grande número de-

Ias, o uso do calor, que como

meio de esterilização, tornou-

se já tradicional. Deve-se

ressaltar o interêsse que le-

vou à pesquisa e à produ-

ção de matérias plásticas,

particularmente termoresis-

tentes, favorecendo também a

resolução dêsse problema, re-

eonduzindo-o exatamente ao

meio mais simples e menos

dispendioso — o calor.

Os meios de esterilização do

que podemos dispor são nu-

morosos e podem ser classl-

ficados com base nas suas

características predominantes,

aas seis seguintes categorias:

1) pelo calor;

por çieio de gás;

Gr

meio de irradiações

itzantes;

por meio de raios ultra-

violetas;

por melo de reagentes

químicos de atividade

bactericida;

por meio de superfícies

porosas.

critério de escolha de

um ou outro é função de exl-.

gênclas elementares, entre as.

quais as três mais lmportan-

tes são: •.

.

01 possibilidade do emprê»

(o do meio de esterilização

om telaçâo às características

qulmico-fisicas do material a

ser esterilizado;

b) ausência de alterações

do material, tendo em conta

que, freqüentemente, como

pode acontecer nos recipien-

tés de uso fhrmacêutico,' tais

alterações podem levar a mo-

diíicações das substâncias em

contato com o reíerido mato-

ria! durante ou depois do tra-'

teirehto:

c) custo dc operação do s!s-

tema que o >u?tl£lque face ao

volume e valor do .material a-

. ter .esterilizado*

Considerando êsses elemen-

t>5 básicos para a escolha do

.alterna conveniente de e^teri-

, lização das -matéria:» píástt-

cas, temos que reconhecer

que nos achamos diante de

yrn i roblenía complexo e de

. fião .fácil solução.

As" características ostrutu-'

rnli das numerosas matérias

pWHtioas de que dispomos

atualmente, sobretudo em re-

lação à sua composição qul-

rolca e aos caracteres de re-

sistència diante de agentes

químico-flsicos diversos, são

extremamente variadas. As-

• sim, no Âmbito de uma subs-

tftncia plástica que tenha a

mesma constituição funda-

mental, podemos

ter proprie-

dades substancialmente diver-

sas (exemplo: o caso da per*

mcabilidade, da transparên-

da e da termo-resistência,

dos dois tipos de polietile-

no de alta e baixa densidade).

Por isso, deve-se lembrar que

àa características de uma

substância plástica' de estru-

fura bem definida, podem va-

rlar notavelmente em rela-

ção â presença

de substâncias

acessórias como, por exem-

pio. plastificant#"! e antloxt-

d ame* empregados na sua.

rreoaração, E' *.**so do cio-

A ESTERILIZAÇÃO DOS

RECIPIEN TE SOE

MATÉRIA PLÁSTICA

minada misturando-se, em

proporções de l a 9 em pêso,

com ànidrido carbônico ou

com hidrocarburetos fluoía-

dos, tipo Freon. Tem impqr-

tante atividade bactericida ao

espectro universal, e age ao

nível dos jfrotideos citoplas»

máticos, mediante processos

de aquilação dos grupos sul-

fidricos, imínicos, carboxili-

cos e oxidrilicos.

Existem, atualmenta ho

mercado, aparelhamentos ao

esterilização por meio de 6xi-

Pettenella, G. - II Farmaco (ed. prat.), vol. XVIII, n? 6, pág. 347-353, junho

1963. segUintes pontos: composi-

... . ções da mistura gasosa, pres-

são parcial do gás ativo noA. J A A.,ÍM/tlA«fA OlOÍA.

rêto de polvinila que, por

apresentar vantagens pratl-

cas, como a termo-resistên-

cia, a transferência e o bal-

xo custo, pode representar,

entretanto, incógnitas no que

se refere ao problema da to

dos de 10 x 30 mm. Em cada

amostra dessas tiras, fêz-se

secagem de 0,1 cm3 de suspen-

são dos seguintes microorga-

nlsmos, contendo 1 x 109 ele-

mentos por cm3:

«Bacillus subtiiis», sob a.. . . , :—.. ~ «oauiuus suuiiu:

xldade de alguns plastifican- forma de esporos;

tes que podem ter sido em-

pregados para sua prepara- «Pseudomonas aeruginosa»,

J«0 «Clostridium sporogenes»,

sob s forma de esporos.

Como resolver, então, Ã escolha dos microrganis-

problema? Antes de mais na- mo* efetuada com base

da, pensamos que atualmen» nas suas características par-i _.a • . J_ - ^— tipuloroe «IA rAcictpnriA firtíl

te não estamos ainda em con-

dições de conseguir uma so-

lução unilateral, no que se

refere a uma bem definida

escolha de um método de es-

teriltzação para as matérias

plásticas.

Do ponto de vista bacterio-

lógico, basta constatar, para

determinado recipiente de

plástico, se o meio escolhido

ticulares de resistência aos

agentes quimlco-fisicos. O

procedimento da secagem foi

feito sob vácuo, à temperatu-

ra de 37» por, uma semana,

em presença

de um excesso de

anidrido fosfórlco. E' fato co-

nhecido que, na esterilização

por meio de óxido de etileno,

a condição de desidratação da

patede celular tem grandeDiasuco, se o meiv nwuuuw _t,

—,—__ _;.. ..-

o eplicado foi eficaz, ou seja, ímp^f?ilA i "

r, fqn^S

*1,

se a esterilização foi alcança- f íffí ?« íás"

h> Gari nnrím tnrpfn do térico contra a açao uo gas.ida. toera, porem, lareia ao nmv,.

a* MtsrilU

foram efetuadas colocando as

amostras do plástico, parte

em provetas com tampa, fe-

chadas à máquina, e parte fe-

chadas em saquinhos de polie-

tileno de baixa densidade,

com paredes de espessura de

0,014 mm, sob calor elétri-

co, tendo cuidado e mcolocar

dentro dos próprios sacos uma

tira de papel absorvente em-

bebido em água, para asse-

gurar condições conveniente

de umidade.

As provas de esterilidade

das amostras foram efetua-

das em curto tempo (1-2 ho-

ras) para as tratadas em au-

toclave •, depois, de 2 gg pa-

ra as amostras tratadas com

óxido de etileno. Essa última

observação foi feita para evi-

tar que resíduos gasosos, no

interior dos recipientes, pu-

dessem anular uma interpre-

tação exata dos resultados.

Os meios de cultura empre-

gados para controlar a este-

rilidade das amostras foram:

«agar o caldo nutritivos co-

muns», para o desenvolvimen-

to dos aeróbios, e «meio de

tioglicolato fluido» o «agar

Para as provas de esterili-

zação com calor úmido, as

amostras de polietileno do

alta densidade, contaminadas,

foram postas em provetas do

vidro com tampa, fechadas à

máquina e tratadas em auto-

clave por 30 minutos a 120», —¦ «-- .

correspondendo a uma atmos- repetidas várias vêzes, resul

fera da pressão. O tratamen- <,A™"

to foi prolongado por 30 mi-

nutos, para dar a possibilida-

de aos analistas de avaliar,

com um critério mais seve-

ro, os eventuais danos, com-

parando as propriedades ca-

racterlsticas do material es-

terlllzado.

A esterilização dos quatro

tipos de plásticos por meio

do óxido de etileno foi efe-

tuada com um aparelho co-

mercial («Sterlvit* tipo 501

V), com uma mistura de óxi-

do de etileno e anidrido car-

bónico, numa porcentagem,

interior do autoclave, sisto-

ma de regulagem do teor do

umidade e da temperatura,

e duração do tempo de este-

rilização. Os aparelhamentos

americanos empregam, em

grande parte, uma mistura de

óxido de etileno e Freon,

acrescentando como vanta-

gem, com relação à mistura

óxido de etileno-anidrido car-

bônico, o fato de que o com-

posto pode ser conservado em

estado liquido, em recipien-

tes de paredes mais finas, o

o de poder-se alcançar, na cã-

mara de exposição, uma pres-

são parcial do gás ativo mais

alta em relação a uma mesma

pressão total. Deve-se lem-

brar que, para efeito esterili-

zante, óbviamente leva-se em

consideração a concentração

de óxido de etileno em deter-

minado espaço, ou seja, • a

pressão parcial dêsse gás, o

não a pressão total devida

aos outros gases também pto*

sentes na mistura, quer ao-

jam êles ar, C02 ou freon.

Os aparelhamentos alemães,

que têm como vantagem ex-UORIICUIBIO 1IU1UW » *«»Bl ^

I. V J—, —

mole sec. Hitchens», para os periênclas de longa data, em

•nnoi-Ahios pregam quase que exclusiva-

A! ™,a. a. nmn*tt*» mente a mistura de óxido do

.1, ff„ vi ÍL^ ÍmÍv ««le»® - «nlarido <*rbônt-

*I?am tôdas estéi^is

'

depois co» com «eternas de autocla-

? ^ÍS, íoríf^n 5» SIÁroftM ve aptos a suportar pressões

de STX, «hflrmwdo aV ¦.BrS.'náZ"^'

cácia dos métodos emprega- americanos apresentam, , tam-

dós*

Devemos chamar a atenção

para algumas particulàrida-

des que se referem â esterl-

lização com o óxido de etile-

no.

Como características fun-

damentais do óxido de etile-

no, lembramos que é um gás

ã temperatura ordinária, que

se liqüefaz fâcilmente, com

ponto de ebulição a 10,8* e

de congelamento

bém, suas vantagens, isto. é:

esterilizam em - tempo mais

curto e permitem maior fco-

nomia de trabalho.

O aparelho empregado ,em

nossas experiências consisto

essencialmente de um auto-

clave com capacidade variá-

vel, conforme o modelo, de

10 — 50 — 100 — 200 e 300

litros, com contróles automa-

tizados, a ponto de alcançar

uma pressão total igual a

Mnico, numa porcentagem, ponto de congelamento 5-5^

J0r«nUmetro,"Yar"an-respectivamente, de 15 e 85% —111,3». Tem odor etéreo e, ti

d £ mistura forneci.

(igual a uma concentração de quando inalado, sua .toxidade da üorTotUa? awoDrKjT

1.200 mg de oxido de etileno «comparável * do amoníaco. SmaPron«nt™caode«KS

por litro) e na presença de Possui uma Innamabilidado "tnenodelWm/DormrJ

umidade relativa superior mais ou menos Igual àquela euieno ae i.aw mg por mro

80%. Nçste caso, as provas do éter etilico, a qual é eli- (Conclui ns 10? página)

analista verificar se essa mo-

dalidade do esterilização é

compatível com as caracterls-

ticas que o objeto possuía

antes do tratamento. A pala-

vra definitiva ficará com o

técnico, no que se refere ao

emprêgo de um recipiente de

plástico para determinado

uso; conhecendo o valor, os

defeitos e o custo dos vários

materiais e dos meios mais

idôneos para sua esteriliza-

ção, fará a escolha na base

dos conhecidos critérios de

economia, segurança e pres-

tigio. . . ,No que se refero a experl-

mentação por nós conduzida,

tomamos como tema a esteri-

lização de quatro tipos de

material plástico, e precisa-

mente o polietileno de baixa

e alta densidade e o polistiroi

normal e retrai vel. Conhe-

. cendo as propriedades carac-

terlsticas dos quatro plástt-

cos, no examo sobretudo da

resistência ao calor e de suas

permeabilidades ao gás e á

água, orientamo-nos por dois

meios de esterilização: . um,

aplicável ao polietiteno com

alta densidade e consistindo

no tradicional tratamento cm

autoclave com vapor, sob pres-

são; o outro, de aplicação In-

dustrial recente, que, consis-

t? r.o trM^^ento

«óxido de etileno», segun-

do determinadas modalidades

que exporemos.

Os materiais escolhidos pa-

ra a prova responderam aos

requisitos particulares, justi-

ficando-se assim seu jó largo

emprêgo como recipientes.

E* justificável, por isso, o in-

teresse que a indústria far-

macêutica alimenta, no que

se refere aos meios de este*

riliracão de tais materiais

para alargar, eventualmente,

o uso tambóni em campos on-

de até hoje foi empregado

quase que exclusivamente o

vidro. Não nos propomos a

examinar ns vantagens e as

desvantagens das possíveis

substituições. mas é

que poderão ser avaliadas

melhor depois de serem co-

nhecidas as eventuais difi-

culdade*. sejam técnicas ou

econômicas, inerentes â este-

rilização dos recipientes de

pléstioo. «noritnrlm Doutorandos d« 196S pela Faculdade dê Medicina <fo Ribeirão P<êto (U.S.P.). A foto foi

Para as nossas e\pe » •

#owarf(| -or ocasião do coquetel oferecido por aquela Faculdade, vendo-se presenteo •

.foram empregadas .ura^ «"j>

profeSft0r geferino Var. presidente do Conselho EstadvaT de Educu ão, dr. Paulo Romoo,

•SSSSVl n«.i, worudas M

*•«** #

•<y*«&-*g'*yg?*>* fJ-WííSF*' !<»*>#'•»

S» forma jetãi^Vto 0?».. **' Jmtãl "*** ^ ÍÁ iU** +

<

Frr*r*lro d* 1964 A GAÍBfA DA FARMÁCIA

''Págfar»

PárfOK) 10* GAZETA DA FARMACUt

Ftvfiej?c «3e 1964

..

¦— *¦——————————

~.:\'A '-$ .

ESTÁGIO, NO KNTERIOR. DE A Esterilização

Dos Recipientes de Matéria .

MÉDICOS RECÉM-F0RMAD0S

• •

DR VICENTE AMATO NETO

J.Ívre-Docente de Clínica de Doenças Tropicais e In-

fcctuoscis da Faculdade de Medicina da Universidade

de São Paulo.

PERIODICAMENTE

e comeu-

tuUn e considerada a pos-

••bilidade de médicos recém-

formados realizarem estágios

t'tn regiões interiorana» dos di-

íciente# Estados e Territórios,

depois de terem lermincvdo os

curso? acadêmicos. O te-

um é realmente apaixonante «

en<*erra aspectos de mdiscuti-

yel interesse prático.

Ino Brasil o número de médl-

«os e pequeno e insuficiente fl-

c;»mlo, por èsse motivo, sem

assistência conveniente grande

parte da população. Além di?-

#o, esses profissionais em ge-

jal permanecem nas grandes

cidades e, sobretudo, nos cen-

ti os que permitem trabalho ba-

ceado em maiores facilidades

féonicas e cientifica? e, diante

«h-sa circunstância, fica esta-

bviecida situação anoimal a

alarmante, uma vez que muitos

município* não podem contar

com a colaborarão de um úni-

co médico sequer. Na genexa-

Jiaade dos paiáes »ubdesenvol-

vidos infelizmente o mesmo

ocorre, não sendo vislumbrada

solução paia o problema, pelo

xnenos a curto piazo.

Os estágios inicialmente rs-

feridos são apontados por al-

funs como medida capaz ds

contribuir para que esse as-

pecto desanimador íó.sse, pelo

menos, bastante atenuado. O

ex-ministro dr. Mário PinotU,

eminente sanitarista, hoje afas-

tado das tarefas governamen-

tais por motivos administratl-

vos e que, sob o ponto de vil-

ta técnico, sempre ocupou com

brilhantismo a pasta da Saú-

«te, abordou publicamente a

questão e sugeriu que os esta»

giários ficassem dispensados

da pi estação de serviço míli-

tar. Outros adeptos da idéia

tém, por seu turno, proposto

diferentes foiwas de compen-

tacão.

O govèrno, através da» e#-

colas oficiais, dispende verbas

ét vulto no preparo de médi-

«os. O curso de cada aluno é

altamente custoso e isso assu-

me ainda maiores proporções

nas Faculdades de elevado os-

drão, onde pi ofeasôres, em

número conveniente, trabalham

cm regime de tempo integral,

dcdicam-se a pesquisas e con-

Iam com aparelhagem reco-

m^ndável. Não paiece injusto,

portanto, tazer com que o# rs-

cm-formados compensem, por

Intermédio dos citados está-

fio#, o que receberam dos õc-

y«oo govei namentais.

Precisa ser lembrado, a pio.

pêsito, que certos médicos, de-

pots de formados, nunca che-

gam a exercer qualquer ativl-

«lado capaz de beneficiar as

paupérrimas e miseráveis co-

letividades, uma vez que se de-

idicam a trabalhos de puro in-

terésss pessoal, como é o caso

da assistência profissional a

pessoas abastadas. Por inerl-

yei que pareça, existem indl*

viduos que obtêm o titulo uni-

versitário visando conseguir

melhor condição social, o Que

6 chocante face às verbas dis-

pendidas pelo governo e às pre-

cárias condições da grande

maioria da população brasi-

letra.

Lògicamente, ao manter seus

cursos superiores, devem pro-

curar os administradores da

nação, basicamente, a melhoria

cada vez maior das qualida-

des culturais, técnicas * clentj-

ficas do povo, sem nada exi-

(trem do imediato, uma vez

q>>o essa tarefa de oelHinuo

api Unoramento somente podei á

•ondkionar profundos benefl-

•i*s futuros. No entanto, al-

m% m* «faesc.iitstamenise solais •

assistenciais necessitam üe so-

lução mais rápida, mesmo que

parcial. O estágio de médicos

em municípios desprotegidos

certamente atuará nesse sen-

tido.

Um argumento básico, de

acôrdo com a opinião de mui-

tos indivíduos bem intenciona-

dos e interessados em debater

sadiamente a questão, contra-

ria a realização dos estágios.

è êle representado pela preca-

riedade de recursos existentes

na quase generalidade das zo?

na» rurais, o que impede o de-

senvolvimento do trabalho mé-

dico, uma vez quo condições

mínimas estão ausentes. Con-

sideramos, ppjém, que essa

objeção não é inteiramente vá-

lida, uma vez que, mesmo sem

aparelhagem suficiente ou na

falta de muitos elementos &ub-

sidiários de valor, algo sem-

pre terá oportunidade de ser

feito, como decorrência da for-

mação profissional rio médico,

ocorrendo, então, possibilidade#

já diferentes das anteriores, na

íegião. Além disso, a piesen-

ca de facultativos nessas loca-

lidades funcionaria como es-

nmulo pata modificação das

condições vigentes, como que

obrigando os governantes a

adotarem medidas em tal sen-

tido.

Sobre a questão, alguns tó-

picos devem ser, entretanto,

enfaticamente considerados: a»

a eventual realização dos es-

tágios não deverá ser impôs-

ta, mas democràticamente acet-

tada pelo govêrno, médicos a

acadêmicos de medicina, depois

de ouvidas as entidades do

classe atuantes e representati-

vas dos elementos ligados ao

problema; b> logicamente, ou-

troa profissionais, tais como

engenheiros, agrônomos, dentis-

tas, veterinários e advogados,

por exemplo, serão úteis às co-

letividades rurais, em situações

semelhante# às dos médicos,

não sendo justo que êstes me-

reçam tratamento isolado e di-

verso; c) os apadrinhamentos

tão em voga no Brasil, preci-

saráo ser evitados, a fim de

que os critério» adotados re-

pvesentem, na verdade, a ex-

pressão da justiça; d) rerou-

nerações convenientes eviden-

temente serão atribuídas aos

estagiários, para que êles pos-

sam cobrir os gasto» advindos

da permanência nos locais In-

dicados.

As autoridade» que mais

têm se dedicado ao estudo de

aspectos ligados ao ensino mé-

dico, destacam o valor dos ps-

riodo» de internato e residên-

cia, em centro# médico# devi-

damente instalado#, para mais

adequada formação do# médi-

los. Seria necessário pesar con<

venientemente os fatõre# nega-

tivos s positivos dêsse con se-

)ho diante da indicação doses-

tágios que agora merecem os

nosso# comentários.

Em alguns países êsses pro-

gramas de permanência de re-

iém-formados no Interior já

constituem realidade. Nêles po-

deriam, inclusive. #sr obtidos

detalhes ilustrativo#.

O assunto Por nó# aboida-

do, 'atravéa

desta# linhas, en-

cerra facetas multi formes t

discutíveis. Ao abordá-lo Uva-

mos apenas o intuito de man-

tê-lo cm foco, tentando spon-

tá-lo como medida capaz de,

pelo menos parcialmente, mi-

norar os sofrimentos d« mui-

tissimo# patrício# desampara-

do#, como air-la de melhorar

«# vergonhosas eonoiçõe# vi-

geates iAüjfet:**

(Conclusão tia 9* página)

para o- tempo total de expo-

sição de uma hora, a uma

temperatura de 55*, de ma-

neira a assegurar condições

ótimas para a esterilização.

Uma bomba a vácuo, anexa

ao -aparelho, permite desen-

volver o esvaziamento inicial

e final do autoclave. A falta

de controle rigoroso da uml-

dade relativa constitui, a nos-

so ver, a única grande falha

do aparelho. De qualquer mo-

do, seguindo as indicações do

fabricante, pode-se incorrer

somente num excesso de timi-

dade, o que praticamente não

tem influência nociva no an-

damento da esterilização, en-

quanto que um defeito pod?-

ria trazer insucessos desagra-

dáveis.

Ainda no que se refere à

possibilidade de esterilizar ob-

jetos fechados hermèticamen-

te em saquinhos de. polieti

leno de contextura delicada,

constatamos a eficácia do

aparelho. Neste caso, ao tér-

mino da esterilização, o au-

mento de volume dos própiios

saquinhos garante o. fecha-

mento ótimo dos mesmos e

assegura, pois, tr manutenção

das condições de esterilidade

do conteúdo, dado que se tem

como certo, que a fólha de

polietileno 4 impermeável às

bactérias. O único inconve-

niente que limita as aplica-

ções dêsse tipo de prepara-

cão é o fato de ter que se

colocar, no interior de cada

saquinho, um dispositivo que

permita ter um grau sufi-

ciente de umidade e, por con-

seguinte, como conseqüência

da relativa impermeabilidade

do polietileno à água. o de

haver a impossibilidade de

se eliminar tal umidade, en-

quanto o saquinho permane-

cer fechado. Por outro lado,

nó o polietileno poderá, em

geral, ser empregado para ê#-

se tipo de aplicação, graças

à sua alta permeabilidade ao

óxido de etileno, enquanto

que. para outros tipos de

plásticos — como aquêles à

hase de poliésteres, poliami-

dos. policarbonados e polivi-

nilciuorureto. sendo fortemen-

te impermeáveis ao gás. de-

ve-se fazer o fechamento após

a esterilização.

Em conclusão ao que foi

exposto, achamos que. do pon-

to de vista bacteriológico,

existem atualmente meios pa-

matérias plásticas de uso

mais comum, de maneira sa-

tisfatòriamente prática e com

ra resolver os problemas re-

ferentes à esterilização das

Uma Reação Colorida da Colina

ys reações coloridas da colina são bem pouco numerosas.

A reação que propomos presta-se a determinações qua-litativas e quantitativa».

O reativo ê o proposto anteriormente para a determi-

nação da teofilina.

A 4 ml de solução de cloridrato de coiina, adiciona-se

0,5 ml de NaOH 2,5?£ e 0,5 ml de reativo. Obtém-se uma co-

ioração amarelo-alaranjada.

r b a rivo

2 ml de nitroprussiato de sódio a 104f>

2 ml de ferricianureto de potássio a 10%

t ml de NaOH a 5^.

O reativo fica pronto para ser usado após 20 minuto».

A medida é efetuada após 15 minutos a 475 milímicra'Bausch

e Lomb, Spectronic 20, tubos de di&metro = 11.7 mm).

! i

Cittato de colina D O. D. O./1.000 misroitinmm |

2,5 mg

5

10

0,270 f

0,550 '

1,050 i

0.108

0,110

0105

INFORMATIVO FARMACÊUTICO LAR

Responsável: „farm. dr. Affonso Celso Camargo

Madeira ^

Redação e Respostas a catgo dos Doutore#;

Ivo Radesca

José Silvio Clmino

Carlos Guido Brussl

Renato Nogueira

Correspondência para:

LABORATÓRIO FARMACÊUTICO

INTERNACIONAL S. A.

Rua Lisboa. 890/928 — Caixa Postal, • 41J —

São PAULO — i. P.

economia na execução.

— Conferência realizada

em Milão, nos dias 7 d®

junho de 1962. sob os aus-

pfeios de IPACK-IMA, por

ocasião do II Congresso ln-

ternacional sobre «Matérias

plásticas no acondioionamen-

to de produtos farmacêuti-

COR».

DETERMINAÇÃO DO TEOFIUNATO DE COLINA

A colina pode ser determinariam se inconvenientes, por

meio da técnica que acabsmos de oxpor, a forte concentra»

cão de NaOH inibindo a reação da teofilina.

Determinação da teofilina: ó efetuada com o auxilio

do reativo utilizado ,>ara a determinação da colina (veja

acima).

Km meio tamponado, a colina não reago.

DOSAGEM

1 ml de solução (teofilinato de colina)

4 ml «ie solução de Na HPO saturada)

2 1

0,5 ml de reativo «preparado extempotânesmente, dura-

çio de contato de 20 minutos)

Medir após 15 minuto* (Beekmann C filtro 860 ou B. o L.

660 milimicra).

CONOLV8 0 ES

A colina desenvolve uma coloração por ação de nitro-

prussiato, de ferricianureto e da soda. Fazendo variar ligei-

ramente a composição do reativo, os dois constituintes do

teofilinato de colina podem per determinados separada-

menta.

J. Ph. ds Belgique, n*s 7 s 8/68.

Importância da

Embalagem na

Antibióticos

Conservação dos

SENSÍVEIS

à Umidade

Um recent* eatud© de

Giois e Weitnauer, publica-

do em «II Farmsco» (ed.

l»rat., Julho 1668), analisa o

assunto, que tentaremos re-

sumir.

A obrigatoriedade legal t

moral de mante? os títulos

rotulados nos produto# do

mercado, durante o prpzo

dé uso marcado, exige dos

fabricantes os maiores cui-

dados. No caso especifico

dos sois solúveis de penici-

lina (sódico ou potússico),

o prazo dc validade geral-

mente estabelecido é de_ 3

anos, com pureza não in-

ferior a 90% e umidade

não superior a 1,5^» <Far-

macopcia Americana, XVI,

o Farmaropéia Brasileira,

2* cd.).

O prazo estabelecido não

tem qualquer relação com

o sal usado, a dose adotada

e os paises aos quais o pro-

dulo se destina.

Depois de ganhar expe-

riência no assunto, os auto-

res verificaram que as con-

dições de conservação não

eram de molde a garanti-lo

pelo prazo normal, e que

as alerações não provnham

das possíveis impurezas pre-

sentes no produto original.

Foi possível verificar, cn-

tretanto, que no produto

alterado havia um excesso

de umidade, não provenien-

te de alteração molecular,

mas absolvida, e que era

esta a responsável pelas

alterações.

Realizaiam inúmero# cn-

saio» e examinaram numero*

sos tipos de fembâlrscm,

para encontrar aquêle qua

pudesse evitar a pen^trs*

ção tia umidade e que

servisse para conter pe-

nicilina solúvel ou outra

qualquer substância exi rs»

mamente sensível aquela.

O trabalho é bem Oetalha-

do e cuidadoso, concluindo

da seguinte maneira: rs-

comendacão do usfc ds rõ-

lhas de borracha, com diã-

metro maior de 0,7 a 6.8 ds

milímetro que a ds bóca

do frasco, e emprêgo ds

bcrracha sintética, com su-

perficie siliconizada.

No caso da penicilina so-

lúvel, a umidade compatl-

vel com a «viiau do prodo-

to, por cêrca ie 3 O no#

(aspecto pulverulento prà-

lies mente inalterado e ti-

tulo não inferior a 95% do

Inicial), não deve ultvapas-

sar durante o arma/®nnmen-

to, 0,4?fc. Dai, inclui-se

que o limite de umidade es-

tabelecido na Farmacopéia

Americana te na Brasilcl-

ra), é muito alto para g_a-

rantir essa conser\*sçfio

pelo espaço de 3 anos, seja

em paises de rlima tempe-

rado, ueja, sobretudo, »»a-

queles tropicais.

-4*

NOTA: Ao* Interessados

em conhecer esle trabalho

em todos os detalhes, ict-

neeeremos fr.toiópia

jfrraroíro ém MM

Hí'\í~í «/fttn i ;r,i ü i y\ »k 1 \ n

A GAZETA DA FAHMACSJtPágina 11

¦» v»|VI

na diarréia ou disanteriá

Et NSO sei se você sabe...

ENTER0MA6MA

Wovin* a (Mrda da água

Normiliu ràpidanwnti a fvnçai Inttstinil

Oetem prontamente a diarréia

ENTEROMAGMA

No tratamento sintomático •

•totogico das diarréias a disentarlat

Adufto: f colher das d* sopa 3 vèzes ao d'*.

Criança: i coll>er da> cw cm, 3 vèzes 30 dia

Vtdros com 00 e 75 cmJ

fRAOlCÀO E QUAUOAOc A SERVIÇO OA PRATICA MEDIU

jno farm. &antouka wueui siY^etM

FUCIDINA

t>« tFusidiuro coccieneum*

foi extraído um composto

químico — o ácido fucídico.

E c o sal aódico deste ácido,

conhecido pelo nome «Fuci- •

dioa>, cuja propriedades an-

tibióticas vêm sendo recen-

temente investigadas (God-

teberaen e colaboradores).

Nas experiências clinicai

levadas a efeito, a Fucldina

vem sendo administrada por

via oral numa dosagem que

oscila de 500 a 1.300-miligia-

mas diâi ios. Mostrou se pv-

ticutarmente ativo nas infec-

ções estafdpcocicas, como fu-

runculose, septlcemias, os-

teofliielites etc. E. digno d°

menção, mesmo administrada

por periodo longos, até três

meses, sua tolerância íol bas-

tante boa. nssinalando-se

ap?nas raros casos de distúr-

bios digestivos discretos. que

nlo impediram a continuação

do 'ntamento.

\ ¦» > oV i a d a ã penirilm •

•u eritromicina. antibióticos

Kuatmente indicados nas es-

taftlococias. a Fucidina mos-

trou ter seu efeito tera|Ȑut -

co aumentado (sinergia medi-

camentoaa).

Náo «»• conseguiu ate agor-

Vt»iif»cir o desenvolvimento

do fenômeno de resistência

bacteriana frente a êste nõv >

antibiótico, embora tal aci-

dente po->su ocorrer. Entre-

tanto &6 a descoberta de uni

produto ativo contra o esta-

ftlococo, principal prol>l*»n> <

tet apéut «co em pit Aogia ,n

fecoiosa jusiifi. . uma lw>

•coibida imm êfeoi aieJUca

tio

Bonecos Que

Anestesiam

São Novidades

Uma nov idade norte-ameri-

cana em matéria de aneste-

gia Intai.til. está tendo gran-

de êxito nos hospitais par:»

crianças Entrega-se à meni-

nn que deverá ser operada,

uma boncca. cuja cabeça,

cheia de j.cquenos furo» esti

repleta de anestésico.

A merin* fica brincando at-

puns minutos com a boneca

o logo tu. seguida, uí em um

ptofuroo sono.

Com éste nôvo método po-

ótm í»er iniciados todos os

orepa-alivos 4a operarão sem

assustar a cilança. e. inclu-

live podem ser aplicadas as

injwó,,s tão temidas pelas

enan^at- r. quem são neces-

íária par'-. obler a ins-*nsibi-

1'dad* totfii.

O SOL COMO

DESINFETANTE

O sol é o rei dos desin

feiantes. Aíirma-se <iue o.-

próprios germe.-» '!«' tu 'km euio

se não resistem ao sol poi •

minuto- que seja. quando são

expostos diretamente ao- seu-

raio-; O sol é o inimigo na

tural da doenea, anbundàn

cia de sol é a coi^idio prin

cipai para a conservação <«..

saúde Os cômodos que na©

forem expostos ao ar e à lu/

tornam->c úmido*: nêks a-

camas •, e . <nu#ieuie

5»** tf* • v'4

LESÕES CEREBRAIS

Um estudo de seis anos.

realizado com mais de 400

crianças, demonstrou que as

anoxias neo-natais podem

produzir sutis — embora bas-

tante importantes — lesões

cerebrais. Francês Graham.

médico da Universidade de

Wlsconsin demonstrou que o

Q. I. de crianças cujo nasci-

mento foi complicado chegan-

do a apresentar fenômenos

anoxia, apresentavam em ge-

ral 7,5 pontos abaixo do das

crianças sem complicações de

nascimento. Outros testes de-

moiistliaiauí que o proccsso

do pensamento e outras fun-

rôes do sistema nervoso foram

atingidos mais que a percep-

çfto e personalidade. A ca-

pacidade para compreender

idéias abstratas parece ter

sido mais atingida que as ca-

pacidades para a vida nofmal.

por exemplo.

QUE

até o ano de 1935 mais

ou menos, havia na capi-

tal de São Paulo, alguns in-

divíduos que se dedicavam à

vonda ambulante na» ruas e

pata as farmácias, de ervas

e raízes medicinais. No ano

do 1928, apareceu em nossa

farmácia na rua da Glória, no

prédio que era vizinho -do cé-

lebre Sobrado da^ Parreira,

um dèsses ervanários. Ho-

me tu de uns 70 anos aparen-

tava quando muito uns 40.

Era de estatura mediana, in-

teligente, culto e possuía uma

virtude: era cem por cento

leal. A abundância de luz que

emanava daquela criatura

privilegiada coroava á sua

personalidade. O nosso convi-

vro comercial constante, obri-

gou-me a admirá-la em cres-

centf progressão e tornei-me

seu amigo; êle se mostrou

«empre original e atraente,

fecundo e erudito, possuía al-

ma. era honesto em seus ne-

góeios, mas sendo possuidor

de tantas boas qualidades,

era pobre e não nasceu em-

pelicado e premido por isso se

dedicava também ao curan-

deirismo para viver e poder

sustentar sua família. Apai-

xonado pelas coisas da astro-

logia, possuía um documento

que o declarava como médico

hermetista. expedido por um

curso de psicologia experi-

mental e ciências herméticas,

mas sem valor oficial, é lógi-

co» Com esta lembrança sau-

dosa. vamos narrar o que êle

contava sôbre as enfermida-

des e sôbre as ervas e raízes

medicinais, segundo sua ciên-

cia

Dizia êie que com seus es-

tudos sôbre hermetismo, se-

guindo os ensinamentos do

grande Paracelso. e na longa

prática auxiliada pela obser-

vação e experiência, viu que

é mais do que certo que a lua

e outros corpos do firmamen-

to exercem influência podero-

sa sôbre a terra e também sô-

br* a menor partícula que ela

possuir, isto causado pelo in-

fluxo do sol, porque sendo êle

o centro do nosso sistema pia-

netário e o regulador do mo-

vimento da Terra e dos ou-

tros planetas e fonte dp luz

e calor, é êle o princípio vi-

vificante de todos os seres or-

granizados: o seu poder é tão

direto, que é a causa das tem-

pestades. ventos, furacões e

principalmente é êle que indi-

ca as estações do ano. ft pelo

influxo de sua luz, de seu ca-

lor e da grandf quantidade

de eletricidade que possui e

aue é derramados sôbre a

Terra, os três elementos que

são responsáveis pelos vapo-

- res que subindo para o espa-

ço formam as nuvens e estas

dão a terra um de seus princi-

pais elementos, a áçua. Tendo

sob seu poder os demais cor-

pos do espaço, exerce o Sol

nêles Influência direta. E

como a Lua é o satélite inter-

mediárlo entre êle e a Ter-

ra, e a que a percorre em sen-

tido oposto, no espaço ceies

te, e recebendo por estar

mais próximo do Sol. maior

Influxo de eletricidade, ela

transmite também esta eletri-

cidade para a Terra, e como

entre êstes grandiosos corpos

a fõrça de atração obriga, os

fenômenos são manifestados,

conforme as fases que a Lua

apresenta

Na Lua nova, o Sol não re-

fletindo sôbre ela a eletrlcl-

dade que expele e se derra-

mando diretamente sôbre a

Terra perturba os movlmen-

tos da atmosfera e assim cau-

sa as mudanças que experi-

mentarn os corpos principal-

mente os humanos.

TERMOMETROS

LA LONOON

"== VFoaCSF V TAK Tt DHOI.HM V SI l V K

II *tè.\Oe$.OLIVEl*A S A\* A u* ASSfMBLtiA M «.»

» Ut I A\ Et ItO

eroiiMiN km isTiantoio bos vfsotuoN»

¦H eu o fii troM «? • • •«

Na Lua cheia com a plenl*

tude de sua luz, o Sol lhe ia-

filtra qu&nlidade enorme da

seus raios, e grande porção

de eletricidade, e como 93

apresenta frente a frente com

a Terra, atrai a atmosfera, a

é por isso que se apresentam

as grandes marés, as trovoa-

das e chuvas, os furacões, as

ventanias, as perturbações-^*

saúde dos corpos e agrava-

ções das enfermidades. O au-

mento da eletricidade da

atmosfera, atuando sôbre a

eletricidade galvànica do cé-

rebro, faz que esta se ativa

em muitos indivíduos, e per-turbe a marcha regular das

funções nervosas. Daqui á

que vem para os que sofrem

de reumatismo, dores nervo»

sas, hemorrôidas, os biliosos^

maníacos (lunáticos) e os que

padecem de distúrbios e alie-

nação mental, maiores agra-

vações nos seus males.

Nos quartos de lua, os efel-

tos, ainda bem que menos

sensíveis, assim mesmo va-

riam muito. No entanto, são

as fases da Lua que deter-

minam as épocas dos mens-

truos nas mulheres. E' tão

poderosa a influência da Lua

sôbre as pessoas nervosas,

que a medida que ela pertUr-ba a atmosfera e que esta

se condensa e se cobre de nu-

vens, o abafamento da ele-

tricidade terrestre compri-

mindo a eletricidade galvâni-ca do cérebro, causa tontu-

ras, dores de cabeça, palpi-tações de coração, vertigens,

vacilações e outros fenôme-

nos muito conhecidos. Os

eclipses, tanto do Sol como o

da Lua. produzem os mesmo»

fenômenos nas pessoas nervo-

sas.

Além disso, sabem muita

bem os agricultores práticos,

que a Lua em suas fases tem

grande influxo sôbre as se*

menteiras, sôbre os vegetais,

e tanto isto é verdade queêles só mudam as plantas, pó-dam ou enxertam as árvores

frutíferas nos quartos min-

guantes, porque a seiva do-ve*

getal, pela debilidade da Lua,

se acha espalhada por tôda a

planta. As madeiras que são

cortadas na Lua nova e na

cheia, apodrecem em poucotempo, porque a maior partada seiva do vegetal durante

estas fases, pendendo paraas raízes, deixa enfraquecida

a árvore, e por isso cortada

nesses tempos náo tem regia-

tência.

Pois. é por isso que tôda*

as pessoas que se dedicam à

cultura ou colheita de plan-tas, raízes, resinas e óleos

medicinais, devem conhecer

êstes pormenores, porque elaa

colhidas em fase lunar certa,

os efeitos curativos são am-

pios, benéficos ao organismo,

tomados "in

natura", ou tor-

nados em extratos fluidos, al-

coolaturas ou tinturas e estas

últimas nate preparações ho-

meopáticas, tôdas elas são de

ação medicamentosa suava»

não produzem choque, ope-

ram lentamente mas são efi-

cazes. O seu valor terapêuti-

co é extraordinário e já pro-vados pelos fatos, é um ver»

dadeiro arsenal de medica-

mentos, possui todos os re-

cursos para restituir a saú-

de aos enfermos, tendo a van-

t&gem de não deprimir, afe-

tar outros órgãos. 0 de ser

mais econômico para a cias-

se pobre. E assim terminava

sua narrativa, nosso sando-

so amigo médico hermetista e

ervanário.

De nossa parte, vemos que

ainda hoje há grande número

de pessoas que atribuem à

Lua sua influência sôbre a

saúde humana e animal, só-

bre a vegetação, sóbre o tem-

po. mas essa superstição vai

aos poucos desaparecendo.

Todos sabem que há» quatro

mudanças da Lua durante a*

mês. pode muito bem acon-

tecer que as variações d*

temperatura coincidam com

certas fases da Lua. sem ou*

êste satélite seja o causador

pelo que de mau ou de bom

®c passa sôbre a Tetra.

Na atualidade, nessa corri-

da tremenda entre duas gran-

des potências pela conqukti

a posse da Lua os seus cten-

M«ta* notaram que a luz qu*"O* é refletida por ela ni<!t

"Teta os termômetros e

in«if «mu OIM

£1^ • • »i fim.

-I- ^

6

0

0

CASELLA LONDON

¦ 1 "¦ —WWPtJ

Página 12A GAZETA DA FARMÁCIA

Fevereiro de 1964

EÇ&O

pÊT

. -r' «ris

NFORMAÇOES

-i

r>

MARCAS DEPOSITADAS

Adienicilina; Adjuvéia;

Alceex; Anguibenzol; Amino-

caprol; Antilisin; Betrilan;

Cassenne; Catabex; Clororai-

nase; Coccoclase^ Colinergin;

Colpana; Cortilamin; Corto-

iieuro; Damiti n; Dayton;

Denürosil; Drogajales; Dro-

garia Eva; Endococcin; En-

dorscps; Envacar; Eventin-

Knoll; EtaphylHni; Farmácia

Paz Ltda.; Florapyl; Fluoran;

Furacinetas; Gevrabon; Gi-

no-Propin; Glin; Hematopor-

firina; Hemostabil; Hepavi-

tose: Incitase; Jaty; Jet-

New: Lab. Inkas Ltda.; Lin-

fogex; Lioresal; Lutecilline;

Mensoprcn; Mercinal; Medi-

on; Micisil; Monsanto; Mui-

jrol; Omcicomes de Blan-

,*u d; Profic; Pronalys;

Juimio; Radiocilin; Radipe-

.j,on; Redutin; Sal-Caf; Sten-

tifjn: Sultussim; Triquenol;

ijnitol; Vitro-Vãc; Zimax.

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Adeflor; Alginex, Alurrtina;

Amenolgon; Ascoxal; Asma-

tiron; Astasedin; Aveiacau;

Axistose; Axuris; Baamaglo-

bin; Broncheno; Bromistin;

Butagripan; C a 1 c i o 1-Thyl;

CpJthioma; Oaradein; Car-

tier; Coourmalma; Desfer;

Dí inecalci; Droostoss; D-Ten;

Dmiiodf; Émblamâtica; Er-

gonal; Evyfol; Esomid; Faya-

cal; Fervokelar; Fersmal;

Foldan; Folivarasan-Ma.sso-

ne; Forcrecin; Fosfosol Vi-

tus; Ganiaglobin; Gonacaj3<;

Gripocalcio; Grip Ionaso; Hi-

dro Oftal; Homburg; Kalki-

ta; Çalkuit; Kaomagma; La-

boratório Urânia; Leomycin;

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retas; Metranodina Choveri;

Miox; Mosatil; Morruocal;

Nepresol; Nervosedyl; Neu-

trosteron; Nipioderfa;

Nnguentine; Novacida; Nu-

peroainal; Nutrisal; Nutris-

po; Oftalergin; Opajol; . Pa-

raminosal; Parinex; Pelen-

tal; Prednol; Pedrolon; Pi-

tyol; Proveinase; Psychoton;

Pulmoquim; Puritrat; Pyre-

thane; Radocontral; Radese-

cur; Rectonicin; Redoxan;

Rehibin; Robonil; Rubrohê-

par-B-Complex; Sambrachol;

San-Pell e gr i n o; SARSA;

SchoH's-Dr; Sedo Gynoesthyl;

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bolax; Spironovan; Stamazu-

len; Stenorol; Surgicel; Ta-

ble Epilépsia; Tacaryl; Tera-

Iene; Transvasein: Trinan-

dryl; Urevert; Vagopro);

Ynmr?kawa; Zidatin; Znlnov.-

Marcas Indeferidas

Carlsberg.

UMA ESTATÍSTICA LIGEIRA

Na Itália existem: l.OtiO laboratórios farmacêutico»,

13.000 especialidades, 70.000 médicos, 11.000 farmácias.

Na Alemanha: 700 laboratórios, 25.000 e^pecialida-

de*, 75.000 médicos, 8.800 farmácias.

Na Bélgica: 250 laboratórios, 18.000 especialidades,

11.500 médicos e 5.500 farmácias.

Na Holanda: 200 laboratórios, 20.000 especialida-

des, 11.000 médicos, 800 farmácias.

Na Inglaterra: 170 laboratórios, nenhuma especiali-

dade licenciada (lá não é preciso licenciamento), 50.000

médicos, 16.000 farmacêuticos. As especialidades são de

livre fabricação, apenas são analisadas uma vez ou outra

por uma repartição sanitária.

Na Suécia: 50 laboratórios, 3.400 e-pecialidades,

7.000 médicos, 500 farmácias.

j

PAN-TECNE LTDA.

PARA CADA MISTER

UM TÉCNICO

Farmacêutico ÁLVARO VARGES

FUNDADOR:

LICENÇAS • REGISTROS

DEPARTAMENTO ESPECIALIZADO em licen-

elemento de produtos farmacêuticos dietéticos «

veterinários

ASSISTÊNCIA JURÍDICA

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DIRETORIA:

OSÓRIO VARGES - GUSTAVO STIEP - ADAUTO COSTA]

- Prof. JOSÉ' FERREIRA DE SOUZA

SEDE: — Rua da Quitanda, 8 — W and. — S/ 1.201 a 1.284I

TELS.: 32-6548 e 52-5858

CAIXA POSTAL 2.258

End. Tel.: TfiCNICOS — Rio de Janeiro

Gamaglobulina no Sarampo .

A gamaglobulina, extraída do sangue, não tem ação

curativa contra o sarampo, mas, no decurso das pequenas

epidemias, pode evitar ou atnuar muito a infecção. Pro-

duz imunidade que dura aponaa 3 «emanas. í.ão é por-

tanto uma vacina no sentido geral dessa palavra.

A gamaglobulina é extraída de mistura de sangue de

Kuitos doadores, e, assim, toma-se polivalentc. Não tem

•ção só contra o sarampo, mas também contra a coque-

tache, a cachumba, a rubéola e outras doenças de vírus.

Muitos cientistas estudam ativamente, dia e roite, a

•btençáo de uma vacina eficaz contra i sarampo,'doença

ifcfanti] £21 Ué-ÍMKFM

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Departamento farmacêutico

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Posologia

3 a 4 comprimidos diários

Apresentação

Vidro com 100 comprimidos

de 100 mg de sulfinpirazona

PENSAMENTOS—^ . «

A vida é uma viagem, ser-

vindo a idéia de itinerário.

(Vítor Hugo)e

XXX

Esquecer os mortos è e-^ue-

eer de sl mesmo.

«I.amartine)

XXX

Vma só palavra às vôzes

besta para destruir as desditas.

<Chatcnvibrland>

Antes ficar silencia*) e pas-

sar por um imbecil, <lo quefa-

lar e nsslm dissipar tò»ias as

dúvidas.

iA. Lincoln)

- X X X

Antes de apertarei a màode

um homem, considera se ela

um dia não se erguerá contra

ti.

íOroar Khayyam)

XXX

Uma sim pies sombta cmum

mêdo aos inquieto».

«Ovidio)

XXX

Quem não enxerga os defei-

tos de seu omigo não o esti-

ma e quem vê os da pessoa

amada nAo mais a ama.

(Petli Senn)

XXX

Ser alegre é ser forte; a fór-

ca é uma aiavanra.

<G. Junqueiro)

XXX

A imortalidade é a propiie-

dide da manter os outroe em

movimento, muito depois de

a própria pessoa ter parado

de se mover.

«Frank Roomy)

XXX

A utila\ia branda "desvia

o

furor a palavra dura suscita

a ira.

# Salomão)

XXX

Quando surge um problema,

algumas pessoas eriam asas,

OJíras cvmrram mulêtas.

tii. 1>'J0PP).

UMA AMPOLA DE SÔRO

ANTIOFIDICO PARA CADA UM

Isto se passa na França, • é impraticável no Brasil:

o governo mantém uma campanha de ensinamento contra

as picadas de cobras venenosas, às farmácias e drogarias

estão com belas vitrinas cheias de cartaíes a respeito. B

aconselham que cada pessoa tenha sempre^ consigo, no

bôlso ou na bolsa, um ampola de sôre lífBtiofídico auto-

injetável (ampola munida -de agulha esterilizada e que

injeta o líquido ao penetrar a agulha). Essa campanha

recrudesce no verão, e atinge também os turistas.

^^¦um

movo woxt gâM

tu* Wjgtt'

taÇUANTO ft JUSTIÇA MM COtNK ÍM 50*5

MALHAS OS FAkSirKASOSIS INIJCSUfULOSOS

« IMITASOMS INSACIAVUS,

tKMPNI K tlMPUSMCNT

PETROLOVO!

I mm ju f mm tmrm ... ifT|- htmmtlllmmr •

«mi «i * IIMM MrtMáUiri

Antidiabéticas

Foi em 1942 que médicos franceses de Montpellier,

usando certas sulfonamidas à procura de melhor ação

bactericida, observaram fenômenos que poderiam ser cau-

sados por ação hipoglicemiante.

Anos depois, médicos alemães valeram-se desato pes-

qui.sas e as continuaram, surgindo então aa primeiras sul-

fonnmidas hipoglicemiantes (Carbutamida, Glucidoral etc.).

Kstas sulfonamidas apresentam o esquema funda-

mental das sulfas antibacterianas mas com um grupo

NH2 em posição «para» em relação ao grupo gulfamídico.

Como apresentavam alguma ação antibacterú.na indesejá-

vel para o tratamento de diabéticos, o grupo foi mudad*

de posição e substituído por outros. Surgirarn assim as

atuais sufonamidat hipoglicemiantes, que não têm nenhu-

ma ação antibacteriana.

Elas se aplicam exclusivamente ao diabete dos velhos.

Tor quê? Talvez porque estimulem as células beta áo

pâncreas, que produzem alguma insulina. Essas félulâs

liúo maii e^iitem MÁ dlabiticos

E

IE IE

Fevereiro de 1964 A GAZETA DA FARMÁCIA

V

Página 19

dermofila será reabilitada

Tinhas

Onlxt&smlcòflco ferlcnlxi* micôfioQ

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PostaV T135 — T«U A2-237k - ft»C 01 Jdntir#

A TALIDOMIDA?

Quintino Mingóia

GAZETA DO RECEBEMOS E

PASSADO AGRADECEMOS

Em seu número 46 — A4«o

IV — Fevereiro de 1936, «A

Gazeta da Farmácia publi-

eavà: -

Ponderações necessárias —

Heitor Luz.

Falecimento do farmacêu-

tico J. Benevenuto de Lima.

O óleo de Diabanha — Pro-

fessor Antenor Machado.

Prêmio Dr. J. Monteiro da

Silv*. ,

Sai»' d» Cálcio Injetáveis.• '

-

Carlos Sfceilfeeo.

A nq*a Lei de Conus A*-

•iftada*.

A homeopatia se preocupa

com o ^frente.—

Fundação do Sindicato dos

Fabricantes e Distribuidores

de Produtos Farmacêuticos.

A Universidade do Paraná

e sua Faculdade de Medicina.

Fundada em Manaus a As-

sociaçáo Amazonense de Far-

maucêuticos.

Resenha Farmacêutica.

Seçiio de Informações.

Fazendo »Uma».

«y» _

Noticias do S.' P. F D. F...

Notas o Fatos.

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Correio do Sul — N°s 1.248 a

1.251 — Paraná

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Médicas — N» 3 — Cordo-

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N* 1.813 — Espanha

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N* 3 — Linoa — Peru

Farmaeia — Revista R.epu-

blica Populará Romina —

N»a • e 7

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reiro — 64

Indian Journal Pharmaey —

N* 12 — U.S.A.

Publicações Farmacêuticas —

N* 82 — São Paulo

Angiopatias — Revista Bra-

sileira de Angiologia — N•

3 — Guanabara

Revista Faculdade Farmácia

Bioquímica — N# 1 —

Jan/Jan 63 — São Paulo .

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Boletim Qulnzenal — Gua-

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N» 12 — Franca

Pharmazeitische ZeitunR —

N»s 50 a 52 — Alemanha

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Farmácia - N» 122 - Por-

tugal _

Brasil Médico — í e 10 —

Guanabara

Revista Academia Colombm-

na — N* 45

Chain Store Age — N* 1 —

U.S.A.

North Western Druggist —

N* 11 — U S A.

, n

CALOS

teatiaem-se depois de demorado banho com água quente,

çujdU

d.

sws,ss.í,sr& sxva.4? .syKi

•iiios semelhantes. No caso do calo estar «Oito duro,

que devemos Impedir que suceda, amolece^e com JP ica"

cão de composições adequadas. O mais simples^e a tin

de iôde» aplicada com pincel e cataplasma de linhaça

opre*entcKÕ««

0QrQ Qf cor^éocios

TRANSPULM

LM.i n.A S. S A

Decorreram

mais de dois

anos desde quando omun-

yo Inteiro foi alertado sobre os

efeitos teratogênicos de um »e-

dativo e hipnótico, denominado

oficialmente talidomld» e con-

siderado até então eomplemen-

te inócuo. Perante o aumento

impressionante de crianças nas-

cidas sem braços e sem per»

nas (focomeiia) ou com ou-

trás más-formações congênitas,

foram examinadas a» possíveis

causas e, em particular, os me-

dicamentos tomados pelas mães

durante o período de gestação.

O resultado das investigações

levou a cqpsiderar a talidomi-

da como responsável pelas ano-

malla9 epcontradas nos recém-

nascidos.

Como é sabido, a talidomi-

da íoi sintetizada por um la-

boratório farmacêutico alemão,

em 1953; -mostrou excelentes

propriedades sedativas e hip-

nóticas, eom um índice de to-

xicldade extremamente baixo.

Diferentemente do que aconte-

ce com oà hipnóticos barbitú-

ricos, -a talidornida não pode

servir para fins suicidas nem

pode provocar intoxicações aci-

dentais com êxito letal: dal a

grande aceitação do produto,

após ter sido posto no comér-

cio, a* partir de 1907, em vã-

rios países (inclusive o Bra-

sil> e sob um grande número

de nomes de fantasia.

Nos Estados 1'nioos a talido-

mída nao chegou a ser lança-

da no mercado; a licença foi

requei ida em 1959 por um con-

ceituado laboratório íarmacêu-

tico, mas a documentação cM-

nica apresentada no ano se-

guinte não foi julgada sufi-

ciente pela FDA (Food and

Drug Admmistiatlon). A dra.

Francês Keisey, que mais tar-

de foi até condecorada ,pelo

presidente Kennedy por sua te-

nacidade, indeferiu o pedido

de licenciamento argumentáh-

do que a talidornida não apre-

sentava propriedades hipnótl-

eas em todos os animais en-

saiados e, além disto, provoca-

va freqüentemente o apareci-

mento de polineurites, cómo

conseqüência do uso prolonga-

do. Para bem da verdade, e

preciso acrescentar que se acha«

ainda pendente dc julgamento

uma ação Judiciária prdmovida

pela FDA contra o citado la-

boratório, acusado de ter dis-

tribuldo talidornida em bases

comerciais, de 1959 até março

de 1962.

As ncurites periféricas cons»

tltutram a primeira manifes-

tação tóxica atribuída, em

1960, ao uso prolongado da ta-

lidomida; contemporaneamente,

durante um congresso de pe-

W. Kosenow e R. A. tffeiffer

dlatria realtzado em Kassel

apresentaram dois casos de fo-

comelia, que não podiam ser

atribuídos a fatôres heredita-

rios ou a incompatibilidades

sangufeas. Casos análogos pas-

saram a ser encontrados com

maior freqüência em 1961.

Em Hamburgo, o pediatra

W. Lenz decidiu encetar uma

investigação sObre o aumento

alarmante dos casos dé foco-

mella (na Alemanha naviain

sido registrados, cm dez anos,

quinze casos, contra doze só-

mente em 1959j; verificou que,

na hisrtória dc cêrca de 20 %

de suas pacientes, csías rela-

tavam o uSo de pilulas para

dormir, k base de talidornida.

Levantou a primeira suspeita

e. ao rever seus casos, verifi-

cou tratar-se de 50c# e não

20%. Contemporaneamente, na

Austrália, o dr. W. Mc Brl-

de, revendo seis casos de fo-

comelia ocorridos em outubro-

novembro de 1961, verificou

que tódas as mães tinham to-

mado talidornida. Tais resul-

tados foram apresentados num

congresso de pediatria realiza-

do em Dusseldorf, em 20 de

novembro de 1961; uma tema-

na depois, o ministro de Saú-

dc da Alemanna Ocidental dl-

vulgou uma nota, apontando a

talidornida como responsável

pelos casos de focomeiia. Dal

para diante começaram a ser

conhecidos os casos de más-

formações congênitas surgidos

não apenas na Alemanha, maa

também em outros países fM

A campanha de alerta sóbre

a talidornida, iniciada de ma-

neira espetacular por todos os

meios de publicidade (impren-

sa, rádio, TV, palestras etc.),

acabou ultrapassando os ilmi-

tes da lógica e do bom senso.

1) Sendo a talidornida Obtl-

da a partir do ácido ftalilglu»

tamico, íoi considerada como

derivado do ácido glutãmico; e

até em publicações profissio-

nais pretendeu-se, fcijusta e

absurdamente, atribuir possl-

veis efeitos teratogênicos a to-

dos os medicamentos contendo

ácido glutãmico, aminoácido tão

importante para a vida anl-

mal, essencial para a célula

nervosa e destituído de qual-

quer efeito tóxico.

2) Vários autores classifl-

cam quimicamente a talidomi-

da no grupo —das chamadas

«imidas»; só por êsse motivo,

outros medicamentos valiosos,

que também são imidas, como

a glutetimida (hipnótico) e a

meglmida (estimulante dosis-

tema nervoso central), foram

sumariamente incriminados pe-

la ignorância dos noticiaristas.

3) Enquanto os bioiogistas

estudavam, embora sem resul-

tados probatórios, o destino

metabólico da talidornida, os

clínicos estabeleciam que os

mais graves efeitos teratogêni-

cos da talidornida só se veri-

ficam quando a droga é toma-

da entre o 37* e o 54* dia de

gestação. Assim sendo, por

que tanto rigor contra um se-

dativo e hipnótico tão interes-

sante como a talidornida? Mes-

mo querendo proibir o seu uso

ás mulheres durante todo o pe-

riodo de gestação ou, mais

atém, a tôda mulher em con-

dição de tornar-se grávida, por

que impedir seu uso aos ho-

mens e ás mulheres não mais

aptas à gestação?

Afinal, os medicamentos que

podem provocar efeitos terato-

gênlcos são numerosos tinsu-

lina, cortisona, produtos contra

enjôo, antibióticos etc.) mas,

por tratar-se de produtos tera-

pêuticos valiosos, a nenhum dê-

les (com rarissimas e recen-

tes exceções) foi cassada a li-

' cença de produção e venda. O

bom senso ensina que aeaha-

ma droga deve ser tomada por

mulheres em gestação, espe-

claimente durante os primeiros

quatro meses da gravidez, a

não ser por indicação e sob

oe cuidados do médico.

A talidornida foi.o bode ex-

platôrio, impiedosamente justi-

çadá. Talvez por êsse motivo,

houve quem pensasse em r«a-

bllitá-Ia.

Em agôsto de 1962, Hunter,

baseado em considerações teo-

•ricas, sugeriu uma possivel

atividade antimltótica da tall-

domlda. Os anthnitóticos, com-

postos que impedem, por me-

canismos diversos, a divisão

celular, constituem um grupo

dos mais impoi juntes eiiu t

medicamen tos quimloterapum!' *

contra o câncer; dai a idcia

de experimentar a taildomiua

no tratamento do câncer.

Em fevereiro de 1ÜÍ53, líoath

• colabs. demonstraram que

a incorporação de talidornida

em um meio, em que sãocuiU-

vados globuio* orahcos numa-

nos, provoca evidente mibição

no desenvolvimento dos tiníoci-

tos, elementos mononuoieares

que fazem parte da serie dos

glóbulos brancos ou leucoei-

tos. Os autores supõem que a

talidornida se comporte como

antagonista do ácido glutãnu-

co ou, com nienor probabilida-

de, de uma das vitrtminaa do x\

complexo B'.

Na Itália, também em 1963,

Villa e Eridani observaram que

a talidominada não e um aati-

mitótico direto, mas apresen-

ta uma atividade antiproliíe-

rativa das células, por meca-

nismo d® ação ainda obscuro.

Em conseqüência desses r«-

sultados, a talidornida rem-

gressou no arsenal, terapeuti-

co, em fase experimental, des-

peitando novas esperanças no

campo da quimioterapia do

câncer; campo tão ingrato, di-

flciFe ca»a vez mais cheio de -

desilusões.

No Brasil, Miguel J. Mauad

publicou, em juüio de 19H3, os

resultados observauos em S2

casos de tumores maligno;»,

considerados no inicio inopera-

veis e tratados peia landumi-

da associada a normônios; se-

gundo o autor os resuRa«ios

são excelentes paia o lado oo

estado geral dos cancerosos

avançados. Entretanto, outros

estudos são necessários soore a

observação ^ocai dos tumores

e suas eventuais modificações

histológicas, qualquer conciU-

são otimista seria,, pelo menos

a'té agora, arriscada e impru-

dente.

Em São Paulo, o direto* éo

Serviço de Fiscalização do Exar-

eleio Profissional da Secretaria

de Saúde nomeou uma comia-

são (nela incluindo o autoi uea-

tas linhas) paira estudar a real

atividade da talidornida no tra»

tamento do câncer. Pesquisa»

dêsse tipo são oemoradas e as

ooservações iniciais não podem

ser levianamente extrapoladas;

só em futuro não muito proxi-

mo poderão ser conhecidos os

resultado* das experiências em

andamento. De qualquer for-

ma, é preciso lembrar que uma

aparente melhora do estado ge-

ral de um cancerosos, por vra«

tamento com talidornida, nãoé

suficiente para incluir tal pra-

duto entre os quimlotei apicoe

contra os tumores; para evitar

novas -

desilusões, convém ea»

earar a utilização da -talidomi»

da no tratamento do câncer

com lentss moderadamentt eôr

de rosa

Para Pincelar Nas Artérias

A firma Trancoa Chemical Corp., de Reaulng, Mi >

saçhusetts, Estados Unidos, acaba de fabricar uma re na

elástica de poliuretana, pa:*a utilização em cirurgia car-

d i ova seu lar .A resina é pincelada nas artérias ou cavida-

des cardíacas lesadas ou cortadas, a resnia seca em se-

gundos formando uma ligação sólida que não é quebra-

diça, que não irrita os tecidos, que não provoca reaçao.

Aplica-se »eom

pincel.

O produto é o resultado de anos de pesquisas à pro-

cura de uma substância que aderisse de maneira satisfa-

tória aos vasos sangüíneos.

Poderá ser u&ula também para consolidar as sutu-

ras arteriais ou cardíacas, os aneurismas, os vasoa muito

finos, etc.

Nefca

*

«473 — 88a EowJs AG&O-UB S.A. — C P.

PRODUTOS

Munaiaimente connecidos

deade I8S3

R. Macedo Sobnnho, 48

- fBotafoqo)

• • •

TfclefoneJ 26-1012

*.u !>!.»>-/« a.

Página 14

'*1 1 K <

GAZETA DA FARMÁCIA

• H".»T .*»

ffrtr«ira d* 1994

EM

t

GASTA-SE BEM MENOS

REMÉDIOS QUE

EM

CIGARROS E BEBIDAS

Publicação da Indúsrtia Farmacêutica dá

Esclarecimentos. Também, Sôbre Amostras,

j«Royalties»

e Outros Aspectos do Problema

A ASSOCIAÇÃO Brasileira dct

Indústria Farmacêuticapu-

blicou um trabalho sôbre a si-

tuaçã'j atual dessa indústria

to Brasil em que procura ex-

plicar a razão dos. aumentos

dos preço» dos medicamento?.

Afirma a entidade que, asseu-

tando -a indústria farmacéuti-

ct em base de componentes

cujos preços independem de sua

vontade, tais como matéria-

prima (60% ainda importada),

técnica de fabrico, material

de acoiidicionamento. embala-

g-.*m energia, mão-de-obra, ma-

quinaria e instalações, os pre-

ç >s dos produtoj sofrem as

conseqüências da situação eco-

itòmica inflacionária reinante.

imt lüONFBONTO C OM O

CICijAKKO E A KKHIltA

Di« b trabalho que, apesar

ae o remédio ser um item in-

dispensável no orçamento do-

mésticd representa uma pai-

cela de apenas 2'-c bem me-

uos do que se gasta normal-

mente em cigarros ou bebidas.

Acentua ainda, que, diferente-

mente do pão, por exemplo, ao

qual ®é pode acrescentar fubá

uu mandioca, para reduzir seu

preso, no medicamento nada

pode (substituir determinada

substância química sem que o

i médi.j perca a eficácia teia-

pèuüca..

A AMOSTRA GRÁTIS

irtà quem alegue» — pios-

segue a publicação — «que o

custo de produção poderia bai-

Xíh' se as amostras giátisfôs-

sem eliminadas. Conclusão

s jressatia de quem parece des-

conhecer a função da amostra,

sobretuido num país como o

nosso. Estas são essenciais por

duas rfljzõe»: A primeira, de na-

tureza cientifica, é que não so

no Brasil, como em todos os

países, as amostras são a úni-

ca maneira de podei a classe

médica testar o valoi terapeu-

tico dóis produtos farmacéuti*

» •> A segunda razão é que a

amostra grátis reptesenta enor-

me contribuição da Indústria

Fai macéutic-a para o atendi-

a pobreza, numa escala

qua nenhuma outra Indústra

dela aproxima».

I) «ROTALTI»

LsciaidCd a Associarão Bi a-

êJlèii a da Indústria Farmacéu-

ti. x que o «royalty» é de prá-ti-.ü cuoum e universal: os Es-

t*dos Unidos pagam «royal-

ti\'s* À Alemanha, esta pagai Inglaterra, que, por sua vez,

pdgu à Suíça e assim suces-

sivment* nos vários campos

iiinüsliia. Afirma, «o pro-

giesau du técnica e da ciência

ficaria paiaiisado, se a» na-

Ç'V*s que dispõem de patentes

e descobertas e invenções

não estabelecessem êsse inter-

etiubio de conhecimento e ex-

petiências. Iss0 se aplica, so-

o etudo, na indústiia de te-

médl-»# pois que a cruzada de

s-iúoe nà'i e o ideal de apenas

uím povo, mas sim de tõda a

humi*r< idade»

MfiNO» *|t K I M CAFEZINHO

«C<»m ba>t" em dados relatl-

vos a 196'-'. verifica-se que os

«royalties» correspondem —

bom — a menos de

1 , sòbie o total de tõdas as

v-í?»di8 de piodutos farmucêu-

lie »s no Pais. A remessa de

«loywlties» paia a Europa. Es-

t t'ni<ios e Japão nâoche-

g.»u a pet fazer um milhão de

dVl.ne* em 1982 Representou

d*# $ « do total de

«royalttos» remetido.* peloBta-

#«( para t«d-»s os ramos da

sua itlvklade indtisfti.il". E

¦« t Dividindo os

«roval p«.«k • **m 1962

1 «te íj j-.' dólares — pOÍ

"Hi

-•—

milhões de brasileiros, temos

mais ou menos 10 cruzeiros

«per capitai e por ano. Em

outras palavras, o brasileiro

paga. em forma de «royalties»,

durante o ano, o preço de um

cafezinho ou urna passagem de

bonde, para utilizar todas as

substâncias e técnicas que vêm

realizando maravilhas no tia-

tamento e na profilaxia da»

doenças e infecções».

BAI A A PRODUTIVIDADE

De acordo com os dados d«

uma estatística norte-amenca-

na. laboratórios particulares,em 1962. aplicaram, na pes-

quinh, 260 milhões de dólares,

ou seja. 10.5"ó da venda to-

tal. 260 milhões de dólares

correspondem, aproximada meu-

te, a 200 bilhões de cruzeiios,

importância quase três vêzes

maior que o fatuiamento total

de toda a Indústria Farmacéu-

tica d0 Brasil, em 1962. Daqui

se pode ter uma idéia doquan-

to custa esta parte vital do

ramo farmacêutico. Mas, além

de custosa, a Pesquisa tem ain-

da* um grau de produtividademuito baixo. Basta dizer que,em 1960. por exemplo, foram

pesquisadas nos Estados Uni-

dos nada menos que 11-1 600

substâncias. Dessas, somente

40 se traduziram em realiza-

ções comerciais. Os frutos da

Pesquisa tém sido realmente

valioso.». Jamais a humanida-

de recebeu tão grandes bene-

flcios, como nos últimos 30

anos. Quanto vale, por exem-

pio. a imunização tríplice eon-

tra a Difteria, o Tétano e a

Coqueluche —- uma ampôla quecusta o preço de duas entia-

das de cinema e livra a infàn-

cia dessas perigosas infecções?

Quanto pouco se pensa no qutrepresentava, há 30 anos. otratamento de um doente de

Febre Tifóide. atravessando se-

manas de sério risco de vida,

exigindo inúmeras visitas do

médico, constituindo-se em pe-rigoso contágio para outras

pessoas, necessitando de meses

de convalescença, se a morte

antes não lhe tivesse vindo

cortar o fio da vida! Hoje, dois

ou três vidvos do antibiótico

adequado afastam o perigo e

trazem a convalescença em

apenas uma semana».

NAS CRISES DE ASMA *

•1 em >iui m«ntfeit»(;òfi I

crônica* 1

TEOLIX

TEOFII.1NA EM SOLU-

CÀO HIDKO-ALCOÓLICA

I sO OKAL

Medicação de urgência,

de administração cômoda

e de eficiente, a^áo rápi-

da e durável, combateu-

dtí o bt oncoespn smo, a

dispnéia, a tosse

Xt»« accnsos de Asma: t

colher es 0-? sõpa

(75 cni3; de 1 só vez

N» Asma crônica: 1 a 2

colheres das de sõpa.

3 a 4 véees ao dia

fi lros j j 300 •' oi 3. CM a

colher da? de fc"pa

ti"» cmO contêm HO

mg de Teotilina e 3

cm? le • l«",.>ol.

pr<*<l«U f O 9. A

Controle de qualidade é importante?

Rigoroso controle cie qualidade garante purezi, estabi(tdado

e |»adr«<>

de ati\idade [»aia

todo» os cta

I.ahortcrapica-Bri»tol í>. A.

N'»s Ial>ora'ório« de controle Je qualida

le efe Vciprcsa

trabalham 106 funcionários especializados, fa/endo anuatntcdtc

ccrca Je 56 000 ensaios químicos,

farmacológicos, íi>icos e biolc»jÇt< os,

Para cada 34 fu ncionáiios trabalhando cm produção

farntcul»ca,

cxisUoi i') fun.ionários que

>c dedicam a controle de qualidade.

STAFÍCÍLIN-N —CaJi partida

c submetida a 80 teste* de contfMc

e prova,

de qualidade, ^uç

\ãu dc»dc At matérias ptitius

alé o

produto acabado.

T E T R E X ¥ T E T R I N * U R O P O L STAFICILIN-N

O MAIS VELHO MEDICO

HOMEOPATA DO BRASIl!

pOH uma noticia publicada

no, «Jornal do Brasil de

15 de fevereiro, o mais velho

médico homeopat» do Brasil

é, no momento, e ir. Antônio

Gonçalves de Aralio, que

completou 90 anos a* idade

exatamente naquele dia. O

dr. Gonçalves de Araújo

fonriou-se com a turma de

189o, da Faculdade Nacional

de Medicina. Quando aluno

do Colégio Pedro II. onde fi-

Zcict OS seus pi típaí atvi ios,

ainda chegou a conhecer pes-

soalmente o último Imperado»

do Brasil em cuja companhia

teve. aliás, a honra de assis-

tir a u'a missn.

Nota curiosa. Segundo os

nossos colegas fio <Jornal do

Brasil», o dr. Gonçalves de

Araújo, que é filho médico,o carioca dos mais legítimos,

nascido na rua da Quitanda,

omlf dirigiu n antiga Farniá-

cia Araújo Pena» durante

meio século, ainda l£ obras de

Medicina, como lê jornaisdiàriamente, a fim do estar

sempre em din com sua

profissão e com os aconteci-

mentos gerais. E' um exem-

pio admirável. Enquanto

muita genle móga abandona

os livros assim que recebe o

diploma, c c por Isso que hA

muitos profissionais desatua-

lizados, com uma cultura Jé

FRAGOL

KMli »p »)IIOiOpO|9(I

fora d* época, porque não se

interessam em ler mais nada,

nem mesmo algumas revistas

especializadas, vemos um ho»

mem como o dr. Gonçalveu

de Araújo, apesar de seus no-

venta anos, médico diploma*

do ainda no fim do século

passado, ainda fazendo a«

suas leituras médicas par*

nôo perdei o contato iom.t

evolução da Medicina.

Embora não tenha mata

aspirações profUsiorpis, o cer-

to é que o venerando bomeo-

pata brasileiro, embora nova-

genáilo. ainda tem ideal, ain-

da t»m amor à Medicina

ADNAX

Nas rinites agudas e crônicas dt

origem infecciosa ou alérgica,

V

Sinusites, Corizas, Resfriados.

Descongestionante e antissético nasal.

Polinose. Conjuntivites. Blefarites.

LABORATÓRIOS BIORGAN

RUA ADOLFO BERGAMINI, 104-A

RIO DE JANEIRO

II

ADNAX

Nas rinites agudas e cronicas do

origem infecciosa ou alergica,

Sinusites, Corizas, Resfriados.

Descongestionante e antissetico nasal.

Polinose. Conjuntivites. Blefarites.

LARORATORIOS MORGAN

RUA ADOLFO BERGAMINI, 104-A

RIO DE JANEIRO

Comer Cobra

Evita Câncer

Diz Um Padre

FORTALEZA — (A»p-CM>

—- Em entrevista a jornal

desta cidade,,, o padre Irlneu

Lima Verde, dte ©rato, a rir-

mou que «e tôdas as pessoas

fizessem da «cascavel» um

prato constante, o índice dos

que morrem de câncer acria

multo menor. Disse ainda que

nâo existe coisa melhor que

uma fritada de morcêgo «u,

mesmo, «morcégo ao m^iho

pardo».*"'

O estranho' nutricionista,

além de ministrar suas aula*

na FacuWade de Filosofia «ie

Crato, passa boa parte do

caça n do •1

urubu, rato, cobra,

morcêgo' e ¦ outros bichos que

fa*em parte de seu eerdãpio.

tamento. ?

APRESENTAÇÃO:

Cápsulas: 150 mg. d« antibiótico, em frascos d* 8, 16 • 100.

Xarope: 75 mg. de antibiótico por colher das de chá, em frascos com 60 cm3

Gôtas: 3 mg. de antibiótico por gota, em frasco com 10cm3.

Sperscids: 30 mg. de antibiótico por colher das de chá, em froscos com 36g.

? Swttnty, Dornbush e Hardy

«Demelhylclortetracycline and Telracycline Compared»

The American Journal ©f the Medicai Sciences

LEDERLEFabricado por

Divisão da Cyanamid Química do Brosil, S. A.

UMA BOA MEDIDA A SER ADOTADA POR

DIABÉTICOS, HEMOFÍLICOS,

ETC.

Está sendo estudado nos Estados Unidos um plano pa-

ra a adoção de um símbolo univeraal para alertar os me-

<Ke«s que atendem > pe»«>»» er.centn.dM ineonsciente».

tstei deverão procurar o «cartão de saúde». Tal «ca

4c saúde» deverá ser usado tom* hmcelete ou eerrente,

terá o sinal de Eeculápi* «breposte ». ««no da vid». Bre-

?emente já estará à venda, nos Estados Unidos, nas far-

asáeias • drogaria». _______

O Mistério Dos Bebês Que Morrem no Bérço

LABORATÓRIO LISTEI LTDA.

TOBAL FRANCO — KOIA GRAí[rf?ipTOl

QUINTNA

DE

NOVOS ENDERÉCOS:

Vendas: - "« "

laboratório: -

2^^ôhíjí55' -'"¦RÃS!?1"

OEPIATRAS e patologistas¦

reuniram-se recentemen-

te em Seattle, nos Esta-

dos Unidos, em um esforço

para explicar a razão porque

tantos bebês aparentemente

sadios, eram encontrados

mortos no berço.

Os paia podem se tranqul-

lizar. N8o houve nada de

mal feito, nem negligência.

De um modo geral, isto acon-

tece mais com meninos do

que com meninas. Pode igual-

mente ser afastada a nipote-

se de asfixia durante o sono,

pois um bebê sadio não su-

foca acidentalmente com as

roupas comuns que usa. Al-

gumas vêtes a morte é oca-

sionada por uma lníecção por

vírus que se desenvolve com

a rapidez de um relâmpago,

foi o que ficou provado após

autópsia feita naa crianças

mortas. Poríw, 80A nos

casos, os médicos não eonse-

guiram encontrar razão algu

ma para a morte. Talvez al-

sptm vírus, ainda no e<tégio

4a •• ^orlaiit®» na©

podendo ser identificados, tologistas, pois as crianças

pubh» matar oa bebês. Esta morrem entre os 3 e # me-

teoria pareceu a mais piau- ses, quando as defesas do a a-

sfvel para oa pediatras e pa- ticorpot estão mais fracas.

MÊDO DO PAPAGAIO

Brasileiro* ricos do Nordes-

te (industriais das t.èces, uai-

neiros do IAA, politiqueiros,

etc.) que vão ao estrangeiro o

querem às vêzes, como requin-

te de luxo, levar aeu papagaio

de estimação, espantam-se de

ver o mêdo que o estrangeiro

experimenta *m relação a ês-

ses animaizinhop.

E' o medo da psitacose, a

terrível doença infecciosa

que acomete oa papagaios e

que se transmite ao homem,

-endo muitas vêzes mortal.

Em vários pafaea nâo entra

papagaio a não ser empalha-

.lo a lei manda apreenda-

loa e destrui-lo*, queimando

buaa gaiola# e ytsiKÍtlaud®

tudo o que tenha em contaeta

com o animal.

A psitacose é causada por

um vírus, contra o qual pouca

ou nenhuma ação têm os me-

dicamentos até hoje conheci-

dos. Costuma-se experimen-

tar as tetracilinas, outros re-

comendam injeções intraveno-

«•as de tripaflavina.

A complicação ma ia fie-

quente da psitacose humana

é a pneumonia e a broncop-

noumonia.

O contágio se dá pela soM-

va. pelas secreçôes naaait e

loa excrementos dos papa-

saio*. Êstes podem contsmi-

r.ar ante mesmo de se *»a*»i-

festar aua doença.

Fctiitiio de

GAZETA DA FAKMACJA

CONTRATAÇÃO DE

FARMACÊUTICO

A Secretaria def^Admlnís-

tiaçfto. anunciou due fujam

classificados na piúva de ae-

lecâo destinada a contrata-

.•ao de farmacêutico para os

hospital» do Estado da Gua-

nabara, os seguintes candi-

<1atos: Salvador Alves Perél-

ja J<Hio Silva Araújo Neto,

>'áblo Caetano Grossi, Jacó

T<ijntuch. Almir Lopes Batis-

ta, Luís Chveidel, Laide Lan-

nea Moura, Leonarda Vieira

Machado, Vilma FarguoU,

Marta Gomes da Silva, Agos-

Unho Luís de Lima. .lacóTe-

chok Tenenbaum, Céilda ciar-

cia Macedo, GlAucia Kueld

(róis Teles», Avani Moreira,

Milce Henriques Tavares, Noe-

mia Nashiro, Juave/. Biálio,

Emllla Coelho Barbosa To-

massinl. Bernardo Hellmann,

Silvio Barbosa Jobim, Dulce

Cunha, Mtdorl Kuketsu, l. gia

Alves de Oliveira, Aurélio Si-

mões Pinto, Beniurnino Biágio

Galllcchlo, Eduaido Al^xundie

Cosendey, Leon RàlMnovItch,

Nelõe SimOt-a, Cléia Moulln

Batista. Maila Genoveva Vou

Hublnger, Elza Maria Maga-

lhães Gomes, Eliane áchildk-

necht Nogueira, Teresinha

Coelho Barbosa 1'omassinl,

José Mai a Vossio Ventura

Brigido Marcos Charirtan, Re-

gina Coeli Conceicão Maia,

Hélio Aitton de Figueiredo.

Francisco Jannu^zi, Ligla Fei-

nandes de Barras, Israel Vai-

üemar Bion, Mailene \eiga

Lamar, Francisca Pessoa de

França. Maiia Nazaré eSan-

tos, Nilza de Almeitte' Còsta

Tavares^ José Luís de Carva-

lho Melo, Jacó Burd. Jos«- Os-

valdo Foneira, Valdctar Bet-

tim da Silva. Marcos Lut»

Afonso Ferreira, Joaquim Ma-

chado Mendes, Mutuko Sudo,

Nlkolai Sharupin. Joalr Cas-

tro, Francisco Vicente Herei-

ra, Olímpia d<s Dore* Pires,

Francisco Tioia Nelo, Afonso

«Jenoir Cardoso doa Santos,

Álvaro Jo^é de Sousa_ Marlem

Rachid Sandy. Paulo Peixoto

de Araújo, Ivone Barros de

Resende. Marlana" Macedo Hò-

drigues. Enio Reis Gomes LI-

ma. Selma Beritardo e Jored-

aon de Almeida.

Fògino 15

>>» WH I

Em todo mundo LEDERMICINA I^derle demonstrou sua

excelência, tornando-se o antibiótico de eleição para o trata-

niento das infeccões

• algo mais

Apr^oíáv^i^ (|uântidâ(lc8 do antibiotioo (X)1VI ATIVIDADE

são encontradas mesmo 60 horas após a suspensão do tra

"« jbíMJ.-»»

1S

'

À^GAJETX b/í yXBMAÓlAFevereiro de 1964

Vioformlo-Hidrocortisona

Conselhos de Farmãda

-

Novas

Perspectivas da Profissão

Jayme Torres — Impressão L. Nicolini S/A

— São Paulo, 24 páginas

o caminho cerfo...

para o tratamento

liat dermatotei

mais comuns

no clínico diário

4i<n«gat com 20 a

Cl BA

AGUA OXIGENADA

A água oxigenada — pe-

róxidõ de hidrogênio — em-

bora identificada desde 1818

como componente químico

definido, somente a partir de

1332 passa a ser produzida

i n dustrialmente partindo-se

do peróxido de bário como

matéria-prima básica.•C^te processo, com ligeiras

variantes, dominou até 1878,

quando gofreu modificação

radical, ao ser verificado que

na eletrólise da solução con-

centrada dé ácido sulfúrico,

íormava-se um composto áci-

do (ácido persulfúrico), que,

por hidrolização, fàciimente

se decompunha em ácido sul-

fúrico e água oxigenada

Atualmente' existem três

métodos principais de obten-

ção do peróxido de hidrogê-

nio pela eletrólise, resumin-

80 CO^W-'DO*

|

NO TIAIAMCNTO DA

OtSENTEIlAJ

I COUTOS

uNMtiiHi snumi na

•OA tn

líw • IAO «A0i9

do-se na combinação de duas

reações simples, nas quaisuma molécula de água é oxl-

genada com sacrifício de uma

outra molécula que é redu-

lida.

Dêstes processos, o mais

usado na indústria mundial

da água oxigenada é o de

Loewenstein ou do persulfa-to de amòriio. Muito embora

a principal utilização da água

oxigenada -seja no alvejamen-

to das fibras têxteis e da ce-

lulose — em substituição ao

hipoclorito, ela encontra inü-4

meras outras aplicações in-

dustrlals desde que fornecida

com regularidade e a preços

reduzidos. Na indústria lar-

macêutica é usada como an-

tisséptico e desinfetantc; na

Indústria bélica e astronáutl-

ca como componente dos

combustíveis para a propul-

são de submarinos e de fo-

guetes balísticos (as bombas

alemãs V-2 utilizavam água

oxigenada com teor de 70Ç?>);

na indústria de produtos ali-

mentidos como desodorizan-

te e descolorante dos óleos e

gordura e como bacterlclda

dos laticínios; na indústria

de explosivos na fabricação

de glicóis; e na indústria de

plásticos e de borracha sin»

tética como catalizador para

conferir porosidade e estabi-

lizador para o PVC. Nos Es-

tados Unidos, a produção tem

se destinado 40% para a in-

dústria têxtil, 2A% para pro-

dução química, 13% para o

alvejam^nto da celulose e do

pap^l, 3% para a produção

(to gomas sintéticas e 20#

para outros fins.

No Brasil a produção de

áejrn oxigenada Iniciou-se em

lí*!>r com a instalação de uma

lndu>Ui* pioneira era Slo

Paulo. Uma das principais

características do me ivado

brasileiro de água oxigenada

ê o quase total desconheci-

meto das possibilidades de

peróxido de hidrogênio por

parte dos seus maiores con-

sumidores, o que decorre do

fato de até bem pouco tem-

po dependermos exclusiva-

mente da água importada.

Entretanto; a partir de 1959,

vêm as produtoras nacionais

adotando uma politlca de dl-

vulgaçâo do uso desta maté-

ria-prima, prevendo-se para

1964 um consumo de 5.545

toneladas de água oxigenada

com teor de 35%, cuja distrl-

bulção percentual por ramos

de atividade deverá ser, apro-

xlmadamente, igual àquela

que se verifica nos Estados

Unidos.

QUINA PETRÓLEO

ORIENTAL

A VIDA DO CABELO!

PARABÉNS

devem ser da-

dos ao Conselho Federal

de Farmácia por haver

mandado imprimir e distri-

buir o luminoso discurso de

Jaime Torres, proferido a 13

de setembro de 1963, em Be-

lo Horizonte, por ocasião do

I Congresso Mineiro de Far-

mácia.

Não será fácil um resumo

completo dêste discurso.

Constitui-se êle de temas su-

cessivos e de episódios que

so entrelaçam. Desde a his-

tória das lutas travadas pela

classe farmacêutica para pos-

sulr o seu Conselho, como en-

tidade norteadora e fiscali-

zadora de suas atividades, até

as novas perspectivas da pro-

fissão farmacêutica que de-

verão forçosamente se alicer-

çar num ensino bem minis-

trado e devidamente atuali-

zado, a tudo o Autor desta-

ca, evidenciando porque os

Conselhos Federal e Regio-

nais de Farmácia constituem

os órgãos r.upremos da pro-

fissão farmacêutica. E deli-

mitando deliberadamente oc

assuntos organizados, dos

Conselhos, campo de ação,

cadastramento profissional,

tarefas especificas, Código de

Stica, normas de habilitação

ao exercício profissional, âm-

bito profissional, ensino, le-

gislação farmacêutica —, enu-

mera-os numa clara e lúcida

exposição, utilizando-se de

linguagem em que se entre-

mostra o ledor de Vieira.

Em Interpretação sóbria e

objetiva, soube diagnosticar

as origens das insuficiências

da profissão farmacêutica em

nosso Pai» e bem esclarecer

os fundamentos de seus pro-blemas atuais. A seu ver, e

âmbtido profissional do far-

macêutico há — de necessà-

rlamente se reencontrar com

o seu universo técnico, uma

vez que se processe em nossas

Faculdades de Farmácia a

reorganização de seus currl»

culos.

Homem de açfto, senhor de

Inteligência clara e equilibra-

da, dotado de qualidades pes-soais de lmanente sedução,

soube objetivamente apontar

a Intima conexão da vida pro-fissional do farmacêutico

brasileiro com o mercado de

trabalho. Vida profissional

que deverá forçosamente se

forjar em cursos que- aten-

dam às necessidades da indus-

trialização brasileira, a parde intimamente se entrelaçar

com a nossa contextura so-

ciai e com os problemas sa-

nitários de nossas popula-

ções. Por Isso mesmo, ali-

nhou-se na fileira dos queentendem que se devam di-

plomar farmacêuticos com

uma densidade de conhecU

mentos e . uma capacidade

profissional para servir à co-

letividade brasileira, nela se

instruindo e. se renovando, d.e

conformidade com o processosócio-eéonõmico.

Dentro de numerosas me-

d idas que devam ser toma-

das pelo Conselho Federal de

Farmácia para reestruturar a

profissão farmacêutica, em-

prestou Jaime Torres grandeênfase àquela que cuidasse do

âmbito profissional. E con-

vencido, de um lado, de quetas funções privativas do

farmacêutico não são ainda

quantas deveriam estar re-

conhecidas nas leis que vi-

goraram até agora» e, de ou-

tro lado, reconhecendo aln-

da que <a insuficiência de

diplomados e seu desamparo

relativo deixaram Igualmente

faixas de invasão por outras

profissões), afirmou que^o

seu «pressionamento aos k-

mites próprios exige tato pe-

lítico, encontros com seus refc-

pectivos Conselhos, a fim de

resolver conflitos e obtÇr

justiça, sem lutas estéreis»

O traço dominante na tò-

nica das palavras de Jaime

Tôrres é o senso da realida-

de. Num homem capaz de

ver longe, com um senso tão

penetrante da realidade, com

predicados tão numerosos d*

organizador e administrador,

é bem de ver que as suas pa-

lavras se revestem de grande

autoridade quando asseverou

constituir a legislação far-

macêutica o setor em que a

profissão mais sofreu não S6

pela ineficácia das próprias

leis, como mormente pelajln-

suficiência da fiscalização sa-

nitária. Para êle, torna-se im-

periosa a revisão imediata da

legislação farmacêutica não

só pela industrialização em

marcha, como itela revolução

tecnológica operada" nas ciên-

cias farmacêuticas e pelo ad-

vento da Lei n* 3.820, quàn-

do criou os Conselhos de Far-

mácia. O Federal como ór-

gão essencialmente normati-

vo, e os Regionais como ôr-

gãos executivos, um e outro

tros para a defensão do exer-

ciclo profissional aos legal-

mente habilitados. Dal com

justeza afirmar: «legislação,

eis o denominador comum, a

plancheta em que se traçam

as linhas da Farmácia redl-

vida em grandes planos».),

E, se para Vieira o. Use-

lhor retrato de cada ui$ é

aquilo que escreve, esta oqn-

ferêncla retrata, de certo mo-

do, várias facetas da Jatme

Tôrres: o Jaime amante da

sua terra e de sua gente, o

Jaime idealista e realizador,

o Jaime otimista e vendedor

de entusiasmo, o Jaime amt-

go de sua profissão e de seus

confrades. ftstes, espalhados

por todo o Brasil, lamentam

indubitavelmente o seu pre-

maturo e brutal desapareci-

mento, pois haverá para * os

Conselhos Federal e Regio-

nais de Farmácia dificulda-

des em encontrar quem o pos-

sa substituir, como guia «ca-

paz a entusiasta. ,i

Tr

Compressão

da Cintura• -1

• •

Nos últimos anos se têm

discutido tanto- os .perigos re-

sultantes da compressão daí

cintura, que poucas pessoas os

podem ignorar; todavia, tão

grande é o poder da moda,

que o mal continua. Por esta

prática estão as senhoras e

môças trazendo sôbre si indl-

zivel dano. E' essencial &. saú-

de que o tórax tenha margem

para expandir-se à sua plejü-tude máxima, a fim de-, os

puimoes poderem inspirar aro-

plamente. Quando os pulnjGessao constritos. £ dimimita. a_ constritos, _

quantidade de oxigênclo querecebem. O sangue não é devi-

damente vivificado, e são reti-

dos resíduos, matéria veneno-

sa que devia ser expelida pelos

pulmões. Além disto, a circula-

cão é estorvada; e os órgãos

internos são de tal mar?ira

apertados e impelidos parafora do lugar. que nfto portemrealizar devidamente o seu

trabalho

Tratamento psico-somaftco

das atecçoes dolorosas

Comprimido»

B

f recretio dt 13C4 A GAZETA DA FABMAC1A •*<ir

demte sobre patentes no setor farmacêutico

Golos e Comprimidos

BELPAR

Gotos e Comprimidos

BELPAR

Gotos e Comprimidos

Sedativo eficaz nas

cólicas Hepáticas,

Renais, Intestinais

e Menstruais.

Tosses

Espasmodicas

OS problemas de patentes do

setor da Indústria de Pro-

dutue Químico» e Farmacêuti-

cos foram debatidos em.recen-

te reunião da Federação das

Indústria», tendo o »r. Jorge

Martins Rodrigues falado só-

bre a formulação de uma po-

liticck sóbrt o emprêgo dessas

patentes.

Disse que entre o» proble-

mas econômicos do Brasil esta

o referente á legislação sôbre

patentes, o qual apresenta mui-

tos aspectos. Um dêles diz res-

peito especialmente à indústria

química e farmacêutica, fique

o art. 8» do decreto lei n.

7.903, de '27

de setembro de

1945, sôbre o Código da Pro-

priedade Industrial, no seu pa-

rágrafo único, permite se pa-

tenteiem «processos novos des-

tlnados á fabricação das subs-

tâncias, produtos ou matéria»

nelas mencionados», bem como

«oi produtos novos quando, pe-

Ias suas propriedades lhtrln-

secas, análise ou outro exame

técnico adequado, revelarem o

processo de que são oriundos».

Mas, o mesmo aspecto ain-

da de'outra forma envolve in-

terêsses Ua indústria quimica

o farmacêutica e da própria

economia do Brasil. 6 o to-

cante ao «royalties» cobrado

pelas emprêsas estrangeiras

que, em face dos dispositivos

legais acima eitados, paten-

NOVA PEDRA FILOSOFAL

A condenarão mundial do urfo do cigarro está fazendo

com que haja uma busca incessante cm torno de um cigar-

ro inofensivo. Assim, um médico europeu fabricou ciganos

com folhas de espinafre. O resultado foi que a analise de

combustão deu a mesma perigosa bustância do tabaco:

ibem*opirene.

Diante disso, um outro médico concluiu. «Pode-se tam-

bém contrair o câncer fumando espinafre, apenas é me-

nos agradável...»

Outro médico afirmou que o «narguilé» não oferece

perigo de câncer, pois a fumaça é banhada em uma agua

perfumada. '

Mas, ai entra a pergunta: «Quem é que vai trocar um

cigarro por um narguiíé»?

Além do mais dizem os médicos — todos os fumantes

orientais sofrem de enfisema.

A angústia dos fumantes condenados ao câncer está

fazendo com que haja uma procura do cigarro ideal, a

«pedra filosofal» dos tempos modernos. ..

laboratórios

ENILA S. A.

duo Riachuelo, 242m£ DEFEITOS

RIO 1

PROGRESSO NA CORREÇÃO

DO CORAÇÃO

teiam no Brasil processos de

fabricação, cujo uso facultam

a emprêsas locais mediante

condições que, financeiramente

se traduzem pelo pagamento

de uma importância ou porcen--.agem

determinada* via de re-

gra calculada com base no vo-

lume das vendas dos produtos

protegidos pela» pptentes.

CONCORRÊNCIA DIFÍCIL

Assim se coloca a indústria

de capitais nacionais em si-

luação difícil perante as con-

corrências de capitais estian-

geiros. Ao mesmo tempo, po-

rém, não pode dispensar o Bra-

sii a técnica estrangeira. Te-

mos, de um lado, emprêsas na-

/ cionals desejosas de introduzir

no pais medicamentos de alto

valor cientifico, nascidos de

longas e custosas pesquisas nos

laboratórios de grandes com-

panhias do exterior e que não

podem ter acesso ã produção

das mesmas drogas senão con-

tratando com os titulares de

patentes de processos de fa-

bricação a cessão destas. De

outro, a obrigação de paga-

mento de um «royalty», que

implica a remessa de dólares

para o exterior. Países domun-

do hà em que não é possível

patentear processos de fabrica-

ção nem os produtos novos a

que alude a legislação brasi-

leira. Dentre êles, destaca-se

a Itália. E agora n0 Brasil,

pretende o deputado Plinio de

Arruda Sampaio modificar o

art. 8 do decreto-lei n. 7.903,

a fim de que passemos a ter

legislação sobre tão importan-

te matéria, idêntica nos seus

fins à italiana.

£ razoável o que pretende

aquele parlamentar. Devemos

tornir não patenteáveis pro-

cessos e produtos elaborados

no estrangeiro. Haverá risco

de que, não tendo mais os seus

esforços a proteção legal que

até hoje tiveram, se desinte-

ressem os Investidores estran-

geiros no campo da produção

química e farmacêutica, por in-

troduzir no Brasil os fiuto^

da sua alta tecnologia?

logia correntemente utiliaada

em todos os ramos da produ-

ção industrial. Sem essa tec-

nologia não teríamos alcança-

do o grau de evolução «esse

terreno que hoje distinguiu c

Brasil entre as nações ditos

subdesenvolvidas e lhe confe-

re o primeiro lugar na indúí\-

tria Jatina-amerieana.

formulação de i ma

política "

Aludiu o sr. Jorge Mailms

Rodrigues à idéia de se con-

íiar ao Estado a solução dos

problemas da indústria ter-

macêutica e química do Bra-

sii. Sem dúvida, cabe-lhe a

formulação de uma política *

êsse respeito, a qual abrange-

r& a questão das patentes, mas.

declarou êle, julga ínteiramen-

te fora de propósito transfor-

mar-se o Poder Público em pi o-

dutor de drogas. Conquanto

lhe pareça errada a noção de

que o Estado é, por nature-

za, incapaz de ser empresário,

a verdade é que, no seu modo

de ver, no Brasil de hoje èie

tem revelado singular incapa-

cidade em muitos dos empreen-

dimentos em que se meteu. Sem

uma profunda e radical refor-

ma do seu aparelhamento ad-

minlstrativo, pouco poderá pro-

duzlr a União em qualquer e*-

fera, e muito menos na indús-

trial. A propósito, entre ou-

tros exemplos, recordou c con-

ferencista o que acontece com

o teatro que há cêrca de

anos o Ministério da Educação

anunciou que construiria em

São Paulo, na avenida S. João,

onde existiu o Cine Broadway.

O que lá existe, depois de todo

êsse tempo, é uma simples ta-

buleta com referência à con»-

tiução que um dia te 1 vez seja

ali levantada.

DEBATES

Focalizou, depois, o assnrito,

também o sr. Fernando Luz,

diretor do Serviço Nacional de

Fiscalização da Farmáela e

Medicina, verificando-se,

debates, suscitados pcloe pr«-

sentes

0

o no de 1963 foi o ano. de

progresso encoiajante no

campo das doenças do coração.

CALÇADO

• Na es. olha do calçado não deve atender-se M*™8 à v£";

£:!: %,

«SEsaí.

«r «sarsr ó ~>r «m.

rs^xsjssr. s.

SS

«ssidaVdeWn«oCim°pfdir ^tran^ação

¦ulacão por causa dos movimento» do pe. a aiutuiaça« uo

rS,fe« «• H tsS

U a largura, apenas deve ficar bem justo aoi niv<81

«ilação tlbio-tércica, sem o que^ ao andarã o pé

Mra a frente e comprimira a ponta. A moaa

Er véJr.apato, ou bota, da fK>nt«»

«treitM^gue defor-

mam horrorosamente o pé « o fazem *****

por muitos suportadas por mercêda vaidade. Niomm»

Sí™," nos sapato, da, senhoras.

expõem o pé a freqüentes torccduras.

O MELHOR REMÉDIO

t£-TSSmA.J™*SSSiíS* «nf°mÍs

ssaswfflsv«HSv sus

inlmlio, já mencionado,.^ntribuom para

3e"5S

,c.tajfm"subm,.id.. aos fc£«

tZj?«5 eteitos

^Passeio,

dUrlos pe.o ^po

«jrdjj.

E, sobretudo, alimen» r ventura tenham

^ílírSb?* . »S, ,*o prm'idAncios

dávei* neste caso.

Em meses recentes dua» cor-

rentes de cardiologistas aler-

taram os cirurgiões para que

não levem para as mesas de

operação os pacientes que te*

nham orifícios nas paredes en-

tre as câmaras de bombeamen-

to do coração, pois provável-

mente tais orifícios se fecha-

râo por si mesmos.

Durante dois anos, quarenta

infantes apresentando êste de-

feito, foram cuidadosamente

.seguidos e, no fim dêste tem-

po, os orifícios tinham fechado

por si mesmos.

Novas descobertas na cirur»

gia do coração foram espeta-

fulares: uma mecânica foi pos-

ta no peito de um paciente de

42 anos cujo coração estava fa-

lhando. Infelizmente o pacien-

te só viveu quatro dias, ainda

que tivesse falecido devido a

outras causas que ato e defeite

do coração apresentado. Os

cirurgiõee acham que um ce-

ração artificial permanente

tendo a sua própria fonte de

energia possa ser aperfeiçoa-

do no» próximos anos.

O defeito cardlológieo mais

difícil de corrigir é o em que

ad duas artérias principais são

transpostas — coisa que até

hoje tem produsido falta de

oxlgênl* e morte.

igualdade db

TRATAMENTO

Panzunorm

PoU-enximótuo

de arcP*0

oo

^ão digestivi

Qróotos biíósicoi

^ Norfmwt We.Ce Homtv-c'/

***** . r(MÍu. f-jaSsu»'

. «MS <àsé». b»

gjfr i/A Km**"»

***** —

Al está, em linhas muito ge-

rais, o problema com que se

defronta a indústria quimica e

farmacêutica do pais. Nãoten-

do o conferencista, segundo

desde logo afirmou, competên-

cia para se manifestar sôbre

a faceta científica, médica e

farmacêutica, apresentada pela

questão, limitar-se-ia a fazer

algumas observações gerai», al-

gumas das quais posstvelmen-

le à margem do problema em

si, mas com êle entrelaçados

em virtude do fato indiscuti-

vel de que economia é, essen-

cialmente, «economia política».

Disse então, evocando pala-

vras do economista sueco Gun-

nar Myrdal, que Já não émais

possível submeter as relações

econômicas entre os países sub-

desenvolvidos e os países alta-

mente industrializados ás ve-

lhas normas do uma teórica

igualdade do tratamento. O»

resultados dessas relações de-

vem favorecer em primeiro lu-

gar as nações pobres. A solu-

ção do problema ora em de-

bate deve fundamentar-se ne«-

se postulado de justiça inter-

nacional social, Já há 30 anos

defendido pelo saudoso paulis-

ta Roberto Slmonsen.

«KOY ALTIES» E DBMAüOOlA

Quanto ao ônus que o paga-

mento de «royalties» ou, me-

lhor, regalias, para se usar de

uma expressão nossa, cria pa-

ra o balanço de pagamentos,

não deve ser desprezado pelos

l>i asileiros, mas, tambOm, não

deve servir de pretexto a ti-

radas demagógicas, com fins

políticos. A importância dc .%*>

milhões de dólares que o Bra-

sil tem dlspendido anualmen-

te, cm remessas para o e\'e-

rlor. a titulo do regalia», é o

que um advogado especialista

em patentes e conhecedor das

deficiências tecnológicas do Bra-

sil, chamou de «o preço do

progresso». Temos de pagá-lo.

de uma maneira ou de outra.

B, no caso das regalias sôbre

drogas e produtos químicos, é

do acentuar que o seu total

anual não eqüivale senão »

uma parcela daqueles 35 ml-

ihões, o qual corresponde í

média anual quanto temos

sembolsado para importar «o

estrangeiro, soa a forma de h

ccrça da 1aMcafá^ •

SABONETE

hu MO m\

O sabonete d»# frnmíMw

\

Farosato Ova) e Retangular

REGRAS

HIGIÊNICAS

E' uma imprudência <i «ia

poderá custar a vida, meter-

mos num banho logo depois

de qualquer refeição; mesmo

durante as horas de diges*

tão e nos dia frios ou varia-

veis se torna perigoso o ba»

nho. Como regra gera), não

será conveniente metermo-no*

na Agua sem passar trés

horas sôbre qualquer refei-

ção; as horas mais apropria-

das para tomar banho são das

11 da manhft às 5 da tarde.

QtwnfA In rnndiçrte* qne

deve encontrar-se o corpo

antes de entrar no banhe, de-

pendem da constituição, de

indlvidio; ê todavia sempre

preferível que o corpo nfto

esteja transpirando muito

nem sob a ação de qualquer

resfriamento.

Será prudente não demorar

multo no banho. Depois dc

banho aconselha-se um pas-

«Ho até que^ comece o rea-

efio.

%

ECZEMAS

DARTROS inipingcDs, her

pes. pruridos ou comichôes

DROGARIA GIFFON1

Depósito

Escoriações da pele, ferida»,

capinhas tratam-se «"om e

pqsT.%

% NTIKtZFVIATOS A

v> Dr. Silva Aiaújo — o

onhecido espeíiaM^ta éa

Tioléstic.s 4a pt!e e

o

)RRE<

I

A GfcZEfA OA ÍARMAdA

>K Fevèreiro de (964

VO CAB ULARMQ

MÉDiCO

Dr. Mário Rangel — (Continuação)

l» *Relativo á

- Bacilo da

Hérnia do

Cálculo no

— Antro»

Esplròme-

Micose pul-

Pneuiuático

respiração.

Pneumatip» — Maneira dt

estudar as obstruções respira-

tórias: o paciotitc expira sôbre

uma superfície de vidro po-

lido.

Pneumatoeelo — Hérnia ga-

«osa do pulmão.

pneumatodi&pnéia — Dlsp-

néia por enfi6ema.

Pneumatologia — Estudo da

respiração e dos gases.

Fneumatometria — Medição

dos movimentos respiratórios.

Pneumatômetro — Esplróme-

tro.

Faeumatose — Presença pa-

lológica de ar em qualquer

parle do corpo.

Pneumatúria — Urina con-

tendo gases.

Pneumectomia — ExtirpaçSo

«írúrglca de parte do pulmão.

Pneumetrla — Medição do

ar respirado.

Pneumectasia — Enfise pul-

monaf.

Pneumobacllo

pneumonia.

Poeumocele

fulmão.

PncumOlito

pulrr-ão.

Pneumomelauote

cose pulmonar.

Pneuniômetro —

tro.

Fncumomi€o»e —

mona/.

PNEUMONEMIA — Con-

gestão pulmonar.

PNEVMÔN1CO — Relativo

«o pulmão e à pneumonia,

PNEUMONITE — Pneu-

monia.

PNEUMOPATIA — Deno-

m inação genérica de tòda

afecção do pulmão.

PNEUMOPERICÁRDIO —

Presença de ar no pcricárdio.

PNEVM0PERIT6N10 —

Presença de ar na cavidade

peritonial.

PNEVMOPERITONITE —

Pevitonite com presença de

ar na cavidade peritonial.

PNEUMOPIOPERICADIO

Presença de ar e pus no

pericárdio.

PNEÜMÓTPIOTÂRAX —

Presença de ar e pus na ca-

vidade torácica,

PNEUMORRAGIA

~ Hemorragia nos alvéolos

pulmonares.

PNEUMO-SOROTóRAX —

Presença de ar e sôro na ca-

vidade pleural.

PNEUMOTERAPIA Tra-

tamento pelo ar.

PN EU MO TERM O MASSA-

GEM — Aplicação de duchas

de ar quente.

PXEUMOTIFO — Pneumo-

nia no decurso do febre ti-

íóide.

PNEUMOTOMIA — Inci-

são do pulmão.

P STE UM O 7 O XIM A — To-

xina do pneumococo

PNEUMÜRIA — Presença

do gasea na urina.

PKFUSCOPIO — Pneumó-

grafo.

PNIGOFOBIA -- Temor

liiorbido de sufocar.

Pó — Forma farniacrutica

em que a substância é redu-

rida a partículas muitos té-

nues.

PÓ DE ALGAROTH —

Oxicloreto do antinaònio.

PÓ ANÓDINO DE DOVER

Pó de Dover.

Pô AR8ENICAL ESC A-

RÓTICO Ácido arsenioso

1 parte: extrato de ópio 5

partes: sulfureto de antirnô-

nio, 15 partes.

SABONETE

DOR

Pô DO CARDEAL — Pó

de cascas de quina,

Pô DE CARRAPATO —

Iodofórmio.

Pô DE ÚASTJLLON —

Araruta.

Pô DE C E S T O 8 I N I —

Quermes mineral.

Pô DE CHARTREUSE —

Quermes mineral.

Pó CINZENTO — Mer-

cúrio com creta.

PÓ DIAFORÊT1CO DH

DOVER — Pó de Dover.

Pô DE DOVER — lpeca

em pó, 1 parte; ópio em p6.

1 parte.

Pó DE FREI COS ME —

Pó arsenical.

Pô DE GOA — Pó de ara-

roba.

Pô DE 1PECAC UNHA

COMPOSTO — Pó de Do\rer.

Pô DE JAMES — Fosfato

de cálcio antimoniado.

Pô DOS JESUÍTAS - Pó

de quina, n •

Pô DE JOANNES - ôxi-

do rubro de mercúrio.

Pô DE KURELLA — Pó

de alcaçus composto.

Pô DE POAIA E ÓPIO —

Pó de Dover.

Pô DE SANTANA — Ca-

nela preta, "Neetandra

ama-

ra".

Pô SECATICO DE ZINCO

— ôxido de zinco, 1 parte;

licopódio, 10 partes.

Pô DE VALEN TINI —

Carbonato de magnésio.

Pô DE VIENA — Cáusti-

co de Viena. Cáustico de po-

tassa e cal.

POAIA — Ipecacuanha.

POAIA DAS BOTICAS —

Ipecacuanha.

POAIA CINZENTA — Ipe-

cacuanha.

POAIA PRETA — Tpeca-

cuanha.

POAIA VERDADEIRA —

Ipecacuanha.

POÇÃO — Medicamento li-

quido, com água, xarope e

substâncias ativas, para ser

tomado às colheradas.

POÇÃO ANGÉLICA —

Água laxativa vienense.

POÇÃO EMULSIVA GO-

MOSA —- Looch branco.

POÇÃO GOMOSA — Jule

po gomoso. Consta de: água,

goma arábica, xarope, essên-

cia de flores de laranjeira.

POÇÃO DE JACCOUD —

Poção tônica de Jaccoud. Ex-

trato fluido de quina, 5 emot

Conhaque. 15 cni3; Xarope de

casca de laranjas araaragas,

15 cm3; Acetato de amônio

liquido, 5 c.m3; vinho licoorso,

60 cm3.

POÇÃO MUCILAGIXOSA

— Poção goinopa.

POÇÃO DE KIVlftPE ~

Compõe-se de duas fórmulas

a n' 1 e a n' 2. A n* 1. alça-

Una. é a seguinte: bicarbona-

to de sódio, 4 grama?: xaio-

pe simples, 15 cni3 :água des-

tiiada, q. s. para 100 cm3. A

n» 2, ácida, é a seguinte: áci-

do cítrico, 4 gramas; xarope

de limão. 15 cm3; á-zua desti

lada, q. s. para 100 cm?.

POÇÃO DE SENE TAR-

TAR1ZADA — Água laxati-

va vienense.

POÇÃO DE TODO — Po-

çao alcoólica. Álcool, 150

cm3; tintura de canela,

50 cm8; xarope simples, 200

cm3; água destilada, q. s. pa-

ra 1 litro.

POÇÃO TÔNICA — Poção

de Jaccoud.

PODAGRA — Cróta no pé.

PODALGIA — Dor no pé.

PODA LI CO — Relativo ao

pé.

POD ARTRITE — Inflama-

ção daa articulações do pé.

PODE D EM A — Edema do«

pés.

PODELCOMÂ — Pé de Ma-

dura, micetoma do» pés.

PODIATRA — Especial!»-

ta em doenças dos pés.

PODIATRIA — Tratamen-

to das doenças dos pés.

PODO BROMIDRO-

SE— Suor fético nas pés.

PODODtNIA — Dor nos

pés.

PODOFILINA — Resina de"Podophyllum

peltatum". das

Berboridáceas, de ação pur-

gativa.

PODOFILOTOXIMA - Re-

Sina tóxica e purgativa do'Podophyllum".

POF.JÒ ¦— 'Mentha

pule-

glum".

POGONtASF — Excessivo

crescimento da barba.

POIFSF — Gerar, formar.

POIQUILOTfRMICO — De

sangue frio.

POISEIJILLE (LEI DE) —

"A velocidade da corrente

no.« capilades é proporcional

no ouadrado do diâmetro".

PO L A OU IC RI A — Urinar

fom mui4a freqüência.

POLARIMFTRIA — Medida

da rotação da luz polarizada.

POLAR tMFTRO — Apare-

lho nara medir o grau de ro-

taeão (para a direita ou para

« osfiuerda"* do ralo de luz po-

lari?.ada.

POLAR T7AÇÃO — Altera-

cão num ralo luminoso^ por

melo d<* ahsoreão, reflexão ou

refracão A<* vibrações se res-

trinçem e so polarizam.

POLARITADOR — Instru-

mento t»ara polarizar a luz.

ASSINANTES

NOVOS

FarmAcíti Santo Antônio —

Nova P&lr a — SP; Farmácia

Amaral — Bi'rrtSro« — MG;

Farmácia Cooperativa Consu-

mo Serviços FF(; - Araguan

— MC: Farmácia Popular —

Botelho» — MG; Fuimácla Cé-

«ar — Venda da^ Pedras —RJ:

Jaime Basiiio dos Santo.s —>

Bab'l(<n»a — SP; Farmácia N.

S «Ia* Mercês Brasília —

MG; Farmácia Biítsll — Mh-

rUá — liJ: Farmé<< a Comes -r

Miguel Pereira — RJ.

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O MonóxUlo tle Carbono em Doses

Pequenas Também é Prejudicial

OMONóXIDO

íle corbono Inalado em maciças pro

voch a nioitc pc-t? entra no sangue c bloqueia o o\.i-

gênio Qii( vai no cérebro. As vilinias fiium vermelhas

c ^oralmente morrem Durante décadas os médicos discuti-

raiu >otrc os efeito*, de pequena.» doses de monóxido ven**

no«?o durante longos períodos. Só recentemente consegui-

iam evidenciar que tais pequen»- doses podem cau>tr <•«

tragos pcim^nentes no cérebro.

O cc-so é que o envenenamento moderado por n f»nóx»do

produz sinlomas tão cônfusos qm diflfilmcntP, |»ode s"i

diagnosticado com precisão

A maioria do* médico- acredita que o corpo expele ra-

pidamente o monúxido de carbono após estai exposto ao

r*r puro. Os neurologistas tlc Yak prov»ru?n qu< tal fato

n^n» sempre é verídico, quando a pessoa

envenenada > stév<-

exposta \íves conseci»t»vak ao gá-- e piineípalmcnte «So

paia todas ra pessoas, üm policial d'- New Ha ven a»nd«

tinln t.m alto nível de monóxidn no sangue. 3 1 oras apt»-

ter estado ao gás Experiências, fritas r,^ Europ.i com ani

mais ctf laboratório, confirmam a suspeita erescínte de esca

pimento dc gás do fogão, r.qu»' edores enferru ados e. mes

mo girando o motor do cano < m uma u. »rar ft ?.««da du

rante nlgtiiip minutos, tia^eui B iovcs p-t i,..s do oí

oiçaKo& desconíiavani.

CRIANCAS E CÂNCER

Parece que o câncer está

matando crianças ein escala

crescente. Em parte, isto po-

de ser explicado pelos novos

métodos de identificação de

câncer, e pelo fato de que a^

doenças infecciosas agora ma-

tam menos crianças do que

antigamente. Ainda qut nao

seja comum, o câncer é ago-

ra a doença que mais mata

crianças entre um e quator-

zé anos

Mais Mgnificati>a é a ques-

tSo de como ciianclnbas t»-

cair. cancerosas. Em casos ra

rissimos a mulher pode ap(-

rentemente. transmitir a" cé-

lulas malignas paia o seu fi-

lho por nascer, atraví? da

placenta, porém, é necessá-

rio ha\er mr.ior evioência

antes que a hipótese pors*

ser realmente provada.

llã ainda casos cn> tue s

crianca nascida com óbvio

defeito fi>icn adqu>rido no

\entre de sw» mSe de.-^-nvol-

ve um (Atuei. TaÍ!: casos pa-

dem ser coincidência, porém,o dr. Dargeon acredita quo

a possibilidade de um élo se-

Ja forte e deva íer estudada.

Igualmente difícil de expll-

car são os raros casos em qua

a criança fica boa de t&ncep

diagnosticado com seguran-

ça. Houve o caso de um pa-ciente tratado de câncer em

1911 e aue. hoje aos 54. con-

tinua vivo e aparentemente

livra da câncer durante 42

RUM.

ÓLEO LWANDA

GEMOL

Fixo o penteado, Tonifica

o dá Biilho ao Cabelo

Fevereiro de 1964

Paginp If.

it iri «\

o

A GAZKWk PA FARM^A

GOMA DE BARAÚNA

Novo antibiótico da série das tetraciclinas

GENERICAMENTE

dá-se a denominação de goma a certa*

substâncias aniorfas cxsqdadas por diversas espécies bo-

tânieas e que se apresentam como massas translúcidas, infusi-

veia, inodoras e de caráter coloidal.

Segundo Wattiez e fíternon, elas se dividem, de àcôrdo

eom o grau decrescente de dispensão e com as substâncias

KÍucidas fornecidas peía hidrólise, em "goma

de resarina" e

"goma de bassorina".

A principal dessas gomas é a goma-arábica exsüdada pela

Aéácia arábica, cujo emprego mais corrente é na preparação

de gomas líquidas para a colagem de papéis. Pelas suas pro-

priedades coloidais é também usada na indústria farmacêui-

cá e alimentícia; na fabricação de fósforos como sucedâneo

de gelatina no trabalho de aglutinação da massa que for-

ma a cabeça dos palitos; na indústria de tintas especiais para

aquarela, guache, pastel; e na indústria têxtil na prepara-

cào de pastas para estampas e acabamento de sedas e teci»

«J|0s sintéticos.

Apesar da grande diversidade de espécies botânicas pro-

dutos de goma-arábica, nenhuma delas é conseguida no Bra-

ail, o que nos tem colocado até o presente na grande depen-

«iéncia do comércio importador.

Para atender esta nossa dependência os técnicos têm-se

esforçado no sentido de descobrir espécies vegetais que for*

peçam gomas sucedâneas dá arábica. Assim foram feitas ex-

perièncias com a goma de angico, a qual se bem que se apli-

«Ue riòfcmalmente na indústria farmacêutica, alimentícia e

«le fósforos, encontra limitaçõets para o seu emprêgo como

f

a para papéis, e na indústria têxtil, devido à sua coloraçao

jçmamenté escura.

.

'

Porém na goma de baraúna, árvore muito comum em

tòda zona'nordestina e mineira, encontramos um sucedâneo

pbrfeito para a goma de procedência estrangeira, variando a

rolorsrçfto de sua goma, dd amarelo claro ao vermelho es-

euro A sra. Feiga Rosenthal, da Divisão de Industrias Qui-

mlcas Orgânicas do Institui Nacional de Tecnologia, ana-

Itsando a gom§L de baraúna cqmparativamente à goma- arabi-

ài observou, entre elas uma grande simirariedade sobvetudo

-1 reações químicas que são praticamente

idênticas.

PENETRACYN

Fenoximetilpenicilinato de hidroxietil iietilenodiamiflo-metiltetraciliw

P Difusão Imediata, nível» hemàtleoi mal* lavados • duradouro» t

meia hora depois dq primeira injeçôo obtêm-te «ma concentração sanguí*

nea de 4 mcg/ml (em tetrgçiclina base), qut depois do 24 Horas mantém-sa

ainda em 1,25 mcg/ml.

Espoctro de atividade ampliada tom a$ü« baittrlcMa tèbrt oi «ocoft

Solubllldade máxima em pH n*vtto»

• • s '-4

V Tolerância perfeita#

Indieacõtt V bfctçSe» agudos c erWcaí pôr flífmès grom-po.iCvo»

mi ¦ ¦ —Ztmimm—

^

ç gram-negotivos, mesmo penicilino-resistentes.

Infecçoes

Posologia

Apesar da produção dêste tipo de goma não «er tão

abundante como a. da goma de angico e do cajueiro, produtos

mais conhecidos no comércio, a grande area onde prolifera a

baraúna e a magnitude da demanda atual goma-alabica nos

autorizam a afirmar que uma vez criado o «itiijjta,

ploração se desenvolverá rapidamente co mvisi>eis btnefi

cioe para o ndsso balanço de pagamentos.

Sulfacombinaçào

+ Penicilina

Apresentação*

^ yivm7 *

por flora mista (urináfias, pulmonares, gtnecológicas,

etc.)

v Adultos» ^ injeção KM. è% MNÈTRACYN 500 cada 12 horot

nas infecçoes grayes. 1 injeção diária nos casos moi*

' benignos*

Crianças: 15 o 30 flty/por quilo de peso

e por dia

em duas injeções I.M.

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I WUJIMwin vUy acompanhado de uma empola

¦"7 .de 4 cc. de diluente.

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Efeito potonciado nos mais

diversos estados intocciosos

A DEPRESSÃO M EHTAL

... . i.i». sp o ouadro patológico

INSONIAS

4 DEPRESSÃO mental é cipalmente, falta de Çon£an-

•LMi TtâSSrSwSZ.

NO

"2S

WiKtfS? ssáST:

estar •Wgâ.ôSí

„em ocup^em LTZpô* '

ouç pos deitemos d - pois «Ari ronvt'ni6n*

ffi£sa"

« circulado cerebral o «uticlente para que recupere^.

rrsrrtss

fjSfuSK de ?âH,

^^írbr^^í1,?ad\bU<íuedH1ÍUn^p^<rè""o fumante num estado de Irritab

Jidaae

qu^ ^ fnsônla,

repouso. Em tal caso, para suprimi { cl 0 número

bastará naturalmente reduxlr ao mínimo possível w

fie cigarros durante o dia.

ya rui ci . w.

freaüentes

"de

nossa época, deprimido não pode c0"®®1}"

tro momento de a.a vida. de manhS. .o levantar-se,

se o quadro patológico

agrava, é imprescindível a

hospitaíização.

Além dos remédios que e

médico possa receitar e da

psicotcrapia apropriada, os

familiares devem submeter

o paciente a uma alimenta»*

;a em calorias, vita-

e minerais, pois fre»

" —, . momento que, para o «de-

O eminente psiquiatra es- primido»,

mhol, dr. Emílio Mira QUaiqUer atividade». por me- minas e minerais, pois t re»

opez, assim se referiu sobre nor que sejfti representa um qiientemente se observa que

a depressão mental: «O f*- esforço extraordinário. Sur- R melhoria no estado de saú-

gante negro da depressão íem problemas

familiares, ^e física se traduz em me-

mental é também o mais astu- provocados pela irritabill- ihoria do estado emocional.

to, pois freqüentemente se es- dade

e hostilidade do paci- PcSGncial também, que o

conde sob a máscara de ou- ente> a £aita de interêsse pe- E

es^ew taiMem^

tras enfermidades, para assim , coigas a perda aparente paciente

tenna .

^

melhor exercer su. »í«o ^

^sstSamen- ^ociranf.

"S uma

mental». cenas que injustiticaaamen „udança de ambiente. O

OS SINTOMAS te Ç"^Xdo wtro rtn- principal

6 não deixá-lo sò-

n ouadro da depressão de infidelidade do outro con Jinho^em

casa entregue a

mental é simplesmente deso- J q

es^ado ^e depressão seus pensamentos.

íador Entretanto, nem sem- Mr atacado com

loi Sm-nr0 oferece as mesmas ca avi*a

nunndo se consegue de- neprimiuo por rh*i

racterísticas, embora, quan- tgrminar

a causa que o ori- 0

^ar^n^ssíitir-sedo a enfermidade está defi- ina

Q mais jmportante ciedade e o «çam saalirje

nitlvamente enraizada, ajjar 0 tratamento, jul- parte util da mesma. Es

seia diagnosticá-la. Cando

qu* o ^«tado depres- última recomendarão é tan*** ,

Ásrs.ixan IfesS 5á5SSS

sír humano. «5«Sc! dTS- «revê,

rl.ee. que oferece .

Do ponto de vista _

dos n,'ca

ge|al< a assístência do enfermidade; a tenoência ao

transtornos físicos, ^apresen psiquiatra ou do psicólogo e, «ulcldlo.

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tam-se alterações do sono,

caracterizadas por diculda-

des em conciliá-lo durante a

noite e acordar cèdo de ma-

drugada; há também ProWe-

mas dc apetite, enjôos, nau-

seas, palpitações, dor de ca-

beça, constipação intestinal,

descontroles renais e outros

transtornos.

AS MANIFESTAÇÕES

Do ponto de vista emocio-

nal, as principais manifesta^

• ôes da depressão mental sao

vontade de chorar sem mo-

tivo aparente, tristeza inde-

finida e sem causa, irritabl-

lidade nervosa, sensação de

insegurança, sentimento de

culpa, idéias obcesslvas fi-

xadas em atos do passado,

mêdo de morrer, falta de

impulso vital para enfrentar

ns situações da vida, senti-

mento de desespero «, »rin-

¦H MELHOR WAU

WJP*

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VV)

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PfKWJTOS OC/MPU

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A gazeta da fáhJmacia

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Indicações :

Smdromes psíquicas de o^gem orgânica em presença de perturbações

vasculares cerebrais, estados de esgotamento na senilidade, síndromes

neurastênicas de origem constitucional, estados conseqüentes a;

traumatismos crànio-encefálicos, ictus apopléticos, intoxicações

e encefalites: processos de involução cerebral; inibições do

desenvolvimento mentaf na idade infantil.

Apresentação:

Encefabol — Frascos com 20 drágeas de 100 mg

Companhia Chimica "Merck"

Brasil S. A.

Cam ^jàut ZC 00 'ô5i — Rio dá Janeiro

Novos Produtos Nos

Estados Unidos em 1963

LANÇAMENTO de novos-

produtos farmacêuticos

pelos fabricantes norte-

emeiicanos caiu em 22% no

•no de 1963, pois 240 fabri-

cantes apresentaram 576 no-

r )> produtos comparado^ com

©> 739 lançados por 256 com-

panhias em 1962. O que mais

fcuvpipende é o fato de que

^uase metade dos grandes fa-

bricantes norte-americanos

qu? distribuem os seus pro-

dutos através do pais e do

Hv.indo, não apresentaram ne-

nhum produto nòvo em 196;;.

As estatísticas mostram que

£ entre 10 grandes fabrican-

nos Estados Unidos apre-

sentaram um ou mais novos

produtos cada ano desde 19£>y

at • 1962. Se bem que o nú-

ntoi.» de grandes companhia-

tvniia i rescido de 68 cm 1959.

para 113 em 1963. somente 5

em cada 10 firmas lane,aram

hovjs drogas em 1963. S<-

muitos desses fabricantes não

tivessem lançado novas vita-

minas, fluoietos, remédios pa-

ra tosse e produtos para a

pele em um número singu-

lai mente grande, a estimai i-

va teria sido bem menor. O

ano de 1968 foi o primeiro

ano em que produtos nutri-

cionais e vitaminas tiveram a

maior percentagem entre o.-

tipos de novos produtu-s(1M'Í >. Em segundo luaar es-

tão as drogas para o apare-

lho respiratório e para os re*-

friados comuns (12%», vindo

em terceiro os produtos gas-uo- intestinais «lo^c». U-

produtos para a pele e der-

matológicos vêm em quartolucar Conquanto esta* qua-tro classes de drogas repre-

sentem 45'V dos novos pro-dutos farmacêuticos, novos

itens de classificação vital,

tais como anüinfecc iosos. car-

diovasculares, neoplasmas e

drogas imunológicag perfi/-*ram somente 7rí do total,

A diii« uldtid^ crescente que

os grandes laboratórios noi

te-americanos encontram em

conseguir a aprovação do go-vêrno para o lançu mento d*?

novas drogas ueson volvida ^

nos seus programas dc pes-

quisa, é evidente. Cinqüenta

e oito dps maiores fabrican-

tes tiveram uma média de 2,5

novos produtos cada no ano

de 196'J. média ligeiramente

maior do qu^ a dos anos

de, ,1961 ç 1962 que foi 2 2.

Porém ípi muito baixa com

parndu com a média de 196«

que foi de 3.4 e com a d»

1959 que foi de 4.1 para cada

fabricante.

Novas drogas compostas d»-

um único ingrediente, tive

ram um» média mais baixa

em 1963 (18% » para todos os

fabricantes, no que nos qua-tro anos ant»rfores O núme-

ro de lançamento.- de drogas'om um único elemento iam-

bém baixou consideràvelmen-

te, de 7b em 1964» <35% do-

novos itens dessas ompa-

nhias) par» somente 26 pio-duto> ilSTJ) om 196.3.

Ml

RHUMEX

Cforofild, Qumina, Qleos Essenciais Volátei

Gripe, Pneumonia, Bronquite

Mica ou matacacheta é a de-

nominação genérica de um

grupo de rochas largamen-

te difundidas, em cuja com-

posição química prevalecem o

silicato de alumínio ligado

aoa álcalis (potássio, sódio,

litio e raramente rubídio e

césio), ao ferro ou ao mag-

nésio.

Devido às suas característi-

cas de transparência e de re-

sistência ao fogo e às mudan-

ças rápidas de temperatura,

a mica vem sendo utilizada há

muitos séculos como revesti-

mento de chaminés, "vidro"

para lanternas e janeias e

muitos outros usos caseiros.

Atualmente, a principal uti-

lização industrial da. mica e

na fabricação de aparelhos

elétricos, nos quais serve de

isolante. Calcula-se que nos

90% da produção mundial

déste minério seja consumida

pela indústria elétrica.

A mica industrializada é

apresentada no mercado sob

quatro formas distintas: pul-

verizada, punçada, em làmi-

nas e em folhas. A mica pul-

verizada, composta dos resi-

duos ou da mica imprestá-

vel. é utilizada como matéria-

prima na indústria de artefa-

tos de borracha e como ele-

mento intensificador da lubrt-

ficação quando adicionada aos

óleos.

A mica punçada. devido as

suas características de resis-

tência ao atrito, é empregadi

na fabricação de arruelas e

como revestimento de fuzíveis

elétricos; enquanto que a

principal utilização da mica

em lâminas é a de isolute tér-

mico e elétrico.

A mica em folhas é especial-

mente indicada na construção

de condensadores e no fabri-

co de velas de ignição para

motores aeronáuticos.

No Brasil a lavra do miné-

rio de mica data dos anos da

Primeira Guerra Mundial,

quando a elevação dos preços

no mercado internacional, de-

corrêcia do esforço bélico, ex-

citou alguns empresários na-

cionais a explorar as jazidas

de existência já comprovadas

no Estado de Minas Gerais.

O processo de beneficia-

mento utilizado nas minas

brasileiras consiste em limpar

e separar as placas da mica

bruta, transformando-a assim

em mica desplacada. que, em

sepuida. é rebarbada a fim dc

eliminar os defeitos mais vi-

aivei* nu periferias (mica

cot tad Jt>.

Misteriosas

Partículas

Cósmicas

A* misteriosas partículas

brancas observadas em tòr-

no das cápsulas espaciais pe

les cosmonautas norte-ameri-

canos, intrigaram também

seus colegas soviéticos. O

jornal «Estrela Vermelha

cita trechos do? diários d*

bordo de Valer/ Bykovskv

e de Valentina Terechkova.

Estas partículas, acrescenta

o jornal, foram também ob-

servadas por Uerman Titov,

Andrian Nikolaiev e Pavel

Popovitch.

No diário de bordo de Va-

lery afirma: - Quando minha

nave saía da sombra e rece-

bia lu/. pela esquerda, via

pela Clarabóia da direita al-

gun.» pontos luminosos em

movimento, a uma distância

que oscilava entre 20 cm a

2 m do navio. Seu movimen-

to é tal que dá a sensação

de que ficam atrás da nave,

ou qui4 e>ta se adianta a êles

Vi estas partículas durante o

tempo todo . Valentina tam-

bém escreveu em seu diário:

Quando o sol nascia, obser-

vei através da rlarabóin unn

massa de pequenas particuias. Passavam rapidamente

era grande a quantidnd •

df'l ! . Tinha a impressão que

atravessava uma camada d

mefcoritos

Ate hoje. não «o

c*tto o que »*iain i-

|Mi(k'lllii> biificaJ*

A produção brasileira de

mica (1,762 t. em 1952) quo

está concentrada grandemen-

te em Minaa Gerais, 6 em

média 50% absorvida pelos

mercados exteriores, dos quaU

os EUA são oa maiores com-

pradores. Oa 50% restante»

são consumados pelas fábricas

de^ micanita e de aparelho*

elétricos, sendo de se esperar

uma intensificação do consu-

mo interno face ao desenvol-

vimento que se vem verlfi-

ca tido nesse setor.

Em 1962 exportamos 832

toneladas (879 mil dólares)

entre mica em bloco (placas

naturais cortadas ou passa-

das>, mica semibeneficiada e,

em menor escala, filmes d*

mica

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loi mi oluidos igualmente por

outros autores, tanto esli.ii-

geiro» como no Br «sii, poden-<lo-s«* ronclitii |ioii»nto que

ò iod(*to de ditiavanina pode>er in-üc ulo com iuiesso no

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Ouem Foi Daria Àlexandrovna

\o suíço Henri Dunant todo-o'mundo atribui' a gló-

ti da fundação da Cruz Vermelha. Entretanto, é o pró-

,.no fífenri Punant que disse num discurso em 1872: 4.0

o. cri to ÀU fundação da Cruz Vermelha deve ser dado a

Flarencê Nightingale».

Mas também Henri Uunant se enganava, Quem tun-

duu realmente a Cruz Vermelha, quem iniciou no mundo

fceus trabalhos, foi a ru?*a Daria Alexandrova.

Diz o historiador Flamburiari, de Alexandria:

«Sem querer absolutamente diminuir os grandes ser-

viço» :por'ela

prestados à humanidade sofredora, o fato é

une Daria Alexandrova já estava cuidando do.s feridos e

<joente$ em Sebastopol quando Florence Nightingale ain-

*}a estava a caminho de Scutari.

Pouco se sabe a respeito de. Daria Alexandrova. Kra

lilha de um marinheiro e nada parecia distingui-la dos

milhares de outras moças de condição modeáta em Sebas-

t uol Mas, lojço que o» primeiros feridos começaram a

cheirar depois da batalha de Alma, ela compreendeu que

«s instalações que lhes eram destinadas nao podiam ser

,na?s inadequadas e, durante o cêrco de Sebastopol, deixou

si casa paterna e dedicou todas a* suas enerçtas a me-

lhoi:'.r a situação do: feridos.

O professor Pirogoff, que foi mandado peto governo

ru*<o para reorganizar os serviços médicos, trabalhou em

estreito contato com ela e com a sna turma de enfermei-

ms fazendo-lhes grandes elogios. Os «rãos-duques Ni-

coiáu e Misruel, da Rússia, voltando M S. Petersburgo de-

poi=. de in-pecionar as tropas em Sebastopol, empreende-

rain uma campanha de propaganda em favor <ia t

primeira

irmã de caridade rusaa>. A giã-duquesa Helena, impres-

iionada com os esforços de Daria Alexandrova, lundou à

rua custa a rUnião da Cruz Vermelha e da Exaltação da

< >>!/,•. As primeiras trinta enfermeiras da l'nião foram

rapidamente instruídas na capital. Usavam uniforme cin-

xe .to e uma cruz de prata- maciça em corrente, sendo

enviadas -a Sebastopol para reforçar as heróicas equipes

ii,- f)aria AlexândVpva. Numera a Cruz Vermelha».

BELPRR

Gotas e Comprimidos

." ' ' i

i t ¦ i

BELPRR

Gotas e Comprimidos

BELPRR

Gotas e Comprimidos

Sedativo eficaz nas

eólicas Hepáticas,

Renais, Intestinais

e Menstruais.

Tosses

Espasmódicas

REFORMARAM HIGIENE

ASSINATURA DA VISÃO

CONTRA LEUCEMIA

O metotrexato, derivado fólico, vem send ©empregado

correntemente contra os lèucomas.

O metotrexato é um antiiriebabolito Hos ácidos nuolei-

cof agindo por anatagonismo estrutural em relação ao

ácido fólico (ácido pterolglutâmico). Age *obre as células

de proliferação rápida, cujas enormes necessidades em

ácido nucléico não podem ser satisfeitas em virtude <la

inibi cão da síntese dêste. »

Ivsta atividade antitumoral faz-se ^entir contra os leu-

eomafc, especialmente a leucemiti linfoblástica, mas nao

contra o sarconia e o adenocarcinoma. ,

O tratamento exige: contagem diária dos Icucocitos,

um hemonograma por semana e um mi elo grama por mes.

Farmácia Brasil —^ Her-val

du Sul —t RS; Guilherme Ijivigcr

Netto — Timbó — SC; Ãrlsti-

des AugU*lo Filho -- J?iquetf

Carneiro — CE; Farmácia São

Raimundo — Fortaleza - CE;

Antônio Benedito — Bum Jesus

do Galho — MG; Farmácia Sto.

Antônio — Sananduva — RS;

Costa Sòrlica & Cia. — Cach.

do Sul — RS; Drogaria Vel-

go« S.A. — Pôrto Alegre— RS;

Ludwlg Maecler — Sta. Cruz

do Sul — RS; Ricardo Weigert

Canoas — RS; Farmácia Sta-

Teresinha — Osasco —• SP;

Gsaú . Pinto — Rio Contas —.

BA; Farmácia Central — Gua-

:iabara; Farmácia Monlevade—

Toão Monlevade — MG; Far-

mácia Sto. Antônio — Laranjal

Paulista — SP; Gaspar João

Ferraz — Itapetininga — SP;

.Vapoleão Dequech — Concórdia

SC: Farmácia São Benedl-

t> — Avencas — SP; Farmácia*

Central — Maracaí — SP; Far-

mácia Sta. Maria — Indiana —

SP; Dr. Silvérlo Vallim — Pre-

sidente Prudente — SP; Waldo-

miro T. Carvalho — Monte

Aprazível — SP; Irmãos Quei-

roz — Lins — SP; AJmir No-

une Pereira — Cláudia — MG:

Dr. João Lapertosa Bina —

l3elo Horizonte — MG; José

k>uza Brandão - Campo Gran-

je _ MT; J. B. Dar.tas & Cia.

— Campina Grande — PB; Dr.

vbllio Madeira Matos — Gua-

«jciaba -— CE; José Ribeiro

!„opes — Cordeiro — RJ; Fran-

.'•isco de Paula Moura — Barra

lo Piraí — RJ.

O olhos constituem um

tios maiores bens da exisiên-

cia; Ningtfém desconhece' a

influência de uma visõo tfe-

feituosa sóbre os caracteres

individuais, morais e físicas

do indivíduo. E' fácil • con-

cluir, pois, que os olhos we-

recem lôda a nossa atençao.

Os cuidados com os olhos re-

ferem-se à limpeza, à higie-

ne da visão e aos exames pe-

riódlcos da vista. A mucosa

que reveste o globo ocular

é muito delicada e sensível

à ação dos germes responsá-

veis por algumas infecçfíea.

Esses germes podem soi

transportados aos olhos jie-

Ias mãos.

TENSÃO E ATAQUES

CARDÍACOS

Nfto pode haver a menor dü-

vida de que a tensão desem-

penha um papel muito impor-

tante nos ataques de «oração,

principalmente entre hortiensde

meia idade. Mas, o que é ten-

são? fi difícil de definir, po-

rem o que mais se aproxima

da verdade é a definição que

os d rs. Sidney Pell e C. An-

thony D'Alonzo deram noJour»

nal da AMA: «Tensão nfto po-

de ser medida pelas eircunstân-

cias externas com as quaii

uma pessoa tem que se con-

frontar, porém a sua reaçãc a

e*saa circunstâncias.

laboratórios

ENILA S. A

Rua Riachuelo, 242

RIO

56$FORMULÁRIO DA GAZETA

ESPERANÇA NO TRATAMENTO

DA PSORIASE

Esoerança no tratamento da rebelde doença -que ê a

psorísw VM» »ndo despertada pelo

uso

=cão experimentada pela primeira

vez na A e^anha. ir»

ta-se de uma fórmula em que um mercuml este ligado

um sabão, adicionado de pequenas quantidades de

6

Com°o nome de «Riasol». este medicamento «

cado em forma de massagens ugeirae duas \ezea ao dl

durante duas semanas, depois uma vez por dia dman

quatro semanas ou mais.

S69

formulário da gazeta

m

J. ».

MwriK*

Martin*

Miam

(Autora

£tcr

Ck>rofórmio ............. 8,0

Tintura capósic© ...... ®.0

Amònea liq 8>°

Wsamo Floravanti 'iO.o

Bálsamo anodino ........ 40.0

F.S.A.

Em frlccõea nos r^umafismos

••«¦«roWfi^s e outras dOres.

AíriSr

r«tA* iaUapam^iM

llnlura beladona XX gôtas

8it>mcto de sódio t,u

Blcarbonato de sódio

Agua aistiiaua tiO.u

Xarope Simples

F.S.A.

Crianças; S a 4 colheres de ca-

H por dia.

ÉrA*

««atra |if«4M é»

, For mo l a 40% ^5.0

*il©l »5.0

Acetona 4,0

fMtsamo do Canada .. 1.0

IW>ncia de ora voa .. 0,'á6fm3

F «! A

<.*<r

l.o< A« 1'Mtra Ala^hi

HU-loi ureto de Mercúrio .. O .MJ

Agua de Colônia

«lilcerina

Água disiiiada 1V»0

F.S A.

Para fr»««>*o em p»He« 'iepi-

¦frpi?

» «k.*" Coatvm a l»epila«i*

H«horrrira

Koxôfre preciptado **

^

álcool Canforado

*tMa de Rosas ***

AAA

Mia» Cai»a»lw

flaiwa ntm **

Tintura ópio V*

Tiniurià i'OCH ^ ^

Tintura aromatica 4,fl

Cioiofórmio -0

F#séncia horifiâ «.•••*•••••

F.S.A.•fatcfr

Mistura Ar tireei»

(antl-Hftmátira>

Iodei o de potássio

Pfcoclo <ie PoiigalH v<OtO

Tini ura rie lobélia

Tintura de ópio caníoiado J- «

F.S.A.

Dar U a 3 colheres

»»or dia.

t>r«me de Vk»a

óleo d* amêndoas dócee ... >4O,0

Xftía de cal ®jj-J

ôxido de '/inco ..•••••••••* w>

Biborato de sódio ...'.••«•• •

tiiiif

lAK-k* para <u«da ée ««<»«?••

Tintura de jaborandi 1W cms

Álcool 90* J*?

omd

sublimado corrosivo .

Sulfato de quinino . 2,0

Formo! I

F,«»ências Á

p*maéw «••«?rã frW»a«

Aytiif) d# /inco

Anüpirina

Ácido bóriw» ^

Extrato de ópio

Extrato de hamameiia ....

Báisamo do Peru }•

l.anolina

\'a«.eiina.

ir it ir

ré al««»»*

Hicarbonato de sódio ....

Barbonato de cal

Hidrato de magnósla

Pó óe fóihas de beladona .. C.01

ro de fóihas de «oea

Paota de Dart**

ralca 40

Amido

Diadcrmina Trv

Tumenol '

-

Hr«treina v*

Paota de S«ry

lód^ mctálico

Xüol puro

Vaselina neutra

Tinta para tnartmk»

A/ul da Prússia

J J«jllceiina

1fl

Coma arábica ' *

.

/gua

C',74

H-fm3

900

Citiato de sódio 4,0

irirtt

Dose: de 4 a 8 por dia nas

bl<»norregias.

?

Piluiat de Relrbter

Goma amoniaca 80 grs.

Assafétida

Valeriana em pó 80 grs.

Arnica em pó 8®

Sabão medicinal 8o gra

Tártaro emético ^ grs*

F.S.A. Pilulas de 0.'20 Mde.

Agu» Anti-Hi»t*riea B.

Easêncla de menta .. s grs •

Tintura de castóreo.. u,30

Essência de Sta. Maria 5 grs.

Tintura de cravo ... #.5°

 if,ool a 3S' 1.000 cmc.

Misture e após repouso de 8

éias, filtre.

Pílula* é€> Bell««t«

Mercúrio 00 gis.

Aloes em pó 50 grs.

Mel de abeilía ...... • * • 80 gis.

Rtdbarbo em pó 30 grs.

Escamônea em pó 20 grs.

Pimenta do reino em pó 10 grs.

Bstlnga-se o mercúrio no mel

• junte o restante dos ingre-

dientes. Divida em pilulas de 0,JS

cada.

Pílula» ^raf«ia«

Aloes em pó 1'^ •

Quina guta ....... o... 10 grs.

• Coma amoníaco 12 frs.

Vinagre branco 0 grs.

F S.A. Pilulas de 0,40.

^ Pílula* íe Al«*a

Alotf em pó 60 grs.

Ext• ato de quina 30 grs.

Canela em pó 10 grs.

Xarope de q. s.

F S.A. Pílulas de 0.20. Mde.

?Pílula* de Me*»*ent

A lOeS ••••••eaa****oeoeo* 0p36

Regina jaiapa o,05

Extrato de meimendro .. 0,01

E.sscnela de ani2 q.s.

Para 1 pílula. Mde.

Pílula* de Bourdae

Atoes s 8,s-

Colombianos • 5 grs.

Sabão medicinal 5 grs.

F S.A. Dividir mm 100 pilulas

3 a 2 à noite.

Pílula* Tènlm PurgaUfa*

Booehardat

f>yh\(- de ferro prêto .. -í grs.

Aiers socotrino ^ gr*.

Katiata de «uiaa ..... M> gn

F S A. Dividir em 100 pilulas.

Pílula» de Colargei

Prata < oloidal

Açúcar de leite ....

F.S.A. Dividir em 30

lijsar 8 ao dia.

0,90

5 gis.

piluías.

Difcraenórrea

i gr.

10

.1 gr-

0,50

0,10

pílulas

*. *

Pílula» Contra

Assafétida

Acafrão em pó

Extrato de valeriana

Extrato de ópio

F.S.A. Dividir em

Usar 2 ao dia.

Piluln* d«^ Andereen

Aloes 9 f»s

Goma guta 5 gi*.

Essência de ania ..... 0,30

Mel 2 grs.

F.S.A. Dividir em 60 pílula*.

Pílula* fatura inn#

Podofiiina 0,30

Extrato de noz vòmtca 0,40

Extrato ue beladona .. 0,50

F.S A. Dividir em 40 piluJas.

1 a 3 ae dia.

Treme de Glieerólee de Awid»

(ireaM Sinaea

Amido 10 g1 s •

Agita de menta •.... o... 140 g^s.

Glicerina neutra 140 frs.

A gua de rosas 10 gr*.

Aquecer em fogo brando, agi-

tando sempre até tomar consis-

tência • aspecto transparente.

Retire do fogo e Junte:

Glicerina

Oxido de zinco • g*^-

Após resfriamento Juntai:

Tintura de benjoim .... 3 8r**

Tintura de panamA .... 3 grv*

Cumarina 0,50

Hellotropina 0.30

F<ste creme foi outrora de- gran-

de aceitado. •

I njt'lento de WM*a*

Oxido de zineo 30 grs.

Banha 1®0 g>"^.

óleo de amêndoas doces 10 grs.

Cê)a virgem 30 grs.

F S.A. Multo usado »a Aus-

fria contra ec*emn.

Verniz Antio^ptir*

E*teru%al Prni<*de >'!• Irrita»»

Goma laca branca

Benjoim

BaKamo Tolu ....

Ácido fênteo

Essência de can*?a

•<acarina

A '•¦©<"»! a •*>• q.s.

s s a , soiuca».

270 Í,TS.

10 grs.

10 gis.

100 gra.

'ST

l 060

V]

•ti

%

i '

$4,

22Paomaiu<tâBÈí I>Á FÁffiúaÀ

» » M

F«f#rilro d« 1964

I

BELPAR

Gotas e comprimidos

•* * » f *"* • i S *

BELPAR

Govck a comprimidos

BELPAR

£of<K e Comprimidos

Seaaiivo ericaz nas

cólicas Hepáticas,

Renais, Intestinais

e Menstruais.

Tosses

Esommódicas

0 BRASIL PRECISA BE AVANÇO CIENTÍFICO

LABORATÓRIOS

ENIIA S. A

Rua Riachuelo, 242

RIO

NOS

países atualmente avan-

çados; onde nasceu o. cq*

nhecimènto científico, o «en»

itímentp da importância da

ciência cresceu gradualmente

com o progresso material e in-

telectual. A contribuição da

mecânica, da física, da quími-

ca para a revolução industrial,

o desenvolvimento das ciências

biológicas e da medicina expe-

rimental para o combate áa

doenças, foram parte dêsse

progresso. A invenção e as

aplicações empíricas das técni-

cas amalgamaram-se com as

investigações cientificas e ao

lado das especulações filosófl-

ca3 e da cultura literária e ar-

tística, deram corpo e carac-

terizaram as civilizações mo-

dernas ao mesmo tempo que

alicerçaram sua estrutura eco-

nõmlca e seu desenvolvimento

material.

Mas estas sociedades pos-

suíam o conhecimento cienti-

fico permeado em seu proces-

so histórico. Possuíam uma

tradição cultural que constan-

temente o alimentava, que fio-

rescia nas universidades e que

se refletia nos escalões infe-

riorea do sistema educacional,

cujas portas se alargaram sob

a pressão das necessidades e

da agressividade do progresso.

O crescimento populacional, a

ambição e a luta pelo aperíel-

Çoamento das condições de vl-

da, encarregaram-se de utilizar

o conhecimeiao científico, reti-

rando-o dos laboratórios e das

academias, para o processo hu-

mano — demonstrando a sua

significação social.

A ciência passou, então, a

ser institucionalizada, tomou

forma como objeto sociológl-

co, a ser considerado pelos go-

vemos, pelos industriais, pe-

los economistas e planejado*

res, como fóôrça para a produ-

ção • para o desenvolvimento

material.

PAÍSES SUBDESEtf-

VOLVI VIDOS

Enquanto o processo históri-

co do desenvolvimento Ua ei-

ência • da tecnologia tinha Iu-

gar em tai» paises, deixava êle

de ocorrer nos que hoje cha-

mamos povos subdesenvolvi-

dos. Muitos destes, como o

Egito, a Índia, a Pérsia, tl-

nham, entretanto, construído

civilizações no passado. Não

tendo ocorrido nesses povos,

por vários fat&res, os proces-

sos <Ja procura do saber cien-

tífico, o desenvolvimento das

técnicas e o seu reflexo na edu-

cação e na industrialização,

faltou-lhes a alavanca funda-

mental para realizarem o pro-

gresso nos têrmos que caracte-

rizam as civilizações modernas.

Uma vez estabelecida a desl-

gualdade, exerceram-se as fõr-

ças econômicas e políticas no

sentido de acentuá-la.

De posse dos métodos da in-

vestigação científica — que su-

gerem a inexistência de liml-

tações ao progresso — aplica-

ram-se as fôrças econômicas a

impelir o desenvolvimento ma-

teria! dos povos assim equipa-

dos, recorrendo a todos os cie-

mentoa necessários a ésse de-

senvolvimento, inclusive dos

povos atrasados.

Surgiu, assim, a ciência — e

o seu produto para o desenvol-

vimento industrial, a tecnolo-

gia — como um poderoso fa-

tor básico da prosperidade dos

povos que hoje chamamos de-

senvolvidaa e, em conseqüên-

cia, a sua ausência, como um

Igualmente poderoso fator de

atraso de — e. até, de opres-

são sôbre — os povos despre-

parados.

A falta de ciêneia, da educa-

ç9o cientifica e técnica, a au-

aéncia do§ método* de procura

do saber cientifico, constitui-

ram-se, assim, soclològicamen-

te, em Impedimento, por parte

dos povoa subdesenvolvidos,

para atingirem • progresso

econômico e cultural no grau

e nos moldes em que os outro»

povos o atingiram. E como

homens de ciência, as univerpi-

dades, os Institutos cientifico»

e os meios de produção estão

ligados à estrutura social, po-

lltica e econômica do» paise»

a que pertencem, os frutos de

suas atividades revertem, nat-

turalmente, para o maior de-

senvolvimento dêsses paises.

Incapazes de aplicar os re-

sultados universais da pesqul-

sa cientifica — despreparado»

para não a exercerem ficam os

povos subdesenvolvidos pràtl-

camente à mercê dos primei-

ro3, enquanto nêles não se pro-

duzirem fôrças que lhes impo-

nham a estrutura adequada ao

rápido desenvolvimento.

NO BRASIL

O crescimento da ciência no

Brasil ê um exemplo de um es-

fôrço empregado por um pe-

queno número de pesquisado-

res — dotados da qualidade

universal de procurar o saber

nôvo — mas incompreendido» ^

dos lideres nacionais.

Com um sistema educacional

aberto apenas a uma ínfima

fração da população — ainde

hoje — e com escolas superio-

res e universidades, tàrdiamen-

te fundadas, mal estruturada»

e sem dinâmica da procura do

conhecimento, destinadas a

conferir diploma» aos filho»

das famílias privilegiadas —

sem o estalo agressivo da ln-

ventividade e da manipulaç&o

e descoberta da» técnicas —

permanecila ausente do Braait

a atitude cientifica sociológica*'

ments significativa.

Foi sômente depoi» de 1M0

que surgiram as Faculdade» da

Filosofia, Ciências • Letras —

significativamente as 4« S&e

Paulo • do Rio de Janeiro —

as Escolas de Química • ••

multiplicaram, no» último»

anos, as Escolas de Engenha*

ria, criadas, entretanto, de cl-

ma para baixo, sem — a'i hoje— o lastro da educação têênl»

ea popular.

Medicação

geriatrica

Hormônios

V itaminas

M inerais

Fatores

lipotropicos

t

OV. AVd iagi At

REGINA

O Talco Maravilhoso

FORMULÁRIO DA GAZETA 567 568

irUir

Trlsodil Rozet

Nitrato de sódio 0,20

ülicato de sódio 2,0

Pé contra o suor fétido dos pés

t*alco de Veneza 35,0

Dermatol 4,0

Alumlnol 4,0

Arlstol 4.0

lürftsür

Ellxlr Bravals

Licor de Curação (litro; .. 1

Essência de coca 1.0

Cafeina .' 0,60

( Teobromina 0,60

Êenzoato de sódio 0,60

Vanilitia 0,050

Cuaranina 0,005

2 à 3 cálices de licor por dia.

Loção de Vidal

Enxofre precipitado e lava-

do 20,0

Álcool canforado 20 cm3

A?ua distilada aS

i-s '.ia de rosas 50 cm3

(Usar nas seborréias)

?írír

Fermento pura doces

Cremor de tártaro 100,0

Bueuuonuio Ue somo ....a 50,0

' iFêcula de batatas 50.0

???

Elixlr de pep<tlna

Pepsina 240.0

Água filtrada 96 cm3

Álcool 48 cm?.

Xarope simples 120 cm3

Vinho de Málaga .... 216 cm3

Filtre

?ir*

Xarope Forget

Xarope simples 100,0

Codeina '..... 0,20

Agua de louro cerejo ..... 3.0

Tintura cochonilha QS.

Tomar 3 colherinhas por dia.

trtrtt

Callcida Barew

^Acetato de cobre 2,0

Ácido sallcfllco •»••••••••••

Ácido lático ••••••••••••••••

Ceroto simples 10,0

Apücar A noite

frúir

E»malte para unhas

Acetona 550,0

Acetato de amiia 435.0

Celulóide transparente .... 10,0

Isoengenol 5.0

Obltida a ^>!ucâo da celuiol-

na mlstuu de acetona e ace-

lata lã uulii. «JuaU-M 9 isae*'

genol e 203 cm3 de solução de

eoslna em álcool metiüco para

dar coloração rósea.

Pé contra o suor nos pésÁcido sallcilico 5.0

Ácido Bórico 10,0

Ácido Tartárico 10,0

óxido de zinco 37.50

Talco 37,50

F.S.A. (Pó fino)

Pomada de Mallejr

Extrato de, sabugueiro .... 1.0

Alumen »•*•••••••••»••••• 0,50

Unguento populeum 16,0

(anti-hemorroidal)

Cota speitoraU

Codeina ., i,o

Bromofórmio .............. 20^0

Tintura acõnito 10,0

Dita beladona 15,0

Dita grindélia 12,0

Dita drosera k..-... 10,0

Glicerina g'o

Agua louro cerejo 15 0

F.S.A-

tfrírtfr

Fomad» de Forgue

Eucaliptol 1,0Tlmol o! to

CinfOF^ »e«»ee»eeeeee*ee** 2,0

Vaseilna 40,0

F.S.A.

Agua AntUéptlca para a Bôra

Acldo benzolco '.. 1,0

Ácido Bórico 35,0

Timol 3,o

Essência Gualtêria 5.0

Mentol 6,0

Glicerina 125.0

Álcool 210,0

Agua dlstilada 1000.0

F.S.A.

trttfi

Cápsulas Antl-Gripals

Sallciiato de chlnchonldina 1,70

Sallcftato de fenol ........ 1,70

Fenaeetlna 0,80

Cânfora em pó l.o

Misture. Divida em 30 cápsulas.

Tome 1 de 3 em 3 hera».

triiir ,»

Xarope cordial /1

Tintura de cascas laran- .

Ja aiflarga X gotas

Tintura de quina X gotas

Tintura de canela X gotas

Xarope simples 30,0

?6s3r

£fagnésia Hismutnda

Carbonato de bismuto .... 1.0.

Carbonato de magnésia .... 5,0

Pomada contra verragas (Lavala)

Ácido sallcilico 1,0

Subnitrato bismuto 20,0

Precipitado branco 5,0

Vaselina 40,0

. trkü

Lanollna para receitas

I.aniüna anidra 60,0

Vaseilna 20,0

Agua 20,0

?ir*

Embrocalose

Elssêncla terebentina .... 160,0

Ácido acético 80,0

Salicilato de mellla 32,0

Cânfora 8,0

Por litro

Lisoforme

Formalina 10,00

Sabão anidro de sódio e

de óleo vegetal 1,35

Glicerina 1,17

Essência aromátlca 0,60

Agua filtrada 77,89

???

Kogenerador para rabelog

Enxôfre precipitado 4.50

Acetato de chumbo liquido 6.0 .Cü^rlr.a

Essência de gcrãnlo (gôtas) X

Água q.sp 500cm3

óleo Elétrico de Grath

Azcito 23,2

Amónea liq. 41,3

Cânfora 2,05

Terebentina comum 7,63

Clorofórmio 1,05

Essência de sassafraz .... 2,05

Petróleo 41,3

üiiit

1'nfuento de Walkcr

l^nguento de óxldo de zinco 400,0

Calomelanos 45,0

Acetato de chumbo 45.0

Lanolina 1000,0

***Tintura para carimbo

Glicerina 5,0

Agua dlstilada 75^0Anilina vermelha 15,0

Xarope de açúcar 3,0

Pílulas de Lccitina

í-t ( ití 3 £r i ,

Álcool a 90» 95 gr#.Altéa em pó q. s.

Dividir em 100 pílulas. U«ar

2 ao dia.

Pflnlas íe Fuller

Aloes em pó 30 gra.

6eo» «a irf auj.

FORMULÁRIO DA GAZETA

* • ||

Mlrra em pó i grs.

Galbono em pó •. grs.Assafétlda '•grs.

Macls em pó 4 grs.

Sulfato ferrooo em pó .* 45 grs.

óleo de ambar 4 grs.

Xarope de artenisia .... 60 grs.

F.S.A. Pílulas de 0,2. Mde.

Pílula» 4» Fraaceschl

Aloes socotrino 10 grs.

Sulfato flriosa ^....... '

10'grs.

Mel q. s. ^ •

F.S.á; PlUlas de 0,30.¦4 » V • •

Pílulas de Franck

GrAos de Saáde

Aloes socotrino 60 grt.

Rulbarbo em pó 20 grs.

Suco de chlcórea 60 grs.

Suco de rosas 60 grs.

F.S.JV. Pílula de 0,10.

Tomfcj^. 2 a i^o dia.

PAuiar d« Plevane

Aloes socotrino 12 grs.

Escamónea 3 grs.> Polpa de-canoflstula s. q.

Mel q s.

F.S.A. Pílulas de 0,10. Duas

ao deitar.

?

Pílulas Anti-Gotoftas

Extrato alcoólico-sementcs

cólchlco 0,003

Extrato de raízes de acó-

nito 0,003

Extrato de Beladona 0,01

Sulfato de quinino 0,13

Tara 1 pílula. Tomar 3 ao dia.

Pílula» de Copai^i Oflclnal — F.L

Bálsamo de copaiba ... 160 grs.

Magnteia calclhada .... 10 grs.

Terebentina 20 grs.

F.S.A. Pílulas dc 0,50.

F.S A. Dividir em 60 piiulas.

Tomar até 10 ao dia.

?

Pílulas de Bwudet

Sulfato ferro>.o sêco .. 17 grs

Carbonato de potássiosêco 17 grs.

Mel q. s.

F.S.A. 100 pílulas. 1 às refelçóes

Pílulas de Copalfa Oflclnal . FE.

Bálsamo de copaiba ... 60 grs.

ô\ldo de magnéslo .... B grs.

Pó de-raIr de altea .... 60 grs.

Misture-se a copaiba com a

magnésia, deixe em repouso vâ-

rios dias, até adqjii#. consistêii-

da. Junte o pó de altea • faca

oiiUláj 4a (LõQ a 1 KU

1EI

!E

Fcitreiio da 1964 A GAZETA DA FABMACIA

IV Centenário de Gata

Botntnaycm do Instituto B< mleiro e da Federação Nucional j

de História da Meá\c\rua, c <irnr inx A fiv <) M'- wõrin do

Oiande Qtnio Científico

A SSTNALOUrSE, a 15 <ic fevereiro próximo pulado, o

IV Centenário do nascimento de uma das figuras culml-

nantes da história das ciências. Galileo Galilei, cuja contri-

bulhão ao desenvolvimento cultural da humanidade *e re-

gistrou das mais relevantes c decisivas.

Nascido cm Pisa, na Itália a 15 de fevereiro de 15tí4. ma-

triculou-se, no Atenco da cidsdé natal, nos estudos médicos,

tendo sido aluno de Cesalpino, expoente das ciências médi-

cíuS, no seu tempo. Estudou, ainda, a filosofia e matemáti-

ca A. morte do pai impoz-lhr, entretanto, a interrupção do

cuiso médico, em que se vinha distinguindo. Bastaria meu-

oionar, a tal propósito, o fato de que descobriu, em 1583, o

isocronismo do pêndulo e o aplicou ao "pulsilógio",

instru-

monto de sua intervenção, para o estudo do pulso.

Prosseguiu, entretanto, r.os estudos ae matemática, al-

«ançando, em Pádua, a Cátedra dessa disciplina. Lecionaria,

nessa tradicional e famosa Universidade, durante dezoito

anos. e são, desse periodo, as suas memoráveis pesquisas so-

bre engenharia militar, mecânica e cosmogtafia.

Datam-lhe, de 1609,. as relevantes experiências sobre

ótica que o levaram a inscrever seu nome entre os pionei-

vos da invenção do microscópio e do telescópio. Realizou,

com este último instruiTH-nio, observações pioneiras sobre os

cornos celestes, a lua, a via lates as nebulosas. Coube-lhe.

dêúe modo confirmar as teorias de Copérnico, situando o

sol qual o centro do sistema planetário, o que lhe. valeria as

oerspRuicões inquisitoriais.

Foi um dos procures do método cientifico experimental.

Rieoroso e reto observador, trilhou os árduos caminhos da

rarão e da pesquisa, de tudo procurando, com o auxilio da

matemática, a causa primacial e as provas inconcussaveis.

Versou-lhe, a genial obra de sábio, de modo especial.

HÒbre a mecânica, a estática e a dinâmica, a hidrostatica e

a astronomia. Estudou o centro de gravidade, as condições

de equilíbrio das máquinas simples, as leis do movimento,

o'isocronismo pendular, a torça energetica, a trajetoua dos

ptoj?te°l Analiicu, acíwtica, » natureza do. »on, agudos

e grComO inventor, inscreve-se-lhe o nome entre os iniciado-

do microscópio e do telescópio e qual o criador do pul-

I IflÓRio" e do

"termoscópio". e antecessor do termometio.

1 Constituíram-lhe,

êStes dois últimos descobrimentos, - ade-

m&is de sua contribuição ao progresso da microscopia,

t vtraordinária contribuição do seu gênio ao desenvolvimen-

s^nédicas a v.ü.r-lh. lagar proeminente no.

Faltei cSl™ <M?leCi!-' enfermo . cègo, - »l

. . iQ42 tmdo «ido sepultado na Iftfeja de áanta Cruz.

O Instituto Brasileiro de História da Medicina, cm seu

em Florença. , vultos da humanidade, que

§££s:

te da Instituição, conforenna sob o titulo - ^«eo

Medicina".

RECEITAS CUUNARIAS

FENERGAN EXPECTORANIE

FENERGAN EXPECTORANTE

INFANTIL

Antispasmódicos

Béquicos

Oescongestionam o mucoso respiratório

Fluidificam os secreções brônquicas e

facilitam a expecioraçõc

*

Tosses em geral, particularmente os de

notureza alérgico

Bronquites

Coqueluche

?

Frascos de 125 cm3

RHODIA

Cchxo Postol 8095

Soo Poulo 2, SP

\

J

Q

í *

CL *iurcu òt ccn^U*nç*i

DEF - 26 -163

BELPAR

Gotos e Comprimido^

< r

BELPAR

Galas « Comprimidos

BELPAR

Gotas • Comprimido}

Sedativo •ticaz nos

eólicos Hopáticos,

Renais, Intestinais

• Monstruais,

Fosses

Esoasmódicos

PARA A MULHER

FARMACÊUTICA

LABORATÓRIOS

ENUA S. A.

3ua Riachuelo, 242

RIO

Filé Sublime

INGREDIENTES: 1 filé

eem òseo de 3 a 4 cm de es-

peesura. , / w.

M S G (Condimento Mira-

culóso da 1TAL) pimenta do

telho.

125 gr de cogumelos parti-

dos ao melo

125 gr de manteiga ou mar-

gatina

1/2 xícara de vinho tinto

1 colher de sopa de cebola

ralada

I colher de sopa de salsa pi-

cadinha , , _ .

1 colher de cha de suco de

limão ... ,

1/4 de colher de cha de sal.

maneira de fazer.

çêrca de quarenta minutos

antes de servir faça o «e-

gulnte:

— Esquente a grelha ld

minutos. Tome o filé e salpi-

quo ambos os lados com

vr s G. e a pimenta do reino.

Ponha na grelha durante iu

a 15 minutos de cada lado, se

«iuiser mal passado, ou mais

tempo se quiser bem passado.

-- Km uma fii^idcira sau-

ie os cogumelos na manteiga

ou margarina até que fiquem

dourados. Adicione então o

xinho tinto, a ccnola_raiada,

a salsa, o suco de imao o sal

e mais uma pitada de pimen-

l i do reino. Deixe ferver du-

tuiite cinco minutos. Oonscr-

ve o môlho quente até «ervir

o filé.

- Sirva o file em uma

ti avessa bem quente, tom o

inôlho por cimn

Pãezinhos de Carne

INGREDIENTES: «Paia

cs pãezinhos)

750 gr de carne moida

3/4 xícara dc aveia crua

UU preferência em floco?)

1 1.1 colheres de chá de

1/4 colher de c*á de pimen

in do reino

1/4 de xienia d* íMli P1

kIH

1 dvo beUd©

3/4 xícara de leite

'Para o molho): ,

1/3 de xícara de ketchup

1 colher de sopa de açúcar ;

mascavo ou melado

1 colher de popa de mos-

tarda

MANEIRA DE FAZER:

Para os pãezinhos, combine

todos os ingredientes muito

bem. Faça seis pãezinhos e

ponha em um tabuleiro raso.

Paia o môlho, combine to-

dos os ingredientes e despeje

por cima de cada pãozinho de

carne.

Asse em forno moderado,

durante 35 minutos.

Se preferir fazer um pao

giánde de carne, asse em for-

no moderado durante uma

hora.

Salada Russa

INGREDIENTES: 1 lata de

1/2 quilo de palmito

lata de 1/2 quilo de petits-

pois .

xícaras de cenoura* eosi-

das e picadas

1 xícara de maionese

l lata pequena de sardi-

nhos sem espinhas Alcyon

1/2 xícara de pepinos «m

conserva, picados

1 cebola picadinha

1 pitada de pimenta

5 ou 6 folhas dc aliace

MANEIRA DE FAZER:

Misture o palmito } icadinho,

os petits-pois e as cenouras

picadas com

'< nfiRionose.

Acrescente £»* sardinhas pi-

cadns. os pepino* t.m ccnser-

va e a cebola; tempere com

pimenta do reino a gòsto.

Sirva eõbre folhas de alí^-

ce em piatinhos individuais

tu em um prato grande.

Torta de Chocolate

Congelada

(15 Pessoas)

INGREDIENTES: 3 claras

1/4 colher de chá de «1

• c<5'heres de sops de

•sir . .

| jmudm de s>eMe i>'C4óas

6 colheres de sopa. de Karo

colheres de chá de água

colheres de chã de bAU-

nilha

1 1/2 xícaras de chocolate

em pó

xícara de leite condensa-

do gelado

xícara de creme de leite

MANEIRA DE FAZER:

Enquanto o forno estiver es-

quentando, a temperatura re-

guiar, bata as claras em neve

qom o sal; aos poucos va

acrescentando o açúcar e ba-

ta até qu« fique firme; adicio-

ne então as nozes picadas.

Com esta massa forre o fun-

do e os lados da forma. Leve

ao forno para assar durante

12 minutos. Depois de ».«sade,

deixe esfriar.

Numa panela, leve a ferver

o Karo com a água mexendo.

Retire do fogo. Misture a bau-

nilha e o chocolate ate que

esteja dissolvido. Deixe es-

friar. Despeje esta mistura,

menos duas colheres He «opa.

em uma tijela com o leite

condensado e o creme de lei-

te Misture tudo muito bem e

bata até que engrosse for-

mando montes ao levantar a

vatedeira ou colher de pau.

Despeje tudo por cima da

crosta assada e ponha no con-

sclador até que fique conge-

lado. Com as duas colheres

»ie sopa da mistura de choco-

late enfeite a torta forma n-

do tirinhas de losangos. En-

volva a fôrma em plástico ou

papel encerado e ponha de

novo no congelado a<é c mo-

mento de usar.

Cerca de 25 minutos antes

de servir a torta, retiro-a do

congelador e sirva-a. Para

cortar, corte com foca mo-

)hando-a de ve« em quando

cm água morna.

NOTA Esta torta pode ser

servida logo que

estiver gelada ou

então, auem tiver

congelador foderá

éetxà-la de usa a KlKAVESvfciore UftttflMK»

trteta dia».

FILMES

científicos

Continua à disposição de*

Faculdades de Farmácia *>

p e 1 i c u 1 a da, organizaçie

CIBA intitulada «Como Naa*

cem os Medicamentos». ¦

Trata-se de filme ei» p*é-

to-e-branco, com 30 minutos*

de projeofto, sonoro, faladc

em Francês. Demonstra #e-

me surgem os medicamentos,

desde o tubo de ensaio att a

expedição. Uma parte espe-

ciai é reservada aos traba-

ihos de pesquisa e aos apare-

lhos altamente especialiss-

dos, mediante os quais qid-

micos, farmacólogos o Wélo-

ços descobrem, testam a fa*

brlcam novas substâncias.-

Em determinadas eadeHfas,

têm sido exibido' a título 4»

complemento de aula. Outrae

projetam-no a título de cul-

tura geral, como também pe-

ra dar uma visão realistlefc

das possibilidades e Impor-

tAnda da Indústria FSrma-

cêutica-

Os interessados podem •»!-

rigir-se fts sedes regionais da.

CIBA paia marcar cxibiçCe?

e tomar éonhecimento de ow-

tv©s filmes altamente intseee-

santes para aí Faculdades d*

Farmácia.

B combotem se cem

uais

E

Jayme Torres

Homenagem do CRF-8

O falecimento prema-

turo de Jayme Torres,

que tanta tristeza causou

à classe farmacêutica

brasileira; r e p e r -

cutiu sentidamente nos

Conselhos de Farmácia,

aos quais êle sempre deu

o melhor de seu traba-

lho e dedicação. Assim

a sessão de 29 de Ia-

neiro, do CRF-8, foi tô-

da dedicada à sua me-

mória. Na oportunidade,

o Conselheiro José Fer-

raz de Arruda Jor. falou

sôbre a personalidade e

a obra do ilustre Presi-

dente do Conselho Fe-

deraí de Farmácia, e

propôs, sendo unanime-

mente aceito, que fosse

dado o nome de «Plená-

rio Jayme Torres», a sa-

la de reuni õec desse

Conselho Regional.

Uniformidade de Preços Dos Medicamentos

Complementando a decretação de novos níveis

de salário-Mínimo o presidente da República assi-

nou uma série oe decretos com o ojetivo de impe-

dir a desvalorização imediata dos novos salários.

O novo decreto institui o preço uniforme para

todas as capitais dos Estados com a apoeição pelos

fabricantes dos preços de venda ao Diiblico nas em-

balaqens.

CONSIDERANDA

Ê o seguinte, na Integra, o

texto do ato: «O presidente

da República usando da atri-

buição que lhe confere o ar-

tigo 87, item I da Constitui-

ção Federal e tendo em vis-

ta o disposto no art 6» da

Lei Delegada n» 4, de 26 de

setembro de 1962, e art. 3»

da Lei Delegada n* 5, da

mesma data, considerando a

necessidade de o Poder Pii-

blico adotar' medidas para a

preservação do poder aqui-

sitivo dos salários; eonside-

rando que tais medidas têm

de incluir o combate às prá*

ticas abusivas facilitadas pe-

la indisciplina na comercia-

lizaç&o de produtos essen-

ciais à vida da população do

país; considerando que essa

indisciplina verifica-se no-

tadamente na comercializa-

ção dos produtos farmacêuti-

cos de uso humano ou ani-

mal; considerando que a in-

disciplina na comercializa-

ção de medicamentos eviden-

cia-se principalmente pela

disparidade de preços obser-

vada em relação a cada pro-

duto de região para região,

de Estado para Estado, de cl-

dade para cidade e mesmo

de estabelecimento para es-

tabelecimento em cada cl-

dade e até em cada bairro;

considerando, finalmente, que

para o necessário disciplina-

mento do comércio de medi-

camentos é imprescindível se-

jam respeitados preços uni-

formes em lodo o território

nacional, decreta:

Art. 1» — O preço de

venda ao público, relativo a

cada produto farmacêutico

de uso humano ou animal.

Formatura em

Araraquara

Realizou-se no dia 13

de j a n e i r o último, em

Araraquara, conforme ti-

vemoc oportunidade de

AGazetada Jãrmacia

Fereiro, 1964 Ano XXXm — N' 362

: 'ffiy Be ' ¦ ¦ ¦ ¦:¦ ¦$ 11

j

Aspecto do almoço oferecido aos estudantes, no momento em que o diretor, sr. Jaury Leal

«andava os visitantes. Vé-se da esquerda para a direita, na cabeceira da mesa: sr. Jaury

Leal, dr. Antônio Nunes Lago, sr. Walter A. Benz, diretor-geral da GIBA, acadêmico Darid

éos Santos Filho e dr. Dieter Hoch

Estudantes de Ribeirão

Preto Visitam a CIBA

será obrigatòriamente uni-

forme em tôdas as capitai?

dos Estados e territórios a

partir de sessenta dias con-

tados da publicação deste

decreto. Art. 2» — Para

efeito do disposto no artigo

anterior, os produtos farma-

cêuticos terão os seus pre-

ços de venda ao público mar-

cados pelos fabricantes, de

forma clara e indelével, nas

respectivas embalagens. Pa- j . .

-

rágrafo único — Não será ! noticiar, a cerimonia de

admitida a exposição ou ven-

da de qualquer produto far-

macêutico com inobservân-

cia do que estabelece êste

artigo. Art. 3* — Os fabrl-

cantes de produtos farma-

cêuticos ficam obrigados a

declarar à Superintendência

Nacional do Abastecimento

— SUNAB no prazo de trin-

ta dias contados da publica-

ção dêsle decreto, os preços

de venda ao público refen-

tes a cada produto de sua

fabricação, juntamente com

as respectivas análises de

custos, de acôrdo com ques-

tionário que será divulgado

por aquêle órgão no prazo de

dez dias da publicação dêste

decreto. Ari. 4* — Os pre-

ços declarados pelos fabrican-

tes para cada produto, fun-

dadas nas respectivas aná-

Uses de custos, serão obser-

vados na forma do disposto

no art. 2», podendo ter a

sua formulação verificada e

ser, em qualquer tempo, im*

pugnados pela SUNAB, sem

prejuízo da aplicação das

sanções previstas na Lei De-

legada n* 4, de 26 de se-

tembro de 1962. Parágrafo

único — Os preços declara-

dos pelos fabricantes em

cumprimento ao disposto no

art. 3* somente poderão ser

majorados mediante prévia

e expressa autorização do ór*

gão competente, limitado o

acréscimo, em qualquer caso,

aos Índices gerais de eleva-

ção do custo de vida. Art.

5» — A SUNAB exercerá

permanente e rigorosa fisca-

lização para assegurar o

cumprimento das disposições

dêste decreto, utilizando, pa-

ra tanto, todos os instrumen-

tos legalmente disponíveis e

aplicando sanções previstas

na Lei Delegada n* 4, de 26

de setembro de 1962 e outras

que forem cabíveis em cada

caso. Art. 6* — A SUNAB

baixará os atos necessários

à fiel execução do presente

decreto. Art. 7* — O presen-

te decreto entrará em vigor

na data de sua publicação,

revogadas as disposições em

contrário».

I

VJO pequeno giupo de jovens

li que adentrava as instala-

ções ua CIBA, estavam rt-

piesentado* os 250 alunos que

cursam a Faculdade de Far-

mâcla e Odontologia de Ribei-

rão Preto. O* 1' acadêmicos,

entra os quais S raôças, — 11-

deres estudantil des^a facul-

da,d«, jã, haviam tomado conta-

to com o complexo industrial

que ó a Indústria Farmacêuti-

ca, através do visitas efetua-

das ã Pfizer e à Squibb.

Assim, foi o gtupo recebido

por um dos assistente* da (.lê-

rõncia Farmacêutica, que «m

conversa informai situou a

CIBA no conjunto econômico

Industrial farmacêutico bra-i-

leiro. O gtnpo foi recebido p^lo

(«iicnte do Depai taTfiento Téc

nteo dt« < IBA Pr I>i<' r

Hoch, que assessorado pelo se-

nhor Ednaldo Vieira, apresen-

tou ao grupo as boas-vindas a

em seguida todos percorreram

o setor de produção, tomando

contato com as últimas cria-

ç5es da técnica farmacêutica.

Finalmente, após terem sido

perserutadas, pelos acadêmicos

tôda« as instalações técnicas,

o o grupo dlrlglu-se aos res«

taurante da CIBA onde foi ra-

cepcionado por diretores • co-

laborado?es categorizados.

Servidos os aperitivos com

animadas palestras, realizou»

se ent&o o ahnôço de confra*

ternlzaçflo em clima de amis-

tosa camaradagem com a pre-

sença dos diretores ia CIBA e

tendo como convidado o nosso

diretor.

Na oca «15o, o sr. Jaurt T.eal ,

PAR AN A:

Novo Diretor Empossado

Assumiu a direção da Faculdade de Farmácia

da Universidade do Paraná, o Prof. Ernesto Sigel

Filho catedrático de Farmácia Química.

A posse foi realizada em cerimônia singela e

teve Jugar nos salões da Reitoria.

Estamos certos que S. S terá sucesso em sua

gestão recém-iniciada, já que é figura prestigiada

polo corpo discente da Faculdade, e conta com o

apôio do Pritor. tendo ainda a simpatia do» alunos

daquela Faculdada.

diretor da CJBA, usando da

palavra, referiu-se sob-, tudo

As responsabilidades profissio-

nata e cívicas da mocidade. fa>

sendo um voto de confiança

nos destinos da Pátria.

O representante dos estudan-

tes. acadêmico David dos San-

tos Filho, agradeceu a acolhi-

da fraternal que a CIBA dia-

pensou a êle e aos colegas, fa-

to de que nfto mais se olvi<i«-

rílo

Ao final do âtr*\pe. dlstilbut-

r& m-.se entie os visitrínte»

exemplares da brochura «CiBA

no Brasil» • agendas CIBA

para 1964.

" E assim levando da CIBA

uma agradável impreosrto que

persistirá Ind ?(In Mu mente, en-

cerrou-se a viMta dos futuros

odontólogos o farmacêuticos d#*

um amai th-', breve.

RSTt DANTES ()t R

VISITARAM A ( IH\

Odontologia: Mnrllma Mabel

Rodrigues. Mavy Garcia I"i-

arte. Delvo Stivn.nl, Latir»» P"-

lio Gosuen e Pérg'o vou llet-

musci.

Farniirla: Klvira Ma»ia f »l-

das. Walter Vlchnevclti, fotg*

de Paula Goncrlvcs. Car-

los Nasl David d.;s Surtos F-

lho, Dorival Mi leir.» M^.-. m<

Shlmt 8Mmi1tf«nU> Val.tir

Rahal.

De re^rre=i.af> n RU^nio P ê-

to, os estudantes envii.rpin aos

diretores da CIBA oficio de

profundo reconhecimento peH

modo como foram tratados no

decorrer da rlslta ao Importa»'

U iafcHftt&tet

Nova Diretoria

da Schering

Teve a melhor repercu3t>ão

no seio da Schering a recen-

te eleição dn senhora Teresa

Chateaubnund Bandeira de

Melo Alkitníhi, esposa do sr.

Leonardo Alknitm c filha do

;r A^síh Chfitenubrland. pura

i» alto pò.-to de d;retora-.-,c-

cretária «Ia grande empiêfca

de produteí- farmacêuticos. A

deliberação dos acionistas

encontrou viva receptivida-

de no iinibirnlc da indústria

farmacêutica e em todo? os

Diários Associados, omlo a

ilustre duma goza das sim-

patias gerais.

l7M GESTO SIMPÁTICO

Teve também :» re

percu.= -ão o gesto do 5-r. A.-

C hateaubria' » destinando

sessenta e quatro mil açõc-

»i.t on»pré>a nos empregados

dr- de .'irite anos de f>er

vii^o. F<tí« noiiie destes <1

curs'tf:<ni doi5- dedicado.- >» r-

vidoreà t|a Schering, maitifes-

tatulo a sua gratidão no di

rei oi geral doi Dtáiios As-

fvçiadoflb

entrega dos diplomas

aos Farmacêuticos de ..

1963, formados pela Fa-

c u 1 d a d e de Farmácia

daquela cidade paulista.

O ato contou com a pre-

sença de diversas auto-

ridades, dentre elas o

Dr. Dorival Macedo Car-

doso, patrono dos for-

mandos,, e o Governador

Carlos Lacerda, patrono

dos odontolandos, que

colaram grau na mesma

ocas'ão.

Após a ,execução do

Hino Nacional, ò Diretor

da Faculdade, Prol Dr.

Rafael Lia Rolfsen, abriu

a sessão, anunciando as

autoridades que compa-

receram e as que se fi-

zeraru representar. Em

seguida, foram feitos os

iuramentos e entregues

os diplomas a Farma-

cêuticos e C i r u r •

aiões-Dentistas

Falaram na ocasião,

pela ordem, as ?eguín-

tes pescoas: Dr. Moacyr

Ramos, orador da turma

de Farmacêuticos; Prof.

Dr Antônio Alonso Mar-

tinez, oaraninfo; Dr, Do-

rival Macedo Cardoso,

patrono Seguiram-se de-

pois, os oradores da par-

te de odontologia, cujo

patrono foi o Governa-

dor Carlos Lacerda.

0 pronunciamento, do

Governador da Guana-

bara foi interessantíssi -

mo, pois êle não só se

dirigiu aos odontolanaos

mas também — e muito

mais — aos íarmacolan-

dos A êstes conclamou

prosseguirem na luta por

melhores dias. em todo9

os setores ligados à ati-

vidode profissional. Con-

der ou a estatizaçâo da

Industria Farmacêutica,

porque via na qicú.vív.j o

retroc esso e não o avan-

ço d é s s e importante

campo de atividade na-

cional Se Deus o per-

I m:t'£so. haveria de ser

' uma escéci^ d^ «Faina-

j cêutico da Liberdade»,

j Dorque tem intenção de

i mar ipular, no cadinho

i da colítica os elementos

5 da fórmula que pcrm»ti-

' rá a tôdn . cs proüssòos

ris possibilidades dr paz

c- sos^êao para o r~o-

ar sr

f t.

Foi orador da

c Íarmacolan do

-jjcyt Ramos q•;«? pro-

n i'iC'O'1 ím x^-iante d's-

; ci rso nc cua' a par io

• calor aa iuventudô, irr^

trou as rerspectivas ao.

prot;ssac e a ;-ua impor-

i tância na vida moderna.

tmm

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