A Gazeta da Farmácia*

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A solenidade culminou com a fala do prof. CarlosHenrique Ciberalli que enalteceu o papel da Associa-

ção no progresso da classe farmacêutica.

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Aspecto da mesa principal, mostrando parte dos centoe cinqüenta convivas que compareceram ao jantar doDia do Farmacêutico.

DiadoFarmacêutico

0 Vinte de Janeiro, "Dia do Farma-cêutico", foi condignamente comemora-do em muitos Estados do país. Na Gua-nabara solenidades marcantes culmina-ram com um banquete de congraça-mento da classe no Clube GinásticoPortuguês, com cerca de 150 talheres,reunindo figuras expressivas de todosos âmbitos da profissão (ver fotos).

Neste dia inaugurou-se auspício-samente a I Jornada de Farmácia (verpágina 3), organizada pela AssociaçãoBrasileira de Farmacêuticos, objetivan-do dar relevo à farmácia comercial e àfarmácia hospitalar.

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As solenidades se iniciaram no au-ditório do Instituto de Microbiologia,onde a Associação dos Ex-Alu nos daFaculdade de Farmácia da Universida-de Federal do Rio de Janeiro, presididapelo Dr. Themistocles Alves FerreiraFilho, prestou homenagem a um ex-alu-no, recaindo a escolha, êste ano, no far-maceutico Anatole Cordeiro da Costa.A Associação Brasileira de Farmacêu-ticos, em seguida, comemorou o seuqüinquagésimo-quarto aniversário defundação.

Nos salões da Congregação da Fa-culdade foi servido um coquetel aospresentes, proporcionando agradáveloportunidade de convivência.

À noite acenderam-se os luxuosossalões do Ginástico Português paraabrigar os convivas que, de forma so*Iene, comemoraram o "Dia do Farma-cêutico" em agradável ágape com ummaciço comparecimento de figuras derelevo da profissão, do Governo Federale Estadual da imprensa e representan-tes de vários Estados. Na oportunida-de fêz-se ouvir a palavra fluente doprofessor Carlos Henrique Liberalh ho-menageando a Associação Brasileira deFarmacêuticos e o esforço de seus va-rios dirigentes que, através dos anos,edificaram a grandeza da Entidade pa-ra gáudio da profissão.

A cordialidade e a convivência fo-ram os traços marcantes desta reuniãofestiva.

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ANO XXXVIII - H.° 453 Fundador ANIONIO LAGO JANEIRO DE 1970

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ESFÔRÍjO

A "Ordem do Mérito Far-maceutico" foi conferida nmsessão solene de encerramen-to da I Jornada de Farmá-cia pela Associação Brasilei-ra tíe Farmacêuticos, aos drs.Macário da Silva, presidenteda Federação das Associa-ções de Farmácia e Bioquí-mica do Brasil (primeiroplano), professor José RégisAlbuquerque, presidente doCRF—15, pela sua atuaçãode liderança na Paraíba (natribuna). A outra foto fixa omomento em que era distin-guido com o título o nossodiretor dr. Antônio NunesLago, vendo-se o presidentedo Conselho Federal de Far-macia e o presidente da As-soeiação Bnsileira de Far-macêuticos. Na ocasião foitambém agraciado o profes-sor Álvaro Caetano de Oli'veira, presidente do CRF—19(Rio de Janeiro).

CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA

Currículo em detalhe — Oficial de Farmácia — Diretorias dos Re-gionais — leia na página central.

PRIMEIRA JORNADA DE FARMÁCIAAfirmação da farmácia hospitalar — Comércio Farmacêutico presti-giado — leia na página 3.

A SITUAÇÃO ECONÔMICA DA FARMÁCIA ATUALLeia na página 4.

Página 2 A GAZETA DA FARMÁCIA Janeiro de 1970

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EXPEDIENTE ,Fundado em 1932 o dirigido até 1955 por

Antônio LagoRua da Conceição, 31, 8' andar — Salas 301-302 —

Caixa Postal 528-ZC-00 — Telefono da Redação:243-5044

De segunda a sexta-feira, das 8 às 12 e das13h30m ás 17h30m

Diretor-Redator-Chefe: Dr. Antônio Nunes LagoASSINATURA

Número avulso NCr$ 1.50Número atrasado NCr$ 3,00Assinatura por 3 anos NCr$ 45,00

Composto o Impresso nasOficinas do Correio da Manhã S. A.

Nivelamentopor cima

• Aleixo PratesA realização de moa Jornada Farmacêutica nos moldest com o nível a que fora.:* possíveis alcançar, graças aos es-forços dos presidentes da ABF e da Academia, em recente-empreendimento na Guanabara, tem maito de meritórioAlem de representar confortador alento para a classe — hátanto tempo sem ver realizar um seu Congresso -al.» Jor-nada de Farmácia valeu ainda para demonstrar, em prévia, ogrande êxito de que revestirá o Congresso de Curitiba, abril

jproximo.Era evidente o entusiasmo, e a freqüência às reuniões foibastan txeepressiva. Algumas chegaram a merecer auditó-rio lotado e outras suscitaram debates de melhor nível.Tudo isto dá bem o testemunho de que a classe está anecessitar, realmente, de um encontro nacional, onde os te-mas de relevância venham a ser expostos, e debatidos mdi-ante um somatório de opiniões recolhidas em toda a exten-tão territorial do País. O ensino e a legislação, a farmácia

comercial e a indústria, a previdência farmacêutica e as aná-líses, clínicas, como teses, precisam merecer adequação queinterprete a experiência nacional. Talvez algumas respostasinquietantes possam vir a ser encontradas em Curitiba.

A par disso, o Congresso vai proporcionar oportunidadepara urna rápida atualização: cursos diversos, sôbre mate-rias de muita atualidade, estão programados.

Os temas livres, condicionados a 14 títulos os mais di-versos, ensejarão ainda, a grande chance para todos, divul-gando sua experiência pessoal, e registrando depoimentoscertamente proveitosos a muitos.

O convite para o 9.© Congresso é bastante sugestivo.Anima. É chama. Renova esperanças. Além da formidávelintegração da classe, num reencontro atri-.sado vários anos,será marco. De cuja eloqüência e oportunidade a recenteJornada na Guanabara passou a constituir animadora expec-tativa.

Só assim se caminhará melhor, e oa^a níveis mais altos.Tal como insistira José Sílvio Cimino — que tantos exem-pios tem dado à Farmácia Hospitalar — em suas e»posiçõetna Jornada: "É preciso deixar de olhar para os lados e parabaixo; nào avança muito aquele que se preocupa com quevem atrás. A nossa profissão será mais qualificada e acolhi-da, quando todos oHiarem para cima, para o alto, em buscade melhor nivelamento, ft altura dos progressos da Farmá-cia, caminlhando célere pelas vias apaixonantes do progressotecnológico e científico".

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ASSINATURAS POR 3 ANOSEnvie cheque paga-vel no Rio de NCR$]45,00 e preencha o

formulário anexo, prestigian-do o seu jornal e pelo correioreceberá comprovante ebrinde.ffOMEt . .* ^..o

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TIBURCIO RAMOS DE ALBUQUERQUEApresentamos aos nossos colegas e lei"

tores, como homenageado deste mês um pa*raense. natural da cidade do Belém, ondenasceu aos 11 dias do mês de agosto de1901. sendo filho de Antônio Ramos de Al-buquerque e D. Raymunda Ferreira Ramos.

Seu omrso primário foi realizado no Gru-po Escolar Santa Luaia, local hoje em qaefunciona a Faculdade de Medicina e Cirur-gia do Pará. Concluído seu curso e desejosode não parar com os estudos, graças à com-preensão do farmacêutico João Casaneva oSilva, então proprietário da Farmácia Po-pular instalada na Rua 28 de Setembro, emBelém, ai começou a trabalhar como auxi-liar dispondo das horas necessárias para po-der freqüentar o Curso Preparatório do pro-fessor Antônio Gondim Lins, findo o quesubmeteu-se aos exames parcelados das 12matérias, no Ginásio Paraense, atual Cole-gio Estadual "Paes de Carvalho". Sempreincentivado no trabalho e estimulado pelasatividades que já desenvolvia normalmentena farmácia Inscreveu-se no exame vestibu-lar para se matricular no Curso Farmacêu-tico no qual foi* aprovado com distinção.Em 1925, iniciou, na Faculdade de Farmá-cia do Pará, o curso de farmacêutico, soba direção do mestre e professor Joaquim Ta-vares Viana já nesta época trabalhando naFarmácia do Povo, gozando dos seus pro-prietários da máxima consideração e anuên-cia para freqüentar diariamente às respecti-vas aulas.

A 3 de abril de 1928, colou grau de far-macêutico, tendo como parankifa da turmaD. Ernestina Magalhfies, proprietária daFarmácia do Povo, como justa homenagempelo trabalho realizado para a formação da-quele formando e seua demais colegas.

Farmacêutico, assumiu, a convite do seusdiretores-proprletários, a responsabilidadetécnica da Farmácia do Povo, paralelamen-te às atividades de professor do Curso deHabilitaçfto de Práticos de Farmácia, promo-vido pela antiga Associação Farmacêuticado Pará e professor da Fenix Caixeiral Pa-raense e da Escola de Enfermagem.

Posteriormente, trabalhou na Farmáciae Drograria César Santos. Em 20 de abrilde 1959, foi nomeado pelo diretor do Institu-to Agronômico do Norte, para exereer o car-go de farmacêutico-chefe dos serviços defarmácia do Hospital "Henry Ford", de Bel-terra, município de Santarém, no Betado doPará, onde veio a ocupar, também, os cargos

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de asessôr do administrador do Estabeleci-mento Rural do Tapajós, no período do ..1961/62; cargo em comissão de diretor dooHospitais de Beltena, no periodo de 1968/68.

Tendo solicitado nessa época sua trans-ferêneia para a capital paraense, ai passoua servir no Departamento da Defesa Sani-tária Animal do Ministério da Agricultura,vindo em 1969 a ser designado «ara estagiarna cidade de Recife, Pernambuco, no setorde Química Bromatológica — (SIPAMA)Serviços de Inspeção de Produtos Agrope-cuários do Ministério da Agricultura, ondepermaneceu pouco tempo por ter do regres-sar a Belém, a fim ae assumir a direção dolaboratório deste setor especializado do mes-mo Ministério.

O nosso homenageado como o "Farma-cêutico do Mês", dr. Tiburcio Ramos de Al-buquerque é suplente de conselheiro do ..CRF-l, fundador da Associação Farmacêu-tica do Pará (atual Associação de Farmáciae Bioquímica do Pará), onde ocupou osmais diferentes cargos, possui o diploma doCurso de Emergência para Farmacêutico daReserva do Exército, Certificado de FTeqüén-cia dos Cursos de Atualização em Toxicolo-gia e Química Legal promovido pela Associa-ção de Farmácia e Bioquímica do Pará, alémde vários outros titulos. fi um dos maisantigos farmacêuticos em plena atividade eum verdadeiro entusiasta pela profissão queabraçou.

Amostras deespecialidadesequiparadas a

entorpecentes

O Serviço Nacional deFiscalização da Medicinae Farmácia do Ministérioda Saúde, per Portarian.° 34, datada de 21 deoutubro último vem debaixar normas dispondosôbre o plano de distri-buição de amostras deprodutos farmacêuticosequiparados a entorpe-centes, a qual entrou emvigor na data de sua pu-blicação.

ORGANO NEU RO CEREBRAL

Novafórmula

DRAGEAS GOTASGABA — Ácido Gama Amino

ButíricoVITAMINA BlVITAMINA B6VITAMINA B12ÁCIDO GLUTAMICOFOSFATO BICRÍCILO

GROSS

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A farmácia hospitalar teve um grande dia com a apre»6entaçã9 do dr- Mareio A. Fonseca Silva, presidente do Sin-dicato doa Farmacêuticos de São Paulo, sob o título "AFarmácia na Previdência Saciai". Na mesa, em primeiroplano, o dr. Myrcio de Paula Pereira, a coordenadora dra.Maria José Leite Rossini. assessora do INPS em São Pauloe conferencista. -

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K^l ¦< Hfl lS :ÍBÉafc:-<» «KO coordenador do tema "Papel do Farmacêutico na

farmácia hospitalar", prrfessor Marcos Luiz A. Ferreira,com o expositor dr. Joaquim Machado Mendes durante osanimados debates que tiveram lugar após a apresentaçãodo tema.

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h. JORNADA Dí FARMÁCIAAfirmação da Farmácia Hospitalar

A Associação Brasileira de Farmacêuticos, sob a presi-dencia do professor Evaldo de Oliveira, realizou de 20 a 23de janeiro, a 13 Jornada de Farmácia (Reunião de FarmáciaComercial e Reunião de Farmácia Hospitalar). Esta Jornadatratou essencialmente de temas de farmácia dispensação,do comércio farmacêutico e da farmácia hospitalar.

O sucesso foi absoluto. A farmácia hospitalar afirmou-se, conseguindo marcar um êxito e possibilitar entrosamen-to perfeito entre os farmacêuticos que labutam nesta ativi-dade em vários Estados da Federação e solidificar posição,abrindo um amplo campo de atividades profissionais.

Ressaltou o certame, na maior evidência, que a finalí-dade essencial do farmacêutico ainda é a farmácia dispen-sação e, conseqüentemente, a farmácia hospitalar com asmodalidades e atividades inerentes aos serviços médicos eassistenciais.

Durante a Jornada a tônica foi de alto nível, com dis-cussões dos temas da maior relevância, procurando todoselevar a Farmácia dentro dos princípios científicos -tecno-lógicos, éticos e culturais.

Extenso programa foi cumprido, do qual damos notícia „

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Assistência expressivaA freçiüência às reuniões programadasfoi excepcional. Os flagrantes que apresen-

tamos mostram na foto 1, os Drs. CarlosCecy, George Christofis e Amaury Carondos Anjos, do Paraná, presentes e partici-pantes a muitas conferências. Na mesmatotó aparecem o Dr. Renato Mendes Alves,coordenador de uma das sessões, e o Dr.Mauro Ribeiro de Assis, expositor do tema"Legislação Sanitária da Farmácia". A fo-to 2 apresenta outro aspecto da assisten*cia, com o professor José Regis Albuquer-que, presidente do CRF 15 (Paraíba), c o Dr.Caio Romero Cavalcante, presidente doSindicato dos Farmacêuticos da Guanabara.A foto 3 focaliza o Dr Antenor Landgraff,secretário-geral do Conselho Federal deFarmácia, ao usar da palavra em uma dassessões.

OS NOVOS PREÇOS DOS MEDICAMENTOSConheça os novos preços em dia dos medicamentos através do Catálogo

de preços: BRASINDICE INDUSTRIAL FARMACÊUTICO e seu boletim deatualização n.° 65.

Pedidos de livros ou renovação, podem ser feitos no Sindicato doComércio Varejista de Produtos Farmacêuticos em São Paulo, Rio de Janeiro,Belo Horizonte ou pelo REEMBOLSO POSTAL a: ORGANIZAÇÃO ANDREI— Caixa Postal 4989, telefone 220-7246 — São Paulo.

Preço — incluindo atualização gratuita por seis meses — NCr$ 2,^,00

Página 4 A GAZETA DA FARMÁCIA Janeiro de 1970

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_A situação econômicocfcr farmácia atual

O sr. Rodolpho Roth Júnior, presidente do Sindicato do Co-mercio Varejista de Produtos Farmacêuticos da Guanabara, expôso tema com proficiência e riqueza de dados oportunos e impres-sionantes na 1? Jornada da Farmácia. Teve como coordenador odr. Mozart Amaral, presidente da Federação do Comércio, e osdebates que se seguiram demonstraram a atualidade do tema. Eis,na íntegra, a sua mensagem:

Propomo-nos a apresentar aspecto? característi-cos do comércio varejista e suas afinidades com osrepresentantes dos grupos presentes. Pretendemos,também, sermos breves, concisos e objetivos para me-recer a atenção de todos e mais do que isso. comu-nicar propósitos, seguros de assim termos atingi-do às finalidades superiores desta reunião. A atualdiretoria do Sindicato do Comércio Varejista deProdutos Farmacêuticos do Estado da Guanabara,honrando compromissos assumidos por ocasião daseleições sindicais, vem desenvolvendo estudoseconômicos no setor da comercialização de produ-tos farmacêuticos e. com base nesses estuaoí. vematuando intensamente junto a entidades de cla.seinteressados no assunto e a órgãos governamen-tais, no sentido do fortalecimento dessa comercia-üzação.

A divulgação sumariada do curso desses astu*dos nos parece bastante oportuna oara uma aucii.c-ria tão motivado para o setor em apreço.

PROBLEMAS DO COMÉRCIO VAREJISTADE PRODUTOS FARMACÊUTICOS

O considerável número de produtos farreacêta-ticos, cerca de 30.000. obrigando à manuteoçiú deestoques onerosos, é uma peculiaridade a ao mesmotempo um sério problema da comercializacÃc do st-tor exigindo bastante disponibilidade de capital cegiro.

Êste problema foi agravado de forma ccntun-dente, pela proibição de remarcação dos estoques,particularmente nos idos da inflação aguda res-ponsável pela descapitalização geral sofrida pelosestabelecimentos comerciais, especialmente as pe-«quenas e médias farmácias, no Estado da Guana-bara representando em quantidade 95% e em fa-turamento 75%, parcelas significativas do sistema.

Como não podia ser diferente, a crise de liqui-dez da comercialização reflete-se no sistema de pro-dução, sofrendo, assim, todo o setor.

A análise econômica revelou, também, que con-tribui para prejudicar a normalização da comer-cialização o atual sistema de distribuição, empíri-co e sem condições de atender aos mútuos interés-ses do comércio e da produção.

A inexistência de mercado intermediário, com-petível com as dimensões do comércio varejista, le-va s indústria farmacêutica a realizar diretamente

o papel de distribuidor extravasando suas possibi-lidades especíticas. onerando o processo e. normal-mente, sem condições de dar o devido atendimentoàs pequenas farmácias.

A esses fatores básicos somam-se inúmerosefeitos correlatos que tendem a agravar o proble-ma da comercialização a saber:

pequena margem de lucro de 30r. para umcusto operacional em torno de 17%:prazos exíguos concedidos pelos Laboratórios;dificuldade de substituição de medicamentoscom embalagens envelhecidas, retirados de li-nha de fabricação as com prazo de validade ex-pirado:quantidade apreciável de produtos sem rotaçãopor nào serem receitados pelos médicos e queoneram os estoques;concessão descabida de bonificação às grandesfarmácias permitindo-lhes uma capacidade decompetição privilegiada em prejuízo do melhorfaturamento das demais;

O efeito acumulado dessas distorções pode seravaliado objetivamente no número crescente de fa-léncias e concordatas e de títulos protestado, abaixotranscritos, somente no Estado da Guanabara:

Ano Falências Concordatas1966 11967 24 91968 30 21969 152 6(Títulos protestados em 1969: 1.297)

COLOCAÇÃO DO SINDICATO DO COMÉRCIOVAREJISTA DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS

DO ESTADO DA GUANABARAO Sindicato do Comércio Varejista de Produ-

tos Farmacêuticos do Estado da Guanabara, óbvia-mente, mantém-se na defesa dos interesses da cias-se em geral, mas enfatiza a necessidade da sobre-vivência das pequenas farmácias e nesse sentido tempautado todas as suas iniciativas.

Bem esclarecidas as causas determinantes dasdistorções existentes no sistema de comercializaçãoe estudados os remédios capazes de remover essasdistorções o nosso Sindicato vem envidando osmais decididos esforços para que sejam adotadas ssseguintes providências:

a) ___ Obrigatoriedade da observação do preço na-cional de venda ao consumidor, acrescido datributação estadual do ICM por todos os es-tabelecimentos varejistas de produtos farma-cêuticos.

b) — Critérios visando limitar a implantação de-sordenada de novos estabelecimentos varejis-tas de produtos farmacêuticos.

C) — Instituição do Catálogo Nacional de Preços,em substituição à etiqueta da indústria far-macêutica, e a obrigatoriedade dos varejis-ias colocarem nos medicamentos suas pró-prias etiquetas, de acordo com q catálogo ecom tinta indelével.

d) — Abolição total da oferta da bonificação porparte dos Laboratórios, Distribuidores e Ata-cadistas.

e) — Existência de uma única denominação paratodo o comércio varejista de produtos far-macêuticos.

f) — Definição das funções comerciais dos distri-buidores, atacadistas e varejistas de modo aimpedir a possibilidade dos dois primeirosoperarem também no varejo.

AFINIDADES COM A ABFA obrigatoriedade, estabelecida pela Lei n.° ,.

19.606. de 19.1'.931 da existência do farmacêuticona constituição das sociedades dos estabelecimen-tos varejistas vincula, de forma incondicional, o»problemas aqui apresentados com autênticos inte-rêsses da "ABF".

Ao honorário habitual e pouco condigno de umsalário míni-mo corresponde a expor o nome do far-macêutico aos riscos de falências e concordatas na-turais em sistemas que acusam as debilidades jámostradas.

Assim, julgamos de nosso dever, na oportuni-dade em que somos convidados pela "ABF", traaeffas conclusões do estudo mandado proceder no sis-tema de comercialização dos produtos farmacêuti-cos, náo só para que os problemas existentes sejamdebatidos intensamente pelos interessados, comotambém, para que haja unidade de ação no modo deenfrentá-los.

— Agradecemos a atenção que acaba de serdispensada à esta exposição.

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COMÉRCIO FARMACÊUTICOFATOR DE PROGRESSO

Sylvio de Magalhães Couto, presidente do Sindicatodo Comércio Atacadista de Produtos Farmacêuticos daGuanabara desenvolveu o tema acima, tendo como coor-denador, o Dr. Arnaldo Mendes. Iniciou o expositor afir-mando que o comércio farmacêutico foi, não só fator deintegração econômica, como um dos ramos de comércioescolhido pelos nossos descobridores e continuado até hojepelos seus descendentes. Citou a Granado, a DrogariaSilva Gomes, a Pacheco, a V. Silva, a Farmácia Mundial,a Drogasil. a Neofarm, a Organização Panitz associada aVelvos, numa evolução perfeita, mantendo boa técnicaadministrativa, não havendo estagnasão, apesar dos nume-rosos obstáculos. Aconselhou estudar as possibilidades deaumentar a rentabilidade para conseqüente interesse dacomercialização. Que é necessário interdependência paraestabelecer condições entre a indústria e comércio. Quea etiqueta do fabricante assegura o legítimo preço ao con-sumidor, auxilia a fiscalização e defende o comércio dequalquer açáo fiscal. As mercadorias devem ser etique-tadas pelo fabricante e a reetiquetagem pelo comércio far-maceut-co. Defende resoluções de vender — livros car-toes. produtos dietéticos, produtos vitaminados artigos deótica, farinhas nutritivas, desiníetantes, artigos de lim-peza e higiene para o lar, — além de outros Terminouaconselhando a necessidade de novos métodos do co-mercio.

Muitos acharam que o comércio deve <e modernizarmas nao chegar ao exagero de vender quaisquer artigos.

Janeiro de 1970 A GAZETA DA FARMÁCIA Página f

ORA. PÍLULAS!Sebastião Fonseca

L

Na mesma rua — aliás, uma das mais movimentadas da Guanabara —,cinco drogarias disputam as preferências do público comprador. Mas, como dife*iem os métodos de propaganda utilizados!

Nada de nomes, amigos.Nem mesmo o nome da rua.A verdade nua e crua.Por vezes fere demais.E como ferir não aueroA nenhum leitor aroguista,Quem quiser que busque a pistaSe fôr Sherlock sagaz.

Falando, portanto, "em tese",Como é comum que se diga,Sem sinapismos de urtigaQuerer botar em ninguém,Vejamos como uma dessasDrogarias de que fdlo(Mas sem pisar nenhum calo)A concorrência mantém.

A mais atrasada, ou seja,A de mais fraco gerente,Emprega, chamando a gente,Cartazes "a la Mathias":"LIQUIDAÇÃO DO BARULHO!"

"DE ARREBENTAR AMUNHECA!"

"CONOSCO, REFUGOS, NECA!""NAO VENDEMOS PORCARIAS!"

Isto, virado em vernáculo,Isto, trocado em miúdos,Quer chamar de lanjranhudosOs outros quatro colegas:

As drogas que têm são "drogas"Seus preços são ladroeiras.Vendem refugos, porqueiras.E outras grosseiras esfregas.

Claro que o povo, passando,Aos milhares, todo dia,O povo, que é freguesia,Olha e lê ditos cartazes,Mas quem disse que entra e compraNa drogaria atrasada,De propaganda vasadaEm tão insólitas frases?

Pois sim — pode, quando muito,Ao ler a torpe verrina,t pensar na "Virgulina",

Que o Mathias inventou;E, recordando a crioulaDa propaganda engraçada,Bisar alguma risadaQue, um dia, talvez, soltou...

A verdade, meus amigos,É que o público reageAo perceber êsse ultrajeQue um droguista aos.outros faz.Não rasga, é certo, os cartazes,Mas não vai nessa conversa,Nessa mentira perversaContida em cada cartaz.

Quem se vale de processoTão lamentável, tão feio,Quem utiliza êsse meioTentando fazer reclame,O mais que apenas consegueÊ buscar antipatia,Irritando a freguesia,Que não topa êsse vexame.

Respeito mútuo — eis o lemaQue nos dita a consciênciaPra reger a concorrênciaEntre farmácia e farmácia.Só não percebe a verdadeO boticário ou droguistaQue é meio curto de vista,Fraquinho de perspicácia.

Que haja cinco ou s-eis droguistasNa mesma rua — Que importa?Deixe-se em paz a avó-tortaQue cada droguista tem!Que cada um, em vez disso,Procure, mais simplesmente,Tornar a casa atra-ente,Simpática cem*por-cem.

*Estoque em dia, completo.Instalação bem cuidada.Loja clara, iluminada.Balconista de bom trato.Reclame discreta e limpa.Rapidez no atendimento.Nada de preço avarento,

O mais possível barato.

Eis a fórmula seguraPra que cada drogariaProgrida, em boa harmoniaCom as vizinhas que tiver.Fórmula simples e fácilOu, segundo a "Virgulina"

"Batatal! batatolina!Do bó-bó-bó.' De colher!"

mmmmANTISPASMÓDICO - ANALGÉSICO - SEDATIVO

Indicado nos eólicos de qualquer natureza^ como o*

uterinas, biliores, renais ou abdominais.Isento de qualquer toxicidade, pode. ser rachado o

Iodas as idades.Posologio: Sofução 30 a 40 gota* 2 a 3 veres ao d.a.

Comprimiam 2 ou 3, alé 8 comprimidos «m 24 horas.

Apresentação: So/u;ão frascos com 25 cm3. CmW9W*mi*

dos. caixas com 100GROSS

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/ZffttJZNKTCTRATAMENTO RACIONAL SEM VERM1QDASVisado polo S.N.FM.F ~—" '

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Medicamentos

para oProjeto Rondon

Mediante acordo firmado em agosto do ano p. passado, *Faculdade de Farmácia e Bioquímica de São Paulo 6 o Grupode Trabalho do Projeto Rondon estabeleceram a fabricação,devidamente acondicionada e embalada dos seguintes medi*camentos:

Xarope Expectorante 5.000 frascos de 100 cmSSolução antimicótica 6.000 frascos de 100 cm3Solução merbromino(mercurocromo) 6.000 frascos de 100 cm3Pomada de Nitrofurazona 1.750 bisnagas de 25 gSulfato ferroso 2.500.000 comprimidos

Piperazina 1.250.000 comprimidosAspirina 350.000 comprimidos

Sulf adiazina 325.000 comprimidosSulfaguanidina 150.000 comprimidos

Na Cadeira de Farmacotécnica, sob a regência do professorJoão Haikal Helou, toda a matéria-prima adquirida na praçacom numerário fornecido pelo Projeto Rondon foi transformadaem medicamentos, cuja produção esteve inteiramente afeta kCadeira de Farmacotécnica e à Disciplina de Tecnologia Farma*cêutica que contou de modo especial, com as colaborações-^dosAssistentes José Sylvio Cimino e Cláudio Daffre.

Sem dúvida, foi uma excelente oportunidade oferecida aosalunos para estagiarem, provendo-lhes um melhor adestramen-to na Produção e no Controle de qualidade dos medicamentos, oque exigiu 1.650 horas de trabalho eficiente, no preparo dosseguintes produtos líquidos em escala industrial e em todas asfases: — dissolução, filtração. enchimento automático, acondi-cionamento, rotulagem etc; preparação de pomada com «ei-piente hidrófilo, enchimento de bisnagas através de máquinasapropiiadas, rotulagem; com relação aos comprimidos, pude*ram utilizar vár)06 tipos de maquinaria; malaxador, granulador,estufa, máquina de comprimidos e, ainda, máquina de solda pa*ra plásticos, utilizada no fechamento de sacos plásticos, usadosna embalgem de comprimidos.

O controle foi dividido em Controle de matéria-prima •Controle de produto elaborado.

As matérias-primas forain analisadas pelos alunos, segundoas especificações farmacopéicas, especialmente da FarmacopéiaBrasileira II; Sulfato Ferroso exsicado, sulfadiazina. sulfagua-nidina. aspirina, fosfato de piperazina iodo, ácido salicílico,ácido benzóico. álcool, glicerina metilparabeno etc.

¦

Durante a fabricação foram analisados os comprimidos, pa*ra a verificação de peso, dureza e desagregação, ao tempo emque os produtos elaborados foram doseados e os resultadosacusaram teor de princípio ativo de acordo com lt respectivasfórmulas.

Os medicamentos foram encaminhados para o Rio de Ja-neiro em duas remessas, a primeira a 14 de outubro e a se-gunda em 22 de novembro, quando então foram distribuídosentre os vários setores de ação do patriótico e incansáveljeto Rondon.

Página 6 A GAZETA DA FARMÁCIA Janeiro de 1970

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ASSINANTESNOVOS -

Farmácia Yara — Nova Londrina, Pr.; Farmá"cia \. S. de Fátima, Fenix, Pr., Farmácia São Ju-das Tadeu, Florestópolis, Pr.; Farmácia Popular, Al-tina, Pr.; Farmácia Assai Ltda.. Assai, Pr.; Farmá-cia Santa Teresinha, Florestópolis, Pr.; FarmáciaAvenida Ltda., Franc. Beltrão. Pr.; Farmácia Popu-lar, Agulhas Negras, RJ; Farmácia Coelho, Barra doPiraí, RJ; Farmácia Paraná, Nova Esperança, Pr.;Farmácia Santo Antônio, Nova Esperança, Pr.; Far-macia Sáo José, Nova Londrina, Pr.; Farmácia União,Paranaguá, Pr.; Farmácia São Luiz, Pr.; FarmáciaMorifarma, Nova Esperança, Pr.; Farmácia Palme-rense, Palmeira, Pr.; Farmácia Capraro, Palmeira,Pr.; Farmácia Guairaça, Guairaça, Pr.; Farmácia SãoJosé, Capão Bonito, Sp; Farmácia Dolores, Faxinai,Paraná.

REFORMARAMASSINATURA

Farmácia São João, Livramento Brumado, Ba.;Farmácia Farmovita, São Paulo, Sp.; Farmácia doPovo, Angra dos Reis, RJ; Farmácia Moreira, Flores-tal, MG; Marcio-Cota, Barão de Cocaes, MG; FarmáciaTrês Pontas, Três Pontas, MG; Farmácia Santa Isa-bei, Assis, SP; Farmácia São João, Olímpia; SP; Ani-bal Figueiredo Cardoso, Belém, PA; Farmácia Vitória,Senhor do Bonfim, BA; Horacio de Paula Gomes, Fru-tal, MG; Farmácia Cruz Vermelha, Dracena, SP; Far-macia Santa Teresinha. Franca, SP; Otávio Andreoli,Marflia, SP; Farmácia Caldas, Salvador, BA; Farmá-cia Santo Expedito, Lajes, BA; Drogaria Líder Ltda.,Passos, MG; Farmácia N. S. da Glória, Serranos MG;Farmácia Popular, Palmeiras, BA; Farmácia N. S.Aparecida, Elói Mendes, MG; Farmácia Eduardo Eli-ziario, SP; Farmácia Santo Antônio, Fartura, SP; Far-macia São Jorge, Ribeirão Claro, Pr.; Bianor Fonse-ca, Gravataí, RS; João Leal Domingues AntoninaPr.; Farmácia Bom Jesus, Ribeira, SP; João José deOliveira, Valente, BA; João Pedro Oliveira. Jandaia,Go; Farmácia Novao, Sabino, SP.

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FARMÁCIA E "DRUG STOREn

PIO CÉSAR

I

Examinando alguns problemas da Far-macia Brasileira encontramos alguns pon-tos que não são questões locais porque são

Íiroolemas nacionais. Quando chegamos à

nglaterra logo tivemos nossa atenção des-peitada pela grande quantidade de produ-tos farmacêuticos encontrados à venda nossupermercados; lembramo-nos que a idéiaé vez por outra ventilada no Brasil e resol-vemos fazer alguns contatos com pessoasdiretamente envolvidas no problema.

No Brasil a exigência de um farmacêu-ti<\i como responsável Técnico para a co-mercialittção de produtos medicamentosose outras exigências complementares têmimpedido que os supermercados entremnesta competição; tão logo, entretanto, con-sigam licença para vender "alguns produ-to,?" estará aberta a porta por onde passa-rão todas as demais concessões. É bom quecs*udemos cuidadosamente a situação deoutros países onde experiência valiosa po-dera ser adquirida.

Aguardava ocasião propícia para abor-dar o assunto quando na Reunião Anualda "Pharmaceutical Society" realizada emIo de setembro em Belfost, o PresidenteMr. Albert Howell discursou como que emresposta às minha? indagações Vejamos:

O número de farmácias está diminuin-do rapidamente na Grã-Bretanha. No fimde 1968 havia 13.329 estabelecimentos,número este que é o menor dos últimos 30anos. Desde 1954 foram fechadas mais de2 000 farmácias e só nos primeiros seismeses deste ano, 351' Neste mesmo períodode seis meses apenas 84 novas farmáciasfo:am abertas.

São textuais estas palavras de M. Al-bert Howell: "O Farmacêutico está sofren-do uma competição comercial agressiva;embora êle tenha um conhecimento pro-fundo dos medicamentos, conhecimentoeste que não é adquirido por nenhum outroprofissional, após receber um treinamentodp alto grau na Universidade, tem que com-

pe*ir com comerciantes que são totalmenteleigos — os donos dos supermercados! Pa-ra estes comerciantes, remédios não sáo di-ferentes de outros artigos normalmente en-contrados neste tipo de loja porém apresen-tam a vantagem de terem uma margem delucro muito atrativa.

O problema se agrava quando se sabeque nas áreas rurais os médicos estão rei-vindicando o direito de prepararem os re-médios que eles mesmos receitaram ..

A situação é alarmante e para enfren-la-la medidas revolucionárias deverão seradotadas e, se necessário fôr, poderá serfocalizado um incentivo financeiro de qual-quer espécie. Para cada comunidade há ummédico e portanto deve haver também umfarmacêutico.

Sem comentários! Os fatos falam tãoveemente que qualquer palavra adicional ésupérflua...

--

Janeiro de 1970 A GAZETA DA FARMÁCIA Página 7

HORMÔNIOS JUVENILIZANTESm

NOVA ARMA CONTRA OS INSETOSi

• síi

Arthur Nunes Lago

Inseticidas de ação específica e seletiva,que permitam exterminar completamente de-terminadas raças de insetos daninhos ou ve-tores de doenças contagiosas, sem qualquerpossibilidade de defesa ou de desenvolvimen-to de resistência, são as metas do futuro dosinvestigadores, biologistas, bioquímicos, ento-mologistas, químicos etc, hoje intensamenteempenhados no assunto.

Chegam às raias do inimaginável os male-fícios • ausados ao homem, diretamente e indi-retamente por certos insetos daninhos. Suadestruição indiscriminada, contudo, determi-naria prejuízos de conseqüências ainda maio-res.

Destruir as espécies daninhas e preser-var as demais é o objetivo que não está longede ser alcançado.

Os inseticidas de ação indiscriminadamen-te tóxica, principalmente os não biodegradá-veis, jà estão sendo proibidos em alguns paísesmais adiantados, pois o aumento de sua con-centração nos oceanos chegou a níveis alar-mantes e começa a afetar o plankton subma-rino, com a eliminação de espécies úteis e aconseqüente perturbação do ciclo de fotosín-tese. 1o qual resulta o oxigênio nos oceanos.

Novo e sensacional caminho para o exter-minio total e inapelável de insetos daninhosfoi divisado em 1956 por Carol M. Williams,com a descoberta dos hormônios que regulama metamorfose por que passam a maiona dosinsetos no seu ciclo vital: ovo, larva, pupa eadulto.

A evolução do processo e a manutençãode cada estágio até ser alcançado o pleno de-senvolvimento. condição para a passagem nor-mal para o estágio seguinte, é regulada por3 hormônios segregados no momento exatode cada estágio da metamorfose dos insetos.

Kntre eles, um tem recebido especial

atenção, tendo sido denominado de hormôniojuveniiizante, pela sua função de manter, lar-va como larva, até que seu desenvolvimentopleno seja alcançado, quando então, a sua se-cre^ao é inibida pelo segundo hormônio ce-rebral, denominado o "Ecdysone" dando-se,então, a mudança do estágio de larva para ode pupa.

O "Ecdysone" é, |»or sua vez, produzidosob <\stímulo de um terceiro hormônio cere-bral

De todos, o que mais importância teve foio chamado hormônio juveniiizante, que, iso-Iarlo em estado de pureza do cérebro de vá-rios insetos mostrou se de constituição rela-tivarrente simples e pertencendo ao grupoquímico dos chamados esteróides, do qual fa-zem parte os importantes hormônios córtico-suj.^arrenais humanos.

Com a remoção da glândula cerebral queproduz o hormônio juveniiizante de certos in-setos. a metamorfose de larva tornou-se muitoma;s rápida e, os insetos adultos, se transfor-maram em verdadeiros anões.

Quando, ao contrário, glândulas jovensforam transplantadas em outros insetos, nãosó o período larvário se prolongou por muitomais tempo, como também os insetos adultosadquiriram proporções fantásticas, de verda-deiros monstros. O mais interessante, contu-do, observa-se que, sendo aumentado o perio-do normal de tempo de permanência do inse-to na forma larvaria, o inverno o alcançanuma forma não adaptada à hibernação queé a forma pupária, e êle então morre.

Essa observação, juntamente com o reco-nhecimento do processo natural pelo qual aprópria natureza produz em certos vegetais,como o crisântemo, substâncias de naturezaterpênica, com poderosa ação juveniiizante,como meio de regular o equilíbrio das espé-cies e de proteger o fruto, foi o passo seguin-te.

Por via sintética, em 1962, John Law pro-duziu uma mistura de terpenos mil vezes mais,ativa que o próprio hormônio juveniiizantebruto até então conhecido.

O passo final foi dado quando se con»-tatou que tais substâncias sintéticas provocamesterilidade dos machos por cruza, e, como osmachos só cruzam com fêmea de sua própriaespócie e, uma única vez, os ovos são estéreise as substâncias juvelizantes se transformamentão em podero.«os ovicidas; altamente sele-tivos.

Reunindo conhecimentos esparsos comoos dss substâncias aromáticas atraentes, pro*duzidas pelas fêmeas no cio para atrair osmachos, com as recentes descobertas dos hor*mônios juvelinizantes, pode-se imaginar a for-ma futura de eliminação, digamos da malária,da face do globo terrestre, pela dizimação dasespédes vetoras da doença, como é o «nophl-lat epmbiae, no próprio campo

Rações contendo atraentes dos machosde anophilinos, juntamente com substânciasjuvenilizantes sintéticas seriam espalhadas pe-los quatro cantos do globo. Só os anophelinosserão atraídos pelo manjar tóxico e, sem re-médio, não só se tornariam estéreis, comotransfeririam a esterilidade para as fêmeas, e,dessas, sairão ovos estéreis.

¦

Imagine-se, finalmente, os benefícios tra-zidos para a humanidade, pela eliminação de-finifiva da mosca tsé->Ué, da doença do sonoque aflige milhões de africanos, da pulga queveicula a oeste, do barbeiro que produz adoença de Chagas, das moscas que destróemos frutos e produzem inúmeras doenças nosanimais, da lagarta do milho, enfim, de tan-tos males que destróem vidas e reduzem asdisponibilidades de alimentos para uma po-pulacão espantosamente crescente que hojegira em torno de 3,5 bilhões, mas que seráde 7,0 bilhões no fim do século.

KOVGIUINANTISPASMÓDICO . ANALGÉSICO - SEDATIVO

ALTERADA A LEI DOSEGURO DE ACIDENTESDO TRABALHO I

Indicado nas eólicas de qualquer natureza como asuterinas. biliares, renais ou abdominais.Isento de qualquer toxicidade, pode ser receitado atodas as idades.Posologia: So.ução 30 a 40 gotas 2 a 3 vezes ao dia.Comprimidos. 2 ou 3, até 8 comprimidos em 24 horas.Apresentação: Sofujão frascos com 25 cm3. Comprín-i-c/os caixas com 100

|-".**.-^

GROSS

O Governo, pelo Decreto,lei n.«? 893, de 26-9-69, publi-cado no D.O. de 29 do mes.mo mês, vem de alterar di-versos dispositivos modifi.cando a Lei n.9 5.316, de 14de setembro de 1967. que ln.tegro» o seguro de aciden.tes do trabalho na Providên.cia Social e dá outras pro.videncias.

Conforme texto do DecLei n.9 893, foram atingidos:

a letra ub" do § 1.9 doart. 2.° que passa a vigorarcom nova redação;

o art. 15, com nova re.dação e introduzidos dois pe.rágrafos: o § 2.9 passa a §4.° com nova redação: o §3.9 passa a § 59, tttt alte-ração.

no art. 16 é introduzi-do um parágrafo único:

no art. 23, na redaçãodada pelo Dec.-lei n.° 630/69,é introduzido o 5 8.°. ,

Págtofl • A GAZETA DA FARMÁCIA Janeiro de 1970

í 9 MPttUMEWOAONWKTRATIVO DOPBJOM CIVl E ASESPECIFICAÇÕESDA PROFISSÃO DEFARMACÊUTICO

A Federação das Asso-ciaçòes de Farmácia eBioquímica do Brasil, to*mando conhecimento daPortaria n.° 319, de 22 desetembro do ano findo, doDep artamento Adminis-trativo do Pessoal Civil,em expediente datado de23 de dezembro p. passa-do, dirigido ao sr. diretordaquele DAPC assim semanifestou:

"1 — Tomamos conhe-cimento da Portaria n.°319 de 22-9-1969 desseDepartamento (D. O. de1-10-1969) que aprovou,em caráter provisório, asespecificações de classesdo Serviço Técnico Cien-tífico, no serviço públicocivil.

— O ato em ap*êçopede sugestões às entida-des interessadas, por issoque esta Federação, comoórgão de cúpula da classefarmacêutica, tem a hon-ra de oferecer estes sub-sídios.

— O ilustre Grupo deTrabalho, no anexo dorelatório afirma que, asespecificações da profis-são de Farmacêutico fo-ram baseadas no Decreto-lei n.o 20.931, de 11-1-1932 e na Resolução n.°24, de 29-11-1963. do Con-selho Federal de Farmá-da.

— Para ree9tudo dascitadas especificações, in-formamos a legislaçãoque regulamenta o exer-cido da profissão de Far-macêutico:

Decreto n.c 19 606 m19-01-1931;

Decreto n.o 20.377 de08-09-1931;

Decreto n.o 20 627 de09-11-1931;

Decreto n.o 20.931 de11-01-1932;

Lei n.o 3.820 de 11-11-1960.

— Usando das prerro-gativas outorgadas pelasalíneas 1 e m, do artigo6o, da Lei 3.820 de 11-11-60, o Conselho Federalde Farmácia baixou asResoluções n.°s: 24 de29-11-1963 e 42 de 10-12-1965.

— Lembramos ainda-a Portaria n.o 416-GB. de26-12-1967, do exmo. si.ministro do Exército (D.O. 3-1-1968) e os Parece-res n.og 268 62 e 287 69.do Conselho Federal deEducação.

m* Esperamos queapós exame da documen-tação d tada, com o* zelopeculiar a êsse Departa-mento, as especificaçõespor certo serão reformula-das.

ASMASf A CO if Av jí rt

Os ocotsos ogvdoi cedem prontota*nt9: * oxpoctorotòo ê Facilito-do a o colmo sobrevfm.

PO INDIANO

COTAS Mimi CIFfOM

A

A administraçãoe a farmácia

O profissional de nossos dias, qualquer que sejao seu campo de atividade, não pode restringir-se aosconhecimentos básicos e específicos de sua profissão.

Uma ciência que ganha campo em aplicação geral,é, sem dúvida, a da Administraçáo. Toda atividade,mesmo aquelas que náo resultem em um aspecto eco-nomico, terào que ser bem orientadas ou o fracassopara quem as exerce será inevitável.

O Farmacêutico acomodou-se durante anos emum sistema de ensinamentos, podemos afirmar, quaseque imutável. Durante longo tempo, apegou-se às téc-nicas e conhecimentos passados sem se importar comas modificações que sucediam ao seu redor. Afinaldespertado de tal estado, vem tentando recuperar rà-pidamente o terreno perdido. Volta êle agora seusolhos para outro* horizontes. Encara a profissão comouma luta de afirmação científica, tanto pessoal comoprofissional. Sob este ponto de vista o aspecto ecOnô-mico-financeiro de suas atividades, adquire uma im-portancia tão grande como o científico. A todo mo-mento, nos diversos ramos de sua especialização, oFarmacêutico é obrigado a atuar ou opinar como umAdministrador. De suas decisões muitas vezes depen-dera o sucesso ou o fracasso de um empreendimento.A Administração surge então como uma relevante so-ma de conhecimentos cfue muito o ajudarão. Atravésdela, terá o Farmacêutico conhecimentos de legislaçãocomercial, social, de estatística, custos, etc.

Não se deve, entretanto, exigir que seja adminis-trado nas Faculdades de Farmácia um curso de Admi-nistração, mas deve-se desejar uma Disciplina atua-lizada às necessidades mínimas da profissão. A dura-ção de um ano para tal Disciplina seria o ideal.

Através de ensinamentos básicos, poderá o Far-macêutico entender e opinar nas suas necessidades sô-bre problemas legais e fiscais. Estes aspectos têm sidoa causa de alguns fracassos financeiros de farmacêu-ticos e por este motivo devem ser devidamente con-siderados.

A Estatística adquire atualmente cada vez maisum relevante papel na previsão da politica econômicae financeira das empresas. É sem duvida alguma umadas melhores ferramentas de trabalho para quem ad-ministra um negócio. Permite ela através da análisedas tendências prever e reformular racionalmente ascompras e as vendas em um dado período, possibili-tando adotar a política mais adequaaa em cada caso.

Esperamos que o mais breve possível tais aspectosda vida profissional sejam melhor considerados e comisto reformulada a política de ensinamento de conhe-cimentos para o Farmacêutico. £ entretanto impor-tante que não só as escolas de farmácia adotem estaposição, mas que também os futuros profissionaisaceitem a idéia da importância de tais ensinamentos,ao lado das matérias científicas próprias do seu curso.

Prof. Urias Ramos de PontesBoletim do A.M.F. Dezembro

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Turma "Major Coriolano Caldas" do Curso dc Sargentos Auxiliares de Farmácia daForça Pública de São Paulo

Do conjunto de solenidades com que a beneméritacorporação comemora seu 138.° aniversário, destaca-se acerimônia de formatura do 5.° Curso de Sargentos Auxi-liares de Farmácia, biênio 68/69, que o Serviço Farma-cêutico, sob a direção do Ten.-Cel. Enjolras Lins Peixoto,prepara. Patrono da turma: o saudoso Major CoriolanoCaldas. Feliz lembrança que homenageia a memória deum dos grandes nomes da Farmácia Paulista, fundadorda União Farmacêutica e organizador do S. Farmacêuticoda Força Pública.

Para paraninfo. o Cei. Peixoto, num gesto de felizinspiração e justiça, foi buscar o eminente Farmacêutico,Comendador José Pires de Oliveira Dias, que, tendo feitouma longa jornada, por vários setores da profissão, e,atualmente dela afastado, teima e timbra, agora e sem-pre. em ser, em proclamar-se farmacêutico. Antes que nosreportemos aos mais lances da fesividade, assinalemos queo Cei. Peixoto, reconduzido com expressiva votação aoConselho Regional, vem-se impondo à estima e admira-ção da classe pelas suas iniciativas de cunho profissionale, sobretudo, pela sua ação frente ao Serviço Farmacêu-tico da Força Pública, onde logrou reformular perante oComando Geral da Corporação o conceito do Serviço Far-

macêutico, conceito que se vai extravasando para os de-mais setores da administração pública, para maiores cré-ditos da Farmácia. Saliente-se ainda que o Serviço Far-macêutico da Força Pública é hoje escola e centro deaprendizado, onde inúmeros recém-formados de nossasfaculdades, do Estado e de fora, vão aperfeiçoar-se emseus laboratórios e centro de pesquisas, sob a orientaçãodos numerosos colegas pertencentes ao Serviço.

Depois destas referências que se impunham, voltemos,brevemente, ao relato do que, naquela manhã do dia 11de dezembro findo, houve no pátio fronteiriço ao ServiçoFarmacêutico, onde se formou garboso contingente de mi-licianos. Ai se desenrolaram as demais fases da solenida-de: entrega de diplomas, discurso do paraninfo, juramen-to dos diplomandos, entrega de prêmios, desfile e conti-nência ao pavilhão nacional. E, por fim, o hino nacional,entoado por todos os presentes. De tudo, uma emoção,am sentimento de brasi lidade. certo desvanecimento pro-fissional, nos ficam.

Pelos convidados, representantes das entidades far-macêuticas e dos Conselhos Fedeaal e Regional, vivamen-te cumprimentavam os colegas da Força Pública e eeuChefe, o Col. Peixoto.

r

Janeiro úe 1970 A QAZETA DA FARMÁCIA Página •

Em face das notícias surgidasultimamente na imprensa, a

Boehringer do Brasil S/A.,através do seu Departamento Científico

esclarece que seuADOÇANTE

CR1STALOSETAScontém unicamente sacarina e

ESTÁ LIVRE DE CICLAMATOSEsperando a compreensão dos senhores farmacêuticos, solicita-mos que seus funcionários, bem como sua distinta clientela,venham a tomar conhecimento dêste fato.

maimheim Boehringer do Brasil S/A

CP Produtos Químicos e FarmacêuticosRio de Janeiro

SAO PAULO

Novos ProfessoresEméritos na Faculdade

1 A Congregação da Faculdade de Farmá-cia e Bioquímica da Universidade de SãoPaulo (que passou a ser "de Ciências Far-macôuticas" pela nova estrutura da Univer-sidade), elegeu "professores eméritos" aosrecém-aposentados Profs. Tarcilo Neubern deToledo. Raphael Faro Netto, Carlos HenriqueRobertson Liberalli e Walter Pereira Leser.

Os novos Eméritos receberam seus titu-los por ocasião da colação de grau da turmade farmacêuticos-bioquímicos de 1969, quese realizou no dia 31 de janeiro.

O professor C. H. Liberalli recebeu, tam-bém, o título de "Professor Emérito" daFaculdade de Odontologia de Piracicaba, daUniversidade Estadual de Campinas, que diri-giu durante doze anos. O título foi-lhe entre-gue na cerimônia de colação de grau doscirurgiões-dentistas daquela Escola, a 15 dedezembro último, os quais prestaram ao seuantigo diretor uma homenagem especial.

É NO BRAÇO!O português estava atrás

do balcão da farmácia quan-do entrou um individuo quefoi logo dizendo: "A bolsa oua vida. e depressa!" Pronta-mente foi atendido... com abolsa, naturalmente...

A título de gozação expli-cou: "acabo de sair da pe-nitenciária e estava teso!\i>*

O português enfezou-se eagindo rápido derrubou omeliante e foi desabafando:* Comigo é no braço!" nãotem sopa não!... eu penseique era alguma fiscalba-ção...

ColunoTrabalhista

Segundo decidiu o Pleno do TST, nos têrmoedo Art. 173 da Constituição é competente a Ju»-tiça do Trabalho para determinar a reintegraçãoou a indenização ao empregado demitido por Go-vernador do Estado, com base em Ato Institu-cional.

* *

Na vigência da lei anterior, formou-se corren-te jurisprudência! (dominante) que consideravanulos os contratos por prazo certo, em serviço per-manente, por vício de fraude aos direitos do tra-balhador. O Decreto-Lei n.° 229, de 1967, veioconsagrar essa jurisprudência e tem, assim, oa-ráter imperativo, aplicando-se imediatamente aoacontratos em curso.

* * 9

A mudança de função, por ato unilateral daempresa, ainda que não acarrete prejuizo de ordemsalarial, é vedada pelo Art. 463 da CLT.

* *

O tempo de serviço, não devidamente indeni-zado, deve ser adicionado ao resultante do contra-to posterior.

* *

A ausência de reclamante, após contestada aação em audiência, não importa arquivamento doprocesso.

* *

As férias de vinte dias constituem um prêmio,e devem ser conhecidas ao empregado que teve sursiduidade quase total, com o máximo de seis fal-tas, justificadas ou não, pois o art. 132 "a" daConsolidação, tem por objetivo imediato nao a pro*teção do empregado, mas estimular a produtivida-de da empresa, como é evidente; daí porque a in-terpretaçao ampliativa ou humanizante, no sentidode amparar o empregado, é inadmissível, pois oseu interesse é apenas secundário, na hipótese,tanto mais quanto o dispositivo em causa nao per-mite distinção para se beneficiai o empregado commais de seis faltas por motivo de doença.

* *

O trabalhador que durante o período aquisi*tivo de direito a férias, tiver mais de seis faltas,embora justificadas por lei, gozará apenas de quin-ze dias úteis de repouso anual.

* *

Na sucessão trabalhista, as condições anteriorres de trabalho não terão como ser unilateralmeti-te modificadas.

Nos casos de alteração do contrato individualde trabalho por via indireta, isto é, mediante alte-ração do regulamento interno da empresa por atounilateral do empregador, os prazos prescricionaisdevem ser contados da data em que o empregadotoma conhecimento efetivo da alteração operada enão do momento em que o empresário tomou a de-liberação

* *

Faltando à entidade patronal conveniente qua-lidade para representar a Ré, por se tratar de ór-gão do Poder Público, não a obrigam normas es-tabelecidas em acordo firmado entre aquela enti-dade e o sindicato assistente do Autor.

Durante o afastamento provisório do empre-gado, o substituto faz jus aos salários do substi-tufclo.

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Página 10 A GAZETA DA FARMÁCIA Janeiro de 1970

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Liberados osDietéticos comCiclamatos

Ü Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina e Far-macia, ao mesmo tempo que deu a lista nominal dos pro-dutos refrigerantes proibidos de acordo com a Portaria n.°44 (ver abaixo), publicou a relação dos dietéticos queforam liberados e que terão de levar nas embalagens osdizeres "use a cor>selho médico" e "quantidade máximadiária de ciclamato por pessoa: 3,5 gramas", são os seguin-tes: abacaxi em calda Regime; açúcar Vital (solução ou gô-tas): Adeflor (idem); Adoçan (idem); Adocyl (comprimi-dos); Composto de Ciclamato de Cálcio e Sacarina AdocylAdulcan (solução); Adulcical (idem); Assugrin (comprimi-dos, pó e solução): Assular, Bel Voros, Bigdoçan, Cap-tal,Cicíamel. Ciclato, Codiucar. Codieta, Coliorim (todos solu-ções); Compota Dietética nos sabores abacaxi, figo e pês-sego; Compota Dietética de Pêssego Dieta, Delga VM, pó;Diecur (solução); Diedulce (comprimidos); Diegute, Diebel,Dietaçucar, Dietaforma, Dieten-Fanz, Dietex (todos gotas);Detil (comprimidos, pó e gotas); Dietucal, sabor café; Do-çan (gotas); Doce Menor (pó); Docerina, Dócil, Docita, Do-cucar, Dulceor, Dulcipan, Dulcoril, Dulcorina, Edulcor, Far-sue (todos gotas): Fruvit, sabor laranja e tangerina; Cela-tina Dieta, nos sabores groselha, laranja, limão e morango;Gelatina Dietética de laranja; Gelatina Dietética, nos sa-bares groselha, limão e morango; Masdoce, Nuldoce, Necta-rii. Nectil, Nilnutrin (gotas); Nutremil (pó); Pêssegos emCalda Regime; Pingo Doce e Plurifar (gotas); Pluravit(comprimidos efervescentes); Poldeg (gotas); Pudim Dieta,nos sabores baunilha, coco e laranja; Pudim Dietét.co decaramelo. chocolate, abacaxi, baunilha, laranja e morango;Regimcx (notas); Sacarex (comprimidos e gotas); Sacaravie Sakara (gotas); Sensorix (glóbulos); Sensorix, Sensucar,Sucardex, Sucaryl, Sucren e Sucretine (gotas); Suita Grâ-nulos (adoçante concentrado, comprimidos e gotas); Susse TAB (gotas); Tonovita (gotas); Tuçucar (comprimidos);Tuçucar (gotas); Visucre, Vixfull e Xugot (gotas) e Ziss,em comprimidos e em pó.

Ciclamato: venda proibida

uso só a conselho médico_-BB^_________-________________________-_______a'__________________________________________B

De acordo com as determinações da Portaria n.° 44,do Ministério da Saúde, a partir de 1.° de fevereiro sóserá permitido o uso de ciclamatos em produtos farma-cêuticos que sejam vendidos sob receita médica, bemcomo ficou proibido o emprego do adoçante em produtosdietéticos sob a torma ae oebiaas e refrigerantes, e asindústrias que utlizam o ciclamato em produtos cuja ven-da não necessite prescrição médica terão de suprimi-lodas fórmulas no prazo de sessenta dias (dois meses).

A portaria que vem de ser assinada pelo ministroRocha Lagoa é a seguinte:

*'0 ministro da Saúde, tendo em vista o parecer dosupervisor da Superintendência de Fiscalização, em faceda recentes informes científicos obtidos pelo Serviço Na-cional de Fiscalização de Medicina e Farmácia, com oobjetivo dte regular o uso dos ciclamatos, resolve baixarae seguintes determinações:

— As disposições constantes da Portam n° 284,de 7 de novembro de 1969. tèm sua vigência limitada a1.° de fevereiro de 1970.

II — A partir de 1.° de fevereiro de 1970, passama vigorar as seguintes normas.

— A venda das especialidades farmacêuticas licen-ciadas pelo Serviço Nacional de Fiscalização da Medicinae Farmácia, nas quais os ciclamatos sejam a substânciabásica, só é permitida mediante receita médica.

— Só é permitido o emprego dos ciclamatos, comoexcipiente, em especialidades farmacêutica*- sujeitas aexigência de venda sob receita médica.

— Os fabricantes ficam obrigados a retirar os ci-cTamatos das fórmulas das especialidades farmacêuticasnâo sujeitas à exigência de vcn-la sob receita n.édica.

PORTARIA N.° 44/70no prazo de 60 (sessenta) dias.

— Fica proibido o emprego de ciclamatos etn pro-dutos dietéticos .sob a forma de bebidas e refrigerantes.~* 4.1 — Os fabricantes ficam obrigados, dentro de 30(trinta) dias, a partir da data da publicação desta porta-ria, a retirar o produto do mercado ou substituir os ci-clamatos por outras substâncias adoçantes permitidas porlei.

— A quantidade máxima de ciclamatos permitidapara consumo diário, por pessoa, em produtos dietéticos,é de 3,5g.

— Os fabricantes de produtos dieéticos que con-tenham ciclamatos ficam obrigados a declarar, em des-taque, nos impressos e nos envoltórios externos, os dd-zeres:"Quantidade máxima diária para consumo indivi-duai " (porção, peso ou volume, tomando porbase a taxa máxima prevista no item anterior), e "Usea conselho médico".

6.1 — Esta exigência deverá ser cumprida, dentrodo prazo de 60 (sessenta) dias, por impressão direta oupor etiquetagem dos dizeres.

— A propaganda dos produtos dietéticos que con-tenham ciclamatos deverá .ser obrigatoriamente, subme-tida ao Serviço Nacional da Fiscalização da Medicinae Farmácia para a devida aprovação, eliminando-se asexpressões que pos.sam induzir o consumidor a empregoabusivo.

Também ao Serviço Nacional de Fiscalização da Me-dkina e Farmácia caberá a inspeção das vendas dos pro-dutos fai maceuticos que contenham os ciclamatos.

ELEIÇÕES

NA

ABIF

Reunido o 18 do pos-sodo mês de dezembroem São Paulo o Con-selho Deliberativo daABIF — AssociaçãoBrasileira da IndústriaFarmacêutica — reele-

geu por aclamação pa-ra presidente e vice-

presidentes da entidade,respectivamente, os srs.Philppe Guédon, Ismarde Moura, João Teixei-ra da Rocha Pinto eJosé Augusto Pinto.

A Comissão Diretorada ABIF, cujo mandatoterminará em dezembrode 1970, quando seráeleito novo ConselhoDeliberativo, está aindaintegrada pelos srs.Enódio Mesquita Mar-

quês Porto (secretário-geral) e Nelson Vieira(tesoureiro), tendo opresidente mantido ocomposição de todas asComissões de Trabalhoque estavam constitui-

das, com a única ex-ceção da Comissão deRelações Públicas, quepassará a ser coordena-da pelo ér. Mateus Vos-concelos, tendo comodelegado em São Pauloo sr. Armando Canna-

vale.

ECZEMASDA RTO S, imptafefl-B,

pele, feridas, espinhas,tratam-se eem

APASTA

ANTIECZEMATOSAàa Dr. Silva Araajo —o conhecido especialistade me.lest._aa da pele esifilis Nas Farmácias e

Drorarais

Janeiro de 1970 A GAZETA DA FARMÁCIA Pagine 11

O JOGO DA VERDADE .».!--*-¦¦:¦!(

MIGRAÇÃO DE CIENTISTAS LATINO-AMERICANOS

?•¦-¦.

.

O assessor graduado de pesquisas e professor doDepartamento de Fisica e Astronomia da Universida-de de Rochester, Nova York, H. Moysés Nussenzveig.apresentou no I Congresso de Fisica, realizado emOaxtepec, no México, de 29 de julho a 3 de agostode 1968, um estudo muito interessante sobre a mi-gn|;ão de cientistas latino-americanos, principalmen-te brasileiros, que íoi publicado na revista Science,volume 165, de setembro de 1969, da qual resumimosalguns conceitos que, embora sérios, enquadram-seno jogo da verdade preconizado pelo nosso presidente

Diz o autor que migração sempre houve, tantode cientistas europeus como de latino-americanos,mas que a explicação dos primeiros não pode ser apli-cada à dos segundos, pois as causas são completa-mente diferentes.

As implicações dessa migração são ainda maisarrasadores, quando se verifica a migração de gruposinteiros de pesquisadores, esvaziando completamenteum departamento de pesquisas.

As causas dessa migração continuam e o governoaté agora não tomou medidas para evitá-las ou pelomenos diminui-las.

Analisando as causas, Giz Nussenzveig, deve-seem primeiro lugar ter em mente as condições detrabalho existentes na América Latina, onde as Uni-versidades sfto um conglomerado de escolas cujo úni-ce fito é dar um diploma a profissionais, sendo quea maioria dessas escolas é de matérias não técnicas,tais como Direito ou Letras.

Os professores, por outro lado, tém um saláriomuito baixo, o que os obriga a procurar outros em-pregos que lhes permitam manter a familia comdignidade. Isto prejudica por demais o ensino, poistais professores passam uma ínfima parte de seutempo dando aulas e, mesmo que o quisessem sãomal vistos quando desejam devotar mais do seu tem-po a pesquisas e ensino. O salário, por sua vez, nemaempre é pago regularmente, havendo atrasos de atéalguns meses, devido à inflação, corte nos orçamen-tos e congelamento de salários.

As universidades latino-americanas tém, de ummofk> geral, uma estrutura arcaica, baseada em es-truturas européias, sem, entretanto, os benefícios desua tradição.

Há cerca de 40 universidades no BrasU, sendomais da metade federais ou estaduais, e o restanteou Universidades Católicas e somente algumas deiniciativa privada.

Teoricamente as universidades federais e esta-duais são autônomas; entretanto, sofrem pressão nãosó governamental como econômica, o que significacortes apreciáveis nas verbas.

O ensino de matérias básicas não é centralizado.Assim, por exemplo, as Escolas de Medicina, de En-genharia, de Ciências e de Farmácia, têm cada umaseu laboratório e nao há meios de comunicação entroelas. Isto faz com que haja uma quantidade de de-partamentos com falta de mão-de-obra e verbas. Sõhá um professor para cada cátedra e que controla asoportunidades de carreira para os jovens, em seucampo.

O preenchimento da cátedra é feito por meio derigorosos exames, a fim de evitar protecionismo, epara que o melhor candidato preencha a vaga. Naprática, entretanto, isto tem o efeito oposto. Há pou-quíssimos cursos de pós-graduação.

As posições-chave das universidades estão qua.sesempre nas mãos de oponentes á uma verdadeira re-forma universitária.

Somente uma pequena parcela dos estudantes,aproximadamente 2c.l, consegue entrar para uma uni-versidade ou uma faculdade e isto tem levado os es-tudantes á revolta, com pedidos de uma reforma daestrutura universitária e de um aumento de verbas.Infelizmente tais pedidos vêm acompanhados de pres-soes estudantis, o que causa um fator adicional deInstabilidade, com medidas violentas de repressão.

Na América Latina as pesquisas têm sido feitasde maneira insuf-ciente e irregular. Há um latocurioso: os equipos de alto custo são conseguidos dogoverno com relativa facilidade; entretanto, os debaixo custo e uma verba para manutenção, levamàs vezes anos para serem conseguidos prejudicando,desta maneira, qualquer iniciativa de pesquisa.

Um outro resultado desta situação é de que umcientista não pode fazer planos a longo termo, poisêie nunca sabe de quanto poderá dispor para as suaspesquisas.

Há outros fatores que atrapalham os cientistas epesquisadores: a falta de pessoal administrativo com-petente, principalmente devido ao baixo salário ofe-recido, obrigando assim o cientista a fazer esses tra.balhos.

Os serviços postais e telefônicos são péssimos,atrapalhando ainda mai- a eficiência dos pesquisado-res que fica reduzida a uma pequena fração do quepoderia ser em paises mai* desenvolvidos.

A vinda de cientistas estrangeiros para treina-mento de novos cientistas teve um papel preponde-rante na implantação de grupos de pesquisas. Entre-tanto isto requer o dispéndio de verbas elevadas.Por outro lado, aos cientistas estrangeiros não é per-mitido ocupar cargos permanentes nas universidades,a menos que se naturalizem. Há, igualmente, restri-ções salariais e muitas vezes má vontade por partede administradores.

A indústria latino-americana quase não empregacientistas, limitando-se quase exclusivamente à du-plicação de produtos feitos fora do país, havendo umdesencorajamento por parte das indústrias estran-geiras das quais são subsidiárias. Não somente devempagar royalties elevados, como a política interna des-tas indústrias evita o treinamento de especialistasnas técnicas industriais modernas, com a consequen-te falta de interesse das universidades latino-ameri-canas sm formar cientistas especializados em pes-quisas. Uma solução para modificar tal aspecto decoisas é o Estado ou Governo federal ter os seuspróprios laboratórios de pesquisas, estimulando aomesmo tempo a-ipesquisa industrial privada, por meiodo reinvestimento dos royalties na pesquisa local.

Nos países subdesenvolvidos os cientistas, apesarde serem mal pagos, continuam com as suas pesqui-sas, enquanto sentem que o seu pais necessitava dé-les. Isto era uma compensação. Uma vez cessadaesta compensação os cientistas começaram a migrar,pois não havia mais apoio do governo, somente umacompleta indiferença.

Os casos mais flagrantes aconteceram no Brasi-e na Argentina. No Brasil, durante o Governo JoãoGoulart, o percentual de inflação atingiu 100% e istoocasionou a falta de reajustamento apropriado deverbas, provocando redução drástica de fundos, im-pedindo, assim, manter-se o pessoal com tempo inte-gral. Como conseqüência, houve uma debandada ge-ral de cientistas. As autoridades responsáveis foramalertadas várias vezes para a gravidade da situaçãosem entretanto tomarem nenhuma atitude.

Uma mostra de tal fato ocorreu com o CentroBrasileiro de Pesquisas Físicas, fundado em 1949,como instituição privada e que dentro de pouco tem-po ficou dependendo quase que exclusivamente dasverbas adotadas pelo Governo federal, devido à faltade apoio de particulares. Conseguiu sobreviver destamaneira durante 14 anos, baseado na dedicação s es-forço de pioneiros, atingindo o nível de um ótimodepartamento, comparável ao de universidades es-trangeiras.

Com a inflação, entretanto, e a falta de apoiodo Governo Goulart, o salário dos cientistas foi re-duzido para NCr$ 450,00 mensais, impedindo assimque tivessem tempo integral e o conseqüente treina-mento de pessoal Jovem. O grupo foi dissolvido e otrabalho de 14 anos destruído em um ano, sem quchouvesse qualquer repercussão no País.

A administração Castelo Branco, sucessora deGoulart, tomou também parte ativa na destruição,com perseguições políticas em muitas universidades,com ©omites de inquérito instalados que sujeitavamos professores muitas vezes a tratamentos degra-dantes.

Muitos cientistas que nada tinham a ver compolítica, foram interrogados e presos e muitos des-pedidos. Muitos 9m*9 foram denunciados por "cole-

gas*' incomodados com os cientistas. Havia climade terror e suepeição em muitos institutos, tendocomo resultado a saída do País dc inúmeros homensde ciência.

A perseguição mais séria aconteceu na Universi-dade de Brasília, fundada em 1962, onde o campu«foi ocupado por tropas militares e o Governo inter-veio nos negócios da Universidade, apontando um rei-tor que conseguiu manter a Universidade em fun-cionamento durante mais um ano, quando então foinomeado novo reitor cuja missão aparentemente erade liquidar com a Universidade, o que aconteceupouco tempo depois com a renúncia de quase todaa faculdade. Muitos decidiram migrar.

Intervenção semelhante aconteceu na Argentina,porém em escala menor.

Durante a administração Costa e Silva as coisascontinuavam no mesmo pé. Tudo o que foi dito aei-ma é mais do que suficiente para ilustrar as razõesda migração de cientistas e faz com que nos pergun-temos:

Pode-se aceitar a responsabilidade de treinarnovos cienti.stas sob condições desfavoráveis? Qual oresultado, a não ser uma geração de cientistas frus-trados e um aumento de escoamento cerebral?

Quem terá coragem de gastar 10 ou mais anosde sua vida formando um grupe de pesquisas, lutan-do contra condições adversas, sem nenhuma garantiade que os seus estoiçot sejam premiado^?

— Até que ponto depende a solução destes pro-blemas dos cientistas latino-americanos?

Na opinião de Nussenzveig estas são questõescruciais que devem ser respondidas em busca de umasolução.

No final de sua palestra Nussenzveig apresentoupossíveis soluções para o problema, que são mais pa-liativos do que soluções.

O primeiro objetivo seria usar da melhor ma»neira possível os institutos de pesquisas já existen-tes, e, com o devido apoio do Governo, desenvolverpequenos institutos de pesquisas, de boa qualidade,de preferência associados às universidades já exis-tentes, o que não deixa de ser um problema delicg-do, que requer cuidadosa consideração.

Somente após a existência de número suficientede tais institutos em diferentes especialidades é quese poderá formar uma verdadeira universidade, fi desuma importância haver pelo menos dois centros dealto nível em cada especialidade, não somente paraencorajar competição, como também para que hajaa possibilidade de um refúgio em um centro quandoo outro estiver ameaçado.

Esta proposta, sendo modesta, implica em um•orçamento igualmente modesto, não representandoum ônus financeiro pesado para nenhum país latino*americano. Mas precisa existir e ter uma certa es-tabilidade.

Devem igualmente ser criados fundos permanen-tes controlados por um Conselho Nacional de Pes-quisas em cada país.

Uma experiência recomendável que está sendofeita no Brei.il é a criação de um Fundo de Pesqui-sas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Boo-nômico. O banco taxa todo o empréstimo industriale esta taxa vai para o Fundo, para ser empregada empesquisas.

Todos os pesquisadores empregados em tempointegral, devem ter salário adequado. O ConselhoNacional de Pesquisas do Pais deverá poder contri-buir parcialmente ou em todo no pagamento de taissalários, bem como vir em auxílio de qualquer Insti-tuto de pesquisas ameaçado por dificuldades finan-ceiras.

£ de suma importância que os cientistas que tra-balham em países subdesenvolvidos mantenham con-tato com os de outros países, a fim de que estejamsempre a par dos mais recentes desenvolvimentos emoutros campos.

Institutos, tais como o Centro Internacional deFísica Teórica de Trieste, têm um papel preponde-rante na manutenção de tais contatos; entretantosomente podem absorver uma parte do pessoal e es-tão restritos a apenas algumas espeoializações. £importante promover novos programas de colabora**ção com novas universidades dos Estados Unidos, daEuropa e dentro da própria América Latina, que per-mitam um amplo intercâmbio de pessoal. Tais pro-gramas deverão incluir a possibilidade de facilitar oingresso de cientistas em universidades estrangeirasa fim de que possam permanecer no estrangeiro al-guns meses por ano. A nomeação de professores es»trangeiros também deverá ser encorajada, através deofertas atraentes e permissão para ocupar perma*nentemente posições nas universidades.

A política concernente a bolsas de estudo estran-geiras deve ser a mais liberal possível. O espectro Goêxodo muitas vezes tende a produzir a reação con-traria — a politica de portas fechadas, de náo per-mitir que jovens façam treinamento de pós-gradua-ção fora do país, de não mantê-los a par das melho-res condições de trabalho fora de seu país. Tal po-lit ica não está somente fadada ao insucesso, como (*também suicida.

Nos poucos institutos onde já existe a possibili-dade de um programa de graduação de alto nivel, osestudantes devem ser encorajados a permanecer atéque consigam o grau de Ph.D. Na maioria dos casos,entretanto, há a necessidade de estudar fora do país.

£ igualmente muito importante que ao jovemcientista formado seja dada a oportunidade de tra-balhar a fim de que adquira confiança em si mesmo,em vez de .sobrecarregá-lo com responsabilidades lo-go que tire o grau de Ph.D.

Finalmente, e este é o ponto mais fundamental—, os governos latino-americanos devem aprender arespeitar a autonomia das universidades e dos insti-tutos de pesquisas, como parte do respeito pelo tra-balho científico, pois a expeiiência infelizmente de-monstra que se a falta de respeito pela ciência conti-nuar, a dificuldade e os esforços despendidos para edi-ficar bons institutos de pesquisas serão somente igua-lados pela facilidade com que podem ser destruídos

Cabe aos governos e povos da América Latina de-cidir qual caminho desejam seguir. Os Estados Uni-dog estarão prontos a ajudar ao que fôr preciso.

currículoEM DETALHE

0 Conselho Federal de Educação acaba de fixar os mini-mos de conteúdos e duração a serem observados na organiza-ção do curso de Farmácia.

O texto completo da resolução que vem cuíminar os esfor-ços da classe farmacêutica, liderada pelo Conselho Federal deFarmácia e tão bem compreendido no parecer do relator con-selheiro Raymundo Moniz de Aragão, chega assim ao seu de-talhe de execução, colocando em termos adequados o currículodo profissional farmacêutico.

Eis a resolução aprovada:

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0 CONSELHO FEDERAL DE EDUCA-ÇAO, na forma do que dispõem os artigos 26e 30 da Lei n.° 5.540, de 28 de novembro de1968, e tendo em vista o Parecer n.° 287, 69,que à esta se incorpora, homologado pelo sr.Ministro da Educação e Cultura.

RESOLVE:Art. l.° — O currículo mínimo do curso

de Farmácia compreenderá:

a) ciclo pré-profissional, único (comumàs diversas modalidades de Farma-cêutico);

b) primeiro ciclo profissional, aindaúnico, levando à formação do "far-macêutico" e habilitando acesso aociclo seguinte;

c) segundo ciclo profissional, diversifi-cado, conduzindo pela seleção opor-tuna de disciplinas préprias, à for-mação do "farmacêutico industrial"e do "farmacêutico bioquímico", apartir do "farmacêutico".

Art. 2.° — O ciclo pré-profissional com-preenderá as seguintes disciplinas:

— Complementos de Matemática e Esta-tística

— Métodos Físicos de Análise (Física Apli-cada à Farmácia)

— Métodos Químicos de Análise iQuími-ca Analítica)

— Química Orgânica— Química Geral e Inorgânica— Bioquímica— Físico-Química— Botânica— Biologia, Anatomia. Fisiologia, Histolo-

gia, Embriologia e fundamentos deGenética Humana.

10 — Parasitologia11 — Microbiologia e Imunologia12 — Patologia (processos gerais).

Art. 3.° — O ciclo Profissional abrange-rá as seguintes disciplinas:

— Farmacognosia— Farmocotécnica— Farmacodinâmica J— Economia e Administração Empresas

Farmacêuticas)— Deontologia e Legislação Farmacêutica— Higiene Social

Art. 4.° — Xo Segundo Ciclo Profissio-nal. conduzindo à Formação respectiva doFarmacêutico Industrial e do Farmacêutico

Bioquímico se diversifica pela seguinte forma:_ para a Formação do Farmacêutico

Industrial serão exigidas as seguintes disci-planas:

a) Obrigatórias:

l.a Opção:

— Física Industrial— Tecnologia Farmacêutica e de Cosmé-

ticos— Enzimologia e Tecnologia das Fermen-

tações______ Controle de qualidade (dos produtos

farmacêuticos e cosméticos)

— Para a formação do FarmacêuticoBioquímico duas opções sáo oferecidas:

— Toxicologia— Tecnologia de Alimentos— Enzimologia e Tecnologia das Fermen-

tações— Bromatologia— Física industrial

2.a Opção:

— Bioquímica Clínica— Microbiologia e Imunologia Clínica— Parasitologia Clínica— Citologia (exames citológicos de secre* ¦

ções, excreções, exsudatos, transuda-tos. liquor cefaloraqueano e sangue)

— Toxicologia (exames toxicológicos)

Art. 5.° — O Curso de Farmácia na mo-dalidade farmacêutica terá a duração mínimade 2.500 horas-aula e será ministrado em ummínimo 2,5 e no máximo 4 anos'letivos.

Parágrafo único — O Curso de Farmácianas modalidades Farmacêutico-Industrial eFarmacêutico-Bioquímico terá a duração mí-nima de 3.000 horas-aula devendo ser minis-trado em, no mínimo 3.5 e no máximo em 5anos letivos.

Art. 6.° — Para a expedição do diplomacorrespondente ao Curso de Farmácia emqualquer de suas modalidades, será exigidoum estágio supervisionado em empresa ouinstituição científica idônea a critério da Con-gregação, ou Colegiado equivalente, levado àefeito no último semestre do curso.

Art. 7.° — A observância desta Resolu-ção é obrigatória a partir do ano de 1970, sen.do facultada, em casos especiais, a adoção dassuas disposições já no ano letivo corrente,mediante solicitação ao Conselho Federal deEducação.

as.) JOSÉ &ARRETO FILHOPresidente

Oficial ál•1)

11

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O Conselho Federal de Fdlução n.° 75 que dispõe sôbre amacia, determinando as normafissional para a devida inscryçi

Eis o texto da Resolurão ade 1969:

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O CONSELHO FELERAL DF. FARMÁCIA,no uso ..fas atribuições qun lhe confere a alínea,4g" do artigo 6° da Lei número 3 820, de 11 deno\ embro de 1360 e

CC NSIDEI- \NDO as determinações do De-rr»íto-le- número 150, de 9-2-1967, que dispensoudo reg.Giio no Serviço Nacional de Fiscalizaçãoda Medicina e Farmácia os certificados profissio-nais relacionados com as atividades farmacêuti-car;

CONSIDERANDO que, por força do referidodecreto lei cabe ao Concelho Federal de Farmá-cia estabelecer noifnas para inscrição de Oficialde Fairnácia,

RESOLVE:

An. io ______ a ativitir.de de Oficial de Far-macia, em todo o território na-cional, ró será autorizada aportador de certificado devida-mente in.scrito no Conselho Re-gional do Farmácia da junsdi-ção em uue ocorrer o seu exer-cicio,

Ait. 2o — Oficial de Farmácia é o auxiliardo Farmuêutico nos seus diver-sos misteres profissionais, soosua supervisão e responsabili-dade. v

Art. 3o -— São condições para inscrição deOfinal üo Farmácia em Conse-lho Regional, além dos requisi-tos legai? de capacidade civil:

I ___. Apresentar certificado deof.cial de farmácia expe-dido por escola do Serv»;ço Nacional de Apreng*zagem Comercia' s|NAC), e/ou por outra- e>co_as ou cursos dc «"imaçá«j profissional devia*

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O Museu da Farmácia "AntônioLago" foi visitado pelo presidentedo Conselho Federal de Farmácia,dr. Affonso Celso de Camargo Ma-deira, o qual acompanhado da espô-sa e assessorado pelo dr. MacarioDias, presidente da Federação dasAssociações de Farmácia e Bioquí-mica, demorou-se a examinar deta-lhadamente as relíquias históricasde valor inestimável que o Museuapresenta e preserva para a poste-ridade. Na mesma ocasião visitavao Museu, acompanhado pelo pro-fessor Abel de Oliveira, o dr. WantuilCorrêa da Cunha, diretor do ServiçoNacional de Fiscalização da Mediei-na e Farmácia, encontrando-se como presidente do CFF, o que a fotoregistrou em pose especial.

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Farmácia•nmeia vem de aprovar a Reso-inscrição de Oficial de Far-

5 e condições de formação pro-ção naquele órgão,irovada em 31 de dezembro

ii —

mente registrados nasrespectivas SecretariasEstaduais de Educação;

Gozar de boa reputaçãopur sua conduta pública,atestada por três (3) far-macèuticos inscritos;

III — Provar quitaçãoJivstiça Eleitoral;

com a

IV - Ftovar quitação com oServiço Militar, quandode idade inferior a qua-renta e cinco ^45) anos.

A.t. 4° As escolas e/ou cursos mencio-nados ní item I do art. 3o, inte-ressadas em ministrar o cursode Oficial de Farmácia, deverãoobedecer as normas regulamen-¦ ares baixadas pelo CFF, caben-do aos Conselhos Regionaisde Farmácia a aferição dos re-quisitos exigidos nesta resolu-ção.

Ait, 5° — Será disoensada a exigênciaconslaiile do item I do art 3oaos que apresentarem certifica-do 4e habilitação técnica expe-dido pelos Serviços Fstaduais deFiscalização do Exercicio Profis-sional at4 8 de junho de 19b7.data da vigência da Portarian° 71/67. do Departamento isa--ional de Saúde, que extinguiuo processamento de exames desuficiência pelos Serviços deSaúde do*: Estados

Art 6° -- Ssta resolução revoga a den.o 61, de 25 de setembro de1968, e entrará em vigor na dai ade ma publicação no Diário Ofi-ciai da União.

Eleitos os dirigentes regionaisA direção dos Regionais, com o resultado das últimas eleições

realizadas em todo o país, está entregue aos seguintes profissionaisfarmacêuticos:

CRF-l — PAPres.: Célio Nazarethno Valente de AthaydeVice: Elisiário Couto BastosSec: Use Coelho RibeiroTes.: Carlos Alberto Fernandes Nazaré

CRF-2 — CEPres.: Luís de Castro BonfimVice: Francisco de Assis SilvaSec: José Arthur de CarvalhoTes.: Antônio Militào de Souza

Furtado

Sec: Eugênio TitericzTes.: Lauro Lopes

CRF-12 — MAPres.: Antônio Benedito de OliveiraVice: José Maria do AmaralSec: Maria Tereza de Jesus OliveiraTes.: Mário Corrêa Pecegueiro

CRF-13 — PI

CRF-3 — PEPres.: Geraldo Lemos de FreitasVice: Jorge Lemos de FreitasSec: Itan de Vasconcelos PereiraTes.: João Mariz de Moraes Filho

CRF-4 — BAPres.: Djaima de Moraes CarvalhoVice: Dyrce Franco de AraújoSec: Camilo Ranã BerrageTes.: Júlio Augusto de Moraes Rego

CRF-5 — GOPres.: Jaldo de Souza SantosVice: Saulo de Tarso ParanhosSec: Maria Lúcia Coelho MendonçaTes.: Hélio de Almeida Guerra

CRF-6 — MGPres.: José Holanda de FreitasVice: Alonso Starling FilhoSec: Antonia Aparecida do AmaralTes.: Benedito Cândido da Silva

CRF-7 _ GBPres.: Themistocles Alves Ferreira FilhoVice: Nelson da MottaSec: Fernando Gomes FerreiraTes.: Lilia Monteiro Silva

CRF-8 — SPPres.: Francis^ OorgaVice: Durval Mazzei NogueiraSec: Octavio de Moraes LopesTes.: Álvaro de Queiroz Marques

CRF-9 — PRPres.: Eduardo WalVi«:e: Dr. Carlos CecySec: Agenor Marques VieiraTes.: Luiz Manoel Scavazza

CRF-10 — RSl^res.: Ruth Wiedemann VellosoVice: José Emílio Haygert PradoSec: Solon Vieira MarquesTes.: José Marques de Almeida

CRF-l 1 — SCPres.: Nelson Antunes MartinsViee: Antônio Bressolin

Pres.Vice:Sec:Tes.:

: José Lourenço BarbosaAmaro Veloso de OliveiraEnoe Saraiva da RochaCustódio Reverdosa e Silva

r

CRF-14 — RNPres.: Raphael Cabral Pereira FagundesVice: Maria Iracema LucasSec: Zacheu Luís dos Santo?Tes.: Manoel Moacyr Soares

CRF-15 mm PBPres.: José Regis AlbuquerqueVice: Jackson Dantas MaiaSec* Delby Fernandes de MedeirosTes.: Nilo DÁvila Lins

CRF-16 — ALPres.: Fernando Galvâo de PontesVice: Werther Villela BrahdàoSec: Maria Lídia Fiúza SilvaTes.: Fernanda Motta de Barros

CRF-17 — SEPres.: Maria Anaide Freitas AraújoVice: Floiina Almeida TorresSec: Cândida Maria G. MendonçaTes.: Eglantina A. M. Portugal

CRF-18 — ESPres.: Airton Gomes da FonsecaVice: Jayme ValdetaroSec: Alberico Manoel de OliveiraTes.: Sybrand Waldemar Reinders

CRF-19 — RJPres.: Álvaro Caetano de OliveiraVice: Onofre Pereira LeiteSec: Dejahir PessanhaTes.: Osvaldo Aragão

CRF-20 — MTPres.: Permínio PintoVice: Edison Borges de FigueiredoSec: Enio Carlos de Souza VieiraTes.: Josias Pina

CRF-21 — DFPres.: Delfino Nonato de FariaVice: Marco Aurélio Ordenes de CastroSec: Jucimar Salazar PereiraTes.: Ersio Antônio Ferreira Gomes

Página 14 A GAZETA DA FARMÁCIA, <| ¦$,*-'•- ¦ . ¦ -*- Janeiro de 1970

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Em vigor o novo Estatutoda Universidade deM- t»

São PauloCriada a Faculdade de Ciências Farma-

cêuticas como uma das Unidadesde Ensino Universitário

Está em vigor, a partir de 1.° de janeiro de 1970, o novoEstatuto da Universidade de São Paulo, que, a exemplo dasmodificações na órbita Federal, introdueiu profundas refor-mas que afetarão a estrutura « o funcionamento do ensinofarmacêutico.

A antiga "Faculdade de Farmácia e Bioquímica", oo-mo aliás quase todas as velhas "Faculdades", foi desmem-brada passando wats cadeiras básicas (agora apenas "dis-ciplinas") para os respectivos "Institutos": de Matemáticae Estatística, de Química, de Física, de Biociências, de Ci-ências Biomédicas etc. Com as "Faculdades" ficam apenasas disciplinas de formação profissional. Como a Bioquími-ca, com suas disciplinas, foi incorporada ao Instituto deQuímica, a formação profissional do farmacéutioo-bioqirf-mico (cujo título permanece inalterado) será ministradapela nova "Faculdade de Ciências Farmacêuticas".

Nesta "unidade" ficarão seunidas, em 3 Departamentos,as disciplinas específicas para a graduação profissional. Os3 departamentos serão os de Farmácia, de Tecnologia Qui-mico-farmacêutica e Bromatologia, e o Toxicologia e Labo-ratório Clínico.

Com a passagem para o quadro dos Institutos, de vá-rios dos seus professores titulares (antigos "catedráticos")e com a aposentadoria de outros, a nova Faculdade passaráa contar apenas com 4 "titulares" atualmente em exercício,os professores Maria Apparecida Pourchet Campos, DurvalMazzei Nogueira, Roberto Wasicky e Eugênio Acquarone.

Desses nomes é que deverá sair, em março próximo, odo Diretor da nova Faculdade.

A contigüidade das instalações das disciplinas daquelesdepartamentos, no Conjunto das Químicas da Cidade Um-versitária "Armando de Salles Oliveira", deverá facilitaro reagrupamento funcional dentro da atual estrutura.

A disciplina de "História da Farmácia e da Bioquími-ca" foi integrada pelo Conselho Universitário no Departa-mento de História da Universidade, nfto fazendo mais par-te dos Departamentos de Ciências Farmacêuticas, mas con-tinuando a ministrar seu ensino para o curso de farmaceu-tico-bioquímioo.

As'disciplinas de "Legislação Profissional" e de "Eco-nomia Farmacêutica" continuarão incorporadas ao Departa-mento de Farmácia.

CHEGA DEPORNOGRAFIA

A pornografia está se tornando moda. Houve fan-tástica promoção de uma Feira na Europa, com tudode escabroso e chooante num índice vergonhoso da de-cadência moral do homem. Os jornais e certos tiposde revistas, por sinal, com atraente aspecto gráfico, atítulo de educativas, procuram disseminar conceitosfalsos e idéias destorcidas, permitindo sentidos diferen-tes dos normais, principalmente no seio da mocidade.Por outro lado, filmes cinematográficos, programas detelevisão e peças de teatro já não se limitam a ex-piorar o palavrão cru, sórdido e contundente, abusamdo escândalo, das anomalias sexuais, das perversõesmorais e sociais, apresentando o homem e a familiaprostituída como coisas comuns, dentro de moderno es-tado, como tônica geral, procurando demolir qualquersentimento nobse e cristão. A influência perniciosaestá contribuindo para formar uma geração indolente,passiva, desconfiada, imoral e indisciplinada. Nadatem mais importância. O sexo e a molecagem são ospilares do futuro. Clamamos em todas as frentes con-tra esta situação. Portanto, temos de registrar a ati-tude certa do Exmo. Sr. Presidente da República con-tra as publicações imorais. A Pátria está em jogo. Amocidade éo patrimônio sagrado. Defendendo-a, pre-servando-a contra a degradação dos costumes e mos-trando a verdadeira conduta do homem, estamos de-Tendendo o Brasil de amanhã. A Famííia é a célulamoral e cívica da Nação. Esperamos que todos cola-borem com o Presidente no combate à pornografia.L

EXAGEROS SOBREMEDICAMENTOS

Evaldo de OliveiraAcontecimentos interessantes têm ocor-rido ultimamente no setor dos medicamen-

tos. -O abuso da venda e da propaganda deciclamatos juntaram-se a interesses váriose determinaram, graças às notícias de expe-riênc_o* de pouco crédito, a proibição da suacomercialização. Exagero anterior e exageronas restrições. A lei do tudo ou aada in-felizmente aplicada. Tal medida acarretougravíssimas repercussões de vários âmbitose demagògicamente mulheres invadiram su-permercado em Sáo Paulo, e na açáo brutaldo "quebra-quebra" destruíram mostruáriosde produtos de ciclamatos, aes berros in-conseqüentes: "Guerra ao Câncer"! ft claro,as próprias autoridades responsáveis náo'alardeavam pela Imprensa numa histeriaincrível, abonando a mentira do século? Queo ciclamato é responsável pelo câncer?

Agora chegou a vez das "Pílulas", istoé, dos anovulatórios. Estavam promovendoo anticoncepcional com afá apoteótico e omedicamento Já impunha uma etapa da ci-vilizaçáo e do progresso, dividindo a histó-ria em duas etapas: antes e depois da pi-lula! O abuso da pílula é fato inconteste.Qualquer moça e senhora tomava à vontadeanticoncepcional, sem nenhuma atenção.Exagero da utilização de táo promovido pro-duto farmacêutico de reais e comprovadasqualidades mas sem, é claro, sUénoio de

atividades secundárias. Surgem as Injustiçase berram ululantes: — "Os anticoncepcio-nais causam câncer! "Entram então as pi-lulas no controle: "Venda aó oom receitamédica!" Certo? Qualquer que seja a ras-posta, devemos lembrar que muitos distúrbiosgenitais femininos e até casos do câncer noútero sfto tratados com hormônios que a pf -lula contém *m sua composição! Portanto,o erro é a demagogia do Impacto, é a noti-eia com roupagem de escândalo. S um gru-po de senhoras norte-americanas invadiu oSenado de "Tio Sam" e numa baderna In-crível bradou: "Fora oom os assassinos.Querem nos matar para ter seus lucro*.Guerra às pílulas mortíferas". Exemplo,pois, edificante de pânico motivado pelastendenciosas e inoportunas divulgações semas medidas oportunas, sem dimensões exatasdo problema.

> verdade que estamos vivendo umaépoca de fraquezas e liberdades que nem«tempre condizem com as realidades • nemtraduzem em objetivos benéficos de memo-rias morais ou «teclais. Todavia, no oampoda saúde, tanto é maléfico um abuso de ummedicamento como a axplojaçfto das suasatividades e muito pior rotulá-lo de possívelcausador de males sem explicação justa e deacordo com a mentalidade da comunidade.

V¦-.*¦

Janeiro de 1970 A GAZETA DA FARMÁCIA Página 11

VARIZES?HEMORRÔIDAS ?\. USE

/ RUTINA( ZURITA G0T/VS

Homologação de rescisãode contratos de trabalho

O Ministério do Trabalho e PrevidênciaSocial, por Portaria nP 3.636, de 30 de outu-bro pretérito, vem de aprovar as 'NORMAS

PARA HOMOLOGAÇÃO DE RESCISÃO DECONTRATOS DE TRABALHO" e que serãoobrigatoriamente adotadas nas homologa-ções quando realizadas pelas Delegacias Re-gionais daquele Ministério ou pelos Sindica-tos representativos de categorias profissio-

—nais, sendo gratuita a sua execução.Segundo as "Normas", somente serão

homologadas pelas DRT e Sindicatos as res-cisões resultantes de acordos, dispensas semjusta causa e pedidos de demissão de em-pregados com mais de um ano de serviço,sendo ainda necessária a apresentação dadocumentação respectiva em três vias.

Outros pontos abordados pela Portariaem questão dizem respeito à exigência daspresenças do empregado e do empregador(ou preposto credenciado); autorização paramovimentação da Conta Vinculada do FGTS;Aviso Prévio; Férias; 13<?. Salário; Optantes eNão optantes; Menos (optante e não optante),Gestante; Trabalho Noturno; Construção Ci-vil, e bem assim a não incidência do descon-to para o INPS sobre o valor da indenização,do pré-julgado 20, do salário-familia e de

férias pagas mas, apenas, sobre o saldo de

salários, aviso-prévio e 13«? ^no.As novas "Normas" estão publicadas no

DO de nP 215, de 10/XI/969, data em queentraram em vigor.

ColiteSOMASTHVltamlnaa t Sala

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104-A — Rl«

Remédio para o mal deParkinson é afrodisíaco

* ¦aV-t-Í. *.'

WASHINGTON — O professor as-sistente de urologia da Universidade deGeorgetown. Willian 0'Malley, declarouque o medicamento L—Dopa usado paracombater o ma! de Parkinson demons-írou ser também um potente estimulan-te sexual.

0'Malley disse que a droga é um"verdadeiro afrodisíaco" e pode ser o re-médio que há tanto tempo a ciência mé-dica vem buscando para eliminar a im-

Í)otência do homem e a frigidez da mu-

her.

ja tem

o remédio

O Laboratório Knoll S.A.acaba rte lançar no mercadobrasileiro a especialidadefarmacêutica denormnadaSULFASALAZINA KNOLL,em comprimidos, "jedica-mento conhecido nos EstadosUnidos sob o nome de "Azul*

íidine" e, cm outros paises,por •-Salaaopyrin".

Trata-se de um farmacocuia indicação principal dizrespeito à colite ulcerativa.até então importado do ex-terior e que tem sido objetoInclusive, de apelos pelo ra-dio e pela televisão, e cujasubstância básica é a sabei-lazosulfapiiidina.

«Sr* 5

Kinson e que foram tratadas com o novo.-emédio L—-Dopa.

Um dos cientistas presentes ao sám-pósio disse que um homem de 75 anosde idade tornou-se tão sexualmente ativoque sua mulher o forçou a dormir nagaragem.

Um outro, de 60 anos e que há seteou oito anos não mantinha relação se-xual, avança contra todas as enfermei-ras que o assistem no quarto do hospitalonde se encontra As enfermeiras ago-ra só se atrevem a entrar em seu quartoem grupo de duas mas mesmo assim ooaciente ainda a? ataca.

TtÉSUUIADOS. „.-..fr * . -'

Outros cientistas que participam dosimpósio sobre A Farmacologia do LarDopa e que fizeram experiências com adroga confirmaram as declarações de0'Malley.

O professor disse que viu 'homensde 70 anos de idade mantendo relaçõessexuais pelo menos duas vezes por dia".Um rapaz de 20 anos de idade, com otratamento passou a ter relações sexuais(inco vezes por semana.

"Esta é provavelmente a primeiravez na história que assistimos alteraçõesna bioquímica fundamental do cérebro,produzindo a hipersexualidade", afir-mou.

Este efeito secundário, segundo oprofessor, foi notado em dois por centodas pessoas atacadas pela doença de Par-

0'Malley advertiu, contudo, que oremédio deve ser usado com extrema.vauteia porque provoca muitos efeitossecundários.

O L—Dopa — abreviação para Levo-dopa — é um aminoácido que pode serproduzido sintèticamente ou extraído deprodutos ricos em proteína, como a fari-v.ha de peixe. A maior parte da L—Do-pa usada nos EUA é importada do Ja-pão.

Na cura do mal de Parkinson, o re-médio demonstrou resultados excepcio-nais. O professor disse que mais de 80%das pessoas tratadas com L—-Dopa me-lhoraram durante a sua aplicação e 65%liveram uma memora "muito grande"."Esta é provavelmente a maior des-coberta dos últimos 100 anos para o tra*tamento da doença de Parkinson", acres-centou 0'Malley. >

I .«*?'jr*'1

pode tudarBolsistas oodem es0

em seus próprios paísesA Organização Pan-Americana de

Saúde (OPAS) vai começar a concederbolsas de estudo de pós graduação eminstituições localizadas no próprio paisc.o candidato. , ,,

De acordo com o exame do proble-ma iá realizado, a grande vantagem des-<aa bolsas é que contribuirão para evitarÔt perigos da "evasão de talentos ine-reatai a todas as bolsas para estudos noexterior, inclusive o adestramento custamenos. v

Diz o estuòo que o programa debolsas nacionais é possível em vista da

melhoria das instituições dos respectivospaíses. Por conseguinte, será fundamen-tal entre as exigências que passarão a re-guiar a concessão de bolsas que o candi-dato estude numa instituição de ensinoaprovada pela OPAS, além de o cândida-to ser patrocinado pelo governo e apre-sentar determinadas qualificações técni-cas e pessoais.

Necessário também se torna quemostrem "um compromisso aceitável emrelação ao serviço público".

O novo programa será executado, emcaráter experimental, durante um ano.

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Página 16 A GAZETA DA FARMÁCIA Janeiro d* 1970

ESTADO DO RIO

Semana Jo FarmacêuticoPor iniciativa do Sindicato e

Conselho Regional de Farmácia doEstado do Rio de Janeiro, anteceden-do ao DIA DO FARMACÊUTICO, foirealizada em Niterói a SEMANA DOFARMACÊUTICO, com início dia 14,oom a celebração de missa na Cate-dral de São João Batista, celebradapor sua Reverendissima Dom Antô-nio de Almeida Moraes Júnior, arce-bispo da Capital, em memória dosfarmacêuticos já falecidos, a qualgrande número de colegas compare-oeram, bem como convidados espe-dais. Dia 16, na sede do ConselhoRegional de Farmácia, com o Conse-lho reunido e convidados, foi feita aentrega de prêmios aos seguintesalunos da Faculdade de Farmácia daÜFF, primeiros colocados nos cursos•baixo relacionados e que receberamos nomes de "grandes vultos" da Far-inicia Brasileira:

Curso de Farmacêutico — Prê-mio Dr. Miguel Valle dos Santos,(conferido ao aluno Egydào VellosoLeal.

Curso Farmacêutico — Bioquí-mico Especialização: Laboratório deSaúde Pública — Prêmio Dr. LuizPalmier, conferido ao aluno JoséCarlos Gabriel.

Curso Farmacêutico — Bioquí-mico Especialização — Contrôle deMedicamentos e Análise de Alimen-tos, Indústria Farmacêutica e de Ali-mentos — Prêmio Dr. Adrian Alie-mand, conferido à aluna Leila Mattarda Rocha.

Nesta oportunidade, fêz uso da

Salavra o Dr. Álvaro Caetano de

liveira, Presidente do Conselho Re*gional de Farmácia, incentivando osnovos farmacêuticos que bem soube-ram escolher suas carreiras profis-sionais tão esquecidas por uns, tão vi-lipendiada por outros, mas tão ne-cessaria.

Usando a palavra, falou o pro-fessor Henrique Nogueira da Silva,referindo-se à desassociação que an-teriormente existia entre as entida*des de classe e a Faculdade de Far-macia, declarando que as comemo-rações da Semana do Farmacêuticoconstituíram um traço de união dadasse com a Faculdade.

Dirigindo-se aos presentes, fa-lou o Dr. Onofre Pereira Leite, Pre-

sidente do Sindicato dos Farmacêu-ticos do Estado do Rio de Janeiro,afirmando que se sentia satisfeitopor ver o trabalho desenvolvido pe-los farmacêuticos fluminenses coroa-do de êxito.

A seguir falou o Dr. Carlos Ru-bens de Miranda, Conselheiro-Su-plente do ORF-19, dizendo que auniãfr dos farmacêuticos, aliada aotrabalho dedicado, tornou a classeconhecida e compreendida por todos.

Dia 17, com adesão da classe, foirealizado na Churrascaria Venezia,nesta Capital, um jantar de confra-terniização comparecendo grandenúmero de farmacêuticos, familiarese representantes de várias entidades.Encerrando as festividades daquelanoite memorável, fizeram uso da pa-lavra os Drs. Onofre Pereira Leite eÁlvaro Caetano de Oliveira, agrade-cendo a presença de todos e fazendovotos para que noites como aquela,fossem continuadas para a união ca-da vez maior dos colegas.

Encerrando a programação re-ferente à Semana ão Farmacêuticodia 20 — DIA DO FARMACÊUTICO— com grande entusiasmo na sededa Associação Comercial e Industrialde Niterói, gentilmente cedida peloseu presidente, sr. Moacir MoreiraLeite, onde foi levada a efeito umapalestra pelo recém-formado farma-macêutico, Dr. Thaumaturgo da Sil-va Gayo Júnior, sôbre "A Tecnolo-gia da Fabricação de Gorduras". Naocasião foram entregues os diplomasde beneméritos expedidos pelo Sin-dicato dos Farmacêuticos do Estadodo Rio de Janeiro, presidida pelopresidente da entidaae aos farma-cêuticos que se distinguiram em suacarreira, prestando relevantes servi-ços à classe farmacêutica fiuminen-se: Drs. José Cerqueira Garcia, Joséde Oliveira Campos Júnior, AnitaGonçalves Bastos, Dídimo Alves deSouza, Gennaro Ciribeüi, João Piresde Oliveira, Antônio Franco, AntônioBorges Alfradique, Manoel ClaudinoNascimento, Zanone Lopes da Costa,Majtoel Ferreira Leal, Álvaro Cae-tano de Oliveira. Hélio Valle dosSantos e Dejahir Pessa nha. Falouem nome dos homenageados o Dr.Manoel Ferreira Leal. Encerradoaquele inesquecível encontro de pro-fissionais e seus familiares, foi ofere-cido pelo Sindicato um coquetel.

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AnovulatóriosO ministro Rocha Lagoa, titular da Saúde, assinou a

Portaria n.' 40 do 23-1-70, já publicado no "Diário Ofi-ciai" regulando a venda de produtos usados no contrôleda natalidade. O texto é o seguinte:

O ministro de Estado da Saúde, tendo em vista o pa*recer do supervisor setorial da Superintendência de Fis-calização, em face da solicitação do Serviço Nacional deFiscalização da Medicina e Farmácia, resolve baixar as se-guintes normas:

l) — a venda direta ao público de substâncias e pro-dutos farmacêuticos incluidos nas relações anteriores aesta Portaria é privativa das farmácias e drogarias e sópode ser feita mediante apresentação e retenção da receitaprescrita por profissional devidamente habilitado.

1.1 No aviamento das receitas serão observadas aaseguintes exigências:

a) — Que sejam prescritas por médico:b) — Que sejam escritas em bloco de receituário do

profissional, a tinta, de próprio punho, por extenso, emvernáculo, letra legível e contenha: nome completo do pa-ciente, sua residência e. explicitamente o modo de usar omedicamento prescrito, data e assinatura do profissional.

1.1.2 — O receituário do profissional será feito empapel onde constarão impressos o seu nome completo, onúmero de sua inscrição no respectivo Conselho Profissio-nal e os endereços do consultório 0/ ou residência.

1.1.3 — Em casos de emergência, na falta do papelde receituário, poderá ser aceita receita prescrita em papelque não obedeça ao item anterior, desde que o profissionalescreva todos os dados pertinentes ao assunto.

Para as especialidades farmacêuticas enquadradas nes-ta Portaria só poderão ser prescritas, em cada receita, nomáximo 3 (três), unidades da embalagem original, dovso individual, aprovada pelo Serviço Nacional de Fiscali"zaçáo da Medicina e Farmácia. •

"anexo da Portaria n.o 40/70-GB— Produtos Anovulatórios —

Anacyclin — Amestrol — Feminox — Naprev — Lui-d ioi — Limitex Urbal — Nociclin — Acetuber — Previ-son — Ovulen — Ovex-Seqüência Ciclobon — Sterilciclin

Novulon — Ciclovitan — Novulon — S. Novulon lmg. —Radio! — Novulon 2rttg. — Ovex — Anamater — Novulon0.5 mg. — Asticor — Novulon 5mg. — Previtar — Norles-trin — Ovularex — Agest — Primovlar — Novulon 10mg. — Contronat — Ciclofarlutal — Norlestrín c/ ferro

Anovlar — Anovlar lmg. — Anovlar 3mg. — Retex —Ovanon — Ovadiol — Ovagenol — Koncep — Nociclin —Nenstrezil — Fertilol — Estrolin — Ciclodiol — Ciclostop

Ciclovitan — Ciclon S. M. — Anovulex — Noradrol —Venusin — Provest — Anfertil — Mensopren — Progeston

Noraciclina — Sequens.

' iljaiMiro de 1»70 A GAZETA PA FARMÁCIA Página 17

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TURMA DE FARMACÊUTICOS- | EMECORT* creme

BIOQUÍMICOSEm data de 12 de dezembro tiveram realização

te solenidades de formatura de mais uma turma deFarm^êuticos-Bioquímicos, diplomados pela Faculdade'?S* e Bioquímica da Universidade Federal deSanta Maria.

Assim às 9 horas, na Catedral Diocesana foi ce-lpbrada a Missa em Ação de Graças; às 10h30min, naStada Faculdade, foi procedido o descerramento doQuadro Krmitura, e, à noite, no Cine-Teatro Gló-ria houve a Sessão Solene da Congregação de Profes-sores oara efeito de Colação de Grau, às quais compa-receram autoridades universitárias (Reitor Magnífico,Diretores de Faculdades e Professores), civis, milita-ves e eclesiásticas, além de numerosa assistência cons-tituída por familiares dos formandos e convidados.

Foi paraninfo da turma o Exmo. sr- Mal. Arthura» Costa e Silva, representado pelo General Jasen Bar-?0aSo_ Comandante da 3.» D.I., sediada em SantaMaria — sendo homengeados os professores: dr He-Uos Homero Bernardi (Homenagem de Honra), dr.«tao Figueiredo Bittencourt (Homenagem de Rec*nh^imento). dra. Therezinha Maria Bolh Mota erSTíSber Vteira Macha<to (Homenagens tae-rfota) sendo ainda Homenageados os docentes: Mèd.Ôo SdSnidt, dra. Alcy Canto dos SantjK Med.Arthur Xavier Pereira, Farm. Clodomiro Bertoiao,F^m ClóSva Lima, Farm Diva Mana Cm* Wl-*t**! Farm Idelares Pereira da Silva Vieira, Farm.mm Mto iKdra. Olga Ftachman e dr ZosymoE dwSaato* íecebendl Homenagem Administra-ffi s^pldro ÀraceU Freitas de Menezes.

A turma de formandos - Especializados em La-u mii£* rífniro — é a seguinte: Adalberto Gassen,MAe*'lS SrtoLÃacedo, Ana Maria TimmâSS B&to «SE Lajús. Be^zTer^ Ba-rin Dalia Porta, Benoir Ramos Prochnow, Carlos aihaH^Avüa Dutra, Cüneu da Luz Souza, Dea Tere-

faí IÜ» »«:**«£Maria AjaUa ReUmoso.

Indicações:Eezema simptaSEezema miorobiaiioJSozema disidróticoDermatite alérgica por M»tatoDermatito tóxicaEezema soborréicODermatite solarQueimaduras e caust5ca<;fi**i de J' * ¦»* g*ftU

Contra-indioação:Tuberculose out&aes

Modo de usar:Tt* inicio, em geral. 2 « 3 aplicaçõe» em camada hi>»Wb dia. Em Beguiàa, basta uma aplicação diin».

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Colaram grau, também, como ^P^z^0*£IndúsSStFannacêuüca e de Alimentos e Console delEmeiitoTe Análise de Alimente*, «ffigSiAdalberto Constantino Meller, Mana. Ahx TeixeiraFontoura e Neia^lza Trindade Berneira.

Farmacopéia~N

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POLVILHO ANTISSEPT1C0, , : c verdadeiro

POLVILHO ANTISSEPTICO"GRANADO"

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eurUma cerimônia especial marcou o lançamen-

to do 1.° volume da Farmacopéia publicada eminglês e francês, que se realizou no dia 13 denovembro último. A Farmacopéia nacional foiaos poucos sendo substituída pela Européia queassegura o mesmo tipo de preparação das drogasem todos os países da Europa.

Este volume representa um trabalho emconjunto, de 8 paises europeus, a saber: Bélgica,França Repúbüca Federal da Alemanha, Itália,Luxemburgo, Holanda, Suiça e Inglaterra e euma importante contribuição para uma livre cir-culação de substâncias medicinais e para o con-trôle de drogas nestes oito países.

O primeiro volume é uma coleção de 51 mo-nografias sobre substâncias especificas e contemtextos sobre métodos gerais de Anánse.

O trabalho continua e espera-se que o segun-volume seja publicado em fins de 1970 ou

princípio de 1971. II

Diretório daFaculdadeempossanovos membros

Recentemente eleitosvêm de ser empossados osnovos diretores do Dire-tório Setorial "FerreiraLopes", da Faculdade deFarmácia e Bioquímicada Universidade Fecteralda Bahia e que regerão osdestinos do mesmo no pe-ríodo 69/70, estando as-sim constituida:

Presidente: Elúzio JoséCerqueira; Vice-presiden-te: Francisco BenjamimA. Andrade; secretário-geral: José Flávio Lim»Rosa; secretário-social:Neyde Viana da Silva etesoureiro: Jeová NintRocha.

Aos novos diretores oevotos de uma feliz gestão.

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Página 1t A QAZETA DA FARMÁCIA aneiro d* 1970

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Dt INFORMAÇÕESMarcas depositadas

Belnzate; Catormin; Clorefrin; Procavit; Purpuralin; Purpurexin;Dilatan; Jatahy Cambará; Neozi-ma; Ordinator; Ormiose; Pavi-gard; Poly Vitamina Cokochi; lectohemie; Siwsorb; Trinotrex.

Raudactone; Selectaquimica; Se-

DeferidosAnginotex; Benfiogin; Bentije-

toi 500 mcg; Bio-Bíleno; Bioglan-doi; Biovarina; Calciozane; Citro-vit; Compr. Pirazinamida 0,500 gHelbra; Compr. TiocarbonilidaBracco; Diclotride; Domar; EüxirEstomacal Sais de Carlos; Erba-prelina-comprimidos; F e n o g i n;Fluidoleo; Fruto-Bene; Gastroin-testin; Gotas Albéria; Hepangu-

ron - líquido; Hepofilina - solução;Lisolin; Lonverm; Menovarina;Multisuco; Narcotosse pastilhas;NeosuWazen colírio; Pentadin xa-rope; Flexoad; Pílulas Alcaçuscomposto; Quinto-Virelon; Rubi-forte gotas; Sedastre; Triergoncolírio; Vit-Gest's; Xarope de Gli-conato Ferroso Lorenzine; Xe-neol.

Fatos sabre alergiaAlergia é uma reação fora do comum

¦ alguma substância que nos cerca e quenormalmente é inofensiva. Essa reaçãoalérgica ou sensitibilidade pode ser devi-da a alimentos, pólen, poeira, penas, pe-los, peles. Quando a substância ofensivaentra em contato com a pele ou a mem-brana mucosa que envolve os olhos, na-riz, pulmões ou sistema digestivo, formam-se anticorpos na pessoa alérgica e o atri-to da substância estranha com os anticor-pos dá em resultado uma reação, que po-de se apresentar como raehadura na pe-le, asma, nariz vermelho ou olhos verme-lhos, dores de cabeça, distúrbios digesti-vos, urticária entre outras coisas. A aler-gia não é herdada, porém a predisposiçãoou tendência à alergia ocorra em algumasfamílias, caso ambos os pais tenham alei-gia, havendo portanto maior chance dosfilhos serem alérgicos também. Os pedia-trás tomam em consideração esta tendên-cia quando prescrevem o leite a ser usa-do na mamadeira ou ao introduzir novosalimentos na dieta da criança.

Na maioria dos casos as alergias sedesenvolvem após o nascimento. Se bemque as crianças são as mais suscetíveis deterem alergia na época da mudança damamadeira para a alimentação comum, aalergia pode aparecer em qualquer época.

É preciso, entretanto, não se confun-dir envenenamento alimentar — ingestão— com alergia, que pode causar sintoma:.-similares.

A verdadeira alergia ainda não tem

cura. pode ser evitada o».útindo-se a cau-sa da alergia da dieta durante algum tem-po. Entretanto, a alergia poderá reapare-cer mais tarde, indicando com isso queesteve dormente e não foi curada.

O estado emocional pode de algumamaneira provocar alergia. Assim, quandouma pessoa está tensa ou cansada, é acon-selhável que se evite tudo o que possacausar reação que, não raro poderá seimais violenta do que de costume.

Cozinhar alguns alimentos pode mu-dá-los o suficiente para evitar uma reaçãoa eles. Assim, por exemplo, algumas crian-cas que têm alergia a leite fresco podem to-ierar leite evaporado. Deve-se ter em men-te que legumes cozidos e frutas são maisfacilmente toleráveis do que os crus.

Se bem que a parte proteíca do ali-«mento .seja o fator causador da alergia,não há nenhum fator universal que causealergia. De fato é somente uma parte deum certo tipo de alimento que causa a rea-çâo. Em muitos casos, o óleo contido nacasca da laranja pode causar reação, nãoo suco em si mesmo.

Os alimentos podem ser divididos emfamílias botânica e animal e as reaçõesalérgicas ocorrem em quase todos os membros de determinada família. «Se alguém éalérgico a amendoim, sê-lo-á, igualmente afeijão, petit-pois e lentilhas. Se o proble-ma são as cebolas, deve-se evitar igual-mente a cebolinha, o alho e o aspargo.

Em todo o caso é sempre bom cônsul-tar o médico pois. ninguém melhor do queéle. saberá o que deverá aer feito.

AGORA SOB A FORMA LEVÓGIRA¦** ¦. A"; *-*¦*¦:!*

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Sào Paulo

NOTICIÁRIODO SINDICATOVAREJISTA

Prosseguem os traba-lhos relerentes à regula-mentação dos plantões. Neg-se sentido o presidente,acompanhado dos srs. CidCésar do Amaral. TuguioMorita. .Sebastião Lima.Gonçalo Aguiar Ferreira.Paulo de Queiroz Marques.Celso Maurício Buli e PedroAndreasi, manteve entrevis-ta com a Secretaria de Hi-giene.

Por proposta do sr. Ma-roel Soares de Oliveira foiregistrado em Ata um votode louvor ao presidente Ju-venal Haddad. pelo brilban-tismo dos trabalhos efetua-dos qu-indc. da Reunião Ex-traordinária do dia 5/1.

PAN-TECNE LTDA.FUNDADOR:

Farmacêutico: ÁLVARO VARÕES

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Novos livrosFLORA ANALÍTICA EFITOGEOGRÁFICA NOESTADO DE S. PAULO,DE JOÃO ANGELY

A Flora Analítica e Fitogeográfica do Estado deSão Paulo em seu primeiro volume contém 7.251 es-pécies, com estudo da sistemática e fitogeografia dasplantas do Brasil Meridional localizadas na área docitado Estado. O trabalho abrange não só os 1.694gêneros com espécie genérica, a dispersão geográ-fica, o número das espécies, com informações e des-crição satisfatória de cada uma das 219 famílias, alémde apresentar histórico, abreviaturas, comparaçãocom outras floras, com 1.000 mapas ilustrativos de-senhados pelo autor, referindo-se aos Dkotiledòneos,Monocotiledôneos, Ginospermas e Pteridofitos.

As espécies estão descritas em disposição no-menclatural no mais avançado sistema taxonômico,usando o sistema filogenético de Engler (última edi-ção de 1954-64).

O autor, João Angely, é figura por demais conhe-cida na Farmácia, professor e botânico consagrado,que soube compor obra de real mérito para os estu-diosos e para médicos, farmacêuticos, agrônomos, en-genheiros, naturalistas, professores de ensino médioe demais interessados.

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janeiro de 1970 A GAZETA DA FARMÁCIA Página 19

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Renato Llbanío (7oto)discorreu sobre o tem* quelhe foi atribuído como esepo-siíor na I.« Jornada de Far-Macia da «ABF tendo comocoordenador José Salomão.

São Paulo"União procedereajustamente

A "veterana" UniãoFarmacêutica, de Sâo Pau-lo, cm reunião levada aefeito no dia 12 de janei-ro, entre outras providen-cias deliberou, jimtamen-te com o seu ConselhoFiscal, a proceder um rea-juste financeiro. Do queficou deliberado a direto-ria fêz expedir certa-circular aos seus associa-dos destacando aa princi-pais c urgentes medidasjá om execução e quepossibilitarão a manterdentro da conjuntura pre-sente a normalidade davida associativa da refe-rida entidade.

Assim, segundo a Ore.n.o 1/70, a União tomouas seguintes medidas:

1«°) — elevar, com ba-se no art. 12, § l.o doEstatuto vigente, a anui-dade para NCr| 50,00.

2.°) — conceder des-conto de 10% para paga-mento de uma aó vez, atéSl de março, na Tesoura-ria da União.

3.°) —- a anuidade po-dera ser quitada em per-celas iguais semestrais, a1.* até 30 de janeiro a2.* até 30 de junho.

*

4.0) — fixar taxa deinscrição e de expedientede NCr$ 10,00 para o in-gresso de novos sócios.

5.e) — convocar para odia 19 de fevereiro umaassembléia extraordináriapara estudo, debate •aprovação de projeto dereforma do Estatuto, pa-ra a qual desde já estãoconvocados os srs. asso-ciados.

Para maiores informa-ções os interessados pode-rão se dirigir diretamen-te à sede de União, sitana Rua da Glória, 104(telefone 32-8815), SãoPaulo, com funcionamen-to diário de 2.* a 6.» íel-ra da3 12 ás 18 horas.

A FARMÁCIA E A INDÚSTRIANOS PLANOS AS SISTENCIAIS

Renato UrânioQual a participação da Farmácia c da Indústria Farmacêutica nos planos assistehciais no Brasil?Fazendo-se um breve retrospecto do que existe em nosso País em matéria de assistência sanitária, chega-se a con-

clusão de que os respectivos planos partem sempre do princípio de que o único homem que carece dessa assistência e oenfermo. Assim, o ciclo de assistência sanitária se completa a partir do momento em que esse enfermo e entregue aoscuidados de um médico. . . . ,,. r »

Os sistemas assistenciais implantados no Brasil se caracterizam unicamente pela assistência medica. Grandes so-luções para o problema da assistência sanitária, tais como engenharia sanitária, campanhas protilatitas, educação tisirje mental do povo, elas existem, sem dúvida mas colocadas em segundo plano. A conjugação de esforço so se taz sentir

quando o homem está enfermo.OS SISTEMAS

Funoionam atualmente noBrasil os seguintes sistemasde assistência médica:

a) o sistema hospitalardas Santas Casas de Miseri-córdia, ainda fundamentadonos sentimentos da caridadecristã.

b) a assistência médico-sindical de empresários eempregados, recebendo min-gua-das verbas;

c) a clinica liberal, sò-mente para uma minoria dapopulação;

d) a articulação entre aatividade particular e órgãosprevidenciários, através deconvênios e, principalmente,por intermédio das verbas doFundo Rural;

e) o Plano Nacional deSaúde — ainda em processode avaliação experimental,no qual o usuário participado custo na medida de suaspossibilidades;

f) a assistência médicadkeba do Instituto Nacionalda Previdência Social;

g) os sistemas sanitáriosestaduais, fundamentados ememergências médicas (pron-to-socorros), com atuaçãomais eficiente apenas nosEstados mais ricos da União.

Deve ser feita mençãoainda, ressaltando-se ^ suacomplementação far-macêuti-ca, aos sistemas nacionais decombate à tuberculose, ma-lária e algumas poucas en-demias.

A participação da Farma-cia nesses sistemas assisten-ciais é apenas acidental, co-mo mera fornecedora de me-dicamentos, como o poderiaser de algodão, camas hos-pitalares ou fichas impressasde arquivos. Entretanto, es-sa participação é i-eclamadano sentido amplo do termo.

PREVIDÊNCIA SOCIAL_ste sistema funciona pre-

càriamente no Brasil, visan-do mais ao volume da assis-tência prestada do que pro-priamente a sua qualidade.A situação foi reconhecidapelo Governo federal, ao tes-tar um novo sistema — oPlano Nacional de Saúde —para confrontá-lo cam oINPS. Mas, fazendo-se umacornparaçfto entre ambos,chegaremos à conclusão deque em nenhum dos planosou programas estará integra-da a assistência farmacêuti-oa, continuando o medica-mento a ser encarado comomero acessório.

O INPS também prescin-diu da Farmácia e da Indús-tria Farmacêutica quandotomou a iniciativa, segundolemos nos jornais, de «ten-der aos doentes dos ambula-torios a assistência faram-cêutica que já ministra aosinternados nos hospitais, sa-natórios e matermdades.Imaginando solucionar opro-blema apressou-se em tosta-lar o que a entidade denomi-na de "uma pequena indús-tria farmacêutica" onde —informa a imprensa — J*está fabricando 35 remédios

básicos de vitaminas e anti-bióticos, com vistas a aten-der 80% dos casos e impedirque pacientes consideradoscomo pequeno risco se trans-formem em grande risco porfalta de tratamento no ini-cio da enfermidade".

ís louvável a nova orienta-cão do INPS, integrando àassistência médica a farma-cêutica e possibilitando queo paciente, mesmo aquele debaixo poder aquisitivo, sejaatendido também com o me-dicamento. Todavia, essa no-va política se faz jus a nos-so respeito, é também passí-vel de nossa crítica. Ela im-plica na prática a substitui-ção total da Farmácia e daIndústria, sem ao menosqualquer consulta às entida-des farmacêuticas no Brasil.Isso naturalmente dá lugara todo tipo de incompreen-soes e erros. Assim é que oIH?S estaria considerando —ainda segundo os jornais —que tal medida seria até be-néfica à Indústria Farmacêu-tica, "que terá um incremen-to em sua economia da or-dem de 20 milhões de cru-zeiros novos em 1970, poisela é quem fornecerá toda amatéria-prima utilizada noslaboratórios do INPS". Narealidade, estaria esquecen-do o porta-voz da Previdên-cia Social que a IndústriaFarmacêutica é uma indús-tria de transformação, naqual a matéria-prima signl-fica apenas 10r* no preto doproduto final e que 50% des-tas mesmas matérias-primasainda são importadas. Insis-tiraos em aplaudir o INPS aodecidir integrar a assistênciafarmacêutica em seus planosassistenciais, o que atendeaos interesses de grande fal-xa da população. Divergi-mos quanto aos métodos. Porque não são convocadas, paraajndar na conservação dessesobjetivos a Farmácia e aIndústria Farmacêutica prl-vada?

LABORATÓRIOSOFICIAIS

Existe, no Brasil uma sl-tuação de privilégio relativa-mente aos laboratórios e as

farmácias vinculadas aos or-ganismos estatais ou autár-quicos, já que estes não sãoatingidos pela rigorosa ecomplexa legislação sanitá-ria vigente para os estabele-cimentos industriais e co-merciais privados. Por exem-pio, para a implantação deum laboratório privado sãoexigidas inúmeras formalida-des, tais como registro de so-ciedades comerciais, de acôr-do com as exigências de ca-da Estado, e como laborató-rio farmacêutico, para o quetêm de ser atendidas inúme-ias exigências; registro decada produto no SNFMF,contratação de técnicos etrabalhadores, com todos osônus da legislação social; re-gistro de preços no CIP comuma série de exigências; es-tabelecimento de distribui-dores ou filiais em todo ^ oPaís, financiados pela Indús-tria; literatura médica e pro-paganda especializada corpode propagandistas e distri-buição de amostras gratuitas;impostos nos âmbitos muni-cipal, estadual e federal, re-presentando 34,4^ do preçofinal do produto. Há aindaa considerar a rigorosa fisca-lização sanitária, a análisedos produtos pelos órgãosoficiais, o controle das ma-térias-primas, o controle dequalidade, a pesquisa clínica,etc. Quantas destas exigên-cias legais, obrigatórias paraa indústria privada são es-tendidas aos laboratórios ofi-ciais ou paraestatais?

Num País em que a ini-ciativa privada tem sido res-peitada e estimulada, seriadesejável que as regras dojogo fossem respeitadas pelaconcorrência na área oficial,se não no que se refere aitens como os impostos, aomenos no que concerne à le-gislação sanitária, vigente,registros, fiscalização, con-trôle etc. Isto acarretaria,inclusive, a tranqüilidadedos dirigentes oficiais no to-cante à qualidade dos produ-tos que entregam ao povo ouque utilizam em sua assis-tência farmacêutica. Por ou-tro lado, o levantamento deseus custos reais lhes possi-

bilitariam conclusões mais ob-jetivas quanto à efetiva eco-nomia — se é que existe —*dos empreendimentos ofici-ais em relação à indústriaprivada.

A concorrência na áreaoficial não é fator estranhoàs dificuldades enfrentadaspela Indústria Farmacêuticano Brasil. Pesquisa levada aefeito pela ABIF, no primei-ro semestre de 1969, indicouque 74% dos laboratóriosbrasileiros vendiam seus pro-dutos a repartições públicase autárquicas representandoessas operações cerca de ....10% de suas vendas. Mqui-ridos, na mesma pesquisa,sobre se a fabricação por la-bora torios oficiais concorriacom sua produção, 48% res-ponderam afirmativamente.)Por outro lado, 38% dos la-boratórios consideraram queesta concorrência prejudica-va suas atividades, enquan-to 42% acharam que não e20% se abstiveram de res-ponder.

É fácil deduzir, que, mes-mo mal atendida a assistênciafarmacêutica no sistema as-sistencial do País não podeser atribuída aos 10% dasvendas da indústria privadaaos órgãos oficiais. A pv>du-ção farmacêutica oficial,agora incrementada pelo .»••INPS, já está largamente di-fundida no Brasil, num pro-cesso que a longo prazo sig-nificará a substituição dainiciativa privada nesse cam-po da produção. Desnecessá-rio frisar que a IndústriaFarmacêutica é uma ativida-de privada, por excelêncianos principais países domundo e, quando estatizada,é sempre mal equacionada,conforme se constatou nosexemplos dos países comu-nistas, onde jamais foi des-coberta qualquer substânciamedicamentosa.

É tempo de serem convo-cadas pelas autoridades aFarmácia e a Indústria Far-macêutica, para que estaspossam colocar sua experi-ência no setor de medica-mentos a serviço de umaefetiva assistência farmacêu-tica, integrada nos sistemasassistenciais brasileiros.

(Diário de Notícias).

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Página 20 A GAZETA DA FARMÁCIA Janeiro da 1970

Segurados Autônomo.*-:

Parcelamento de

débitos ao INPSPor Portaria n» I.l», de 10 de setembro do ano

p. passado (D.O. de 16 9), o Ministério do Trabalho •Previdência Social considerando a necessidade de regu-lariaar a situação dos segurados autônomos em débitopara com o INPS vem de estabelecer:

«Art. l.o — Os segurados autônomos já Inscritos noInstituto Nacional de Previdência Rociai que, na data dapublicação desta Portaria, estejam atrasados com o re-colhimento de suas contribuições anteriores a janeiro de1960, poderão pagá-las parceladamente, nas seguintescondições:

— Prazo de até trinta dias a contar da publicaçãodesta Portaria, para apresentação, pelo interessado, derequerimento acompanhado de prova da prévia atualiza-ção das contribuições relativas ao exercício oorrente;

II — Pagamento em tantas prestações mensais e su-cessivas quantos sejam os meses em atraso, até o máximode trinta e seis meses, com os acréscimos de que tratao artigo 165 do Regulamento Geral da Previdência Social;

UI — Pagamento de cada prestação do parcelamen-to juntamente com o da contribuição vincenda medianteprova de quitação da anterior, não .sendo permitido orecebimento em separado;

IV —¦ Início dos pagamentos até o último dia do mêsseguinte ao do despacho concessório ao requerimento deque trata o item.

Art. 2.9 — Qualquer atraso no recolhimento dasprestações e contribuições acarretará de pleno direito eautomàticametne, o vencimento do saldo da dívida, po-dendo o Instituto promover sua cobrança judicial.

.Art. 3.» — O pagamento de toda a dívida atrasadade uma só vez, até o último dia do mês seguinte ao dapublicação desta Potraria isentará o segurado da multaestabelecida no artigo 165 do Regulamento Geral da Pre-vidência Social.

Art» *•• — Ao «segurado que se estiver valendo dosfavores desta Portaria poderá ser concedido o Certificadode Regularidade de Situação (CP.S) de que trata o De-creto 60.368, de 11 de março de 1967, mediante compro-vação dos pagamentos.

Art. 5.« — Esta Portaria entrará em vigor na datade sua publicação. — Jarbas G. Passarinho.

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W™*^OIVISÀO FARMACÊUTICA

VOCAUVíA HIOmi nno j

Dr. MARIO RANGEL

(Continuação)

VôMER — Osso ímpar e mediano das fos-til nasais.

VÔMICA — Expulsão pela glote de umlíquido patológico que primitivamenteestava contido em uma cavidade.

VÔMITO NEGRO — Febre amarela.VOMITÓRIO -- Emélico. Que faz vomi-

tar.VOMITURAÇAO — Esforços infrutíferos

para vomitar.VORAZ — Com apetite insaciável.VÓRMIOS (OSSOS) — Pequenos ossinhos

irregulares situados nas suturas crania-nas.

VORONOFF (OPERAÇÃO DE) — Reju-venescimento mediante enxertia de tes-tículos de macaco em homem.

VULCANITE — Borracha vulcani/.ada comjunção de enxofre e sílica, outrora usa-da em Odontologia.

VULNERANTE — Que fere.VULNERAR — Ferir.VULNERÁRIO — Eficaz para cura de fe-

ridas.VULVA — Parte externa dos órgãos geni-tais femininos.VULVAR — Relativo à vulva.VÜLVISMO — Espasmo dos músculos davagína devido à aversão ao coito.VULVITE — Inflamação da vulva.VULVO—UTERINO — Relativo à vulva eao útero.VULVOVAGINAL — Relativo à vulva e àvagina.VUZINA — Isowctil-Hidrocupreína.W — Símbolo do wolfràmio ou tungstênio.WACHENDORFF (MEMBRANA DE) —Membrana que recobre a pupila durante

a vida fetal.WACHSMUTH (MISTURA DE) — Mis-

tura de essência de terebentina com cio-rofórmio, 1 para 5, usada como anesté-sico.

W.AGNER — JAL REG (MÉTODO DE) —Tratamento da paralisia geral (sifilisterciária) pela malarioterapia.

WALCHER (POSIÇÃO DE) — Posiçãoem dccúbito dorsal com o quadril naponta da mesa e as pernas pendentes.WALLER (LEI DE) — "A fibra nervosa,uma vez separada da célula de que temorigem, começa a degenerar". É a cha-mada "degeneração walWiana ".

VVARDROP (DOENÇA DE) — Oniquiamaligna.

WARTHIN (SINAL DE) — Acentuaçãoda bulha pulmonar na pericardite agu-da.

WEBCR (GLÂNDULAS DE) — Glându-las acinosas da porção posterior da líti-gua.

WF.BER (LEI DE) — "Para que a sensa-ção cresça de modo apreciável é prect-so que o excitante aumente sempre deuma mesma proporção de sua intensida-de total.

WEBER (ÓRGÃO DE) — Uírículo prostó-tico, formação rudimentar homóloga d.ivagina, é a "vagina masculina".WEGNER (DOENÇA DE) — Osteocondri-te epifisária em -¦••mças heredossifilíti-

cas.WEIL (DOENÇA DE) — Epiroquetose ic-

tero-hemorrágica.WEIL—FÉLIX (REAÇÃO DE) — Reação

para diagnóstico da febre tifóide median-te a aglutinação de culturas de barilfv.proteus obtidos da urina e das fezes dedoentes.

WEISMANISMO — Teoria da não-trans-missabilidadc hereditária dos caracteresadquiridos.

WEISS (REFLEXO DE) — Reflexo lumi-noso em crescente no exame do fundo deolho, no lado nasal da pupila, conside-rado sinal prodrômico da miopia.

WELCH (AORTIFE DE) — Aortite sifi-litica produtiva crônica.WELLS (FACIES DE) — Facies típico dasdoenças ovarianas.WELTMERISMO — Tratamento por su-

gestão.WERLIIOFF (DOENÇA DE) — Púrpura

hemorrágica.WERNICKE (DOENÇA DE) — Polioence-

falite aguda hemorrágica.WHARTON (CANAL DE) — Canal excre-

tor da glândula submaxilar.WHITE (OPERAÇÃO DE) — Castraçãona hipertrofia da próstata.

WHYTT (DOENÇA DE) — Hidrocefaliainterna.

WIDAL (REAÇÃO DE) — Reação paiadiagnóstico da febre tifóide, medianteaglutinação de culturas oom o soro do

doente.WIDAL (SORO DE) — Soro antiüfóidico.WIDAL — ABRAMI (DOENÇA DE) —

Ictericia hemolítica adquirida.WILLIAMS (SINAL DE) — Diminuição

da expensão inspiratórla no lado esque.-do, na pericardite adesiva.

WILLIAMSON (SINAL DE) — Diminui-ção da pressão sangüínea na perna, emcomparação com a do braço do mesmolado, no derrame plural.

WILSON (DOENÇA DE) — Dermatiteexfoliativa generalizada ou doença deWilson—Brocq.

WINTERGREEN — Gênero de plantas eri-cáceas a que pertence a "Gaultheriaprocumbens'' que dá a essência de Win-tergreen, rica em salicilato de metila.

WIRSUNG (CANAL DE) — Principal ca-nal exoretor do pâncreas.

WOILLEZ (DOENÇA DE) — Congestãopulmonar aguda.

WOLFF (CORPO DE) — Mesonefro ourim primitivo.

WOLFF (LEI DE) — "Toda alteração nasrelações de um osso ocasiona alteraçõescorrespondentes na estrutura interna emodificação de forma e de função".

XALAPA — Jalapa.XANTAIJNA — Alcalóide do ópio. Seus

sais são de côr amarela.XANTEÍNA — Matéria corante amarela

das plantas.XANTELASMA — Xantoma palpebral.XANTEMATINA — Produto da ação do

ácido nítrico sobre a hematina.XANTICO — Amarelo.

XANTINA — oxido úrico. Ácido xânüco.XANTINÚRIA — Excesso de xantina na

urina.XANTOCIANOPIA — Visão normal parao amarelo e o azul com cegueira para overde e o vermelho.XANTOCREATININA — Leucomaína «se-melhante à creatinina, encontrada nosmúsculos e que se apresenta sob a for-ma de cristais amarelos.XANTOCROMIA — Coloração amarela.XANTOCRôMICO — Amarelo.XANTODONTIA — Dentes amarelados.XANTODERMIA — Coloração amarela da

pele.XANTOGLOBULINA — Pigmento amare-lo de cerlos órgãos.XANTOMA - Deposição de lipóides napele formando pequenas placas amare-las.XANTOMATOSE — Excesso de lipóidosno organismo, com formação de tumoresdisseminados e com alterações graves dasaude.XANTOPATIA - Dermatopatia com co-loraçao amarelada.XANTOPLASTIA - Coloração amareladada oele.X-.NTOFANIO - Pigmento amarelo doscones da reiina.XANTOPROTfcICA (REAÇÃO) - Colo-ração alaranjada pela adição de amô-ma ao liquido que se examina depois deaquecido este com ácido nítrico — t-r»-ta-í»e de proteína.X1??ThROPJOTEÍNA - Substância ama-relada obtida pela ação do ácido nítricosobre as proteínas.XANTOPSIA - Visào amarela dos obie-tos.í*2Í2E?'NA ~ Rotina descorada.XANTOPUCINA - Alcalóide do *Hvdra.<-

tis canadensis".ÍÍSISSf..'" ColoraÇão amarelada.AANTURIA — Excesso de xantina na uri-na.XAROPE — Hidrossacaróleo. Forma far-macêutica líquida feita com água e açú-

í _M2__!_ DE ACÜCA* - Xarope simples.XAROPE DE BALSAMO DE TOLU **-Tintura de balsamo de tolu, 10 cm3* oar-bonato de magnésio, 50 gramas; açúca**branco, 820 gramas; água destilada. q._.para 1 litro.

(Continua)

Janeiro de 1970 A GAZETA DA FARMÁCIA Página 21

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GROSS¦ i

Relação da indústria com o comércio farmacêutico

O tema exposto com o brilho e a profi-ciência habitual pelo dr. Philippe Guedon,presidente da Associação Brasileira da In-dustria Farmacêutica, teve como coordena-dor o dr. José Scheinkmann e suscitou gran-tle interesse e oportunos esclarecimentos.

O expositor salientou a profunda inter-relação existente entre a indústria e o co-mercio farmacêuticos, que se encontram co-mo "num mesmo barco, em busca do mesmoporto seguro". Após definição necessária,quanto à distribuição dos produtos da indús-iria, do que são estabelecimentos varejistas,distribuidores, atacadistas, atacadistas-vare-listas, todos compondo o comércio farmacêu-tico, passou a apontar os problemas comunsou particulares à indústria e/ ou comérciofarmacêuticos, que ainda merecem estudo esolução.

Entre êsses problemas, indicou: o dopreça nacional e sua marcação (que só pode-ré cer resolvido com a adoção do sistema depreços regionais ou com um catálogo nacio-nal de Dreços, em substituição à atual eti-quetagem pela indústria); o da margem decomerrialKaiào (que não previu margem pa-ia o atacado, que é insuficiente para o va-rejo, ulém de trazer desvantagens várias aocomércio varejista nas compras diretas à ln-dustria); o das boni/kaçôes, vantagens co-merdaif c prazos (que representa vício demercado para suplementar a ausência de ata-rado no País e a insuficiência da margemnneracional, e que conduz a competição e ir-regularidades flagrantes); o da legislação far-macê-itha (que necessita de atualização e de

melhores definições para os tipos de estabe-lecimentes comerciais farmacêuticos); o dacorreção de preços, lançamentos novos, simi-iares (evidentemente necessários, que nãotrariam tanta perturbação ao varejo, hou-vesse no P&ís eficiente rede de atacado, re-guladora de estoques); o das trocas e devo*luções (em vias de solução, pelo entendimen-to entre indústria e comércio, apenas difi-cultado por questões legais decorrentes); odas novas ôreas de venda (pela introduçãode novos artigos a comercializar, como livrose outros, mas que só pode ser equacionadocom a atualização da legislação); o dos im-postos (cuja carga é exagerada, além de pesoadicional do financiamento, avolumado peloprazo); o da estatiraçdo pelo número crescen-te e/ ou ampliação de laboratórios e farmá-cias oficiais (para que se pode encontrar so-luçio no diálogo com as autoridades, pela le-gitima competição do varejo em favor daassistência farmacêutica); e o do INPS e se-guro saúde ípela contribuição que industriae comércio podem oferecer, no debate das so-luções adequadas ao Pais).

Disse o expositor que todos êsses proble-mas podem encontrar solução consentaneaem discussões baseadas no respeito entre asentidades interessadas, alicerçadas em dadostécnicos, conduzidas com lealdade, compre-ensão e objetividade. Da união de vistas,inicialmente dentro de cada uma das enti-dades, e após diálogo positivo, fácil será en-contrarie o caminho comum.

As matérias-

primas doe

produtos

das

farmácias

encontram omedicamentoefkaipanosnutef 4abenig». rins.prostau e uretra

UROFORMINAliraniititilM, «fancMJMto,iir .t'^i.iiU««:l «aluir.

O líder da indústria farmacêutica da Guanabara - Os-

mar*Xavier. presidente do Sindicato desta categoria - foi

o relator d0 tema ora apresentado, fazendo exposição obje-

tiva e rica em detalhes valiosos sob a coordenação do Dr.

Renato Mendes Alves. Disse, em resumo, o expositor:

Todos sabem que a maioria das matérias-primas que

usamos são importadas. Na indústria farmacêutica dos 36

X todos faturam mais de NCR» »-"»¦*!»**?.<

ma brasileiros; dos 58 laboratórios med.s 25 £»££

ros e dos 440 pequenos, 437 sao brasileuo*. par ripando

Lenas com 3% do total do movimento financeiro As cm-

^e,s brasileiras estão ma. Lutam com sérias d.ftculda-

d« Propôs a recuperação dessas empresas com auxíl.o do

Governo amparo para a pesquisa, ***** ****** **»

acompanhar « evofução para viver sem depender dos cen-

^estrangeiros. Três países latino-americanos nao que-

^«Sminacão Em muitos países o nacional é muito

ZZ tSS* o Há necessidade de acesso livre às matérias-

m* <* da crtacão de laboratório de controle para a in-

Si ü^ênci. na defesa da similaridade naciona, a fim

de evitar" usurpação que fizeram com a pesquisa do Mau-

rfcio V.léla lançando no mercado Similar, somente para com-

baúrô produto nacional feito com sacrifício. Por ou r0 la

h« somente 15% do brasileiro pode comprar remédio. Os

.tãoso«*»s «tão fabricando medicamentos baratos para

Inder o grupo dos que não tèm condições para adquu^

medicamentos justos para seu tratamento. Por que o Go-

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ELIXIR 914 — Auxiliar no tratamento da Sifilise Reumatismo da mesma origem.FLUXO-SEDATINA — Para o tratamento dasdismenorréias e suas manifestações.SANGUENOL — Fortificante, com sais de CAL-CIO e FÓSFORO e VITAMINA Bl e B2

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tTfyl. ' ¦*'.'*'.'-'¦'•'• •^ammm^**m^m^*m\m^m^^**^*^*^^********

de fabricar este tipo de remédio, barato que cs concorren.

tes oficiais estão fazendo? Concorrentes, porque sendo pro-dutos para uma área nova, a própria indústria pode ter

essa área nas mesmas condições que desfruta o órgão ofi-

ciai. Dêem as mesmas condições que a indústria fará essa li-

nha de produtos. O Brasil tem que marchar para a pesquisa,

para fabricação dos seus produtos, com a alto compreensio

da própria indústria e do Governo. José Scheikman abor-

dou alguns comentários defendendo a pesquisa e a prodtt-

ção brasileira.

Página 22 A GAZETA DA FARMÁCIA Janeiro áa 1970

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Aspecto da mesa da sessão soleneda Sociedade FarmacêuticaLusitana, sob a presidência doChefe do Estado Português— Almirante Américo Thomaz —,quando falava o professorCarlos Henrique Liberalli,representando as entidadesfarmacêuticas do Brasil. Na tela,ao fundo, o retratoda rainha D. Maria II,filha do nosso D. Pedro I,que outorgou a Cartade funcionamento da sociedade.

Presidente da República Portuguesa prestigia .(Conclusão da 24* página)de Lisboa e Secretário-Geral da Academia das Ciências, eprofessor Dr. Carlos Henrique Robertson Liberalli, que.além de orador-oonvidado, levava as representações daAcademia Nacional de Farmácia da Associação Brasileira deFarmacêuticos.

Após o discurso de saudação às autoridades e demaispresentes pelo Presidente Palia Carreiro, o professor An-tônio Pereira Forjaz, que foi mestre de várias gerações defarmacêuticos na Faculdade de Ciências de Lisboa, pio-nunciou interessante oração, cujo tema principal ^foi a vidae a obra do eminente farmacêutico português Souza Mar-tins, secretário e grande animador dos anos iniciais de vidada Sociedade Farmacêutica Lusitana (1864-1874).

O discurso que se seguiu, do professor Libetalh, foca-lizou as conexões espirituais entre Brasil e Portugal, oconteúdo atual da profissão nos dois países e as recíprocasinfluências que têm exercido no decurso de sua história.Encerrou suas palavras propondo, em nome da AcademiaNadional de Farmácia e da Associação Brasileira de Far-macêuticos, a fundação de uma "Academia Luso-Brasilei-ra de Farmácia".

Essa proposta foi recebida pelos presentes com frago-rosa «alva de palmas.

A Emissora Nacional irradiou esse discurso.Seguiu-se a conferência do professor Corrêa da Silva,

ilustre pesquisador e historiador da farmácia, que traçou

um retrospecto da Farmácia portuguesa até chegar à situa-

ção atual, de grande atividade científica criadora e gravesconflitos internos, como aliás, em todo o mundo.

A bela oração, profunda de conteúdo e rica de forma,do professor Corrêa da Silva foi também vivamertfe aplau-dida.

Após a sessão, o Chefe do Estado, os Ministros e Auto-ridades foram homenageados no gabinete da Presidência daSociedade, onde se descerrou placa alusiva à visita de S.Exa., e mantiveram os presentes animada palestra. Nessaocasião o professor Liberalli fêz entrega ao Dr. Antômio dePalia Carreiro, na presença do Presidente da República ecom seus aplausos, dos ofícios do professor Evaldo de Oli-veira, de saudação à coirmã portuguesa, e de proposta dacriação da Academia Luso-Brasileira de Farmácia. Ofere-ceu, também, o professor Liberalli uma medalha da Socie-dade Brasileira de História da Farmácia para perpetuar alembrança da presença do Brasil na comemoração.

Durante a semana que se seguiu, o professor C H.Liberalli e esposa permaneceram em Portugal, cercados deinúmeras gentilezas dos colegas lusos, tendo visitado asFaculdades de Farmácia do Porto e de Coimbra e o Labo-ratório Químico Militar, além de outras instituições cultu-rais, ccmo a Academia das Ciências, a Cidade Universitáriade Lisboa. Museus e pontos de atração turística.

Eleições AssociaçãonaMineira de Farmacêuticos

Cumprindo dispositivo estatuárfo, realizou-se riodia 12 de novembro p. passado a eleição para a re-novação da Diretoria e dos novos Conselhei-ros, de acordo com os Estatutos e do Regula-mento Eleitoral da A. M. F., ambos de iniciativada atual gestão, foi bastante concorrido, não obstan-te apenas uma chapa ter sido registrada na Secreta-ria da Entidade.

De acordo com o Regulamento, foi nomeada mnsJunta Eleitoral, encarregada de tomar todas as pro-videncias relativas à eleição e constituída dos profes-sores: Antônio Basilio Pereira (Presidente), César Li-gnani e Paulo Alves Freire. Os editais para registrode chapas e convocação para a Assembléia-Geral fo-ram publicados no órgão Oficial do Estado e em ou-tros jornais da Capital. A Junta Eleitoral enviou a to-dos os farmacêuticos residentes no interior a cédulaúnica, instruções, sobrecarta e envelope de retorno oaos residentes na Capital tuna convocação na qual inai -cava o dia e o horário da realização do pleito.

A Mesa Eleitoral, que funcionou ininterrupta men-te das 8,20 às 18,20 horas, foi nomeada pela JuntaEleitoral e constituída dos seguintes profissionais: prolLair Remusat Reno (Presidente), Dr. Spencer Procó-pio Alvarenga Monteiro e Dr. José Ramylo Vilela, l.oe 2.0 Secretários, respectivamente. Para escrutinado-res foram convidados: Prof. Marcelo Quintão Mende.-,Dr. Élio José Fattini e Dr. Jorge Barquete.

Feita a apuração, o presidente da Junta Eleitoralproclamou os eleitos: para a diretoria: Pedro Alves dosSantos — presidente, com 214 votos; Francisco Carva-lho Ciruffo — vice-presidente, com 204 votos; PogiráPeixoto Pena — secretário-geral, com 208 votos; Ge-raldo Hélio Coelho — tesoureiro, com 204 votos. Parao conselho deliberativo: Alonso Starling Filho, 189 vo-tos: Edv/ard F^üx Silva, 170 votos; Antônio Vidigal.175 votos; Luiz Fernando Neves, 163 votos; José Elia-

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Murad, 174 votos; Carlos Gomes Pinto Coelho, 158 vo-tos; Aluísio Santiago Campos, 152 votos; Antônio Au-gusto Lins Mesquita, 152 votos. Para o conselho fis-cal: Sinval Martins de Melo, 182 votos; José NunesBraga, 162 votos; Antônio Alves, 157 votos; Mário Li-ma Cólen, 164 votos; José Holanda de Freitas, 157 vo-tos; Leon de Castro Valerio, 163 votos. Votos nulos 4e votos em branco 11. De7cnas de votos não puderam-ser computados, porque os associados estavam em dé-bi4o com a tesouraria.

XXIXCONFERÊNCIA'INTERNACIONALDE CIÊNCIASFARMACÊUTICAS

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Bfl :^*;-:. mA interessante reporta-

gem que apresentamosem nossa edição do mêsde dezembro pretérito,com cobertura total dostrabalhos desenvolvidosdurante a realização daXXIX Conferência Inter-nacional de dencias Far-macêuticas, levada sefeito em Londres, Ingla-terra, no período de 7 a13 de setembro, é de au-toria do nosso particularamigo e colaborador dr.Pio César Lobão Portela-da, indicação que deixouali de constar.

Pio César está na In-glaterra emprestando suasqualidades de técnico eadministrador junto aLever Brothers Associa-tes Ltd., tendo tomadoparte naquele importanteconclave como represen-tante credenciado da As-soeiação Brasileira deFarmacêuticos c da Aca-demia Nacional de Far-macia.

Um INSTANTE(ADULTO)

É infalível na dor dédentes, aftar dares deouvido e pequena

hemorragia.

0 Um INSTANTE(INFANTIL)

Destina-se apenas àdentiçlo sem der dos

bebês.

e é bisfonlSneoMESMO!

bmém m lft.*

Av. Marechal Ben*den, Wl

Rie de laneiro -GB.

jan-tlr© tto 1970 A GAZETA DA FARMÁCIA Página 23

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Para¦

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MulherFarma-céutira

S. A, LAGO

QUEBRE o calor, derreta a umidade com os líquidos que refres-

cam. As sopas frias, cujas receitas apresentamos abaixo darão,

realmente, aquela sensação de frescor durante toda a refeição.

As saladas, tanto salgadas quanto doces (sobremesas), ajudam a

manter essa sensação.

SOPA CREME DE AGRIÃO(Para 8 pessoas)

ING.RED.IENTES: 4 xícaras de agrião. Vi xí-rara de cebola picada, 2 colheres dc sopa demanteiga ou margarina, 3 colheres de sopa defarinha de trigo, Vg colher de chá de sal. \\ de

colher de chá de pimenta branca em pó. 6 xíca«ras de caldo de galinha, 1 xícara de creme deleite, agrião para enfeite.

MANEIRA DE FAZER: Lave o agrião muitobem e escorra, tirando os talos muito grossos.Em uma panela grande, salte a cebola na man-teiga quente até que fique dourada (cerca de 5minutos). Retire do fogo.

Misture a farinha de trigo, o sal e a pi-menta e vá aos poucos acrescentando o caldode galinha. Torne a pôr no fogo e cozinhe, me-xendo constantemente até que a mistura comecea engrossar ligeiramente. Acrescente o agriãolavado e deixe ferver durante 5 minutos mais.Retire do fogo.

Passe essa mistura no liqüidificador (umpouco de cada vez) até que fique com uns pon-tos verdes.

Ponha em uma vasilha grande e aciescenteo creme de leite. Ponha na geladeira, tampada,durante aproximadamente 3 horas. Na hora deservir enfeite cada prato com um raminho deagrião.

SOPA FRIA DE PEPINOS(Para 8 a 10 pessoas)

INGREDIENTES: 1 k de pepinos, 3 colheresde sopa de manteiga ou margarina, 2 colheresde sopa de farinha de trigo, Vz colher de cháde sal, 4 xícaras de sepa de caldo de galinha, 1xicara de leite, 1 xícara de creme de leite.

MANEIRA DE FAZER: Descasque os pepi-nos, corte ao meio no sentido do comprimento,e com uma colher de chá retire as sementes..Corte então o pepino em pedaços menores. Emuma panela grande salte o pepino na manteigaquente durante 5 minutos ou até que fique trans-parente. Retire do fogo e desmanehe a farinhade trigo e o sal, acrescentando aos poucos oealdo de galinha e o leite. Cozinhe esta misturaem fogo brando, mexendo constantemente atéque a mistura comece a ferver; reduza o fogoe deixe cozinhar durante mais 15 minutos. Reti-re do fogo e deixe esfriar um pouco.

Passe a sopa pelo liqüidificador e despejeem uma tigela grande. Ponha então o crememisturando bem até que fique bem incorporadoà sopa. Ponha na geladeira, tampada, pelo me-aos 4 horas.

Sirva em xícaras de bouiUon e enfeite comuma fatia de pepino se assim o desejar.

'*,**

SALADA DIFERENTE(Para 8 pessoas)

INGREDIENTE: 8 folha.*- grandes de alface,2 laranjas seleta ou natal, 2 maçãs, 8 fatias depresunto, 2 tomates cortado.*? em fatias.

MANEIRA DE FAZER: Sirva em pffatinhosindividuais, colocando em cada um uma folhade alface, por cima uma latia de presunto. Co-loque então uma rodela de laranja e por cimaoutra de maçã. Enfeite com uma rodela de to-mate, cobrindo tudo com um pouco de maionese.Sirva bem fria.

SOBREMESA

Para a sobremesa sirva frutas da época, ar-ranjadas artisticamente em um prato bonito ouuma cesta de vime. Por exemplo: mangas, uvasverdes tipo Itália, uvas nacionais, pêssegos, ba-nanas prata maduras, amei»as. As frutas, excetoas bananas, podem ser servidas geladas. Se pre-ferir, faça uma salada de fruias com elas, ado-ce a gosto, ponha um copo de suco de laranja,um cálice de vinho branco e por cima gelo pi-cado.

-

Os anõesos cretinos

Certas deficiências da glândula tireóide podemprovocar doenças como o nanismo e o cretinismo, queimpedem o crescimento normal do corpo humano.

NANISMONanisn;o ó doença que se caracteriza pelo incom-

pleto desenvolvimento do corpo. Os seus únicos bene-ficiários são os circos, que usam como atração osanões, as vitimas mais conhecidas desta moléstia.

Alimentação insuficiente em q"3"1'^.^".*]1'dade pode provocá-la, mas as causas principais saoinsuficiências das glândulas de »*«f^ teUnaJtonanismo hipofisário os indivíduos sao muito MPgmas proporcionados. Na ajondroplasia os anões temnma cabeça grande e arredondada • « mW™"S£tos. Há casoi de nanismo ass^iado com ^fomaçoesilos ossos, em conseqüência do raquitismo ««ças: tais pessoas têm a testa alta, « P^* Vff£2&e deformações do tórax. Quando ^wumiasMae»à insuficiência secretora do pâncrcas é conbenrto porinfantilismo pancreático.

CRETINISMO

O cretirismo é devido a uma deficiência da gtòn-dula tireóide, com inicio )á na «da fetal ou nos pnmeiros anos da infância. Pode «««^enteJ5Lrij£nhecido algumas ^^Tde^nvSSnt; comdo o corpo apresenta atraso de aesenvuiv .baixo metabolismo basal, distroíiasi ósseas, «^ciênciaalterações da glândula, tireóidealémda ^aene»mental (idiota! As crianças afetadas _raramonie«

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Ruo do Ouitonda, H • 4* ondor . Rio _-.«».

Fabricantes • WstrtbüfdoresiCOMPANHIA INDUSTRIAI FARMACIUTICARua Plouelro da Melo. 406 • «io • Ob,

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DESVANECEDOR VOTO DB LOUVORO Conselho Regional de Farmácia do

Ceará, CRF-2, Aprovou por unanimidade, emsessão plenária, um voto de louvor e regozijoem favor dos que labutam na confecção da AGAZETA DA FARMÁCIA.

A proposta do conselheiro José Arthurde Carvalho tem o sentido de estímulo a pre-miar o esforço e a dedicação com que pre-tendemos, mensalmente, e com regularidadejá há 38 anos, compreendendo duas geraçõesdedicadas ao veículo de comunicação da cias-se que é este jornal. Persistir em nosso em-preendimento, para o qual não tem faltado,mercê divina, o apoio, a compreensão da cias-se e até o estímulo de homenagens como estaque agora com humildade recebemos, é a úni-ca maneira de demonstrar nossa determinaçãode continuar a merecer a confiança de nos-sos leitores, anunciantes e amigos, da comu-nidade farmacêutica.

A proposição aprovada é do teor seguin-te:

O CONS. JOSÉ ARTHUR DE CARVA-LHO, com o devido respeito aos membros

do Colendo Conselho Regional de Farmáciado Ceará, vem sugerir que este Conselho Re-gional Cearense aprove a seguinte moção emforma de proposição que, se aceita, deverá serremetida ao Conselho Federal de Farmácia,onde a mesma deverá novamente ser apresen-tada, com o mesmo sentido, pelo presidentedeste Regional, dr. Eurico Litton Pinheiro deFreitas, na Assembléia Geral dos ConselhosFederal e Regionais de Farmácia, marcadapara setembro de 1969;

_ Considerando que pouquíssimos ór-gãos da imprensa brasileira são dedicados àProfissão Farmacêutica;

II _ Considerando o período ininterrup-to de trinta e oito anos de publicação cons-tante da GAZETA DA FARMÁCIA: editadano Rio de Janeiro;

III _ Considerando que a mesma teminserido sempre em suas páginas assuntos,quer farmacológicos. farmacotécnicos. cosme-tológicos e ainda sobre economia, indústria elegislação farmacêutica, todos de revelantevalor técnico-científico;

IV Considerando o carinho com queo seu ilustre diretor dr. Antônio Lago, namesma publicação trata a todos os profissio-nais da farmácia, quer através o "Farmacêu-tico do Mês" quer por trabalhos outros;

— Considerando que o esforço, paramanutenção de tão simpática publicação éexclusiva de um só profissional da Farmáciaque já mais mediu sacrifício para continuaçãoda obra de seu notável pai e fundador damesma;

VI — Considerando que através esse ór-gão da imprensa nacional tem sido possível arealização vitoriosa das mais espetacularescampanhas farmacêuticas;

Sente-se, o referido Conselheiro, na obri-gação de pedir a iserção na ata do dia votode regosijo e louvor dos que fazem aquele pe-riódico, dirigido pelo Farmacêutico AntônioLago que tem oferecido não só aos farmacêu-ticos mas a médicos, comerciantes e ao povoem geral o mais farto e correto noticiáriosobre a profissão farmacêutica mundial.

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Grupo tomado no gabinete do presidente da Sociedade Farmacêutica Lusi-

tana Da esquerda para a direita o professor Guilherme de Barros e Cunha,

ex-diretor d. Escola de Farmácia da Universidade de Coimbra; o professorCarlos Henrique Liberalli, representante do Brasil; o dr A. A. de raiia™rrpresidente

da entidade; o ministro das Corporações e Previdência

SocTaT. Almirante Américo Thomaz. presidente da Republica Portuguesa,e o ministro da Educação Nacional.

DE PORTUGAL

Presidente da República Portuguesa

prestigia intercâmbio farmacêutico"luso-brasileiro"

0 Brasil nas comemorações da Sociedade

Farmacêutica LusitanaA Sociedade Farmacêutica Lusitana, que é também o "Sindicato Nacional

A<* Far^êuUcos'' seu nome inicial, comemorou a 25 de julho no ano recém-

fe*f oTu Í34Tan^erSário, simultaneamente com o cinqüentenário da insti-+**oão da licenciatura universitária em Farmácia.^

Desto vet a venerando Entidade profissional desejou assinalar a dupla efe-

méridTcom cerimônias especiais, de cujo programa figurava a presença do Bra-

& Para isso convidou, como um dos oradores da sessão comemora iva, o prof*-2& Cariai Henrique Liberalli, da Faculdade de Farmácia e Bioquímica da Uni-versidade de São Paulo, e veterano lidador das atividades associativas da fama-cia brasileira, desde a Vice-Presidência da Associação Brasileira de Farmacêuticosà P-esidência da «^oe-edane de Farmácia e Química de Sáo Paulo e da então »As-sociação dos Professores de Farmácia do Brasil. Tratando-se, ainda, de uma co-memoração histórica, ligada ao ensino farmacêutico, o convite ao professor Libe-ralU traduziu uma homenagem aos historiadores da Farmácia e aos Professoresdas Faculdades de Farmácia do Brasil, representados na figura do Presidente daCâmara do Ensino Superior do Conselho Estadual de Educação de Sao Paulo.

O professor Evaldo de Oliveira conferiu, então, ao professor C. H. Liberallia qualidade de representante da Academia Nacional de Farmácia e da AssociaçãoBrasileira de Farmacêuticos. .

A Sessão Solene foi realizada na sede da entidade portuguesa, na Rua Socie-dade Farmacêutica, em Lisboa, tendo a ela comparecido pessoalmente — fato ine-dito nos fastos da agremiação — o próprio Presidente da República Portuguesa,Almirante Américo Thomaz e vários Ministros de Estado, os da Educação Nacio-nai, Saúde e Assistência e Cooperação e Previdência Social, bem como os nume-rosos representantes de todos os setores da Farmácia em Portugal.

A Mesa Diretora dos trabalho* foi formada por aquelas altas autoridades tpelo Dr. Antônio Palia Carreiro, presidente da Corporação, professor Dr. Nunesde Oliveira, vice-Reitor em exercício da Universidade de Lisboa, professor Dr.Kurt Jacobson, Reitor da Universidade Técnica de Lisboa, professor Dr. AlbertoCarlos Correia da Silva, catedrático da Faculdade de Farmácia do Porto e confe-rencista da noite, professor D. Antônio Pereira Forjaz, Emérito da Universidade

(Conclui aa pág. M)

Centenário da GranadoA 'Casa Granado", ao ensejo do seu centenário

comemorado festivamente este ano, foi homenageadacem o Mérito Farmacêutico, láurea a que indubitàvel-mente faz iti*. A foto mostra o momento em que our. Carlos danado recebia o diploma e era cumpri-mentado pelo presidente do Conselho Federal de Far-macia or. Affonso Celso de Umargo Madeira e pelopiofesfor Evaldo de Oliveira, presidente da Associa-yào Brasileira de Farmacêuticos.

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O professor Evaldo de Oliveira to encerrar a PrimeiraJornada de Farmácia (ver página 3), acentuou a afirma-ção da farmácia hospitalar e a relevância dos demais te-mas programados, creditando a vitoriosa iniciativa à mar-cante atuação da profissão farmacêutica. Na foto, vêem-seem primeiro plano, Milton Schmidt, diretor do LCCDMA,Dr. Wantuil Corrêa da Cunha, diretor do CNFMF e reprè-•entante do Ministro da Saúde, seguindo-se o Dr. AffonsoCelso de Camargo Madeira, presidente do Conselho Federalde Farmácia e falando 0 presidente da Associação Brasilei-ra de Farmacêuticos.

A GAZETA PA FARMÁCIA E2•

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Tocío remédio com

prazo de validade?

COMEÇA

a reinar certa tendência, nos paises grandes produto-res de remédios, a trazer todo produto farmacêutico um prazode validade. Nào somente os produtos biológicos, os antibióti-

cos, os hormônios, as vacinas etc., mas todo e qualquer produtofarmacêutico, até o mais simples xarope.Ê de se notar que a sugestão nâo partiu das autoridades sa-

nitárias fiscalizadoras, ela nasceu dos próprios fabricantes. Ê comose o fabricante quisesse refinar seus artigos, torná-los ainda maismerecedores de integral confiança, o argumento principal é queo tempo fatalmente afeta todo e qualquer remédio. Um produtocom 3 anos de prateleira, tendo recebido ondas de calor e de frio,estagnação, imobilidade, quem sabe deposição ou sedimentação, nãopode evidentemente possuir as mesmas qualidades do mesmo pro-duto recém-fabricado.

O assunto despertou controvérsia mas produziu discussões ani-madas, a ponto tal que até um Congresso nacional de fabricantesde produtos farmacêuticos esteve reunido para tratar do tema, nacidade americana de Fontana, no Estado de Wisconsin.

Parece que não houve ainda acordo, aliás ao congresso nãohouve unanimidade de comparecimento.

Mas a tese está lançada: devem todos os produtos farmacêuti-cos trazer um prazo de validade?

E a conseqüência: qual será a politica uniforme dos laborató-rios para a troca dos produtos de validade vencida?

-. _

JANEIRO DE 1970ANO IV — N.° 46

SUPLEMENTO DEFARMÁCIA COMERCIAL

O SEU "TURNOVERw

A

influência americana no Brasil (e no mundo oci-

dental) tem proporcionado uma avalancha de ter-

mos da língua inglesa. Há pouco tempo uma casa

de bebidas e comestíveis anunciava em grandes letras,

exteriormente, os produtos que vendia. Eram ao todo

29 mas 27 se apresentavam com o nome em inglês, ape-

nas dois solitários artigos ostentavam sua denominação

na língua de Camões, essa "flor do Lácio inculta e bela !

Foi talvez por essa influência que pusemos aqui êste

título, "tumover", quando deveríamos ter colocado re-

novação de estoque" ou "velocidade de venda .

Neste "turnover" está um dos grandes segredos do

lucro na farmácia: evitar tanto os estoques desfalcados

como os excessos de estoque, os encalhes. Conseguir uma

velocidade ideal de renovação de estoque, uma veloci-

dade ideal de venda.

O farmacêutico é assediado por chusmas de vende-

dores e os mais insistentes são justamente os que ven-

dem artigos de menor procura. Se começar a ceder a to-

dos, vencido pela insistência, acabará por possuir um es-

toque invendável e sem recursos para comprar os arti-

gos realmente necessários.

As compras não devem absolutamente ser feitas a

esmo, ao sabor das preferências e das resoluções de cada

dia.

Ao instalar a farmácia, comprará evidentemente tô-

das as drogas cuja existência é obrigatória e sem as

quais a farmácia não obterá licença para funcionar (estarelação é aliás profundamente arcaica, está tardando

muito um sopro renovador). E comprará uma quanti-dade cuidadosamente relacionada de artigos para cada

uma das seções: especialidades em geral, produtos po-

pulares, artigos infantis, artigos de higiene, miudezas,

perfumarias e artigos de toucador, artigos de Veteriná-ria, artigos de Odontologia, Homeopatia etc. (confor-me o vulto que quiser dar à farmácia).

Como organizar essa relação?

Só mediante o "estudo do mercado". A relaçãoabrangerá:

1.°) O que já é procurado e receitado.

2.°) Artigos novos cuja venda representará servi-

ço ao público e produzirá lucro.

O farmacêutico, durante seu curso universitário.' mde fazer estágios em farmácias. É a melhor oportuni-

dade para observar, para estudar.

Após diplomado, é desaconselhável pòr-se logo a ins-

talar uma farmácia sem antes passar por um período de

prática, de observação. Por que não empregar-se duran-

te alguns meses, por exemplo, numa farmácia movi-

mentada?Outra possibilidade é a de ter como sócio um anti-

go profissional de farmácia, que já tenha gerido um

estabelecimento dessa natureza por algum tempo e que,assim, estará em condições de dar boa orientação paraas primeiras compras.

Para as aquisições seguintes, a orientação será:

1.°) O livro de faltas.

2.°) O receituário médico.

3.°) A procura do público.

O "livro de faltas" pode ser um simples cadetno,

colocado sempre no mesmo local, e onde todo emprega-

do terá a obrigação de anotar o nome do artigo cujo es-

toque está acabando. Assim, por exemplo, se o vende-

dor pega um vidro de Teralene e verifica que so ha

mais 3 vidros na prateleira, anotará no livro: Teralene.

Se vende um pacote de algodão de 50 gramas e verifi-

ca que só ficaram 10 pacotes, anotará: "Algodão de

50 g".Ao fim de cada dia o farmacêutico faz uma revisão

no livro de faltas e providencia as compras (por carta

ou por telefone, conforme seja o caso).

Será estabelecido, para cada artigo, o estoque mini-

mo que deve existir e atingido o qual deve ser feita uma

compra para renovação. Esse estoque mínimo variara

conforme o consumo e a preferência do público. Assim,

por exemplo, envelopes de Cibalena, tanto pode ser de

100 como de 1000 envelopes, conforme o consumo seja

de 5 ou de 50 envelopes por dia. Outro exemplo: os me-

dicos da localidade estão receitando muito Atroveran.

convém pedir ao laboratório 5 dúzias e não meia du

zia. Já outra especialidade, de que só aparecem uma a

duas receitas por semana, convém pedir apenas uma

dúzia.

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OS

laboratórios E. R. Squibb &Filhos acabam de entrar demaneira vigorosa no ramo

da Veterinária: compraram to-dos os negócios de Veterinária daCiba. A compra abrange todos os

produtos e marcas, os laborató-rios e uma moderníssima e mui-to bem equipada fazenda-labo-ratório.

Os produtos veterinários daCiba são conceituados mundial-mente, especialmente os antibac-terianos, os coccidiocidas e os coe-cidiostáticos.

Esses produtos são muito co-

SQUIBB ENTRA

NO RAMO DA

VETERINÁRIA

nhecidos na Europa, na AméricaLatina e no Oriente.

Fazem parte ainda da com-

pra as importantes subsidiáriasna Austrália c no Canadá.

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%.-.^-_,-.v-_.-___r--------«-------_«r-----v---u----^-"«----"'

Dizem os entendidos que a

parte mais importante do negóciofoi a fazenda-modêlo, nos EstadosUnidos. Trata-se de 1 milhão e

600 mil metros quadrados, uma

fazenda que é um verdadeiro la-

boratório, com dezenas de técni-

cos e cientistas que constituemum quadro completo e eficiente.

A fazenda tem tudo quanto é ins-

talação necessária para pesqui-sa e observação, nas diferentes es-

pécies animais.A Squibb pode considerar-se.

agora, firmemente estabelecidano campo da indústria animal.

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e hora de nao perder receitas!

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O ENVENENADO

VAI A FARMÁCIA

ATÉ

mesmo nas capitais e nas grandes cidades que

dispõem de serviços de Pronto Socorro e de ambu-

lànctes, a primeira atitude de qualquer um em ca-

so tft envenenamento é exclamar: "— Vamos levar à

farmácia!".Em pleno Rio de Janeiro, por exemplo, o Fernan-

dinho, de 4 anos, fêz sua irmãzinha beber querosene. A

mãe soube, agarrou a criança e correu à Farmácia

Abreu, não se lembrou de correr a um telefone e cha-

mar a Assistência, ou de pegar um táxi e correr para o

Hospital. No subconsciente de cada um de nós repou-

sa o conhecimento atávico de que a farmácia é o fa-

rol dc salvação, é o posto de socorro.

E que dizer então das pequenas cidades onde não

há Pronto Socorro e onde tantas vezes os poucos medi

cos ou o médico único está fora ou está ocupado?

Em Vera Cruz, por exemplo, a Lucinha comeu ve-

neno de ratos (com base de arsênico), o pai aflito tele-

tonou a cada um dos quatro médicos da localidade, ne-

nhum estava. Levar ao Hospital não adiantava, o ca-

so era grave demais para as enfermeiras semileigas.

A solução foi apelar para o "seu" Pereira, da FarmáciaNossa Senhora Aparecida. Este lembrou-se do poucoque aprendera por iniciativa própria, (na sua Escola

jamais lhe ensinaram uma palavra a respeito) e apli-cou i que pôde, enquanto chamavam um médico da ci-dade vizinha.

Regra geral o envenenado vai a farmácia.— E se tratar-se de localidade sem médico, onde a

farmácia é o único recurso?Com mais razão, esta Farmácia precisa saber (do

mes uio modo que todas as farmácias) o que fazer emfac, doa envenenamentos mais freqüentes.

Vejamos quais são estes:

ÁCIDO OXALICO — As mulheres compram livremen-te. até dos camelôs nas feiras-livres, o M sal de azedas"ou ala boca" para tirar manchas de ferrugem daaroupas. Deixando o pacotinho descuidadamente notanque ou no banheiro, a criança pode engolir um

pouco.

— Tratamento: Nunca usar a sonda estomacal. Provo-car o vômito imediatamente e administrar cal sob qual-quer forma, raspado da parede para maior urgência. In-jeção intravenosa de cloreto de cálcio. Aquecimento ex-terno. Amônia, cafeína, atropina, estricnina. Morfinapara a dor. Evitar sais de sódio e de potássio devido àformação prejudicial de oxalato solúvel.

SODA CÁUSTICA, POTASSA, CAL VIVA — Evitar asonda gástrica. Neutralizar com ácido fraco, vinagre,suco de limão. Nos olhos: ácido bórico. Dar leite e cia-ra de ôvo. Posição deitada. Ar fresco. Cafeína. Di-gital.

ÁLCOOL — A criança bebe cálices e cálices de pinga,que o pai embriagado lhe dá. Ou brinca com o litro deálcool e se põe a ingerir quantidades.A primeira coisa a fazer é esvaziar o estômago, com ousem a sonda gástrica. Lavagem repetida com soluçãode bicarbonato. Dar grandes volumes de líquidos, pre-ferentemente alcalinos. Cafeína e estricnina como es-timulantes. Respiração artificial de necessário. Se amea-car edema agudo do pulmão, praticar a sangria semperda de tempo. Respiração artificial.

VENENO DE RATOS — Os venenos de rato com basede arsênico podem ser ingeridos pela criança, ou comotentativa de suicídio pelo adulto.

Lavagem do estômago imediata, com bastante água

quente. Purgativo salino forte. Leite de magnesia em

quantidade. Hipossulfito de sódio intravenoso. Posi-

ção deitada, aquecimento. Injeção de soluto glicosadoe fisiológico. Injeção de cafeína.

BARBITÚRICOS — É uma das mais freqüentes maneirasde tentativa de suicídio.

Lavagem do estômago com grandes quantidades.Purgativo salino forte (sulfato de magnésio). Diuréticos.Efedrina, 5 cg de duas em duas horas. Picrotoxina, 10

mg por via intramuscular ou venosa, de 10 em 10 minu-

tos até ocorrer estimulação da córnea. Posição, deitada,

cuidado com pneumonia. Aquecimento. Estimulantes.

Respiração artificial.

ENVENENAMENTO ALIMENTAR (BOTULISMO) —

Geralmente com o uso de alimentos deteriorados, espe-

cialmente as latas de carnes em conserva, camarões,

peixes.Lavagem gástrica, vomitivos, purgativo de sulfato de

magnésio. Lavagem intestinal. Soro glicosado e fisio-

lógico na veia e debaixo da pele. Digital .Respiração ar-

tificial.

GÁS — Remoção imediata para o ar livre. Inalação de

oxigênio sob pressão. Respiração artificial. Transiu-

são de sangue imediata. Manter o paciente em atmos-

fera de ar puro ou de oxigênio.

ELIXIR PAREGÓRICO, CODEÍNA, MORFINA, ÓPIO— Esvaziar o estômago e lavá-lo com solução de perma-

ganato e 1 por mil. Conservar o paciente quente e des-

perto, estimulá-lo com estricnina, cafeína, Oxigênio sob

presão. Respiração artificial. Continuar com a respi-

ração artificial enquanto quaisquer sinais de vida este-

jam presentes.

QUEROSENE, GASOLINA, — Lavagem gástrica ou vo-

mitivo. Estimulantes, oxigênio, aquecimento externo,

respiração artificial.

SOLVENTES — Geralmente contêm benzol, toluol, xilol.

Lavagem do estômago. Ar livre. Respiração artificial

Cafeína e coramina, cuidar da respiração. Mais tarde

pedir hemogiama, observar alteração da fórmula san-

guínea. Dar vitamina B12 e extrato hepático.

// PRECISA \d

II O FARMACÊUTICO VJ

I I DEFENDER *

\ \ A SUA í\

\ \ COMUNIDADE J )

CONTRA OUEM ?

Se

há um ponto, relativamente àfunção do farmacêutico, sôbreo qual não subsiste mais dú-

vida nenhuma, é o do seu importan-te papel na defesa da sua comuni-dade, dos seus fregueses, dos habi-tantes de seu bairro ou da sua cida-de, contra a doença.

Mas há nessa importantíssimafunção educativa um detalhe quetem passado desapercebido a muitasfarmácias: é que o freguês precisaser defendido muitas vezes contrasi próprio.

O cliente entra na farmácia e

pede (é tão freqüente isso!) "uma

injeção de penicilina". Êle está deboa fé, acha que a penicilina é a

panacéia universal, que curará asua gripe ou a sua angina ou a suadiarréia ou as suas dores ainda nãodiagnosticadas.

Cumpre à farmácia fazer valernessa

"hora o seu papel de verdadei-

ro "profissional de saúde" e pôr delado o aspecto de comerciante, deempresário. Pacientemente expli-ca-se àquele freguês que a penicilinaestá sujeita a numerosos tipos dereação, alguns bem graves. Não sãoraros os casos de entrar o clientena farmácia com a receita médicapara tomar a penicilina e daí a mi-nutos sair carregado, para o hospi-tal de pronto socorro ou para o ne-crotério.

O choque anafilático é uma rea-lidade com a penicilina em certaspessoas e não está longe o dia em quecada um precisará levar a caderne-tinha de saúde com todas as anota-ções (tipo sangüíneo, diabetes, epi-lepsia etc.) e mais a informação vi-

tal de que "não deve receber inje-

ções de penicilina".O farmacêutico dedicado anota

mentalmente (e por que não orga-

nizar um verdadeiro fichário?) to-

dos os seus fregueses que um dia ou

outro apresentaram reação de qual-

quer natureza e grau com penicili-na. E cuidará para banir a penicili-na da vida dessa pessoa.

Ocorre muitas vezes que tal pes-soa vai à consulta com um médico

ocupado ou muito apressado, como

por exemplo os médicos do SAMDUou dos outros postos do INPS quesão obrigados a atender 50 a 100 pa-cientes por dia ( o máximo permissí-vel é 4 por hora segundo os códigosde ética médica). Êsse médico tres-noitado (alguns fazem plantões de24 horas três a quatro vezes por se-mana para poderem subsistir, pre-cisam de 3 a 4 empregos para semanterem) não tem tempo, não po-de, não se lembra de investigar pos-síveis reações anafiláticas à penici-lina ou a qualquer outro medica-mento. Dá a receita e chama: "— Oseguinte!".

É então a vez da farmácia en-trar em ação. Conhecendo (ou vin-do a conhecer mediante algumas

perguntas adequadas) que aqueledoente é hipersensí^el ao medica-mento prescrito, não deve absoluta-mente aplicá-lo. Explicará tudo aocliente. Se este insistir (mas o dou-tor mandou!) telefonará ao médico,

pedirá autorização para substituiro medicamento.

A farmácia é uma empresa,uma casa comercial com todas asobrigações e ônus do comércio e com

mais outros tantos por que é tam-

bém uma casa de profissional da

saúde.O povo reconhece aos poucos

que a farmácia se diferencia muitoda loja, da mercearia, da confeita-ria, do bar. Está reconhecendo lentamente que o farmacêutico é umhonem de cultura, um homem quelê e estuda continuamente, que faz

parte da equipe da saúde do povo.que dedica sua vida ao bem estare à saúde de todos.

A farmácia deve contribuir para firmar esta apreciação mediantrsua cooperação dedicada e incessan

te nesse sentido.Farmácia não é um mero co-

mercio, é um exercício profissional.Cada dia aumentam as respon-

sabilidades da farmácia, pois aumen-

tam o número de tóxicos, de psico-trópicos, de vícios.

Não basta à farmácia escondei

debaixo de chave os tóxicos e filtrai

ao máximo a sua saída. É preciso

que o farmacêutico desempenhe ca

da vez mais ativamente sua missão

educativa, de orientação e ensino.

Prudência e cuidado são qualidades indispensáveis ao farmacêutico em contato direto ou indireto

com os doentes. Cada vez mais o far

maceutico de um futuro próximoserá um dos mais competentes <

respeitados membros da equipe da

saúde pública.Ou a farmácia alarga seus ho

rizontes e assume decididamenteseu papel, ou breve se tornará obsoleta. Diminuir o papel de prof issunal e aumentar o de comerciante e

contribuir francamente para a su:

decadência.

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DIVISÃO FARMACÊUTICA

CUIDADOAO COMPRARA FARMÁCIA

CHEIOS

de entusiasmo, o farma-

cêutico Raul, formado há pou-co, e o seu primo Paulo, mais

velho que èle e há mais de 10 anos

labutando como prático de farmá-

cia, compraram a Farmácia Abreu,

ali na rua Silveira Campos, um

ponto ótimo, cheio de edifícios com

centenas de apartamentos. O movi-

mento na farmácia era intenso. O

sr. Mário Abreu era conhecidíssimo.atendia a um, atendia a outro, in-

formava isto. informava aquilo, en-caminhava a fila para a injeção,

controlava os vendedores, atendiaao telefone e, principalmente, ven-dia, e vendia.

Feita a transferência da* farmá-cia, um mês depois estoura a bom-ba: no edifício Visconti, que estavaem acabamento bem ali ao lado, co-meçara a ser instalada uma novafarmácia. E de quem era? Do sr.Mário, naturalmente.

E instalada a nova farmácia,foi aquela debandada, todo o mundoandava mais uns 100 metros e iater com o sr. Mário com quem esta-vam tão acostumados. A nova Far-macia Mário tirou todo o movimen-to da outra.

Raivosos e decepcionados, os jo-vens e inexperientes compradoresforam a um advogado.

"— Nada há a fazer, meus se-nhores. Por que não me procura-ram antes da compra? Teria sidotão simples, nós redigiríamos o con-trato com uma cláusula estatuindoque o vendedor se obrigava, sob pe-na de nulidade da venda e mais umapesada multa a não trabalhar emfarmácia, a qualquer título, comodono ou como empregado, num raiode 15 quilômetros em redor do esta-belecimento vendido. Esta cláusulaé perfeitamente legal e até usual.Os srs. não sabiam? Nunca pensa-ram nisso?"

E agora0Agora, é começar da estaca

zero. Semear para colher. Formara sua freguesia. Aplicar os métodosmais modernos e inteligentes.

O vendedor não foi honesto, é umfato. Mas não cometeu nenhuma in-fração à lei. Não há nenhum meiolegal de agir contra êle.

—oOo—

Cuiaaao. pois. ao comprar asua farmácia!

_?01 3 o ca oi I0E30I rr?

TJ&& ' /W^fti' -

oao

A comida queimou nova- ©mente meu bem?! jj

o9o aocaoi locaoi

NÃO MOSTRE

PIEDADE

Ao tratar com um aleijado

ou deficiente não mostre pieda-

de. Tenha as mesmas relações

como qualquer pessoa normal.

Também não é conveniente fa-

lar sobre o defeito físico ou a

anormalidade que apresenta, dei-

xe-o à vontade.

•«¦¦"-¦-¦¦¦¦¦••fí^n**'».".".". wwywwwi .•---•¦¦¦-^

NÃO ESQUEÇA DE

SER VACINADO

Esteja sempre alerta para as

imunizações. É fácil vacinar con-

tra a varíola. É rápido e não custa

nada. Não esquecer que de 3 em

3 anos deve ser vacinado. A vaci-

na antivariólica além de evitar

que o rosto fique marcado por

feias cicatrizes, preservará da

morte e contribuirá para a saú-

do nacional.;i_;»

J

0 QUE SIGNIFICAA MARCADO PRODUTO

A

Farmácia Santa Teresinha erade opinião que nada significa-va a marca de um produto e

sim a sua margem de lucro.Por que vender, por exemplo,

ampolas de gluconato de cálcio, pa-ra uso intravenoso, sob a forma deuma especialidade amparada poruma marca tradicional de labora!ó-rio, como Merck, Cianamid, Ciba,Lilly ou tantos outros — se podiavender mais barato um produto ofi-ciai, as simples ampolas de glucona-to de cálcio enchidas no pequeno la-boratório Pereira, instalado no po-ráo de um velho prédio no Catumbi'.

Estas ampolas, dizia o dono daSanta Teresinha, ficam mais bar. -

tas para o freguês e me dão mui'.)maior margem de lucro. Por que heide vender o mesmo produto maiscaro e com menos lucro só por causada marca?

Mas parece que seu raciocínionão era muito correto porque de re-

pente um cliente teve fortíssimochoque ao receber na veia uma da-

quelas ampolas "mais baratas'

quase morre na farmácia, foi o diabo: assistência à porta, ajuntamen-to popular, telefonaram para os jor-nais, reportagens sensacionais comtítulos berrantes como "Farmácia

que vende a morte", "Tomou inj. -

ção e morreu", "A morte dentro daampola" etc.

A Fiscalização Sanitária foi aolaboratório e ficou estarrecida coma falta de higiene ali reinante. Ol:

quido das ampolas estava contam inado, as ampolas eram de vidro ordinário e não vidro neutro, o medçamento estava cheio de pirogênio

—oOo—-

Ora, coisa semelhante se dá com

qualquer outro produto.Nem toda tetraciclina é a mes

ma, a tetraciclina de um laborató-rio idôneo é amparada por anos d.

pesquisas e de controles. O mesmocom o cloranfenicol, com as peni-cilinas, com a neomicina, com a in

sulina, com quaisquer outros pro-dutos.

O freguês da farmácia nersempre sabe disso. Mas o farmacêutico sabe.

Em assunto de saúde, onde existe sempre o risco de vida, a farma

cia não tem o direito de vender i

pior, por ser mais barato.Para o milionário ou para i

operário, o medicamento tem de seisempre "o melhor".

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Injeções e Seringas

na Farmácia

O

um de injeções para introdução

^medicamentos é excessivo

, abusivo no Brasil. Desde o

mméco do século, com a vulgan-

„Zd "'""S"1 Luer e com ° aPa'

„Le, n das especialidades lar-

mcéut: as injetáveis, a ignorância

;',,,,, motivo* decidida prefere,,-S vci* injeção que, pelo fato de

[onstitnn- uma verdadeira miniin-

tervençâo cirúrgica, possuía todos

os requisito* de mistério e dc impor-

tenda dü Cirurgia.

Seringas e agulhas são ainda

um artigo dc boa venda c que não

foem faltar nas farmácias.

Ás seringas de vidro, tipo Lucr,

são as n lis usadas. Há-as de 1 cen-

timetro cúbico, de 2cm3, dc Semi,

dc Í0cm3, de 20cm3, e as poucousadas de 50cm3*

A seringa de l centímetro cubi-

to tem pouca aplicação, pois a

menor inu poia de injetável que sc

encontro no comércio é de 1 cm3

justamente, c mal cabe na seringa,

a serinqa cheia até a ponta dificul-

ta sua manipulação no ato de apli-

cara injeção. As ampolas de 1 emlsão quase sempre aplicadas com aseringa de 2cm3, e as ampolas de2cm3 o são cow a seringa de 3cm3.

Dei e a farmácia possuir esto-

que tanto dc seringas completas,com o estoio metálico em que sãoesterel nadas como de seringas avul-sas. e também de estojos avulsos.

Deee-se saber que as seringasLucr existem com canhões dif creu-tes, o tipo americano e o tipo euro-

peu. Agulhas de umas não se adap-tam a nutras, necessitam da adapta-

çâo a* uma peça intermediária, o"passe

partouV ou mais simples-mente intermediário".

As agulhas são de comprimem-to c <pessura diversos, desde 2cmde comprimento até 5 cm3 (de 8 cmsó as e nilhas especiais para punçãotombi usadas nos hospitais, sáoíornecidas diretamente ao hospitaloclas casas de artigos cirúrgicos).Deve» ser dc aço, de níquel ou dcplate ¦ estas, muito mais caras,rescryyn-se para aplicações intui-vencs:is).

A espessura sc mede em dec'-WOí de milímetro. Assim, agulha

0 W significa de espessura de 6 dc-chnos de milímetro. Existem de(\ 10 até 12 10.

Agulhas para injeções oleosasdevem ser mais espessas, isto é, demaior luz (entre 9 10 e 12 10).

Para a chamada "injeção desoro" a farmácia disporá da agulhamontada em tubo de borracha (oude plástico), que se monta na pró-pria ampola de soro (soro fisiológi-co e soro glicosado, que na realida-de não são soros e sim solutos).

Deve ainda a farmácia ter à

renda certas seringas especiais.A seringa tipo tuberculina é de

1 cm3 dividida cm centésimos, des-

tina-se a injetar medicamentos ein

pequenas quantidades, como nas in-

jeções intradérmicas (certas rea-

ções», certos tratamentos antialér-

gicos etc). Chama-se seringa de

tuberculina porque seu uso primi-tivo era exclusivamente para aplica-

cão de tuberculina em doses mim-

mas, como meio dc diagnóstico da

tuberculose (reação de Mantoux).A seringa para insulina apre-

senta as divisões por unidades de

insulina, geralmente são duas as es-

calas, uma dc cada lado, para utili-

zacão conforme sc empregue a in-

sulina de 20 unidades por cm3 on

a de 40 unidades por cm3.

As orimeiras injeções, ainda no

século XIX, eram aplicadas exclu-

vivamente vor médicos. Pouco a pou-co, a absoluta falta dc tempo dos

médicos levou a sua aplicação nas

farmácias.É bem verdade que o farmacêu-

tico jamais estudou esse assunto

em sua vida escolar; o currículo das

Faculdades é mudo a respeito. Mas

o popular acha que o homem querende os remédios deve conhecer

muito bem sua aplicação e. portan-

in começou a procurar as farma-

cias e obru/ou literalmente estas o

te aparelharem para a nova ativi-

dade Rara a farmácia que nao tem

a sua cabina de inieeoes, ou O seu

canto para esse fim, um estcrehza-

dor a aás ou a ilcoot .as sermgas c

OQulhOS. K o farmacêutico ou os

seus auxiliares atendem abvcaaãa-

mente m ehomados para aplicações

a domicílio, muitas rezes alta no:-

te, com chuva ou com frio.

No tempo em que foi lariçada

a penicilina, há vinte anos, e quan-do esse novo e então milagroso me-

dicamento tinha de ser aplicado de

4 cm 4 horas dia e noite, era de ver-

se o sacrifício do farmacêutico con-

vocado para ajudar a cuidar dos

doentes graves. Deitava-se com o

despertador à cabeceira, a cada 4

horas tinha de levantar-se, vestir-se,

pegar a seringa já esterelizada e

partir para a casa do doente.

Há pouco tempo a classe dos

enfermeiros moveu uma campanha

contra a farmácia, no sentido de ser

esta proibida de aplicar injeções,

atividade vrivativa dos enfermeiros.

A proibição saiu, mas era inexequi-

vel. Onde estão os enfermeiros e en-

fermeiras? No Brasil há um déficit

de 50 mil a 80 mil enfermeiros*

Quem iria aplicar as milhares de

injeções de cada dia?

Acusa-se a farmácia de disse-

minar a hepatite através das serin-

qas e agulhas de injeções, pois o

vírus da hepatite não morre com a

simples fervura, exige a tempera-

tura de 120 graus, que só se alcan-

ça no autoclave. Foram, então, as

iarmácias obrigadas a instalar au-

toclave para esterilização de serin-

gas e agulhas. Mas, infelizmente,

há muitas outras maneiras de con-

tágio da hepatite, como as transiu-

soes de sangue, a saliva etc.

Farmacêuticos e auxiliares da

íarmácia não devem deixar de pos-

suir na sua biblioteca um bom livro

de técnica de enfermagem para es-

ludarem com atenção o capitulo

sobre injeções.

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