Üm precedente na solução dos conflictds Participe do ...

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O TEMPO. Provisões para hoje, até ás 18 horas:D. FEDERAL E NICTHEROY — bom, com ne-bulosldade. Nevoeiro. Temperatura — estável a 'noite e em elevnçilo de dia. Ventos — do qua-drante norte, sujeitos a rajadas frescas.Temperaturas horárias de hontem, no D. Federal: 'lh.-17.3 | 5h.-16.5 | 9h.-17.6 | lSh.-31.6 | 17h.-22.0 '2h.-17.í I 6h.-15.9 I 10h.-17.8 I 14h.-23.0 I 18H.-20.83h.-17.0 7h.-16.8 llh.-18.6 15h.-22.2 | 19h.-21.S4h.-16.8 I 8h.-17.4 j 12h.-20.4 | 10h.-22.0 | 20h.-20.0Máxima 23.8 ás 13.50 — Mínima 15.5 ás 6.00 horas

Hun£ 86S778; Pollar 17$603; Franco$495;E8c$819 » Redaccg0 c Officina—- Rua da Constituição, U

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Rio de Janeiro, Domingo, 31 de Julho de 1938

Anno IX Numero 3834Propriedade da 8. A. DIÁRIO DE NOTICIAS -O. R. Dantas, pres.; Manuel Gomes Moreira,

tlics.: José Garcia de Moraes, secretario.ASSIGNATCBAS — Brasil — Anno 55S0O0; Sem.,.30$; Trlm., 158. Paizes da C. P. Pan-Americana —Anno. 80S; Sem.. 458; Trlm., 258. Paizes da CP.Universal — Anno, I40S; Sem.. 75$; Trlm.. 40$.Tels. — 42-2918 — 42-2919 — 42-2010 (Rede Interna)

ED. DE HOJE, 5 SECÇOES, 30 PAGINAS — «300

Responde Mnssolinl indir ectamente, ás cõnteinações doPapa0 DISCURSO DO CHEFE DO GOVERNO ITALIANOEMFORLI SOBRE A CONTINUAÇÃO DA POLÍTICARACISTA - SURPRESA EM ROMA rW NÃO TER0 ÓRGÃO OFFICIAL DO VATICANO FOTO UMA SóREFERENCIA SIQUER A PROCLAMAÇÃO DO DUCE- UM CONGRESSO CONTRA 0 RACISMO EM

BUENOS AIRES •ROMA, 30 (De Balph Forte —

Correspondente .da United Press)*— A segurança decisiva dada pêlo¦r. Mussolini, em Forli, de que ofascismo continuará a applicaçãoda recem-inaugurada política ra-ciai, a despeito das prevençõesfeitas pelo Papa, vieram augmen.lar os receios dos elementos ju-4aicos desta nação.

O ultimo raio ,dc esperança sedesvaneceu quando o sr. Mussoli-ni pronunciou officialmente, ellepróprio, o programma racial, queaté agora vinha sendo conduzidopelo sr. Starace e por outros func-cionarios do. partido. As catego-ricas declarações do Duce, nãodeixam mais a menor duvida noespirito de todos os italianos In-telligentes de que o governo abra-Cou definitivamente a política deproteger e desenvolver "a raçaItaliana pura", da qual a partici-pação dos judeus italianos precisaser desapiedadadmente eliminada.

Os jornaes italianos publicam emsua primeira pagina em grandescaracteres a declaração do Ducc,ciassificando-a de "vibrante, cia-ra e inequívoca".

O ..úmero, hoje augmentado, deleií do "Ossèrvatore Romano"ficou, entretanto, desapontado,hoje á noite quando o jornal daIgreja finalmente chegou aos pon-tos de venda da cidade. No mesmonão havia uma só referencia á de-claração do Duce ou qualquercommentario a questões de raça.

O jornal catholico "Avvenired'Italia", por.ém, publica a de-claração do sr. Mussolini na pri-meira pagna, com~ commentarioscr . vuusamcnte tecidos e breves,fazendo votos para que as rela,«jães da Igreja com a Itália nãofiquem estremecidas por causadesse assumpto. Escreve esse jor-nal;

"As palavras do Duce salientan-do não haver condições possíveisentre as concepções allemã e ita-liana, foram recebidas com a es-perança de que nenhuma allusãoon nuvem no exterior venham obs-carecer a luz da conciliação."

No ínterim o Summo Pontíficeque está examinando a impressãocausada pela. sua condemnação dapolítica fascista, disse hoje a umpequeno grupo de estudantes ca-thnticos, recebidos em audiênciageral, que elles representavam"vida e força dirigidas para o bemcommum".

CONGRESSO CONTRA O• RACISMO

BUENOS AIRES, 30 (U. P) —Nos próximos dias 6 e 7 de agostorealizar-se-á nesta capital o pri-melro Congresso contra o racismoe contra o .anti-semitismo, o qualcontará com a presença dos dele-gados do Uruguay e do Brasil.

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Benito Mussolini

Üm precedente na solução dosconflictds

Requisitada para o Exercito francez umacujos proprietários se recusaram a acceitar o arbi-tro nomeado pelo governo para solucionar a greve

FABRICA BAHGÜl

1 :V Ç <^^|EXIJA IIA OUPELLA

|ifAh«o-if*ou»Tau tUtAoiuciRÃ]

MONTPELLIER, 30. (U. P.)— Üma decisão sem prece-dente foi tomada pelo gover-no do sr. Deladier requisitan-do para. o exercito a usinamecânica Fouga, em vista dosproprietários se terem recusa-do a acceitar a resolução doarbitro para por fim á gre-ve.

A usina será reaberta im-mediatamente, trabalhandopara a defesa nacional, dP-pois de estar fechada desde?13 de junho.

Dois mil, operários foramchamados para iniciar o tra-balho na segunda-feira, sobá direcção de engenheiros d--exercito, estabelecendo uvnprecedente no methodo de¦pôr fim aos conflictos : so-cias.

Quando os operários e ospatrões não puderam chegara um accordo. relativamenteá greve, o governo interveionomeando arbitro o sr. Morin,decano da Faculdade de Di-reito de Montpellier, a 10 docorrente. O sr. Morin profe-riu a sua decisão a 15, sendoimmediatamente acceita pelosoperários que haviam desoc-cupado a fabrica desde a no-meação dò arbitro.

Os empregadores, entretan-to. se recusaram a acceitar oarbitramento, e um segundoconflicto irrompeu a 25, en-tre os proprietários e os te-chnicos e gerentes da fabrica.Os proprietários encarrega-ram o deputado direitista, se-nhor Tixier Vignancourt. desua defeza, e apresentaramum protesto sob o fundarnen-to de que o arbitro havia ac-ceito uma tncumbencia ille-gal. o governo, irritado coma intransigência dos empre-

NOVO CRUZEIRO DO "NOR-MANDIE" AO RIO

NOVA YORK, 30. (U. P.) —A. companhia franceza a que por-tence o paquete "NÒrmandie" án-nqnciou quç o navio fará um no-vo cruzeiro ao Rio de Janeiro,partindo a 4 de fevereiro parachegar dois dias antes do Car-naval.

gadores, resolveu requisitar afabrica para fins militares,tendo o sr. Daladier expedi-do decreto nesse sentido.

Uma nota do governo rus*so sobre os incidentes

Recusado pelo Japão um protesto de Moscou —Reconquistados pelos ehinezescinco pontos de im-portancia estratégica ^ jPràficoü o "hàra-kin"

para encontrar-se coín o esposo morto na guerraMOSCOU; 30 (U, P-.) -T- 'A 'Agencia Tass distribuiu o se-

güintè cdrnmünicado:'-— '• Á's 1(5 ;horas de; 29'de julho, dois- desta-càmentòs nippo-maodchüs . ãtravessàrarn a ' fronteira soviética aonorte da coluna; perto dò lago,Khâsàn,, a respeito do qual o go;vérnò japonèz apresentou, XècéntàTíènte reclamações infundadas, ètentaram se apoderar dé uma; outra çòlUjia,, situada a >dòis kilo*metros ao.norte da coílina emiqüèstáo perto do Lago Khasan."Em. vista das medidas tomadas' pelos guardas da fronteirasovietiòa, os nippc^màndchus. foram: repellidps do território sóvie.tico. Houve:mortos.e feridos de auibós-os,lados."Assim qiié foi recebida a noticia em Moscou,: ao encarregadodè negócios em Tolcio foram dadas' initrüççôes para apresentar umprotesto enérgico ao; goyernò jápohèz* contra essa nova provoca-ção por parte das .tropas njr)po-nrafodchüs, pedindo punição. exém-plar para os culpados-pelo: incideritè^e avisando' ao governo japonezque o governo. soviético o': consldèjra -responsável pelas consequen-cias*dos àctos' dé orgâós> do governo, japonezna Mandchuria"..

RECUSADO O PROTESTO

ÜÜR^RESOS OS TEGHNICOS MI-LITARES FRANCEZES COM

A ESTRATÉGIA DOSREPUBLICANOS

IGUAES AOS FEITOS DA GRANDE GUERRA -30.000 BAIXAS ENTRE OS NACIONALISTAS, SEN-DO 9.000 MORTOS - 7.000 PRISIONEIROS EM UMSó DIA - PROSEGUE 0 AVANÇO - OS REBEL

DÉ SERA0 DIVIDIDOS EM DOIS CAMPOS

CONGRESSO DA JUVENTUDEPRd-PAZ

BUENOS AIRES, 30 (ü. P.)— A boído do "Western Priní-e"partiu para os .Estados Unidos adèlegaçito argentina ao'-Ségund«Congresso da Juventude "Pró-Paz".. -'-.

^ Antibilioso fJÍ-JÍV. Diuretico 4gj

TOKIO, 30 (U. P.) —. o;,mi-;nlstro do Exterior recusou accel»tar' as, aceusações da Rússia,; con*tidas no protesto apresentado peloembaixador dois Sovieta e pelaiquaes¦ consideravam' as tropasnlppo-manchús respotisàveis peloconf licto verificado sexta-feira nafronteira,; eiii virtude daa mesmaaterem penetrado cerca de- um kl-lometrò em 'território russo. Aa*sim este novo caso contém umaaceusação c uma contra-aecusa-ção, que continuam, ambas, aemsolução.

Até o momento a. tensão nfoenfraqueceu. . ;'¦

. VIGTORIA8 DOS CHINÈZESSHANGHAI, 30 (U. P.) — An*

nuncia-se que os chineze» recon»quiataram, numa contra-bfiensiva,cinco - pontos. de importância es-trategica, aó Jongo «dó),:rio: Yang*T8é, nas proximidades í$k\ Kis*kiana;, -ameaçando aa communlc»*ções japontras. v

Dii-sé qü^ ««. nippontco* eatiodespachando cóm uígencia refor-ços para Hdkow, afim, de evitarurna derrota' de aériaa propor*ç6ep. -¦¦- ¦ ,V... . '"•' ''v...1 . '¦'.¦'

Um porta-vou -, japoner '• affirmouque aa tropas.japonesas estão fa-

sendo progressos em sen avanço;pelo Yang-Tuc. .

: Ao que Rn diz, os guerrilheiros;ehinezes tiveram papel salientena citada, contra-offensiva.

- Acredita-se que os ehinezes es-,tSo planejando a evacuação daeona de Hankow, sem arriscar'emcombate o grosso de suas forças.

Estima-se' que se o generalissl-, mo Chiang Kal-Shek evitar umchoque em massa de suas forçascom os. Japonezes, o exercito chinez ainda, poderá combater pelo

ásspaço de um anno com o seuequipamento actual.

PRATICOU; O «HAKA-HIRI»TOKIO, 30 (United Press) —

A senhora. Klyoko Yamaguchl, viu-va.de um official Japonez morto

r,pa .guerra, ^a China, tentou..pra-'Iticar d "hara-klrl" em obediênciaao voto que havia feito de se unir

.m ejoaosq "para a vida e para a'èttWcèy; A lamina do sabre, en-

^ji'iiãíô,",na<>~áttinglu'. nenhumorgáô,vital.e© medico que a soe-'éorreií' •.«m ospçrànças < de salvai-a. O tenente Klyoko Yamaguchlfoi;,morto por um aviador chlness,por occaslào do bombardeio deHánkow por uma esquadrilha Ja-poneza, «m 29 d» abril do corrente anno. :

General Miaja

PARIS, 30 (U. P.) v—0a te"chnicos militares francezes _ mos-tram-se suiprezos e. admiradoscom a estratégia e o vigor de-monstrados pelos republicanos riàoífensiva do" rio £>bro. Algunschegam até a dedicar-lhe longosartigos nos jornaes, comparando-a-aos maiores feitos estratégicos daGrande Guerra. A minúcia comque.se previram as menores pos-sibiíidades que poderiam encon-trar as tropas. em acção assegu-rou o êxito de uma operação queteria sido de outra forma umaaventura, e collocou, fora de qual-quer duvida, o exercito republi-cano em pé úe igualdade com asmelhores unidades dos exércitoseuropeus, no que diz respeito áhabilidade,.coragem e perseveran-ça, contrabalançando em larga es-,cala. a sua inferioridade technica.

Depois de cinco dias de luta,as operações podem ser resumidas,com a conquista das posições dooutro lado do rio, numa exten8|ode 45 kiloinetros, de Oherta aPayonr» -auma profundidade quevaria de cinco a 32 kilometroa,numa área total de 700 kilomértros quadrados. Emquanto contj-nuar a batalha, será impossíveldizer-se todos os objectivos mili-tares recuperados, porquanto Osmesmos poderão ser, grandemen-

te augmentados nos p r o x i mosdias. Comtudo, os objectivos prin-cipaes de firmar pé. na margemdireita do rio Ebro, de fortificaraolidamente iquellas posições e desustar a oífensiva nacionalistacontra Valííticia, foram indiscuti-velmente attingidos. Ao mesmotempo prejudicaram-se seriamen-te certas manobras políticas no• s t r a n geiro, tendentes a obteruma mediação favorável ao ge-neral Franco, como meio de que-brar a resistência dos legalistas,que não poude ser quebrada nasfrentes de batalha,

Emquanto nas outras frentesreina relativa calma, soube-se hojeaqui que, além de enormes perdasde material, os nacionalistas tive-ram 30.000 baJxas, entre as quaesB.0OO mortos, nos últimos seis diasde luta na frente de Barraca, pou-co antes do inicio da.oífensiva doEbro.

Como a frente de Barraca ¦ temapenas 22 kllometros de extensão,aa condições se apresentaram se-melhantea ás da granda guerra,tendo os nacionalistas empregado

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Participe do "Concurso Pupiílar" do DIÁRIO DE NOIICIASRELATIVO A ÀGÒS1Õ*Ê A INICIÀR-SE NO DU^_,

Concurso popular N. 16, relativo a JulhoO recolhimento dos Mappas começará amanhã

e terminará no dia 8 de AgostoSORTEIO NO DIA 10 DE AGOSTO

PELA LOTERIA FEDERALOs Mappas do Concurso n.6 16 começarão a ser recolhi-dos amanhã, devendo ser trazidos á nossa redacçãopessoalmente ou pelo correio. Para a entrega pessoalo expediente é das 9 ás 18 horas.Publicaremos terça-feira, 2 de Agosto, a relação (pelos

números) dos Mappas que forem recolhidos amanhã eassim faremos diariamente até o dia 9 de Agosto, quan-do daremos a ultima relação, correspondente aos Map-pas recolhidos no dia 8.Só entrarão no sorteio, a realizar-se PELA LOTERIAFEDERAL, de 10 de Agosto, os Mappas cujos númerosconstarem das nossas listas de "Mappas recolhidos",publicadas, diariamente, de 1 a 9 de Agosto.Será tolerada a falta, no Mappa, de 2 coupons, no ma-ximo. Não temos exemplares atrasados para vender,pois estão esgotadas todas as edições de Julho.Os prêmios, sem excepção, serão pagos na residência doleitor, indicada nos Mappas sorteados.

5:000$000

' awesa> *mÊÍBh 'U

N\/.-",''""^i'>. jJNosso leitor Sr. Au-gusto Rodrigues, re-sldente á Avenida Pre-sidente Duarte n.° 222Parque Lafayette, Es-taçáo de Caxias, Es-tado do Rio, contem-piado no Concurso

n.° 8,. relativo aNOVEMBRO, 1037

5:0005000 5:000$OQO 5:000$000

Nossa leitora Senhorl-ta Maria de LoúrdesGuimar&es, i residente,à rua. Fiigueiras Linía

«n.o 134, Estação deRiachuels, nesta ca-pitai, contemplada no

Concurso n.° .0 •relativo, a ..

DEZEMBRO, 1037

sssB^^WX^á^H ssssssl «^SBK^^lISrS^Sfl ^B

sbbbBI^^ è£^ ^isiH I ' Hl Rk^^^H;âr^í»BB^sssssl ssH • sssssMHSS»Wssss«M»&itsfr:MU ssssM

Nosso leitor 8r. An-toalo Torres i Araújo.Almoxarife da Centraldo Brasil, em AlfredoMala, residente & ruaLlelnio Cardoso, .210.nesta.capitai; contam-piado. no Concurso

¦".• 10, relatlvój.a;JANEIBO, 1031

5:000$000

Nosso leitor Sr. Eduar-do; Magalhães, .dò altocommerclo desta pra-,.. residente * ruaBorja Reis ,n.° :;,«'«.Eng; de Dentro, ti,estacapital, contemplado"no ^Concurso Popular' n.°.U, relativo a

FEVEREIRO, 1038

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r.vflft,JÀsW "••

BrWlF^l»B ¦'.. '•-:. ¦ ¦^BB t«H> ^^Jra> sBl ssBr

5:000$000

Nossa leitora Senhor!-'ta Edna Soter da Sil-veira, residente á rua2 de Abril n.» 21, nes-ta capital, contempla-da ao mesmo tempoem que o leitor Sr.Ant.» C. de Souza, noCone. ri.0 12 relativo »

MARÇO, 1038

9M$Ê£àWESa£22mBSsPV^SaMAk^JsimistsVSBBBBl

^BBt * ^T^^W^VssB^ssWr

Nosso leitor, Sr. An-tonlo Corrêa de Souza,residente á rua AnnaNerjrn.° 816 o sacrls-tão da Matriz de N. S.da Luz, nesta capital,também contempladono Concurso n.° 12,

relativo aMARCO, 1038.

0 GOVERNO TGHEGO MANI-FESTA-SE HOSTIL A' MIS

SAO DOSR. RUNGIMAN

5:000$00Ó

^^H""Bs«sfcsjjfl «isir

Nosso leitor Sr. JoséAlves de Carvalho, re-sidente a Villa Regi-na n.° 45, Estação-deCóllegio, Estrada deFerro. Rio Douro, con-templado • no Còncur-

so n.° 13,. relativo.aABRIL, 1038

5:000S000

Br

-— Seja V. S.. Um doscontemplados» no nossoConcurso de .. Agosto,com um dos nossos pre*,mios de 5:0O0$O00,aproveitando, sem qual-quer despesa, além docusto diário do jornal,o Mappa que lhe of fere*cemos dentro' do Sup*plemento que ácqmpa-nha esta edição, o qualjá está numerado' com,

^o milhar com que: en-trará no sorteio, i; -v!

5:000$000

pli^^l^ai ^i^feil

Nosso leitor sr. Arml-I» Monteiro, residente'á rua Araxi, 18, Ap.

.201,' nd.-GraJahu,J nes- •tá capital, contempla-dó no Concurso n.° 15.

• ¦ ¦ '.^relativo¦•*»'•. , .. JUNHO, 1938

— De accordo com acláusula "I" do "Con*

curso Popular" do DIA-RIO DE NOTÍCIAS, pe*Io menos um leitor teráde sèr contemplado, ca-da mez, com o nossoprêmio maior de ....5:000$000. Nos Con-cursos de Março, AbrilMaio e Junho, sete lei-tores . conquistaram es-ses èxcellentes prêmios!

5:000$000^Saál SSBBBBBSW

HP9HP' ¦' -:JB'.?|

Nosso leitor Sr. JoãoAlves de Sousa, 1.°:Tenente reformado do.Exercito, residente iAr. Marechal Floria-no Peixoto (rua.Lar-ga); 113-l:o andar,nesta - capitai; con-

templado jio Concur-,so Popualr .n.o 14.

relativa á .'.MAIO, 1038

TUDO O QÜÈ O rUEITOR TEM A FAZERlv—- De pòt»»e dô Mappa gratuito que lhe offerecemos,

colleccione os 26 coupons que publicaremos iiasnossas 26 edições do mez de Agosto. ¦; ./¦'.

2 — Cheio o Mappa cpni os 26 coupons, deyojva-o á nos-sa redacção,.pessóàlhteriteòu pelo correio, é aguar-

" de o sorteio peiatoterjá Federal de 8 de Setembro.

Nossa leitora SenhoraAlice Dutton, residen-te á rua Vinte e Qua-tro de Maio n.° 518,Estação de Rlaphue-Io, nesta capital, tam-bem, contemplada, no

Concurso "n.° 18

relativo aABRIL, 1938

5.000S000

O SORTEIO D& CONCURSO DE AGOSTO SERÁÁ 8 DE ÍÉTEM3RQ E NAO A 10 AGOSTO

. Por um lamentável enjano, na parte externa dos Mappas parao mez de Agosto apparece a indicação do.dia J0 desse mesmo mez comosendo a data fixada para a realização do sorteio. Esse, entretanto,será realizado pela Loteria Federal de 8 DE SETEMBRO, como se verapela cláusula "h" das "Condições do Concurso'?, impressas na parteinterna dos Mappas. ..,.>• ,

LTJIZA SIMÕESLOPES

Nào nos foi possl-vel obter o retrato

PRAGA, 30 r-1 íXT.jl^> r-O Governo tchecoslovaco Jácomeçou a manifestar a suaattltude decisavãmente nos-tll â visita do sr. WalterJtun-Cimari. Embora a mlssaò deqüe foi Incumbido o st. Bun-ciman houvesse sido official-mente acceita pelo sr. MilanHodza,.ministro dos NegóciosEstrangeiros, os communica-dos do Bureau Official de Im-prensa e também artigos a-paixonados de certos órgãos

; j da imprensa tcheca, não dei-* ' xam a menor duvida quantoás apprehensôes de que seacha possuído o Governo contrelação ao papel que poderáser desempenhado pela in-glaterra, representada pelosr. Runciman. ó ponto devista do Governo parece serque no caso da Inglaterra nãoassumir responsabilidade of-ficial pelas deliberações doseu conselheiro, o Governo dePraga não pode sér obrigadoa assumir compromissos for-mães.

A SITUAÇÃODO "HAWAICLIPPER"

MANILLA, 30 (TJ. P.) — Asapprehensôes em torno do possi-vel desastre e subsequente nau-fragio do "Hawai Clipper" au-gméntaram consideravelmente coma descoberta de uma mancha deóleo na superfície do tnar a cer-ea de quarenta milhas. a sul-su-deste da ultima posigão communi-cada pelo apparelho.

O navio "Meigs", um dos qua-.torze que compõe a flotilha desoecorro, forneceu informaçõesdetalhadas sobre os trabalhos,por intermédio do seu comman-dante, que destruiu a esperançade que o çleo encontrado pudesseprovir de algum navio. *

Nossa leitora SenhoraLuiza Simões Lopes, re-sldente no Hotel Wil-son, & praia do Fia-mengo n.P 4, nesta ca-pitai, também con-templada no Conour-so Popular n.° 11.

relativo- aMAIO, 10K3

ESTE NUMERO DODIÁRIO DE NOTICIASE* VENDIDO SEMAÜGMENTO DE PREÇO

— 300 RÉIS —

• se compõe de

5 SECÇOES

30 PAGINASuma das quaes cons*titue a ultima da sé-rie de 24 edições dia-rias» consecutivas,que . acabamos deconsagrar á ami-

zade

BRASIL-ESTADOSV N IDOS

i11mi

quinhentos canhões, pena no em-tanto conseguir quebrar a frenta.

Depois de um tamanho sacrlfU ído, os nacionalistas acabam dasoffrer mais 15.000 baixas, entremortos, feridos e prisioneiros, n» |oífensiva do rio Ebro.

SETE MIL FRISIONEIw i»OS NUM DIA

CERBERE, 30 (U. P.) — Segun-do as ultimas noticias aqui chega-das, o numero de prisioneiros effe-otuadog hoje pelas tropas legalís-tas na oífensiva do rio Ebro, uí.trapasaa sete mil e o numero d«hoje não é inferior ao de hontem, ,o que leva a crer que o inimigocontinua em debandada e «jue a.s,suas tropas acham-se desmorali-zadas.

Segundo informações doa quetomaram parte nog preparativos daoffenslva, os numerosos pontues'construídos na primeira noite do iataque ainda permanecem nos .mesmos logares e nao deixaram de ,dar passagem ás tropas legalista/desde o primeiro dia.

PROSEGUE O AVANÇO .,k.BARCELONA, 30 (U. P.) —

Prosegue o avanço republicano nafrente do Ebro e as tropas queoperam ao sul de Gandesa araea-çaim cercar completamente a ei»dade.

. A occupaçao de varias elevaçõesera Sierra Pandpl deu aos republi-canos o controle da rode de estra-da« que conduzem p'ara Gandesa.

O5 ultimo communicado offftslv.?,das operações Informa que -houveprogresso também »*>• «ectejr «ò^norte de Rlbarroja, em direcção «i^yon. .

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SERÃO < DIVIDIDQS OSREBELDES -

NOVA YORK, 30 (U. P.) — Et»editorial de hoje a respeito da of-fensiva dos republicanos hespa-'ohóea no rio Ebro, o jornal "He-rald Tribune" declara ser possívelque os legalistas separem os re-beldes, como aconteceu com a of-fensiva nacionalista para o Me-dlterraneo.

O Jornal declara que 4 cedo de-mais para se dizer se esse perigosé concretizará e que a traveJíia.do Ebro pelos legalistas pareçouma operação evdiniravelmente co-ordenada.

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(DE 1 A 31 DE JULHO DE 1938).Recorte o coupon ao lado e eolle-o noseu Mappa. ÍJma vez collados os 2?coupons do mez, remetta-o à nossaredacção e aguarde o sorteio, pelaLoteria Federal de 10 de Agosto.

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Pagina dois - primeira secção DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 31 PE JULHO DE 1938

AO PUBLICOA Casa Barbosa Freitas

O tradicional estabelciraento da Av. Rio Branco, 136, inaugura amanhã a sua

tradicional grande venda especial, repetindo a memorável proeza do anno passado,suando fez vibrar de admiração toda a população do Rio, ante a apresentação doseu formidável sortimenlo de SEDAS, LAS e UNHOS, no rigor da moda, por

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LENHOS do Brasil, precisa periodicamente renovar o "stock", para apresentarsempre as ultimas novidades, e para isto conseguir, forçará a venda, baixandoviolentamente todos os preços !

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**itock", é que firma o seu suecesso incomparavel !

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News in EnglishI HIGHLIGHTS OF SHORT WAVE RADIO PROGRAMS \

FROM THE UNITED STATES *Sunday, July 31

Noticias de Por-tugal e Colônias

T:3ft p. m. ¦*• 8ong1s Wé RememfterSsSO p. m. — W.alter Wlnchell, newe0:50 p. rn. — "Héádlinas and Bylines",

International news (SA)1Í:05 a. ro. — Dance Orchestra(*) City In -whtch prógram ©rlgmates(B) European dirèotiooCSA) South American directlon. .

— «rzXÀD» — 9,550 —• itt.4New Yòrk (•)Schenectady .. .

Kcn°!k í!\. - W1XK- 0.570 -81.8New Toríc V. .. .. - W2XE3 - 11,830 - 25.3Chigago ?. V. V. .. .. - WBXF ~ 6,100 - 49.1

(8errl«o feio Teltfrapho • pela Oarfatai

Não haverá mais interi-nidade em cargos quedependam de concursoOS FUNCCIONARIOS INTERINOS

ESTÃO OBRIGADOS A' PROVADE HABILITAÇÃO E SERÃOSÜMMARIAMENTE EXONERA-

DOS OS QUE FOREM CONSIDE-DOS INHABILITADOS

O presidente da Republica as-slgnou decreto-lei sob n. 578, de39 do corrente, dispondo 6obre asituação dos Interinos oecupantesde cargos vagos cujo provimentodependa de prévia habilitação emconcurso, cujos termos sSo oe••guintes:

t '""o presidente da Republica',

asando da attribuiçâo que lheconfere o art. 180 da Constitui-"pão, decreta:

Art. 1» — Todo aquelle queoecupar interinamente cargo cujoprovimento eííectivo dependa dehabilitação prévia em concurso,Será inscripto no primeiro con-curso que se realizar para provi-

..mento de cargos da respectiva.profissão.

A. * 1» — A lnscripção será eííe--iíetuada ex-oíílcio pelo secretario•í;do concurso, mediante relação,{tOrneclda pelas Commissões de

j. Btflolencia, dos Interinos que se^encontrarem nas condições deste•'fiiftlgo.v¦'•'¦ 5 3° ¦*- approvaç&o dessa

ífíílnscripçfio pelo Conselho Federal.' .do Serviço publico Civil, depen-Mdérà da satisfação, por parte do^Interino, de todas as exigências1-contidas nas lnstrucçoes que re-í guiarem o concurso.%;¦•. Art. 2* — Homologadas as to»'

•ripeôes, serão

Tem nova denominaçãoo Instituto Nacional de

Estudos PedagógicosESSE DEPARTAMENTO FDNCCTONA-RA' COMO O CENTEO DE ESTUDOSDE TODAS AS QUESTÕES EDUCACIO-NAES RELACIONADAS COM 08 TRA-

«ALHOS DO MINISERIO DA—EDUCAÇÃO

Rol asslgnado decreto-lei pelo pres>dente da Republica, sob o n. 570, emdata de 30 do corrente, dispondo sobrea organização do Instituto Nacional deEstudos Pedagógicos, creado pela lein. 378, de 13 de Janeiro de 1937, com-a denominação de Instituto Nacionalde Pedagogia, o qual íunecionará co-mo o centro de estudos de todas asquestões educaclonaes relacionadas comos trabalhos do Ministério da Educa-çâo e Saúde. Ao Instituto Nacionalde Estudos Pedagógicos compete: ft)organizar documentação relativa »historia e ao estudo actual das dou»trinas e das technlcas pedagógicas, bemeomo das dlfferentes espécies de lns-tltuições educativas; b) manter lnter-cambio, em meteria de pedagogia, comas instituições educaclonaes do pais •do estrangeiro; c) promover inquéritose pesquisas sobre todos os problemasattinentes â orgenizaçào do ensino,bem como sobre os vários, methodo»e processos pedagógicos; d) promoverinvestigações no terreno da psycholo-gia ;applicada á educaçSo, bem como•relativamente >p problema da orten-tação e selecçao profissional; e) pres-tar assistência technica' t«os serviçosestaduaes, municlpaes e particularesde educação, admlnlsxrando-lhes, me-diante consulta ou independentemente

ULTIMA HORASP0RTIVA

RUBENS SOARES VEN-CEÜ LOFFREDO, POR

DECISÃONo embate veri ficado

hontem, á noite, no EstádioBrasil, entre Rubens Soarese Loffredo, campeões nacio-naes de pesos médio è meio-médio, respectivamente, oprimeiro venceu o segundopor decisão.

OUTROS JOGOSRutta venceu Mario Fran»

cisco, aos pontos. Gaúchovenceu Carlito, por decisão,

A missão commercialLISBOA, 80 (U. P.) — Os Jor-

naes reproduzem a mensagem es-cripta pelos srs. Conde Dias Gar-ela e Albino Souza Cruz, a rés-peito da MIssAo Commercial quevaè ao Brasil e da participaçãod» colônia portuguez» daquellepaiz nas commemoracões do» cen-tenarlo» da fundação e «restaura-çâo de Portugal.

Os Jornaes salientam que os dol»membros de destaque da colôniaportuguesa no Brasil tem toda au-toridade para falar em nome damesma.

ImmigrantesLISBOA, 30 (U. P.) — O Ta

por "Arlania", d» Mala Beal In-1 Estados Unidos.

glcza, o "General Artlgas", alie-mâo, e o "Bellè Isje", francês, le-varão 86 Immigrantes para o Bra-stl, todos elles portugueses.

Reconquista dos mer-cados de melões

LISBOA, 86 (U. P.) •— SegundoInformam 6s Jornaes, Portugal és-tá procurando reconquistar o mer-càdo de melões da Inglaterra. Jáse exportaram nõ anno corrente7.S00 toneladas de melões paraaquelle paiz. A reacçao começouem 1937, em conseqüência da guer-ra na Hespanha. Outros Compra-dores de melões portugueses foramo Brasil, a África, a Hollanda e os

By fche UNITED PRESSNBW YOÍtK —Industrial reco-

vèry contipued during the weetewith buslnass "indexes reachingthis year'« highest leveis but theStook Market declined after roa-ehlng a ten month» highs whichis consldered a technlcal reactlonafter the rapld advance aimostflfty percent from the yeat^s lo-west points.

Industrial shares losses are ave-raged around four polnts; rallroad

CHEGOU 0 MINISTRO DALITHUÍNU

O sr. J. Aukstuolis via-jou pelo "Conte

Grande"

W&le pesquisas; c) secção de psychologiaappllcada; d) secção de orientação eselecçao profissional. O Instituto serádirigido por um director, nomeado emcommissao, pelo presidente da Republi-oa, escolhido dentre pessoas de noto*ria competência em matéria de educa-çfio, e os seus servidores serão exe-outados por pessoal effectivo e por pes-soai extranumerarlo, a ser constituídona forma da legislação vigente.

Melhoramentos emMacâo

LISBOA, 28 (D. N.) — Paraabertura de uma nova estrada eoutros melhoramentos urbanos nacidade de Macau, o governo decolônia declarou, por diplomas le-gislativos, de urgência e utilidadepublica expropriações de váriosprédios na Avenida Ouvidor Ar-rlaga, Pateo da Penha e Colunada Penha, Rua Pedro Coutinho,Ruas do Capão e Côrt* Real eRua Tanque do Mainato.

O film sobre as ColôniasLISBOA, 18 (D. N.) — Conti-

nuàmos a fornecer noticia* sob aactuação da Missão Cinegarphicaàs colônias, que está presente-mente em Angola.

Na sua chegada a Loanda, oaoperadores filmaram alguns aspe.ctos da capital. Depois seguirampara o Sul da colônia, passandopelo Lobito, onde registraram va-rios aspectos. Iniciaram.trabalhosna província da Hulia, onde con-tam demorar-se algumas se-manas.

Uma deputaçâo da Mísbío devedeslocar-se ás Ilhas de S. Thomée Príncipe, por occaslâo da che-gada do sr. Presidente da Repu-blloa, pára ali íarerem um do-cumentario.

A outra parte da Missão conti-nuará em Angola, passando daProvíncia da Hulla pára a deBenguela, onde, no planalto, fll-mará aspectos da colonização por-tugueza: agricultura, pecuária,industria o communlcaçaes, no-meadamente o caminho dè ferro.

Cruzeiro de estudantesANGOLA, 18 (D. N.) — O sr.

governador geral de Angola dir<-giu ao sr- governador geral de

imrnedlatamente . d>sta, esclarecimentos a soluções t0'«emlttldOB, por proposta do Con- bre os problemas pedagógicos; f> dlaelho, oe interinos qtfe tiverem vulgar, pelos -"«--—<-- «-"«•íielxado de cumprir o disposto no«artigo, anterior e seus paragra-pnos.v Art.. 8o — Após a homologaçãoida classificação dos candidatos

. que te tiverem submettldos a con-curso, serio imrnedlatamente exo-nerados, por proposta do Conse-lho, os interinos lnhabilltados.

Art. 4° Revogam-se as dis-tri -ulçôes em contrario.. Rio de Janeiro, 29 de julho de1638. 117» da Independência e 50»da Republica".

rt'fíer>.ntes processos dedilfusfio, õs conhecimentos do rpferidoInstituto cooperar . com o Departamw-,to Administrativo do Serviço Publico,por meio de estudos ou quaisquer vro-videnciag executivas, nos trabalhos at-Mnt.ntes á selecçao, aoerfetçoamento,espí-il«Uzaç6o e readaptaç/lo do fure-clonallsmo publico da União. O Insti-.tuto Nacional de Estudos Ped*í<-ttiícs,subGrdinndc directamentfe ao Mir.lítc-rio da Ediv-oç5o e Saúde, abranperl,além de um Serviço de Expediente,quatro secçães technlcas, um Serviçode Blometrla Medica um* Bibllothe-ca Pedagógica e um Museu Pedagogl-co, sendo as quatro secções assim dis-trlbuldas: a) secçfto de documentação

i Intercâmbio; b) secç&o de inquéritos

f TERRENOSE PRÉDIOS A PRESTAÇÕES.

MUDA DA'TUÜCA.MARIA DA GRAÇA — Informações com o Sr. Mario, á

Praça Maria da Graça, 2-A. Phone. 29-4655BAIRROS FREI MIGUEL E PIRAQUARA — No Realengo

— Informações com o Sr. Vai, á rua Dr. Leesa, 166

COMPANHIA IMM0B1UAR1A NACIONALRüa da Quitanda, 143 — Phone. 23 2101

Moçambique, unia proposta para aorganização de um Cruaelro de es-tudantes do Lyceu central "Sala-zar", de Lòurenço Marques, a Lo-anda, por ocoasiào da visita pre-sidenciál e realização da Éxposi-çâo Feira de Angola.

Os estudantes, em numero cal-culado de 50 e alguns professores,seráo hospedes da colônia duran-te a sua permanência na costaoccidental, . .

Communicaçõe radiote-legraphicas com ascolônias asiáticas

LISBOA, 18 (D. N.) — Chega,ram agora os Jornaés do Orienteque se referem á inauguráçáo dascommunicações radlotelegraphl-cas entre Lisboa e es colôniasportuguezas da Ásia.

Km todos se manifesta o rego-sljo, bem patriótico, de se tornarpossíveis ae transmissões que emboa hora foram levadas a effeltopela Companhia Portuguezà RadtoMarconl. .

Prêmio» Literários doS.P.N.

LISBOA, 18 (D. N.) — Serioeste anno, como nos anteriores,conferidos prêmio* officiaes Asobras de literatura e cultura maisnotáveis apresentadas ao concur-so annual do Secretariado.

A attribuiçâo dos "Prêmios Li-terarios" do Secretariado da Pro-paganda Nacional será feita, em£633, de accordo com ca principio»

estabelecidos em hases que forampublicadas por aquelle organismo.

Pela primeira vez sâo admit.ti-das a concorrer as obras em ppr»tuguez de autores portuguezeseditadas no estrangeiro.

Papa ellas e para as pubU«adasem Fortug&l e concorrentes *determinados prêmios que n&o fi»guraram no concurso de 1937 fa-eulta-se a admissão dos trabalhosque vieram a lume dentfo do pe-ríodo de dois annos que abrange1938-1937 e 1937-1938.

Quanto ao mai» « Aparte certo»aspectos de caracter formal, a?prescripçõès què regem o concur-so coincidem com ** d°s annosanteriores.

èharès threo; utilitie» twò -whilfcgeneral trading^was j[uieter.c.ottée futures werè quoted irre-guiar with Rio types at fiveto;eight points higber. Santos fromtwo to three points lower. Actualdeliveries closed unchanged butsentimèht is more eheerfui dúe tothe' reported higher prices in theinterior of Brasil.

The local market Is dlsapointedát the scarcity of better Braziliangrades.

The Stock Market today ope-ned qulet with steady tradine:.Pohds wère quoted firrá. TlieMarket closed flrm with qulet tra-ding. Bonds closed Irregular..NnltedStates government bonda closedíirm.

Cotton opened higher with Octo-bèr deliveries quoted at 8.60 andclosed írom flve to seven pointshigher with spot deliveries quo-ted at 8.72 and October delive-rles at 8.63..-Gratas were quoted flrm and

the rubber market remalned cio-sed.

Thirty six thousand shares weresold during the day.

Pound eterling opened at 4.91.TSand Jlçsed at 4.91.75.

WASHINGTON — México to»nlght formally advised the Sta.te Danartment that México wlllreply fhortly to Secretáry Cor-deli HiilPs note about the arbl-tration of the agrarian land»exproprlattons. .

WASHINGTON — John L. Le-wls extended demànds for therecognltlon of the Commiette*for Industrial Organlzatlon out-slde the United States projectinglt into the International laborscene In a manner that may pos-sibly embarrass Secretáry HullIn vlew of it's rivalry with theAmerican Pederatlon of Labor.

INGLEZ - 3 MEZESMethodo evolutivo para se fala*com inglezes. ALVES*S ENGLISHLESSONS. R. da Carioca 34, S»n

lei.: 43-6444

0 assaltante negrodente de ouro

de

Desconhecido ainda o paradeiro doestranho indivíduo

Sr. j. AnkustuolisPelo "Conte Grande" que

honterti passou pelo nosso por-to, vindo de Buenos Aires ru-nio á Europa, viajou paraesta capital o ministro pleni-potenciarlo dá Lithuania noBrasil e Argentina, sr. J. Au-kstuolis.

Representante de um paizlaborioso e amigo, ò" illustrediplomata foi recebido commanifestações dé sympathia,Justificadas ainda mai* pelocaracter de sua missão: In-tenslíicar as relações çultu-raes e còmmerciaès entre asua e a nossa pátria.

Ao desembarque do minls-tro da Lithuania compareça-ram numerosos residentes 11-thuanos, o cônsul Ernest L.Môberg e ó lhtroductor diplo-matico do Itamaraty.

Apôs ós cumprimentos deboas-vindas, o sr. Aukstuolispalestrou ligeiramente com areportagem dos jornaes cario-cas. declarando que, segundoinstrucções do seu governo,realizará excursões ao inte-rlor do Brasil para melhor es-tudar as condições dos seuspatrícios, estabelecendo asbases do intercâmbio lltliua-no-brasilelro.

Pe regresso das vlajens aS. Paulo Minas e outros Es-tados, o ministro da Lithuà-nla voltará a Buenos Aires,sáde da representação diplo-matica ao seu encargo.

COMO eoceorrer uma pessoaep rlsço de se afogar ?VAE, ABAIXO d morro q> SantoADtonlo. Ser* éónserrà^o ohistórico convepto?COMO vivçm e pensam ásclncò Irmãs DIonne tVEJAM O "EU SEU ItDO"QUE ESTA» A' VENDA.

As autoridades suburbanas con-tihuam empenhadas cm investiga-ç8es para descobrir o paradeirodo indivíduo que vem, ha tempos,assaltando casaes de namoradosque encontra nas ruas despolicia-das e ermas, Todas as diligenciastêm resultado sem proveito, mui-to embora u policia acredite quetenha dado um grande passo como reconhecimento da photographiadé João Baptista de Souza por ai-gumas das jovens victimas do es-tranho indivíduo, como sendo doSeu assaltante. E' verdade quenem todas as jovens assaltadasidentificam João Baptista de Sou-za como o homem qüe as atacou.O mesmo acontece com o bombei-ro Mario da Cunha Fonseca, na-morado da ultima victima, que diznão ser João o desconhecido queo intimara cm nome da policia aabandona): a namorada e, em se-guida, lhe . dera um soçco, leván-do sua . companheira.. "de , passeiopara o lognv onde-se deu a scenarevoltante de ha 4 dias: âtraíz.

NAÒ E' O MONSTRUOSaINDIVÍDUO

A policia do 22° districto man-tinha preso incommunicavel o in-dividuo Brasiiino da Slva, de côrpreta, e sobra quem recahia a sus.peita dé ser o assaltante negro.

Brasiiino foi acareado com to-das as victimas. Estas, entretan-to, não o reconheceram e as au-toridades mandaram-no em paz.E' PRETO, TEM UM DENTE DE

OURO MAS NAO FOI RE-CONHECIDO

A policia prendeu hontem, porser preto e ter um dente de ouroe parecer com o typo descriptopelas victimas dos revoltantes at-tentados, o operário JeronymoFelippe Marques, de 27 annos deidade, residente á rua Lucidio La-go numero 127.

As jovens com que Jeronymofoi acareado, porém, não o reco-nheceram e a policia o poz tam-bem em liberdade.RECONHECERA' O MONSTRO

ONDE O ENCONTRARO cabo Aragão, da Policia Mi-

lifcar, ex-commandante do destacamento policial de Inhaúma e que

tosse?BROMIL

já teve o monstro preso ha Um-pos em sua3 mãos mas foi obri-gado a dJÍxal-o fugir, iogo quesoube da prisão de Jeronyma,compareceu, hontem, á delegaciado 22° districto, afim de ver ¦• •reconhecia. Quando chegou aóMeyer, porém, a policia já haviaconcluído que Jeronymo nada têmcom os assaltos em questão.

0 polici.-l diz-se capaz de re-conhecer o estranho assaltanteonde o encontrar. Declarou que oindivíduo c;uu fugiu de swas mãos,conseguiu fazel-o, graças a um es-tratagema de que náo poude sa Ji-vrar. Manifestou-se humilde eBiftmisso e pediu-lhe que o lar-gasse, pois não pretendia fugir.Estava prompto para ir ao ladodo cabo atá á delegacia, não ha-vendo necessidade de que o poli-ciai .o .segurasse., Mal o cabo o

..soltou das.'mios",. o preso lançou-I hé a. sua capa ao. rosto de \ Ara-gaff, evadindq-sè' rapidamente.

^flosse?Br© m i I

Continuam as sondagemde petróleo

No despacho que tiveram hontem,em conjuneto, com o ministro Fernan-lio Costa, os srs. Fleury da Rocha.Avelino ignacio de Oliveira e Alves deSoiwa, respectivamente dlrector ger»Ido D. N. P. M., dlrector do S. F.P. M., e dlrector do Serviço de Águas,apresentaram a. s. excla. o seu relato-rio semanal acerca das sondagens depetróleo, que estão sendo realizadas,em diversos pontos do paiz, pelos te-clínicos desse Departamento .

Segundo o relatório em apreço, er»o seguinte o estado dessas sondagens,até 25 do corrente: n. 158 — Par»carvão em Lagoa da Matta, Therezl-nha, Plauhy, 251m,04; prolundidadeanterior 229m,46; avaliço verificado2lm,58; n- 165 — Pará petróleo naserra do Môa, Cruzeiro do Sul, Acre232m,02; profundidade anterior 224m,83,avanço verificado 7m,19; n. 84 v- Parapetróleo em Monte Alegre, Pará687m,60; profundldadfl anterior663,m58; avanço verificado 4m,03; ri-160 — Para água na Fazenda do In-dostâo. Pltanguy, Minas Geraes 87,mOO.profundidade anterior 78m,00; avançoverificado llm.ÔO; n. 16» — Para es-tudos de ouro, em Lavrai, Rle CJrandedo Sul 51m,20; profundidade anterior46m,90; avanço verificado 5m,30; n.158 — Para petróleo em Çámassarj',Bahia, profundidade anterior 116ro,0Ô;revestindo durante a semana, n. 139•— Para petróleo cm Ponta Verde, Ma-eeló, Alagoas, faltam noticias.

ALVEJADA PELO PRÓPRIO fll I NOTICIAS DOS ESTADOS 0 Ciiâo rolou pela ribanceiraTrágico accidente verificado na cidade de Santa

Luzia, em Minas Geraes:,- *BLLO HORIZONTE, 30 (D. N.)

Na manhã de hontem, d..Vranclsca Maria de Jesus, quetom 12 filhos, achava-se em um.«oe quartos de sua residêncianaque1!» cidade, em companhia deam delles, de. nome Jair que con-ta apenas 8 annos de idade.¦ o que s« passou nao se. podeprecisar com segurança, de vez.que no quarto nao se encontravaoutra pessoa a não ser mãe e fl-lho.

Entretanto, presume-se que o..menino, ao revirar a mala de umdos .rmaos, achou uma "mausec"que asw;a carregada. De posse

.da arma, começou a brincar, poiscom a innocencia própria de su*idade, desconhecia o grande pe-

rigo que tinha entre as mãos.E o resultado não se fez espe-

rar, involuntariamente, deu ao ga»tllho, houve o disparo e foi at-tingida a sua progenitora que seachava trabalhando.

A victima da innocencia de seupróprio füho soltou um grito dedor e caliiu ao solo, banhada emsangue. Imrnedlatamente, accor-reram os seus outros filhos, tendoo de nome Elpldlo, um rapaz de21 annos annos, de idade, provi-denclado um automóvel afim deser a mesma medicada nesta capitai, porquar«ío o seu caso lns-plrava sérios cuidados.

A victima foi internada noPrompto Soccorro, sendo graveo seu estado.

ParáSALIUAS TEM NOVO PREFEITO

FELEM, SO (A. N.) — Foi no-meado o 1» tenente da Policia Mi-litar João Evangelista Filho, paraexercer o cargo de prefeito muni-Cipal de Salinas, passando a per-«eber oi vencimentos das func-ções que vae desempenhar.

iííí

Rio G. do NorteINAUGURADAS AS MODERNASINSTALLAÇÕEP DO DEPARTA-

MENTO DE SAÚDENATAL, 80 (D. N.) — Com

grande compurecimento, inclusivedo interventor llaphael Fernan-des, autoridades federaes e esta-duaes, foram inauguradas as ins-tallncões modernas do Departa-mento de Saúde do Estado, de ac-eordo eom o regulamento federal.

PernambucoNUMEROSAS FALCATRUAS

PRATICADAS POR SOCIEDADESPREDIAES

RECIFE. 30 (A. N.) —A poli-cia acaba de apurar numerosasfalcatruas praticadas pelas socie-dades prediaus "Banco Constru-ctor" e "Predial do Brasil", quevinham ext-orquindo dinheiro defamilias pobres, com promessasde construcção de casas. As allu-didas socioiiades eram dirigidaspelos indivíduos Olavo de Alan-Cár Piinentel, Alberto FerreiraPinto, Francisco Medeiros, JoséTeixeira Leite, Luiz Rocha Cer-queira, Oscar Pilar Campos, Apo-linario Ferreira, Luiz Marques duFonseca, e Vespasiano Pimentel,que se enuonrram detidos.

Sergipe

AlagoasDESTITUÍDO DO CARGO DE

INVENTARIANTEMACEIÓ", 30 (A. N.) — O sr.

Miguel Buptlsta, juis dè Direitoda comarca de União, attendendoa um requdii/nento de d. JulietuLopes de Vasconcèllos, esposa d<.sr. João Pureza de Vasconcèllos,Inventariante dos bens do grandeespolio de Basiliano Sarmento,acaba de aestituil-o das referidasfuneções, nomeando para substi-tuil-o o sr. Anthenor de Mendon-

(a Uchôa, que já assumiu o carzo.

ti

MORTO POR BANDIDOSCAPELA, 30 (D. N.) — Victi.

ma de uma aggressfio praticadapor bandidos, • três kilometrosdesta cidade, íalleceu o agricultorJoão Porto, irmão do sr. Fran-cisco Porto, «.leito presidente doSergipe em 1930.

Com o fallecimento do aggredi-do, a popiuüfão, sem garantias,encontra-se Alarmada.

BahiaFALLECEU UM EX-DEPUTAÚO

BAHIA, 30 (A. N.) —• Falleceuhontem, o sr. Adriano GordÜho,antigo político nesta capital e ex-representante da Bahia na Ca-ttiara Federal. ,

Espirito SantoVAE SER REALIZADA A 8«.

EXPOSIÇÃO ESTADUAL DE AVESVICTORIA, SO (A- N.) —A

Secretaria de Agricultura deste Es.lado já iniciou os trabalhos pre-paratorios para a realização da 3"Exposição Estadual de Aves, du-rante o periodo de 4 e 12 de se-tembro próximo. NeBse certamenpoderão tomar parte todos os cria-dores do Estado. As despesas como transporte de aves correrão porconta do qovernO1

São PauloNOVOS PREFEITOS

S- PAULO, 30 (A- N-) — Pordecreto de hontem (oram exone-rudos os srs. Custodio Lima, docargo dé prefeito municipal dèLeme; Juvenal Augusto Soares, docargo de prefeito municipal deUuarchy; Francisco Lisboa, a pe-dido, do cango de prefeito muni.cipal de Itapetininga; e o sr. Joa-quim Vieira de Campos, a pedido,do cargo de prefeito municipal deTatuhy; Joaquim Camargo Fer-raz, do cargo de prefeito munici-pai de Araçatuba; Cyro de MelloPúpo, a pedido, do cargo de pru-feito sanitário de Guarujá.

por decreto da mesma data, fo-ram nomeados os sr». Carlos fer-nundes de Barros, pata o cargode prefeito municipal de Lema:Adalberto Rocha, para o cargo deprefeito municipal d6 Guareiy;Paulo Soares Hungria, para pre-feito de Itapetininga; Antônio Tri-cta Júnior, para prefeito de Tatu-hy; Aureliano Valladão Furquini,para prefeito do Araçatuba, e Os-car Sampaio, para prefeito sani-tario de Guarujá.

ParanáUM SANATÓRIO EH CONS»

TRUCÇAOCURITYBA, 80 (A- N.) — Es-

tio bastante adeantadas aa obras

do Sanatório Espiritualista dè BomRetiro, mandado construir pelaFederação Espirita do Paraná.Santa CatharlnaINAUGURADAS DUAS NOVAS

ESCOLASFLORIANÓPOLIS, 30 (A- N-) —

Fechada a escola polonesa deTrês Barras, por não satisfazer ásexigências do decreto de naciona.llzãtão, o governo abriu, nó mes-mo logar, duas escolas mixtas es-taduaes, também de aêcordó com odecreto e com o objectivo de pres-tar aos alumnos assistência esco-lar correspondente.

Rio Grande do SulRECONSTITUIU 0 C&ÍM8

PORTO ALEORE, 80 (D. N.) —O indivíduo Outacllio Teixeira, au-tor da morte 4o mascate Cathari-na, fez hoje, perante a policia, arcconstitulg&o de aeu bárbaro cri-me. Como é sabido, o mascate (oiencontrado morto, assassinado,dentro de um cahique, La proximl-düdes da Villa Quahyba.

Minas GeraesBÁRBARO

MONTE SANTO, 30 (D. N.) —Foram encontrados na fazenda"Tanquinho do Colono", Mari* detal e uma filha agonizantes. O»assassinos arrancaram as línguaso furaram os- olhoa daa vlctúnao.

Feridos todo» os seus passageiros no desastreverificado em Pitanguy

BELLO HORIZONTE, 30 (DtA-RIO DE NOTICIAS) — Regressa-«a o caminhão de propriedade dosr. Joaquim Lopes, carregado delenha, de um mattagal situado nasproximidades quando, ao passarpor um boeiro, o "chauffeur", por-dendo a direccão, não pôde evitarqiV o pesado vehioulo fosse em di-recçâo á ribanceira.

O caminhão, que parecia ir pre-cipitar-se no fundo do despenha-1 esta capital

qüelmando-lhes ainda os membros je fugiram, ignorando-se para onde 'foram e quem são I

deiro, foi, no emtanto, detido pofse ter chocado violentamente con-tra uma arvore. Resultou dissoque os stus passageiros fossemcuspidos fora, ferindo-se.

Em Papagaio os feridos recebe»ram os primeiros curativos.

Os dois últimos, A vista da gra-vidad* do seu estado, foram natarda de hontem removidos par*

GoyazA NOVA DIRECTORIA DOINSTITUTO OEOGRAPHI-

CO DO ESTADOOOYANIA, 30 (Do correspondeu-

te) RealizoU-sé nesta capital.no salão da Procuradoria Gertl.conforme estava previamente de-stgnado, a reunião extraordinária,em asserhbléa geral, do InstitutoHistórico e Goôgraphlco de Qoyaz.

Ficou assim constituída a dire-ctoria:

Dr. Collemar Natal e Silva, pre.sldente; dr. Agnejo Fleury Cura-do, primeiro vice-presidente; dr.Alcides Celso Ramos Jubé, segun-do vice-presidente: dr. Zoroastro

Artiaga. terceiro vice-presidente;desembargador Dario Cardoso, pri-meiro orador; dr. Euclydes Fe;iSde Souza, segundo orador; dr.Joaquim Ferreira, primeiro «eore-tarlo; dr. Alfredo de Castro, se-gundo secretario; dr. Joaquim Ta-vei»a, thesoureiro; dr. Luiz doCouto, direcUr da "Revista H>s-torica".

Matto GrossoCHEGARAM A CORUMBÁ'OS UNIVERSITÁRIOS MI-

NEIROS QUE VAO AASSUMPÇAO

CORUMBÁ', 30 (D. N.) — Cha-garani, hontem, a esta. cidade, osuniversitários mineiros, que segui-ram hoje, a bordo de um naviode guerra paraguayo, em visita aAssumpção.

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FAGIF \ TRÊS — PRIMEIRA SECÇÃO DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 31 DE JULHO DE 1938

romaria de hontem ao túmulo doalmirante Visconde de Inhaúma

Suggestiva homenagem da Armada ao heróico defensor de Humaytá

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Realizou-se, hontem, ás 10horas, no cemitério de SãoFrancisco Xavier, uma, signi-íicativa homenagem da Ar-mada á memória do saudosoalmirante loaauim José Igna-

\

cio, visconde de Inhau'ma,vencedor de Humaytá. o ai-mirante Gúilhem, .âcompa-nhádo do chefe do EstadoMaior da Armada, de todos osajudantes de ordens, dos ai-

O caso da UsinaSanta Cruz

ÚMk QUESTÃO QUE SDRPREHENDE AINDA SEJAPOSSÍVEL num grande FORO

Houve um tempo — íol ahlpílos annos de 23 e 24 — em queà alta do assucar cíeou a super-valorização das terras e das usl-nas productoras. Nessa oceasião,deslumbrados com a vertigem dospreços, grandes operações se rea-llzaram, algumas dellas fundadas,tâo somente, na audácia ou nacoragem de especuladores que seabalançaram a transacções de de-zenas de milhares de contos, semdisporem do menor capital.

Fpl nessa opportunidade quea . firma commlssarla AméricoNey és Cia., de Campos, adquiriuá viuva Nogueira ós engenhos"União" e "Santa Cruz", sem ca-pitai suíflclente, tanto que todaa propriedade passou a responder,pela hypotheca "cora

que, na mes-ma data da transacção, figuramos compradores & vendedora. Aoperação' se resentla, desde' logo,de um aspecto de aventura, naqual só em tino raro seria capazde vencer. Correram os dias.'Logo ao vencimento da primeiraprestação, Américo Ney & Ciaconfirmavam-se incapazes de fa-zer frente aos encargos tomadossobre os hòmbros, pagando-a comterras desmembradas da mesmapropriedade adquirida. Mais ai-guns mezes e sobrevlnha o inevl-tavel. Os credores de AméricoNey <Ss Cia. abrem-lhes a fallen-cia, medida aliás innocua, por-quanto todo o patrimônio da flr-ma respondia por divida privlle-glada. <i Américo Ney & Cia. ti-nham, porém, brilhantes advoga-dos. No correr da fallenclá com-binam elles uma concordata nabase da transformação da firma

Gripe e complicações ?

ÀGRIPAN¦ " Pt«v*ntivo •-curativoLABORATÓRIOS RAUL LEITE

0 ministro Fernando Gostae o interventor em Sergipeassistem a exhlbfgão deum film do Ministério da

Agricultura <Em companhia do interventor

Eronicles de Carvalho e de dl-rectores 'ido - Ministério da Agrl-cultura, o ministro. Fernando Cos-ta assistiu hontem á exhibiçâode um tllm da Directoria de Es-tatistioa -da Producção, sobre nExposição Nacional de r anlmaes,realizada o mez passado em BelloHorizonte. >

Esse fllni, que focaliza os maisimportantes acontecimentos da-quelle certamen, está sendo ex-hlbldo em um dos clpemas daClnelandla e" do mesmo foi en-viada uma copia. ao Palácio Gua-nabara, para ser exhlbida peranteo sr. Getullo Vargas. .

OS ÍNDIOS NO CIHADA'Nilo existe o menor fundamento

para a' idéa corrente de que, osíndios do Canadá constituem umaroça . tendente a desapparecer,Verdadeiramente, emquanto seunumero tem variado considerável-mente durante os . últimos trintaannos, declinando de 110 000 em1907 para 104 000 em 1924, ultima-mente, conforme se pôde verificarpelo relatório do Departamento dfcMinas, existem aproximadamente114.000 Índios, os quaes vivem emvasta* áreas rjiie lhe sâo especlaumente reservadas pelo governo,bem como sob a sua Immcdlntafiscalização.

No emtanto, um numero crês-cente de Índios já participa actt-vãmente da vida canadense á qunlBe amoldou de uma maneira goraitanto nas cidades como nos distrl-ctos ruraea.

numa sociedade anonyma de quetodos os credores, embolsados depequena parte dos créditos, passa-riam a participar, na proporçãodos seus saldos, como accionistas.Só dentro de6te arranjo íol queelles se desvencllharam da fal-lencia. O Banco do Brasil, Já cre-dor também, entra ahl em sce-na, adquirindo o vultoso creditoprivilegiado da viuva Nogueira.A sociedade anonyma, entretanto,não tem sorte melhor que Ame-rico Ney & Cia. Vae também,"íempos depois, á fallenclá. E, empraças, o Banco do Brasil, comocredor privilegiado da hypothecae por outros grandes e largosadeantamentos feitos, requer eobtém adjudicação dos bens emseu proveito, numa providencialimpa, normal, absolutamente sé-ria, çem qualquer eiva de má fé.

Só então é que surge, no epl-sódio, o Syndicato Anglo Brasilei-ro, sociedade anonyma formadacom capitães poderosos e do qual.desde o Inicio, fazem parte nomescomo o do dr. César Proença edos Prityman, bastantes conheci-dos dos nossos meios financeirose da Inglaterra. E* que o Syndt-cato adquiriu do Banco do Brasil— notem bem, do Banco do Bra-sil, que é o nosso official e maiorinstituto de credito — a usinaque o mesmo se adjudicara emhasta publica.

De posse da propriedade assimadquirida — legal, honesta e re-gularmerite—o Syndicato realizougrandes obras e transformou amodesta "Usina Santa Cruz" namaravilhosa fabrica de assucarque ella é hoje, com os seus cam-pos admiráveis e a sua organiza-ção modelar.

Longos annos defluiram sobrea acqulsição da propriedade, atèque, ultimamente, certos preçosoccultos, realizando o que se po-de chamar, em . bom direito umdesafio a todos os princípios daboa ethlca. Iniciaram uma acçãorescisória cumulatoria, tendo co-me autora D. J.zabel Ney (precl-samente a exma. esposa do autorda grande aventura que foi a com-pra, quasi sem capital, da usina,que teve de entregar aos credores)sob a allegação de que não fizeraella parte da sociedade anonymacuja fallenclá dera logar á ad-judicação, pelo Banco, da usina.

Trata-se, evidentemente, de umaacção que só surprehende porque'a Investida se verifica num mu-nicipio como o de Campos, cheiode tradições da probidade.

O Juiz de direito supplente da,2i Vara de Campos (os dois tltu-lares- effectivos, por motivos atéhoje Ignorados, deixaram de sen-tenciar no feito) acaba, entretan-to, de fulminar a pretensão deD. Izabel Ney, numa longa e Ju-diciosa sentença donde resumaclaro e liquido, o direito do Syn-dlcato Anglo Brasileiro, deixandobem caracterizada a nova aven-tura que é a pretensão consubs-tanciada na alludlda acção.

Sabemos que, á margem dessascoisas, Interesses de outra ordemse agitam e que poderosas lnter-ferenclas se preparam para per-turbar o cursn e o pronuncia-mento da Justiça da 2» Instância.Preferimos não dar credito a es-sés rumores, tanto mais absurdosquando tão límpidos se apresen-tam, e tão jurídicos os direitosdo Syndicato Anglo Brasileiro, que,de outro modo, seria admittir pa-ra': a magistratura fluminensenesse conceito a que ella, honralhe seja, jamais fez jús.

mirantes directores de servi-ços, offlclaes, representantesdos titulares da Guerra e daJustiça e varias pessoas dafamilia do visconde de Inhau'-ma, após pronunciar breveimproviso, em que recordoutraços da vida do grande ma-rinheiro extineto, apontando-o, como um vivo e permanen-te exemplo aos actuaes de-fensores da Marinha brasilei-ra, depositou, no túmulo doHlustre morto, uma artisticacoroa de flores naturaes, of-ferecida em nome da Arma-da.

E' dessa homenagem quese reproduz, na gravura acl-ma,, suggestivo flagrante.

Dor,-Gripe e Resfriodos ?

i GUARAÍNANão ataca o coração

LABORATÓRIOS. RAUL LEITE

SR. JEFFERS0NCAFFERY

Partiu para a Colômbiao embaixador dos

Estados UnidosEm missão especial do seu

governo, partiu hontem paraBogotá, pelo hydro-avião " Bra-zilian Clipper" da Pan Ameri-can Airways, o sr. JeffersonCaffery, embaixador dos Es-tàdos Unidos junto ao governodo Brasil.

O sr. Caffery vae represèn-tar o presidente Roosevelt eos Estados Unidos na posse dopresidente-eleito da Colômbia,sr. Santos.

O embarque do illustre diplo-mata norte-americano estevemuito concorrido, tendo compa-recido á estação da Panair, noAeroporto Santos Dumont, alémdo representante do nosso Mi-nisterio do Exterior, diversosdiplomatas, os funecionarios daembaixada dos Estados Unidose pessoas das relações de ami-zade do viajante. .

Hontem mesmo, o "BraziliaiiClipper" amerissou no Recife,ponto de pernoite, devendo ai-cançar hoje Belém do Pará e,amanhã, segunda, feira, Portof Spain, na ilha Trinidad. Naterça-feira, em outro avião daPan American Airways, quefaz a linha Venezuela - Colom-bia - Panamá, o embaixadorCaffery voará para Maracaiboe Barranquilla, de onde subirápara Bogotá, afim de desempe-nbar o honroso cargo para oqual. foi escolhido pelo presi-dente Roosevelt.

DEPOSITODE RETALHOS

Grandes remessas estão en-trando das Fabricas do Rioe dos listados. Tecidos de

saldo e retalhos para oINVERNO

Vendas em kilo e fracçõesRUA OO COSTA, 8

MI VESTE — 1Rua Goyaz, 626 — Piedade

*M I V E S T E — 2R. dos Romeiros, 52 — Penha

Secção de AtacadoRUA DO COSTA, 46

Um advogado desta capifissão"'pn dando os

uai aoanoona amotivos por qne o faz

Impressionante offfçlo dirigido áOrdem dos Advogados

Os nossos meios forenses foramtomados de viva sensação, coma noticia de se haver dirigido 6Ordem dos Advogados tira dosseus membros, pedindo o caucel-lamento da sua inscrlpção.

As expressões do causídico, elg-niíicando impressionante desen-canto e pondo termo, assim, asua vida profissional, são as se-guintes:"Excellentlssimo Sr. Presidenteda Ordem dos Advogados do Bra-sil. GUILHERME TELL COELHOCINTRA, advogado, insoripto nes-sa Ordem sob numero 135, vemapresentar ã vossa consideraçãoa seguinte mensagem:

Idealista e combativo por In-dole, sempre colloquel as quos-toes de ordem moral acima dequestões de qualquer outra na-tureza.

Animado desse sentimento, fiz,da nobre proíiBsâo que abraceium sacerdócio, por isso que éella destinada a repor o direitoem seu throno, quando delle éafastado e, sobretudo, á distribui-ção da justiça; através da oón-sciencia esclarecida pelo estudo.

Lamentava as falhas, os abu-sos, o malbaratamento da pro-fissão do advogado, mas, semprecheio de fé no futuro, com a

A MORTE DE"LAMPEÃO"

Banco Portugnezdo Brasil

Depósitos — Descontos --Câmbios — Empréstimos —Administrarão de Titulos *

ropriedades.

Rua Candelária, 24

Tenente Bezerra, o deste'mido commandante daforça volante alagoanaque abateu o terror doNordeste. (Noticiário na

8a. pagina)

KHJUStEKip"¦.

•" ,• ¦' -j ' ' ' ."¦ Gofò> Mm. cusucai • Xarope '

creação da Ordem dos Advogadosesperava que a nobre profissãoreadquirisse o prestigio dos au-reos tempos de Saldanha Marinho.Laíayette, João Mendes, Ruy Bar-bosa, Teixeira de Freitas e outrossaudosos mestres.

Animado dessa fé ardente, en-trel na llça do foro, mas, 4 me-dida que me empenhava em acção.as decepções íoram-se aceumulan-do e os contínuos choques mo-raes fizeram desapparecer do meuespirito aquella fé ardente quese aninhava em meu coração deac'vogado sincero.

Em Vez do domínio da Intelll-gencla, do raciocínio, da lógica,da lei, do direito e da justiça, oque tenho presenciado, desgraça-damente, é o império do pistolão,do bajulamento, da sympathlapessoal, da intriga e, muitas ve-zes, dos Interesses materlaes subal-ternos, anteporem-se ao direito *& justiça, transformando a sagra-da profissão do advogado na maistriste situação moral.

A falta de solidariedade daclasse, a desconfiança mutua, ainveja e, especialmente, a pre-venção contra ella, de grandeparte dos magistrados, trouxeram-me a mais profunda deslllusãode que em nosso paiz seja pos-sivel respeitar o direito e se fazerrecta justiça, como sonhou e sen-tiu quem abraçou a carreira deadvogado com abnegação, devotamento e confiança.

As bellas e transcendentes con-tendas jurídicas, as grandes cau-sas desappareceram, quasi, dosescrlptorios de ad ocacia. para se-rem substituídas por questões es-cusas em que os arranjos, os pe-dldos, as amizades pessoaes ouinteresseiras, substituíram os co-dlgos. as leis e a opinião dos mes-três da eciencla jurídica.

Já totalmente descrente dequalquer melhoria moral no cam-po de acção jurídico, ainda tra-balhava no foro, quando a maistremenda decepção de minha car-reira de advogado veiu forçar-mea tomar a resolução de afastar-me. definitivamente, da llça, porme sentir constrangido e profun-damente desgostoso com as in-justas decisões da nossa magls-tratura.

Annexo envio a copia das ra-zões que me forçam a abandonara profissão que, durante longosannos procurei nobilitar. poisque, se em uma acção própria,na qual meus direitos são liqui-dos e Incontestáveis, foram estesnegados, em que situação moralficaria perante meuB numerososclientes se continuasse a exercerno foro a minha profissão?...

Isto posto, agradecendo de todocoração as provas de estima, at-tenção e consideração que sem-prc recebi da illustre Directoriada Ordem dos Advogados, entre-gando-vos minha caderneta, soll-cito a fineza de determlnardes ocancellame.nto de minha lnscrlp-ção na Ordem dos Advogados doBrasil, da qual mo afasto sem omínimo resentimento.

Com a mais alta attenç&o e res-peito, subscrevo-mc, com todaconsideração"

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0 pagamento deimpostos de in-

e proiostnasfissões

GENELIMA

0 ministro da Viação foi saudado pelo chefe do Estado Maior do Exercito

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HOMENAGEADO ORAL MENDONÇA

ÍÍSSSSSS

A Recebedoria do DistrictoFederal expediu edital avisan-do aos interessados que a par-tir de amanhã, até 31 de agos-to próximo, se procederá á co-branca sem multa do impostode industrias e profissões dosegundo semestre de 1938.

Outrosim, previne aos con-tribuintes que o referido im>posto não será cobrado sem aprova de quitação do 1° semestre e que, depois de 1 de setem-bro, incorrerão na multa de derpor cento. '

Ã^DATA NACI0-NAL DA SUISSA

Amanhã, dia 1." de agosto,a Confederação Helvetica fes-teja à sua maior data, relàti-va ao Tratado que consagrousua independência politica.

O acontecimento é comme-morado em todo o mundo,não só pelos filhos da Suissamas, também, pelos povos ei-vilizados, que nas tradições deliberdade e nas prerrogativassociaes do glorioso paiz vêema consolidação das mais no-.bres conquistas da humanidade. Formando no concertodas nações como expoente doespirito de paz* e de progres-so, a Confederação dos 22 can-toes suissos é, neste angustio-so momento que atravessa ovelho continente, um refugiode trabalho intenso, onde serevigoram os princípios deconcórdia internacional.

Commemorando a data, arepresentação helvetica nestacapital fará realizar diversassolemniãaâes, com a presen-ça dos membros da colôniaaqui domiciliada. A' tarde desegunda-feira, haverá uma re-cepção solemne, na Legação,ao corpo diplomático, autori-dades e aos innumeros ami-gos daquelle paiz.

Aspecto do banquete offerecido a ogeneral Mendonça LimaNo salão ae banquetes do. Club

Militar, realizou-se, hontem, ahomenagem que os amigos e col-legas do ministro da Viação lhe

Entre as pessoas de destaqueque compareceram a essa home-

ofíereceram por motivo de sua nagem, além dos ministros de

promoção ao posto de general do | Estado, notavam-se as seguintes:nosso Exercito. . ' generaes José Pinto, Chefe da Ca»

Capitãespara a

0 êxito do empréstimo de 25 milhões de dollareslançado pela nação vizinha

americanosinaArgent

Pelo Conselheiro, Commerciai daEmbaixada Argentina nos EstadosUnidos, sr. Irigoyen, foram ulti-tnados,'a 20 do corrente, na Com-missão de Câmbios, em NovaYork, os requisitos preliminarespara o empréstimo de vinte ecinco milhões, de dollares que ogoverno argentino contractará nosEstados Unidos, a 11 de agostopróximo, destinados & Munlclpa-lldade de Buenos Aires.

O termo da emissão será de 10annos, ao Juro de 4 1|2 <>|°.

O governo argentino entregouà Commissão de câmbios norteamericanos uma extensa informa-ção sobre a fazenda publica, es-truetura governamental e .outrosaspectos da economia argentina,que foram estudados conveniente-mente antes de ser autorizado oempréstimo.

A commlssão de Valores de Boi-sa declarou que, em virtude desseomprestlmo, serão lançados nomercados os primeiros títulos'es-trangelios depois do 1929.

Subscreverão o empréstimo 33firmas bancarias, figurando entreas de um milhão de dollares oumais, as seguintes: Morgan, Stan-

ley & Co., 3.500.000; First Bos-ton Corporation, 3.600.;..; Browu,Harrlman & Co., 2.600.000; Dil-lôn Read,& Co., 2.000.000; Smi-th Barney and Company, 1.750.000:Clythe and Company' Incorpora-ted; 1.000.000; e Lazard Fréres &Co., 1.000.000, todas de NovaYork.- Nos círculos financeiros ameri-canos é considerado o fácil êxitoda operação como ' resultado daboa política financeira do gover-no argentino e aos antecedentesda Argentina, que manteve o pa-gamento do serviço da divida ex-tema durante todo o período dacrise mundial.

A Iniciativa argentina tem par-tlcular significação por tratar-sedo primeiro empréstimo estran-geiro que se emittirá no mercadode Norte-America desde os diasanteriores á crise.

Segundo Informações autoriza-das, existem nas praças ameri-canas grande quantidade de ca-pitai livre, procurando collocaçãosegura e lucrativa, considerando-se o bom exlto do empréstimoargentino como Inicio de futuras Irelações financeiras com outrob |

. paizes da Ameaça do Sul.

sa Militar do Presidente da' R«»publica; Meira Vasconcellos, Hor»ta Barbosa, Manoel Rabello, Aline-rio de Moura, Isauro Reguera,Pinto Quedes, Xavier de Barro»,Góes Monteiro, Gaspar DutraiParga Rodrigues, Collatlno Màr»quês, Franco Ferreira, ValentimBeniclo; prefeito Henrique Dqds-worth, dr. Jorge Dc-dsworth,' chefedo gabinete do prefeito; capitãoFilinto Muller, Chefe de Policiado Districto Fedc-al; dr. Marquesdós Reis, presidente do Bancodo Brasil; almirante Graça Ara-nha, coronel Sylvestre Villelo, co-ronel Castro Ayres, coronel CostaNetto, coronel Alves do Nasci-mento, coronel Américo dé Mene»zes, coronel Edgar Faço, majòreeJúlio Limeira, Bezerra Cavalcanti.

O general Góes Monteiro,, chefedo Estado Maior do Exercito, sau-dou o homenageado.

Em seguida, usou da palavrao general Mendonça Uma que,em longo Improviso, agradeceu, ahomenagem. Falou também o sr.Herbert Moses, presidente ., daA. B. I.

O DISCURSO DO GENERALGÓES MONTEIRO

Foi o seguinte o discurso pro«nunclado pelo chefe do EstadaMaior do Exercito:"Ministro e general Mendonça Lima— Compareço a esta selecta reunl&o dos

Conclue na 4.» pagina i

'Depois de 40 anos ?

{ I0DALBRyita a arteriosclttíose

.LABORATÓRIOS RAUL LEITE

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RPAGINA QUATRO - PRIMEIRA SECÇÃO DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 31 DE JULHO DE 1938

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lasíé Sfllop taileifa para o casa da ferroPARA

TODOS— Bonecas maravilhosas

— "Marlanne" e "Frànce".jpr A esquadra aérea.

BONECAS MARAVILHOSAS. —

Por oceasiao da recente vi-sita dós soberanos brltannlcosA França, entre os valiosos ml-mos que receberam contam-seduas bonecas verdadeiramentemaravilhosas. Bastará saber-se«me cada uma tem o valor deiíji» milhão de francos I As bo-neeas foram offertadas por lnl-elativa e Intermédio do governo,em nome de todas as criançasfrancezas, as prlncezlnlias Isa-bel e Margarldà-Rosa, filhas dossoberapós. Ò que as torna par-tlcnlarmentè notáveis é o va-riadlssiniò è riquíssimo enxoval,para o que foram mobilizadastoda a alta-coítura de Paris etoda a Industria de luxo da Fran-ça. Como todos os objectos de-viam ser de qualidade e especlfl-camente representativos da mo-ê* actual, as mais celebres rlrmasparisienses crearam modelos rx-cluslvos de vestidos e "Hngerle"fin*, chapéus, calçados, luvas,pelles, Jóias, adornos e todos osmil aécessorios da elegância fe-mlnlná.,

*

"my|ARIANNE" E "FBANCE". —Irl Assim se chamam as boné-

cas ás quaes se refere a notaprecedente. Os nomes doe quecontribuíram para a campo-etcâó do enxoval e do "equipa-mento" das bonecas constituemverdadeiro flôrilégio do bomgosto fVancez. Jeanne Lanvlnereou os vestidos de "sarden-

party"; Madéleine Vionnet, osvestidos dé ríòite; Maggy Rouff eLuclen Lelong. os vestidos depasseio; Maroel Bochas. JeanPatou e Worth, os trajes de sporta .especialmente os de prala.Pa-quln especializou-se nos vesti-dos de tàrdè, e, nos de manhã,Robert Tiguét. Lucille Paray eJenny Max, Jvigmann e Well. ri-vallzaram nas pelles. sáceos e boi-sas e agazalhos; Hellstern creouuma collecção completo de cal-cados para todos os usos; Ale-xandrlne forneceu 32 pares deluvas em pelles e em tecidos;para os chapêos de inverno,orlmavera, outomno e verão con-correram Caroline Reboux, Suzy,Agnés, Rosa Descat e MariaGuy. A roupa fina, os "des-hafclllés". a roupa branca e asmeias são de Suzanne Jody.Os leques foram pintados emmarfim por Marie Laurencin.Cartler contribuiu com as jóias-nollares, pulseiras, pérolas, dia-mantes. Tudo Isso foi expressa-mente idealizado e realizado,dezenas e dezenas de élegan-tlsslrnas peças ! As deslumbran-tes bonecas têm tudo, para. todaa vk.

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** *

A ESQUADRA AÉREA. — In-novacão Italiana, a "M«|un-

dra aérea" é hoje uma realidadee eonstltiie um parte orgânicadas forças armadas da Itália,E* formada de nm certo nnme-ro de divisões, subdivididas embritadas. Cada brigada com-prebnnde dois erupos homoge-nees, nn mínimo. A esrwadrnaéren acha-se sob o commnn-do de nm general e tem o senestado maior particular, com to-das as attrlhutçoes Inbrren-tes A preparação das operações.Constitne uma força movei denm poder excenclonal, contan-do varias centenas dp annarelhosque respondem A formula se-guinte Já experimentada nasrecentes manobras da Klellla:1.000 kllos de bombas, 3.000 kl-loraerros ide ralo de acçSo, 400kilometros horários de velocl-dade Dependendo somente docommando «nnremo, a esquadraestará apl» ti agir num mini-mo de tempo e em qualquer se-ctor de combate. A nova gran-de unidade Italiana so é eom-parave! — dizem os especial!»-tas — na ana organização, auma esquadra naval ou à nmcorpo de exercito.

PAGAMENTOS NAPREFEITURA

Serio pagas, amanhã, naPrefeitura, as seguintes folhas:

Na Sâ secção — HESITEM-ÇÒES: Calçado Ouro S. A.,Anna Leonorda S. Coelho, Jn-ternationa] Machynery Compa-Ry, Antônio Herminio Fernan-des. ADEANTAMENTO: AlimPedro — Of. 1066|38 Lee. G.?, T. O. P.PAGAMENTOS PARA O DIA

2 DE AGOSTONa 8* secção — ALUGUEIS

DE AUTOS: Altivo Tavares Pi-mente), Manoel Augusto dosSantos.

A IV Reunião Consrres-suai dás Caixas Eco-

nomicas FederaésPRUS1DIU AO IMPORTANTECERTAMEN O MINISTRO DA

FAZENDA

Sob a presidência do sr. Arthurde Souza Costa, realizou-se, hon-tem, no Ministério da Fazenda, aIV Reunião Congrossual das Cai-xás Econômicas Federaés do Bra-•II-

Ao certamen, que teve o compa.reeimente de representantes dosConselhos Superiores das CaixasEconômicas Federaés desta oapi-tal e dos Estados do Rio de Ja-neiro, SSo Paulo, Minas Geraes,Bahia, Pernambuco e Rio Gram.-edo Sul, foram discutidas e cxami-nadas varias questões relaciona-das com os interesses das mes-mas.

O problema do aproveitamento do ferrobrasileiro está sendo encarado de três ma-neiras: a) exportação pura e simples do mi-nerio; b) concessões para a exportação dorhinerio, compensadas pela siderurgia <-omaltos fornos; c) pequena siderurgia a lenha.

A primeira maneira é a que pleiteia o sr.Percival Farquhar; a segunda é a que pro-pugnam os interesses insuspeitaveis do Brasil;a terceira é a que defendem os pequenos pro-duetores de gusa e laminados sob a protecçãoda pauta aduaneira.

Examinando esses três pontos, vejamos senão é possivel unia solução verdadeiramente"brasileira".

Já demonstrámos a inacceitabilidade j donegocio que pretende e espera agora realizaro sr. Farquhar com o contracto da ItabiraIron. Victorioso esse negocio, perderia oBrasil o melhor trunfo qué na melhor op-portünidade ("fome" de ferro rio mundo) po-deria elle fazer valer para prover-se do equi-pamento econômico e ipilitàr dè que neces-cita, mediante a industria pesada dada emtroca da matéria prima carreada para o es-trangeiro.

Os que patrocinam a exportação sem maisnada costumam allegar que os nossos depo-sitos ferriferos são praticamente inesgotáveis.o que é verdade, mesmo porque, além dó ha-ver depósitos idênticos ém Matto Grosso e noParaná, no próprio Estado de Minas não hasomente jazidas na região do valle do rioDoce, mas também nos valles do riò dasVelhas e do Paraopeba.

Entretanto, a allegação é incabivel, porque ninguém se oppõe a sahida do minério.O que se quer, o que se tem o direito de exi-gir é que os capitães mobilizados ou mobili-zavéis para extrahir e véndér o minério noexterior se obriguem a construir a grandeusina siderúrgica de que o paiz imprescinde.E o momento próprio para isso é o actual,quando aquelles capitães se aprestam paraextrahir e vender a matéria prima das jazidasda sua propriedade particular.

O facto de serem praticamente inesgotáveisas jazidas brasileiras não é razão para quesejam ellas collocadas á disposição dos fornosestrangeiros sem a justa compensação pelaqual se batem os filhos desta terra ainda nãoalcançados e pervertidos pelas manobras corruptoras que desenvolvem, de um lado, ospatrocinadores da maneira numero 1 (exportação pura e simples do ferro) e, de outro,os patrocinadores da maneira numero 2 (pequena siderurgia a lenha).

Essas duas maneiras são typicamente incompatíveis com a legitima causa nacionalque o assumpto envolve. Ninguém se illudacom o combate contra a idéa de eonstrucçãode altos fornos pela Itabira, movido peloshomens das pequenas usinas que reduzem ominério á custa de nossas florestas devas-tadas.

Não é o verdadeiro interesse nacional queos anima; é o receio de que venha a produzir-Be o milagre de entrarem grandes capitães —

trazidos por quem quer que seja, inclusive,eventualmente, pelo ar. Farquhar — parafundar no paiz a industria metallurgica delargas proporções, que o Brasil requer e podeter. á .

Esse receio justifica-se; é humano. A ins-tallação de altos fornos poria termo á exploração miserável de que é victima estaterra por uma industria siderúrgica caricataque, apoiada na escandalosa protecção tarifaria, slibmette o mercado nacional ao arbitrio dos seus preços escorchantes e tudo fa7por impedir que aqui se estabeleça a grandesiderurgia em condições technicas c economi-cáa capazes de attender ás exigências e con-veniencias do Brasil.

Demonstrado que a exclusiva exportaçãoe a industria medíocre, nefasta e parasitariasão incompatíveis com a causa da economiaa da segurança nacionaes, por que não chamao governo a si o encargo de resolver o problema? Por que não organiza o aproveitemento directo do minério, tendo, por meiodèlle, o apparelhamento da própria exploração, de vez que a matéria prima é procura-dissima na actuaüdade?

Não temos já o precedente do café, cujavenda é controlada officiálmente? Perto d*nós, o petróleo argentino não é regulado, nasua exploração extráctiva e commercial, pelainterferência do governo*

Não ha duvida que, se tivéssemos juizo.se quizessemos garantir effectivartienté aocapital estrangeiro a segurança e a produeti-vidade a que tem direito, poderíamos fácilmente dar ao problema do nosso ferro umasolução perfeita e fecundamente "nacional".

Não se trata de entregar ao capital importado a exploração da riqueza mineral qu*tão cobiçada vae sendo; trata-se de attrahiirecursos de fora com a garantia do próprioferro « de com elles resolver, então, nacional-mente, o problema.

Falava-se ha- pouco em Nova York (conforme telegramma estampado em "La Nacion" de 20 de julho) que a Argentina ia"aproveitar a actual rehabilitação do merca-do de capitães de Wall-Street, offerècendouma emissão de titulos em dollares, nototal de 25 milhões, juros annuaes de 4 1|2Ç{e prazo de 10 annos".

O empréstimo argentino destinar-se-á ácustear despesas com obras publicas.

Ora, operação semelhante não parece im-possivel, por parte do Brasil, com fundamentona exploração industrial e commercial de ma-teria prima valorizada, qual o ferro, tantomais quanto o governo poderia adquirir nopróprio mercado norte-americano os niateriaennecessários a tudo que sé relacionasse com aextracção e transporte ferroviário do minérioe installação de usinas reduetoras.

Ahi está mais uma suggestão, para que •estudem seriamente os dirigentes, cuja res-ponsabilidade só por inconcebível imprudênciapoderia arriscar^e a favorecer qualquer ne-gocio do gênero dos que assignalamos nasduas maneiras indesejáveis expostas no co-meço deste artigo.

j.1

m%3 §11119111169Conferências - Em viagem o general Firmino Borba- Approvação de officiaes - A entrada no Ministério

da Guerra - Outras notas

TUDO NOS UNE...Ha nos jornaes um telegramma de Buenos

Aires deveras Interessante.Refere elle que a Confederação das Associa-

çíies Ruraes de Buenos Aires e do Pampa, dlrl-gtndo.se ao Ministério da Agricultura, "censu-rou a política dos governos anteriores de obrt-gar os proprietários do território dás Missões aconsagrarem parcialmente as terras de prodncçáoao cultivo do matte".

Na mesma nota — reza ainda o telegram-ma — a Confederação "chama a attençâo para ofacto de ser o Brasil o primeiro cliente que aArgentina tem na America do Sul e que o trigoexportado para aquelle paiz em 1937 se elevou a1 milhão de toneladas, razão pela otial se devefomentar a Importação? da herva matte brasileiracomo um gesto de reciprocidade".

O que Importa no tplegramma é a surpresaqne nos revela. Isto é. ine nos revelam os nossospróprios amigos argentinos, representados naConfederação das Associações Rnraes de BuenosAlre* e do Pampa.

Com effelto. nds, por aqui, cm tudo poderia-mos aérertltar. menos em nne os próprios eftvcr-

nos do paiz vizinho "obrigassem" os proprleta-rios das Missões a plantar matte, o qne, evlden-temente, demonstra que havia um propósito,um plano assentado de privar o matte brasileirodo mercado argentino e — o que é mais serio —de "crear" uma tinueza agrícola Igual á do Bra-«U para o fim infllsfarçavei de tornar a Argentinaconcorrente do nosso paiz.

Nao é licito deixar de lamentar essa attltude,qne foi, alias, nm KM^ve erro econômico paia osnosso» viilnhos e amigos: primeiro, porque, a«ua herva esta sendo hoje super-prodnzlda. nlosabendo dica o quo fazer do excesso; segundo,porque a falta de "reciprocidade" n«o é estranhaà contingência, cm que rios remos, de intensl-ficar o cultivo do trigo c de appellar para o pftomlxtò.

Mas — força é reconhecer — a falta de rèci-procidade, da parte da. Argentina, vem-se ma-nlfestando ha multo tempo. Assim é que nósfomos perdendo sucoesslvamente o seu merca-do para o algodflo, o assucar, o arroz e o matte;o fttrho ali entra ho.te em quantidades reduzidase, nao fossem as frutas e o cacáo, nosso Inter-cambio seria bem Inexpressivo.

Tudo nos une... K' verdade, e assim deveser. Más é preciso também que a união se façano terreno commercial. Ora, a plantação "força-

SEM RAZÃO E SEM VANTAGEMA projectada mudança do horário do funcclo-

mento das repartições publicas é uma coisa qnepositivamente nâo se comprenende; e eis o queexplica 6 descontentamento geral da classe deservidores do Estado.

Nao se comprenende, & falta de razão qua ajustifique; não se comprenende, ainda, por nâoproporcionar vantagem alguma ao serviço.

E* fácil demonstrar as duas afflrmatlvas.Pelo horário vigorante, o funcclonarlo, obrl.

gado a seis horas continuas de serviço, entra paraa repartição ás lt da manhã e sahe ás 5 da tarde.Pelo novo horário, que se diz estar Immlnente atra-vés de um decreto-lei, o expediente começará ás9 e encerrar-se-á ás 5 da tarde, com duas horasde Interrupção, de 11 á 1 da tarde, para o almoçodos empregados do governo.

Que motivo realmente Judiciou aconselha se-methante alteração ?

Presentemente, o funcclonarlo trabalha ae-guldamente as suas seis horas, consagrando-sesem Interrupção á sua tarefa, o que é sem duvida,

sob todos os pontos de vista, Inclusive o psycho»lógico, mais conveniente e mais profícuo, do quetrabalhar duas horas, ausentar-se duas outras aregressar para o prosegulménto da sua faina, nashoras restantes.

Nem razão, nem vantagem, portanto, no querespeita ao Interesse da administração e ao dopublico.

Mas a medida será também muitíssimo des»acertada em relação aos próprios servidores do Wã-tado.

Actualracnte, Já elles vêm de caia almoçados,o qa« fazem com economia e comriiodldade. Sevingar m alteraçfii annunclada, ou terão de voltara caaa, no Interregnò, para o almoço, o que «cránm grande atropelo para os què residem no» orra-baldes (atropelo e despesas de conducção cm om-rrlbu3, as quaes' terão dè ser quatro em vez deduas), ou almoçarão na cidade, gastando um dlnhcl-ro que Importará em serio desfalque nos venci-mentos modestos.

Não. Não ha nenhuma conveniência na mu-dança. Refllctam um pouco os que a estejam pro-Jectando, e hão de vér que o que está é que estábem.

da" do matte não parece enquadrar-se na slgnl-flcação do nobre e fraternal pensamento de SaenzPena...

Creado o Departamento Admi-nistraiivo do Serviço Publico

0 presidente da Republica extinguiu o Conselho Federal do Serviço PublicoCivil e as commissões de efficiencia, fazendo passar pára as attribuições donovo órgão o Conselho Superior Administrativo do Ministério da Fazenda e

a Commissão Perman ente de PadronizaçãoPor decreto-lei aíslgnado pêlo sr.

presidente da Republica, sob o n. 576,de 30 dè Julho, foi ereado. Junto iPresidência da Republica, o Depnrta-mento Administrativo do Serviço Publi-oo, directamente subordinado ao pre-¦ldente da Republica, ao qual compe-te: at o estudo pormenorizado das ré-partições, Departambentos e estabele-clmentos públicos, com o fim de dé-terminar, com o ponto de vista da eco-nomla e da effictencla, as modifica-ç6«s a serem feitas na organização dosserviços públicos, sua distribuição eagrupamento, dotaçíes orçamentarias,condições é processos de trabalho, re-laçfies de uns com os outros e com opublico; b) organizar annualmente, deaccordo com as tnstrucçáes do presl-dente da Republica, a proposta orça-mentarla: d) selecclonar os cândida-tos aos cargos públicos federàes, exce-ptuados os das secretarias da Câmarados Deputados e do Conselho Federale os do Magistério e da Magistratura;e) promover a readaptação • o aper-telronmcnto dos funccionarlos llvln daUnião; n estudar e fixar os padrAesa especificações do material para uso

nos serviços públicos;; g) auxiliar opresidente da Republica no exame dosprojectos de lei submettldos á saneção;h> lnspecclonar os serviços publtcos:1) apresentar annualmente ao preslden-te da Republica, relatório pormnnorl-sado dos trabalhos realizados é emandamento. O Departamento seráconstituído dás seguintes divisões- Deorganização e coordenação; do fone-clonarlo publico; do extranumerarlo;de selecçâp e aperfeiçoamento; e domaterial; é ate que seja organizada aDivisão do Orçamento, a proposta or-çamentarla continuara s ser elabora-da pelo Ministério da Fazenda com aassistência de um delegado do Departa-mento, que gera dirigido por um pre-vidente, de lmmedlata onflança do presldente da Republica, nomeado emcommlssão. O decreto que é longo,trata da forma de seu funcelonamen-to, e estabelece que além das Divl-sfies. terá. para attender ás neeesst-dades communs, os seguintes serviçosiu.x:)lares: Blbllotheca, Bérviçe de Com-munlcaçAes, Serviço de Mecanogrs-phta, Serviço do Material e Serviço de

t. .jlicldade, serviços estes qu* serão

orientados e articulados por um chefe,nemeado, em commlssão, pelo preslden-te da Republica.

Este. decreto cogita das CommlssSpsde Efflclcnr.la. que existirão em cadaMinistério, administrativamente subor-d<nadas ao Ministério de Estado e te-"hnleamente ao Departamento Adml-nlstrattvo do Serviço Publico, com oqual ficará directamente articulado,devendo as mesmas comparem-se detrês membros, designados e escolhidospelo presidente da Republica; entrefunccionarlos de comprovada capaclda-de que perceberão, cada um, a gra-t.tflcaçâo de funcçno. annual de 8:400$.Os membros da Commlssão dè Kffl-ciência dedicarão todo o seu temponos trabalhas das mesmas, sendo, porisso. automaticamente, desligados dasua repartição, hão podendo exercerqualquer outra funeção ou commlssão,

Por este decreto, ficam extinetos oConselho Federal do Serviço PublicaCvil e as commissões de Efflclenclstreador pela lei n. 28i, de 38 de ou tu-bre de 1934. O Conselho Superior Ad-mlnlr.trativo do Ministério da Fazenda,oreado pelo decreto n. 34.038, da 38

Na manha de hontem, o miuistro da Guerra recebeu, em con-ferencia, o desembargador Barros Barreto, presidente do IVlou-nal de Segurança Nacional, o co-ronel C<*ta Netto, juiz do mesmo .'..Tribunal e o capitão FiimtcMuller, chefe de policia desta cü-pitai.

Após essi. conferência, uvteta-ram-se com o ministro da Guerraos generaes Pedro Cavalcanti, C-i">l-latín'1 Marques Almerio ao AlOU-ra, Heitor Borges, Boanerges Lopeidé Souza e Valentlm Benicio daSilvePARTIU PARA RECIFE O GENKRAL

LOBATO FILHOPartiu, hontem, pela manhí-, viajando

a bordo do "Siqueira Campos", o gene-ral Joio Bernardo Lobato Filho, que vaeassumir o commando da 7.a Regido Ml»litar, sediada era Recife, Estado de Per

AINDA A VISITAPRESIDENCIAL

A MINASl?M TEIiEGRAMMA DO SR.GETIIUO VARGAS AO SR.BENEDICTO VAIXADARES

BELLO HORIZONTE, 30 (A. N. I- O presidente Getulio Vargas õi-rigiu ao governador Benedicto Vai-ladares o seguinte telegramma:

"Palácio do Cattete, Rio, 27 —Ao regressar das visitas feitas aesse Estado e a Sáo Paulo, queromanifestar-lhe a grande satisfa.çâo que me causaram as homena-gens recbldas do governo de Mt-nas e o carinhoso acolhimento dopovo mineiro, cujos sentimentosde profundo patriotismo pude,mais uma vez, admirar de perto,juntamente com as realizações deprogresso e trabalho fecundo. Cor-diaes saudações. — Getulio Var-«a»."

Inaugurado na sede daCaixa Econômica o re-trato do presidente da

RepublicaNa sede da Caixa Econômica Fe-

deral sita á rua D. Manoel, rea.lizou-se, hontem, sob a presiden-cia do ministro da Fazenda, sr.Arthur de Souza Costa, a inaugu-ração do retrato do pres.idente daRepublica.

Durante a solemnidade.i foi can-tado, pela primeira vez, no Bra-bíI, pelos alumnos da Escola Bra-sileira de Paquetá, o Hymno daEconomia, de autoria do sr. Ni.colino Milano, professor de reger."cia do Instituto Nacional.

JUSTIÇA MILITARINDEFERIDA A PRETENÇAO DO BA-

CHAREL INFANTE DE CASTROO supplentt de auditor interino em

exercício na Auditoria da 8.» R. M.Belém, Pari, bacharel Henrique Infantedo Castro, solicitou ao Supremo Trlbu-nal Militar a sua effectlvação no cargo.

Essa Corte de Justiça Indeferiu a pre-tenção, declarando que o provimento áocçrgò obedece ao principio de concursode documentos.SOLICITADA A FE' DE OFFICIO DO

CORONEL PEDRO REGINALDOFoi submèttido & consideração e Jul-

gamento do Supremo Tribunal Militar,o requerimento do coronel do ExercitoPedro Reglnaldo Teixeira, pedindo lhífosse concedida a passadelra de pia'.!-na a que se julga côm direito por pos-suir mais de 40 annos de serviços pres-tados á sua classe.

O Tribunal resolveu solicitar do mt-nlstro da Guerra a fé de officio do referido cfflcial.O RECURSO "OT 1NTP.POSTO FORA

DO PRAZOO Supremo Tribunal Militar nfto to-

mou conhecimento da apnellacfto inter-posta á decisão do Conselho de Justiçado 3.o Regimento de Infantaria que ab-solveu José Cardoso do Nascimento docrime de deserção, por ter sido o refe-rido recurso Interposto fora do prarolegal.TRANSGRESSÕES DISCIPUNARES E

ANNTJIXAÇAO DÊ PROCESSOPelo Conselho Permanente de Justiça

Militar da l.a Auditoria, foram consi-derádos transgressões da disciplina ml-litar, os crimes attribuldos aos multa-res Waldemar Fernandes Nogueira, Ou-vidlo Lourenço Corrêa Dias e AugíloSaldanha Campos, o primeiro de terfeito uma falsa declaração (falsidadeadministrativa) e os dois últimos de seterem atracada (lestes physlcas), esta-pando, portanto, á alçada da autoria»-de judiciaria a punição dos mesmos.

— Por ser null» a praça do militarOrltnleo Rodrigues da Silva, o Conselhode Justiça Incumbido de o Julgar comoIncurso nos crimes de furto e fuga daprisão, deliberou annullar o processoque contra o mesmo fera instaurado.A ULTIMA SESSÃO DO SUPREMO TRI

BUNALO Supremo Tribunal Militar concedeu"habêas-còrpus" âos sorteados Antônio

Gonçalves e Benedicto da Silva Reis:Indeferiu o pedido de revisio feito porJosé dos Anjos, condemnado pelo crimedo peculato; confirmou a decisão da 1.1Instância que Julgou prescrlpta a acçãopenal Intentada pelo crime de Insub-missão contra Rubem Collim de Quci-ros Ferreira e decretou a extineção daacçfiú penal movida contra ArgcmlroAugusto dos Santos, pelo crime de de-èerçío; confirmou as sentenças da ins*tancla Inferior que condemnaram San-tos Martins Felasques, Francisco Fer-reira Lima, José Amaro da 3llva. Fer-rflnnrido Sch*tz, Antônio Melgiatlo eNelson Agostinho da Silva, todos pelocrime de deserção; desnresou os embar-gos oppostos a sita decisão condemnund.iJacintho Manoel Soverino dos Santospelo crime de deseiç.lo; annullou o pro-cerso Inrtaiirado pe!o crime de deserçàocontra Octavio Corrêa da Silva, porter sido condemnado cm artigo de leique não commlna poria; não conheceuda appellação, por não ser caso des;:?recurso. Interposta da decisão que Jul-con extineta a acção nenal Intentadapelo crime de insubmlssío contra Wai-riemar de Freitas Lima; confirmou asentença que absolveu do crime de ;«-submissão o sorteado José Gabriel Pa-f-ker e. finalmente, em sessão secreta,nor se tratar de réos em liberdade, i.il-eou os processos de João Carplm. Pedrtfnnoeènclo e Thomaz Motlno, os doisprimeiros aprumados do crime de inaub-missão e o ultimo de deserção,

AS decisões proferidas nesses proces-sos, serão tornados puMleas na abertu-ra da sessão de amanhã.

Homenageado o general Mendoça Lima

auir.bnuo. fi.o seu embarque eompaíe^-vam numerosos amigos, collegas e ca.•.\arr.cias, tendo o ministro da Gücivaü feito representar pelo seu ajudantede ordens, l.o tenente Fernando yoí.3-cia Silveira.O GENERAL FIBMINO BORBA UM

VIAGEM DE INSPECÇAOO genernl firmino Borliu, Inrpcctc

ü> 2.o Grupo da Região Militar, acom!:r.nl)u.do de officiaes do seu. .intactomaior, partiu hontem, para o norte dopaiü, cm viagem cie inspecçúo ás unidades de tropa subordirmdas aquelle cru-po. O general Borba vae directamenteao Amftsonas, de onde virá fRzeiuIo pa-radas ein diversos Estados, sede daquel-Ias unidades. ,

A ENTRADA NO MINISTÉRIO D .GUERRA

O ministro Gaspar Dutra, em daii.do hontem, approvou a proposta do ma-Jor Adamajtoi- Haydt, commandaní-s U'.iQuartel-Gencral do Ministério da Gut-.ra, no sentido de que, a partir du i .-p-xima terça-feira, dia 3, durante o .ix-pedlente, fique aberto o portão do re.ferido Ministério, do l»U.i . a rua Visconde da Gávea, em \.. lude da construcção do novo edifício da mesma re-partição.

TRANSFERENCIA DE CAPITÃESPelo ministro da Guerra, foram traa

feridos, hontem, os capitães Alceu Mi-cedo Linhares, do Q. S. para o Ordinario, sendo classificado no 3.o R, o.D. e Arthur Carlos Trlta, deste quadropara o supplémentar; e posto & dlsposl-•íão do general inspector do 3.o grupode reglfies militares, o capitão EuclydesMonteiro da Silva Braga, até a conclu-são de um inquérito de que esta enaar-regado aquelle general.

AVIADORES TRANSFERIDOSForam transferidos, hontem, pelo di

rector da Aeronáutica, do n/2.o R. Av.porá o l.o R. Aviação, no Campo dosAffonsos, os l.oo tenentes aviadores Os-waldo do Nascimento Leal e Ubaldo Ta-vsres de Faria.MÉDICOS MILITARES TRANSFERIDOS

Foram transferidos: dô 6. S. da V.*R. M. para o H. M. da 8.* R. M„ ocapitão medico dr. Oswaldo GuimarãesPontes; do 2.° B. C. para o H. M. da8.a R. M., o capitão medico dr. AlbertoAntônio Maria Vaissle, e, do C. P. O.R. para o G. E., o capitão medico dr.José Bonifácio Câmara.

OFFICIAES INTIMADOS A DEPORO boletim regional de hontem, decla-

ra que deverão comparecer no Julr.o déDireito da 8.a Vara Criminal, no dia4 de agosto vindouro, ns 13 horas, ostenentes Roberto Pessoa o Vlctor GamaBarcellos, afim de Udpurem no processode queixa crime em que é querelladoMurillo Hermes da Fonseca.

DESIGNADO PARA UM INQUÉRITOcommando da 1> Região Militar de-

slgnou, hontem, o capitão Mario Gamei-ra para presidir a um inquérito policialmilitar.OFFICIAES APPROVADOS NA ESCOLA

DAS ARMASForam approvados, por média, no Cur-

so "A", do C. I. T. R. da Escola dasArmas, os offlclaes-alumnos que terml-nnram o referido curso, no corrente an-no, e cuja classificação foi a seguinte-

— Capitão Almerio de Castro Ne-ves, M31, (I.° R. C. D.): 2 — l.o te-nente Clovis da Costa Galvão,, 9.332,(l.o G. O.); 3 — 1.° tenente Osoar Je-ronymo Bandeira de Mello, 8.976, (2.°R. I.); 4 — MurlUo Borges Moreira.8.391, (2.o B. C); 5 — l.o tenente Ja-cy Coelho da Silva, 8.211, (Batalhão ns-cola); 6 — l.o tenente Celso Bath Ro-sas, 7.547, (I/2.o R. A. M.); 7 — l.o te-nente Farld Elias Kalil, 6.451, (l.o R.I.) e 8 — l.o tenente Oscar Campos Ne-ves, 5.506, (l.o R. A. M.)EXCLUSÃO DE ATIRADORES E NO-

MEAÇAO DE INSTRUCTORSegundo o boletim regional de hon-

tem, por solicitação do inspector respe-ctivo, foran excluídos dos C. I. abaixo,os seguintes atiradores: do T. G. 96 —Davld Joaquim SanfAnna, Caetano Jo-sé da*Silva, Paulo de Melrçlles Beija,José Francisco de Oliveira e Sylvio Mel-relles Beija; do T. G. 29 — AbtmaelSouza de Jesus, Alberto Jabarra, Fran-cisco Salles da Silva, Manoel Lols Pe-raiva Filho e Oscar Zvelter; do T. O97 — Carlos Pinto Santos; da E. I. M.7 — Ayrton Marques da Rocha; da E. I.M 394 — Aloyslo Torres Duarte, Anto-nlo da Silva Mala, Jorge José PinheiroJosé Manoel da Silva Marques, Luiz Fer-reira da Costa Júnior, Marcus da SilvaFerraz, Mario Ventura Gonçalves, Os-waldo Denis Cattete, Bosemiro Mirchêda Silva e William Pereira dos Santos,tedos de accordo com o art. 31 dasI. S. T. I,— Foi nomeado, conforme proposta doInspector regional, auxiliar da Instru-cção da E. I. M 29, o 3.° sargento doQ. I. dá 3.» R. M., Theodomlro Tapa-jos Conqut, i disposição da D. R.

de março de 1034, e a Commlssão Per-manente de Padronização, instituídapelo decreto n. 563, de 31 de dezem-bro de 1935, passarão nas attribuiçõescommettldas ao citado Conselho a se-rem exercidos pelo Departamento Ad-ministra ti vo do Serviço Publico. Ficamextinetos cinco cargos de conselheiroe um cargo de director de secretaria,todos em commlssão do referido Con-selho; ficando aberto, para attender,nó eorronte exercício, ao augmento dedespesa conseqüente do que dlspfie opresente decreto-lei, o credito espe-elal de 161:2005000, dos quaes 31:200$destinados ao pagamento das gratlfl-cações de funeção. 30:000$ ào pessoalpermanente e 100:000) para custear asdespesas de Installação do Departamcn-to, inclusive as obras qwji os fizeremnecessárias.

Despachou com o minis-tro do Trabalho o pre*sidente do Instituto dos

IndustriariosDespachou, hontem, com o sr.

João Çártaa Vital, titular interinoda pasta do. Trabalho, o sr. Piinio Cantinhede, presidente doInstituto doa Industriarios.

EM EXCURSÃO OINTERVENTOR

GAÚCHOO SR. COUDEIRO DE FARIAS

VAE A JAGUARÂQ, ONDE IN-AUGTJRARA' O ÀERÓDROMO

LOCALPORTO ALEGRE, 30 (A. N.)

— Seguirão, amanhã, pelo avião"Mauá" com destino a Jaguarão,para inaugurar um moderno ae-rodromo, conutruido nessa cidadepelo Departumento de AeronáuticaCivil, o interventor Cordeiro deFarias e outras autoridades doEstado. O acto inaugural será so-lemnc. Duus esquadrilhas deaviões militares, , uma pertenceu-te ú Bnse do Aviação Naval do RioGrniiuv;, e a outra ao 3o Regi-mento de Aviação, sediado nestacapital, farão evoluções sobre Ja-guarão, dando maior solemnidadeá inaugur»;ão do novo aerodromo.O avião "Mauá" deverá chegaraquella cidade serrana ás 11.45horas, regressando ás 17.15 horas,escalando cm Pelotas.

A PROPÓSITO DODESASTRE DE

BOGOTÁ'

Conclusão da 3.* paginavossos amiges s admúadoivs puVj vossaudar em nome delles e no meu pro-prio nome. E' que todos nos regoslju-mos com o motivo de haveráes ascendi-do, na hlerarchia do Exercito, ãs altu-ras tradicionalmente eutrelladas dos quesa dignificam e exalçam, como condu-ctores de homeis, na batalha.

Se focalisado íut, entre os presentes,cemo um condições de vos dirigir aigu-mas palavras congr?.tulatorias de sau-daçuo e de r.ffecto, cxpllcu-se pelas aiil-nidades elsctivas de toda ordem qua..nce» antemente, nos têm unido, notranscurso de trabalhos conitnuns e con-eordantes, tanto no Exercito como foradelle, pois que, de outra maneira, eum« sentiria aquém da incumbência hca-'.-osa e agradável, tão certo é queiis ai-tentativas e viclssitudes de que me témsido tao fértil, a vida amarga me temdesencantado o vigor da expressão in-telleetual, ji ha muito escasso e falho,e de tempos a esta parte, cada vezmais pobre. >Assim, arrisco-me a emprestar menorprojccçào e intensidade aos sentimentosde quantos commiijo commungam nes;eagape, para sublirmar alguns dos tra-çod mais notáveis das multas vlrtudec,civlcas e militares, que vos illustram.Todavia, escudado na estima que nosliga e na indulgência carinhosa de to-dos, não declino da delegação que mefoi conferida, escusando-me, tão srt,das deficiências com que me desincum-bo delia.

Valem os homens, sr. general, .&otanto pelo circulo fechado onde o es-plrito de cada um refrange, mais oumenos, os camblantes aspectos do am-blente em que se Insere; são mais pre-ciosos, sob o ponto de vista social ehumano, os lutadores que numa trans-formação e transmissão dynamica doenergias, doam e marcam o mundo exterior em que actuam, com um pouco ciopróprio espirito e das próprias virtu-des, elévando-o, illumlnando-o com di-lulrcm' nelle a luz o os enthuslacmosque os animam. Não é de outra massaque as culturas antigas fabricavam osseus demiurgos, Os céus heroes, os seustndigetas.

Võs sois — senhor ministro e gene-ral — um destes- semeadores bemí^zejnsde bondade, professor de opttmlsmo e deaudácia realizadora; e neste momento,íerlndo-vos, embora, na vossa inna'amodéstia, eu quero e vou dizer, comovos vemos e vos apreciamos, tanto emvossa vida de soldado — vida recta, vi-da simples, vida digna — como em .vos-sas construcções de homem publico, depolitico e de administrador, num palcobem maior do que offerece o Exercito,em tempo de paz.

Acompanhando-vos — desde moços, eue võs — e observando como tendes agi-do nos caminhos semelhantes que, atébem pouco, juntos, temos palmilhado,não me poderia passar despercebido aosolhos, ansiosos e tenazes no fixar o quopara o Exercito possa constituir motivodô orgulho: são e de envaidçclmentoJusto, o vosso grande caracter e a vos-sa lntelligencla límpida e proba.

Vivendo como se vive, na obscurida-da profissional e anonyma das casernase dos "bureaux" de Estado Maior, oultimo septennio após o golpe vlctorlo-so de outubro de 30, para o qual con-correstes, decisivamente, veiu focallsu-rcom tanto relevo vossa personalidade;e vossas aptidões e qualidades excepcio-naes por tal maneira se evidenciaramque ali, vos foi buscar, ao principio, ogoverno de São Paulo e depois, o go-verno central, para collocar-vos nesmãos hábeis, a dlrecçâo superior de im-portantes sectores da administração pu-blica. Não me enganava, pois, quandoem silencio e com alegria annotava dasminhas observações sobre a vossa lndl-vldualidade os dons excellentes e a bra-va vocação de espirito publico com quepoderleis honrar o Exercito servindo aN&C&Oa

Não constltue, em fôrma alguma, pa-ra mim surpresa a tenacidade com queo governo .vos retém nos altos postosconfiados ao vosso esforço operoso »bem orientado e onde, com galhardia,tendes resistido á consumpção que at-tingiu a tantos outros valores emergcii-tes na Revolução de 30 e afundados, emseguida. E' que o Chefe elevado por es-ta Revolução á suprema, magistratura,e a quem a opinião pátria consagrou econsagra, todos os dias, como o fiel eponderado executor dos seus desígnios,hão escapou, por certo, tudo o que haera võs de segurança no interpretar osproblemas brasileiros enquadrados pelocampo de vossa acção technlco-admlnls-trativo, no collocal-os sob a luz dns dls-cussões com arte tão singular que nistosõ, Já se delatam quasi resolvidos epromptos para a modelagem das solu-ções mais acertadas e sabias.

Chamou-me sempre a attençâo, des-pertando-me interesse vivo, a maneiraelegante e pessoal — por assim dizer,especifica — com que encaraes as quês-toes sujeitas ao vosso critério de decl-são e á technica por vás desenvolvida,no Investigar-lhe a chave capaz de so-íucional-as. Fugis, sempre, ao excessodos sonhos. Pcrmaneceis, para taut >.nos limites, multa vez, angustiantes deuma objectlvldade crua, sem amplttu-des para campo de aterrissagem e de-vaneiús gratíssimos. A alguns, é lnsup-nórtavel, em verdade, este rigor de pre-cisão e Justeza, mas esta norma i dls-cipllna necessária aos que, como vós.abordam os problemas nacionaes, dls-postos a resolvcl-os e não á romanceil-os, Incidindo no mal plttorescamentechrismado por um dos nossos sociolo-(os de "bovarysmo político".

Nao quer Isto, porém, dizer, ar. gene-ral, que o homem de accão tenha de serum espirito arldo. Multo so revés, eunão estou fazendo a apologia do ho-mem medíocre, que se agarra • nm r«a-llsmo estreito indigno da grandiosa rea-Udaúe. que é o Brasil, com as suaspossibilidades Infinitas. Não estou lou-vando, Deus me livre, o homem que fl-ca no melo, e sim o que se ergue nocentro das coisas.

Assim é que muitas vezes, ou quasisempre, a acção tem os seus poetas, JAsendo notória certa festejada poesia daacção, da que tratam os biographos dosgrandes realizadores.

A acção sem a Imaginação constltueUma deficiência tão perigosa quanto aimaginação perdida em seus própriosInterraundios.

Alguma vez, vossos planos parecerfic.po.- ventura, multo grandes, por não se-rem motores nem menores do que oBrasil. Vós aprendestes no convívio doEstado Maior do Exercito a ver cadaproblema regional em funeção da ma-gna integridade da Pátria, porque n&oha como as considerações da defesa na-cional para revelar o perigo ou a inef-flcacia dos trabalhos desconnexos e dosesforços parcellados fora de um ays-tema geral de coordenação.

Quando vós pensaes em lançar dezkilometros de trilhos ou rasgar vinte det-rdovias. nunca julgaes que este pe-queno algarismo de transporte Integrai;-se um problema em st, porque constl-tue apenas um modesto contributo natotalidade da rede nacional de commu-lilcaçfics preílguradas em vossa tanta-tia creadora, com todas as suas com-plexas ligações technicas, admlnistri-ttvas e financeiras, no espaço e notempo, trabalho de gerações suecessi-vas na fundação de uma Pátria. Mas atarefa parcial do vosso momento hlsto-rico, vós a reallzaes com perfeição, semperder de vista a distante meta do ulM-mo fim, conciliando o sonho e a acção.levando os olhos fitos nas estrellas, masos pés bem calcados no chão.

De resto, a vossa folha de serviçclTELEGRAMMAS TROCADOS ENTRE OSR. GETULIO VARGAS E O PRESI-

DENTE DA COLÔMBIAO sr. Getulio Vargas, presidente da

Republica, enviou ao sr. Affonso Lo-pez, presidente da Colômbia, o seguin-te telegramma, a propósito do desastrede aviação occorrldo em Bogotá:"Queira v. excia. acceltar congra-tulações por ter escapado illeso do ter-rlvel desastre que acaba de enlutara sociedade colombiana e que tão tris-temente repercutiu entre os brasileiros.— (a) Getulio Vargas.

Em resposta, recebeu o presidente daRepublica a seguinte mensagem do pre-sldente da Colômbia:"Ao agradecer a manifestação de pe-zar que v. excla. qulz trazer-me, pormotivo do lamentável accldente deaviação que commovo a Colômbia, re-novo a v. excla. as expreitfies da ml-nha mais alta consideração. — (a)Presidenta Lope»"«

cheia de traçados e de planos rebrllh»também de realizações e construcções.na secretaria da Vlação do Estado >laSão Paulo, no Departamento Geral dosCorreloE e Telegraphos, na Directorlada Estrada de Ferro Central do Brastle agora na pasta da Vlação.

Vcncestes as terrivels resistências d*burocracia com aquella graça simplesdo glorioso marechal Liautey, que cons-trula impérios ãs escondidas do códice*üa contabilidade publica e até mandavaquebrar os cabos telcgraphlcos do ser-tãc africano, onde trabalhava, para as-sim se livrar das longínquas e intermi.neve!; consultas da administração pu-rlsiense.

Tendes o vosso nome ligado á electrl-flcação da nossa, principal ferrovia, qu*era uma espécie de esphinge thebana,propondo enigmas aos transeuntes casua dlrecçâo, enigma, sr. general, que,victorlosamente, declfrastes.

Revolastes em todos esses postos um*iintuição admirável da psychologia dafunccionallsmo, que cordialmente cos-quistastes para o máximo rendimento,uma larga comprehensão no exame datodos os interesses particulares e ¦ in;»intranslgeme dlrcitura na defesa dosinteresses na3lona.es. Se alguma vez des-ocertastes, tel-o-á sido por contingeíi-cia da falllbllldada humana, nunca pordesvio consciente, da vossa Intenção,honesta "par drolt de conquête et d«

naissance", pois a vossa probidade itanto uma conquista da vossa educaça»quanto uma herança do vosso berço.

Nesta constatação encontro ainda •vale proclamal-o, a Intelllgente e bri-lhante appllcação dos nossos methodollogtco-milltares. no investigar como in-vestigaes nos factos, o que possuem daprincipal e o que lhes fornece as caracteristicas esaenciaes e marcantes, com

o systematico abandono, para a monta-gem da soluçúo do que é secundário «sem neso. Vossa educação militar resal-ta vivíssima, deste habito mental quoasslgnalo. Vossos trlumphos na «Idapublica civil, são assim, por este modo,uma conseqüência do muito de soldadoque sois e. «sobretudo, do como sois sol-dado acima de tudo.

Porque certo não é, que muitos sejamos espiritou canazes da nnalyse de umproblema um tanto complexo, com aprevia preoecupação de desnudal-o, dapansa accessoria que o envolva e cercaB enganam-se. As soluções resultantesdivergem da unica ou das únicas accel-laveis, ou porque todas as condições nf ohajam sido equacionadas ou r-orque naequação se introduzam elementos quo.de facto, não existam. Os problemastactlcos são sempre complexos, c!fK'qcomo se relacionam e como se cond!clonam e neste sentido é que ha, namethodlsação mental de abordal-os, ai-«uma coisa da Intuição cartezlona, cor-slderando-se a acção toda inteira e não,suecessivamente. Ò simultâneo integran-do o que a suecessão dlíferencla.

Até nnora falei da vossa intclüfcncioe muito mais ainda poderia estender.me. anaJysando-a, tal como se nos mos-tra, poderosa e protelíorme. Em syn*these a fixei, como em analyse n obser-vamos. Reservei-me para, no fim. dizeio que vale para nós o vosso grande tio.ração. Vale multo, af firmo-vos, o sintoque se a natureza pródiga n&o vos hou-vesse do,tado como vos dotou pelo aspecto intellectual. mas vos houvessp.comtudo, premiado, apenas, com o co<rição que possuis, este só, bastaria pa-ra supprir, em certa maneira, as faltasque vos havia de fazer, um vigorosoengenho. Na vida, e sobretudo no Exer-cito, que é um sodallclo, guiamo-nos,pelo caracter, e um caracter integro en-cerra em si o sentido de todos os cs.-

minhos c a verdadeira orientação paraa audácia de todas as iniciativas.A política quasi sempre desvia dos

seus rumos, muitos que, mais poderiamproduzir se conseguissem evitar-lhe osenleios lusldlosos ou que, pelo menoa,não se deixassem opalxonar por ella, es-queeendo-so das responsabilidades inlie-rentes ao manobrar do leme que pos-suem na administração publica e qu?.assim, compromettem. Esta observaçãosr. general, não vos attlnge nem por ac--cldente, nem por essência.

Em São Paulo, a quando da mlnhânermanencia no commando da S.» Re-rião Militar, em nhísa sobremodo dif-flcil, eu vos pude bem apreciar o equi-Hbrio sereno de attitudes", a voss* leal-dade sem sombras, a, em meio A infer-nal sarabanda dos e^oismos edonlstlcosa se chocarem nos interesses facciososem Joso — esta coisa admirável, o nãohaverdes nunca perdido o rumo do trabalho construetor. Preservava-vos a vos-sa espiritualidade perfeita, evitaniio-voso rontaijfo da ro!lt!cn<r<-m, qua tudo en-venena, a obscurece até as mais purasa patrióticas intenções.

Nosso nalz atravessa, no momento hls-torleo em que vivemos, uma plisse d*.-rnovarão, de esnectatlva ansiosa, deDTóciira de rumo» legítimos. Entreveran'.re doutrtnns: riartlflo«i e nrop-rarfimas po-Mtlcos d-ísmuntelarnm-se: annullaram-sar^suríos desejos de mtindo e d» nosi-c0"s. flibre as ruínas de ura mundo ve-•ho r?r(inrr\ ni catnartello"! destruidoresdo l>Mndo Novo. na òrchestraç^o es-•tendida e no r»»limo nro"i»Uedor d»mias esperoncas, Que !mr>or*a a nnelra'ívante('-v dos escombroí ? Que inferes-sa o grito agourento das aves nostur-ruis tonteadns pela lus da nova aurora?

Asro'ierbado*i çfla mfrA dst ?»»''•'-*¦'*de toda ordem, acossados pelo assedts¦le lnt.Tigns Infâncias e surrresos nn cm-"nseada, das traições excusxs, os verd».ítefros, patriotas não desfalleeem. e lu«'am, • tentam achar, em maio da cen-fusão total, o ehlo estável a as e«fr«.das convenientes para a marcha atar»na nos destines nacionaes.

Nesta atmo&phara de apprehansdM •de duvidas, em que mais dlfflcll do qtitcumprir o daver < saber onda el'e es-ta. um eor-r.fo como o vosso, apta •reter o que hs de verdade • de senti-do num e noutro clarão orientador, ê«ma garantia de que a nacionalidade«fio se perdera e ha da chegar aos obje-etivos sonhados pelas primeiras perc-r,6es, pois que sempra não lhe faltavifilhos como võs, canazes da alta a co-Herba dittnldade de

'todas as renuncias.Mireolado assim, deste primor de qua-tidades ds espirito e de coração que, co-•no soMado a como amigo, com orctulhôa vaidosamente glorlficó. eu vos augu-ro, ou melhor nós vos auguramos, osvossos amigos, uma radlosa succes:'ão datrlumphos, no caminho que se vos de-cerra.

Senhores I Convido-vos a todos para"TBuermos as nossas taça*., em nome doministro a general brasileiro João á-rMendonça Lima".

A volta do sr. Adhemarde Barros á capital do

Estado8. PAULO, 30 (D. N.) — No-

tlcla-se officiálmente que o ln-terventor Adhemar de Barros,actualmente em estação de re-pouso no Guarujá, regressaráterça-feira á capital do Estado.

Em Guaruja o chefe do go-verno estadual presidirá è. solem-nldade do lançamento da pedrafundamental do Instituto de Pro-tecçao aos Menores. Na volta, oInterventor pretende visitar a et-dade de Batataes.

Uma conferência do prefes*sor Houroade sobre o

BrasilNo Instituto Francez,

do PortoO escriptor francez Pierre Hour-

cadê, director do Instituto Fran-cez, do Porto, realizou, ha pouco,mais uma palestra sobre o Bra*sil, a convite do Rotary Club da-quella cidade.

' Servind:>-se de elementos «d-quiridos numa estada de três an-nos em São Paulo, na qualidade demembro ie uma missão universi-taria fran-.-cza junto á Faculdda-de de Philosophia, Sciencias •Letras da Universidade paulista,o professor Hourcade, depois deapontar a "espantosa persisten-cia" da unidade política brasilei-ra, affirmou que essa unidade as-senta "sobre uma communidadede tradição histórica, de culturae de língua, cuja raiz é a por-tugueza".

Falou demoradamente sobre »civilização brasileira, traçando unilargo panorama das nossas fteti-vidades espirituacs.

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PAGINA CINCO — PRIMEIRA SECÇÃO DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 31 DE JULHO DE 193$

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ÁLBUNS"SCHAÜBEK"O DESEJO DE TODO PHILATELISTA

JOSÉ' 6ERNSTEIK & Cia.-Trav. do Ouvidor, 36êç-^yTTT1 '" ¦¦ ** ->———- , gaeg m»'<m.'^' pg 8 . „ .l^V «'i * » » »'' ¦"¦'» ¦» »'»-y^*

Despachos naAgricultura

Despacharam em conjuneto, hon-têm, eom o sr. Fernando Costa,ministro da Agricultura, os dire-ctores do Departamento Naoionalda Producção Mineral, Fleury daRocha, director geralj AvelinoIgnacio de Oliveira, Waldemar deCarvalho, Jerson Faria Alvirtl,respectivamente dos serviços dêFomento, Águas. Geológico, e Djal-ma Guimaiàes, do JjaboratorloCentral.

Vaíscsissímas collecçies de sellos reunidasnuma grande exposição internacional

PROSEGÜEM OS PREPARATIVOS PARA 0 "CERTAMEN" DE OUTUBRO, NESTA CAPITAI -ESCOLHIDOS OS CARTAZES DE PROPAGANDA

Um grupo de sócios e artistas que concorreram ao julgamento de carlaxes depropaganda da "Brapex"

Sob o patrocínio do ClubPhilatelico do Brasil e da Pe-deration Internationale dePhilatelie. realizar-se-á, comoJá é do domínio publico, em

outubro vindouro, nesta capi-tal, a 1.» Exposição PhilatelicaMundial, reunindo em suasmontras, installadas no Mu-seu de Bellas Artes, as mais

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Os trabalhos dp organiza-ção proseguem animadamen-te, estando o club referidoem grande actividade para aapresentação dos concurren-tes brasileiros, que são nume-rosos^e dispõem de abundan-te material.ESCOLHIDOS OS CARTAZES

DE PROPAGANDA DA"BRAPEX"A 1.» Exposição Philatelica.

Internacional, conhecida por'Brapex", trará ao Rio innu-meras caravanas de collec-cionadores e curiosos, vindasde diversos pontos do nossoterritório e do estrangeiro,resultando em uma iniciati*va de grandes proporçõespara o desenvolvimento doturismo no Brasil. Conse-quentemente o Club Philateli-co resolveu proceder a umapropaganda intensa, dlstri-buindo cartazes e prospectòsafim de que todos os afficio-nados brasileiros cooperem namedida de suas possibilidadespara o brilhantismo do cer-fcame.

Para Isso, foi feito um con-curso entre vários artistas,sendo exposto os trabalhosna sede social do C. P. B.e julgados por uma commis-são constituída dos sís. Cel-so Kelly, Oswâldo Teixeira,professor Amaral Fontoura,Herbert Mo*es e generalQueiroz Saião. Sexta-feiraultima, ás 21 horas, com apresença de numerosos asso-ciados e representantes daImprensa, foram abertos ósenvelloppes contendo os nomesdos artistas coneufrentes, vê-rificando-se que os cartazesescolhidos eram de autoriadòs srs. Raul Brito, desenhls-ta-chefe dâ Metro GôldwyriMayèr do Brasil e José Me-nesses, aos quaes o jury cori-feriu e entregou, respectiva*mente, os 1.» e 2.° prêmios.Houve, ainda, diversos pre-mios de menção honrosa, ten-do concorrido ao julgamento40 cartazes.

Anos esta ultima solemni-dade. os srs. professor Ama-ral Fontoura e Hutço Fracca-roli offereceram aos Jorna-

listas presentes um "ponchephilatelico", sèguindo-se anl-mado leilão de selos raros.

O ENVIO DAS COIXE-CÇÕES

Afim de orientar os quedesejam expor suas collecçõesna Exposição Philatelica In-ternacional, seus organizado-res estão distribuindo em to-dos os Estados da Federaçãoe no estrangeiro, um boletimde informações sobre o envio,seguros, inscrlpção e cambiopara uso dos afflecionados.

Desse guia extraímos os se-guintes períodos, referentes áremessa das collecções:

"As colecções podem serenviadas por intermédio deBancos. Elias deverão ser en-tregues fechadas e lacradas,em um Banco de sua cidadeque por sua vez enviará a umdos Bancos do Riò de janei-ro, cuja relação damos abai-xo. Devem vir endereçados eserem entregues ao sr. HugoFraccaroli, secretario da BRA-PEX. O Banco incluirá o va-lor da colleeção na sua Apo-lice de seguros permanentede valores em transito. O re-mettente terá que pagar asdespezas de transporte, com-missão do Banco e taxa deSeguro, importâncias bem pe-quenas, pois combinámos comos Bancos que assim fosse. Adevolução será feita da mes-ma maneira".

^yfC0NT05^E pÉlS^B^

GRfíHDE-FREZ^O-BRASILJOCKEY-CLUB BRASILEIRO

Sessão plena, amanhã, noTribunal de Segurança

Reune-se amanhã em sessãoplena o Tribunal de Segurança.Serão Julgados diversos pedidosde "habeas-corpus". archlvwnentoe exclusão de processos e appella-çfies das ultimas sentenças proíe-ridas em Julgamento singular.

NOVO "HABEAS-CORPUS"Deu entrada na secretaria do

Supremo Tribunal Federal, o re-curso de "habeas-corpus" lnter-posto pelo advogado Fernando deCastro, da decls&o da 1* Câmarano Tribunal de Appeilaç&°> <luedivulèou unanimemente a medi-da referida em favor de EmílioJRomano e Guilherme de Castro.

O processado foi enviado aoministro Bento de Faria, presi-dente do Supremo, afim de serdesignado relator.

I^Í^StI Fã/S^Sl brilhamL°(jztU 1 I jjjjEs-1 S>

A cidade enriquecida com umanova elegante casa de Chá

Com uma assistência nume-rosa e âistineta, inaugurou-sehontem, á rua do Ouvidorn. 173, mais um elegante sa-lão de chá, "A Cubana", per-tèncente aos srs Ângelo Re-go & Cia. e cujas installaçõesmodernissimas foram executa-das pela reputada e traâicio-nal Casa Leandro Martins, oque, por si só, constituiu umagarantia do bom gosto e daelegância das primorosas ins-

tallações. A's 15 horas, depoisda ceremonia da benção, porFrei Jacintho, da Ordem dosBenedicünos, as portas da "ACubana", foram abertas aopublico.

Aos convidados e presentesfoi servida uma taça de cham-pagne, falando, em nome daimprensa, q jornalista SantosMello, de "A vanguarda", quebrindou os proprietários de {'ACubana".

A firma Ângelo Rego & Cia.,num gesto philantropico quemuito a recommenãa, ãesti-nou â Pra-Matre toda a ren-da de hontem dos salões de"A Cubana".

>* jfe^frferà .'..: * "i ' n * * *i if im • v "i ¦¦--,• ifi i--,»f-*---|--*it-*-a---**---»*-¦*

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Para a installação dosnovos escriptorios da

Leste Brasileira, na BahiaO Tribunal de Contas orde-

nou o registro do credito es-pecial de 315:409$500 abertopelo Ministério da Viação,para oceorrer ás despesas delimpeza e adaptação do Im-movei de propriedade daUnião onde funcçionóu a Dl-rectoria Regional dos Correiose Teiegraphos na Cidade deSalvador, no Estado da Ba-hia, para nelle serem Instai-lados ós escriptorios da Via-Ção Leste Brasileira.

À WARNER BROS.-COMPANHIA N.° UMse orgulha de poder apresentar, no próximo mez de AGOSTO

OS DOIS MAIORES FILMS DO ANNONuma Demonstração da Pujança Da Industria Cinematographica dos Estados

JWosda America do Norte !

Paara seu larOCiJA AS LÂMPADAS

EDISON-MAZDAGENERAL % ELECTHIO

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Articulação dos órgãos mministrativos do Ministério

do TrabalheA conferência que o «rVPaulo Poppe realizará

amanhãEm proseguimento 4 eérle 4*

conferências promovida* pelo Ml»nlsterlo do Trabalho, sobre *&•>sumptos sociaes, o sr. Paulo Pop-pe, alto funecionario do Departa»mento de Estatística e Pubflclda-de, fará amanhã, l.« de agosto, *sua conferência, que vem send»aguardada com interesse, sobro »"Articulação dos Òrgaos Adminlá-trativem do Ministério do Traba»lho".

A palestra terá logar na sêó>do Syndicato dos Empregados emCalçados e Couros, a Praça daRepublica, n. 66.

Posse da nova directoriado Syndicato dos Emprc-gados da The Rio de Ja-neiro Tramway Light &Power Company Limitede Companhias Associadas

Com grande solemnidade seráempossada amanhã, ás 20 horas,na sede desse Syndicato, na Avé*nida Lauro Muller, 98, a nôváCommissão Executiva, eleita náultima assemhléa geral.

Á' directoiia á ser empossadaé composta dos srs. Ângelo Cal-zavara. Josino Nascimento Silva,José Joaquim de Almeida, Octà-vio Guimarães Rocha, Iracy daCarvalho, José Monteiro Costa,Alibort Narciso Peixoto, Ferrian-do Luiz Moncada Cunha, AlcideSTeixeira da Silva, Pedro de Al-cantara Gomes e tem como presi-dente o sr. Fernando Luiz Mon-cada Cunha.

Bette Davis• vifr/1 i ^wSmm-^mLWffvMsw

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ÓOMÒ TERMINARA» a angus-ttosa aventura de 7 creáturashnmanas perílirtas nas entra-nlikft d<< Terra, entre homeme animae» SEM OLHOS?v.M OltR RELIGIÃO os homensnodem ter varias esposas?A THEBAIDA de «m mllllona-rio campeão de box. Quem éMie ?VEJAM O "EU SEI TUDO"QUE ESTA' A' VENDA.

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A ARMA DISPAROUACIDENTALMENTEDOIS HOMENS FICARAM

FERIDOSO guarda ti. 836, da Policia

Municipal. Adelino Rezende, exa-minando um revólver ao lado deJoSo Joaquim dos Santos, na residencia dente £ travessa Araújon. 20, a arma disparou acóidon-talmente e o projectil feriu osdois, fracturnndo o indicador damao esquerda de JoSo e através-«ando o braço direito do guarda.Ambos receberam curativos noHospital Minuel Couto, sendo de-pois encaminhados á delegacia do!• distriftd que tomou conheci-mento do íacto.

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Mande nome, idade, resi-dencia, com enveloppe sei-lado para resposta, á Caixa

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riYNOUVIA De HAVttJLANDBASIL RATHBCNEDIA 30AGOSTO

Uma escriptora norte-americana em visitaao Rio de Janeiro

Encontra-su no Rio de Janeirodesde hontem, quando chegou deBuenos Aires pelo avião "Dou*gl&s" da Pan American Airway»,a sra. Helen Brown Norden, cd-nhecida «scriptofa norte-amerl-cana.

A sra. Norden está realizandouma viagem de estudos peloipaizes da America Latina, afimde recolhe' material para unia s«-rie de arciges que serão publica»dos em algumas das mais popu-lares revistas dos Estados Uni-dos, sendo provável que escrevatambém um livro sobre as suasimpressões do viagem.

Pretende a senhora Norden per-manecer no Rio de Janeiro atè Ópróximo dia 8 de agosto, quan-do regressará, sempre por viaaérea, pola Pan American Air-ways, para Buenos Aires e San-tiago do Chile, antes de voltar aoseu paiz.

Mrs. Norden está hospedada rioPalace Hotel.

Para incrementar a produ-cção agrícola nos terrenos

da Baixada FluminenssCom o Intuito de proceder »

um estudo minucioso dos solosda Baixada Fluminense, que per»mltta detevminar as dlfíerentesnonas aproveitáveis para a agr^-cultura, ô ministro Fernando Cos-ta designou os technlco» proíes-sor Victor Lelns, da Universidadedo Districto F&deral. e professorAlcebindes de Oliveira Franco, d»,Escola Nacional de Agronomia,'além dos assistentes desta escola,6rsj OUvoro Hènry Leonardoe eNUton Neves Lopes Lima, par»fazerem a carta agrologlca dareferida zona.

Esses estudos começarão com »levantamento do perfil agrologlcada grande valia aberta pela firmaDane, Conceição & Cia., destina»da a receber a adductora de águapara o abastecimento desta capl-tal, que corta a região compre-hendlda entre Ribeirão das L»-ges a a Baixada FlumlnenM.

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PAGINA SEIS — PRIMEIRA SECÇÃO DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 31 DE JULHO DE 1938

Ordenado o registro dassubvenções á Amazon Te-

legraph e á CosteiraFoi ordenado pelo Tribunal

de Contas o registro das des-pesas de 362:500$000 e 460:000$000, como pagamentosa The Amazon TelegraphCompany Limited e á Compa-nhia Nacional de NavegaçãoCosteira de subvenções rela-tivas ao corrente anno.

Distribuição de creditopara a E.F. Bragança,

no Estado do ParáO Tribunal de Contas orde-

nou o .registro da distribuiçãodo credito de 1.400:000$000 áDelegacia Fiscal do ThesouroNacional no Estado do Pará,para attender despesas dóPessoal e Material da Estra-da de Ferro de Bragança.

SUL AMERICA CAPITALIZAÇÃOAmais importante Companhia de Capitalização da America do Sul

AMORTIZAÇÕES DE JULHONo sorteio de amortização realizado hontem, foram sorteadas as

seguintes combinações: —,-,-,, j-*#-mETF AEP VOP HPU EYY OGH

O próximo sorteio será realizado no dia 31 de Agosto ás 14 horas

Todos os títulos em vigor, portadores de uma das combinações supra, serãoimmediatamente amortizados pelo capital garantido a que têm direito.SEDE SOCIAL: RUA DA ALFÂNDEGA, 41 - Esquina Quitanda (Edifício Sulacap)

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DIÁRIO ESCColíegio Pedro II

SESSÃO DE CONGREGAÇÃO

OLAR

A Congregação do Colíegio Pe-&-dro II foi convocada para umareunião na próxima terça-feira, 2de agosto, ás 15 horas.

Além de vários assumptos didacticos, figura na ordem 'do diaa transferencia do professor Nèl-¦on Roméro para a cadeira doPhilosophiH.

Universidade do BrasilESCOLA NACIONAL, DE

ENGENHARIAEXAMES

Amanhã, 1.° de agosto, realiza-¦e o exame:

PHVSICA — A's 8 horas — Pro-Ta escrlpta de exame vago paruos alumnos: — Alberto E. DiniüSchlaepfer — Alberto Mario C.Rodrigues Pereira — Alceu BrasilMendes — Abrahão David Breg-«nan — Alei Corrêa Leitão — Car-los Braga Pereira — Carlos Mar-Uns Lago — Carlos do Nascimen-to — Darcy Alelxo Derenusson —Euclydes Janot de Mattos — For-rando Motta — Hélio Pires Maga-lhfies — Ivan Mala Vasconceüos

Isaias Salgado Pereira — JoáoAugusto Plzzi — José Carlos Viei-ra — José G. Araújo Pinheiro —José Guilherme de Carvalho —João Delamonica P. de Castro —José Esmeraldo Souza Lima —João Rodrigues Ferreira — Mar-cello Rangel Pestana — MarlnoGuimara.es — Nelson Osório Duar-te — Newton Neiva de Figueiredo'

Newton Souto Maior Lima —Orlando Pilo da Silva Duarte —Oswaldo Guimarães Cardoso —Pedro Morand — Paulo da SilvaMoura — Ruy Barbosa Martins ¦—Rudolf Langer —. Victor OliveiraPinheiro — Wlander Martins No-ronha — Abelardo Conrado deNiemeyer — Eleutherio T. Lemoado Canto — Jorge de Arruda Pio-ença — Domingos Villela de Men-donga Uchôa — Geonisio Carva-lho Barroso — João Hortencio doMedeiros e Hclio Teixeira.

CONCUKSO PAKA DO-CENTE LIVKE

Oa candidatos já inscriptos no3concursos para obtenção do titulode docente livre, de accordo com aresolução da Congregação da Es-cola e nos termos do decreto-leiB. 494. de 14 de Junho,- serão obri-pados a apresentai- dentro do seistnezes a contar de 27 de julho, umattaese sobre assumpto do livra eu-

colha. As theses serão em numerode 50 exemplares, escripta em or-thographia official, Impressa emtypo dé corpo nunca inferior a oitoe em volume de formato em oi tá-vo. com um máximo-de'trezentaspaginas';' da mesma deverá cons-tar obrigatoriamente, a bibliogra.phla do assumpto que tenha atdodirecta ou ihdirectaménte utiliza-do pelos candidatos.

O secretario da Escola pede aossenhores candidatos já inscriptospara o concurso para docência 11--vre a fineza de procural-o paratomarem conhecimento de assum-pto de seu interesse.

Gymnasio Vera-CruzHOMENAGEM A CASTRO

ALVES.O Gymnasio Vera-Cruz levou a

effeito, hontem, ás 20 horas, no«alão nobre do estabelecimento,uma commemoração em homena-gem á memória de Castro Alves.

Do programma constaram umaoração do presidente da Casa deCastro Alves, e varias poesias dovate recitadas pelos eduoandos.

A divulgação da geo<graphia brasileira pelo

EsperantoO Instituto Brasileiro de Geo-

graphia publicou, em Esperanto,uma synopse estatística do Bra-sil, relativa ao anno de 1937.

A partir do mez em curso, oTnstituto utilizará mais essa lin-gua para a divulgação das nossaspossibilidades econômicas. ,_ ¦Escoteirismo — Um ap-pello aos directores de

estabelecimentos deensino

A Junta Executiva Provisóriado Segundo Centro Escoteiro daFederação Carioca de Escoteiroacaba de lançar um manifesto ápopulação carioca e, especialmen-te, aos directores de educandarioa,no sentido de promoverem o incre-mento dessa Instituição, já crean-do sedes e grupos, já orientandoa infância o a juventude nos seusideaes que são, em sua essência,u. aprimoração do caracter, atra-vés de methodos especiaes, chei03do fraternidade • patriotismo.

Imprensa Estudantil"TRIBUNA ACADÊMICA"

Deverá circular nos primeirosdias de agosto próximo o primeironumero da "Tribuna Acadêmica",órgão official da Federação dosEstudantes Paulistas, do Rio deJaneiro.

A novel publicação será dirigidapor uma commissão composta doaseguintes acadêmicos: A. Carnel-ro, Lesoar F. Mendes, RubensCorrêa de Agulrre e A. A. Car-valho Netto.

A JOVEN TENTOUMATAR SE

A Joven Maria Helena Plavatl,de 19 annos, funecionaria publico,tentou contra a própria existen-cia na residência de sua família,á rua Copacabana n. 598, aparta-mento n. 8, ingerindo duas pasti-lhas de sublimado corrosivo.

Fpl soecorrida no Hospital Ml-guel Couto e internada na Casade" Saúde Dr. Eiras, por seu pae,que recebeu a dolorosa noticia emBello Horizonte e partiu para estácapital em avião. __'• .!

O estado da Joven ê grave, masnão desesperador. •' . ^

Remoções — O dlrector da Centraldo Brasil determinou as seguintes re-mocõe"- para a estação de Gamêleira,SS?M Mattos Monteiro Jun-oueira; para Chrlstlano Ottonl, PlínioSa cunha « siiva; para Thomaz Coe-lho Luiz Pinto Romualdo; para Nilo-Dolís, Elpldlo Vieira Maciel; para Ja-caraby. Antônio Martins de Barros;Para Sabatina, Gustavo Bianchl; paraAndrade Araújo, Adolpho Bussi, paraMarlanna, Nelson Gonzaga e para D.Pedro II, o conferente Arnaldo Santos.

Abandonaram ó emprego — O dire-ctor da: Central do Brasil, dispensou

;dos serviços da Estrada, ^por abandonode emprego, os trabalhadores Adalber-to Oriente e Ubirajara AUredo. .

licenças concedidas^— Foram con-cedidas licenças aos seguintes íuncçlo-aarlos: Albino Cândido de Oliveira.Sebastião Rodrigues da Silva, ManoelMartins de Parla». Antônio tuiz deAssis, Antônio Venancio GonçaWes Ju-Sior, Paulo Costa, Benedicto Francls-co do Nascimento, José FonteB, PedroMartins, Francisco de Andrade, OscarNunes Martins, Alíredo Rosa_. Vieira,jo&o da Silva Xavier, Gastao Macedo,Geraldo Martins Siqueira, Nelson deAlmeida Machado, Arthur Cardoso, JoséRosa Mello, Messias Luiz Pereira, Fran-cisco de Alcântara Ventania. Octavia-no Cyrilo. Jo5o Galdino Brandão, JoãoAlves de Moura, Sebastião Ferreira,Antônio Pio. Guilherme Pereira, Ma-noel Tiburcio de Carvalho, Nilo Josétopes, Januário . Coelho, FranciscoCoelho e Adhemar' Menezes Ramos.

Pedidos indeferidos — Foram infle-feridos pelo dlrector da Central doBrasil; os pedido» de transferenciasdos seguintes íunecionarios: AnnibalAlves, Antâo Joaquim de Araújo. Ar-illndo Pereira da Silvm Dlmas Çy-rilo, Antônio Martins Ignacio, GeraldoMagella Gonçalves, Antônio Joaquimquintanllha, GentU de Souza Moreira.José Octavlano fie Oliveira, José Maria.Pontes. JuUp César .Martinsi Sjbastl&oWÍU» foSseca e Manoel CruzWoIl-'VdF?lhas,de

exercícios findos ~ Foi au-Vorlzada-ípelo dlrwfor i¦cW.í'C_en*raV WOBrasil? a organização das folhas ; aeexercidos findos, do^agente Pedro doAndrade e Silva e do guarda-ebaveade Lavrlnhas, José Moreira. i ¦•

: Paramento na Associação de AuxI-lios Mutnos — Durante o mez de agos-to, serão dagas pela Associação Geralde Auxílios MutUos da Estrada de Fer-ro Central do Brasil, das. 12 ás 16 ho-ras, as síguintes pensões: Dias 18 —Letra A de 1 a 160: da 17 - LetraA de 1B1 em diante; dia 18 — **»*•B • Cí dia 1» — Letra Del; dia 33

Letra F, O e menores; dia 33 —Letra Hei: dia 34 - Letra J, X e t:dia 3S Marias de 1 a 150; dia 38 —¦Matrias de 151 em diante: dia 39 —Letras M. N e G; dia 30 — Letras P.Q' e N;" dia 31 — Letras B„ T, n. V,W, X, Y e Z; dia 1 de setembro — Pro-curadores de A a H; dia 3 ,de setembro

Procuradores de I a Z.A renda do dia — A renda da Cen-

trai do Brasil e estradas de ferrp fl-liadas, attinglu no dia 20 do cor-rente, a cifra de 837:0045700. verlfi-cando-se uma differença para mais queem igual data do anno passado, de173:9518700. ,. _,.Avariou-se a locomotiva — A dlre-cção da- Central do Brasil recebeu hon-tem o telegramma em que se commu-nlcava que a locomotiva n. 1.372. quepuxava o trem de prefixo M E H-62,próximo ao . deposito de Corlntho, no

União Beneficente dos Chauftenrs do Rio de JaneiroEdifício ptoprio — Rua Evartsto da Veiga, 130. Telephones 22-IM5

e 22-1926. Expediente, todos oa dias úteis, inclusive aos domínçoi «feriados, das 8 ás 22 hora».

ramal de Minas, teve a manga do eixoavariada. Daquelle deposito seguiu osnecessários soecorros. Não houve victl-mas no accidente.

Requerimentos despachados — O di-rector da Central do Brasil, despachouhontem, os seguintes requerimentos:

José Antônio da Rosa (eng.) — Com-pareça ao S. C. C.

Cia. de Carrls, Luz e Força do R.de Janeiro, Ltd. —Deferido.

S. A. Frigorífico Anglo. — Restl-tua-se, por "deposito" 185200.

Idcm, idem — Idem, ldem 92$000.Thomaz Naves — Indeferido.Asslcurazlone Generale — Pague-s»,

a presente reclamação.A. C. Bittencourt & Cia. — Pague-

se a presente reclamação reduzida pa-ra 2008, por conta do PDT Ary Plmen-ta Bueno.

Angelino Goluccl — Indeferido, 4 vis-ta das informações.

Antônio Gonçalves Maranduba —Certifique-se.

Barbosa Albuquerque & Cia. —¦ Pa-gue-se a presente declamação por con-ta da R. M. V.

Cia. Sul Mineira de Arm. Geraes— Pague-se a presente reclamação porconta da R. M. V.

Idem, idem — Idem, ldem, ldem.Idem, ldem — Idem, ldem, idem.Via Ferro Brasileiro S/A — Deferi-

do, nos termos do parecer do D. C.Armando Novaes e Rocha Diniz —

Pague-se a presente por conta destaEstrada, de accordo com a parecerdo Trafego.

Aristotelina Palmeira de Oliveira —Deferido, à vista da informação daThesourarla.

Eulalla Bilheres Rosa — Deferido avista da informação da Thesourarla.

E. Rlvelll — Pague-se a presentereclamação reduzida para 200$ respon-sablllse-se o empregado.

Francisco Lopes Cardoso e Pedro dePaula Contijo — Indeferido de accordocom as lnformaçSes.

Gonçalves Paulo — .Deferido) _ de «o-eordo com ó parecer do D. C ' •

José dos Santos Cabral — Indefe-rido & vista da informação contrariadá 3.» Dtvis&ó. ' i:. Joaquim, da'Silva.: Xavier Jr. — Cer-ílfique-sé.

Llndaura Octavia da Rocha — Defe-rido. ¦ .•Maria Eugenia de Macedo — Defe-rido. 1

Pedro Augusto Soares ¦— Indeferido.Rebello Alves & Cia. — Pague-se »

presente reclamação por conta- da R.M..V.

LIVRARIA ALVES

Nomeaçõesções na

LIttoi «oile»rjaea • aos*

demlcoi. Rna do Ouvidor n.« IM

O.QTJE ACONTECEU no man-do, ha sessenta dias ?A AVENTURA de Lourenço, oMagnífico. O LORD DESÇO-NHECIDO, mysterlo desvenda-do por Philip Trent. O NOMENO JORNAL, tragédia de am"rimlnoso. O CRIME DO LOU-;CO, em seus últimos capítulos-VEJAM TUDO ISTO EM O"EU SEI TUDO" QUE ESTA*

V VENDA.

O prefeito Henrique Dodswprth 1 beiro Sanchez, Murillo Lppés Mú'assignou hontem os seguintes ac-/ niz e Onqfre da Silva.tos, na Secretaria Geral de Saúdee Assistência:

Nomeando: para o cargo de ei.rurgião auxiliar, interino, o au-xiliar do Serviço Anti-Rabico • doInstituto Pasteur, da Directoria deSaneamento, dr. Cicero BastosMonteiro; para o cargo de cirur-gião-dontista adjuneto, OrlandoGarcez de Aguiar; para o cargode Neuro-Psychiatra auxiliar, odr. Jorge Rezende vDecourt; parao cargo de praticante de enfer-m&ro, Adhemar Flexa, Clarice deAndrade Bello, Evandro Amorimde Almeida, Jasson Candeia San.tos, Qctavio Martins e Zelly Fer-nandes Bandeira; para o cargo depraticante de pharmacia, AntenorGongalves Ferreira, José Padilhada Câmara Sete e Júlio Corrêa deSouza; para o cargo de auxiliarde administração, o auxiliar deagente commercial, contractado,

do extineto Departamento de Com-pras, Augusto Mallet Soares Ju-nior; para o cargo de auxiliar doradiologia, o trabalhador da Di-rectoria de Limpeza Publica. •Particular, Enio Velloso de Fa-ria; para o cargo de auxiliar dcescripta, o praticante ArmandoSampaio de Gusmão; para o car-go de cabineiro, o trabalhador daextineta Câmara Municipal,, Joa.quim Rocha. Pinto Dias; para ocargo de auxiliar do Serviço d»Salvamento, o auxiliar do Serviçode Salvamento, contractado, damesma Secretaria, Arlindo AlvesCarneiro; para o cargo de traba-lhador, Adamastor Gonçalves Por»tugal, Antônio Nunca Ourique*Filho, Cyrio César Menezes, Gu«-Ihormino Rufino do Oliveira, Hon-rique de Oliveira Reis, João Ri-

Promovendo: por merecimento,ao cargo de chefe de dispensario,o medico assistente, dr. EdmundoVaccani; ao cargo de medico as.sistente, o medico adjuneto, dr.Álvaro Machado Fortuna;- ao car*go de médico adjuneto, o medicoauxiliar, dr. Nerval Sbares Perei-ra; ao. cargo de chefe dc ClinicaCirúrgica, a ci.urgião assistente,dr. Pedro Paulo Paes de Carva-lho; ao cargo de engenheiro as-sistente, o ajudante technico deObrai e Installações, dr. LauroAntunes Paes de Andrade; ap car*•go de radiologista adjuneto, o ra.diôlogista auxiliar, Gerardo Joséde São Paulo; ao cargo de cirur-gião assistente, o cirurgião ad*juneto dr. Washington de Castro;ao cargo de cirurgião- adjuneto, ocirurgião, auxiliar dr. Roberto Lo-pes Gonçalves de Lima; por anti-guidade, ao cargo de radiologistaassistente, o radiologista adjunc-to, Anthar Lobo; ao cargo de ad.juneto medico de Laboratório, oauxiliar medico de laboratório,Manoel Antônio Dias; ao cargo decirurgião assistente, o cirurgiãoadjuneto, dr. Armando BaptistaNogueira; ao cargo de cirurgiãoadjuneto, o cirurgião auxiliar dr.Augusto Paulino Soares de SouzaFilho.

Transferindo: o radiologista au-xiliar José Custodio Nunes Netto,para o cargo de medico auxiliar;do medico auxiliar, Mareio MullerBueno, para o cargo de radiologis-ta auxiliar.

Exonerando, nos termos do ar-tigo 17, do decreto n. 2-124, de 1f'i abril de 192C, o auxiliar do Ser-viço do Salvamento, Geneval Mar.tins

Excepcional leilãoMaravilhosa Collecção Particular

OBJECTOS E MOVEIS RAROSTELAS DE NOTÁVEIS MESTRES

PAULáàFFONSOLeiloeiro,, convida com lmmenso prazer os seus dlstlnctos amtgfce,freguezes e collecclonadores para o formidável leilão da maravilhosae rara" collecção'.particular que vae vender no Palacete á Roa SãoClemente, 261, segunda-feira, 8 de Agosto, e prosegulrá 3.* — 4.a— 5.- e 6. feira seguintes, sempre as 8 horas da noite. Annunclo.detalhado no "jornal do Commerclo» dc hoje.

Os catálogos Já estão sendo distribuídos.RUA SÃO CLEMENTE, 261

Exposição franca ás 13 horas de 5.» feira, 4 de Agosto em deante.

HOMENAGEADO EM RECIFE 0 GENERAL RONDON——Um jantar offerecido pelo interventor

RECIFE, 30 (A. N.) — Com apresença de todo o secretariadocivil e militar do Estado, o inter-ventor Agamemnon Magalhães of-fereceu no Palácio do Governo, umjantar ao general Rondon, de pas-sagem por esta capital, com des-tino ao Rio.

Offerecendo o jantar, o sr- A&a.memnon Magalhães pronunciou,entre outras,, as seguintes pala-vras:"General Rondon, ha tanta gran-deza, tanta renuncia, tanta bon-dade na sua vida, que nos, brasi-leiros, o consideramos uma glorianacional.

Recebendo-o em Pernambuco,eu, que aou seu grande admiradordesde a Idade escolar, o faço comemoção.

Vossa excellencia creou um mun-do novo, uma nova civilização. Ac-ceito pois as homenagens do go-verno e do povo de Pernambuco,quo sabem onde estão os bons bra-slleiros que pbrflam pelo nossoprogresso o pela paz da America."

Em seguida, o general Rondondiscursou, «allontando, inicial-mento*

"Recebi em Recife, lendária ca-pitai das cívicas conspirações re-publicanas pela liberdade e inde.pendência do Brasil, maior recom-pensa que sonhar eu poderia naminha vida publica, pelos serviçosprestados á Nação.

Diz que se recolhe ao seio daPátria e da familia, com o orgu-lho de quem se esforçou em cor-responder 4 confiança do governo.

Allega que "as finalidades daCommissão Mixta foram bem de-finidas pelo espirito que inspirou

o protocollo de 24 de maio, sendoconduzidos a felia êxito, segundoa orientação do presidente GetulioVargas, pela comprehensâo amerj-canista dos - membros da commis-são".

Declara que essa foi a primeiracommissão organizada no conti-nente sul-americano, com caracterinternacional e accentúa que ai-guem já 'classificou a dita Com-missão Mixta "como algodão en-tro dois vidros de valor para evi-tar que se chocassem".

As ultimas palavras proferidaspolo general Rondon foram abafa-das por uma grande salva de pai-mas de todos oa presentes

Domingo, 31 de julhoADVOGADO DE PLANTÃO — Dr.

Carlos Raposo.PROCURADOR DE FIANTAO — Np-

rival, â rua do Rezende 8, sobrado.Tel. 42-1700.

TIIESOCRARIA — Os pagamentos debeneflcenclas só serão cffcctuados dastt ás 12 horas, mediante a apresenta-ção do recibo de qultaç&o e da car-telra de Identidade associativa, ps pa-Camentos de mensalidads em atrazotermln improrogavelmente no próximodia S de agosto do corrente anno.

2/ feira, 1 de agostoADVOGADO DE DIA — Dr. Abel de

Assumpçao.PROCURADOR DE PERNOIT/ — No-

rival, & rua do Rezende 8, sobrado.Tel. 42-1700.

GABINETE JURÍDICO — DevemComparecer.ás 11 horas da manha párasummarios os associados seguintes:(Janto Cupollllo, José Fernandes daCruz, na 6.» Pretória Criminal; Vlcto-rino Sampaio, José Manoel Martins, na7.» Pretória Criminal; Oscar MedeirosGuimarães, na 7.» Vara Criminal.

DIRECTORIA — Reune-se extraordl-narlamente ás 20 horas e estão con-vocãdos os senhores: Manoel MenezesCorrêa, Paulo da Costa e Silva, Er-nesto Silva Carneiro, Valentim Alvesde Oliveira Carvalho, Hermlnio*Affoh-«o de Souza, Joaquim Pereira da Pon-seca, Francisco Bezzera da Silva, Pe-dro Pereira Vieira de Souza e Domi-dano Alves Cárr.iio. ' ,

VAIXA DE PECÚLIOS — A AdminlS-tração reunlr-se-á hoje, ás . 18 horas,estando convocados os srs.: ManoelMenezes Garcia, -Ricardo Pereira de'Figueiredo, Américo Ferreira Granháo,Joaquim * Pereira da Fonseca, AbílioPereira, Antônio Rodrigues da Rochae José Machado.

BENEFICÊNCIA — Foi levantada abeneficência requerida pelo associadoArthur Campos-da Silva.' • '

INSPECTORIA DOTRAFEGO

Exame de motorista» ;:CHAMADA PARA AMANHA A'S •

HORAS — Luiz Gbnçalvcs Ribeiro, ClairCorrêa Santos; José Cardoso' da En-carnação, Antônio.dos Santos, WilfredoHelel Ciaria, Luciano Rezende Motta,Paulo Machado, Roque Pomptllo de Al-melda, Pedro Cândido, Carlos Garcia,Benedicto da. Costa Filho, Davld Da-vidson, Thales Alvares Corrêa.

Prova Regulamentar — Willlam Ro-bert- Thompson 'Dunn. •'»'

Turma Supplementar —• Brás de Bia-se, Júlio Augusto Motta, Abiltb Au-gueto de Àguillar. Pedro Lima.

CHAMADA PAKA AMANHA A'S •HORAS — Américo Carneiro de Mou-ra Neves. José,Valente de Pinho. R»y-mundo Paulo da Costa, Antônio JoséQlngelra, Jeronymo Aristeu. da Silva,Lourlval Pereira Lusitano, Manoel Nu-rtes Antlo, > José Teixeira da Nobre-ga, Laureaono Dias, José Carmellno daCosta, Alberto Gabeira, Elpldlo Joséde Souza.

RESULTADO DOS EXAMES EFFE-CTUADOS HONTEM — Approvados —Pedro Gomes Brites, Francisco Mar-quês Ferreira, Newton de Queiroz Palm,Fellx Biber, Lincoln Caire, Ambjco Do-menlco Nlcola, Francisco Xavier, Le-Ua de Mello Padilha, Abadio Carlosda Luz, Blanco Francesco, Arthur BI-dney, Abelea Júnior, Olúvo de pllvel--ra S&o Paulo, José ¦ Luiz - de Almeida,João Baptista Rodrigues, Olindo d»Aguiar, Bernardino Amaral j Ferreira.Francisco Arruda Martins.

Reprovados — Nove.OBSERVAÇÃO — A falta á chamada

na turma effectlva importará no pa-gamento de nova-lnsorlpç&o. (Art. 2S4do R. I.). -.,-,.

Infracçôes do dia 29ESTACIONAR EM LOCAL NAO PER-

MITTIDO — S. P. 1-12878; S. P.113-3-24-05; P. 14 - 140 -,877 - 13782021 - 2327' - 2369 - 4461 - 85767245 - 9000 - 9428 - 9852 - 10043

10838 - 11384 - 12715 - 15005 <- 1528017400 - 18074 - 13117 - 19700 - 2139422214 - 22296 -22655 - 22668 - 2376123766 • 24135 - 24443 - 24650 - 2548126571 - 26085 - 27354.

ABANDONADO — P. 1316 - 14897.DESOBEDIÊNCIA AO SIGNAL — C.

D.. 91; Exp. 206; S. P. 1-4345; P. 6552706 - 3053 - 3191 - 6950 - 76557926 - 8711 - 9247 - 10428 - 12151

19231 - 19740 - 19754 - 20874 - 2128126217 - 26699 - 26764 • 27303.CONTRA MAO DE DIRECÇAO — P.

3783 - 4291 -' 4681 - 5758 - 69508340 - 11062 - 15314 - 16974 - 164Q7

167771 - 16781 - 16846 - 16932 - 1841018482 - 19839 - 22082 - 22488 - 3328123570 - 25921.

EXCESSO DE BUZINA — P. 2311e 25025. •

MEIO FIO E BONDE — C. 5774;P. 14363.

FALTA DE ATTENÇAO E CAUTELA— P. 3547 - 12483 - 13138 - 13642.• CONTRA MAO — P. 16380.

FORMAR FILA DUPLA — P. 6318.FALTA DE TRANSFERENCIA DE LO-

CAL — P. 6781 - 6853 - 7237 - 76308338 - 8385 - 8395. - 8592 - 9264

10063 - 11225 - 11496 - 11647 - 1110311140 - 13403 - 13755 - 14061 - 1439014431 - 15169 - 16158 - 16356.

#— —solemne, pregando, sobre os SantegEvangelhos, o padre Elpldlo Cotias.A FORMAÇÃO DO GRANDE CORTEJO

DE AUTOMÓVEIS- Desde as 16 horas, estarão a postou,na praça Padre Séve, Incumbidos daorganização do prestlto religioso, au-

•raerosos guardas da Inspectoria do Tra-íege. postos á disposição do vlgulade São Chrlstovão, pelo sr. EdgaidEstrella.

Os ¦ carros deverão entrar pela nmeenedlcto Ottonlo e formarão, á aa-dlda que forem chegando, em duagfilas, ao longo desta artéria até *praça da Matriz, obedecendo ao segui»te ¦ itinerário: Sahida da Praça PadreSéve, pela rua Santos Lima, Campo dtSáo Chrlstovão (do mesmo lado aténrtingir a esquina), rua Figueira deMello até a avenida Pedro II e voltftjpela rua Esconnr até Santos Lima •matriz, onde se dissolverá.

A BENÇÃO DOS AUTOMÓVEISLogo que o lmmenso cortejo estejt,

organizado, o padre Gomes o percof»rcra. de um a outro extremo, por en*tre as duas filas de carros, dando •benção annunclida a um por um.LISTAS DE ADHESAO PARA A ASIt>

CIAÇAO CATHOLICA DOSCHAUFFEUBS

Durante o desfile,, innumeras pessoMestarão munidas de listas para inseri»pçãc dos volantes que queiram tazefparte da acta de: fundação da novaInstituição da parochla, intitulada "As>sociação Cathollca dos Chaulfeurs",cuja primeira directoria será escolhidapelo promotor

'da piedosa iniciativa ai-

guns dias depois, por' Intermédio daimprensa.

UM APPELLO DO PADRE COME*AOS VOLANTES DESTA CAPITAL

Em todos os pontos de automóveisdesde a Gávea até Santa Cruz foramdistribuídos profusamente boletins, as-signados pelo vigário; de São Chrlsto*vão, convidando os • motoristas a te>mar parte. na. monumental procissão.

TAMBÉM OS OMNIBUS: ^Tòda

' e Qualquer espécie de auto*movei poderá tomar parte no-monu-mental cortejo. Carros de praça, par-tlculares, caminhões, omnibus, etc.

DIRECTORIA DOSSERVIÇOS DE UTI.LIDADE PUBLICA

Despacho- do íirectorDESPACHO DEFINITIVO

Companhia- Caminho Àèrèo do Pâide..Assucar (gula n. 6.319). — Can«cele-se'a multa e ófficie-sé â Procura-dorla nos termos do parecer supra.

¦'¦. Despacho do sub-director

DESPACHO ' DEftNtroO-Companhia de Carrls, Xui e For«»

de Rio de Janeiro Ltd. (processo 3.619)— Deferido. • MULTAS ' •

Picam multadas as empresas de emnS-bus abaixo mencionadas, de accordocom o .art. ¦ 43'. do'. Regulamento bal-xado cora o decreto n. 3.926, de 23de Junho de 1932, pelas iníracçSes qusvão- indicadas:

Viação Excelsior — 201000 (vinte milréis), por infracçâo do artigo 25 doRegulamento citado (o omnibus n. 227,no dia 27 do corrente, ás 7,40 horas,na rua Xavier da Silveira,' trafegouexhiblndo placa de preço de passagemde «400, quando devia ser de 6200) —Mem. n 4596.

Viação Vlctorla — 201000 (vinte milréis), por infracç&o do artigo 33 doRegulamento citado (o motorista doomnibus n. 24, no. dia 27 do corrente,ás 8,00 horas, na Avenida Rainha EU-zabeth, fumou em serviço) — Mem.a. 807.

Viação Elite — lOOtOOO (cem mi!réis), por infracçâo do art. 85 do Re-gulamento citado (a empresa acima.no dia 27 do corrente, não fez lira-leza do ponto de estacionamento dstseus omnibus — Ponto do Palaee He-tel) — Mem. n. 898.

Omnibus de Luxo — 100*000 (eemmil. réis), por infracçâo do artigo Mdo Regulamento citado (a empresa ao*ma, no dia 27 do corrente, não exe-outou a limpeza do ponto.de estado-namento dos seus omnibus, na Ave-nida Venezuela, não cumprindo assimo edital desta DIrectoria de 23-7-938)— Mem. n. 599.

A Companhia de' Carrls. Luiz e For-ça do Rio de Janeiro Limitada ficamultada em .200Í000 (duzentos milréis), de accordo com a cláusula 39.*do contracto de unificação, de 6 oenovembro de 1907. por ter commettldoInfracçâo da cláusula do mesmo con-tracto de n. 15. Item 96, uma vetque não executou, até a presente data,a reposição de calçamento levantad»para êonsolidacão de linhas na Ave»nida Mem de SA em frnnte á rua oiLavradlo. (M. RC 214-38).

DIrectoria ' dos Serviços de Utllldad»Publica,-27 de Julho de 1936. — Harol-do Bezerra Cavalcanti, engenhelro-ils*cal de Carros.

A grande procissão dehoje, em homenagem aSão Christovão, padro-

eiro. dos chauffeursRealiza-se, hoje, a grande procissãode automóveis de Sãò Chrlstovão.O desfile está organizado sob a dl-

recção do . vigário daquella parochla,com o concurso de todas as associa-çfier da classe dos "chauffeurs" e nu-merosas instituições religiosas, convl-dadas pelo padre Manoel Gomes.

Pela manhã, ás 7 horas, haverá com-munhão geral, actos de preparação eacção de graças, com a assistência dorevmo. padre Manoel Gomes de Souza

A's 10 horas, será celebrada missa

GRÁTISEstá doente T Quer saber o quetem f Mande nome. Idade, pro-fissão, residência, enveleppe sei-lado, para a resposta. Ende-reco: Caixa Postal 009 — Rio.

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MõDõxãOCSEGUNDA SECÇÃO , •'. ^Ç-^< >^±^^ R.Q dg Jane-ro n de Jülho de 1938

i grande incêndio 11 Senhor I illi

o Caminho Maria Angu', em Olaria, poderia deixar de ser umcaminho", para se tornar uma rua digna daquelle populoso subur-bio leopoldinense... <Para Isso, bastava que a Prefeitura quizesse olhar um poucoyara aquelle recanto do Districto Federal e sentisse de perto todasas necessidades que ali existem: necessidade de Hmpeza e de nl-velamento; de passeios, Uluminação, esgotos, etc. E sobretudo,

mandasse tirar todo o capim que cobre aquellas vallas de águaInimunda, mal cheirosa e cheia de mosquitos..

Com a Inspectoria deUluminação

ggg APAGAM AS LUZES... —Os moradores da rua José

Christlano. n. 0 (uma Avenidae»m oito casas), em São Chris-tOvão, queixam-se de que pre-clsamente ás 9 horas' dá noite,ás lu?es se apagam. Como os ire-clamantes p-a^am taxas resyectl-vas. pedem, por. nosso Inrsrme-dio. ,p'i vldenclas contra esse ís-«to V muitos os prejuidisa.

Com a Caixa Eco-nomica

OOg MUITOS CLIENTES PARAUM SO* FUNCCIONARIO.

¦•'..'" • ¦— Informam-nos que a sac-ção de cheques da Caixa Econo-nomica (Agencia da Avenida),mantém apenas um funccionariopara attender ao movimento cadavez maior que ali se verifica.Esse funccionario, que- aliás, pes-soa bastante activa, não pode dai•vencimento ao', serviço, . princpai-' mente aos sabbàdos e em fins demez, como riontem se verificou,causando sérios embaraços aos in-teressartcs...

Com a Prefeitura doDistricto Federal,

g37 A >RpMEITJDA REFQR-MA..Í -—^.Segundo nos es-

ereve um leitor, continua sendoansiosamente esperada a reforma' na Prefeitura,. promettlda ha tao-to tempo, para ¦'& reçrganizaoSodas secretarias. Os funecionariosesperam,. os. serviços se aceumu-Iam,' os papéis estão mofando aisgavetas — e tudo por causa daactual má distribuição dessesmesmos serviços......, ¦ -. •

Com a administraçãodo Cinema Alhambra

Ó9g RESPEITO AOS QUE- NAOFUMAM — Pede-nos um

leitor para recommendar A ad-ministração do Cinema Alhambramais vigilância no salão de pro-jecções, onde se fuma aberta-mente, em prejuízo dos que nãogostam do fumo. Ao que nosinformou o queixoso, os empre-gados não chamam a attenoüodos

' fumantes, deixando-os trans-

grèdlr o regulamento policial.

Com o Ministério daJustiça

039 UM APPELLO JUSTO EHUMANO — Pedem-nos a

Irublicação do seguinte appello:"Neste momiento dezenas da

funeci onarlos' íederaes portadoresde molesltas lnfecto-contaglosasestão com os seus pensamentosvoltados para o - ministro da Jus-

tlça, esperando que sua Exa. des-pacfae favorável, ao memorial quese encontra no seu í gabinete (p<\».cesso 12.224) em que se pleiteialicença. com vencimentos lntegraesde áccordo com a lei 14.663, ar ti-go 19 e seus paragraphos. Como setrata de um acto de Justiça ehumanidade para com os hümlMcfauxlliares da administração pu-bllca, é provável que o referidoprocesso seja encaminhado aopresidente da Republica,, em bre-ves dias. Aqui fica o appello dosfunecionarios enfermos, que ae-céssltam dé melhores dias".

Com a FiscalizaçãoMunicipal

g40 DYNAMITE — Um leitorreclama:

No fim da rua São Paulo, naestação do Sampaio, existe umapedreira, que dé longa data trazos moradores da referida rua e-outras qüe lhe ficam próximas, emconstante sobresalto, devido aosfortes estouros. de' dynamite pro-duzldoG diariamente. Multas dasresidências, estão com os vidrosquebrados, o - mesmo ' suecedendocom as lâmpadas electricas,- quenão resistem ao abalo produz'.*do pelas descargas'. Ainda issonão é nada, o peor é que um do-ente em estado grave, estará fadado b' um triste desenlace,- «não-houver, como ..Já tem aconte-cido, da parte da famílias ali re-sidénto a providencia de retiral-opara outro logar. Francamente,isso não é admissível e necessa-rio se torna uma urgente provi-denota das nossas autoridades»,afim de que o proprietário d»mesma pedreira seja compellldòá não usar cargas tãp fortes de

jdynawlíte'!!.!i

Com a Delegacia deMenores

041 INVASÃO DE MENORES —^^, Com vistas ao sr. JaymePraça, delegado de Menores, pe-dem-nos a publicação do seguinte:

"Diariamente, na parte da tar-de, entre ,18,30 ás 19 horas, causapasmo o nUmero considerável demenores de ambos os sexos, queperambulam pelas ruas 24 deMaio, S. Paulo, Francisco Manoelo Antunes Garcia, na estação deSampaio, batendo de porta emporta a implorar restos de comi-da. Com a situação de aperturasem vivemos é fácil concluir, quenem todas as casas dispõem de so-bras, para mitigar ás necessidadesalheias, mas Isso não Impede, queas famílias sejam todos os diasapoquentadas e dahi a série daaborrecimentos que accarreta ainvasão desses menores nos Jar-dlns das alludldas casas, delxan-do muitas vezes os portões aber-toa".

"0 FOGO TEVE INICIO EM TRÊS LOGARES BISTINCTOS" - DECLARAÇÕES DE UM INVESTIGADORDE POLICIA AO "DIÁRIO DE|^^^$ÍÍ^ÍÍIÍ^ÍÍÍ| EM DUZENTOS CONTOS

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'"' éHBBWiw i' i 'i'1 MíilfflflBWWãBW TP^iii' »P B * -¦

iB li wPP^ílM BÍÉ& mkm :

Um aspecto do local do sinist.ro vendo-se os bombeiros em acção

Utilize-se desta secção, vehiculando, por intermédio doSEU JORNAL, as suas queixas e reclamações. Telephonepara 42-2910, ramal 12, a partir das 16 horas, «será atten-dHo com o máximo prazer.

Renove soas reclamações sempre que, dentro de qiiin-ze dias após a soa publicidade nesta secção, não tenhamsido attendidas pelas autoridades competentes.

Para maior facilidade, o leitor, quando repetir umareclamação, deverá alludir ao numero de ordem eom quea mesma já tenha sido publicada '•¦'.

Água mole em pedra dura...

SCENAS LAMENTÁVEISA campanha contra o denoml-

Bado "Jogo do bicho", emborareíiectludo a acção da autorlda-de contra uma infracção, nem poi'Isso

Justifica a maneira violentae espetacular com que a «xécuta-tía nas ruas mais movlmeritadasdá cidade.

Correrlas e exhlbição de armase esbordoamentos na via publicasão processos lamentáveis de re-pressão aus lnfractores.

Taes excessos causam a maisdesola d j ra impressão aos que as-slstem e, certamente, merecemInteira- derapprovação... do chefede poilcla, porque, lndlrectamm-te,- refljcttm de modo desairnsona sua administração.

Estes commentarios vêm a proposito de uma dessas agitadasdiligencias effectuadas hontem, átarde, na rua Pedro. I, onde foiseguro com eneorme escândalo,um Joven suspeitado de estar oan-cando o "Jogo do bicho". Em¦eu poder nada foi encontrado!que o compromeotcMe como lní-a-ctor mas, a despeito dessa circums-tancla. não lhe foi restltúida a 11-berdade, sem violentos castlçoBphyslcoe. Multas foram as peosoes

BALEADO NA ESTRADA RIO-PETROPDUS

A Assistência da Penha soecor-reu, hontem, o operário ManoelFerreira'da Silva, de 35 annos deidade, casado, que apresentava fe-rimento produzido por bala na re-gião occipito-frontal.

Interrogado pela reportagem,Manoel ' declarou ter sido feridoem conseqüência de um tiroteioverificado na estrada Rio-Petro-polis.

Mais tarde, porém, Manoel foiprocurado nr. Posto por um prom-ptidão da delegacia do 21» distri-cto, pois é elle aceusado de tersido encontrado inexplicavelmen-te no quintal da casa n. 28 da es-trada Rio-?r.tropolis, sendo entãoperseguido a bala, dahi a causa doseu ferimsnto.

que assistiram á scena deplorávela que nclma alludlmoc, lamen-tando que partisao de autoridadesda administração policial, culochefe Já tem punido autores risvlolenc.as praticados no exerci-cio oe suas íuncçõee.

Foi, sem duvida, de proporçõesalarmantes, o incêndio que irrom-peu hontem, ao anoitecer,- em umamarcenaria da rúa Senhor de-Mat.tozinhos. As chammas envolveramrapidamente toda 'a installàção donegocio, ameaçando as casas viai-nhas '

que, • tumultuosamente, fo-ram evacuadas dos seus moveis eutensílios. '

. "-¦

Houve, entretanto, nesse incen-dio, uma circumstancia 'deverasestranha: o fogo manifestou-se,segundo o testemunho de um vizi-nho da marcenaria e funccionario (da Policia, em três logares dis-tinetos, formando, mais' tarde,úma só fogueira de madeiras emachinas, que causou indescripti»vel pânico pelo volume da* suaslabaredas.' ./. "

Às autoridades ldcaea, ;èerta»>meate^ riá? derkatâp dé arrolar no-

COMPANHIAINTERNACIONAL

DECAPITALIZAÇÃO

AMORTIZAÇÃOOE JULHO

No 'sorteio .realizado em 80de Julho de 1938, foram sor-teadas as seguintes combina-çfiesí •'.

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?^M:T7;Í::.ü.:P::.;G77

G K K¦7-'K-''I:''2:;7-^7S Y X'7.'••¦Í.-';K"£. •

Os portadores de títulosem vigor contemplados sãoconvidados a receber o reem-bolso garantido, na sede daCompanhia á

Rua 1." de Março, 6. í.» ANDAR '

EDIFÍCIO DO PAÇO -DE JANEIRO

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Não esqueçam o pagamen-to das mensalidades! Emcaso de interrupção, rehabl-.lltem. lnimedlatamente osseus títulos. E* Mifflclente

pagar VMA MENSALIDADEpara revigorar o mesmo eevitar a perda do direito so-bre o sorteio e salvar as suaseconomias. '-

inquérito", a< valiosa ' testemunha,

que, no.caso, representa elementode insophismavel Importância pa-,ra o completo esclarecimento. das.'causas dó; sinistro. '.

-:"-Ò-.lNCBNpid:::-;:- -I •'Cerca das 18 hbras; e 30. mlnu-

tos .de .hontem, as pessoas»quetransitavam pela . rua .Senhor, deMattosinhoa /perceberam que,

'nointerior úda - Of ficina • de - Carplntauria-' e' Marcenaria, de propriedadede Jesus .A.'. Bárrlentos, situada

,np, n. 38 .daquèllá-rua," hayia.ir-rompido um incêndio. A enormefumaceira quei. sè espalhava "pelaatmospherá, - prenunciava que 'osinistro.. devia* assumir grandesproporções.

jl Alarmadas eom es aspectos as-',Hus.tadores' -com que^oi fogo se mate

I h|festârA,. as.' faniilias do quartel^:rão attlngldo foram tratando, desi

(dè -logo;¦. de se çeilocarem a salvodas chammas, removendo, para lo-ga'r seguro, tudo o que de valorpossuíam. -. ¦•..''.'•'' .'¦-'.'• OS BOMBEIROS

NjBssé interim, no emitanto, Mfi-'sadòs da oceorrencia, - chegavamao loçài; dois aoeçorros, do • Corpode Bombeiros, vindos do QuartelCentral,, e, a seguir, um outro soe-corro doSj bombeiros de sao Chris-tovãò. immediatamehte foi inicia-do vigoroso combate às châmrhes,as quaes, jà > então, se elevavama grandes alturas, provocando,enorme pânico entre es moradores'das proximidades.

Os .trabalhos' foram superlnten-didos pelo tenente-coronel AsturAlbuquerque e dirigidos pelos ma-jores Emygdlo e Alexandre.

BARREIRAS D*ÁGUAFelizmente,. desta feita, não fal-

tou água. Existindo em,, abundan-cia o precioso liquido, os bombei-ros trataram de combater o fogocom. o maior numero de manguei-ras possível. Emquanto -todo umsoccorro -daquella corporação,. | se

era . dos mais í contristadores. Fa-.milias inteiras, amedrontadas comas ' proporções que o incêndio iaaos poucos assumindo, abandona-vam. as suas casas, em meio- áenorme confusão, levando aos hom-bros' as suas roupas, moveis •jóias,, afim de tudo salvarem davoracidade das .chammas. -

Teve-se a impressão, aliás, nosprimeiros -minutos do incêndio, | de madeiras.

marcenaria e carplntaria, bem as-sim o prédio em construcção.

Até á presente data já lhe ha-viam sido pagas as importânciascorrespondentes aos machnismoa •a dois terços da madeira ali ar-mazenada, num total de cento •quarenta contos. De sua próprio-daide só se encontrava no recintoda offiçina, ¦ apenas vinte contos

Da direita para. a esquerda: os srs. Jesus Barrientose Píemesio Hensi, falando ao DIÁRIO DE NOTICIAS

que. as chammas iam arrazar todo OS SEGUROSo quarteirão em que se achava] Segundo conseguimos apurar,encravado o prédio sinistrado,! Senão fora a acção enérgica dosbombeiros, talvez que a estas ho-ras estivéssemos registrando umaverdadeira catastrophe.

A rua: Senhor de Mattosinhose as travessas Lopes e 21 de Maio

^^JjG|í&OuKÍm!Í!»iaBBBBBBBBvSnU^

, Vma família desalojada pelo incendiaientregava ao trabalho dè • prote-ger do fogo as casas vizinhas, for-mando em torno delia» vérdadei-ras barreiras dágua, os ' demaissoecorros procuraram extinguir- osinistro,' canalizando;' para, o pre-dio attingido toda a água de doze"registrps-glgártte".' .•;,':'•

Depois de- quasi uma hora e,meia de intenso trabalho, as. chajn-mas foram debelladás, ficando, nosmtanto, todo, .o material' existen-te ,no interior' da -offiçiha ,;Sinis-tradà, -'.constante de ^máchiriismós'a madeirame, completamente des-truido. ¦'.' i" •' '•.'"'"' ;:':-1;" >'.' •'' *V»'"i'''"RUAS ATULHADAS DE, MOVEIS

O espectaculo que nos. foi 'dadopresenciar"' nó ..local . do sinistro,

fWOWTO

ANTlfHmCotia

IMfAtüMIWe ¦** t MAS

ficaram completamente emtulha-das de moveis.

OS PREJUÍZOSOs prejuízos dos proprietários

da c marcenaria . estão calculadosem cerca de duzentos contos- deréis.- Além. dós machinismos emadeirame destruidos, conformeacima aççentuamós, ficou ' reduzi-do a escombros,, ainda, um prédiode dois : pavinientos que estavasendo construído nos fundos damarcenaria.: -- '-. \ .-

Encontrava-se já a obra bastan-te adiantada, -faltando; tão somen-le, -pequenos ' detalhes . para serconcluída.

Essa' construcção, bem como osmachinismos da oíficina sinistra-da, eram dè

'propriedade da com-

pahhia "Alliança - Commercial deMadeiras Folheadas Ltda.", comescriptorio na run do Senado, 244,com a qual firmara o proprietárioda'marcenaria, recentemente, umcontracto do locação.' Em fina de setembro do corron-te anno, o sr. Jesus A. Barrientosdevia entregar k "Alliança Com-mcrcial" toda a sua officina da

todo o material ¦• queimado se encontrava segurado na CompanhiaAlliança da Bahia. Até o momen.to em que escrevíamos a presentereportagem, ainda não se sabia - omontante do mesmo.'

Acredita-se, no entanto, qua oseguro seja de duzentos contos deréis.

A POLICIA EM ACÇAOCom a sua delegacia installada

na mesma rua do incêndio, aa au-.tor idades do 15° districto policialagiram com rapidez . e eff iciencip,conseguindo deter os proprietáriosdó negocio sinistrado, logo apósaos primeiros minutos da verifica-ção do fogo. O commissario Ma-chado, auxiliado por investigado-res e praças da Policia Militar,tomou as providencias da alçadada politeia, effectuando um per-feito policiamento no local,

• ; A respeito da oceorrencia foiaberto inquérito, tendo sido requl-sitados os peritos da D. G. I. pa-ra o competente exame dos escora-bros.

CRIMINOSO O INCÊNDIO?No cartório da delegacia do 14.*

districto policial foram tomadaspor termo, hontem A noite, as de-clarações -do investigador AntônioFelix, da Primeira Delegacia Au-xiliar, residente no n. 34 da ruaSenhor de Màttozlnbos.

Declarou Felix ao commissarioMachado que, quando foi dado oalarme de incêndio, encontrava-seelle na cozinha da.sua residência,cujos fundos confinam com a mar-cenarla destruída pelo fogo.

Olhando casualmente para o In*terlor da ofíleinà, divisou, então,que-as chammas se propagavampor intermédio de três focos, sen-do um nos fundos do negocio e osdois restantes nos lados direito eesquerdo da marcenaria.

DOIS FERIDOSEm conseqüência do Incêndio, fl-

caram feridos: o cabo do Corpo deBombeiros, Antônio Marcellino Ju-nlor, n. 718, da Quinta Comp*.nhia e o soldado NorivaJ Pauloda Costa, n. 147, do Primeiro Es-quadr&o do Regimento de Cavalla-ria da Policia.

O primeiro foi accldentado nu-ma colllsão de carros da sua cor-poraçâo na rua Frei Caneca, es-quina de 21 de Abril e o segundofoi attingido por uma telha no lo-cal do incêndio.

Ambos foram medicados no Pos-to Central de Assistência.

OS DETIDOSAlém de Jesus A. Barrientos, en-

contmm-se detidos na delegacia do11* districto. os seguintes dire-1

 morte de LampeãoA OPINIÃO DÚM POETA

Ha muita gente ingênua que acreditaQue, com a morte de LampeãoE da Maria Bonita,Se extinguiu o cangaço no sertão...A OPINIÃO DO HOMEM FANHOSOO homem era fanhoso. Ou porque tivesse

as ventas entupidas ou porque soffresse umafractura da cometa média do nariz, o caso eraque o homem falava com grande difficuldade.Principalmente as palavras nasaladas eramuma desgraça.

Mesmo assim o homem quiz aar a suaopinião a respeito da morte de Lampeão e sen-tenciou, fungando:

— Mataram o La (m) peão, mas o que êpreciso é acabar com o ca (n) gaço no Brasil...

SITUAÇÃO IRRE-GULAR

Mais umã prova da prover-bial hospitalidade brasileira: —os estrangeiros; residentes nopaiz têm 120 dias para regu-larizar a sua situação.

O resultado dessa medida vaeser extremamente benéfico pa-ra os estrangeiros, que vão^ fi-car com uma certa superiorida-de moral sobre os nacionaes.

Dentro de quatro mezes. to-dos os estrangeiros, que per-manecerem no paiz, ficarãoperfeitamente legalizados, aopasso que os brasileiros _natoscontinuarão numa situação ir-regular.

E* preciso que se marquetambém um prazo para os na»cionaes normalizarem a sua si-tuação... :'

QUAL O MAIOR HO-MEM DO BRASIL?ÍEstá ahi uma pergunta dIF-.

ficil de responder, principal*mente se considerarmos que osgrandes homens não se medempela altura.

Esse inquérito poderia secfeito com suecesso. se contas-*semos com um bom gabinetaanthropometrico, com filiaes emtodos os recantos do paiz.

Mas, pondo de lado estas co»*siderações, ha ainda um motivoque invalida esta enquête pelabase: — O Brasil é uma terraonde-não nascem grandes ho-mens. Os que nascem no Brasilsão todos criancinhas de peito.»

0 LEITE CONTEMVITAMINAS

EXPLODIU A CALDEIRADA LOCOMOTIVA

MORTO UM OPERÁRIO DAQUEL»LA FERROVIA — QUATRO OU.

TRÁS PESSOAS SOFFRERAMQUEIMADURAS PELO CORPOEm virtude de uma explosão

verificada, hontem à noite, na caldeira de uma locomotiva da Oe».trai do Brasil, no Matadouro deSanta Cruz, ficaram feridas e queimadas as seguintes pessoas:

Victorlno Augusto Gomes, de52 annos de idade, maçhinlsta daCentral do Brasil, morador A es-trada do Areai n. 399, em RochaMiranda e que soffreu queimada-ras generalizadas do 3.° gráo;Alolm, de 13 annos de idade, filhtde Antônio Rodrigues, residenteno becco do Matapi, s. n.. emBangu', que apresenta quelmadu-ras generalizadas do 1.» grão:Athayde Avllla, de 28 annos doIdade, ajundante de mach<nlsta.morador á estrada Real de San-ta Cruz, n. 1.979, em Bangu;.com queimaduras generalizadas do3.o gráo; Sebastião Vicente Sil-va, de 15 annos de Idade, traba-Ihndor, solteiro, morador a ruaManoel Oaldlno n. 337, com quei-maduras pelo corpo e Ignacio. fi-lho de Manoel Braga, solteiro, de15 annos de idade, residente à iwManoel Galdlno n. 400, tamoemcom queimaduras do 1.° gráo peloeorpo.

Todos foram soccorrldos peloAssistência de Campo Grande.

Victorlno, Aollm e Athayde fo-ram transportados para o Hospitalde Prompto Soccorro, afim de aliserem internados. O primeiro, en-tretanto. íalleceu logo que clw-gou ao posto da Praça da Repu-bllca, sendo o seu cadáver remo-7ldo para o necrotério do Insxl-tuto Medico Legal.

Cahiu de um trem e morreuAdelino Joaquim Silva, pardo,

de 55 annos de idade, casado, tra-balhador, residente á rua Três,sem numero, quando viajava comopingente, num trem entre as es-tações de Santa Cruz e Bangu,caiu ao leito da via férrea, ten-do morte immediata.

O seu cadáver foi removido.parao necrotério do. Instituto MedicoLegal com guia do commissarioAssumpcão, de serviço na dele-gacia do 28° districto policial.

ctores éo. Companhia AlliançaCommercial: — Gustavo AdolphoChefer, José Paes Almeida, Cam-pos, Liinneu Borenhoza e NomesioHenzl.

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Desastre de auto na Estrada Real de Santa CruzFERIDOS QUATRO PROFISSIOi

NAES DA IMPRENSAO auto n. 547, dirigido pelo mo*

torista Antenor Ferreira dos San"tos trafegava, hontem, pels nia«dragada, pela estrada Real daSanta Cruz, quando, em virtudede ter sido fechada a sua frentepor uma limousine azul chocou-sacom um posto derrubando.o • •••potando em segunda.

Em i conseqüência do accidenteficaram levemente feridos o pho-tographo Celso Gonçalves Muniae os repórteres Fausto Alves deSouza, Djalma Uirich de Oliveirae Orlando Zerfini, todos do twpertino "Diário da Noite".

Os feridos foram goecorridos"pela Assistência de Campo Grande,sendo o facto communicado ao|commissario de serviço na dele*gacia do 27° districto policial.

Aos diáeticosO diabete, moléstia lnsldlosi

que se caracteriza pela presen»ça do assucar na urina e no san*gue, determinando um - enunagre*cimento que acaba matando 4doente por cachexia, quando com«pliraçoes outras, gravíssimas «mortaes, não se lhe antecedes*»tem, até então, resistido â acçfoda Insulina e dé todos os alça»Unos e oxydantes, falhando; as-sim, sempre, os recursos da sd«enc.'a medica.

Agora, porém, após annos deensaios e estudos, < acaba de sur*glr um poderosíssimo agente the-rape u ti co que combate esse malefflcazmente, melhorando as con»dlçfies orgânicas, fazendo desap.parecer o emmagrecimento. as ver»tlgens, insomnlas, cephalé&s, oaabalos do systema nervoso, a gly-cosurla (assucar na urina), a hy.»pergllcemla (assucir no sangue),prevenindo e evitando todas aacomplicações, como sejam, o n>traxe. phlegmão. a gangrena, omal perfurante plantar, á tuber-culose, as perturbações trophlraae mentaes, as nevralglas, á dorsclatica, as nevrltes, as parályslaa,etc., etc.

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DIÁRIO DE NOTICIASDOMINGO, 31 DE JULHO DE 1938

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S." "" I

VIDA BANCARIAInstituto de A. e P. dos

BancáriosreOCXBSOS DESPACHADOS

Mio presidente foram despachados,«ontem, os segumtes: ,

Auxilio Maternioade — FortunatoAaambuja Villanova e Octavio DuarteCorria Barbosa — Deferido uma parte.

SERVIÇOS MÉDICOSForam, hontem autorizados 13 exa-

¦im de laboratório, 5 radiographlas,'17 consultas, 1 tratamento especializa-4o • internações Hospitalares aos as-

telegramma clreular, o eoronèl Cordel-ro de Paria Interventor no Blo Gran.de do Sul, salientando que pelo deere-to estadual n. 398, estavam isentos do»referidos impostos todos os bancário»cujos salários fossem Inferiores a rs.I:000f000 mensaes.

TJm grupo de capitalistas, tendo áfrente- o sr. Ernesto O. Fontes e oBanqueiro Xavier da Silveira, antigopresidente da Caixa Econômica, adqul-rou vultoso numero das . acções doBanco Português do Brasil.

Nas partidas de basket-ball. Ao eam-

T' ILJIS |R^?n ei TRO BOnilS|Ci|ÇJBO^

Paulo de MagalhãesESTA' DE VOLTA PE POR-

TO ALEGRE ESSE FKS-TEJADO ESCBIMOK

THEATBAEPaulo de Magalliâe3 está de vol-

ta da sua viagem a Porto Alegre,onde foi assistir a primeira rèpre-sentaçjão, naquella cidade, da eu-media "O marido n. 5", pela Com-panhia Dulclna-Odlioa.

. A peça conseguiu, na capitalgaúcha, um authentico sucoeeso.O popular autor na noite da os-tréa foi obrigado a falar a as3is-tençla, sendo largamente ovado-nada a sua ' eloqüência' prlvlle-giada.

Foram alias innumeras ás home-nagens ali prestadas ao festejadoescriptor carioca. A Academia deLetras Riograudense recebeu-o,saudando-o o acadêmico Ary Mar-tins. Também reuniu-se para aga-ealhal-o a Associação Rlogran-dense de Imprensa, onde mais deum orador resaltou as qualidadesintellectuaes desse In telleetual.

O espectaculo denominado "Ves-peral Paulo de Magalhães", quafoi a festa de despedida do escrl.ptor, teve logar no Ouarany,

I BAmMs IMiTOlMMPy ¦¦¦vf.-.v.v ¦¦¦¦¦¦¦¦ -^'jjfrWti

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.í^^-^mmBmmÊBSÊSmSÊISmS^WHSm

naslo Cruzeiro do Sul", que lhefee manifestação conjuneta dóscorpos docente e discente. ..

Foi fundado também o "Qrèmlo

Dramático e Uterarlo pãulb Ma*galháes" pari. representar as pe-ças do festejado autor de "Saúda-

de". > A "Pequena, Cruzada" tam-bem hòrncyjageou Paulo de Maga-lhaes com. uma Hndá festa socialassim como a "Sdcledad» <• '*nl-

losophla".

Paulo Magalhãesachando-se a lotação esgotada trêsdias antes.

As rádios "Farroupilha", "Cta.frChft" e "Diffusora", prestaram-lhohomenagens, assim como o "Gym-

Nó GloriaCONFIRMA. ££ O NOSSO

-FURO" SOBRE A "ES-TBELI.A DE BOULIEN

Confirma-se a noticia que ò>mo», em primeira mao, referente*mente a escolha da actriç portu-gueza Maria Sampaio para pri-meira figura do elenco Koullen.

Os demais elementos elo:Helois», Helena — Sarah Nobre

— Lu Marlval — Elisinha Coelho-. Flora May — Raul ftoulien ->-Aristóteles Penna — Armando Ro.sas — Brandão Filho — Tulla Le-mos — José Silveira — Pedro

/fV-

««dados, desta capital, Elyslo Lacer- «jeonato da Liga Bancaria de spons,da Lyra da Silva, Arthur *'asshebei ^ànte-hontém realizada no'gymnaslo^ aode Castro, Petronio Teimo de Menezes• i esposa do asa. Lorico Antônio OU-tetra Vidal.

CARTEIRA DE EMPRÉSTIMOSO demonstrativo do movimento da

Carteira, hontem, era: Empréstimos,WÍ6, na Importância de 14.364:500$.

Noticias Diversas. Realizam-se, hoje, no Instituto de

Ê, t P. dos Bancários as provas de

ibUitaeão entre Bancários desempre-¦•idos para admissão, como estagiáriosdo referido Instituto. r>íão podemosdeixar passar esse acontecimento, sem••?-nossa palavra de louvor á nobre at-tltude do Syndicato Brasileiro de Ban-

-Carlos, dignamente correspondida pelo'"'dí. Adheroal Novaes, presidente do I.4. P. B., que apoiado na lei (art. 110

c-í'So decreto 54 de 12 de setembro de'(034)', realiza obra de perfeita colla-•oração com a classe bancaria, soll-

''>,'Utamente attendendo á justa aspira-~ <*o do Syndicato, de ver a lei pres-

üglada. Destas columnas, sem olhar-aos malB poderosos ou menos pode-«sos, com a preoecupação de fazer-

- nos justiça, procurando sempre tra-íiCier a classe bem informada de tudo

. tttanto se passe no sector bancário,Ráo regateando applausos aos actos dl-

' l-;;grtt>s que só podem honrar os seus au-i::tdres, multo embora estejamos, sempre•/.dispostos para criticar, sem lesfallecl-

mento e com energia, qualquer atten-•Ctado à lei ou consummaçao de factos,-eontrarios á moral e á Justiça, senti-Tlpo-nos bem por termos oceasiao de"'-exaltár-ura acto, como esse merecedor-jejo» apoio da numerosa e honrada cias-."te .".bancaria.¦ !Ao Syndicato, na peêsoa do seu es-"tiorçado presidente, Ayres ¦ de Barros,*«jráé è. a accáo ao serviço da • colle.ctl-

Svídade' bancaria, e ao Instituto, repre-«".'•"•Sentado pelo seu presidente, as nos-

¦as felicitações por esse aconteclmen-to, puramente legal e sobretudo justo,

;;~õúe vem de facto resolver o problema'jl».. desemprego entre os bancários.1-J- O Interventor no Rio Grande do Sul,

a; coronel Cordeiro de Parla acaba deifíf. doar ao Instituto de A. e P. dos Ban-' Carlos uma grande area.de terras, emvi Porto Alegre, para a eonstrucção do.'™:..tar do bancário daquella cidade.

Eis ahl uma acção digna de serImitada pelos governos do Districto Fe-deral e dos demais Estados do Brasil.

O Instituto de A. e P. dos Ban-caries, no intuito louvável de bene-Melar os seus associados, representan-do pdlo seu digno presidente, telegra-Bhou aos Interventores estaduaes pe-tirado a dispensa de todos os impôs-'"te*

que viessem onerar a eonstrucção"•"¦' da casa própria para o bancário.

¦¦¦' ' Pressurosamente, respondeu a esse

ri Jucá T. C, a Associação AthlêtiòaBanco Portuguez do Brasil, que vinhate mantendo galhardamente no segun-da collocaçSo, perdeu para o adextra-do "team" do Cltybank, Club pela con-tagem de 28x24.

Na 4> sessão do torneio de xadr««,do Centro Cultural e Becratlvo dosBancários, hontem realizada, sagra-ram-se vencedores das 3 primeiras par-tidas Jarbas, Berndt e Rubem. At* en-cerrarmos o nosso expediente, não ti-nham terminado os outros jogos, ra-«8o porque só na próxima terça-feirapublicaremos os resultados dos jogosnft terminados.

fantásticoê a venda que está fazendo de um formidável

stock de lãs, sedas e tecidos finos que a

Casa WaldemarESTA' LIQUIDANDO POR QUALQUER PREÇO.

O FREGUEZ NAO SAE SEM A FAZENDA

RUA DA ALFÂNDEGA, 270

RECREATIVASOBFEAO POKXUGDEZ — Kos salfies

deste conceituado grêmio, terá logar ho-Je, das 20 ás 24 horas, maU uma dassuas elegantes festas dansantes.

OBFEAO POBTTJGAIi — A dlstinctasociedade da rua do Senado, abrirá no-Je os seus luxuosos salóes para a roa-lização de uma encantadora festa oan-eante, das 19 as 24 horas.

FILHOS DE TÂI.MA — Mali Uma VWa veterana sociedade da rua dó Propo-sito abrirá a sua sede, hoje, com a rea-ttzacío de uma pomnosa festa dansanworganizada pela "Ala dos COlondrlnos"

ASSOCIAÇÃO ATHf.ETICA BANCO DOBRASIL — A sua directorla organizoupara hoje uma grandiosa festa, que te-rã Inicio ás 16 horas, na Caslno daOrca.

ASSOCIAÇÃO ÃÍHLEtlÇA POBTPGTJEZA — O Departamento Social daquerida entidade sportlva, fará realizarhoje, com Inicio ás 16 horas, uma num-ptuosa vesperal dansante.

FIDALGOS DA PRAÇA DA BANDEI-BA — O sympathtco club da praça unBandeira renderá hoje significativa ho-menagem ao seu director Altredo da Ro-sa Pereira, por motivo do seu annlver-sarlo, com um monumental Jantar-lan-«ante, que terá inicio ás VI horas, cto-tando com o concurso dos "Jasi" Brasil-Itália e Pldalgo.

PENBA CLTJB — Os salSys do Penhá Club v&o ser abertos, logo mais.afim de ter transcurso mais uma dassuas brilhantes domlnguelras. .

MUSICAL BOMStrCCESSO — O que-rido club de Ramos realiza hoje umaformidável noite dansante.

BANDA PORTUGAL — Os vastos S8,toes do veterano club da praça Onze daJunho serão abertos hoje, com uma mo-numental reunião dansante.

Actos do Chefede Policia

TOMA POSSE AMANHÃ 0 SUCCESSOR DO SENHORFROTA AGUIAR NA 3' DELEGACIA AUXILIAR

^H ^K"i:*i$*l^B . -jnP*tfwJ?l(SPM

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Não perca esta oportunidade!Vá — HOJE — mesmo ac

nLHflMBRfle verá as diabruras (porque até parece ter

partes com o diabo !) de

CHEFALOo maior mágico do mundo, com seus anões

e o seu gigante !NOVOS NÚMEROS DE SENSACIONAESTRABALHOS DE MAGIA E DE ILLUSIO-

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VELHOS, MENINAS e SENHORASÉ um presente régio da COMPANHIA BRA-SILEIRA DE CINEMAS e do CASINO

ATLÂNTICO

Está marofids para amanha, ás12 horas, a posse do sr. LinneuChagas de Almeida Cotta, no cargo de S° delegado auxiliar, emcommissão, substituindo o sr.Frota Aguiar, que passou" a exer-cer a funeçã» de delegado no 8"districto policial, conforme por-taria do chefe de Policia.

O capitão Filinto Muller assi-gnou' os" seguintes actos:

Transferindo de districto os de-legados Carlos Dyonisio de Oli-v-èira Toledo, do: 17» districto parao 6o; Francisco Paula Pinto, do16° para o 13°; Perycles Machadode Castro; do 16*^ para o 6o; An-nibal Martins Alonso, do 8° parao 9o; José de Oliveira BrandãoFilho, do 10° para o 7°; AlbertoTornaghi. do 7» para o 10°; Fran-klin da Crua Galvâo, do 9» para o\5°; Francisco Marinho dos KeU,do 20" para o 16°; Álvaro Gonçal-ves Ferreira, do 12° para o 20°:Attilio de Pilla, do 13» para o12°;• e Antônio Canavarro Perei-ra, do 5° para o 1*.

Designando os funecionariosAntônio Lourenço, Branca dos San-tos e Clydia Salles dos Santospara as funeções de investigadoresespeciaes da Directoria Geral deinvestigações.

Designando o delegado Hurn-berto Guerreiro de Castro paradirigir o 17° districto'policial.

_ Fazendo cessar o effeito daportaria quo prorogava a jurlsdic.ção do 3° districto policial para ol« e o Z°.

Exonerando Eulíno Baptis-ta Oliveira e Aldemiro NarcisoBello das funesões de invèstipa-dores extra-numerarios da Dele-gacia Especial da Segurança Po-litica e Social.

prorogando a jurisdicção dodelegado do 2° districto policialaté a dos 3° e 1° districto paraeffeito de processamento das con-travençoes e Crimes previstos no»artigos 377, 399, 402. 124 e 134 daConsolidação das Leis Penaes.

Nomeaftdc Armando de Brit-to' Ribeiro é Osório Veiga Borgespara fazer o Inventario dos bensmoveis de caracter permanente daPolicia Civil do Districto Federal.

Elogiando o delegado Anesiode. Frota Aguiar pela competen-cia, probidade ô optimos serviçosprestados á policia quando á fren-te da 1» Delegacia Auxiliar e odelegado Humberto Guerreiro deCastro, petos serviços prestadosdurante o tempo em que serviuna Delegacia Especial de Segu-rança Politica e Social.

Elogiando, pela actividadee zelo com que se portaram du-rante os sangrentos acoriteçimen-tos do dia 11 de maio, os func-cionarios: delegados José de SáOsório, Josá de Oliveira BrandãoFilho, Alberto Thornaghi e Fran-

Maria SampaioBuoncore — Mario Ventrlca —Paulo Bruno — Álvaro de Souza —Olavo de Barros, ensaiados.

cisco de Paula Pinto; escrivãesAlberto Machado, José Koenah,João Guerreiro, Antônio MarquêsCardoso, Kuison de Medeiros Fal-cão, Cunha Loucide, DèocleciahoSaboia de Albuquerque, Bruno Fa-biano, Eduardo Pereira da Costa,Armando Ramos e Vicente Scarpi;investigado rer? Albano de Castro,Alberto Coiréa, João Gonçalves daCruz, Epamiuondas da Silva Bra-sil, Miguel Pacheco, José Elias deBarros e Ahnibal Teixeira Ma-chado; identificador João Cam-pos; official de justiça, AlbertoLeoncio da Cunha e guarda civilErnesto Solano de Men4°n.Ç*.

_ Designando, para exercer emcommissão, as funeções de perittes de locaes de crimes e acci-dentes, do Gabinete de pesquisas«cientificas, o deteetive AurélioMendes Lobão, o investigador «x-tranumerario Çaul Salles Lima eo auxiliar extranumerario AntônioCarlos Villa Nova.

-— Designando o delegado Joséde Sá Osório para substituir o seueollega Guerniro de Castro, nocartório da Delegacia Especial deSegurança Politica e Social.

Em NictheroyVALERIA KASFWSIS, AMA-NHA, NO CINE-THEATRO

CENTRAL£' amanha, que Valeria Kasfi-

kls, a artista da magia « do illu-sionismo apresentará, no Clné-Theatro Central, de Nictheroy.seu espectaculo curioso • attra-nente.

Valeria, que esteve no Caalnò daUrca, onde obteve êxito' trábalhan-do ao lado doa elementos d* suacompanhia, dará, naquelle theatrooa vizinha cidade, eepectacúlús demagia 0 de prestldigltaçao sómeto-tè segunda, terça o quarta-feira,devido ter que attender a outtos«ontractoa.

BASTIDORES«OLARE*. QUEM BRINCA"*

NO RECREIOMlrita Casimiro, a "vedette* cto

povo", «os seus grandes papéis de"Olaré, quem brinca." e mais Vas-co Saat'Anna e Antônio Silva,Ercilia Costa, Maria Paula, Bar-toso kopes, Josèphina Silva, todaa companhia, èmfirn, apresentamno seu ultimo domingo, a revistapòrtugueza que só será represei»-Uda até quinta-feira, 4.

Na -próxima sexta-feira, 5, emsegunda récit^ de preferencia, irá6. sçeiia a peça regional portugue-«a que è "A senhora da Atalaia",que servirá para a estréa de Al-berto Reis e Branca Saldanha.

Hoje haverá "matinée" áa 15 ho-ras, bem como duas sessões ãnoite com "Olaré, quem brinca".

«1'RANCEZINHA DA URCA",NO CARLOS GOMES

A Companhia Alda Garrido, quevem realizando no Carlos Gomes,uma temporada de espectaculospopulares, dá hoje, ultima vespe-ral com a peça "Frãnceálhha ãa'Urca", realizando á noite, duasaessoas com a mesma peça queamanha sahlrá do cartaz.

Terça-feira, Alda Oarrido apre-«entará "Nha Severina", burleta«ra qu« a festejada "vedette" in-terpreta a caipira "Severina".

Em "Nhá Severina", estreará o»ctor cômico Augusto Annibal.Alda Oarrido offerecerá ao puoli-co carioca, espectaculos com a pe-©a sertaneja de Antônio Guima-r&es, animados também por "bai-leta" dansados por Carlos Lisboa.o Maria Alice. A parte cômicacontará com todos os artistas doelenco.

"AS SOLTKIRONAS DOS CHA-MS-OS VERDES", NO

RIVALPalrnirim desde que enscenou na

Rival a comedia de Albert Acie-mant, "As soltelronas dos chapéo*verdes", tem vlato realmente, es-gotadac diariamente as sessões dotheatro da rua Álvaro Alvlrh.

Hoje «tfi vesperal ás 15 horas.e em duas. sessões áa 20 é ás 23horas, a afamada comedia irá «•cena despedindo-se do cartaz,pois, |*alrneirim, tem de apresen-táf ainda nesta temporada, novaspeças.

Amanha mais duas vezes no Ri-vai "As solteironas dos chapôosverdes".

TO'RA DA VIDA", NOGLORIA

Permanece cotó exlto no cartasdo Gloria & peça "Fora da Vida",de Joracy Camargo, que tão brt*Ihàntèmente está sendo interprè*tada pela Companhia Jayme Costa.

Infelizmente, porém, "Fora daVida" está se despedindo dó pu-blieo, e realiza hoje a «ua ultimavesperal donilhgúeira, ás 18 horas.

Na próxima semana estará nòGloria a primeira comedia dè Ce-sàr Ladeira, intitulada "Rifa-seuma mulher".

Até 1&, porém, hoje e todas asnoites, "Fora Üã Vida", ás 20 *is 22 horas.'

Loteria Federal extrahida hontem - Prêmio maior, 27919

PLANOSA ..B ..C\.G ..I ..3 (P.R ..

Alegre)

APÓLICES TERMINADAS EM7919 919 ^^

10:0003000 80010005:0005000 20050006:0005000 40050005:000$000 400$0003:0005000 20050005:0005000 4005000

10:0005000 1^0005000

PLANO - J - (Recife)Nnmero premiado em 27 do cjj-rente pela Loteria Federal - 3716 - 5:0005 --7161 — 4005

Em Agosto, sorteio de MINAS (C) 700 Contos

CIR.nUREA BRB5ILEIRR

Um verdadeiro cir-culo de fogo

"Lampeão" e seus asseclas foram surprehendidosquando dormiam em suas barracas — Maria Bonitamorreu com um pente na mão — Quem era o sol-

dado morto no combate

0 CAMINHÃO CHOCOU-SE COM UM POSTEIMPRENSADO, O AJÜDAN-

TB DE MOTORISTA,TEVE MORTE IMr

MEDIATA• O auto-oamlnháo n. 6.651,, per-

tencente á firma construetoraDourado & Baldassini, dirigido pe-lo motorista Joaquim Ferreira deAssumpçáo, trafegava, hontem,pela Avenida Qerèmario' Dantas;projcirno do largo da Freguesia,quando, após uma derrapagein,chocou-se com um poste.

Prevendo o desastre, pouco* ins-*taptes antes da oceorrencia, o aju-dante de caminhão Theodoro As-sis, de 22 annos do idade, solteiro,morador á rua Flora n. 2$4, eal-tou apressadamente do veMcu!»».mas com tapta infelicidade que fo|Imprensado eptre o camlnhlp e oposte, tendo morte immediata.

Em conseqüência do aççld»Wt«ficaram ligeiramente ferido* pmotorista Joaquim e o felrantéEloy ííunes de Oliveira, d<5 30 an-nos de idade, viuvo, morador aestrada do Capto n. 5.

Eloy foi soecorrido pela Ae*\**tencia do Meyer e Joaquim «va-diu-se após o desastre.

O facto foi comtnunlcado aocommissario Levy, de serviço nadelegacia do 26.» districto, queInstaurou inquérito èm torto domesmo, fazendo remover o cada-*ver para ° necrotério do InstitutoMedico Legal.

. ata

THE AT «O RH CREIOCompanhia Pòrtugueza de Revistas com MIRITA CASIMIRO —

VASCO SANT'ANNA — ANTÔNIO SlfcVA e o granderealizador FIERO

HOJE AS 15 HORAS HOJEULTIMA MATINÉE CHIC

B A' NOITE DUAS SESSÕES A»S 20 E 2Z HORAS

ULTIMO DOMINGO da maravilhosa Revista

Olaré quem brinca!nas suas 59 » e 60.» Representações!

O Conjuncto mais completo e »armonlo$oaté hoje apresentado 1

Amanha — A's 20 e 22 Horas —"OLARE', QUEM BRINCA" nos sens

últimos dias I

SEXTA-FEIRA, 5 de Agosto — "A SENHORA DA ATALAIA" 1

Uma diligenciada policiapolitica na sédè dft A. A.

Banco do BrasilSob o titulo supra, noticiámos,

hontem, de' accordo com as infor-máções colhidas na Policia, a di-ligencia levada á effeito na As-sociação Athletica Banc6 do p^a-sil, da qual resultou serem deti-dos quatro integralistas. A pro-posito desse facto, recebemos aseguipte carta da directoria da-queHa associação;

"Rio, à0 de julho de 1988. —-Sr. redactor. — No intuito de es-clareeer o faeto r/elsit-ido pel» im-prensa desta capital sopre es bo-letins subveisivps apprehendidosna sede da Abçpoííí*0 AtléticaBanco do Brasil, sita i praça 15de Novembro, 4?, >? andar (Çdi-ficio Taquara* a directoria da As-sociação tem a informar • ••-guinte;

1» _^ que, segundo o próprioçommuniça4o official da Policiado Districto Federal, rtão ha pe-nhum funcçionario do Bapeó deBrasil eu associado envolvido noC»so;

•2» — que o sr. José <}• Carva-lho Bouaa, em poder de quem fo-<am encontrados os boletins, er»unicamente empregado 4o Glubs

3» _ que toda a actividade des-envolvida pelo referido tmprega-do teve logaí 4 revelia compleUda directoria da A. A. B. B. •dos seus associados;

4« _ que foi a própria dlrecto-ria da As»0<?i«*0 °.ue> *m 8e88*°rèaliaada cm 26 dé julho, resol-veu, por unanimidade, levar o fa-cto, que descobrira na véspera,«o conhecimento do sr. presjden-te do Banco do Kr»sil;

5» que t sr. presidente doBanco, por sua vez, se communl-cou com o sr. chefe de Policia,solicitando a diligencia que tevelogar na sede da A- A. B. Brasil;

6» — que «s estatutos da As-sociação A. Banco do Brasil de»ciaram, em um dos seus artigos,ser expressamente prohibids noClub. sob pena de ejcpulsão im-mediota dos promotores, qualquermanifestação de caracter políticoou religioso, tem como qualquerespécie de jogo de asar;

70 — que iBto tem sido cum-

prido á risca e inflexlvelmente".

Pequenas Noticie.»Theátraes

Será, resada amanha, segunda-feira, dia \.". âs 9 horas é mela.no altar de Nossa Senhora dà*Datws, na igreja de Sao Franciscode Paula, missa de 80.» dia poralma da saudosa actrira l.iz<*t<tD'Ávila. Para este ac*o «ua fà;mllia convida todas as pessoas desua» relaçCes e a elaase tbeatral.

-*- Como tem "'do amplamentedivulgado, os amigos de VirlatoCorrêa, por iniciativa do actorJayme Costa, offerècerão ao nova"Unmortal", na próxima tèrça-fel-ra, um lauto almoço, em regosllopela sua «leiçao para a Academiade Letras.

Esse almoço que terA caracteramistoso, será levado a effeito noAutomóvel Club do Brasil, âs 13horas.

As listas de adhesões encontram-se ainda na Sociedade Brasileirade Autores Theátraes, na Assoeto-ção Brasileira dos Critico* Thea-traes é no Theatro Olòria, à dispo-slçfio de todos.

-r A assignatura das quinze ré.citas, pára a tempoiada de SecileSorel è J«an Marchat no Copa-cabaria, será JmPreterlve'MM,teencerrada amanha, sègúnda-felr».As 18 horas, no "hall" do PalaceHotel.

Ètoje â hòite, os assigme-tnlraspoderão ser tomadas no "búreáu"do Caslno Copacabana. Terça-fei-ra serão postos A venda os bllhe-tes para a estréa, que será quinta,feira, As 21 horas. Também terça-feira os assignantes deverão retl-rar no Palace Hotel cs cartões d«tfinitlvos da assignatura e pa«:a-rem o restante cincoenta por cen-to e mais o sello.

A Companhia Palmeirim-Ceoy.ao qüe se diz, prolonèarâ até ou-tubro a sua temporada no Rival*

C6rre nos meios theatraea.com visos de verdade, que o sr.prefeito se acha disposto a annu!-lar "• concorrência aberta pára °arrendamento dó João Caatann.destinando de preferencia & orga-nlzaçSes theátraes brasileiras.

A Companhia Bragaglia, queestreou com suecesso em São Pau-Io, eó virá ao Rip em novembro,pois da capital paulista seguirádirectamente para Buenos Aires,onde tem contracto a cumprir*

MACEIÓ', 30 (A. N.) — OsJornaes divulgam, eom po^mano-res, a luta travada entre a co-lumna volante commandada pel'--tenente — João Bezerra e o bandode "Lampeão". O tenente líeser-ra e seus homens snrlavom omexcursfio pela zona de S. Fran-cisco, ? em .oerseguiç&o dos bp.n-dolelrr.-f. Sabia-se que o bandode "LampeSo" ultimamente «co-lh«ra acuella zona. para sua* dven-turas «nutras Mas se ignorava,completairer.te, o local «xacto doseu eswnfierljo. O tenente Be-zerra, entretanto, recebeu, um dia.o aviso df que "Lampeão- se en-oontrava na fazenda do Ans-lcue para lá se dirigiu com toda a cau-tela, em companhia de seus com-'Tr-ar-tlados'. Eífectivamenfcp, o jn-'o.nonte não mentirt E* c»"toq ie cuando lhe fes r. communl-caCãò" pediu que o tenenta Bf-zer-ra' empenhasse a sua paliara dehonra de como o ss'i neme Ja-mais serie revelado. A tropa ,vo-lan<> surgiu pela mnrtvuçada. nolocal referido, o viu um acan-.jjn-mento. A:gumas barracas de !o*na estavam armadns. c em tornareinava completo silencio. Os ban-didos dormiam. O tenense Be

zerra dispòz os seus homens emcirculo, com as suas metralhado-ras, assestadàs para as barracas.e dada a ordem de fogo. a fuzilariacomeçou com intensldadn.. Os ban-doleiroe sahlram de- suas tocas.e entre elles, "Lampeão", pro-curando resistir ao ataqae Incpl-nado. O rei do cansaço de mos*

quetão em punho, é logo trespas-sado por uma descarga de balíisna ««ca, e oalie estertorando. A

fuzilaria prosegue. ainda, por ai-«ms minutos. Alguns fos;*>m.

Termina a luta. A troDa po»-ciai apossa-sè do acampamento efas o reconhecimento dos mortos."Lampeão" è o primeiro à ser iden-tifieé.do. O facto causa extraordí.naria alegria aos vencedores. Pou-co adeante. está o cadáver de umamulher. E' da amasia do famosobandoleiro, a "Maria Bonita", quetinha os Intestinos de fora, ras-cado O abdômen pelas balas. Mor-reu com um pente na mão. Faziaa "toilette" matinal, quando foisurprehendida por uma saraivada.Além mais nove cadáveres de "ca-

bras"' e no melo delles, havia umhomem que ainda vivia. Os poli-61a«fe se apprôxlmam, e o facínoraagonizante ainda sente forcas pa~ra dizer, apenas, que era filho deSergipe. E expirou dahi a mmu-tos, em meio de violentas eontor-sõeii. .

A força policial perdeu «m ho-mem. Outros ficaram feridos, in-clusive o seu commandante, queainda se encontra aoamado rro Pe-dra. para.onde foi transportado.

A ALEGRIA DA POPU-LAÇAO

MACEIÓ', 30 IA- N*> — As ca-becas dos bandidos estão sendoesperadas, ainda hoje, na cidaclt»de SanfAnna do Ipanema.

t)os municípios vizinhos, chegameohtinuadamente innumeros foras-

teiros, desejosos de se certificaremde que "Lampeão" foi mesmo mor-to. Aliás, o contentamento das po-pulações, que conhecem bem osmalefícios do cangaço, chega a ex-t.romos. estando sendo preparada,por isso, grandes manifestações áforça policial, que deu cabo do fa~moso bandoleiro. Entre as pessoas,que seguiram para aquella cidade,podemos referir o capitão MarioLima, do 20.» Batalhão de Caça-dores, acompanhado de vários of*flciaes do Exercito, e também docoronel Theodorieo Camargo Nas-cimento, commandante da ForçaPublica de Alagoas, e o próprio se-cretario da Fazenda, sr. Alvar»Paes.

Todos foram para SanfAnna doIpanema, com o objectivo de lden-tlficarem os mortos.

UM MARTYBMACEIÓ', 30 (A. >í.) — O sol-

dado que morreu em combate comos bandidos, foi o de nome AdnàoPedro de Souza.

Contínua desapparecldo oagente de Nictheroy, da

Auto Gommerolal Meííü-

Proseguts em Nictheroy o inque-rito para apurar o desappare.-l-mento do agente da Auto Com-mercial Metropolitana Limitada.Manoel Silveira, aceusado por essa.empresa de lhe haver dado vulto-sos prejuízos de automóveis quevendera e não prestara contas,

Hontem esteve naquella delega-cia o advogado Nelson GovazzoniSilva, de parte da família de Ma_noel Silveira, tendo por sua vezapresentado queiKa-orime contraa empresa aceusádora allègandoprecipitação na aceusagão feita aseu agente.

A esposa do desapparecido, do-na Carolina Silveira, também aliesteve, e entre as declarações queprestou aceusa de haverem os se-nhores Roberto e Romulo, respe-ctivamente, gerente e cobrador daAuto Commei-cia.l L/mitada, e3tsdona agencia no dia immedlato aodesapparecimento de seu maridoe dali retirado Ae um "bureau"vários documentos.

O advogado Neli-on Govazzonisolicitou do juiz da £>rimeira Vara.de Nictheroy a arrecadação de to-dos os bens da Agencia de Ma-noèl Silveira, como bens de auser,-tes, para poder assegurar-lhe adefesa.

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PAGINA NOVE — SEGUNDA SECÇÃO DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 31 DE JULHO DE 193S

erccresSIllS':^^O AM

I

1

PRAÇA TIRÂDENTES, 2 E U

no bíR e nn SCCIEPHDEO DESTINO, SEGUNDOA ASTROLOGIA, DASPESSOAS QUE NASCE-REM HOJE E AMANHA:

A criança que nascer hojepossuirá grande intelligencia ecertamente vencerá na vida.

A mulher tem desenvolvidainclinação para as artes, de-vendo

' pois, aproveital-a. Na

publicidade, no magistério, noçommercio e no theatro, podealcançar êxito e fazer fortu-na. Tudo indica que será felizno casamento.

O homem é activo e intel-ligente. Escolha uma destasentre as suas melhores profis-soes: medicina, advocacia, mu-sica, politica ou literatura.

DIA IoA criança que nascer ama-

n/iá será intelligente e viva,mas não gozará de boa saúde,pelo menos até uma certaidade. i

A mulher é dada 'a viagense a leituras, com as quaes de-ve ter cuidado porque nemsempre será feliz. A actividadeé uma das suas maiores vir-'tudes. Irrita-a a ociosidadedos outros. E' preciso, porémsaber methodizar o ceu traba-lho, afim de que este não re-suite improductivo. Como pro-fessora, advogada, modista oumusicista, alcançará êxito. Oseu gosto pelas viagens e aven-turas pode prejudicar a tran-quiliãade do seu lar.

¦¦O homem, nem sempre seráfeliz nos seus emprehenãimen-tos.' A perseverança é, porém,um factor preponderante emsua .vida. 'Como industrial,medico, advogado, cómmercian-te ou engenheiro, poderá Jazercarreira.

MODASModelo para casa,

estylo prü1 :eza

'ÂnniversariosDE HOJE: I

Bra. Zlntia -Belforfc de Oliveira._ Sra. ZUda Buas.- Sra. Ribeiro Junqueira.

Bra. Carnjen de Jesus Jacqu-s,tunccionarla ,do Ministério da Educa-ção e Saúde Publica.

Sra. Etelvina Coelho .Ferreira,;, es-posa do sr. Agenor* Martins Ferreira.

Srta. Helena Schmidt..Srta. Odette Pedro de Oliveira.Srta. Maria do Carmo Santos.Srta. Carmen Esteves de Carvalho.Srta. Laura Ângelo Agósttnl. .Srta. Amélia Maria Laranjeira, ir-

ftiâ do nosso collflga de imprensa AdãoTavares Laranjeira. • .

Sr." Georgino Avelino, director aoDepartamento de Turismo da PrefeituraMunicipal.Dr. Lauro Rodrigues Soares.

Coronel Octavio Garcia Barão, an-tigo prolessor do Colleglo Militar.

Sr. Gualberto Mattos,. lunccionariodos. Correios. 'Dr. Peixoto de Castro, advogado eIndustrial. '•Coronel Bento Nunes Machado.

Sr. Waldemar de' Oliveira Tavares.~ Sr. Manoel de Carvalho.

Dr. Ricardo Machado JúniorSr. Manoel Torres.Sr. Antônio Fernandes.Janir, filha do sr. Jayme de OH-

•eira: e. dá'üra. D. Jurema-Rosa-de OU-

Maria de Jesus, filha do sr. Aristl-des Brandão,» -.funccionario do Ministérioda Agricultura. >

Wilma, filha 'do sr. Júlio Fernan-tes, commerciante nesta praça.

carmen, filha., do sr. Estevão a»Assis. . • —Newton, filho do sr. Newton Cou-«nho e da sra. Züda de Almeida Cou-•toho. *BE AMANHA:

¦ra. Oliveira Machado. '- " '•

Sra. Hilda Gonçalves! Cardoso,. es-tosa do sr. Octavio Alves Cardoso.

Sra. Jácy Ormon Ribeiro Bastos.•sposa do dr. Mario Ribeiro Bastos.

Bra. Jurema Alves Moreira, espo¦a do commerciante Joaquim Alves Mo-teira.Sra. Edith Ribeiro ¦ Rosa, esposa dosr. Américo da Silva Rosa. -

Sra. Mathilde Fonseca de MacedoBoares, esposa do embaixador José Car-les de Macedo Soares.

Srta. Hermlnia Durão,Srta. Luiza SeidI.Srta. Marieta Lima.Srta. Nalr de Oliveira.Srta. Elsa Alfredo de Castro.Srta. Ruth Lopes da Silva.Srta. Arminda Dantas.Srta. Helena Moss.Cônsul Oscar Corrêa.Major Oliveira Dirão.

•» Dr. Antônio Lopes de Mesquita.Dr. Democrito Barreto Dantas.Marechal Pedro de Castro Araujc

«¦» Tenente Adalberto Mendes.Sr. Lindolpho da Costa Martins.Sr. Pedro Braslllno de Farias.St. Jeronymo Alves.Sr. Mario Ribeiro.Coronel José Lopes Pereira de Car-

•alho.Lia, filha do casal Manoel Montei-.

ro Caldas-Alzlrá- dos Santos Caldas.Nadir. filha do sr. João Cardoso

Fraga Netto. ...Norminha, filha do casal Laura-

José Accloly VasccnceUos.Maria Cyíllla, filha do- sr. Joaquim

ée Oliveira e da sra. Ondina de Oliveira.Geraldo, filho do casal Juracy-Jo-

sé Muniz.'Noivados>¦

íumpçüo. contractou casamento o.sr. Jo-do casal José Pereira e Carmen: de As-sumpr.ão, contractou casamento o sr. José Pinto Filho, funccionario - do nossor.omtccrcio'. • [Casamentos

SRTA. ALVACOELI PIRES E AI.BIJQUE»0,UE-DR. CID FERREIRA DA hVZ— Realizou-se hontem o enlace matrl-montai do dr. Cld Ferreira da Luz, *n-genheiro da Light & Power, com a sonhorlta Alvacoell Pires e Albuquerque.A noiva é filha do dr. José Pires e Al-buqncrque, dlrector gerente da Compa-nhla Immobillaria. Nacional c o noivoé dc-ícondPnlR de rcsneltavel íamillii noParimú. Do acto civil, realizado as 11horar., na 4.» Pretória Cível, foram pa-drlnhos o dr. Dulcldio de Almeida Pe-relra e sr» Virgínia Coimbra Pereira,do noivo, c dr. Antônio Ozono Jordãodo Brito i; sra. Lucla de Souza Brito,<i\ noiva. O acto religioso, realizado oa6.30 hoiii3. na Matriz do Nosüu Senho-

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NOVA YORK, JULHO — E'importante ter algo de novoe bonito para vestir em casa.Aqui está um distineto dese-nho, neste gênero, um ele-gante modelo que certamentedespertará a attenção dasleitoras.

As mangas são tufaãas, e oseu corte, estylo princeza,ajusta-se na cintura. A saiaé ampla, para maior commo-didaâe.

1 IPJULhSYNR THEODULEWOLFF

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ra do Brasil, na TJrca, teve como pa-drlnhos, do noivo, o dr. José Pires e Al-buqüerque e sra. Odllia Pires e Albu-querque e da noiva o coronel dr. HeitorPires e Albuquerque e sra. Aline LoyolaPires e Albuquerque. Os nubentes cmbarcaram & noite para curltyba, cmviagem de nupeiás.

SRTA. BENEDICTA PEREIRA DASILVA-ALBINO DE SOUZA RIBEIRO —Realizou-se, hontem, o consórcio do com-merciario Albino de Souza Ribeiro e dasrta. Benedicta Pereira da Silva, filhado caoltallsta José Pereira da Silva ede sua esposa D. Maria dos RemédiosPereira da Silva. O acto civil teve logarna-3.a Pretória Cível, servindo de pa-rnnymphos o capitalista José Pinto Ma-galh&cs e sua esposa, sra. ConstançaMachado Magalhães. O religioso íol ef-fectuado na igreja de S. Christovãosendo padrinhos os srs. Alberto Theo-1o-rico Valladão, da seoretaria do JockeyClub e sra. Odette Amaral Vallad&o, pe-Io noivo, e os pães da noiva, por esta.

SRTA. ZULMIRA PEREIRA DE CAS-TRO-WALDYR OE PINHO — Consor-claram-se, hontem, a senhorita ZulmiraPerelra.de Castro, filha do casal Balbl-na-Roberto de-Castro, e o sr. Waldyrdo Pinho, filho do casal Deollnda-Se-bastião Ferreira de Pinho. O.acto civilteve logar na residência da família Cag-t-o e o religioso na igreja de S. José.

SRTA. ZENIR FERNANDES VINHAS-SALVADOR MATHIAS CARO — Reali-zou-se, hontem, na igreja de SanfAn-na.- em Nictheroy, o enlace matrimonialda senhorita Zenlr Fernandes' Vinhas,-filha do sr. José Fernandes Vinhas a dasra. Antonietta Fernandes- Vinhas, como sr.- Salvador Mathtas Caro, funecionario da Inspectoria de Águas, o filhoda viuva Carmen Mathias Caro.

SRTA. ITACÍ PRATA-MANOEL GON-ÇALVES MACHADO — Foi effoctuado,hontem, o enlace matrimonial do sr.Manoel Gonçalves Machado, com a se-níiorlta Itacy Prata, filha do sr. Traja-no Prata e de D. Zellnda Prata. O actor.lvil realizou-se na 5.» Pretória Civel »a solemnidade religiosa na Igreja de N.S. das Mercês, em Ramos, servindo uepadrinhos, por parte do noivo, o sr.Oswaldo Borges e senhora e por parteda noiva o sr. Marcellino Moreira Ma-cedo Júnior e sua esposa D. HermlniaPrata Macedo.

SRTA. ELISA bÃtTISTA - ANTÔNIOMARIZ — Roallzou-5e, hontem, a «oremonta do rnlace mntrlmonliil da srta.Elisa Baptista, com o sr. Antônio Ma-rlz. O acto civil, realizado na 5.a pp-to--tu, foi paranymphado polo «r. Oclavla-no Jocé de Souza e a sra. D. Marl.vBaptista i; a solemnidade religiosa, cn(cbrada As IS horas, nu igreja de n.S. Apparcclda, foi pnriiii.vmphadu polodr. Etv.illo Aralijo c wa. Edllfl AdveioAraújo.

Bodas de prataCASAL ARTHUR-ELISA ESTEVE8 —

Festejou, hontem, suas bodas de prata,o casal Arthur Esteves-Elisa Esteves.

por esse motivo os amigos do casalmandaram celebrar missa em acção aegraças, na igreja de S. José, tendo anoite, em sua residência, o sr. ArthurEsteves offerecido aos seus amigos um"lunch".

FestasCLUB DE REGATAS GUANABARA —

O vlctorioso club azul turqueza ofíero-cer A hoje, um "cocktail"-dansante, emhomenagem à imprensa carioca. Comosóe acontecer cm todas as reuniões efestas do Guanabara, este "cocktailpromette congregar as figuras mais es-Sresslvas da nossa sociedade, pai amaior alegria da homenagem proje-ctada. ] .

CASA DO ESTUDANTE DO BRASIL- Também hoje, o Departamento Socialda Casa do Estudante do Brasil levaraa effeito no salfio nobre do Tijuca Ten-nis Club, uma animada tarde-dansan„e.

A. A. BANCO DO" BRASIL — Est'tmarcado para hoje, mais um animadocbà-dansante da A. A. B. B., no "gr 111-room" do Casino da Urca. A festa teráinicio ás 16.30 horas.

GRAJAHÜ TENNIS CLUB — O Gra-Jahú Tennis Club abrirá novamente, ho-jo. os salões de sua sede social, paranfferecer ao alto mundo carioca maisvma de suas animadas reuniões dansan-tes, das 21 as 24 horas.

CASA DE MINAS GERAES — Hoje, ás19 horas, a Casa de Minas Geraes offç-recerá aos seus consocios mais uma anl-mada reunião dansante.

DiplomáticasLKGAÇAO DA SUISSA — Transcor-

rendo, amanhã, o 647.o anniversario daConfederação Helvetica. o ministro daSuissa, sr. E. Traversinl, receberá, das11 ás 12 horas, os seus compatriotas esuas familias, na Maison Sulsse, a ruaCândido Mendes n. 45.

PALÁCIO GUANABARA — A sra. Gs-túlio Vargas receberá, na próxima sex-ta-feira, 5 do mez vindouro, no PalácioGuanabara, das 18 ás 20 >A horas, osmembros do corpo diplomático estran-geiro, altas autoridades e pessoas dassuas relações.

MINISTRO ANKSTOOLIS — O sr.Oswaldo Aranha, ministro das RelaçõesExteriores, mandou apresentar cumpri-mentos de boas vindas ac-sr. J. Anks-toolis, ministro da Lithuanla, pelo se-cretarlo João Luiz de Guimarães Go-mes, introduetor diplomático.

O ministro Ankstoolis chegou hontema esta capital, em companhia de suaexma. esposa, a bordo do "Conte Gran-de".Homenagens

DR. ARESKY AMORIM — Por motl-vo da passagem, amanhã, do anniver-sarlo nataliclo do dr. Aresky Amorim.churgião do Serviço de Tislologia daPoliclinica Geral do Rio de Janeiro, osseus innumeros amigos e admiradorespreparam-lhe as mais expressivas home-nagens.Keuniães

SOCIEDADE DE GEOGRAPHIA DORIO DE JANEIRO — O Conselho Dlre-ctor c a directoria da Sociedade de Geo-graphla do Rio de Janeiro reunlr-se-fto,quinta-feira próxima, em sessão ordl-narla, durante a qual será empossadoo novo sócio effectivo, general dr. Ar-thur Pinheiro da Silva, que será sau-dado pelo professor La-Fayette Cortes.

ConferênciasR. P. GARRIGOU-LAGRANGE — De

passagem para Buenos Aires, encontra-se ha dias, nesta capital, o professor R.P. Garrlgou-Lagrange, lente de ascetl-ca, mystica é de interpretação dos te<-tos de Aristóteles, da Universidade Do-minicana de Roma, denominada "Colle-glo Angélico". Aproveitando a sua curtapermanência entre nós, o prof. R. P.Lagrange, realizará duas conferênciasculturaes: a primeira, hoje; ás 20.30 ho-ras, na Igreja dos RR. PP.. Dominica-nos, á rua Araújo Gondin, no Leme,, ea segunda ás 17.30 na Escola Nacionalde Musica, no próximo dia l.o de agosto.

DORES NAS JUNTASNéo podei* «ttarbem si os vossosrins estiveremcompromettidos

As dores nasjuntas representamum symptoma quenão deve serdesprezado. Umtratamento des-cuidado ouimprópriodeste f' malmenor" re-dundará bemdepressanumverdadeirocomprometti- , . .mento da saúde, porque uma perturbação renal sen» é aaverdade nma doença muito grave.

Quando os rins estão fortes o vigoroso» elles filtram eelüminam de organismo o excesso de ácido urico, asbactérias e outras impurezas. Mas si devido a um resfria-mento, a um abalo, a um abuso de tolerância on a outracausa qualquer, os rins se inflammarem ou tiverem o seufunecionamento retardado, as impurezas (tóxicos) per-manecerão no organismo. O ácido urico se accummularánas articulações e desencadeiará as cruciantes dores nasjuntas ou a tortura do rheumatismo.

Ide ao vosso pharmaceutico ainda hoje e comprae nmvidro do remédio que tem restítuido a saúde e a felicidade

milhares de creaturas—as Pílulas De Witt

Pílulas De WITTPARA OS RINS E A BEXIGA

/ . ¦ ¦ ¦¦ - —

JSL \ liilifisWJjasSSÈ^KSSciissa j iXftíJ&LW&^mT''

Marian KndersonMarian Anderson despedln.ae hontem, A tarde, do noaso pu.-

bllco, cantando para uma casa cheia e vibrante de enthusiasmo.Nilo vamos neata ligeira nota laier-Ihe a critica dessa nl«-

ma audição. Queremos, apenas, registrar o bello exlto do seu adeus

& nossa platéa e a sua passagem pela noss» capital nesta tempo-rada & qual enriqueceu com a presença da,sua arte Inconfundível.

' B queremos, ainda, lazer notar • apreço que lhe deu o pu-

Mico carioca, a admlraçfto que sentiu pelo sua vos e pela sua sen-slbllldade, a reílectir uma comprehensão elevada e culta, capaz de

se deixar dominar e seduzir pelas verdadeiras manifestações artls-°aS'o

publico numerosíssimo que a ouviu e applaudlu em quatroconcertos consecutivo» nSo teve a arrebatal-o, o artificio da mu-

sica de ficção, o canto apparatoso e cheio de ef feitos P'»P«»» »

Uludir, nfto teve a encher-lhe a-vista os lances de dramatlcldadescenlcâ, que suggcstlonam e commovem. _

Era a voz, apenas, que se elevava mystica • suave, era o sen-

tlmento de um coraçfto aberto & contemplação alheia eraji sta-

pllcldade, a mudez de uma garganta e de uma alma, «^/1i*«nic,1""d°coisas llAdas e suaves. Mas o. nosso povo ouvlu-a e estimou-lhe o

Val°r,E essa attenção do publico bem merece ser registrada, pois

conforta vel-o encaminhado convenientemente aos domínios da ver-dudelra musica. n'OB

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EnfermosAcha-se- internado no. Sanatório Rio

Comprido, onde foi submettldo á deli-cada intervenção cirúrgica procedida pe-Jo dr. Castro Araújo, o sr. J. B. de Mel-Io Eboli, superintendente do Departa-mento da 8.» Regl&o do Instituto deAposentadoria e Pensões dos Commer-clarlos.

Figura grandemente bemquista e re-lacionada nos meios sociaes desta capl-tal,' innumeras têm sido as visitas re-cebidas pelo Illustre enfermo.

ViajantesDR. OSCAR BERARDO CARNEIRO

DA CUNHA — Em viagem de negóciose de inspecçâo ás Industrias que mantem no nordeste, seguiu hontem. paraRecife, a bordo do "Conte Grande", 0dr. Oscar Berardo Carneiro da Cunha,presidente da Companhia Meridional deSeguros de Accldentes no Trabalho. Oseu regresso a esta capital dar-se-á den-tro de 15 dias.

SRTA. AYNETTE PEREIRA MENDES— Em viagem de recreio, seguiu hontempara a Europa, a -bordo do "SiqueiraCampos", a srta. Aynette Pereira Men-'des, filha do capitalista sr. Manoel Pe-relra Mendes.

SR. OCTAVIO FERREIRA NOVAL —Em viagem de recreio, seguiu hontempara a Europa o sr. Octavio FerreirabToval, antigo sportsman e dlrector nevarias Companhias do Seguros desta ca-pitai. O sr. Noval viaja pelo paquetenacional "Siqueira Campos", que dei-r.ou hontem o nosso porto; levando emsua companhia a sua filha Neusa.

SR. NORTHAM I. GEIGGS — Peloavião "Douglas", da linha Rio-Assum-pçno-Bucnos Aires, da Pan AmericanAirways, partiu hontem para a capitalargentina, acompanhado de sua esposao Er. Northam L. arlgss. addido á Em-baixada dos Estados Unidos no Brasil

Destina ndo-su a Porto Alegro, ram asescalas de costume, deixou hoje estacupltal a aeronave 'IarussiV, do Syndlcoto Condor Limitada, sob o commandodn piloto sr. Carlos Krler. Seguiram il9referida aeronave os Begulntcs passnçclros: para riorlanopolls, o sr. IludiBchnorr; para Porto Alogrc, o Br. Pe-rtru da Bllvn Pereira; para Buenos A'.-rt-3, os srs. Silvio Pictglll * 6Ua ••sposi'a. Berenice Antunes Plarglll, Ibrui-iiElliis tinrUa, Hnns Scliiittcrle. PasciialLfoii Romário do Bella o Pranclnco Holz-

AS PRÓXIMAS ESTRÊASNO CASINO ATLÂNTICO

Deverão estrear no próximo sai-bado, 6 de agosto, no grill-roomdo Casino Atlântico, tres novosnúmeros de variedades. São aindafrutos da recente viagem á Euro-pa do conhecido empresário Du-que, na qualidade de director-ar-tistico daquelle ' elegante estabe-lecimento de diversões. Entre asestréas annunciadas, merece umareferencia destacada a consagra-da estrella da Opera Cômica daParis, Deva-Dassy, que tem mere.cido ' da critica franceza os maisencomiasticos adjectivos, pela sua-vidade e calidez de sua voz comopela propriedade de desempenhodos mais dtfficeis papeis que lhatêm sido confiados. Basta que sodiga que, pertencendo ao elencoda Opera Cômica, foi ella pedidacom grande empenho para "estrel-lar" "Féerie Blanche" no Thea-tro Mocador, peça que teve emParis um suecesso cujos ecos-seespalharam por todos os centrouartísticos do mundo. Á par destaartista assim identificada, serãoapresentadas no mesmo dia noAtlântico as "3 Dancing Dolls",deliciosas garotas norte-america-nas que fizeram uma temporadabrilhantíssima em Londres, ViennaBerlim e Paris depois de applausosconquistadpa com os seus origi.naes bailados em Nova York, e oTrio Bay, numero de dansaa acro-baticas do maior effeito scenico,também com as mais elogiosas re-ferencias nas metrópoles curopeap.Vae ser, portanto, um dia a maisde triumpho do grill qua melhorse recommenda entre nós comocentro de elegância social e cx-cellencia artística.

RELIGIÃOIrmandade do DivinoEspirito Santo e São

João Baptista doMaracanã

Realizar-se-á, amanhã, ás 20horas, na secretaria da igreja daIrmandade do Divino Espirito San-to e São João Baptista do Mara-cana, a sessão da mesa conjunetana qual se procederá, com a pre-sença de todos os membros da ad.ininistracão e) demais irmãos •pessoas interessadas, a leitura dorelatório e eleição da commissãode contas»

Dentro de poucos dias/ estreara a temporada

lyrica officialTudo se movimentas para o maior brilho da, prwmira, «emyo-

rada lyrlca official, a. se Inaugurar.na primeira quinzena de agosto.Froseguem activos os ensaios no Theatro Municipal. A orchestrn.

trabalha asslduamento no «reparo das grandes partituras, sob adirecção vigilante de Eduardo Onarnlerl. Os cantores se multlpu-cam no estudo das celebres árias e duettob que fazem todo o en-canto das grandes operas. Os coros actlvam-se na organização doseu trabalho de tao dlfflcll responsabilidade.

E ja da Europa nos vêm os «elebres "astros" do «bel-canto ,eantores aureolados de fama mundial, emquanto os. que actuara noTheatro Colon de Buenos Aires se aprestam Igualmente a v»rprestar o seu concurso a nossa temporada de opera.

Assim, tudo Indica que serA das mais beUas, no ponto de vlst»artístico, e das mais elegantes, a estaç&o lyrlca que se iniciaradentro de duas semanas no theatro máximo da cidade, .

GILLETTE AZUL

Academia Brasileirade Musica

Na quarta-feira, 3, ás Si horas,na Escola Nacional de Musica,realiza.se • 90° Concerto dessaSociedade, com um recital da \io-linista. Yolanda Maurity de Sa»boia, com o concurso do «mineuteprofessor Francisco Chiaffitelli.

mann e para Montevldéo, a sra. D. Al-bertlna Afíonso. . , ,— Destinando-se a Corumbá, com asescalas de costume, deixou hoje estacapital a aeronave "Jacy", do Syndlca-to Condor Limitada, sob o commandodo piloto -sr. Severiano Lins. Seguiramna referida aeronave os seguintes pas-sageiros: para S. Paulo, 6 sr. Erlcb Por-ehun; para Campo Grande, o sr. Boaoarandke; para Corumbá, a sra. D. car-men VUlas Boas Lima e seu filho ser-gio Vlllas Boas Lima; para Cuyabâ, ossrs. dr. Clovis Corrêa Cardoso e suaesposa D. Cecília Couto Corrêa Cardosoe seu filho Clovis Corrêa Cardoso Filho,e Manoel Antônio do Carmo Parra e pa-ra Santa Cruz, a sra. D. Alicia BuarezCastedo.

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Bello concerto hoje, naSociedade Propagadora

Froseguindo na sua brilhanteserie de concertos e dessa formase desincumbindo do alto program-ma que se traçou quando da suaformação, a Sociedade Propaga-dora realiza hoje, ás 16 horas, naEscola Nacional d* Musica, uramagnífico concerto symphonicopela ofchestra -da sociedade, soba direcção dos maestros AlbertoLazzoli Rapháel e Arnaldo Es-trella e Nelson Cintra.

Actuarão como solistas a bri-lhantè violinista Yolanda Peixo-to,, que executará-o "Concerto"de wieninweky, com orchestra,: •;a pianista Ivy' Improta, artistamenina de grande talento • quese fará ouvir no "Concerto: emsol menor", de Mozart, para pia-no e orchestra.

Concurso entre pianis-tas na A. A. B.

' Continua grande o interesse dopublico pelo concurso para pianis-tas que a Associação de-Artistas

Registro de despesas pa-raaconstrucçãoemelhtHramentos de aeroportos

e campos de pousoPelo Tribunal de Contas, foi

ordenado o registro das dés«pesas de 1.151:058$000, comoadeantamento a Antônio Pàü-Io Moura, official administra-tivo do Departamento de Aè-ronautica Civil, para attenderdespesas de Pessoal e Materi-ali com a construcção e me-lhoramentos de aeroportos '.-•

campos de pouso no Territo-rio Nacional, durante os me*zès de julho a setembro decorrente anno.

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ção dos Artistas Brasileiros

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Tomam-parte como concorrentesaos prêmios instituídos por essaassociação os mais illustres "vir-tuosi" entre os nossos jovens cul-tores do piano. .

EM SETEMBRO PRÓXIMO:SagitáriQ

(POEMAS DE OLIVEIRA E SILVA)"O POEMA DA HUMILDADE". Que intensl-

dade de sentimento ! Que magia de linguagem 1Que musicalidade e que rythmot Mas, acima detudo, tem o Poeta o poder de nos elevar a maisprofunda vida emotiva com maravilhosa clan-dade e simplicidade. A* magia que emana dessesversos deve impressionar fatalmente todas as ai-mas sensíveis, elevando-as espiritualmente.

RUDOLF EUCKEN(Pedidos a Sol Editora Limitada, rua 1." de Março, 6, 4.°

andar, sala 7 Rio).

0 CRUZEIRO DO "ALMI-

RANTE JACEGUAY"Sua passagem em For-

taleza e São LuizConforme telegramma» recebi-

dos pelo dr. Juvenal Murtinho No-bre, presidente \ do Touring Clubdo Brasil, prosegue com o maisbrilhante êxito o Terceiro Cruzei-ro T#ristico ao Norte, organiza-do por essa patriótica entidade.

No dia 28, aquelle navio doLloyd escalou em Fortaleza, ondeos excursionistas tiveram magni-fica recepção e fizeram váriospasseios. Hontem. desembarcaramem São Luiz, que também os re-cebeu de maneira festiva, propor-cionando.lhes toda sorte de atten-ções e gentilezas. Foi-lhes servidauma refeição typica da região nor-tista, que muito agradou.

— Em Belém, o interventor fa-deral, ò prefeito da capital e ou-trás autoridades, organizaram,juntamente! com o dr. EdgardProença, bello programma de re-cepção aoB turistas do TourlngClub.

A impressão dos 170 viajantes6 a melhor possível, encontrando-se todos encantados com o pro-gresso, a cultura e o espirito hos.pitalciro do povo nortista.

OS PRÓXIMOSCONCERTOS

JULHOHOJE — Sociedade Pró Arte —

Concerto Symphonico. — SolistasYolanda Peixoto e Ivy Improta. —Escola N. de Musica, ás 16 horas.

DOMINGO, il — Sociedade PréArte. Concerto Symphonico. —Soll.tas Volaiida Peixoto e IvyImprota. — Escola N. de Musica,is 16 horas.

AGOSTOQUARTA-FEIRA, 8 — Cultura Ar-

tisttea. — Guiomar Novaes e Or-chestra Municipal. — MaestroGuarnterl. — Theatro Municipal,

8QUARTA-FE1RA, 8 — AcademiaBrasileira de Mnsica. — Escola «acional de Musica, às-1 horas.

SOMBRA E LUZREVISTA DE OCCUI/riSMOVB1

ESFIRITUALISMO SCIENTIFICO

APPARECEU E ESTAA VENDA

O N." 25AGOSTO DE 193S

NO SEU MAGNÍFICOSÜMMARIO :

"Sombra • Lm" perante a Astral*-gia (demonstração de como se podeprever o futuro de um emprehendlmen-to) — O mysterio do Peyotl — Pre-diçSes européas •— Factos espiritas -~Actualldades Nacionaes — E' adivinhaquem quer: eis o processo • todas-aesecções habituaes.

A» VENDA NAS BANCAS. PPJORNAES ¦ -.-. :J}ri

N.° 3$000Peçam por carta «m.

especlmen grátis.

51, rua da Misericor*líáRIO DE JANEIRO,

BQflHM

HEBER DE BOSCOLI NACRUZEIRO DO SUL

Acaba de deixar a Vera, Crus,onde actuava das 8 ao meio dia»o conhecido "speaker" Heber .deBôscoli, que recebeu um conviteda Radio Cruzeiro do Sul, paraactuar noa seus programmas »•-tinaes.

Heber já iniciou as suas açu-vidades na estação da Cinelandiatonde faz o Jornal Falado, daa 9ás 10 e o programma "Volta.'«oMundo", daa 10 ao meio dia.;,

FlamengoCasa de família de respeito •!»•

ga ampla sala de frente, a e»-sal ou cavalheiro de respeito. Tio-cam-se referencias. Tel.: 25-410S. m

FaBeceu subitamenteEm um barracão da Alameda

Aymoré, na Ladeira da Gloria, fal-leceu subitamente a senhora Lau-ra Simões . da . Cunha ali resi-dente em companhia de seu ma-rido Manoel Caldas.

A policia- do 4Q districto tomouconhecimento do facto e pediu ocomparecimento dos peritos.

Collisão de bicycletasOs cyclista8 Waldemiro Coélhe

Silva, residente á rua dos Arco»n. 25 e José Ferreira, morador ârua do Cattete n. 69, chocaram a*suas bicycletas no Largo do Ms,-chado. esquina da rua Bento Lit-bôa, ficando ambos ligeiramentemachucados.

A 1.001 BOLSASTinge sapatos, carteiras • luvasem qualciuer côr. Concerta i'reforma carteiras de senhoras.Fabrica própria. Serviço gar i-tido. — RUA DA C/. IOCA, 40

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PAGINA DEZ - SEGUNDA SECÇAO diar:s de noticias DOMINGO, 31 DE JULHO DE 193S

BOLSA DE C4FE'Theophllo de Andrade

Em torno do balanço esta-tistico do café

Em nossa chronioa de hontem, fizemoso balanço estatístico do café. Antes, po-rém, de começar a tirar as conclusões, prè.Cisamos de rectiflcar uma das premissas.

O quadro se modificará de forma sub-stancial. Mas o cuidado que temos quantoa esactid&o dos números que fornocemosao publico nos obriga a corrigir uma dasparcellas da demonstração que fizemos. E'» referente ao "stock" do disponível em 31de maio passado. A cifra nfto é de ummilhão trezentas e noventa e oito mil se-tecentas e quarenta e seis saccas comodissemos, mas de tres milhões e oitenta etres mil quatrocentas e noventa e cincoO engano proveiu do facto de termos re-colhido aquella cifra do Boletim do Centrodo Commercio de Café, do mez de junho,pagina nove, que a trouxe errada (devido

a um pastel havido nas officinns em queé Impresso o Boletim). A funcçao do chru.nlsta nfto é sommar saccas em armazém,nom verificar "stocks". Accelta os numero*publicados nos documentos officlaes ou of-Melosos, estuda.os, compara-os é tira assuas conclusões. Foi o que fizemos. In-felizmente, tinha havido engano nà esta-tlstlca referente aos "stocks", publicadano Boletim do Centro, bem como pequenastrocap de cifras, que escaparam A revlrs&o. Feitas as correcçftes, o resultado fl-nal, que nsslgnala o "stock" provável, noInterior, a 30 de junho de 1939. fica Rite-rado para dois mllbíies noveccntas é uniamil selscentas e seis saccas.

Vamos refazer os cálculos, resumln-do-os:

Remanescente no In-terlor a SI de junhodo 1938 5.999.950 SaCcas"Stock" do dlsponl-vel na mesma data 3.083.495 "

Total 9.083.445

A reduzir: exporta-ção de junho . .. ¦ 1.581.589

Caies pertencentes aparticulares em 30de junho . . . .... 1-501.856

Safra de 1938/89 (es-tlmntlva official.menos quebra dedois milhões ç qiii-nhentas mil sacentna safra paulista omCAOs a quota desacrifício) . . . . 15.879.750

Disponível para aexportação .... 33.381.008

6 destino deste café no fim da safr»deverá, ser o seguinte:

Exportação provávelèni 1938/39 ....."Stocks" do dlsponl-vel, nos portos ca-íeeiros, de accôr-

17.000.000 Saccas

do com a cláusulanono do Convêniode maio de 1937... 3.480.000

Total . 20.480.000 "

Café exportável,conforme demons-tração supra ... 23.381.606 <•

Remanescente no in-terlor a 30 de ju- -nhò de 1939 . - • 2.901.606 "

Se a exportação se elevar A cifra es-tlmadu offlciosnmente de dezoito milhlesde saccas, entSo o remanescente será In-ferlor ao acima referido, em um mllh.node saccas, Isto é, ficara reduzido a ummilhão novecéhtas e uma mil selscentas eseis saccas.

E* multo pouco, sabendo-se que no In-terlor podem existir, sem pesar no merca-do, cerca de cinco a seis milhões.

COMMERCIO, PRODUCÇÃO E FINANÇASMERCADO CAMBIAL

DISTRIBUIÇÃO DE CAMBIOFoi fornecida ã imprensa a seguinte nota:"O Banco do Brasil Xará durante a próxima sn-

nana distribuição de cobertura para cobrançasven-idss e depositadas até o dia 9 de Julho cor-?*nts e tarebem para remessas, em geral, até asaesma data".

NA ABERTURA. DOLLAR A I7J300MO FECHAMENTO. l»OLT,Att A TOSOU

Regulava calmo, hontem, o mercado monetorio,eom o Banco do Brasil comprando a 85S060 sobreLondres e a 17S300 sobre Nova York. Nessas con-Melo dia. calmo.

O Banco do Brasil aftljtou a seguinte tabeliãStsra compra de dinheiro-

A- VISTA Marco comp.. . 6S*JO0Ubra 84$860 Peso arg.. pap.. 4*450Dollar. .... 17*370 CABOGRAMMA

LETRAS A 90 DIAS Libra 85S16Clibra 85S0B0 Dollar 13$320Dollar ... 17S:í'io

O Banco do Brasil dej as seguintes taxas tiaradeposito :

'¦ Libra ...... 86S560 Escudo ..... $787Dollar I7S100 Marco compens. 5Í950Franco $487 Corôn tcheca S820Franco sulsso . . • 4S044 Plorim 9$689Franco belga . . 3$983 Peso arg.. pap.. 4S750Ura Í928 Peso uruguayo ÍS900

p Nos bancos estrangeiros regulavam £S segmn-BK.v tes taxas :

Escudo, provln- C. sueca, 4$500 4$5ú0eis. S820 s . . Í825 C. dln.. 3S900 a. 3ÍD6Ú

feFPta 2S200 Zloty ... 3$500B. Mark. 7$100 a 7S130 yen. õ$100 a . 53150

!í\; B Mark . . 4Í100w.'r' Câmara Syndical dos Corretores

IWfcDUS DE CAMBIO LIVRE|í A- VISTA Rg. Mark .... «055E»C tondres .,... 86*503 V. Mark 5S.'7.3fc;>, Nova York . . . 17S603 U. Mark 4S053$';' Paris S118 Tc.Iieroslovaauia S620&• Bélgica, ouro . . 2S984 i Suécia 4S560

Bélgica, papel.. S397 i Hollanda .... 9S719KSv' • Suissa. ..... 4ÍU59 Buenos Aires . 4S750&:. Itália sn*<» Uvupruay 7S900

Portugal .... $815 .'apão 5S097aí!'.'. R. Mark 7?10j»; MFHIAS DAS MORDAS METALLIC4SiSéí OífSE " ' 3[iBnisi{0|?a Fiorlm 11Í300

3S6Í ••••"• íopnosa Coroa sueca . 5S3noB?,ni «n Coroa dtnam. 4S500jgçí oouBj,i Peso argentino 8S203

k-;: T81S0S iviioa Peso uruguayo. 8^92í,: 9I8ÍI0I BJqiT Zloty 3$90O

OURO FINOO Banco do Brasil adquiria hontem. a gramm»

d» ouro fino na base de 1.000/1.000. em barrasou amoedsdo. a 22S5ÍI0

OURO COMPRADOO movimento de compras eftectuado por est*

Banco foi o seguinte:Quantidade

Hontem —Desde o l.o do mez 393.342.0P3

Total..

Ubra .Dollar.

393.242.09:!MOEDAS DE OURO

164S745 II Franco . . 6S52ft735840 ir Franco sulsso . 8IS23

AOIO DA PRATACASAS DR CAMBIO

Prata ds Republica. 120 % 135 *kPrata da Monarchla. .... . 1*3 % 910 *

CASA DA MOEDAPrata da Republica . . 196 %Prata do Império 189 %

MERCADO DE MOEDASVigoraram hontem os seguintesMoedas:

Argentina (Pesos)bolivianos (Pesos)Coroas (Tchecoslovaquia) .. ..Chilenos iPesosi ....Dollares (America do Norte) ..Dollares iCnnndàlDlnnres i3«rvla>Escudos (Portugal) ., .,Francos iFrançaiFrancos (Sulssal .. ., .. ..Francos (Bélgica) . .. .. ..Goldens (Hollanda) ..Kroners (Dinamarca! Kroners (Noruega) ..Kroners (Suécia i Libras (Inglaterra)Liras (Itália i .. .. ......Leis (Rumanla) .,Marcos (Finlândia)Pesetas (Hespanha, Burgos). ..Pesos (Druguay)Reirhstnark (Allemanha)Relchsmark, papelSoles (Peril) "..Yens (Japão) ,.Slotvs i Polônia)

BOLSA DE TÍTULOSO movimento verificado de negócios, hontem,

na Bolsa de Títulos, que íunecionou em condiçõescalmas, loi de maior interesse, como se vê maisadeante.

VENDAS REALIZADAS HONTEMAPÓLICES OERAES

10 Uniformisadas, de 1:000$ 800SOOO333 Idem, idem. Idem, idem 7985000

Uniformisadas, de 500$.* 375$00005 Div. emissões, de 1:000$, nom... 798S00O90 Div. emissões, de 1:000$, port. .. 8O3S000

RE AJUSTAMENTO78 De 1:000$, portador, 5 %, ex/J... 7«0$00045 De 1:000$, port., c/l sem. venc. 775Í0OO12 De 1:000$. port., c/9 sem. venc. B81S000

De 500$, port., c/l sem. venc. .. 375SO0OAPÓLICES DA UNIÃO

Thesouro, de 1:000$, 1930 1:0329000Thesouro. de 1:000$, 1932 1:070$000

APÓLICES ESTADDAES34 Minas, de 300$, 5 %. 1934, l.a t. 144*000

1 Idem, Idem. idem. idem 144S500325 Minas, de 300$, 9 %. 1934, 3> s. 177S000100 Idem, idem, idem, idem 177$500200 Idem, idem, idem, Idem 178*000

5 Idem, idem, idem, idem 178S50030 Minas, decreto 10.246, 7 % .. .. 735$000

9 São Paulo, de 1:000$, 8 <X, unif. 955S0QOSâo Paulo, de 300$, 5 %, 1935 .. 1895000

1 Idem, idem, idem, Idem 190S00015 Idem, idem, idem. idem .. '.. .. 189S500100 Pernambuco, de 100$, 5 %, 1935. 881000

preços:Comp. Vend.

5$200 8S.'00$500 SUOU$400 $320$700 $8UU

19S900 30)100191.400 IDsaiMÍ

9400 $440$930 $950$570 $59U

4S500 4SÍ00$820 Í6IIC

10S700 11S0U04K30C 4S&Ü04S200 5$20055000 5S3U0

101S00O 101Í800$900 $050$090 $110$400 $440$950 «100

3S100 853004SUUU <3t)UU3S000 3$bU(l

440000 47S0Ü05$500 6S00O3$200 •".'5400

APOMHES MtINWIPAES89 Empréstimo de 1914. t %, pórt.. 1S5$00019 Empréstimo de 1931, 5 %, titulo 170$50016 Idem. idem, idem, idem 171*00910 Decreto 1.535, portador — .. .. 176$000

MUfJICI^AES DOS ESTADOS30 Petropoiis, de 200$, 5 %, 13*21 .. 183$0O0

1 Porto Alegre, de 60$, 3 % %, pt. 33$O0O8 Belio Horizonte. 7 %, portador .. 710$000

ACCi"j13S HE BANCOS25 Banco do Commercio 335S0OO

ACí":õ"S DE COMPANHIAS200 Minas de S. Jeronymo 109*000100 Minas de S. Jeronymo 110Í0OO

DEBENTURES45 Lar Brasileiro 303$000

PP.IÍGOES DE HONTEM NA BOLSAAPÓLICES

Uniformisadas, E Div. emissões, nomlnaes . .Div. emissões, portador . .Div. emissões, port., caut. .Empréstimo de 1903. port. .

REAJÜSTAMBNTODe 1:000$, ex/jurosDe 1:000$, c/l sem. venc. .De 1:000$, c/9 sem.,venc. .

OBRIGAÇÕESObrig. do Thesouro, 1932. ..Obrig. do Thesouro. 1930. ..Obrig. do Thesouro, 1921. ..Obrig. Rodoviárias, nom. . .Obrig. Ferroviárias

MUNICIPAESEmpréstimo 20 £. portador .Empréstimo de 1908, port. .Empréstimo de 1917, port. .Empréstimo de 1020, port. .Decreto 1.550, 7 %. .. .. ..Decreto 1.535, 7 %. .. •• ..Decreto 1.999, 7 %. .. .. ..Decreto 2.093, 8 1cDecreto 1.933, 8 ••Decreto 3.284, 7

ESTADUAESRio, de 10005, 8 %. pórt.. .Rio, de 500$, 8 %, port. ..B. Horizonte, 1:000$, 7 %. .Minas, de 1:000$, 7 %, port.Minas, de 1:000$, 5 Vi, nom.S. Paulo, de 1:800$, 6 %, un.

A. SORTEIOSEmpréstimo de 1931, caut. .Empréstimo de 1931, titulo .Pernambuco. 100$, 5 %, pt..Minas, de 200$, 5Minas, de 200$, 5Minas, de 200$, 5S. Paulo, de 200$,Rio, de 100$, 4 %,Porto Alegre, de 50S, 2 14 %Recife, de 50$, 4 %, port...

ACÇÕES.Banco BoavistaBanco do Commercio. . . .Banco do BrasilBanco Portuguez, portador.Banco Português, nom.. . .

COMP DE SEGUROSGarantia.Varejistas ..Integridade

COMP. DE TECIDOSPetropolltana ..

Vended. Comprad.8004000 798$000

797--0008O2S000

7fl9"ono804*000745SO0O780*000

700SOOO 7585000780S000 775*000982$000 080$000

f/r1.» s..2.» s..

%, 3,a s..5 %, pt..port.

1:080*000

430$000158*000

154*000

202*000175*000

4133000720*000735*000

960*000

172S000170J00088S000

145*000178*000189ÍO0O19CS00O1ODSO0O32$50050*000

327*000385S000

330$000

1:070*000l:033$0001:030*000715S0OO

l:028$00ü

430*000155*000153S006153$000170SOOO175$000ISBídi;::195*000

173(000

835S000408S000708*000732S0905598000954*000

1719000169*00087$50O144$500177S0OO

189Í500102S000

46*000

770*000324*000370*000105*00070*000

135*0001:700*000300*000

EST. DE FERROMina* de S. Jeronymo . .

DIVERSASDocas de Santos, portadorDocas de Santos, nomlnaes ,Docas de BahiaTerra e ColonizaçãoExpresso Federal (pref.) .

DEBENTURESBellas Artes. .- «.Manuf actora •.Carris Porto Alcgrense .. .

11OS000 1085000

252*000240500030S000108000

305$000

2105000

260*000

1290008*500

204*000207*900310*000

MERCADO DE CEREAESPARCOS SEMANAES

Mínimo MnxitnaArrex agulha amareltao. 60 k. 98*000 a loosoutArror. agulha esp., bril.. 60 ks. 06*000 a 08snut>Arroz agulha de l.«. br., 60 k. 86*000 a 88S009Arroz agulha esoeclal. 60 ks.. 925060 a 94*00»Arroz agulha de 1 ». 60 ks.. . 86*000 a stssiWiArroz agulha de 3.». 60 ks.. . 73*000 a 75*000Arroz agulha ae 3.». 80 ks.. . 86S000 a 68S0HUArroz Japone? éspec, 60 ks.. .62*000 a 643OO0Arroz lapone? de l.a; 80 ks.. .. 30*000 a 62S00DArroz Japoner de 2.». 60 ks.. • 54S000 a 36*0(10Arroz lapone? de 3.*. 80 fco. . 63*000 a 34*000Sunga, 60 kilos . . — Nominal -Alfaia nac. mi estrang. kllo .Amendoim em casca. 52 ks. . .Alhos nar.lonaes, cento . . .Alhos estrangeiros, cento . .Alpiste nacional, kiio ...Bacalháo especial. 68 ks. . . .Bacalbio superior. 88 ks. . . .Qacalháo escamudo, 58 ks. . .Banha de P. Alegre, caixa . .Banha de Laguna, caixa . . ,Banha de Itajahy, caixa . , ,batatas do Interior, kllo. . . .Batatas do sul. kiloCebolas naclonaes, caixa . . ,ervilhas, klloFar. de mandioca tina. 50 ks..Far. de mandioca, ent-, 50 ks.Par. de mandioca esp., SO ks. .Far. de mandioca gros.. 50 ks. — Nominal —Feijão preto esp.. novo. 60 ks. 30*000 aFeijão preto bom, 60 ks. . . 18*000 aFeijão branco novo, 60 ks.. . . 45*000 a

Patente de invençãon.° 22.045

Momsen & Harris, Agente Ofílclálda Propriedade Industrial, esta-belecida á Praça Mauá, N.« 7, 18.°,nesta cidade, encarrega-se de pro-mover o emprego dé "PROCESi-SO E DISPOSITIVO PARA POE-NEOER GBJECTOS PERIÓDICA-MSNTE", privilegiado pela paten-te de Invenção, supra exarada, depropriedade da STANDARD CAPAND SEAL CORPORATION, esta-beleclia em Chicago, Estado deIllinois, Estados Unidos da Ame-rica.

$6411ÜSSOUl

6*001)usoou2S200

$620 a24S0U0 a

1*500 a8SU00 a3*100 a

380SU00 a 3Qii>;uu275S000 a 285*000220$U(I0 a 2!OS0U'l227*000 a 250*00032SS0OO a 2303000330SOOO a 250S000

£300 a S8H0$350 a $700

783000 a U0S0063*000 a

28S000 a27*000 a32*000 a

3*211030308028*00033*090

FeijSo enxofre, 60 ks.. . ... 32*000 aFeijão manteiga novo, 60 ks. 33S000 aFeijão mulatinho, 60 ks. . . 34*000 ai*uba mlmosr. CO kllos .... 30*000 afubá extra-flno, 50 kilos . . 38*000 aHerva tnatte kllo ...... 8*000 aLentilhas. 60 kilos 545000 aLínguas defumadas, uma . 4*200 aLombo de porco salg., min., k.. 33200 aLombo-de porco salg., sul, k. 25900 aManteiga do interior kllo. . 6*200 »Milho Cattete verm., 60 ks. . 24*000 aMilho Cattete amar., 60 ks. . 22*000 aMilho Cattete mesc. 60 ks.. 30*000 aPolvilho do norte, kilo. . . 8950 aPolvilho do sul. kilo S9&0 aTapleca. kll> 1*100 aToucinho mineiro, kllo .... 2*700 aToucinho paulista, kilo. ... 3*300 aToucinho a» fnmelro kilo 4*200 aXarque, mantas puras, nac. k. 35300 aXarque. pat. e mantas, m., k.. 3*200 aXarque. nat. e mantas, sul. k. . 3S300 a

•>3*00020 l.i.i75*00034500042*00038S00O32SO0I30*00»

9SUÜ!66$00*4iíi0»3*4003*0006S500

25*00033*00031*000

1$00>I1$00-.1*2002*8003$4UU4*3003*5033*300J$4(I0

CAFɦ— Rio, 30 de julho de 1988 —

Esse meraedo, hontem. abriu eoperava calmo. Venderam-se deinanha 925 saccas e durante odia ne<roctaram-se mais 143. queperfizeram ura total de 1.088,contra t.852 ditas de vesDeraNo quadro negro o typo 7 foicatado a 12*400 por 10 kilos eas entradas aceusaram menurvulto que os embarques. Fechouealmo.

COTAÇÕES POR 60 KILOStypo 3. 14*400 I Typo 4, 13*900Typo 5, 13*400 Typo 6. 12*000Typo 1, 12*400 ; Typo 8, 11J900

Taxa semanal — café com-¦num. 1*330: café fino, 3*000.

O anno uasMtio o typo 7 foieotado ao preço de 18$400.

MOVIMENTO DO DIA 39Eaccae

¦teci: em 38 376.703Entradas:

Vela Leopoldlna. 1.761Vela Marítima. 1.677Reg. Esp. Santo. 668Regs. Mineiros. 1.647K*C. Fiam. Rio. 305 8.038

Total¦mbarquei:

¦st. Dnldos. .Am do Sul. .

Total ..Consumo locai.

Total ..Café doado. ..

382.760

Em P Pa ii l.o. nerIa Sorocabana . 20.000 33.000

Total 23.000 39 000EM SANTOS

SANTOS, 30. - Fechamento docafé nesta praça:

Mercado - Hoje, firme: ante--rior, firme; anno passado, cal-mo.

N. 4. disponível, por 10 ks. —Hoje, I9$000 ; anterior, 19*000 ;anno passado, 32*700.

Embarques - Hoje, 60.382 sac-cas: anterior, 17.376; anno ->as-rado, 37.622.

Entradas até ás 14 horas • Ho-je. 28.656 saccas; ant., 37.393; an-no passado, 33.483.

Existência de hontem por Mn-barcar. 3.310.458 saccas; anterior.2.234.082; anno passado. 3.140.813.

Sahidas — Para os Est. Uni-dos, 67.643 saccas; para a Euro-pa, 88.047. _ Total das sahidas.125.690 saccas.

EM YICTOR1AVICTORIA, 30. - O mercado de

café disponível regulou calmo eo typo 7 ficou a 12*000.

ESTATÍSTICA DO CAPE»

4.4353.630 6.955

375.803600

375.305¦>5

ftocfc em 39 375.3-30idem, anno passado . 663.D82Entradas geraes em 29 • 89.199De i.o de Julho ... Idem, anno passado . 87.319•abldas geraes em 29 165.810De l.o de ,ulho .... Idem,.anno passado.. 98.175Revertido ao stock des-de 1.» de julho. . . 85.540

EM SAO PAULO8. PAULO, 30. -. Fechamento

do café até ao meio dia:

s Jundlahv ps-Est. Paulista

Boje

3.000

Ant.

.7.000

Bacea*«.185

133.937

Entradas Sahidas. .. .. .. ,Existência

NO HAVREHAVRE, 30.

ÚNICA CHAMADAHoje Ant. '

nEt. em set. . . 209 Va 306 *A" em dez. . . 212 V* 309 %" em março . 216 >A 214 V*.-. em maio. . 219 V* 217 Vt

Vendas do dia . 10.000 17.000Mercado .... Estav. tüstav.

Alta de 2 V* a 2 Vt tre., desdeo fechamento anterior.

EM LONDRESLONDRES, 30.

FECHAMENTOBoje Ant

r. 4, 8up. San-tos, prompto p.embarque . . . 28/ 38/

T. 7. Rio. prom-pto p/embarque 19/9 19/9

Feriado nesta praça no dia 1.°de agosto.

Cl*. GARBONIFERARIO GRANDENSEPRÓXIMASSAHIDAS

NORTE:Agosto

Olinda .Herval . .

SUL:

AgosteMacelé . . S

•«fi»

•* -a 8 i«X ti «¦

AV. RIO BRANCO, «8 — fc»

Sahidas. 7.195

12.608

EK3 HAMBURGOHAMBURGO, 30.

FECHAMENTO(Santos de l.o • Contracto novo)

Boje Ant.Ent. em set. . 38 38" em des. . 28 38" em março 38 38" em maio. 38 38

Mercado estável,inalterado desde o fechamen-

to anterior-

ASSUCARHontem. o mercado de assu-

car abriu e operava sustentado.'As transacções aceusaram maiorvulto e os preços permaneciamnas bases precedentes. Fechoucalmo.

COTAÇÕES POR 60 KILOSMascavo regul.. 46*000 a 48SO00Branco crystal. 55*000 a 55*500Demerara ... — Nominal -

MOVIMENTO DO DIA 39- Baccos

Stock em 28 13.008Entradas:

De Campos . . . 6.730De Minas. ... 65 6.796

Total 19.803

Stock em 39

EM SAO PAULOS. PAULO, 30. - Nâo houve co-

tações neste mercado.PREÇO DO DISPONÍVEL

Branco crystal. 58S000 a 59S000Somenos. . . . 88*000 a 59*000Mascavo. . . . 80*000 a 615000

EM PERNAMBUCORECTFE, 30.

HojeEstav.53*50060*50044*00036*00031*000

9S3008*500Sac. de 60 ks.3.100 600

3.035.100 3.033.000

1.000

Ant.Estav52550050*60044*00035$00031SO0O9*5006*500

300

Saccas de 60 ks.MereadoUsina de 1.» .Usina de 3.* .Crystaes . . .Dnmfraras . .3.» sorte . . .Somenos . . .Brutos seccos.Entradas:

Desde hontemDe l.o de set.Exportação:

Sul do Brasil. . 1.000Norte do Brasil. 3.000Rio de Janeiro . 700Santos 3.100Bxist em saccasde 60 kilos 399.400 404.300

TRIGOFAREIXO DE MILHO

MOINHO DA LUZP/50 ks.

Semolina 678000Luz .. 54*000Tres cortas 52*750Brilhante 61*600

MOINHO FLUMINENSESemollna 67*000Especial 54*000BOa Sorte 525730S.. Leopoldo 5l$500

MOINHO INGLEZSemollna 69*000Budnà 64$000Soberana 521 '30Nacional 81 $500Comogostit 49*000

FARELLO DE TRIGOMOINHO DA LUZ

Sac. de aniageir.Farelllnho, 3b k. 10*000 a 10*500Farello. 35 ks. . 9*000 a 98500rtemoido, 60 ks. 13S500 a 14$00PTrigutibo. 60 ks. 18*000 a 18$500

MOINHO FLUMINENSEKemoido. 50 ks.. 13*300 a 14$O00Farello 35 ks .-. 98000 a 9$50tFarelllnho. 35 k. 9$500 a lOSUOoTrlgullhe. 50 ks. 188000 a 18$500

MOINHO INOLEZParello, 35 ks. . 108500 a 11*00»Farelllnho. 35 k. 10*500 a 118000«emoido. 40 ks. 12*500 a 13*009rriguilho. 35 ks. '3*000 • 13*500

EM BUENOS AIRESBUENOS AIRES, 39.

FECHAMENTOíreço oor 100 ks. Hoie AntEnt. ém agosto 8,08 8 03" em set. . 8.35 8.15" em out. . 8.38 8.31Mercado .... A. est. A. est.Disp.. typo Bar-letta ji/o Brasil 1.35 8.25

EM CHICAGOCHICAGO, 30.

FECHAMENTOPreço por bushel Boje Ant

Ent. em set. . . 68.35 67.87» em de*. . . 70.13 69.87

Mercado MunicipaiPREÇOS COERENTES

Carne veide. vendida no b*>Me, kllo 18500 * 3|; porco, kllo18300 a 38600; toucinho, klk18700- carneiro • cabrito, kllt.1*600 a 3$. Peixe* vendidos nsjMneas do mereado. camarão,kllo 4$000 e 7*000; garoupa, nl-iuptra, badejo • robalo. ktlc18100 a 58300; badejetes. corri-«a ide Unhai, pescadlnha, no-morado, vermelho, tainha e en-xova. kllo 3*000 e 6$300. Oalll-nhas, kllo 4$000; trancos, kilo48500; ovos, duzla 38200. Leite.(itro 8900; V, litro. 8500; V* dtlitro, $300.

ALGODÃO"O mercado dessa

'fibra têxtil,

hontem, operava firmo. As ne-gociações eram de algum vulto eas cotações eram as mesmas devéspera. Fechou firme.

CORRETORES(Entregas immediatas)

Seridó . . T. 3 46$000 T. 4 44*000Sertões .. T. 3 44*000 T. 5 40*500Mattas. . T. 3 nom. T. 8 nom.Ccarft . T. 3 nom. T. 6 nom.Paulista .. T. 3 nom. T. 5 4O$900

COTAÇÕES(Preços para entregas futuras)

Seridó . . T. 3 45$000 T. 5 43*500Sertões .. T. 3 43S000 T. 5 39*500Mattas. . T. 3 nom. T. 5 nomCeará . . T 3 nom. T. 5 nom.Paulista . T. 5 nom. T. 3 39*000

MOVIMENTO DO DIA 39

COMPANHIA MINEIRADE ARMAZÉNS GERAES

Sede em SantosAVISO

Temos o grato prazer de com-rhunicar á esta e demais praçasdo paiz e com as quaes mante-mos relações commerciaes que.em virtude do sempre crescen-té desenvolvimento de nossaCompanhia, quer de sua.Matrizem Santos, quer de suas Filiaesnesta capital e em Angra dosReis, e, para ainda melhor at-tender os nossos distírictbs Ami-gos e Committentes, foi augmentado o nosso Capital Social, pas-sando de Rs. 600:000$000 para1.000:000§000, permanencendoem 800:ÓOO$000 o nosso Fundrfde Reserva, tudo de conformi-dade com a deliberação em Assembléa Geral Extraordinária,realizada em 23 de Junho docorrente anno, em nossa sede so-ciai.

Communicamos, outrosim.que esta elevação de Capital foiregistrada na JUNTA COM-MER Cl AL DO ESTADO DES. PAULO, em sessão de 12do corrente mez, e tomou o n.°3.318"

RIÓ DE JANEIRO, 31 DEJULHO DE 1938.

A DIRECTORIA

0 Instituto de Previden-cia Clinica entregou, hon-tem, as carteiras de as-sociados aos "cracks"brasileiros que foram á

EnropaO Instituto de Previdência CH.

nica, installado á rua do Ouvidor,189, Io e 2" andares, com assis-tencia medica hospitalar, dentariae pharmaceutica, em acto solem-ne, entregou hontem, ás 15 horas,aos desportistas brasileiros queforam á Europa, ae carteiras deassociados do seu quadro social.

A essa ceremonia compareceramos gloriosos jogadores que defen-deram as cores do pavilhão nacio-nal no . campeonato mundial defootball, autoridades, representan»tes da imprensa e pessoas gradasespecialmente convidadas para oacto.

LLOYD NACIONALAvenida Rio Branco n. 20-1." — Tels.: 23-3566 e 23-4614 —Carga llnèl. Inflamniavel uo costauu) pelo Armazém 14 do Cães

do Porto. Ti-ls.: 24-4102 e 24-4173

ITAPUCA(Não recebe passageiros)

Sahlrá quarta-íelra, 3 de agos-to, para:SANTOS quinta-íelraRIO GRANDE segunda-feiraPELOTAS segunda-feiraPOItTO ALGRE • terça-feira

Próxima sabida: ARARAQUARAa IO de Agosto.

C AMPEIROSahlrá a 16 de agosto para:

BAHIA, MACEIÓ», RECIFE, CA-

BEDELLO, NATAL, MACAU,

ARACATY, FORTALEZA,

CAMOCIM, TUTOYA e

PARNAHYBA (via Tutoya)

AR AXASahlrá a 2 de agosto para:

Santos, Rio GrandePelotas e Porto Alegre

Para cargas, fretes e seguros com o agente LUIJ! PORTUGAL— R. Visconde de Inhaúma, 38-1.» — Tels.: 23-3268 e 23-1297

PASSAGENS — Na Av. Rio Br anco, 20, telephoné: 23-8438Gxprlnter, Av. Rto Branco, 57. Tel.: 23-5659. — S. A. V.' I..Av. Blo Branco. 141 — Tel.: 43-2872 — Embarques de pasiagel-ros pelo Armazém 14. do Cáes do Porto. —• Tel.: 43-4192.

BCtGll da Directoria Provlsorldas fias de iÉiiria, Cüíé e ArtilhariaApresentações de officiaes — Solução de coa-

sulta — Desligamento de officiai

Stock em 38Entradas: -

De Santos. .. •• •• ..

Total ..Sahidas

Fardos«.349

40

•• •• •• 6.398•• •• •• 350

6.048PAULO

Stock em 29.. .,EM SAO

S. PAULO, 30.ÚNICA CHAMADA

Comp. Vend.Ent. em agosto . n/c. n/e." em set. . . 443900 43*400" em out. . . 45$30O 45t7C0" em nov. . . 45$800 46SO0O" em dez. . . 45*900 46S500" em jan. . . 463600 47S0U&" em fev. . . 47*000 47$600" em março . 47)300 47$800" em abril. . 48*800 4VM00

Não houve vendas.Mercado estável.

EM PERNAMBUCORECIFE, 30.

Preço p/15 ks. Hole Ant.Mereado .... Firme FirmoIfi sorte. comp.. 40(000 49*000Entradas:

Desde hontem. . ' De l.o de set.. . 315.900 315.900Exist. em saccasde. 80 kllos. . 81.100 81.400

Consumo loeal 300 300EM LIVERPOOL

LIVEBPOOIj, 30.-— Foi leriadonesta praça.

EM NOVA YORKNOVA YORK, 30.

ABERTURAAmer. Futures: Hoje Aut.

Ent. em set. . . 8.60 8.57" em out. . . 8.69 8.C6" em março . 8.72 8.70" em maio. . 8.78 8.74Mercado de caracter normal.

devido aos baixistas estarem socobrindo.

Alta de 2 a 4 pontos, desde ofechamento anterior.

Amanhã 2 FILMS INÉDITOS por 3$000E A Republic apresenta a nova série

A Universal apresenta = dos 3 Mosqueteiros do "far-west"vs '**2!Sb& amwLmÊÊÁ^^- - :*pl

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Balcão

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Asturias . . 2 de AgostoH- Princess . 9 de Agosto

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GRIPPE ?VICETARUS

Formula deixada pelo Dr. LIcl-nlo Cardoso — Depositários :Rodolpho fiasse A Cia. Ltd. —Rua 7 de Setembro. 81 I «S.

FALLECEU NO H. P. S.No dia 25 do corrente, o com-

merciario Arnaldo Werneck, de 43annos de idade, casado, moradorno Jardim Hygienopolis, foi atro-pelado na Avenida Suburbana, emfrente ao prédio n. 238, sófírendofractura do craneo.

Hontem, o infeliz veiu * falle-cer no Hospital de Prompto Soe-corro, sendo o seu cadáver remo-vido para o necrotério do Instltu-to Medico Legal.

DIRECTOEiA PROVISÓRIA DAS AR-MAS DE INFANTARIA, CAVALLARIA E

ARTILHARIARio, era 30 de Julho de 193»

BOLETIM INTERNON.o 76

PUBLICA-SIS, DE ORDEM DO EXMO.SR. MINISTRO, PARA A DEVIDA

EXECUÇÃO, O SEGUINTE:APRESENTAÇÃO DE OFFICIAES —

Apresentaram-se, hontem, a esta Di-rectorla, os seguintes officlaes: por mo-tivo de transito: Capitão João do Cou-to Ramos, do 8.° R. C. I., por tereido ciacsiíícado nesse Regimento, des-ligado da D. R. e entrado no gozode transito; com permissão nesta ca-pitai: Capitão André Monteiro, do 4.°B. C, por ter vindo de São Paulo nogozo de oito dias de dispensa do ser-viço e permissão do exmo. sr. mi-nistro; por outros motivos: Coronéis:Penedo Pedra, do l.o R. I., por ter3ldo nomeado para a commissão de to-visão do R I. S. G.; Cariou de Oli-velra Duro, do 4.o r. A. M., por tervindo de Uu', em gozo de um períodode férias; Majores: Paulo Joaquim Lo-pes, do 3.o O. A. C. por ter sidoposto em liberdade; José Bina Macedo,por ter deixado as íuneções de chefetio Estado Maior do D. A. C. e sidomandado estagiar na 2.» Seccão do B.M. B.; João Teixeira Marques, do 8.°R. A. M., por ter tido permissão doc.<mo. sr. ministro para permanecerna Região até 10 de agosto, por contadas férias; Capitão Léo Borges Por-tes, por ter assumido a chefia do Ser-viço de Meteorologia Militar; MaurícioAbrantes de Souza Leite, por ter sidotransferido para o l.o o. A. Dó.: Pri-metros tenentes: João Baptlsta Fernan-des, do l.o R. A. M., por ter sidodesignado para Inspecionar os T. O.06, 140 e E.I. M. 390; Nelson Wer-neck Sodré, por ter de seguir para a0.» R. M., de cujo commandante *ajudante de ordens: Domingos Vcntu-ra Pinto, do ll.o r. i., por ter obtl-do permissão do director da D. P A.para ir a São João d'El-Rey em gozode férias escolares da E. E. F. B. ater de embarcar na próxima segunda-telra: e, no dia 38 do corrente, os:Capitão Antônio Thomé da Silva, porter sido transferido para esse Quadro,visto estar servindo na Policia Militarrio Dlstricto Federal; e l.o tenente Ro-berto dé Almeida Serra, ds 4.a R. M.,por ter vindo a esta capital acompft-nhando o exmo. sr. general MaurícioJosé Cardoso, de quem ê ajudante deordens e ter de regressar a 38-7-838.

APRESENTAÇÃO DE SARGENTOS —Apresentaram-se: — no dia 37, á 8/D. G., o 3.o sgt. Luiz Galvão de Fran-ca, empregado no Boletim do Exerci-to, por conclusão de dispensa do ser-viço em cujo gozo se achava; e — nodia 28, tudo deste mez, a S/D. I., o3.o sgt. Braulio Gerraz, do Q, I. da4,a r. m., por ter entrado no gozode seis dias de dispensa do serviço paradesconto das férias a que tiver di-relto.

SOLUÇÃO DE CONSULTA — O cmt.do 26.0 b. C, em officlo n. 391 de18-4-938, consulta como proceder, quan»to «o reengajamento dos músicos que,tornando-se excedentes, deixaram deser músicos, em face do Aviso n. 449de 13-8-1938. Em solução, declaro, deordem do exmo. sr. ministro, paraos fins convenientes: a) que aos mu-sicos rebaixados a soldados de fileiranão assiste o direito de reengajamen-

to, uma vez que. perdendo a especla-lídade, perdsm, também, o amparo daletra "g" do art. 42 do R. S. M.;bl que, em face da letra "d" do Aviso149, de 13-8-1938. é permittida a pw-manencia dos mesmos nas fileiras, ap»«sar de não ser regular a sua situação,diante do que prescreve o art. 42 doR. S. M.; c) que, em virtude do AV.892 de 8-10-937 e da solução de cônsul-ta n.o 843, publicada no D. O de13-12-937, devem ser excluídos os «IMnao forem computados na porcentage»dos engajados, estabelecida pelo Av.acima citado.

PERMISSÕES — Coneedo ao Sfi sgt.Itamar Santos, do S. T. R. da 5.»R.M., permissão para vir a eeta ca»pitai, a serviço, de conformtdade como radio n. 990-A, do Commando dacitada Região; aos los. cabos AdãoHernandez, Romeu Brandão Soares,Cyro Areco e Herbsrt jRIb TheodoroHesel, alumnos da E. B. P. E.. per-missão para irem a 66o Paulo, duran-te as férias escolares; e, ao soldadaLuiz Pereira da Silva, do Btl. Escola,permissão para ir 4 cidade de Entre-Rios, Estado do Rio de Janeiro, afimde visitar seus progenitorea, que real-dem naquelia cidade.

TRANSFERENCIA DE OFFICIAL ~Transfiro, do Q. O. <5.o R. A. M.)para o Q, 3., o capitão Álvaro Ar-nelas de Souza, continuando, porém»addldo ao 6.o G. A. Cav.

REQUERIMENTO DESPACHADO PORESTE D. P. A. — Hélio Renault. 3.°sgt. do Grupo Escola — pedindo reen-gejamento por quatro annos: Concedoreengajamento por tres annos, a con-ter de l.o de Julho de 1936, data emque terminou seu ultimo reengajamen»to, tendo em vista o aviso n. 633. ide23 de setembro de 1937. Fica assim re»tlflcado o que a respeito publicou •D. O. n. 137 de 4-6-938.

TRANSFERENCIA DE SARGENTOSEM EFFEITO — Fica sem effelto atransferencia do 3.° sgt. excedenteLuiz de Azambuja Vlllanova. do Cont.da E. E. M. para o Posto de Montade Tindiquera, publicada em B. I. a.61, de 13-7-1938, em seu item SR, vis-to ter se verificado ser o sargento emapreço originário da arma de tafan-taria.

DESLIGAMENTO DE OFFICIAI —Beja desligado de addido a esta Dlre-ctoria o l.o tenente Nelson WernecbSodré, do Q. S. de Art., visto ter' deseguir para a 9.» R. M., de cujo Com-mandante é ajudante de ordens.

fa) — Colatino Marques, general é«Brigada, director da D. P. A.

Confere.Marco Antônio Flbuia, ten. eel.

chefe do Gabinete.

CHÁCARA - VENDE-SEVende-se uma boa chácara

eom 8 lotes de terra, comfrente para a rua Nova Aurora,n. 36, e fundos para a rua Dr.Gradim, com bastante água eluz, tendo no mesmo terrenoduas casas.

Informações com o sr. CyroMario Monteiro, rua de SãoChristovâo, 128, das 12 ás 15.50horas.

NavegaçãoLINHAS COSTEIRAS

SAHIDAS P.a O NORTE SAHIDAS P.» O SOL

(Data • Vapor • Porto de destino • Telephoné da Cia.)

llMogy-Belém . .2|Caplvarq-Araca.2|C. Salles-Mans.2|Araim-B. Itape.2|Itagib.-Cabed.o.310. Alcid.-Rocife.4|0. Aranha-A. BrSIOHnda-Parnahy.5llnnonfld.-Belém51 Arnpu á-Cannav.

23-3433 3123-3443 123-3756 423-3433 223-3433 223-37S6 223-3443 323-4320 323-3756 323-3433 4

55899

Itapura-P. AlegreAnna-Florlanopol.Farrapo-P. AlegreAraxà-P. Alegre .Amaragy-p. Aleg.S. Paulo-P. Aleg.Itapuca-P. AlegreMantiqa-P. AlegreMaeeio-P. AlegreTutoya-S. Prane.oAraranguã-P. Ale.Atlant.-S. Franc.Asp. Nascim.-Lag.Carl Hoep.-PIorl.B. Macedo. Ant».

23-343323-344323-373S33-343323-344323-344333-343323-375623-432023-375023-343323-630823-375623-344333-6308

DA EUROPA PARA A AMERICA DO SUL

Proced. Cheg. Navios Sal. Destino Phone

ESPERADOS DO NORTE ESPERADOS DO SU1

2|Mantiq.a-Tutoya 23-37562IFarraoo-Belém . 23-37564|MacelA-Reclfe .. 23-43207|Parã-Belém . 23-3756

Murtlnho-Laguna.Tutoya-Itajahy. .Atalala-R. Gran.Avumoca-Santos

5|Carl Hoepe.-Flor.O. Aranha-P. Ale,A. Nasct.o-LagunaInconfld.-P. Aleg.

4lAratala-P. Alegre*IO!lnrf.i-p. Algere

B. Mac.-S. Franc.Paraná-AntoninaCamamú-Santos .11

23-375323-375623-343323-375623-344323-344323-375623-375C23-343323-375623-630823-630323-3750

MOVIMENTO AÉREOCh. Procd.

31 IP. Alegre .

UlEuropa . . ..lllAma-/.. eE. U.31 IP. Alegre . .

31 Pr. e Chile .

l!3an'tl."(Chlle)

Norle e EitropBelém . . . .

AvlSes

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M. O. Peru . 31

N. e Europa 31

P. Alegre.Belém . .

Hamburgo. .Londres . .Hamburgo. .Gênova . . .Gênova . . .Amsterdam .Rio ... .Hamburgo .Rotterdam .Gênova . . .EouthamptonLondres . .B. Aires . .Havre . . .Rio ....Rio ....Hamburgo ..

1133333346889

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R. de Jan.0H. Brigade .Al. Alexand.Augustus . .P. GlovannaAmstelland .Cabedello. .M. Oli via. .Bandeirante.Florida . . .Arlanza . .Almeda StarKebeU . . .Isle . . . .Pedro II . .Cte. Ripper .Mendoza . .

Rio . .B. AiresRio . . .B. Aires.B. Aires.B. AiresRosárioB. AiresRio . .B. AiresB. AiresB. Aires.Rio . . .B. Aires.B. Aires.Montev.Rio . . .

33-594733-216123-375023-584033-584043-293733-375623-594723-375623r293023-216133-898833-495223-196523-375633-375633-5947

OA AMERICA DO SUL PARA A EUROPAB. Aires .B. Aires .B. Aires .B. Aires .B. Aires .B. Aires .B. Aires .B. Aires .B. Aires .MontevidéoB. Aires .B. AiresB. Aires .B. Aires .Rio . .B. Aires .

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Algle . . .West Lols .

j Sout. Prinee' Pamahyba .

Rio. . . 33-3758B. Aires 33-1352B. Aires 33-4134B. Aires 33-2000B. Aires. 33-0754RIO . . . 33-3766

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PACINA ONZE — SEGUNDA SECÇAO DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 31 DE JULHO DÊ 1938

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As brancas jogam e dão mateem dois lances.

As solucçôes exactas serão pu-blicadas.

PARTIDA N.» 184(Partida Indiana)

Jogada no Torneio Sul-Ameylca-no, no Brasil, èni 1937.

arancas: R. FIOT.ES (Chile).PretàS: B. SCHNEIDERMANN

(Brasil).1 — P4D, C3BR; 2 — C3BR, P4D:

3 — P4B. P3R; 4 — C3B, fcíP;S — B5G, B5C; « — P4R, P4B; 7_ BxP. PscP; 8 — CxP, D4TT: 9B2D. D3C; 10 _ B3R, CxPR; 11_.' O—O, CxC: 12 — PXC, B4B:18 — D5T, P3C; 14 — D9R. O—O,15 — CxPR, BxC; tf — B(3R)xB.C2D; 17 — BXD, CxD; 18 _ BxB,PxB6R; 19 _ B4D. C3B; 20 —B3R, TR1D; 21 — TR1D, R2B.22 — B5C, C2R; 23 — P4TR, TDIB:24 — P4B. (Considerada empata-da).SOLUÇÃO DO FROBUSÍCA N.» 193:

B.4DEnviaram solução exacta do pro-

blema n.» 193: Augusto Beclc, Jo-sé dé Figueiredo (192), SamuelDanemberg, Fernandes de Souza,Francisco de Carvalho, Fernandode Almeida, Emmanuel BascoU,Torres II. Dama Preta, Fred Smlth,Epamlnondas de Souza, Castro •Silva, Alberto ileso.

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PAGINA DOZE — SEGUNDA SECÇÃO DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 31 B£ JULHO DE 1938

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Processos em an-damento

JUSTIÇASupremo Tribunal Federal — Acha-

se na pauta para julgamento a ap-pellação eivei numero 6.548, de quesão embargantes, Raphael .Israel & Cia.e embargado The London Assurance &Cia.

Tribunal de Appcllação — As Pama-ras Conjunctas Julgaram provados osembargos numero. 2.180 de que é em-bargante, José de Azevedo Cunha e em-bargado o Café Ha venera Limitada.

Varas Cíveis — Primeira — Foi man-dada sellar e preparar para conclu-sao,' a manutenção de posse de Oa-brlel.Houssy & Irmãos contra a Com-panbla Brasileira de Electricidade —A, habilitação de credito da massa fal-lida de M. Andrade & Cia., feita peloBanco Nacional foi acceita — A fal-lencla de Sposa Pereira teve o des-pacho de "na forma do parecer". Se-funda — foi mandado ratificar o of-ficlo da fallencia de J. Paz — Estaem prova o embargo de terceiro em-bargante, de Júlio Cândido de Anafa

Alegria, oom a massa fallida de J. Ca-pistrano — Foram feitas as contas darenovação de J. j M. Maciel Sc Cia.contra Tito Livio Lopes. Quarta — Naliquidação promovida por FilgueirasMurias, foi dito pelo Juiz que cons-tituisse advogado para ratificar a lnl-ciai de fls. — Foi deferida a relnte-gração de posse dè Marcos Volluch ScCia. contra Robertlna Coelho.

Credito em fallencia — Na primeiraVara, a fallencia de B. Briant Fouse-ca, foram acceitos os créditos, comochirographarlos de B. Hersog, de rs.2838000, de Moraes Alves, de 7:111$,de Magalhães Sucupira, de 5:353$; J.A. Almeida & Cia., de 2:348$; de Spl-ler Júnior, de 1:098$; de Jorge Silva SsCia., de 248$.

PREFEITURATribunal de Contas — Foram regls-

trados os créditos de Cardinale Sc Cia..de 28$700, 234$, 1.002$, 654$; de R.Veiga & Cia. Limitada, de 483$, 6.057$,659$, 1:625$, 90$300, 5441500 e 9(7$. Mon-tes Cruz, de 3:422$, 240$, 370$, 700$,480$100, 1:575$; de Moreno Borlido ScCia. de 130$, 34$850, 480$, 200$, 1:420$,190$, 2:900$, 1:100$; do Carvalho Ir-mãos Sc Cia., de 245$; da Casa SouzaBaptlsta, de 5:800$; de Lopes Rebello,

freada mais uma Asso-ciação de Protecção

á InfânciaA Divisão de Amparo á Matar-

nidade e á Infância asaba de cofè-seguir a creação de mais uma or-ganização de Amparo Medico. So-ciai á Associação de Protecção áInfância de Guahyba, prospero eflorescente município sul-rio-grandense,

. Essa instituição oreada sob opatrocínio do respectivo prefeitomunicipal, . dr. Agilberto Maia,conta no seu seio com as fifu-,ras mais influentes da localidade,que se dedicam devotadamente ácausa da Criança Gaúcha. , ;dé 590$: de VUlas Boas, de 49$, 100$,637$ é 8:987$.

Directoria de Fiscalização — Estãoenl cobrança os Impostos de MattosRocha, B. de Mello; Rlvera Irmãos,Beiras Badia e Duarte Neves.

Delegacias Flseaes — Tljuca — Foram multadas em 100$, as firmas In-dustrlaes de Massas Vitaminadas, Ser-glo Oliveira Bastos Sc Cia., em 500$;Marmindustrla Limitada, em 150$; M.dos Santos Bartelo e 250$, Corajem êtFlora.

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA CLINICADIRECTOR: DR. ALCEU MARIZ

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ADfttlülCllto,

XGGREDIU O AMANTE A BARRA DE FERROHontem pela manhã, o operário

José Gomes da Rocha, de 47 an-noa .de idade, morador na rua Vi-dal de Negreiros, 71, teve uma des-intelligencia com a sua ! amanteArminda de Oliveira, parda, de 84annos de idade, terminando porse empenhar com ella em sérialuta corporal.

Ao receber um emptrrfio doamante, Arminda, apoderando.sede uma alavanca de ferro que ae

encontrava num canto, desferiuforte golpe na cabeça do mesmo,ferindo-o gravemente.

Apresentando forte contusão naregião craneana, José foi soecor-rido no Posto Central de Assis-tencia e,. a seguir, internado noH. P. S-

Arminda foi presa • autuadaem flagrante na delegacia do 12»districto policial-

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No prograrama:FERIAS DO HAWAH

O primeiro trabalho de Wa.Disney este anno, um formida

vel desenho colorido com oPATÒDONALDO

O camondongo MICKEY eMINNIE — O PLUTO '

(O cachorro)da RKO RADIO

E A VIAGEM DO PRESIDENTEGETULIO VARGAS A S. PAULO

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BRASIL-ESTADOS UNIDOS

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^BRASIL-ESTADOS UNIDOS

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A HISTORIA DO "MEW DEAL"NÜRPDA PELO PRÓPRIO

PRESIOEHTE ROOSEVELT=nSTsY&|SS^Í^S^p|

"NUMA

SUASBLICOS E

»DISCURSOS DE FRANKLIN D.

Artigo N.o 24

Relações entre trabalho e capital(Copyright, 1938, por Franklln D. Roosevelt)

(Trad. do professor Alberto Carneiro Leão)

«Estou dedicando o resto da minha vida activa á approxi-. . ,- _ ^ _^. ^ JOAQUIM NABUCO, em carta partícula*

IXlGCãO intllXia QOS QOIS pCnZeS*V dirigida de Washington ao Barão do Rio Branco.iiimiiiiiiwimiiiiiiimiiimiiiHiiiiiimiim iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiíiiiiiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiumiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiihi»iii»-

Os últimos seis artigos da série de trinta escn-

ptos pelo presidente Roosevelt, e dos quaes o DIÁRIODE NOTICIAS publicou vinte e quatro nestas ediçõesespeciaes, apparecerão a seguir nas edições communsdesta folha.

LOGO depois de approva-

da a Lei de Restauraçãoda Industria Nacional, tor-nou-se evidente que se. deviainstituir uma agencia paratratar da solução das dispu-tas que surgiam continua-mente entre o trabalho e ocapital.

Para ir ao encontro dessanecessidade, nomeei a pri-meira Commissão Nacionaldo Trabalho, em 5 de agostode 1933. Sua funcção eraestudar, ajustar e liquidaras divergências e controver-sias que se levantassematravés das diferentes in-terpretações das cláusulasdos códigos sobre o traba-lho, ou do Accordo do Pre-sidente para o Reemprego.

A Commissão logo veri-ficou ser necessário ampliarsuas actividades, afim deattender ao grande numerode disputas que iam occor-rendo, sujeitas á secção 7-Ada Lei da Restauração daIndustria Nacional, que pro-movia as transacções colle-ctivas entre empregadorese empregados.

A Commissão estabeleceuvinte commissões regionaesde trabalho e industria, com(representantes" 'do publicocomo presidentes imparciaes,para resolver os casos erealizar audiências nas re-giões onde occorressem ascontrovérsias. Dessa manei-ra, os casos teriam prom-pta solução; e as partes in-teressadas podiam evitar oônus de uma viagem aWashington,

Havia diversos casos deflagrante desafio á Com-missão, por parte de gran-

CREAÇÃO DE NOVA COM-MISSÃO

(NOTA DO EDITOR: —Durante a existência da N.R. A., foram também crea-das varias commissões se-paradas, cada qual com ju-rísâicção sobre as relaçõesdo trabalho em uma dadaindustria. As industrias es-pecificamente sujeitas a ei-ias incluíam as do carvãobetuminoso, do petróleo, dosjornaes, as têxteis em ge-ral e as de algodão, seda elã em particular, a estivanas costas do Pacifico, e ado aço.

Afim de collocar esta no'va machina do governo "emuma base estatutária fir-me", a Commissão Nacionaláo Trabalho foi dissolvida, euma nova "Commissão Na-cional das Relações do Tra-balho" creaâa por decreto,em 29 ãe junho de 1934. Seuprimeiro presidente foi o sr.Lloyd Garrlson, de Wiscon-sin).A nomeação da commis-

são para a industria do fer-ro e do aço, o convergente

Conelue na 16/ paginalllllll

CATHOLICISMO é universalida-

de. A igreja é um só Espi-rito em um Corpo Único. Porcima das nações, dos continen-tósy' dàa civilizações," f das raçase dos Tempos — o Christo t in-divlsivel. 1

Isso não impede • que_ as ex-pressões da Igreja» variem deaccordo com os tempoB ou comos povos. A universidade daIgreja não é synonimo de padro-nização rígida. Ao contrario. Naphase dessa uniformidade íunda-mental de princípios e de normas,

reina uma diversidade iníini-ta, que acompanha não apenasas variações dos tempos ou dostemperamentos eclecticos_ dospovos, mas ainda as próprias di-versidades mdividuaes. Não hadois catholicos iguaes, por mais

> I ¦!?..:' I^PjKt^sÊv' '* •'^^-'¦^ff^^^sHssssIssssiwBisssssstssssP

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o Poder SupremoLEVt CARNEIRO

(Especial para o DIÁRIO DE NOTICIAS)

Sr. Levi Carneiro

DENTRE todas as contribuições

que a Constituição Americanarealizou, em favor da doutrinapolitica, a maior talvez não sejao systema dual de governo porella organizado, mas o própriofundamento de todo esse syste-ina: — a idéa da soberania po-pular. Não é apenas uma ex-pressão literária, j& conhecida, esem alcance pratico. Não sé*tra-ta mesmo do exercido da sobe-rania directamente pelo povo,mas de «íiccentuar que este é afonte, por delegação, de todos ospoderesfdo Estado, e de regular

exerèicio desse poder supremopelo Estado (W1LLOUGHBY,The fundamental concept of pu-Mc law, pag. 100, 108).

A partir de certa época, o vo-to popular directo homologa asConstituições dos vários Estados.Mais tarde, em todas ellas seadoptou a mesma declaração ini-ciai, significativa da vontade rtopovo: "We the people of theState of..." E na própria Cons-tituição Federal: "We the peopleof the United States... do or-dain and establish tbis consti-

. tution for the United States of

America".

Nao importa que, como adver-au SMITI-I (The grown and de-oadence of comtitutional govèiyi-nient, pags. 114-5), o povo naotivesse parte alguma na. sua ado-lição. Seria uma ficção; mas co-mo tantas outras ficções juridi-^•as, essa foi creadorà dê realida-des grandiosas. Considerou-;»?que a Constituição emanara , diri-ectamente do povo, fora sane*,cionada pelo -proitfio ..povo:;,-só',por isso, sobrepõe-se, necessária-mente, a todos os actos de quaes-quer delegados, ou representan-tes, do Povo — como são os or-

gãos do Poder Executivo; e. d?Poder Legislativo. Para assegu-rar-lhe essa preponderância, um

modificações —condicionando-as,

woderando-as,ietardauüo-as.

-Constituição rígidaEsta é a grande finalidade,da

Constituição escripta e superiorâs demais leis— "rigida", comodisse James Bryce. Impede asmutações bruscas, iuopiivadas.sob a inspiração do momento.Exclue o governo directo dasmassas, que poderia resultar daSoberania absoluta do povo. Osautores da Constituição America-na teriam previsto a crítica deRoyer Collard, núui discurso de1831— a soberania do povo eapenas a soberania da força e afôrma mais absoluta dò poder ab

orgSo especial, technico, indepen- soiut0 _ e a de Augusto Çònite.dente dos outros dois, assume a quando via na soberania do po-prerogativa de negar efficieneia vo "une mystification oppres-e applicação aos actos de qualquer daquelles poderes, qüe acontrariem ou violem: é o PoderJudiciário.

Ahi esta toda aestructurà ba-sica do systema constitucionalamericano, simples, harmoniosa,lógica.

B resistente. Não ò-previram*desde logo, os que

"a elaboraram gNo emtanto, ella tem durado,através de longos annos, por maisde um século, ha mais de século femeio, através de criseg...formida-veis. Tem durado, subsiste ainda,como fundamento de todo o syste-ma constitucional —, por issomesmo que não impediu as mu-tações deste, as suas transforma-ções, para adaptar-se ás circum-stancias supervenientes, âs pe-culiaridades de cada momentohistórico.

Pôde mesmo dizer-se que per-mittia, e até presuppunha, essas

vo "unesive"í

Tornara-se familiar, nas colo-nias britannicas da America —observou Bryce — a idéa de uminstrumento que as legislaturaslocaes não podiam alterar, poisassim vigoravam as cartas ré-gias. Por outrp lado, entretanto,é preciso não esquecer que, con-tra essas cartas regias, inaltera-veis pelas legislaturas locaes, selevantou outra força mais alta,que não apenas as alterou, sub-verteu-lhes a autoridade, porcompleto e definitivamente: aprópria vontade do povo. Esta setornou, assim, desde então, a for-ça suprema, decisiva, afinal, emtodas as opportunidades. »

'A Constituição ê expressão des-sa vontade. E' uma restricçaoaos representantes do povo, quea têm de applicar.

Pôde mesmo considerar-se quenão ficou imbuida de preconcei-tos democráticos. MUNKO ac-

Conelue na 16/ pagina | America Mmili,11,.,i.iii,iiiíiiiiimiiiiiiiililiiiimimiiíliíiHimM .

Trintaannos no

BrasilLeon N. Bensabat

(Director da American Cham-ber of Commerce for Brazil)

(Especial para o DIÁRIODE NOTICIAS)

Ouando, a 6 de Março do

corrente anno, o DIA-RIO DE NOTICIAS estam-pou na primeira pagina umgrandioso programma vi-sando uma campanha dointercâmbio entre o Brasile os Estados Unidos, cam-panha essa sem precedentesnos annaes jornalísticos,inspirada, como de factoera, pelos mais nobres in-tuitos, não íaltou quem du-vidasse da sua. exequibili-dade e mesmo da sua op-portunidade. Em compen-sação, muitos foram os queapplaudiram irrestricta-mente a feliz iniciativa dointrépido Orlando Dantas.Vanglorio-me de pertencera este grupo, et pour cause...

Radicado no Brasil hamais de trinta annos, umemprehendimento de tama-nha magnitude não podiadeixar de empolgar-me, nãosó como norte-americano,mas, sobretudo, como amigosincero e incondicional des-te grande Brasil hospitalei-ro e fascinador, cujo.des-envolvimento phenomenalneste ultimo quarto de se-culo encontra fraco paral-leio apenas (e isso nos cy-cios de maior apogeu) nasua irmã mais velha doNorte.

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centuou que os convencionaes dePhiladelphia - não queriam o go-verno dependente de uni homem,nem de uni milhão — e procura-rum a formula de eauilibrio en-tre o controle popular, de um la-do, è as restricções constitueio-naes, de outro lado. Para o pro-fessor de Harvard, o systema degoverno popular* só se inauguroucom a eleição de Jackson, em1828. Mas, não era uma formulasagrada, intangível, inamolgavel.

A Constituição abriu largasensanchas para adaptar-se a ne-cessidades ulteriores, a novas cir-cunistanciás. Toda ella está cheiade formulas geraes, amplas, sus-ceptiveis de coniprehensão varia-vel. Sem eapalhafato. Sem af-firniaçõefl bombásticas de direi-tos. A' margem delia, formou-sea doutrina do "standard" juridi-co, fecunda em soluções novas.

A Constituição foi, proposita-damente, concisa — ém muitospontos, consagrou formulas in-termediarias, de conciliação en-tre tendências antagônicas. Deumargem ás iniciativas do legis-lati vo ordinário, tornou o PoderJudiciário interprete supremo edefinitivo da Constituição.

Legisladores e juizes empenha-ram-se na applicação da grandelei constitucional, na sua adapta-ção ás necessidades do desenvol-vimento nacional.

Certas cláusulas constitueio-naes tiveram, através dos tem-pos, cada vez maior comprehen-são e permittiram a legislaçãosobre matérias, que Se não in-cluiam, a principio, na espherafederal. Assim, por exemplo, a— "Commerce Clause" — á som-bra da qual se fizeram leis con-tra os trusts e contra as loterias.A COrte Suprema consagrou essainterpretação.

Do mesmo modo quanto a ex-pressões da Constituição, quenem eram cláusulas geraes. Tal,

, v, Q«l.

por exemplo, a que attribue aoCongres*) o poder "to supportarmies".- Estas palavras signift 1

Conelue na 16V pagina I

OfiatuO lieis wmmte americano

des emoregadores. Para dar absolutamenta idênticos que se-utft ciupu-b"" jam oa principios de sua Fé emão-forte. á Commissão, meu decreto de 6 de de-zembro outorgou-lhe o di-reito de ajustar todas asdisputas industriaes origi-nadas na execução do Ac-cordo do Presidente para oReemprego ou na applicaçãodos vários códigos, e deaccommodar todos os con-flictos que ameaçassem apaz industrial do paiz.

Outros decretos, posten-orinente, approvaram e ra-ctificaram as ordens ante-riores da Commissão, e de-ram-lhe autoridade especifi-ca para promover eleiçõesafim de determinar a esco«lha dos representantes dosempregados nas negociaçõescollectivas com os seus em-pregadores, e para publicaros nomes dos representan-tes eleitos.

A" Commissão foi aindaautorizada a apresentar aoProcurador Geral as provasde violações da Secção 7-A,para possiveis processos.Durante a existência dessaprimeira Commissão Nacio-nal do Trabalho, até 9 deJulho de 1934, ella resolveu1019 greves, nas quaes to-maram parte 644.200 traba-lhadores, e conseguiu evitaroutras em 498 casos, inte-ressando 481.600 emprega-dos.

Essa primeira Commis-são Nacional do Trabalho,teve portanto, um effeitodecididamente benéfico nasrelações do trabalho e naRestauração em geral, eco-nomizando dinheiro e evi-tando lutas é soffrimentosna industria pelas soluçõespacificas das disputas. Foiigualmente valiosa por teraccumulado experiência pa-ra posterior legislação fe-deral referente ás relaçõesdo trabalhi

sã tem a maia de 60 milhões, dos120 milhões da grande pátria doNorte.

Essa communidade catholica, jaconsiderável c que vem crescen-do de anno para anno em nu-mero e em fervor, representahoje em dia a maior força espi-ritual da-America do Norte, da-das aa/Buas unidades de doutri-na e a consciência de sua Fe àque alludimos. E' a consequen-

Alceu Amoroso Lima(Especial par* O DIÁRIO DE NOTICIAS)

cia, aliás, do ambiente hostil emque vive e que se revelou de modoflagrante, na campanha contraAlfred Smith, concorrente de Roo-sevelt e que nSo foi eleito.;Sobre-tudo, pela. campanha contra' elleemprehendida por niótlvo; de •úa"fé catholica. *

Essa communidade, pois, i ca-tholica por consciência e nfio ape-nas por habito ou por ambiente,como tão freqüentemente suecedenos paizes de maioria catholica. E écatholica praticamente. A distin-cção, tão freqüente entre nós docatholicismo praticante ou nao, *

por mais rigorosa que se apre-1sente a sua disciplina em faceda austeridade suprema da Igreja.

Assim como não ha dois catho-licos absolutamente iguaes, tam-bem não ha duas communidadescatholicas que se sobreponhamestrictamente. Se isso suecedecom as ordens religiosas — Bene-dictinos, Dominicanos, Francisca-noB Jesuítas etc. — cada umadas quaes possue sua physiono-mia própria e sua própria psy-chologia — com mais razão en-contraremos essa diversidadecom relação ' ás communidadesleigas ' como a Acção Catholi-ca por exemplo e mais ainda aospaizes e povos catholicos.

A differenciação nacional temsido exagerada modernamente, aponto de chegar o nacionalismoa erros tão graves quanto o inter-nacionalismo collectivista, não im-pede que as differenças nacio-naes sejam ura facto de accordocom a natuteza da sociedade liu-mana, e portanto inevitável e jus-ta. EssaB differenciações nacio-naes de ordem histórica, ethnica,ou psychologica, provocam e jus-tificam as differenciações entrepovos e paizes catholicos.

E* nesse eentido que se pôdefalar de um catholicismo norte-americano.

Que traços distinguem essa ia-milia catholica entre as demaisfamílias nacionaes, que formama immensa communidade catholi-ca do Universo, espalhada portodos os continentes.

Não conhecendo pessoalmenteos Estado3 Unidos não posso,nem de longo, falar com a auto-ridade de um Augusto Vlatte,por exemplo, que sobre o themaescreveu recentemente um mag-..nifico artigo publicado ha doisou três mezes na revista "A Or-dem» e que infelizmente, de mo-mento não tenho á mão. Limito-me, pois, a algumas rápidas sug-gestões. •

Devemos, em primeiro logar,reconhecer que a consciência «esua Fé 6 um traço fundamentalda communidade catholica norte-americana.

Seu numero sobe hoje, mal»ou menos, a 23 milhões. Ecommunidade religiosa mais nu-merosa dos Estados Unidos, dadaa grande dispersão e variedadedas seitas protestantes e a maio-ria dos independentes, que não sefiliam á confissão alguma e que

I lBMBuw^*¦

lS. E. o Cardeal Hayes, de Nova York, ao deixar a Cathedral de S. Patrício, após

os ojfidos divinos do Domingo de Ra mos, 21 de março, do anno passado

quasi que desconhecida nos Es-r•tados Unidos. Ou se é ou não se« catholico. Mas sendo, á na in-tegra que se acceitam e se vivemos dogmas e os sacramentos.

Outro traço do catholicismo nor-te-americano! a abundância doseu Clero. Não ha, ali, falta, devocações religiosas. Basta, dizero seguinte. No Brasil, para 45 a50 milhões de habitantes, 95 %dos quaes se dizem ou são catho-llcos, — ha 6 ou 7.000 padres setanto. Nos Estados Unldoo, paraa metade dessa população, — 23milhões, — ha vinte e cinco milsacerdotes l

Dáht deriva a grande participa-,ção que os sacerdotes têm emtodas as obras soclaes. O cleronorte-americano é militante « dl-rlgé realmente o apostolado dosleigos, com os quaes se acha emIntima ligação. E* um clero queparticipa activa e directamente davida civU e toma parte cada vesmais, nos grandes movimentos deopinião. Nos púlpitos se discutem,todas as semanas, os problemasmais palpitantes da hora e os lei-gos estão sempre ao par das dl-rectlvas da Igreja, atravez dosparochos e dos bispos, que fre-quentemente publicam pastoraeasobre os grandes assumptos dodia. E' um clero aberto, se 6 pos-slvel dizer e que, por vezes, exa-gua mesmo esse contacto com ascoisas do mundo, perdendo em e*-pirltualidade.

Esse traço social, aliás, nao éapenas do clero, mas de toda aEgreja Catholica norte-americana.Os problemas soclaes estão navanguarda de suai preoecupações.Não ha semana, nao ha dia, põ-de-se afflrmar, em que, em qual-quer recanto da Immensa exten-são territorial dò paiz, não se rea-lize um congresso, uma conferen-cia, uma reunião qualquer de ca-racter social e que-vise a reformada sociedade. Ainda ha poucosdias se travou um debate, ©mPittsburgh, sobre a llceldade ounão de usar o tèwno radical, comodenominação de um desses lnnu-meros grupos em que se dividemos catholicos norte-americanos. Bo Rev. Heresler, membro da Ca.thollc Radical AUlance defendiao uso licito do termo, dizendoque — "âs datholtcs we nave aradical, that Is a really going-tothe-bottom-of-thlngs, program, oteconomlc reform". E' o que outronorte-americano, Furley, chama de"extremismo catholico" e que de-fénde com tanto furor.

Não ha quem desconheça o dr.Conghlin e 'as suas memoráveiscampanhas soclaes, que hoje seespalham por toda a America doNorte, sob a fôrma de "SocialJustice Counclls", destinados apugnar valentemente, em toda aRepublica, por uma reforma so-ciai baseada na Justiça e na Ca-ridade.

Não ê, porém, exclusivamenteno terreno social que se distln-gue o catholicismo norte-amerlca-no. No terreno Intellectual encon-tramos ahi um movimento que é.por todos os motivos, digno denota e dé repercussão. Mais dequinze Universidades Catholicasse espalham pelos Estados Uni-dos, sendo que a UniversidadeCatholica de Washineton. manli-

KpInÉ bsÍÍÍIÍÍ

sIIIbv^sIIIIRs*'^síIsIIIÍ

Sr* Alceu Amoroso Lima

da pela hierarchia de todo o pais,conta-se hoje entre es instituiçõesscléntificas « culturaes, de maiorrenome em todo o mundo.

No ensino secundário e primárioo movimento acompanha o mesmorythmo. As estatísticas publicadase os debates largamente commentados nas reuniões annuaes da "TheNational Catholic Educatlonal Associatlon", cujo boletim é umafonte preciosa de Informações paraos Interessados — mostram comoos catholicos do Norte estão em-penliados na tarefa .educativa, fun-damental e imprescindível para aorthodoxia, a vitalidade e a exten-são da Fé catholica.

Não posso deixar de fazer nesteponto, uma especial menção a umphllosopho norte-americano, pro-fessor da universidade catholicade Washington e cujos livros —••God and Intelllgence", "Rellglon¦v/lthout god" ou o "The mystlcalbody of Chrlst", são das obrasmais profundas, mais lúcidas emais memoráveis que moderna-mente se têm escrlpto sobre a çon.cepçâo catholica da vida.

O catholicismo na America doNorte está hoje, portanto, em pie-no progresso. Tanto social comoculturalmente, elle conta hoje comoa mais forte corrente espiritual domomento. Suas publicações, seuscongressos, seus centros de estu-do e debate, suas universidades,suas escolas parochlaes, formamhoje uma rede que se estende portodo o paiz. Ler uma revista como«The Commonweal" ou "Americaem que coUaboram semanalmenteescrlptores que sempre têm umapalavra forte « adequada a dizersobro os grandes problemas,,é con-fiar no futuro da oatholtcldadenorte-americana. Temos multo aaprender com elles, mormente noterreno social. Temos vivido, atéagora, separados dos catholicosnorte-americanos e desconheceudo-nos mutuamente. No dia emque pudermos organizar o primei-ro Congresso de Acção CatholicaAmericano, será para muitos umarevelação o trabalho lmmenso queos catholicos norte-americanostêm emprehendido, no melo reli-glosamente hostil em que têm vi-vido e em que têm lutado.

Dois tremendos ílagellos têmde3ddo modernamente dos Esta-dos Unidos sobre a America do

Conelue «a 16/ pagina

Sr. Leon N. Bensabat• Sou dos que aqui viramaportar, freneticamente açrclmados e quasi endeusadospelo nobre povo Brasileiro,Elihu Root, Theodore Roo-sevelt — para só-mencionardois grandes vultos do$ ;tempos áureos em que a es- |trella do Brasil tanto res-plandeceu graças á altacultura do gênio inspiradordesses dois prodígios, entroseus filhos, que foram o Ba--rão do Rio Branco e Joa-quim Nabuco.

E' innegavel que o recru-descimento da amizade, daisympathia e do espirito decooperação entre os doisigrandes povos, nas duas pri-meiras décadas do séculoXX, são obra santa e f ecun-da destes grandes vultos —symbolos sublimes da brasi-lidade.

Não se conceberia, sem aInfluencia latente destesformidáveis polarizadoresde confiança e "good-wiir,a prova máxima de solida-riedade dada pela NaçãoBrasileira, collocando-se leale delirantemente ao lado dasua aluada tradicional poroccasião da Grande Guer-ra... ,,

O intercâmbio commer-ciai entre os dois paizes,num "crescendo'' conforta-dor, chegou a assumir pro-porções gigantescas.' Semtratado de espécie alguma ogoverno brasileiro, na suaânsia de retribuir de qual-quer fôrma as liberalidadesdas tarifas americanas emrelação aos produetos bra-sileiros, concedia direitospreferenciaes sobre uma sé*re de produetos %plcamen*vte americanos. i

Tudo corria as mil mara*vilhas entre os dois paizesirmãos... Ninguém suspél-tava que essa perpetua lu«de mel estava prestes a seextinguir logo aos primeiros'sopros do cyclone político,commercial e financeiro quese abateu sobre um mundoexhausto e depauperado. Atyrannia da necessidade,que zomba das leis, fez comique o primitivo systema depermutas resuscitasse e* •com elle, as innovações, osartifícios, as quotas, ascompensações. As formigasforam equiparadas ás cigar>,ras... e, nessa luta ingratade rivalidades mesquinha*;de intrigas e competições,inconfessáveis, o intercam-,blo commercial — fèllzmeng,te elle só — soffreu um -vio-flento abalo. Houve umeclipse que, de parcial,ameaçava tornar-se total»quando, mais uma vezvDeus se revelou brasileiro!',

Surgiu um ralo de lu*dentre as trevas. O illustre.'Presidente Getulio Vargas;teve, sem duvida, uma felisinspiração designando o Ml"nistro Oswaldo Aranha paral

:M

.ra..

1;

a Embaixada de ,Washin-gton. Eu, que o vi chegar •tive o privilegio de acompa-nhar de perto seus primei*,ros passos em terra amerKcana e, desde então, toda sisua fecunda gestão comoembaixador de "good-wilir,que elle foi, posso asseve-)rar, sem a mínima reserva,que a sua reconhecida sa-!gacidade, seu magnetismopessoal, seu dynamismo, ai-liados a uni espirito genul-namente democrático, im-pressionaram vivamente o"official Washington", omesmo acontecendo com osmagnatas da Wall Street, osprofessores das universida-des e o próprio povo ameri-cano, com quem estabeleceucontacto. Não é debaldeque, commentando commuita sympathia a sua che-gada a Washington, o "NevrYork World Telegram" .ar-rematou seu artigo com es-tas palavras profundamen-te significativas: "A realBrasilian Ambassaãor is intown" (acha-se entre nósum verdadeiro embaixador

Conelue na 1&.1 pagina

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PAGINA QUATORZE — TERCEIRA SECÇAO DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 31 DE JULHO DE 1938

mPRESIDENTES

AMERICANOSHERBEFT CLARK HOOVER

CAMPANHA FECUNDA

. /• ¦ jfi_ tio recente o período governa-'mental de Hcibert Hoover e a sua

acção, ao menos por contrapte,Vtom' a do presidente Roosevelt,

tão conhecida do publico brasi-'isjjeiro, que'a não ser por utna

Questão de symctria, pela neces-'«idade de completar como o. ulti-'jjno dos antigos chefes de Eesta-¦;!;do norte-americanos * série deUresenhas biographicas que publi-'çámos, não precisaríamos incluir,';© seu nome entre os dos homensjqne tiveram a gloria de dirigiria maior democracia do mundo.'4. Com p seu corpo . massiço,; o[sen andar pesado e tranquillo, a*; cabeça baixa como a de um lu-:tador, '

que se preparasse para:iarremeter, - <¦ - sorriso discreto,jquasi constrangido, ao contrario..¦'do seu sufoessor, a figura do èx-presidente é familiar ao publicobrasileiro. Aqui o vimos pronun-ciando na Câmara e no Supremo

iíijí Tribunal discursos memoráveis,:'° era . estylo condensado e preciso,..depois de uma viagem em que

Jí^percorreu um uor um t°a08 ;OÍ*^Ü.paUes das duas costas sul-àmè-;'l? Ylcana*. Observamos depois o seu'

góvérao, us tremendas difficui-\ttf;4ude& que teve de enfrentar quan-ô>;.; do, togo na primeira phase, mal

fo novo presidente se ia accom-j modando no poder,- estalou, no

famoso "crack" da Bolsa: de NewYork a tremenda crise- econotní-ca que assolou.o mundo até ,1934.A impressão que nos ficou, em-hora as . vicissitudes da crise em extraordinária personalidadede Franklin Roosevelt o tenham

) derrotado' depois de apenas umquatriennio • de mandato, foi ade üm homem forte, dotado ide

uma capacidade fora. do commumpara os grandes problemas daadministração, de um espirito pra-tico e de uma efficiencia queconformavam aliás a tradição fir-mada pela sua brilhante vida.

Herbert Hoover descende deuma famüi.i de "quakers"; Seu.pae era ferreiro. Nasceu em WestBranch, lowa, a 10 de agosto de1874. Ainda menino ficou orphãoe viveu suecossiramente com trêsdos seus tios. . Começou os es-tndos nas escolas publicas deWest Branch e no Oregon, pn-de vivia o ultimo dos tios comquem viveu Recebeu o grio deengenheiro, na Universidade deStanford. Ainda estudante, tra-balhou no serviço geológico doEstado, de Arkansas, no serviçofederal e nas minas da Califor-nia. Como engenheiro de minas,trabalhou posteriormente, até1914, na Austrália, na África, naEuropa e na Ásia. Quando re-bentou a guerra de 1914-18 en-contrava-se na Europa encarrega-do de promover a participaçãodos governos estrangeiros nas fet-tas commèmbrátivâíf' dá"' aberturado Canal do Panamá, que se rea-lizaria em São Francisco. Deçja-rada á guerra, foi feito chefe damissão americana de auxílios • ássuas victimas e posteriormentepresidente de uma commissão ana-loga, na Bélgica. Foi ainda sú-perintendeme do abastecimentodos Estados Unidos, de 1917 a1919, e membro do Conselho deGuerra, além de outras funcçôesimportantes que exerceu. De 1921a 1928 foi secretario do Commer-cio, cargo que deixou para exer-cer a presidência da Republica.

.«lUilHlllllllllllllllillllllllllIlillÚllllllllllllllllllllllllillllllllllllllllilllll

0 BRASIL DEVE COMPRAR MAIS AO SEUMELHOR E MAIOR COMPRAIU1

.- Exportámos em 1037 um total de 12.113.088 sac-eaa de café. 6.577.640 foram vendidas aos Estados Uni'dos; 1.256.892 a Allemanha (pagamento ao Brasilcom mercadorias allemãs); 1.240.562 á França; ....221.057 á Itália; 1.152 á Inglaterra, e 2.815.785 aosdemais paizes importadores.

Ao completar, com o numero de hoje, a série dè vinte aquatro edições que nos tínhamos proposto publicar sobre avida e a actividade do povo norte-americano e as suas secula-res relações com o brasileiro, podemos observar com um orgu-Kio, cuja legitimidade não nos será negada, que os nossos ob-fectjvos foram vantajosamente attingidos, na mediria em queessa audaciosa empresa cabia dentro das possibilidades doesforço espontâneo e isolado de um jornal do nosso paiz. Semduvida, como advertimos desde o primeiro dia, não temos a in-genua vellcidade de suppôr que um assumpto tão vasto e tãocomplexo, o mais vasto e o mais complexo de quantos nos se-ria dado abordar nas actuaes condições, tenha sido esgotadoem um plano cuja amplitude, por maior que fosse, nunca pas-

saria de insignificante em relação ás suas exigências. Mas nenhuma obra humana seria jamais realizada se os seus autorres nao tivessem a modéstia e a sabedoria de reconhecer d«antemão essa impossibilidade de esgotar qualquer assumpto.Toda realização é invariavelmente o produeto de Uma limita-ção voluntária e consciente. O esclarecimento de um themaqualquer se processa sempre por approximações suçcéssivas,que o vão penetrando pouco a pouco, mas que em nenhum casopodem chegar ao fim. O mérito de um trabalho não deve, pois,ser considerado em relação á matéria que elle versa, mas emrelação ás approximações anteriores que houverem sido conse-guidas. E' nesse sentido que nos consideramos em condiçõesde proelamar o êxito irrecusável da iniciativa do DIÁRIO DENOTICIAS. As nossas edições sobre os Estados Unidos e aamizade brasileiro-norte-americana representam indubitavelmente a maior contribuição collectiva já publicada em nosso,idioma sobre a vida social e o pensamento, o labor, as lutas fas victorias do grande povo, como sobre as numerosas fôrmaspor que essa vida se vem entrelaçando com a nossa, desde oapparecimento de ambos os paizes no quadro das nações li?res do mundo. Essa amizade entre os dois povos, como foiabundantemente mostrado nas edições que acabamos hoje depublicar, tem sido objecto, através das décadas, dé Um semnumero de manifestações, no domínio politico, no econômicoe no intellectual. A cultura e o progresso dos Estados Unidostêm sido estudados aqui pelos nossos nvelhores espíritos, emquasi todos os ramos da actividade e do pensamento, em én-saios, conferências, livros e artigos. Até agora, porém, salvoalgumas collectaneas sem duvida notáveis, mas sempre res-trictas ao domínio de uma especialidade ou de um pequenogrupo dellas, como aconteceu recentemente, não se tinha re-unido um numero tão grande de personalidades escolhidas nocommercio, nas finanças,. na adnvinístraçã0t na política, nopublicismo, nas letras e nas artes, para estudar em conjuntoesse monumento portentoso de progresso que são os, Estados

Unidos-e essa límpida tradição de cordialidade que são assuas relações com o Brasil. .'*"..;¦:

Por outro lado, as edições do DIÁRIO DE NOTICIAS re-presentam apenas a applicação concentrada, em um momen-to dado, de uma thesé que sempre sustentámos aqui: a deque a linha; de maior efficacia da nossa existência mundialtem que ser procurada, na approximação cada vez maior dosbrasileiros e dos americanos. Esse esforço de analyse e dedivulgação, que se condensa nestes vinte c quatro números donosso jornal, deve, pois, ser continuado, e ha de constituir nofuturo, como constituiu no passado, uma das constantes danossa orientação geral. Assim, muitos dos assumptos que fo-mos obrigados a deixar de parte ou a estudar insufficientemente, em virtude das difficuldades com que tivemos de lu-tar, hão de ser abordados com mais vagar em todas as oceasiões em que as ei reuni stancias nos levarem a encarar qualquer dos aspectos da muteria. A amizade brasileiro-america-nà não pôde ser tomada apenas como um recurso de tacticadiplomática ou como uma expressão de mera cortezia politi-ca. Ella decorre de condições tão profundas da existência deambos ps povos que, ainda na hypothese de que seja eventual« transitoriamente relegada . a um segundo plano pelas vicis-

ítudes da política e da diplomacia, ha de surgir sempre, maisoderosa dó que tudo isso, através da imposição das aspiralos communs que os reúnem. Será inútil insistirmos agoraibre éstè ponto, depois de 0 termos desenvolvido por todasí fôrmas possíveis, na publicação de uma somma enorme e

. aliosissima de trabalhos originaes dos nossos melhores escri-) tores e da evocação de uma grande parte do que se escreveu,

f se disse e se fez no passado, a respeito delle. Mas o simplesfácto de que tenha podido surgir, em um jornal brasileiro,sem a dependência de nenhuma consideração que não fossemas suggeridas pelo próprio thema, uma iniciativa desse cara-ctér, e dé que essa iniciativa tenha podido recolher o apoio deum corpo tão numeroso e tão illustre de collaboradores, pa-rece exprimir nó momento actual, mais do que qualquer outracoisa, a realidade profunda daquella affirmação.

As muitas manifestações de appiauso e de enthusiasmoque recebemos, verbalmente e por escripto, representam, porsua vez, o outro aspecto de um êxito que esperávamos, masque foi além dos nossos próprios cálculos. A excéllente reper-cuasão alcançada por estas edições são, assim, mais um tes-temunho dá sua opportunidade e dos sólidos fundamentos daidéa de fraternidade que ellas defendem. Na medida em- queeste esforço possa contribuir no futuro, como contribuiu nes-tá phase, para a approximação que preconizamos, considera-remos está obra como uma das mais fecundas da vida doDIÁRIO DE NOTICIAS.

Os Estados Doidos e aconsciência religiosa

SOBRAL PINTO(Especial para o DIÁRIO DE NOTICIAS)

FREQÜENTES, nos nossos dias,, blico, agradecem a Deus Todo po-

são as restricções á civiliza- deroso os benefícios de todo oçáo americana, sobretudo por par- I gênero, tanto espirituaea quantoto do homem europeu. Sociólogos, I moraes e materiaes, que o Crea-políticos, homens do letras, e jor-1 dor do Universo outorgou, gene-nallstas vâo aos Estados Unidos,' rosamente, qner a collectividade.

tiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiuiiiiiiiiiiiiiniiiniii tiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiMiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiMiiiiiiiiiiiiitiiiiiiiijiiiiiiifiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiniiiif eruÈWk ai *? MM msQuestões culturaes e infor

inações sobre cinemaDesconfiando da cultura de quem não conhece a contribuição americana - (Ique os Estados Unidos não são - Impossível descripção - Estatística de cine-ma - Publicidade - Extras - Como se divide um dollar, na terra do cinema -

0 mercado brasileiro - 0 "New York Times", no domingoFALA AO "DIÁRIO DE NOTICIAS" 0 SR. ARY LIMA, DA WARNER FIRST

Um homem, de óculos hexa-gonaes, physiónomia -franca :e"jovial, está âeante >dei>nõs."Nas paredes, as- grandes pho-tooraphias ::áe\' Bette Dttvis,Kay Francis, Paul Muni,Edwarã Robinson, Errot Fiynn— mas principalmente BetteDevis, a laureada da Acade-mia ãe Arte Cinematographi-ca... Não é um prazer traba-lhar assim?

O sr. Ary Lima, chefe dosescriptorios da Warner BrosFirst National no Rio de 3a-neiro, não sabe ser solemne.Suá communtcabtllâaâe é im-mediata e talvez seja essa aunha fôrma delle falar. Ces-sámos então toda formalidadee. todo constrangimento. Nodecorrer da entrevista, certasquestões relativas ao cinemativeram de ser esmiuçadas,discutidas. Sua lealdade nodiscutir, entretanto, é perfei-ta, Quando por acto se refe-riu a um film da sua compa-nhia, insistiu em dizer: "Nãoestou fazendo reclame", como

se receiasse ver o sèu fiepoi-mento tomado >¦ como • ptopa-gakdã-emkkz-de epinião's6b--tida e pensada. íüi tm \ íIpnmhi" Cultura

""

Espalhando as mãos no ar,com sua característica manei-ra de gesticular, revirando, ásvezes, na cadeira, agéitando osoceulos hexagonaes, elle come-ça dizendo:

— Em vez de collaborar nasedições americanas do DIÁRIODE NOTICIAS dizendo o quesão os Estados Unidos, prefe-ria talvez dizer o que os Estados Unidos não são. Isso porquetenho visto citar-se freqüente-mente o progresso materialamericano como exemplar, dei-xando na sombra, ou mesmo ne-gando, a existência de um a<l-mira vel progresso cultural. Oprogresso cultural, é claro, éuma decorrência do progressomaterial. Mas não se deve ad-mittir a priori que todos te-nham comprehendido isso. ;

Como não desconfiar?i T-r-rEenho encontrado, .pèsspás.

que possuem; cultura especiali-zádia.f~ por exemplo, professo-i'ês' de : determinadas matérias— que me perguntam, com armuito sério, se na América es-sa matéria está sendo estuda-da. Ora, 'à& um hemem culto, eprincipalmente um que tem co-nhecimentos de determinadosri mos da seiencia, ignora a conrtribuicão am.ericana para esseramo que constitue sua especia»lidade, como não duvidar daapparente vastidão dos seus co-nhecimentos?...

— Pode-se diser que em to-dos os sectprès a contribuiçãoamericana se^ faz sentir. Da bio-logia, com

'sábios americanos e

europeus contractados, á pljilo-logiai4- matéria á qual chega-raní recentemente, mas para aqualtjá trouxeram importantesesclarecimentos, o.; americanospossuem um cabedal scientificodt-ntro do seu paiz corno talvezhão reuna agora nenhum, outro

""¦•M-M—aà—a--.

Ha 16 Annos

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1 "^ 'ÊÊÊl

X Ar \V '

possuoÇhewolet?

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Sr. Lucilio AnconoMtopeu, sócio da Socie-SmdeTelcmorse Lida.m figura do releva•m nosaa aociedàdm.

diz o Sr. L. Ancona Lopesde São Paulo

^NNO após anno... moaeio após modelo...invariavelmente --' durante 16 annos

o Sr. Ancona Lopes escolheu • mesma^/ marca: Chevrolet 1 E' que * Sr. Ancona

Lope>3, como milhões de outros possuidoresde automóveis em todas as partes do mundo,constatou que Ghevrolet annualmenté 6 omais belio, o mais econômico e "o maiscompleto em sua classe".

B para 1938 os valores extra do Chevroletaobresaem ainda mais. De appareneia maiselegante e mais espaçoso, Chevrolet é únicoem sua classe que tem característicos tãonotáveis como Freios Hydrauticos e Acçãode Joelhos. Em todos os sentidos, Chevroletofferece-lhe mais em troca do seu dinheiro.

¦ m^^.'^Sl^^^^^^^^^SSmwl^^S!m^^^m^^SS^^^mWmmmma}, ¦ Ir*r **** i. ^og / ImmwsmmmmmmmmmÊsmmmm^Summ^/ -**"<*v. \1^^| ataÜS 9VU m\^Bb^b^b«^ MmW^a I -¦— -j_-, "ga^^gaMaT »«Bi»4»fc M^^aW ^^a^a^a^a^Ml^a^a^a^a^P<Ww^J*' ¦

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Jtlu^Lzmãà rW*«gi'""iÍM5ã^/aWnffiBaWaSaBaW^aiW^aW^aWBK^a^a^a^^^^^BaBMf'3 |E £¦'¦¦ mr .^^"^^^vttftal-

fl wÊÊÈ HlfiPiiiff^Bl lifcJr^L IBSs.

É UM PR O DU CTO O A GENERAL MOTORS

JSr. Ary Lima '

paiz do mundo. Além dos scien-tistas americanos, elles têmgrandes figuras da sciencia deoutros paizes.. Lá está Einstein,lá está Carrel...

O que não são—¦ Os Estados Unidos não

são, portanto, aquelle paiz cyclopico unicamente preoecupa-do com as estatísticas e con-cursos, com os arranha-céose o subway. Quando se vêem10.000 pessoas investindo so-bre os subways, não se deve,nessa onfusa multidão, esque'cer o ponto âe vista culturalsob o qual todo paiz deve serexaminado.

Em arte, literatura,sciencia, como em jornalismoe em industria, os EstadosUnidos têm algo novo a dizerao mundo.

O choqueAo jade diseo, a impres

são material, physfra, invmedia-Cpnclue na 19.' pagina

passam là cinco dias, uma semana,ou um mez no máximo, e se jul-gam logo habilitados a procla-mar, em paginas escandalosas,que por detrás das maravilhas deum progresso material fascinau-te se escondem as misérias indes-criptlveis de uma barbaria pri-mltiva e lnsconsclente.

Nao sou dos que adherem, semnenhuma reserva, a estes attes-tados de barbaria do povo ame-rlcano, que nâo tem o monopólioda criminalidade, da corrupção, &da insensibilidade. Rapto de- cri-ancas, prevaricação dos políticos,e cobiça des tens alheios existem,com igual freqüência, em todot-os paizes da Eurpoa. O próprioodlo de raças,, que é um dos the-mas preferidos pelos publicistas eescriptores para indicar o selva-gismo norte-americano, campeiasoberano e lrreductlvel, no seioda Europa contemporânea, cujopensamento boje se concentra naexaltação incondicional e sem me-dlda, do principio funesto e som*brio do "racismo".

O homem americano, assim, *Igual, nas euas qualidades e nosseus defeitos, ao homem europeu,como ao de todos os das outrasnações civilizadas que existem emtodas as partes do mundo. Delles diverge, entretanto, num ponto fundamental: é no respeito aconsciência religiosa doe seus' 'se*.melhantes." Desde que surgiu noconcerto dos povos, o povo-amerlcano soube conciliar a. grandezada Pé no sobrenatural com oaImperativos da dignidade da pes-soa humana. Emquanto a cultu-ra européa se debatia no dllenvma de levar o poder publico a des-conhecer o sobrenatural para salvaguanlar a santidade da conscl-cia religiosa de cada cidadão oude resguardar a respeitabilidadedos deveres religiosos do poderpublico com o esmagamento In-transigente da liberdade de cons.olencia de cada um dos membrosda collectividade, o povo amerlea-no, com um senso pratico verda.delramente christâo, soube har-monizar esta dupla exigência daconsciência collectiva, representada pelo Estado, e da consciênciareligiosa, que reside dentro daalma de cada membro da com munidade. .....

QueDrada a unidade espiritualdo Occidente. medieval, educado eformado pela Igreja de JesusChristo dirigida pelo seu Viga-

< rio de Roma, surgiu, para os po.i vos deste Occidente'. medieval, o

tremendo' problema do lalcisnio doEstado, cóm. offehsa'" da' verdadsreligiosa,..flu..„da,,reUgiosidade , domesmo Estado com a poisteigaç&odos direitos da consciência indi-vidual de cada um dos cidadãos.Este problema, de uma grávida-de tão intensa que só se resolveno Occidente europeu com solu-ç&es provisórias, e depois de tra-gedias soclaes innerarraveis, opovo americano conseguiu, desdea primeira hora da sua exlsten-cia independente, vencer e do-minar de maneira definitiva, ecom medidas de excepcional dl-gnldade.

Nos Estados-Unidos o Estadonão é nem leigo, nem agnóstico.O Poder publico, através dos seuslegítimos representantes, procla-ma e reconhece officialmente osobrenatural Deus é. em face dosórgãos políticos e administrativosdo paiz, o Supremo Regedor detodas as coisas. Todo o mundocreado delle deriva, e se movi-menta dentro da orbita superiorda sua vontade santa. Esta é aconcepção do Estado americano,que instituiu um dia do anno, —o dia da acção de graças,— no.qual os mais altos representan-tes do Poder publico, e cada umdos cidadãos da grande Pátrianorte-americana, num culto pu-

quer a cada um dós seus com-ponentes em particular. Par4jl«-lamente a este acto explicito dosubordinação do Governo 4 von-tade santa de Deus, o Poder pu-blico americano reconhece, mcada um dos habitantes do ter-ritorio americano, o direito doexercer, de accordo com as luzesda sua jntelligencia, os deveremreligiosos que a sua própria eohs-ciência lhe impõe. Proclamando,asim, a um tempo os seus laçoade subordinação ao sobrenaturale os de cada habitante da Pátriaamericana, os Estados-Unidos tor-nam. certo que. se a collectivida-de tem obrigações para com Deus,não é menos evidente que' a cons-ciência religiosa de cada indivi-duo é um santuário inaccessivelas coacções do poder politico.

.Nesta época, de violências ou-sadas,. e em que só a força bru-ta triumphü, é realmente conso-lador um espectaculo de acata-mento, intransigente, á força doespirito, como é este qne o povonorte-americano offerece a todosos demais povos do Universo. Sãoestes exemplos de dignidade qusestimulam os homens de tan-tos outros recantos da terra aconfiar nos destinos superioresdo gênero humano, e. a alimentara crença invencível na victoriafinal da justiça nós seus comba-tes, e nas:'suas lutas com 6 es-pirito do mal;- symbolisado pelosgovernos totalitários.-' "-¦•,-•

Gomo foi possível aos EstadosUnidos attlngir, nesta, matéria,ticularmente escaldante, um tania-nho gráo de civilização ? Woo-drow Wilson (Histoire du PeupleAiuerieain — trad. fr. dô DériséRoustan — vol. Io pag. 86) fome-ee a explicação deste phenomenosingular, dizendo: "Era visívelque, desde a primeira hora, Jorge.Calvert quizera, entre outras coi-sas, que a sua colônia fosse umlogar de refugio, de liberdade e dèsegurança para os seus correligic>-narios_ Desde multo que se contA-va em' Londres que elle tinha còii-duzido comsigo para a Terra No-va padres cathollcos e que ellèfazia celebrar a missa cada do-mingo. Elle denominara Avalon,a sua colônia, porque fora ernGlastonbury, outr'ora chamadaAvalon, no velho condado de So-merset, que a Igreja de Roma- er-guera os seus primeiros altaresna Grã-Bretanha. Os colonos..;quèCecillo Calvert enviara para íia-ryland no outono de 1633 náòeram .todos catholicos, mas $ro-vavelmenté a metade era ;catijòU-câ,:è'padres :jesultas,^ue-h'avtájnsecretamente ejnbarçado^ quandoos navios deixaram o Tâmisa,, .'osacompanhavam na direcção doNovo Mundo, como directores eS-pirituaes e preceptores. Protes-tantes e cathollcos, aliás, enten-deram-se muito bem juntos dü-rante o longo da viagem, e apóso desembarque. Lord Baltimor*n&o tinha nenhuma intenção 'dèproselytismo e não pretendia, con-verter todos os emigrados. Bjlleera multo ponderado e muito pru-dente para querer fundar umacolônia aberta somente aos ca-tholicos. Elle sabia mal to bèm aque commentarios, a que protes-tos daria logar na Inglaterra se-melhante colônia, se elle deliapretendesse fazer um ensaio. El*le pretendia somente crear umpaiz bastante livre para que oacatholicos pudessem nelle ceie-brar o seu culto sem nenhumobstáculo, tal como oa protestan-tes, pois elle sabia que um talpaiz não existia ainda, na Ame-riva".

Foi, portanto, o espirito eatho-Uco, perseguido . e et>magado pe-Ias forças do mal, que; operavamem plena .liberdade ria Inglaterraanglicana, que fez surgir, na Ida-

Conclue na .16/ pagina

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PAGINA QUINZE — TERCEIRA SECÇÃO DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 31 DE JULHO DE 1938'

O que é o «Toy Cen-ter» em New YorkComo a criança americana é educada através

dos brinquedosUM visitante brasileiro encon-

.tra, nos Estados Unidos,..' muitos motivos para ficar sur-

preso e maravilhado. Más seesse visitante é casado e tem fi-lhõs, e se lhe perguntarem, ao

¦regressar, o que foi que mais o. encantou na America,, elle dirá'duas

palavras: Toy Center.,.-¦ O Toy Center é a expressão deuni dos aspectos mais dignifi-cantes e humanos da civilizaçãoamericana: o amor pela criança.E*" a Casa dos Brinquedos. Umimponente arrauha-céo onde ins-tailaram escriptorios e exposiçõescentenas de fabricas de brinque-

* dõs...Ali. ha de tudo. Desde amais simples boneca de panno«té a ultima e engenhosa maia-vilha mecânica. Ali se pôde teruma idéa justa do que é hoje,nos: Estados Unidos o brinquedo

um vespertino. Muitos dos gran-des jornalistas americanos dehoje começaram assim, com es-sas "rotativas" de dois palmosde altura... O menino quer pro-pôr ao governo um contracto pa-ra fazer siderurgia, no logar daItabira Iron? Elle pôde levarpara ir aprendendo, um pequenoforno de fundir metaes. Ha brinquedos que ensinam" chimica,brinquedos que ensinam electri-cidade, que ensinam historia, queensinam geographia, qúe ensi-nam biolo&ia, que ensinam tudo.

No Toy Center tem grandedestaque à exposição de "The A.C. Gilbert Compuny". Ali estãoos famosos "mechanos", uma dasgrandes conquistas da pedagogiamoderna. O fundador dessa em-presa, A. C. Gilbert, é um ve-lho educador e um dos grande*

A cooperação da technica norte-americana na reforma do apparelho

de defesa de costa do BrasilSOBRE A INFLUENCIA È O PAPEL DA MISSÃO MILITAR DOS ES-TADOS UNIDOS, CONTRACTADA PARA INSTRUIR O NOSSO COR-PO DE ARTILHEIROS ESPECIALIZADOS, FALA AO DIÁRIO DE

NOTICIAS O GENERAL GÓES MONTEIRO

caça© musica-;lios Esfactas Unidos

Ceição de Barros Barreto

I \\m HBKH^te^f*99fl ^¦^ '^B

O nosso enviado especial aos Estados Unidos, sr.Armando d*Almeida, em visita ao grande salão

de demonstrações da The A. C. Gilbert Co.BCÍentifico e educativo. E' todoum mundo em miniatura, ummundo moderno, com suas ma-chinas, seu saber, seus mysteriose seus encantos, que se dedicaá criança.

Uma criança pôde levar dalium pequeno telephone de brin-quedo que, entretanto funeciona,mas funeciona de verdade, me-lhor do que muito telephone"adulto". Pôde levar, para ar-mar, mais de 500 peças que, bemajustadas, constituirão uma per-feita locomotiva electrica. O me-nino terá "queda" para o jorna-lismo? Elle pôde levar as machi^nas. de um jornal moderno e im-prinÜK..em"casa*,.üvã-ràatútiiio e

amigos da criança americana.Certo de que as crianças apren-deuj muito mais brincando, porsua vontade espontânea, do queobrigadas a estudar, Gilbert rea-Jizou uma grande obra. Com aspequenas peças de ferro de seus"mechanus" a criança pôde cons-truir um elevador ou um viadu-

, cto, um guindaste ou um tremelectrico. Com a serie enormede brinquedos de Gilbert o espl-rito inventivo e a imaginação li-vre da criança se applicam e sedesenvolvem. Cada criança en-coutrará num desses brinquedosa revelação de sua vocação e desuas. tendências. „. Assim se for-

Gal. Góes Monteiro

DESEJANDO examinar, co-

mo um dos aspectos dcmaior importância da coopç-ração norte-americana na vi-da brasileira, a actividade _ca influencia da missão mili-tar norte-americana que seencontra no Brasil, encarregada da instrucçâo nos nos-sos officiaes especializados emartilharia de costa, o DIÁRIODE NOTIC AS solicitou aogeneral Góes Monteiro os es-elarecimentos t,ue nos pudes-se prestar sobre o assumpto.O chefe do Estado Maior d:»Exercito, com aquella sua há-bitual solicitude pelos deveresde informação da imprensa,pediu-nos que formulássemospor escripto os quesitos sobreos quaes desejávamos a suaopinião. E, com a competen-cia e o brilho que todos lhereconhecem nos complexosproblemas da sua profissão «*que o tornara'- uma das fi-guras culminantes do Exerci-to, respondeü-nos da seguin-te forma:

Excellente doutrina ealto gráo de adean-

tamentol.o — Qual a contribuição da

MISSÃO MILITAR AMERICANA nodesenvolvimento do nosso Exer-cito?

— "As acttvitlades da RI. M. Ame-ricana estão restrictas, segundo oseu contracto, á instrucçâo da nos-sa Artilharia de Costa.

"Ella foi especialmente contra-ctadn para isso. Já tínhamos a Mis-são Franceza Instruindo o nossoExercito de campanha, ou se qul-zermos orientando a Instrucçâo decampanha ou de preparação para aguerra do nosso Exercito. Como aArtilharia de Costa na França éum departamento da Marinha deGuerra, a Missão Franceza não po-derta tomar á si tal Instrucçâo. Por

nossa Ar

Minaria de Costa ficasse á alturadas demais nrmas. resolveu o go-verno contractar uma Missão Ame-rlcíiiri. Em paiz algum acharíamosmelhnres elementos para constltuil-a, nem tampouco encontraríamosquem melhor nos pudesse cpnvlr,lá pela excellencia de sua doutrina,Já pelo alto gráo de progresso eadeanramento dos Estados Unidosnesse particular de defesa de costa.O mundo militar reconhece a su-pcrloridtMte nmerlcnna nos irietlw»-dos de defesa de costa e nos ma-terlaes que cila emprega para ""sefim.

"Nestes quatro annos de traba-lho da MIsrüó Americana no Brasi!., tem v sido notável a sua con-trtbirtçao no desenvolvimento daInstrucçâo do nosso Exercito, como trabalho por ella realizado noCentro de Instrucçâo de Artilhariade Costa, na Escola Technica doExercito e na sua collaboraçilo como Estado Maior do Exercito- e »Inspectorla de Defesa de Costa, de-oartamentos estes de.que é a Mis-eão um órgão consultivo, em as-<ni motos de defesa de costa.

"No Centro de Instrucçfies de Ar-Mlharla de Costa, centro da >prin-cipal actividade da Missão Ameri-cana, ella revelou desde o iniciouma orientação superior, quantoaos métliodos de ensino e orienta-ção dos trabalhos aue aqui vinharealizar. Estabeleceu no Centro osmethodos de Instrucçâo applicati-va» seguidos nos Estados Unidos ecujos resultados já todol' ò, nosso.Exercito hoje conhece pela, largadivulgação que se lhes deu.

Tactica e technica do,tiro de costa

"Além di> e3tudo da organi-zação da defesa de costa de umpaiz com larga e interessanteapplicação para o nosso caso; ¦ daTactica e da Technica do tiro-anti-aereo; da Guerra Chimicae suas possibilidades no ataquee na defesa dos Httoraes; daFortificação de Costa c seu fu-turo, a Missão desenvolveu aomáximo gváo a matéria referen-te á Technica de Tiro de Costa,ou seja tndo o assumpto ligadoá sua execução e ao seu comman-do, isto é, o complexo problemado "fire-control".

"Particularmente ahi é que aMissão Americana revelou o co-nhecimento e a capacidade dosseus membros. As aulas theori-cas, em sala, sempre com caracterapplicativo o verificados por in-números "tests" de aproveita-mento, séguiam-se o p.rbjécto ,ea-construcção dos âpparelhos <je"fire-control"', H. desde* 'os sfmplçs

graphicos o tabellas mecânicas -aospreditores e calculadores e todasas demais peças que constituemuma moderna apparelhagem dedirecção do tiro.

Tendo um de seus mem-bros, o Tenente Coronel HOHEN-THAL, inventado um typooriginal de calculador parao tiro, foi o mesmo conslruido,como modelo, nas officinas quea Missão fundou no Centro, e depois experimentado o tiro no real,eom as correcções que a cxigtm-cia aconselhou, foi o modelo pri-mitivo modificado e em seguidaconstruída . a primeira serie deâpparelhos de "fire-control" comque hoje estão dotados todos .osnossos fortes."Só o resultado desse trabalho,seria o suíficiente para demons-trar quão preciosa é a collabo-ração da Missão Americana na.instrucçâo do nosso Exercito poisos nossos fortes estão hoje. do-tados de uma moderna é efficien-te appareJha>;em de "fire-con-trol".

Prof issionaes de altacapacidade

Mas, o que sempre resaltou noseu trabalho, e a orientação queteve, altamente conveniente aosinteresses do Brasil, pois nos en-sinou ella a fabricar e a repararuma apparelhagem delicada e pre-ciosa, toda feita no Brasil, commaterial quasi todo nacional ecom operários nossos, por ellatreinados, e orientados em varias,e âifficeis especialidades. Ao la-do dissoi ella formou officiaes queconhecem theorica e praticamen-te tal apparelhagem e mesmo ai-guns aptos a projectar e construiragulhas, semelhantes."Como a imprensa já divulgouamplamente, o ten. cel. Hohenthaloffereceu, num gesto que muitoo ennborece e exalta ao seu paiz,a patente de invenção de seu tra-balho ao Exercito Brasileiro."O- conceito elevado que entrenós desfrutam, mereciãamente, deprofissionaes de alta capacidade ede verdadeiros "gentlemen" e gran-des amigos Üo Brasil, os primei-ros membros da Missão GeneralRodney Smith e ten. cel. Hohen.thal, ambos já de regresso ao seupaiz, são o fruto do trabalho in-telligente, desinteressado e cons.ciencioso que aqui realizaram eque tão grandes sympathias lhesgrangeou em nosso Exercito.

. Perspectivas, i'.J5Í* _ Quae* as perspectivas detrabalho. j,da jreferida,,.,Missão,,noBrasil?

"As .perspectivas para os fu-turos trabalhos da Missão Ame-ricana no HiasU estão traçadas:— á continuação da sabia e cffi-ciente orientação que lhe im-primiu o seu Primeiro Chefe, oGeneral RODNEY SMITH."Proseguir no aperfeiçoamentodos processo» de tiro e dr appa-relhagem destinada á sua condu-cta; estudar os meios de moder-nização e melhoramento dos nos-soa materiues e fortificações;completar t-s estudos sobre a or-ganização dc nossa Defesa deCosta e, em particular, da nossaArtilharia de Costa."Esse c o programma da Mis-são em intima collaboração como Estado Maior do Exercito ecom a Inspotoria dc Defesa dcCosta."Cs seus uctuaes membros sãoofficiaes de renome em seu paize só tem a trilhar a senda tra-cada e iniciada por seus ante-cessores, dc modo tão brilhante",

. Conceito no Exercito3.» — Suas impressões pessoaes

sobre a Missão Militar america-na. Conceito em que ó tida essaMissão no Exercito."E* tão recente a substituiçãodos membros da Missão Ameri-cana, que su ma furto de dar mi-nhas impressões sobre os actuaesillustres officiaes que a com-põem, não por desconhecer-lhe3 omérito e o conceito de que gozamem seu paiz, mas para que fosseainda uma vez prestar as home-nagens do Exercito aos dois bri-lhantes officiaes cujos nomessempre cito com prazer e já tam-bem com saudades; o GeneralRODNEY. SMITH e o Tenente Co-ronel WILLIAM HOHENTHAL.

Minha impressão pessoal sobreambos foi a de todo o Exerci-to; a melhor possível, como pro-fissionaes ,de elite, de alto espi-rito de camaiadagem, servidos poruma sympathia captivante e es-pirito sempre jovial e communi-cativo."Delles era difficil dizer o quemais era de se admirar: se acompetência profissional ou a- ca-pacidade du trabalho.

"De qualquer modo, é grato aochefe do Estado Maior do Exer-cito manifestar de publico suaapreciação sobre dois collabora-dores estrangeiros do aperfeiçoa-mento do Exercito que tão altoelevaram aqui o nome da classea que pertencem e, sobretudo, odo paiz que deve sentir o orgu-lhò de possuir taes filhos, a gran-de NAÇAQ,.AMERICANA, á qual

-a-'.nossa Pátria -tem estado sem-pre .unida. n.or,Jaços tão fortes.

(Ex-professora-chefc de Musica da Escola d*Educação da Universidade do Districto Federal- Cia*;thedratica de Canto Coral da Escola Nacional daMusica da Universidade do Brasil). — — '— —^:pí§|

(Especial pára o DIARK) DE NOTICIAS) ||^A YEMPCS a revista "School

Life", editada em Washington,analysando o desenvolvimento daeducação musical nos Estados Uni-dos, considerava-o dé "surprehen-dentemente fantástico". *

Tal conceito foi mais tarde, t.poroccasif.o de um dos congressos an-nuaes de educação musical nessepalzj confirmado por James Mur-sell, professor de Psychòlogia dasArtes e professor de educação daUniversidade de Columbla. "E" im-pressionante", diz o eminente pro-fessor ''a enorme vitalidade do mo-vimento educacional que se observano paiz, e estou convencido quose pode considernr victoriosa acausa do ensino de musica na edu-cação racional".

Pouco tempo depois, ainda o dr.H. Hinsom, director da EastmanSchool Music, observava que a mu-slca tinha invadido o curriculumescolar^ ."Music invaded the publlcschool curriculum".

Realmente, ao movimento de re-novnçâò educacional que se vemoperando, em todo o mundo, e quetão amplamente se accentúa nosEstados Unidos, não escapou qhãovaliosa pôde ser a contribuição dasartes, principalmente da musica,na formação do lndividuo e dassociadades,

Novas directrizes de educaçãoprovocaram consequentemente no-vos rumos no ensino de musica.

Não bastaria conhecer apenas o

.,

;«.

1

Srta. Ceição Barros Bárr0*xinteresses e condições dos educ^a-dos. ¦. ¦ .: •'."• f$\\

A educação musical- não malaVéarestringiu ao reduzido âmbitofíéjartistas profissionaes | e:, amadortoj'considerada como um.privilegio dqi|mais dotados. Deixou, também-.-ttaser apenas o oceesorio de 1ÜI0>;*adorno de uma elite mais,XàfipM»clda. Vehlculada pelo radiOj clné^ma e disco tornóu-so. proprie<W4a

^aiMUMMwwwawMawwMMrn^-TtiiatWBin'! i - i ¦ : .!¦ uitiá.1. u.„ .-.,*j.._.-jiZ.**j •¦:• , Vr -¦•; ¦ tm\ttn'mXÈmm*MmmmmmmWtÍ( ¦'-*'

MB^B^^^^^BKi3|BlflgMBtBM^

BJJJ^^K^BBB^^^BsgjflilHBKBB^^CTfiBws^BJMS^Sia^^H^

O quarletto "Woadwind", da banda da EscoíavcSuperior, de Hobart, Indiana

qtie a criança realizava em musica,mas dever-se-ia verificar o, que amusica proporcionava á criança ep, adulta .Tornou-se necessário ob-Jectivar • melhor o ensino, attenidendo com mais efficinecla aca.

commum, generalizou-se, attln^Mdo todas as camadas soclaes;:r;/ ..¦;'

Despertando assim o interess*;'g*-ral do paiz, attrahiu a muilçãj,»attenção não somente doa artljBttiai,-:: "Conclue na 16V pàgfiiáv-

''

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n GOVERNO NORTE-AMERICANO — O Presidente Roosevelt e o seu Ministério, photographados no salão de despachos da Casa Branca. A partir da esquerda do Presidente*^

.~ u Mnarrsthau Júnior Secretario do Thesouro: Homer S. Cummings, Procurador Geral; Claude A. Stoanson, Secretario da Marinha; Henry A. Wallace, Secretario da Agncul- ,

T .'pranZpZuZ<*&£%£ dTfnZhÔ, Vit^rJidente John N. Garner; Daniel C Roper, Secretario do Commercio; Harold L. Iche,, Secretario do Interior; Jame. A. Farley, Directortura; Francês rertnns, secretaria ^^ Correios;

Harry H. Woodring, Secretario da Guerra; e Cordell Hull, Secretario de Estado. _J—mmÊtmswmmmmsmm^wgMwa—¦¦^—m——ís^mmmmm—a—^—^~

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PAGINA DE2ESE1S ^- TERCEIRA jECÇÃO

k HISTORIA 00 "NEÍDFl"NARRADA PELOPRESIDENTE ROOSEVELT

DIÁRIO PE NOTICIAS

PRÓPRIOO PODER SUPREMO

Conclusão dá 13/ pagiflàaRsentlménto dos patrões edos trabalhadores em accei-Ut os s«us bons officios, eos: termos geraes dos seuspioderes, tiveram por effeitoevitar «ma greve geral nes-se campo. . _

todavia, a CommissãoNacional das Relações doTrabalho fes um estu-dO eooneluiu que nãoera desejável çrear comuns-soes separadas para as va-rias industrias. Declara-ram que seria preferível teruma. commissão nacionalimparcial para decidir, emultima instância, sobre to-dás as questões e sujeitaSomente è revisão pelos tri-btitlãess e que os casos de-vjsm ser tratados em pri-rn é ir a instância por sub-agencias nas varias regiõese localidades.

Essa primeira CommissãoNacional das Relações doTrabalho começou a func-donar em 9 de Julho deJ934. No processo respecti-vo, as queixas por violações

"da Secção 7-A da N. T. R.A,, eram protocolladas nasvarias commissõefc regio-naes. as quaes continuarama existir desde os dias daantiga Commissão Nacionaldo Trabalho. Faziam-se en-tão tentativas no sentido deresolver o assumpto pormediação; se esta falhava,promovia-se uma audien-cia.

Proeedia-se á verificaçãodos factos, e se o emprega-dor se tivesse recusado acumprir, o caso era remet-tido á Commissão Nacionalem Washington, e esta, de-pois de nova discussão oral,òir. mediante apresentaçãodè áctas, oü ainda em algunscasos, após novas audien-cias, émittir suas decisões.Se não obtivesse, mesmo as-s|nv o cumprimentOi os "câ-**

s#s'èiràm; então enviados aoProcurador Geral, para pro-cessar, e á Commissão deExecução da N. R. A-, coma recommendacão de revo-g»r O direito do emprega-dor, de usar a Águia Azul.

A duração d» CommissãoNacional das Relações doTrabalho foi prorogada atéfl de Agosto de 1935, embo-ra, naturalmente, a açtivi-dade da Commissão cesas-se logo após a decisão daSuprema Corte dos EstadosUnidos, em 27 de maio de1933, declarando inconsti-tucional o Titulo I da N. I.R. A.

O registro das realizaçõesdessa Commissão provoumais uma vez o resultadobenéfico da intervenção fe-deral no campo das relaçõesdo trabalho, e a necessidadede uma Commissão do go-verno para esse fim.

A LEI WAGNER(NOTfi DO EDITOR _ A

decisão da Corte Supremano caso Schechter desferiuum golpe fatal contra todaa legislação federal traba-Ihista. Muitos casos do tra-balho estavam incluídos nocódigo 411 da N. R. A.,abolido pelo Procurador Ge-ral depQis da decisão. Setecommisiões de trabalho tor-naramrse immeãiatamenteinoperantes.

Em uma conferência comos leaders do Congresso, oPresidente suggeriu que seapprovasse a Lei Waaner,afim de crear novos tribu-naes para o trabalho. Aomesmo tempo, as funeçõesde algumas das commissõesnacionaes de trabalho fo-ram continuadas pelo De^partamento do Trabalho epelo esqueleto da N. R. A.,como segue).Com o fito de remover

qualquer, duvida sobre se adecisão da Corte Supremaaffectava a jiirisdicção daCommissão Nacional das Re-lações do Trabalho, meu de-éréto de 15 de junho foi pu-blicádo, réstabelecendo-a efixando suas funeções e de-veres, de conformidade coma resolução do Senado que.pro rogou em esqueleto aN. R. A..

Em 24 de Agosto de 1935,creou-se a Commissão auto-rizarla pela lei das RelaçõesNacionaes do Trabalho (LeiWagner).

Essa Lei èra o resultadoda experiência accumula-da de muitos annos com os

vários methôdos adoptadospelo governo, no tratamentodas relações do trabalho, asquaes já datavam de 168*5.quando o Congresso legislousobre a investigação da»disputa do trabalho nasestradas de ferro, que amea-cavam interromper o com-mercio interestadual.

Este novo estatuto crêauma nova Commissão Na-cional das Relações do Tra-balho, composta dè trêsmembros para applicar aLei. Declara ainda os di-feitos dos empregados denegociar collectivamente pormeio de representantes desua livre escolha. Define co-mo pratica illicita qualqueracto de "um empregador, vi-sando intervir, restringir ttücoagir os empregados rióexercício de taes direitos,bem como immiscuir-se nasorganizações do trabalho,usar de parcialidade, contramembros das mesmas, cmainda recusar-se a negociarcollectivamente com os re-presentantes dos emprega-dos.

A APPLICAÇAO DA LEISegundo a Lei, a Com-

missão tem duas funeçõesprincipaes: (I) evitar prati-cas trabalhistas desleaes,que affectem o interesse docommercio interestadual; e(2) investigar qualquer con-troversia, que interesseo commercio interestadual,surgida a respeito da repre-sentação dos sempregados, edar certificados aos repre-sentantes que tenham sidoescolhidos.

Em princípios de outubrode 1935, depois de ter com--pletado sua organização enomeado Os seus funecio-narios, a Commissão come-çou a acceitar os casos. Doistypos foram-lhe. suhmetti-

•dc^i.:qtteixaiLj;Qntta.,patrõt2S.ppr, terem jnjçprrido em umou i rnaís" ãctos havidos pilalei, como praticas desleaes:e petições de inquéritos ede emissões de certificados arepresentantes dos trabalha-dores.

Nos 27 mezes findos em31 de dezembro de 1937, aCommissão Naeional dasRelações do Trabalho en-carregou-se de 11.179 casos,interessando um total de2.997.826 trabalhadores. Es-tas cifras incluem a acçãosobre as aceusações de pra-ticas desleaes contra o traba-lho, e petições para eleições,recebidas pela Commissão esuas vinte e uma suecursaesregionaes.

De todos os casos em queella agiu 7.760, ou sejamapproximadamente dois ter-ços. foram levados a termo,restando 3.419 casou pen-dentes em 1 de Janeiro de1938.| Desses 7.760 casos,4.440 foram liquidados poraccordo mutuo das partes, einteressaram 1.046.326 tra-balhadores.

A Commissão attendeu a1.256 casos de greve, inte-fessando 234.749 trabalha-dores: e desses, 957 foramresolvidos com a reposição,terminadas as greves ou lo-ckouts, de 165.278 trabalha-dores. Devido aos esforçosda Commissão, 489 grevesimminentes foram evitadas,as quaes envolviam um to-tal de 125.243 trabalhado-res.

Realizaram-se 948 eleiçõesnas quaes 839.373 votos va-lidos foram levados ás ur-nas. ;:"'.•-"..

Uma analyse das causasdas reclamações revela que3.581 dos casos trazidos ápresença da Commissão *de suas suecursaes regio-naes, durante os 27 mezes d*seu funecipnamento, diziamrespeito á Secção 8 (3) daLei, a qual considera prati-ca illicita usar de parciali-dade contra trabalhadoresque se filiam á sua união ouparticipam de suas activida-des.

Em 2.481 casos, o motivogeral de queixa se baseouna Cecção 8 (5) da Lei, is-to é, no facto de se ter o pa-trão negado a negociar debôa fé, collectivamente, comos representantes escolhidospara negociar com a geren-cia.

Conclusão da 13.* paginacuram apêiias •**>•* e durante miíi-tos annos slgpiflcaram somente-*- a pagamento, ò vestuário, osustento dàs tropas militares.Durante a guerra européa. coiisi-dórou-ge, que éllns autorizavam afixacnò dos dias sem P»o e semcarne para toda a população ei-vil, a (juspgnsío das eonstrueções,e, em certo» dias da semana, dotrabalho industrial, a requisi-Cio de estrada» de ferio,,,

A vontade popular controlaesse largo movimento de trans-formação constitucional.

Emendas constituclonaes, comoa XI e a XVI, respectivamentepara excluir processos contraum Estado, intentados por cicla-dflos dè outros, sem permlssfiúdad.uellé, e para permittir o im-posto federal de renda -^ refovraaram. verdadeiramente, pelfvoto popular, decisões da CorteSuprema.

Nfto é s6 o controle da inter-pretaf.fio judiciaria, ou congres-sional, que o povo exerce. IÇJjBitinpira, influe, directa e profun-dnmente, nessa interpretação.

Já o próprio .TA&ÍE!5* BRYCK,ha cerca de quarenta ànnos ad-vertia:"0ut expetlence lias snown

that where publlc oplnlon«ets atrongly In favour oi theUne of conduct whlch theLet-tslature lias followed Instretelitng the Constltutlontiia Courts are themselves af-feeted by that oplnlon,. andgo às far as thelr legal cons-clence and the general sensenf the legal professlon per-mltts — posslbly sometlmeseven a Httle fáther — In holmng valld whftt the Legisla*,ture liftS donc. This oceusmost fíequently where newproblema of an admlnlstratl-

ve klnd present themselves.The Courts recognlze, In íact.that "principie of deselop-ment" whlch is potent Inpolltlcs as wells as In tlieolo-r?y. Hurnan aífalre being whatthey are, there mnst be aloophúle for expanslon oi ex-tenslon In some part of eve-ry scheme of government;and if th* Constltutlon lsrigid. Flexibility must besupplled from the mineis ofthe Judges, Instances or thisklnd nave oceurred In theUnited States, as when so-me twínty years ago the Su-preme Gourt recognlzed apower ln a State Legislatu-

re to deal wlth railway com-panles not conslstent wlththe oplnlons formerly enounced t>y the Court, though theydlBCIalméd the Intentlon ofovermllng . those... oplnlons"(Studles ln Hlstory and Ju-rlsprudence, . vol. I, pg.. 233)..

Em nota a essa pagina, ainda sereferia ás decisões da Corte Su-prema sobre a applicabilidade daConstituição Federal ás ilhas dePorto Rico.

O grande embaixador inplex re-conhecia que "a Constituição mu-dou no espirito com' que os ho-mens a olhavam e, portanto, tam-bem no seu próprio espirito".(Amer. Comm-, I, 400).

Também PIERSON concluiu:

progressista emodernas. '--¦>*

"...in a very real and pra-ctical sense, the Constitutionhas changed (Our ChangingConstitution, fls. 33).

MUNRO, (The makers of theunwrltter Constltutlon), advertiuque, a par da Constituição escri-

"pta, se desenvolveu outra, não es-cripta, multo mais vasta, que ai?têrou profundamente a primeira.Não é um caso singular: ao con?trario, "todos os systemas poli-ticos estão continuamente em pro-cesso de transformação; como or-ganismos vivos, têm de adaptar-se ao meio alterado, ou morrer".

As maiores alterações nãp re-sultaram, porém, de emendas daConstituição; mas de leis ordina-rias • dos julgados da Corte Su-prema.

Chegaram a comprometter o re*gime federativo, que appareceagora sensivelmente modificadoem aspectos característicos.

Ainda nesse ponto, coube á Côr-te Suprema manter o equilíbriodo systema, controlar o processoda transformação necessária.

Formou-se, fortaleceu-se, crês-ceu, a consciência nacional, Avul-taram proplemas de interesse na-cional. Revelou-se a necessidadedo governo central forte. O au-xilio do Thesouro Federal foi r«-clamado para múltiplas realiza-ções dos Estados. O desenvolvi-inento dos meios de communSca-ção tornou insupportavèis restri-cções impostas por vários Esta-dos, a diversidade-dè tratamentodas industrias pelos Estados, ins-plrando o desejo do controle íe-deral exclusivo.

Todas essas circumstancias —que CHARLES PIERSON enumera,e ainda outras —> acarretaram <Vfortalecimento do poder central,ali como alhures.

Marshall desenvolvera, no ai-vorecer do regimen, a theoria dos"podres implícitos" *. cada poder,conferido expressamente, envolvetodos os den.ais, necessários parasua effectividade. Mais tarde siir-giu a theoria "do poder soberano e inherente" (doctrine of so*verelgn and Inhorent power): ospoderes de objectivo nacional, oa-ra o exercício dos quaes a Cons-tituição n%a deu expressamenteautoridade. mas consideradosinhsrentes no próprio facto dasoberania*

A Corte Suprema, na preslden-cia de Thcodoro Roosevelt, repel-liu tal doutrina, entendendo quetodo e qualquer poder, necessario á Nação, devia ser conferidomediante emenda constitucionaloelo povo, a qutm todos os pode-res, não attribuldos, ficaram re-servados expressamente pelaemenda X*

Entretanto, a Corte Suprema,de nomeação do Presidente da Re-publica, tem se mostrado mais

accessivel ás idéasassignalou ainda

Charles Piêrson — quo a* ClôrtosSupremas dos Eptados, çüjosmembros s(v> eleitos direclamen-te pelo povo e por tempo limlis-do. Em muitos casos, eúfe apenairetarda o processo de transfor-mação, pem o impedir definitirvãmente. Essa 6 a ílía fupcç»oii)-iis delicàíjiiO New Deal • a Côfrte

SupremaNenhum (sònfüot^ da Corte Su-

prema eom i.s dois outros pode-rés constituclonaes terá tido, ?rfttoda a histoiia americana ijiaierextensão, nem maior gravidade,que o provòciido pèló Hnéw deal",pela série de açtós que caraetsri-zaram o ifovarno do presidentefranklin Roosevelt, As revistasdé Direito Publico, americanas, éeuropéas, têm publicado desen-volvidos escudos desse aspecto davida politica americana nos ultl-mos tempos (vide dentre outros,Rcvue d'hULoire politique ét constilutionnellf. Abril w, junho «Julho — Sett-mbro de 1937, pg3.312 _ 82, 581 — 99)*

As contr.iversins suscitadas pi?rante a Côr! o Suprema,, èrá tor-no desses actos, fundavam se,principalmf.net, na extensão dospoderes do governo federal ,— emface da eniendp X, que confere aosEstados fedemdos todo o poderhão delegadü aos Estados Unidos

e no ft>rta'e/CÍmento do Podeiexecutivo, em relação ao PoderLegislativo. r,pla interp-etação devarias cláusulas que, como a*si?gnalamos, caracterizam a Constirtuição Americana: "commerceclause", "tax elause", currençyçlause", "bankruptçy clause","property ciúuse", "due proeessof law clauso'*...

Até fpveieiio de 1937, no perio*-do de dois annos, a Corte Supre?ma ànnulára a derogação do paga-mento em ouro das obrigações dogoverno; fulminara § delegaçãolegislativa ao Presidente, que oautorizava a prohibir o transpor-te, no conunercio estadual, de"hot oil", sem definir nem esta-belecer qualquer base para os íodigos de concurrencia; condemná-ra o afastamento, pelo Presiden-te, de um membro da "FederalTrate Commission"; negara aoCongresso competência para de-terminar os salários 6 as horasde trabalho de pessoas emprega-das em um negocio local, aindaque trabalhasse com produetosrecebidos dè outros Estados, pararegular de rnodo geral o empreg*.dos operários, a fixação de sala-rios, de horas e condições de tra-balho, e, ainda, para regular econtrolar a producção agricola;fulminara a tributação federalcreada sob a justificativa de re-guiar o commercio inter-estadual.a lei de moratória em favor dosdevedores de hipothecas agrícolas,a lei de auxilio dos tribunaes defallencias' ás m^nie.P8li¦í*?i'-¦¦»¦,"*lei de aposentadoria dé ferrovia-fios, â"lèi estadual dèNóvó Yorksobre salário minimo...

Eram 14 decisões que prenun-ciavam a condemnação de toda agrande retorna emprehendida pelo Presidente Roosevelt. Não erauma attitude systematiea, de res-ção politica. A Corte reconheceraa autoridade do Governo Federalpara produzir e vendar energiaelectrica era "Wilson Dam"; ad-mittira a validade das leis de fal-lencia relativas á reerganissçáode ferrovias e de outras cerpora-ções.

Mas, as decisões acima deta-Ihadas foram, quasi todas, se«não todas, proferidas per 6 vo-tos contra 4, isto é, por um »6voto de maioria.

Ao mesmo tempo, notára-se quedos 9 juizes da Corte Suprema,"**já contavam mais de 70 annos deidade; os outros três passavamdos 60 annos. Podia-se attribulr-lhes mentalidade atrasada, in-comprehensão do novo momento,exagerado espirito conservador.

As decisões'feriam fundo osactos govemamentaes tendentes asuperar a crise econômica, envol-viam todo o programma do novoPresidente prestigiado, no eurstfdellas, pela grande victoria «lei-toral.

Esse conflicto não assustariaquem soubesse da freqüência comque elles oceorrem no systemaconstitucional americano (vide JA-CQUES LAMBERT, Historie con»-*titutionelle americane, vol- II, pas-sun). Por isso mesmo que a Cóns-tituição de Phlladelphia não seempenhou em evital-os, nem emresolvel-os, conferindo a qualquerdos podores preponderância 4PHo*luta sobre os outros; — áo co|í-trario, confiou na sua soluça»pela interferência de certo grandeelemento imponderável, a que no-nhum texto legal allude expressa-mente,

Nos casos em apreço, a reacçãoda Corte Suprema teria, até, omérito de realçar a necessidadeda cooperação dos Estados, nãose contando apenas com a acçãodirecta do Governo Federal. As-sim, em certos campos, em queo controle central e a uniformi-dade de acção se tornavam dese-javeis — procurou-se conseguil-ospor outros meios, que não a le-gislação federal imperativa. As-sim, a subvenção federal sob con-dições que as legislaturas esta-duaes acceitam, a cooperação entrea "Interstate Commeree Com-misslon" e outras commissões es-taduaes, a adopção por lei esta*dual de padrões federaés (videBRABNER-SMITH, in "The Geor-ge Washington Law Review", Ja-neiro, 1937, pg* 198).

Ninguém pensou em reacção ma-terial, contra a Corte, ou conlraseus juizes. Multiplicaram-se, po-rém, as proposições de reforma daCorte, tal como oceorrera em ou-trás opportuhidades, quando decl-soes do alto tribunal contrariaramfortes correntes de opinião (videHAINES, The American doctrineof judicial supermacy).

Alvitraram-se soluções extre-mas: a emenda constitucional quepormittisse as reformas condem-nadas, ou a reforma legislativada Corte, limitando-lhe os pode-res, afim de excluir a sua apre-

ei ação em certos easos,-ou exigir£ júpànimidade, ou maioria maisaçtíeritUada, para o pronunciamen-tóv da ^inconstitucioiialidade daslêíjÈ, á perda do cargo pelo jíiiisqu>.íMesse tal pronunciçnionto.

Rosurgiu á velha idéa da apre-çiação prévia das leis, antes de.eiitrsrem em yjgòr; que se cpnti-nha ntimâ proposta d.e MAD1SON,na'Çonveiiçp.0 de Philadelphia- Re-pübíi.cã?io's' a democratas áccorda-r§iíi-seV 4íJanto a alguns pontos,nai erjticàs á Corte Suprema.

Outro aíyitre, que a Constitui-ç|ó |ac(iítavá, e de que, em oppártiinidades anteriores, se hn-yjflm soècorridp alguns Presiden-tes r* seria o augmunto do nume-ia de palzes, de modo que a orién-tação da Corte Suprema fosse ai-tei-ada nq sentido da corrente po-litica dominante no momento.

O presidente Roosevelt não aco-lheu qualquer dessas sugge3tõés.Reçoníméndou nutra solução,rnaís branqa, e condicionada; opresidente ficaria autorizado anomear um novo juiz pára a Côr-tè Suprema — até 6 total de 15_ uempre que algum juiz emexorpicio !•*>•» pedisse aposentado-ri».ate seis mezes depois de haverCompletado 70 annos. Ao mo3motempo; propur.ha modificações nosra.moj, infeiioies da Justiça Fe*déral* '-¦"¦.

A proposição, quanto a CorteSuprema, justificava-se por umdesejo de renovação, que o Pre-sidente afina expunha;"Modern complexities call

álsò for a constant infusionof new blood in the couts... Alowered mental or physicalvigor U-.ad men to avoid anexaminai ion of complicatedand changed conditions, Lit-tle by Httle, new facts beco-me blurreu through old glas-

¦ ses, fItted, as it were, for the. needs of another generation;

oldèr men, assuming thatthe sceno is the same as itwas in the past, cease to ex-piore or inquire into the pre-sent or ,he future".

O Presidento aceusiva a Côrtcde haver interpretado a "commer-ce clause» sob a inspiração dasliondiçõès de 1789, no tempo "docavallo e das carruagens". A evo-lução das idéas politicas e sociaesexigia a reforma da Corte, a re-novação do seu pessoal — tantomais necessaiio quanto Roose-vclt não tivera ainda opportunl-dade de fazer alguma nomeaçãopara o tribunal.

Essa proposta envolvia, contu-do, uma solução intermediáriaNenhuma altfcração da competencia da Côrle. Nem o au^ment.»immediato do numero de juizes,nem a aposentadoria compulsóriapor idade. Menos, portanto, queu que jjk se fiaera ali meaino -e se tem U\-i alhuies.

focus messures and moansfor *imprpvernent of the law.Gn oocaslon reluetént Con-gresses íiave beèn spurrçd toaotjon by vigorous chlef exe-cutives with the suppárt ófpubllc oplnlon behind them"."To the cooperation of théasfour must be added a fiíth,and ppssibly the most power-fui factor in the developmentof ári effective law ~ a pu?bllç opinion wlçh has acçeptcdthe poiley of the láw as áoünd.and ' whlch has réspeeted aneldupported the Independenceárid fearlessneas of the Com-misslon wliile at the same timóholding it to hlgh standard»of expertness and impartia-lity»."..

(Rev. clt. Março de 1937,pag. 102).

Nesse, como em todos oe aspe-ctas, das transformações opera;-das, 6 a opinião publica, o arblrtro supremo'. Nellà se inspira, a-ella attende a própria Corte Su-prema -r- e delia resultam as mu-taçóes de attitude da Corte e doaoutros poderes da Nação, em facedos mais graves problemas. Sob oseu Império se resolvem as maio-res difficuldades.

Kxpondo aos universitários fràn-cezes o systema político americano,James Garner começou por ac-centuar:

"Notre confiance dans Ia ca»pacltô qu'ont les masses de àegouverner elles mêmes avecsagess est presque illimitée,et notre confiance en 1'infál-

libilité de 1'oplnion publique faltpartle de notre credo natio-nal". <ldée9 et Instltutlonsamericaines, pag. 3>.

A força decisiva, o poder supre-mo, ê, pois, sempre, a opinião pu-blíca — vigilante e esclarecida.Nao manifestada pelas multidõesdesatinadas e inconsistentes. Neminterpretada pelos caprichos deum dictador, que encontrarianella, sempre, o apoio, a appro-vação, o applauso desejados, paratodos os seus actos e resoluções.Mas, traduzida, em cada caso, pororgã03 idôneos, que se contrastame equilibram — a Imprensa livre epoderosa, o Presidente, o Con-grçsso, a Corte Suprema. Even-tualmente, um ou Outro destespoderes parece preponderar. Emverdade, só ella supera todas asagitações. As agitações visam es-clarecel-a, oriental-a, conquistal-a.Mas ante ella todos se Inclinam:cessam todos os conflictos quandose faz sentir o seu pronunclamen-to. E esse é o característico lnll-ludlvel da democracia..iiiiiiiuiiiimiimmmiiiiiiiiiiiiiiiiii

Educação musicalnos Estados Unidos

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\j9DOMINGO, 31 DE JULHO DE 1938

Conclusão da 15.* paginavlrtuosi e proit-.sbwés, mas de to*dos os responsáveis pela educaçüoliacio.ial. Transformou-se o ensinodé mijsica om assumpto que a to-dos alcançava.

Aíflrma-se então a idea de pro-porcionar a todo e qualquer indl-

Sr. T. Pi Giddings, pro-fessor de Psychologia dasArtes, da Universidade de

Columbia

0 CAIUCISMOLargos debates provocou a pro-

posição presidencial* Delia divei--giram amigos do governo receio-sos de que so arruinasse a .insti-

^íütçaTõ "ítídiclaria. Synthetizava-seeste pensamento em conceitos doteor seguinte: "Não approvamos apolitica da Qôrte Suprema, consi-déramos que os magistrados ultra-passaram muito freqüentementess fronteiras legitimas da suacompetência, mas, precisamentepor esse facto, não podemos accel-tar essa fornada de juizes, quecollocaria a Corte no meio da bal-burdia política. A reforma cons-tituiria um precedente perigoso.Cada nova maioria politica que-rera compor os tribunaes á suafeição. Um Presidente, menos es-crupuloso que Roosevelt, poderiaencontrar assim um meio de ser-vir suas ambições pessoaes".

O debate generalizou-se em todoo paiz. pe um lado, syndkatos deoperarioB e associações de agricul-tores apoiavam o projecto da re.forma. De outro lado, a "Ameil-cah Bar Aasoclatlon" e innumeroaadvogados, em toda a Republica,empenhavam-se em esclarecer aopinião publica sobre o alcanceda reforma. Assim se chegou aum novo projecto de reforma daJustiça Federal, de que se excluiuo afastamento de juizes da CorteSuprema por motivo de idade. No"American Bar Assoclatlon Jour-nal", de agosto de 1937, SYLVES-TER C. SMITH JR- relatava aaprincipaes peripécias do debate emum artigo intitulado — "Publicopinion defeated the Court bill. oprojecto, approvado pela Câmara,fora derrotado pela opinião pu-bÜca.

Ao mesmo tempo, a própria Cor-te começava a denotar certa ti-lerancla das medidas da N. B. A.(vide American Polltical Film

íRev, abril de 1938, pgs. 278-95).A Corte, o Presidente, a Cama-

ra cediam ante uma força maisalta...

Opinião publicaAspecto ititeres santíssimo da

transformação constitucional ame-ricana é o "governo por commis-üões". . .

Estas exercem attribuiçoes deÍndole diversa, participam dostrês poderes federaés — em certosentido, ou até certo ponto, legis-Iam, julgam, administram, sub-vertendo assim, o principio clas«sico de separação dos poderes.Creação das necessidades do pro-gresso econômico da Nação, o queas controla e regula é. afinal, »oe só, a opinião publica.

Dentre essas commissões, avul-ta a "Interstate Commeree Com-misslon", creada em fevereiro de1887 Ao comeminorar-se o seuprimeiro cincoentenaíio, "The

George Washington Law Review"lhe consagrou um numero especial,de mate de 500 paginas, em que seestudava, sob vários aspectos, odesenvolvimento assombroso dainstituição. O primeiro dos arti-gos era de A1TCHISON, commis-sario do Commercio inter-estadum,qqè; summarlandp essa evolução,destacava o concurso decisivo daopinião publica, estimulando oCongresso, ou o Presidente, eprestigiando a politica desenvul-vida pela commissão:"The Executivo department,

by successlvo Presidenta, oC-ten has rallled publlc opinionat criticai junetures and ma-ny times has brought to a

11 ÍEuoConclusão. 4a 13.* página

Sul — o individualismo e o natu-tullsmo. Este, negando pratica-mente a Deus na consideração dascoisas do mundo e aquelle espa-lhando pelos homens a negaçãoda fraternidade que os une e dacommunhão em que devem viver.Bem sei que os venenos não sâoprivilegio dos Estados Unidos eque a Europa também os tém ex»portado, & farta, como em nosmesmos e entre nos se vêm for-mando como conseqüência de to-dos os erros do espirito de nega-ção do sobrenatural e de inaurretç&o anti-chrlstft.

Seja como fôr, o prestigio doyanklsmo, a força dessa gigantescacivilização, seu domínio economt-co sobre o mundo, seu Idealismo,também tem conoorrldo de mododesastroso para que o espirito deImitação brasileira se deixe parti-cularmente embalr por esse du-pio e desastroso veneno, que vemaluindo toda a nossa formaçãoespiritual e familiar.

Pois bem, é na própria pátriado naturalismo e do indlvidualls-mo modernos que podemos procu-rar os antídotos contra esses ve-nenos demolldores. O exemplodos catholicos norte-americanos,

em luta constante contra oserros de uma civilização agnósticac aphrodlslaca ou falsamente idea-lista, como a que se baseia no na-turallsmo Ímpio ou lndlfferente eno individualismo libertário e dl-vorolsta, propugnador do "confor-to" e da "wtld Uíe" — esse exem»pio é preoloso para nós, E porisso devemos olhar com a máximaattençâo e com a maior sympa-thla para os nossos irmãos emChrlsto, da grande Republica doNorte.

Rio, julho, 1938.IIIMIIIIIIIIIIIIIIIIIMIIIIIIIIIIIIIIIIIH

OS ESTADOS UNIDOSE A CONSCIÊNCIA

RELIGIOSAConclusão da 14.* pagintt

de moderna, este systema adm|-ravel onde se. combina, com orl*>entaçâo pratica, mas digna, a ne-cessldade da religiosidade do Po*der publico cam os Impulsos In*soerolveis da consciência indtvl-dual de cada cidadão.

Este episódio velu mostrar, pe-loa seus frutos maravilhosos, queé na dõr e no soffrimento que acreatura humana consegue attin*gjr e descobrir a verdade em todoo seu esplendor. Sem as perse.gulções cruentas do angHcanismoorgulhoso, os catholicos inglesesuão teriam certamente permane-cido fieis ao principio da llberda-de de cosnciencla, que Jesus*Chrlsto velu trazer á terra e quetol defendido, com o sacrifício dasua própria vida, pelos christãosdos primeiros séculos.

Possa o mundo, e especialmentio Brasil christ&o, tirar do exem-pio norte-americano as liçõesgrandiosas a magniricas que, nea.te. tne-terla de táo alta importan-cia, ollo otferece a todos os quetêm na devida consideração oprincipio da santidade da pessoahumana, cuja principal manifes-tação é a respeitabilidade da auaconsciência religriosa

vlduo aeja qual for a Idade, pro-fissão ou classe, a satisfação quesó a musica pela sua alta potênciaexpressiva pôde dar.

Jà se esboíjli a preoecupação dedotar a America de arte mais ca-racteristlca e requintada. Collabo-ram todos nesto grande emprehen-dimento, auxiliados grandementepor editores e pela imprensa. Publlcam-se constantemente estudos,pesquisas, inquéritos, eífectuadoscuidadosamente pelos melhores es-pectrJistas no assumpto, que pro-ouram fornecer ao ensino meiosmais aperfeiçoados para asseguraro ssu exlto. Multiplicam-se asedições de composições musicaesde todos os gêneros, e naclonall-dades. Edltam-se innumeras obrassobre cultura geral em musica,em maior escala i-elaclonando-secom a pedagogia.

O resurglmento em musica nosEstados Unidos attrahe artistasde toda' parte que af fluem a estanova "Meca" não se contentandomais com a sagração em Paris.São as maiores celebridades Insen-slvelmente collaborando na forma-ção MTistlca do povo americano.

Opportunamente os programmasescolar?s permlttem maior acces-so ao enairio de musica, habllmen-te córrelaclonando-o com as de-mais matérias do currlculum. Haporém a .preoecupação de favore-cer essa dlfíusão não somente emquantidade' como em qualidade.

J. Dewey em "Art as experience"analysa com profunda philosophiaa contribuição que a Arte pôdedar ao lrtdtvWuo^e^A civilização^dèllneando<dlreettízes. de orientaçãosegura na educação artística actual,valorizando a ascendência da mu-slca sobre as outras artes comofactor educativo.

A sua Integração na educaçãoe por- conseguinte na própria vidado paia é assumpto merecendo et-tudo de educadores como Kllpa-trlck, Rugg, Mursell o Dykema,

Este ultimo considera acertada-mente: "Na educação actual nãose pretende ensinar a saber mu-slca, nume apenas a executal-a. Oque ae tem em vista é fazer com-preliender. sentir, favorecer at*!-tudes para com a musica. E» pre-ciso que ae vantagens dessa edu-cação não se limitem a escola,continuem íóra delia, influindo portoda a vida em beneficio do lndlvlduo e da sociedade".

Objectlva-se a educação must-cal tendo por finalidade torna- aoreatura mais feliz e mais senal-vel á noção de belleza. Como forçasociallzadora tende a proporcionar-lhe melhor ajustamento ao melo.Como experiência organizada de-vera trivzer-lhe recreação e cultu-ra, aperfelçoando-lhe qualidadesmoraes e> afíeettvas.

Educadores como seashore, Kwai-wasser, Dykeema, Glldersleeve. Ge-hrleens, Bueh empenham-se em ap»parelhar o systema de ensino dsmusica de meios de verificação,teste, medidas, afim de que osobjectlvoe visados sejam convenl-entemente alcançados. São traba-lhos que se baseiam em estudese pesquisas realizadas não somentena Mnerica mas em toda a Eu

Procura-se desta maneira orlen-tar nos Estados Unidos, de modomala er>t«rloso o ensino de musicaque se multiplica em diversas açtl-vldades concorrendo todas paramais completa formação musical.

A educação em musica lnlcla-scdesde os jardins de Infância, Iden-ttftcando-se com a vida e posslbl-Udades das crianças, conforme tes-temuuham as diversas obras puírtl-cadas, Inclusive "Conduct ourrl-culum for the undergarten" — P*Smtth Hil; "Music for young Shll-dren" — Alice Thorn; "Music Hour

. Klndergarten and ílrst grade' .Oa Jogos adoptados como a moti-vação adequada, despertam o sen-tido Tythmlco e a noção audlt.vados «ons em relações de altura, ln-tensldade e phraseado musical. E'a musica comprehendlda como ex-pressio de pensamento provocau-do reacçóes de alegria, de bem «*-tar, não ensinada como uma sim-pies anunciação de sons.

A. apreciação é estabelecida comobase para toda a educação mu-sical, englobando tudo que pos-sa concorrer para a melhoria ecrescimento da cultura geral emmusica. A orchèstra rythmlca,orchèstra de brinquedos, conjun-to de pequenos elementares ins-trumentos de percussão, contrl-bue para facilitar a percepção ry-thmlca, despertando ao meBmotempo na criança o Interesse pelamusica instrumental. Nos livrosde canções para jardim do Infau-cia obsrva-se o cuidado na sele-cçâo dos assumptos apropriando-se na melodia e textos aos finsvisados, prevalecendo este crite-riò até na apresentação do mate-rial impresso. As gravuras do li-vi-o Music Hour (Kindergai-tenisão bellas reproducções de plntu-1ras celebres ao alcance das crlan- 1

ça3 pelo que representara, com-pletando assim a noção de belleza,que se pretende dar aos pequem-nos &'unmos. Desta maneira, de-seuvolve-áe gradativamente a edu.cagao musical jâ nas eseojas ele-mentare3 abrangendo activldadesmais complexas.

pfòmove-se nellas a. acquisiçâodos elementos indispensáveis aleitura da musica e a composlçã*?de pequenas melodias pelos pro-prios alumnos, os quaes obtêrn as-sim o conhecimento da piueicacomo linguagem, meio^e expres-são de pensamento, d^ldeaí. Opróprio desenvolvimento dos co-nhecimentos geraes em musicalevam os alumnos a fabricaremInstrumentos nos quaes se exer-citam relacionando-se com a exe-cuçâo' instrumental. Cumpre men-donar a iniciativa de Satis Cole-man introduzindo nos Estado»Unidos um novo aspecto na PO»cação musical com a 'Creativemusic for children» pelo V»*J*1~de inicio as crianças »c08*um*m:8e a expressar suas prop«aaidéas em musica, ^aduzindo-aaem melodias e canções por eliae»improvisadas o executadas mui-tas vezes em instrumentos queimaginaram e fabricaram*

E- porém nas escola* secunda-rias e superiores que mate se am-,.ua a educação musical, conu-Sua a actWidade predominandoSo curriculum, manifestando-se«ob os mais vários ***&&&clusive favorecendo gsSg .-Wgrüuas de canto e W%*%&£%mntal. Organizam-se os orphtóea.os "Klee clubs" e os mais diversosconjTmctos instrumentaep.C°"A

novos fins correspondem,forçosamente novos meios • «gexperimentadas nosvas P»«Ç«Jescolares, tentados novos proceMú»no ensino de musica ao qual nãomais satisfazem os "^odos ro,tineiros deficientes •.&$*&£$£A discotheca, o cinema e o r»oiocollàboram dir«ctamnte no ensinotransmitindo a. »n^^brSias do paiz as lições de aprecia

çâo de Ernest SchelUng» waJtwDámròsch, uma das «Ç^WjfcBa8 contribuições para. *

^uea^°musical nos Estados Unidos.

Não se limita as escolas o mo- ,vlmentoede renovação educacionalem musica na America. I»v»^os templos, na exigência de roa-Sor musica religiosa traduzidanos Coros protestantes e catho -

cos, nas revistas e joma s nos U-vros de hymnos e cânticos. M*-Xtf-se U concertos e^=lta£onde os melhores executantes prorcuram apresentar prpgrammWcondignos. Af firma-se nos thea-tros e cinemas. Propaga-se noscongressos nacionas de educaçãomusicai (Music Muc«tot|^gttgJnal conference) que se re*"'ia^anualmente em diversas cidade^americanas. Proclama-se nos jornaes, revistas, boletins • Mmeras publicações. Accntua-socada vez mais o empenho pelamelhor diffusâo da rau*lc*;am--.

«A America só poderá chamar*

nha formar a grande maioria.daapreciadores e ^*0**»™£Z«lca capazes de exigir e P08?*31Sero Considerável dos molhe*res profiseionaes. A estes o*b«Aorientar e proporcionar a verda-deira satisfação artistica .

Ak. Sahuelson embora, con«de-rando que a musica está W48*tando actualmente na America_ «logar que merece entre os tat*resses vltaes como sempre acottfteceu no Velho Mundo, assim «aexpressa,: "Não esqueçamos que averdadeira Historia Americana, se-r& contada pela musica que ee ex-pando além do tempo e das cir-!iumstanclas, reflectlndo a acçãodas forças econômicas, revelandoas canções das offlcinaa ao ryth-mo palpitante dos motores, rèfor-cada pela ambição sagrada de rea-Wzar, orientar, construir a' nia.9bella civilização que o mundo te-„ha jamals^onhecido. Carecemosdesta expressão creadora em mu-slca a qual será o apoio mais va-lioso na cultura, no Progre«so so-ciai e espiritual do povo amerlca.no, mantendo a coragem. *o££mo em nossa grande democracia .

Ullllllllllllllllltlllllllllllll>,,,IIIUI1

TRINTA ANNOSNO BRASIL

Conclusão da 13/ pagin»brasileiro). A bon enten*deur...

Com o advento do "realambassador", vem, de faíto,o tratado de reciprocidadeentre os dois paizes ç, maisImportante ainda, dissipa-ram-se muitas duvidas, res-tabeleceu-se a confiança,uma nova opinião, melhore mais justa, passou a orien-tar a mentalidade america-na sobre homens e coisasdo Brasil.

O DIÁRIO DE NOTICIASlevando, como de facto le-vou, victorlosamente a bomtermo o seu gigantesco em-prehendimento em prol deuma maior e melhor com-prehensão entre o Brasil eos Estados Unidos, que, es-tou certo, redundara num»sadia ampliação do seu in-tercambio, tornou-se, pois,credor da gratidão de airi-bos. Oxalá que epse nobregesto estimule imitadores.

Cultivar a amizade dopovo americano, dar ao seucommercio toda preferencia,é bem servir ao Brasil* «aocrescentar ao seu patrv*monlo moral e material-Servindo ao Brasil durantetrinta annos consecutivos,propagando a bôa doutrina-de franco e mutuo enten-dimento em todos os cam*pos, tenho a plena convi-cção de ter, igualmente,bem servido aos EstadosUnidos.

Rio de Janeiro, 30 de Jü'lho de 1938.

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PAGINA DE2ESETE«ÉS

TERCEIRA SECÇÃO DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 31 DE JULHO DE 193P

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J. Lankes — Xilogravura an .**«** KiA<ai«m a a zfê^^flBri **^ \ '*'-^™"'"fir» II *M it, •: .'.'»• IKÍR RTllt^ iUM Hp I iMÍiBÉÉiÉft¦ HK 8£§i£^L.a*»>zszV Bz?<fiH*Jszzzul zoa¦MiizWP^' ••• '¦* jt^zCTzPWIzIz^PtP*11108386" •¦

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Ef da maior importância, hoje, para quem* acompanha o pro-gresso das artes norte-americanas, o desenvolvimento quese vem processando no campo das artes graphicas.

Todas as technicas artísticas têm encontrado meios de evoluire ajudadas, naturalmente, pelo progresso parallelo dos meio»de impressão. As artes graphicas, com isso, foram impulsiona-das de uma maneira cada vez mais crescente, e, hoje, o jornal « ,a revista constituem os meios de communicação mais diroctos cefiicient.es entre o grande publico e Os artistas. Meio mais fácil,mais commodo e de maior ãlçaf ce, pois lá esses dois instrumentosde ligação —o jornal e a revista — vão ao interior da casa,' crear,o interesse, nelas coisas do espirito, despertar a curiosidade pelacoisa artística, trazer a

"um idvéV,;?j|i.^e^4#vifs'>irMis^jS5tõ^|^el

ainda''riãó "tivessem encontrado um caminho ."¦ ¦ ~ ,. "^i]A série dè publicações da melhor qualidade que hoje possue

a Norte America é assombrosa. Entre nós, circula um bom nu-mero dellas, e é sempre com a maior admiração que se folheiaUm "ESQUIRE", um "FÓRUM", um "VOGUE", já tão difundido como o arauto da moda e do bom' gosto, um "MAGAZINE OF \ART", da maior utilidade para quem deseja estar informado de;todo movimento artístico norte-americano, um "CRONET", pcquena collecção de curiosidades artísticas, literárias, «cientificas ephotographicas, "LIFE", que circula no Brasil, como publicação,já imprescindível, "LOOK", uma série de factos narrados pelaimagem, e um cem numero de pequenos magazines especializadosenv política, humorismo, ou selecção de artigos, etc

Ao folhear-se qualquer dessas publicações, tem-se logo umaidéa excellente dos esforços e dos meios empregados, para re-«nltados tão maravilhosos.

Qualquer dellas possue artistas especializados, que organizamcada numero, conscicnciosamente, dentro das technicas mais perfeitas, para as photographias, a paginação, tas'{Ilustrações, os fi-gurinos, as polychromias, os caracteres de impressão, a parte pu-blicitaria, etc. Tudo merece especial cuidado, tudo indica o gráo dfrcapacidade dos que nellas col laboram.

Grandes nomes de artistap, assignam para revistas de mo-

Santa Rosa(Especial para o DIÁRIO DE NOTICIAS)

das. NSo raro é encontrarem-se figurinos de Jean Cocteau, imagens de Giorgio de Chirico, de Pavel Tchelichtchev, de ChristianBárard, de Raoul Dufy, de Miguel Covarrubias, de Roekwel Kent,para illustrar as mais variadas publicações. Photographos como•Steichen, são enviados para photogrâpharem, todos os grandes^^fp^^^m^^^a^éjlpi Joe tiiüisi'Êháries Chaplin, Noeltoward,- Elisabeth Bergner, Eiristein; Ford, Max Reinhardt ouBabe Ruth. .

No "ESQUIRE", p«r exemplo, o seu director, Eric Lundgren..é um excellente illustrador. O gosto severo que preside á orga-nização de suas paginas ê amenizado pelas esplendidas cariçatu-ras do mais fino humor que as intercalam.

Esse Impulso formidável dos meios de impressão, deu oppor-tunidade a que trabalhos dé artistas dos mais variados proces-soa. graphicos, iltustradprcs de grande talento, pudessem ter assuas obras admiravelmente apresentadas e divulgadas entre ogrande publico.

Graças a isso, pôde-se organizar, em dezembro de 1936, umagrande exposição de artes graphicas, onde compareceram os maio-res artistas da Norte America, assignando aguas-fortes, litogra-phias, xilogravuras, linoleums, etc.

Nella, figuravam artistas como Rockwel Kent, o maior .11*lustrador norte-americano, William Gropper, cujas satyras mor-dazes geraram um incidente com o Japão, Paul Cadmus, narradorda vida alegre dos marinheiros, Raphael Soycr, uma espécie deDegas dos theatros de revistas, Covarrubias, já tão ligado á vidado negro do Harlenv, Lynd Ward, Max Webér, Irving Marantz,John Lonergan, Lois Murphy, etc.

Esses artistas, que representam a corrente vanguardista da

Aldeia —- Lynd Ward S5

O "Lindy Hop" —- Covarrubias —- Lithographia

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ane none-amencana, praticando todas, as technicas graphicas, vao..encontrar a sua fonte de inspiração nos motivos quatidianos •;-}característicos do paiz.

Uns amam o Harlem, as matronas Iustrosas, as girls dansando'o "Lindy Hope", ou o aspecto trágico dessa vida acompanhada,de .musica, a vida de Porgy ou de Bess, emquanto outros amam as .pequenas cidades, os subúrbios, as estações, as ruas tristes, ás:'estradas, os campos, outros ainda, tiram dos phenoménos.da ná-1--tureza a sua força de creadores, contando o horror das enchente* £¦¦¦as areias cobertas dé esqueletos nas grandes seccas, ou a som-!:br ia ameaça dos cyclones, outros, porém, vão á realidade social,e criticam1 a impassibilidade dos juizes, mostram a face dá guer-ra, as misérias do "shomage" ou o lyhehamento.de negros.^.ffe

E' a vida que os impressiona, a vida \a-sua gama de situa-ções que os inspira. E, desse material infinito e communicativo.o»artistas do jornal edi revista, os artistas que sé dirigem directa-mente ao publico, vão realizando na Norte America uma vèrda-deira renascença das artes graphicas do continente. . :. ¦ u

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Figurino do "Vogue" ttut — por Bennet Buck — Água forte Figurino do "Vogue"

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PAGINA DEZOITO — TERCEIRA SECÇÃO DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 31 DE JULHO DE 1938

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llróilJií!:;:^^ Definições

Tomada de sangue em pleno campo, para a prova de protecção, na Fazenda Bananal, em Minas Geraes

rNBO, vindo para o norte do

Brasil, em 1923, a FundaçãoRockefeller celebrou, cm 1933 nmcontracto com o governo federal,para superintender os serviços decombato â febre amarella. Inlcl-ou os serviços nesse mesmo annosob a direcção do dr. Joseph Whl-te, que dirigi rncampanhus contraa febre, em 1005 em Nova Orleans

Fundação Itockcfelle-

Em São Paulo, a Fundação Ho-ckefellcr concorreu com um ml-Hião de dollares para a construc-São da Faculdade de Medicina.

S. F.A.Os serviços de combate & febre

amarella <S. F. A.) estão organl-zados da seguinte maneira:

(Ministério da Educação e Saúde)Depart. Nao. Saúde

SERVIÇO' BE FEBRE AMAREIXA

laboratórios(Bahia o Rio)Trovas do proteccãí,VaccinaçãoEntomologlaHlstopathologlaSusceptlbllidado de

animaesEstudos Especiaes

DIRECTORIABiblllothecaSecretariaCartographlaArchivoContabilidade 'TransporteEstatísticaAlmoxarlfado

Estudos epldemiolo-gtcos

ZoologiaColheitas de sangueInvestigações de casos

suspeitosAutópsia

lis, onde houve 4 casos positiva-dos.

Na Bha Grande, um homem íu-glu :da Colônia Correclonal. Pas-sou dois dias esc-idldo no matto:a febre sylvestre matou-o.

O ultimo caso levado ao conhe-cimento do serviço, ha 48 horas,foi o de Barcellos, no Amazonas.

Em 1937, registraram-se casosem Santa Catharina. Assim, alémda região Amazônica e do Nordes-te — conhecido como "paraíso dafebre sylvastre", e do centro, tam-bem no sul surgem casos. Por to-da a America se alastra a febrssylvestre. Na America do Sul, ex-ceptuam-se apenas a Argentina,

O aperfeiçoamento ss deu emnovembro de 1930, quando o mes-mo dr. Davis applicou em Ray-montl Slinnnnn, eiitomologistii doLaboratório da Febre AmareUa daBahia, unia vacclna com vírus esoro. Protegido com três applica-ções de 50 cç. a 60 cc. de soroimmune, deixou-se morder por trtsmosquitos Infectados com víruspassado 30 vezes cm cérebro de ca-mondongo. E assim passou pór va-rias e terríveis provas até que, nãosoffrcndo nenhuma reacção, suaexperiência foi considerada encer-rada,

O dr. Tf". B. Wilson, da Rocke-feller no Brasil, também serviu de

As vaccinas, de uma forma ge-ral, 6ão feitas com germéns de vi-.rulencia attenuada, isto é, lnca-pazes de produzir a doença; oumelhor: produzindo-a de maneiraattenuada e íozendo com que oorganismo produza anti-corpos queo defendem da moléstia.

Os' soros são os soros sangul-neos de animaes, aos quaes se In-noculou uma doença.

As serum-vácclnas são misturade vacclna e soro.

Actualmente a vacclnaçâo é íel-ou só com vírus attenuado.

Se ainda não se conhece o mi-croblo da febre amarella, ao me-nos já se sabe que ella é produ-zlda por um vírus ílltravel (capazde atravessar os filtros de labo-ratorlo, é o que se quer dizer com"'essa expressão). Também se sabeque elle não é visível ao microsco-pio... Elle produz uma nevrosedo fígado com formação de cellulasespeciaes.

Vaccinação no BrasilAs autoridades federaes do

serviço de combate á Febre Ama-rella, sob a orientação do ins-pector geral dr. Fred L. Soper,têm sido no Brasil as mais ar-dntes propugnadores da vacclna-ção anti-amarellica.

Onde se faz a vaccinaO novo e bello edificio do La-

boratorio ria Fundação Rockef ei-ler (Serviço da Febre Amarella),fica situado em Manguinho3, emterrenos cedidos pelo Ministérioda Educação, á margem da rodo-via Rit>-Petropolis.

Como dedicado assistente do dr.Soper, trabalha uni medico deorigem irlar.deza, que está ha 10annos no Brasil, o dr. Wilson,conhecedor profundo do problemada febre amarella, tanto no labo-ratorio quanto no campo.

Em companhia dos directoresmédicos da Fundação, e de alguns»dos seus mais competentes auxi-liares, percorremos os serviços

—.,,..,,..,..,¦..,,..¦,,,,,¦— :—; :-.- . ¦ ¦.;.-"•'; ' V .;.:'.;:¦:¦

O novo Labqratorio de Pesquisas sobre a Febre Amarella, em Mangumhoê(Rio de Janeiro), construído e mantido pela Fundação Rockef eller, em collar

boração com o Ministério de Educação e SaúdeLm grande viveiro, onde elles seamontoam, gulnchando, saltandonos balanços, irrlquietos. São ma-cucos Rhesus, os famosos maça-cos sagrados da índia.

O facto de serem sagrados naíndia, não impede que elles se-jam os mais vulneráveis a febreamarella sylvestre, e por Issomesmo, os mais preciosos para asexperiências e preparação do sô-ro.

Os escriptorios têm uma organl-zaçfto modelar. Ag portas e ja-nellas são protegidas por tela dearame fina Mas não são prote-gírias de inimigos internos. Ellasprotegem o exterior do Inimigoque, esta Ia dentro, enjaulado, otemível mosquito infectado...

No andar em que cheio de pre.cauções estão os mosquitos, haum forno crematorlo para com-pleta desinfecção.

Mada, nem um resquício, ne-jilium detricto, desce daquelleandar.

Na sala dos camondongos, es»tão 25.000 bichinhos brancos, na-quella accomodaçao que - descreve-

RegiãoNORTE

Regia»NCétDESTE

Regia»BAHIA

RegiãoCENTRO

RegiãoSLX

Com serviço de: poltcfa de focos, viscerotomia, captura, revisão,esquadrão de focos geradores, intlmações, petrolagem, casas desha-bitadas, caixas dágua marítima o fluvial, calhas, peixes larvophago».

Np RioNesta capital, a Fundação Rock-

çllcr, nos seus serviços, tem deisapartamentos. Um, que é o Ser-\o de Febre Amarella própria-

ntc dito, localizado na Avenida%ro Ivo, bairro de São Christo-

está installado na casa quetiro I mandou fazer para a mar-

feza de Santos. Outro, que é oíyo Laboratório de pesquisas, ins-stitfações, fabrico e distribuição.

Oltocentas e setenta e seis lo-calidades brasileiras possuem ser-viço de focos. Quatrocentas e no-venta e três, serviços de capturasde mosquitos, num total de 1.369.Em junho ultimo, esse serviçoinspeccíonou 2.406.133 prédios e12.169.836 depósitos. Existem 1.313postos de viscerotomia espalhadosno território nacional.

Utilidade do serviçoAo Ministério de Educação es vaccinas, em Manguinhos, pro- jjàúae" "li'"irúiídaíSd*'" Rockefeller

mo ao Instittuo que tem esse i$JM'ppiSS&fâfàa$a8$llEÍ$ col-°^e' „,. laboraçfto. Possibilitou, poi assimNo edifício em. que morou a dlzer> _ organização systematteaamante do primeiro imperador,. ão C0Jnbate á febre amarella,

lentre paredes cheias de pa':.iéise salões que guardam no seu si-lendo a maliciosa historia das en-tradas nocturnas ão tempestuosotala, funecionam os serviços deiirecçâo nacional ão combate àfebre amarella. Uma organizaçãoudmiravel, funecionanão como umfbom relógio...Nesse mesmo edificio — que es-teve longos annos abandonado ¦ —funeciona a direcção da RegiãoCentro, que comprehenãe Distri-cto Federal, Espirito Santo e Es-tado ão Rio. Mas essa direcção es-tá ali a titulo precário, pois queas ãirecções regionaes, pela orga-nização ão Serviço, são transferi-veis, mutáveis, conforme a cam-panha a realizar.

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| Aulajjy

'i Quando chegamos, estava, reu-

;$2_Vfcida, aob a direcção de um pro-:*.?/¦ fessor,. uma grande turma de ma-\fj'- ta-mosquitoa (turma de captu-§j*rt »as.'i,SV,j- Toda quarta-feira elles ee reu-l.jii^leB ali, e ouvem questões, tro-| f^.jeam Idéas, apresentam suggstões," «te. Desnecessário dizer que es-"*SI'èe methodo vem dando os mèlho-

•es resultados.

^.Numero de médicos,,A Fundação Bockefcllor tem,

•«Serviço de. Febre. Amarella,'¦'•'•'-'SS médicos brasileiros o 4 ameri-canos. Total: 79.

-.à^Z Pessoal"r7i?;^':v'b Tíúmero ão pessoal dos 'áiver-'r'-tòs

serviços varia muito, ãe ac-^•l(í/'éordo com o época.

• 1 ftjJN' O pessoal de escriptorio: j //'eonta com 434 pessoas. O de cam-

¦YflP0' eom 3-1S3- Num total ãe 3.692,\'i'alêm dos repreesntantes ão Servi-

| ço, eontractaãos, em todo o BrasilV§ (representantes ãe viscerotomia),m são quasi 2.000, o que perfaz um

í total áe 5.692.

Média de fiscalizaçãou* Ho Rio de Janeiro, por exem-

'¦'¦'¦ pio, cada guarda fiscaliza uma mé-"' -¦'¦:;• dia de 400 a 600 casas por sema-,i'; !?:::¦- *ia.

A febre sylvestreDebellado o surto que ha poucosannos alarmou as principaes ei-

dades, depois de tantos annos deausência, surgiu outra questão: afebre amarella sylvestre.

A principio essa "nova" moles-tia causou grande confusão. Sur-giram hypotheses, algumas des-paratadas. Pouco a pouco, po-rém, graças a pacientes estudose pesquisas — realizados princi-paünente pela Rockefeller — fi-cou apurado que a febre amarei-Ia, sylvestre ou "urbana", é sem-pre a mesma febre, Ao contrariodo que a principio se pensou, afebre amarella das cidades, comsua excepcional violência, é umcaso externado da febre amarei-ia •— que veio das selvas.

Problema grave'A febre, nas cidades, pode ser

combatida. Já é bem conhecido osector. O stegomyia ("aedes aegy-pti"), picando uma pessoa doente,transmitte depois ao são a íerrl-vel febre ão vomito negro. Como combate organizado ás larvas,com o isolamento dos enfermos,com medidas sanitárias severas,permanentes, rigorosamente con-troladas, pode ser vencido^ 6 fia-gello nos centros urbanos^

Mas, nos mattos, na roga, atémesmo nos simples villarejos —.como agir?

Primeira difficuldadeA primeira difficuldade é a ex-

tensão da área. No Brasil, porexemplo, a areF. de febre sylvestrese exprime pelas seguintes infor-mações (que apenas se referemao« casos absolutamente coníir-mados:

1935 —Epidemia para o lado deOoyaz e triângulo mineiro.

1936 — Epidemia em São Paulo,Matto Grosso, etc.

1937 — Loc-lidades mineiras,sudeste do Estado.

1938 — De Itabira até ao kilo-metro 43 da estrada Rlo-Petropo;

___

CARLOS CHAGAS EXALTAA OBRA DA MISSÃOROCKEFELLER E A ME-

DICINA NORTE-AME-RICANA

Combate ao flagello - Õ Serviço de Febre Amarella, em Manguiçhos e na casa da marqueza de San-tos - A vaccinação - 0 agente desconhecido - Detalhes inéditos; estatística ainda não publicada -Uma explicação popular: que é a vaccina contra a febre amarella ? - A grande contribuição da

Rockefeller para a saúde publica no nosso paiz> UMA REPORTAGEM NOS SERVIÇOS DE COMBATE A' FEBRE AMARELLA

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¦ ¦¦--¦¦W>l~«~~MWMWBWWirB__B___B_____M______^^__—__aa

invseltguçao epidemiologica nas florestas do Amaxonafi

o Chile e o nosso Estado do RioGrant'.e do Sul.

Segunda difficuldadeE' evidente que com tamanha

área de acção, e tão complexos ediffusos meios de combate dire-cto á febre, não poderia ser con-seguido, pelos meios usualmen-te applicados & cidade, nenhumresultado apreciável, mas alémdessa, surge outra dif «cuida,de.

E» que ainda não se conhece oagente transmissor da febro ama-rella sylvestre.

Se a forma aguda da febreamarella — que é a da cidade —é transmittlda pelo stegomyia, éfácil concluir-se que também ostegomyia ê quem conduz a mo-lestia do indivíduo doente ao In-divlduo são. Fácil é Imaginar...Fácil demais.

i Verificou-se que a febre sylves-tre surgiu onde não havia ste-gomyias... Esse mosquito é es-senciaTmente doméstico, e seu vôo

tem um raio máximo de 600 me-tros.

Qual, então, o agente transmls-sor da febre amarella sylvestre?

Essa é o incógnita.

VaccinaReduzidos a não poderem ap-plioar ás mattas e roças e aldei-as o processo de policiamentosanti-stegomyiaco iniciado por Os-waldo Cruz, não podiam os sei-entistas parar nessa barreira,

A única maneira de evitar afebre sylvestre seria a vaccina-ção em grandes massas.

Começou-se a preparar a vaçci-na. A principio,. com uma séro-vaccina, feita com o fígado demacaco Rhesus infectado

Nova orientaçãoNo afan ãe descobrir uma vae-

cina effictente e inoffensiva, ospesquisadores modificaram, a par-tir de 1930, sua orientação em ma-teria de epiãemiologia. Em vez desó pesquisarem os casos que apre-sentavam o quadro clássico dossymptomas popularmente conheci-dos, passaram a realizar o examehistopathologico do figaão. Essadecisão foi tomada graças â liçãodo surto amarillico ãe 1928-1929,no Rio.

Importância docamondongo

Em 1927, Já o. vírus da febreamarella fora isolado em animaesdo laboratório. Mas só em 1931 seaperfeiçoou a chamada "prova deprotecção" em camondongos. Autilidade do camondongo comoelemento experimental e de pro-va, tornou-se, desde então, pa-t -nte.

Por isso é que no laboratório daFundação Rockefeller, , dentro deuma grande sala, mettldos emcaixa de folha de flandres co-bertas de tela, deitados em apa-ras de madeira, comendo aveiae angu', estão 23.000 camondon-gos brancos, de uma raça espe-ciai, mais susceptível do que qual-quer outra á acção da febre.

Aperfeiçoamento.da vaccina

O processo de preparação davacclna com nma sero-vaclna fel-ta com fígado de macaco Rhesusamarellento, foi depois substitui-da, para melhor.

Antes, porém o dr. N. C. Davls,em abril de 1929, soffreu uma In-fecção de laboratório "e dahl pordeante não reagia clinicamente,mesmo deixando, durante váriosnnnos, que o picassem, para se ali-mentarem, seus lotes de mosquitosinfectados.

experimentador. Mas havia aindaum inconveniente. E' que essevirus attenuado que servia para avaccina, soff ria um processo denttennaçíio qne consistia em repe-ridas e numerosas passagens pelocérebro de camondongo. Com essaspassagens o vírus fica neurotropico,isto 6, capaz de produzir distúrbiosdo systema nervoso do paciente.

"Villí* camarada,k*<«jParo-evitar-esse inconveniente':é

que os médicos da Rockefetler * épesquisadores individuaes, mais

do Laboratório e os da repartiçãocentral do Serviço de Febre Ama-rella.

As informações que se seguemforam colhidas no próprio local,em publicações recentes, e noMinistério da Educação, cujaapparelhagem, em matéria de or-ganização publicitária, é excel-lente.

Numero de vaccinas •Até a vigésima nona semana

deste anno, foram vaccinadas em'todo o Brasil,. 529.000 pessoas,

nS55Sõ55~~Mr-~a~M !SSc~S^!~!~^SS^^S!SS^SSSS!~^^S-~~~~^^SS5FfSS5!^^S

O dr. Wilson examinando, em plena malta, ummacaco "araguato" atacado de febre amarella syl"veslre, nos morros da Fazenda S. Fidelis, em Juiz

de Fora, Minas Geraes, em janeiro deste annoespecialmente o dr. Fred L. Soper,inspector chefe ão Serviço áe Fe-bre Amarella no Brasil e represen-tante do Departamento Internado-nal de Saúde, da Fundação Roclce-feller na America do Sul, lança-ram mão do embryão de gallinhaActualmente o "virus câmara-da" — expressão pela qual se ãe-signa, em gyria ãe laboratório; es-,se virus assim attenuado — é cul-tivado em embryão' ãe gallinha,ãe seis a sete dias apenas, isto é,quando o embryão ainda não temsystema nervosn central — e pornão ter systema nervoso centralnão pode tornar neurotopico o vi-ru que netle se cultiva.

Eis ahi porque encontramos noLaboratório um quarto-chocadei-ra, onde, á temperatura de 40.'centenas de ovos eram aquecidos.8 já um pinto, desesperado de ca-lor, ptava, querendo sair para to-mar um vouco de ar...

na zona rural. Os mappas ondeestão assignalados os logares emque os surlos se têm feito sen-tir, assim como os graphicos dvisitas' effectuadas, de colheitas desangue de vaccinação, constituemimpressionante documentário daefficicncia dos serviços da Fun-dação e da utilidade de sua coo-pernção com os dedicados funecio-narios do Ministério da Educaçãoe Saudc.

Brasil, sede do serviçoO Brasil é a sede do serviço na

America do Sul.Para o Laboratório da Funda-

ção em Manguinhos vem o sanguecolhido em toda parte do Brasilo de outras numerosas partes docontinente. i

Visitando o edificioNo pateo, a gaiola dos macacos.

mos acima. Vimos, numa das Ia-tas, uma nlnhada recém-nascida.Eram seis camondongulnhos corde rosa, destinado» & crueldadeutll dos laboratórios.

Qual o processo f—' Injecta-se o sangue em seis

camondongos e o virus modificadoda febre. Se a pessoa cujo sanguese injectou nos camondongos,

, ainda nüo teve febre amarella.. isto -A' ainda; -não. está immuni-za«T5l, . o . vírus . produz seu terríveleffeito nos camondongos bran-cos.

Se Já teve, os camondongos es-tão protegidos e salvos.

Essa é a "prova de proteção docamondongo", que não protege ocamondongo e sim o homem...

Secção de viscerotomiaAhi se recebem os fragmentos de

figado enviados de toda a Ameri-ca do. Sul, excepto Argentina,Chile e TJruguay. Interessam osfragmentos de figado de doentesmortos em menos de 10 dias.

O dr. Eudoro Vilela, chefe des-sa sessão, mostra as lâminas eos blocos de parafina. O fragmen-to de figado que chega ao labora-torio é repartido: um pedaço fi-«a em formól, o outro em blocode parafina, mettido em envello-pe numerado. Faz-se em seguidao fichario, com o diagnostico daslesões de figado. Tinha esta sec-ção 141.526 fichas, á hora em quefizemos a nossa visita.'¦] As lâminas para o exame mi-¦croscopico também são numeradase classificadas. O numero corres-ponde á qualificação, indica-

ção de identidade e local de ori-gem do fragmento de fígado. As-sim, o controle é completo.

Uma descobertaFoi nessa secção que, graças ao

admirável serviço, o dr. HenriquePenna descobria, em 1933, umanova moléstia' — a leshmanlosevisceral, cujos symptomas são:augmento do baço, do coraçãoetc., cujo provável transmissor co flebotomo e enjo remédio estános snes de antlmonio.

Outra descobertaO dr. Shamnon, da Fundação,

descobriu em 1930 que o Brasilfora invadido pelo anopheiesgambiae, sector da malária naÁfrica, que em 1938 provocoucerca de 50.000 casos de maláriano nordeste do Brasil.

Preparo dos cortesChegamos á sala de preparo dos

cortes de figado, onde os res-pectivos chefes fazem a gentlle-za de nos mostrar o serviço. Che-gam ali os tecidos de figado, quevêm como um minúsculo embrn-lhlnho. envolvido numa pequena*>ota de gaze, com Indicações deprocedência e Identidade.

Elogio ao CorreioDisse-nos o dr. Soper que o

Correio, transportando mais de140.000 fragmentos de fígado detoda parte do Brasil e de outrosnalzes sul-americano» para o la-boratorio, até hoje não extraviounem um.

DescripçãoO tecido vem fixado em formol

a 10 % Dpeols de cortado comnavalhas, passa para cestas demetal, devidamente numerado (jácom o numero de laboratório).Passa por três alcoes absolutosnflm de tirar toda a sgua que ain-da contenha. Depois, passa poiuols toluoes. Depois, pela para*fina, numa câmara destlnnda aImpregnar o tecido de parafina.

Fazem-se então os pequenos

Recebendo na Academia Nacionalde Medicina o eminente professorBowmann C. Crowell, da Commis-são Rockefeller, Carlos Chagas pro-nunclou um discurso, no qual, en-tre outras coisas, disse :"Do altruísmo americano, do ge-nlo e das energias da raça yankee,eu vos não falarei agora, porquedelles possuímos, porque a possuotodo o universo, noção segura, fun-damentada na apreciação históricade uma das mais novas e das maio-res civillsações contemporâneas. Se-Ja-me licito relembrar aqui, em ra-pidos traços, os benefícios que tem"slucrado da vasta experiência daquel- .le povo, em assumptos de hygiene ede saúde publica. Vae para muitosannos que a redempção sanitáriados nossos patrícios, victimados pe-Ias grandes doenças ruraes, aprovei-tam o esforço e a actividade da mis-são Rockefeller, incumbida de trazerao Brasil uma parcclla de phllanthio-pia do rico e generoso americano.Desde os primeiros dias acompanheide perto os trabalhos daquella mis-são c posso dar testemunho da suaalta valia, maximé no desenvolvi-mento da grande campanha sanlta-

#ria, que o governo da nação, mercêdo voto patriótico desta Academia,resolveu executar. De enaltecer oconcurso de outros, no tentame me-moravel que se vae realizando demodo promissor,» nada subtrahimosao nosso próprio valimento. Certocoube a profisslonaes brasileiros ío-calisar, em nossd paiz, o problemasanitário dos campos e salientar õuaimportância. Coube-lhe ainda, e vaecabendo executar, em larga escala,as providencias salvadoras, das quaescolheremos incalculáveis benefícios;a introducção, porém, entre nós, domethodo prophylactico e principal-mente a propaganda inicial das suasvantagens constituem prerogativuaque, em bôa justiça, devemos attrl-buir á missão americana, cujos tra-balhos proseguem, ainda hoje, coma proficuldade dos primeiros tempos.Felizmente, senhores, é esse o pen-sar quasi unanime da classe medi-ca brasileira, que tem sabido, quan-do opportuno, exteriorlsar todo seuapreço e o seu carinho pelos colle-gas americanos".

Chagas era um grande admiradorda cultura medica norte-americana.Ainda na lição de abertura dos cur-sos da Faculdade de Medicina doRio de Janeiro, em 1928, elle dizia:"Nos Estados Unidos, cuja men-talidade se pretende ás vezes dimi-nulr nesse conceito tradicional deutilltãrlsmbI e' na' falsa"Idéa de queé aquelle o lmnerio máximo da me-canica appllcada, mas só da meca-nica, lâ, nessa deslumbrante civill-sação que vae ultrapassando a pro-pria utopia, cada qual das grandesuniversidades e cada qual dos ma-jrnificos hospltaes é também centrode Indagação experimental e de vas-ta producção scientifica. E, porqueassim seja, mais se affirma, em to-dos os ramos da biologia, a ascen-dencia reformadora da grande raçayankee".

mos. Mas havemos de saber. Játemos como curar. Precisamoster como prevenir.

Emquanto vamos conversando»entramos na sala de esterelizaçãado material. Só nesse servi"trabalham 8 pessoas.

ChocadeiraAqui está a chocadeira, onde A

quarenta, grãos se preparam «acnibryões para a vaccina.

O vírus attenuado é lnoculad*no embryão de gallinha com selaou sete- dias, quando elle aindanão possue systema nervoso cen»trai.

Em ultima analyse, a vacclna éuma suspensão de embryão degallinha com soro humano in-fectado,' filtrado e secco. Eservado frio, no gelo.

blocos de tecido impregnado deparafina.

A outra parte do tecido vaepara preparo de cortes, por la-minas de 6 micra (6 milléslmos demillimetro). Essa lamina tem nameração especial, com tinta liinl-teravel á acção da água, dos acl-dos e do tempo.

Cortam-se. no laboratório, umamédia de 80 blocos por dia. Omedico mlcroscopista examina2.500 a 3.000 lâminas por mezem média.

O tecido que vae para fim demlcroscopia passa por líquidos fl-xadores e corantes.

Com urgênciaQuando vem um tecido com ur

gencla, para lmmedlato diagnostico.Indispensável afim de que se pos-ia tomar em tempo as necessa-rias medidas de protecção aossobreviventes, o fragmento é cortado com gaz carbônico. E emseis minutos é dado o dÜgnostico.

Gaiola dos mosquitosEstamos em pleno paraíso dos

mosquitos. E' verdade que ellesestão presos. Mas que confor-to! Grandes gaiolas da altura dasala, arejadas, onde dansam evoam os mosqiutos que foramtrazidos do matto. "Feche a por-ta", é o aviso que se vê em todaa parte do edificio oecupada pelosmosquitos. Ali não se brincacom o perigo da Infecção.

Como são agarrados os mos-quitos? A' unha? Evidente quenão. Ha uma bomba de aspira-ção, para captura dos temiveismosqiutos da febçe.

Ar condicionado' Ha um aposento com ar condi-cionado e todos os requisitos deconforto moderno, para maiorcommodidade dos mosquitos. Afimde que o ambiente tenha o grãode humidade necessária á cònser-vação da vida dos jovens j mos-quitinhos. Porque ali se criamosquito. Vemos os oves, qne asfêmeas põem em papel de filtro,humido. Depois vemos as larvas,encolhidas, no grande mysterio dagerminação Depois as pupas, oanymphas, saltando, emperradas,dentro de um tubo. E afinal,desentranhando de si mesmo, ofabuloso rrosqnito da febre en-saia os primei ros, terríveis vôos.

Qual o transmissor ?Perguntamu3 ao dr. Wilson,

como antes perguntáramos ao dr.Soper:

Qual o transmissor da fe-bre amarelia no matto?

E* admirável a serena confian-ça, a disposição e tranquilla cer-teza com que esse irlandez abra-sileirado responde;

No matto, ainda não sabá-

FrigoríficoEntramos agora na câmara frt»

goriflea, onde, a dois grãos abai-xo de zero, se preserva o stockde vaccinas. Antes de ir para essaramara, a vacclna soífre um pro-cesso de congelação, ã 50 e 60gráos abaixo dé* zero. Como fà«brlcar frio para tão balsa tem-peratura ? E' com álcool e cevecarbonioa que se faz essa tempe-ratura descer a incríveis gráos.;.

QuantidadeDiariamente é feita vaccina para

10.000 pessoas, podendo dar atépara 20.000.

Vemos agora uma collecção destegomiias, aquelle nosso velhaconhecido da campanha de "guer«ra ao mosquito". Estão galante-mente espetados em alfinetes, compequenos dísticos, avisando a pro-cedencla. >

De Janeiro de 1937 a junho de1938 já foram vaccinadas maisde 500 000 pessoas, segundo oedados consignados nas estatísticasofflclaes do Ministério da Edu-cação c Saúde.

dr. Fred L. Soper fará, dentro embreve, uma communicação á Aca.demla Nacional de Medicina, apropósito dessa vaccina, para cujamodificação elle tanto collabo-rou. O dr. Soper, apesar de toda-a sua - responsabilidade, < é um Ho-mem '

jovial," que gosta- de dizercoisas engraçadas e rir das coisasque elle próprio diz. O dr. Wil-son é, como o dr. Soper, um ve-lho amigo do Brasil, que elle co»nhece não só nas cidades como nomais profundo dos sertões, atrásde mosquitos, de amarellentosde mattas e de aldeias.

As vaccinas vão pára o campeem garra tliermlca, afim de não

) perderem suas qualidades. Actual.mente se está estudando o melode baratear o custo'-da sua pre-paração. Mas já é Intenso o nsode vaccinas.

Maior do que a EuropaSem duvida, resta um mundo

por fazer, no serviço de comba-te á febre amarella. Especial-mente quanto á essa mysteriosafebre sylvestre, cujos agentes sãoainda desconhecidos, cuja possi-bilidade de expansão, latente, £immensa, cuja área é quasi in-controlável. Mas que esforço re-presenta esse serviço, que admi-ravel capacidade de organizaçãodemonstram os seus resultadospara ob quaes, com verbas e faci-lidades, tem collaborado o Mi-nisterio, se consideramos que aárea na qual elle se desenvolverepresenta 00% do território bra-sileiro, isto é, uma área maiordo que a de 25 paizes da Euro-pa. Todos os paizs europeus, exce-pto a Rússia, eis o que represen-ta o campo de trabalho até ago-ra explorado pelo Serviço de Fe-bre Amarella.

E' essa a principal obra daFundação Rockefeller no Brasil,em cooperação com o Ministérioda Educação e Saúde.

Divulgando essas informações, oDIÁRIO DE NOTICIAS esperaservir ao amplo conhecimento daquestão do combate á febre, etornar bem esclarecida a finalidadee utilidade desses serviços, tan-tas vezes confundidos e mesmocombatidos pela sua actividade.

A contribuição da FundaçãoRockefeller no Brasil não é in-ferior, portanto, á sua contribui-ção em 88 outros paizes do mun-do. Embora haja outros projee-tos em estudo, para outras obrasde utilidade publica no sentidode servir "ao progresso do conhe-cimento", segundo nos informouo dr Fred L Soper, a Rocke-feller despende no Brasil 30% desuas dotações para saúde publica*

Um detalhe notável .Pedindo o, nome dos principaercollaboradorcs do Serviço da Fe-

bre Amarella, tivemos dos seusdirectores, tanto americanos comobrasileiros, a seguinte resposta,unanime;

— Seria neccessario dar o no-me de mais de 4.000 pessoas.

r Essa orientação sem persona-lismo confere & obra que ellesrealizam uma autoridade e umcaracter de trabalho organizado,cuja significação não pôde seresquecida. Ali não ha figuras doproa. JHa auxiliares de menor •de maior categoria, cada um res-ponsavcl pelo seu sector. O re-sultado é essa extraordinária in-tensificação dos trabalhos, cujoresultado será um dia, sem du-vida, o saneamento completo de

BraaU.

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iiiiiiiiiiiiíiiiiimfâsm w^wti^^gim^^

¦yuip yiipwjjiiitiiitiij^kii,..»,.;.

PAGINA DEZENOVE — TERCEIRA SECÇÃO DIÁRIO DE NOTICIAS

B «Diário deDOMINGO, 31 DE JULHO DE 193S

Noticias» visitou ns Estados Unidosas idefiissiis insiaçõs

Os mesmos adiantados processos em Boston e no Rio de Janeiros ila Cillfiíte

O enviado especial do DIA-RIO DE NOTICIAS aos Esta-dos Unidos visitou os maisimportantes centros indus-triaes da grande republica.Não podia deixar, assim, deconhecer uma fabrica justa-mente considerada como umpadrão, de organização scien-tifica da industria norte-ame-ricana: a fabrica da Gillette,em Boston.

Muitos milhares de traba-lhadores produzem ali, eminstallações modernissimas,milhões e milhões de "blueblades — as popularissimaslâminas azúes que o mundoInteiro conhece. O tratamen-to do aço especial é feito pe-los processos os mais perfei-tos da physico-chimica, e at-tendendo aos preceitos maisrie-orosos da moderna hygie-ne. Aliás, a Gillette tem noBrasil uma fabrica onde sãoempregados, para uma pro-ducção naturalmente menor,os mesmos processos techni-cos, assegurando assim umaqualidade absolutamenteigual das lâminas.

Os clichês apresentam umaspecto das enormse instai-lações da Gillette Safety Ra-zor Co., e o nosso enviado es-pecial, sr. Armando d'Almei-da, em palestra com o sr. S.

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C Stamplemarm, presidente , nização industrial que honra i pre bem escanhoado* comda-Qülette;-em"Boston; que 1 o nome do grande inventor tddaa^segtírançaía málsper-«om elle percorreu os princi- que deu ao homem moderno feita hygierie é uma despesapães departamentos da orga- I a possibilidade de viver sem- ' minima.

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flsr «m orará

Sr. Henry Ford

DENTRO do programma dê suas i

edições consagradas a um awt-pio 6 documentado estudo das acti-'vidades norte-americanas e suasrelações com o nosso paiz, o DIA-RtO DE NOTICIAS não poderiaomittir a descripçâo do empre-hendimento de Ford _ no regiãoamazônica. A natureza dessa obra,tua profunda significação e seusresultados, assim como a descri-pção. em detalhes, da estructuráe formação da iniciativa de Ford,impõem, a ¦ quem • pretende confie-cer as relações americano-brasi-leiras, uma perfeita comprehensãodo papel que está representando,na Amazônia, a concessão Ford.

Como não tivessem chegado atempo para alcançarem cs nossasedições especiaes, o copioso mate*rial necessário a uma minuciosadescripçâo, contentamo-nos ¦ emfornecer aos nossos leitores, em ra-pidos traços, as informações es-senciaes relativas & ConcessãoFord no Pará.

OrigemO contracto para concessão de

terras destinadas ao plantio, cnl-tivo e beneficlamento da borrachafoi outorgado A Companhia FordIndustriai do Brasil, especlalmen-tu organizada para este fim, noann» de 1937. pelo governo do Es-tndo do r*ará.

LocalizaçãoA área total é de 1.500.000 he-

etares ds terras situadas na mar-eem direita do rio Tapajoz, af-fluente do Amazonas, e localiza-das no município de Aveiros, dls»tando cerca de 80 milhas de San-tarem. Posteriormente permutou-se uma certa área da concessãoprimitiva, por outra localizada á.mesma margem do rio Tapajoz,porém mais próxima á cidade deSantarém, da qual dista approxi-madaraente 50 milhas.

BemfeitoriasTanto na concessão primitiva,

denominada' Fordlandia, como naoutra mal» nova, denominada Bel-.terra, existem construcções mo-dernas para habitação dos seusoperários e famílias, existindotambém hospitaes dos mais mo-demos, e escolas para instrucçâo

dos filhos dos trabalhadores, deaccordo com as leis brasileiras,com professoras nomeadas peloEstado, cujos vencimentos são pa-gos pela Companhia. Existemtambém igrejas e estabelecimentosde diversão, como campos de foot-bali, cinemas, etc.

FornecimentosAs casas de commercio ali lo-

callzadas vendem as mercadoriasaos operários da concess&o pelosmesmos preços a que sao vendi,das na cidade de Belém, nao sen-do permittldos lucros exaggeradosnas transações commerciaes rea-lizadas dentro do território daconcessão. As habitações, a as.sistencla medica e escolar e ou-tros serviços são offerecidos gra-tultamente aos trabalhadores.

SaláriosO ordenado minimo é de 7$0OO

por oito horas de trabalho, e pôdechegar a' quantias elevadas, de-pendendo da efficiencia e do es-forgo e capacidade do operário.

Falta de braçosEmbora existam 4.000 pessoas na

concessão, sente-se bastante, ali,a falta de braços, que constituaum mal âifficil de reinediar na-quella região, não obstante todasas vantagens offerecidos.

ColheitaActualmente a colheita de bor-

racha é insignificante, mas ser.1grandemente augmentada. Geral-mente é necessário um período deseis a sete annos depois do plan-tio, para tornar possível a colhei-ta. E como a primeira provlderi-cia, que oecupou de Inicio todasas attenções, foi construir casasconfortáveis para habitação, etc.,a plantação s6 pode começaruns dois annos depois de obtidaa concessão.

CapitalO sapital até agora invertido

nessa obra attinge á somma de12 milhões «Je dollares, approxi-madamente. Existem planos parao desenvolvimento da cultura daseringueira até 1950, em amplaescala.Applicação da borracha

brasileiraE' interessante notar que a

Ford Motor Company construiu haha pouco, em Deaborn, Miehigan,sua sede principal, onde jâ está.produzindo cerca de 4.000 pneusdiários, uma fabrica de pneumaticos. Essa producção será augmen-tada, segundo os planos em estu-dos, para quinze a vinte mil pneusdiários, dentro de pouco tempo.Naturalmente a borracha brasilei-ra será um factor importante nes-sa producção.

Beneficiamentoi Por dlvcrbos vezes foram envia-

das' a diversas regiões do Brasil etio exterior commlssoes technlcasencarregadas ún. colher dados es-tntisticos e sementes Como resultado dessas investigações, a pro.ducção de borracha das concessõesda Cia. Ford Industrial do Brasilser.1 consideravelmente beneficiada,sobretudo se se considerar que azona da concessão é o habltat na-tural desse produeto.

Direcção-O eacriptorlo central da Clã.

Pord Industrial do Brasil está lo-calizacío em Belém do Pará, deoiide pôde communlcar-se facll-mente com Belterra e Fordlandia,por meio de estações de radio man-tidas pela; Companhia. •• '' ',

Eis, em synthess, • as prlncipaesInformações sobre a concessãoFord, cuja obra de saneamento eelevação do nivel de vida das po-pultuções amazônicas constltue umdos mais importantes slgnaes dacontribuição americana no Brasil.

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SÓ MESMO OS ENORMES RECURSOS E A EXPERIÊNCIA DA MAIORFABRICA DE PRODUCTOS DE BORRACHA DO MUNDO PODERIAMPRODUZIR UM PNEU TÃO EXCEPCIONAL E FINO COMO O NOVOGOODYEAR R-l — e Por Um Preço Tao Baixo. APROVEITE ESTAOPPORTUNIDADE EXCEPCIONAL E CALCE O SEU CARRQ COM UM

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vifí. *&£a líwa itt tóCÉ &ÍM.

...um preço baixo num pneu desconhe-cido pouco significa —- mas um preçobaixo num pneu Goodyear quer dizer queo Sr. recebe mais em troca do dinh*i«a-

Questõesformações

calmessabre

e li-cinema

Conclusão da 14/ paginata da gra .deza americana. Namesma noite em que cheguei aNova York, meu chefe fez queStão que eu fosse ver TimesSquare, a "encruzilhada domundo". O choque é espantoso. Luzes, mrltidões, uma concentração humana dentro de umscenario dt illuminação nuncavista.

Uma das differenças maisprofundas entre a physionomiadt Nova York e a de quasi to-da» as outras cidades do mun-do, é que Nova York é umacidade alta: Todas i.s demaiscidades se achatam, estendem-sehorizontalmente. Nova York, defa«.to, fura as nuvens...

Impossível descripçâoDescrever os Estados Uni-

dos é, porem, impossível. Ué-coJ.ao-me que ..um- SociedadeCultural ame.icnà, destinadaa premiar u melhor liyro estrange;ro sobre a Americf. do Norte,premiou este anro um jomalis-ta hispano-americano que estaha vinte anno^ nos Estados Um-dos recolhendo dados para pu-b'icar um livro sobre esse j&iz.Foi, assim, um prêmio ao cri-

terio demVestig-,.eão. Como, en-tão, poderia- èu -tentar demsrever,numa entrevista, a vida •àmen-e':'na? :!;*

CinemaPercebendo que nesse passoterminaríamos mudando de

assumpto, pois a impossibili?âaãe de descrever nos levariapara fora do nosso thema, en-tramos decididamente no as-pecto mais ligado â adivida-?de do sr. Ary Lima. O ei-nema.

Ahi elle se transforma, tor-nando-se loquaz, encontrandopossibilidades de expressãoque antes também ene, ttra^va, mas teimava em nâo reco-nhecer.

Rodando na cadeira, apa-nhou o Annuario do Cinema,editado pelo Film Ddily, umímmenso volume de bélla capaprateada, e apontou uma sé-rie de dados estatísticos. >Estatística do cinema

— A médin e freqüência se-nu nal nos cinemas norte-ame-r .anos é ui oitenta e oito mllhões de nessoae Essa média foitomada computando a frequen-cia dos anno; d« 1926 até 1936.Ouserva-se uma cir eu instância

curiosa: houve um augmentoprogressivj de freqüência noscinemas de 1922 ;>ara cá, salvont anno da crise (19291930),no qual a frequenci. diminuiuíantasticamente. Oitenta e oitomilhões de ressoas, po. lenva-ni, nos cinemas americanos,eqüivalem a duas vezes a po-pulaçãn do Brasil.

•fr--A renda dos- cinemas ame-rlcanos em 1936 foi de um. biihlo' de" dollaí ls.' Essa renda 'oiàr.gariaoa <>m 16.25» cinemas.'mero total dos cinem s yankees.

—- A freqüência semanal nomundo é d'; 226 milhões de pessoas, em •¦ édía.

Publicidade—; Gasta-se por anno nos íls

tados Unidos, com publicidaded', cinema, 77 milhões de dollares. Sendo a ren^a de 1 bilhãode dollarfs., vemos- que grindeparte da renda é dispendida empublicidade.

ExtrasOs extras constituem, como

se sabe, umapopuluçãa tizar-ra, cuja vida dramática com-põe um dos aspectos mais ori-rginaes dá vida americana, re--sultando da industrializaçãodo cinema.

— Existem no cinema ame-ricano 294.000 extras.

Outras informçaões-*• De cada film se tiram 200

crpias, em nédia. Os produetores independentes tiram, geral-

mente, menos, regulando 100 co-pias. .

A porcentagem de adultosque freqüentam o cinema nosEstados Unidos varia de 75 a85%. ;-- A hora de freqüência maxi-ma é de 19,30 ás 20,30.

Divisão do dollarVejamos agora como é divi-

dido cada dollar de uma produ-cção:Elenco .; .. .. 25%Extras e artistas cara-

cteristicos 5%Director e assistentes 12%Cameraman e auxilia-res .. 1,5%

Luzes .. 2%Maquillage, cabelleirei-ros 0,9%

Professores ...... .. 0,2%Pessoal de trabalho .. 1,2%Custo e preparação dahistoria 12%

Guarda-roupa e dose-«mistas .. 2%

Scenario è directores ar-tisticos 12.5%

Photographias 0,4%Enquadrador do film .. 1%Film negativo 1%Tests .. .. 1,2%Seguro .... .... .. 2%Engenheiros de som e ne-

gativos de som .. .. 3,1%Publicidade, transporte,

experiências technicas 2%Custo indirecto, outras

despesas 15%Qualquer variação nesse cal-

culo significa desequilibro naqualidade.

Influencia do cinema— Quanto á influencia do

cinema, tão louvada por uns,tão censurada, por outros, de-vemos considerar o seguinte:

1." — O film americanonunca influe para o mal.Suas historias, mesmo quandorevelam aspectos peores davida humana, encerram sem-pre uma lição de moral.

2° — a influencia do filmamericano nos costumes e ha-bitos do povo, é m-ito maiorüqui do que nos Estados Uni-dos. Lá, o film está apresen-tando uma photographia anl-maãa dos próprios costumese hábitos do povo yankee. E'o usual, é a realidade que ei-les copiam ou transpõem nocinema. Aqui, a realidade ei-nematographica vem innovarsobre uma outra realidadesem tradições, plavtica, empleno processo de transforma-ção. Eis ahi porque, por exem-pio, se uma girl apparecemastigando chiclets no film,no dia seguinte as nossas girlscomeçam a mastigar chiclets,emquanto a girl americana davida real, se ainda mastigachiclets, não ê porque imite o

E' o cinema que mcinema,imita.

O mercado brasileiro', O Brasil é um dos grandes

mercados estrangeiros para ofilm americano. Está num dosprimeiros logares, exceptuados,é claro, os mercados de linguaingleza, como Canadá, Austra-lia, África do Sul, etc.

EdiçõesFomos saindo do èscriptorio.

Era sabbado, e a cidade ae en-chia.

— Para saber o que..sio asedições, o progresso das artes edas sciencias, a actividftde in-tellectual norte-americana, nemé preciso comprar revistas espe»ciaiizadas. Veja a edição domi-nical do "New York Times".Tudo está lá, ao alcance de to»dos. Ao trabalho gigantesco deinvestigação cultural, consti-tuindo uma contribuição pôde-rosa ao patriomnio cultural dahumanidade, segue-se, nos Esta-dos Unidos, um trabalho nãomenos gigantesco, que é o d*divulgação da cultura, tomando-a iccessivel ao povo. Que se po-de dizer de um povo, quando osseus jornaes são assim?

0 BRASIL DEVE COMPRAR MAIS AO SEDMELHOR E MAIOR COMPRADOR!

Os Estados Unidos são não somente o paiz quemais nos compra, como o único onde entra livremente,sem pagamento de qualquer taxa, o nosso maior pro»dueto de exportação, — o café.:

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PIARIQ DÈ NOTICIAS

0 ELEVADOR MODERNO NO BRASILDOMINGO, 31 DE JULHO DE 1938

HISTORIAAfim de historiar o desenvolvlmento de elevadores no Brasil, é precisoretroceder uns 85 annos, pois ha tanto•empo passado que o primeiro eleva-

dor de segurança foi desenvolvido nosEstados Unidos. Muito antes disto, nu-turalmente, uma espécie de elevado-res ]i era conhecida e usada, e por Is-«o deve ser interessante relatar eraBoucos

termos a historia do transpor-! vertical.O período exacto da invenção do pri-mltlvo elevador talvez nunca seja co-

nhecido. Já no anno 40 A. C. Vitru-virus, arehltecto romano, engenheiromilitar e poeta, descreveu um appare-lho construído pelo grego Archlmedes,•m 338 A. C, que consistia de umfulncho, cabo e uma polia, manobra-

I nuto, porém o mesmo não podia ierusado em edifícios muito altos porcausa do grande tambor que se torna-ria necessário. Por isso, durante mui-tos annos, o elevador hydraulico con-tinuava a ser usado nos edifícios ai-tos, ao invés do elevador electrico.

No anno 1904, a ultima grande dlifl-culdade com referencia á operaçãoelectrtca de elevador, foi vencida pelodesenvolvimento do elevador com tra-cção sem engrenagem. Este typo. mui-to aperfeiçoado, é agora usado nosaltos edifícios de todo o mundo, ten-do sido instullados muitos no Bra-sil.

DESENVOLVIMENTO NOBRASIL

Com o crescer e desenvolver da in-dustrla no Brasil e a conseqüente mo-

.Banco do Commerclo e Industria IoEstado de São Paulo

Caixa Econômica Federal de 8. PauloBanco Commercial do Estado de SãoPaulo •,:.vBanco Fortugucz do Brasil • - • ¦¦ -Banco GermânicoBanco AUemão Transatlântico

CommercloEdifício RexEdifício QuinlèEdifício NilomexEdifício Gonçalves de AraújoEdifício OuvidorEdifício RaldlaEdifício AndorinhaEdifício MéxicoEdifício TrlanonEdifício WeimarEdifício Porto AlegreEdifício EsplanadaEdifício CastelloPalácio do CommercioPalácio da ImprensaSão Paulo Tramway Light As Poww

Co. Ltd. 'Edifício Saldanha Marinha 'Edifício João BriccolaCia. Telephonlca Brasileira

BoteisCopacabana Falace HotelPalace HotelHotel GloriaHotel Natal

HospltaesBeneficência PortuguezaHospital Central de AscldentadosHospital dos EstrangeirosFundação Gaffrée e GuinleOrdem 3.» São Francisco - da Peni-

tenclaHospital Pré MatreSanta Casa da Misericórdia

Edifícios PúblicosPalácio do CatteteMinistério das Relações ExterioresMinistério da MarinhaMinistério da Guerra ¦Ministério do Trabalho, Industria <Commercio •.. . _Ministério da JustiçaMinistério da ViaçãoMinistério da FazendaSupremo Tribunal de JustiçaPaço MunicipalInstituto Nacional de PrevidênciaBolsa de Valores

e para muitos outros edifícios Impor-tantes, bem como para um grande nu-mero de menores.

Edifício do Paço Municipal de Kansas City (Mis-souri), onde ha 6 Elevadores "Olis Signal Control"io por força manual e apparentcmenteUsado para transportar tanto cargoscomo pessoas de um nivel a outro. Opalácio de Nero, do acoerdo com ofarcheologos, continha três elevadores,baseados nos princípios de Archimedes,previstos pela necessidade de transpor-tar o gordo monarcha de um a outronttel do seu palácio..Durante os annos intermediários,muitos .outros systemas de elevadorpsfotam experimentados, porém, foi sô-mente no anno de 1852 que o pri-meiro elevador de segurança foi m-Tentado. Este, foi realizado por EU-J5* Graves Otls, que desenvolveu seu£*°&fhg:, na cidade de Yonkers, no12."*'' PS. :™ew York. Daquelle tempotm deante, o único e pequeno edlfi-JW'pcçupado pelo sr. Otíí se trans.(Ormou • na- grande construcção moder-H» de Otis Elevator Company.j^P. Pfhneiro elevador de segurança•ciislstia de uma plataforma , entre*uias, as quaes fariam parar a mes-»a em caso de ruptura dos cabos detracção. O sr. Otis experimentou o kru•levador de uma maneira pratica, per-manecendo na plataforma e deixan-a-) o seu assistente cortar os cabospara que o dispositivo de segurançapudesse funecionar — e o elevadoritao cahlu.

A principal differença que existia«ntre os elevadores nos seus diversosperíodos de desenvolvimento, era aforça que os acclonava. No principio,ara empregada foiça a vapor, que de-pois se tornou hydraullca. Na sua for-ma original, o mecanismo da ultimaconsistia de um cylindro de uns pou-eps de pés de comprimento, contendoWm plstêo no qual eram presas aspollas. Os cabos de suspensão passavam por estas- polias, prendendo-se aoeorrô. emquanto a moção era forne-«da pela operação da força hydrau-Bca, através do pistão. Logo que este•levador hydraulico foi aperfeiçoado,edifícios mais altos foram construídos,resultando num augmento considera-vel no negocio de elevadores.\'N6o contente com a operação satls-zactorla do elevador hydraulico, a Otlsdesenvolveu o elevador electrico. A primelra Mnstallação de suecesso foi fel-M. em 1870, prestando serviço duranteS5- annos. Foi usado um grande tom-Bjr, no .qual eram rigorosamente pre-•o», os cabos do carro e do- contrape-M.< A velocidade deste typo de ele-fador era limitada á 400 pés por ml-

EMPRESAS DE ARMAZE-'.' NAGEM DE CAFÉ'

O trabalho da Compa-nhia Sul mineira de Ar-

4 ;: mazens Geraes.^•'..A¦ armazenagem do café consti-

toe um dos elas obrigatórios dajrande cadeia que liga o prodúctor*o consumidor, na economia cafeei-ra. • Os armazéns sfto ps recebedores<a mercadoria que vem do Interiorjjò seu papel se exerce de duas ma-tielrte: dé uma, auxiliando os po-deres públicos na regulamentaçãoelo escoamento da producçao, pelaguarda das "quotas retidas", e deOtttra, pelo auxilio ao commerclo.aímassonando temporariamente as"quotas livres", emquanto nao sâonegociados ou esperam vapor paraembarque. Além disso, as empresasármazenadoras podem, por solicita-Çáo dos Interessados, rebeneíiclar«ensaiar os cafés, marcal-os, re-tirar amostras e, o que é mais im-pórtante, emlttlr "warrants",

queafio um titulo negociável em qual-quer banco, se bem que, presente-mente, esta funeçáo esteja sendodesempenhada pelos próprios co-Dheclmentofi de estrada de ferro.

O Rio, grandt porto exportador,tem varias companhias de arma-aens iieraes. que armazenam ge-neros de toda a espécie, sobretudocafé. Entre ellas, merece um des-taque especial a Companhia Sul-

..Mineira de Armazéns Geraes, queè a maior de todas pelo volume demercadoria que, durante o anno,-lheé entregue pelo commerclo. E'detentora da confiança de lnnume-ros embarcadores de todo o Interlor de Minas e listado do Rio, ar-maze«!iudíj café vindo nSo sómen-w daquella.-, procedências, comotambém do Espirito Santo e doo<>: te de São Paulo. A capacidadedos ieuí. armazéns é praticamenteílllmltada e, de anno a anno, mal;-se affir ma o seu bom nome, no ramo em que exerce as suas actl-vldades ,

dernlzação dos procedimentos de nego-cios, veiu também a concentração dematizes e organizações maiores, uneexigiam todas, naturalmente, edlfi-cios de tamanho considerável, e, obri-gados pelo augmento de valor das pro-prledades, foram construídos edifício.-altos com diversos andares. Isso tra-zia, evidentemente, a necessidade deum transporte vertical, e, acompa-nnando o augmento constante nas ai-turas das construcções, foram augmen-tados, correspondentemente, o numeroe a velocidade dos elevadores.O primeiro elevador moderno que foilnstallado no Brasil era de marcaotis, porém, como este mercado comi-tantemente foi se expandindo, diversasoutras marcas estrangeiras entraramneste terreno, attrahindò', por sua vezfabricantes nacionaes que também de-sejavam participar deste negocio.Durante este período e até o fimdo anno 1926, a agencia Otls ElevatorCompany para o Brasil era represen-tada pela Middletown Car CompanyNesta época, porém, a nova orienta-ção nas construcções tornou-se tão ap-parente que a Companhia reconheceuque somente poderia servir satisia-eteriamente aos compradores na pra-ca, installando nella uma fabrica fl-liai, e a Otls Elevator Company nftodemorou em installar um machinailopara a fabricação e montagem, no qualforam usados somente as marhlnas eos equipamentos mais modernos, ocom o qual, dentro de pouco tempo,começou a fornecer material de eleva-«Jot para o mercado local.Durante os annos que desde entãodecorreram, essa Companhia ganhouuma íreguezia sempre crescente, man-tendo plenamente a sua reputação dealta qualidade. Esse resultado, naturalmente. só seria obtido, podendo *s-sa Companhia aproveitar todas as van-tasens de engenharia e desenho deelevadores, desenvolvidas pela Otls íle-vetor Comany durante um tempo demais de 85 annos, e. assim sendo, ellaconstantemente recebe os resultadosdas permanentes experiências e aper-feiçoamentos. contribuindo ainda ofacto de que os preços para materialde primeira qualidade são razoáveisestando ao alcance de todos os cons-truetores locaes.

Em additamento âs partes de eleva-dor, i. é., machinaria, equipamentocontrolador, dispositivos de segurança,etc, a Otis Elevator Company tambenpioduz aquellas partes que são maisnotórias ao publico — as cabines e arentradas. Emquanto a perfeição destasultimas partes pouco tem a ver coma operação segura do elevador, ella,nSo obstante, como foi sufficlente e ge-ralmente reconhecido, contrlbue alta-mente para uma operação silenciosa esupve, patenteando a impressão dabelleza architectonica do edifício. Pa-ra este "fim, a Otis Elevator Compuayinstallou uma machinaria para indu<?-tria de metal e um equipamento para03 acabamentos, por melo dos quaes épossível manufacturar cabines e tí.itradas, de uma excellente qualidadee apparencla.

E' o principio da organização Otls,manufacturar todas as partes de elevador sob suas vistas, responsabilizou-do-se pela sua belleza, suavidade e si-lenclo na operação, e, acima de tudo.pela segurança de todo o equipamento.03 compradores têm reconhecido ostaqualidade nos equipamentos Otis ecomo resultado, essa Companhia temfornecido installações para muitasconstrucções importantes, como:Companhias de Seguros

Sul America. Cia. Nacional de Se-juros de vida.Sul Amsrica Terrestres, Marítimos *u-cidentes,Sul America Capitalização,Cia. Asslcurazloni General! dl Trlesteo Venezla, .Cia. Adrlatlca de Seguros.A Equitatlva;

BancosBanco do BrasilNational City Bank of New YorkBanco Hypothecarlo "Lar Brasileira*'

TYPOS DE EQUIPAMENTOUm dos primeiros e mais importantesaperfeiçoamentos na operação de ele-vador, e o que tem sido incluído pra-ticamente em todos os typos modernosde equipamento, é a chamada "Tra-

cção Micro" — disposição para nivela-mento automático. Por melo deste dis-positivo, é necessário semente que ocabinelro dirija o seu carro perto deum andar, effectuando uma paradanormal. O dispositivo de nivelamentoautomático então se encarrega do car-ro, parando-o a um ponto determina-do, de maneira que a plataforma ni-veue-se exactamente com o piso doandar, isso evita a "regulagem" doelevador nos andares, com uma evt-«ente economia de tempo, força e usoda machinaria, permittindo muitomaior segurança e conforto aos passa-geiros que não têm que "guardar osÍÜ2!L p?sso,s" "*«>* vez que entram ousaem do elevador.

Por meio de um outro aperfelçoamcn-to. o cabineiro nem precisa parar per-to deste andar. Somente tem que is-P„e.£r q,ie íecnem as P°rta» (o que eeectrico), e que o carro tenha attln-S„ ^.i fua vel0c'dade máxima" levan-do dçpols a manivella ao centro (pon-to neutro), o que fará o carro oonrf-n«r r.°?m «locldade máxima até che-In ?U?m pon}° determinado próximomln.?ÍAar.'„.0nde "«tomaticamente S-minulra sua marcha, parando no m.vel exacto. do andar.ma^ca JTSlt 3»A°o,mWb.

Vor^slí^aTTcfr-o aSultnÜnUt0 »*° £â° Mda ÍMmm™S

dirlgir-se-á para qualquer andar oadoum passageiro esteja esperando? oontl-nuondo seu.trajecto a qualquer outroandar desejado,^ unicamente peíopíé-mer de'um botão., a forma originaldesta operação tinha cerSs defeitosinherentes, sendo o principal o factodo que o carro, uma vez em funecio-namento, er» monopolizado pelo pás-sageiro até que este chegasse ao seudestino, deixando o carro e fechandoas duas portas. Nos últimos annos. po-réra, este systema tem sido multo áper-felçoado pela "Manobra AutomáticaCollectiva", por melo da qual o carroautomaticamente pára e recebe em

I

ambas as dlrecções do trajecto todosos passageiros que estivessem esne-rondo, economizando, assim, forca eservindo aos passageiros, reduzindo o.tempo de espera.Como se todos esses aperfelçoaraen-tos Já não fossem sufflcientes, a or-ganização Otls, em 1924, desenvolveua manobra "Signal Control", e eleva-dores manobrados por este' systematêm sido installados em muitos ediíl-cioá importantes. Este é como que "au-

temato", parecendo possuir intelllgen-cia humana. Antes do desenvolvlmen-to de "Signal Control", apesar de- ac-ceieraçâo, desacceleração e nlvelam^n-to. serem eífectuados mecanicamente,uma velocidade de mais de 700 pés porminuto, physlcamente tornou-se impôs-sivel para um cabineiro manobrar seucarro manualmente. Porém, com essanova- disposição, o - elevador pode at-tingir uma velocidade entre 700 e até1.200 pés por minuto, ficando o mei-mo completamente governado.-Por- estesystema, o cabineiro preme o botãopara um andar determinado e, che-Bando lá, o carro pára automática-mente.

O mecanismo altamente aperfeiçoa-do permltte que o cabineiro não de-penda somente da sua memória, tendoelle s6 que premer b botão respectivoao andar desejado. Cada andar nopassadiço mecanicamente é reproduzi-do em miniatura na casa da macbl-na em cima do edifício. Uma sapatade metal representa o elevador, effe-ctuando os trajectos de "subir" e "des-cer" no passadiço em miniatura, emconformidade com o movimento do ele-vador. Cada andar no > passadiço emminiatura é ligado por uma chave ele-ctrlca ao respectivo andar do passa-dlço normal. Seudo energlzado um des-ees contactos, é posto em funcclona-mento uma machinaria, que inicia adesacceleração, parando em seguida ocarro. Quando não energlzados, os con-tactos não têm nenhum effeito. O ca-bineiro, premendo, pois, o botão mar-cado "10.o andar", emquanto' o carroainda está parado no andar térreo, ef-tectua-se o cnergizamento do conta-cto n.o 10 no passadiço em miniatu-ra. Quando o elevador sobe, a suacontraparte também sobe, passandopelos contactos que não forem energl-zados. Porém, logo que a sapata de cóu-tacto, no passadiço em miniatura, che-

gue ao contacto n.o 10, se estabeleceuma corrente que desaccelerará o car-ro e eventualmente o fará parar sua-vemente no 10.o andar.De accordo com estes outros aperfel-

çoamentos, foi desenvolvido um au-emento constante na velocidade doselevadores de passageiros, nos últimostrinta e cinco annos. No Inicio desteséculo, não obstante Já terem existidoelevadores que attlnglssem uma velo-cidade de 600 pés por minuto, a mé-dia da velocidade era 200 pés por ml-nuto ou um pouco mais do que 2 mi-lhas por hora. Antes de 1931, não exls-tia nenhum elevador com uma veloci-dade maior do que 700 pés por minuto,porém, hoje, nos Estados Unidos, nosmodernos e altos arranha-céos, umavelocidade de 1.200 pés por minuto oumais ou menos 13,6 milhas por hora,é o usual, pretendendo mesmo os en-genhelros de elevadores ainda maioresvelocidade para o futuro. Emquanto,naturalmente, a altura dos edifíciosno Brasil não exija taes velocidades,elevadores funcclonando com 600 pé»

WP—ii—jwm^^——.— """"""^¦*"¦

"fHE News" — o maior jor-1 nal dos Estados Unidos— é bem um indice da grande.za e do espirito realizador dosamerioanos. A sua tiragem,que alcança, aos domingos,3.150,000, é diariamente su.peripr a 1.725.000.

Como organização, nada liaque se compare na imprensade qualquer paiz do mundo,incluindo a própria imprensados Estados Unidos.

Sala de paginação das officinas graphicas do "JVew«"

TffiE NEWS-a organização Jorna-iistica mais perfeita do mondo

Do primeiro ao ultimo deta-lhe, tudo ali foi previsto pa-ra o máximo rendimento. Oseu prédio, que custou a baga.tella de $10,700,000 (cerca de200 mil contos), é tido por ar-listas e arcliitectos como omais fino exemplo do modernoedifício para escriptorios.Tem 36 andares de altura nocorpo principal, estando asofficinas installadas em estru-cturas lateraes de 9 andarescada.

Todas as officinas foramplanejadas tendo já em contauma enorme expansão. Assimé que o numero de jornaes im-pressos por hora pode ser do.brado sem causar o menortranstorno á sua organização.

Para accelerar a producçao ea entrega, entretanto, uma of.ficina supplementar foi cons-truida em Brooklyn, do outrolado de Nova York. Os jor-naes que se destinam a Broo-klyn e a Lon Island são im-pressos ali. As machinas queimprimem as sessões cômicase de gravura colorida, para osdomingos, estão localizadasnas officinas de Brooklyn.

O serviço de distribuiçãoestá organizado de maneiraperfeitíssima, dispondo de 2garages, com uma área apro-veitavel de 90.0000 pés qua-drados, para conter os seus142 caminhões e os seus 34automóveis de passageiros.

Em conjuneto, o numero deseus empregados vae a maisde três mil.

Os seus gastos de tinta deimpressão alcançam algaris-mos astronômicos: mais de

4.000.000 de kilos por anno.De papel, nada menos de200.000 tonelada» — acimade 250.000 bobinas annital-mente.

Cerca de S45 vagões por mezE as despezas de papel, aospreços actuaes vão a mais de200 mil contos por anno.

venceram cerca de 100.000 ml»lhas.

As suas officinas de impre*.são assim se decompõem:para preto, 86 unidades, com17 pares de dobradores. Roto-gravura: 21 unidades, com 3pares de dobradores. Machi-nas de impressão a côr: 2, sen-do 1 de 16 e 1 de 12 cylin.dros, A velocidade media é de816.000 exemplares de um jor.nal de 32 paginas por hora.

Somente ,o serviço de radio-photographia custa ao jornal,por auno, mais de .$150.000

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National CITY BANKOF NEW YORK

55 WALt STREET

FUNDADO&S%£êêê^Ê$% NEW YORK

EM 1812

Resumo do balanço geral, incluindo todas as füiaes, encerrado em 30 de Junho de 1938

(CONVERSÃO AO CAMBIO DE 17$600 POR DOLLAR)

0 que é o "Toy Center"em New York

Conclusão da 15." paginamain os techiiicos, os espeiiiilistas, os engenheiros e os sábios<la America de amanha.

Em milhares de escolas silo or-çánizadas "caixas" espeelalmen-te destinadas a adquirir, para agarotada, esses brinquedos en-cantadores e utilissimo. Ha pou-cos mezes o governo do Peru fezunia griiiule enconinienda para assuas escolas publicas.

O brinquedo scieutlfico e edu-cativo prepara, para a Americado Norte, uma nova geraçãomais instruída, mais alegre, maisdisposta a enfrentar a vida e avencer.

ACTIVOSS^^Éfc^^^^ífe^^^l^ Rs. 10.741.165:478?200HlSSÉ

Governo dos Estados Unidos da America «o Norte '.-. Rs. 9.306.857:93141000Outros títulos e valores .... ..... .... .. .. . r«i 1 95R vw • J74S7nn&JÊü!íTüh ^esco1nto«'« Obrigações acceitas por outros Bancos Rs. 9.246.451:30941300Responsabilidades de Clientes do Banco por acceites .. Rs. 229.893:4273000Pr«^.U°-i jC°rd? ü****™ Federai dos Estados Unidos da America do Norte .. Rs. 64.680:000^000rropneaaue da International Banking Corporation (incluindo a filial dè Paris) Rs. 140.800:000^000Edifícios da propriedade do Banco .. .... .. rs. 868.740:5128000Outras contas do activo .. ,, Rs. 241.415:800*600

TOTAL .. .. .. ... ., .... ........ ...... .. Rs. 34.089.499:456$000

Depósitos :¦:',"¦ t;Responsabilidades do Banco como

Acceitante, Endossante ou Emit-tente de letras

Menos: Acceites próprios em Car-teira'

Itens em transito com as filiaes ..RESERVA PARA:Desconto a ganhar e outras Rendas

ainda não ganhas ..Juros, Impostos e Despesas a pa-

gar, etc. .,Dividendos ..Capital ..,..Reserva ....Lucros não distribuídos

P AS SI VO

Rs.

Rs.

697.372:1875600

271.070:096*400

.• * • • • •

• • • • « • « • . • • • «• • • • • • I • ..« « • 1-

.. Rs.Rs.Rs.

1.364 000:0005000792.000:UOü$U00240.242:614*100

TOTAL

Rs. 30.998.387:194*400

Rs. 426.302:091*200Rs. 58.092:684*000

Rs. 61.685:254*900

Rs. 94.229:617*400Rs. 54.560:000*000

Rs. 2.396.242:614*100

Rs. 34.089.499:456*000

™™ »0RP°«£0M AS LEIS BANCAR?AS DOS ESTADOS UNIDOS DA AMERICA DO NORTE, O THE NATIONALBirTiM £,°£NIÍW Y0KK E' «ÍTÜiltAMENTE RESPONSÁVEL PELAS OBRIGAÇÕES DE CADA UMA DE SUASflLIAES. AS FILIAES NO BRASIL SAJ PARTES INTEGRANTES DESTA ORGANIZAÇÃO BANCARIA MUNDIAL

O edifício do "The ISews", em Nova YorkO seu noticiário é alimenta-

do por cinco agencias: Asso-ciated Press, United Press,Chicago Tribune, | StandardNews e City News.

A sua distribuição se efie-ctua por intermédio de 15.000pontos de jornaes ao alcancedos caminhões e mais 85.000de lado a lado da America.

Nos archivos de "TheNews" ha nada menos de2.SOO.00O photogtaphias ficha-das, 4.000.000 de recortes de500.000 negativos. A sessãoencarregada da seleegão veri-fica cerca de 100.000 photogra-phias por anno, dispondo deum corpo de 32 photographos."The News" dispõe ainda dedois aeroplanos — dois Wa-cos — de uma velocidade de150 milhas por hora. O annopassado, esses aeroplanos voa.ram, em busca de photogra-phias, mais de 850 horas, e

(ou cerca de 3.000 contos).Com todos esses serviços —

que excedem tudo quanto pos*samos imaginar, o que é ad.miravel, é que "The News"nada deva. O custo exor.i.tante do edifício — inaugura-do em Fevereiro de 1930 — »todo o seu equipamento jAfoi coberto 100% pelos lu-cros dos últimos 8 annos.

Também é preciso não es-quecer que apesar das suastabeilas excessivamente altas,"The News" contou o annopassado com muito mais de20.000.000 de linhas de annun-cio.

Ksses impressionantes alga-rismos indicam significativa-mente a potencialidade e a ri.queza do paiz que é segura-mente o único em que tal phe-nomeno jornalístico, pelo me-nos n omomento, poderia oc*correr.

Por falta absoluta de espaço deixamos de publi-car no numero de hoje o habitual roda-pé da série_Heroes Americanos" que nos foi fornecida pela

"KingFeatures Syndicate". Como esse conjuneto de biogra-pinas dlustradas que adquirimos especialmente paraestas edições está constituído de vinte e quatro e atéagora publicámos apenas quinze, as restantes appare"

DTNOTTciASXÍn,a8 eUÍSÕe8 dominicaes do D,A1U0

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iiiiiiiiiiiiiiiimiuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii¦111 iiiiiiimiii iiiiii

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Supplemento

iiiiiiiiiiiiiiiiiimiiiimiimmiiiiiiiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii:iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiui

PLUTO, 0 CAO FIELPor VIANNA MOOG

À humanidade sempre gostou

de ser representada atravésle symbolos. Desde os gregosque é assim. Ha gente que nãotoma conhecimento de nenhuma,¦situação, por mais trágica oudramática, desde que ella nãocorresponda a um determinadosymbolo. Talvez por isto é queum antigo considerava que navida havia apenas quarenta eoito situações dramáticas. Elleem verdade queria dizer outracoisa: queria dizer que, contan-do os symbolos gregos, encón-trará apenas quarenta e oito. Adesventrva Irremediável estavaEdipo, o rei tabano condemnadopelo oráculo a matar o própriopae e a casar com a própriamãe;, a resignação estava emAntigona; em Castor e Polux aamizade; em prometheu a éter-

UA iJESlEOfEMPO

GALEÃO

QCOUTINHO

fcuem é que ainda não sen-tiu a dôr de envelhecer?

Medeiros de Albuquerquecostumava dizer que a velhiceé uma doença e ninguém gos-ta de ser doente- Indivíduosha. que põem certa coqueticeem passar por mais velhosdo que na realidade são. Fa-Iam da velhice como de umaqualidade que os torna siípe-' t'.:.'.:j aos demais, affectamuma experiência madura so-bre -3 coisas deste mundo.Mas fazem tudo isto porquesabem que. são mocos. Lávirá o dia em que, ao sentiros primeiros frios hibernaesem pleno estio, taes creaturasse tomarão de um grandesusto. Consultando o calen-dario, verificam que realmen-te já não são jovens; vendo-se ao espelho, com profundamelancolia descobrem as ru-gas da verdadeira velhice edescobrem, também, que oscabeHos brancos prèmatuíos^

curioso, são agora os cabellosbrancos da idade provecta.

E' a partir desse dia que,odesgraçado appella para aspinturas e massagens, procu-rando disfarçar as devasta-ções do tempo» Como o su-jeito descuidado que nãomandou reparar a casale ésurprehendido pelo vendavalque lhe descobre o telhado eabre grandes rombos nas pa-redes, o velho que se julgoumogo só tarde e a mús horasse lembra de corrigir o cursoinflexível da natureza

Essa ê, porém, a velhiceindividual, um accidente namarcha dos séculos- Afinal,que valemos todos nós indivl-•dualmente? Muito pouco, ouquasi nada. Somos uma gotad'agua no oceano sem praiasda Eternidade, nunca é de-mais repetir este logar-com-mum. O Tempo só nos deveencher de tristeza quando to.mado para além do cyclomesquinho de cada existênciahumana. Pouco importa quea certa altura sintamos o en-íraquecimentõ dos músculos,

Concluo na. quarta, pagina,

ha aspiração humana de orreba-tar o segredo dos deuses; emHelena, a calamidade produzidapelo amor, ' correspondendo ao"chercfter Ia femme" dos ilrance-ees; em Penélope a fidelidade,em TXlysses a astucla. De mo-mento são os symbolos que meoccorrem. Fico devendo os ou-tros.

Os ftymbolos gregos agüenta-ram firmes até que appareceuShakespeare. Para symbollaar oamor «urgiu, então a duplamais formidável de todos os tem-pos-;. Romeu e Julleta, que vem«ustéritíündo um cartaz de qua-tro séculos. Ciúme: Othelo, Tràl-çaò, deslealdade: lago. Duvidae Indecisão — Hamlet (até hoje,para muitt gente, ser ou nãoser é o, questão). A grosseriao matertallsmo, a força bruta— Callban. O espirito alado, agraça a. subtileza, — Arlel. Aperversidade — Lady Macbeth.A usura — fehylock. Não hamencionar todos. os nomes dagaleria. Cada personagem abakespercano tem hoje a força deum symbolo. De resto, na Re-nascença Shakespeare nâo fl-cou só, nisto, de crear padrõesem que a humanidade pudessose rever. Rablais deixou-nosalguns. Um pouco depois, Racl-ne, Corneille e -Mollére fizeramoutro tanto.

Em literatura, os que verda-delramente contam são os crea-dores de symbolos. Um symbo-to bem achado faz a fortuna d«qualquer autor. O que não deveGoethe ao seu Fausto ? «ertomuito mais do que ao seu pobreW^rther, cujo drama nâo im-pressionaria hoje nem a um pri-meiro annista de gymnasloWerther passou de vez, porque

o seutimentò que o inspirou ee-tá definitivamente esgotado co-mo fonte de suggestâo.. Mas que•grande symbolo o Fausto ! Mui-tos séculos passarão antes queo seu sollloqulo sobre a inanida-de da sciencia tenha passado. Amenos que um neto de Voro-noff venha a ser mais feliz que oavô, Goethe ha de ficar.

O que faz a fortuna literáriade Eça de Queiroz ? Ninguémousaria duvidar que foi o innefa.vel conselheiro Acaclo. O ho-mem mais despreoccupado de li-teraturás, ao • defrontr* com umdesses triumphadores de que senão conhece nenhum a-f.igo, ne-nhuma pagina cita vel, nenhuma ,prOva de que Jamais tenha fel-.to.,.uso,.daJntel.üia»nçla,...ma».. que,todo o mundo afflrma ter umlmmenso talento, por uma irre-slstlvel; associação de' imagens,lembra-se logo. do- conselheiroEça comprehendeu tanto o valordo seu veneravel Acacio, quedurante toda à vida r.ão pôdeIlbertar-se da preoccupação dedar novas ediçõei d» grandesymbolo da vacuidade solemnee festejada, sob ps nomes deAbranhos Gouvarinho e Pache-co, o lmmenso Pacheco. Em-quanto houver conselheiros des-se typo e nada indica que elles

Conclue na pagina seguinte

' i., ¦' '¦•'- mb de''Janeiro;:J&l de. Julho de 1938 ,.. ¦ . •'" / ' -'

"(1 doCfi- O^OÇCJÕ;* l.v*-*--7 •!,¦' :. •¦ ';$. *;.'.:'• ¦¦¦¦ '•' . - \- • ¦

iiiimiimmmiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiSupplemento

iiiuiiiiiiiiiuiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiíiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

1010 CORDEIROJORGE AMADO

O sr. Álvaro de Las Casas, aiüigo. professor -da Úmversidade de Valadolid, na Hespanha, traduziu para o castelha-no, reunindo-os em volume, variou sonetos [de autoresl-brasileiros, novos e antigos, do secutq XVII ao XX.

O volume, que tem o titulo^:'SpAffeTOS.-Wi*W^^S;:..^/>Hô//Vádo soft.o patrocínio, da nossa Academia de Letras,cujo presidente—o sr. Cláudio de Souza''— escreve fMhi prefacio.

¦ Damos, abaixo, no orieinal e nó castelhano, o sa^to^iA DOCE.ASPIRAÇÃO", de Oliveira c Silva, traducçâo magnificamente fiel. >, 7.

LA «DULCE ASPIEACIO'N

Ercs tú. Has de ser tú. Te recuerdo. li perdono.todo Io que negaste, ei desatinodei doloroso espanto te condono,con perdoa expontâneo y repentino.

Tengo nostalgia de tus manos, comode yeso, con blacor pálido y fino;antes suaves, luego, con tu encono,duras y rudas como mi destino.

Tengo nostalgia de tu impulso ardiehte;quisiera percibir, puesto de honojos, ,,_;.;;¦sobre mi tu fulgor tremeluciente.

Que anhclantes deseos alimento!Ser imagen ai forido de tus ojos,sombra y caricia de tu pensamiento.

m ;fe 'Í

*)&$&'¦ A S P I R A ç"A o'

É's tu. Deves ser tu. Lembro-te. EsqueçoTudo o que me negaste, e o desatinoDo espanto doloroso te agradeço,Num perdão expontâneo, repentino. ,

Saudade inglória dessas mãos de gesso,Veiadas de um azul pàlUdo e fino.Tão macias e leves, no começo,E tão rudes, depois, no meu destinoV

Saudade do calor, naquelle impulsoDe te sentir a vida, .nos refolhos,Palpitante,, com os lábios no teu pulso!

' *Delicioso desejo o que alimento:Ser'imagem no fundo de teus olhos,Sombra, caricia no teu pensamento! ,

LETRAS ALÜIAS^«PERFIL DlSALAZAR»

'.•'-'tVK.'^. ..••':'¦ -'¦'-•¦ -¦

Tasso da Rílvftira=:

noticia desabou sobremim numa destas claras

e 'tão bellas manhãs de SãoPaulo. João Cordeiro morre-ra na Bahia e no entanto amanhã era luminosa e poucoantes eu achara o dia lindo ea vida digna de se viver. Maso telegràmma estava na mi-nha mão e não vi mais a bel-leza da manhã, a ternura dodia macio *e bom. Melhorfora que eu não tivesse conhe-cido João Cordeiro . do .queter tido a felicidade de oamar, de possuir a sua ami.zade, e, de repente, o perderassim> 7- quando. tudo esperavaainda delle em favor da.intel-'ligencia do Brasil e em par.ticulár o levantamento emuma série de romances davida da gente pequeno-bur-gueza da cidade do Salvador,levantamento que elle come.çou a fazer no seu excellente"Corja" e estava, continuandoem "Trapiche" e "Senhor doBomfim", romances ..que nãosei sequer se deixou comple-tos . .

Elle foi •essencialmente bome auiigo. , A única injustiçaque praticou para com seusamigos foi esta de agora: nosdeixar tão cedo privados dasua companhia sobre ' todasamada. Não sei de um amigoseu que não o adorasse e so.bre quem elle não tivesse umgrande prestigio, porque paraelle. não havia' objecto mais .sagrado, que um amigo, etambém porque ninguém pos*suia um coração tão grandequanto elle. Se eu conhecialguém que merecesse o nomede "santo" este alguém foiJoão Cordeiro, o mais hunia-no dos^intellectuaesre^as^lio.mens, honra e orgulho de to-dos que o conheceram. Suamorte tão repentina deixa umgrupo de homens desgarra-dos como quem pendeu uniamparo. .Um grupo de ho-meus que mezes antes já ha-viam perdido seu mestre iu.tellectual: Pinheiro Viegas.

Éra como uma arvore qu,edava. sombra, ccmio.um ppuco.

Conclue na. quarta, nagina,

COMO esculptor que, para

talhar uma cabeça de Pál-Ias Athenéia, tomasse, por in-Uma exigência de "matéria"sagrada, de um fragmento demármore do próprio Parthe-não, o sr. LüiSiTeixeiraTmò-delou o seu PERÉIL DÈ:SÀLAZAR servindo-se quasi ex-elusivamente da substanciaque lhe offerecia o pènsamen-to do insigne creador do Es-tado Novo portuguez. Por estaforma, deu-nos um trabalhocuja profunda homogeneida-de e cuja linvpidéz de inspi-ração constituem alto gozodo espirito. Apresentado, nasegura e harmoniosa evoluçãoda sua personalidade total,

através dos sçus ^próprios :-esr-[criptos -e attitudes *m;;'ni<j-mentos diversissimos de;, sua -,vida, — rp;^si* .Olheira ^àlá--'zar nos; appare^^ojètt fflÈS

eterno d(Tpwfuga!i5^?Í^P^• zer: como uma : intelligencla

e um coração . formados ápressão dos anseios mais jus-tos da nacionalidade, e ten-do podido,, por este motivo,impor, com perfeita efficada,em dado momento histórico,a sua directiva própria aodestino collecti.o.

Percebe-se claramente que,,antes de tudo mais, o sr. LuísTeixeira quiz fazer obra dehumildade. Quiz isentar-se,

Um coração potencialmente imortalVAGUEIO

pelos laborato-rios, manuseio relatórios

em biblióthecàs silenciosas, eencontro noticias animadoras.Chego ás extranhas experien-cias do irmão'menos famosode Jacques Loeb, Léo. LéoLoeb sabia — como qualquermoça ou rapaz educado nointerior — que quando osànimaes morrem, nem todas

« »

CONCURSO POPULAR K 17 00Diário de Noticias

Relativo ao tezI Agostoparücipardo nosso CONCURSO POPULAR n.° 17, rela-

tivo a Agosto de 1938. iUwiWâ»— O Mappa, como vê, já tem a indicação do «ULHAR

com o qual vae entrar no sorteio, pela Loteria Federal

de 8 de'Setembro. • '.

ntuxaní^O leitor concorrerá a um prêmio de 5:OOU$UUU e a

5 prêmios de consolação de 100$000 cada um.

O PRÊMIO DE 5:000$000 DO CONCURSODE JUNHO

No Concurso n.° 15, correspondente ao mez de Ju-nho, apenas um leitor obteve o prêmio maior, de

5:000$000, o qual pela Loteria Federal do dia 9 de Ju-lho coube ao portador do Mappa n.° 3185, Serie C,

sr. ArmUo Monteiro, residente á rua Araxá 16, Ap. 201,

no Grajahú, nesta cidade.

PELO MENOS 1 PRÊMIO DE 5:000$000TEM QUE SER PAGO CADA MEZ

pela cláusula "I" do nosso "Concurso", não sendo

nenhum Mappa contemplado, no sorteio, com o prêmiomaior de 5:O00$000, será esse prêmio concedido ao

possuidor do Mappa de numeração mais approximadados 4 finaes do 1.° prêmio da Loteria Federal.j

Por PAUL DE KRUIFas suas partes morrem aomesmo tempo. Esmague-se acabeça de uma cobra com aforça que se quizer... a cau-da continuará a mexer-se, semmorrer, como diz o velho di-ctado, até o cahir do sol. Ocoração da tartaruga conti-nu'a "a bater com energia,muito tempo depois do restoda infeliz creatura ter sidodeclarado morto por qualquerjuiz de corpo de delicto.

Ora, Léo Loeb recolheu ostecidos sobreviventes de nãosei quantos outros anlmaes,cololcou-os em tubos de en-saio, contendo um caldo apro-priado, da mesma naturezados que nutrem bicrobios de-licados. Esses tecidos não sócontinuam, a viver, mas tam-bem se desenvolvem. Os pri-meiros trabalhos ainda gros-seiros de Loeb foram recti-ficados, e com a maior faci-lidade, pelo biólogo obscura-mente famoso Ross Harrison,de Yale — que se esquiva dapublicidade e que nunca évisto nos supplementos em ro-togravura dos jornaes domini-cães.

Acontece que essa extranhaconservação da vida dos teci-dos de organismos animaesem cubas e /tubos de ensaio,excitou uma matilha de cãesscientificos para uma extra-nha caçada. O mais famosodesses caçadores foi AlexisCarrel, de nacionalidade fran-ceza e vencedor do Prêmio No-bel, o cirurgião que primeiroligou artérias entre si, fa-zendo com que o sangue cir-culasse através dellas. O seunome é conhecido de milhões,emquanto milhares conhecemos nomes dos abridores detrilhas que são os irmãos ju-deus Loeb — e apenas algu-mas dúzias ouviram falar nonome de Ross Harrison.

Paz pou<!o mais de dezeseteannos quo Carrel mantém umpedacinho do músculo .cardhv

co de um pinto desenvolveu-do-se — separadamente dopinto — num caldo de altovalor nutritivo. A experien-cia de Carrel é positivamenteextranha se se considera,quão diversa é a sua philoso-phia daquella de JacquesLoeb, o homem que desafia-va Deus. Loeb seria o pri-meiro a discutir a lei de Deusque diz que o homem e todosos seres vivos são... mor-taes. Carrel é catholico após-tolico, romano...

Ora, o sympathico e sorri-dente Alexis Carrel e o seufiel escravo scientifico, Ebe-ling, continuam a retirar pe-daços desse coração vivo .depinto, transportando-os deuma cuba de caldo que lhedava nutrição, para outracuba de caldo novo que irá re-novar-lhe o crescimento. Diaapós dia, mez após mez, an-nó após anno, Ebeling vigiouesse pedaço de músculo car-diaco de pinto pulsando mys-teriosamente. Anno após anno,Ebeling, com seu cabello es-curo, com seu rosto magro eo seu uniforme severo de cpl-larinho branco, velou e medi-tou sobre esse pedaço de aveciomestica batendo rythmicá-mente, no Instituto Rockfei-ler, em East River, NovaYork. Quando o conheci, Ebe-ling não gozava férias porcausa desse fragmento absuivdo e vivo, destacado de umpinto. Ha dezesete annos queestá vivendo, tendo novas cel-lulas com saúde para substi-tuir as velhas que morrem...Potencialmente immortal...

Por que não poderia aquel-le pedaço de coração de pin-to continuar a bater durantemil e setecentos annos? Po-deria, se houvesse geraçõessuecessivas de Carrels e Ebe-lings sufficientemente paravigial-o. Esqueço-me por ummomento dó cair das folhas

Conçliie na paeina sezuinte .

quanto possivel, do trabalhovTeitg execução, para que » es-^fl^pfida. velasse a authentica-'subsiânéia. Dou o meu depoi

restigioso maslhgueitt7-

me nana trahsnilttido im-pressão tão lúcida e com-pleta da physionomia inte-gral de Salazar.

Os poucos paràgraphos desua própria lavra com que osr. Luis Teixeira religa osfragmentos de escriptos sala-zarianos, .— que constituem,como disse, a verdadeira "ma-teria" do PERFIL, — sãocompostos com1 cuidado extre-mo de veracidade e simpleza,como puro fundo para as li-nhas expressivas do relevo.Ainda assim, não conseguiufugir o perfilador de revelar,muitas vezes, e de modo di-recto, 9. sua própria estruetu-ra espiritual — de poeta, porexemplo, nos trechos de eyo.-cação das paizagens de in-fanciã do estadista; de pen-sador, na bella synthese, porexemplo,, que nos apresenta,nas paginas 13 a 16 do volu-me, do estado universal deespirito dos fins do séculoXIX; como o faz, de maneiraindirecta, na escolha das nu-merosas citações de Salazar,de que entreteceu o PERFIL.

No ensaio de Luis Teixeira,Salazar nos surge pensandoe doutrinando como um Mes-tre renovador desde os vin-te annos de idade.'."Corria, febrilmente, — es-creve o autor do PERFIL, —-a época da propaganda re-publicana. Nos. comícios, noscentros, em S. Bento, faziam1-se, ha verdade, discursos. Mas

Salazar, ¦ sem qualquer refe-rencia ao' facto, accentúa:"Coisa-.ráais pratica se exigeno presente momento histq-rico". B toda .a süá conferén-

wSÊpéf -lí»; »ó|«**l" sííoeuminto''de analysie è estudo sobre aeducação e o ensino, marca-do expressivamente de crite-rio original no julgamento dasquestões, e já de maneira pes-soalissimana forma e na cia-reza de exposição"."Grande obra (é Salazarquem fala agora). — Grandeobra é moldar uma alma! Ex-traordinaria obra é formarum caracter, um indivíduo,— um corpo, uma intelligen-cia e uma vontade; — comoos precisa para eer grandeejte pobre paiz de Portugal!"

Nestas palavras do jovenainda de menor idade, e ásquaes Luis Teixeira attribue,com' razão, sabor próphetico,já resôa o timbre alto e clarodo pensamento que iria ser aresurreição de Portugal. Oque, aliás, a mim mais mecommove na figura do mode-lador da pátria lusa desta ho-ra é a perfeita inserção dahistoria total de sua vida eda historia toda de sua intel-ligencia na obra de redem-pção que foi chamado a rea-lizar. Em Salazar, — é sobre-tudo o que nos mostra estePERFIL, — nada encontra-mos que de longe nos suggiraessas apressadas elaboraçõesdos opportunistas e arruinis-tas, promptòs sempre ás maisabsurdas mutr.ções de ideolo-gia e attitude, desde que ointeresse pessoal do instanteo exija. Ao longo de sua ca-

Conclue na pagina seguinte

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^^^SkwaemÊIKfKaa^^^^^^^ I. êtSm s«w¦—¦—¦«

i

UMANA

ELEIÇÃOACADEMIA

ARIEL MARTIMi vaga de Ramiz Galvão,

t* na Academia Brasileirade Letras, concorreram, en

Itre outros, os srs. ViriatoCorrêa e Manoel Cicero Pe-regrino, sendo eleito, no se-gundo escrutínio, por 23 vo-tos, o autor de "A Marquezade Santos", de innumeroslivros de contos, historia epeças theatraes.

E\ sem duvida, a victoriado Sr. Viriato Corrêa ados legítimos homens de le-tra. Com essa eleição a Aca-demia se absolve de escò-lhas infelizes entre os cha-mados "expoentes". "Expo-ente" de quê? perguntará oleitor. As vezes, das boas ecaras alfaiatarias como osr. Ataulpho de Paiva, oudos confusos decretos revo-luclonarios de 1930 como osr, t.evi Carneiro, Á vaga

dé Ramiz Galvão concorre-ra o sr. Manoel Cicero Pe-regrino, expoente... (oh!memória terrível!) do anti-go cargo de director da Bi-bliotheca Nacional...

A Academia, inequivoca-mente, pertence.aos homensde letras^ Não é crivei queum cidadão, somente porter attingido o ápice de es-plendida carreira burocratl-ca, ou ser autor de decretose arrazoados jurídicos comoo sr. Levi Carneiro, ou en-vergar elegantíssimas fatio-tas como o sr. Ataulpho dePaiva, se julgue com o direi-to de oecupar uma cadeirano "Petit Trianon".

Essa reacção da maioriado nosso mais alto institu-to cultural é Índice da com-prehenslvidade que vae ten-Coiiclue na, terceira pagina,

Fala... Eu comprehendo a lua angustia,Eu também vivo um sonho que morret dia a dia,sem que nada possa para o evitar.Choras?-Não te envergonhes. As lagrimashão-de suavinar a ardendo, dessa paixão, inclementecoma infinda penitencia.Conta-me tudo... assim... soluçando...Nada escondas, nada... (Como apraz sojfrcr..á lembrança de alheios sof jumentos!...)Sim... tudo entendo... Só pódv entendera alma que soffre a alma que já sofjreu*

Era lindo o teu sonho: O mar, sempre azul e manso,vinha morrer aos teus pés,saudoso de outras terras e de outros céos.., .A' tarde, quando o crepúsculo, a medo, descia petas folhase, imperceptivelmcnte, punha em tudo um tom de melancolia,tu eras feliz, tu vivias a hora que não & triste nem alegra -

porque se ama e soffre na previsão.dos dias que hão de vir...A' noite, as estreitas lembravam-te a solidão em que viverase o pavor de se repetir a mesma vida inútil e vasia.Mas sorrias: ao teu lado, havia alguém que, forte como o sof,tinha o poder de afugentar as trevas em que e.xisiiras.j

Sim... eu entendo..... o Mundo era teu...O Mundo é sempre nosso, quando o. coração damosao coração de alguém.

Levavas a existência de todos que amame sonham o amor ideal, eterno,presos ao encantamento de uma Vidasem lagrimas ou desillusões... ,.

As flores perfumavam e morriam;a treva á luz gloriosa suecedia;o mar troava,'ameaçando a natureza..-.-E a floresta gemia, açoitada pelo vento.%,-.

Indifferente a tudo, enfeitiçada pelo amor que inventara*as estações passavam sem que te fossem conhecidas.Tu puzeras o teu amor tão altoaue as transmutações, aqui, da Terra, nao as percebias.-.£ — ó desencanto dos corações que, incautamente amam -*

tu foste amar, justamente, quem não te comprehendia!Agora choras; não encontras finalidade em coisa alguma.,Quebrou^e a taça por onde bebias a divinal bebidaaue o mal de amor acalma e sacia...foram.se as visões que a alma feliz inventa e animacomo se mais reaes que a própria Vida fossem,,

lã começaste a sentir saudades do passado.E padeces, e has-de, cada vez mak, soffrerquando o crepúsculo surgir e, ao entardecer,houver na musica do vento um tom magoado.:,-

Queres um consolo para os ideaes que alimentastee as desillusões que, ao invés, surgiram.Esquece. Esquece as horas de amor que intensamente, viveste,desse glorioso amor que, do teu intimo, creasld.

E has-de ser feliz. A ventura ê assim mesmo;Independe daqueHes onde julgamos encontral-a:está em nós mesmos, na amargura que nos crucia,

nas recordações que a vida toda padecemosporque, num fugaz e heróico instante, não queremosmatalMs rpm o desprezo c a indiffcrença.Esquece. Porque esquecer um bem que se quizjá é ser immensamente, immensamente felizl

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•'PAGINA DOIS DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 31 DE JULHO DE 1938

LETRAS ALHEIASConclusão da pagina anterior

minhada, das primeiras for-mulações doutrinárias do es-tudante de humanidades, queo era ainda em 1909, até opleno desenvolvimento do seupensamento político, posto áprova de audazes e fecundaseffectivações pelo homem degoverno, — nem um só gestodescobrimos de adaptação dopensador a contingências einjuncções. Pelo contfbrio, oque vemos, é que, logo queuma feliz determinação dascircümstàncias o conduz aoPoder, a realidade desordena-da rapidissimamente ¦ se re-ordena, e isto justamente pelofacto de adaptar-se ao pensa-dor e á sua doutrina, como aforça que, em verdade, come-ça a existir e a actuar porqueencontrou o eixo que a sal-vou da dispersão. A imagem« boa,; porque dá idéa da "ne-cessidade" que, como expres-

. são dos perpétuos anseios na-cionaes,: o. estadista eminen-te representa para o Portugaldestes dias.

Não só est» continuidadeevolutiva de um pensamentoque, alimentando-se da reali-dada real e de princípios éter-nos de sabedoria, de cada vezmais se condensa num todoorgânico animado de surpre-hendente dynamismo constru-ctor, — não só esta continul-dade, mas ainda outras lumi-nosas características da per-sonalidade de Salazar são tes-" temunhadas, de maneira inil-ludivel, pela sua predica cons-tante na tribuna'e.na cathe-dra, através de todo o perio-• do consciente de vida queprecedeu a sua ascenção aopoder. Inaugurando em 1918um curso de economia politi-

^if^^5í JpHvvvShíhS^^QvS^^CSII^I

CABELLOSBRANCOS

QUEDADOS

CABELLOS

JUVENTUDEALEXANDRE

ca, o restaurador de Portugalassim exprimia a severa con-tensão e, a um só tempo, o 11-vre jogo das energias cultu-raes do seu espirito: "Nadaseria para mim, como pro-fessor, mais lamentável queo deixar de empregar todos. osesforços ao meu alcance pa-ra, dentro das matérias queensino,, tornar familiares aóespirito dos alumnos todos oègrandes factos, todas as gran-des idéas, todas as grande*correntes de opinião que' cru-zam o mundo e bem ou mal .o dirigem. Sej-.m quaes forem,as nossas opiniões pessoaessobre uma ou outra questão,convém ter sempre o nossoespirito aberto aos novos fa-ctos e ás novai idéas, numlouvável desejo de progresso,de rectificação' continua dosnossos conhecimentos, de re-visão de nossa mentalidade".

A' proporção que fluem osdias, os nvezes, os annos, maisabsorvente se torna em Sala-zar a preoccupação com osproblemas da collectividade.Das grandes theses de educa-ção e de philosophia políticae social, o futuro homem deEstado passa aos problemasconcretos do trabalho, da pro-ducção, das finanças, da moe-da. E, no entanto, nenhum mo-vimento, de sua parte, no sen-tido de pessoalmente interfe-rir, a não ser pelo puro in-fluxo das idéas, na acção po-litica. Sente-se, mesmo, quenenhuma occulta ambição envtal sentido, nenhuma vaga es-pectatjva de que um dia suaincansável e ardente predicao conduzisse a um posto qual-quer de responsabilidade nadirecção dos negócios publi-cos, — muito menos ao postosupremo que as circumstan-cias vieram a conferir-lhe.

Já sé approximava o mo-mento dessa consagração de-fiiíitiva, e o pensador diziaainda, em tom de inconfuhdi*vel serenidade: "Estamos emPortugal a braços com diffi-culdades graves que excitam* onosso patriotismo e fazem ap-pcllo á nossa dedicação. Opatriotismo impóe-nos, certa-mente, de ver es de varia or-dem, mas permitti-me um eon-selho: não ponhamos no nossoespirito o escopo, aliás eleva-do, de salvar à Pátria; deixe-mos essa missão aos gover-nantes auxiliados pela Provi-dencia. Nós podemos todos fa-

, zer uma coisa mais'simples ede muito maior alcance: tra-balhemos o MAIS que puder-mos — o Melhor que puder-mos; no nosso trabalho e nanossa casa economisemos, gas-temos o MELHOR que pu-dermos. A missão dos gover-nántes fica, por esse simplesfacto, extraordinariamente fa-cilitada, e elles, certamentenol-o agradecerão mais quediscursos inflammadps. NósfalamoB tanto"...

Reconhece-se, nitidamente,

em taes expressões, o acçen-to, não socrático, como di-riam os que suppõem que to-da a sabedoria nasceu c mor-reu coma velha Héllade, masdas encycliças pontifícias, de.

j immorredoura substancia, so-bre as quaes se opera nesteinstante o formidável esfor-ço de restituição do mundo ásua grandeza perdida.

No entanto, -^ já que sug-gerimos a figura de Sócrates,—t poder-se-i» d,iíér que q "de-monio interior." de Salazarprevia, desde muito antes, agloriosa aventura da subidaao poder para a obra de re-.dempção da pátria. Em 1924,no Congresso EucharisticoNacional de Braga, produ-zindo "notabilissima peça deoratória... que é, verdadci-ramente, um trecho da melhoraiithologia política do nossotempo", como accentúa LuísTeixeira, Oliveira Salazar fezestas suggestoes impressivas:"Não^, aspirar ao poder como;a um direito, mas acceital-de exercel-o como um dever;considerar o Estado comq oMINISTRO DE DEUS PA-RA O BEM commum, e obe-decer de coração ao que estáinvestido de autoridade; nãose esquecer quem manda dajustiça que deve, e não seesquecer quem obedece ' doônus sagrado de quem man-da, — que revolução trenven-;da. E' o Poder desembaraçadode soffreguidões ambiciosas,de embaraçosas importunida-des, de perigosas revoluções;é a autoridade livre, é o sub-dito respeitado; é a lei nu*mana prestigiada pela justiça,o Poder limitado pela lei deDeus e pelos direitos da cons-ciência; é a ordem assegura-da pela obediência das ai-mas".

Essa "revolução tremen-da", operou-a Salazar quandoascendeu ao governo.

Tanto podo o espirito quan-do illuminado de pureza e to-cado de Deus..

* *' *Esta chronica devia abran-

ger, além do PERFIL, ou-tros dois livros de Luis Tei-xeira: CATHEGORÍA LITE-RARIA DAS CIDADES e FI-GURAS E EPISÓDIOS DOLEÃO DE OURO.

. O espaço, comtudo, não foibastante para qúe eu pudesseexprimir aígó do animo no\Ojque me infundiu o PERFILadmirável.

'<>Em ippportunldaàè próxima,

tratarei, com o encessario va-gar, das dias outras publi-cações alludidas.

ENXOVAES PARA RECÉM-NASCIDOS E BAPTIZADOSVARIEDADES DE ARTIGOS

PARA MENINOS E MENINAS¦'"¦' —

RUA 7 DE SETEMBRO — 122 — 134i-HONES: 22-4445 — 22-0667

128

üm coração potencialmente immortalConclusão da,pàgin&Interior

mortas. Penso na vUá dos-pintos communs. Lembro-me.do que Raymond Pearl 'éscre-veu sobre a duração da vidados pintos, e das muitas çoi-sas importantes que Pearl-faz,(não nos esqueçamos,Jde-que ^é um erudito creadc^.'dé*pin>

tos). Sou informadò^lÍjC|uef*asprobabilidades médias de vida ;das. aves domesticas são de'.<;

''pouco mais de dois ánnoB. À«.:raças de maior - longevidademal conseguem 'ultrapassai'quatro arinòs. Pearl • jamaisconseguiu conservar'•¦'''¦ Vivo '.'"omais forte Barred Rock pòrmais de sete annos. .

E eis qué Carreie Ebeling'.conservaram com vida um;músculo cardíaco (de ; pinto ?mais que nove vezes o tempo ,;de duração normal-dosèu; do-j

¦no. •••""-•¦ ':..J ¦¦¦>-¦:; O,.*: >.-:.: .,''

Eis, àqul. um .fragmento de. '•>.

vida, não inferior e miserável |como a do ouriço do mar, másbem a..j i escala das crea-turas vivas. Emquanto; hòu-ver guardas humanos velan-do por elle, não ha razão porque deixe dé viver indefinida-mente. Isto faz-me esquecero declive da linha L-x de Pe-arsbn, pela qual vou osçoírç*gando. Contemplo o futuroemocionado com o portentodesta experiência grotesca.Não foi apenas o músculo tar-diaco de pintos que Carrel eEbeling conseguiram mantercom vida nas suas cubas devidro. Fizeram com que! sedesenvolvesse —,' aparte deseus primitivos donos — umagrande variedade, dé; tecidosde cobaias, cães # mèsmp.Jvu-.manos. Nos dias difficèls derajadas dO; noroeste,: quandotenho de,'amo«foaRMâcco»!>déíaveia deante d&s3iÉÉjas • crês-çèntes' do' >la)fe ;Michíg<m. Sfii-nha í-espiráção - r.è accelèvamais do que ò faria ha dezannos. E o meu músculo car-diaco —- envelhecendo.

CASA HERMANNDEPOSITO DE MEIAS OA MELHOR FABRICA BRASILEIRA

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sarFilial:

' Mas agarro um sáccó de 1Ò0kilos, e rio-me, satisfeito, porsaber que apesar da minhamortalidade iníallivel, a ma-teria de qúe é feita esta bom-,a dè, sanuue senescente PO-DIA viver para sempre.

Muitos desses nossos, ho-mens qüè combatem â mortehão. serão demasiado pessl-mistas? Não deveriam crerthais na rijéza fundamental daíV.ateria da* ida que elles lutam por conservarviva? Nàopoderíamos, tbdos nós; ani-mar-nos com o percucienteJacques Loeb?

Loeb, que meditava sobre oimportante phenomeno da ma-teria vital manter-se viva, de-pois de separada do animal deque fazia .parte, escreveu: —

:"Isto conduz á idéa de quea morte nãò é inhèrenté ácellula individual. A.morte éapenas ò destino dos- organis-tinos mais complicados • nos'quaes differentes typos decellulas e tecidos são inter-dependentes".

Se é assim!* E' preciso lem-brar que Loeb nupca foi ho-mém de embalar-se. com es-perançàs injustificadas dequalquer longevidade imnie-diata ou dramática. Mas Loeb.escreve ainda:

"Neste caso, o que pareceoccorrer é que um ou cer-tos typos de cellulas produ-zem uma substancia que setoma gi'adualmente nocivaã qm órgão vital como o cen-tro respiratório..."

E* com outro animo que le-vanto mais uni sácco de areia.Não apparecerão pesquisa-dotes desconhecidos que aindanão tenham nascido, com ca

opacidade de armar "uma cila-,,da ajim,pu a todos esses ve-\;nen?-ÍBüiéidas? ; ;.'"

O velhofLoèb, còntiseu, olhftrardente, completa; ò seu ^r-.gumento: "o damno. da mór-te pode ser então comparado

" á'actividade de uma ovelha', má no rebanho dos tecidos edos órgãos..." .'

Resmungo, rio-me e apres-so-me com o meu sacco deareia na direcção' da resaca.Não poderá algum aventurei-ro de laboratório, com a suamentalidade de lebre, mos-trar como se possa regenerara ovelha má de Loeb?

Plulo. ò cão fielConclusão da pagina anterior

tendem a desapparecer — e po-vos sufficlentemente estúpidospara admiral-ou,.a gloria de.Eçàestar^, assegurada. '. ¦> "

fE' qúe a humanidade, i mais

ao que -aos próprios syrniipjo*.ama as grandes contrafáasõe&tQue o diga o D.. Quljcóte, c.bn-'.;'crafaeçãO do heroe iiíveilcijye! "das novel Ias de caváilarlos,.' ii:.

iNÍas, para 8e vèr até-qüç;.pót>v..to a humanidade tó)eVaÉ f. con-'tràfacgao e até onde ^'ae' o sieu, ,amor dos symbolós, h9.da.ri1e-Ihor do que a galeria' de' P&e-

'

di-o, de Esopo-e, mais rçcente-mente, do i,a Ftntaine.;. ^Ellaíacha uma gíáça ih,ílnit$. ém veros seus reis sym^oliistidlôk t*eloleão, os astutos pela raposa, !osvaidosos pelo corvo, ,0 tráháíhò' pela formiga, a boivem.ià ;'pè|à 'cigarra. Na actualidade dà fa-bula do lobo e dó :corde.lró npm •se fala. Hoje mais do ,qu'è nun-:ca, para o indivíduo édtno para'*'as nações, o que vale ftèsta vi'da',é o muque. Ai dos que se pire-"-ocenparum em não tolda.r a ,ag.ua;onde os grandes lobos, vão be-'

.ber ! "'...•.''. , '< "'..

O segredo do ruidoso-.-successo.'"dos desenhos animados. iàe. '.W^lf •Disney é um pouco ó segredodo, suecesso. de "pa "ffon,ta|he! e,seus precursores-.' De reRehtecomeça-se a comprenènder queaquelles bonecos que fazem a de- •

. llcia das crianças adquirem a .força de symbolós. Estaria naIntenção de Dlsn-ey o óbjecttvo .de creal-os ? Çul.do que pfto. ,No geral os grandes creadoresnao pensam nisto. La fontainemais n&o qulz do que. satyrizara sociedade do seu tempo. Como

'

nâo pudesse fazei-o sem gran-,des precauções, numa. época deliberdade bastante, precária, va-leu-se. dás; fatàiiae-dó^cátitigOs.Idêntico:" pt«cèdèr;.';:JBaía.»r--tendoWalt Disney; imbortt num' pta-nó dlfferente. Nàb -por-:fttit* de.

. liberdade, mas'¦. tatveji píüs ¦ uma .questão' de bom gosto é áe.fcóm- .modidade. Para què -diüsèr as

.coisas claramente, quando ellaspódêm ser ditas através d« de-senhos animados, sobre os quaesse esgarça ã vontade' o incom-paravel "manto dlaphano aafantasia" ? .

Walt Disney, quando começou .com os seus bonecos certo naopensava noutra coisa senão «11-.:vertir a pirralhada e talvez, umpouco, fugitivamente, satyrizaras coisas do seu derredor è doseu tempo, o pato Donald, pòrexemplo — isto é geralmentesabido foi-lhe inspirado por um.amigo neurasthenico. o pubíl-co é que depois lhe descobriu aforça de symbolo.

Ê' este mesmo publico que cp-meça a discernir no mundo deDisney alguém que até, agoratem ficado num' mediodre se-gundo plano -e,- ho entanto,está a exigir se lhe dô um pou-co de attenção. Refiro-me aPluto, aquelle cachorro que vivemaltratado e escarnecido por -to-da a gente, apesar de ser a me-"lhor/datf "criaturas.

; Jl1 uma,'.yirvctJm!a. dè^jja.' .bondéidè é;d« púá».virtudes."PIút,o'

'est^.para.o, câ<»

fiei dos livros' de leitura, 'comoD. Qulxote para o heroè dè céuvallaria.

O erro de D. Qulxote foi terlevado muito' a- serio•'¦ o qü*Aprendeu nesses livros, o malde Pluto foi compènettar-fle de-masladamente de sua mlssào decão fiel, segundo o padrão daSelecta. . -,

Pela leitura, das historiasde cavallaria colheu D. .Quixo-to que um cavallelro andant"deve ser necessariamente umparadigma de todas as virtude»

Valente, belio, ágil, generosc,lè&l, docll e brando com os hu-mílueâ, arrogante até a insolen-clftcom os poderosos, nenhumavirtude lhe pôde faltaT. ."Ha- do

,'Btfí"'" va.liente en los hechos, so.•frído' en* los- trabajos, casto em

, I&b , palabras, liberal, carictatlvo''cóit. los rnenesterosos; y final-'mente,, mantenedor de Ia verdad,:-aunque lé cuéste Ia vida el de-

ffehdòrla";--.Pòr1'Isso passou.a agir de con-formidlde com taes virtudes; O í

.resultado" é o 'que se sabe. Lo-, go na primeira viajada, ao to-.

par.' com, duas meretrlzes, tra-tasae por donrèllas. tratamento

Vtffo fóra^ dç .sua 'profissão

queieliàs desatainj A rir de D. Qui-.Xote. Riãm-se,

'as ¦'infelizes da'niaior honr*. que se lhes podia

tributar, i 'Depois! '.acontecem no .yas,, aventuras. .O,, cayalleiromanch^go é apedrejado pelos ga-

. leotes-,. a quem dera liberdade,,espancado , pelo moço j de mulas

. d$6,;mercadòres de Toledo, quan'rao caldo ap solo,, enredado ha

;pr6pria armadura, já se não po-'^dla derènder. Que outra coisa;podia,elle esperar de um moço

• de!">mulas ?, A bravura de • ummoço

"de mulas -foi preclsamen-

te féittt para o. espancamentodos que sè nft? podem defender.Emflm, todas as aventuras emque se mette D. Qulxote redun-dam em fracasso. Más, nem comtodos 03 insuecéssos, nem com

.todos os prudentes, conselhos deSancho Pança, desiste D. Qüi-xote da idéa de ser "valiente,liheral, biím criado, generoso,cortês, atrevido, blando, paçién-te, sufrldo de trabajos, de' pri-sipnes, de encantos".

-Pluto tem a- mais. nobre das'origens. De certo modo. o seumais remoto; -antecedente é; o"-cão fiel de;;Phedro,. ethí! qüe to-'í

•dos os outros se; inspiram"des-de o de tá. Pontalhe¦ i-èté o;deGuerra Juóqu*lrO. áqúellé mesmocão fiel que, quando o ladrão lhe'tenta com ^um pedaço ãe cai-ne,para- que riâO-, ladre em defesadá fazenda do; seu amo, estrillalogo: i' '- ••',:-• 1 '••¦•'.

,''."— "Multam fallerls, namqueista' súbita me jubet benignitasvlgllare, fáclas ne mea culpalerum",. assim, cóm quem diz— eommigo, nào .ladrão i A «s-titpe de Pluto começou, porém,

,á desmorállzar-se, desde "que-

Um .dos seíis antepassado?' deu"pára .passar', os, dias no collo deD. Qu^xotè, durante as suas lei-turas. de livros de cavallaria.

.; Pluto' herdou as qualidades des-,se remoto ávo. Todavia, como"não ha mais romances a "Ama-dis de Gaula", fez coisa seme-

•lhante: leu com paixão a his-toriá do cão fl«l e foi educadopélò "U Cuore" de D'Amlo.1 Re-eobéu também Jnstrucção rellglo-sa, * cívica e moral. Ninguém'«sorrio elle --para' acreditar nos-aspectos moraes da vida. Plutoama ao seu. próximo como a simesmo, honra ao bull-dog seup.aé è: a vlra-lata suá. mãe, nãomata, não ,fürtã,; nãjj .deseja... aéadeilá do -píoxlnio, não pecca'contra ácástldáde, não levanta'falsos testemunhos, nem cobiça"as coisas alheias. > Leva tão" asério' -o';seu- amor ao • próximoque quando vé uma nlnhada deplntinhos orphãos de mae, senteimpulsos -maternos e vae cuidardeites, como uma verdadeiragalllnha. Trata das crianças co-mo a melhor das amas seccas.

Em paga sé recebe o mão tratodá garotada e da patroa. Porvezes. sente Ímpetos de casti-gar os atrevidos.' Basta porémum aceno dá dona dá casa parapol-ó de novo no' bom caminho,<to qual'aliás nem «m pensa-

mento chegou a afastar-se com-pletamente. Para elle, na vida,o que conta cima de tudo sâoos deveres moraes. Ninguém oleva a sério, -porque nmguem oteme. Elle é o espirito de con--ciliação e da amizade. Terno,amigo, vive a sonhar com a pazentre os irmãos, mergulhado,niirn v%.go. sonho humanitáriode que um oceano de fraternlda-de inmde um dia a terra edn-fundindo tod03 os sores -numlargo amplexo. Á. sua' bsá íénão conhece limites. Actedltaem tudo que lhe dí^jgm. Nuncalhe tendo passado, p?sla cabeçaque ,a. palsvra tivesse sido.. la-ventàda para oceultar d pensa-mento, jamais aprenderá a artede ver ..claro atrás das palavras.Dahi á suá incurável ingtmuldarde. Elle seria capaz de affirmara utilidade dá Liga das Nações,a intátigibilidade dos tratados •das convenções'.

Ora, dentro destas caracter»-tlcas moraes e esplrituaes, qu*>é que Pluto podia ser na vid».contemporânea ? Estava esorl-pto que tinha de ser mesmo *>pobre diabo que é.

Enrétanto, não é differentodos outros cachorros. Orgânica-mente elle é igual. O que nell«ha de differente é a educação.So a educação o Impede de trl-umphar. Se ao invez de lhe 4a-rem aier b "II cuore", de D'Ami-ei, dessem o "Assim falava 2a»ratrusta", o "Super-homem" deNietzche, ou "II Principi", deMachiavel, se ao,invez de ensl-narem Pluto que devia amar *òpróximo como a si mesmo, oensinassem a consideral-o úmpatife, salvo prova em contra-rio; sç lhe tivessem mostradoque o feio não é roubar, mü

. ser pilhado no 'roúbò; se lhe ti-. vessem advertido que'"na vida o

que prejudica são apenas as"pequenas mentiras inúteis, masque as grandes .mentiras sãoformidáveis instrumentos de tri-umpho; se ao invez de mettèr-llíe ha cabeça a, paixão pelaverdade, tão forte quanto era ade Epaminondas o tivessem léc-ciona.1o bellas theorlas. para,cohonestar sórdidas intônçias.muito outra seria a carréi-ia de' Pluto, Bastaria um ronco seu

, para a Abyasinia* tremer, • aInglaterra baixar a cabeça.

Como seus prèceptores fjzès-sem o contrario, perdeu-se.

Ahi está no que dá a má éâu«cação ministrada aos cães.

* * •Apesar de desprezai-o em pu-

blico, como todos os outros —porque não é de bom tom levarPluto a sério -r- no fundo, te-nho inveja de Pluto, da sua ln-nocencla de alma, que o faz con-temporaneo do primeiro dia d»criação. Para penitenciar«mèdos mãos tratos que elle memerece em publico, quando ásvezes me . vêm desejos dè ctaa-mar um

' inimigo dô . cachorro,

¦contehho-me em. homenagem- •eflei .

- - ¦:. ' •'• .. -?¦'¦?

" (Copyright dõ -Serviço"Gt&bí

de-Divulgaçâo Literária)* - ¦ S ¦.

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AP\QL-5!»

.... obPAU-AMMENSTRUAÇÀO. Oi »t Aliem».

1 mu 111 ruiucui IIIHÚIU.

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'to, tão honesto e tão fértil, niopudesse ou não quizesse adop(a(o processo critico a que me- rc-firo, a propósito de José Veris-iimo.

ÍTm, Mmtfí if *———+m*mmm— n.^^

JOSÉ VERÍSSIMOJplADA dia que passa, mais. me\J convenço da impossibilidadede. separar-se, no estudo de^ umaobra, o estudo da personalidadede seu autor. E como sei queisso íé ' quiisi impossível, num

-meio como o nosso, onde a indi-gencia de elementos (correspon-dencia, diários, memórias) neces-sarios paru tanto é uma dolo-rosa .realidade, não é em Tai-ney em Hennequin ou em She-ter qné penso, não é para essesqué sonharam transformar a cri-tíca em "sciencia" que me vol-to, más para um Henrique Fre-derico Amiui, por exemplo. Poiso autor de ''Journal intime" nãopraticou outra coisa, na vida, se-não o exercício da critica. E ofez com tamanha honestidade,tamanhii grandeza de vistas, ta-manha intelügencia e bom gos-to, que não temo concluir, todaVez que volto a reler esse admi-rgyel. irmão de Pascal, que

' ohomem quj critica não é senãoUm. homem que "se" critica.Dé facto, é engano suppor-geqwe a critica seja, apenas, umphenomeno dbjectivo do. espirito,lima simples postura exterior daíntelligcnria. Antes de funccionarcomo "motivo", a obra que nos édado considerar é como que umdesdobramento- de nós mesmos. E,assim, a nogsa impressão nio énunca, tão só, "nossa", porémum -.verdadeiro, um anthentico^reflexo" que se projecta emnoSso espiri<o e que valorisamos,de - algum i.iodo ou de todos 08modos,. quai-do a commentamosdessa, ou daquella maneira, elo-giando-a nou seus termos ou fa-voiecendo u seu transbordamentodesse limite inicial em que to-dó artista colíoca a coisa crea-dá. Não- é somente á capacida-de de coucentrar-Bc, ou de "se

assistir", que accentúa o tem*pcraniento ctillco, mas. sobretu-dei, a capacidade de fundir-se naoífra analysada, num mergulhovertical • nlé á pesquisa mesmados elementos que a determina-ram, qne a explicum ou que ajustificam. E' nessa orientaçãoque me parece inprescindivel o

conhecimento do creador, nio.como indivíduo, £ claro, porém»como pessoa, no sentido thomis-ta, isto é, de que "persona aig-nificat id quod est perfectissi-mum in totu liatura". Porque aea velha illstincção escholastica,resuscitada por Maritain, veiodeterminar toda uma direcção no-va nos estudos do que, moderna-mente, chamamos "realismo phl-losophico", ha também, uni "rea-lismo esthetko" contemporâneoao qual a mesma distlnccão in-teressa, como um de seua postu-lados principaes (refiro-me, prin-clpalmente, á corrente estheticafranceza representada por VictorBasch.)

Amiel — para voltarmos aonosso ponto de partida — assen-tando-se, com a pena na mio,deante de um caderno em branco,aos 17 annos de idade, para aíae levantar 43 annos mais tar-de, é o mais cabal exemplo davocação critica que conheço. Ana-lysando tudo, com uma infati-gavel e extraordinária curiosl-dade intellectual, não ae deteve,nunca, em nenhum departamentoda intelligcncia humana. Ou, aeae deteve, lot apenas para des-cobrir-se, para "se" descobrir.Elle mesmo costumava dizer, de•na critica: "il me faut un chocexterieur pour faire jaillir lesgerhes dVntincelles de ma pro-pre pensée. Les penses d'autruime revelent les miennes par l'op-posiíion" ("Journal intime", 26-11-1849, inédito, cit. nos "Essaiscritiques").

E nessa simples phrase, está,a meu ver, toda uma comple-ta e magistral theoria da criti-ca, na sua mais profunda signl-ficação, como analyse de "valo-res", segundo o conceito cias-•ico, e i:om> disciplina csthcti-ca, segundo o conceito modernoda actividade que hoje se repe-te, fora de seu plano, na obra deum Joyce ou de um Huxley, porexemplo. Isho porque, literária-mente falando, não é "critico*apenas aquelle que trata da obraalheia, mas toldos os que, pratl-cando o romance, vamoa dizer (ao

ftOSARIO FUSCOque parece, o gênero mais diffun-dido e de mais fácil curso emtodas as literaturas do mundo,hoje em dia), em nome do espi-rito da nossa época, "assistem"ã vida,- commentando-a com essaterrível lucidr.r que os probelmasactuaes imnuzeram ao homem, de-pois da Cuerra, como um freioaquelle desperdicio romântico quefoi uma das características prin-cipaes da geração anterior ánossa. '•

Pôde parecer estranho, mas ' è

para tratar de José Veríssimoque essas considerações, apparen-temente tâj complexas, me ocepr-reram. E, quando digo comple-xas, quero dizer, simplesmente,inadaptadas av feitio do autor do"Estudos Brasileiros", para tan-tos confuso e inexpressivo, paramim tão simples e tão claro,como escrlptor, tão directo e tãohumano na sustentação de "suasverdades", nào raro menos jus-tas do que pr suas simples con-vicções de momento. E' que Ve-rissimo foi, justamente, o que euchamaria de anti-Amiel ou. deanti-critico. Em que pese aosympathico julgamento de seu ul-timo commentador c biographo(Francisco Pi isco, "José Verisst-mo", sua vida e suas obras, Be-deschi, 1937) ainda tenho as mi-nhas duvidas sobre a capacidadecritica do carrancudo paraense,mixto de est beta e moralista, uma.espécie de Snint Beuve com p. es-pirito do Marquez de Maricá.

Como critico dos outros, Veris-stmo sempre se obstinou em nftosair delle mesmo. O que o lute-ressavn, unalysúndo uma obra, eraelle próprio. Sua capacidade desympathia Intellectual era restrl-cta e, apesar de sua estupenda eInnegavel honestidade, dó uniuparte, é preciso não esquecer oseu excessivo enthuslasino peloseu conterrâneo Inglez de Kiiu/u,cujo "O • missionário", no que eusaiba, só pôde ser lido até ofim, noa dias que correm, pelo sr.Ollvlo Montenegro. Ninguém Ig-nora, neswa mesma ordem de Idéas,que Veríssimo, quo sempre tinhatanta má vontad* uur» com na I

nossos poetas, se derramava todocom Machado de Assis, para pro-var, que o 'indivíduo'', ás vezes,podia exercer enorme Influenciasobre o seu espirito, multo embo-ra, depois de arruzar um livro doseu amigo Goulart áe Andrade,,repetisse .0. refrão . tão constantecm. sua boca, aliás, cltaclj .pelo sr.Francisco. Frlscp (pâjf.. 146) t .".hãu;escondo as .minha opiniões, neta;mè"arrécelo de,djifel-as". Aponte-cp que so a .coragem, dft.affijrrjlar,não é credencial bastante para oexercício da. critica, como nao ésufficieqtp a probidade e a sérc-nldade do> julgamento, opmo ellepretendia (pag. 119). E' preciso,do mesmo modo, bem gosto e di«-cernlmento, uma vez que a critl-ca perfeita não existe, E é, pre-clsamente. essa ausência de bomgosto f\ue se denuncia, antes demais iladá, pelo seu estylo, coI«aque , a' elevação de seus conceitosou a clareza de suas Idéas nftoconseguiu attMtuar. Debruçando-se sobre o livro' que analysavn,em determinado momento, Verls-slmo n&o via mais nada: Elle es6 elle, cedia material para o jul-gamento. A substancia dé'seus"motivos" raramente eram forne-cldus pelos autores. Ao contrario,pois gostava de produzir, sozinho,os elementos, da critica, de suacritica. Apezar de tudo, seria ai»-surdo não fazer-se justiça, á esselnfutlgavel trabalhador intelle-ctual, um dos mau poderosos éx-emplos do quanto' vale a vontade,a servie/j' da Intelllgencl.n,'de quetemos tido nu historia da* letrasbrasileiras. A verdade é que. èn-tre um Sylvio' Bompro, -que sépercebia na , frente os amidos .'<in-cluslve esse Augusto Francój déquem tanto falava sé por saberallemfto. Informa o sr. FranciscoPrISco & pag, 141). e. Ararlpe Ju-nlor, que elogiava a amlgyjs é Inl-mlgos, Veríssimo foi o melo ter-mo necessário. No caso, venceu avirtude pura e simples, como nafábula.

¥,' curioso como, se ha um es-criptor patrício oom o qual pode-remos approximar Vetisslmó, emvários pontos, é justamente Joséde Alencar, apparentemente tãoopposto aquelle. Isso porque, emse tratando de características *%-pirituaes, sfto pe|os "contradito,rios" e não pelos "contrários", queas s.vnílieMes se fuzem, como que-riu, aliás o citado Anilel, com »sua "lei da Ironia", Inspirada, Semduvida, nu dlalepticá hegellana.Tanto é exacto que os encontrosdas intelllgenclas se dão, no go-ral, por choques. Embora nãosoja esse, exactahienté, o caso doencontro de José de Alencar comVeríssimo, *. anproxlmacaii' dos

dais me p«.rece historicamente jus.ta, uma vez que é em ambos quevamos 'enoontrar as raízes da nos.sa Independência literária, como"estylo" e como "motivo", pelomulto quo fizeram nesse sentido,o - primeiro como agitador do se.guhdo romantismo, o ultimo comosystematlzador escrupuloso. dessemesmo movimento. En vejo, por-tanto, quatro traços principaes. II-gaiido' o romancista da "A pata dn.gazella" . ào contista' dè • "scenasds vida amazônica":

• a) — ambos foram' o ¦ que "qul»zeram, llterarlamente;

b) — ambos foram, exagerada-mente, mais críticos dp SI mesmosdP que dos outros; .

p) —- ambos, preoocuparam.se,seriamente, com o problema docstyío brasileiro;

d) — ambos cultivaram, comoninguém, a vaidade literária,sem falarmos das concepções op.postas da poesia,. a um e outro(Alencur exigia, para aquella, »"sentimento", ao passo que Veris-stmo u "Idéa") e. Sobretudo, doque chamavam, no tempo, de mo.ral artística <a moral da arte, pa-ra 0 realismo de Veríssimo, oraa moral da vida, quando, paraAlencar, virtuoso do sentimento,n&o podei-la haver sancçôe» paraeste, que tudo Sublimava).

Trlstao de Athayde jã mostrou,em antigo e. admirável - ensaio,Como é que Alencar conseguiu serum póucp dé cada coisa, exceptóversejaó>r. E, multo embora sónttentemos para o Alencar romun.cfsta, ê preciso nfto esquecer qiwelle cultivou todo» os gêneros, pu-ma inquietação Intellectual terrl-Vè|, conto Sempre àcontéoe óoirttodas os verdadeiros temperamen-to» críticos. Até » phllologla Alen.car tentnu, nas expllcacíies eru-ditas que sempre fez questão de.dar do seu indlanlsmo, que elledefendeu cim o máximo fervor,para mostrar & posteridade que asua obra çra consciente, que ellesabia « que estava fazendo, qutffazia o que "queria". Assim, V«-rissimo. Começando como Jorna-lista, no "Liberal do Par*", e:q1876, logo dois annos após, em 187*.estréa çom as "Primeiras pngi-nas",, nos quaes se percebe, des-de logo, o seu desejo de fazertudo, a um tempo. Mais tarde,Ipforma' o sr. Francisco Prisco(pag. 14) é a linguagem dos In-dlps, suas crenças e seus costu-,mes que passam a intcrésial-o,Justamente, como se deu com Aleu-cár. E' aue amboB sentiram den-tro de si, cada um a seu modo,como sempre, o espectaculo deuma nacionalidade se ensalanoo.Homem de seu tempo, n&o podofugis A discussão doa nroblemas

que o rodelavani, imm|scu|ndo-sena questão religiosa, no Fará, ba-tendo-se pela abolição da escra-vatiira, recriminando & Republl-ca, depois, por triplicar os víciosda Monarchia. Ainda como Alen-car, "qtiiz" ser.político e sé não pconseguiu, plenamente^ ponto óoutro, foi, talvez por-vaidade, as-sim como, por vaidade <nft/o,esqu>>-oér o ad,|ectlv« "mlnuscuió" queZacharlus dava. a Alencar, alhirdlndo aos _seus "trabalhos" >. poií-ticos, feitos Ásocap*) o,;autor de"Iracema'' conseguiu ',-ésplendldai

posições no Segundo'império. Eassim como Alencar tudo fez paravencer a sua vocação critica tire-¦Istivel, Veríssimo feyi ¦¦ tudo: paramanter a sua capacidade >úe 1lc-clonlstu, revelada,1. embora riidi-mentarmehte, nas "Scenas "da vi-dá amazônica". ¦ ..*.;"'

Ninguém Ignora que Álpnc&rcomeçou como,critico. E'critico des| mesmo, Justificando, ¦ primeiro,a atütiide d* silá geraçfto, Pm fa'cp do romantismo, segundo, a .suaprópria altitude, em face do ln-dianismo balbuclanto. que ellesystematlzou e Impoz aos eseri-ptores do tempo. Interessahdo-sPpelos problemas da educação, épara a sua própria educação queVeríssimo se voltava, numa auto-eontemnlação nm pouco próxima-& de Rousseau no "Emlle'!. livroeste construído com a. expertèn-cia de sua própria formaçfto des-ordenada. Antes de ser a procurade óm melo material para á suasubsNtenin,. conforme Informa osr.. Francisco Prisep. a Inollnaç&ode Veríssimo para o magistérioexplica-se. estou inclinado, a crer,como uma espécie de •'válvula''para o prolongamento ou parao exercício das observações pes-«oaes, qne elle possuía a respel-to. E em todos ós seuá peque,nos folhetos, publicados, de ÍW a1618, Veríssimo não fez mais doqne uma critica unilateral, dé Umpé só, expllcando-se e justificamdo-se a propósito dé todo* os. as-siimptos do nue tratsva, quer re-ferlndo-se a T.lttr* (1881), quer re-ferlndo-se aos interesses da Ama-zonla (1915).

Kum e noutro, quero dizer, tan-to em Alencar como em Verissl-mo, o problema.do "estylo brnsi-Ielro" constituiu uma preócoupa-ção e'senclal nns obras rcjipnctl-vas. Alencar snbla que estavacreando um estylo novo. comoa sua extraordinária- Intuiçãodo que elle representava, pa-ra nós, conto phenomeno II-terarlo, assim Veríssimo, maistarde, retomando a questão, sebateu sen.sjre, até • fim $1 vida,pelo Astabelçclmcnto de um esty-

Io nosso. "Para Se comprehender,perfeitamente,' o espirito de umpovo, 4 necessário estudar bem osdifferentes elementos* que o com-põem. E' sobre este' critério queassentamos o nosso modo de pen-sar de que é do estudo bem feitodos elementos ethhlçps. e. hlstorl-cos de qué se compõem o Brasil,da comprehensão perfeita do nós-so estado autuai; dé nossa índole,do nossas çrençrts, de nossos cos-tumes e aspirações: que poderásair uma literatura: que se possachamar conscientemente brasilei.ra". ("Estudos brasileiros", çlt;pelo sr. Francisco Prisco, pag.131). O programma Indianlsta nftopretendia outra coisa, nem como"forma"' nem como "espirito".'•

O autor do livro que venho-com-montando procura isentar Veris-slmo da pecha de nacionalistaexagerado^ dè que o taxavam oscontemporâneos (pg. 132), mas nftolia duvida que o "nacionalismo"foi lima de suas attltndes maispermanentes, - asstm como ' emAlencar político ou escrlptor, natribuna ou no Jornal.

Considerando a vaidade de Alen-cár, tm contraposição & vaidadede Veríssimo, ê que vemos o quan-to tem razão o cohtmentarlo ma-llctoso dó velho Mathlas Ayrcs. Ofacto é qne, cada um a 'Seu gelto,nenhum dos dois sabia perder.Alencar, metralhado pela critica,passa a odial-a, assim' como Ve-rissimo, fracassado como fiecio-nista, faz da critica um refugio,uma arma je defesa de seu fei-tio interior. Alencar nunca pó-de esconder á .sua vaidade, emquaésquer circunstancias ou mo-mentos, assim -como Veríssimo aescondia debaixo de uma sereni-dade forçada ou de uma indif-ferença suspeita deante dos elo-glos ou das restricções que selhe fizessem, tanto é verdade!-ra a. aguda "observação que vemnas "Reflexões sobre a vaida-de dos . homens", com respei-to á "modiistia" dos intellectuaes.

. Mas o que conclui mos, cm ul-tima analyse, quando apreciamosa obra. dó inldàdor do nosso ro-mance independente ou a obra domais hont-ito — morbidamentehonesto —- de nossos críticos, éque, para . fnzel-o, torna-se im-prcscíndlvcl, antes de mais nada,o conhecimento de suas vidas.Pois tanto em Alencar, como .emVeríssimo, a obra só poderá serexplicada, mais do que em quaes-quer outras grandes figuras dasletras* brasileiras, por interme-dio de suas naturezas, tão cheiasdansa paradoxal complexidade dascoisas simples. Pena que o Sr.

Pois a.analyse.da Obra de Verissimo que faz é apenas impressiu-nista, como ggo rápidas e incom-pletns as notas biographicas1

'que

nbs- forneçè_ sobre a personàÜds-de - desse critico tão 'errado e- *ãórespeitável, tão nobre de Men-ÇÕes e rtão mal comprehendido.AHás, o que o sr- Francisco: Pris-co pretende, com esse livro, e'»«-habilitar um pouco a memória drVeríssimo, catando, aqui e alil,tudo o que pudesse ajudal-o tjes-se terreno. Não chegarei a dizeeque "José Veríssimo, sua vida esuas obras" seja apesar de tudo,um livro completo- EV principal-mente, uma contribuição util «oestudo da litteratura brasileira,cm cujo terrciio rareiam tanto asfontes de informações sobre is-so' ou sobre aquillo, sobreesse ou sobre aquelle livro. Keu-.tindo um material apreciável,pesse sentido, o sr. FranciscoPrisco poderia ter feito trabií-lho mais vasto e mais "critico",digamos. Não o fez, mas no»prestou um bom' serviço. Seu H-vro pertence á classe desses vu-lumes que constituem, realmen-te, um "trabalho". Para falar lialinguagem da moda, o autor nãoçoinpoz uma obra "dirigida".Systematizou, - apenas, o que foiencontrando pelo caminho, datas,nomes,. impressões, ¦ cosendo tudomais ou menos mal (cap. I, pg-9) ou mais ous menos bem (cp*III e IV, pgs. 51 e 85, respectiva-mente). Seu estylo é fácil, apejarde certo ranço classista de què seacha compromettido. De modo -qued gente o lê sem fnstio e até commuita sympathia- Paginas cheiasdo que eu chamei, em algumaparte, portadoras desse "valordynamico" quo certos produetosliterários contêm, para mim "Jo-sé Veríssimo, sua vida e suasobras" si não chega a impressiornar por si mesmo, suggeré muitopelos problemas que revive, cm-bora rapidamente, nos trechos emque recorda o estado geral dasletras brasileiras no fim do secu-Io passado ou no inicio dr.sta. Eé, portanto, em nome desse seugrande poder de sqggcstão quedevo "motivos" desta chronica ao"José Veríssimo" do sr» Franíi»-so Prisco.

Remessa de livio — Candelária*92

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PAGINA TRÊS DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 31 DE JULHO DE 1938

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ProgressoFeminino

LA JANA — a bailarina de cor-

po esculptural, apparece naacena acima deante de uma col-Jossal imagem de Siva numa

das seqüências mais lindas de"Sepulchro Indiano". Semi-nua,ella se exhibe húm bailado rigo-rosamente hlndú. Estranha, fas-

O novo livro de HelenGrace Carlisle: «Je

suis safemme»O novo livro de Helen Grace

Carlisle que acabo de ler, numatraducgão franceza de Madelei-ne Paz, não alcançará, se menão engano, o suecesso de"Mother's cry" (Chair de maChair). No entretanto, pare-ce-me que a possante escripto-ra dos "big clty blues" tornouo seu estylo mais flexível emais aprimorada a sua lingua.gém, ganhando em technica oque talvez tenha perdido emespontaneidade. "Chair de maChair" foi escripto por u»amulher, "Je suis sa femme" por |uma escriptora. Neste, senti-mos o estylo, acompanhamos o}entrecho, admiramos o traba-lho. Naquelle, não era o esty-Io que se sentia, era a vida,não era o entrecho que seacompanhava, era um amalga-ma de destinos, não era o tra.bajho que se admirava, era arimplicidade tocante e trágicadaquelles' ignorados dramas.Poucos livros , me deram umaimpressão tão intensa de vida.'Tenho a mania inoffensiva e,luígo eu, bastante vulgarizadade imaginar a figura do escri-ptor de que leio a obra. Ao ler"Chair de ma chair" imagineiHelen Carlisle'vivendo. "Je suissa femme" fez com que eu aImaginasse escrevendo;

O estylo ganhou em flexibili-dade, como acima accentuel, enão perdeu»em vigor. As phra-

*es se distendem mais livre-• mente. Não esbarram continua,mente nos pontos como em"Chair de ma Chair" cujo esty-Io "haché" dava, rio entanto,«ma impressão de vida quasiangustiante. Mas que, vigorpsychologieo! Apenas esboça-dos, os personagens vivem deuma vida própria, já destaca-;dos,: livres, independentes dafantasia que os fixou:

Nina, a meiga Nina, tempe-ramento de artista, fragilidade

de mulher... "Elle n'avait faitni bien ni mal, elle avait étéseulement une pauvre petitecréature sans défense, sansforce, mais capable de beau.coup souffrir. "Evelyn, uma vi-zinha de quarto que cuidara deNina doente do corpo e queriacuidar de Nina doente da alma.Em meio á balburdia de umanoitada alegre, abriu-se a porta:"Et c'était Evelyn qui entrait,sa valise a Ia main. Evelyntoute droite, três grande, avec

ses yeux d'un • bleu si olair...Elle ne semblait rien voir, riensentir, rien entendre... ellecherchait simplement Nina".Outros ainda, palpitantes devida e, entre elles: Tony."Tony, le gavroche, \ le filoucharmant, le fanfaron, Tonytout légerété et tout avidité.Elle ne pouvait imaginer qu'ilfut un homme!"-

Nina e Tony, com muito pou-co de esRerança e ainda menosde dniheiro, vão tentar a vidaem Londres.. No .miserávelapartamento de Kensigton, Ninaespera Tony que, em troca detrinta shillings por mez, vae la-var as janellas do Savoy. Ninajá se não agüenta em^pé. Faztanto tempo, meu Deus, que hãopõe nada no estômago! Sô .fa).tam duas ifcra6 para a volta deTony. Talvez elle traga doispãesinhos pequenos, um òvò,quem sabe... Tudo lhe rodaem volta. Tony chega com umembrulho na mão. Ella temvontade de dansar, de rir, , degritar... Abriu-sè o embrulho:"Tony tendait á bout de brasune magniflque chemise de nuitde satin rose". Nina morria defome e Tony lhe trouxera umacamisa côr de rosa roubada,áuma duqueza..."Et elle continuait de souri-re, le sourire collé sur sa face,pendant que son coeur se .ser-rait, se serrait... Pouvadí-ellefaire autre" chQse que de souri.re? Tony était content, c'étaitsòn cheváiiér servant, et il avaitvolé pour elle une chemise denuit de duçhesse. Elle sou-riait..." Talvez seja esta, pelasua naturalidade encantadora,uma das melhores scenas do li»vro.

Quanto â figura de Nina, n3ome posso furtar ainda a algu-mas citações: Nina, como mu-lher, duvidava de si mesma..."doutant de tout, elle finissaitpar douter d'elle même". Nina,como artista, duvidava de suaobra: "Plus tard, lorsque Pé-xaltation de Ia création étaittombe, le doute revenait, et Iaterreur de Ia futilité. Q'uil tra-vaille avec de Ia pierre, avecdes sons, ou des mots, est-il unseul artiste au monde qui nemesure avec désespoir l»ab)meouvert entre 1'oeuv're achevéeet Ia conception grandiose?"

Helen Grace Carlisle só se de-tem na personalidade physica

cinante, bizarra, nara em atti-tudes ide maravilhosa belleza,todos os segredos da sua almadé ..' mulher -'dominada por unamor impossível... Entre ella • io, homem <Le pelle branca quedesafia.- todos òs perigos parapossuil-a, ergue-se a figura vln-gativa de um maharadja... Ra-ptada do hárem de seu poderoso

. senhor, conforme a narrativa daprimeira época do film intitula.do "Mysterios da índia", ellaregressa ao seu paiz em "Sepul-chro • Indiano" - para aoffrer «•castigo

'pela sua grave' falta de

amar a um homem estranho ásúa raça... Para que teria man-dado o . maharadja em questãoconstruir-o "Sepulchro Indiano"?

Que mysterio encerra essa obr»gigantesca de architeçtura ?,.

Segunda-feira , próxima,.._ j no jOdeon, tudo se esclarecerá, défi-nltlvamente com a apresentaçãoda segunda época desse monu-mental drama de aventuras queUfa-Art Films está exhibindocom Invulgar. suecesso. Os artla-tas que figuram na primeiraépoca apparecem em "SepulchroIndiano" nos mesmos papéis.São elles: Frltz van Dongen —o maharadja; Gustav Diessl —o europeu aventureiro e apaixo»nado; Theo Llngen; Hans Stue-•we — o architecto; Kltti Ján-zen — a jornalista e I*a Jana &formosa bailarina collocada en-tre o amor oriental e o ocei-dental.

UMA ELEIÇÃO NA ACADEMIAConclusão da primeira pagina,

do do séü papel na vida dopensamento brasileiro, por-que'somente poderá presti-giàr-se na opinião, publica»

CASA MERINOKVA BUENOS AIBJE» U«

QuataplMBUM aleetricai aateceapar» affM quente e gelo, Irrt-Kadorea *» borracha, de vidro• «amaltaiaa, termômetrosCASELA americanos e «Ha»temperaturas, meias elásticaspar» varlzes, sertagas hyglenl-ca».

dos seus personagens quandoatravés desta se pode percebernitidamente a personalidademoral, como ê o caso no retra-to de Evelyn que acima citei..."toute droite, três grande, avecses»yeux d'un bleu si clair",isto é: uma creatura recta, sim-pies, sã.

De quando em vez, um peque-no detalhe, uma observação le-vemente irônica: "La réceptionavait commencé. Chacun avaitrevêtu son masque mondain. IIest bien qu'on puisse le faire,et sage qu'on le fasse".

Emfim, seria impossível citartudo o que merece ser citado nolivro de Helen Carlisle. Creioque elle vem reaffirmar o indis-cutivel valor desta possante es-criptora que, sem a technica li-teraria do autor de "FointCounter Point" e sem a intelle.tual idade do autor de "Spar-kenbroke", pôde figurar, peloseu vigor psychologieo, entreos melhores romancistas daactuaiidade.

Edyta MANGABEIRA

dignificar-se, elevar-se, aco-Ihéndo' aquelles de relevomarcante no mundo da fie-ção. Abrir as portas a poli-ticos eminentes, ou scientis-tas incapazes de escreveruma pagina literária, repre-senta uma traição ás dire-trizes com que Machado deAssis e demais fundadoresgisaram o seu próprio des-tino.

Mal repousa, no túmulo, oconde de Affonso Celso e jáos jornaes noticiam a exis-tencia de onze candidatos...Alguns "expoentes", outrosescriptores. Os "expoentes"não se resignam á derrotae farão tudo para trium-p h a r, Inclusive presentl-nhos ás esposas, mães e f 1-lhas de acadêmicos. Acredl-tam que a immortalidadelhes virá com a simples elei-ção no "Petit Trianon", queos posteros dirão o seu no-me, com reverencia embe-veclda, e, na historia da lite-ratura brasileira, abrir-se-ão capitulos largos paraexame e estudo de sua vidae da obra que... não reali-zaram. imagine-se a im-mortalidade do sr. Ataulphode Paiva, Fernando Maga-Ihães e Levi Carneiro! E'da gente torcer-se de risoaté chorar e pedir, por fa-vor, que toquem, depressa,um tango argentino!

Justa e bem acolhida aeleição do sr. Viriato Cor-rea que, com uma bella ba-gagem literária, proba e di-gnaménte conquistou umnome. Eleição que é umoptimo symptoma da saúdemental e moral da Ac.ade-mia, a victoria de um ver-dadelro homem de letras.

TOSSES? BRONCHITES?

SA VINHO CREOSOTADO

Quem fez o Feminismo?'¦¦ f.Vm facto verificado innume-ras vezes é que os velhos e can-çados, em todas as épocas, can-tavam a canção dos "bons tem-pos idos",. que eram bons paraelles, porque eram os annos desiía. mocidade; também sabe-mos que os moços e todos os co-rájpsoB, respondem sempre com• '.um ¦¦ "Graças a Deus!, vivemos

¦:,hoje, à' vida de hoje, e, se ..forpossível, a tfa ámanftfi". Sup-ponhamos, porém, por um mo-mento," que um território do ta-

i manho de nm Estado grande sepossa.separar completamente ãoreato do mundo para que nellese organize um modo de vidasegundo o celebre - lemma "aMulher deve ' voltar aos bonstempos idos», ás épocas nasquaes a Jftilher fiava em casae tecia á mão oe finos linhose o bom panno ãe lã, cosendoos «estldos e a roupa branca,e!f tervindo.se ãa matéria primaproduzida nas próprias fazen-

l da», ldl ãos próprios rebanhosde ovelhas, Unho ãos próprioscampos e, naturalmente, tudotrabalhado A mão, com a roca.dos bons tempos, idos, com aagulha,, sem maehina. Convida-«»os o» eantoresdos "bons tem-pos; idos"' o passear em compa-nhia das senhoras de sua fami-lia, trazendo taes vestidos, metasde grossa lã, bem sólidas — tu-do feito â mão e ém casa! — co-mo era costui.ie attíes da exis-tencia das industrias modernas,C-sobretudo, abandonem o auto-movei, pois que esta mania ãeautomobilismo também nãoexistia, nos bons tempos iãos.

Quasi que me esquecia ãeúm caso principal: para viverdo mesmo modo que no passado,é preciso restabelecer as condi-ções ãe existência desses bonstampos idos. E' necessário ex-c\uir certos apparelhos, instai-loções, machinas, etc, devemdesapparecer todas as industriasque fazem a maehina os materi-des e os productos que nos bons'tempos iãos se faziam e. mão,e .em casa, e eram, principal-mente, trabalho da Mulher. Noterritório de ensaio' não podementrar caminhos ãe ferro, nemautomóveis, nem,,avião, nem te-lepfione, nem radio, nem tele-grãpho, nem machinas ãe qual-quer espécie, electricas ou ou-trás — nada de electricidade —«em luz, nem aquecimento ãetal .fonte, pois que todas estasinstallações são invenção destanossa própria êra moãernissi-ma, "êra do feminismo"!

E' verdade que esta situaçãoteria os seus inconvenientes,pois que em tal Estado d antl-ga os Homens também ndo acha-riam as installações da nossa

•^j»dea tfe* soffrimentos « priva-odes modernas! Imaginem!, vi-:ver. sem automóvel! Mas pararestaurar o ambiente, no qual aMulher possa voltar ás oecupa-ções dos "bons tempos idos",devemos introduzir mais outrasmodificações', não haverá arra-nha-céos, nem outras casas cominstallações modernas nesse ter-ritorio ideal; nem água corren-te nos banheiros, nem na cosi-nha; nem aquecimento de for-no electrico ou à gazt Ha du-zentos annos, e nem tanto!, nin-guem sabia que taes objectos"fantásticos" poderiam existirna realidade Em ves áisso, ochefe áe familia áaquellas épo-eas passadas, dispunha de umpequeno exercito ãe serventes eescravos, e a dona ãe casa en-sinava ás filhas e às emprega-das a fazer^ á mão os productosque se fazem agora A maehinae <nas, fabricas. Nâo havia dacty-olgraphas, pois que não haviamachinas. Devemos excluir maisalgumas coisas, antes de chegar-mos A situação na qual a Mu-lher tinha o seu reino cheiode trabalho útil em casa. Pri-meiro! o, cinema, não seduzianinguém para ir & cidade, na-quellas épocas idylicas, pois quenão existia antes ãa nossa pro-prta época de feminismo, nempassava a Mulher longas horasa ler romances policiaes, nempodiam os homens gozar de taldelicia, pois que também é in-venção da nossa época de per-diçao feminista. E, peor de tu-do!, nem homem, nem mulher,fumava tígarros, ou charutos!Tal coisa não existia; os pro-prios indios, beneméritos inven-tores desta elegância moderna,preferiam o cachimbo. Por con-seqüência, o fumo será exclui-do da nossa terra encantada ãeensaio. Já se vé, sem que men-cionassemos todas as modifi-cações necessárias, que no Esta.do dos bons tempos idos e res-tauraãos, a Mulher não sairá deautomóvel, como hoje, nem só-zinhà e de pé, mas de liteira, le-vada nos hombros ãe quatro ouseis escravos; nem estuáará sei-encias modernas, que são coi-sas de hoje; nem comprará ele-gantes vestidos feitos pela me-Ihór costureira, pois que tudoserá feito em casa, para restau-rar os bons tempos idos. Serádifficil! Apesar ãe NAO se at-tribuir A malicia ãa Mulher mo-áerna, nem sequer ao feminis-mo, a invenção de toãas as ma.chinas, e a introducção de fa-bricas e áe ináusttias que trans-formaram as condições da exis-tencia, também para a Mulher,e para a vida em casa, é inevi-tavel reconhecer que a Mulherde hoje deve viver segundo ascondições econômicas, financei-ras e intellectuaes desta nossaprópria época. Com as condi-ções da existência modificaram-se as necessidades e as possiWKdades; com o desenvolvimenttdas idéas e ãos noções scienti-ficas e com o progresso ãosmeios technicos, modificaram-se os methodos, e a attitudemental, e os próprios horizontesintellectuaes, para todos!, paraos homens e para as mulheres.Passaram, já ha muito!, as épo-eas da vida patriarchal em ca-

w é d «feitoda $BLLE EXTERNA .

ÍC *. y t *• _r» K:£i3íffó____£;

...mas Ifuaase S^mm^tem sua origem na PELLE INTERNJ

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NENHUM cféme pôHerá manter sua

cutis jovem, fresca, avelludada. E'que possuímos duas pelles, de funeções in-teiramente diversas. Duas pelles que exi-gem, consequentemente, dois cremes: umcreme apropriado para cada uma.

Poros dilatados,manchas, espinhas... saosymptomas de mal funecionamento dasglândulas situadas na Pelle Interna. Pararemove-los — use Cold Cream Pond's.

Aspereza, seceura... são cellulas mortas.Remova-as com o Creme Evanescente Pond'sí

Experimente o cuidado com as duas pelles,durante alguns dias. Convença-se, porexperiência, da efficacia do methodo Pond's.

Todas at noites, limpe a pelle com ColdCream Pond's. Quando sahirem as impu-rezas, passe um panno macio, tirando ocreme. Repita, esfregando mais creme, ra-pidamente. Tire-o novamente e appliqueo Creme Evanescente Pond's, deixando-odurante a noite. Faça esse tratamento,também, todas as manhãs.

Para maquillage uniformo, antes de pa»sar pó de arroz, applique leve camada deCreme Evanescente Pond's. Observe comoaftza os logares ásperos e faz appareceruma pelle nova, macia. A pintura ficaráuniforme, perfeita — e durará mais.

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^BUR'' II dlWÈÊ&ÊSI^' ~ ' iSBBi

WÊÈÈPJ^mÈlk »JÊÊmmSÈÊm

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Marqueza de Cambridgttíella cortezS de Inglaterra. O se*gredo de sua tez? Ella esclarecei"É fácil conservar a belleza de mi-nha pelle, com o uso de Pond's.''

co^c»eaM TnaMJêêuniJj

Feito, agora; H»Bratil. Poná"s i

tendido por preço duas eeítf.t me-nor, em potes de grande capacidads.

POIS"VIVE, AMA E APRENDE" ESTA' NO CARTAZDO CINE METRO, MOSTRANDO ROBERT MONT-

GOMERRY NOVAMENTE COM R0SAL1ND— RUSSELL —

NO "Metro", desde sexta-feira, para um grande publico, exlil-

toe-se "VIVE, AMA B APRENDE",'comedia romântica dirigi-da por Qeorge Htzmaurlce, com Robert Montgomery ao lado deRosallnd Bussell, secundados por Robert Benehley, Helen Vlnsone Monty Wooley.

Após esse íilm, o cartaz do "Metro" será "Dlabinho de Salas",alegresslma comedia musical com Judy Gerland, a revelação de"Broadway Melody 1938", o tenor. Allan Jones, Billie Burke, Re-

glnald Owen, Reglnal Gardlner, Henry Armetta, e a estupenda ex-centrlca Fany Brlce, dona de um dos mais Impagáveis papeis dofllm.

Após esses films, então é que o "Metro" realizara a esperada"premlére" de "Piloto de Provas", o fllm de Clark Gable, MymaLoy e Spençer Tracy.

—Ti "Maridinho de luxo?>

»«NO VELHO CHICAGO(Uma Cidade Em Chammas) — A mais gigan-

tesca producção da 20th. Centufy-FoxA 20th-Oentury-Pox, tem

apresentado ao seus distlnctos"fans", optimos films, guardan-do entretanto, para multo bre-ve, para ser exhlbldo no Pala-cio, o melhor de todos elles, quet "No Velho Chicago" o sober-bo espectaculo, tão falado e

sas isoladas ão resto ão munáolA situação econômica ãas épo-eas modernas exige trabalho dif-fcrente ãas oecupações de outro-ra, trabalho novo para homense para mulheres! E as perspecti-vas intellectuaes áe hoje áiffe-rem tanto áas noções possíveisem épocas passadas, que nemhomem nem mulher pode aãa-ptar a vida ãe hoje aos costumesáe um munáo áesapparecião.Quem creou estas novas conál-ções da existência, creou auto-maticamente os esforços da Mu-lher, de se adaptar a estas novascondições, isto é, o "feminismo".Até hoje não descobrimos outroautor destas novas condições,senão a própria Vida.

LINA HIRSH

tão esperado pelos amadores debons films.

Tanto pelo seu gracioso enre-do, passado no melo de uma fa-mllia modelo, como pelo enor-me "cast" que apparece, "NoVelho Chicago" é o fllm quedeixará os seus espectadores as-sombradosl

Entre os Innumeros artistasde valor que' apparecem. umaadorável "trinca" é destacada,sendo Tyrone Power, Alice Faye,e Don Ameche, que represen-tam os papeis que lhes foramincumbidos, com a máxima per-feição possível.

O maior incêndio jamais co-nhecldo na historia, foi o quedestruiu a velha cidade de Chi-cago, não havendo palavras suí-ílclentes para descrever as con-tlnuas scenas rubras que nosdemonstram o "bello-traglco"Incêndio!

Brevemente, no Palácio, te-reis opportunldade dè apreciaro magistral íllm da gigantes-ca producção de Darryl P. Zanu-ekl

O melhor entre os melhores 1

— CONTRA O ARTMTISMO "•"DI-SOLVENTE"Elimina o ÁCIDO URICO¦¦ Preparado liquido •»»

J. Ed. 51LVA ARAUJGQUEBRA PEDRA.CHA MINEIRO.BOIOO.

LITINA.FORMINA.ETC.

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HA muita gente que descr*'

do cinema brasileiro, or»porque os studios nacionaes nãoproduzem muito, on. em razãade terem apparecido algunsfilms fracos. Não entremos aquicm explicações a respeito dêsmotivos que têm levado os pro-duetores brasileiros a uma qua-si Inação, nem dos que os levjt-ram a produzir films fracos. Ja*so é matéria complexa, que m*recla ser discutida mais par%mostrar como a Industria nado*nal devia merecer outro ampa»ro. Digamos apenas qxie ahl vel*.um film que vae fazer os de^crentes comprehenderem que •cinema nacional é um "facto"*

"Maridinho de Luxo", que .ACinedia nos vae dar a partirdo dia 8 de Agosto próximo noOdeon, é "cinema" de verdade.O thema bem escolhido, umbom dlrector, artistas esplendi-dos e, no que diz â parte technl-ca, uma pellicula tào boa qúan-to qualquer americana ou . «H»ropêa, quer no que diz respelíto & photographla como ao som'.S é principalmente nesta part»technica que "Maridinho de Lü-xo" venceu! Todos vão ficar ma»ravllhados.

Quanto ao thema, extrahlat?da peça de José Wanderley —"Compra-se um marido", é f*-llclsslmo, tanto mais quo temo desempenho de um grupo Demescolhido de artistas — Mesqul-tinha, Maria Amaro, Oscar Soa-res, Bandeira Duarte, Maria LI*no, Rodolpho Mayer, ArnaldoCoutlnho, Anna de Alencar,Lucla Lamur, Augusto Annibal,Carlos Ruas e Linda Baptista. f

A direcção coube a Lute â»Barros, um dos veteranos docinema que, em "Maridinho d«Luxo" — que no Brasil va« serdistribuído pela Distribuidor»de Films Brasileiros — souboconservar a sua fama de perfeitoconcatenizador e dlrector. -s-v

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\C.INA QUATRO DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 31 DE JULHO DE 1938

1

P-

KAssumptos Psychicos

ORIGENS REM01ISSIMAS Dl MULiDE(Communicaçôes de Humberto de Campos)

OS ESCRAVOS"Nesíh dis, preparava-se, nu.

iM*> das espherás (superiores doInfinito, ò encontro de Ismaelcom 'Aquelle que será sempre

a. luz do mundo.P^r toda parte, abriam-se fio-

res evanescentes, oriundas deum solo de radiosas neblinas.Luzes polychromic&s enfeitavamtoais' as paisagens celestes quese perdtam na incommensuravel•xtenss.0 dos espaços felizes.

Rodeado dos seres santifica-doe e venturosos que constituema corte luminosa de seus men-«fcfelros abnegados, recebeu oSenhor, com a, sua eómplacen-«Ia,- o' emissário dllecto de«eu amor, nas terras do Cru-seire.

Ismael, porém, nao trazia nocoraçfto o signal da alegria.Seus traços physionomlcos dei-xavam mesmo transparecer umaangelical amargura.

• "Senhor — exclamou elle— sinto dlfficuldades para fazerprevaleçam os vossos desígnios,•os territórios onde pairam asvossaB bênçãos dulclficantea...A civilização que ali se Inicia,sob os imperativos da vossavontade compasslva e mlserlcor-diosa, acaba de ser contaminadapor lamentáveis acontecimen-tos... Os donatários dos immen-sos latifúndios de • Santa Cruzflasèram-se â vela, escravizandoài negros Indefesos da Loahda,da Guiné e de Angola... Infe-lizmente °s pobres captlvos, mi-seravels e desdltosos. chegam âpátria do vosso Evangelho comose foBsem animaes bravlos eselvagens, sem coração e «emconsciência..."

ô mensageiro, porém, naoconseguiu continuar. Soluços dl-vinos rebentavam-lhe do peitooppresso, evocando tao amar-gas lembranças...

àfap o Divino Mestre, cingin-dpro ao seu coração augusto emagnânimo, explicou branda-mente:

_! -Ismael, serena o teu mun-do Intimo, no cumprimento dossagrados deveres que te roramconfiados. Bem sabes que os ho-mens têm a sua responsabillda.-de pessoal, nos feitos que reall-zam. em suas existências isola-das e collectlvas. Mas, se nao

podemos tolher-lhes ahi allber-dade, também nâo podemos .es-oueeer que existe o instituto im-morta' da Justiça divina, ondecada qual recebera de confor.rnidade còm os seus actos. Ha-

Via eu determinado que a Terrajò Cruzeiro se povoasse de ra-ças humildes do planeta, bus-eáháo-se a collaboraç&o dos po-voe soffredores das regiões atri-çanáp: mas, para que. essa coo-perüçâo fosse -effeetlvada semàttflctoe dâs armas, approximeiPòrtugrftl daquellas raças soffre-dora«, aem violências de quai-

FABftlTA DE ESCADAS

CUNHA « FERNANDESRua da Constituição 82

LIVRARIA ALVESdemlcos

Livros colle-(taes e aca»

Roa do Ouvidor n.» IM

quer natureza. A collabóraçãoafricana deveria, pois, verificar-se, sem abalos perniciosos nocapitulo das minhas amorosasUete-rmlnaçoei. O homem bran-co da Europa, porém, esta pre-judlcado de uma educação espi-ritual condemnavel « deficten-te. Desejando entregar-se aoprazer fictício dos sentidos, pro-cura eximir-se dos trabalhos peusados da < gricultura, allegandoo pretexto dos climas conslde-rados Impiedosos... Elles terãoliberdade para humilhar os seusIrmãos, considerando-se a gran-de lei do arhitrio independente,embora limitado, Instituído porDeus para reger a vida de to-das as criaturas, dentro doa «a-grados imperativo» da responsa-bilidade individual; mas, oi quepraticarem o nefando commerclosoffrerâo igualmente o mesmomartyrlo, nos dias do futuro,quando ser&o também vendidose flagellados, em identidade decircumstancias. Na sua sede no-eiva de gozo, os homens bran-cos ainda nao perceberam que

a. evolução pertence & pratica dobem e que todo o determinismode Nosso Pae deve ser assigna-lado pelo "amae ao próximo co-mo a vós mesmos", ignorandovoluntariamente que o mal geraoutros males, com o seu largocortejo de soffriméntos... Toda.via, através dessas linhas tor-tuosas, impostas pèlá vontadelivre das criaturas humanas,operarei com a. minha miserl-cordla... Collocarei a minha luzsoore essas sombras,' amem-sando tão dolorosas crueldades.Prosegue com as tuas reriun-cias em favor do Evangelho econfia na vlctoria da Providen-cia Divina..."

Calara-se • a voz de Jesus porinstantes e, mais confortado, Ia-maei continuou:

"Senhor, nâo terlels 'ummodo dlrecto de- convencer a po-litica dominante, no sentido dese purificar o' ambiente mora)da Terra de Santa.Cus ?"

Ao que p Divino Mestre esçla-receu sabiamente:

"Nao nos compete cercearos actos e as Intenções' dós nos-sos semelhantes e sim cuidar In-tensamente de nós mesmos, con-siderando que cada um serájustiçado, na pauta de suas pro-pnas obras. Infelizmente, Por-tugal, que representa um agru-pamento de espíritos trabalha-dores o dedicados, rem&nescen-tes dos antigos fenios, nfto sou-De receber as facilidades que amisericórdia dò Supremo Senhordo Universo lhe outorgou nestesúltimos annos. , Até aos meusouvidos têm chegado as. suppll-cas amargosás das raças fia-gelladas pela sua prepotência «pelas suas desmesuradas ambi-ções. Na velha Península, jánao existe o povo mais pobre. emais laborioso da Europa. Oluxo das | conquistas - amoleceu-lhe as fibras creadoras e todasas suas preciosas energias equalidades de trabalho vêm, es-morecendò, sob o montão desuas riquezas fabulosas... En-tretanto, o tempo é o grandemestre de todos os homens e detodos os povos, e, se nao nós épossível cercear o arbítrio livredas almas, poderemos mudar ocurso aos acontecimentos, afimdè que o povo lusitano aprendana dôr e na miséria as lições sa-gradas (íi experiência e <Hvida."

Ismael retornou a luta, cheiode fervorosa coragem e. os acon-tecimentos foram modificados.

Os donatários cruéis soffre-ram os mais tristes revezes nosolo do BrasU. ' '.

Os Tuplnambas e os Tupini-qUItis, • que se localisavam naBahia e que haviam recebidoCabral com as melhores expres-soes de fraternidade, reagiramcontra os colonizadores, trans-formados para elles em desaim-4-dos verdugos. Lutas cruenta.vse desencadearam contra osbrancos,' que lhes depravaramos costumes.

A luxuosa expedição de Joãode Barros, que se destinava aoMaranhão, mas que saíra cieLisboa com instrucções secre-tas para conquistar o ouro do3[ncas, no Peru, dispersou-se nomar, soffrendo os seus compo-nehtes infinitos martyrios, re<*-gatando com elevados tributosde soffrimento as suas crlmlno-«as intenções, na condemnavelaventura.

Os thesouros das índias leva-ram o povo portuguez â deca-dencia e á. miséria, pela disse-minaç&o dos artifícios de luxoe pelas campanhas abomináveisda conquista, cheias de cruelda-de e de sangue. A sede de ouroordenava o abandono de todosos campos.

A Casa de Aviz, sob cujo reirdado se iniciou o trafico hedion-do dos homens livres, desappa-receu para sempre, depois de«uccesslvos desastres. Após aderrota de D. Sebastião, em Ai-cacer Keblr, o throno câe nasmãos do Cardeal D. Henrique,-e, em Í580, Portugal, exanime,entrega-se ao domihio da Hes-panha, accentuando-se a sua de-cadência com Pelippe II, o maisfanático e o mais cruel de todosos príncipes da Europa do se-oulo XVI. >

Na formação da Pátria doEvangelho, o homem branco ai-terara os factorea, com as suastaras estractifleadas e corri a suavontade Independente; mas, Je-sus alterou os acontecimentoscom o seu poder magnânimo emisericordioso.

Os filhos da África foram hu-milhados e abatidos, no solo on-de. floresciam as suas bênçãosrenovadoras e santificantes; oSenhor, porém, lhes sustentou ocoraçio opprlmldo, illumlnandoo calvário dos seus indiziveispadeclméntos com a lâmpadasuaves do seu inesgotável amor.Através das linhas tortuosasdos . homens, realizou Jesus osseus grandes e bemditõs objecti-vos. porque os negros das cos-tas africanas foram uma das

pedras angulares do monumen-to evangélico do coração domundo. Sobre os seus hombrosflagellados, carreaam-se quasitodos os elementos materiaespara a organização physica doBrasil . e, do manancial de hu-mlldade de seus corações resi-gnados e tristes nasceram. li-ções commovedoras, lmmunizan-do todos os espiritbs contra osexcessos do imperialismo e dporgulho Injustificáveis das ou-trás nações do planeta, dòtan-do-se a alma brasileira dos maisbellos sentimentos de fraterni-dade, de ternura e de perdão.'*

SYXVIO ROBERTO

TRATAM ENTOdaPELLE

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í,r««aV'i*l

SOA MAJESTADE 0 TEMPOConclusão da primeira paginac ftinccionamento precário de

todos os órgãos, a lenta con-sumpção da chanima vital quearde em nosso peito por. umperíodo tão curto. 0 que temrealmente importância é a no-gão do Tempo quando conse-guimos abstrahir da nossa mi-scra ptsiôa. Assini, o liomènique sobe a montanha, curya-do, todo cautelas para riSotropeçar, nada vê a não sero estreito caminho que vaepalmilhando, mas ao chegarao cume descortiua os vastoshorizontes e deslumbrassecom as .perspectivas que sedilatam em todas as direcções,também nós deyemps" lançara vista para além de nósmesmos e surprehender apaizagem immensa do TempoE .nada é mais triste dò queessa paizagem. Para ondequer que alonguemos a vista,só devassamos depredações eruínas, numa suecessão deso-lada de cyclos que se abreme cyclos que se fechaijjy».

Não tem outra origem atremenda melancolia que seapossou do espirito fae. Xer-xes, o general persa. Elle fe.unira todas as forcas de que,na sua época, podia .disporum general para invadir aGrécia. Exércitos e maisexércitos ali se acampavamdeante dos seus olhos. \ Nun-ca um homem teve motivospara mostrar-se mais orgu-lhoso do seu poderio. E, noentanto, là está em Herodo-to, Xerxes chorou. Sendoelle duro e cruel, as suas Ia.grimas encheram de espaatoao tio que o assistia na ten-da de campanha. Xerxes ex-plica a razão do seu pranto:— Choro ao pensar quedaqui a cem annos nadadisso existira mais.

E estendia o braço paraalém, apontando a ondulaçãodos capacetes, o ílammejardas bandeiras e estandartes,a selva faiscante das lanças esabres.

Ainda bem que a idéa "deTempo, mas de Tempo naconcepção mais vasta qué nósobrigue a abstrahir^.dê nósmesmos, raramente anda as»sociada ás preoecupações hu-manas. O relógio foi inven-tado. para evitar que | os Xér-xes se debrucem em prantosobre o abysmo da Eternidarde- Nós contamos os minu.tos, o geperal persa contavaos séculos. Xerxes não çho-rou a sua próxima decrepi.tude, .quando do/ homem rijoque se aventurara eni todasas guerras, e subjugara asnações, e reduzira ao capti-veiro milhares de homens, emandara azorragar o. ocçanoporque lhe destruirá umaponte militar, apenaô restassea carcassa de um tremulo am-cião. Os olhos da águia do.minadora enxergaram maislonge, enxergaram a planíciedo Tempo infinito que a crea-tura humana jamais chegaráa percorrer. Xerxes chorouporque viu como as suas con.qujstas não passavam de umcastello de areia que as va-gas da Eternidade facilmente,destroem. Em Xerxes choroua impotência do homem tor-nado creança pela certeza daprópria fragilidade. ContraSua Majestade Xerxes, se.nhor de todos os exércitos alireunidos para invadir a Gre-cia, erguiam, milhões de ve-zes mais poderoso, Sua Ma-jestade o Tempo.

Os antigos representam ai.legoricamente o Tempo na fi-gura de um ancião que levaa ampulheta, relógio precárioque apenas consegue medirtracções insignificantes daEternidade, mas leva tambéma foice que ceifa os Xerxes eos seus milhares de soldados.

A vida seria pouco dignade ser vivida, e estaríamostodos bem arranjados se cadasêr humano a quem incumbeagitar-se no limitado espaçoque a natureza lhe prescreve,em vez de trabalhar e ir paraa frente, ficasse á margemchorando a instantaneidadede tudo, como fez o generalpersa. Felizmente são rarosos que soltam a imaginaçãopelo Tempo adeante como osantigos caçadores e guerrel.ros soltavam os falcões peloespaço em fora, Nós accei-tamos o rude captiveiro desessenta, setenta, oitenta an-nos no maxinio sobre a faceda terra, como se o Tempouão se contasse por milhõesde annos, mas pelos brevissi.mos minutos que representacada existência. Nós não tra-balhamos para a posteridade,eis a suprema ventura, maspara o dia' de vinte e quatrohoras, para o mez de trintadias, para ó anno de dozemezes. Por isto não chora-mos a destruição das coisascircumstaptes, como fez Xer-xes. Para elle não bastariao rápido minuto da sua exis.tencia metêorica, riscando océo do mundo antigo e dei-xando na sua passagem oclarão das cidades incendia-das, a imprecação dos reisarrastados na lama, o clamorde milhares de guerreirosamarrados ao seu carro de

triumpho? Que mais podiaelle exigir? Mas Xerxes nãoera urfia natureza vulgar.Queria, portanto, entrar pelosséculos a dentro e isto nãoera possível. Só as intelligen.cias desproporcionadas tra-balham com os olhos na pot>-teridade e Xerxes era umainteligência desproporciona-da.

üh! A tortura de pensaina transitoriedade de tudoquanto nos cerca! Nada é es-tavel, natía resiste a Sua Ma-jestade o Tempo. Rio-me dosvelhos que pintam os cabellospara parecerem moços, üludln-do-se mais a si mesmos do.que aos outros. Com toda aágua dos mares transformadaem tinta, Xerxes não çonse*guiria illudir a decrepitudedos seus soldados e a própriadecrepitude se pudesse entrarpelos millenios em fora, ten.tando burlar o seu temívelinimigo — ò Tempo.

(Copyright d a ImprensaBrasileira Reunida Ltda. —I. B. ROCHA* PRETO DE LUXO

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noeia, de it>"! dar livro", de poesia.O. S.

"VIDA DOS OUTBOS" — Bani HeAzevedo Civilização Brasileira 8.' A,10118 — o sr. Xlaul de Azevedo,que acaba de publicar, numa linda-edição da Clvillzacío Brasileira, "VI-DA DOS OUTROS", chronlcas. ,po3-sue uma grande bagarçem literáriamais de duas detonas de üvros, sen-do o primeiro "TiWnJRV', editadoha quarenta e dois annos.

"VIDA DOS OUTROS" é uma si5rle de retratos de coisas e g»nte-.

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RA" — Bert» Buck — CompanhiaEditora Nacional — 1988 — Colle-ceio das Moças — Berta Ruck éuma escrlptora ingleza bem dlffun-dlda no Brasil. Vários romances musJá foram editados pela Compânh.1»Editora Nacional e recebidos comagrado por toda a nossa mocidadefeminina que lt. Afora, a bibllothccadas mocas nos offeréce um novo 11-vro seu, "APUROS DE UMA RICAHERDEIRA", historia de uma Jovenque herdou da avó uma grande for-tunn, com a condição de não secasar.

N. A."O PECCADO DE LADY ISABKf

Mrs. Henry Wood — Bibllothecadas Moças — Companhia Editora Na-cional — 1838 — A éícrlptora in«glcza Mrs. Henry Wood é pouco co-nheclda no Brasil. Cremos que "OPECCADO DE LADY ISABEL", ago-ra editado pela companhia. Editora.Nacional, é o seu segundo romancepublicado em nossa língua. Mrs. Itenry Wood. ao contrario de BertuRuck, Elinor Olyn, e outras roman-cistas da língua Inglesa, «m» a tra-gcdla e os enredos complicados.

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COLUMNA DE EMPO

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A qualidade justifica o preçoJoão Cordeiro

Conclusão da primeira página$« agu» no deserto, uma mãoamiga e terna? um braço emqjue se apoiar em todas as oc-casiCes difficeis. Assini era '

João Cordeiro e neste mo-mento em que consigo escre-ver sobre elle ainda não meresolvi a acceitar a sua mortecomo um facto. Continuo apensar que quando voltar áBahia héi de encontrais comseu sorriso meio irônico emeio septico, o seu cachimboque lhe dava um ar de roman.clsta inglez autor de novellasde dectetive, a sua conversamovimentada e culta. Que aoseu lado iremos peregrinarnas ruas velhas da cidade queelle tanto amou, espiar typosque só elle conhecia e estL.mava: velhos que viviam noTáboãó, typos populares dasruas. de mulheres, funeciona-rios públicos engraçadissimôs,toda uma galeria de typos deromances que elle me mostra-va. Alguns desses typos es..tão em "Corja", seu primeiroromapee, e outros elle os es.tava aproveitando em "Tra-

piche", romance em que tra-balhava. Creio que ainda da-remos juntos áquellas largasprosas nos bars lyricos da ci-

dade dâ Todos os Santos. Eque verei os nervosos que elletinha dé repente deante deuma vitrine ou de um sujeito.Qué ainda lerei a sua prosaviva e brilhante seja em ro.manfie ou em artigos. Creioque jamais me acostumareicom a idéa da sua morte. E,não sei se poderei andar no-vãmente nas ruas da Bahiame sentindo plenamente feliz.Faltará a companhia de JoãoCordeiro.

Eu o conhecia ha dez annose nos princípios de 1937,quando eu embarcava parauma viagem ao estrangeiro,elle me recordava que nesteanno de 38 teríamos que nosreunir na Bahia, todos os dogrupo (o grupo que muitosconhecem como "grupo daBahia" e outros como "grupode Pinheiro Viegas"), paracommemorarmos o primeirodecennario de uma amizadeque nunca enfraqueceu. Serátriste a commemoraçâo.Aquelle em torno de queminicialmente nof» reunimos,Pinheiro Viegas, deixou oBrasil orphão do estillete doseu sorriso em fins do annopassado. E agora João Cor-deiro, o melhor de todos nós,nos abandona para descansar.Como poderemos continuar aescrever e a trabalhar pelaintelligència se elle nos deixoufaltos da sua capacidade deanimar, da sua confiança, dasua amizade? São homensmuito distinetos uns dos ou-tros que perderam em João

Cordeiro uni amigo incompa.ravel:. Alves Ribeiro, que in.felizmente tão pouco escreveescrevendo tão bem, Dias daCosta, o contista, o sociólogoEdison Carneiro, os • poetasCosta Andrade e Aydano doCouto Ferraz, o romancistaClovis Amorim, o querido So-sigenes Costa, grande poetaainda hoje; inédito para o.Brasil. Estes, que conheceramplenamente João Cordeiro,sabem quanto elle valia, «a-bem o bém que perderam.

Sua obra está esparsa emartigos nas revistas e jornaesda Bahia, Recife e Rio de Ja»neiro. Livro só deixa "Corja",um bom romance que não é, noemtanto, um indice do mui-to que elle podia dar. Restaa esperança que tenha dejxa-do concluído o romance emque trabalhava. Assim °s in*tellectuaes e o publico doBrasil poderão melhor ava.liar as qualidades do fOman-cista bahiano. Mesmo s6 com"Corja" perde o BrasU umdos. bons romancistas de cot-tuiries.

Muito poderia dizer délle, dasua obra, da sua inesgotávelcapacidade de adniirar (coisatão rara nos inteílectuaés doBrasil), da sua ternura portudo que era bello, da im.mensa força lyrica que carre.gava comsigò. Mas não sepôde escrever sobre aqulíioque se ama. Todas as pala-vras são poucas para dizerdo orgulho que me dava asua amizade. Multo o amei,foi como um irmão chéiò decomprehensão. Para a bon-dade das suas palavras, parao quente aconchego do seucoração de irmão, corríamos-todas as vezes que nas nossasvidas havia um acontecimen.to mfto. Elle era a palavrabôa, o minuto de bonança nahora da tempestade.

Sua bondade e sua intéll!.gencia eram tão grancfcs quenunca fugiu ao feio especta-culo do mundo actual. Nãofoi simples espectador, tomouparte também, botou não umamas muitas pedras do edifíciode um mundo que um dia seja.melhor e mais humano. Suaintelligència e sua penna es-tiveram sempre a serviço das•irundes questões humanas.Nunca procurou fugir ao seudestino de escriptor da horamais espessa e niaís dolorosada humanidade.

Sua passagem pela vida foium detalhe bello e claro noespectaculo feio e máo domomento nctual do mundo.Sua vida breve não tem umminuto que não seja luminosode belleza.

Trazia a felicidade paratodos os que se approxima.vam da sua figura. Eu fui um

7.° CONCURSO DOS VETERANOSPROBLEMA N.° 11

De GORINGA — Rio

At |U ^^mWpk I* """"

®t \m@-.¦ ¦ ® c* v

&OÍ0CIONÍSTf\i ¦

HORIZONTAES1 — Próprio para

alimento.5 — Vida folgada.8 — Logo.8 — Violenta.

— Haste de vi-delra.

10 — Gênio quesymbollza. oar, o fogo, 4terra, etc.

11 — Mulher lmpu-dica.

H — Uma das de-signações vul-gares do gene-ro "Aruin". •

16 — Moinho ma-nual.

18 — Mistura.19 — Suf. • designa

dimlnuiçSo.VERTICAES

— Clncho.— Nome proprlv

feminino.— Villa e munir!-

pio do Kst. d«Sáo Paulo.

— Celebre aven-tureiro hespa-nhol do XVIséculo.

— Volúvel.7 — Oenero de le-

guminosar. p»-pillonaceas.

12 — Rio da RusbIs.13 — Atalho.14 — Embate.15 — Nota musical.17 — Discurso.

Dtcc. Simões daFonseca. Jayme deSoguier e Brcvinriò.

2» TORNEIO EXTRAPROBLEMA N.° 4

De E. AUVR.AV — Rit.

XA^Jfc ¦RBr jà í>oo8o/ ¥*\ WêV 'TÉ755 lI yO^

HORIZONTAES3 — Fio dos feiticeiros.7 — Ramo horizontal de uma arvore.7a — Cada uma das deusas indianas.9—-Cambia.

ia — Cidade da Hespanha.12 — Physlonoinla.14 — Nome próprio masculina.tS — Medida de capacidade.16 — Choro.18 — Antigo tributo das comniunlda-

des Indianas.19 — Diz-se de unia espécie de màca.ao — Causa.32 _ inepto,li — Arrenda.'Sc — Crú. ...27 — Centauro.90 —Fruto fóssil. :,

VSR1IÇAEB1 — Gêneros de plantas umbenWerae.a —' Portanto.

.1 -«Uma das bolas de pear.— Rabeta. ¦¦ ' Q— A duodecima parte do disca do

sol.— Cidade da Inglaterra. i\— A parte Inferior de uma • verga

de vela triangular.— Filha de Danáo.— Estanho de Sião e Malacsv

11 — Cidade da Allemanha.13 — Nome de homem.-18 — Quantidade de azeitona, que

moenda leva de cada vez.17 — Arvore de Timor.21 — Fovoaç&o de Portugal.23 — Endro.24 — Variedade de trigo da Itália.26 — Espécie de termlte.28 — Peiza.

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LXXXIIPelodr. ENÉAS LINTZ

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daquelles que tiveram o pre.mio da sua amizade durantedez annos. Mesmo que a vidanada mais me dê, não pode-rei me queixar da vida.

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PAGINA CINCO DIÁRIO DE NOTICIAS DOMINGO, 31 DE JULHO DE 1938

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Pu

Abrilhanto e joven estrélla

da Nova Universal, DeannaDurbin, está encantadora aosolhos e é uni prnzer oüvil-a noséu mnis recente film que éuma assombrosa obra cinemato-graphica, servindo do diversãode primeira qualidade paratodos os fans.

0 film contêm um excellen-te ' elenco, um thema bfillo emusica fascinante. A'Nova Uni-versai não poupou esforços, ten-do resultados optimos. 0 can-tar de Deanna Durbin nestefilm nunca foi melhor e elladá uma encantadora ' interpreta-ção ao seu papel.

Hevbert Marshall tem um des-empenho adorável que elle vi-TO suavemente.

Arthur Treacher é divertidis-simo e Gai! Patrick é deco-rativa e cfficiente- no sou pa-pel. A direcefio .de NormanTaurog ô de effeito seguro,manejando majestosamente to-dos os elementos? do film sem-interrupção, no compasso cer-to que consegue manter emcontinuidade o thema. O P.ro-duetor, Joseph Pasternak, dèuao film tudo o que ha de -me-lhor. O o.-iginal é de FrederiekKohner e Marcelle Burke; é, na

realidade, original cóm coro-*-dia e sentimento humano quefoi habilmente transplantado aoócran pela adaptação literáriade firuce Manning o Fe|ix .la-ckson, Josuph Valentine mànc-ja assombrosamente a sua cà-mera e todo o corpo technicoresponsável pela producção rno-rece men-jfio ¦ honrosa.

William Fra-wlóy, -CnrlstianRub e ..NAna Bryant dão lihi-pas e sinceras caracterizaçõesaoS papeis de coadjuvantes eo testo do' elenco é do primei-ra qualidade. Mareia Mae .To-lies, Helen Parrish c JáokieMoran são os astros juvenisque muito concorrem para osuecesso riestè film.

A maneira com que Deannacanta a "Ave Maria" de Gou-nod com o celebre coro dosmeninos cantores de Vienni e.assombrosa. ,. ,«Chapei Bells", "Serenada lothè Stars» o "I love to Vvhis-tlè" são lindíssimos nufrierosmusicaes, especialmente crea-dos por Harold Adaníson é J1111-my MacHugh, para Deanna.

Este film tem divertida co-media e notas de depurada te;--nur* que nos dao irresistíveismomentos.

¦,;íí:Vííííí:'íSW:¥í:íií. :¦:.'¦ -::¦..-::¦:-.¦. .*: vvy. ¦.... ::::.:¦¦¦¦;:¦¦¦-:¦:.:.:::;¦;¦.¦::::;¦¦;;¦?.:;i

DEANNA DURBIN - HERBERT MARSHALLARTHUR TREACHER - GAIl PATRICK

EM

o»cft pDeanna Durbin, eni algumas sçenas do sèu terceiro film"Louca par Musica", que está em exhibiçãò no São Luix

o palácio encantado do Largo do Machado

BLOQUEIO

s™*^™SS55:J: > >ft*K&.^& v> ¦*¦¦•;~^H ÍBmBã£v* ^^Sm^SvtitÍÊlí'-'-'-''-- BKfifô**'*' ooYBBBflBl BImpCSÍÍí^^S*! BQbYJ WPZ-s. ^ês\BB* :'-fifl *"%$&A'Jy$s8ív''-¦<¦ •-•*>-:Sfl9Bl»JBP-v >l* i *¦ •*> _&» £ &raSBr7Ç9BflBJ>^EiBB] ¦BKkSP^Kx;;:-:: ,^BB

wSm!^' ^ ^$!2$ú'<iÍk^B&^s^s^s^ BbIgffl^>> *. "fj^BH WbJB Bb^':"':-Í-:Í.Bm B^^fefflM IsSife' . ^Hal Ml Ik Jftft ' M$SÊ ^m$Bi&: •*$* -^ j^sy^ ,_ .BB*

.'v^Ivivli-À^^^sO^X-^ ^BjflBE^KlB^ffifc•'•' '•*¦*''^^^BW^^^^SMaaJM^^^JM^i^^^^^^^B^B^^^^^^^^^^^^^B'¦'¦ BBBBBBBBBBBBBBBT'*'**iBBc^tf ****JSwsBsw!"3*BBSB^B1*^BBBT*K'¦'¦'ÍsBBBBBBBT'iÍB^íf*í^tfP^TMWTTilÍT^^M^^^I^BfrnwTB•'• n/m''""'-'¦''fó'--^-¥-'¦'''•'¦ •'¦ ''^iBBlr^BTBBffl BBh* vj^yí

"* BJfclY SlBf{^!_|l9|S Bal V^'fl Bl^' .fBx-^-ft-x-BM BBBBbI Ha^W BB J^BL jfW^ •*"¦" Bg W^F

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Kíív- . »«|.. . ^^K^o Bw *' -'"4<- ^»- li»iiiiiBiiiaMi " ¦-! - >.h

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- Yf.yt/.-vgjFifèiP/f .'f-- >/Kítóitf!^^xwoS*5w/JírííaSyír. *. * *X^ *. v.-.-^.-.v.- .-- ií^^.^íIScovSSílfflwfií^*.*^!**? 'r"^*ff ¦WffMW^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^BM^r^F*Ji^W^rT^T*rrTr*TH^it^^^^M^Hrff*' - - - <* - - -^nnrfl*^^H^Blflf"-"#- .*--*.*>«..-:^ ':''i;.% BB ^.-v^ H

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BaB rlTfBWlIllWWWmlWP^ -Í«ÍP^!n3 Sw^ i^Pti -^ ÉB&aaiJ

Henry Fonda e Madeleine

•TlLrOQUElO" não podia deixar15 do se apresentar ao nosso

publico com a presteza quo «a«eistrou, por parto da UnitedArtlstu. Apresentado em NovYork no dia 18 do Junho jáimanhi o conheceremos, nu. tdla

Carroll em uma scena de "Bloqueio", o film que seráexhibido amanhã, no Palácio

do Palácio Theatro. Foram mo-difleadas todas a» folhas du pro-grammaçao. Alteraram-se on da-Ias do muitos ftlms. Froteün-ram-so outros, mas antecipou-se"Bloqueio", cujas exhiblções *efazem, quasi simultaneamente,

em quasi' todos os cinemas dòmundo, por ordens tei-mlnantcòde. Walter Wanger, que produ-zlu esse opportunleslmo colluloi-de. Walter Wanger quis dar asua participação de arte em fa-vor da terminação dessa guerra

civil inglória, «xhauetiva • portodos os títulos lamentável einque mergulha um paiz europeu."Bloqueio" ahl está para mos-trar-nos, sem "partl-pris", sempartidarismos, flagrantes vivos,arrancados ao natural, daqueliahecatombe que ha mais de doisannos vem assombrando a Hu-manidade. "Bloqueio" 6 um bra-do de revolta, um protesto dosseres humanos, felizmente-alheios á grande luta, e em fa-vor dos irmãos que se chocamna mais fragorosa das bata-,lhas... ..

Madellne Carroll e Henry Fon-<ta sao os protagonistas de"Bloqueio". Ella, faz um* crea-tura predestinada a participardaquellas oceorrencias, na quall-dade de espia, servindo aos Inte-resses de uma das facções emluta, mas, perdida de parxã.opelo homem rústico, homem docampo, trabalhador das terras,honesto, probo, nobre, que tevede abandonar o seu arado e des-prezar o Beu rebanho para pegarem armas, detendo o inimigoinvasor.

Henry Fopda e justamenteesse rapaz que, até ò dia de ex-plodir o petardo traiçoeiro daguerra, se dedicava ao amanhodas suas terras, el)e que sentiao amor mais entranhado Pel°solo da sua pátria muito querl-da. solo que lhe dava o aljmenrto de cada dia, Solo que vive,agora, empapado de sangue...

1*0 Carrl))o é o pastor blso-nho, que trocou a sua flauta depacifico camponês pelo fuzil detruerra. muito contra sua vonta-de... B ainda John Halllday,Reginald Denny, Vladimir SoHo-loff Robert Warwick, vlvetnpapeis de magno realce em "Blo-

quelo". que foi dirigido por WIItliam Dleterje, o mesmo realizardor de "Enille gola" e "Pasteur *

"Bloqueio" está causando ver-dadeiro furor em todos o^ gran-des eentros onde a UnUed ATrtlsts õ exhibe. Conoorem, sln-cera e honestamente, para o es»claresimento do espirito da nu-mánldade e serve de *ÇPeV»ftodoB, para cada um trabainar,ua medida de suas forças, den-tro dá éua e§phera d« acçao, nosentido do se por ternio a essacalamidade qué eiiluta, nao s*o paiz onde se desenrola a cha-clna, mas o universo intclto •desmoraliza a nossa época

Amanha, no Palácio Thoatro,Bloqueio" vae ser, por todos osmotivos, o grande cartaz do dia.Ninguém deverá deixar de as-Blstlr ao mais completo e maisrecente emprohcndlmento clne-matographlco baseado nessa tra-gedia da raça que todos nós as-slstlmos, com o coraçilo con-frangldo o os olhos voltados pa-ra Deus, Indagando até quandoso prolongará essa mortandadeestoril c implacável...

r.yrj.inT..' .;.'¦; ¦,.» .., '^M^^¦'^wH¦¦:^¦:¦-^^f^^^fB;^4(

"-,-<'' . 5

"PILOTO DE PRQVAS» (Test Pilai), e»fa felimme,

prettes a estrear no Rio, ®& dmtrQ U «fgttjí *** e»

íd no ane mm eujo pum* m *fg 2*2mente « apresemeáo da vi^rhia **^.*W**

por Victor Fleming. Romance hum^m0, vmdopor

três das melhores sensibilidades de Mymod ~ Clark

Güble, Myrna Loy è Spencèr Tracy. -PILOTO DE PRO-

VAS" é além disso, uni milagre de technica. Suas scenas,

nellas se plasmou, empolgam pelo arrojo dos technicos

ao mesmo tempo que arrebatam pela humanidade que

que a Metro-Goldivyn-Maycr collocou no "unit" que col-

laborou com o director Fleming. Film de grandes pro-

porções, "PILOTO DE PROVAS" vae, entre nós, marcar

rutilorilissUno exilo, popularizando ainda mais os nomesde Gable, Loy e Spencer Tracy

: >• ^dBBBBBBBBB^aBBtw-aBB^BfiBB^aiffiH fjjffl-BBníffEI:$: ^^B__^^^^^^^BBBEKHÉWWa^^ * ¦

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PW^-:* ' -ws ürSÉuS @vi»fê': ^B'vf^^Hr" iM uiul ^«11 vdtfâ'' SK^*'-' «H

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Spencer Tracy e Myrna Loy e, uo lado? uma scenade emoção vivida por Clark Gable. "Momentol"de "PILOTO DE PROVAS", cuja apresentaçfo

será muito breve na tela do Metro

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Slo de Janeiro, 31 de Julho de 1038

0 A BELLEZA E O VALOR DG PENTEADO COSTUMES EM LA^ Por ELSIE PIERCE V^ V^ W ¦ %^ ¦ ? "

NOF-á. YOBK — E. P. S.

— (Especial para oDIÁRIO DE NOTICIAS) —As jovens, cujos retratos «•lustram esta chronica, sãotão idênticas, tão -perfeito-

mente iguaes, que, se tives-sem os caòellos penteados damesma fôrma, póder-se-iapensar num truo photogra-phico...

, Aqui - vemos as-duoa.en-

contadoras gêmeas-, prepara-das para jogar, o "badmin-ion", Não obstante-a etitra-ordinária semelhança dassuas feições — uma. delia»appafece, todavia, mais ,;«e-

üuctora e "sophistihateâ''que a outra, mesmo em.tra-je de sport. Esta, sem áu-vida, que possue o "aplomb"de uma grande dama, se des-tocaria em qualquer grupo.

com mais liberdade e. efflciência, a sua actividade nossports.

E' uma coisa que o leitor znao deve esquecer nunca iapresentar-se bonita sempn >

PARA O INTERIQR

Para trazer em caéã, os «lòís

modelos de vestidos da nos-

sa gravura são eminente-

mente apropriados, casan-

do-se o estylo com os pa-

drões floridos de-afflbpsy

O campo do tecido'do vestido, aqui áesquerda, é verde

pecego e o tecido,1moire. As flores'são azues, violetas

e verdes. >A;çinta e ps botõescobertos do mes-

^mo. tecido..

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,0 mouelo' acima,é estampado emim estylo javanez,branco, vermelho eazul. 0 fecho, da'golla á barra, é"telair". As tiras,

que correm de altoa baixo, são de'grosgrain verme-lho

Comquanto nao tenha

ainda descido abaixo de 13°,

a temperatura destes ulti-

mos dias faz prever um

período mais longo de frio,

este anno, do que aquellesa que estamos acostumados.Assim, será bom que as lei-

toras se precavenham, de

modo a poder variar os

seus vestidos para o frio.A nossa gravura apresentaduas suggestões, nesse sen-

'lido, ambas pouco dispen-diosas.

Estas encantadoras irmãs gemeaes; Ruth Annn

e Ruby Lee BeU, possuindo feições iguaes •

vestindo trajes idênticos — mostram, com-

tudo, a differença entre um penteado-ma-]

quUlagem commum e outros que esteja'

de accordo com os últimos decretosda moda.,.^

emquanto o. outra passariadespercebida. O peniteàdo âa;ultima è do anno passado,eom ondas na testa, e os ca-Vellos caindo em ambos oulados. Nada houve, nem na-da ha de particular na esco-lha e applicação ãa sua ma-tjuilliagem. A bocca e as so-branceihas ficaram por de-mais accentuadas.

A outra, pelo contrario,wmbinou a sua maquilha-gém num famoso salão debelleza, fazendo tudo apro-priaãqmente. Resultado :suas sobrancelhas ostentam-se finas e em bôa fôrma. 8e<trosto esplende num sorrisomais perfeito e captivante.Sua cabeça apresenta a ul-tima, palavra, em matériaie penteado desportivo: coí/4os cabellos arranjados destafôrma, podo desenvolver,

em qualquer logar i 'emnoite,qualquer,

'Mcasião. A'. noite,pòêè itsdr o mesmo penteaido, com üma pequena, w-rianie: um delicado ramo,de flores em logar do laço

l de {'grosgrain" que se usaI durante o dia.

O ENCANTO PESSOAISHa sempre algum encanto

pessoal que desconhecemos),em nós mesmas: o 'mérito]

está em âescobdl-o. Esse,encanto — conhecido univer-,salmente por "it", pôde de*pender de um estylo de pen-teaâo, de um tom mais: vimou de uma côr mais pallida,do desenho de. um vestido,do adorno de um chapéo, dagraça de tim sorriso ou damusica ãe uma vos — dequasi nada, emfim, esse qua-si nada que resume tudo namulher...

BILHETE AZUL

PELAS CRIANÇAS!PELAS

manhãs de sol outardes de chuva, contem-

piamos um exercito de crian-ças em direcção ás escolas.Trefegas, ruidosas, \ libertasda disciplina collegial, ellascorrem- pelas ruas num zum-.

.zum enterhecedõr. e barulhen-to. E' a nova geração que seapresta a bem servir o Bra-sil! Recebem, assim, a instru-eçào necessária a esse bemservir, mas a educação mo-derna lhes é nefasta, Visto queesta lhes é ministrada por"films" nocivos, tornando-asprecocemente scepticas, preço-cemente sabidas, maculadasna sua innocéncia, e nas suascrenças infantis.

Possuímos, de facto, for-mosos jardins e "sqúares'',em que a nossa garotadase poderia divertir, mas estes,sempre vasiosi só são oecupa-dos por maltrapilhos melan-cholicos ou por suicidas agres-tes, negadores oa influenciaapathica da natureza nos ma-les da vida.'

Nesta pagina, onde a ele-gancia feminina se estatela,em rendas, pelles e conselhossobre a formosura das mulhe-res, o assumpto crianças não-desafina, porquanto conside-ro um filho a maior e brilhan-te jóia das damas. Penso, en-tretanto, que as mães não en-contram, realmente, aqui, di-vertimentos de accordo coma idade da prole, de quem ei-Ias têm a responsabilidade decuidar e desenvolver comoplantas delicadas e de sen-sibilidade fácil de se desvir-tuar. Qual, em verdade, o lo-

cal preferido pela meninadaque se deseja divertir? O ei-nema, naturalmente. E con-venhamos que nem todos os"films" exhibidos. são passi-veis de ser admirados pelosolhos inexperientes e puros danossa infância, àssimiladorainvoluntária dos seus venenos,das suas lições, das suas sug-gestões malsãs e maléficas.Aliás, analysando essa infan-cia, educada nos bancos doscinematographos, observamosque ella perdeu muito dospredicados e dos privilégiosda idade, adquirindo visãoaleijada sobre a existência esobre os objectivos elevadosda mesma. O "calão" adopta-do na linguagem, infantil ho-dierna, o desrespeito aos pães,à ironia na recepção dos con-selhos maternaes ou outros,tornam a nossa pequenadadesagradável e ferina comophilosophos "rates" ou veUiospessimistas. E como estas des-qualidades rançosas juramcom a doçura e a meiguice, aconfiança e o respeito, que de-veriam constituir os seus na-turaes apanágios, acreditoqqe as prineiras são as resul-tantes da má educação moralprodigalizada a esses espiri-tos em embryão, espectado-res de scenas que deveriamignorar para o seu equilíbriomental e ainda para a suasanidade physica.

Uma dessas tardes azues,uma dessas tardes de tepidezmacia c carinhosa, em que asarvores immoveis parecem es-cutar segredos do céo, certasenhora me dizia em tom ia-mentoso e grave:

r-iailiI

«a».

O tecido "ombVé'% do vestido acima, é eni lã de

camello, na côr natural. Os botões, da mesma côr; e um

fe«ht- eclair, ao longo de toda a frente.A pelliça de raposa prateada, á esquerda, e trazida

de modo original, sendo enrolada em voltas, com a cabe-

ca da raposa passada numa dellas, para manter essa

disposição., ¦

3B gBHBJS^=3855

Nós não temos mais in-fancia no Brasil. Os meninossão pequenos homens que <*mnada crêm e a ninguém re-verenciam. E as meninas, fa-ceiras mulheres, de verme-lhão nos rostos e unhas pln-tadas, solhando com os bellosrapazes de Hollywood, cujosretratos oceultam nas gave-tas dos armários ou nos boi-sos dos blusões. Não queremconselhos de nenhuma espe-cie e exigem dinheiro e maisdinheiro para vestidos ou pa-ra os cines... A' menor con-trariedade engurgitam for-n.icida ou lysol e, sem nadaconhecer»»" realmente dosseus deveres, julgam-se nodireito de morrerem... creti-

namente. Não caberá^ a culpadessa hysteria ás mães ou anossa época histórica, em quea "souplesse" de uns mus-culos e a li^eireza de algu-mas pernas supprem ao quese chamava cutróra ideal ecultura. Lendo'que, era Lon-dres, foi fundado interessan-te "club" para crianças, emque um medico é o director,obrigando-as a passeios cam-pestres, a divertimentos saiu-tares c simples, imaginei que,entre nóa, victinns do clima,do temperamento e da educa-ção, a infância só teria a ga-nhar se o imitássemos. Por-que, positivahvente, os nos-sos garotos e garotas perdemdemasiado cedo a ingenuidade

primitiva, abrindo as pupilas»tornadas enfermas pelos máo»espectaculos contemplados,quando elles e ellas só teriamque as cerrar por hygiene *reverencia a si próprios.

Pelas manhãs de sou ou pe-Ias tardes de chuva, acotovel-Íamos, pois, batalhões de cri-ancas em caminho ou de vol-tu das escolas. Ellas apertamdebaixo dos braços a carteirarepleta de livros, de muitos li-vros... Instruem-se, talvez,mas, educar-se-ão, de facto?

Este continua a ser o ter-rivel problema, porquanto, senão temos infância, possuímosainda, porvertura, o instinetode maternidade?

CHRYSANTÊME

vi

í&tó