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Seducing the Badman

Russian Bratva #2

Hayley Faiman

Tradução: V.Teixeira; Iza; Márcia Andréia Revisão Inicial: Mercy; Cacau; Blosson89

Revisão Final: Rosi

Leitura Final:Roberta Mat.

Formatação: Vivi

Russian Bratva

Série

Rosalyn

Seu Badman favorito.

Obrigado por ser inestimável para mim.

As palavras não podem expressar o quanto a sua amizade

significa para mim.

Radimir Zalesky só conheceu a escuridão. Suas

escolhas sempre foram simples - viver ou morrer. Salvo

Pela máfia russa, ele é agora a personificação de um

soldado Bratva. No entanto, apesar do mundo frio e duro

em que se encontra, ele sonha com o que sabe que não

merece. Luz.

Emiliya Chekova nasceu uma printsessa, filha do

infame Ivan Chekov. Sua vida tem estado fora de suas

mãos durante o tempo que ela pode se lembrar, sua

única opção de obedecer. Quando a traição de seu pai à

Bratva termina em sua morte, ela é uma posse

transmitida a outra pessoa - agora possuída por um

badman.

Resoluta a se submeter a seu destino, Emiliya se

esforça para ser a luz que Radimir anseia -, mas seus

demônios não são tão facilmente seduzidos.

Empurrando-a para o coração de um mundo perigoso em

que Radimir reside, Emiliya descobre o custo do amor,

aprendendo o quanto ela está disposta a ir para mantê-

lo.

* Recomendado para leitores 18+ devido ao Conteúdo Sexual, Linguagem, Violência e

Abuso Sexual causando possíveis gatilhos.

** Livros Interligados - Deve ser lido na Ordem da Série.

ESTRUTURA DA MÁFIA RUSSA

Bratva - Máfia russa.

Byki – Guarda costas

Pakhan- O Chefe - Controla tudo.

Sovietnik - Conselheiro: Conselheiro ou pessoas confiáveis mais próximas com o

Chefe.

Obshchak- A casa de apostas: Reúne todo o dinheiro de brigadeiros e subornos do

governo.

Brigadier - Autoridade: Capitão no comando de um pequeno grupo de homens.

Boyevik- Guerreiro: Soldado, trabalha para um brigadeiro.

Kryshas- Coberturas: executores extremamente violentos.

Torpedo- Matador de aluguel.

Byki- Bulls: Guarda-Costas

Shestyorka- Associados: Garotos de recado. Posto mais baixo na máfia russa.

Prólogo

Dezesseis anos de idade

Eu sei que o meu pai não é um bom homem. Nós

sempre estamos presos em casa, as alas proibidas da nossa

casa provam que segredos e perigos espreitam em cada

esquina. Os homens que cercam a nossa casa, as portas e o

meu pai são apenas outra pista.

Eu não sabia o quão perigoso ele realmente era até

que eu vi com os meus próprios olhos.

Tenho o formulário na minha mão. Quero tanto ir,

mas ele já disse que não. Ele já me proibiu de frequentar a

universidade. Estou adiantada na escola. Fui tutelada em

casa, e agora eu estou pronta para seguir em frente. Eu quero

ser normal, quero encontrar o amor, quero fugir do controle

soberano do meu pai.

Bater na porta do seu escritório quando está fechado é

proibido. Uma das muitas regras .Eu decido que isso não pode

esperar. Eu preciso saber a resposta. Amanhã é o prazo para a

matrícula, e devo convencê-lo.

A mídia tem me rotulado como Printsessa - a princesa.

Do lado de fora, parece que eu tenho tudo que meu coração

deseja.

Eu tenho dinheiro, roupas e coisas.

Mas eu não tenho amor, liberdade ou felicidade.

— Entre— a voz profunda de meu pai grita. Eu

lentamente entro em seu escritório.

— Papai, gostaria de falar com você. Eu... eu quero ir

para a universidade. Eu quero ser uma pessoa normal—

murmuro, olhando para os meus sapatos.

Eu aprendi quando era menina a nunca olhar nos

olhos dele, a menos que ele pedisse.

— Olhe pra mim — ele ordena. Eu obedeço.

Eu sempre obedeço.

— Nyet, Emiliya. Você não é normal. O seu trabalho é

ficar pura até que eu decida sobre o seu marido. Você irá se

deitar com ele enquanto ele coloca a sua semente dentro de

você, e então você dará vida a seus bebês. Você será uma boa

esposa e mãe. Você irá parecer perfeita e agir perfeitamente em

todos os momentos. Você não irá pensar. Aprender algo na

Universidade não faria nenhum bem. Vai perder o meu tempo

e dinheiro — ele resmunga.

Eu não posso segurar as lágrimas nos meus olhos. Eu

quero ir. Quero ficar longe deste monstro que sou obrigada a

chamar de pai. Meu lábio treme quando ele se levanta e anda

em torno da sua mesa em minha direção.

— Você quer tanto ir embora? Bem. Você pode ir para

a França; você pode aprender a cozinhar. É a única

oportunidade que darei a você — ele zomba.

Eu abro a minha boca para argumentar com ele. Odeio

cozinhar. Sou péssima nisso. Mas nenhum som sai quando

sua mão bate na minha cara em um, tapa forte. Eu

choramingo quando toco a minha bochecha, mas ele não para.

Ele nunca para. Eu recebo sua punição em silêncio. Seu

abuso.

— Nunca me peça outra coisa, Emiliya. Quando você

terminar os cursos de culinária, você vai voltar e abrir as suas

pernas para o homem que eu escolher como seu marido — ele

rosna antes de cuspir em mim. Ele então manda um homem

me arrastar para fora da sua vista.

Eu o mataria, neste momento, se pudesse.

Eu adoraria ver o sangue escorrer do seu corpo,

tornando-o tão indefeso como ele me faz sentir.

Eu o odeio.

Eu odeio a minha vida.

Eu me odeio por ser tão fraca.

Capítulo Um

Vinte e um anos de idade MOSCOU, RÚSSIA

Os PAPARAZZI me seguem através do centro

comercial. Eu gostaria que eles não me seguissem. A minha

vida não é tão interessante. Eu compro, eu almoço com as

meninas que são como eu detidas pelas suas famílias - e eu

me arrumo no salão. Os meus dias são opacos e sem vida,

assim como eu sou por dentro. Uma escrava dos caprichos do

meu pai, não tenho controle da minha própria vida, nem

mesmo o que eu como. Meu pai controla tudo. Minha dieta,

minha aparência, o meu guarda-roupa e a minha vida social

inexistente.

— Senhorita Chekova, nos dê um sorriso— um dos

homens fala quando ele aponta a sua câmera para mim.

Chekova, o nome que me faz estremecer. Porque eu

sou a filha de Ivan Chekov, eu sou alguém. Pelo menos para o

mundo exterior que me veem como alguém. Mal sabem eles

que eu na verdade não sou nada. Absolutamente nada. Eu

respiro, como, e durmo, mas a minha vida não é minha. Eu

sou uma marionete, possuída e controlada pelo Mestre das

Marionetes.

Viro-me e dou ao paparazzi o que eles desejam. Não é

muito o que eles pedem, apenas um sorriso. Muito mais foi

tirado de mim na minha vida. Posso dar um sorriso falso

livremente. Quando eu termino, eu vou para casa.

A casa é tranquila, mas nunca vazia.

O escritório do meu pai está fechado, o que significa

que ele está ocupado. Deixo escapar um suspiro de alívio e vou

direto para o meu quarto. Assim que estou em segurança,

estou cansada demais para ficar acordada. Vou para a cama e

me deito, pronta para esquecer o mundo por algumas horas,

ou talvez até de manhã.

Um ruído me assusta me despertando e eu vejo que a

minha cama está cercada por quatro homens, dos quais

reconheço apenas um. Yakov, o meu irmão. Abro a boca para

gritar, mas Yakov a cobre antes de se inclinar para baixo,

centímetros do meu rosto.

— Vista-se, temos de sair, agora — ele rosna.

Os meus olhos se arregalaram e eu aceno uma vez.

— Saiam. Minha irmã vai se vestir rapidamente —,

Yakov ordena. Eu observo os homens saírem.

— O que está acontecendo? — Eu sussurro quando ele

finalmente me libera.

— Se vista — ele resmunga, ignorando a minha

pergunta.

Corro para o meu armário, com medo do que está por

vir. Eu rapidamente pego um vestido preto macio, de manga

três quartos. É elástico e agarra-se ao meu corpo, mas também

é confortável. Pego os meus saltos altos favorito rosa suave e

os coloco. Eu rapidamente passo uma escova pelo meu cabelo,

grata que ainda está reto e elegante. Abro a porta do armário e

passo pelo meu irmão até o banheiro. Eu rapidamente escovo

os dentes e aplico uma leve camada de maquiagem.

Pode parecer bobagem eu vestir um vestido com

saltos, e aplicar maquiagem para a missão não revelada dessa

noite, mas é o que me foi ensinado. Devo estar impecável em

todos os momentos, porque nunca se sabe quem está

observando você, ou quem vai vê-la.

— Precisamos ir— Yakov diz do outro lado da porta do

banheiro. Eu termino o último toque de rímel nos meus cílios.

Abro a porta e olho para os olhos negros do meu

irmão. Frios, mortos, olhos negros. Se eu não soubesse que ele

é um homem bom, eu poderia pensar que ele partilha a mesma

alma má de nosso pai. Mas ele não é. Ele se esconde atrás de

uma máscara, para nunca ser penetrada, para nunca mais ser

vulnerável. Estas são lições que aprendeu da maneira mais

difícil em toda esta vida.

— Você vai ficar segura, Emiliya — ele murmura

quando pega a minha mão e gentilmente aperta.

Minutos mais tarde, eu estou dentro de um grande

SUV, preto, a caminho de um de um local não revelado com

três homens perigosos e meu irmão O passeio é silencioso.

Prendo a respiração à medida que estacionamos em frente a

um belo prédio.

— Venha— o meu irmão ordena quando ele sai do

SUV, estendendo sua mão para mim. Eu seguro sua mão com

força e o sigo.

Uma vez que a porta do apartamento se abre, eu

suspiro com a visão de meu pai de pé no meio da sala. Uma

mulher grávida bonita está deitada de lado no chão, apoiando-

se com as mãos. Dois homens têm armas apontadas um para

o outro, e meu pai está de pé ao lado, sorrindo como o louco

que ele é.

— Abaixem suas armas— um dos homens que me

acompanhou ordena, a sua voz soando entediada.

— Radimir, o que você está fazendo? Você vem aqui

pensando que pode mandar o meu homem fazer alguma coisa?

— Meu pai rosna. Eu vejo como o seu rosto fica vermelho.

Ninguém manda meu pai fazer qualquer coisa. Meu

pai é o homem que governa. Ele deixa isso muito claro, e

reforça seu poder caso necessário, frequentemente.

Eu vejo como os seus olhos vagueiam ao longo dos

homens na minha frente. Meu irmão e eu ficamos para trás;

ele não pode nos ver, mas eu posso vê-lo, e ele parece lívido.

A sala está cheia de grandes homens bonitos de terno,

o meu pai, e a pequena mulher loira grávida. Eu não estou

ouvindo as palavras, é muito difícil ouvir o que está sendo dito

e por quem, mas obviamente, há uma luta de poder

acontecendo. Ninguém desafia o meu pai, nunca, eu quero

saber quem exatamente são estes homens para obviamente

desafiá-lo.

— Nada vai me arruinar. Acharei Mariya e tenho esta

vadia. Então os meus segredos estarão seguros. Você não vai

fazer porra nenhuma— meu pai fala em voz alta antes de rir.

Ele parece demoníaco. Estou de frente para a verdadeira face

do mal neste momento e eu nunca tive tanto medo na minha

vida.

— Eu arruinarei você, Ivan. Eu vou assumir e ter tudo

o que é seu, politicamente e financeiramente. Eu possuirei

tudo e não haverá nada que você possa fazer a respeito disso

da sua sepultura amigo— anunciou Sergei. A sua voz é suave,

mas o significado é atado em cada palavra. Eu sei quem ele é,

eu o encontrei uma vez em um evento. Ele é muito poderoso,

embora eu não saiba exatamente como. Eu posso dizer pela

sua estatura e pela forma como os homens ao seu redor o

olham e tratam.

— Você não ousaria. Sem o meu negócio legítimo em

seu bolso, você não tem nada— o meu pai se regozija.

Eu vejo como Sergei joga a cabeça para trás e ri como

se essa fosse a declaração mais engraçada que ele ouviu em

todos os seus anos. Um dos homens que me acompanhou aqui

se vira e dá dois passos em direção a Yakov e a mim. Ele

coloca a sua mão na parte inferior das minhas costas e me

empurra para a frente e para o centro da sala. Eu sinto-me

como se estivesse em exibição. Não que seja um sentimento

novo, mas todos os homens na sala, e a linda loira, tem seu

foco em mim. Há misturas de choque e sorrisos conhecedores

quando eu olho para os homens.

— Eu tenho o seu filho herdeiro e sua filha, — Sergei

fala. Eu vejo quando a cor do rosto de meu pai drena.

— Meu filho nunca vai ficar com você, e minha filha

não é nada além de uma futura prostituta para ser vendida

quando for conveniente para mim — ele anuncia.

Eu estremeço com as suas palavras. Ele anunciou que

sou uma prostituta na frente de uma sala cheia de homens.

Vergonha e embaraço inundam o meu corpo quando o meu

rosto fica vermelho com suas palavras.

Eu fecho os meus punhos firmemente quando Ivan diz

para todos que sua filha não é nada além de uma prostituta.

Ela é linda, a mulher mais linda que eu já coloquei os olhos.

Ela é suave e doce, não uma prostituta, de maneira alguma.

Ivan é um bastardo cruel. Yakov me contou muito de sua

crueldade ao longo dos anos, e eu desejo poder acabar com ele

eu mesmo, neste instante.

— Você seu tirano tolo. Seu filho tem sido um

Torpedo- Matador de aluguel - para mim desde que ele tinha

dezesseis anos de idade— Sergei o meu Pakhan, anuncia.

Eu adoraria ver a expressão de choque no rosto de

Ivan por ter sido enganado por seu próprio filho, o seu

herdeiro, o homem que ele vem preparando desde o

nascimento para assumir o seu lugar no trono autonomeado.

Mas eu não posso. Os meus olhos estão fixos na beleza de

cabelos negros diante de mim. Ela é alta e curvilínea, o oposto

de Kavdia.

Klavdia - minha ex, a vadia de gelo.

Eu quero embrulhar Emiliya em meus braços e

protegê-la de tudo isso, para protegê-la de Ivan e desta vida.

Ela não deve saber nada da Bratva, ou dos homens como eu

que a controlam, que estão no comando de tudo.

— Como você se encaixa em tudo isto, Gregori?

Pergunta Sergei. Eu vejo o homem, a doninha de merda. Sergei

sabe a resposta, ele está apenas esperando o bastardo traidor

mentir. Sergei gosta de brincar com a sua presa.

— Eu estou tentando salvar essas mulheres — diz ele,

suplicante. A voz dele é instável e eu posso ver o suor

formando em sua testa. Ele é um mentiroso.

— Mate-o — múrmura Sergei em a direção Yakov.

Antes que as palavras deixem os seus lábios, Gregori

está em uma pilha de carne morta no chão. Emiliya grita antes

de cobrir sua boca. Faz o meu coração doer que ela tenha visto

esta parte da vida. A parte feia. Os meus olhos viajam para os

dela, assumindo que ela está olhando para o corpo sem vida de

Gregori com medo, mas ela não está. Ela está olhando para o

seu irmão, com o choque em seu olhar pelo que ele fez.

Eu ando até ela e coloco a minha mão em torno de seu

pescoço para confortá-la. Ela acaba de ser informada que o

seu irmão é um assassino contratado, e ela observou-o sem a

menor cerimônia matar um homem, tudo isso enquanto seu

pai vomita suas besteiras.

— Emiliya não vai voltar para você, tirano. Ela fica

com a gente, onde o seu irmão pode protegê-la, onde a sua

boceta não será vendida para você ganhar poder — eu declaro.

— Emiliya vai voltar para casa. Seu contrato de

casamento está em processo— rosna Ivan. Sinto o arrepio da

Printsessa sob o meu aperto.

Olho para ela antes de puxá-la para mais perto do

meu lado, tentando protegê-la das palavras que seu pai está

gritando. Eu sinto o seu corpo ficar rigidamente apertado,

então eu massageio o pescoço, tentando relaxar e acalmá-la.

Ela deve estar terrivelmente assustada.

— Eu me cansei disso — Sergei anuncia, olhando para

Yakov. Silenciosamente, ele sinaliza para ele terminar a

conversa implacável.

Todos nós vemos como Yakov puxa o gatilho, mirando

à testa de seu pai. Ivan cai no chão morto.

É o fim do reinado do ditador.

— Você fez bem, filho. Agora você é o homem mais rico

da Rússia. — Sergei anuncia com uma risada.

Olho para Emiliya e percebo que ela está olhando para

o corpo sem vida de seu pai, sem emoção em seu rosto. Não,

eu retiro o que disse. Eu vejo quando alívio inunda suas

feições. Eu ficaria aliviado também, se finalmente me livrasse

das garras controladoras do homem.

Os meus olhos varrem o quarto quando Yakov fala

com a sua irmã suavemente, do outro lado dela, eu olho para

longe para dar-lhes uma sensação de privacidade. Eu vejo

quando a mão de Maxim envolve em torno da grande barriga

de Haleigh. O casal, sem dúvida, tem muito para conversar

depois que sair, mas ela está segura agora. Sergei esta

organizando equipes de limpeza com os homens, para entrar e

limpar a cena sangrenta da casa de Maxim e Haleigh.

— Você vai fazer o que eu mandar Emiliya. Eu quero

que você fique segura, e eu sei que há melhor maneira de

conseguir isso é ter este homem à sua volta e ao seu lado. Eu

estarei no meio de uma acalorada guerra que você não pode

estar envolvida. Eu confio em Radimir. Eu o conheço há

muitos anos— Eu ouço Yakov dizer a ela. É verdade; conheço

Yakov desde o dia em que ele entrou em nossa família com

apenas 16 anos de idade.

— Vem, menina bonita, você precisa descansar — eu

sussurro em seu ouvido. Eu mantenho a minha mão na parte

de trás do pescoço dela, não só para confortá-la, mas porque

eu preciso tocá-la.

Sem palavras, Emiliya segue ao meu lado quando eu a

conduzo para o SUV. Eu fico aliviado quando vejo que a equipe

de limpeza chegou. Eles vão levar Sergei para casa. O meu foco

agora é na Emiliya e levá-la com segurança para minha casa,

onde ela residirá. Eu já fiz arranjos para a sua chegada. Eu

sabia que ela estaria voltando para casa comigo esta noite. Um

plano que está em vigor há algum tempo.

Yakov estará partindo em poucas horas para a

América. Gregori tem uma residência lá, e depois de anos de

observação, descobrimos há uma menina que vive ali. Não

temos certeza de seu bem-estar, como Grekof não era

conhecido por ser gentil. Ele era, na verdade, um sádico. Ele

gostava de machucar mulheres, tanto mentalmente quanto

fisicamente.

Com a esposa de Maxim, Haleigh, ele brincou

mentalmente. Esta garota que ele tem escondido na América

tenho a sensação que ele tem feito coisas muito piores para

ela. Yakov vai precisar amarrar os seus assuntos e preparar as

empresas do seu pai para venda.

Afinal, ele é um empregado da Bratva. A nossa

organização não permite que um homem gere a sua própria

renda. Na superfície, sim. Na realidade, não. Quando você se

junta a Bratva, você liga a sua vida a eles, mas você é

recompensado generosamente se você trabalhar com afinco e

subir nas fileiras.

Yakov irá vender as empresas de seu pai para Sergei e

a nenhum outro homem. Ele vai entrar na Bratva mais do que

ele já está. Ele vai entrelaçar-se e por sua vez e Emiliya

também.

Capítulo Dois

Olho para a cidade em torno de mim.

Ninguém pode me dizer que estar aqui nesta casa é

mais seguro do que estar sozinha ou com o meu irmão, Yakov.

Este homem a quem eu fui casualmente dada, - entregue - não

pode me amar do jeito que eu anseio ser amada.

Eu posso ver isso em seus olhos. Ele é frio, como

qualquer outro homem com quem eu tive contato na minha

vida.

Radimir Zalesky é aterrorizante.

Seus olhos azuis claros são frios na superfície;

obviamente, ele tem visto muito mal neste mundo, e até

mesmo apresentou a alguns o próprio mal por suas mãos. Por

baixo, eu vejo uma vulnerabilidade lá - muito profunda-

Radimir tem cabelos escuros, e as suas tatuagens vão

desde o pescoço, nos braços, até os nós os dedos. É estranho

sentir medo e atração, tudo ao mesmo tempo. Até hoje só senti

medo em relação aos homens, nunca atração.

O sentimento é tão estranho que encontro-me em

conflito.

Se eu fosse uma mulher apreciando-o como um

homem, eu diria que ele é atraente, de uma maneira

aterrorizante. Ele é maciçamente alto, mais alto do que quase

qualquer outro homem que eu já vi; o seu corpo é grande e

musculoso, os braços são gigantescos. Ele parece estar em

torno de trinta e poucos anos. O seu rosto não é o que eu

chamaria de beleza clássica. A sua mandíbula é forte e coberta

de barba grossa. Seu nariz é torto, como se tivesse sido

quebrado várias vezes. Eu não tenho certeza se ele realmente

sorri; as suas linhas de expressão entre os olhos são

profundas, como se essa fosse sua residência permanente.

Radimir é da Bratva, e pelo que parece, ele não é só do

alto escalão, mas ele cometeu muitos atos violentos. Suas

marcas de tatuagem contam uma história, uma história de

sangue e violência. Eu não sei muito sobre sua história, mas

eu sei que cada tatuagem tem um significado específico, e a

maioria são por atos violentos realizados.

Eu não lutei contra Radimir ou Yakov, há algumas

horas atrás, quando fui obrigada a seguir esse estranho. Não

há nenhuma razão para o ato rebelde de combater ou se

comportar como uma mimada com qualquer um deles. Eu sei

o que acontece com as mulheres que lutam contra as ordens

de um homem. Nada de bom. É sempre doloroso lutar.

Yakov já matou bem em frente a mim, e ele nem

sequer hesitou. Houve uma loucura ao redor, e eu não

precisava aumentar o stress e pressão da noite. Fiz o que

sempre faço. Eu calmamente segui as ordens.

Como uma boa menina.

Eu sabia o que seria de mim no dia em que completei

dezoito anos, e eu tinha que ser grata que o meu pai me

permitiu ir para a faculdade, me educar, e adiou durante tanto

tempo o meu destino.

Eu não sei por que ele me permitiu fazer essas coisas,

mas eu só posso imaginar que era porque não tinha

encontrado o meu pretendente ainda.

Até alguns meses atrás, eu o ouvi negociando

contratos a serem postos em prática com o meu casamento

arranjado.

Meu pai está morto agora, e eu não estou nem mesmo

triste. Eu deveria estar triste, mas eu não estou.

Como você pode chorar por um tirano?

Yakov está no comando agora, e eu sei que ele vai

fazer o que é certo.

Eu suspiro quando olho para as luzes cintilantes de

Moscou da parte de trás do SUV.

Gostaria de saber quanto tempo serei prisioneira, e

quando ele vai me forçar?

Porque eu sei que ele vai.

Será que ele vai ser gentil, ou ele vai ser cruel?

Eu vi crueldade.

Eu senti a crueldade.

Eu tremo, tentando não pensar sobre esse dia.

Para todos os efeitos, ele parece ser cruel. Ele parece

que vai tomar tudo de mim, e ele possivelmente irá deixar-me

uma concha vazia. Algo dentro de mim espera que ele não vá

fazer isso. Algo dentro de mim reza para que o meu irmão não

me dê a um homem que faria tais coisas.

O homem é grande, seu poderoso corpo, seus olhos

frios e azuis. Quando ele me tocou, quando a sua mão estava

no meu pescoço e ele me puxou para o seu corpo duro, eu me

senti segura, acolhida. A minha barriga apertou de desejo. Eu

não entendia a reação física, mas não me importaria de dar-me

a ele se for gentil - possivelmente porque ele me fez sentir

segura e porque eu estou atraída por ele.

Possivelmente porque ele é muito bonito.

Quando chegamos em seu apartamento que se parece

mais como uma mansão, ele agarra o meu braço frouxamente

e me leva em direção a um quarto. Eu sei que este é o

momento em que ele vai me tomar, forçar seu caminho dentro

do meu corpo, eu começo a tremer. Seus frios olhos azuis

olham para mim e ele enrola o lábio, quase em desgosto.

Talvez eu tenha medo dele – do ato íntimo que eu

nunca fiz de bom grado – será que o irrita?

Talvez ele queira uma mulher que sabe o que ela está

fazendo?

— Vá para dentro. Tome um banho. Vá dormir. Este é

o seu quarto; você não deve deixá-lo até que eu venha te pegar.

Você me entende? — Ele diz.

Eu chupo o meu lábio inferior tremendo entre os

dentes e eu aceno, com lágrimas nos olhos. Ele sacode a

cabeça em um aceno uma vez, em seguida, espera que eu

entre no quarto. Eu caminho para o quarto, fechando a porta

atrás de mim antes de eu ouvir o clique da porta trancada.

Eu tento abri-la, mas ele me trancou.

Eu caio no chão e eu deixo as lágrimas finalmente

caírem dos meus olhos.

Eu sou uma prisioneira - um objeto, um brinquedo.

Eu certamente serei a sua escrava.

Eu choro por um tempo, até que não haja mais

lágrimas para chorar, e então eu faço como Radimir ordenou -

Tomo banho.

A água quente é boa na minha pele. Eu lavo o cabelo e

o meu corpo. Quando a água se torna fria eu me seco com

uma toalha macia de luxo. É ainda melhor do que as da casa

de meu pai.

Eu vasculho as gavetas pretas lustrosas e encontro

uma camisola de seda bonita; azul clara, quase branca, e

longa. Eu deslizei-a pelo meu corpo, o tecido sexy, macio, o

material imediatamente me faz sentir um pouco melhor.

Eu procuro um pouco mais para encontrar sutiãs e

calcinhas, mas eu não vou usar roupas intimas de outra

mulher. Eu não acho que Radimir é um homem celibatário, e

eu não vou vestir roupas de outra mulher.

Eu deslizo entre os lençóis macios, assim que o meu

cabelo molhado bate no travesseiro, os meus olhos inchados

fecham e eu caio na inconsciência exausta.

Emiliya não é a primeira mulher que eu possuí. Isto

faz-me um filho da puta, eu sei. A primeira mulher que eu tive

se chamava Klavdia, e ela era impressionante. A observei por

cinco anos antes de possuí-la, em uma festa de sexo. Eu tinha

ouvido falar do estilo de vida do meu chefe - o meu Pakhan,

Sergei. Ele me contou como o controle poderia ajudar os meus

problemas de raiva, associados com os sentimentos da minha

perda de controle quando eu era uma criança nas ruas.

Eu não vivi uma vida boa, não até que ele me

encontrou. Eu tinha doze anos, brigando e me prostituindo

para ter roupas e comida. Claro, eu dormia no orfanato todas

as noites, mas eles não têm os recursos para prover as

necessidades. Se eu comesse uma vez por dia, eu tinha sorte.

Um dos meninos mais velhos era um prostituto. Ele

vendeu-se e fez um bom dinheiro. Ele me ajudou a obter

clientes, e eu também me tornei um prostituto - ablyad.

Sergei me encontrou uma noite fora da Opera. Um

lugar maravilhoso para angariar novos clientes. Homens

casados ou solteiros, isso não importava. Eu chupava um pau

ou dava a minha bunda para qualquer um deles, desde que

isso significasse dinheiro no meu bolso, comida na minha

barriga e roupas do corpo.

Eu propus para Sergei naquela noite. Olhando para

trás agora, foi um movimento estúpido, mas eu não conseguia

ver além do terno de seda, relógio caro, e sapatos que custam

mais do que eu pudesse sonhar.

— Se eu deixar você chupar o meu pau, você o quê? Vai

comprar drogas com isso? Um novo sistema de jogo, talvez? —

Ele riu. Lembro-me do meu rosto adolescente ficando vermelho

de raiva.

— Não. Eu compro comida e roupa e tudo o que me

resta, eu dou para os meninos mais jovens, para que eles não

tenham que fazer o que faço para sobreviver.

Cuspi nos seus sapatos caros e eu comecei a fugir, mas

ele me agarrou pela gola da minha camisa e me puxou para um

beco. Eu sabia que naquela noite eu iria ser estuprado ou morto

- talvez ambos. Eu não era ninguém, além de uma criança

prostituta rebelde.

— Isso é verdade, o que você me disse? — Perguntou

ele, sem parecer zangado. Ele era assustador da mesma forma.

— Eu vivo no orfanato. Eles tem muitos meninos e não

tem dinheiro suficiente para comida e roupas para todos—

admiti vergonhosamente. Seu aperto não afrouxou na minha

camisa, mas ele estudou o meu rosto, - para o que eu, não

sabia.

— Você quer sair de lá, rapaz? — Ele perguntou

asperamente.

Eu pensei sobre isso. Inferno sim, eu queria sair. Eu

balancei a cabeça ligeiramente. Eu não tinha certeza que tipo de

jogo doentio que ele estava jogando. Talvez ele me machucasse?

— Se você vier comigo não será mais um prostituto. Eu

te faço um soldado — ele ofereceu. Os meus olhos se

arregalaram com o pensamento.

— Um soldado real? — Perguntei, esperançoso. Eu

poderia me ver no uniforme verde e eu sabia que seria

verdadeiramente alguém.

— Um soldado Bratva real. Melhor do que os bichanos

em uniformes. Você pode fazer mais dinheiro do que você pode

sonhar, menino, e não mais vender-se. — ele diz.

Eu deveria ter pensado sobre as consequências do que

ele estava me oferecendo, mas não o fiz. Saí com Sergei

naquela noite e eu nunca olhei para trás. Eu egoisticamente

deixei todos os outros meninos para cuidar de si mesmos, e

comecei a construir minha carreira para o negócio, na

organização.

Quando eu cresci em meu papel e minha posição de

poder senti-me desiquilibrado. Zangado com o meu passado.

Sergei podia ver a guerra feroz nos meus olhos e ele me levou a

uma festa. Ele me disse que iria me ajudar a acalmar a fera

dentro de mim. E aí eu conheci a mulher que eu iria chamar

de minha. À mulher que iria me usar e me manipular.

O momento que eu vi Klavdia, foi como se tudo ao meu

redor desaparece. Ela estava olhando para mim debaixo dos

seus longos cílios com um sorriso tímido no rosto. A escrava,

uma bela escrava loira.

Na época, eu achava que ela estava olhando para mim

como uma mulher olha para um homem. Eu nunca tinha tido

isso antes. Uma mulher que me queria por mim. Eu tinha

mulheres que queriam um pouco de dinheiro ou algum pau,

mas nunca eu.

Mais tarde, entendi que era porque eu estava usando

calças de alfaiataria e terno de seda, um relógio que valia

dezenas de milhares de dólares, e sapatos de couro que eram

tão macios, e era uma pena que eles estavam em meus pés.

Eu só compro coisas caras.

Somente o melhor para mim.

Eu mereço isso depois da vida que eu levei.

Grisha, o seu proprietário, veio até mim e perguntou

se eu gostaria de usá-la por uma noite. Normalmente, usar o

escravo de outro homem não era algo que eu estaria

interessado, mas ela era tão linda, com o seu corpo impecável.

Eu não poderia recusar.

Klavdia foi boa para mim naquela noite - chupou o

meu pau como uma profissional, espalhou sua boceta para

mim, como uma boa escrava. Amarrei os seus pulsos,

enquanto eu peguei ela com tanta força que ela gritou de dor, e

então eu meti nela ainda mais forte até que eu senti a vibração

da sua boceta e o seu grito de libertação. Ela olhou para mim,

quase amorosamente, e agradeceu-me pela a noite, como uma

boa menina.

Aquela noite foi a única vez que eu comi a mulher que

mais tarde seria vendida para mim e ficaria em minha casa por

mais de quatro anos.

No momento em que eu vendi Klavdia para um

verdadeiro Mestre, eu odiava ela e vice e versa. Eu queria que

ela fosse a menina daquela noite. Eu queria a menina que

olhou para mim como se ela fosse grata por tudo o que eu lhe

daria. Eu não sabia que era tudo um fingimento. Ela usou o

meu dinheiro, manteve as pernas fechadas, e prometeu-me

que uma vez que ela estivesse confortável, estaríamos juntos.

Eu fui estúpido, eu era cego, e eu era suave. Klavdia

tinha fodido com tantos homens nas minhas costas que

quando eu descobri, eu estava realmente feliz que o meu pau

tinha ficado longe dela.

Eu não fui celibatário durante esses quatro anos. Eu

fodi muitas mulheres enquanto esperava por Klavdia para

mudar de ideia. Sentia vergonha toda vez, mas o sexo não era

algo que eu poderia me abster. Eu precisava disso. Eu

precisava dominar uma mulher e transar com ela de todas as

maneiras imagináveis. Eu precisava disso como eu precisava

de ar. A liberação quando eu gozo dentro do corpo de uma

mulher, exorciza os meus demônios.

Quando eu ouvi Klavdia admitir que ela tinha

seduzido o coração partido de Maxim Lasovska, o homem

debaixo de mim na classificação, um homem que estava

sofrendo com os seus próprios demônios pessoais, um homem

que era casado, foi a gota d'água.

Klavdia foi um erro que eu nunca quero cometer

novamente. Ela era um acessório lindo de possuir, mas ela era

egoísta e cruel. Quero uma verdadeira amante, uma mulher de

verdade para chamar de minha. Eu quero descansar minha

cabeça ao lado da minha amante, colocar os meus bebês

dentro dela, e criá-los juntos.

Posse de escravos não é para mim.

Não fico satisfeito com isso.

Quero uma mulher que vai me aceitar em seu corpo,

sem perguntas; uma mulher que vai me satisfazer a um ponto

onde as outras não são desejáveis; e quero satisfazê-la da

mesma forma.

Isso, eu não tinha certeza se era possível, então eu

tinha desistido.

Yakov Chekov se aproximou de mim, poucos meses

depois que Klavdia foi vendida. Eu estava agindo como um

homem das cavernas e todo mundo se afastou de mim. Eu tive

que pedir desculpas pelas ações delas com Haleigh Lasovska, a

esposa de Maxim. Eu nunca havia pedido desculpas a

ninguém na minha vida, e ainda assim a menina americana

merecia. Klavdia tinha sido deplorável.

— Merda vai se espalhar em breve, Radimir. Sergei

ordenou a morte do meu pai —, Yakov informou. Eu fico

boquiaberto de surpresa.

— Eu preciso de você para proteger a minha irmã,

Emiliya — ele praticamente implorou.

Eu balancei a cabeça.

— Claro, eu irei proteger a sua irmã. Tudo o que você

precisa de mim, irmão, eu farei — eu disse.

Yakov era uma parte independente, mas ainda da

irmandade. Ele esteve escondendo essa parte de si mesmo de

seu pai durante anos, mantendo-se em ambos os lados -

mantendo-se útil. Yakov balançou a cabeça, com um olhar

sombrio no rosto.

— Eu preciso de você para tomá-la como sua própria,

Radimir. Sua mulher. Será que isto faz de mim um idiota? Eu

sou o meu pai? Ele tem um contrato com um homem para o

casamento dela — ele divagava, balançando a cabeça em

desgosto.

Eu apenas olhei para ele. Ele quer que eu tome a sua

irmã.

— Isso não faz de você ele, Yakov, e você sabe disso.

Mas por que eu? — Eu perguntei, surpreso. Ele poderia

encontrar alguém muito melhor, para ela do que eu.

Yakov apenas balançou a cabeça, como se a pergunta

fosse tola.

— Você vai ser bom para ela. Eu vi o que Klavdia fez

com você, como ela se comportou, mas você a tratou como uma

rainha. Mesmo quando você a vendeu, você se certificou que ele

fosse um bom homem que iria tratá-la bem. Minha irmã, ela é

pura, ela é boa, e ela vai te tratar bem, Radimir. Se você for

gentil e bom com ela, ela vai lhe dar tudo o que deseja na vida.

Eu sei, em troca, você vai dar a ela o que ela deseja. Ela vai me

odiar por um tempo por isso, mas eu preciso vê-la em segurança

e sua felicidade quando tudo isso acontecer.

— Vou fazer o que você pedir, meu amigo. Eu nunca vou

maltratá-la, nisso você está certo; mas eu também nunca a

pressionarei para mais do que ela está disposta a dar-me; por

isso, se ela não quiser todos os aspectos de um relacionamento,

ela estará sempre segura em minha casa e comigo ao seu lado,

— Eu admito baixinho. Ele me bate no ombro.

— Eu sabia que você era o homem certo, Radimir. Você

é um bom homem, meu amigo — ele diz me.

Esta noite, quando entrei no apartamento de Maxim e

vi Emiliya, eu engasguei com a visão dela. Eu nunca tinha

prestado atenção nas revistas de fofocas, mas eu deveria ter

prestado. Ela é fenomenal . O seu cabelo longo, até a cintura; é

preto, e os seus olhos de um azul fresco, quase branco. Sua

pele de porcelana é nada menos que a perfeição. O seu corpo

fez meus joelhos tremerem.

Emiliya é construída como uma mulher deve ser, com

os seios cheios e redondos, a cintura não excessivamente fina,

quadris cheios, e a sua bunda fez o meu coração acelerar,

esperando por as minhas mãos para pegar e apertar, com

força. Ela é exatamente o oposto de Klavdia, mas não menos

bela em sua própria maneira. Ela é ainda mais baixa que a

estatura de modelo de Klavdia.

Cerro os punhos, a fim de me impedir de estender a

mão e envolver os meus braços. O meu corpo sabe e até

mesmo o meu cérebro grita MINHA ao vê-la. Os seus lábios

vermelhos tremem, e eu desejo beijá-los.

Eu imagino como o seu pequeno corpo vai se sentir

debaixo do meu poderoso; como vai ser ter os seus quadris na

minha frente enquanto eu transo com ela por trás, essa bunda

deliciosa à vista; para ser capaz de levantá-la e manipular o

seu corpo minúsculo à minha vontade. Eu tremo só de pensar.

Eu preciso dela.

Eu quero ela.

Ela é minha.

Agora que estou em minha casa, com Emiliya apenas

algumas portas para baixo, eu não posso me forçar a tomá-la.

Tão vulnerável, a minha menina, e por isso muito ingênua .

Eu nunca comi uma virgem, nunca fiz uma mulher

sangrar com o meu pau dentro dela. Não sei se eu poderia ser

gentil. Eu a quero demais para isso.

Eu a tranquei longe como uma prisioneira, mas não é

porque tenho medo dela fugir. Eu sei que ela não vai. Emiliya

se resigna a sua posição, assim como o irmão dela disse que

ela faria. É uma boa menina, uma boa menina. Eu a tranquei,

porque se ela passear por esta casa e eu ver apenas um

vislumbre, gostaria de transar com ela e ela me odiaria por

isso.

O meu pau está mais duro do que tem ficado nos

últimos anos, e é por causa da Deusa de cabelos escuros no

corredor. Eu tiro as minhas calças e pego o meu comprimento

duro na palma da minha mão, fechando os olhos quando eu

aperto a cabeça e depois bombeio.

Imagens de Emiliya enchem a minha mente enquanto

eu me masturbo. Eu imagino o seu lábio inferior tremendo

quando ela está com medo. Eu quero mais do que isso. Quero

aterrorizá-la, e fazê-la chorar.

Eu suspiro, pensando em quão lindo os seus olhos

azuis ficariam com lágrimas caindo quando lhe dou prazer, ou

até mesmo um pouco de dor. Eu bato mais forte quando eu

penso em sufocá-la, e eu gozo quando eu imagino a minha

impressão de mão vermelha gravada em seu pescoço fino

pálido.

Eu sou a porra de um doente.

Possuir escravas pode não ser para mim, mas isso não

significa que eu não gosto de foder uma mulher com força.

Capítulo Três

Eu sinto algo macio trilhar pelo meu rosto, no meu

pescoço, e então a minha clavícula. Eu choramingo e tento ir

mais perto da suavidade. Ouço um gemido masculino e os

meus olhos se abrem e me deparo imediatamente com os olhos

azuis frios de Radimir.

Eu suspiro, sentando-me, enrolando o lençol em torno

da camisola de cetim, eu estou certa de que caiu e deslizou ao

longo da noite, mostrando mais do que eu já de bom grado

mostrei a um homem antes.

— Radimir — eu sussurro. Eu vejo quando ele fecha

os olhos e murmura suavemente por um momento.

— Quando você sussurra o meu nome assim,

acordada, você parece tão sexy, Kotik — diz ele em voz baixa.

Eu pisco e em seguida, bocejo, olhando para ele. Sua

voz é tão suave. Acho que eu gosto. Ele me chamou de gatinha.

Eu não sei como responder a isso, e eu não tenho uma chance,

também. A sua cabeça mergulha para baixo e os seus lábios

tocam nos meus levemente em um beijo suavemente doce

antes de falar novamente. Seus olhos viajam para baixo para o

meu ombro, onde a alça da minha camisola caiu. Tento conter

um arrepio quando ele passa o dedo sob o tecido e desliza-o

sobre a minha pele.

— Eu vejo que você encontrou a sua roupa. É tudo

seu, Emiliya, e tudo novo. Por favor, venha para a cozinha. Fiz

café da manhã. — Ele se levanta e sai do quarto, deixando-me

sentada com os meus lábios em chamas do seu beijo, e a

minha mente girando, pensando sobre gatinhos e roupas.

Eu me visto rapidamente em uma legging e uma

camiseta antes de jogar o meu cabelo em um coque

bagunçado. O meu rosto é uma bagunça, os meus olhos ainda

inchados, mas estou com fome e não quero perturbar Radimir.

Eu não tenho nenhuma ideia de como ele vai se comportar, se

eu não seguir as suas ordens.

Sinto o cheiro do bacon quando entro na sala, e eu

ouço o meu estômago roncar de fome. Enfio todos os

pensamentos para o fundo da minha mente e vou para o andar

de baixo.

— Sente-se— Radimir ordena. Eu faço, porque, bem...

eu estou com fome.

Radimir enche dois pratos com ovos, bacon, muffins,

café da manhã e frutas frescas. É bonito, e eu não posso

acreditar que ele fez tudo isso para mim. Ele coloca o prato em

frente a mim e senta-se à minha frente com o seu. Estamos

sentados à mesa do café, uma pequena superfície branca com

apenas quatro cadeiras pretas. Eu não posso evitar, eu olho

para o prato com admiração.

— Eu fiz café e suco de laranja. Se você quiser algo

diferente, por favor me diga — diz ele em voz baixa.

Os meus olhos olham para os seus. Eu sorrio, com os

meus lábios um pouco vacilante. Ele está me dando uma

escolha e está me dando a sua permissão para pedir algo

diferente. Ninguém nunca fez isso antes.

— Não, isso é perfeito. Você é um chef maravilhoso—

Eu admito, levando os ovos em minha boca.

— Eu não sou um chef, Kotik, apenas um homem

solteiro — diz ele, observando-me. Eu balancei a minha

cabeça.

— Eu gostaria de ser uma cozinheira melhor. O meu

pai me obrigou a frequentar a escola de culinária enquanto

estava na universidade na França, mas temo que não fui bem.

Eu sou terrível na cozinha. — Eu lamento as palavras assim

que saem.

Será que ele não irá me manter se eu não puder

cozinhar?

— Bom, então você não vai desperdiçar inúmeras

horas na cozinha. Podemos encomendar as nossas refeições ou

posso contratar um chef; tudo o que desejar, Emiliya — ele

sugere.

Eu pisco, uma, duas, três vezes, sem saber se eu ouvi

as palavras corretamente.

— Um chef? — Eu pergunto, com a minha voz fraca.

Radimir acena com a cabeça, colocando uma uva na

boca. Eu vejo como ele lentamente mastiga a fruta,

gentilmente, e com um propósito. De repente, o desejo rasga

através de mim. Eu quero ser essa uva. Quero os seus lábios

cheios em torno de qualquer parte do meu corpo, e quero que

os seus dentes se afundem em minha pele. Embora não tenho

certeza por que eu quero isso, só sei que com ele, eu quero

tudo.

Nunca fui autorizada a namorar antes. Nunca sequer

fui autorizada a ficar sozinha com um homem. Quando fui

para a França, eu tinha guardas que relatavam a meu pai cada

passo que eu dava.

Pensei que nutria sentimentos por um dos guardas.

Eu lhe dei olhares tímidos e sorrisos. Queria que ele me

beijasse. Eu queria sentir os seus lábios nos meus.

Eventualmente, o outro guarda o dedurou, disse ao meu pai

que ele estava dando em cima de mim. Era tarde demais,

embora; danos hediondos foram feitos, o guarda virou um

monstro e no dia seguinte um novo substituiu-o.

Ter sentimentos pela filha de Ivan Chekov era perigoso.

Agir sobre eles era mortal.

A partir desse momento, eu me mantive só. Eu nunca

me permiti sonhar com algo a mais com um homem, não

importa o que eu queria, não importa o que eu desejava. Eu

não ia colocar outra pessoa em perigo por causa do meu pai

psicótico.

As coisas são diferentes agora, embora. Eu tenho a

oportunidade de sentir por outro ser humano. Possivelmente

amar. Na noite passada, eu não teria dito que eu poderia me

apaixonar por este homem na minha frente. Mas ele não é

exatamente o que eu imaginava quando o meu irmão me

entregou a ele. Ele me deixou sozinha, não tomou quaisquer

liberdades, e quando olha para mim, o meu coração palpita

dentro do meu peito.

— Sim, o que quiser. Esta é a sua casa agora,

também, Kotik . Tudo o que você desejar, é seu — ele sorri.

Os meus olhos se arregalam. Eu me pergunto o que eu

vou ter que fazer para conseguir tudo o que desejo. Radimir

envolve a sua mão grande em torno da minha e, como se ele

fosse um leitor de mente, ele fala suave e baixo.

— Tudo o que eu te der, Emiliya, vem sem cobranças.

Se você não quer ficar íntima, não vou forçá-la a ser. Eu ainda

irei protegê-la e cuidar de você de qualquer maneira. Você é

minha e eu sou seu a partir de agora. Eu espero que você vá

me querer um dia, como eu acho que eu já quero você; mas se

esse dia não vier, não vou forçá-la.

— A sua casa será sempre ao meu lado, e você vai

sempre ser respeitada. Não se preocupe com nada. Eu

convocarei alguns chefs esta semana para entrevistas. Escolha

quem você quiser — diz ele, com o polegar traçando pequenos

círculos na parte interna do meu pulso.

Todo o meu corpo derrete, as minhas entranhas

pegam fogo, e eu tremo, tudo ao mesmo tempo . Eu quero ele .

Quero ele e não sei como me sinto sobre isso. Também não sei

como expressar isso. Então eu balanço a cabeça e me

concentro em minha comida.

— Você terá que encontrar um vestido de noiva. Temos

de fazer isso público. Vamos ter uma pequena cerimônia

dentro de uma semana. Vamos vazar as fotografias para os

paparazzi — ele anuncia antes que ele volte a comer o seu café

da manhã.

Nós não falamos de novo, e ele sai pouco depois,

explicando que tem que ir para o trabalho. Ele aconselha que

eu fique dentro da casa e me entrega seu número de telefone.

Há um guarda na porta da frente, mantendo-me segura. Ele é

tão bom, tão suave comigo, e o olhar frio em seus olhos agora

se foi. Eu gosto disso. Posso ver-me gostar dele mais e mais.

Parece que o meu corpo já o ama .

Eu volto para o meu quarto, tomo banho e me troco

em roupas reais para o dia. Eu não sei o que esperar, assim eu

aguardo ...

Eu estou... Bem— Eu estou entediada.

Preciso de algo para fazer além de olhar para a

televisão e através das janelas para a cidade abaixo de mim.

Radimir se foi há cinco longas horas e estou pronta para

escalar as paredes.

Em casa, com o meu pai, me foi dado um guarda, mas

me permitia fazer o que eu quisesse. Eu normalmente só me

reunia com amigas ou ia para o spa. Não eu não era uma

princesa mimada, era só isso que eu era autorizada a fazer.

Não havia clubes, nenhum trabalho, sem namorados,

e os amigos que tinham permissão para andar comigo foram

escolhidos pelo meu pai. Elas eram meninas como eu. As

prisioneiras .

O telefone toca e eu salto do sofá e corro em direção ao

som. Segurando a alça na minha mão, eu me acalmo. Sinto-

me como um daqueles cães yappy, que espera um petisco. Eu

limpo a minha garganta, tomo uma respiração profunda, e

respondo com toda a calma que eu posso.

— Kotik , como você está ? — A voz suave, macia de

Radimir flutua através do receptor.

Eu pressiono os meus lábios. Ele está ligando para me

verificar? Eu não tenho certeza se estou irritada ou feliz com

isso.

— Eu estou bem, Radimir — afirmo. Ele sussurra, sua

voz profunda, potente.

— Tudo bem? O que você precisa, Emiliya? — Ele

pergunta.

— Estou um pouco entediada, para ser honesta. Eu

limpei a casa, mas eu não sei o que fazer comigo mesma— Eu

admito.

Eu espero ele ficar bravo. Eu não desejo testá-lo, mas

estou insegura sobre como falar com ele. Será que ele quer a

verdade, ou será que ele quer que eu diga o que ele quer ouvir?

Para a minha surpresa, ele não se zanga comigo. Em vez disso,

ele ri. O som é surpreendente, e ainda assim lindo para os

meus ouvidos.

— O que você gostaria de fazer, em seguida, bonita? —

Ele pergunta. Bonita. Eu gosto disso, quase tanto quanto Eu

gosto quando ele me chama de gatinha.

— Eu não sei — eu admito.

— Você tem os seus amigos, não é? — Ele pergunta.

Eu realmente não quero ver esses amigos. Eles são

uma lembrança do meu pai, da minha antiga vida, e eu não

quero ficar perto deles, então eu fico em silêncio.

— Que tal eu fazer arranjos e amanhã você pode

ajudar Haleigh, a esposa de Maxim, nas compras para o novo

bebê — ele sugere.

Eu fecho os meus olhos e imagino a mulher que ele

está se referindo a bela loira com o marido muito carinhoso e

bonito. A mulher cujo marido olhou para ela como se ela fosse

a coisa mais preciosa neste planeta. Eles estavam lá na noite

passada, quando Yakov atirou e matou nosso pai.

— Sim, se ela precisa da minha ajuda, eu vou ajudar—

afirmo.

Eu não quero, não realmente. Estou com ciúmes dela.

Haleigh tem tudo o que eu desejo na vida, e eu não quero

passar um momento mais do que eu tenho em torno de seu

sorriso radiante de felicidade, mas vou fazê-lo. Para Radimir,

vou fazer o que ele deseja. Vou seguir as instruções.

— Boa menina. Vou estar em casa às oito e pediremos

o jantar. Ligue-me se precisar de mim. — Com isso, desliga o

telefone. Eu o seguro na minha mão, o silêncio é ensurdecedor.

Apenas cinco minutos se passaram, mas parecem

horas, enquanto eu seguro o telefone na minha mão apenas

olhando para ele.

Ele me ligou apenas para saber como eu estava?

Que tipo de homem em sua posição faz isso?

Meu pai certamente nunca o fez.

Talvez haja um pouco mais em Radimir do que eu

imaginava?

Talvez o meu irmão estava realmente pensando em mim

quando ele me deixou aos cuidados de Radimir?

Pensei que Yakov poderia ter se transformando em

uma versão mais jovem do meu pai, entregando-me para um

desconhecido. Mas agora, depois das poucas bondades que

Radimir me mostrou, talvez ele realmente estava pensando em

mim. Talvez isso fosse parte do seu plano o tempo todo?

Talvez eu não seja apenas um peão em algum jogo?

Há tantas perguntas sem resposta em minha mente

que fazem a minha cabeça girar. Eu decido me deitar no sofá e

fechar os olhos, deixando o sono me levar, mantendo todas as

perguntas no escuro por um longo momento.

— Nyet, isso não funciona para mim, Maxim. Dou-lhe

um trabalho, e você tem que fazê-lo; é assim que funciona. —

A voz suave e ainda irritada de Radimir me acorda do meu

sono.

As minhas pálpebras se abrem e eu estou chocada ao

ver que ele está sentado ao meu lado; a sua mão lentamente

faz uma trilha até o meu braço e em direção ao meu pescoço o

envolvendo, colocando pressão e me massageando.

— Faça, Maxim. Não me faça encomendar isso; não

me force a isso, porque eu vou. Eu entendo que você não gosta

de fazer essas tarefas, mas elas devem ser feitas ou haverá

caos. — diz.

O rosto de Radimir está duro e os olhos são frios e

mortais. Isso envia um arrepios pelo meu corpo. Ele para e se

aproxima, tirando o paletó e coloca em cima de mim como um

cobertor, obviamente preocupado se eu estou com frio.

Esse ato é...bem... É doce e eu não tenho certeza do

que fazer com isso.

— Você é mais do que um empregado para mim, você

é um amigo Maxim, você é confiável. Eu não iria quebrar essa

confiança com você, mas ele está perdendo o controle e isso

não é bom para os negócios. Pasha não vai fazê-lo porque

Pasha é muito mole. Deve ser você. — Ele faz uma pausa, toma

um fôlego, e fecha os olhos antes de falar novamente.

— eu enviarei Emiliya amanhã para ajudar Haleigh

com os preparativos para a nova menina. Tome este tempo

para falar com ele, perceber como ele está. Deixe-me saber a

sua opinião e, em seguida, vamos elaborar um plano para agir.

Isso funciona para você? — Ele pergunta. Um momento passa

antes de Radimir grunhir e em seguida, terminar a chamada.

— Está tudo bem? — Pergunto levando em

consideração a sua mandíbula apertada, os seus músculos

flexionados, a postura rígida de suas costas. Os olhos de

Radimir deslocam se até mim e eu vejo quando o olhar frio e

duro se derrete. Ele mexe os seus lábios em um pequeno

sorriso.

— Tudo está bem, Kotik. Agora que estou em casa -

ainda melhor. Venha, eu pedi massas para esta noite— sugere

ele com um pequeno sorriso em seus lábios.

Eu sorrio e me sento, enrolando o casaco ao redor dos

meus ombros antes de me levantar. Radimir está à espera a

alguns pés de mim, com os punhos cerrados ao lado do corpo.

Eu não comento sobre isso. Em vez disso, ando lentamente

para a sala de jantar onde eu vejo que pratos, talheres, copos e

guardanapos de pano foram postos. Parece quase romântico.

Nós nos sentamos e Radimir serve um copo de vinho

tinto para cada um de nós. Eu não entendo nada nele . O meu

pai nunca fez coisas como estas, jantares íntimos, com

qualquer uma das suas esposas. Eu nunca vi um homem fazer

isso antes, fora de um filme.

Sempre me disseram que quando eu me casasse, ou

fosse dada a um homem, estaria no comando da casa. Eu

estaria preocupada como servi-lo, e estar disponível para o que

ele precisasse, e isso incluiu as suas refeições juntamente com

todo o resto. Isto, o café da manhã e agora o jantar, eu não

entendo.

— Está tudo bem, Emiliya? É tudo do seu gosto? —

Ele pergunta. Os meus olhos encaram o dele, as minhas

sobrancelhas apertando juntas em confusão.

— E... Eu não entendo — eu finalmente falo.

— O que você não entende? — Ele pergunta. Sua voz é

tão suave, mas baixa. Ele não soa como a pessoa que estava ao

telefone. A contradição do duro e suave. Me enerva o quão

rapidamente ele pode mudar.

— Tudo isso, por que você está fazendo essas coisas?

É tudo um truque? — Pergunto.

Estou tão confusa, tão incrivelmente confusa. Radimir

se levanta, em seguida, caminha até mim. Prendo a respiração,

imaginando o que virá a seguir. Uma surra, com certeza. Eu o

insultei e agora vou pagar. Eu sou tão estúpida. Sempre

fazendo perguntas sem pensar nas implicações, nas

repercussões. Um traço que o meu pai odiava, um traço que

tentou incansavelmente mudar em mim.

— Levante-se — ele ordena, com a sua voz áspera.

Eu faço o que ele pede, mas estou trêmula, de pernas

bambas. Estou tentando me preparar mentalmente para o que

está por vir em minha direção.

A mão de Radimir levanta um pouco e meus olhos se

arregalaram, mas ele não me machuca. Em vez disso, ele

envolve a mão em volta da minha cintura e me puxa para o

seu peito duro. A sua outra mão alcança a parte de trás da

minha cabeça e se enrola no meu cabelo.

Não posso fazer nada, mas foco na beleza de seus

olhos azuis e na profundidade que eu vejo neles. Pela primeira

vez, eles parecem suaves, abertos, e é quase como se ele

estivesse disposto a me permitir vê-lo verdadeiramente.

— Nada do que eu vou fazer ou dizer a você será um

truque. Vou me esforçar para ser honesto com você em todos

os momentos, Emiliya. Estas coisas que eu faço; são apenas a

minha maneira de cuidar de você. Eu adoraria ter algo mais

com você, como eu já disse, mas de nenhuma maneira você

será obrigada a me dar mais do que você está disposta. Eu

cuido do que é meu, com sexo ou sem sexo, você é minha,

Kotik. Eu vou cuidar de você. Que tipo de homem eu seria se

eu não tivesse muito carinho com a mulher em minha vida? —

perguntou.

Eu mordo os meus lábios e tento muito não chorar,

porque o que ele me disse é absolutamente lindo. A maneira

como ele está olhando para mim, como se eu fosse a única

mulher nesta terra, é impressionante.

Eu deslizo as mãos pelo seu peito, sentindo os

músculos volumosos se apertarem sob o meu toque, e eu

lentamente as envolvo em torno do seu pescoço, pressionando

os meus seios em seu torso duro. Eu posso sentir os meus

mamilos endurecerem, a minha barriga apertar quando

Radimir poem os dedos na minha cintura e aperta o meu

cabelo.

Lentamente, eu me ergo nos dedos dos pés e

bravamente dou um beijo suave de boca fechada em seus

lábios - uma vez, duas vezes, em seguida, um em sua

mandíbula, que está áspera com barba por fazer.

— Obrigado, Radimir. A gentileza e consideração que

você tem me mostrado é mais do que eu jamais conheci. Eu

aprecio tudo — eu murmuro, vendo como os seus olhos

escurecem e as suas narinas inflam.

— Vamos comer — ele fala. Isso faz um arrepio correr

através de mim.

Eu me sinto tão quente e segura envolvida em seus

braços enormes. Eu honestamente não quero que ele me deixe

ir nunca, mas ele faz, e então nós comemos. Nossa conversa

durante o jantar é tranquila. Ele me pergunta sobre o meu

tempo na França, e pergunto-lhe sobre Maxim e Haleigh, sobre

o seu filho ou filha que está por vir.

— Eles são sua família, Emiliya. Descobrimos que

Maxim é realmente seu primo — ele menciona. Eu suspiro.

— Realmente? — Pergunto.

Eu nunca conheci nenhum membro da minha família,

além do meu avô. Ele era um homem horrível, e eu queria

gritar de alegria em seu funeral, tão doente como isso soa.

Nós terminamos a nossa refeição e eu recolho os

pratos para levar para a cozinha. Eu limpo, com a minha

insistência; então, para minha surpresa, Radimir sugere

assistirmos um filme. Ele me informa que tem algum trabalho

a fazer em seu laptop, mas que pode sentar-se na sala comigo.

Embora, ele não se sente apenas na sala. Ele se senta ao meu

lado no sofá, enquanto digita em seu computador.

Eu acabo inclinando a cabeça em seu ombro enquanto

enfio os pés embaixo do meu corpo. Cerca de três quartos no

filme, ele coloca o seu computador para baixo e passa o braço

em volta dos meus ombros, puxando-me mais perto a seu lado

enquanto coloca um beijo no topo da minha cabeça.

É lindo.

— Vá para a cama, Kotik, você tem um longo dia com

Haleigh amanhã. Ruslan vai dirigir e ficar com você para

protegê-la enquanto você estiver na cidade — ele sussurra

suavemente.

Eu viro a minha cabeça para olhar para Radimir. Ele

está focado em mim, mas os seus dedos estão jogando com as

pontas do meu cabelo. Eu quero dizer muito para ele.

Quero pedir-lhe para me beijar.

Eu quero que me toque, mas isso me assusta.

Ele me assusta.

— Sim, Radimir. A que horas devo estar pronta

amanhã? — Eu pergunto.

Não tenho a certeza do que mais dizer. Eu nunca

realmente fui beijada por um homem. Eu não acho que eu

poderia tolerar o constrangimento de pedir-lhe para me beijar,

realmente me beijar.

— Eu digo a Ruslan para bater na porta por volta das

dez e ele irá levá-la — ele sugere. Eu aceno e me levanto do

sofá.

Estou, obviamente, despachada, mas meu corpo quer

ficar. Quero que Radimir me envolva em seus braços e me

segure para sempre. O pensamento me choca.

— Tenha bons sonhos, Kotik. — Ele sussurra. As suas

mãos deixam o meu cabelo e o seu rosto gira, não me olhando

– me dispensando.

Silenciosamente, eu vou embora em direção ao meu

quarto. Eu não visto a camisola cara apenas um top,

preferindo dormir em apenas isso e a minha calcinha. Eu fecho

os meus olhos e o meu corpo relaxa.

Eu tento não pensar sobre o quão quente me senti

com os dedos de Radimir em meu cabelo, ou o quão duro o seu

corpo é quando eu estava pressionada ao lado dele. Eu quero

mais dele, e o pensamento me assusta. O que é ainda mais

assustador é o fato de que, às vezes, eu posso ver através do

seu olhar frio. O que eu vejo não é de todo mau.

Há bondade nele. Não tenho certeza de quanto, mas

há bondade.

Radimir faz parte da Bratva, parte de uma organização

que fui criada para temer. O meu pai me disse horrores dos

homens, como eles assassinam, mutilam e estupram. Como

eles vendem as crianças para a vida de prostituição para os

seus próprios ganhos financeiros. Pergunto-me como Radimir

pode ser associado com eles. Será que meu pai mentiu? Não

seria surpresa para mim, no mínimo. Ele era um homem

horrível.

Talvez Radimir não seja tão perigoso quanto eu

imaginava que fosse. Talvez ele seja o cara bom. Só o tempo

dirá. Parece que teremos uma abundância de tempo, juntos.

Capítulo Quatro

Haleigh é maravilhosa, embora a sua compreensão

sobre o idioma russo seja deplorável. Felizmente, o que eu não

entendo dela e o que ela não entende de mim pode ser

traduzido pelo Alex o Byki de Haleigh e Ruslan. Espero que eu

possa lembrar mais do meu inglês porque eu realmente gosto

de Haleigh. Gostaria de conhecê-la muito melhor,

especialmente se o seu marido, Maxim, e Radimir trabalham

juntos. E ela é tecnicamente da minha família.

— Como conheceu Maxim? — Eu luto com as palavras

e ela apenas sorri enquanto coloca a mão em sua barriga

arredondada.

Estamos sentadas em um café, em pausa para o

almoço antes de continuar a fazer compras para o sua bebê.

Uma menina. Uma princesa, sem dúvida.

— O meu pai devia a ele uma grande dívida. Ele

ofereceu uma troca. A dívida seria quitada se eu me tornasse a

sua esposa. O primeiro dia que eu conheci foi o dia do nosso

casamento — ela diz.

Ela está falando lentamente para mim. Felizmente, eu

posso entendê-la. Eu suspiro com as suas palavras. Poderia

ser verdade? Eu vi o amor puro que brilha nos olhos de Maxim

quando ele olha para ela, e no dela quando ela olhou para ele.

— Mas você o ama, não? — pergunto.

Eu preciso saber se é possível. Haleigh sorri

brilhantemente e é de tirar o fôlego, com os seus olhos verdes

brilhando.

— Eu o amo muito, mas tivemos um começo difícil—

admite ela, com a sua voz suave, quase um sussurro.

— É possível, então? Se apaixonar pelo homem que

possui você? — Pergunto.

Eu sei que as minhas palavras provavelmente parecem

cruéis, mas eu não conheço o suficiente a língua para fazer

soar melhor. Haleigh balança a cabeça enquanto ela toma um

gole de água.

— É muito possível, Emiliya. Radimir é um bom

homem. Não tenha medo dele. Ele vai cuidar de você, e espero

que um dia vocês possam amar um ao outro como Maxim e eu

— diz suavemente.

Eu aceno, pensando em suas palavras. Um dia nós

poderíamos amar um ao outro. É realmente possível? Eu só

poderia sonhar com isso, neste ponto, mas agora há uma

fagulha de esperança dentro de mim.

— Eu não tenho experiências com homens. Não

realmente— Eu admito, lançando os olhos para baixo. Eu sei

que Ruslan e Alex estão ouvindo, mas eles são discretos o

suficiente para não comentar.

Haleigh reúne as minhas mãos nas dela e eu olho para

ela.

— Maxim foi o meu primeiro amante também. Eu sei

que é assustador; mas Emiliya, pode ser tão bonito, também.

Se os sentimentos estão lá, você deve tentar, ou nunca vai

saber — diz com um sorriso.

Eu quero acreditar nela.

Eu mastigo o meu lábio inferior e aceno. Ela é a versão

americana de mim. Lágrimas picam nos meus olhos enquanto

eu estou tão feliz por ter uma amiga, uma mulher que entende

tudo o que eu estou passando e muito mais.

— Estive com alguém. Não por escolha — eu admito. É

uma sensação estranha fazer esta confissão em voz alta. Eu

nunca disse outra pessoa.

— Eu também, Emiliya. Não conta se foi forcado, ela

murmura, enquanto os seus olhos se enchem de lágrimas.

Eu entendo o seu coração. Eu não preciso

compreender plenamente as suas palavras. Ela e eu somos

muito parecidas; é como se eu estivesse olhando no espelho.

Nossas almas são irmãs . Eu sorrio ligeiramente e aperto-lhe a

mão antes de tomar uma respiração profunda.

Haleigh e eu terminamos as compras de todas as

decorações e muitas coisas bonita de bebê antes de Ruslan

colocar a mão no meu ombro. Ele sussurra que Radimir vai

estar em casa em trinta minutos e que eu devo ir. Eu abraço

Haleigh e o seu doce bebê Maks uma última vez antes de dizer-

lhes adeus. Haleigh já me convidou para almoçar na próxima

semana, e eu estou muito feliz de tê-la conhecido.

— Haleigh está certa. Radimir é um bom homem—

Ruslan diz enquanto nos dirigimos para o apartamento. Eu

endureço. Ele realmente estava nos ouvindo.

— Ele não teve uma vida fácil, Emiliya, mas ele é um

bom homem. Ele irá mostrar-lhe muitas coisas boas nesta

vida, se você optar por ficar com ele, para ser a sua amante e a

sua esposa — ele diz, com a sua voz profunda e rouca.

Eu mastigo o meu lábio inferior novamente, sem saber

como lidar com essa conversa entre nós. Não me parece certo.

Felizmente, eu não tenho de responder, porque estamos no

apartamento. Eu suspiro de alívio e corro para o elevador.

Ruslan está sempre um passo atrás de mim e fica em silêncio

todo o caminho até o nosso andar.

Quando eu entro no apartamento, Radimir está de pé

na janela, olhando para Moscou. Eu posso ver uma bebida na

sua mão. O paletó está jogado em uma cadeira, e as mangas

estão enroladas nos braços, mostrando todas as suas

tatuagens coloridas.

Lentamente, hesitantemente eu ando em direção a ele.

É crepúsculo, não muito escuro, e ele pinta um retrato

bonito em seu corpo forte musculoso contra os edifícios e as

luzes da cidade.

— Você teve um bom dia, Kotik? — A sua voz é suave,

mas há um tom nele, um tom que eu não entendo.

— Eu tive. Haleigh é muito boa, mas eu preciso

trabalhar no meu Inglês. Seu russo é terrível. — Eu sorrio para

a minha própria piada. Ela sabe que o seu russo é ruim e ela

apenas ri, não está interessada em corrigi-lo.

— Diga-me, como eu devo sentir com você falando de

nossas intimidades em público? — pergunta.

Eu suspiro e dou um passo para trás. Ruslan deve ter-

lhe dito. Radimir vira e os olhos azuis carinhosos se foram.

Eles foram substituídos por escuros, olhos irritados.

—. É... Não foi nada disso, Radimir — eu tropeço sobre

o meu salto alto, tentando afastar-me dele. Ele é assustador.

— Não foi? Então me diga como exatamente foi? Agora,

não só Haleigh sabe, mas Ruslan e Alex, e Deus sabe quem

mais estava escutando. Todos eles sabem que você está

intocada - a minha posse, mas não minha posse. Como isso me

faz parecer? Te digo. Faz parecer que não sou homem, é como

me faz parecer — ele cuspiu com raiva.

Eu não consigo parar as lágrimas de caírem pelo meu

rosto enquanto as suas palavras de raiva me batem, cada

sentimento como um punhal no meu coração.

— Não foi isso o que eu quis dizer, Radimir. — Os

meus lábios estão tremendo e agora estou gritando com ele. —

Eu estava apenas dizendo a ela que eu não tenho nenhuma

experiência real com os homens, que eu não tinha certeza da

minha capacidade de fazer você feliz — eu grito antes de eu

cair de joelhos. As minhas pernas fracas, não são capazes de

me segurar. Sinto-me fraca e tola, mas eu não consigo me

controlar.

— Eu ouvi isso, também — ele cospe. De repente, me

sinto suja, contaminada novamente. Foi há anos, mas o

sentimento nunca vai desaparecer, especialmente com a

maneira como ele está olhando para mim agora.

Eu fecho os meus olhos, enterrando o meu rosto em

minhas mãos, e espero a reação; tapas, gritos - algo.

Isso nunca chega.

Radimir me pega como uma criança, embalando-me ao

seu corpo. Eu pressiono o meu rosto em seu pescoço enquanto

as lágrimas continuam a cair pelo meu rosto. Ele caminha em

direção aos quartos, mas a direita após o meu e em direção ao

seu. Ele me coloca para baixo em sua cama gigante e fofa.

Antes mesmo de tomar um fôlego, ele está deitado atrás de

mim, seus braços em volta de mim e o seu rosto no meu

pescoço.

— Sshhh. Durma, minha linda menina. — o meu

corpo está tremendo dos meus soluços, mas eventualmente eu

caio em um exausto, sono confuso.

Quando Ruslan me ligou para dizer que Emiliya estava

discutindo a nossa falta de vida sexual com Haleigh, admitindo

que ela não é virgem, fiquei chocado e então eu estava com

raiva. Ele confessou que soou como se ela tivesse sido

estuprada, e isso me irritou ainda mais.

Como ela poderia ter sido violada?

Como é que eu não sei disso?

Ela foi dada a mim para ser protegida.

Ela está morando comigo.

Eu estou cuidando dela financeiramente e não só isso,

e ainda assim eu não transei com ela.

Eu não sei absolutamente nada sobre ela.

Eu senti como se Klavdia tivesse substituído Emiliya.

Como se a situação com Klavdia estavisse acontecendo de

novo. Uma mulher que eu possuo e que não vai transar

comigo. Que joga jogos comigo. Que certamente vai foder com

alguém nas minhas costas enquanto me nega o que eu desejo.

Eu me recuso a passar por uma situação como essa de

novo, e imediatamente Emiliya foi substituído pelo rosto de

Klavdia e fiquei furioso. Quando ela entrou pela porta e veio

até a minha volta, eu podia sentir o cheiro que não era de

Klavdia atrás de mim. Era Emiliya, mas isso não importava.

Eu precisava ganhar coragem.

Eu não vou ser mole com Emiliya, não como eu fui com

Klavdia.

Quando ela começou a chorar, quase me rasgou em

pedaços. Percebi que Emiliya não é Klavdia. Emiliya estava

falando com sinceridade e estava genuinamente preocupada.

Klavdia não teria se importado . Ela teria jogado algo

no meu rosto e dado a volta em mim, mas Emiliya apenas se

desculpou. Ela explicou a situação e imediatamente, eu me

senti como um bastardo.

Agora, com ela enrolada nos meus braços, tudo parece

certo. Isso parece certo .

Eu a observo até que sua respiração se equilibra e eu

decido fazer uma chamada para Ruslan. Ele não deveria ter me

contado da tal conversa de garotas. Não é certo. Eu puxo um

cobertor sobre a minha sexy Kotik com o corpo do pecado e

relutantemente saio do quarto.

— Ruslan— Eu vou para o corredor e espero por ele.

Ruslan é bonito, eu suponho. Ele tem cabelos e olhos

escuros; o seu corpo esta em forma, mas ele está longe de ser

tão musculoso como eu sou. Eu confio nele até certo ponto,

mas eu confio mais em Maxim.

— Radimir — ele cumprimenta.

Posso dizer pela cautela em seu olhar que ele deve ter

ouvido a nossa discussão.

— Era necessário me informar que a mulher que vive

sob o meu teto, sob a minha proteção e sob os meus cuidados

não era pura e estava admitindo não estar comigo? Isso é algo

que ela confessou a uma amiga. Não foi dito para os meus

ouvidos, e parece que você não me contou tudo dessa

conversa, porque estava preocupado em agradar-me. E

também não foi dito como outra coisa além de curiosidade

feminina normal, buscando conselhos da sua amiga — eu digo.

Eu, então, vejo como Ruslan engole e eu vejo o seu corpo ficar

tenso.

— Você acredita em sua palavra sobre a minha? Eu

disse-lhe o que ela disse — ele rosna. Eu balanço a minha

cabeça. Eu não estou disposto a ficar irritado com isso. É

inútil.

— Eu acredito na Emiliya, sim. Ela me contou sobre a

conversa e se alinha com a sua. Você só não revelou todo o

contexto — eu digo, levantando uma sobrancelha enquanto ele

balança a cabeça.

— Esta mulher o tem pelas bolas, Radimir. O que vai

acontecer quando ela se transformar em outra Klavdia? — Ele

pergunta.

Eu desencosto da parede onde eu estava, e viro a

minha cabeça para o lado.

O homem está com ciúmes.

— As minhas bolas estão onde devem estar, Ruslan,

mas isso nunca será da sua conta. Por que está tão

interessado no que acontece com as mulheres que eu

compartilho a minha vida? — Pergunto.

— Eu não estou interessado. Eu estou apenas

tentando ser um amigo. — Ele dá um passo para trás e

balança a cabeça.

— De joelhos— Eu rosno, puxando a minha arma das

minhas costas. Ruslan não fica de joelhos; ele sabe que é uma

sentença de morte.

— Nunca. Nem para você e nem pela autoridade — ele

afirma, com a sua voz agora desprovida de emoção. Eu mordo

o meu lábio inferior e aceno antes de puxar o meu telefone do

bolso.

— Eu preciso que Ruslan seja questionado— digo

depois que Sergei atende a minha chamada.

Os olhos de Ruslan se arregalam quando eu termino a

chamada e olho para ele. Ele sabe o que está vindo. Dentro de

cinco minutos, Sergei está na minha sala de estar. Eu explico

para ele sobre a intromissão do Ruslan, sobre o seu óbvio

excesso de preocupação com as minhas relações sexuais.

Sergei concorda que é estranho. Ele puxa Ruslan

completamente do chão por o seu cabelo e lança-o para um

dos seus homens.

— Eu irei enviar-lhe um novo homem esta noite. Diga-

me, no entanto, como está a menina? — Sergei não se

incomoda com ninguém por perto, então eu sei que ele está

preocupado quando ele pergunta.

— Ela vai ficar bem. Ela só precisa de um pouco de

tempo — eu admito a verdade.

Sergei olha para mim e balança a cabeça uma vez

antes de caminhar em direção à porta.

Em seguida, ele para.

— Você disse que Klavdia, também, só precisava de

tempo, meu amigo. Não deixe esta criatura escapar por entre

os seus dedos. A tome, ela é muito mais do que Klavdia jamais

poderia ser. A reclame e a mantenha para si — diz ele.

— Vamos nos casar dentro de cinco dias — eu explico.

Ele acena com uma sugestão de um sorriso em seus lábios

antes de se virar. Ele tem uma tortura a fazer, e Sergei ama

torturar.

Eu decido tomar um banho e voltar para a minha

Emiliya. Irei segurá-la a noite e espero que amanhã ela vai me

aceitar em sua vida, em seu corpo, e, eventualmente, em seu

coração. Ela já começou o seu caminho para o meu.

Mal sabe ela que tudo o que ela deve fazer é pedir, e

ela terá tudo o que deseja. Mesmo que seja para me deixar um

dia, vou dar-lhe qualquer coisa. Isso me faz um mole, eu sei

que faz, mas quando se trata de mulheres, é o que eu sou. Eu

irei corrigir esta situação, desta vez. Emiliya não terá a

oportunidade de fingir timidez para mim. Eu não vou permitir

isso.

Eu tiro a roupa do meu corpo, exceto as minhas

boxers. Eu costumo dormir nu, mas Emiliya provavelmente

ficaria apavorada se ela acordasse com o meu pinto duro

pressionado contra sua bunda perfeita. E vai estar, já que não

transo há semanas.

Deito-me e envolvo a minha Kotik em meus braços,

sentindo o seu corpo suave pressionado contra o meu. Eu

tenho que me segurar para não tomá-la aqui e agora, quando

ela deixa escapar um pequeno gemido e depois se aconchega

em mim.

Capítulo Cinco

Eu acordo suando e há algo pesado no meu estômago.

Eu tento rolar, mas o peso aperta em torno de mim e me puxa

mais perto, fazendo-me abrir os olhos. Eu olho para os

arredores.

Não estou no meu quarto. Não, o meu quarto é todo

branco e liso. Este espaço é pintado de azul escuro e tem

coloridas pinturas modernas nas paredes. Eu lentamente tento

fugir de novo, mas o que eu acho que é um braço me puxa, me

batendo contra um corpo duro. Eu sinto que deve ser Radimir

e seu... Seu... Se pressionando contra a minha bunda, e

congelo.

— Eu gosto de você aqui na minha cama, Kotik. Não

tente se afastar tão rapidamente — ele murmura, o seu hálito

quente contra o meu pescoço.

Uma das mãos de Radimir começa a esfregar

lentamente contra a pele nua do meu estômago e me dou

conta de que estou vestindo nada além do meu sutiã e

calcinha.

— Como cheguei aqui? — Eu sussurro, fechando os

olhos com força. O meu corpo está derretendo em Radimir e

acolhendo o seu suave toque, macio.

— Eu não podia deixá-la sozinha depois de tudo na

noite passada. Lamento por acusar-lhe da maneira que eu fiz.

Não foi justo e não foi bom. — os seus lábios tocam o meu

ombro enquanto a sua mão viaja até o cós da minha calcinha.

O meu estômago treme e eu chupo uma respiração ao

seu toque íntimo. Isso não se parece absolutamente como a

primeira e única vez que eu fui íntima com um homem.

— Eu quero tocar em você, Em. Eu quero sentir você

— ele murmura contra a minha orelha. A sua respiração é

quente, e os seus lábios tocam a minha pele enquanto os seus

dedos mergulham um pouco abaixo da minha calcinha.

— Eu... — Palavras não vem, o meu corpo está

queimando para ele. Eu quero que ele me toque. Quero sentir

as suas mãos em cima de mim, mas o que isso faz de mim? O

que significa tudo isso?

— Eu cuido de você, Kotik . Vou torná-lo bom, acredite

em mim — ele implora.

Eu mordo o meu lábio inferior e aceno. Para que estou

me guardando de qualquer maneira? Este é o homem que me

possui. Embora a causa é diferente do meu pai, foi uma troca,

no entanto. Eu ainda não sou livre. Eu nunca fui, nem vou ser

livre algum dia. Mas estar presa e mantida por Radimir não

parece ser uma coisa tão ruim, não mais.

Este homem em breve será o meu marido, e eu deveria

tentar fazer a minha vida mais alegre possível.

— Tão doce, Em, muito doce — ele murmura enquanto

a sua mão viaja para baixo para o meu centro.

Eu sinto-o lentamente passar o seu dedo pela minha

pulsação, o núcleo aquecido antes dele esfregar o meu clitóris

suavemente. Os lábios de Radimir me beijam atrás da minha

orelha, enviando uma onda de desejo por todo o meu corpo. Eu

me dei prazer algumas vezes, mas nunca foi assim; nunca fez o

meu coração disparar como se estivesse correndo uma

maratona; e nunca desejei mais.

— Radimir — Eu choramingo, envolvendo a minha

mão em torno do seu forte antebraço.

— Sim, Emiliya. Isso é bom, minha pequena Kotik ? —

Sua voz é profunda e rouca.

Eu arqueio as minhas costas, em busca de mais atrito,

para mais... Só mais. De repente, um de seus dedos desliza

dentro de mim e eu suspiro quando ele geme.

— Tão apertada. Porra!— Ele rosna.

Eu posso sentir algo dentro de mim se construir os

meus quadris se movimentam de acordo. Eu não posso parar.

Eu me sinto um pouco suja e devassa, mas eu quero mais e

quero mais forte. Eu quero ele. O homem. Nunca me senti

dessa maneira, com a minha experiência horrível ou comigo

mesma.

— Radimir — eu choro, em busca de mais. Antes que

eu perceba, estou de costas e ele está acima de mim, com as

mãos em cada lado do meu rosto.

— Eu tenho que ter você, Emiliya — ele anuncia.

Engulo em seco, olhando para ele com os olhos arregalados.

O que isto significa?

Eu não tenho tempo para fazer todas as perguntas.

Antes que eu possa tomar um fôlego, eu sinto um rasgo dentro

de mim. Então, de repente, um flash quente branco de dor me

oprime enquanto ele me penetra completamente. Eu sei que eu

não sou mais virgem, mas depois que o meu corpo foi

dilacerado pela primeira vez, nada nunca esteve dentro de

mim. Anos se passaram e eu sinto como se eu estivesse

revivendo o horror tudo de novo, pelo menos a parte dolorosa.

Eu grito, lágrimas escorrendo pelo meu rosto, mas

Radimir não vê como aviso ou cuidado. Eu não sinto nada,

além de uma sensação de queimação enquanto ele se move

dentro de mim, dentro e fora do meu corpo. Eu só quero que

ele acabe. Eu quero morrer, aqui e agora.

— Você é tão boa, Kotik — ele sussurra contra o meu

pescoço enquanto ele fuça e me beija.

Eu não me importo o quão boa ele acha que eu sou.

Dói como o inferno! Uma das suas mãos envolvem em torno de

meu quadril, enquanto os outros escorrega entre nós e ele

começa a esfregar o meu clitóris. Não consigo me concentrar

em nada, além da dor no meu quadril, dos seus dedos, e a dor

dele deslizando para dentro e para fora de mim.

— Venha para mim, Em. Porra, você é muito apertada

— ele diz através de uma mandíbula apertada. Eu começo a

soluçar, incapaz de fazer o que ele deseja.

Ele começa a empurrar para dentro de mim ainda

mais forte e mais rápido, os seus grunhidos profundos

enchendo o quarto. Quando eu acho que ele certamente vai me

dividir ao meio, ele para. Eu o sinto pulsando dentro de mim

por alguns segundos antes de seu corpo finalmente parar. Ele

beija meu rosto, meu pescoço e meu ombro, saindo de mim.

Eu rolo para o meu lado, para longe dele, e enrolo em

uma bola. Foi horrível . Eu nunca quero fazer isso de novo;

mas temo que ele vai querer fazer várias vezes. Eu pensei que

quando eu me entregasse a um homem, de bom grado , seria

diferente.

Agora eu sei a verdade.

Os dedos de Radimir deslizam para baixo na minha

espinha nua e isso me faz tremer, mas não por prazer como

fazia antes. Agora eu tremo com desgosto, com dor, e com

sentimentos de traição. Sinto-o sair da cama e, em seguida, a

água na banheira começa a correr.

Radimir está ao meu lado um segundo mais tarde. Ele

lentamente levanta o meu corpo, me levando para o banheiro.

Ele me abaixa na água quente, o que faz com que assobie

quando toca o meu centro muito dolorido.

— Mergulhe na banheira, Kotik. Isso vai aliviar um

pouco a sua dor — ele sussurra. Eu só fecho os meus olhos.

Eu não quero olhar em seus belos, frios olhos azuis.

Eu não quero estar aqui. Eu quero ir para qualquer outro

lugar. Eu quero ser ignorada novamente. Eu quero o meu

irmão. Eu quero alguém que se importe um pouco comigo.

Eu mergulho na banheira pelo que parece horas, ou

pelo menos até que a água se torna fria e eu estou tremendo.

O Radimir não aparece; e embora eu esteja feliz em me livrar

dele por um momento, eu gostaria que ele se importasse. Ele

fingiu se importar tanto. Agora que ele conseguiu o que queria,

ele não está nem aí. Eu não deveria ter acreditado em suas

palavras que não iria me tocar, a menos que eu quisesse – que

iria cuidar de mim, não importa o quê, sem qualquer forma de

retorno. Eu deveria saber que não era nada, além de mentiras.

Todos os homens mentem. Todos homens que já

conheci mentiram para obter o que eles queriam.

Eu seco o meu corpo. Rapidamente, eu corro do

quarto de Radimir para o meu próprio. Eu encontro um par de

calças largas, que não irá raspar no meu corpo ainda dolorido,

e uma camiseta. Eu decido não usar um sutiã, porque qual

seria o ponto em cobrir qualquer coisa mais?

Eu caminho no térreo e fico surpresa ao ver que

Radimir está de pé na sala, conversando com um homem. Ele

é alto, grande, e amplo, mas não tão musculoso como Radimir.

Ele vira os seus olhos verdes para mim e eu vejo como eles

vagam pelo meu corpo, parando em os meus seios antes dele

sorrir.

Eu quero me cobrir, mas estou muito chocada.

Nenhum homem me desejou nunca abertamente. Nunca.

Radimir vira e me vê. Os seus olhos fazer o mesmo; mas

quando eles param em meus seios, em vez de um sorriso em

seus lábios, seus olhos virar um azul marinho profundo, e a

sua mandíbula fica dura no que eu posso apenas imaginar é

raiva.

— Emiliya, volte para o seu quarto. Eu vou levar o café

em um momento — ele fala duramente. Dou um passo para

trás e, em seguida, viro e rapidamente volto para o meu

quarto.

Eu quero chorar, mas eu não faço, eu estou cansada

de chorar. Como eu ia saber que alguém estaria lá embaixo?

Digo a mim mesma que eu vou me defender, não irei

desmoronar. Acho que se eu disser o suficiente, vai se tornar

um fato.

— Comida— Radimir fala, jogando para baixo uma

bandeja com um sanduíche e um saco de batatas fritas. Eu

nem gosto de batatas fritas .

Eu opto por ignorá-lo e olho para o outro lado. De

repente, o meu corpo está sendo levantado do chão e o meu

queixo está sendo levantado dolorosamente com o polegar e o

indicador, forçando-me a olhar em seus olhos. Frios e duros.

— Você está brava, porque eu gritei com você,

enquanto o meu novo guarda estava olhando para os seus

peitos? Perdoe-me por não querer que ele veja os mamilos

duros da minha mulher.

Eu tento arrancar meu rosto de sua mão, mas ele só

me aperta com mais força, obrigando-me a parar.

— Responda-me — ele grita. Eu belisco os lábios como

ato de desafio.

— Bem. Você pode não me responder, e eu vou bater

na sua bunda. — Eu suspiro em estado de choque e ele sorri,

mas ele se parece com a reencarnação do diabo.

— É isso mesmo, você me ouviu. Eu vou bater na sua

bunda redonda e perfeita até que ela fique brilhante de

vermelho da minha palma. Isto é, a menos que você queira me

responder — diz ele com um sorriso firmemente plantado em

seus lábios.

Eu rosno e ele apenas ri, mas não é um riso

engraçado. É demoníaco. Eu percebo, pela primeira vez, que

este não é o homem que eu achava que ele era. Estas são suas

verdadeiras cores, e elas são feias e aterrorizantes.

— Eu não sabia que alguém estaria lá embaixo — eu

sussurro, o meu corpo relaxa.

Estou desistindo da luta, porque eu nunca vou ganhar

neste mundo de homens e guerra. Eu nunca vou sair por cima.

Eu sei como desistir e fazer o que é necessário para fazer a

minha vida suportável. Eu só esperava que nunca tivesse que

fazê-lo com Radimir. Eu vi os pedaços dele que achava que

eram tão diferentes do meu pai, e eu esperava muito que ele

seria um homem completamente diferente.

— É bom lembrar para o futuro: homens estarão

dentro e fora de casa, e você nunca deve andar por aí de forma

inadequada. A menos que você queira que eles te vejam e,

possivelmente, te fodam; e se esse for o caso, então eu posso

fazer arranjos — ele oferece. Um arrepio percorre o meu corpo

para este homem , este monstro . Ele não pode ser humano.

Foi tão afetuoso apenas algumas horas atrás, e agora

tão frio e insensível.

— Por que você está assim? — Pergunto com lágrimas

nos meus olhos.

— Eu já tive uma prostituta e uma puta na minha

casa por anos; eu não vou tolerar outra, a menos que você

queira me fazer ganhar dinheiro com isso

Eu quero gritar.

Eu quero lutar.

Eu quero chamar o meu irmão e dizer-lhe do erro

terrível que ele fez em confiar neste homem, mas isso não seria

nada bom.

— Faça o que quiser Radimir. Eu não vou pará-lo. Eu

sou sua propriedade— Eu calmamente falo. Ele recua com as

minhas palavras e me deixa ir, quando ele só olha para mim,

em conflito.

— Caralho — ele respira antes que ele abra a porta e

bata atrás dele.

Volto para baixo no chão e choro. Mais uma vez .

Eu fico no meu quarto o dia todo e no seguinte.

Radimir entra e sai a cada poucas horas e apenas olha para

mim sem dizer uma palavra. Então ele me deixa olhando para

a parede da minha posição encolhida na cama.

No terceiro dia, estou fraca por falta de comida e

bebida. Eu sinto a cama mergulhar para baixo atrás de mim, e

os grandes braços que uma vez eu me senti segura passam ao

redor do meu corpo.

— Sinto muito — ele murmura, me puxando para ele.

Eu não respondo. Eu não posso.

— Por favor, Kotik. Beba e coma alguma coisa. Você

está me assustando — ele sussurra, soando tão quebrado que

eu quase me sinto mal por ele - quase.

Eu o ignoro. Recusando-me a falar. Eu quero partir.

Eu quero deixá-lo e deixar esta prisão em que ele me colocou.

Mas a quem estou enganando? Esta é a vida em que eu nasci,

e fui criada para viver. A vida em que vou morrer. Eu sabia que

isso não seria uma relação especial de amor, mas a maneira

como ele me tratou no início, eu tinha esperança. Agora,

minhas esperanças são frustradas e eu estou me sentindo sem

vida. Nada importa.

Se ele me permitir deixá-lo, então talvez ele não vá

ficar com raiva. Ele pode fazer o que quiser sem a nova puta

para cuidar, e eu vou finalmente ser livre. Eu estarei livre para

viver a minha vida sem estar sob o polegar de um homem; livre

de fingir ser perfeita; livre da dor.

Os braços de Radimir estão enrolados tão apertado em

volta de mim, me segurando. Um movimento que uma vez

senti segura agora parece sufocante. Não há saída. Estou

completamente presa aqui. Fecho os olhos com força,

continuando a ignorá-lo, como uma criança e não a mulher

que eu sou.

— Apenas vá — eu sussurro duramente.

— Nunca— o seu corpo treme um pouco atrás do meu

e eu acho que ele poderia estar chorando, mas eu não me

importo o suficiente para olhar. Eu acabo caindo no sono.

Eu quero que ela me chame de bastardo, grite, jogue

alguma coisa, ou até mesmo me bata. Klavdia teria feito todas

essas coisas, se eu deixasse. Ela tentou mais de uma ocasião.

Em vez disso, Emiliya apenas está lá. Eu me sinto como o

bastardo que eu sou.

Por tê-la machucado.

Eu disse coisas para ela que não eram certas; e da

forma como transei com ela, não foi bom.

Provavelmente a fez pensar no guarda que

brutalmente a estuprou.

Quando eu descobri que ela foi estuprada, eu fiz uma

pesquisa. Eu encontrei a verdade. Não foi difícil. Um dia, o

guarda de longa data foi transferido e um médico havia

visitado minha Emiliya na mesma manhã.

O guarda deve ter sido um homem muito menor do

que eu, porque Emiliya sangrou como uma virgem. Havia

muito sangue. Eu deveria ter sido mais suave. Meu instinto

assumiu e eu não fui gentil em tudo. Eu estava sendo punindo

pelo meu desejo por ela. É claro que eu não a mereço. Eu

preciso libertá-la, preciso deixá-la ir embora ainda a

protegendo, como prometi a seu irmão.

— A cobertura que você viveu ainda está disponível? —

Pergunto a Maxim por telefone, sem sequer dizer olá.

— Até onde eu sei ninguém se mudou para lá. Por

quê? O que aconteceu? — Ele pergunta. Maxim provavelmente

pode dizer pelo tom morto da minha voz.

— Eu preciso de arranjos feitos para as minhas coisas

serem levadas para lá, apenas os meus itens pessoais; todo o

resto permanece neste lugar, — Eu admito.

Maxim murmura no fundo da garganta, e eu sei que o

homem tem algo a dizer.

— Você vai se casar em dois dias, Radimir — ressalta.

Eu dou uma risada dura como a minha resposta antes que ele

continue. — Dê-lhe tempo, Radimir. Ela muda de ideia. — ele

diz. Ele não percebe que - não, ela não vai. Tenho certeza, com

o meu pau e minha língua do diabo.

— Eu não a mereço. Eu a feri o suficiente. Eu preciso

sair esta noite. Faça isso — eu ordeno. Maxim sabiamente não

diz outra palavra.

Eu chamo Haleigh em casa para pedir outro favor.

— Eu pensei que você poderia entrar em contato

comigo. O que aconteceu? — Pergunta Haleigh.

Ela é sempre a senhorita intuitiva, e eu quero rir do

tom acusador quando ela assume que eu sou o único que

fodeu com tudo. Ela está correta.

— Estou me mudando para a cobertura do Maxim. Eu

queria saber se você poderia vir de manhã para verificar

Emiliya? Ela não está bem e eu estou preocupado com ela.

Há uma pausa e depois Haleigh fala.

— O lugar com pole dance? Realmente, Radimir? Isso

é nojento — diz ela.

Eu quase posso imaginar o nariz enrugado em

desgosto. Eu rio das suas palavras, porque eu também acho

que é. Eu prefiro muito mais estar deitado ao lado da minha

linda menina, mas isso não é possível. Eu fodi demais para

que isso seja uma opção neste momento.

— Por favor, cuida dela e deixe-me saber que ela está

bem?

— Faz apenas alguns dias, Radimir. O que você fez? —

Ela acusa.

Eu não posso dizer a ela. Ter as duas únicas mulheres

que eu já realmente gosto me odiando, seria demais.

— Não importa mais. Eu estou saindo e ela estará livre

de mim, mas ela terá a minha proteção, não importa o quê.

Erik, o meu novo guarda, vai ser dela de agora em diante.

— Ruslan se foi?

— Sim — eu respondo imediatamente.

— Eu estarei lá na parte da manhã. Mas Radimir, por

favor, não desista. Tudo o que você tem feito de errado, você

pode corrigi-lo. Confie em mim. Maxim e eu tivemos

problemas, e eu nunca pensei que estaríamos onde estamos

agora; mas nós trabalhamos nisso, nós conversamos, e nós

permitimos o amor. Você pode, também — ela divaga e

implora. Eu sorrio com as suas palavras. Ela é realmente uma

mulher apaixonada, querendo que todos se apaixonem

também.

— Cuide dela. Ajude-a a curar, e depois a ajude a

encontrar o amante que ela merece — eu sussurro antes de

desligar o telefone. O meu estômago aperta com o pensamento

das palavras que acabo de dizer. Um amante que ela merece. O

pensamento me deixa doente. Eu pensei que poderia ser isso

para ela. Um amante. Eu não sou nada, além de um monstro.

Vinte minutos depois, alguns homens chegam para

mover as minhas coisas, e eu mostro-lhes o que levar. No

jantar, eu estou no apartamento do sexo. Isso é realmente o

que é.

Parece sujo e mal; mas, novamente, eu também

Ele se encaixa perfeitamente.

Capítulo Seis

Alguém está no meu quarto comigo, mas não parece

como Radimir. A sua presença é avassaladora e quase suga o

ar do meu peito quando ele está perto de mim. Não, essa

presença parece leve e doce.

Automaticamente, eu acho que deve ser Haleigh. Ela é

leve e doce. Os dedos finos macios colocam o meu cabelo para

trás e os meus olhos se abrem para ver que é a realmente bela,

inteligente, sexy Haleigh na minha cabeceira. Um pouco de

constrangimento e humilhação passam por mim.

— O que ele fez para você? — Pergunta ela, com os

olhos cheios de dor e pena de mim.

Eu fecho meus olhos e balanço a cabeça. Eu nunca

vou dizer a ninguém como ele me levou, ou as ameaças que ele

fez para mim. Elas foram cruéis, e as suas intenções para me

machucar fizeram o seu trabalho. Me machucaram.

— Ele saiu. Ele não vai voltar tão cedo. Você deve se

levantar e você deve cuidar de si mesma — ela tenta ordenar.

As suas palavras me chocam, uma vez que registro elas.

Radimir partiu. Ele me deixou. Sozinha.

— O que eu vou fazer agora? — Eu falo, a minha

garganta dói por falta de água. Ele fez o que eu queria que ele

fizesse, me deixou sozinha, mas me sinto mal.

— Você vai fazer o que toda mulher que foi ferida

antes fez. Você vai se levantar e cuidar de si mesma. Se você

quiser ele depois que você estiver curada, então você vai lutar

por ele e você vai tê-lo de volta — diz ela. Os seus olhos

seguram uma ferocidade que eu nunca vi antes.

Eu não entendo tudo o que ela disse, mas eu entendo

o suficiente. Eu preciso cuidar de mim, e eu acho que é hora

de fazer isso. Eu me sinto mais leve sabendo que ele não vai

estar andando pela porta a qualquer momento para exigir

alguma coisa de mim. Eu nunca tive que cuidar de mim

mesma, sempre foi dito o que fazer e como fazer. Isso é novo e

é assustador; no entanto, eu também estou um pouco

animada.

Eu me pergunto se algum dia haverá amor para mim?

Se Radimir realmente quis pedir suas desculpas para mim? Se

eu nunca serei capaz de esquecer as coisas que ele me disse,

as ameaças que ele fez? Eu quero acreditar que elas foram

ditas no calor da raiva, e que ele não queria dize-las. Mas eu

não o conheço bem o suficiente para saber do que ele é capaz,

ou se o real Radimir foi o homem que me fez café da manhã e

jurou que não devo nada a ele, ou se ele é o homem que

ameaçou me prostituir.

— Alguma vez você já perdeu Maxim? — Pergunto, a

necessidade de saber. Eu preciso saber se é possível acabar

como eles. Talvez não vai ser com Radimir, mas espero que

seja com alguém .

— Sim. Por anos, eu o perdi. Mas então eu tive o

suficiente, me cansei e eu lutei por ele. — diz ela com um

sorriso. Concordo com a cabeça e suspiro. Devo levantar. Devo

lutar por mim e, em seguida, por ele, se eu ainda o quiser.

Hoje eu não quero. Amanhã talvez. Se eu conseguir superar

suas palavras ofensivas. Eu preciso de sua proteção mais do

que qualquer coisa.

Haleigh me ajuda a ficar de pé e faz uma sopa quente

para eu comer. Ela não me pergunta quaisquer detalhes, ela só

fala sobre o bebê Maks e o seu Maxim. Ela me diz tudo sobre

ter levado Maxim as compras com ela, e como ele acabou

comprando um pouco de tudo para que ele não tivesse que

sofrer com ela provando qualquer coisa por mais tempo. Eu rio

e percebo que é a primeira vez que eu rio em dias. Haleigh é

boa para a minha alma.

— Quando estiver pronta, Emiliya, por favor, fale

comigo. Eu posso ajudar — ela implora. Nas profundezas de

seus olhos há verdadeiro entendimento.

Eu aceno e a abraço antes que ela se levante e saia.

Ela vai para casa para sua família feliz, enquanto eu me sento

neste grande apartamento, sozinha e infeliz.

Eu retiro o meu telefone e ligo para Yakov. Quero falar

com alguém familiar, o meu irmão. Ele não atende o telefone, e

eu não posso evitar a onda de decepção que passa sobre mim.

Alguns momentos depois, o homem de dias mais cedo entra na

sala e apenas olha para mim.

— Eu sou Erik. Estou aqui para informar que Radimir

não voltará. Se você precisar de alguma coisa, eu vou estar

disponível e à sua disposição. Você não irá deixar o

apartamento sem mim — ele fala. Concordo com a cabeça em

compreensão e, em seguida, ele se inclina para baixo, com o

seu rosto perto do meu.

— Você não tem permissão para entreter os

convidados do sexo masculino, mas se você precisar de ser

fodida, não hesite em contatar-me, ele sorri, lambendo os

lábios.

Eu suspiro com as suas palavras e ele apenas ri e vai

embora. Meu estômago rola. Quem é este homem que Radimir

me deixou? Eu pisco as lágrimas enquanto eu decido que não

vou deixar qualquer um deles controlar ou me intimidar por

mais tempo.

Esta é a primeira vez na minha vida que eu estou

verdadeiramente sozinha. Meu guarda está fora, mas eu estou

sozinha dentro do apartamento, e ninguém vai estar voltando

para casa mais tarde para me verificar. É uma sensação

estranha finalmente ser livre. Finalmente ter o que você deseja

o tempo todo. Liberdade. Mas a que custo?

O apartamento tranquilo, a solidão, de repente estou

cercada com uma sensação assustadora. Isso não é o que eu

pensava que liberdade implicaria. Eu posso fazer as minhas

próprias escolhas agora, eu finalmente consegui o que eu

queria o tempo todo, e ainda assim, não me atrai. Não me faz

feliz.

Yakov fez a escolha do Rad para mim, e foi uma boa

escolha. Ele foi capaz de ser gentil e atencioso. Ele é forte,

onde eu sou fraca. Ele me fez sentir. Senti-me com ele, pela

primeira vez.

Fazer birra não ia mudar a maneira como ele via sua

explosão em mim. Eu pensei que ele iria implorar pelo meu

afeto, que ele iria me dar atenção. Foi infantil. Eu, no entanto,

não esperava que ele me deixasse tão facilmente.

Vou até a grande janela na sala de estar e olho para a

cidade. As pessoas estão andando por aí, a cidade abaixo de

mim. Eu me sinto por dentro fria, vazia, o fogo que Radimir

acendeu se foi. Deixo a janela e lentamente vou para o seu

quarto.

A sala está agora vazia e desprovida de qualquer coisa

que se assemelha a Radimir. Os seus carregadores de telefone

estão agora desaparecidos da sua mesa de cabeceira. As

moedas que ele espalhava ao lado dos carregadores, se foram.

Eu lentamente ando em seu armário para encontrá-lo

completamente vazio. Tudo seu desapareceu. Seus ternos não

estão alinhados ordenadamente, e os seus sapatos de couro

caros foram levados. Está frio agora que ele não está aqui . Eu

sinto frio.

Sinto a falta dele.

Eu sinto falta da segurança que ele me traz.

Eu sinto falta do Radimir que ele apresentou na

primeira vez para mim. A esperança do que poderíamos ter

tido. Eu estava me apaixonando por ele. Foi fácil começar a

sentir algo por ele.

Talvez nós nunca vamos encontrar o amor entre nós,

mas ele sempre me prometeu segurança. Pela primeira vez,

sentia isso, me senti segura. Era uma coisa viva, respirando, e

agora ele se foi. Eu deixei as minhas emoções me controlarem.

Eu preciso fazer isso direito. Eu preciso tê-lo ao meu lado, não

só porque eu almejo a segurança que ele pode proporcionar,

mas também porque eu estava começando a gostar dele, como

pessoa.

Eu sou a filha de Ivan Chekov, e a irmã de Yakov

Chekov. Sou mais forte do que isso. É hora de eu começar a

agir como tal. Eu não sou uma ninguém. Eu sou famosa pelo

meu próprio nome.

Eu me visto em um vestido azul marinho justo que

mostra o meu corpo, e eu saio. Digo a Erik para me levar para

um dos meus lugares favoritos, um lugar que eu não fui desde

que fui dada a Radimir. Um lugar que eu visitei quase todos os

dias para ficar longe de meu pai, para desfrutar de algum

sentimento de solidão. Eu tenho um vestido de noiva para

comprar e um homem para me casar. O Meu casamento devia

ser amanhã. Isso certamente não vai acontecer, mas isso não

significa que não podemos planejar um dentro de alguns dias.

Eu sai com Haleigh, mas eu sou a famosa. Sou a filha

de Ivan Chekov, e estou sempre em revistas de fofocas, por

isso hoje vou me tornar disponível para os paparazzis.

Felizmente, isso vai chamar atenção de Radimir. Se isso não

acontecer, então eu vou ter que me comportar mais

drasticamente .

— Leve-me para fazer compras. Leve-me para GUM—

ordeno a Erik quando eu passo por ele, com o nariz arrogante

erguido.

Eu não espero ouvi-lo resmungar. Estou indo para o

melhor centro de compras na Rússia, onde serei vista e onde

eu vou comprar alguns presentes para o meu amor.

Certamente isso vai agitar as mídias sociais. Então eu vou

comprar um vestido branco sexy e realmente fazer os

paparazzi surtarem.

— Este shopping é muito lotado— Erik resmunga

atrás de mim enquanto eu marcho em meus sapatos de mil

dólares pelo corredor do centro comercial.

Eu o ignoro. Mas não apreciei a sua sugestão, no

entanto, ele não é nada além de um homem que garante

minha segurança. Ele não é meu amigo, e eu não vou falar

com ele.

Comportar-me como uma cadela tensa geralmente não

é o meu estilo, mas às vezes isso deve ser feito. Eu me sinto

como o meu pai no momento. O pensamento deixa um gosto

amargo na minha boca, mas eu não vou permitir que os

homens me usem mais.

Cartier é brilhante e bonito, e eu noto os diamantes

brilhando na janela. Normalmente, você precisa de um horário

marcado, mas sou Emiliya Chekova, portanto, isso não é

necessário para mim, ou pelo menos, é assim que parece.

Aperto a campainha e olho ao redor, esperando

alguém me notar. Um menino, cerca de quinze anos, puxa seu

telefone e tira uma foto de mim. Eu sorrio apenas a tempo e a

porta se abre para a loja, me permitindo entrar. Pobre Erik

deve esperar na porta por mim. Eu deveria fazê-lo segurar a

minha bolsa, também.

— A que devemos o prazer, Srta. Chekova? — Uma

vendedora ronrona sedutoramente. Eu quase reviro os olhos.

Em vez disso, sigo para seção masculina.

— Eu estou aqui para escolher um presente para o

meu noivo — eu digo.

É provavelmente uma mentira. Duvido que Radimir

queira casar comigo neste momento, mas essa menina não

sabe disso. A menina engasgou. Fofoca vai realmente viajar

rapidamente. Eu sorrio.

— Eu não sabia que você estava noiva. O que você

está procurando? — Ela praticamente salta sobre os saltos

altos e eu faço o meu melhor para ignorar a sua excitação. Os

meus olhos passam sobre os itens e eu suspiro.

— Eu quero o melhor. Ele não merece nada, além do

melhor; mas eu tenho medo que ele já tenha um relógio muito

agradável, então eu não tenho certeza do que ele deseja — eu

digo, deixando aberto para a sua sugestão.

A menina balança a cabeça, quase espumando pela

boca. Posso vê-la praticamente girando em seu cérebro

minúsculo, calculando comissões - tenho certeza.

A vendedora me mostra óculos, abotoaduras, cintos e

canetas de tinta. Por que eu iria comprar o meu noivo uma

caneta de tinteiro? Eu não entendo. Sinto-me frustrada.

Não me passou despercebido que Radimir só usa o

melhor, mas esses itens não são os melhores. Eles não são os

mais caros, e mais originais que eu posso encontrar, e eu

estou apenas decepcionada. Para desgosto da menina de

vendas, eu saio sem comprar nada para Radimir. Erik está

esperando com uma careta no rosto, e eu passo por ele e vou a

minha próxima loja, Hermes .

Eu entro na loja e vou direto para o departamento

masculino. Imediatamente, meus olhos veem as abotoaduras

perfeitas. Eles são prata, mas projetado para parecer uma

corda atada. Eu penso sobre Radimir e eu sei que isso é algo

que ele gostaria. Ele é um homem rude, um homem que só

posso assumir que gosta de coisas sexualmente que eu não

podia sequer imaginar. O pensamento me assusta. Ele foi tão

duro que eu me pergunto se ele sempre vai ser assim e se

sempre vai doer?

Espero que ele possa ser doce, novamente, que não

tenha sido puramente para me conquistar e a partir de agora

ele seja uma besta. Se eu pudesse engarrafar o homem doce

que ele era, eu faria. Espero que possamos voltar ao que

tínhamos quando nos conhecemos. A abotoadura lhe convém,

no entanto. Eu digo a vendedora para embrulhar, mas eu não

acabei ainda.

— Desculpe-me, você é Emiliya Chekova? — Um jovem

pergunta. Erik está imediatamente ao meu lado, fazendo o seu

melhor para parecer letal, mas o menino não percebe.

— Sim eu sou. Como posso ajudá-lo? — Pergunto com

o meu sorriso mais brilhante.

O menino cora um pouco e, embora ele seja um

menino, ele deve ser quase um homem. Ele tem barba por

fazer eu noto quanto mais eu olho para ele.

— Você pode tirar uma selfie comigo? Ninguém vai

acreditar que eu falei com você — a sua voz fica baixa. Eu

sorrio então aceno.

Eu vejo como ele segura o seu telefone e nós

pressionamos nossas cabeças juntas, sorrindo amplamente. É

inocente, mas eu não posso evitar que um pouco mais de mim

quer fazer Radimir desequilibrado e ciumento. Talvez isso me

faça uma pessoa má, eu não sei. Eu sei é que eu sou uma

pessoa desesperada.

Estou desesperada para ter a promessa do que Radimir

foi há apenas alguns dias.

Eu encontro um cinto escuro bonito de couro e

adiciono à minha compra, juntamente com uma gravata que

complementa, e alguns lenços, gastando bem mais de dois mil

dólares. Peço a vendedora para embrulhar, eles são um

presente para o meu noivo. Eu levo em conta que existem

algumas pessoas se atrasando em torno de mim quando eu

digo isso.

Radimir deixou o acesso a todas as suas contas em

um envelope no balcão. Eu tenho cartões de débito em meu

nome. Como ele os tinhas disponíveis tão rapidamente, eu não

sei, mas eu sou grata.

Eu não posso deixar de notar que uma pessoa

particularmente próxima não está usando uma roupa de grife.

Ela está sorrindo amplamente, como se ela tivesse alguma

informação que ninguém mais sabe. Bom para ela, espalhe ao

redor.

Eu arrasto Erik para uma loja de roupas e fico

loucamente apaixonada por um vestido branco com decote

profundo. Seu comprimento apenas acima dos joelhos e se

encaixa no meu corpo como uma segunda pele. E mostra tudo.

Eu decido que, emparelhado com sapatos azuis claros, este

vestido seria adorável para um casamento repentino. Eu

compro e continuo através do Centro.

Eu ouço o meu telefone tocando, duas horas e dez mil

dólares mais tarde, e vejo que é ele me ligando. Eu ignoro,

apenas para que ele me ligue novamente. Isso acontece mais

três vezes antes do telefone de Erik começar e ele é obrigado a

responder.

— Ele quer falar com você — Erik late, irritado com

minhas compras pelo o dia, empurrando o telefone para mim.

— Olá — eu digo tão inocentemente quanto posso.

Passo dedo no negligee de seda lindo que eu estou admirando,

pensando em como Radimir iria gostar dele.

— Você passa o dia gastando o meu dinheiro, Emiliya?

Você anuncia que está noiva, e agora há fotos de você e algum

filho da puta burro punk na internet anunciando que é seu

noivo secreto? Que porra é essa? — Ele rosna.

Radimir está tão irritado, eu posso ouvir em sua voz.

Talvez eu esteja sendo imatura por reagir dessa maneira, sair e

me exibir, gastar o seu dinheiro, e fazer uma cena. Eu estou

tão brava com ele, ferida, que estou agindo antes de pensar.

Muito parecido com a maneira como eu falo antes de pensar.

Esse é um hábito horrível e eu deveria ter vergonha de mim

mesma.

— Eu estou fazendo o que você me disse para fazer,

Radimir. Você me disse o que eu quisesse seria meu. Você me

disse para seguir em frente e você me disse para encontrar

outros amantes. Tanto quanto Erik acha que ele é atraente, ele

não é o que eu quero — eu digo casualmente e levianamente.

Imatura.

Radimir rosna e parece puramente animal. O meu

estômago torce e meu pulso acelera um leve brilho de suor

cobrindo o meu corpo.

— Você se controle, Emiliya, ou você estará na mesma

situação que a última mulher que dormia no seu quarto.

— Que é Radimir? — Pergunto suavemente. Ele

resmunga.

— Vendida para um novo mestre — ele late e desliga o

telefone.

Eu começo a suar, e não de excitação, mas de puro

medo. Erik deve detectar o meu medo, porque ele apenas sorri.

Peço-lhe para me levar para casa. E passo a noite no meu

quarto e eu me preocupo. Radimir tem sentimentos por mim.

Talvez eles sejam apenas luxúria, mas eles são sentimentos.

Devo proteger a minha posição. Eu devo encara-lo antes que

ele faça o que ameaçou.

Eu não serei vendida.

Capítulo Sete

Eu ligo para Haleigh.

A ameaça de Radimir de me vender a outro homem me

abalou completamente. Eu preciso do conselho da minha

amiga. Passei a noite sozinha no apartamento, e o frio, o vazio

e o sentimento de solidão que tomou conta de mim me deixou

inquieta. Mesmo com Radimir no seu pior, eu sentia a garantia

de sua proteção. Ele tinha me machucado, sim, mas eu sei que

ele é um homem duro. Eu passei a minha vida envolta de

homens duros e maus. Mas sem ele aqui, eu não estou segura.

Radimir deu a Yakov a sua palavra. Ele deu -me a sua palavra.

Agora não há nada. E a ameaça de ser propriedade de

qualquer outra pessoa é aterrorizante.

Chá? — Haleigh pergunta assim que entro em seu

apartamento.

Meus olhos param no lugar onde Gregori e o meu pai

foram mortos. Eu tremo antes de me virar para Haleigh.

— Sim, por favor - eu digo lentamente.

— Às vezes, eu ainda os vejo lá também — ela admite

enquanto eu a sigo até a cozinha.

— Você deveria se mudar, — Eu deixo escapar. Ela se

vira para mim com um sorriso.

— Eu já perguntei a Maxim se isso é possível. Ele

ainda não me respondeu. Talvez com o tempo eu vá esquecer

aquela noite horrível? — Ela encolhe os ombros quando ela me

entrega uma caneca quente cheia de chá. — Mas não é por

isso que você está aqui.

— Radimir me deixou. Isso você sabe. Eu cometi um

erro ontem. Ele está irritado e ameaçando me vender—

murmuro com os lábios trêmulos.

— A extravagância das compras? — Pergunta ela,

arqueando as sobrancelhas sobre a sua xícara de chá.

Concordo com a cabeça quando faço careta. — Vocês dois são

um desastre.

— Eu sei— Eu aceno.

Haleigh envolve a mão em volta do meu pulso e aperta.

Eu levanto os meus olhos para encontrar os dela e não vejo

nada, além de bondade e simpatia neles.

— Você precisa seduzi-lo. Ele está se sentindo

vulnerável agora, Emiliya. Radimir não vai falar sobre a

mulher antes de você, apenas que ele a vendeu para outro

mestre. Ela era horrível para ele. Ela dormia com outros

homens atrás das costas dele, mas nenhuma vez ela dormiu

com ele. Ela era manipuladora e cruel. Ele não saiu com

ninguém, nenhuma mulher seriamente, e então você surgiu —

ela explica.

— Eu não acho que eu posso fazer isso. Seduzi-lo —

eu sussurro, com medo de dizer as palavras em voz alta.

— Você pode e você vai se quiser mantê-lo. Você pode

não amá-lo, mas você precisa dele. Ele precisa de você

também; ele simplesmente não percebeu o quanto ainda. O

faça perceber. Faça a conexão física com ele, Emiliya. Mostre-

lhe que você está disposta a dar-lhe seu corpo e, em breve, ele

vai dar-lhe o seu coração e alma.

— Vai doer novamente — murmuro,olhando para os

meus sapatos.

— Não vai. Não deixe que ele assuma o controle. Você

é a única a seduzi-lo. Faça isso funcionar para você, trabalhe

por isso. Pode parecer assustador, mas eu tenho um

sentimento que você enfrentou coisas muito mais

assustadoras em sua vida. Ele também. Radimir passou por

tanta coisa, ele vai empurrá-la para longe, Emiliya. Estes

homens, eles não aceitam bem os seus próprios sentimentos.

Ter emoção é ter fraqueza. —

— Maxim a empurrou para longe? Eu curiosamente

pergunto.

— Sim, e ele quase conseguiu. Se eu não tivesse

lutado, se eu tivesse aceitado, não estaríamos onde estamos

agora

Na manhã seguinte, eu me visto com uma saia lápis

creme apertada, muitas jóias,uma blusa de seda púrpura que

desabotoa o suficiente para mostrar um pouco do meu decote.

E termino o conjunto com um par de saltos altos nudes. Eu

suavizo o meu cabelo preto longo e aplico a quantidade perfeita

de maquiagem, me deixando sedutora sem parecer como uma

prostituta.

Estou indo confrontar Radimir.

Eu saio do apartamento e vejo Erik de pé ao lado da

porta.

— Leve-me para ele — Eu ordeno. Ele pisca.

— Ele não deseja isso, Emiliya — adverte Erik.

Viro-me para enfrentá-lo, o meu lado manso e triste se

foram, pus a minha máscara agora no lugar. Se ele pensa que

ontem foi ruim, hoje será um milhão de vezes pior.

— Não me aborde de modo informal. Eu sou a Senhora

Chekova, e você vai me levar para ele — eu exijo.

Os olhos de Erik piscam com raiva. Eu quero me

encolher para longe dele, mas eu não faço isso. Eu me

mantenho firme. Ele murmura algo, soando muito perto de me

chamar de puta, e eu quero rir dele. Entro no carro de luxo

quando Erik acelera em direção para onde quer que Radimir

esteja agora que ele me deixou.

Radimir falou docemente comigo, me segurou, então

ele mudou completamente Seu comportamento alterou de

repente, me ameaçando, e eu quero saber o porquê. Eu não

vou permitir que ele faça isso para mim e, em seguida, apenas

me ignorar. Não é justo e eu não vou tolerar isso.

Eu falo como uma corajosa, mas o meu estômago está

cheio de borboletas e a minha cabeça lateja de medo.

Uma vez que chegamos a um edifício elegante, Erik

caminha na minha frente e abre uma porta, acenando o braço

para eu ir na frente. Eu rolo os olhos para a sua teatralidade.

Se eu pensava que Ruslan era um idiota, esse cara o derrotou

por mil. Ele faz Ruslan parecer meu BFF.

Eu entro para o apartamento e os meus olhos são

atacados por um poste de stripper em meio da sala. No pole,

há uma mulher que se arqueia para trás, o seu corpo

completamente nu. A cabeça do Radmir está inclinada para

trás contra o sofá.

— Incline-se, mostre-me a sua vagina — ele fala.

Não soa bem. Ele não soa como ele mesmo. Eu decido

manter a minha boca fechada para que eu possa ver

exatamente o que vai acontecer. Não estou sob nenhuma

ilusão de que ele tenha ficado ansiando por mim; e embora eu

não o ame, eu não quero que ele seja capaz de seguir em frente

sem mim tão rapidamente. Ele me machucou, sim, mas eu

ainda sinto que tenho algum tipo de reclamação sobre ele,

mesmo que seja apenas na minha própria mente. Homens

como Radimir nunca são reivindicados por mulheres. Eles

reivindicam, em seguida, eles fazem o que querem.

Eu vejo como a garota se inclina com as suas pernas

abertas, mostrando a Radimir partes do corpo muito íntimas.

Meu estômago dá uma guinada com a vista, e então ele fala

novamente, dizendo-lhe para enfiar os dedos dentro de seu

corpo. Eu quase rosno, mas fico quieta. Eu vou ficar quieta,

mesmo que ele esteja me matando.

— Você não está nem mesmo molhada, — late

Radimir. Ele joga um copo cheio de líquido nela, atingindo-a

na coxa. Ela grita e se levanta, virando-se para ele com um

olhar de puro pânico no rosto.

— Sinto muito, senhor — ela sussurra. Eu olho em

seus olhos. Ela não pode ter mais que dezesseis anos de idade,

e eu sinto pena dela.

— Prostituta sem valor. Como você espera fazer

qualquer dinheiro se sua vagina permanece seca enquanto

você está tocando a si mesma? O que acontecerá quando um

homem te tocar? Confie em mim, nenhum homem quer uma

prostituta que é seca como a porra do deserto. É uma fantasia.

Você supostamente deve ser malditamente perfeita — ele grita.

Eu vejo como seus lábios tremem e ele grita para ela sair.

Eu silenciosamente olho enquanto a menina deixa a

sala com lágrimas escorrendo pelo seu rosto bonito, jovem.

Então eu ando devagar ao redor do sofá para encará-lo. A

cabeça de Radimir está pendurada para baixo e ele parece tão

triste, os ombros caídos e seu comportamento completamente

quebrado. Eu limpo a minha garganta e sua cabeça atira para

cima. Assim que os seus olhos encontram os meus, suas

sobrancelhas sobem em surpresa.

— O que você está fazendo aqui? — Ele rosna. Eu

pressiono os meus lábios.

— Você saiu sem uma palavra — eu digo, calma e

suave.

— Você queria que eu partisse, não? Saí para que você

pudesse ficar em paz — ele diz. Concordo com a cabeça em

entendimento.

— Você é estúpido — eu indico, observando como a

sua mandíbula aperta com raiva. Boa .

— Saia. Eu não quero você. Onde está o seu novo

amante? Já se cansou de alguém novo tão rapidamente? — Ele

rosna. Eu balanço a minha cabeça.

— Sim, você disse. Me querer não é o problema aqui,

Radimir, e não há nenhum amante. Ele era apenas um garoto

pedindo uma foto— Eu ofereço a verdade, e vejo o seu

comportamento frio sumir.

Em seu lugar ficou um homem triste, perdido que Eu

nunca vi antes. Eu quero abraçá-lo, envolvê-lo em meus

braços, chorar e gritar com a pessoa que o quebrou há muito

tempo.

— Sai fora, a menos que você esteja aqui para fazer

um teste para ser uma prostituta como a menina antes de você

— ele sorri.

Eu tomo isso como a minha oportunidade. Eu penso

sobre suas palavras. Uma prostituta. Eu já sou uma puta, só

que eu não quero ser passada ao redor. Quero ser apenas a

sua prostituta. Usada por ele, cuidada por ele do jeito que eu

sei que ele é capaz de cuidar de mim. Eu vou sofrer por ele,

pela proteção dele, e por vislumbres do homem doce que uma

vez eu tive me banhando com atenção e carinho. Eu

provavelmente irei falhar e ele vai me deixar sozinha e

chorando, mas isso é melhor do que nunca saber.

— Você quer que eu seja uma prostituta, Radimir?

Você quer que eu seja uma prostituta para cada homem lá

fora, ou apenas para você? — Eu sussurro enquanto eu

lentamente deslizo o zíper para baixo da minha saia. Eu

empurro a minha saia abaixo da minha bunda, deslizando-a

pelas minhas coxas, e afasto o material. Os olhos de Radmir

vagueiam sobre as minhas pernas e a calcinha de renda

branca cobrindo-me.

— Eu sou sua, Radimir. Se você quer uma prostituta,

então eu vou ser a sua puta — eu digo baixinho, com os meus

olhos nunca deixando os dele.

Com os dedos trêmulos eu desabotoo a camisa e a

deixo cair no chão atrás de mim. Percebo o olhar de Radimir

agora focado em meus seios, abundante e derramando sobre o

meu sutiã branco de renda. De pé em meus saltos altos e

roupa intima, eu me sinto tão sexy, tão poderosa e

chocantemente - excitada

O que está fazendo? —, Ele fala, seu discurso uma vez

arrastado agora perfeito.

— Eu sou sua, Radimir. Sua puta, sua mulher, sua —

eu digo quando eu abro as suas coxas, com o meu centro

descansando contra o seu comprimento agora endurecido sob

as suas calças de terno de seda.

— Você não pode me querer, Emiliya. Não sou bom

para você — ele admite. Ele fecha os olhos enquanto as suas

mãos envolvem os lados das minhas coxas.

— Você não pode falar doce, me seduzir, e depois me

deixar após estar comigo, Radimir. Eu não aceito isso — eu

digo baixinho, com os meus lábios tocando o seu pescoço

abaixo da orelha.

Eu, então, trilho até o colarinho da camisa e volto. Eu

posso sentir os meus mamilos duros contra o meu sutiã

enquanto o meu estômago se aperta com alguma coisa- desejo

. Eu pensei que teria muito medo da sua rejeição para querê-lo

agora, mas estou me rendendo a ele, para isso, para nós. Eu

quero me sentir segura em seus braços. Eu quero que ele se

sinta seguro comigo, também.

— Como você pode me querer depois disso? Não tente

me seduzir, Em. Temo que você não vai gostar do resultado —

avisa. Eu estou contra o calor de seu pescoço, as minhas mãos

deslizando até seu peito forte, que desejam pele com pele.

— Eu não posso te seduzir, Radimir. Eu sou a sua

propriedade , a sua puta , simplesmente sua. Você não pode

me jogar para o lado, impedir outros homens de ficarem perto

de mim, e me deixar trancada dentro de sua torre. Ou eu sou

sua ou eu sou livre, você escolhe — eu digo, as minhas

palavras são macias. É um ultimato, e pode ir completamente

errado e completamente mal para mim, mas eu não me

importo.

Eu não vou me calar e aceitar o que o homem na minha

vida diz para mim - não mais.

— Você me impressiona, Emiliya. Você pensa em si

mesma como uma prostituta? É assim que você gostaria de ser

tratada, então? — Ele pergunta. Eu vejo como os seus olhos

azuis brilham em fogo. Eu sei que eu tenho que pisar

levemente e com um propósito.

— Eu não quero ser tratada como qualquer prostituta,

Radimir. Eu quero ser tratado como a sua puta. Eu quero que

você me valorize. Eu quero que você me adore. Quero que

anseie por mim — eu praticamente imploro.

Eu quero de volta a pouca compaixão que ele me

mostrou. Eu quero o que Haleigh e Maxim tem. Eu quero que

ele me chame de sua Kotik novamente, sussurrando

docemente. Eu quero aqueles momentos de volta, de apenas

assistir a um filme juntos e curtir um ao outro. As carícias

suaves e doces beijos, eles poderiam facilmente se transformar

em desejo. Eu poderia ansiar ele, então com muita facilidade.

— Você será minha, então? Você vai se afundar nos

joelhos quando eu entrar no nosso quarto? Você vai me dar

sua boceta quando eu exigir? Você vai fazer o que eu digo,

quando eu digo, e você só vai transar comigo? — Ele rosna.

Os meus olhos se arregalaram e eu aceno.

— Você pode me mostrar bondade? Você pode me

tratar com a doçura que você me mostrou um vislumbre? Você

vai me chamar de sua Kotik? — Murmuro quando eu me

inclino para a frente, os meus lábios a um sopro de distância

dos dele. Eu posso fazer todas essas coisas que ele quer de

mim se isso significa que Radimir não vai ser tão duro e

também não vai me ignorar. Eu preciso do homem suave, o

que me toca com ternura e faz a minha barriga apertar de

desejo.

— Não há mais ameaças então, Radimir? Eu não

quero ter medo constantemente. Eu vivia assim com meu pai.

Eu não quero isso com você — eu confesso.

As palavras são apenas um sussurro, mostrando todas

as minhas inseguranças e vulnerabilidades, mas não posso

evitar. Eu deixei o meu orgulho na porta nesta pequena

missão. Não há outra maneira que eu possa fazê-lo ver como

ele me afetou, o quanto eu preciso dele, e com toda a

honestidade- eu preciso dele.

— Minha doce, Emiliya — ele murmura, com as mãos,

deixando a minha cintura nua para embalar as minhas

bochechas enquanto os seus olhos olham para os meus.

— Radimir — eu sussurro movendo o meu corpo ainda

mais perto, com os meus lábios apenas a um sopro de

distância dos dele.

— Não há mais ameaças. Você não vai ter medo de

mim, Emiliya, porque eu não vou dar-lhe razão para ter. Se

outro homem te tocar, eu vou matá-lo antes de eu lidar com

você. Essa é uma promessa — diz ele com a sua voz baixa.

Suas palavras são suaves, mas o significado é duro e

implacável.

Concordo com a cabeça uma vez antes dos seus lábios

tocarem os meus. Suas mãos viajam para baixo dos meus

ombros, meus braços e, em seguida, pela minha espinha antes

de finalmente enroscar no meu cabelo, puxando ligeiramente,

fazendo com que o pescoço arqueie para ele.

— Este corpo é meu, Em. Tão, bonito, e tudo para

mim — ele divaga.

Eu não posso parar os meus quadris que estão em

busca de algo, lentamente empurrando contra a calça do

terno, sentindo o duro comprimento por baixo.

— Rad — Eu choramingo.

Eu arqueio as minhas costas, empurrando os meus

seios para mais perto dele, tentando aliviar a dor em si,

enquanto tento encontrar alívio para o meu centro batendo.

Todo o meu corpo está latejando para mais, por seu toque -

por ele. Eu tremo com um pouco de medo da dor Eu sei que

certamente irá acontecer em breve.

— Eu vou transar com você, Em. Eu vou me mover

dentro de você e fazer você gozar no meu pau. Vou possuir o

seu corpo, mas não vou fazê-lo neste sofá nojento.

Eu rio baixinho quando ele se levanta, agarrando a

minha bunda com as suas mãos grandes.

— Leve-me para a cama, meu mestre — eu murmuro.

Suas mãos apertam a minha bunda com força.

— Eu não sou seu mestre, Emiliya. Eu sou o seu

possuidor, como você é a minha — ele diz.

Eu chupo os meus lábios com as palavras dele.

Radimir é meu dono, mas mais do que isso, ele me possui. E

pensar que eu tenho o mesmo efeito sobre ele me faz tremer.

— Eu quero te foder forte . Eu quero fazer você gritar,

mas não hoje. Hoje, eu vou comer a sua boceta doce e, em

seguida, você vai me montar. Você vai me levar para dentro do

seu corpo, e você vai gozar em cima de mim.

Eu olho para ele com os olhos arregalados, sem saber

o que exatamente ele está me dizendo. Antes que eu possa até

mesmo perguntar, o meu corpo está sendo colocado na cama,

e a minha calcinha rasgada ao meio quando ele desliza para

baixo de joelhos.

— Abra as suas pernas para mim, Kotik . Juro que eu

não vou te machucar novamente. — Sua voz é tão suave, seu

tom tão suave, e eu acredito nele.

Eu não deveria, mas eu faço.

Minhas pernas abrem e uma calma cai sobre mim

quando sua língua se arrasta através do meu centro, quente e

úmido. Deixo escapar uma respiração irregular e suspiro,

sentindo os seus dentes passarem na parte de meu corpo que

mais quer ele. Minhas mãos viajam para o cabelo preto grosso,

torcendo e segurando enquanto a sua língua começa a entrar

no meu núcleo.

Me mexo e gemo em êxtase enquanto os meus quadris

empurram contra a sua língua, em busca de mais, querendo

mais. Eu choro quando eu sinto o dedo entrar em mim. Sua

boca se fecha sobre o meu clitóris, e ele chupa-me.

É demais -não é suficiente . Minha cabeça se debate

para trás enquanto ele lentamente penetra o meu corpo com

apenas um dedo. Nunca pensei que este ato poderia trazer

tanto prazer.

— Radimir — Eu lamento. Ele se afasta de mim. Eu

suspiro e depois gemo.

— Eu preciso estar dentro de você, Kotik . Venha e

suba em mim — ele ordena.

Eu vejo como ele se levanta e tira as suas roupas,

deixando-o completamente nu. Ele é enorme, em todos os

lugares . Eu assisto em silêncio enquanto ele se arrasta até a

cama. Ele está sentado contra a cabeceira da cama,

completamente nu, com sua longa ereção se projetando para

fora do seu corpo. Eu fico olhando para ele com horror. Não

admira que doeu tanto da última vez. De jeito nenhum ele vai

caber dentro de mim sem a dor excruciante novamente.

— Venha Em. não vai doer tanto desta vez, confia em

mim — ele sorri amplamente.

Eu quero confiar nele, mas, novamente, eu não sei se

eu posso. Eu removo o meu sutiã e lentamente rastejo para

cima de seu corpo.

— Leve-me devagar, minha Emiliya. Tire o máximo de

mim que você pode. Eu quero estar enterrado completamente

dentro de você, mas desta vez, isto é para você. Faça o que é

bom para você, Kotik — ele insiste.

Levanto-me quando ele segura a sua longa ereção e

posiciona em minha entrada. Todo o meu corpo fica tenso e ele

não tenta empurrar-me para baixo. Em vez disso, ele

lentamente beija o meu peito, com a sua língua circulando o

meu mamilo antes de ele o levar na boca e é uma delicia. Eu

sinto meu corpo relaxar enquanto eu deslizo para baixo em

seu comprimento e o levo para dentro de mim, todo o seu

membro.

— Você é tão bonita, moy chernovolosyy koroleva. —

Eu olho para baixo em seus olhos os nossos corpos

completamente imóveis. Ele acaba de me chamar de seu corvo

rainha de cabelos negros e eu sinto algo dentro de mim

desconhecido, uma emoção que eu tenho certeza que me

enche, quase explodindo.

— Radimir — eu murmuro, enquanto as lágrimas

caem dos meus olhos. As suas mãos pegam as minhas

bochechas enquanto os seus dedos limpam as minhas

lágrimas. Com Radimir, as minhas emoções estão expostas,

incapaz de serem escondidas atrás de uma máscara. Eu não

posso me esconder dele.

— Eu fui indelicado e peço desculpas, Kotik . Eu estou

muito arrependido — ele sussurra.

Eu aceno, com as lágrimas ainda escorrendo dos meus

olhos quando eu começo a subir e descer em seu

comprimento. As lágrimas secam logo após, quando floreia o

calor dentro do meu corpo.

— Porra, Em , você é tão gostosa. Porra, é o céu — ele

rosna quando eu ganho um ritmo.

É tão bom, eu nunca quero parar, nunca . Ele enche-

me completamente, e quando eu desço contra ele, levando-o

completamente dentro de mim, eu quero ficar assim para a

eternidade.

— Vy obladayete menya — eu sussurro, quando a

respiração se acelera. Eu disse a ele que ele me possui, e ele

faz, de todo coração. Neste momento, eu estou amando esse

fato.

As mãos de Radimir se envolvem em minha bunda e

ele ajuda a guiar-me. Seus quadris se movem empurrando o

seu pênis profundamente, trazendo-me mais perto do que eu

só posso imaginar que seja a minha libertação iminente. Eu

sinto o meu corpo esquentar , surgindo algo, pronto para

estourar.

Eu fico completamente rígida quando os meus dedos

tocam seus ombros. Seus lábios esmagam os meus e a sua

língua mergulha dentro da minha boca enquanto seus quadris

continuam mexendo em mim. Eu tiro a minha boca da dele,

jogando a cabeça para trás quando eu grito de puro êxtase.

— Porra — ele rosna embaixo de mim.

Algumas estocadas mais tarde, eu o sinto derramar

dentro de mim com o seu clímax. Então eu estou esmagada

contra o seu peito, com o meu rosto enterrado em seu pescoço,

tentando recuperar o fôlego enquanto o seu comprimento tem

os seus espasmos dentro de mim.

— Eu fui muito áspero Kotik? — Ele murmura contra o

topo da minha cabeça. Eu levanto, devagar, e olho para os

seus olhos quando eu rio. Eu rio pelo primeira vez em uma

eternidade.

— Isso foi melhor do que eu jamais pensei que poderia

ser, Radimir. Obrigado. — Eu sorrio.

Parece bobagem agradecê-lo, mas eu sinto como se eu

devesse. Na realidade, ele pode fazer o que ele quiser de mim,

não há muito que eu possa fazer sobre isso. O meu irmão me

deu a ele. A menos que meu irmão magicamente apareça e me

leve embora, eu estou presa. Neste momento, eu não me sinto

presa, apesar de tudo. Eu me sinto bonita, feliz e completa.

— Obrigado, doce Emiliya. Obrigado por ter vindo de

volta para mim, por me obrigar a aceitá-la. Obrigado por me

dar algo bonito, novamente. Obrigado por me dar uma

segunda chance, Kotik . Vamos nos limpar agora — ele oferece.

Eu aceno, antes de sair de cima dele.

Juntos, nós caminhamos para o banheiro enquanto

ele liga o chuveiro. Nós rapidamente lavamos os nossos corpos

e voltamos para a cama. Rastejando entre os lençóis, eu o olho

novamente. Radimir é todo durão e olhos frios cinzentos, mas

esta é apenas uma máscara que ele usa. Muito parecida com a

máscara que eu tenho usado por anos.

Quando estamos juntos, assim, ele deixa a sua guarda

baixa e a sua máscara cai. Os seus olhos azuis claros de raiva

e preocupação desaparecem, e eu o vejo. A beleza que é

Radimir. Eu vejo o jeito que ele tão obviamente cuida de mim.

Mesmo que ele não queira, ele ainda faz.

Eu suspiro, me enrolando mais perto em seu corpo.

Eu não tenho dormido muito ultimamente e, a julgar pelos

círculos sob os seus olhos, nem ele. Nós caimos no sono quase

que instantaneamente. Sou grata quando eu aconchego mais

perto de seu peito, e os seus braços apertam, me segurando

perto. Se eu tiver sorte, ele nunca vai me deixar ir embora.

Capítulo Oito

O cheiro do café assalta os meus sentidos e perturba o

meu sono. Eu rolo e encontro o outro lado da cama frio e vazio.

Eu gemo quando eu tento me sentar. O meu centro está

dolorido, mas não é tão desagradável quanto a primeira vez

que Radimir me tomou.

Na verdade, eu prefiro aproveitar a dor. Isso me

lembra de quão poderoso ele estava dentro de mim, e como ele

me permitiu controlar o nosso momento juntos. Radimir é um

homem, um homem de verdade, ele vai me levar do seu jeito,

eventualmente; mas ele estava me dando um presente,

permitindo-me montá-lo, para controlar o nosso momento de

reunião novamente.

Saindo da cama, acho a sua camisa do dia anterior e

eu a coloco sobre meus ombros, abotoando-a enquanto eu

caminho para a cozinha e para o café. Meu cabelo esta

certamente um desastre. Eu posso ouvir a voz de Radimir

quando eu caminho para a cozinha, e eu faço uma pausa

antes de começar a colocar o meu café. Eu espero para ver se

há uma segunda voz, mas, felizmente, não há. Presumo que

ele deva estar no telefone. Uma vez que o meu café está

servido, eu caminho em direção a sua voz profunda.

Ele está descansando em uma cadeira de estilo de bar,

com o seu telefone pressionado em sua orelha, vestindo

apenas cueca. Uma caneca de café ao lado dele em uma mesa.

Ele parece tão bonito com o rosto relaxado, e os seus olhos,

brilhantes e azuis enquanto ele divaga com alguém na outra

linha.

Eu não posso ouvir o que ele está dizendo, porque tudo

o que posso fazer é olhar para ele. Seu peito enorme musculoso

e suas coxas grossas em exposição, douradas e bonitas.

Radimir olha para mim e sorri, e ele abre os braços

para me convidar. Eu aceito a oferta e sento em seu colo,

jogando as minhas pernas sobre o braço da cadeira. Eu torço

para colocar a minha própria caneca de café ao lado da sua

antes de eu descansar minha cabeça contra ele e apreciar a

vibração de seu peito enquanto ele fala.

— Bom dia, minha doce Kotik —, ele sussurra.

A mão de Radimir envolve minha coxa nua enquanto

ele lentamente passa os dedos sobre a minha pele. Eu suspiro

quando ele envolve meu quadril, enquanto os seus lábios

tocam o topo da minha cabeça.

— Bom dia, Rad — eu sussurro, levantando a minha

cabeça para que eu possa olhar para ele.

O rosto do meu amante tem alguns dias de barba de

restolho, e eu acho que eu gosto do contraste. Seu cabelo é

apenas uns tons mais escuros do que a sua pele bronzeada.

Eu pressiono os meus lábios em sua mandíbula, sentindo o

raspar de sua barba contra os meus lábios macios, e eu tenho

que reprimir um gemido. Tudo sobre ele é tão sexy.

— Isso tudo é real? Você ainda quer que eu volte? —

Ele pergunta, incerto.

Eu dou uma respiração profunda e pego o seu rosto

em minhas mãos, as minhas unhas levemente raspam a sua

barba por fazer. Sua vulnerabilidade nesse momento é mais

um tesão do que qualquer coisa que eu tenha experimentado

até agora com ele.

— Venha para casa, meu Radimir- o homem que me

possui, meu amante — eu sorrio suavemente.

Ele inala profundamente e, em seguida, solta um

suspiro. Isso me faz pensar como este homem extremamente

poderoso e forte pode ser tão inseguro quando se trata de mim,

e, aparentemente, com as mulheres em geral.

— Eu vou ser bom para você, minha Kotik . Eu juro.

Mas eu preciso de coisas. Eu deveria ter discutido isso com

você antes de eu transar com você e te arruinar — ele diz, com

a preocupação gravada as suas feições.

Eu fui arruinada muito antes de Radimir entrar na

minha vida.

Eu quase rio dele, mas não. Tenho a sensação de que

ele precisa me dizer isso. Uma vez que ele fale, espero que

possamos seguir em frente.

— Tudo o que você precisar, Radimir. Estou disposta a

dar para você o melhor que posso — eu prometo. Seus olhos

parecem tão tristes neste momento. Ele limpa a garganta, em

seguida, entrega a sua notícia.

— Preciso de controle. Um dia eu irei comer o seu cú,

e eu nem sempre vou fazer amor com você. Eu vou foder você,

às vezes. Eu não sou um amante gentil. Eu vou cuidar de você

em todos os aspectos de nossas vidas, mas no quarto, eu não

vou ser gentil e doce toda vez — ele diz com uma escuridão

nublando as suas feições.

Eu aceno em compreensão. Ele está claramente

dando-me um aviso, e talvez até mesmo uma desculpa para

sair, mas eu não posso . Eu não vou. Ele é dono de tudo de

mim, agora.

— Radimir, você é mais do que eu poderia ter esperado

em um futuro. Sei que eventualmente teremos sentimentos um

para o outro; espero que um dia possamos nos apaixonar

loucamente. Eu nunca tive quaisquer ilusões de que eu seria

dada a um homem que seria gentil e amável. O fato de que eu

sei que você está disposto a dar-me isso de vez em quando,

aquece o meu coração. Eu quis dizer isso quando eu disse que

queria que você me fizesse a sua prostituta.

— Eu preciso ser desejada por você, Radimir. Se você

precisar tomar cada parte do meu corpo, se você precisar de

mim, ou qualquer outra coisa para fazer você feliz, então é

para isso que estou aqui. O que eu não gostaria de fazer é

compartilhar você. Eu sei que eu não tenho muito a dizer

sobre isso, mas eu gostaria que esse relacionamento fosse

apenas entre nós. — Eu digo.

Estou dando um salto, um salto enorme, ao solicitar

isso. Ele poderia simplesmente me dizer não e foder alguém

que ele desejar.

Radimir envolve a mão na parte de trás do meu cabelo

e me puxa para perto dele, com os seus lábios tocando os

meus suavemente enquanto os seus dedos puxam com um

puxão forte no meu couro cabeludo.

— Essa boceta — ele empurra a sua mão entre as

minhas pernas e no meu centro — é minha . Vou matar por

isso, Kotik . E o meu pau é seu, também. Nenhum homem toca

o que é meu, e, em troca, eu vou seguir o mesmo conjunto de

regras. O que a minha mulher quer, ela tem. Se ela quer o meu

pau só para ela, então é isso que ela vai ter — ele murmura

enquanto os seus lábios acariciam os meus.

Eu posso me sentir ficando molhada com as suas

palavras brutalmente doces, e sei quando ele sente isso

também. Ele sorri e mergulha dois dedos dentro de mim. Eu

tento jogar a minha cabeça para trás com um gemido, mas a

sua mão ainda está segurando o meu cabelo, que só envia uma

pontada de dor através do meu corpo. Faz minha pele tremer

com antecipação.

Eu gosto disso.

— Abra as pernas — ele ordena. Eu, abro as pernas

com as costas pressionadas contra a sua frente. Seus dedos

continuam a mergulhar dentro e fora do meu centro, e seu

domínio sobre o meu cabelo continua brutalmente apertado.

— Minha bela, Kotik , com uma ainda mais bela boceta

- tão apertada e quente para mim — ele murmura, os seus

dentes mordem o meu pescoço. De repente, a mão dele se foi e

eu sinto-o deslocar debaixo de mim antes que ele ajuste os

meus quadris e rapidamente encha-me por trás. Eu suspiro,

esta é uma posição que eu nem tinha percebido ser possível.

Eu tenho muito a aprender, eu acho que ele me empurra para a

frente um pouco. Ele envolve a mão livre em meu peito, por

baixo da camisa dele que eu ainda estou vestindo.

— Oh, Radimir — Eu choramingo rolando os meus

quadris, desfrutando de sua invasão.

— Quieta, enquanto eu fodo a minha linda blayd — ele

murmura contra a pele do meu pescoço. Eu não posso evitar-

as suas palavras sujas me excitam ainda mais. Eu sou a sua

prostituta, sua blayd .

Eu tento não dizer outra palavra, enquanto ele

empurra dentro de mim, com o seu pau grosso a bater-me em

um ângulo que é doloroso, mas delicioso, tudo ao mesmo

tempo. De repente, ele atinge entre as minhas pernas e aperta

o meu clitóris, enviando cargas elétricas ao longo de todo o

meu corpo. Eu choro em êxtase quando minhas coxas

começam a tremer. Com um segundo aperto, ele esfrega

alguns círculos firmes, e isso me envia ao topo.

Eu gozo com força, com o meu corpo apertado e

tenso. Depois eu entro em colapso, isso faz com que Radimir

desça da cadeira, enquanto as suas mãos estão em volta da

minha cintura. Em seguida, com as mãos nos meus quadris

enquanto os seus joelhos batem no chão e ele começa a

empurrar dentro e fora do meu corpo, usando os meus quadris

como a sua alavanca. Ele não pára até que ele enche o meu

corpo com a sua libertação, caindo sobre mim, pouco depois,

com a sua respiração no meu ouvido.

— Porra, Kotik . Foda-se — ele sussurra, movendo o

meu cabelo suado para o lado.

Radimir trilha beijos para cima e para baixo na parte

de trás do meu pescoço antes de sair de mim e deitar ao meu

lado em seu próprio estômago. Com as nossas cabeças viradas

um para o outro e a sua mão lentamente trilha para cima e

para baixo em minhas costas por baixo da camisa.

— Diga-me como você era quando menino, Radimir —

eu sussurro. Instantaneamente, lamento quando os seus olhos

se enchem com o que parece ser dor.

— Minha infância não foi bonita, minha beleza. Foi

feio. Você nunca deve saber a feiura que existe neste mundo —

ele murmura. Os seus dedos cavam a carne da minha bunda

antes que ele os passe a minha volta.

— Eu vi o feio, Radimir. Você esqueceu quem foi o

meu pai, e que eu o assisti morrer diante dos meus próprios

olhos. Quero saber sobre você, tudo sobre você , e há

obviamente coisas para saber que você mantem dentro de você

— eu digo baixinho, os meus olhos procuran os seus. Radimir

baixa os olhos de acordo e os traz de volta, mas eles são tão

tristes que quase me fazem chorar.

— Só me lembro da minha vida do orfanato. Não me

lembro de nada sobre as pessoas que me criaram. Eu nem

sequer sei o nome deles — ele admite tranquilamente. — Viver

no orfanato não era fácil, e isso é tudo o que vou dizer-lhe.

Sergei me salvou, e eu estarei para sempre em dívida. Isso é

tudo o que você precisa saber.

Concordo com a cabeça e penso sobre isso. Ele estará

para sempre em dívida com Sergei, e isso me deixa triste. Será

que o homem nunca será livre? Ele é um prisioneiro, assim

como eu sou; mas em vez de ter nascido nele, ele escolheu a

posição para se salvar.

Gostaria de saber se qualquer pessoa é

verdadeiramente livre, ou se somos todos propriedade de outra

pessoa, de uma maneira ou de outra?

— Vamos nos vestir linda, e eu vou chamar alguns

homens para levarem as minhas coisas de volta para casa. Eu

tenho muitas Coisas à fazer minha linda blayd — ele

murmura, com os seus olhos vagando sobre o meu corpo.

Eu tremo com as suas palavras; o termo pejorativo de

prostituta se transformou em algo bonito entre nós.

Radimir e eu tomamos banho antes de nos trocar.

Infelizmente, eu não antecipei que ia ficar, então eu tenho que

vestir de volta o meu vestido, sem calcinha, porque Radimir as

rasgou. Radimir veste um par de calças pretas e uma camisa

azul clara. Que realça os seus olhos, e fica muito difícil tirar os

meus próprios olhos de cima dele.

Erik está esperando do lado de fora do apartamento

por nós, no corredor. Ele olha para o meu corpo avidamente,

deixando-me um pouco desconfortável. Eu me aproximo de

Radimir, mais próxima possível a ele. As sobrancelhas de Erik

se elevam em surpresa ao ver-nos tão perto juntos. Eu sorrio

para mim mesma. O homem é um idiota . Eu quero esfregar

isso na cara dele, que estamos juntos novamente. O que ele

acha que eu estava fazendo no apartamento de Radimir a noite

inteira?

— Erik, Emiliya irá acompanhar-me esta tarde. Por

favor, arrume os meus pertences pessoais e os traga de volta

para a nossa casa— ordena Radimir.

— Tem certeza de que deseja voltar para o

apartamento tão cedo? — Erik fala. Eu vejo os olhos de

Radimir arregalarem de surpresa antes de escurecerem com

raiva.

Radimir me libera e envolve a mão em torno da

garganta do homem, empurrando-o contra a parede quando se

inclina em seu rosto. Ele está apenas polegadas de seu nariz.

Embora eles sejam semelhantes em estatura, Radimir parece

dez vezes maior do que Erik neste momento.

— Você esqueceu quem é seu chefe? — ele pergunta

Erik resmunga incoerentemente e os seus olhos vão de

mim para Radimir.

— Não olhe para Emiliya, ela não é sua chefe. Eu sou

a porra do seu patrão, e eu posso matá-lo com um movimento

da porra do meu pulso. Não seja tão ousado a ponto de me

questionar, nunca. Digo-lhe o que fazer e você faz. Se eu dizer-

lhe para comer a sua própria merda, você irá fazer com um

sorriso maldito em seu rosto. Você me entendeu? — Radimir

ruge, as suas palavras são violentas, mas com a voz calma

enganosamente.

Os olhos de Erik se arregalam e ele concorda. Radimir

o libera e eu vejo como ele cai no chão, com falta de ar.

— Arrume as minhas coisas e leve de volta para o

nosso apartamento. Tenho uma nova atribuição para você

quando você tiver acabado. — Radimir anuncia antes de

chutar Erik na caixa torácica.

Erik geme de dor, ou possivelmente porque ele tem

medo de sua nova missão, eu não estou completamente certa.

Eu não disse uma palavra enquanto Radimir envolveu o seu

braço em minha cintura, e caminhamos em direção ao

elevador.

— Filhos do caralho. Juro por Cristo, ninguém pode

seguir uma ordem simples nos dias de hoje — ele resmunga.

Eu rio baixinho e ele se vira para mim, me dando um

sorriso torto.

— Você não está com medo, minha Kotik ? — ele

pergunta

Eu balancei a minha cabeça.

— Meu pai era Ivan Chekov, e meu irmão é Yakov.

Tenho visto muito mais do que o que você fez para ele. Não há

muita coisa que me traumatiza, Radimir, exceto o pensamento

de você me deixando de novo — eu admito, olhando para os

meus saltos altos.

Eu sou carente e vulnerável, mas em vez de apontar

isso, Radimir apenas envolve a mão mais apertada em mim.

Ele me puxa para mais perto, os seus lábios acariciam os

meus.

— O pensamento de você não estar comigo é tão

terrível, como é o pensamento de feri-la de novo, Emiliya — ele

sussurra. Eu encosto em seu corpo.

Nós precisamos um do outro. Saudável ou não,

Radimir e eu parecemos ser dependentes um do outro.

Radimir liga para um outro homem nos pegar e nos

levar para casa. Felizmente, não temos que esperar muito

tempo antes de um sedan preto lustroso estacionar e levar-nos

do apartamento do poste de stripper. Eu nunca mais quero ver

aquele lugar horrível novamente. Eu tremo só de pensar nisso.

Eu fecho os meus olhos quando o motorista nos leva

de volta para o nosso apartamento compartilhado. Radimir

continua a arrastar os dedos para cima e para baixo da minha

coxa, com o seu calor escaldante através da minha saia

apertada, beijando a minha pele abaixo. Nós estamos sentados

em silêncio, apreciando a sensação dos nossos corpos perto

um do outro depois de tantos dias separados.

— Eu comprei um vestido para o nosso casamento —

eu admito baixinho. Os seus dedos congelam.

— Você ainda quer se casar? — ele pergunta em

confusão.

O nosso casamento era para ser dias atrás. Eu não

estou apaixonada por Radimir ainda, e ele não está

apaixonado por mim, mas temos de nos casar. Para a minha

segurança e a minha sanidade, eu preciso saber, sem sombra

de dúvida, que ele não vai me deixar novamente. A única

segurança que eu posso ter é a sua palavra e o seu anel.

— Está tudo pronto para amanhã, Rad. Os paparazzi

foram notificados e o oficial vai estar lá, assim como Maxim e

Haleigh. Um extremamente pequeno casamento — eu explico.

— Você estava muito certa sobre o resultado do seu

plano, não? — Ele arqueia a sobrancelha e sorri. — Sim, eu

adoraria te fazer a minha esposa — ele murmura, colocando

um beijo no topo da minha cabeça. Os seus dedos, em

seguida, continuam a sua trilha preguiçosamente na minha

coxa.

— Obrigado — eu suspiro, sentindo como se uma

tonelada fosse tirada dos meus ombros.

Nós estacionamos na frente do edifício e

silenciosamente entramos no elevador, até o nosso

apartamento. Eu tiro os meus saltos altos na entrada, indo

para me trocar e por algo limpo e fresco. Além de uma

calcinha. Mas então eu ouço alguém falar.

— Bem, parece que tudo está bem neste pequeno

mundo dos dois? — Eu ouço a doce voz de Haleigh flutuar

através do apartamento assim que entro.

— Sim, intrometida Haleigh, temos trabalhado as

nossas questões e estou de volta — Radimir diz suavemente,

sorrindo para a beleza grávida.

Meus olhos caem para a barriga e percebo,

terrivelmente , que Radimir e eu tivemos relações sexuais sem

qualquer tipo de proteção.

— Bem, bem. Menos tapas para eu destribuir hoje —

diz ela com um sorriso largo. Radimir joga a cabeça para trás e

ri, completamente inconsciente do meu surto mental, sobre a

possibilidade de estar grávida de seu filho.

— Vá para casa e de um tapa em seu marido, diga-lhe

que vem de mim — Radimir diz sorrindo. Haleigh ri e envolve

os seus braços em volta dele em um abraço, então se move

para mim.

— Façam um ao outro feliz. Ligue-me —, ela

murmura lentamente.

— Eu tenho alguns telefonemas para fazer para o

trabalho. Vá e relaxe, moy chernovolosyy koroleva — ele

oferece.

Eu tremo. Sua corvo rainha de cabelos negros .

Quando ele olha para mim com tanto amor, eu me sinto como

a sua rainha.

— Posso apenas ficar no seu colo, em seus braços,

enquanto você faz as suas chamadas? — Eu me sinto tola por

perguntar, mas Radimir apenas sorri.

— Só se você estiver nua, para que eu possa brincar

com a sua boceta linda enquanto eu trabalho. Talvez fazer um

lanche, também. — ele diz.

Eu tremo de novo, mas desta vez é da luxúria.

Lentamente, começo a tirar a minha roupa. Radimir balança a

cabeça e me leva para o seu escritório, completamente nua.

Estou ao lado de sua mesa enquanto ele liga o seu computador

e, em seguida, senta-se, estendendo a mão para mim. Eu tomo

a sua mão e ele me leva até a mesa, em vez de sua cadeira.

Ele, então, me senta nela enquanto ele disca um número em

seu telefone do escritório.

— Abra —, ele ordena.

Faço o que ele comanda, passando os dedos ao redor

da borda da mesa, com o meu corpo tremendo de emoção e

nervosismo.

— Sergei —,ele rosna, com a sua voz profunda. Abro a

boca em choque. Ele está ligando para o seu chefe agora ?

Eu não sabia quem ele estaria chamando, mas eu não

achei que seria o seu chefe . Todos os pensamentos escapam

da minha mente quando o seu dedo trilha o meu centro,

lentamente entrando em mim enquanto ele começa a discutir

algo de importância, tenho a certeza. Eu só posso me

concentrar em quão bom o seu dedo se sente entrando e

saindo do meu corpo dolorido. Eu choramingo quando a sua

boca cobre meu núcleo e ele cantarola uma resposta, enviando

sensações de vibração por todo meu corpo. Eu derreto contra a

sua mesa. Descansando as minhas costas e a cabeça contra a

madeira quente.

— Nyet — ele late.

Isso me faz saltar um pouco, mas antes que eu possa

mesmo me sentar para ver o que o perturbou, sinto dois dedos

deslizarem dentro de mim. Eu choramingo novamente.

Adoro a maneira como os seus dedos enchem o meu

corpo, como o seu toque faz eu me sentir quente, sexy, e

desejada. Radimir acaricia preguiçosamente dentro e fora de

mim, circulando o meu clitóris com o polegar e com a língua

até que eu estou ofegante, querendo muito mais. Finalmente,

ele me vira contra a mesa, minhas bochechas presas contra a

madeira, juntamente com os meus seios.

— Radimir — eu gemo quando ele empurra dentro de

mim enquanto o seu peito me pressiona ainda mais forte

contra a mesa, quase a um ponto onde eu não posso respirar.

Isso me assusta e me excita ao mesmo tempo.

— Que boa garota que você foi, deixando-me jogar com

essa pequena boceta doce enquanto eu conduzia os negócios.

Que boa blyad eu tenho — ele murmura contra a minha orelha

exposta.

Em seguida, a sua língua serpenteia para fora e ele me

lambe, fazendo-me suspirar de prazer. Seu peito deixa as

minhas costas e eu sinto o seu pau sair e em seguida, bater de

volta para dentro de mim, empurrando os meus quadris contra

a mesa, me machucando. Eu não me importo- Eu não posso

me importar.

— Vou deixar este lindo rabo vermelho, Emiliya — ele

rosna.

Eu ouço o crack antes de sentir a picada contra a

minha pele.

Eu arqueio minhas costas em surpresa, mas Radimir

me empurra de volta para baixo antes que ele me de um tapa

novamente. Eu suspiro, mas aceito quando a minha boceta

começa a pulsar. Ele continua a entrar e sair dentro de mim

com determinação, cursos longos, enquanto as suas mãos

batem na minha bunda mais e mais, se revezando em cada

lado.

Meu corpo começa a tremer. A sensação da umidade

escorregando pelo meu rosto, lágrimas caindo dos meus olhos,

o meu corpo sentindo como se fosse explodir a partir da

pressão. Finalmente , eu gozo com um grito quando minhas

pernas cedem.

Radimir não me bate de novo, mas ele começa a

empurrar dentro e fora do meu corpo com ainda mais força, os

seus dedos cavando em minha carne quando ele segura os

meus quadris para cima. Então eu o ouço gemer antes de eu

senti-lo crescer dentro de mim. A Sua libertação corre para

fora do seu corpo e no interior do meu. Eu o sinto se contorcer

no meu núcleo, a sensação me faz gemer.

— Minha Kotik, que boa menina eu tenho — ele

sussurra, o peito suado pressionando contra as minhas

costas, os seus lábios roçando contra a minha bochecha.

Radimir sai de dentro de mim antes de me pegar em

seus braços e nós dois deitamos no sofá. Ele organiza o meu

corpo mole contra o braço do sofá, com as costas contra as

almofadas no meu lado, de modo que estamos de frente um

para o outro.

— Caralho, você está linda com essas lágrimas

escorrendo pelo seu rosto. — Ele traça minhas as bochechas

coradas enquanto ele olha para mim com nada além de

admiração.

Talvez eu devesse estar chateada porque ele me

bateu até o ponto que eu chorei, que ele me esmagou debaixo

dele, enquanto ele me fodeu tão forte, eu juro que vi estrelas

em algum ponto. Mas quando ele olha para mim dessa forma,

como se eu fosse este tesouro especial, eu não posso ficar com

raiva dele. Eu gostei das palmadas, e dele pressionando contra

mim me fez sentir amada. Eu me senti segura debaixo dele. Eu

nunca me senti assim em toda a minha vida.

— Isto é tudo real, Radimir? Será que essa vida que

compartilhamos é real, e eu sempre me sentirei maravilhosa

com você? — Eu pergunto, repetindo algumas das suas

palavras de mais cedo. Ele me envolve em seus braços quentes

e puxa-me ainda mais perto dele. Eu quero rastejar dentro

dele, ele é tão reconfortante.

— Isto é real, minha Kotik . Isso tudo é real. — Ele não

respondeu a minha segunda pergunta, mas eu não vou

antecipar isso.

Como ele pode realmente saber se eu sempre vou me

sentir maravilhosa com ele? Embora, eu não posso imaginar

não me sentir assim novamente. Eu rolo jogando a minha

perna sobre seus quadris ficando em cima dele. Radimir

agarra a minha cintura e senta-se na posição vertical,

colocando os pés no chão.

— Vire Em — ele murmura.

Eu mudo de posição sem jeito, de modo que eu estou

montando-o- de volta à sua frente e minha bunda

praticamente na cara dele.

— Quão vermelha está? — eu pergunto.

Eu posso sentir que a pele é sensível. Arde quando ele

toca levemente o lugar marcado.

— Está vermelha e linda, — ele geme. Eu não digo

uma palavra, mas eu levo a sua mão e deslizo até o meu peito.

Ele me dá um aperto suave.

— Toque-me toda, Radimir. Eu quero tê-lo assim. Eu

quero que você me foda com os olhos deleitando-se em sua

obra — Eu digo, me sentindo corajosa e bonita ao mesmo

tempo.

Ele geme quando ele desliza a sua outra mão entre as

minhas pernas abertas e começa a agitar os dedos sobre o

meu inchado, centro molhado. A porta se abre e eu estou cara

a cara com Erik. Ele esta a apenas polegadas do meu corpo

nu, e eu não posso evitar, eu grito.

Radimir sobe, e embora ele esteja completamente nu

ele mesmo, ele não faz nada para cobrir o seu corpo enquanto

ele me joga no sofá e entra na minha frente.

— Você me desrespeitou na minha própria casa? Você

entrou através de uma porta fechada? A porta da porra do meu

escritório? Porquê ? — Ele late as perguntas rapidamente.

Erik abre e fecha a boca, como um peixe fora da água,

mas não diz uma palavra. Radimir pega a sua camisa e joga

para mim, arrebatando a arma de sua mesa.

— Por favor, senhor... Não — Erik gagueja quando as

lágrimas começam a escorrer de seu rosto.

Eu vejo quando Erik cai de joelhos. Ele parece fraco.

Nunca vi qualquer um dos homens de meu pai, ou qualquer

homem, chorar e cair de joelhos como Erik acabou de fazer.

Surpreende-me.

Radimir lhe dá um tapa no seu rosto com as costas da

mão antes de apontar a arma para o meio da testa de Erik.

— Você não merece um soco como um homem, Erik.

Você merece um tapa, como eu daria a qualquer outra mulher

que me desafiou. Você ficou de joelhos? Como você pode se

chamar da Bratva ? Bratva não fica de joelhos para ninguém —

ele ruge.

Eu tomo uma respiração profunda. Erik nunca vai

deixar este escritório respirando novamente. Isso eu sei com

certeza.

— Eu só... Eu só queria te dizer que eu mudei todas as

suas coisas, senhor, e que Sergei estava esperando por você no

hall de entrada. Por favor. Por favor, não me mate — ele

implora.

Radimir ri loucamente antes que ele puxa o gatilho.

Eu vejo em estado de choque quando um pequeno ponto

vermelho aparece na testa de Erik. Então, ele cai no chão. Eu

tento não pensar sobre o resto do quarto, ou o fato de que o

cérebro provavelmente explodiu em todo o lindo tapete de

Radimir. Eu mantenho os meus olhos focados em Radimir, e

ele se vira para se concentrar em mim.

— Você está bem? — Os olhos de Radimir vão para os

meus e eu me levanto e caminho até ele.

— Eu estou bem, Radimir. Eu estou bem — eu digo,

tentando não olhar para a forma caída no chão, que uma vez

foi Erik.

Radimir envolve o seu braço em volta da minha

cintura e me puxa para perto dele com força , o rosto apenas

algumas polegadas do meu, os seus olhos azuis escuros e

ameaçadores. Se eu tivesse medo dele, seria esse momento,

mas tudo o que posso fazer é adorá-lo, mesmo que ele tenha

matado um homem bem na minha frente. Ele é o meu

protetor, assustador para o mundo, mas um lugar seguro para

mim. Eu sei, neste momento exato, que ele sempre vai me

manter segura.

— Ele vem aqui, desrespeitoso, a vê nua, e cai de

joelhos como um Viado no primeiro pensamento de dor? Ele

teria sido um problema. Ele teria sido um rato e um dedo-duro

— ele me diz, para explicar suas ações. Ele não tem

necessidade de se explicar para mim. Eu não ligava muito para

Erik para começar.

Eu pego as bochechas ásperas em minhas mãos e

procuro os seus olhos, mostrando-lhe que eu não estou com

raiva.

— Sei disso, Radimir. Você não precisa explicar isso

para mim — eu escovo os meus lábios nos dele e tomo a sua

mão na minha, levando-o a nosso convidado, passando por

cima do corpo de Erik.

Eu quase cuspi nele, ainda pelo comentário obsceno

que ele fez para mim apenas alguns dias atrás, mas eu não fiz

isso. Eu não posso me transformar em meu pai.

— Sergei, eu preciso chamar uma equipe de limpeza.

Você pode esperar por um momento? — Radimir pergunta

quando uma batida soa na porta.

— Não há necessidade. Eu ouvi a briga, já chamei a

equipe— Sergei informa ele. Eles agem como se isso fosse

normal e uma ocorrência diária. Provavelmente é .

Radimir acena com a cabeça e permite que os homens

entrem. Eles nos ignoram e vão direto para o escritório.

— Temos problemas. A mulher de Yakov desapareceu.

Ele perdeu ela. Não sabemos se ela foi raptada ou

simplesmente fugiu. Ela sabe muito, se ela falar — Sergei

anuncia.

Eu não sei o que eles estão falando. Eu nunca conheci

a sua mulher. Até onde eu sabia, Yakov não tinha uma

mulher. Eu sabia que ele estava ocupado com alguma mulher

que Gregori tinha sob os seus cuidados antes deles o

eliminarem. Eu me pergunto se poderia ser ela?

— Poderia ser retaliação de Ivan? — Pergunta Radimir.

Eu suspiro, mas Sergei balança a cabeça.

— Não sabemos nada, Radimir. Absolutamente nada.

Nenhum pedido de resgate, sem chantagem. Vamos ter que

cavar, ainda mais do que atualmente estamos fazendo, —

Sergei diz com uma careta. Radimir se arrepia e olha para

mim, com os olhos desfocados e nublados.

— Vamos, então, nos reunir. Vamos precisar de uma

boa equipe. — Radimir sugere. Sergei acena com a cabeça em

concordância.

— A equipe vai ser você, eu, Pasha, Alex, Maxim e

Yakov. — ele diz.

— O melhor, Sergei; vamos encontrá-la rapidamente,

então— Radimir oferece.

Radimir e eu corremos para cima para tomar banho e

trocar as nossas roupas rapidamente. Em seguida, nós três

saímos do apartamento para deixar a tripulação limpar a

bagunça do Erik. Sem dizer uma palavra, nós entramos no

carro de luxo de Sergei. O motorista nos leva para a rota

familiar da casa de Maxim.

— Nós vamos encontrá-la, Kotik — Radimir diz,

segurando a minha mão na sua. A medida destina-se a me

confortar, mas as suas mãos estão como gelo. Ele está com

medo, e isso não é reconfortante em tudo.

Quando um homem com a quantidade de energia de

Radimir tem medo, isso significa turbulência, uma redefinição

do equilíbrio; e nada de bom pode vir disso.

Capítulo Nove

Radimir bate suavemente na porta do apartamento de

Maxim e Haleigh. Estou surpresa quando um homem bonito,

áspero atende a porta e deixa-nos entrar. Imediatamente, eu

olho em volta para os nossos amigos, mas os meus olhos se

chocam com Yakov.

Eu deveria estar com raiva dele, mas eu não estou.

Corro até ele e envolvo os meus braços nele, abraçando-o, o

meu irmão . Com um corpo rígido, ele me abraça de volta e me

dá um tapinha como a uma criança. Eu quase reviro os olhos

para ele.

Afeto não era algo que tínhamos quando crianças, mas

eu ainda anseio manter o meu irmão, e me sentir protegida por

ele. Tenho saudades dele, e eu sei que ele está sofrendo neste

momento.

— Você não retornou minhas ligações — eu falo

quando saio do seu abraço e olho para ele.

— Eu tenho estado ocupado, Emiliya. Você não é a

única pessoa na terra cuja vida foi deslocada e arrancada —

ele fala. Dou um passo para trás com as suas palavras duras

e a voz severa enquanto encarro ele.

— Yakov — eu sussurro. Ele apenas balança a cabeça,

segurando a mão para mim.

Eu esqueci de como ele pode mudar rapidamente os

seus humores tão de repente; ele pode facilmente mudar. É

um traço deplorável que meu pai tinha. Yakov vem por ele

honestamente.

— Eu não quero brigar com você, irmã, não quando eu

preciso de você para me ajudar — ele afirma. Eu tremo. Não é

normal em nossas vidas? Não brigue com alguém porque você

pode precisar usá-los mais tarde.

— Eu estava preocupada com você — eu admito. Ele

sorri e balança a cabeça.

— Eu sou um homem, Emiliya. Você não precisa se

preocupar — ele sorri tristemente.

— Quem é a mulher que foi tirada? — Sergei pergunta

sem rodeios, interrompendo a minha reunião com o meu

irmão. Ele me assusta. Não muitos homens me assustam, mas

Sergei é um dos homens mais assustadores que eu já vi. É

como se seu olhar pudesse penetrar em sua alma e ver tudo

sobre você em uma só página. É enervante.

— Ashley — diz ele em voz baixa, com os olhos cheios

de que só posso assumir como tormento.

— Ela é? — Sergei pergunta, com os seus olhos

focados unicamente em Yakov. Meu irmão suspira antes de

começar.

— Quando fui limpar a casa de Gregori nos estados

unidos, ela estava lá, acorrentada à parede em seu porão. Ela

tinha um balde para usar para as suas necessidades, e que

era evidente que ela não tinha tomado banho em pelo menos

um mês. Era deplorável. Ela estava desidratada e desnutrida,

a sua comida e água tinham acabado dias antes da minha

chegada.

— Levei semanas para trazê-la de volta a saúde física.

Sua saúde mental é uma história diferente. Ela é forte, não

quebrada como eu pensava inicialmente que ela deveria estar

nessa situação. Em algum lugar ao longo do caminho, eu

decidi mantê-la. Ela é tranquila, bem comportada, reservada, e

macia. Então, quando eu estava fora em negócios, cheguei em

casa e ela tinha ido.

— O alarme estava armado quando eu saí, mas

desligado quando eu voltei para casa. Não há câmeras de

segurança, então eu não sei se ela deixou voluntariamente ou

não. Eu sei que ela tem um primo, mas nenhuma outra

família. Ela é apenas uma menina, tão pequena e frágil. Se ela

foi tomada, de jeito nenhum ela poderia ter lutado — ele diz .

Lágrimas começam a cair dos meus olhos na

explicação do meu irmão. Eu dou uma olhada para Maxim,

que parece devastado e cheio de raiva. Ele deve estar se

lembrando de Haleigh e o seu rapto no ano passado. Eu não

posso imaginar o que ele está revivendo neste momento.

Embora não estamos muito perto, eu sinto a necessidade de

confortar o meu primo. Eu não faço isso. Em vez disso, fico

em silêncio, como já fui ensinada a fazer, e eu espero.

— As mulheres precisam ser mantidas em segurança,

— Sergei anuncia quando todos nós sentamos. Eu suspiro,

agarrando a mão de Radimir, mas ele não se move. Ele está

completamente imóvel.

— Onde? — Maxim pergunta, quebrando o silêncio.

Eu posso ver um brilho de suor formando em sua testa.

— Longe da Rússia e dos EUA, temos uma casa segura

em Kiev, Ucrânia. É isolada. Elas estarão seguras lá — informa

Sergei. Maxim balança a cabeça.

— O bebê — ele murmura, parecendo em pânico.

Haleigh está olhando para as próprias mãos, com medo de

olhar em qualquer outro lugar.

— A propriedade será totalmente segura, incluindo um

médico para as mulheres. Isto é para o que a nossa casa

segura serve, Maxim. Se ela foi de fato tomada, ele virá para

Haleigh. Emiliya é uma figura pública. Uma vez que ele

descobrir que ela é de Radimir, ele irá atrás dela. Até

descobrirmos quem diabos é esse bastardo , não podemos

deixar as mulheres desprotegidas. Esse lugar é a casa mais

protegida sob nosso controle — Sergei informa ele. Isso não é

uma opção, é uma ordem.

Eu vejo como várias emoções diferentes passam por

Maxim. Em seguida, ele se decide. Ele enviará Haleigh, e eu

estarei ao seu lado.

— Sim, tudo bem — ele concorda. A cabeça de Haleigh

atira para cima, enquanto as lágrimas caem de seus olhos.

— Eu quero mantê-la aqui, anjo Moy, mas eu quero

que você, Maks, e nossa bebê fiquem seguros, essa é a única

razão pela qual eu aceitei isso. Eu não sei se alguém tomou

essa menina Ashley, ou quão poderoso ele é. Eu não vou viver

se você for levada de mim outra vez — ele sussurra.

Eu sei que as palavras são destinadas apenas para os

seus ouvidos, mas não posso tirar os olhos. Tremendo, ela

balança a cabeça e beija seus lábios suavemente. Acariciando

a sua bochecha, ela sussurra algo para ele. É tão doce, suave e

intimista, eu me sinto suja, por observá-los.

— Radimir — pede Sergei. Sem hesitar, ele também

concorda. Ele nem sequer olha para mim, seus olhos

continuam focados na frente dele.

— Nós nos encontraremos aqui amanhã ao meio-dia, e

vamos levar os carros separados, em caso de sermos seguidos.

Vamos todos em diferentes rotas. Alex e seu parceiro vão ficar

com as mulheres na frente. Eles serão responsáveis por todos

os seus recados na cidade para que as meninas ou a equipe

nunca sejam vistos em público. Uma vez que tivermos

conhecimento sobre onde Ashley está, vamos elaborar um

plano melhor— anuncia Sergei.

— Yakov tomou a menina americana como sua

escrava — Radimir me informa quando se senta no banco de

trás do carro de Sergei. Nós estamos voltando para o nosso

apartamento.

— Não, Yakov não iria — eu digo em estado de choque.

Radimir ri enquanto ele balança a cabeça.

— Eu conheço o seu irmão desde que ele tinha

dezesseis anos. Eu acho que ele pode ser mais imbecil e mais

controlador até mesmo que eu. Ele gosta de submissas e

escravas, mas essa menina é sua escrava. A maneira que

Gregori a tratava, não há nenhuma maneira que ela seria

qualquer coisa, além de uma escrava, Kotik — ele fala .

Eu não posso acreditar. Eu não vou acreditar. Meu

irmão não faria isso com uma pobre menina. O que essa

menina deve ter passado nas mãos de Gregori, quem sabe

quem mais-Yakov não faria isso. Ele não pode, e eu não quero

acreditar em Radimir. Ele desliza a mão por trás do meu

pescoço e aperta suavemente antes de falar novamente.

— Não pense sobre a situação, Kotik . Só porque ela é

a sua escrava não significa que ele a trata mal. Eu não acho

que seu irmão pudesse voluntariamente machucar uma

menina sob o seu controle. Isso não está nele, pelo que eu

posso dizer, parece que ele realmente se preocupa com a

menina. Se ele não se importasse com ela em tudo, ele teria

vendido ela ou apenas mandado para casa. Ele gosta dela, Em.

Ele está culpando-se agora pelo seu possível sequestro, e

provavelmente sempre estará. É seu dever protegê-la. Assim

como é o meu te proteger.

Eu não posso impedir de ter pensamentos loucos. Meu

irmão gosta de meninas que se curvam para ele e rastejam.

Talvez ela ainda lamba os seus sapatos ? Eu não sei o que as

meninas escravas fazem, mas eu tremo só de pensar.

— E quanto ao casamento amanhã? — Eu pergunto,

tentando tirar as preferências sexuais do meu irmão da minha

cabeça.

— Eu liguei para o oficiante e um fotógrafo. Eles

estarão aqui dentro de uma hora. Vista o seu vestido bonito e

vamos fazê-lo agora. A imprensa vai estar espalhando a noticia

amanha cedo — ele anuncia. Eu olho para ele em choque.

— Uma hora? — Eu digo com espanto, sem saber se

eu poderia estar perfeitamente apresentável em uma hora.

— Sim. Vá depressa — ele ri quando ele sai do banco

da frente do carro. Eu não hesito ou espero ele para abrir a

minha porta. Em vez disso, Viro, empurrando a porta do carro

aberta e saltando para dentro do apartamento e para nosso

quarto para me vestir.

Deixo meu cabelo preto longo solto, e aplico a

maquiagem com perfeição, ou, pelo menos, é isso que espero

ter conseguido. Visto o vestido branco e saltos altos azuis.

Um olhar no espelho prova que eu realmente pareço

tão perfeita quanto eu posso, com o pouco tempo que me foi

dado. Eu rapidamente desço as escadas, e meus olhos se

chocam com Radimir . Ele está em pé com outro homem

enquanto uma mulher tira fotos. Eu sorrio hesitante quando

eu ando em direção a ele.

Não há música tocando, sem flores ou convidados.

Apenas Rad e eu.

É mais perfeio do que eu imaginava .

O estilo de vida chamativo era apenas aparências, por

insistência de meu pai. Neste momento, apenas nós dois, é

exatamente o que eu desejava. Eu só queria que Maxim,

Haleigh, e Yakov estivessem aqui.

Eles são a minha verdadeira família.

Eu fecho meus olhos e expiro a respiração que estava

segurando enquanto eu caso com o homem que é meu dono. O

homem que me possui. O homem que me seduziu. O homem

que está olhando para mim como se eu fosse tudo. Como se eu

pudesse desaparecer a qualquer momento.

O homem perfeito para mim.

O homem que eu espero que irá se apaixonar por mim

como eu estou começando a me apaixonar por ele.

Uma hora mais tarde, após o oficiante e a fotógrafa

saírem, eu sigo com o meu novo marido para o nosso quarto.

Estamos silenciosos e ligeiramente mal-humorados com o que

o futuro iminente reserva para nós. Amanhã virá muito em

breve.

— Tire a roupa e me encontre na cama, minha

menina linda — Radimir instrui, com os seus olhos azuis

cintilantes com o prazer.

— Eu tenho que arrumar as malas, Rad, eu não tenho

tempo para sexo agora — eu digo rapidamente. Ele ri antes de

rosnar e me pega, me jogando por cima do ombro como um

saco de batatas.

— Radimir, seu ogro, — Eu grito, tentando parecer

brava. Eu não consigo.

Radimir ri quando ele me joga na cama, o meu corpo

inteiro saltando algumas vezes antes dele pular e cair em cima

de mim. Seus braços estendidos param o seu corpo maciço

evitando me esmagar completamente.

— Eu não sei quanto tempo vou ficar longe de você,

minha pequena Kotik . Eu vou acorrentar você aqui, se for

preciso, mas minha doce menina vai ser a minha pequena

blyad até a hora de nos separarmos — diz ele, com a voz

áspera e com necessidade. Meu corpo inteiro irrompe em um

ataque de arrepios.

Radimir não perde tempo despindo-me de minhas

roupas. Meus ouvidos estão batendo quando o sangue corre

por mim, e eu vagamente ouço o som de tecido rasgando em

algum lugar no fundo. Não importa, ele poderia rasgar tudo o

que tenho, desde que ele me faça sentir do jeito que eu estou

sentindo neste momento. Seus lábios me atacam, me

possuem, fazendo-me curvar à sua vontade. Eu, felizmente me

curvo.

— Rad — eu gemo enquanto os seus lábios trilham

para baixo do pescoço para o meu peito.

— Eu amo os seus peitos, Em. Eles são tão bonitos —

ele murmura contra a minha carne antes que ele sugue um

dos meus mamilos com força. Eu me arqueio em direção a ele,

querendo mais, precisando dele.

— Rad — eu imploro em um sussurro, cavando as

minhas unhas em parte de trás do seu pescoço.

— Você quer que eu coma sua boceta, ou você quer

ser fodida com meus dedos? — Ele pergunta.

Eu tremo ao ouvir suas palavras corajosas.

Suas palavras sujas.

— Eu não me importo. Eu só quero você, Rad — Eu

lamento.

— Você me tem, moy chernovolosyy koroleva . Você

tem tudo de mim — ele geme.

Eu me sinto exatamente assim-como a porra de uma

rainha.

Radimir vai para longe de mim e fica parado antes de

mover o meu corpo para que minhas pernas estejam

penduradas do lado da cama. Eu me sustento em meus

cotovelos, confusa por suas ações. Então eu suspiro quando

ele lentamente cai de joelhos diante de mim.

Radimir envolve seus dedos fortes em meus quadris e

cava-os em minha carne antes de espalhar minhas pernas . Eu

vejo com admiração quando ele fuça a minha boceta, com o

seu nariz acariciando o meu clitóris. Em seguida, ele coloca

um beijo suave lá antes de seus olhos virem para os meus.

— Eu nunca fiquei de joelhos para ninguém, Kotik . É

como assinar um desejo de morte nesta vida. Aqui estou. De

joelhos para você . Eu sou louco por te querer, pela

necessidade que tenho de você depois de um período tão curto

de tempo juntos . Eu não me importo. Você é minha, Emiliya.

Eu posso possuir você tecnicamente, mas você, minha Kotik -

você já possui parte do meu coração — diz ele solenemente, em

voz baixa . Eu não tento parar as lágrimas que correm de

meus olhos pelo meu rosto.

— Você já possui tudo de mim, Radimir. Você possui o

meu corpo. Você está possuindo lentamente o meu coração,

também. Esta vida que levamos é perigosa, e sabemos que o

nosso final poderia vir a qualquer momento, por isso devemos

tomar o que podemos que é bom, rapidamente. Seria muito

rapidamente para outras pessoas, mas não para nós, Rad.

Para nós, é perfeito — eu sussurro. Eu prendo a minha

respiração enquanto os seus olhos azuis frios amolecem. Eles

praticamente derretem.

— Abra suas pernas, minha linda Kotik . De-me minha

boceta— a sua respiração sai calmamente. Eu quase não o

escuto, mas eu faço o que ele deseja, abrindo as minhas

pernas para ele.

A língua de Radimir desliza em meu núcleo e eu olho

para ele com admiração. Seus olhos estão focados em meu

rosto enquanto ele lambe o meu centro, a sua língua

deslizando dentro de mim de vez em quando. Minhas pernas

começam a tremer quando ele suga o meu clitóris com a sua

boca. Então eu grito quando a sua língua começa a apertar o

meu clitóris uma e outra vez.

Eu deito completamente, a minha cabeça devastada.

Minha mente está nebulosa enquanto Radimir continua.

Então, de repente, ele para e se levanta. Eu choramingo com a

perda dele; mas um momento depois, eu sou pega e levada

para o centro da cama.

— Eu preciso te foder com força. Eu preciso deixar

você dolorida para que você se lembre de mim por dias mais

tarde — ele rosna, seus olhos fixos nos meus. Concordo com a

cabeça ligeiramente enquanto ele mete dentro de mim.

Radimir empurra dentro e fora do meu corpo tão

áspero e deliberadamente que mal posso recuperar o fôlego.

Ainda estou dolorida da última vez que ele me tomou, mas

acho que isso não me incomoda.

Eu gosto disso.

Eu gosto que eu posso fazê-lo louco.

Não dói muito , e a maneira como seus olhos ficam

focados nos meus , eu sei que ele está louco de desejo por

mim. Eu amo isso . Eu amo fazer ele se sentir fora de controle.

Eu amo que eu posso obter tais emoções fortes dele. Ele é o

único homem que alguma vez me fez sentir desse jeito.

Radimir mói a sua pélvis, com força, cada vez que ele está

profundamente dentro de mim. Eu arranho com as minhas

unhas pelas costas dele, sentindo o meu corpo construir em

direção a minha libertação iminente.

— Eu vou gozar — eu gemo. Radimir agarra os meus

joelhos e espalha as minhas pernas mais amplas e mais alto,

mudando o ângulo.

— Goza, Emiliya. Espreme o meu pau, Kotik — ele

geme, nunca parando. Ele continua a foder duramente o meu

corpo.

Eu gozo e grito. Assim que eu relaxo debaixo dele,

Radimir sai de dentro de mim e me vira. Estou desossada e

exausta; mas quando os lábios deslizam para baixo a minha

espinha, sua língua desliza para dentro do meu núcleo, eu

ronrono como a Kotik que ele me nomeou.

Eu sou a sua gatinha.

Sempre .

— Sua boceta tem gosto de doces, Em — ele rosna

antes de continuar a me lamber. Ele suga o meu clitóris e me

excita mais uma vez. Encontro-me moendo contra o seu rosto,

e ele ri.

— Arrebita os seus quadris, Kotik . Deixe-me ver toda

a sua boceta — ele murmura.

Meu rosto queima de vergonha, mas eu faço o que ele

pede. Eu abro os meus joelhos e coxas mais amplas para ele e

arqueio as minhas costas e a minha bunda para cima.

— Perfeita. Tão perfeita — ele fala, deslizando o dedo

pela minha carne aquecida e molhada.

— Será que eu coloquei um bebê dentro de você hoje à

noite, Kotik ? — Sua voz é suave quando o seu dedo desliza

dentro de mim, lenta e delicadamente.

— Radimir — eu gemo tentando não reagir a sua

conversa de bebê.

Isso tem estado no fundo da minha mente desde que

eu percebi que nenhum de nós nos protegemos, mas eu não

posso me importar no momento.

O dedo de Radimir desaparece e seu pau mergulha

dentro de mim com força e rápido. Eu choramingo, arqueando

as costas, mas ele não me deixa relaxar. Seus punhos pegam o

meu cabelo e puxa a minha cabeça para trás um pouco mais,

a outra mão cavando em meu quadril. Meu corpo está sendo

mantido perfeitamente imóvel enquanto ele carnalmente

desliza para dentro e para fora de mim.

Dói, e mesmo assim é tão bom, eu mal posso suportar

isso. Eu posso sentir o meu corpo subindo em direção a um

segundo orgasmo, mas eu preciso de mais. Eu preciso que ele

me toque. Lágrimas começam a rolar pelo meu rosto e eu

imploro por seu toque, mas ele me manda ficar quieta.

Agora, silenciosas lágrimas correm enquanto eu sou

mantida em um lugar frustrada,no limbo. Então, ele ainda

dentro de mim. Meu corpo está gritando enquanto ele treme,

tudo de mim implorando por o seu toque, exceto a minha voz.

— Você está pronta para gozar? Você precisa que eu

toque esse bonito clitóris? — Pergunta ele, puxando a minha

cabeça para trás ainda mais.

— Por favor — eu sussurro, com os meus lábios e o

corpo inteiro tremendo debaixo dele.

— Você foi uma boa Kotik ? Você merece isso? — Ele

pergunta. Posso dizer que há um sorriso em seus lábios.

— Rad, por favor, oh por favor , — eu choro quando ele

ri. Seus dedos liberam o meu quadril e eu choramingo mais,

mas desta vez de alívio quando a mão desliza para baixo da

minha barriga ao meu clitóris. Seus dedos pairam sobre o

lugar que eu anseio ele.

— Goza em todo meu pau, Em. Eu quero que você

grite quando você gozar. Você me entendeu? — Pergunta ele,

com o seu tom duro e exigente.

Eu entendo ele. Eu farei qualquer coisa para ele neste

momento.

— Sim — eu murmuro.

Os dedos de Radimir começam a me tocar

rapidamente e, em seguida, batem no meu clitóris enquanto

ele continua a punição batendo por trás. Não demora muito

para que meu corpo reaja. Eu voo alto com a minha libertação,

gritando como ele pediu.

As lágrimas continuam a cair dos meus olhos e no

meu rosto.

Segundos depois, eu o sinto endurecer ainda mais

dentro de mim, crescendo e, em seguida, contraindo-se antes

que ele gema com a sua própria libertação. Seu corpo pesado

afunda contra as minhas costas com as minhas pernas moles,

e começamos a cair sobre o colchão.

— Você está bem, minha Kotik ? — ele Pergunta

suavemente, massageando o meu pobre, couro cabeludo

dolorido.

— Eu estou — eu digo, sorrindo enquanto eu olho

para ele.

— Você é tão bonita quando você chora por mim,

Emiliya. Como eu ficarei dias, possivelmente semanas, sem a

minha pequena e bela Kotik? — Ele pergunta. Eu dou de

ombros.

Eu não quero pensar sobre estar longe dele por

semanas. Os poucos dias que ele me deixou foram tortura

suficiente.

Eu não sei quando eu me tornei tão dependente dele.

Eu não me importo, de qualquer forma. Eu gosto disso.

Gosto da maneira como ele me faz sentir.

Segura, querida, necessária, e bonita.

Capítulo Dez

Na manhã seguinte, eu arrumo tanto quanto eu posso

do meu quarto separado. Eu nunca cheguei a mover minhas

coisas para o quarto principal de Radimir. Uma onda de

tristeza passa por mim com o pensamento de que não fomos

capazes de viver adequadamente juntos. Radimir desliza as

mãos em volta da minha cintura e apoia o queixo no meu

ombro enquanto eu coloco uma calcinha em uma mala.

— Eu não gosto disso. Você me deixar — diz ele. Eu

quase posso ver seus lábios fazendo beicinho com seu desgosto

pela situação.

— Eu não desejo ir— Eu admito tentando não fazer

beicinho. — Será que Haleigh terá o bebê longe de Maxim? —

Pergunto.

— Possivelmente, mas eu não acho que Maxim vai

permitir isso. Ele vai querer chegar ao fundo disso e levá-la de

volta para casa — ele murmura enquanto seus dedos

suavemente agarram meu estômago.

— Eu sinto que nós não sabemos nada um sobre o

outro, e agora... Vamos ter de esperar mais tempo para

descobrir mais, — eu suspiro enquanto continuo a colocar a

roupa dentro da minha bolsa.

— Pergunte-me o que você deseja saber, Kotik, e eu

vou te dizer — Radimir oferece.

— Eu tenho vinte e um anos, mas eu nunca lhe

perguntei. Quantos anos você tem? — Eu me viro, olhando

para ele.

— Eu sou um homem velho em comparação com você,

menina bonita — diz ele, evitando minha pergunta.

— Radimir — Eu quase rosno. Ele ri.

— Eu tenho trinta e oito, minha rainha — diz ele

suavemente, sua mão deslizando do lado do meu pescoço para

trás. Aconchego e segurança me cercam.

— Você é um homem velho. — Eu pisco e sorrio.

Radimir apenas balança a cabeça para mim.

— Novo o suficiente, Kotik — ele resmunga, fazendo-

me rir em suas grosserias.

— Vou sentir falta de você — eu confesso. Ele sorri

antes de capturar meus lábios em um beijo suave e gentil.

— Vou sentir falta de cada parte de você – ele

sussurra, puxando meu corpo junto ao seu.

— Você acha que nós fizemos aquele bebê? Eu não

sabia que você queria crianças — murmuro em seu peito.

— Eu os quero. Com você apenas, eu quero eles.

Estou tão feliz que eu te fiz minha mulher, Kotik. Eu quero ver

você crescer com o meu bebê dentro de você. Nunca desejei

isso antes, e de repente eu não consigo pensar em qualquer

coisa que eu queira mais — ele admite, segurando-me

firmemente.

Há uma vulnerabilidade que eu não esperava, mas eu

gosto. Radimir e eu não passamos muito tempo juntos, mas eu

vejo uma diferença nele quando ele está apenas comigo. Ele

parece mais feliz e despreocupado quando somos só nós dois.

Sua dureza é arrancada, e seu verrdadeiro eu brilha.

— Eu quero fazer você muito feliz Radimir — eu digo.

Ele dá um passo para trás, segurando meus ombros e olhando

para mim.

— Você me faz feliz, Emiliya. Com bebês ou sem

bebês, você me faz feliz — diz ele em voz baixa antes de

suavemente beijar minha testa.

— Agora, termine de arrumar as malas. Alex estará

aqui dentro de uma hora para te buscar.

Eu aceno e assumo que ele vai me deixar sozinha; mas

uma vez que eu me viro para recolher mais coisas do armário,

eu salto ao vê-lo na cadeira de canto.

— Eu não sabia que você ainda estava aqui — eu digo,

colocando minha mão sobre meu coração batendo

rapidamente.

— Eu não podia sair. Você vai embora em breve e eu

não vou ver seu rosto bonito, então eu quero absorver tudo

isso enquanto eu puder — ele admite com um encolher de

ombros. Eu derreto um pouco mais.

Meu homem.

Meu Radimir.

O duro e assustador Brigadeiro da Bratva vai sentir

minha falta. Ele foi ferido, e posso admitir que me sinta da

mesma maneira. Eu não comento sobre sua confissão. Em vez

disso, eu apenas sorrio. Passamos o resto de nosso tempo

juntos tranquilamente arrumando as malas.

Passamos a noite e parte da manhã fazendo amor, e

abraçados. Hoje será nada mais do que um doce beijo nos

lábios e um aceno de adeus. Eu estou bem com isso. Eu tive o

íntimo, doce, romântico, e muitas vezes bruto Radimir na noite

passada. Eu não trocaria por nada no mundo.

Há uma batida na porta, e eu suspiro quando Radimir

leva minhas duas malas grandes para a sala. Ele verifica o

olho mágico e deve aprovar a pessoa do outro lado, porque ele

abre. Ouço murmúrio suave quando eu olho ao redor da sala

de estar uma última vez. Vou sentir saudades deste

apartamento. Nos últimos dias, ele tinha começado parecer

minha casa, e eu nunca me senti em casa em qualquer lugar

antes. A casa do meu pai era como um museu. Não podia tocar

em nada. Eu ficava escondida no meu quarto dia e noite,

exceto quando eu estava na aula.

Quando eu morava na França e estava na escola de

culinária, eu fiquei em um apartamento mobilado; mas não era

minha mobília, apenas coisas que vieram com o lugar. Eu me

sentia ansiosa, desajeitada, e desconfortável todo o tempo em

que morei lá.

Aqui, com Radimir, sinto-me em casa e feliz.

— Venha, Kotik. É hora — Radimir diz em voz baixa,

estendendo a mão para mim. Eu vejo quando Alex reúne

minha bagagem.

Radimir me envolve em seus braços grandes e fortes e

eu enterro meu rosto em seu pescoço, tentando me segurar.

— Você seja uma boa menina, agora, você me

entende? — Ele fala, sua voz profunda e áspera.

— Eu serei — eu digo.

Radimir agarra meu queixo e levanta minha cabeça.

Seus lábios são suaves quando ele toca o meu; tão delicado, eu

quase choro com a beleza de tudo isso.

— Eu vou te ver em breve — ele murmura.

Ele coloca outro beijo suave na minha testa antes de

envolver sua mão ao redor da minha cintura e me guiar para o

andar de baixo, em direção à grande SUV preta que está em

estacionada na frente do nosso prédio.

Alex está mantendo a porta aberta e eu deslizo para

dentro, arriscando um último olhar para o homem que roubou

meu coração. Eu sorrio vacilante para ele e ele balança a

cabeça, mas ele faz isso com seu próprio sorriso.

— Fique seguro, korol moy ' —, eu sussurro, sorrindo,

chamando-o de meu rei. Ele pisca antes de jogar a cabeça para

trás e rir.

Eu aceno meu braço na janela enquanto Alex decola

em direção ao nosso destino. Radimir não acena de volta, mas

quando eu vou soprar-lhe um beijo, eu vejo como seu rosto se

transforma em um sorriso devastadoramente bonito.

— Você o tem envolvido em torno de seu dedo,

menina, — diz Alex do banco da frente quando eu inclino para

trás e fecho a janela.

— Eu duvido disso — eu digo.

Se é alguma coisa, eu estou envolvida em torno de seu

dedo. Eu faria qualquer coisa por aquele homem.

— Eu vi a maneira como ele olhou para você. Ele vai

matar dragões por você — Alex diz com um aceno de cabeça.

Eu apenas balanço a cabeça.

— Acho que ele mataria praticamente qualquer coisa

— eu solto. Alex ri.

— Radimir é frio, insensível e cruel, mas ele não é

tipicamente passional. Ele é quando se trata de você, Emiliya.

Em poucos dias, tenho visto grandes mudanças nele. É bom

saber que seu coração realmente bate. Eu estava preocupado

por um tempo — ele ri. Reviro os olhos, mas não digo mais

nada.

Alguns momentos depois, pegamos Haleigh e Maks.

Eu quebro enquanto observo Haleigh e Maxim dizem suas

despedidas finais. As mãos de Maxim rodeiam a grande barriga

de Haleigh e sua cabeça está enterrada em seu pescoço

enquanto ela se apega a seus ombros. É tão impressionante. É

também muito triste. Eu faço uma oração silenciosa que eles

façam o que precisa ser feito, para que possamos estar de volta

aos nossos homens antes de Haleigh ter o bebê.

Uma vez que estão todos dentro do carro, Alex decola.

Eu suponho que nós estamos indo direto para a casa segura

na Ucrânia, mas o carro para logo em frente a outro prédio. Eu

começo a abrir a boca e perguntar onde estamos, mas Alex sai

do carro e caminha ao redor antes agarrar a bagagem de um

homem de pé no meio-fio. O homem é alto e magro, com o

cabelo loiro claro que tem estilo bagunçado. Ele está vestindo

um par de jeans lavados escuros e uma camisa da marinha

simples, com uma faixa marrom e sapatos marrons.

— Esse é Oliver. Amante de Alex — Haleigh diz

calmamente. Viro-me para ela, levantando a sobrancelha em

questão.

— Maxim e eu sabemos. Eu não acho que muitas

outras pessoas saibam. Talvez Sergei — diz ela, esfregando a

barriga enquanto ela enxuga os olhos com um lenço.

— Olá senhoras — Oliver diz alegremente enquanto ele

senta no banco da frente do SUV.

— Ei, Olls — Haleigh diz com uma fungada. Eu sorrio

para ele. Ele é britânico e sei que vai ser difícil se comunicar,

mas eu espero que ele seja tão paciente comigo como Haleigh.

— Você não fala muito Inglês, certo? — Ele pergunta-

me quando Alex decola novamente em direção ao nosso

destino.

— Nyet — eu sussurro quase envergonhado.

— Eu vou te ensinar. Se eu posso ensinar Alex, posso

ensiná-la, também. — Ele sorri e eu me vejo sorrindo para ele.

O resto do passeio é em silêncio. Estamos todos em

nosso próprio mundo. Haleigh está ocupada cuidando de

Maksimilyan e chorando. Alex e Oliver murmuram baixinho

um com o outro. Eu olho para fora da janela, vendo o mundo

passar por mim.

Esta não é a primeira vez que sou levada para uma

casa segura. Meu pai fez muitos inimigos ao longo dos anos, e

houve momentos em que vivíamos em uma casa segura por

meses e meses. Meu irmão sempre odiava. Ele estava

acostumado a ser livre. Mas, para mim, era apenas mais uma

sentença de prisão, e eu ficava feliz com a mudança de

cenário. Eu caio no sono, querendo saber se isso será para

sempre a minha vida? Saber a resposta é, seguramente, um

renomado sim.

Horas mais tarde, Alex segue na entrada de uma

propriedade enorme. Eu pisco, olhando em volta para os

extensos jardins, e deixo escapar um suspiro. É lindo. A casa é

uma mansão de tijolos com um círculo de pedra lindo. É

gigantesco, e uma vez que saímos do veículo, ficamos

observando a beleza.

Ignoro Alex chamando meu nome e aceno para ele.

Devo ver qual outra beleza que esta casa possui. Eu corro pelo

portão aberto que separa a casa principal do que deve ser o

quarto de hóspedes. Eu suspiro quando meus olhos entram

em contato com a bela grama verde e o lago cheio por trás da

casa.

— É linda. Eu deveria saber que Maxim iria me

mandar a algum lugar como este — Haleigh diz suavemente, se

materializando do nada.

— É tão bonita, tão natural — eu digo em resposta,

esperando que ela me entenda.

— Isso me lembra da casa que tivemos nos EUA — diz

ela. Eu noto que há uma pitada de tristeza em suas palavras.

— Se temos de estar longe, este é o lugar para estar.

— Eu digo voltando-me para ela, sorrindo, e ela sorri de volta,

brilhantemente.

— Sim, este é o lugar para se estar — ela sussurra.

Envolvendo o braço ao meu redor, caminhamos juntas de volta

para a casa principal.

Uma vez que nós entramos, Alex nos apresenta para a

equipe. Há uma enfermeira, chamada Tanya, um médico,

chamado Michael, uma empregada chamada Ann, e seis

homens que compõem a equipe de segurança. Eu nunca vou

me lembrar de seus nomes, então eu apenas sorrio e aceno

quando apresentados.

As regras são simples para esta casa. Haleigh,

Maksimilyan, e eu devemos permanecer nas terras, nunca

sair. Apenas Alex será capaz de nos dar permissão para sair. A

equipe também não será permitida sair. Oliver vai levar

recados na cidade; e na ocasião, Alex vai com ele se for

necessário.

— Posso ligar para Radimir para lhe dizer que eu

cheguei segurança? — Pergunto Alex. Ele balança a cabeça

uma vez.

— O telefone é seguro aqui, apenas para ser usado

para emergências, mas precisamos avisar os homens de

qualquer maneira — diz ele com firmeza. Ele levanta o queixo

em direção ao telefone na parede. Eu praticamente corro para

ele e disco rapidamente o número de Radimir.

— Zalesky — ele late duramente no meu ouvido. Seu

último nome, e meu novo sobrenome.

— Rad, é Emiliya, — eu digo suavemente.

— Kotik — ele respira no telefone. Encontro-me

derretendo um pouco mais em seu óbvio prazer em me ouvir

no telefone.

— Eu queria dizer-lhe que chegamos. Estamos seguras

— eu digo suavemente.

— Boa menina. Ouça o Alex, espero vê-la em breve.

Concordo com a cabeça, como se ele pudesse me ver,

em seguida, digo-lhe para ficar seguro e que eu vou vê-lo

novamente em breve. Alex pega o telefone de mim e fala por

alguns momentos antes dele desligar e instruir Haleigh para

ligar para Maxim. Eu levo minha bagagem até a primeira

escada e encontro um quarto que eu gostaria de chamar de

meu para a duração da minha estadia.

Existem várias suítes com banheiro em anexo, assim

que eu escolho o que só posso descrever como o quarto azul.

As paredes são pintadas de um azul prateado, e a roupa é azul

marinho com almofadas brancas. É o que eu consideraria

gênero neutro - não muito feminina, mas não completamente

masculino. Sento-me no banco cinza claro acolchoado que está

abaixo da janela de imagem. Eu suspiro com a visão da

paisagem requintada diante de mim. Eu posso apenas

imaginar trazer um dos meus livros a este mesmo lugar,

desfrutar de algum sol e da vista exuberante.

— Este é um quarto bonito — diz Haleigh da porta. Eu

sorrio.

— Você escolheu o rosa e branco — eu digo, sorrindo.

Ela sorri de volta.

— Sim, eu amo rosa — ela ri, olhando para sua calça

jeans rosa apertada. Eu pisco e ela balança a cabeça enquanto

ela puxa Maks por sua pequena mão em direção a seu novo

quarto.

Eu bocejo e vou para a cama. Eu preciso de um

cochilo antes de desfazer as malas e me preocupar com o resto

da noite. Com um suspiro, eu me estabeleço na cama macia,

puxando as cobertas para cima e sobre o meu corpo,

apreciando a sensação de estar coberta. Eu desejo que Radimir

estivesse aqui para colocar o braço pesado em volta de mim.

Sinto falta dele terrivelmente. Prendo a respiração e rezo

novamente para que isto tudo vá acabar em breve.

Na manhã seguinte, Oliver me dá uma pilha de

revistas de fofocas e jornais. Elas estão cheias de fotos minhas

e de Radimir. Eu me pego chorando porque já sinto muita falta

dele.

Nosso casamento improvisado está em toda parte.

Especulações em torno do evento já se falam de bebês

e palpites sobre quando iremos anunciar uma nova chegada.

Eu rio enquanto leio, observando como todos os papéis

parecem saber que Radimir é de importância; mas ele

simplesmente é listado como um magnata dos negócios.

Eu pego todos os artigos e coloco na minha mesa de

cabeceira ao lado da minha cama.

Eu decido quando eu estiver me sentindo só, eles vão

ser algo positivo para me animar. Eles vão me permitir ver o

meu Radimir, já que eu não tenho quaisquer outras fotografias

dele.

Capítulo Onze

Eu fecho meus olhos e imagino minha doce Kotik ao

meu lado. Já se passaram quatro semanas desde que eu a vi,

está sendo difícil para mim. Não estamos nem perto de

descobrir onde Ashley de Yakov está. Na verdade, em tudo é

um beco sem saída.

Se alguém sabe de seu paradeiro, eles não estão

falando, e isso é aterrorizante. Todo mundo tem um preço, mas

não encontramos esse preço e é para o retorno seguro de uma

muito jovem escrava.

Maxim rosna ao meu lado e eu quero rolar os olhos

para o bastardo grosseiro. Sinto falta da minha Emiliya

também. Estamos no mesmo barco, mas ele não está levando

isso bem. Ele é uma besta, e gostaria de saber o que

exatamente Haleigh faz para domar;

— Isso é besteira — ele geme. Eu aceno com a cabeça

em concordância.

— Isto é. Você já ligou para Dimitri? — Pergunto.

Faz um tempo desde que eu disse para ele descobrir

onde a cabeça de Dimitri está. Ele não fez o check-in, o seu

produto não está se movendo da maneira que deveria, e ele

não parece estável desde que Maryia, a irmã de Maxim morreu.

— Apenas cai no correio de voz — ele diz com um

encolher de ombros. — O homem está de luto.

— Isso não é uma desculpa irmão. — Eu informo.

Maxim acena.

— Ele é um amigo confiável Radimir. Apenas um

pouco mais de tempo, isto é tudo que eu peço, — ele implora.

Contra o meu melhor julgamento, eu aceito os termos.

— Mais um mês, Maxim. Mais um mês, e se ele não se

reerguer, e voltar aos negócios, ele deve ser derrubado, — eu

ordeno.

— Sim, chefe, — Maxim diz, enrolando o lábio. Eu sei

que ele está sofrendo, mas isso não é negociável. Dimitri, eu

temo, é um passivo que não precisamos.

Duas semanas mais tarde, e não estamos mais perto

de encontrar Ashley, e ainda não ouvi de Dimitri. Estou

desconfiado de sua lealdade com a Bratva. Independentemente

de sua vida pessoal, ele deve estar sempre acessível. Pego o

telefone e ligo para Sergei para lhe dizer que não tem nada. Eu

não tenho porra de nada.

Ashley está desaparecida. Não há um traço dela nos

Estados Unidos ou na Rússia. Yakov é uma besta, incapaz de

conter sua raiva quando nós questionamos os homens.

Nenhum de nós recebeu uma mensagem em nossos telefones

de seu paradeiro, ou mesmo uma sugestão.

— Você acha que ela foi roubada e vendida? — Maxim

pergunta uma noite enquanto estamos ambos colados aos

nossos laptops.

— Eu não sei se ela foi necessariamente vendida.

Gostaríamos de ter ouvido até agora de contatos antigos de

Ivan. Yakov tem procurado implacavelmente através de seus

arquivos e a todos nesse comércio. Ela foi roubada, mas

vendida... Não, eu acho que é mais profundo do que isso — eu

digo, recostando na cadeira.

Tenho dores de cabeça e eu estou tão ferido. Preciso

do calor que apenas o corpo do Emiliya pode me fornecer. Eu

quero afundar meu pau em sua boceta quente, apertada,

puxar seu cabelo, e transar com ela até que esse estresse deixe

meu corpo. Eu quero ficar perdido dentro dela e esquecer o

mundo exterior; assistir enquanto as lágrimas escorrem pelo

seu rosto quando eu bater na sua bunda bonita branca;

enchê-la com meu gozo para que ela engravide com meus

bebês.

Meu computador apita, alertando-me de um novo e-

mail quebrando-me dos meus pensamentos lascivos sobre a

minha esposa. Eu atualizo minha caixa de entrada quando

ouço computador de Maxim alertá-lo também.

Radimir -

Pare de procurar a escrava. Se não fizer, Emiliya vai se juntar a

ela como meu brinquedo de foda. Eu vou vender sua boceta e sua bunda a

qualquer homem que ofertar por ela. Eu acredito que a Princesa da

Rússia, sem dúvida, terá um preço elevado, não?

Ela é muito bonita, especialmente enquanto desfruta do sol em

Kiev.

A Ucrânia é muito agradável durante esta época do ano.

Eu olho para cima a partir do e-mail para ver Maxim

pegar seu laptop e jogá-lo por toda a sala, apenas para

esmagar contra a parede em pedaços.

— Maxim, o seu temperamento — murmuro enquanto

seus olhos cortam para mim.

— As mulheres — ele começa. Eu seguro minha mão

em sua frente.

— Estão comprometidas. Sim eu sei. Quem quer que

seja, ele quer nos deixar assustados. Não reagiremos. As

probabilidades são que ele tem olhos em nós e nas mulheres.

Elas estão seguras com Alex e Oliver. Se entrarmos em pânico,

ele consegue o que quer. Continuamos — eu digo. Maxim

respira fundo antes de ele acenar com a cabeça em

concordância.

— Agora, vamos para Nova York, — eu ofereço com um

sorriso.

Juntos, nós embarcamos no avião privado,

conscientes de que estamos sendo observados. Nossos

telefones e computadores estão comprometidos, portanto, não

pode avisar Alex. Nós temos que proteger nossas posições nos

Estados Unidos durante esta viagem. Nossas mulheres são a

nossa prioridade número um.

— Se Haleigh se machucar novamente — Maxim mói-

se quando o avião decola.

— Ela não vai Maxim. Tenha fé, — murmuro, tentando

acreditar em minhas palavras.

O resto do vôo é completo silêncio, estamos muito

consumidos com preocupação para discutir qualquer coisa.

Estaremos em reunião com o nosso novo chefe em Nova York,

junto com Yakov. Ambas as reuniões separadas, mas

igualmente importante.

— Você está pronto para isso? — Maxim pergunta

quando pousamos.

— Sempre — eu respondo.

Para Yakov, estaremos ajudando-o a interrogar os

homens para encontrar o paradeiro de Ashley. Será sangrento,

mas promete ser catártico se nada mais. Para o nosso novo

chefe, estaremos aprendendo nossos novos territórios e as

nossas novas responsabilidades.

— Onde ela está? — Pergunta Yakov.

Ele está interrogando um Shestyorka, um garoto de

recados, um ninguém. Um menino é exatamente o que ele é

também. Duvido que suas bolas têm qualquer cabelo sobre

elas ainda. Ele está tremendo e chorando quando Yakov lhe

pergunta calmo onde sua Ashley está. Ele provavelmente iria

dizer-lhe qualquer coisa, se pensasse que era o que ele queria

ouvir.

— Eu não sei senhor — o menino gagueja.

— De quem você recebe ordens? — Yakov pergunta,

sua calma atitude, fresca, e recolhida. Dentro, ele é como um

touro furioso.

— Yakov, ele não sabe — murmura Maxim.

— Alguém sabe — Yakov grita, com a cabeça inclinada

para trás enquanto ele olha para o teto. Ele está prestes a

perder a cabeça aqui na frente de um grupo de homens. Devo

parar com isso.

— Cunhado, tome um tempo. Vou cuidar do menino

— murmuro, antes de ele se virar para mim e balançar a

cabeça uma vez.

Eu vejo como Yakov sai do armazém e, em seguida, é a

minha vez. Viro-me para o rapaz e me inclino, de modo que

nossos narizes praticamente se tocam. Ele tem cheiro de suor

de adolescente e mijo. Em seguida, ele vai vomitar, eu tenho

certeza. Se ele sujar um pouco dos meus sapatos de couro, eu

vou fazê-lo lamber.

— Você já ouviu rumores de uma jovem, bonita,

menina americana loira sendo vendida, comercializada ou

sequestrada? — Pergunto ao menino. Eu vejo como ele engole

e então seus olhos vão para o lado por um instante antes que

eles voltem para mim.

— Não, — ele diz com voz trêmula.

— Você vai viver se nos disser o que queremos saber,

menino — eu digo persuasivo.

— Eles vão me matar — ele sussurra.

— Sim, eles vão; mas se você não me disser, vou

torturá-lo — eu digo com um sorriso.

— Oh, merda — ele respira.

— Não, eu não torturei um menino em um longo

tempo. Você cheira a suor e urina, então você não seria minha

primeira escolha. Eu provavelmente vou te esfaquear,

pendurá-lo de cabeça para baixo, e vê-lo sangrar. — Eu dou de

ombros.

— Sequestrada — ele sussurra.

— Por quem? — Pergunto.

— Eu não sei. Só ouvi sussurros de uma menina

bonita, jovem ser sequestrada e levada para fora do país. Eu

não ouvi, onde, eu não deveria ter ouvido, mas eu estava

fazendo uma entrega — ele admite.

— Bom menino e obrigado, — murmuro antes de eu

puxar a arma para fora da parte de trás da minha cintura e

atirar na cabeça dele.

Ele foi útil, mas ele não podia viver. Não há fios soltos.

Tudo fechado e arrumado. Esta não é uma missão que pode

falhar a ou deixar rastros. Temos de saber onde Ashley está, e

temos de encontrá-la antes que ela seja movida.

Então, vamos trazer as nossas mulheres para a

segurança; em nossos braços novamente, e a nossas camas,

onde elas pertencem.

Já faz dois meses desde que chegamos a esta mansão,

e Haleigh está há segundos do parto. Oliver me ensinou uma

extensa quantidade de Inglês, e posso até mesmo ler a língua

agora. Alex está impaciente mais e mais a cada dia, e

Maksimilyan chora para dormir cada noite por falta do seu pai.

Estamos todos ansiosos e apreensivos, prontos para

voltar às nossas vidas.

— Este bebê precisa sair — Haleigh rosna, jogando-se

no sofá ao meu lado na sala de tv.

— Ela quer o pai dela — eu digo com um sorriso. Ela

vira os olhos.

— Eu juro; nós nunca vamos vê-los novamente. Isso é

ridículo — ela faz beicinho.

A cada dia, Haleigh fica mais e mais irritada. Eu não

posso dizer que culpo a pobre mulher.

— Nós vamos — Eu sorrio, pegando sua mão. É como

se nós estivéssemos na atmosfera. Minutos depois, a porta

irrompe aberta. De pé na porta estão Maxim e Radimir.

— Que porra? — Haleigh clama.

Os homens lentamente vêm em nossa direção a nós.

Minha alegria rapidamente se transforma em horror, quando

vejo os seus rostos de perto.

— O que aconteceu? — Pergunto em Inglês. Radimir

pisca uma vez antes de sorrir, mas o sorriso não alcançou seus

olhos.

— Muitas coisas, Kotik — ele murmura, pegando a

minha mão, ajudando-me a levantar, enquanto Maxim faz o

mesmo com Haleigh.

Um grito me quebra do transe do olhar de Radimir.

Viro-me para ver Haleigh segurando seu estômago enquanto

ela grita novamente.

— É hora — eu digo suavemente.

Maxim congela olhando para mim com pânico.

Eu instruo Radimir para reunir Tanya e Michael com a

notícia de que o bebê está chegando.

— Maxim, você deve levá-la para o porão. É lá que os

suprimentos médicos estão — eu digo. Ele balança a cabeça,

pegando-a em seus braços.

— Oliver, pegue Maksimilyan e o entretenha. Haleigh

está em trabalho de parto — eu grito quando eu sigo Maxim

para a porta do porão, sem saber onde exatamente Oliver está.

— Ok — ele grita.

Eu ouço seus passos atrás de mim, assegurando-me

de que ele está a caminho para verificar a criança que está

cochilando no quarto.

Uma vez que estão lá embaixo, eu ajudo Haleigh a

tirar sua roupa e vestir um vestido do hospital feio. Ela agarra

meu ombro várias vezes e eu acho que ela pode realmente

quebrar meus ossos com sua força feroz. O médico, Michael, e

a enfermeira, Tanya, chegam logo, tirando Radimir e eu da

sala. Eu abraço Haleigh uma última vez e desejo-lhe boa sorte

com a chegada de sua nova filha.

— Você vai ficar bem — murmuro com ela. Ela sorri

para mim, embora eu possa dizer que ela está com dor.

— Eu vou. Meu Maks veio na hora certa. Tudo é como

deveria ser — ela sussurra, enquanto uma lágrima cai de seu

olho.

— Tudo bem, eu preciso verificá-la agora — Michael

instrui. Viro-me para sair, mas não antes de eu parar para

encará-la novamente.

— Eu te amo, Haleigh — eu digo.

É a primeira vez que eu já disse estas palavras na

minha vida. É uma sensação estranha e libertadora finalmente

dizer como me sinto, e sentir a grande quantidade de amor que

eu tenho por Haleigh. Ela é mais do que uma amiga; ela é uma

irmã de confiança. Nós fomos feitas para encontrar uma a

outra e nos amar. Se nada mais na minha vida vai nesse

sentido, eu tenho Haleigh, e, portanto, eu sempre vou

conhecer o amor.

Capítulo Doze

— Radimir, o que você está fazendo aqui? — Pergunto

quando eu fecho a porta do porão em silêncio atrás de mim.

— Vamos para o seu quarto conversar — diz ele com

desconfiança.

Lentamente, caminhamos em direção aos quartos e

entramos. Radimir tranca a porta atrás dele e eu estou de pé

em direção à janela olhando minha peça favorita de cenário.

Radimir faz o seu caminho atrás de mim e envolve as mãos em

volta dos meus ombros. Gentilmente, ele desliza as mãos por

meus braços e descansa contra o meu estômago.

— Eu senti sua falta, Kotik — ele sussurra, colocando

um beijo doce em minha testa.

— Eu também, muito Radimir. Mas você não está aqui

para nos dizer que estamos seguros, não é? — Pergunto sem

expressão.

— Não. Não estão seguras, seu paradeiro foi

comprometido— admite.

— Como? — Eu coaxo, meus olhos lacrimejando.

— Nós não sabemos. Possivelmente, os computadores

ou telefones foram cortados. Maxim e eu recebemos ameaças

sobre você e Haleigh — diz ele em voz baixa. Um arrepio

percorre-me.

— Eu quero ir para casa — eu sussurro.

— Não é seguro — ele insiste. Viro-me para encará-lo.

— Nenhum lugar é seguro, Radimir. Nós não estamos

seguros aqui no país em uma enorme propriedade. Nós não

estamos seguros em qualquer lugar. Eu preferiria não estar

segura em seus braços do que insegura em alguma outra

propriedade isolada — eu digo, com mais força do que eu

pretendia.

— Você sente falta de seu amante, minha Kotik? —

Pergunta ele, com um sorriso condescendente em seus lábios.

Isso me irrita. Eu reviro meus olhos e agarro as lapelas com as

minhas mãos antes de eu subir para os dedos dos pés e

pressionar um beijo duro em seus lábios.

— Você pensa tão bem de si mesmo, Radimir —

murmuro contra os lábios macios. Radimir envolve suas mãos

na minha cintura, e eles viajam para baixo para minha bunda.

— Uma varredura de meu dedo em sua vagina vai me

provar certo, Em. Nem tente negar isso — ele ri. Eu aperto

minhas coxas juntos. Ele está tão certo.

— Por que você não descobre então, Rad? — Eu

desafio, fazendo-o sorrir.

— Tire tudo, exceto sua calcinha. Eu quero você

naquela cama, suas coxas espalhadas. Quero ver sua calcinha

encharcada — ele resmunga. Eu sorrio, tirando rapidamente

todas as minhas roupas para ele.

Radimir fica ao lado da cama enquanto seus olhos

percorrem lentamente ao longo do meu corpo. Minhas coxas

estão bem abertas, e eu sei que a renda no centro está

molhada. Estou tão obviamente excitada. Viro a cabeça para

observá-lo, com o olhar fixo nos meus seios antes de ele

lentamente retirar suas próprias roupas. Eu suspiro quando

sua pele bronzeada e tonificada é revelada, polegada por

polegada. Meus olhos se arregalaram quando ele retira sua

cueca e seu pênis se projeta para fora pra mim.

— Nos seus joelhos. Eu quero a sua boca em mim,

Kotik — ele diz através da mandíbula apertada, seus olhos

azuis focados nos meus. Eu tremo só de antecipação.

Eu quero fazê-lo feliz.

Anseio por isso.

Levanto-me de joelhos e lentamente rastejo para a

borda da cama. Radimir passa a mão pelo meu cabelo, ao lado

da minha cabeça, e torce os dedos na parte de trás dele, forte,

mas não muito áspero. Ele empurra a cabeça para baixo para

que minha bunda esteja para o ar e meus olhos estão olhando

diretamente para ele. Ele leva seu pênis na mão e traça meus

lábios com a ponta do mesmo.

— Abra esta pequena boca quente — ele geme.

Eu faço.

Abro ampla quando ele lentamente desliza o seu

comprimento duro em minha boca, não parando até que ele

atinja a parte de trás da minha garganta.

— Tão quente. Agora mova sua língua, me chupe —

ele ordena.

Eu chupo tão forte quanto eu posso no meu caminho

de volta. Trêmula, eu passo minha língua em torno da ponta

dele e tomo o seu comprimento no fundo da minha boca

novamente. Radimir geme antes que seus dedos apertarem no

meu cabelo, e ele interromper meus movimentos.

— Eu fiz isso errado? — Pergunto o medo

serpenteando pela minha espinha.

— Nunca. Foi bom demais. Agora é só abrir a boca e

me levar — ele instrui em silêncio, com os olhos moles em

mim, mas sua mandíbula apertada com força.

Eu abro a minha boca como ele pede, e ele mergulha

tão fundo dentro de mim, que eu quase vomito.

Radimir pega um punhado de minha bunda e cava os

dedos em minha carne macia, seguramente deixando

contusões de seus dedos na minha carne cremosa. Meus olhos

se conectam com aqueles que lhe são legais, que permanecem

focados em mim. Sua mandíbula ainda está endurecida, mas

os seus olhos, eles estão dizendo.

Eu posso ver uma mistura de desejo, luxúria e

possível amor nadar atrás de sua vista azul. Ele puxa

rapidamente para fora da minha boca e me pega pelos meus

ombros, guiando o meu corpo para deitar-me na cama. Prendo

a respiração enquanto ele lentamente desliza o laço da minha

calcinha fio dental pelas minhas pernas e joga por cima do

ombro.

— Você é tão bonita, minha pequena Kotik. Todo o seu

cabelo preto e essa, boceta rosa, quente e úmida tudo para

mim. — Ele sorri enquanto ele sobe entre as minhas coxas

abertas.

— Radimir — Eu choramingo seu nome como um

fundamento. O que eu estou pedindo, eu não tenho certeza,

mas eu preciso dele.

— Eu anseio apenas por você, minha linda koroleva

moy chernovolosyy — ele sussurra enquanto ele afunda-se

profundamente dentro de mim. Não me cansarei dele me

chamando sua rainha de cabelos negros.

Radimir permite que meu corpo se ajuste a sua

intrusão. Ele enterra seu rosto no meu pescoço enquanto suas

mãos envolvem em torno de minhas costas, me puxando ainda

mais perto dele. Eu sinto como se nossos corpos estão

realmente se tornando um neste momento. Estamos

derretendo em uma só alma, e é melhor do que eu jamais

imaginei que poderia ser.

— Eu senti falta da minha casa — ele respira contra a

minha pele.

Meus seios estão pressionados contra o peito dele e

eles doem para serem tocados. Meus mamilos gritam por estar

comprimido sendo puxados por seus dedos ásperos.

— Eu preciso de mais — eu imploro, pedindo-lhe para

se mover dentro de mim, precisando de mais.

Radimir lentamente puxa tudo fora de mim e, em

seguida, mergulha profundamente dentro novamente. Eu

suspiro de alívio. Ele está certo, ele é casa, e é tão bom tê-lo lá.

Ele lambe e suga no meu pescoço enquanto suas mãos

deslizam para baixo e sob meus joelhos, levantando e

espalhando minhas coxas mais altas e mais largas para ele.

Estou completamente imóvel, e eu fecho meus olhos,

deixando-me mergulhar livre na felicidade.

— Eu quero que você goze em mim, Kotik. Eu tenho

que sentir você — ele geme contra o meu pescoço. Pinga suor

de seu peito ao meu. Eu adoro tê-lo tão perto de mim, a

maneira como seu corpo pressiona contra o meu, o seu peso

fazendo-me sentir viva.

— Sim, oh Deus — eu grito quando ele se esfrega

contra o meu clitóris com sua pélvis.

— Goze Emiliya, — ele comanda em um grunhido.

Eu faço. Eu gozo em torno dele com um grito

estrangulado. Radimir começa a bater bruscamente no meu

corpo uma e outra vez antes de gritar, enchendo meu corpo

com sua própria libertação.

Uma batida forte na porta faz com que Radimir sacuda

para fora de mim. Ele rapidamente puxa as calças por suas

pernas e quadris, antes ele aponta para mim. Eu rapidamente

faço o meu caminho para o banheiro, longe de quem está à

porta. Ouço baixos murmúrios, e então a porta se fecha. Eu

tomo isso como minha deixa para que eu possa caminhar com

segurança para fora do banheiro. Acho Radimir de pé com um

sorriso nos lábios.

— O bebê chegou — diz ele com um sorriso. Eu estou

em estado de choque por um momento antes de me lançar em

seus braços. Eu sou incapaz de conter as lágrimas de alegria.

— Vem, vamos vestir e ir visitar ela — ele sussurra

contra o meu cabelo. Nós rapidamente nos vestimos e

corremos até o porão.

Eu bato e Maxim abre a porta com um sorriso enorme

no rosto. Eu nunca realmente vi o homem sorrindo, e eu estou

chocado pela forma de como verdadeiramente bonito ele é. Mas

eu não tenho tempo para admirar sua beleza, há um novo

bebê, um novo membro da minha família. Preciso vê-la.

Radimir e eu corremos atrás dele, descendo as

escadas, e lágrimas nos meus olhos com a visão diante de

mim. Haleigh está apoiada na cama do hospital, Maksimilyan

situado a um lado dela, e a recém-nascida doce enrolada em

um cobertor rosa em seu outro braço. Maksimilyan está

apenas olhando para sua nova irmã com o que só pode ser

descrito como surpresa.

— Maryia, sua tia Emiliya chegou para visitá-la — ela

murmura. As lágrimas ameaçadoras finalmente caem dos

meus olhos, arrastando pelas minhas bochechas.

Maxim apanha Maks e leva-o para Oliver e Alex que eu

não tinha notado estavam em pé para o lado. Eu lentamente

caminho em direção à cama de hospital, com o corpo quente

de Radimir nas minhas costas. Chego ao lado da cama e olho

para baixo para o pequeno rosto de bebê de Maryia Lasovska.

Haleigh me contou a triste história da irmã de Maxim,

Maryia. Ela foi tirada de seus pais e criada em um orfanato até

que meu próprio pai a tomou como sua escrava sexual - sua

carne e sangue, sua sobrinha - é deplorável, e isso me deixa

doente de sequer pensar. Em uma idade muito jovem, ele

abusou de seu corpo até que ele terminou com ela; em

seguida, ele vendeu-a para outro homem que a manteve em

um pequeno apartamento. Ela permaneceu lá até que Maxim a

salvou.

Meu pai era um pervertido, pedófilo e incestuoso. Eu

nunca vi as meninas que ele mantinha. Eu gostaria de ter

sabido. Eu sinto que eu poderia tê-la ajudado, ajudado elas de

alguma forma. Mas tudo isso acabou, e espero que nunca mais

seja testemunha desse tipo de horror novamente.

Eu deveria saber que algo não estava certo na minha

casa. Havia seções inteiras da nossa casa que eu não era

permitida. Agora eu sei que foi porque era ali que suas

perversões doentes e as mulheres eram mantidas.

— Segure-a — Haleigh oferece, estendendo a menina

doce e inocente, quebrando-me dos meus pensamentos

escuros.

Só de pensar em meu pai me faz sentir suja e

repugnante, mas eu pego o bebê oferecido com um suspiro.

— Ela é tão pequena e tão linda — eu digo, olhando

para baixo e inalando a inocência doce do bebê em meus

braços.

— Que tesouro — Radimir diz atrás de mim, com o

dedo, deslizando suavemente da testa do bebê para seus

pequenos lábios em forma de arco.

— Vamos partir dentro de uma semana, quando

Haleigh estiver bem o suficiente para viajar — começa Maxim.

Eu olho para ele com surpresa. — Você e Radimir sairão à

meia-noite. Não devemos viajar juntos. Você terá dois

seguranças com você.

— Radimir? — Eu olho para ele em questão e ele

apenas balança a cabeça.

— Nós estaremos partindo em apenas três horas,

Kotik. Você deve começar a arrumar as malas, — Eu abri

minha boca para dizer alguma coisa, mas o olhar feroz nos

olhos de Radimir mostra que desafio e perguntas não serão

tolerados no presente. Concordo com a cabeça uma vez,

beijando o bebê doce em cima de sua cabeça macia uma

última vez antes de entregá-la de volta para Haleigh.

— Vou descer e dizer adeus antes de eu sair. — Eu

prometo a minha amiga. Ela apenas sorri, cansada. Todos

saímos do pequeno quarto para deixar a mãe e o bebê

descansando.

— Por que você não me disse antes? — Pergunto a

Radimir quando finalmente chego no meu quarto, sozinhos.

— Eu tinha coisas mais urgentes em minha mente,

Emiliya — ele sorri. Eu não posso deixar de sorrir para o seu

menino tarado.

Eu pego minha mala do armário. Eu faço o trabalho

rápido de embalar minhas roupas, lingerie, e os meus artigos

de higiene pessoal, enquanto Radimir senta no meu local

favorito pela janela e me observa. Ele está me estudando, e eu

tenho certeza de como ele me vê. Eu ainda sou aquela mesma

garota que eu era há dois meses, ou eu mudei? Eu sinto como

se tivesse mudado, eu amadureci. Espero que isso seja algo

que Radimir ache atraente. Espero que isso lhe agrade, é o que

eu me esforço para fazer. Agradá-lo.

Uma vez que eu quase terminei eu decido perguntar a

ele. Desde que ele parece ainda estar estudando cada

movimento meu atentamente.

— O que você está pensando?

— Que você é linda. Que eu te deixei sozinha por

muito tempo. Que estou com medo de algo acontecer a você.

Que eu estou me apaixonando por você. — Ele murmura suas

palavras como se falar muito alto fosse me assustar. Eu paro

de segurar um vestido maxi azul real na minha mão quando

eu olho para ele.

— Eu esperaria por você, Radimir. O tempo que

levasse, eu esperaria por você — digo antes de ir para ele. Eu

estou entre suas coxas abertas e eu caio de joelhos, minhas

mãos segurando as pernas musculosas.

Radimir olha para baixo em mim, seus olhos

acariciando meu rosto. Eu não posso descrever a segurança e

calor que eu sinto irradiando dele. Sua mão passa lentamente

e os dedos deslizam em torno do lado do meu pescoço para a

parte de trás, assim como ele fez no dia em que nos

conhecemos.

— Vamos ser feliz nesta vida, Emiliya. Eu juro. Nós

merecemos. Você merece. Vou colocar meus bebês dentro de

você, e nós vamos amá-los com tudo o que temos, daremos

tudo o que nunca tivemos em nossa infância.

— Este mundo é feio, mas a feiúra se foi agora. Eu

nunca vou permitir que toque minha doce Emiliya novamente.

— Seu voto envia arrepios sobre a minha pele, e eu aceno uma

vez antes de eu colocar minha mão de seu pulso. Eu a movo do

meu rosto e beijo o interior da palma da mão antes de deitar

minha cabeça em sua coxa.

Radimir trilha lentamente os dedos pelo meu cabelo,

massageando meu couro cabeludo e fazendo-me sentir ainda

mais segura, amada e adorada por este homem assustador.

— Eu nunca fui tão feliz antes. — Eu confesso,

embora ele já deva saber isso.

Eu sou sua em todos os sentidos.

Eu sou Sra. Emiliya Ivana Zaleskya. O A adicionado ao

final do sobrenome de Radimir, um russo personalizado que

gostaria de manter sempre. Eu acho que faz com que seja

bonita e especial. As tradições são tantas vezes esquecidas ao

longo do tempo, mas este é um que eu pretendo continuar.

— Como na terra eu tenho você, Emiliya? Eu não

mereço sua adoração — diz ele, olhando para mim quando

procura meus olhos.

— Você tentou me deixar, lembra? — Eu falo. Ele sorri

tristemente como resposta. — Então... Eu te seduzi. — Eu

sorrio muito e ele ri, antes de colocar os dedos debaixo do meu

queixo, e levantar a cabeça de seu colo. Ele envolve suas mãos

em torno de minhas bochechas e os lábios acariciam os meus

delicadamente.

— Você é realmente a minha sedutora — ele murmura

contra a minha boca.

Radimir desliza lentamente de joelhos e puxa meu

corpo contra o dele, meu peito colidi com seu estômago forte, e

os seus lábios pressionando duramente contra os meus. Sua

língua desliza profundo dentro da minha boca e domina o

nosso beijo, uma vez doce, transformando-o em algo

apaixonado e áspero. Eu amo isso.

— Minha bela — ele respira em meu ouvido enquanto

seus lábios falam. Ele beija meu pescoço, e todo o topo dos

meus seios.

Eu arqueio para mais perto dele, lembrando o quão

bom os lábios eu senti em meu corpo antes. Eu poderia ficar

extremamente viciado a este homem na minha frente, seus

beijos, seu toque, seu corpo quando ele desliza bem no fundo

da minha boca. Ele todo é delicioso.

— Temos de ser rápidos, temos que sair em breve —

ele sussurra contra meu pescoço enquanto ele empurra

minhas calças para baixo minhas pernas.

Eu estou vestida com leggings confortáveis e uma

regata longa para a viagem de volta para casa. Minha blusa é

rapidamente liberada do meu corpo, assim como o meu sutiã.

Radimir sorri e gira em torno de um dedo, instruindo-me para

virar. Obedeço com antecipação. Suas mãos descansam sobre

os meus ombros, me dando uma leve pressão, uma instrução

em silêncio para mover para baixo para as minhas mãos, e eu

faço.

Sua mão vai para o centro das minhas costas fazendo

pressão para baixo. Meu peito desce ainda mais, fazendo-me

colidir com cuidado com o chão, minha bochecha descansando

sobre o tapete de pelúcia. Radimir agarra os lados da minha

calcinha e arranca-as das minhas coxas, logo acima de onde

minhas leggings estão. Ambas as mãos agarram as nádegas da

minha bunda quando ele as espalha abertas.

— Além de seu rosto, esta é a mais bela vista, Kotik —

ele geme, sua voz rouca e pesada.

Eu gemo quando ele penetra profundamente em mim,

meu núcleo ainda dolorido de apenas algumas horas atrás.

Radimir envolve seus dedos em torno de meus quadris e

permanece lá no fundo, sua respiração pesada, enchendo o

espaço que nos rodeia. Gentilmente, ele sai parcialmente de

mim e, em seguida, de volta, seus golpes lentos e lânguidos.

Radimir continua penetrando, quase preguiçosamente,

com precisão. Ele disse que isso seria rápido, mas parece que

ele mudou de idéia. Ele está se movendo exatamente o oposto

do rápido. Eu tento rodar meus quadris para mais contato,

mas seus dedos apertam, cavando ainda mais nos meus

quadris, e eu paro meus movimentos. Eu preciso de muito

mais, que quase dói.

— Radimir. — Eu choramingo seu nome na esperança

de que ele vai me fazer gozar. Eu preciso dele de modo carnal.

— Eu quero que você se toque Emiliya. Goze no meu

pau — ele rosna. Meu rosto aquece em constrangimento.

— Eu não posso. — Eu admito. Estou quase em

lágrimas quando ele continua seu ritmo dolorosamente estável.

Radimir rosna e pega a minha mão do chão, puxando

para minha barriga e para baixo entre as minhas pernas,

guiando meus dedos com os dele. Isso parece sujo e errado que

os meus próprios dedos estão tocando o meu corpo na frente

dele.

Minha vida tem sido sobre a minha formação, como

ser adequada e boa para o meu futuro marido. Educar-me em

como cuidar dele, e tentando encontrar uma fuga para toda a

loucura de ser a esposa subserviente. Escondendo a parte de

mim que me faria imprópria para o meu marido, que parte em

que eu tinha prazer, tarde da noite, e só.

Os dedos peritos de Radimir ficam nos meus fazendo

os meus se mover em um ritmo perfeito, até que eles saem e eu

estou fazendo todo o trabalho, e gostando. Sua mão desliza

para cima para o meu peito e ele puxa os meus mamilos, um

após o outro, torcendo-os em seus dedos enquanto eu me toco.

Todo o tempo, ele continua deslizando dentro e fora de mim.

Eu estou em sobrecarga sensorial, e eu adoro isso.

Meus quadris empurram e movem-se com o ritmo que ele

estabeleceu, e logo eu estou gritando o seu nome com um

orgasmo violento. Eu sinto meu núcleo reprimir em torno do

pau de Radimir, e eu balanço com o poder da minha

libertação.

Fica dentro de mim por um instante, Radimir recupera

rapidamente e começa a enterrar-se descontroladamente com

uma necessidade e natureza animal que eu não espero. Meu

corpo está saciado e mole, incapaz de suportar o meu peso.

Deixei ele me usar, segurando meus quadris enquanto ele me

fode com toda a sua força.

Dói, mas é uma dor tão boa que eu me sinto subindo

em direção a outro clímax. Eu tento sacudir a cabeça para fora

de sua neblina sensual, mas eu não posso. Em seguida, os

dedos de Radimir batem no meu clitóris uma vez, duas, três

vezes antes de ele acalmar dentro de mim. Eu gozo com ele. É

curto, é poderoso e eu gosto da maneira que me faz sentir.

Eu me sinto...

Bonita.

Poderosa.

Sexy.

Sedutora.

Capítulo Onze

A pequena mulher adormecida no meu colo é mais do

que eu jamais poderia ter esperado. Estava com medo de que

ela não iria me querer mais. Eu estava preocupado, depois de

termos estado separados por tanto tempo, que ela teria

superado seu pequeno fascínio por mim.

Eu posso ter me apaixonado por ela à primeira vista,

mas eu não imaginava que ela sentisse o mesmo, inclusive

depois que ela foi à cobertura e me seduziu para voltar para

casa. Eu pensei que ela estivesse tentando garantir sua

segurança, o seu lugar nesta vida que ela estava resignada a

viver.

Como poderia uma mulher tão bonita, rica e famosa

querer um homem como eu?

Sim, eu sou seu protetor, mas nem uma vez eu

acreditei que ela estaria disposta a se deitar comigo,

especialmente depois que a levei tão rudemente pela primeira

vez. Na verdade, eu pensei que a tinha assustado, que ela

nunca iria querer olhar para mim novamente. O jeito que ela

se fechou, do jeito que a machuquei, como ela pode perdoar

verdadeiramente um bastardo como eu?

Eu tenho uma escuridão dentro de mim que não fui

capaz de vencer, e eu posso ser um pesadelo para estar perto

quando ele me consome. Ele me domina por dentro, às vezes,

com muita frequência. Eu não quero magoá-la nunca mais e

sei que, eventualmente irei machucá-la de novo.

Meus pensamentos sombrios do passado, por vezes,

assumem, e eu nem sempre reajo favoravelmente a outras

pessoas. Nesses dias, eu tendo a ficar longe da população em

geral e me tranco dentro da minha casa com uma garrafa de

vodka. Klavdia sabia quando ficar longe. Não que isso era uma

preocupação dela, de qualquer maneira. Ela estava muito

ocupada com outros homens.

Sasha, o nosso segurança e motorista, juntamente

com Dima, o outro segurança, estão no banco da frente,

dirigindo a uma velocidade excessiva, nos levando ao nosso

destino numa hora decente. Eu fecho meus olhos por um

momento, lembrando das lágrimas derramadas por Emiliya

quando ela disse adeus a sua amiga, prima por casamento, e

companheira nas últimas semanas, Haleigh.

Estou muito surpreendido pela compreensão da língua

Inglesa de Emiliya, e eu não posso agradecer Oliver e Haleigh

suficiente. Isso vai ajudar a nossa transição imensamente.

Uma transição que Emiliya não sabe nada, ainda . Abro os

olhos e vejo que o avião está a frente. Chegou a hora. A

segurança de Emiliya é minha prioridade neste momento.

— Emiliya, acorde. — Ordeno baixinho quando eu

agito suavemente seu corpo.

— Onde estamos? — Ela pergunta, desorientada e

bonita pra caralho.

— Estamos fazendo uma pequena viagem de avião.

Você já poderá voltar a dormir, Kotik , — murmuro. Seus olhos

se arregalam em surpresa.

— Eu pensei que nós estávamos indo para casa,

Radimir. Onde este avião está nos levando? — Ela fala

rapidamente. O que me faz sorrir, o que eu posso dizer irrita o

inferno fora dela.

— Bom você saber Inglês agora, Emiliya. Nós vamos

para a América — eu digo em Inglês. Ela estreita os olhos para

mim antes de sorrir amplamente, tomando meu fôlego com a

ação.

— Será que vamos ver Yakov? — Pergunta ela

docemente.

Eu quero jogar para trás a cabeça, e rir, a minha doce

menina tentando conseguir o que quer sendo doce. Ela vai ter

o que ela quer desta forma, mas eu não posso dizer-lhe, ou ela

vai tentar mandar em mim.

Eu amo seu comportamento, suave e doce .

— Vamos vê-lo no aeroporto, mas não vamos ficar com

ele, Kotik . Nós ainda não encontramos a sua mulher, e com a

falha na segurança, eu não quero colocá-la em mais perigo.

Nós iremos desembarcar em Nova York e pegar um outro vôo, e

então nós vamos para a Califórnia. — Eu a informo uma vez

que os homens deixaram o carro.

Ninguém sabe o nosso destino final, exceto o meu

novo Pakhan, Kirill Baryshev, na Califórnia. Eu pretendo

manter assim. Sasha e Dima vão apenas conosco até Nova

York, em seguida, eles serão colocados a serviço de Yakov. Ele,

por sua vez, me dará dois de seus homens.

Nessas situações, cada pessoa deve permanecer firme.

Quanto menos pessoas conhecerem o plano, mais segura a

minha Emiliya estará.

— Eu sempre quis ir lá, Radimir. — Ela sorri, jogando

os braços em volta do meu pescoço e me segurando perto.

Os peitos de Emiliya pressionam contra o meu peito,

deixando-me duro novamente. Eu poderia ficar enterrado

dentro dela a porra do dia inteiro. Ela sempre é tão boa. Ela é

minha Emiliya.

— Venha, temos que nos apressar. — Eu sussurro em

seu ouvido. Eu me afasto e tomo sua pequena mão na minha,

puxando-a junto comigo para fora do veículo.

— Eu quero deitar na praia durante todo o dia,

Radimir. Você vai deixar? — Ela pergunta. Seus olhos parecem

muito esperançosos. Eu sou um covarde. Eu não posso negar a

ela.

— Minha doce Kotik. Se você quiser descansar na

praia durante todo o dia, então eu não posso negar isso. No

entanto não vou permitir que a sua pele perfeita se queime,

então você deve me deixar ir com você. — Eu exijo com um

sorriso, enquanto caminhamos em direção ao avião.

— Você quer esfregar loção sobre mim então? — Sua

sobrancelha levanta com a sua pergunta e eu não posso evitar

o meu largo sorriso em troca. — Você pode ser meu servo

então Radimir. — Ela murmura, como se tivesse medo que o

comentário vai me irritar.

Pensando nisso, talvez sendo servo de qualquer outra

mulher, de fato, me daria raiva. Vindo dela, no entanto,

encanta-me. Eu não posso conter meu riso.

Quando estamos confortavelmente sentados no avião e

taxiando na pista, meu corpo relaxa. O piloto é um dos nossos

Bratva , e a aeromoça filha de um Boevik meu. Peço-lhe para

me trazer um pouco de vodka e a Emiliya uma taça de

champanhe.

— Eu não preciso de champanhe, mas não recusarei.

— Emiliya sorri. Eu sorrio para minha mulher. Sem confusão e

desordem e completamente linda.

— Uma celebração. Umas férias para nós. Finalmente,

lua de mel. — Eu digo, correndo a mão por seu braço.

Quero distraí-la do inferno que nos rodeia. O

desconhecimento do que está por vir. O desaparecimento de

Ashley. Eu descanso minha mão na base da parte de trás do

seu pescoço, o meu lugar favorito dela para agarrar — além de

seu traseiro, quando estou fodendo sua doce boceta.

— Isso soa perfeito, Rad. Devo confessar, porém, que

já sinto falta da Haleigh. — Ela suspira, olhando pela janela

para o chão abaixo de nós.

— Estes são tempos de incerteza, Kotik. Eu tenho que

garantir a sua segurança. Eu não posso ter vocês duas juntas

por mais tempo. Pelo menos por agora. É como se você

estivesse com luz neon. — Eu respiro antes de continuar. —

Eu preciso falar com você com toda a seriedade. Se alguma

coisa me acontecer, ser a minha viúva irá garantir a sua

segurança na Bratva. Você não vai ser presenteada ou vendida

para outro. Você também terá acesso a todo o meu dinheiro —

eu explico, observando-a tremer o lábio inferior.

— Sim, eu entendo, Rad. — diz ela calmamente.

A aeromoça aparece com o champanhe, e eu instruo

meu pequeno gatinho a beber rapidamente, na esperança de

que irá acalmar seus nervos. Temos mais de nove horas de

nosso voo, e minha mulher precisa descansar.

— Durma. — Eu ordeno calmamente.

Emiliya acena com a cabeça, descansando a cabeça no

meu ombro. Eu uso minha mão para embrulhar seus ombros

magros, e então eu uso meus dedos para brincar com seu

cabelo sedoso.

— Eu nunca pensei que eu me apaixonaria pelo

homem que iria me possuir. Obrigado, Radimir, por ser tão

perfeito. — Ela murmura em um bocejo. Isso parece como um

soco no meu intestino.

Perfeito?

Eu só sei que a palavra refere-se a ela. Nada na minha

vida tem sido perfeito até que ela se esgueirou para dentro do

meu coração. Eu não teria conhecido o perfeito se ele me desse

um tapa no rosto, até que ela sorriu para mim pela primeira

vez. Eu vivi a minha vida pela primeira vez como um

prostituto, e agora como um assassino que vive em um sujo,

fodido mundo. No entanto, esta criatura me chama de perfeito?

Eu fecho meus olhos e tenho visões da minha Emiliya

na praia, em seu seguramente reduzido pequeno biquíni.

Enquanto eu continuo a cair ainda mais no sono, as visões de

sua mudança. Meus sonhos são preenchidos com dois rapazes

de cabelos castanhos e uma princesa de cabelo preto.

Crianças- nossos filhos.

Seu rosto se ilumina na minha visão, e ela me sopra

um beijo de seus lábios carnudos e rosados. Eu me sinto bem,

limpo e feliz . Eu nunca me senti assim em toda a minha vida.

É estranho, mas se alguém pode me fazer sentir desse jeito, vai

ser o meu anjo, minha gatinha, minha rainha - minha Emiliya.

Meu corpo é empurrado e eu fico reta em meu assento,

apenas para descobrir que estávamos pousando. Minha

freqüência cardíaca dispara; Eu sinto como se algo estivesse

errado. De jeito nenhum chegamos nos Estados Unidos. Eu

olho para a minha direita e vejo que Radimir ainda está

dormindo. Meus olhos direcionam para os homens à frente de

nós.

— O que está acontecendo? — Pergunto em pânico,

minha voz mais alta do que o normal.

— Nós encontramos algum tipo de problema. Estamos

parando na Libéria para que o piloto possa verificar as coisas.

— Sasha diz, sem sequer se virar para me encarar.

Liberia? Por que diabos nós ainda estamos perto da

Libéria?

— Radimir. — Eu o sacudo, mas ele não se move.

Eu começo a entrar em pânico e o sacudo com mais

violência, mas ele ainda não acorda. Eu coloco minha mão no

peito e fico aliviada quando o peito sobe e desce. Pelo menos

ele ainda está vivo.

— Sasha, Dima. Radimir não vai acordar. — Eu grito.

Eles não se apressam em seu auxílio.

— Bom. — Dima rosna.

Pânico surge através de meu corpo. Eu começo a suar

quando vejo as terras planas e meus olhos procuram a

aeromoça, mas ela está longe de ser vista.

— Se levante menina. — Sasha ordena.

Eu olho para ele, e, pela primeira vez, eu realmente

olho em seus olhos. Eles estão mortos. Completamente sem

alma. Eu tremo antes de lentamente me levantar.

— O que você fez com ele? — Eu pergunto quando ele

enrola sua mão grande em meu bíceps.

— Apenas algumas drogas. Ele vai acordar com uma

grande dor de cabeça e nenhuma boceta ao lado dele. — Sasha

ri cruelmente. Eu começo a tremer de desgosto.

— Nosso chefe espera. — Dima diz com um sorriso.

Ele e Sasha me arrastam para fora do avião e para um menor

que esta esperando.

— Não. — Eu grito, tentando torcer fora de suas

fortalezas.

— Não foda isso para mim, garota. Estou aqui para

fazer uma grana pelo seu traseiro magro. — Sasha late.

Dima nem sequer tenta me pedir para ficar quieta. Ele

me agarra e me joga por cima do ombro, andando no avião e

sem a menor cerimônia me deixa cair no chão. Eu mantenho

meus olhos fechados, com medo de abri-los quando eu ouço a

porta fechar e bloquear.

Meu coração começa a quebrar dentro do meu peito.

Meu Radimir está sozinho em um avião; e quando ele acordar,

não vou estar lá. Lágrimas começam a cair quando um polegar

e indicador são colocados no meu queixo, levantando meu

rosto. Eu lentamente abro meus olhos para ver quem está me

tocando. Eu suspiro de surpresa.

— Surpresa. — diz o homem na minha frente.

Embora eu só o encontrei uma vez, eu me lembro dele

e tenho ouvido seus louvores cantados frequentemente por

ambos Haleigh e Maxim.

Dimitri.

— Dimitri. — Eu respiro.

Ele sorri amplamente enquanto o avião taxia na pista.

Sem falar, ele me levanta e me coloca em um assento, perante

ele próprio e se senta.

— Chocada? Eu posso ler sua mente. — Ele sorri.Eu

balancei minha cabeça.

— Como? Por que? — Eu pergunto, olhando em volta

para ver Sasha e Dima sorrindo para mim também.

Sasha ajusta-se em suas calças e eu volto minha

atenção para o rosto de Dimitri.

— Simples. Eu amei Maryia e ela não me queria. Sabe

como é isso? Finalmente econtrar seu par e não ser

correspondido? — Ele grita na minha cara. Eu tento

duramente não me mexer, mas não consigo.

— Então talvez ela não fosse para você Dimitri? — Eu

questiono. Lamento imediatamente, observando quando seu

rosto amassa e fica vermelho brilhante.

— Ela era para mim, Emiliya . Ela havia sido

torturada, usada pelo seu corpo, e drogada. Ela era para mim.

— Ele range.

— Eu pensei que vocês estivessem juntos? Eu pensei

que ela amasse você? Isso foi o que Haleigh me disse. — Eu

digo, esperando para guiá-lo em direção a um estado menos

fanático.

— Ela não estava pronta para o meu pau, nunca. Ela

brincou. Ela me beijou e passeava com poucas roupas, mas ela

sempre me dizia que não estava pronta para mais. Ela era

exatamente como Klavdia. Me usando como Klavdia usou

Radimir. Eu tive que me livrar dela. Pena que seu novo

proprietário era um sadista e a fodeu e matou com suas

perversões. — Ele ri loucamente.

Eu não contenho a lágrima que escapa do meu olho

quando eu penso na tortura que a pobre Maryia passou e que

não fez nada para merecer- novamente .

— Agora eu tiro você de Radimir e Maxim por levá-la.

Haleigh é minha amiga, eu nunca iria machucá-la, mas você é

jogo justo. Vai doer em toda a Bratva no final. O que é bom

para mim, pois eles são a razão que Maryia estava muito

danificada para me querer. — O anúncio me assusta.

Eu me pergunto que tipo de depravação este homem

sofreu em seu passado para transformá-lo em uma pessoa tão

desprezível. Ninguém nasce simplesmente cruel e fodido. Meu

pai certamente não era; Ele foi criado pelo meu avô sádico.

— O que você ganha com isso? — Eu pergunto por

pura curiosidade.

— Poder, vingança por Maryia e vingança por Haleigh

ser tirada de mim. Eu me apaixonei por duas mulheres que

não me quiseram. Duas mulheres que precisavam de proteção

e um homem, mas não quiseram me aceitar. Haleigh eu

entendi; mas Maryia era tão danificada, ela deveria ter sido

grata por minhas afeições. — Ele toma uma respiração antes

dele se virar e se concentrar em mim intensamente. Eu sinto

meu corpo tremer de medo ao mal que vejo à espreita. Como

Haleigh e Maxim poderiam pensar nele como um amigo, eu

nunca vou saber.

— Os homens de alto escalão nesta organização

pensam que podem ditar tudo. Você sabe a quantidade de

dinheiro que nós fazemos com as mulheres que vendemos? Eu

não sabia até que eu comecei a pesquisar depois de Haleigh

ser roubada. Eu quero tudo, então eu vou começar pequeno,

trabalhar duro para crescer, e, eventualmente, eu vou ser

capaz de esfregar em todas as suas faces. Tomei suas

mulheres, eu as vendi, eu os usei para o meu ganho, eles não

vão ser capazes de fazer porra nenhuma sobre isso. Agora,

Sasha está parecendo bastante solitário. Por que você não vai

servir seu pau por um tempo? — Ele calmamente ordena. Eu

arregalo meus olhos, surpresa.

— Vá, ou eu vou deixá-lo te foder. Vou aproveitar o

show também. Transformar um pouco a perfeita Printsessa em

minha puta pessoal. Parece bom. Eu acho que vou apreciar

isto imensamente. Eu deveria ter feito isso anos atrás.

Eu não faço nenhum movimento em direção a Sasha,

que atualmente está tirando suas calças e puxando-se seu

pênis para fora, e o acariciando enquanto seus olhos se

concentram em mim. Estou aterrorizada, envergonhada, e em

estado de choque.

Eu sinto uma pontada na parte de trás da minha

cabeça antes de eu perceber que Dimitri está com a mão

enrolada no meu cabelo. Ele se levanta, me puxando para

cima, e depois me arrasta pelos cabelos para Sasha. Eu sinto

que meu cabelo está sendo puxado pela raiz antes que ele me

jogue aos pés de Sasha.

— Chupa o pau dele e faça uma merda de bom

trabalho para ele. Você deve agradecer-me por não deixá-lo

meter em sua boceta agora, Printsessa. — Ele ri.

Eu olho para ele em silêncio, ainda me perguntando

como poderia este homem diante de mim ser o maravilhoso

Dimitri que Haleigh me disse tanto? O homem que a ajudou a

manter a sanidade, e até mesmo ajudou-a com Maksimilyan

quando ele era um recém-nascido?

Este homem é verdadeiramente um monstro.

— Me agradeça, sua puta — ele grita.

Eu faço. Eu calmamente lhe digo obrigado antes de

voltar para Sasha.

Eu fecho meus olhos e abro minha boca, incapaz de

encontrar uma saída para a situação. Estou no espaço

confinado do avião com três grandes homens. Eu não tenho

nenhuma arma e para onde correr. Eu estou fodida. Se eu não

chupar o pau de Sasha, vou ser literalmente fodida. Eu faço o

meu melhor para respirar pelo nariz e manter o meu vômito,

enquanto eu chupo o pau de um homem que Radimir pensou

ser confiável para me proteger.

Uma vez que Sasha violou minha boca, Dimitri me

ordena a ir para o homem ao lado dele, Dima.

— Eu quero sua boceta. — Dima anuncia, seus olhos

sem alma focados nos meus. Viro a cabeça para o lado,

incapaz de olhar para ele um segundo a mais.

— Eu vou ser o primeiro a ter sua boceta e sua bunda,

Dima. Você pode ter a sua boca como uma demonstração de

boa fé. A outra garota na casa vai estar mais do que disposta a

abrir as pernas para você. — Dimitri oferece. Dima apenas

grunhe, abrindo o zíper de suas calças.

Antes de ele sair, ele se inclina para perto de mim.

— Eu vou ter um pouco da sua boceta, Printsessa.

Não se engane sobre isso. Estou pensando em te comer por

muito tempo e bem forte, você vai sangrar por todo o meu pau.

Então eu vou fazer você chupa-lo. — Ele vividamente me

informa.

Eu tremo só de pensar enquanto ele se senta e ri. Meu

estômago dá um nó e se enrola de pensar sobre as coisas que

ele me disse.

— Você definitivamente precisa treiná-la Dimitri. —

Dima ri enquanto ele puxa-se para fora. Faço o que eu sou

forçada a fazer. Dima é mais áspero comigo, amordaçando-me

até que as lágrimas caem dos meus olhos. Eu suspiro para ter

um pouco de ar quando ele termina.

Eu caio no chão do avião, sem piscar, apenas olhando

para o espaço.

Já não sou Emiliya Ivana Zaleskya.

Agora sou uma prostituta para ser utilizada para a

apreciação desses homens.

Eu deixo esse fato me lavar.

Estou com raiva e com nojo de mim mesma. Eu

deveria ter lutado. Eu nunca deveria ter me permitido ser

usada de tal maneira, mas eu me sinto tão impotente.

Talvez isso tivesse sido sempre o meu destino.

Meu pai fez questão de criar uma mulher

subserviente. Não importava o que eu queria. Tudo o que

importava era o que ele me dizia. Eu deveria me sentir sortuda

e abençoada por ter tido um gosto do que a vida poderia ter

sido para mim com um bom homem ao meu lado, um homem

que eu amo, e que possivelmente até mesmo me amasse um

dia.

Quando o avião toca o chão na África do Sul, eu sei

que o meu pesadelo está apenas começando. No entanto, tudo

o que posso pensar é em Radimir e quão chateado ele deve

estar ao perceber que fui tomada.

Talvez um dia ele vá me encontrar.

Espero que não.

Vou estar muito quebrada para ser a sedutora, que ele

se lembra. Espero que ele encontre uma outra mulher para lhe

dar os filhos que ele deseja. A família que deseja amar.

Uma única lágrima rola no meu rosto com o

pensamento de uma outra mulher carregando seus filhos.

Capítulo Quatorze

Eu não sei o que eu imaginava quando chegamos ao

que seria agora a minha nova casa, mas não era nada disso. É

numa rua tranquila estilo suburbana com casas grandes

espalhadas. Eu posso imaginar crianças brincando nos pátios

da frente, ignorando os horrores que essa Casa branca de dois

andares seguramente esconde.

O quintal é verde e bem cuidado, com árvores altas e

arbustos cheios. Dimitri envolve a mão em volta do meu

cotovelo e praticamente me arrasta para dentro da casa.

Percebo, por trás de alguns arbustos grossos, que há também

uma piscina na parte de trás da casa.

Uma vez dentro, Dimitri não diminui seu passo. Ele

continua a caminhar rapidamente para um corredor e até

algumas escadas. Sem muita resistência de minha parte, ele

me joga em um quarto. Eu caminho, entre os elegantes pisos

de madeira da sala e estremeço quando a porta bate fechada.

Tão rapidamente quanto possível, eu levanto e corro para a

porta. Segurando a maçaneta, tento abrir.

— Eu nem sequer tentaria. — Uma garota diz do

canto, com perfeito sotaque americano. Viro-me para encará-

la.

A menina é jovem, talvez tenha apenas 18 anos de

idade, com longos cabelos loiros e grandes, olhos azuis. Ela

também é muito magra e está vestida com apenas uma blusa

preta e o que parece uma calcinha preta estilo biquíni.

— Onde estamos? — Pergunto em Inglês. Pelo menos

eu fui ensinada a língua, graças a Oliver e Haleigh.

— Eu gosto de me referir a ele como o inferno. — Ela

sorri, infelizmente, sua boca carnuda não mostrando os

dentes.

— Meu nome é Emiliya. — Eu ofereço, caminhando até

ela e sentando-me ao lado dela com as costas contra a parede.

— Ashley. — diz ela suavemente. Eu suspiro em

silêncio de surpresa.

— Você é de Yakov? — Pergunto, embora eu já saiba a

resposta.

Esta é a mulher que foi tirada do meu irmão. Esta é a

mulher que ele esteve procurando e tão preocupado, a mulher

por quem ele se apaixonou.

— Você o conhece? — Pergunta ela, com os olhos

azuis arregalados.

Eu olho para ela novamente com uma nova luz. Eu

vejo agora. Ela é pequena e frágil, como um pequeno

farforovyye kukly - boneca de porcelana .

Yakov é um protetor por natureza; ele sempre foi. Esta

menina assustada é perfeita para sua proteção, para não

mencionar uma rara beleza e exatamente o tipo dele.

— Eu sou sua irmã. — Eu admito. Então vejo seus

olhos se encherem de lágrimas.

— Eu sinto falta dele. — Ela sussurra.Eu não

respondo. Eu sou incapaz de dizer qualquer coisa em resposta.

Eu não quero pensar sobre Radimir, ou Yakov, sobre a

promessa da vida que foi colocada à minha frente.

Nós sentamos em silêncio pelo o que pareceu horas,

nossas mãos unidas e nossas caras olhando diretamente para

a porta até que eu não aguento mais um segundo.

Eu tenho que saber qual será meu destino neste lugar.

O que será de mim, e o que será da mulher do meu irmão?

— O que vai acontecer comigo aqui? — Eu bravamente

pergunto, um tremor na minha voz.

— Coisas menos degradantes do que o que eu passei

sob o comando de Gregori, mas provavelmente mais

degradante do que você já conheceu. — diz ela

enigmaticamente.

Eu quero sacudi-la e perguntar-lhe o que diabos isso

significa, mas a porta se abre em vez disso.

Dimitri está de pé na porta, um enorme sorriso nos

lábios. Ele pisca para mim enquanto ele entra, fechando a

porta atrás de si. Eu não perco a forma como a respiração de

Ashley engata. Ela começa a ofegar no que eu posso assumir

ser puro medo.

— Você tem trinta minutos para tomar banho e se

preparar. Eu tenho uma festa hoje à noite para a minha mais

nova aquisição, e eu gostaria de exibi-la. Como sempre,

Ashley, você estará em azul. Emiliya, você vai estar de preto —

ele anuncia, jogando alguns pedaços de tecido para nós no

chão. Ele se vira e vai embora, fechando e trancando a porta

atrás dele.

— Você pode tomar banho em primeiro lugar. —

Ashley oferece. Eu concordo.

Nós não falamos enquanto nos vestimos. Eu sigo o

exemplo de Ashley como ela aplica maquiagem e seca e arruma

seu cabelo. Ela parece ainda mais impressionante ao final do

processo, e uma olhada no espelho prova que tenho a mesma

aparência.

Eu não usava muita maquiagem ultimamente, estando

na casa segura. Haleigh e eu não tínhamos para onde ir, por

isso, não nos incomodamos. Eu senti falta como destaca os

meus recursos e melhora as coisas que eu gosto sobre o meu

rosto. Eu só desejava que estivesse usando isso para Radimir.

As roupas que Dimitri jogou para nós não são nada

além de pedaços de tecido. Sutiã azul para Ashley e tanga que

não deixa nada para imaginação, e eu tremo quando eu

percebo o meu é exatamente o mesmo, apenas em preto.

— Os homens vão tocar em você, Emiliya. Eles estão

autorizados a te tocar e expor seus seios. Eles vão expor sua

boceta, mas eles não estão autorizados a fazer mais a não ser

que Dimitri lhes dê permissão. Todos eles sabem as regras, e

eles sabem as consequências por quebrar essas regras. Você é

nova, assim você estará em uma mesa para visualização. Seus

braços provavelmente serão suspensos por uma corda e um

gancho que está no teto.

Engulo em seco alto e ela envolve sua mão ao redor da

minha, me dando um aperto suave.

— Basta bloquear a sua mente. Mais tarde, depois que

tudo acabar podemos chorar juntas, mas enquanto isso está

acontecendo, encontre um lugar feliz e vá para lá. É a única

maneira que você vai sobreviver sem quebrar. — Ela sussurra,

dando-me um sorriso triste. Eu quero chorar, mas eu não

choro. Eu posso fazer isso. Bloqueei minha mente no avião com

Sasha e Dima, posso certamente fazê-lo novamente.

Dimitri abre a porta e sorri amplamente, percebendo

nossas aparências. Pergunto-me, sem constrangimento, se ele

vai nos dar sapatos, mas ele não faz. Em vez disso, ele envolve

colares de ouro fino em torno de nossos pescoços que estão

ligados a correntes de ouro. Ele mantém a minha corrente,

mas a de Ashley acaba na mão de Sasha. Ele pisca para mim

antes de puxar sua corrente e se afastar de nós.

— Se você me envergonhar na frente dos meus clientes

esta noite, Emiliya, eu vou deixar Dima foder cada buraco seu

depois. — Adverte Dimitri.

Concordo com a cabeça enquanto as lágrimas brilham

nos meus olhos. Ele me dá um olhar severo e eu fecho os olhos

na tentativa de me acalmar, respirando calma e

profundamente.

— Sua estréia será maravilhosa, Emiliya. Eu tenho

alguns grandes homens aqui esta noite, alguns homens

poderosos. Eles ouviram e viram a sua beleza, todos eles

estavam ganhando tempo até que seu pai abrisse negociações

para seu casamento. Quando ele escolheu essa pequena

doninha, o filho de um de seus associados políticos, eles

estavam furiosos. Agora eles estão todos esperando para

comprar sua boceta. — Anuncia. Eu olho para ele com

surpresa.

— Você vai me vender? — Pergunto.

Eu tinha aprendido recentemente que meu pai estava

profundamente no tráfico sexual, mas eu não tinha idéia do

que aconteceu com as mulheres durante essas operações.

Haleigh não sabia também. Perguntei-lhe uma vez. Gregori a

tinha salvado, depois que ele a usou, é claro.

— Oh, eu vou definitivamente vender sua boceta, seu

cú, e sua boca para tantos homens que isto vai fazer girar a

sua cabeça. Porém, você pode ter certeza que você vai ficar

aqui por tudo isso. Eu não vou vendê-la para um novo

proprietário. Você é minha Emiliya. — Ele sorri, puxando-me

atrás dele e para a sala de estar.

— Senhores, que bom vocês terem vindo aqui para a

estreia de Emiliya. Ela é nova para mim, adquiri ontem, de

modo que perdoem sua aparência, como ela está,

provavelmente, por causa do jet lag de seu vôo. Eu não poderia

mante-la longe de vocês hoje. — Anuncia Dimitri.

Dima aparece ao meu lado. Rapidamente, ele pega

meus pulsos. Então, me guia em direção a uma mesa. Assim

como Ashley disse que aconteceria. Ele gentilmente me coloca

no centro da mesa, usa um pedaço de corda entre os meus

pulsos. Ele puxa a corda, levantando os braços e meus seios

simultaneamente.

Sinto-me completamente exposta e humilhada. Eu

nunca fiquei tão nua para qualquer homem, além de Radimir,

e isso dói em meu coração que uma sala cheia de estranhos

estejam me vendo desta forma.

— Emiliya Chekova é uma das filhas herdeira mais

famosas da Rússia. Seu pai, Ivan Chekov, todos vocês devem

se lembrar do nome? — Dimitri continua.

Eu não o corrijo. Eu não digo que eu já não sou

Emiliya Chekova, mas que eu sou Emiliya Zaleskya. Duvido

que jogando o nome lá fora faria qualquer coisa para ajudar a

minha situação. Eu vejo como as cabeças dos homens acenam

enquanto murmuram em acordo.

— Ela ainda não está treinada. Por agora, até para

futuras negociações criarei sua agenda e compromissos no fim

desta noite. Sintam-se livre para ler ela. Lembrem-se, não

coloquem nada dentro dela. Garanto-lhe que ela é apertada. Se

você marcar um encontro com ela, então você pode descobrir

por si mesmo o quão apertada ela é. — Dimitri ri de sua

tentativa idiota de uma piada sobre o meu corpo.

— Quanto para um fim de semana com a menina? —

Um homem pergunta. Eu olho para ele.

O homem não é feio. Na verdade, ele é muito bonito.

Eu me pergunto por que ele tem de comprar as mulheres em

tudo. Ele é alto e magro com cabelo chocolate e os olhos

escuros. Sua pele está bronzeada e ele parece ser

possivelmente Latino. Seus olhos examinam o meu corpo

enquanto ele pergunta a Dimitri a questão. Ele se aproxima e

inclina sua cabeça enquanto ele levanta a mão ao meu peito,

pairando acima dela como se pedisse permissão.

— Você pode tocar. — Dimitri oferece. Ele sorri para o

meu desagrado de um homem estranho agarrar e amassar

meu peito.

— Ela será vinte mil por noite, e cinquenta mil para

todo o fim de semana. — ele sorri para o homem.

— Me agende para seu primeiro fim de semana

completo disponível. Este corpo dela é fatal. Sua bunda está

disponível? — Pergunta ele, como se ele estivesse perguntando

a um garçom sobre o alimento em um restaurante. Faz o meu

estômago rolar.

— Eu vou ter certeza que seja preparado durante a

sua formação. Ela vai estar pronta para tudo o que você quiser

dar a ela.

Eu luto contra as lágrimas. Eu não quero saber o que

é esta formação que Dimitri continua se referindo. Quero

Radimir. Eu quero que ele me abraçe, beije e me proteja.

Minha segurança está ao seu lado, e eu quero isso de volta. Eu

nunca quero ficar sem ele novamente.

Outro homem caminha até mim e começa a conversar

com Dimitri, mas eu sintonizo suas palavras, só sou capaz de

me concentrar em suas mãos suadas, que correm por toda a

minha carne exposta. Eu, entretanto, o ouço agendar uma

noite comigo no futuro.

Até o quarto homem, eu estou doente. Nojo nem

sequer descreve como me sinto sobre mim mesma. O homem

pega um punhado de cada lado da minha bunda e espalha

minhas bochechas. Eu sinto meu estômago revirar enquanto

ele examina minha parte de trás.

— Sua bunda é virgem, não? — Ele pergunta em

Inglês quebrado.

— É. Vou prepará-la para que seja usada. — Dimitri

oferece. Ele é preciso na sua escolha de palavras, por isso sei

exatamente para o que serei utilizada.

Eu não sei se existe uma maneira de sair desta casa.

Se o desafio vai me levar a qualquer lugar, se a sedução

poderia fazer, ou se eu deveria apenas renunciar que esta é a

minha vida agora. Mesmo se eu fosse sair, de alguma forma,

eu não sei como eu iria encontrar Radimir. Eu não sei como

chegar até ele, e eu não tenho informações de contato de

Yakov. Eu estaria vagando sem rumo na África do Sul, com

nenhuma forma de entrar em contato com meu próprio marido

ou família. Eu estaria sozinha.

Horas passam enquanto estou pendurada

silenciosamente em um gancho, no teto, em exibição. Meu

corpo inteiro foi tateado, espremido e comprimido. Eu olho

para o espaço. Eu nem sequer percebo o que está acontecendo

ao meu redor. Não vejo nada, mesmo que meus olhos estejam

bem abertos.

Meu corpo é levantado e eu estou sendo levada de

volta para o quarto que eu estava antes e sem cerimônia sou

jogada no chão duro de madeira. Meus pulsos são liberados e

eu fico sozinha com meus pensamentos.

Ashley retorna na manhã seguinte, mas ela não diz

uma palavra antes que ela vá para o chuveiro.

Fecho os olhos com força e oro.

Eu oro por ajuda.

Eu oro por Radimir.

Eu só rezo.

Capítulo Quinze

Eu acordo enquanto o avião desce, pousando em Nova

York, eu assumo. Minha cabeça parece que vai explodir. Eu

estou apático e lento. Meus olhos varrem lentamente ao meu

redor, e eu estou de repente em alerta, completamente ciente

quando eu encontro o avião vazio. Emiliya, Sasha e Dima estão

longe de ser encontrados. Eu pego minha arma do meu coldre

de ombro e rapidamente encaixo o silenciador.

Assim que o avião pousa, um piloto parecendo

cansado e a aeromoça surgem. O piloto, um homem que

conheço há muitos anos, suspira fortemente antes que ele

começa a explicar rapidamente como ele foi forçado por uma

arma a pousar na África do Sul.

Meu sangue congela.

A menina balança a cabeça e diz que ela foi ameaçada

também. Ela ainda força algumas lágrimas.

— Onde está Emiliya? — Eu pergunto com toda a

calma possível. Eu não posso mostrar emoção. As emoções são

fraqueza.

— Sasha e Dima a levaram. — A aeromoça diz

calmamente.

— Eu fui drogado? — Pergunto. Ela balança a cabeça.

— Como eu fui drogado?

Eu vejo como ela empalidece e seus olhos se

arregalam; em seguida, ela explica como eles fizeram ela me

drogar. Quero rir na cara dela, mas eu não rio. Em vez disso,

fico irritado.

— Ninguém pode fazer você fazer porra nenhuma

comigo ainda consciente. Eles pagaram você, então? —

Pergunto, minha voz ainda tranqüila.

Ela engole e acena.

Sem pensar duas vezes, eu a mato com um tiro no

meio da testa e sorrio quando ela cai morta aos meus pés.

— Onde é que você os deixou? — Exijo ao piloto.

— Liberia. — Ele diz. Ele sabe seu destino, não há

nenhum sentido em esconder nada de mim. Sei também que

ele pode ter os deixado na Libéria, mas de jeito nenhum é onde

eles estão. Qualquer pessoa que tenha a coragem de

orquestrar isso, é inteligente o suficiente para ter tido um

transporte a espera.

Eu nem sequer me preocupo pedindo nada mais ao

piloto, ele sabe o que fazer porra. Ele deveria ter sido homem o

suficiente para cuidar de Sasha e Dima por si mesmo. Nunca

deveria tê-los permitido tomar Emiliya.

Eu vejo como ele cai no chão ao lado da menina.

Eu saio do avião e meus olhos se encontram com

Yakov. Todo o seu corpo tensiona e ele acena para o motorista

recolher as nossas malas. Eu quero quebrar.

Eu quero gritar e quebrar tudo.

Minha Emiliya está desaparecida.

A porra do meu sol foi roubada.

Eu não posso quebrar agora.

Devo ficar forte.

Devo encontrá-la.

Eu posso quebrar depois que ela estiver de volta, de

forma segura em meus braços.

Eu vou buscar vingança.

Eu vou procurar justiça.

Eu buscarei a minha Emiliya.

— Chame uma equipe de limpeza. Precisamos de um

lugar para armazenar a jato. — Eu rosno andando até Yakov.

Sem hesitar, Yakov puxa seu telefone e late algumas

ordens nele. Ele então se vira para mim com olhos frios e

acena.

— Onde está Emiliya? — Ele pergunta quando nós

sentamos no banco de trás do seu SUV.

Eu espero até que o motorista entre e lentamente

comece a dirigir. Eu inclino a cabeça para o motorista como

uma pergunta. Eu fui incapaz de confiar em meu próprio povo.

Eu preciso saber se isso vai continuar a ser um problema.

Yakov balança a cabeça uma vez e aperta um botão,

levantando o vidro de separação.

— Eu confio nele, tanto quanto eu posso, mas,

obviamente, alguma coisa aconteceu. — diz ele severamente.

Eu volto seu olhar.

— Emiliya estava no avião comigo. Sasha e Dima, que

eu pensei serem de confiança, eram nossos seguranças. Eles

pagaram a aeromoça para drogar a minha bebida, e quando eu

estava desmaiado, eles colocaram uma arma na cabeça do

piloto e o obrigaram a pousar na África do Sul. Eles eram

espiões. Eles estiveram na casa segura com as meninas todos

esses meses. De emboscada.

— Eles levaram Emiliya, e o piloto continuou seu vôo

até aqui. Eu só acordei quando estávamos pousando. — Eu

explico, observando a cor do rosto de Yakov sumir. Eu também

me sinto doente.

— A aeromoça e o piloto?

— Não são mais um problema. Ambos faziam parte da

nossa família. Um traidor e uma covarde. Nojento. — Eu digo,

terminando a conversa sobre isso.

Me sinto culpado. Não por matar as duas pessoas que

ajudaram a levar Emiliya de mim, é claro. Eu deveria ter sido

mais atento; mas para ser honesto, eu estava animado. Isso

estava acontecendo, eu estava fazendo planos com minha doce

Emiliya para o nosso futuro. Um futuro que provavelmente

nunca teremos agora.

— África do Sul... — murmura Yakov.

Em seguida, cada músculo no rosto aperta e ele se

vira para mim com fogo em seus olhos.

— Nada faz sentido — murmura Yakov.

— O que você quer dizer? — Pergunto.

Yakov está olhando para fora da janela e balançando a

cabeça, o que só posso assumir é confusão.

Em seguida, ele fala

— A última vez que esteve aqui você mencionou que

Dimitri tinha desaparecido e eu estava curioso. Isso não

deveria ter acontecido. Nenhum homem deve desaparecer e,

em seguida, nenhum dos seus homens estão falando? Eu

perguntei ao redor, eu queria saber onde ele estava. Eu

quebrei seu escritório à procura de pistas, tentando descobrir

onde ele poderia estar. Na época, eu não achei que fosse

nada... — Sua voz diminui e eu impaciente espero.

Eu sabia que Dimitri tinha ido embora, mas Maxim

estava tentando encontrá-lo. Eu não sabia que Yakov tinha

entrado na busca também. Isto não só faz Dimitri parecer

ruim, mas Maxim também. Em quem posso confiar, a resposta

é simples: ninguém.

— Ele estava procurando por propriedades na África

do Sul. Eu pensei que ele queria uma casa, talvez um lugar

futuro para se aposentar. Você sabe, depois da morte de

Maryia, ele não era o mesmo. Eu pensei que talvez ele só

precisava se afastar por um tempo. — diz ele quase

suavemente. Em seguida, a cabeça se inclina para o lado.

— Você acha que ele seria capaz? — Ele pergunta.

Concordo com a cabeça uma vez antes de responder.

— Eu acho que qualquer homem é capaz de tudo. Vimos

merda nesta vida, Yakov. Vimos bons homens fazerem coisas

desprezíveis, e temos visto homens desprezíveis fazerem coisas

boas. Se você tivesse me perguntado há dois anos se Gregori

era capaz de dar as costas a seus irmãos, e Maxim? Eu teria

dito, de jeito nenhum. — Eu explico, batendo em meu

raciocínio com o exemplo de Gregori. Ele manipulou e usou

Haleigh.

— Eu tenho um piloto. Ele não está ligado, mas ele é

discreto. Nós descansaremos esta noite e vamos nos preparar.

Amanhã, nós vamos com Pasha e seus seguranças,

juntamente com os meus, para África do Sul. Quero Ashley de

volta. Eu quero a minha irmã de volta. Quero que quem levou

Ashley e minha irmã sofra na minha mão.

Eu não digo outra palavra para ele enquanto ele

começa a convocar a segurança. Aproveito o momento para

ligar para Pasha e explicar. Ligo também para Maxim para

verificar Haleigh e o bebê, e para atualizá-lo sobre os

acontecimentos aqui nos EUA.

Eu estou receoso com ele. Eu tenho que mantê-lo

informado, mas eu não confio nele ainda. Eu vou saber em

breve se ele está com Dimitri ou não. Se ele defende-lo, ou se

ele tentar me afastar da busca, será toda a prova que eu

preciso. Sabiamente, Maxim não defende Dimitri. Ele já

assistiu uma pessoa que ele considerava um amigo enganá-lo.

Ele me diz que não há lealdade, cada homem é um suspeito, e

isso inclui Dimitri. Então eu chamo Kirill para informá-lo que

eu não vou estar na Califórnia como previsto.

Nós não somos tolos neste mundo.

Sexo, ganância, dinheiro e poder podem mudar um

homem em meros segundos. Se seu núcleo é fraco, então você

é fraco. Dimitri foi desmoronando por meses. Todos nós vimos

isso vindo. Ninguém acreditaria que ele poderia ferir mulheres,

mulheres que pertenciam a seus próprios irmãos; mas neste

momento, parece que ele fez.

Yakov e eu chegamos em sua casa, e se eu desse a

mínima, eu provavelmente pensaria que era foda. Eu não dou

a mínima, porém. Eu só me preocupo com uma coisa na vida,

que é ter minha Emiliya de volta, ilesa. Eu não quero nem

pensar sobre os horrores que ela poderia passar nas mãos do

monstro que a tem. Ela viu o suficiente, foi ferida o suficiente,

ela não precisa disso na sua vida.

— Eu tenho uma pergunta. O guarda que estava com

sua irmã em Paris? — Pergunto a Yakov enquanto ele pega

dois copos de dose e os enche com vodka.

— Eu lidei com ele, pessoalmente. — diz ele,

arqueando uma sobrancelha para mim.

Eu concordo.

Eu quero mais, mas ele não parece disposto a me dar

qualquer informação. Cada um de nós tomamos uma dose,

depois outra. Antes de eu perceber, tomamos cada um seis

doses.

— O guarda. Ele sempre desejou Emiliya. A assustava,

principalmente, mas ele nunca fez nada, enquanto nosso pai

estava por perto. Com muito medo, ou alguma merda. Ele

pensou que uma vez que Ivan estivesse fora de cogitação,

Emmy ficaria selvagem e louca com sua liberdade recém-

descoberta. Minha Emiliya não faria isso, mesmo que ela

pudesse. Ela foi criada para ter medo de nosso pai e seu amplo

alcance. Ela nunca saiu da linha, nunca se deu para qualquer

outro homem que não fosse o marido. — Yakov diz, sua voz

calma e letal. Ele pega outra dose e caminha em direção às

grandes janelas com vista para a cidade.

— Nosso pai colocou uma expectativa sobre sua

virgindade, e um preço elevado. Ela sabia que se ela não fosse

perfeita e pura no dia do casamento, então haveria um inferno

para pagar. Quando ela me ligou chorando de Paris, eu sabia o

que tinha acontecido. Falei para o pai para transferi-lo antes

de eu sair para ajudá-la. Eu nunca disse a ele o porquê. Eu

sabia que ele iria tomar o ataque como culpa de Emiliya, em

vez do guarda. O bastardo nunca entrou no avião para o seu

novo destino. — Explica ele.

Viro a cabeça, incapaz de olhar em qualquer lugar

perto dele. Estou com muita raiva e ela está tentando sair de

dentro de mim. Isso não foi culpa de Yakov, foi de Ivan e dos

guardas. Eles estão mortos. Eu deveria estar feliz .

— Você sabe por que eu escolhi você, Radimir, a

verdadeira razão? — Pergunta ele, dando um passo para trás

com um balanço.

— Devido à forma como lidei com Klavdia. — afirmo.

Ele balança a cabeça com um sorriso.

— Não, amigo. Porque eu sabia que nenhum outro

homem na terra iria apreciar a bondade que minha irmã tem

dentro dela. Nenhum outro homem pensaria que ela era forte

suficiente para lidar com essa vida. Eles iriam mantê-la muda

e escondida. Eu sei do seu passado, Radimir. Eu sei mais do

que a maioria das pessoas. Eu sei que a merda que você

passou foi ruim e você teve uma vida dura. Você merece uma

coisa boa, meu amigo, mas Emiliya, ela merece ser adorada, e

só um homem que tenha visto o que você viu e feito o que você

fez pode adorá-la corretamente. Você é um homem que pode

amá-la, eventualmente, e pode permitir que ela fique ao seu

lado, em vez de atrás de você. Foi por isso que eu escolhi você,

Radimir. O jeito que você tratou Klavdia só provou o que eu já

sabia sobre você.

Fico surpreso com o homem. Ele é mais jovem do que

eu, e mesmo assim ele sabe tanto sobre mim. É espantoso.

Apenas Sergei e eu sabemos de toda a verdade do meu

passado. Irrita-me que Sergei trairia minha confiança e disse a

este homem-menino sobre meu passado. Eu abro minha boca

para dizer exatamente isso, mas Yakov me bate com um soco.

— Eu tirei isso dele, Radimir. Ele sugeriu-lhe para

Emiliya e eu queria saber o porquê. Eu queria a verdade, e eu

queria todos os detalhes. Ele recusou-se por um longo tempo,

até o fim, até que decisões tiveram que ser tomadas. Suas

confissões e suas histórias ficaram apenas comigo, meu

amigo. Eu nunca vou dizer a outra alma viva. — Ele promete.

Me olhando intensamente a um pé de distancia de mim, ele

coloca a mão no meu ombro e aperta antes que ele continue.

— Nós somos uma família agora, Radimir. Você não é

apenas meu irmão por vínculo de Bratva, mas você é meu

irmão por casamento. Seus filhos serão meus sobrinhos por

sangue, e, juntos, vamos construir essa Bratva para ser forte e

boa de novo. — Ele sorri, olhando para longe e depois de volta

para mim com um sorriso completo:— Bem, tão bom quanto

pode ser com homens como nós executando o show e que

necessitam fazer um lucro de merda.

Eu olho para ele por um instante antes de começar a

rir. O clima esta um pouco mais leve depois de falar sobre a

merda da Emiliya, minha merda, merda de Ivan, e merda de

Yakov.

— Vamos dormir. Amanhã teremos nossas mulheres

de volta. — Ele grita. Eu não posso evitar, mas me sinto um

pouco melhor, animado, mesmo, para ter de volta o que é meu.

Minha amante.

Minha esposa.

Minha Emiliya.

Embora Emiliya só se foi ha algumas horas, parece

como anos. Eu só a tive de novo por um dia antes de ela ser

arrancada de mim.

Vir para os EUA, a Califórnia, que era suposto ser o

início de uma nova vida para nós. Um novo Pakhan para mim,

mas um novo começo para ela, também. Aqui nos Estados

Unidos, ninguém sabe ou se importa com quem Emiliya

Chekova é. Eles não se importam quem projetou seu mais

recente vestido; e eles não dão a mínima para a sua vida, seu

marido, ou seu pai.

Este era tanto um movimento de proteção como era

para ela ser capaz de simplesmente respirar.

Eu sei o que a minha mulher precisa, e ela havia sido

sufocada na Rússia por muito tempo. Eu estava pronto para

vê-la brilhar e tornar-se o que ela está destinada a ser. Agora,

eu só rezo para que ela não seja quebrada e que ainda possa

ser a mulher forte que eu sei que existe dentro dela.

Capítulo Dezesseis Yakov

Eu posso praticamente sentir o doce gosto da vagina

de Ashley, estamos tão perto.

Nós seis entramos no avião que agora se dirige para a

África do Sul. Esta pista tem que ser correta. Eu não serei

capaz de segurar a minha raiva se ela não estiver na casa de

Dimitri aqui. Eu não sei mais onde procurar ou quem mais

poderia tê-la.

Eu tenho trabalhado pra caramba, matando,

ameaçando e extorquindo todos os contatos e os inimigos do

meu pai em minha busca pela minha pequena beleza de cabelo

loiro.

Gregori fodeu com ela, mas sua mente ainda não está

completamente quebrada. Ela é forte, inteligente e doce. Eu

queria salvá-la, sim.

No entanto, eu queria transar com ela enquanto eu

tentava salvá-la. Eu sou a porra de um doente, querendo uma

mulher para mim mesmo. Uma mulher que foi abusada por

muito tempo. Eu deveria dar-lhe a opção de voltar para onde

ela veio. Ashley não tem família, nenhuma que valia alguma

coisa, de qualquer maneira. Eu quero cuidar dela, embora - ela

é única para mim.

Eu nunca me senti assim sobre uma outra mulher na

minha vida inteira. Talvez seja a nossa forte ligação, de mim

trazendo-a de volta da beira da morte. Talvez seja a maneira

como ela olha para mim, como se eu fosse seu herói. Sinto-me

com dez metros de altura, quando ela me olha assim, como se

sem mim estaria perdida.Eu sinto o mesmo.Talvez seja o jeito

que ela me chama de Jacob, a versão americana de Yakov. Soa

como algodão-doce que passa em seus lábios.

Ashley é tão inocente em tudo isso, é nauseante. Seu

pai tinha dívidas com Gregori e Ivan. Não tinha nada a ver com

ela. É por isso que o matei quando eu tive a chance. Qualquer

pai que não morresse tentando salvar sua filha de uma vida de

tortura nas mãos de Gregori não merecia viver. E agora,

Dimitri está torcido e com raiva, sobre o que ele está com

raiva? O mais provável é que ele esteja puto sobre quem tomou

e torturou Maryia. Mais uma vez, isso faz Ashley

completamente inocente. E Emiliya? Caralho, minha pobre

irmã.

— Nós pousaremos em trinta minutos. Precisamos nos

trocar. — Radimir informa do meu lado.

Radimir, o homem que se casou com minha irmã.

Talvez eu deveria estar com raiva dele não proteger minha irmã

melhor, mas novamente eu não pude proteger Ashley, por isso

não posso culpá-lo quando eu mesmo não tive essa

capacidade.

Nós vestimos uniformes negros e coletes à prova de

bala. Não temos nenhuma pista do que iremos encontrar, mas

não vamos sair de lá, sem as nossas mulheres.

— Kirill Baryshav, meu novo Pakhan, irá nos

encontrar lá. — Anuncia Radimir. Isso me confunde.

— Por quê? Temos homens de Pasha. — Eu digo.

— Eu disse a ele porque eu não estaria na Califórnia a

tempo e ele ofereceu a si mesmo e alguns homens.

Aparentemente, ele já ouviu falar de Dimitri, e não foram

coisas boas. — Ele murmura.

Faria sentido. Kirill tem sido Pakhan nos Estados

Unidos, muito mais do que eu tenho. Eu não vou ficar

chateado sobre ajuda extra. Vou aceitar o que quer que eu

puder para ter minha Ashley de volta.

Quando que o avião pousa, saímos para encontrar dez

SUV preto alinhados, com pelo menos trinta homens de pé ao

seu redor. Um deles é maior, mais arrojado, e mais dominante

do que os outros, Kirill. Ele alcança nossos olhos e caminha

direto para Radimir e eu.

— Chekov, Zalesky. — diz ele, estendendo a mão para

apertar a nossa.

O cabelo escuro de Kirill é um pouco longo, mas

penteado para trás; ele tem uma barba cheia e ele é magro. Ele

está usando calças cargo e um colete à prova de bala, assim

como nós. Ele está no comando, e não há um homem à sua

volta que vai questioná-lo. Eu vejo isso em seus olhos.

— Baryshev. — Radimir e eu falamos ao mesmo

tempo.

— Será que eu trago homens suficientes para acabar

com os filhos da puta? — Pergunta ele, rindo.

Eu sorrio e Radimir sorri amplamente. Embora ele

pareça esgotado, a vitória futura óbvia ilumina sua mente um

pouco.

— Vamos recuperar as mulheres e depois foder esses

idiotas. — Eu ofereço, tanto Kirill e Radimir dão risadas.

Kirill caminha para um SUV e abre a escotilha de

volta. Ela está cheia de armas, todos os calibres diferentes

grande, preto, e bonito. Eu vejo como ele começa entregá-las

aos seus homens e, em seguida, para nós. Ele não entrega

para Radimir e para mim as grandes armas poderosas; em vez

disso, ele coloca pequenas armas de mão de prata em cada

uma das nossas mãos. Elas são leves, e me deixam

absolutamente sem palavras. Eu quero dez como as deles. Elas

são poderosas, sua maciez uma coisa de magnificência.

— De minha coleção pessoal. Vocês não são soldados;

vocês não usam armas dos soldados. Vocês são brigadeiros.

Vamos. — Ele levanta o queixo e todos os homens começam a

se acumular no SUV.

Eu estou com fome - fome de sangue.

Para o sangue de um covarde traidor de merda.

Aquele pedaço de merda é meu.

Eu acordo com o coração disparado, ameaçando pular

para fora da minha garganta. Ele está batendo tão rápido.

Algo não está certo.

Eu posso sentir isso.

Deve ser o início da manhã, porque o sol não está

brilhando através das cortinas ainda. Eu olho para Ashley, que

está enrolada em uma bola no chão, choramingando. Ela tem

estado assim desde seu banho, depois de passar sua noite lá

embaixo, em algum lugar.

Nós não falamos.

Eu não perguntei a ela o que aconteceu e ela não me

perguntou. Embora, tenho a sensação de que ela foi mais do

que apenas observada e tocada. Estou certa de que ela foi

violada de maneiras que eu nunca poderia imaginar.

Eu coloco minha mão em seus bíceps e aperto quando

ela grita, lágrimas caindo dos olhos durante o sono. Eu não

vou acordá-la, e eu não vou perguntar a ela sobre os horrores

que ela sofreu, mas vou ser sua amiga.

Eu estudo seu lindo rosto jovem.

Meu irmão a ama.

Estou certa disso.

Eu vi quão devastado e quebrado ele estava quando

ela desapareceu. Originalmente, eu pensei que talvez ela

tivesse fugido — talvez para começar de novo, talvez para sua

família, onde quer que estejam. A conhecendo agora, Yakov

estava certo. Ela não teria fugido dele. Apenas o som de seu

nome traz um sorriso aos lábios e um brilho nos olhos

nublados . Eles são destinados um para o outro.

— Por que você esta acordada? Você deve descansar

tanto quanto possível. — diz ela, com a voz profunda com o

sono.

— Eu tenho um mau pressentimento. — Murmuro.

Ela abre os olhos para olhar para mim.

— Eu tive um sentimento ruim por um tempo. — Ela

fala. Eu quase tenho vontade de rir. Se isso não fosse tão sério,

eu poderia.

— Nós não vamos sobreviver a este lugar se não

sairmos. — Eu digo.

— Eu sei. — Ela sussurra, sugando seu lábio inferior.

— Você está muito ferida? — Eu pergunto não

querendo entrar em detalhes.

— Minha bunda dói tanto. — Admite ela quando um

vermelho se arrasta suas bochechas em constrangimento

óbvio.

— Nós vamos sobreviver e seremos livres de novo. —

Murmuro.

Ashley desliza seus olhos para mim e sorri fracamente.

Ela não acredita em mim, mas estou determinada. Eu não

quero que todos esses homens me toquem nunca mais. Se

isso será minha vida, vou lutar com Dimitri cada passo do

caminho. Mesmo se a liberdade significar que eu vire andarilha

pelas ruas aqui na África do Sul, eu vou fazê-lo. Ele não pode

vencer. Eu não vou permitir ele abusar de mim. Eu não quero

ser machucada como Ashley foi. Eu nasci uma Chekova e eu

sou agora uma Zaleskya. Eu não vou desistir sem lutar.

Naquele avião a caminho daqui eu sobrevivi - agora eu

vou lutar.

A porta abre e me levanto, um arrepio correndo sobre

todo o meu corpo. Dimitri está de pé na entrada, um olhar de

puro ódio em seu rosto. Seus olhos estreitos em mim, e então

ele caminha em linha reta para mim, me pega pelo meu cabelo.

Eu sinto que os fios vão rasgar fora da minha cabeça. A dor

corta todo o meu corpo, mas eu não mostro.

Demonstrar medo ou dor mostra fraqueza, e eu me

recuso a ser fraca mais um minuto.

— É hora de iniciar a sua formação, blyad. — Ele

zomba, arrastando-me para fora da sala. Eu não posso virar

para olhar para Ashley, mas eu posso ouvi-la suavemente

soluçando atrás de mim.

Dimitri não vai me quebrar.

Eu não vou desistir sem lutar.

Ele vai ter que me matar antes de eu me prostituir

para ele.

Só vou prostituir-me para um homem.

O único homem que merece.

Meu marido.

Sem dinheiro, sem casa, e ser indigente soa um

inferno de muito melhor do que espalhar minhas pernas para

satisfazer este homem rico. Ontem, antes de eu ser pendurada

como um pedaço de carne, eu pensei que eu poderia lidar com

isso, ser usada pelos homens que Dimitri me vendeu. Hoje,

depois de ouvir o choro de Ashley toda a noite, eu sei que eu

não iria sobreviver. Talvez eu iria respirar, mas por dentro eu

estaria morta. Eu prefiro estar morta na rua, do que na casa

deste homem.

Dimitri me joga sobre o piso de madeira na sala de

estar, o lugar que eu estava pendurada ontem à noite,

apresentada como a carne a ser cobiçada, tocada e agarrada

por estranhos perversos. Sinto como se meu corpo fosse

permanecer para sempre ferido neste momento. Estou toda

dolorida, de dormir no chão duro, e do abuso nas mãos deste

psicopata.

— Dispa-se. — Ele fala. Eu não me movo. Eu não me

renderei a ele. Nunca .

— Nunca. — Eu retruco, olhando em seus olhos frios e

mortos.

— Faça, ou eu deixo Dima e Sasha usarem seu corpo

para o resto do dia. — Ele arqueia a sobrancelha, me

desafiando.

Não me importa que seu rosto não mascara sua raiva

contra o meu desafio. Chacoalho meus ombros, eu olho

profundamente em seus olhos, seus olhos frios e mortos. Eu

tenho que ser forte. Para mim. Para Ashley.

— Eu não me submeto a ninguém, além do meu

marido, Dimitri. Se você me quer, terá de me levar à força, e

vou lutar até morrer. Eu não vou aceitar ser violada nunca

mais. Eu não sou fraca. Sou Emiliya Ivana Chekova Zaleskya.

— Eu anuncio, observando como seus olhos vão de frio e

morto para surpreso.

— Você não está casada com Radimir, você é apenas

sua puta. — Ele sibila.

Eu rio. É uma falsa bravura, e eu sinceramente quero

enrolar-me em uma bola e chorar, mas eu não vou na frente

deste homem.

— Eu sou a Sra Zaleskya. Isso saiu em todos os

noticiários da Rússia, Dimitri. Você acha que meu marido vai

permitir isso? Mesmo se você me matar, você nunca vai

impedi-lo de chegar até mim, de encontrar você e te matar...

lentamente.

— Ele não sabe onde você está ou quem tem você. Ele

nunca vai descobrir. Seu irmão não pôde encontrar sua

própria prostituta, por isso estou certo que Radimir não vai

encontrá-la. — Ele sorri, pegando meu pescoço e envolvendo

sua mão em torno dele, apertando.

Eu não permitiria a ele a satisfação de minhas lutas.

Eu quero que ele vá em frente e acabe com a minha

vida. Seria melhor estar morta do que viva através do futuro

horrível que ele me prometeu.

— Lute. — Ele grita. Eu sorrio e me recuso.

Recuso-me a dar a ele suas fantasias doentes.

Eu amo Radimir. Se amá-lo significa me sacrificar na

morte, para que esse traidor não possa me usar contra ele,

então eu vou. Rad mantém meu coração e ele sempre terá. Não

vou permitir que Dimitri me rasgue peça por peça.

Fisicamente, eu não posso dominar este homem. Não

importaria se eu o chutasse e o socasse. Mas ele não ficaria

satisfeito em sua nova missão se eu estiver morta. Vou deixar

a sua ira fervilhar, e uma vez que eu me for será parte de sua

vingança doente.

Com meu destino aceito, eu fecho meus olhos e envio

uma oração para Radimir.

Espero que ele saiba que eu lutei da maneira que eu

sabia.

Rezo para que ele encontrar o amor.

Espero que ele seja feliz.

Rezo para ele encontrar a paz pela infância que ele

suportou.

O mundo em torno de mim fica preto, e eu sei que

minha hora chegou.

Talvez eu vá ver minha mãe novamente.

Uma mulher que Eu só me lembro vagamente. Uma

mulher cuja vida terminou com meu pai por insubordinação.

Outra mulher que se recusou a aceitar seu destino e tentou

lutar. Outra mulher que foi trazida até a morte por um homem

cruel.

Tem sido o meu destino desde o meu nascimento.

Morte por crueldade.

Minha respiração é superficial. Eu estou tentando ser

o mais silencioso possível à medida que cercamos a casa. Fica

em um bairro suburbano, e as pessoas certamente não tem

idéia de que tipo de inferno acontece aqui. Eu sei, no entanto.

Já vi homens dez vezes mais crueis do que esses covardes

poderiam sonhar ser.

Eu respiro fundo e olho através de uma das janelas de

volta para a casa. Este lugar não tem segurança, merda.

Pergunto-me como na terra Dimitri pode permitir isso. Maxim

certamente ensinou o homem a montar segurança em uma

casa.

— Entramos em um minuto, em conjunto. — Kirill

respira calmamente. Eu aceno, tentando ficar em silêncio.

Eu ouço um pio do pássaro e eu sei que se passou

trinta e dois segundos contados. Não há nenhum movimento

que eu possa ver na parte de trás da casa, e isso me preocupa.

Isso significa que não temos contato visual, e nós estamos indo

no escuro. Quem sabe com o que vamos nos deparar? Eu gosto

de estar preparado. Eu gosto de ter uma boa idéia do resultado

em uma situação como esta. Eu não tenho idéia do que vai

acontecer, trinta segundos a partir de agora. Nenhuma.

Kirill levanta o queixo e é hora de ir. Nós vamos para o

meio da casa, as janelas quebrando quando os homens

entram, mas Kirill e eu arrombamos a porta e corremos para

dentro. A casa parece vazia, mas eu ouço um barulho do que

eu acho que é a sala de estar. Corro para a direção do som e

vejo Dimitri em pé sobre um corpo amassado. O corpo no chão

tem cabelo preto e eu sei que é minha rainha.

— Moy chernovolosyy koroleva. — Murmuro, olhando

para ela, treinando minha arma em Dimitri.

— Sua rainha de cabelos negros está morta, a puta. —

Dimitri fala antes de começar a rir. Meus olhos encaram o seu.

— O que há de errado com você? Por que você faria

isso? — Eu pergunto, tentando manter as palavras

embaralhadas na minha cabeça em linha reta. A única coisa

que eu quero fazer é correr para Emiliya e segurá-la.

— A Bratva arruinou Maryia, ela foi vendida quando

ela era uma criança. Ivan a vendeu depois que ele transou com

ela, e agora você vai pagar tudo. Ela me usou, não me fodeu,

mas ela era para mim. — Ele divaga. Isso me confunde ainda

mais.

— Isso tudo é porque Maryia, que foi abusada toda a

sua vida, não abriu as pernas para você? — Pergunto em

estado de choque.

— Eu a vendi como uma boa puta a um sádico. Melhor

decisão que já tomei- tirei Ivan fora da imagem e o foco sobre

ele. Tomei Ashley para fazer Yakov sofrer pelo fodido pai dele, e

Emiliya eu peguei porque ela tinha um alto preço por sua

boceta. Ivan tinha prometido sua boceta, juntamente com

poder e dinheiro, a cada homem de valor por uma década. Em

seguida, ele faz um contrato para um de seus próprios

homens? Besteira. Ele chateou um monte de homens com esse

movimento. Um monte de homens queriam a Printsessa.

Meu estômago dá uma guinada em suas palavras. Isto

não tem nada a ver comigo. Isto tem a ver com ferir um

homem morto e vingança. Eu terei minha própria vingança,

mas ao contrário deste covarde na minha frente, eu vou tirá-lo

do homem que merece.

— Onde estão Sasha e Dima? — Eu rosno, ignorando

seu discurso fodido.

— Ao redor. — Ele sorri, como se escondendo um

segredo de mim.

Segundos depois, quatro homens de Kirill trazem

Sasha e Dima para o quarto. Eu vejo com satisfação quando os

olhos de Dimitri se arregalam com o choque. Yakov está

seguindo atrás e caminha em linha reta para mim.

— Ashley está lá em cima em um quarto, fortemente

guardado agora pelos homens de Kirill, mas não consigo

encontrar Emiliya. — Ele murmura. Eu não respondo com

palavras. Em vez disso, eu direciono meu queixo em direção à

pilha no chão. Emiliya não se moveu.

— Você matou a minha irmã? — Yalov grita. Dimitri

sacode os ombros.

— Chega de conversa, não? — Kirill pergunta, falando

pela primeira vez. Concordo com a cabeça. Eu quero acabar

com a conversa e começar já a tortura.

Os homens de Kirill empurram Dima, Sasha, e Dimitri

no chão, puxando os braços atrás das costas, antes de

envolver o fio em torno de seus pulsos. A bravata de Dimitri cai

um pouco, e eu não posso evitar mais rir do bastardo idiota.

Vou fazê-lo sofrer.

Há um gemer do corpo no chão, e eu corro para seu

lado, indiferente de como serei visto pelos outros homens na

sala. Com as ameaças presas, eu posso finalmente ir para

minha Emiliya. Eu a envolvo em meus braços e a viro. Ela está

respirando, é superficial, mas ela está viva.

— Em, — murmuro passando a mão em torno de seu

rosto fresco.

— Rad, — ela sussurra antes de sua cabeça cair de

novo. Dirijo-me a um dos homens.

— Leve-a para cima com Ashley. Eu não quero que ela

veja o que estamos prestes a fazer.

O homem balança a cabeça e cuidadosamente recolhe-

a nos braços. Ele vai embora, carregando-a como se ela fosse

feita de porcelana fina, e eu imediatamente decido que vou

gostar de trabalhar para Kirill. Seus homens estão provando

ser bons, e eu preciso mais do que isso na minha vida.

— Você é uma decepção para o estabelecimento,

Dimitri, e estes dois palhaços são inúteis. — Kirill diz. Eu

assisto Dimitri endurecer, mas de forma inteligente, ele não

fala.

— Os levante. — Ordena Kirill.

Eu vejo como os três homens são apanhados por seus

pulsos amarrados. Eles ficam na frente de nós em linha reta,

todos olhando para a frente, à espera de que está para vir sua

maneira.

— Vocês tem algo a dizer para si mesmo, antes de

matá-los? — Kirill pergunta, arqueando uma sobrancelha para

os bastardos.

— Nós estávamos apenas fazendo o que nosso

brigadeiro nos instruiu. — Sasha clama.

— Eu te forcei a aceitar empregos a bater em Emiliya e

foder Ashley até que ela sangrou? – Dimitri indaga.

Eu não tenho uma chance de até mesmo deixar as

palavras afundarem antes de Yakov gritar e ir para o homem.

Ele aponta a arma na testa e ordena que ele caia de joelhos. O

homem se recusa, irritando ainda mais Yakov, então ele

dispara um tiro em um de seus tampões do joelho, então o

outro - forçando-o ao chão.

— Você fodeu minha Ashley? Você fez minha mulher

sangrar por sua bunda? — Yakov grita, agarrando o homem

pelos cabelos e levantando a cabeça para trás. Sua resposta é

truncada, mas todos nós sabemos a verdade.

Dimitri é fraco. É claro que ele quer que seus homens

sofram do jeito que ele irá sofrer.

Bom.

Ele pode assistir.

Ele será o último.

Yakov toma uma faca de sua cintura e lentamente

trilhas para baixo no peito do homem, em direção a seu

estômago. Em seguida, ele empurra para a carne de sua

barriga e torce. Sasha grita em agonia, mas isso não impede

meu amigo.

Yakov corta suas calças e depois, lentamente serra

suas bolas primeiro, e depois o seu pau. Deve ser horrível, mas

acho que é estranhamente gratificante. Eu cortei paus antes,

mas isso é algo novo. Yakov está tomando vingança e

retaliação pela sua Mulher - é bonito.

Eu permito que Yakov tenha sua vingança sobre os

dois guardas. Até o momento que ele esteja terminado, eles são

irreconhecível. Ele pegou todos os dentes e colocou-os em um

saco, juntamente com os seus dedos. Embora seja duvidoso

ninguém nunca vai encontrar seus corpos uma vez que os

homens eliminá-los, é bom ter garantias de que realmente

nunca serão identificados. Além disso, foi divertido vê-los

chorar como covardes, uma vez que eles violaram mulheres

indefesas.

— Faça isso rápido. — Dimitri implora.

Seu pedido me faz rir.

— Eu não iria fazer a sua morte rápida nem se você

me pagasse, Dimitri. Nada neste mundo poderia me fazer

matá-lo rápido. Eu mato homens que eu respeito rapidamente.

Eu mato mulheres e crianças rapidamente. Quem eu não mato

rapidamente, é o homem que roubou o que é meu. Minha

mulher, minha esposa. Minha. Você, Dimitri, vai sofrer muito,

e eu pelo menos estou altamente antecipando seus gritos. —

Eu sorrio quando o medo se instala nos olhos de Dimitri.

Depois que eu terminei com Dimitri eu olho ao redor

em nossa obra. Levou um tempo para realizar essa tarefa.

Encontrar e torturar esses três pedaços de merda. Mas a

satisfação que sinto no momento que eu levei para matar

Dimitri é mais do que eu pensava ser possível. Eu poderia ter

feito a sua morte rápida e ter a minha rainha de volta em meus

braços, mas por que eu iria dar a um traidor bastardo uma

morte fácil? Seria uma honra demasiada grande lhe dar um

fim indolor.

Não, eu não tinha escolha, além de torturar o

desgraçado doente.

Capítulo Dezesseis

— Você está bem? — Ashley pergunta com uma voz

suave ao meu lado. Ela está acariciando meu cabelo enquanto

eu deito de lado, tentando compreender o que acabara de

acontecer.

— Rad, — Eu falo, minha voz rouca arranhando

devido a mão de Dimitri ter apertado tão firmemente minha

garganta.

— Ele está aqui, e Yakov também. Eles trouxeram um

exército —, ela me informa. Eu finalmente me permito

realmente respirar, e relaxar.

— Nós estamos livres —, eu digo, pegando sua mão na

minha.

— Eu nunca vou ser livre, Emiliya. — Eu abro minha

boca para dizer algo, mas ela balança a cabeça com um

sorriso. — Nenhuma de nós é verdadeiramente livre. Nós

pertencemos a estes homens. Nós pertencemos à Bratva , e

nós nunca vamos ficar longe disso. Eu aceitei isso como meu

futuro, e estou bem com isso, contanto que Yakov seja meu

futuro.

Ashley ama meu irmão. Ela o ama louca e

profundamente. O rubor em sua face é novo, e eu acho que eu

adoro isso nela. Ela tem passado por infernos inimagináveis e

ela merece o amor de Yakov. Só espero que ele mereça sua

devoção completa e total.

Cerca de uma hora mais tarde, a porta abre e três

figuras grandes entram. Reconheço Yakov e Radimir, mas o

terceiro homem é um completo estranho. Ele me deixa

nervosa. Ele é diabolicamente bonito, com o cabelo

desarrumado escuro e uma barba curta cortada. Ele é magro,

mas alto, vestido exatamente como os outros homens em estilo

militar, uniforme todo preto. No entanto, ele exala um poder

que está além de qualquer outro homem que eu já conheci.

— Ashley, — respira Yakov.

Eu acho que por um momento seus joelhos irão

fraquejar, mas não o fazem. Ele se estica, enquadrando os

ombros antes de dar um comando para ela. Ele ordena-lhe

para vir para ele. Eu presto atenção no choque e pavor

enquanto ela rasteja em direção a ele, sentando-se sobre os

joelhos com a bunda descansando sobre os calcanhares, com a

cabeça para baixo, e as mãos sobre as coxas, com as palmas

para cima.

Yakov acaricia sua cabeça por um instante antes de

seus dedos deslizarem sob o queixo. Ele o levanta para que

seus olhares se tranquem um no outro. Sinto-me mal em

observá-los. Este momento é tão íntimo, mas estamos todos

congelados, assistindo sua troca.

Yakov passa os dedos pelo pescoço e na parte de trás

de sua cabeça antes que ela começe a soluçar. Ele a pega e

embala como uma criança, segurando-a. Seus olhos vem para

mim antes de varrer pelo meu corpo, e então ele acena com a

cabeça antes de se virar e sair da sala.

— Emiliya —, Radimir diz, depois deles terem saído da

sala. Minha atenção está focada exclusivamente sobre ele.

— Radimir, — eu respiro antes de levantar sobre as

pernas trêmulas.

Eu corro em direção a ele. Lanço o meu corpo no

dele,cedendo contra sua estrutura levantando meus braços ao

redor de seus ombros, enterrando meu rosto em seu pescoço.

— Moy chernovolosyy koroleva—, ele murmura. Ele me

pega, um braço segura a minha parte inferior a outra passa de

cima e para baixo em minhas costas.

— Leve-me para a praia, Radimir, — Eu imploro em

meio a meus soluços.

Eu sinto seu corpo tremer em uma risada antes de ele

me apertar com força.

— Para a praia iremos, Kotik .

Horas mais tarde, estamos em um jato a caminho de

volta aos Estados Unidos. Eu ainda tenho que soltar o corpo

de Radimir. Atualmente, estou sentada em seu colo,

pressionando meu corpo contra o dele, minha bochecha

descansando no ombro dele e os meus braços em volta de seus

ombros. Eu ainda estou vestindo a pequena calcinha e top que

Dimitri me obrigou a usar, mas eu não me importo. Radimir

terá de me tirar de cima dele.

Eu nunca estarei deixando seu lado, nunca mais.

— Silêncio, Kotik , durma, — ele murmura enquanto

ele corre os dedos por cima do meu braço nu.

Eu fecho meus olhos e eu finalmente durmo. Eu tento

não lembrar da casa branca em que fomos mantidas reféns,

ardendo em chamas, sabendo que Dimitri, Dima, e Sasha

estão mortos no interior. Observando quando Radimir

entregou dinheiro as autoridades para mantê-los quietos antes

de sairmos na noite. Eu tento não pensar sobre o que

aconteceu durante os dias que ele nos manteve lá.

Quero focar nos aspectos positivos, no bem. Radimir

encontrou-me antes que fosse tarde demais; Yakov está feliz

com Ashley; e nós estamos indo passar uma semana fazendo

nada além de relaxar nas praias da Califórnia.

— Eu vou fazer ela ligar para você quando chegarmos,

— o peito de Radimir treme contra a minha bochecha. Viro a

cabeça para ver o meu irmão começando a sair do avião, uma

Ashley dormindo em seus braços.

— Você está indo embora? — Eu calmamente falo,

minha garganta doendo ainda mais com o passar do tempo.

— Sim. Ligue-me quando chegar na Califórnia —, diz

ele antes de sair do avião.

Quero falar algo, mas ele está distraído. Ele tem

apenas Ashley em seu cérebro, e eu não posso evitar o

pequeno sorriso que sai em meus lábios. Meu irmão está

completamente apaixonado.

Uma vez que o avião é abastecido decolamos

novamente, eu imediatamente caio no sono, aninhada nos

braços de Radimir. Eu só estive acordada tempo suficiente

para descobrir quem o estranho bonito viajando com eles era.

Kirill Baryshev, novo Pakhan de Radimir na Califórnia. Eu

desejava que este não fosse o jeito que seu novo chefe me

conhecesse, mas não há nada que eu possa fazer sobre isso.

Eu sou muito grata por sua ajuda para ficar chateada com

isso.

Kirill me dá um olhar de lado e eu balanço minha

cabeça. Eu não quero falar sobre o que aconteceu com Emiliya

em meus braços. Ela está segura, e é tudo com o que eu devo

me preocupar agora.

Uma vez que chegarmos na Califórnia, no apartamento

que Kirill forneceu para nós, então podemos discutir o que

aconteceu de forma privada. Eu não quero que ela saiba o que

encontramos naquela casa. Eu não quero que ela tenha mais

pesadelos do que os que ela certamente já têm vindo em sua

direção.

— Ela é forte—, diz Kirill antes de pousar na

Califórnia.

— Ela nasceu uma Chekova e agora é uma Zaleskya,

— eu declaro, como se fosse uma prova de sua força.

A verdade é que eu não tenho nenhuma idéia de como

ela vai estar mentalmente até depois de tudo bater nela. Ela

vai quebrar. Minha bela Rainha de cabelo negro vai realmente

quebrar -eventualmente. Ela não é um homem. Ela não esta

realmente acostumada a este estilo de vida. Os assassinatos e

as coisas horríveis que eu testemunhei em toda a minha vida

nunca tocaram minha bela noiva até este incidente. Isso

nunca vai tocá-la novamente. Uma vez já é demais.

— Não duvido de sua força, Radimir. Ela é forte. O

vídeo não mente. Ela não simplesmente aceitou o que foi feito

para ela. Ela lutou. Conheço mulheres fracas. Ela não é uma

delas. — Eu abro minha boca, mas Kirill me cala antes que ele

continue.

— Eu tive uma mulher fraca uma vez. Uma namorada;

ela estava grávida de meu bebê. O FBI estava me seguindo, por

qualquer motivo, e lhe disseram algumas coisas. Algumas

verdades misturadas com algumas mentiras. Ela acreditou em

tudo o que disseram a ela em vez de vir para mim e perguntar.

Ela se matou, junto com meu bebê, no dia seguinte. Sua nota

explicou que ela não poderia amar um homem tão mau como

eu e trazer seu bebê ao mundo, sabendo que o meu mal fluiria

através do bebê também. Ela era fraca.

Eu não respondo quando o avião pousa na Califórnia.

Estamos aqui. A nossa nova casa. Seguros. Deixo escapar um

suspiro que eu não estava ciente de que eu estava segurando,

e a tensão dos últimos dias facilita instantaneamente fora de

mim. Minha esposa está em meus braços, segura e aquele

pedaço de merda está morto.

Kirill sai do avião sem outra palavra. Eu vejo como ele

vai, e eu estou chocado. Eu não poderia imaginar Emiliya

fazendo uma coisa como ele afirma que sua mulher fez.

Tomando sua própria vida, e uma vida que criamos juntos

também.

Talvez Emiliya seja forte. Talvez ela tenha escondido

dentro a força dela que está esperando para estourar através

de seu exterior macio. Tento agitar pensamentos de confissão

de Kirill fora de minha cabeça enquanto me levanto, Emiliya

ainda envolta em meus braços quando eu saio do avião. Estou

cansado de voar, cansado de me preocupar, e simplesmente

exausto.

Uma vez que situo Emiliya no meu colo no SUV preto,

eu estou em contagem regressiva até chegar no nosso novo

apartamento de luxo. Eu não fecho os olhos por um segundo,

sabendo que dormirei se eu fizer. Eu preciso ficar alerta. Não

confio em ninguém neste momento.

Dimitri estava severamente perturbado,

transformando-se em algo irreconhecível por causa da rejeição

de Maryia. Essencialmente, ele assinou sua sentença de morte

porque ele não conseguiu o que queria, -babaca infantil.

Eu levo Emiliya pela nossa nova casa, sem me

preocupar em ligar uma única luz. Eu cambaleio em direção ao

quarto e gentilmente a deito na cama. Ela está suja e seu

cabelo é uma bagunça; mas com o luar brilhando sobre ela

nessa cama segura, ela é a mulher mais linda que eu já vi.

Eu lentamente tiro minha roupa do meu corpo e subo

na cama atrás dela. Passando os braços ao redor de seu corpo,

jogando minha perna sobre as coxas. Finalmente, depois de

setenta e duas horas seguidas sem dormir, eu caio no sono

com minha Emiliya bem ao meu lado.

O que se parece como meros minutos mais tarde, eu

rolo para descobrir que a cama está vazia. Sento-me, minha

respiração pesada e suor começa a sair da minha pele. Lanço

um olhar em torno do quarto. Não há sinal de Emiliya, e eu

entro em pânico completo.

Eu pego minha arma da mesa de cabeceira e vou em

busca dela.

Eu ouço o movimento na cozinha e me dirijo a esse

sentido o mais silenciosamente possível.

Emiliya está de pé com uma xícara de café na mão,

completamente nua, seu cabelo molhado enquanto ela olha

para fora da pequena janela. Eu ando lentamente, para não

perturbá-la, para ver o que ela está olhando.

A praia.

— É tão calmo, Radimir —, ela murmura.

Eu coloco a arma no balcão e enrolo as mãos em sua

cintura pequena antes de tocar meus lábios pelo seu ombro.

— É, Kotik, — Eu admito.

Meus olhos estão agora paralisados nas ondas do mar

que vem e, em seguida, voltam repetidamente, ainda que

diferente a cada momento.

— Eu nunca pensei que eu veria a praia —, ela fala

sua voz ainda não recuperada pelo enforcamento das mãos

fortes de Dimitri.

— Tão pouca fé em mim, então? — Eu pergunto,

tentando aliviar o clima. Ela coloca seu café para baixo e vira

em meus braços. Seus perfeitos, seios nus pressionam contra

o meu peito enquanto ela desliza as mãos para cima do meu

corpo e no meu pescoço.

— Eu tenho toda a minha fé em você, Rad. Eu sabia

que você iria me encontrar. Eu só não tinha tanta certeza que

eu ainda estaria viva quando você fizesse. Eu fui teimosa. Eu

lutei quando eu não deveria. — Seus olhos cheios de lágrimas

e eu a puxo ainda mais perto de mim, pressionando meus

lábios firmemente nela.

— Nyet , — Eu rosno. — Você foi perfeita. Você não fez

nada errado. Eu não vou ouvir você dizer essas coisas.

— Eu estava com medo, tanto medo —, ela admite. Eu

não posso evitar; Eu me inclino para baixo, capturando seus

lábios com os meus.

É um beijo duro, um beijo de arrependimentos e de

propriedade em um só. Estou certo de que machuquei os seus

lábios, mas eu não me importo. Eu preciso que ela se sinta

viva, ela está viva , e ela não fez nada errado. Ela nunca

poderia fazer nada de errado em meus olhos, de qualquer

maneira.

— Vá colocar o seu maiô. Hoje, nós ficaremos na praia

o dia todo, — eu ordeno antes de tocar sua bunda doce com a

palma da mão.

Ela não diz uma palavra antes de colocar um beijo na

minha bochecha áspera e me soltar. Eu assisto sua bela

bunda entrar no quarto onde eu sei que sua bagagem reside.

Eu pego o café e despejo na pia. Ela não precisa de

nada para mantê-la acordada hoje. Hoje é puramente sobre ela

relaxar ao meu lado, e nada mais. Deixo a cozinha em busca

de um chuveiro antes de levar minha Kotik para bincar na

areia.

Eu olho em volta do apartamento, finalmente, olhando

tudo antes de ir. É bom, quase tão bom como era o nosso, em

Moscou. Os pisos na sala de estar são uma madeira quente, e

as cores são neutras - tons de marrom. Não é algo que eu

gostaria de viver permanentemente, mas no curto prazo vai

servir. O sofá é um bege claro e o tapete debaixo da mesa de

café é marrom escuro.

Dou um passo em direção à porta de correr de vidro

na sala de jantar e olho para o oceano enorme. Temos o nosso

próprio acesso privado com uma longa trilha de degraus de

madeira para nos levar até a praia. É perfeito para os dias em

que Emiliya e eu possamos desfrutar do sol. Eu prometi seus

dias de descanso na praia, e eu vou dar-lhes a ela.

Uma vez que eu caminho para o quarto, eu

rapidamente salto no chuveiro, notando que a porta do closet

está fechada, me alerta para o fato de que Emiliya deve estar

se trocando. Eu quase choramingo como um menino de escola

quando eu saio do chuveiro para encontrá-la em pé no quarto.

Um biquíni rosa pálido mal cobrindo seu corpo, e seu

cabelo preto empilhado em cima de sua cabeça em algum tipo

de coque. Eu deslizo minhas mãos na suas, em silêncio,

levando-a para fora do apartamento. Ela calmamente me segue

com seus chinelos e uma bolsa grande no ombro dela. Se eu

não sair imediatamente eu vou jogá-la no chão e transar com

ela sem piedade. Isso, ela não precisa.

Silenciosamente, eu ajudo a colocar toalhas para nós

dois deitarmos, juntamente com um grande guarda-sol que Eu

tenho que enterrar na areia. Emiliya está ao lado até que tudo

está configurado, e depois ela se senta sobre as toalhas antes

de se deitar e suspirar enquanto ela fecha os olhos. Eu grunhi

como o idiota que eu sou quando eu vejo toda a sua carne

exposta novamente.

— Você está olhando para mim —, ela sorri, seus

lábios cor de rosa bonito contraindo.

— Você está muito nua, — Eu lati furiosamente.

Emiliya se apóia nos cotovelos para cima e vira a

cabeça para mim, eu sei que ela está olhando para mim, mas

meu foco está em seus seios mal cobertos. Perfeitos pra caralho

. Parece que faz semanas desde que eu os toquei, desde que

estive dentro dela. Eu me odeio por meus pensamentos. Eu

não sei a extensão de suas torturas naquele lugar. No entanto,

meu pau não percebe isto; ele só quer estar em casa em sua

boceta quente novamente.

— Eu estou em um traje de banho —, diz ela,

afirmando o óbvio.

— Qualquer homem pode olhar para cá e eles vão

saber exatamente como você se parece nua —, explico.

— Você não está fazendo sentido. Eu estou tão nua

como as outras mulheres. —

— Você não é as outras mulheres. Você é minha —, eu

indico. Por alguma razão, isso a faz cair na risada.

— Se eu tivesse um anel, eu iria usá-lo no meu dedo.

Em qualquer caso, eu tenho o seu sobrenome. No entanto,

você ainda está com ciúmes? —, Ela pergunta, seus olhos

divertidos. Não é engraçado, eu digo isso a ela.

Eu penso sobre a coisa do anel. Eu preciso remediar

isso. Imediatamente .

— Radimir, vamos desfrutar da praia. Eu posso estar

vestindo quase nada, mas estou fazendo isto bem ao seu lado.

Fique tranquilo, meu Volk .

Lobo — é a minha vez de cair na risada. Lobo. Minha

pequena Kotik pensa em mim como um lobo. Acho que é

estranhamente refrescante e meu humor ilumina.

— Você me chamará de Volk a próxima vez que eu

fizer você gozar, sim? —, Pergunto. Ela sorri para mim como

sua resposta.

Ontem ela não tinha certeza se iria sobreviver, e hoje

ela está rindo ao meu lado em umaa praia do outro lado do

mundo de onde ela estava, sem dúvida sendo torturada. Talvez

ela seja tão forte como Kirill sugeriu. Ela certamente parece

neste momento.

Capítulo Dezoito

Eu aprecio o calor do sol batendo na minha pele

pálida. E mantenho aplicando o protetor solar no meu corpo

exposto por isso não vou queimar. Eu nunca estive em tal sol

quente por nenhum período de tempo. Quando eu morava em

Paris, eu estava proibida de viajar para as praias de lá. Meu

pai pensou que era rude passar tempo descansando, quando

eu deveria estar me preparando para o meu papel como esposa

e peça troféu.

Eu olho para Radimir. Ele é todo moreno, tonificado, e

duro. Eu não posso evitar o arrepio de desejo que rola através

de mim. A última coisa que eu deveria querer depois da minha

semana é ter mãos em cima de mim e ele dentro de mim.

Eu quero ele, tudo dele.

Quero que ele reclame o meu corpo novamente, para

me mostrar que ele ainda me deseja. Eu ainda o desejo. Eu

não acho que eu poderia evitar. Há algo sobre o homem que

me faz ansiar ele.

Eu pensei depois daquela primeira noite que nunca

iria querer realmente seu toque novamente. Que ele seria

necessário para garantir a minha segurança e subsistência,

mas eu nunca imaginei que seria tão bom entre nós. Uma vez

que nossas paredes cairam, uma vez que ele me aceitou como

sua e eu aceitei-o como o meu, isso explodiu entre nós.

— Vou mergulhar os pés na água, — murmuro

enquanto fala no telefone.

A voz de Radimir é baixa e profunda. Eu não posso

ouvir as palavras que ele está dizendo, mas eu não me

importo. Apenas ouvir a sua voz me alivia.

— Tenha cuidado, Kotik —, adverte. Eu sorrio antes

de levantar e caminhar em direção a água do oceano azul.

Eu começo a andar na água e eu estou surpresa com o

líquido frio congelante que toca meus pés. Eu nunca senti uma

água tão fria antes em minha vida. É como se os cubos de gelo

tivessem sido despejados nela.

— Fria, não? —, Uma voz diz a alguns metros de

distancia.

Eu olho para encontrar um homem molhando seus

pés como eu. Ele está em calção de banho, sem camisa, claro,

e ele é bonito de uma maneira toda americana.

— É, muito mais do que eu esperava —, eu digo

lentamente.

Sinto-me confiante no meu Inglês agora, depois de

passar tanto tempo com Oliver e Haleigh na casa segura.

— Você não é americana. Qual sua nacionalidade? —,

Pergunta ele, sorrindo.

Estou surpreendida por quão bonito ele é. Olhos cor

Mel quente e uma covinha na bochecha.

— Russa —, eu digo, tentando decidir se este homem é

inofensivo ou não.

— Aaahhh, uma verdadeira beleza da Rússia na frente

dos meus olhos. —

Abro a boca para responder. O que eu estou pensando

em dizer, eu não tenho idéia, mas sou cortada quando eu sinto

a quentura da mão de Radimir em volta da minha cintura.

— Vem, Kotik. Fora do sol, sim? —, Ele murmura

enquanto ele coloca um beijo no meu pescoço.

Eu olho para ele e vejo o olhar assassino que ele está

dando ao belo estranho. Eu não protesto. Eu faço o que ele diz

e caminho para longe do homem, nunca olhando para trás

para ele. Radimir fica para trás.

Uma vez que eu estou sob o guarda-sol, eu o vejo com

o estranho. Eles estão conversando. Espero Radimir socá-lo

por se atrever a conversar comigo, mas ele não faz. Ele está

falando com ele, o corpo tenso. Ele balança a cabeça uma vez e

se vira, seus olhos focados em mim quando anda em minha

direção.

— Você fique longe desse homem. Se o vir novamente,

apenas se distancie. Entendeu? —, Ele pergunta, com a voz

tensa.

— Sim, Radimir —, murmuro, optando por não

discutir com ele. Ele parece com raiva; mas mais do que isso,

ele parece quase com medo.

Nós só passamos mais trinta minutos fora antes de

Radimir anunciar que ele está com fome e deseja voltar para o

apartamento. Eu quero suplicar-lhe para me deixar ficar fora e

aproveitar o sol, mas não faço. Em vez disso, sigo atrás dele de

volta para nossa casa. Eu não comi muito na semana passada,

e eu também acho que eu estou com fome.

— Podemos pedir algo. O que você gostaria? —, Ele

pergunta enquanto nós entramos pela porta da frente do

apartamento.

— Qualquer coisa que você quiser está bom, Radimir

—, eu digo friamente.

Eu ainda estou nervosa sobre o estranho, embora

consideravelmente bonito , o homem e o comando de Radimir a

nunca falar com ele novamente. O que significa? Quem era ele?

— Vá tomar banho para tirar a areia do corpo, vou

pedir algo —, ele oferece. Eu ando em direção ao quarto.

Eu preciso perguntar a ele sobre este homem da praia,

mas seu humor mudou. Foi-se o doce homem, que me

prometeu uma semana na praia, que me segurou durante todo

o vôo e a noite. Não, diante de mim está Radimir Zalesky-

brigadeiro da Bratva .

Eu suspiro pesadamente enquanto eu lavo a areia do

meu corpo. Está em toda parte, agarrando-se a minha pele

enquanto a água quente cai sobre mim. Depois do banho, me

visto em um par de leggings e um top apertado. Minhas roupas

são muito quentes para o sol da Califórnia, e me pergunto se

Radimir vai me permitir ir às compras para algumas novas.

Vou para a sala de estar e descobro que Radimir se

preparava para comer comida chinesa direto dos recipientes.

Eu tremo, porque ele não trouxe pratos; mas então eu respiro

fundo e lembro que, com Radimir, as coisas não tem que ser

perfeitas. Não há ninguém que vai ficar com raiva se eu não

servir comida, encomendada ou caseira, em pratos de

porcelana.

— Obrigado —, eu digo, pegando um dos recipientes

junto com um garfo.

Eu nunca vou entender como comer com pauzinhos.

Eu tentei várias vezes, mas não posso fazê-lo funcionar. O

Radimir não responde com outra coisa senão um grunhido e

eu viro dele, indo para a sala para sentar no sofá.

Espero que ele se junte a mim e estou surpresa

quando ele realmente faz. Ele se senta ao meu lado, ainda sem

camisa e ainda lindo. Comemos em um silêncio tenso até que

eu não agüento mais. Preciso satisfazer a minha curiosidade.

Preciso saber quem é o homem misterioso, com covinhas, loiro.

— Quem era esse homem? —, Pergunto hesitante.

— Um homem que você nunca deve falar novamente

—, ele resmunga. Eu coloquei a minha comida para baixo,

virando para encará-lo.

— Radimir, por que eu não devo falar com ele? Quem é

ele? —

Radimir se vira para mim. Seus olhos estão em

chamas e brilhante, com emoção. Eu gostaria de poder decifrar

os diferentes significados que são executados através deles,

mas eu não posso. Eu ainda não o conheço bem o suficiente

para dizer a seus humores.

— Você não vai me manter no escuro, Radimir. Não

depois de tudo o que passei. Eu preciso saber se estou segura,

— eu exijo.

Radimir aperta sua mandíbula e seu nariz dilata antes

de finalmente renunciar e falar para mim.

— Ele é do FBI. Ele está observando Kirill, o que

significa que ele está me observando agora. Ele estava

flertando com você, e isso me deixa puto, então eu fui até ele.

Em seguida, ele anunciou que era do FBI. Não estamos aqui

cem por cento legal. Ele vai nos deportar se não mudarmos

para a cidadania norte-americana. Ele só estava me dando um

aviso, velado em uma ameaça, coberto com preocupação —,

diz ele. Se eu não estava confusa sobre esse homem antes, eu

certamente estou agora.

— Ele é da polícia, então? —, Pergunto.

— Sim. A polícia federal dos Estados Unidos. Falei

com Kirill enquanto você estava no banho. E ele me informou

que a cidadania não seria um problema. Infelizmente, ele não

pode proibir o homem de nos observar. Não fale com ele, você

me entendeu? — Seus olhos azuis estão perfurando os meus, e

eu aceno em concordância. Eu não iria irritar Radimir. Não

propositadamente, de qualquer maneira. Isso não está em

mim. Além disso, eu gosto de seu sorriso demais para causar-

lhe raiva.

— Sim, tudo bem, Radimir. Vou ficar longe dele, — eu

concordo, mordendo meu lábio inferior. Eu tenho medo de

perguntar a minha próxima pergunta, com medo de irritá-lo

ainda mais.

— O que é, Kotik ? —, Ele murmura, empurrando

com o polegar meu lábio para baixo longe dos meus dentes.

— Eu não deveria perguntar —, eu digo, olhando para

o lado.

— Você deveria e você vai —, diz ele, com a voz mais

suave do que alguns momentos atrás.

Eu olho para trás para ele e percebo que seus olhos já

não estão acesos com raiva; mas em vez disso, eles estão

calmos e tranquilos. Isto não é como quando estávamos na

Rússia e ele me deixou seu cartão de crédito. Não tenho nada

em meu nome aqui, e mesmo o meu nome não significa nada

aqui.

— Eu preciso de algumas roupas. Tudo que eu tenho é

muito quente —, eu confesso. Ele joga a cabeça para trás com

a risada.

— Deixe eu me vestir. Eu levarei minha pequena Kotik

as compras. Ouvi dizer que Rodeo Drive é onde as melhores

lojas ficam. Vamos —, ele oferece.

Eu salto em seu colo, passando os braços ao redor de

seu pescoço antes de dar beijos em seu rosto.

— Minha Kotik aprova a minha sugestão de sair para

compras? —, Ele ri.

Concordo com a cabeça antes de sair do seu colo e

rapidamente caminhar para o quarto. Radimir me segue, mas

não direto para o quarto. Em vez disso, ele me puxa em sua

frente e envolve seus braços em volta da minha cintura,

pressionando os lábios contra a pele do meu pescoço.

— Eu só quero que você seja feliz aqui, Emiliya —, ele

murmura. — Eu quero que você esqueça os horrores que você

já viu. Eu não quero que nada de ruim toque você de novo, a

não ser eu. — Sua voz é profunda e rouca.

Eu não posso controlar a forma como os meus

mamilos endurecem com a respiração acariciando meu

pescoço. Eu não posso evitar que minha calcinha fique

molhada, e não contenho o meu suspiro. Mas Radimir não me

toca mais, e eu me pergunto por que ele não tentou me tocar

até agora.

Talvez ele esteja apenas esperando eu me recuperar do

meu sequestro. Talvez ele não me deseje mais. Ele não me

perguntou o que realmente aconteceu enquanto Dimitri me

sequestrou. Ele não sabe a extensão das minhas violações. Eu

não quero que ele deixe de gostar de mim. Eu espero que ele

sempre me deseje, como eu desejo ele.

Eu me visto no meu melhor vestido para ir às

compras. É um vestido de manga três quartos azul royal. É na

altura acima do joelho, e eu o combino com um sapato nude

de saltos altos. Coloco o meu cabelo em um coque alto muito

em cima da minha cabeça, na esperança de que ele irá

manter-me mais fresca. Eu pego minhas jóias da minha bolsa,

e eu estou colocando brincos de diamantes quando Radimir

aparece do chuveiro, vestido casualmente em um par de calças

jeans escuro lavados e uma camiseta com aparência suave.

— Onde você conseguiu isso? — Eu pergunto,

olhando-o de cima a baixo.

Eu nunca vi o homem vestindo qualquer coisa além de

ternos. Hoje foi a primeira vez com sua sunga, e agora calças

de brim com uma camiseta de algodão? Surpreende-me.

— Eu não tenho muitos dias de folga do trabalho,

Kotik , então você nunca me viu em roupas casuais —, diz ele

com um sorriso. Ele coloca um par de chinelos nos pés -

chinelos - Eu não entendo.

— Vamos, minha linda? —, Pergunta ele, estendendo

a mão para mim. Eu deslizo minha mão dentro de seu alcance

quente e, juntos, saimos do apartamento.

O cheiro da água do oceano me atinge de imediato, e

de repente eu sinto uma calma sobre mim. Eu amo essa

sensação. A serenidade das ondas do mar, o cheiro, e depois a

maneira que Radimir está me segurando. Eu sigo o meu

badman pelas escadas para um sedan muito elegante, preto. É

cem por cento Rad.

— Você não tem carteira de motorista, certo? —,

Pergunta ele depois que ele liga o veículo e digita o nosso

destino no GPS.

— Não, eu nunca precisei de uma, — Confesso

timidamente.

— Não se preocupe, minha gatinha. A menos que você

esteja comigo, você sempre terá um guarda, então ele irá levá-

la onde você precisar —, diz ele.

Eu fecho meus olhos quando o carro se move na

rodovia e eu penso em minha amiga, Haleigh. Eu sinto falta

dela. Eu sinto falta das nossas conversas e as minhas aulas de

inglês. Eu sinto falta de Maksimilyan e sua incessante

tagarelice. Eu me pergunto como ela está com sua nova filha,

Maryia. Eu só a segurei por um breve momento, mas já sei que

ela é especial.

Então pensamentos de um filho meu, de repente

entram na minha mente. Radimir e eu vamos tê-los? Eu

poderia já estar grávida? Será que uma criança recém-formada

sobreviveria ao que eu passei na semana passada? Há tantas

perguntas sem resposta, tantas coisas que eu quero evitar, e

tantas coisas que eu não desejo falar em voz alta.

— Nós chegamos —, Radimir diz, gentilmente me

sacudindo.

Eu pisco uma vez antes de olhar ao redor. As ruas

estão repletas de obras de arte e lojas. Parece elegante e

fantástico. Eu não posso esperar para encontrar algumas belas

peças de verão.

Radimir coloca um beijo na minha bochecha antes de

sair e caminhar ao redor do carro para abrir a porta para mim.

Ele informa-me de alguns telefonemas que ele precisa fazer,

por isso ele estará fora falando enquanto eu compro.

Eu ando para a direita até a Jimmy Choo, loja de

sapatos e imediatamente paro. Fileiras de belos saltos altos

praticamente brilham no interior. Eu preciso entrar. Embora,

eu não necessariamente precise de sapatos, devo pelo menos

olhar. Eu caminho para dentro. Eu compro quatro pares de

sapatos de salto alto lindos que eu não preciso antes de sair

para ir em busca de toda a minha razão para esta aventura,

Roupas.

Entro em uma pequena boutique e olho alguns shorts

bonitos e vestidos na vitrine,então eu entro. Eu sou recebida

por uma mulher muito alta, dolorosamente magra. Seu longo

cabelo loiro falso é frito de muito processamento, e sua

maquiagem é muito pesada para o dia. Eu tento não reter

essas coisas contra ela. Ela tem um sorriso amável e me

pergunta se eu preciso de ajuda imediatamente.

— Acabo de mudar para cá e temo que todas as

minhas roupas são muito quentes para o clima, — Eu a

informo.

— De onde você é? —, Pergunta ela, apertando os

olhos com suspeita. Me irrita, mas eu respondo.

— Rússia, — Eu informo. Ela sorri.

— É uma daquelas noivas por correspondência? —,

Ela pergunta, enquanto folheia alguns, vestidos curtos bonitos.

— Eu não sei o que isso significa —, eu digo confusa.

— Você sabe. Um cara não pode conseguir o que quer

aqui, então ele compra uma noiva. Uma mulher geralmente de

um país pobre que fará qualquer coisa para ele, além de

chupar o pau para a cidadania —, ela anuncia. Eu suspiro de

surpresa. Nunca uma pessoa me falou desta forma em toda a

minha vida.

Nunca uma pessoa teve a audácia de fazê-lo.

— Meu marido também é russo —, eu a informo,

tentando manter a calma. Ela nada mais é que uma jovem,

uma jovem garota estúpida.

— Oh, ok, em seguida, ela dá de ombros, me

entregando uma pilha de roupas. Ela me mostra onde eu

posso experimentá-los e eu sou grata por estar livre de sua

terrível personalidade.

Eu experimento a roupa e fico feliz que elas servem.

Elas são legais, e elas também são muito resistentes. Eu

decido manter dois vestidos curtos e um par de shorts. Eu

ainda preciso de muito mais. Espero que Radimir não se torne

aborrecido comigo hoje.

Eu saio da sala para encontrar a garota magra

inclinando-se sobre o balcão, batendo os cílios para ninguém

menos que Radimir. Eu não posso controlar o ataque de

ciúmes que cruza do meu corpo com a visão de sua mão que

descansa em seu braço nu, com o rosto inclinado para cima,

sorrindo para ele.

— Radimir, acabei —, eu anuncio quando eu ando em

direção a ele. Ele se vira para mim, piscando uma vez e, em

seguida, sorrindo para mim. Ele sabe. Ele sabe que esta

menina está me irritando.

— O que quer que você goste, Kotik —, ele murmura,

passando o braço em volta do meu lado e me puxando para o

seu corpo. A menina olha para nós com olhos arregalados

antes de balançar a cabeça e começa a calcular o nosso total.

— Este é o seu marido? —, Diz ela em descrença

enquanto ela toma o seu cartão de crédito.

— Sim —, eu falo. Radimir ri baixinho ao meu lado.

Depois que sair da loja, ele me envolve em seus braços

e me puxa até a que o meu peito está pressionado contra o

seu. Tenho que elevar meu pescoço todo para olhar em seus

olhos azuis.

— Minha Kotik tem garras. Eu gosto de ciúme em

você, Emiliya. — Ele sorri amplamente.

— Eu não estava com ciúmes, — Eu tento dizer. Seu

sorriso me faz corar e eu acabo rindo. Eu estava terrivelmente

ciumenta . — Eu não gostei dela tocar em você —, eu admito,

deslizando minha mão em seu peito para chegar ao redor do

lado do pescoço.

— Nenhuma outra mulher toca-me do jeito que minha

linda esposa faz. Você me possui, moy chernovolosyy koroleva

—, ele murmura antes que sua cabeça se incline ligeiramente e

toque seus lábios contra os meus.

Eu aceito seu beijo com um suspiro e, em seguida,

ofego quando sua língua traça a costura dos meus lábios.

Radimir geme quando sua língua enche minha boca, varrendo-

me quente e perfeita. Sinto sua mão ao redor da minha antes

que ele rompa nosso beijo. Estou hipnotizada por seus olhos

até que eu sinto algo deslizando no meu dedo.

Eu olho para baixo e suspiro, chocada e

impressionada com o que ele me deu. Um anel de casamento.

É um diamante negro, de cinco quilates, corte de esmeralda,

rodeado por diamantes azuis, envolto em uma banda de

platina. É a mais bela peça de jóia que eu já vi.

— Calma , vamos —, ele murmura. Eu faço o que ele

pede.

Um momento depois, eu me afasto dele com

relutância. Radimir informa-me que temos de comprar um

pouco mais, sabendo que estes itens não serão suficiente. Ele

também me diz que haverá festas que teremos que

comparecer, então eu devo conseguir alguns vestidos de

cocktail. Eu sorrio amplamente .

Eu amo vestidos sensuais.

Eu senti falta disso. Houve um tempo que eu me

vestia para escapar da realidade, mesmo que apenas por um

momento.

Acho que eu já não sinto a necessidade de fugir da

realidade; mas em vez disso, eu me delicio com o fato de que

eu quero que o meu marido me mostre aos seus colegas. Eu

quero que ele se orgulhe da mulher que está ao seu lado.

Sento-me em frente a Emiliya em algum restaurante

extravagante, Mastro , em Beverly Hills. Eu não poderia me

importar menos onde estamos, mas a minha Emiliya esta

acostumada com jantares finos e eu não tive muitos momentos

para dar a ela o que ela merece. Então, hoje à noite, nós

comeremos bifes caros.

Ela esta de tirar o fôlego, minha Kotik . Seu cabelo

preto é longo e reto, a maquiagem perfeita, mesmo que ela não

precise. Seu vestido faz meu pau doer com a visão. É sem

alças e rosa escuro, pele firme, mostrando suas curvas. Eu

tenho a sorte dela não estar sentada ao meu lado, ou eu não

seria capaz de manter as mãos longe de seu corpo perfeito.

Você poderia pensar que depois de um dia inteiro de

compras que eu estaria pronto para ir para casa, mas acho

que não foi muito desgastante. Qualquer hora passada com

minha Emiliya é um tesouro. Ela não é nada como eu

imaginava que ela seria; ela ainda me surpreende. Ela é tímida

e doce, insegura e muito consciente dos outros ao seu redor.

— Como você está, Emiliya? — Eu pergunto,

quebrando nosso silêncio.

Eu poderia olhar para ela durante toda a noite, mas

então eu não sei como a semana passada realmente a afetou.

Como ela está realmente bem lá no fundo.

— Eu estou bem, Rad —, murmura. Seu apelido para

mim vai direto para o meu pau. Eu estou duro como uma

rocha quando a minha mulher está por perto.

— Vem, vamos dar um passeio, — Eu ofereço depois

de já ter assinado o recibo para a conta.

Muito dinheiro para uma comida que não foi tudo o

que foi prometido. Um dos homens de Kirill sugeriu o lugar e

foi bom, a comida comestível, mas não foi perfeito. Minha

esposa merece a perfeição.

Eu quase tremo quando ela desliza a mão fria na

minha. Puxo o braço um pouco e começo a sair. É uma noite

quente, e embora tenhamos estado juntos durante todo o dia,

não conversamos muito.

— Você precisa me dizer como você está, lá no fundo.

Eu preciso saber o que realmente aconteceu com você —, eu

digo, não querendo olhá-la nos olhos. Eu não posso ver a dor

que certamente irá girar dentro deles.

— Eu não fui violada ou torturada, Radimir —, admite

ela calmamente.

— Eu quero você, Em, muito. Mas eu não quero forçá-

la. Desejo que esteja pronta para mim —, eu digo.

Eu deveria sentir raiva que eu não posso mostrar a ela

o quanto eu senti falta dela. O quanto eu preciso dela. Quanto

eu quero ela. Mas eu não faço. Eu realmente quero que ela

esteja pronta para mim novamente. Eu nunca quero assustar

ou machucá-la de qualquer maneira.

Ela é minha estrela. Minha Printsessa .

Sempre ela antes de mim, sempre.

— Eu quero você também, Rad. Acredite em mim, eu

quero... — suas palavras somem mas seu significado não é

claro, não ainda.

Eu paro e a encaro, puxando seu corpo no meu. Seus

seios pressionam contra o meu peito, mas seus olhos são o

que me cativam. Eu gentilmente escovo meus lábios com os

dela antes de falar suavemente.

— Quando estiver pronta, Emiliya, teremos qualquer

toque físico novamente. Mas não antes disso. Eu esperaria

uma vida por você, minha rainha, se isso é o tempo que você

precisar —, murmuro.

— Não vai ser uma vida, Radimir. Eu nunca poderia

esperar tanto tempo para ter meu marido dentro de mim

novamente —, ela sussurra e eu aceno.

Algumas semanas. Eu posso lidar com algumas

semanas. Eu quero que ela esteja completamente pronta para

mim. Eu não quero que haja um pingo de dúvida em seus

olhos lindos.

Capítulo Dezenove

Eu Olho para minha pequena Kotik . Ela é linda, mas seus olhos ainda estão assombrados. Ela acaba de me perguntar por que eu não vou tocá-la. Eu não posso estar perto dela e não transar com ela, por isso saio. Ela não está pronta para mim. Eu não sei se ela algum dia estará. Tem sido quatorze dias, e seus olhos ainda me assustam. Eu a deixo, a coisa mais difícil que eu devo fazer, e vou trabalhar.

É tarde, por isso não vou estar trabalhando no

escritório esta noite. Não, eu preciso extravasar. Uma liberação

que só o meu verdadeiro trabalho permite. Eu chamo meu

Boyevik e vou em busca dele. Esta noite é noite de coleta, e

meu objetivo é ajudar a recolher dívidas.

— Zalesky —, ele murmura ao telefone.

— Onde você está? — Eu exijo. Ele resmunga sua

localização atual para mim. É apenas a poucos minutos de

distância, então eu viro minha SUV na direção correta e o

encontro.

Um clube de merda em West Hollywood.

Eu odeio essas boates do caralho.

Eu viro em direção à parte traseira onde eu vejo Ziven

fumando um cigarro, as costas contra a parede de tijolos do

beco e seus olhos focados no homem corpulento na frente dele.

Eu posso cheirar o medo na desde o meu carro. Homens que

usam o medo estão condenados à morte.

— Você não me dá escolha, Johan, — Ziven diz, sua

voz profunda e com raiva.

— Espere, Por favor —, ele implora. Eu rolo meus

olhos para ele. Outro mendigo. Um covarde.

Qual é a próxima? Ele nos dá tudo o que desejamos ?

Isso acontece o tempo todo.

— Por que eu deveria? Eu tolerei isso por semanas,

mas eu não tenho o dinheiro na minha mão. Nada para dar ao

meu brigadeiro como uma forma de boa fé —, Ziven diz com

um encolher de ombros.

— Tudo o que você quiser, — o homem gordo lamenta.

— O que é, então? —, Pergunto e vou em direção para

o grupo. Os olhos do homem gordo viram para mim e eu posso

ver esperança neles.

— O Homem gordo não deve esperar qualquer coisa de

mim. Tem sido semanas desde que eu comi a minha esposa.

Ela foi raptada e violada. Eu não me sinto generoso. Eu sinto

raiva. Eu me sinto desesperado para ajudá-la, mas eu não sei

como.

— Ele nos deve cinquenta mil. Festejaram muito com

algumas prostitutas, — Ziven ri antes de dar mais uma

tragada em seu cigarro e jogando-o para o beco de cimento

sujo.

— Elas fizeram um bom trabalho homem gordo? — Eu

pergunto, voltando-me para ele.

Eu vejo como seu rosto empalidece, o reconhecimento

de que não há maneira de sair desta. Eu não estou aqui para

ajudá-lo. Eu não sou seu amigo. Ele engole quando os Kryshas

vêm em nossa direção, circulando em torno como abutres

prontos para pegá-lo.

— Por favor, qualquer coisa que você quiser —, ele

implora. Balanço a cabeça uma vez antes de eu tomar minhas

juntas de bronze do meu bolso e desliza-las em meus dedos

tatuados.

— Setenta e cinco mil, — Eu rosno.

— Eu só devo cinquenta —, ele choraminga.

— Juros —, eu anuncio quando Ziven ri atrás de mim.

— Eu-eu-eu tenho uma filha —, ele sussurra.

Meu corpo trava e me viro para Ziven e levanto as

sobrancelhas. Ele dá de ombros.

— Você nos daria a sua filha, então? O que você

propõe que faremos com ela? — Eu pergunto, tentando avaliar

este homem, um homem que iria desistir de sua filha preciosa

para não ficar com algumas contusões e ossos quebrados.

— O-o que quiser —, diz ele engolindo.

— Então, todos nós a seguraríamos e transaríamos

com ela um após o outro enquanto você assiste, você estaria

bem, contanto que cancelassemos a sua dívida? —, Eu assisto

com fascínio quando ele acena com a cabeça uma vez antes de

fechar os olhos .

Esta peça doente de merda. Devo tomar sua filha

apenas para que ela não tenha que olhar para a porra da cara

gorda novamente. Dou um passo em direção a ele e agarro seu

cabelo gorduroso, com a mão esquerda antes de eu socá-lo tão

forte quanto eu posso em todo o rosto. Eu ouço seus ossos

triturarem e quebrarem antes que ele grite como uma mulher.

Ele imediatamente começa a clarear o meu humor e satisfazer

as minhas trevas.

— Eu deveria tirar a sua filha de você, seu doente, —

Eu rosno. Eu chego para trás e soco no nariz.

Ouço seus ossos espatifarem e depois vejo quando a

cartilagem cai de suas narinas.

Interessante .

Eu pessoalmente estou grato que ela não caia no meu

sapato. Eu teria que explicar isso para Emiliya, se ela notasse

algo no meu mocassim de couro.

— É melhor ter cinco mil na próxima semana, seu

filho da puta gordo, — Eu rosno antes de deixá-lo cair no chão

em uma pilha de gordura. Eu inclino-me e sussurro em seu

ouvido — Se você não tiver o dinheiro, vou levar sua filha e

você nunca vai vê-la novamente. — Eu juro antes de eu

levantar e andar longe dele.

Ziven levanta o queixo em direção a seus Kryshas o

que suponho que são ordens não ditas para eles. Em seguida,

ele caminha ao meu lado enquanto eu ando em direção ao meu

SUV. Lidar com o homem acalmou um pouco minha besta,

mas eu ainda sou como um animal enjaulado, precisando

foder forte e rápido, a necessidade de assistir as lágrimas da

minha esposa cairem de seus olhos.

— Radimir —, murmura Ziven. Eu olho em volta para

me certificar de que ninguém está por perto.

— A filha. Eu preciso que você mantenha os olhos

nela, me comunique sua idade, suas idas e vindas, e sua

beleza, — eu ordeno.

— Sua beleza? — Ziven para com as minhas palavras,

lendo provavelmente mais nelas, do que eu quiz dizer.

— Se ele foi tão rápido para dar-lhe a nós, o que vai

impedi-lo de vender ela para lucro? Isso não é algo que eu

posso simplesmente acatar. Talvez ele só estava com medo,

mas ele estava disposto a deixar-nos levá-la. Eu não gosto

disso —, eu digo. Ele balança a cabeça.

— Eu não gosto nada disso —, ele fala. Eu viro a

minha cabeça para o lado, querendo saber se ele era parte das

crianças roubadas ou foi prostituido e se tornou soldado.

Homens como Maxim.

— Você, pessoalmente, vai ver isso, então? —,

Pergunto, arqueando uma sobrancelha.

— Eu vou. Você tem meu voto —, ele promete. Tomo

sua mão, apertando-a uma vez. Este homem é um bom

homem. Um dos muitos que eu conheci sob o controle de Kirill.

Este é o lugar onde eu deveria estar. Corrupções nos cercam

nesta vida, mas quando você tem tantos homens de qualidade

juntos, eles são poucos e distantes. Isso, eu gosto. Isto gera

lealdade, e isso é algo que todos nós poderíamos usar mais

nesta vida.

Deixo o homem gordo nas mãos capazes de Ziven e

subo em meu SUV. Eu ainda não estou pronto para ir para

casa para Emiliya, para ver seus olhos assombrados e seu

sorriso doce, para cheirá-la e desejá-la.

Não. Em vez disso, eu dirijo em direção ao meu

escritório vazio. Eu preciso da solidão que ele proporciona. Eu

preciso beber em paz. Eu preciso lamentar a esposa não

assombrada que Uma vez tive. Eu preciso chegar a um acordo

com o fato de que eu nunca poderei tê-la de volta.

Radimir e eu temos estado na Califórnia por três

semanas. Meu período veio e se foi, alertando-me para o fato

de que eu de fato, não estou carregando seu filho. Eu admito

que eu fiquei triste no começo, mas agora eu acho que estou

aliviada.

Eu adoraria ter o bebê de Radimir.

Bem, do Radimir pelo qual me apaixonei, o qual só

aparece esporadicamente. Ele mudou. Ele é como o homem

que conheci-frio e insensível em primeiro lugar, só me

mostrando pequenos vislumbres do homem de bom coração

que eu sei existe.

Eu me visto em um short curto, creme de cetim e uma

camisa de algodão azul marinho, fora do ombro e de manga

curta. Gosto do contraste dos tecidos; reduz o vistoso do cetim

e o torna mais usável para o dia, pelo menos é o que eu digo a

mim mesma.

Eu visto um par de saltos altos azul marinho. Eu não

consigo adquirir o hábito de sandálias baixas. Meu pai nunca

me permitiu usá-las, e eu acho que elas me deixam

desconfortável. Haleigh sempre pareceu tão perfeitamente

confortável em suas sandálias, mas eu não consigo me

acostumar a elas. Eu desfruto da confiança que os saltos altos

me dão.

Enquanto eu escovo meu cabelo, eu penso sobre

Radimir novamente. Ele não me tocou desde antes de meu

sequestro. Faz um mês, e meu próprio marido nem mesmo

tenta fazer amor comigo. Eu disse a ele que precisava de

algumas semanas, quanto tempo é que ele vai me fazer

esperar?

Liguei para Haleigh na semana passada, chorando.

Ela me disse que ele está provavelmente com medo,

considerando tudo o que aconteceu comigo. Eu admito que eu

relaxei uma semana depois que eu cheguei em casa, e então eu

confessei a Radimir sobre tudo o que aconteceu naquela casa

de horrores . Meu sufrágio não é nada comparado com o de

Ashley, mas o que aconteceu sempre me assombrará.

Tentei iniciar um contato físico com Radimir, em mais

de uma ocasião, e toda vez ele se afasta, em seguida, deixa o

nosso apartamento. Sempre que ele sai, eu quero saber quem

ele vai ver. Ele está se deitando com outra mulher enquanto eu

estou na nossa cama chorando por ele? Eu espero que ele não

esteja. Rezo para que ele tenha falado palavras verdadeiras

quando ele disse que planejava ficar fiel a mim, que ele iria

esperar por mim.

A realidade é que eu não sei.

Eu não sei de uma maneira ou de outra.

Eu preciso saber.

Eu sei que Kirill e Radimir trabalham em um escritório

em algum lugar no centro, e hoje eu vou visitá-lo. Ele não sabe

que eu estou indo. Eu provavelmente não estou vestida em um

padrão aceitável para seu escritório, mas eu não me importo.

Minha barriga está aparecendo, pois a camisa é cortada logo

abaixo de meus seios, e meu ombro está à mostra em um lado

. Eu não me importo . Sinto-me mais confiante nela. Meus

saltos altos, minha maquiagem aplicada para uma máscara

perfeita, meu cabelo liso, elegante e longo pelas minhas costas.

— Eu preciso que você me leve para o escritório de

Radimir, — Eu ordeno ao meu guarda. Ele é um homem

enorme, russo e construído como se ele fosse feito de tijolos.

Ele olha para mim, um olhar que eu estou acostumada.

— Nyet —, ele late. Eu quase reviro os olhos. Em vez

disso, eu pressiono meus lábios pintados juntos e tento reinar

no meu lado cadela.

— Eu sou a Sra Zaleskya. Você vai fazer o que eu digo,

— Eu digo com altivez.

— Você não é minha chefe —, ele ressalta.

Eu me movo para a porta, pegando a maçaneta, mas

ele coloca a mão grande sobre a minha para me parar. O

homem pode ser grande, mas ele também é rápido .

— Retire as mãos do meu corpo, — Eu falo. Sorte para

mim, ele faz o que eu mando. Viro-me para encará-lo com

nada além de raiva e medo cruzando meu rosto. Ele me lê

assim como eu sabia que ele faria.

— Leve-me para o meu marido, agora , — eu sussurro,

incapaz de falar enquanto as lágrimas surgem nos meus olhos.

O homem, cujo nome eu ainda não sei, acena com a

cabeça uma vez e abre a porta. Eu o sigo até o SUV preto que

ele dirige. Ele me levou em muitas viagens de compras, bem

como viagens para o salão de beleza. Eu não tenho amigos

aqui, e os dias são chatos, então eu os preencho da única

maneira que eu sei.

Nós não falamos enquanto ele dirige na estrada em

direção aos sinais que informam que o centro de Los Angeles

esta a apenas algumas saídas de distância. Eu uso esse tempo

para me recompor. Mais uma vez, parece que eu preciso

seduzir meu marido para chegar ao fundo do que o está

incomodando. Ele não escondeu o fato de que ele se encontra

de mau humor, decorrente de seu passado. Eu, no entanto,

não imaginei que ele iria esconder de mim completamente , que

ele iria fugir de mim por causa do que aconteceu. Eu pensei

que, se alguma coisa, ele entenderia e iria nos unir mais.Eu

estava errada.

— Ele não exagerou quando disse que você poderia ser

um problema —, meu guarda murmura quando nós

estacionamos em frente a um velho edifício de vista muito alta.

Minha cabeça se vira para a sua e vejo que ele está sorrindo.

— Qual é seu nome? —, Pergunto antes de eu sair do

carro, minha mão pairando sobre a maçaneta.

— Anton —, ele oferece, proporcionando nada mais.

— Eu sou um problema, isto é verdade, mas aquele

homem é teimoso, — Eu solto. Ele ri.

— Sim, ele é —, admite ele em voz baixa. Eu me sinto

um pouco melhor que eu não sou a única pessoa que vê isso

em Radimir. — Eu estarei bem aqui, esperando por você —,

ele oferece com um aceno. Dou-lhe um sorriso tímido antes de

sair para o sol.

Eu nunca me acostumarei a esse sol. Eu nunca irei

me cansar do calor que o sol irradia. Eu adoro isso . Eu posso

sentir-me mais feliz e saudável a cada dia, e eu sei que o sol

constante tem ajudado à minha recuperação mental.

Uma mulher está sentada atrás de uma escrivaninha

de recepção, e tanto quanto eu quero ignorá-la, eu não sei qual

andar do escritório de Radimir. O edifício de tijolo é alto,

muitos andares para apenas adivinhar onde Radimir pode

estar se escondendo de mim, então eu ando até ela. Eu estou

com as costas retas, meus ombros quadrados, e fixo meu olhar

sobre ela. Eu não estou acima de intimidação.

— Posso ajudá-la? —, Pergunta ela, seu cabelo louro

puxado para trás preso firmemente à nuca.

— Sim, eu estou aqui para ver Radimir Zalesky. Você

pode me dizer em qual andar seu escritório é? —, pergunto em

meu melhor Inglês.

— Você tem uma hora marcada com o Sr. Zalesky? —

Ela arqueia a sobrancelha para mim, como se ela soubesse de

algo que eu não sabia, ou talvez ela esteja me desafiando?

PODE.VIR.

— Eu não preciso de um compromisso. Eu sou sua

esposa —, afirmo.

Eu, então, vejo como seus olhos se arregalam de

surpresa antes que ela abra e feche a boca como um peixe fora

da água. Ela rapidamente me entrega um pedaço de papel com

o número do escritório onde o meu marido deve estar

localizado. É melhor ele estar lá . Eu tive o suficiente de seu

esconderijo.

Eu rapidamente caminho até o elevador e tenho a

sorte quando as portas abrem imediatamente. Eu pressiono o

número dez para o andar de Radimir e espero, com impaciência

e nervosismo. O elevador pára no quinto andar e dou de cara

com um homem que eu reconheço. Ele é alto e poderoso em

seu terno. A última vez que o vi, ele estava me salvando. Ele

viu-me em meu pior absoluto, e agora ele está de pé ao meu

lado. Eu olho para ele e estou surpresa ao ver seu olhar fixo

em mim .

— Ele sabe que você está aqui? — Kirill Baryshev,

chefe do meu marido para todos os efeitos, pergunta.

— Não —, eu respondo com um encolher de ombros.

Eu sou recompensada com um sorriso furtivo que aparece em

seus lábios.

— Você é um problema —, ele murmura. Eu aperto

meus dentes juntos. Porque na terra que ele continua dizendo

às pessoas isso sobre mim?

— Eu queria te agradecer. Eu não vi você desde aquela

noite ... — Eu deixei minhas palavras no ar, porque ele não

precisa de mais explicações.

— Não há necessidade de me agradecer —, ele suspira,

virando-se para me encarar. Viro-me também, embora não

estou certa do porquê. Meu corpo apenas se moveu como ele

se moveu, imitando-o.

— Eu preciso. Você não tinha que ajudar —, eu

sussurro, as lágrimas brilhando nos meus olhos.

— Eu faria isso por qualquer outra mulher na sua

situação. — Sua mão desliza para cima do meu pescoço e pega

minha bochecha. — Você é a mulher de um dos meus homens.

Você é uma mulher suave que não merecia nada disso. Você é

completamente inocente, e eu teria feito isso uma e outra vez,

Emiliya.

Meus lábios caem ligeiramente abertos e eu estou

presa em seu olhar. Não parece sexual entre nós, mas para

qualquer um que ver de fora, parece ser assim. Kirill parece

como Yakov, como um irmão, e ele está sendo sincero, neste

momento.

— Eu — Eu — O som da porta do elevador assusta-

me, e eu salto longe do doce abraço de Kirill.

— Este é seu andar —, ele murmura. Saio, virando-me

para dizer-lhe obrigado mais uma vez.

— Não me agradeça de novo —, diz ele, seu tom de voz

afiado e duro. Isto é como eu imagino que ele deve soar quando

ele comanda estes homens, porque é um pouco assustador.

Dirijo-me longe do elevador encontrando vários olhos

em mim. Eu os ignoro e procuro o escritório rotulado como de

Rad. Uma pequena ruiva em uma saia lápis muito apertada e

com uma blusa muito decotada caminha até mim, seus olhos

se estreitaram com as mãos nos quadris.

— Posso ajudá-la? —, Ela praticamente late. Ela me

lembra os pequenos cães chihuahua que tenho visto no meu

bairro em caminhadas.

— Eu estou procurando o escritório de Radimir

Zalesky, — eu explico enquanto eu ignoro seu olhar e continuo

a digitalizar as portas do escritório fechados.

— Você tem um compromisso?

Eu quase reviro os olhos, pois esta é a segunda vez

que eu escuto esta pergunta.

— Não —, eu indico não disposta a dar-lhe qualquer

outra coisa.

— Bem, como sua secretária, lamento informá-la que

ele está muito ocupado hoje. Você terá que agendar um

compromisso e, honestamente, o que quer que seja que uma

mulher como você quer, eu duvido que ele estará disposto a

recebê-lo —, diz ela. Minha cabeça se vira para encará-la,

meus olhos travando nos dela.

— Por que uma mulher como eu não seria capaz de vê-

lo? — Eu questiono, arqueando uma sobrancelha.

— É óbvio que você está aqui como possivelmente, o

quê? rejeitada de uma noite? Ele não quer você, querida.

Nunca fez e nunca fará. Ele tem a mim, e eu não vou a lugar

nenhum —, ela oferece.

Eu mordo a raiva e fúria, a fim de saber mais

informações sobre esta relação que ela está tentando tanto me

convencer de que ela tem com o meu marido.

— Você está com ele, então? Vocês estão juntos? —,

Pergunto.

Eu estou tentando fazer o papel da mulher confusa em

busca de um homem que ela pensou que ela poderia ter, em

vez da louca irritada princesa Russa, que Quero me tornar,

puxar seu cabelo e arrancar seus olhos para fora.

— Bem, ainda não; mas a qualquer momento vou

cansá-lo, e ele não precisa de uma prostituta desesperada

tentando colocar seus ganchos nele —, ela anuncia. Eu

observo mais de uma cabeça se virando em nosso caminho.

— Leve-me para ele e vamos ver quem ele escolhe —,

sugiro. Ela, na verdade, revira os olhos para mim.

É verdade, eu não estou na Rússia mais. Essas

pessoas não sabem quem eu sou. Ninguém nunca me tratou

da forma como estas mulheres têm feito, em toda a minha

vida.

A ruiva faz como eu sugiro e se vira para caminhar em

direção a um escritório no final do longo corredor. A porta está

fechada, mas, aparentemente, ela se sente confortável o

suficiente para entrar diretamente no escritório. Isso é

inoportuno. Nunca ninguém esteve autorizado a entrar no

escritório do meu pai, casa ou empresa, enquanto a porta

estivesse fechada. Esta mulher precisa ir. Eu não estou dizendo

isso porque ela está tentando foder meu marido, ou - bem,

para a maior parte, de qualquer maneira.

— Joslyn, o que é? Estou ocupado —, a voz rica do

meu marido flutua pelo escritório. Eu fico longe o suficiente

para trás da mulher, Joslyn, aparentemente, para que ele não

possa me ver nas sombras.

— Alguém está aqui para vê-lo, Radimir. Tentei dizer a

ela para sair, explicar a nossa situação para ela, mas ela é

inflexível sobre vê-lo —, ela realmente ronrona.

— Joslyn, eu já lhe disse, não podemos... — Ele não

diz que ele não quer ela, mas que eles não podem. O pontapé

para o meu intestino que suas palavras trazem é mais dolorido

do que eu previa.

— Por favor, Radimir —, ela descaradamente implora,

parecendo ter esquecido sobre a minha existência.

Eu calmamente ando para o meio da sala. Ele está

focado nela, e ele não me nota até eu abrir a boca para falar.

— Sim, Radimir, por que é que você não pode transar

com ela? Ela quer tanto que ela está implorando, — eu digo.

Meus ombros estão erguidos, a mão no meu quadril, e

meus olhos perfurando os seus.

Capítulo Vinte

— Sim, Radimir, por que você não pode transar com

ela? Já que ela está implorando — A voz de minha esposa

flutuou pelo ar e foi direto para a porra do meu pau.

Eu fiquei duro imediatamente.

Joslyn estava inclinada sobre a minha mesa, dando-

me uma visão perfeita dos seus seios pequenos. Eu não vou

mentir e dizer que eu não apreciei a vista que ela tinha me

oferecido nas últimas semanas. Eu gostei, mas eu não me

entreguei.

Emiliya estava sempre na minha mente, mas eu não

fui capaz de transar com ela nenhuma vez desde que voltamos

da casa na África do Sul. Eu quero transar com ela. Quero a

sua boceta apertando o meu pau. Eu quero os seus seios em

minhas mãos, mas não posso tentar sequer tocá-la. Ela foi

violada, ela foi ferida, e foi tudo por minha culpa.

Eu não a mereço se eu não posso protegê-la.

A culpa foi me corroendo. Os seus olhos. Seus

malditos olhos ainda me assombram cada vez que olham em

minha direção.

Exceto por este exato momento.

Os olhos da minha esposa estavam cheios de fogo e

gelo. Uma combinação assustadora e, neste momento, eu não

tive nenhuma dúvida de que ela era realmente a filha de Ivan

Chekov. Ela é assustadora, sexy, e parecia ser completamente

insensível.

Emiliya — murmurei.

Radimir — ela bufou, cruzando os braços sob os seus

seios deliciosos.

Porra, o que eu não daria para tê-los em minha boca

agora.

— O que você está fazendo aqui? Como você chegou

aqui? — Eu afastei os olhos dos seus peitos que me distraiam

e comecei a questioná-la. Ela não é famosa aqui, ela é apenas

uma garota, e ela não esta segura aqui.

Anton me trouxe— disse ela, com os olhos ainda

estreitos. Ela estava, obviamente, ainda chateada. E eu gostei

muito disso.

— Desculpe-me, esta é a puta da noite? O que está

acontecendo aqui? — Joslyn perguntou, apertando os lábios

enquanto os seus olhos saltavam entre nós, lembrando-me de

que ela ainda estava na sala. Tudo desaparece quando a

minha Emiliya está presente.

— Sim, Radimir? EU SOU a sua puta da noite? — Ela

perguntou. E isso foi direto para o meu pau, novamente.

Prostituta.

Minha esposa.

Minha puta.

Minha.

— Joslyn, você pode sair — eu disse, sem tirar os

meus olhos da minha doce Emiliya.

Eu queria me encher dela antes que isso desabasse

entre nós. Eu não queria que o olhar assombrado voltasse, eu

gostava deste fogo que ela tinha, dessa raiva por mim. Fazia-

me esquecer de quão quebrada ela pareceu nas últimas

semanas, enquanto ela parecia como se estivesse prestes a

rasgar o meu pau fora com as mãos nuas.

— Nós temos alguma coisa, Radimir — lamentou

Joslyn.

Eu finalmente olhei para ela. Ela tinha sido algo para

olhar, e ela fazia bem o seu trabalho, mas depois de apenas

um mês, estou aborrecido com ela. Ela acha que pode me

pegar como seu homem. Eu iria arruiná-la e fazê-la chorar em

cerca de um minuto, se ela visse algo além da minha máscara

profissional.

O verdadeiro eu iria aterrorizá-la.

— Não tenho nada com você, Joslyn. Esta é a minha

esposa. Você deixou bem claro que você não pode trabalhar

perto de mim de uma forma profissional. Você está demitida —

eu anunciei, o meu olhar frio perfurando o dela.

Vi como seu lábio inferior tremeu e lágrimas encheram

os seus olhos. Essas lágrimas, não me fizeram sentir

absolutamente nada. Eu não senti pena dela, nem senti o meu

pau contrair. As lágrimas de Emiliya, no entanto, apenas

pensar sobre elas fazia com que eu me sentisse mal.

Joslyn finalmente saiu quando ela percebeu que eu

não dava a mínima sobre ela. Os meus olhos estavam focados

exclusivamente na minha esposa, e ela está com tanta raiva.

Eu deveria sentir algo diferente do que excitação sobre o seu

olhar zangado, mas não posso. Os seus olhos estão brilhantes,

e as faces têm um tom de rosa. Perfeito para caralho.

— Você está aqui, o que você quer? — Eu pergunto,

me sentando na cadeira de couro do escritório, fingindo ser

indiferente à sua presença.

Eu vejo como o seu joelho mexe. Ela vai bater o pé.

Leva tudo dentro de mim para não rir de como a minha

Printsessa se comporta exatamente como eu esperava que ela

fizesse, como uma verdadeira princesa. Então, de repente, algo

muda em seu comportamento. Foi-se a sua raiva e na minha

frente há uma deusa sexy.

Minha tentação

Minha sedutora.

Eu estou com problemas.

— Por que você não me quer mais, Radimir? — Ela

pergunta friamente quando ela começa a ir em direção à

minha mesa. Engulo em seco, olhando para ela, magra, sexy

pra caralho, com as pernas mais perto de mim.

— Não é isso, Emiliya. É complicado — eu explico com

um suspiro pesado.

Eu a quero. Eu quero tanto ela que o meu coração e o

pau doem simultaneamente. Eu tenho me hospedado aqui no

meu escritório, tomado banho na academia, e me esforçando

para ficar longe – e isso dói.

— O que é tão complicado que você não pode voltar

para casa e ficar com a sua esposa? Que você não pode foder

sua prostituta? — Ela pergunta.

Eu não pude suprimir o meu gemido. Minha prostituta

- quando ela se referiu a si mesma como a minha puta. Eu

deveria odiar a referência, considerando a minha profissão

quando era mais jovem. Mas não odeio isso. Porra, eu amo

isso.

— Eu não pude protegê-la. Eu não mereço você — eu

praticamente gemo quando ela está na minha frente.

Eu assisti enquanto ela se ajoelhou. Os seus olhos

focados nos meus enquanto ela deslizava as mãos frias por

meus joelhos todo o caminho até minhas coxas. Eu apertei os

meus dentes para não jogá-la sobre a mesa e transar com ela

até que ela estivesse gritando descontroladamente.

— Então você acha... Que o meu sequestro significa

que você não merece foder a sua própria mulher? — Ela

perguntou enquanto os seus dedos magros brincavam com a

fivela do meu cinto. Os meus quadris empurram

automaticamente para frente. Eu deveria lamentar, mas o

pequeno olhar de triunfo em seus olhos valeu a pena.

— Isso significa que eu sei que eu não mereço você. Eu

descobri arranjos de vida alternativos, Emiliya. Não é como da

última vez. Não é algo que eu fiz para te machucar. Trata-se de

eu não ser suficientemente capaz de protegê-la corretamente

— eu explico. A minha respiração ficou pesada e irregular, os

meus olhos enevoados, e estou completamente focado em seus

dedos enquanto ela lentamente desafivela o meu cinto.

— Eu acho que você está exagerando, Radimir. Eu não

vou permitir que você me deixe ou até mesmo considere isso.

Eu não sou mais uma menina que deve ser dito o que fazer.

Eu não serei mantida a distância, novamente. Aquela casa

segura era besteira, e eu não vou tolerar isso novamente. Você

não voltar para casa todas as noites também não será tolerado

— explica ela, como se ela tivesse uma palavra a dizer em tudo

o que eu faço – o que ela não tem.

— Emiliya, isso não funciona dessa maneira — advirto

quando a sua pequena mão desliza debaixo dos meus boxers e

tira meu pau duro.

Eu vejo como ela olha para ele com curiosidade e, em

seguida, envolve os seus dedos em torno dele, lentamente, me

acariciando. Eu nunca permiti que ela tivesse controle sobre o

meu corpo antes, não realmente, por isso os seus movimentos

são hesitantes. Mas ainda me sinto incrível, e eu largo a minha

cabeça para trás e fecho os olhos.

— Não? Eu pensei que eu era sua rainha de cabelos

negros. Explique-me como a sua rainha de cabelos negros pode

governar sem o seu rei? — Ela pergunta. Eu abro um olho e

olho para ela. Ela está olhando diretamente para mim, ousada,

orgulhosa, e muito bonita.

— Você é a minha princesa de cabelos negros e é por

isso que eu não posso colocá-la em perigo — eu tento explicar

antes que a minha respiração pegue junto com o seu ritmo.

Porra, ela é boa, eu empurro em sua mão e abafo um

gemido. Passaram-se semanas desde que eu estive em perto da

minha mulher, e o meu corpo sabe quem é sua dona. Ela é.

Emiliya.

Radimir está no limite. Ele está perto de ceder, e ainda

mais perto de um orgasmo. Mas o meu jogo ainda não acabou.

Ele não cedeu ainda; portanto, não ganhei ainda. Eu vou levá-

lo de volta. Eu vou seduzi-lo. Eu vou fazer o que eu preciso.

Nós pertencemos um ao outro, ele e eu.

Ele já teve merda o suficiente em sua vida.

Ele precisa de mim para fazer seu futuro fácil,

brilhante, e bonito.

Eu pretendo fazer isso.

Eu liberto o seu pau da minha mão e me inclino para

baixo, colocando um beijo na ponta antes de eu ficar na frente

dele. Com um rosnado ele levantou a cabeça e abriu os olhos,

concentrando-se em mim. Eu sorri e balancei a cabeça uma

vez.

— Você não me quer Radimir, então eu não vou

implorar. — Faço uma pausa antes de continuar. — Eu quero

você. Me apaixonei por você, mas eu tenho vivido a minha vida

tão sozinha. Eu não quero viver assim por mais tempo. Eu

quero você ao meu lado. Quero os seus bebês dentro de mim.

Eu quero cuidar deles e de vocês. Não posso, no entanto, ser

mantida a distancia. Algo aconteceu em nossas vidas que é

uma tragédia, se não traumático de alguma forma. Se você não

me quer, por favor, me envie a Nova York para que eu possa

passar os meus dias com alguém que me ama, com o meu

irmão. — ela diz.

Eu vejo como ele pisca em descrença. Eu não só o

deixei duro e á beira de um orgasmo, mas também anunciei

que vou deixa-lo. Ele está acostumado a estar no controle. Ele

está acostumado a dar as cartas e me deixar. Bem - não mais.

Radimir agarrou a minha cintura e me virou para que

a minha bunda colidisse com a borda da mesa. Sem uma

palavra, ele arrancou o meu short e a calcinha pelas minhas

pernas. Eu suspirei de surpresa, mas acho que eu não pude

esconder o sorriso que puxou meus lábios.

— Sem mais conversa — ele rosnou.

Radimir senta-se e ao mesmo tempo em que me

levantava e me trouxe sobre o seu colo. Eu abri as minhas

coxas para ele e gemi quando eu deslizei para baixo em seu

comprimento duro. Passando as minhas unhas ao longo da

sua camisa em seus bíceps até a parte de trás do seu pescoço,

enterrei os dedos em seu cabelo.

— Rad — eu murmurei enquanto eu subia lentamente,

e em seguida, me sentava em seu pau.

— Você não vai me deixar —, ele gemeu quando eu

desci sobre ele.

Eu senti as suas mãos deslizarem para cima do meu

tronco, tomando o meu top com elas, e, em seguida, os seus

dedos puxaram o meu sutiã para baixo. Os seus lábios

sugaram delicadamente um dos meus mamilos expostos. Eu

nunca tive essa gentileza deste homem antes, e acho que é

fantástico.

— Eu não quero — eu admiti livremente.

Eu rodei os meus quadris e puxei a sua boca mais

perto do meu peito, colocando pressão contra a parte de trás

do seu pescoço. Era uma sensação tão boa tão molhada, tão

quente, e tão perfeita.

— Você me seduziu de novo, minha esposa, minha

puta, minha princesa de cabelos negros — ele murmurou

contra a minha pele quando os seus lábios se moveram em

direção ao meu outro seio.

Eu não pude controlar o movimento dos meus

quadris. Estou transando com ele, usando o seu pau para o

meu prazer, e estou adorando.

— Eu sempre fui sua, Rad, — Eu admito

descaradamente. Eu sempre vou voltar para ele, até que não

haja nada entre nós para salvar.

— Eu não mereço você — ele disse em voz baixa. A sua

mão se move para minha boceta e o seu polegar pressiona

contra o meu clitóris.

As sensações são muitas. Os seus lábios roçando os

meus mamilos. Seu pênis, enchendo-me, enquanto eu deslizo

para cima e para baixo. As minhas coxas tremem enquanto eu

gozo, gritando o seu nome. Eu sinto o seu pau crescer antes

que ele se contorça dentro de mim e me encha com a sua

libertação. Eu gemo alto quando eu descaradamente grito pela

segunda vez que ele começa a levantar os meus quadris para

fora de sua cadeira e começa a enterrar-se dentro de mim.

— Você terminou de ser teimoso? — eu pergunto,

brincando com o cabelo na sua nuca.

— Kotik1 — ele murmura enquanto os seus dedos

trilham para cima e para baixo na minha espinha.

— Não, eu não aceito outra coisa senão: Lamento

minha Kotik. Estarei em casa esta noite para fazer amor

apaixonadamente com a minha linda, inteligente Printsessa —

eu digo, sorrindo para ele.

Radimir joga a cabeça para trás e ri alto, como sempre

faz , eu assisto , apreciando a beleza da sua risada.

— Sim está bem. Embora, eu não queira esperar até

esta noite. Vou para casa agora — ele murmura. Eu sorrio

triunfante.

Eu ganhei.

Mais uma vez.

Seduzi o meu marido.

Só espero que esta seja a última vez. Não tenho a

certeza se o meu coração aguenta mais. Eu vou, se for preciso,

mas é cansativo e estressante. Este homem me chama de

difícil, mas, na realidade, ele é o único que faz com que tal

sofrimento seja constante. Tão trabalhoso esse, meu Radimir.

Ainda estou sentada em Radimir, com o seu pau

amolecido e muito dentro de mim, quando a porta irrompe

aberta. De pé na porta estão Joslyn, Kirill, e um homem que só

encontrei uma vez - Pasha. Eu nunca, em minha vida entrei

em uma sala fechada, quando eu estou com Radimir. É que

ninguém teme as suas portas fechadas. Isso, ou o homem

precisa da porra de uma fechadura.

Eu grito, pressionando os meus seios no peito de

Radimir enquanto eu enterro o meu rosto em seu pescoço.

Felizmente, o meu cabelo cobre toda a minha volta, mas não

há nenhuma tentativa de esconder nem negar o que acabamos

de fazer.

— Fora — ele rosna.

Eu ouço os dois homens rindo enquanto eles saem da

sala. Joslyn não se mexe. Eu posso sentir o seu olhar irritado

quando ela encara as minhas costas. Se eu estivesse mal-

intencionada, gostaria de me virar e fazer uma cena. Eu

certamente poderia tripudiar, mas não valia a pena - ela não

vale a pena. Eu sinto muito por ela, tentando tomar o meu

marido, que é, aparentemente, dedicado a mim. Porém, eu

tinha me perguntando e preocupado nas últimas semanas.

— Joslyn, você foi demitida. Se você não sair dentro de

três minutos, a segurança irá acompanhá-la para fora e você

não vai apreciar o efeito disso — ele afirmou. Eu posso sentir o

seu corpo se apertar abaixo de mim. Ele está chateado e ele

está se segurando por um fio.

— Radimir — ela lamenta.

Os meus olhos se arregalam quando eu sinto o

movimento da mão enquanto ele aperta um botão debaixo da

sua mesa. O meu pai tinha um botão como este. O seu era

para quando ele estava cansado de quem estava falando;

alertando os seus homens. Geralmente, a pessoa era tratada

de forma permanente.

— Rad — eu murmuro. A mão na minha cintura me

aperta, e eu prontamente fecho a minha boca.

— Levanta Kotik. Eu tenho negócios a tratar.

Infelizmente, eu não vou direto para casa. Vou, no entanto,

estar em casa mais cedo esta noite. Eu gostaria de levá-la para

jantar, esteja vestida — ele murmura no meu cabelo. Eu saio

do seu colo antes de ajustar os meus seios de volta ao meu

sutiã.

Viro-me e recolho as minhas roupas, indiferente e sem

vergonha de como esta mulher, Joslyn me observa. Os seus

olhos estão arregalados e cintilantes de lágrimas. Eu não

consigo entender uma mulher tão desesperada. Radimir é

casado, e ele não lhe deu nenhum sinal de que deseja estar

com ela, ou pelo menos ele afirma que não fez. Uma vez que eu

me recomponho, eu ando até a mulher, bem ciente do

grunhido de desaprovação de Radimir atrás de mim.

— Será que o meu marido lhe deu qualquer inclinação

que ele seria seu? — eu pergunto.

Eu preciso saber tudo, e talvez perguntar uma

segunda vez fará com que essa cadela fale a verdade. Pequenos

olhares e flertes são uma coisa; promessas são algo

completamente diferente.

— Não — ela cuspiu para fora, movendo os olhos para

o chão. Presumo que o ato é provavelmente de raiva e não de

embaraço.

— Radimir, eu vou te ver em casa — eu digo, abrindo

a porta para encontrar alguns dos Byki – o seu guarda-costas -

musculosos de Radimir prontos para atacar em seu comando.

— Emiliya — Kirill reconhece com um sorriso e um

aceno de cabeça. Eu não posso fazer contato visual. Em vez

disso, eu sinto o meu rosto corar de vergonha. Ele ri enquanto

eu passo apressada por eles.

Anton está em pé exatamente onde ele disse que

estaria quando eu saísse do grande edifício. Seus olhos pegam

o meu e eu fico vermelha de novo quando ele sorri para mim

com conhecimento de causa. Será que eu tenho ―recentemente

fodida” escrito na minha testa? Eu devo.

— Onde, Sra. Zaleskya? — Ele pergunta, tentando

segurar o riso dele.

— Para casa — eu respondo. — Anton, tenho Apenas

fodida estampado na minha testa? — eu pergunto arqueando

uma sobrancelha para o meu motorista- o meu próprio guarda

costas.

— O seu cabelo está uma bagunça, a sua roupa

enrugada, e seu rosto está vermelho, Sra. Zaleskya — ele diz

quando eu coloco meu cinto de segurança.

— Bem, isso explica tudo, então— murmuro. Ele

explode em riso. Eu acho que eu também, vejo esta situação

como cômica.

— Radimir estará em casa cedo. Vamos sair para

jantar hoje à noite — eu digo, mordendo o meu lábio inferior,

tentando decidir qual dos meus sensuais vestidos novos devo

vestir para a nossa noite em Los Angeles. Eu quero parecer

perfeita para ele, eu quero me sentir bonita para mim.

— Você vai se divertir. Há um novo restaurante que ele

estava programado para ir, este deve ser o lugar onde ele está

levando você — Anton oferece. É o máximo que ele contou para

mim. Eu gosto do profundo timbre da sua voz. É reconfortante.

— Como é que devo me vestir para uma inauguração

de restaurante em LA? — eu pergunto curiosa.

— Como você se vestiria na Rússia? — Ele pergunta.

— Nos braços de Radimir? Gostaria de me vestir tão

sexy quanto possível — eu digo com um encolher de ombros.

— Faça isso, a sensualidade e decotes, isso é LA — diz

ele rindo. Eu pisco para ele antes de sorrir. Eu tenho o vestido.

Eu não ia comprá-lo, mas eu fiz de qualquer maneira. É

praticamente indecente, e é perfeito para esta noite.

De repente, eu não posso esperar para estar em casa.

Estou ansiosa para tomar um banho e me vestir para

a noite ao lado do meu marido. A sedução do Radimir não

acabou. Hoje à noite, vou dar-lhe cem por cento de mim

novamente. Ele nunca mais vai querer sair do meu lado, ou da

nossa cama.

Capítulo Vinte e Um

Eu Tomo o meu tempo, tomo banho, coloco a

maquiagem de noite pesada, e arrumo o meu cabelo. Com o

meu vestido, o cabelo deve estar preso, então eu o organizo em

um coque bagunçado com peças retas pendendo. Depois de eu

terminar a minha maquiagem, cabelo e aplicar loção em todo o

meu corpo, eu escorrego o meu vestido até os meus quadris e

passo os braços através das mangas longas.

O meu vestido é preto, com brilho de ouro misturado

no tecido. É de manga comprida e cobre o meu tronco e o peito

completamente. É curto, até um pouco abaixo minha bunda.

Um movimento errado e o mundo vai saber exatamente como

eu pareço nua já que eu não posso usar calcinhas com ele,

também.

A parte traseira é inexistente. Se eu curvar-me um

pouco, todo mundo vai ver... Tudo. Eu coloco os meus pés

meus saltos altos pretos de 15 centímetros com detalhes em

ouro. Vou explodir a mente do meu marido neste vestido.

Eu quero fazê-lo me querer, mas eu também quero

fazê-lo orgulhoso de me ter no braço dele esta noite.

— Em, temos de sair — ele grita do outro lado da porta

do banheiro. Eu pego a pequena bolsa dourada, que detém um

batom e nada mais, antes de abrir a porta do meu quarto.

Radimir está de pé na sala olhando para o seu

telefone. Ele se trocou do seu traje casual para um mais

formal. Este é de três peças. Ele tem calças pretas, um colete e

um casaco. As lapelas da sua jaqueta são de cetim. A camisa

por baixo é branca. Seu cabelo é desgrenhado, e ele parece

jovem, mas afável. Eu quero ele. Eu quero que ele me foda com

essa roupa. Ele parece delicioso.

— Estou pronta, Rad — eu anuncio, andando até ele e

pressionando levemente os meus lábios nos dele. O movimento

quebra a sua concentração do seu telefone e ele empurra-o no

bolso antes de envolver as mãos em volta da minha cintura.

— o seu vestido está faltando à parte de trás, Kotik —

ele murmura enquanto os seus lábios suavemente acariciam a

minha pele, para baixo na coluna do meu pescoço, onde se

encontra com o meu ombro. Eu tremo com a sensação dos

seus lábios em mim.

— Está faltando, mas é o estilo — eu indico. Ele me

puxa para mais perto do seu peito.

— Estamos atrasados e eu não posso foder sua boceta

faminta agora. Talvez eu vá transar com você no restaurante —

ele ameaça. Ele não me assusta. Em vez disso, faz as minhas

coxas tremerem de antecipação.

— Radimir — eu murmuro. Ele belisca o meu pescoço

com os dentes antes de me virar. Sua mão permanece em

minha parte traseira mais abaixo, colocando pressão lá, me

empurrando para frente para fora do apartamento.

Anton está esperando lá fora no carro, sorrindo

quando eu entro no banco de trás. Eu quase rolo os olhos para

ele, mas eu me abstenho. Radimir senta-se ao meu lado, com o

seu telefone de volta em sua mão. Eu gostaria de saber o que é

tão importante, mas eu sei que é melhor não perguntar. É sem

dúvida sobre os seus negócios, e que não é da minha

preocupação. O meu lugar é ao seu lado. Para ouvi-lo, para

estar lá para ele, a aceitá-lo na minha cama, no meu corpo e

no meu coração. Meu lugar não é no seu negócio.

— O que aconteceu com Joslyn? — Pergunto, a

curiosidade levando a melhor sobre mim.

— Ela foi eliminada — ele diz friamente,

distraidamente.

— Permanentemente? — eu pergunto, arqueando uma

sobrancelha quando eu o enfrento. Ele olha para cima do seu

telefone com os lábios inclinados em um pequeno sorriso.

— Você está com ciúmes, minha pequena Kotik? — Ele

pergunta quando coloca a mão no lado de fora da minha coxa,

gentilmente passa o polegar sobre a minha pele.

— Não me enrola, Radimir. Responda-me:— Eu boto

para fora de frustração, o que o faz rir.

— Ela era muito dependente, e sua persistência foi a

sua queda. Ela não era confiável. Ameaças não funcionaram

com ela, Em. Você deve ter visto isso? — Ele perguntou,

arqueando uma sobrancelha. Eu concordei. Sim, ela era uma

merda.

— Ela teria sido um problema sério. Ela sabia demais

e estava muito descarada. Chantagem teria sido o seu fim, de

qualquer maneira, — ele encolhe os ombros.

— Você está certo. Em seguida, eu teria que torturá-la.

Melhor fazer o que você fez — eu indico. Ele ri.

— Eu odiaria ver a tortura que você poderia provocar

em outra pessoa, Em, — ele murmura, colocando um beijo

suave nos meus lábios.

— Na cadela? Seria interminável — eu observo quando

a porta se abre. Radimir sorri antes de piscar para mim e sair

do carro.

Eu saio tão cuidadosamente quanto possível, com as

luzes piscando em meus olhos. Eu não sabia que haveria

câmeras em todos os lugares - paparazzi e repórteres. Eu me

sinto como se estivesse de volta na Rússia, com exceção que

nenhuma dessas pessoas estão chamando o meu nome. É um

pouco refrescante. Estamos sem nome, apenas duas pessoas

bonitas que vêm para uma abertura de um novo restaurante a

fantasia. Somos solicitados por alguns fotógrafos diferentes

para posar e sorrir para as câmeras, e, em seguida, eles pedem

os nossos nomes também. Radimir mantém a sua mão na

parte abaixo das minhas costas toda a caminhada para o

restaurante, e eu não posso deixar de sorrir.

Eu amo o seu toque.

Radimir pega champanhe de um garçom passando,

logo que nós caminhamos através das portas da frente do

restaurante. Ele entrega um para mim e eu estou tonta de

emoção pelo líquido borbulhante. Eu tento não pensar sobre a

última vez que eu bebi, no avião, e como isso terminou. Em vez

disso, eu penso em todas as vezes que Yakov e eu escapamos

para a cozinha durante uma festa do meu pai e fugíamos com

um par de garrafas para ficar completamente bêbados em

nossos quartos. Antes dele mudar, antes que ele começasse a

trabalhar para o meu pai, quando éramos jovens e inocentes.

Sim, aquelas eram memórias de champanhe muito melhores

do que as do avião de semanas atrás.

— Eu tenho muitas pessoas para conversar esta noite.

Eu desejo que você fique ao meu lado— disse ele à medida que

andava lentamente em direção à multidão de pessoas que se

reuniram em pequenos grupos.

— Sim, claro. Aonde mais eu iria? — Eu pergunto em

confusão. Ele balança a cabeça.

— Em nenhum lugar — ele murmura, roçando os seus

lábios na minha bochecha antes de ouvir um homem grita o

seu nome.

Eu olho para cima para ver que Kirill está neste grupo

de homens que Radimir está me guiando na direção. O meu

rosto avermelha com a visão dele.

— Emiliya — Kirill sorri enquanto ele beija cada uma

das minhas bochechas.

— Radimir, quem é esta criatura? — Um homem com

um pesado sotaque russo pergunta. Eu me viro na direção de

sua voz. Eu não o reconheço, mas eu sou uma mulher crescida

e eu posso falar por mim.

— Eu sou a Sra. Radimir Zaleskya — eu digo em russo

enquanto eu estendo a minha mão para o estrangeiro. Ele é

alto e largo, mais velho, refinado; e, no entanto, ele lembra-me

o meu pai - perigoso e maldoso.

— O seu nome de nascimento, então? —, Ele

pergunta em Inglês depois de tomar a minha mão e pressionar

os lábios secos esquisitos nela. Ele é assustador, mas nojento,

tudo ao mesmo tempo. Os dedos de Radimir apertam a minha

cintura e eu percebo talvez eu não seja uma mulher adulta;

talvez eu não devesse falar por mim.

— Emiliya Chekova — eu digo um pouco acima de um

sussurro. As sobrancelhas do homem se erguem em surpresa.

— Emiliya Chekova? -Ele pergunta.

Eu imediatamente me arrependo dos meus

pensamentos há poucos momentos. Eu me dobro ainda mais

para o lado do meu marido, orando por ele para me proteger

desse homem. Este homem que está me olhando como se eu

fosse uma carne valorizada.

— Sim, Emiliya e eu não estamos casados há muito

tempo— Radimir fala. Ele começa a correr os dedos para cima

e para baixo na minha espinha, ao mesmo tempo para me

acalmar e me excita.

— Homem de sorte. Homem de muita sorte, na

verdade — diz ele enquanto o seu olhar brilhante percorre o

meu corpo, mais uma vez. Alguns momentos depois, ele se

afasta do grupo e vai embora, provavelmente para fazer outra

mulher se sentir desconfortável.

— Mantenha o seu olho em sua esposa esta noite —

murmura Kirill antes que ele também deixe o grupo.

Agora é apenas Radimir e eu; o calor do seu corpo

desapareceu, e ele envolve a sua mão ao redor da minha

cintura, mas está me arrastando para longe da festa. Eu

desejo que eu possa dar um puxão em seu braço e impedi-lo,

mas ele está determinado, e com raiva. Eu estraguei tudo. Tudo

entre nós é frágil, e eu errei.

Radimir me arrasta através da cozinha e para a parte

de trás do restaurante, onde há escadas. Ele me puxa para

cima num voo completo antes de entrar numa sala vazia. É

todo o andar superior do edifício, e é completamente desolado,

vazio, escuro e assustador.

— Como você sabia que isto estava aqui? — Eu

pergunto, olhando em volta, o meu medo desaparecendo por

hora.

— Kirill é o dono do edifício. Este é um ponto de

encontro para nós — ele admite, com a mão ainda ao meu

redor.

Não há nada profissional sobre este espaço. Ele é

vazio, completamente vazio, sem sequer uma cadeira dobrável

para se sentar em qualquer lugar.

— Que tipo de reuniões você mantém aqui? Eu

pergunto, não realmente esperando uma resposta.

— As reuniões que precisam ser limpas, Kotik.

Reuniões que precisam ser privadas e desertas durante o dia

— ele explica. Eu engulo uma respiração, me perguntando se

eu ultrapassei os limites, e agora esta será apenas mais- uma

reunião que precisa de limpeza.

— E você me trouxe até aqui... — Eu pergunto.

— Para falar com você, para alimentar a fome da sua

boceta, e marcá-la como minha para que nojentos, como

Konstantin não achem que eles podem olhar abertamente para

a minha maldita esposa — ele rosna antes de puxar o meu

corpo ao seu, batendo os seus lábios nos meus. Ele está com

fome, por isso, e acho que eu estou morrendo de fome

também. Eu sacudo os pensamentos sobre ele me

machucando, eu entrei em pânico na minha própria cabeça, o

que é bobagem. Radimir me ama. Ele realmente se importa

comigo. Ele não iria me machucar.

Eu envolvo a minha perna ao redor de sua coxa e

pressiono os meus seios em seu peito. Eu preciso estar mais

perto dele. Eu preciso senti-lo dentro de mim novamente. Esta

tarde não foi suficiente. Não foi áspero o bastante. Ele não foi

suficientemente exigente.

Eu preciso dele em mim, para provar que ele ainda

precisa de mim, que me quer.

— Você precisa de alguma coisa, Kotik? — ele

Pergunta.

— Eu preciso que você me foda. Eu preciso que você

seja áspero, Rad. Preciso de tudo o que você puder me dar—

Eu ronrono enquanto eu arranho com as minhas unhas na

frente do seu terno. Eu nunca precisei dele tanto quanto eu

preciso agora. Eu preciso saber que ele está comigo, que ainda

me quer, depois de tudo que passamos recentemente. Eu

preciso dele.

Estou implorando pelo seu toque, pelo seu poder

absoluto sobre mim.

Para que ele possua cada pedaço de mim. Eu sou sua

e eu quero que ele me tome,

Bem aqui.

Agora mesmo.

— Vire-se e coloque as mãos na parede — ele ordena.

Eu praticamente corro para a parede mais próxima, colocando

as mãos ao lado da minha cabeça e empurrando os meus

quadris para fora.

— Com fome, ávida e pronta para mim, Emiliya? —

Pergunta ele, com a sua voz, em uma respiração irregular

enchendo a sala vazia.

— Sim, Radimir, por favor—Eu vergonhosamente

mendigo.

Só este homem pode fazer-me implorar.

Eu nunca fui tão carente de atenção de qualquer outro

ser humano na terra como eu sou por este homem atrás de

mim.

Radimir puxa minha à saia sobre os meus quadris

enquanto as suas mãos apertam a minha bunda com força. Eu

sinto seus lábios acariciando o meu ombro por trás, e leva

tudo dentro de mim para ficar em pé em meus saltos altos.

Minhas mãos estão pressionadas contra a parede, os

meus dedos segurando a pedra plana, para que eu possa dar

ao meu Radimir o que ele quer e o que eu preciso.

— Este boceta está pingando para mim. Sem calcinha,

Kotik? — Ele cantarola a última palavra, ronronando, e a

minha respiração tornou-se irregular.

Senti as suas mãos passando pela minha barriga e

cada uma delas agarrarem os meus seios, apertando com

tanta força que certamente teriam marcas dos seus dedos mais

tarde.

— Estes são meus, Emiliya. Irei marcá-los como meus

— ele rosna, com o seu hálito quente contra o meu pescoço. —

Este corpo é meu —, ele murmura antes de afundar os dentes

na carne do meu pescoço.

Eu grito com a súbita explosão de dor. Estou

tremendo em suas mãos, mas ele não se importa, e para ser

honesta, nem eu.

— Sua boceta é minha — ele geme quando uma de

suas mãos desliza para baixo e ele me aperta. Eu

descaradamente me esfrego contra a palma da sua mão,

querendo atrito, querendo o seu toque.

— Sim — eu sussurro.

Eu sou sua.

Cada centímetro meu pertence a este badman.

— Abra as suas coxas, mostre essa bunda e boceta

para mim. Porra se ofereça pra mim — ele ordena enquanto as

suas mãos se afastam de mim.

Eu afasto os meus pés. Quando eu estou na posição

ordenada, eu guincho de surpresa quando ele dá um tapa na

minha bunda.

— Pronta e rosa, da sua boceta até a marca da minha

mão na sua bunda, toda minha — ele murmura quando eu

ouço o farfalhar de tecido. Deixo escapar um suspiro quando o

seu pênis lentamente me enche por trás.

O peito nu de Radimir pressiona contra as minhas

costas enquanto os seus lábios tocam a minha orelha, as suas

mãos estão apertando a minha cintura e eu estou aproveitando

a deliciosa dor de todos os ângulos.

— Minha marca em seu pescoço está sangrando,

Kotik. É tão bonita. Acho que vou mantê-la lá sempre. Meus

dentes em seu pescoço para o mundo ver, para que o mundo

saiba que você é realmente — minha — ele sussurra em meu

ouvido.

Em seguida, ele puxa o seu rosto para trás e desliza o

seu membro de dentro de mim antes de bater de volta com

força. Eu lamento, arqueando as costas ainda mais,

apreciando a dor que ele está me trazendo. O ponto que ele

fala no meu pescoço, a dor a muito esquecida. Tudo o que

importava agora é o seu pênis dentro de mim, e a forma como

ele me faz sentir - bela, necessária, querida e amada.

— Rad — eu gemo enquanto a sua mão passa pelo

meu quadril. Seus dedos pairam acima do meu clitóris e eu o

quero lá, eu quero que ele me toque e me faça gozar em cima

dele.

— Você goza, eu vou bater em você tão forte, que você

não será capaz de se sentar por uma semana. Você me

entende? — Ele me pergunta.

— Radimir — Eu abafo um grito quando ele aperta o

meu clitóris. Como serei capaz de me impedir de gozar? Eu

preciso, ele é tão gostoso, eu já posso sentir a minha boceta

começando a apertar e convulsionar, pronta para o meu

clímax.

— Não goze ou eu vou puni-la, Em — ele me aquece

antes que os seus dedos comessem a tocar levemente o meu

clitóris em círculos, em carícias suaves. Porra, é muito bom.

— É bom demais — eu gemo empurrando os meus

quadris para trás. Ele não para as suas investidas, a batida

dos seus quadris na minha bunda, ou a gentileza em que ele

acaricia e brinca com minha protuberância sensível.

— Você é tão gostosa, minha Kotik. Sua boceta foi feita

somente para o meu pau. — Eu resmungo enquanto ele transa

com o meu corpo- É demais.

Uma das mãos de Radimir desliza para cima das

minhas costas para pegar a parte de trás do meu cabelo,

certamente estragando tudo. Eu não me importo. Tudo o que

importa é ranger os dentes para não gozar. Eu tento pensar em

outra coisa, mas quando a mão no meu cabelo puxa a minha

cabeça para trás, eu choramingo. Sua outra mão ainda está

estimulando o meu clitóris, eu não posso segurar um segundo

a mais. As minhas mãos caem da parede. Uma delas, eu coloco

em cima da sua sobre o meu clitóris, e com a outra, eu agarro

em seus bíceps.

— Estou tão perto, Emiliya. Você tem sido uma boa

pequena blyad. Minha prostituta. Você pode gozar no meu pau

agora. Quando o fizer, eu quero que você grite o meu nome. Eu

irei gozar tão profundo em sua boceta que certamente iremos

fazer um bebê esta noite — ele murmura com os lábios sobre a

minha pele.

Em seguida, os dentes afundam no meu pescoço, no

mesmo local que já está sangrando e ele fode o meu corpo com

todo o seu puro poder, bruto.

— Radimir — Eu grito com as lágrimas nos meus

olhos. As minhas pernas tremem enquanto eu finalmente gozo.

— Caralho, Sim — ele resmunga quando ele me fode

ainda mais forte, algo que eu não achava que fosse possível

neste momento. — Aperte o meu pau. Minha prostituta. Minha

1Kotik. Minha esposa — ele ruge. Eu sinto a sua libertação

encher o meu corpo enquanto ele bate atrás de mim.

Se eu pudesse cair no chão, eu faria. A única coisa

que esta me segurando é a mão de Rad no meu cabelo e sua

mão que ainda esta pressionada contra o meu clitóris. Sinto os

seus lábios tocarem, contra a marca da mordida no meu

pescoço e eu tremo. Eu gostei que ele tenha me marcado. Será

visto por todos esta noite. Estou orgulhosa de usar a sua

marca, mesmo que isso significa que outras pessoas podem

não entender o significado disso. Eu entendo e isso é tudo que

importa.

— Isso é tão bonito aqui, Kotik — ele murmura,

lambendo a pele antes de beijá-la novamente. Seu corpo ainda

está, congelado, com o seu pênis dentro de mim.

— Todo mundo verá, Rad, — murmuro quando ele

desliza para fora de mim e eu começo a reajustar a minha

roupa.

— Eu quero que eles vejam — diz ele duramente.

1 Kotik: termo carinhoso, Gatinha em Russo.

Eu me viro para encará-lo. Os seus olhos não estão

com raiva, como eu tinha previsto a partir da sua explosão.

Em vez disso, eu vejo dor antes que ele se abaixe para pegar as

suas calças, trazendo-as de volta sobre os seus quadris.

— Rad — eu sussurro enquanto eu deslizo as mãos

pelo seu peito nu. Meus olhos analisam os detalhes de suas,

tatuagens azuis. Cada uma delas tem um significado, cada

uma deles dolorosamente linda.

— Não — ele fica tenso. Eu não o deixo se afastar de

mim. Eu pressiono o meu corpo contra o dele enquanto as

minhas mãos se envolvem em torno de seu pescoço.

— A sua marca em mim é linda. Eu amo isso. Eu só

não quero que outras mulheres olhem para mim com

julgamento, ou outros homens pensem em mim como o tipo de

mulher que eu não sou. Eu sou sua, só sua, Radimir. O que

temos não é para ser compartilhado com o mundo — eu digo,

olhando em seus olhos, tentando garantir a sua compreensão.

— Você não quer que outros homens pensem que você

é blyad? — Ele pergunta como se tivesse realmente confuso.

— Eu sei que eu sou blyad, mas somente para você.

Uma marca como esta pode dar aos homens a impressão

errada de mim. As primeiras impressões significam tudo, meu

marido — eu digo, torcendo o cabelo em meus dedos.

— Esta é uma lição do seu pai? — Pergunta ele, com

as suas sobrancelhas juntas.

— Sim. No lado de fora, perfeição equilibrada é como

se deve sempre se comportar — eu digo enquanto os meus

olhos continuam à procura dos dele. Eu sinto os seus dedos

escavarem em minha parte inferior das costas quando ele me

puxa ainda mais perto de seu corpo.

— Nenhum homem vai olhar para você de forma

diferente, Kotik. Você está linda, o que significa que não pode

impedi-los de olhar em sua direção. Mas esses homens não vão

pensar em você como qualquer coisa, além da Sra. Radimir

Zaleskya. Para eles, você nunca vai ser rotulada como blyad, e

você sabe por quê? — Ele pergunta, com a sua voz baixa e

exigente. Eu balancei minha cabeça em vez de tentar falar.

— Porque se eles chegarem a sugerir que você é outra

coisa além da Sra. Radimir Zaleskya, vou trazê-los até aqui e

irei torturá-los — ele adverte. Eu suspiro.

— Radimir. — os seus lábios descem para tocar os

meus antes que eu possa dizer outra palavra.

— Não fale Emiliya. Este é o jeito que eu sou. Eu não

sou um homem que vai aceitar outra coisa a dizer sobre a

minha esposa. Então, um homem diz algo, ele só vai ser

eliminado. Talvez eu faça um exemplo com aquele nojento que

pensou que poderia olhar para você mais cedo? — Ele

resmunga. Eu balancei a minha cabeça.

— Ok, Radimir. Nenhum homem vai dizer nada para

mim — eu murmuro enquanto ele termina de se vestir e fazer-

se apresentável novamente.

— Eu preciso usar o banheiro — eu digo quando ele

envolve a sua mão ao redor da minha e me puxa para frente.

— Não — ele late, continuando a andar. Eu puxo a

mão para detê-lo e ele se vira para mim, com o fogo queimando

em seus olhos. — Você quer usar o banheiro para limpar a

minha porra da sua boceta, não é? — Pergunta asperamente.

Concordo com a cabeça uma vez, com medo de falar. Seus

olhos estão queimando com algo, algo assustador, e algo que

não deve ser desafiado.

— Eu recuso isso a você. Eu quero a minha porra

vazando em toda as suas coxas, marcando a sua boceta como

minha — ele resmunga. Eu levanto a minha mão para ele

enquanto eu dobro o meu pescoço.

— O meu dedo tem o seu anel e meu pescoço as suas

marcas de dentes, por que eu devo sentir a sua porra

deslizando pelas minhas pernas, também? — eu Pergunto.

— Por que. Você é minha, — ele encolhe os ombros.

Ele leva a mão que eu estava segurando e me puxa atrás de si.

Ele está sendo razoável, e por algum motivo, o seu

comportamento brutal faz a minha boceta dolorida por mais do

seu pênis.

O homem é um bárbaro, mas eu o quero novamente.

Capítulo Vinte e Dois

Eu estou sendo um imbecil. Eu estou sendo arrogante,

e eu fiz a minha própria mulher desconfortável. Se eu fosse um

homem bom, gostaria de fazer algo para alivia-la agora. Mas eu

não sou um homem bom, então eu não vou. Eu envolvo a

minha mão na cintura de Emiliya e a puxo ainda mais perto de

meu corpo. Eu posso senti-la deslocando as pernas em aflição

pelo gozo que deve estar se reunindo em suas coxas.

Eu não posso evitar o sorriso que toca em meus

lábios, lembrando o quão profundo eu estava enterrado dentro

dela há poucos momentos. Eu movo o braço da cintura até ao

redor dos ombros de modo que meu polegar possa acariciar a

evidência do nosso amor áspero- a minha marca, os meus

dentes que perfuraram a sua pele, fazendo-a sangrar por mim.

Um flash de loiro vem para mim a partir do canto do

meu olho. Eu reconheço este furacão loiro, e eu suspiro.

Haleigh e Maxim chegaram. Eu olho para além de Haleigh, que

está quase em frente a minha mulher alheia. Eu sorrio para

Maxim enquanto os seus olhos estão focados na parte traseira

de sua esposa.

— Emiliya — Haleigh chama.

Minha esposa endurece no meu braço antes que ela se

vire e veja Haleigh praticamente correndo em direção a ela. As

mulheres embrulham uma a outra em abraços assim como

Maxim aperta a minha mão.

— Nós temos muito que discutir — ele murmura.

Eu concordo. Ele sabe sobre o sequestro de Emiliya e

que eu fui drogado. Ele sabe que foi Dimitri quem orquestrou a

coisa toda, e como Kirill e eu tivemos que cuidar da situação.

Eu não sei o que mais ele deseja discutir comigo. Se se trata de

trabalho, então este não é o lugar. Há também muitas pessoas

de fora aqui nesta festa.

— Podemos discutir esta noite. O apartamento

próximo ao nosso está vazio. Kirill é o dono de todo o edifício.

Ele está cheio de nossa gente, — Eu não digo a palavra Bratva

em voz alta em público.

— Sim, eu já acomodei Haleigh, os bebês e as suas

coisas lá — ele murmura. Eu olho para ele em confusão.

— Pasha e Sônia estão lá bancando os avós por

algumas horas — ele diz com um encolher de ombros.

Pergunto-me o que está acontecendo.

— Yakov? — Pergunto suficientemente baixo para que

Emiliya não me ouça.

— Não. Ele está ocupado com as atividades legítimas

de Ivan. Ele e sua Ashley estão em Moscou. Temos problemas

com a autoridade. — Ele sussurra a última palavra e as

minhas sobrancelhas sobem.

— Vamos, então. Parece que precisamos conversar.

Kirill está aqui. Eu vou chamá-lo e nós vamos — eu anuncio o

que faz com que Maxim sacuda a cabeça. Eu sigo o olhar para

Kirill, que está com raiva falando em seu telefone. Eu não sei o

que ele está dizendo, mas pelo olhar em seu rosto, ele está

lívido.

— Fique aqui com Maks e Haleigh. Eu já volto Kotik —

eu sussurro no ouvido de Em. Eu coloco um beijo em sua

têmpora e caminho em direção a Kirill.

Quando eu chego a seu lado, ele desliga o telefone e,

em seguida, olha para mim com raiva. Eu coloquei as minhas

mãos em um posição de-comigo não-, e ele balança a cabeça.

— Maxim Lasovska está aqui. Pasha está no

apartamento ao lado do meu. Temos problema com a

autoridade. Nós precisamos conversar — eu murmuro tão

baixo quanto possível.

Kirill acena com a cabeça uma vez antes de se afastar.

Eu tomo isso como a minha deixa para sair. Maxim e eu nos

reunimos as nossas mulheres, que estão falando a mil por

hora, e eu aceno para Anton, que está jogando em seu telefone

no banco da frente do SUV. Fico feliz que eu trouxe o veículo

maior, uma vez que somos agora um quarteto.

Eu me sinto mal pela nossa partida antecipada, como

se eu não fosse capaz de alimentar a minha Emiliya. Só posso

esperar que os poucos aperitivos e taças de champanhe foram

o suficiente para mantê-la até que eu possa conseguir colocar

alguma comida real em sua barriga.

— Sr. Zalesky, Sr. Lasovska —, ele murmura quando

as meninas ficam na parte de trás, seguidas por nós nos

assentos do meio.

Maxim está batendo o pé nervosamente e isso me

preocupa.

Nós caminhamos para o interior do apartamento ao

lado do nosso, que está preenchido com dois bebês, Pasha,

Sonia, Sergei, e quatro Byki - guarda-costas. Parecia uma

bagunça lotada, mas Sonia estava sorrindo brilhantemente

como se ela estivesse no céu. Acenei para Pasha, que eu já

sabia que estava aqui da minha reunião anterior com ele e

Kirill. Agora, temos de discutir negócios.

— Você fica aqui com os bebês, minha querida —

murmura Maxim.

Emiliya se vira para mim com nada além de

preocupação e perguntas nadando em seus olhos. Eu envolvo

o meu braço em torno dela e pressiono os meus lábios na

marca em seu pescoço. A minha marca. A marca, que mostrou

a todos esses bastardos na festa que ela está transando

comigo, que ela é minha. Eles também viram. Eu os assisti

varrer o corpo da minha Emiliya. A sua bunda balançando em

sua curta fodida saia; suas costas todas expostas; as mamas

dela, obviamente, saltando a cada passo, como se ela não

estivesse usando sutiã.

Então, quando aqueles olhos famintos viajavam para

cima e viam a minha marca em seu pescoço, eu observava as

costas deles se endireitar e os seus corpos ficarem rígidos

antes que eles se virassem para olhar para mim. Esses

malditos sabiam. Eu deveria ter ficado chateado, por causa dos

olhos famintos em minha esposa. Eu deveria ter ficado com

raiva, mas os olhares de respeito e medo que eu ganhei por

marca-la de uma forma ousada fez a minha porra de pau duro.

Medo e respeito sempre faziam o meu pau duro.

— Fique com as mulheres, Kotik — murmurei contra a

sua pele. Eu dou um aceno para Anton e outro Byki que vão

ficar guardando o tesouro dos Bratva, as joias mais apreciadas

- Nossas mulheres e crianças.

Pasha trancou a porta atrás de nós depois que saímos,

e em seguida tomamos os poucos passos para o apartamento

que eu compartilho com Emiliya. Há bem mais de uma dúzia

de homens reunidos, e eu sei que isso deve ser um mau

presságio. Reconheço muitos deles:

Tinham -

Pakhan – chefes.

Sovietnik - conselheiros – e segundo no comando para

os Pakhans.

Brigadier’s, - Autoridade que está no comando de um

pequeno grupo.

Krysha - aplicadores extremamente violento

Torpedo’s - assassinos contratados.

Este vários homens de diferentes distritos e status—

juntos em um quarto não poderia ser nada de bom para o que

estava prestes a chegar o nosso caminho. Esta parecia ser

uma reunião para se preparar para a guerra.

Posso estar pronto para a guerra? Eu posso sim, mas e

os riscos de colocar a minha Emiliya em perigo novamente, e

eu não tenho certeza se gostaria de sequer cogitar isso. Olho

para o Maxim e eu posso ver que ele está pensando em grande

parte o mesmo que eu.

— Nos reunimos aqui, porque o FBI americano tem

nos observado por um tempo. Isso não tinha nenhum interesse

para mim, porque somos secretos e amarramos as pontas

soltas sem problemas. Ivan Chekov e nosso próprio Dimitri nos

foderam ainda mais— explica Kirill. Ouvimos os resmungos

dos homens em torno de nós.

— Nós não seremos capazes de nos encontrar assim

novamente no futuro. A partir de agora, vamos voltar para

códigos e telefones descartáveis. É muito perigoso de outro

modo. Nossos embarques de armas e drogas serão no mínimo

para sobreviver, a partir de agora até novo aviso. Também não

haverá mais viagens de Moscou para os EUA. As fronteiras

para nós estarão bloqueadas depois que todo mundo voltar

para casa a partir desta reunião — ele termina, olhando em

volta enquanto espera por uma resposta.

— Será que o Cartel será um problema se nós estamos

em mínimos? Eles logo vão descobrir e vender a sua merda em

nossos territórios— um dos Sovietnik diz.

Eu não posso evitar, mas pergunto a mesma coisa.

Porém, as drogas não são a minha especialidade. Eu faço

investimentos imobiliários, e os meus homens recolhem o

dinheiro de proteção do nosso distrito, juntamente com

empréstimos e juros, mas as drogas são um enorme lucro para

o Bratva, assim como é o comércio de armas que estamos

envolvidos.

— Nós ainda temos muitos músculos e homens nas

ruas. Não permitiremos que o Cartel seja um problema, não é?

— Sergei explode.

Eu olho para o meu mentor, o homem que me salvou,

e eu sorrio. Filho da puta duro é o que ele é. Eu perdi o meu

velho amigo desde que deixou Moscou para viver aqui na

ensolarada Califórnia. Ele geralmente é o homem que eu

procuro para um conselho. Ele teria sido útil durante as

últimas semanas com Emiliya, mas a diferença de tempo

tornou a comunicação difícil entre nós.

— Isso não é realista— um Brigadier fala.

Maxim e eu ficamos em silêncio. Sergei não é alguém

para se questionar; e pelo aperto em sua mandíbula, eu sei

que ele está chateado.

— Você está dizendo que a Bratva não é forte o

suficiente para segurar esses fodidos do cartel durante alguns

meses, até um ano? Se o distrito não tem homens fortes o

suficiente, então temos aqui problemas maiores em jogo — ele

ruge. A sala fica em silêncio.

Sergei esta certo.

Somos Bratva.

Não temos medo de ninguém, de nenhuma autoridade,

e de nenhum outro grupo.

— Fiquem atentos. Se você está com medo que o seu

distrito está sendo comprometido, me envie uma mensagem do

seu telefone descartável. Envie a Sergei se você está na Rússia

ou na Europa. Mantenha as suas bocas tranquilas e os seus

narizes aparentemente limpos. Yakov Chekov ainda está

trabalhando na limpeza do conjunto de negócios de Ivan. Ele

está em processo de vender tudo, peça por peça. Ele estará de

volta para nós em tempo integral dentro de um ano. Hoje à

noite, nós bebemos. Amanhã, vamos ficar fora da prisão—

anuncia Kirill. Todos os homens soltam um suspiro de alívio

que a reunião acabou.

Vodcas são trazidos pelo Byki, e passamos a beber

como uma família. Nós somos uma família, estes homens aqui

nesta sala juntos, juntamente com os milhares que totalizam

os nossos números em todo o mundo. É importante que nós

estejamos unidos. Irmãos e guerreiros juntos. Sem a nossa

obrigação, o nosso grupo iria desmontar. Estamos tão fortes

quanto o nosso elo mais fraco, e espero que tenha sido Dimitri,

que está morto como o animal maldito que ele era.

— Sua Emiliya? — Sergei me pergunta algumas horas

mais tarde. Ele toma outra dose de vodca que ele não

precisava.

— Perfeita — eu admito descaradamente com um

encolher de ombros.

— Bom. Eu sabia que ela iria ser boa para você, meu

rapaz — ele murmura, me batendo no ombro.

— Você sabia? — Pergunto em confusão.

— Tenho te conhecido por toda a sua vida. Ivan tem

sido sempre um problema, e eu o mantive perto, tentando

descobrir os seus segredos. Obviamente, ele era bom em

esconder a sua insanidade. Emiliya era tão bonita, mesmo

quando menina. Tão tímida, mas com um fogo queimando em

seus olhos. Depois que sua mãe morreu, ela tentou esconder o

fogo, mas eu sempre vi os vislumbres dela. Eu vejo o mesmo

em você.

— Eu sei de onde você vem não se esqueça. Eu sei que

a estrada que viajou foi áspera. Eu também sabia que só uma

menina especial poderia ser para você. Essa puta que você teve

por um tempo não era boa o suficiente para lamber os seus

sapatos. — Ele toma uma respiração profunda antes de

continuar.

— Eu odiava a cadela. Quando surgiu a oportunidade

para fazer a segurança da Emiliya, nenhum outro homem

faria. Eu disse a Yakov que você era o homem capaz de mantê-

la segura; mas com toda a honestidade, eu a queria para você.

Eu não poderia dar à mínima se ela está feliz. Eu queria que

você fosse feliz. Eu queria que você tivesse tudo o que merecia

—, ele murmura um pouco antes de seus olhos se fecharem.

Ele desmaia pela quantidade de vodca.

Sergei, o bastardo escorregadio. O pedaço escorregadio

de merda. Ele não se importa com Emiliya, mas ele cuida de

mim. Eu deveria estar com raiva que ele não dá a mínima para

saber se ela está feliz, mas eu não dou. Sem a sua intromissão,

sem o seu conhecimento da mulher na sala ao lado, e sem sua

capacidade de ver o seu fogo- fogo que queima tão brilhante

quando ela está sozinha em meus braços- eu não teria a única

coisa que eu já ansiava.

Minha Emiliya.

Eu bati no homem mais velho em seu ombro e tropecei

até a porta. Eu preciso dela agora mais do que nunca. Beber

em excesso pode trazer para fora os meus demônios, e eu temo

que esta noite seja mais difícil.

Sem Emiliya, será insuportável.

Devo ir para ela, transar com ela até que eu esteja

exausto, e depois rezar por um sono sem sonhos.

Capítulo Vinte e Três

Eu me endireito quando ouço um tropeço, meus olhos

se arregalam com a enorme figura escura vindo em minha

direção. Eu pisco uma vez e, em seguida, solto um suspiro. É

Radimir, completamente bêbado e cambaleando. Rio enquanto

vou em sua direção para ajuda-lo. Sua mão envolve a minha

antes de ele se sentar no sofá onde estava dormindo.

— Vamos para a cama. — Ele fala arrastado, puxando

meu braço. Eu o calo.

— Os bebês estão dormindo. — Eu sussurro. Ele

grunhe enquanto me arrasta do apartamento, indo para o

nosso. Suspiro ao entrar no nosso apartamento e ver todos

aqueles homens acampados ali. Há, pelo menos, sete corpos

dormindo em cadeiras, e alguns simplesmente no chão.

— Radimir. — Eu assobio.

— Havia mais. Os outros conseguiram retornar a seus

apartamentos. Vamos para a cama, Kotik, eu preciso de você.

— ele murmura.

Eu olho para ele. Radimir não me quer apenas. Posso

ver isso em seus olhos, ele realmente precisa de mim. Não

hesito antes de segui-lo para o quarto. Tranco a porta atrás de

mim quando, por qualquer razão, as pessoas tendem a nos

interromper frequentemente. Então vejo como ele rapidamente

retira seu terno. Foi somente há algumas horas que ele me

fodeu, e, mesmo que minha boceta esteja dolorida pela nossa

foda de antes, eu quero ele.

Eu quero tudo dele - agora.

— Eu quero montar você, Radimir. — Murmuro

enquanto retiro lentamente o vestido do meu corpo. Já estou

com os pés descalços, deixei os meus sapatos no apartamento

do lado, e agora estou completamente nua.

— Eu preciso de controle, Kotik. Você deve dar isso

para mim. — Ele implora.

O que eu pensei que queria some. Meu homem precisa

de algo, e eu vou dar isso a ele.

— O que é que você precisa, meu marido? — Pergunto,

rastejando até o comprimento do seu corpo, que está deitado

sobre a cama.

— Eu quero você em seus joelhos. Quero o seu peito

em cima da cama. Quero segurar sua garganta e apertar.

Quero deixar marcas na sua garganta com as mãos. Quero

foder tão duro essa sua boceta rosa, que você irá chorar

lágrimas de dor por minha causa. — Ele diz apenas em um

sussurro. Parece brutal, mas minha boceta está molhada com

o pensamento.

— Sim, Radimir, me faça chorar. — Eu gemo. Sua mão

se estende enquanto seus dedos apertam e torcem meus

mamilos com tanta força, que traz uma lágrima ao meu olho.

— Porra, você é tão perfeita, não é minha doce e

pequena Emiliya? Tão ansiosa para me seduzir com os seus

gemidos, com suas lágrimas, e com o seu corpo. Eu nunca vou

cansar do que você me entregou, 2moy chernovolosyy koroleva .

Você é realmente minha rainha, e eu sou seu rei. Agora

apresente-se para mim, rainha. Mostre-me o que você vai me

dar. — Ele exige. Todo o meu corpo treme com antecipação.

Faço o que ele me pede. Eu me viro de costas,

espalhando meus joelhos largos, com o peito contra a cama e

minha bochecha tocando fronha abaixo de mim. Seus

movimentos são espasmódicos enquanto desliza as mãos para

cima nas minhas coxas e sobre a minha bunda.

Ele está bêbado, ainda assim eu confio nele com o

meu corpo. Eu provavelmente não deveria, mas ele precisa de

mim, ele precisa disso. Seus dedos apertam minhas nádegas

antes que ele me abra, e, em seguida, seu rosto está enterrado

na minha boceta. Sua língua desliza através do meu núcleo

úmido antes de ele sugar meu clitóris em sua boca. Eu gemo

baixinho, com medo de ser muito alto, uma vez que nosso

pequeno apartamento está cheio de homens estranhos.

— Eu quero ouvir você, Kotik. — Ele murmura contra

minha boceta, sua respiração soprando contra o meu núcleo

aquecido.

2 Minha rainha de cabelos pretos

— Os homens. — Eu choramingo quando sua língua

move pelo meu núcleo duro.

— Eles estão desmaiados. Mesmo que não estivessem,

eu poderia me importar menos agora. Os seus gemidos e suas

lágrimas são tudo o que importa para mim. — Ele resmunga,

antes de me beliscar. Eu choramingo novamente com um

misto de dor e prazer.

— Radimir, por favor. — Eu imploro.

— Implorar apenas alimenta minha necessidade hoje à

noite, Emiliya. Faça-o um pouco mais, eu só prolongarei esse

desejo ainda mais para você. — Ele ri. Quero amaldiçoá-lo sob

a minha respiração.

Em vez disso, eu o amaldiçoo em minha mente,

mordendo o interior da minha bochecha para não gritar com

ele para me foder já.

A boca de Radimir me deixa e eu quero choramingar

novamente, mas eu não faço. Ele está pedindo muito de mim

agora. Eu sinto que vou explodir, e sei que ele vai continuar

até que eu não possa me segurar por mais um momento.

— Eu quero brincar com sua linda abertura esta noite,

minha 3Kotik. Você vai me deixar? — Ele pergunta quando

desliza a cabeça de seu pênis na minha boceta molhada.

Eu sinto o polegar na minha entrada de trás e ele me

massageia lá. Eu gemo com a sensação de seu pênis

deslizando através dos lábios da minha boceta, e arrasta sobre

o meu clitóris. Seu polegar massageia e prensa na parte de

trás de mim, e seus lábios beijam o topo da minha bunda e

3 Gatinha

minha parte inferior das costas. As doces sensações não são o

que eu esperava.

— Sim, Radimir, o que quiser, — murmuro.

Seu corpo rapidamente desaparece. Sua mão desliza

no meu cabelo e ele puxa minha cabeça para trás, o que causa

dores no meu couro cabeludo.

— Tudo o que eu quiser, então? Eu pergunto a você o

que deseja, e sua resposta é o que eu quiser? Não me acalme.

— ele rosna. Eu olho em seus olhos.

Eles estão mortos, como a merda de gelo, e ele envia

um arrepio pelo meu corpo, juntamente com picos de medo.

— Não, Rad, eu quero o que você quiser me dar. Eu só

quero fazer você feliz. — Eu soluço, enquanto as lágrimas

deslizam pelo meu rosto. Ele sorri no local e coloca um beijo

em uma das minhas bochechas molhadas.

— Você me faz feliz, Em, feliz pra caralho. Agora, eu

vou foder minha pequena 4blyad. Minha pequena Kotik. — Ele

murmura, com o nariz brinca no meu pescoço antes de

deslizar seu pênis dentro de mim.

Eu grito de surpresa, mais alto do que eu pretendia.

Minha boceta está dolorida, mas Radimir não se importa. Ele

me fode tão duro como antes, seus quadris batem na minha

bunda enquanto seu pênis empurra dentro de mim, mais e

mais. Seus dedos seguram meu cabelo enquanto a outra mão

envolve em torno do meu pescoço. Eu não posso tirar os olhos

dele, meu pescoço dói por estar nesta posição.

4 Prostituta

Os olhos de Radimir estão mortos e frios, mas algo

brilha profundamente dentro deles. Algo sinistro, e me

pergunto se é isso que ele falou quando disse que o passado

poderia dominá-lo e ele se tornaria sombrio.

Neste momento, ele não me vê como Emiliya. Ele está

ocupado exorcizando seus demônios. Deveria me aterrorizar,

mas isso não acontece. Em vez disso, isso me faz sentir uma

sensação de poder. Eu faço isso para ele. Eu posso ajudá-lo, e

talvez depois de um tempo, eu posso exorcizar a maioria

desses demônios dentro dele.

As lágrimas continuam a deslizar pelo meu rosto

enquanto ele leva o que eu o ofereço - meu corpo. Isso é dele.

Tem sido desde o momento em que sua mão suave envolveu o

meu pescoço meses atrás. Será seu para a eternidade.

— Faça doer, Radimir. — Murmuro e sua mão aperta

minha garganta.

Não machuca, não realmente. Isso é restritivo, mas ele

não está fazendo isso para me torturar. Eu posso sentir meu

corpo cada vez mais próximo do meu clímax, e assim que eu

sinto que vai entrar em erupção, ele sai de cima de mim e

libera o meu corpo.

— Role — ele exige.

Eu faço, tão rapidamente quanto possível. Ele não tem

que me dizer para abrir minhas pernas para ele, eu o faço

automaticamente - felizmente. Dobro os joelhos e espalho

minhas pernas tão amplamente quanto eu posso.

— Olhe para a minha boa Kotik. Abrindo-se para mim.

— Ele sorri antes de sua mão descer e dar um tapa no interior

da minha coxa. Eu uivo com o tapa, mas mantenho o foco

nele. Eu vejo como ele chega até a mesa de cabeceira ao lado

da cama e pega alguma coisa.

Radimir aperta meu clitóris, fazendo-me gemer e

fechar os olhos em êxtase. Sinto algo mergulhar dentro de mim

e abro meus olhos, surpresa. É um objeto pequeno de

borracha oval. Olho confusa quando ele desliza dentro e fora

da minha boceta. É tão pequeno, nada perto do tamanho de

seu pênis, por isso estou confusa.

— Isso irá na sua bonita bunda enquanto eu te fodo—

Ele murmura enquanto pressiona a ponta contra a minha

entrada.

— Radimir. — Eu digo, nervosa. Ele balança a cabeça

uma vez.

— Não vai doer, Em. Eu nunca realmente iria feri-la, e

você vai gostar. Confie em seu marido. — diz ele, antes de

sorrir.

Deixo meu corpo relaxar enquanto ele desliza o

brinquedo na minha bunda. Suspiro com a sensação. É

estranho e duro, por isso não posso entender por que ele

afirma que vou gostar, mas o sorriso no rosto é suficiente para

mim no momento.

— Sinta minha Kotik, agora me deixe foder essa doce

boceta com fome. — Ele murmura antes de afundar seu pênis

dentro de mim.

Eu gemo na nova sensação. Mesmo tão pequeno como

o brinquedo que ele usou, sinto que estou sendo rasgada ao

meio. Não é insuportável, mas me sinto um pouco

desconfortável.

Uma das mãos de Radimir desliza para cima do meu

estômago e envolve em torno de meu peito. Choramingo com o

seu toque na minha pele machucada de mais cedo. Meu choro

traz um sorriso à cara do Rad antes dele tomar o meu mamilo

e apertar tão forte que vejo estrelas.

Lágrimas ressurgem imediatamente em meus olhos

novamente. O que o encoraja a fazer o mesmo com o outro

lado, o que faz com que as lágrimas agrupadas sejam

derramadas imediatamente. Ele começa a me foder o mais

duro que ele pode. Radimir é implacável e doloroso, e eu

soluço.

— Pode gozar, Emiliya, porra sim, goze. — Ele ruge

quando sua mão sai do meu peito e o seu polegar prensa

contra o meu clitóris. Sua outra mão mergulha no meu cabelo

enquanto seu rosto brinca no meu pescoço.

Gozo segundos depois, gritando e chorando

incontrolavelmente. Radimir me fode algumas vezes antes que

ele fique dentro de mim e eu sinta o seu clímax. Seu corpo

treme em cima de mim enquanto rugi na curva do meu

pescoço. Ele permanece enterrado, o peso do corpo

pressionando contra o meu. Eu envolvo meus braços em torno

dele e gentilmente acaricio sua espinha, sua parte inferior das

costas e sua bunda.

— Sinto muito por ter te machucado. — Ele murmura

enquanto desliza para fora de mim. Eu estremeço com a dor.

Espero um tempo enquanto ele tira o brinquedo da minha

bunda, jogando-o no chão. Então, ele se senta na beira da

cama, de costas para mim.

— Radimir. — Murmuro, ficando de joelhos e

passando os braços ao redor da cintura, pressionando minha

bochecha à suas costas quentes e suadas.

— Estou bêbado. Não devia ter feito isso com você. —

diz ele enquanto seus ombros tremem.

Sua cabeça está enterrada em suas mãos, e a maneira

como seu corpo está se movendo, é como se ele estivesse

chorando, mas eu não posso imaginar. Eu deslizo para o chão

e rastejo entre as pernas, debaixo dos braços.

— Radimir, olhe para mim. — Exijo suavemente,

gentilmente. Ele pára e olha para mim, os olhos azuis molhado

de lágrimas e vermelho.

— Você não fez nada que eu não tenha gostado. — Eu

digo, olhando em seus olhos.

— Eu a feri minha Kotik. Não sou bom para você,

Emiliya. Por que você não me deixa? Esta é a vida que você

quer? Eu não estava no meu melhor estado e a fiz chorar. E eu

amei. — Ele me informa. Eu não posso fazer nada além de

sorrir para este homem, meu amante, meu marido.

— Sou sua esposa, Radimir. Se você não pode mostrar

o seu lado mais escuro comigo, então eu não estou fazendo o

meu trabalho direito. Posso tomar o que você me dá e você

nunca irá me dar mais do que eu posso lidar. — Digo sorrindo,

mostrando-lhe que não estou com medo, nem estou com raiva.

— E se eu lhe der mais do que você pode tomar? — Ele

murmura. Eu tomo suas bochechas em minhas mãos.

— Você não vai. — Eu o informo. Ele balança a

cabeça, mas não sai das minhas mãos. Eu levanto a altura

total do meu joelho e eu o beijo suavemente.

— Eu poderia te machucar gravemente. Isso me

mataria se eu fizesse Emiliya, você deve saber isso.

— É por isso que você nunca irá me machucar,

Radimir. Você sabe como se sentiria se eu não fosse sua, então

você sempre irá manter-se no controle quando você estiver

comigo. Além de tudo isso, você me ama. — Eu digo, com um

encolher de ombros e um sorriso.

— Eu a amo Emiliya, muito. Posso não mostrar, mas

eu te amo. — Ele engrossa.

Envolvo meus braços em volta do pescoço antes de

ficar de pé e, em seguida, me sento suavemente em sua coxa.

Eu o libero e mantenho seu rosto em minhas mãos de novo,

meus olhos focados nos dele.

— Eu te amo, Radimir, muito. Eu amo cada parte de

você. O bom, o mau e o feio. Você é tão forte e protetor comigo.

Eu amo o jeito que você me olha, a maneira que só você me vê

em uma sala, e o quanto você me quer lá. Me sinto da mesma

forma. Você já passou por tanta coisa, e ainda assim você é

amável e gentil quando eu preciso.

— Tudo em você é perfeito para mim, e eu aceito todas

as suas partes. Quero te dar filhos e estar ao seu lado por toda

a eternidade. — Eu sussurro.

Sou incapaz de dizer outra palavra, porque Radimir

me beija. Me devorando com beijos, me levanta com uma

gentileza que não sabia que tinha, e me leva para o chuveiro.

Deitamos juntos na cama, nus, enrolados em apenas

um lençol. Minhas costas tocam sua frente, sua mão envolve

minha cintura, seu rosto esfregando a parte de trás do meu

pescoço. Seus lábios tocam a marca da mordida que ele me

deu mais cedo e ele suspira.

— Se alguma vez eu for áspero com você, minha Kotik,

você tem que me dizer. A última coisa que quero é te

machucar. — Ele murmura, tentando ficar sobre total controle.

Eu tremo com suas doces palavras antes de eu responder-lhe.

— Você não poderia me machucar, Radimir. Você me

ama muito profundamente.

Capítulo Vinte e Quatro

Ao despertar na manhã seguinte, me sinto tonta e de

ressaca, mesmo não tendo tomado uma gota de álcool. Rolo na

para encontrar o outro lado vazio e meu corpo grita em

protesto. Estou tão dolorida, está além de qualquer coisa que

eu tenha sentido antes. Eu não acho que eu vou ser capaz de

fazer qualquer coisa diferente do que ficar deitada hoje.

Dói tudo.

A porta do quarto se abre e Radimir entra, vestindo

calças e uma camisa limpa. Ele está carregando uma caneca

de café com um sorriso brincalhão em seus lábios. Eu olho em

seus olhos e estou aliviada ao ver que a escuridão se foi. Ele

parece feliz. A dor que sinto em meu corpo vale a pena.

— Bom dia, Kotik. — Ele murmura enquanto coloca o

café na mesa de cabeceira, em seguida, se senta ao meu lado.

Ainda estou nua e enrolada apenas em um lençol.

Suas mãos estão na minha bochecha antes de seus dedos

passarem pelo meu cabelo.

— Bom dia, Rad. — Eu digo em voz baixa.

— Como está se sentindo? — Ele pergunta, com

preocupação, em suas feições. Eu alcanço e envolvo minha

mão em torno de seu pulso antes de eu puxar os dedos do meu

cabelo e colocar um beijo na palma da mão.

— Espero que hoje seja um dia de preguiça para mim,

Rad. Temo que não posso ficar correndo em torno da cidade

durante toda a manhã, mas vou ficar bem. — Eu digo

suavemente, certificando-se de manter contato visual com ele.

— Eu a feri gravemente, então? — Pergunta ele, as

sobrancelhas se juntam em preocupação óbvia.

— Não, não muito, mas vou precisar do dia de hoje

para me recuperar. — Eu confesso.

— Eu vou cancelar meu dia, então. Ficarei em casa e

vou cuidar da minha esposa. — Ele franze a testa.

Eu balanço minha cabeça. Ele não pode ficar em casa

comigo. Aqueles homens na noite passada não estavam aqui

para tomar vodka e festar, estavam aqui por uma razão, e

estou certa de que há muito para ele fazer.

— Haleigh e Sonia vão estar aqui, não vão? —

Pergunto. Radimir balança a cabeça uma vez.

— Sonia e os outros foram embora. Haleigh estará

aqui por um tempo. Eles vão procurar casa neste fim de

semana, assim como nós. — Ele me informa. Eu não posso

conter o sorriso que surge em meus lábios.

— Podemos viver só nós, Radimir? Oh, por favor. — Eu

imploro antes de fazer beicinho e bater meus cílios. Radimir

fecha os olhos antes de reabri-los e cair na gargalhada.

— Veremos, sim?

— Você me faz muito feliz. Agora, vá trabalhar. Haleigh

e eu temos muito que conversar, e eu quero segurar os bebês

dela o dia todo. Se deixar Anton aqui com a gente, vamos ficar

bem. — Eu aceno para ele. Ele balança a cabeça e se inclina

sobre mim para colocar um beijo na minha testa.

— Ok, se divirta com sua amiga. Anton e outro guarda

estarão com você. Se quiser, pode ir à praia, mas, por favor

cubra esse seu corpo perfeito quando for? — Ele resmunga. Eu

não posso conter, o riso escapa dos meus lábios. Ele se vira e

olha para mim antes de sorrir.

— Eu te amo, Emiliya. — diz ele em voz baixa e com

seriedade. Meu coração se derrete dentro do meu peito.

— Eu também te amo, Radimir. — Sussurro de volta.

Ele não diz uma palavra. Em vez disso, ele pisca e sai

do quarto, exibindo sua perfeita bunda apertada nas calças do

terno. Estou instantaneamente com ciúmes de alguém que vai

olhar em sua direção hoje. Seu belo corpo envolto em um terno

deve ser proibido.

Eu sento e tomo o café quente na cama, me

encostando a cabeceira. O primeiro gole de café aquece meu

corpo dolorido, e eu me delicio com a sensação. Meus planos

para o dia incluem um longo, banho quente, e passar tempo

com Haleigh e seus bebês, possivelmente na praia. Este

promete ser um dia excelente, e eu mal posso esperar para

começar.

Tento me levantar da cama, mas minhas pernas

rapidamente afundam debaixo de mim. Tudo dói. Eu afundo

no chão e rastejo para o banheiro. Espero que a imersão na

banheira pelo menos me ajude a ser capaz de andar. Odiaria

ter que explicar para Haleigh por que estou rastejando ao

redor como seu bebê em vez de andar.

Com a banheira quase cheia com água quente, me

seguro na borda para tentar entrar na água. Assobio quando o

líquido quente acaricia minha pele sensível, e quase grito

quando minha boceta toca a água.

Talvez um banho quente não fosse uma grande ideia.

Fecho os olhos e respiro através da dor. Depois de alguns

momentos, o meu corpo relaxa, e é bom. Fico na banheira até

a água esfriar e tento ficar de pé para sair. Minhas pernas

ainda estão trêmulas, mas pelo menos estão trabalhando.

Ando até meu armário e pego meu biquíni. Um olhar

no espelho tem me encolhendo e sorrindo, tudo ao mesmo

tempo. Meus seios estão machucados com as marcas das

mãos de Radimir, assim como os meus quadris.

Coloco o maiô de qualquer maneira, e depois jogo o

minha saída de praia preta por cima. Prendo meu cabelo em

um nó confuso em cima da minha cabeça e coloco meus pés

em um par de chinelos. De forma alguma eu poderia usar

saltos hoje e sobreviver.

Abro a porta do apartamento e Anton olha para mim

com um sorriso. Eu olho para ele antes de rolar meus olhos

enquanto eu manco para o lado. Eu devo ser um espetáculo

para ele, mancando, sem maquiagem, meu cabelo uma

bagunça total. Ele nunca me viu sem maquiagem, e agora eu

pareço ter sido fodida duramente pelo meu marido, que é

exatamente o que aconteceu. Duas vezes.

— Você precisa de ajuda, Sra. Zaleskya? — Pergunta

ele entre risadas. Viro-me para ele sustentando a mão no meu

quadril.

— Eu preciso ligar para o meu marido, Anton? — Eu

pergunto, agindo extremamente mal-intencionada. Eu vejo

como seu rosto empalidece antes que ele caia na gargalhada.

— Emiliya, com toda a seriedade, você está bem? —

Pergunta ele, as sobrancelhas se juntam.

— Eu estou bem, Anton. Agora, vamos pegar essas

crianças e levá-las para a praia. Hoje só diversão e praia.

Eu sorrio brilhantemente através da dor e ele balança

a cabeça. Eu bato na porta de Haleigh e poucos momentos

depois, ela abre-o com um largo sorriso no rosto.

— Nós vamos para a praia? — Ela pergunta ao olhar

minha roupa.

— Sim. Pegue os bebês e vamos. Seremos princesas

russas preguiçosas hoje. — Eu digo, entrando no seu

apartamento. Anton fica do lado de fora do apartamento. Eu

olho para um homem parecendo Hulk parado no canto, e esse

deve ser o Byki de Haleigh.

— Este é Semion, meu Byki. — Haleigh anuncia

quando ela começa a recolher itens, colocando-os dentro de

um saco de fraldas.

Semion olha para mim com cautela e dou-lhe um

sorriso trêmulo. Sua expressão de rosto não muda. Ele

permanece duro e frio como uma pedra. É bastante

assustador.

Menos de uma hora depois, quatro adultos e dois

bebês fazem o caminho até a areia. Anton carrega o guarda-sol

e coloca para nós não queimarmos sob o calor da Califórnia.

— Nós vamos procurar casas neste fim de semana. —

Eu anuncio. Haleigh se vira para mim com um sorriso.

— Sim, Maxim me informou esta manhã que vamos

ficar um tempo— Ela murmura enquanto observa Maksimilyan

brincar com a pá de areia.

— Eu implorei a Radimir para nós encontrarmos casas

ao lado um do outro. Ele não disse um não definitivo. — Eu

sorrio, lembrando da conversa desta manhã.

— Talvez do outro lado da rua. — Haleigh diz,

mordendo o lábio inferior. Viro-me para ela com confusão.

— Vocês dois são barulhentos. — ela murmura. Meu

rosto fica vermelho.

— Ah merda. Eu sabia que as pessoas iriam ouvir. —

Eu digo cobrindo o rosto com as mãos. Haleigh envolve a mão

em volta do meu pulso e o puxa para baixo.

— Somos barulhentos também. Nós tínhamos um

apartamento cheio na noite passada, e as crianças tinham de

dormir com a gente. Maxim ficou terrivelmente chateado que

ele não podia me fazer gritar. — Ela ri. Eu jogo minha cabeça

para trás no riso.

— Com isso, eu vou molhar meus pés na água. — Eu

cantarolo.

Vou até a água piso na areia molhada. Ela parece

como argila sob os meus pés, e eu tremo quando a água gelada

corre sobre os dedos dos pés. É tão bonito, observar as ondas,

ouvi-las batendo contra a costa. Eu não percebo que outra

pessoa juntou-se a mim até que ele fala.

— Prazer em vê-la aqui de novo. — Ele murmura de

alguns pés de distância.

Eu não preciso olhar para saber que ele é o oficial do

FBI todo americano loiro de algumas semanas atrás.

— Qual é seu nome? — Pergunto por curiosidade.

— Ryan Green. — diz ele.

— Como posso ajudá-lo? — Pergunto, indo direto ao

ponto. Eu não tenho nenhuma dúvida de que Anton vai estar

ao meu lado em questão de minutos.

— Eles estão planejando algo. Diga-me o que é e eu

posso ajudá-la. — Ele murmura. Quero rir, mas em vez disso

eu apenas levanto a minha sobrancelha em questão quando o

encaro.

— O que faz você pensar que eu preciso de ajuda? —

Pergunto parecendo uma vadia.

— Eu posso ver seus ferimentos. Posso dizer-lhe está

sofrendo pela forma como você está andando. Só porque você é

casada não lhe dá o direito de abusar de você. Esta é América,

e você está livre aqui. — Ele me informa.

Eu fico olhando para ele com surpresa. Radimir me

avisou para ficar longe dele, e eu acho que esta é uma maneira

de tentar entrar na minha cabeça. Mas isso, Ryan Green está

enganado se pensa que eu sou uma mulher abusada

impotente.

— Ele não abusou de mim, e eu sou tão livre como eu

gostaria de ser — Eu explico, escolhendo as palavras com

cuidado.

— Se você puder me ajudar, então eu posso ajudá-la.

— Ele oferece.

Leva tudo dentro de mim para não rir na cara dele.

Este homem não poderia me proteger. Não que eu precise dele,

mas se eu precisasse, ele não poderia me proteger do forte

aperto da Bratva.

— Eu não sei com o que eu poderia ajudá-lo, Sr.

Green. Posso, no entanto, informar que meu marido nunca

abusou de mim. Ele é muito amável para mim. Essas

contusões e meu corpo rígido são de uma noite de paixão.

Somos apenas, apaixonados, e estamos profundamente no

amor um com o outro. Você não precisa tentar falar comigo

novamente. Não tenho nada de importante pra lhe dizer. Eu

não sei nada, — eu explico. Ele balança a cabeça uma vez

antes de seus olhos se arregalam. É então que eu sei Anton

está ao meu lado.

— Agente Green— Ele rosna. Me fazendo perguntar

como diabos ele sabe o nome do homem.

— Então esse é seu cão de guarda? — Ele zomba.

Anton apenas sorri.

— Oh, Anton? — Eu pergunto, interrompendo-o.

Estou certa que isso tira Anton do sério. Se ele é

qualquer coisa como Radimir, então eu mencioná-lo tão

levianamente a este homem vai irritá-lo. Além disso, eu não

deveria estar falando com o agente Green de qualquer forma.

— Anton é um amigo muito querido. Ele se dispôs em

sair comigo e minha amiga Nada mais do que isso. — Eu digo,

virando-me para deixar o agente, quando Anton chamou. Mas

então eu paro e viro o rosto para ele. — Agente Green, por

favor, não se aproxime novamente, especialmente com os tipos

de acusações que você fez hoje. Obrigada.

Eu coloco meu braço em Anton e, juntos, caminhamos

de volta para o nosso guarda sol que está com Haleigh, os

bebês, e Semion, que está encarando-me.

Eu lanço-lhe um sorriso fácil quando Anton vai até ele,

e eles começaram a murmurar- sobre o agente Green, tenho a

certeza. Eu sei que provavelmente será questão de minutos até

Radimir avançar em mim com raiva. Eles certamente irão

chamá-lo a qualquer momento, se já não o fizeram.

Eu estou olhando para um dos membros do Cartel,

que está preso a uma cadeira em um dos entrepostos, quando

meu telefone toca. Normalmente, eu não iria atendê-lo num

momento como este, mas é o toque de Anton, o que significa

que algo poderia estar errado com Emiliya.

Estreito meus olhos sobre o filho da puta amarrado e

viro de costas, sabendo que ele não vai a lugar nenhum.

Mesmo que algo insano aconteça e ele se livre das amarras,

Maxim está observando para mim.

— Zalesky. — Eu digo duramente ao telefone.

— Nós temos um problema, chefe. — Murmura Anton.

Eu sei que ele está tentando manter esta chamada em segredo

de Em.

— Que tipo de problema? — Pergunto. Ouço Maxim

rosnando atrás de mim. Acho que o homem pode realmente ter

mais controle de sua mulher que eu.

— Boas notícias, eu sei o nome do agente do FBI

agora. Agente Ryan Green. Más notícias, ele ainda está

seguindo Emiliya. Semion e eu levamos as meninas e os bebês

à praia para relaxar e ele a confrontou. Pensa que você está

batendo nela, segurando-a como sua refém e a assustando.

Ofereceu-se para ajudá-la, você sabe, já que a América é um

país livre. — Ele ri. Não vejo nada, só exergo vermelho.

— Emiliya falou com ele?

— Sim, ela negou o abuso, mas o homem poderia ver

em sua pele os restos de sua noite. Ele não comprou. Ela, no

entanto, pediu a ele para deixa-la sozinha. — Murmura Anton.

A última parte é perdida para mim. Ela falou com ele

de novo, depois de eu lhe dar instruções claras para não. Ela

me desafiou e eu não vou tolerar isso.

Dou instruções explícitas que não é permitido para

Emiliya sair do apartamento pelo resto do dia. Advirto Anton

que estarei lá pouco antes de eu desligar, levando a minha

arma fora do meu coldre de ombro. Viro-me para o Cartel

amarrado. Eu o olho bem nos olhos e puxo o gatilho. Um

pequeno ponto aparece em sua testa antes de seu corpo ficar

mole. Eu precisava torturá-lo para obter informações, mas

Emiliya e o agente Green me irritaram muito.

— Radimir. — Ziven chama. Eu ignoro.

— Bem, nós nunca vamos descobrir alguma coisa

agora. — Maxim define. Dirijo-me a ele antes de apontar para

os homens para vir para mim.

— Ziven, eu quero aquele homem gordo aqui amanhã.

Eu quero meu dinheiro. — Eu instruo, voltando-me para os

homens que estão ao meu redor.

— Limpem isso. — Eu ordeno antes de empurrar a

cabeça para Maxim.

— Aquele madito agente do FBI que veio até Emiliya

há algumas semanas? Encontrou-a novamente na praia hoje.

— O corpo de Maxim endurece com as minhas palavras. — Ele

agora tem razão para pensar que ela está sendo abusada por

mim e está tentando salvá-la. Eu a proibi de falar com ele, e,

no entanto, ela teve uma conversa com ele. — Eu voo para fora

enquanto me dirijo rapidamente até o carro.

— Haleigh? — Ele pergunta depois de eu ligar o motor

e nós estamos na estrada.

— Bem. Ele está, por qualquer motivo, focado

exclusivamente em Emiliya. — Eu rosno. Maxim suspira de

alívio.

Maxim também teve sua Haleigh tirada dele quando

eram recém-casados. Nenhum homem pode mascarar a

preocupação e mágoa quando a pessoa que é suposta proteger

é levada para longe deles. Ninguém pode negar a completa

devastação de ser impotente.

Somos homens fortes.

Somos homens poderosos.

Somos Bratva.

Nós devemos ser temidos e não devemos nunca, nunca

nos sentirmos impotentes.

O FBI é um problema. Agora, eles estão tentando fazer

com que as nossas mulheres nos entreguem? Nossas mulheres

são, na sua maior parte, mantidas no escuro, mas se por

algum motivo eles conseguirem obter alguma informação,

nossas idas e vindas, nossas alianças, então isso poderia

significar a queda de algo maior. A queda da Bratva, pelo

menos aqui na América. Os efeitos financeiros seriam

devastadores para a nossa organização.

Seu olhar atento sobre nós é além de preocupante. Se

Adicionar as novas técnicas para ir atrás de nossas mulheres,

poderia ser catastrófico. Nós sofremos golpes suficientes no

ano passado. Ficar abaixo do radar, não se comunicar com

nossos irmãos de outros países vai ser duro o suficiente e

limitar a pressão do produto durante este tempo será grande o

suficiente para atingir as contas bancárias. A última coisa que

precisamos são esses bastardos tentando entrar nas cabeças

de nossas mulheres.

Isto tem de acabar agora.

Eu pego o telefone e envio um alerta para todos os

telefones pré-pagos. Uma mensagem para informar, em código,

de que o FBI está tentando coagir nossas mulheres. Eles terão

que mantê-las perto, manter seus olhos vigilantes sobre elas,

certificando-se que nenhuma delas seja seduzida.

Eu suspiro. Esta era uma das razões por que, nos

velhos tempos, os Bratva não eram autorizados a se casar.

Porra, mulheres são a nossa fraqueza.

Estou relaxando no apartamento de Maxim e Haleigh

enquanto os bebês cochilam, desfrutando de uma refrescante

limonada pela primeira vez. É azeda e ainda doce. Eu amo este

dia quente de verão.

Haleigh e eu estamos conversando e assistindo um

programa na televisão, enquanto Semion e Anton marcham.

Eles ainda estão estressados pela visita do agente do

FBI. Não estou chateada com isso, mas estou preocupada

sobre como será dizer para Radimir sobre a conversa. Não vou

esconder isso, mas ele foi muito claro quando disse que eu

nunca deveria falar com o agente novamente.

A porta se abre. Ambos Anton e Semion gritam para

nós para descermos à medida que tiram suas armas, em

seguida, uma rápida conversa em russo se desenrola. Eu

entendo tudo o que está sendo dito. Medo pica minha espinha.

É Radimir, e ele está ordenando-lhes para largarem suas

armas.

Eu fico de pé e deixo Haleigh ao meu lado. Ela fica de

pé, e eu noto seus olhos piscam quando ela vê a preocupação

misturada com raiva no rosto de Maxim.

— 5Golubushka, vá para o quarto com os bebês. — Ele

ordena suavemente.

5 Querido

Eu vejo como ela balança a cabeça uma vez e, em

seguida, apressa-se para o quarto com seu cabelo parecendo

um raio de sol atrás dela.

— Você falou com aquele otário em público depois que

eu proibi você? Você me desafiou? Eu sou a porra do seu

marido. — Radimir ruge, o rosto contorcido em fúria.

— Eu — Eu começo, mas ele segura a mão.

— Entre no nosso apartamento, agora. — Suas

palavras são quase um sussurro, mas esse tom calmo não me

engana, racional ou não, está com raiva.

Ele está lívido.

Corro passando os homens tentando não mancar.

Estou com dor, mas estou mais preocupada com a extrema

raiva de Radimir do que eu. Uma vez dentro do nosso

apartamento deixo minhas lágrimas de pânico caírem. Não

choro por estar sofrendo. Não, choro por ter irritado o meu

marido tão profundamente, que estou envergonhada. Eu sou a

Sra. Zaleskya. Eu sou a ex-Miss. Chekova. Eu não choro em

público.

Uma vez que estou em segurança dentro do meu

apartamento, eu sento no sofá e espero por Radimir se juntar a

mim. Visto leggings e uma camisa de grandes dimensões

confortável depois de nossa viagem a praia, e estou feliz para o

sentimento reconfortante dos tecidos que me cercam. Sei que

em breve, Radimir estará aqui e me sentirei nua.

— Diga-me. — Radimir diz assim que a porta se abre e

ele gentilmente fecha e tranca-a atrás dele. Eu não lhe

respondo, sabendo que há mais para o que ele está prestes a

dizer.

— Por favor, diga-me, Emiliya, o que seu pai faria se

ele a advertisse para ficar longe de alguém, mas você

conversou com ele de qualquer maneira? — Pergunta ele,

inclinando-se contra a porta fechada.

Radimir parece estar indiferente em postura, solto e

calmo, mas eu sei que ele não está. Engulo em seco antes de

eu abrir a boca para falar.

— Ele me bateria. Ele iria me deixar trancada por

meses até que eu aprendesse minha lição, iria manter um

guarda comigo vinte e quatro horas, sete dias, ouviria meus

telefonemas, e monitoraria tudo o que eu fizesse no

computador. — Eu admito livremente. Radimir acena com a

cabeça uma vez antes de segurar seu queixo.

— Então, esposa, o que é que você acha que eu devo

fazer? — Pergunta ele, enquanto seus olhos estreitam nos

meus.

— Eu não sei. — Murmuro, olhando para as minhas

mãos, que estão torcidas no meu colo.

— Eu poderia dizer o que eu quero fazer. — Ele

oferece. Eu só dou de ombros, como a minha resposta.

— No fundo, eu estou furioso. Eu quero liberar essa

raiva. Se você fosse um dos meus homens, gostaria de torturar

e matar você por seu desafio. — diz ele.

Meus olhos encaixam nos dele em choque. Sei que

Radimir não é um cidadão cumpridor da lei, mas ele nunca foi

tão franco comigo antes.

— Eu disse-lhe para me deixar em paz. — Eu

confesso. Mas é como se ele não me ouvisse.

Radimir vem até mim e cai de joelhos, a mão envolve

minha garganta. Eu amplio meus olhos em estado de choque,

mas eu não o sinto apertar seus dedos. Ele só mantém meu

pescoço enquanto seus olhos buscam os meus olhos e sua

respiração torna-se irregular.

— Eu estou a sua disposição, Emiliya. Você sabe o que

isso significa; compreende o significado disso. O que você não

entende é o que senti ao ouvir – que aquele filho da puta estava

falando com você. Eu não dou a mínima para se você disse a

ele para ir embora ou não. Você abriu sua boca e ele ouviu sua

voz. Isso é mais do que ele merece.

— Você não vai falar com o FBI, Emiliya, você não vai

falar com ele - especialmente ele. Eu vi a maneira como ele

olhou para você, e hoje, as coisas que ele disse confirmaram

que ele gostaria nada mais do que levá-la para longe de mim e

tê-la para si mesmo. Para tê-la ajudando a me derrubar.

— Eu não vou permitir que essa merda aconteça. Você

é minha fraqueza, Em. Eu te amo tanto que se você for tirada

de mim novamente, eu não vou sobreviver. Você percebe que

eu nunca tive uma fraqueza antes de você entrar na minha

vida? Klavdia não era uma verdadeira fraqueza. Ela tentou me

tocar, eu permiti o espectáculo, mas me livrei dela e eu não

pensei sobre ela, sentia falta dela, ou a desejava desde então.

Você, Emiliya- eu morreria sem você.

Eu não posso manter as lágrimas. Suas palavras,

embora eu tenha ouvido algumas delas antes, é a minha

perdição. Eu afundo de joelhos e envolvo meus braços em volta

do pescoço. Eu o amo. Eu o amo e o feri. Eu nunca quis

machucá-lo, nunca. Eu soluço em seu pescoço enquanto ele

agarra minha camisa folgada nas minhas costas.

— Eu sinto muito, Radimir. Eu não sabia que o

magoaria tanto. — Eu soluço em seu pescoço.

— Perder você, mesmo a ameaça de perder você, dói

muito, Emiliya. — ele murmura.

Agora eu entendo completamente. Eu estaria perdida

sem ele, também. Perdida sem o seu corpo junto ao meu na

cama, sem seus risos e seus sorrisos. O que eu faria sem o seu

abraço? Eu morreria lenta e agonizante.

— Nunca mais, Emiliya. Nunca me desafie em algo

desta importância novamente. — Avisa. Eu concordo.

Radimir levanta meu corpo e me leva para o quarto.

Ele gentilmente me deita na cama antes de retirar suas roupas

e deita ao meu lado entre os lençóis. Eu endureço com o

pensamento dele estar dentro do meu corpo dolorido. Eu quero

ele, mas eu não acho que meu corpo pode lidar com mais uma

rodada com este homem malvado.

— Shh, Kotik . Nós dormiremos somente. Eu tive um

dia de merda. Eu só preciso te abraçar.

Capítulo Vinte e Cinco

É, finalmente, o fim de semana, e procuramos casas o

dia todo com Haleigh e Maxim. Não saí do apartamento desde

a conversa com Agente Green, e estou um pouco nervosa

enquanto visto um par de shorts curto e um top branco. Eu

deslizo braceletes nos pulsos e coloco um par de sandálias

plataforma.

— Kotik, vamos agora. — Radimir chama da sala, onde

eu sei que ele e Anton estão ocupados em seus telefones e

computadores.

Eles têm trabalhado durante toda a manhã, e me

pergunto o que é que eles estão fazendo exatamente. Eu sei

bem o suficiente para nem sequer tentar perguntar.

— O corretor que estamos indo ver é um dos seus

colegas de trabalho? — Pergunto quando eu passo pela sala de

estar. Radimir olha e sorri para mim.

Desde nossa última discussão, Radimir tem estado

mais suave comigo. Não fizemos amor ainda, e isso está

começando a me preocupar. Eu perguntei na noite passada e

ele silenciou as minhas preocupações, dizendo-me que

somente estava dando ao meu corpo tempo para curar. Ele

admitiu que tinha sido mais áspero do que pretendia e queria

ter certeza de que eu estava me sentindo bem antes de vir

atrás de mim novamente.

Hoje à noite, ele vai me foder. Vou exigir isso. Eu sinto

falta de seu corpo pesado envolvido ao meu redor, enquanto

seu pênis grosso fica dentro de mim. Sinto falta do jeito que ele

me manipula a sua vontade. Eu sinto falta do jeito que ele é

dono de mim.

— Sim, eu sei sobre ela. No entanto, eu lido

principalmente com imóveis comerciais, Em. Ela não é uma

colega de trabalho, mas uma colega de sorte. — diz ele de onde

está.

O vejo colocar no bolso os itens essenciais- o telefone e

suas chaves- antes de ele colocar suas armas em cada um de

seus coldres de ombro. Eu vejo como Anton faz o mesmo.

— Vamos procurar casas na mesma rua de Maxim e

Haleigh? — Pergunto à medida que caminhamos em direção ao

nosso SUV preto.

— Isso faria moy chernovolosyy koroleva feliz? —

Pergunta ele, puxando uma mecha do meu cabelo enquanto eu

sento no banco de trás do carro.

— Sim, moy korol, faria sua rainha muito feliz, na

verdade. — Eu confesso.

— Acho que talvez eu terei moy korol, tatuado em meu

corpo em algum lugar. — Ele murmura, passando o braço em

volta dos meus ombros como se descolando de forma livre. Ele

me surpreende com suas palavras.

— Realmente? — Eu pergunto, levantando as

sobrancelhas.

— Sim. E você terá koroleva chernovolosyy no seu, em

algum lugar. Faremos juntos. — Ele sorri, me fazendo balançar

a cabeça.

— Eu não penso assim, Rad. — Murmuro, olhando

pela janela. Estou surpresa quando a outra mão de Radimir

envolve em torno de minha coxa e pressiona. Eu me viro para

olhar para ele em confusão.

— O que há de errado, Emiliya? Por que isso seria

inaceitável para você?

Eu olho em sua confusa feição e vejo seu olhar ferido.

Ele estava falando sério. Ele realmente quer que eu tenha

chernovolosyy koroleva gravado no meu corpo. Rainha de

cabelos negros.

— Eu não sabia que você estava falando sério, Rad.

Eu... Eu nunca tive uma tatuagem. Onde é que eu vou colocá-

la? — Ele sorri antes de envolver seus braços em torno da

minha cintura. Então eu sinto seu dedo pressionando ao meu

lado, onde estão minhas costelas.

— Ficaria lindo escrito bem aqui. — Ele murmura

enquanto seus lábios passam em meu pescoço.

— Radimir. — Eu gemo. Meu corpo está tão

necessitado, seus avanços não estão fazendo nada para me

ajudar.

— Eu quero isso, Emiliya. Eu quero correr minha

língua sobre estas palavras permanentemente marcadas em

sua pele. Meu anel em seu dedo para o mundo ver, e meu

koroleva chernovolosyy coberto em sua pele apenas para os

meus olhos, — ele respira no meu pescoço. Eu acho que eu

não posso negar-lhe. Concordo com a cabeça uma vez que

deixei escapar uma respiração irregular, simultaneamente

beliscando meus olhos e pernas fechadas.

— Sim, tudo bem, Radimir. — Eu sussurro. Ele ri, seu

hálito quente passa sobre a minha pele.

— Eu vou cuidar de você hoje à noite. Você tem sido

uma boa Kotik, enquanto seu corpo foi se curando. Você

merece uma recompensa para o seu comportamento. — Ele

geme quando seus dedos apertam na minha coxa e meu lado.

Os poucos dias de nenhum sexo estão incomodando também.

Bom saber.

—Chegamos, chefe. — Anton chama do banco da

frente quando o SUV para.

Radimir sai e oferece sua mão para me ajudar a

descer. A casa que está em frente a nós é adorável. Parece que

é uma casa antiga que foi reformada. Há também uma piscina,

e eu já estou apaixonada, sem sequer olhar para dentro.

O agente é uma mulher de quarenta e poucos anos,

com um sorriso brilhante e uma pasta de arquivo em sua mão.

Eu olho em frente para ver Maxim e Haleigh puxando até o

meio-fio. Eles saem e cumprimentam um senhor mais velho

que está esperando por eles no jardim da frente.

— Radimir? — Eu pergunto, olhando para eles.

— O que minha Kotik quer, minha Kotik recebe— Ele

diz com um encolher de ombros antes de envolver a mão ao

redor da minha. Ele me puxa para a entrada da frente da casa.

A casa é linda. Escura, rica, pisos de madeira,

bancadas em granito branco, bela iluminação. É uma casa,

não um apartamento ou um lugar para ficar por um tempo - é

um verdadeiro lar. Ele é preenchido com o mobiliário mais

bonito, e a corretora diz que a família anterior deixou tudo, por

isso vai ser incluído. Podemos manter o que quisermos e jogar

o resto fora.

Eu amo tudo, em seguida, ela nos leva em um porão.

Ele é equipado com uma academia e um escritório. Radimir se

manteve bastante calmo durante todo o tour, mas eu vejo

como ele se anima com o equipamento e o escritório separado.

Há até mesmo um quarto extra com suíte.

A casa foi construída em meados dos anos 1920, razão

pela qual há um porão. A corretora nos diz que eles não são

mais comuns, a menos que alguém personalize e construa um,

que são normalmente usados como adegas.

— Kotik? — Pergunta Radimir.

— Sim, se é o que você deseja, Radimir. Eu adoro isso.

— Ele balança a cabeça, olhando ao redor do porão mais uma

vez. O que ele vê deve satisfazê-lo, porque ele diz a corretora

para elaborar a papelada.

— Maxim está comprando a casa do outro lado da

rua— Ele anuncia antes de sair.

— Como você sabia? — Pergunto.

— Ele me enviou uma mensagem enquanto você

estava babando em cima da banheira de pé. — Ele murmura

com um sorriso.

— Vizinhos. — Eu respiro. — Minha melhor amiga-

minha única amiga e eu vamos ser vizinhas. — Murmuro,

enquanto as lágrimas descem dos meus olhos.

— Eu só desejo a sua felicidade, Em, e eu vou fazer o

que for preciso para que isso aconteça. Uma casa em West

Hollywood Hills, em frente a sua melhor amiga, faz minha

Kotik feliz? Então é isso que ela vai ter. — Ele murmura antes

de seus lábios suavemente acariciam os meus. Eu sorrio

amplamente quando eu corro em frente para Maxim e a casa

de Haleigh olhando em volta para a que eles decidiram

comprar.

— Vizinhas— Eu rio quando envolvo meus braços em

torno de Haleigh.

— Vamos ter um almoço para comemorar? — Haleigh

sugere. Eu vejo como Maxim levanta o queixo de acordo.

Radimir, Anton, e eu os seguimos em seu SUV a um

restaurante e nós almoçamos. Nós bebemos e rimos juntos,

como amigos deveriam fazer. Uma tarde relaxante para

combater todo o drama que tivemos recentemente.

Haleigh e eu passamos o tempo todo falando sobre os

planos de como queremos decorar as nossas casas novas. É

uma aventura tão emocionante, e eu não posso esperar para

embarcar nela.

Uma vez que terminamos o almoço, eu suspiro.

Passamos horas no restaurante e agora é tarde. À medida que

nos separamos, Haleigh sugere que façamos um plano para ir

a lojas de móveis e decoração nos próximos dias, para que

possamos começar a buscar ideias e conceitos para a grande

mudança.

— Quando é que vamos ser capazes de nos mudar? —

Pergunto a Radimir enquanto estamos nos preparando para a

cama.

— Pelo menos uns trinta dias, espero. — Ele murmura

enquanto ele desliza entre os lençois e os puxa para cima de

seus quadris. Suas costas estão encostadas na cabeceira da

cama enquanto ele me observa aplicar loção para as minhas

pernas.

— Eu estou tão animada. — Eu grito quando eu penso

em ser capaz de ter a minha própria casa.

— Venha aqui e me mostre como você está feliz. —

Murmura Radimir. Dirijo-me a ele enquanto eu abro e solto

meu robe, ficando completamente nua.

— Você vai me deixar montar, meu Volk? — Eu

pergunto, mordendo meu lábio inferior com antecipação. Eu

assisto suas narinas se alargarem com o uso da palavra ―lobo”.

— Eu vou. — Ele concorda.

Eu lentamente rastejo até a cama e vou até ele. Eu

puxo o lençol para baixo de seus quadris para mostrar sua

rígida e longa protuberância. Uma vez que eu me aproximei de

seu pênis, eu corro minha língua ao longo de seu

comprimento, antes de sugá-lo em minha boca.

— Kotik. — Ele geme quando eu deslizo para cima e,

em seguida, de volta para baixo, enchendo minha boca com o

seu pênis endurecido. Eu choramingo quando seus dedos

deslizam pelo meu cabelo, sempre tão suavemente.

— Continue indo lento, Emiliya. Eu quero que você me

foda toda a noite. Suave e lento. Tivemos aspereza suficiente,

eu quero minha doce menina. — Ele murmura.

Eu juro, eu sinto o desejo partilhado profundo na

minha barriga com suas palavras tranquilas. Eu quero isso

também. Quero doce e lento. Eu amo duro e rápido, mas

agora, doce e lento soam celestiais.

Eu o chupo profundo e os dedos aplicam pressão,

mantendo-me em sua base. Meu nariz pressionado em sua

pélvis, a boca cheia de seu pênis, eu levanto os meus olhos em

confusão quando eu encontro com os olhos dele. Ele parece

tão feliz, em paz.

— Você é a mulher mais linda que eu já vi. Eu quero

ficar dentro de você para sempre, Emiliya. Meu pênis em sua

boca é tão lindo. — Ele geme antes de me tirar dele e me puxar

para ficar em cima de seus quadris.

Um segundo depois, ele está me enchendo. Eu arco

minhas costas e solto minha cabeça enquanto minhas mãos

voam para as coxas e os meus dedos cavam em sua carne.

— Radimir. — Eu expiro antes de eu começar a me

mover tão lentamente quanto eu posso em cima dele.

Tudo dentro de mim está gritando para foder seu

pênis enorme tão duro quanto eu posso, mas eu quero o nosso

prazer para queimar, para inflamar, e depois para explodir.

— Devagar, Kotik, mantenha a calma — Ele murmura

enquanto seus dedos apertam meus quadris.

— Sim. — Eu gemo enquanto eu lentamente inclino

meus quadris para trás e para frente contra ele. Meus olhos se

abrem quando eu sinto sua boca quente na minha pele.

Radimir lambe todo o meu peito como se fosse um

grande sorvete. Ele se afasta do meu mamilo dolorido e eu

quero gritar, mas eu sei o que ele está fazendo. Devagar. Suave

e lento. Eu deslizo uma das minhas mãos em seu cabelo e

seguro contra o peito.

— Chupa meu mamilo, Radimir. Me faça sentir muito

bem. — Murmuro.

Ele rosna antes de sua língua tocar o meu mamilo. Eu

movimento contra sua pélvis, mantendo o ritmo lento e

constante que eu estabeleci para mim mesma, mas com um

pouco mais de pressão. Eu tremo quando seu dedo desliza pela

fenda da minha bunda.

— Foda minha bunda com o dedo. Por favor, Radimir.

Eu quero sentir você em toda parte. — Eu grito com um

gemido quando seus dentes reprimem ao redor do meu

mamilo.

Radimir molha o dedo em sua boca antes de retornar

para a minha parte de trás. Quando eu desço em seu pênis, ele

desliza para dentro. Eu gemo com a sensação.

É muito, muito bom, muito lento, e muito foda bonito.

— Eu quero ver você brincar com seu clitóris. Você

pode fazer isso por mim, Kotík? Você pode gozar no meu pênis

com os dedos sobre esse bonito clitóris?

Eu tremo diante de suas palavras antes de liberar a

cabeça com a mão e deslizar pelo meu estômago para o meu

clitóris.

Ele se inclina para trás contra a cabeceira quando eu

começo a acariciar-me para ele. Usando o seu pênis para

encher minha boceta, enquanto seu dedo enche minha bunda.

No terceiro golpe de meu dedo contra o meu clitóris, eu

esqueço o lento, suave e sensual. Eu começo a montar

Radimir, montá-lo com tudo o que eu tenho.

Eu grito seu nome com meu extase que se segue

segundos depois. Radimir empurra dentro de mim duas vezes

antes de ele gemer, grunhir, e depois enche-me de seu próprio

gozo. Eu caio em cima de seu peito suado e inalo seu aroma

picante enquanto eu beijo seu pescoço.

— Eu te amo mais do que eu sabia que era possível,

Kotik. — Ele murmura, colocando um beijo no topo da minha

cabeça, os braços envolvidos em torno de minhas costas.

— Eu te amo mais do que eu jamais poderia ter

imaginado. — Eu suspiro em seu pescoço e o aperto mais

forte.

Meu telefone toca da cabeceira horas depois de minha

Emiliya cair em um sono profundo ao meu lado. Eu respondo,

só depois de olhar para o identificador de chamadas.

Kirill.

— Chefe. — Murmuro baixinho. Eu levanto e ando

para fora do quarto, de modo a não perturbar minha esposa

dormindo.

— Nós temos problema. — diz ele com um suspiro.

Posso dizer que ele está bebendo. Na maioria das vezes

o seu Inglês é impecável, exceto quando ele está bêbado.

— O que é isso?

— O FBI. Eles estão cavando. Minha vida pessoal está

começando a vir sob seu radar. — Ele rosna. Quero rir. O FBI

tem incomodando minha esposa. Todas as nossas vidas

pessoais estão sob radar.

— O que você quer dizer? — Pergunto. Eu realmente

não entendo.

— Eles encontraram um pedaço do meu passado, que

eu nem sabia que existia. Eles estão tentando me agarrar,

Radimir. Eu não vou permitir isso, mas devo parecer estar

enfraquecendo. Conto com você e a ajuda de Maxim para

manter o plano. Eu vou desaparecer por um tempo. Não terei

nenhum contato com você. Se você precisar falar comigo em

situações de emergência, envie-me a palavra por meio de

código. — diz ele, em seguida, desliga o telefone. Eu tento

chamá-lo de volta, mas o telefone foi desligado.

Eu não entendo a que ele está se referindo. O que

aconteceu? Ou por que?

A única coisa que eu entendo é o código.

Nós o usamos na Rússia quando estávamos subindo

nas fileiras, quando o governo nos perseguiu e escutava cada

pequena coisa que podiam - antes de Ivan, antes que nós

tivéssemos nossas mãos em cada lugar que se possa imaginar.

Quando éramos adolescentes punks. Caralho, eu espero ainda

me lembrar de tudo, pelo menos Maxim e eu, nós devemos.

Capítulo Vinte e Seis

O dia da mudança finalmente chegou.

Haleigh, os bebês, e eu estamos na piscina, enquanto

os homens supervisionam a mudança. Disseram-nos para ficar

escondidas nesta parte do dia. Por que - não sei. Mas eu não

estou prestes a desafiar o meu marido de novo, não quando ele

faz um pedido simples, e agradável como este. Além disso, eu

me sinto terrível hoje. Tenho dores de estômago e náuseas.

—Você sabe que provavelmente está grávida. —

Haleigh sugere.

Eu concordo. Isso passou pela minha cabeça, mas

depois de tantos meses de estar com meu marido e não ficar

grávida, eu não achava que isso aconteceria. Talvez eu só

estivesse sendo ingênua.

—Eu pensei que eu ficaria há muito tempo. — Eu digo

com um encolher de ombros. Haleigh sorri.

—Estas últimas semanas têm sido agradáveis. Sem

estresse. Receita perfeita para fazer um bebê. — diz ela. Meus

olhos se arregalam.

—Você acha que eu não estava engravidando antes

por causa do stress? — Pergunto.

Eu não sei muito sobre essas coisas. Tenho

conhecimento de como as crianças nascem desde que eu era

uma menina, mas os prós e contras, os detalhes de nossos

corpos, nunca foi ensinado. Foi me dito que meu trabalho era

produzir os herdeiros que fossem exigidos pelo meu marido.

—Bem, é perfeitamente possível. — Murmura. Eu deito

de costas contra a espreguiçadeira e fecho os olhos pensando

nisso.

Eu penso sobre o quão estressante minha vida

realmente foi por um tempo. Entre Radimir me afastando e

tentando ir embora, o sequestro, e mudando para outro país;

em seguida, o FBI e o seu envolvimento em nossas vidas; as

horas extras que Radimir, de repente, teve que trabalhar, e a

preocupação cravada em seu rosto quando ele pensou que eu

não estava prestando atenção... sim, minha vida tem sido

estressante desde que fui dada a Radimir para ser protegida,

para dizer o mínimo - mas estou feliz. Muito feliz.

Eu não mudaria nada sobre a minha história neste

momento, e se estou de fato grávida, vou festejar e me alegrar

por esta nova vida que eu possa vir a trazer ao mundo. Meu

desejo é que Radimir fique tão feliz como eu me sinto com essa

mínima possibilidade. Ele mencionou as crianças algumas

vezes, mas ele não me deu qualquer indício que é algo que ele

realmente queira.

—Você tem que fazer um teste para saber com certeza.

Talvez eu consiga me esgueirar e pegar um. Vou usar a

desculpa de que Maksimilyan precisa de leite. — Haleigh sorri

maliciosamente. Faz-me rir.

— Sim, tudo bem. — Eu concordo. Quero saber. Eu

preciso saber. Haleigh deixa Maks comigo enquanto leva o

bebê com ela para convencer o marido a levá-la à loja. Eu vejo

o pequeno rapaz que brinca na piscina, bóias de segurança em

seus braços e um sorriso despreocupado em seu rosto. Ele se

parece muito com Maxim, mas seu bom coração, e sua

felicidade plena é tudo Haleigh. Meu celular toca ao meu lado e

eu sorrio ao nome familiar piscando na minha tela. Eu

respondo com meus olhos grudados em Maks.

—Olá. — Eu digo no meu melhor Inglês. Eu quero

impressioná-lo.

—Emiliya? — Ele pergunta. Eu rio.

—Eu sei inglês, agora. — Eu confesso. Eu o ouço rir. É

um belo som, e não um que eu ouvi muitas vezes em minha

vida.

—É muito bom, também. — Ele elogia. Não faz o

meu sorriso crescer.

—Como está Ashley? — Pergunto nervosamente.

—Melhor. — diz ele. Isso me faz pensar que talvez ela

não esteja indo bem.

—Yakov, como ela está? — Eu pressiono meu irmão.

Ele suspira.

—Deprimida, mas ela tenta esconder isso de mim. —

Confessa.

Isso me faz tão triste. Ela passou por situações que eu

não poderia nem começar a compreender.

—Diga que eu sinto sua falta e se ela quiser uma

amiga para conversar, eu estou aqui, sempre. — Eu ofereço.

Eu posso praticamente ouvir meu irmão sorrindo.

—Sim, eu acho que vou incentivar isto entre vocês

duas. Você parece bem. — diz ele. Eu cantarolo.

—Eu estou bem. Muito bem. — Murmuro.

—Seu marido, ele a trata bem, então? — Ele pergunta.

Abro a boca para descrever nossas vidas em detalhes,

mas eu Prontamente a fecho. Meu irmão não precisa saber o

quão bem o meu marido me trata, não realmente.

—Sim, Yakov. Radimir é maravilhoso para mim.

Escolheu bem, e eu deveria agradecer por me proteger da

maneira que você fez, quando tudo aconteceu com o Papai.

—Eu me senti culpado por um longo tempo, com medo

de que a sugestão de Sergei estivesse errada e que eu deveria

tê-la mantido comigo. Estou feliz que tudo ficou bem, que tudo

deu certo. — diz ele. Concordo com a cabeça como se ele

pudesse me ver.

—Não se sinta culpado. Minha vida com Radimir é

mais do que eu esperava de um casamento. Ele cuida de mim

e eu dele. — Eu admito. Eu ouço meu irmão suspirar.

—Eu não serei capaz de vê-la por um tempo.

Estaremos todos ocupados. Eu queria apenas checar você. —

diz ele.

Eu me pergunto se tudo isso tem a ver com as

diversas horas extras de trabalho de Radimir, do FBI e da

segurança extra que tivemos nas últimas semanas.

—OK. Eu te amo, Yakov. Fique seguro, por favor. —

Murmuro. Ele resmunga.

—E eu a você irmã. — diz ele. Eu sei que isso é o

melhor que irá sair do homem. Eu levanto o canto dos meus

lábios em um leve sorriso antes de desligar a chamada.

Poucos minutos depois, Maks está cansado de nadar e

está implorando por um lanche. Eu o enrolo numa toalha em

torno de seu pequeno corpo e tomo sua mão na minha,

quando entramos em casa. Não temos muita comida na

geladeira, mas eu sei que existem alguns biscoitos na

despensa para o pequeno homem com um pouco de fome. Eu o

sento à mesa enquanto eu trago um prato com biscoitos de

manteiga de amendoim para encher sua pequena barriga.

—Encontre-o. Pegue-o. Eu estarei lá assim que eu

terminar a minha nova casa. — Ouço Radimir gritar fora

da sala de estar.

Ele soa tão irritado que me faz tremer um pouco. Eu

não tenho medo dele nem um pouco, mas estou com medo do

que vai acontecer com quem o está irritando.

Mais de uma vez, ele voltou para casa nas últimas

semanas com sangue em suas roupas. Quando pergunto sobre

isso, ele me diz para ignorar. Como você ignora roupas

encharcadas de sangue? Ele está as queimando a um ritmo

alarmante.

—O que você está fazendo aqui, Kotik? — Ele pergunta

quando entra na sala com um olhar de surpresa em seu rosto.

—Haleigh pediu para Maxim levá-la até a loja e Maks

estava com fome. — Admito com sinceridade. Ele franze a

testa.

—Você está pálida. — Ele murmura enquanto ele

caminha até mim e envolve a mão ao redor da minha barriga.

—Eu não estou me sentindo cem por cento. Vai ficar

tudo bem. — Eu digo, dando-lhe um pequeno sorriso.

—Eu tenho que ir embora, checar o escritório. Então

eu tenho algumas outras empresas para atender. Anton vai

estar aqui com você, e os homens da mudança já foram

embora. Você vai ficar bem? — Ele pergunta, mas de uma

forma que ele não está perguntando em tudo. Ele está dizendo

que eu vou ficar bem, e certamente eu vou.

—Sim, claro, moy korol. — Eu olho para a mão

tatuada, descansando contra a pele pálida do meu estômago, e

eu sorrio para mim mesma. Eu vou ficar muito bem. Eu vou

ficar mais do que bem.

Eu vou ficar perfeita.

—Espere nua por mim na cama esta noite, sim? — Ele

murmura em meu ouvido, seu hálito quente na minha

bochecha. Meu corpo inteiro arrepia.

—Sim. — Eu assobio, sentindo-me nua neste exato

momento. Na cama seria ainda melhor.

—Boa, Kotik — Ele sussurra, antes de colocar um

beijo no meu ombro e ir embora. Ele vai até Maks e toca seu

cabelo loiro.

—Você será um bom menino para a sua madrinha e

tia Emiliya, sim?

—Sim, tio Rad. — Maks diz, com os olhos focados

em Radimir.

—Em breve, você vem com seu pai e eu para fazer

negócios. Você aprendera tudo sobre ser um bom homem. —

Ele murmura.

Prendo a respiração com essa conversa. Maks é

apenas uma criança. Ele não deveria saber sobre o negócio,

talvez algum dia, mas pelo menos não até que ele seja um

adolescente.

—Sério? — Ele pergunta e seus pequenos olhos se

iluminam com espanto e admiração.

—Sim. Seja um bom menino. — diz ele antes de sair

da casa. Eu assisto a sua perfeita bunda e suspiro com a

visão.

Eu não posso imaginar Maksimilyan trabalhando com

Maxim e Radimir. Como eles podem pensar que é apropriado?

Eles voltam para casa com ternos ensanguentados que

precisam ser queimados. Maksimilyan é apenas uma criança

pequena, ainda um bebê.

Eu estou olhando para o menino doce, tentando não

imaginar os horrores que ele podia ver com seu pai e Radimir,

quando sou interrompida.

—OK. Pausa para o xixi. — Haleigh canta quando ela

anda para a cozinha. Saio do meu torpor e dou-lhe um sorriso

trêmulo enquanto eu pego o saco de sua mão.

—O que você disse a Maxim? — Pergunto, imaginando

se ele vai dizer qualquer coisa para Radimir antes de eu ter a

chance.

—Eu o fiz esperar no carro com o bebê. Ele não tem

ideia do que eu comprei. — Ela sorri e me junto a ela com um

sorriso.

—Vai. — ela enxota. Eu vou até o banheiro. Eu faço o

teste.

Eu espero.

Eu acho que...

Será que Radimir vai querer começar a treinar o nosso

filho para a Bratva em uma idade jovem, também?

Será que ele vai transformar o meu bebê inocente em

um monstro?

Gostaria de saber estas coisas enquanto eu espero até

que seja hora de verificar o teste. Estas são as perguntas que

eu não deveria estar me preocupando até o momento, mas não

posso deixar de me perguntar qual será exatamente futuro dos

meus filhos.

Ivan me manteve no escuro, tanto quanto o que podia

sobre a vida que ele levou. Minha ingenuidade foi o que me

manteve sã. Se eu soubesse como meu pai realmente era com

uma menina, eu não acho que seria tão normal quanto eu sou.

Eu teria uma visão confusa do mundo. Como é, ele colocou-me

em uma caixa, obrigou-me a ser a perfeita Printsessa para

qualquer homem de sua escolha.

O temporizador do meu celular toca, e eu olho para o

teste. Positivo.

Eu não posso respirar. Positivo.

Uma hora atrás, eu queria esse resultado. Agora que

eu sei o que o futuro reserva para o meu bebê, eu não tenho

certeza que isso é o que eu quero mais. Como posso trazer

uma criança a este nosso mundo? Este mundo em que

vivemos é cruel e inflexível. Como posso conscientemente

trazer mais vida a ele, uma inocente vida?

Afundo de joelhos enquanto meu estômago se esvazia

com o pensamento da minha criança inocente vestindo um

terno preto e voltando para casa com respingos de sangue por

todo o lado, queimando-o ao lado de seu pai - um ritual de

ligação das sortes. Eu balanço minha cabeça. Eu não posso

deixar que isso aconteça. Eu também não posso pará-lo.

Capítulo Vinte e Sete

A última mensagem recebida de Kiril, estava em código

e era enigmática.

Traduzindo: Polícia seguindo - criança - mulher -

nenhum contato.

O que isso significava? Eu não tinha certeza.

A polícia estava atrás dele, havia envolvimentos com

uma criança e uma mulher, e eu não estava em contato com

ele por três semanas. Eu entendi o conceito, mas eu não

entendia o que exatamente ele estava me dizendo.

—Estou tão cansado desses mexicanos que tentam

entrar no nosso território. — Eu digo depois de empurrar o

meu telefone em meu bolso.

—Diga-me sobre isso, irmão. — Murmura Maxim

quando se inclina contra a parede, observando-me andar na

frente de outro, inútil soldado capturado.

—Isso não é nem o nosso trabalho. — Eu resmungo.

—Droga. Mas todos nós temos que ficar juntos

durante tempos como estes. — Maxim murmura. Balanço a

cabeça em concordância.

Eu levo minha faca e corto um dos dedos do homem

fora. Ele grita como o covarde que ele é, e eu calmamente

espero por ele para terminar.

—O que você está fazendo no meu território? —

Pergunto.

—Foda-se. — Ele cospe.

Eu suspiro antes de cortar outro dedo. Será que ele

não percebe que eu poderia continuar assim durante toda a

noite? Tirando pedaços de seu corpo? Não me importa que os

perca.

—Eu vou perguntar novamente. O que você está

fazendo no meu território? — Pergunto após a remoção de

todos os cinco dedos de uma mão. O homem está suando e

tremendo.

—Você é fraco, praga de russos. — Ele zomba.

Ele faz o cabelo na parte de trás do meu pescoço se

levantar. Esta foi uma preocupação da nossa reunião. Não

vamos perder nossos territórios para os filhos da puta.

—Fraco? Maxim, você ouve o covarde? Eu estou fraco

agora? — Pergunto. Maxim acena uma vez, seus olhos se

estreitaram sobre o homem.

Eu levo a minha faca e entalho a pele do peito deste

homem. Ele grita desesperadamente, e ele realmente irrita-me.

Fraco da porra.

—Importa-se de me esclarecer sobre qualquer outra

coisa? — Pergunto enquanto ele ofega e choraminga.

—Você vai se arrepender. O Cartel vai matar todos

vocês, bastardos russos. Suas remessas vão cair com armas e

pó. Você está enfraquecendo. — Ele rosna.

Eu levo minha faca e corto sua garganta. Eu chamo

alguns caras para limpar o pedaço de merda e me volto para

Maxim enquanto eu limpo o sangue da minha faca.

—Engraçado como eu não estou me sentindo muito

fraco no momento, amigo. — Eu digo com um encolher de

ombros. Ele ri.

—Nós sabíamos que isso ia acontecer. Precisamos

atacá-los antes deles nos atacarem, e eles estão se

preparando. — Aconselha Maxim. Eu concordo.

—Amanhã vamos encontrar. Receba os homens.

Quero todos nos distritos ocidentais a disposição. Se eles não

podem vir até aqui, então eu os quero no Skype. — Eu ordeno.

Maxim acena. A tecnologia facilita o nosso trabalho.

Passam das duas horas da manhã, quando sou

finalmente capaz de voltar para casa. Eu trabalhei em casa no

meu verdadeiro negócio imobiliário antes de ter que fazer uma

aparição no escritório, então eu trabalhei nos negócios da

Bratva o resto da noite.

Estou além de exausto, e amanhã eu tenho uma

grande reunião. Então, no dia seguinte é coleta de dinheiro.

Quintas a noite, a cada porra de semana, acabam por ser uma

longa noite de beber e festejar com os meus homens. Eu tento

manter a moral elevada. Atuar no lugar de Kirill está me

drenando. Eu estou fodido.

Eu vou silenciosamente para o banheiro e descarto

minhas roupas. Nenhum sangue em meu terno esta noite. Eu

estou ficando melhor sobre ficar limpo. Tem sido assim por

muito tempo desde que eu tivesse realmente fazendo o

trabalho sujo eu mesmo, esqueci todos os pequenos truques

para manter a minha roupa livre de sangue. Eu perdi uma

pequena fortuna em ternos recentemente. Francamente, estou

cansado disso.

Uma vez que meu corpo está limpo, eu ando até a

minha cama. Emiliya encontra-se com seu cabelo preto

espalhados para trás dela, enrolado para o lado dela. Eu posso

ver que o lençol caiu pelas costas, me mostrando que ela

seguiu as instruções, como minha boa Blyad, e está

completamente nua. Eu vou para debaixo do lençol e enrolo

meu braço em torno dela, minha mão acariciando a pele

quente, macia de seu estômago nu antes de deslizar para baixo

para tocar seu centro.

—Radimir. — Ela geme quando os cílios abrem.

— Abra suas pernas. — Eu ordeno. Ela faz isso muito

bem, submetendo-se a mim. Corro os dedos através de sua

boceta úmida com meus lábios tocando o lado de seu pescoço.

—Por favor. — Ela implora.

A suavidade na voz sonolenta deixa-me duro como

uma rocha. Eu deslizo um dos meus braços atrás de seu joelho

e abro-a ainda mais antes de colocar meu pau dentro do seu

núcleo molhado.

—Perfeito. — Eu gemo uma vez que eu estou

completamente a fodendo. Meu outro lado repousa contra seu

ventre, e antes que eu possa mover para seu clitóris, ela o

prende lá com sua própria mão.

—Eu te amo, Radimir. — Murmura. Eu a fodo

lentamente, suavemente, preguiçosamente - da maneira que

eu acho que ela precisa agora.

—Eu te amo. — Eu sussurro em seu ouvido, sorrindo

quando ela treme.

—Estou grávida. — Ela choraminga.

Eu deveria parar, eu deveria sair de dentro dela

enquanto olho para seus olhos, mas algo se encaixa dentro de

mim em vez disso.

Eu não disse uma palavra enquanto eu rolo seu corpo

sobre seu estômago e a tomo por trás. Ela está presa ao

colchão, o comprimento de seu corpo sendo empurrado para a

cama macia enquanto eu fodo sua vagina. Não é fazer amor, eu

estou transando com ela.

Eu estou empurrando em sua vagina a uma velocidade

punição e força. É como se um animal assumisse, puro

instinto. Meu cérebro e controle estão perdidos. Eu envolvo

minha mão em seu cabelo e o coloco para trás do pescoço

enquanto eu cavo meus outros dedos em seu ombro,

transando com ela sem abandonar seu corpo.

—Diga isso de novo. — Eu comando. Sua cabeça gira e

seus olhos se arregalam ao me assistir.

—Estou grávida, Radimir. — Ela geme.

—Porra, sim. — Eu rosno. Sinto a vibração de sua

boceta, em seguida, apertando mais o meu pênis.

Me apertando. Me possuindo.

Me seduzindo.

Emilyia. Porra, sim.

Ele não disse mais nada desde que ele me fodeu como

um animal feroz e gozou dentro de mim. Passaram-se vinte

minutos e ele ainda está dentro de mim, seu corpo

pressionando fortemente contra o meu, e sua boca beijando

meu ombro.

Porra, sim.

—Radimir. — Murmuro. Ele retira seu pênis de mim

com um suspiro e rola de costas.

—Você está grávida, realmente grávida? — Ele

pergunta quando ele vira a cabeça para olhar para mim. Eu

não havia me movido, minhas pernas ainda estão espalhadas,

mas agora minha cabeça está voltada para ele.

—Eu estou. — Eu admito. Ele balança a cabeça.

—O nosso filho será bonito e perfeito. — Ele murmura

enquanto ele rola para o meu lado. Seu dedo trilhas a nova

tatuagem no meu lado.

Chernovolosyy Koroleva.

Tínhamos nossas tatuagens de harmonização feito um

dia depois que Radimir sugeriu.

—Se for um menino, você vai treiná-lo como Bratva?

Tirá-lo de mim? — Pergunto, com a voz trêmula. Eu preciso

saber.

—Kotik, o que é isso? De onde você tirou essa ideia? —

Pergunta ele, franzindo a testa com confusão.

—Eu ouvi o que você disse para Maksimilyan, hoje,

que logo ele iria com você e Maxim e aprender o negócio. — Eu

digo.

—Kotik. — Ele suspira antes de me reunir em seus

braços e me puxando para o seu peito. — Nunca gostaria de

tomar o nosso filho de você. Ele não vai conhecer a Bratva

como um homem conhece a Bratva até que ele se torne

realmente um homem. Ele vai conhecer os homens com quem

trabalho, ele vai aprender o respeito, ele vai aprender os

caminhos do Bratva, como ser forte e justo. Ele saberá como

lidar com armas, mas ele nunca vai saber o que ele não está

pronto para saber. Eu não vou transformar um menino em um

homem até o momento. Tenho certeza que ele será sempre o

seu bebé, nunca demasiado duro para não mostrar o amor por

sua mãe. O mesmo vale para Maksimilyan. — diz ele, correndo

os dedos pelo meu cabelo despenteado.

—Você não vai treiná-lo para ser um soldado? —

Pergunto nervosamente.

—Eu não sou Ivan, minha Kotik. — Ele diz

simplesmente. Deixo escapar um suspiro.

—Eu não achava que você fosse. — Eu admito. Ele

aperta mais o meu corpo ao seu.

—Eu sei disso, mas você está preocupada com seu

filho que ainda vai nascer. Isso significa que você já ama este

bebê, não? — Pergunta ele, balançando-me um pouco. Eu olho

para ele com um pequeno sorriso.

—Sim, eu faço Rad, muito. — Eu confesso. Seus lábios

tocam os meus.

—Você me faz tão feliz, Emiliya. Trazendo o meu filho

para o mundo, de pé ao meu lado, como minha esposa, dando-

me a família que eu nunca tive. Eu não poderia pedir uma

melhor amante e esposa.

Ele encolhe os ombros com um sorriso puxando sua

boca.

—O que eu fiz para merecer um homem como você? —

Eu pergunto, correndo os dedos sobre o queixo mal barbeado.

—Eu é que não mereço você. Eu não sou um bom

homem, cumpridor da lei. Você sabe disso, e você aceita isso.

Eu te amo por isso. Eu te amo porque você é doce e suave. Eu

te amo porque você está aqui para mim quando eu tive um dia

de merda, mas eu também te amo porque você é minha. Você

sempre foi destinada para ser minha, e você sempre será.

Lágrimas caem dos meus olhos e pelo meu rosto ao

ouvir as palavras do meu marido. Um homem que chega em

casa usando sangue de outro está olhando para mim como se

eu fosse a criatura mais bela e delicada neste planeta. Um

homem que poderia ter qualquer um que ele quisesse, ele é tão

bonito, está olhando para mim como se eu fosse a mulher mais

linda do mundo.

Este homem me fez sua esposa por dever, mas confia

em mim e me ama. Ele é bonito.

Eu não mereço ele, e ainda assim, aqui estamos nós.

Construir uma vida com o outro.

Para sempre.

Epílogo Oito meses mais tarde

Emiliya

E tempo.

A primeira contração começou horas atrás, mas a

minha bolsa acaba de estourar. Agora está na hora.

Eu não posso chamar Radimir, então eu ligo para a

pessoa mais próxima.

Anton.

Ele tem sido meu guarda pessoal desde o início, e ele

nunca sai do meu lado se Radimir não está por perto.

—Emiliya. — Ele murmura ao telefone. Eu sei que ele

está provavelmente apenas no andar de baixo, mas não posso

ir até lá.

—Eu preciso de sua ajuda. — Eu grito, mais alto do

que eu pretendia. Uma contração me bate e é insuportável.

Eu ouço seus passos pesados subindo as escadas da

casa, e depois param. Eu olho para cima e ele faz uma pausa,

completamente congelado e olhando para mim com horror.

—Eu não posso ligar para Radimir. Eu preciso ir para

o hospital,

Eu gemo de dor.

De repente, ele descongela e me pega em seus braços

enormes. Felizmente, eu me troquei e já não estou

completamente molhada da bolsa estourada.

Anton não diz uma palavra quando ele me coloca no

carro, mas assim que ele está atrás do volante, ele dirige como

um morcego fora do inferno, discando o telefone de Radimir.

—Estou ocupado. — Radimir grita que os alto-falantes

de carros.

—Emiliya está em trabalho de parto. Venha para o

hospital. — Anton instrui, seu tom de voz profunda, mas

submissa a mesma forma. Radimir é seu chefe, e ele sempre

mostra a ele o maior respeito.

—Agora? — Ele pergunta. —Eu não posso lidar com

isso.

—Sim, Radimir, certo como a porra AGORA. — Eu

grito. Eu o ouço ofegar.

—Segure firme, Kotik. Eu estou a caminho. — Ele

murmura antes de Anton terminar a chamada.

A única pessoa que conheço que pode colocar o chefe

em seu lugar. — Murmura Anton. Eu olho para ele sentindo

vir uma contração.

—Ele fez isso para mim. Ele recebe toda a ira fúria em

seu caminho. — Eu gemo. Anton joga a cabeça para trás e ri

enquanto chegamos ao hospital.

Sem outra palavra, ele desaparece através das portas

da sala de emergência e volta com uma cadeira de rodas e uma

enfermeira. Eles me ajudam na cadeira e estou sendo guiada

para o trabalho de parto.

A hora chegou.

O tempo para o meu bebê vir a este mundo.

Radimir Tempo.

Está na hora.

Corro para o meu carro, esquecendo-me os quatro

membros do cartel amarrados, e ignorando o fato de que

precisamos de informações sobre os seus chefes, o mais rápido

possível. Ziven pode lidar com eles. Ele deve. Na próxima

semana é o início da guerra, e nós estamos indo para

surpreender todos os lados. Norte a sul e de leste a oeste. Vai

ser glorioso.

Mas esta noite, meu foco é apenas em minha esposa.

Minha esposa que está prestes a trazer o meu filho

para o mundo.

Eu chego ao hospital em tempo recorde. Trinta

minutos. Parecia uma eternidade, e eu amaldiçoava o tráfego

de Los Angeles cerca de cem vezes entre o armazém e o

hospital, mas eu fiz isso. Eu corro para o andar da

maternidade e encontro um casal de enfermeiros que

conversam na recepção.

—Emiliya Zaleskya. — Eu digo. Ambos olham para

mim como se eu fosse louco.

—Estou aqui para ver Emiliya Zaleskya. — Eu digo

novamente. Uma delas olha para o computador, pressionando

alguns botões antes que ela estreita os olhos para mim.

—Quem é você, exatamente?

—Seu marido. — Eu digo asperamente. Engole essa.

—Há um homem com ela, desculpe. — Ela começa a

dizer. Eu envolvo minha mão em seu jaleco.

—Ele é seu amigo, mas eu sou seu marido. — Eu

grito, meu nariz quase roçando a dela.

—Radimir. — A voz de Anton rompe e eu me viro para

ele.

—Por aqui. Está na hora. — diz ele, com o olhar

urgente. Eu deixo cair a cadela e eu corro, seguindo atrás dele.

O quarto que ele me leva tem um médico e uma

enfermeira. Anton não me segue, sabiamente. As pernas de

Emiliya estão bem abertas, e o rosto do médico está a

centímetros de distância de sua vagina. Eu rosno, mas então

eu ouço a voz da minha Kotik.

—Você fez isso. — diz ela. Sua voz está atada com dor,

e eu corro para o lado dela.

—Ok, nesta próxima contração, eu quero que você

pressione para baixo e empurre. — O médico instrui.

Eu vou até o pé de Emiliya, como me foi dito para

fazer em nossas aulas de Lamaze, enquanto a enfermeira vai

até o outro, piscando e sorrindo para mim.

—Dói. — Murmura Emiliya.

Eu, então, vejo como ela estremece e pressiona o

queixo ao peito, empurrando enquanto seu rosto pálido fica

vermelho, a mão apertando a vida fora da minha.

—Ela precisa de remédios. — Eu praticamente grito

enquanto minha mão e fraturada, ou, pelo menos, parece.

—É tarde demais. não faria qualquer bem. — Ouço os

murmúrios da enfermeira com um estremecimento.

—Nunca é tarde demais, dê-lhe algo. — Eu exijo. Ela

balança a cabeça.

—Eu vejo a cabeça, Emiliya. Você está indo muito

bem. Empurre de novo. — diz o médico. A enfermeira olha

para mim e indica com o queixo para virilha da minha esposa.

—Assista seu bebê vir ao mundo, Sr. Zalesky. — Ela

instrui. Eu não sei por que eu a ouço, mas eu faço.

É completamente nojento.

Mas então, eu assisto um pequeno bebe deslizar do

corpo de minha esposa e para as mãos à espera do médico, eu

entendo a beleza pura do processo.

—Um menino!— O médico chama. Logo, o quarto é

preenchido com os gritos de meu filho recém-nascido.

Um filho. Um rapaz.

Um pedaço de mim e um pedaço de minha doce

Emiliya em um só pacote.

O médico coloca o meu bebê no peito de Emiliya, e eu

corro para o lado dela e pressiono meus lábios em sua têmpora

enquanto ela chora.

Nós dois olhamos para o nosso filho por um tempo

antes de a enfermeira levar o bebê e eu ser instruído para

cortar o cordão umbilical. Os próximos momentos são um

borrão, como o bebê é pesado e testado. Então, como o resto

do mundo se derrete, é tempo para eu levar o meu filho para

sua mãe para abraça-lo.

Emiliya está sentada na cama, com o cabelo um pouco

despenteado, mas o resto do seu olhar perfeito estranhamente

refrescante. Sento-me ao lado dela na cama e seguro o bebê

para ela embalar. Eu não quero deixá-lo ir, meu lindo syn -

meu filho.

A enfermeira explica como Emiliya pode começar a

tentar amamentar, e eu assisto na perplexidade como meu

filho se alinha em seu peito. É lindo. Uma vez que a enfermeira

sai, meus olhos ficam cheios de lágrimas.

Eu toco seu cabelo preto macio e olho dele para

Emiliya. Eu não posso segurar meus profundos sentimentos e

emoções. Eu nunca pensei que teria esta família. Eu nunca

pensei que eu queria isso. Eu não sou nada, mas um lixo que

virou chefe penal na Bratva. Eu não mereço essa felicidade,

mas eu vou segurar com as duas mãos tão firmemente como

eu posso.

—Ele é perfeito. — Murmuro, enquanto as lágrimas

caem dos meus olhos.

—Como o pai. — Emiliya sussurra quando suas

próprias lágrimas são derramadas.

—Você tem um nome?

—Vamos chamá-lo de Radoslav, Rad. — Ela sugere.

Meu peito cresce apertado.

—Como o meu, da mesma maneira que Haleigh

chamou Maksimilyan?

—Similar, mas eu pesquisei o significado de Radoslav.

Isso significa feliz, assim como Radimir significa feliz. O mesmo

significado. Perfeito demais para usar, não? — Ela pergunta.

Meu coração cresce um pouco mais.

—Radoslav Zalesky. — Murmuro, olhando para ele. —

Rad. — Perfeito.

Minha esposa. Meu filho.

Minha vida.

Eu sou seduzido, mais uma vez, por esta mulher.

Todos os dias ela me seduz. Ela me faz melhor. Ela me

faz querer muito mais do que jamais sonhei ser possível. Ela

me faz feliz. Eu posso com o significado do meu nome.

Felicidade e Paz. Farei Radoslav feliz também. Ele nunca vai

temer a vida. Nunca irá saber das dores que sofri. E ele nunca

irá sofrer.

Não o meu filho.

Não a minha felicidade.

FIM

Dançando para o Badman

Kirill está desaparecido. Ele está desligado de

seu pessoal. A guerra está preste a estourar.

Descubra o que acontece a seguir e como a

história continua com Kirill e sua Tatyana.