Tradução: V - Google Groups
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Seducing the Badman
Russian Bratva #2
Hayley Faiman
Tradução: V.Teixeira; Iza; Márcia Andréia Revisão Inicial: Mercy; Cacau; Blosson89
Revisão Final: Rosi
Leitura Final:Roberta Mat.
Formatação: Vivi
Rosalyn
Seu Badman favorito.
Obrigado por ser inestimável para mim.
As palavras não podem expressar o quanto a sua amizade
significa para mim.
Radimir Zalesky só conheceu a escuridão. Suas
escolhas sempre foram simples - viver ou morrer. Salvo
Pela máfia russa, ele é agora a personificação de um
soldado Bratva. No entanto, apesar do mundo frio e duro
em que se encontra, ele sonha com o que sabe que não
merece. Luz.
Emiliya Chekova nasceu uma printsessa, filha do
infame Ivan Chekov. Sua vida tem estado fora de suas
mãos durante o tempo que ela pode se lembrar, sua
única opção de obedecer. Quando a traição de seu pai à
Bratva termina em sua morte, ela é uma posse
transmitida a outra pessoa - agora possuída por um
badman.
Resoluta a se submeter a seu destino, Emiliya se
esforça para ser a luz que Radimir anseia -, mas seus
demônios não são tão facilmente seduzidos.
Empurrando-a para o coração de um mundo perigoso em
que Radimir reside, Emiliya descobre o custo do amor,
aprendendo o quanto ela está disposta a ir para mantê-
lo.
* Recomendado para leitores 18+ devido ao Conteúdo Sexual, Linguagem, Violência e
Abuso Sexual causando possíveis gatilhos.
** Livros Interligados - Deve ser lido na Ordem da Série.
ESTRUTURA DA MÁFIA RUSSA
Bratva - Máfia russa.
Byki – Guarda costas
Pakhan- O Chefe - Controla tudo.
Sovietnik - Conselheiro: Conselheiro ou pessoas confiáveis mais próximas com o
Chefe.
Obshchak- A casa de apostas: Reúne todo o dinheiro de brigadeiros e subornos do
governo.
Brigadier - Autoridade: Capitão no comando de um pequeno grupo de homens.
Boyevik- Guerreiro: Soldado, trabalha para um brigadeiro.
Kryshas- Coberturas: executores extremamente violentos.
Torpedo- Matador de aluguel.
Byki- Bulls: Guarda-Costas
Shestyorka- Associados: Garotos de recado. Posto mais baixo na máfia russa.
Prólogo
Dezesseis anos de idade
Eu sei que o meu pai não é um bom homem. Nós
sempre estamos presos em casa, as alas proibidas da nossa
casa provam que segredos e perigos espreitam em cada
esquina. Os homens que cercam a nossa casa, as portas e o
meu pai são apenas outra pista.
Eu não sabia o quão perigoso ele realmente era até
que eu vi com os meus próprios olhos.
Tenho o formulário na minha mão. Quero tanto ir,
mas ele já disse que não. Ele já me proibiu de frequentar a
universidade. Estou adiantada na escola. Fui tutelada em
casa, e agora eu estou pronta para seguir em frente. Eu quero
ser normal, quero encontrar o amor, quero fugir do controle
soberano do meu pai.
Bater na porta do seu escritório quando está fechado é
proibido. Uma das muitas regras .Eu decido que isso não pode
esperar. Eu preciso saber a resposta. Amanhã é o prazo para a
matrícula, e devo convencê-lo.
A mídia tem me rotulado como Printsessa - a princesa.
Do lado de fora, parece que eu tenho tudo que meu coração
deseja.
Eu tenho dinheiro, roupas e coisas.
Mas eu não tenho amor, liberdade ou felicidade.
— Entre— a voz profunda de meu pai grita. Eu
lentamente entro em seu escritório.
— Papai, gostaria de falar com você. Eu... eu quero ir
para a universidade. Eu quero ser uma pessoa normal—
murmuro, olhando para os meus sapatos.
Eu aprendi quando era menina a nunca olhar nos
olhos dele, a menos que ele pedisse.
— Olhe pra mim — ele ordena. Eu obedeço.
Eu sempre obedeço.
— Nyet, Emiliya. Você não é normal. O seu trabalho é
ficar pura até que eu decida sobre o seu marido. Você irá se
deitar com ele enquanto ele coloca a sua semente dentro de
você, e então você dará vida a seus bebês. Você será uma boa
esposa e mãe. Você irá parecer perfeita e agir perfeitamente em
todos os momentos. Você não irá pensar. Aprender algo na
Universidade não faria nenhum bem. Vai perder o meu tempo
e dinheiro — ele resmunga.
Eu não posso segurar as lágrimas nos meus olhos. Eu
quero ir. Quero ficar longe deste monstro que sou obrigada a
chamar de pai. Meu lábio treme quando ele se levanta e anda
em torno da sua mesa em minha direção.
— Você quer tanto ir embora? Bem. Você pode ir para
a França; você pode aprender a cozinhar. É a única
oportunidade que darei a você — ele zomba.
Eu abro a minha boca para argumentar com ele. Odeio
cozinhar. Sou péssima nisso. Mas nenhum som sai quando
sua mão bate na minha cara em um, tapa forte. Eu
choramingo quando toco a minha bochecha, mas ele não para.
Ele nunca para. Eu recebo sua punição em silêncio. Seu
abuso.
— Nunca me peça outra coisa, Emiliya. Quando você
terminar os cursos de culinária, você vai voltar e abrir as suas
pernas para o homem que eu escolher como seu marido — ele
rosna antes de cuspir em mim. Ele então manda um homem
me arrastar para fora da sua vista.
Eu o mataria, neste momento, se pudesse.
Eu adoraria ver o sangue escorrer do seu corpo,
tornando-o tão indefeso como ele me faz sentir.
Eu o odeio.
Eu odeio a minha vida.
Eu me odeio por ser tão fraca.
Capítulo Um
Vinte e um anos de idade MOSCOU, RÚSSIA
Os PAPARAZZI me seguem através do centro
comercial. Eu gostaria que eles não me seguissem. A minha
vida não é tão interessante. Eu compro, eu almoço com as
meninas que são como eu detidas pelas suas famílias - e eu
me arrumo no salão. Os meus dias são opacos e sem vida,
assim como eu sou por dentro. Uma escrava dos caprichos do
meu pai, não tenho controle da minha própria vida, nem
mesmo o que eu como. Meu pai controla tudo. Minha dieta,
minha aparência, o meu guarda-roupa e a minha vida social
inexistente.
— Senhorita Chekova, nos dê um sorriso— um dos
homens fala quando ele aponta a sua câmera para mim.
Chekova, o nome que me faz estremecer. Porque eu
sou a filha de Ivan Chekov, eu sou alguém. Pelo menos para o
mundo exterior que me veem como alguém. Mal sabem eles
que eu na verdade não sou nada. Absolutamente nada. Eu
respiro, como, e durmo, mas a minha vida não é minha. Eu
sou uma marionete, possuída e controlada pelo Mestre das
Marionetes.
Viro-me e dou ao paparazzi o que eles desejam. Não é
muito o que eles pedem, apenas um sorriso. Muito mais foi
tirado de mim na minha vida. Posso dar um sorriso falso
livremente. Quando eu termino, eu vou para casa.
A casa é tranquila, mas nunca vazia.
O escritório do meu pai está fechado, o que significa
que ele está ocupado. Deixo escapar um suspiro de alívio e vou
direto para o meu quarto. Assim que estou em segurança,
estou cansada demais para ficar acordada. Vou para a cama e
me deito, pronta para esquecer o mundo por algumas horas,
ou talvez até de manhã.
Um ruído me assusta me despertando e eu vejo que a
minha cama está cercada por quatro homens, dos quais
reconheço apenas um. Yakov, o meu irmão. Abro a boca para
gritar, mas Yakov a cobre antes de se inclinar para baixo,
centímetros do meu rosto.
— Vista-se, temos de sair, agora — ele rosna.
Os meus olhos se arregalaram e eu aceno uma vez.
— Saiam. Minha irmã vai se vestir rapidamente —,
Yakov ordena. Eu observo os homens saírem.
— O que está acontecendo? — Eu sussurro quando ele
finalmente me libera.
— Se vista — ele resmunga, ignorando a minha
pergunta.
Corro para o meu armário, com medo do que está por
vir. Eu rapidamente pego um vestido preto macio, de manga
três quartos. É elástico e agarra-se ao meu corpo, mas também
é confortável. Pego os meus saltos altos favorito rosa suave e
os coloco. Eu rapidamente passo uma escova pelo meu cabelo,
grata que ainda está reto e elegante. Abro a porta do armário e
passo pelo meu irmão até o banheiro. Eu rapidamente escovo
os dentes e aplico uma leve camada de maquiagem.
Pode parecer bobagem eu vestir um vestido com
saltos, e aplicar maquiagem para a missão não revelada dessa
noite, mas é o que me foi ensinado. Devo estar impecável em
todos os momentos, porque nunca se sabe quem está
observando você, ou quem vai vê-la.
— Precisamos ir— Yakov diz do outro lado da porta do
banheiro. Eu termino o último toque de rímel nos meus cílios.
Abro a porta e olho para os olhos negros do meu
irmão. Frios, mortos, olhos negros. Se eu não soubesse que ele
é um homem bom, eu poderia pensar que ele partilha a mesma
alma má de nosso pai. Mas ele não é. Ele se esconde atrás de
uma máscara, para nunca ser penetrada, para nunca mais ser
vulnerável. Estas são lições que aprendeu da maneira mais
difícil em toda esta vida.
— Você vai ficar segura, Emiliya — ele murmura
quando pega a minha mão e gentilmente aperta.
Minutos mais tarde, eu estou dentro de um grande
SUV, preto, a caminho de um de um local não revelado com
três homens perigosos e meu irmão O passeio é silencioso.
Prendo a respiração à medida que estacionamos em frente a
um belo prédio.
— Venha— o meu irmão ordena quando ele sai do
SUV, estendendo sua mão para mim. Eu seguro sua mão com
força e o sigo.
Uma vez que a porta do apartamento se abre, eu
suspiro com a visão de meu pai de pé no meio da sala. Uma
mulher grávida bonita está deitada de lado no chão, apoiando-
se com as mãos. Dois homens têm armas apontadas um para
o outro, e meu pai está de pé ao lado, sorrindo como o louco
que ele é.
— Abaixem suas armas— um dos homens que me
acompanhou ordena, a sua voz soando entediada.
— Radimir, o que você está fazendo? Você vem aqui
pensando que pode mandar o meu homem fazer alguma coisa?
— Meu pai rosna. Eu vejo como o seu rosto fica vermelho.
Ninguém manda meu pai fazer qualquer coisa. Meu
pai é o homem que governa. Ele deixa isso muito claro, e
reforça seu poder caso necessário, frequentemente.
Eu vejo como os seus olhos vagueiam ao longo dos
homens na minha frente. Meu irmão e eu ficamos para trás;
ele não pode nos ver, mas eu posso vê-lo, e ele parece lívido.
A sala está cheia de grandes homens bonitos de terno,
o meu pai, e a pequena mulher loira grávida. Eu não estou
ouvindo as palavras, é muito difícil ouvir o que está sendo dito
e por quem, mas obviamente, há uma luta de poder
acontecendo. Ninguém desafia o meu pai, nunca, eu quero
saber quem exatamente são estes homens para obviamente
desafiá-lo.
— Nada vai me arruinar. Acharei Mariya e tenho esta
vadia. Então os meus segredos estarão seguros. Você não vai
fazer porra nenhuma— meu pai fala em voz alta antes de rir.
Ele parece demoníaco. Estou de frente para a verdadeira face
do mal neste momento e eu nunca tive tanto medo na minha
vida.
— Eu arruinarei você, Ivan. Eu vou assumir e ter tudo
o que é seu, politicamente e financeiramente. Eu possuirei
tudo e não haverá nada que você possa fazer a respeito disso
da sua sepultura amigo— anunciou Sergei. A sua voz é suave,
mas o significado é atado em cada palavra. Eu sei quem ele é,
eu o encontrei uma vez em um evento. Ele é muito poderoso,
embora eu não saiba exatamente como. Eu posso dizer pela
sua estatura e pela forma como os homens ao seu redor o
olham e tratam.
— Você não ousaria. Sem o meu negócio legítimo em
seu bolso, você não tem nada— o meu pai se regozija.
Eu vejo como Sergei joga a cabeça para trás e ri como
se essa fosse a declaração mais engraçada que ele ouviu em
todos os seus anos. Um dos homens que me acompanhou aqui
se vira e dá dois passos em direção a Yakov e a mim. Ele
coloca a sua mão na parte inferior das minhas costas e me
empurra para a frente e para o centro da sala. Eu sinto-me
como se estivesse em exibição. Não que seja um sentimento
novo, mas todos os homens na sala, e a linda loira, tem seu
foco em mim. Há misturas de choque e sorrisos conhecedores
quando eu olho para os homens.
— Eu tenho o seu filho herdeiro e sua filha, — Sergei
fala. Eu vejo quando a cor do rosto de meu pai drena.
— Meu filho nunca vai ficar com você, e minha filha
não é nada além de uma futura prostituta para ser vendida
quando for conveniente para mim — ele anuncia.
Eu estremeço com as suas palavras. Ele anunciou que
sou uma prostituta na frente de uma sala cheia de homens.
Vergonha e embaraço inundam o meu corpo quando o meu
rosto fica vermelho com suas palavras.
Eu fecho os meus punhos firmemente quando Ivan diz
para todos que sua filha não é nada além de uma prostituta.
Ela é linda, a mulher mais linda que eu já coloquei os olhos.
Ela é suave e doce, não uma prostituta, de maneira alguma.
Ivan é um bastardo cruel. Yakov me contou muito de sua
crueldade ao longo dos anos, e eu desejo poder acabar com ele
eu mesmo, neste instante.
— Você seu tirano tolo. Seu filho tem sido um
Torpedo- Matador de aluguel - para mim desde que ele tinha
dezesseis anos de idade— Sergei o meu Pakhan, anuncia.
Eu adoraria ver a expressão de choque no rosto de
Ivan por ter sido enganado por seu próprio filho, o seu
herdeiro, o homem que ele vem preparando desde o
nascimento para assumir o seu lugar no trono autonomeado.
Mas eu não posso. Os meus olhos estão fixos na beleza de
cabelos negros diante de mim. Ela é alta e curvilínea, o oposto
de Kavdia.
Klavdia - minha ex, a vadia de gelo.
Eu quero embrulhar Emiliya em meus braços e
protegê-la de tudo isso, para protegê-la de Ivan e desta vida.
Ela não deve saber nada da Bratva, ou dos homens como eu
que a controlam, que estão no comando de tudo.
— Como você se encaixa em tudo isto, Gregori?
Pergunta Sergei. Eu vejo o homem, a doninha de merda. Sergei
sabe a resposta, ele está apenas esperando o bastardo traidor
mentir. Sergei gosta de brincar com a sua presa.
— Eu estou tentando salvar essas mulheres — diz ele,
suplicante. A voz dele é instável e eu posso ver o suor
formando em sua testa. Ele é um mentiroso.
— Mate-o — múrmura Sergei em a direção Yakov.
Antes que as palavras deixem os seus lábios, Gregori
está em uma pilha de carne morta no chão. Emiliya grita antes
de cobrir sua boca. Faz o meu coração doer que ela tenha visto
esta parte da vida. A parte feia. Os meus olhos viajam para os
dela, assumindo que ela está olhando para o corpo sem vida de
Gregori com medo, mas ela não está. Ela está olhando para o
seu irmão, com o choque em seu olhar pelo que ele fez.
Eu ando até ela e coloco a minha mão em torno de seu
pescoço para confortá-la. Ela acaba de ser informada que o
seu irmão é um assassino contratado, e ela observou-o sem a
menor cerimônia matar um homem, tudo isso enquanto seu
pai vomita suas besteiras.
— Emiliya não vai voltar para você, tirano. Ela fica
com a gente, onde o seu irmão pode protegê-la, onde a sua
boceta não será vendida para você ganhar poder — eu declaro.
— Emiliya vai voltar para casa. Seu contrato de
casamento está em processo— rosna Ivan. Sinto o arrepio da
Printsessa sob o meu aperto.
Olho para ela antes de puxá-la para mais perto do
meu lado, tentando protegê-la das palavras que seu pai está
gritando. Eu sinto o seu corpo ficar rigidamente apertado,
então eu massageio o pescoço, tentando relaxar e acalmá-la.
Ela deve estar terrivelmente assustada.
— Eu me cansei disso — Sergei anuncia, olhando para
Yakov. Silenciosamente, ele sinaliza para ele terminar a
conversa implacável.
Todos nós vemos como Yakov puxa o gatilho, mirando
à testa de seu pai. Ivan cai no chão morto.
É o fim do reinado do ditador.
— Você fez bem, filho. Agora você é o homem mais rico
da Rússia. — Sergei anuncia com uma risada.
Olho para Emiliya e percebo que ela está olhando para
o corpo sem vida de seu pai, sem emoção em seu rosto. Não,
eu retiro o que disse. Eu vejo quando alívio inunda suas
feições. Eu ficaria aliviado também, se finalmente me livrasse
das garras controladoras do homem.
Os meus olhos varrem o quarto quando Yakov fala
com a sua irmã suavemente, do outro lado dela, eu olho para
longe para dar-lhes uma sensação de privacidade. Eu vejo
quando a mão de Maxim envolve em torno da grande barriga
de Haleigh. O casal, sem dúvida, tem muito para conversar
depois que sair, mas ela está segura agora. Sergei esta
organizando equipes de limpeza com os homens, para entrar e
limpar a cena sangrenta da casa de Maxim e Haleigh.
— Você vai fazer o que eu mandar Emiliya. Eu quero
que você fique segura, e eu sei que há melhor maneira de
conseguir isso é ter este homem à sua volta e ao seu lado. Eu
estarei no meio de uma acalorada guerra que você não pode
estar envolvida. Eu confio em Radimir. Eu o conheço há
muitos anos— Eu ouço Yakov dizer a ela. É verdade; conheço
Yakov desde o dia em que ele entrou em nossa família com
apenas 16 anos de idade.
— Vem, menina bonita, você precisa descansar — eu
sussurro em seu ouvido. Eu mantenho a minha mão na parte
de trás do pescoço dela, não só para confortá-la, mas porque
eu preciso tocá-la.
Sem palavras, Emiliya segue ao meu lado quando eu a
conduzo para o SUV. Eu fico aliviado quando vejo que a equipe
de limpeza chegou. Eles vão levar Sergei para casa. O meu foco
agora é na Emiliya e levá-la com segurança para minha casa,
onde ela residirá. Eu já fiz arranjos para a sua chegada. Eu
sabia que ela estaria voltando para casa comigo esta noite. Um
plano que está em vigor há algum tempo.
Yakov estará partindo em poucas horas para a
América. Gregori tem uma residência lá, e depois de anos de
observação, descobrimos há uma menina que vive ali. Não
temos certeza de seu bem-estar, como Grekof não era
conhecido por ser gentil. Ele era, na verdade, um sádico. Ele
gostava de machucar mulheres, tanto mentalmente quanto
fisicamente.
Com a esposa de Maxim, Haleigh, ele brincou
mentalmente. Esta garota que ele tem escondido na América
tenho a sensação que ele tem feito coisas muito piores para
ela. Yakov vai precisar amarrar os seus assuntos e preparar as
empresas do seu pai para venda.
Afinal, ele é um empregado da Bratva. A nossa
organização não permite que um homem gere a sua própria
renda. Na superfície, sim. Na realidade, não. Quando você se
junta a Bratva, você liga a sua vida a eles, mas você é
recompensado generosamente se você trabalhar com afinco e
subir nas fileiras.
Yakov irá vender as empresas de seu pai para Sergei e
a nenhum outro homem. Ele vai entrar na Bratva mais do que
ele já está. Ele vai entrelaçar-se e por sua vez e Emiliya
também.
Capítulo Dois
Olho para a cidade em torno de mim.
Ninguém pode me dizer que estar aqui nesta casa é
mais seguro do que estar sozinha ou com o meu irmão, Yakov.
Este homem a quem eu fui casualmente dada, - entregue - não
pode me amar do jeito que eu anseio ser amada.
Eu posso ver isso em seus olhos. Ele é frio, como
qualquer outro homem com quem eu tive contato na minha
vida.
Radimir Zalesky é aterrorizante.
Seus olhos azuis claros são frios na superfície;
obviamente, ele tem visto muito mal neste mundo, e até
mesmo apresentou a alguns o próprio mal por suas mãos. Por
baixo, eu vejo uma vulnerabilidade lá - muito profunda-
Radimir tem cabelos escuros, e as suas tatuagens vão
desde o pescoço, nos braços, até os nós os dedos. É estranho
sentir medo e atração, tudo ao mesmo tempo. Até hoje só senti
medo em relação aos homens, nunca atração.
O sentimento é tão estranho que encontro-me em
conflito.
Se eu fosse uma mulher apreciando-o como um
homem, eu diria que ele é atraente, de uma maneira
aterrorizante. Ele é maciçamente alto, mais alto do que quase
qualquer outro homem que eu já vi; o seu corpo é grande e
musculoso, os braços são gigantescos. Ele parece estar em
torno de trinta e poucos anos. O seu rosto não é o que eu
chamaria de beleza clássica. A sua mandíbula é forte e coberta
de barba grossa. Seu nariz é torto, como se tivesse sido
quebrado várias vezes. Eu não tenho certeza se ele realmente
sorri; as suas linhas de expressão entre os olhos são
profundas, como se essa fosse sua residência permanente.
Radimir é da Bratva, e pelo que parece, ele não é só do
alto escalão, mas ele cometeu muitos atos violentos. Suas
marcas de tatuagem contam uma história, uma história de
sangue e violência. Eu não sei muito sobre sua história, mas
eu sei que cada tatuagem tem um significado específico, e a
maioria são por atos violentos realizados.
Eu não lutei contra Radimir ou Yakov, há algumas
horas atrás, quando fui obrigada a seguir esse estranho. Não
há nenhuma razão para o ato rebelde de combater ou se
comportar como uma mimada com qualquer um deles. Eu sei
o que acontece com as mulheres que lutam contra as ordens
de um homem. Nada de bom. É sempre doloroso lutar.
Yakov já matou bem em frente a mim, e ele nem
sequer hesitou. Houve uma loucura ao redor, e eu não
precisava aumentar o stress e pressão da noite. Fiz o que
sempre faço. Eu calmamente segui as ordens.
Como uma boa menina.
Eu sabia o que seria de mim no dia em que completei
dezoito anos, e eu tinha que ser grata que o meu pai me
permitiu ir para a faculdade, me educar, e adiou durante tanto
tempo o meu destino.
Eu não sei por que ele me permitiu fazer essas coisas,
mas eu só posso imaginar que era porque não tinha
encontrado o meu pretendente ainda.
Até alguns meses atrás, eu o ouvi negociando
contratos a serem postos em prática com o meu casamento
arranjado.
Meu pai está morto agora, e eu não estou nem mesmo
triste. Eu deveria estar triste, mas eu não estou.
Como você pode chorar por um tirano?
Yakov está no comando agora, e eu sei que ele vai
fazer o que é certo.
Eu suspiro quando olho para as luzes cintilantes de
Moscou da parte de trás do SUV.
Gostaria de saber quanto tempo serei prisioneira, e
quando ele vai me forçar?
Porque eu sei que ele vai.
Será que ele vai ser gentil, ou ele vai ser cruel?
Eu vi crueldade.
Eu senti a crueldade.
Eu tremo, tentando não pensar sobre esse dia.
Para todos os efeitos, ele parece ser cruel. Ele parece
que vai tomar tudo de mim, e ele possivelmente irá deixar-me
uma concha vazia. Algo dentro de mim espera que ele não vá
fazer isso. Algo dentro de mim reza para que o meu irmão não
me dê a um homem que faria tais coisas.
O homem é grande, seu poderoso corpo, seus olhos
frios e azuis. Quando ele me tocou, quando a sua mão estava
no meu pescoço e ele me puxou para o seu corpo duro, eu me
senti segura, acolhida. A minha barriga apertou de desejo. Eu
não entendia a reação física, mas não me importaria de dar-me
a ele se for gentil - possivelmente porque ele me fez sentir
segura e porque eu estou atraída por ele.
Possivelmente porque ele é muito bonito.
Quando chegamos em seu apartamento que se parece
mais como uma mansão, ele agarra o meu braço frouxamente
e me leva em direção a um quarto. Eu sei que este é o
momento em que ele vai me tomar, forçar seu caminho dentro
do meu corpo, eu começo a tremer. Seus frios olhos azuis
olham para mim e ele enrola o lábio, quase em desgosto.
Talvez eu tenha medo dele – do ato íntimo que eu
nunca fiz de bom grado – será que o irrita?
Talvez ele queira uma mulher que sabe o que ela está
fazendo?
— Vá para dentro. Tome um banho. Vá dormir. Este é
o seu quarto; você não deve deixá-lo até que eu venha te pegar.
Você me entende? — Ele diz.
Eu chupo o meu lábio inferior tremendo entre os
dentes e eu aceno, com lágrimas nos olhos. Ele sacode a
cabeça em um aceno uma vez, em seguida, espera que eu
entre no quarto. Eu caminho para o quarto, fechando a porta
atrás de mim antes de eu ouvir o clique da porta trancada.
Eu tento abri-la, mas ele me trancou.
Eu caio no chão e eu deixo as lágrimas finalmente
caírem dos meus olhos.
Eu sou uma prisioneira - um objeto, um brinquedo.
Eu certamente serei a sua escrava.
Eu choro por um tempo, até que não haja mais
lágrimas para chorar, e então eu faço como Radimir ordenou -
Tomo banho.
A água quente é boa na minha pele. Eu lavo o cabelo e
o meu corpo. Quando a água se torna fria eu me seco com
uma toalha macia de luxo. É ainda melhor do que as da casa
de meu pai.
Eu vasculho as gavetas pretas lustrosas e encontro
uma camisola de seda bonita; azul clara, quase branca, e
longa. Eu deslizei-a pelo meu corpo, o tecido sexy, macio, o
material imediatamente me faz sentir um pouco melhor.
Eu procuro um pouco mais para encontrar sutiãs e
calcinhas, mas eu não vou usar roupas intimas de outra
mulher. Eu não acho que Radimir é um homem celibatário, e
eu não vou vestir roupas de outra mulher.
Eu deslizo entre os lençóis macios, assim que o meu
cabelo molhado bate no travesseiro, os meus olhos inchados
fecham e eu caio na inconsciência exausta.
Emiliya não é a primeira mulher que eu possuí. Isto
faz-me um filho da puta, eu sei. A primeira mulher que eu tive
se chamava Klavdia, e ela era impressionante. A observei por
cinco anos antes de possuí-la, em uma festa de sexo. Eu tinha
ouvido falar do estilo de vida do meu chefe - o meu Pakhan,
Sergei. Ele me contou como o controle poderia ajudar os meus
problemas de raiva, associados com os sentimentos da minha
perda de controle quando eu era uma criança nas ruas.
Eu não vivi uma vida boa, não até que ele me
encontrou. Eu tinha doze anos, brigando e me prostituindo
para ter roupas e comida. Claro, eu dormia no orfanato todas
as noites, mas eles não têm os recursos para prover as
necessidades. Se eu comesse uma vez por dia, eu tinha sorte.
Um dos meninos mais velhos era um prostituto. Ele
vendeu-se e fez um bom dinheiro. Ele me ajudou a obter
clientes, e eu também me tornei um prostituto - ablyad.
Sergei me encontrou uma noite fora da Opera. Um
lugar maravilhoso para angariar novos clientes. Homens
casados ou solteiros, isso não importava. Eu chupava um pau
ou dava a minha bunda para qualquer um deles, desde que
isso significasse dinheiro no meu bolso, comida na minha
barriga e roupas do corpo.
Eu propus para Sergei naquela noite. Olhando para
trás agora, foi um movimento estúpido, mas eu não conseguia
ver além do terno de seda, relógio caro, e sapatos que custam
mais do que eu pudesse sonhar.
— Se eu deixar você chupar o meu pau, você o quê? Vai
comprar drogas com isso? Um novo sistema de jogo, talvez? —
Ele riu. Lembro-me do meu rosto adolescente ficando vermelho
de raiva.
— Não. Eu compro comida e roupa e tudo o que me
resta, eu dou para os meninos mais jovens, para que eles não
tenham que fazer o que faço para sobreviver.
Cuspi nos seus sapatos caros e eu comecei a fugir, mas
ele me agarrou pela gola da minha camisa e me puxou para um
beco. Eu sabia que naquela noite eu iria ser estuprado ou morto
- talvez ambos. Eu não era ninguém, além de uma criança
prostituta rebelde.
— Isso é verdade, o que você me disse? — Perguntou
ele, sem parecer zangado. Ele era assustador da mesma forma.
— Eu vivo no orfanato. Eles tem muitos meninos e não
tem dinheiro suficiente para comida e roupas para todos—
admiti vergonhosamente. Seu aperto não afrouxou na minha
camisa, mas ele estudou o meu rosto, - para o que eu, não
sabia.
— Você quer sair de lá, rapaz? — Ele perguntou
asperamente.
Eu pensei sobre isso. Inferno sim, eu queria sair. Eu
balancei a cabeça ligeiramente. Eu não tinha certeza que tipo de
jogo doentio que ele estava jogando. Talvez ele me machucasse?
— Se você vier comigo não será mais um prostituto. Eu
te faço um soldado — ele ofereceu. Os meus olhos se
arregalaram com o pensamento.
— Um soldado real? — Perguntei, esperançoso. Eu
poderia me ver no uniforme verde e eu sabia que seria
verdadeiramente alguém.
— Um soldado Bratva real. Melhor do que os bichanos
em uniformes. Você pode fazer mais dinheiro do que você pode
sonhar, menino, e não mais vender-se. — ele diz.
Eu deveria ter pensado sobre as consequências do que
ele estava me oferecendo, mas não o fiz. Saí com Sergei
naquela noite e eu nunca olhei para trás. Eu egoisticamente
deixei todos os outros meninos para cuidar de si mesmos, e
comecei a construir minha carreira para o negócio, na
organização.
Quando eu cresci em meu papel e minha posição de
poder senti-me desiquilibrado. Zangado com o meu passado.
Sergei podia ver a guerra feroz nos meus olhos e ele me levou a
uma festa. Ele me disse que iria me ajudar a acalmar a fera
dentro de mim. E aí eu conheci a mulher que eu iria chamar
de minha. À mulher que iria me usar e me manipular.
O momento que eu vi Klavdia, foi como se tudo ao meu
redor desaparece. Ela estava olhando para mim debaixo dos
seus longos cílios com um sorriso tímido no rosto. A escrava,
uma bela escrava loira.
Na época, eu achava que ela estava olhando para mim
como uma mulher olha para um homem. Eu nunca tinha tido
isso antes. Uma mulher que me queria por mim. Eu tinha
mulheres que queriam um pouco de dinheiro ou algum pau,
mas nunca eu.
Mais tarde, entendi que era porque eu estava usando
calças de alfaiataria e terno de seda, um relógio que valia
dezenas de milhares de dólares, e sapatos de couro que eram
tão macios, e era uma pena que eles estavam em meus pés.
Eu só compro coisas caras.
Somente o melhor para mim.
Eu mereço isso depois da vida que eu levei.
Grisha, o seu proprietário, veio até mim e perguntou
se eu gostaria de usá-la por uma noite. Normalmente, usar o
escravo de outro homem não era algo que eu estaria
interessado, mas ela era tão linda, com o seu corpo impecável.
Eu não poderia recusar.
Klavdia foi boa para mim naquela noite - chupou o
meu pau como uma profissional, espalhou sua boceta para
mim, como uma boa escrava. Amarrei os seus pulsos,
enquanto eu peguei ela com tanta força que ela gritou de dor, e
então eu meti nela ainda mais forte até que eu senti a vibração
da sua boceta e o seu grito de libertação. Ela olhou para mim,
quase amorosamente, e agradeceu-me pela a noite, como uma
boa menina.
Aquela noite foi a única vez que eu comi a mulher que
mais tarde seria vendida para mim e ficaria em minha casa por
mais de quatro anos.
No momento em que eu vendi Klavdia para um
verdadeiro Mestre, eu odiava ela e vice e versa. Eu queria que
ela fosse a menina daquela noite. Eu queria a menina que
olhou para mim como se ela fosse grata por tudo o que eu lhe
daria. Eu não sabia que era tudo um fingimento. Ela usou o
meu dinheiro, manteve as pernas fechadas, e prometeu-me
que uma vez que ela estivesse confortável, estaríamos juntos.
Eu fui estúpido, eu era cego, e eu era suave. Klavdia
tinha fodido com tantos homens nas minhas costas que
quando eu descobri, eu estava realmente feliz que o meu pau
tinha ficado longe dela.
Eu não fui celibatário durante esses quatro anos. Eu
fodi muitas mulheres enquanto esperava por Klavdia para
mudar de ideia. Sentia vergonha toda vez, mas o sexo não era
algo que eu poderia me abster. Eu precisava disso. Eu
precisava dominar uma mulher e transar com ela de todas as
maneiras imagináveis. Eu precisava disso como eu precisava
de ar. A liberação quando eu gozo dentro do corpo de uma
mulher, exorciza os meus demônios.
Quando eu ouvi Klavdia admitir que ela tinha
seduzido o coração partido de Maxim Lasovska, o homem
debaixo de mim na classificação, um homem que estava
sofrendo com os seus próprios demônios pessoais, um homem
que era casado, foi a gota d'água.
Klavdia foi um erro que eu nunca quero cometer
novamente. Ela era um acessório lindo de possuir, mas ela era
egoísta e cruel. Quero uma verdadeira amante, uma mulher de
verdade para chamar de minha. Eu quero descansar minha
cabeça ao lado da minha amante, colocar os meus bebês
dentro dela, e criá-los juntos.
Posse de escravos não é para mim.
Não fico satisfeito com isso.
Quero uma mulher que vai me aceitar em seu corpo,
sem perguntas; uma mulher que vai me satisfazer a um ponto
onde as outras não são desejáveis; e quero satisfazê-la da
mesma forma.
Isso, eu não tinha certeza se era possível, então eu
tinha desistido.
Yakov Chekov se aproximou de mim, poucos meses
depois que Klavdia foi vendida. Eu estava agindo como um
homem das cavernas e todo mundo se afastou de mim. Eu tive
que pedir desculpas pelas ações delas com Haleigh Lasovska, a
esposa de Maxim. Eu nunca havia pedido desculpas a
ninguém na minha vida, e ainda assim a menina americana
merecia. Klavdia tinha sido deplorável.
— Merda vai se espalhar em breve, Radimir. Sergei
ordenou a morte do meu pai —, Yakov informou. Eu fico
boquiaberto de surpresa.
— Eu preciso de você para proteger a minha irmã,
Emiliya — ele praticamente implorou.
Eu balancei a cabeça.
— Claro, eu irei proteger a sua irmã. Tudo o que você
precisa de mim, irmão, eu farei — eu disse.
Yakov era uma parte independente, mas ainda da
irmandade. Ele esteve escondendo essa parte de si mesmo de
seu pai durante anos, mantendo-se em ambos os lados -
mantendo-se útil. Yakov balançou a cabeça, com um olhar
sombrio no rosto.
— Eu preciso de você para tomá-la como sua própria,
Radimir. Sua mulher. Será que isto faz de mim um idiota? Eu
sou o meu pai? Ele tem um contrato com um homem para o
casamento dela — ele divagava, balançando a cabeça em
desgosto.
Eu apenas olhei para ele. Ele quer que eu tome a sua
irmã.
— Isso não faz de você ele, Yakov, e você sabe disso.
Mas por que eu? — Eu perguntei, surpreso. Ele poderia
encontrar alguém muito melhor, para ela do que eu.
Yakov apenas balançou a cabeça, como se a pergunta
fosse tola.
— Você vai ser bom para ela. Eu vi o que Klavdia fez
com você, como ela se comportou, mas você a tratou como uma
rainha. Mesmo quando você a vendeu, você se certificou que ele
fosse um bom homem que iria tratá-la bem. Minha irmã, ela é
pura, ela é boa, e ela vai te tratar bem, Radimir. Se você for
gentil e bom com ela, ela vai lhe dar tudo o que deseja na vida.
Eu sei, em troca, você vai dar a ela o que ela deseja. Ela vai me
odiar por um tempo por isso, mas eu preciso vê-la em segurança
e sua felicidade quando tudo isso acontecer.
— Vou fazer o que você pedir, meu amigo. Eu nunca vou
maltratá-la, nisso você está certo; mas eu também nunca a
pressionarei para mais do que ela está disposta a dar-me; por
isso, se ela não quiser todos os aspectos de um relacionamento,
ela estará sempre segura em minha casa e comigo ao seu lado,
— Eu admito baixinho. Ele me bate no ombro.
— Eu sabia que você era o homem certo, Radimir. Você
é um bom homem, meu amigo — ele diz me.
Esta noite, quando entrei no apartamento de Maxim e
vi Emiliya, eu engasguei com a visão dela. Eu nunca tinha
prestado atenção nas revistas de fofocas, mas eu deveria ter
prestado. Ela é fenomenal . O seu cabelo longo, até a cintura; é
preto, e os seus olhos de um azul fresco, quase branco. Sua
pele de porcelana é nada menos que a perfeição. O seu corpo
fez meus joelhos tremerem.
Emiliya é construída como uma mulher deve ser, com
os seios cheios e redondos, a cintura não excessivamente fina,
quadris cheios, e a sua bunda fez o meu coração acelerar,
esperando por as minhas mãos para pegar e apertar, com
força. Ela é exatamente o oposto de Klavdia, mas não menos
bela em sua própria maneira. Ela é ainda mais baixa que a
estatura de modelo de Klavdia.
Cerro os punhos, a fim de me impedir de estender a
mão e envolver os meus braços. O meu corpo sabe e até
mesmo o meu cérebro grita MINHA ao vê-la. Os seus lábios
vermelhos tremem, e eu desejo beijá-los.
Eu imagino como o seu pequeno corpo vai se sentir
debaixo do meu poderoso; como vai ser ter os seus quadris na
minha frente enquanto eu transo com ela por trás, essa bunda
deliciosa à vista; para ser capaz de levantá-la e manipular o
seu corpo minúsculo à minha vontade. Eu tremo só de pensar.
Eu preciso dela.
Eu quero ela.
Ela é minha.
Agora que estou em minha casa, com Emiliya apenas
algumas portas para baixo, eu não posso me forçar a tomá-la.
Tão vulnerável, a minha menina, e por isso muito ingênua .
Eu nunca comi uma virgem, nunca fiz uma mulher
sangrar com o meu pau dentro dela. Não sei se eu poderia ser
gentil. Eu a quero demais para isso.
Eu a tranquei longe como uma prisioneira, mas não é
porque tenho medo dela fugir. Eu sei que ela não vai. Emiliya
se resigna a sua posição, assim como o irmão dela disse que
ela faria. É uma boa menina, uma boa menina. Eu a tranquei,
porque se ela passear por esta casa e eu ver apenas um
vislumbre, gostaria de transar com ela e ela me odiaria por
isso.
O meu pau está mais duro do que tem ficado nos
últimos anos, e é por causa da Deusa de cabelos escuros no
corredor. Eu tiro as minhas calças e pego o meu comprimento
duro na palma da minha mão, fechando os olhos quando eu
aperto a cabeça e depois bombeio.
Imagens de Emiliya enchem a minha mente enquanto
eu me masturbo. Eu imagino o seu lábio inferior tremendo
quando ela está com medo. Eu quero mais do que isso. Quero
aterrorizá-la, e fazê-la chorar.
Eu suspiro, pensando em quão lindo os seus olhos
azuis ficariam com lágrimas caindo quando lhe dou prazer, ou
até mesmo um pouco de dor. Eu bato mais forte quando eu
penso em sufocá-la, e eu gozo quando eu imagino a minha
impressão de mão vermelha gravada em seu pescoço fino
pálido.
Eu sou a porra de um doente.
Possuir escravas pode não ser para mim, mas isso não
significa que eu não gosto de foder uma mulher com força.
Capítulo Três
Eu sinto algo macio trilhar pelo meu rosto, no meu
pescoço, e então a minha clavícula. Eu choramingo e tento ir
mais perto da suavidade. Ouço um gemido masculino e os
meus olhos se abrem e me deparo imediatamente com os olhos
azuis frios de Radimir.
Eu suspiro, sentando-me, enrolando o lençol em torno
da camisola de cetim, eu estou certa de que caiu e deslizou ao
longo da noite, mostrando mais do que eu já de bom grado
mostrei a um homem antes.
— Radimir — eu sussurro. Eu vejo quando ele fecha
os olhos e murmura suavemente por um momento.
— Quando você sussurra o meu nome assim,
acordada, você parece tão sexy, Kotik — diz ele em voz baixa.
Eu pisco e em seguida, bocejo, olhando para ele. Sua
voz é tão suave. Acho que eu gosto. Ele me chamou de gatinha.
Eu não sei como responder a isso, e eu não tenho uma chance,
também. A sua cabeça mergulha para baixo e os seus lábios
tocam nos meus levemente em um beijo suavemente doce
antes de falar novamente. Seus olhos viajam para baixo para o
meu ombro, onde a alça da minha camisola caiu. Tento conter
um arrepio quando ele passa o dedo sob o tecido e desliza-o
sobre a minha pele.
— Eu vejo que você encontrou a sua roupa. É tudo
seu, Emiliya, e tudo novo. Por favor, venha para a cozinha. Fiz
café da manhã. — Ele se levanta e sai do quarto, deixando-me
sentada com os meus lábios em chamas do seu beijo, e a
minha mente girando, pensando sobre gatinhos e roupas.
Eu me visto rapidamente em uma legging e uma
camiseta antes de jogar o meu cabelo em um coque
bagunçado. O meu rosto é uma bagunça, os meus olhos ainda
inchados, mas estou com fome e não quero perturbar Radimir.
Eu não tenho nenhuma ideia de como ele vai se comportar, se
eu não seguir as suas ordens.
Sinto o cheiro do bacon quando entro na sala, e eu
ouço o meu estômago roncar de fome. Enfio todos os
pensamentos para o fundo da minha mente e vou para o andar
de baixo.
— Sente-se— Radimir ordena. Eu faço, porque, bem...
eu estou com fome.
Radimir enche dois pratos com ovos, bacon, muffins,
café da manhã e frutas frescas. É bonito, e eu não posso
acreditar que ele fez tudo isso para mim. Ele coloca o prato em
frente a mim e senta-se à minha frente com o seu. Estamos
sentados à mesa do café, uma pequena superfície branca com
apenas quatro cadeiras pretas. Eu não posso evitar, eu olho
para o prato com admiração.
— Eu fiz café e suco de laranja. Se você quiser algo
diferente, por favor me diga — diz ele em voz baixa.
Os meus olhos olham para os seus. Eu sorrio, com os
meus lábios um pouco vacilante. Ele está me dando uma
escolha e está me dando a sua permissão para pedir algo
diferente. Ninguém nunca fez isso antes.
— Não, isso é perfeito. Você é um chef maravilhoso—
Eu admito, levando os ovos em minha boca.
— Eu não sou um chef, Kotik, apenas um homem
solteiro — diz ele, observando-me. Eu balancei a minha
cabeça.
— Eu gostaria de ser uma cozinheira melhor. O meu
pai me obrigou a frequentar a escola de culinária enquanto
estava na universidade na França, mas temo que não fui bem.
Eu sou terrível na cozinha. — Eu lamento as palavras assim
que saem.
Será que ele não irá me manter se eu não puder
cozinhar?
— Bom, então você não vai desperdiçar inúmeras
horas na cozinha. Podemos encomendar as nossas refeições ou
posso contratar um chef; tudo o que desejar, Emiliya — ele
sugere.
Eu pisco, uma, duas, três vezes, sem saber se eu ouvi
as palavras corretamente.
— Um chef? — Eu pergunto, com a minha voz fraca.
Radimir acena com a cabeça, colocando uma uva na
boca. Eu vejo como ele lentamente mastiga a fruta,
gentilmente, e com um propósito. De repente, o desejo rasga
através de mim. Eu quero ser essa uva. Quero os seus lábios
cheios em torno de qualquer parte do meu corpo, e quero que
os seus dentes se afundem em minha pele. Embora não tenho
certeza por que eu quero isso, só sei que com ele, eu quero
tudo.
Nunca fui autorizada a namorar antes. Nunca sequer
fui autorizada a ficar sozinha com um homem. Quando fui
para a França, eu tinha guardas que relatavam a meu pai cada
passo que eu dava.
Pensei que nutria sentimentos por um dos guardas.
Eu lhe dei olhares tímidos e sorrisos. Queria que ele me
beijasse. Eu queria sentir os seus lábios nos meus.
Eventualmente, o outro guarda o dedurou, disse ao meu pai
que ele estava dando em cima de mim. Era tarde demais,
embora; danos hediondos foram feitos, o guarda virou um
monstro e no dia seguinte um novo substituiu-o.
Ter sentimentos pela filha de Ivan Chekov era perigoso.
Agir sobre eles era mortal.
A partir desse momento, eu me mantive só. Eu nunca
me permiti sonhar com algo a mais com um homem, não
importa o que eu queria, não importa o que eu desejava. Eu
não ia colocar outra pessoa em perigo por causa do meu pai
psicótico.
As coisas são diferentes agora, embora. Eu tenho a
oportunidade de sentir por outro ser humano. Possivelmente
amar. Na noite passada, eu não teria dito que eu poderia me
apaixonar por este homem na minha frente. Mas ele não é
exatamente o que eu imaginava quando o meu irmão me
entregou a ele. Ele me deixou sozinha, não tomou quaisquer
liberdades, e quando olha para mim, o meu coração palpita
dentro do meu peito.
— Sim, o que quiser. Esta é a sua casa agora,
também, Kotik . Tudo o que você desejar, é seu — ele sorri.
Os meus olhos se arregalam. Eu me pergunto o que eu
vou ter que fazer para conseguir tudo o que desejo. Radimir
envolve a sua mão grande em torno da minha e, como se ele
fosse um leitor de mente, ele fala suave e baixo.
— Tudo o que eu te der, Emiliya, vem sem cobranças.
Se você não quer ficar íntima, não vou forçá-la a ser. Eu ainda
irei protegê-la e cuidar de você de qualquer maneira. Você é
minha e eu sou seu a partir de agora. Eu espero que você vá
me querer um dia, como eu acho que eu já quero você; mas se
esse dia não vier, não vou forçá-la.
— A sua casa será sempre ao meu lado, e você vai
sempre ser respeitada. Não se preocupe com nada. Eu
convocarei alguns chefs esta semana para entrevistas. Escolha
quem você quiser — diz ele, com o polegar traçando pequenos
círculos na parte interna do meu pulso.
Todo o meu corpo derrete, as minhas entranhas
pegam fogo, e eu tremo, tudo ao mesmo tempo . Eu quero ele .
Quero ele e não sei como me sinto sobre isso. Também não sei
como expressar isso. Então eu balanço a cabeça e me
concentro em minha comida.
— Você terá que encontrar um vestido de noiva. Temos
de fazer isso público. Vamos ter uma pequena cerimônia
dentro de uma semana. Vamos vazar as fotografias para os
paparazzi — ele anuncia antes que ele volte a comer o seu café
da manhã.
Nós não falamos de novo, e ele sai pouco depois,
explicando que tem que ir para o trabalho. Ele aconselha que
eu fique dentro da casa e me entrega seu número de telefone.
Há um guarda na porta da frente, mantendo-me segura. Ele é
tão bom, tão suave comigo, e o olhar frio em seus olhos agora
se foi. Eu gosto disso. Posso ver-me gostar dele mais e mais.
Parece que o meu corpo já o ama .
Eu volto para o meu quarto, tomo banho e me troco
em roupas reais para o dia. Eu não sei o que esperar, assim eu
aguardo ...
Eu estou... Bem— Eu estou entediada.
Preciso de algo para fazer além de olhar para a
televisão e através das janelas para a cidade abaixo de mim.
Radimir se foi há cinco longas horas e estou pronta para
escalar as paredes.
Em casa, com o meu pai, me foi dado um guarda, mas
me permitia fazer o que eu quisesse. Eu normalmente só me
reunia com amigas ou ia para o spa. Não eu não era uma
princesa mimada, era só isso que eu era autorizada a fazer.
Não havia clubes, nenhum trabalho, sem namorados,
e os amigos que tinham permissão para andar comigo foram
escolhidos pelo meu pai. Elas eram meninas como eu. As
prisioneiras .
O telefone toca e eu salto do sofá e corro em direção ao
som. Segurando a alça na minha mão, eu me acalmo. Sinto-
me como um daqueles cães yappy, que espera um petisco. Eu
limpo a minha garganta, tomo uma respiração profunda, e
respondo com toda a calma que eu posso.
— Kotik , como você está ? — A voz suave, macia de
Radimir flutua através do receptor.
Eu pressiono os meus lábios. Ele está ligando para me
verificar? Eu não tenho certeza se estou irritada ou feliz com
isso.
— Eu estou bem, Radimir — afirmo. Ele sussurra, sua
voz profunda, potente.
— Tudo bem? O que você precisa, Emiliya? — Ele
pergunta.
— Estou um pouco entediada, para ser honesta. Eu
limpei a casa, mas eu não sei o que fazer comigo mesma— Eu
admito.
Eu espero ele ficar bravo. Eu não desejo testá-lo, mas
estou insegura sobre como falar com ele. Será que ele quer a
verdade, ou será que ele quer que eu diga o que ele quer ouvir?
Para a minha surpresa, ele não se zanga comigo. Em vez disso,
ele ri. O som é surpreendente, e ainda assim lindo para os
meus ouvidos.
— O que você gostaria de fazer, em seguida, bonita? —
Ele pergunta. Bonita. Eu gosto disso, quase tanto quanto Eu
gosto quando ele me chama de gatinha.
— Eu não sei — eu admito.
— Você tem os seus amigos, não é? — Ele pergunta.
Eu realmente não quero ver esses amigos. Eles são
uma lembrança do meu pai, da minha antiga vida, e eu não
quero ficar perto deles, então eu fico em silêncio.
— Que tal eu fazer arranjos e amanhã você pode
ajudar Haleigh, a esposa de Maxim, nas compras para o novo
bebê — ele sugere.
Eu fecho os meus olhos e imagino a mulher que ele
está se referindo a bela loira com o marido muito carinhoso e
bonito. A mulher cujo marido olhou para ela como se ela fosse
a coisa mais preciosa neste planeta. Eles estavam lá na noite
passada, quando Yakov atirou e matou nosso pai.
— Sim, se ela precisa da minha ajuda, eu vou ajudar—
afirmo.
Eu não quero, não realmente. Estou com ciúmes dela.
Haleigh tem tudo o que eu desejo na vida, e eu não quero
passar um momento mais do que eu tenho em torno de seu
sorriso radiante de felicidade, mas vou fazê-lo. Para Radimir,
vou fazer o que ele deseja. Vou seguir as instruções.
— Boa menina. Vou estar em casa às oito e pediremos
o jantar. Ligue-me se precisar de mim. — Com isso, desliga o
telefone. Eu o seguro na minha mão, o silêncio é ensurdecedor.
Apenas cinco minutos se passaram, mas parecem
horas, enquanto eu seguro o telefone na minha mão apenas
olhando para ele.
Ele me ligou apenas para saber como eu estava?
Que tipo de homem em sua posição faz isso?
Meu pai certamente nunca o fez.
Talvez haja um pouco mais em Radimir do que eu
imaginava?
Talvez o meu irmão estava realmente pensando em mim
quando ele me deixou aos cuidados de Radimir?
Pensei que Yakov poderia ter se transformando em
uma versão mais jovem do meu pai, entregando-me para um
desconhecido. Mas agora, depois das poucas bondades que
Radimir me mostrou, talvez ele realmente estava pensando em
mim. Talvez isso fosse parte do seu plano o tempo todo?
Talvez eu não seja apenas um peão em algum jogo?
Há tantas perguntas sem resposta em minha mente
que fazem a minha cabeça girar. Eu decido me deitar no sofá e
fechar os olhos, deixando o sono me levar, mantendo todas as
perguntas no escuro por um longo momento.
— Nyet, isso não funciona para mim, Maxim. Dou-lhe
um trabalho, e você tem que fazê-lo; é assim que funciona. —
A voz suave e ainda irritada de Radimir me acorda do meu
sono.
As minhas pálpebras se abrem e eu estou chocada ao
ver que ele está sentado ao meu lado; a sua mão lentamente
faz uma trilha até o meu braço e em direção ao meu pescoço o
envolvendo, colocando pressão e me massageando.
— Faça, Maxim. Não me faça encomendar isso; não
me force a isso, porque eu vou. Eu entendo que você não gosta
de fazer essas tarefas, mas elas devem ser feitas ou haverá
caos. — diz.
O rosto de Radimir está duro e os olhos são frios e
mortais. Isso envia um arrepios pelo meu corpo. Ele para e se
aproxima, tirando o paletó e coloca em cima de mim como um
cobertor, obviamente preocupado se eu estou com frio.
Esse ato é...bem... É doce e eu não tenho certeza do
que fazer com isso.
— Você é mais do que um empregado para mim, você
é um amigo Maxim, você é confiável. Eu não iria quebrar essa
confiança com você, mas ele está perdendo o controle e isso
não é bom para os negócios. Pasha não vai fazê-lo porque
Pasha é muito mole. Deve ser você. — Ele faz uma pausa, toma
um fôlego, e fecha os olhos antes de falar novamente.
— eu enviarei Emiliya amanhã para ajudar Haleigh
com os preparativos para a nova menina. Tome este tempo
para falar com ele, perceber como ele está. Deixe-me saber a
sua opinião e, em seguida, vamos elaborar um plano para agir.
Isso funciona para você? — Ele pergunta. Um momento passa
antes de Radimir grunhir e em seguida, terminar a chamada.
— Está tudo bem? — Pergunto levando em
consideração a sua mandíbula apertada, os seus músculos
flexionados, a postura rígida de suas costas. Os olhos de
Radimir deslocam se até mim e eu vejo quando o olhar frio e
duro se derrete. Ele mexe os seus lábios em um pequeno
sorriso.
— Tudo está bem, Kotik. Agora que estou em casa -
ainda melhor. Venha, eu pedi massas para esta noite— sugere
ele com um pequeno sorriso em seus lábios.
Eu sorrio e me sento, enrolando o casaco ao redor dos
meus ombros antes de me levantar. Radimir está à espera a
alguns pés de mim, com os punhos cerrados ao lado do corpo.
Eu não comento sobre isso. Em vez disso, ando lentamente
para a sala de jantar onde eu vejo que pratos, talheres, copos e
guardanapos de pano foram postos. Parece quase romântico.
Nós nos sentamos e Radimir serve um copo de vinho
tinto para cada um de nós. Eu não entendo nada nele . O meu
pai nunca fez coisas como estas, jantares íntimos, com
qualquer uma das suas esposas. Eu nunca vi um homem fazer
isso antes, fora de um filme.
Sempre me disseram que quando eu me casasse, ou
fosse dada a um homem, estaria no comando da casa. Eu
estaria preocupada como servi-lo, e estar disponível para o que
ele precisasse, e isso incluiu as suas refeições juntamente com
todo o resto. Isto, o café da manhã e agora o jantar, eu não
entendo.
— Está tudo bem, Emiliya? É tudo do seu gosto? —
Ele pergunta. Os meus olhos encaram o dele, as minhas
sobrancelhas apertando juntas em confusão.
— E... Eu não entendo — eu finalmente falo.
— O que você não entende? — Ele pergunta. Sua voz é
tão suave, mas baixa. Ele não soa como a pessoa que estava ao
telefone. A contradição do duro e suave. Me enerva o quão
rapidamente ele pode mudar.
— Tudo isso, por que você está fazendo essas coisas?
É tudo um truque? — Pergunto.
Estou tão confusa, tão incrivelmente confusa. Radimir
se levanta, em seguida, caminha até mim. Prendo a respiração,
imaginando o que virá a seguir. Uma surra, com certeza. Eu o
insultei e agora vou pagar. Eu sou tão estúpida. Sempre
fazendo perguntas sem pensar nas implicações, nas
repercussões. Um traço que o meu pai odiava, um traço que
tentou incansavelmente mudar em mim.
— Levante-se — ele ordena, com a sua voz áspera.
Eu faço o que ele pede, mas estou trêmula, de pernas
bambas. Estou tentando me preparar mentalmente para o que
está por vir em minha direção.
A mão de Radimir levanta um pouco e meus olhos se
arregalaram, mas ele não me machuca. Em vez disso, ele
envolve a mão em volta da minha cintura e me puxa para o
seu peito duro. A sua outra mão alcança a parte de trás da
minha cabeça e se enrola no meu cabelo.
Não posso fazer nada, mas foco na beleza de seus
olhos azuis e na profundidade que eu vejo neles. Pela primeira
vez, eles parecem suaves, abertos, e é quase como se ele
estivesse disposto a me permitir vê-lo verdadeiramente.
— Nada do que eu vou fazer ou dizer a você será um
truque. Vou me esforçar para ser honesto com você em todos
os momentos, Emiliya. Estas coisas que eu faço; são apenas a
minha maneira de cuidar de você. Eu adoraria ter algo mais
com você, como eu já disse, mas de nenhuma maneira você
será obrigada a me dar mais do que você está disposta. Eu
cuido do que é meu, com sexo ou sem sexo, você é minha,
Kotik. Eu vou cuidar de você. Que tipo de homem eu seria se
eu não tivesse muito carinho com a mulher em minha vida? —
perguntou.
Eu mordo os meus lábios e tento muito não chorar,
porque o que ele me disse é absolutamente lindo. A maneira
como ele está olhando para mim, como se eu fosse a única
mulher nesta terra, é impressionante.
Eu deslizo as mãos pelo seu peito, sentindo os
músculos volumosos se apertarem sob o meu toque, e eu
lentamente as envolvo em torno do seu pescoço, pressionando
os meus seios em seu torso duro. Eu posso sentir os meus
mamilos endurecerem, a minha barriga apertar quando
Radimir poem os dedos na minha cintura e aperta o meu
cabelo.
Lentamente, eu me ergo nos dedos dos pés e
bravamente dou um beijo suave de boca fechada em seus
lábios - uma vez, duas vezes, em seguida, um em sua
mandíbula, que está áspera com barba por fazer.
— Obrigado, Radimir. A gentileza e consideração que
você tem me mostrado é mais do que eu jamais conheci. Eu
aprecio tudo — eu murmuro, vendo como os seus olhos
escurecem e as suas narinas inflam.
— Vamos comer — ele fala. Isso faz um arrepio correr
através de mim.
Eu me sinto tão quente e segura envolvida em seus
braços enormes. Eu honestamente não quero que ele me deixe
ir nunca, mas ele faz, e então nós comemos. Nossa conversa
durante o jantar é tranquila. Ele me pergunta sobre o meu
tempo na França, e pergunto-lhe sobre Maxim e Haleigh, sobre
o seu filho ou filha que está por vir.
— Eles são sua família, Emiliya. Descobrimos que
Maxim é realmente seu primo — ele menciona. Eu suspiro.
— Realmente? — Pergunto.
Eu nunca conheci nenhum membro da minha família,
além do meu avô. Ele era um homem horrível, e eu queria
gritar de alegria em seu funeral, tão doente como isso soa.
Nós terminamos a nossa refeição e eu recolho os
pratos para levar para a cozinha. Eu limpo, com a minha
insistência; então, para minha surpresa, Radimir sugere
assistirmos um filme. Ele me informa que tem algum trabalho
a fazer em seu laptop, mas que pode sentar-se na sala comigo.
Embora, ele não se sente apenas na sala. Ele se senta ao meu
lado no sofá, enquanto digita em seu computador.
Eu acabo inclinando a cabeça em seu ombro enquanto
enfio os pés embaixo do meu corpo. Cerca de três quartos no
filme, ele coloca o seu computador para baixo e passa o braço
em volta dos meus ombros, puxando-me mais perto a seu lado
enquanto coloca um beijo no topo da minha cabeça.
É lindo.
— Vá para a cama, Kotik, você tem um longo dia com
Haleigh amanhã. Ruslan vai dirigir e ficar com você para
protegê-la enquanto você estiver na cidade — ele sussurra
suavemente.
Eu viro a minha cabeça para olhar para Radimir. Ele
está focado em mim, mas os seus dedos estão jogando com as
pontas do meu cabelo. Eu quero dizer muito para ele.
Quero pedir-lhe para me beijar.
Eu quero que me toque, mas isso me assusta.
Ele me assusta.
— Sim, Radimir. A que horas devo estar pronta
amanhã? — Eu pergunto.
Não tenho a certeza do que mais dizer. Eu nunca
realmente fui beijada por um homem. Eu não acho que eu
poderia tolerar o constrangimento de pedir-lhe para me beijar,
realmente me beijar.
— Eu digo a Ruslan para bater na porta por volta das
dez e ele irá levá-la — ele sugere. Eu aceno e me levanto do
sofá.
Estou, obviamente, despachada, mas meu corpo quer
ficar. Quero que Radimir me envolva em seus braços e me
segure para sempre. O pensamento me choca.
— Tenha bons sonhos, Kotik. — Ele sussurra. As suas
mãos deixam o meu cabelo e o seu rosto gira, não me olhando
– me dispensando.
Silenciosamente, eu vou embora em direção ao meu
quarto. Eu não visto a camisola cara apenas um top,
preferindo dormir em apenas isso e a minha calcinha. Eu fecho
os meus olhos e o meu corpo relaxa.
Eu tento não pensar sobre o quão quente me senti
com os dedos de Radimir em meu cabelo, ou o quão duro o seu
corpo é quando eu estava pressionada ao lado dele. Eu quero
mais dele, e o pensamento me assusta. O que é ainda mais
assustador é o fato de que, às vezes, eu posso ver através do
seu olhar frio. O que eu vejo não é de todo mau.
Há bondade nele. Não tenho certeza de quanto, mas
há bondade.
Radimir faz parte da Bratva, parte de uma organização
que fui criada para temer. O meu pai me disse horrores dos
homens, como eles assassinam, mutilam e estupram. Como
eles vendem as crianças para a vida de prostituição para os
seus próprios ganhos financeiros. Pergunto-me como Radimir
pode ser associado com eles. Será que meu pai mentiu? Não
seria surpresa para mim, no mínimo. Ele era um homem
horrível.
Talvez Radimir não seja tão perigoso quanto eu
imaginava que fosse. Talvez ele seja o cara bom. Só o tempo
dirá. Parece que teremos uma abundância de tempo, juntos.
Capítulo Quatro
Haleigh é maravilhosa, embora a sua compreensão
sobre o idioma russo seja deplorável. Felizmente, o que eu não
entendo dela e o que ela não entende de mim pode ser
traduzido pelo Alex o Byki de Haleigh e Ruslan. Espero que eu
possa lembrar mais do meu inglês porque eu realmente gosto
de Haleigh. Gostaria de conhecê-la muito melhor,
especialmente se o seu marido, Maxim, e Radimir trabalham
juntos. E ela é tecnicamente da minha família.
— Como conheceu Maxim? — Eu luto com as palavras
e ela apenas sorri enquanto coloca a mão em sua barriga
arredondada.
Estamos sentadas em um café, em pausa para o
almoço antes de continuar a fazer compras para o sua bebê.
Uma menina. Uma princesa, sem dúvida.
— O meu pai devia a ele uma grande dívida. Ele
ofereceu uma troca. A dívida seria quitada se eu me tornasse a
sua esposa. O primeiro dia que eu conheci foi o dia do nosso
casamento — ela diz.
Ela está falando lentamente para mim. Felizmente, eu
posso entendê-la. Eu suspiro com as suas palavras. Poderia
ser verdade? Eu vi o amor puro que brilha nos olhos de Maxim
quando ele olha para ela, e no dela quando ela olhou para ele.
— Mas você o ama, não? — pergunto.
Eu preciso saber se é possível. Haleigh sorri
brilhantemente e é de tirar o fôlego, com os seus olhos verdes
brilhando.
— Eu o amo muito, mas tivemos um começo difícil—
admite ela, com a sua voz suave, quase um sussurro.
— É possível, então? Se apaixonar pelo homem que
possui você? — Pergunto.
Eu sei que as minhas palavras provavelmente parecem
cruéis, mas eu não conheço o suficiente a língua para fazer
soar melhor. Haleigh balança a cabeça enquanto ela toma um
gole de água.
— É muito possível, Emiliya. Radimir é um bom
homem. Não tenha medo dele. Ele vai cuidar de você, e espero
que um dia vocês possam amar um ao outro como Maxim e eu
— diz suavemente.
Eu aceno, pensando em suas palavras. Um dia nós
poderíamos amar um ao outro. É realmente possível? Eu só
poderia sonhar com isso, neste ponto, mas agora há uma
fagulha de esperança dentro de mim.
— Eu não tenho experiências com homens. Não
realmente— Eu admito, lançando os olhos para baixo. Eu sei
que Ruslan e Alex estão ouvindo, mas eles são discretos o
suficiente para não comentar.
Haleigh reúne as minhas mãos nas dela e eu olho para
ela.
— Maxim foi o meu primeiro amante também. Eu sei
que é assustador; mas Emiliya, pode ser tão bonito, também.
Se os sentimentos estão lá, você deve tentar, ou nunca vai
saber — diz com um sorriso.
Eu quero acreditar nela.
Eu mastigo o meu lábio inferior e aceno. Ela é a versão
americana de mim. Lágrimas picam nos meus olhos enquanto
eu estou tão feliz por ter uma amiga, uma mulher que entende
tudo o que eu estou passando e muito mais.
— Estive com alguém. Não por escolha — eu admito. É
uma sensação estranha fazer esta confissão em voz alta. Eu
nunca disse outra pessoa.
— Eu também, Emiliya. Não conta se foi forcado, ela
murmura, enquanto os seus olhos se enchem de lágrimas.
Eu entendo o seu coração. Eu não preciso
compreender plenamente as suas palavras. Ela e eu somos
muito parecidas; é como se eu estivesse olhando no espelho.
Nossas almas são irmãs . Eu sorrio ligeiramente e aperto-lhe a
mão antes de tomar uma respiração profunda.
Haleigh e eu terminamos as compras de todas as
decorações e muitas coisas bonita de bebê antes de Ruslan
colocar a mão no meu ombro. Ele sussurra que Radimir vai
estar em casa em trinta minutos e que eu devo ir. Eu abraço
Haleigh e o seu doce bebê Maks uma última vez antes de dizer-
lhes adeus. Haleigh já me convidou para almoçar na próxima
semana, e eu estou muito feliz de tê-la conhecido.
— Haleigh está certa. Radimir é um bom homem—
Ruslan diz enquanto nos dirigimos para o apartamento. Eu
endureço. Ele realmente estava nos ouvindo.
— Ele não teve uma vida fácil, Emiliya, mas ele é um
bom homem. Ele irá mostrar-lhe muitas coisas boas nesta
vida, se você optar por ficar com ele, para ser a sua amante e a
sua esposa — ele diz, com a sua voz profunda e rouca.
Eu mastigo o meu lábio inferior novamente, sem saber
como lidar com essa conversa entre nós. Não me parece certo.
Felizmente, eu não tenho de responder, porque estamos no
apartamento. Eu suspiro de alívio e corro para o elevador.
Ruslan está sempre um passo atrás de mim e fica em silêncio
todo o caminho até o nosso andar.
Quando eu entro no apartamento, Radimir está de pé
na janela, olhando para Moscou. Eu posso ver uma bebida na
sua mão. O paletó está jogado em uma cadeira, e as mangas
estão enroladas nos braços, mostrando todas as suas
tatuagens coloridas.
Lentamente, hesitantemente eu ando em direção a ele.
É crepúsculo, não muito escuro, e ele pinta um retrato
bonito em seu corpo forte musculoso contra os edifícios e as
luzes da cidade.
— Você teve um bom dia, Kotik? — A sua voz é suave,
mas há um tom nele, um tom que eu não entendo.
— Eu tive. Haleigh é muito boa, mas eu preciso
trabalhar no meu Inglês. Seu russo é terrível. — Eu sorrio para
a minha própria piada. Ela sabe que o seu russo é ruim e ela
apenas ri, não está interessada em corrigi-lo.
— Diga-me, como eu devo sentir com você falando de
nossas intimidades em público? — pergunta.
Eu suspiro e dou um passo para trás. Ruslan deve ter-
lhe dito. Radimir vira e os olhos azuis carinhosos se foram.
Eles foram substituídos por escuros, olhos irritados.
—. É... Não foi nada disso, Radimir — eu tropeço sobre
o meu salto alto, tentando afastar-me dele. Ele é assustador.
— Não foi? Então me diga como exatamente foi? Agora,
não só Haleigh sabe, mas Ruslan e Alex, e Deus sabe quem
mais estava escutando. Todos eles sabem que você está
intocada - a minha posse, mas não minha posse. Como isso me
faz parecer? Te digo. Faz parecer que não sou homem, é como
me faz parecer — ele cuspiu com raiva.
Eu não consigo parar as lágrimas de caírem pelo meu
rosto enquanto as suas palavras de raiva me batem, cada
sentimento como um punhal no meu coração.
— Não foi isso o que eu quis dizer, Radimir. — Os
meus lábios estão tremendo e agora estou gritando com ele. —
Eu estava apenas dizendo a ela que eu não tenho nenhuma
experiência real com os homens, que eu não tinha certeza da
minha capacidade de fazer você feliz — eu grito antes de eu
cair de joelhos. As minhas pernas fracas, não são capazes de
me segurar. Sinto-me fraca e tola, mas eu não consigo me
controlar.
— Eu ouvi isso, também — ele cospe. De repente, me
sinto suja, contaminada novamente. Foi há anos, mas o
sentimento nunca vai desaparecer, especialmente com a
maneira como ele está olhando para mim agora.
Eu fecho os meus olhos, enterrando o meu rosto em
minhas mãos, e espero a reação; tapas, gritos - algo.
Isso nunca chega.
Radimir me pega como uma criança, embalando-me ao
seu corpo. Eu pressiono o meu rosto em seu pescoço enquanto
as lágrimas continuam a cair pelo meu rosto. Ele caminha em
direção aos quartos, mas a direita após o meu e em direção ao
seu. Ele me coloca para baixo em sua cama gigante e fofa.
Antes mesmo de tomar um fôlego, ele está deitado atrás de
mim, seus braços em volta de mim e o seu rosto no meu
pescoço.
— Sshhh. Durma, minha linda menina. — o meu
corpo está tremendo dos meus soluços, mas eventualmente eu
caio em um exausto, sono confuso.
Quando Ruslan me ligou para dizer que Emiliya estava
discutindo a nossa falta de vida sexual com Haleigh, admitindo
que ela não é virgem, fiquei chocado e então eu estava com
raiva. Ele confessou que soou como se ela tivesse sido
estuprada, e isso me irritou ainda mais.
Como ela poderia ter sido violada?
Como é que eu não sei disso?
Ela foi dada a mim para ser protegida.
Ela está morando comigo.
Eu estou cuidando dela financeiramente e não só isso,
e ainda assim eu não transei com ela.
Eu não sei absolutamente nada sobre ela.
Eu senti como se Klavdia tivesse substituído Emiliya.
Como se a situação com Klavdia estavisse acontecendo de
novo. Uma mulher que eu possuo e que não vai transar
comigo. Que joga jogos comigo. Que certamente vai foder com
alguém nas minhas costas enquanto me nega o que eu desejo.
Eu me recuso a passar por uma situação como essa de
novo, e imediatamente Emiliya foi substituído pelo rosto de
Klavdia e fiquei furioso. Quando ela entrou pela porta e veio
até a minha volta, eu podia sentir o cheiro que não era de
Klavdia atrás de mim. Era Emiliya, mas isso não importava.
Eu precisava ganhar coragem.
Eu não vou ser mole com Emiliya, não como eu fui com
Klavdia.
Quando ela começou a chorar, quase me rasgou em
pedaços. Percebi que Emiliya não é Klavdia. Emiliya estava
falando com sinceridade e estava genuinamente preocupada.
Klavdia não teria se importado . Ela teria jogado algo
no meu rosto e dado a volta em mim, mas Emiliya apenas se
desculpou. Ela explicou a situação e imediatamente, eu me
senti como um bastardo.
Agora, com ela enrolada nos meus braços, tudo parece
certo. Isso parece certo .
Eu a observo até que sua respiração se equilibra e eu
decido fazer uma chamada para Ruslan. Ele não deveria ter me
contado da tal conversa de garotas. Não é certo. Eu puxo um
cobertor sobre a minha sexy Kotik com o corpo do pecado e
relutantemente saio do quarto.
— Ruslan— Eu vou para o corredor e espero por ele.
Ruslan é bonito, eu suponho. Ele tem cabelos e olhos
escuros; o seu corpo esta em forma, mas ele está longe de ser
tão musculoso como eu sou. Eu confio nele até certo ponto,
mas eu confio mais em Maxim.
— Radimir — ele cumprimenta.
Posso dizer pela cautela em seu olhar que ele deve ter
ouvido a nossa discussão.
— Era necessário me informar que a mulher que vive
sob o meu teto, sob a minha proteção e sob os meus cuidados
não era pura e estava admitindo não estar comigo? Isso é algo
que ela confessou a uma amiga. Não foi dito para os meus
ouvidos, e parece que você não me contou tudo dessa
conversa, porque estava preocupado em agradar-me. E
também não foi dito como outra coisa além de curiosidade
feminina normal, buscando conselhos da sua amiga — eu digo.
Eu, então, vejo como Ruslan engole e eu vejo o seu corpo ficar
tenso.
— Você acredita em sua palavra sobre a minha? Eu
disse-lhe o que ela disse — ele rosna. Eu balanço a minha
cabeça. Eu não estou disposto a ficar irritado com isso. É
inútil.
— Eu acredito na Emiliya, sim. Ela me contou sobre a
conversa e se alinha com a sua. Você só não revelou todo o
contexto — eu digo, levantando uma sobrancelha enquanto ele
balança a cabeça.
— Esta mulher o tem pelas bolas, Radimir. O que vai
acontecer quando ela se transformar em outra Klavdia? — Ele
pergunta.
Eu desencosto da parede onde eu estava, e viro a
minha cabeça para o lado.
O homem está com ciúmes.
— As minhas bolas estão onde devem estar, Ruslan,
mas isso nunca será da sua conta. Por que está tão
interessado no que acontece com as mulheres que eu
compartilho a minha vida? — Pergunto.
— Eu não estou interessado. Eu estou apenas
tentando ser um amigo. — Ele dá um passo para trás e
balança a cabeça.
— De joelhos— Eu rosno, puxando a minha arma das
minhas costas. Ruslan não fica de joelhos; ele sabe que é uma
sentença de morte.
— Nunca. Nem para você e nem pela autoridade — ele
afirma, com a sua voz agora desprovida de emoção. Eu mordo
o meu lábio inferior e aceno antes de puxar o meu telefone do
bolso.
— Eu preciso que Ruslan seja questionado— digo
depois que Sergei atende a minha chamada.
Os olhos de Ruslan se arregalam quando eu termino a
chamada e olho para ele. Ele sabe o que está vindo. Dentro de
cinco minutos, Sergei está na minha sala de estar. Eu explico
para ele sobre a intromissão do Ruslan, sobre o seu óbvio
excesso de preocupação com as minhas relações sexuais.
Sergei concorda que é estranho. Ele puxa Ruslan
completamente do chão por o seu cabelo e lança-o para um
dos seus homens.
— Eu irei enviar-lhe um novo homem esta noite. Diga-
me, no entanto, como está a menina? — Sergei não se
incomoda com ninguém por perto, então eu sei que ele está
preocupado quando ele pergunta.
— Ela vai ficar bem. Ela só precisa de um pouco de
tempo — eu admito a verdade.
Sergei olha para mim e balança a cabeça uma vez
antes de caminhar em direção à porta.
Em seguida, ele para.
— Você disse que Klavdia, também, só precisava de
tempo, meu amigo. Não deixe esta criatura escapar por entre
os seus dedos. A tome, ela é muito mais do que Klavdia jamais
poderia ser. A reclame e a mantenha para si — diz ele.
— Vamos nos casar dentro de cinco dias — eu explico.
Ele acena com uma sugestão de um sorriso em seus lábios
antes de se virar. Ele tem uma tortura a fazer, e Sergei ama
torturar.
Eu decido tomar um banho e voltar para a minha
Emiliya. Irei segurá-la a noite e espero que amanhã ela vai me
aceitar em sua vida, em seu corpo, e, eventualmente, em seu
coração. Ela já começou o seu caminho para o meu.
Mal sabe ela que tudo o que ela deve fazer é pedir, e
ela terá tudo o que deseja. Mesmo que seja para me deixar um
dia, vou dar-lhe qualquer coisa. Isso me faz um mole, eu sei
que faz, mas quando se trata de mulheres, é o que eu sou. Eu
irei corrigir esta situação, desta vez. Emiliya não terá a
oportunidade de fingir timidez para mim. Eu não vou permitir
isso.
Eu tiro a roupa do meu corpo, exceto as minhas
boxers. Eu costumo dormir nu, mas Emiliya provavelmente
ficaria apavorada se ela acordasse com o meu pinto duro
pressionado contra sua bunda perfeita. E vai estar, já que não
transo há semanas.
Deito-me e envolvo a minha Kotik em meus braços,
sentindo o seu corpo suave pressionado contra o meu. Eu
tenho que me segurar para não tomá-la aqui e agora, quando
ela deixa escapar um pequeno gemido e depois se aconchega
em mim.
Capítulo Cinco
Eu acordo suando e há algo pesado no meu estômago.
Eu tento rolar, mas o peso aperta em torno de mim e me puxa
mais perto, fazendo-me abrir os olhos. Eu olho para os
arredores.
Não estou no meu quarto. Não, o meu quarto é todo
branco e liso. Este espaço é pintado de azul escuro e tem
coloridas pinturas modernas nas paredes. Eu lentamente tento
fugir de novo, mas o que eu acho que é um braço me puxa, me
batendo contra um corpo duro. Eu sinto que deve ser Radimir
e seu... Seu... Se pressionando contra a minha bunda, e
congelo.
— Eu gosto de você aqui na minha cama, Kotik. Não
tente se afastar tão rapidamente — ele murmura, o seu hálito
quente contra o meu pescoço.
Uma das mãos de Radimir começa a esfregar
lentamente contra a pele nua do meu estômago e me dou
conta de que estou vestindo nada além do meu sutiã e
calcinha.
— Como cheguei aqui? — Eu sussurro, fechando os
olhos com força. O meu corpo está derretendo em Radimir e
acolhendo o seu suave toque, macio.
— Eu não podia deixá-la sozinha depois de tudo na
noite passada. Lamento por acusar-lhe da maneira que eu fiz.
Não foi justo e não foi bom. — os seus lábios tocam o meu
ombro enquanto a sua mão viaja até o cós da minha calcinha.
O meu estômago treme e eu chupo uma respiração ao
seu toque íntimo. Isso não se parece absolutamente como a
primeira e única vez que eu fui íntima com um homem.
— Eu quero tocar em você, Em. Eu quero sentir você
— ele murmura contra a minha orelha. A sua respiração é
quente, e os seus lábios tocam a minha pele enquanto os seus
dedos mergulham um pouco abaixo da minha calcinha.
— Eu... — Palavras não vem, o meu corpo está
queimando para ele. Eu quero que ele me toque. Quero sentir
as suas mãos em cima de mim, mas o que isso faz de mim? O
que significa tudo isso?
— Eu cuido de você, Kotik . Vou torná-lo bom, acredite
em mim — ele implora.
Eu mordo o meu lábio inferior e aceno. Para que estou
me guardando de qualquer maneira? Este é o homem que me
possui. Embora a causa é diferente do meu pai, foi uma troca,
no entanto. Eu ainda não sou livre. Eu nunca fui, nem vou ser
livre algum dia. Mas estar presa e mantida por Radimir não
parece ser uma coisa tão ruim, não mais.
Este homem em breve será o meu marido, e eu deveria
tentar fazer a minha vida mais alegre possível.
— Tão doce, Em, muito doce — ele murmura enquanto
a sua mão viaja para baixo para o meu centro.
Eu sinto-o lentamente passar o seu dedo pela minha
pulsação, o núcleo aquecido antes dele esfregar o meu clitóris
suavemente. Os lábios de Radimir me beijam atrás da minha
orelha, enviando uma onda de desejo por todo o meu corpo. Eu
me dei prazer algumas vezes, mas nunca foi assim; nunca fez o
meu coração disparar como se estivesse correndo uma
maratona; e nunca desejei mais.
— Radimir — Eu choramingo, envolvendo a minha
mão em torno do seu forte antebraço.
— Sim, Emiliya. Isso é bom, minha pequena Kotik ? —
Sua voz é profunda e rouca.
Eu arqueio as minhas costas, em busca de mais atrito,
para mais... Só mais. De repente, um de seus dedos desliza
dentro de mim e eu suspiro quando ele geme.
— Tão apertada. Porra!— Ele rosna.
Eu posso sentir algo dentro de mim se construir os
meus quadris se movimentam de acordo. Eu não posso parar.
Eu me sinto um pouco suja e devassa, mas eu quero mais e
quero mais forte. Eu quero ele. O homem. Nunca me senti
dessa maneira, com a minha experiência horrível ou comigo
mesma.
— Radimir — eu choro, em busca de mais. Antes que
eu perceba, estou de costas e ele está acima de mim, com as
mãos em cada lado do meu rosto.
— Eu tenho que ter você, Emiliya — ele anuncia.
Engulo em seco, olhando para ele com os olhos arregalados.
O que isto significa?
Eu não tenho tempo para fazer todas as perguntas.
Antes que eu possa tomar um fôlego, eu sinto um rasgo dentro
de mim. Então, de repente, um flash quente branco de dor me
oprime enquanto ele me penetra completamente. Eu sei que eu
não sou mais virgem, mas depois que o meu corpo foi
dilacerado pela primeira vez, nada nunca esteve dentro de
mim. Anos se passaram e eu sinto como se eu estivesse
revivendo o horror tudo de novo, pelo menos a parte dolorosa.
Eu grito, lágrimas escorrendo pelo meu rosto, mas
Radimir não vê como aviso ou cuidado. Eu não sinto nada,
além de uma sensação de queimação enquanto ele se move
dentro de mim, dentro e fora do meu corpo. Eu só quero que
ele acabe. Eu quero morrer, aqui e agora.
— Você é tão boa, Kotik — ele sussurra contra o meu
pescoço enquanto ele fuça e me beija.
Eu não me importo o quão boa ele acha que eu sou.
Dói como o inferno! Uma das suas mãos envolvem em torno de
meu quadril, enquanto os outros escorrega entre nós e ele
começa a esfregar o meu clitóris. Não consigo me concentrar
em nada, além da dor no meu quadril, dos seus dedos, e a dor
dele deslizando para dentro e para fora de mim.
— Venha para mim, Em. Porra, você é muito apertada
— ele diz através de uma mandíbula apertada. Eu começo a
soluçar, incapaz de fazer o que ele deseja.
Ele começa a empurrar para dentro de mim ainda
mais forte e mais rápido, os seus grunhidos profundos
enchendo o quarto. Quando eu acho que ele certamente vai me
dividir ao meio, ele para. Eu o sinto pulsando dentro de mim
por alguns segundos antes de seu corpo finalmente parar. Ele
beija meu rosto, meu pescoço e meu ombro, saindo de mim.
Eu rolo para o meu lado, para longe dele, e enrolo em
uma bola. Foi horrível . Eu nunca quero fazer isso de novo;
mas temo que ele vai querer fazer várias vezes. Eu pensei que
quando eu me entregasse a um homem, de bom grado , seria
diferente.
Agora eu sei a verdade.
Os dedos de Radimir deslizam para baixo na minha
espinha nua e isso me faz tremer, mas não por prazer como
fazia antes. Agora eu tremo com desgosto, com dor, e com
sentimentos de traição. Sinto-o sair da cama e, em seguida, a
água na banheira começa a correr.
Radimir está ao meu lado um segundo mais tarde. Ele
lentamente levanta o meu corpo, me levando para o banheiro.
Ele me abaixa na água quente, o que faz com que assobie
quando toca o meu centro muito dolorido.
— Mergulhe na banheira, Kotik. Isso vai aliviar um
pouco a sua dor — ele sussurra. Eu só fecho os meus olhos.
Eu não quero olhar em seus belos, frios olhos azuis.
Eu não quero estar aqui. Eu quero ir para qualquer outro
lugar. Eu quero ser ignorada novamente. Eu quero o meu
irmão. Eu quero alguém que se importe um pouco comigo.
Eu mergulho na banheira pelo que parece horas, ou
pelo menos até que a água se torna fria e eu estou tremendo.
O Radimir não aparece; e embora eu esteja feliz em me livrar
dele por um momento, eu gostaria que ele se importasse. Ele
fingiu se importar tanto. Agora que ele conseguiu o que queria,
ele não está nem aí. Eu não deveria ter acreditado em suas
palavras que não iria me tocar, a menos que eu quisesse – que
iria cuidar de mim, não importa o quê, sem qualquer forma de
retorno. Eu deveria saber que não era nada, além de mentiras.
Todos os homens mentem. Todos homens que já
conheci mentiram para obter o que eles queriam.
Eu seco o meu corpo. Rapidamente, eu corro do
quarto de Radimir para o meu próprio. Eu encontro um par de
calças largas, que não irá raspar no meu corpo ainda dolorido,
e uma camiseta. Eu decido não usar um sutiã, porque qual
seria o ponto em cobrir qualquer coisa mais?
Eu caminho no térreo e fico surpresa ao ver que
Radimir está de pé na sala, conversando com um homem. Ele
é alto, grande, e amplo, mas não tão musculoso como Radimir.
Ele vira os seus olhos verdes para mim e eu vejo como eles
vagam pelo meu corpo, parando em os meus seios antes dele
sorrir.
Eu quero me cobrir, mas estou muito chocada.
Nenhum homem me desejou nunca abertamente. Nunca.
Radimir vira e me vê. Os seus olhos fazer o mesmo; mas
quando eles param em meus seios, em vez de um sorriso em
seus lábios, seus olhos virar um azul marinho profundo, e a
sua mandíbula fica dura no que eu posso apenas imaginar é
raiva.
— Emiliya, volte para o seu quarto. Eu vou levar o café
em um momento — ele fala duramente. Dou um passo para
trás e, em seguida, viro e rapidamente volto para o meu
quarto.
Eu quero chorar, mas eu não faço, eu estou cansada
de chorar. Como eu ia saber que alguém estaria lá embaixo?
Digo a mim mesma que eu vou me defender, não irei
desmoronar. Acho que se eu disser o suficiente, vai se tornar
um fato.
— Comida— Radimir fala, jogando para baixo uma
bandeja com um sanduíche e um saco de batatas fritas. Eu
nem gosto de batatas fritas .
Eu opto por ignorá-lo e olho para o outro lado. De
repente, o meu corpo está sendo levantado do chão e o meu
queixo está sendo levantado dolorosamente com o polegar e o
indicador, forçando-me a olhar em seus olhos. Frios e duros.
— Você está brava, porque eu gritei com você,
enquanto o meu novo guarda estava olhando para os seus
peitos? Perdoe-me por não querer que ele veja os mamilos
duros da minha mulher.
Eu tento arrancar meu rosto de sua mão, mas ele só
me aperta com mais força, obrigando-me a parar.
— Responda-me — ele grita. Eu belisco os lábios como
ato de desafio.
— Bem. Você pode não me responder, e eu vou bater
na sua bunda. — Eu suspiro em estado de choque e ele sorri,
mas ele se parece com a reencarnação do diabo.
— É isso mesmo, você me ouviu. Eu vou bater na sua
bunda redonda e perfeita até que ela fique brilhante de
vermelho da minha palma. Isto é, a menos que você queira me
responder — diz ele com um sorriso firmemente plantado em
seus lábios.
Eu rosno e ele apenas ri, mas não é um riso
engraçado. É demoníaco. Eu percebo, pela primeira vez, que
este não é o homem que eu achava que ele era. Estas são suas
verdadeiras cores, e elas são feias e aterrorizantes.
— Eu não sabia que alguém estaria lá embaixo — eu
sussurro, o meu corpo relaxa.
Estou desistindo da luta, porque eu nunca vou ganhar
neste mundo de homens e guerra. Eu nunca vou sair por cima.
Eu sei como desistir e fazer o que é necessário para fazer a
minha vida suportável. Eu só esperava que nunca tivesse que
fazê-lo com Radimir. Eu vi os pedaços dele que achava que
eram tão diferentes do meu pai, e eu esperava muito que ele
seria um homem completamente diferente.
— É bom lembrar para o futuro: homens estarão
dentro e fora de casa, e você nunca deve andar por aí de forma
inadequada. A menos que você queira que eles te vejam e,
possivelmente, te fodam; e se esse for o caso, então eu posso
fazer arranjos — ele oferece. Um arrepio percorre o meu corpo
para este homem , este monstro . Ele não pode ser humano.
Foi tão afetuoso apenas algumas horas atrás, e agora
tão frio e insensível.
— Por que você está assim? — Pergunto com lágrimas
nos meus olhos.
— Eu já tive uma prostituta e uma puta na minha
casa por anos; eu não vou tolerar outra, a menos que você
queira me fazer ganhar dinheiro com isso
Eu quero gritar.
Eu quero lutar.
Eu quero chamar o meu irmão e dizer-lhe do erro
terrível que ele fez em confiar neste homem, mas isso não seria
nada bom.
— Faça o que quiser Radimir. Eu não vou pará-lo. Eu
sou sua propriedade— Eu calmamente falo. Ele recua com as
minhas palavras e me deixa ir, quando ele só olha para mim,
em conflito.
— Caralho — ele respira antes que ele abra a porta e
bata atrás dele.
Volto para baixo no chão e choro. Mais uma vez .
Eu fico no meu quarto o dia todo e no seguinte.
Radimir entra e sai a cada poucas horas e apenas olha para
mim sem dizer uma palavra. Então ele me deixa olhando para
a parede da minha posição encolhida na cama.
No terceiro dia, estou fraca por falta de comida e
bebida. Eu sinto a cama mergulhar para baixo atrás de mim, e
os grandes braços que uma vez eu me senti segura passam ao
redor do meu corpo.
— Sinto muito — ele murmura, me puxando para ele.
Eu não respondo. Eu não posso.
— Por favor, Kotik. Beba e coma alguma coisa. Você
está me assustando — ele sussurra, soando tão quebrado que
eu quase me sinto mal por ele - quase.
Eu o ignoro. Recusando-me a falar. Eu quero partir.
Eu quero deixá-lo e deixar esta prisão em que ele me colocou.
Mas a quem estou enganando? Esta é a vida em que eu nasci,
e fui criada para viver. A vida em que vou morrer. Eu sabia que
isso não seria uma relação especial de amor, mas a maneira
como ele me tratou no início, eu tinha esperança. Agora,
minhas esperanças são frustradas e eu estou me sentindo sem
vida. Nada importa.
Se ele me permitir deixá-lo, então talvez ele não vá
ficar com raiva. Ele pode fazer o que quiser sem a nova puta
para cuidar, e eu vou finalmente ser livre. Eu estarei livre para
viver a minha vida sem estar sob o polegar de um homem; livre
de fingir ser perfeita; livre da dor.
Os braços de Radimir estão enrolados tão apertado em
volta de mim, me segurando. Um movimento que uma vez
senti segura agora parece sufocante. Não há saída. Estou
completamente presa aqui. Fecho os olhos com força,
continuando a ignorá-lo, como uma criança e não a mulher
que eu sou.
— Apenas vá — eu sussurro duramente.
— Nunca— o seu corpo treme um pouco atrás do meu
e eu acho que ele poderia estar chorando, mas eu não me
importo o suficiente para olhar. Eu acabo caindo no sono.
Eu quero que ela me chame de bastardo, grite, jogue
alguma coisa, ou até mesmo me bata. Klavdia teria feito todas
essas coisas, se eu deixasse. Ela tentou mais de uma ocasião.
Em vez disso, Emiliya apenas está lá. Eu me sinto como o
bastardo que eu sou.
Por tê-la machucado.
Eu disse coisas para ela que não eram certas; e da
forma como transei com ela, não foi bom.
Provavelmente a fez pensar no guarda que
brutalmente a estuprou.
Quando eu descobri que ela foi estuprada, eu fiz uma
pesquisa. Eu encontrei a verdade. Não foi difícil. Um dia, o
guarda de longa data foi transferido e um médico havia
visitado minha Emiliya na mesma manhã.
O guarda deve ter sido um homem muito menor do
que eu, porque Emiliya sangrou como uma virgem. Havia
muito sangue. Eu deveria ter sido mais suave. Meu instinto
assumiu e eu não fui gentil em tudo. Eu estava sendo punindo
pelo meu desejo por ela. É claro que eu não a mereço. Eu
preciso libertá-la, preciso deixá-la ir embora ainda a
protegendo, como prometi a seu irmão.
— A cobertura que você viveu ainda está disponível? —
Pergunto a Maxim por telefone, sem sequer dizer olá.
— Até onde eu sei ninguém se mudou para lá. Por
quê? O que aconteceu? — Ele pergunta. Maxim provavelmente
pode dizer pelo tom morto da minha voz.
— Eu preciso de arranjos feitos para as minhas coisas
serem levadas para lá, apenas os meus itens pessoais; todo o
resto permanece neste lugar, — Eu admito.
Maxim murmura no fundo da garganta, e eu sei que o
homem tem algo a dizer.
— Você vai se casar em dois dias, Radimir — ressalta.
Eu dou uma risada dura como a minha resposta antes que ele
continue. — Dê-lhe tempo, Radimir. Ela muda de ideia. — ele
diz. Ele não percebe que - não, ela não vai. Tenho certeza, com
o meu pau e minha língua do diabo.
— Eu não a mereço. Eu a feri o suficiente. Eu preciso
sair esta noite. Faça isso — eu ordeno. Maxim sabiamente não
diz outra palavra.
Eu chamo Haleigh em casa para pedir outro favor.
— Eu pensei que você poderia entrar em contato
comigo. O que aconteceu? — Pergunta Haleigh.
Ela é sempre a senhorita intuitiva, e eu quero rir do
tom acusador quando ela assume que eu sou o único que
fodeu com tudo. Ela está correta.
— Estou me mudando para a cobertura do Maxim. Eu
queria saber se você poderia vir de manhã para verificar
Emiliya? Ela não está bem e eu estou preocupado com ela.
Há uma pausa e depois Haleigh fala.
— O lugar com pole dance? Realmente, Radimir? Isso
é nojento — diz ela.
Eu quase posso imaginar o nariz enrugado em
desgosto. Eu rio das suas palavras, porque eu também acho
que é. Eu prefiro muito mais estar deitado ao lado da minha
linda menina, mas isso não é possível. Eu fodi demais para
que isso seja uma opção neste momento.
— Por favor, cuida dela e deixe-me saber que ela está
bem?
— Faz apenas alguns dias, Radimir. O que você fez? —
Ela acusa.
Eu não posso dizer a ela. Ter as duas únicas mulheres
que eu já realmente gosto me odiando, seria demais.
— Não importa mais. Eu estou saindo e ela estará livre
de mim, mas ela terá a minha proteção, não importa o quê.
Erik, o meu novo guarda, vai ser dela de agora em diante.
— Ruslan se foi?
— Sim — eu respondo imediatamente.
— Eu estarei lá na parte da manhã. Mas Radimir, por
favor, não desista. Tudo o que você tem feito de errado, você
pode corrigi-lo. Confie em mim. Maxim e eu tivemos
problemas, e eu nunca pensei que estaríamos onde estamos
agora; mas nós trabalhamos nisso, nós conversamos, e nós
permitimos o amor. Você pode, também — ela divaga e
implora. Eu sorrio com as suas palavras. Ela é realmente uma
mulher apaixonada, querendo que todos se apaixonem
também.
— Cuide dela. Ajude-a a curar, e depois a ajude a
encontrar o amante que ela merece — eu sussurro antes de
desligar o telefone. O meu estômago aperta com o pensamento
das palavras que acabo de dizer. Um amante que ela merece. O
pensamento me deixa doente. Eu pensei que poderia ser isso
para ela. Um amante. Eu não sou nada, além de um monstro.
Vinte minutos depois, alguns homens chegam para
mover as minhas coisas, e eu mostro-lhes o que levar. No
jantar, eu estou no apartamento do sexo. Isso é realmente o
que é.
Parece sujo e mal; mas, novamente, eu também
Ele se encaixa perfeitamente.
Capítulo Seis
Alguém está no meu quarto comigo, mas não parece
como Radimir. A sua presença é avassaladora e quase suga o
ar do meu peito quando ele está perto de mim. Não, essa
presença parece leve e doce.
Automaticamente, eu acho que deve ser Haleigh. Ela é
leve e doce. Os dedos finos macios colocam o meu cabelo para
trás e os meus olhos se abrem para ver que é a realmente bela,
inteligente, sexy Haleigh na minha cabeceira. Um pouco de
constrangimento e humilhação passam por mim.
— O que ele fez para você? — Pergunta ela, com os
olhos cheios de dor e pena de mim.
Eu fecho meus olhos e balanço a cabeça. Eu nunca
vou dizer a ninguém como ele me levou, ou as ameaças que ele
fez para mim. Elas foram cruéis, e as suas intenções para me
machucar fizeram o seu trabalho. Me machucaram.
— Ele saiu. Ele não vai voltar tão cedo. Você deve se
levantar e você deve cuidar de si mesma — ela tenta ordenar.
As suas palavras me chocam, uma vez que registro elas.
Radimir partiu. Ele me deixou. Sozinha.
— O que eu vou fazer agora? — Eu falo, a minha
garganta dói por falta de água. Ele fez o que eu queria que ele
fizesse, me deixou sozinha, mas me sinto mal.
— Você vai fazer o que toda mulher que foi ferida
antes fez. Você vai se levantar e cuidar de si mesma. Se você
quiser ele depois que você estiver curada, então você vai lutar
por ele e você vai tê-lo de volta — diz ela. Os seus olhos
seguram uma ferocidade que eu nunca vi antes.
Eu não entendo tudo o que ela disse, mas eu entendo
o suficiente. Eu preciso cuidar de mim, e eu acho que é hora
de fazer isso. Eu me sinto mais leve sabendo que ele não vai
estar andando pela porta a qualquer momento para exigir
alguma coisa de mim. Eu nunca tive que cuidar de mim
mesma, sempre foi dito o que fazer e como fazer. Isso é novo e
é assustador; no entanto, eu também estou um pouco
animada.
Eu me pergunto se algum dia haverá amor para mim?
Se Radimir realmente quis pedir suas desculpas para mim? Se
eu nunca serei capaz de esquecer as coisas que ele me disse,
as ameaças que ele fez? Eu quero acreditar que elas foram
ditas no calor da raiva, e que ele não queria dize-las. Mas eu
não o conheço bem o suficiente para saber do que ele é capaz,
ou se o real Radimir foi o homem que me fez café da manhã e
jurou que não devo nada a ele, ou se ele é o homem que
ameaçou me prostituir.
— Alguma vez você já perdeu Maxim? — Pergunto, a
necessidade de saber. Eu preciso saber se é possível acabar
como eles. Talvez não vai ser com Radimir, mas espero que
seja com alguém .
— Sim. Por anos, eu o perdi. Mas então eu tive o
suficiente, me cansei e eu lutei por ele. — diz ela com um
sorriso. Concordo com a cabeça e suspiro. Devo levantar. Devo
lutar por mim e, em seguida, por ele, se eu ainda o quiser.
Hoje eu não quero. Amanhã talvez. Se eu conseguir superar
suas palavras ofensivas. Eu preciso de sua proteção mais do
que qualquer coisa.
Haleigh me ajuda a ficar de pé e faz uma sopa quente
para eu comer. Ela não me pergunta quaisquer detalhes, ela só
fala sobre o bebê Maks e o seu Maxim. Ela me diz tudo sobre
ter levado Maxim as compras com ela, e como ele acabou
comprando um pouco de tudo para que ele não tivesse que
sofrer com ela provando qualquer coisa por mais tempo. Eu rio
e percebo que é a primeira vez que eu rio em dias. Haleigh é
boa para a minha alma.
— Quando estiver pronta, Emiliya, por favor, fale
comigo. Eu posso ajudar — ela implora. Nas profundezas de
seus olhos há verdadeiro entendimento.
Eu aceno e a abraço antes que ela se levante e saia.
Ela vai para casa para sua família feliz, enquanto eu me sento
neste grande apartamento, sozinha e infeliz.
Eu retiro o meu telefone e ligo para Yakov. Quero falar
com alguém familiar, o meu irmão. Ele não atende o telefone, e
eu não posso evitar a onda de decepção que passa sobre mim.
Alguns momentos depois, o homem de dias mais cedo entra na
sala e apenas olha para mim.
— Eu sou Erik. Estou aqui para informar que Radimir
não voltará. Se você precisar de alguma coisa, eu vou estar
disponível e à sua disposição. Você não irá deixar o
apartamento sem mim — ele fala. Concordo com a cabeça em
compreensão e, em seguida, ele se inclina para baixo, com o
seu rosto perto do meu.
— Você não tem permissão para entreter os
convidados do sexo masculino, mas se você precisar de ser
fodida, não hesite em contatar-me, ele sorri, lambendo os
lábios.
Eu suspiro com as suas palavras e ele apenas ri e vai
embora. Meu estômago rola. Quem é este homem que Radimir
me deixou? Eu pisco as lágrimas enquanto eu decido que não
vou deixar qualquer um deles controlar ou me intimidar por
mais tempo.
Esta é a primeira vez na minha vida que eu estou
verdadeiramente sozinha. Meu guarda está fora, mas eu estou
sozinha dentro do apartamento, e ninguém vai estar voltando
para casa mais tarde para me verificar. É uma sensação
estranha finalmente ser livre. Finalmente ter o que você deseja
o tempo todo. Liberdade. Mas a que custo?
O apartamento tranquilo, a solidão, de repente estou
cercada com uma sensação assustadora. Isso não é o que eu
pensava que liberdade implicaria. Eu posso fazer as minhas
próprias escolhas agora, eu finalmente consegui o que eu
queria o tempo todo, e ainda assim, não me atrai. Não me faz
feliz.
Yakov fez a escolha do Rad para mim, e foi uma boa
escolha. Ele foi capaz de ser gentil e atencioso. Ele é forte,
onde eu sou fraca. Ele me fez sentir. Senti-me com ele, pela
primeira vez.
Fazer birra não ia mudar a maneira como ele via sua
explosão em mim. Eu pensei que ele iria implorar pelo meu
afeto, que ele iria me dar atenção. Foi infantil. Eu, no entanto,
não esperava que ele me deixasse tão facilmente.
Vou até a grande janela na sala de estar e olho para a
cidade. As pessoas estão andando por aí, a cidade abaixo de
mim. Eu me sinto por dentro fria, vazia, o fogo que Radimir
acendeu se foi. Deixo a janela e lentamente vou para o seu
quarto.
A sala está agora vazia e desprovida de qualquer coisa
que se assemelha a Radimir. Os seus carregadores de telefone
estão agora desaparecidos da sua mesa de cabeceira. As
moedas que ele espalhava ao lado dos carregadores, se foram.
Eu lentamente ando em seu armário para encontrá-lo
completamente vazio. Tudo seu desapareceu. Seus ternos não
estão alinhados ordenadamente, e os seus sapatos de couro
caros foram levados. Está frio agora que ele não está aqui . Eu
sinto frio.
Sinto a falta dele.
Eu sinto falta da segurança que ele me traz.
Eu sinto falta do Radimir que ele apresentou na
primeira vez para mim. A esperança do que poderíamos ter
tido. Eu estava me apaixonando por ele. Foi fácil começar a
sentir algo por ele.
Talvez nós nunca vamos encontrar o amor entre nós,
mas ele sempre me prometeu segurança. Pela primeira vez,
sentia isso, me senti segura. Era uma coisa viva, respirando, e
agora ele se foi. Eu deixei as minhas emoções me controlarem.
Eu preciso fazer isso direito. Eu preciso tê-lo ao meu lado, não
só porque eu almejo a segurança que ele pode proporcionar,
mas também porque eu estava começando a gostar dele, como
pessoa.
Eu sou a filha de Ivan Chekov, e a irmã de Yakov
Chekov. Sou mais forte do que isso. É hora de eu começar a
agir como tal. Eu não sou uma ninguém. Eu sou famosa pelo
meu próprio nome.
Eu me visto em um vestido azul marinho justo que
mostra o meu corpo, e eu saio. Digo a Erik para me levar para
um dos meus lugares favoritos, um lugar que eu não fui desde
que fui dada a Radimir. Um lugar que eu visitei quase todos os
dias para ficar longe de meu pai, para desfrutar de algum
sentimento de solidão. Eu tenho um vestido de noiva para
comprar e um homem para me casar. O Meu casamento devia
ser amanhã. Isso certamente não vai acontecer, mas isso não
significa que não podemos planejar um dentro de alguns dias.
Eu sai com Haleigh, mas eu sou a famosa. Sou a filha
de Ivan Chekov, e estou sempre em revistas de fofocas, por
isso hoje vou me tornar disponível para os paparazzis.
Felizmente, isso vai chamar atenção de Radimir. Se isso não
acontecer, então eu vou ter que me comportar mais
drasticamente .
— Leve-me para fazer compras. Leve-me para GUM—
ordeno a Erik quando eu passo por ele, com o nariz arrogante
erguido.
Eu não espero ouvi-lo resmungar. Estou indo para o
melhor centro de compras na Rússia, onde serei vista e onde
eu vou comprar alguns presentes para o meu amor.
Certamente isso vai agitar as mídias sociais. Então eu vou
comprar um vestido branco sexy e realmente fazer os
paparazzi surtarem.
— Este shopping é muito lotado— Erik resmunga
atrás de mim enquanto eu marcho em meus sapatos de mil
dólares pelo corredor do centro comercial.
Eu o ignoro. Mas não apreciei a sua sugestão, no
entanto, ele não é nada além de um homem que garante
minha segurança. Ele não é meu amigo, e eu não vou falar
com ele.
Comportar-me como uma cadela tensa geralmente não
é o meu estilo, mas às vezes isso deve ser feito. Eu me sinto
como o meu pai no momento. O pensamento deixa um gosto
amargo na minha boca, mas eu não vou permitir que os
homens me usem mais.
Cartier é brilhante e bonito, e eu noto os diamantes
brilhando na janela. Normalmente, você precisa de um horário
marcado, mas sou Emiliya Chekova, portanto, isso não é
necessário para mim, ou pelo menos, é assim que parece.
Aperto a campainha e olho ao redor, esperando
alguém me notar. Um menino, cerca de quinze anos, puxa seu
telefone e tira uma foto de mim. Eu sorrio apenas a tempo e a
porta se abre para a loja, me permitindo entrar. Pobre Erik
deve esperar na porta por mim. Eu deveria fazê-lo segurar a
minha bolsa, também.
— A que devemos o prazer, Srta. Chekova? — Uma
vendedora ronrona sedutoramente. Eu quase reviro os olhos.
Em vez disso, sigo para seção masculina.
— Eu estou aqui para escolher um presente para o
meu noivo — eu digo.
É provavelmente uma mentira. Duvido que Radimir
queira casar comigo neste momento, mas essa menina não
sabe disso. A menina engasgou. Fofoca vai realmente viajar
rapidamente. Eu sorrio.
— Eu não sabia que você estava noiva. O que você
está procurando? — Ela praticamente salta sobre os saltos
altos e eu faço o meu melhor para ignorar a sua excitação. Os
meus olhos passam sobre os itens e eu suspiro.
— Eu quero o melhor. Ele não merece nada, além do
melhor; mas eu tenho medo que ele já tenha um relógio muito
agradável, então eu não tenho certeza do que ele deseja — eu
digo, deixando aberto para a sua sugestão.
A menina balança a cabeça, quase espumando pela
boca. Posso vê-la praticamente girando em seu cérebro
minúsculo, calculando comissões - tenho certeza.
A vendedora me mostra óculos, abotoaduras, cintos e
canetas de tinta. Por que eu iria comprar o meu noivo uma
caneta de tinteiro? Eu não entendo. Sinto-me frustrada.
Não me passou despercebido que Radimir só usa o
melhor, mas esses itens não são os melhores. Eles não são os
mais caros, e mais originais que eu posso encontrar, e eu
estou apenas decepcionada. Para desgosto da menina de
vendas, eu saio sem comprar nada para Radimir. Erik está
esperando com uma careta no rosto, e eu passo por ele e vou a
minha próxima loja, Hermes .
Eu entro na loja e vou direto para o departamento
masculino. Imediatamente, meus olhos veem as abotoaduras
perfeitas. Eles são prata, mas projetado para parecer uma
corda atada. Eu penso sobre Radimir e eu sei que isso é algo
que ele gostaria. Ele é um homem rude, um homem que só
posso assumir que gosta de coisas sexualmente que eu não
podia sequer imaginar. O pensamento me assusta. Ele foi tão
duro que eu me pergunto se ele sempre vai ser assim e se
sempre vai doer?
Espero que ele possa ser doce, novamente, que não
tenha sido puramente para me conquistar e a partir de agora
ele seja uma besta. Se eu pudesse engarrafar o homem doce
que ele era, eu faria. Espero que possamos voltar ao que
tínhamos quando nos conhecemos. A abotoadura lhe convém,
no entanto. Eu digo a vendedora para embrulhar, mas eu não
acabei ainda.
— Desculpe-me, você é Emiliya Chekova? — Um jovem
pergunta. Erik está imediatamente ao meu lado, fazendo o seu
melhor para parecer letal, mas o menino não percebe.
— Sim eu sou. Como posso ajudá-lo? — Pergunto com
o meu sorriso mais brilhante.
O menino cora um pouco e, embora ele seja um
menino, ele deve ser quase um homem. Ele tem barba por
fazer eu noto quanto mais eu olho para ele.
— Você pode tirar uma selfie comigo? Ninguém vai
acreditar que eu falei com você — a sua voz fica baixa. Eu
sorrio então aceno.
Eu vejo como ele segura o seu telefone e nós
pressionamos nossas cabeças juntas, sorrindo amplamente. É
inocente, mas eu não posso evitar que um pouco mais de mim
quer fazer Radimir desequilibrado e ciumento. Talvez isso me
faça uma pessoa má, eu não sei. Eu sei é que eu sou uma
pessoa desesperada.
Estou desesperada para ter a promessa do que Radimir
foi há apenas alguns dias.
Eu encontro um cinto escuro bonito de couro e
adiciono à minha compra, juntamente com uma gravata que
complementa, e alguns lenços, gastando bem mais de dois mil
dólares. Peço a vendedora para embrulhar, eles são um
presente para o meu noivo. Eu levo em conta que existem
algumas pessoas se atrasando em torno de mim quando eu
digo isso.
Radimir deixou o acesso a todas as suas contas em
um envelope no balcão. Eu tenho cartões de débito em meu
nome. Como ele os tinhas disponíveis tão rapidamente, eu não
sei, mas eu sou grata.
Eu não posso deixar de notar que uma pessoa
particularmente próxima não está usando uma roupa de grife.
Ela está sorrindo amplamente, como se ela tivesse alguma
informação que ninguém mais sabe. Bom para ela, espalhe ao
redor.
Eu arrasto Erik para uma loja de roupas e fico
loucamente apaixonada por um vestido branco com decote
profundo. Seu comprimento apenas acima dos joelhos e se
encaixa no meu corpo como uma segunda pele. E mostra tudo.
Eu decido que, emparelhado com sapatos azuis claros, este
vestido seria adorável para um casamento repentino. Eu
compro e continuo através do Centro.
Eu ouço o meu telefone tocando, duas horas e dez mil
dólares mais tarde, e vejo que é ele me ligando. Eu ignoro,
apenas para que ele me ligue novamente. Isso acontece mais
três vezes antes do telefone de Erik começar e ele é obrigado a
responder.
— Ele quer falar com você — Erik late, irritado com
minhas compras pelo o dia, empurrando o telefone para mim.
— Olá — eu digo tão inocentemente quanto posso.
Passo dedo no negligee de seda lindo que eu estou admirando,
pensando em como Radimir iria gostar dele.
— Você passa o dia gastando o meu dinheiro, Emiliya?
Você anuncia que está noiva, e agora há fotos de você e algum
filho da puta burro punk na internet anunciando que é seu
noivo secreto? Que porra é essa? — Ele rosna.
Radimir está tão irritado, eu posso ouvir em sua voz.
Talvez eu esteja sendo imatura por reagir dessa maneira, sair e
me exibir, gastar o seu dinheiro, e fazer uma cena. Eu estou
tão brava com ele, ferida, que estou agindo antes de pensar.
Muito parecido com a maneira como eu falo antes de pensar.
Esse é um hábito horrível e eu deveria ter vergonha de mim
mesma.
— Eu estou fazendo o que você me disse para fazer,
Radimir. Você me disse o que eu quisesse seria meu. Você me
disse para seguir em frente e você me disse para encontrar
outros amantes. Tanto quanto Erik acha que ele é atraente, ele
não é o que eu quero — eu digo casualmente e levianamente.
Imatura.
Radimir rosna e parece puramente animal. O meu
estômago torce e meu pulso acelera um leve brilho de suor
cobrindo o meu corpo.
— Você se controle, Emiliya, ou você estará na mesma
situação que a última mulher que dormia no seu quarto.
— Que é Radimir? — Pergunto suavemente. Ele
resmunga.
— Vendida para um novo mestre — ele late e desliga o
telefone.
Eu começo a suar, e não de excitação, mas de puro
medo. Erik deve detectar o meu medo, porque ele apenas sorri.
Peço-lhe para me levar para casa. E passo a noite no meu
quarto e eu me preocupo. Radimir tem sentimentos por mim.
Talvez eles sejam apenas luxúria, mas eles são sentimentos.
Devo proteger a minha posição. Eu devo encara-lo antes que
ele faça o que ameaçou.
Eu não serei vendida.
Capítulo Sete
Eu ligo para Haleigh.
A ameaça de Radimir de me vender a outro homem me
abalou completamente. Eu preciso do conselho da minha
amiga. Passei a noite sozinha no apartamento, e o frio, o vazio
e o sentimento de solidão que tomou conta de mim me deixou
inquieta. Mesmo com Radimir no seu pior, eu sentia a garantia
de sua proteção. Ele tinha me machucado, sim, mas eu sei que
ele é um homem duro. Eu passei a minha vida envolta de
homens duros e maus. Mas sem ele aqui, eu não estou segura.
Radimir deu a Yakov a sua palavra. Ele deu -me a sua palavra.
Agora não há nada. E a ameaça de ser propriedade de
qualquer outra pessoa é aterrorizante.
Chá? — Haleigh pergunta assim que entro em seu
apartamento.
Meus olhos param no lugar onde Gregori e o meu pai
foram mortos. Eu tremo antes de me virar para Haleigh.
— Sim, por favor - eu digo lentamente.
— Às vezes, eu ainda os vejo lá também — ela admite
enquanto eu a sigo até a cozinha.
— Você deveria se mudar, — Eu deixo escapar. Ela se
vira para mim com um sorriso.
— Eu já perguntei a Maxim se isso é possível. Ele
ainda não me respondeu. Talvez com o tempo eu vá esquecer
aquela noite horrível? — Ela encolhe os ombros quando ela me
entrega uma caneca quente cheia de chá. — Mas não é por
isso que você está aqui.
— Radimir me deixou. Isso você sabe. Eu cometi um
erro ontem. Ele está irritado e ameaçando me vender—
murmuro com os lábios trêmulos.
— A extravagância das compras? — Pergunta ela,
arqueando as sobrancelhas sobre a sua xícara de chá.
Concordo com a cabeça quando faço careta. — Vocês dois são
um desastre.
— Eu sei— Eu aceno.
Haleigh envolve a mão em volta do meu pulso e aperta.
Eu levanto os meus olhos para encontrar os dela e não vejo
nada, além de bondade e simpatia neles.
— Você precisa seduzi-lo. Ele está se sentindo
vulnerável agora, Emiliya. Radimir não vai falar sobre a
mulher antes de você, apenas que ele a vendeu para outro
mestre. Ela era horrível para ele. Ela dormia com outros
homens atrás das costas dele, mas nenhuma vez ela dormiu
com ele. Ela era manipuladora e cruel. Ele não saiu com
ninguém, nenhuma mulher seriamente, e então você surgiu —
ela explica.
— Eu não acho que eu posso fazer isso. Seduzi-lo —
eu sussurro, com medo de dizer as palavras em voz alta.
— Você pode e você vai se quiser mantê-lo. Você pode
não amá-lo, mas você precisa dele. Ele precisa de você
também; ele simplesmente não percebeu o quanto ainda. O
faça perceber. Faça a conexão física com ele, Emiliya. Mostre-
lhe que você está disposta a dar-lhe seu corpo e, em breve, ele
vai dar-lhe o seu coração e alma.
— Vai doer novamente — murmuro,olhando para os
meus sapatos.
— Não vai. Não deixe que ele assuma o controle. Você
é a única a seduzi-lo. Faça isso funcionar para você, trabalhe
por isso. Pode parecer assustador, mas eu tenho um
sentimento que você enfrentou coisas muito mais
assustadoras em sua vida. Ele também. Radimir passou por
tanta coisa, ele vai empurrá-la para longe, Emiliya. Estes
homens, eles não aceitam bem os seus próprios sentimentos.
Ter emoção é ter fraqueza. —
— Maxim a empurrou para longe? Eu curiosamente
pergunto.
— Sim, e ele quase conseguiu. Se eu não tivesse
lutado, se eu tivesse aceitado, não estaríamos onde estamos
agora
Na manhã seguinte, eu me visto com uma saia lápis
creme apertada, muitas jóias,uma blusa de seda púrpura que
desabotoa o suficiente para mostrar um pouco do meu decote.
E termino o conjunto com um par de saltos altos nudes. Eu
suavizo o meu cabelo preto longo e aplico a quantidade perfeita
de maquiagem, me deixando sedutora sem parecer como uma
prostituta.
Estou indo confrontar Radimir.
Eu saio do apartamento e vejo Erik de pé ao lado da
porta.
— Leve-me para ele — Eu ordeno. Ele pisca.
— Ele não deseja isso, Emiliya — adverte Erik.
Viro-me para enfrentá-lo, o meu lado manso e triste se
foram, pus a minha máscara agora no lugar. Se ele pensa que
ontem foi ruim, hoje será um milhão de vezes pior.
— Não me aborde de modo informal. Eu sou a Senhora
Chekova, e você vai me levar para ele — eu exijo.
Os olhos de Erik piscam com raiva. Eu quero me
encolher para longe dele, mas eu não faço isso. Eu me
mantenho firme. Ele murmura algo, soando muito perto de me
chamar de puta, e eu quero rir dele. Entro no carro de luxo
quando Erik acelera em direção para onde quer que Radimir
esteja agora que ele me deixou.
Radimir falou docemente comigo, me segurou, então
ele mudou completamente Seu comportamento alterou de
repente, me ameaçando, e eu quero saber o porquê. Eu não
vou permitir que ele faça isso para mim e, em seguida, apenas
me ignorar. Não é justo e eu não vou tolerar isso.
Eu falo como uma corajosa, mas o meu estômago está
cheio de borboletas e a minha cabeça lateja de medo.
Uma vez que chegamos a um edifício elegante, Erik
caminha na minha frente e abre uma porta, acenando o braço
para eu ir na frente. Eu rolo os olhos para a sua teatralidade.
Se eu pensava que Ruslan era um idiota, esse cara o derrotou
por mil. Ele faz Ruslan parecer meu BFF.
Eu entro para o apartamento e os meus olhos são
atacados por um poste de stripper em meio da sala. No pole,
há uma mulher que se arqueia para trás, o seu corpo
completamente nu. A cabeça do Radmir está inclinada para
trás contra o sofá.
— Incline-se, mostre-me a sua vagina — ele fala.
Não soa bem. Ele não soa como ele mesmo. Eu decido
manter a minha boca fechada para que eu possa ver
exatamente o que vai acontecer. Não estou sob nenhuma
ilusão de que ele tenha ficado ansiando por mim; e embora eu
não o ame, eu não quero que ele seja capaz de seguir em frente
sem mim tão rapidamente. Ele me machucou, sim, mas eu
ainda sinto que tenho algum tipo de reclamação sobre ele,
mesmo que seja apenas na minha própria mente. Homens
como Radimir nunca são reivindicados por mulheres. Eles
reivindicam, em seguida, eles fazem o que querem.
Eu vejo como a garota se inclina com as suas pernas
abertas, mostrando a Radimir partes do corpo muito íntimas.
Meu estômago dá uma guinada com a vista, e então ele fala
novamente, dizendo-lhe para enfiar os dedos dentro de seu
corpo. Eu quase rosno, mas fico quieta. Eu vou ficar quieta,
mesmo que ele esteja me matando.
— Você não está nem mesmo molhada, — late
Radimir. Ele joga um copo cheio de líquido nela, atingindo-a
na coxa. Ela grita e se levanta, virando-se para ele com um
olhar de puro pânico no rosto.
— Sinto muito, senhor — ela sussurra. Eu olho em
seus olhos. Ela não pode ter mais que dezesseis anos de idade,
e eu sinto pena dela.
— Prostituta sem valor. Como você espera fazer
qualquer dinheiro se sua vagina permanece seca enquanto
você está tocando a si mesma? O que acontecerá quando um
homem te tocar? Confie em mim, nenhum homem quer uma
prostituta que é seca como a porra do deserto. É uma fantasia.
Você supostamente deve ser malditamente perfeita — ele grita.
Eu vejo como seus lábios tremem e ele grita para ela sair.
Eu silenciosamente olho enquanto a menina deixa a
sala com lágrimas escorrendo pelo seu rosto bonito, jovem.
Então eu ando devagar ao redor do sofá para encará-lo. A
cabeça de Radimir está pendurada para baixo e ele parece tão
triste, os ombros caídos e seu comportamento completamente
quebrado. Eu limpo a minha garganta e sua cabeça atira para
cima. Assim que os seus olhos encontram os meus, suas
sobrancelhas sobem em surpresa.
— O que você está fazendo aqui? — Ele rosna. Eu
pressiono os meus lábios.
— Você saiu sem uma palavra — eu digo, calma e
suave.
— Você queria que eu partisse, não? Saí para que você
pudesse ficar em paz — ele diz. Concordo com a cabeça em
entendimento.
— Você é estúpido — eu indico, observando como a
sua mandíbula aperta com raiva. Boa .
— Saia. Eu não quero você. Onde está o seu novo
amante? Já se cansou de alguém novo tão rapidamente? — Ele
rosna. Eu balanço a minha cabeça.
— Sim, você disse. Me querer não é o problema aqui,
Radimir, e não há nenhum amante. Ele era apenas um garoto
pedindo uma foto— Eu ofereço a verdade, e vejo o seu
comportamento frio sumir.
Em seu lugar ficou um homem triste, perdido que Eu
nunca vi antes. Eu quero abraçá-lo, envolvê-lo em meus
braços, chorar e gritar com a pessoa que o quebrou há muito
tempo.
— Sai fora, a menos que você esteja aqui para fazer
um teste para ser uma prostituta como a menina antes de você
— ele sorri.
Eu tomo isso como a minha oportunidade. Eu penso
sobre suas palavras. Uma prostituta. Eu já sou uma puta, só
que eu não quero ser passada ao redor. Quero ser apenas a
sua prostituta. Usada por ele, cuidada por ele do jeito que eu
sei que ele é capaz de cuidar de mim. Eu vou sofrer por ele,
pela proteção dele, e por vislumbres do homem doce que uma
vez eu tive me banhando com atenção e carinho. Eu
provavelmente irei falhar e ele vai me deixar sozinha e
chorando, mas isso é melhor do que nunca saber.
— Você quer que eu seja uma prostituta, Radimir?
Você quer que eu seja uma prostituta para cada homem lá
fora, ou apenas para você? — Eu sussurro enquanto eu
lentamente deslizo o zíper para baixo da minha saia. Eu
empurro a minha saia abaixo da minha bunda, deslizando-a
pelas minhas coxas, e afasto o material. Os olhos de Radmir
vagueiam sobre as minhas pernas e a calcinha de renda
branca cobrindo-me.
— Eu sou sua, Radimir. Se você quer uma prostituta,
então eu vou ser a sua puta — eu digo baixinho, com os meus
olhos nunca deixando os dele.
Com os dedos trêmulos eu desabotoo a camisa e a
deixo cair no chão atrás de mim. Percebo o olhar de Radimir
agora focado em meus seios, abundante e derramando sobre o
meu sutiã branco de renda. De pé em meus saltos altos e
roupa intima, eu me sinto tão sexy, tão poderosa e
chocantemente - excitada
O que está fazendo? —, Ele fala, seu discurso uma vez
arrastado agora perfeito.
— Eu sou sua, Radimir. Sua puta, sua mulher, sua —
eu digo quando eu abro as suas coxas, com o meu centro
descansando contra o seu comprimento agora endurecido sob
as suas calças de terno de seda.
— Você não pode me querer, Emiliya. Não sou bom
para você — ele admite. Ele fecha os olhos enquanto as suas
mãos envolvem os lados das minhas coxas.
— Você não pode falar doce, me seduzir, e depois me
deixar após estar comigo, Radimir. Eu não aceito isso — eu
digo baixinho, com os meus lábios tocando o seu pescoço
abaixo da orelha.
Eu, então, trilho até o colarinho da camisa e volto. Eu
posso sentir os meus mamilos duros contra o meu sutiã
enquanto o meu estômago se aperta com alguma coisa- desejo
. Eu pensei que teria muito medo da sua rejeição para querê-lo
agora, mas estou me rendendo a ele, para isso, para nós. Eu
quero me sentir segura em seus braços. Eu quero que ele se
sinta seguro comigo, também.
— Como você pode me querer depois disso? Não tente
me seduzir, Em. Temo que você não vai gostar do resultado —
avisa. Eu estou contra o calor de seu pescoço, as minhas mãos
deslizando até seu peito forte, que desejam pele com pele.
— Eu não posso te seduzir, Radimir. Eu sou a sua
propriedade , a sua puta , simplesmente sua. Você não pode
me jogar para o lado, impedir outros homens de ficarem perto
de mim, e me deixar trancada dentro de sua torre. Ou eu sou
sua ou eu sou livre, você escolhe — eu digo, as minhas
palavras são macias. É um ultimato, e pode ir completamente
errado e completamente mal para mim, mas eu não me
importo.
Eu não vou me calar e aceitar o que o homem na minha
vida diz para mim - não mais.
— Você me impressiona, Emiliya. Você pensa em si
mesma como uma prostituta? É assim que você gostaria de ser
tratada, então? — Ele pergunta. Eu vejo como os seus olhos
azuis brilham em fogo. Eu sei que eu tenho que pisar
levemente e com um propósito.
— Eu não quero ser tratada como qualquer prostituta,
Radimir. Eu quero ser tratado como a sua puta. Eu quero que
você me valorize. Eu quero que você me adore. Quero que
anseie por mim — eu praticamente imploro.
Eu quero de volta a pouca compaixão que ele me
mostrou. Eu quero o que Haleigh e Maxim tem. Eu quero que
ele me chame de sua Kotik novamente, sussurrando
docemente. Eu quero aqueles momentos de volta, de apenas
assistir a um filme juntos e curtir um ao outro. As carícias
suaves e doces beijos, eles poderiam facilmente se transformar
em desejo. Eu poderia ansiar ele, então com muita facilidade.
— Você será minha, então? Você vai se afundar nos
joelhos quando eu entrar no nosso quarto? Você vai me dar
sua boceta quando eu exigir? Você vai fazer o que eu digo,
quando eu digo, e você só vai transar comigo? — Ele rosna.
Os meus olhos se arregalaram e eu aceno.
— Você pode me mostrar bondade? Você pode me
tratar com a doçura que você me mostrou um vislumbre? Você
vai me chamar de sua Kotik? — Murmuro quando eu me
inclino para a frente, os meus lábios a um sopro de distância
dos dele. Eu posso fazer todas essas coisas que ele quer de
mim se isso significa que Radimir não vai ser tão duro e
também não vai me ignorar. Eu preciso do homem suave, o
que me toca com ternura e faz a minha barriga apertar de
desejo.
— Não há mais ameaças então, Radimir? Eu não
quero ter medo constantemente. Eu vivia assim com meu pai.
Eu não quero isso com você — eu confesso.
As palavras são apenas um sussurro, mostrando todas
as minhas inseguranças e vulnerabilidades, mas não posso
evitar. Eu deixei o meu orgulho na porta nesta pequena
missão. Não há outra maneira que eu possa fazê-lo ver como
ele me afetou, o quanto eu preciso dele, e com toda a
honestidade- eu preciso dele.
— Minha doce, Emiliya — ele murmura, com as mãos,
deixando a minha cintura nua para embalar as minhas
bochechas enquanto os seus olhos olham para os meus.
— Radimir — eu sussurro movendo o meu corpo ainda
mais perto, com os meus lábios apenas a um sopro de
distância dos dele.
— Não há mais ameaças. Você não vai ter medo de
mim, Emiliya, porque eu não vou dar-lhe razão para ter. Se
outro homem te tocar, eu vou matá-lo antes de eu lidar com
você. Essa é uma promessa — diz ele com a sua voz baixa.
Suas palavras são suaves, mas o significado é duro e
implacável.
Concordo com a cabeça uma vez antes dos seus lábios
tocarem os meus. Suas mãos viajam para baixo dos meus
ombros, meus braços e, em seguida, pela minha espinha antes
de finalmente enroscar no meu cabelo, puxando ligeiramente,
fazendo com que o pescoço arqueie para ele.
— Este corpo é meu, Em. Tão, bonito, e tudo para
mim — ele divaga.
Eu não posso parar os meus quadris que estão em
busca de algo, lentamente empurrando contra a calça do
terno, sentindo o duro comprimento por baixo.
— Rad — Eu choramingo.
Eu arqueio as minhas costas, empurrando os meus
seios para mais perto dele, tentando aliviar a dor em si,
enquanto tento encontrar alívio para o meu centro batendo.
Todo o meu corpo está latejando para mais, por seu toque -
por ele. Eu tremo com um pouco de medo da dor Eu sei que
certamente irá acontecer em breve.
— Eu vou transar com você, Em. Eu vou me mover
dentro de você e fazer você gozar no meu pau. Vou possuir o
seu corpo, mas não vou fazê-lo neste sofá nojento.
Eu rio baixinho quando ele se levanta, agarrando a
minha bunda com as suas mãos grandes.
— Leve-me para a cama, meu mestre — eu murmuro.
Suas mãos apertam a minha bunda com força.
— Eu não sou seu mestre, Emiliya. Eu sou o seu
possuidor, como você é a minha — ele diz.
Eu chupo os meus lábios com as palavras dele.
Radimir é meu dono, mas mais do que isso, ele me possui. E
pensar que eu tenho o mesmo efeito sobre ele me faz tremer.
— Eu quero te foder forte . Eu quero fazer você gritar,
mas não hoje. Hoje, eu vou comer a sua boceta doce e, em
seguida, você vai me montar. Você vai me levar para dentro do
seu corpo, e você vai gozar em cima de mim.
Eu olho para ele com os olhos arregalados, sem saber
o que exatamente ele está me dizendo. Antes que eu possa até
mesmo perguntar, o meu corpo está sendo colocado na cama,
e a minha calcinha rasgada ao meio quando ele desliza para
baixo de joelhos.
— Abra as suas pernas para mim, Kotik . Juro que eu
não vou te machucar novamente. — Sua voz é tão suave, seu
tom tão suave, e eu acredito nele.
Eu não deveria, mas eu faço.
Minhas pernas abrem e uma calma cai sobre mim
quando sua língua se arrasta através do meu centro, quente e
úmido. Deixo escapar uma respiração irregular e suspiro,
sentindo os seus dentes passarem na parte de meu corpo que
mais quer ele. Minhas mãos viajam para o cabelo preto grosso,
torcendo e segurando enquanto a sua língua começa a entrar
no meu núcleo.
Me mexo e gemo em êxtase enquanto os meus quadris
empurram contra a sua língua, em busca de mais, querendo
mais. Eu choro quando eu sinto o dedo entrar em mim. Sua
boca se fecha sobre o meu clitóris, e ele chupa-me.
É demais -não é suficiente . Minha cabeça se debate
para trás enquanto ele lentamente penetra o meu corpo com
apenas um dedo. Nunca pensei que este ato poderia trazer
tanto prazer.
— Radimir — Eu lamento. Ele se afasta de mim. Eu
suspiro e depois gemo.
— Eu preciso estar dentro de você, Kotik . Venha e
suba em mim — ele ordena.
Eu vejo como ele se levanta e tira as suas roupas,
deixando-o completamente nu. Ele é enorme, em todos os
lugares . Eu assisto em silêncio enquanto ele se arrasta até a
cama. Ele está sentado contra a cabeceira da cama,
completamente nu, com sua longa ereção se projetando para
fora do seu corpo. Eu fico olhando para ele com horror. Não
admira que doeu tanto da última vez. De jeito nenhum ele vai
caber dentro de mim sem a dor excruciante novamente.
— Venha Em. não vai doer tanto desta vez, confia em
mim — ele sorri amplamente.
Eu quero confiar nele, mas, novamente, eu não sei se
eu posso. Eu removo o meu sutiã e lentamente rastejo para
cima de seu corpo.
— Leve-me devagar, minha Emiliya. Tire o máximo de
mim que você pode. Eu quero estar enterrado completamente
dentro de você, mas desta vez, isto é para você. Faça o que é
bom para você, Kotik — ele insiste.
Levanto-me quando ele segura a sua longa ereção e
posiciona em minha entrada. Todo o meu corpo fica tenso e ele
não tenta empurrar-me para baixo. Em vez disso, ele
lentamente beija o meu peito, com a sua língua circulando o
meu mamilo antes de ele o levar na boca e é uma delicia. Eu
sinto meu corpo relaxar enquanto eu deslizo para baixo em
seu comprimento e o levo para dentro de mim, todo o seu
membro.
— Você é tão bonita, moy chernovolosyy koroleva. —
Eu olho para baixo em seus olhos os nossos corpos
completamente imóveis. Ele acaba de me chamar de seu corvo
rainha de cabelos negros e eu sinto algo dentro de mim
desconhecido, uma emoção que eu tenho certeza que me
enche, quase explodindo.
— Radimir — eu murmuro, enquanto as lágrimas
caem dos meus olhos. As suas mãos pegam as minhas
bochechas enquanto os seus dedos limpam as minhas
lágrimas. Com Radimir, as minhas emoções estão expostas,
incapaz de serem escondidas atrás de uma máscara. Eu não
posso me esconder dele.
— Eu fui indelicado e peço desculpas, Kotik . Eu estou
muito arrependido — ele sussurra.
Eu aceno, com as lágrimas ainda escorrendo dos meus
olhos quando eu começo a subir e descer em seu
comprimento. As lágrimas secam logo após, quando floreia o
calor dentro do meu corpo.
— Porra, Em , você é tão gostosa. Porra, é o céu — ele
rosna quando eu ganho um ritmo.
É tão bom, eu nunca quero parar, nunca . Ele enche-
me completamente, e quando eu desço contra ele, levando-o
completamente dentro de mim, eu quero ficar assim para a
eternidade.
— Vy obladayete menya — eu sussurro, quando a
respiração se acelera. Eu disse a ele que ele me possui, e ele
faz, de todo coração. Neste momento, eu estou amando esse
fato.
As mãos de Radimir se envolvem em minha bunda e
ele ajuda a guiar-me. Seus quadris se movem empurrando o
seu pênis profundamente, trazendo-me mais perto do que eu
só posso imaginar que seja a minha libertação iminente. Eu
sinto o meu corpo esquentar , surgindo algo, pronto para
estourar.
Eu fico completamente rígida quando os meus dedos
tocam seus ombros. Seus lábios esmagam os meus e a sua
língua mergulha dentro da minha boca enquanto seus quadris
continuam mexendo em mim. Eu tiro a minha boca da dele,
jogando a cabeça para trás quando eu grito de puro êxtase.
— Porra — ele rosna embaixo de mim.
Algumas estocadas mais tarde, eu o sinto derramar
dentro de mim com o seu clímax. Então eu estou esmagada
contra o seu peito, com o meu rosto enterrado em seu pescoço,
tentando recuperar o fôlego enquanto o seu comprimento tem
os seus espasmos dentro de mim.
— Eu fui muito áspero Kotik? — Ele murmura contra o
topo da minha cabeça. Eu levanto, devagar, e olho para os
seus olhos quando eu rio. Eu rio pelo primeira vez em uma
eternidade.
— Isso foi melhor do que eu jamais pensei que poderia
ser, Radimir. Obrigado. — Eu sorrio.
Parece bobagem agradecê-lo, mas eu sinto como se eu
devesse. Na realidade, ele pode fazer o que ele quiser de mim,
não há muito que eu possa fazer sobre isso. O meu irmão me
deu a ele. A menos que meu irmão magicamente apareça e me
leve embora, eu estou presa. Neste momento, eu não me sinto
presa, apesar de tudo. Eu me sinto bonita, feliz e completa.
— Obrigado, doce Emiliya. Obrigado por ter vindo de
volta para mim, por me obrigar a aceitá-la. Obrigado por me
dar algo bonito, novamente. Obrigado por me dar uma
segunda chance, Kotik . Vamos nos limpar agora — ele oferece.
Eu aceno, antes de sair de cima dele.
Juntos, nós caminhamos para o banheiro enquanto
ele liga o chuveiro. Nós rapidamente lavamos os nossos corpos
e voltamos para a cama. Rastejando entre os lençóis, eu o olho
novamente. Radimir é todo durão e olhos frios cinzentos, mas
esta é apenas uma máscara que ele usa. Muito parecida com a
máscara que eu tenho usado por anos.
Quando estamos juntos, assim, ele deixa a sua guarda
baixa e a sua máscara cai. Os seus olhos azuis claros de raiva
e preocupação desaparecem, e eu o vejo. A beleza que é
Radimir. Eu vejo o jeito que ele tão obviamente cuida de mim.
Mesmo que ele não queira, ele ainda faz.
Eu suspiro, me enrolando mais perto em seu corpo.
Eu não tenho dormido muito ultimamente e, a julgar pelos
círculos sob os seus olhos, nem ele. Nós caimos no sono quase
que instantaneamente. Sou grata quando eu aconchego mais
perto de seu peito, e os seus braços apertam, me segurando
perto. Se eu tiver sorte, ele nunca vai me deixar ir embora.
Capítulo Oito
O cheiro do café assalta os meus sentidos e perturba o
meu sono. Eu rolo e encontro o outro lado da cama frio e vazio.
Eu gemo quando eu tento me sentar. O meu centro está
dolorido, mas não é tão desagradável quanto a primeira vez
que Radimir me tomou.
Na verdade, eu prefiro aproveitar a dor. Isso me
lembra de quão poderoso ele estava dentro de mim, e como ele
me permitiu controlar o nosso momento juntos. Radimir é um
homem, um homem de verdade, ele vai me levar do seu jeito,
eventualmente; mas ele estava me dando um presente,
permitindo-me montá-lo, para controlar o nosso momento de
reunião novamente.
Saindo da cama, acho a sua camisa do dia anterior e
eu a coloco sobre meus ombros, abotoando-a enquanto eu
caminho para a cozinha e para o café. Meu cabelo esta
certamente um desastre. Eu posso ouvir a voz de Radimir
quando eu caminho para a cozinha, e eu faço uma pausa
antes de começar a colocar o meu café. Eu espero para ver se
há uma segunda voz, mas, felizmente, não há. Presumo que
ele deva estar no telefone. Uma vez que o meu café está
servido, eu caminho em direção a sua voz profunda.
Ele está descansando em uma cadeira de estilo de bar,
com o seu telefone pressionado em sua orelha, vestindo
apenas cueca. Uma caneca de café ao lado dele em uma mesa.
Ele parece tão bonito com o rosto relaxado, e os seus olhos,
brilhantes e azuis enquanto ele divaga com alguém na outra
linha.
Eu não posso ouvir o que ele está dizendo, porque tudo
o que posso fazer é olhar para ele. Seu peito enorme musculoso
e suas coxas grossas em exposição, douradas e bonitas.
Radimir olha para mim e sorri, e ele abre os braços
para me convidar. Eu aceito a oferta e sento em seu colo,
jogando as minhas pernas sobre o braço da cadeira. Eu torço
para colocar a minha própria caneca de café ao lado da sua
antes de eu descansar minha cabeça contra ele e apreciar a
vibração de seu peito enquanto ele fala.
— Bom dia, minha doce Kotik —, ele sussurra.
A mão de Radimir envolve minha coxa nua enquanto
ele lentamente passa os dedos sobre a minha pele. Eu suspiro
quando ele envolve meu quadril, enquanto os seus lábios
tocam o topo da minha cabeça.
— Bom dia, Rad — eu sussurro, levantando a minha
cabeça para que eu possa olhar para ele.
O rosto do meu amante tem alguns dias de barba de
restolho, e eu acho que eu gosto do contraste. Seu cabelo é
apenas uns tons mais escuros do que a sua pele bronzeada.
Eu pressiono os meus lábios em sua mandíbula, sentindo o
raspar de sua barba contra os meus lábios macios, e eu tenho
que reprimir um gemido. Tudo sobre ele é tão sexy.
— Isso tudo é real? Você ainda quer que eu volte? —
Ele pergunta, incerto.
Eu dou uma respiração profunda e pego o seu rosto
em minhas mãos, as minhas unhas levemente raspam a sua
barba por fazer. Sua vulnerabilidade nesse momento é mais
um tesão do que qualquer coisa que eu tenha experimentado
até agora com ele.
— Venha para casa, meu Radimir- o homem que me
possui, meu amante — eu sorrio suavemente.
Ele inala profundamente e, em seguida, solta um
suspiro. Isso me faz pensar como este homem extremamente
poderoso e forte pode ser tão inseguro quando se trata de mim,
e, aparentemente, com as mulheres em geral.
— Eu vou ser bom para você, minha Kotik . Eu juro.
Mas eu preciso de coisas. Eu deveria ter discutido isso com
você antes de eu transar com você e te arruinar — ele diz, com
a preocupação gravada as suas feições.
Eu fui arruinada muito antes de Radimir entrar na
minha vida.
Eu quase rio dele, mas não. Tenho a sensação de que
ele precisa me dizer isso. Uma vez que ele fale, espero que
possamos seguir em frente.
— Tudo o que você precisar, Radimir. Estou disposta a
dar para você o melhor que posso — eu prometo. Seus olhos
parecem tão tristes neste momento. Ele limpa a garganta, em
seguida, entrega a sua notícia.
— Preciso de controle. Um dia eu irei comer o seu cú,
e eu nem sempre vou fazer amor com você. Eu vou foder você,
às vezes. Eu não sou um amante gentil. Eu vou cuidar de você
em todos os aspectos de nossas vidas, mas no quarto, eu não
vou ser gentil e doce toda vez — ele diz com uma escuridão
nublando as suas feições.
Eu aceno em compreensão. Ele está claramente
dando-me um aviso, e talvez até mesmo uma desculpa para
sair, mas eu não posso . Eu não vou. Ele é dono de tudo de
mim, agora.
— Radimir, você é mais do que eu poderia ter esperado
em um futuro. Sei que eventualmente teremos sentimentos um
para o outro; espero que um dia possamos nos apaixonar
loucamente. Eu nunca tive quaisquer ilusões de que eu seria
dada a um homem que seria gentil e amável. O fato de que eu
sei que você está disposto a dar-me isso de vez em quando,
aquece o meu coração. Eu quis dizer isso quando eu disse que
queria que você me fizesse a sua prostituta.
— Eu preciso ser desejada por você, Radimir. Se você
precisar tomar cada parte do meu corpo, se você precisar de
mim, ou qualquer outra coisa para fazer você feliz, então é
para isso que estou aqui. O que eu não gostaria de fazer é
compartilhar você. Eu sei que eu não tenho muito a dizer
sobre isso, mas eu gostaria que esse relacionamento fosse
apenas entre nós. — Eu digo.
Estou dando um salto, um salto enorme, ao solicitar
isso. Ele poderia simplesmente me dizer não e foder alguém
que ele desejar.
Radimir envolve a mão na parte de trás do meu cabelo
e me puxa para perto dele, com os seus lábios tocando os
meus suavemente enquanto os seus dedos puxam com um
puxão forte no meu couro cabeludo.
— Essa boceta — ele empurra a sua mão entre as
minhas pernas e no meu centro — é minha . Vou matar por
isso, Kotik . E o meu pau é seu, também. Nenhum homem toca
o que é meu, e, em troca, eu vou seguir o mesmo conjunto de
regras. O que a minha mulher quer, ela tem. Se ela quer o meu
pau só para ela, então é isso que ela vai ter — ele murmura
enquanto os seus lábios acariciam os meus.
Eu posso me sentir ficando molhada com as suas
palavras brutalmente doces, e sei quando ele sente isso
também. Ele sorri e mergulha dois dedos dentro de mim. Eu
tento jogar a minha cabeça para trás com um gemido, mas a
sua mão ainda está segurando o meu cabelo, que só envia uma
pontada de dor através do meu corpo. Faz minha pele tremer
com antecipação.
Eu gosto disso.
— Abra as pernas — ele ordena. Eu, abro as pernas
com as costas pressionadas contra a sua frente. Seus dedos
continuam a mergulhar dentro e fora do meu centro, e seu
domínio sobre o meu cabelo continua brutalmente apertado.
— Minha bela, Kotik , com uma ainda mais bela boceta
- tão apertada e quente para mim — ele murmura, os seus
dentes mordem o meu pescoço. De repente, a mão dele se foi e
eu sinto-o deslocar debaixo de mim antes que ele ajuste os
meus quadris e rapidamente encha-me por trás. Eu suspiro,
esta é uma posição que eu nem tinha percebido ser possível.
Eu tenho muito a aprender, eu acho que ele me empurra para a
frente um pouco. Ele envolve a mão livre em meu peito, por
baixo da camisa dele que eu ainda estou vestindo.
— Oh, Radimir — Eu choramingo rolando os meus
quadris, desfrutando de sua invasão.
— Quieta, enquanto eu fodo a minha linda blayd — ele
murmura contra a pele do meu pescoço. Eu não posso evitar-
as suas palavras sujas me excitam ainda mais. Eu sou a sua
prostituta, sua blayd .
Eu tento não dizer outra palavra, enquanto ele
empurra dentro de mim, com o seu pau grosso a bater-me em
um ângulo que é doloroso, mas delicioso, tudo ao mesmo
tempo. De repente, ele atinge entre as minhas pernas e aperta
o meu clitóris, enviando cargas elétricas ao longo de todo o
meu corpo. Eu choro em êxtase quando minhas coxas
começam a tremer. Com um segundo aperto, ele esfrega
alguns círculos firmes, e isso me envia ao topo.
Eu gozo com força, com o meu corpo apertado e
tenso. Depois eu entro em colapso, isso faz com que Radimir
desça da cadeira, enquanto as suas mãos estão em volta da
minha cintura. Em seguida, com as mãos nos meus quadris
enquanto os seus joelhos batem no chão e ele começa a
empurrar dentro e fora do meu corpo, usando os meus quadris
como a sua alavanca. Ele não pára até que ele enche o meu
corpo com a sua libertação, caindo sobre mim, pouco depois,
com a sua respiração no meu ouvido.
— Porra, Kotik . Foda-se — ele sussurra, movendo o
meu cabelo suado para o lado.
Radimir trilha beijos para cima e para baixo na parte
de trás do meu pescoço antes de sair de mim e deitar ao meu
lado em seu próprio estômago. Com as nossas cabeças viradas
um para o outro e a sua mão lentamente trilha para cima e
para baixo em minhas costas por baixo da camisa.
— Diga-me como você era quando menino, Radimir —
eu sussurro. Instantaneamente, lamento quando os seus olhos
se enchem com o que parece ser dor.
— Minha infância não foi bonita, minha beleza. Foi
feio. Você nunca deve saber a feiura que existe neste mundo —
ele murmura. Os seus dedos cavam a carne da minha bunda
antes que ele os passe a minha volta.
— Eu vi o feio, Radimir. Você esqueceu quem foi o
meu pai, e que eu o assisti morrer diante dos meus próprios
olhos. Quero saber sobre você, tudo sobre você , e há
obviamente coisas para saber que você mantem dentro de você
— eu digo baixinho, os meus olhos procuran os seus. Radimir
baixa os olhos de acordo e os traz de volta, mas eles são tão
tristes que quase me fazem chorar.
— Só me lembro da minha vida do orfanato. Não me
lembro de nada sobre as pessoas que me criaram. Eu nem
sequer sei o nome deles — ele admite tranquilamente. — Viver
no orfanato não era fácil, e isso é tudo o que vou dizer-lhe.
Sergei me salvou, e eu estarei para sempre em dívida. Isso é
tudo o que você precisa saber.
Concordo com a cabeça e penso sobre isso. Ele estará
para sempre em dívida com Sergei, e isso me deixa triste. Será
que o homem nunca será livre? Ele é um prisioneiro, assim
como eu sou; mas em vez de ter nascido nele, ele escolheu a
posição para se salvar.
Gostaria de saber se qualquer pessoa é
verdadeiramente livre, ou se somos todos propriedade de outra
pessoa, de uma maneira ou de outra?
— Vamos nos vestir linda, e eu vou chamar alguns
homens para levarem as minhas coisas de volta para casa. Eu
tenho muitas Coisas à fazer minha linda blayd — ele
murmura, com os seus olhos vagando sobre o meu corpo.
Eu tremo com as suas palavras; o termo pejorativo de
prostituta se transformou em algo bonito entre nós.
Radimir e eu tomamos banho antes de nos trocar.
Infelizmente, eu não antecipei que ia ficar, então eu tenho que
vestir de volta o meu vestido, sem calcinha, porque Radimir as
rasgou. Radimir veste um par de calças pretas e uma camisa
azul clara. Que realça os seus olhos, e fica muito difícil tirar os
meus próprios olhos de cima dele.
Erik está esperando do lado de fora do apartamento
por nós, no corredor. Ele olha para o meu corpo avidamente,
deixando-me um pouco desconfortável. Eu me aproximo de
Radimir, mais próxima possível a ele. As sobrancelhas de Erik
se elevam em surpresa ao ver-nos tão perto juntos. Eu sorrio
para mim mesma. O homem é um idiota . Eu quero esfregar
isso na cara dele, que estamos juntos novamente. O que ele
acha que eu estava fazendo no apartamento de Radimir a noite
inteira?
— Erik, Emiliya irá acompanhar-me esta tarde. Por
favor, arrume os meus pertences pessoais e os traga de volta
para a nossa casa— ordena Radimir.
— Tem certeza de que deseja voltar para o
apartamento tão cedo? — Erik fala. Eu vejo os olhos de
Radimir arregalarem de surpresa antes de escurecerem com
raiva.
Radimir me libera e envolve a mão em torno da
garganta do homem, empurrando-o contra a parede quando se
inclina em seu rosto. Ele está apenas polegadas de seu nariz.
Embora eles sejam semelhantes em estatura, Radimir parece
dez vezes maior do que Erik neste momento.
— Você esqueceu quem é seu chefe? — ele pergunta
Erik resmunga incoerentemente e os seus olhos vão de
mim para Radimir.
— Não olhe para Emiliya, ela não é sua chefe. Eu sou
a porra do seu patrão, e eu posso matá-lo com um movimento
da porra do meu pulso. Não seja tão ousado a ponto de me
questionar, nunca. Digo-lhe o que fazer e você faz. Se eu dizer-
lhe para comer a sua própria merda, você irá fazer com um
sorriso maldito em seu rosto. Você me entendeu? — Radimir
ruge, as suas palavras são violentas, mas com a voz calma
enganosamente.
Os olhos de Erik se arregalam e ele concorda. Radimir
o libera e eu vejo como ele cai no chão, com falta de ar.
— Arrume as minhas coisas e leve de volta para o
nosso apartamento. Tenho uma nova atribuição para você
quando você tiver acabado. — Radimir anuncia antes de
chutar Erik na caixa torácica.
Erik geme de dor, ou possivelmente porque ele tem
medo de sua nova missão, eu não estou completamente certa.
Eu não disse uma palavra enquanto Radimir envolveu o seu
braço em minha cintura, e caminhamos em direção ao
elevador.
— Filhos do caralho. Juro por Cristo, ninguém pode
seguir uma ordem simples nos dias de hoje — ele resmunga.
Eu rio baixinho e ele se vira para mim, me dando um
sorriso torto.
— Você não está com medo, minha Kotik ? — ele
pergunta
Eu balancei a minha cabeça.
— Meu pai era Ivan Chekov, e meu irmão é Yakov.
Tenho visto muito mais do que o que você fez para ele. Não há
muita coisa que me traumatiza, Radimir, exceto o pensamento
de você me deixando de novo — eu admito, olhando para os
meus saltos altos.
Eu sou carente e vulnerável, mas em vez de apontar
isso, Radimir apenas envolve a mão mais apertada em mim.
Ele me puxa para mais perto, os seus lábios acariciam os
meus.
— O pensamento de você não estar comigo é tão
terrível, como é o pensamento de feri-la de novo, Emiliya — ele
sussurra. Eu encosto em seu corpo.
Nós precisamos um do outro. Saudável ou não,
Radimir e eu parecemos ser dependentes um do outro.
Radimir liga para um outro homem nos pegar e nos
levar para casa. Felizmente, não temos que esperar muito
tempo antes de um sedan preto lustroso estacionar e levar-nos
do apartamento do poste de stripper. Eu nunca mais quero ver
aquele lugar horrível novamente. Eu tremo só de pensar nisso.
Eu fecho os meus olhos quando o motorista nos leva
de volta para o nosso apartamento compartilhado. Radimir
continua a arrastar os dedos para cima e para baixo da minha
coxa, com o seu calor escaldante através da minha saia
apertada, beijando a minha pele abaixo. Nós estamos sentados
em silêncio, apreciando a sensação dos nossos corpos perto
um do outro depois de tantos dias separados.
— Eu comprei um vestido para o nosso casamento —
eu admito baixinho. Os seus dedos congelam.
— Você ainda quer se casar? — ele pergunta em
confusão.
O nosso casamento era para ser dias atrás. Eu não
estou apaixonada por Radimir ainda, e ele não está
apaixonado por mim, mas temos de nos casar. Para a minha
segurança e a minha sanidade, eu preciso saber, sem sombra
de dúvida, que ele não vai me deixar novamente. A única
segurança que eu posso ter é a sua palavra e o seu anel.
— Está tudo pronto para amanhã, Rad. Os paparazzi
foram notificados e o oficial vai estar lá, assim como Maxim e
Haleigh. Um extremamente pequeno casamento — eu explico.
— Você estava muito certa sobre o resultado do seu
plano, não? — Ele arqueia a sobrancelha e sorri. — Sim, eu
adoraria te fazer a minha esposa — ele murmura, colocando
um beijo no topo da minha cabeça. Os seus dedos, em
seguida, continuam a sua trilha preguiçosamente na minha
coxa.
— Obrigado — eu suspiro, sentindo como se uma
tonelada fosse tirada dos meus ombros.
Nós estacionamos na frente do edifício e
silenciosamente entramos no elevador, até o nosso
apartamento. Eu tiro os meus saltos altos na entrada, indo
para me trocar e por algo limpo e fresco. Além de uma
calcinha. Mas então eu ouço alguém falar.
— Bem, parece que tudo está bem neste pequeno
mundo dos dois? — Eu ouço a doce voz de Haleigh flutuar
através do apartamento assim que entro.
— Sim, intrometida Haleigh, temos trabalhado as
nossas questões e estou de volta — Radimir diz suavemente,
sorrindo para a beleza grávida.
Meus olhos caem para a barriga e percebo,
terrivelmente , que Radimir e eu tivemos relações sexuais sem
qualquer tipo de proteção.
— Bem, bem. Menos tapas para eu destribuir hoje —
diz ela com um sorriso largo. Radimir joga a cabeça para trás e
ri, completamente inconsciente do meu surto mental, sobre a
possibilidade de estar grávida de seu filho.
— Vá para casa e de um tapa em seu marido, diga-lhe
que vem de mim — Radimir diz sorrindo. Haleigh ri e envolve
os seus braços em volta dele em um abraço, então se move
para mim.
— Façam um ao outro feliz. Ligue-me —, ela
murmura lentamente.
— Eu tenho alguns telefonemas para fazer para o
trabalho. Vá e relaxe, moy chernovolosyy koroleva — ele
oferece.
Eu tremo. Sua corvo rainha de cabelos negros .
Quando ele olha para mim com tanto amor, eu me sinto como
a sua rainha.
— Posso apenas ficar no seu colo, em seus braços,
enquanto você faz as suas chamadas? — Eu me sinto tola por
perguntar, mas Radimir apenas sorri.
— Só se você estiver nua, para que eu possa brincar
com a sua boceta linda enquanto eu trabalho. Talvez fazer um
lanche, também. — ele diz.
Eu tremo de novo, mas desta vez é da luxúria.
Lentamente, começo a tirar a minha roupa. Radimir balança a
cabeça e me leva para o seu escritório, completamente nua.
Estou ao lado de sua mesa enquanto ele liga o seu computador
e, em seguida, senta-se, estendendo a mão para mim. Eu tomo
a sua mão e ele me leva até a mesa, em vez de sua cadeira.
Ele, então, me senta nela enquanto ele disca um número em
seu telefone do escritório.
— Abra —, ele ordena.
Faço o que ele comanda, passando os dedos ao redor
da borda da mesa, com o meu corpo tremendo de emoção e
nervosismo.
— Sergei —,ele rosna, com a sua voz profunda. Abro a
boca em choque. Ele está ligando para o seu chefe agora ?
Eu não sabia quem ele estaria chamando, mas eu não
achei que seria o seu chefe . Todos os pensamentos escapam
da minha mente quando o seu dedo trilha o meu centro,
lentamente entrando em mim enquanto ele começa a discutir
algo de importância, tenho a certeza. Eu só posso me
concentrar em quão bom o seu dedo se sente entrando e
saindo do meu corpo dolorido. Eu choramingo quando a sua
boca cobre meu núcleo e ele cantarola uma resposta, enviando
sensações de vibração por todo meu corpo. Eu derreto contra a
sua mesa. Descansando as minhas costas e a cabeça contra a
madeira quente.
— Nyet — ele late.
Isso me faz saltar um pouco, mas antes que eu possa
mesmo me sentar para ver o que o perturbou, sinto dois dedos
deslizarem dentro de mim. Eu choramingo novamente.
Adoro a maneira como os seus dedos enchem o meu
corpo, como o seu toque faz eu me sentir quente, sexy, e
desejada. Radimir acaricia preguiçosamente dentro e fora de
mim, circulando o meu clitóris com o polegar e com a língua
até que eu estou ofegante, querendo muito mais. Finalmente,
ele me vira contra a mesa, minhas bochechas presas contra a
madeira, juntamente com os meus seios.
— Radimir — eu gemo quando ele empurra dentro de
mim enquanto o seu peito me pressiona ainda mais forte
contra a mesa, quase a um ponto onde eu não posso respirar.
Isso me assusta e me excita ao mesmo tempo.
— Que boa garota que você foi, deixando-me jogar com
essa pequena boceta doce enquanto eu conduzia os negócios.
Que boa blyad eu tenho — ele murmura contra a minha orelha
exposta.
Em seguida, a sua língua serpenteia para fora e ele me
lambe, fazendo-me suspirar de prazer. Seu peito deixa as
minhas costas e eu sinto o seu pau sair e em seguida, bater de
volta para dentro de mim, empurrando os meus quadris contra
a mesa, me machucando. Eu não me importo- Eu não posso
me importar.
— Vou deixar este lindo rabo vermelho, Emiliya — ele
rosna.
Eu ouço o crack antes de sentir a picada contra a
minha pele.
Eu arqueio minhas costas em surpresa, mas Radimir
me empurra de volta para baixo antes que ele me de um tapa
novamente. Eu suspiro, mas aceito quando a minha boceta
começa a pulsar. Ele continua a entrar e sair dentro de mim
com determinação, cursos longos, enquanto as suas mãos
batem na minha bunda mais e mais, se revezando em cada
lado.
Meu corpo começa a tremer. A sensação da umidade
escorregando pelo meu rosto, lágrimas caindo dos meus olhos,
o meu corpo sentindo como se fosse explodir a partir da
pressão. Finalmente , eu gozo com um grito quando minhas
pernas cedem.
Radimir não me bate de novo, mas ele começa a
empurrar dentro e fora do meu corpo com ainda mais força, os
seus dedos cavando em minha carne quando ele segura os
meus quadris para cima. Então eu o ouço gemer antes de eu
senti-lo crescer dentro de mim. A Sua libertação corre para
fora do seu corpo e no interior do meu. Eu o sinto se contorcer
no meu núcleo, a sensação me faz gemer.
— Minha Kotik, que boa menina eu tenho — ele
sussurra, o peito suado pressionando contra as minhas
costas, os seus lábios roçando contra a minha bochecha.
Radimir sai de dentro de mim antes de me pegar em
seus braços e nós dois deitamos no sofá. Ele organiza o meu
corpo mole contra o braço do sofá, com as costas contra as
almofadas no meu lado, de modo que estamos de frente um
para o outro.
— Caralho, você está linda com essas lágrimas
escorrendo pelo seu rosto. — Ele traça minhas as bochechas
coradas enquanto ele olha para mim com nada além de
admiração.
Talvez eu devesse estar chateada porque ele me
bateu até o ponto que eu chorei, que ele me esmagou debaixo
dele, enquanto ele me fodeu tão forte, eu juro que vi estrelas
em algum ponto. Mas quando ele olha para mim dessa forma,
como se eu fosse este tesouro especial, eu não posso ficar com
raiva dele. Eu gostei das palmadas, e dele pressionando contra
mim me fez sentir amada. Eu me senti segura debaixo dele. Eu
nunca me senti assim em toda a minha vida.
— Isto é tudo real, Radimir? Será que essa vida que
compartilhamos é real, e eu sempre me sentirei maravilhosa
com você? — Eu pergunto, repetindo algumas das suas
palavras de mais cedo. Ele me envolve em seus braços quentes
e puxa-me ainda mais perto dele. Eu quero rastejar dentro
dele, ele é tão reconfortante.
— Isto é real, minha Kotik . Isso tudo é real. — Ele não
respondeu a minha segunda pergunta, mas eu não vou
antecipar isso.
Como ele pode realmente saber se eu sempre vou me
sentir maravilhosa com ele? Embora, eu não posso imaginar
não me sentir assim novamente. Eu rolo jogando a minha
perna sobre seus quadris ficando em cima dele. Radimir
agarra a minha cintura e senta-se na posição vertical,
colocando os pés no chão.
— Vire Em — ele murmura.
Eu mudo de posição sem jeito, de modo que eu estou
montando-o- de volta à sua frente e minha bunda
praticamente na cara dele.
— Quão vermelha está? — eu pergunto.
Eu posso sentir que a pele é sensível. Arde quando ele
toca levemente o lugar marcado.
— Está vermelha e linda, — ele geme. Eu não digo
uma palavra, mas eu levo a sua mão e deslizo até o meu peito.
Ele me dá um aperto suave.
— Toque-me toda, Radimir. Eu quero tê-lo assim. Eu
quero que você me foda com os olhos deleitando-se em sua
obra — Eu digo, me sentindo corajosa e bonita ao mesmo
tempo.
Ele geme quando ele desliza a sua outra mão entre as
minhas pernas abertas e começa a agitar os dedos sobre o
meu inchado, centro molhado. A porta se abre e eu estou cara
a cara com Erik. Ele esta a apenas polegadas do meu corpo
nu, e eu não posso evitar, eu grito.
Radimir sobe, e embora ele esteja completamente nu
ele mesmo, ele não faz nada para cobrir o seu corpo enquanto
ele me joga no sofá e entra na minha frente.
— Você me desrespeitou na minha própria casa? Você
entrou através de uma porta fechada? A porta da porra do meu
escritório? Porquê ? — Ele late as perguntas rapidamente.
Erik abre e fecha a boca, como um peixe fora da água,
mas não diz uma palavra. Radimir pega a sua camisa e joga
para mim, arrebatando a arma de sua mesa.
— Por favor, senhor... Não — Erik gagueja quando as
lágrimas começam a escorrer de seu rosto.
Eu vejo quando Erik cai de joelhos. Ele parece fraco.
Nunca vi qualquer um dos homens de meu pai, ou qualquer
homem, chorar e cair de joelhos como Erik acabou de fazer.
Surpreende-me.
Radimir lhe dá um tapa no seu rosto com as costas da
mão antes de apontar a arma para o meio da testa de Erik.
— Você não merece um soco como um homem, Erik.
Você merece um tapa, como eu daria a qualquer outra mulher
que me desafiou. Você ficou de joelhos? Como você pode se
chamar da Bratva ? Bratva não fica de joelhos para ninguém —
ele ruge.
Eu tomo uma respiração profunda. Erik nunca vai
deixar este escritório respirando novamente. Isso eu sei com
certeza.
— Eu só... Eu só queria te dizer que eu mudei todas as
suas coisas, senhor, e que Sergei estava esperando por você no
hall de entrada. Por favor. Por favor, não me mate — ele
implora.
Radimir ri loucamente antes que ele puxa o gatilho.
Eu vejo em estado de choque quando um pequeno ponto
vermelho aparece na testa de Erik. Então, ele cai no chão. Eu
tento não pensar sobre o resto do quarto, ou o fato de que o
cérebro provavelmente explodiu em todo o lindo tapete de
Radimir. Eu mantenho os meus olhos focados em Radimir, e
ele se vira para se concentrar em mim.
— Você está bem? — Os olhos de Radimir vão para os
meus e eu me levanto e caminho até ele.
— Eu estou bem, Radimir. Eu estou bem — eu digo,
tentando não olhar para a forma caída no chão, que uma vez
foi Erik.
Radimir envolve o seu braço em volta da minha
cintura e me puxa para perto dele com força , o rosto apenas
algumas polegadas do meu, os seus olhos azuis escuros e
ameaçadores. Se eu tivesse medo dele, seria esse momento,
mas tudo o que posso fazer é adorá-lo, mesmo que ele tenha
matado um homem bem na minha frente. Ele é o meu
protetor, assustador para o mundo, mas um lugar seguro para
mim. Eu sei, neste momento exato, que ele sempre vai me
manter segura.
— Ele vem aqui, desrespeitoso, a vê nua, e cai de
joelhos como um Viado no primeiro pensamento de dor? Ele
teria sido um problema. Ele teria sido um rato e um dedo-duro
— ele me diz, para explicar suas ações. Ele não tem
necessidade de se explicar para mim. Eu não ligava muito para
Erik para começar.
Eu pego as bochechas ásperas em minhas mãos e
procuro os seus olhos, mostrando-lhe que eu não estou com
raiva.
— Sei disso, Radimir. Você não precisa explicar isso
para mim — eu escovo os meus lábios nos dele e tomo a sua
mão na minha, levando-o a nosso convidado, passando por
cima do corpo de Erik.
Eu quase cuspi nele, ainda pelo comentário obsceno
que ele fez para mim apenas alguns dias atrás, mas eu não fiz
isso. Eu não posso me transformar em meu pai.
— Sergei, eu preciso chamar uma equipe de limpeza.
Você pode esperar por um momento? — Radimir pergunta
quando uma batida soa na porta.
— Não há necessidade. Eu ouvi a briga, já chamei a
equipe— Sergei informa ele. Eles agem como se isso fosse
normal e uma ocorrência diária. Provavelmente é .
Radimir acena com a cabeça e permite que os homens
entrem. Eles nos ignoram e vão direto para o escritório.
— Temos problemas. A mulher de Yakov desapareceu.
Ele perdeu ela. Não sabemos se ela foi raptada ou
simplesmente fugiu. Ela sabe muito, se ela falar — Sergei
anuncia.
Eu não sei o que eles estão falando. Eu nunca conheci
a sua mulher. Até onde eu sabia, Yakov não tinha uma
mulher. Eu sabia que ele estava ocupado com alguma mulher
que Gregori tinha sob os seus cuidados antes deles o
eliminarem. Eu me pergunto se poderia ser ela?
— Poderia ser retaliação de Ivan? — Pergunta Radimir.
Eu suspiro, mas Sergei balança a cabeça.
— Não sabemos nada, Radimir. Absolutamente nada.
Nenhum pedido de resgate, sem chantagem. Vamos ter que
cavar, ainda mais do que atualmente estamos fazendo, —
Sergei diz com uma careta. Radimir se arrepia e olha para
mim, com os olhos desfocados e nublados.
— Vamos, então, nos reunir. Vamos precisar de uma
boa equipe. — Radimir sugere. Sergei acena com a cabeça em
concordância.
— A equipe vai ser você, eu, Pasha, Alex, Maxim e
Yakov. — ele diz.
— O melhor, Sergei; vamos encontrá-la rapidamente,
então— Radimir oferece.
Radimir e eu corremos para cima para tomar banho e
trocar as nossas roupas rapidamente. Em seguida, nós três
saímos do apartamento para deixar a tripulação limpar a
bagunça do Erik. Sem dizer uma palavra, nós entramos no
carro de luxo de Sergei. O motorista nos leva para a rota
familiar da casa de Maxim.
— Nós vamos encontrá-la, Kotik — Radimir diz,
segurando a minha mão na sua. A medida destina-se a me
confortar, mas as suas mãos estão como gelo. Ele está com
medo, e isso não é reconfortante em tudo.
Quando um homem com a quantidade de energia de
Radimir tem medo, isso significa turbulência, uma redefinição
do equilíbrio; e nada de bom pode vir disso.
Capítulo Nove
Radimir bate suavemente na porta do apartamento de
Maxim e Haleigh. Estou surpresa quando um homem bonito,
áspero atende a porta e deixa-nos entrar. Imediatamente, eu
olho em volta para os nossos amigos, mas os meus olhos se
chocam com Yakov.
Eu deveria estar com raiva dele, mas eu não estou.
Corro até ele e envolvo os meus braços nele, abraçando-o, o
meu irmão . Com um corpo rígido, ele me abraça de volta e me
dá um tapinha como a uma criança. Eu quase reviro os olhos
para ele.
Afeto não era algo que tínhamos quando crianças, mas
eu ainda anseio manter o meu irmão, e me sentir protegida por
ele. Tenho saudades dele, e eu sei que ele está sofrendo neste
momento.
— Você não retornou minhas ligações — eu falo
quando saio do seu abraço e olho para ele.
— Eu tenho estado ocupado, Emiliya. Você não é a
única pessoa na terra cuja vida foi deslocada e arrancada —
ele fala. Dou um passo para trás com as suas palavras duras
e a voz severa enquanto encarro ele.
— Yakov — eu sussurro. Ele apenas balança a cabeça,
segurando a mão para mim.
Eu esqueci de como ele pode mudar rapidamente os
seus humores tão de repente; ele pode facilmente mudar. É
um traço deplorável que meu pai tinha. Yakov vem por ele
honestamente.
— Eu não quero brigar com você, irmã, não quando eu
preciso de você para me ajudar — ele afirma. Eu tremo. Não é
normal em nossas vidas? Não brigue com alguém porque você
pode precisar usá-los mais tarde.
— Eu estava preocupada com você — eu admito. Ele
sorri e balança a cabeça.
— Eu sou um homem, Emiliya. Você não precisa se
preocupar — ele sorri tristemente.
— Quem é a mulher que foi tirada? — Sergei pergunta
sem rodeios, interrompendo a minha reunião com o meu
irmão. Ele me assusta. Não muitos homens me assustam, mas
Sergei é um dos homens mais assustadores que eu já vi. É
como se seu olhar pudesse penetrar em sua alma e ver tudo
sobre você em uma só página. É enervante.
— Ashley — diz ele em voz baixa, com os olhos cheios
de que só posso assumir como tormento.
— Ela é? — Sergei pergunta, com os seus olhos
focados unicamente em Yakov. Meu irmão suspira antes de
começar.
— Quando fui limpar a casa de Gregori nos estados
unidos, ela estava lá, acorrentada à parede em seu porão. Ela
tinha um balde para usar para as suas necessidades, e que
era evidente que ela não tinha tomado banho em pelo menos
um mês. Era deplorável. Ela estava desidratada e desnutrida,
a sua comida e água tinham acabado dias antes da minha
chegada.
— Levei semanas para trazê-la de volta a saúde física.
Sua saúde mental é uma história diferente. Ela é forte, não
quebrada como eu pensava inicialmente que ela deveria estar
nessa situação. Em algum lugar ao longo do caminho, eu
decidi mantê-la. Ela é tranquila, bem comportada, reservada, e
macia. Então, quando eu estava fora em negócios, cheguei em
casa e ela tinha ido.
— O alarme estava armado quando eu saí, mas
desligado quando eu voltei para casa. Não há câmeras de
segurança, então eu não sei se ela deixou voluntariamente ou
não. Eu sei que ela tem um primo, mas nenhuma outra
família. Ela é apenas uma menina, tão pequena e frágil. Se ela
foi tomada, de jeito nenhum ela poderia ter lutado — ele diz .
Lágrimas começam a cair dos meus olhos na
explicação do meu irmão. Eu dou uma olhada para Maxim,
que parece devastado e cheio de raiva. Ele deve estar se
lembrando de Haleigh e o seu rapto no ano passado. Eu não
posso imaginar o que ele está revivendo neste momento.
Embora não estamos muito perto, eu sinto a necessidade de
confortar o meu primo. Eu não faço isso. Em vez disso, fico
em silêncio, como já fui ensinada a fazer, e eu espero.
— As mulheres precisam ser mantidas em segurança,
— Sergei anuncia quando todos nós sentamos. Eu suspiro,
agarrando a mão de Radimir, mas ele não se move. Ele está
completamente imóvel.
— Onde? — Maxim pergunta, quebrando o silêncio.
Eu posso ver um brilho de suor formando em sua testa.
— Longe da Rússia e dos EUA, temos uma casa segura
em Kiev, Ucrânia. É isolada. Elas estarão seguras lá — informa
Sergei. Maxim balança a cabeça.
— O bebê — ele murmura, parecendo em pânico.
Haleigh está olhando para as próprias mãos, com medo de
olhar em qualquer outro lugar.
— A propriedade será totalmente segura, incluindo um
médico para as mulheres. Isto é para o que a nossa casa
segura serve, Maxim. Se ela foi de fato tomada, ele virá para
Haleigh. Emiliya é uma figura pública. Uma vez que ele
descobrir que ela é de Radimir, ele irá atrás dela. Até
descobrirmos quem diabos é esse bastardo , não podemos
deixar as mulheres desprotegidas. Esse lugar é a casa mais
protegida sob nosso controle — Sergei informa ele. Isso não é
uma opção, é uma ordem.
Eu vejo como várias emoções diferentes passam por
Maxim. Em seguida, ele se decide. Ele enviará Haleigh, e eu
estarei ao seu lado.
— Sim, tudo bem — ele concorda. A cabeça de Haleigh
atira para cima, enquanto as lágrimas caem de seus olhos.
— Eu quero mantê-la aqui, anjo Moy, mas eu quero
que você, Maks, e nossa bebê fiquem seguros, essa é a única
razão pela qual eu aceitei isso. Eu não sei se alguém tomou
essa menina Ashley, ou quão poderoso ele é. Eu não vou viver
se você for levada de mim outra vez — ele sussurra.
Eu sei que as palavras são destinadas apenas para os
seus ouvidos, mas não posso tirar os olhos. Tremendo, ela
balança a cabeça e beija seus lábios suavemente. Acariciando
a sua bochecha, ela sussurra algo para ele. É tão doce, suave e
intimista, eu me sinto suja, por observá-los.
— Radimir — pede Sergei. Sem hesitar, ele também
concorda. Ele nem sequer olha para mim, seus olhos
continuam focados na frente dele.
— Nós nos encontraremos aqui amanhã ao meio-dia, e
vamos levar os carros separados, em caso de sermos seguidos.
Vamos todos em diferentes rotas. Alex e seu parceiro vão ficar
com as mulheres na frente. Eles serão responsáveis por todos
os seus recados na cidade para que as meninas ou a equipe
nunca sejam vistos em público. Uma vez que tivermos
conhecimento sobre onde Ashley está, vamos elaborar um
plano melhor— anuncia Sergei.
— Yakov tomou a menina americana como sua
escrava — Radimir me informa quando se senta no banco de
trás do carro de Sergei. Nós estamos voltando para o nosso
apartamento.
— Não, Yakov não iria — eu digo em estado de choque.
Radimir ri enquanto ele balança a cabeça.
— Eu conheço o seu irmão desde que ele tinha
dezesseis anos. Eu acho que ele pode ser mais imbecil e mais
controlador até mesmo que eu. Ele gosta de submissas e
escravas, mas essa menina é sua escrava. A maneira que
Gregori a tratava, não há nenhuma maneira que ela seria
qualquer coisa, além de uma escrava, Kotik — ele fala .
Eu não posso acreditar. Eu não vou acreditar. Meu
irmão não faria isso com uma pobre menina. O que essa
menina deve ter passado nas mãos de Gregori, quem sabe
quem mais-Yakov não faria isso. Ele não pode, e eu não quero
acreditar em Radimir. Ele desliza a mão por trás do meu
pescoço e aperta suavemente antes de falar novamente.
— Não pense sobre a situação, Kotik . Só porque ela é
a sua escrava não significa que ele a trata mal. Eu não acho
que seu irmão pudesse voluntariamente machucar uma
menina sob o seu controle. Isso não está nele, pelo que eu
posso dizer, parece que ele realmente se preocupa com a
menina. Se ele não se importasse com ela em tudo, ele teria
vendido ela ou apenas mandado para casa. Ele gosta dela, Em.
Ele está culpando-se agora pelo seu possível sequestro, e
provavelmente sempre estará. É seu dever protegê-la. Assim
como é o meu te proteger.
Eu não posso impedir de ter pensamentos loucos. Meu
irmão gosta de meninas que se curvam para ele e rastejam.
Talvez ela ainda lamba os seus sapatos ? Eu não sei o que as
meninas escravas fazem, mas eu tremo só de pensar.
— E quanto ao casamento amanhã? — Eu pergunto,
tentando tirar as preferências sexuais do meu irmão da minha
cabeça.
— Eu liguei para o oficiante e um fotógrafo. Eles
estarão aqui dentro de uma hora. Vista o seu vestido bonito e
vamos fazê-lo agora. A imprensa vai estar espalhando a noticia
amanha cedo — ele anuncia. Eu olho para ele em choque.
— Uma hora? — Eu digo com espanto, sem saber se
eu poderia estar perfeitamente apresentável em uma hora.
— Sim. Vá depressa — ele ri quando ele sai do banco
da frente do carro. Eu não hesito ou espero ele para abrir a
minha porta. Em vez disso, Viro, empurrando a porta do carro
aberta e saltando para dentro do apartamento e para nosso
quarto para me vestir.
Deixo meu cabelo preto longo solto, e aplico a
maquiagem com perfeição, ou, pelo menos, é isso que espero
ter conseguido. Visto o vestido branco e saltos altos azuis.
Um olhar no espelho prova que eu realmente pareço
tão perfeita quanto eu posso, com o pouco tempo que me foi
dado. Eu rapidamente desço as escadas, e meus olhos se
chocam com Radimir . Ele está em pé com outro homem
enquanto uma mulher tira fotos. Eu sorrio hesitante quando
eu ando em direção a ele.
Não há música tocando, sem flores ou convidados.
Apenas Rad e eu.
É mais perfeio do que eu imaginava .
O estilo de vida chamativo era apenas aparências, por
insistência de meu pai. Neste momento, apenas nós dois, é
exatamente o que eu desejava. Eu só queria que Maxim,
Haleigh, e Yakov estivessem aqui.
Eles são a minha verdadeira família.
Eu fecho meus olhos e expiro a respiração que estava
segurando enquanto eu caso com o homem que é meu dono. O
homem que me possui. O homem que me seduziu. O homem
que está olhando para mim como se eu fosse tudo. Como se eu
pudesse desaparecer a qualquer momento.
O homem perfeito para mim.
O homem que eu espero que irá se apaixonar por mim
como eu estou começando a me apaixonar por ele.
Uma hora mais tarde, após o oficiante e a fotógrafa
saírem, eu sigo com o meu novo marido para o nosso quarto.
Estamos silenciosos e ligeiramente mal-humorados com o que
o futuro iminente reserva para nós. Amanhã virá muito em
breve.
— Tire a roupa e me encontre na cama, minha
menina linda — Radimir instrui, com os seus olhos azuis
cintilantes com o prazer.
— Eu tenho que arrumar as malas, Rad, eu não tenho
tempo para sexo agora — eu digo rapidamente. Ele ri antes de
rosnar e me pega, me jogando por cima do ombro como um
saco de batatas.
— Radimir, seu ogro, — Eu grito, tentando parecer
brava. Eu não consigo.
Radimir ri quando ele me joga na cama, o meu corpo
inteiro saltando algumas vezes antes dele pular e cair em cima
de mim. Seus braços estendidos param o seu corpo maciço
evitando me esmagar completamente.
— Eu não sei quanto tempo vou ficar longe de você,
minha pequena Kotik . Eu vou acorrentar você aqui, se for
preciso, mas minha doce menina vai ser a minha pequena
blyad até a hora de nos separarmos — diz ele, com a voz
áspera e com necessidade. Meu corpo inteiro irrompe em um
ataque de arrepios.
Radimir não perde tempo despindo-me de minhas
roupas. Meus ouvidos estão batendo quando o sangue corre
por mim, e eu vagamente ouço o som de tecido rasgando em
algum lugar no fundo. Não importa, ele poderia rasgar tudo o
que tenho, desde que ele me faça sentir do jeito que eu estou
sentindo neste momento. Seus lábios me atacam, me
possuem, fazendo-me curvar à sua vontade. Eu, felizmente me
curvo.
— Rad — eu gemo enquanto os seus lábios trilham
para baixo do pescoço para o meu peito.
— Eu amo os seus peitos, Em. Eles são tão bonitos —
ele murmura contra a minha carne antes que ele sugue um
dos meus mamilos com força. Eu me arqueio em direção a ele,
querendo mais, precisando dele.
— Rad — eu imploro em um sussurro, cavando as
minhas unhas em parte de trás do seu pescoço.
— Você quer que eu coma sua boceta, ou você quer
ser fodida com meus dedos? — Ele pergunta.
Eu tremo ao ouvir suas palavras corajosas.
Suas palavras sujas.
— Eu não me importo. Eu só quero você, Rad — Eu
lamento.
— Você me tem, moy chernovolosyy koroleva . Você
tem tudo de mim — ele geme.
Eu me sinto exatamente assim-como a porra de uma
rainha.
Radimir vai para longe de mim e fica parado antes de
mover o meu corpo para que minhas pernas estejam
penduradas do lado da cama. Eu me sustento em meus
cotovelos, confusa por suas ações. Então eu suspiro quando
ele lentamente cai de joelhos diante de mim.
Radimir envolve seus dedos fortes em meus quadris e
cava-os em minha carne antes de espalhar minhas pernas . Eu
vejo com admiração quando ele fuça a minha boceta, com o
seu nariz acariciando o meu clitóris. Em seguida, ele coloca
um beijo suave lá antes de seus olhos virem para os meus.
— Eu nunca fiquei de joelhos para ninguém, Kotik . É
como assinar um desejo de morte nesta vida. Aqui estou. De
joelhos para você . Eu sou louco por te querer, pela
necessidade que tenho de você depois de um período tão curto
de tempo juntos . Eu não me importo. Você é minha, Emiliya.
Eu posso possuir você tecnicamente, mas você, minha Kotik -
você já possui parte do meu coração — diz ele solenemente, em
voz baixa . Eu não tento parar as lágrimas que correm de
meus olhos pelo meu rosto.
— Você já possui tudo de mim, Radimir. Você possui o
meu corpo. Você está possuindo lentamente o meu coração,
também. Esta vida que levamos é perigosa, e sabemos que o
nosso final poderia vir a qualquer momento, por isso devemos
tomar o que podemos que é bom, rapidamente. Seria muito
rapidamente para outras pessoas, mas não para nós, Rad.
Para nós, é perfeito — eu sussurro. Eu prendo a minha
respiração enquanto os seus olhos azuis frios amolecem. Eles
praticamente derretem.
— Abra suas pernas, minha linda Kotik . De-me minha
boceta— a sua respiração sai calmamente. Eu quase não o
escuto, mas eu faço o que ele deseja, abrindo as minhas
pernas para ele.
A língua de Radimir desliza em meu núcleo e eu olho
para ele com admiração. Seus olhos estão focados em meu
rosto enquanto ele lambe o meu centro, a sua língua
deslizando dentro de mim de vez em quando. Minhas pernas
começam a tremer quando ele suga o meu clitóris com a sua
boca. Então eu grito quando a sua língua começa a apertar o
meu clitóris uma e outra vez.
Eu deito completamente, a minha cabeça devastada.
Minha mente está nebulosa enquanto Radimir continua.
Então, de repente, ele para e se levanta. Eu choramingo com a
perda dele; mas um momento depois, eu sou pega e levada
para o centro da cama.
— Eu preciso te foder com força. Eu preciso deixar
você dolorida para que você se lembre de mim por dias mais
tarde — ele rosna, seus olhos fixos nos meus. Concordo com a
cabeça ligeiramente enquanto ele mete dentro de mim.
Radimir empurra dentro e fora do meu corpo tão
áspero e deliberadamente que mal posso recuperar o fôlego.
Ainda estou dolorida da última vez que ele me tomou, mas
acho que isso não me incomoda.
Eu gosto disso.
Eu gosto que eu posso fazê-lo louco.
Não dói muito , e a maneira como seus olhos ficam
focados nos meus , eu sei que ele está louco de desejo por
mim. Eu amo isso . Eu amo fazer ele se sentir fora de controle.
Eu amo que eu posso obter tais emoções fortes dele. Ele é o
único homem que alguma vez me fez sentir desse jeito.
Radimir mói a sua pélvis, com força, cada vez que ele está
profundamente dentro de mim. Eu arranho com as minhas
unhas pelas costas dele, sentindo o meu corpo construir em
direção a minha libertação iminente.
— Eu vou gozar — eu gemo. Radimir agarra os meus
joelhos e espalha as minhas pernas mais amplas e mais alto,
mudando o ângulo.
— Goza, Emiliya. Espreme o meu pau, Kotik — ele
geme, nunca parando. Ele continua a foder duramente o meu
corpo.
Eu gozo e grito. Assim que eu relaxo debaixo dele,
Radimir sai de dentro de mim e me vira. Estou desossada e
exausta; mas quando os lábios deslizam para baixo a minha
espinha, sua língua desliza para dentro do meu núcleo, eu
ronrono como a Kotik que ele me nomeou.
Eu sou a sua gatinha.
Sempre .
— Sua boceta tem gosto de doces, Em — ele rosna
antes de continuar a me lamber. Ele suga o meu clitóris e me
excita mais uma vez. Encontro-me moendo contra o seu rosto,
e ele ri.
— Arrebita os seus quadris, Kotik . Deixe-me ver toda
a sua boceta — ele murmura.
Meu rosto queima de vergonha, mas eu faço o que ele
pede. Eu abro os meus joelhos e coxas mais amplas para ele e
arqueio as minhas costas e a minha bunda para cima.
— Perfeita. Tão perfeita — ele fala, deslizando o dedo
pela minha carne aquecida e molhada.
— Será que eu coloquei um bebê dentro de você hoje à
noite, Kotik ? — Sua voz é suave quando o seu dedo desliza
dentro de mim, lenta e delicadamente.
— Radimir — eu gemo tentando não reagir a sua
conversa de bebê.
Isso tem estado no fundo da minha mente desde que
eu percebi que nenhum de nós nos protegemos, mas eu não
posso me importar no momento.
O dedo de Radimir desaparece e seu pau mergulha
dentro de mim com força e rápido. Eu choramingo, arqueando
as costas, mas ele não me deixa relaxar. Seus punhos pegam o
meu cabelo e puxa a minha cabeça para trás um pouco mais,
a outra mão cavando em meu quadril. Meu corpo está sendo
mantido perfeitamente imóvel enquanto ele carnalmente
desliza para dentro e para fora de mim.
Dói, e mesmo assim é tão bom, eu mal posso suportar
isso. Eu posso sentir o meu corpo subindo em direção a um
segundo orgasmo, mas eu preciso de mais. Eu preciso que ele
me toque. Lágrimas começam a rolar pelo meu rosto e eu
imploro por seu toque, mas ele me manda ficar quieta.
Agora, silenciosas lágrimas correm enquanto eu sou
mantida em um lugar frustrada,no limbo. Então, ele ainda
dentro de mim. Meu corpo está gritando enquanto ele treme,
tudo de mim implorando por o seu toque, exceto a minha voz.
— Você está pronta para gozar? Você precisa que eu
toque esse bonito clitóris? — Pergunta ele, puxando a minha
cabeça para trás ainda mais.
— Por favor — eu sussurro, com os meus lábios e o
corpo inteiro tremendo debaixo dele.
— Você foi uma boa Kotik ? Você merece isso? — Ele
pergunta. Posso dizer que há um sorriso em seus lábios.
— Rad, por favor, oh por favor , — eu choro quando ele
ri. Seus dedos liberam o meu quadril e eu choramingo mais,
mas desta vez de alívio quando a mão desliza para baixo da
minha barriga ao meu clitóris. Seus dedos pairam sobre o
lugar que eu anseio ele.
— Goza em todo meu pau, Em. Eu quero que você
grite quando você gozar. Você me entendeu? — Pergunta ele,
com o seu tom duro e exigente.
Eu entendo ele. Eu farei qualquer coisa para ele neste
momento.
— Sim — eu murmuro.
Os dedos de Radimir começam a me tocar
rapidamente e, em seguida, batem no meu clitóris enquanto
ele continua a punição batendo por trás. Não demora muito
para que meu corpo reaja. Eu voo alto com a minha libertação,
gritando como ele pediu.
As lágrimas continuam a cair dos meus olhos e no
meu rosto.
Segundos depois, eu o sinto endurecer ainda mais
dentro de mim, crescendo e, em seguida, contraindo-se antes
que ele gema com a sua própria libertação. Seu corpo pesado
afunda contra as minhas costas com as minhas pernas moles,
e começamos a cair sobre o colchão.
— Você está bem, minha Kotik ? — ele Pergunta
suavemente, massageando o meu pobre, couro cabeludo
dolorido.
— Eu estou — eu digo, sorrindo enquanto eu olho
para ele.
— Você é tão bonita quando você chora por mim,
Emiliya. Como eu ficarei dias, possivelmente semanas, sem a
minha pequena e bela Kotik? — Ele pergunta. Eu dou de
ombros.
Eu não quero pensar sobre estar longe dele por
semanas. Os poucos dias que ele me deixou foram tortura
suficiente.
Eu não sei quando eu me tornei tão dependente dele.
Eu não me importo, de qualquer forma. Eu gosto disso.
Gosto da maneira como ele me faz sentir.
Segura, querida, necessária, e bonita.
Capítulo Dez
Na manhã seguinte, eu arrumo tanto quanto eu posso
do meu quarto separado. Eu nunca cheguei a mover minhas
coisas para o quarto principal de Radimir. Uma onda de
tristeza passa por mim com o pensamento de que não fomos
capazes de viver adequadamente juntos. Radimir desliza as
mãos em volta da minha cintura e apoia o queixo no meu
ombro enquanto eu coloco uma calcinha em uma mala.
— Eu não gosto disso. Você me deixar — diz ele. Eu
quase posso ver seus lábios fazendo beicinho com seu desgosto
pela situação.
— Eu não desejo ir— Eu admito tentando não fazer
beicinho. — Será que Haleigh terá o bebê longe de Maxim? —
Pergunto.
— Possivelmente, mas eu não acho que Maxim vai
permitir isso. Ele vai querer chegar ao fundo disso e levá-la de
volta para casa — ele murmura enquanto seus dedos
suavemente agarram meu estômago.
— Eu sinto que nós não sabemos nada um sobre o
outro, e agora... Vamos ter de esperar mais tempo para
descobrir mais, — eu suspiro enquanto continuo a colocar a
roupa dentro da minha bolsa.
— Pergunte-me o que você deseja saber, Kotik, e eu
vou te dizer — Radimir oferece.
— Eu tenho vinte e um anos, mas eu nunca lhe
perguntei. Quantos anos você tem? — Eu me viro, olhando
para ele.
— Eu sou um homem velho em comparação com você,
menina bonita — diz ele, evitando minha pergunta.
— Radimir — Eu quase rosno. Ele ri.
— Eu tenho trinta e oito, minha rainha — diz ele
suavemente, sua mão deslizando do lado do meu pescoço para
trás. Aconchego e segurança me cercam.
— Você é um homem velho. — Eu pisco e sorrio.
Radimir apenas balança a cabeça para mim.
— Novo o suficiente, Kotik — ele resmunga, fazendo-
me rir em suas grosserias.
— Vou sentir falta de você — eu confesso. Ele sorri
antes de capturar meus lábios em um beijo suave e gentil.
— Vou sentir falta de cada parte de você – ele
sussurra, puxando meu corpo junto ao seu.
— Você acha que nós fizemos aquele bebê? Eu não
sabia que você queria crianças — murmuro em seu peito.
— Eu os quero. Com você apenas, eu quero eles.
Estou tão feliz que eu te fiz minha mulher, Kotik. Eu quero ver
você crescer com o meu bebê dentro de você. Nunca desejei
isso antes, e de repente eu não consigo pensar em qualquer
coisa que eu queira mais — ele admite, segurando-me
firmemente.
Há uma vulnerabilidade que eu não esperava, mas eu
gosto. Radimir e eu não passamos muito tempo juntos, mas eu
vejo uma diferença nele quando ele está apenas comigo. Ele
parece mais feliz e despreocupado quando somos só nós dois.
Sua dureza é arrancada, e seu verrdadeiro eu brilha.
— Eu quero fazer você muito feliz Radimir — eu digo.
Ele dá um passo para trás, segurando meus ombros e olhando
para mim.
— Você me faz feliz, Emiliya. Com bebês ou sem
bebês, você me faz feliz — diz ele em voz baixa antes de
suavemente beijar minha testa.
— Agora, termine de arrumar as malas. Alex estará
aqui dentro de uma hora para te buscar.
Eu aceno e assumo que ele vai me deixar sozinha; mas
uma vez que eu me viro para recolher mais coisas do armário,
eu salto ao vê-lo na cadeira de canto.
— Eu não sabia que você ainda estava aqui — eu digo,
colocando minha mão sobre meu coração batendo
rapidamente.
— Eu não podia sair. Você vai embora em breve e eu
não vou ver seu rosto bonito, então eu quero absorver tudo
isso enquanto eu puder — ele admite com um encolher de
ombros. Eu derreto um pouco mais.
Meu homem.
Meu Radimir.
O duro e assustador Brigadeiro da Bratva vai sentir
minha falta. Ele foi ferido, e posso admitir que me sinta da
mesma maneira. Eu não comento sobre sua confissão. Em vez
disso, eu apenas sorrio. Passamos o resto de nosso tempo
juntos tranquilamente arrumando as malas.
Passamos a noite e parte da manhã fazendo amor, e
abraçados. Hoje será nada mais do que um doce beijo nos
lábios e um aceno de adeus. Eu estou bem com isso. Eu tive o
íntimo, doce, romântico, e muitas vezes bruto Radimir na noite
passada. Eu não trocaria por nada no mundo.
Há uma batida na porta, e eu suspiro quando Radimir
leva minhas duas malas grandes para a sala. Ele verifica o
olho mágico e deve aprovar a pessoa do outro lado, porque ele
abre. Ouço murmúrio suave quando eu olho ao redor da sala
de estar uma última vez. Vou sentir saudades deste
apartamento. Nos últimos dias, ele tinha começado parecer
minha casa, e eu nunca me senti em casa em qualquer lugar
antes. A casa do meu pai era como um museu. Não podia tocar
em nada. Eu ficava escondida no meu quarto dia e noite,
exceto quando eu estava na aula.
Quando eu morava na França e estava na escola de
culinária, eu fiquei em um apartamento mobilado; mas não era
minha mobília, apenas coisas que vieram com o lugar. Eu me
sentia ansiosa, desajeitada, e desconfortável todo o tempo em
que morei lá.
Aqui, com Radimir, sinto-me em casa e feliz.
— Venha, Kotik. É hora — Radimir diz em voz baixa,
estendendo a mão para mim. Eu vejo quando Alex reúne
minha bagagem.
Radimir me envolve em seus braços grandes e fortes e
eu enterro meu rosto em seu pescoço, tentando me segurar.
— Você seja uma boa menina, agora, você me
entende? — Ele fala, sua voz profunda e áspera.
— Eu serei — eu digo.
Radimir agarra meu queixo e levanta minha cabeça.
Seus lábios são suaves quando ele toca o meu; tão delicado, eu
quase choro com a beleza de tudo isso.
— Eu vou te ver em breve — ele murmura.
Ele coloca outro beijo suave na minha testa antes de
envolver sua mão ao redor da minha cintura e me guiar para o
andar de baixo, em direção à grande SUV preta que está em
estacionada na frente do nosso prédio.
Alex está mantendo a porta aberta e eu deslizo para
dentro, arriscando um último olhar para o homem que roubou
meu coração. Eu sorrio vacilante para ele e ele balança a
cabeça, mas ele faz isso com seu próprio sorriso.
— Fique seguro, korol moy ' —, eu sussurro, sorrindo,
chamando-o de meu rei. Ele pisca antes de jogar a cabeça para
trás e rir.
Eu aceno meu braço na janela enquanto Alex decola
em direção ao nosso destino. Radimir não acena de volta, mas
quando eu vou soprar-lhe um beijo, eu vejo como seu rosto se
transforma em um sorriso devastadoramente bonito.
— Você o tem envolvido em torno de seu dedo,
menina, — diz Alex do banco da frente quando eu inclino para
trás e fecho a janela.
— Eu duvido disso — eu digo.
Se é alguma coisa, eu estou envolvida em torno de seu
dedo. Eu faria qualquer coisa por aquele homem.
— Eu vi a maneira como ele olhou para você. Ele vai
matar dragões por você — Alex diz com um aceno de cabeça.
Eu apenas balanço a cabeça.
— Acho que ele mataria praticamente qualquer coisa
— eu solto. Alex ri.
— Radimir é frio, insensível e cruel, mas ele não é
tipicamente passional. Ele é quando se trata de você, Emiliya.
Em poucos dias, tenho visto grandes mudanças nele. É bom
saber que seu coração realmente bate. Eu estava preocupado
por um tempo — ele ri. Reviro os olhos, mas não digo mais
nada.
Alguns momentos depois, pegamos Haleigh e Maks.
Eu quebro enquanto observo Haleigh e Maxim dizem suas
despedidas finais. As mãos de Maxim rodeiam a grande barriga
de Haleigh e sua cabeça está enterrada em seu pescoço
enquanto ela se apega a seus ombros. É tão impressionante. É
também muito triste. Eu faço uma oração silenciosa que eles
façam o que precisa ser feito, para que possamos estar de volta
aos nossos homens antes de Haleigh ter o bebê.
Uma vez que estão todos dentro do carro, Alex decola.
Eu suponho que nós estamos indo direto para a casa segura
na Ucrânia, mas o carro para logo em frente a outro prédio. Eu
começo a abrir a boca e perguntar onde estamos, mas Alex sai
do carro e caminha ao redor antes agarrar a bagagem de um
homem de pé no meio-fio. O homem é alto e magro, com o
cabelo loiro claro que tem estilo bagunçado. Ele está vestindo
um par de jeans lavados escuros e uma camisa da marinha
simples, com uma faixa marrom e sapatos marrons.
— Esse é Oliver. Amante de Alex — Haleigh diz
calmamente. Viro-me para ela, levantando a sobrancelha em
questão.
— Maxim e eu sabemos. Eu não acho que muitas
outras pessoas saibam. Talvez Sergei — diz ela, esfregando a
barriga enquanto ela enxuga os olhos com um lenço.
— Olá senhoras — Oliver diz alegremente enquanto ele
senta no banco da frente do SUV.
— Ei, Olls — Haleigh diz com uma fungada. Eu sorrio
para ele. Ele é britânico e sei que vai ser difícil se comunicar,
mas eu espero que ele seja tão paciente comigo como Haleigh.
— Você não fala muito Inglês, certo? — Ele pergunta-
me quando Alex decola novamente em direção ao nosso
destino.
— Nyet — eu sussurro quase envergonhado.
— Eu vou te ensinar. Se eu posso ensinar Alex, posso
ensiná-la, também. — Ele sorri e eu me vejo sorrindo para ele.
O resto do passeio é em silêncio. Estamos todos em
nosso próprio mundo. Haleigh está ocupada cuidando de
Maksimilyan e chorando. Alex e Oliver murmuram baixinho
um com o outro. Eu olho para fora da janela, vendo o mundo
passar por mim.
Esta não é a primeira vez que sou levada para uma
casa segura. Meu pai fez muitos inimigos ao longo dos anos, e
houve momentos em que vivíamos em uma casa segura por
meses e meses. Meu irmão sempre odiava. Ele estava
acostumado a ser livre. Mas, para mim, era apenas mais uma
sentença de prisão, e eu ficava feliz com a mudança de
cenário. Eu caio no sono, querendo saber se isso será para
sempre a minha vida? Saber a resposta é, seguramente, um
renomado sim.
Horas mais tarde, Alex segue na entrada de uma
propriedade enorme. Eu pisco, olhando em volta para os
extensos jardins, e deixo escapar um suspiro. É lindo. A casa é
uma mansão de tijolos com um círculo de pedra lindo. É
gigantesco, e uma vez que saímos do veículo, ficamos
observando a beleza.
Ignoro Alex chamando meu nome e aceno para ele.
Devo ver qual outra beleza que esta casa possui. Eu corro pelo
portão aberto que separa a casa principal do que deve ser o
quarto de hóspedes. Eu suspiro quando meus olhos entram
em contato com a bela grama verde e o lago cheio por trás da
casa.
— É linda. Eu deveria saber que Maxim iria me
mandar a algum lugar como este — Haleigh diz suavemente, se
materializando do nada.
— É tão bonita, tão natural — eu digo em resposta,
esperando que ela me entenda.
— Isso me lembra da casa que tivemos nos EUA — diz
ela. Eu noto que há uma pitada de tristeza em suas palavras.
— Se temos de estar longe, este é o lugar para estar.
— Eu digo voltando-me para ela, sorrindo, e ela sorri de volta,
brilhantemente.
— Sim, este é o lugar para se estar — ela sussurra.
Envolvendo o braço ao meu redor, caminhamos juntas de volta
para a casa principal.
Uma vez que nós entramos, Alex nos apresenta para a
equipe. Há uma enfermeira, chamada Tanya, um médico,
chamado Michael, uma empregada chamada Ann, e seis
homens que compõem a equipe de segurança. Eu nunca vou
me lembrar de seus nomes, então eu apenas sorrio e aceno
quando apresentados.
As regras são simples para esta casa. Haleigh,
Maksimilyan, e eu devemos permanecer nas terras, nunca
sair. Apenas Alex será capaz de nos dar permissão para sair. A
equipe também não será permitida sair. Oliver vai levar
recados na cidade; e na ocasião, Alex vai com ele se for
necessário.
— Posso ligar para Radimir para lhe dizer que eu
cheguei segurança? — Pergunto Alex. Ele balança a cabeça
uma vez.
— O telefone é seguro aqui, apenas para ser usado
para emergências, mas precisamos avisar os homens de
qualquer maneira — diz ele com firmeza. Ele levanta o queixo
em direção ao telefone na parede. Eu praticamente corro para
ele e disco rapidamente o número de Radimir.
— Zalesky — ele late duramente no meu ouvido. Seu
último nome, e meu novo sobrenome.
— Rad, é Emiliya, — eu digo suavemente.
— Kotik — ele respira no telefone. Encontro-me
derretendo um pouco mais em seu óbvio prazer em me ouvir
no telefone.
— Eu queria dizer-lhe que chegamos. Estamos seguras
— eu digo suavemente.
— Boa menina. Ouça o Alex, espero vê-la em breve.
Concordo com a cabeça, como se ele pudesse me ver,
em seguida, digo-lhe para ficar seguro e que eu vou vê-lo
novamente em breve. Alex pega o telefone de mim e fala por
alguns momentos antes dele desligar e instruir Haleigh para
ligar para Maxim. Eu levo minha bagagem até a primeira
escada e encontro um quarto que eu gostaria de chamar de
meu para a duração da minha estadia.
Existem várias suítes com banheiro em anexo, assim
que eu escolho o que só posso descrever como o quarto azul.
As paredes são pintadas de um azul prateado, e a roupa é azul
marinho com almofadas brancas. É o que eu consideraria
gênero neutro - não muito feminina, mas não completamente
masculino. Sento-me no banco cinza claro acolchoado que está
abaixo da janela de imagem. Eu suspiro com a visão da
paisagem requintada diante de mim. Eu posso apenas
imaginar trazer um dos meus livros a este mesmo lugar,
desfrutar de algum sol e da vista exuberante.
— Este é um quarto bonito — diz Haleigh da porta. Eu
sorrio.
— Você escolheu o rosa e branco — eu digo, sorrindo.
Ela sorri de volta.
— Sim, eu amo rosa — ela ri, olhando para sua calça
jeans rosa apertada. Eu pisco e ela balança a cabeça enquanto
ela puxa Maks por sua pequena mão em direção a seu novo
quarto.
Eu bocejo e vou para a cama. Eu preciso de um
cochilo antes de desfazer as malas e me preocupar com o resto
da noite. Com um suspiro, eu me estabeleço na cama macia,
puxando as cobertas para cima e sobre o meu corpo,
apreciando a sensação de estar coberta. Eu desejo que Radimir
estivesse aqui para colocar o braço pesado em volta de mim.
Sinto falta dele terrivelmente. Prendo a respiração e rezo
novamente para que isto tudo vá acabar em breve.
Na manhã seguinte, Oliver me dá uma pilha de
revistas de fofocas e jornais. Elas estão cheias de fotos minhas
e de Radimir. Eu me pego chorando porque já sinto muita falta
dele.
Nosso casamento improvisado está em toda parte.
Especulações em torno do evento já se falam de bebês
e palpites sobre quando iremos anunciar uma nova chegada.
Eu rio enquanto leio, observando como todos os papéis
parecem saber que Radimir é de importância; mas ele
simplesmente é listado como um magnata dos negócios.
Eu pego todos os artigos e coloco na minha mesa de
cabeceira ao lado da minha cama.
Eu decido quando eu estiver me sentindo só, eles vão
ser algo positivo para me animar. Eles vão me permitir ver o
meu Radimir, já que eu não tenho quaisquer outras fotografias
dele.
Capítulo Onze
Eu fecho meus olhos e imagino minha doce Kotik ao
meu lado. Já se passaram quatro semanas desde que eu a vi,
está sendo difícil para mim. Não estamos nem perto de
descobrir onde Ashley de Yakov está. Na verdade, em tudo é
um beco sem saída.
Se alguém sabe de seu paradeiro, eles não estão
falando, e isso é aterrorizante. Todo mundo tem um preço, mas
não encontramos esse preço e é para o retorno seguro de uma
muito jovem escrava.
Maxim rosna ao meu lado e eu quero rolar os olhos
para o bastardo grosseiro. Sinto falta da minha Emiliya
também. Estamos no mesmo barco, mas ele não está levando
isso bem. Ele é uma besta, e gostaria de saber o que
exatamente Haleigh faz para domar;
— Isso é besteira — ele geme. Eu aceno com a cabeça
em concordância.
— Isto é. Você já ligou para Dimitri? — Pergunto.
Faz um tempo desde que eu disse para ele descobrir
onde a cabeça de Dimitri está. Ele não fez o check-in, o seu
produto não está se movendo da maneira que deveria, e ele
não parece estável desde que Maryia, a irmã de Maxim morreu.
— Apenas cai no correio de voz — ele diz com um
encolher de ombros. — O homem está de luto.
— Isso não é uma desculpa irmão. — Eu informo.
Maxim acena.
— Ele é um amigo confiável Radimir. Apenas um
pouco mais de tempo, isto é tudo que eu peço, — ele implora.
Contra o meu melhor julgamento, eu aceito os termos.
— Mais um mês, Maxim. Mais um mês, e se ele não se
reerguer, e voltar aos negócios, ele deve ser derrubado, — eu
ordeno.
— Sim, chefe, — Maxim diz, enrolando o lábio. Eu sei
que ele está sofrendo, mas isso não é negociável. Dimitri, eu
temo, é um passivo que não precisamos.
Duas semanas mais tarde, e não estamos mais perto
de encontrar Ashley, e ainda não ouvi de Dimitri. Estou
desconfiado de sua lealdade com a Bratva. Independentemente
de sua vida pessoal, ele deve estar sempre acessível. Pego o
telefone e ligo para Sergei para lhe dizer que não tem nada. Eu
não tenho porra de nada.
Ashley está desaparecida. Não há um traço dela nos
Estados Unidos ou na Rússia. Yakov é uma besta, incapaz de
conter sua raiva quando nós questionamos os homens.
Nenhum de nós recebeu uma mensagem em nossos telefones
de seu paradeiro, ou mesmo uma sugestão.
— Você acha que ela foi roubada e vendida? — Maxim
pergunta uma noite enquanto estamos ambos colados aos
nossos laptops.
— Eu não sei se ela foi necessariamente vendida.
Gostaríamos de ter ouvido até agora de contatos antigos de
Ivan. Yakov tem procurado implacavelmente através de seus
arquivos e a todos nesse comércio. Ela foi roubada, mas
vendida... Não, eu acho que é mais profundo do que isso — eu
digo, recostando na cadeira.
Tenho dores de cabeça e eu estou tão ferido. Preciso
do calor que apenas o corpo do Emiliya pode me fornecer. Eu
quero afundar meu pau em sua boceta quente, apertada,
puxar seu cabelo, e transar com ela até que esse estresse deixe
meu corpo. Eu quero ficar perdido dentro dela e esquecer o
mundo exterior; assistir enquanto as lágrimas escorrem pelo
seu rosto quando eu bater na sua bunda bonita branca;
enchê-la com meu gozo para que ela engravide com meus
bebês.
Meu computador apita, alertando-me de um novo e-
mail quebrando-me dos meus pensamentos lascivos sobre a
minha esposa. Eu atualizo minha caixa de entrada quando
ouço computador de Maxim alertá-lo também.
Radimir -
Pare de procurar a escrava. Se não fizer, Emiliya vai se juntar a
ela como meu brinquedo de foda. Eu vou vender sua boceta e sua bunda a
qualquer homem que ofertar por ela. Eu acredito que a Princesa da
Rússia, sem dúvida, terá um preço elevado, não?
Ela é muito bonita, especialmente enquanto desfruta do sol em
Kiev.
A Ucrânia é muito agradável durante esta época do ano.
Eu olho para cima a partir do e-mail para ver Maxim
pegar seu laptop e jogá-lo por toda a sala, apenas para
esmagar contra a parede em pedaços.
— Maxim, o seu temperamento — murmuro enquanto
seus olhos cortam para mim.
— As mulheres — ele começa. Eu seguro minha mão
em sua frente.
— Estão comprometidas. Sim eu sei. Quem quer que
seja, ele quer nos deixar assustados. Não reagiremos. As
probabilidades são que ele tem olhos em nós e nas mulheres.
Elas estão seguras com Alex e Oliver. Se entrarmos em pânico,
ele consegue o que quer. Continuamos — eu digo. Maxim
respira fundo antes de ele acenar com a cabeça em
concordância.
— Agora, vamos para Nova York, — eu ofereço com um
sorriso.
Juntos, nós embarcamos no avião privado,
conscientes de que estamos sendo observados. Nossos
telefones e computadores estão comprometidos, portanto, não
pode avisar Alex. Nós temos que proteger nossas posições nos
Estados Unidos durante esta viagem. Nossas mulheres são a
nossa prioridade número um.
— Se Haleigh se machucar novamente — Maxim mói-
se quando o avião decola.
— Ela não vai Maxim. Tenha fé, — murmuro, tentando
acreditar em minhas palavras.
O resto do vôo é completo silêncio, estamos muito
consumidos com preocupação para discutir qualquer coisa.
Estaremos em reunião com o nosso novo chefe em Nova York,
junto com Yakov. Ambas as reuniões separadas, mas
igualmente importante.
— Você está pronto para isso? — Maxim pergunta
quando pousamos.
— Sempre — eu respondo.
Para Yakov, estaremos ajudando-o a interrogar os
homens para encontrar o paradeiro de Ashley. Será sangrento,
mas promete ser catártico se nada mais. Para o nosso novo
chefe, estaremos aprendendo nossos novos territórios e as
nossas novas responsabilidades.
— Onde ela está? — Pergunta Yakov.
Ele está interrogando um Shestyorka, um garoto de
recados, um ninguém. Um menino é exatamente o que ele é
também. Duvido que suas bolas têm qualquer cabelo sobre
elas ainda. Ele está tremendo e chorando quando Yakov lhe
pergunta calmo onde sua Ashley está. Ele provavelmente iria
dizer-lhe qualquer coisa, se pensasse que era o que ele queria
ouvir.
— Eu não sei senhor — o menino gagueja.
— De quem você recebe ordens? — Yakov pergunta,
sua calma atitude, fresca, e recolhida. Dentro, ele é como um
touro furioso.
— Yakov, ele não sabe — murmura Maxim.
— Alguém sabe — Yakov grita, com a cabeça inclinada
para trás enquanto ele olha para o teto. Ele está prestes a
perder a cabeça aqui na frente de um grupo de homens. Devo
parar com isso.
— Cunhado, tome um tempo. Vou cuidar do menino
— murmuro, antes de ele se virar para mim e balançar a
cabeça uma vez.
Eu vejo como Yakov sai do armazém e, em seguida, é a
minha vez. Viro-me para o rapaz e me inclino, de modo que
nossos narizes praticamente se tocam. Ele tem cheiro de suor
de adolescente e mijo. Em seguida, ele vai vomitar, eu tenho
certeza. Se ele sujar um pouco dos meus sapatos de couro, eu
vou fazê-lo lamber.
— Você já ouviu rumores de uma jovem, bonita,
menina americana loira sendo vendida, comercializada ou
sequestrada? — Pergunto ao menino. Eu vejo como ele engole
e então seus olhos vão para o lado por um instante antes que
eles voltem para mim.
— Não, — ele diz com voz trêmula.
— Você vai viver se nos disser o que queremos saber,
menino — eu digo persuasivo.
— Eles vão me matar — ele sussurra.
— Sim, eles vão; mas se você não me disser, vou
torturá-lo — eu digo com um sorriso.
— Oh, merda — ele respira.
— Não, eu não torturei um menino em um longo
tempo. Você cheira a suor e urina, então você não seria minha
primeira escolha. Eu provavelmente vou te esfaquear,
pendurá-lo de cabeça para baixo, e vê-lo sangrar. — Eu dou de
ombros.
— Sequestrada — ele sussurra.
— Por quem? — Pergunto.
— Eu não sei. Só ouvi sussurros de uma menina
bonita, jovem ser sequestrada e levada para fora do país. Eu
não ouvi, onde, eu não deveria ter ouvido, mas eu estava
fazendo uma entrega — ele admite.
— Bom menino e obrigado, — murmuro antes de eu
puxar a arma para fora da parte de trás da minha cintura e
atirar na cabeça dele.
Ele foi útil, mas ele não podia viver. Não há fios soltos.
Tudo fechado e arrumado. Esta não é uma missão que pode
falhar a ou deixar rastros. Temos de saber onde Ashley está, e
temos de encontrá-la antes que ela seja movida.
Então, vamos trazer as nossas mulheres para a
segurança; em nossos braços novamente, e a nossas camas,
onde elas pertencem.
Já faz dois meses desde que chegamos a esta mansão,
e Haleigh está há segundos do parto. Oliver me ensinou uma
extensa quantidade de Inglês, e posso até mesmo ler a língua
agora. Alex está impaciente mais e mais a cada dia, e
Maksimilyan chora para dormir cada noite por falta do seu pai.
Estamos todos ansiosos e apreensivos, prontos para
voltar às nossas vidas.
— Este bebê precisa sair — Haleigh rosna, jogando-se
no sofá ao meu lado na sala de tv.
— Ela quer o pai dela — eu digo com um sorriso. Ela
vira os olhos.
— Eu juro; nós nunca vamos vê-los novamente. Isso é
ridículo — ela faz beicinho.
A cada dia, Haleigh fica mais e mais irritada. Eu não
posso dizer que culpo a pobre mulher.
— Nós vamos — Eu sorrio, pegando sua mão. É como
se nós estivéssemos na atmosfera. Minutos depois, a porta
irrompe aberta. De pé na porta estão Maxim e Radimir.
— Que porra? — Haleigh clama.
Os homens lentamente vêm em nossa direção a nós.
Minha alegria rapidamente se transforma em horror, quando
vejo os seus rostos de perto.
— O que aconteceu? — Pergunto em Inglês. Radimir
pisca uma vez antes de sorrir, mas o sorriso não alcançou seus
olhos.
— Muitas coisas, Kotik — ele murmura, pegando a
minha mão, ajudando-me a levantar, enquanto Maxim faz o
mesmo com Haleigh.
Um grito me quebra do transe do olhar de Radimir.
Viro-me para ver Haleigh segurando seu estômago enquanto
ela grita novamente.
— É hora — eu digo suavemente.
Maxim congela olhando para mim com pânico.
Eu instruo Radimir para reunir Tanya e Michael com a
notícia de que o bebê está chegando.
— Maxim, você deve levá-la para o porão. É lá que os
suprimentos médicos estão — eu digo. Ele balança a cabeça,
pegando-a em seus braços.
— Oliver, pegue Maksimilyan e o entretenha. Haleigh
está em trabalho de parto — eu grito quando eu sigo Maxim
para a porta do porão, sem saber onde exatamente Oliver está.
— Ok — ele grita.
Eu ouço seus passos atrás de mim, assegurando-me
de que ele está a caminho para verificar a criança que está
cochilando no quarto.
Uma vez que estão lá embaixo, eu ajudo Haleigh a
tirar sua roupa e vestir um vestido do hospital feio. Ela agarra
meu ombro várias vezes e eu acho que ela pode realmente
quebrar meus ossos com sua força feroz. O médico, Michael, e
a enfermeira, Tanya, chegam logo, tirando Radimir e eu da
sala. Eu abraço Haleigh uma última vez e desejo-lhe boa sorte
com a chegada de sua nova filha.
— Você vai ficar bem — murmuro com ela. Ela sorri
para mim, embora eu possa dizer que ela está com dor.
— Eu vou. Meu Maks veio na hora certa. Tudo é como
deveria ser — ela sussurra, enquanto uma lágrima cai de seu
olho.
— Tudo bem, eu preciso verificá-la agora — Michael
instrui. Viro-me para sair, mas não antes de eu parar para
encará-la novamente.
— Eu te amo, Haleigh — eu digo.
É a primeira vez que eu já disse estas palavras na
minha vida. É uma sensação estranha e libertadora finalmente
dizer como me sinto, e sentir a grande quantidade de amor que
eu tenho por Haleigh. Ela é mais do que uma amiga; ela é uma
irmã de confiança. Nós fomos feitas para encontrar uma a
outra e nos amar. Se nada mais na minha vida vai nesse
sentido, eu tenho Haleigh, e, portanto, eu sempre vou
conhecer o amor.
Capítulo Doze
— Radimir, o que você está fazendo aqui? — Pergunto
quando eu fecho a porta do porão em silêncio atrás de mim.
— Vamos para o seu quarto conversar — diz ele com
desconfiança.
Lentamente, caminhamos em direção aos quartos e
entramos. Radimir tranca a porta atrás dele e eu estou de pé
em direção à janela olhando minha peça favorita de cenário.
Radimir faz o seu caminho atrás de mim e envolve as mãos em
volta dos meus ombros. Gentilmente, ele desliza as mãos por
meus braços e descansa contra o meu estômago.
— Eu senti sua falta, Kotik — ele sussurra, colocando
um beijo doce em minha testa.
— Eu também, muito Radimir. Mas você não está aqui
para nos dizer que estamos seguros, não é? — Pergunto sem
expressão.
— Não. Não estão seguras, seu paradeiro foi
comprometido— admite.
— Como? — Eu coaxo, meus olhos lacrimejando.
— Nós não sabemos. Possivelmente, os computadores
ou telefones foram cortados. Maxim e eu recebemos ameaças
sobre você e Haleigh — diz ele em voz baixa. Um arrepio
percorre-me.
— Eu quero ir para casa — eu sussurro.
— Não é seguro — ele insiste. Viro-me para encará-lo.
— Nenhum lugar é seguro, Radimir. Nós não estamos
seguros aqui no país em uma enorme propriedade. Nós não
estamos seguros em qualquer lugar. Eu preferiria não estar
segura em seus braços do que insegura em alguma outra
propriedade isolada — eu digo, com mais força do que eu
pretendia.
— Você sente falta de seu amante, minha Kotik? —
Pergunta ele, com um sorriso condescendente em seus lábios.
Isso me irrita. Eu reviro meus olhos e agarro as lapelas com as
minhas mãos antes de eu subir para os dedos dos pés e
pressionar um beijo duro em seus lábios.
— Você pensa tão bem de si mesmo, Radimir —
murmuro contra os lábios macios. Radimir envolve suas mãos
na minha cintura, e eles viajam para baixo para minha bunda.
— Uma varredura de meu dedo em sua vagina vai me
provar certo, Em. Nem tente negar isso — ele ri. Eu aperto
minhas coxas juntos. Ele está tão certo.
— Por que você não descobre então, Rad? — Eu
desafio, fazendo-o sorrir.
— Tire tudo, exceto sua calcinha. Eu quero você
naquela cama, suas coxas espalhadas. Quero ver sua calcinha
encharcada — ele resmunga. Eu sorrio, tirando rapidamente
todas as minhas roupas para ele.
Radimir fica ao lado da cama enquanto seus olhos
percorrem lentamente ao longo do meu corpo. Minhas coxas
estão bem abertas, e eu sei que a renda no centro está
molhada. Estou tão obviamente excitada. Viro a cabeça para
observá-lo, com o olhar fixo nos meus seios antes de ele
lentamente retirar suas próprias roupas. Eu suspiro quando
sua pele bronzeada e tonificada é revelada, polegada por
polegada. Meus olhos se arregalaram quando ele retira sua
cueca e seu pênis se projeta para fora pra mim.
— Nos seus joelhos. Eu quero a sua boca em mim,
Kotik — ele diz através da mandíbula apertada, seus olhos
azuis focados nos meus. Eu tremo só de antecipação.
Eu quero fazê-lo feliz.
Anseio por isso.
Levanto-me de joelhos e lentamente rastejo para a
borda da cama. Radimir passa a mão pelo meu cabelo, ao lado
da minha cabeça, e torce os dedos na parte de trás dele, forte,
mas não muito áspero. Ele empurra a cabeça para baixo para
que minha bunda esteja para o ar e meus olhos estão olhando
diretamente para ele. Ele leva seu pênis na mão e traça meus
lábios com a ponta do mesmo.
— Abra esta pequena boca quente — ele geme.
Eu faço.
Abro ampla quando ele lentamente desliza o seu
comprimento duro em minha boca, não parando até que ele
atinja a parte de trás da minha garganta.
— Tão quente. Agora mova sua língua, me chupe —
ele ordena.
Eu chupo tão forte quanto eu posso no meu caminho
de volta. Trêmula, eu passo minha língua em torno da ponta
dele e tomo o seu comprimento no fundo da minha boca
novamente. Radimir geme antes que seus dedos apertarem no
meu cabelo, e ele interromper meus movimentos.
— Eu fiz isso errado? — Pergunto o medo
serpenteando pela minha espinha.
— Nunca. Foi bom demais. Agora é só abrir a boca e
me levar — ele instrui em silêncio, com os olhos moles em
mim, mas sua mandíbula apertada com força.
Eu abro a minha boca como ele pede, e ele mergulha
tão fundo dentro de mim, que eu quase vomito.
Radimir pega um punhado de minha bunda e cava os
dedos em minha carne macia, seguramente deixando
contusões de seus dedos na minha carne cremosa. Meus olhos
se conectam com aqueles que lhe são legais, que permanecem
focados em mim. Sua mandíbula ainda está endurecida, mas
os seus olhos, eles estão dizendo.
Eu posso ver uma mistura de desejo, luxúria e
possível amor nadar atrás de sua vista azul. Ele puxa
rapidamente para fora da minha boca e me pega pelos meus
ombros, guiando o meu corpo para deitar-me na cama. Prendo
a respiração enquanto ele lentamente desliza o laço da minha
calcinha fio dental pelas minhas pernas e joga por cima do
ombro.
— Você é tão bonita, minha pequena Kotik. Todo o seu
cabelo preto e essa, boceta rosa, quente e úmida tudo para
mim. — Ele sorri enquanto ele sobe entre as minhas coxas
abertas.
— Radimir — Eu choramingo seu nome como um
fundamento. O que eu estou pedindo, eu não tenho certeza,
mas eu preciso dele.
— Eu anseio apenas por você, minha linda koroleva
moy chernovolosyy — ele sussurra enquanto ele afunda-se
profundamente dentro de mim. Não me cansarei dele me
chamando sua rainha de cabelos negros.
Radimir permite que meu corpo se ajuste a sua
intrusão. Ele enterra seu rosto no meu pescoço enquanto suas
mãos envolvem em torno de minhas costas, me puxando ainda
mais perto dele. Eu sinto como se nossos corpos estão
realmente se tornando um neste momento. Estamos
derretendo em uma só alma, e é melhor do que eu jamais
imaginei que poderia ser.
— Eu senti falta da minha casa — ele respira contra a
minha pele.
Meus seios estão pressionados contra o peito dele e
eles doem para serem tocados. Meus mamilos gritam por estar
comprimido sendo puxados por seus dedos ásperos.
— Eu preciso de mais — eu imploro, pedindo-lhe para
se mover dentro de mim, precisando de mais.
Radimir lentamente puxa tudo fora de mim e, em
seguida, mergulha profundamente dentro novamente. Eu
suspiro de alívio. Ele está certo, ele é casa, e é tão bom tê-lo lá.
Ele lambe e suga no meu pescoço enquanto suas mãos
deslizam para baixo e sob meus joelhos, levantando e
espalhando minhas coxas mais altas e mais largas para ele.
Estou completamente imóvel, e eu fecho meus olhos,
deixando-me mergulhar livre na felicidade.
— Eu quero que você goze em mim, Kotik. Eu tenho
que sentir você — ele geme contra o meu pescoço. Pinga suor
de seu peito ao meu. Eu adoro tê-lo tão perto de mim, a
maneira como seu corpo pressiona contra o meu, o seu peso
fazendo-me sentir viva.
— Sim, oh Deus — eu grito quando ele se esfrega
contra o meu clitóris com sua pélvis.
— Goze Emiliya, — ele comanda em um grunhido.
Eu faço. Eu gozo em torno dele com um grito
estrangulado. Radimir começa a bater bruscamente no meu
corpo uma e outra vez antes de gritar, enchendo meu corpo
com sua própria libertação.
Uma batida forte na porta faz com que Radimir sacuda
para fora de mim. Ele rapidamente puxa as calças por suas
pernas e quadris, antes ele aponta para mim. Eu rapidamente
faço o meu caminho para o banheiro, longe de quem está à
porta. Ouço baixos murmúrios, e então a porta se fecha. Eu
tomo isso como minha deixa para que eu possa caminhar com
segurança para fora do banheiro. Acho Radimir de pé com um
sorriso nos lábios.
— O bebê chegou — diz ele com um sorriso. Eu estou
em estado de choque por um momento antes de me lançar em
seus braços. Eu sou incapaz de conter as lágrimas de alegria.
— Vem, vamos vestir e ir visitar ela — ele sussurra
contra o meu cabelo. Nós rapidamente nos vestimos e
corremos até o porão.
Eu bato e Maxim abre a porta com um sorriso enorme
no rosto. Eu nunca realmente vi o homem sorrindo, e eu estou
chocado pela forma de como verdadeiramente bonito ele é. Mas
eu não tenho tempo para admirar sua beleza, há um novo
bebê, um novo membro da minha família. Preciso vê-la.
Radimir e eu corremos atrás dele, descendo as
escadas, e lágrimas nos meus olhos com a visão diante de
mim. Haleigh está apoiada na cama do hospital, Maksimilyan
situado a um lado dela, e a recém-nascida doce enrolada em
um cobertor rosa em seu outro braço. Maksimilyan está
apenas olhando para sua nova irmã com o que só pode ser
descrito como surpresa.
— Maryia, sua tia Emiliya chegou para visitá-la — ela
murmura. As lágrimas ameaçadoras finalmente caem dos
meus olhos, arrastando pelas minhas bochechas.
Maxim apanha Maks e leva-o para Oliver e Alex que eu
não tinha notado estavam em pé para o lado. Eu lentamente
caminho em direção à cama de hospital, com o corpo quente
de Radimir nas minhas costas. Chego ao lado da cama e olho
para baixo para o pequeno rosto de bebê de Maryia Lasovska.
Haleigh me contou a triste história da irmã de Maxim,
Maryia. Ela foi tirada de seus pais e criada em um orfanato até
que meu próprio pai a tomou como sua escrava sexual - sua
carne e sangue, sua sobrinha - é deplorável, e isso me deixa
doente de sequer pensar. Em uma idade muito jovem, ele
abusou de seu corpo até que ele terminou com ela; em
seguida, ele vendeu-a para outro homem que a manteve em
um pequeno apartamento. Ela permaneceu lá até que Maxim a
salvou.
Meu pai era um pervertido, pedófilo e incestuoso. Eu
nunca vi as meninas que ele mantinha. Eu gostaria de ter
sabido. Eu sinto que eu poderia tê-la ajudado, ajudado elas de
alguma forma. Mas tudo isso acabou, e espero que nunca mais
seja testemunha desse tipo de horror novamente.
Eu deveria saber que algo não estava certo na minha
casa. Havia seções inteiras da nossa casa que eu não era
permitida. Agora eu sei que foi porque era ali que suas
perversões doentes e as mulheres eram mantidas.
— Segure-a — Haleigh oferece, estendendo a menina
doce e inocente, quebrando-me dos meus pensamentos
escuros.
Só de pensar em meu pai me faz sentir suja e
repugnante, mas eu pego o bebê oferecido com um suspiro.
— Ela é tão pequena e tão linda — eu digo, olhando
para baixo e inalando a inocência doce do bebê em meus
braços.
— Que tesouro — Radimir diz atrás de mim, com o
dedo, deslizando suavemente da testa do bebê para seus
pequenos lábios em forma de arco.
— Vamos partir dentro de uma semana, quando
Haleigh estiver bem o suficiente para viajar — começa Maxim.
Eu olho para ele com surpresa. — Você e Radimir sairão à
meia-noite. Não devemos viajar juntos. Você terá dois
seguranças com você.
— Radimir? — Eu olho para ele em questão e ele
apenas balança a cabeça.
— Nós estaremos partindo em apenas três horas,
Kotik. Você deve começar a arrumar as malas, — Eu abri
minha boca para dizer alguma coisa, mas o olhar feroz nos
olhos de Radimir mostra que desafio e perguntas não serão
tolerados no presente. Concordo com a cabeça uma vez,
beijando o bebê doce em cima de sua cabeça macia uma
última vez antes de entregá-la de volta para Haleigh.
— Vou descer e dizer adeus antes de eu sair. — Eu
prometo a minha amiga. Ela apenas sorri, cansada. Todos
saímos do pequeno quarto para deixar a mãe e o bebê
descansando.
— Por que você não me disse antes? — Pergunto a
Radimir quando finalmente chego no meu quarto, sozinhos.
— Eu tinha coisas mais urgentes em minha mente,
Emiliya — ele sorri. Eu não posso deixar de sorrir para o seu
menino tarado.
Eu pego minha mala do armário. Eu faço o trabalho
rápido de embalar minhas roupas, lingerie, e os meus artigos
de higiene pessoal, enquanto Radimir senta no meu local
favorito pela janela e me observa. Ele está me estudando, e eu
tenho certeza de como ele me vê. Eu ainda sou aquela mesma
garota que eu era há dois meses, ou eu mudei? Eu sinto como
se tivesse mudado, eu amadureci. Espero que isso seja algo
que Radimir ache atraente. Espero que isso lhe agrade, é o que
eu me esforço para fazer. Agradá-lo.
Uma vez que eu quase terminei eu decido perguntar a
ele. Desde que ele parece ainda estar estudando cada
movimento meu atentamente.
— O que você está pensando?
— Que você é linda. Que eu te deixei sozinha por
muito tempo. Que estou com medo de algo acontecer a você.
Que eu estou me apaixonando por você. — Ele murmura suas
palavras como se falar muito alto fosse me assustar. Eu paro
de segurar um vestido maxi azul real na minha mão quando
eu olho para ele.
— Eu esperaria por você, Radimir. O tempo que
levasse, eu esperaria por você — digo antes de ir para ele. Eu
estou entre suas coxas abertas e eu caio de joelhos, minhas
mãos segurando as pernas musculosas.
Radimir olha para baixo em mim, seus olhos
acariciando meu rosto. Eu não posso descrever a segurança e
calor que eu sinto irradiando dele. Sua mão passa lentamente
e os dedos deslizam em torno do lado do meu pescoço para a
parte de trás, assim como ele fez no dia em que nos
conhecemos.
— Vamos ser feliz nesta vida, Emiliya. Eu juro. Nós
merecemos. Você merece. Vou colocar meus bebês dentro de
você, e nós vamos amá-los com tudo o que temos, daremos
tudo o que nunca tivemos em nossa infância.
— Este mundo é feio, mas a feiúra se foi agora. Eu
nunca vou permitir que toque minha doce Emiliya novamente.
— Seu voto envia arrepios sobre a minha pele, e eu aceno uma
vez antes de eu colocar minha mão de seu pulso. Eu a movo do
meu rosto e beijo o interior da palma da mão antes de deitar
minha cabeça em sua coxa.
Radimir trilha lentamente os dedos pelo meu cabelo,
massageando meu couro cabeludo e fazendo-me sentir ainda
mais segura, amada e adorada por este homem assustador.
— Eu nunca fui tão feliz antes. — Eu confesso,
embora ele já deva saber isso.
Eu sou sua em todos os sentidos.
Eu sou Sra. Emiliya Ivana Zaleskya. O A adicionado ao
final do sobrenome de Radimir, um russo personalizado que
gostaria de manter sempre. Eu acho que faz com que seja
bonita e especial. As tradições são tantas vezes esquecidas ao
longo do tempo, mas este é um que eu pretendo continuar.
— Como na terra eu tenho você, Emiliya? Eu não
mereço sua adoração — diz ele, olhando para mim quando
procura meus olhos.
— Você tentou me deixar, lembra? — Eu falo. Ele sorri
tristemente como resposta. — Então... Eu te seduzi. — Eu
sorrio muito e ele ri, antes de colocar os dedos debaixo do meu
queixo, e levantar a cabeça de seu colo. Ele envolve suas mãos
em torno de minhas bochechas e os lábios acariciam os meus
delicadamente.
— Você é realmente a minha sedutora — ele murmura
contra a minha boca.
Radimir desliza lentamente de joelhos e puxa meu
corpo contra o dele, meu peito colidi com seu estômago forte, e
os seus lábios pressionando duramente contra os meus. Sua
língua desliza profundo dentro da minha boca e domina o
nosso beijo, uma vez doce, transformando-o em algo
apaixonado e áspero. Eu amo isso.
— Minha bela — ele respira em meu ouvido enquanto
seus lábios falam. Ele beija meu pescoço, e todo o topo dos
meus seios.
Eu arqueio para mais perto dele, lembrando o quão
bom os lábios eu senti em meu corpo antes. Eu poderia ficar
extremamente viciado a este homem na minha frente, seus
beijos, seu toque, seu corpo quando ele desliza bem no fundo
da minha boca. Ele todo é delicioso.
— Temos de ser rápidos, temos que sair em breve —
ele sussurra contra meu pescoço enquanto ele empurra
minhas calças para baixo minhas pernas.
Eu estou vestida com leggings confortáveis e uma
regata longa para a viagem de volta para casa. Minha blusa é
rapidamente liberada do meu corpo, assim como o meu sutiã.
Radimir sorri e gira em torno de um dedo, instruindo-me para
virar. Obedeço com antecipação. Suas mãos descansam sobre
os meus ombros, me dando uma leve pressão, uma instrução
em silêncio para mover para baixo para as minhas mãos, e eu
faço.
Sua mão vai para o centro das minhas costas fazendo
pressão para baixo. Meu peito desce ainda mais, fazendo-me
colidir com cuidado com o chão, minha bochecha descansando
sobre o tapete de pelúcia. Radimir agarra os lados da minha
calcinha e arranca-as das minhas coxas, logo acima de onde
minhas leggings estão. Ambas as mãos agarram as nádegas da
minha bunda quando ele as espalha abertas.
— Além de seu rosto, esta é a mais bela vista, Kotik —
ele geme, sua voz rouca e pesada.
Eu gemo quando ele penetra profundamente em mim,
meu núcleo ainda dolorido de apenas algumas horas atrás.
Radimir envolve seus dedos em torno de meus quadris e
permanece lá no fundo, sua respiração pesada, enchendo o
espaço que nos rodeia. Gentilmente, ele sai parcialmente de
mim e, em seguida, de volta, seus golpes lentos e lânguidos.
Radimir continua penetrando, quase preguiçosamente,
com precisão. Ele disse que isso seria rápido, mas parece que
ele mudou de idéia. Ele está se movendo exatamente o oposto
do rápido. Eu tento rodar meus quadris para mais contato,
mas seus dedos apertam, cavando ainda mais nos meus
quadris, e eu paro meus movimentos. Eu preciso de muito
mais, que quase dói.
— Radimir. — Eu choramingo seu nome na esperança
de que ele vai me fazer gozar. Eu preciso dele de modo carnal.
— Eu quero que você se toque Emiliya. Goze no meu
pau — ele rosna. Meu rosto aquece em constrangimento.
— Eu não posso. — Eu admito. Estou quase em
lágrimas quando ele continua seu ritmo dolorosamente estável.
Radimir rosna e pega a minha mão do chão, puxando
para minha barriga e para baixo entre as minhas pernas,
guiando meus dedos com os dele. Isso parece sujo e errado que
os meus próprios dedos estão tocando o meu corpo na frente
dele.
Minha vida tem sido sobre a minha formação, como
ser adequada e boa para o meu futuro marido. Educar-me em
como cuidar dele, e tentando encontrar uma fuga para toda a
loucura de ser a esposa subserviente. Escondendo a parte de
mim que me faria imprópria para o meu marido, que parte em
que eu tinha prazer, tarde da noite, e só.
Os dedos peritos de Radimir ficam nos meus fazendo
os meus se mover em um ritmo perfeito, até que eles saem e eu
estou fazendo todo o trabalho, e gostando. Sua mão desliza
para cima para o meu peito e ele puxa os meus mamilos, um
após o outro, torcendo-os em seus dedos enquanto eu me toco.
Todo o tempo, ele continua deslizando dentro e fora de mim.
Eu estou em sobrecarga sensorial, e eu adoro isso.
Meus quadris empurram e movem-se com o ritmo que ele
estabeleceu, e logo eu estou gritando o seu nome com um
orgasmo violento. Eu sinto meu núcleo reprimir em torno do
pau de Radimir, e eu balanço com o poder da minha
libertação.
Fica dentro de mim por um instante, Radimir recupera
rapidamente e começa a enterrar-se descontroladamente com
uma necessidade e natureza animal que eu não espero. Meu
corpo está saciado e mole, incapaz de suportar o meu peso.
Deixei ele me usar, segurando meus quadris enquanto ele me
fode com toda a sua força.
Dói, mas é uma dor tão boa que eu me sinto subindo
em direção a outro clímax. Eu tento sacudir a cabeça para fora
de sua neblina sensual, mas eu não posso. Em seguida, os
dedos de Radimir batem no meu clitóris uma vez, duas, três
vezes antes de ele acalmar dentro de mim. Eu gozo com ele. É
curto, é poderoso e eu gosto da maneira que me faz sentir.
Eu me sinto...
Bonita.
Poderosa.
Sexy.
Sedutora.
Capítulo Onze
A pequena mulher adormecida no meu colo é mais do
que eu jamais poderia ter esperado. Estava com medo de que
ela não iria me querer mais. Eu estava preocupado, depois de
termos estado separados por tanto tempo, que ela teria
superado seu pequeno fascínio por mim.
Eu posso ter me apaixonado por ela à primeira vista,
mas eu não imaginava que ela sentisse o mesmo, inclusive
depois que ela foi à cobertura e me seduziu para voltar para
casa. Eu pensei que ela estivesse tentando garantir sua
segurança, o seu lugar nesta vida que ela estava resignada a
viver.
Como poderia uma mulher tão bonita, rica e famosa
querer um homem como eu?
Sim, eu sou seu protetor, mas nem uma vez eu
acreditei que ela estaria disposta a se deitar comigo,
especialmente depois que a levei tão rudemente pela primeira
vez. Na verdade, eu pensei que a tinha assustado, que ela
nunca iria querer olhar para mim novamente. O jeito que ela
se fechou, do jeito que a machuquei, como ela pode perdoar
verdadeiramente um bastardo como eu?
Eu tenho uma escuridão dentro de mim que não fui
capaz de vencer, e eu posso ser um pesadelo para estar perto
quando ele me consome. Ele me domina por dentro, às vezes,
com muita frequência. Eu não quero magoá-la nunca mais e
sei que, eventualmente irei machucá-la de novo.
Meus pensamentos sombrios do passado, por vezes,
assumem, e eu nem sempre reajo favoravelmente a outras
pessoas. Nesses dias, eu tendo a ficar longe da população em
geral e me tranco dentro da minha casa com uma garrafa de
vodka. Klavdia sabia quando ficar longe. Não que isso era uma
preocupação dela, de qualquer maneira. Ela estava muito
ocupada com outros homens.
Sasha, o nosso segurança e motorista, juntamente
com Dima, o outro segurança, estão no banco da frente,
dirigindo a uma velocidade excessiva, nos levando ao nosso
destino numa hora decente. Eu fecho meus olhos por um
momento, lembrando das lágrimas derramadas por Emiliya
quando ela disse adeus a sua amiga, prima por casamento, e
companheira nas últimas semanas, Haleigh.
Estou muito surpreendido pela compreensão da língua
Inglesa de Emiliya, e eu não posso agradecer Oliver e Haleigh
suficiente. Isso vai ajudar a nossa transição imensamente.
Uma transição que Emiliya não sabe nada, ainda . Abro os
olhos e vejo que o avião está a frente. Chegou a hora. A
segurança de Emiliya é minha prioridade neste momento.
— Emiliya, acorde. — Ordeno baixinho quando eu
agito suavemente seu corpo.
— Onde estamos? — Ela pergunta, desorientada e
bonita pra caralho.
— Estamos fazendo uma pequena viagem de avião.
Você já poderá voltar a dormir, Kotik , — murmuro. Seus olhos
se arregalam em surpresa.
— Eu pensei que nós estávamos indo para casa,
Radimir. Onde este avião está nos levando? — Ela fala
rapidamente. O que me faz sorrir, o que eu posso dizer irrita o
inferno fora dela.
— Bom você saber Inglês agora, Emiliya. Nós vamos
para a América — eu digo em Inglês. Ela estreita os olhos para
mim antes de sorrir amplamente, tomando meu fôlego com a
ação.
— Será que vamos ver Yakov? — Pergunta ela
docemente.
Eu quero jogar para trás a cabeça, e rir, a minha doce
menina tentando conseguir o que quer sendo doce. Ela vai ter
o que ela quer desta forma, mas eu não posso dizer-lhe, ou ela
vai tentar mandar em mim.
Eu amo seu comportamento, suave e doce .
— Vamos vê-lo no aeroporto, mas não vamos ficar com
ele, Kotik . Nós ainda não encontramos a sua mulher, e com a
falha na segurança, eu não quero colocá-la em mais perigo.
Nós iremos desembarcar em Nova York e pegar um outro vôo, e
então nós vamos para a Califórnia. — Eu a informo uma vez
que os homens deixaram o carro.
Ninguém sabe o nosso destino final, exceto o meu
novo Pakhan, Kirill Baryshev, na Califórnia. Eu pretendo
manter assim. Sasha e Dima vão apenas conosco até Nova
York, em seguida, eles serão colocados a serviço de Yakov. Ele,
por sua vez, me dará dois de seus homens.
Nessas situações, cada pessoa deve permanecer firme.
Quanto menos pessoas conhecerem o plano, mais segura a
minha Emiliya estará.
— Eu sempre quis ir lá, Radimir. — Ela sorri, jogando
os braços em volta do meu pescoço e me segurando perto.
Os peitos de Emiliya pressionam contra o meu peito,
deixando-me duro novamente. Eu poderia ficar enterrado
dentro dela a porra do dia inteiro. Ela sempre é tão boa. Ela é
minha Emiliya.
— Venha, temos que nos apressar. — Eu sussurro em
seu ouvido. Eu me afasto e tomo sua pequena mão na minha,
puxando-a junto comigo para fora do veículo.
— Eu quero deitar na praia durante todo o dia,
Radimir. Você vai deixar? — Ela pergunta. Seus olhos parecem
muito esperançosos. Eu sou um covarde. Eu não posso negar a
ela.
— Minha doce Kotik. Se você quiser descansar na
praia durante todo o dia, então eu não posso negar isso. No
entanto não vou permitir que a sua pele perfeita se queime,
então você deve me deixar ir com você. — Eu exijo com um
sorriso, enquanto caminhamos em direção ao avião.
— Você quer esfregar loção sobre mim então? — Sua
sobrancelha levanta com a sua pergunta e eu não posso evitar
o meu largo sorriso em troca. — Você pode ser meu servo
então Radimir. — Ela murmura, como se tivesse medo que o
comentário vai me irritar.
Pensando nisso, talvez sendo servo de qualquer outra
mulher, de fato, me daria raiva. Vindo dela, no entanto,
encanta-me. Eu não posso conter meu riso.
Quando estamos confortavelmente sentados no avião e
taxiando na pista, meu corpo relaxa. O piloto é um dos nossos
Bratva , e a aeromoça filha de um Boevik meu. Peço-lhe para
me trazer um pouco de vodka e a Emiliya uma taça de
champanhe.
— Eu não preciso de champanhe, mas não recusarei.
— Emiliya sorri. Eu sorrio para minha mulher. Sem confusão e
desordem e completamente linda.
— Uma celebração. Umas férias para nós. Finalmente,
lua de mel. — Eu digo, correndo a mão por seu braço.
Quero distraí-la do inferno que nos rodeia. O
desconhecimento do que está por vir. O desaparecimento de
Ashley. Eu descanso minha mão na base da parte de trás do
seu pescoço, o meu lugar favorito dela para agarrar — além de
seu traseiro, quando estou fodendo sua doce boceta.
— Isso soa perfeito, Rad. Devo confessar, porém, que
já sinto falta da Haleigh. — Ela suspira, olhando pela janela
para o chão abaixo de nós.
— Estes são tempos de incerteza, Kotik. Eu tenho que
garantir a sua segurança. Eu não posso ter vocês duas juntas
por mais tempo. Pelo menos por agora. É como se você
estivesse com luz neon. — Eu respiro antes de continuar. —
Eu preciso falar com você com toda a seriedade. Se alguma
coisa me acontecer, ser a minha viúva irá garantir a sua
segurança na Bratva. Você não vai ser presenteada ou vendida
para outro. Você também terá acesso a todo o meu dinheiro —
eu explico, observando-a tremer o lábio inferior.
— Sim, eu entendo, Rad. — diz ela calmamente.
A aeromoça aparece com o champanhe, e eu instruo
meu pequeno gatinho a beber rapidamente, na esperança de
que irá acalmar seus nervos. Temos mais de nove horas de
nosso voo, e minha mulher precisa descansar.
— Durma. — Eu ordeno calmamente.
Emiliya acena com a cabeça, descansando a cabeça no
meu ombro. Eu uso minha mão para embrulhar seus ombros
magros, e então eu uso meus dedos para brincar com seu
cabelo sedoso.
— Eu nunca pensei que eu me apaixonaria pelo
homem que iria me possuir. Obrigado, Radimir, por ser tão
perfeito. — Ela murmura em um bocejo. Isso parece como um
soco no meu intestino.
Perfeito?
Eu só sei que a palavra refere-se a ela. Nada na minha
vida tem sido perfeito até que ela se esgueirou para dentro do
meu coração. Eu não teria conhecido o perfeito se ele me desse
um tapa no rosto, até que ela sorriu para mim pela primeira
vez. Eu vivi a minha vida pela primeira vez como um
prostituto, e agora como um assassino que vive em um sujo,
fodido mundo. No entanto, esta criatura me chama de perfeito?
Eu fecho meus olhos e tenho visões da minha Emiliya
na praia, em seu seguramente reduzido pequeno biquíni.
Enquanto eu continuo a cair ainda mais no sono, as visões de
sua mudança. Meus sonhos são preenchidos com dois rapazes
de cabelos castanhos e uma princesa de cabelo preto.
Crianças- nossos filhos.
Seu rosto se ilumina na minha visão, e ela me sopra
um beijo de seus lábios carnudos e rosados. Eu me sinto bem,
limpo e feliz . Eu nunca me senti assim em toda a minha vida.
É estranho, mas se alguém pode me fazer sentir desse jeito, vai
ser o meu anjo, minha gatinha, minha rainha - minha Emiliya.
Meu corpo é empurrado e eu fico reta em meu assento,
apenas para descobrir que estávamos pousando. Minha
freqüência cardíaca dispara; Eu sinto como se algo estivesse
errado. De jeito nenhum chegamos nos Estados Unidos. Eu
olho para a minha direita e vejo que Radimir ainda está
dormindo. Meus olhos direcionam para os homens à frente de
nós.
— O que está acontecendo? — Pergunto em pânico,
minha voz mais alta do que o normal.
— Nós encontramos algum tipo de problema. Estamos
parando na Libéria para que o piloto possa verificar as coisas.
— Sasha diz, sem sequer se virar para me encarar.
Liberia? Por que diabos nós ainda estamos perto da
Libéria?
— Radimir. — Eu o sacudo, mas ele não se move.
Eu começo a entrar em pânico e o sacudo com mais
violência, mas ele ainda não acorda. Eu coloco minha mão no
peito e fico aliviada quando o peito sobe e desce. Pelo menos
ele ainda está vivo.
— Sasha, Dima. Radimir não vai acordar. — Eu grito.
Eles não se apressam em seu auxílio.
— Bom. — Dima rosna.
Pânico surge através de meu corpo. Eu começo a suar
quando vejo as terras planas e meus olhos procuram a
aeromoça, mas ela está longe de ser vista.
— Se levante menina. — Sasha ordena.
Eu olho para ele, e, pela primeira vez, eu realmente
olho em seus olhos. Eles estão mortos. Completamente sem
alma. Eu tremo antes de lentamente me levantar.
— O que você fez com ele? — Eu pergunto quando ele
enrola sua mão grande em meu bíceps.
— Apenas algumas drogas. Ele vai acordar com uma
grande dor de cabeça e nenhuma boceta ao lado dele. — Sasha
ri cruelmente. Eu começo a tremer de desgosto.
— Nosso chefe espera. — Dima diz com um sorriso.
Ele e Sasha me arrastam para fora do avião e para um menor
que esta esperando.
— Não. — Eu grito, tentando torcer fora de suas
fortalezas.
— Não foda isso para mim, garota. Estou aqui para
fazer uma grana pelo seu traseiro magro. — Sasha late.
Dima nem sequer tenta me pedir para ficar quieta. Ele
me agarra e me joga por cima do ombro, andando no avião e
sem a menor cerimônia me deixa cair no chão. Eu mantenho
meus olhos fechados, com medo de abri-los quando eu ouço a
porta fechar e bloquear.
Meu coração começa a quebrar dentro do meu peito.
Meu Radimir está sozinho em um avião; e quando ele acordar,
não vou estar lá. Lágrimas começam a cair quando um polegar
e indicador são colocados no meu queixo, levantando meu
rosto. Eu lentamente abro meus olhos para ver quem está me
tocando. Eu suspiro de surpresa.
— Surpresa. — diz o homem na minha frente.
Embora eu só o encontrei uma vez, eu me lembro dele
e tenho ouvido seus louvores cantados frequentemente por
ambos Haleigh e Maxim.
Dimitri.
— Dimitri. — Eu respiro.
Ele sorri amplamente enquanto o avião taxia na pista.
Sem falar, ele me levanta e me coloca em um assento, perante
ele próprio e se senta.
— Chocada? Eu posso ler sua mente. — Ele sorri.Eu
balancei minha cabeça.
— Como? Por que? — Eu pergunto, olhando em volta
para ver Sasha e Dima sorrindo para mim também.
Sasha ajusta-se em suas calças e eu volto minha
atenção para o rosto de Dimitri.
— Simples. Eu amei Maryia e ela não me queria. Sabe
como é isso? Finalmente econtrar seu par e não ser
correspondido? — Ele grita na minha cara. Eu tento
duramente não me mexer, mas não consigo.
— Então talvez ela não fosse para você Dimitri? — Eu
questiono. Lamento imediatamente, observando quando seu
rosto amassa e fica vermelho brilhante.
— Ela era para mim, Emiliya . Ela havia sido
torturada, usada pelo seu corpo, e drogada. Ela era para mim.
— Ele range.
— Eu pensei que vocês estivessem juntos? Eu pensei
que ela amasse você? Isso foi o que Haleigh me disse. — Eu
digo, esperando para guiá-lo em direção a um estado menos
fanático.
— Ela não estava pronta para o meu pau, nunca. Ela
brincou. Ela me beijou e passeava com poucas roupas, mas ela
sempre me dizia que não estava pronta para mais. Ela era
exatamente como Klavdia. Me usando como Klavdia usou
Radimir. Eu tive que me livrar dela. Pena que seu novo
proprietário era um sadista e a fodeu e matou com suas
perversões. — Ele ri loucamente.
Eu não contenho a lágrima que escapa do meu olho
quando eu penso na tortura que a pobre Maryia passou e que
não fez nada para merecer- novamente .
— Agora eu tiro você de Radimir e Maxim por levá-la.
Haleigh é minha amiga, eu nunca iria machucá-la, mas você é
jogo justo. Vai doer em toda a Bratva no final. O que é bom
para mim, pois eles são a razão que Maryia estava muito
danificada para me querer. — O anúncio me assusta.
Eu me pergunto que tipo de depravação este homem
sofreu em seu passado para transformá-lo em uma pessoa tão
desprezível. Ninguém nasce simplesmente cruel e fodido. Meu
pai certamente não era; Ele foi criado pelo meu avô sádico.
— O que você ganha com isso? — Eu pergunto por
pura curiosidade.
— Poder, vingança por Maryia e vingança por Haleigh
ser tirada de mim. Eu me apaixonei por duas mulheres que
não me quiseram. Duas mulheres que precisavam de proteção
e um homem, mas não quiseram me aceitar. Haleigh eu
entendi; mas Maryia era tão danificada, ela deveria ter sido
grata por minhas afeições. — Ele toma uma respiração antes
dele se virar e se concentrar em mim intensamente. Eu sinto
meu corpo tremer de medo ao mal que vejo à espreita. Como
Haleigh e Maxim poderiam pensar nele como um amigo, eu
nunca vou saber.
— Os homens de alto escalão nesta organização
pensam que podem ditar tudo. Você sabe a quantidade de
dinheiro que nós fazemos com as mulheres que vendemos? Eu
não sabia até que eu comecei a pesquisar depois de Haleigh
ser roubada. Eu quero tudo, então eu vou começar pequeno,
trabalhar duro para crescer, e, eventualmente, eu vou ser
capaz de esfregar em todas as suas faces. Tomei suas
mulheres, eu as vendi, eu os usei para o meu ganho, eles não
vão ser capazes de fazer porra nenhuma sobre isso. Agora,
Sasha está parecendo bastante solitário. Por que você não vai
servir seu pau por um tempo? — Ele calmamente ordena. Eu
arregalo meus olhos, surpresa.
— Vá, ou eu vou deixá-lo te foder. Vou aproveitar o
show também. Transformar um pouco a perfeita Printsessa em
minha puta pessoal. Parece bom. Eu acho que vou apreciar
isto imensamente. Eu deveria ter feito isso anos atrás.
Eu não faço nenhum movimento em direção a Sasha,
que atualmente está tirando suas calças e puxando-se seu
pênis para fora, e o acariciando enquanto seus olhos se
concentram em mim. Estou aterrorizada, envergonhada, e em
estado de choque.
Eu sinto uma pontada na parte de trás da minha
cabeça antes de eu perceber que Dimitri está com a mão
enrolada no meu cabelo. Ele se levanta, me puxando para
cima, e depois me arrasta pelos cabelos para Sasha. Eu sinto
que meu cabelo está sendo puxado pela raiz antes que ele me
jogue aos pés de Sasha.
— Chupa o pau dele e faça uma merda de bom
trabalho para ele. Você deve agradecer-me por não deixá-lo
meter em sua boceta agora, Printsessa. — Ele ri.
Eu olho para ele em silêncio, ainda me perguntando
como poderia este homem diante de mim ser o maravilhoso
Dimitri que Haleigh me disse tanto? O homem que a ajudou a
manter a sanidade, e até mesmo ajudou-a com Maksimilyan
quando ele era um recém-nascido?
Este homem é verdadeiramente um monstro.
— Me agradeça, sua puta — ele grita.
Eu faço. Eu calmamente lhe digo obrigado antes de
voltar para Sasha.
Eu fecho meus olhos e abro minha boca, incapaz de
encontrar uma saída para a situação. Estou no espaço
confinado do avião com três grandes homens. Eu não tenho
nenhuma arma e para onde correr. Eu estou fodida. Se eu não
chupar o pau de Sasha, vou ser literalmente fodida. Eu faço o
meu melhor para respirar pelo nariz e manter o meu vômito,
enquanto eu chupo o pau de um homem que Radimir pensou
ser confiável para me proteger.
Uma vez que Sasha violou minha boca, Dimitri me
ordena a ir para o homem ao lado dele, Dima.
— Eu quero sua boceta. — Dima anuncia, seus olhos
sem alma focados nos meus. Viro a cabeça para o lado,
incapaz de olhar para ele um segundo a mais.
— Eu vou ser o primeiro a ter sua boceta e sua bunda,
Dima. Você pode ter a sua boca como uma demonstração de
boa fé. A outra garota na casa vai estar mais do que disposta a
abrir as pernas para você. — Dimitri oferece. Dima apenas
grunhe, abrindo o zíper de suas calças.
Antes de ele sair, ele se inclina para perto de mim.
— Eu vou ter um pouco da sua boceta, Printsessa.
Não se engane sobre isso. Estou pensando em te comer por
muito tempo e bem forte, você vai sangrar por todo o meu pau.
Então eu vou fazer você chupa-lo. — Ele vividamente me
informa.
Eu tremo só de pensar enquanto ele se senta e ri. Meu
estômago dá um nó e se enrola de pensar sobre as coisas que
ele me disse.
— Você definitivamente precisa treiná-la Dimitri. —
Dima ri enquanto ele puxa-se para fora. Faço o que eu sou
forçada a fazer. Dima é mais áspero comigo, amordaçando-me
até que as lágrimas caem dos meus olhos. Eu suspiro para ter
um pouco de ar quando ele termina.
Eu caio no chão do avião, sem piscar, apenas olhando
para o espaço.
Já não sou Emiliya Ivana Zaleskya.
Agora sou uma prostituta para ser utilizada para a
apreciação desses homens.
Eu deixo esse fato me lavar.
Estou com raiva e com nojo de mim mesma. Eu
deveria ter lutado. Eu nunca deveria ter me permitido ser
usada de tal maneira, mas eu me sinto tão impotente.
Talvez isso tivesse sido sempre o meu destino.
Meu pai fez questão de criar uma mulher
subserviente. Não importava o que eu queria. Tudo o que
importava era o que ele me dizia. Eu deveria me sentir sortuda
e abençoada por ter tido um gosto do que a vida poderia ter
sido para mim com um bom homem ao meu lado, um homem
que eu amo, e que possivelmente até mesmo me amasse um
dia.
Quando o avião toca o chão na África do Sul, eu sei
que o meu pesadelo está apenas começando. No entanto, tudo
o que posso pensar é em Radimir e quão chateado ele deve
estar ao perceber que fui tomada.
Talvez um dia ele vá me encontrar.
Espero que não.
Vou estar muito quebrada para ser a sedutora, que ele
se lembra. Espero que ele encontre uma outra mulher para lhe
dar os filhos que ele deseja. A família que deseja amar.
Uma única lágrima rola no meu rosto com o
pensamento de uma outra mulher carregando seus filhos.
Capítulo Quatorze
Eu não sei o que eu imaginava quando chegamos ao
que seria agora a minha nova casa, mas não era nada disso. É
numa rua tranquila estilo suburbana com casas grandes
espalhadas. Eu posso imaginar crianças brincando nos pátios
da frente, ignorando os horrores que essa Casa branca de dois
andares seguramente esconde.
O quintal é verde e bem cuidado, com árvores altas e
arbustos cheios. Dimitri envolve a mão em volta do meu
cotovelo e praticamente me arrasta para dentro da casa.
Percebo, por trás de alguns arbustos grossos, que há também
uma piscina na parte de trás da casa.
Uma vez dentro, Dimitri não diminui seu passo. Ele
continua a caminhar rapidamente para um corredor e até
algumas escadas. Sem muita resistência de minha parte, ele
me joga em um quarto. Eu caminho, entre os elegantes pisos
de madeira da sala e estremeço quando a porta bate fechada.
Tão rapidamente quanto possível, eu levanto e corro para a
porta. Segurando a maçaneta, tento abrir.
— Eu nem sequer tentaria. — Uma garota diz do
canto, com perfeito sotaque americano. Viro-me para encará-
la.
A menina é jovem, talvez tenha apenas 18 anos de
idade, com longos cabelos loiros e grandes, olhos azuis. Ela
também é muito magra e está vestida com apenas uma blusa
preta e o que parece uma calcinha preta estilo biquíni.
— Onde estamos? — Pergunto em Inglês. Pelo menos
eu fui ensinada a língua, graças a Oliver e Haleigh.
— Eu gosto de me referir a ele como o inferno. — Ela
sorri, infelizmente, sua boca carnuda não mostrando os
dentes.
— Meu nome é Emiliya. — Eu ofereço, caminhando até
ela e sentando-me ao lado dela com as costas contra a parede.
— Ashley. — diz ela suavemente. Eu suspiro em
silêncio de surpresa.
— Você é de Yakov? — Pergunto, embora eu já saiba a
resposta.
Esta é a mulher que foi tirada do meu irmão. Esta é a
mulher que ele esteve procurando e tão preocupado, a mulher
por quem ele se apaixonou.
— Você o conhece? — Pergunta ela, com os olhos
azuis arregalados.
Eu olho para ela novamente com uma nova luz. Eu
vejo agora. Ela é pequena e frágil, como um pequeno
farforovyye kukly - boneca de porcelana .
Yakov é um protetor por natureza; ele sempre foi. Esta
menina assustada é perfeita para sua proteção, para não
mencionar uma rara beleza e exatamente o tipo dele.
— Eu sou sua irmã. — Eu admito. Então vejo seus
olhos se encherem de lágrimas.
— Eu sinto falta dele. — Ela sussurra.Eu não
respondo. Eu sou incapaz de dizer qualquer coisa em resposta.
Eu não quero pensar sobre Radimir, ou Yakov, sobre a
promessa da vida que foi colocada à minha frente.
Nós sentamos em silêncio pelo o que pareceu horas,
nossas mãos unidas e nossas caras olhando diretamente para
a porta até que eu não aguento mais um segundo.
Eu tenho que saber qual será meu destino neste lugar.
O que será de mim, e o que será da mulher do meu irmão?
— O que vai acontecer comigo aqui? — Eu bravamente
pergunto, um tremor na minha voz.
— Coisas menos degradantes do que o que eu passei
sob o comando de Gregori, mas provavelmente mais
degradante do que você já conheceu. — diz ela
enigmaticamente.
Eu quero sacudi-la e perguntar-lhe o que diabos isso
significa, mas a porta se abre em vez disso.
Dimitri está de pé na porta, um enorme sorriso nos
lábios. Ele pisca para mim enquanto ele entra, fechando a
porta atrás de si. Eu não perco a forma como a respiração de
Ashley engata. Ela começa a ofegar no que eu posso assumir
ser puro medo.
— Você tem trinta minutos para tomar banho e se
preparar. Eu tenho uma festa hoje à noite para a minha mais
nova aquisição, e eu gostaria de exibi-la. Como sempre,
Ashley, você estará em azul. Emiliya, você vai estar de preto —
ele anuncia, jogando alguns pedaços de tecido para nós no
chão. Ele se vira e vai embora, fechando e trancando a porta
atrás dele.
— Você pode tomar banho em primeiro lugar. —
Ashley oferece. Eu concordo.
Nós não falamos enquanto nos vestimos. Eu sigo o
exemplo de Ashley como ela aplica maquiagem e seca e arruma
seu cabelo. Ela parece ainda mais impressionante ao final do
processo, e uma olhada no espelho prova que tenho a mesma
aparência.
Eu não usava muita maquiagem ultimamente, estando
na casa segura. Haleigh e eu não tínhamos para onde ir, por
isso, não nos incomodamos. Eu senti falta como destaca os
meus recursos e melhora as coisas que eu gosto sobre o meu
rosto. Eu só desejava que estivesse usando isso para Radimir.
As roupas que Dimitri jogou para nós não são nada
além de pedaços de tecido. Sutiã azul para Ashley e tanga que
não deixa nada para imaginação, e eu tremo quando eu
percebo o meu é exatamente o mesmo, apenas em preto.
— Os homens vão tocar em você, Emiliya. Eles estão
autorizados a te tocar e expor seus seios. Eles vão expor sua
boceta, mas eles não estão autorizados a fazer mais a não ser
que Dimitri lhes dê permissão. Todos eles sabem as regras, e
eles sabem as consequências por quebrar essas regras. Você é
nova, assim você estará em uma mesa para visualização. Seus
braços provavelmente serão suspensos por uma corda e um
gancho que está no teto.
Engulo em seco alto e ela envolve sua mão ao redor da
minha, me dando um aperto suave.
— Basta bloquear a sua mente. Mais tarde, depois que
tudo acabar podemos chorar juntas, mas enquanto isso está
acontecendo, encontre um lugar feliz e vá para lá. É a única
maneira que você vai sobreviver sem quebrar. — Ela sussurra,
dando-me um sorriso triste. Eu quero chorar, mas eu não
choro. Eu posso fazer isso. Bloqueei minha mente no avião com
Sasha e Dima, posso certamente fazê-lo novamente.
Dimitri abre a porta e sorri amplamente, percebendo
nossas aparências. Pergunto-me, sem constrangimento, se ele
vai nos dar sapatos, mas ele não faz. Em vez disso, ele envolve
colares de ouro fino em torno de nossos pescoços que estão
ligados a correntes de ouro. Ele mantém a minha corrente,
mas a de Ashley acaba na mão de Sasha. Ele pisca para mim
antes de puxar sua corrente e se afastar de nós.
— Se você me envergonhar na frente dos meus clientes
esta noite, Emiliya, eu vou deixar Dima foder cada buraco seu
depois. — Adverte Dimitri.
Concordo com a cabeça enquanto as lágrimas brilham
nos meus olhos. Ele me dá um olhar severo e eu fecho os olhos
na tentativa de me acalmar, respirando calma e
profundamente.
— Sua estréia será maravilhosa, Emiliya. Eu tenho
alguns grandes homens aqui esta noite, alguns homens
poderosos. Eles ouviram e viram a sua beleza, todos eles
estavam ganhando tempo até que seu pai abrisse negociações
para seu casamento. Quando ele escolheu essa pequena
doninha, o filho de um de seus associados políticos, eles
estavam furiosos. Agora eles estão todos esperando para
comprar sua boceta. — Anuncia. Eu olho para ele com
surpresa.
— Você vai me vender? — Pergunto.
Eu tinha aprendido recentemente que meu pai estava
profundamente no tráfico sexual, mas eu não tinha idéia do
que aconteceu com as mulheres durante essas operações.
Haleigh não sabia também. Perguntei-lhe uma vez. Gregori a
tinha salvado, depois que ele a usou, é claro.
— Oh, eu vou definitivamente vender sua boceta, seu
cú, e sua boca para tantos homens que isto vai fazer girar a
sua cabeça. Porém, você pode ter certeza que você vai ficar
aqui por tudo isso. Eu não vou vendê-la para um novo
proprietário. Você é minha Emiliya. — Ele sorri, puxando-me
atrás dele e para a sala de estar.
— Senhores, que bom vocês terem vindo aqui para a
estreia de Emiliya. Ela é nova para mim, adquiri ontem, de
modo que perdoem sua aparência, como ela está,
provavelmente, por causa do jet lag de seu vôo. Eu não poderia
mante-la longe de vocês hoje. — Anuncia Dimitri.
Dima aparece ao meu lado. Rapidamente, ele pega
meus pulsos. Então, me guia em direção a uma mesa. Assim
como Ashley disse que aconteceria. Ele gentilmente me coloca
no centro da mesa, usa um pedaço de corda entre os meus
pulsos. Ele puxa a corda, levantando os braços e meus seios
simultaneamente.
Sinto-me completamente exposta e humilhada. Eu
nunca fiquei tão nua para qualquer homem, além de Radimir,
e isso dói em meu coração que uma sala cheia de estranhos
estejam me vendo desta forma.
— Emiliya Chekova é uma das filhas herdeira mais
famosas da Rússia. Seu pai, Ivan Chekov, todos vocês devem
se lembrar do nome? — Dimitri continua.
Eu não o corrijo. Eu não digo que eu já não sou
Emiliya Chekova, mas que eu sou Emiliya Zaleskya. Duvido
que jogando o nome lá fora faria qualquer coisa para ajudar a
minha situação. Eu vejo como as cabeças dos homens acenam
enquanto murmuram em acordo.
— Ela ainda não está treinada. Por agora, até para
futuras negociações criarei sua agenda e compromissos no fim
desta noite. Sintam-se livre para ler ela. Lembrem-se, não
coloquem nada dentro dela. Garanto-lhe que ela é apertada. Se
você marcar um encontro com ela, então você pode descobrir
por si mesmo o quão apertada ela é. — Dimitri ri de sua
tentativa idiota de uma piada sobre o meu corpo.
— Quanto para um fim de semana com a menina? —
Um homem pergunta. Eu olho para ele.
O homem não é feio. Na verdade, ele é muito bonito.
Eu me pergunto por que ele tem de comprar as mulheres em
tudo. Ele é alto e magro com cabelo chocolate e os olhos
escuros. Sua pele está bronzeada e ele parece ser
possivelmente Latino. Seus olhos examinam o meu corpo
enquanto ele pergunta a Dimitri a questão. Ele se aproxima e
inclina sua cabeça enquanto ele levanta a mão ao meu peito,
pairando acima dela como se pedisse permissão.
— Você pode tocar. — Dimitri oferece. Ele sorri para o
meu desagrado de um homem estranho agarrar e amassar
meu peito.
— Ela será vinte mil por noite, e cinquenta mil para
todo o fim de semana. — ele sorri para o homem.
— Me agende para seu primeiro fim de semana
completo disponível. Este corpo dela é fatal. Sua bunda está
disponível? — Pergunta ele, como se ele estivesse perguntando
a um garçom sobre o alimento em um restaurante. Faz o meu
estômago rolar.
— Eu vou ter certeza que seja preparado durante a
sua formação. Ela vai estar pronta para tudo o que você quiser
dar a ela.
Eu luto contra as lágrimas. Eu não quero saber o que
é esta formação que Dimitri continua se referindo. Quero
Radimir. Eu quero que ele me abraçe, beije e me proteja.
Minha segurança está ao seu lado, e eu quero isso de volta. Eu
nunca quero ficar sem ele novamente.
Outro homem caminha até mim e começa a conversar
com Dimitri, mas eu sintonizo suas palavras, só sou capaz de
me concentrar em suas mãos suadas, que correm por toda a
minha carne exposta. Eu, entretanto, o ouço agendar uma
noite comigo no futuro.
Até o quarto homem, eu estou doente. Nojo nem
sequer descreve como me sinto sobre mim mesma. O homem
pega um punhado de cada lado da minha bunda e espalha
minhas bochechas. Eu sinto meu estômago revirar enquanto
ele examina minha parte de trás.
— Sua bunda é virgem, não? — Ele pergunta em
Inglês quebrado.
— É. Vou prepará-la para que seja usada. — Dimitri
oferece. Ele é preciso na sua escolha de palavras, por isso sei
exatamente para o que serei utilizada.
Eu não sei se existe uma maneira de sair desta casa.
Se o desafio vai me levar a qualquer lugar, se a sedução
poderia fazer, ou se eu deveria apenas renunciar que esta é a
minha vida agora. Mesmo se eu fosse sair, de alguma forma,
eu não sei como eu iria encontrar Radimir. Eu não sei como
chegar até ele, e eu não tenho informações de contato de
Yakov. Eu estaria vagando sem rumo na África do Sul, com
nenhuma forma de entrar em contato com meu próprio marido
ou família. Eu estaria sozinha.
Horas passam enquanto estou pendurada
silenciosamente em um gancho, no teto, em exibição. Meu
corpo inteiro foi tateado, espremido e comprimido. Eu olho
para o espaço. Eu nem sequer percebo o que está acontecendo
ao meu redor. Não vejo nada, mesmo que meus olhos estejam
bem abertos.
Meu corpo é levantado e eu estou sendo levada de
volta para o quarto que eu estava antes e sem cerimônia sou
jogada no chão duro de madeira. Meus pulsos são liberados e
eu fico sozinha com meus pensamentos.
Ashley retorna na manhã seguinte, mas ela não diz
uma palavra antes que ela vá para o chuveiro.
Fecho os olhos com força e oro.
Eu oro por ajuda.
Eu oro por Radimir.
Eu só rezo.
Capítulo Quinze
Eu acordo enquanto o avião desce, pousando em Nova
York, eu assumo. Minha cabeça parece que vai explodir. Eu
estou apático e lento. Meus olhos varrem lentamente ao meu
redor, e eu estou de repente em alerta, completamente ciente
quando eu encontro o avião vazio. Emiliya, Sasha e Dima estão
longe de ser encontrados. Eu pego minha arma do meu coldre
de ombro e rapidamente encaixo o silenciador.
Assim que o avião pousa, um piloto parecendo
cansado e a aeromoça surgem. O piloto, um homem que
conheço há muitos anos, suspira fortemente antes que ele
começa a explicar rapidamente como ele foi forçado por uma
arma a pousar na África do Sul.
Meu sangue congela.
A menina balança a cabeça e diz que ela foi ameaçada
também. Ela ainda força algumas lágrimas.
— Onde está Emiliya? — Eu pergunto com toda a
calma possível. Eu não posso mostrar emoção. As emoções são
fraqueza.
— Sasha e Dima a levaram. — A aeromoça diz
calmamente.
— Eu fui drogado? — Pergunto. Ela balança a cabeça.
— Como eu fui drogado?
Eu vejo como ela empalidece e seus olhos se
arregalam; em seguida, ela explica como eles fizeram ela me
drogar. Quero rir na cara dela, mas eu não rio. Em vez disso,
fico irritado.
— Ninguém pode fazer você fazer porra nenhuma
comigo ainda consciente. Eles pagaram você, então? —
Pergunto, minha voz ainda tranqüila.
Ela engole e acena.
Sem pensar duas vezes, eu a mato com um tiro no
meio da testa e sorrio quando ela cai morta aos meus pés.
— Onde é que você os deixou? — Exijo ao piloto.
— Liberia. — Ele diz. Ele sabe seu destino, não há
nenhum sentido em esconder nada de mim. Sei também que
ele pode ter os deixado na Libéria, mas de jeito nenhum é onde
eles estão. Qualquer pessoa que tenha a coragem de
orquestrar isso, é inteligente o suficiente para ter tido um
transporte a espera.
Eu nem sequer me preocupo pedindo nada mais ao
piloto, ele sabe o que fazer porra. Ele deveria ter sido homem o
suficiente para cuidar de Sasha e Dima por si mesmo. Nunca
deveria tê-los permitido tomar Emiliya.
Eu vejo como ele cai no chão ao lado da menina.
Eu saio do avião e meus olhos se encontram com
Yakov. Todo o seu corpo tensiona e ele acena para o motorista
recolher as nossas malas. Eu quero quebrar.
Eu quero gritar e quebrar tudo.
Minha Emiliya está desaparecida.
A porra do meu sol foi roubada.
Eu não posso quebrar agora.
Devo ficar forte.
Devo encontrá-la.
Eu posso quebrar depois que ela estiver de volta, de
forma segura em meus braços.
Eu vou buscar vingança.
Eu vou procurar justiça.
Eu buscarei a minha Emiliya.
— Chame uma equipe de limpeza. Precisamos de um
lugar para armazenar a jato. — Eu rosno andando até Yakov.
Sem hesitar, Yakov puxa seu telefone e late algumas
ordens nele. Ele então se vira para mim com olhos frios e
acena.
— Onde está Emiliya? — Ele pergunta quando nós
sentamos no banco de trás do seu SUV.
Eu espero até que o motorista entre e lentamente
comece a dirigir. Eu inclino a cabeça para o motorista como
uma pergunta. Eu fui incapaz de confiar em meu próprio povo.
Eu preciso saber se isso vai continuar a ser um problema.
Yakov balança a cabeça uma vez e aperta um botão,
levantando o vidro de separação.
— Eu confio nele, tanto quanto eu posso, mas,
obviamente, alguma coisa aconteceu. — diz ele severamente.
Eu volto seu olhar.
— Emiliya estava no avião comigo. Sasha e Dima, que
eu pensei serem de confiança, eram nossos seguranças. Eles
pagaram a aeromoça para drogar a minha bebida, e quando eu
estava desmaiado, eles colocaram uma arma na cabeça do
piloto e o obrigaram a pousar na África do Sul. Eles eram
espiões. Eles estiveram na casa segura com as meninas todos
esses meses. De emboscada.
— Eles levaram Emiliya, e o piloto continuou seu vôo
até aqui. Eu só acordei quando estávamos pousando. — Eu
explico, observando a cor do rosto de Yakov sumir. Eu também
me sinto doente.
— A aeromoça e o piloto?
— Não são mais um problema. Ambos faziam parte da
nossa família. Um traidor e uma covarde. Nojento. — Eu digo,
terminando a conversa sobre isso.
Me sinto culpado. Não por matar as duas pessoas que
ajudaram a levar Emiliya de mim, é claro. Eu deveria ter sido
mais atento; mas para ser honesto, eu estava animado. Isso
estava acontecendo, eu estava fazendo planos com minha doce
Emiliya para o nosso futuro. Um futuro que provavelmente
nunca teremos agora.
— África do Sul... — murmura Yakov.
Em seguida, cada músculo no rosto aperta e ele se
vira para mim com fogo em seus olhos.
— Nada faz sentido — murmura Yakov.
— O que você quer dizer? — Pergunto.
Yakov está olhando para fora da janela e balançando a
cabeça, o que só posso assumir é confusão.
Em seguida, ele fala
— A última vez que esteve aqui você mencionou que
Dimitri tinha desaparecido e eu estava curioso. Isso não
deveria ter acontecido. Nenhum homem deve desaparecer e,
em seguida, nenhum dos seus homens estão falando? Eu
perguntei ao redor, eu queria saber onde ele estava. Eu
quebrei seu escritório à procura de pistas, tentando descobrir
onde ele poderia estar. Na época, eu não achei que fosse
nada... — Sua voz diminui e eu impaciente espero.
Eu sabia que Dimitri tinha ido embora, mas Maxim
estava tentando encontrá-lo. Eu não sabia que Yakov tinha
entrado na busca também. Isto não só faz Dimitri parecer
ruim, mas Maxim também. Em quem posso confiar, a resposta
é simples: ninguém.
— Ele estava procurando por propriedades na África
do Sul. Eu pensei que ele queria uma casa, talvez um lugar
futuro para se aposentar. Você sabe, depois da morte de
Maryia, ele não era o mesmo. Eu pensei que talvez ele só
precisava se afastar por um tempo. — diz ele quase
suavemente. Em seguida, a cabeça se inclina para o lado.
— Você acha que ele seria capaz? — Ele pergunta.
Concordo com a cabeça uma vez antes de responder.
— Eu acho que qualquer homem é capaz de tudo. Vimos
merda nesta vida, Yakov. Vimos bons homens fazerem coisas
desprezíveis, e temos visto homens desprezíveis fazerem coisas
boas. Se você tivesse me perguntado há dois anos se Gregori
era capaz de dar as costas a seus irmãos, e Maxim? Eu teria
dito, de jeito nenhum. — Eu explico, batendo em meu
raciocínio com o exemplo de Gregori. Ele manipulou e usou
Haleigh.
— Eu tenho um piloto. Ele não está ligado, mas ele é
discreto. Nós descansaremos esta noite e vamos nos preparar.
Amanhã, nós vamos com Pasha e seus seguranças,
juntamente com os meus, para África do Sul. Quero Ashley de
volta. Eu quero a minha irmã de volta. Quero que quem levou
Ashley e minha irmã sofra na minha mão.
Eu não digo outra palavra para ele enquanto ele
começa a convocar a segurança. Aproveito o momento para
ligar para Pasha e explicar. Ligo também para Maxim para
verificar Haleigh e o bebê, e para atualizá-lo sobre os
acontecimentos aqui nos EUA.
Eu estou receoso com ele. Eu tenho que mantê-lo
informado, mas eu não confio nele ainda. Eu vou saber em
breve se ele está com Dimitri ou não. Se ele defende-lo, ou se
ele tentar me afastar da busca, será toda a prova que eu
preciso. Sabiamente, Maxim não defende Dimitri. Ele já
assistiu uma pessoa que ele considerava um amigo enganá-lo.
Ele me diz que não há lealdade, cada homem é um suspeito, e
isso inclui Dimitri. Então eu chamo Kirill para informá-lo que
eu não vou estar na Califórnia como previsto.
Nós não somos tolos neste mundo.
Sexo, ganância, dinheiro e poder podem mudar um
homem em meros segundos. Se seu núcleo é fraco, então você
é fraco. Dimitri foi desmoronando por meses. Todos nós vimos
isso vindo. Ninguém acreditaria que ele poderia ferir mulheres,
mulheres que pertenciam a seus próprios irmãos; mas neste
momento, parece que ele fez.
Yakov e eu chegamos em sua casa, e se eu desse a
mínima, eu provavelmente pensaria que era foda. Eu não dou
a mínima, porém. Eu só me preocupo com uma coisa na vida,
que é ter minha Emiliya de volta, ilesa. Eu não quero nem
pensar sobre os horrores que ela poderia passar nas mãos do
monstro que a tem. Ela viu o suficiente, foi ferida o suficiente,
ela não precisa disso na sua vida.
— Eu tenho uma pergunta. O guarda que estava com
sua irmã em Paris? — Pergunto a Yakov enquanto ele pega
dois copos de dose e os enche com vodka.
— Eu lidei com ele, pessoalmente. — diz ele,
arqueando uma sobrancelha para mim.
Eu concordo.
Eu quero mais, mas ele não parece disposto a me dar
qualquer informação. Cada um de nós tomamos uma dose,
depois outra. Antes de eu perceber, tomamos cada um seis
doses.
— O guarda. Ele sempre desejou Emiliya. A assustava,
principalmente, mas ele nunca fez nada, enquanto nosso pai
estava por perto. Com muito medo, ou alguma merda. Ele
pensou que uma vez que Ivan estivesse fora de cogitação,
Emmy ficaria selvagem e louca com sua liberdade recém-
descoberta. Minha Emiliya não faria isso, mesmo que ela
pudesse. Ela foi criada para ter medo de nosso pai e seu amplo
alcance. Ela nunca saiu da linha, nunca se deu para qualquer
outro homem que não fosse o marido. — Yakov diz, sua voz
calma e letal. Ele pega outra dose e caminha em direção às
grandes janelas com vista para a cidade.
— Nosso pai colocou uma expectativa sobre sua
virgindade, e um preço elevado. Ela sabia que se ela não fosse
perfeita e pura no dia do casamento, então haveria um inferno
para pagar. Quando ela me ligou chorando de Paris, eu sabia o
que tinha acontecido. Falei para o pai para transferi-lo antes
de eu sair para ajudá-la. Eu nunca disse a ele o porquê. Eu
sabia que ele iria tomar o ataque como culpa de Emiliya, em
vez do guarda. O bastardo nunca entrou no avião para o seu
novo destino. — Explica ele.
Viro a cabeça, incapaz de olhar em qualquer lugar
perto dele. Estou com muita raiva e ela está tentando sair de
dentro de mim. Isso não foi culpa de Yakov, foi de Ivan e dos
guardas. Eles estão mortos. Eu deveria estar feliz .
— Você sabe por que eu escolhi você, Radimir, a
verdadeira razão? — Pergunta ele, dando um passo para trás
com um balanço.
— Devido à forma como lidei com Klavdia. — afirmo.
Ele balança a cabeça com um sorriso.
— Não, amigo. Porque eu sabia que nenhum outro
homem na terra iria apreciar a bondade que minha irmã tem
dentro dela. Nenhum outro homem pensaria que ela era forte
suficiente para lidar com essa vida. Eles iriam mantê-la muda
e escondida. Eu sei do seu passado, Radimir. Eu sei mais do
que a maioria das pessoas. Eu sei que a merda que você
passou foi ruim e você teve uma vida dura. Você merece uma
coisa boa, meu amigo, mas Emiliya, ela merece ser adorada, e
só um homem que tenha visto o que você viu e feito o que você
fez pode adorá-la corretamente. Você é um homem que pode
amá-la, eventualmente, e pode permitir que ela fique ao seu
lado, em vez de atrás de você. Foi por isso que eu escolhi você,
Radimir. O jeito que você tratou Klavdia só provou o que eu já
sabia sobre você.
Fico surpreso com o homem. Ele é mais jovem do que
eu, e mesmo assim ele sabe tanto sobre mim. É espantoso.
Apenas Sergei e eu sabemos de toda a verdade do meu
passado. Irrita-me que Sergei trairia minha confiança e disse a
este homem-menino sobre meu passado. Eu abro minha boca
para dizer exatamente isso, mas Yakov me bate com um soco.
— Eu tirei isso dele, Radimir. Ele sugeriu-lhe para
Emiliya e eu queria saber o porquê. Eu queria a verdade, e eu
queria todos os detalhes. Ele recusou-se por um longo tempo,
até o fim, até que decisões tiveram que ser tomadas. Suas
confissões e suas histórias ficaram apenas comigo, meu
amigo. Eu nunca vou dizer a outra alma viva. — Ele promete.
Me olhando intensamente a um pé de distancia de mim, ele
coloca a mão no meu ombro e aperta antes que ele continue.
— Nós somos uma família agora, Radimir. Você não é
apenas meu irmão por vínculo de Bratva, mas você é meu
irmão por casamento. Seus filhos serão meus sobrinhos por
sangue, e, juntos, vamos construir essa Bratva para ser forte e
boa de novo. — Ele sorri, olhando para longe e depois de volta
para mim com um sorriso completo:— Bem, tão bom quanto
pode ser com homens como nós executando o show e que
necessitam fazer um lucro de merda.
Eu olho para ele por um instante antes de começar a
rir. O clima esta um pouco mais leve depois de falar sobre a
merda da Emiliya, minha merda, merda de Ivan, e merda de
Yakov.
— Vamos dormir. Amanhã teremos nossas mulheres
de volta. — Ele grita. Eu não posso evitar, mas me sinto um
pouco melhor, animado, mesmo, para ter de volta o que é meu.
Minha amante.
Minha esposa.
Minha Emiliya.
Embora Emiliya só se foi ha algumas horas, parece
como anos. Eu só a tive de novo por um dia antes de ela ser
arrancada de mim.
Vir para os EUA, a Califórnia, que era suposto ser o
início de uma nova vida para nós. Um novo Pakhan para mim,
mas um novo começo para ela, também. Aqui nos Estados
Unidos, ninguém sabe ou se importa com quem Emiliya
Chekova é. Eles não se importam quem projetou seu mais
recente vestido; e eles não dão a mínima para a sua vida, seu
marido, ou seu pai.
Este era tanto um movimento de proteção como era
para ela ser capaz de simplesmente respirar.
Eu sei o que a minha mulher precisa, e ela havia sido
sufocada na Rússia por muito tempo. Eu estava pronto para
vê-la brilhar e tornar-se o que ela está destinada a ser. Agora,
eu só rezo para que ela não seja quebrada e que ainda possa
ser a mulher forte que eu sei que existe dentro dela.
Capítulo Dezesseis Yakov
Eu posso praticamente sentir o doce gosto da vagina
de Ashley, estamos tão perto.
Nós seis entramos no avião que agora se dirige para a
África do Sul. Esta pista tem que ser correta. Eu não serei
capaz de segurar a minha raiva se ela não estiver na casa de
Dimitri aqui. Eu não sei mais onde procurar ou quem mais
poderia tê-la.
Eu tenho trabalhado pra caramba, matando,
ameaçando e extorquindo todos os contatos e os inimigos do
meu pai em minha busca pela minha pequena beleza de cabelo
loiro.
Gregori fodeu com ela, mas sua mente ainda não está
completamente quebrada. Ela é forte, inteligente e doce. Eu
queria salvá-la, sim.
No entanto, eu queria transar com ela enquanto eu
tentava salvá-la. Eu sou a porra de um doente, querendo uma
mulher para mim mesmo. Uma mulher que foi abusada por
muito tempo. Eu deveria dar-lhe a opção de voltar para onde
ela veio. Ashley não tem família, nenhuma que valia alguma
coisa, de qualquer maneira. Eu quero cuidar dela, embora - ela
é única para mim.
Eu nunca me senti assim sobre uma outra mulher na
minha vida inteira. Talvez seja a nossa forte ligação, de mim
trazendo-a de volta da beira da morte. Talvez seja a maneira
como ela olha para mim, como se eu fosse seu herói. Sinto-me
com dez metros de altura, quando ela me olha assim, como se
sem mim estaria perdida.Eu sinto o mesmo.Talvez seja o jeito
que ela me chama de Jacob, a versão americana de Yakov. Soa
como algodão-doce que passa em seus lábios.
Ashley é tão inocente em tudo isso, é nauseante. Seu
pai tinha dívidas com Gregori e Ivan. Não tinha nada a ver com
ela. É por isso que o matei quando eu tive a chance. Qualquer
pai que não morresse tentando salvar sua filha de uma vida de
tortura nas mãos de Gregori não merecia viver. E agora,
Dimitri está torcido e com raiva, sobre o que ele está com
raiva? O mais provável é que ele esteja puto sobre quem tomou
e torturou Maryia. Mais uma vez, isso faz Ashley
completamente inocente. E Emiliya? Caralho, minha pobre
irmã.
— Nós pousaremos em trinta minutos. Precisamos nos
trocar. — Radimir informa do meu lado.
Radimir, o homem que se casou com minha irmã.
Talvez eu deveria estar com raiva dele não proteger minha irmã
melhor, mas novamente eu não pude proteger Ashley, por isso
não posso culpá-lo quando eu mesmo não tive essa
capacidade.
Nós vestimos uniformes negros e coletes à prova de
bala. Não temos nenhuma pista do que iremos encontrar, mas
não vamos sair de lá, sem as nossas mulheres.
— Kirill Baryshav, meu novo Pakhan, irá nos
encontrar lá. — Anuncia Radimir. Isso me confunde.
— Por quê? Temos homens de Pasha. — Eu digo.
— Eu disse a ele porque eu não estaria na Califórnia a
tempo e ele ofereceu a si mesmo e alguns homens.
Aparentemente, ele já ouviu falar de Dimitri, e não foram
coisas boas. — Ele murmura.
Faria sentido. Kirill tem sido Pakhan nos Estados
Unidos, muito mais do que eu tenho. Eu não vou ficar
chateado sobre ajuda extra. Vou aceitar o que quer que eu
puder para ter minha Ashley de volta.
Quando que o avião pousa, saímos para encontrar dez
SUV preto alinhados, com pelo menos trinta homens de pé ao
seu redor. Um deles é maior, mais arrojado, e mais dominante
do que os outros, Kirill. Ele alcança nossos olhos e caminha
direto para Radimir e eu.
— Chekov, Zalesky. — diz ele, estendendo a mão para
apertar a nossa.
O cabelo escuro de Kirill é um pouco longo, mas
penteado para trás; ele tem uma barba cheia e ele é magro. Ele
está usando calças cargo e um colete à prova de bala, assim
como nós. Ele está no comando, e não há um homem à sua
volta que vai questioná-lo. Eu vejo isso em seus olhos.
— Baryshev. — Radimir e eu falamos ao mesmo
tempo.
— Será que eu trago homens suficientes para acabar
com os filhos da puta? — Pergunta ele, rindo.
Eu sorrio e Radimir sorri amplamente. Embora ele
pareça esgotado, a vitória futura óbvia ilumina sua mente um
pouco.
— Vamos recuperar as mulheres e depois foder esses
idiotas. — Eu ofereço, tanto Kirill e Radimir dão risadas.
Kirill caminha para um SUV e abre a escotilha de
volta. Ela está cheia de armas, todos os calibres diferentes
grande, preto, e bonito. Eu vejo como ele começa entregá-las
aos seus homens e, em seguida, para nós. Ele não entrega
para Radimir e para mim as grandes armas poderosas; em vez
disso, ele coloca pequenas armas de mão de prata em cada
uma das nossas mãos. Elas são leves, e me deixam
absolutamente sem palavras. Eu quero dez como as deles. Elas
são poderosas, sua maciez uma coisa de magnificência.
— De minha coleção pessoal. Vocês não são soldados;
vocês não usam armas dos soldados. Vocês são brigadeiros.
Vamos. — Ele levanta o queixo e todos os homens começam a
se acumular no SUV.
Eu estou com fome - fome de sangue.
Para o sangue de um covarde traidor de merda.
Aquele pedaço de merda é meu.
Eu acordo com o coração disparado, ameaçando pular
para fora da minha garganta. Ele está batendo tão rápido.
Algo não está certo.
Eu posso sentir isso.
Deve ser o início da manhã, porque o sol não está
brilhando através das cortinas ainda. Eu olho para Ashley, que
está enrolada em uma bola no chão, choramingando. Ela tem
estado assim desde seu banho, depois de passar sua noite lá
embaixo, em algum lugar.
Nós não falamos.
Eu não perguntei a ela o que aconteceu e ela não me
perguntou. Embora, tenho a sensação de que ela foi mais do
que apenas observada e tocada. Estou certa de que ela foi
violada de maneiras que eu nunca poderia imaginar.
Eu coloco minha mão em seus bíceps e aperto quando
ela grita, lágrimas caindo dos olhos durante o sono. Eu não
vou acordá-la, e eu não vou perguntar a ela sobre os horrores
que ela sofreu, mas vou ser sua amiga.
Eu estudo seu lindo rosto jovem.
Meu irmão a ama.
Estou certa disso.
Eu vi quão devastado e quebrado ele estava quando
ela desapareceu. Originalmente, eu pensei que talvez ela
tivesse fugido — talvez para começar de novo, talvez para sua
família, onde quer que estejam. A conhecendo agora, Yakov
estava certo. Ela não teria fugido dele. Apenas o som de seu
nome traz um sorriso aos lábios e um brilho nos olhos
nublados . Eles são destinados um para o outro.
— Por que você esta acordada? Você deve descansar
tanto quanto possível. — diz ela, com a voz profunda com o
sono.
— Eu tenho um mau pressentimento. — Murmuro.
Ela abre os olhos para olhar para mim.
— Eu tive um sentimento ruim por um tempo. — Ela
fala. Eu quase tenho vontade de rir. Se isso não fosse tão sério,
eu poderia.
— Nós não vamos sobreviver a este lugar se não
sairmos. — Eu digo.
— Eu sei. — Ela sussurra, sugando seu lábio inferior.
— Você está muito ferida? — Eu pergunto não
querendo entrar em detalhes.
— Minha bunda dói tanto. — Admite ela quando um
vermelho se arrasta suas bochechas em constrangimento
óbvio.
— Nós vamos sobreviver e seremos livres de novo. —
Murmuro.
Ashley desliza seus olhos para mim e sorri fracamente.
Ela não acredita em mim, mas estou determinada. Eu não
quero que todos esses homens me toquem nunca mais. Se
isso será minha vida, vou lutar com Dimitri cada passo do
caminho. Mesmo se a liberdade significar que eu vire andarilha
pelas ruas aqui na África do Sul, eu vou fazê-lo. Ele não pode
vencer. Eu não vou permitir ele abusar de mim. Eu não quero
ser machucada como Ashley foi. Eu nasci uma Chekova e eu
sou agora uma Zaleskya. Eu não vou desistir sem lutar.
Naquele avião a caminho daqui eu sobrevivi - agora eu
vou lutar.
A porta abre e me levanto, um arrepio correndo sobre
todo o meu corpo. Dimitri está de pé na entrada, um olhar de
puro ódio em seu rosto. Seus olhos estreitos em mim, e então
ele caminha em linha reta para mim, me pega pelo meu cabelo.
Eu sinto que os fios vão rasgar fora da minha cabeça. A dor
corta todo o meu corpo, mas eu não mostro.
Demonstrar medo ou dor mostra fraqueza, e eu me
recuso a ser fraca mais um minuto.
— É hora de iniciar a sua formação, blyad. — Ele
zomba, arrastando-me para fora da sala. Eu não posso virar
para olhar para Ashley, mas eu posso ouvi-la suavemente
soluçando atrás de mim.
Dimitri não vai me quebrar.
Eu não vou desistir sem lutar.
Ele vai ter que me matar antes de eu me prostituir
para ele.
Só vou prostituir-me para um homem.
O único homem que merece.
Meu marido.
Sem dinheiro, sem casa, e ser indigente soa um
inferno de muito melhor do que espalhar minhas pernas para
satisfazer este homem rico. Ontem, antes de eu ser pendurada
como um pedaço de carne, eu pensei que eu poderia lidar com
isso, ser usada pelos homens que Dimitri me vendeu. Hoje,
depois de ouvir o choro de Ashley toda a noite, eu sei que eu
não iria sobreviver. Talvez eu iria respirar, mas por dentro eu
estaria morta. Eu prefiro estar morta na rua, do que na casa
deste homem.
Dimitri me joga sobre o piso de madeira na sala de
estar, o lugar que eu estava pendurada ontem à noite,
apresentada como a carne a ser cobiçada, tocada e agarrada
por estranhos perversos. Sinto como se meu corpo fosse
permanecer para sempre ferido neste momento. Estou toda
dolorida, de dormir no chão duro, e do abuso nas mãos deste
psicopata.
— Dispa-se. — Ele fala. Eu não me movo. Eu não me
renderei a ele. Nunca .
— Nunca. — Eu retruco, olhando em seus olhos frios e
mortos.
— Faça, ou eu deixo Dima e Sasha usarem seu corpo
para o resto do dia. — Ele arqueia a sobrancelha, me
desafiando.
Não me importa que seu rosto não mascara sua raiva
contra o meu desafio. Chacoalho meus ombros, eu olho
profundamente em seus olhos, seus olhos frios e mortos. Eu
tenho que ser forte. Para mim. Para Ashley.
— Eu não me submeto a ninguém, além do meu
marido, Dimitri. Se você me quer, terá de me levar à força, e
vou lutar até morrer. Eu não vou aceitar ser violada nunca
mais. Eu não sou fraca. Sou Emiliya Ivana Chekova Zaleskya.
— Eu anuncio, observando como seus olhos vão de frio e
morto para surpreso.
— Você não está casada com Radimir, você é apenas
sua puta. — Ele sibila.
Eu rio. É uma falsa bravura, e eu sinceramente quero
enrolar-me em uma bola e chorar, mas eu não vou na frente
deste homem.
— Eu sou a Sra Zaleskya. Isso saiu em todos os
noticiários da Rússia, Dimitri. Você acha que meu marido vai
permitir isso? Mesmo se você me matar, você nunca vai
impedi-lo de chegar até mim, de encontrar você e te matar...
lentamente.
— Ele não sabe onde você está ou quem tem você. Ele
nunca vai descobrir. Seu irmão não pôde encontrar sua
própria prostituta, por isso estou certo que Radimir não vai
encontrá-la. — Ele sorri, pegando meu pescoço e envolvendo
sua mão em torno dele, apertando.
Eu não permitiria a ele a satisfação de minhas lutas.
Eu quero que ele vá em frente e acabe com a minha
vida. Seria melhor estar morta do que viva através do futuro
horrível que ele me prometeu.
— Lute. — Ele grita. Eu sorrio e me recuso.
Recuso-me a dar a ele suas fantasias doentes.
Eu amo Radimir. Se amá-lo significa me sacrificar na
morte, para que esse traidor não possa me usar contra ele,
então eu vou. Rad mantém meu coração e ele sempre terá. Não
vou permitir que Dimitri me rasgue peça por peça.
Fisicamente, eu não posso dominar este homem. Não
importaria se eu o chutasse e o socasse. Mas ele não ficaria
satisfeito em sua nova missão se eu estiver morta. Vou deixar
a sua ira fervilhar, e uma vez que eu me for será parte de sua
vingança doente.
Com meu destino aceito, eu fecho meus olhos e envio
uma oração para Radimir.
Espero que ele saiba que eu lutei da maneira que eu
sabia.
Rezo para que ele encontrar o amor.
Espero que ele seja feliz.
Rezo para ele encontrar a paz pela infância que ele
suportou.
O mundo em torno de mim fica preto, e eu sei que
minha hora chegou.
Talvez eu vá ver minha mãe novamente.
Uma mulher que Eu só me lembro vagamente. Uma
mulher cuja vida terminou com meu pai por insubordinação.
Outra mulher que se recusou a aceitar seu destino e tentou
lutar. Outra mulher que foi trazida até a morte por um homem
cruel.
Tem sido o meu destino desde o meu nascimento.
Morte por crueldade.
Minha respiração é superficial. Eu estou tentando ser
o mais silencioso possível à medida que cercamos a casa. Fica
em um bairro suburbano, e as pessoas certamente não tem
idéia de que tipo de inferno acontece aqui. Eu sei, no entanto.
Já vi homens dez vezes mais crueis do que esses covardes
poderiam sonhar ser.
Eu respiro fundo e olho através de uma das janelas de
volta para a casa. Este lugar não tem segurança, merda.
Pergunto-me como na terra Dimitri pode permitir isso. Maxim
certamente ensinou o homem a montar segurança em uma
casa.
— Entramos em um minuto, em conjunto. — Kirill
respira calmamente. Eu aceno, tentando ficar em silêncio.
Eu ouço um pio do pássaro e eu sei que se passou
trinta e dois segundos contados. Não há nenhum movimento
que eu possa ver na parte de trás da casa, e isso me preocupa.
Isso significa que não temos contato visual, e nós estamos indo
no escuro. Quem sabe com o que vamos nos deparar? Eu gosto
de estar preparado. Eu gosto de ter uma boa idéia do resultado
em uma situação como esta. Eu não tenho idéia do que vai
acontecer, trinta segundos a partir de agora. Nenhuma.
Kirill levanta o queixo e é hora de ir. Nós vamos para o
meio da casa, as janelas quebrando quando os homens
entram, mas Kirill e eu arrombamos a porta e corremos para
dentro. A casa parece vazia, mas eu ouço um barulho do que
eu acho que é a sala de estar. Corro para a direção do som e
vejo Dimitri em pé sobre um corpo amassado. O corpo no chão
tem cabelo preto e eu sei que é minha rainha.
— Moy chernovolosyy koroleva. — Murmuro, olhando
para ela, treinando minha arma em Dimitri.
— Sua rainha de cabelos negros está morta, a puta. —
Dimitri fala antes de começar a rir. Meus olhos encaram o seu.
— O que há de errado com você? Por que você faria
isso? — Eu pergunto, tentando manter as palavras
embaralhadas na minha cabeça em linha reta. A única coisa
que eu quero fazer é correr para Emiliya e segurá-la.
— A Bratva arruinou Maryia, ela foi vendida quando
ela era uma criança. Ivan a vendeu depois que ele transou com
ela, e agora você vai pagar tudo. Ela me usou, não me fodeu,
mas ela era para mim. — Ele divaga. Isso me confunde ainda
mais.
— Isso tudo é porque Maryia, que foi abusada toda a
sua vida, não abriu as pernas para você? — Pergunto em
estado de choque.
— Eu a vendi como uma boa puta a um sádico. Melhor
decisão que já tomei- tirei Ivan fora da imagem e o foco sobre
ele. Tomei Ashley para fazer Yakov sofrer pelo fodido pai dele, e
Emiliya eu peguei porque ela tinha um alto preço por sua
boceta. Ivan tinha prometido sua boceta, juntamente com
poder e dinheiro, a cada homem de valor por uma década. Em
seguida, ele faz um contrato para um de seus próprios
homens? Besteira. Ele chateou um monte de homens com esse
movimento. Um monte de homens queriam a Printsessa.
Meu estômago dá uma guinada em suas palavras. Isto
não tem nada a ver comigo. Isto tem a ver com ferir um
homem morto e vingança. Eu terei minha própria vingança,
mas ao contrário deste covarde na minha frente, eu vou tirá-lo
do homem que merece.
— Onde estão Sasha e Dima? — Eu rosno, ignorando
seu discurso fodido.
— Ao redor. — Ele sorri, como se escondendo um
segredo de mim.
Segundos depois, quatro homens de Kirill trazem
Sasha e Dima para o quarto. Eu vejo com satisfação quando os
olhos de Dimitri se arregalam com o choque. Yakov está
seguindo atrás e caminha em linha reta para mim.
— Ashley está lá em cima em um quarto, fortemente
guardado agora pelos homens de Kirill, mas não consigo
encontrar Emiliya. — Ele murmura. Eu não respondo com
palavras. Em vez disso, eu direciono meu queixo em direção à
pilha no chão. Emiliya não se moveu.
— Você matou a minha irmã? — Yalov grita. Dimitri
sacode os ombros.
— Chega de conversa, não? — Kirill pergunta, falando
pela primeira vez. Concordo com a cabeça. Eu quero acabar
com a conversa e começar já a tortura.
Os homens de Kirill empurram Dima, Sasha, e Dimitri
no chão, puxando os braços atrás das costas, antes de
envolver o fio em torno de seus pulsos. A bravata de Dimitri cai
um pouco, e eu não posso evitar mais rir do bastardo idiota.
Vou fazê-lo sofrer.
Há um gemer do corpo no chão, e eu corro para seu
lado, indiferente de como serei visto pelos outros homens na
sala. Com as ameaças presas, eu posso finalmente ir para
minha Emiliya. Eu a envolvo em meus braços e a viro. Ela está
respirando, é superficial, mas ela está viva.
— Em, — murmuro passando a mão em torno de seu
rosto fresco.
— Rad, — ela sussurra antes de sua cabeça cair de
novo. Dirijo-me a um dos homens.
— Leve-a para cima com Ashley. Eu não quero que ela
veja o que estamos prestes a fazer.
O homem balança a cabeça e cuidadosamente recolhe-
a nos braços. Ele vai embora, carregando-a como se ela fosse
feita de porcelana fina, e eu imediatamente decido que vou
gostar de trabalhar para Kirill. Seus homens estão provando
ser bons, e eu preciso mais do que isso na minha vida.
— Você é uma decepção para o estabelecimento,
Dimitri, e estes dois palhaços são inúteis. — Kirill diz. Eu
assisto Dimitri endurecer, mas de forma inteligente, ele não
fala.
— Os levante. — Ordena Kirill.
Eu vejo como os três homens são apanhados por seus
pulsos amarrados. Eles ficam na frente de nós em linha reta,
todos olhando para a frente, à espera de que está para vir sua
maneira.
— Vocês tem algo a dizer para si mesmo, antes de
matá-los? — Kirill pergunta, arqueando uma sobrancelha para
os bastardos.
— Nós estávamos apenas fazendo o que nosso
brigadeiro nos instruiu. — Sasha clama.
— Eu te forcei a aceitar empregos a bater em Emiliya e
foder Ashley até que ela sangrou? – Dimitri indaga.
Eu não tenho uma chance de até mesmo deixar as
palavras afundarem antes de Yakov gritar e ir para o homem.
Ele aponta a arma na testa e ordena que ele caia de joelhos. O
homem se recusa, irritando ainda mais Yakov, então ele
dispara um tiro em um de seus tampões do joelho, então o
outro - forçando-o ao chão.
— Você fodeu minha Ashley? Você fez minha mulher
sangrar por sua bunda? — Yakov grita, agarrando o homem
pelos cabelos e levantando a cabeça para trás. Sua resposta é
truncada, mas todos nós sabemos a verdade.
Dimitri é fraco. É claro que ele quer que seus homens
sofram do jeito que ele irá sofrer.
Bom.
Ele pode assistir.
Ele será o último.
Yakov toma uma faca de sua cintura e lentamente
trilhas para baixo no peito do homem, em direção a seu
estômago. Em seguida, ele empurra para a carne de sua
barriga e torce. Sasha grita em agonia, mas isso não impede
meu amigo.
Yakov corta suas calças e depois, lentamente serra
suas bolas primeiro, e depois o seu pau. Deve ser horrível, mas
acho que é estranhamente gratificante. Eu cortei paus antes,
mas isso é algo novo. Yakov está tomando vingança e
retaliação pela sua Mulher - é bonito.
Eu permito que Yakov tenha sua vingança sobre os
dois guardas. Até o momento que ele esteja terminado, eles são
irreconhecível. Ele pegou todos os dentes e colocou-os em um
saco, juntamente com os seus dedos. Embora seja duvidoso
ninguém nunca vai encontrar seus corpos uma vez que os
homens eliminá-los, é bom ter garantias de que realmente
nunca serão identificados. Além disso, foi divertido vê-los
chorar como covardes, uma vez que eles violaram mulheres
indefesas.
— Faça isso rápido. — Dimitri implora.
Seu pedido me faz rir.
— Eu não iria fazer a sua morte rápida nem se você
me pagasse, Dimitri. Nada neste mundo poderia me fazer
matá-lo rápido. Eu mato homens que eu respeito rapidamente.
Eu mato mulheres e crianças rapidamente. Quem eu não mato
rapidamente, é o homem que roubou o que é meu. Minha
mulher, minha esposa. Minha. Você, Dimitri, vai sofrer muito,
e eu pelo menos estou altamente antecipando seus gritos. —
Eu sorrio quando o medo se instala nos olhos de Dimitri.
Depois que eu terminei com Dimitri eu olho ao redor
em nossa obra. Levou um tempo para realizar essa tarefa.
Encontrar e torturar esses três pedaços de merda. Mas a
satisfação que sinto no momento que eu levei para matar
Dimitri é mais do que eu pensava ser possível. Eu poderia ter
feito a sua morte rápida e ter a minha rainha de volta em meus
braços, mas por que eu iria dar a um traidor bastardo uma
morte fácil? Seria uma honra demasiada grande lhe dar um
fim indolor.
Não, eu não tinha escolha, além de torturar o
desgraçado doente.
Capítulo Dezesseis
— Você está bem? — Ashley pergunta com uma voz
suave ao meu lado. Ela está acariciando meu cabelo enquanto
eu deito de lado, tentando compreender o que acabara de
acontecer.
— Rad, — Eu falo, minha voz rouca arranhando
devido a mão de Dimitri ter apertado tão firmemente minha
garganta.
— Ele está aqui, e Yakov também. Eles trouxeram um
exército —, ela me informa. Eu finalmente me permito
realmente respirar, e relaxar.
— Nós estamos livres —, eu digo, pegando sua mão na
minha.
— Eu nunca vou ser livre, Emiliya. — Eu abro minha
boca para dizer algo, mas ela balança a cabeça com um
sorriso. — Nenhuma de nós é verdadeiramente livre. Nós
pertencemos a estes homens. Nós pertencemos à Bratva , e
nós nunca vamos ficar longe disso. Eu aceitei isso como meu
futuro, e estou bem com isso, contanto que Yakov seja meu
futuro.
Ashley ama meu irmão. Ela o ama louca e
profundamente. O rubor em sua face é novo, e eu acho que eu
adoro isso nela. Ela tem passado por infernos inimagináveis e
ela merece o amor de Yakov. Só espero que ele mereça sua
devoção completa e total.
Cerca de uma hora mais tarde, a porta abre e três
figuras grandes entram. Reconheço Yakov e Radimir, mas o
terceiro homem é um completo estranho. Ele me deixa
nervosa. Ele é diabolicamente bonito, com o cabelo
desarrumado escuro e uma barba curta cortada. Ele é magro,
mas alto, vestido exatamente como os outros homens em estilo
militar, uniforme todo preto. No entanto, ele exala um poder
que está além de qualquer outro homem que eu já conheci.
— Ashley, — respira Yakov.
Eu acho que por um momento seus joelhos irão
fraquejar, mas não o fazem. Ele se estica, enquadrando os
ombros antes de dar um comando para ela. Ele ordena-lhe
para vir para ele. Eu presto atenção no choque e pavor
enquanto ela rasteja em direção a ele, sentando-se sobre os
joelhos com a bunda descansando sobre os calcanhares, com a
cabeça para baixo, e as mãos sobre as coxas, com as palmas
para cima.
Yakov acaricia sua cabeça por um instante antes de
seus dedos deslizarem sob o queixo. Ele o levanta para que
seus olhares se tranquem um no outro. Sinto-me mal em
observá-los. Este momento é tão íntimo, mas estamos todos
congelados, assistindo sua troca.
Yakov passa os dedos pelo pescoço e na parte de trás
de sua cabeça antes que ela começe a soluçar. Ele a pega e
embala como uma criança, segurando-a. Seus olhos vem para
mim antes de varrer pelo meu corpo, e então ele acena com a
cabeça antes de se virar e sair da sala.
— Emiliya —, Radimir diz, depois deles terem saído da
sala. Minha atenção está focada exclusivamente sobre ele.
— Radimir, — eu respiro antes de levantar sobre as
pernas trêmulas.
Eu corro em direção a ele. Lanço o meu corpo no
dele,cedendo contra sua estrutura levantando meus braços ao
redor de seus ombros, enterrando meu rosto em seu pescoço.
— Moy chernovolosyy koroleva—, ele murmura. Ele me
pega, um braço segura a minha parte inferior a outra passa de
cima e para baixo em minhas costas.
— Leve-me para a praia, Radimir, — Eu imploro em
meio a meus soluços.
Eu sinto seu corpo tremer em uma risada antes de ele
me apertar com força.
— Para a praia iremos, Kotik .
Horas mais tarde, estamos em um jato a caminho de
volta aos Estados Unidos. Eu ainda tenho que soltar o corpo
de Radimir. Atualmente, estou sentada em seu colo,
pressionando meu corpo contra o dele, minha bochecha
descansando no ombro dele e os meus braços em volta de seus
ombros. Eu ainda estou vestindo a pequena calcinha e top que
Dimitri me obrigou a usar, mas eu não me importo. Radimir
terá de me tirar de cima dele.
Eu nunca estarei deixando seu lado, nunca mais.
— Silêncio, Kotik , durma, — ele murmura enquanto
ele corre os dedos por cima do meu braço nu.
Eu fecho meus olhos e eu finalmente durmo. Eu tento
não lembrar da casa branca em que fomos mantidas reféns,
ardendo em chamas, sabendo que Dimitri, Dima, e Sasha
estão mortos no interior. Observando quando Radimir
entregou dinheiro as autoridades para mantê-los quietos antes
de sairmos na noite. Eu tento não pensar sobre o que
aconteceu durante os dias que ele nos manteve lá.
Quero focar nos aspectos positivos, no bem. Radimir
encontrou-me antes que fosse tarde demais; Yakov está feliz
com Ashley; e nós estamos indo passar uma semana fazendo
nada além de relaxar nas praias da Califórnia.
— Eu vou fazer ela ligar para você quando chegarmos,
— o peito de Radimir treme contra a minha bochecha. Viro a
cabeça para ver o meu irmão começando a sair do avião, uma
Ashley dormindo em seus braços.
— Você está indo embora? — Eu calmamente falo,
minha garganta doendo ainda mais com o passar do tempo.
— Sim. Ligue-me quando chegar na Califórnia —, diz
ele antes de sair do avião.
Quero falar algo, mas ele está distraído. Ele tem
apenas Ashley em seu cérebro, e eu não posso evitar o
pequeno sorriso que sai em meus lábios. Meu irmão está
completamente apaixonado.
Uma vez que o avião é abastecido decolamos
novamente, eu imediatamente caio no sono, aninhada nos
braços de Radimir. Eu só estive acordada tempo suficiente
para descobrir quem o estranho bonito viajando com eles era.
Kirill Baryshev, novo Pakhan de Radimir na Califórnia. Eu
desejava que este não fosse o jeito que seu novo chefe me
conhecesse, mas não há nada que eu possa fazer sobre isso.
Eu sou muito grata por sua ajuda para ficar chateada com
isso.
Kirill me dá um olhar de lado e eu balanço minha
cabeça. Eu não quero falar sobre o que aconteceu com Emiliya
em meus braços. Ela está segura, e é tudo com o que eu devo
me preocupar agora.
Uma vez que chegarmos na Califórnia, no apartamento
que Kirill forneceu para nós, então podemos discutir o que
aconteceu de forma privada. Eu não quero que ela saiba o que
encontramos naquela casa. Eu não quero que ela tenha mais
pesadelos do que os que ela certamente já têm vindo em sua
direção.
— Ela é forte—, diz Kirill antes de pousar na
Califórnia.
— Ela nasceu uma Chekova e agora é uma Zaleskya,
— eu declaro, como se fosse uma prova de sua força.
A verdade é que eu não tenho nenhuma idéia de como
ela vai estar mentalmente até depois de tudo bater nela. Ela
vai quebrar. Minha bela Rainha de cabelo negro vai realmente
quebrar -eventualmente. Ela não é um homem. Ela não esta
realmente acostumada a este estilo de vida. Os assassinatos e
as coisas horríveis que eu testemunhei em toda a minha vida
nunca tocaram minha bela noiva até este incidente. Isso
nunca vai tocá-la novamente. Uma vez já é demais.
— Não duvido de sua força, Radimir. Ela é forte. O
vídeo não mente. Ela não simplesmente aceitou o que foi feito
para ela. Ela lutou. Conheço mulheres fracas. Ela não é uma
delas. — Eu abro minha boca, mas Kirill me cala antes que ele
continue.
— Eu tive uma mulher fraca uma vez. Uma namorada;
ela estava grávida de meu bebê. O FBI estava me seguindo, por
qualquer motivo, e lhe disseram algumas coisas. Algumas
verdades misturadas com algumas mentiras. Ela acreditou em
tudo o que disseram a ela em vez de vir para mim e perguntar.
Ela se matou, junto com meu bebê, no dia seguinte. Sua nota
explicou que ela não poderia amar um homem tão mau como
eu e trazer seu bebê ao mundo, sabendo que o meu mal fluiria
através do bebê também. Ela era fraca.
Eu não respondo quando o avião pousa na Califórnia.
Estamos aqui. A nossa nova casa. Seguros. Deixo escapar um
suspiro que eu não estava ciente de que eu estava segurando,
e a tensão dos últimos dias facilita instantaneamente fora de
mim. Minha esposa está em meus braços, segura e aquele
pedaço de merda está morto.
Kirill sai do avião sem outra palavra. Eu vejo como ele
vai, e eu estou chocado. Eu não poderia imaginar Emiliya
fazendo uma coisa como ele afirma que sua mulher fez.
Tomando sua própria vida, e uma vida que criamos juntos
também.
Talvez Emiliya seja forte. Talvez ela tenha escondido
dentro a força dela que está esperando para estourar através
de seu exterior macio. Tento agitar pensamentos de confissão
de Kirill fora de minha cabeça enquanto me levanto, Emiliya
ainda envolta em meus braços quando eu saio do avião. Estou
cansado de voar, cansado de me preocupar, e simplesmente
exausto.
Uma vez que situo Emiliya no meu colo no SUV preto,
eu estou em contagem regressiva até chegar no nosso novo
apartamento de luxo. Eu não fecho os olhos por um segundo,
sabendo que dormirei se eu fizer. Eu preciso ficar alerta. Não
confio em ninguém neste momento.
Dimitri estava severamente perturbado,
transformando-se em algo irreconhecível por causa da rejeição
de Maryia. Essencialmente, ele assinou sua sentença de morte
porque ele não conseguiu o que queria, -babaca infantil.
Eu levo Emiliya pela nossa nova casa, sem me
preocupar em ligar uma única luz. Eu cambaleio em direção ao
quarto e gentilmente a deito na cama. Ela está suja e seu
cabelo é uma bagunça; mas com o luar brilhando sobre ela
nessa cama segura, ela é a mulher mais linda que eu já vi.
Eu lentamente tiro minha roupa do meu corpo e subo
na cama atrás dela. Passando os braços ao redor de seu corpo,
jogando minha perna sobre as coxas. Finalmente, depois de
setenta e duas horas seguidas sem dormir, eu caio no sono
com minha Emiliya bem ao meu lado.
O que se parece como meros minutos mais tarde, eu
rolo para descobrir que a cama está vazia. Sento-me, minha
respiração pesada e suor começa a sair da minha pele. Lanço
um olhar em torno do quarto. Não há sinal de Emiliya, e eu
entro em pânico completo.
Eu pego minha arma da mesa de cabeceira e vou em
busca dela.
Eu ouço o movimento na cozinha e me dirijo a esse
sentido o mais silenciosamente possível.
Emiliya está de pé com uma xícara de café na mão,
completamente nua, seu cabelo molhado enquanto ela olha
para fora da pequena janela. Eu ando lentamente, para não
perturbá-la, para ver o que ela está olhando.
A praia.
— É tão calmo, Radimir —, ela murmura.
Eu coloco a arma no balcão e enrolo as mãos em sua
cintura pequena antes de tocar meus lábios pelo seu ombro.
— É, Kotik, — Eu admito.
Meus olhos estão agora paralisados nas ondas do mar
que vem e, em seguida, voltam repetidamente, ainda que
diferente a cada momento.
— Eu nunca pensei que eu veria a praia —, ela fala
sua voz ainda não recuperada pelo enforcamento das mãos
fortes de Dimitri.
— Tão pouca fé em mim, então? — Eu pergunto,
tentando aliviar o clima. Ela coloca seu café para baixo e vira
em meus braços. Seus perfeitos, seios nus pressionam contra
o meu peito enquanto ela desliza as mãos para cima do meu
corpo e no meu pescoço.
— Eu tenho toda a minha fé em você, Rad. Eu sabia
que você iria me encontrar. Eu só não tinha tanta certeza que
eu ainda estaria viva quando você fizesse. Eu fui teimosa. Eu
lutei quando eu não deveria. — Seus olhos cheios de lágrimas
e eu a puxo ainda mais perto de mim, pressionando meus
lábios firmemente nela.
— Nyet , — Eu rosno. — Você foi perfeita. Você não fez
nada errado. Eu não vou ouvir você dizer essas coisas.
— Eu estava com medo, tanto medo —, ela admite. Eu
não posso evitar; Eu me inclino para baixo, capturando seus
lábios com os meus.
É um beijo duro, um beijo de arrependimentos e de
propriedade em um só. Estou certo de que machuquei os seus
lábios, mas eu não me importo. Eu preciso que ela se sinta
viva, ela está viva , e ela não fez nada errado. Ela nunca
poderia fazer nada de errado em meus olhos, de qualquer
maneira.
— Vá colocar o seu maiô. Hoje, nós ficaremos na praia
o dia todo, — eu ordeno antes de tocar sua bunda doce com a
palma da mão.
Ela não diz uma palavra antes de colocar um beijo na
minha bochecha áspera e me soltar. Eu assisto sua bela
bunda entrar no quarto onde eu sei que sua bagagem reside.
Eu pego o café e despejo na pia. Ela não precisa de
nada para mantê-la acordada hoje. Hoje é puramente sobre ela
relaxar ao meu lado, e nada mais. Deixo a cozinha em busca
de um chuveiro antes de levar minha Kotik para bincar na
areia.
Eu olho em volta do apartamento, finalmente, olhando
tudo antes de ir. É bom, quase tão bom como era o nosso, em
Moscou. Os pisos na sala de estar são uma madeira quente, e
as cores são neutras - tons de marrom. Não é algo que eu
gostaria de viver permanentemente, mas no curto prazo vai
servir. O sofá é um bege claro e o tapete debaixo da mesa de
café é marrom escuro.
Dou um passo em direção à porta de correr de vidro
na sala de jantar e olho para o oceano enorme. Temos o nosso
próprio acesso privado com uma longa trilha de degraus de
madeira para nos levar até a praia. É perfeito para os dias em
que Emiliya e eu possamos desfrutar do sol. Eu prometi seus
dias de descanso na praia, e eu vou dar-lhes a ela.
Uma vez que eu caminho para o quarto, eu
rapidamente salto no chuveiro, notando que a porta do closet
está fechada, me alerta para o fato de que Emiliya deve estar
se trocando. Eu quase choramingo como um menino de escola
quando eu saio do chuveiro para encontrá-la em pé no quarto.
Um biquíni rosa pálido mal cobrindo seu corpo, e seu
cabelo preto empilhado em cima de sua cabeça em algum tipo
de coque. Eu deslizo minhas mãos na suas, em silêncio,
levando-a para fora do apartamento. Ela calmamente me segue
com seus chinelos e uma bolsa grande no ombro dela. Se eu
não sair imediatamente eu vou jogá-la no chão e transar com
ela sem piedade. Isso, ela não precisa.
Silenciosamente, eu ajudo a colocar toalhas para nós
dois deitarmos, juntamente com um grande guarda-sol que Eu
tenho que enterrar na areia. Emiliya está ao lado até que tudo
está configurado, e depois ela se senta sobre as toalhas antes
de se deitar e suspirar enquanto ela fecha os olhos. Eu grunhi
como o idiota que eu sou quando eu vejo toda a sua carne
exposta novamente.
— Você está olhando para mim —, ela sorri, seus
lábios cor de rosa bonito contraindo.
— Você está muito nua, — Eu lati furiosamente.
Emiliya se apóia nos cotovelos para cima e vira a
cabeça para mim, eu sei que ela está olhando para mim, mas
meu foco está em seus seios mal cobertos. Perfeitos pra caralho
. Parece que faz semanas desde que eu os toquei, desde que
estive dentro dela. Eu me odeio por meus pensamentos. Eu
não sei a extensão de suas torturas naquele lugar. No entanto,
meu pau não percebe isto; ele só quer estar em casa em sua
boceta quente novamente.
— Eu estou em um traje de banho —, diz ela,
afirmando o óbvio.
— Qualquer homem pode olhar para cá e eles vão
saber exatamente como você se parece nua —, explico.
— Você não está fazendo sentido. Eu estou tão nua
como as outras mulheres. —
— Você não é as outras mulheres. Você é minha —, eu
indico. Por alguma razão, isso a faz cair na risada.
— Se eu tivesse um anel, eu iria usá-lo no meu dedo.
Em qualquer caso, eu tenho o seu sobrenome. No entanto,
você ainda está com ciúmes? —, Ela pergunta, seus olhos
divertidos. Não é engraçado, eu digo isso a ela.
Eu penso sobre a coisa do anel. Eu preciso remediar
isso. Imediatamente .
— Radimir, vamos desfrutar da praia. Eu posso estar
vestindo quase nada, mas estou fazendo isto bem ao seu lado.
Fique tranquilo, meu Volk .
Lobo — é a minha vez de cair na risada. Lobo. Minha
pequena Kotik pensa em mim como um lobo. Acho que é
estranhamente refrescante e meu humor ilumina.
— Você me chamará de Volk a próxima vez que eu
fizer você gozar, sim? —, Pergunto. Ela sorri para mim como
sua resposta.
Ontem ela não tinha certeza se iria sobreviver, e hoje
ela está rindo ao meu lado em umaa praia do outro lado do
mundo de onde ela estava, sem dúvida sendo torturada. Talvez
ela seja tão forte como Kirill sugeriu. Ela certamente parece
neste momento.
Capítulo Dezoito
Eu aprecio o calor do sol batendo na minha pele
pálida. E mantenho aplicando o protetor solar no meu corpo
exposto por isso não vou queimar. Eu nunca estive em tal sol
quente por nenhum período de tempo. Quando eu morava em
Paris, eu estava proibida de viajar para as praias de lá. Meu
pai pensou que era rude passar tempo descansando, quando
eu deveria estar me preparando para o meu papel como esposa
e peça troféu.
Eu olho para Radimir. Ele é todo moreno, tonificado, e
duro. Eu não posso evitar o arrepio de desejo que rola através
de mim. A última coisa que eu deveria querer depois da minha
semana é ter mãos em cima de mim e ele dentro de mim.
Eu quero ele, tudo dele.
Quero que ele reclame o meu corpo novamente, para
me mostrar que ele ainda me deseja. Eu ainda o desejo. Eu
não acho que eu poderia evitar. Há algo sobre o homem que
me faz ansiar ele.
Eu pensei depois daquela primeira noite que nunca
iria querer realmente seu toque novamente. Que ele seria
necessário para garantir a minha segurança e subsistência,
mas eu nunca imaginei que seria tão bom entre nós. Uma vez
que nossas paredes cairam, uma vez que ele me aceitou como
sua e eu aceitei-o como o meu, isso explodiu entre nós.
— Vou mergulhar os pés na água, — murmuro
enquanto fala no telefone.
A voz de Radimir é baixa e profunda. Eu não posso
ouvir as palavras que ele está dizendo, mas eu não me
importo. Apenas ouvir a sua voz me alivia.
— Tenha cuidado, Kotik —, adverte. Eu sorrio antes
de levantar e caminhar em direção a água do oceano azul.
Eu começo a andar na água e eu estou surpresa com o
líquido frio congelante que toca meus pés. Eu nunca senti uma
água tão fria antes em minha vida. É como se os cubos de gelo
tivessem sido despejados nela.
— Fria, não? —, Uma voz diz a alguns metros de
distancia.
Eu olho para encontrar um homem molhando seus
pés como eu. Ele está em calção de banho, sem camisa, claro,
e ele é bonito de uma maneira toda americana.
— É, muito mais do que eu esperava —, eu digo
lentamente.
Sinto-me confiante no meu Inglês agora, depois de
passar tanto tempo com Oliver e Haleigh na casa segura.
— Você não é americana. Qual sua nacionalidade? —,
Pergunta ele, sorrindo.
Estou surpreendida por quão bonito ele é. Olhos cor
Mel quente e uma covinha na bochecha.
— Russa —, eu digo, tentando decidir se este homem é
inofensivo ou não.
— Aaahhh, uma verdadeira beleza da Rússia na frente
dos meus olhos. —
Abro a boca para responder. O que eu estou pensando
em dizer, eu não tenho idéia, mas sou cortada quando eu sinto
a quentura da mão de Radimir em volta da minha cintura.
— Vem, Kotik. Fora do sol, sim? —, Ele murmura
enquanto ele coloca um beijo no meu pescoço.
Eu olho para ele e vejo o olhar assassino que ele está
dando ao belo estranho. Eu não protesto. Eu faço o que ele diz
e caminho para longe do homem, nunca olhando para trás
para ele. Radimir fica para trás.
Uma vez que eu estou sob o guarda-sol, eu o vejo com
o estranho. Eles estão conversando. Espero Radimir socá-lo
por se atrever a conversar comigo, mas ele não faz. Ele está
falando com ele, o corpo tenso. Ele balança a cabeça uma vez e
se vira, seus olhos focados em mim quando anda em minha
direção.
— Você fique longe desse homem. Se o vir novamente,
apenas se distancie. Entendeu? —, Ele pergunta, com a voz
tensa.
— Sim, Radimir —, murmuro, optando por não
discutir com ele. Ele parece com raiva; mas mais do que isso,
ele parece quase com medo.
Nós só passamos mais trinta minutos fora antes de
Radimir anunciar que ele está com fome e deseja voltar para o
apartamento. Eu quero suplicar-lhe para me deixar ficar fora e
aproveitar o sol, mas não faço. Em vez disso, sigo atrás dele de
volta para nossa casa. Eu não comi muito na semana passada,
e eu também acho que eu estou com fome.
— Podemos pedir algo. O que você gostaria? —, Ele
pergunta enquanto nós entramos pela porta da frente do
apartamento.
— Qualquer coisa que você quiser está bom, Radimir
—, eu digo friamente.
Eu ainda estou nervosa sobre o estranho, embora
consideravelmente bonito , o homem e o comando de Radimir a
nunca falar com ele novamente. O que significa? Quem era ele?
— Vá tomar banho para tirar a areia do corpo, vou
pedir algo —, ele oferece. Eu ando em direção ao quarto.
Eu preciso perguntar a ele sobre este homem da praia,
mas seu humor mudou. Foi-se o doce homem, que me
prometeu uma semana na praia, que me segurou durante todo
o vôo e a noite. Não, diante de mim está Radimir Zalesky-
brigadeiro da Bratva .
Eu suspiro pesadamente enquanto eu lavo a areia do
meu corpo. Está em toda parte, agarrando-se a minha pele
enquanto a água quente cai sobre mim. Depois do banho, me
visto em um par de leggings e um top apertado. Minhas roupas
são muito quentes para o sol da Califórnia, e me pergunto se
Radimir vai me permitir ir às compras para algumas novas.
Vou para a sala de estar e descobro que Radimir se
preparava para comer comida chinesa direto dos recipientes.
Eu tremo, porque ele não trouxe pratos; mas então eu respiro
fundo e lembro que, com Radimir, as coisas não tem que ser
perfeitas. Não há ninguém que vai ficar com raiva se eu não
servir comida, encomendada ou caseira, em pratos de
porcelana.
— Obrigado —, eu digo, pegando um dos recipientes
junto com um garfo.
Eu nunca vou entender como comer com pauzinhos.
Eu tentei várias vezes, mas não posso fazê-lo funcionar. O
Radimir não responde com outra coisa senão um grunhido e
eu viro dele, indo para a sala para sentar no sofá.
Espero que ele se junte a mim e estou surpresa
quando ele realmente faz. Ele se senta ao meu lado, ainda sem
camisa e ainda lindo. Comemos em um silêncio tenso até que
eu não agüento mais. Preciso satisfazer a minha curiosidade.
Preciso saber quem é o homem misterioso, com covinhas, loiro.
— Quem era esse homem? —, Pergunto hesitante.
— Um homem que você nunca deve falar novamente
—, ele resmunga. Eu coloquei a minha comida para baixo,
virando para encará-lo.
— Radimir, por que eu não devo falar com ele? Quem é
ele? —
Radimir se vira para mim. Seus olhos estão em
chamas e brilhante, com emoção. Eu gostaria de poder decifrar
os diferentes significados que são executados através deles,
mas eu não posso. Eu ainda não o conheço bem o suficiente
para dizer a seus humores.
— Você não vai me manter no escuro, Radimir. Não
depois de tudo o que passei. Eu preciso saber se estou segura,
— eu exijo.
Radimir aperta sua mandíbula e seu nariz dilata antes
de finalmente renunciar e falar para mim.
— Ele é do FBI. Ele está observando Kirill, o que
significa que ele está me observando agora. Ele estava
flertando com você, e isso me deixa puto, então eu fui até ele.
Em seguida, ele anunciou que era do FBI. Não estamos aqui
cem por cento legal. Ele vai nos deportar se não mudarmos
para a cidadania norte-americana. Ele só estava me dando um
aviso, velado em uma ameaça, coberto com preocupação —,
diz ele. Se eu não estava confusa sobre esse homem antes, eu
certamente estou agora.
— Ele é da polícia, então? —, Pergunto.
— Sim. A polícia federal dos Estados Unidos. Falei
com Kirill enquanto você estava no banho. E ele me informou
que a cidadania não seria um problema. Infelizmente, ele não
pode proibir o homem de nos observar. Não fale com ele, você
me entendeu? — Seus olhos azuis estão perfurando os meus, e
eu aceno em concordância. Eu não iria irritar Radimir. Não
propositadamente, de qualquer maneira. Isso não está em
mim. Além disso, eu gosto de seu sorriso demais para causar-
lhe raiva.
— Sim, tudo bem, Radimir. Vou ficar longe dele, — eu
concordo, mordendo meu lábio inferior. Eu tenho medo de
perguntar a minha próxima pergunta, com medo de irritá-lo
ainda mais.
— O que é, Kotik ? —, Ele murmura, empurrando
com o polegar meu lábio para baixo longe dos meus dentes.
— Eu não deveria perguntar —, eu digo, olhando para
o lado.
— Você deveria e você vai —, diz ele, com a voz mais
suave do que alguns momentos atrás.
Eu olho para trás para ele e percebo que seus olhos já
não estão acesos com raiva; mas em vez disso, eles estão
calmos e tranquilos. Isto não é como quando estávamos na
Rússia e ele me deixou seu cartão de crédito. Não tenho nada
em meu nome aqui, e mesmo o meu nome não significa nada
aqui.
— Eu preciso de algumas roupas. Tudo que eu tenho é
muito quente —, eu confesso. Ele joga a cabeça para trás com
a risada.
— Deixe eu me vestir. Eu levarei minha pequena Kotik
as compras. Ouvi dizer que Rodeo Drive é onde as melhores
lojas ficam. Vamos —, ele oferece.
Eu salto em seu colo, passando os braços ao redor de
seu pescoço antes de dar beijos em seu rosto.
— Minha Kotik aprova a minha sugestão de sair para
compras? —, Ele ri.
Concordo com a cabeça antes de sair do seu colo e
rapidamente caminhar para o quarto. Radimir me segue, mas
não direto para o quarto. Em vez disso, ele me puxa em sua
frente e envolve seus braços em volta da minha cintura,
pressionando os lábios contra a pele do meu pescoço.
— Eu só quero que você seja feliz aqui, Emiliya —, ele
murmura. — Eu quero que você esqueça os horrores que você
já viu. Eu não quero que nada de ruim toque você de novo, a
não ser eu. — Sua voz é profunda e rouca.
Eu não posso controlar a forma como os meus
mamilos endurecem com a respiração acariciando meu
pescoço. Eu não posso evitar que minha calcinha fique
molhada, e não contenho o meu suspiro. Mas Radimir não me
toca mais, e eu me pergunto por que ele não tentou me tocar
até agora.
Talvez ele esteja apenas esperando eu me recuperar do
meu sequestro. Talvez ele não me deseje mais. Ele não me
perguntou o que realmente aconteceu enquanto Dimitri me
sequestrou. Ele não sabe a extensão das minhas violações. Eu
não quero que ele deixe de gostar de mim. Eu espero que ele
sempre me deseje, como eu desejo ele.
Eu me visto no meu melhor vestido para ir às
compras. É um vestido de manga três quartos azul royal. É na
altura acima do joelho, e eu o combino com um sapato nude
de saltos altos. Coloco o meu cabelo em um coque alto muito
em cima da minha cabeça, na esperança de que ele irá
manter-me mais fresca. Eu pego minhas jóias da minha bolsa,
e eu estou colocando brincos de diamantes quando Radimir
aparece do chuveiro, vestido casualmente em um par de calças
jeans escuro lavados e uma camiseta com aparência suave.
— Onde você conseguiu isso? — Eu pergunto,
olhando-o de cima a baixo.
Eu nunca vi o homem vestindo qualquer coisa além de
ternos. Hoje foi a primeira vez com sua sunga, e agora calças
de brim com uma camiseta de algodão? Surpreende-me.
— Eu não tenho muitos dias de folga do trabalho,
Kotik , então você nunca me viu em roupas casuais —, diz ele
com um sorriso. Ele coloca um par de chinelos nos pés -
chinelos - Eu não entendo.
— Vamos, minha linda? —, Pergunta ele, estendendo
a mão para mim. Eu deslizo minha mão dentro de seu alcance
quente e, juntos, saimos do apartamento.
O cheiro da água do oceano me atinge de imediato, e
de repente eu sinto uma calma sobre mim. Eu amo essa
sensação. A serenidade das ondas do mar, o cheiro, e depois a
maneira que Radimir está me segurando. Eu sigo o meu
badman pelas escadas para um sedan muito elegante, preto. É
cem por cento Rad.
— Você não tem carteira de motorista, certo? —,
Pergunta ele depois que ele liga o veículo e digita o nosso
destino no GPS.
— Não, eu nunca precisei de uma, — Confesso
timidamente.
— Não se preocupe, minha gatinha. A menos que você
esteja comigo, você sempre terá um guarda, então ele irá levá-
la onde você precisar —, diz ele.
Eu fecho meus olhos quando o carro se move na
rodovia e eu penso em minha amiga, Haleigh. Eu sinto falta
dela. Eu sinto falta das nossas conversas e as minhas aulas de
inglês. Eu sinto falta de Maksimilyan e sua incessante
tagarelice. Eu me pergunto como ela está com sua nova filha,
Maryia. Eu só a segurei por um breve momento, mas já sei que
ela é especial.
Então pensamentos de um filho meu, de repente
entram na minha mente. Radimir e eu vamos tê-los? Eu
poderia já estar grávida? Será que uma criança recém-formada
sobreviveria ao que eu passei na semana passada? Há tantas
perguntas sem resposta, tantas coisas que eu quero evitar, e
tantas coisas que eu não desejo falar em voz alta.
— Nós chegamos —, Radimir diz, gentilmente me
sacudindo.
Eu pisco uma vez antes de olhar ao redor. As ruas
estão repletas de obras de arte e lojas. Parece elegante e
fantástico. Eu não posso esperar para encontrar algumas belas
peças de verão.
Radimir coloca um beijo na minha bochecha antes de
sair e caminhar ao redor do carro para abrir a porta para mim.
Ele informa-me de alguns telefonemas que ele precisa fazer,
por isso ele estará fora falando enquanto eu compro.
Eu ando para a direita até a Jimmy Choo, loja de
sapatos e imediatamente paro. Fileiras de belos saltos altos
praticamente brilham no interior. Eu preciso entrar. Embora,
eu não necessariamente precise de sapatos, devo pelo menos
olhar. Eu caminho para dentro. Eu compro quatro pares de
sapatos de salto alto lindos que eu não preciso antes de sair
para ir em busca de toda a minha razão para esta aventura,
Roupas.
Entro em uma pequena boutique e olho alguns shorts
bonitos e vestidos na vitrine,então eu entro. Eu sou recebida
por uma mulher muito alta, dolorosamente magra. Seu longo
cabelo loiro falso é frito de muito processamento, e sua
maquiagem é muito pesada para o dia. Eu tento não reter
essas coisas contra ela. Ela tem um sorriso amável e me
pergunta se eu preciso de ajuda imediatamente.
— Acabo de mudar para cá e temo que todas as
minhas roupas são muito quentes para o clima, — Eu a
informo.
— De onde você é? —, Pergunta ela, apertando os
olhos com suspeita. Me irrita, mas eu respondo.
— Rússia, — Eu informo. Ela sorri.
— É uma daquelas noivas por correspondência? —,
Ela pergunta, enquanto folheia alguns, vestidos curtos bonitos.
— Eu não sei o que isso significa —, eu digo confusa.
— Você sabe. Um cara não pode conseguir o que quer
aqui, então ele compra uma noiva. Uma mulher geralmente de
um país pobre que fará qualquer coisa para ele, além de
chupar o pau para a cidadania —, ela anuncia. Eu suspiro de
surpresa. Nunca uma pessoa me falou desta forma em toda a
minha vida.
Nunca uma pessoa teve a audácia de fazê-lo.
— Meu marido também é russo —, eu a informo,
tentando manter a calma. Ela nada mais é que uma jovem,
uma jovem garota estúpida.
— Oh, ok, em seguida, ela dá de ombros, me
entregando uma pilha de roupas. Ela me mostra onde eu
posso experimentá-los e eu sou grata por estar livre de sua
terrível personalidade.
Eu experimento a roupa e fico feliz que elas servem.
Elas são legais, e elas também são muito resistentes. Eu
decido manter dois vestidos curtos e um par de shorts. Eu
ainda preciso de muito mais. Espero que Radimir não se torne
aborrecido comigo hoje.
Eu saio da sala para encontrar a garota magra
inclinando-se sobre o balcão, batendo os cílios para ninguém
menos que Radimir. Eu não posso controlar o ataque de
ciúmes que cruza do meu corpo com a visão de sua mão que
descansa em seu braço nu, com o rosto inclinado para cima,
sorrindo para ele.
— Radimir, acabei —, eu anuncio quando eu ando em
direção a ele. Ele se vira para mim, piscando uma vez e, em
seguida, sorrindo para mim. Ele sabe. Ele sabe que esta
menina está me irritando.
— O que quer que você goste, Kotik —, ele murmura,
passando o braço em volta do meu lado e me puxando para o
seu corpo. A menina olha para nós com olhos arregalados
antes de balançar a cabeça e começa a calcular o nosso total.
— Este é o seu marido? —, Diz ela em descrença
enquanto ela toma o seu cartão de crédito.
— Sim —, eu falo. Radimir ri baixinho ao meu lado.
Depois que sair da loja, ele me envolve em seus braços
e me puxa até a que o meu peito está pressionado contra o
seu. Tenho que elevar meu pescoço todo para olhar em seus
olhos azuis.
— Minha Kotik tem garras. Eu gosto de ciúme em
você, Emiliya. — Ele sorri amplamente.
— Eu não estava com ciúmes, — Eu tento dizer. Seu
sorriso me faz corar e eu acabo rindo. Eu estava terrivelmente
ciumenta . — Eu não gostei dela tocar em você —, eu admito,
deslizando minha mão em seu peito para chegar ao redor do
lado do pescoço.
— Nenhuma outra mulher toca-me do jeito que minha
linda esposa faz. Você me possui, moy chernovolosyy koroleva
—, ele murmura antes que sua cabeça se incline ligeiramente e
toque seus lábios contra os meus.
Eu aceito seu beijo com um suspiro e, em seguida,
ofego quando sua língua traça a costura dos meus lábios.
Radimir geme quando sua língua enche minha boca, varrendo-
me quente e perfeita. Sinto sua mão ao redor da minha antes
que ele rompa nosso beijo. Estou hipnotizada por seus olhos
até que eu sinto algo deslizando no meu dedo.
Eu olho para baixo e suspiro, chocada e
impressionada com o que ele me deu. Um anel de casamento.
É um diamante negro, de cinco quilates, corte de esmeralda,
rodeado por diamantes azuis, envolto em uma banda de
platina. É a mais bela peça de jóia que eu já vi.
— Calma , vamos —, ele murmura. Eu faço o que ele
pede.
Um momento depois, eu me afasto dele com
relutância. Radimir informa-me que temos de comprar um
pouco mais, sabendo que estes itens não serão suficiente. Ele
também me diz que haverá festas que teremos que
comparecer, então eu devo conseguir alguns vestidos de
cocktail. Eu sorrio amplamente .
Eu amo vestidos sensuais.
Eu senti falta disso. Houve um tempo que eu me
vestia para escapar da realidade, mesmo que apenas por um
momento.
Acho que eu já não sinto a necessidade de fugir da
realidade; mas em vez disso, eu me delicio com o fato de que
eu quero que o meu marido me mostre aos seus colegas. Eu
quero que ele se orgulhe da mulher que está ao seu lado.
Sento-me em frente a Emiliya em algum restaurante
extravagante, Mastro , em Beverly Hills. Eu não poderia me
importar menos onde estamos, mas a minha Emiliya esta
acostumada com jantares finos e eu não tive muitos momentos
para dar a ela o que ela merece. Então, hoje à noite, nós
comeremos bifes caros.
Ela esta de tirar o fôlego, minha Kotik . Seu cabelo
preto é longo e reto, a maquiagem perfeita, mesmo que ela não
precise. Seu vestido faz meu pau doer com a visão. É sem
alças e rosa escuro, pele firme, mostrando suas curvas. Eu
tenho a sorte dela não estar sentada ao meu lado, ou eu não
seria capaz de manter as mãos longe de seu corpo perfeito.
Você poderia pensar que depois de um dia inteiro de
compras que eu estaria pronto para ir para casa, mas acho
que não foi muito desgastante. Qualquer hora passada com
minha Emiliya é um tesouro. Ela não é nada como eu
imaginava que ela seria; ela ainda me surpreende. Ela é tímida
e doce, insegura e muito consciente dos outros ao seu redor.
— Como você está, Emiliya? — Eu pergunto,
quebrando nosso silêncio.
Eu poderia olhar para ela durante toda a noite, mas
então eu não sei como a semana passada realmente a afetou.
Como ela está realmente bem lá no fundo.
— Eu estou bem, Rad —, murmura. Seu apelido para
mim vai direto para o meu pau. Eu estou duro como uma
rocha quando a minha mulher está por perto.
— Vem, vamos dar um passeio, — Eu ofereço depois
de já ter assinado o recibo para a conta.
Muito dinheiro para uma comida que não foi tudo o
que foi prometido. Um dos homens de Kirill sugeriu o lugar e
foi bom, a comida comestível, mas não foi perfeito. Minha
esposa merece a perfeição.
Eu quase tremo quando ela desliza a mão fria na
minha. Puxo o braço um pouco e começo a sair. É uma noite
quente, e embora tenhamos estado juntos durante todo o dia,
não conversamos muito.
— Você precisa me dizer como você está, lá no fundo.
Eu preciso saber o que realmente aconteceu com você —, eu
digo, não querendo olhá-la nos olhos. Eu não posso ver a dor
que certamente irá girar dentro deles.
— Eu não fui violada ou torturada, Radimir —, admite
ela calmamente.
— Eu quero você, Em, muito. Mas eu não quero forçá-
la. Desejo que esteja pronta para mim —, eu digo.
Eu deveria sentir raiva que eu não posso mostrar a ela
o quanto eu senti falta dela. O quanto eu preciso dela. Quanto
eu quero ela. Mas eu não faço. Eu realmente quero que ela
esteja pronta para mim novamente. Eu nunca quero assustar
ou machucá-la de qualquer maneira.
Ela é minha estrela. Minha Printsessa .
Sempre ela antes de mim, sempre.
— Eu quero você também, Rad. Acredite em mim, eu
quero... — suas palavras somem mas seu significado não é
claro, não ainda.
Eu paro e a encaro, puxando seu corpo no meu. Seus
seios pressionam contra o meu peito, mas seus olhos são o
que me cativam. Eu gentilmente escovo meus lábios com os
dela antes de falar suavemente.
— Quando estiver pronta, Emiliya, teremos qualquer
toque físico novamente. Mas não antes disso. Eu esperaria
uma vida por você, minha rainha, se isso é o tempo que você
precisar —, murmuro.
— Não vai ser uma vida, Radimir. Eu nunca poderia
esperar tanto tempo para ter meu marido dentro de mim
novamente —, ela sussurra e eu aceno.
Algumas semanas. Eu posso lidar com algumas
semanas. Eu quero que ela esteja completamente pronta para
mim. Eu não quero que haja um pingo de dúvida em seus
olhos lindos.
Capítulo Dezenove
Eu Olho para minha pequena Kotik . Ela é linda, mas seus olhos ainda estão assombrados. Ela acaba de me perguntar por que eu não vou tocá-la. Eu não posso estar perto dela e não transar com ela, por isso saio. Ela não está pronta para mim. Eu não sei se ela algum dia estará. Tem sido quatorze dias, e seus olhos ainda me assustam. Eu a deixo, a coisa mais difícil que eu devo fazer, e vou trabalhar.
É tarde, por isso não vou estar trabalhando no
escritório esta noite. Não, eu preciso extravasar. Uma liberação
que só o meu verdadeiro trabalho permite. Eu chamo meu
Boyevik e vou em busca dele. Esta noite é noite de coleta, e
meu objetivo é ajudar a recolher dívidas.
— Zalesky —, ele murmura ao telefone.
— Onde você está? — Eu exijo. Ele resmunga sua
localização atual para mim. É apenas a poucos minutos de
distância, então eu viro minha SUV na direção correta e o
encontro.
Um clube de merda em West Hollywood.
Eu odeio essas boates do caralho.
Eu viro em direção à parte traseira onde eu vejo Ziven
fumando um cigarro, as costas contra a parede de tijolos do
beco e seus olhos focados no homem corpulento na frente dele.
Eu posso cheirar o medo na desde o meu carro. Homens que
usam o medo estão condenados à morte.
— Você não me dá escolha, Johan, — Ziven diz, sua
voz profunda e com raiva.
— Espere, Por favor —, ele implora. Eu rolo meus
olhos para ele. Outro mendigo. Um covarde.
Qual é a próxima? Ele nos dá tudo o que desejamos ?
Isso acontece o tempo todo.
— Por que eu deveria? Eu tolerei isso por semanas,
mas eu não tenho o dinheiro na minha mão. Nada para dar ao
meu brigadeiro como uma forma de boa fé —, Ziven diz com
um encolher de ombros.
— Tudo o que você quiser, — o homem gordo lamenta.
— O que é, então? —, Pergunto e vou em direção para
o grupo. Os olhos do homem gordo viram para mim e eu posso
ver esperança neles.
— O Homem gordo não deve esperar qualquer coisa de
mim. Tem sido semanas desde que eu comi a minha esposa.
Ela foi raptada e violada. Eu não me sinto generoso. Eu sinto
raiva. Eu me sinto desesperado para ajudá-la, mas eu não sei
como.
— Ele nos deve cinquenta mil. Festejaram muito com
algumas prostitutas, — Ziven ri antes de dar mais uma
tragada em seu cigarro e jogando-o para o beco de cimento
sujo.
— Elas fizeram um bom trabalho homem gordo? — Eu
pergunto, voltando-me para ele.
Eu vejo como seu rosto empalidece, o reconhecimento
de que não há maneira de sair desta. Eu não estou aqui para
ajudá-lo. Eu não sou seu amigo. Ele engole quando os Kryshas
vêm em nossa direção, circulando em torno como abutres
prontos para pegá-lo.
— Por favor, qualquer coisa que você quiser —, ele
implora. Balanço a cabeça uma vez antes de eu tomar minhas
juntas de bronze do meu bolso e desliza-las em meus dedos
tatuados.
— Setenta e cinco mil, — Eu rosno.
— Eu só devo cinquenta —, ele choraminga.
— Juros —, eu anuncio quando Ziven ri atrás de mim.
— Eu-eu-eu tenho uma filha —, ele sussurra.
Meu corpo trava e me viro para Ziven e levanto as
sobrancelhas. Ele dá de ombros.
— Você nos daria a sua filha, então? O que você
propõe que faremos com ela? — Eu pergunto, tentando avaliar
este homem, um homem que iria desistir de sua filha preciosa
para não ficar com algumas contusões e ossos quebrados.
— O-o que quiser —, diz ele engolindo.
— Então, todos nós a seguraríamos e transaríamos
com ela um após o outro enquanto você assiste, você estaria
bem, contanto que cancelassemos a sua dívida? —, Eu assisto
com fascínio quando ele acena com a cabeça uma vez antes de
fechar os olhos .
Esta peça doente de merda. Devo tomar sua filha
apenas para que ela não tenha que olhar para a porra da cara
gorda novamente. Dou um passo em direção a ele e agarro seu
cabelo gorduroso, com a mão esquerda antes de eu socá-lo tão
forte quanto eu posso em todo o rosto. Eu ouço seus ossos
triturarem e quebrarem antes que ele grite como uma mulher.
Ele imediatamente começa a clarear o meu humor e satisfazer
as minhas trevas.
— Eu deveria tirar a sua filha de você, seu doente, —
Eu rosno. Eu chego para trás e soco no nariz.
Ouço seus ossos espatifarem e depois vejo quando a
cartilagem cai de suas narinas.
Interessante .
Eu pessoalmente estou grato que ela não caia no meu
sapato. Eu teria que explicar isso para Emiliya, se ela notasse
algo no meu mocassim de couro.
— É melhor ter cinco mil na próxima semana, seu
filho da puta gordo, — Eu rosno antes de deixá-lo cair no chão
em uma pilha de gordura. Eu inclino-me e sussurro em seu
ouvido — Se você não tiver o dinheiro, vou levar sua filha e
você nunca vai vê-la novamente. — Eu juro antes de eu
levantar e andar longe dele.
Ziven levanta o queixo em direção a seus Kryshas o
que suponho que são ordens não ditas para eles. Em seguida,
ele caminha ao meu lado enquanto eu ando em direção ao meu
SUV. Lidar com o homem acalmou um pouco minha besta,
mas eu ainda sou como um animal enjaulado, precisando
foder forte e rápido, a necessidade de assistir as lágrimas da
minha esposa cairem de seus olhos.
— Radimir —, murmura Ziven. Eu olho em volta para
me certificar de que ninguém está por perto.
— A filha. Eu preciso que você mantenha os olhos
nela, me comunique sua idade, suas idas e vindas, e sua
beleza, — eu ordeno.
— Sua beleza? — Ziven para com as minhas palavras,
lendo provavelmente mais nelas, do que eu quiz dizer.
— Se ele foi tão rápido para dar-lhe a nós, o que vai
impedi-lo de vender ela para lucro? Isso não é algo que eu
posso simplesmente acatar. Talvez ele só estava com medo,
mas ele estava disposto a deixar-nos levá-la. Eu não gosto
disso —, eu digo. Ele balança a cabeça.
— Eu não gosto nada disso —, ele fala. Eu viro a
minha cabeça para o lado, querendo saber se ele era parte das
crianças roubadas ou foi prostituido e se tornou soldado.
Homens como Maxim.
— Você, pessoalmente, vai ver isso, então? —,
Pergunto, arqueando uma sobrancelha.
— Eu vou. Você tem meu voto —, ele promete. Tomo
sua mão, apertando-a uma vez. Este homem é um bom
homem. Um dos muitos que eu conheci sob o controle de Kirill.
Este é o lugar onde eu deveria estar. Corrupções nos cercam
nesta vida, mas quando você tem tantos homens de qualidade
juntos, eles são poucos e distantes. Isso, eu gosto. Isto gera
lealdade, e isso é algo que todos nós poderíamos usar mais
nesta vida.
Deixo o homem gordo nas mãos capazes de Ziven e
subo em meu SUV. Eu ainda não estou pronto para ir para
casa para Emiliya, para ver seus olhos assombrados e seu
sorriso doce, para cheirá-la e desejá-la.
Não. Em vez disso, eu dirijo em direção ao meu
escritório vazio. Eu preciso da solidão que ele proporciona. Eu
preciso beber em paz. Eu preciso lamentar a esposa não
assombrada que Uma vez tive. Eu preciso chegar a um acordo
com o fato de que eu nunca poderei tê-la de volta.
Radimir e eu temos estado na Califórnia por três
semanas. Meu período veio e se foi, alertando-me para o fato
de que eu de fato, não estou carregando seu filho. Eu admito
que eu fiquei triste no começo, mas agora eu acho que estou
aliviada.
Eu adoraria ter o bebê de Radimir.
Bem, do Radimir pelo qual me apaixonei, o qual só
aparece esporadicamente. Ele mudou. Ele é como o homem
que conheci-frio e insensível em primeiro lugar, só me
mostrando pequenos vislumbres do homem de bom coração
que eu sei existe.
Eu me visto em um short curto, creme de cetim e uma
camisa de algodão azul marinho, fora do ombro e de manga
curta. Gosto do contraste dos tecidos; reduz o vistoso do cetim
e o torna mais usável para o dia, pelo menos é o que eu digo a
mim mesma.
Eu visto um par de saltos altos azul marinho. Eu não
consigo adquirir o hábito de sandálias baixas. Meu pai nunca
me permitiu usá-las, e eu acho que elas me deixam
desconfortável. Haleigh sempre pareceu tão perfeitamente
confortável em suas sandálias, mas eu não consigo me
acostumar a elas. Eu desfruto da confiança que os saltos altos
me dão.
Enquanto eu escovo meu cabelo, eu penso sobre
Radimir novamente. Ele não me tocou desde antes de meu
sequestro. Faz um mês, e meu próprio marido nem mesmo
tenta fazer amor comigo. Eu disse a ele que precisava de
algumas semanas, quanto tempo é que ele vai me fazer
esperar?
Liguei para Haleigh na semana passada, chorando.
Ela me disse que ele está provavelmente com medo,
considerando tudo o que aconteceu comigo. Eu admito que eu
relaxei uma semana depois que eu cheguei em casa, e então eu
confessei a Radimir sobre tudo o que aconteceu naquela casa
de horrores . Meu sufrágio não é nada comparado com o de
Ashley, mas o que aconteceu sempre me assombrará.
Tentei iniciar um contato físico com Radimir, em mais
de uma ocasião, e toda vez ele se afasta, em seguida, deixa o
nosso apartamento. Sempre que ele sai, eu quero saber quem
ele vai ver. Ele está se deitando com outra mulher enquanto eu
estou na nossa cama chorando por ele? Eu espero que ele não
esteja. Rezo para que ele tenha falado palavras verdadeiras
quando ele disse que planejava ficar fiel a mim, que ele iria
esperar por mim.
A realidade é que eu não sei.
Eu não sei de uma maneira ou de outra.
Eu preciso saber.
Eu sei que Kirill e Radimir trabalham em um escritório
em algum lugar no centro, e hoje eu vou visitá-lo. Ele não sabe
que eu estou indo. Eu provavelmente não estou vestida em um
padrão aceitável para seu escritório, mas eu não me importo.
Minha barriga está aparecendo, pois a camisa é cortada logo
abaixo de meus seios, e meu ombro está à mostra em um lado
. Eu não me importo . Sinto-me mais confiante nela. Meus
saltos altos, minha maquiagem aplicada para uma máscara
perfeita, meu cabelo liso, elegante e longo pelas minhas costas.
— Eu preciso que você me leve para o escritório de
Radimir, — Eu ordeno ao meu guarda. Ele é um homem
enorme, russo e construído como se ele fosse feito de tijolos.
Ele olha para mim, um olhar que eu estou acostumada.
— Nyet —, ele late. Eu quase reviro os olhos. Em vez
disso, eu pressiono meus lábios pintados juntos e tento reinar
no meu lado cadela.
— Eu sou a Sra Zaleskya. Você vai fazer o que eu digo,
— Eu digo com altivez.
— Você não é minha chefe —, ele ressalta.
Eu me movo para a porta, pegando a maçaneta, mas
ele coloca a mão grande sobre a minha para me parar. O
homem pode ser grande, mas ele também é rápido .
— Retire as mãos do meu corpo, — Eu falo. Sorte para
mim, ele faz o que eu mando. Viro-me para encará-lo com
nada além de raiva e medo cruzando meu rosto. Ele me lê
assim como eu sabia que ele faria.
— Leve-me para o meu marido, agora , — eu sussurro,
incapaz de falar enquanto as lágrimas surgem nos meus olhos.
O homem, cujo nome eu ainda não sei, acena com a
cabeça uma vez e abre a porta. Eu o sigo até o SUV preto que
ele dirige. Ele me levou em muitas viagens de compras, bem
como viagens para o salão de beleza. Eu não tenho amigos
aqui, e os dias são chatos, então eu os preencho da única
maneira que eu sei.
Nós não falamos enquanto ele dirige na estrada em
direção aos sinais que informam que o centro de Los Angeles
esta a apenas algumas saídas de distância. Eu uso esse tempo
para me recompor. Mais uma vez, parece que eu preciso
seduzir meu marido para chegar ao fundo do que o está
incomodando. Ele não escondeu o fato de que ele se encontra
de mau humor, decorrente de seu passado. Eu, no entanto,
não imaginei que ele iria esconder de mim completamente , que
ele iria fugir de mim por causa do que aconteceu. Eu pensei
que, se alguma coisa, ele entenderia e iria nos unir mais.Eu
estava errada.
— Ele não exagerou quando disse que você poderia ser
um problema —, meu guarda murmura quando nós
estacionamos em frente a um velho edifício de vista muito alta.
Minha cabeça se vira para a sua e vejo que ele está sorrindo.
— Qual é seu nome? —, Pergunto antes de eu sair do
carro, minha mão pairando sobre a maçaneta.
— Anton —, ele oferece, proporcionando nada mais.
— Eu sou um problema, isto é verdade, mas aquele
homem é teimoso, — Eu solto. Ele ri.
— Sim, ele é —, admite ele em voz baixa. Eu me sinto
um pouco melhor que eu não sou a única pessoa que vê isso
em Radimir. — Eu estarei bem aqui, esperando por você —,
ele oferece com um aceno. Dou-lhe um sorriso tímido antes de
sair para o sol.
Eu nunca me acostumarei a esse sol. Eu nunca irei
me cansar do calor que o sol irradia. Eu adoro isso . Eu posso
sentir-me mais feliz e saudável a cada dia, e eu sei que o sol
constante tem ajudado à minha recuperação mental.
Uma mulher está sentada atrás de uma escrivaninha
de recepção, e tanto quanto eu quero ignorá-la, eu não sei qual
andar do escritório de Radimir. O edifício de tijolo é alto,
muitos andares para apenas adivinhar onde Radimir pode
estar se escondendo de mim, então eu ando até ela. Eu estou
com as costas retas, meus ombros quadrados, e fixo meu olhar
sobre ela. Eu não estou acima de intimidação.
— Posso ajudá-la? —, Pergunta ela, seu cabelo louro
puxado para trás preso firmemente à nuca.
— Sim, eu estou aqui para ver Radimir Zalesky. Você
pode me dizer em qual andar seu escritório é? —, pergunto em
meu melhor Inglês.
— Você tem uma hora marcada com o Sr. Zalesky? —
Ela arqueia a sobrancelha para mim, como se ela soubesse de
algo que eu não sabia, ou talvez ela esteja me desafiando?
PODE.VIR.
— Eu não preciso de um compromisso. Eu sou sua
esposa —, afirmo.
Eu, então, vejo como seus olhos se arregalam de
surpresa antes que ela abra e feche a boca como um peixe fora
da água. Ela rapidamente me entrega um pedaço de papel com
o número do escritório onde o meu marido deve estar
localizado. É melhor ele estar lá . Eu tive o suficiente de seu
esconderijo.
Eu rapidamente caminho até o elevador e tenho a
sorte quando as portas abrem imediatamente. Eu pressiono o
número dez para o andar de Radimir e espero, com impaciência
e nervosismo. O elevador pára no quinto andar e dou de cara
com um homem que eu reconheço. Ele é alto e poderoso em
seu terno. A última vez que o vi, ele estava me salvando. Ele
viu-me em meu pior absoluto, e agora ele está de pé ao meu
lado. Eu olho para ele e estou surpresa ao ver seu olhar fixo
em mim .
— Ele sabe que você está aqui? — Kirill Baryshev,
chefe do meu marido para todos os efeitos, pergunta.
— Não —, eu respondo com um encolher de ombros.
Eu sou recompensada com um sorriso furtivo que aparece em
seus lábios.
— Você é um problema —, ele murmura. Eu aperto
meus dentes juntos. Porque na terra que ele continua dizendo
às pessoas isso sobre mim?
— Eu queria te agradecer. Eu não vi você desde aquela
noite ... — Eu deixei minhas palavras no ar, porque ele não
precisa de mais explicações.
— Não há necessidade de me agradecer —, ele suspira,
virando-se para me encarar. Viro-me também, embora não
estou certa do porquê. Meu corpo apenas se moveu como ele
se moveu, imitando-o.
— Eu preciso. Você não tinha que ajudar —, eu
sussurro, as lágrimas brilhando nos meus olhos.
— Eu faria isso por qualquer outra mulher na sua
situação. — Sua mão desliza para cima do meu pescoço e pega
minha bochecha. — Você é a mulher de um dos meus homens.
Você é uma mulher suave que não merecia nada disso. Você é
completamente inocente, e eu teria feito isso uma e outra vez,
Emiliya.
Meus lábios caem ligeiramente abertos e eu estou
presa em seu olhar. Não parece sexual entre nós, mas para
qualquer um que ver de fora, parece ser assim. Kirill parece
como Yakov, como um irmão, e ele está sendo sincero, neste
momento.
— Eu — Eu — O som da porta do elevador assusta-
me, e eu salto longe do doce abraço de Kirill.
— Este é seu andar —, ele murmura. Saio, virando-me
para dizer-lhe obrigado mais uma vez.
— Não me agradeça de novo —, diz ele, seu tom de voz
afiado e duro. Isto é como eu imagino que ele deve soar quando
ele comanda estes homens, porque é um pouco assustador.
Dirijo-me longe do elevador encontrando vários olhos
em mim. Eu os ignoro e procuro o escritório rotulado como de
Rad. Uma pequena ruiva em uma saia lápis muito apertada e
com uma blusa muito decotada caminha até mim, seus olhos
se estreitaram com as mãos nos quadris.
— Posso ajudá-la? —, Ela praticamente late. Ela me
lembra os pequenos cães chihuahua que tenho visto no meu
bairro em caminhadas.
— Eu estou procurando o escritório de Radimir
Zalesky, — eu explico enquanto eu ignoro seu olhar e continuo
a digitalizar as portas do escritório fechados.
— Você tem um compromisso?
Eu quase reviro os olhos, pois esta é a segunda vez
que eu escuto esta pergunta.
— Não —, eu indico não disposta a dar-lhe qualquer
outra coisa.
— Bem, como sua secretária, lamento informá-la que
ele está muito ocupado hoje. Você terá que agendar um
compromisso e, honestamente, o que quer que seja que uma
mulher como você quer, eu duvido que ele estará disposto a
recebê-lo —, diz ela. Minha cabeça se vira para encará-la,
meus olhos travando nos dela.
— Por que uma mulher como eu não seria capaz de vê-
lo? — Eu questiono, arqueando uma sobrancelha.
— É óbvio que você está aqui como possivelmente, o
quê? rejeitada de uma noite? Ele não quer você, querida.
Nunca fez e nunca fará. Ele tem a mim, e eu não vou a lugar
nenhum —, ela oferece.
Eu mordo a raiva e fúria, a fim de saber mais
informações sobre esta relação que ela está tentando tanto me
convencer de que ela tem com o meu marido.
— Você está com ele, então? Vocês estão juntos? —,
Pergunto.
Eu estou tentando fazer o papel da mulher confusa em
busca de um homem que ela pensou que ela poderia ter, em
vez da louca irritada princesa Russa, que Quero me tornar,
puxar seu cabelo e arrancar seus olhos para fora.
— Bem, ainda não; mas a qualquer momento vou
cansá-lo, e ele não precisa de uma prostituta desesperada
tentando colocar seus ganchos nele —, ela anuncia. Eu
observo mais de uma cabeça se virando em nosso caminho.
— Leve-me para ele e vamos ver quem ele escolhe —,
sugiro. Ela, na verdade, revira os olhos para mim.
É verdade, eu não estou na Rússia mais. Essas
pessoas não sabem quem eu sou. Ninguém nunca me tratou
da forma como estas mulheres têm feito, em toda a minha
vida.
A ruiva faz como eu sugiro e se vira para caminhar em
direção a um escritório no final do longo corredor. A porta está
fechada, mas, aparentemente, ela se sente confortável o
suficiente para entrar diretamente no escritório. Isso é
inoportuno. Nunca ninguém esteve autorizado a entrar no
escritório do meu pai, casa ou empresa, enquanto a porta
estivesse fechada. Esta mulher precisa ir. Eu não estou dizendo
isso porque ela está tentando foder meu marido, ou - bem,
para a maior parte, de qualquer maneira.
— Joslyn, o que é? Estou ocupado —, a voz rica do
meu marido flutua pelo escritório. Eu fico longe o suficiente
para trás da mulher, Joslyn, aparentemente, para que ele não
possa me ver nas sombras.
— Alguém está aqui para vê-lo, Radimir. Tentei dizer a
ela para sair, explicar a nossa situação para ela, mas ela é
inflexível sobre vê-lo —, ela realmente ronrona.
— Joslyn, eu já lhe disse, não podemos... — Ele não
diz que ele não quer ela, mas que eles não podem. O pontapé
para o meu intestino que suas palavras trazem é mais dolorido
do que eu previa.
— Por favor, Radimir —, ela descaradamente implora,
parecendo ter esquecido sobre a minha existência.
Eu calmamente ando para o meio da sala. Ele está
focado nela, e ele não me nota até eu abrir a boca para falar.
— Sim, Radimir, por que é que você não pode transar
com ela? Ela quer tanto que ela está implorando, — eu digo.
Meus ombros estão erguidos, a mão no meu quadril, e
meus olhos perfurando os seus.
Capítulo Vinte
— Sim, Radimir, por que você não pode transar com
ela? Já que ela está implorando — A voz de minha esposa
flutuou pelo ar e foi direto para a porra do meu pau.
Eu fiquei duro imediatamente.
Joslyn estava inclinada sobre a minha mesa, dando-
me uma visão perfeita dos seus seios pequenos. Eu não vou
mentir e dizer que eu não apreciei a vista que ela tinha me
oferecido nas últimas semanas. Eu gostei, mas eu não me
entreguei.
Emiliya estava sempre na minha mente, mas eu não
fui capaz de transar com ela nenhuma vez desde que voltamos
da casa na África do Sul. Eu quero transar com ela. Quero a
sua boceta apertando o meu pau. Eu quero os seus seios em
minhas mãos, mas não posso tentar sequer tocá-la. Ela foi
violada, ela foi ferida, e foi tudo por minha culpa.
Eu não a mereço se eu não posso protegê-la.
A culpa foi me corroendo. Os seus olhos. Seus
malditos olhos ainda me assombram cada vez que olham em
minha direção.
Exceto por este exato momento.
Os olhos da minha esposa estavam cheios de fogo e
gelo. Uma combinação assustadora e, neste momento, eu não
tive nenhuma dúvida de que ela era realmente a filha de Ivan
Chekov. Ela é assustadora, sexy, e parecia ser completamente
insensível.
Emiliya — murmurei.
Radimir — ela bufou, cruzando os braços sob os seus
seios deliciosos.
Porra, o que eu não daria para tê-los em minha boca
agora.
— O que você está fazendo aqui? Como você chegou
aqui? — Eu afastei os olhos dos seus peitos que me distraiam
e comecei a questioná-la. Ela não é famosa aqui, ela é apenas
uma garota, e ela não esta segura aqui.
Anton me trouxe— disse ela, com os olhos ainda
estreitos. Ela estava, obviamente, ainda chateada. E eu gostei
muito disso.
— Desculpe-me, esta é a puta da noite? O que está
acontecendo aqui? — Joslyn perguntou, apertando os lábios
enquanto os seus olhos saltavam entre nós, lembrando-me de
que ela ainda estava na sala. Tudo desaparece quando a
minha Emiliya está presente.
— Sim, Radimir? EU SOU a sua puta da noite? — Ela
perguntou. E isso foi direto para o meu pau, novamente.
Prostituta.
Minha esposa.
Minha puta.
Minha.
— Joslyn, você pode sair — eu disse, sem tirar os
meus olhos da minha doce Emiliya.
Eu queria me encher dela antes que isso desabasse
entre nós. Eu não queria que o olhar assombrado voltasse, eu
gostava deste fogo que ela tinha, dessa raiva por mim. Fazia-
me esquecer de quão quebrada ela pareceu nas últimas
semanas, enquanto ela parecia como se estivesse prestes a
rasgar o meu pau fora com as mãos nuas.
— Nós temos alguma coisa, Radimir — lamentou
Joslyn.
Eu finalmente olhei para ela. Ela tinha sido algo para
olhar, e ela fazia bem o seu trabalho, mas depois de apenas
um mês, estou aborrecido com ela. Ela acha que pode me
pegar como seu homem. Eu iria arruiná-la e fazê-la chorar em
cerca de um minuto, se ela visse algo além da minha máscara
profissional.
O verdadeiro eu iria aterrorizá-la.
— Não tenho nada com você, Joslyn. Esta é a minha
esposa. Você deixou bem claro que você não pode trabalhar
perto de mim de uma forma profissional. Você está demitida —
eu anunciei, o meu olhar frio perfurando o dela.
Vi como seu lábio inferior tremeu e lágrimas encheram
os seus olhos. Essas lágrimas, não me fizeram sentir
absolutamente nada. Eu não senti pena dela, nem senti o meu
pau contrair. As lágrimas de Emiliya, no entanto, apenas
pensar sobre elas fazia com que eu me sentisse mal.
Joslyn finalmente saiu quando ela percebeu que eu
não dava a mínima sobre ela. Os meus olhos estavam focados
exclusivamente na minha esposa, e ela está com tanta raiva.
Eu deveria sentir algo diferente do que excitação sobre o seu
olhar zangado, mas não posso. Os seus olhos estão brilhantes,
e as faces têm um tom de rosa. Perfeito para caralho.
— Você está aqui, o que você quer? — Eu pergunto,
me sentando na cadeira de couro do escritório, fingindo ser
indiferente à sua presença.
Eu vejo como o seu joelho mexe. Ela vai bater o pé.
Leva tudo dentro de mim para não rir de como a minha
Printsessa se comporta exatamente como eu esperava que ela
fizesse, como uma verdadeira princesa. Então, de repente, algo
muda em seu comportamento. Foi-se a sua raiva e na minha
frente há uma deusa sexy.
Minha tentação
Minha sedutora.
Eu estou com problemas.
— Por que você não me quer mais, Radimir? — Ela
pergunta friamente quando ela começa a ir em direção à
minha mesa. Engulo em seco, olhando para ela, magra, sexy
pra caralho, com as pernas mais perto de mim.
— Não é isso, Emiliya. É complicado — eu explico com
um suspiro pesado.
Eu a quero. Eu quero tanto ela que o meu coração e o
pau doem simultaneamente. Eu tenho me hospedado aqui no
meu escritório, tomado banho na academia, e me esforçando
para ficar longe – e isso dói.
— O que é tão complicado que você não pode voltar
para casa e ficar com a sua esposa? Que você não pode foder
sua prostituta? — Ela pergunta.
Eu não pude suprimir o meu gemido. Minha prostituta
- quando ela se referiu a si mesma como a minha puta. Eu
deveria odiar a referência, considerando a minha profissão
quando era mais jovem. Mas não odeio isso. Porra, eu amo
isso.
— Eu não pude protegê-la. Eu não mereço você — eu
praticamente gemo quando ela está na minha frente.
Eu assisti enquanto ela se ajoelhou. Os seus olhos
focados nos meus enquanto ela deslizava as mãos frias por
meus joelhos todo o caminho até minhas coxas. Eu apertei os
meus dentes para não jogá-la sobre a mesa e transar com ela
até que ela estivesse gritando descontroladamente.
— Então você acha... Que o meu sequestro significa
que você não merece foder a sua própria mulher? — Ela
perguntou enquanto os seus dedos magros brincavam com a
fivela do meu cinto. Os meus quadris empurram
automaticamente para frente. Eu deveria lamentar, mas o
pequeno olhar de triunfo em seus olhos valeu a pena.
— Isso significa que eu sei que eu não mereço você. Eu
descobri arranjos de vida alternativos, Emiliya. Não é como da
última vez. Não é algo que eu fiz para te machucar. Trata-se de
eu não ser suficientemente capaz de protegê-la corretamente
— eu explico. A minha respiração ficou pesada e irregular, os
meus olhos enevoados, e estou completamente focado em seus
dedos enquanto ela lentamente desafivela o meu cinto.
— Eu acho que você está exagerando, Radimir. Eu não
vou permitir que você me deixe ou até mesmo considere isso.
Eu não sou mais uma menina que deve ser dito o que fazer.
Eu não serei mantida a distância, novamente. Aquela casa
segura era besteira, e eu não vou tolerar isso novamente. Você
não voltar para casa todas as noites também não será tolerado
— explica ela, como se ela tivesse uma palavra a dizer em tudo
o que eu faço – o que ela não tem.
— Emiliya, isso não funciona dessa maneira — advirto
quando a sua pequena mão desliza debaixo dos meus boxers e
tira meu pau duro.
Eu vejo como ela olha para ele com curiosidade e, em
seguida, envolve os seus dedos em torno dele, lentamente, me
acariciando. Eu nunca permiti que ela tivesse controle sobre o
meu corpo antes, não realmente, por isso os seus movimentos
são hesitantes. Mas ainda me sinto incrível, e eu largo a minha
cabeça para trás e fecho os olhos.
— Não? Eu pensei que eu era sua rainha de cabelos
negros. Explique-me como a sua rainha de cabelos negros pode
governar sem o seu rei? — Ela pergunta. Eu abro um olho e
olho para ela. Ela está olhando diretamente para mim, ousada,
orgulhosa, e muito bonita.
— Você é a minha princesa de cabelos negros e é por
isso que eu não posso colocá-la em perigo — eu tento explicar
antes que a minha respiração pegue junto com o seu ritmo.
Porra, ela é boa, eu empurro em sua mão e abafo um
gemido. Passaram-se semanas desde que eu estive em perto da
minha mulher, e o meu corpo sabe quem é sua dona. Ela é.
Emiliya.
Radimir está no limite. Ele está perto de ceder, e ainda
mais perto de um orgasmo. Mas o meu jogo ainda não acabou.
Ele não cedeu ainda; portanto, não ganhei ainda. Eu vou levá-
lo de volta. Eu vou seduzi-lo. Eu vou fazer o que eu preciso.
Nós pertencemos um ao outro, ele e eu.
Ele já teve merda o suficiente em sua vida.
Ele precisa de mim para fazer seu futuro fácil,
brilhante, e bonito.
Eu pretendo fazer isso.
Eu liberto o seu pau da minha mão e me inclino para
baixo, colocando um beijo na ponta antes de eu ficar na frente
dele. Com um rosnado ele levantou a cabeça e abriu os olhos,
concentrando-se em mim. Eu sorri e balancei a cabeça uma
vez.
— Você não me quer Radimir, então eu não vou
implorar. — Faço uma pausa antes de continuar. — Eu quero
você. Me apaixonei por você, mas eu tenho vivido a minha vida
tão sozinha. Eu não quero viver assim por mais tempo. Eu
quero você ao meu lado. Quero os seus bebês dentro de mim.
Eu quero cuidar deles e de vocês. Não posso, no entanto, ser
mantida a distancia. Algo aconteceu em nossas vidas que é
uma tragédia, se não traumático de alguma forma. Se você não
me quer, por favor, me envie a Nova York para que eu possa
passar os meus dias com alguém que me ama, com o meu
irmão. — ela diz.
Eu vejo como ele pisca em descrença. Eu não só o
deixei duro e á beira de um orgasmo, mas também anunciei
que vou deixa-lo. Ele está acostumado a estar no controle. Ele
está acostumado a dar as cartas e me deixar. Bem - não mais.
Radimir agarrou a minha cintura e me virou para que
a minha bunda colidisse com a borda da mesa. Sem uma
palavra, ele arrancou o meu short e a calcinha pelas minhas
pernas. Eu suspirei de surpresa, mas acho que eu não pude
esconder o sorriso que puxou meus lábios.
— Sem mais conversa — ele rosnou.
Radimir senta-se e ao mesmo tempo em que me
levantava e me trouxe sobre o seu colo. Eu abri as minhas
coxas para ele e gemi quando eu deslizei para baixo em seu
comprimento duro. Passando as minhas unhas ao longo da
sua camisa em seus bíceps até a parte de trás do seu pescoço,
enterrei os dedos em seu cabelo.
— Rad — eu murmurei enquanto eu subia lentamente,
e em seguida, me sentava em seu pau.
— Você não vai me deixar —, ele gemeu quando eu
desci sobre ele.
Eu senti as suas mãos deslizarem para cima do meu
tronco, tomando o meu top com elas, e, em seguida, os seus
dedos puxaram o meu sutiã para baixo. Os seus lábios
sugaram delicadamente um dos meus mamilos expostos. Eu
nunca tive essa gentileza deste homem antes, e acho que é
fantástico.
— Eu não quero — eu admiti livremente.
Eu rodei os meus quadris e puxei a sua boca mais
perto do meu peito, colocando pressão contra a parte de trás
do seu pescoço. Era uma sensação tão boa tão molhada, tão
quente, e tão perfeita.
— Você me seduziu de novo, minha esposa, minha
puta, minha princesa de cabelos negros — ele murmurou
contra a minha pele quando os seus lábios se moveram em
direção ao meu outro seio.
Eu não pude controlar o movimento dos meus
quadris. Estou transando com ele, usando o seu pau para o
meu prazer, e estou adorando.
— Eu sempre fui sua, Rad, — Eu admito
descaradamente. Eu sempre vou voltar para ele, até que não
haja nada entre nós para salvar.
— Eu não mereço você — ele disse em voz baixa. A sua
mão se move para minha boceta e o seu polegar pressiona
contra o meu clitóris.
As sensações são muitas. Os seus lábios roçando os
meus mamilos. Seu pênis, enchendo-me, enquanto eu deslizo
para cima e para baixo. As minhas coxas tremem enquanto eu
gozo, gritando o seu nome. Eu sinto o seu pau crescer antes
que ele se contorça dentro de mim e me encha com a sua
libertação. Eu gemo alto quando eu descaradamente grito pela
segunda vez que ele começa a levantar os meus quadris para
fora de sua cadeira e começa a enterrar-se dentro de mim.
— Você terminou de ser teimoso? — eu pergunto,
brincando com o cabelo na sua nuca.
— Kotik1 — ele murmura enquanto os seus dedos
trilham para cima e para baixo na minha espinha.
— Não, eu não aceito outra coisa senão: Lamento
minha Kotik. Estarei em casa esta noite para fazer amor
apaixonadamente com a minha linda, inteligente Printsessa —
eu digo, sorrindo para ele.
Radimir joga a cabeça para trás e ri alto, como sempre
faz , eu assisto , apreciando a beleza da sua risada.
— Sim está bem. Embora, eu não queira esperar até
esta noite. Vou para casa agora — ele murmura. Eu sorrio
triunfante.
Eu ganhei.
Mais uma vez.
Seduzi o meu marido.
Só espero que esta seja a última vez. Não tenho a
certeza se o meu coração aguenta mais. Eu vou, se for preciso,
mas é cansativo e estressante. Este homem me chama de
difícil, mas, na realidade, ele é o único que faz com que tal
sofrimento seja constante. Tão trabalhoso esse, meu Radimir.
Ainda estou sentada em Radimir, com o seu pau
amolecido e muito dentro de mim, quando a porta irrompe
aberta. De pé na porta estão Joslyn, Kirill, e um homem que só
encontrei uma vez - Pasha. Eu nunca, em minha vida entrei
em uma sala fechada, quando eu estou com Radimir. É que
ninguém teme as suas portas fechadas. Isso, ou o homem
precisa da porra de uma fechadura.
Eu grito, pressionando os meus seios no peito de
Radimir enquanto eu enterro o meu rosto em seu pescoço.
Felizmente, o meu cabelo cobre toda a minha volta, mas não
há nenhuma tentativa de esconder nem negar o que acabamos
de fazer.
— Fora — ele rosna.
Eu ouço os dois homens rindo enquanto eles saem da
sala. Joslyn não se mexe. Eu posso sentir o seu olhar irritado
quando ela encara as minhas costas. Se eu estivesse mal-
intencionada, gostaria de me virar e fazer uma cena. Eu
certamente poderia tripudiar, mas não valia a pena - ela não
vale a pena. Eu sinto muito por ela, tentando tomar o meu
marido, que é, aparentemente, dedicado a mim. Porém, eu
tinha me perguntando e preocupado nas últimas semanas.
— Joslyn, você foi demitida. Se você não sair dentro de
três minutos, a segurança irá acompanhá-la para fora e você
não vai apreciar o efeito disso — ele afirmou. Eu posso sentir o
seu corpo se apertar abaixo de mim. Ele está chateado e ele
está se segurando por um fio.
— Radimir — ela lamenta.
Os meus olhos se arregalam quando eu sinto o
movimento da mão enquanto ele aperta um botão debaixo da
sua mesa. O meu pai tinha um botão como este. O seu era
para quando ele estava cansado de quem estava falando;
alertando os seus homens. Geralmente, a pessoa era tratada
de forma permanente.
— Rad — eu murmuro. A mão na minha cintura me
aperta, e eu prontamente fecho a minha boca.
— Levanta Kotik. Eu tenho negócios a tratar.
Infelizmente, eu não vou direto para casa. Vou, no entanto,
estar em casa mais cedo esta noite. Eu gostaria de levá-la para
jantar, esteja vestida — ele murmura no meu cabelo. Eu saio
do seu colo antes de ajustar os meus seios de volta ao meu
sutiã.
Viro-me e recolho as minhas roupas, indiferente e sem
vergonha de como esta mulher, Joslyn me observa. Os seus
olhos estão arregalados e cintilantes de lágrimas. Eu não
consigo entender uma mulher tão desesperada. Radimir é
casado, e ele não lhe deu nenhum sinal de que deseja estar
com ela, ou pelo menos ele afirma que não fez. Uma vez que eu
me recomponho, eu ando até a mulher, bem ciente do
grunhido de desaprovação de Radimir atrás de mim.
— Será que o meu marido lhe deu qualquer inclinação
que ele seria seu? — eu pergunto.
Eu preciso saber tudo, e talvez perguntar uma
segunda vez fará com que essa cadela fale a verdade. Pequenos
olhares e flertes são uma coisa; promessas são algo
completamente diferente.
— Não — ela cuspiu para fora, movendo os olhos para
o chão. Presumo que o ato é provavelmente de raiva e não de
embaraço.
— Radimir, eu vou te ver em casa — eu digo, abrindo
a porta para encontrar alguns dos Byki – o seu guarda-costas -
musculosos de Radimir prontos para atacar em seu comando.
— Emiliya — Kirill reconhece com um sorriso e um
aceno de cabeça. Eu não posso fazer contato visual. Em vez
disso, eu sinto o meu rosto corar de vergonha. Ele ri enquanto
eu passo apressada por eles.
Anton está em pé exatamente onde ele disse que
estaria quando eu saísse do grande edifício. Seus olhos pegam
o meu e eu fico vermelha de novo quando ele sorri para mim
com conhecimento de causa. Será que eu tenho ―recentemente
fodida” escrito na minha testa? Eu devo.
— Onde, Sra. Zaleskya? — Ele pergunta, tentando
segurar o riso dele.
— Para casa — eu respondo. — Anton, tenho Apenas
fodida estampado na minha testa? — eu pergunto arqueando
uma sobrancelha para o meu motorista- o meu próprio guarda
costas.
— O seu cabelo está uma bagunça, a sua roupa
enrugada, e seu rosto está vermelho, Sra. Zaleskya — ele diz
quando eu coloco meu cinto de segurança.
— Bem, isso explica tudo, então— murmuro. Ele
explode em riso. Eu acho que eu também, vejo esta situação
como cômica.
— Radimir estará em casa cedo. Vamos sair para
jantar hoje à noite — eu digo, mordendo o meu lábio inferior,
tentando decidir qual dos meus sensuais vestidos novos devo
vestir para a nossa noite em Los Angeles. Eu quero parecer
perfeita para ele, eu quero me sentir bonita para mim.
— Você vai se divertir. Há um novo restaurante que ele
estava programado para ir, este deve ser o lugar onde ele está
levando você — Anton oferece. É o máximo que ele contou para
mim. Eu gosto do profundo timbre da sua voz. É reconfortante.
— Como é que devo me vestir para uma inauguração
de restaurante em LA? — eu pergunto curiosa.
— Como você se vestiria na Rússia? — Ele pergunta.
— Nos braços de Radimir? Gostaria de me vestir tão
sexy quanto possível — eu digo com um encolher de ombros.
— Faça isso, a sensualidade e decotes, isso é LA — diz
ele rindo. Eu pisco para ele antes de sorrir. Eu tenho o vestido.
Eu não ia comprá-lo, mas eu fiz de qualquer maneira. É
praticamente indecente, e é perfeito para esta noite.
De repente, eu não posso esperar para estar em casa.
Estou ansiosa para tomar um banho e me vestir para
a noite ao lado do meu marido. A sedução do Radimir não
acabou. Hoje à noite, vou dar-lhe cem por cento de mim
novamente. Ele nunca mais vai querer sair do meu lado, ou da
nossa cama.
Capítulo Vinte e Um
Eu Tomo o meu tempo, tomo banho, coloco a
maquiagem de noite pesada, e arrumo o meu cabelo. Com o
meu vestido, o cabelo deve estar preso, então eu o organizo em
um coque bagunçado com peças retas pendendo. Depois de eu
terminar a minha maquiagem, cabelo e aplicar loção em todo o
meu corpo, eu escorrego o meu vestido até os meus quadris e
passo os braços através das mangas longas.
O meu vestido é preto, com brilho de ouro misturado
no tecido. É de manga comprida e cobre o meu tronco e o peito
completamente. É curto, até um pouco abaixo minha bunda.
Um movimento errado e o mundo vai saber exatamente como
eu pareço nua já que eu não posso usar calcinhas com ele,
também.
A parte traseira é inexistente. Se eu curvar-me um
pouco, todo mundo vai ver... Tudo. Eu coloco os meus pés
meus saltos altos pretos de 15 centímetros com detalhes em
ouro. Vou explodir a mente do meu marido neste vestido.
Eu quero fazê-lo me querer, mas eu também quero
fazê-lo orgulhoso de me ter no braço dele esta noite.
— Em, temos de sair — ele grita do outro lado da porta
do banheiro. Eu pego a pequena bolsa dourada, que detém um
batom e nada mais, antes de abrir a porta do meu quarto.
Radimir está de pé na sala olhando para o seu
telefone. Ele se trocou do seu traje casual para um mais
formal. Este é de três peças. Ele tem calças pretas, um colete e
um casaco. As lapelas da sua jaqueta são de cetim. A camisa
por baixo é branca. Seu cabelo é desgrenhado, e ele parece
jovem, mas afável. Eu quero ele. Eu quero que ele me foda com
essa roupa. Ele parece delicioso.
— Estou pronta, Rad — eu anuncio, andando até ele e
pressionando levemente os meus lábios nos dele. O movimento
quebra a sua concentração do seu telefone e ele empurra-o no
bolso antes de envolver as mãos em volta da minha cintura.
— o seu vestido está faltando à parte de trás, Kotik —
ele murmura enquanto os seus lábios suavemente acariciam a
minha pele, para baixo na coluna do meu pescoço, onde se
encontra com o meu ombro. Eu tremo com a sensação dos
seus lábios em mim.
— Está faltando, mas é o estilo — eu indico. Ele me
puxa para mais perto do seu peito.
— Estamos atrasados e eu não posso foder sua boceta
faminta agora. Talvez eu vá transar com você no restaurante —
ele ameaça. Ele não me assusta. Em vez disso, faz as minhas
coxas tremerem de antecipação.
— Radimir — eu murmuro. Ele belisca o meu pescoço
com os dentes antes de me virar. Sua mão permanece em
minha parte traseira mais abaixo, colocando pressão lá, me
empurrando para frente para fora do apartamento.
Anton está esperando lá fora no carro, sorrindo
quando eu entro no banco de trás. Eu quase rolo os olhos para
ele, mas eu me abstenho. Radimir senta-se ao meu lado, com o
seu telefone de volta em sua mão. Eu gostaria de saber o que é
tão importante, mas eu sei que é melhor não perguntar. É sem
dúvida sobre os seus negócios, e que não é da minha
preocupação. O meu lugar é ao seu lado. Para ouvi-lo, para
estar lá para ele, a aceitá-lo na minha cama, no meu corpo e
no meu coração. Meu lugar não é no seu negócio.
— O que aconteceu com Joslyn? — Pergunto, a
curiosidade levando a melhor sobre mim.
— Ela foi eliminada — ele diz friamente,
distraidamente.
— Permanentemente? — eu pergunto, arqueando uma
sobrancelha quando eu o enfrento. Ele olha para cima do seu
telefone com os lábios inclinados em um pequeno sorriso.
— Você está com ciúmes, minha pequena Kotik? — Ele
pergunta quando coloca a mão no lado de fora da minha coxa,
gentilmente passa o polegar sobre a minha pele.
— Não me enrola, Radimir. Responda-me:— Eu boto
para fora de frustração, o que o faz rir.
— Ela era muito dependente, e sua persistência foi a
sua queda. Ela não era confiável. Ameaças não funcionaram
com ela, Em. Você deve ter visto isso? — Ele perguntou,
arqueando uma sobrancelha. Eu concordei. Sim, ela era uma
merda.
— Ela teria sido um problema sério. Ela sabia demais
e estava muito descarada. Chantagem teria sido o seu fim, de
qualquer maneira, — ele encolhe os ombros.
— Você está certo. Em seguida, eu teria que torturá-la.
Melhor fazer o que você fez — eu indico. Ele ri.
— Eu odiaria ver a tortura que você poderia provocar
em outra pessoa, Em, — ele murmura, colocando um beijo
suave nos meus lábios.
— Na cadela? Seria interminável — eu observo quando
a porta se abre. Radimir sorri antes de piscar para mim e sair
do carro.
Eu saio tão cuidadosamente quanto possível, com as
luzes piscando em meus olhos. Eu não sabia que haveria
câmeras em todos os lugares - paparazzi e repórteres. Eu me
sinto como se estivesse de volta na Rússia, com exceção que
nenhuma dessas pessoas estão chamando o meu nome. É um
pouco refrescante. Estamos sem nome, apenas duas pessoas
bonitas que vêm para uma abertura de um novo restaurante a
fantasia. Somos solicitados por alguns fotógrafos diferentes
para posar e sorrir para as câmeras, e, em seguida, eles pedem
os nossos nomes também. Radimir mantém a sua mão na
parte abaixo das minhas costas toda a caminhada para o
restaurante, e eu não posso deixar de sorrir.
Eu amo o seu toque.
Radimir pega champanhe de um garçom passando,
logo que nós caminhamos através das portas da frente do
restaurante. Ele entrega um para mim e eu estou tonta de
emoção pelo líquido borbulhante. Eu tento não pensar sobre a
última vez que eu bebi, no avião, e como isso terminou. Em vez
disso, eu penso em todas as vezes que Yakov e eu escapamos
para a cozinha durante uma festa do meu pai e fugíamos com
um par de garrafas para ficar completamente bêbados em
nossos quartos. Antes dele mudar, antes que ele começasse a
trabalhar para o meu pai, quando éramos jovens e inocentes.
Sim, aquelas eram memórias de champanhe muito melhores
do que as do avião de semanas atrás.
— Eu tenho muitas pessoas para conversar esta noite.
Eu desejo que você fique ao meu lado— disse ele à medida que
andava lentamente em direção à multidão de pessoas que se
reuniram em pequenos grupos.
— Sim, claro. Aonde mais eu iria? — Eu pergunto em
confusão. Ele balança a cabeça.
— Em nenhum lugar — ele murmura, roçando os seus
lábios na minha bochecha antes de ouvir um homem grita o
seu nome.
Eu olho para cima para ver que Kirill está neste grupo
de homens que Radimir está me guiando na direção. O meu
rosto avermelha com a visão dele.
— Emiliya — Kirill sorri enquanto ele beija cada uma
das minhas bochechas.
— Radimir, quem é esta criatura? — Um homem com
um pesado sotaque russo pergunta. Eu me viro na direção de
sua voz. Eu não o reconheço, mas eu sou uma mulher crescida
e eu posso falar por mim.
— Eu sou a Sra. Radimir Zaleskya — eu digo em russo
enquanto eu estendo a minha mão para o estrangeiro. Ele é
alto e largo, mais velho, refinado; e, no entanto, ele lembra-me
o meu pai - perigoso e maldoso.
— O seu nome de nascimento, então? —, Ele
pergunta em Inglês depois de tomar a minha mão e pressionar
os lábios secos esquisitos nela. Ele é assustador, mas nojento,
tudo ao mesmo tempo. Os dedos de Radimir apertam a minha
cintura e eu percebo talvez eu não seja uma mulher adulta;
talvez eu não devesse falar por mim.
— Emiliya Chekova — eu digo um pouco acima de um
sussurro. As sobrancelhas do homem se erguem em surpresa.
— Emiliya Chekova? -Ele pergunta.
Eu imediatamente me arrependo dos meus
pensamentos há poucos momentos. Eu me dobro ainda mais
para o lado do meu marido, orando por ele para me proteger
desse homem. Este homem que está me olhando como se eu
fosse uma carne valorizada.
— Sim, Emiliya e eu não estamos casados há muito
tempo— Radimir fala. Ele começa a correr os dedos para cima
e para baixo na minha espinha, ao mesmo tempo para me
acalmar e me excita.
— Homem de sorte. Homem de muita sorte, na
verdade — diz ele enquanto o seu olhar brilhante percorre o
meu corpo, mais uma vez. Alguns momentos depois, ele se
afasta do grupo e vai embora, provavelmente para fazer outra
mulher se sentir desconfortável.
— Mantenha o seu olho em sua esposa esta noite —
murmura Kirill antes que ele também deixe o grupo.
Agora é apenas Radimir e eu; o calor do seu corpo
desapareceu, e ele envolve a sua mão ao redor da minha
cintura, mas está me arrastando para longe da festa. Eu
desejo que eu possa dar um puxão em seu braço e impedi-lo,
mas ele está determinado, e com raiva. Eu estraguei tudo. Tudo
entre nós é frágil, e eu errei.
Radimir me arrasta através da cozinha e para a parte
de trás do restaurante, onde há escadas. Ele me puxa para
cima num voo completo antes de entrar numa sala vazia. É
todo o andar superior do edifício, e é completamente desolado,
vazio, escuro e assustador.
— Como você sabia que isto estava aqui? — Eu
pergunto, olhando em volta, o meu medo desaparecendo por
hora.
— Kirill é o dono do edifício. Este é um ponto de
encontro para nós — ele admite, com a mão ainda ao meu
redor.
Não há nada profissional sobre este espaço. Ele é
vazio, completamente vazio, sem sequer uma cadeira dobrável
para se sentar em qualquer lugar.
— Que tipo de reuniões você mantém aqui? Eu
pergunto, não realmente esperando uma resposta.
— As reuniões que precisam ser limpas, Kotik.
Reuniões que precisam ser privadas e desertas durante o dia
— ele explica. Eu engulo uma respiração, me perguntando se
eu ultrapassei os limites, e agora esta será apenas mais- uma
reunião que precisa de limpeza.
— E você me trouxe até aqui... — Eu pergunto.
— Para falar com você, para alimentar a fome da sua
boceta, e marcá-la como minha para que nojentos, como
Konstantin não achem que eles podem olhar abertamente para
a minha maldita esposa — ele rosna antes de puxar o meu
corpo ao seu, batendo os seus lábios nos meus. Ele está com
fome, por isso, e acho que eu estou morrendo de fome
também. Eu sacudo os pensamentos sobre ele me
machucando, eu entrei em pânico na minha própria cabeça, o
que é bobagem. Radimir me ama. Ele realmente se importa
comigo. Ele não iria me machucar.
Eu envolvo a minha perna ao redor de sua coxa e
pressiono os meus seios em seu peito. Eu preciso estar mais
perto dele. Eu preciso senti-lo dentro de mim novamente. Esta
tarde não foi suficiente. Não foi áspero o bastante. Ele não foi
suficientemente exigente.
Eu preciso dele em mim, para provar que ele ainda
precisa de mim, que me quer.
— Você precisa de alguma coisa, Kotik? — ele
Pergunta.
— Eu preciso que você me foda. Eu preciso que você
seja áspero, Rad. Preciso de tudo o que você puder me dar—
Eu ronrono enquanto eu arranho com as minhas unhas na
frente do seu terno. Eu nunca precisei dele tanto quanto eu
preciso agora. Eu preciso saber que ele está comigo, que ainda
me quer, depois de tudo que passamos recentemente. Eu
preciso dele.
Estou implorando pelo seu toque, pelo seu poder
absoluto sobre mim.
Para que ele possua cada pedaço de mim. Eu sou sua
e eu quero que ele me tome,
Bem aqui.
Agora mesmo.
— Vire-se e coloque as mãos na parede — ele ordena.
Eu praticamente corro para a parede mais próxima, colocando
as mãos ao lado da minha cabeça e empurrando os meus
quadris para fora.
— Com fome, ávida e pronta para mim, Emiliya? —
Pergunta ele, com a sua voz, em uma respiração irregular
enchendo a sala vazia.
— Sim, Radimir, por favor—Eu vergonhosamente
mendigo.
Só este homem pode fazer-me implorar.
Eu nunca fui tão carente de atenção de qualquer outro
ser humano na terra como eu sou por este homem atrás de
mim.
Radimir puxa minha à saia sobre os meus quadris
enquanto as suas mãos apertam a minha bunda com força. Eu
sinto seus lábios acariciando o meu ombro por trás, e leva
tudo dentro de mim para ficar em pé em meus saltos altos.
Minhas mãos estão pressionadas contra a parede, os
meus dedos segurando a pedra plana, para que eu possa dar
ao meu Radimir o que ele quer e o que eu preciso.
— Este boceta está pingando para mim. Sem calcinha,
Kotik? — Ele cantarola a última palavra, ronronando, e a
minha respiração tornou-se irregular.
Senti as suas mãos passando pela minha barriga e
cada uma delas agarrarem os meus seios, apertando com
tanta força que certamente teriam marcas dos seus dedos mais
tarde.
— Estes são meus, Emiliya. Irei marcá-los como meus
— ele rosna, com o seu hálito quente contra o meu pescoço. —
Este corpo é meu —, ele murmura antes de afundar os dentes
na carne do meu pescoço.
Eu grito com a súbita explosão de dor. Estou
tremendo em suas mãos, mas ele não se importa, e para ser
honesta, nem eu.
— Sua boceta é minha — ele geme quando uma de
suas mãos desliza para baixo e ele me aperta. Eu
descaradamente me esfrego contra a palma da sua mão,
querendo atrito, querendo o seu toque.
— Sim — eu sussurro.
Eu sou sua.
Cada centímetro meu pertence a este badman.
— Abra as suas coxas, mostre essa bunda e boceta
para mim. Porra se ofereça pra mim — ele ordena enquanto as
suas mãos se afastam de mim.
Eu afasto os meus pés. Quando eu estou na posição
ordenada, eu guincho de surpresa quando ele dá um tapa na
minha bunda.
— Pronta e rosa, da sua boceta até a marca da minha
mão na sua bunda, toda minha — ele murmura quando eu
ouço o farfalhar de tecido. Deixo escapar um suspiro quando o
seu pênis lentamente me enche por trás.
O peito nu de Radimir pressiona contra as minhas
costas enquanto os seus lábios tocam a minha orelha, as suas
mãos estão apertando a minha cintura e eu estou aproveitando
a deliciosa dor de todos os ângulos.
— Minha marca em seu pescoço está sangrando,
Kotik. É tão bonita. Acho que vou mantê-la lá sempre. Meus
dentes em seu pescoço para o mundo ver, para que o mundo
saiba que você é realmente — minha — ele sussurra em meu
ouvido.
Em seguida, ele puxa o seu rosto para trás e desliza o
seu membro de dentro de mim antes de bater de volta com
força. Eu lamento, arqueando as costas ainda mais,
apreciando a dor que ele está me trazendo. O ponto que ele
fala no meu pescoço, a dor a muito esquecida. Tudo o que
importava agora é o seu pênis dentro de mim, e a forma como
ele me faz sentir - bela, necessária, querida e amada.
— Rad — eu gemo enquanto a sua mão passa pelo
meu quadril. Seus dedos pairam acima do meu clitóris e eu o
quero lá, eu quero que ele me toque e me faça gozar em cima
dele.
— Você goza, eu vou bater em você tão forte, que você
não será capaz de se sentar por uma semana. Você me
entende? — Ele me pergunta.
— Radimir — Eu abafo um grito quando ele aperta o
meu clitóris. Como serei capaz de me impedir de gozar? Eu
preciso, ele é tão gostoso, eu já posso sentir a minha boceta
começando a apertar e convulsionar, pronta para o meu
clímax.
— Não goze ou eu vou puni-la, Em — ele me aquece
antes que os seus dedos comessem a tocar levemente o meu
clitóris em círculos, em carícias suaves. Porra, é muito bom.
— É bom demais — eu gemo empurrando os meus
quadris para trás. Ele não para as suas investidas, a batida
dos seus quadris na minha bunda, ou a gentileza em que ele
acaricia e brinca com minha protuberância sensível.
— Você é tão gostosa, minha Kotik. Sua boceta foi feita
somente para o meu pau. — Eu resmungo enquanto ele transa
com o meu corpo- É demais.
Uma das mãos de Radimir desliza para cima das
minhas costas para pegar a parte de trás do meu cabelo,
certamente estragando tudo. Eu não me importo. Tudo o que
importa é ranger os dentes para não gozar. Eu tento pensar em
outra coisa, mas quando a mão no meu cabelo puxa a minha
cabeça para trás, eu choramingo. Sua outra mão ainda está
estimulando o meu clitóris, eu não posso segurar um segundo
a mais. As minhas mãos caem da parede. Uma delas, eu coloco
em cima da sua sobre o meu clitóris, e com a outra, eu agarro
em seus bíceps.
— Estou tão perto, Emiliya. Você tem sido uma boa
pequena blyad. Minha prostituta. Você pode gozar no meu pau
agora. Quando o fizer, eu quero que você grite o meu nome. Eu
irei gozar tão profundo em sua boceta que certamente iremos
fazer um bebê esta noite — ele murmura com os lábios sobre a
minha pele.
Em seguida, os dentes afundam no meu pescoço, no
mesmo local que já está sangrando e ele fode o meu corpo com
todo o seu puro poder, bruto.
— Radimir — Eu grito com as lágrimas nos meus
olhos. As minhas pernas tremem enquanto eu finalmente gozo.
— Caralho, Sim — ele resmunga quando ele me fode
ainda mais forte, algo que eu não achava que fosse possível
neste momento. — Aperte o meu pau. Minha prostituta. Minha
1Kotik. Minha esposa — ele ruge. Eu sinto a sua libertação
encher o meu corpo enquanto ele bate atrás de mim.
Se eu pudesse cair no chão, eu faria. A única coisa
que esta me segurando é a mão de Rad no meu cabelo e sua
mão que ainda esta pressionada contra o meu clitóris. Sinto os
seus lábios tocarem, contra a marca da mordida no meu
pescoço e eu tremo. Eu gostei que ele tenha me marcado. Será
visto por todos esta noite. Estou orgulhosa de usar a sua
marca, mesmo que isso significa que outras pessoas podem
não entender o significado disso. Eu entendo e isso é tudo que
importa.
— Isso é tão bonito aqui, Kotik — ele murmura,
lambendo a pele antes de beijá-la novamente. Seu corpo ainda
está, congelado, com o seu pênis dentro de mim.
— Todo mundo verá, Rad, — murmuro quando ele
desliza para fora de mim e eu começo a reajustar a minha
roupa.
— Eu quero que eles vejam — diz ele duramente.
1 Kotik: termo carinhoso, Gatinha em Russo.
Eu me viro para encará-lo. Os seus olhos não estão
com raiva, como eu tinha previsto a partir da sua explosão.
Em vez disso, eu vejo dor antes que ele se abaixe para pegar as
suas calças, trazendo-as de volta sobre os seus quadris.
— Rad — eu sussurro enquanto eu deslizo as mãos
pelo seu peito nu. Meus olhos analisam os detalhes de suas,
tatuagens azuis. Cada uma delas tem um significado, cada
uma deles dolorosamente linda.
— Não — ele fica tenso. Eu não o deixo se afastar de
mim. Eu pressiono o meu corpo contra o dele enquanto as
minhas mãos se envolvem em torno de seu pescoço.
— A sua marca em mim é linda. Eu amo isso. Eu só
não quero que outras mulheres olhem para mim com
julgamento, ou outros homens pensem em mim como o tipo de
mulher que eu não sou. Eu sou sua, só sua, Radimir. O que
temos não é para ser compartilhado com o mundo — eu digo,
olhando em seus olhos, tentando garantir a sua compreensão.
— Você não quer que outros homens pensem que você
é blyad? — Ele pergunta como se tivesse realmente confuso.
— Eu sei que eu sou blyad, mas somente para você.
Uma marca como esta pode dar aos homens a impressão
errada de mim. As primeiras impressões significam tudo, meu
marido — eu digo, torcendo o cabelo em meus dedos.
— Esta é uma lição do seu pai? — Pergunta ele, com
as suas sobrancelhas juntas.
— Sim. No lado de fora, perfeição equilibrada é como
se deve sempre se comportar — eu digo enquanto os meus
olhos continuam à procura dos dele. Eu sinto os seus dedos
escavarem em minha parte inferior das costas quando ele me
puxa ainda mais perto de seu corpo.
— Nenhum homem vai olhar para você de forma
diferente, Kotik. Você está linda, o que significa que não pode
impedi-los de olhar em sua direção. Mas esses homens não vão
pensar em você como qualquer coisa, além da Sra. Radimir
Zaleskya. Para eles, você nunca vai ser rotulada como blyad, e
você sabe por quê? — Ele pergunta, com a sua voz baixa e
exigente. Eu balancei minha cabeça em vez de tentar falar.
— Porque se eles chegarem a sugerir que você é outra
coisa além da Sra. Radimir Zaleskya, vou trazê-los até aqui e
irei torturá-los — ele adverte. Eu suspiro.
— Radimir. — os seus lábios descem para tocar os
meus antes que eu possa dizer outra palavra.
— Não fale Emiliya. Este é o jeito que eu sou. Eu não
sou um homem que vai aceitar outra coisa a dizer sobre a
minha esposa. Então, um homem diz algo, ele só vai ser
eliminado. Talvez eu faça um exemplo com aquele nojento que
pensou que poderia olhar para você mais cedo? — Ele
resmunga. Eu balancei a minha cabeça.
— Ok, Radimir. Nenhum homem vai dizer nada para
mim — eu murmuro enquanto ele termina de se vestir e fazer-
se apresentável novamente.
— Eu preciso usar o banheiro — eu digo quando ele
envolve a sua mão ao redor da minha e me puxa para frente.
— Não — ele late, continuando a andar. Eu puxo a
mão para detê-lo e ele se vira para mim, com o fogo queimando
em seus olhos. — Você quer usar o banheiro para limpar a
minha porra da sua boceta, não é? — Pergunta asperamente.
Concordo com a cabeça uma vez, com medo de falar. Seus
olhos estão queimando com algo, algo assustador, e algo que
não deve ser desafiado.
— Eu recuso isso a você. Eu quero a minha porra
vazando em toda as suas coxas, marcando a sua boceta como
minha — ele resmunga. Eu levanto a minha mão para ele
enquanto eu dobro o meu pescoço.
— O meu dedo tem o seu anel e meu pescoço as suas
marcas de dentes, por que eu devo sentir a sua porra
deslizando pelas minhas pernas, também? — eu Pergunto.
— Por que. Você é minha, — ele encolhe os ombros.
Ele leva a mão que eu estava segurando e me puxa atrás de si.
Ele está sendo razoável, e por algum motivo, o seu
comportamento brutal faz a minha boceta dolorida por mais do
seu pênis.
O homem é um bárbaro, mas eu o quero novamente.
Capítulo Vinte e Dois
Eu estou sendo um imbecil. Eu estou sendo arrogante,
e eu fiz a minha própria mulher desconfortável. Se eu fosse um
homem bom, gostaria de fazer algo para alivia-la agora. Mas eu
não sou um homem bom, então eu não vou. Eu envolvo a
minha mão na cintura de Emiliya e a puxo ainda mais perto de
meu corpo. Eu posso senti-la deslocando as pernas em aflição
pelo gozo que deve estar se reunindo em suas coxas.
Eu não posso evitar o sorriso que toca em meus
lábios, lembrando o quão profundo eu estava enterrado dentro
dela há poucos momentos. Eu movo o braço da cintura até ao
redor dos ombros de modo que meu polegar possa acariciar a
evidência do nosso amor áspero- a minha marca, os meus
dentes que perfuraram a sua pele, fazendo-a sangrar por mim.
Um flash de loiro vem para mim a partir do canto do
meu olho. Eu reconheço este furacão loiro, e eu suspiro.
Haleigh e Maxim chegaram. Eu olho para além de Haleigh, que
está quase em frente a minha mulher alheia. Eu sorrio para
Maxim enquanto os seus olhos estão focados na parte traseira
de sua esposa.
— Emiliya — Haleigh chama.
Minha esposa endurece no meu braço antes que ela se
vire e veja Haleigh praticamente correndo em direção a ela. As
mulheres embrulham uma a outra em abraços assim como
Maxim aperta a minha mão.
— Nós temos muito que discutir — ele murmura.
Eu concordo. Ele sabe sobre o sequestro de Emiliya e
que eu fui drogado. Ele sabe que foi Dimitri quem orquestrou a
coisa toda, e como Kirill e eu tivemos que cuidar da situação.
Eu não sei o que mais ele deseja discutir comigo. Se se trata de
trabalho, então este não é o lugar. Há também muitas pessoas
de fora aqui nesta festa.
— Podemos discutir esta noite. O apartamento
próximo ao nosso está vazio. Kirill é o dono de todo o edifício.
Ele está cheio de nossa gente, — Eu não digo a palavra Bratva
em voz alta em público.
— Sim, eu já acomodei Haleigh, os bebês e as suas
coisas lá — ele murmura. Eu olho para ele em confusão.
— Pasha e Sônia estão lá bancando os avós por
algumas horas — ele diz com um encolher de ombros.
Pergunto-me o que está acontecendo.
— Yakov? — Pergunto suficientemente baixo para que
Emiliya não me ouça.
— Não. Ele está ocupado com as atividades legítimas
de Ivan. Ele e sua Ashley estão em Moscou. Temos problemas
com a autoridade. — Ele sussurra a última palavra e as
minhas sobrancelhas sobem.
— Vamos, então. Parece que precisamos conversar.
Kirill está aqui. Eu vou chamá-lo e nós vamos — eu anuncio o
que faz com que Maxim sacuda a cabeça. Eu sigo o olhar para
Kirill, que está com raiva falando em seu telefone. Eu não sei o
que ele está dizendo, mas pelo olhar em seu rosto, ele está
lívido.
— Fique aqui com Maks e Haleigh. Eu já volto Kotik —
eu sussurro no ouvido de Em. Eu coloco um beijo em sua
têmpora e caminho em direção a Kirill.
Quando eu chego a seu lado, ele desliga o telefone e,
em seguida, olha para mim com raiva. Eu coloquei as minhas
mãos em um posição de-comigo não-, e ele balança a cabeça.
— Maxim Lasovska está aqui. Pasha está no
apartamento ao lado do meu. Temos problema com a
autoridade. Nós precisamos conversar — eu murmuro tão
baixo quanto possível.
Kirill acena com a cabeça uma vez antes de se afastar.
Eu tomo isso como a minha deixa para sair. Maxim e eu nos
reunimos as nossas mulheres, que estão falando a mil por
hora, e eu aceno para Anton, que está jogando em seu telefone
no banco da frente do SUV. Fico feliz que eu trouxe o veículo
maior, uma vez que somos agora um quarteto.
Eu me sinto mal pela nossa partida antecipada, como
se eu não fosse capaz de alimentar a minha Emiliya. Só posso
esperar que os poucos aperitivos e taças de champanhe foram
o suficiente para mantê-la até que eu possa conseguir colocar
alguma comida real em sua barriga.
— Sr. Zalesky, Sr. Lasovska —, ele murmura quando
as meninas ficam na parte de trás, seguidas por nós nos
assentos do meio.
Maxim está batendo o pé nervosamente e isso me
preocupa.
Nós caminhamos para o interior do apartamento ao
lado do nosso, que está preenchido com dois bebês, Pasha,
Sonia, Sergei, e quatro Byki - guarda-costas. Parecia uma
bagunça lotada, mas Sonia estava sorrindo brilhantemente
como se ela estivesse no céu. Acenei para Pasha, que eu já
sabia que estava aqui da minha reunião anterior com ele e
Kirill. Agora, temos de discutir negócios.
— Você fica aqui com os bebês, minha querida —
murmura Maxim.
Emiliya se vira para mim com nada além de
preocupação e perguntas nadando em seus olhos. Eu envolvo
o meu braço em torno dela e pressiono os meus lábios na
marca em seu pescoço. A minha marca. A marca, que mostrou
a todos esses bastardos na festa que ela está transando
comigo, que ela é minha. Eles também viram. Eu os assisti
varrer o corpo da minha Emiliya. A sua bunda balançando em
sua curta fodida saia; suas costas todas expostas; as mamas
dela, obviamente, saltando a cada passo, como se ela não
estivesse usando sutiã.
Então, quando aqueles olhos famintos viajavam para
cima e viam a minha marca em seu pescoço, eu observava as
costas deles se endireitar e os seus corpos ficarem rígidos
antes que eles se virassem para olhar para mim. Esses
malditos sabiam. Eu deveria ter ficado chateado, por causa dos
olhos famintos em minha esposa. Eu deveria ter ficado com
raiva, mas os olhares de respeito e medo que eu ganhei por
marca-la de uma forma ousada fez a minha porra de pau duro.
Medo e respeito sempre faziam o meu pau duro.
— Fique com as mulheres, Kotik — murmurei contra a
sua pele. Eu dou um aceno para Anton e outro Byki que vão
ficar guardando o tesouro dos Bratva, as joias mais apreciadas
- Nossas mulheres e crianças.
Pasha trancou a porta atrás de nós depois que saímos,
e em seguida tomamos os poucos passos para o apartamento
que eu compartilho com Emiliya. Há bem mais de uma dúzia
de homens reunidos, e eu sei que isso deve ser um mau
presságio. Reconheço muitos deles:
Tinham -
Pakhan – chefes.
Sovietnik - conselheiros – e segundo no comando para
os Pakhans.
Brigadier’s, - Autoridade que está no comando de um
pequeno grupo.
Krysha - aplicadores extremamente violento
Torpedo’s - assassinos contratados.
Este vários homens de diferentes distritos e status—
juntos em um quarto não poderia ser nada de bom para o que
estava prestes a chegar o nosso caminho. Esta parecia ser
uma reunião para se preparar para a guerra.
Posso estar pronto para a guerra? Eu posso sim, mas e
os riscos de colocar a minha Emiliya em perigo novamente, e
eu não tenho certeza se gostaria de sequer cogitar isso. Olho
para o Maxim e eu posso ver que ele está pensando em grande
parte o mesmo que eu.
— Nos reunimos aqui, porque o FBI americano tem
nos observado por um tempo. Isso não tinha nenhum interesse
para mim, porque somos secretos e amarramos as pontas
soltas sem problemas. Ivan Chekov e nosso próprio Dimitri nos
foderam ainda mais— explica Kirill. Ouvimos os resmungos
dos homens em torno de nós.
— Nós não seremos capazes de nos encontrar assim
novamente no futuro. A partir de agora, vamos voltar para
códigos e telefones descartáveis. É muito perigoso de outro
modo. Nossos embarques de armas e drogas serão no mínimo
para sobreviver, a partir de agora até novo aviso. Também não
haverá mais viagens de Moscou para os EUA. As fronteiras
para nós estarão bloqueadas depois que todo mundo voltar
para casa a partir desta reunião — ele termina, olhando em
volta enquanto espera por uma resposta.
— Será que o Cartel será um problema se nós estamos
em mínimos? Eles logo vão descobrir e vender a sua merda em
nossos territórios— um dos Sovietnik diz.
Eu não posso evitar, mas pergunto a mesma coisa.
Porém, as drogas não são a minha especialidade. Eu faço
investimentos imobiliários, e os meus homens recolhem o
dinheiro de proteção do nosso distrito, juntamente com
empréstimos e juros, mas as drogas são um enorme lucro para
o Bratva, assim como é o comércio de armas que estamos
envolvidos.
— Nós ainda temos muitos músculos e homens nas
ruas. Não permitiremos que o Cartel seja um problema, não é?
— Sergei explode.
Eu olho para o meu mentor, o homem que me salvou,
e eu sorrio. Filho da puta duro é o que ele é. Eu perdi o meu
velho amigo desde que deixou Moscou para viver aqui na
ensolarada Califórnia. Ele geralmente é o homem que eu
procuro para um conselho. Ele teria sido útil durante as
últimas semanas com Emiliya, mas a diferença de tempo
tornou a comunicação difícil entre nós.
— Isso não é realista— um Brigadier fala.
Maxim e eu ficamos em silêncio. Sergei não é alguém
para se questionar; e pelo aperto em sua mandíbula, eu sei
que ele está chateado.
— Você está dizendo que a Bratva não é forte o
suficiente para segurar esses fodidos do cartel durante alguns
meses, até um ano? Se o distrito não tem homens fortes o
suficiente, então temos aqui problemas maiores em jogo — ele
ruge. A sala fica em silêncio.
Sergei esta certo.
Somos Bratva.
Não temos medo de ninguém, de nenhuma autoridade,
e de nenhum outro grupo.
— Fiquem atentos. Se você está com medo que o seu
distrito está sendo comprometido, me envie uma mensagem do
seu telefone descartável. Envie a Sergei se você está na Rússia
ou na Europa. Mantenha as suas bocas tranquilas e os seus
narizes aparentemente limpos. Yakov Chekov ainda está
trabalhando na limpeza do conjunto de negócios de Ivan. Ele
está em processo de vender tudo, peça por peça. Ele estará de
volta para nós em tempo integral dentro de um ano. Hoje à
noite, nós bebemos. Amanhã, vamos ficar fora da prisão—
anuncia Kirill. Todos os homens soltam um suspiro de alívio
que a reunião acabou.
Vodcas são trazidos pelo Byki, e passamos a beber
como uma família. Nós somos uma família, estes homens aqui
nesta sala juntos, juntamente com os milhares que totalizam
os nossos números em todo o mundo. É importante que nós
estejamos unidos. Irmãos e guerreiros juntos. Sem a nossa
obrigação, o nosso grupo iria desmontar. Estamos tão fortes
quanto o nosso elo mais fraco, e espero que tenha sido Dimitri,
que está morto como o animal maldito que ele era.
— Sua Emiliya? — Sergei me pergunta algumas horas
mais tarde. Ele toma outra dose de vodca que ele não
precisava.
— Perfeita — eu admito descaradamente com um
encolher de ombros.
— Bom. Eu sabia que ela iria ser boa para você, meu
rapaz — ele murmura, me batendo no ombro.
— Você sabia? — Pergunto em confusão.
— Tenho te conhecido por toda a sua vida. Ivan tem
sido sempre um problema, e eu o mantive perto, tentando
descobrir os seus segredos. Obviamente, ele era bom em
esconder a sua insanidade. Emiliya era tão bonita, mesmo
quando menina. Tão tímida, mas com um fogo queimando em
seus olhos. Depois que sua mãe morreu, ela tentou esconder o
fogo, mas eu sempre vi os vislumbres dela. Eu vejo o mesmo
em você.
— Eu sei de onde você vem não se esqueça. Eu sei que
a estrada que viajou foi áspera. Eu também sabia que só uma
menina especial poderia ser para você. Essa puta que você teve
por um tempo não era boa o suficiente para lamber os seus
sapatos. — Ele toma uma respiração profunda antes de
continuar.
— Eu odiava a cadela. Quando surgiu a oportunidade
para fazer a segurança da Emiliya, nenhum outro homem
faria. Eu disse a Yakov que você era o homem capaz de mantê-
la segura; mas com toda a honestidade, eu a queria para você.
Eu não poderia dar à mínima se ela está feliz. Eu queria que
você fosse feliz. Eu queria que você tivesse tudo o que merecia
—, ele murmura um pouco antes de seus olhos se fecharem.
Ele desmaia pela quantidade de vodca.
Sergei, o bastardo escorregadio. O pedaço escorregadio
de merda. Ele não se importa com Emiliya, mas ele cuida de
mim. Eu deveria estar com raiva que ele não dá a mínima para
saber se ela está feliz, mas eu não dou. Sem a sua intromissão,
sem o seu conhecimento da mulher na sala ao lado, e sem sua
capacidade de ver o seu fogo- fogo que queima tão brilhante
quando ela está sozinha em meus braços- eu não teria a única
coisa que eu já ansiava.
Minha Emiliya.
Eu bati no homem mais velho em seu ombro e tropecei
até a porta. Eu preciso dela agora mais do que nunca. Beber
em excesso pode trazer para fora os meus demônios, e eu temo
que esta noite seja mais difícil.
Sem Emiliya, será insuportável.
Devo ir para ela, transar com ela até que eu esteja
exausto, e depois rezar por um sono sem sonhos.
Capítulo Vinte e Três
Eu me endireito quando ouço um tropeço, meus olhos
se arregalam com a enorme figura escura vindo em minha
direção. Eu pisco uma vez e, em seguida, solto um suspiro. É
Radimir, completamente bêbado e cambaleando. Rio enquanto
vou em sua direção para ajuda-lo. Sua mão envolve a minha
antes de ele se sentar no sofá onde estava dormindo.
— Vamos para a cama. — Ele fala arrastado, puxando
meu braço. Eu o calo.
— Os bebês estão dormindo. — Eu sussurro. Ele
grunhe enquanto me arrasta do apartamento, indo para o
nosso. Suspiro ao entrar no nosso apartamento e ver todos
aqueles homens acampados ali. Há, pelo menos, sete corpos
dormindo em cadeiras, e alguns simplesmente no chão.
— Radimir. — Eu assobio.
— Havia mais. Os outros conseguiram retornar a seus
apartamentos. Vamos para a cama, Kotik, eu preciso de você.
— ele murmura.
Eu olho para ele. Radimir não me quer apenas. Posso
ver isso em seus olhos, ele realmente precisa de mim. Não
hesito antes de segui-lo para o quarto. Tranco a porta atrás de
mim quando, por qualquer razão, as pessoas tendem a nos
interromper frequentemente. Então vejo como ele rapidamente
retira seu terno. Foi somente há algumas horas que ele me
fodeu, e, mesmo que minha boceta esteja dolorida pela nossa
foda de antes, eu quero ele.
Eu quero tudo dele - agora.
— Eu quero montar você, Radimir. — Murmuro
enquanto retiro lentamente o vestido do meu corpo. Já estou
com os pés descalços, deixei os meus sapatos no apartamento
do lado, e agora estou completamente nua.
— Eu preciso de controle, Kotik. Você deve dar isso
para mim. — Ele implora.
O que eu pensei que queria some. Meu homem precisa
de algo, e eu vou dar isso a ele.
— O que é que você precisa, meu marido? — Pergunto,
rastejando até o comprimento do seu corpo, que está deitado
sobre a cama.
— Eu quero você em seus joelhos. Quero o seu peito
em cima da cama. Quero segurar sua garganta e apertar.
Quero deixar marcas na sua garganta com as mãos. Quero
foder tão duro essa sua boceta rosa, que você irá chorar
lágrimas de dor por minha causa. — Ele diz apenas em um
sussurro. Parece brutal, mas minha boceta está molhada com
o pensamento.
— Sim, Radimir, me faça chorar. — Eu gemo. Sua mão
se estende enquanto seus dedos apertam e torcem meus
mamilos com tanta força, que traz uma lágrima ao meu olho.
— Porra, você é tão perfeita, não é minha doce e
pequena Emiliya? Tão ansiosa para me seduzir com os seus
gemidos, com suas lágrimas, e com o seu corpo. Eu nunca vou
cansar do que você me entregou, 2moy chernovolosyy koroleva .
Você é realmente minha rainha, e eu sou seu rei. Agora
apresente-se para mim, rainha. Mostre-me o que você vai me
dar. — Ele exige. Todo o meu corpo treme com antecipação.
Faço o que ele me pede. Eu me viro de costas,
espalhando meus joelhos largos, com o peito contra a cama e
minha bochecha tocando fronha abaixo de mim. Seus
movimentos são espasmódicos enquanto desliza as mãos para
cima nas minhas coxas e sobre a minha bunda.
Ele está bêbado, ainda assim eu confio nele com o
meu corpo. Eu provavelmente não deveria, mas ele precisa de
mim, ele precisa disso. Seus dedos apertam minhas nádegas
antes que ele me abra, e, em seguida, seu rosto está enterrado
na minha boceta. Sua língua desliza através do meu núcleo
úmido antes de ele sugar meu clitóris em sua boca. Eu gemo
baixinho, com medo de ser muito alto, uma vez que nosso
pequeno apartamento está cheio de homens estranhos.
— Eu quero ouvir você, Kotik. — Ele murmura contra
minha boceta, sua respiração soprando contra o meu núcleo
aquecido.
2 Minha rainha de cabelos pretos
— Os homens. — Eu choramingo quando sua língua
move pelo meu núcleo duro.
— Eles estão desmaiados. Mesmo que não estivessem,
eu poderia me importar menos agora. Os seus gemidos e suas
lágrimas são tudo o que importa para mim. — Ele resmunga,
antes de me beliscar. Eu choramingo novamente com um
misto de dor e prazer.
— Radimir, por favor. — Eu imploro.
— Implorar apenas alimenta minha necessidade hoje à
noite, Emiliya. Faça-o um pouco mais, eu só prolongarei esse
desejo ainda mais para você. — Ele ri. Quero amaldiçoá-lo sob
a minha respiração.
Em vez disso, eu o amaldiçoo em minha mente,
mordendo o interior da minha bochecha para não gritar com
ele para me foder já.
A boca de Radimir me deixa e eu quero choramingar
novamente, mas eu não faço. Ele está pedindo muito de mim
agora. Eu sinto que vou explodir, e sei que ele vai continuar
até que eu não possa me segurar por mais um momento.
— Eu quero brincar com sua linda abertura esta noite,
minha 3Kotik. Você vai me deixar? — Ele pergunta quando
desliza a cabeça de seu pênis na minha boceta molhada.
Eu sinto o polegar na minha entrada de trás e ele me
massageia lá. Eu gemo com a sensação de seu pênis
deslizando através dos lábios da minha boceta, e arrasta sobre
o meu clitóris. Seu polegar massageia e prensa na parte de
trás de mim, e seus lábios beijam o topo da minha bunda e
3 Gatinha
minha parte inferior das costas. As doces sensações não são o
que eu esperava.
— Sim, Radimir, o que quiser, — murmuro.
Seu corpo rapidamente desaparece. Sua mão desliza
no meu cabelo e ele puxa minha cabeça para trás, o que causa
dores no meu couro cabeludo.
— Tudo o que eu quiser, então? Eu pergunto a você o
que deseja, e sua resposta é o que eu quiser? Não me acalme.
— ele rosna. Eu olho em seus olhos.
Eles estão mortos, como a merda de gelo, e ele envia
um arrepio pelo meu corpo, juntamente com picos de medo.
— Não, Rad, eu quero o que você quiser me dar. Eu só
quero fazer você feliz. — Eu soluço, enquanto as lágrimas
deslizam pelo meu rosto. Ele sorri no local e coloca um beijo
em uma das minhas bochechas molhadas.
— Você me faz feliz, Em, feliz pra caralho. Agora, eu
vou foder minha pequena 4blyad. Minha pequena Kotik. — Ele
murmura, com o nariz brinca no meu pescoço antes de
deslizar seu pênis dentro de mim.
Eu grito de surpresa, mais alto do que eu pretendia.
Minha boceta está dolorida, mas Radimir não se importa. Ele
me fode tão duro como antes, seus quadris batem na minha
bunda enquanto seu pênis empurra dentro de mim, mais e
mais. Seus dedos seguram meu cabelo enquanto a outra mão
envolve em torno do meu pescoço. Eu não posso tirar os olhos
dele, meu pescoço dói por estar nesta posição.
4 Prostituta
Os olhos de Radimir estão mortos e frios, mas algo
brilha profundamente dentro deles. Algo sinistro, e me
pergunto se é isso que ele falou quando disse que o passado
poderia dominá-lo e ele se tornaria sombrio.
Neste momento, ele não me vê como Emiliya. Ele está
ocupado exorcizando seus demônios. Deveria me aterrorizar,
mas isso não acontece. Em vez disso, isso me faz sentir uma
sensação de poder. Eu faço isso para ele. Eu posso ajudá-lo, e
talvez depois de um tempo, eu posso exorcizar a maioria
desses demônios dentro dele.
As lágrimas continuam a deslizar pelo meu rosto
enquanto ele leva o que eu o ofereço - meu corpo. Isso é dele.
Tem sido desde o momento em que sua mão suave envolveu o
meu pescoço meses atrás. Será seu para a eternidade.
— Faça doer, Radimir. — Murmuro e sua mão aperta
minha garganta.
Não machuca, não realmente. Isso é restritivo, mas ele
não está fazendo isso para me torturar. Eu posso sentir meu
corpo cada vez mais próximo do meu clímax, e assim que eu
sinto que vai entrar em erupção, ele sai de cima de mim e
libera o meu corpo.
— Role — ele exige.
Eu faço, tão rapidamente quanto possível. Ele não tem
que me dizer para abrir minhas pernas para ele, eu o faço
automaticamente - felizmente. Dobro os joelhos e espalho
minhas pernas tão amplamente quanto eu posso.
— Olhe para a minha boa Kotik. Abrindo-se para mim.
— Ele sorri antes de sua mão descer e dar um tapa no interior
da minha coxa. Eu uivo com o tapa, mas mantenho o foco
nele. Eu vejo como ele chega até a mesa de cabeceira ao lado
da cama e pega alguma coisa.
Radimir aperta meu clitóris, fazendo-me gemer e
fechar os olhos em êxtase. Sinto algo mergulhar dentro de mim
e abro meus olhos, surpresa. É um objeto pequeno de
borracha oval. Olho confusa quando ele desliza dentro e fora
da minha boceta. É tão pequeno, nada perto do tamanho de
seu pênis, por isso estou confusa.
— Isso irá na sua bonita bunda enquanto eu te fodo—
Ele murmura enquanto pressiona a ponta contra a minha
entrada.
— Radimir. — Eu digo, nervosa. Ele balança a cabeça
uma vez.
— Não vai doer, Em. Eu nunca realmente iria feri-la, e
você vai gostar. Confie em seu marido. — diz ele, antes de
sorrir.
Deixo meu corpo relaxar enquanto ele desliza o
brinquedo na minha bunda. Suspiro com a sensação. É
estranho e duro, por isso não posso entender por que ele
afirma que vou gostar, mas o sorriso no rosto é suficiente para
mim no momento.
— Sinta minha Kotik, agora me deixe foder essa doce
boceta com fome. — Ele murmura antes de afundar seu pênis
dentro de mim.
Eu gemo na nova sensação. Mesmo tão pequeno como
o brinquedo que ele usou, sinto que estou sendo rasgada ao
meio. Não é insuportável, mas me sinto um pouco
desconfortável.
Uma das mãos de Radimir desliza para cima do meu
estômago e envolve em torno de meu peito. Choramingo com o
seu toque na minha pele machucada de mais cedo. Meu choro
traz um sorriso à cara do Rad antes dele tomar o meu mamilo
e apertar tão forte que vejo estrelas.
Lágrimas ressurgem imediatamente em meus olhos
novamente. O que o encoraja a fazer o mesmo com o outro
lado, o que faz com que as lágrimas agrupadas sejam
derramadas imediatamente. Ele começa a me foder o mais
duro que ele pode. Radimir é implacável e doloroso, e eu
soluço.
— Pode gozar, Emiliya, porra sim, goze. — Ele ruge
quando sua mão sai do meu peito e o seu polegar prensa
contra o meu clitóris. Sua outra mão mergulha no meu cabelo
enquanto seu rosto brinca no meu pescoço.
Gozo segundos depois, gritando e chorando
incontrolavelmente. Radimir me fode algumas vezes antes que
ele fique dentro de mim e eu sinta o seu clímax. Seu corpo
treme em cima de mim enquanto rugi na curva do meu
pescoço. Ele permanece enterrado, o peso do corpo
pressionando contra o meu. Eu envolvo meus braços em torno
dele e gentilmente acaricio sua espinha, sua parte inferior das
costas e sua bunda.
— Sinto muito por ter te machucado. — Ele murmura
enquanto desliza para fora de mim. Eu estremeço com a dor.
Espero um tempo enquanto ele tira o brinquedo da minha
bunda, jogando-o no chão. Então, ele se senta na beira da
cama, de costas para mim.
— Radimir. — Murmuro, ficando de joelhos e
passando os braços ao redor da cintura, pressionando minha
bochecha à suas costas quentes e suadas.
— Estou bêbado. Não devia ter feito isso com você. —
diz ele enquanto seus ombros tremem.
Sua cabeça está enterrada em suas mãos, e a maneira
como seu corpo está se movendo, é como se ele estivesse
chorando, mas eu não posso imaginar. Eu deslizo para o chão
e rastejo entre as pernas, debaixo dos braços.
— Radimir, olhe para mim. — Exijo suavemente,
gentilmente. Ele pára e olha para mim, os olhos azuis molhado
de lágrimas e vermelho.
— Você não fez nada que eu não tenha gostado. — Eu
digo, olhando em seus olhos.
— Eu a feri minha Kotik. Não sou bom para você,
Emiliya. Por que você não me deixa? Esta é a vida que você
quer? Eu não estava no meu melhor estado e a fiz chorar. E eu
amei. — Ele me informa. Eu não posso fazer nada além de
sorrir para este homem, meu amante, meu marido.
— Sou sua esposa, Radimir. Se você não pode mostrar
o seu lado mais escuro comigo, então eu não estou fazendo o
meu trabalho direito. Posso tomar o que você me dá e você
nunca irá me dar mais do que eu posso lidar. — Digo sorrindo,
mostrando-lhe que não estou com medo, nem estou com raiva.
— E se eu lhe der mais do que você pode tomar? — Ele
murmura. Eu tomo suas bochechas em minhas mãos.
— Você não vai. — Eu o informo. Ele balança a
cabeça, mas não sai das minhas mãos. Eu levanto a altura
total do meu joelho e eu o beijo suavemente.
— Eu poderia te machucar gravemente. Isso me
mataria se eu fizesse Emiliya, você deve saber isso.
— É por isso que você nunca irá me machucar,
Radimir. Você sabe como se sentiria se eu não fosse sua, então
você sempre irá manter-se no controle quando você estiver
comigo. Além de tudo isso, você me ama. — Eu digo, com um
encolher de ombros e um sorriso.
— Eu a amo Emiliya, muito. Posso não mostrar, mas
eu te amo. — Ele engrossa.
Envolvo meus braços em volta do pescoço antes de
ficar de pé e, em seguida, me sento suavemente em sua coxa.
Eu o libero e mantenho seu rosto em minhas mãos de novo,
meus olhos focados nos dele.
— Eu te amo, Radimir, muito. Eu amo cada parte de
você. O bom, o mau e o feio. Você é tão forte e protetor comigo.
Eu amo o jeito que você me olha, a maneira que só você me vê
em uma sala, e o quanto você me quer lá. Me sinto da mesma
forma. Você já passou por tanta coisa, e ainda assim você é
amável e gentil quando eu preciso.
— Tudo em você é perfeito para mim, e eu aceito todas
as suas partes. Quero te dar filhos e estar ao seu lado por toda
a eternidade. — Eu sussurro.
Sou incapaz de dizer outra palavra, porque Radimir
me beija. Me devorando com beijos, me levanta com uma
gentileza que não sabia que tinha, e me leva para o chuveiro.
Deitamos juntos na cama, nus, enrolados em apenas
um lençol. Minhas costas tocam sua frente, sua mão envolve
minha cintura, seu rosto esfregando a parte de trás do meu
pescoço. Seus lábios tocam a marca da mordida que ele me
deu mais cedo e ele suspira.
— Se alguma vez eu for áspero com você, minha Kotik,
você tem que me dizer. A última coisa que quero é te
machucar. — Ele murmura, tentando ficar sobre total controle.
Eu tremo com suas doces palavras antes de eu responder-lhe.
— Você não poderia me machucar, Radimir. Você me
ama muito profundamente.
Capítulo Vinte e Quatro
Ao despertar na manhã seguinte, me sinto tonta e de
ressaca, mesmo não tendo tomado uma gota de álcool. Rolo na
para encontrar o outro lado vazio e meu corpo grita em
protesto. Estou tão dolorida, está além de qualquer coisa que
eu tenha sentido antes. Eu não acho que eu vou ser capaz de
fazer qualquer coisa diferente do que ficar deitada hoje.
Dói tudo.
A porta do quarto se abre e Radimir entra, vestindo
calças e uma camisa limpa. Ele está carregando uma caneca
de café com um sorriso brincalhão em seus lábios. Eu olho em
seus olhos e estou aliviada ao ver que a escuridão se foi. Ele
parece feliz. A dor que sinto em meu corpo vale a pena.
— Bom dia, Kotik. — Ele murmura enquanto coloca o
café na mesa de cabeceira, em seguida, se senta ao meu lado.
Ainda estou nua e enrolada apenas em um lençol.
Suas mãos estão na minha bochecha antes de seus dedos
passarem pelo meu cabelo.
— Bom dia, Rad. — Eu digo em voz baixa.
— Como está se sentindo? — Ele pergunta, com
preocupação, em suas feições. Eu alcanço e envolvo minha
mão em torno de seu pulso antes de eu puxar os dedos do meu
cabelo e colocar um beijo na palma da mão.
— Espero que hoje seja um dia de preguiça para mim,
Rad. Temo que não posso ficar correndo em torno da cidade
durante toda a manhã, mas vou ficar bem. — Eu digo
suavemente, certificando-se de manter contato visual com ele.
— Eu a feri gravemente, então? — Pergunta ele, as
sobrancelhas se juntam em preocupação óbvia.
— Não, não muito, mas vou precisar do dia de hoje
para me recuperar. — Eu confesso.
— Eu vou cancelar meu dia, então. Ficarei em casa e
vou cuidar da minha esposa. — Ele franze a testa.
Eu balanço minha cabeça. Ele não pode ficar em casa
comigo. Aqueles homens na noite passada não estavam aqui
para tomar vodka e festar, estavam aqui por uma razão, e
estou certa de que há muito para ele fazer.
— Haleigh e Sonia vão estar aqui, não vão? —
Pergunto. Radimir balança a cabeça uma vez.
— Sonia e os outros foram embora. Haleigh estará
aqui por um tempo. Eles vão procurar casa neste fim de
semana, assim como nós. — Ele me informa. Eu não posso
conter o sorriso que surge em meus lábios.
— Podemos viver só nós, Radimir? Oh, por favor. — Eu
imploro antes de fazer beicinho e bater meus cílios. Radimir
fecha os olhos antes de reabri-los e cair na gargalhada.
— Veremos, sim?
— Você me faz muito feliz. Agora, vá trabalhar. Haleigh
e eu temos muito que conversar, e eu quero segurar os bebês
dela o dia todo. Se deixar Anton aqui com a gente, vamos ficar
bem. — Eu aceno para ele. Ele balança a cabeça e se inclina
sobre mim para colocar um beijo na minha testa.
— Ok, se divirta com sua amiga. Anton e outro guarda
estarão com você. Se quiser, pode ir à praia, mas, por favor
cubra esse seu corpo perfeito quando for? — Ele resmunga. Eu
não posso conter, o riso escapa dos meus lábios. Ele se vira e
olha para mim antes de sorrir.
— Eu te amo, Emiliya. — diz ele em voz baixa e com
seriedade. Meu coração se derrete dentro do meu peito.
— Eu também te amo, Radimir. — Sussurro de volta.
Ele não diz uma palavra. Em vez disso, ele pisca e sai
do quarto, exibindo sua perfeita bunda apertada nas calças do
terno. Estou instantaneamente com ciúmes de alguém que vai
olhar em sua direção hoje. Seu belo corpo envolto em um terno
deve ser proibido.
Eu sento e tomo o café quente na cama, me
encostando a cabeceira. O primeiro gole de café aquece meu
corpo dolorido, e eu me delicio com a sensação. Meus planos
para o dia incluem um longo, banho quente, e passar tempo
com Haleigh e seus bebês, possivelmente na praia. Este
promete ser um dia excelente, e eu mal posso esperar para
começar.
Tento me levantar da cama, mas minhas pernas
rapidamente afundam debaixo de mim. Tudo dói. Eu afundo
no chão e rastejo para o banheiro. Espero que a imersão na
banheira pelo menos me ajude a ser capaz de andar. Odiaria
ter que explicar para Haleigh por que estou rastejando ao
redor como seu bebê em vez de andar.
Com a banheira quase cheia com água quente, me
seguro na borda para tentar entrar na água. Assobio quando o
líquido quente acaricia minha pele sensível, e quase grito
quando minha boceta toca a água.
Talvez um banho quente não fosse uma grande ideia.
Fecho os olhos e respiro através da dor. Depois de alguns
momentos, o meu corpo relaxa, e é bom. Fico na banheira até
a água esfriar e tento ficar de pé para sair. Minhas pernas
ainda estão trêmulas, mas pelo menos estão trabalhando.
Ando até meu armário e pego meu biquíni. Um olhar
no espelho tem me encolhendo e sorrindo, tudo ao mesmo
tempo. Meus seios estão machucados com as marcas das
mãos de Radimir, assim como os meus quadris.
Coloco o maiô de qualquer maneira, e depois jogo o
minha saída de praia preta por cima. Prendo meu cabelo em
um nó confuso em cima da minha cabeça e coloco meus pés
em um par de chinelos. De forma alguma eu poderia usar
saltos hoje e sobreviver.
Abro a porta do apartamento e Anton olha para mim
com um sorriso. Eu olho para ele antes de rolar meus olhos
enquanto eu manco para o lado. Eu devo ser um espetáculo
para ele, mancando, sem maquiagem, meu cabelo uma
bagunça total. Ele nunca me viu sem maquiagem, e agora eu
pareço ter sido fodida duramente pelo meu marido, que é
exatamente o que aconteceu. Duas vezes.
— Você precisa de ajuda, Sra. Zaleskya? — Pergunta
ele entre risadas. Viro-me para ele sustentando a mão no meu
quadril.
— Eu preciso ligar para o meu marido, Anton? — Eu
pergunto, agindo extremamente mal-intencionada. Eu vejo
como seu rosto empalidece antes que ele caia na gargalhada.
— Emiliya, com toda a seriedade, você está bem? —
Pergunta ele, as sobrancelhas se juntam.
— Eu estou bem, Anton. Agora, vamos pegar essas
crianças e levá-las para a praia. Hoje só diversão e praia.
Eu sorrio brilhantemente através da dor e ele balança
a cabeça. Eu bato na porta de Haleigh e poucos momentos
depois, ela abre-o com um largo sorriso no rosto.
— Nós vamos para a praia? — Ela pergunta ao olhar
minha roupa.
— Sim. Pegue os bebês e vamos. Seremos princesas
russas preguiçosas hoje. — Eu digo, entrando no seu
apartamento. Anton fica do lado de fora do apartamento. Eu
olho para um homem parecendo Hulk parado no canto, e esse
deve ser o Byki de Haleigh.
— Este é Semion, meu Byki. — Haleigh anuncia
quando ela começa a recolher itens, colocando-os dentro de
um saco de fraldas.
Semion olha para mim com cautela e dou-lhe um
sorriso trêmulo. Sua expressão de rosto não muda. Ele
permanece duro e frio como uma pedra. É bastante
assustador.
Menos de uma hora depois, quatro adultos e dois
bebês fazem o caminho até a areia. Anton carrega o guarda-sol
e coloca para nós não queimarmos sob o calor da Califórnia.
— Nós vamos procurar casas neste fim de semana. —
Eu anuncio. Haleigh se vira para mim com um sorriso.
— Sim, Maxim me informou esta manhã que vamos
ficar um tempo— Ela murmura enquanto observa Maksimilyan
brincar com a pá de areia.
— Eu implorei a Radimir para nós encontrarmos casas
ao lado um do outro. Ele não disse um não definitivo. — Eu
sorrio, lembrando da conversa desta manhã.
— Talvez do outro lado da rua. — Haleigh diz,
mordendo o lábio inferior. Viro-me para ela com confusão.
— Vocês dois são barulhentos. — ela murmura. Meu
rosto fica vermelho.
— Ah merda. Eu sabia que as pessoas iriam ouvir. —
Eu digo cobrindo o rosto com as mãos. Haleigh envolve a mão
em volta do meu pulso e o puxa para baixo.
— Somos barulhentos também. Nós tínhamos um
apartamento cheio na noite passada, e as crianças tinham de
dormir com a gente. Maxim ficou terrivelmente chateado que
ele não podia me fazer gritar. — Ela ri. Eu jogo minha cabeça
para trás no riso.
— Com isso, eu vou molhar meus pés na água. — Eu
cantarolo.
Vou até a água piso na areia molhada. Ela parece
como argila sob os meus pés, e eu tremo quando a água gelada
corre sobre os dedos dos pés. É tão bonito, observar as ondas,
ouvi-las batendo contra a costa. Eu não percebo que outra
pessoa juntou-se a mim até que ele fala.
— Prazer em vê-la aqui de novo. — Ele murmura de
alguns pés de distância.
Eu não preciso olhar para saber que ele é o oficial do
FBI todo americano loiro de algumas semanas atrás.
— Qual é seu nome? — Pergunto por curiosidade.
— Ryan Green. — diz ele.
— Como posso ajudá-lo? — Pergunto, indo direto ao
ponto. Eu não tenho nenhuma dúvida de que Anton vai estar
ao meu lado em questão de minutos.
— Eles estão planejando algo. Diga-me o que é e eu
posso ajudá-la. — Ele murmura. Quero rir, mas em vez disso
eu apenas levanto a minha sobrancelha em questão quando o
encaro.
— O que faz você pensar que eu preciso de ajuda? —
Pergunto parecendo uma vadia.
— Eu posso ver seus ferimentos. Posso dizer-lhe está
sofrendo pela forma como você está andando. Só porque você é
casada não lhe dá o direito de abusar de você. Esta é América,
e você está livre aqui. — Ele me informa.
Eu fico olhando para ele com surpresa. Radimir me
avisou para ficar longe dele, e eu acho que esta é uma maneira
de tentar entrar na minha cabeça. Mas isso, Ryan Green está
enganado se pensa que eu sou uma mulher abusada
impotente.
— Ele não abusou de mim, e eu sou tão livre como eu
gostaria de ser — Eu explico, escolhendo as palavras com
cuidado.
— Se você puder me ajudar, então eu posso ajudá-la.
— Ele oferece.
Leva tudo dentro de mim para não rir na cara dele.
Este homem não poderia me proteger. Não que eu precise dele,
mas se eu precisasse, ele não poderia me proteger do forte
aperto da Bratva.
— Eu não sei com o que eu poderia ajudá-lo, Sr.
Green. Posso, no entanto, informar que meu marido nunca
abusou de mim. Ele é muito amável para mim. Essas
contusões e meu corpo rígido são de uma noite de paixão.
Somos apenas, apaixonados, e estamos profundamente no
amor um com o outro. Você não precisa tentar falar comigo
novamente. Não tenho nada de importante pra lhe dizer. Eu
não sei nada, — eu explico. Ele balança a cabeça uma vez
antes de seus olhos se arregalam. É então que eu sei Anton
está ao meu lado.
— Agente Green— Ele rosna. Me fazendo perguntar
como diabos ele sabe o nome do homem.
— Então esse é seu cão de guarda? — Ele zomba.
Anton apenas sorri.
— Oh, Anton? — Eu pergunto, interrompendo-o.
Estou certa que isso tira Anton do sério. Se ele é
qualquer coisa como Radimir, então eu mencioná-lo tão
levianamente a este homem vai irritá-lo. Além disso, eu não
deveria estar falando com o agente Green de qualquer forma.
— Anton é um amigo muito querido. Ele se dispôs em
sair comigo e minha amiga Nada mais do que isso. — Eu digo,
virando-me para deixar o agente, quando Anton chamou. Mas
então eu paro e viro o rosto para ele. — Agente Green, por
favor, não se aproxime novamente, especialmente com os tipos
de acusações que você fez hoje. Obrigada.
Eu coloco meu braço em Anton e, juntos, caminhamos
de volta para o nosso guarda sol que está com Haleigh, os
bebês, e Semion, que está encarando-me.
Eu lanço-lhe um sorriso fácil quando Anton vai até ele,
e eles começaram a murmurar- sobre o agente Green, tenho a
certeza. Eu sei que provavelmente será questão de minutos até
Radimir avançar em mim com raiva. Eles certamente irão
chamá-lo a qualquer momento, se já não o fizeram.
Eu estou olhando para um dos membros do Cartel,
que está preso a uma cadeira em um dos entrepostos, quando
meu telefone toca. Normalmente, eu não iria atendê-lo num
momento como este, mas é o toque de Anton, o que significa
que algo poderia estar errado com Emiliya.
Estreito meus olhos sobre o filho da puta amarrado e
viro de costas, sabendo que ele não vai a lugar nenhum.
Mesmo que algo insano aconteça e ele se livre das amarras,
Maxim está observando para mim.
— Zalesky. — Eu digo duramente ao telefone.
— Nós temos um problema, chefe. — Murmura Anton.
Eu sei que ele está tentando manter esta chamada em segredo
de Em.
— Que tipo de problema? — Pergunto. Ouço Maxim
rosnando atrás de mim. Acho que o homem pode realmente ter
mais controle de sua mulher que eu.
— Boas notícias, eu sei o nome do agente do FBI
agora. Agente Ryan Green. Más notícias, ele ainda está
seguindo Emiliya. Semion e eu levamos as meninas e os bebês
à praia para relaxar e ele a confrontou. Pensa que você está
batendo nela, segurando-a como sua refém e a assustando.
Ofereceu-se para ajudá-la, você sabe, já que a América é um
país livre. — Ele ri. Não vejo nada, só exergo vermelho.
— Emiliya falou com ele?
— Sim, ela negou o abuso, mas o homem poderia ver
em sua pele os restos de sua noite. Ele não comprou. Ela, no
entanto, pediu a ele para deixa-la sozinha. — Murmura Anton.
A última parte é perdida para mim. Ela falou com ele
de novo, depois de eu lhe dar instruções claras para não. Ela
me desafiou e eu não vou tolerar isso.
Dou instruções explícitas que não é permitido para
Emiliya sair do apartamento pelo resto do dia. Advirto Anton
que estarei lá pouco antes de eu desligar, levando a minha
arma fora do meu coldre de ombro. Viro-me para o Cartel
amarrado. Eu o olho bem nos olhos e puxo o gatilho. Um
pequeno ponto aparece em sua testa antes de seu corpo ficar
mole. Eu precisava torturá-lo para obter informações, mas
Emiliya e o agente Green me irritaram muito.
— Radimir. — Ziven chama. Eu ignoro.
— Bem, nós nunca vamos descobrir alguma coisa
agora. — Maxim define. Dirijo-me a ele antes de apontar para
os homens para vir para mim.
— Ziven, eu quero aquele homem gordo aqui amanhã.
Eu quero meu dinheiro. — Eu instruo, voltando-me para os
homens que estão ao meu redor.
— Limpem isso. — Eu ordeno antes de empurrar a
cabeça para Maxim.
— Aquele madito agente do FBI que veio até Emiliya
há algumas semanas? Encontrou-a novamente na praia hoje.
— O corpo de Maxim endurece com as minhas palavras. — Ele
agora tem razão para pensar que ela está sendo abusada por
mim e está tentando salvá-la. Eu a proibi de falar com ele, e,
no entanto, ela teve uma conversa com ele. — Eu voo para fora
enquanto me dirijo rapidamente até o carro.
— Haleigh? — Ele pergunta depois de eu ligar o motor
e nós estamos na estrada.
— Bem. Ele está, por qualquer motivo, focado
exclusivamente em Emiliya. — Eu rosno. Maxim suspira de
alívio.
Maxim também teve sua Haleigh tirada dele quando
eram recém-casados. Nenhum homem pode mascarar a
preocupação e mágoa quando a pessoa que é suposta proteger
é levada para longe deles. Ninguém pode negar a completa
devastação de ser impotente.
Somos homens fortes.
Somos homens poderosos.
Somos Bratva.
Nós devemos ser temidos e não devemos nunca, nunca
nos sentirmos impotentes.
O FBI é um problema. Agora, eles estão tentando fazer
com que as nossas mulheres nos entreguem? Nossas mulheres
são, na sua maior parte, mantidas no escuro, mas se por
algum motivo eles conseguirem obter alguma informação,
nossas idas e vindas, nossas alianças, então isso poderia
significar a queda de algo maior. A queda da Bratva, pelo
menos aqui na América. Os efeitos financeiros seriam
devastadores para a nossa organização.
Seu olhar atento sobre nós é além de preocupante. Se
Adicionar as novas técnicas para ir atrás de nossas mulheres,
poderia ser catastrófico. Nós sofremos golpes suficientes no
ano passado. Ficar abaixo do radar, não se comunicar com
nossos irmãos de outros países vai ser duro o suficiente e
limitar a pressão do produto durante este tempo será grande o
suficiente para atingir as contas bancárias. A última coisa que
precisamos são esses bastardos tentando entrar nas cabeças
de nossas mulheres.
Isto tem de acabar agora.
Eu pego o telefone e envio um alerta para todos os
telefones pré-pagos. Uma mensagem para informar, em código,
de que o FBI está tentando coagir nossas mulheres. Eles terão
que mantê-las perto, manter seus olhos vigilantes sobre elas,
certificando-se que nenhuma delas seja seduzida.
Eu suspiro. Esta era uma das razões por que, nos
velhos tempos, os Bratva não eram autorizados a se casar.
Porra, mulheres são a nossa fraqueza.
Estou relaxando no apartamento de Maxim e Haleigh
enquanto os bebês cochilam, desfrutando de uma refrescante
limonada pela primeira vez. É azeda e ainda doce. Eu amo este
dia quente de verão.
Haleigh e eu estamos conversando e assistindo um
programa na televisão, enquanto Semion e Anton marcham.
Eles ainda estão estressados pela visita do agente do
FBI. Não estou chateada com isso, mas estou preocupada
sobre como será dizer para Radimir sobre a conversa. Não vou
esconder isso, mas ele foi muito claro quando disse que eu
nunca deveria falar com o agente novamente.
A porta se abre. Ambos Anton e Semion gritam para
nós para descermos à medida que tiram suas armas, em
seguida, uma rápida conversa em russo se desenrola. Eu
entendo tudo o que está sendo dito. Medo pica minha espinha.
É Radimir, e ele está ordenando-lhes para largarem suas
armas.
Eu fico de pé e deixo Haleigh ao meu lado. Ela fica de
pé, e eu noto seus olhos piscam quando ela vê a preocupação
misturada com raiva no rosto de Maxim.
— 5Golubushka, vá para o quarto com os bebês. — Ele
ordena suavemente.
5 Querido
Eu vejo como ela balança a cabeça uma vez e, em
seguida, apressa-se para o quarto com seu cabelo parecendo
um raio de sol atrás dela.
— Você falou com aquele otário em público depois que
eu proibi você? Você me desafiou? Eu sou a porra do seu
marido. — Radimir ruge, o rosto contorcido em fúria.
— Eu — Eu começo, mas ele segura a mão.
— Entre no nosso apartamento, agora. — Suas
palavras são quase um sussurro, mas esse tom calmo não me
engana, racional ou não, está com raiva.
Ele está lívido.
Corro passando os homens tentando não mancar.
Estou com dor, mas estou mais preocupada com a extrema
raiva de Radimir do que eu. Uma vez dentro do nosso
apartamento deixo minhas lágrimas de pânico caírem. Não
choro por estar sofrendo. Não, choro por ter irritado o meu
marido tão profundamente, que estou envergonhada. Eu sou a
Sra. Zaleskya. Eu sou a ex-Miss. Chekova. Eu não choro em
público.
Uma vez que estou em segurança dentro do meu
apartamento, eu sento no sofá e espero por Radimir se juntar a
mim. Visto leggings e uma camisa de grandes dimensões
confortável depois de nossa viagem a praia, e estou feliz para o
sentimento reconfortante dos tecidos que me cercam. Sei que
em breve, Radimir estará aqui e me sentirei nua.
— Diga-me. — Radimir diz assim que a porta se abre e
ele gentilmente fecha e tranca-a atrás dele. Eu não lhe
respondo, sabendo que há mais para o que ele está prestes a
dizer.
— Por favor, diga-me, Emiliya, o que seu pai faria se
ele a advertisse para ficar longe de alguém, mas você
conversou com ele de qualquer maneira? — Pergunta ele,
inclinando-se contra a porta fechada.
Radimir parece estar indiferente em postura, solto e
calmo, mas eu sei que ele não está. Engulo em seco antes de
eu abrir a boca para falar.
— Ele me bateria. Ele iria me deixar trancada por
meses até que eu aprendesse minha lição, iria manter um
guarda comigo vinte e quatro horas, sete dias, ouviria meus
telefonemas, e monitoraria tudo o que eu fizesse no
computador. — Eu admito livremente. Radimir acena com a
cabeça uma vez antes de segurar seu queixo.
— Então, esposa, o que é que você acha que eu devo
fazer? — Pergunta ele, enquanto seus olhos estreitam nos
meus.
— Eu não sei. — Murmuro, olhando para as minhas
mãos, que estão torcidas no meu colo.
— Eu poderia dizer o que eu quero fazer. — Ele
oferece. Eu só dou de ombros, como a minha resposta.
— No fundo, eu estou furioso. Eu quero liberar essa
raiva. Se você fosse um dos meus homens, gostaria de torturar
e matar você por seu desafio. — diz ele.
Meus olhos encaixam nos dele em choque. Sei que
Radimir não é um cidadão cumpridor da lei, mas ele nunca foi
tão franco comigo antes.
— Eu disse-lhe para me deixar em paz. — Eu
confesso. Mas é como se ele não me ouvisse.
Radimir vem até mim e cai de joelhos, a mão envolve
minha garganta. Eu amplio meus olhos em estado de choque,
mas eu não o sinto apertar seus dedos. Ele só mantém meu
pescoço enquanto seus olhos buscam os meus olhos e sua
respiração torna-se irregular.
— Eu estou a sua disposição, Emiliya. Você sabe o que
isso significa; compreende o significado disso. O que você não
entende é o que senti ao ouvir – que aquele filho da puta estava
falando com você. Eu não dou a mínima para se você disse a
ele para ir embora ou não. Você abriu sua boca e ele ouviu sua
voz. Isso é mais do que ele merece.
— Você não vai falar com o FBI, Emiliya, você não vai
falar com ele - especialmente ele. Eu vi a maneira como ele
olhou para você, e hoje, as coisas que ele disse confirmaram
que ele gostaria nada mais do que levá-la para longe de mim e
tê-la para si mesmo. Para tê-la ajudando a me derrubar.
— Eu não vou permitir que essa merda aconteça. Você
é minha fraqueza, Em. Eu te amo tanto que se você for tirada
de mim novamente, eu não vou sobreviver. Você percebe que
eu nunca tive uma fraqueza antes de você entrar na minha
vida? Klavdia não era uma verdadeira fraqueza. Ela tentou me
tocar, eu permiti o espectáculo, mas me livrei dela e eu não
pensei sobre ela, sentia falta dela, ou a desejava desde então.
Você, Emiliya- eu morreria sem você.
Eu não posso manter as lágrimas. Suas palavras,
embora eu tenha ouvido algumas delas antes, é a minha
perdição. Eu afundo de joelhos e envolvo meus braços em volta
do pescoço. Eu o amo. Eu o amo e o feri. Eu nunca quis
machucá-lo, nunca. Eu soluço em seu pescoço enquanto ele
agarra minha camisa folgada nas minhas costas.
— Eu sinto muito, Radimir. Eu não sabia que o
magoaria tanto. — Eu soluço em seu pescoço.
— Perder você, mesmo a ameaça de perder você, dói
muito, Emiliya. — ele murmura.
Agora eu entendo completamente. Eu estaria perdida
sem ele, também. Perdida sem o seu corpo junto ao meu na
cama, sem seus risos e seus sorrisos. O que eu faria sem o seu
abraço? Eu morreria lenta e agonizante.
— Nunca mais, Emiliya. Nunca me desafie em algo
desta importância novamente. — Avisa. Eu concordo.
Radimir levanta meu corpo e me leva para o quarto.
Ele gentilmente me deita na cama antes de retirar suas roupas
e deita ao meu lado entre os lençóis. Eu endureço com o
pensamento dele estar dentro do meu corpo dolorido. Eu quero
ele, mas eu não acho que meu corpo pode lidar com mais uma
rodada com este homem malvado.
— Shh, Kotik . Nós dormiremos somente. Eu tive um
dia de merda. Eu só preciso te abraçar.
Capítulo Vinte e Cinco
É, finalmente, o fim de semana, e procuramos casas o
dia todo com Haleigh e Maxim. Não saí do apartamento desde
a conversa com Agente Green, e estou um pouco nervosa
enquanto visto um par de shorts curto e um top branco. Eu
deslizo braceletes nos pulsos e coloco um par de sandálias
plataforma.
— Kotik, vamos agora. — Radimir chama da sala, onde
eu sei que ele e Anton estão ocupados em seus telefones e
computadores.
Eles têm trabalhado durante toda a manhã, e me
pergunto o que é que eles estão fazendo exatamente. Eu sei
bem o suficiente para nem sequer tentar perguntar.
— O corretor que estamos indo ver é um dos seus
colegas de trabalho? — Pergunto quando eu passo pela sala de
estar. Radimir olha e sorri para mim.
Desde nossa última discussão, Radimir tem estado
mais suave comigo. Não fizemos amor ainda, e isso está
começando a me preocupar. Eu perguntei na noite passada e
ele silenciou as minhas preocupações, dizendo-me que
somente estava dando ao meu corpo tempo para curar. Ele
admitiu que tinha sido mais áspero do que pretendia e queria
ter certeza de que eu estava me sentindo bem antes de vir
atrás de mim novamente.
Hoje à noite, ele vai me foder. Vou exigir isso. Eu sinto
falta de seu corpo pesado envolvido ao meu redor, enquanto
seu pênis grosso fica dentro de mim. Sinto falta do jeito que ele
me manipula a sua vontade. Eu sinto falta do jeito que ele é
dono de mim.
— Sim, eu sei sobre ela. No entanto, eu lido
principalmente com imóveis comerciais, Em. Ela não é uma
colega de trabalho, mas uma colega de sorte. — diz ele de onde
está.
O vejo colocar no bolso os itens essenciais- o telefone e
suas chaves- antes de ele colocar suas armas em cada um de
seus coldres de ombro. Eu vejo como Anton faz o mesmo.
— Vamos procurar casas na mesma rua de Maxim e
Haleigh? — Pergunto à medida que caminhamos em direção ao
nosso SUV preto.
— Isso faria moy chernovolosyy koroleva feliz? —
Pergunta ele, puxando uma mecha do meu cabelo enquanto eu
sento no banco de trás do carro.
— Sim, moy korol, faria sua rainha muito feliz, na
verdade. — Eu confesso.
— Acho que talvez eu terei moy korol, tatuado em meu
corpo em algum lugar. — Ele murmura, passando o braço em
volta dos meus ombros como se descolando de forma livre. Ele
me surpreende com suas palavras.
— Realmente? — Eu pergunto, levantando as
sobrancelhas.
— Sim. E você terá koroleva chernovolosyy no seu, em
algum lugar. Faremos juntos. — Ele sorri, me fazendo balançar
a cabeça.
— Eu não penso assim, Rad. — Murmuro, olhando
pela janela. Estou surpresa quando a outra mão de Radimir
envolve em torno de minha coxa e pressiona. Eu me viro para
olhar para ele em confusão.
— O que há de errado, Emiliya? Por que isso seria
inaceitável para você?
Eu olho em sua confusa feição e vejo seu olhar ferido.
Ele estava falando sério. Ele realmente quer que eu tenha
chernovolosyy koroleva gravado no meu corpo. Rainha de
cabelos negros.
— Eu não sabia que você estava falando sério, Rad.
Eu... Eu nunca tive uma tatuagem. Onde é que eu vou colocá-
la? — Ele sorri antes de envolver seus braços em torno da
minha cintura. Então eu sinto seu dedo pressionando ao meu
lado, onde estão minhas costelas.
— Ficaria lindo escrito bem aqui. — Ele murmura
enquanto seus lábios passam em meu pescoço.
— Radimir. — Eu gemo. Meu corpo está tão
necessitado, seus avanços não estão fazendo nada para me
ajudar.
— Eu quero isso, Emiliya. Eu quero correr minha
língua sobre estas palavras permanentemente marcadas em
sua pele. Meu anel em seu dedo para o mundo ver, e meu
koroleva chernovolosyy coberto em sua pele apenas para os
meus olhos, — ele respira no meu pescoço. Eu acho que eu
não posso negar-lhe. Concordo com a cabeça uma vez que
deixei escapar uma respiração irregular, simultaneamente
beliscando meus olhos e pernas fechadas.
— Sim, tudo bem, Radimir. — Eu sussurro. Ele ri, seu
hálito quente passa sobre a minha pele.
— Eu vou cuidar de você hoje à noite. Você tem sido
uma boa Kotik, enquanto seu corpo foi se curando. Você
merece uma recompensa para o seu comportamento. — Ele
geme quando seus dedos apertam na minha coxa e meu lado.
Os poucos dias de nenhum sexo estão incomodando também.
Bom saber.
—Chegamos, chefe. — Anton chama do banco da
frente quando o SUV para.
Radimir sai e oferece sua mão para me ajudar a
descer. A casa que está em frente a nós é adorável. Parece que
é uma casa antiga que foi reformada. Há também uma piscina,
e eu já estou apaixonada, sem sequer olhar para dentro.
O agente é uma mulher de quarenta e poucos anos,
com um sorriso brilhante e uma pasta de arquivo em sua mão.
Eu olho em frente para ver Maxim e Haleigh puxando até o
meio-fio. Eles saem e cumprimentam um senhor mais velho
que está esperando por eles no jardim da frente.
— Radimir? — Eu pergunto, olhando para eles.
— O que minha Kotik quer, minha Kotik recebe— Ele
diz com um encolher de ombros antes de envolver a mão ao
redor da minha. Ele me puxa para a entrada da frente da casa.
A casa é linda. Escura, rica, pisos de madeira,
bancadas em granito branco, bela iluminação. É uma casa,
não um apartamento ou um lugar para ficar por um tempo - é
um verdadeiro lar. Ele é preenchido com o mobiliário mais
bonito, e a corretora diz que a família anterior deixou tudo, por
isso vai ser incluído. Podemos manter o que quisermos e jogar
o resto fora.
Eu amo tudo, em seguida, ela nos leva em um porão.
Ele é equipado com uma academia e um escritório. Radimir se
manteve bastante calmo durante todo o tour, mas eu vejo
como ele se anima com o equipamento e o escritório separado.
Há até mesmo um quarto extra com suíte.
A casa foi construída em meados dos anos 1920, razão
pela qual há um porão. A corretora nos diz que eles não são
mais comuns, a menos que alguém personalize e construa um,
que são normalmente usados como adegas.
— Kotik? — Pergunta Radimir.
— Sim, se é o que você deseja, Radimir. Eu adoro isso.
— Ele balança a cabeça, olhando ao redor do porão mais uma
vez. O que ele vê deve satisfazê-lo, porque ele diz a corretora
para elaborar a papelada.
— Maxim está comprando a casa do outro lado da
rua— Ele anuncia antes de sair.
— Como você sabia? — Pergunto.
— Ele me enviou uma mensagem enquanto você
estava babando em cima da banheira de pé. — Ele murmura
com um sorriso.
— Vizinhos. — Eu respiro. — Minha melhor amiga-
minha única amiga e eu vamos ser vizinhas. — Murmuro,
enquanto as lágrimas descem dos meus olhos.
— Eu só desejo a sua felicidade, Em, e eu vou fazer o
que for preciso para que isso aconteça. Uma casa em West
Hollywood Hills, em frente a sua melhor amiga, faz minha
Kotik feliz? Então é isso que ela vai ter. — Ele murmura antes
de seus lábios suavemente acariciam os meus. Eu sorrio
amplamente quando eu corro em frente para Maxim e a casa
de Haleigh olhando em volta para a que eles decidiram
comprar.
— Vizinhas— Eu rio quando envolvo meus braços em
torno de Haleigh.
— Vamos ter um almoço para comemorar? — Haleigh
sugere. Eu vejo como Maxim levanta o queixo de acordo.
Radimir, Anton, e eu os seguimos em seu SUV a um
restaurante e nós almoçamos. Nós bebemos e rimos juntos,
como amigos deveriam fazer. Uma tarde relaxante para
combater todo o drama que tivemos recentemente.
Haleigh e eu passamos o tempo todo falando sobre os
planos de como queremos decorar as nossas casas novas. É
uma aventura tão emocionante, e eu não posso esperar para
embarcar nela.
Uma vez que terminamos o almoço, eu suspiro.
Passamos horas no restaurante e agora é tarde. À medida que
nos separamos, Haleigh sugere que façamos um plano para ir
a lojas de móveis e decoração nos próximos dias, para que
possamos começar a buscar ideias e conceitos para a grande
mudança.
— Quando é que vamos ser capazes de nos mudar? —
Pergunto a Radimir enquanto estamos nos preparando para a
cama.
— Pelo menos uns trinta dias, espero. — Ele murmura
enquanto ele desliza entre os lençois e os puxa para cima de
seus quadris. Suas costas estão encostadas na cabeceira da
cama enquanto ele me observa aplicar loção para as minhas
pernas.
— Eu estou tão animada. — Eu grito quando eu penso
em ser capaz de ter a minha própria casa.
— Venha aqui e me mostre como você está feliz. —
Murmura Radimir. Dirijo-me a ele enquanto eu abro e solto
meu robe, ficando completamente nua.
— Você vai me deixar montar, meu Volk? — Eu
pergunto, mordendo meu lábio inferior com antecipação. Eu
assisto suas narinas se alargarem com o uso da palavra ―lobo”.
— Eu vou. — Ele concorda.
Eu lentamente rastejo até a cama e vou até ele. Eu
puxo o lençol para baixo de seus quadris para mostrar sua
rígida e longa protuberância. Uma vez que eu me aproximei de
seu pênis, eu corro minha língua ao longo de seu
comprimento, antes de sugá-lo em minha boca.
— Kotik. — Ele geme quando eu deslizo para cima e,
em seguida, de volta para baixo, enchendo minha boca com o
seu pênis endurecido. Eu choramingo quando seus dedos
deslizam pelo meu cabelo, sempre tão suavemente.
— Continue indo lento, Emiliya. Eu quero que você me
foda toda a noite. Suave e lento. Tivemos aspereza suficiente,
eu quero minha doce menina. — Ele murmura.
Eu juro, eu sinto o desejo partilhado profundo na
minha barriga com suas palavras tranquilas. Eu quero isso
também. Quero doce e lento. Eu amo duro e rápido, mas
agora, doce e lento soam celestiais.
Eu o chupo profundo e os dedos aplicam pressão,
mantendo-me em sua base. Meu nariz pressionado em sua
pélvis, a boca cheia de seu pênis, eu levanto os meus olhos em
confusão quando eu encontro com os olhos dele. Ele parece
tão feliz, em paz.
— Você é a mulher mais linda que eu já vi. Eu quero
ficar dentro de você para sempre, Emiliya. Meu pênis em sua
boca é tão lindo. — Ele geme antes de me tirar dele e me puxar
para ficar em cima de seus quadris.
Um segundo depois, ele está me enchendo. Eu arco
minhas costas e solto minha cabeça enquanto minhas mãos
voam para as coxas e os meus dedos cavam em sua carne.
— Radimir. — Eu expiro antes de eu começar a me
mover tão lentamente quanto eu posso em cima dele.
Tudo dentro de mim está gritando para foder seu
pênis enorme tão duro quanto eu posso, mas eu quero o nosso
prazer para queimar, para inflamar, e depois para explodir.
— Devagar, Kotik, mantenha a calma — Ele murmura
enquanto seus dedos apertam meus quadris.
— Sim. — Eu gemo enquanto eu lentamente inclino
meus quadris para trás e para frente contra ele. Meus olhos se
abrem quando eu sinto sua boca quente na minha pele.
Radimir lambe todo o meu peito como se fosse um
grande sorvete. Ele se afasta do meu mamilo dolorido e eu
quero gritar, mas eu sei o que ele está fazendo. Devagar. Suave
e lento. Eu deslizo uma das minhas mãos em seu cabelo e
seguro contra o peito.
— Chupa meu mamilo, Radimir. Me faça sentir muito
bem. — Murmuro.
Ele rosna antes de sua língua tocar o meu mamilo. Eu
movimento contra sua pélvis, mantendo o ritmo lento e
constante que eu estabeleci para mim mesma, mas com um
pouco mais de pressão. Eu tremo quando seu dedo desliza pela
fenda da minha bunda.
— Foda minha bunda com o dedo. Por favor, Radimir.
Eu quero sentir você em toda parte. — Eu grito com um
gemido quando seus dentes reprimem ao redor do meu
mamilo.
Radimir molha o dedo em sua boca antes de retornar
para a minha parte de trás. Quando eu desço em seu pênis, ele
desliza para dentro. Eu gemo com a sensação.
É muito, muito bom, muito lento, e muito foda bonito.
— Eu quero ver você brincar com seu clitóris. Você
pode fazer isso por mim, Kotík? Você pode gozar no meu pênis
com os dedos sobre esse bonito clitóris?
Eu tremo diante de suas palavras antes de liberar a
cabeça com a mão e deslizar pelo meu estômago para o meu
clitóris.
Ele se inclina para trás contra a cabeceira quando eu
começo a acariciar-me para ele. Usando o seu pênis para
encher minha boceta, enquanto seu dedo enche minha bunda.
No terceiro golpe de meu dedo contra o meu clitóris, eu
esqueço o lento, suave e sensual. Eu começo a montar
Radimir, montá-lo com tudo o que eu tenho.
Eu grito seu nome com meu extase que se segue
segundos depois. Radimir empurra dentro de mim duas vezes
antes de ele gemer, grunhir, e depois enche-me de seu próprio
gozo. Eu caio em cima de seu peito suado e inalo seu aroma
picante enquanto eu beijo seu pescoço.
— Eu te amo mais do que eu sabia que era possível,
Kotik. — Ele murmura, colocando um beijo no topo da minha
cabeça, os braços envolvidos em torno de minhas costas.
— Eu te amo mais do que eu jamais poderia ter
imaginado. — Eu suspiro em seu pescoço e o aperto mais
forte.
Meu telefone toca da cabeceira horas depois de minha
Emiliya cair em um sono profundo ao meu lado. Eu respondo,
só depois de olhar para o identificador de chamadas.
Kirill.
— Chefe. — Murmuro baixinho. Eu levanto e ando
para fora do quarto, de modo a não perturbar minha esposa
dormindo.
— Nós temos problema. — diz ele com um suspiro.
Posso dizer que ele está bebendo. Na maioria das vezes
o seu Inglês é impecável, exceto quando ele está bêbado.
— O que é isso?
— O FBI. Eles estão cavando. Minha vida pessoal está
começando a vir sob seu radar. — Ele rosna. Quero rir. O FBI
tem incomodando minha esposa. Todas as nossas vidas
pessoais estão sob radar.
— O que você quer dizer? — Pergunto. Eu realmente
não entendo.
— Eles encontraram um pedaço do meu passado, que
eu nem sabia que existia. Eles estão tentando me agarrar,
Radimir. Eu não vou permitir isso, mas devo parecer estar
enfraquecendo. Conto com você e a ajuda de Maxim para
manter o plano. Eu vou desaparecer por um tempo. Não terei
nenhum contato com você. Se você precisar falar comigo em
situações de emergência, envie-me a palavra por meio de
código. — diz ele, em seguida, desliga o telefone. Eu tento
chamá-lo de volta, mas o telefone foi desligado.
Eu não entendo a que ele está se referindo. O que
aconteceu? Ou por que?
A única coisa que eu entendo é o código.
Nós o usamos na Rússia quando estávamos subindo
nas fileiras, quando o governo nos perseguiu e escutava cada
pequena coisa que podiam - antes de Ivan, antes que nós
tivéssemos nossas mãos em cada lugar que se possa imaginar.
Quando éramos adolescentes punks. Caralho, eu espero ainda
me lembrar de tudo, pelo menos Maxim e eu, nós devemos.
Capítulo Vinte e Seis
O dia da mudança finalmente chegou.
Haleigh, os bebês, e eu estamos na piscina, enquanto
os homens supervisionam a mudança. Disseram-nos para ficar
escondidas nesta parte do dia. Por que - não sei. Mas eu não
estou prestes a desafiar o meu marido de novo, não quando ele
faz um pedido simples, e agradável como este. Além disso, eu
me sinto terrível hoje. Tenho dores de estômago e náuseas.
—Você sabe que provavelmente está grávida. —
Haleigh sugere.
Eu concordo. Isso passou pela minha cabeça, mas
depois de tantos meses de estar com meu marido e não ficar
grávida, eu não achava que isso aconteceria. Talvez eu só
estivesse sendo ingênua.
—Eu pensei que eu ficaria há muito tempo. — Eu digo
com um encolher de ombros. Haleigh sorri.
—Estas últimas semanas têm sido agradáveis. Sem
estresse. Receita perfeita para fazer um bebê. — diz ela. Meus
olhos se arregalam.
—Você acha que eu não estava engravidando antes
por causa do stress? — Pergunto.
Eu não sei muito sobre essas coisas. Tenho
conhecimento de como as crianças nascem desde que eu era
uma menina, mas os prós e contras, os detalhes de nossos
corpos, nunca foi ensinado. Foi me dito que meu trabalho era
produzir os herdeiros que fossem exigidos pelo meu marido.
—Bem, é perfeitamente possível. — Murmura. Eu deito
de costas contra a espreguiçadeira e fecho os olhos pensando
nisso.
Eu penso sobre o quão estressante minha vida
realmente foi por um tempo. Entre Radimir me afastando e
tentando ir embora, o sequestro, e mudando para outro país;
em seguida, o FBI e o seu envolvimento em nossas vidas; as
horas extras que Radimir, de repente, teve que trabalhar, e a
preocupação cravada em seu rosto quando ele pensou que eu
não estava prestando atenção... sim, minha vida tem sido
estressante desde que fui dada a Radimir para ser protegida,
para dizer o mínimo - mas estou feliz. Muito feliz.
Eu não mudaria nada sobre a minha história neste
momento, e se estou de fato grávida, vou festejar e me alegrar
por esta nova vida que eu possa vir a trazer ao mundo. Meu
desejo é que Radimir fique tão feliz como eu me sinto com essa
mínima possibilidade. Ele mencionou as crianças algumas
vezes, mas ele não me deu qualquer indício que é algo que ele
realmente queira.
—Você tem que fazer um teste para saber com certeza.
Talvez eu consiga me esgueirar e pegar um. Vou usar a
desculpa de que Maksimilyan precisa de leite. — Haleigh sorri
maliciosamente. Faz-me rir.
— Sim, tudo bem. — Eu concordo. Quero saber. Eu
preciso saber. Haleigh deixa Maks comigo enquanto leva o
bebê com ela para convencer o marido a levá-la à loja. Eu vejo
o pequeno rapaz que brinca na piscina, bóias de segurança em
seus braços e um sorriso despreocupado em seu rosto. Ele se
parece muito com Maxim, mas seu bom coração, e sua
felicidade plena é tudo Haleigh. Meu celular toca ao meu lado e
eu sorrio ao nome familiar piscando na minha tela. Eu
respondo com meus olhos grudados em Maks.
—Olá. — Eu digo no meu melhor Inglês. Eu quero
impressioná-lo.
—Emiliya? — Ele pergunta. Eu rio.
—Eu sei inglês, agora. — Eu confesso. Eu o ouço rir. É
um belo som, e não um que eu ouvi muitas vezes em minha
vida.
—É muito bom, também. — Ele elogia. Não faz o
meu sorriso crescer.
—Como está Ashley? — Pergunto nervosamente.
—Melhor. — diz ele. Isso me faz pensar que talvez ela
não esteja indo bem.
—Yakov, como ela está? — Eu pressiono meu irmão.
Ele suspira.
—Deprimida, mas ela tenta esconder isso de mim. —
Confessa.
Isso me faz tão triste. Ela passou por situações que eu
não poderia nem começar a compreender.
—Diga que eu sinto sua falta e se ela quiser uma
amiga para conversar, eu estou aqui, sempre. — Eu ofereço.
Eu posso praticamente ouvir meu irmão sorrindo.
—Sim, eu acho que vou incentivar isto entre vocês
duas. Você parece bem. — diz ele. Eu cantarolo.
—Eu estou bem. Muito bem. — Murmuro.
—Seu marido, ele a trata bem, então? — Ele pergunta.
Abro a boca para descrever nossas vidas em detalhes,
mas eu Prontamente a fecho. Meu irmão não precisa saber o
quão bem o meu marido me trata, não realmente.
—Sim, Yakov. Radimir é maravilhoso para mim.
Escolheu bem, e eu deveria agradecer por me proteger da
maneira que você fez, quando tudo aconteceu com o Papai.
—Eu me senti culpado por um longo tempo, com medo
de que a sugestão de Sergei estivesse errada e que eu deveria
tê-la mantido comigo. Estou feliz que tudo ficou bem, que tudo
deu certo. — diz ele. Concordo com a cabeça como se ele
pudesse me ver.
—Não se sinta culpado. Minha vida com Radimir é
mais do que eu esperava de um casamento. Ele cuida de mim
e eu dele. — Eu admito. Eu ouço meu irmão suspirar.
—Eu não serei capaz de vê-la por um tempo.
Estaremos todos ocupados. Eu queria apenas checar você. —
diz ele.
Eu me pergunto se tudo isso tem a ver com as
diversas horas extras de trabalho de Radimir, do FBI e da
segurança extra que tivemos nas últimas semanas.
—OK. Eu te amo, Yakov. Fique seguro, por favor. —
Murmuro. Ele resmunga.
—E eu a você irmã. — diz ele. Eu sei que isso é o
melhor que irá sair do homem. Eu levanto o canto dos meus
lábios em um leve sorriso antes de desligar a chamada.
Poucos minutos depois, Maks está cansado de nadar e
está implorando por um lanche. Eu o enrolo numa toalha em
torno de seu pequeno corpo e tomo sua mão na minha,
quando entramos em casa. Não temos muita comida na
geladeira, mas eu sei que existem alguns biscoitos na
despensa para o pequeno homem com um pouco de fome. Eu o
sento à mesa enquanto eu trago um prato com biscoitos de
manteiga de amendoim para encher sua pequena barriga.
—Encontre-o. Pegue-o. Eu estarei lá assim que eu
terminar a minha nova casa. — Ouço Radimir gritar fora
da sala de estar.
Ele soa tão irritado que me faz tremer um pouco. Eu
não tenho medo dele nem um pouco, mas estou com medo do
que vai acontecer com quem o está irritando.
Mais de uma vez, ele voltou para casa nas últimas
semanas com sangue em suas roupas. Quando pergunto sobre
isso, ele me diz para ignorar. Como você ignora roupas
encharcadas de sangue? Ele está as queimando a um ritmo
alarmante.
—O que você está fazendo aqui, Kotik? — Ele pergunta
quando entra na sala com um olhar de surpresa em seu rosto.
—Haleigh pediu para Maxim levá-la até a loja e Maks
estava com fome. — Admito com sinceridade. Ele franze a
testa.
—Você está pálida. — Ele murmura enquanto ele
caminha até mim e envolve a mão ao redor da minha barriga.
—Eu não estou me sentindo cem por cento. Vai ficar
tudo bem. — Eu digo, dando-lhe um pequeno sorriso.
—Eu tenho que ir embora, checar o escritório. Então
eu tenho algumas outras empresas para atender. Anton vai
estar aqui com você, e os homens da mudança já foram
embora. Você vai ficar bem? — Ele pergunta, mas de uma
forma que ele não está perguntando em tudo. Ele está dizendo
que eu vou ficar bem, e certamente eu vou.
—Sim, claro, moy korol. — Eu olho para a mão
tatuada, descansando contra a pele pálida do meu estômago, e
eu sorrio para mim mesma. Eu vou ficar muito bem. Eu vou
ficar mais do que bem.
Eu vou ficar perfeita.
—Espere nua por mim na cama esta noite, sim? — Ele
murmura em meu ouvido, seu hálito quente na minha
bochecha. Meu corpo inteiro arrepia.
—Sim. — Eu assobio, sentindo-me nua neste exato
momento. Na cama seria ainda melhor.
—Boa, Kotik — Ele sussurra, antes de colocar um
beijo no meu ombro e ir embora. Ele vai até Maks e toca seu
cabelo loiro.
—Você será um bom menino para a sua madrinha e
tia Emiliya, sim?
—Sim, tio Rad. — Maks diz, com os olhos focados
em Radimir.
—Em breve, você vem com seu pai e eu para fazer
negócios. Você aprendera tudo sobre ser um bom homem. —
Ele murmura.
Prendo a respiração com essa conversa. Maks é
apenas uma criança. Ele não deveria saber sobre o negócio,
talvez algum dia, mas pelo menos não até que ele seja um
adolescente.
—Sério? — Ele pergunta e seus pequenos olhos se
iluminam com espanto e admiração.
—Sim. Seja um bom menino. — diz ele antes de sair
da casa. Eu assisto a sua perfeita bunda e suspiro com a
visão.
Eu não posso imaginar Maksimilyan trabalhando com
Maxim e Radimir. Como eles podem pensar que é apropriado?
Eles voltam para casa com ternos ensanguentados que
precisam ser queimados. Maksimilyan é apenas uma criança
pequena, ainda um bebê.
Eu estou olhando para o menino doce, tentando não
imaginar os horrores que ele podia ver com seu pai e Radimir,
quando sou interrompida.
—OK. Pausa para o xixi. — Haleigh canta quando ela
anda para a cozinha. Saio do meu torpor e dou-lhe um sorriso
trêmulo enquanto eu pego o saco de sua mão.
—O que você disse a Maxim? — Pergunto, imaginando
se ele vai dizer qualquer coisa para Radimir antes de eu ter a
chance.
—Eu o fiz esperar no carro com o bebê. Ele não tem
ideia do que eu comprei. — Ela sorri e me junto a ela com um
sorriso.
—Vai. — ela enxota. Eu vou até o banheiro. Eu faço o
teste.
Eu espero.
Eu acho que...
Será que Radimir vai querer começar a treinar o nosso
filho para a Bratva em uma idade jovem, também?
Será que ele vai transformar o meu bebê inocente em
um monstro?
Gostaria de saber estas coisas enquanto eu espero até
que seja hora de verificar o teste. Estas são as perguntas que
eu não deveria estar me preocupando até o momento, mas não
posso deixar de me perguntar qual será exatamente futuro dos
meus filhos.
Ivan me manteve no escuro, tanto quanto o que podia
sobre a vida que ele levou. Minha ingenuidade foi o que me
manteve sã. Se eu soubesse como meu pai realmente era com
uma menina, eu não acho que seria tão normal quanto eu sou.
Eu teria uma visão confusa do mundo. Como é, ele colocou-me
em uma caixa, obrigou-me a ser a perfeita Printsessa para
qualquer homem de sua escolha.
O temporizador do meu celular toca, e eu olho para o
teste. Positivo.
Eu não posso respirar. Positivo.
Uma hora atrás, eu queria esse resultado. Agora que
eu sei o que o futuro reserva para o meu bebê, eu não tenho
certeza que isso é o que eu quero mais. Como posso trazer
uma criança a este nosso mundo? Este mundo em que
vivemos é cruel e inflexível. Como posso conscientemente
trazer mais vida a ele, uma inocente vida?
Afundo de joelhos enquanto meu estômago se esvazia
com o pensamento da minha criança inocente vestindo um
terno preto e voltando para casa com respingos de sangue por
todo o lado, queimando-o ao lado de seu pai - um ritual de
ligação das sortes. Eu balanço minha cabeça. Eu não posso
deixar que isso aconteça. Eu também não posso pará-lo.
Capítulo Vinte e Sete
A última mensagem recebida de Kiril, estava em código
e era enigmática.
Traduzindo: Polícia seguindo - criança - mulher -
nenhum contato.
O que isso significava? Eu não tinha certeza.
A polícia estava atrás dele, havia envolvimentos com
uma criança e uma mulher, e eu não estava em contato com
ele por três semanas. Eu entendi o conceito, mas eu não
entendia o que exatamente ele estava me dizendo.
—Estou tão cansado desses mexicanos que tentam
entrar no nosso território. — Eu digo depois de empurrar o
meu telefone em meu bolso.
—Diga-me sobre isso, irmão. — Murmura Maxim
quando se inclina contra a parede, observando-me andar na
frente de outro, inútil soldado capturado.
—Isso não é nem o nosso trabalho. — Eu resmungo.
—Droga. Mas todos nós temos que ficar juntos
durante tempos como estes. — Maxim murmura. Balanço a
cabeça em concordância.
Eu levo minha faca e corto um dos dedos do homem
fora. Ele grita como o covarde que ele é, e eu calmamente
espero por ele para terminar.
—O que você está fazendo no meu território? —
Pergunto.
—Foda-se. — Ele cospe.
Eu suspiro antes de cortar outro dedo. Será que ele
não percebe que eu poderia continuar assim durante toda a
noite? Tirando pedaços de seu corpo? Não me importa que os
perca.
—Eu vou perguntar novamente. O que você está
fazendo no meu território? — Pergunto após a remoção de
todos os cinco dedos de uma mão. O homem está suando e
tremendo.
—Você é fraco, praga de russos. — Ele zomba.
Ele faz o cabelo na parte de trás do meu pescoço se
levantar. Esta foi uma preocupação da nossa reunião. Não
vamos perder nossos territórios para os filhos da puta.
—Fraco? Maxim, você ouve o covarde? Eu estou fraco
agora? — Pergunto. Maxim acena uma vez, seus olhos se
estreitaram sobre o homem.
Eu levo a minha faca e entalho a pele do peito deste
homem. Ele grita desesperadamente, e ele realmente irrita-me.
Fraco da porra.
—Importa-se de me esclarecer sobre qualquer outra
coisa? — Pergunto enquanto ele ofega e choraminga.
—Você vai se arrepender. O Cartel vai matar todos
vocês, bastardos russos. Suas remessas vão cair com armas e
pó. Você está enfraquecendo. — Ele rosna.
Eu levo minha faca e corto sua garganta. Eu chamo
alguns caras para limpar o pedaço de merda e me volto para
Maxim enquanto eu limpo o sangue da minha faca.
—Engraçado como eu não estou me sentindo muito
fraco no momento, amigo. — Eu digo com um encolher de
ombros. Ele ri.
—Nós sabíamos que isso ia acontecer. Precisamos
atacá-los antes deles nos atacarem, e eles estão se
preparando. — Aconselha Maxim. Eu concordo.
—Amanhã vamos encontrar. Receba os homens.
Quero todos nos distritos ocidentais a disposição. Se eles não
podem vir até aqui, então eu os quero no Skype. — Eu ordeno.
Maxim acena. A tecnologia facilita o nosso trabalho.
Passam das duas horas da manhã, quando sou
finalmente capaz de voltar para casa. Eu trabalhei em casa no
meu verdadeiro negócio imobiliário antes de ter que fazer uma
aparição no escritório, então eu trabalhei nos negócios da
Bratva o resto da noite.
Estou além de exausto, e amanhã eu tenho uma
grande reunião. Então, no dia seguinte é coleta de dinheiro.
Quintas a noite, a cada porra de semana, acabam por ser uma
longa noite de beber e festejar com os meus homens. Eu tento
manter a moral elevada. Atuar no lugar de Kirill está me
drenando. Eu estou fodido.
Eu vou silenciosamente para o banheiro e descarto
minhas roupas. Nenhum sangue em meu terno esta noite. Eu
estou ficando melhor sobre ficar limpo. Tem sido assim por
muito tempo desde que eu tivesse realmente fazendo o
trabalho sujo eu mesmo, esqueci todos os pequenos truques
para manter a minha roupa livre de sangue. Eu perdi uma
pequena fortuna em ternos recentemente. Francamente, estou
cansado disso.
Uma vez que meu corpo está limpo, eu ando até a
minha cama. Emiliya encontra-se com seu cabelo preto
espalhados para trás dela, enrolado para o lado dela. Eu posso
ver que o lençol caiu pelas costas, me mostrando que ela
seguiu as instruções, como minha boa Blyad, e está
completamente nua. Eu vou para debaixo do lençol e enrolo
meu braço em torno dela, minha mão acariciando a pele
quente, macia de seu estômago nu antes de deslizar para baixo
para tocar seu centro.
—Radimir. — Ela geme quando os cílios abrem.
— Abra suas pernas. — Eu ordeno. Ela faz isso muito
bem, submetendo-se a mim. Corro os dedos através de sua
boceta úmida com meus lábios tocando o lado de seu pescoço.
—Por favor. — Ela implora.
A suavidade na voz sonolenta deixa-me duro como
uma rocha. Eu deslizo um dos meus braços atrás de seu joelho
e abro-a ainda mais antes de colocar meu pau dentro do seu
núcleo molhado.
—Perfeito. — Eu gemo uma vez que eu estou
completamente a fodendo. Meu outro lado repousa contra seu
ventre, e antes que eu possa mover para seu clitóris, ela o
prende lá com sua própria mão.
—Eu te amo, Radimir. — Murmura. Eu a fodo
lentamente, suavemente, preguiçosamente - da maneira que
eu acho que ela precisa agora.
—Eu te amo. — Eu sussurro em seu ouvido, sorrindo
quando ela treme.
—Estou grávida. — Ela choraminga.
Eu deveria parar, eu deveria sair de dentro dela
enquanto olho para seus olhos, mas algo se encaixa dentro de
mim em vez disso.
Eu não disse uma palavra enquanto eu rolo seu corpo
sobre seu estômago e a tomo por trás. Ela está presa ao
colchão, o comprimento de seu corpo sendo empurrado para a
cama macia enquanto eu fodo sua vagina. Não é fazer amor, eu
estou transando com ela.
Eu estou empurrando em sua vagina a uma velocidade
punição e força. É como se um animal assumisse, puro
instinto. Meu cérebro e controle estão perdidos. Eu envolvo
minha mão em seu cabelo e o coloco para trás do pescoço
enquanto eu cavo meus outros dedos em seu ombro,
transando com ela sem abandonar seu corpo.
—Diga isso de novo. — Eu comando. Sua cabeça gira e
seus olhos se arregalam ao me assistir.
—Estou grávida, Radimir. — Ela geme.
—Porra, sim. — Eu rosno. Sinto a vibração de sua
boceta, em seguida, apertando mais o meu pênis.
Me apertando. Me possuindo.
Me seduzindo.
Emilyia. Porra, sim.
Ele não disse mais nada desde que ele me fodeu como
um animal feroz e gozou dentro de mim. Passaram-se vinte
minutos e ele ainda está dentro de mim, seu corpo
pressionando fortemente contra o meu, e sua boca beijando
meu ombro.
Porra, sim.
—Radimir. — Murmuro. Ele retira seu pênis de mim
com um suspiro e rola de costas.
—Você está grávida, realmente grávida? — Ele
pergunta quando ele vira a cabeça para olhar para mim. Eu
não havia me movido, minhas pernas ainda estão espalhadas,
mas agora minha cabeça está voltada para ele.
—Eu estou. — Eu admito. Ele balança a cabeça.
—O nosso filho será bonito e perfeito. — Ele murmura
enquanto ele rola para o meu lado. Seu dedo trilhas a nova
tatuagem no meu lado.
Chernovolosyy Koroleva.
Tínhamos nossas tatuagens de harmonização feito um
dia depois que Radimir sugeriu.
—Se for um menino, você vai treiná-lo como Bratva?
Tirá-lo de mim? — Pergunto, com a voz trêmula. Eu preciso
saber.
—Kotik, o que é isso? De onde você tirou essa ideia? —
Pergunta ele, franzindo a testa com confusão.
—Eu ouvi o que você disse para Maksimilyan, hoje,
que logo ele iria com você e Maxim e aprender o negócio. — Eu
digo.
—Kotik. — Ele suspira antes de me reunir em seus
braços e me puxando para o seu peito. — Nunca gostaria de
tomar o nosso filho de você. Ele não vai conhecer a Bratva
como um homem conhece a Bratva até que ele se torne
realmente um homem. Ele vai conhecer os homens com quem
trabalho, ele vai aprender o respeito, ele vai aprender os
caminhos do Bratva, como ser forte e justo. Ele saberá como
lidar com armas, mas ele nunca vai saber o que ele não está
pronto para saber. Eu não vou transformar um menino em um
homem até o momento. Tenho certeza que ele será sempre o
seu bebé, nunca demasiado duro para não mostrar o amor por
sua mãe. O mesmo vale para Maksimilyan. — diz ele, correndo
os dedos pelo meu cabelo despenteado.
—Você não vai treiná-lo para ser um soldado? —
Pergunto nervosamente.
—Eu não sou Ivan, minha Kotik. — Ele diz
simplesmente. Deixo escapar um suspiro.
—Eu não achava que você fosse. — Eu admito. Ele
aperta mais o meu corpo ao seu.
—Eu sei disso, mas você está preocupada com seu
filho que ainda vai nascer. Isso significa que você já ama este
bebê, não? — Pergunta ele, balançando-me um pouco. Eu olho
para ele com um pequeno sorriso.
—Sim, eu faço Rad, muito. — Eu confesso. Seus lábios
tocam os meus.
—Você me faz tão feliz, Emiliya. Trazendo o meu filho
para o mundo, de pé ao meu lado, como minha esposa, dando-
me a família que eu nunca tive. Eu não poderia pedir uma
melhor amante e esposa.
Ele encolhe os ombros com um sorriso puxando sua
boca.
—O que eu fiz para merecer um homem como você? —
Eu pergunto, correndo os dedos sobre o queixo mal barbeado.
—Eu é que não mereço você. Eu não sou um bom
homem, cumpridor da lei. Você sabe disso, e você aceita isso.
Eu te amo por isso. Eu te amo porque você é doce e suave. Eu
te amo porque você está aqui para mim quando eu tive um dia
de merda, mas eu também te amo porque você é minha. Você
sempre foi destinada para ser minha, e você sempre será.
Lágrimas caem dos meus olhos e pelo meu rosto ao
ouvir as palavras do meu marido. Um homem que chega em
casa usando sangue de outro está olhando para mim como se
eu fosse a criatura mais bela e delicada neste planeta. Um
homem que poderia ter qualquer um que ele quisesse, ele é tão
bonito, está olhando para mim como se eu fosse a mulher mais
linda do mundo.
Este homem me fez sua esposa por dever, mas confia
em mim e me ama. Ele é bonito.
Eu não mereço ele, e ainda assim, aqui estamos nós.
Construir uma vida com o outro.
Para sempre.
Epílogo Oito meses mais tarde
Emiliya
E tempo.
A primeira contração começou horas atrás, mas a
minha bolsa acaba de estourar. Agora está na hora.
Eu não posso chamar Radimir, então eu ligo para a
pessoa mais próxima.
Anton.
Ele tem sido meu guarda pessoal desde o início, e ele
nunca sai do meu lado se Radimir não está por perto.
—Emiliya. — Ele murmura ao telefone. Eu sei que ele
está provavelmente apenas no andar de baixo, mas não posso
ir até lá.
—Eu preciso de sua ajuda. — Eu grito, mais alto do
que eu pretendia. Uma contração me bate e é insuportável.
Eu ouço seus passos pesados subindo as escadas da
casa, e depois param. Eu olho para cima e ele faz uma pausa,
completamente congelado e olhando para mim com horror.
—Eu não posso ligar para Radimir. Eu preciso ir para
o hospital,
Eu gemo de dor.
De repente, ele descongela e me pega em seus braços
enormes. Felizmente, eu me troquei e já não estou
completamente molhada da bolsa estourada.
Anton não diz uma palavra quando ele me coloca no
carro, mas assim que ele está atrás do volante, ele dirige como
um morcego fora do inferno, discando o telefone de Radimir.
—Estou ocupado. — Radimir grita que os alto-falantes
de carros.
—Emiliya está em trabalho de parto. Venha para o
hospital. — Anton instrui, seu tom de voz profunda, mas
submissa a mesma forma. Radimir é seu chefe, e ele sempre
mostra a ele o maior respeito.
—Agora? — Ele pergunta. —Eu não posso lidar com
isso.
—Sim, Radimir, certo como a porra AGORA. — Eu
grito. Eu o ouço ofegar.
—Segure firme, Kotik. Eu estou a caminho. — Ele
murmura antes de Anton terminar a chamada.
A única pessoa que conheço que pode colocar o chefe
em seu lugar. — Murmura Anton. Eu olho para ele sentindo
vir uma contração.
—Ele fez isso para mim. Ele recebe toda a ira fúria em
seu caminho. — Eu gemo. Anton joga a cabeça para trás e ri
enquanto chegamos ao hospital.
Sem outra palavra, ele desaparece através das portas
da sala de emergência e volta com uma cadeira de rodas e uma
enfermeira. Eles me ajudam na cadeira e estou sendo guiada
para o trabalho de parto.
A hora chegou.
O tempo para o meu bebê vir a este mundo.
Radimir Tempo.
Está na hora.
Corro para o meu carro, esquecendo-me os quatro
membros do cartel amarrados, e ignorando o fato de que
precisamos de informações sobre os seus chefes, o mais rápido
possível. Ziven pode lidar com eles. Ele deve. Na próxima
semana é o início da guerra, e nós estamos indo para
surpreender todos os lados. Norte a sul e de leste a oeste. Vai
ser glorioso.
Mas esta noite, meu foco é apenas em minha esposa.
Minha esposa que está prestes a trazer o meu filho
para o mundo.
Eu chego ao hospital em tempo recorde. Trinta
minutos. Parecia uma eternidade, e eu amaldiçoava o tráfego
de Los Angeles cerca de cem vezes entre o armazém e o
hospital, mas eu fiz isso. Eu corro para o andar da
maternidade e encontro um casal de enfermeiros que
conversam na recepção.
—Emiliya Zaleskya. — Eu digo. Ambos olham para
mim como se eu fosse louco.
—Estou aqui para ver Emiliya Zaleskya. — Eu digo
novamente. Uma delas olha para o computador, pressionando
alguns botões antes que ela estreita os olhos para mim.
—Quem é você, exatamente?
—Seu marido. — Eu digo asperamente. Engole essa.
—Há um homem com ela, desculpe. — Ela começa a
dizer. Eu envolvo minha mão em seu jaleco.
—Ele é seu amigo, mas eu sou seu marido. — Eu
grito, meu nariz quase roçando a dela.
—Radimir. — A voz de Anton rompe e eu me viro para
ele.
—Por aqui. Está na hora. — diz ele, com o olhar
urgente. Eu deixo cair a cadela e eu corro, seguindo atrás dele.
O quarto que ele me leva tem um médico e uma
enfermeira. Anton não me segue, sabiamente. As pernas de
Emiliya estão bem abertas, e o rosto do médico está a
centímetros de distância de sua vagina. Eu rosno, mas então
eu ouço a voz da minha Kotik.
—Você fez isso. — diz ela. Sua voz está atada com dor,
e eu corro para o lado dela.
—Ok, nesta próxima contração, eu quero que você
pressione para baixo e empurre. — O médico instrui.
Eu vou até o pé de Emiliya, como me foi dito para
fazer em nossas aulas de Lamaze, enquanto a enfermeira vai
até o outro, piscando e sorrindo para mim.
—Dói. — Murmura Emiliya.
Eu, então, vejo como ela estremece e pressiona o
queixo ao peito, empurrando enquanto seu rosto pálido fica
vermelho, a mão apertando a vida fora da minha.
—Ela precisa de remédios. — Eu praticamente grito
enquanto minha mão e fraturada, ou, pelo menos, parece.
—É tarde demais. não faria qualquer bem. — Ouço os
murmúrios da enfermeira com um estremecimento.
—Nunca é tarde demais, dê-lhe algo. — Eu exijo. Ela
balança a cabeça.
—Eu vejo a cabeça, Emiliya. Você está indo muito
bem. Empurre de novo. — diz o médico. A enfermeira olha
para mim e indica com o queixo para virilha da minha esposa.
—Assista seu bebê vir ao mundo, Sr. Zalesky. — Ela
instrui. Eu não sei por que eu a ouço, mas eu faço.
É completamente nojento.
Mas então, eu assisto um pequeno bebe deslizar do
corpo de minha esposa e para as mãos à espera do médico, eu
entendo a beleza pura do processo.
—Um menino!— O médico chama. Logo, o quarto é
preenchido com os gritos de meu filho recém-nascido.
Um filho. Um rapaz.
Um pedaço de mim e um pedaço de minha doce
Emiliya em um só pacote.
O médico coloca o meu bebê no peito de Emiliya, e eu
corro para o lado dela e pressiono meus lábios em sua têmpora
enquanto ela chora.
Nós dois olhamos para o nosso filho por um tempo
antes de a enfermeira levar o bebê e eu ser instruído para
cortar o cordão umbilical. Os próximos momentos são um
borrão, como o bebê é pesado e testado. Então, como o resto
do mundo se derrete, é tempo para eu levar o meu filho para
sua mãe para abraça-lo.
Emiliya está sentada na cama, com o cabelo um pouco
despenteado, mas o resto do seu olhar perfeito estranhamente
refrescante. Sento-me ao lado dela na cama e seguro o bebê
para ela embalar. Eu não quero deixá-lo ir, meu lindo syn -
meu filho.
A enfermeira explica como Emiliya pode começar a
tentar amamentar, e eu assisto na perplexidade como meu
filho se alinha em seu peito. É lindo. Uma vez que a enfermeira
sai, meus olhos ficam cheios de lágrimas.
Eu toco seu cabelo preto macio e olho dele para
Emiliya. Eu não posso segurar meus profundos sentimentos e
emoções. Eu nunca pensei que teria esta família. Eu nunca
pensei que eu queria isso. Eu não sou nada, mas um lixo que
virou chefe penal na Bratva. Eu não mereço essa felicidade,
mas eu vou segurar com as duas mãos tão firmemente como
eu posso.
—Ele é perfeito. — Murmuro, enquanto as lágrimas
caem dos meus olhos.
—Como o pai. — Emiliya sussurra quando suas
próprias lágrimas são derramadas.
—Você tem um nome?
—Vamos chamá-lo de Radoslav, Rad. — Ela sugere.
Meu peito cresce apertado.
—Como o meu, da mesma maneira que Haleigh
chamou Maksimilyan?
—Similar, mas eu pesquisei o significado de Radoslav.
Isso significa feliz, assim como Radimir significa feliz. O mesmo
significado. Perfeito demais para usar, não? — Ela pergunta.
Meu coração cresce um pouco mais.
—Radoslav Zalesky. — Murmuro, olhando para ele. —
Rad. — Perfeito.
Minha esposa. Meu filho.
Minha vida.
Eu sou seduzido, mais uma vez, por esta mulher.
Todos os dias ela me seduz. Ela me faz melhor. Ela me
faz querer muito mais do que jamais sonhei ser possível. Ela
me faz feliz. Eu posso com o significado do meu nome.
Felicidade e Paz. Farei Radoslav feliz também. Ele nunca vai
temer a vida. Nunca irá saber das dores que sofri. E ele nunca
irá sofrer.
Não o meu filho.
Não a minha felicidade.
FIM
Dançando para o Badman
Kirill está desaparecido. Ele está desligado de
seu pessoal. A guerra está preste a estourar.
Descubra o que acontece a seguir e como a
história continua com Kirill e sua Tatyana.