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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES
STORI, Gianne Silva¹SEED
FOLTRAN, Elenice Parise – Orientadora²UEPG
Grupo de Trabalho – Comunicação e TecnologiaAgência Financiadora: não contou com financiamento
Resumo
A organização da Educação à Distância vem romper com umaprática desgastada e desarticulada de fazer educação escolar ese efetiva na história da educação brasileira, mostrando umnovo cenário no contexto educacional. O presente artigo seconstitui no resultado de estudos realizados durante oPrograma de Desenvolvimento do Paraná (PDE), tendo comoabordagem principal o estudo da modalidade de Educação aDistância e a formação do professor. Os objetivos destetrabalho foram: 1) apresentar as possibilidades de interaçãotecnológicas disponíveis nessa modalidade de ensino, 2)proporcionar um olhar diferenciado sobre o papel do professorfrente à educação, procurando entender como acontece aconstrução do conhecimento na modalidade de Educação a
__________________________________________________________________________________________1. Mestre em Midias e Conhecimento pela Universidade Federal de SantaCatarina, Especialista em Supervisão e Orientação Educacional pelaUniversidade Estadual de Ponta Grossa, Licenciada em Pedgogia pelaUniversidade Estadual de Ponta Grossa, Pedagoga Rede Estadual Pública doParaná, atuante na área da Equipe de Gestão Escolar no Colégio EstadualProfessor Colares, em Ponta Grossa, Pedagoga da Secretaria Municipal deEducação de Ponta Grossa – Escola Mul Guitil Federmann, concluinte do PDE2010 – Área: Pedagogia.2. Mestre em Educação pela Universidade Estadual de Ponta Grossa,Especialista em Alfabetização pela Universidade Estadual de Ponta Grossa,Graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa,Professora Assistente do Departamento de Educação da Universidade Estadualde Ponta Grossa. Diretora Adjunta do Setor de Ciências Humanas, Letras eArtes da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Orientadora PDE.
Distância e 3) entender qual a ação do professor-tutor nosambientes virtuais de aprendizagem. Nesse trabalho realizou-sereflexões sobre os pressupostos teóricos da EaD, Tutoriaonline e tutoria presencial, o aluno de EaD, Direitos Autoraispara a Internet, Ambientes de Aprendizagem, Blog e Moodle.Destacou-se a importância de trazer para o ambienteeducacional regular propostas que utilizem as tecnologias dainformação e comunicação como meio de interação tendo comobase a eficiência dessa prática, pautada na mediação nasleituras entre o consenso da comunidade educacional. Saviani(1985, p 77) valoriza e conceitua a educação como "umaatividade mediadora no seio da prática social global”. Nessaótica, há que se perceber que Saviani vislumbra no “professorum agente social ativo, comprometido politicamente com astransformações da sociedade”. Tais transformações necessitamde fundamentação teórica, argumentação, considerações quegarantam a transparência das ações, como dizia Paulo Freire,nada mais prático que uma boa teoria. Teorizar é iluminar aação, é decifrá-la, é aprender o movimento do real, portanto,algo por essência relacionado à prática.
Palavras chave: educação à distância, professor-tutor,processo educativo, o aluno de EaD, tecnologias educacionais.
Introdução
Pensar educação hoje, e o trabalho desenvolvido na
Educação à Distância significa redirecionar olhares para novas
possibilidades de ensinar e aprender, redefinindo papéis e
reorganizando a prática. Para tanto há necessidade de que os
envolvidos nesse processo sejam parceiros, protagonistas de
toda ação educacional, que percebam o processo educativo como
fonte infinita de conhecimentos e relações que se configuram
dia-a-dia no fazer pedagógico ressignificando o tempo escolar.
Conforme afirma Saviani (1994, p.24), “o trabalho
educativo é o ato de produzir, em cada indivíduo singular, a
humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo
conjunto dos homens”. Nesse entendimento, a categoria “tempo”
deve ser considerada com o fundamental nas rupturas
epistemológicas que se quer para o Ensino, pois ao
relacionarmos o tempo escolar às questões de humanização e de
alienação, estaremos construindo dialogicamente a direção de
uma prática educativa com maior qualidade e capaz de promover
a emancipação humana.
Assim, as problematizações relevantes desse estudo focam
questões da seguinte natureza: como organizar as atividades de
ensino aprendizagem na temporalidade da proposta educativa do
aluno de EaD, estruturando-as de forma a promover o desejo de
permanência do aluno no ambiente escolar? Quais as
contribuições que a proposta do Ensino à Distância traz para
uma melhor apropriação do conhecimento pelos alunos?
Contextualizando a Ead.
A educação em todas as modalidades deve contribuir para
tornar seus interlocutores autônomos em seu processo de
aquisição do conhecimento, portanto não podendo a Educação a
Distância estar desvinculada desse segmento permitindo hoje, a
educação se alicerçar em novas metodologias, concisas e
inovadoras, transformando efetivamente a proposta da concepção
de ensinar e aprender necessárias aos interlocutores da EaD. Educar é colaborar para que professores e alunos – nasescolas e organizações - transformem suas vidas emprocessos permanentes de aprendizagem. É ajudar osalunos na construção da sua identidade, do seu caminhopessoal e profissional - do seu projeto de vida, nodesenvolvimento das habilidades de compreensão, emoção e
comunicação que lhes permitam encontrar seus espaçospessoais, sociais e de trabalho e tornar-se cidadãosrealizados e produtivos. (MORAN, MASETTO, BEHRENS, p.232002).
O desenvolvimento da EaD, conta com muitas experiências de
formação inicial que se concretizam nos dias atuais, aliado
também ao desenvolvimento da formação continuada de
professores nessa modalidade de educação.
Diante da proposta educacional que se constitui a partir
da EaD, há necessidade de organizar idéias, criar processos
eficientes de planejamento, e profissionais dispostos a
reconstruir sua prática com olhos voltados a novas formas de
ensinar e aprender, e contar no meio educacional com as
tecnologias da informação e comunicação de forma crítica.
Compreender que os conteúdos estabelecidos pelas áreas do
conhecimento, assumam significados diferentes, que os erros
fazem parte de novas construções, da base de novos saberes,
que as rupturas nos auxiliam a direcionar um novo olhar para
velhas questões, e as contradições nos permitem construir a
internalização do conhecimento para torná-lo fonte de
promoção, pesquisa e desenvolvimento faz parte da cultura.
O conhecimento constitui-se de características dinâmicas,
inovadoras e não acontece linearmente, pois é produto do
conhecimento do mundo, estando a mercê de contribuições que se
constituíram em novas aprendizagens com uma forma peculiar de
se instaurar e organizar o meio a sua volta imersos nos
processos de evolução do mundo.
A organização do pensamento, aliado a experiências
palpáveis e observáveis estabelecem verdades suscetíveis a
mudanças, abrindo espaço para uma nova reorganização de idéias
onde se estabelece a possibilidade de reconhecer virtudes e
males do próprio conhecimento; pois nenhuma ação do pensamento
compactua com a neutralidade.
O conhecimento atual nasce de uma (re) descoberta deconceitos, ideias, valores e questionamentos quesofreram transformações profundas nas últimas décadas,aliadas às propostas tecnológicas, propondo novosesquemas mentais aliados a ferramentas até então nãopensadas pelo homem. Propondo a disseminação de uma novacultura [...] desfazer verdades, para descongelarentraves do processo de questionamento e inovação.(DEMO,1999, p. 18)
Percebe-se que o conhecimento é o ponto de partida para o
desencadeamento de toda nova postura e ação, para que não se
estabeleçam fins em si mesmo, mas sim uma postura crítica de
ver a realidade, pois o conhecimento é a própria inovação.
Para que ocorram transformações profundas na educação, as
tecnologias de informação e comunicação devem sair do papel de
simples material de apoio. É importante que estejam no centro
do processo educativo, como componentes essenciais e
estruturadores, como meio de interação, para ampliar e
aprofundar o seu uso, superando a corriqueira prática
instrumental que se faz delas (objetivos proposto pelo
Instituto Ayrton Senna – Brasil 2010).
Para acompanhar e compartilhar os avanços da sociedade da
informação há necessidade, entender que a educação conta com
instrumentos que colaboram para um aprendizado mais eficiente
e enriquecedor, que buscam a interação do indivíduo com a
aprendizagem, que as tecnologias da informação e da
comunicação e estão a serviço do fazer pedagógico.
Os ambientes de aprendizagem garantem formas inovadoras de
construir o conhecimento de acordo com a especificidade da
tarefa organizada pelo professor possibilitando assim uma nova
abordagem da educação realizada nos mais diversos espaços com
acesso a internet, indo mais além, na construção do trabalho
com a TV- pendrive, filmes e vídeos interativos com a
participação dos alunos, produções culturais e artísticas com
o apoio das diversas mídias. Pode-se constatar que as práticas
educativas através das mídias se bem escolhidas e planejadas
promovem a interação entre os indivíduos que através de
análise de conceitos fundamentais, aprofundam a compreensão, e
produzem novos conhecimentos diante de um clima de cooperação,
em rede.
A construção de espaços de aprendizagem em redes sociais,
contribuem para a pesquisa e aprimoramento da práxis. O
professor que busca novas formas de ensinar, alicerça sua
prática numa nova cultura e valoriza a apreensão de novos
conhecimentos redimensionando sua própria prática.
Quando se estuda a natureza da educação, embasados por
Saviani (1996, p. 145) sabemos que a educação é uma
característica do ser humano, portanto passa pela compreensão
da sua natureza, que é adaptada, modificada segundo suas
necessidades físicas e intelectuais, em consequência o saber
que interessa a educação é aquele que emerge do resultado da
aprendizagem ligado diretamente ao trabalho educativo.
Compreende-se então que o trabalho educativo parte de
competências do saber atitudinal – formados por processos
espontâneos e sistemáticos, do saber crítico-contextual –
tratando da compreensão do contexto e sua reflexão, dos
saberes específicos – ligados diretamente a sua área de
atuação, de saberes integrantes aos currículos escolares,
considerando seus elementos educativos, do saber pedagógico –
no qual se define a identidade do profissional da educação, o
saber didático-curricular – que considera a prática do ato de
ensinar, os procedimentos que envolvem sua dinâmica no espaço
e no tempo pedagógico.
Considerando a epistemologia da prática educativa, nesta
perspectiva ela assume um caráter mediador onde alunos e
professores participam igualmente da relação de saber da
prática social global.
O ponto de partida de ambos é a prática social.Entretanto, em relação a essa prática comum, o educador,de um lado, e o educando, de outro, se encontram emníveis diferentes de compreensão e, portanto de inserçãona prática social (SAVIANI, 1986, p.79-82)
A prática pedagógica em Educação a Distância não assume um
papel diferenciado, pois engloba em seu bojo diferentes formas
de relação com a educação, sendo diferente o espaço físico da
sala de aula, os muros que delimitam a escola, na relação com
o conhecimento, as formas de interação entre professores e
alunos, Moraes (1996, p. 68 apud OLIVEIRA), diz que:
É um novo modelo de escola que derruba suas paredes, quesalta além de seus muros, revelando um aprendizado semfronteiras, limites de idade, pré-requisitos
burocráticos, traduzindo uma nova relação de aberturacom a comunidade, e reconhecendo a existência de novosespaços de conhecimento. Uma escola sem paredes, uma“escola expandida”, que cria novos espaços deconvivência e aprendizagem.
A Educação a Distância surge com a necessidade de se
construir espaços e tempos diferentes de aprendizagem, pela
exigência da sociedade atual, trazendo mudanças no sistema de
ensino, na forma de ensinar, na abordagem didadico-
metodológica, nos meios e instrumentos disponíveis na
sociedade contemporânea. Essa modalidade de educação, sempre
esteve à mercê de muitos preconceitos, pois fazendo uso das
tecnologias educacionais acreditava-se que ela traria mudanças
na educação com o eficienticismo dos aparelhos e equipamentos,
supervalorizando os instrumentos com fins em si mesmos.
Oliveira (2000, p. 11) fala que para superar os diferentes
conceitos que acompanhavam as tecnologias educacionais,
caracterizada pela compreensão fragmentada da prática
pedagógica, e por um modelo adequado ao seu desenvolvimento,
passou-se a buscar uma nova conceituação de TE, tendo com
norteador filosófico uma escola melhor para as classes
trabalhadoras, vindo a contribuir com o processo de mudança da
escola brasileira, superando os modismos do senso comum e
sendo compreendida como fenômeno educativo, não na sua
superficialidade. Na década de 80 além das tecnologias
existentes, o computador passa a fazer parte desse ideário
educacional e políticas de informática educativa passam a ser
desenvolvidas no Brasil, sendo esse aspecto o salto
qualitativo para o desenvolvimento de políticas de educação à
distância.
Percebe-se aqui, estabelecido uma nova necessidade para a
EaD, que atenda as necessidades educativas, que viabilize a
inserção tecnológica e cultural e a mediação pedagógica, onde
o professor realmente desempenha seu papel fazendo a ponte
entre o aluno e a aprendizagem, o facilitador, o motivador
dessa aprendizagem.
Esse pensamento sintetiza a necessidade de visualizar
novas atitudes que se espera do professor e novos
comportamentos dos alunos e qual a forma mais adequada de
conceber as tecnologias nesse processo de aprendizagem que
busca a autoaprendizagem e alunos e professores parceiros na
construção do conhecimento. Para tanto, há que se conceber que
o professor que trabalha com a EaD, tem uma visão diferenciada
quando se refere a sua postura, aos encaminhamentos
metodológicos, a produção do material didático, ao trabalho em
equipe, pesquisas conjuntas, exigindo uma mudança de
comportamento, de mentalidade de valores e atitudes que
resultem na autonomia no exercício do trabalho docente.
Não se pode esquecer que as tecnologias somente terão
importância se forem adequadas para facilitar o alcance dos
objetivos da aprendizagem que se pretenda que alcance, as
técnicas não se justificam por si mesmas, por isso a ênfase no
trabalho do professor e estudos que organizem a formação
continuada, pois é o professor que ressignifica o conhecimento
da sala de aula e dá sentido a aprendizagem.
Existe a necessidade primeira de se pensar que os espaços
virtuais de aprendizagem estão postos para “educar para a
inovação” e não para propor a tecnologia apenas para inovar
velhos métodos. Desta forma, é preciso se pensar no papel do
aluno, do professor, da gestão desse conhecimento, do design
educacional e a gestão desses conhecimentos.
Deve fazer parte do compromisso educacional em EaD buscar
mecanismos de construir o conhecimento através de meios
interativos que preocupem-se com o ensinar e o aprender. Na
realidade, proporcionar formas de estudo, analisar ambientes
de aprendizagem digital, softwares, informações e
conhecimentos disponíveis na rede, torna as propostas em EaD
problematizadoras preocupadas em desenvolver a autonomia do
aluno e a busca do conhecimento que se apresenta em permanente
desenvolvimento.
Portanto o trabalho aqui proposto busca superar a lógica
da instrução programada, o trabalho individual, a distância da
comunicação estabelecendo uma interlocução com a prática
docente e, considerando essas questões há necessidade de
situar quem são os autores desse processo e como deve-se
perceber as novas reflexões para o aperfeiçoamento da prática
docente.
Os recursos de mídia e de internet devem propiciar a
leitura e interlocução entre os saberes oportunizando maior
interação entre as pessoas desse cenário que começa a ser
construído, se fazendo necessário consolidar as ideias
pedagógicas e sua realização, transformando a abstração em
ação, o design instrucional coloca a ideia em sua forma
concreta planejando virtualmente o que precisa acontecer entre
os agentes da aprendizagem, as formas de ensinar com as
condições que dispõe, estabelecendo a adequação de linguagens
que promova a educação permanente. Os recursos multimídia se
constituem como elemento básico nesse processo educativo que
se configura desde a sua concepção enquanto intenção de
estudo, precisa ser desenhada ao mesmo tempo em que se
determinam os objetivos para o desempenho eficiente das ações
que se propõe que o aprendiz desempenhe.
A cada proposta de estudo em EaD, há um projeto de
trabalho diferenciado para atender as suas especificidades e
com isso há atuações profissionais diferentes das conhecidas
na educação convencional. Temos aqui a presença da figura do
tutor e, a ele cabe a tarefa de esmiuçar o conhecimento
proposto, esclarecendo dúvidas, alinhavando saberes, com o
olhar voltado as questões que são próprias a EaD. O trabalho
da tutoria nasce a partir dessa nova necessidade, e precisa
ainda ser redimensionada, estudada e direcionada. Na
perspectiva Vygostskiniana o tutor age na zona de
desenvolvimento proximal, é um parceiro experiente, conhecedor
de seu trabalho enquanto mediador do processo de ensino e
aprendizagem, que procura envolver afetiva e intelectualmente
os aprendizes na descoberta do conhecimento sistematizado
minimizando as distâncias e tornando a educação coletiva,
compartilhada e articulada com o saber.
Na concepção de Leal (1998, p. 15) ainda preliminar por
não se ter uma experiência consolidada em EaD,
compreende que o papel do Tutor, enquanto categoriaacadêmica, baseada no compromisso com a formação dealunos que pensem e sejam capazes de discutir e elaborarconhecimento. [...]. Um tutor que compreenda o papel daUniversidade, num contexto a distância, como lócus dedebate, da criação, que se permita desconstruir ereconstruir significados na sua ação formativa e naconstrução do saber científico. Um tutor/educador capazde se indignar com a vulgaridade de propostasalienantes; capaz de elaborar um contradiscursoideológico que, sobretudo, seja aberto a mudanças, [...]com a formação de alunos críticos e sujeitos pensantes.
Dessa forma o tutor deve conhecer as técnicas específicas
da EaD, para atuar nessa modalidade de ensino, como também as
características desse aluno. O tutor é aquele que problematiza
a subjetividade dos fatos trazendo-os para reflexões práticas
e significativas que privilegiem a mediação pedagógica,
entendendo por mediação pedagógica, segundo Prado & Martins
(acesso em 10/05/2011)
a mediação pedagógica demanda do professor abertura paraaprender, flexibilidade e um postura reflexiva pararever constantemente a sua prática, bem como,criticidade e autonomia para relativizar suas intençõesem determinados momentos da interação. A mediação, sepauta na articulação dos princípios de ensino-aprendizagem e concretiza-se pelas constantes recriaçõesde estratégias durante a realização de um curso.
Nesse cenário o professor torna-se um pesquisador de sua
prática, reflete sobre ela e a reorganiza, pressupondo
mudanças no trabalho educativo, num papel de protagonista do
seu fazer docente, deixando de lado as abordagens da
racionalidade técnica e desvelando os saberes da racionalidade
crítica, permitindo assim construir a autonomia no processo de
educação, como forma de intervenção intencional no processo
educativo.
O professor tutor
O trabalho educacional tem sido constantemente ampliado
com o uso das tecnologias digitais, o limite do conhecimento é
a disponibilidade que cada pessoa tem para escolher sobre o
que deseja saber. O conhecimento propõe ao indivíduo novos
desafios para que possa superar as dificuldades; e o trabalho
de tutoria está em organizar, sistematizar, e estabelecer
significados entre o individuo e o conhecimento propondo um
intervalo de confiança e legitimidade entre esses dois pontos.
Neste contexto, cabe-se aqui adotar uma postura ética no
trabalho de tutoria capaz de permitir superar a distância para
alcançar a qualidade na abordagem dos conteúdos estudados
tornando os saberes mais próximos de seus interlocutores, em
como utilizá-los para realizar seus projetos pessoais e
profissionais. A ação tutorial não se baseia em propósitos
reducionistas, pois o limite do cyberespaço permite alcances
cada vez maiores e usuários com postura crítica.
O aluno que procura um curso em EaD busca dar sentido a
suas aprendizagens estabelecendo fronteiras com os valores
sociais, os quais se fazem presentes em sua caminhada, então
cabe ao tutor construir o compromisso de uma interface que
privilegie as relações interpessoais favorecendo os ambientes
internos e externos dessa modalidade de ensino.
Assim também o trabalho de tutoria deve buscar formar para
a responsabilidade social, para o avanço tecnológico, para a
convivência com a diversidade, a equidade, ao trabalho
coletivo e para as decisões coletivas estabelecendo um
consenso de responsabilidade no espaço de aprendizagem,
desempenhando seu papel profissional na sociedade, com
atitudes e valores éticos promovendo o sucesso dos seus
alunos.
O processo reflexivo deve se fazer presente na ação
tutorial, para que o tutor possa investigar sua prática,
estabelecendo um compasso entre as interações desafiadoras
responsáveis pela construção de estruturas do pensamento
aliadas as discussões e relações da vida prática adaptando os
indivíduos a formas diferenciadas de aprendizagem que
valorizam a capacidade de pensar, de descobrir, de
sistematizar, caracterizando um novo processo de apropriação
do conhecimento, de acordo com as necessidades que lhe são
inerentes.
Há portanto uma nova forma de pensar sobre o ensino e a
aprendizagem, pois propõe um clima de mudança que permita ser
o trabalho merecedor de atenção e respeito daqueles que estão
sob a tutela desse profissional, que se tornem coparticipantes
pelas relações que se estabelecem nesse ambiente que deve ser
altamente facilitador, emancipatório e solidário.
Pela própria caracterização da EaD, em que os alunos podem
organizar seu tempo e seu espaço de aprendizagem em seu
próprio ritmo, na relação de um para um, ou de um para muitos,
no espaço que julgar mais adequado, buscando sua interlocução
com o conhecimento, propõe-se um trabalho que permita a
liberdade, a cooperação e autonomia de assimilação de
conceitos que esse estudo seja o facilitador do interesse em
aprender.
Segundo Aretio (1996, p. 262) são características do
tutor, ter um profundo conhecimento em EaD e em sua área de
atuação; que as atribuições básicas profissionais que deve
desempenhar é muito similar em todos os sistemas de ensino
superior a distância que existem hoje, mas, estando ainda
indefinida sua identidade profissional dentro da carreira
docente. Defende que esse profissional é um agilizador que
influencia positivamente o processo de aprendizagem pois,
aproxima do aluno, que não tem a presença do professor para
orientá-lo em suas dificuldades, da compreensão do assunto a
ser estudado; dessa maneira o professor-tutor ajuda-o a
compreender os conteúdos que devem ser apreendidos por ele,
facilitando a compreensão da matéria; também assessora e
orienta sobre os recursos e estratégias de aprendizagens para
que tenha sucesso em seus estudos pondo o aluno em condições
de desenvolver suas capacidades de assimilação e
desenvolvimento do seu potencial.
Como competências específicas do professor-tutor definidas
pela UNED (Universidad Nacional de Educación a Distância –
Madrid) pode-se concluir que: o professor-tutor precisa dispor de conhecimentossuficientes das matérias que ministra, suasespecificidades no que se trata do domínio das técnicasapropriadas para o desenvolvimento das diversas formas eestilos de tutoria. O método tutorial se concebe em suasorigens como um sistema de educação individualizado emque se atende as características da personalidade doaluno dentro de um sistema de educação coletiva; oprofessor-tutor deverá esforçar-se em personalizar a eadmediante um apoio organizado e sistemático, quepossibilite o estímulo e orientação individual, afacilitação das situações de aprendizagem e a ajuda pararesolver as diferentes dificuldades apresentadas nosmateriais didáticos de apoio ao estudo independente;manter a motivação e fomentar a autoestima e suaspotencialidades. (ARETIO, 1996, p 264-266)
As competências comunicacionais se referem a situações
síncronas (acontecem em tempo real como nos chats,
videoconferências, webconferências e skipe, por exemplo) e
assíncronas (as discussões acadêmicas ocorrem em tempo
diferente, possibilitando aos interlocutores a reflexão sobre
os assuntos discutidos, como exemplos pode-se citar os
correios eletrônicos, fóruns, listas de discussão, entre
outros).
Competências profissionais, que são conquistadas através do
estudo, e ao desempenhar suas funções, aqui clareadas:
atuar como mediador, e conhecer a realidade dosestudantes sob sua orientação em todas as dimensões(pessoal, profissional, social, familiar, etc);expressar uma atitude de receptividade diante do aluno eassegurar um clima motivacional favorável aaprendizagem; oferecer possibilidades permanentes dediálogo, saber ouvir, ser empático e manter uma atitudede cooperação; introduzir estímulos e situações
instigantes para assegurar a atenção dos estudantes;usar exemplos ligados a situações reais de vida, paraque na aprendizagem intervenham aspectos pessoais eemocionais, de modo que ela não se restrinja apenas auma assimilação intelectual; considerar os conhecimentosteóricos e práticos que os alunos já possuem e aproximá-los de novos conhecimentos e informações de maneiraprogressiva e moderada; orientar os estudantes de modo aestimular a curiosidade pelo desconhecido e o interessepela pesquisa; oferecer oportunidades de participação,de reflexão e de tomada de decisões; propiciaratendimento individualizado e cooperativo, numaabordagem pedagógica que ponha à disposição do estudanteos recursos necessários para o alcance dos objetivos docurso. (MARINHO; RODRIGUES; SCHIMIDT, 2011 p. 39).
De acordo com as funções que o tutor deve desempenhar para
a Secretaria Estadual de Educação do Paraná segundo
Bortolozzo, Barros e Moura (2009):
se o tutor interage com os alunos, motiva, provêrecursos para auxiliar a aprendizagem, instiga para areflexão e a pesquisa, propõe atividades diversas queestimulem todos os processos cognitivos, articula teoriae prática, avalia a aprendizagem, então, ele exercefunção docente, ou seja, é professor. Por essa razão, aSEED optou pela terminologia professor-tutor.
As Diretrizes de EaD da SEED (Secretaria de Educação) do
Paraná:
a equipe de tutoria será responsável por mediar asdiscussões, orientar os cursistas, bem como contribuirpara o aprofundamento teórico, o encaminhamentometodológico e a avaliação das atividades. Tendo comoatribuições: articular com a coordenação de EaD asnecessidades de infraestrutura; esclarecer a respeito dadinâmica dos cursos; estabelecer colaborativamente adinâmica de trabalho entre a tutoria presencial e adistância; mediar, facilitar, orientar e buscarequilibrar os movimentos de aprendizagem oportunizadosnos diversos ambientes, tendo como referência o conteúdoespecífico do curso; encaminhar à Coordenação de EaD asdúvidas e situações que exijam alterações nodesenvolvimento dos cursos; monitorar e avaliar as
atividades propostas no curso; enviar à Coordenação deEaD os documentos e relatórios de caráter acadêmico eadministrativo decorrentes do processo de tutoria.
O respeito ao desenvolvimento do aluno, ajudando-o a
superar suas dificuldades, considerando-o em sua autonomia e
auxiliando-o em sua emancipação, manifesta um profundo
conhecimento do professor-tutor em sua ação pedagógica.
A ação tutorial em Educação a Distância se estabelece
conforme o design do curso que está sendo proposto, de acordo
com clientela a que se destina e pela intencionalidade de sua
ação. Segundo Mercado (1999, p 25) “é importante que os
futuros professores entendam que a inovação vem condicionada
ao enfoque metodológico que faz uso destes recursos
aproveitando suas novas possibilidades de trabalho”.
O aluno de EaD
As aprendizagens caracterizam uma nova etapa na vida dos
aprendizes, dando significado, sentido, estimulando a
capacidade de apropriação do conhecimento, propõe ao indivíduo
novas perspectivas no mercado de trabalho, portanto, o avanço
tecnológico acaba definindo o perfil dos profissionais
contemporâneos, onde se permita experiências diferenciadas
frente aos novos desafios que supram a necessidade dos
conhecimentos frente às inovações que acontecem dia a dia.
Na configuração desse novo paradigma requer perspicácia em
promover as aprendizagens que venham de encontro às ansiedades
dos alunos, mas é necessário saber e compreender para quem é
proposto a EaD, quem são os alunos que precisam trilhar esses
caminhos, propondo mais esse desafio ao professor-tutor no
intuito de conhecer sua clientela e estabelecer uma eficiente
comunicação síncrona assim como assíncrona.
O professor-tutor tem igual responsabilidade na formação
do aluno de EaD, juntamente com a instituição de ensino, com o
professor autor, coordenador de curso e com o próprio aluno.
Este, precisa ser pensando em duas dimensões distintas:
enquanto fazendo parte de um coletivo numa instituição de
ensino e como indivíduo participante de todo esse processo.
Num primeiro momento a EaD, veio para atender uma
clientela desprovida de condições econômicas e culturais, que
necessitava de formação para atender ao crescente mercado de
trabalho (cursos por correspondência), os avanços tecnológicos
sugeriram um contexto diferente para esse aluno que passou a
ser mais exigido e mais exigente porque está fazendo parte de
um mundo digital até então desconhecido para ele.
Diante dessa diversidade, o professor-tutor precisa
conhecer a realidade do seu aluno solicitando a ele um perfil
que dê “pistas” sobre sua pessoa, seus interesses, sua forma
de acesso a internet e conhecimentos básicos de informática,
quais concepções que tem sobre a educação em geral e a EaD,
qual o trabalho profissional que desempenha, sobre o que quer
e o que precisa aprender; nessa busca cabe também perguntas e
questionários que mostre seus estilos de aprendizagem para que
possa auxiliar o professor-tutor a esclarecer suas dúvidas e
fazer uma avaliação de seu desempenho menos subjetiva e mais
apoiada no seu próprio potencial.
Deve-se deixar claro para o aluno, qual o papel que a
tutoria desempenhará, e o da assistência técnica que o curso
oferece, para que sejam feitos as perguntas e solicitado
esclarecimentos aos profissionais responsáveis por cada setor
de organização do curso.
Cabe-se lembrar a concepção Antropologica de Paulo Freire
que diz que o homem é um ser curioso, um ser inacabado,
incompleto e inconcluso, portanto que precisa do outro, que é
um ser conectivo que compartilha com o outro e com o mundo “o
ser que está em constante evolução e em constante
transformação”. A curiosidade leva a leitura de mundo, este é
um princípio fundamental da teoria de conhecimento de Paulo
Freire, a segunda é a tematização que busca nos princípios
geradores dar sentido as palavras, a sua compreensão, ajuda a
descobrir significados, e a terceira é a problematização
momento culminante do método que traz a realidade para estudo
e intervenção, pensando sobre o que é possível fazer para
melhorar o positivo, que está ligado à teoria do conhecimento
e a antropologia. Compreender a proposta de educação de Paulo
Freire, significa humanizar, libertar de despertar o espírito
crítico, descobrir que aprender é possível ensinar.
Portanto há necessidade de trazer esses conhecimentos para
a EaD e enfatizar ao aluno, que um curso precisa de leituras
periódicas do material disponibilizado, e um programa de
estudos que devem ser cumpridos, e organizados pelo professor-
tutor que deve deixar claro que a disciplina é fundamental
para a apropriação dos conhecimentos que lhe serão propostos e
para a qualidade que o aluno busca em sua formação; e essa
qualidade está estreitamente relacionada com o seu papel ao
desenvolver os estudos.
O aluno online, por não ter “contato” com outros
parceiros, sente-se muito sozinho, por isso precisa
periodicamente da intervenção do professor-tutor para que não
desanime, para que faça parte de seu próprio processo de
formação e não se sinta abandonado, excluído, marginalizado. O
processo de interação precisa ser dinâmico, atuante, para que
as explicações da tutoria se consolidem, precisa desenvolver
uma comunicação eficiente com seus alunos, ajudando-os também
a organizar suas perguntas para que sejam bem esclarecidas.
Na busca de alternativas que auxiliem o aluno de EaD, o
professor-tutor precisa desenvolver uma relação interpessoal
positiva, convencendo o aluno que sua tarefa é de
descomplicar, desmistificar e propor possibilidades que deem
subsídios para que possa cumprir com êxito suas iniciativas e
experiências educacionais. A Universidade Estadual de Ponta
Grossa, tem por base o Curso de EaD que disponibiliza aos
alunos os princípios da interação, interatividade, cooperação
e autonomia.
Vivenciando uma prática em EaD.
Num estreitamento entre os estudos realizados e a prática
do professor procurou-se um fio condutor entre o fazer diário
da sala de aula associado à linguagem tecnológica, pois ao
conhecer algumas possibilidades oferecidas pelos meios
digitais, incorporadas ao fazer pedagógico, a busca pelo
conhecimento poderia se tornar um meio para desenvolver as
habilidades e competências necessárias tornando o conhecimento
interessante para o aluno e para o professor constituindo-se
em novas maneiras de ensinar e aprender, contribuindo dessa
forma para uma prática reflexiva. Percebe-se a importância do
professor reflexivo que construa aprendizagens no cotidiano do
fazer pedagógico pois, como afirma Perrenoud (2000, p 13):
“Todos nós refletimos na ação e sobre a ação, e nem por isso
nos tornamos profissionais reflexivos. É preciso estabelecer a
distinção entre a postura reflexiva do profissional e a
reflexão episódica de todos nós sobre o que fazemos.”A busca
de uma prática coerente com a teoria estabelece um canal de
comunicação proporcionando a eficácia do fazer didático; o
profissional reflexivo precisa a partir dessa premissa
reorganizar a ação como expressão de sua consciência
profissional.
A utilização dos meios digitais na educação possibilita
uma construção particular na relação do indivíduo com o
conhecimento, promove a autonomia e associação com outros
saberes que são próprios das experiências de cada um. Para
Mercado (p. 36, 1999) “a educação na maior parte das vezes não
estimula a capacidade da dúvida, da incerteza, a consciência
de que todo conhecimento é provisório, que está em contínuo
processo de criação e recriação”, portanto o compromisso está
em promover a construção do conhecimento, a discussão, a
argumentação em espaços educacionais que sejam apropriados ao
desenvolvimento desses fazeres, onde o aprender assume novos
significados que “passa a ser concebida como um processo de
apropriação individual” (MERCADO, 1999, p. 37).
O aspecto significativo dessa proposta está em aproximar
as tecnologias educacionais e a possibilidade de trazer para o
contexto da escola os saberes aqui estudados ampliando as
oportunidades dos professores e alunos em tornar a educação um
projeto de formação permanente, com o intuito de priorizar o
conhecimento. As reflexões encaminharam as ações a fim de
ultrapassar os conhecimentos cotidianos e reinventar uma forma
peculiar de propor as atividades escolares comuns as áreas de
ensino e/ou disciplinas curriculares, superando os entraves,
transformando as informações em conhecimento.
Os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) tem o
compromisso de se tornarem cada vez mais interativas, de
facilitar a comunicação entre professores e alunos:
por ambientes podemos entender tudo aquilo que envolvepessoas, natureza ou coisas, objetos técnicos. Já ovirtual vem do latim medieval virtualis, derivado por suavez de virtus,força, potência. No senso-comum muitaspessoas utilizam a expressão virtual que designa algumacoisa que não existe [...] vem representando algo fora darealidade, o que se opõem ao real. Lévy (1996) em seulivro O que é o virtual? Nos esclarece que o virtual nãose opõe ao real e sim ao atual. Virtual é o que existe empotência e não em ato. Citando o exemplo da árvore e dasemente, Lévy explica que toda semente é potencialmenteuma árvore, ou seja, não existe em ato, mas existe em
potência. [...] o virtual faz parte do real, não seopondo a ele[...] (SANTOS, 2003, p. 2).
As plataformas virtuais de aprendizagem conferem
significados aos ambientes virtuais de aprendizagem. As
plataformas virtuais em software’s livres são: moodle, dekeos,
sakai, manhattan, bazaar, entre outras e as comerciais mais
conhecidas: teleduc, aulanet, ágora virtual, blackboard, etc.
Há muitas possibilidades de interação e diversas formas de
comunicação nesse ambiente.
Ao se pensar sobre a interação nos ambientes educacionais,
os blogs, embora inicialmente não tenham sido propostos para
isso, apresentam uma estrutura que pode ser considerada
pedagogicamente, pois permite um processo contínuo de
interação.
Estas ferramentas podem proporcionar situações dedebates escritos, discussão de ideias, complementação detemas e pesquisas sobre diferentes assuntoseducacionais, a partir dos textos lidos na partereferentes aos posts, ou até mesmo nos comentários. Alémdisto, o visitante do blog ao deixar um comentário, temseu e-mail ou seu site identificado, o que permite aoautor do weblog, comunicar-se com quem escreveu,propiciando assim, mais uma forma de interação. (FRANCO,2005).
Os weblogs, ou blogs, são um exemplo de comunicação
assíncrona, que seus usuários podem ter acesso pela internet,
suas ferramentas são de fácil utilização e suporta o código
HTML, hoje, é utilizado por uma gama muito grande de
profissionais de várias áreas, podendo ser classificados como
blogs pessoais, profissionais, ajudando a construir espaços de
interação.
Frente aos estudos realizados e como a proposta da
implementação do Progama de Desenvolvimento da Educação, os
professores do Colégio Estadual Professor Colares, construíram
seu Blog, observaram as possibilidades pedagógicas das listas
de discussão, da Wikipédia, fóruns virtuais e a plataforma
moodle.
Considerações Finais
Ao se analisar as situações de ensino e aprendizagem
pode-se perceber claramente que o papel dos atores desse
processo muito se assemelha a prática diária da aprendizagem
presencial, considerando o comprometimento, e postura diante
de ações inerentes ao ensino. A qualidade do trabalho
desenvolvido nessa modalidade de educação requer competência,
respeito e intencionalidade no fazer pedagógico para gerar
atitudes de consciência participativa no dia a dia.
Percebe-se, nesta proposta uma possibilidade de tornar o
aluno autônomo em seu processo de conhecimento, que contribua
para a universalização da qualidade de ensino minimizando as
desigualdades sociais.
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