roseguindo na campanha moralizadora

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MAMA NACIONALbJÜ

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Directores: J. A. RIARKEY JUNIORTAULO NOGUEIRA FILHO ANNO II S. PAULO — TERÇA-FEIRA, 28 DE MAIO DE 1929 NUM. 583 Redactor chefe: PAULO DUARTE

Gerente: SÉRGIO M. COSTA E SILVA

A 'ESTRELLA NEGRA" QUE VEREMOS BREVE. .. »T i. ri <t i-n: :_ M^^ía»»! 1>bordo do

WÊ WrfmmWm WÊ' a|B|||||

"Conte Verde" fala ao "Diário Nacionalexótica, dente a bordo do hoje é condessa, pois piamente encantado-

Josephina Baker a, a grande baila- como dansarina. Ao differente, , ,. .

rina Josephina Ba- contrair©. Mas é que produto de uma fer- "Conte Verde" con- casou-se com um ti- ra, de uma simpiici-ker. Como todos sa- ao seu valor artístico mentação racial in- versou durante ai- tular italiano. dade de maneiras,bem, Josephina Ba- se junta o facto de tensa. guns instantes com Achou-a encanta- quasi absurda nu-ker é norte-america- Josephina Baker ser O nosso correspon- a grande artista, que dora , extràordina- ma personalidade de

valor e tanta fama.na e tem, segura-mente, em suasveias, cincoenta porcento de sangue ne-gro.

Este facto explicaem parte o seu gran-de suecesso em Pa-ris, onde alguém quenão é absolutamen-te branco ainda cau-sa assombro. Apesarda guerra ter concor-rido para familiari-

| zar os parisiensescom negros retintose negros desbotados,a apparição de Jose-phina Baker, nos pai-cos francezes, fezum barulhão dam-nado. Todos queriamvêr aquella criatura

entro o"s enviados, espcclaes tio de chocolate dansar,"Diário Nacional^O(da "Folha da eSpepnoaP|desengOn-

Nosso enviado es- car-se. Se Josephi-pecõal na embaixada na fosse inteiramen-esportiva que foi a te branca talvez naoBuenos Aires repre- perturbasse tanto osentar S. Paulo, con- espirtio dos seus ad-seguiu entrevistar, a miradores. Não quebordo do,(Conte Ver- ella não tenha valor

Poso especial da grando bailarina,

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Josephina Baker, a estrella negra, "branca" por um "truc" photograpliico

rendoso concurso do"Diário Nacional"

'é O rendoso, original e GRANDE CONCURSO que o "Diário 11

1 Nacional" offerece aos seus leitores, está por poucos dias. No

1 dia 1." de junho terá elle inicio, e na véspera daremos publici-

1 dade ás condições, que estão sendo cuidadosamente elaDoradas.

Mas estas condições — já o dissemos — são facilimas, sen-'"

do preciso que ninguém se esqueça, por outro lado, da inteira ori-

ginalidade do GRANDE CONCURSO. EUe ainda n&o toi feito,

e talvez nem lembrado, ao que conste, por ninguém!

Por isso mesmo foi que criamos prêmios especiaes, de todo

o gênero, ao alcance dc qualquer pessoa que simplesmente saiba

lêr, destacando-se o primeiro, de

t?,1

5:000$000em moeda corrente do Thesouro Nacional! _

Para que taes prêmios entrem na posse dos mais felize3 lei-

tores do "Diário Nacional", basta, portanto, um pouquinho de

[ij paciência!Aguardem, assim, o GRANDE CONCURSO. ü

O CRIME DE "VOTURUÁ"

ENCONTRA-SE EM SANTOSDE REGRESSO AO SEU ES-TADO, A SENHORITA DIDI

CAILLETSANTOS, 27 — Encontra-se nos-

ta cidade, tendo chegado nojepelo "Arlánza", a aehhorlta DidiCaillet, que c-s s.>as conterrcueos,no ultimo concurso c.'e belleza, dis-tinguiram com o titulo de "Se-nhorita Paraná".

A belleza victorioéa do E.stadovizinho, embarcou liontem no Kiode Janeiro, <ie regresso á nua ter-ra, em companhia üe ecus pro-genitores e dos -jornalistas Anto-nio Caillet e Md*r;in:i Fonseca, cs-te da imprensa carioca.

Na sua passagem por esta cida-de a senhorita Didi Caillet, quo édictriz consagrada, preme/cu umrecital de cleclamaçio no ParqueBalneário Hotel, em beneficio do

Asylo de Orphams, lendo alcan-çado os maiores -ipplciuíos da nu-merosa assistenciu.

Amanhã a formosa paranaensevisitará essa capital, devendo ce-pois daqui partir para u i*'i Es-tado.

Deputado Marrey Junior EDIFÍCIO DA INTENDEN-CIA DA GUERRA

Josephina Baker,por sua vez, achouo Brasil uma terra demaravilhas.

— O Rio de Janei-ro é a capital maisbella que pude ob-servar, e notem queviajei por treze pai-zes.

E' lamentável quenão se faça uma re-clame bastante ex-fcensiva e intensivadas suas incalcula-veis preciosidadesnaturaes e estheti-cas.

Depois, sem mali-cia, accrescentou:" Gosto immensa-mente de bananas."E, mudando de as-sumpto: " Meu de-seja é visitar uma fa-zenda em S. Paulo: cá, fazendo a suaquero conhecer de estréa em dos nos-perto a cultura de sos melhores thea-café." tros. E' seu empresa-

Josephina Baker rio, ha tres annos, ovirá em julho para sr. Pepino Abatins.

PARTIDO DEMOCRÁTICO

I w

A bordo do "Conte Verde" Jose-phina Baker e o seu empresário,

barão de Abatino

Pelo "Cruzeiro do Sul" seguiu ante-hontem para o Rio deJaneiro o illustre deputado federal dr. J. A. Marrey Junior, re-presentante do Partido Democrático, pelo 1." Districto e nossoprezado directo-

EM

Gloria Dias não matou emSANTOS, 27 — Noticiámos aqui

ha poucos dias, uma scena de san-

gue no sitio "Voturuá", em que a

portugueza Gloria de Oliveira Dias,

casada com Manoel de OliveiraDias, assassinara, com um tiro de

revolver, o seu patrício Manoel dosSantos Anjo que, coroando umaperseguição amorosa de longa da-La, tentara, pela força, submottel-a aos seus desejos, dentro da pro-pria casa do casal.

Estas informações, quo foram asâo primeiro momento, e sustenta-das pela mãe da criminosa, com o

proseguimento do inquérito, paro-ce que vão ser destruídas. As tre-v.r, testemunhas já ouvidas, arrola-das pelo dr. Jordão de Magalhães,

defesa de sua honra ?delegado da 1.' circumscripção po-licial, sáo unanimes em affirmarque a condueta de Gloria Dias nãoera honesta, datando de dois an-nos as suas relações illicitas comManoel dos Santos Anjo.

Por isso e porque, ao contrariodo que fizera no sitio, não se apre-sentou á prisão e está foragida, éde crer-se que o crime tenha tidouma outra causa nada favorável áassassina.

Comtudo só o depoimento de Gio-ria de Oliveira Dias, poderá forne-cer a ultima palavra sobre os mo-tivos verdadeiros da triste oceor-rencia.

Segundo constou hoje, ella seapresentaria amanhã á prisão.

"SENHORITA BRASIL'NOVA YORK

NOVA YORK, 27 (H.) — A srta.Olga Bergamini manteve .dy.rantelongo tempo cprdlalissima çonver-•ia com o correspondente da Agen-cia Havas.

"Senhorita Brasil" descreveu avida de bordo desde a sua partidado Rio de Janeiro e as emoçõesque experimentou na chegada aNova Yorli.

Disse que se sentia immensamen-te feliz pela maneira como foi aquirecebida. Esperava que terminasseo turbilhão de festas, recepções ebanquetes para poder repousar umpouco antes de seguir, o que farámuito breve, para Washington, acaminho de Galveston.

Accrescentou "Senhorita Brasil"que se resentiu um pouco da diffe-rença de clima, qus <5 muito f.-io,em comparação com o do Rio deJaneiro.

Não podia definir com precisão.as impressões ainda confusas quelhe causara a sua escolha para vi-presentar a mulher biasiicira, oupor outra, a mulher latinb-amerf-cana, entre as embaixatrizO) dabelleza norte-americana e européa.

Por intermedio da Agencia Havas"Senhorita Brasil" enviava saudo-sas recordações ás suas conterra-neas e cm geral ao Brasil.

RIO, 27 (H.) — Realizou-se, hn-je, no edificio da Intendencia daGuerra, a collocação da pedra lun-damental da construcção de umaampliação do estabelecimento cen-trai de fardamentos c equipamen-tos.

O acto teve a assistência do sr.ministro üa Guerra, que represen-tava ainda o 3i\ presidente da Re-publica, do general Nicòlau Silva,director da Engenharia; generalPhelippo Lavier de Barros, directorda Intendencia da Guerra; generalBouchelet e commandante Jestin,da Missão Franceza, o innumerosofficiaes do corpo de intendentes,bem como funecionarios civis e re-presentantes da imprensa.

ia"5i5iai3iaiajsrsisEiaiai3iai3iaM3iaia*^

DEPUTADO MARREY JUNIOR

O eminente tribuno e incansável batalhador ocupará a nt-tenção da Câmara Federal ventilando questões de interesse dacollectividade e de :elevancia para o Partido Democrático.

Ao seu concorrido embarque o Partido Democrático foirepresentado pelo scretario geral dr. Joaquim A. SampaioVidal, e o "Diário Nacional" pelo seu redactor chefe o dr. PauloDuarte.

IAVIADORES ENCONTRA-

DOS 'LONDRES, 27 (H.) — Telegra-

pham de Port Durvvin (Austrália):"Os aviadores Moir e Owen, des-apparecidos quando tentavam co-brir a ultima etapa Inglaterra-Austrália, acabam de sor enecn-trados sãos e salvos a 100 milhas áleste deste porto.

O APROVEITAMENTO DASÁGUAS DO RHODANO

PARIS, 27 (H.) — O sr. For-geot, ministro das Obras Publicas,partiu hoje, em companhia de va-rias personalidades, afim de estu-dar a possibilidade cie um apro-veitímento do Rlradano, sob o tri-pllco ponto de vista de força hy-draulica, navegação e irrigação.

CENTRO OPERÁRIO CA-THOLICO METROPOLITANO

E A LEI DAS FERIAS

RIO, 27 (H.) — Commemoran-do o dia 1." de Maio, o CentroOperário Catholico Metropolitano,como se sabe, enviou ao chefe danação o seguinte telegramma:

"O Centro Operário CatholicoMetropolitano, reunido assembléacommemorativa data nacional,saúda respeitosamente v. exa., pe-dindo valiosa intervenção integralexecução lei de férias, aecidentetrabalho e Código Menores."

O sr. presidente da Republicarespondeu e escalereceu os desejosde todos os operários de S. Paulo,por intermedio da resposta abai-xo, enviada pelo ministro da Agri-cultura que, para maior prestigiodo Conselho Nacional do Trabalho,deixou em relevo os esforços desen-volvidos pelo Instituto e a confiau-ça nelle depositada pelos poderespúblicos:"Srs. directores do Centro Ope-rario Catholico Metropolitano —S. Paulo. — Respondendo em no-me de s. exa. o sr. presidente daRepuolica ao telegramma pelo qualesse Centro solicita sua interven-ção para execução da lei de fériase accldentcs do trabalho, informaque ao Conselho Nacional do Tra-balho cabe. por lei a fiscalizaçãosolicitada e que este departamen-to está fazendo esse serviço pelomelhor modo possivel. Subscrevo-me com estima e consideração(a.) Lyra Castro, ministro daAgricultura, Industria e Commer-cio". ,

O Directorio Central e a mesa doConselho Consultivo, reunidos hon-tem, em sessão ordinária, julgamopportuno tornar publicas as se-guintes declarações:

1.° O jornal "Diário Nacional"é o orgam official do Partido Demo-cratico e, assim, o único vehiculodas deliberações e da orientaçãopolitica do Partido;

2.° o jornal "Diário Nacional"é de propriedade de uma sociedadeanonyma, com orientação própriaem todos os assumptos que, directaou indirectamente, não se referiremao desenvolvimento do programmapolitico do Partido Democrático.

Nessas condições, não sendo adiscussão travada entre o "Diáriode S. Paulo" e o "Diário Nacional"de natureza politica, nada cabe á di-recção do Partido Democrático re-solver, nem mesmo nella se im-

Cj miscuir. u„jgEiarajaiEiaiaiBJSiBMaiaiEiaiEra^ALMOÇO DA BANCADA

GAÚCHARIO, 27 (H.) — No Grande Ho-

tel Riachuelo o deputado Flores daCunha offereceu hoje á bancadagaúcha e aos cronistas parlamen-tares, que trabalham na Câmara,um almoço intimo, que decorreuna maior cordealidade.

Todo3 os membros da > anca dario-grandense, inclusive o seu li-der, sr. João Neves, estiveram pre-sentes ao agape.

AS ASSIGNATURASf* do "DIÁRIO NA-CIONAL" iniciam-seem qualquer época.

INSTITUTO DE CAFE'DE S. PAULO

O MOVIMENTO DA AGENCIADO RIO

RIO, 27 (A. B.) —A Agenciado Rio de Janeiro, do Instituto deCafé de S. Paulo, communicou osseguintes dados do movimento domercado:Existência anterior, dia25 324:495

Total das entradas des-ta data ...... 8.749

Somma 333.244Consumo local diário(2) 1.000

Embarcadas nesta data 8.333

Existência ás 17 horas9.333

323.911

roseguindo na campanha moralizadoraO PARTIDO DEMOCRÁTICO FOI VICTORIOSO NO RECURSO DE S. JOSE' DOS CAMPOS

Mais uma victoria cm jul-gamento dc recurso eleitoral.oPartido Democrático vem dejuntar ás que o Superior Tri-bunal de Justiça do Estado,como que a moralizar costu-mes politicos prostituídos peloperrepismo, tornando invali-dados, tenta fazer rcentrarnos eixos.

Hoje o caso é de São Josédos Campos, a altiva cidadevizinha de Jacarehy, onde ain-da ha poucos dias, aquellamesma alta corte de justiçaannullou uma eleição total,dessas que constituíram a pa-gina negra do 30 de outubroe talvez o mais significativogalardão do actual governo.

As fraudes, os embustes, asperseguições, as violências, os

desmandos todos, emfim, hãode desapparecer dos aviltadoscostumes politicos deste gran-dé Estado, por isso mesmo re-legado â inferioridade dc ul-timo entre todos os demais daFederação. Para que taes no-doas tenham um paradeiro de-finitivo, o Partido Democrati-co não descansará um únicomomento sobre os louros quevier a colher em sua riobilitan-te e elevada campanha. Aocontrario. Proseguirá cada vezmais desassombradamente, pa-ra, ao menos, neste ponto, po-derem os paulistas enfrentarseus coestaduanos da mesmamaneira que o faziam nossosantepassados.

Recapitulemos o caso actual:Na eleição de vereadores á Cn-

mara Municipal do S. Josó dos

Campos, cffcctuadn n !50 do outu-bro do nnno passado, foram con-níkikkIoh nus uuthcnticns de diver-san secções votos a Austin Tibiri-çá, Austin AV. Tibiriçá o AustinWittlcscy Tibiriçá.

A .IiiiiUt Apuradora niio qui/.reunir esses votos, e, assim, ocandidato deixou do ser diplo-mado. '

A Cninni-n Municipal, como erado prever, encampou o acto. daJunta*.

Dahi o recurso.O sr. Costa Manso, procurador

gcrnl do Estndo, deu o seguinteparecer:"O prescrito recurso foi inter-posto em tempo opportuno o nníói-ina lcgnl.

A lei manda expressamentequo os votos sejam apurados emfavor de quem do direito, semprequo não liajn duvida sobro a iden-tidndo da pessoa votada (decreton. Í.411, do 1000, artigo 70, pa-riigraplio 3", i!" alinca). No caso,está exuberantemente, demonstra-

do quo se trata de umu srt pessoa.Não ha outra cm U. Josó dosCampos, cujo nomo possa estabe-lecer confusão. Nem ó do suppôrque a diversidade, do nomes fossodevida no eleitorado. Nenhumpartido deixa do distribuir cédulasaos scus eleitores, as quaes, ge-ralmente impressas, são por Issomesmo uniformes. O recorrentefoi um dos candidatos do PartidoDemocrático, próviomcnto apre-sentado. Üm só Jicmo devia figu-rar nas cédulas. A's mesas ó quoso deve attribuir a suppressão donppcllido "Wittlesny" ou a suasubstituição pela simples inicial

QRIPPESyy N EVRALGIAS -\so RHEUMATISMO?

EURYTHMINE

"AV". Tanto o assim, que em endanuthcntica o nomo apparece gra-fado de um só modo: Austin Tl-hiriçú, nas das secções 1", 2", 4',8» o 0»; Austin AV. Tibiriçá, nada 5"; Austin AVlítlésòy Tibiriçá*nas da 3", O', 7* o 10». Os eleito-res são distribuídos pelas secçõessegundo a ordem alplinbetica ònão por bairros ou zonas. Não ópossivel acreditar quo todos os doiniciaes "A" c "B" se reunissemo combinassem escrever nas suascédulas o nomo inteiro do candi-dato, emquanto que os dns seguiu-tes resolvessem usar simplesmentedo "AAr" e os restantes supprimis-som ató a inicial do dlfficil appel-lido. . . Note-se ainda que, na au-thcntlca da 3* secção, apparece onome Inteiro do candidato (fls.85), emquanto quo no respectivoboletim vem somente "Austin Ti-blrlçá" (fls. 04). Na 3' secção, anuthentlca so limita no "AV" (fls.80), no passo quo o boletim men-clona todo o nomo (fls. 08). Ocontrario fizeram os mesarios dn

0* o 7* secções, quo puzcrnni nniiutlicntica o nome inteiro (fls.80 v. o 87) e no boletim a inicial(fls. 1)0 o 100). Nn 0" secção, fi-nalmente, o boletim traz a inicial"AAr" (fls. 104), quc n autlientlcasupprimo (fls. 88). A divergen-cia ó, pois, como disse, obra dosmesarios, não dos eleitores.

A jurisprudência da egrégia Ca-maru 6 pacifica a respeito docaso: a troca ou a suppressão donome, pronome ou appellldo nun-ca foi motivo pnra dispersão dovotos. No recurso n. 6.751, de San-tos, relator, o sr. ministro Mene-zes, julgado esto anno, foi ununl-memento decidido, que se deviamapurar pnra "José" Evangelistado Almeida votos consignados emnuthentlca a "João" Evangelistado Almeida. No recurso n. 6.7G6,do Campinas, relator o mesmo sr.ministro Menezes, tambem destennno, considerou-se nio haverduvida sobro a Identidade dos no-mos Frederico "Conte" e Fredcri-co "Conde". Outro caso, mais an-

tigo e mais frisnnte, é o do JosóFirmlno "dn Silva', cujo nomefora trocado para Josó Firmlno"do Oliveira" e que, entretanto,não perdeu os scus votos (recur-so n. 0.652, de S. Manoel, rclat»>ro sr. ministro Cardoso Ribeiro).

No mesmo sentido a jurispru-dencia estrangeira. TITO FUL-GENCIO menciona casos como cs-tes: apuraram-se, na Itália, paraMajorano Catnlabiano, cédulastrazendo simplesmente — Cnlta-blano o Catalobinno; nttribulram-so a Domenico Gluratl as que dl-ziain Domenico Guriute e Giuliu-ti. A Ciardi Giovànni se apuraramvotos dados a Cardl Giovànni,etc...

Só no caso do existir um ho-monymo, ensinam os escriptores, équo so pôde ndmittlr a duvida,mas, mesmo nesse caso, os votosdevem ser nttrlbuldos Aquelle quefigurou como candidato.

O acto da recorrida nâo pôde,pois, ser mantido o as prcllminii-res quc suscita na sua Informação

não têm a menor procedência.Opino pclo provimento do rscur-so, para quo o candidato "AustinAVltlesey Tibiriçá", que tambetr,assigna "Austin AV. Tibiriçá" e iigualmente (conhecido por "AustinTibiriçá", seja empossado no car-go de vereador da Câmara Muni-cipal do S. Josó dos Campos, paruo qual foi legitimamente eleito,excluindo-se o candidato reconhe-cido menos votado cm segundeturno."

O sr. Rafael Cantinho, relateido feito, julgava quc a Identidadedo candidato era innegavel e poiisso dava provimento ao recurso

Todos os outros Brs. ministro!o acompanharam e foi, assimdado provimento ao recurso poivotação unanime.

Está reformando ouconstruindo ?

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Tem digestões difficeis, engorgitamentos do fígado 0uj^°J^^

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DIARIO NACIONAL»a __________¦ ^^

S. Paulo, 28 — 5 — 1920

No Ceetro Acadêmicode Agosto

Sessão tumultuosa — Discute-se a rèconsi-deração do pedido de intervenção

u s e u  g ri c o I a e IINAUGURAÇÃO

federalEm dias da semana passada, o

Centro Acadêmico XI de Agosto,organi representativo dos estudan-tes de nossa Faculdade de Direito,approvou, após sessão tumultuosa,

' uma representação a ser enviadaao sr. presidente da Republica, pe-dindo sua intervenção neste Esta-do, afim de cohibir os abusos dapolicia contra os graphicos grevis-tas, prendendo-os, fechando sua sô-de social e praticando uma sériede violências, largamente noticia-das e commentadas pela imprensa.

Com essa resolução não concor-dou um grupo de acadêmicos, quepediu uma sessão extraordinária,afim de tentar sua reconsideração.Encabeçaram esse movimento, ossrs. Prudente Sampaio, Paulo Pau-lista, J. G. Andrade Figueira e ou-tros.

Hontri' <i 13 horas, foi levadaa effci; - ¦ .-.. sessão. Em primeirolugar fa.úü o sr. Hugo Ribeiro daSilva, que fôra o proponente do pe-dido approvado na sessão anterior,levantando uma preliminar; soera possivel a assembléa reconsi-derar um acto seu, matéria venci-da, portanto. Protesta contra o fa-cto do sr. Oliveira Ribeiro Neto,

,»,por não ter enviado ainda a repre-'sentação ao ár. Washington Luis.O sr. Nicolau Giudice,, que o pre-cedeu na tribuna, corroborou essaaffirmação, contestando mais quehouvesse precedente nos annaes doCentro Acadêmico, no que foi con-traditado pelo sr. Andrade Fi-g-ueira.

Falaram mais os srs. Dâmaso deOliveira Machado, Romeu Louren-ção e Áureo de Almeida Cardoso,que disseram ser um absurdo a re-

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consideração, pois, além de 03 es-tatutos nada dizerem a esse respei-to, a sua approvação abriria umprecedente perigosissimo. Defen-dendo a proposta em discussão, fa-laram os srs. Sizinlo Leite da Ro-cha e Walfrido Viliela, dizendo es-to que por ser um caso omisso,devia ser submettido & assembléa.

Posta em votação a preliminar,foi ella rejeitada por 45 votos con-tra 31, ficando .resolvido que se dis-cutisse e reconsideração do pedidode intervenção.

E' lida a proposta de reconside-ração, dizendo, mais ou menos que,em vista de ter sido o pedido de in-tervenção approvado por u'a maio-ria occasional, ser um erro de di-reito, não se haverem esgotadotodos os recursos iegaes, ser ridi-cuia tal manifestação dc protesto enão haver provas palpáveis de vio-lencias de parte da policia, pediamsua reconsideração.

Falou o sr. Luiz Leite Chaves,que explicou seu voto favorável, di-zendo ser a intervenção um recur-so extraordinário, haver falta deprovas, não se terem esgotado osrecursos logaes e ser um papelridiculo o representado pelos estu-dantes, em tal facto. Suggere queos estudantes de direito façam umacampanha para esclarecimento daprisão dos graphicos.

O sr. Hugo Ribeiro da Silva, emaparte, diz que os jornalistas pre-sos dia3 atrás no largo da Concor-dia, disseram terem visto no car-cere a Vicente Visaco, que, aliás,estava sendo bem tratado.

O sr. Oliveira Ribeiro Neto, le-vantou a sessão, em seguida, de-vido ao adiantado da hora, mar-cando nova reunião para hoje.

EM GOPOÚVAO maior e mais luxuoso estabelecimento no gênero para o trata-mento das moléstias Mentaes, Nervosas e dos Toxicômanos. —Moderno estabelecimento de duchas. — Cosinha excellente. —Agua em abundância. — Grande parque ajardinado. — Climamagnífico. — Altitude superior a 800 metros. — Distancia de

meia hora do centro da cidade.

Informações detalhadas á RUA XAVIER DE TOLEDO, S-A - 4.-

DR. DAVID CAVALHEIRO, director clinico._~=_j;

daconseqüênciasgreve dos padeiros

Iguais grevistas do Rio tentaram assassi-nar dois proprietários

RIO, 27 (A. B.) — A policia, pro-seguindo nas suas diligencias para acaptur.i do.s responsáveis pelo assai-to á milo armada na padaria sita üCircular da Penha, onde mataram_ tiros o respectivo proprietário, Da-i-id Pereira, de i-ello, e inutilizarama massa que estava em fabrico evario3 saccos de farinha, conseguiuprender o bando criminoso, com ex-cepçfi.0 do um elemento, cuja ldenti-dado aliás já conhece.

Havendo uma reunião na Uniãodos Empregados em Padarias, paraali destacaram as autoridades umaturma de investigadores que, entran-do dc surpresa naquella associação,viu um dos sócios presentes enca-minhar-se apressadamente para osfundos.

Perseguido, esse associado escalouvários muros até ser preso no quin-tal da casa de um commerciante sy-rio. Submettido a interrogatório, de-clarou chamar-se Pedro de Souza,confessou ter tomado parte no as-salto, indicando quaes foram os seuscompanheiros. Foram, assim, presos• mais os padeiros Juracy Pereira,Luiz França, Tarauinio Joaquim daSilva c Augusto Moreira.

Apurou ainda a autoridade quequem desfechou ps tiros contra ocommerciante foi Tarquinio Joaquimda Silva e que o bando dc assaltan-tes, para penetrar no estabelecimen-to, valeu-se da cumplicidade de umempregado quc abriu o portão dosfundos.

Confessaram ainda os criminososque resolveram praticar o assassínio

do referido negociante por ter elle,juntamente com um collega da Pa-rada de Lucas, assignado na recen-te greve as tabellas de augmento devencimentos apresentadas pelos gre-vistas e se recusado a pagal-as, umavez findo o movimento paredista.

Soube ainda a policia que, antesde assaltarem a padaria da Circularda Penha, tentaram invadir a Pa-daria do Lucas, no intuito de assas-sinar tambem o seu proprietário.

A esposa deste, porém, prostrou-sede joelhos ante os criminosos que se.dividiram em dois grupos: um opi-nando pelo assassínio e o outro pelaretirada dos assaltantes, que se com-moveram com a circurnstancia daalludlda senhora ter dado k luz ha-via apenas quatro dias.

_____ -_____BDPL. ALLI

Conforme noticiámos, inaugurou-se domingo ultimo o Museu Agri-cola e Industrial de S. Paulo, inau-gurando-se tambem a exposição defrutas, no claustro do Palácio dasIndustrias.

Como tem sido largamente noti-ciado, o Museu funecionará em ca-racter permanente e a exposiçãode frutas tcl-o-á transitório, dadaa natureza dos produtos a seremexpostos.

A's 14 horas precisamente che-gava o sr. presidente ao Paláciodas Industrias acompanhado dosseu3 secretario'? de Estado, comseus officiaes de gabinete e aju-dantes de ordens; do sr. prefeitomunicipal, do sr. arcebispo metro-poli tano,' do3 srs. presidentes doSenado, da Câmara dos Deputados,dos Tribunaes de Justiça e de Con-tas, da Câmara Municipal; do che-fe de Policia, do commandante daRegião Militar, do commandante daForça Publica c outras pessoas gra-dar. ,

O sr. Julio Prestes e sua comi-tiva encaminharam-se, então, parao andar superior onde fica o salãode conferências e futuramente deexhibições cinematographicas.

O salão que estava repleto deconvidados, muitas senhoras e se-nhoritas, industriaes, commercian-tes, lavradores e representantes daimprensa, apresentava um bellissi-mo aspecto, enfeitado de festões,folhagens e flores.

S. exa. oecupou então a presi-dencia da mesa tendo á sua direita03 srs.: arcebispo metropolitano,commandante da Região Militar,secretario da Agricultura, secreta-rio da Fazenda, secretario da Jus-tiça e Prefeito Municipal. A es-querda sentaram-se os srs.: presi-dente do Senado, presidente do Tri-bunal de Justiça, secretario do In-terior, presidente da Câmara dosDeputados e presidente da CâmaraMunicipal.

O dr. Horacio Lafer, director doCentro dos Industriaes de S. Paulo,fez um discurso em nome da enti-dade que ali representava, congra-tulando-se com o sr. presidente doEstado e seu secretario da Agri-cultura, a quem o Museu Agrícolae Industrial devia a sua criação.

Fez s. s. umn. exposição suecintado que representa o museu, dizendoque o mesmo não se limitara a sermeio accessivel de contado entreo produtor e o consumidor.

Falou na estreita união da agri-cultura e da industria, de que re-sultará, sem duvida, o progressocada vez maior, do Estado de SaoPaulo, tal como aconteceu com osEstados Unidos, que, no dizer des. s., não conseguiram attingir asculminancias do progresso que hojeo-tenta, sem que se desse a uniãoda agricultura e da industria.

E assim aconteceu com outrosgrandes paizes, cla Europa tam-hem, o que faltalmente suecederáao Erasil, que caminha a passos degigante na vanguarda dos paizessul-americanos.

Depois de outras considerações,s. s. terminou o seu discurso, sendomuito applaudido.

Falou a seguir o major Levy So-brinho, adeantado agricultor emLimeira, especializado em citricul-tura.

Na noticia de nossa edição de do-

SUAmiBigo, sobre a exposição de fru-tas, referlmo-nos ao sr. major LevySobrinho, quando tratámos das la-ranjas para exportação.

O major Levy, como o oradorauo o precedeu, foi muito applau-dido.

Por fim hevantou-se o sr. presi-dente db Estado, que agradecendoo concurso dos agricultores e in-dustriaes repartiu com o sr. secre-tario da Ag-.t-icultura as palavrasde elogio que ouvira, á sua acçãode homem do Estado, dizendo tersido valiosa a ajuda do dr. Fernan-do Costa, para conseguir o governotornar realidade o Museu Agrícolae Industrial.

Deu a seguir, s. exa., por inau-gurada a exposição, Iniciando-üe então a visita ás innumera. de-pendências do Palácio das Ind;is-trias.

Depois da inauguração foram vi-sitadas todas as secçdes, por cen-tenas de pessoiis, que tudo admi-rava-m com natural interesse e en-thusiasmo.

Como temos noticiado, foi fran-queado ao publioo, a partir de hon-tem, o Palácio dias Industrias, paraa visita ao Museu, que é, aliás, di-gno de ser visitado com toda a at-.tenção e nãó acenas por curiós!-dade.

A EXPOSIÇÃO DE FRUTASApresentava bellisslmo aspecto a

exposição de laranjas e bananas,que constituíram, afinal, as frutasexpostas, pois de outra variedade,poucas havia.

Muitos expositores que nao tl-nh_m os seus mostruarios promp-tos no sábado, quando foi da nossavisita ao Palácio das Industrias, átarde, completaram-nos no domin-go.

Assim o Instituto Agronômico, aEscola Ag_icola de Piracicaba eoutros expositores.

Mas cremos que tis que mais cha-maram a attenção pela selecção eperfeito acondiecionamento das fru-tas, foram os que catamos na nossaedição de dominga.

O sr. Henrique de Assis Por-chat, muito concorreu para o hri-lho da exposição do bananas e la-ranjas da zona do Juquiá, dispon-do as frutas e os cartazes de pro-paganda que chamavam a atten-ção dos visitantes menos attentos,o que aliás não quer dizer que to-dos, em conjunto, não se esforças-sem, na medida de seus esforços,para o maior brilho e realce da ex-posição do frutas que foi, de fa-cto, um real suecesso.TAUBATÉ', NA EXPOSIÇÃO DE

FRUTASEssa adiantada cidade da Cen-

trai do Brasil, que gosa de mereci-da fama de progressista e adian-tada, Concorreu tambem á exposi-ção de frutas que se realizou. 110Palácio das Industrias. Tivemosoceasião de ver as frutas expostase para sermos francos, achamosque Taubaté tem elementos de so-bra para concorrer com muito hri-lho a um certame como esse quevem de ser inaugurado.

No entanto, notámos, aliás comcerta magoa, que as frutas expôs-tas na exposição de domingo, po-diam, perfeitamente, ter sido me-lhor escolhidas.

Taubaté produz laranjas, princi-palmente cravo e mexirlqueira, quesâo verdadeiramente magníficas.As frutas de conde, os araticus, ascondessas e todas as variedadesdesso gênero, em Taubaté, attin-gem proporções enormes. As ba-nanas produzidas nessa adiantadacidade de Jacques Felix, são esplen-didas de paladar e bellissimas deapparencia.

Mas, francamente, os espécimesque figuraram na exposição nãocondizem, em absoluto, com auberdade do solo taubateano.

Os cachos de bananas foram co-lhidos antes do tempo; as frutasde conde e as condessas apresen-tadas, muito rachiticas e verdes eassim todas as frutas. Eram me-lhores as tangerinas, mas assimmesmo muito mal embrulhadas empapel com a marca do prefeito...da terra. Foram poucas as cida-des que concorreram a essa expo-sição de frutas.

A nosso vér, porém, encarandoa mostra de Taubaté, papel muitomais bonito fizeram as que nãomandaram fruta alguma para ex-posição...

Em todo o caso ha uma maneirafácil de alijar parte da culpa des-so fracasso do concurso de Tauba-té á exposição de domingo proxl-mo passado. E' attribuir, á Centraldo Brasil, o extravio dos melho-res exemplares de frutas...

A VISITA AO MUSEUFoi grande, como dissemos, o nu-

mero de visitantes ao Museu Agri-cola e Industrial de S. Paulo, do-mingo inaugurado.

Todas as montras e objectos ex-postos e intelllgentetnento dispôs-tos pelas vastas dependências doPalácio das Industrias foram multoapreciados pelos que tém visitadoa. exposição.

Entretanto tém chamado a at-tenção dos milhares de visitantesas secções seguintes, quer peloaprimorado dos produtos, quer pe-la magnífica ordem e critério ado-ptados na exposição.SECÇÃO DE LOUÇAS E CRYS-

TAESCompanhia Alliança, crystaes,

60; A. Mesquita & Cin., crystaes,64; Vidraria Santa Marina, vidros,73; Crystalleria Luzitana, crys-taes, 74 meio; Irmãos Romaro &Cia.,.vidros pintados, 74 meio; II-mãos Alfano, objectos de vidro, 76Companhia Paulista do Louças"Ceramus", loucos, 75; Fabrica deLouça Santa Catharina, louças,79; Crystalleria Barone (Sarpi &Falcão), vidros s crystaes, 80;Cremona & Balzano, estatuetas degesso, 66 melo; Lyceu de Artes eOfficios, estatuetas de terra-cota,66 meio; Ferreira & Cia., estatue-tas de terra-cota, 66 moio.SECÇÃO DE PRODUTOS CHI-

MICOS E PERFUMARIAF. de Lucia, produtos chimicos

(deslnfectante), armário de en-costo; Schultz, sabonetes, armáriodo encosto; Casa Baruel, produtoschimicos, n. 69; Fontoura & Ser-pe, produtos chimicos n. 67; Per-fumaria Gaby, perfumes n. 62,oval; I. R. F. Matarazzo, perfu-mes n. 63, octogonal; Roger Che-

OE

líietÍiaí!SÍiil?iEUMÂLSNÍ

Praça JoSo Mendes, 8Telephones: Redacção, 2-2250e 2-1036 Administr., 2-3424.- End. telegraphico: "Dlnal".

Caixa postal, 2903S. PAULO

K x p o d I o n t o :Das 0 As li; das 13 ás 18

e das 21 áa 24 horas.Assignaturas:

Anno, 40$ — Semestre, 22$Exterior, J00$000

As assignaturas inlciam-seem qualquer época

DESTA DATA ATE' 31 DEDEZEMBRO DO CORRENTE

ANNO, Z8S000Pedimos nos nossos asslgnantcsda Cupitnl que, caso tenhamqualquer reclamação a fazercom referencia íi entrega, a fa-Sam com a máxima brevidade,para evitur abusos. Pnra assl-gnaturas, transferencias o rc-clamiiçõcs, teleplionar a 2-3424.Succursal no Rio do Janeiro:

Avenida Rio Branco, 145Director: A. HerreraSuccursal em Santos:

Rua D. Pedro II num. 29Director Francisco Azeredo

Succursucs no interior:Campinas: largo do Rosário. .

Director: Adrião do AlmeidaMonteiro.

Illliclrfto Preto: rua São Se-bastião, 53. Director: Sobas-tião Schiffinl.

Bebedouro: rua Rubião Junior,44. Director: Victorino Gon-Çalves.

.Mogy das Cruzes. Director: Ma-rio Murta.

S. Carlos do Pinhal. Director:Casimiro Carvalho Paulista.

S. João da Bua Vista. João C.Luhmann.

Botucatu: Director: Nelson Vas-conccllos Leite.

Bauru: Director: Corrêa dasNeves,

rindorama: Director: Hermoge-. nes Leite.Nlctcrol (Est. do Rio) — Rua

Dr. Aureliano Leal, 49. - Dl-rector: Odilon de Castro oSilva.

AGENTES-VIAJ ANTESLinha Noroeste. — Abelardo

Wanderlino da Costa.Unha Mogyana — Augusto de

Barros.Unha Sorocnbano — Randolpho

Homem de Mello.Linha Dourndcnse o Arnraqun-

rensc — Ângelo Morrcto.Estudo do Rio Grande do Sul —

Romão Cardoso.Estudo de üoynz. — Ignacio An-

tonio de Mello.Estudo de Santa Catharina —

Checrl Atallan.

CLÍNÍCA. EXCLU/IVA.SENHORA/

:ON/_BAF-£0 ot itapetínÍnsa te3M0NE4-7337 /ALA/ flUl

DA/S»-II'A_ 3-5te/fa: ooMÍNoa/ o* moraes^c

PHONE 7-<57B9

DO PALÁCIO DO GOVERNOO sr. presidente do Estado, con-

ferenciou hontem, com o dr. Ma-rio Bastos Cruz, chefe de Policia.

O dr. Washington Luis, pre-sidente da Republica, em telegram-ma de 25 do corrente, agradeceuao sr. presidente do Estado, o con-vite que s. exa., lhe fez para as-sistir á inauguração da Exposiçãode Animaes do Estado, a so rea-lizar no dia 2 do junho próximo,e communicou que se fará repre-sentar nessa inauguração pelo dr.Lyra Castro, ministro da Agrieul-tura.

O dr. Victor Tama, dire-ctor da E. F. Noroeste, communi-cou ao dr. Julio Prestes haver si-do, ante-hontem, entregue ao tra-fego a estação do Ministro Kon-der, na variante de Araçatuba aJupiá.

LABORATÓRIO DE ANA-LtfSES CLINICAS

do DR.

CRIANÇA ATROPELADAE MORTA POR UMA

CARROÇAA TRISTE OCCORRENCIA DE

HONTEM NA RUA MARIADOMIT1LLA

Verificou-se hontem, pouco depoisdas 7 horas, uma triste occorrenclana rua Maria Domitllla, na qualveiu a perder a vida uma pobrecriança.

Seguia vagarosamente por aquellarua uma carroça de collecta de lixo,dirigida pelo carroceiro Antonio Joa-quim Mathias, de 40 annos, moradorá rua Marquez do Barbacena, 8.

O carroceiro so encontrava de pé,recebendo os caixões de li:co, que lheeram atirados pelo seu ajudante.

Quando a carroça se aproximavado angulo da rua Figueira surgiuinopinadamente um bando de crian-ças, que tomou a frente procurandoatravessar a rua.

Uma das crianças, Moysés Bahian,de 4 annos de idade, armênio, filhodo Hyanos Bahian, residente na ruaMaria Domitllla, 9, atrapalhou-se eesbarrou nos animaes, que se assus-taram.

Moysés foi então derrubado, tendouma das rodas da frente fracturado o braço direito.

A criança bradou por soccorro,mas quando o ajudante conseguiuparar o vehiculo, jo. uma das rodastrazeiras havia-lhe fracturado o cra-neo.

Moysés Bahian tevo morte instan-tanea.

A autoridade de serviço na Cen-trai foi avisada do oceorrido, tendocomparecido ao loca], acompanhadados médicos Iegista o da Assistência,

O cadáver íoi removido para o ne-croterio da rua 25 de Março.

A policia instaurou inquérito sobreo facto, tendo sido tomado o depoi-mento de varias testemunhas.

Como se verificou o co-varde assassínio

do delegado de OlympiaO prefeito municipal da cidade solidário com o criminoso ?

- Passou ante-hontem, por esta capital, com destino aBello Horizonte, o corpo embalsamado da infeliz auto-ridade

RUA XAVIER DE TOLEDO, 182." andar — appart." 4

Fóra dessas horas, attendem-30chamados pelo telephone

7-3730

ÒOUriEÕãANDÕs BAHIANOSVISITARÃO PERNAMBUCO

BAHIA, 27 (A. B.) — A Socie-dado Acadêmica "Alfredo brito"enviará á Recife, 20 doutorandosno inicio de3ta semana.

Essa embaixada acadêmica serápresidida pelo sr. Alfredo Brito.Os estudantes farão conferências evisitarão a Faculdade de Medicinade Recife e os hospitaes dessa ci-dade.

O governador Vital Soares pro-metteu todo o auxilio necessário,amparando essa Idéa de fraterni-zação.

DR.

ADVOGADOcom escriptorio & praça daSé, 34 (Palacete S. Paulo),trabalha no civel. commer-ciai e criminal inclusive emfallencals, execuções, quês-toes de terras e de funccio-nários públicos, inventários,jury, etc. - Tel.: 2-1510.

A GUARDA CIVIL DE SÂOPAULO TEM COUSAS EN-

GRAÇADAS TAMBEMEngraçadas ou ridículas, não

sabemos bem.Ha dias o dono do cinema São

José do Belém impediu a entradado uma autoridade policial quenão estava do, serviço. O dono oualguém por elle.

No dia seguinte foi impedida aentrada de uma autoridade poli-eial, quo estava de serviço, nocinema.

A*-autoridade fez vêr a impro-cedoncia da prohibição e a faltaem que incorria o proprietário docinema. Esto, apparecendo, con-firmou a prohibição.

A autoridade foi ao dr. PaulaLima e queixou-se. Resultado:prisão do empregado, dono do ci-nema, etc.

A nota porém, pittoresca ou ri-dicula do caso foi esta: o guardacivil, de serviço no cinema, ou-vindo a voz de prisão dada pelaautoridade competente, ao donodo cinema, prendeu a autorida-de! . . .

Foi mais um preso que o carrolevou e no dia seguinte uma quei-xa desto tamanho contra o "zelo-so" guarda. . . do cinema S. José.

Os freqüentadores do cinemaglosaram o caso á vontade.

O facto é perfeitamente authen-tico e foi-nos contado por pessoaidônea.

E' o caso do dr. Pereira Limainstituir na Guarda a classe doBinspectores... humorístico»!.

Já demos noticias ha dias, aosnossos leitores, do covarde assas-sinio de que foi victima, em Olym-pia, o delegado de policia localdr. Elias Luiz de Oliveira.

Relatamos o crime com as in-formações telegraphkas quo o juizde direito da comarca e o delega-do regional dr. Costa Netto envia-ram a Chefatura de Policia.

Agora com a passagem do cor-po da infeliz autoridade pela nos-sa capital, com destino a BelloHorizonte, e com informaçõesprestadas pelos seus parentes, po-demos reconstituil-o em seus de-talhes, demonstrativos da co-var-dia e perversidade do criminoso.

QUEM ERA A VICTIMAO dr. Elias Luiz de Oliveira, a

victima da covarde aggressão,contava 35 annos de idade, tendose formado em 1922 na Universi-dade do Rio de Janeiro.

Ha cinco annos que era delega-do de policia no Estado de SãoPaulo, tendo estado em exercicioom Santa Isabel, Itatiba, Viradou-ro, Ituverava, Pitangueiras, Gua-rulhos e, finalmente, em commis-são, em Olympia.

Era casado, deixando duas fl-lhas menores, uma das quaes, con-ta apenas dois mezes de idade.

AGGRESSÃO TRAIÇOEIRAFoi enérgica e morallzadora a

acção do dr. Elias de Oliveira, omOlympia.

Cidado agitad? por continuasdesavenças, nascidas ro meio no-made que constitue a sua popu-lação, necessitava ella do uma au-toridade de energia, e caracter aci-ma das pequeninas competiçõesda torra.

Repetiam-se os crimes de mor-te e mau grado a impunidade doscriminosos, absolvidos infallivel-mente pela benevolência do jury,não esmorecia o delegado de po-licia na sua acção repressora.

As iras voltaram-se então con-tra a autoridade que não pactua-va com os crimes.

No dia em que foi assassinado,o dr. Elias de Oliveira teve queattender na delegacia a uma qus!-xa que lhe fora levada. "Era umdesentendimento surgido entreuma penhora, proprietária de umpredio e uma inquilina.

O delegado mandou intimar aspartes a que comparecessem á suapresença.

ELIASCONSTRUCÇÕES

Uma das sehhoras não compa-receu, tendo promettido um dosseus filhos comparecer por ella.José dos Santos, que é como sechama o seu filho, e que tem ape-nas 19 annos de idade, ao invés decomparecer, preparou-se para ocrimo.

Na noite desse mesmo ciia o dr..Elias Luiz de Oliveira compare-ceu ao theatro Olympia e awbavade oecupar a frisa da policia aolado do sub-delegado, quando no-tou uma sombra suspeita atrásde si. Voltou-se, rapidamente, erecebeu uma' punhalada em plenopeito. A arma varara-lhe o tho-rax o o dr. Elias de Oliveira, sol-tando um gemido* cahiu morto.

A PRISÃO DO CRIMINOSO^O criminoso tentou resistir á

prisão. Ao sargento, commandan-te do destacamento local, deu trestombos, mas afinal foi dominadoe conduzido á cadeia local.

Prestando declarações no fia-grante, que foi immediatamentelavrado, declarou José dos San-tos, que a sua intenção não eraa de matar o delegado local, massim outra pessoa.

Enganara-se na meia luz exis-tente no theatro e involuntária-mente assassinara o dr. Elias deOliveira. Essa declaração era evi-deritemente falsa. Poucas pessoasse encontravam no theatro e a luzera sufficiento para evitar qual-quer engano.

O criminoso já estava indus-triado por alguém para dar essapueril explicação. O dr. Costa Net-to, delegado regional de Arara-quara, transportou-se, immed'ata-mente, para Olympia, tendo ins-taurado rigoroso inquérito.

A ATTITUDE DO PREFEITOLogo depois de preso José dos

Santos, compareceu á cadeia oprefeito municipal, que lhe fo! of-ferecer os seus serviços profissio-naes, como advogado, afim deconseguir sua liberdade. Dada aantipathia com que era visto o de-legado dr. Ellas de Oliveira pelpsperreplstas locaes, essa attitudetem sido interpretada como umasolidariedade da política dominan-te com o criminoso.A TRASLADAÇÃO DO CORPO

Logo que teve conhecimento damorte do dr. Elias Luiz de Oli-

u s t r i a Iramy, perfumes n. 65; AugustoFerreira da Costa, perfumes n. 64,oval; Companhia Rhodia Brasilei-ra, produtos chimicos n. 70; L.Queiroz, produtos chimicos n. 68.

SALÃO DO CAFE'1) Mostruário do variedades de

cafó cultivadas no Estado, indi-condo a média da produção pormil pés, om tempo que varia de5 a 12 annos e respectivas analy-ses.

2) Mostruário de typos de caféclassificados pela Bolsa Official deSantos.

3) Mostruário de cafés torra-dos indicando o effeito dos diffe-rentes defeitos da boa ou má tor-refacção do produto.

i) Amostras de café das diver-sas regiões produtoras do globo,classificados pelas bolsas de caféde Amsterdam, Antuérpia, Ham-burgo, Havre, Nova York e San-tos.

5) Mostruário de cafés finissi-mos e de cafés finos de diversosmunicípios do Estado.

6) Mostruarios das diversas zo-nas produtoras do Estado:

a) da zona servida pela Estra-da do Ferro Sorocabana;

b) da zona servida pela Santos-Juquiá;

c) da zona servida pela S. Pau-lo Railway e Bragantina;

d) da zona servida pela Estra-da de Ferro Central do Brasil;

e) da zona servida pela Compa-nhia Mogyana de Estradas deFerro;

f) da zona servida pela Compa-nhia Paulista de Estradas deFerro;

g) da zona servida pela Estra-da de Ferro Dourado.

SECÇÃO DE SEDAIndustria de seda Maluf, tecidos

de soda, n. 26; Industria do sedaMaluf, tecidos do seda, n. 31; In-dustílás R. F. Matarazzo, tecidosde seda, n. 45; Industrias R. F.Matarazzo, tecidos de soda, n. 42;Companhia Paulista de Artigos deSeda, fios de soda, n. 6S oval.;Industrias R. F. Matarazzo, fiosdo seda, n. 27 o 28 o baixa; Fa-hrica Nacional de Rendas Limita-da, rendas de seda, n. G9 oval.;Tecelagem Franceza de Sedas, te-cltlos do soda, n. G5; Casa TresIrmãos, tecidos de seda, n. 35;Tecelagem do Seda Nice, tecidos deseda, n. 34; Fabrica Votorantim,tecidos de seda, n. 38; Fabricade Tecidos de Seda "Santa Bran-ca", tecidos de seda1, n. 37; Te-celagem Franceza de Sedas, teci-dos de seda, n. 41; Casa Tres Ir-mãos, tecidos de seda, n. 39; Fa-hrica de Tecidos de Soda "SantaBranca, tecidos de seda, n. 40;Malharia Solon, malharia de seda,n. 35 v| baixa; Malharia PoloNorte, meias de seda, n. 3 6 v| bai-xa; Pozzi Filho, fios do seda, ns.23 e 2-1 v| baixa; Companhia Pra-da, tecidos de seda, n. 14; Ma-lharia N. Senhora da Conceição— Jacarehy, meias de seda, n. 43meia; Malharia Solon, malharia deseda, n. 43 moia; Malharia Impe-rio, malhas de seda, n. 43 1|4.

Afora essas secções foram e têmsido apreciadas as que destacámosem nossa edição de sábado proxi-mo passado.

Bello Horizonte, providencioupara que fosse trasladado paraaquella. capital o corpo do seupranteado chefe. '¦'•¦ v|!'"S5

Depois de embalsamado pelo dr,Oscar Lisboa, medico em Olym-pia, foi o corpo remettido paracapital, tendo aqui chegado ante-hontem á noite.

Acompanharam o cadáver, o rtr.César Pinto Ferreira e o dr. Wan-derley, parentes do morto, e o dr.Luiz do Amaral, seu amigo.

Na estação da Luz aguardivama sua chegada o representante dopresidente do Estado, represen-tantes dos secretários de Estado,o dr. Bastos Cruz, chefe do poli-cia e seus ajudantes de ordens,vários delegados de policia da cn-pitai, amigos, collegas e conheci-dos do morto. .

Do Rio, chegaram a esta capi-tal, afim de aguardarem o corpo eacompanharem-no até aquella ci-dade, o. drs. Silvino Luiz de Oli-veira, cunhado do morto, n Ce-sar Pinto Ribeiro.

Da estação da Luz o corpo foitransportado para o necrotério darua 25 de Março, afim de aguar-dar o momonto do reembarquepara Bello Horizonte, o que se ve-rificará ás 22 horas, em carro li-gado ao ultimo nocturno.

LEMBRE-SE QUE -. .

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Terrífsc&srsÊe I _raa¥e__-ida EI© B'rasic©

Um quarteirão iodo esteve na Sm minera ciade ser aitíngído pelo _cj*n>

RIO, 27 (D. N.) — Pavoroso in-cendio está lavrando na avenidaRio Branco, enU-e as ruas BuenosAires e Alfândega, attingindo aschammas todo o quarteirão fron-teiro á Avenida, ameaçando as ca-sas da rua da Quitanda e envol-vendo os predio3 onde estão instai-ladas as firmas: Expresso Fe-deral, Casa Bancaria Amaro daSilveira e Casa Garcia, Bastos &Cia., de artigos para homens.

Enorme multidão estaciona nasimmediaçõC3 do sinistro.

Os bombeiros comparecerampromptamente, trabalhando comquatro escadas, tendo, a principio,de lutar com falta dágua.

A Academia de Commercio, in-stallada no segundo andar do edi-ficio da esquina da rua da Alfan-dega, foi completaments destruída.

Meia hora depois do alarme, oterei- iro andar da casa Garcia ar-deu rapidamente, ruindo o tectofragorosamente, causando pânicoentre a multidão.

Os prejui-os não avaliados ern2.500:000: ?000.

O vigia da caca Expresso Fe-deral attribue a causa do incêndioa um curto-circuito verificado nacaixa motor aü existente..

Vários bombeiros ficaram feri-dos.

A'o 22 e meia horas, o fogo cs-tava praticamente dominado.

RIO, 27 (A B.) — Já se sabeque o incêndio começou pelo tecteda Cosa Garcia, que, meia horadepois, era uma immensa tochapresa pela3 cha:r.ma3.

Segundo affirmam vislnhon dolocal do incêndio e pelos calculeidos bombeiros, o fogo deve ter ini-ciado ás 21 horas.

SEIS BOMBEIROS FERIDOS

RIO, 27 (D. N.) —- Em con-:--

quência do sinistro da avenida Ba-rão do Rio Branco, ficaram feri-dos seis bombeiros, um com fra-ctura na espinha dorsal.

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PARAHYBA, 27 (A. B.) — Fun-doaram hontem, no porto de Ca-bedello, cinco vapores, dentre elleatres estrangeiros .

Ha muito tempo que esse factonão se verificava.

ASSALTO A' UMA ESTA-ÇAO FERROVIÁRIA

CURITIBA, 27 (A. B.) — Com-municam de Franquelra, que auda-ciosos ladrões assaltaram aquellaestação da Estrada de Ferro Nor-te do Paraná, saqueando o agen-íe. A policia, avisada, seguiu noencalço dos ladrões.

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LOTERIAS'FEDERAL

Resultado da loteria Federal, ex-trahida hontem:

II

Con- ?-3944.

|-•<-___!

Todos os pareceres foram approva-dos — Licença ao dr. Heitor deMoraes — Duas indicações do dr.Bruno Barbosa — Os officios lidos

no expedienteSANTOS, 27 — A sessão da ho-

je da Câmara Municipal teve pou-ca importância. Todos os parece-res foram approvados, m*,rno umque mereceu graves reparos dosvereadores democráticos.

No expediente figuraram, entreoutros, os seguintes papeis:

Officio do vereador sr. Heitor deMoraes, cpmmúnicando o motivo doseu não comparecimento aos tra-balhos da Câmara e solicitando no-venta dias de licença para conti-nuar o tratamento de sua saude.— Consultada a Câmara, foi a 11-eença concedida.

Officio do sr. dr. José de SouzaDantas, prefeito municipal, solici-tando o pronunciamento da Cama-ra sobre a necessidade de prolon-gamento da rua Frei Vital (Pro-jeclada n. 226), por ser de absolutautilidade para o arruamento geralda zona em que a mesma se achacompreendida. — A's commissõesde Finanças, Obras e Viação e Jus-tiça e Poderes.

Officio do sr. dr. José de SouzaDantas, prefeito municipal, infor-mando á Câmara em referencia áindicação justificada pelo vereadorsr. dr. Albertino Moreira, afim daPrefeitura promover um entendi-mento com o governo do Estadopara a execução das obras neces-sarias a evitar-se inundações pro-vocadas pelas chuvas.

Sendo o systema de "SeparadorAbsoluto", e a rede de esgotos ln-teiramente separada da tle drena-gem de águas pluviaes, estando ;aquella a cargo do governo do Es- jtado e esta da Muicipalidade.

Afim de sanar o mal das inunda-ções a Prefelura projectou a drena-gem completa da parte da cidadecompreendida entre as ruas Mar-tim Affonso, Sete de Setembro e ocáes, sendo tal projecto approvadopelo parecer n. 71, das Commissõesde Obras e Viação e de Finanças,de 1927, aguardando-se oceasiãoopportuna para serem executadasas respectivas obras, pois, exigindoellas a reposição do calçamento,serão de custo muito elevado. —Dê-se conhecimento ao vereador sr.dr. Albertino Moreira.

O dr. Bruno Barbosa apresentouduas indicações, uma no sentido deser a firma estabelecida á avenidaPinheiro Machado, esquina da ruaAntonio Bento, intimada a mandarconstruir o respectivo passeio, bemassim a retirar da via publica osmateriaes que ali deposita; e outrano sentido da Prefeitura mandarrecolher os parallelepipedos na ruaLucas Fortunato, esquina da ruaAntonio Bento.

Ambas as indicações, foram ap-provadas.

MATERIAL DE INCÊNDIONão sfio outra cousa o "Carlos

- Gomos" e as suas dependênciasSANTOS, 27 — Confessemos:

quando aqui, de outra ves, fize-mos referencias ao cinema Car'os

quo esta casa de espectaculos ci-nematographiccs fosso cousapeor que isso. E' quo paio só exa-me da "sala de exhibições", naonos era possivel fazer BÍfirruaçõesmais graves que as divulgai. '

Mas agora uns freqüentadores docinema, moradores em Villa Ma-thias, vieram chamar a nossi at-tenção para os fundos do perdiei-ro localizado em oairro b?in ha-bitado e merecedor, portanto, d-;outras attenções da empresa quoaqui tinha feito o monopol',> do3cinemas.

Segundo esses nossc3 impecca-veis informantes o palco do Cai-los Gomes, é construído de madet-ra e zinco, ligando-se, atrâ3, coma "cabino" do operador que, feitacom os mesmos materiaes. a^-si-n-ta sobre dois cavalletes rie pau,á maneira das casas suspensas Ka3florestas bravias, r.uj-j3 moradoresnecessitam defender-S9 contra asferas traiçoeiras.

Para attingir o local onde tra-balha, o operador sobe por uma,escada de encostar ã pirode epassa por um buraco existentena parte lateral direita da cosi-nhola pitoresca. E ao redor detudo isto ha uma serie de quartí-nhos do taboa3, constituinoo, como palco e "cabine", optlmo mate-rial para incêndio.

Sendo assim querem aqU-iteSmesmos informantes f(ue chame-mos a attenção do Corpo de Bom-beiros para o facto perigoso; Nãová, dizem elles, pegar íogo na-quillo qualquer noite, não estandopreparada a milícia de soccorro.Por isso fazemos-lhes a vontade..,

INE.wa//fOfía?f/fíW£/~ ãJf/{V/M0ffC/tf/72H

DtACA BUYBAPBOS» Ç . nTO<;

A DENUNCIA E O SUMMARIODOS IMPLICADOS NO DESVIO

DE 14.533 BARRIGAS DE CI-MENTO"SANTOS,

27 — O dr. Liberatoda Co3ta Fontes, segundo promotorpublico, apresentou hoje denunciacontra os implicados no desvio de14.533 barricas de cimento do ar-mazem numero 7, externo, da Com-panhia Docas de Santos.

A denuncia foi recebida pelo sr.juiz de direito da vara criminal,que marcou o inicio do summariopara o próximo dia 4 de junho.

VIAJANTES ILLUSTRES. SANTOS, 27 — A bordo do va-por francez "Massllia", entradonontem neste porto, viajou, deBuenos Aires para Bordeaux, o di-plomata argentino Fernando PerezSucre e o deputado francez Jeai*Tbarnegaray.

Está construindo?lnstalle lego a "Hygêa".Telephone, 2-1S07.

ACH4DOTrav. do Commercio, 2

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_=

___________________

S. Paulo, 2S - 5 — 1929 DIÁRIO NACIONAL

11 y i^Pt <*•*. y?," »i-trj3fiyA«iwwwta»»st i d wa cuii mst} jSSMBff - wuuwnmiiiii^iiuwii k ¦":ytff^-'^,ffrr!7garfli : ^,m<,->«:r^gcagsa^..~.il.l»'^^

,r,fv^.-'1«^iirffi^CTXwy^»n»n^W.itwwiw^

Seêreá© de PolichíneloO ulano do sr. Washington Luis, ordenando quo sc protelem os

debates sobre á suecessão presidencial envolve, como já tivemos ocea-

sião dc observar, ain rude golpe nas opposições arregimentadas.S Va tem o seu candidato, que só pelo facto de o ser, ve aplaina-

dos diante dc si tres quartas partes, pelo menos, dos obstáculos ínhe-

rentes a essa campanha. Todavia, o senhor do Cattete, manobrandorom argúcia todos os autômatos da oligarchia, não ss sente perfeita-mente tranquillo... Dahi, o estratagema adoníado: a contemponzaçao,implicando, no pensamento de s. exa., uma provável surpresa dos ad-veriarios, com todas as vantagens decorrentes.

Ora esse plano do sr. Washington Luis vem evidenciar um estadodc esnirito bem significativo, nas espheras dominantes. Apesar dos

recursos dc oue dispõem, a verdade é que os senhores do Brasil come-

cim a se preoecupar seriamente com as forças vivas da nação, desper-tadas, ultimamente, ao evangelho galvanizador das correntes liberaes.Os dominadores, insulados até aqui na Turris Eburnea dos mil inte-rêsses criados, das mil fôrmas compressoras da opinião, ouvem, comum principio de pânico, o tumulto da grande vaga que rola pelo paiz,de norte a sul, e que c, afinal, a própria alma da nação, resurgmdo deum lethargò de muitas décadas. O prenuncio dessa tormenta, que, em-bora dentro da lei e das normas constitucionaes, não será por isso me-nos violenta, torna cautos os mais desabusados e commedidos os me-nos propensos á prudência.

O plano do sr. Washington Luis não passa, no fundo, de uma cla-ra expressão dessa prudência.

O povo, porém, já não se illude com essas manobras. Elle sabe,perfeitamente, que em setembro, ou, prossivelmente, para os princípiosdo próximo anno, toda a largamente diffundida imparcialidade presi-dencial rcsolver-se-á na reedição do mytho de Minerva, applicado ásuecessão brasileira: o delphim sahirá da cabeça de Júpiter, armadoo prompto para as glorias do Cattete. E, não só o povo sabe disso, comoconhece, igualmente, a offerta que lhe pretendem fazer.

Contra esse estratagema reage, porém, desde já, a consciência danação. ...,.,,, ,

E' que ao povo não escapa, já agora, a finalidade dos planos go-vernamentacs. Elle procura entre os possíveis delphins, o espirito, acultura politica, a pureza de fé republicana, a intransigência de cara-cter, que se fazem mister para sahirmos do tremedal politico em querolamos, erro a erro, descalabro a descalabro. Procura... E só ei contra,desgraçadamente, uma legião de arraigados cultores do commodismo,de filhos legítimos dos conchavos e das transigencias, de representan-tes de uma mentalidade retrograda de homens, emfim, que vêm pro-vando exuberantemente a negatividade das próprias qualidades naarte suprema de governar um povo livre.

Avultam, neste momento, aos olhos da nação, o "valor" dos ho-mens que estão no poder.

São egses mesmos homens, no entanto, que pretendem impor aopovo o seu chefe supremo. São esses mesmissimos homens que tramame concertam a perpetuidade do actual estado de cousas, com estabiliza-rem o circulo vicioso que ahi está ha quarenta annos e dentro do qualcm vão nos debatemos, tornados inermes na urdidura de um syndicatopolitico sem precedentes na historia dos povos.

Esse e não outro, o unico segredo da contemporização. Mas o povoconhece-o. E saberá reagir de accôrdo com o novo espirito de civismoque o apostolado democrático accendeu na consciência nacional.

t „ ,„,„„„„i„„ „ -nqnpito mo o faco acrora com a immensa satis- Maio, por 2.000 contos, que juntamente da autoridade municipal novayorkina,para as suas arrojadas aventuras. B

^^^^^^^ £„ £ KWSta.%o», '

aos impostos de transmissão custaria documentam o que logo acima pergun-com isso os próprios institutos de cre- WhiSSi-iSifeSi da Calles, com essa sua attitude admira- 2.200 contos; obteve mil contos do Ban- tamoU.dito sahlrfto lucrando, obrigados como

f?*^1***™^-? influente Por vel dá uma lição inesquecível a certos co de Credito Real de Minas, com a ga- A expoente da belleza brasi cira, semficam a só negociar com firmas se-

^,SdKL^^S^^DM8a^ governantes, fazendo ver que o gover- rantla de uma simples letra, e obteve duvida, está endo magnífica impressãolectas, adstrictas ao commercio de pro- um cidadão, emf m como o^ar.ueoaa

^ ^ ^ administração constituem posto 1.500 contos do conde Modesto Leal, mas para todos os seus compatric.os,dutos vendáveis, do liquidação garan- toe »ffJ.W^Va.S. enapeo^ .

sacrifício o trabalho em beneficio do com hpotheca de todos os bens. tanto que a não puderam acompanhar, saotida. , ,,

0-noiBO corresponde^ te ob*™u *J£ „ n&0 uma oltrona de onde so 0 que vae adquirir, como os que já demasiado significativas as retumban-

Nestas condições, todas as activida- existir na Constituição «gg^Mg escarneça do soffrimento dos cidadãos... possue. tes demonstrações do júbilo norte-ame-des dispersas em negócios aventurei- obrigando o cidadão a se descobrir aian ^ T, .,_ ,.,„..,,,. „...., ,,. *,,„„,. ,. W1 „„,, ,.,._,n™mm ,]„¦;.„ i-.u-m.mi bo encaminharão para o commer- te do sr. Deodato.do nue íh^dô melhores resultados. Essa observação foi o bastante para -^--"-.-!-»,E começará a haver concorrência de que o notável estadista se exaltasse. ¦ *'" «

um lado entre os vendedores, bara- promettendo mandar processar o ho

ieando os produtos para colher f regu o- mem atrevido que nâo o cumprimos ^ .

S&' 55 SS AS-^JSTÍS: ".-o

facto, * que se bem o disse me- £ASA KOSttXiJ

^r^durr^o6 gg^liiS^ ""$

cur^o processo seguiu os trami- .TuLtàr a P efèrenc a para effectuar a tes legaes, para gáudio dos magistra- Caiüara de Amanha?ransacçãoPSe compra o venda. dos que em face dos autos desopilaram

! PEULICAECAMUiaÇA J

l0SSue, tes demonstrações do júbilo norte-aiO Banco de Credito Real de Minas ricano, pela realização desse facto.

fez com "O Jornal" um negocio multo E' que nós somos apontados comomais precário que as transacções do exageradissimos quando queremos fa-Banco do Brasil com "O Paiz". zer a apreciação de qualquer acto, fa-

Em todo caso, após um tão claro, cto, pessoa ou cousa que se salientoincontestável e enorme auxilio pecunia- nestes Brasis.rio a "O Jornal", feito por um banco Ha muita gente, de outras nacionali-intimamente ligado ao governo de Mi- dados, que sente prazer em tentar vernas, após isso, "O Jornal" não deveria nesses arrebatamentos da alma brasi-ser o pau de cabelleira do escandaloso leira, a inferioridade quc, segundo essanamoro do sr. Assis Chateaubriand com gente, caracteriza a nossa raça.

Essas conseqüências da crise de cre-dito actual talvez as vejamos dentrod\PtóUíàBrS"mâdo

sob novos moldes, S°tEbÍ"Superior, que, por "unani

o Banco do BrasU entrará a prestar midade", acaba agora de negar provi-auxílios a toda a classe actlVa da Na- mento ao recurso _". Convenhamos. Na dolorosa desola-Sa°Mas

não o fará, certamente, sob ção do momento que atravessamos o

o sr. Antônio Carlos. Os norte-americanos são tidos comora quo eu» ío-vc ""•= --«.- Q sr> AntOnlO (JarlOS. wa uuii™»ciiw«™ »™ ».—» "valer. A Camara Municipal de Anranha ha- Esge escantjalo é que merece nosso o povo mais civilizado do universoPerdida a hilariante causa na justiça via votado a lei numero 77 pela qual protcsto veemente. Bcm entendido: são tidos por f.immum recorreu o sr. Deodato para cl.iava Uma nova fonte de renda para ' „-.,m. d!l repercussão do que nos Estados '„..,, , r. = -.. ...» —- """""^ os cofres municipaes, embora fosse aiattos PIMENTA .,„.. _„ .„.. „ .... <• ..„„, .„ ,.,.

taxação contraria á Constituição doEstaão.

Criava nada menos que um impostode 500$000 para as machinas de be

força

MATTOS PIMENTA

CAMELOTS E ZOÓLOGOSpara us maviuiuao uc u=- Os nossos collegas de "A Ordem",

(.A?Í?„S ^^"n^nrtten^nraíguus^ban- que nos vaíé são^so"homens de espirito, nefiefo""de" café da própria fazenda publicam hoje o seguinte artigo:fôrma como .««"«W. a'f,u-,

red08. 4

Porque, está claro, o que o tres ve- de i:000?000 para as que beneficiassem "O "Novidades" é um camelot bemqueros e commeic.au c . i

^ illustre deputado quiz fazer com aqUolle produto commercialmente. conhecido de todo o Rio.?°" ? , i,n eZa da degringolada tal processo foi uma boa, uma engra-» Era legislar contra a lei máxima do Hoje, abastado, raras vezes se apre-foi a principal causa da uegnngoiaud. ^.^^ nor>n nQsgo Bstado< e contra a létra expressa senta em publico, annunciando a "Sa

* • ,!„,. M..«ln!n;na «_Ut«)> nAmniln norn nall/lCI fll] 1111cambial. Foi o redesconto do go-verno Epitacio, inflaclonando o meiocirculante de papel-moeda que deitouo cambio de 18 d. para 6 d. Foi omesmo redesconto, no governo Bernar-dos, que atirou o cambio para a vilezados 4 d.

Mas, já que os preços das cousas screajustaram no cambio baixo e nenhu-ma conveniência havia em restabelecero desequilíbrio, iniciado com a altacambial do segundo período do gover-no Bernardes, muito bem fez o sr.Washington Luis cm estabilizar o va-lor do dinheiro na taxa da oceasião.Mas é preciso quo as medidas comple-mentares, de ordem bancaria, não ve-nham comprometter o que está feito,como aconteceria se fossem ouvidos osque reclamam o redesconto absurdoe inflacionario.

,1. 15. DE SOUZA AMARAL

çadisslma peça.

da repercussão do que nos Estados Uni-dos se diz e se faz a respeito de civl-lização.

Entretanto, se bem que procurem de-fender para a sua nacionalidade, a pri-mazia da belleza feminina, para seremgentis, para imprimirem ás enthusias-ticas manifestações tributadas á "se-nhorita Brasil", chegam a augurar-lheo triumpho universal em Galveston.

Palavras do prefeito Walker, dirigi-

ÍClWMBRESp^FfilO;! PELADO» CAMELLO J!CASA KOSMg&j

Barbas de molho...Todos os annos

guns dos gloriosos remanescentes da correligionarl Batalha de Tuyuty, residentes na capi- com a Camara Municipal pelo bom sental da Republica, apresentam-se na pa- so revelado na revogação da lei inconsrada militar, com suas condecorações e titucional.suas longas barbas veneravels. Este an-no, segundo divulga a Agencia Brasi- _.„«i:-.^..leira, além das barbas brancas dos ye- Q Ç^SO DO CONSÓRCIO

__ _ i puuiiuo, iiiiiiujiuieuiuu a ?j»- jrumvnis uu premuu wu-mci, uuigi*

dã "lei

orgânica dos municípios. nabia", pomada para callos, ou um das á senhorita Olga Bergamini de Sá,No intuito de defender os seus di- grande suecesso do "S. José". quando da visita por ella feita á muni-

reitos, assegurados pelas nossas dispo- Não quer isto dizer que a cla3se dos cipalidado do Nova York:sições' legislativas foi intentado um re- reclamistas esteja desapparecendo. "Espero, quando do seu regresso,curso contra a validade da lei nume- Continua a ser numerosa. Dando azo saudar com o mesmo enthusiasmo ar0 77, a que se manifeste o cabotinismo ca- "senhorita Universo".

Mal, porém, o recurso deu entrada na fUSO de muitos profissionaes e, rouque- Decididamente, isso é deveras a ceie-Camara daquella cidade a edllidade re- nhos ou mirrados, preferem a letra de bração sincera de homenagens a quemsolveu revogar a alludlda lei. forma para annunciar o produto ou merece, por predicado, que no caso é a

Ao registrar o aeto de sinceridade da espectaculo. belleza physica, ou é mais uma das ma-Camara de Ariranha, reconhecendo a Dentre este existe um, cujo nome nos neiras usadas pelos nossos espertostempo o erro em que havia incidido, faz lembrar certa familia, que vive em amigos lá da terra dos "dollares", no tempo o erro em que havia incidido, faz lembrar certa familia, que vive em amigos lá da terra dos "dollares", no

ddoB os annos, a 24 de maio, al- devemos congratular-nos com os nossos fazenda do Estado do Rio e cujo chefe, sentido de Ir conquistando integral-s dos gloriosos remanescentes da correligionários autores do recurso e bastante letrado para o seu meio, tem mente o Brasil.¦"-- J- "' '¦¦ —-¦¦¦* — *— -¦- "»-;. ,. ^r.._,..:„..i .,„i„ H^,« „»„. a raania de baptizar os filhos com no- Todavia, a retribuição do magestoso

mes que diríamos sumptuosos. — As- acolhimento que Hoover aqui teve, des-sim é que o mais velho recebeu o de se modo também se poderia fazer.Carlos Magno Vcrcingetorix, o segun- Um consummado jornalista "yankee"

do o de Napoleão Wilson e o terceiro, teve o desassombro de declarar que ao bastante curioso, de Lenine Joffre... belleza da "senhorita Brasil" é vulga-

Este varão pertence á categoria da- rissima e, por conseguinte, nao estava

-o-s-

fFlÂiliECLITEÍi O SOBRETUDO LEADER!íjCa^KOSMOSj

Prodigalidade republicana

Ihos soldados era de notar uma bellls- ü;ste varão pertence a. tai.es"1"1 *•**- •""J -' «¦— • —sima barba, preta e luzidia como jabo- Para satisfazer á curiosidade de mui- Ueg

que at)dicando do nome de seus á altura do certame de Gslvestonticabas maduras. tos que ainda não se inteiraram bem do £,aior6S

pretendem criar, com a sim- Esse jornalista é, no entanto,O dono das lindas barbas era o capi- caso do "consórcio" e a innumeras so- ples ad'0pCã0| uma aureola luminosa,

'' '

tão Guilherme Paraense, campeã» de licitações que nos têm chegado, transcre- focalize os seus rebentos.

A liberalidade dos nossos estadistas6 clássica. filhos pródigos, o -vil metal com quese compram melõe3 eIloresco-llies em tornotas. Simplesmente, na

tiro ao alvo. vemos os trechos principaes do artigo do ?, ^quene a que nos referimos, jorna-O povo que assistia á parada, estabe- director da " AOrdem", sr. Mattos Pi- lista ,1(Je vaior", cuja fama não rega-

leceu Immedlatamente uma relação menta, sobre as transacções do director teamog| todo o cabotinismo, quandoqualquer entre as barbas negras do ca- do "O Jornal", do Rio. faia pernosticamente das suas relaçõespitão Paraense e as de outro capitão ReieVa notar que as transcripções pessoaes com von Hindenburgo, Gui-que está na Argentina, exilado. dog artjg0s d'"A Ordem" feitas em sec- lherme de von Hoenzollern e outros

Dentro em pouco a bocca invisível do - Uvro desta foma, mereceram os in- "amigos", resolveu aproveitar dos seusboato soprava aqui e ali, na multidão: v' " "— - ¦ ._._... .,..„.-.< —-„ -«.- ..

unidade apenas computada no immen-so numero das que se fizeram ouvir so-bre o "senhorita Brasil".

^....nu .,... r»»™ .. „„.... — aQ j[vro gesta loina, mereuei-iuu. v*> ***-. "amigos , iuauiveu »pwu.«. ——boato soprava aqui e ali, na multidão: olit03 ataques de folhas daquelle "con- dotes, o seu talento duetil, para ser o

dade dos nossos estadistas _ Será o Prestes?!. . . As barbas são aorcio.. contra o "Diário Nacional", "camelot" politico das columnas jorna-Mãos furadas, verdadeiros dene_ sem tirar nem pôr_, co'mtudo serem até agora contes- listicas.- - metal com que 0 mais interessante, porém, foi tada3 lo mesmo as gravíssimas ac- Assim é que.

' " " "". .. consciências, observação de um general, feita em voz cusac5eS contidas em referidos artigos. mo "0 Novidade',, em messes lar- auffiCientemente alta para que o sr. Transcrevemos apenas os trechos ]hor remédio paiia maioria dos Washington Luis. aue se achava Derto. .»_ „ „a^ /.nntoainrlaa ne- a „t„.,i„ r*w

ÍPÜllÕvÊíRS fôCOSSEZES íi REINLTOLIL !

listlCtlStao envez de gritar co-

„,„ „ " que a Sanabia é o me-lhor remédio para callos, escreve que o

A ATLANTIDANOVAS HYPOTHESES

O sábio collaborador da Natur ti Kul-tur, o dr. J. Seide, passa em revista ashypotheses acerca do Enigma da Atlan-tida até a ultima que é o do professor

do Erlangen, Adolf Schulten.E' sabido que toda a investigação mo-

derna da Atlantida deriva de dois fa-ctos principaes: o da descoberta da.America e o de um suggestivo trechodo Platão.

Antes disso o problema era um my-tho sem importância . como tantos ou-tros que r.03 legou a antigüidade cias-sica.

A America, ao seu esplendido emergirdas' águas, revelou muitas cousas ma-gnificas: seres, estrellas e hypotheses.

A tradição referida por Platão versa-va acerca de uma terra submergida oudesapparecida, do lado do oceidente daEuropa.

Duas menções encontramos em doisdiálogos do philosopho grego: o Timeuse o Kritias.

No passo do Timeus fala-se de umailha fronteiriça ás columnas de Hercu-les (o estreito de Glbraltar) e do grandereino de Atlantis, ahi situado com po-d°roso domínio insular e continentaldaquelle lado estendendo-se pela Euro-pa até o Egypto. Um terremoto sobre-veiu, e grandes inundações, que engu-liram o famoso império.

Para Platão essa historia foi trans-mittida pelos sacerdotes egypcios, e re-petiu-a ainda o philosopho no dialogode Kritias.

Foi em todo tempo considerada essaprimeira hypothese como imagináriomytho até que a descoberta de vesti-gios de civilizações mais antigas naEuropa, Ásia, Africa e afinal na Ame-rica, veiu evocar de novo a narrativado Platão.

A Atlantida não podia ser outra se-não a America. Essa hypothese tinhaa seu favor a autoridade de dois gran-des sábios, Baco de Veruláno e Alexan-.Ire do Humboldt.

Havia na America grandes monu-mentos, pyramidcs, tradições religiosas,invenções como a do calendário quepareciam indicar e ineulcar antiga civi-lização, sem duvida, originaria da mys-teriosa Atlantida.

O mytho do Platão objectivava-se narealidade do novo Mundo.

Estudou-se toda a archoologia daAmerica Central e do Peru', dois focosdc cultura pre-colombiar.a, c, aparte osCT.aggeros dos que queriam identificarcostumes, instituições e línguas ameri-íanas, trabalho exegético que ainda hojeso processa, a verdade 6 que o sonho daAtlantida reviveu com grande vitali-

. dade entre os archeologos e phlloso-phos.

Não se chegou, porém, senão a ana-logias quc mais se c::pllcaria.m pelaidentidade do espirito humano em todaa parto onde se depare.

No secuio XVII um sábio jesuitaAthanasio Kircher aventou a idéa (ain-da hoje seguida) segundo a qual aAtlantida seria um continente oceânicodo que só existem fragmentos nos ci-mos que emergiram da submersão, osAçores, as Canárias e outras ilhas se-meadas no oceano. Essa hypothese vi-ve ainda, mormente desde quando assondagens para depor o cabo submari-no revelaram a existência de um gran-do planalto entre a Europa e o archi-pelago açoriano.

Mais tarde, um explorador da Afri-ca de grande renome. Leo Frobeniuscollocou em Togo, na Nigéria o conti-nsnte de que falava Platão. Emfim, nãofaltam hypotheses que citam a Atlan-tida na Africa, na Escandinávia e aténi Caucaso.

A ultima, porém, de todas as theo-rias da Atlantida é a do professorAdolf Schulten, que parece explicar commais acceitavel clareza o enigma daAtlantida.

Pensa o notável professor de Erlan-gcn quo a Atlantida-' dos antigos erauma parte sudoeste da Hespanha na em-bocadura do Gualdaquivir onde existiua ilha e a rica e famosa cidade de Tar-tassos submergida por um terrível ter-remoto e de que guardaram memóriaos phenicios e depois os gregos e car-thaginoze.s que exerceram o commercioe a navegação do Mediterrâneo.

Tartassos ou Tartessos foi antlqun-simo empório do commercio de metaes.do cobre, da prata, do estanho de quena mais remota antigüidade históricafazia o monopólio quo depois suecedeua outros povos estabelecidos na peuin-«mia hispânica guando o terremoto sub-

verteu a ilha nas regiões do baixo Guai-daquivir.

Á única hypothese, propriamente, éa do terremoto freqüente aliás nessasregiões, nlas a existência de Tartessosnão soffro contestação para os ar-cheologos o hirÇoriadores.

Foram os tartessianos que passaramaos phenicios o commercio e a expio-ração dos metaes da serra Morena.Ninguém sabe, porém, que povo seriaesse do que não ha vestígios memora-veia.

Adolf Schulten demonstra ser esse opensamento de Platão que collocava aAtlantida não longe da3 columnas deHercules, e cuja influencia mercantilse alargava e se estendia á antiga ba-cia. do Mediterrâneo.

A theoria de Adolf Schulten põe umtermo ás esdrúxulas affirmatlvas devisitas phenicias á America de que nãoha nenhum documento digno de consi-deração e apreço.

Eis o que ha acerca da Atlantida,pelo menos surjam outras hypothesese novas theorias.

A imaginação humana é insaciável enada lhe apraz melhor que levantar doolvido os antigos phantasmas.

Perde um pouco a America com essaresurreiçâo de Tartessos, mas ganha-seem descanso e repouso ephemero notumulto chaoüco da archeologia.

JOÃO RIBEIRO.o-o

uuicav,o7iiivU ^"- . -¦¦... WI.H.J.AWW1.**-*«.-*.•.« ».w« f«*» i— - TranscrGvomos apeiiu.» ua ucwiuj inor remeuio pu.ru. unuua, «v,^-.v »!»- -tas. Simplesmente, na maioria uo* Washington Luis, que se achava perto, contêm essas não contestadas ac- sr. Antônio Carlos encarnou o espiritocasos, a pecunia com que abonam afl- a ouvisse. Olhando a exuberante barba cusações' do patriarcha e que é, mercê esse phe-lhados e amigos "fázondo-se" de gene- do capitão Paraense o general deixou v '

rontratou a compra do momeno, o unico homem capaz de sal-rosos, pertence-lhes, tanto como os Cahir lentamente as seguintes sapien- 1lmuterrcno na rua 13 de Maio e al- var o Brasil da delinquescencia politi-montes da lua. tissimas palavras: £ Wedios contíguos, pelo preço de ca em que vive...

Não importa! E' preciso semear ouro _ Um official provido de semelhan- f"?/^,, ° °*te<1 b V Até ahi está tudo muito bem.ás manchelas, ouro ás direitas, só á di- tes barbas jamais serviria sob as mi- aoi? ™

f,,,°"ndó de dinheiro pois "O Quando pretende, no entretanto, de-reita, porque as esquerdas não o ac- nhas ordens! Tornai" tem "déficit" todos os annos, fender-se das graves aceusações queceitam, se se quizer contar com soll- Dizem que o presidente cocou- com ;°™,,iou „ conde Modesto Leal e oro- lho fez "A Ordem", perde a compostu-das dedicações, com amizades a toda finura o "cavügnac" e murmurou sor- ^°c£10Uot£eca dos bens que tencionava ra.

QMOMENTO

prova. rindo:A respeito 4e prodigalidade admi- — Realmçnte! E' exaggero.

nistrativas um jornal do Rio, conta ;seguinte caso:

"Ainda agora tomos um novo caso a Q processo dOS OUecommentar, em que apparece em sce-na, de novo, o sr. Victor Konder. Essemoço, espirito jovial e despreocupado,tem rasgos de generosidades que se-riam bellisslmos se elle os puzesse empratica com os próprios recursos. Isso,porém, não se verifica. O secretarioda Viação gosta de fazer as suas bar-retadas com chapéo alheio.

Foi o que. ainda agora, oceorreu

A HORA DA LUTA. . .RIO, 27 (D. N.) — Náo se cogita de

outra cousa no momento senão do pro-blema presidencial. O discurso do sr.Antônio Carlos em Bello Horizonte,está sendo interpretado como um desa-fio e ninguém negaria que já agora o

nos combatem

noz hypotheca dos bens que tencionava ra.E' estranho que o bom filho, com to- ti0 e ninguém, negaria quc ju. ug^io. vC°Tratoú

um empréstimo de mil con- dos aquelles "amigos" e o compulsar presidente de Minas não pode mais

tos "O Jornal" precisava, porém, no das obras de bons autores como a do recuar. Sua attitude nao deixa duvidas.

minimo de 2.200 contos, sendo dois seu homonymo "Du Genie du Chrlstia- Hoje, na Camara, era esta a opinião

£l ™'tos

d » preço da compra e-stipu- nisme", não lhe tenham influído no an - generalizada. O que houve em Bello

Udaed^entosPcoQntos para pagamento mo inquieto, que recorre ao vituperio Horizonte fo um ensaio da próxima.i« i™níí=Ír.B rin transmissão e desnesas para se defender. campanha política. Os próprios amigosÍ ^eHnbira

transmIssd0 e desPesas P Transcrevemos aqui 0 seguinte trecho do sr. Antônio Carlos pensam desse

assiq Chateaubriand voltou novamen- com quo nos brindou a nós, directores modo.te ao conde Modesto Leale offereceu d'"A Ordem", o referido jornalista, xará 0s amigos do sr. Julio Prestes tinham

ISliiilfiSá «SSi,».«.. <o.««. ,ra. s»RMrs: ?».= ;mnve^ p utensTüos" com a cornea estupidez, que todos de a escolher posição. Seu projecto de

O conde acaulesceu em emprestar boa fé e muito cordialmente reconhece- transferir para setembro o problema,mSwfâ dr* 1500 contos com as ga- mos nesses pesados rhinoeerontes do fracassou. Dentro de poucos dias algum

rJSas ofíereS tato é oterrlJ jornalismo carioca. Creio que dizendo acontecimento precipitará tudo. A a tt -

iBwfêS dl íhk 13 de Mao e mais as a São Paulo que aquelles que me aceu- tude dos mineiros é de molde a mod.fi-prédios da ruaJ ú8l»jS," sam

de subornado sao os mesmos, que car a conducta da maioria na Camara.machinas, moveis e utensílios d sam oe w

Innooencla an,mal de accusar Ainda hoje 0 ,ider Manoel viliaboim

S^S^«U^ =o,Ss-^arãSgg^ J0™aa "não estando este matutino na ^r^o^rlto^e^o^ado^s t^SXVe SSS-S

velho mundo, a bordo do «Antônio taxando-nos de opposi ores systemati- das propriedades da rua 13 de fau ° " "J£°J" ™ D°avalle

do f[caraema tão cedo a Camara não fará

Srii^iS^ "L^^e^es^rTelUmos^o ^' ^ *™«™- ^ ^ *& ™ ^a^v°esSefpobres inverte- sessão. O que se quer agora é evitar

Em nossos números dc 14 e 15 docorrente, publicámos 5 clichês e pou-co menos de uma pagina de matériaeditorial sobre a inauguração da addu-ctora de Santo Amaro. Sob o ponto de

D-oi o r,ue, íuuiu ufeM..., „,...„..-.-. vista noticioso, não será exaggero di-por oceasião do embarque do seu di- zer termos esgotado o assumpto.rector de gabinete, dr. Augusto Mene- Toda a' ampla e pormenorizada re-zes, para a Europa. portagem levada a cabo pelo nosso jor-

Ésse moço recebeu das mãos minis- nal sobre a adductora parece, no en-teriaes para os Imprevistos do pas- tanto, não ter agradado a certas ga- macnln!Jseio a' grossa maquia de trinta e oito zetas situacionistas. Jornaes, houve, jornal".

.' „ rcooo.hoii-n b tomou rumo ao mesmo, aue nos xingaram valentemente .,__ ,

O REDESCONTOÉ UM MAL

O commercio de S. Paulo, talveztodo o commercio do Brasil, Inclusiveos que fazem do dinheiro o objecto deseu mercantilismo, andam todos recla-mando a adopção de uma das peoresmedidas de que se já tem lançado mãoem nosso paiz: o redesconto de títulosno Baneo do Brasil.

Em principio, o redesconto é umaoperação normal de credito. Quandoos bancos hajam excedido o limite deseus empréstimos, desproporcionalmen-te com as entradas de dinheiro, e sevejam colhidos numa situação critica,nada mais natural do quo o recursodo redesconto de unia parte de seustitulo? em outros bancos, ou no bancoprincipal da nação, que entro nós é oBanco do Brasil.

Mas 03se recurso não deve ser tãofácil nem tão vantajoso que incite osbancos a intlacioriar o credito.

O quo, porém, so pretende entre nóafazer, ou melhor, o que as classescommerciaes e bancarias presentemeu-to reclamam ó o inverso deste precei-to. B! o redesconto franco, apenas seadmittindo que o Banco do BrasU se-loceione os titulos a elle apresentados,mas que os receba em taxa de jurosinferior á dos descontos. Dessa fór-ma, não ha melhor negocio do que obancário, podendo multiplicar ao infi-nito a3 suas operações, na certeza deque jamais serão colhidos em difficul-dades, graças á cornucopla de uma in-fiação monetária. Nem é necessáriocapital para ser banqueiro. Basta ocredito no Banco do Brasil.

Ora, um pouco de raciocínio revelao absurdo dessa pretensão. Que osbancos redescontem parte de seus ti-tulos em oceasião anormal e como re-curso passageiro para voltar á suasegurança financeira, é facto que seadmitte e não discrepa da lógica. Masesta espécie de redesconto, que é o re-desconto normal, existe náo só noBanco do Brasil como nos demaisbancos, que entre si se soecorrem nosmomentos críticos. Elle representa,porém, um ônus para os bancos, obri-gados, nessa operação, a se responsa-bilizar pela solvabilidade dos titulos,sem nada ganhar na transferencia,salvo quando imppzeram commissõesusurarias aos devedores. Além de osnão fascinar pelo lado da taxa, oactual redesconto não é uma operaçãocerta O maior inconveniente desta <A-tuação ó que um estabelecimento ban-cario, quo se encontre em aperturásdecorrentes de motivos estranhos á ca-

pacidade administrativa de sua dire-ctoria, podo não encontrar apoio parasahir airosamento de suas difticulda-des. El uma situação digna de ser mo-vdificada. . .

Mas ao lado desse Inconveniente, deordem particular do estabelecimento,existe a vantagem de ordem collectiva,de que os empréstimos só serão for-necidos para negócios lícitos, sob rigo-rosa selecção. Os especuladores naoencontrarão nos hancos acolhida íacU

i6z C0^en!rÍd0esas°esn0^maeSlledes^amos

o ***>" <*Ue 5weriMn *" ^

^x^ SrffiS^S «ssto '

O que se" quer "agora

é evitarIz Dentre esses jornaes destacamos o rantia ao conde Modesto Leal, resolveu- P^so aos aieives.aess i

maiores estremecimentos. A candidatu-quo o Brasil. °Wm °íf)™\ do_ Pefrr*?,s™*' "„"

f' se passar uma eseriptura de promessa %aran<;amente 0 niustre "camelot" da ra mineira foi lançada. A candidaturaDe que verba o sr. Konder tirou "Commercio de Santos quo em sua £ypotheca. ^enna dá a entender uma passagem paulista, que surja para a luta. Esta a

essa quantia para presentear o seu afl- edição de 24 do corrente, entre outras Bm"9 de janeiro ultim0i com effeito. S^a "ffi baS escolares, significação dos acontecimentos.

lhado? Certo não teria sido do volu- cousas escreveu o seguinte: nQ „. officlo desta cidade, tabellião ™^i8™aestPavaLs longe de suspei- "

Antônio Machado, foi lavrada a referi- tar. cgt& & merecer a offerta de qual-da eseriptura, que declara, logo na clau- • livreco dc historia natural que sesula primeira: "A importância do mu- * e ah, onde uma Uça0 de algum sa parecem!tuo deverá ser entregue ató o dia i de _rofMsor que tirado ao acaso, lhe faça Era a exclamação nostálgica de umjulho de 1929". ^,er que rinoceronte ainda não é inver- velho paredro desprezado pelos azares

O dia 4 do julho se approximava: co- teDrad0, politicos mas entregue á observação lu-o publico meuianie curui íncow.» ""» --— 1 i—> ¦-- 'meçou o aperto d'"0 Jornal". Os pro- Entre aauelle pesado pachiderme e minosa e serena que faz o encanto in-,apeis dependentes de despacho, e as pouco menos de nove mil contos, dé- Í6tarlos do terreno da rua 13 de Maio columna vertebral, dentre os compreensível da vida. A exclamaçãogorgetas" colectadas teriam sido re- ram á capital um melhoramento, de que Q dlos amlexos "exigiam um signal também poderia se enqua- viera-lhe discretamente aos lábios mal:olhidas e accumuladas para o fundo ella, havia muito, carecia e com o qual j*m oontog... ^la p6{03"característicos de malleabill-' acabava de saborear um gole de matte

,_ . *„,i„ A,. =,• Wnnrlpr só sr nreoccuDou efficientemente o sr. „_ i» „.*.... =„,v, rUv,v,oirn o l-l. .*_• fmuo *¦'**<**¦*¦

moso saído'do sr? Washington Luis.... "Emquanto a imprensa governlsta eSegundo nos informam, os trinta opposicionista, num coro unanime de

oito contos foram conseguidos por um applausos, estimulava com o seu des-processo origanilisslmo: o ministro da interessado louvor essa realização doViação teria autorizado os funeciona- governo, o "Diário Nacional" guardourios do Ministério a receber propinas silencio. Nada disse sobre a grandio-do nubllco mediante certa presteza nos sidade dos trabalhos, que, á custa do

papeis dependentes de despacho, e as pouco menos de nove mil contos, dé-

HISTORIA ANTIGARIO, 27 (D. N.) — Como as cousas

co_ [jicuiua ouusauo _...£,...... ~-o— quaes s. s. tamnem. puuen» ac cui"«- vn.-m-..»u «...*... —--

,.u , .. ..-- ' ""'"" "*"" " ' "«,-"•""(",;;;";/^"=7 d0 m11 contos". drar pelos característicos de malleabill--acabava de saborear um gole de mattenecessário á barretada do sr. Konder só se preoecupou eff icientemente o sr. „0 Jornal„ cstava s6ra dinheiro e ti- ^e.Paue aDresenta quando apregoa a gelado,ao seu director de secretaria. Julio Prestes. O silencio do Diário nha do „ s,gnal ou perder o ne

Como se vê, o ministro da Viação Nacional" já era, de si culposo pois ,o regimeestabeleceu, officialmente,

das gorgetas.... ¦Pena é que as mesmas nao beneti-

ciassem os que as recebiam.Emfim, lá diz o rifão, que

"o bom-bocado não é para quem o faz o simpara quem o come..."

Ahi está. E' o regime das propinas

—i -- --< ETOCiO.demonstrava o intuito de esconder ao " geu director fez uma viagem a Bellopovo um beneficio que os poderes of- Horizonte; escreveu alguns artigos en-fiolnes Ihn haviam feito." .. j_ -- .

dade, que apresenta quando apregoa a gelado.mesma mercadoria "pró ou contra", ha Havia-se interrogado o paredro so-ainda outros animaes, dentre este, os Dre qual o palpite de sua preferenciada classe fecunda dos roedores, onde s. com relação ao nome do novo minis-

deusando o sr.reveu alguns artigos en- g_ tambenl pode classificar-se sem aber- tro da Fazenda. O homem soltava uraAntônio Carlos. No trem raçao da systematica velha e clássica rj30 elegante ao emittir aquelle concei-na veranistas erlosavam . ,_ T t...„ .. „ ..««..nfo,,.-do grande Linneu.

JORGE GREV.-•-•-

Como se vê, na opinião daquelle Jor- de Petropolis os veranistas glosavamnal, o "Diário Nacional", que dedicou as aperturás e a habilidade d'"0 Jor-uma pagina e publicou cinco cll- nal".chéa sobre a inauguração da adducto- Um bello dia, este matutino saca dora, silenciou deploravelmente sobre Banco de Credito Real de Minas, banco

como" justamente observa o collega facto ligadissimo ao governo do sr. Antônio

carioca officialmente instituído na- Não diríamos uma só palavra, nâo Carlos, "a quantia de mil contos, me-„„.„. ministério Isso. porém, nada, gastaríamos uma única linha a respei- diante uma nota promissória'.',mas absolutamente nada significa para to deste caso, se o systema da folha Correu ao proprietário do terreno da

SSríò nossos ineffaveis santista não fosse o eterno processo rua 13 de Maio e pagou o signal que _ _a mental dade dos nossos ineiia ^ em pratica p6lo resto da impren- era reclamado. , Deu-se ultimamente em Strasbourg, £* quarto com uma galeria original de

gTrnuando alguém os argulr sobre a sa do governo, no combate aos jornaes Assis Chateaubriand vem agora ln- um assassínio em einaimstsiiclas pou- Qg de Wchos Eram 25 Tratava.sa

E, quando alguém os "B" independentes. sinuar de mansinho que os mil contos co communs. Um cavalheiro nao con- h j , fechado e no

to e commentava:O que se está passando com 8

pasta da Fazenda na suecessão dos no-mes indicados para occupal-a, faz lem-brar a vida pittoresca do barão...

O barão?Sim. Eu falo de um barão ante-

rior, mas de influencia popular; o ba-rão de Drummond, o inventor do Jogodo Bicho. Tinha elle em sua residência

carradas de razão.-O-

A peça do sr. Deodato

curam convencer o publico da exeellen-".ia da causa que defendem.

Estão bem arranjados, não resta du-"ida !

a para o bom caminho, resolveu matai- bar.Q &u Urava um dos quadros todo, a. Antes, porém, de pôr em execução Q d|a e 0 fechava num pequeno bahu'Isso não 6 verdade. E' fantasia. tão desagradável deliberação, o man- de Flandres, levando-o para o Jardim

illuslonismo. do telephona ao commissario de ,poi.- Zoolo(rlco. pUnha-o num mas!

-•-•-

lusionismo. do telephona ao commissario de ,poi.- Zoologlco. pUnha-o num mastro e á tar-Assis Chateaubriand não assegurou Ciai a quem communica a resolução de gra Q bahu> aD6rto sendo então mos-

com clareza. Foi subtll, hábil. Mas nós que tomava. O commissario, muito na- trado n Vlirhn do dia- Entretanto, adesmanchamos aqui a mágica. turalmente, procurou dissuadil-o de se

Os mil contos que "O Jornal" retirou melhante remédio para o seu caso dodo Banco de Credito Real de Minas não mestico.íoram por conta do empréstimo pro- MaSi • , _ . _• " j --. r — . .. ...il- - retinir de

l.l.~~ o bicho do dia. Entretanto, agrande volúpia do barão era ir todo odia passear no Jardim Zoológico agu-

esutu, çando ainda mais a curiosidade dosMas,' apenas, o commissario desliga c]!entes do seu systema de apostas. O..,„..!.„„„ „(« «oito n retinir de

povQ [a para ali a£im de surpreendernum gesto, numa expressão traiçoei-rr. do barão, o palpite do bicho do dia...

O paredro melancholico fez uma

o telephone, este volta anovo. • ,Allô ! Está tudo prompto !

Prompto que ? Está tudo prompto ! Acabei de

responde numa

O tres vezes illustre sr. dr. Deodato ^ ]içao de UH1 dirigenteWertheimer, deputado estadual por mettído?pelo"conde Modesto Leal.Mogy das Cruzes cons ^ batoo Q ODservador justo e sereno que lan- ^W^mU £ fornecidos pela re-recorde de originalidade nesse ninho 0 olhar sobr6 a America inteira, nao , SVmnathia que prende hoje "Ode originaes que teria dado ao Eça ou ^eixara de notar a psychologia espe- «P£«

7^P^ernode Minas.a Machado de Assis

^o "sumpto clal inc0nfundivel e original do povo E, claro qu0

-^ matutlno póde ag0. _

-^4 * tud0' prompto ! Acabei de -

VVsFabeleceu7o parallelo.para cem obras prtaa íe humorismo. mexicano. ra 6f£ectuar a compra das proprieda- aSDagginar minha mulher. O senhor pó- * _ simplesmente o barão de hoje,o P. R. P. Já *

tSS!S;.?TÍSi: não Rfellelde' por Ln0s"^°irmnZlm *<* da rua 13 de Maio. de vir buscar-me; mas, venha só, que te partI^ular, é muito differente doSe o senhor conselheiro Acacio não tada por rf ol^es^n%Í"a0rsca^ Elle já pagou mil contos que lhe fo- eu 0 eaper0. . outro bar&o. Não passeia, não entra

tivesse sido o h.om^(^±'ü?ütò%^ etTS ^S? E «ituacãoTlitica ^am fornecidos pelo Banco de Credito q commissario se precipita, vae ao °£ °ontaoto

assldupò com og am^tesdo mundo, «se ambicionado titulo per analyse demorada <da s tuasao politica de m e Q c(mde Modesto Leal endereço mdlcado e verifica, pelos seus dog palplte8. Dahi a difficuldade de dl-tenceria, de justiça, a um deputado per- do Mexlco, mas é ndubitavel que a for- os 1JJOO contog e w me fftra p prepista. Não nos referimos, está claro, raa de^vsmoall^Bto^ tem sido ~

^ ^ hypi'otheca das referl. próprio^ • '"o paredro já estava distrahido. In-

ao sr. Deodato... °Iel°,n ^T$l™£irl o* nrincirtos das propriedades. o assassino póde ter sido brutal com terrogando-o bruscamente sobre o queQue de cousas formidáveis no^enten- Adoptando estr ctamente os prmcipios ^M fe destas duas quantlas Ma com a ^ fol de bahu, ^ rpsnnTlf,p numa

to, vem esse sr. perpetrando no nobre proclamados pela^ultima¦ ^«go. °» ^

pouco superior ao preço e despesas rara deiicadeza... graciosa abstracção:intuito de dourar o renome que gosa no -goVernos têm procurado im^etofa •

c^mpra, «o Jornal" embolsará ain- * » s _ Talves 0 Camelo,seio daquella agremiação! Consola, de ferr6amente, pu verlzar-u pn^esda- oa P .

de senho de nome Jolyfacto. pelos tempos j que correm tao q;lelleg

^e se insurgem contia os seus

| de CreditQ Real de Minag *a 27 annos de idade,tristemente impregnados de ht.litarls- ideae3. Violentos exaltados e ás vezes com cr6dito chír<j_ m^ y, centimetroS de altura,mo. vermos um cidadão preoecupado tyrannos - os chefes d*

£»"f "«"£ mphkrlo

de mil contos contra "O Jor- ^Xetros de largura e 292 kilos !exclusivamente com a aureola que lhe Cana não podem ser acoimados de in- grap «metros *imies

nâo impedi.deva um dia prestigiar o nome! sinceros no seu esforço em prol do bem

^ _

^.^ perdldo; aberto graQas *^" tal ^ora. contrahlsse nu-O sr. Deodato jurou, por exemplo, publico. ,,„.,. a-- á súbita sympathia d'"0 Jornal" polo , ^ae

toem que, ha 8 annos, não

S3&TTf, SPSÊÍâS a g2SSfflÊ5SSS5S5s^ |Ée^ a candidatufa Antoal° -^ ^-e-V-moso capitão, lhe levaria a palma. E glr as manobras do exercito^ov^l«ta c™ dld todos oso facto é que vem' conseguindo o seu contra os revolucionários. Só este sim- -"iz £&

og aetuaesintento. Ples facto encerra u™a "5f° de„'^

„« como as propriedades que vae adquirir,VejamoS de que fôrma. mavel valor para /"tos

paizes on^Je os ^

aS arados ao" conde Modesto

Ha tempos, como já tivemos oceasião goyernan es só fixarão

o1 poder_ de £ cQm a egcrlptura m^gm m |/»| Hl^f" A

de noticiar, o nosso correspondente em pois de terminado o período governa ' fl hypotheca, na sua clau- Dfc^ iK.i ^Jt\JÊWWBLI.-r

Mogy das Cruzes viu-se envolto nas mental e para dopois oecuparem a com- de promessa oe nyp fc^fc» . gMmi*0*0_T*. Ifc-F

maTas de um processo. moda poltronada Xntonou'a che ^ "Obriga-se a outorgada (Sociedade

der™0Prs7=atoTst2 ^S"Z Sdru^^Tn0açfoa^UararisCe^

^f|f'° ^^ ' te maiS °

guem. . ...

loteria do Esp. SantoO marido, tamanho encanto tinha pe-

la esposa que a exhibla, como pheno-meno, nas feiras...

—:—•-•-

(O ESPIRITO SANTOLOTERIAS)

DAS

Sim, senhores. Os norte-americanosparece que querem tomar de um outro

de uma grande nação e foi arriscar-se ^^^r^^^^^^^. poV0 existente nas terras descobertas

-°- ™ " rotr^grU^^^^Sando o nosso correspondente pe- lha. Bello, diJSflcaate e inaudito exem- que deverão

^ggj^^S: Sefá ^esmo M^Mg

aíSKt^-"^ PNeÍ^do-se a conceder entrevista ^scrlptos e separadamente ava- porge* J^r^^

^se Stíafaíl o sr. Deodato. Como aos jornalistas, disse o ex-presidente: lla^' UQ Jornal„ contratou As amabilidades e honradas que esta

4 prêmiosDE

50 CONTOSHOJE

28 DE MAIO[Inteiro, 30?000; décimo, 3SO0O

18.000 bilhetes —

¦¦«^¦¦¦Hn^HMmÉMMkHaaHanBamm

By'~-v3j -v*'-~- "'vV--. ,.,-'*¦'•':'.'¦''>¦' - '*'-XlX- ~X.it> ':.-.:J "i " -^f-'-.^^^^^^BbBBBEBMmMB

.¦..( . -'¦*;¦.".

i^VS:':&ll^«a^^ ,mK^áSBÍ£SBiiMm

,

DIÁRIO NACIONAL;. l'aulo, 28 5 — 1HIÍ!)

E"***

|OLHO VESGO <$$& .ZMWWWÊMãÊãiik*. eftiàii^fti»i>$iu^

ienado FederariSia do senador Antônio Moniz scien-

tíiáca Qtae s. s. está gravemente enfermo

C? » xm ~& e :im m ir « liatiRápidas palavras sobre a cidade da zona bragantina

A Sasr

RIO, 27 (A. B.) — Foi lido, noexpediente da sessão de hoje, noSenado, um telegramma do sr.Paul Doumer, presidente do Sena-do Francez, agradecendo as home-nagens prestadas á memória domarechal Foch.

O sr. Azeredo communicou quea família do sr. Antônio Moniz ha-via scientificado que o senador ba-Hlariò estfi gravemente enfermo. Orepresentante cia Bahia, quando sevestia para vir ao Monroe, teve umataque de uromia.

Diante do communlcado do pre-Eidente, o sr. Miguel Calmon, queestava Inscripto para responderaquelle collega de bancada, desls-tiu da palavra, reservando-se parafalar, quando o sr. Moniz pudercomparecer á casa.

OS BILHETES DE LOTERIAE AS COMPANHIAS DE

SEGURO ,Na ordem do dia, foram appro-

vadas as seguintes matérias: emprimeira discussão, o projecto doSenado n. 100 de 1928 tornando ex-tensivos aos officiaes, sub-offi-ciaes o praças do Exercito e da Ar-mada, o disposto no decreto n.1.205 de 9 de dezembro de 1920;o projecto do Senado n. 203 de1928 autorizando o governo a subs-tituir o sello adhesivo nos bllhe-tes do loteria nacional, por umaquota fixa annual, clc 2.600 contos,paga por trimestre adiantado; emprimeira discussão, o projecto doSenado, n. 104, de 1928, autorlzan-do o governo a expedir novo regu-lamento sobre as companhias de se-guros, nacionaes o estrangeiras e areorganizar a inspectoria de se-guros; parecer da commissão de |Marinha e Guerra, n. 608 de 1928,opinando que seja mdeferido o re,-querimento em que o segundo te-nente reformado, da Armada, João

Gonçalves Serpa, pede que sejamconcedidas as vantagens da lei n.4.555 de 1922, na parte relativaaos vencimentos dos officiaes deterra e mar.ESTENSAO AOS JORNALISTAS

DA LEI DOS FERROVIÁRIOSRIO, 27 (H.) — Reunida hoje sob

a presidência do sr. Adolpho Gor-do, a commissão de Constituição eJustiça deu parecer favorávelquanto á constitucionalldade doprojecto ciue augmenta para 60:000$000 a subvenção dada á Fa-culdade do Direito de Nictheroi;encaminhou á Commissão de Di-plomacia e Tratados a emenda queestende aos jornalistas os benefl-cios da lei dos ferroviários; con-cordoti com a constitucionalldadedo projecto que eleva a 30 o prazode 8 dias para declarar-se a deser-ção do serviço militar o com a doprojecto que autoriza o governo aauxiliar com 300:000 o 3." Con-gresso Odontologico Latino Ame-ricano a reunir-se no Rio de Ja-noiro de l-t a 21 de julho do cor-rente anno.OUTRO PROJECTO SOBRE MA-

TERIA DO CÓDIGO CIVILA commissão assignoü ainda o

seguinte projecto apresentado pelosr. Adolpho Gordo:

"O Congresso Nacional decreta:l.o __ os frutos e rendimentos

dos bens onerados com a cláusulada inalienabilidade a que se refereo art. 1.723 do Código Civil, nãopodem ser penhorados, arrestadose seqüestrados, salvo o caso deexecução por dividas provenientesde impostos relativos aos respecti-vos immovels.

2." — Ficam revogadas as dis-posições em contrario."

Esse projecto, por ter sido per-filiado pela commissão, vae a pie-nario já em segunda discussão.

A data de 28 do corrente foia dosignada para commemoraçãodo centenário da fundação do Ita-tlba. Nesse dia, faz cem annos,que, na capella curada da entãovilla, ¦ outr'ora existente ás mar-gens do riacho "Cachoeira", aolongo da avenida do Café, o ca-pellão Francisco Ortiz do Siquel-ra ministrou o primeiro baptlza-do no curato do Nossa Senhorado Belém, hoje Itatiba.

Recebeu nesse dia as águas lus-traes, o menino Américo, filho deLeandro da Silva Paes e de suamulher Escholastica Maria.

Nesse tempo, Itatiba consistiaem algumas pobres casinhas, mo-destas e rústicas, plantadas aquie ali; seu solo uberrimo e esplen-dido era o lman que havia de at-trahlr os seus povoadores, quemais tarde formariam a Itatibade hoje, cujo progresso bem de-monstra o esforço daquelles que seincumbiram do construll-a nosseus cem. annos de existência. Ita-tlba, hojo, é uma boa cidade. Com-pletamente calçada, mimosamentearborizada, lllumlnada á^ luz ele-ctrlca, dotada de tim serviço deagua e esgoto que, se não é optl-mo, é pelo menos acceltavel, a cl-dade apresenta um aspecto agra-davel, com seu casario pitorescoplantado numa coluna de climamagnífico e emmoldurado poruma paisagem verde-escura, cons-'tltuida pelos ondulant-es cafesaese pelas interminas invernadas at-testadoras da excellencia de nos30solo.

So a sua grandeza na lavouraó motivo de orgulho para os itatl-benses, a industria tambem in-crementa esse orgulho, já. pelaperfeição de sua technica, já pelasua organização moderna e aindapela sua formidável contribuiçãoá vida e ao desenvolvimento deItatiba.,

A par de pequenas industriasque se desenvolvem, animadora-mente, ha dois importantes esta-

a curiosldado devido ao formida-vel espectaculo de seu funcciona-mento. Nella tudo é feito por meiode machinas. Vê-se a entrada damadeira em tóra.s brutas e, dopois,a Bahlda, de outro lado, numa

mmmtsmm

[«ÜlfUst

sua actividado, um roflorescimen-to vigoroso.

O commorclo o desenvolvido, acidado tem dois theatros, doisbons clubes, Imprensa; emfim,todo o conforto quo ci possivel

vimamKsmagemaamKí?Xá*p8-2

X'-

fc- ^aaJÉJHKllísS^^

WÈÈÊÊÊÊÈÊÊÊÈmPrimitiva Imagem de N. S. do Belém, venerada pelo povo ltatibense

transformação rápida e phantas-tiea, do produto já prompto parao encalxotamento. A fabrica"Santa Rosa" ó considerada umadas maiores de nosso Estado. Na-quella colmeia de trabalho, cente-nas e centenas de operários ga-

•numa cidade modesta do interior./ instrucçâo primaria é distribui-da por um grupo escolar, variasescoíãs espalhadas pelos bairroso por diversos estabelecimentosparticulares. O commercio banca-

inicio da avonida da Saudade,como o máximo padrão cia carl-dade ltatibense. Ha outras casasde soecorros aos Indigentes, comoo Asylo S. Vicente de Paulo e oRicovoro Italiano de Mondlcltáquo, como a Santa Casa, são man-tidas pola espontânea contribuiçãopublica. * * •

Entro os grandos lromens deItatiba, de tres não nos ó licitosilenciarmos os seus nomes. Sãograndes beneméritos da cidade,que a morte já arrancou ao molodos vivos. Lourenço Alves Cardo-so, Manoel Joaquim do AraujoCampos a .Herculano Pupo No-gueira.

Lourenço Alves Cardoso distri-buiu o bem ás mancheias e temseu nomo ligado a toda3 as obraspias do nossa terra. Paulista dos

, bandeirantes, tempera sadia do. homem honrado, t-ot politico. Na

politica nunca so deixou contami-nar nem pelos mios exemplos,nem pela má companhia.

Manoel Joaquim do AraujoCampos — o Maneco Bueno —com todas as qualidades de Lou-rença Al-ves, í-ol daquelles quo napolitica nunca transigiram em pre-juizo da causa publica. Elle eLourenço Alves, companheiros in-soparavels, quer na política, querfora delia, souberam sobropalraraos entrechoques dos Interesses,tendo em mira o bem estar e osdireitos da conectividade, que de-tenderam com elevação o critériosuperior. Esses dois benemoriLositatibenses foram sempre um oásisconfortador, no descalabro daspaixões inconfessáveis da antigapolítica de campanário, que infes-tava Itatiba, politica cuja menta-lidade, se bem que mais ablandi-ciada,, ainda hoje tem os seus cul-tores ali.

Herculano Pupo Nogueira foi ogrande administrador, foi o maiorprefeito que Itatiba já teve. Afeição material de Itatiba foi re

¦ IIIIMIMl L-I» LW-UII. ¦¦ Jl. .¦,..¦¦—.¦¦¦¦—. ¦ —¦^

matr^aroioS. PAULOR.LIBEROFILIAL: o_RUA direita2e

e

Monsenhor Costa Rego repelíe a ídea tíesua instituição - O sr. Aristides Rocha úiw.

que com a fiamiBúa não se brinca...RIO, 27 (H.) — O "Globo" pu.

rio ó representado pelos Bancoa moçada na administração Hercula-

Moléstias venereas — syphilltcas o das vias urinarias —,

DR. A. DE PAIVA LtMAFaz o tratamento por processo moderno das impòtençlás sc-uiaes,gonorrhcas agudas é chronicas, prostatites; o cura, das hemor-rhoidas por metnodo rápido e sem dôr. — Consultório: TraçaRamos de Azoveao, 18, ao lado do theatro Municipal, das 8 ás 11e das 13 ás 17 horas.

O uniforme da nossa Força Publica reúneem sí tudo quanto ha de archaico e deridículo. - E, alem de tudo, - diz-nos umleitor, - «está dando azar» á própria cor-

poração . ,.as nossas praças continuam, cons-trangidas a fazer o papel de "casa-cas de ferro" do circo vastíssimodo nosso policiamento urbano.

E' -r- caso mais grave, — segun-do nos declararam algumas praças,o commando da Força Publica sus

Chegou-nos ás mãos uma carta,(deliciosa nos argumentos quecontem, argumentos, que, mau gra-do o tom jocoso de que estão re-vestidos, não deixam de ter, nofundo, a sua razão ponderosa desor.

Ó fardamento da Força Publicado Estacio de São Paulo já deveriaha muto, ter sido modificado. Real-mente, 6 deselegante e anti-esthe-tico. Extraordianriamente escan-daloso, nem por isso, se presta aque seja notado, na pessoa que oenverga, o garbo militar que devesor o principal característico dosservidores das classes armadas.

No Rio de Janeiro, como namaioria dos Estados do Brasil, asvestimentas vermelhas foram abo-lidas, dando lugar ao uniforme,correcto, de brim ou flanella ltakl,a exemplo das corporações milita-res dos Estados Unidos, da Ingla-terra e de muitos outros paizes domundo civilizado.

Diz o nosso missivista:"Este uniforme vermelho é ex-

traordínariamente archaico e con-traproducente em caso de gueiV..Não ha inimigo que não divise aForça Publica de São Paulo a 20ou 30 kilometros. E' lamentávelque ainda esteja em uso semelhan-te espantalho, em um paiz como onosso, cheio de grandeza e visitadopelos representantes officiaes « pe-los "touristes" do todas as naçõesdo globo. O Brasil, que era tãobello, está se tornando feio, com ouniforme da Força Publica de SãoPaulo".

F. é a pura verdade. Tal farda-mento chega a depor contra osnossos foros de povo adeantado econtra as nossas presumpções dearte e esthetica.

Ademais, já so tratou, na direc-ção da Força Publica, da sua modi-ficação. Como, porém, tudo quan-to tem caracter official nesta ter-ra, "ou não sae ou sae mal feito",

pendeu, ha quasi tres annos, o for-ncelmento de uniformes.

Dir-se-á que tal medida vise asuspirada modificação. Não é jus-to. entretanto, que, para ir ao en-contro de uma necessidade comoesta, a nossa milícia condemne osseus servidores a andarem maltra-pilhos, á espera, durante annos, doque haja quem se compadeça detal situação.

Não obstante, os guardas-clvis,neste particular, nada têm de quese queixar, a despeito de não sera sua missão mais importante quea dos componentes da policia mili-tar.

Eis como termina o leitor quenos escreve: ' *"''

"O uniforme da nossa Força Pu-blica, a milícia mais correcta doBrasil,, é agolrento como qué. Põdcparecer isto descabida superstição.Mão o é, porém. Bem observadosos factos, chegaremos á conclusãológica de que os grandes crimes eassaltos tém sido levados a effeito,impunemente, mercê da côr ber-rante desse horrível fardamentocem lista vermelha, desageitado, ecujo "bonet", inteiramente em àe-saccordo com o conjunto, é umverdadeiro trambolho á semelhan-ça do cartola amarrotada, em diado inundação. ..." ">

Pondo de parte o bom humor daobservação, não vemos, effectlva-mente, outra sahida que não a dereputarmos razoável.

O publico, certamente, está com-nosco e, tambem, applaudirá o actode se livrar os nossos soldados doridículo que os desaponta e a todosnós eme nos interessamos pelo pro-gresso de São Paulo.

..,¦ ¦¦ihii.imiiiii.ii. ii mn n—bb wi ¦— I in.mni

Kfev. *,.,¦ pWmxk.xx-xmk'mmxy , ^J^flHfe* ,:•,..,

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VISTA PARCIAL DE ITATIBA

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O ANTIEPI-PSLEPTICO BA-

RASCH é oÚnico remédio de resultado imme-diato o seguro, sendo uma prova oítiatáo transcripto:

"Exma. sra. d. E1Í30 Barasch. .—E' com muito prazer que venho pe-ranto v. s., afim de declarar que

¦ minha irmã Rosa ha cinco annos,pouco mai3 ou menos, vinha sof-frendo de ataques e que desde Ju-nho proximo passado para cá, épo-ca cm que começou a tomar o souoptimo preparado não tem mais osreferidos ataques. Assim sendo, fa-ço ostadeclaração com o desejo detornar conhecido dos que soffremdesta enfermidade, o medicamentocapaz de curai-os.

Sem outro motivo, aguardo aeua resposta o subscrevo-mo comtoda estima e consideração, — (a.)Antônio 'Cândido de Oliveira.

São Paulo — Rua Coimbra n.84."

Correspondência: - Avenida Memde Sã, 171 — Rio.

FEIRA LIVRE DE FRUTASNa próxima sexta-feira, 31, na

avenida Luiz Antônio, esquina daavenida Paulista, realizar-se-á ou-tra feira de frutas nacionaes, cria-ção da Prefeitura Municipal, sen-do essa a segunda.

E' do se esperar que soja tãoconcorrida quanto a primeira, quoso realizou no largo do Arouche,como noticiámos.

O MINISTRO DO BRASILNO PARAGUAY

LISBOA, 27 (H.) — A bordodo "Pap Arcona". seguiu para oRio de Janeiro, o dr. Araujo Jor-ge, ministro do Brasil noguay., •

OCULISTADR. ROGÉRIO SILVAAssistente I^aculdade

Rua Quint." Bocayuva', 54— 1 ás 4 —

Av. Rangel Pestana, n." 3859 ás 10; 19 ás 21

O PAVILHÃO DA ALLEMÃ-NHA NA EXPOSIÇÃO DE

SEVILHABARCELONA, 27 (H.) — Inau-

gurou-se hoje o pavilhão da Alie-manha na exposição dc Barcelona.

Ao acto, que decorreu com ex-traordlnaria pompa, compareceramo rei, os infantes, o general Pri-mo de Rivera e o embaixador daAllemanha em Madrid.

O embaixador offereceu á rai-Para- j nua e ás 'afantas diversas pedras

preciosas,

belecimentos fabris, capazes de fi-gurarem, sem desdouro, ao ladode grandes empórios congêneresdas mais adiantadas capitães. Sãoelles: a fabrica de tecidos e a in-dústria de phosphoros. A fabricade tecidos 6 dotada de machinis-mos modernos e engenhosos, osmais perfeitos trabalhos das me-lhores procedências estrangeiras.Com uma produção enorme, a te-celagem ltatibense tem um pro-duto que pôde ser incluído entreos bon.s artigos nacionaes.

Falemos agora da industrialider itatibense — a do phosphoro.Fundada por um grupo de intelli-gentes o adiantados homens denegócios, a Fabiica de Phospho-ros "Santa Rosa" teve um des-envolvimento tal, que o seu pro-duto passou a ser o preferido nomercado, motivo pelo qual a fa-brica foi crescendo o aperfelçoan-c:-vsí! anno por anno. Dirigida porum espirito empreendedor como oue Luz Scavune, a fabrica "San-

ta Rosa" tornou-se o alvo de toda

O CONSELHO MUNICIPALCARIOCA" VAE COMEÇAR

AS SUAS SESSÕESRIO, 27 (H.) — Realiza-se, de-

pois de amanhã, ás 14 horas, aprimeira sessão preparatória doConselho Municipal, para a legis-latura deste anno.

A primeira sessão ordinária sefará no dia 1 de junho, após a lei-tura da mensagem do prefeito.

Os trabalhos vão ter inicio coma difficuldade da eleição da mesa.

Como se sabe, ha duas corren-tes no seio do conselho: uma de-seja a re-eleição da mesa actual,outra se bate pela escolha de umamosa nova.

A verificar-se a ultima hypothe-se, seria apontado para presiden-te o sr. Nelson Cardoso, que, en-tretanto, onvido por um jornalista,declarou ignorar qualquer "demar-che" nesse sentido.

Parece, comtudo, que prevalece-rá o critério da re-eleição da me-sa actual, continuando na presi-dencia ô sr. Henrique Maggioli,uma vez que esta Mesa quasi nãotevo oceasião de funecionar, por-que, logo depois de eleita, o Con-selho entrou em periodo de férias.

ORGANIZAÇÃO EM PROLDOS MINEIROS

LONDRES, 27 (H.) — O gover-no prometteu entregar ainda estasemana ao Comitê Central a som-ma de 860.000 libras, com que con-corre para a organização dos ml-neiros, denominada "Fundo de Po-

! breza".Incluindo a contribuição do go-

verno, o Comitê recebeu ató aquipara aquelle fim, o total do.,--—1.738.000 libras esterlinas. *

nham a sua subsistência, em-quanto que, auxiliando o progres-so de seus patrõe3, contribuemgrande e capitalmente para agrandeza de sua terra. Hoje, a fa-brica "Santa Rosa" não mais per-tence á firma Luiz Scavone, poisfoi adquirida por um syndicato re-presc-ntado pela Companhia Era-

Commercial o Noroeste, pelo sr.Ermano Degani, correspondentedo Banco Commercio e Industriao pela firma Sca-vone, correspon-dente üo diversos bancos o queainda faz transacções por contaprópria.

A caridade em Itatiba é tam-bem uma das suas glorias. Kr-

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IGREJA MATRIZ DE ITATIBA

no Pupo, cujos esforços pelo em-bollezamento local sempre foramcoroados de exito, sem que o mu-nicipio fosse onerado. Os planosmais arrojados do grande prefei-to, so não se realizaram na suagestão, foi porque a morte 'assimnão quiz. Entretanto, o quo deutil tem sido feito en\ Itatiba,após a gestão Pupo Nogueira,nada mais é do que plano do -jau-d-oso prefeito.

Assim, ao rememorarmos no 1"centenário de Itatiba, todas as va-riantes do progresso local, ó mis-tér não esquecermos esses tresvultos da Itatiba do outróra. Nes-tes dias de festas, emquanto a ci-dade toda engalanada recebe avisita de seus filhos distantes, deseus amigos, admiradores o mes-mo curiosos, reconcenlremos pordois minutos o nosso espirito,numa homenagem justa aos tresgrandes bemfeitoros da centena-ria Itatiba.

Itatiba, maio, 19 20.JOSÉ' GONSALVES MACHADO

CRESCEU ENORMEMENTEA MORTALIDADE NA

INGLATERRALONDRES, 27 (H.) — Segundo

uma estatistica official, hoje pu-blicada, no primeiro trimestre des-te anno foram registrados naInglaterra e Paiz de Galles, ....204.293 óbitos, contra 67.978 emigual periodo de 1928. O augmentode mortalidade é attribuido emlarga escala á influenza, que foicausa directa de 23.763 mortes.

A mortalidade infantil foi de 111por mil, ou seja, um excedente de14 por mil sobre os mesmos perio-dos dos últimos 10 annos.

A população decresceu de....44.112 pessoas, assim como dimi-nuiu sensivelmente o excesso deóbitos sobre os nascimentos e ca-samentos.

blica hoje o seguinte, sobre o di-vorclo:

"A Commissão de Constituiçãoo Justiça do Senado vae tratardentro em breve da questão deli-cadissima do divorcio, que tão pro-fundamente affccta as nossas tra-dições e o sentimento da familiabrasileira.

Vae motivar essa iniciativa, va-lha a verdade, a circumstanciaalarmante das annullações de casa-mento e dos contratos que se veri-ficam no Estado do Rie e em SãoPaulo, e estão reclamando medidasenérgicas do legislador.

O projecto sobre problema tãomelindroso vae ser apresentado,conforme tom sido declarado ementrevistas, pelo sr. Celso Bayma,que, ironizando, diz poder emittirsua opinião porque ó solteiro, e jápassou da idade de ser noivo. Co-mo pilhéria, a declaração é boa.Como cousa séria preferimos po-rém divulgar o que com tanta op-portunidade disse hojo ao "Globo"monsenhor Rosalvo da Costa Re-go, o nosso vigário geral, refle-ctindo sem duvida o senso geral dafamilia brasileira:

— Acompanho com multo inte-resse as confabulações e entrevis-tas dos srs< senadores acerca dapossibilidade de se introduzir cmnossa legislação civil o divorcio"quo ad vlnculum". E' assumptoesse que interessa á religião e áfamilia e por isso mesmo creio quenenhum brasileiro poderá ficar in-differente á discussão, caso venhaa debato o prcblema. Concordo emque a familia possa estar "amea-

cada de destruição", mas não vejocomo possa o divorcio acautelar osseus interesses. Ahi estão as os-tatisticas de paizes que ádoptarama medida para provar que o di-vórcio, bem longe de acautelar,tem concorrido poderosamente pa-ra a destruição da familia. Dir-mo-ão talvez eme o divorcio só se-ria admittido em casos graves, ex-cepcionalissimos. Mas eu bem seicomo se cria um caso grave... Aigreja é irreductivelmonte contra odivorcio e o povo brasileiro, maso verdadeiro povo, não se interes-sa pela medida. Nas incertezas esobresaltos do momento já é umaesperança e um conforto para a ai-ma catholica do paiz saber que umbom numero de senadores é contraa medida do divorcio. As declara-ções opportunas e incisivas do emi-nente senador Arnolpho Azevedosão perfeitamente tranquillizado-ras.

E s. exa. revma., o monsenhorCosta Rego, quiz assim concluir:— Estou em que é preciso acau-telar a familia; mas o divorcionão é remédio, nem preventivo pa-ra os males quo deploramos."

AS CONFABULAÇÕES DA COMMISSÃO DÈ CONSTITUIÇÃO

E JUSTIÇARIO, 2 7 (II.) — Ainda a pro,

posito do divorcio, diz o "Globo'na sua segunda edição:"A commidsã-j de Constituição «Justiça do Senado voltou a pule:;-trar hoje sobre a questão do eli-vorclo. Sente-se que esse graveproblema vao empolgando os "pacada Pati-la", entre os quaes sc des-taça a corrente formada pelamaioria daquella comniissã-o, quçpensa corrigir os escândalos dn:desquites e daa annullações de ca-samento feitas em desaccôrdo comas prescripções legaes, estabele-condo em casos muito rostrlctos odivorcio a vinculo. .

Ainda hojo o sr. Gord-o abor-dou o caso, declarando quo o .sr.Celso Bayma ia apresentar umprójectò instituindo o divorcio, usenador paulista declarou que acommissão devia esperar o proje-cto para modifical-o.

Allndindn ás annullações de ca-samento que os juizes tém conce*dido cm desobediência â lei, disso,que é preciso tirar a -validade daconfissão dos cônjuges, qua a fa-zem dc combinação com -o fim daso separarem o contrahlrem novasnupeias.

O sr. Aristides Rocha, decla-rando-so contra o-divorcio, obser-vou que cilo viria destruir a tamllia brasileira. Isso, observou .5exa., não ó lei de imprensa nerelei "scelorada". E' uma cousamulto seria. Com a família nãv> s<=brinca! Essa questão interessa araça, affirmou s. exa. textual-mente.

A commissão, no entanto, ficoufirme, toda ella favorável ã arlo-pção dò divorcio em casos espe-eialissimos.

O sr. Cunha Machado, quo sem-pro foi favorável á concessão dodivorcio a vinculo, apa-vora-secomo confessa, com a perspectivadas petições o abalxo-assignadoque vão surgir contra o divor-cio.

Outro' membro da commissãolembra que a igreja se opporá vi-gorosamente á approvação do pro-jecto.

O sr. Arnolpho Azevedo, empalestra no recinto, excusa-se dcdar opinião sobre a questão dodivorcio, snas declara que a com-missão ni?o apresentará projoctosobre o assumpto. Resta saberse s. exa. quer fazer valer o seudiscutido "prestigio" de lider pava.impedir o offerecimento á discus-são de um projecto naquelle sen-tido.

Dizia-se nos corredores quo ogoverno é contra a discussã-o daquestão do divorcio 110 actual mo-mento pelo que, se fflr apresenta-do o projecto do sr. Celso Bayma,ficará a espera de melhores tem-pos, tal como um outro no mes-mo sentido, Já existente nos ai-chi-vos do Senado . "

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sileira de Phosphoros, mas indis-cutivelmente esse estabelecimentodeu a Luiz Scavone o qualificatl-vo de — o maior esteio do pro-gresso do Itatiba.-

Vêm, pois, os leitores, que a in-dústria, nos cem annos de vida deItatiba, nasceu, cresceu o repre-senta agora para a nossa terra opapel preponderanto de seu pro-gresso..

Ao lado do desenvolvimento in-dustrial, que seguiu "pari-passu" oprogresso da lavoura, denota-seem Itatiba, em todos os ramos de

gue-se, bem no alto da cidade, otemplo do bem — a Santa Casade Misericórdia. Fundada parasoecorrer os doentes pobres, foiproonchondo ossa finalidade, atéquo as suas primitivas lnstalla-ções não comportavam mais a ava-lanche do infelizes quo procura-vam na Santa Casa o remédio paraseus maleB. E, então, uma gran-de subscripção publica, em quecontribuíram ricos e pobres, ar-recadou a importância necessáriapnTa a construcção do novo hospi-tal, quo agora está situado no

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O CRIME DA AVENIDAALTINO ARANTES

A VICTIMA FALLECEU NA. SANTA CASA

No hospital da Santa Casa, ondehavia ficado cm tratamento, íalle-ceu na madrugada de ante-hontem,Chaid Abdalla, do 37 annos, casado,syrlo, vondedor ambulante de frutas,morador á avonida Altino Arantesn. 66.

Chaid, na tarde de sábado ultimo,conformo noticiámos, havia sido gra-vemonte ferido a tiros por Constan-tlnO Feti-ciwflkl, quando aggrodla acac.cto a sua sogra. Verônica Petro-wsltl, que tambam sahiu ferida.

O inquérito Instaurado sobro o cri-me prosegue na delegacia do djgtri-cto.

A. S. João Antônio Nunes,

em cumprimentode um voto .. ..

Cofro do Bar Costel-leta

Cofre da PharmaciaBarros

Cofre do Bar Ame?ricano (2.' ret.)..;

Cofre do Bar Muni-pai

Cofre do Bar Hei-delberg

Cofre da PharmaciaSanta Maria .. ..

Total 408:8655520Quaesquer donativos para esta

obra benemérita poderão ser en-viados aos membros da commissãoou ás thesoureiras, sras. dd. Da-vina de Lara Nogueira, rua Se-bastião Pereira, 37, o Paulo Mu-niz de Souza, rua Tupy, 85, ouainda, á redacção do "Estado deS. Paulo". Para informações —tel, 4 - 8411.

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Se a causa é justa e v. s. nãotiver recursos para inicial-a, ounão tiver conveniência cm adian-tal-os, procure o escriptorio doadvogado dr. PENNA, á rua daCarmo n. 35, 1." andar - telepho-ne: 2-4655 - S. Paulo - que adian-tara o dinheiro que fôr necessárioe v. s. só lhe pagará depois de vi-ctoriosa a sua questão. Mesmoque v. s. não tenha dinheiro paraa consulta, ainda assim procure ouescreva ao DR. CARLOS FERREI-RA PENNA.

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do "Cap Arcona", seguiu para flItio de Janeiro, o sr. Lucllio Bue-no, ministro do Brasil na Bo-livia.

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1

CORPORAÇÃO MUSICAL"LYRA DE SANTO ANDRÉ'"Afim de abrilhantar as tradicio-

naes festas do Espirito Santo, queannualmente se realizam na vi-sinha cidade de Santo Amaro, virádomingo próximo, no trem das7 horas, de S. Bernardo, onde temsua sede, a "Corporação MusicalLyra de Santo André".

O programma a ser executadoenuSanto Amaro, será o seguinto:

1", marcha symphonlca "Notadl veglia"; 2", scena e duetto dsopera "Trovatore"; 3", pout-pour-ry dei "Rigoletto"; 4°, cateretô mi-neiro (Cateretô); 5", romanzapara pistào; 6", pout pourry daopera "Cavalleria Rusticana"; 7°,"Kate", valsa, por Leoncio Silva;8", "DIorama", grande symphonia,por Leoncio Silva; 9", "Fantasiado Guarany"; 10", pout-rjourrv do"Guaran.v",.i',

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</ 7S. raulo, 28 — 1920 DIÁRIO NACIONAL 5

HONTEM, NA CÂMARA FEDERALO necrológio de Raymundo Bandeira - Foi apresentado um pro/ecto que retoca

o Código Civil na parte relativa á responsabilidade das pessoas jurídicasRIO, 27 (A. B.) — A sessão

da Câmara dos Deputados foiaberta hoje sob a presidência dosr Plinio Marques, priniftiro vice-

presidente e com a presença de88 srs. deputados. ,

As actas da sessão de. 24 e dareunião de 25, foram lidas e ap-nrovadas, sem observações."

Não houve expediente a serlido. T ¦

A requerimento do sr. JoaoMangabeira, e dada posso ao sr.Aurélio Vianna e, a roçuerimentodo sr. Prado Lopes, ao sr. Deo-duro de Mendonça, rospectivamen-te, deputados recém eleitos pelaBahia e pelo Pará.

O presidente nomeia o sr. LuizSilveira para substituir, na Com-missão de Obras, o sr. Rocha Ca-valcanti.

Tem a palavra, a seguir, o sr.Austregesilo que fala sobre a mor-

te de Raymundo Bandeira, recor-do que, nos últimos tempos, o Es-tado de Pernambuco tem assistidoao cortejo fúnebre de muitos de-••us filhos, como Souza Bandei-

:, Oliveira Lima, Thomé Gibson,Vtiiaury dc Medeiros e outros. Re--;tter homenagens á memória deitais um conterrâneo, o sr. Ray-Inundo Bandeira, cuja vida consi-:lcra exemplar.

Narra como, desde moço, for-mado em medicina, o extinto se-guiu para Recife, o-nde se não li-mltára ao trabalho de sua profis--ão: entregara-se tambem ;i cam-panha abolicionista, no lado deJoaquim Nabuco, José Mariano,Toão Ramos, Numa Pompilio, no"Clubo 'do Cupim".

Assignala que, victoriosa essa,-nusa, sua cnmbatividade se exer-citou em prol das idéas republi-canas, companheiro do Ar.uibalFalcão e Martins Junior.

Proclamada a Republica, Ray-mundo Bandeira foi eleito pararepresentar Pernambuco na Cons-tituinte; mas, nessa assembléa.colheu dosillusões. Nã.o renunciouá cadeira, mas â politica, assen-tando, então, trabalhar no Rio deJaneiro.

A cultura do constituinte falle-cido merece encomios do orador.Polyglotta e erudito, não havia li-teratura clássica que não conhe-cesse, dizendo, na língua originai,versos de Virgilio, Homero, Gae-the o Victor Hugo.

Após algumas consideraçõesnesse sentido, termina requeren-ro, cm homenagem á sua memo-ria, insersão em acta, de' um votode pesar e o levantamento dasessão.

Approvado o requerimento, a

que a Mesa se associa, levanta-sea sessão.

RIO, 27 (A. B.) — O'deputadoJoão Pacheco de Oliveira, da ban-cada bahiana, apresentou hoje, naCâmara Federal p seguinte pro-jecto, que retoca o Código Civil,na parte relativa á responsab'.li-dade das pessoas jurídicas e queestá assim libellado:"O Congresso Nacional decretR:

Art. 1". Nos termos do art. 15do Código Civil (.'.ei n. 3071, de1 de janeiro de 1916), tambem secompreende, a par da responsabi-lidado das pessoas jurídicas e dodireito regressivo, contra os seusrepresentantes, a solidariedade on-tre aquellas e estes, perante ter-ceiro-s; revogadas as disposiçõesem contrario.

Justificação — Para o funda-monto de principio de .solidarieda-de que o projecto estabelece, arespeito da responsabilidade daspessoas jurídicas, em direito pu-blico e nos seus representantes,não é mister entrarmos em mato-ria doutrinaria e nem mesmo fa-zer um estudo comparativo donosso actual direito com o de po-vos outros. Dentro os vários sys-temas offerccidos para a soluçãodo assumpto, não ficamos entro,os radicaes da responsabilidadeexclusiva das pessoas jurídicas dedireito publico o a da sua absíiu-ta irresponsabilidade.

A nossa lei civil não foi a es-ses extremos. O legislador bra-sileiro nem se apegou á escolaconhecida por civilista, nem á cha-mada regalista. Collocou-so nummeio termo e ainda sem se res-tringr á responsabilidade dos actosde diroito privado, á vista do ar-tigo 60, letra "c" da Constitui-çao Federa., cuja expressão temincontestável amplitude, como opermittir as acções propostas pelaUnião contra particulares e destescontra aquella.

A doutrina do Código Civil,moldada na largueza das idéasinstitucionaes da nossa carta raa-gna, surge, todavia, pelo menos.. duvida se delia resulta ou não,para o terceiro prejudicado, o di-reito de propor acção civil contrao respectivo representante do po-der publico, muito embora o ar-tigo 88 da mesma carta, o- qual,prevenindo abusos e on:issõe3 dofunccionarlo publico é considera-do, cm. regra, como adstric:o apartes crimes. Alguns pensamafirmativamente, tondo em con-ta, além do art. 82 da mesmaConstituição, o art. 159 do Codi-

I go Civil que consigna o principiogeral da responsabilidade por

quaosquer damnos causados poractos lllicltos.

Contra essa opinião, por muitovaliosa, mllltani argumentos. Alómde quo a responsabilidade nostermos do artigo 159 toca ás pes-soas tio direito privado-physlcosou jurídicas ao passo quo a doEstado, como pessoa de direitopublico, está prevista em dlsposl-ção especial referente exclusiva-mente A mesma e que é o artlgt)15. Accresce, como suggestlvo oimpressionante, o facto de que,apesar do tantos annos de vigen-cia do Código Civil, nem umaacção foi até hojo proposta porterceiro prejudicado.

O CASO DO MARECHALFONTOURA

Por outro lado, em toda a vidada Republica, compreendida a dosEstados e dos Municípios, parecenão ser possivel apontar senãouma única acção (a quo acaba deser proposta contra o marechalFontoura) em que se haja exer-cido o direito regressivo das pes-soas jurídicas de diroito publico,sobro os seus representantes.

Evidente, nestas condições, queo dispositivo constante do artigo15 tio Código Civil, só por si, —no seu sentido actual, além da si-tur.ção desvantajosa que faz sub-sistir, apesar dos indicados artigosS2 da Constituição e 15!) do mes-mo Código, com a Incerteza depodor ou não o terceiro prejudi-cado accionar indistintainente oEstado ou o funccionarlo causadordo damno ou, preferindo, os doisjuntamente não preenche o seuobjectivo, isto é, não resguardadevidamente o interesso das pes-soas jurídicas de direito publico,porque, fazendo-as immediatamen-te responsáveis pela acção ouomissão dos seus representantes,criou apenas quanto a estes, noentender geral, um direito regres-sivo cuja saneção não se tem e£-fectlvndo e vale por uma tímidaameaça e mais se assemelha auma mystiflcação.

Não é necessário em verdade,insistir na maldição das praxestão em voga. Só no attinente ásdemissões do funecionarios, os pa-gamentos sobem a milhares decontos e náo se compreende comonão se procurar prevenir novoserros, filhos da paixão e tão pro-fundamento prejudiciaes ao paiz.Dahi a idéa do projecto que visa,com o empenho de defender me-lhor os cofres publlcoB, afastar,exactamente, qualquer inseguran-ça ou duvida acerca da possibill-dade de recahir a preferencia

U N I Csobro o representante da pessoajurídica de direito publico, para oseffeitos da respectiva indemniza-ção, sem o ser por intermédio doEstado, mas directamentê, entro ocausador do damno o a respecti-•va victima. E, para maior efflca-cia desto propósito, é que o pro-jecto reconhece todo o caracterlnterpretatlvo dos termos do rete-rido artigo 16, a obrigação solida-ria, que é o principio que, dentrodo nosso Código Civil, predomina,quanto ás pessoas de direito pri-vado, inclusivo as jurídicas.

A OPPORTUNIDADEDA REFORMA

Deste modo, solidaria a respon-sabilidade das pessoas jurídicas dedireito publico, pelos, seus repre-sentantes, através da compreensãoque o projecto proclama, o ter-ceiro prejudicado accionará civil-mento aquelle que entender ou osdois, conjuntamente, executando,neste ultimo caso, o que lho co-vier de preferencia—a pessoa ju-rldica de direito publico ou o seurepresentante. E para avaliar oeffeito dossa solidariedade, bastaconsideral-a como elemento moralpara os riiais promissores resulta-dos. Sem a sua declaração expres-sa ou sem a devida interpretaçãodos textos do Código Civil, algunsrepresentantes do poder publico,ainda poderiam, numa convicçãoerrônea, chegar ao commettimentode actos dainnosos á FazendaPublica. Mas, desfeito o equivo-co, com o esclarecimento propôs-to, raro será aquelle que haja dedesprezar os próprios escrúpulos,a reflectirem tambem a consclen-cia jurídica do meio e então seformará para expOr-se á saneçãolegal de um mandato de penhorasobro os.seus lwvoros o bens pes-soaes ou, mesmo que não os pos-sua sufticiente, ao constranginien-to de, embora figura de menor oumaior relevo na administração ouna política, ser, como réo, cha-mado a juizo, pelo terceiro preju-dicatlo.

Agora, sob o influxo de umapolítica financeira de economia eequilíbrio, mais apropriado ensejonão poderia surgir ao Congressopara liquidar esse peso o prejul-zos e losões ao erário publico,qual aquelle em que temos vividoe de que devemos sahir quan'oantes e definitivamente. Já 6tempo para a politica brasileira,tomando superior orientação, cui-dar de um regime de verdadeiraresponsabilidade, principalmenteno que toca aos dinheiros publi-cos. "

A INJUSTIFICATIVA DOSROUBOS

Verificam-so diariamente, rou-bos e assaltos, os mais cusados,perpretados por individuos neces-sitados e que não encontram, noseu modo de pensar, outra solu-ção mais digna e mais efficientepara o caso...

Entretanto ella é simples: ali narua Direita, 29, na agencia de lote-rias dos srs. Antunes do Abreu eCia., encontrarão elles um meio,

¦ adquirindo um bilhete: para hoje,20:000$ da Fçderal, por 2.Ç000;meio, 1$000. Amanhã, da loteriada Capital Federal 50:000$, planoaxtra, jogando apenas 30 milha-res, int. 20$; meio 10$; fracç 25;Sábado, plano popular, 100:000$,por 10$; fracç .1$000. Em 22 dejunho, tradicional Lotoria Federalde São João, 400:COO$000, om tressorteios, jogando com o mesmo bi-lhete. Inteiro, 20$; fracç. 1?000.

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AS ELEIÇÕES NO SENAPARIS, 27 (H.) — No Conselho

Geral do Sena, os subúrbios oceu-pam 40 cadeiras para as quaes fo-ram eleitos: 5 communistas; 2 so-cialistas-communistas; 2 socialis-ias-independentes; 1 rodical-socia-lista; 5 radicaes; 2 republicanos daesquerda; 1 da União republicanademocrática; 5 S. F. I. C. Houve17 empates.

FALLECIMENTO DE UMPOLÍTICO FRANCEZ

PARIS, 27 (H.) — Falleceuhontem, o sr. Seydoux, ex-dire-ctor dos Negócios Políticos do Mi-nistério dos Estrangeiros. O sr.Saydòux desempenhou tambem asíuncçôes de delegado da Françajunto á Sociedade das Nações e,como perito financeiro-commer-ciai.

A ENTRADA DA ITALIANA GRANDE GUERRAROMA, 27 (H.) — O auuiver-

sario da declaração da guerra daItalia, foi hontem commomoradoem todo o paiz, com1 cerimoniaspomposas, discursos patrióticos ecortejos cívicos.

APROXIMAM-SE AS ELEI-

ÇÕES GERAES INGLEZASLONDRES, 27 (H.) — A' me-

dida que se aproximam as eleiçõesgeraes, mais intensa se torna acampanha dos candidatos e dos

próprios chefes dos partidos poli-ticos. A impressão geral é que a

presente campanha é de todas aquo tem sido melhor conduzida.

Em ponto nenhum do paiz se de-ram incidentes sérios. Houve ape-nas ligeiras perturbações, semmaiores conseqüências.

De 1900 .para cá o numero deleitores cresceu de 7 para 28 mi-lhões e âpresentaram-se, para 615cadeiras, 1.729 candidatos.

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COM VINTE MIL BILHETESJogando apenas com vinte mi-

lhares, extráe-se amanhã um planoespecial da loteria Federal, como prêmio maior e integral de ein-coenta contos de réis. Hoje, quin-ta-feira e sexta-feira, 20 contos por2$000. Todos devem ir se habilitarali na conhecida e popular "CasaLoterica", á praça Dr. AntônioPrado, 4, que é a casa distribuído-rá de sortes grandes. Sexta-fei-ra, nova extracção da loteria deSão Paulo, 200 contos de réis. Sa-bado 1.° de junho, 100 contos daFederal, apenas por 10$ cada bi-lhete, meios a 5$. Faltam apenas25 dias para a extracção da lote-ria de São João, com o prêmio de400 contos de réis, por 20$. No dia28, o extraordinário prêmio daPaulista, para S. Pedro, dois milcontos de réis, por 520$, meios a260$, quartos a 130$, vigésimos a26$. A "Casa Loterica" vende bi-lhetes de todas as loterias, envian-do as listas para a conferência, epagando todo e qualquer prêmio dequalquer loteria. Todos os pedidosdevem ser endereçados aos srs.Barros Bettini e Cia. - Caixa, 166 -São Paulo.

EM BAURU'XIXO, BURAQUEIKA E DINIIEI-

UO QUE SOME...BAURU', 23 (Da succursal do "Dia-

rio Nacional") — O encarregado dalimpeza publica deve olhar paraaquelle montão do lixo que Be achaha multo tempo no principio da ave-nida Rodrigues Alves, perto do Ho-tel Carianl. Certamente para enfeitedaqulllo, está a infinidade de latusvolhas, que ee espalham por toda avia publica.

E' uma cousa horrível dizor-ac queem Bauru', cidade de Intenso movi-mento, o lixo Impera aos montes pe-las ruas e pelas buraqueitns que ap-parecem aqui o ali.

E por falar cm buraqueira, na ruaPirajuhy, ha vários annos, não ap-pareço um sú automóvel o uma sócarroça, pois o vallado ó tão grandeque até pareço trincheira da gran-do guerra... Aquillo & uma vergo-nha. As casas estilo no alto, e ostranseuntes ficam lá em baixo. Nes-sa rua, o mato está crescendo e odxo se v6 em todo o lugar. Emquan-to a gente olha semelhante especta-culo, a Câmara Municipal gasta, an-nualmcnte, a Importância de 129:705$900 para a conservação dasruas, que ficam até peor, por faltado conservação... Outra rua que éoutra vergonha é a que vae pata aBeneficência Portugueza. Aquillo aténem parece rua o sim desfiludeiro.Lá não transitam carros. Os allcer-ces dos prédios estão descobertos,pondo cm perigo a propriedadealheia.

A Câmara de Bauru' só trata dearrecadar os mil e quinhentos eon-tos de réis por anno e fazer fosqui-nhas e trlcas políticas para as com-petições de mando. O povo que scfomente. As ruas que se esburaquem.O lixo quc se espalhe por toda aparte. Os quintaes das residênciasque so abarrotem de sujeira por fal-ta do serviço regular da parte dalimpeza publica quo não arrecada olixo. O dinheiro do povo que sumano torvellnho dos gastos Inconfessa-veis. Quo a municipalidade se indi-vido cada mez mais e asslgne con-tratos onerosos com magnatas quevêm explorar a economia da nossapopulaç&o.

Vivemos nessas situações criticas,graças ao perrepismo local, egoísta eintoresselro, que cuida mais de sido que da cidade e dos munlcipes.

TARTIDO DEMOCRÁTICO EMCAEEI.ANDIA

As hostes democráticas de Café-lãndia vão so arregimentar, sob adirecção do dr. Sebastião Saraiva,um espirito sempre atíeito á luta eao combate.

A população daquella cidade no-roestlna recebeu a boa nova com vi-vos applausos, reinando grande en-thuslasmo em todos. Multas pessoasestão trabalhando para reunir oselementos democráticos e não tarda-rá quo o Partido Democrático, ali,seja uma agremiação politica forte.

O CEMITÉRIO DE GUAYANAZMoradores de Guayanaz reclamam

quo o cemitério dali se acha comple-tamente abandonado. O mato, jácrescido, tomou conta de toda a suaextensão. Até animaes lá entrampara pastar.

Não ha covelro, nem zelador.E' necessário que os poderes mu-

nicipaes tomem uma providencia,mandando cuidar ao menos do cerni-terio de Guayanaz, já que abando-naram aquella pequena villa da 11-aha Paulista.

NOIVADOContrataram casamento, em Bau-

ru', o sr. José Teixeira da Cunha esenhorita Maria Stella Meira, filhado sr. Laurindo Alves Meira, e deBua esposa d. Maria Guilhermina Al-ves Meira.

mir quo um delles ando com um pódescalço e outro calçado. Pessoas detodo o conceito, residentes em Ipaus-su', communtcam-noa que ali, rara6 a noire em quo não seja assaltadauma casa, tendo algumas jã soffrl-do dois assaltos, como a do sr. EliasCury e que passa a noito em claro.Segundo nos informam essas pes-soas, o destacamento local é de no-ve praças, mas estas, ao escurecer,não mais so vêem nay ruas e o dr.delegado cruza os braços, não alnin-do sequer um inquérito. Em plenarua foram vistas duas pessoas eB-tranhas, dando tiros e fugindo de-pois em um automóvel que ostaclo-nava fora da cidade. Aquella cidadevive sobresaltada e pede providen-cias.TENTATIVA DE ASSASSINATO

Ha dias um soldado do destaca-mento local tentou assassinar suaesposa, que foi recolhida á. SantaCasa cm Santa Cruz. A praça, quecostumava embriagar-se, foi presa.

CORONEL JULIO SILVADeverá regressar por estes dias de

S. Paulo o cel. Julio Silva, chefe de-mocrático, e sua exma. familia.

EM FRANCAFRANCA, 25 (Da succursal do"Diário Nacional") — Constituir-se-á

no dia 28 do corrente em P. do Sa-pucahy, a sociedade anonyma da Es-trada de Ferro Franca-Supucahy-ltyrapuan. Deverão comparecer nes-se dia, ás 12 horas, no salão nobreda Câmara Municipal local, todos osaccionistas.

As acções subscriptas ja ultrapas-saram dc mil e cem contos de réis.Os trabalhos dessa futurosa estradadeverão estar concluídos dentro de

dois annos mais ou menos, estandotrabalhando incansavelmente paraosso "deslderatum" o cel. ManuelVilella dos Reis, reinando na espe-ctativa de todos, grando enthusias-mo por esae empreendimento. Paraacompanhar os trabalhos fomos dis-tinguidos com um amável convite.

MISSA EM ACÇAO DE «RAÇACommemorando o jubllcu de for-

matura do exmo. sr. dr. João Mar-ciano de Almeida, digno medico aquiresidente, a Sociedade Mcdico-Cirur-gíca de Franca, mandou rezar nodia 23 do corrente, An 8 horas damanhã, na matriz local, missa cmacção de graça, comparecendo nes.seacto o cscól da sociedade franeami.tendo sido o annivcrsarianto muitocumprimentado.

O "Diário Nacional" fez-se repre-sentar na solennidade.

CINE DEONSábado ultimo, foi exhlbldo, neste

apreciado cinema da rua CamposSalles, o filmo "A tia do Carlito", es-tando anmmciadas para breve asultimas produções da Fox.

CINEMA SANTA MARIATém agradado muito os filmes

passados neste cinema, sendo espe-radas para breve a fita: "Alta trai-ção" c outras.

EM PINDORAMASESSÃO DA CÂMARA'

PINDORAMA, 2G (Da succursal do"Diário Nacional") — Conforme no-tlclaramos, realizou-se hontem a ses-são ordinária da Câmara Municipal.

Foram tratados, nessa sessão, osseguintes assumptos: — um requeri-mento da cominissão de Justiça eFinanças, pedindo fosse adiada para

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a próxima sessão, a ••discussão d<tbalancete do primeiro trlmestro ddcorrente anno, foi approvado.

O requerimento do presidente da"Cruz Azul, do S. Paulo, pedindo au-xllio, foi approvado, tendo a Cama-ra votado uma verba dc 500.?.

O requerimento do sr. FranciscoCesario do Souza, sobre a guardanocturna e supprcssão de diversosordenados augnientados neste exerci-cio, discutido, íicou com a votaçãoempatada por tres vontos contratres.

O projecto do sr. Joaquim do Mewraes Junior, sobro o recebimentosem multa, ató 31 do julho p. f., datodos os impostos atrasados, Inclu*sive os dos exercícios passados, tevaparecer favorável.

Um requerimento do sr. Joaquimdo Moraes Junior e outros, teve pa-rocer favorável. Nada mais havendoa tratar, o sr. presidente encerrou 9sessão.

TH 15ATRO RIO BRANCOO sr. José Gallo, proprietário do

Theatro Rio Branco, não tem pou-pado esforços, no sentido de melho-rar o programma de suo, casa dodiversões, adquirindo os melhoreafilmes. O povo desta cidade tem sa-bido corresponder-lho aos esforços,sendo diária a enchente que se veri*fica.

Assim fi que, afim do melhorar, asaccommodaçõcs, n sr. J. Gallo vaoreformar brevemente a sala de exhl-bicões, augmentando-a do metade.

Que tal projocto se torne realida-dc, são os nossos votos, pois Plndo-rama 6 uma cidade florescente e quede tal melhor-mento já so tornoudigna ha multo tempo.

FESTA "IONEFICENTEO povo de Pindorama pretenda

promover grande festa em beneficioda nova igreja. Na próxima corres-pondoneia, daremos noticias maj*detalhadas.

CIRCO BORTOLEAcha-se Installado nesta cidade,

em frente á Empresa Força e Luz,o circo Bortole, que estreou no dia24 do corrente. Os trabalhos dos ar-tis tas agradaram bastante, de ma-neira quc tem havido grando con-'correncia aos seus espectaculos.

VATICANO - RUMANIABUCAREST, 27 (H.) — O Sena-

do acaba de ractificar, quasi porunanimidade, a concordata com oVaticano.

ALTA DO CAFE'A commissão nomeada pela Ins-

pectoria de Fomento Agricola doEstado de São Paulo, em demoradaexame que fez na múchina "Quick"concluiu que este novo systema des-casca irrepreensivelmento qualquerqualidade de cnfé, sem quebrar,sem engasgar, sem encardir e semesquentar.

Este parecer, que faz parte doarchivo da Secretaria da Agricul-tura, nos foi fornecido em certidãoo se acha em nosso arcliivo á <lis-posição dos interssados.

Levando em conta a perfeição dobeneficio e o rendimento de 5 a 10por cento a mais que a "Quick"

produz, em confronto com, outrasmachinas e traduzida em preço cs-ta differença, v. s. terá a alta dovosso produto sem alteração domercado.

Os interessados poderão certifi-car-se do que deir.amos dito, assis-tindo a uma demonstração com oagente autorizado mais próximo,ou com os fabricantes MACHINASQUICK LIMITADA — Rua SãoBento, 37, sobrado — S. PAULO.

EM CHAVANTESOS ROUBOS OCCORRIDOS E A

DEFICIÊNCIA DA POLICIALOCAL

CHAVANTES, 25 (Da succursaldo "Diário Nacional") — Ainda comrelação aos roubos commettidos nes-ta cidade, continua a população alar-mada. Na noite de hontem, pelas 19horas, foi encontrado, nos fundos dacasa commercial de Pedro Napoleão,escondida no quintal, uma pessoa,que, ao ser presentlda, escalou acerca, fugindo. O destacamento des-ta cidade compõe-se tão somente de2 praças e que nao fazem policia-mento.

E' preciso quo a chefatura de po-licia mande um ou dois secretas pa-ra esta cidade. A população vive so-bresaltada.

O roubo da casa Augusto Regallocontinua ainda em mysterio e a au-toridade, apesar dos seus esforços,está impossibilitada de o descobrir,pois está sozinha. Pelos indícios, osladrões serílo dois, sendo de presu-

AS MULTAS DA INSPECTO-RIA DE VEHICULOS

Infrncçfle.í do dia 25

16 _ 30 — 125 — 114 — 150

158 — 161 — 162 — 163 — 953

1592 — 1S58 C. 2390 — 22-14 — 2731

2919 — 3510 — 3684 C. 3782 — 3853

54GO — 5520 — 5673 — 5698 — 5815

5975 — 6033 — 6589 C. 6514 — 6805

0389 — 7296 — 7552 — 7713 — 8353

0144 _ 9778 — 10298 — 10310 — 10591

10657 — 11016 — 11112 — 11448 — 11089

11708 — U032 — 11888 — 12553 — 12761

13833 — 13917 — 14006 — 14302 — 14752

14851 —.

Dr. Mario MursaO dr. Mario Mursa, especialista

cm moléstias de crianças, com pra-tica dos Hospitaes da Allemanhae director db Hospital de Criançasde Indianopolis, tem o seu cônsul-torio & rua Baraão de Itapetinin-ga, 10; das 2 ás 5. Tel.: 4-7838— Residência: tel. 7-0181.

IRREGULARIDADES NA"AMAZON TELEGRAPHIC"BELÉM, 27 (A. B.) — A "Fo-

lha do Norte" reclama a penúriada installação da agencia aqui, da"Amazon Telegraphic", ondo dia-riamente se repetem scenas des-agradáveis ,entre pessoas que pro-curam lápis ou uma folha de pa-pel.

Nada disso tem a estação tele-graphica daquella companhia, queestá despida do minimo conforto.

Loteria de faA QUE DISTRIBUE

MAIOR PORCENTAGEMEM

PRÊMIOSAmanha, 29 de maio:

2 0 0

CONTOS— NUM SO' SORTEIO —

nor 40?000

TREMOR DE TERRA EMSIVAS

ANGORA', 27 (H.) — Na regiãode Sivas foi sentido violento tre-mor de terra que reduziu a montõesde ruinas 1.357 casas. Contam-seaté agora 61 mortos e 62 feridos.

HENRY FORD VAE EM-PREITAR SERVIÇOS EM

PORTUGALLISBOA, 27 (H.) — O repre-

sentante da Agencia Havas ouviude uma alta personalidade officialque o millionario Henry Ford pro-poz, ou vae propor, ao governo, aconstrucção de uma grande pontesobre o Tejo e de uma estação eum porto fluvial na margem es-querda do rio.

EM TIETÊCONSELHEIRO ANTÔNIO TRADO

TIETÊ, 24 (Do correspondente da"Diário Nacional") — A Câmara Mu-nicipal, por proposta do vereadordr. Ibrahim C. Madeira, approvou,em sessão de 15 do corrente um votodo profundo pesar pelo passamentodo conselheiro Antônio Prado, em ho-;menatfom pelos serviços prestados'pelo grande patrício ao Império e áRepublica.

LErilOZAKIO MODELONa sessão de 15 do corrente a Ca-

mara Municipal approvou uma indi-cação autorizando o prefeito a asai-gnar títulos correspondentes a 5 1!>das rendas ordinárias, afim de con-tribuir para a construcção do Lepro-zarlo Modelo que, consta, será, locali-zado entro Itú e Sorocaba.

ASYLO DE INVÁLIDOSTêm-se realizado aqui diversas fes-

tas esportivas, com o louvável intui-to de soecorrer o nosso Asylo de In-validos, instituição que vem prestan-do aos infelizes velhinhos desta terra,o conforto necessário que a falta doum lar próprio lhes nega.

Silo merecedores de todo o apoio ospromotores dessas festas, que têm al-cançado optimos resultados auxilian-do poderosamente a manutenção doasylo,

PONTE TROVISORIAParece quo deverá iniciar-se, em

breve, a construcção da ponte provi-soria sobre o rio Tietê, nesta cidade,jA. tendo a directoria das estradas dQrodagem, ao quo nos consta, estuda-do os orçamentos e planos para essafim.

Que, a titulo do provisória, não aíconstrua uma ponte que permaneçana Imminencia do ser levada por ou.tra enchente do Tietê. Faz-se misteia execuçfto das obras da definitivapara que seja evitado esse desastre,

l-KOFESSOlt POUCO ASSÍDUOAugmentam, dia a din, as queixai

contra um professor do grymnasiadesta cidade, que gosta de dormir tísesta, faltando ás aulas freqüente-mente.

Sabemos do pães quo já retiraramseus filhos do gymnasio e de outroaque promettem proceder da mesmafúrma, no caso de continuar essa ir-regularidade, tão prejudicial aoaalumnos.

Chamamos, pois, a attençao do sr,director daquelle instituto do ensino,afim de fazer com que o alludidoprofessor cumpra melhor com as sua/obrigações.

Conforme noticiámos, sairá bre-vemente, o livro "Democracia noBrasil", do nosso collaborador dr.Augusto Ferreira de Castilho.

Desse livro já transcrevemos umcapitulo, ha poucos dias.

Hoje fazemos o mesmo com ocapitulo VII denominado "Jornaese Jornalistas".

Da sua opportunldade, neste in-stante, o leitor se inteirará com aleitura do interessante trecho:

"A imprensa, periódica ou não,i o instrumento moderno, barato,rápido e efficiente de dar publici-lade ás communicações necessa-•ias da mentalidade á mentalidede,las iniciativas materiaes e dasidéas, dos applausos e das censu-ras, das controvérsias e certezasscientificas, meio circulatório epropagandista de tudo quanto in-teressa á humanidade em geral, ássociedades nacionaes, aos núcleosdas sub-divisões menores das as-sociações regionaes e ao próprioindivíduo isoladamente, ou no meioda familia: a menor e a mais im-portante associação humana. Nasnoticias e nos annuncios, , a lm-prensa é instrumento, hoje in3Ub-stituivel, da vida humana, quer nomundo empírico da Moral, quer nomundo material das execuções ju-ridico-sociaes. E' orgam do com-mercio, da industria, da agricultu-ia, das especulações racionaes dassciencias em relação ás utilidadespraticas. Orgam das solicitaçõesrazoáveis, das queixas, das censu-ras, dos sentimentos de gratidãoque se traduzem no incitamento doapplauso e de todas as manifesta-ções boas ou más, justas ou injus-tas, attendiveis ou contrariaveis.do individuo ou da associação deindividuos, a imprensa representalioje, em toda parte, uma da-j maispoderosas forças dirigentes dasnações. A acção que exercem a suafortaleza e seus outros attributos,6, no emtanto, reflexa. Só ummeio, physico e moral, é 'i agentedirecto daquellas suas qualidades.A imprensa instrue, relaU e. com-menta para as massas, pira o pu-tlico (ainda quando o du cada es-•ecialidade tcchnica) e pnra os ci-ladãos. A saneção de sous crite-•ios e suas conclusões reside naipinião publica, universal, de seuneio, do classe ou dc individuo. O)ovo, na sua totalidade, ou frac-nonado, é que é o agente directoda acção creadora, demolidora eorientadora dn imprensa.

No Brasil colonial,! a sua acçãoauxiliar para a libeálade do cida-dão e a independenaa do paiz. foi

de grande destaque. Os brasileirosna Europa, em geral estudantes decursos superiores, fizeram maispela imprensa, em geral pamphie-taria, que o conjunto dos esforçostotaes, armados ou não, dos pa-triotas residentes na colônia. Tam-bem noa Estados Unidos, nos ulti-mos tempos, não só os brasileiros,já algum tanto numerosos e de es-cúl, como alguns americanos donorte, actuaram e dirigiram asidéas, objecto da vontade e da ra-zão dos patriotas, que eram to-dos os nativos da colônia. Além doseffeitos moraes immediatos queenfraqueciam a olhos vistos, na-tjuelles tempos, a Metrópole e suapolitica colonial, e punham em che-que seus Interesses, analysandoseus processos, ás vezes anti-civi'i-sados e anti-humanos, havia os ef-feitos maiores no Brasil, onde nacarga de todas as naves existiamsempre um ou mais volumes dis-íarçaaos, dissimulados e fantasia-dos em outras espécies, que con-tinham os produtos da imprensa.Sua expansão no interior, feitaatravés de mil difficuldades, erasempre efficiente.

Jornaes coloniaes e do primeiroreinado fizeram, não só a campa-nha da Independência, como a pri-meira campanha constitucional. O"Reverbero" no Rio e o "Constitu-cional Mineiro" em Pouso Alegre,entre outros, destacaram-se nasduas grandes questões. O segundo,creado e mantido por José BentoPereira de Mello, publicou, quandoainda inédito, o primeiro projectode Constituição para o Brasil, daautoria daquelle eminente homempublico.

No segundo reinado, desde amaioridade, a Imprensa oecupou aprimeira linha nas batalhas poli-ticas de organização, manutençãoe queda dos diversos governos edos diversos critérios governamen-taes.

Nesses tempos, e até o adventoda Republica, a imprensa não foiapenas a instituição liberal maisrespeitada e respeitável pelos go-vernos. Partidária, ou não, era atrincheira, a tribuna, o púlpito, on-de cada homem ou cada grupo dehonu-ns combatia, illustrava, expli-cova cora opinião própria o que en-terdia ser :t verdade, o que preten-dia fosse o bem publico, doutrinas-do, sem pagamento e sem ambi-ções ou intresses pessoaes, sobreas próprias e as alheias idéas. Ojornalista, em cada jornal era um:a idéa. Esta era representada sem-pre por alguem que não precisavaou nãoqueria approximações lute-

JORNAES E JORNALISTASressoiras do poder publico, não li-songeava as multidões a troco denickeis. Na sua simplicidade quasiprimitiva, os seus typograpos, osinstrumentos de informações, osseus indispensáveis auxiliares deserviço, quer matéria*, 'quer men-tal, ou eram os próprios proprietá-rios responsáveis, ou pessoas quesó delles dependiam e attendiam.A sua attitude era — uniforme, in-aependente, irretractavel e conven-cida. No regime de leis sabias e li-beraes, algumas das quaes honramaté hoje o grau de civilização ecultura do paiz, nir^uem se des-mandava. A responsabilidade legalexistia efficaz, para cohlbir os abu-sos, no sentido verdadeiro da pala-vra. Ob governos e a politica par-tidaria não eram constituídos porhomens que descessem á comprade consciências, ou de covardes quepagassem as infâmias e as malda-des que produzem. Os indivíduosdaquellas duas instituições nãoeram, sem excopções, tambem ca-pazes de, tal. E si os governos, apolítica è os individuos tentassempela seducçâo, em qualquer de suasformas degradantes, os jornalistasda época teriam sido repellidos porelles e Ímmediatamente condemna-dos pela opinião publica.

Tambem a imprensa apaixonada,partidária, violenta e combativaagia de accordo com a opinião pu-blica. Dirigida por expoentes gra-duados de idéas e de partidos, deempreendimentos grandiosos, oupor pontífices do saber, repreBen-tava sempre o interesse, o critério,a paixão, a ambição e os desígniosda corrente de opinião publica fa-vorável ás idéas ou aos partidos,representados pelo orientador, res-pocsavel do jornal. A imprensavenal e infamante que hoje exerci-ta grandes, rendosas e importantescommissões, nasceu no segundo Im-perio.

Romão José Ribeiro foi o primei-ro individuo no Brasil incumbido deinformar ou calumniar os homensdo seu meio, através da imprensa.'Recebia dinheiro para . isso, assi-geava as publicações escriptas oumandadas escrever pelos covardes,c se responsabilizava por ella3.Eram publicadas na secção livre do"Jornal do Commercio". A seguirEomão era procurado, condemna-do e cumpria a pena que lhe eraimposta. Era bem pago para Issoe vendia conscientemente sua liber-dade temporária. Teve dlsçifiuloa

e a lingua se enriqueceu de maisum termo: "romão, s. c. m. Indi-viduo que recebe dinheiro para in-famar alguem, pela imprensa."

O melo não comportava o grandedesenvolvimento da classe e da pro-fissão; eram estas pouco importan-tes, mas responsavc'3 perante asleis. Tambem os infamei se adap-taram ao meio, em pequeno nume-ro, mas responsáveis .pagando nacadeia ou com a vida, o sçu cri-me. Basta lembrar o celebre casode Apulchro de Castro, jornalistachantagista e infamador.

Em seu jornal atacava a honrada generalidade dos homens e dasfamílias que não attendiair* a suassolicitações. Como, por pudor tal-vez, por terem algumas telhas devidro na cobertura de seu hubitathumano, por indifferença ao que,salpicando de lama, não penetra naintegridade individual de qualquerpessoa, ou por outras causas ain-da, ninguém queria Recorrer aosjuizes, as Victimas do jornalistadeixavam-no impune. O poder pu-blico, escravo da lei, guarda ho-arado da expressão da liberdade depensamento garantida pela Consti-tuição, não consentia em qualquerviolência contra o jornal ou contrao jornalista.

Um dia, officiaes do exerci-to reunidos, resolveram assassinarApulchro de Castro. Executa-ram consciente • e .i.°liberadamen-mente a sua resolução, durante odia, em um dos pontos mais cen-traes do Rio. Perguntará sem du-vida o leitor de hoje, do Brasil das"realizações", so elles foram pro-movidos aos postos superiores, pormerecimento ou actos de bravuraem campanha. Náo; foram pro-cessados. Depois punidos aindacom o exilio para remotas regiõesdo paiz. Os então capitães Solone Moreira César foram removidospara Mato Grosso, de onde volta-ram annos depois, com a Republi-ca já vigente, e nos meamos pos-tos.

. .A propaganda republicana fez-sé em sua quasi totalidade na im-prensa. Com a máxima liberdadede expressão do pensamento, os jor-naes republicanos atacavam asinstituições, os governos, os esta-distas, os funecionarios públicos dequalquer categoria. Sempre sobreo regime da responsabilidade legal,esses Jornaes e jornalistas republi-canos prestaram, desde 1870 até 15de novembro de 89. os melhorea e

mais efficazes serviços á democra-cia brasileira. Não eram exclusiva-mente os arautos da Republica;eram os cavalheiros andantes dasliberdades publicas e do espiritodemocrático da Nação; eram osadvogados gratuitos de todas ascausas nobres do povo, defendendoos humildes contra os p.>d-ro3os,investindo contra a empolganteplutocracla dos meios ricos, intimi-dando os mal educados ou servil-mente aduladores agentes do po-der, nas incursões fora" do terrenolegal e eram, principalmente, o at-testado vivo, palpável, tangível deque em uma democracia, onde avontade do povo é a lei suprema, aexpressão da liberdade de pensa-mento não prejudica á ordem, ásInstituições, ao direito escripto, aorespeito e á obediência ao necessa-rio e insubstituível principio de au-

"toridade lege.l.A imprensa brasileira transfor-

mou-se por completo na Repübii-ca. A origem, a razão de ser, osfins e os meios empregados paraefficiencla da acção jornalística,mudaram hoje. A principio, unani-me e algo "bestlficada" como opovo, do qual era o unico repre-sentanta directo, persistente nostempos immediatos á revoluçãotriumphante, só applaudia. Era avictoria, era o movimento clássicodas festas, da consciencia do de-ver cumprido, a hora necessária dorepouso tranquillo e feliz que suece-dem aos grandes trabalho?. A im-prensa monarchica desapparecerana revolução pela adhesão ou peloempastelamento.

Em S. Paulo os jornaes conser-vadores adheriram como o "Cor-reio Paulistano", a 17 de novembro,ou foram inutilizados pelo povocomo a "SentineUa da Monarchia";os Iiberaes tiveram a sorte do "Li-beral Paulista", desapparecendotodos.

O "Jornal dc Commenvo", do-Rio, mantendo as tradições conser-vadoras evolucionistas governa-mentaes, que formara através davida do "Times", do Londres, sem-pre discreto, honesto e acreditado,continuava solennemente a sua rotaque não podia influir de momentopara conservação das tradições detoda a imprensa brasileira, que iriaattingir ao velho orgam das "Va-rias" governamentaes, após a reti-rada de Josô Carlos Rodrigues. O"O Pa<z", jornal de Quintino 3o-cayuva, acompanhando Quintinomüilstrol enrolava a bandeira de

Bocayuva príncipe dos jornalistas,fazendo a velada das armas, comas quaes combate contra a Nação,contra o povo, contra os republi-canos, contra os iiberaes e contrao Brasil, até hoje.

Se em 15 de novembro muda-ram as posições dos chefes de jor-naes, só com Floriano, após Deo-doro, mudaram os próprios jornaese a imprensa em geral, o seu cri-terio jornalístico. No Império osjornaes eram economicamente man-tidos pelo povo e quando isso nãoacontecia, a contento das necessi-dades, os seus proprietários e res-ponsaveis, ou os partidos deste3,directa ou indirectamente, manti-nham as folhas, pelas suas caixas.E' que os jornalistas desse tempofaziam os jornaes, e não eram fei-tos pelas caixas destes. Eram ho-mens aos quaes os jornaes ajuda-vam a subir, auxiliando as suasqualidades próprias, das quaes ojornal era um paciente instrumen-to. Os moços de talento, os lite-ratos novéis, os politico3 incipien-tes, os que precisavam da im-prensa, pela natureza de 3uas am-bicões, de suas qualidades ou desuas esperanças, não faziam deliaunico meio de vida.

O jornalista do Império, com ra-ras excepções, involuiu, como invo-luiu o politico. Passando de umademocracia de facto, para uma au-tocracia plutocratica, adaptou-seao novo meio. A vontade de umpoderoso, mesmo quando não sejao mais autorizado dos poderosos, eo dinheiro, ora do thesouro publi-co, ora das grandes empresas, e,ás vezes directamentê de um plu-tocrata qualquer, são os agentesda orientação dos jornaes e jorna-listas. Mas não ha um só, dentreos da generalidade, quo constituema regra, pois é de dever consignarque existem ainda jornaes e jorna-listas da espécie antiga, que fica-ram para padrão de uma época esementes de reprodução em umrogime novo, desejado e ás portasdas cidades, que não se annunciedemocrata .liberal, amigo do povoe independente.

A democracia dos jornalistasdesses jornaes é commum nestaépoca: consisto em não ter costu-mes limpos e moral impeccavel,porque attribuem ás camadas in-feriores da sociedade moderna,falta de hygiene e amoralidades.Liberdade para elles ó o direito de— cada um delles fazer o que quer

, e o que lhe conven^ — embora

protegido e pago para isso. Amigodo povo porque de quando em vezcensura e combate uma empresa,um plutocrata, uma autoridade,uma força social qualquer, em no-me do operário, do povo, de umdesprotegido, para fazer profissãode fé de independente e valoroso.Não se pôde saber ao certo quesentido dão á palavra independen-te, os jornalistas da espécie quevimos descrevendo. São indepen-dentes de alguns homens de gover-no que não gostam delles, ou dosquaes olles não gostam; indepen-dentes de tudo quanto contraria opróprio interesso e as próprias in-clinações; e independentes aindada.prestação de contas oo publicode suas anteriores Idéas, attitudese campanhas contra o bem publi-co. Mas são dependentes de umou algum ambicioso grão politicoa cujo serviço já tenham ostadoou pretendam vir a estar de novo;são dependentes dos cofros publi-cos .através de um alto funecio-nario qualquer que disponha dei-les e que, em casos politicos e deadministração, nos quaes estejainteressado ou tenha responsabili-dade, precise de seus serviços; sãodependentes de alguns prepostosgovernamentaes, incumbidos daspublicações pagas o transcripçõesinteressantes; são dependentes dequasi todo mundo e de quasi todagente, e, em geral, até o dia emque seus talentos sejam reconhe-cidos, seu extremado amor á col-lectividade seja recompensado emum cargo publico que dê poucotrabalho e muito proveito, ouquando, finalmente, seja pago devez pelo seu justo merecimento,arbitrado por si mesmo. A impren-sa hoje faz o jornalista, que virá afazer a imprensa amanhã de umamaneira simples: em dois traçoscomo em Karan d'Ache. Isto sepassa em geral no Rio, e om gran-des theatros de grandes aconteci-mentos, como em algumas capi-taes de provincia. O processo ésimples: vem do interior do Bra-sil um moço com curso de huma-nidades ou carta de medico, advo-gado ou engenheiro; pobre e comrecursos até a provisória e rápida,installação. Traz uma carta paraum parente ou um politico; a pri-meira collocação é infima e emum jornal amigo do protector, nãoimporta se governista ou opposi-cionista á situação dominante. Umjornal moderno tem muito creditoentre os homens públicos. Mas oque vence o moço mensalmentenão basta para manter-se na ca-pitai. O jornal então o empregana secretaria ou qualquer depen-

dencia da Câmara ou ,'Senado. Ocontacto com os politicos profis-sionaes estabelece logo uma per-muta de serviços prestados ao jor-nal, negocio que em pouco tempocolloca o jornal e o politico na de-pendência do jornalista. Dahi adeputado, senador, presidente doEstado natal, chefe de serviços pu-blicos, empreiteiro ou advogadoadministrativo — é um pulo.

As Ordenações do Reino, aindaem vigor no papel, prohibiam queos poderosos procurassem ou piei-toassem em juizo. Se legislassem,para a nossa época deviam prohi-bir o contacto dos jornalistas coma politica administrativa.

Perguntava-se, recentemente, emthese a discutir numa associaçãode educação civica, se "A impren-sa é um bem ou um mal ?" Próe contra manifestaram-se diverso3oradores, e o resultado da discus-são foi o de sempre em casos ana-logos: ficou a these na mesma si-tuação anterior á discussão.

Parece que a imprensa é umbem; um bem indispensável e in-substitulvel na vida moderna, quer,social, quer individual. Mas é pre-ciso quo a imprensa seja seria édigna, servida por incorruptíveisjornalista sérios e dignos, e, queseja principalmente independentede tudo e de todos, mas captlvadas idéas que prega, de sua orien-tação que deve ser honesta, e daopinião publica da qual é orgam<A imprensa ó um dos grandes ma-les dos tempos presentes e um dosprincipaes responsáveis pelo actualestado de cousas .publicas e parti-ciliares, no Brasil. Se vivêssemos1em um regime honesto onde sopresta contas dos dinheiros publi-cos, sem os segredos perpétuos dasrazões de Estado, como na IdadeMédia, valia bem o trabalho e adespesa, para obtenção de certidõescompletas ,do quanto sahido do3cofres públicos, através das secre-tarias de Estado, repartições defazenda, através da policia, doBanco do Brasil e demais postosdo paragom das arrecadações dopaiz, para despesas publicas e en-tregues á imprensa do Rio e deSão Paulo ,para não ir além. E'provável que a somma a contar de15 de novembro até hoje seja tãovultuosa quo o seu total baste pa-ra pagar todas as despesas ordi-narias e extraordinárias do qua-triennio presidencial 1922-1926.Augusto Ferreira de CASTILHCh

Ú y ->ii_

VIDA CATHOLICAMEZ DE MARIA

Vigésimo oitavo dia (Assump-cl_o) — Foi decretado quo todo lio-mem havia de morrer, dizia SãoPaulo; mas o apenas metade damaldição. Deus, dirigindo-se ao ho-mem, acerescentou: "E's pó c cmpó to hãs do reverter." Desde quea morto feriu ao momem, desde quea alma sahiu do corpo, permané-ce o cadáver silencioso, immovelna sua rigidez, glaciál do marmo-re Esta majestade tranquilla doderradeiro somno indica-nos queÚma cousa importante eo realizou.Este descanço c apenas apparen-te. Começa um trabalho mysterio-so. Novas forças apoderam-se des-tes despojos humanos e os levampara outro destino. Apezar do res-

peito com que o rodeamos; ape-zar da nossa affeição aos entescmeridos, victimas da morte, com-

preendemos que nos cumpre resti-tuir á terra o quc é delia. A ter-

ra reclama o que lhe pertence. No

seio da terra, diz Bossuct, o cor-

po tornár-se-á "uma cousa sem

nome, em lingua alguma.iií Jl1 üi

Nco podemos appliear estastheorias ao corpo immaculado UaSantisima Virgem. Ello jamais co-

nheceu o hálito envenenado da pai-X1Foi

na terra o labernaculo de

Deus, a custodia da humanidade

__• mU ~*Z Üt M €2 TÜLT -t- rW WJ

••____.•'"¦ *. ,. ^Hí / ¦ ~x'_i*méi~**r __\___w___l y-" ^v^^^^_fr-^-^¦*t'_iÍ__mI**^P^ * ''^KSfwlHRwOT' "* aaa^rfÕB ._w f-aMBwSflwrtiTTiViiiiiiM»'*.. .Hútíji-^a^w -z*^WE-inji rir»r'-rm '¦•__& •¦••' :-.:¦?'-.í*"-' ^"*^-„ . '¦ í 7'••._?. '.&*.*-.TTí'¦ • ¦• ¦¦ .¦ .. ...^^í^j^r^^^^^m^mmS^m^^Xv^XX.^T^'.^ '¦'¦:¦ __m ^g^mBBtSStJaamlIÊl^Ê^K^^KI^^^m^^^'^^** *~*m^^^^

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2 Paulo, 28 — 5 — 1320 IP I A R I O NACIO NA ___________! __-B™g_gg™gg™™g3B5g W^^~-—^———*^— ¦

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ifl____ TVT TT 1 BLi ANNIVEKSARIOS 1 Fol"lra lomaüíls aa Primeirai |J__L_L~H JMT* ___-a_^.X^« •«• ¦»""l-í Fazem annos, hoje: [o_ttva da data consagrada a Ca- I

mões, rcsolvendo-se que essa lesta 1sc realize no dia* 15 tle junho. I

I¦II

-*i..ta: Nosso corpo, sim, antes deentrar na eternidade, necessitapassar pela prova purificadora dotúmulo. Este corpo todo animadocom tanta delicadeza, lisongeadocom tantos afagos, adereçado comorrulho, idolatrado com escândalo;justo c que este corpo soja derru-"nado c transformado pelo trabalhodegradante de uma decomposiçãosem nome. Mas para Maria, nadadisso havia de acontecer. Seu cor-po sem macula não conhecera opeccado; logo, não attingiria acorrupção, conseqüência o castigodo peccado. Deus não haveria de

partir um vaso de eleição que con-servara puríssimo. Eis porque seapressou em arrancal-o do sepul-cro Não, membros associados demodo intimo á obra santa da rc-dempção, não serviriam de pasloaos vermes! Os braços que tinhamembalado o menino Deus, os lábiosque lhe sorriam, os olhos que ohaviam contemplado e choravamem todas as dores do filho, o cor-po inteiro honrado com os grandesmysterio:-, realizados na SantíssimaVirgem, este instrumento das obrasrio sua alma, não: tudo isto nãoficaria esquecido, sem honras, noolvido da campa até o grando dinda resurreição geral com as cin-zas communs da humanidade, semmérito nem gloria, emquanto a ai-ma renasce na eternidade. Não!semelhante thesouro, Santo Agos*tinho o di-, pertence ao céo e naoA terra. Ainda que Deus tenha de-terminado um prazo commum pa-ra a resurreição de todos os cer-pos, vemos que ha razões parti-culares obrigando-o a modificar oprazo a favor dc Maria. O solo dãfrutas somente na estação própria.Todavia existem tcrra.s cultivadascom tanto esmero', que nella3 a co-lheita amadurece mais cedo. Nojardim do Esposo divino se encon-tra essa terra fertilissima e o cor-po dc Maria tal preparo recebeu,que logo hão de apparecer nellens frutas da immortálidàde. Tresdias depois do sepúltãmento daVirgem, um apóstolo, ausente na.ocasião cm quc foram prestadasis' ultimas homenagens aos seusdespojos mortaes, quiz contemplarlinda uma voz as feições da au-•justa Mãe rio Deus. O sepulcro es-tava vasio; as faixas funeráriasjaziam abandonadas e a gruta es-tava cheia rie rosas e lyiios.

Para os nossos corpos, Deus re-servou para o fim dos séculos oprivilegio ria resurreição. Quandose encerrar a serie do3 tempos,quando se abrir a eternidade, Ie-.antar-so-á da cova o nosso corpo.Mãos amigas ali o haviam depo

sitado, mas não era este o nossodestino definitivo: a morte nãonniquilla, transforma e purifica.

Ressuscitaremos. E' o grito danatureza. Por toda parte Deus es-palhou com mão pródiga, imagensda resurreição, afim de avivarscmpie mais em nossas almas estepensamento cheio de esperança.Como o lavrador lança o grão aosulco, assim tambem a morto nosconfia á terra. O grão é destruído.Mas na apparencia só, que destacousa destruída, ha de surgir a

planta, a medrar viçosa, a flores-cer à frutificar. O insecto fecha-seem prisão estreita, verdadeira se-

pultura para elle, e ahi morre.Morreu e não morreu, porque, bre-ve, vemos sahir a vistosa borbo-lota que agita as azas e voa. Aca-s-.o o corpo humano teria sorte in-ferior á do grão de trigo ou a doinsecto? Mas não esqueçamos quea gloria da nossa resurreição seráproporcionada ás nossas virtudesc que o homem ha de recolher ooue tiver semeado.'

Procissão de Corpus ChristiConformo já noticiámos realiza-

se, nesta capital, na próxima qum-la-feira, 30 do corrente, a tradi-cional e solenne procissão do S.Sacramento.

A's 12 noras em ponto, pôr-se-áem andamento a grande manifes-tação de fé.

Contrariamente ao que se lemfeito os annos anteriores, o presti-to religioso se collocará por ordemde associações religiosas e não deparochias, observando-sc a seguin-tc posição: — a partir da igreja daBoa Morte "até o canto da rua deSanta. Thereza, com a praça daSé: "pallium", cabido c clero; V.O. Terceira de S. Francisco, V. O.Terceira do Carmo, Irmandade doS. S. Sacramento e dos HomensPretos, onde se collocarão cartazeselucidativos.

No largo da Sé reunir-se-ao asseguintes associações: Apostoladoda Oração (secções femininas emasculina) .Rosário Perpetuo, Da-mas de Caridade, congregaçõesMariana, Filhas de Maria, Liga So-ciai J. M. J., Cruzada Eucharisticao demais associações officialmentereligiosas.

Sorá. pois, a rigor, observada es-ta ordem.

Dirigirão a procissão os revmos.conego dr. Francisco de AssisBarros e padre Deusdetit de Arau-jo, para isso nomeados pelj mon-senhor dr. Pereira Barros, vigáriogeral. _

No centro da procissão só pode-rão figurar estandartes e anjos,sendo prohibido o comparecimen-to clc figuras allegoricas e santosdo paraizo.

Obedecendo a esta ordem, a pro-cissão terá o seguinte itinerário:ruas 15 de Novembro, João Bri-cola, largo de S. Eento, rua LiberoBadaró, praça do Patriarcha, ruaDireita, praça da Sé, do Carmo eigreja da Bca Morte.

No largo dc S. Bento, em altarpreparado no alto da Easilica deS. Bento, será dada a bençam doS. S. Sacramento, sendo a segui-da e ultima dada na porta da igre-ja da Boa Morte.

Os collegios e catecismos nãopoderão acompanhar a procissão;mas, postar-se-ão ao longo dasruas, lado a lado, por onde pas-sar a mesmo.Recepção de congregados c filhas

dc Maria em Santa CeciliaConforme tínhamos noticiado,

realizou-se, hontem, ás 15 horas e.5 minutos, na Igreja de SantaCecilia. a recepção de congregadosmarianos e filhas de Maria.

A cerimonia foi presidida por s.exa. rcvma. d. Benedicto, bispo rioEspirito Santo, que já se acha fe-lizmcnte completamente convaies-cido. Foram recebidos 12 congre-gados c mais de 20 filhas de Ma-

g__ry«_*m_ErQOE grqV. C. Prado — Morde Azul —

Vamos curar a prisão lie ventre,sem purgantes ou lavagens.

Quer vôr?Alimentação: — 6, 9, 12

e 0 horas.Quatro vezes: — 100 grammas

do leite do vacca, 120 de aguagrossa do aveia, duas colheres dasdo chá do Klmler Brot e duas atres de assucar.

Cozer ató reduzir a ISO gram-mas.

Uma vc/,: — 180 grammas deagua grossa de avela com duastolhas do gelatina e assucar oumel do abelhas.

Umn vez: — 180 grammas docaldo magro de frango ou de col-xão duro, engrossado com arrozou massas, batatas e cenouras.

Assim até aos sete mezes.

Newton Carlos — Bebedouro— "Satisfazendo sua rocommen-dação, volto a sua presença paradizer-lhe algo do estado do New-ton Carlos. Estamos, francamen-te satisfeitos com os resultadosobtidos.

oS '

não fossem dois resfriados,neste periodo do 30 dias, então oresultado seria um verdadeiroprodígio; a despeito desse contra-tempo,' ainda apresentou, um au-gmento de G00 grammas, sendo oposo nctual 10.000 grammas.

Hoje, a sua côr é um attestadode sande absoluta. Seria, assim,proveitoso indicar-me o doutor, oremédio para combater os res-friados. Annexo segue a ultimareceita. "

— O regime alimentar que euprescrevi, ha um mez atrás, é, porexcellencia. o remédio que vaeconcertar as niucòsas do NewtonCarlos, livrando-o, com o tempo,de tão freqüentes resfriados.

Outro cuidado, aliás, lembradobem nessa primeira consulta:pouco agasalho õ vida áò nr li-vre. E, para terminar: Nnson.Usar, todas as noites, no nariz.

A alimentação do seu filhinhodeve ficar, assim, como está.

Repetir o Ferro reduzido e oOstclin.

Escreva-me daqui a GO dias.

Mario do Aquino Barros —Tres vezes: — Peito.

Duas vezes: — O mesmo min-gan de leite em pó e cacau Pe-ptosan.

Umn vez: — A sopa, prepara-da assim: — 100 grammas decolxão duro ou um peito de fran-go (sem a pelle e sem os ossos),uma colher das de sopa de arrozou massas o meio litro do agua.

Cozer tudo junto até reduzir ámetade.

Passar por peneira FIXA, reti-rando a carne. E dar, cada vez,1S0 grammas com uma pitada desal ou assucar.

Contra o rcsfrlndo: Ni.son,manhã e á noite," no nariz.

Aguardo noticias depois dedias.

Nniion — Para appliear no na-riz, de manhã o á noite.

E, agora, uma pergunta: o seufilhinho não estará com tossecomprida? Está me parecendo quosim.

Caso so confirmo a minha sus-peita, o remédio está aqui: Vne-cina contra a coqueluche, dc Ro-cluv Lima, para fazer uma lnje-cção cada dois dias.

Daqui a 20 dias espero, in-toressado, sua resposta.

M. <lo Cnnno — Pirajá — Nemleite, nem manteiga e nem ovos.

Vida ao ar livre.Internamente: — Mnl/.vilamln,

duas colheres das do chá ao dia.

G x, o. — Tiitiiliy — Insis-tir com a sopa de colxão duro oudo frango.

BfóC. IM. Bíodignon — Camposdo Jordão — Bois kilos e 200grammas em um mez?! E' o ro-corde dos recordes!

Até meados do junho:Quatro vezes: — 250 grammas

de agua, cinco colheres das dechá dc leito em pó, duas do Kln-dei* Brot, uma de maizena o duasdo assucar.

Cozer até reduzir a 200 gram-mas.

Duas vezes: — 200 grammasde caldo magro do frango ou -decolxão duro, engrossado com ar-roz ou massas.

Internamente: — Ostclin (IIIgotas duas vezes ao dia em umpouco de café fraco) .

M. A. T. Sampaio — FazendaCocnes — Sou capaz de apostarque o seu filhinho apanhou umrésfriádo. A causa desse desarran-jo deve ser extra-alimentar.

Emquanto durar a soltura: —Peito, ás G, 9, 12, 3, G o 9 horas.

Depois, voltar á alimentaçãoanterior.

do

30

Angelina S. Zanclla — Botu-...l(ú — "Venho, depois de 30dias, dar-lhe conta do tratamentofeito em meu filhinho, conformea sua determinação.

O Wilson, ha um mez atrás,tão pallido e magrlnho, pesavaG.500 grammas. Hoje, graças aoregime aconselhado pelo doutor,está posando 7*000 gnininins, tãoforte c corado que ninguém o ro-conhece mais.

Foi esta a alimentação aconse-lhada pelo doutor:

Cinco vezes: — MingauEdclweiss e Kinder Brot.

Uma vez: — 180 grammas deagua grossa de arroz com umafolha do gelatina, sueco de limãoe assucar.

O Wilson, entretanto, é muito.sujeito á resfriados. O quo devofazer?

E para o grosseiro que elle temno pescoço, o quo devo appliear?"

— Até fins do próximo mez*Quatro vezes: — 180 grammas

do mesmo mingaupó e Kinder Brot.

Uma vez: — 1S0 grammas docaldo masro do frango ou do col-xão duro, engrossado com arrozou massas.

Uma vez: — 180 grammas doagua grossa de arroz com umatolha de gelatina e assucar.

Nnson — Para appliear no na-riz, todas as noites, contra o res-triado.

Pj-o-dcrinori — Para appliearno grosseiro do pescoço.

Pirnjuhyenso — DESMAMAR!Pouco agasalho. Fora de casa,de manhã o á tardo.

Alimentação: — G, 9, 12, 3, Ge 9 horas.

Tres vezes: — 150 grammas doloito do vacca, 100 do agua, duascolheres das do chá do KinderUrot, uma do maizena o duas deassucar.

Cozer até reduzir a 200 gram-mas.

Duas vezes: — Arrozrão, angu' ou pirão detudo cozido em agua e sal comcaldo do feijão.

A' sobremesa: — Uma frutacrua ou um callx de geléa de mo-coto.

Uma vez: — Banana ou maçaassadas com biscoutos ralados.

Nnson — Para appliear no na-riz, todas as noites.

Internamente: — Neo-fosfo,duas colheres das do chá ao diae, Ostelin (III gotas duas vezesao dia).

Volte á consulta daqui a 3 0(lias. _,, - -

Mamão inexperiente — I lrn.iu— Pelo contrario; em arte culll-naria, pelo menos, a senhora pro-mette e prometto bastante.

O Carlinhos é que deve andarso regalando, não? '

Internamente: — Além doMnl/.vitnmin, aconselho Neo-fosfo,duas colheres das de chá ao dia,para acalmar os nervos do rnn-zlnzn.

ova-Brot,

maçar-batata.

30 dias dc Idade, 8.400 gruniinas,hoje, com 50 dias, está pesando4.UOO. Como vô, elln engordou800 griimiiins, cm 20 dias. Antos,olla passava tres dias somcuar; agora, com o Kindero intestino ficou regulado.

Ultimamente, é verdade, a prl-são do ventre quiz voltar. Então,augmentei* o assucar no mingau.mlnlstrando-lhe, ainda, uma ma-madeira do agua grossa de aveia.Tudo voltou aos eixos, doutor.

A Maria Lygia, graças a Deus,está gorda, esperta e corada emuito bonitinha.

O regime quo me aconselhou foio seguinte:

Peito, ás G, 9, 12, 3, G e 9 lin-ras e, logo depois: — *10 gram-mas de leite do vacca, GO de agua.duas colheres das do chá de Kln-der Brot e uma de assucar.

Cozer ató reduzir a GO gram-mas.

Posso continuar assim?"— De corto. Não tomos o (11-

reito de modificar a alimentaçãoda sua filhinha. Ella vae prospe-rando ás mil maravilhas.

Tudo como está, portanto, atómeados de junho.

S. F. de Godoy — VnrgciuGrande — Qual é a Idade o o re-gime alimentar da Maria José?

Esporo novospara receitar.

ANNIVEKSARIOSFazem annos, hojo:

.' A sra. d. Anna Pereira, esposado sr. Brasilino Pereira;

_• a sra. d. Anna Cândida Macha*do, esposa do sr. Antônio OlegarioMachado;

o sr. Daniel de Abreufunecionario do Thesouro;

o sr. Joaquim Bento Alves deLima, juiz dc paz do Cambucy.

NASCIMENTOSCom o nascimento de um meni-

no que será baptisndo com o no-me' de Benedicto Carlos, acha-seenriquecido o lar do sr. Sebastiãode Lima e de d. Lázara Aguiar deLima, residente cm S. João daBoa Vista.NUPCIAS

Enlace Plnientcl-RungelRealizou-se, em Ribeirão Preto,

no dia 20 do corrente, o enlacematrimímial da senhorita JulietaPimentel, filha do sr. Ramiro Pi*mcntel,

'já fallecido, e rie d. Esco-lastica Pimentel, com o dr. Adol-pho A. Rangel, engenheiro da Em-

presa dc Agua c Esgotos, daquellacidade, fifho do sr. José CorreuRangel e de d. Bemvcnuta A. Ran-

gCpor parte do noivo paranympha-

ram o acto civil o dr. Aydano Sam-o religioso o dr.

esclarecimentos

O. Toledo — Tietê — Não temimportância. O seu filhinho, des-canse, *vae ficar, ainda, mais bo-nito.

Tres vezes: — 180 grammas domesmo mingau.

Duas vezes: — 180 grammas desopa.

Uma vez: — 180 grammas deagua grossa (le arroz com uma fo-lha do gelatina, sueco de limão(uma colher das de chã) e assu-

de i car.Internamente: — Tricnlcol, em

pó, duas colheres das de chá aodia.

Escreva-me, passado um mez.

_T. Leite — Bebedouro — A'noite, não pode mamar! Prohibo,terminantemente, entendeu?

Alimentação: — 6, 9, 12, 3, 6o 9 horas. ;

Cinco vezes: — Peito e, umaVC!s: — 150 grammas de aguagrossa de arroz com uma folhado gelatina e assucar.

Binha Carvalho — Queluz —"E' com immensa satisfação omuito agradecida quo venho, de-pois do 20'dias, communicar-lheque o seu conselho deu os molho-res resultados.

A .Maria Lygln que posou, aos

DR. CARLOS PRADOMOLÉSTIAS DAS CRIANÇAS — REGIMES ALIMENTAKES

Das 8 ás 10 da manhã.Cons.: Avenida Rangel Pestana, 92 — Phone: II-01 21

Rua Barão de Itapetininga, 10 (7." andar - salas 719 e 720)Phone: 4-69 42 — Das 2 ás 5 da tarde.

Residência: Rua Goyaz, 2 — Phone: 5-22 41

Angelina Scinbo — Sorocaba— Está muito mal alimentada asua filhinha. Mas ella podo ficarbonita so o amigo me ajudar.

Seis refeições: — G, 9, 12, 3.Ge!) horas.

Tres vezes: — 100 grammasde leite de vacca, 150 de agua.duas colheres das de chá de Kln-der Brot, uma de cacau Peptosane duas de assucar.

Cozer até reduzir a 200 gram-mas.

Duas vezes: — 200 grammasde caldo magro do frango ou decolxão duro, engrossado com ar-roz ou massas.

Unia vez: — 200 grammas deagua grossa de arroz com duasfolhas de gelatina o assucar.

Pouco agasalho e fora de casa,de manhã o á tarde.

Internamente: — Neo-fosfo,duas colheres das de chá ao dia.

Aguardo as boas noticias nestes3 0 dias.

Çeiina — Itu' — Optimo. ORayniundo vae de vento em popa,fazendo sombra ao Aiiiaury.

Mais duas semanas, pois, nessemesmo regime de Edclweiss eKinder Brot.

A. F. Nogueira — Colliim —Cinco vozes: — Levar ao fogo,em panella de alumínio, uma co-lher das de chá de manteiga fres-ca, mexendo com uma colher depau até espumar e escurecer.Juntar uma colher das de chá deKinder Brot, mexendo sem pararaté a mistura formar pnpinha.Juntar 150 grammas do aguagrossa do arroz, quatro colheresdas de chá de Eriol o duas de as-sucar, dando LIGEIRA fervura.

Uma vez: — 15 0 grammas deagua grossa de arroz com umatolha rio gelatina e assucar.

Niisòn — Para appliear no na-riz, todas as noites.

Assim durante tres semanas.DR. CARLOS PRADO

A igreja estava repleta de fa-milias dos novos congregados e fi-lhas rie Maria, revolando-se em to-rias radiante satisfação.

OIHTEIEO WM. S _LIT

paio e senhora, eLuiz A. Rangel e senhora; porparte da noiva serviram de padn-nhos, tanto no civil como no reli-

gioso, o sr. David Pimentel, so-licitador da Procuradoria Geral rioEstado e sua filha, senhorita Si-nhá Pimentel.GREMIO LITERÁRIO "FAGUN-

DES VARELLA"Em sua sede social, á rua da

Gloria, 54, realiza-se, amanhã, a3.- reunião (correspondente a estemez), da direetoria do Gremio Li-torario "Fagundes Varella".

SYNDICATO MEDICO DES. PAULOHoje, 28, ás 20 horas, na sede

da Sociedade de Medicina e Cirur-gia, á rua do Carmo, 6, reune-se,cm sessão ordinária, o ConselhoDeliberativo do Syndicato Medico.Para essa sessão (quo será pu-blica), são convidados todos osmembros do Syndicato, afim detomarem conhecimento da activi-dade desenvolvida nestes tres pri-meiros mezes de funecionamentoda associação, e darem suggestõespara o incremento da mesma.

CENTRO REPUBLICANOPORTUGUEZO Centro Republicano Portuguez

esteve reunido, em sessão ordina-ria, quinta-feira passada, sob apresidência do sr. Santos Cie-mente.

Do expediente constaram umacircular da Direetoria Geral de Es-tatistica e diversos outros papeis.

Foram admittidos como sócioscontribuintes cffectivos: AntônioAndrade Toureiro e Maximino Emi-lio de Almeida, propostos pelo sr.João Neves; J03é Ribeiro Borgesda Cunha Junior, Illicio Pinto. Fer-reira e Francisco Gonçalves deCarvalho, propostos respectivamen-te pelos srs. José Ferreira de Car-valho, Manoel Felicio Duarte e Al-berto Proença.

Estando concluido o projecto darespectiva commissão especial,* re-solveu a Commissão Administra-tiva convocar, antes da assembléageral, uma reunião prévia dos so-cios mais categorizados, para ou-virem a leitura e emittirem alvi-tres sobre o projecto. Esses sóciosserão convidados por circular e areunião está marcada para o. dia1." de junho próximo futuro.

Foram tomadas ns primeira.medidas sobre a commemoraçãcfestiva du data consagrariu a Ca-mões, rcsolvondo-se que essa testase realize no dia* 15 dc junho.

Delibcrou-sc lançar, na acta, umvoto dc louvor ao sr. Jayme ri.Bal-ros Freire, membro ria (Jom*missão Administrativa, pelos ser*viços prestados á conectividade.

SOOIKDADE CIVIL "LYCEUESPIRITA BRASILEIRO"Conformo estava annunciado

realizbu-se, domingo ultimo, umsreunião da Constituinte da Socie-dario supra, paru a approvação dosestatutos e eleição da direetoriapara o triennio 1929-1932.

Por unanimidade foram accla-mados os seguintes nomes:

Conselho Administrativo:Presidente, coronel Armando í'i-

mões; supplente, dr. Joaquim rieSouza Ribeiro; secretario, si*. Jay-me Pinto Novaes; supplente, sr.Virginio Chiavczatü; thesoureiro,sr. Luiz M. Pinto clc Queiroz; sun*plcnte, sr. Pedro de Camargo; di*rector do Lyceu, prof. JoaquimAlonso do Amaral.

Junta Consultiva:Dr. Pedro Monte Ablas, rir. Au-

gusto M. Pacheco, clr. Julio rieAbreu Filho, dr. Romeu do Ama*ral Camargo, sr. Adhemar Moreira Cezar.

Avultaclo numero de sócios funriadores estiveram presentes, pessoalmonte ou representados, á re*união, quc foi presidida pelo rirAugusto M. Pacheco c secretariada pelo sr. Jayme Novaes.

NOVO CLUBENo dia 1 de junho realizar-se-á

mais uma das animadas partidasdo "Novo Clube", á rua Martinia-no de Carvalho, -79, residencia riosócio sr. Octalles Marcondes Fer-reira.

Os recibos deverão ser procura-dos até o dia 30 deste, A rua Mar-quez de Itu', 00.

I DANTE DELMANTO;I ADVOCACIA EM GERAL \

i

4,a CIRCUMSÇRIPÇÃO DE RECRUTAMENTO

P*'i__tf_!í_J___|'^^1 DR. AUGUSTO MATllCK* Ifl Cura da hemorrhoidn e varizes sem operação S1 ESPECIALISTA EM MOLÉSTIAS DO VENTRE _. ife Baios ultra-violetas e Dlathermia gH Das 14 ás 17 hs. Rua João Briccola, 2. Tel. 2-4160. (Praça A. j|% Prado 1. - Chamados: Rua Siqueira Campos. 16. Tel. 2-5198 j|%__\_^___^^_^^B^S^kW^^^^^^S^SSSSS^S^^^^^^^^^^^~^

¦BOLETIM DO DIA 2 7 DE MAIO DE 1929

OBSERVA-TORIOS

| Véspera rt a igS-o

A's 9 horas, tempo legnl

Foram sorteados cm setembrode 19 2S para se incorporarem ásfileiras do Exercito, durante ocorrento anno de 1929, os jovenscujos nomes mais adeante se se-guem. ____,

A incorporação da 1" ehamauasorá feita na 2* quinzena de outu-bro, devendo os convocados cor-respondentes se apresentar até 31do mesmo mez, tudo deste annode 1929, sob pena do crime deinsubmissão.

A incorporação da 2" chamadaserá feita, so necessária, nos pri-meiros dias de dezembro, devendoos correspondentes convocados seapresentar até 10 do mesmo mez,tudo ainda do corrente anno de1929, sob pena do crime de in-submissão.

Os interessados que desejaremesclarecimentos devem dirigir-se A¦1» Circumsçripção de Reci'utamen*^

i Temp.lTemp., g .9 o** Temp.|Cbuva | Estado |Phenom. lh__ _e„ao pl.estadas, gratultamen|maxim.|minlm I S 'a

|.do ár |em 24 h| do céo | naa 24 h3. *. todas as informações, das li

S. Paulo (2* chtimada):Carlos, filho de Carlos Nunes;

Marcílio, filho de Alfredo PintoMoreira; Luiz, filho de RomanoSalaro; João, filho de JeronymoGuerino de Moura; Pedro, filhode Parlgi Eernardlni; Antônio,filho do Firmino José da Rosa;Antônio, filho de José Gil de Oli-veira; João, filho de Tertuüano d.iCosta;-Francisco, filho do AntônioThomaz Munoz; José, filho.de Ma-nuel Ignacio Martins; Primo, filhode* Ângelo Zeola; Ricardo, filhode Affonso Sattl; Eugênio, filhode Giuseppe Menossi; Antônio, fi-lho de João da Motta; Pedro, ti-lho de Henrique Nery do Santos;Manuel, filho do José Marques daCruz; José, filho de Matheus Lei-nock; Galdeno, filho de Tatale diRossi; Arthur, filho do DomingosAndrello; Augusto, filho de Ma-

,.. , riano Romani; José, filho deto (praça do Correio, edifício da 1 ignaci0 G. Moreira; Joaquim, fi-Delegacia Fiscal, 4" andar), onde | Ul0 (lo josé Antônio Ferreira;.., .. ,

Bmlll0i {ilho de Malussa Silvestre,

Contingente supplemèntar para, Symphronio Falcão; José, filho de

S. Paulo (Obs.)Agudos ....Amparo. . . .AvaróBotucatu' . . .Bragança . . .Brotas ....Campinas . . .Campos JordãoFaxina ....Franca ....Igarapava. . .Iguape ....Itapetininga. .Itararé. . . .Ourinhos . . .Piracicaba. . .IPrataRibeirão PretoRio Claro. . .Sa:i':o*i ....S. Carlos . . .S. J. R. PardoBorocr.ba . * •Tatuhy ....Tp.ubaté. . . .Itu'Curityba . . .Cuyabá....Florianópolis. .Guarapuava. .Juiz de Fora .Paranaguá. . .Porto Alegre .Rio Grande . .1Rin de Janeiro!Uruguayana. . |

25.0 ! 15.027.0 | 13.5

15.0 | 1S.4 30.2| IV.0 15.01 21.2I -

20.026.0

13.413.014.0

20.1 | 12.725.0 | 11.030.6 I 17.024.4 | 17.223.4 | 15.426.2 —24.0 12.427.2 | 17-.026.8 | 17.429.0 | 12.827.0 15.031 .0 I 20.024.3 11.427.4 13.024.0 I 11.224.6 12.027.3 14.3

— 15.019.0 8.3

21.0 14.020.0 5,0

I 26 12 0j 24.0 15 0i 18.0 9.0

30.0 | 20 0

18.117.217.0

16.415.217.217.31G.015.817.017.221.418.018.121.016.417.817.216.019.517.39.0

14.08.0

15.018.010 0

M. ene.Encob.Claro

Ch. tn*.Ch. trv.

27.3 |

14.056.0

1.9.5

13.011.0

20.0

4.031.670.01.0

1 30.013.0

11.013.0

2.01.0

z— I

M. ene.Encob.Encob.

Encob.Encob.Encob.Encob.Encob.Encob.Encob.Encob.Encob.Encob.Encob.Encob.Encob.Encob.Encob.Encob.Encob.Encob.M. ene.

Encob.Encob.Encob.M. ene.M. ene.

| Ch. trv.| Choveu

Choveu

ChoveuCh. trv.ChoveuCh. trv.ChoveuChuvsc.ChoveuChoveu

ChoveuChoveuChoveuCh. trv.ChoveuChoveuChoveuChoveu

ChoveuChoveuOrvalhoChoveuChoveu

— Encob.

O TEMPO NA CAPITAL (até 14 horas)

Temperatura máxima .Temperatura mínima .Temp. média rie hontem

21 0 Chuva em 24 horas 30.215 0 '¦ Vento predominante .... NW18.1 Tempo geral: Variável

ES LEITE I ADVOGADO I

(Excrcvivão de Orphr.ms e Provedoria da Capital 1

Escriptorio: RUA BENJAMIN CONSTANT, n." 7-A - 2.' andar

17 horasMunicípio de S. Manuel

Para incorporação em S. Paulo(1» chamada):

Olympio, filho de CravanzoloEgisto; Antônio, filho de Cavalla-ro Silvano; Nicolau, filho de JoséGimenez Fuentes; Ruphael, filhodo Manuel Rocha; Antônio, filhode Pedro Gonçalves;' Antônio, fi-lho de Roque Joaquim da Silva:Mario, filho de Antônio Fernan-dos Leite; Jorge, filho de Aloxan-dre Ortolan; João, filho de Pau**lo Moucci; Vicente, filho de An-tonio di Barberá Y. Ferran; Vi-cente, filho de Gist Micheli; Frau-cisco, filho de José Luque Olea;José, filho de Honorio Mlnuzzi;José, filho de Francisco Ruzzo;João, filho do Luiz Ortolan; José,rilho do João Rosman; João, fi-lho de Francisco Dias Cortez;João, filho de João M. Souza;Antônio, filho de Giachelli Euri-co; Manuel, filho de Francisco Ni-colau Vieira; Francisco, filho deOctavio Corrêa da Silva; Agosti-nho, filho de Magngna Giacomo;Antônio, filho de Desiro Leopol-do; José. filho de Polio Ramano:Ângelo, filho de Antônio Patti;Benedicto, filho do Fagilo Rizzio-ri; Antônio, filho de Lulgi Marco-lan; Vitale, filho de Antônio Dali'-Ava; Domingos, filho de JoséConales Ramirls; Paschoal, filhode Platl Francisco; Agostinho, fi-lho de Dignanl Eurico; José, fl-lho de Antônio Lera Lopes; João,filho de João Simões Amarantes;Arehimedes, filho de Leandro Fer-nandes Leite; Juvenal, filho deCypriano Francisco dos Santos;Calixto, filho de Ângelo Panini;Francisco, filho de Sante Cofano;Francisco, lilho tle Rison Valenti-no; Josó, filho tle José Gerzely;Benedicto, filho de Benedicto Eleu-cloro; Paschoal, filho de AntônioVissoni; Primo, filho do Nicola

Í"

lallo; Domingos, filho de SantoJiello; Benedicto,' filho de Beni--ruo Tavares; Luiz, filho de JoséMontez Aquillo.

Generoso, filho de João Teola;Francisco, filho de Ramón Marti-nez; José, filho do Luiz Alves dosSantos; Benedicto, filho de Leo-nel Pires'de Camargo; João, filhode André Melmik; Paulino, filhode Thomaz Domingos; Joaquim,filho de Ignacio Moreno Castro;Pedro, filho de Domingos Lúcia-rietti; Carlos, filho de Manuel Go-mes Jardim; Ângelo, filho de Mi-guel Perez Rublo; José, filho doRavagnano Florindo; Julio, filhodc Neri Luciano; Durvali, filhode Theodoro Moreira Bueno; Ale-xandrino, filho de Antônio Joa-quim de Oliveira; José, filho deBrandiu! Giuseppe; Anionio, filhode José França Nunes; e, José, fl-lho de Nicola Neri.

Para Incorporação em MatoGrosso (1.** chamada):

Ângelo, filho de José Victtoretti,Antônio, filho de José Dall'Acqua;Mario, filho de Victorio Mente:Luiz, filho de Polselli Antônio; Jo-sé, filho de Orto Alberto; Henri-que, filho de Firmino de Camargo;José, filho de Arena Salva tore; Ri-cardo, filho de José Reineso; Cel-so, filho do dr. Herculáno ManoelAlves; José, filho de FranciscoMicinina; Guerrino. filho de LuizGuerra; João, filho de Loughi Ray-mundo; José, filho de Roberto Fer-nandes Leite; Manoel, filho de Joa-quim de Azevedo; Francisco, filhode Miguel Diorio; João, filho de NScola D'Amico; José, filho de JoséPedro da Silva; Juvenal, filho deJoão Leandro; Jcsé, filho de JoãoMoya Alvarez; Benjamin, filho deAlbertina Baptista; Virginio, filhode Avelino Alvarenga; João, filhode João Alamlno Lopes; Norberto,filho de Francisco Primo da Silva;Antônio, filho de Miguel Ruy Re-chio; José, filho de André Pucinel-h e Vicente, filho de Paulo Ar-duino.

Contingente supplemèntar . paraMato Grosso (2." chamada):

Lázaro, filho de João BaptistaSanfAnna; João, filho de OllvioMlnuzzi; Symphronio, filho de

Francisco Sanches Ledesma; Julio, filho de Conte Caetano; Orlan-do, filho de Stefan! Francisco; Jo-sé, filho de Pedro Pereira Jorge;Caarlos, filho de Andreta Pietro;A.nselmo, filho de Albano Borgat-to; João, filho de Israel Lopes daSilva; Abel, filho do dr. AbelWaldech; Manoel, filho de Francis-co Domingos Eugênio; Alberto, fi-lho de Augusto Helene; Francisco,filho de Joaquim Floriano de Tole-do Sobrinho; Egydio, filho de JoséJusto; Manoel, filho de GabrielOsório Martins; João, filho de Ro-vigatti Luigi; Sylvio, filho de An-dré Meneghin; Guilherme, filho deGiuseppe Janetti; Herminio, filhode Ângelo Ricchetti; Benedicto, fi-lho de Raymundo José dos Santos;Luiz, filho de Manoel Pedro; An-tonio, filho de Coglioni Emílio;José, filho de José Jurado Gutier-ris, e Américo, filho de Rizzo Za-caria.

Municipio de Suo SimãoNatalio, filho de Goline Ernesto;

Henrique, filho de Antônio Piccio-li; Manoel, filho de João Ferreirade Freitas; Octavio, filho de Van-sallini Guilherme; Antônio, filhode Manoel Barbosa; Álvaro, filhode Manoel Lopes; Victorio, filho deRamon Ângelo; Francisco, filhode Vicente Barbleri: Waldomiro,filho de Antônio Justiniano; Victo-rio, filho de Ângelo Rampazo; Tho-maz, filho de Thomazlno Giusto;Carmine, filho de Pedro Billan;João, filho de João Lourenço Rei-noso; Joaquim, filho de ManoelJorge; José, filho de Francisco RuyPerez; Heraldo, filho de Luiz Mambrini; Francisco, filho de JoséScarpe; José, filho de FranciscoSemana de Jesus; Antônio, filho deAnnibal Capone; Luiz, filho deJoão Vicentim; Domingos, filho dePaschoal Guido; Antônio, filho deAndré Amadue: Agenor, filho deAntônio Anelli; José, filho de Car-mo Abunice; Vicente, filho de Jo-sé Ambrosio: Arehimedes, filho dePedro Ruggiadini; Agostinho, filhode Ciarve Giuseppe; Victorio, filhode Collete Juanne; Augusto, filhodo Vulpiano Valeriano; Paulino, fi-lho de Miguel Pedro; Agostinho, fi-lho de Caponi Thomaz; João, filhode José Tolentino; Francisco, filhode Francisco Jesuino do Amaral;Alcides, filho de João da SilvaBraga; Francisco, filho de JoséLuiz da Motta: Attilio. filho de Za-nibane Cario; Cassiano. filho de Vi-cente Justino Rosa; Durvalino, fi-lho de Rogério Manoel dos San-tos; Hugollno, filho de João Lou-reiro, e Antônio, filho de SantePalme.

Escriptorio:Uun Quintino Bocayuva, 54 I

(Palacete das Arcadas) j3." and., sala 314. Phone, 2-5*152 j S. Paulo

ASSOCIAÇÃO CAMPINEIRA Dl,IMPIIIONSA

Foi eleita e empossada a dlrcctu-ria para a gestão 1929-193!)

A Associação Campineira deImprensa, uma das mais importân-tes instituições jornalísticas rioBrasil, sobre ser a primeira fun-dada no Estado clc S. Paulo, aca*ba de eleger e empossar a no,adireetoria — que regerá os seusdestinos durante o periodo de maiode 1929 a maio do 1930.

A assembléa.geral para esse fimconvocada e reunida a 30 do cor-rente, suffragou os seguintes no*mes:

Presidente prof. Norberto Sru-za Pinto; vice-presidente, dr. Ed-mundo Barreto; secrctario-geral,José Carvalho Mendonça; 1,".jc-.cretário, Pérsio Pinheiro;' 2'." seCVo-tario, José Dias Leme; 1." thesou-reiro, Antônio Simões Sobrinho;2." thesoureiro, Gumercindo si-.Campos; 1." orador, dr. AlcxanriicChiarini; 2." orador, BenedictoCavalcanti Pinto; 'director da Bi-bliotheca, Francisco de Campo:;Abreu; bibliothecario, Julio Ma-riano.

do; Humberto, filho d,e Ângelo An-Iruxolle; Attilio, filho de Mcschi-ni André; Julio, filho de RaphaelOdicatra; José, filho de Luiz Mi-guel; José, filho de Ananias Josédo Oliveira; Manuel, filho de JoséFlavio; Antônio, filho de AntônioPatrício; Antônio, filho de JoséNardini; Guido, filho de UmbertoCarnicelli; Domingos, filho de An-tonio Assaré de Lima; João, filhode Miguel Crizolio; Pedro, filho de.Victorelli João; Mathildes, filho deDavigh Luigi; Benedicto, filho deJoão Ribeiro da Silva; Antônio, fi-lho de Marcos Barone; Raphael,filho de Francisco Gunite; Luiz,filho do Davighi Serafim; João, fi-lho de Eugênio Baccon; Fábio, fi-lho de José Rezende Meirelles; Ra-phael, filho de Sebastião Junquei-ra; Alberto, filho de FrancanelliGiovanni; João, filho de João Mar-quês; Hygino, filho de CoronatiMario; Benito, filho de Benito Ben-téo; Domingos, filho do GiuseppePallazi; Celesto, filho de José Lon-go; José, filho de Gabriel Fran-cisco da Rocha .

q Mato

SERVIÇO DE CLINICA ESPECIALIZADA do

DR. L. A. DE AZEVEDO SODRÉCom pratica no Hospital Saint Antoine (feerviço do dr. Raoul Ben-saud de Paris). - Clinica exclusiva das moiestias dos intestinos, tectoe ânus. - Cura das HEMORRHOIDÊS (processo simples, indolot esem operação). — Consultas reservadas para senhoras, das 9.30 ás11.30 hs. - Para senhores, de 13 ás 16 hs. - Praça da Sé, 46, 4.° andar.

O SR.FAZER

Contingente supplemèntar parnS. Paulo (2." chamada):

José, filho de Antônio Zanella;Armando, filho de Roverotto Ca-tharina; Otto, filho dc FranciscoWerman; Joaquim, filho de Anto-nio Fabiano; Mario, filho de Gui-lhermo Brayn; Antônio, filho deProssestino João Baptista; Joan-ne, filho de Lombardo Francisco;Oliveira, lilho de Manuel Furtar

Para incorporação tGrosso (1." chamada):

Octavio, filho de Giovanni Lon-

go; Ramon, filho de Jcão P. Ara-

gon; Augusto, filho de MarcolangoLuigi; Antônio Miguel, filho de Pi-razolo Baptista; José, filho de JoséRodrigues; Agostinho, filho de Ja-nuario Martins; Antônio, filho deLázaro Gonçalves; -Julio, filho deAntônio Lopes; José, filho de JoséVilella dos Reis; Joanne, filho deBartholomeu Vicente; Feliciano. fi-lho de Benedicto Vicente Pena;João, filho de Meneghotto Pedro:Nicolino, filho de Santo Tonan; Ar-mando, filho de Eurico Ferrasoli:Isidoro, filho de Antônio Turci;Ernesto, filho de Feria Noé; Fran-cisco, filho de José Rodrigues Ma*duro; Guido, filho de Primo Frar-cescucce; Luiz, filho de TulianGarcia; Dante, filho de CornieloLuiz; José, filho de Augusto Ro-ganichi; João, filho de Patuzzo An-gelo; Francisco, filho de José Lou-zada.

Contingente supplemèntar paraMato Grosso (2." chamada):

Antônio, filho de Nicola Abuni-cio; Jones. filho de Joaquim Fer-reira de Palma; Pedro, filho deFerrari Armando; José. filho deIdalina Maria da Conceição; Ma-rio. filho de José Clementlno; Ata-liba. fiiho de Cassiano Rodrigues:Santino, filho de Sebastião Peci-raro; João, filho de José Maria deAlmeida; Fernando, filho de Emi-lio Lopes; Augusto, filho de Fran-cisco Duarte Moreira; Vicente, fi-lho 'de Chelini Antônio; Guerinofilho de Felix Assioni; Antônio, fi-lho de Julio César Ribeiro; Joa-quim, filho de Francisco dos San-tos; José, filho de Nicola Papa-sudero; José. filho de Ângelo B.-rolli; Simão. filho de Antônio Ai-ves de Moraes; João. filho de Gia-como Galasso; Francisco, filho deFrancisco Pascioli; Mario filho deManuel Mendes Machado.

(Continua).

EURICO VALLE SABFCOMO O. SR. MELLO

VIANNABELÉM, 27 (Do corresponden-

te do "Diário Nacional") — Temcausado optima impressão o factodo sr. Eurico Valle, preslden-to do Estado, ao contrario de seuantecessor andar pelas ruas des-acompanhado de ordenança ouguarda, como qualquer' outro ci-dadão. Hontem s. exa. percorreu,sósinho, a pé, a avenida conse-lheiro João Alfredo.A REVOLTA DO 26" BATALHÃO

DE CAÇADORES

BELÉM, 27 (A. B.) — Depoisde cinco annos da revolta do 26"batalhão de caçadores, foramchamados a juizo, para serem pro-cessados por crime de deserção,cerca de 90 moços.

Esse julgamento terá iniciohojo, perante o Conselho de Jus-tiça Militar.

As primeiras, pessoas quê de-verão ser julgadas são os ex-ca-bos Sebastião de Almeida,_ MoacyrFontoura e Hugo Borboréma.:

O primeiro, que a alcunhai de"Cabo Corumbá" notabilizou pelodestemor e altivez. O

'segumlrf

quo hoje é repórter do "Estado

COKRE PF.RIGO A TORREDE SALINAS

BELÉM, 27 (A. B.) — O ca-pitão Bezerra de Menozes, queaqui esteve inspeccionando o ter-reno, onde vão ser installadas va-rios pharóes, na Ilha das Gaivo-tas, concluiu que a consistência dosolo é sufficien-te para supportartoros de 40 metros ou mais ciealtura. Quanto ao banco de Bra-gança, observou, aquello oficialque a sua opinião depende dassondagens a serem feitas pro:::-mamente.

A esse respeito accer,t_a-s*; oprecário apparelhamento da Ca-pitania de Portos, que nem se-quer dispõe de embarcações o seuserviço, apesar de render annual-mente cerca de* 40:000$ o ser di-rigida pelo commandante RibasFaria, cujo zelo reconhecem.

Quando se desejou proceder aestudos sobre a resistência do ter-reno no banco de Bragança, re-correu-se á praticagem da barra,pedindo-lhe emprestada a lancha"Mario Alves".

Um dos officiaes que tem sidoincansáveis, é o commandanuJoão Duarte, a quem está affectaa installaçao do novo pharol, na

•praia àas Salinas. As ultimasdo Pará", no commando de umo | observações ali praticadas, revei;companhia, resistiu até o ultimocartucho. O terceiro,, hoje enge-nheiro agrônomo, tambem se dis-tinguiu pela sua coragem.

Os demais revolucionados se-rão julgados em sessões que seseguirão, sem interrupção.O CASO DE DOIS OFFICIAES

DA FORÇA PUBLICADO PARA'

BELÉM. 27 (A. B.) — SegUn-do informações colhidas em fon-te digna de credito, o govorno estádisposto a attender o requerimen-to do major Siano e do capitãoMarinho, no sentido do set exe-cutado o accordam do SuperiorTribunal, que os absolveu, admit-tindo-os. de novo, na Força Pu-blica estadual.

Assim, sendo, esses off-.ciaes.obterão mais do que desejavampois, apenas pediam as vantagensque lhes dava direito, o tempo deserviço naquella corporação es.a-dual.

ram qu. a' ba.e da torre, está se7*-do solapada, de modo a fazer cor-rer perigo o grande phant. A tor-re sd está enterrando r.o soio. exi-«rindo, assim, immedia^s medidasde defesa, segundo a opinião detechnicos.

A ORDEM E O INVERNO...BELÉM, 27 (A. B.) — O sr.

Severino da Silva escreve no "Es-

tado do Pará" um artigo .. pro-posito da entrevista '

que o sr.Matto.- Peixoto concedeu á im-prepsa, onde dizia que a ordem eo ínyorno resolviam gran les pro-blemas no Ceará.

O ¦ articulista dá seu testemu-nho de que a admimstrução dosr. Mattos Peixoto. v.;e, sem es-tardalhaço, nem enEceuação espe-taculcsa, resolvendo a situação dasua teria, já ten*ío (jxtingnk.o o.banditismo c est-aado agora a co-g.tar dçi porto de Fortaleza.

Diagnostico precoce da lepra ¦ Di*. Daar.2 do PatcoDOENÇAS DA PELLE — SYPHILIS.' — Tratamento modernode cezemas, psorlasls, vitiligo e prur!do3. - Uoem-as venerou**, -Impotência. - Ruion u;tra-v'.oleta3. — Cons.: Praça Ramos <"ize-vedo, 18, 3." and., salas 301 e 302 - 14 ás 17. - R«s.: Phone: 2-0819.

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S. Paulo, 28 — 5 — 192;> DIÁRIO NACIONALMM ™__„_„ ?

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Coatuma-sc dizer quo quem nuncafica parado não esquenta logar. Como clnomál pode-sa dizer o mesmo. To-dos o.s» ramos dc actividade indus-trial, em regra, deixam signaes descus feitos como verdadeiros monu-mentos de suas obras. No cinema, 4proporção quo vão sendo feitas as fi-tas num estúdio, tudo vao desappa-recendo de accordo com as necossl-dades do dia seguinte. De perma-nente só fica a fita, a produção, es-ta, sim, para todo o sempre, qualmarco eterno de uma ópoca.

A pt-opria natureza do um estúdiode cinema não permit to delongas napermanência de seus atavios. Aquil-ío que se arranja o prepara o dispõepara uma fitn, jâ não serve nem sepresta para outra, a não scr em ra-ias ONcepções. Castcllos quc se cons-troem em um, dois, tres, seis me-zes, pnra attender aos effeitos dcuma grandiosa produção, tfto cedose terminem as scenas logo vêmabaixo como se fossem meros cas-tcllos dc cartas.

Para a fita "Bardelys tlic Magrii-ficent", com John Gilbert, da Mc-tro-Goldwyn-Mayer, construiu-se umcompleto castello feudal, que depoisie usado parcela permanecer como•m marco daquella primorosa pro-lução. Mas... eis que sr .-go a Idéade ti-n.balhar-so em "Tbc StlidentPrince" com Ramon Novarro e Nor-ma Shearer: immediatamenté o cas-tello veio abaixo, delle não restan-do nem os alicerces, porquo nuncaoh teve.

Tudo aquillo se transformou cm?astellos de outros aspectos, de ou-;ras oras, paia outros fins.

Na agitada vida de um estúdio,na luta quotidiana quo nelle se ope-ra para a realização das grandessensnçãcs da scena muda (que ago-ra já começa a falar), observa-secerta similaridade com os grande.i

feitos guerreiros. Lognrcs ondo bojoemergem cidades vultuosas, resplan-decentes do paz, progresso o prós-paridade, pelo mundo atura, não pas-sam de Iogares ondo se travaramgrandeà batalhas, na luta do homempelos seus ideaes c propósitos. Des-sos Iogares, não resta mala signalalgum daquillo que foram: tudo suacha transformado, ludo agora apro-senta òutroflWtBpectos, outras vistas,numa demonsr ação dc quc os feitosde hoje são apenas um passo dadopara aa transformações do dia dcamanhã. Assim o 6 também no ci-noma. Pela sua própria natureza,disso Ramon Novarro, a industria docinema não distingue marcos do re-cordação deixados num estúdio; amais tocante scena passada hoje, amais preciosa oceasião para um ar-tista, quc nella tomando parte, vêtodo o valor dt seus próprios me-ritos attingir às raias da glorlfica-ção, o local, o conjunto cm quo tu-do isso se passa, já amanha nãoexiste mais. Não poderia tim artistadc cinema, na sua, paixão pelo ar-cliivamento dc suas próprias romlnis-cencins, deixar o seu nome grava-do no muro singelo de um scenario,comn o fazem os namorados no tron-co dc uma arvore. Tudo se desfaz,como por encanto, na febre de tunatransformação continua, h. cata donovidade, do outros propósitos.

Onde surgiam palácios magníficosnum dia, no dia seguinte «apresen-tavam-se chv'manas, casario ligeiro,simplório e rude, afim dc attendernos trabalhos da monumental pro-dução "The Trnil of 198". Passagenshistóricas do estúdio ocenri-idon nafilmação de "Ben Hur", desfizeram-so num momento para attender asnecessidades de outros aspectos descenarios exigidos pela fita "Quali-

ty Street", com a primorosa MarlonDavies.

COSSACOS... COSSACOS... COSSACOS.

mus dc S. Paulo, da fita "Beijo quemata", da "Isls-Fllm", distribuída pelafirma V. R. Castro. A censura oaraquc fossem mantidas certas scenascapitães, declarou-a própria única--nente para homens, o quc não querdizer quc seja um trabalho immoral,mas sim profundamente cducatlv).

jÇJee? fo©?

/N1

"Na manhã azul c p-.ira,o ruido do motor nn estrada lisamarca o rltlimo do progressono coração da selva.

J)iKo —(120 kilometros por hora)na alegria da velòcld idoque multiplica Imaijérisna retina inundada do luz.

Sou força ! Sou imp oto ! Sou uma rajadarumorosa na manhã azul c pura!)

E no desfile velo/.,todas essas visões do opíimismo e vigor,— prados tranquillos, j animas? pastando,

homens semeando a t orra,olarias, vendas, arado s, cafcznes —Silo Instantâneos com movidosque a Pattié-baby dos olhos vai filmandoparn o grunde filme das recordações..."

De um poeta descon hecido. Reproduzido por

SAULO

"Itosa dc Irlanda", a terceira fitasonora e falada que o Cine Paia-mount exhibirá, em breve, estã desti-nada a alcançar o mesmo exito de"Alta traição" e "Anjo peccador".Basta sô dizer que é inteprotado porNancy Cnroll, a Inesquecível "Dnisy"

da segunda dersas fitas, e por Cliar-les Rogers, que o nosso publico aindaestá. apreciando emmusica".

"Amor... com

Mm Murray, a deliciosa Interpretode "Clio do Paris", "Fascinação","Rosa de Broadway' e tantas outrasfitas quc fizeram furor ha algunsannos atraz, vae ícapparcecr breve-mente, em produtçõcs da Tiffmy-Stahl, para á qual assignou recentecontrato. Entre as fitas que essa fa-brica irae confeccionar, figuram ro-edições daquellas quc tamanha ceie-bridíide deram íí querida altista ebailarina. '

Festival dc caridade — No salãonobre dos ex-alumnos saloslanos, líalameda Nothn.jnn, 11, haverá, bo-

je, das 20 horas e meia em diante,um concerto cm beneficio da matri/-do Tremembé. subúrbio da capital.A menina Célia Vianna de Mondou-<;a, pianista de largo futuro, que con-qulstou no seu curso, no Conservato-lio de S Paulo, o premio :Dr. Go-mes'Cardim", medalha do ouro, Iflfará ouvir num bem elaborado pro-gramma quo passamos a discrimi-nar:

IScarlattl — Sonata; G. Brahms —

G.avotta; "Weber — Movimento per-

petuo.II

A. Longo — Papillons; F. Migno-ne — Lenda sertaneja; A. Cantu'—Ciranda; J. Octaviano — A casi-nha pequenina; Aibcniz — Sevilha;Brahms — 2.a Rhapsodla.

IUChopin — Estudo, Mozurka, Vai-

sa; Liszt — Rêve d'amòur, Polo-naisc.

Certa vez, um visitante curioso in-dagou de Ramon Novarro se seriapossivel verom-so alguns detalhes,ou parte» quc compuzeram as scenasdo ovelhas o famosas fltns. Ali es-tão alguns, disse Novarro, apontan-do para um monte de destroçosabandonados a um canto do estúdio.

B mesmo esses destroços muitasvozes so alteram, para serem apro-voltados cm outros scenarios. A mãodo homem, através da-ferramenta, datinta, o de mil outros recursos, tudovae transformando, alterando o apro-voltando conforme ns suas nceessida-des do momento. Ató mesmo navios,como no caso da fita "Mlles Blandish", navios construído» em teriufirmo, mas com todos os effeitos cillusões para serem pbotograpbados.atê isso desappareco — naufraga nomar agitado das idéas quo sé aguar-dam o momento preciso para setransformarem em realidades.

O velho estúdio de -William S.Hart, o glorioso

"cow-boy" dc tantafama, é agora uma officina de sec-narlos o bastidores. O velho estúdiode Culver City, onde tanta gloria secorporificou om seus grandiosos tra-baihos, é bojo um amplo terreno que,dividido em lotes se transforma emaprazível centro dc residência.

O velho estúdio da Maclt SennctComcdics extinguiu-se. Agora acha-se cm novos sitios. O mesmo oceor-re com estúdios de outrora, da Pa-ramount, c tantos outros.

K assim é. Estúdios transformam-nc, scenarios desfazem-se, valiososconjuntos sc extinguem, reduzem-se,como tudo nesta vida. Mas cm gc-ral, na industria do cinema, a sabialei de Lavoisicr também poderia tera sua applicaçã.0, comquanto nou-trás palavras:

"No cinema nada seperde, tudo so cria".

Campos Maia e Guido Santorsoln,constituirá um dos acontecimentosdestacados do movimento artísticoda semana. Nota-se, aliás, nos cir-culos de arte da cidade, um Interes-se desusado por esse recital qde vaenos dar o ensejo grato do tornar aouvir dois jovens artistas conterra-ncos quc têm os- scus nomes firma-dos corno promettedores ide novasglorias para a arte musical do paiz.Maria de Campos Maia foi nlumn.-idistinta do saudoso professor Chiai-farei 11 e posteriormente da sra Ali-ce Serva. Num concurso realizado oanno passado no nosso primeirotheatro, dc cujo jury fizeram parteOttorino Resplghi e Guiomar Novaes,alcançou a primeira classificação,merecendo então, da imprensa locale de autoridades artísticas da cida-de, elogios calorosos pela sua bellis-sima actuação, Guido Santorsola,diplomado pelo Conservatório deLondres, foi alumno f*o prof. Zacha-rias Autuori, que nelle reconhece umdos melhores discípulos que tem ti-do, além de um excellente composi-tor. Do programma estabelecido pc-los dois distintos artistas constampeças de difficil execução, entre asquaes a af amada Sonata de CcsarFranck e alguns originaes do GuidoSantorsola.

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GENESIO ARRUDAo emliabrado caipira do Moulin Bleu, não dorme sobre os louros dassuas victorias. Depois do suecesso dos discos de "Vao, Santinha",

resolveu gravar também "Plndiirassaia". O exito será certo,verão todos.

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Lncji^Jfi^wi"Os cnssncos" tevo hontem, prime'-

ro dia de suas exhibições no Alhain-bra, uma grande assistência, apesarda chuva. O trabalho da Metro Gol-dwin Mayer, em que John Gilbertoc Renée Adoréc. o par de "Big Pa-rade", são os interpretes principaes,foi immensamente apreciado. Hojecontinuará elle na tela do clegiur.ecinema da rua Direita.

-i.-i Pntbé de Mille distribuída no Bra-"Mulher fatídica", a segunda fita

sil pela Paramount. será ainda \m'pexbíblda no Cine Paramount, o lu-nuoso cinema da av. Brigadeiro Lu1:'.Antônio. Jetta Goudal — a mulher doselhorj mystcrlosos —, Victor Varconlc Joseph Scliildltraut são os princi-paes interpretes. ,

"Miguel Strotfofí", que tanto suecos-so alcançou â dois annos no Sant*An-na e cm outros cinemas da EmpresaSerrador, será reprisado amanhã, edepois na sala vermelha do Odeon.Ivan Mousjoukinc é o principal inter-pretc dessa feliz adaptação do roman-ce dc Tolstoi.

PCINEAv. Brig. Luiz Antonio, 79 Phone, 2-I1S84 jHOJE - Sessões as 1D.80 e ás 11.80 hs. - HOJE I

I — Ouverture, pela orchestra. jII — Paramount News - 40, actual. múnrtiaas. |

III — Ave Rara, desenhos animados Pai ani. |IV — "SOENAB DE VENEZA", numero espe- j

ciai de rinenia falado (Parodia ao quartetto do j"Rigoletto"). j

— Intermédio musical. jVI — "MULHER FATÍDICA". ("Forhid.-Ien j

Womfin) — Um drama do amor magistralmente jinterpretado por Jetta Goudal, Victor Viroc-ni !Joseph Scliildltraut. - Filme Patliò de MlIlc, dis- jtribuido peia Paramount. j

Preços (com Imposto): - Fris. e Cum., 110?; j112 entradas, 2S5C0; Poltronas, ti$ll(10.

— Amanha — POLA NEUHi em "COISA- |

ÇAO DE SLAVA". — Um filme Paramount. j

"Bastara sor rico" é mnis uma fitada Fox destinada a alçai çar grandeexito. Alfred E. Green dirigiu-o. i-Kdmund Lowe, L,ois Moran e AlbeitHart interpretar.im-na. Lia Tora ap-parece num pequeno papel.

O pnigranimii Uranla irá exhlbirdentro em breve, nos cinemas d-isReunidas, uma fita da Ufa de que játemos aqui tratado com pormenores'"Amor c natureza". Trata-se de umtrabalho especialmente reeommenda-rio aos nossos meios scientificos e en-tudiosos.

"/.cro" — Steart Rome c Fay Com-pton são os interpretes desta comediada First que o A'1-.ambra exhibirá emprincipio.-! do mez vindouro.

lOstá uimuiicluilu paia breves dias aexhibição, num dos principaes cin-:-

"Caniurudajícm" é uma fita da MetroGoldwin Mayci', com a dupla. George ,14.. Arthur-k.-irl Dane, as popularesfiguras da cinematographia numa cs-pccia.lidade apreeiadissima por toda3as platéas: a satyra.

"Coração do Slimi", mais uma es-plendidu produção de Poia Megrl paraa Paramount, terá as suas primeirasexhibições amanhã, no Cine Para-mount. E' uma fita extrahida do ro-manco de Sardou, "Fedora", e Nor-man Kcrry é o galã.

No próximo mez o Republica apre-sentara aos seus freqüentadores e fita"A Venenosa", interpretação de Raphuel Meller e argumento .extraindodo romance dc J. M. Carretero. Ra-quei desempenha um dos seus meltio-res papeis até agora produzidos nacinematographia.

"O passado nilo morro", produçtinde Irving Cumihtngs paia a Fox, coinMary Astor no papel principal, é umdrama da vida, com todas as suaspassagens emocionantes, todas as tra,-gedlas que o destino espalha no ca-minbo de um ente humano.

O CINEMA EALADO NO ODEONJà se noticiou aqui quc a sala

Vermelha do Odeon inaugurará,muito brevemente, o seu apparelhcde movietone, isto é, o cinema fa-lado tão discutido, mas, incbntes-tavelmente, vencedor. Agora, po-rém, com a aproximação da datadessa inauguração, um problemasurgiu: todos os fornecedores de fi-tas á empresa Serrador disputama honra da estréa. Não podendosatisfazer a todos, é claro, resolveua arrendatária do Odeon promoverum concurso, em que todos os pro-dutores apresentarão fitas faladase estas serão julgadas por umacommissão previamente escolhida,numa exhibição especial. Só entãoserá estabelecida a fabrica que teráa primazia do cinema falado nasala vermelha, a Fox, ou a Firstou uma das marcas distribuídaspelo Programma Serrador. '

¦ Recital Vv.onno IlaiimorJò — E' jftdepois de amanhã, dia 30, que noTheatro Municipal sc realizará o an-nunciado recital de canções e baila-dos promovido pela querida artistapatrícia Yvonne Daumorie, com oconcurso de algumas de suas disci-pulas. Yvonne o suas alumnas scexhibiráo nas ultimas novidades emcanções e em novos bailados criadospor áquella professora, que cantaráo "fox-trot"-canção "Rien qu'un bai-scr", letra o, musica do sua autoria.Pela espoctativa qun sc nota na nos-sa sociedade por mais essa promet-tedora festa de Yvonne, é dc preverquc o Municipal fique repleto, ama-nliã.

2,"».o Concerto do Quarteto Brasil —Outro recital destinada a um InvUl-gar exito, marcado para o dia 31, éo 25.0 concerto promovido pela As-sociação Quarteto Brasil, pelo esco-lhido grupo de músicos do carneraque constituem o seu quarteto, e arealizar-se, como de costume, no sa-lão nobre do Circulo Italiano. FrankSmit, íümmerlch' Csammer, Dino Fio-retti, Pedro Varolli, o esplendidoconjunto daquella associação, exe-cutarão obras dc Tschalkowsky, Mo-zart e Beethoven.

Concerto Maria Campos ?,Iala-Ctll-do Santorsola — Já não resta mais »

Cartüws

O elegante SanVAnna vae scr pequeno, amanhã, paraconter os entliusiastns dos espectaeulos de opereta. E' que alifará á sua festa artística a joven "soubrette" Mybi Daniel,cm quem todos reconhecem uma dedicação verdadeira á nrtequo abraçou o merecimentos Invulgares para a scena operetis-tica.

Optima oppor!unidndo terá Mybi Daniel para, numa noi-to toda dedicada á sua arte, medir o grau do sympathia queella soube e pôde inspirar cm tfio pouco tempo quc tem estadoem contacto com o publico de São Paulo.

Varias razões ha para essa sympathia. Além das acimaapontadas, cumpre destacar a circumsttuicia, muito grata aospaulistas, da graciosa artista ter-se feito "estrella" na nossaterra. Podc-so mesmo di/.er que Mybi Daniel, tal qual LéaCandinl, ó uma artista tle S. Paulo. Foi agora no SanfAnna,posto houvesso se exhibido com exito, mas eventualmente, nospalcos da Itália, que ella se estreou na opereta, como foi aqui

que Candinl iniciou a sua brilhante carreira de "estrella" dotheatro italiano dc operetas.

Mybi Daniel está preparando um original e bem cuidadoprogranima para a noite de seu festival. Além de uma operetadas mais apreciadas do repertório, ella se encarregara dc dl-vcrtlr os seus admiradores cm varias paródias coreographicasexcêntricas, imitando artistas celebres nesse gênero, como se-

jam Molly o Dolly e a "estrella" negra Josephina Baker. Naimitação desta, Mybi, ao quo affirmam, ô de uma felicidadennica.

Uma linda o attrahente noitada de arte, portanto.

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''"JbSP"-,: te^^R ÊÈêÊIÊêÊÊÊ1

ALCAZAR — E' hoje que estrearáneste novo theatrlnho de variedadesa conhecida cantora de tangos LuliMalaga, figura querldissima da nos-sa platéa. A sua apresentação noAlcazar promette revestir-se das fei-

ções de um verdadeiro acontecimen-to. Nos demais números do program-ma actuarão o apreciado Gus Brown,Titã Grey, Zaira Cavalcanti, MissFloMnda e outros artistas que fazem

parte do excellente quadro daquelle"varieté".

Nestes dias, estréa de Carmendo Toledo, a querida bailarina hes-

panhola.

GUIDO SANIOHSOLAjovem violinista brasileiro, que a31 deste mez dar.í, eom Maria dqCampos Maia, um concerto no

Municipal.

menor duvida que o concerto a ef-fectuar-nc sexta-feira próxima, dia31, no Theatro Municipal, pelos pia-nista c violinista brasileiro Mana

APOLT.O — Nas duas sessões des-ta noite, no Apollo, será representa-da a comedia "Sua esposa está noseguro?", quc vem sendo apreciadapelo publico elegante que costumaacorrer ali. Prova disso é a boa fre-quência que o theatro da empresaVictor Romano nestes dias tem tido,apesar do mau tempo.

— Sexta-feira, festa da Iracema doAlencar com a afamada peça de Da-rio Niccodemi "Scampolo", traduzidapara o vernáculo com o nome de"Migalha de gente".

OBERDAN — A Companhia Itália-na de Operetas da Empresa VictorRomano sahiu victoriosa no seu pri-meiro contacto com a platéa do

Braz, chamando ao elegante Obcr-dnn um publico numeroso o enthu-siasta, na noite do estréa. Hoje, se-rá cantada ali a popular opereta na-

politana de Mario Costa, "Scugniz-

za", com os principaes papeis confia-dos aos melhores artistas do elenco.

SANÍVANNA — A Companhia Ita-liana do Operetas Mybi Daniel nãoesmorece no propósito em que estáde renovar continuamente o seu car-taz. Depois de ter representado hon-tem a linda opereta do Pctri "Adeus,

mocidade!", já para a noite de hojeannincia a divertida e brilhanteopereta de Franz Lehar, "A dansadas llbcllulas", com a seguinte dis-

tribuição: "Tutu", Mybi Daniel;"Bouquct", Salvador Siddlvó; "Hcle-

na", E. Salani; "Duque de Nascy",L Abrate; "Carlota", R. Gargano;'Pipcr", C. Fronzi; "Pomcry", M.Mlselli e "Gratin", A. Giordano. A

orchestra terá a regência do mães-tro Olimpo Gargano.

AUTISTAS EM TRANSITORIO, 27 (A. B.) — A bordo do

"Duilio", passaram hoje pela Gua-nabara os artistas da CompanhiaLyrica do Colon de Buenos Aires,o tenor polaco Jam Kiepura e asoprano.italiana Bruna Rosa.

STEFANA DE MACEDODo Stefana de Macedo, distinta

patrícia que recentemente deu noMunicipal um recital de cançõesbrasileiras, recebemos attenciosocartão de despedidas.

Agradecemos e formulamos votos de boa viagem.

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AMERICA — Este cinema p«rma-Jiecerú fechado durante alguns dias,devido & reforma pela qual irá pus-•ar.

ASTUHIAS — A.'s 10,30 horna —

A vido. privada ilo Helena ilo Troya,com Maria Corda; Enlre dois num-irs, com Philys Haver c Victor Var.coni; 1 conilcil, I jornal. — Poltr.,25; 1|2 entr., 15200.

AVENIDA — A's 10,15 horas —Entre o peccado e o amor, com Adol-])hc Manjou (impróprio pura mono-ics); Despontar <le uma estrella(impróprio para menores). — Fris. ecam., 15.?; poltr.', 35; 1]2 entr., 15500;gal., 15.

I_ll/___ POLYTHEAMÀ — A's 10,15horas — -I diabos, com Janet Gayriér,üharles Morton e Mary Duncan; Sc-fiorlta, com Bcbé Daniels; 1 cômica.I jornal. — Fri::. e cam., 105; poltr.,25; 1|2 entr, 15200; gal., 15.

CAMiSUCV — A's 10,30 horas —Taxi dn meia noite, com AntonioMoreno; Allracçilo do abysmo; 1 co-mica, I desenho.—Poltr., 25; 1|2 cn-tradas e gal , 1$.

CARLOS GOMES — Das 10,30 ho-ias — Uni cocktail americaao, San-gue novo. — Fris. c cam., 85, poltr.,IÇSOO; crianças, 15.

CAPITO!.IO — A's 10.30 horas —4 diabos, com Janet Gayuor, Cliar-les Morton c Mary Duncan; Cnvnn-ilo um mllllonarlo, com Alice Whirie— Cam., 135; poltr., 2J5C0; 1|2 entr.,15500.

(JISNTRAL — A's 19,30 horas —Ultima anicaju, com Lnurs La Plan-te; Condessa Ma.-itzn, I cômica, Ijornal. — Fria. e cam., 105: poltr.,25; 112 entr. a arai.. IS.

ÇlOLOnlHlNHO — A'8 10.30 lioras-• Butulbus das ilhas Coronel o Fal-Mund, natural; O ajudante do czar,com Ivan Mosjoukinc; 1 cômica. —Poltr., 25;1|2 entr. e gal., 15.

4COLOMBO — A's 19,15 horas —

4 diabos, com Janet Guyncr, Char-les Morton e Barry Norton; Tu ésuin anjo, com Gertrude Olmstead; Icomlcn, 1 jornal — Fris. e cam., 105;poltr., 25; 1|2 entr., 15200; gal., 15.

COI.YSEU — A's 10,15 horas —Crueldade o amor, com Emil Jan-nings; Attnieçilo do abysmo, l co-mica, 2 jornaes — No palco: Compa-nblá dc cães. — Fris. e cam., 155:poltr., 35; 1|2 entr., 15300; gal., 15.

I3HOS — Dns 19,30 horas — I) idosamarellos, ^\ cilada noctiiriia, 1 co-media. — Entr., 155C0.

ESI-EIUA — A's 19.15 horas —Batalhas dns Ilhas 1'alkland, natu-ral; Uni Jogo do colações, com HootGibson; Um jornal. — Fris., 105; pol-tronas, 25; gal., 15-

• MAFAI.DA — A's 19.15 horns . —Helena dc Troya, com Maria Corda cLewis Stone; Mures cscnrlntes, comltlchard Bàrthelmcsa e Betty com-pson; 1 cômica, 1 jornal. — Fris. ecam., 105; poltr., 25; 1|2 entr., 152o0.

MAIECON1 — A's 10,30 lioras -lobos da cidade; M'Jm'em, niullicr «peccado, com Lli Dagover; l m.i co-mica. — Poltr., 25; 1|2 entr. c gal., 15.

JlIODEitNO — Das 19,30 horai —

A dansa rubra, com Dolores D?l Rio.Coruçíjo c espora'!, com Buck Jnncs.Fria'.; 105; poltr., 2$; 1|2 entr. o gal.,1$000.

ODEON (Sula Aznl) — A's .0,o0hortis ~ 4 diabos, com Janet Gaynor,Charles Morton e Mary Duncan; Tucs um anjo, com Johnny Haríon; 1cômica, 1 jornal. — Cam., ID.?; poltr,,35; 1|2 entr., 15500.

oDEON — (Sala Vermelha) —A\s 19,30 lioras — Delicias dc amor,com Corinne Griffith, Edmond I.ov.-ce Kathryn Carver; 1 cômica, 1 jornal.Fris. e cam., 205; poltr., 3$; 1|2 cn-tradas, 1.Ç500.

OLYMPIA — A's 19,15 horas —Entre o peccado c o amor, (imprópriopara menores); Crueldade e amor; Aguerra é um buraco, com Syd Cha-plin. — Fria. c cam., 105; poltr., ^.>;112 enir. c gal., 15.

PARAÍSO — A's 19,30 horas —GntinliiiH selvagens'; Galope da morte,com Jack Perrin; Uma cômica, Umanatural. — Fris. c cam . 105; poltr.,25; 1|2 entr. e gal., 15.

PAUAMOUNT — A's 10,30 o 21,30horas — Mulher fatídica — Fris. ccam., 305; 1|2 entr., 25500; poltr., 55.

PEBDlZES — Das 19,30 horas -Um cocktail americano; Sangue nuvo.Entr., 2$.

rilENIX — Das 19.30 horas — Còr-lc marcial, com Jack Holt. No palco;Turma dos Turunibanlbas. — Cam.de 5 lug., 125; de 3 lug., 75; polir ,25; crianças, 15.

ItECP.EIO — Da-, 10,30 horas —Unia natural; Uma comedia; -logo ilocorações, eom 7ioot Gihsun: Entro «amor o o peccado, coro Ariolphe Men-jou. TBntr . lífiOfil nrlnni-aa 1SL. ,

(1 \*~Vt ><-t i.-t *.' .*• * »«7.

KBPUBLÍCA — A's 19,30 horas —Mullíercs faladas, com Irene Rich;

'1 juninos. — Fris. c cam.,, 35; 112 cmtr., 15500; gal.,

- Das 10,30 horas — San-Um cocktail americano.—

7f7-.-r-.-sr.-r.-'-. .!.',:,

¦«... ~-.,.,vv..:.vv>.;.{.?ti:_iux'w.•.¦•¦•-.':-.--r^jifiS/WTfAVK''íV!-•'.'.'•._'•:-:'fíí

t cômico,185; poltr1Ç000.

ROMASuo novo,Entr., 15500

ROYAL — A's 19,30 horas Anjopeccador, com Nancy Carroll e Ga-ry Cooper; Entre dois amores, cornPhylis Haver e Victor Varconl; lcômica, 1 Jornal — Fris. o cam., 105;poltr., 2.?; 1|2 entr., 15200.

SANTA HELENA — A's 10,30 ho-ras — Xo volante do amor, com Re»ginakl Denny; Galinhas selvagens,com Adrcy Ferrls; 1 eomiea. — Fris.e cam., 155: poltr., 35; 1|2 entr.15500; gal., ,15500.

SANTA TIIEKÉZINHA — Das 19c 30 horas — Uma comedia, A cila-

4 dn iiocfuriiu, Bcdos uinaicllos. —Entr., IJ.

SANTO ANTONIO — A's 19,15 ho-ras '— Anjo peccador, com NancyCarroll c Gary Cooper; Casamentopor contrato, com Patsy Ruth Mil-ler; 1 comlcn, 1 jornal. — Poltronas.15500; 1|2 entr., 5800.

3. BENTO - A's 14, 15,30, 17, 18.35.20 c 21 horas — Coni|U!s!:' .. imrnlo, comedia; A patrulha solítiirlíicom Jean Doloies— Entr., 35; criançnr°, 15.100.

S. JOSE' — Das 19,30 horas — Al-ta trnlçílo, com Emil Jannings; Ospredestinados, 1 comedia. — Fris. ecam.,-105; poltr. e bale, 25; crian-¦::>r: O £C1'1.. IS*

S. PAULO — A's 19,15 horas — A '

guerra 6 uni buraco, Bomem, mu-llier e peccado, com Heiniich Geoi-gc; l comleu. — F,-is. e cam., 105;poltr., 25.; 1|2 entr e gal., 15.

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ninho.

9

Hoje — Exposição de pintura dosr. Augusto Luiz de Freitas; ií praçado Patrlarchã, 9-A.

Amanha — Festival de bailados <canções, da senhorita Yvn-.me Dau-riieriè, no Theatro Municipal. -

Festival dc ca;iç<.cn gauuhasl da can-tora Iracema Follarior, no Conserva-torio.

Dia 31 — Concerto rio violinistaGuido Santorsola, rio Municipal. Jd.°

Concerto da Associação QuartetoBrasil.

]

DIÁRIO NACIO N A Vt^wm jji.iii'-iwi"*»|i 'i'J.K,^^-*"LJ__l*g!*B*JJSLl*!!™5*

S. Paulo, 28 — 5 — ^«29

-K-V--'

w.

Os cariocas campeões nacionaesRicardo Pernambuco venceu Nelson Cruz do «set» de desempate - Os campeonatos de futebol na Apea e Laf

de remOutras competições esportivas

~ FUTEBOL -*¦*

O Corinthians, com difficui-dade, venceu o Ipiranga

por 3 a 2Com esforços notáveis, o Corin-

thians conseguiu abater o Yplran-ga, no final de um prélio equi-librado ,pela contagem de tres pon-los a dois.

O conjnneto de Pinho, que en-rou em campo disposto á lueta ewm fundadas esperanças de ven-ler, luetou heroicamente até o fi-lal da peleja, chegando mesmo, noünal a assustar os campeões doüentenario, exercendo uma actvi-lade terrível, diante do posto deruffy.

0 ultimo ponto do Ipiranga,guando os de calções pretos ven-ciam por Sal, foi conquistadodo melo do campo, por Barroso.Esse cochilo de Tuffy 'veiu elevarsobremaneira o animo dos ipirnn-guistas, emquanto que, nas fileirascorinthianas, n-otava-se claramenteo receio do triumpho adversário.

Como se vê, o grêmio das cami-sas "futuristas" está se impondoaos mais temíveis quadros apeanos,como um adversário tambem te-mivel.

A partida foi arbitrada pelo sr.Chiavoni, novo elemento do Pales-tra Italia, que se conduziu com im-parcialidade.

Os quadros principaes entrarampara o gramado assim constituídos:..Corinthians: Vuffy — Grano eDel Debbio — Nerino,' Amador eRaphael — Apparicio, Rodrigues,Gambá, Ratto e De Maria.

Ipiranga: Joãozinho — JaponezB Armando — Turiel-O, Xinda eRUSsei — RebOllo, Barroso, Salva-dor, Teppet e Álvaro.

A partida foi iniciada ás 16 ho-ras, approxin adamente. Decorridosapenas dois minutos, Cambinhamarcou o primeiro ponto da tarde,para o Corinthians. Como continuassem os corithianos com umaenergia digna de nota, parecia queos ipiranguistas iriam soffrer uma

derrota fragorosa. Mas os visitan-tes, pouco a pouco vfio se apode-rando do terreno, chegando a par-tida a equilibrar-se. Aos dez minu-tos, batido um escanteio contra oCorinthians, Álvaro cabeceia e DelDebbio, procurando intervir, tam-bem de cabeça, fal-o com intell-cidade, aninhando a pelota na rêdede Tuffy.

Era o ponto do empate.Faltando alguns minutos para

findar o primeiro tempo, vae a bolapelo alto aó posto do Joãoslnho.Este tenta alcançal-a mas De Mariaquo vinha veloz, alcauçou-a primei-ro e impelllu-a de cabeça para ameta, que se achava desguarnecida.

Com essa contagem, 2 a 1, favo-ravel ao Corin"iians, terminou aprimeira fase da lueta.

No segundo periodo, os adversa-rios entraram ainda mais dispostos.Cabe, entretanto, aos corinthinahosa supremacia dos ataques. Aosquinze minutos de jogo, Appariciochuta rasteiro. Joãosinho tiraria,porquo estava collocado. Mas Gam-binlia, com mestria, intervém,desviando por completo a trajecto-ria da peloto, quo vae aninhar-seno canto da rêde. Era o _." pontodo Corinthians.

O Ipiranga, longe de desanimar,entra a atacar com firmeza e, seisminutos depois, Barroso, apanhan-do a pelota longe do arco, ensaiauma avançada mas, em vez de Ie-val-a a effeito, desfere violento tiroá meta, inesperadamente. Tuffyfôra Tintado e a bola já estava narêde.

Dahi por diante o jogo prose-guiu disputadissimo, sem, comtu-do, ser alterada a contagem, E coma victoria do Corinthians por 3 a2 terminou o esperado embate.

Nane; Nerino, Bino e Nico; Lello,Nabor, Bororó. Augusto o Menlm.

Internacional — Massari; Francis-quinho o Narciso; Cabral, Fritoll eHvers; Martins, Ministro, Del Bian-co, Sorrentino o Campos.

O ponto do Internacional foi mar-cado por Sorrentino o os do PontePreta por I_611o o Nabor.

No jogo dos segundos quadros, emquc o Ponto Prota venceu por _ a;!, houvo um serio contllcto entrejogadores o torcedores, tendo sidopedida a intervenção da policia.

A ronTÜGUBZA (ile SantOH) _*EIt-HBU J.AI-A O INDEPENDÊNCIA

Apesar do contar com elementosrenomados o do jogar cm seu cam-po, foi com difficuldade quo o Indo-pendência venceu a Portuguesa, doSantos; por 2 pontos a 1.

Os quadros eram os seguintes:Independência — Avino; Soares e

Ferreira; Loschiavo, Poli e Munhoz;Bassio, Figueiredo, Guimarães, Pe-drinho e Pcrillo.

1'ortugtic-ii — Pulapulo; Nelson oAlvares; Costa, Eleuterio e Abelha;Paulino, Souza, Mingo, Brandino eArnaldo.

A partida foi arbitrada pelo sr.Panaricllo, quo foi feliz nas suasdecisões.

O primeiro ponto da tardo foimarcado por Bassio, do Independen-cia, no período inicial. Na segundafase, cada adversário marca umponto. O do Independência cabo aPedrinho o o da Portugueza a Min-go.

CORREIO ESPORTIVOQuo resolverá a Liga de Anui-

flores com relnçilo ás "investi-das" sobro o sr. Achilles Biochdirector do internacional, leva

Bisoca está jogando assom-brosamento.

Camargo Vllluça podo serdas a erfeilo por jogadores do considerado o melhor centroPonto Preta, ante-hoiitcm em médio div actualldadc.Cnmpinns? * * •

* * Toda ri Imprensa carioca com-Paulo, optimo elemento do menta desfavoravelmcnte a deci-

Ipiranga, não jogou untc-hon- gl-l0 que ,ie„ a victoria a Ar-tem com o Corinthians, por se mnndinho no scu encontro eomachar enfermado.« * *

Pctronlllvo, que so ach-iva en-ferino .voltou a actuar, combrilho. * * *

O quadro da Esportiva, do

Miguez .íi * *

O clube de Bllby, um dos ven-cedores do penúltimo concursoesportivo do "Diário Nacional"venceu o Palestra.

Animados com tão brilhanteS. João da Bôa Vista, venceu vi<,t()1.ia> llllv(,z a A. A. Guaxll.

pó aplaino as dif ficuldades sur-Kldas pnra a realização do se-gundo encontro em disputa dutaça "Diário Nacional".

o da Caldense, em Poços, ante-hontem, por 4 ,a 1.

Bella victoria.Ül ? fl"

No mesmo dia o União Be-Ir-m, desta Capital, foi vencidoom S. João, por um "onze" Io-cnl.

T UAs brilhantes corridas no prado da MoóeaUfano levantou o grande premio «Criação Paulista» - Ai

No jogo dos 2."s quadros venceuainda o Corinthians por C a O

VICTORIA DO ANTARCTICA SO-BRE O PALMEIRAS

O clube da Floresta anda fra-quissimo, perdendo para todos osadversários lafeanos. Ante-hontemjogou o seu terceiro domingo con-.secutivo. Tres Jogos, tres derrotas.E todas, pouco recommendaveis. Ade hontem, pricipalmente, frenteao Antarctica, por 3 a O, deve tersido um desastre para o tradiecio-nal grêmio do Rachou .

Os quadros, ante-hontem, entra-ram para o gramado, sob a seguiu-te escalação:

Autarctiea: — Damião; Jaueiroe Victoriano: Theodoro, Mono ePaulo; Delphim, YoyO, Chocolate,Mazzoli e Adriã-o.

Palmeiras: — Livio; Salles e Mi-randa; Alfredo, Constantino, e Mo-zaner; Waldemar, Serrote, Cid.,Santos e Luiz.

O sr. Carlos Rustichelli foi o juizda partida, agindo regularmente.

No prélio entre os quadros se-cundarios, venceu ainda o Antare-tica por il a 1.GERMANIA (õ) HESPANHA (2)

No campo do aPlmelras joga-ram domingo os clubes de Rodartee Bonelli, Foi uma belia partidati os companheiros de Mathias con-seguiram merecida victoria por 5a dois.

Dos paulistas todos jogaram re-gularmente. Nos visitantes a linhaatacante fracassou, mas a defesaagiu a contento apesar das 5 bolasque se aninharam na retle. Os qua-dros foram estes:

Hespanha — Caxarigá, Dicto,Apelian, Belido, Dino, Frederico,Boneli, Pereira, Benedicto, Cae-cloli e Victor.

Germania — Meyer, Maneco, Oc-ta-viano, CasserinI, Cniuba, .luca,Mathias, Krueger, José o Rodarte.NO CAMPO DO "COLLEGIO PAX

AMERICANOOs casados venceram oa solteiros

Realisou-se sábado, no campo do"Collegio Pan Americano", gentil-mente cedido pela sua directoria,como estava previamente marcado,o encontro "revide" entre as aguer-ridas turmas "solteiros" o "casa-dos", formadas pelos auxiliares daImprensa Methodista.

Quando foi do primeiro jogo.registrou-se a victoria dos "casa-dos" por 3 a 2.

Não satisfeitos com o resutadoda luta, os "solteiros" desafiaramseus antagonistas para uma novaluta.

Precisamente ás 13 horas entra-ram em campo assim organisados:

Casados — Natal, Quedinho,Rodrigues, Cyro, Benjamim, Eula-lio, Marianno, Servulo, Arthur,Andrade e Silva.

Solteiros — Américo, Alberto,Uifalce, Oscar I e II, Armando,ITornna), Netto, (Batuta), Jullo> Euclydes.|

Tirada a sorte, coube a saida aosjolteiros que logo perderam a pe-ota. A luta decorreu de principioio fim emocionante, tendo ambosas quadros demonstrado boa teeh-nica e enthusiasmo, embora algu-mas faltas de lado a lado.

Após um jogo renhido, regis-trou-se novamente a victoria do.,"casados" pelo mesmo resultadoanterior, 3 a 2.

Marcaram os pontos do vence-dor, Arthur, 2 e Marianno 1; dosvencidos, Hélio 1 e Américo, queao segundo tampo foi substituídojor Armando. Um ponto anntiladolos solteiros, de pena máxima.

O juiz escalado, foi infeliz naatuação, pois se não fôra sua in-decisão, a contagem em favor doa"casados" seria outra.

A assistência portou-se calma,não se registrando os costumeiros"sururus"

O ALPARGATAS E O ESTRELLAEMPATARAM

Realizou-se no Parque Antarcti-aa essa partida da 1.* divisão daApea.

Após a luta entre os quadros se-cundarios, que terminou com umempate de um ponto, entraram emcampos os primeiros quadros, queassim se alinharam:

Estrella:. — Sebastião, Baptista,Raul, Gato, Tunga e Coca — Man-dureba, Mocóca, Guinado, Pas-chcal e Iervolino.

Alpargata,-*: — Rêde, Cachimbo3 Sebactião, Batata, Paulino e Eu-_lydes, Paulo, Grane, Teixeira, O-restes e Braun.

O quadro do Estrella entrou des-{alçado d" T.iahnl-i xnirualro a Ta-

barini a Imparato, da linha deavantes.

No primeiro tempo, o Alpargatasmarcou o seu único ponto, por in-termedio de Braun, emquanto queo clube do Belemzinho não conse-guiu abrir a sua contagem. No se-gundo periodo da luta, Paschoalobteve o ponto de empate, emen-dando um centro de Iervolino.

E com esse resultado, lal, ter-minou o esperado embate.

Arbitrou a partida o sr. Fran-cisco SanfAnna, do Voluntários,quc teve algumas falhas, deixandomesmo de punir mais de uma fal-to dos zagueiros do clube indus-trial.

Na partida dos segundos qua-dros, alguns jogadores do Alpar-gatas tentaram aggredir o juiz, quefugiu em busca da policia.

O REPUBLICA ABATEU OSCARPA

Em seu próprio campo, o Scarpafoi vencido pelo Republica por trespontos a um, nos primeiros qua-dros e tres a zero, nos segundos.

Uma partida muito movimenta-da e que terminou quinze minut03ar.tes da hora regulamentar emvirtude de um conflieto em que to-maram parte os jogadores, assis-tencia e a policia.

Os quadros entraram em campoassim organizados:

Kepublica: — Nicola, Julio e Ma-rino — Yola, Nino e Russo — Ma-rio, Mediei, Carlito, Vicente e Ce-zar.

Scarpa: — Serafini, Cândido eEuclydes — Zéca, Morte e Mastro!-li — Sylvio, Anthero, Formiga, Ca-nhóto e Amadio.

Durante o primeiro tempo já ojogo decorreu com alguma violen-cia, para chegar ao auge pouco de-pois do meio do segundo tempo,quando o representante da Apeaviu-se obrigado a suspender a par-tida, após um "sururu"' que só te-va fim com a intervenção policial.

O arbitro, indeciso.O ATHLETICO SANTISTA «EH-

KOTOU O S. UENTOO quadro do S. Bento soffreu an-

te-hontem um revés em Santos, jo-gando contra o Athletico, local, cmdisputa do campeonato da Liga doAmadores.

Os quadros estavam constituídosda seguinte forma:

Athletico — Pcrth; Djalma e Pin-tanella; Rogério, Bisoca e Osmar;Zelindo, Ballista, Goulart, Sudan oSelesio.

!.. IJcnto — Teixeira; Giby e Mes-quita; Ostes, Larlo o Macaco; Si-mone, Chico, Barrilote, Bellini e Lu-ciano.

O único ponto da tarde, que ga-rantiu a victoria do Athletico, foimarcado por Goulart, no primeiromeio tempo.

Na partida preliminar venceu ain-da o Athletico por 3 a 1.

O SII.EX ESTREOU MAI. NADIVISÃO 1'KINCIl'AI.

Ante-hontem, em seu campo, aPortugueza de Esportes enfrentou oSílex, em disputa do campeonato dadivisão principal da Apea.

Os quadros principaes entrarampara o gramado assim constituídos:

Portuguez» — Juvenal; Machado oRaposo; Américo, Salvador e Ra-mon; Gilberto, Salles, Maxa, Pixo ePetrone.

Sílex — Mario; Guerino e Moretli;Peres, Brasolin e Catelli; Figuclre-cio, Pedrinho, Vasco, Julio o Cor-sato.

Serviu de arbitro o sr. Aniello An-nunzlato, que procurou acertar.

Foi um prelío interessante. Issoporque, ao finalizar o primeiro tem-po, a Portugueza perdia por 2 pon-tos a zero, para vencer, no fim dapartida, por 3 a 2. Como se vè, na"virada" os rapazes do clube da Cruzdo Malta se revestiram do uma ener-gia rara. Longe do um desanimoproveniente da inferioridade na con-tagem, dispuzeram-se a annullar avantagem do adversário, o quo con-seguiram... do sobra.

Os dois pontos do Silex, conquista-dos no primeiro tempo, foram obrade Figueiredo e Pedrinho. E os daPortugueza, obtidos na segunda fa-se do prélio, feitos de Gilberto, Pixoe Maxambomba.

Na partida entre os quadros se-cundarios venceu o Sílex por _ a 2.

O INTERNACIONAL FOI VENCI-1.0 TELO PONTE ritETA

Essa partida foi realizada em Cam-pinas, no campo do Ponte Prota.Era ella de grande interesse para osadeptos da Liga do Amadores, poisviria, como veiu, influir na danai-ficação doa lideres da entidade, dis-sidente.

Os quadros entraram para o gra-mado assim organizados:

1'onin Prota — Ncnê; Carn»!*-" «

Na partida preliminar venceu ain-da o Independência por 3 a 1.

NO FESTIVAL DA ASEA. ..O SYRIO OBTEVE UM BELLO

TRIUMPHOA Associação Santista realizou,

ante-hontem, um magnífico festi-vai, em Santos, sendo parte prin-cipal do programma o jogo entreo seleecionado local o o Syrio, destacapital.

Para o embate principal apre-sentaram-se os seguintes quadros:

Combinado Santista — Fernan-des; Athayde e Casimiro; Agosti-nho, Batata e Nino; Caetano, Abi-lio, Catitu', Cardoso e Dicgues.

Syrio — Moreno; Brasileiro eMorcego; Arthur, Argentino e Fe-liciano; Caetano, Granato, Petro,Chiquinho e Hermoneges.

O clube de Petronilho, tendo des-envolvido uma actuação brilhante,levou de vencida a representaçãolocal pela considerável contagemde quatro pontos a um.

Na partida preliminar, entre oE. C. Glorioso c o C. A. Syrio, ven-ceu aquelle, por 3 a 0.

NO INTERIORA VICTORIA DO PAULISTANO

EM TAUBATÉ'TAUBATÉ', 26 (Do correspon-

dente do "Diário Nacional")—Per-ante a maior assistência até hojeverificada aqui em competições defutebol, realizou-se o annunciadoencontro entre o Esporte ClubeTaubaté, desta cidade, e o ClubeAthletico Paulistano, da capital.

Os quadros entraram em campocom a seguinte organização:

Paulistano:Nestor; Clodoaldo e Caetano;

Romeu, Rueda e Abbate; Filo,Milton, Friedenreich, Joãozinho eZuanella.

Taubaté:Chiquito; Miguel e Ismael; Gar-

cia, Chester e Julio; Euclydes, Re-nato, Tatu', Romeu e Guedinho.

Serviu de juiz o sr. Cândido deBarros.

O jogo foi bastante movimenta-do, tendo sahido vencedor o C. A.Paulistano, pela contagem de 4a 2.

Os pontos do vencedor forammarcados por Friedenreich, 2; Fi-ió, 1, e Abbate, 1. Os do vencidopor Tatu' e Romeu.

QUADRO DE AMILCAR VEN-CIDO EM GUAXUPÉ'

GUAXUPÉ', 26 (Do correspon-dente do "Diário Nacional") —Realizou-se hoje, nesta cidade, per-ante numerosa assistência, o espe-rado encontro de futebol entre asesquadras representativas do Pa-lestra Italia, de S. Paulo, e da As-sociação Athletica de Guaxupé.

O jogo decorreu animado echeio de lances interessantes, ter-minando com a contagem de 2 a

favorável aos locaes.

CAMPEONATO CARIOCARIO, 26 (H.) — Proseguiu hoje

o campeonato cie futebol, da Amea-com a realização de cinco interes-santos partidas.

Um dos encontros mais impor-tantes do dia, foi travado pelo Bo-tafogo e S. Christovam, no stadiumdo Fluminense.

Os quadros jogaram assim orga-nizados: — S. Christovam: Tho-maz, Zé Luiz o Jaburu'; Waldo,Henrique e Sylvio; Tinduca, Doca,Armando, Bahiano e Theophilo.

Botafogo: — David, Allemão eOctacilio; Cotia, Aguiar e Rogério;Ariza, Benedicto, Nilo, Luiz e Cel-so.

A sahida foi dada pelo S. Chris-tovão, tendo o Botafogo escolhidoo posto da rua Pinheiro Machado.O jogo fica no meio do campo. Omeio direita do S. Christovão, "Co-chila" e Celso centra livre paraAguiar esperdiçar. O Botafogoataca e Luiz provoca escanteio deJabuary, que Thomaz salva. Niloforça novo escanteio e de novoThomaz salva.

O jogo é mais para o Botafogo.Vem o S. Christovão ao ataque eTheophilo provoca escanteio de Oc-tacilio que Rogério aalva. Regis-tra-se um impedimento de Bahia-ninho e logo depois o toque deCelso.

Ariza mostra-se fraco. Vem oS. Chirstovão ao ataque e Theo-philo centra para Doca cabecearpara fora.

O Botafogo responde, detendoThomaz bello arremesBo de Nilo. OS. Chistovão contra-atacft e Babysalva uma situação critica, provo-cada por Bahianinlio.

O jogo é interrompido por terRogério se machucado. Continu'a.O S. Christovão investe e o juiz,asertadamente, assignala um im-peúimento de Bahianinlio. A assis-tencia se manifesta. Pouco depoisNilo perde um arremesso rasteiro.O jogo. é interrompido: Doca ma-chuca-se e sabe do campo; entraSylvio para substituil-o. Proseguecom dois bons ataques do Botafo-go, salvos por Thomaz e Jaburu'.Tooue de Sylvio. Tranco de Cotia.Benedicto manda fraco e Thomazdelem. Nova defesa de Thomaz deuma. cabeçada de Ariza. O SâoChristovão modifica o seu quadro,passando Jaburu' para o lugar deSylvie e este para o vago, antesde Cotia. .O jogo é mais fraco parao Botafogo. Thomaz intervém por3 vezes com maestria. O S. Chris-ty-nrürt nnr^rn-atar.l» A r*mfl.ndO

Attila Dias, o esforçado dlrec-tor esportivo do S. Bento estáa espera (las condições pedidas

Realizn-.se amanhã a grande ¦'•<> Uberaba E. C. para a reali-festa do Estrella de Ouro cm ''-ação de um encontro enrte o

quo serã, coroada a sua rainha, clube de Barrilote c o campeãoa princeza dos esportes do Es- do triângulo mineiro,tado receberá a medalha do Ks.n partida será provável-ouro entregue por esta folha e mente realizada em Uberaba noserão Inaugurados ns retratos diu Ul) do mez vindouro,do ambas no salSo nobre da sé- * * *do do azul o negro. O E. C. Paulistano da Conso-

* * solução vao iniciar brevementeBarrilote, o centro avante dr, uma série de sensacionaes en-

S. Bento vom-sc revelando um contros várzeanos.Dptimo jogador.

No encontro de domingo con-tra o Athletico Knntista foi omelhor atacante em campo.

Um dos primeiros adversa-rioa do clube de Tarrascone se-rá o pujaníe "onze" do SantaMaria.

manda bem para Baby defender ] compreensão. 3 assim, com ata-melhor. Vem o couro para o meiodo campo, até que Ariza sc apossadelle, arremensando-o ao arco dcThomaz que defende bem, para, in-continenti, terminar o primeirotempo com a contagem inalterada.

Reiniciando o segundo tempo coma sahida do Botafogo, tendo poucodepois Celso perdido, imii_udo-oposteriormente Ariza. Waldo fazescanteio e Aguiar esperdiça-o. Ja-buru' perde o escanteio de Cotia.Theophilo bate-o e Rogério salva.Toque de Rogério. Jaburu' bate-oe Theophilo põe fora. Theophiloenvia e Eaby defende magnífica-mente. Tinduca machuca-se e ojogo é interrompido. O jogo temsido fraco com mais vantagem pa-ra o S. Christovão. Prosegue. OBotafogo ataca e Thomaz defendeuni tiro de Luiz. Tranco de Aguiar—¦ Toque de Armando inutilizandoboa carga sanchristovense. Pam-plona entra no lugar de Rogério,passando este para o de Benedictoque sae do campo. O Bolafogoataca e Rogério perde magníficaopportunidade. O S. Christovão con-tra-ataca e Jaburu' arremette inis-peradamente para Baby defenderde forma magistral, fazendo escan-teio que Pamplona salva.

O jogo 6 paralysado: — Theo-philo sae do campo machucado eMarino entra em seu lugar. Pro-segue. Octacilio espirra duas ve-zes seguidas mas Baby salva. Ojogo paralysa-se, por ter Rogériose machucado.

quês mais numerosos do Botafogoe mais perigosos do S. Christovão,sem comtudo alterar a contagem,pouco depois termina o jogo coma seguinte contagem: Botafogo,O c S. Christovão 2. .

RIO 26 (H.) — Outro jogo desensação foi disputado pelos qua-dros do Vasco e do Fluminense, noestádio de S. Januário.

O jogo foi disputado com violen-cia. favorecendo no final, com acontagem de 2x1 nos primeirosquadros e 5 a 0. nos segundos.

O lider da tabeliã, o America,logrou obter mais um triumpho,mesmo actuando com sua equipedesfalcada. Abateu o Syrio Liba-nez por 3 a 2, numa partida vio-lenta e muito disputada.

A prova preliminar tambem foivencida pelo America por 2 a 1.

•Y*0 Andarahy venceu facilmente o

Flamengo por i a 1, numa partidainsipida, muito falha de technica.No jogo dos segundos quadros, ve-rificou-se um empate de um ponto.O derradeiro jogo, entre Bom Sue-cesso o Bangu', foi vencido peloprimeiro por 2 a 1 nos primeirosquadros, e 6 a 2 nos segundos.0 FUTEBOI- NO ESTRAN-

- GEIROO CHELSEA ABATIDO NA

ARGENTINABUENOS AIRES, 26 (H.) —

Realizou-se hoje o segundo encon-Continuando, o juiz dá bola ao I tro de futebol entre o combinado

alto e Jaburu' perde pelo alto. Vol- nrgentino o o quadro do Chelsea,ve o S. Christovão ao ataque o fsahindo os argentinos vencedoresBahianinho perde. Tranco de Co- pela contagem de i a 0.tia. O Botafogo contra-ataca e | BUENOS AIRES, 26 (H.) — Oobtém escanteio que José Luiz sal-va, fazendo toque na área, nãomarcado. O do S. Christovão ata-cam pela direita e Tinduca centrapara Armando rebater, fazendo oprimeiro tento do São Christovão.

Sae o Botafogo, atacando, conse-guindo Nilo, pouco depois um pontoque o juiz annulla. Investe nova-mente o Botafogo e Nilo perde ma-gnifica occasião.

Novo ataque negativo. O SãoChristovão retribuo, conseguindoescanteio da esquerda. Batido este,Pamplona fura e Tinduca não en-contra difficuldade para conseguiro segundo ponto do São Christo-vão.

Sae o Botafogo e os seus ata-quês são infruetiferos deante davigilância adversaria e da sua má

£=?

ii ij.in ¦ -i

encontro hoje disputado entre aProvíncia e o quadro Inglez Chel-sea, os argentinos mostraramgrande superioridade sobre os vi-sitantes, conquistando estrondosavictoria.

Os jogadores argentinos, queconquistaram pontos, foram:

Morgada, 2; Scopelli, 1; Ferre-ra, 1. O jogo terminou com a se-guinte contagem: Argentinos, 4, eChelsea, 0.

OS ENCONTROS DE ANTE-HONTEM EM BUENOS AIRES

BUENOS AIRES, 26 (H.) —Foram os seguintes os resultadosdos encontros de futebol hoje aquirealizados:

Racing vs. Penarol, 1 a zero.Bocea Júnior vs. New Weiss

Boys, de Rosário, 2 a zero.

/s*

Foi fepiHtharâte a eãsspufa dataça "Mf^ras© cie Cast ro"

Ricardo Pernaeniibiiico, o campeão brasilei-ro, vence Nelson Cruz no «set» de desem-pate — Às partidas de duplas — O resul*

tado finaiRealizou-se nas quadras do C. A.

Paulistano, domingo, a continuaçãodoa jogos de tennis, para a disputada taça "Affonso de Castro".

Uma distinta assistência, applau-diu como mereciam todos os joga-dores. Dado ao facto da primeiraparte do torneio ter sido favorávelao Paulistano, o enthusiasmo foigrande.

Os jogos de ai_n*ingq foram osseguintes:

D'Orey — D. Ruiz contra A. La-gc — O. Freitas.

Os dois primeiros que pertencemao Clube Athletico Paulistano, ven-ceram os do Fluminense por 4-6,6-3, 6-1, 4-6 e 6-3. (3 a 2).

Mariano Procopio — Eurico deFreitas, do Fluminense, venceramAnis Raey e Eduardo Ramos, que

.pertencem ao Paulistano por 4-6:6-3; 6-4, e 6-3 (3 a 1).

Florence Teixena, do Fluminen-so, venceu Nair Mesquita, do Pau-listano, pela magnífica contagemde 6-1 e 6-1.

Rieardo Pernambuco, J. Prado.do Fluminense, vnceram NelsonCruz — Paulo de Campos, do Pau-listano, por 6-1, 6-3.

Nair Mesquita—Domingos Ruiz,do Paulistano, venceram Eurico deFreitas e Maria Cândida Mendes,por 6-4 e 6-2.

BICARDO PERNAMBUCANO,CAMPEwO BRASILEIRO, VEN-CEU NELSON CRUZ, NO ULTI-

MO "SET"Foi disputado, domingo, o ultimo

"sei" da simples entre RicardoPernambuco e Nelson Cruz, paradecisão da partida de sábado emque ficara empatada.

Esse encontro constituía uma ex-pectativa promissora para os pau-listas, em vlrtiulo dn bello io_ro de-

senvolvido por Nelson Cruz no sa-bado.

Perdeu o campeão paulista, optima opportunidade para vencer Ri-cardo Pernambuco, porque se con*tinuasse a actuar com o mesmo vi-gor com que iniciou a pugna, in-contestavelmente teria vencido.Pernambuco, demonstrou ser pos-suidor de uma technica formidávelNelson, apesar de sua resistênciano começo, jogou visivelmente c. n-sado, após ter actuado em um jogode dupla, e possuído de um nervo-sismo sem conta foi vencido potPernambuco por 7x5. O embatefoi sensacional. Ricardo conseguiuo resultado de 3 pontos a 2.

AS PARTIDAS DE DUPLASA dupla D'Orcy — D. Ruiz, do

Paulistano, que venceu a dupla doFluminense A. Lage — O. Freitas,pola contagem final 'de 3 a 2 jogouadmiravelmente. D. Ruiz que temprogredido multo jogou com rarafelicidade ao lado de Raey, e peloestudo comparativo dos "sets" é obastante para dar provas sufficien-tes do que foi o jogo. A contagemfoi 4-6, 6-3, 6-1, 4-6 e 6-3.

D. Ruiz tambem ao lado de Nair'Mesquita fraquejou mais tendo si-

do vencido, nesta dupla mixta, porMaria Mendes e Eurico de Freitasdo Fluminense. Mendes e Freitasvenceram com relativa facilidadepor 2-0, com a seguinte contagemnos "sets": 6-4 e 6-2.

Mariano Procopio — Eurico deFreitas, do Fluminense vencerampor 3 pontos a um a turma do Pau-listano que estava organizada pôrAniz Raey e Eduardo Ramos.

A contagem nos "set3" foi a se-guinte: 4-6, 6-3, 6-4 e 6-3.

As mais sensacionantes partidasâa tarila. fnraro n "set" de desem-

O programma para as corridasde domingo no prado da Moóeaestava optimo. Apezar disso a as-sístencia foi regular.

O grande premio "Criação Pau-lista", destinado a produtos de 2annos, nascidos no Estado, foi ga-nho por Ufano, lindo potro, porLoisir e Faisca VII.

O pensionista de Francisco Ben-to de Oliveira foi apresentado emfôrmas resplandescentes e correuos 1.300 metros no magnífico tem-po de 83" 2|5.

Ao grito de larga! a parelha"Como e Costuras Azues" pulou nafrente, abrindo grande luz.

Argos, Itapuã, Festeiro e SáeAzar vinham atrás, na ordem jámencionada. Assim correram todaa recta opposta. No inicio da cur-va da Central, Argos consegue em-parelhar com Ufano. Festeiro co-meça então sua arrancada, empa-relhando com Ulysses e Itapirá. Naentrada da recta final Ufano e Ar-gos estão na frente do lote. Nos1.700 metros Festeiro, que pularamuito prejudicado dominou Argose conseguiu formar a dupla como vencedor. A Commissão de Cor-ridas deve punir com energia oJockey Andrés Molina, que hon-tem, no Grande Premio "CriaçãoPaulista", montando Itapuá, andouapplicando os seus já celebres par-tidos. Na entrada da recta finaltrancou Ulysses e logo a seguirFloteiro.

De ha muito que Molina deveser chamado á ordem.

Os outros pareôs foram ganhospor Drac, Famoso, Uluska. Eni-tran, Karatan, Libertador e Ra-vage.

Damos a seguir o movimentotechnico da corrida.

1." Pareô — "Experiência" —Piodutos de qualquer paiz (Handi-cap) — 3:000$ e 600.? — 1.650 me-tros.

Drac — feminina — alazão— 3 annos — França — porMesilim e Dyanne — de pro-priedade do sr. Conde Syl-vio Penteado — jockey Re-duzino Freitas, 55 kilos . . 1."

Organa, Guilherme Guerra, 55kilos 2."

Fougére, Timóteo Baptista, 55kilos 3.°

Porte D'Airain, Sizenando Go-doy, 52.Venceu por 2 corpos; do 2." pa-ra o 3.°, de pescoço.Tempo — 112 4|5".Rateios: de vencedor, Drac —

(1) — 105800; Dupla com Organa(12) — 19$700.

Placé: N. 1 — Drac, 105500; N.2 — Organa, 11?000.

Movimento do pareô — 7:830$.A vencedora foi importada peloseu proprietário, e é tratado potLuiz Conzi.2." Pareô — "Initium" — Produ-

toj de 2 annos, nascidos no Esta,do, sem victoria — 5:0005 e 1:000$

1.200 metros.Famoso — masculino — zaino

— 2 annos — São Paulo —por Miau e Sans Dessous —de propriedade do sr. Rodol-pho Lara Campos — jockeyR. de Freitas, 53 kilos . . 1."

Uberaba, J. Salfate, 53 kilos . 2."Kermesse, A. Molina, 52 1|2 k. 3."

Venceu de 1|2 corpo; do 2." parao 3.", 2 corpos.

Tempo — 78 1|5".Rateios do vencedor, Famoso —

(2i — 20$600; Dupla com Ubera-ba — (12) — 22$200.

Flacé: N. 1 — Uberaba, 12$000;N. 2 — Famoso, 115500.

Movimento do pareô — 12:5283.O vencedor foi criado pelo scu

proprietário, nasceu no Hat as Pira.-ciefiba, em Piracicaba, c é tratadopor Aurélio Olmos.

3° Pareô — "Excelsior" — Pro-dutos de qualquer paiz (Handicap)

3:0005 e 6005 — 1.700 metros.Uluska — feminina — casta-

nho — 4 annos — Inglater-• xb — por Bramble Tvvig eKerry Stone — de proprie-dade do sr. Boaventura Car-valho, jockey Reduzino Frei-tas, 52 kilos 1.**

Floreio, Sixto Gutierrez, 52 k.aprendiz 2."

Golden Boy, A. Molina, 52 k. 3."Venceu por 1 corpo; do 2." para

o S.°, de 1|2 corpo.Tempo — 113 1|5".Rateios: de vencedor, Uluska —

(2) — 645000; Dupla com Floreio(23) — 1095200.

Placé: N. 2 — Uluska, 24$200*N. 5 — Floreio, 345600.

Movimento do pareô: 23:000$.A vencedora foi importada pelo

Jockey Clube de São Paulo e é tra-tada por Aurélio Olmos.

4." Pareô — "Combinação" —Produtos de quaquer paiz (Handi-cap) — 3:500$ e 700$ — 1.700 me-tros:Enitram — masculino — ala-

zão — 3 annos — Françapor H. Rachild e Ortyx

de propriedade do cel. Jo»sé da Silva Quinta Reis —jockey, Reduzino Freitas, 53kilos ..-¦; 1."

Maeaeheira, Andrés Molina, 55kilos 2."

Fairy Girl, Timóteo Baptista,52 kilos 3."

corridas no Rio e Porto AlegreVenceu de 112 corpo; do 2." para Movimento do pareô: 29:8.85000

o 3" 1 corpo. ° vencedor foi criado pelo seiDe vencedor, Eni-Rateios:

tram — (D — 17$200; dupla comMachacheira — (12) — 14$600.

Placé: N." 1 — Enitram, 10$700;n.o 2 Maeaeheira, 11$300.

Movimento do pareô: 28:178$300.O vencedor foi Importado pelo

sr Manuel de Oliveira Prata e étratado por José Quinta Reis Fi-

5- pareô — "Grande PremioCriação Paulista" — Productosnascidos no Estado, desde 1.'-dejulho de 1926 — 20:000$ e 4:000$— 1.300 metros: ._Ufano — masculino — alazão

2 annos — São Paulo —

por Loisir e Faisca — depropriedade do dr. Linneude Paula Machado — jockey,Julio Canalez, 53 kilos .... 1."

Festeiro .Reduzino Freitas, 53kilos •• 2-"

Argos, Guilherme. Greme, 43kilos • • 3-°Venceu por 2 corpos; do 2." pa-

ra o 3.", 1 corpo.Tempo: 83 2|5"Rateios: — De vencedor, Ufano

_ (i) __ 19$100: dunla com Fes-teiro _ (12 — 235200.

Placé: N." 1 — Ufano, 13$400;n.o 2 — Festeiro, 17$200.

Movimento do pareô: 30:828$000.O vencedor foi criado pelo seu

proprietário, nasceu no Haras S.José, em Rio Claro e é tratado porFrancisco Bento de Oliveira.

6." pareô — "Emulação" —Productos do qualquer paiz —(Handicap) — 3:500$ e 700$ —1.800 metros:Karatan — masculino — cas-

tanho — 5 annos — S. Pau-lo por Biguá II e Ariana —de propriedade do sr. Ante-nor de Lara Campos — jo-ckey, Andrés Molina. 55 kls. 1.'

Perey, Alexandre Arthur, 53kilos — aprendiz 2."

Cablria, Sizenando Godoy, 47kilos — aprendiz 3."Venceu por 1 corpo; do 2." para

o 3.°, de cabeça.Tempo: 118".Rateios: — De vencedor, Kara-

tan — (5) — 195400; dupla, comPerey — (44) — 60$500.

p*acé; _ n." 5 — Karatan,17$800; n.° 6 — Perey, 26$800.

proprietário .nasceu no Haras Ria.chuelo, em Conchas e é tratadopor Gilno Napoli.

7." parco — "Imprensa" — Pro-duetos da qualquer paiz — (Han-dicap) — 5:000$ e 1:000$ — 2.000metros:Libertador — masculino - .

tordilho — 6 annos — Fran-ça por Maboul e Liberatrice

de propriedade do Espoliode Oswaldo Frias Oliver -

jockey Timóteo Baptista,50 kilos !.*

Fragor, Reduzino Freitas, 51kilos 2.'

Bellabô, Alexandre Arthur, 48kilos — aprendiz ...Venceu por 2 corpos; do 2." pa,

ra o 3.", 1 corpo.Tempo :131 3|5.Rateios: — De vencedor, Liber,

tador — (6) — 73$500; dupla comFragor — (24) — 46$700.

Placé: — N." 2 — Fragor,16S400; Libertador, 36$000.

Movimento do pareô: 32:808$0O.O vencedor foi importado pele

dr. Linneu de Paula Machado c •tratado por João Marianno.

8." pareô — "Consolação" —Productos de qualquer paiz —(Handicap) — 3:000$ e 600$ - ,1.650 metros:Ravage — masculino — alazão

3 annos — França — porH. al Raehid e La Redoutte -í

de propriedade do dr.Austin de Almeida Nobre —jockey, Guilhreme Greme, 54kilos 1."

Solariega, Affonso Avino, 54kilos 2."

Mascotte, Sixto Gutierrez, 51kilos — aprendiz 3."Venceu por 1 corpo; do 2." para

o 3.", de cabeça.Tempo: 110 2|5".Rateiso: — De vencedor, Rava-;.

— (5) — 295000; dupl acom Soia-riega — (34) — 385900.

Placé: — N.° 5 — Ravage, 185:n. 7 — Mascotte, 245000; n." 8 -Solariega, 105$500.

Movimento do pareô: 32:270$000O vencedor foi importado peir

sr. Manuel de Oliveira Prata e ótratado por Aurélio Olmos.

Raia optima .Movimento total: 197:314500(1.Movimento dos portões: 5:3235.

TURFE CARIOCARIO, 2G (II. R.) — Disputando Ido. Poule, 22$900. Dupla, 1135000.

hoje nó Derby Clube o Grande Pre- Premio "6 de Março" - - 1.500mio "Initium" o Uadi perdeu o seu metros, 4:000$000.titulo invicto, tendo-o montado o

pate entre Pernambuco e NeteonCruz, a simples para senhoras e asduplas Ricardo Pernambuco — Jor-ge Prado, do Fluminense, contraNelson Cruz e Paulo de Campos.

Na partida simples para senho-ran, a senhorita Florence Teixeira,do Fluminense, desenvolveu um jo-go maravilhoso e rápido, com "cor-tadas" magníficas, vencendo a se-nhorinha Nair Mesquita pela bel-lisslmà contagem de 6-1 e 6-1.

A senhorinha Florence Teixeiraparece que ac03tumou-se bem comas quadras do Paulistano, pois oseu jogo de domingo foi bem me-lhor que o de sábado ultimo.

Os seus "draives" eram Justos eopportunissimos.

A partida-demonstração ManuelAlonso, o consagrado campeão in-ternacional, ora entre nós, não serealizou, hontem, conforme estavaannunciado, em virtude do adean-tado da hora.

Com os resultados dp hontem, oPaulistano conta tres victorias eo Fluminense, 5; resultado magni-fico para os cariocas, dada a suainferioridade na primeira, parte aadisputa.

jockey M. Perez.O "starter" de uma partida má,

com prejulso para vários concor-rentes .incluindo-se nesse numero aprópria Ronda, que no final soimpoz, ganhando, embora com es-forço.

Matarazzo, um potro paranaense,que appareceu pela primeira vezem uma das ultimas corridas doJockey Clube, ganhando de um lo-te de perdedores, mas em estylo,logo o collocou entre os represen-tantes de mais destaque na suageração. Mas, a derrota soffridapor Uadi não deve ser tomada comouma demonstração de superioridadedos dois adversários que o derrota-ram, isto porque, na entrada darecta, quando já corriam com pe-quena vantagem sobre Matarazzo,o piloto deste, calculadamente, des-garrou muito, apresentando-se en-tão de novo na frente, com cercade um corpo de -vantagem, essefilho de Liniers. Poi nesse mo-mento que Ronda se apresentou e,quando o Uadi offerecla luta á Ma-tarazzo, a filha do Lette junto Acerca, surgiu ao lado dos adversa-rios para se empenhar no duelloque se prolongou até a meta.

Deeidiu-se essa luta em favor dapotranca que bateu Matarazzo porcabeça, tendo o Uadi terminado ameio corpo deste.

O desfecho deste clássico, nãoobstante a Irregularidade que apon-tamos, veio dar a próxima "Taçados Productos" notável importan-cia, quando tambem se encontra-rão ao lado desses dois annos al-guns outros poltros que oecupamposição de destaque na turma, co-mo Ufano, ganhador recente daslibras, Ukrania, Ufano e Ulysses.

Premio "Derby Clube": — 1.80Ometros. 4:000$000. 1." Rafles, 5annos —- S. Paulo — por Patrike Karysta, do sr. V. A. de MelloFranco. 51 kllos — M. Conceição.

2.» — "Solitário" 52 — D.Suarez;

3.0 — "Coluna" 54 — A. Feijó.Correram mais Sapho e Guapo.

Tempo 118 e 2|5. Ganho por cor-po e meio, o 3." — 3|4 de corpo dosegundo. Poule do ganhador . . .74$500; Dupla 166$100.

Premio "Internacional" — 1.609metros — 4:000$000.

1." — Cavador, 6 annos, Argen-tina, por Condittier e La Pequena,do sr. Antonio F. de Oliveira, 52kilos, C. Fernandez;

2." — "Bidu"', 52 kilos, D. Sua-rez;

3.» — "Desejado", 52 kilos, Af-fonso Feijó.

Correram mais "Marongo", "Ma-licioso" e "Conde" — Tempo, 107segundos. Ganho por corpo e meio.O terceiro a melo corpo do segun-do. Poule, 62$200; dupla, 45$300.Movimento do pareô, 264:6565000.Pista, boa.

O resultado do programma foi oseguinte:

Premio "Velocidade" — 1.100metros — 4:000$000.

1.» — "Pinga-Fogo", 4 annos, Ar-gentina, por Larr'ia e Endive", dosr. João G. de Oliveira, 54 kilos,C. Gomez;

2.» — "Bellicane", 54 kilos, M.Conceição;

3.0 _ "Felimene", 52 kilos, M.González.

Correram mais, "Tosca", "Mou-risco" e "Patuscada". Tempo, 72segundos, ganho por corpo e meio;do terceiro, um corpo do segun-

1.° — "Panderama", 3 annos,Pãrahyba do Norte, por Granito eItapirama, do sr. F. J. Lundgren,52 kilos, D. Morris;

2.° — "Flexinha", 51 kilos, M.Conceição.

3.0 _ "Alteza", 52 kilos, A.Feijó.

Correram mais "Perrier", "Ho-menagem", "Vallombrosa", "União"e "Tunga". Tempo, 100 segundos.Ganho por dois corpos; o terceiroa 4 corpos do segundo.

Poule, 252$800. Dupla, 2085400.Premio Nacional, 1.609 metros.

4:000$000.l.o — "Dalapa", 3 annos, São

Paulo, por Ebb And Flow e Sobe-rana, do sr. D. Lazareschi, 52 ki-los, Antonio Rosas;

2." — Albina, 50 kilos, E. Faria;

3." — Bosnia", 52 kilo3, D. Suarez. Correram mais. Smyrna c Gulã. Tempo, 108 e um quinto de segundos. Ganho por 4 corpos; o terceiro a 3 corpos do segundo.

Poule, 185300. Dupla, 685300.Premio "Internacional" — 1.601

metros — 4:0005000.l.o — "Carolino", 6 annos, Uru-

guay, por Dellarey e Patenera Se-gundo, do sr. F. Laporte, 51 kilos, M. Conceição;

2." — "Cerbera", 51 kilos, M.Oliveira;

3.° — "Patusco", 51 kilos, A.Gonçalves.

Correram mais "La Flexa", Glo-xinla" e "Calllpe". Não correu"Patife". Tempo, 107" e 2|5. Ga-nho por corpo e meio. O terceiroa meio corpo do segundo. Poule,285200. Dupla, 1625400.

Grande Premio "Initium", 1.100metros — 10:0005000.

1.» — "Ronda", 2 annos, S. Pau-lo, por Thermagone e Liette, dosr. A. P. Rodrigues, 49 kilos, M.Conceição;

2." — Matarazzo, 52 kllos, A.Feijó.

3." — Uadi, 52 kilos, M. Pe-rez.

Correram mais "Uatapu", "Pi-tanga", "Caid", "Utinga" e "Uru-bu'". Tempo, 70 segundos e 4 5.Ganho por cabeça; o terceiro ameio corpo do segundo.

Poule, 495400. Dupla, 485400.Premio "Progresso" — 1.609 me-

tros — 4:00(.$000.1." — "Lombardo", 4 annos, Pa-

raná, por Premier Diamont e Cas-tilla, do sr. Octavio George, 50 ki-los, M. Conceição.

2.o _ "Conderella", 53 kilo3, A.Feijó.

3." — "Gladiador", 52 kilos, M.Perez. Correram mais "Titta Ruf-fo", "Itaberá", "Gnlepino", "Con-sul", "Ibo" e "Itaquera". Tempo,116 segundos. Ganho por 3 corpos;o terceiro a 5 corpos do segundo.Poule, 90$000; dupla, 445900.

EM PORTO ALEGREPORTO ALEGRE, 26 (H.) — Fo-

raa os seguintes oa resultados dascorridas hoje aqui realizadas:

l.o pareô — 1.600 metros — l.oBJy; 2.0 Tatá; 3.o Audaz. Tempo:104" 3|S.

2.o parco — 1.400 metros — l.o Ca-çador; 2.o Cenlsa. Tempo: 94".

3.o pareô — 1.500 metros •—l.oGaúcho; 2.o Barão. Tempo: 100".

4.0 pareô — 1.600 metros — 1.0Warlock; 2.o Sendero. Tempo: 104".

B.o pareô — 1.400 metros — l.o Re-nombrada; 2.0 Aguatero. Tempo: 89segundos e 4|5.

6.o pareô — 2.100 metros — 1.»Centenário; 2.o Blgué, Tempo: 143segundos o 2|5.

Movimento geral: 71:7405000. Pistgbarrenta.

DOENÇAS VENEREASTratamento da gonorrhéa aguda ou çhronica e das suas com-plicações na urethra, próstata, testiculos, bexiga, etc, no utero,

ovarios, etc,, dos cancros venereos e das adenites.Tratamento da fraqueza sexual e da impotência.

DB. MODESTO PINOTTI — Rua B.njamin Constant. n.° 13das 9 ás 11 e das 13 ás 18 horaa. — Taimhnnn o_ento

::::\\.

pàfraaMis ius&zíjíííí.

i*. raulo, 28 —: õ — 1!)20 1) I A K I U NACIONAL

)s

Vida a bordonos -

(Correspondência do enviado'. especial do "Dinrio Nacio-

cional"). Aos vinto dlae de moio passado,

j5s 18,50 horas, foi dada a nossapartida, pela S. Paulo Railway, aSantos, onde pernoitamos no San-tos Hotel.

Chegámos ás 20,30 horas ao ho-tel e após um passeio de cincominutos nos recolhemos-, tendo ás6,30 horas, do dia immediato (21),sido dada a alvorada.

Em conjunto partimos para bor-do do "|S "Conto Verde", que soachava ancorado nas docas, de-.fronte ao armazém 15, onde chega-mos ás 7,30 horas e, uma vez abordo, até a hora da partida, quefoi exactamente uma hora após,nada mais se ouviu senão: "Viva

o Brasil"! "Viva o Paulistano"!Na phisionomia de todos, só se

viam traços de alegria misturadoscom vestígios de saudades.

Admiradores nossos aguardavama nossa passagem pola Ponte daPraia e defronte ao Clube de Re-gatas Saldanha da Gama acena-vam seus lenços em signal de des-pedidas; foi este o momento em quetodos compreendemos quo talvezfosse aquelle, o ultimo adeus e auma só voz com toda forçanossos pulmões bradámos:

"U-ra-ré bra-si-lci-ros ,-*"U-ra-ré bra-si-lei-ros"U-ra-ré bra-si-lei-ro?

BrasilBrasilBrasil"

Rebocou até a sahlda da barra o"Conte Verde", o rebocador "Sa-turno".

A rfúo ser o nosso companheiroTberc Reis que enjoou desde ás pri-meiras horas de viagem, mal estecue se prolongou até ao entardecerdo 23, do andante, os demais so(.chavam na mais perfeita saude.

A camaradagem existente entre,todos é a mais coesa e franca, sãotodos por tim e um por todos.

Na manhã ds 22 demos um leyis-simo treino de gymnastica sueca.

O apettite de todos não tem li-mite e é simplesmente phantastico.

A's 16.30 horas fomos visitadospelo medico de bordo, diante do

o raa81S3

- Os gasitronomos — Trei»Moaííevãaíéo á vista

qual desfilamos, não havendo ves-tigio algum de moléstia, a bordo.

Apesar do viajarmos do segundaclasse, não podemos deixar de ex-tornar a nossa admiração pela fór-ma principesca com quo somos ser-vides: comidas excellcntes, limpe-za irrepreensível, delicadeza porparte dos camareiros e garçons(cousa pouco commum nos garçonsem S. Paulo), attençao por partodo3 commissarios; o tratamento éoptimo.

O cambio a bordo é de duas ta-xas: com os camareiros, barbeiros,etc, 6 lira ?500; com os commis-sarios é lira Ç455.

Preços de photographias: tama-nho 6 1/2 x f) om S. Paulo — re-volução, 1?000; 1 copia, $300.

A bordo — revelação, 2$000 —4 liras; 1 copia, 1$000 — 2 liras.

A's 16,50 horas fomos recebidospela actriz Josephina Backer, queespecialmente pousou num grupophotcgraphico comnosco.

Por oceasião desta visita foi ti-rado um filme cinematographicoque mais tardo deverá apparecercm S. Paulo.

Dia 23 — Viajamos â altura doRio Grande do Sul, numa veloci-dade diminuta de 13,45 milhas porhora, porém á noite a velocidadeé ainda menor.

Pelas 9 horas entramos em águasuruguayas, esperando chegar ama-nhã (24), ás 8 horas em Monto-vidéo, onde não podemos desem-barcar: 1", pelas exigências dosserviços sanitários e 2°, pela poucademora do navio neste porto.

A' noite de 23 (hora em S. Pau-lo, 10,03 horas), hora de bordo9,39 horas o que concluo a presen,te encontram todo3 os meus com-panheiros na melhor disposiçãopossivel; Iberê Reis já appareceuao jantar de hoje, completamenterestabelecido.

Bento de Camargo é o quc maiscome, ó um gastronomo recordista.Não ha prato que rejeite ou quedeixe de bisar.

Estamos ha poucos minutos deMontevidéo. São 7 horas. Tsrr.pomagnifico.

"Conte Verde", 23/5/929.

dos

D BESULTADO T»A COMPETIÇÃOENTRE O FLUMINENSE E O

VASCO DA GAMARIO, 20 (H.) — Realizou-se hoje,

pela manha, no stadium do Fluml-nense, uma 'competlçfto athletlca pre-ptíratorla entre o clube local c o\>sco (la Gama. O resultado foi oseguinte:

iia metros - barreira: l.o — Glio-rard Moutzel (Fluminense); 2.o —Walfredo Andrade (Vasco); 3.o —Valerio Costa (Fluminense). — Tem-po: 16" 3|5.

Lançamento do peso: l.o — Anto-nio Machado (Vasco), 11 metros eM; 2.o — Elyslo de Mello (Flumi-r.cnas), 11 metros e 10; n.o ¦— Au-rrolinn Ganpar (Fluminense), 10metros e 00.

Salto com vara: l.o Luiz Soares deSouza (Fluminense), 3 metros o 50;

¦ :.n — Paulo Pinho (Fluminense), 3metros e 10; 3.o — João Corrêal Vasco), 3 metros e 10 (empatados).

100 metros: l.o — Floriano Pacbe-:o (Fluminense); 2.o — Sílvio Pa-:iilla (Fluminense); 3.o — CyriacoPereira (Va3Co). — Tempo: 11" '2|5.

Arremesso do dardo: l.o ¦— Joa-ip.iim Duque (Vasco), CO metros e 35.2.Ó — Carlos. Uhstin (Fluminensei,45 metros e 80; 3,o — João Guima-rães (Vasco), 47 metros e 07.

Salto cm altura: l.o — Silvio Pa-rtifia (Fluminense). 1 metro e (58;;.o — J. Moreira (Vasco), 1 metro e50; 3.0 — João Corrêa (Vasco), 1Tictro e 60 (empatado).

2(K) metros: .l.o — Mario Mar-(Vasco); 2.o — Otto Eenedek

3.o — Flavio DuarteTempo: 23" 1|5.

l.o — Edgard MalletRaymundo Moura

3.o — Cecil HermannTempo: 2 minutos,

nica.Fluminense);'Fluminense).

RtlO metros:(Vasco); £.o«Fluminense) ;i Fluminense).11" H 415.

icaOS CARIOCAS LEVANTARAM OCAMPEONATO BRASILEIRO DE

REMORIO, 26 (H. R.) — Com grande

assistência realizou-se hoje, na La-goa Rodrigo de Freitas, o campeo-nato Brasileiro de Remo.

Na prova individual, o remadorcarioca, Mario Tomasini logroutrlumphar facilmente sobre o con-corrente gaúcho, Erwin Kappei,chegando com uma vantagem dequasi 300 metros. O tempo gasto,devido a esta circumstancia, loide 9 minutos, 22 segundos e 2quintos. O peior que tem sido re-£ií;trádo no grande certame.

A prova de equipe reuniu ape-nas 3 concorrentes: Districto Fe-deral, Rio Grande do Sul e Ser-gipe.

1.000 metros, as guarni-cariocaa e do3 gaúchosmais ou menos sem dif-porém, desse ponto em

deante, os cariocas foram-se avan-tajando, até cruzarem o vencedor,com vantagem de 3 remadas sobroos gaúchos.

Os sergipanos entraram longe.A classificação foi a seguinte:1." logar — "Bandeirante", da

F. Brasileira (Rio) — FranciscoCarlos Bricio, Antônio Rabello Ju-nior, Claudionor Provencano, SvcnUrbah c Nabuco de Abreu.

2."i logar — "Belmonte" — S.Náutica Rio Grandense ¦— Adol-pho Oliveira, Oscar Diobold, Fre-derico Heit, Alfredo Bower elos Weber.

Não foi tomado o tempo.

Arremesso do disco: l.o ¦— ElysloMello (Fluminense), 36 metros e 53;2o _ Aureolino Gaspar (Flumlnen-sc), 30 metros o 71; 3.o — AntônioMachado (Vacco), 30 mctro3 e 42.

Salto em distancia: l.o — JoséMalta (Vasco), 6 metros e 22; 2.0 —Cypriano Pereira (Vasco), 6 metrosu"l6; 3.o — Floriano Pacheco (Flu-minense), (1 metros e 11.

40!) metros: l.o — Karl Mahr (Flu-minense) • 2.o — Miguel Boitli (Vas-C0). y,0 _ Mario Nunes (Flumlnen-ao).'— Tempo: 52" e 3|5.

1.500 metros: l.o — Luiz Henriqueda Silva (Vasco); 2.o — Luiz Ba-ptista (Fluminense); 3.0 — WalterVasconeellos (Fluminense). — Tem-po: 4. minutos, 31" o 3|H.

Revestimento 4 x 10!) metros: l.oTurma do Fluminense: Flavio

Duarte, J. Sardinha, Silvio Padilhao Floriano Pacheco; 2.0 — Turmado Vasco. — Tempo: 3 minutos, 38"o 1|5.

Rovcsnmento de 4 x 400 motros —l.o — Turma do Fluminense: Meut-zel, Marcos Nunes, Karl Mnhr o Ot-to Benedek; 2.o — Turma do Vasco.

Tempo: 3 minutos, 38" e 1|5.ARISTIDÈS DA'oRA VENCEU A

CORRIDA RÚSTICA, PROMOVIDAPULO OLARIA ATHLETICO

CLUBERIO, 2(? (II.) — Promovida pelo

Olaria Athletico Clube, realizou-sehoje, pela manhã, uma grande cor-rida rústica, compreendendo um per-curso do stadio do Frumincnse ao doVasco da Gama.

A prova foi brilhantemente dispu-tada, sendo vencida por AristidèsDaora, com o tempo de 42 minutoso 18 segundos.

Em segundo lugar chegou VirgílioDaltro, do Flamengo, e em 3.0 Wal-demar Cardoso, do Botafogo.

Esta clube trlumphou ainda nocompulo da equipe com 6 athletas.

O CYCLISMO NA FRANÇAPARIS, 26 (H.) — Nas corridas

cyclisticas realisadas entre Bor-déos e Paris, chegou em primeirologar o corredor Ronsse, que co-briu esse percurso em 21 horas,39 minutos e 45 segundos. Em se-gundo logar, chegou Hector Mar-tin e em terceiro logar, Demys-tere.

UMA VICTORIA DA "ALPHA-ROMEU"

ROMA, 26 (H.) — Nas corridasautomobilísticas para a conquistado prcmio Real, 3ahiu vencedor ovolante Varzi, pilotando um "Al-

pha-Romeu".Em segundo logar chegou Brili-

beri numa "Alpha Romeu", seguin-do logo após Divo, numa "Bugat-ti". O volante Blanco abandonoua prova.

Até osções dosremaramierença;

Car-

MOLÉSTIAS I)E SENHOKAS PARTOS

Enfermidades cirurgicas dosRINS e das VIAS URIN A RIAS

DR. ATHAYDE PEREIRAPar teiro e operador (Cirurgiãoda S. Casa, assistente de clini-ca). Especialista (escola alie-mã. - Pratica nas clinicas de

Berlim, Munich e Vienna.Consult.: Rua Xavier de Tolo-do, 8-A, de 2 ás 5 - Tel.: 4-1020.Residência: Tel.: 5-3933

OS ESPORTES NO EXTE-RIOR

NESIOTES LEVANTOU O B. G.P. "OMNINIO"

ROMA, 26 (H.) — As corridaslioje realizadas, o Grande Prêmio"Omnlnio", foi conquistado por Ne-Biotes, da Coudellaria Fabbinc.

O HIPPISMO EM LISBOALISBOA, 26 (H.) — No con-

curso hippico hoje aqui realizado,o capitão chinelo Rodrigucz, ga-nhou a "Taça de Honra".

O RECORDE MUNDIAL DEALTURA

BERLIM, 27 (II ) — Tele-gramhia de Dessau informa que oaviador allemão Nounhaefer, aca-ba do bater o recordo mundial tlealtura, attinginilo 12.500 me-tros.

BATIDO O RECORDE DEFERRARW E DEL PRETE

PAUIS, 2G (II.) — Os aviado-res Weiss o Girier acabam de ba-ter o recorde mundial tlc veloci-dado, cobrindo a distancia de5.000 kilometros, em 26 horas o41 minutos, com a média do 185ldlometros por hora. O recordepertencia até agora A Ferrarin eDel Prete, com 139 ldlometros ahora.

DIÁRIO CARIOCA"Matutino carioca de grande circulação

o Assignaturas iniciam-se cm qualquer época Para o Brasil: - Anno, 50?; Semestre, 285. — Estrangeiros: (Paizes

da Convenção Posti.1 Americana) Anno, 70.?; Semestre, 40$000.Para nnnuiicios c assignaturas, na Huccursal cm S. Paulo:

RUA LIBERO BADARÓ', 6 — 3." andar — sala 45Pnulo Duarte, director. Octavio Barbosa, repr. commercial.

TRIBUNAL DE JUSTIÇASessão ordinária dn, l.a (.'amara em

27 do inalo do 1929Presidente, sr. ministro Eliseu Gui-

lhermo; procurador geral do Estado,sr. mlnistrq Costa Manso; secretario,dr. Clovis Canto.

A' hora regimental, com a presen-ça dos srs. ministros Urbano Mar-condes, Paula e Silva, Martins . deMenezes, Raphael Cantinho o Cam-pos Mala, foi aberta a sessílo, sendolida e approvada a acta da sessãoanterior.

PASSAGENSO sr. Urbano Marcondea ao sr.

Paula e Silva os rees. crimes 575Sda capital! 5753 de Sorocaba, app.crimo 15205 de Caconde; ao sr. Cam-pos Mala a app. 15275 de Campinns.

O sr. Paula e SUva ao sr. Mar-tins de Menezes as crimes 15300 UeBatataes, 15159 de Jahu', 15277 deTaquarltinga, 15282 de S. Luiz doPnrahytinga, 15195 do Pennapolis,15132 do Tatuhy, 15052 de Campinas,15252 de Monte Alto, 15272 e 15138 dacapital; ao sr. Urbano Marcondesas crimes 15222 de Jahu', 15090 deTleté, 15270 de Campinas, o aggravo15941 da capital.

O sr. Martins de Menezes ao sr.Raphael Cantinho o rec. eleitoral0807 de Campinas, os aggravos 15927da capital, 15037 da capital, as cri-mes 14090 da capital, 15180 de Pen-napolis, 15103 de Itapolls, 15069 dacapital; ao sr. Urbano Marcondes acrime 15174 de Santos.

O sr. Raphael Cantinho ao sr.Campos Mata as crimes 15181 doAraçatuba, 1D2G9 e 15259 do Campi-nas, rec. crime 5812 da capital; aosr. Martins do Menezes as crimes14846 de Lins, 15008 de Santos.

O sr. Campos Mala ao sr. Ur-bano Marcondes os recursos crimes5775 de Sanlos, 5808 dc Franca, 5709de Campinas, as crimes 15294 de Ba-tataes, app. cível 16443 de Araçatu-ba; ao sr. Raphael Cantinho a cri-me 14090 do Lins.

JULGAMENTOSRecurso eleitoral — Relatado pelo

sr. ministro Raphael Cantinho: 6818— S. José dos Campos — AustinWlttlcsey Tibiriçá recorrente e Ca-mara Municipal recorrida — Deramprovimento, por votação unanime.

"Habeas-corpus" — Relatado pelosr. ministro presidente:

7670 — Capital — Paciente Ansel-mo Gonçalves — Julgaram prejudi-cado o pedido, por votação unanime.

7684 — Capivary — Paciente Car-los Alves — Negaram a ordem, porvotação unanime.

Recursos crimes — Relatado pelosr. ministro Paula e Silva:

5801 — Capão Bonito — A Justiçarecorrente e Francisco Alves de Oli-veira recorrido — Deram provimen-to, contra o voto do sr. ministroMartins do Meneze3.

Relatado pelo sr. ministro Ur-bono Marcondes:

5808 — Pirajuhy — O juízo ex-oí-ficlo recorrente e Francisco Pereirade Mello Junior recorrido — Nega-iam provimento, por votação unani-me.

Relatados pelo sr. ministro Pau-la e Silva:

57S6 — Capital — A Justiça e Al-berto Henrique Ferreira recorrenteso recorridos — Negaram provimen-to a ambos os recursos, por votaçãounanime.

5805 — Ribeirão Bonito — O juizoex-officio recorrente a Juliano Bo-nard ou Bonardl recorrido — Nega-ram provimento, por votação ur.anl-me.

5755 — Capital — Pedro Llvlero ooutros recorrentes c Artagnan Morlrecorrido — Negaram provimento,por votação unanime.

Relatados pelo sr. ministro Mar-tins de Menezes:

5750 — Soecorro — A Justiça rc-corrente e José dos Santos e outrosrecorridos — Deram provimento, porvotação unanime.

5797 — Tleté — Jacintho FerrucinRampi recorrente e a Justiça recor-rida — Negaram provimento, por vo-tação unanime.

Appellações crimes — Relatadaspelo sr. ministro Campos Maia:

15168 — Capital — SalustianoFrancisco Bispo appellante e a Jus-tiça appellada — Homologaram a de-sistência, por votação unanime.

15178 — Capital — Luiz Fortes ap-pellante e a Justiça appellada —Homologaram a desistência, por vo-tação unanime.

Relatadas pelo sr. ministro Pau-la e Silva:

15127 — José Luiz Lanello appel-lante e a Justiça appellada — Ho-mologaram a desistência, por vota-ção unanime.

15106 — Presidente Prudente —Carlos Paranhos dos Santos Bragaappellante c dr. Antônio Uchoa Fi-lho appellado — Deram provimento,contra os votos dos srs. ministrosMartins de Menezes e Urbano Mar-condes.

15094 — Capital — Ecnedicto Ran-gel dos Santos appellante e a Justi-ça appellada — Deram provimento,em parte, para roduzlr a pena uominimo, contra os votos dos srs. mi-nistros relator e Campos Maia; desi-gnado o sr. ministro Martins de Me-nezes para lavrar o accordam.

14743 — Olympia — A Justiça ap-pellante o Manuel Ignacio Rodriguesappellado — Negaram provimento,por votação unanime.

Relatadas pelo sr. ministro Mar-tins de Menezes:

15201 — Capital — Emilio Mitaineou Emilio Silvain Mitaine appellantee a Justiça appellada — Deram pro-vimento, contra o voto do sr. minis-tro Raphael Cantinho.

15203 — Capital — A Justiça ap-pellante c Astolpho de MagalhãesCouto appellado — Deram provimen-to, contra o voto do sr. ministro Ra-phael Cantinho.

Relatada, pelo sr. ministro Ra-phael Cantinho:

14497 — Capital — Vicente PIcerniappellante o a Justiça appellada —Deram provimento para julgar pres-cripta a acçao criminal, por votaçãounanime.

Aggravos — Relatados pelo sr. ml-nistro Martins de Menszes:

15893 — Capital — Dr. AdolphoNardy Filho e outros aggravantes em. f. do Banco de Credito do Esta-do de S. Paulo aggravada — D.-ra-nprovimento, contra os votos dos srs.ministros Paula e Silva e UrbanoMarcondes.

15904 — Capital — A. Tavollerl eCia. aggravantes o Max Lafor ag-gravi do — Não conheceram do ag-gravo, por votação unanime.

15631 — Capital — O liquidatarloda m. f. do Zanetti e Cia. e outrosaggravantes c d. Dina Varanl Za-netti aggravada — Rejeitadas nspreliminares de se não conhecer doaggravo, negaram provimento, porvotação unanime.

15715 — Santa Rita do Passa Qua-tro — Jonas Nepomuceno aggravan-te e José Mariano Junior aggravado

Deram provimento em parte, porvotação unanime.

CARTÓRIOSl.o officio

Autos conclusos aos srs. ministros:Ao sr. Affonso de Carvalho, apps.

16.798 Bauetos e 17.023 Capital.Ao sr. Julio de Faria, emb. 15.450

Rio Preto. .Ao sr. Adalberto Garcia, app. 16.757

Sorocaba.Ao sr. Antonino Vieira, aggs. 15.953

Assis, 15.950 Capital e app. 17.025Capital.

Ao sr. Costa e Silva, cmb. 15.735Pitangueiras, 15.831 Capital."? Audiência — Asslgnação dc praso,apps. 16.860 Catanduva, 17.012 RioPreto, 16.986 Capital, 10.863 Capital;lançamento de praso app. 16.917 Ca-pitai. 3.0 officio

Autos conclusos aos srs. ministros:Ao sr. Julio de Faria app. 16.805

Capital.Ao sr. Affonso de Carvalho, app.

16.032 Santos, agg. 15.949 Capital.Audiência — Assignação de nraso,

app. 10.835 Porto Feliz, 16.810 Jahú,16.985 Santos, 16.631 Santos.

Foi assignado o praso du 3 dias, aodr. Nestor Macedo, para entregar osautos do appeliação 15.716 de SantaBranca.

SECRETARIASecção Judiciaria — Autos entrados

cm 25:Recurso crime — Capital — A JU3-

tiça e Kcnklte Simonato.Appclloçííos crimes — Capital — A

Justiça e Achilles Buschetti.Presidonto Prudente — A Justiça e

Osório Vieira Cavalcanti e outro.Porto Feliz — A Justiça o Waldo-

mar Baptista de Souza.Aggravo — Plratlninga—Dr. Athos

Aquino do Magalhães e Ricardo Za-nini o outro.

Appellações eiveis — Rio Preto —João Miguel Ignacio e Francisco Ml-guel Ignacio e outros.

Batataes — Leonor Murar! o Fran-cisco Donzelli Pero.

Capão Bonito — Empresa Luz eForça e Câmara Municipal.

Capital — Armour of Brasil Corpo-ration e Thereza Granados.

Idem — Irmãos Interlenghl o Mu-nlcipalidade do S. Paulo.

Idem — Basilio Puntel e José Coim-bra de Macedo.

Movimento dos autos da Capital,remettldos aos drs. juiz de direitopara os fins do art. 2.» da lei 2.331.

Max Lafer e Soe. de Motores OttoLegitimo, remettldos ao dr. juiz dedireito de Itatlba em 6 do correntee devolvidos em 25.

Dr. Alberto Galvão Bueno o outroso m.f. do Banco Uniâp de S. Paulo,no de Caconde cm 18 do fevereiro cdevolvidos em 25 do corrente.

Requerimentos despachados: De Se-bastião Sfanger, e do dr. GuilhermeEIras — J. sim, em termos. Dc Anto-nio Vicente Siecolo — A. ao dr. juizdo direito de Espirito Santo do Pi-nhal. Do dr. Álvaro Augusto Schmidt— J. ao sr. ministro relator. Do dr..Ferreira da Palma — J. como requer.

Foi impetrado "habeas-corpus" emfavor de Manuel Rosado dos Santos.

PROCURADORIA GERAL DOESTADO

O sr. ministro procurador geral doEstado deu parecer nos seguintes au-tos: Appellações crimes 15.296 e 15.298Capital, 15.313, 15.311 e 15.303 SantaCruz do Rio Pacto, 15.202 Pedernei-ras, 15.266 Pissanunga, 15.281 Lorena;recursos crimes 5.703 Capital, 5.81)95.703 Capital, 5.813 Franca; "habeas-corpus" 7.684 Capivary; recurso elei-toral 6.815 S. Sebastião; appeiluçSsscíveis 16.796, 17.014, 17.002, :6.7D6 Ct-pitai, 17.016 Piraju'.

FÓRUM CIVELl.a VARA

O dr. Laudo Ferreira de Camar-go, juiz da l.a vara civol e com-mercial, deu a seguinte decisão:

homologou a vistoria requeridapor Marcello Marcolino contra An-tonio Milanez.

2.u VARAPelo juiz suDstituto com exer-

cicio na 2.a vara civel e commer-ciai, dr. J. Carneiro Lacerda, fo-ram proferidas as seguintes deci-sões:

8.0 Officio •Fallencia do José Surichlo: In-

deferindo o jiedido de prisão ad-ministrativa do fallido o iriandan-do designar dia e hora para a as-sembléado credores.

Acção do manutenção do posse:Pedro Campanella e sua mulher— José Peiado e outros. Mandandojuntar certidão do accordam doTribunal cjue resolveu sobre o con-flicto do jurisdição para poder serordenada a expedição do manda-do de immissão de posse.

4.0 OfficioExecutivo por custas: João da

Matta Luz, Joaquim Fores. An-nullando "ab-initio" o executivopor não ter o exequento feito pro-va do pagamento das custas.

Accidente no trabalho: LeonKradjan, José Elias Sorani. Jul-gando procedente a acção de m-demnização por accidente no tra-balho e condemnando o réo a pa-gar ao autor a quantia de . . .1:SOO?000.

8.a VARADecisões proferidas pelo dr. Vi-

cente Mamede de Freitas Junior,juiz da 3.* vara civel e commer-ciai:

denegando o pedido de fallenciade Petrocelle, Robortelle e Cia.,feito por João Ayres de Queiroz,porque os supplicados provaramnovação do titulo ajuizado;

mantendo, em recurso de aggra-vo, o despacho que não admittiu anotificação do devedor de uma pro-mi.ssoria vencida em 5 de maio de1924, porque a acção já ostava pre-scripta quando o aggravante Ar-naldo J. Gllua a apresentou emjuizo, requerendo a interrupçãoda prescripção;¦ julgando por sentença cumpridaa concordata quo A. Pilla e Filhopropoz a seus credores, eis que e3-tes deram quitação aos concorda-tários; o mandando publicar a sen-tença no "Diário Official";

julgando procedente a acção or-dinarla proposta por José Vitro-ne contra Edgard Horta Rodova-lho c Antônio Proost RodovalhoJunior, para condemnar os réos apagarem ao autor a quantia de ...5:000$000, da multa contractual,e mais a importância do aluguelnos mezes vencidos e os juros damora;

julgando por sentença a comml-nação da pena de confesso em queincidiu o réo Cypriano Affonso, naacção ordinária intentada contraelle e outros por d. Clementina deJesus Bastos.

5.n VARA

art. 350 e 358, comb. com 18, §1." do Código Penal, e multa de20 % sobre o valor dos objectosroubados, por terem, no dia 10 defevereiro do anno passado, ás 18horas, mais ou menos, penetrado,por meio do arrombamento de umaporta, no predio n. 1.196, da ave-nida Celso Garcia, onde, empre-gando violência contra a cousa,subtrahiram para si vários obje-ctos, avaliados om 2:!540$00O.

Iniproiiuncia — O referido ma-gistrado julgou improcedente, porfalta dc provas, a denuncia dadacontra Otto Birclde, como incursonas penas do art. 267 do CódigoPenal, por crime de defloramento.

3. VARADenuncia — O dr. Vicente de

Azevedo, adjunto dos promotores,em exercício na 2." promotoria pu-blica, denunciou Germano Gotz eAlbino Kilmbenz, como incursosnas penas do art. 297 do CódigoPenal, por terem, no dia 5 de mar-ço do corrente anno, cerca das 8horas, em uma construcção da ruaGlycerio, n. 49, agido com impru-dencia, impericia e negligencia,ordenando ao operário João Sar

PAISA ESTÔMAGO DOENTIOUnico efficiente, puramente nacional, preciosidade

da nossa flora medicinal, de agradável paladar.Recommendado por muitas notabilidades médicas.

Procurem-no nas Hervanarlaa, Drogarias e Pharmacias,ou com os depositários:

H. LANGE & CIA. LTDA. — S. PAULO

Rua das Flores, 57 — Loja Caixa, 378u

„ , . , , . tori, que subisse a um mastro da^^.^^i^.^i^', 3"iZ construcção do madeiramento do

tialíiÊídò, sem verificar a sua resis-da 5." vara civel e commercial, fo-ram proferidas as seguintes decisões:

julgando por sentença a verifi-,cação de contas entre partes Ra-mos Evaristo e Cia., supplicantes,e W. Martins, supplicado;

denegando seguimento ao aggra-vo interposto por Eduardo Venevinos autos de acção summaria pro-posta pelo mesmo contra o dr. Jo-sé Tipaldi;

mantendo, em recurso de cartatestemunhavel, o despacho que do-negou seguimento ao aggravo in-torposto por Annibal Luppi nos au-tos de. inventario dos bens deixa-dos por Achille Luppi;

ordenando a intimação do inven-tariante dos bens deixados por Da-vid Gabriel, para que dê andamen-to ao Inventario, sob as penas dalei;

denegando deferimento ao pedi-do de restituição "initio litis" oudo reintegração preliminar de pos-se, podido osse formulado pnr JoséRossi contra João S. de Magalhãese outros.

G.a VARAO juiz da 6.* vara civel e com-

mercial, dr. Manoel Carlos de Fl-gueiredo Ferraz, proferiu as so-guintes decisões:

recebendo para discussão os cm-bargos oppostos por d. Maria Cha-ves Moreira na acção executiva hy-pothecaria que lhe 6 movida por d.Suzana Guimarães Rocha;

mantendo, em recurso de aggra-vo, o despacho que rejeitou" in 11-mine" a excepção declinatoria op-posta por Bernardo Martins Lu-viroga e sua mulher na acção exe-cutiva quo lhe é movida por JoãoTeixeira;

julgando a acção de despejo in-tentada por Manoel de OliveiraAbrantes contra Zampiero Luigi.

JUIZO DE MENORESDia 27

Summarios: 2. Inquirição emprocesso de abandono: 7.

Processos iniciados: Representa-ção da Santa Casa: 1; apreensão:2; representação de commissario:1; pedido para trabalhar: 1; in-fracção o multa: 2; pedido de tu-tela: 2.

Mcrioren internados: No AbrigoProvisório de menores: 3.

Menores entregues: aos pães eresponsáveis: 4; nos termos do art.49 do Cod. de Menores: 2.

Menores submettidos a examemedico: 4.

Duas fabricas pagaram multa.

FÓRUM CRIMINAL1. VARA

Condemnação — O dr. JoaquimMamede da Silva, juiz de direitoda 1." Vara Criminal, julgou pro-vado o libello offerecido contra osréo3 Ângelo Sar;:ano e AlbinoMartins, para o fim d) condemnal-os a cumprir a pena de 8 annos deprisão cellular, grau máximo cio

FÓRUM CIVEL

cro-

(A.

AUDIÊNCIAA's horas de costume, audien-

cia semanal ordinária do juizsubstituto com exercido na £.'¦vara civel c commercial, dr. J.Carneiro Lacerda.

1." Officio13 horaa — Assembléa do

dores (M. Telles Jr.).13 horas — Impugnação

Bcrtucelli).13 1|2 — Vistoria (munieipalida-

de — Calil Andraus).14 horas — Impugnação (A.

Bcrtucelli).14 horas — Audiência extraor-

dinarla (Antônio Flori — JoãoFerreira).

15 horas — Impugnação (A.Bcrtucelli).

3." Officio13 horas — Assembléa de cre-

dore s(M. Telles Jr.).13 horas — Inquirição (Cia.

Singer).14 1|2 — Inquirição — Presta-

ção do contas (Pedro Alexandrl-no).

14 1|2 — Reunião de peritos —Arresto (Pedro Pinto Cardoso).

3." Officio13 1J2 horas — Audiência cx-

traordinaria. Louvação e depoi-mento (Bellcli).

14 horas -— Assembléa de cre-dores (Assad lssa & Irmãos).

14 1|2 horas — Audiência ex-traordinaria. Louvação ¦ e depoi-mento (Bellell).

4." Officio . 'Audiência-5." Officlc

13 horas — Inquirição (RaphaelFegondo — Chaves & Filho).

14 1|2 horas — Exame (Lello fi:Cia. — Alceu Barroso).

G." Officio13 horas — Aasembléa do cre-

FÓRUM <

dores (Hermann Thlel).13 horas — Inquirição (Dr. Cul-

los Mendes Leite — D. Maria Ri-ta ele Macodo).

15 horas — Vistoria (CamaiaMunicipal — Nicoiau Scheider).

7.o Officio13 1|2 horas — Inquirição (Be-

nevolo Levy).14 1|2 horas — Inquirição (Ame-

lia Gatti — Mirla Zalman).8." Officio

13 1|2 horas — Assembléa decredores (Irmãos Vada).

13 1|2 — Inquirição (Dr. Alberi-co Galvão Bueno — José V. Aze-vedo).

9.° Officio13 horas —' Assembléa de cro-

dores (Macedonio Curtlnl & Co.).15 horas — Depoimento (Anto-

nio Scarelli).10." Officio

13 1|2 —- Executivo liypotlieca-rio (Dr. Alipio Canteiro — Dr.Celso Baptista).

15 horas — Praça — ExecutivoCambial (Ignacio Tatull).

11." Officio13 1|2 horas — Assembléa dn

credores (Gino Berto).15 horas •— Diligencia (Eurico

Martins — S. Paulo Railway).12." Officio

14 horas — Vistoria (Munlcipa-,lidado — Felippe Antônio).

14 horas — Inquirição (ÀssadBathah).

ESCALA DOS OFFICIAESDE JUSTIÇA

1." vara .— Adelino Antônio Xa-vier.

2.a vara — Sebastião FerreiraGama.

3.' vara — Antônio Sabino deSouza.

4.» vara — Max Krock.5.* vara — Josô dos Santos

Cunha.6.» vara — Joaquim dos Santos

Romeiro.

tencia, o qual, estando mal segu-ro, tombou com o referido .opera-rio, que veio a fallecer cm conse-quencia dos ferimentos recebidos.

8. VARAAbsolvição — O dr. Antônio

Hermógenes Altenfelder Silva jul-gou não provado o libello offerecidocontra o réo Maurício Lenaire, co-mo incurso nas penas do art. 297do Código Penal, para o fim déabsolvel-o da aceusação que lheÍôra intentada, por ter, na tardede 29 de abril do anno passado,quando conduzia, com excesso develocidade, o automóvel, chapa n.15.219, pela EsUada de SantoAmaro, feito com que esse vehi-culo fosse de encontro a um pos-te da Light, resultando desse cho-que a morte de d. Aimée Marcóz,que viejava ao seu lado.

4. VARADonuncia — O dr. Mareio P.

Munhoz, 4." promotor publico, de-nunciou José e Stacio Scruzdelans-kos, como incursos nas penas doart. 303 do Código Penal, por te-rem, no dia 18 do corrente mez,ás 18 horas e meia, mais ou me-nos, na casa n. 9 da rua Padre Ra-poso, nesta capital, aggredido e fe-rido, levemente, com instrumentocortante, Ignacio Carlcericks.

5. VARADenuncias — O dr. J. C. de Ata-

liba Nogueira, 5.° promotor publi-co, offereceu denuncias contra Joa-quim Luiz Fidalgo e João Marino,como incursos nas pena3 do art.399 do Código Penal, por crime devadiagem.

TRIBUNAL DO JURYPresidente, dr. Abeillard de Al-

meida Pires; promotor publico, dr.Pedro Rodrigues de Almeida, e e3-crivão, Sebastião Alves da Silva.

Foi submettido hontem a julga-mento, perante o Tribunal do Ju-ry, o réo preso Manuel Mathias,vulgo "Garganta dc Prata", pro-nunciado como incurso nas penasdo art. 2Qi", § 1.", do Código Pe-nal, por ter, no dia 25 de abrildo anno passado, ás 20 horas,mais ou menos, á porta da PensãoPortugueza, á rua Domingos dePaiva, nesta capital, assassinado,com instrumento perfuro-cortante,José Luiz Christino.

Compuzornm o conselho de sen-tença os seguintes jurados: dr. AI-berto de Sá Moreira, dr. ManuelMonteiro de Araripe Sucupira, dr.Joaquim Octavio Nebias, dr. RaulRamos de Araújo, João Augustoda Silva Lima, dr. Antônio Her-cules de Ulhõa Cintra e dr. Alexan-dre Albuquerque.

Defendido pelo dr. Álvaro Tei-xeira Pinto Filho, foi o réo absol-vido, por quatro votos, pela nega-tiva do facto.

DR.PASCHOAL IMPERATRIZ

com escriptorio á HUA SAOBENTO, 20 - 2.0 andar - ad-voga no civel o criminal, inclu-slvo em tiesquites, executivoshypothecarios e cambiaes, in-ventarios, fallcncias, naturall-zações e defesas no Jury.

Tclephone, 8-1091

SERVIÇO AÉREO ATE'CAYENNA

FORTALEZA, 27 (A. B.) —Passou hontem, voando sobre estacapital, o avião n.° 699, da Cia.Aero Postal, que segue rumo daGuyanna Franceza, onde vae pro-ceder estudos, afim de inaugurara linha aérea ato Cayenna, passan-do por Belém.

Os aviadores enviaram um ra-diogramma, excusando-se de nãopoderem descer pela premencia dotempo, saudando a população e ogoverno do Estado.

O avião havia levantado vôo emS. Luiz do Maranhão e tentava al-cangar a Guyanna, ainda hontemmesmo.

A COOPERATIVA DOS FRUTICULTORES PAULIS-TAS, avisa ás Exmas. Famílias que se realizarão nesta se-mana, as seguintes feiras:

Quarta-feira, 29 — no largo do Arouche — permanente.Sexta-feira, 31 — Brigadeiro Luiz Antônio, entronca-

mento da av. Carlos de Campos.Frutas seleccionadas aos melhores preços — tabeliã con-

feccionada pela Prefeitura, beneficiando o povo.

LUIZ CARLOS PRESTESIMPORTADOR

REPRESENTAÇÕES, COMMISSÕES E CONSIGNAÇÕES

Produtos brasileiros em geral: Café, herva mate, fumo,madeiras, frutas, pelles, fios para tecidos, palhas,

produtos pharmacèuticos, etc.

Gallo 1400, esquina Mansila

BUENOS AIRES

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OCTAVIO A. BARBOSA ££* £»j"AUTO-STROP" completo, a todos que tomarem uma assiçna-

tura annual do "Diário Nacional", para o anno de 1929.

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importância em cheque ou vale postal.

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A' PRAÇAPara os devidos effeitos, communico ao commercio em geral e a

todos a quem isto possa interessar, que nesta data readquiri do sr.Raphael Germinari, livre e desembaraçado de qualquer ônus, o arma-zem de sectos e molhados e leiteria ,sito ã rua Dois, n." 5P, nesta capital.

As pessoas que se julguem credoras do referido senhor, apresentou-do os seus titulos aentro de 8 dias, darei, sem responsabilidade de minhaparte, o endereço do sr. Germinari, com quem directamentê devem pro-ceder á liquidação.

São Paulo, 27 de maio de 1929.(firma reconhecida) SATURNINO ARGARATl

SECÇÃO

CRIMINALl.a Vara

Summarios: — Joaquim Barri--ga. art. 303; Paschoal Ulcioll eoutros, art. 303; Lope3 dos An-jos e outros, art. 303; AlbertoPaz, art. 267; Abrahão João Stan-bouí, art. 305.

3.a VaraSummarios: — Renato Antônio

Arens, art. 297; José Paulino dosSantos, art. 267; João Miguel doAbreu, art. 267; Jullo Assumpção,art. 300, 357 e 3CS

3.íi Vara.Summarios: — Manuel Martins

do Oliveira, art. 267; Floriano

Victor de Oliveira, art. 297; JoãoGaldino de Freitas, art. 268; VI-cente Dotolli, art. 330 § 4"; Ma-nuel Marton Vargas, art. 301 iunico.

4.a VaraSummarios: — Vicente Vianna,

art. 303; Othonic', Eugênio Ara-nha, (justificação).

5.a VaraJulgamentos: — Fernando Cos-

ta, art. 306; Frederico Jacobtl,art. 306; Carmen de Braida, ar-tigo 306; Alfredo Minette, nrt. 306;dr. Licinio Silva, (injurias im-pressas).

Li VISE1^ ~

CIRCULOU A "MARACAJA"'FORTALEZA, 27 (A. B.) —

Circulou aqui o primeiro numeroda revista anthropophagica "Mara-cajá", dirigida pelo sr. DemocritaRocha, com collaboração de várioselementos de destaque nas letrascearenses.

DISCUSSÃO SCIENTIFICARECIFE, 27 (A. B.) — Conti-

nua accessa, despertando interes-so no mundo scientifico, a discus-

são iniciada na ultima sessão doInstituto Archeologico, sobre a de-molição da torre de Malaceche.

Não se tendo chegado a um ac-cordo .apesar das numerosas sug-gestões apresentadas, ficou resol-vido enviar-se ao ministro da Via-ção e ao ministro da Marinha, uinmemorial, no qual sc lhes pediriaprovidencias, no sentido da conser-vação dessa relíquia histórica per-nambucana .

UM INTENDENTE EMAPUROS...,

BELÉM, 27 (A. B.) — O Con-selho Municipal de Igarapé-Mirimimpugnou as contas apresentadaspelo intendente daquelle município,marcando-lhe o prazo de GO dias,para a apresentação dos esclareci-mentos pedidos.

erupções da pellesâo qunsi sempru devidas ás impurezas do sangue. As pomadase cremes de belleza não são nesses casos de nenhuma utilidade,pois, o inimigo está no sangue e unicamente poderá ser venciãopor uma cura depurativa.

O <mvm\\A Wl ^Hèi^^

rende inestimáveis serviços em taes casos. Possue as proprie-dades estimulantes e fortificantes do oleo de fígado de baca-lhau, sem nenhurrç dos seus inconvenientes.

E' um pó ligeiramente granulado, de um sabor que recordao biscoito e que as pessoas mais impressionáveis tomam "e

toleram perfeitamente.Estas qualidades permittem uma cura depurativa prolon-

gada e efficaz. dispensando o regime da dieta.

Nas boas pharmacias e drogarias.

DR. A. WANDER S. A., BERNE (Snissa)

Agente geral:FRANK SUNDT, Caixa postal, 2633-Rio

Depositário em S. Paulo:EDWIN WALTER

Rua São Bento, n. 36 - sobrado

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DIARIO, NACIONAL S. Paulo, 28 — 5 — 192Í)

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i a es_2 -«SSbC^Vi ^Bb^^ **8í25í_-B'

MERCADO DE CAFÉO mercado de café a termo abriu estável hontem, em Santos,

com alta apenas em dois mezes — maio e setembro, sendo de $150

para o primeiro e do 5050 para o segundo. Os operadores nao mos-

tra ram grande interesse, peio que não foram declarados negócios.No pregão da tarde, em condições calmas, não houve a regis-

trar senão a baixa de 5100 em junho, permanecendo todos os outros

inezes inalterados. Ainda nesse pregão não houve vendas a registrar.

O disponível continua movimentando-se quasi apathicamente, tal

o pcuco interesse que se vem notando, sem duvida pela circurnstancia

ds quasi só apparecerem no mercado cafés duros e baixos, quando a

procura é quasi que só de cafés finos.O movimento do dia consistiu na passagem de 40.4S9 saccas, na

entrada de 28.G1D. no despacho de 45.340 e no embarques de 35.313,

o que veiu reduzir de 9.520 saccas o "stock", que passou a ser de

1.113.129.No Rio já o mercado foi mais movimentado, tendo o termo apre-

lentado alta de 5100 em maio e de 5050 em julho, bem como baixa

de 5050 em setembro e de 5025 em outubro. Os mezes de junho c

agosto não soffreram modificação. Foram effectuadas vendas de

_ 000 saccas no pregão da abertura e de mais 3.000 no do fecha-

mento quando, em relação ao fechamento anterior, as cotações ac-

üusaram alta de $075 em maio e baixa de $075 em junho e julho, de

Ç100 em agosto, $225 em setembro e 5150 em outubro.Naquella praça houve entrada de 8.219 saccas.No mercado do Havro, houve baixa gerai, quer no pregão da

ibertura, quer no do fechamento. Naquelle, a baixa foi de 5,50 a

1,00 franco e neste, 1.25 a 1,75 francos por 50 kilos.As operações se cffectuaram com mercado calmo no inicio, ha-

rendo vendas de 2.000 saccas e á tarde, com mercado apenas estável

a realizando-se negócios de mais 2.000 saccas.Em Hamburgo, e Nova York, em compensação, houve alta.

Hamburgo iniciou os seus trabalhos com mercado firme e registran-

áo alta de 0,25 a 0,50 pfennig. A' tarde, ainda firme, aceusou alta

parcial de 0,25 pfennig por meio kilo.As vendas do dia não foram, porém, a mais de 2.000 saccas,

sendo 1.000 pela manhã e 1.000 á tarde.Na praça de Nova York, como acima ficou dito, notou-se alta

em todos os pregões. Para o "Contrato Rio", essa alta foi geral, de4 a 6 pontos na abertura; parcial, de 4 a 6 na segunda chamada;ainda parcil de 5 a 8 na terceira e de 5 a 11 no fechamento, comvendas realizadas de 25.000 saccas.

No "Contrato Santos" notou-se, na abertura, a alta de 10 a 11

pontos; de 10, no 2" pregão; de 8 a 13 no terceiro e de 8 a 13 nofechamento, com vendas de 15.000 saccas.

' Damos a seguir o quadro rias oscillações havidas durante a sem»-na linda, nos principaes mercados.

COTAÇÕES DOFECHAMENTC.

ARMAZÉNS DO CENTROAlugam-se dois optímos armazéns, á rua

Beniamin Constant, ns. 48 e 50.

Tratar á praça João Mendes, n.° 8, no"Diário Nacional".

PO TAÇÕESNa Bolsa de Mercadorias hontem,

as cotações foram as seguintes:TERMO

Fechamento anterior:Comp. Vend.

Mnio , . . . _ . .- 505000Junho -175100Julho 405000AgostoSetembroOutubro .

465500405200475200475000

SANTOSTermo por 10 ks.

lypo i:MaioJunho JulhoAgostoSetembro '.. ..Outubroyendàr] do dia .

Mercado . ..KIO

Termo por 10 ks.typo 7:

MaioJunho JulhoAgosl Setembro .. ..Outubro ....Vendas do dia.

Mercado . ..

ao

34.62534.6ÜO34.57531.17534.00033.775

31

34.52534.52534.47534.47533.97533.025

Calmo Calmo

27.10025.02526.02526.37526.00025.850

1.000Estável Estável

27.35027.10020.S2526.60026.20025.350

J2

33.87533.65033.77533.77533.52533.5757.000

Calmo

27.00026.85026.50026.30026.00025.850

33.S7534.65031.00033.87533.80033.8257.000

Calmo

27.00026.85020.50020.300

¦26.00025.850

Calmo Calmo

HAVRETermo por 50 ks.:JulhoSetembro Dezembro'MarçoVendas MercadoHAMBURGO

Termo—Fíenninç, por 1|3 kilo:JulhoSetembroDezembroMarço.VendasMercadoNOVA YORK

Termo—Cents. por £"Contrato Rio"

MaioJulhoSetembroDezembroVendasMercado"Contrato Sanlos"

MaioJulhoSetembro .. ..' ..DezembroVendas Mercado

SANTOS, 27

FeriadoFeriadoFerindoFeriadoFeriado

461.50472.75462.25452.7512.000

Feriado Estável

459.00467.00457.25448.5011.000

Ap. est.

458.50466.50457.00448.50' 7.000

Calmo

21

33.87534.47534.10033.00033.80033.8255.000

E3tavcl

27.12527.10026.92526.47526.27526.90010.000

Calmo

461.50469.00459.50450.7515.000

Estável

25

33.90034.47534.10033.90033.800

Calmo

27.22527.20026.97526.00026.37526.150

Estável

465.25472.75464.25455.008.000

Estável

MERCADO MONETÁRIOEm condições idênticas ás do fechamento anterior, o mercado

hontem na abertura manifeslou-so firme, com bancos sacando comdifferentes bases. O mercado, porém, não permaneceu naquelioscondições, tendo & tarde, na reabertura, melhorado sensivelmente. Ocambio ultimamente tem melhorado bem em conseqüência das sa-nidas das letras de exportação, as quaes com grando mag_ia dosinteressados têm tido regalar sahida. Tomadores, de cheques, paga-dores de ordens telegraphicas, saques a S0 dias de vista e de titulosestrangeiros, conseguiram satisfazer as sua_ obrigações em optimascondições. Acompanhando o cambio, as offertas para acquisição deletras de exportação foram tambem melhorados. Pela manhã as ta-xas foram as mesmas do fechamento da véspera que foram, para£ 90 dlv., 5 1101128 o 5 59Í64; _ á vista 5 1001128 e 5 27|32; encontra-va-se tambem a 5 121)128 libra 90 d|y., . 5 55|64; o dollar oscülouentre 85460 a 8?465, sendo encontrado tambem a 8?440.

A' tarde, comtudo, não foram idênticas as taxas, e sim bem me-lhores que ás da manhã. Os bancos sacavam, francamente, para£ 90 dlv., 5 15116 e mesmo 5 Gi;G4; £ á vista, 5 55Í64 e 5 7|8, dollar85440, encontrando mesmo a 8$435. O dinheiro offerecido teve umaalteração no decorrer do dia; na abertura, £ 90 d|v„ entrega em30 dias foram offerecidas á razão de 5 249(256 o dollar nas mesmascondições 8$280, registrando-se uma pequena alteração para o dollar

que foi offerecido com cinco réis melhor quo a offerta anterior. A'tarde na reabertura, estas bases foram completamente mudadas,sendo £ typo 90 div., offertada,. a 5 125|12S e dollar mesmo typo 8Ç275,o .agás a 5 2491256 e 85280, bases estas que foram offertas da ma-nhã. Seguindo as oscillações do merendo o Banco do Brasil alterouo seu dinheiro para 5 63J64 e 85270, tendo, a offerta para £ melho-rado 11128 ávos de pence e dollar 7 1]2 réis.

Tambem o Banco do Estado fez de novo dinheiro para £ e dollar,sendo, respectivamente, de 5 251|256 o'S?275.

Libras a 90 dlv.', 5 6_|6_ e 5 15116; £ & vista, 5 7|8 e 5 57164;dollar 85435 a 85440, franco Ç330, lira 442 1|2, franco belga

5235 e 5236, peseta 15205 c 15210, franco suisso 15629 a 15631 pesoanrentino oum 8S118, nanei 3556?. n 3.5570. noso uruguayo 85340 a

85460; florim 35410 a 35420, yen 35820 a 35893, rentemark 25014 a2$017, coroa sueca 252X0, coroa dlnapmrquezn 25275 coroa noruó-

gueza' 05275, Praga 5254, Turquia e Palestina 5 53|64 e MontrealC$465.

As moedas em espécie foram vendidas â razão de 425, libra ouroo 435500. papel; dollar 85500 e papel 85700; franco, ouro, 15600 e pa-

pel 5345; lira 5456, e compradas a 405500 libra3 ouro e 415500

papel; dollar 85350 e papel 85500; franco, ouro, 15550 e papel 5335;liras. $450.

De accordo com a disposição seguida acima, o valor mil réisda libra foi de 5 61|64 (4$3M), 5 15)16 (4054214, para libra 00 d|V.,libra á vista, 5 7|8 (405851), 5 57|64 (405742); para libra cabo foramestabelecidas as seguintes bases: 5 7|S e 5 55(64. .

As taxas do Banco do Brasil foram alteradas no decorrer dostrabalhos, sendo pela abertura affixadas na tabeliã as seguintes;£ 00 ulv., 5 61(64; £ á vista, 5 7|8, dollar 85430; á tarde, na reabertura,5 123(128 para £ 90 d|V., para £ á vista 5 113(128, dollar 85420. Asdemais taxas foram ligeiramente alteradas para: peso rgentino 35565,lira 5442, peseta 15215, franco belga, ouro, 15175, franco suisso 15565,escudo 5382. rentemark 25015, mil réis, ouro, 45567. O seu dinheirocotado foi: 5 125(128 para libras 90 d|v„ entrega em 30 dias nas mes-mas condições. 85277 1(2, pela manhã: á. tarde passou-o Dará5 63164 e 85270.

COTAÇÕES

Abertura do l.o pregão:Comp. Vend.

Junho' .•.."..'. •.'.'. 4ÜS0OO 475200Julho 455000 —Agosto —Setembro '435200 —Outubro 455500 —

Negócios: Para junho 500 arrobasa 47S000 e 500 arrobas a 465500.

Fechamento:

R. G. do Sul, dc 180 kilos.Outros portos do Brasil,

fardos de 185 kilos . . .Idem, para Bahia . . . .

Mercado, calmo.

n]houve

nlhouven|houve

Junho . .Julho . .Agosto .SetembroOutubro .Novembro

Negócios

Comp. Vend.455500 —45S000 —455000 —45500O —

445500 —não houve.

DISPONÍVEL.O mercado do disponível, na Bolsa

de Mercadorias esteve Craco, não ten-do havido alteração alguma nas co-tüções que ainda Ioram as seguintespara negócios a dinheiro sem des-conto e parn lotes de 500 volumes:

Actual: Comp. VendTypo 5, classificado . 46S000 475000Idem', nl classificado . 455000 465000Seridó nominalSertão nominalMattirs nominal

Mercado, fraco,ESTATÍSTICA

FeriadoFeriadoFeriadoFeliadoFeriado

74.5072.00 '70.5069.502.00U

Feriado Estável

73.7571.7569.7568.506.000

Access.

73.2571.5069.5068.232.000

Access.

74.00 74.5071.75 72.7570.00 70.7568.75 69.756.000 4.000

Firme Estável

16.0515.0014.2713.91

23.000

22.4921.4720.5239.82

20.000

16.0114.9714.2313. SS

20.000Ap. est.

22.5021.4520.5319.85

25.000

16.0015. OS14.3014.00

15.000Ap. est.

22.6921.5229.6519.95

25.000

16.0015.0514.3813.98

30.000Estável

22.6S21.5320.6319.95

30.000

n|c15.24

FeriadoFeriado

14.54 Feriado14.05 Feriado

30.000 FeriadoEstável Feriado

n;c21.6020.7719.95

40.000

FeriadoFeriadoFeriadoFeriadoFeriado

Existência anterior .Entradas hontem . .Desde 1." do mez. .Desde 1.° de janeiroSahidas hontem . .Desde 1.» do mez. .Desde lfi de janeiroí_tock actual ....

5.221.077

929.739,57.753.721,5

8.0901.776.972,5li. 554.692,35.212.987

NOVA YORK, 27 — Foram as se-guintes as cotações do algodiio neslemercado, artigo em rama, negocia-ijües a termo, centavo» por libra depeso c dollar na base de 8Í320.Abertura:

American SpotMidd Upland. . . —

Julho 118.65Outubro 18.67Janeiro 18.68Março 18.80

Alta do 7 a 11 pontos.Fechamento:

American SpotMidd Upland . . 18.85

Julho 18-48Outubro 18.48Janeiro 18.58Março 18.73

Alta pare. de 1 e baixa de 10 a 20pontos — previsão de chuvas.

LIVERPOOL, 27 — 12,30 lm.:Pernambuco fair . . . 10.40Maceió fair 10.40Americ. Midd 10.15Americ. futuro - maio 9.84Americ. futuro - julho 9.75Americ. futuro - out..". 9.78Americ. futuro - jan.". 9.77

Disponível brasileiropontos.Disponível americanopontos.

Termo americano — Alta ús 5 apontos.Mercado — .

LIVERPOOL, 27 — Fecnamentr-.Americ. luturo - julho 9.90Americ. futuro - out.". 9.81Americ. futuro - jan.". 9.79Americ. futuro - março 9.83

Alta de 10 a 11 pontos.

Laranja, cravo (mc-xerica), dz . . $600

Limão siciliano, dz.. . $400Limão gallcgo, dz. Í600

Atacado:(Para compra do cinco caixas

para cima.Laranjas bahlanas,

cx. pen.Laranjas lima, cx.peq

Laranja coco, cx.peq

Laranjas tangerinas,cx. peq

Laranjas da terra,cx. peq. .....Laranja cravo (mc-xerica), cx. peq. .

Limão siciliano, cx.

1500056005800

peqLimão gallego,peq

Peras de inv.",

45000

55000

4$000

35000

25500

45000

4$000

ÍOSOOO

8500055000

05000

05000

5500C

4500C

35000

550CK

55000

12500t.

10500075000

Batatas:Estudo • —Rio Orando —Argentina . . . . .. —

BanhaiIdem, Ir.tas de 2 ks.caixa 1705000

Rio Grande, latas do20 _s„ caixa . . . 1705000 —

Alta de

Alta de

PERNAMFUCO, 27 — O preço doalgodão para o typo olficlal vigorouhontem na base do 005000 por arrobapara compradores,cionou calmo.Pieço de 1.* sorte, vene/:-

dores Preço de 1.* sorte, compra-

dores Entradas de?-'e hontem, cm

saccas de '' kilos . . .Entradas lir-.sile 1." de se-

tembro p. paLsado em sac-cas do S0 ks. (ou fardos)

Exportação para o R-io des-de Set." p. p. fardos de1S0 kilos

E::portaçã.o para Santosdr.-3de Set." p. pdc 180 Uilos ....

Idem, para Liverpool

O mercado func-

SO-WJ

nlhouve

92.400

nihouve

tardosNlhouven,houve

CAROÇO DE ALGODÃONa Bolsa de Mercadorias, hontem.

foram estas as cotações do produto:Comp. Vend

Por 15 lc, ensaccados. 55100 55300Por 15 k„ sem sacco . . 45700 45900

Mereado, estável.Existência 7.5^JJulho —

OLEO DE CAROÇO DE AL-GODÃO

As cotações para este produto, naBolsa foram as seguintes, hontem:

Anterior:Do Estado, caixa de _„.„„„

latas, 23 ks 715000 725000Actual:

Do Estado, caixa de 2latas. 2S ks 7150CO 72J000Mercado, calmo.

EXPORTAÇÃOAlffori-io om ramaPelo vapor Inglez "Silarus' para

Liverpool, Eurinedes Andrade e Cia.,318 fardos, 38.573 kilos, 205:00050CO.

peqKaltls, cx. peq.

NOTA — Os srs. consumidores de-verão exigir rigorosa observância nospreços desta tabeliã. As Irregular-r-dades podem ser communlcadas porcarta, pessoalmente ou pelo telepho-n<AVISO '--

Esta-tabeliã não dã di-reito em absoluto a estacionameni je nem o transito pelas ruas centra esda cidade.

ExpoRTAÇAOLaranjas:Pelo vapor Inglez "Hardwieh Bran-

ge', para. Londres, Ulysses Ferraz eCia., 1.070 caixas, 34.240 kilos26:750SOOO.Banana»: „Pelo va.por sueco "San Francisco .

para Buenos Aires, Soe. Exportadorade Frutas, 10.000 cachos, loO.OOO kl-los. 40:0005000. _

Pelo vapor sueco "San Francisco ,para Montevdéo, Soe. Exportadora deFrutas, 2.000 cachos, 30.000 kilos,...8:0005000.

MERCADO DE BORRACHASegundo Informações recebidas pe-

la Associação Commercial, as cota-çõen'F O B da borracha cm Bolemdo Pará foram as seguinte-1:

3S500350402522015250

_~

Crepe . . .Fina SertãoFina Ilhas .Sernamby .Cau'cho 15330

MERCADO DE COUROSEste produto cont!nu'a a se vêr

depreciado dia a dia, tendo soffrldoultimamente mais uma baixa de SloO

Couros ireseds. kilo . 15700 15800EXPORTAÇÃO

Pelo vapor inglez "Silarus", paraHamburgo, Cia. Frigorífica de San-tos, 11 couros, 30-1 kilos, 800Ç000.

A Câmara Synrlical dos corretoresdesta Capital alfixou hontem a se-guir.ta tabeliã:

90 d]v k vista.... 5 15/16 5 55/61

Em 27/5/29 os bancos sacaram nasseguintes condições;Londres 5 15/10

. Nova York ....Londres . . .Paris . . .Allemanha . .Itália . . .Holianda . .Hespanha . .Nova York .Portugal . .Suissa . . .Bélgica . . .Buenos AiresUruguay . .Soberanos . , ¦Vienna . . .Japão . . .Beyròuth . .

S326

«5320

$332250175443

354041?20-S$460

53S21ÍÜ205235

3556785392

41SS0U152033SU00

5 25/32

PariaItáliaBerlimHespanha ....Portugal ....SulisaBélgicaMontevidéo.' . . .ViennaBeyròuth .....In pão . . . • •Praga Holianda ....Soberanos, (ouro).Soberanos (papel..Argentina ....

5 7/885435

5330(.142 >/2

25015152105383

1Í030S-':it,

85400lS2«i

5 11/1635845

S2513S«2

42S0ÜÜ42S500

35570

755000655000

05S00OOõSOOO65S0O0055000

Vend785000775000005000

065000665000665000665000

SANTOS

Estável Estável Estável Estável Estável Feriado

COTAÇÕESForam estas

cotações do termo na Bolsa Officialdo Café:

TERMOPor 10 kilos:

estável.Por 10 kilos:

AberturaMaio .. ..Junho ..lulho ..AgOHtO . ,SetembroOutubro ..

Vendas:Mercado,Fechamento

^íaio Junho JulhoAgostoSetembroOutubro

Venriiis:Mercado, calmo.

Vendas Desde 1." do mezDesde 1." oe janeiro .. ..

DISPONÍVELTypo 4, por 10 Kilos. ..

O mercado abriu firme.ESTATÍSTICA

PassagensEntradas hojeDesdo lfi do mezDesde 1.» de janeiro .. ..Despachadas -Desde 1." do mezDesdo 1." de janeiro .. ..EmbarquesDesde 1." do mezDesde 1.» de janeiro .. .,Existência

34505034547534.ÍHX)335900335850335825

345050345375345100335900335850335823

25.000124.000

335500

40.4S92S.61Ò

049.9253.632.103

45.340. 555.6863.461.722

35.313541.662

3.564.3571.113.12a

HAMBURGO, 27 — Foram as se-guintes aa cotações do mercado, ho-je, nesta praça:

Julho .SetembroDezembroMarço

Vendas: 1.000.Mercado, firme.

Fechamento — pfennigJulhoSetembroDezembroMarço

Firme o mercado fechou no ultimopregão.Vendas do fechamentoVendas de hoje

74.75 + 0.2573.25 + 0.5071.00+0 2570.00 + 0.25

por 'í, kilo-74.75 + 0.2573.00 +0.2571.00 + 0.2509.75

1.0002.000

Desde 1." do mez ..Desde I.» de janeiro

49.000552.000

O mercado tíeNOVA YORK, 27cafe para o "Contrato Rio", na Boi-sa desta cidade, teve hontem os se-guintes preços:

SANTOS — O crllerio seguido pe-los banqueiros dessa praça Col o mes-mo que o dos bancos desta capital.As tate'la3 alfixadas foram, com ex-cepção do poucas taxas, as mesmasque vigoraram aqui. Cheques e ven-cimentos foram pagos nas rnesmascondições. As letras de exportaçãoforam offerecidas em Igualdade decondições, isto é, £ 90 d|v entrega etn

30 dias, o dinheiro cotado foi de5 1251128 dollar mesmo typo e mesmaentrega 85273. Foram registrados ne-goeios nas bases de 5 249/256 e S52SO.

Havendo dinheilo do Banco do Bra-sil a 5 03/64 e 85270.

Mercado, firme.A Câmara Syndical de Santos para

pagamento do sello propordonaj^ af;fixou a seguinte tabeliã:zena.

2.» Quin-

Equivalente a £ 1.005

K. sueca . .Francos . .Marcos . . .Liras . . . .Escudos . .Pesetas . . ,Dollar . . .Fr. suisso .Peso argent.Fr. belga . .

18.000125.01X1 Pes. uruguayo .21.000 Florlns93.000 Coroa austr. . .107.000 Sukols34.000 1 turca•1.900 K. dinamarqueza

20.000 it- norueguesa .12.000 Lei35.000 len

4.00032.00034.000

165.0001.000

M.000lti.OÜO

770.00011.000

RIO

MERCADO DE ASSUCARO mercado do assucar funecionou

calmo hontem. não tendo havido al-teração nas cotações dos typos refi-nados.

As cotações do disponível do assu-car na Bolsa ds Mercadorias, foramas seguintes:Actunl: ' Comp.

Refinado, filt. especial 705000Refinado, lllt. do 1.» .Moido branco ....Crvstal bom, secco doEstado

Idem, da Bahia . . .Idem, de PernambucoIdem, de Maceió . . .Idem, do Campos . .Somenos, bom ....Mascavo

Mercado, caimo.TERMO

O mercado de termo para o assu-car, crystal. saccaria nova, tevo asseguintes cotações:*-Abertura: Como. Vend.

Maio —Junho —Julho -""Agosto —Setembro —Outubro ~"

Fechamento:Abril ... . .MaioJunho JulhoAgostoSetembro ....

655000 665000505000 515000405000 415000

Safra das águas:Comp. Vend.

Superior, claro,60 ks Nominal

Bom. claro, 60ka NominalMercado, calmo.rei|ão branco — Saccaria usada.60 ks «-- — -.--.Mercado, — .G0 ks.

Bom. barreado,00 ks

Bom, limpo, 60ks

Suoerior, bar-reado, 60 ks..

Nominal

Nao ha

Não ha

Nâo ha

Nâo ha

Comp. Vend.

RIO - O mercado desta praça en-bases de.5 125Í128 e 85275 pnra ü, eteve mais ou menos idêntico ao de I dollar, de 90 d>- entrega em JJ dias

Paulo, notando-se uma pequenadifferença para alta ou para a bai-xa conioi-me taxas a seguir: l 00 djv.5 15/10 c 5 61/61 e mesmo 5 15|16 £vista' 5 55(64 e 5 7|8, e mesmo5 55104 dollar talvez a 85440. Letrasde exportação foram offerecidas nas

respectivamente.Mercado, firme.O Banco do Brasil sacou franca,

mente £ 90 dfv á 5 123]128 e a 1131128c dollar 85420. Com dinheiro cotado

a 5 03:64 e 85270.

RIO, 27 — Foram as seguintes ascotações do café, hoje, na Bolsa:

TERMOAbertura — Por 10 kilos:MaioJunho JulhoAgostoSetembroOutubro

Mercado, estável.Vendas: 2.000.Fechamento — Por 10 kilos:

27532527520027502520S600265325265125

Maio :. .....Junho JulhoAgO3t0SetembroOutubro

Vendas: 3.000.Mercado, estável.

Vendas do diaDesde 1." do mezDesdo 1." de janeiro .. ..

DISPONÍVELTypo 7, por 10 kilos .. ..

Mercado, firme.Entradas hojeDesde 1." do mezDesde 1.° de janeiro .. ,.

275300275125265900205500265150205000

5.00035.000

335.OCO

275225

8.219194.382515.086

1.» pregai»

Alta de 4 a 6.JulhoSetembroDezembroMarço

Mercado, estável.2." pregão

JulhoSetembroDezembroMarço

Mercado, estável.3." pregão

Alta de 5 a S.JulhoSetembroDezembroMarço

Mercado, estável.Fechnmonto:

Alta de 5 a 11.JulhoSetembroDezembro .. ..Março

Mercado, estável.\endas: 25.000.

NOVA YORK, 27 — 0 mercado decafe pura o "Contrato Sanlos", namesma praça, teve as seguintes co-lações:

Cents. p/lib. de159.05

Cents p/lib. dt459.05

.. 15.28 + 4

.. 14.60 + 6

.. 14.0U + 1

.. 13.70

15.3014.00 + 614.09 + 113.70

15.32+814.00 + 814.10 + B13.71

PRAÇAS ESTRANGEIRASLONDRES, 27 — Foram estas hoje, as cotações cambiaes:

15.35 + 1114.65 + 1114.10 + 513.75

pregão

Nova YorkParisliahaMadridL.sbôa BerlimAmsterdamSuissaBruxellas

NOVA YORK, 27camoiaes:

LondresParisItáliaMadridAmsterdamBernaBruxellasBerlim

Abert.434.31/32•J2.69

3-1.22124.09108.1/8

20.3512.U6.3/8

25.1931.91.5/8

11.30434.31/3292.6934.27

124.07108.1/8

20.3512.06.3/825.18.5/834.91.5/5

Feclit.484.31/3

92.0734.25

124.07108.1/8

20.3512.06.3/825.19

34.91.5/8

ESTATÍSTICACrystaes:

Existncia anterior . , . .Entradas hontem . . . .Desde 1." do mez . . . .Desde lfi de janeiro . . .Sahidas hontemDesde 1." do mez . . . .Desde 1." de janeiro . . .Stock actual

Somenos:Existência anterior ....Entradas hojeDesde lfi do mez . . . .Sahidas ¦Desde 1." do mez . . .Existência actual ....

Mascavo:Existência anterior . . .Entradas hojeDesde 1." do mez . . .Desde 1." de laneiro . . .Sahidas hojeDesde 1." de janeiro . .Desde 1." do mez . . .Desde 1." de janeiro . .Existência actual ....

MERCADO DE FARINHADE MANDIOCA

O mercado deste produto cont!nu'ainalterado.

Na Bolsa de Mercadorias do SâoPaulo, para negócios a dinheiro, semdesconto e lotes de 500 volumes, fo-ram estas as cotações do dia:

A clual:Do R. Grande,

MERCADO DE SUINOSO mercado de sulno3 animou-se

nestes ultimos dias, tendo as cota-çõen subido apreciavelmerte. E' assim aue os porcos enxutos passarama ser negociados por mais 55000 a75000 cm arroba o 03 gordos com nc-cresclmo de 35000 ta: bem por arro-ha, posto no frigorífico.Porcos enxutos, ar-roba 375000 —

Porcos gordos, arro-ba . 455000 48$000

10.361.520360.000

4.OO0.O2O21.739.010

240.0003.080.412

11.107.25210.181.520

31.080

130.440

120.00031.080

30.000

'. 278.610

'. 74.500

. 278.04030.000

de 1.* sc. de50 ks

Idem. de 2.',sc. de 50 ks.

Idem, do 3.",sc de 50 ks.

Do Estado, del.-r sc. 50 ks.

Idem. de 2.-,sc de 50 ks.

Idem. do 3.%sc. do 50 lis.

Idem, de 1.",sc de 45 k.s,

tdem. de 2.»,sc de 45 Us.

Idem, dn 3.",fc. de 45 ks.Mercado, estável.

Comp. Vend.

2055/21$ 2155/22$

195 /19S5 20$ /2055

Nfto ha

18$ /1SÍ5 195 /19$5

17$ /17S5 18$ /18J5

Não ha

175 /17$5 18$ /18$5

165 /1655 17$ /1755

Nâo ha

MERCADO DE MADEIRASCotações ofliciaes para comprado-

res de madeiras fornecidas pelo Cen-tro do Commercio de S. Pauio:

Metro cúbico:Toros de perobaToros de cedro do ParanáToros de cedro do EstadoToros de cabreuva ....Toros de Jacarandá . . .Toros de ImbuyaToros de marfimPranchas de Imbuya de 1."Vlgames de peroba, de 1."Taboas de imbuya, de 1."Caibros de peroba, de 1."Taboas de peroba, bare do

4.40x0, 20,0.28, dz. . . .Ripas de peroba, baso de

4,40x0, de 1.» dz. . . . .

Agencia Internacionalde Publicidade

EMILIA NAVIAKua Benjamin Constant, 21)

l.° andar — sala 1Phone, 2-1344

MERCADO DE TÍTULOSBOLSA DF, S. PAUI.O

Vendas realizadas honte"* 'lurantia liora official:

1.0 ntECJAOObrigações:

do Estado, 1921 port.de 10:0005 9:000)do Estado (Prophy.)nom. dc 10:000$ a . 9:6505do Estado, 1921 nom. 9605000

50 do Estado, 1921 nom. 9055000150 do Estado, 1921 port.

de 5005 4775600Letras: _

32 da Câmara Monte AltoAeções:

407 do Bco. Commercial ado Bco. Com. Indust.

Companhias:432 da Paulista Estr. de

Ferro 40 da Mogyana Estr. de

Ferro a .....'. .2.o IT.EGAO

Apólices:15 do Sstado, da 6.» de

1:0005 97 do Estado, da 10.' de

1:0005 a 17 do Estado da 10.» de

5005 a Obrigações:

10 do Estado de 1921 nom.196 do Estudo, 1021 port,

de 1:0005 1 do Estado, 1921 port.

de 5005 100 da rodoviárias a . .Letras: •

50 da Câmara Capital,1925 a

Aeções:150 do Bco. Noroeste a . .

36 do Bco. Com. Indust.110 do Bco. Commercial a200 do Bco. Commercial

(lig. 13i0;929' a . . . .

Companhias:901 da Paulista Estr. de

Ferro 5 da Melh. São Paulo a.

19 da Mogyana Estr. deFerro a

Títulos n|cotados:100 Aeções Cia. Paulista,

C; 25 o|o

480^000

4(_r<'/",i)74750W

282$500

2005.X)

8S530OO

9605CO.

480*000

955J000

9555000

4775500780$O0O

965O0.

140500020050»')18050001S0500O19''S0<irj22050001405000270SO0O2105000200S0002135003

805000

5:J500

82550074/40003!)úS'.rü0

!_S2__»135Ç0OO

2005000

100JSOO

OFI--EIITASFundos públicos: Vend. Comp.

A.polices do Estado,

I-IXHO DO FAKANA'Taboas, a dz.:

de 1.»de 2.»de 3.»

Pranchões, a dz.;de 1.*de 2.'de 3."

J105000P05OO0805000

1705000ÍOOSOOO1005000

da 7.' a 11Idem, da 3.* a 6.» .Idem. da 12.» . . .Idem, da, 13.' . . .Iuem, da 15.» . . .Idem, Fed., port. .Idem. nomObrig;. de 1921, port.Obrit;. de 1921 nom.Obrig. de 1922 port.Obri_. Federaes. . .Obrift. Ferroviárias .Obrig. Rodoviárias .

87050008805000SSCSOOO8705000870500075550007801000

9605000 9505000930..'.fm

M5Í0009805000 »60$000

7055000 —

BANCOS

Nesta praça vigoraram hoje as seguintes taxas

Abert.4S5.00390.75523.25

1-1.16.0040.20.0019.25.0013.89.0023. Sl

11.304S5.00390.75523.2514.16.0040.20.0019.25.0013.89.0023.81

Fcclit.484.31/32390.87523.37

14.17.CO40.19.—19.25.0013.89.—23.81

MERCADO DE ARROZEHe produto soffreu hontem uma

baixa, de 15000 no agulha especial,3500U no superior, 3S0O0 no Dom, 2$000no regular c 25000 no meio arroz. Nocattete a baixa foi de 2S00U na seg.de arroz e 1?000 no qülréra.

Foram estas as eotações na Bolsade Mercadorias dc São Paulc:

Actual:Agulha benefi-

ciado espec. .Agulha super..A.gúlha bom . .Agulha regul. .Seg. de arroz .

Mercado, Irouxo.Cattete:

Quiréra. ....Seg. do arroz.

ESTATÍSTICA

03$ .65$585 /00S55$ /57$48$ /505265 /28$

165 /17$20$ /28S

665 /«SS02$ /045585 /60552,> ,'545305 /315

185 /19530$ /315

Existência anteriorEntradas hoje . .Desde 1." do mez .Sabidos 'nojo . . .Existência actual .

103.260•1.440

59.6602.040

105.660

MERCADO DE FARINHA.DE TRIGO

O mercado deste produto continu'aa nõo desoertar interesse para nego-cios; tanto 6 assim, que a existênciadeclarada vem sendo a mesma de440.000 kilos, sem soffrer alteraçãolia já. muitos dias.

As cotações da Bolsa de Mercado-rias. para negócios em dinheiro, semdesconto e lotes de 500 volumes, fo-ram as seguintes:Actual: Comp. Vend.

Da Rep. Argentina,dr. 1.»

tdem, de 2.» . . . .Idem de 3,' , , , .De moinhos nacionaes

de 1."Idem. de 2.» ... .Idem de 3.» . . . .

Mercado, calmo.Negócios ¦— Não houve.

ESTATÍSTICAExistência anterior . . 440.000Entradas hojo —Desdo 1." do mez .... —Sahidas hoje —Desde 1." do mez .... —Existência actual .... 440.000

AGEMCIA

MORENOTEL: 2-52 09

Com. Industria ... VlOSOOfCom. Indusiria, 30 d. ,1*:".'Commercial 3075000 393500-.-'SZíttzWi.?-. 8ÜO0O 8Ü0C0São Paulo 2345000 2335OC0Sã-> Paulo (30 d.) „—„„. ~Do Estado 3o55000 -Bra3il —Popular Italiano . —

CAMAKÀS MUNICIPAES

325000 32$500305500 315000

Nominal

325000 32550030$500 315000

Nominal

MERCADO DE MILHOEste mercado permanece lnalte-

rado.Na Bolsa de Mercadorias de São

Paulo, para negócios em dinheirosem desconto . lotes de 500 volumes,vigoraram eata3 cotações:Actual: Comp. Vend.Saccarla usada:

B. AIRES, 27 — Sobre Londres —

Compradores ". . 47. 1/41Vendedores 47. 7/32

MONTEVIDE'0, 27 — Montevid6o:Compradores 48. 5/16Vendedores 48. 1/4

TAXAS DE DESCONTOB. Inglaterra 5 H.B_. FrançaB. ItáliaB. Hespanha ....B. Allemanha (ouro).N. York — vend. . .N. Yorlt — comp. . .Londres — 3 mezes .

1/27

1/21/21/25/87/10

HAVP^E, 27 — O mercado de cafénesta praça, funecionou hoje com asseguintes cotações:Abertura — por 50 kilos:

Julho •'. 43-t 50-.0.75Setembro 472.25—0 50Dezcanbro 463.25—1.00Março 454.50—1.00

Mercado, calmo.A-endas: 2.000.

Fechamento — Por 50 kilos:Julho 451. —1.25Setembro 471.50—1.2oDezohbro 462.50-1.75Março 453.70—1.75

Mercado, ap. estável.Vendas do fechamento .. 4.000

Vendas do dia .. •••• ,.. ,.. 8.000Desde lfi do mez —Desde 1." do dezembro _¦ -' •—

JulhoSetembroDezembroMarço

Mercauo, estável.Alta de 10.

2.», pregAoJulhoSetembroDezembroMarço

Mercado, estável.Alta de 8 a 13.

3." pregãoJulhoSetembroDezembroMarço

Mc-rcado, estável.Alta de 8 a 13.

Fechamento:JulhoSetembroij-ezembroMarço

Mercado, estável.Vendas: 15.000.

SANTOS e RIOVendas do dia «

Desda 1.» do mez .. .. ..:Desde lfi de janeirp ai", a.:

21.70 + 10120.88 + 11.20.05+ 1019.47

21.70 + 1020.87 + 1020.05 + 1019.49

/21.72 + 1220.85 + 820.0S--1319.48

21.7020.85 + 1020.08-J-819.4S + 13

40.000

415.0003.325.000

MERCADO DE ALGODÃOKa Bolsa de Mercadorias de S. Paulo, o mercado de algodüo a

termo aceusou ainda uma baixa de 1$100 em junho e $500 em julhopor parte dos compradores, que so mostraram Interessados por ou-tros mezes de entrega, quando na véspera só esses lhes Interessa-vam. No pregão úa tarde ainda baixaram de mais $500 suas of-fertas para esses mezes bem. como para outubro, cotando tambem

para novembro á, razão de 44$500. Os vendedores, porém, retrahi-ram-se completamente neste pregão.

No pregão da manhã, houve vendas de 1.000 arrobas para ju-nho. sendo 500 a 47$000 e 500 a 16$500.

O disponível continuou inalterado.Em Pernambuco não houve alteração alguma, quer quanto a

preços, quer quanto ao movimento do produto.Em Nova York no pregão da manhã houve alta de 7 a 11 pon-

tos e no do fechamento, notou-se apenas alta parcial de 1 e baixade 10 a 25 pontos.

Em Liverpool, ás 12,30 o algodão foi cotado com 4 pontos dealto nos disponíveis americano e brasileiro e alta de a 8 pontos notermo americano.

No fechamento, aceuso-u alta de 10 a 11 pontos. ¦

De Santos, para Liverpool, temos a registrar uma exportaçãode 58.573 kilos pelo yagor "Silarus".,.

MERCADO DE BANHAEste mercado declarou-ss calmo,

nâo soffrcndo alteração.As cotações de hontem na Bolsa,

de Mercadorias de S. Paulo, para lo-tes de 500 volumes e negócios a dl-nheiro, foram estas:

Comp. Vend.Frod. do Estado:

laias lithog., 20 k.caixa 108$000

Idem, latas de 2 ks.. caixa 16í_-000

Mercado, calmo.Prod. do R. Grande,

latas lithog., 20 lt.caixa 1635000

Idem, latas de 2 ks.oalxa 168$000Mercado, estável.

170Í0OO

1705000

1705000

1705000

MERCADO DE FEIJÃOO mercado deste produto soffreu

hontem mais uma baixa de 55000 nosuperior claro c de 6$000 no bom.

Na Bolsa de Mercadorias do SãoPaulo, para negócios a dinheiro e lo-tes dc 500 volumes, foram as seguin-tos as cotações do dia:

Actual:1'eljflo mulatlnho — Saccarla usada

e safra da secca:Comp. Vend.

Superior, claro,¦ 60 ks 33$ /37$ 38$ .40$Bom, claro, 60

ks. ...... 32? /34$ 36$ /38$Superior, bar-

. reado, 60 ks.. Não haBom, barreado,

60 ks. _ M » _ v Não pa,j-

Amarellinho, 60ks. ..... 16$ /16$3

Amarello, 60lts 15$5/10$

Amarc-llão, 00k;r 15$ /15$5

Branco crystal,60 ka 16$ /16$3

Branco, com-mum, 60 ks.. 15$ /15$5

Branco, dentede cavallo 60ks 14$5/15$Negócios — Nâo houve.Mereado, calmo.

ESTATÍSTICAExistência anterior. . . .Entradas hontem ....Desdo 1.° do mez ....Sahidas hontem .....Desde lfi. do mez ....Stock actual

1655/17$

16$3/10$5

16$ /165S

16$5/17$

16$ /16$5

15$5/16$

e___» ©•««____> O

MERCADO BOVINOO mercado de gado gordo não sof-

freu alteração de hontem para hoje.O mercado de gado gordo, nestes

ultimos dias, soffreu uma baixa de1$000 por arroba em Barretos e de5500 em S. Paulo. O de gado magroaceusou uma alta de 105000 por ca-beca em Barretos. continuando Inal-terado em Mato Grosso.

Cotações — Posto Frigorífico:Gado gordo: Do A

Em S. Paulo, arroba,peso morto .... 21S500 22$C00

Em Barretos, idem. . 195000 205000Gado magro:

Em Barretos, picabeça 2005000 2505000Em Mato Grosso, pi

cabeça ...... 1505000 170$000No Matadouro Municipal:

Inteiro, ou meio boi,arroba 185750 19S500

Quarto dianteiro, ar.. 145150 155000Quarto trazeiro, arrob. 225500 245000Vitellos, arroba . . . 185000 22$500

EXPORTAÇÃO

Ossos do boi:Pelo vapor Inglez "Silarus", para

Hamburgo, Armour Erasil Corp. 174saccos. 3.174 kilos, 15:000$000.

Tripas salgadas:Pelo vapor Inglez "Silarus" para

Hamburgo, Armour of Brasil Corp.,74 quart. 15.421 kilos, 45:0005000.

tinhas de boi:Pelo vapor italiano "Mar Blanco ,

para Gênova, SIA Frigorífico Anglo,284 saccos, 6.001 kilos, 9005200.

Carno congelada:Pelo vapor italiano "Mar Blanco",

para Gênova, Continental ProductsCo.. 200.000 kilos, 260:0005000.

Pelo vapor inglez "Ávila", paraLondres, S|A Frigorífico Anglo, 250000 kilos, 350:0005000.

Araraquara ....Agud03AmparoAraras, l.1 e 2.» . .Bauru'Ba ri ctosBotucatu'CapivaryCaçapava .....CampinasCraviiihosCafelandiaCnpital, 6 olo Viadu-cto

Capital, emp. de1009

Cirpltal, emp. de1910

Capital, emp. do1913

Canital, emp. da191S

Capital, emp. do1925 . .

Cinhal, emp. de1920

Espirito Santo . . .GuaribaItu'ItapiraMonte Alto de (5005)OrlandiaSão Manoel ....S. Carlc3 (ex-juroí).MocócaJahu'Jundiahy, 0 olo. . .S. Josô dos CamposItapetininga ....Sâo Simão

S. João Bôa Vista.S. João Eocalna . .Jaboticabal ....Lcrena LimeiraMogy.-Mlrlm ....Pnaju'Piracicaba .....Ribeirão Pretd , . ,Tiotô Tatuhy rUberaba ....-«.

_ 905OOG

965000 905000855000403000

905000

SOSOOO72500OCOSCWr92Í00O

805000

80$000

9050W

95500C

915000

905000B550i»l771000

4S0$0OC500S00C

875000 —9S$000 —

85500"935000SOSOOO885000OOSOOO90$000805000SOSOOO1005000925000

1055000 100SC0O1:010$1025000B4$000

_ 855000

COMPANHIASArmazéns Geraes S. „„„_„«_Paulo 3505000 330JOOO

=

MERCADO DE MAMONANeste mercado não houve alteração

como adeante se VÔ.Actual:

Média, kilo. . . $570/$580 a ,600/5610Mlu-da, kilo ,. . $570/$B8p a $600/$610Misturada, kilo

Mercado, estável.Existência anteriorEntradas hontem .Desde 1." do mez .SahidasDesde 1.1 do mez .Stock actual . . .

Não ha

62.400

62.400

CENTRO DO COMMERCIODE S. PAULO

Foram estas as cotações hontem,dos diversos produtos, no Centro doCommercio:

DISPONÍVELArroz agulha: Preço p. CO ks,

E^tra 66$000

MERCADO DE FRUTASForam estas as eotações para hoje,

na Agencia Municipal:Varejo:

Banana nanica, kiloBanana maçã, kilo .Peras do inv.", kilo.Laranjas bahlanas d.Laranjas lima, dz. .Laranjas coco, dz. .Laranjas tangerinas,

duz. .*.«...' Laranjas da terra,dV-Z. M v u m n_.p.«_

De A$400 $500$500 $600

1$000 152001$000 1$500$800 15000$600 $800

$500 Í700

$400- }600

EspecialSuperior .....EomRegular ......

Mercado, frouxo.Arroz Cattote:

Piemonte de luxo »Bom ¦¦•¦Regular>._ Arroz -.Quiréra de arroz . .

Mercado, calmo.Feijão mulatlnho:Novo do Estado.

EspecialCampineiroSuperiorBom .......Regular

Mercado, calmo.Do Rio Grande —

Especial ........SuperiorBom

Mercado, frouxo.Milho:

Crystal . ..:»,« ._Amarellinho *¦*-.. .Commum . » * . «

Mamona:Média (kilo) m-u.mMiu'da .....- Mercado, estável.

60$000585000555000465000

685000625000605000575000485000

Antarct. Paulista.A. S. Paulo c| 40 "i"Melh. São Paulo . .Moinho Santista . .Calçado Clark . . .Fabrica Orion . . .Inicladora Predial .Luz e Força TatuhyLithog. Ipiranga ..Mogyana 'Mogyana (30 d.) . .Faul. Estradas doFerro

Paulista, a 30 dias .Foullsta, port. . . .Paulista de Seguros.PuglisiP. C. Fabrica Be-

lém , . . t .. . '

1385000

2005000240 $000

55050011260$0001325000600500"1005000

3605000 —3O050OC

198S00"

_ 262500.

100$000 —

— 400500(1

27$000 285000165000 17-KI00

36$000 38$000

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rão Preto .... —Agua o Luz de Mo-gy-Mirim —

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de AvaréFabril Cubatão, _.".Força e Luz TatuhyHydro Jaguary . . .Louça Ceramus . ¦Melh. do Batataes .Melh. São Paulo, lfl

e 2.» . .,.»_S. A. "O Eatado" . aPaulista E. Elcctr. _

985000

925000

985000985000985000

1005000

9705000935000925000955000

955000

1045000925000930JO0O

_Hfl_______-_____-_-__H________-__B_______B_M HHBHSBSBHi 2^-ffii

,^^^^,AA>«^!^rm^}&i^^4^-M^'~MMMjMj WSISlmmw»

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m domingo cheio dedesastres

Vários accidentes graves se verificaramante-hontem nas ruas da capital - Eleva-

do numero de victimasDomingo ultimo foi um dia cheio

NACIONALS- PAULO — TERÇA-FEIRA, 28 DE MAIO DE 1929

flo accidentes.Desde as primeiras horas a Asais-

tencia começou a prestar soccorro.-)is victimas doa atropelamentos, cn-sontros dn veliiculos, choques do bon-3es, caminhões que tombaram c de-sastrea cm pistas de corridas.

O primeiro accidente foi um encon-tro de autoa, verificado .-ia 7 o oOhorns, nd rua da. Consolação.

Corria por aquella via publica oauto P. 13231, dirigido por Joao Zar-.um, reaidente .1 rua Bella Cintra, 280o em sentido contrario sahio. de umagarage o nuto A. 051, guiado por Al-fredo Lucas de Souza, morador ft ruaMato Grosso, 84.

Encontraram-se. o em conseqüênciasahiu levemente ferido o menor Ho-norlo, filho de Joiio Zarzum, que vin-java em companhia do aeu pae noauto P. 13231.

APANHADO POU UM BONDEMinutos depois, As 13 horaa, a As-

B*stencta era novamente chamada pa-ra attender a um desastre no largo deSão Josó do Belém.

O menor Dolio, de 2 annos de ida-de filho de Manuel Moreira, residen-to'á rua Silva Jardim, 1 jogava bolaem companhia do outras criançaa.

Em dado momento a bola roloupara o melo da rua o Dolio correu a. panhal-a, sendo colhido pelo bonde1.085, dirigido pelo motorista NorbertoGonçalves, chapa 1.682.

Com grande habilidade, porím, omotorneiro brecou o carro o accionouo salva-vidas, evitando asalm que odesastre tivesse maiores proporções.

O menor ficou comprimido entre osalva-vidas e o leito da linha, sof-frcnilo escoriações na região lombare pós e contusões no lábio superior.

A Assistência ministrou-lho os ne-cessarios soecorros. , ,ENCONTRO DK BONDES NA AVE-

NIDA AGUA BRANCAOutro .accidente gravo rcglstrou-se,

ás 20 horas, na avenida Agua Bi-nn-ca, occasíonando ferimentos em oitopessoas.

Seguia por aquella .avenida comBestino A Lapa, o bonde 1033, dirigidonelo motorneiro Santo Batiatelli,Chapa 109 e ao chegar á esquina (larua Ministro Godoy, devido A falhado breque, foi chocar-se com o carro1 6-11 dirigido pelo motorneiro 1.02_,que iso encontrava parado recebendopassageiros.

Vendo o desastre o motorneiro l.W-,abandonou o carro, evadlndo-sc.

Sahiram feridos, cm conseqüênciado violento choque os seguintes pas-sageiros:

Clementina Elisa, do 30 annoa. re-sidente A rua Carlos Vlcarl, que sof-frou contusões no thoràx;

Miguel Kcll, do 45 anos, operário,residente no Anastácio, com contu-BÕoa no thoràx;

Rodolpho Dosscna, de 34 annos, ope-rario, residente ft rua Spartaco, 3,com contusões na região lombar;

Stefano Pedroso, com 36 annoa, re-sidente r.a Villa Pompéia, com contu-sões no thoràx;

Milton Vilkes, de 62 annos, grapm-co, residente íi avenida Pompéia, Ü0,com contusões c escoriações noa joe-lhos;

Joanina Goduliches, de 19 annos,residente ft rua William Specra, 112,com contusões no cotovello direito;

Aurora Fernandes, de 29 annos, re-sidente ft rua Homem de Mello, 31,com contusões no thoràx.e na espa-dua esquerda;

a menor Iracema, de 2 annos, lilhade Aurora Fernandes, com contusõesno thoràx.

As victimas foram todas medicadaspela Assistência, tendo sido MiguelKell, cujo estado cra mais grave, ln-ternado na Santa Casa.DESASTRE NUMA PISTA DE MO-

TOCYCLISMONo alto da Lapa realizava-se ante-

hontem uma prova de motocy cllsmo eno decorrer de mesma verificou-seum grave accidente.

Arnaldo Julio, 23 annos do idade,empregado no commercio, residenteem Osasco, montava a motocyclctade chapa 6, de Cotia, mas ao fazeruma curva, devido, ft grando veloci-dade que desenvolvia jogou a moto-cveleta de encontro a um barranco.'Esta tombando foi ainda apanharum dos espectadores da prova, Mau-ricio Bueno de Camargo, de 22 annos

de idade, empregado no commercio,residente ft rua Victorino Carmino,n- 1-A. , , „

Sahiram feridos: Maurício Bueno ãeCamargo, quo soffreu fractura dacoxa esquerda e contusões no planocorrespondente, tendo sido internadona Santa Casa, ondo veiu a fallecermomentos depois, o Arnaldo Jullo,com ferimentos contuson na regiãofrontal o contusões cm ambaa aspernas,DESASTRES DE MOTOÒVOLETAS

E BICICLETASAlém desse, outros desastres se vo-

rlficaram com motocycletas.Josó Luiz Peixoto, de 22 annos, pin-

tor, residente ft rua Felix Guilherme,14, viajava ante-hontem na rua Anti a-tacio. de motocyclcta, quando foi co-lhido pclo auto 866, conduzido porAntonio Joaquim.

Peixoto soffreu ferimentos contuaosno mento, super .Uio esquerdo o caco-rincões naa mão..

— Quando passava hontem pela ruaMuniz de Souza, pilotando uma moto-cycleta, Waldemar Ferreira, de 24annos, de Idade, morador no predio182 daquella rua, íol tambem victimade um accidente.

Tendo tombado a matoeycleta wal-demar soffreu fractura da clavículadireita e escoriações nos joelhos.

Outro accidente, ainda com umamotocyclcta, vcrlíicou-se na ruaEduardo Prado.

Paaaciava de motocycleta por aqucl-la rua, o mecânico Cecilio Cruz, d319 annos de idade, morador na ruaGeneral Flores, 63, quando aconteceuder rapar a roda dianteira,

Na violenta queda que soffreu Ce-cilio recebeu ferimentos contusos nomento, região mallar direita e baixoventre. - . .

A victima, em estado grave, foi in-tornada na Santa Casa.

Passeiavam hontem de bicyelcapela rua Voluntários da Pátria, os ir-mãos Francisco e Josó Bauer, o pri-meiro com 17 annos, empregado nocommercio, e o segundo, com 13 a,.-nos residentes no Caminho do ChoiaMenino.'82 e ab se desviarem de umauto solfrcram unia queda.

Francisco recebeu ferimento., norosto e Josó no nariz, mãos e pé cli-reito.DESASTRES DK AUTOS NAS ES-

TRADAS .DE BOBAGEMDois desastres de autos se registra-

ram, um na estrada São Paulo-Paranfte outro na estrada do Campinas.

Trafegava peia estrada S5o Paulo-Paraná um auto-caminhão e ao che-gar no kilometro 45, próximo a Cotia-,tombou. , „,_„,

Sahiram feridos: Gumereindo Piresd-Avilla, de 20 annos, residente ft ruaAnna Nery, 231, c Ariatides Carneiro,de 34 annos, motocyclista da guarda.-civil, residente ft rua Major Mara-gliano, 29, que viajavam no auto-ca-minhão. ."_¦'¦".«

Gumereindo soffreu contusões na re-gião lombar e braço esquerdo o Arls-lides, contusões na cabeça e joelhos.

— Outro accidente igual verificou-se com o auto-caminhão 0.295, dirigi-do por Luiz Bernardo Preguiça, re-sidente ft rua Washington Luis, 27,que com destino a Campinas trate-gava pela estrada de rodagem.

Ao fazer uma curva o auto-camt-nhão tombou, sahindo ferido o moto-

Um monstruoso crime esclarecidoTrucidaram a machadadas uma familia composta de sete pessoas - Um dois

bandidos ha tmepos assassinou a tacadas dois filhos menores por causa de umprato de torresmos !

As violências da policiaEm São Paulo são proliíbádas as sympa--thias do povo pelas casas commerciaes...'

Prisões a granel. \

Ha cerca de anno o melo mais oumenos, o bairro doa "Felllppes", nomunicípio de Jaguary, no Estado doMinaa, foi theatro de uma tragédiamonstruosa. Uma familia inteira, com-posta de 7 peaaoaa, dentre as quaesduas crianças menores do 5 annos doidade, foi barbaramente trucidada ngolpes de machado e podão, por des-conhecidos, que após o seu nefandocrime desappareceram, permanecendoos autores incógnitos para a policia.

Eaaa tragédia, quc abalou profunda-mente todos quantos delia tiveramconhecimento, movimentou a polloiiineira no sentido do aerem descobertose punidos os seus autores. Mas, atóha pouco tempo todas as diligenciasque foram effectuadas não lograramnenhum resultado apreciável.

Ha cerca de um mez, poróm, diver-sas pessoas residentes no bairro Cr.Bom Jardim, tambem naquelle muni-ciplo, levaram ao conhecimento dapolicia que um tal Antonio Alves deAndrade, morador em Soccorro, divi-sa do Estado de São Paulo com o deMinas, havia feito ali revelações sen-racionaes e relativas ao bárbaro cri-mo que ainda permanecia vivo namemória de todos. A policia, imme-diatamente, em officio dirigido ao dr.Carvalho Franco, delegado de Segu-rança Pessoal, sollicitou a prisão, pa-ra averiguações, desse individuo, eque aqui fosse elle interrogado a verse fornecia algum dado positivo queviesse orientar as pesquizas policiae3.

O dr. Carvalho Franco, attendendoao pedido, telegraphou por sua vez,nesse sentido, ao delegado de Soccor-ro, que deteve Antonio Alves c o re-metteu para esta Capital.

FAZ-SE EUZ SOBItE O CASOHontem o delegado de Segurança

Pessoal interrogou o preso, que ex-pontanoamento forneceu todas as In-formações que podia, c que trouxe-ram inteira luz sobre o oaso.

Iniciando as suas declarações, An-tonio Alves de Andrade disse qu», élavrador no bairro do Oratório, emSoccorro, ha mais de 35 annos, ondoconstituiu familia e possue uma pe-quena propriedade agricola. Ha cercade tres annos, precisou fazer umaviagem, por motivos de negócios, atéa cidade mineira de Jaguary. Ali, ea-sualmente, conheceu o indivíduo JoãoBaptista Marques, ou Jofto Eellzano,que posteriormente soube ser um ter-rlvcl fasclnora e matador profissio-nal. autor de m.ds de 15 homicídios.

Noasa mesma época, por intermed'0dc- João BeHzarlo, travou conheclmcn-

to com outro temível faaclnora, umtal Josó Pereira, cognominado "JoaóBotuca", que tambem era assassinode profissão, e, como João Bellzario.bandido perigoso.

Ha 15 ou 16 mezes, Antonio Alves,tambem a negócios, viajou outra vezpara Jaguary, e de lá, ft cavallo, to-

*ÊmmiÊCMiÊÊÊÊHÊmÊÊÊm<*mmm___¦»_•¦•¦ÉmmmÊmm^Ê^mm^m

João Belisario

mou o rumo do bairro ão Munhoz,onde devia proceder ft u:r.a transac-ção commercial.

Surpreendido em caminho, pela noi-te, Antonio Alvea, como se achas..-perto do bairro dos Fellppes, muitoaquem do seu destino, resul veu per-noltar em casa do seu conhecido Fir-mino Couto, que naquelle bairi-o, emum'pequeno sitio, residia om compa-nhia de sua esposa e mais 5 filhos.

Bem recebido por Firmino e aua fa-milia, o viajante Jantou corr. elles, fi-cando todos cm palestra ató cerca das21 horas, cm que se recolherampara dormir. O leito de Antônio Al-vc3 foi installado numa sala da íren-te, ao passo quo seu hospede e afamilia dormiram cm i,eus respecti-vos quartos, no interior da casa.

O ASSALTOQuando todos se encontravam Immer-sos em profundo somno, a porta dasala em que dormia Antonio Alvosfoi bruscamente arrombada com umforte empurrão, e dois indivíduos ir-romperam bruscamente ali.

Antônio Alves, despertando assua-tado, poz-ao de pó e reconheceu nosintrusoa oa seua conhecidos João 1__-lizario e "Josó Botuca", que mostra-

vam pelas feições sinistras que osnão levavam ali boas intenções.

"Josó Botuca", que estava armadocom um podão de cabo curto, nftodeu tempo a Antonio Alves de voltara sl da estupefaeção que o possuíracom o estranho acontecimento. Im-prceando furiosamente, avançou con-tra ello e lhe desferiu um formidávelgolpe cora o podfio. Safando-se nummovimento rápido, o aggredido naofoi attingido seriamente, pois o ferro,ao descer com a violência com quefôra manejado, rasgou-lhe apenas ascalças, arranhando-o superficialmen-te na perna. Tomndo do pânico antoaa sinistras dlapoaiçfiea doa doia ban-didos, Antonio Alvea fugiu em carrei-ra louca.

Ganhando a mata virgem, o fugiu-vo embrenhou-se nella, o por tresdiaa vagou perdido, até que, famintoo com as vestes cm farrapos, foi terao bairro do Munhoz. Nesse bairro t.l-í.ha tambem um conhecido, um talZcquinara, proprietário de uma ser-raria, quo lho emprestou roupaa edinheiro para regressar ft sua resi-dencia. A' Zequinera Alves, depoisquo se refez do seu duro peregrinarpolas matas, relatou pormenorizada-mente o que lhe suecedera, fazendo-otambem a outras pessoas moradord3no bairro.

Depois, quando jft cm Soccorro, ou-viu falar que Firmino Couto o a suafamilia Inteira, composta ao todo de7 pessoas, havia sido assassinada, ena mesma noite que cm casa dellopernoitftra.

Finalizando a relação desse factosao dr, Carvalho Franco, Antonio Al-vca diaso ter absoluta certeza de queoa autores dosae bárbaro crime foramJoão Bellzario e "José Botuca".QUEM SAO OS DOIS 1'ASCINOBAS

João Bellzario 6 o typo consumma-do do matador profissional. Não temmoradia certa, pois em todo lugar quese fixa logo pratica um crime, e éobrigado, pela policia, a fugir. Agia,poróm, quasi sempre no Eatado deMinas, de que ó natural, e onde édemasiado conhecida a sua sinistraprofissão de assansin >. Presta elledesses serviços a quem tiver dinheiropara pagar o preço que estabelecer,o que varia contorme a condição dapessoa a eliminar.

Não ha muito tempo ainda, confor-me noticiamos! João Bellzario assas-sinou o juiz de Cambuhy, dr. Cavai-cantl, pelo que a policia não lhe deutreguaa, conaegulndo, afinal, deitar-lho aa mãos. A sua captura, a pedidoda policia mineira, foi effectuada emterritório de São Paulo, onde o ban-

dido ne homlslara, pela escolta da de-legacia de Vigilância e Capturas, quudepois o acompanhou ató as frontei-raa de Minas, onde o entregou ft po-licia do vlainho Eatado.

No trajecto, porém, de Bello Horl-zonte a Cambuhy, ondo devia respon-der a Julgamento pelo crimo quo com-mettera, valendo-se de um descuidodo soldado quo viajava ao seu lado,o bandido conseguiu fugir saltando dotrem em movimento.

Notada a sua luga pelos demaiamembros da escolta, foi perseguidotenazmente. Elle, poróm, dotado deuma extraordinária agilidado, acostu-mado a andar pelas matas, pela vidaerrante que levava, dlstanelou-se dosaeus perseguidores á ponto desteaquaal desistirem de agarral-o. Porflm, compreendendo a impossibilidadede prendel-o llleso, os soldados flze-ram uso de suas armas e alvejaram-no. João Bellzario, attingido por umtiro de carabliia na bocea, gravemen-te ferido, tropeçando aqui, cahlndoacolá, ainda persistiu no seu Intentode fugir. Mas, fraco pela perda Jesangue, exhausto pela carreira des-enfreada quc desenvolvera para esca-par aos soldados, foi finalmente, se-curo. Ainda assim elle oppoz desespe-rada resistência, mordendo os solda-dos o atlrando-lhes ponta-pós íurio-aos.

"Joaó Botuca" é outro fasclnora sementranhas. Este bandido, é, talvez,mais acelerado quo João Bellzario.Para se ter uma prova da ferocldad.desse bandido, bosta um sú doa cri-mes que perpetrou.

"José Botuca', em Minas Geraes,quando residia com a familia em umrancho em pleno sertão, certo dia,co almoço, por causa de um pratode torresmos teve uma discussão comdois de seus filhos, que por essa epo-ca orçavam pelos 12 e 14 annoa. Nãocontendo, mesmo contra os filhos, osseus Instintos sanguinários, o bandl-do assassinou-os ft facadas, retalhan-do ferozmente os cadáveres dos doisadolescentes.

Faltavam 15 minutos para17 horas,

Quom passasse pela ladeira SãoJoao, do lado direito de quemdesce, defronte ao - arranha-c6_Martinelli, havia de vêr uma tor-mldavel agglomeração de curiosos,mais do 1.500, defronte do esta-bolocimento commercial.

• O transito de vehiculos ficouInterrompido

as -vil prudente, cavalheiro e amável,I embora cumprindo a lei a risco de

vida, como quer o dr. Pereira LI-ma, no sou sonho altamente nobremas lrreallzavel em S. Paulo.

Nilo! Disso que "era preciso fi-char aquella... (neste pontousou do uma palavra que nao re>produzlm-os) do qualquer manei,ra. "

K dizia para os outros guar-Vã.

carro tle' mettendo o espadlm". Fellzm.n--?S^IS^s^ntá'-ü^autor das: nada d, .ontem. larn.=

movei da policia, um '"

presos e uma jardlneira com selasoldados. Metralhadoras, feliz-mente, nenhuma. ..

K o povo, cada vez augmentavamais. . ,,, it

Aquelle apparato belllco dir-so-la destinado a prender umamalta de desordeiros contumazes

to, para os curiosos desta pacien-tlsslma Paullcéa, os guardas niiafaziam nada disso.

Havia, 'mesmo, um que se r!j

daquella scena pouco edifican-te. ..

Inspectores e guarda-ctvis que.riam "apenas" que o proprietarb,

ade, oêrlw.08 Balte.5orM de estro*-' que chegara depois, fechasse

das ou de algum novo Mene- casa o todos, ello o empregadodas... ou fossem no carro de presosghettl.

Nada disso. .O quo S. Paulo presenciou foi

uma dessas exhlblções de forçaque já estamos habituados a vêrem dias de eleição. Numa segun-,ia fpir.a fria o chuvosa como a de slmos.

7=3 SSS.S-1KS iff-ssa ™'™_x;.:

em automóvel particular ou d.;aluguel.

A policia de 3. Paulo faz quês-tão capital de levar um cidadãopreso, no carro respectivo. Conse-guido Isso, ficam os policiaes, ossecretas eos "visíveis", contoutl.-

tesca, mormente seque foi todo esse barulho.

0meErecímen°t0 Commercial |" Mas parece que a policiaj.niono uonto citado Paga Impostos' deseja apenas tirar a liberdade dono ponto ci.auu, im , •_ __ cidadão. Faz questão de produzirpara fazer a propaganda do seucommercio da maneira que lheaprouver, dentro das normas exi-gldns pelas posturas municipaes.

Mas, ou porquo a sua propagan-da tenha resultado mais efficaz

escândalo, vexando-o.O caso de hontem, da avenida

S. João, é typlco.Pedir "resistência" porquo um

negociante não quer fechar a sua

WEZssFts- m\ a.sssrs^rríou por outra razão qualquer, o fa-j porisso recebeu ordem de pri

cto é quo hontem dois "secretas" , sao[oram intimar os empregados dacasa a fechal-a.

Estando ausento o srtino, o proprietário, elles se recusaram a attender á ordem da po

ii _

A LOTERIA DO ESTADODE SÃO PAULO PAGANDO

SORTES GRANDESE PREPARANDO CANDIDATOSPARA OS 2 MIL CONTOS DE

REIS DO PRÓXIMO Mlil^

A Thesouraria da loteria do nos-so Estado, a rua José Bonifácio n.17, pagou o bilhete 3.556 premiadocom 200 contos de réis na extra-cção do dia 17, ás seguintes pes-soas:

Alexandre Berbare, negocianteem Aracassu'; José Cardoso Mar-quês, vereador municipal em Fa-xina; João Severiano de Medeiros,residente em Campina do MonteAlegre; Sizenando Pinheiro deCarvalho, residente em Itararé;Francisco Pires, lavrador em Bu-ry; João Modesto de Araujo, la-vrador em Bury.

Como se vê augmentam os can-didatos ao premio de 2 mil contosde réis, cujo plano será extrahidono próximo mez.

isovo Collegio Archi-diocesana

Explosão de um deposito de dynamite.VÁRIOS OPERÁRIOS

FERIDOS

RIO, 27 (H.) — Hontem, cer-ca das 14 horas, um deposito dedynamite, situado á entrada daestrada d. Castorina, na Gávea,onde explora uma pedreira afirma Lafayette, Cerqueira o Cia.

explodiu.Para accommodar os seus

operários, foram construídos al-guns barracões de madeira ezinco, ondo juntamente com es-ses homens, so guardava o ma-terial explosivo.

Dia de descanço, os operáriosem suas camas de taboa, lá fi-caram a palestrar uns, outrosa dormir.

Num dado momento, deu-se aexplosão. Foi violentíssima.

Um barracão arrancado, es-patifado, foi pelos ares. Os ho-mens que lá se achavam foramatirados á distancia, rotos, qua-si nu's, e todos feridos. Pelas ar-vores, r,otavam-se fragmentos decapas e camisas dos infelizesoperários.

Chamada a Assistência, com-pareceu ao local irnmediatamen-te com tres ambulâncias, reco-lhendo todas as victimas, omnumero de 8 o conduzindo-as aoPosto Central, para os necessá-rios soecorros. São ellc3: JoséAlberto, de 25 annos, solteiro,com fractura do nariz e feri-mentos pelo corpo; AlbertinoCoelho, encarregado dos fogos.20 annos, solteiro, com fracturado braço esquerdo e ferimentosgeneralizados; João Viveiros, 27annos, casado, com ferimentospor todo o corpo; Joaquim Coe-llio, de 25 annos, solteiro, comferimentos generalizados; JoséSimas, 20 annos. com ferimon-tos pelo corpo; Manoel Garcia,22 annos, com ferimentos gene-ralizados; Alarico FranciscoCoelho, 49 annos, casado, comfractura do braço esquerdo, fe-rimentos generalizados. Tambemfoi attingido por estilhaços »dobarracão, o menor Matheus, de11 annos, filho de Carmello Ma-traguella. Este ultimo passavapróximo á pedreira, quando sedeu a explosão.

Ao lado do barracão damnifi-cado, estavam tambem em pa-lestra, outros 4 operários, quenada soffreram, além do susto.Depois de medicados foram in-ternados no Hospital do Prom-pto Soccorro, Joaquim Coelho,e Albertino Coelho, que estão_m estado grave.

Porgcntino BroccUi, victima de unides astro dc auto-caminhão na Es-

truda de Campinas

rista Pergentlno Brouki, de SG an-nos, residente íi rua Chavantes, _13.

Atirado a grande distancia, Per-gentino soffreu fractura da columnavertebral á altura da região sacra.

A victima, em eslado grave, foi in-tornada na Santa Casa.

ATROPELAMENTOSAlóm desses desastres innumeros

atropelamentos se verificaram ante-hontem Mns ruas cidade:

Na avenida Brigadeiro Luiz Artto-nio, Josó Curiel, de 46 annos, residen-te á travessa Latiere, 18, foi atrope-lado pelo auto P. 5349, dirigido porHermano Fontoura Schlevanck, sor-frenilo contusões na face posterior dothoràx e escoriações no punho direito,tendo sido internado no Hospital San-ta Itita;

na rua São Caetano, Maria Marclel-lo, dc 2G annos, icsidente A rua JoãoJacintho, 14, pelo uuto-eaminhão 60-1.dirigido por Antonio Espirito SantoMoraes, soffrendo contusões e prova-vel fractura de co3tellaa do lado ea-querdo, tendo sido internada na San-ta Casa;

na avenida Tiradentes, Adelaide Ne-ves. de 29 annos. residente A ruaJoão Theodoro, 56, pelo auto 1.002,conduzido por Annunziato Ferruccío,soffrendo contusões no nariz e na ie-gião occipital;

na avenida Celso Garcia, Emili.)Narcisa de Souza, de 36 annos, em-pregada no Municipal Hotel, A aveni-dá São Joãi, por um auto, recebendoleves ferimentos;

na mesma via publica, Ângelo Gen-tile, de 54 annos, residente A rua Ma-ria Marcolina, 151, pclo auto 3505.conduzido por Joaquim Marques deSouza, soffrendo fractura da coxa es-querda, ferimento contuso no super-cilio direito e escoriações no frontal.

As victimas foram todaa medicadaspela Assistência.

UM OPERÁRIO SUICIDOU-SE DESFECHANDO UM

TIRO NO OUVIDO DIREITOA Policia Central recebeu commu-

nicação ante-hontem, ás 16 horas, deque em um cortiço da avenida Cel-so Garcia 715, se encontrava um ho-mem morto.

Transportando-se para o local, ahiencontrou o cadáver de Joaquim Do-mingos dos Santos, operário, de 31annos de idade.

O cadáver achava-se no leito, emdecubito dorsal, com um ferimentoperfuro-contuso no ouvido direito.

Ao seu lado no colchão foi encon-trada a arma de que se servira otrcaloucacto — um revolver calibre32, já usado.

Joaquim recolhera-so sábado ulti-mo o já tarde da noite, um doa vi-zinhos, Antenor dos Santos, ouviuum estampido, mas não ligou impor-tancia julgando que fosse algumabomba.

Durante o dia de ante-hontem co-mo Joaquim Domingues não appare-cesse, os vizinhos bateram _. portado seu quarto c, como não obtives-sem resposta, arrombaram uma Ja-nela o então depararam com o ca-daver.

O suicida foi transportado para onecrotério da rua 25 de Março.

A policia Instaurou inquérito sobreo íacto.

Como é do dominio publico, oCollegio Archidiocesano de S. Pau-lo vae ter, dentro em pouco tempo,o seu novo edificio, o qual será m.*dos maiores do paiz, orçando-se asua construcção em cerca de 4 milc pouco3 contos de réis.

Ante3 de hontem, á rua Domin-gos de Moraes, n. 365, em VillaMariana, realizou-se a solennidadedo lançamento da primeira pedra,sendo esta benzida pelo sr. arcebis-po de S. Paulo, d. Duarte Leopoldoe Silva, tendo, no acto, falado omons. dr. João Martins l_adeira,fazendo uma bòa explanação, doque tem sido o Collegio Archidioca-sano, desde a sua fundação.

A architectura desta capitalcrescerá visivelmente de importan-cia, com a realização das obras as-sim iniciadas, as quaes estão a car-go de um hábil technico paulista,o dr. Álvaro de Salles Oliveira, querecebeu essa incumbência da Con-gregação dos Irmãos Maristas, ac-tual dirigente do Collegio Archidio-cesano.

A área a ser oecupada pela cons-trucção compreende 27.600 metrosquadrados e está situada entre asruas Domingos de Moraes, AffonsoCelso e Loefgren, tendo sido a res-

pectiva planta elaborada em con-

formidade com os mais recentes

preceitos de hygiene, e após acura-

dos estudos sobre edificações de

institutos de instrucção dos Esta-dos Unidos e da Europa.

A construcção será constituídade um edificio principal e um ac-cessorio.

Um pavimento térreo e tres su-perlores comporão o edificio princi-pai, em fôrma de "E", com umaárea de 66 x 67 metros.

Elle será adaptado para as salasde aula, administração, salão de es-tudos, laboratórios, museus, depen-dências pedagógicas e outras, en-fermarias, dormitórios e, na parteposterior, salão nobre e capella.

Terá um pateo interno de 30x40metros e poderá comportar maisde 500 alumnos Internos.

O accessorio, será oecupado pelas jcozinhas, refeitórios e dormitóriosdos empregados.

Avaliem agora os paulistas oquanto lhes tem sido bemfeitora apersonalidade que tem sob sua di-recção a nossa archidiocese e far-lhe-ão remarcada justiça conser-vaudo-lhe revestido de grande va-lor e interminável existência ò no-me.

CONSTA QUK OS DOIS BANDIDOSESTÃO 1'KESOS

João Beli-arlo c Joaó Botuca, aoque consta, catão presos. O primeiroem Cambuhy, para onde foi remettl-do ha pouco tempo, e o segundo emJaguary.

O dr. Carvalho Franco vao reraet-ter as declarações de Antonio Alvesde Andrade ao chefe do policia deBello Horizonte, que se incumbirá dedar os passo., necessários para a pu-niçâo doa doia bandidos.

INTOXICADA PELO GAZNum apartamento situado no

predio n. 5 da rua de Santa Ephi-genia, 4." andar, verificou-se ante-hontem, ás 16 horas, uma graveintoxicação produzida por gaz.

A empregada da casa, EmiliaSalmo, de 22 annos, lithuana, en-contrava-se nâ. banho, mas esque-cendo-se de fechar o regi-lro degaz, intoxicou-se com o gaz.

licia quo, além do mais, constituíaum excesso do zelo policial pelotransito de vehiculos na avenidaS. João, para não dlzerm-os umabuso inqualificável do autorida-do, porque não nos parece queinspectores de policia sejam auto-ridades Idôneas para mandar íe-char casas commerciaes, por esteou por aquelle motivo.

Isso porém, desgostou a policia,acostumada sempre aquella prepo-tencia a que os paulistas... ja.

Mas não se sabe o critério quea policia seguo, francamente!

De Mar-» Amanhã sáe pelas ruas da cida-do uma malta tle inspectores amandar fechar os estabeleeimen-tos commerciaes, cujos patrõe-inão sejam políticos fervorosos, etodos têm que obedecer, porque ssnáo, lá vem a guarda-civil muitepouco civil na maioria dos casos,lá vem carro de presos, jurdinui-ra, o diabo!

Mas atinai, em que parto do Es-tado de S. Paulo lica a capital domesmo nome?

Nos sertões da Noroeste ou noaconfins de Mato Grosso?

Deixará a policia de S. Paulo ocommerciante alludido em paz ou

delle o alvo das suas vin-conhecem. . .E vieram mais dois inspectores Iara

o o guarda-civil n. 1. Este, func-1 gança. mesquinhas

cionatlo "armado e equipado" dapolicia... civil de S. Paulo fezum verdadeiro brilharete no meloda multidão.

Não se limitou a ser guarda-cl-

Ao sr. prefeito municipal, queautorizou o funecionamento dacasa e ao dr. chefe do policia quscom certeza, nada sabe do oceor-rido, cabe providenciar.

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1. r

Os mercadores da morteHa dias foi preso pola delegacia

do Costumes e Jogos, o individuoRaul Miragaia, Je 27 annos deidade, francez, pilhado em fia-grântp a vender tóxicos.

Esse indivíduo, a 3 íí de agosto

expulsou do território nacional.No quarto deste ultimo, a policiaapreendeu cerca de 200 grammasde cocaína, que elle vendia em di-versas pensões de mulheres, ondetinha freguezas certas.

DIRECTORIO DE VILLAMARIANNA

Tendo sido convocada uma re-união de todos os directorios dis-trictaes da capital, para o dia 29,quarta-feira e que se realizará nasede Central do Partido, ás 17.30horas, a reunião do direetorio deVilla Marianna, que fôra convoca-da para es3e me3mo dia, deverá terlugar na véspera, dia 28, ás 20.30horas, na sede daquelle direetorio,á rua Vergueiro.

GRAVE CONFLICTO NOALTO DA MOOCA

DUAS PESSOAS FERIDASA's 22,30 horas de ante-hontem,

verificou-se grave conílicto entrelithuanos na rua Padre Raposo,172, sahiram feridos e foram me-dicados pela Assistência.

José Irachewisky, de 24 annos,residente na Villa Ipojuca, na Lapa.e seu irmão Jonas Irachewisky, de23 annos, residente no mesmo lo-cal.

O primeiro recebeu ferimentos nacabeça e o segundo, no nariz efrontal, produzidos por faca.

O aggressor Antonio Zacanwiskyevadiu-se.

A policia instaurou inquérito so-bre o facto.

MAIS UMA PRISÃO ARBI-TRARIA

UM CIDADÃO PRESO PORQUEESTACIONAVA PRÓXIMO .

AO CONGRESSOOs osbirros situacionistas vivem

a ver phantasmas e anarchistas.E por isso cerceam, cada vez

mais, a quasi nenhuma liberdadedo cidadão.

Agora já não se pôde mais pa-rar nas proximidades do Congres-so, sem quo se corra o risco deser preso arbitrariamente e sof-frer os maiores vexames e bru-talidades.

Hontem, pelas 13 horas, o sr.Joaquim Machado Corrêa foi atóo Congresso Estadual, onde deve-ria encontrar uma pessoa comquem necessitava falar.

Dirigiu-se á entrada principaldo edificio e como não encontras-so quem procurava, resolveu en-tão dar a volta, para ver se po-deria encontrar a mesma pessoa,indo postar-so na calçada opposta,ao lado em que fica aquelle pre-dio, isto é, na rua Rodrigo Silva.

Uma vez naquelle ponto, natu-ralmente procurou espiar para ointerior do Congresso.

A sua attitude, aliás nada anor-mal, chamou a attenção de al-guem daquella casa, que mandouprendel-o por uns secretas que alise encontram habitualmente.

E o sr. Corrêa foi, não obstan-te os seus protestos e a cxhibi-ção dos documentes comprovan-tes de que nece;;-_'-iva tratar tíenegócios cor,- pessoa daquellacasa, leva „'~ ao Gabinete de In-vestigaçõec. onde permaneceu des-de ás 13 até ás 18 horas. Lá, en-tão. as autoridades reconheceram•i improcedencia do prisão.

Mis só depois da "mancada"'c-3 "tiras"...

Os homens situacionistas doCongresso, fruto que são do per-repismo desorientado, vivem pel-seguido por pesadelos e phantas-mas...- v

Rubens Cortez, que com o risco aaprópria vida conseguiu salvar

Emilia Salmo

O zelador do predio Rubens Cor-tez, hespanhol, de 21 annos de ida-de, solteiro, verificando que algod°. grave se passava no apartamen-to, subiu ao predio fronteiro e comrisco da própria vida saltou deuma janella a outra, conseguindoassim salvar Emilia Salmo de umamorte certa.

A infeliz moça, que apresentavagraves symptomas de intoxicaçãopelo gaz, depois de soecorrida pelaAssistência, foi internada da San-ta Casa, onde ficou em tratamento.

A policia tomou conhecimento,tendo instaurado inquérito sobre ofacto.

CRIME MYSTERIOSO NOALTO DA MOOCA?

FOI ENCONTRADO UM CADA-VER NA RUA DOS CAMPI-

NEIROSA's 18 horas de hontem o dr.

Cordeiro Galvão, autoridade queso encontrava de serviço na Cen-trai, recebeu communicação deque'na rua dos Campineiros, altoda Moóea, havia sido encontrado,por um guarda-civil o cadáver deum homem.

Essa autoridade, acompanhadaos drs. Lafayette Godinho, medi-3 legista, e Miguel Coutinho, dassistencla, transportou-se imme-atamento para o local onde se.rlflcou o macabro encontro.Ahi deparou com o cadáver de

m homem, de côr branca, de 25nnos presumiveis e identidadeesconhecida. _Examinado pelos médicos não

mderam elles de prompto consta-:ar a causa da morte.

Havendo suspeitas do crime emtorno do mysterioso encontro, odelegado communicou o facto aodr. Carvalho Franco, delegado deSegurança Pessoal, .que se dlrigin-do ao local iniciou as diligencias.

A Technica Policial tambemcompareceu, ajudante aos traba-Lhos da Segurança Pessoal.

O caso continua affecto ao dr.Carvalho Franco, que se empenhano seu completo esclarecimento.

ULTIMA HORAINCÊNDIO NUMA FABRICA

DE BISCOUTOSHoje, ás 2 horas da madruga--

da, o guarda nocturno Antôniodos Santos dera aviso á Central, deum incei.aio na Pjnte Gran h pi-ra lá se Glrigindo, immediritamen-te, os cairos de borOeiros. O in-cendio r.anifesto J-se nos tundosda fabrica "Imperial" de blsucitos,de propriüdide do sr Domiigcs deSouza Martius, moredor á avenidaPaulista.

O predio é de i ropriedade dc

sr. Alberto Pereira de Castro.A fabrica e o predio nào eslão

segurados. Ambos ficam situadosnuma travessa particular da ave-uida Tiradentes, n." 282.

Não houve prejuízos avultado-s,embora os bombeiros tives -sem delutar com a falta de agu« duian-te algum tempo.

O fogo teve inicio num depo-sito de cavacos e ao regressarmosá nossa redaeção C.ta.a qunsidominado.

RAUL MIRAGAIA

de 192S, foi proso pelo mesmo de-licto. Nessa occasião, achava-seello em companhia do celebrevendedor de cocaína João Simo-nin, tambem de nacionalidadefranceza, que a delegacia do Cos-tumes o Jogos ha pouco tempo

EXPLOSÃO DE CARBU-RETO

Numa casa cm construcção, A ruaCubatão, 221 (tinta), um infeliz ope-rario teve hontem uma horrívelmorte.

Seriam 22 horaa, quando Domin-gos de Valentino, de 43 annoa, sol-teiro, italiano, operário, necessitan-do de luz, riscou um phosphoro paraaccender uma lamparina de carbu-reto.

Tevo trágica conseqüência a suaimprudência.

Uma horrível explosão fez-se sen-tir, vlctimando Domingos Valentino.

O Infeliz operário teve o craneoesphacelàdò.

O facto foi communicado A Poli-cia Central, tendo a autoridade deserviço, acompanhada dos médicoslegista o da Assistência, compareci-do ao local.

Nada mais tiveram a fazer, poisjá encontraram morto Domingos deValentino.

Foi instaurado inquérito sobretriste accidente.

Raul Miragaia, quo tambem éviciado, tinha em seu appartamen-to seis vidros do terrível tóxicode uma gramma cada um, queforani apreendidos pela policia.

Contra elle foi Instaurado pro-cesso do expulsão do territórionacional.

FAulEciiiim osFrancisco Tcllncr — Falleceu

hontem, ás 9 horas da manhã, pohospital de Santa Catharina, nes-ta capital, o industrial sr. Fran-cisco Tellnor, sendo o enterrohoje, ás 11 horasretro daquelle hospital.

Antonio da Costa Mano — Fal-leceu hontem, ás 16 horas, nestacapital, o sr. Antonio da CostaMano, sócio da firma Mano Mo-reira & Cia., e dlrector-thesourei-ro do Esporte Clube CorinthiansPaulista.

O finado deixa viuva a sra.d. Maria Conceição Sá Ferros eseis filhos menores. Era cunha-do do sr. Antonio Sá Ferros, so-cio da firma acima e de d. MariaMagdalena de Aquino.

O feretro sahirâ hoje, ás 17 ho-0 j ras da rua S. Leopoldo, 104, para

1,0 cemitério da •t* Parada., , _

MAIS UM "CONTO DO VI-GARIO"

UM "OTÁRIO" FOI LESADOEM G4 CONTOS DE RE'IS

Na delegacia de Roubos com-pareceu hontem José Xavier Pin-to, negociante residente em Var-ginha, no Estado de Minas Geraes,quo apresentou queixa ao dr. Cli-maço Pereira, dizendo que no ho-tel em que se acha hospedado nes-ta capital, roubaram-lhe a quan-tia de 6-t contos de réis que tra-zia guardados em uma mala. Ac-crescentou que ladrões,* para con-seguirem o seu intento, haviamcortado o couro dessa mala, e peloorifício feito, haviam retirado o di-nheiro.

O dr. Climaco Pereira solicitouda Technica Policial, um exame namala em questão. Por esse exa-me, ficou constatado que ella fôracortada pelo lado do dentro, e as-sim, não podia ter sido obra deladrões.

Apertado o queixoso num hábilinterrogatório, veiu elle a confes-sar que simulara o roubo, paranão dizer que tinha sido victimade um "conto do vigário"...

A verdade, porém, 6 que, do-ii n VV _ ral-ago, dopois de almoçar, sahiu ásaninuo o il-

pagseio pela cldad(!) tendo tomadoo bonde da linha Tamandaré, edescido nessa mesma rua. Ali, numcerto momento, foi abordado porJois sujeitos, um alto, robusto,com sotaque de portuguez, e o ou-tro parecendo um caboclo, que lhedisseram ter 200 contos de réispara ser entregue á Santa Casa...

Era a velha historia de sem-pre... José Pinto, porém, deixou

O CORINTHIANS EM BEL-LO HORIZONTE

Afim de embarcarem para Bel-lo Horizonte, onde so realizaráuma partida amistosa de futebol,a direcção esportiva do Corin-thians Paulista solicita por nossointermédio, o comparecimento, naestação do Norte, hoje, ás 19 ho-ras e meia, dos amadores abaixo:Tuffy, Nerino, Bastos, Perez, Gra-né, Amador, Del Debbio, Appari-cio, Gambinha, Castelli I, De Ma-ria, Luiz, Nasi, Florotti, Rodri-gues.

Solicita-se tambem o compareci-mento dos seguintes srs.: dr. JoséTipaldl, C. K. Schwartz, tenenteJoão Marques, César Nunes, An-gelo Rocco e Thomaz Mazzoni.

|P'.-0l|

NA RUA DOS ITALIANOSBONDE VERSUS AUTO-CAMI-NHAO — DUAS PESSOAS

FERIDASA's 15 e 40 horas da hontem ve-

rificou-se um encontro de bonde eauto-caminhão na rua dos Italia-nos.

Passava pora q u e lia viap u b 1 lca umbonde da linhaOriente, dirigi-do pelo mo-torneiro chapa1879, AntonioEsteves, queie foi chocarviolentamente

com o auto -caminhão n.6.240, guiadopelo motorista

Marcello Magalhães. ''Sahiram feridos, èm consequên-

cia do choque, dois passageiros dobonde: Matheus Nanache, de 32annos, casado, húngaro, pintor, re-sidente na rua Almirante Brasil,15, e Antonio Rampazzo, de 30 an-nos, brasileiro, typographo, mora-dor na sua Barra Funda, 118; l

Matheus Nanache recebeu esco-riaçfles na face nterlor de ambas"as pernas, tendo sido internado naSanta Casa, e Antônio Rampazzosoffreu um ferimento contuso naface anterior da perna esquerda.

Antônio .Rampas-o, que recebeu '_ferimentos

se suggestlonar por ella, e cahiu / com provável fractura do terço inno "conto" como um patinho, en- I íerior da tibia, tendo sido tranttregando aos meliantes os 64 con- / portado para- a Beneficência Poi-tos que, por prevenção, trazia nos | tugueza.bolsos da calça... Ia As3Ístencia prestou soecorros

A policia está providenciando I ás victimas, tendo a policia instau-1 nara a captura dos meliantes. Jurado Inquérito sobre o facto.

scenague

MATOU O CAUSADORDA INFELICIDADE DO SEULAR RECÉM - CONSTRUÍDO

RIO, 27 (H.) —- Uma violentaiscenr. do sangue verificou-se ho-Jje no predio da Villa Rosa. 4Avenida dos Democráticos 668,jem Bom Suecesso. A João Sant':Anna da Silva, casado ha Sldias, na primeira noite de inti- jmidade foi feita por sua noiv..uma grave confissão.

Ficou então sabendo o mari-do qua ella havia tido um na-morado que a seduzira, deixan-do-a logo após.

Agitadisslmo, SanfAnna pen-sou naquelle mesmo Instantefazer em pedaços o causador dasua desgraça. Mas não sabia Ionde morava o seu algoz. i

Depois de dias seguidos de;pesquisas e torturas, veio a des- |cobrir a casa daquelle que o atl-1rara ao martyrio. Com animo ifirme o coragem resoluta, Sant'- \Anna bateu á porta do predioda avenida dos Democráticos,vindo attendel-o o dono da ca-sa, que cra exactamente o ho-mem procurado.

Dirigindo-se a Antonio Rodrl-gues Barbosa, pediu-lhe um co-po cVagua.

Fel-o entrar Rodrigues, dan-do-lho uma cadeira para que sesentasse na sala de visitas, indobuscar a agua pedida.

Nesse trágico momento, foique oceorreu o drama. JoãoSanfAnna, que já havia tirado

j do bolso o seu revolver, quandoAntonio voltava com a bandejana mão, não lhe deu tempo á de-fesa: fez dois disparos. Aos es-tampidos seguiu-se o baque docorpo de Antonio Rodrigues.

Pouco depois, um lago de san-gue se formara, estando nellemorto, com dois ferimentos nopeito, Rodrigues.

Um vizinho da victima, auxi-liado por um soldado de policia,prendeu o criminoso, que foiautuado em flagrante.

O assassinado contava 33 an-nos; era empregado da Leopol-dina e exercia, ha muito, o car-go de 1." secretario do Bom Sue-cesso Foot-Ball Clube.

João SanfAnna da Silva, ex-praça do corpo do Bombeiros,actualmente é motorista da Em-presa Auto-Viação e tem 24 an-no. de idade.

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