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Especial

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O suicídio da mocinha daEscola de Cinema andou

vários dias no noticiário sen-sacionalista da imprensa. Mis-teriosa como uma heroina de(films de espionagem, ela usa-va dois nomes, sem que nin-guem soubesse qual era overdadeiro. Fazia-se passarpor filha de gente rica, e via-java discretamente em bondesde tostão. Amou ao mesmotempo um chinês, empregadode tinturaria, e um preto,operador de cinema. Envene-nou-se, escreveu um bilhetetrágico e, como tardasse sa$ão destruidora da droga, fezum espetaculoso "harakiri".No fundo, nem Sebastião, nemAkim têm culpa da sua mor-te. A culpa é de Claude Far—rére e de Alberto Insua, au-tores, respectivamente, de "ABatalha" e do "Preto de almabranca". Áurea, ou Daisy, viuos .dois films, intôxicou-se como romantismo de ambos, fun-diu-os num "cock-tail" vene-noso, e amou um oriental,como o da fita de CharlesBoyer, e um preto, como o dapelícula afrancada i novela doInsua. Aspirante a "estrela",freqüentadora de uma escolacaça-niqueis, onde nada seensina de cinema, mas se cul-tiva a ilusão perigosa do "star-dom", a trágica menina nio ésenão uma vitima ingênua dasespertezas dos que exploramas promessas da gloria no"écran" e das mis influenciasdo romantismo cinematografi-co. . . No "hall" do Cineac,numa exposição pitoresca, emque se abusa das cores verde eamarela, num ostensivo apeloà fibra patriótica do povo,

| vejo outas vitimas inocentesdo delírio cinematográfico.Rapazes bem nutridos, com fi-sionomias pacatas de comer-

• ciarios e de amanuenses deuma repartição qualquer, mo-

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ças de rostos vulgares, comcerto jeito de dactilografas emférias ou de vendedoras de lo-jas de cinco mil e poucos réis,fazem poses convencidas e os-tentam, por baixo dos reluzen-tes retratos, nomes de inspi-ração exótica — são Otos Lo-ters, Ninas Vanas, Jarnas Ve-luras, Toms Talars, DruidasSoldans, etc. Com isso, su-põem eles que mudaram depersonalidade, que "viraram"

artistas. . . Algumas dessas ca-ras são o que ha de menos fo-togenico, de mais desanima-dor. Mas, colocadas no cartazverde e amarelo, parecem pro-clamar com toda a eloquen-cja: — «Se nés, coro estas ca-ras, poderemos estar no cine-ma, você tambem pode! Nocinema não ha lugar apenaspara o fascinante galã ou paraa ingênua de rosto cândido eformoso. Ha tambem para vi-Ides e bandidos, para tias esogras, para gente que diver-te ou apavora"... Na verda-de, o que querem os salvado-res do Brasil pelo cinema, oudo cinema pelo Brasil, nos seusaltisonantes manifestos, é queo povo contribua para o pro-gresso das suas empresas, queo povo compre ações, que opovo construa os seus estúdios.Que garantia dão eles ao po-vo ? Nenhuma, a não ser adas suas boas intenções, o queé muito pouco. Quem são osdiretores ? Quem são os tec-nicos que se encontram à tes-ta dessas empresas? Ninguémconhece as suas credenciais.Apenas eles próprios têm con-fiança nos seus méritos. Con-fiança cega, profunda, inaba-lavei. A confiança ingênua dètodos os indivíduos que nãoexperimentaram ainda as reaisdificuldades de uma emprezaséria e se blasonam, se Jatam,se gabam fofamente de queserão capazes de realizar mais

do que todos os que vieramantes e provaram o fél do fra-casso, o amargor da derrota.Sé porque ainda não enfren-taram esse momento doloroso,eles se julgam triunfadores.Fraca confiança! Um estúdiocinematográfico é qualquercoisa de complexo, para serresolvido assim por um siste-ma tão simplista, tão prima-riò. As maquinas, por si só, nãosignificam grande coisa. O quevale mais do que isso é a com-perencia provada, o tirociüioque não se improvisa, nem éfruto de planos palavrosos e demanifestos litero - patrióticos.Essas companhias cinemato-gráficas, que se fundam gra-ças a apelos ao povo, a san-grias da economia popular,náo me inspiram a menorconfiança. Já vimos a ruidosae espetacular falência, o fra-casso completo de uma dasorganizações deste gênero.Vemos, agora, a mi fé evi-

denciada pelos processos deoutra, que seleciona "easts".

batisa artistas (pagantes, semduvida, todos eles. . .), derra-ma-se em publicidade, e, noentanto, ainda não tem sequerum barracão de filmagem ouuma simples "eamera". Emvez de começar pelo principio,,começa pelo fim. . . Esta no-ta, fans brasileiros, candidatosao "estrelato" nacional, é umaviso prudente a vocês todos.

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suprim-am o jantar, para adqui-rir, com o fruto de tão rude edoloroso sacrifício, ações dèestúdios fantásticos, a cons-truir em futuro remoto, semgarantias efetivas e reais. Por-que vocês, além de castigaremo estômago com um rigor in-justo, um dia sofrerão a dordas mais pungentes desilusões,as desilusões de quem vê de-saberem os seus castelos deEspanha. . .

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Da praia da BoaViagem á praia

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Mocambos de Pina. Foto tomada da ponte

Por F. Bernstein Especial para CARIOCA

RECIFE, a ex-Mauritzstad, a terceira ci-

dade do Brasil em população, o pri-meiro porto de ligação com a Europa, estámerecendo do seu atual prefeito, Dr. No-vaes Filho, as melhores atenções. Está cor-rigindo os aspectos urbanísticos, preser-vando o patrimônio histórico e artístico,aliando a tudo isto o conforto moderno, in-crementando, dessa maneira, o turismo,cuja corrente, digna de nota, já se faz sen-tir na sua força econômica.

Recife é rica de Historia e de^lugares pi-torescos, que atraem os amantes da natu-reza. Olinda é o seu complemento. Sãoduas inesgotáveis fontes que devem seraproveitadas.

A praia da Boa Viagem é a Copacabanade Recife. Ali, aos domingos, aflue a elite

para gozar as delicias dos banhos de sole mar no seu "week-end".

Desta praia luminosa, orlada de coquei-ros, encanto da Veneza brasileira, parti-mos de auto em demanda de outro Estadovizinho, a Paraíba.

Após atravessarmos a ponte do Pina, amais extensa de Recife, deixando, á direi-ta, os mocambos levantados com a areia dorio misturada com o barro do «mangue, co-

bertos com a pajha do coqueiro e o capimassú, e, logo adiante os mucambos dos Afo-

gados, atingimos a principal rodovia.Depois de rodarmos alguns minutos, vi-

mos um aglomerado de sertanejos, á es-

querda da estrada. Alguém nos informa ser"Paulista" a localidade, e o intenso movi-mento de nordestinos, puxando os burroscom os cassuás carregados de frutas da ter-ra e, pelo chão, a grande quantidade de

gerimuns, macacheras, batatas, farinhas efeijões, bem mostra que é dia de feira.

Vem a propósito.Saltamos do auto e misturamo-nos com

os feirantes. Ha de tudo o que a regiãoproduz. Apanhamos alguns instantâneos ti-picos, mas, a nossa presença parece nãoser benvinda, porque os homens param enos olham com uma atitude pouco amisto-sa. Saimos a tempo de evitar alguma pos-sivel reação.

Partimos, seguindo pela estrada bemconstruída. Pouco adiante encontramos avelha cidade de Iguarassú, fundada no lo-ca! onde antes se erguiam aldeias dos Poti-goaras. Cabe a Iguarassú a primazia depossuir a mais antiga igreja do Brasil,a Matriz dos Santos Cosme e Da-

mião, datando de 1535, sem grande valor

artístico porém Je grande valor histórico.Por uma diferença de alguns meses, teria-

mos nós a mais velha igreja da America do

Sul, pois a Catedral de Lima, no Peru, a

antecedeu, sendo a sua primeira pedra lan-

çaoa por Pizarro, em 22 de janeiro de1535.

O porto de Iguarassú já teve movimentobastante intenso, mas, hoje,' com a deca-dencia da cidade, tambem diminuiu as suasatividades.

Agora, a estrada plana, bem traçada,não longe da costa, permite apreciar o pa-norama tipico nordestino, a que o brasilei-ro do sul não está habituado.

Paramos em Çoiana, lugar habitual dedescanso para quem busca a Paraíba. Aí

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Praia da Boa Viagem, em Recife

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Panorama de Olinda

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diversos tipos. 0 mocambo de palha de co-queiro é bem simples. É a expressão sin-gela de moradia destituída de qualquer am-bicão. Nele se reúnem: homem, mulher,filhos e o suficiente para viver. Símbolomais puro de habitação, com portas, ja-nelas, coberturas e paredes de palha ou ca-pím, revelando o primitivismo de cultura.São as palhoças em que o morador só quersossego e um pedaço de céu estrelado paracontemplar. Sua disposição interior é bemsimples: um quarto, sala de jantar, sala, ásvezes um alpendre, fogão de forquilha outrempe de pedras e completa ausência dsdecorações. Assim, esses "ninhos de gen-te", como diz bem o ilustre professor Gi 1 -berto Freyre, produto de arquitetura doindio e do africano, satisfazem as necessi-dades econômicas do nordestino.

Na divisa dos dois Estados, o posto qu2encontramos é de tijolos coberto com te-lhas. Rodeiam-no os nossos conhecidos mo-cambos, construídos no meio das bananei-ras e coqueiros da índia. Aí nos cobramuma taxa de 2$000 por pessoa, assim comopedem a apresentação de documentos deidentidade, registando ainda os nossos no-mes.

Prosseguindo, atravessamos as vilas deAlhandra e Acais, interessantes, tambem,pelos seus aspectos puramente nordestinos,cujos mocambos escondidos entre a vege-tação rasteira e os coqueirais, são de mas-sapê, cobertos com palha de coqueiro, decana ou com o capim-assú.

Atingimos João Pessoa — Paraíba, comoainda a chamam — depois de-vencidos 128quilômetros em três horas de viagem tu-ristica.

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Não paramos aí. Seguimos imediatamen-te á Rndissima praia de Tambaú, distantetrês quilômetros da capital do Estado, mui-to procurada para banhos de mar." É o lu-gar ideal para os passeios de domingo, eestá-se tornando urn elegante ponto bai-

neario, onde a sociedade paraibana tomaágua de coco e aspira a brisa marinha aoentardecer, contemplando os cambiantesde luz, peneirada pelas folhas dos coquei-ros ou então a chegada dos jangadeiros emsuas incríveis embarcações.

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Por Henri KauffmannEspecial para CARIOCA Mafacatú"

EXPOSIÇÃO CILBERTO — Sejam quaisforem as suas demais qualidades, GilbertoTrompowsky possue, dominando a sua arte.o senso decorativo. Essa tendência vem se

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íémí m m*»JB Bà*mM &.WO "Creme Stillman Para Sardas"branqueia a sua cutis emquantodorme, deitando a pe^lc suave ebranca, a tez fresca e transparentee o rosto rejuvenescido com abelleza da côr natural. A primeiralata demonstra seu poder mágico.

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acentuando, e a "XIV Exposição Cilber-to" o comprova de modo insofismável.

Artista, sem duvida, mas esteta antesde artista, Gilberto coloca sempre o valordecorativo antes dos demais valores. Quan-do executa um retrato, respeita os traços,,penetra a alma do retratado, mas faz umreti-ato decorativo; quando pinta uma na-tureza morta, sua composição não é sim-bolica: é decorativa; quando representa fio-res., encontra nas suas cores um elementodecorativo; quando procura cenas para umacomposição, são cenas decorativas, e sedesenha costumes para um espetáculo, oualgum baile a fantasia, é ainda com apreocupação decorativa que combina as for-mas e as cores num conjunto harmonioso.

Para servi-lo na sua arte e nas suastendências, Gilberto conta, em primeirolugar com um gosto perfeito — e quemd'z gosto diz tambem equilibrio. Este gos-to manifesta-se na escolha das cores e nasua justaposição, como ainda na composi-ção nos seus diversos detalhes.

Quanto á técnica, não escapa, por tãograndes que possam ser, ás vezes, as con-cessões do artista ás necessidades da deco-ração, a qualidade de seu desenho, com o•traço leve e seguro que o caracteriza. Ve •jamos, por exemplo, as atitudes dos perso-nagens de seu "Maracatú".

Os retratos, como o de jean Sablon, for-necem, por outro lado, a prova de suacompreensão dos seus modelos.

Mas, por ser dominado pela preocupaçãooecorativa, Gilberto dá a muitos de seusquadros uma nota artificial. 0 que, porémha de curioso é que esse artificiaiismo estáde tal maneira de acordo com a própriaconcepção da obra que constitue, por as-sim dizer, um "artificiaiismo

natural".O artificiaiismo de Gilberto Trompowsky

nao é uma falha: é um estilo. Com eleadmitimos que a Baiana das„ Cocadas e onegro dos maracatús sejam gente fina.Aceitamos que se empreste ás- flores sil-vestres um certo jeito de flores de estufa

}Smento)

Tudo isso não é convenção: é ficçãoj teatroe baile a fantasia, e nisso está a maneiraprópria ao artista, o estilo com o qual eleseduz.

Gilberto, durante muitos anos, tem pro-curado o seu caminho, sem se deter nosêxitos que sempre registrou. Parece-nosque ele agora encontrou sua expressão, en-tre a verdade e a ficção, estabilizando-senesse "artificiaiismo natural", que lhe epeculiar e que reflete, até um certo pon-to. o espirito de muita, gente. . .

Na sua exposição, que consta de poucosquadros, merecem especial destaque osdois "Maracatú", nos quais o artista sou-be encontrar e fixar toda a complexidadedesse bailado carnavalesco, no qual se mes-ciam estranhamente a ingenuidade popu-lar e a convenção folclórica. Gilberto apro-veitou bem esse ambiente, do qual soube,ainda, extrair os valores constituídos pelomovimento, pela sensação de multidão epelas cores.

Com a natureza morta que ali figura, ecujo assunto não é mais feliz que o de qua-si todas as naturezas mortas, Gilberto saiuvencedor de uma prova dificil: fez nessegênero ingrato uma obra interessante, por-que soube fugir á banalidade sem se ex-ceder na fantasia. É um quadro bem con-cebido e bem desenhado, ao mesmo tem-po que um bom trabalho plástico.

As suas flores, vistas como elementosdecorativos, constituem, acreditamos, aparte menos valiosa da exposição, porque,embora utilizadas dentro do espirito deco-rat Ivo, foram executadas fora desse espi-nto: não são bastante artificiais, nem bas-tante naturais. Resta-lhes, entretanto, assuas cores como elemento favorável paraa apreciação da obra do artista.

Em resumo, a Exposição Gilberto mere-ce ser visitada. Nela encontrarão os ama-dores a satisfação de ver vários, quadros in~teressantes; nela encontrarão os amigos doartista p prazer de vê-lo firmar a sua arteem formulas felizes.

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OUENOS AIRES, 6-11-1939 — A "cal-*-* lc'" Comentes é a Broadway dos por-lenhos. Nela, e nas ruas transversais, estãolocalizados mais de cincoenta por cento dosteatros de Buenos Aires. Apesar de a tempo-rada oficial haver terminado em princípiosde novembro, ainda ha, pelo menos, vintecartazes luminosos com nomes de artistas,de peças e de autores. Encerrada a tem-porada de inverno, começaram a apareceras companhias de verão. Evita Franco, En-r;que Muino, Arata, Ratti, Pepita Serra-dor, Irmã Cordoba, Blanca Podestá, Cami-la Quiroga, excursionaram. Paulina Singer-man, a atriz moderna que é a coquelucheda cidade, prolongou a temporada de in-verno até o verão (verão, apenas, no ca-

lendário, porque ainda faz bastante frioaqui), encerrando-a, somente, no próximodomingo, para empreender uma excursão aMontevidéu e depois a Rosário de SantaFé. É que a peça, ora no cartaz, obteveum exito tão grande que os seus empre-sarios resolveram deixá-la no Astral até de-zembro. E sabem quem é o autor desse su-cesso de 1939? Apenas Sardou, o velhoSardcu da "Tosca" e de outras coisas pio-res. E a comedia, que encantou o publico,"Divorciemo-nos", representada pela pri-meira vez, em Paris, no século passado. Oassunto, o divorcio que estava para ser de-cretado na França. . .

Pois essa velharia, batida em todos ospalcos do mundo e inúmeras vezes aqui j

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Amélia Rey Colaço. O tradutor é Paço deAguilar, escritor e musico que já esteve noRio como figura principal do "Quarteto deLaúdes Hermanos Aguilar". Além dessesnomes, ha, no elenco do Apoio, duas figu-ras de projeção nos palcos argentinos: Nar-cisco Ibanes e Lalo Bouhier, que têm figu-rado como primeiros atores em varias com*

panhias nacionais. A montagem da peçade Magalhães júnior é suntuosa, e o guar-da-roupa absolutamente a rigor. E o pu-blico, que'na noite da estréia, a 24 de no-

vembro, recebeu "Disraeli" com vibrantes

aplausos, continua a encher a enorme sala

de espetáculos, demonstrando mais do queagrado — verdadeiro entusiasmo — em

todos os finais de ato. Assim, este foi o

ano de Raymundo Magalhães júnior. De-

pois. do êxito estrondoso de "Carlota joa-

quina" aí no Rival, com jayme Costa, en-

trou com o pé direito em Buenos Aires.

Raymundo Magalhães júnior está vitorioso

nos cartazes de Comentes.

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mesmo, em Buenos Aires, foi, este ano, o

grande êxito de Paulina Singerman. E ocaso é que a comedia" rejuvenesceu com aatriz. Paulina é tão moderna, tão graciosa,tão artista, que conseguiu tornar a peçaencantadoramente . de nossos dias. LolaMembrives e Catalina Barcena, trabalhando

juntas, vão tambem fazer teatro no ve-rão. Ambas representam, no Paris, uma

peça de Arniches, que aquí está residindodesde logo depois que a revolução convul-sionou sua pátria, a. Espanha. No Smart,depois de uma temporada desastrosa de re-

vistas em que figurava o Apoio Corrêa (por

aí se vê que o empresário era mal orien-tado) aparecerá já na próxima sexta-feira

uma companhia de "vaudevilles" encabe-

cada. por Palitos, o ator que o Rio conhe-

ce, e que aí trabalhou, durante cinco anos,

nos nossos espetáculos musicados. Palitos,

que é espanhol de nascimento, é aquí cha-

mado "brasileno". E ele, que gosta do Bra-

sil, de verdade, deixa, com certo orgulho,

que assim o chamem. E nós, brasileiros,

tambem deixamos, porque Palitos é um ar-

tistá de mérito. »O cartaz do momento, porem, em Lor-

rientes, é "Disraeli", de R. Magalhães Ju-

nior. Está no Apoio onde, durante o in-

verno, atuaram os irmãos Ratti. Ernesto

VÜches, o grande ator espanhol que o Bra-

sil conhece, é o protagonista. Antonia Her-

rero tambem espanhola e tambem gran-

àe atriz, é Mary Ann, papel aí criado por

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RÜY BARBOSARuy .Barbosa, sem duvida uma das mais

ricas inteligências surgidas no Brasil éestudado neste livro como "mestre dovernáculo" — o homem que não só co-nhecia profundamente a técnica da lin-

guagem, como ainda a opulentava comvocábulos criados. A figura do luminosobaiano retraça-se em toda a luz nestemagistral estudo de Moreno Brandão."Ruy Barbosa — Mestre do Vernáculo".

EDITADO PELA S. A. "A NOITE"

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AO desembarcar na estação-

zinha suja, o promotorpublico sentiu a angustia dequem desce do trem com ma-Ias na mão e desconfia quenão encontrará hotel ondejantar e dormir. Lançandoolhares aos poucos curiososque naquela tarde chuvosa ha-viam ido esperar o expresso,sentiu-se examinado por eles,o que aumentou o seu mal-estar. Temendo que a situa-ção se prolongasse, aventurou-se a pedir informações ao cai-pira que se encontrava maispróximo.

Hotel não ha, não, se-nhor — respondeu ele. "Ti-

nha" uma pensão, a do fale-cido Cezimbra, mas com amorte dele, fechou. Agoraquem está dando pousada aosviajantes é o Costa, aquele queestá ali — acrescentou, comindicativo movimento de bei-ços e de cabeça, em direçãoa um mal vestido sujeito, queconversava com o agente daestação.

0 Dr. Anthero agradeceu ainformação e dirigiu-se aoeventual hoteleiro, solicitandoa gentileza de ser hospedadoaté o dia seguinte, quando te-ria de prosseguir para a cida-dezinha de seu destino, sededa comarca para a qual foranomeado promotor. Recebeu-oo indivíduo, sem nada de-monstrar da amabilidade pro-fissional da classe, limitando-se a um exame de alto a bai-xo do recém-chegado, e a umpouco acolhedor.

Vamos ver se posso ar-ranjar.

fv Tres horas depois, instala-do em sórdido quartinho, ilu-minado a querozene, o "nobre

órgão do Ministério Publico"fingia dormir para não provo-car a loquacidade do compa-cheiro de hospedagem, umcaixeiro-viajante, que antes,r\a sala de jantar, já o haviaforçado a concordar com algu-mas das mais absurdas opi-niões que possa conceber umcaixeiro-viajante em maré deproselitismo ideológico.

Fingia dormir, e, com isto,OS pensamentos se lhe atrope-lavam na cabeça, tumultuariose pessimistas, todos, poréám,terminando por um refrãonada auspicioso:

Em que alhadas fui memeter! Promotor de quartaentrancia, em pleno interior'Belo inicio de carreira. . *

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Carreira! Carreira que depoisde vinte anos não será maisque um juizado, sem aspira-ções a atingir o Tribunal deRelação!

Como, entretanto, os temo-res pelo presente próximofossem mais fortes que as du-vidas pelo futuro longínquo,o bacharel Anthero pôs-se. ameditar no pouco que conhe-cia da função que ia exercer.

Na Faculdade, aborrecera,sempre, a tolice dos júris si-mulados. As lições dos mes-tres, mereceram, igualmente,todo o seu desinteresse. E ali

.estava, agora, tendo de recor-rer a reminiscencias ainda maisantigas, de viagens pelo inte-rior, quando simples prepara-toriano, para poder fazer idéia,mesmo aproximada, da "insti-

tuição" de que já era, porforça de um decreto de no-meação, um dos mais impor-tantes elementos — dentrodos vastos limites da sua co-marca.

Lembrava-se, primeiramen-te, da conversa domingueirade uns velhos trabalhadores,que, sentados em abandonado"troly", comentavam, comrespeito e admiração, a mag-nitude da cerimonia, cujos re-sultadbs, a seus olhos, só po-diam ser dois: "botar na rua"os protegidos da politica, ou"jogar nas grades", por dez,vinte e trinta anos, os crimi-nosos de morte que ousavamquebrar a monotonia da vidada região.

Recordava-se, tambem, dosprimeiros júris a que, porsimples curiosidade assistira,ainda no interior. Espetáculosde atração para roceiros, cam-po de demonstração de rábulasmanhosos e promotores pala-vrosos. De fraca discussão en-tre dois encarregados de acusa-ção e de defesa, guardara mes-mo, o sincero comentário deum ouvinte ingênuo:

— Náo entendo nada doque eles dizem. Mas gosto de

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E agora ali estava ele, pro-motor novato em terra estra-nha, previamente revoltadocontra o papel que lhe com-pjeitia representar, candidato,a seu pesar, a ser "um dosque sabiam"!

No dia seguinte, alcançada,em desengonçada "jardineira",

a sede da comarca, Anthero,valendo-se mais da própriaeducação que de vagas con-versas com colegas, iniciou,com a maior das boas vònta-des, as visitas protocolares quejulgou serem de grande vanta-gem para aquilo que não semironia já qualificava de "sua

carreira". vAturou, com paciência, as

asmaticas recordações do juizde direito, que, por deferen-cia especial á idade de seunovo auxiliar, julgou de bomaviso favorecê-lo com uma se-rie "de conselhos de naturezaessencialmente acomodaticia,cuja sabedoria Anthero prefe-

.riu não registar, limitando-sea arquivar apenas as suas*in-tenções.

0 mesmo, porém, não pô-de fazer quanto á palestracom o maneiroso prefeito, emque não faltaram alusões poli-ticas, mascarando prudentesinvestigações a seu respeito.Percebendo-o, cresceu aindamais a sua perturbação" aosentir repetidas as alusões ásvantagens de um pronto casa-mento e certas referencias aosinconvenientes da rapidez comque Os seus antecessores na ,promotoria haviam abandonadoa comarca.

Contudo, a visita que maiso perturbou, foi a que fez aojuiz municipal. Recebeu-o umindivíduo alto e magro, emmangas de camisa, tipo de ba-charel fracassado, de lingua-gem desabusada e voz de ami-go da cerveja e dos vinhasbaratos.

— Você é o novo promo-tor ? Aceite os meus peza-mes, "seu" colega. Vai entrarna lista dos hospedes de DonaRitinha, não é ? Ela decerto jálhe pediu a mensalidadeadiantadamente, não foi ? Éa sua praxe, aliás, porque játem hospedado promotoresque aqui não permanecem nemum mês e assim ela fica como saldo. Bem pensado, nãoacha ?

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Rindo de suas próprias gra-ças, o juiz municipal prosse-guiu no mesmo tom, aterrori-zando q pobre Anthero comsuas piadas a respeito daque-Ia terra que era "um fim demurido", além de ser outrascoisas ainda piores.

Tão impressionado com oque ouviu ficou o promotor,que da casa do juiz municipalresolveu voltar ao seu quartode pensão, atormentado pormil ^pensamentos, preferindo

desistir das visitas que aindadevia fazer, ao delegado e aovigário.

^.Entrando em pleno exerci-cio das suas funções, graças aconstantes leituras de todosos artigos do Código de Pro-cesso e ás disfarçadas explica-ções que entre sorrisos ironi-cos lhe proporcionava o escri-vão o novo promotor de jus-?tiça pôde entrar na intimida-de das tri cas judiciarias quedeveriam ser, dali por diante,toda a sua vida. Obrigado afamiliarizár-se, urgentemente,com a enorme série de praxesforenses de que pouco antesnem ouvira falar, nâo tevetempo, nas primeiras semanasde trabalho, de estabelecer no-vas relações pessoais ou de re-gistar outras observações so-bre a cidade de que era, en-tretanto, o mais recente habi-tante. Vivendo sob o temor das"gaffes" funcionais, « <!¥«somente com grande atençãopodia escapar, mal podia veri-ficar a profunda mutação su-bitamente operada em suaexistência: simples estudanteha alguns meses, preocupado,apenas, com a exiguidade damesada paterna e com a ob^tenção de "bicos", que o au-xiliassem em suas despesas derapaz pobre, via-se, ^agora,transformado em esteio da so-ciedade, em defensor de or-fios, menores e ausentes,acusador de criminosos, etc.Assoberbado pelo peso de taisresponsabilidades, não notav3ds olhos compridos e casa-menteiros das moças da^ ter-ra e nem mesmo os indíscre-tos cartões postais com queinsistentemente cobrava umantigo debito a dona da pen-sáo em que residira, na cap»-tal.v . •

*

Aumentando, ainda mais, atensão nervosa de Anthero,,

chegou, pouco depois, a ses-são de júri, em. que, além dasua estréia, tinha de enfréh-tar os advogados e rábulas dacomarca. E, logo de inicio, foianunciado um julgamento desensação, desses que abalamtoda uma região.

Apesar da sua timidez, onovo promotor, ao examinar,

consigo mesmo, a eventualid3-de, achou preferível estrearcom uma grande acusação,que firmasse imediatamente asua reputação. Poderia, assim,aplicar, de uma só vez, todosos recursos oratórios que men-tal mente coordenara para asgrandes ocasiões, desdenhandodos pequenos processos quesomente a rábulas, e não aosverdadeiros criminalistas, po-dem dar renome.

Preparou-se, portanto, coma seriedade de quem sabe queestá jogando uma cartada de-cisiva. Na solidão do seuquarto, fez tremendos esfor-ços de memória, procurandoreunir todos os trechos de elo-quencia por que passara emsuas leituras, tornando-osaplicáveis ao libelo de que es-tava encarregado. Ajudava-o,nessa difícil tarefa, apenas ahediondez do crime que teriade apreciar. Tratava-se, real-mente, de um desses assasSi-natos bárbaros, que de vez emquando abalam certas regiõesdo interior, chegando a re-percutir no noticiário da im-prensa das capitais. Graças aessa circunstancia, e ao me-ticuloso estudo feito, tanto dajurisprudência adequada comodas numerosas e evidentesagravantes de que se revestiao caso, Anthero pôde concluir,depois de algumas semanasde trabalhoso preparo, que asua estréia como promotor dejustiça seria um verdadeirosucesso* susceptível, até, demodificar as previsões pessi-mistas que antes fizera, rela-tivas àquilo que já sem ne-nhuma ironia chamava, comintimas esperanças, "a suacarreira".

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..Chegado, afinal, o grandedia do júri, o promotor pro-curou disfarçar o seu nervo-sismo, afetando uma superio-ridade deveras imprudentequanto á escolha dos jurados,e tomando atitudes de fingidadisplicência, durante a leiturado volumosq processo.(Contínua ne pag$5 )

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QUE VIAPERTADA!

Quantas vezes o senhor

almoça ás carreiras!A viagem de bonde, oesforço para convencero cliente, a papelada queencontra em sua mesa,são circumstancias paraque a digestão não sefaça normalmente. As-sim que sentir tontura,azia ou peso no estômago,tome IÍLIXIR DORIÀ,o remédio que alliviapromptamente as per-turbaçoes digestivas.

Tome ELIXIR DO-RIA e coma um boiinteiro* Nada lheacontecerá !

CONSi KJr\ DO. HA MEIO SÉCULO

p. c.

MAL ENTEND DOPorIsabelAustinJones

Traduçãod eMercedesGarcia

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- •¥ awrence teve o pior dos procedimen-*-* tos — dizia Mrs. Roberts á filha

mais velha, Martha. — Quando faltavamuns vinte dias para o casamento, arranjouuma cena de ciúmes e rompeu o noivadocom Belle. Nunca o supus capaz de tamanhainsolencia. Se não queria casar, por quea pediu ao pai ? Ninguém o forçou a isso.Os homens de hoje perderam por comple-to a compostura. Mrs. Roberts falava de-pressa, muito irritada, enquanto terminavade pôr a mesa para o jantar. Sentada a umcanto, preparando a salada, Martha escuta-va-a em silencio.

Lembrava-se perfeitamente de Lawren-ce Jones; fôra-lhe apresentada haveria unspoucos meses, e achara-o fino, distinto,gentil. Ma! podia imaginá-lo tendo umgesto tão pouco cavalheiresco como o quesua mãe acabava de lhe referiri.

Martha e Belle eram primas-irmãs, ha-viam sido criadas juntas e grande amíza-de as unia; uma repartia com a outra tris-tezas e alegrias e por isso Martha não po-dia perdoar o golpe que acabava de ferirsua prima.

Lawrence era um dos diretores da firmaem que ela trabalhava como dactilografa,e em poucos dias deveria vir ao interior fis-calizar as filiais; não poderiam deixar dese encontrar e a moça não sabia que ati-tude tomar a seu respeito. Era uma pers-pectiva desagradável.

Por uma dessas coincidências inexplica-veis do acaso, justamente Martha é quefoi destacada para sua secretaria particular,durante os dias em que estivesse fiscali-zando Lake City.

(Conclue na pag. 92)_ .„,.. - , ,A ,. j,;.;.!|,.i.,i.i.ih,i,i«.I|)|iWIU|IIII|I '.HB-WÜHi

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BESOwmsw BHIRP URO 2." prêmio no Concurso Permanente deContos de CARIOCA

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A "Fazenda Carreira", situa-da em planície, a meio

quilômetro da estrada de ferro,com muitos alqueires de ter-ra cultivada, produzia café,milho, cereais divVsos e cria-va tambem algum gado.

Na pequena elevação, en-terrado no centro do terreno,havia um sobrado em rui nas;nele morava o proprietário,brasileiro, tipo de japonês, ho-mem culto, ancião amigo doshumildes, que mal anoitecia,

buscava, o gabinete, onde seisolava na leitura de seus li-vros prediletos.

Inimigo da vida urbana, omacrobio nascera e fora cria-do no interior, de onde seafastara apenas para concluiros seus estudos.

Voltara, depois, àquela vidamonótona, ocupada em con-servar o capital que lhe cou-bera por herança deixada porsua mãe, octogenária.

Entregara os encargos do

campo a um senhor de abso-luta confiança, que lhe serviade administrador.

Ambos, amigos da pobreza,o que lhes sobrasse, distri-buiam com os colonos, de mo- .do que todos trabalhavam emharmonia para o progresso dafazenda.

A esquerda do sobrado, umbarracão de telha vã servia dealmoxarifado.

Pouco além, afastada talvezum quilômetro das casinhas

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A' base de amêndoas.

£ JE# uma garantia permanente desua beleza.

Sua maravilhosa ação higienisadora dapele não se limita a extirpar cravos, tirarmanchas e aveludar a cutis*O LEITE LALAQUE, á base de amen-dôqs, desodorisa e combate o maucheiro das axilas e dos pés.

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Distribuidora;PERFUMARIA LOPES - RIO - SÃO PAULO

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dos colonos, habitava uma ve-Ihinha que era a lavadeira dolugar. Seu neto, rapaz de 16anos, auxiliava-a trabalhandona lavoura.

Á noite, quando o velhoZenobio se recolhia, reunidosna cozinha, palestrava o capa-taz na intimidade daquelagente simples, ouvindo e con-tando anedotas e, outras ve-zes, para aquecer, jogavamloto, junto do fogão.

Certo dia, sob a luz aver-melhada de um candielro, quepiscava com o pavio seco, porfalta de petróleo, em noite in-vernosa, comentavam um cri-me local.

•Era o administrador quemfalava e, os ouvintes, se com-punham da cozinheira, lava-deira e quatro colonos.

De repente, ouviram umtropel... parecia chegar ai-guma pessoa apressada em ti-rar os arreios do animal, indoguardá-lo no paiol contíguo.Todos aguardavam a chegadado visitante. . . nada!

O administrador levantou-se, abriu a porta que dava pa-ra o terreiro. Forte rajada devento entrou pela porta, apa-gando a candeia. 0 capatazrecuou para abrigar-se do ven-to frio, enquanto os compa-nheiros procuravam acendê-lade novo.

9

O administrador correu aoquarto, voltando agasalhado,no seu sobretudo de mongolescuro, enterrado no chape-lão de feltro até as orelhas eafrontou a friagem. Deteve-sealgum tempo a olhar os vaga-lumes que se cruzavam no ar,em todas as direções, na es-curidão dos campos. Saposcoaxavam sinistramente. Avesnoturnas crocitavam, e o es-tridular dos grilos misturadosao ladrar dos cães pelas estra-das desertas causavam medo áspessoas menos habituadas ávida do campo.

0 feitor olhava, de um pa-ra outro lado, sem descobrir oestranho visitante. Os compa-nheiros, curiosos, tambem vie-

. ram ver o que havia. Fizeraminvestigações nos arredores,sem encontrar vestígios do ca-valeiro e do animal que alichegaram.

Próximo ao fogão, viramNhã Thereza (a cozinheira),procurando um graveto parailuminar a sala. '

Voltaram á mesa e entra-ram a falar sobre a ocorren-cia.

• 14 •

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Rá:

ContodeIwan Rodrigues

Com a luz acesa, um besouro entrou pela bandeiraporta, tonto, a zumbir; pare-cia querer libertar-se, arrepen-dido de ingressar naquelemeio, procurando uma saidaqualquer. Não a encontrando,começou a esbarrar no teto,nas paredes, vindo cair na ca-beca do neto de Nhã Therezaque, espantado, saiu a correrperseguido por tão impertinen-te coleoptero, enquanto a ve-lha, sacudindo o avental,benzia, afim de afastá-lo.

A assistência apreciava osapuros do rapaz que zombava,negaciando com o inseto cas-cudo.

A cozinheira, séria, levan-tourse, desatou o avental e,com destreza, matou o intruso.

Findo o incidente, a avó dorapaz, velha analfabeta, jámirrada pela idade, descalça,muito supersticiosa, assegurou,depois de raspar os pés nochão de terra batida e se ben-zer: —- o besouro é sempreum mau presagio. Lembrou otropel ouvido por todos, sina'evidente de que alguma coisaséria estava para acontecer.Contou, então, a morte tragi- ggca do Herencio, preto

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rada", que se enforcara numpé de jaboticaba, onde o en-contraram pendurado dias an-tes, quasi em esqueleto. Osurubus haviam-se banquetea-

.do, deixando, no chão» os far- trapos de suas vestes e, no *'

crânio, alguns vestígios docouro cabeludo.

A palestra prosseguia ani-mada, mas sempre versando!em torno de casos trágicos.

As horas avançavam ceie-res. . . os ouvintes se retira-ram, dominados pelo sono

Dias depois, morria de umcolapso, o velho Zenobio.

Nhã Thereza confirmava a

profecia que fizera, esconju-rando o pequenino anima'

; Outro fato veio reforçar aconvicção de Nhã Therezaque, mergulhada na sua igno-rancia, só culpava o besourode ali ter ido como o porta-dor da infelicidade, destacan-do-se como a maior carpidei-ra e amiga do morto, por quembotara luto fechado.

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"Sá Chica" (a cozinheira),soube por uma de suas ami-

gas "A Papuda" (assim co-

nhecida por sofrer da moléstiade Chagas), que haviam rou-bado da fazenda dois cavalosde raça (árabe) e um garro-te reprodutor, cujo fato pro-

vocou escândalo, sendo leva-do ao conhecimento das auto-ridades locais, que tomaramas necessárias providenciaspara a catura dos assaltan-tes.

Nhã Thereza, chamada a

depor no inquérito, reviveu otropel, atribuindo o assalto tersido efetuado na noite em que

• 15 *

um simples besouro, "emissa-

rio da morte", transformavaobras do acaso em realidade.

Residência: Feliz da Cunha,24 — Tijuca.

^^jMnaMfe»R*

í'i#llMmr.!]"(r'ii.''"' *""

.!:'. MARY voltara para a sua provincia jus-tamente nas vésperas do Natal. Algo

de extraordinário se passava em sua alma,que a obrigara a buscar a sua terra e a suagente, deixando de repente a cidade gran-de, onde a vida já lhe corria fácil e tran-quila.

Fora talvez o encanto do Natal no seiode sua familia ou a nostalgia de sua cida-dezinha. O certo, porém, é que ela renun-ciara, inesperadamente, ao seu emprego e

ta, porque rapidamente encontrou um em-prego excelente. Fez ótimas amizades, pas-seou bastante, conheceu todos os recantospitorescos da cidade. Tanto que chegouquasi a esquecer, que, perdida no mapa desuas recordações mais queridas, existia umacidadezinha, e nessa cidadezinha se levan-tava um velho casarão, ao lado de umaigrejinha modesta e feliz. .

Isto aconteceu quando Mary conheceuNorris. . . Norris era encantador como a

momento em que decerto Norris iria fazer-lho a grande promessa. Calculava o estilodas frases brilhantes e sutis que ele diria,na esperada proposta.

O tempo foi passando e Norris mantinhainalterável o seu* sorriso, as suas palavra*gentis, as suas maneiras aristocráticas. Enada da declaração por que Mary tanto an-siava.

Só depois de algum tempo compreendeu,não sem alguma decepção, que Norris não

Í7 .

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viajara, de uma hora para outra, á procurados ares puros e serenos da província.

Um ano antes, Mary partira para Lon-dres, a alma cheia de esperanças e ilusões.Sonhava com a beleza, o movimento, aalegria, o esplendor da cidade grande. Porisso deixou John — que era o ponto dereferencia afetiva de seu coração adoles-cente — mergulhado em tristeza, e dei-'xou seus pais já velhos, seus irmãos, suasamiguinhas, ansiosa pela aventura, peloprazer de lutar sozinha pela vida.

Em Londres, a vida não lhe fora ingra-

ÁRGÁ-ME!... DE

própria Londres. Aos seus olhos, ele re-presentava o tipo perfeito ¦ do herói, talcomo o desenhara a sua imaginaçáp demulher amorosa'e com o qual sempre sc-nhara. E a verdade é que ela se deixaraarrastar por uma verdadeira paixão.

Foi num baile de mascaras, em Chelsea,que Norris a beijou. Mary estava fantasia-da de camponesa e ele de Arlequim.

— Minha querida, não sei como vocêse identificou tão bem com o tipo campo-nês. Você está uma legitima flor rural...

Daí em diante, Mary passou a pensar no

imsumummmmmiiiimmmmiSsim

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r 0 MELHOR PARÁ TOSSE E DOENÇAS DO PEITOCom o seu uso regular: 1 — a tosse cessa rapidamente. 2 —

As gripes, constipações ou defluxos cedem, e com elas as dores do pei-lo e das costas; 3 — Aliviam prontamente as crises (aflições) dos as-maticos e os acessos da coqueluche, tornando-se mais ampla e suavea respiração; 4 — As bronquires cedem suavemente, assim como asinflamações da garganta; 5 — A insonia, a febre e os suores noturnosdesaparecem; 6 — Acentuam-se as forças e normalizam-se as fun-ções dos .órgãos respiratórios. Labor. Alvim & Fre ito s — S. Paulo.

• 16 *

era dos que declaram amor, porque apenaso sugerem, levemente, para evitar assim

N compromissos e responsabilidades. E aoreconhecer essas coisas, Mary não pôde con-ter uma lagrima discreta de desespero edesilusão.

Quando conversava com Norris, tinha ocuidado de não referir-se á sua cidadezinhanem á sua condição humilde. Ao contrario;tudo fazia para ostentar uma situação bemdiferente da real. já que Norris não com-preenderia nada de seus ideais de provin-ciana nem da alma da provincia, .preferiumentir-lhe e dizer que seus pais eram mui-to ricos e que trabalhava para distrair-se,embora seu emprego nada tivesse de di-vertido. Não queria era que ele a tomassspor uma provinciana cheia de preconcei-tos.

Á aproximação dos dias de Natal* Maryresolveu-se a voltar para sua terra. Pro-metera isso a seus pais e não queria de-cepcioná-los.

Ora, por que você não passa o Na-tal aqui mesmo em Londres ?! — foi o quelhe disse Norris, quando lhe comunicou queia partir. — Você é tão divertida. . .

Mary sentiu o drama de sua ilusão. Paraeie, era apenas divertida.. . Nào, ia voltar,queria passar o Natal entre os seus. Alémdo mais, ia assistir ao casamento de suairmã Rosie.

Norris observou, displicente:Que interessa um casamento a mais

neste mundo ? Os casamentos foram in-ventados para dar lugar aos divórcios. . .

Pela terceira vez vou ser dama decompanhia — murmurou Mary, com se-gunda intenção.

Pela terceira vez ? E nunca noivou ?Realmente, você não é tipo de moça casa-menteira. E é uma felicidade: o casamentoé o tédio a dois. . .

As palavras brilhantes, as frases para-doxais e frivolas de Norris dessa vez irri-taiam^na, e foi assim que nesse mesmo diapediu demissão do emprego e tomou oti em para sua cidadezinha, com um sus-piro de alivio.

Á medida que se afastava de Londres,era no que pensava: em esquecer cornple-tamente Norris e as demais tentações d3cidade grande. Pensava mais: em adaptar-

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sè de novo, e inteiramente, á ííuíí provin-cia e á sua gente. . .

*

Sob arvores enormes, Mary passeava ao* lado de john, de mãos dadas. Houve um

instante em que ela se imaginou acompa-nhada por Norris. . . Não, ele não poderia"perder seu tempo", como sempre dizia,passeando romanticamente ao cair das tar-des. Conhecia as idéias de Norris a esse

A '

Conto de Frederic BloomTradução de Raul Mello,especial para CARIOCA

respeito: tinha horror á vida parada das ci-dades pequenas e não sentia nenhuma emo-ção ao assistir ás cerimonias do Natal nointerior. . .

/— Eu sempre a amei, Mary...Era a voz de john. Ela o olhou de sos-

laio, e triste. Talvez fossem sinceras aque-Ias'palavras e Mary não sabia ao certo oteor ce seus sentimentos.

Será que amava john ? Não, porque na-quele instante mesmo estava era pensan-do em Norris. Logo, amava Norris.' Era in-crive) que ela, sensata como era, fosse ca-paz de jogar fora sua melhor oportunida-de a troco de um sonho fugaz. Norris náocompreenderia nunca a felicidade nos lu- '

gares tranqüilos, o encanto dos casamen-tos modestos em pequeninas igrejas do in-terior. . .

Então, você se casará comigo ?Mary olhou-o um instante, indecisa.

Não, john. Não. Eu amo outro e tan-to que me dói pensar nisso. . .*.— E vai casar-se com ele?

~ Nunca. ; .

E como john insistisse, Mary pediu maisalgum tempo para responder-lhe em defi-nitivo, embora sabendo que não poderia,em sã conciencia, aceitar a proposta doantigo namorado: para ela seria uma inf a-mia.aceitar o amor de um homem que jánão lhe despertava a menor paixão...

.*¦'¦. :

I Na véspera do casamento, todas as mo-ças da cidadezinha foram enfeitar a igre-ja. Queriam transformar a capelinha numverdadeiro altar.

Enquanto trabalhavam, Rosie observavasua irrnã.

— Você precisa casar-se, Mary — dis,-se, aproximando-se dela.

Mary teve um suspiro profundo. E nãotardou * a confessar a sua irmã o segredode sua paixão, contando-lhe as suas saúda-des inexplicáveis da displicência e da in-compreensão de Norris.

Depois de ouvir em silencio essa confi-dencia inesperada, Rosie não se conteve e,aconselhou, a irmã a esquecer o homem querira de seus ideais.

Quero esquecê-lo, mas não posso...

Um presente d

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e Belleza

SUA mãe, sua irmã, sua noi-

va, sua esposa, mais quequalquer outra pessoa, lheagradecerão este presente deNatal: um pacote de sabone-tes Palmolive. Pois, quando aspresenteia com Palmolive, estáofferta ndo-lhes belleza. Umprecioso calendário para 1940vem em cada pacote de Palm-olive, envolto em celophane..

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No dia seguinte, era Natal e a capeli-nha amanheceu festivamente enfeitada pormãos femininas. A cidade estava alegre, o

povo satisfeito e feliz. O céu claro e trans-lúcido.

Quando se preparava para o casamento,Mary pensava em sua situação de moçasolteira, e sem perspectivas no meio pe-queno. Tres vezes dama de companhia ' esua vida era a mesma de alguns anos atrás.E no entanto diziam que ser dama de com-

panhia dava sorte. . .Ainda pensava nessas coisas melancoli-

ca^ durante-o cortejo, marchando logo atrásde sua irmã. Em torno sentia a alegria detodos, o regozijo unanime, a satisfação dosseus, enquanto em sua alma parecia ir-secrestando mais uma esperança.

De branco, como estava, deveria pare-ce- tambem noiva, a caminho do altar —

lembrou-se, quando seus olhos, justamentenesse momento, caíam sobre a figura es-

quisita de John, que parecia perguntar-lhevelhas perguntas com a fisionomia de gatoespião.

0 órgão executava um cântico solene e.as flores enchiam a igrejinha de um cheiroagradável. O movimento era intenso, den-tro e fora do templo modesto, porque to-dos da cidade queriam ver os noivos e au-

gurar-lhes a felicidade no matrimônio.Tudo contribuía, assim, para que esse

momento se tornasse inesquecível na reti-na de Mary, que era a unica, talvez, a

conservar-se um pouco séria e triste.De súbito, voltando o olhar para um

lado, pareceu-lhe distinguir, entre outrasfiguras, a de Norris >— e um Norris dife-rente, simples e jovial, sem aquele sorri-so irônico com que sempre examinava as

coisas puras.A principio, Mary pensou estar sendo

vitima dc uma alucinação. Tanto pensaranele, que já o via assim, como a um fan-tasma. Teria enlouquecido ? Estaria deli-rando ?

Não. Aquele rapaz alto e espadaudo quea olhava á distancia era, sem duvida al-

guma, Norris.

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NÃO INFLUEA idade tambem não. Procure cn-gordar e fortificar-se. Com Bonoleo,comerá bem e nutrir-se-á melhor.Tônico dos músculos, do cérebro,dos ossos e dos dentes.

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Então, a igreja pareceu tremer aos seus

pés, o chão abriu-se num abismo, a aboba-da ameaçou cair sobre sua cabeça. . . Marysentiu que ia perder os sentidos e que suas

pernas já não obedeciam ao seu cornando.Sentiu os joelhos curvarem para o chão e

teria caido, provocando talvez um movi-mento de espanto e escândalo, se um doscavalheiros do cortejo, compreendendo asituação, não a amparasse, sustentando-acom pulso firme.

Enquanto o padre recitava as palavrasdo ritual sagrado, o jovem levou-a por umcorredor, procurando não despertaria aten-ção de ninguém.

Quando se viu longe de olhos indiscre-tos, Mary sentiu-se logo melhor. Sentou-sea um banco, procurando recobrar animo. Orapaz ofereceu-lhe um pouco de conhaque,que trazia consigo, num frasco elegante.

Mas nesse instante Norris se aproximou,dizendo que talvez ela já não necessitassede tal estimulante. E o rapaz lembrou aconveniência de voltar á cerimonia, paraque ninguém desconfiasse de coisa alguma,enquanto Norris afirmava que poderia fi-cav ali, porque a conhecia bastante..

Uma vez sós, puseram-se os dois a olhar-se, em silencio, as fisionomias cheias deespectativa e surpresa.

Afinal, para que veio até aqui ?Norris, sem responder, sentou-se ao seu

lado, tomando-lhe uma das mãos entre assuas.

Londres sem você me pareceu hor-rivel, sem vida. Ficou como um. cemitério.

A principio não compreendi bem o que se

passava. Mas afinal senti a falta que você

me fazia . . .Norris falava de uma maneira nova, num

tom diferente. Era como se seu coração es-

tivesse empreendendo uma luta entre o

bom e o mau, entre o sincero e o fingido,

entre o amor e o egoismo. . . Agora, você já viu a minha cidade-

zinha, a minha provincia, a minha gente...— fez Mary, num fio de voz.

—. Estive em sua casa e lá me infor-

maram que você estava na igreja. Como é-

linda esta cidade. ... Volta a fazer ironias ? Para que veio

até aqui ? Para fazer-me sofrer aindamais ?

Norris parecia distraído, a olhar o fim

da cerimonia nupcial, que se realizava no

a!tar-mor.Sempre me julguei inteligente e

compreensivo — disse ele. — E no en-

tanto não percebia o encanto da provincia,com as suas ruas tortas, as suas tradições,os seus hábitos, o seu sossego. Agora eu

compreendo e sinto-a e a sua naturezamais do que nunca.

Norris, comÒ suas palavras me fazemfeliz! — murmurou Mary. — Como eu soufeliz!

A igreja se enchia, nesse instante, dossons graves de um cântico religioso. 0 ve-lho. órgão gemia, solene, impondo a suavoz sobre todas as vozes humanas.

O rapaz tomou Mary entre os braços efez-lhe a proposta que ela sempre espe-rara .

E eu cheguei a pensar que poderiacasar-me com john, mas era impossível.Enfim, Effie o ama e decerto Jòhn o com-

preenderá logo. E serão felizes. Eu é quenão podia sacrificar-me, porque tinha ocoração preso, nas mãos. . .

Nas mãos de quem ?E Norris não esperou a resposta, por-

que cs lábios de Mary se entreabriram,numa promessa tentadora. E eles selaramcom um longo beijo o inicio de sua novavida. ;'/':':

Norris, foi um milagre do Natal...Fora, os sinos repicavam festivamente...

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0 CAMPEÃO EM LUTA COM 0 FALSO "ÁCIDO URICO11 DOS PÉS

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No momento em que Armando vaedisputar a prova dos 200 nftetros,urna terrivel comichão nos pés re-tarda-lhe a partida, pondo em pe-rigo o seu titulo de campeão, ar-duamente conquistado!

ARMANDO (ao treinador): Não seicomo acabar com este ácido uriconos pés!O TREINADOR: Isso não é ácidourico; é um parasita, que se curacom o Antiphytol em poucos dias!

Coceira nos pés é mal externo!"C^SSA coceira insupportavel — que apparece^ nos pés, formando bolhas, que se descarnam,racham ou parecem frieiras — não é devida aoácido urico. É uma affecção externa, chamadaEpidermophycia, causada por um parasita. Ê malsem importância si logo atalhado; desprezado, com-tudo, pôde dar logar a eezemas, erysipelas, etc. O re-médio é o Antiphytol Silva Araujo. Antiphytol ex-termina o parasita, cessando a comichão no primeirodia. Ê um preparado commodo de usar e que naomancha. Cure seus pés com Antiphytol.

ANTIPHYTOLSILVA ARAUJO

Fórmula do Prof. Ed. Rabello

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DíIZIA-SE que Sir Sean ()'Bourne jamais

esqiu-cia um favor, jamais perdoavavfuiiia ofensa, que era um homem austero,§cíuro, amigo fiel, inimigo implacável, umtpHimem terrivelmente mau para quem sei% traves sas se na sua frente. Fossem ou

não verdadeiras estas coisas, Sir Sean pa-...reeia tudo isso e mais alguma coisa. Com

o seu quei.xo agressivo, o-s tufos das so-fcrancellias velando os relaim^agos azuesdos olhos, ele era uma presença... uma'fulminante

presença, diremos, cheia de•.maus pressagios, de luta, assassinio e mor-

te súbita. lTm grande homom (como di-zia Fergus, o seu criado particular), parauma pessoa o ter do seu lado, es/pecial-

|mente quando o Natal se aproximava.,Pois fora na véspera de Natal, dois

feios atrás, que a esposa de Sir Sean,porah, dera largas ao 'seu >magnifico tem-feramente). As atitudes dominadoras de|jeu marido haviam esgotado finalmente!a sua paciência. Os Macmorrels, deu-lheela a entender, não eram fáceis de domi-Siar pelos (>'Boiirnes ou qualquer outratribu de maltrapilhos tiranetes. Que eletivesse a bondade de ficar com o seu Na-

lal e se arranjasse -sem a sua companhia.Dito o que, Norah, dos Macmorrels de

Kiílalee, sairá como uma imperatriz, dis-tribuindo ultimatos á sua passagem.

Co.mo desempenho, fora fonmídavel :

â—• Cheia de labaredas infernais e ser-

pntes si bi lan tes — dizia Fergus mais

^irde.

JoãoTavora

~-:vy,

|'lf

Va a a<lmiração de Fergus nem um graudiminuirá ao verificar qiie a sua própriaesposa tambem optará pelo exilio. O seulugar como criada da senhora, afirmaraela. era ao lado da sua ama. Ademais,era tempo de que as coisas fossem postasnos devidos termos naquela casa. Que SirSean OMiourne se arranjasse, mais a suaalta prepotência.

--- K você, Fergus Doyle, dia a dia maispara o lado dele, empinando esse peitinhode pardal, gaguejando e sacudindo-secomo um pavão, transformado no porta-voz dum oráculo de meia pat aca ! Fiquecom o seu querido patrão ! Por Deus, eucasei com um boneco e não com um ho-

• 20 *

mem, com um boneco cujas pernas füncio-nam por números c que guincha cairto ummacaco aflito ao .toque da campainha.

Vá — aconselhara Fergus. — E quemaus ventos a levem.

Fora isto dois anos atrás. Mas se haviadois ou vinte. Fergus não queria saber.Copiara a sua atitude de Sir Sean,aquele Sir Sean austero, selvagem,duro, inimigo do seu inimigo e ter-ri vel mente mau para quem se através-sasse em seu caminho. E quanto ao pro-(prio Sir Sean... este havia arrancado essecancro da sua memória. Era como se a en-eantadora Norah, sua esposa, com o senindomável espirito e o seu exaltado or-g ii lho, jamais houvesse existido. Nessamemorável véspera de Natal, Sir Sean con-voeara Fergus ao conclave; fizera-lhe ahonra de falar-lhe de hornam para ho-mem

As nossas mulheres foram embora —dissera. Sinto muito que você sofra tam-bem.

Se eu nunca sofrer mais — atalharaFergus em voz firme — viverei noventaanos, senhor. Por mim, eu já existia an-tes de ela vir e continuarei existindo agoraque ela se foi. Os homens podem viverpor -si mesmos. Por Deus, senhor, eu achoqué as mulheres são um simples passa-tempo.

lrm passatempo. — E aquí Sir Seanfranzira o sobrecenho. — Alegro-me de oouvir falar assim.

Quando uma coisa está feita estáfeita — tornara Fergus Doyle — e é me-lhor olhar para o futuro. A patroa erauima grande senhora, se me permite que odiga, e alegro-me de ver que o senhor nãoparece abatido eom a sua perda.

— Nunca mais mencione o seu nome —dissera Sir Sean. A sua fisionomia — umcaimlpo de batalha de emoções contradi-torias — era terrível de ver. A sua voz

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de sua formosura

SINTO TER DE SAHIR CEDO,EDNA, MAS NINGUÉM, SENÃOVOCÊ, NOTARÁ MINHA AUSEN-CIA. NINGUÉM ME DÁ ATTEN-

\CAO_NAS FESTAS.

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RUTH, PERMITTE QUE LHE DIGAPOR QUE? É DESAGRADÁVEL —

MAS VOCÊ DEVE, DE FACTO,CONSULTAR O SEU DENTISTASOBRE O MAU HÁLITO!

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meSSI^Êtl^t 1^—1 jflBSftN—¦——— ojU+i——'.———-—.—OEXPERIÊNCIAS RECENTES PRO-VAM QUE 76 % DAS PESSOASDE MAIS DE 17 ANNOS TÊMMAU HÁLITO. NA MAIORIA DOSCASOS, O MAU HÁLITO É MO-TIVADO PELA MA LIMPEZA DOSDENTES. POR ISSO, RECOMMEN-DO O CREME DENTAL COLGATEPORQUE. ..

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7COLGATE EVITA O MAU HÁLITO

diz o cirurgião-dentistaDURVAL BANDEIRA DE SOUZA

"A espuma deColgate con-

tem o novo ingrediente qüepenetra até ás fendas escon-didas entre os dentes as

quaes os dentifricios com-muns não podem limparlivra-as dos resíduos de alimentos e das bactérias que

são a maior causa do mauhálito, dos dentes embaça-dos e amarellos, das gengivasmolles e das caries doloro-sas. Por isso é que Colgatelimpa realmente os den-tes, embelleza, conserva as

gengivas firmes e sadias e ohálito perfumado".

UM MEZ DEPOIS - GRAÇAS A COLGATE

0SINTO INTERROMPEL-OS,MAS VOCÊ NÂO PODEMONOPOLIZAR UMAPEQUENA SYMPATHICACOMO A RUTH!^w^—

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• 21 *

era cheia de decisão. — Falar de eadave-res é perder tamipõ. Você fará o favor dedar conhecimento dos meus desejos aopjessoal. Se algum criado meu pronunciaro se»u nome sob este teto, de maneira qaeeu o ouça, tanto pior pnrn ele.

tim homem de ferro, aquele Sir Sean,tanto por natureza como na aparência.Fora por vontade própria que sua esposao deixara. Nem pelo mundo inteiro elea convidaria a voltar. Quanto a saber dequem era a culpa, isso era questão quenão vinha a pelo. Ela fizera-lhe uma eoi-sa imperdoável : revelara-o aos olhos dosvizinhos como homem que fracassara natarefa de manter a sua autoridade de ma-rido, comi o homem que não tinha dominiosobre a siia mulher c quc fora vencido lin-damente por um membro do sexo fraco.

Se ele alguma vez pensara na possibilida-de de ter novaunente a encantadora Norahsob o seu teto, isso era segredo seu. Emcaso nenhum poderia sugerir essa possi-bilidade sem o desejo expresso de Norah,acompanhado dum pedido de desculpaspor escrito, juntamente com plenos pode-res para tornar esse pedido tão publicoquanto o tora a sua humilhação.

1'im homem, rude, conhecido como talentre homens rudes, cujo trabalho exigiamusculatura, resistência e indiferente apei-tação do perigo, e cuja vida de pesca-dores era uma guerra continua contra omar traçoeiro.

— Se ele disser "Não farei" — afirma-va Fergus — cumprirá a sua palavra. Estáno seu coração. Amarrem-no de maneiraque não possa mover um dedo, acendamum fogo lento aos seus pés, e ouvi-lo-ãodizer sempre as mesmas palavras, emboraesteja assando. E, pela santa cruz deSt. Patrick, o ultimo murmúrio de mori-bundo que sair de seus lábios queimadosajuntará nova gloria e honra á sua pri-meira recusa.

*

F. agora, dois anos após aquilo que Fer-gus chamava "o transtorno", o Natal seaproximava novamente. Sentado solitária-mente no seu quarto, Fergus rememoravaoutros Natais. Os outros criados tinhamsaido. Sir Sean não precisava deles, poisque não festejaria, e dera-lhes um dia defolga.

Pela expressão da sua face. poderia ver-se que os pensamentos de Fergus nãoeram agradáveis. E, efetivamente, comopoderia um homem mostrar-se alegre,quando a casa estava vazia, sem que ju-mais um unico som provasse haver alihomens vivos em vez de fantasmas demortos ? Tempos houvera em que Natalsignificava uma casa cheia de gente, vi-brante de gargalhadas, quando a felicida-de se transmitia francamente de olharpara olhar, (jua ndo os homens adultos,cheios da descuidada simplicidade dascrianças, pareciam ter saido ha pouco dojardim da infância.

Sim, os velhos tempos eram bons. Asmulheres (que o demo as levasse) erammulheres, mas não se podia negar que po-diaim ser empregadas em boas coisas. To-das as mulheres eram apenas outras tan-tas filhas do demônio, fantasiadas de ma-neira a parecerem anjos, mas não se podianegar ciue o diabo sabia torná-las inte-ressantes algumas vezes.

Fergus abanou a cabeça. Envolviam-noas trevas. Ali estava ele, sentado na es-curidão, sem vida suficiente em seu cor-

(Conclue na pag. 92

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"CARIOCA" RESPONDERA' A TODAS ASPERGUNTAS DOS "FANS"

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- Sim, Peracio, de Montes Claros,.Minas, "Noite de pecado" foi o film queCharles Boyer terminou antes de seguirpara a França. Apesar de não conseguir re-petir o sucessos.de "Duas vidas" o film é,mesmo assim, interessante. A melhor per-formance pertence, porém, a BarbaraOWeiH.

—!— O galã de "Precisa-se tres mari-dos" foi o popularissimo Joel McCrea, Florde Liz, de Cuiabá, Rio Grande do Sul.Atualmente é ele um dos galãs mais cota-

dos de Hollywood. Muitos críticos consi-deraram "A princesinha" como o melhorfilm de Shirley Temple. Realmente, suaperformance nesse film foi perfeita, prin-cipalmente nas cenas finais. O papel deDick Greene era muito pequeno e não lhedeva oportunidade de mostrar o seu talen-to. No cartão que lhe mandou, Shirleyagradece-o seu interesse por ela e diz queespera ter gostado de seu retrato (de Shir-Iey) .

. Prisciila, a mais moça das irmãs

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PAPAE NOEL levará ALEGRIA E BEUEZA

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% Observe eamouma águia f Paragarantia absoluta,exija sempre o Sellode Ouro.

ao seu lar!pENSE em qualquer recanto do seu lar. Pen-* sou? Agora, imagine-o enriquecido pelo colo-rido vivo e alegre, pelo desenho original, pelagraça sem par de um tapete Congoleum. Quetal?,.. Agora confesse: Congoleum é ou nAo é"um tapete mágico"? E, além disto, nfto se es-queça ~~ Congoleum é hyglenico, durável e íaci-limo de limpar. Como Festas de Natal, adquira,para seu lar, um legitimo Congoleum.

CONG EÜMCONGOLEUM CO. OF DELA WARE - RIO, C. P. UOS » S. PAULO, R. Jm« laolf&oU», Uft

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Lane, nasceu em Indianola, a 12 de junhode 1917. Sua carreira artistica começouquando Fred Waring a contratou paracantar com a sua orquestra. Seu primeirofilm foi "Aprenda a sorrir", em que tam-bem aparecia a orquestra de Fred Waringe a sua irmã Rosemary. Fez tambem "Ocow-boy do asfalto", "Quatro filhas", "Ca-detes do barulho", "Noivado ê moderna","Filhas corajosas", etc. Seu ultimo film é"The Roaring Twenties", com James Cag-ney e Jeffrey Lynn,, Assim fica atendido oseu pedido, Carlos Costa, Rio.

Eis os elencos pedidos por RuthSiqueira, de São Pauto. "A princesa do El-dorado", da Metro — Jeanette MacDonald,Nelson Eddy, Walter Pidgeon, Leo Camilo,Buddy Ebsen, Prisciila Lawson, H. B. War-ner e Noah Beery Sr.; "Josette", da 20thCentury-Fox — Don Ameche, Simone Si-mon, Robert Young, Tala Birell, Jayne Re-gan, Joan Davis, Bert Lahr, William Col-lier Sr.; "Assim são as mulheres", da War-ne, — Kay Francis, Pat 0'Brien, RalphForbes, Thurston Hall, Melville Cooper;"Verckigo de si mesmo", da Paramount —Akim Tamiroff, Anna May Wong, LloydNolàn, Gail Patrick, Harvey Stephens, An-thony Quinn, Porter Hall; "Cinco heróis",da Metro — Robert Montgomery, VirgíniaBruce, Lewis Stone, Alan Curtis, Andy De-vine, Sam Levene, Henry Hull, Charles Co-burn, Buddy Ebsen ;/"P gênio do crime*',da Warner — Eé^ard G. Robinson, ClaireTrevor, Humphrey Bogart, Gale Page,'AirJen Jenkins, Donald Crisp, Maxie Resen-bloom, Curt Bois.

Eis os elencos pedidos por HelenaAntunes, Rio. "PVa que casar", film daParamount, de 1931: Kay Francis, Joei.!¦McCrea, Lilyan Tashman, F.ugene Palíette,Allan Dinehart. "Eu quero ser feliz", filmda First, de 1930: Corinne Griffith, RalphForbes, John Loder, Rita La Roy, FreemanWood, Patsy Patge, ¦ Eve Southern, JeanBarry, Betty Boyd. "Queridinha", filmadaParamount, de 1929: Nancy Carroll, JackOakie, Stuart Erwin, Stanley Smith, HelenKane, William Austin, Joe Depew, WallaceMcDonald. "Sinfonia do jazz", film da Pa-ramount, de 1929: Charles Rogers, NancyCarroll, Jack Oakie, Greta Granstedt, Ri-chard Gallagher, Harry Green. "A noiva66", film da United, de 1930: JeanetteMacDonald, Joe E. Brown, Zasu Pitts, JohnGarrick, Carroll Nye, Harry Cribbon, Jo-seph Macaulay, Robert Chisholm. "Isto éum paraiso", film da United, de 1929:Vilma Banky, James Hall, Fritzie Ridge-way, Lucien Littlefield, Richard Tucker."Uma mulher experiente", film da RKOPafhe, de 1931: Helen Twelvetrees, LewCody, Zasu Pitts, William Bakewell, H. B.Warner, C Henry Gordon, Franklin Pang-born, Nancy 0'Neil, George Fawcett, Ber-ta Mann. "Queridinha do coração", filmda Metro, de 1933: Marion Davies, Onç-low Stevens, J. Farrell MacDonald, JulietteCompton. "Segredos", film da United, de1933: Mary Pickford, Lesiie Howard, Mo-na Maris, C. Aubrey Smith. "Voltando aopassado", film da Metro, de 193JU !-e«J

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Tracy, Peggy Shannon, Otto Kruger, MaeClarke. "Ao ra\ar da vida", da V/arner(1933): Loretta Young, Eric Linden,

Gienda Farrell, Aline MacMahon. "Pela

vida de um homem", da Metro (1933):Warner Baxter, Myrna Loy, Phillips Hol-mes, Martha Sleeper, Charles Butterworth,Mae Clarke. "Sorte de marinheiro", da Fox(1933): James Dunn, Sally Eilers, Victor

Jory, Sammy Cohen, Tully Marshall. "Ma-

tar para viver", da Fox (1933): George0'Brien, Claire Trevor, Creta Nissen, jeanMuir, Francis Ford. "Novos amores", daFox (1933): Elissa Landi, Warner Baxter,Victor jory, Miriam Jordan.

"Mlle. Dinami-te", da Metro (1933): jean Harlow, LeeTracy, Pat 0'Brien, Frank Morgan, Fran-chot Tone, Una Merkel. "Perdido no Pa-raiso", da Warner (1933): Douglas Fair-banks Junior, Patricia Ellis, Duddley Digges,Ralph Bellamy, Arthur Hohl. "Mulher emedica", da Warner (1933): Kay Francis,Lyle Talbot, Glenda Farrell, Thelma Todd,Harold Huber. "Tu és mulher", da War-ner (1933) : George Brent, Ruth Chat-terton, Johnny Mack Brown, Lois Wilson,Ferdinand Cottschalk. "O fugitivo", da

Warner (1933): Paul Muni, Glenda Far-reli, Edward Ellis, Helen Vinson, PrestonFoster, Noel Francis, Allen Jenkins, SallyBlane, Hale Hamilton.

—'— George Bancroft nasceu em Phi-ladelphia, Pennsylvania, a 30 de setembrode 1882. Tem 1 metro e 85 de altura, ca-belos e olhos castanhos. É casado. Teve

grande experiência teatral. Principais films:"O super homem", com Evelyn Brent; "Do-

cas de Nova York", com Olga Baclanova e

Betty Compson; "Paixão e sangue", comEvelyn Brent; "Cartas na mesa", com Eve-

lyn Brent e Neil Hamilton; "O lobo daBolsa", com Olga Baclanova-; "As mulheres

gostam dos brutos", com Mary Astor e

Fredric March; "O tigre do Mar Negro,

com Miriam Hopkins; "Hoinem de peso",com Wynne Gibson, Charles Starrett e JohnWayne; "No mundo das mulheres", com

Francês Fuller; "Dinheiro de sangue", com

F-ances Dee; "O galante Mr. Deeds", com

Gary Cooper e Jean Arthur; "Quasi casa-

dos", com Cary Grant e joan Bennett;"Missão de meüí&"\ com John Trent e

Ruth Coleman; "O diabo fez-se ermitão",

com Wynne Gibson; "Anjos de cara suja",

com James Cagney e Ann Sheridan; "Pa-

trulha submarina", com 'Preston Foster,

Nancy Kelly e Richard Greene, etc. Seu ul-

timo film é "Green Hell", da Universal, comDouglas Fairbanks Junior, Joan Bennett,

John Howard e Vincente Price. Está satisfei-to, Paulo Rocha, Rio ?

—j— O mocinho de "O guarda vinga-

dor", isto é, o misterioso herói que faz o

papel-titulo, é Lee Powell, que tambem éo mocinho de "Demônios em luta", Anto-nio Nascimento, de Sorocaba, Sâo Paulo."O

guarda vingador" terá uma continuaçãoem "The Lone Rangel Rides Again", odesta vez o mocinho será Robert Living-

-/—— Diga á sua amiguinha para escre-ver á Marion, da secção de modas deCARIOCA, Quinho, Rio. Pode estar certode que a minha colega terá o máximo pra-zer em atender ao seu pedido. Sim, Qui-

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OLHOS CANSADOSDopois Am uma leitura prolongo-do ou do um oslorço visual conti-' nuado, ponha alguma» gottas doiLavolho nos olho». Além do doa-congostional-os. lhos dará umaagradavol sonsaçào do Iroscor.

LAVOLHOCONFORTA OS OLHOS

nho, a Mary Manso é brasileira legitima etrabalhou em "Está tudo aí", bancando 3americana. Realmente, Henry Fonda é um

grande artista. Sabe que ele é um dos can-didatos ao premio da Academia por suacaractenzação em "A mocidade de Lin-coin" ? Rosina da Rimini anda lá por SãoPaulo. De Martha Eggerth e Jan Kiepurasó sabemos que estão na America.

O próximo film de Jeanette e Nel- ¦ison é "Lover, Come Back to Me", Fonse-ca de Alvarenga, Rio. "Little Old NewYork" ainda nem foi concluído; só mesmo

para os meados de 1940 veremos o film deAlice Faye com Fred MacMurray. MyrnaLoy não trabalha em "As mulheres". O

próximo film de Spencer Tracy será "Nor-

thwest Passage", em tecnicolor. Jon Hallestará de volta em "The Fleet's In", queSamuel Goldwyn vai produzir. Nós tam-bem gostamos de Luise Rainer.

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L que ficapara todo o futuro

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•IP y^y^/:/J/^'l ni esto to Mamou r e o presente maisindicado para Ella*, nào só por que serárecebido eom real satisfaeçào, eomotambem. porque o Iara sempre lem-brado! Maiuoiir apresenta tinos es-to jos para presentes, em vários lama-nhos, a preeos ao aleaiiee de todos.

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co, em sua residência de ve-rão, na praia de Santa Moni-ca. Douglas, que era um. pio-neiro da cinematografia ame-ricana, nascera em Denver, noColorado, a 23 de maio de1884. Houve uma época emque o seu nome dominou astelas e os cartazes. Foi o tem-po de Ceorge Walsh, de Wal-lace Reid, de Charles Ray, deWilliam Farnum, de CarmelMyers, dos primeiros passosde john Barrymore. Esses pas-saram, quasi todos, e cairamno olvido. Veio uma outra ge-ração, com Percy Marmont,

. Monte Blue, Charles de Ro-che, Norman Kerry, Lars Han-son, John Cilbert e RamonNovarro, e tambem desapare-ceu na voragem do esqueci-mento... Douglas Fairbanks,porém, resistia ainda. Foi o ul-

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Douglas Fairbanks em "A vidaprivada de Don Juan"

O telégrafo, no seu laconis-mo trivial, trouxe na ma-

nhã de terça-feira passada, aosfans do Brasil, a noticia dodesaparecimento súbito, emHollywood, do grande artistacinematográfico dos velhostempos, Douglas Fairbanks,que ha vinte e cinco anos,obscuro ainda, deixava o tea-tro para se dedicar ao "écran",

de que seria, em pouco, umadas expressões máximas, empopularidade e fortuna. Dou-glas Fairbanks desapareceu aoscincoenta e cinco anos, viti-mado por um colapso cardia-

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Douglas Fairbanks, atleta, numsalto que demonstra a sua agi-

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parece/deixando ümm;,.

limo a deixar o cinema e aconfessar-se vencido peta «da-de. . /

No seu tempo de jovem,nos seus famosos *ilms deaventura, ninguém como elerivalizava em destreza e auda-cia. Atleta perfeito e comple-to, era um autentico campeãode saltos, distinguindo-se poressa característica ainda nosseus últimos films, produzidosquando já beirava os cíncoen-ta anos, como, por exemplo,no "Moderno Robinson Cru-soé". Sua carreira começouquando fazia parte de umelenco shakespereano, depoisde haver feito sua educação

americano", "Maníaco por ma-

trimonio", "0 maluco", "Os

tres mosqueteiros", "Mosque-

teiros modernos", "Reaching

the Moon", etc. Quando fun-dou, com David Wark Griffith,Charles Chaplin, William S.Hart, Mary Pickford e outros,a United Artists, filmou "Ro-

bin Hood", "Don Q.", "A

marca do Zorro", "0 ladrão de.Bagdad" e outras películas desucesso incomparavel. Relem-brando os seus tempos de atorshakespereano, fiimou . tam-bem "A ferazinha domada",do grande Will, com MaryPickford. O cinema falado, noentanto, prejudicou a carreira

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de Douglas Fairbanks. Porque,se seu corpo de atleta conti-nuava elástico, a voz estavaenvelhecida e cansada. Eletentou voltar ao sucesso, retil-mando antigos argumentos emque agradai a outrora. Mas anova versão de "Reaching themoon", com Bebe Daniels, foium desastre. Para consolar-se,empreendeu um cruzeiro deturismo, revelando-se, então.,um excelente "camera-man"

em "A volta ao mundo em oi-tenta minutos". Seu ultimofilm foi "A vida privada deDon juan", realizado em Lon-dres, em cooperação com Ale-xander Korda, mas o exito foitambem medíocre. Desde en-tão, retirou-se Douglas Fair-banks do cinema como ator,dedicando-se exclusivamente a

produzir films. Lançou, nassuas películas, muitos artistashoje famosos, como, por exem-pio, Lupe Velez, cuja primei-ra aparição foi em "O

gaúcho".Casado pela primeira vez

com Beth Sully, mãe de Dou-gias Fairbanks junior, e pelasegunda com Mary Pickford,hoje esposa de seu antigo galãCharles Rogers, Douglas deixaviuva lady Sylvia Ashley, figu-ra de grande destaque da so-ciedade londrina, a quem des-posara ha cerca de cinco anos.Com o seu desaparecimento,perde o cinema americano umadas suas figuras tradicionais,um dos seus militantes de 25anos de atividade, como CecilB. de Mille, William Farnum,Alan Hale e bem poucos maisque ainda existem.

superior e se formado comoengenheiro. Desse elenco, pas-sou para a comedia musicada,trabalhando em "Fontana",

montada por Lee Schubert, omeimo empresário que atualmente tem Carmen Miramvsob contrato. Continuou noteatro, trabalhando em cercade uma dezena de peças devários gêneros, quando, em1914, a convite de DavidWark Griffith, fazendo entào"The lamb", e mais tarde "0

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^TÃO é só Errol Flynn que* ^ antes de ser um grande"astro" do cinema teve umaverdadeira vida de aventuras.Ha muitos outros atores emHollywood, que têm em sua•vida real aventuras muito maisincríveis do que as que inter-pretam no cinema. Um exem-pio é John Carroll, o simpa-tico galã. que a Metro acaba de'coni.ttar. john Viajou o mun-do inteiro e tem uma verda-deira reputação de aventureiro.Ele chegou a ser mergulhadorprofissional nas ilhas dos ma-res do sul. Natural de Mande-vi Ne, Louisiana, o seu verda-deiro nome é júlifn La Faye.É um gigante, pois tem 1 me-tro e 90 de altura. Seus cabe-los são negros e seus olhosazues. john, ou Juiien, fugiude casa quando tinha dozeanos, á procura de aventuras.Desde então já foi jockey, co-zinheiro de bordo, vaqueiro,volante de corridas e piloto deprovas. Na Itália, ele estudoucanto com Victor Chesnais.Mais tarde cantou em Paris,Londres, Berlim, Viena, Romae Budapest.

Em 1935 foi contratado

pela RKO-Radio e apareceuem "Sangue

gaúcho", comSteffi Duna. Já fez out.rosfilms, entre eles o recente"Paraíso infernal", mas sóagora conseguiu ser reconhe-cido como um verdadeiro"astro"

pela Metro. Seu pri-meiro film para a marca doleão será "Congo Maisie",com Ann Sothern. Henry C.Potter dirigirá esse film, quecontará tambem com lan Hun-ter e Rita Johnson.

*

A RKO-Radio anuncia amudança dos titulos de doisfilms. Um é "Sunset",

quepassou a chamar-se 'Two

Thorouglhbreds". Outro é"Distant Fields", agora deno-minado "Married and in Lo-ve". O primeiro conta comjimmie Lydon, Joan Brodel, J.M. Kerrigan, Selmer Jackson,Spencer Charters e MarjorieMain, tendo sido dirigido porJack Hively. O segundo, diri-çido por John Farrow, tem em

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seu elenco os nomes de Alar•vUrshal, Barbara Read, HelenVmson e Patric Knowles.

*

Errol Flynn já está traba-lhando em "Virgínia City", seunovo film colorido para aWarner. O film, que é um.seqüência para

"Uma cidadeque surge", tem a direção deMichael Curtiz. Miriam Hop-kins é a heroina e HumphreyBogart o vilão. Logo que ter-mine "Virgínia City, Miriamfará january Heights", a serbaseado numa novela de Polar.Banks.

*

O par mais escandaloso deHollywood foi finalmente reu-nido num film pela Universal.Ela é a loura das curvas peri-gosas, Mae West. Ele é o ho-mem do nariz de pimentão. W.C. Fields. O film é "My LittleChickadee", que Edward Cli-ne está dirigindo.

Joseph Calleia, vitorioso em"Conflito de duas almas" e"Full Confession", é o vilãoda historia e o par românticocompreende Dick Foran e An-ne Nagel. Margaret Hamiltone Ceorge Moran estão tam-bem no elenco.

*

Nos estúdios da 20th Cen-tury-Fox foram iniciadas asfilmagens de "Shooting High",o film que reúne Jane Witherse Cene Autry, dois dos cam-peões de bilheteria dos Esta-dos Unidos. Gene foi empres-tado para a Republic, especial-mente para .esse film.

*

Winfield Sheehan, o desço-bridor de Janet Gaynor, Char-les Farrell e Alice Faye, depo-sita todas as suas esperançasem Helen Gilbert, a linda "es-trelinha" da Metro, que jáapareceu em "Andy Hardy CetsSpring Fever" e "The SecrerOf Dr. Kildare". Sheehan deua Miss Gilbert o principal pa-pel de sua grande produção,"Florian", baseada na celebrenovela de Felix Salten. RobertYoung será o galã e ReginaldOwen aparecerá num pape!destacado. A direção estará acargo de Edwin L. Marin.

*

Edward H. Griffith já come-çou a dirigir o seu novo filmpara a Paramount, "Safari".

Para esse film, que tem por"background", a África do Sul,Griffith reuniu um grandeelenco em que se destacam osnomes de Madeleine Carrol!,Douglas Fairbanks Jr., MurielAngelus, Tullio Carminati eLynne Overman.

*

A latina mais deliciosa deHollywood, Steffi Duna (narealidade ela é húngara), foidesignada pela RKO-Radio pa-ra um dos papeis centrais de"The Marines Fly High", onovo film de Richard Dix eChester Morris. George Ni-cholls Júnior está dirigindo eo elenco conta ainda com Lu-cille Bali, Dick Hogan e RobertStan ton.

Pat 0'Brien vai ser um dos"astros" de "We Shall MeetAgain", um dos próximosfilms da Warner. Merle Obe-ron será a "estrela" e GeorgeBrent o outro "astro". Essefilm fora anteriormente anun-ciado para Bette Davis, masBette preferiu fazer, "TheWoman Brown", que RobertFoulk dirigirá.

*

Edmund Goulding será o di-retor do primeiro film de Mer-le Oberon para a Warner, filmque será iniciado logo queBrent e 0'Brien terminem osseus papeis em "The Fighting69th", ao lado de James Cag-ney e Jeffrey Lynn.

*

Um novo e sensacionalSherlock Holmes será apresen-tado pela Universal em "Char-

lie McCarthy, Detective". Co-mo vocês já devem ter adivi-nhado, esse McCarthy é aque-le engraçadissimo boneco deEdgard Bergen, que já vimosem "Goldwyn Follies", "Dia

de promessa", "Quem mal an-

da, mal acaba" e outrosfilms. Outro boneco de Ber-gen, Mortimer Snerd, apare-cera tambem em "Charlie Mc-Carthy, Detective". O roman-ce estará a cargo de RobertCummings e Constance Mooree a direção caberá a FrankTuttle.

*

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A 20th Century-Fox anun-cia que contratou a li-ndaBetty Grable para fazer partede seu elenco. Betty, que atéha pouco tempo trabalhavapara a Paramount, está atuai-mente "estrelando" a revista"Du Barry Was a Lady", queestá sendo representado numgrande teatro * da Broadway.Seus companheiros nessa revis-ta são: Ethel Merman, PhiiRegan e Bert Lahr (o leão co-varde de "0 mágico de Oz").

A Câmara dos Lords da In-glaterra será reproduzida paraalgumas cenas de "The Earlof Chicago",, o novo film deRobert Montgomery para aMetro. Montgomery, que hamuito tempo desejava inter-pretar o papel-titulo de "Earl",

está conte/itissimo. "The Earlof Chicago", nada mais é queum "gangster", de. Chicagoque herda um titulo nobre in-glês e então comete um crime.Como um lord só pode ser jul-gado por seus semelhantes, ojulgamento é levado á efeitona Câmara dos Lords. Esse áum caso tã# raro que até ho-je só aconteceu três vezes:em 1935, 1901 e 1856. Mau-reen 0'Sullivan será a namo-rada de Montgomery em "The

Earl of Chicago" e ReginaldOwen terá um papel impor-tante.

Lonnie LeRoy, que é o nos-so velho conhecido Baby Le-Roy, vai voltar ao cinema.Lonnie iá fora designado parao principal papel de "The

Biscuit Eater", mas ficoudoente, e Billy Lee substi-tuiu-o.

*

Novos artistas chegam aHollywood, diariamente. Ago-ra é a Warner que contrataNeil 0'Day, famosa atriz tea-trai americana que ainda re-centemente apareceu em"Flighè40to China", a primei-ra peça de Pearl Buck, a au-tora de "Terra dos Deuses".Para não ficar atrás, a 20thCentury-Fox, que já contratou

, Carmen Miranda, tratou logode prender Elise Knox a umlongo contrato. Elise é consi-

derada como a pequena maisfotografada da America, poisfoi por longo tempo modelode muitos anúncios.

Vincent Price, o grande atorteatral, que já vimos em "Ser-

viço de luxo", é o herói de"The Invisible Man Returns",uma seqüência para a historiade H. C. Wells, que Joe Mayestá dirigindo para a Univer-sal. Alan Napier, famoso atoringlês, é o vilão do film. Elee Price têm 1 metro e 90 dealtura... Outros no film sãoSir Cedric Hardwicke, NanCrey e John Sutton.

Voltando de suas pequenasférias no México, Tyrone Po-wer já começou a trabalharem "Johriny Apollo", o seunovo film para a 20th Centu-ry-Fox. Dessa vez Ty beijaráa linda Dorothy Lamour, quefoi emprestada pela Para-mount, especialmente para es-se film. Outros artistas noelenco são Lloyd Nolan,Edward Arnold, RaymondWalburn e Moroni Olserv

A Metro vai mesmo fazera historia de Edison quandomenino com Mickey Rooney,incarnando o grande inventorem sua infância. Mickey jáestá estudando o sru papei,sendo provável que o film seiainiciado logo em princípios de1940. "Young Tom Edison''será o titulo.

*

Ao que parece, Gary Coo-per fará mais um film para aParamount, apesar de estarpresentemente sob contratode Samuel Goldwyn. Gary,cujo ultimo film foi "The

Real Glory", foi visto conver-sando animadamente comHenry Hathaway no restau-rante dos estúdios da Para-mount. tjí?thaway é o diretorpredileto de Cooper, tendo di-rigido "Amor sem fim", "Lan-,

ceiros da índia", "Agora esempre" e "The Real Glory",todos com o "astro" de "Beau

Geste".

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Uma carreira em 15 sema-nas! Esta é a historia de Peg-gy Moran, nova "estrelinha"

da Universal. Peggy foi des-coberta pelo estúdio, e logoganhou um papel em "First

Love", o film de La Durbin.Pouco depois ela era a heroinade "West of Carson City", umfilm de Johnny Mack Brown.E logo em seguida aparecia em"Ninotchka", "Winter Carni-vai", "Danger on Wheels","Little Accident" e "The BingGuy". Tudo isso em apenas 15semanas!

*

'Mary Healy, a estenografade New Orleans, que foitransformada em "estrela"

pela 20th Century-Fox, éagora uma ótima dançarina,além de atriz e cantora. Marydança pela primeira vez natela em "He Married His Wi-fe", fazendo uma interessan-te dupla cômica com ElishaCook júnior.

"He MarriedHis Wife", que está sendo d»-rigido por Roy Del Ruth, con-ta com Joel McCrea, NancyKelly, César Romero, Mary

Boland, Roland Young eTalbot.

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Em virtude de seu sucessoem "Beau Geste", Brian Don-levy foi contratado pela Pa-ramount, começando logo co-mo "astro" em "Down WentMcGinty". Preston Sturges,um dos mais famosos escrito-res teatrais americanos é oautor da historia e faz a suaestréia como diretor, nessafilm. Akim Tamiroff é outrogrande

"astro", que apareceem "Down Went McGinty".

*

Mae Marsh, veterana "es-

trela" c\p tantos films de Da-vid W. Griffith, tem um des-tacado papel em "The Crapesof Wrath", o grande film queJohn Ford está dirigindo paraa 20th Century-Fox, comHenry Fonda, Dorris Bowdon,john Carradine, Jane Darwelle Eddiw Quilian. Mae apare-ce tambem em "Drums Alongthe Mohawk", com ClaudetteColbert e Fonda.

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...E EM TODOS OS DIAS DO ANNOSeja bella com a Água de Junquilho. Lim-

pando a cutis sem. comtudo, queimal-a, aÁgua de Junquilho empiesta-lhe uma deli-cadeza, um avelludado e frescor invejáveis.

Não esqueça, senhora: a mulher bella nàotem idade. Proteja-se das rugas, manchas, es-pinhas e demais imperfeições que envelhecem,usando Água de lunquilho no seu maquillage

Distrib.: Araújo Freitas d Cia., Ourives 88, Rio

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"E necessário um desodoranteque mantenha seu efeito,mesmo depois do banho oudo'exercício."

DOROTHY DIX(conselheira íntima demi/bares de senhoras)

ALVEZ a senhora pense quenão transpira ou que, o pouco quetranspira não chega a afectar o seufrescor...mas, nâo é assim. O mínimode umidade da transpiraçáo podeestragar um vestido e...sempre des-tróe o seu encanto pessoal.

Milhares de senhoras e moças con-fiam, somente, no Odorono para aproteção dos seus encantos. É umdesodorante inofensivo, porém se-guro. É usado e recomendado pelosmédicos para evitar a transpiraçáoaxilar.

Faça, também, uso do Odorono esinta-se protegida.

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GAtiO&CAim

—O ma' c*essa criatura é ser^r: demasiadamente bela!Foi com essas palavras que

uma vez, não ha muito tem-po, Ernst Lubitsch definiu, aseu modo, a razão de não serHedy Lamarr, como artista, asensação que se esperava —a ponto de constituir um sérioproblema para a Metro-Gold-wyn-Mayer, que a levou daEuropa para a America, ga-nhando muito dinheiro, sempensar na possibilidade deHedy Lamarr exigir muito emuito fosfato de seus "exe-eu tive producers". . .

Já quasi toda a gente sabeo "caso" de Hedy Lamarr emHollywood. Contratada pelaMetro, Hedy Lamarr sabia me-nos inglês do que julgavam os"bigs" dos estúdios de CulverCity — e por isso precisou de-dicar-se alguns meses aos es-tudos. Depois surgiu a dificul-dade em achar um enredopróprio para nele localizar apersonalidade de Hedy. Osmeses se passaram — e comoaparecesse o produtor WalterWanger com uma propostapara utilizar Hedy, a Metroresolveu cedê-la por algumassemanas. Foi assim que poucodepois Hedy Lamarr pôdeaparecer com Charles Boyer eSigrid Gurie em "Algeria".

Estreado o film — nãoobstante ser bom o trabalho deCharles Boyer, todos os elo-

• 30 •

iA "estrela" de "Flor dos tro-picos" e o seu galã, Robert

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gios dos críticos foram paraHedy Lamarr, mas não peloseu trabalho e sim por sua be-eza. Os críticos não verifica-

ram se nesta cena Hedy esteveexpressiva, se foi sincera na-quela outra, se convencia emmais aquela. Frisaram, sim,apaixonados, que Hedy Lamarrera estonteantemente bela,que cada primeiro plano seuvirava a cabeça do mais san-tarrão espectador, que seusolhos eram isto, que seus la-bios eram aquilo, que toda elaera "sex-appeal", etc.

Mas, beleza apenas nãobastava. Poderia ter servidopara

"Algéria", apenas. Se emseu próximo film Hedy ti ves-se sido apenas bonita, os cri-ricos abririam os olhos. Foi oque verificou a Metro quando"I take this woman" foi con-cluido. 0 trabalho de HedyLamarr precisava convencermais. Já se foram os temposem que as belezas estáticas po-deriam encher um film—pen-saram acertadamente os se-'nhores de Culver City.

Foi por esse motivo que "I

take this woman" foi arqui-vado.

"Lady of the Tropics" (Flordos trópicos), "estrelado" hapouco, representa o propósitoda Metro-Coldwyn-Mayer emlançar "definitivamente" HedyLamarr. A historia foi traçadavisando a personalidade deHedy Lamarr — e tem va-rios pontos em que a artistanão deve apenas ser bela, masartista. Dirigida por jack Con-way, contracenando com Ro-bert Taylor nesse film, parece

que Hedy Lamarr foi feliz —ao que dizem vários críticosque acompanham com inte-resse a carreira da mulher queLubitsch achou demasiada-mente bela . . .

Diz-se agora que W. S.Van Dyke -— a Mtetro sem-pre teve uma confiança enor-me em W. S. Van Dyke! —vai refazer "I take this wo-man". Certamente Van Dykedará especiais cuidados ao re-corte do desempenho de HedvLamarr — e terá o propósitode fazer a exótica criatura

brilhar. E Hedy, certamente,que já teve nesse f'lm um mo-tivo para varias centenas delagrimas — nào sabemos sesinceras, se inteligentementeestudadas — fará o possivelpara continuar melhor do que

lhe foi possivel até aqui, em-bora não desprezando sua be-leza, da quai Hedy, como mu-lher que sabe ser, só prescin-dirá mesmo quando motivosmais fortes e irreprimíveis apa-recerem. . .

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A VIDA NÁS PRAIAS EXIGE

LIVRAR A PE PELO MORRIVtLPOR UMA FORMA INFALÍVEL

!Uu\lA NOVA DESCOBERTA SEftVU DE*RASE Á ELABORAÇÃO DE ÜMPRODUTO QUE ELIMINA O PÊLO EM 3 MINUTOS — SEM ARDOR E

SEM ODOR — AFASTANDO INDEFINIDAMENTE A POSSIBILIDADE DOPÊLO CRESCER DE NOVO.

Quando a senhora tira o sou roupão ou pijama de praia e a sua pele fica ex-posta aos olhares do publico, só poderá enfrentá-los se nenhum vestígio de pêlo aensoiribrear. ,

Agora a destruição do pêlo é uma realidade. Um po tao fino como pos.de tou-cador, o "RACÉ", isento dos cáusticos empregados na elaboração dos depilatoriosantigos, não irrita a pele e não tem cheiro desagradável. Seu uso permite extinguirtodo o pêlo de uma só vez em 2 ou '/ minutos, por mais extensa que seja a superfi-cie que se queira depilar. ,

Para usá-lo basta simplesmente molhar eom agtia comum a pele e polvilha-Iacom "RACÉ", formando uma pasta espessa. Dois ou tres minutos depois lava-secom agua pura e todo o pêlo terá desaparecido. Tambom pode-se aplicá-lo cm for-ma de pasta, misturando o pó "'RACÉ" eom um pouco d'agua.

O PÊLO NÀO CRESCERÁ MAIS"RACÉ" faz mais do que eliminar o pêlo da superficie da pele. Afasta indefini-

damente a possibilidade do pêlo crescer de novo."RACÉ" vende-se nas principais drogarias e perfumarias.

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depilatorio "Racé"

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'perfeito destruidor

do pello.Cidade Estado.

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1JA um mês vem funcionando com re-** marcavel êxito a "XII Feira Interna-cional de Amostras da cidade do Rio dejaneiro", contribuição da Prefeitura ás ho-menagens do cincoentenario da Republica.

Este .ano, o certamen foi alvo de espe-ciais atenções, tendo-se em conta o seu es-pirito nacionalista, dotando-o a Municipa-idade dos mais belos atrativos, o que o

torna um dos melhores parques de diver-soes já organizados pela Prefeitura.

No recinto da Feira de Amostras o cario-ca encontra de tudo: os pavilhões, onde setrava conhecimento com o progresso dasnossas industrias; festas populares, no re-cinto do Estádio Brasil; e, as mais varia-das diversões, no parque especializado.

0 prefeito Henrique Dodsworth realizou,com a Feira de Amostras, duas coisas:primeira, reunindo num dos pavilhões do-cumentos históricos do movimento políticode 1889, fez a mais expressiva homenagemá Republica: segundo, dotou a cidade deum ótimo centro de diversões, onde, mes-mo os mais exigentes, encontrarão um lo-cal para se divertirem e aprenderem.

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U IM fRANCESCUJA TERMINAÇÃO A

ÃO IMPEDGUERRA N U"LA GLU" E OS SEUS INTER-

PRETES

Por Sampaio Brandão - Especial para CARIOCA

ARIS, novembro Os estúdios france-ses continuam em atividade. Não fo -

ram interrompidos os seus trabalhos depaz, na retaguarda da guerra. 0 cinemafrancês, que, ultimamente, estava avançan-Ho a passos tão largos, continua a anuncia'

Gilbert Gil tem, em "La Glu", o papel deum homem do povo, apaixonado por uma

aventureira de alta roda

seus films, de um clima tão dele, de umatécnica de sabor picante e fino, que naoinsiste em satelitar Hollywood.

F. Crommelinck extraiu ótimo argu-mento da obra de Jean Richepin, para"La Clu", a mais recente produção fran-cesa. Marie Bell, André Lefaur e GilbertCill encabeçam o "cast"; secundam-nos,Bever, Adam, Sylvair, Nassiet, OdetteJoyeux e outros. G. Million foi o operador-chefe.

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Cladys Swartfiout Deanna Durbin

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baixa ao mundonascidos no— Por Lois Bennett

ue PapaiEspecial para CARIOCA

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tavel Cypo Nolan do romancede Liam 0'Flaherty, e Sally.Eilers, atriz das mais dinami-

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cas e constantes, nasceramambos a 1 1 de dezembro.

EDWARD G. ROBINSON,o ator vigoroso de "Alma delodo" e de "Genio do crime",nasceu tambem no mês de de-zembro, dia 12. Segundo os

peritos em astrologia, esse diaé o dia das pessoas de altasqualidades intelectuais, dementalidade forte e intuiçãoexcepcional.

BETTY GRABLE E LYNNBARI nasceram ambas em 18de dezembro — dia das pes-soas emotivas e solidárias comas desgraças alheias, amigas

¦ de socorrer aos que se encon-tram em dificuldades.

HUMPHREY BOGART, ogrande ator dramático daWarner Brothers, cujo talentoestá sando, infelizmente, con-duzido por um mau caminho,com a estandardização abso-luta nos papeis de "gangster'\

pelo horóscopo do dia do seunascimento — 25 de dezem-bro — deve ser o oposto doque representa na tela, isto é,um homem generoso e cheiode simpatia humana.

TONY MARTIN, cantor eator, marido de Alice Faye e

]. EDWARD BROMBERG, fi-

gura de destaque entre osatores característicos de Hol-lywóód, tambem nasceram nomesmo dia que Humphrey Bo-«á'-t ~--:- o., dia—do nascimento

de Cristo — e estão sob o \mesmo signo.

MARGUERITE CHURCHILLtambem nasceu no dia 25 dedezembro. Ela não tem sidomuito feliz na sua carreira,mas deve ser uma grande atrizno futuro, porquanto, dizemos entendidos, os sagitarianosmelhoram com a idade e atin-gem sempre posições mais bri-lhantes.

LEW AYRES nasceu a 28de dezembro, e tem mostradoque é verdadeiro o progressoque se atribue artisticamenteás pessoas nascidas neste mês,afirmando que melhoram como tempo. Na idade madura.será Lew Ayres mais aplaudi-do e mais famoso do que hoje,sé é que não falham tais pro-fecias.

LEE BOWMAN, BARBARAREAD e JOHN LITEL nasce-ram, respectivamente, a 28,29 e 30 de dezembro. War-ren William nasceu a 2, MaryMartin a 1, Joyce Matthewsa 5, e outros artistas menosimportantes em outras datasque amanhã serão, talvez, ci-tadas em primeiro lugar emartigos semelhantes, pois tudose pode esperar, no campo ar-tistico, das pessoas nascidasem dezembro, mês privilegia-do, mês excepcional, que foiaquele em que o Criador achouque devia mandar seu Filho aomundo, para redimir a huma-nidade. . .

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sensação de vazio... tontei-ras... insomnia... mal estar ge-

ral! A senhora precisa tonificar seucérebro cançado. Tome Phosphatosde Horsford. Ao primeiro vidro, sen-tira a sua acção decisiva sobre suadepressão e seu esgotamento. OsPhosphatos de Horsford constituemuma deliciosa bebida.

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QUANDO a exuberante cabeleira de um

homem começa a tornar-se rala ofato interessa tanto a sua mulher ou a suamãe como a ele próprio. Ainda asjsim seelas têm ânsia de salvar a cabeleira dele,nãc sabem, muitas vezes, o que devem fa-zer. E isso é exatamente o que se passatambem com ele.

Se esse problema é um dos que se agi-tam no seu lar, aqui estão alguns dados

científicos e algumas regras importantesaplicáveis á higiene do couro cabeludo, co-Ihidas de uma dermatologísta de NovaYork.

Diz ela que "uma calvicie completa

pode ter tratamento; e o homem pode, numcaso comum de calvicie, conservar os ca-belos que ainda tem, se puser em uso osmeios adequados" .

0 tipo de calvicie curavel, a que essa es-

pecialista se refere, é a "alopecia areta",-— por outras palavras, é o tipo de calvi-cie em que os cabelos caem aos bocados,deixando espaços de calvicie em circulo.Nesses casos os cabelos voltam, de ordi-nario, espontaneamente. O outro tipo re-ferido pela especialista é a calvicie em queo couro cabeludo fica lusidio, casos em quoas células do tecido se atrofiam, os foliculospilosos murcham, secam. Se bem que issonão possa ser remediado, pode, ás vezes,ser retardado ou evitado. Não são aindaconhecidas as causas desse tipo de calvicie.Acredita-se que vários fatores contribuempara isso, tais como: a hereditariedade; adeficiência do sistema glandular; uma cau-sa de intoxicação, no presente ou no passa-do; enfim, a caspa.

Cuidado com a caspa! A caspa é, positi-vãmente devida a uma infecção e pode sertratada nesse sentido. Que o seu marido oufilho faça, á noite, ao recolher-se, uma frie-ção do couro cabeludo com oleo de olivei-ras (azeite doce) e, na manhã seguinte,faça uma lavagem com um bom saboneteou com um preparado próprio, um "sham-

pocing". Deve ensaboar o cabelo tres ve-zes e enxaguá-lo o mesmo numero de ve-zes. Se, não obstante esse tratamento re-guiar, a caspa persiste, o paciente deve en-tão consultar um medico. Pelo exame me-dico ficará esclarecido se sim, ou não, sese trata de um caso de seborréia, em quea infecção tem por sede os foliculos pilosose destrói o cabelo.

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borbulhas, etc. que podem surgir no courocabeludo. Olhar tambem com suspeita umcabelo demasiadamente lustroso. É sintomade um couro cabeludo doentio. Com efei-to, uma atividade excessiva das glândulasprodutoras da secreção oleosa, própria docabelo é causada pelo mesmo agente que»causa a caspa. Contudo, seu filho ou seumarido pode combater esse estado morbi-do do cabelo, usando uma tintura de sabãorecentemente preparado, contanto que te-nha cuidado de não produzir irritação docouro cabeludo.

Precaver-se contra o uso de loções queparecem ser causa de irritação do couro ca-beludo.

Nos casos em que já ha tendência paraa calvicie, a moderna orientação da derma-tclogia opõe-se ao uso da escova para o ca-belo. A escova é considerada como umaespécie de croque ou ancinho para o ca-belo já fraco. Mas tanto não pode ser ditodes efeitos favoráveis produzidos por umamassagem diária do couro cabeludo, pelomenos de alguns minutos, se inteligente-mente aplicada. O processo aconselhadonessa massagem é o de um movimento ro-tativo, que o operador exerce com as ex-tremidades dos dedos, sob os cabelos eprincipalmente no ápice do crânio. Mas é^cessario que o operador rpanobre de mo-do a estar certo de que é o couro cabeludoque, por assim dizer, roda, e não apenasos seus dedos.

Molhar o cabelo, todas as manhãs, sobum chuveiro, não é prejudicial, se se fazem seguida uma fricção, por meio de umatoalha enxuta. Pois o cabelo, que é umapêndice, um prolongamento da pele, deveficar mais enxuto que a pele. O cabelo podeser lavado todos os dias, sem que disso re-suite maus efeitos. O que é prejudicial éemplastar o cabelo de óleo, é não enxu-gá-lo, depois de tê-lo molhado ou lavado,deixá-lôí antes, secar por si; isso permitea humidade e o cabelo ficar áspero. Quan-

HOMEM COMEÇA A CAIR

do, enfim, isso acontece, as raizes do cabe-lo são atingidas ou afetadas e c cabelo caiÉ muito melhor para o homem friecio-nar sempre seu cabelo, depois de refresca-do por uma lavagem com água simples, eamansá-Io, em seguida, pela aplicação deuma pomada, de brilhantina ou de uma lo-

ção oleosa.Os extremos da idade não afetam o ca-

belo de um homem. Obrigam-no, todavia,a tratar seu couro cabeludo, por meio dedoses breves e diárias de exposição ao sole ao ar fresco. Em casos de excessiva un-tuosidade do cabelo, cabelo em que a se-creção natural oleosa é demasiada, pode-se substituir a luz do sol pela luz artifi-ciai de uma lâmpada própria; mas para ai-cançar os mais benéficos efeitos, deve-sefazer a aplicação na parte alterada, de sor-te que os raios ultra-violetas possam pene-trar no próprio couro cabeludo.

Se a leitora é mãe de um rapaz, tenhacom o cabelo dele os mesmos cuidados quetem com o "de sua irmãzinha. Procure ver

se o couro cabeludo se conserva perfeita-mente roseo; faça com que seu filho escovebem todos os dias o cabelo e tenha sobre-tudo atenção despertada para o periododos acnes, quer dizer, das espinhas, o pe-riodo do equilíbrio ou ajustamento glandu-lar.

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Á mesma Universal que nos** deu "Rio", usa novamentep Brasil como cenário de umde seus maiores films para atemporada dc 1939-40. Aliás,parece que o Brasil está naordem do dia dos produtosamericanos. Não é só a Uni-versai que pretende realizar

mais films tendo o nossopaís como "back-ground". A20th Century-Fox vai fazer"South American Way", filmcolorido eom Canmen Mi ran-da, c Charlie Chan irá atéá Cidade Maravilhosa parauma de suas próximas aven-turas.

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O film que à Universalrealiza atualmente tendocomo cenário a misteriosa c.ainda selvagem Amazôniachama-se "Green Hcll", istoé, "Inferno Verde Um boiiitítulo, nâo resta duvida. E oenredo promete muitas sen-sações, pois é uma historia deaventuras desenroladas enimeio das virgens florestasequatoriais brasileiras.

"Inferno Verde" é baseadonuma historia original deFrancis Marion, um dos mais

sul-americanas; Scott, com-pa nheiro de Brandon desde, osseus tempos de escola quesompre está com ele em suasexpedições; Dr. Emil Loren,famoso arqueologista succo:Forrester, um jovial inglês.tambem colega de escola dcBrandon; Tex Morgan, um ex-cow-boy e atualmente o peri-to cm dinamite das expedi-ções de Brandon; Graham, quetem na atual exploração asua primeira aventura; DavidRichardson, um misterioso

A NA"INFERNO VERDE", DA UNIVERSAL, CONTAUMA SENSACIONAL AVENTURA NAS FLO-RESTAS AMAZÔNICAS — OITO GALÃS PARA

UMA HEROINA

De Dante Orgolini — Especial para CARIOCA

conhecidos cenaristas de Hol-lywood. A ação começaquando sete aventureiros re-solvera realizar uma expedi-ção que parte de Tabatinga,pequena cidade da fronteira.O film da expedição é desço-brir velhas ruinas dos incase, possivelmente, um grandetesouro que dizem estar cn-terrado num velho temploinca perdido nas selvas doAmazonas. Os sete aventurei-ros são os seguintes : KeithBrando!., jovetml mas já fa-anoso explorador das selvas

conhecido do Dr, Loren quese encontra com a expedi-ção em Tabatinga. Esses seteseres humanos, completameu-te diversos um do outro, dei-xaim Tabatinga guiados pordois nativos, Gracco e Mala, esobem o Rio Javari em bus-ca do tesouro inca. As aven-turas que encontram «ãorealmente emocionantes, prin-cipalmente quando o acam-pamento da expedição é ata-cado pielos selvagens Índiosda tribu dos Mangeromos. Etudo fica ainda n\ais com-

pi içado quando á expediçãose junta uma linda mulher,cuja beleza é uma constanteameaça á amizade existenteentre os ntembros da colôniade aventureiros.

James Whale, que bem podeser considerado entre os me-lho res diretores do cinemaamericano, foi encarregadopela Universal da direção de"ilnferno Verde". Whale é omesmo hamcim que já nosdeu tais sucessos como "Fran-

kenstein", "Magnolia" e anova versão de "O Mascarade Ferro". Sob suas or-dens trabalham em "InfernoVerde", alguns dos mais fa-mosovs "astros" de Hol-lywood. Douglas FairbanksJr. é Keith Brandon; JoanBennett é Stcphanie, a lindarainha do acampamento;John Howard 6 Scott; AlanHale é o Dr. Emil Loren;George Brancroft é Tex Mor-gan; Georges Sanders é For-rester; Vincent Price é Ri-chardson, e Gene Garrick éGraham. Os dois guia nati-vos, Gracco e Mala, são in-terpretados por Francis Mc-Donald c Ray Mala.

Douglas Fairbanks Jr., naterceira fase da sua carreira,tem sido muito feliz ultima-mente com os papeis que temrecebido. Depois do seu su-cesso era "Ruler of theSeas", onde trabalhou sob adireção de Frank Lloyd, Dou-gias recebeu uim chamado daUniversal, que lhe deu oprincipal papel de "InfernoVerde*'. Agora, logo acabeesse filrru ele voltará aos cs-tudios da Paramount para in-terpretar o papel central de"Safari , uma nova aven-tura cinematográfica, comMadeleine Carroll e JosephSchildkraut.

John Howard é outro que

• 41 *

está subindo, tendo ha pou-co alcançado um borm suces-so com o trabalho que teveem "Passagem Disputada",ao lado de Akim Tamiroff eDorothy Lamour. GeorgeSanders tambem teve sor-te, pois conseguiu brilhar em"Nurse Edith Cavell" e "Al-

logheny Uprising" : VincentPrice é outro que vai ven-cer no cinema, agora que jáse tornou conhecido atravésde "Serviço de Luxo", e"Elisabeth and Essex". Vin-cent aparece tambem em"Torre de Londres" e "A vol-ta do homem invisível".Dos outros nem é pre-ciso falar — George Ban-croft, Alan Hale e Ray Malasão antigos conhecidos dos"farns". Mas Gene Garrick,que faz a sua estréia em "In-

ferno Verde", ê uma novadescoberta da Universal epromete muito.

Joan Bennett, a heroina dofilm, continuará morena em"Inferno Verde". A lindaMaria Teresa de "O Mascarade Ferro" tem tido muitomais "chance" no cinema de-pois que ficou morena e dizela que pretende continuarassim. Joan terminou aindaha pouco uma comiedia ma-Jluca para Hai Roach com otitulo de "The Housekeeper*sDaughtcr".

Se a caimera conseguir fi-xar no celulóide toda a be-leza da paisagem amazônica,"Green Hell" valerá pelomenos como um film natu^ral. Mas nós não esperaram»:'só isso de um film dirigidopor James Whale com uni:elenco em que estão os no||mes de Douglas Fairbanks|Jr., Joan Bennett, JohnSHoward e tantos outros ar^tistas de mérito. Na verda-de, nós esperamos muita cot-»sa de "Inferno Verde".

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13 AGULHASMÁRIA da Gloria não sabia que can-

tava. Ignorava completamente quetivesse na garganta um verdadeiro te-souro encordoadõ nas adjacências dasamúgdalas. Tanto que em vez de intercs-sar-se pelo solfejo ou pelas semifusas,Maria da Gloria se preocupava quasi queexclusivamente com a moda de chapéuspara senhoras. No atelier onde traibalhavapara o sustento de papai e mamãe (sem-pre foi boa filha), todos admiravam bas-tante o traquejo com que ela de um re-talho vagabundo arrancava um chapéuperfeitinho. Aquilo parecia até mágica.

As colegas de trabalho queriam ter inve-ja daquela artista dos dedos de fada,mas era inútil porque ela, ligeiramenteestabanada, constituía um torrão de ale-gria entre os retalhos de panos multico-res, as tesouras, agulhas, maquinas e de-dais. Comunica tiva c sorridente encanta-va a todos coiin suas pilhérias e suas ane-(iotas.

Certa vez, um amigo da familia que to-cava violão muito direitinho, ouviu-a nobanheiro, cantarolando uma ária em voga.O amigo que não estava no banheiro esim de fora, gritou para dentro :

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"ISSO É ACIDEZ, QUERIDA.1 1MEU MEDICO RECEITOU-MELEITE DE MACNESIA

DE PHILLIPSE FIQUEI BÔA.1"

SYMPTOMAS DE ACIDEZNO ESTÔMAGO:

DORES APÓS A COMIDA INDIGESTÃOSENSAÇÃO DE FRAQUEZA INSOMNIA ,PERDA DE APPETITE NÁUSEASDORES DE ESTÔMAGO ACIDEZ DA BOCCA

DORES DE CABEÇA FREQÜENTES

QS médicos aconselham hoje, corno aconselhavam ha 60 anno.s,

o Leite de Magnesia de Phillips, para a alcaliriização do es-tomago. a todas as pessoas que soffrem de indigeslão, azias, nau-seas, mal-estar após as refeições, porque está provado que a maio-ria dos distúrbios do appareiho digestivo é devida ao excesso deacidez. Para obter uma alcalinizaçao rápida e segura, torne duascolheres de chá de Leite de Magnesia de Phillips, ern meio copod'agua, um pouco depois de cada refeição. O ai-livio éimmediato: em poucos minutos desappa-recém as dores, náuseas, gazes e flatuíencia pro-vocadas pela indigestão. V.S. .se sentirá outra!

LEITE DE MAGNESIADE

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ó Maria... Quando acabares vemcá... Eu quero experimentar uma coisa...

Maria disse que sim e efetivamente foilá onde o amigo José extraía plangenciasdo seu pinho. Temperou a garganta eapresentou.a mesma ária do banheiro, po-réim um pouquinho mais limpa, isto é,som pigarros. José aperfeiçoou o toni,.Bravos ! Que bela vpz de contra Ho !

Queres gravar um disco ?Lia quis. Veio o disco. Sucesso. Nessa

época, o radio engatinhava. Você ouvia amusica em ultimo lugar porque em pri-meiro lugar vinham asvsobios roncados,berros, grunhidos, o- inferno. Maria dnGloria enfrentou o micro. Muifo hcm.Loi, poderíamos dizer sem medo de dizeibobagem, uma verdadeira consagração.Quatro ouvintes naquela época era um"record". O programa foi ouvido com nitidez e perfeição até em Cascadura. No'..

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MARIA SOBE... Texto de Théo — Bonecos de Léo

Especial para CARIOCA

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conforto aos seus. Sempre boa filha,preocupava-se constantemente com papai.mamãe e os manos. Nessa altura, um em-presa rio argentino convidou-a a visitarBuenos Aires. Foi. Foi e tambem fez su-cesso lá... Voltou ao flio. Multiplicaram-se suas fotografias. Ela era a maior detodas c em breve começou a ser imitada.Começou a ser discutida. Malsinatla.Tudo, porém, em vão. Maria da Gloria en-dinheirada, sentia a força do seu presti-gio cada vez maior. E pouco a pouco foi pre-parando sua cartada máxima : o cinema.Mas não o cinema brasileiro, ainda sem

progresso, mas o cinema norte-america-no para espalhar pelo mundo inteiro seuriso brejeiro e seus olhos luminosos. Ma-ria da Gloria compreendeu que sua vidaestava incompleta. Precisava ir além, mui-to além do ponto fixado pelos que duvi-ciavam: do quanto é capaz uma mulherbonita c inteligente. Maria da Gloriapensava no gás neon encravado no céutrepidante da Broadway, seu nome e suavitoria decisiva. Depois, as telas pra tea-das e a célula foto-clet ricas multiplican-do, no milagre da técnica moderna, a sua

(Conciue na pag. 94)

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dia seguinte a nossa ehapeletra chegou aoutelier radiante. Sentia diante de si, aescada que Jacob viu em sonho, certavez : a escada do céu... Escada cheia dearames e lâmpadas complicadas. O amigoda familia ensinou-lhe á noitinha outrosnúmeros. O rosto e o corpo bonito deMaria da Gloria completaram o resto. Lmbreve muitos cavalheiros eram seus ad-miradores. Deixou de fazer chapéus ecomeçou a subir pela escada do céu aci-ma. Gravou outros discos. Lançou novossambas. Os compositores a preferiam, hs-tações de radio a disputavam. Maria daGloria subia. Subia tanto (pie convidoua irmã a subir tambem, mas em vez desubir, a irmã preferiu querer casar. Atemporada de "atelier" refletiu-se na sua

elegância. Maria da Gloria com os novos

rendimentos pôde conseguir bonitas"toilettes" e lambem proporcionar mais

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^F y;'-V/flfr jrUse o baton

que podegraduar-se a gosto

Pintados

ão mostre a sua beleza a umeias" ! Por um

pouco mais tem o Baton Tangee que faz realçar primo-rosamente a beleza de seus lábios—que lhes dá mais ca-racter, mais encanto—porque é baton de alta qualidade.Com a mesma barrinha de Tangee obtem-se vários ma-tizes: passando-o ligeiramente é côr de rosa. Repassan-do-o chega até a um carminado brilhante.

Se deseja um tom ainda mais vivido, pode obtel-ocom o Tangee "Theatrical".

O effeito de Tangee é tão formoso que hoje é o Baton

que mais se vende nos Estados Unidos—onde as mu-lheres teem fama de saberem caracterisar-se mara-vilhosamente. Tem surgido imitações, mas não encon-trando venda nos Estados Unidos pretendem vender-seaqui. Não se deixe enganar. Exija Tangee!at^É___yÉÍ_i_______~~*^fl'flfl^^fl[^p

-k Paru dai á sua tez um bele asse-- [ í

ttinado,

use o Pó Faciat Tangee. f

* 0 Rouge Tangee (Creme ou |~|Compacto) harmoniza naturalmentecom toda a cútis. ;

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Com ela apareceu Cui Ignon,o pintor francês que foi sen-tenciado á morte e que ocupa-va uma cela vizinha á da en-fermeira mártir. Ignon viuquando Edith Cavell saiu daprisão para o pátio de fuzila-mento, na trágica madrugadade 12 de outubro de 1915: equando se filmou esta cena, noestúdio, ele se comoveu tantoque julgou ter com isso pre-judicado o film. 0 pintor nãoé profissional, nem nuncamesmo havia pisado um estu-dio cinematográfico, masquando soube do argumentoque a RKO "rodava" apresen-tou-se e foi contratado paradiretor técnico do assunto.

A atriz inglesa, encarrega-

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Ela obteve, por seu talento esua graça senHorial, dos reisda Inglaterra, a permissão de

tncarnar a rainha Victoria

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A NNA NeagLe e feiticeira¦** são sinônimos. De olhosmaravilhosamente azues, por-te senhorial, gentileza unica,ela tem uma fascinação quenos persegue e avassala, muitodepois de a termos deixado.

Está agora em Hollywood enão abandona os seus hábitosde inglesa: o chá das cinco écerimonia obrigatória em seucamarim, mesmo nos dias demaior serviço.

Anna Neagle trabalhou pa-ra os estúdios da RKO, na pe-licula histórica "Edith Cavell".

* 44 *

da de fazer o papel da enfer-meira Edith Cavell, fuzilada naBélgica por crime de espiona-gem, é essa encantadora AnnaNeagle, filha de um capitãoda Marinha mercante da In-glaterra, ingressou no teatrocomo corista, e nele chegou a"estrela" de opereta. No ci-nema inglês ela conseguiu re-presentar o papel mais glorio-so e mais ambicionado porqualquer inglesa legitima: oda rainha Victoria, que reinougloriosamente durante noventaanos. Quando o diretor Wil-cox, que agora a está dirigin-do em "0 caso Edith Cavell",pensou em filmar a vida darainha Victoria, os reis da In-glaterra não lhe deram licen-

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ça. Wilcox, no entanto, co-nhecia bastante o ¦ poder defascinação de Anna Neagle, asua graça senhorial, a sua ele-gancia aristocrática, que, tudojunto, valiam por um compro-misso prévio do valor da obra.E, obtida a audiência, depoisda visita que a "estrela" lhefez, a familia real inglesa con-

cedeu facilmente a permissão.. — Eiâ um episódio que de-

monstra o quanto Anna Nea-gle é feiticeira.

Anna Neagle gosta de can-sar-se antes de representar. Eargumenta:

— Eu o faço e confesso.Mas creio que este é umtruque generalizado. Charles

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Laughton caminha muito, an-tes de se deixar filmar emqualquer cena. A Garbo cos-tuma caminhar pelo estúdio,certamente com esse intuito.Creio que só "matando" anossa personalidade é que po-demos ficar moldaveis á incar-nação do personagem que oargumento nos obriga. 0 can-

saco é forma que encontro deobter esse resultado. Penso queestes dois grandes

"astros" ddjcinema são de minha opinião...

Miss Neagle ficou muito"admirada ao saber que as mi-ionarías de Hollywood levan-^

tam-se na mesma hora que osoperários. Mesmo NormaShearer, a "primeira dama deHollywood", quando tem tra-balho, vai para o estúdio âsseis da manhã.

— É aí que está a superio-ridade do cinema americano— explica ela. — Na lngla-;|terra, os artistas trabalham noteatro, e nunca se levantamantes das onze. Vão ao estu-dio á tarde, mas saem cedo,porque têm ensaio no teatro.Vêm que, deste modo, não po-demos ter, em Londres, estafamosa "eficiência america-

Anna Neagle e Wíiccx es-,tão em Hollywood pela primei-ra vez. E estão como turistas:"passeam, divertem-se, vãojuntos a todos os lugares. Mui-tas vezes, em dia de "premiè-;

re" em algum cinema, elessão vistos na calçada,, no meiodo povo, assistindo a chegadadas celebridades. E, o que é deadmirar, conseguem ir a todos-os lugares sem ser nunca mo-lestados nem reconhecidos porninguém. . .

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MARIK Wilson diariamente

encontra um maço decartas de "fans", no' guichetdo estúdio. Até aí nada demais. Todos os artistas doinundo recebem cartas. Desdeí.i-Tim-Tím até a Garbo ini-pene tra vel.

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sem fantasia, desde qne haatrizes e camareiras, uma éa confidente da outra. A ca-inareuí! ouviu, elogiou, pas-mou c chamou o fotografo.

O homem veio com a maqui-na, um film preparado e um/'stock" de "photo-flasb".

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As duas nãò disseram a ele oque o "fan" escrevera a Ma-rie Wilson. Esta reproduziua.s expressões fisionômicascom que reagira á primeiraleitura. O homem**foi batendoinstantâneos, uns sobre ou-tros. Revelou, copiou e es-palhou pelo inundo, atravésdo Departamento de Publici-

para quc os íiàmirado

res de Marie Wilson, em to-dos os paises, invejem o"fan" missivista excepcionalque impressionou tanto a lou-rinha simpática. s

Esta carta a Marie Wilsoné iniisteriosâ. Só ela e a ca-ma reira sabem o que contem.(Juc será ? Que estará emsuas linhas finas, escritas a

letra elegante e bem lança-^da ? A proposta de um casa-?mento e um castelo na Fran-;;ça ? O convite para um giro~;jzinho ao redor do planeta táO leitor que suponha, quetente adivinhar e ler a cartaatravés das expressões nestepahninho de cara bonito.

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^OLTARÃO os espartilhos ?

Eis a interrogação queanda suspensa no ar, provo-cando a curiosidade feminina.Em verdade, os grandes cos-tureiros estão procurando ím-pôr outra vex o espartilho, ocolete de arrochar a cintura,verdadeiro martírio para as ele-gantes de outróra. O esparti-lho, se realmente voltar o seuuso, o que não queremos crer,

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modificará inteiramente a si-Ihueta feminina, voltando ascinturas de vespas de antesda guerra a predominar, emvez do talhe esportivo da mu-lher moderna. Custa a crer,porém, que essa moda pegue,pois a mulher, depois de sehaver libertado dos espartilhos,adotando vestuários cômodos esimplificados, até culminar nos"shorts" audaciosos e nas "ju-

pe-culotes" que, ha trintaanos, escandalizavam Paris cLondres, mas hoje são aceitaspor toda gente, só regressaráao primitivo cativeiro sc . ocanto de sereia dos costurei-ros falar mais alto do que asua própria razão.

De um modo ou de outro,

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JOAN BENNETT NÃO É AV MAS SE SUBMETE

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a verdade é que o tema estálançado, e a discussão está fer-vendo em torno dele. EmHollywood, uma revista rea-lixou um inquérito, para tiraruma média de opinião a res-peito dos espartilhos. Orry-Kelly, um dos "leaders" da ele-

gancia em Hollywood, disseque os espartilhos chegaram

para ficar. "The corsets werehere to stay". . . E afirma queisso acontecerá porque todosos modelos a serem lançados,de agora em diante, terão deobrigatoriamente, pelas suaslinhas, exigir espartilhos. Atendência atual da moda é

puramente ao estilo da épocade Eduardo VII, reclamando oscoletes proscritos após a guer-

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ra. Orry-Kelly dix que, sem

duvida, vai haver grita. Mas,

quando começarem a ser usa-

dos os primeiros espartilhos,

todas as mulheres que se pre-sumem elegantes se atirarão a

eles, seguindo, cegamente, a

moda, como os carneiros de

Panurge. Quando elas virem que

outras o estão usando e que

isso lhes dá bela aparência, hão

de usá-los tambem... (When

women see how beautiful

their figures look, they'11 ali

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Será assim ? |oan Blon-deli parece demonstrar essaasserção. Ela disse que morre-ria, se tivesse de vestir umespartilho. No entanto, com-prou um e o experimentou debom grado, preparando-se pa-ra enfrentar, como uma verda-deira elegante, a nova moda!Vejamos o que dizem sobreos "corsets" algumas figurasde Hollywood:

CAROLE LOMBARD: "As

mulheres modernas gostam doconforto. Poderei usar espar-tilhos em filmagens, se o di-retor exigir de mim esse sa-

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SARONG" COM EÍSPARTI-

crificio. Nunca, porém, vesti-rei tal coisa fora do estúdio".

HEDY LAMARR: "Jamais

usarei coisas que me incomo-dem".

CENE MARKEY (novelista,produtor, marido de HedyLamarr) : "O espartilho ?, Umarelíquia do barbarismo!".

DOROTHY LAMOUR: "Eu

usaria espartilho no cinema,apenas, mas como 99 por cen-to dos meus filhos exigem queeu só vista "sarong", confessoque o problema não é paramim".

MARLENE DIETRICH: "Eu

não creio na volta dos espar-tilhos. As mulheres america-nas não se submeterão".

MAE WEST: "Eu não re-comendo espartilhos para jo-gar tennis, mas podemos usá-lo em casa, á maneira de sport,para distração própria, assimcomo palavras cruzadas. . .".

ALICE FAYE: "Os esparti-lhos são bons para vovó. Comoquererão que eu continue adansar rumba e "swing" ?

JOAN CRAWFORD: "0 es-partilho não terá utilidade se-não para as mulheres ociosas,que não fazem vida esportivae negligenciam a sua figura.

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Por essa culpa, elas merecem

a condenação á pena de espar-

tilhamento perpetuo. .DOUGLAS F A IR BA NKS

JÚNIOR: "O espartilho só

como meio dé tortura, aplicado

aos inimigos do povo e da li-

berdade".J E AN ETTE M AC DON ALD:

"Tenho usado espartilho em

tantos films, por exigência da

indumentária da época, que jáme considero com treino bas-

tante para não me afligir caso

eles venham realmente...".

JOHN PAYNE: "Por quenão espartilhos ? A novidade,

como novidade, é o tempero

da vida".

JOAN BENNETT: "Se os

espartilhos vierem, mesmo queos deteste, acabarei por usá-

los. E não será essa a primei-ra vez que, em holocausto á

moda, em tributo ao "chie" do

momento, terei sacrificado o

meu conforto e o meu dese-

jo de ser natural".TRAVIS BANTON (costu-

reiro e desenhista de modelos

dos estúdios) : "Os espartilhos

vão voltar, sim, e graças a eles

a silhueta feminina recobra-

rá aquele antigo encanto, quetinha depois da guerra. Natu-

ralmente, os espartilhos agoranão serão como os de outróra,tão arrochantes, nem irão dealto a baixo, como antes. Po-rém comporão melhor a figurada elegante moderna. Devo di-zer, aliás, que um grande nu-mero de mulheres elegantesnão será um grande choque,

pois elas estão habituadas aotirocinio das cintas, que são.

quasi, a mesma coisa . . .Eis aí um pouco da dis-

cussão sobre os espartilhos... ,Que é que acham vocês ? Nãolhes parece que o melhor c

\ esperar. . . e vêr no que pa-ram as modas ?

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OS altos fastos da Igreja, que entre ncç

se confundem com os da nacionalfda-de, plasmaram formidáveis manejados doverbo. Entre esses, no uso da palavra' sa-era, nenhum superou, em renome e fama,o celebre Frei Francisco de Santa Teresade Jesus Sampaio.

¦Filho de .Manoel José Sampaio e Helenada Conceição, nasceu no Rio de Janeiro emagosto de 1778. Afirmam seus numerososbiógrafos que manifestou desde a infan-cia excepcionais capacidades de espirito,mas a vocação religiosa lhe veio do des-gosto produzido pelo consórcio do pai, emsegundas nupeias, verificado no ano de1793. Como protesto, em louvor da me-moria da que lhe dera o sêr, ingressou noclaustro apenas aos 15 anos. Começou aestudar teologia e conquistou nesse domi-nio conhecimentos tão vastos que, em1802, apenas com 25 anos, foi escolhidopara lente de eloqüência sagrada. Sobre osméritos excepcionais com que elevou ásalturas o púlpito brasileiro, são unanimesem reconhecê-los os críticos laicos e reli-giosos e muitos julgam que o próprio An-tonio Vieira não chegou a excedê-lo.

Frei Francisco foi verdadeiramente umprodígio e nenhum outro pregador de seutempo, nem mesmo Montalveme, podecompetir com ele na influencia que exer-ceu sobre o auditório. Seus sermões con-clamavam aos Templos, não só multidõesde fiéis, como os homens mais destacadosnas letras e nas ciências de então.'/' O calor do improviso, o arrojo tropicaldas imagens, a energia do verbo flamejan-te, o tornaram majestoso e, para muitos,o próprio Vieira não o superou. O termode comparação entre os dois gigantes dopjjípíto, dado o excepcional relevo adquiri-do *.pòr Antônio Vieira, diz com suficien-cia, se outros testemunhos não tivéssemos,da importância de Frei Farncisco de SantaTeresa de Jesus Sampaio.

Frei Sampaio

Não ha duvida que ele restaurou o pres-tigio da cátedra, nessa época - em relativadecadência. Frei Francisco de Santa Teresade Jesus Sampaio teve o segredo de falarconforme os ambientes, e tanto sabia sedirigir aos modestos como aos eruditos. Du-rante dez anos retido no claustro, conquis-tou sabedoria teológica, talvez unica ncBrasil, e nenhum dos arcanos da ciência sa-grada lhe foi estranho, daí a facilidade queteve de engalanar, como até então não sehavia visto, seus numerosos sermões e pre-dicas, muitos dos quais até hoje permane-cem nas antologias como afirmação das ca-

pacidades de Frei Sampaio.O principal nesse gênero é o conhecido

"Dies Irae". Peça sublime, na qual FreiSampaio procura mostrar a fraqueza dapuerilidade humana, ante a prova final, queé o "dia do juizo". Oh! céus! Oh! Deus!Quem poderá descrever o aparato da Igre-ja nesse dia! Os mais justos e puros, sãoculpados e Frei Sampaio os representa, te-mendo as iras divinas, cheio de medo eterror. — "Eu tremo, diz Santo Ambrosio,quando me apresento diante desse tribuna!divino, onde de um lado só vejo minhasculpas, e ninguém será capaz de defen-der-me". O sermão maravilhoso segue nomesmo diapasão, entrecortado de imagens,basto de conceitos sobre a pequenês hu-mana em face dos imperativos imposterga-veis do céu.

O príncipe regente quando chegou acRio nomeou Frei Sampaio pregador da ca-pela e censor episcopal, e toda corte lheprestou as devidas reverências á virtude eao saber.

Temperamento tribunicio, Frei Francis-co se envolveu na politica, pleiteando, coma autoridade de sua palavra, idéias de li-berdade, e foi um dos cooperadores, aindaque escondido sob o manto da modéstia,da independência do Brasil.

Militou na imprensa, dirigindo e cola-borando no "Regulador" — 1822 — e no"Diário Fluminense" — 1824-1825. Nes-sa função versou assuntos do tempo, condu-zindo-se, no sentido partidário, com muitaelegância, de sorte que seus artigos fize-ram época pela lingua e tambem pelo equi-librio com que se manifestava.

Faleceu a 13 de setembro de 1830,apenas com 52 anos. Seu necrológio foifeito pelo celebre Januário da Cunha Bar-bosa. Frei Sampaio já não existe, mas seunome ainda gira na lembrança dos que oconheceram e ainda sua voz parece ressoarem nossos templos. Frase rica, pensamen-tos sublimes, estilo majestoso, invençãodigna dos assuntos que tratava, facilidadede expressão, exemplos bem escolhidos,doutrina solida, tais os titulos que enri-queceram — conclue o panegirista — oporte intelectual de Frei Sarrjpaio, rara-mente conjugados nos mistérios da santapalavra.

Cabe a esse virtuoso e sábio prelado, omaior no púlpito brasileiro, depois deVieira, o elogio que um velho cronistaportuguês fez a Santo Antonio de Lisboa."Em tão poucos anos de vida, logrou tan-tos séculos de virtude e sabedoria, que amemória de suas ações será constante in-dagação da posteridade".

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1VIÃO ha nada no mundo que, submetido¦* ^ a oscilações tão grandes e na medi-da do seu valor — valha quanto a arte. Nãoé inconcebível hoje, por exemplo, que um"Romain Rolland" tivesse que lutar coma> mais terríveis dificuldades pecuniárias è

que, nestas, o seu grande patricio Balzacparecia sufocar ? Acha-se, porém, muitosingular hoje que Ticiano houvesse rece-bido, durante o tempo de sua vida, somasimensas pelos seus quadros, apesar de te-rem os nossos pintores contemporâneos que

ou CALLOSIDADES

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Liszt teve uma vida de príncipe, graças ao ,:rendimento dos seus concertos ¦

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ss contentar com somas modestas. Ou parafalar dos artistas reprodutores: não é ina-créditavél que, no presente, uma bailarinapudesse fazer sucesso, como o foi reserva-du a uma Fanny Elssler, Lola Montez, Cleode Merode ou Saharet ?

Mas os maiores inconvenientes e contra-dições encontram-se na vida da musica. Em-quanto os graves compositores contempora-neos recebem por suas obras, honoráriosconsideráveis (apesar de seus salários nãopoderem ainda ser comparados aos doscompositores de operetas de sucessoi, ti-veram os clássicos e grandes músicos dopassado que sofrer verdadeira miséria.

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Por exemplo: Mozart recebeu pela par-titura de D. Juan, 225 "gurden";

para o"Rapto no Serralho", "As bodas de figaro",e "Cosi fan Tutti*\ 100 "ducados"

para cadauma; que Schubert tinha muitas ve-zes falta de alguns tostões para comprarseu pão, é muito conhecido. Afim deprocurar esses tostões, ele escreveu va-rias vezes com o estômago vazio, algumasde suas imortais canções, que um editor"benevolente" comprava. Weber recebeudo Teatro da Corte de Berlim, pela parti-tura de "O franco atirador", a ridícula so-ma de 80 "friedrichsdor".

Quando o Teatroda Corte, após a 50.a representação de "O

franco atirador", já havia ganho 30.000"taler", o intendente Conde Brühl quis darao artista uma prenda de 100 "taler". MasWeber, furioso e ferido em seu amor pro-prio, recusou.

Mais tarde, os honorários dos composi-tores famosos, subiam depressa. |á Men-delssohn, Mayerbeer, Rossini, Liszt e ou-tros receberam honorários favoráveis e nãoé necessário falar-se de Brahms, que rece-beu, por exemplo, pela sua Terceira Sin-fonia, 32.000' marcos. Richard Wagnerque, no principio, com a sua musica futu-rista, teve dificuldades em ganhar o pãoquotidiano e vivia sempre em dificuldadesfinanceiras, ganhou mais tarde, tambemem vista do presente, somas consideráveis.Os mais recentes dos compositores até osnossos tempos, como Richard Strauss, Puc-cini, Mascagni, Humperdinck e outrospuderam juntar com suas obras conside-raveis fortunas e dificuldades como as deMozart e Schubert, estiveram sempre lon-ge deles.

A posição dos artistas reprodutores foi,incomparavelmente, sempre melhor.

Se alguém acha que eles deviam con-tentar-se com honorários mesquinhos nostempos que viveram, contra a dôr, de quemnos tempos futuros não mais seriam' lem-

RECORDANDO UM CONCEITO DE ADAM SMITH.Por Mieczislaw Weiss

Especial para CARIOCA

brados, atualmente não é mais verdade, poiso disco tornou a sentença de Schiller vã.

Não ouvimos hoje a maravilhosa voz deCaruso, como se o grande cantor estivesseentre nós ?

Uma visão muito interessante sobre aposição dos artistas reprodutores nos tem-pos passados, ocasionou um artigo do fa-moso. fundador da Economia Moderna —Adam Smith escreveu:"Os imensos salários que recebiam osatores, cantores, dançarinos e semelhantes,foram motivados pelo seguinte: "A rarida-

de e a beleza do talento", e o uso indignoque se faz disso. Apesar de desdenharmosestas pessoas, recompensamo-las de umamaneira mais pródiga. Se, porém, uma ou-tra consideração ressurgisse para estes em-pregos, o ganho pecuniário baixaria brus-camente".

Não se teria enganado um pouquinho ofamoso economista ? Acho que a posiçãosocial dos atores, cantores e semelhantes,*nunca foi tão considerada como no mo-mento, mas tambem os salários atingemao ponto culminante.

Não disfarce

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7.

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1'NCUUE-SE o nome de Giovanni Paisiello

. na relação dos vultos famosos da musi-ca italiana e a sua obra é indiscutivelmentea melhor referencia á força criadora de umaépoca.

Na segunda metade do século XVIII,floresceu na Itália uma geração poderosa decriadores de ritmos, e o fato de sobressair-se, dentre eles, a figura privilegiada dePaisiello é, por si só, um atestado vigorosoda vitalidade de seu genio musical.

A sua musica embalou a alma da Euro-pa, em determinado momento. As suas pa-

. ginas de opera, as suas criações, foram re-presentadas com surpreendente êxito nospalcos do Velho Mundo.

Dessa forma, Paisiello, que soube tãobem conquistar públicos e aplausos, embo-ra não sabendo atrair e merecer simpatias,foi um compositor bafejado pela sorte epela gloria.

Pena é que pequeninos e terríveis sen-timentos, como um verdadeiro cupim dogenio, se abrigassem á sombra de sua almae o transformassem, muitas vezes, num ho-mem roido pela inveja e amargurado pelossucessos alheios.

A verdade, entretanto, é que, comocompositor dramático, Paisiello atingiu auma força acima do vulgar, e a admiraçãoque lhe dedicava a platéia culta da épocafo.: das mais justas.? Cuglielmi, dizem os críticos, superou-oem fantasia criadora; Cimarosa, segundo osentendidos, foi-lhe superior em abundânciade idéias; mas o que se sabe é que Paisiel-Io os sobrepujou, a ambos, pela beleza

»de

seu estilo pessoal e pela simplicidade desuas melodias, não isentas de leveza egi-aça.

. fHa um fato que parece, mais que qual-quer outro, atestar em favor da originali-dade da musica desse compositor brilhan-te: Beethoven compôs algumas variaçõessobre uma melodia de "La Molinara", con-siderada a obra prima de Paisiello.

*

Giovanni Paisiello nasceu em Tarento, a9 de maio de 1741, filho de pais reme-diados.

Foi num colégio de jesuítas que recebeusua primeira educação e desde essa épocarevelou suas admiráveis aptidões musicaise uma bela voz, índice seguro de uma vo-cação poderosa que sua familia soube apro-veitar e bem orientar.

Garoto ainda, aquele que iria ser um dosmais eminentes compositores italianos queprecederam a Rossini, foi enviado para Na-poles, afim de aperfeiçoar os seus estudose especialmente para fazer um curso demusica.

Tinha 13 anos quando foi admitido noConservatório Santo Onofre, onde teve porprofessor o próprio diretor do estabeleci-mento, o então famoso e temido professorDurante.

Durante nove anos aí estudou, dando deseu excepcional talento as mais vivas pro-vas e conquistando, por isso, a simpatia ea dedicação dos mestres. De tal forma sedestacou entre os de sua classe que chegoua ocupar as funções de "maestrino

prima-ric" (professor auxiliar) .

Apresentou-se pela primeira vez em pu-blico, como compositor dramático, com umpequeno

"intermezzo", executado no tea-tro do próprio Conservatório, obra queagradou imenso e pôs em relevo as suasmagníficas aptidões.

Esse primeiro êxito foi um estimulo

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apreciável para a carreira de Paisiello, poisdaí em diante ele se dedicou á composi-ção de operas, reagindo contra o precon-ceito e os "tabus", então vigorantes nomeio, que reservavam aquele gênero ásmãos dos mestres.

Com uma audácia que foi urn^ de .suasvirtudes, compôs alguns trabalhos que des-pertaram a atenção e depois a ' adfniraçãode sua época. "La Pupille" e "II Mondo aRovescio" marcaram o inicio de uma série

brilhante de êxitos em todos os teatrosda Itália.

Foi crescendo sua fama, foi conquistan-do melhores aplausos do publico e dentroem pouco o jovem compositor passava areceber encomendas dos teatros da Itália,que então ditavam para a Europa os melho-res cartazes da musica contemporânea.

A opera bufa "II Marchese di Tulipano"irradiou sua fama aos quatro ventos, ven-cendo fronteiras e levando o rumor de suagloria até o estrangeiro, que começou daíem diante a apreciar-lhe as operas.

Surgiram logo em Nápoles os rivais des-se artista: Puccini, Cimarosa e Cuglielmi.Fe' este um periodo amargo da vida de

• 56 •

Paisiello, que não amava assistir á gloriaalheia.

Contam que ele fez, por essa época, asmaiores intrigas contra seus competidores,particularmente contra o segundo daquelescompositores.

Todavia, sem necessidade de qualquercampanha contra os rivais, Paisiello gran-jeava publico numeroso e seleto em suapátria e eram queridas pela platéia, italianatanto as suas obras de caráter religiosoquanto as de natureza profana.

Em 1776, a imperatriz Catarina convi-dou Paisiello a ir á Rússia, e ofereceu-lheentão excelente contrato, nomeando-o,ainda, mestre da capela da Corte e inspe-tor dos teatros de opera italiana.

Oito anos ele passou na Rússia, e poressa época compôs inúmeras operas. Ima-ginação fértil, trabalhou bastante nesse pe-nodo, enriquecendo assim o espolio musi-cal do seu tempo com algumas paginasrealmente notáveis, ainda hoje ouvidas comcerto agrado.

Entretanto, as atitudes de Paisiello fi-zeram-no ficar mal visto pela Corte, e ele,de uma hora para outra, se viu sem presti-gio e desempregado. Por sinal que, vago oseu cargo, foi convidado para as mesmasfunções que exercera o rival que ele maisodiava — Cimarosa, o que deve ter sidomatéria para grande desgosto de sua parte.

O ilustre compositor passou a viajar.•Percorreu vários países e, depois de reco-

lher por toda parte os melhores aplausos,regressou á sua pátria.

O fato é que, tendo em vista algumasinovações de técnica musical na opera, oupor qualquer outro motivo, não agradaramdessa vez ao publico italiano da época ostrabalhos novos de Paisiello. O mestre foKrecebido com frieza.

Desgostoso, maltratado, fundamente, emsua vaidade, ele partiu para Nápoles, ondesua musica era melhor apreciada não sópelo publico em geral como pela corte. Aí,então, recebeu honrarias excepcionais eocupou bons cargos.

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A musica de Domenico Cimarosa encheude ecos agradáveis e ritmos delicio-

sos a segunda metade do século XVIII. Foiele o animador de um gênero musical quesatisfez plenamente o gosto da época, epor isso o tornou famoso em toda a Eu-ropa.

As operas de Cimarosa obtiveram exitopopular e, além disso, despertaram a aten-ção e, em parte, a inveja das elites cultu-rais do tempo. Assim é que, enquanto deum lado Paisiello, compositor contempora-neo, usava de todos os meios para afastardo terreno o seu novo e já poderoso con-corrente, Verdi consagrava publicamenteum dos trabalhos mais curiosos de Cima-rosa —• "II Matrimônio Secreto", opera-

bufa em dois atos, com libreto de Bertatt1,

poeta de nomeada na Italia de então: "Eis

a verdadeira comedia musical, dizia Verdi.Tem tudo o que uma opera bufa deve ter".

É claro que as palavras do mestre have-riam de pesar na balança para um maior

prestigio do nome de Cimarosa, uma vez

que a autoridade de Verdi não se discutianaquela época e seus conceitos eram tidose havidos como a ultima palavra sobre as-suntos musicais.

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Suas' melhores operas datam dessa épo-ca de fartura: "La Molinara" e "La Zingara:n fiera".

Em 1802 foi até Paris, a convite de Bo-naparte, que era seu admirador. Mas Pa-ris não o acolheu bem, nem os meios cui-turais nem a critica. A representação desua "Proserpina" foi mesmo um fracasso.

Voltou a Nápoles, onde se tornou mu-sico da Corte. Mas, com a restauração do

governo dos Bourbons, Paisiello viu-se des-

pejado de seu emprego, pois não lhe per-doaram sua adesão a Bonaparte.

O velho mestre teve então de enfrentaiuma situação penosa, de que o salvou, de-

pois, o seu protetor Bonaparte, conferindo-lhe, além de uma gorda mesada, uma altadistinção — a Cruz da Legião de Honra.

Em 1809 foi admitido no Instituto deFrança, como membro estrangeiro; fez par-te da Faculdade de Ciências e Artes deNápoles e foi nomeado diretor do Conser-vatorio dessa cidade. E aí veio a falecer,seis anos depois, pobre, senhor de um belo

patrimônio, constante de cerca de 100operas e numerosas paginas musicais, dasmais belas que se ouviram sob o céu daItalia no correr do século XVIII.

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Antes üisso, . porém, já o povo italianoapreciava as melodias desse compositoramável, que incutia em sua musicaalma simples e encantadora.

Domenico Cimarosa, filho de pais po-bres, teve uma infância sem brilho e tra-balhosa. A mãe era lavadeira e o pai pe-dreiro.

Nascido a 17 de dezembro de 1754, emAversa, Cimarosa tinha poucos meses quan-do sua familia se transportou para Napo-les, á procura de melhores condições devidaL.

Tinha ele sete anos de idade quando um

acontecimento funesto veio modificar-lheinteiramente o plano de sua existência,dando-lhe a possibilidade de fazer poronde se tornar, no futuro, o homem quea Europa admiraria.

Trabalhando nas obras do palácio Capo-dimonte, o pedreiro seu pai falseou o pé,.--num andaime colocado a grande altura, eteve uma morte horrível. Vitimas tambemdesse desastre foram duas criaturas, por-que ficaram em completa miséria: a mu-lher e o filho pequeno.

A pobre viuva não teve outro jeito se-não pedir a um sacerdote amigo, cujo co-ração sabia bondoso ao extremo, o padrePolcano, para tomar conta do seu garoto.

O bom sacerdote fez com que Cimarosacontinuasse os seus estudos na escola pri-maria em que se inscrevera ha tempos eem cuja classe se vinha destacando pei3agudeza de sua inteligência e pela suasensibilidade privilegiada. Além disso, o

padre passou a ensinar-lhe o latim e rudi-mentos de musica,- para a qual pressentiuextraordinária vocação, mas alimentando,contudo, uma vaga esperança de arrastá-lo,com o tempo, ao sacerdócio da igreja.

De tal natureza foram os progressos do

pequeno Domenico no estudo da musica,

que o seu bondoso protetor o inscreveu noConservatório de Santa Maria de Loreto,onde então se revelou o seu grande talento.

Surpreenderam-se os professores da altaescola de musica com as" possibilidades da-quele menino humilde: admirável era a suadedicação e rápida compreensão dos estu-dos teóricos, boa a sua execução ao vio-lino, excelente a sua voz.

¦Não tardaram eles a perceber em Ci-marosa uma das mais vivas vocações musi-cais que passaram por suas mãos experi-mentadas e uma força criadora, com quemais tarde iria contar a Italia.

A verdade é que aos 22 anos o jovemDomenico deixou o Conservatório para fa-zer, com relativo sucesso, a sua estréia comtres trabalhos de, envergadura,, dada a suaidade: a opera "Le Stravaganze dei conte"3 as farsas "Le

pazzie di Stellidanza" e"Zoroastre" .

No ano seguinte, Cimarosa entrega aopublico italiano, criando em torno de suapersonalidade uma onda de viva admira- )ção e encanto, a opera-bufa "La finta Pa-risina", cujo exito extraordinário o levou aproduzir mais e melhor, formando assim oconceito que dele se faria logo mais emtodo o continente.

Daí em diante, cresce a sua popuiarida-de. Suas operas são aplaudidas com entu-siasmo pelas platéias de Nápoles e Romae vão, em seguida, conquistando novos pu-blicos, transpõem depois as fronteiras, daItalia e ganham fama nos palcos europeus.

Foi um periodo feliz da existência deCimarosa. Imaginação fecunda, inspiraçãofresca, compôs por essa época numerosasobras, de exito retumbante. Dessa forma,a gloria chegava-lhe na mocidade paracompensar os amargores de uma infânciainfeliz.

Em 1789, com 40 anos de idade, rece-

beu da imperatriz da Russia, Catarina ll,.

o honroso convite para ocupar o cargo de

musico da corte, cargo esse de que fora

dispensado o seu rival temível, Paisiello,

cujos ciúmes e invejas mais se acirraram,então.

A sua viagem á Russia foi triunfal, poisCimarosa foi recebendo, por toda parte,manifestações de verdadeiro entusiasmo."

(Conclue na pag. 94)

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Ivete Madaleno, durante o espetáculo deestréia do "Teatro 4ê Criança"

IVETE MADALA ULTIMA

RADIOREVELAÇÃO

GUANABARADo programa infantil da PRC-8 ao''Teatro da Criança" da Associa-ção de Críticos — Uma carreiraque se inicia aos cinco anos de

idadeDe Julio Pires, especialmente

.para CARIOCA,

vez iniciada na vida artistica, nunca maisela ha de querer outra coisa. E o senhorbem vê que isso não é lá grande coisa. . .

A conversa se prolongou pela tarde adentro, no dia que o diretor-artistico daGuanabara se dirigiu á mãe de Ivete Ma-daleno, afim de consentir que sua filha par-

' ticipasse do "Programa Infantil", da emis-sora da rua Primeiro de Março. Esgotadasas justificativas, eis a garota ao microfoneda PRC-8.

— Fazendo o que?... Ora... Can-tando fox. Blue. Com ritmo. Marcandocompasso. . .

Mister Cus Brown, no dia de sua estréia,vili em Ivete Madaleno as qualidades de sa-pateadora, que os freqüentadores do Car-los Gomes tiveram a oportunidade de apre-ciar na apresentação do "Teatro da Crian-ça", essa iniciativa brilhante do nosso con-frade de imprensa José Luiz Palhano, queconta com a colaboração de Olavo de Bar-ros, o "metteur-en-scen",

que todos nósconhecemos.

Ivete Madaleno. numa pose especialpara CARIOCA

IVETE Madaleno, que a nossa platéia to-* mou conhecimento no espetáculo inau-gural do "Teatro da Criança", a bela ini-ciativa da "Associação Brasileira de Criti-ços Teatrais", sob os auspícios do "ServiçoNacional de Teatro", não passa de umamenina de cinco anos. Entretanto, pelo seudesembaraço em cena, pela maneira de pi-sar no palco, pelo valor do seu sapateado(nada inferior ao da nossa melhor "girl"

de teatro de revista) Ivete Madaleno pode"considerar-se artista. Não uma dessascrianças-prodigios, que ao atingir a maioridr.de, perde toda a sua arte. Não. IveteMadaleno tem todos os característicos paranão ser considerada na categoria de um"Pequeno Edson". Ela demonstra, ao pri-meiro contactó, um talento excepcionai decriança privilegiada- Nada de exibicionis-mo tolo. Convicta de sua personalidade, elase apresenta sem nenhuma timidez. E isso,talvez, se/a uma das grandes qualidades de

.....Ivete Madaleno. Ao enírar em contactó

P

^ >, CVCÍ. /,?<x< CC

com o publico, mais senhora de si se sente.As luzes dos refletores não a perturbam.0 corre-corre da "caixa" do teatro, muitomenos. Não perde ela, contudo, a graçainfantil que ha de ser sempre o grandeencanto dos "astros"

pequenos. . .

FOI ASSIM. . .

No inicio da carreira artistica de IveteMadaleno, como no inicio da carreira ar-tistica de todas as Ivetes Madalenos, hou-ve um "Foi assim. . .". Com Ivete Mada-leno, porém, o "Foi assim. . .", foi assimmesmo:

~ O senhor sabe, a pequena nuncacantou em radio. Pode ser que tenha jeito,mas, quem sabe ? ...

A senhora pode ficar descansada. AIvete vai agradar muito. Veja só a graçade sua pronuncia

"yankee" . . .Mas. . . o senhor compreende. Isso

pode prejudicar os estudos da criança. Uma

• 58 +

BíXhTxX:.'-'."'' '-¦¦¦-"'¦•- ."'¦..'¦'. ¦"¦'¦¦: :¦ .'¦'-'- 7'X-''-'~- - ¦¦X'X'"X- :¦ •¦ .;.»'Xi,,. , . ' ¦ - ¦ • ¦ ¦"¦•'. ¦ ¦¦ •'- •' ";' ¦¦ - '*¦¦-¦¦ • -¦ - ¦ ¦ ¦¦¦¦ ¦ "¦ ¦-.'¦¦¦'¦'¦

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diz, com sua autoridade,o Prof. Pinheiro Guimarães

CONYALESCENTES,DEBILITADOS,ESTAZADOS"

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-.-.-.•.».

IX-X-íc.vSS;•:•:•:•:

Sente cansaço physico ou mental,nervosismo, desanimo? Cuide deseu sangue, que está desnutrido

HA pessoas que, embora não estejam doentes,

sentem-se fracas, esgotadas. E' que o traba-lho ininterrupto, anno após anno, as doenças, as ||preoccupações as vêm minando lentamente, Co- ||meçam por sentir cansaço e, depois, falta de ap- |||petite, desanimo, insomnia e indisposição para |gtudo. 0 apparecimento de um só desses males ||talvez indique que seu sangue está desnutrido. ||Cuide-se, tratando-se já com o fortificante hameio século receitado pelas summidades médicasdo paiz — o Vinho Reconstituinte Silva Araújo.E' um tônico nutritivo, de acção rápida e ener-gica. Contem extracto de carne, rico em princi-pios nutritivos, cálcio e phosphoro, na formamais assimilável, e quina, poderoso estimulantedo estômago. 0 Vinho Reconstituinte Silva Arau-jo nutre o sangue, * revigora os músculos e osnervos, desperta energias adormecidas, abre o ap-petite e facilita a digestão. F/ um vinho delicio-so e econômico (cada dose fica em 300 rs). To-me-o durante 1 a 2 mezes. Sentirá nova vida,bôa disposição e alegria.

Tem acabado com muitos padecimentos!

JSBBmmmmmMMMmmmm. -. ... . ....— -xív:»:»x»:»x*:»:re.»:S-^SxS&SíS^^ ""'"¦"*'"'"** :«£§

Experimente-o. Este grande sdentista ||o receita ha 30 annos! i§

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W1É

;om cnthusiasmo, certifica o Prof. Pinheiro Guima- j||Ses: "Ha mais de 30 annos prescrevo o Vinho Re- ^

»• ».._ <•'.<•'.<

Crâes m

i? mental! requerem a prompia resiauravaw "<*=» iV.v«^- «sa||| ¦

' ..-'y ^•.-.•.-...¦...v.-.->-»-*.*.*»*^^

"Tive uma grippe que me aba-teu profundamente — escreve oSr. Nestor Peixoto, linot>pistade um popular jornal carioca."Sentia-me quebrado. O únicoque deu resultado foi o VinhoReconstituinte Silva Araujo."

A Sta. Nelly Maia, telcphonistade importante empreza do Rio,informa: "Fraca, nervosíssima,tudo me contrariava. Comecei atomar o Vinho Reconstituinte Sil-va Araujo. Foi minha salvação."

itAndo em media 20 kms. pordia. Houve tempo, porém, emque não ehegava a andar nem5... Checava a ter tonturas—diz o Sr. Josué Pereira, cobradorde um grande club do Rio. Como Vinho Reconstituinte SilvaAraujo. sinto-me outro homem."

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VINHO RECONSTITUINTE

tônico que vafe saúde

• 59 • C^avt*c^«-

fa4mmmmtMm^Bmm&*tm***i*^¥L .^^w,. ______Hví* Sn^AtAS^^ ^^___W

'¦••'-¦ ¦- EnB^Kj^ ^^BR. j , r r , c * * i ^ ,*» * it\ * i ft JV Sj, *, ** ^^E *&_¦&-"*" ' 'IiIbikíb." '- t^*> ^^C .T^^B _____B___Bl,^____Lí*^^1^, 4 ¦'-ÍIFtTsK'

_8 _kEs^ "i '¦*' "-.-.»' ¦ • *¦¦¦*¦.»¦ "'•i^mumWBmWl^i^SÊ.Wif^ ^A$^BÈiÊÊí%MpnÊMÊ(B * * «é' <<*__¦_ (-^SSoS-f»** *" *\**S ''' ^ ' \< Tnwflfflmtmll& *^1_F *_»* fí» ftWjS^WBff ^T ____JM____f__i_________!E^irflw^rEiB «M^i.l^/p* ' 'Í

Alvarenga e Ranchinho, quando resolveram bancar os "Tyrone Power"...

flH&i >• - 7 *- **• * ¦* i^?*,*f**^r*'^.^''íi-jfi ftSStt *_]_£_- _§*S* _&•»' ÜI___l'< ^P jÍS5_$ ____Ü" _£_9__HH&. ^Bifl B-B- ___________£á. Bb ^___fll __!_9 _Sn. __E 569n ^®^_^___^___MS^_f^^^__S_£_^sfe'' .'

í»í^*M_3-HSíí0^_r(ffl

1novo programa de Alvarenga, Ranchinho,

Malheiros e sua gente - Trinta minutos de bom hümor pela mais famosa dupla "caipira" do radio

at a

ENTRE os prognvmas apresentados ul-

timamente pela Radio Tupi do Rio deJaneiro, destaca-se "Uma noite na Roça",que com o concurso de Alvarenga, Ran-chinho, Dulce Malheiros e sua gente,está no ar todas as terça-s-feira-s, ás21,30 horas.

Apresentado pela primeira vez no dia 7do corrente, o novo programa da "PRG-3"conseguiu agradar, tanto aos radio-ouvin-tes, como á critica radiofônica. Do nossobrilhante confrade da "Gazeta de Noti-cias", Juracy Araujo, ele mereceu o se-guinte registro : — "Muito bem con-fecionado o programa de Alvarenga cRanchinho, na Radio Tupi — "lüma noi-te na Roça", constituindo um saborosoespetáculo regional, dado o desermpenhoda querida dupla e de -seu-s companhei-

DIRETAMENTE DA "VENDAALVARENGA"

"Uma noite na Roça", que constituoum divertimento agradável, é irradiadadiretamente da "Venda do Alvarenga", si*tuada na Encruzilhada das "Três Cavei*-ras", no Arraia do Biscouto Duro, onde

my -fi . '•.nfi-áyyy.

¦. y.: '-ryy.

Especialmente para: CARIOCA

os caboclos se reúnem para contar osseus "causos" e deliciarem-se coím' assuas melodia-s, de gente simples que nãoconhece o artificialismo das criaturas dacidade...

Leitor amigo, GARIOGA, querendo dara você uma ligeira impressão do pro-grama de Alvarenga e Ranchinho, vaiapresentar um dialogo entre os queridosartistas :

RANCHINHO — Bas-noite, cuxnpadc.Tá aí na labuta, en?...

ALVARENGA — E' verdade. O Natartá aí e eu careço de arruma a venda..,

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GRAÇA SEM LICENCIOSIiDADE

O que mais caracteriza a maneira de

Alvarenga e Ranchinho divertirem o ptt-blico, é que eles conseguem fazer graçasem o recurso da licenciosidade, coisamuito rara por ai.

O novo programa da Radio Tupi poUeser ouvido sem constrangimento algum.em qualquer casa de familia. Cumpre asua'finalidade. Diverte. Faz rir ás criatu-ras de todas as idades. Não tem pomo-grafia...

Dulce Malheiros, a companheira de Alva-renga e Ranchinho em "Uma noite na

Roça"

1 i

Onde que mecé tem andado, cumpade ?RANCHINHO — Eu agora to só cuida-

no de festa. Eu sô o professo de dan-saaqu' do Arraia... Eta pessuar chucro...Mais tomem tô tirano os meus dizoitomi réis por méis, assucegado e só dan-sano... Mecê cunhece o Zé Armofadi-nha?... A . A

ALVARENGA — Cunheço sim. O queque tem ele ?...

RANCHINHO — A rapais, puis eu ontefui. num baile na casa do coroné Fragoso,o Zé Armofadinha tava lá. Vacê sabe.,.O Zé pra mexe cum moça tá suparado.

né?... A rapais, a Rita Quejera ia pas-sano ansim perto dele, e ele antão falo-

prela : — Qué me dá esse cravo pra mimRita? A, rapais... A Rita arrespondeuna merma ora : — Pois não seu Zé Ar-mofadinha. Num é pur causo diian cravo

que se dexa ferra um burro... A... um

pessuar isbandairo de tanto sirri e oZé infiò o rabo entre as perna e saiudo salão muxinho da Sirva...

ALVAiRiEiNGA — Quiria eu tá lá pra vê o

geitão dele...

GONVERSA MOLE DE CABOCLO

.Apesar de sua simplicidade, o cabocloás vezes tambem tem a sua "conversa

mole". Não ifaz muito tempo e o repor-ter surpreendeu o proprietário da Ven-(Unha dc "Três Caveiras" (Alvarenga),todo derretido, "solando" para a sua "co-

madre" (Dulce Malheiros) a melodia desua autoria, "Morena, minha morena".Na sua falsa modéstia, o "caboclo" diziaassim :

"Nada tenho neste mundoA não ser onde morarTenho o meu ranchinho velhoQue pra dois ha de chegarO presente que te douÊ cantar uma canção

Quando sentires tristePra alegrar teu coraçãoEu serei teu companheiroCumprirei todos os mandadosPorque assim faz um cabocloQue vive triste apaixonado"...

UMA CASA E AINDAMAIS DEZ MIL PRE-

MIOS; INTEIRA-EN I e. Pt lalfHV"»

Oportunidadev verdadeiramente preciosa ofe-rece A NOITE aos seus leitores, num grandeconcurso que no momento se realiza. Todoconcorrente pode habilitar-se, sem despesaalguma, a uma linda vivenda e ainda ade mil prêmios. A NOITEdiariamente os "coupons

Aproveite a "chance I

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está publicandodo concurso.

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_ \y7Ir- *d• O tratamento de belleza com

o Creme Rugól remoça o sem-

blante, dá viço e maciez á cutis.

Rugol deve ser usado diariamentecomo creme de belleza, applican-do-se sobre elle o pó de arroz,

para sahir. Rugól penetra pro-fundamente nas camadas sub-cuta-neas, fortalece os tecidos e enyi-

gora a pelie. As massagens diárias

com Rugol fazem desapparecer as

rugas, cravos e espinhas, porqueRugól remove todas as impure-

zas%ue seaccumulam nos porose deixa a cutis limpa e sedosa.

Comece hoje mesmo a cuidar de

sua cutis com o Creme Rugol

para que eila tenha sempre o as-

pecto bello e sadio da mocidade.

Perto dos olhosipparecem os.amados pés

de qaliinha.

Dos lados donariz aos can-

^\^* '%.{* tos da boccase estendemas rugas queo riso revela.

Na testa se formam varias ru-gas, que enve-lhecem as maisjovens pessoas

Tambem o pes-coco se enru-ga e torna-seavermelhado

LABORATÓRIOS ALVIM & FREITAS• SÃO PAULO

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P"M princípios de 1938, foi destacadoT* -para servir na Capitania do Porto de

Foz do Iguassu, o marinheiro João Ciriaco.Eram ordens, necessidade de serviço. Masseus companheiros, do transporte de guer-ra "Belmonte", ficaram penalizados. JoãoCiriaco era o "garganta de ouro da guar-nição", • canta samba como poucos e era ocabeça do "Conjunto dos Boêmios", umgrupo musical que tinha lançado algunssambas de sucesso, entre a marujada, e deautoria do seu diretor.

Mas eram ordens e Ciriaco teve departir.

— A Foz do Iguassu é uma cidadezinhapequena. A sua gente é alegre e simpati-ca. Mas quando cheguei lá, em matéria de

in

7.

musica, pensei estar no estrangeiro. Só da-va musica de fronteira. Polcas, rancheras,tangos. . . De samba, nada; nem os instru-mentos. A orquestra dos bailes era de san-fona, que eles lá chamam "gaita".

Ciriaco estranhou. Ele é carioca, levavano sangue o veneno de duas dúzias decarnavais. Sabe fazer cuica roncar e, nopandeiro, é um "inspirado". Não pôde con-ceber um baile, no Brasil, sem samba emarchinha, sem banjo nem pandeiro. Pen-sou em organizar um conjunto.

*

A idéia foi bem aceita. 0 capitão doPorto, o comandante Araujo Goiano, a

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Onde irão poror? O repórter Gustavo Lima .

voí-o relatará a seguir:

. ^-. py >¦>££ -ra^So.• .1 _ _ Uurrn A

Vâ.

"Certamente", c!,sse ella, "nosso ap-

parelha de mastigação merece a

Lxima attenção. A iodas as minhas

clientes, l.avens ou não, eu sempie

rep.ta que tenham os maiores cu -

daPdosqe so usem boa pasta der, ,

fricia como e a pasta Pebeco. Veio

nL,o o melhor me,o de evitar a carie

e suas conseqüências, ás vezes ba-

lan»e desagradáveis."- »E

porque

a Dra. menciona especialmente a

pasta Pebeco?", pergunte, E pre-

• ciso saber", continua a Dra. AN

"aue 95% de todas as affecçoes do

Íc dentaria f*^*?*n excesso de acidez^ bucca Oro

neutraliza a acidez buccal. Alem

disso Pebeco tem a importante

La* de prevenir, durantenropneaade ae \w ,

bastante tempo, a formação de

acidez. pelo estimulo ei caz

da secreção de saliva norma As

energias naturaes de defeza do

JLn sao portanto, estimu-organismo sao, h^

,JGS e reforçadas pela pasta

Pebeco Obtem-se, deste modo um

effeto total excellente, que tam-

ZT,e traduz pela aspecto exte-

no"dos dentes. Estes ficam per-

Somente limpas e, v.sio que

Pebeco nao ataca o esmalte, as

£4 ostentam o lindo br,lho cjue.

«

beco é a pa

O tempo urge.

sta d eni tricia q> por natureza, devem apresentai

Agradeço e me despeço Mais um a vez se conifirma

PEBECO a pasfa denfifr.cia de con fiança

3034

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Concessionários-. CARLOS KERN & CIA Ltda., Ca,xo postal 19)2, RIO DE JANEIRO

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quem. Ciriaco servia, bem como os oficaisda guarnição militar, apoiaram a sua idéiae o estimularam. O mais entusiasmado era oI tenente medico. Ciriaco reuniu algunsmúsicos. Batizou-os com o nome do seugrupo da Armada "Conjunto dos Boe-mios", e começou a ensaiá-los.

Os ensaios eram feitos ás escondidascom mistério. O "Conjunto

dos BoeminS"ia ser uma surpresa ao pessoal do lugar Oz>seus superiores e amigos assistiam-nos e oestimulavam, entusiasmados.

Foi no dia da inauguração do Club Òéstedo Paraná, o club aristocrático da cidadea estréia do conjunto típico brasileiro Nobaile, o conjunto disputou valentemente aspreferencias dos pares á orquestra de,;aitas". Os tangos e as polcas eram bfcn,

tocados, mas não tinham o ritmo quenu.do samba. A festa acabou ás quatro da ma-drugada, e o conjunto estava consagrado.O samba conquistava a Foz do Iguassu

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Um conjunto tipico nacional introduz osamba em... Foz do Iguassu — Historiade João Ciriaco, marinheiro— Um marujo decidido levaa musica brasileira onde elacontava com poucos amigos

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Vista geral de Foz do Iguassu, onde o sam-ba tinha poucos adeptos

*

— O pessoal de lá estava, por assim di-i zer, preparado para gostar de samba. Mas,

coitado, só ouvia pelo radio. Samba canta-do por cantor de lá, era mesmo que rumba

— conta Ciriaco, á marujada. — Agora,nao. O conjunto agiu sem descanso. Hoje,cuica e pandeiro é obrigatório nos bailes."O

que é que a baiana tem ?" é cantadoigualzinho como no Rio. Fizeram até umconcurso para o melhor cantor de sambasda cidade. Votação popular, tim sucessolouco!

— E quem ganhou, Ciriaco ?'— Ora, quem. . . — riu Ciriaco, fazen-

do-se de modesto.O "Conjunto dos Boêmios" continua, em

Foz do Iguassu, sentinela avançada da mu-sica tipica nacional. O batido alegre dotamborim marca o compasso dos sambas

nos bailes melhores da gente do lugar. Asvalsas e as polcas, com que as "g.aitas" fa-z.am os pares rodopiarem, estão passandopara o segundo plano. A moda agora ésamba e marcha.

João Ciriaco tem orgulho do seu "con-

junto", que realizou essa penetração na-cionalizadora. Chegando ao Rio, contou aviagem aos companheiros, falou dos costu-mes, da gente de lá, que vive separada,neste Brasil enorme. E animou-se a trazera CARIOCA e a historia da sua luta contraa ranchera e a polca, da vitoria do sam-ba de cuicas sobre a vaisa de sanfona, nooeste do Paraná.

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À OS dezessete anos o amor se caracterl-*x* za, sobretudo, por longas e intermi-naveis conversas através dos fios telefoni-cos. Enquanto a televisão não se tornar umainfeliz realidade, todos os garotos dessaidade poderão amar tranqüilamente, con-tando suas infalíveis mentiras á garota in-genua, sempre disposta a acreditar no quelhe dizem. E essas mentiras vão-se acumu-ando pouco a pouco, formando sérias du-

vidas no espirito da menina, que acabasempre por descobrir a dolorosa verdade:o seu namorado não tem a tão falada "ba-ratinha" azul. Nem ao menos, possue um"smoking"

para levá-la ás festas. 0 "smok-ing" só aparece mais tarde, na nossa vida.Antes dos vinte é inútil pensar nele. "0

garoto está crescendo e no fim de um anoficaria pequeno" — é o pensamento cias-sico, ditado pela experiência domestica dospapás e mamas. Tudo isso não nos impede,porém, de mentir, desabaladamente. Infe-lizmente, nessa luta, nem sempre levamosa melhor. É o que veremos nesse "match"em cinco "rounds", entre Mickey Rooneye Judy Garland, esses dois artistas, quetanto exito vêm alcançando.

1.° "round" (fig. 1)

'Mickey fala todo o tempo, enquantoJudy escuta pacientemente a longa enume-ração de suas roupas, de suas "baratas",

deseus hiates. De quando em quando

'um

suspiro de Judy — "ah!", "oh!", expres-soes indicativas da sua admiração pelo na-morado, possuidor de tantas cqisas agrada-veis. Quasi no fim do "round",

Judy apli-ca-lhe um golpe violento, propondo-lheum passeio num dos seus numerosos "cut-ters".

jVlickey engasga, mas é salvo pelo"gongo" —- um comentário sobre o ultimofilm de sucesso. . .

2.° "round" (fig. 2)

A imaginação de um garoto de 17 anosé muito limitada, pensa Mickey. Não vaialém de coisas praticas e corriqueiras. Se

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ele tivesse vinte e sete anos, poderia men-tir por mais uma hora, sem aborrecê-la.Infelizmente, porém, o assunto já está es-casseando. Os meninos dessa idade nãoaprenderam ainda a burlar a verdade, elo-giando a criatura que está do outro lado^do fio. Falam apenas neles e nas coisasque poderiam ter. E judy, apesar dos 15anos, é mulher e se surpreende em ouvi*lo falar apenas em si, não se dignando adizer algo de interessante sobre os seusolhos negros ou os seus cabelos casta-nhos. . . Do "oh!", "ah!", ela passa ás fra-sec violentas. Falam os dois ao mesmo tem-po. Entraram em "clinch". E se o juiz' nãovier a tempo, Mickey perderá o "round"...

3.° "round" (fig. 3)

Judy voltou aos monossilabos. Agora,porém, o cansaço dominou-a inteiramente.Mickey, com o seu reservatório de menti-rac esgotado, tenta contar uma velha ane-dota, dessas aprendidas nos bancos da es-cola, que se transmitem de geração emgeração. Judy já não o ouve, porém. Propõeuma separação amigável, porque a con-versa do garoto acabou por adormecê-la...

4.° "round" (fig. 4)

Judy cortou a ligação. Mickey procurareconquistar o terreno perdido, mas é tar-de. Ele se tornou mais enjoado que uma in-digestão de doce de coco. E não pense emialar novamente, Mickey! Ela mandará acriada dizer com um tom melífluo: "Miss

Judy saiu". E você teria assim a sua pri-meira decepção sobre as mulheres, o quelhe permitiria dizer todos os lugares-co-muns que os homens costumam dizer aostrinta anos. . .

5.° "round" (fig. 5)

iMickey não telefonou novamente. EJudy está com o ar enfastiado de quematurou algo de muito aborrecido. Pensamambos na sua desventura: ela por ter umnamorado tão pouco interessante; ele po«*ter uma garota incapaz de compreendê-lo.O retrato de Mickey sofre porém as con-seqüências. Nessa noite, dormirá voltadopara a parede. Judy não o verá mais, até a

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manhã seguinte. Porque Mickey saberá in-sistir: durante a noite, inventará novas his-torias, parecidas com as que todos nós con-tavamos á nossa primeira namorada, aquela

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Richard Greene tem uma gran-de oportunidade em "Littlc

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ifi/|>NTINUANDO o ciclo^ histórico que atualmenteassô^j os estúdios de Holly-wood, a 20th Century-Foxprepara uma historia da velhacidade de Nova York, que te-rá o titulo de "Little Old NewYork". Outras cidades já têmsido fixadas na tela, comoChicago, Reno, Dodge City.Agora é a vez de Nova York.

O mesmo Henry King quedirigiu "No velho Chicago"está dirigindo "Little Old NewYork". O grande diretor, quedemonstra uma séria prefe-rencia por Alice Faye, esco-lheu a linda "estrela" da Foxpara o papel principal dessanova epopéia colorida. Alicetem sorte em merecer a pre-ferencia de Henry King, ra-zão por que recebeu os oti-mos papeis que teve em "Chi-cago", "Epopéia do jazz" eoutros films.

Consagrando a política deboa vizinhança que tem com aParamount, a 20th Century-Fox conseguiu o concurso donaturalissimo Fred Mac Mur-ray para ser um dos galãs deAlice Faye em "Little OldNew York". Fred tem subidomuito, ultimamente, princi-palmente depois que CaryCooper deixou a Paramount,dando a Fred a oportunidadede ganhar os ótimos papeis an-

teriormente designados para o"astro" de "Beau Geste". EFred tem-se revelado comoum ótimo comediante em seusúltimos films — "Borboleta desalão", "Honeymoon in Bali" e"Remember the Night". Ago-ra, em "Little Old NewYork" eJe tem um papel quelhe vai como uma luva — ode um marinheiro do "Ger-

mont", o primeiro navio domundo a ser movido a vapor.

Aliás, a historia de "Little

Old New York" é mais a his-toria do porto da antiga NovaYork, quando o vapor veio re-volucionar a navegação mari-tima. Ha, aliás, um detalhemuito interessante, que deveser contado aos fans. O origi -nal "Clermont" custou aosseus construtores aproximada-mente 22 mil dollars e a re-plica que a 20th Century-Foxconstruiu para aparecer em"Little Old New York" saiu aostudio por 37 mil dollars.

Henry King reuniu um gran-de elenco para

"Little OldNew York". Além de AliceFaye e Fred Mac Murray, jácitados, estão no elenco osnomes populares de RichardGreene, Brenda' Joyce, AndyDevine, Ward feond e muitos

\ outros.Richard Greene, que' recen-(Concluo na pag. 9 5 1

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PRIMEIRA BRASILfIRA QUE APARECEU NOSSHORTS'' SONOROS DO CINEMA AMERICANO

Adora os biografias... — Walt Disney em ação — Os "news reel" eseus 10.000 cinemas — O publico incrível de Nova York — O nasci-mento do cinema sonoro — Uma fantasia do Hino Nacional — Umperfil do norte-americano — Naturalidade, ausência de preconceitos— Os criticos de musica — Um conceito sobre Villa-Lobos — Con-

versando com a pianista Dila Josetti

De Celso Kelly

técnica, em que é que consumia maior par-cela de seu tempo, respondeu-nos de pron-to:

—- Lendo biografias. Adoro conhecer deperto a vida dos grandes homens e das

X grandes mulheres. E isso só nos é possivelatravés dessas notáveis biografias que vêmaparecendo ultimamente. Obras literárias'no bom sentido da palavra, elas permitemao leitor viver alguns momentos de gran-deza, ou de miséria, da humanidade.

Dila Josetti, que viveu nos Estados Uni-dos, de 1926 a 1932, veio de lá com essehabito tão ao gosto dos norte-americanos.Ainda hoje ela nos recorda episódios sin-gulares de sua longa estadia na grande de-mocracia do norte.

CONVERSANDO COM WALT DISNEY

— Você quer saber quem conheci pes-soalmente, em Nova York ?

E Dila Josetti nos conta seu encontrocom Walt Disney. Na grande metrópole.No seu vasto escritório, onde o criador ge-nial do desenho animado comanda centenasde artistas plásticos, no desenvolvimento desuas criações. Walt Disney dá os temas,define os personagens, situa-os nos princi-pais acontecimentos e entrega aos seus au-xiliares a tarefa de desenvolver e acabar.Porque num film de desenho animado, hacentenas e milhares de desenhos. Já ha ta!identidade entre Walt Disney e os seus au-xiliares que inúmeras de suas sugestões eindicações, mesmo técnicas, ele as dá, nãopor meio de traços, mas por meio de pala-vras. "Vi, numa passagem, Walt. Disneyorientando, com meia dúzia de palavras, otrecho de um film. E Walt Disney continuaa ser, para os americanos como para o mun-do, um dos gênios do cinema, um dos ge-nios da atualidade. . . " .

Para o desenho animado, como para osfiims de atualidade, ha um publico colos-sal nos Estados Unidos. O americano gostamuito de informar-se. O jornal cinemato-grafico e o film aducativo interessam-noprofundamente. Só para a exibição dessegênero de films, ha nos Estados Unidosmais de 10.000 cinemas, a que o ameri-cano chama "news reel", da mesma manei-

Especial para CARIOCA.

/"Y grande gênero literário da atualidade éa biografia. Sob a feição moderna que

lhe imprimiram alguns dos maiores escri-tores contemporâneos, esse gênero ganhoumuito de interesse. Deixou de ser o regis-tro cronológico, minucioso de uma vida,para se tornar a apresentação agradável,acidentada, pitoresca, de uma grande exis-tencia, situada em sua época, com todos ospersonagens-que a envolvem, dando de cadafato um quadro completo de tempo, meioe figuras. Ao longo dessas biografias, podedizer-se que cs tempos desfilam, aos nos-sos olhos, de uma maneira amável e sedu-tora. Elas nos levam ao conhecimento dasociedade em diferentes períodos e, na rea-liaade, elas são, em tudo e tudo, esplen-didos capítulos de historia social.

Esse gênero conquista, nos dias de hoje,os maiores públicos. De certas biografias,embora ainda recentes, ha centenas de mi-lhares de volumes distribuídos pelo mundo,em diferentes línguas. No Brasil, os apre-ciadores do gênero vão em crescendo.Quando perguntámos a uma ilustre pianis-ta, de fina sensibilidade, de esplendida

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rá que o francês os qualificou deaçtualité" ou, abreviadamente, "cineacDíla josetti nos recorda ainda que, só emNova York, existem 20.000 cinemas co-muns, com um publico constante e com-pensador. De um mesmo film, circulam na-queles vinte mil cinemas muitas e muitascopias iguais. Por vezes, apesar daquela ci-fra quasi incrível, um freqüentador cons-tánte de cinema, ou que dele chegue aabusar, taão encontra um film novo parav|,r, pois as novidades da semana são asmesmas numa série considerável de casasde exibição.

Ó NASCIMENTO DO CINEMA SONORO

— "Assisti — recorda-nos Dila josettiao nascimento do film sonoro. Que sensa-ção colossal para o povo. Indivíduos cho-ravam copiosamente, de emoção, pelo atéentão desconhecido". Esse 'testemunho deDila josetti é tanto mais curioso quanto foia nossa grande pianista uma das primeiras'pessoas

que executaram musica para o mi-crofone do cinema sonoro. Coube ao Sr. Se- .bastião Sampaio, cônsul geral do Brasil nosEstados Unidos, apresentar, num "short",

o novo progresso da industria cinematogra-fica ao nosso publico. Ás suas palavras sesegue o Hino Nacional, na fantasia deGotchalk, tocado ao piano por Dila Josetti.Não lhe faltou a esse ato nem o batismodo maquilagem. Tudo experimentou Dilajosetti nessa filmagem sensacional: a sen-sàção estranha da luz, o incomodo de umcalor excessivo, a bateria de 42 holofotes,

a continuidade de uma filmagem de quasidez minutos.

NATURALIDADE E BOM HUMOR

Muita coisa dos Estados Unidos ficou narecordação de Dila josetti. Os seis anos qualá passou lhe permitiram conhecer o gran-$e povo da America do Norte, apreciar seubom humor constante, a naturalidade com

que vive, a ausência de preconceitos, asimplicidade das atitudes, quasi infantili-.

idade, ás vezes... "Vive a sua vida como

gost.J de viver", observa mais precisamentea nossa entrevistada, realçando como alinão medram os prejuízos de ordem moral.A- média do povo é de muito boa cultura.H? publico para todas as artes. Ha uma éli-

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te que se preocupa muito com os assun-to*i de ordem estética. "Como adoram amusica! Ha concertos por toda a parte,bons e maus, e sempre ha platéias paratodos". E a nossa pianista relembra sua es-

tréia em Nova York, no Town Hall, e emWashington, na Pan American Union:"Grandes noites, que me ficaram para todaa vida". Os críticos se mantêm muito afãs-tados dos artistas; em regra, não os cum-primentam, e não admitem agradecimentosde qualquer espécie. A camaradagem custamuito a vir. Só seis meses depois da apre-sentação, ou multo mais tempo, é que sevão estabelecendo relações amistosas entreo artista e o critico. O critico faz questãodo manter-se independente, fora mesmo'de qualquer simpatia. "Não imagine, diz-nos Dila, a emoção que experimenteiquando fui apresentada a Olin Downes, omaior critico americano, o homem que fazuma celebridade com uma simples palavrade apoio. Conversámos cordialmente numconcerto de Paderewski. E nunca é demaisdizer: esse grande critico nâo se cansa deelogiar a obra de Villa-Lobos. Isso é umahonra para nós". .

Estamos a imaginar, na distancia que nossepara dos Estados Unidos, a parcela deêxito que, com sua técnica vigorosa e sua'rica sensibilidade artística, tambem ha detar conquistado, para seu país, Dila joset-ti, em quem o Brasil, continua a ver umda seus grandes pianistas.

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O s cabellos brancos saoprovocados pela des-

truição da matéria pig-mentar que lhes dá a côrnatural, a qual é atacadapor um microorganismo,que age como um ver-dadeiro oxydo. A LoçãoBrilhante, poderoso mi-crobicida, recompõe ossaes naturaes, indispen-saveis á coloração dos ca-bellos. A sua applicação

As caras envelhecemprecocemente o maisformoso semblante

é facilima. Umas tantasgottas, usadas pela manhãno momento de pentear-se, devolverão aos cabellosbrancos ou grisalhos a suacôr natural e primitiva.Nem as pessoas mais inti-mas explicarão o milagrepor que o cabello sé tornasedoso e brilhante. Empoucos dias começará a re-adquirir a côr, com a qualirão nascendo os fios novos

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í! lUma estação presidida pela cama-rodagem — Parecem profissionaisdo amadorismo — Oscar Moreira

y>-:/y//i."" ,0 .Pinto, d alma do negocio — O m1-crifone das toadas do sertão -^revo e maracatú — Nomes co-

nhecidos, que a PRA-8 lançou

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io principal da PRA-8,de Pernambuco

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A PRA-8, Radio Club dePernambuco, para os mu-

sjeos de Recife, é uma espéciede casa própria de cada um

f deles, de ponto de reunião deamigos. O amor que lhe dedi-cam é tal, e de tal maneira sesentem identificados com aemissora em que trabalham,que cada um deles, no intimo,se sente um pouco dona. . .

A PRA-8 não é bem umacasa de negócios; parece queé mais uma casa de amizade.É assim, desde a origem, des-de que foi' planejada por al-guns amigos. A esta hora, Os-car Moreira Pinto, que iria sera figura maiis dedicada, já es-

l tava presente; ele próprio, opresidente da emissora, e o secretario fincaram o mastro ç

instalaram as antenas, em man-ga de camisa, trabalhando ale-gremente na sua obra.

E, amparada em dedicaçõesassim e na aliança geral, aPRA-8, de Pernambuco, temfeito uma carreira bonita.Abriga a musica regional, quiso povo canta nas ruas nordes-tinas, nas feiras do sertão ounos terreiros das usinas. Náo

esquece a musica fina, e suasantenas emitem tambem aspeças dos nomes universais.Mas, com ser a emissora damusica popular da região, dosfrevos e maracatús da cidade,das toadas e modinhas do ser-tão, é a estação mais nordes-te que ha, e a que vai maisfundo no sentimento da gentede lá.

M—iwfiiiiiiWiHi Kim^mitmmmmmmmmmmmÊmmmmmmammmmmmmmmmmmmBmmmmmmmmstÊmsm^nÊm^^ m\msrnmttmmmmm»mm - ti m. imill , IB> ...- IM , -, ,-,,„ m ,¦ ,,, i-mm-n- wm» ~ —"m— —' .......—-, . -¦ "I^—1" '"" ""' —WM"I

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Nelson Ferreira, ò queridocompositor popular, que é di-reror-artístico do Radio Club

de Pernambuco

, Vai em franco progresso: ÉBma sociedade industrial mo-

derna, perfeitamente apare-lhada. Ainda ha pouco, quando

/"iniciou seus programas, rendiat.2:800$000 por mês. Agorarjlança, mensalmente, nos seus

livros, 130:000^000. . . Eíjainda ha de subir.

*

O microfone da PRA-8 temfeito famosos muitos nomes,na região que atinge. Em seu¦estúdio, faz-se teatro radjo-fonico, folclore, musica fina emusica popular (em que o fre-vo e o maracatú dominam). Eha tambem uma hora de ca-louros "Valores desconheci-dos", que é como a "pesca mi-lagrosa" das festas das fami-lias de lá. Dá muita coisa en-graçada, mas tem tambemdescoberto alguma gente boa.

Aline Branco, cantando foxe valsas, Dorinha Peixoto eCreuza de Barros em folclore,Zorilda Castellar, Denise Ava-ny e Fernando Barreto em

sambas, sâo nomes conheci-dos e estimados em toda aregião.

A PRA-8 tem estúdios bemaparelhados, e no seu audito-rio reune-se sempre um gran-^de numero de fans, desejososde ver e ouvir os seus "astro.,

prediletos.

*

— Eu desejo ver outra es-tação de radio em Pernambu-co — disse-nos, certa vez,Nelson Ferreira, diretor atua!da PRA-8. —- Haveria emu-lação, estimulo, entusiasmo!

Teorias... Valeria mesmo apena, meter naquela grandefamilia, unida e amiga, o es-pirito mau da concorrência eda disputa ? Todo o bem estáem continuar assim mesmo, omeio radiofônico de Pernam-buco, com esse ar fraterno, to-dos de braço dado, ajudando-se tão desinteressadamente,falando mais sobre os outrosque sobre si próprio, e dandoum grande exemplo.

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A,'"e BrancofoRe d3 PRaV? ao "»icro-

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Dõe-lhe aqui?As dores nesta regiSo indicam muitas vezes uma in-fecçao da bilis. Nestas infecções das

vias bi liar es,bem como nas dos rins e das vias urinarias, é

preciso fazer uma limpeza interna que depure edesinfecte estes orgaos. Para fazer esta limpeza bastatomar diariamente 3 — 4 comprimidos de UrotropinaSchering, o mais activo MdepuradorM do organismo

que se conhece. Peça sempre a emballagem originai:

Urotropina <m«mTUBOS DE 20 COMPRIMIDOS

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TRES ENTREVISTAS COM

Não faltam, na correspondência dirigi-da a esta secção, os pedidos de entrevistas,na maioria das vezes com nomes que estãoconstantemente no cartaz. É que os "as-

¦tros" nunca são demasiado conhecidos deseus admiradores. Os fans esperam sempreencontrar, em uma meia pagina de conver-sa, algumas novidades a respeito do seuartista predileto.

CARIOCA — que se sente satisfeita emser a revista dos fans — vai, hoje, ao en-contro dos desejos dos radio-ouvinres. Ofe-recemos aos leitores a oportunidade de in-dicar as tres figuras do "broadcasting"

quedevem conceder á nossa reportagem as pri-meiras entrevistas de 1940. Basta escreve-rem para

"Por trás do dial. . .".", com amaior brevidade possivel, apontando o no-me da trinca de "ases". E; nos números domês vindouro, teremos as declarações recla-madas pelo publico, ilustradas com fartomaterial fotográfico.

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Celso Guimarães; cuja vo2 grave acentua a finura da sua distinção, destaca a lisura da sua

linguagem, mostra a sobriedade das suas inflexões e revela a bonhomia do seu caráter, é o"speaker" que todas as noites, nos programas de estúdio da "Nacional", cria. no espirito do3

teus ouvintes, c interesse pelos programas que anuncia.

O Carnaval de 1940 aproxima-se com o seu cortejo de entusiasmo e encantamento' Na antevi-gão do que será a festa máxima do povo carioca, "Radio-Novidades-Urodonal" continua a apre-sentar, pelo microfone de PRE-8, os sucessos musicais pura o Carnaval de 1940. Numa das suasultimas transmissões, "Radio-Novidades-Urodonal" apresentou-nos Barbosa Junior. Emilinha Bor-ba e Nuno Roland. "Radio-Novidades-Urodonal" é uma oferta do Urodonal, a ducha dos rins

Nuno Roland, Dante Santoro e Jaca do Pandeiro — constituiram a grande atração de uma dasultimas audições da Revista Lopes Sá. Nuno cantou belos números de seu repertório; DanteSantoro e Jóca do Pandeiro apresentaram um notável numero de desafio entre a flauta e o pan-deiro. h Revista Lopes Sá é uma oferta dos cigarros Lord Club, sob o patrocínio da Cir?.

Lopes Sá.

Paulo Tapajós e Orquestra Ali Stars. Dois nomes que são, ao mesmo tempo, duas razões deexito de um lindo numero musical, apresentados aos ouvintes do Brasil na onda sonora da So-ciedade Radio Nacional. O concurso de Paulo Tapajós e Ali Stars no empolgante programa xa-diofonico "Economizar é enriquecer", é uma oferta de Kosmos Capitalização, uma legenda

que significa fortuna."Use e abuse" significa, no momento, não só a legenda ds — uma saborosa bebida nacional.

-MUse e abuse" quer dizer tambem a denominação de um novo e interessante programa, apre-sentado na onda de PRE-3, com Barbosa Junior ao microfone. "Use e abuse", que é um pro-

grama concorridissimo, é uma oferta do Mate Leão.

Manezinho de Araujo, o esplendido interprete de emboladas, possue um publico numeroso e es-colhido que, ultimamente, tem tido a sua preferencia correspondida por cuidados programasque o simpático cantor vem apresentando, através do microfone de PRE-8, numa oferta do Oleode Peroba, o notável renovador de moveis, de quem Manezinho de Araujo é agora artista

exclusivo.

Xsmenia dos Santos e Barbosa Junior — a dupla famosa do radio brasileiro — de volta ao"broadcasting" brasileiro pelo microfone da "Nacional", prossegue brindando o publico ouvintocom números do mais requintado humorismo. As audições àa dupla famosa e querida são sem-pre uma oferta da Casa David, á rua do Ouvidor, 71-73, grande especialista em papeis pintados.

Nuno Roland e Orquestra de Danças da Sociedade Radio Nacional continuam apresentando, naonda sonora daquella popular emissora, os mais escolhidos números musicis. Essas audiçõesque se impõem pela alta escolha da sua organização, são sempre uma oferta de Fandorine. a

melhor e a maior amiga da mulher.

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^hhIHB,.;: .'yj7:....Cynara Rios venceu. E, com a sua vox bp-nita, conquista dia a dia um numero maiorde admiradores, aos quais está sempreapresentando interessantes novidades. Ain-da agora, a Victor acaba de lançar um>cvo disco da jovem e festejada artista, com

samba "Perdoa", e a marcha "O cabritoquer fugir"

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O SUCESSO DA SEMANA

Aracy de Almeida lançou, ha poucas se-manas, a marcha "O

passarinho do reio-gio", de Haroldo Lobo e Milton de Olivei-ra. E a musica venceu. Pode ser incluídaentre os êxitos indiscutíveis da festejadainterprete de "Chorei

quando o dia cia-reou . . . " .

Eis a letra da interessante composiçãode Milton de Oliveira e Haroldo Lobo:

Cuco, cuco, cuco.O passarinho do relógio está maluco.Ainda não é hora do batente,Ele fica impertinente,Acordando toda gente.

Eu pego ás oito e quarenta e cinco,E levanto ás sete, p'ra tomar banho e café.Mas, quando são mais ou menos tres e

cinco,Ele começa — cuco, cuco, cucoE só termina quando estou de pé.Pois é. . . Pois é. . .

A MUSICA DO LEITOR

Entre as novidades do repertório de Pe-dro Vargas, destaca-se "Morena linda",uma produção de Conzalo Curiel, inspiradano ritmo da nossa musica popular. Trata-se de uma homenagem ao publico femininodo Brasil. E a prova do seu agrado é queo famoso criador de "Noche de ronda" jágravou, ha dias, na Victor, a bonita marchamexicana, em uma adaptação de Paulo Bar-bosa.

Aí fica, atendendo a vários pedidos, aletra de "Morena linda":

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Carmen Eugenia andou, durante algumassemanas, ausente desta capital. Esteve noParaná, onde, atuando ao microfone, con-quistou novos admiradores. Foi mais umavitoria da festejada artista do nosso "broad-

" casting"_.

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Dc lejos vengo, morena,A tener entre tu reja mi pena,A perfumar tus pasionesCon mis mejores canciones. Ay.Te quiere. morena linda.

Scilar quisiera tus ojosque a nadie mas miraras, morena.

Ser un clavel yó quisieraQue entre tus lábios muriera. Ay.Te quiero, morena linda.

El sol requema Ia arenatu amor me quema el alma, morena.

Por eso vengo a tu rejaPara que alivies mi queja. Ay.Te quero, morena linda.

NOTICIÁRIO

Uma excelente criação de Dyrcinha Bap-tista — "Katucha". Marcha de OswaldoSantiago e Georges Moran.

César Ladeira foi convidado a to-mar parte em um film carnavalesco da Ci-nédia. E, ao que estamos informados, émuito provável que o apreciado locutor-chefe da Mayrink aceite a proposta feitapor Leo Marten e Armando Peixoto.

Vai ser lançada em discos, na vozde Marilia Baptista, uma marcha de AryFrazão e Elpidio Tavares. Chama-se "Adão

carnavalesco" . Pedro Vargas gravou a marcha

"Volta, meu amor". Produção de Ary Bar-roso.

Está anunciado o próximo reapa-recimento, em dupla, de Francisco Alves eMario Reis. Vamos aguardar os novos dis-cos da Columbia.

. __, , Um bonito maracatú dos irmãosValença — "Ou... já vou...". Crava-ção de Edmundo Silva.

Cyro Monteiro gravou um frevo-càrfção de Capiba —i "Quero essa!". Umamelodia interessante sobre um tema deroda.

Está atuando na Ipanema, desdea semana passada, a cantora Violeta Ca-valcanti. Uma ótima aquisição da PRH-8.

Os Pingüins gravaram a marcha

"A galinha comeu". Produção de Jam eNelson Amaro.

"Vou ali, mas volto já" é a legen-da de uma nova gravação de Patrício Tei-xeira. Os autores são Haroldo Lobo e Al-cebiades Barcellos.' —,— Déo está apresentando, com exi-to, uma marcha de Eratostenes Frazão eMalfitano. Chama-se "Princesinha".

Uma vitoriosa criação de Almiran-te — "É feio, mas é bom". Samba de As-sis Valente.

Carlos Calhardo gravou um frevo-canção *de Oswaldo Santiago e Nelson Fer-reira. O titulo é "Peixe-boi".

—,— A Victor lançará, dentro de pou-cos dias, uma notável criação de Jean Sa-blon — "je tire ma réverence". Produçãode Paul Bastia.

João Petra de Barros gravou um

samba de Russo do Pandeiro e Walfrido;Silva. Tem o nome de "Em cima da horaV-

Uma bela marcha premiada noconcurso da Columbia — "Sonho de Car-;inaval". Os autores são jeronymp Cabral e;Luiz Peixoto.

Murillo Caldas apresentará, em;discos, ainda este mês, uma marcha sua e?de Marino Pinto. Chama-se "Papai medá".

Depois de uma felicíssima tempo-rada em São Paulo, onde atuaram ao mi-crofone da PRC-2, os Anjos do Inferno es-tão novamente no Rio, com varias compo-sições de autores bandeirantes, enrique-cendo o seu repertório. E, entre os novossucessos do apreciado conjunto, destaca-sea marcha "Vou roubar um bife", de Mau-ro Pires, redator radiofônico de CARIOCAem São Paulo.

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Mais uma linda figura feminina e de artistanotável forma na famosa legião de mulheresbonitas que usam Leite de Rosas — o prepara-do que dá "it" — e o preconizam como insubs-tituivel nos modernos cuidados de elegância ebeleza: Silvinha Mello — a bonequinha canorada tela e do "broadcasting" nacionais.

. Como todos sabem, Silvinha pertence ao valo-roso "cast" da Radio Tupi — a estação dosgrandes nomes — e sua voz suave e cariciosa,tão caracteristicamente brasileira, é, sem duvi-da, um dos maiores cartazes do microfone fa-

. moso.A foto que enfeita esta pagina mostra que a

linda cantora é uma das raras criaturas queidentificam sua personalidade artística com aprópria. E", positivamente, o que o granfinismocarioca chama um amor.

Pois é esse amor que hoje fala para afirmare provar que Leite de Rosas "dá á pele a macieze r. perfume da rosa".

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Propriedade da Rio Editora S. A.Redação, administração e oficinas:

Praça Mauá, 7 - 3." andar — Tel. 23-1910Redator-responsavel: Raymundo Magalhães.Gerente: Vasco Lima.

ANO V Numero 21816 - 12 - 1939

CARIOCA mantém um concurso permanente de contos, aberto a todos os leitores,distribuindo semanalmente prêmios de 100$e de 50$000 aos concorrentes. Os originaisnão serão devolvidos, mesmo quando nãosujam publicados. A redação não mantémcorrespondência com os interessados, pelaimpossibilidade de atender a todos os con-correntes.

Odette Amaral gravou a marcha"Pranto de palhaço". Produção de CelioFerreira.

Está agradando bastante o . fox"Baby me", de Lou Handman, Harry Har-ris e Archie Cottler. A versão brasileira,feita por Mario Castellar, tem o titulo dc"Venha cuidar de mim".

josé Maria de Abreu e Rego Bar-ror. têm uma marcha que vai vencer naspróximas festas de Momo. O nome é "Anoite vem aparecendo".

Um programa que se ouve semprecom agrado — "Vida

pitoresca e musicaldos compositores". Ainda na semana pas-sada, por exemplo, Lamartine Babo apre-sentou-nos aspectos muito curiosos da fe-cunda atividade artística de Almirante.

NOTICIÁRIO DE S. PAULO

CM dias da semana passada a grande ar-*"* tista brasileira Cristina Maristany, co-nhecida e apreciada nas Américas e na Eu-,ropa, onde atuou em grandes teatros, im-portantes "broadcastings" e até gravaçõesrealizou, fez dois belíssimos programas,que a Radio Tupi, de São Paulo, transmi-tiu de seus estúdios e que foram retransmi-tidos pelas outras emissoras que integram o"Convênio Paulista de Radiodifusão": Ra-dio São Paulo, Radio Record e Radio Difu-sora São Paulo.

Na Bandeirante, Teddy lançou, hapouco, um programa cinematográfico, noqual atuam Augusto Machado de Campos,o próprio^ Teddy, Walter Forster e Laurod'Aviía. £ um programa movimentado, cjá conta bom numero de fans.

Neiva Comes, depois de atuar como sucesso de sempre nas cidades de Cam-pinas e Santos, foi contratada pela empre-sa do "Chuá", a popular

"boite" do Palace-te Santa Helena, onde está atuando igual-mente com grande sucesso. Tambem alcan-cam repetidos sucessos ali, Anita Sorrento,interessante cantora internacional e inter-prete de "sketches", Leda Lopes, sambis-ta, Dlrcéa, interprete de fox, Aline Wa-neviski, cantora russa, Aurelia Mendes, fa-dista, Antônio Bocci, cançonetista napo-litano e tambem interprete de "sketches",

Janjão, "caipira" e o animador Julio Car-

lan, que canta em diversos idiomas.— Gilberto Alves, a valiosa descober-

ta da Tupi, do Rio de janeiro, estreou-sena Tupi de São Paulo, dia 8 ultimo, e alivem atuando com enorme agrado, justifi-

cando a fama de que veio precedido. Ascendino Lisboa, o "crooner da

Paulicéia", fez anos dia 22 do corrente,sendo muito • cumprimentado em sua resi*dencia, na Difusora e no "Chuá".

Oswaldo Luiz é o mais novo dos"speakers"

que formam o quadro da RadioRecord, mas nem por isso parece um prin-cipiante, pois possue desembaraço, boa pro-nuncia e voz agradável.

Aloysio Silva Araujo, ou melhor,o querido

"seu" Liborio, inimitável imita-dor de "borracho", estreou-be dia 7 do cor-rente no "Tabu", como animador e "speak-

er". Naquela querida "boite" do largo do

Paissandú estão atuando com agrado, Ly-dia Ivana, cantora internacional, Risadinha,sambista e compositor, a dupla caipiraCunha júnior e Nardo, Zoé de Oliveira,Neíly Bijou e outros. A Radio Cosmos irra-dia parte do programa do "Tabu", todas asnoites.

Romeu Feres, cantor romântico,interprete de musicas brasileira e interna-cional, estreou-se a 7 do corrente ao mi-crofone de PRF-3. Tendo atuado durantemuito tempo na Radio Inconfidência, dcBelo Horizonte, Romeu se transferiu paruSâo Paulo, onde pretende demorar-se elançar as novidades que vários composito-res mineiros e cariocas escreveram especial-mente para ele.

—*—• Zílah Fonseca, a grande interpre-te do samba, que todo São Paulo aprecia,já voltou ao microfone da sua estação, aTupi. Zilah esteve afastada, conforme nor*ticiamos, devido a uma intervenção cirur-gica a que se submeteu, felizmente comsucesso.

Nha Zefa, a querida "caipirinha"

da Bandeirante, esteve no Rio de Janeiro,onde gravou para a "Odeon". Dentro dealguns dias sairão as suas ultimas grava-ções, dentre as quais estão "Coração dosmeus penares"-; "Desafio n. 3", "Desafion. 4", "A

guerra nas Oropa^ "É tar i quarV"Cabocrinha marvada", "A coisa mió domundo'V em parceria com o Machadinho,e o cateretê "Tudo

passa", sozinha. Devido ao enorme sucesso que ai-

cançou a representação no "Teatro alegre"da Radio São Paulo, da adaptação dofiim "O mágico de Oz", resolveu a PRA-5repetir aquela peça, que é levada em ca-pitulos, durante dez dias.

JAGLESE' por quanto o senhorpôde comprar na CASABARBOSA FREITAS oti-mo linho inglês para seusternos*

R I O13 6

E N I D ABRANCO,

o "Grande Teatro Difusora", lan-cado não ha muito pela estação do som* decristal, já se tornou muito popular. Aqueleteatro funciona ás 21.30 horas aos domin-gos, e seus principais elementos são Siano(diretor e adaptador de peças), Aldaiza deOliveira, Laís Diniz, Dino e Santiago. Olocutor oficial do programa é Mario Mo-raes.

1 No "Bola ao ar", o vitorioso pro-grama esportivo que Raul Viloldo apresen-ta na Radio Bandeirante, foi lançado umconcurso de palpites sobre o CampeonatoBrasileiro de Footbali.

Cândido Arruda Botelho, o "as-

tro" de "Joujoux e balangandans", que vairepresentar a Tupi em Buenos Aires, breve-mente, estreou-se a 10 do corrente na suaPRC-2, e seu sucesso foi dos mais expres-sivos.

Neide Furquim é uma nova sam-bista que PRF-3 descobriu e que em breveconstituirá atração dos programas da esta-ção do Sumaré.

Um programa de gravações muitointeressante é o da "Discoteca fantástica",da Bandeirante, irradiado diariamente das19.30 ás 20 horas.

O Quinteto paraguaio Ayala des-pediu-se ontem do publico ouvinte daTupi, depois de uma curta, porém muitofeliz temporada.

CORRESPONDÊNCIA

A. CORRÊA RODRIGUES — São José doPio Pardo — Nena Robledo é artista daTransmissora — Rua do Mercado, 22, 3.°andar. E Carlos Galhardo atua ás segundas,quartas e sextas-feiras, sendo que o hora-rio varia de acordo com as conveniênciasdo programa.

ZELÍA DUTRA — Afonso Arinos —Aurora continua atuando na Mayrink. E aífica o "cast" ideal da gentil consulente —Carmen Miranda, Orlando Silva, AuroraMiranda, Francisco Alves, Aracy de Almei-da, Silvino Netto, Odette Amaral, SylvioCaldas, Dyrcinha Baptista, Carlos Calhar-do, Cyro Monteiro, Celso Guimarães e Ce-sar Ladeira.

LEONORA MARIA — Porto Alegre -—A distinta consulente deseja manter cor-rerpondencia com fans de todo o Brasil,sobre assuntos radiofônicos. O endereço é oseguinte — Rua Botafogo, 962 — Por-to Alegre — Rio Grande do Sul.

HELENA SANTOS -— Barbacena — OsPingüins atuam na Mayrink. E os seus com-ponentes chamam-se Armando Gondim,Oscar Bellandi e Walter Moraes. Sempreás ordens.

XANTIPA — Dois Córregos — Cuilher-me de Almeida está apresentando na Cru-zeiro do Sul, ás sextas-feiras, o progra-ma "Momento lirico". É este o endereço— Largo da Misericórdia, 4, 9.° andar.

G. D. M. — Uberaba — O pai de Or-lando, José Celestino da Silva, já é faleci-do, e os seus irmãos chamam-se Edmundo,Oswaldo, Jair, Walter e Nezely. César La-deira está estudando Direito. E vamos pu-blicar, dentro de poucas semanas, a entre-vista que deseja.

ANTÔNIO PEREIRA DIAS — São Pau-lo — Marilú chama-se, na realidade, Ma-ria de Lourdes Soares. Está atuando na So-ciedade Radio Nacional — Praça Mauá, 7,22.° andar. E quando fôr á Argentina, lo-go depois do Carnaval, trabalhará em umdos casinos balneários de Mar dei Plata.

MINEIRINHA DESILUDIDA —• lncofl^

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fidehtes -!- Escreva, para tomar uma assi-natura de CARIOCA, á gerencia dá revis-ta — Praça Mauá, 7, 3.° andar. E, quantoaos dados biográficos de Aurélio de Cam-pos, podemos dizer-lhe que o apreciado lo-cutor da Radio São Paulo nasceu em San-tos, a 10 de agosto de 1914. Diplomou-se em Direito, em 1937, pela Faculdadede Sáò Paulo, tendo, no mesmo ano, in-gressado na PRA-5, onde permanece atéhoje. é casado. Tem olhos e cabelos negros• usa bigode.

iMARILENA — Baía'— A sua carta foientregue h destinatária. Uyára de Coiaz,atualmente em São Paulo, está trabalhan-!do no "grill" do Tabu. Nena Robledo can-

jta na Transmissora. E vamos publicar, bre-ve, a letra da musica.

CESARINA COZZI — Sorocaba —Achamos que Aurélio de Andrade, *que emuito atencioso com as suas fans, não senegará a lhe enviar uma fotografia auto-grafada. A letra de "Espelho do destinojá foi divulgada no numero 215 de•CARIOCA. E Almirante e Barbosa Júniorestão juntos, agora, na PRE-8.

STELLA SILVA — São Paulo — O con-[curso é realizado apenas entre quatro can-tores, e, sendo assim, não existe sexto lu-

(gar. E, na décima sexta apuração, Orlandoestava no terceiro posto, com mais de ein-co mil votos. Sempre ás ordens.

ODIUE — São Caetano — Francisco Al-ves, que é realmente uma das vores maisbonitas do "broadcasting". brasileiro, nas-ceu a 18 de agosto de 1898. Começou aatuar ao microfone desde os primeiros tem-pos do radio no Brasil, ou seja, em cifrasaproximadas, ha quinze anos. O seu ende-reco é o seguinte — Rua Bethencourt daSilva, 21, 3.° andar. . y ;;,

FAN DE "CARIOCA" — Belo Honzon-te — Orlando tem um único parente aí emMinas, um primo chamado Rosindo Ceies-tim) ds Silva. Carmen não pode voltar tãocedo ao Brasil, E é este o seu "cast ideali— Orlando Silva, Carmen Miranda, Nuno

CABELOS BRANCOS, iQUEDA DOS CABELOS,

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Roland, Marilia Baptista, Sylvio Caldas,Odette Amaral e Celso Guimarães.

jOAN — Pindamonhangaba — Vamospublicar, com a brevidade possível, as letrasdas duas musicas. E disponha desta colu-ha dos fans.

FAN NUMERO 1 DE ARACY DE AL-MEIDA — Baía — A letra brasileira de"South America way" foi publicada no nu-mero 199, de CARIOCA. E vamos abnrespaço para a divulgação do seu "cast"

ideal — Aracy de Almeida, Orlando Silva,Dyrcinha Baptista, _>ylvio Caldas, J. B. deCarvalho e Celso Guimarães.

MISS MIRANDA — São Paulo — Aqutfica registado o seu pedido para Dante Or-golini entrevistar Carmen Miranda. E dis-ponha sempre.

SORRAB •— Limoeiro — t esta a listaque deseja — 92 — "Faustina", choro de'Gadé,

gravado por Almirante. 98 — "Olhe

o grude formado", samba de Gadé, grava-do por Almirante. 99 — "Vela branca so-bre o mar", fox de Oswaldo Santiago eJosé Maria dé Abreu, gravado por Car-los Galhardo. 101 — "Meu sonho decriança", valsa de Alberto Ribeiro, grava-da por Francisco Alves. 102 — "Horas

iguais", valsa de José Maria de Abreu eFrancisco Mattoso, gravada por Orlando Sil-va. 103 "A ultima canção", fox deGuilherme A. Pereira, gravado por OrlandoSilva. 104 — "Primavera da vidaM, marchade André Filho e Almanyr Grego, gravadapor Carmen Miranda. 107 — "Tenha penade mimV samba de Cyro de Souza e Ba-baú, gravado por Aracy de Almeida. 114

"Touradas em Madrid", marcha deJoão de Barro e Alberto Ribeiro, gravadapor Almirante. 115 — "Seu Nicolau",marcha de Paulo Barbosa e Oswaldo San-tiago, gravada por Carlos Galhardo. 116— "Sorrir", samba de Armando Marcai eAlcebiades Barcellos, gravado por CarlosGalhardo. 117 — "Dona Geisha", marchade Paulo Barbosa e Oswaldo Santiago, gra-vada por Carmen Barbosa. 118 — "Vão

para o Scala de Milão", samba de AryBarroso, gravado por Francisco Alves. 119

"O cantar do galo", marcha de Bene-dicto Lacerda e Darcy de Oliveira, grava-

ida por Almirante. 120 — "Amar é umprazer", samba de Antônio Almeida e

! José Gonçalves, gravado por Almirante.121 — "Tereré não resolve", samba dePríncipe Çretinho e Rogério Nascimento,gravado por Miguel Baúso.

LOLA — Sáo Carlos — Estamos deacordo com a sua opinião a respeito dorepertório de Orlando. E, se fosse dona deuma estação, a amável consulente escolhe-ria o seguinte "cast" — Orlando Silva, La-martine 'Babo, Almirante, Silvino Netto,

irmãos Tapajós, Nuno Roland, Dante San-toro e seu regional, Edmundo Silva, as or-questra de Radamés CnataMi e RomeuGhipsman, Odette Amaral, Alfredo Simo-nem, irmãs Pagas e a orquestra tipica deEduardo Patanés. ? '¦

tiANS DA "NACIONAL" — FnburgoVamos providenciar as entrevistas que

desejam. E aí fica o "cast" ideal das gen-tis consulentes — Orlando Silva, *™línhâBorba, Nuno Roland, Odette Amaral, Al-mirante, Lolita França, Murillo Caldas, Ce-leste Aida, Lamartine Babo, Celso Cuima-rães e Aurélio de Andrade.

FLOR DE LIS — Vitoria — 0 retrato dePedro Vargas saiu, realmente, r\a paginaque publicávamos para o. ilbum do radio-fan. Foi no numero 99 de CARIOCA. M aletra de "Morena linda" vai divulgada na

presente edição. Sempre ás ordens.

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Á direita: Dalva de Oliveira,qüe com seus companheiros do"Trio de ouro", lançou, no

ano passado, a "Branca deNeve e os sete anões". EmiCima: o camondongo MickeyJum dos heróis d<? Walt Disney,lendo "A Noite", em Holly-

wood, . .

•TPALVEZ nem todos tenhamobservado. Mas Walt

Disney incorporou-se, definiti-vãmente, ao Carnaval carioca.Chegou no ano passado, coma "Branca de Neve e os seteanões". E deu ao autor demarchinhas carnavalescas, esseadorável moedeiro falso damusica, que substitue, com amaior irreverência, o "Ciovi-

nezzs! Ciovineixa!" pela "Ca-

rioca! Carioca í", — aquelamarcha que era um incitamen-to e um toque de avançar aosmais respeitáveis morubixa-bas domésticos:

"Eu vou, eu vouPVa farra agora eu vou. . . *'.

Isso, porém, foi o começo.Agora, Walt Disney aparececom nova e valiosa contribui-cão: o seu doce, lírico, amo-ravef e pecifico FerdinandoPor náo possuir

"pedigree",

como os seus irmãos. Ferdi-

IBMHBWMIMMlUBBMBBMMHhMMIfe• .;¦< x r-x

Alvarenga e Ranchinho, auto-e interpretes do "Ferdi-

nando"

RONICA DE RIVADAVIA DE SOUZA. Iliiiiiil

um incompreendido .

pertence a nenhumatalogada nas cabanhas.ndo não usa argola nonasal, nem pode ser

onsiderado, em linguagem de'campo, um animal "trabalha-

dor", já que não lhe interes-sam as vastas invernadas po-voadas de novilhas, de belas,robustas, formosas e boas va-cas. Ferdinando não ama asintermináveis planícies ondeapenas reverdejam pasto co-mum, flechilha e cevada. Mais

poeta do que touro, mais hu-mano do que quadrúpede, suasdelicadas pituitarias preferemaspirar o suave perfume dasflores. É um colibrí crescidi-nho, fecundando com o seu

polem violetas e jasmins, gar-denias e geranios, rosas e ma-dressilvas.

Mas o delicado tourinho to-mou o lugar de Branca deNeve para o próximo Carna-vai e aí anda, com o seu nomede boca em boca, cantado edecantado, nas ruas, nos sa-lões, nos cafés e nos estúdiosde radio.

Primeiro foi aquela marcha:

"Mamãe eu vi o touroCheirando flor no jardimHa muitos touros no mundoMas nunca vi um assim...".

Espe cia I paraCARIOCA

• 76 •eoM&ciu .A

0i.,,-,„w^^,vrri^,,rxr,i.,..,-x--,.-.-,x.-x.,-x,r.^x _***».-. .- --'.'fSS«£t ,*>;*..-< í d- ..X 00,00, rr. '

¦ I \t¦i-ViSÊSA-

w- 'fli

_*. 11St

epois surgiu mais outra:

h! Ferdinando, oh! Ferdi-liando

Não olha assim p'ra mim.0H Ferdinando, oh! Ferdi-

nandoVai cheirar as flores no jar-'I dím- • "

E Almirante, com aquela? inestissima inteligência ra-' Jofonica, que o torna um doselementos mais capazes domicrofone carioca, falando so-

e a musica pernambucana,cantou qualquer coisa quepassou assim pelo meu ouvi-

"Até o touro FerdinandoTão brandoNo frevo tambem quer en-

trar ...'*.

. Por aí se vê que, á exce-:ão deste ultimo, todos os ou-ros autores emprestaram ao

genial bovino uma situaçãoequivoca. E tudo porque elenão quer usar os chifres comoinstrumento perfuro - cortan-te... Rebentasse ele os ossode quanto toureiro, em Ma-

drid ou no resto do mu; do, lhe

acenasse com a bandeira ver-melha, e Ferdinando seria um

anônimo, vulgar e medíocrerepresentante da força. MasFerdinando não liga. Descren-te das vantagens do proselitis-mo, encastelou-se na sua tor-

cí de marfim. Do contrario,seria um reformador, um evan-

gelizador. Realizaria, entre os

seus irmãos, o ideal da soli-dariedade bovina, aquilo que>uda, que Cristo e outros ge-iios tentaram realizar entre os

homens. Porque ele teve a su-

prema coragem de desprezara» força onde ela se tornara

condição "siiie qua". Para se

er uma idéia da extensãoJessa coragem, basta uma

comparação ingênua e singe-ia: quem, por exemplo, entre

.ropas que se debatem numa

guerra, teria o arrojo de mar-har ao encontro do inimigo

com braçadas de flores/ con-vidando-o a confraternizar edestruir todas as desconfian-

ças ? Ninguém, entre outrascoisas, porque os conflitos armados não se fazem pela von-

taJe das multidões. Já no tem-

[po de Cervantes, o "Quixote-

dizia:

u A Ia guerra me llevaMi necessidadSi tuviera dinerosNo fuera en verdad...".

Danunzio, do alto do seuavião, jogando poemas sobrea Áustria, em plena fase daação bélica, não se transfor-mou num egresso das mas-

cuias qualidades da sua es-

pecie.Assim acontece com Fer--

dinando: ele pode ser um poe-ta, mas nunca um cabecinhade vento...

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ram em voga tempos atrás. São discretos colar de pérolas azues preso com veludo dapossuem essa simplicidade tão' apreciada mesma côr e luvas de "crochet" em tompelas mulheres elegantes. cereja, em interessante contraste, comple-

Como a temperatura da presente estação tam sua "toilette" "d'après-midi".é das mais variáveis, ainda não podemos Com vestido de crepe branco, "plisse",prescindir dos chapéus de feltros, que tanta Cale Page usa um chapéu de palha branca,comodidade representam num dia de chuva de copa alta, marchetada de preto, come vento. belo enfeite de seda brilhante á guiza de

O que Jane Bryan exibe é um lindo pena.

71-x-

modelo, com aba pospontada. A copa, deforma original, é atravessada por uma pena.

Muito bonito é o chapéu de crepe azul, Granville.

Uma flor de penas e um véu, são os en-feites do pequenino modelo de Bonita

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GLADYS — São Paulo — Para o seüvestido preto compre crepe Hollywood, quee um tecido de bonita queda. O modelotem recortes na frente, e aos lados os pa-nos da blusa são ligeiramente franzidos. Osegundo é para uma seda estampada. Éenfeitado com "ruches" do mesmo tecidoBlusa franzida na frente. Saia com diversospanos, já que você quer um vestido denoiva, original, envio.-lhe este modelo, emfaille branco com casaco abotoado nafrente. Servirá depois como elegantíssimovestido para jantar, e tinto de marinho oupreto, encurtando a saia, modelo "chie"

paraa tarde.*

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í™*"^* àiz/"t ROSELE LEE — Pernambuco ~r-, Envio-lhe dois modelos para vestidos esportivos.«áBaíaíásstB&BíOTWK

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simples, e costumamos fazer muita coisaque é contra a etiqueta, mas que alegra ocoração. Envio-lhe dois modelos de saia-

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8LÚCIA HELENA — Barra do Pirai —

Passe a alimentar-se mais de frutas e le-gumes. Não coma alimentos picantes, nemcrustáceos, mangas, ou pinhões. Abstenha-se de álcool e carne de porco. Para umaboa pele, é necessário que os intestinos, osovarios e o figado funcionem perfeitamen-te. Observe. Acho que vai ficar contentecom os modelos que escolhi para você. Umé em seda estampada, enfeitado com ba-bsdínhos. Cinto feito de fitas. Escolha umestampado em flores miúdas sobre fundoclaro. 0 outro pode ser em seda "bois dercse", verde claro, ou azul. A saia é toda"plisse". A blusa traz um grupo de pregasna frente, sendo a manga tambem preguea-da. Não faça penteados complicados: deixeos cabelos soltos, á vontade, com algumas

ÇAt/itwa. • S2 •

ondas e leves "boucles" nas pontas e façaum topetinho na frente ou alguns "bou-

cies". Vestidos pouco abaixo dos joelhos.Receberei o seu retrato, com grande pra-zer.

*

SUELY DE NATAL — Saber dançar bemé sempre um atrativo a mais para urna jo-vem. Você não só deve contentar sua fa-milia, «ndo a bailes, como tambem devedançar, para não passar por uma pequenamal humorada. Quanto ao caso do presen-te, quem deve dar, em primeiro lugar, éo noivo. A noiva não o deve fazer antespara não parecer que está forçando umaretribuição. Porém, nós aqui somos muito ^

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O Leite de Belezacriado especialmente para as peles de-licadas, sejam gordurosas ou secas. —

Ótimo fixador do pó de arrozFormula do Dermarologista.

Dr. DEBAT d8 Paris a

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¦;.cciça: uma enviesada, em tecido listrado.-/ Outca de linho, com pregas. Um "short"

branco de suspensorio e outro listrado. . "

BINA MADUREIRA — Se você moratão longe, por que não pede a uma pessoade sua familia para acompanhá-la, e nãomarca encontro com seu noivo na cidade ?Assim a distancia não servirá mais de pre-texto. Trate de controlar seus nervos. Náoé justo que um rapaz, depois de um diainteiro de trabalho, vá visitar a noiva e en-contre-a irritada. 0 vestido branco poderá

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HIDRONITÂ torna o ca-belo á côr primitivaTira a caspa e evita a queda

NÃO É TINTURA — ÉINOFENSIVO — NÃO

CONTÉM NITRATOPreparado puramente vegetal

VENDE-SE IEM TODAS AS FAR-MACIAS* E DROGARIASHIDRONITÂ

• 83 *

ser feito como este. Um grupo de pregasna frente. Debruns, botões e cinto azues.0 rosa traz um largo babado franzido nabarra e nas mangas. Peitilho de "mousse-

tine" "pervanche". .

SUELY — Rio — Sua carta é bem an-tiga, e talvez você já tenha até arranjadooutro namorado. Você não devia ter escri-to ao rapaz; não se encontravam sempre ?Talvez ele não goste de escrever, ou mes-mo não se queira comprometer; daí a fal-ta de resposta. Essas coisas quando nâo vêmespontaneamente, devem ser tratadas commuita diplomacia. Escreva-me novamente.

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DESCONTENTE — Num dos nossos nu-meros passado indicamos um regime paraemagrecer, que você deve seguir. Procurefazer ginástica e vai ver que em pouco tem-po. perderá alguns quilos. Envio-lhe doismodelos próprios para pessoas gordas, peialinha direita, e sobriedade de enfeites erecortes. O primeiro pode ser em . crepeazul-marinho. Peitilho e "revers" de sedabranca. O segundo de seda estampada, quetambem deve ser escura e com desenhosmiúdos, traz peitilho de organza "plisse" egola e punhos desse mesmo tecido.

*

MARGARIDA — Jardinopolis, E. SãoPaulo — Compre crepe Hollywood, ou çre-1-!pe

"georgette", ou ainda "marrocain", dacor do bordado da renda, e aproveite estemodelo, que é muito bonito. Como vê, asaia é entremeada de "plisses" e renda.Mangas com "puffs" no alto e justa até

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pulso. Gola prendendo os franzidos dablusa. Se não tiver quantidade suficientede renda, aproveite o modelo Indicado áDaisy. f

DAISY —t Pode fazer o casaco rosa, ouentão do mesmo tecido da saia. "Taffetas1,

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Ácidos VeneQUANDO

os rins deixam de funcionarnormalmente, resíduos e impurezas sãoretidos no organismo, envenenando o san-

gue e ameaçando a saúde. Por isso é quecomeçam surgir dores lombares, reumatis-mo, irregularidades urinarias, tonteiras, ver-tigens, inchação nos tornozelos, nas mãosou no rosto. Sãó sinais de que os rinsestão necessitando de socorro.

E o melhor socorro para 03 rins saoas Pilulas de FOSTER que promovem arápida eliminação dos ácidos venenosos.

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ia do Iseu vestido é "évasée" .uma pala que prende franzi-

ios de renda do mesmo tom

simolem "georgette" branco,

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MARY Clambos — Ai vão dois mo-delos: um para Minho com punhos e gola de

nco. Faça o vestido azulou rosa. O outro modelo é para seda leve.0 feitio é simples mas elegante, com re-cortes estudados na saia e na blusa. GoUcolegial e grande laço do mesmo tecido.Recomendo apenas nâo se expor ao sol, semproteger a pele com um óleo.

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DESPERTE A BIDO SEU FIGÂD

Sem Calomelonos — E saltará dacama disposto para tudo

Seu fígado deve derramar, diariamente, noestômago, um litro de bilis. Se a bilis não cor-re livremente, os alimentos não são digeridos eapodrecem. Os* gases incham o estômago. So-bre vem a prisão de ventre. Você sente-se aba-tido e como que envenenado. Tudo é amargo ea vida é um martírio.

Uma simples evacuação não tocará a causa.Nada ba como as famosas Pilulas CARTERSpara o Figado, para uma ação certa. Fasemcorrer livremente esse litro de bilis, e você sen-te-se disposto para tudo. Não causam dano; sãosuaves e contudo são maravilhosas para laser abilis correr livremente. Peça as Pilulas CARTERSpara o Figado. Nâo aceite imitações. Preço*31000.

• 88 *

DRESUMÕ que você, minha amiguinha,* vá passar a lua de mel numa grandecidade, talvez mesmo seu noivo queira co-.nhecer outros Estados do Brasil, e você terá,então, oportunidade de ver novas paisagens,novos aspectos, que jamais serão esqueci-dos.

Tudo lhe parecerá encantador: seus olhos,cheios de sonho e felicidade, saberão ver abeleza do mundo, essa beleza que ninguémmelhor que o amor sabe revelar.

Abra bem os olhos e veja tambem coma alma, pois a lembrança de um momentode ventura serve, muitas vezes, de conso-flo para a vida inteira.

Minha querida amiguinha, escolhi estesvestidos para você, com ternura maternal e,desde já, começo a vê-la entrando na igre-ja. perfumada de lirios e povoada de sonsharmoniosos, num vestido de "tulle" rosapálido, com motivos bordados a prata eenvolta pela nuvem rosea de um véu pre-so com diadema de flores.

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Depois começam os preparativos para a

viagem. Eu, porém, não chorarei; se. quevocê será feliz. Nesse "tailleur" marinho de

linhas clássicas, sua distinção, querida será

remarcada. Quando escolhi essa «harpe"pervanche" para o seu pescoço, ja sabia

que ela daria mais vida ao azul intenso de

seus olhos. .. .Você vai precisar de um bonito vestido

para a tarde. 0 "jersey", tecido tão envo -

vente, está de novo em voga. Este modelo

em verde, com saia pregueada e blusa dra-

pée" e bolero de mangas tres quartos, parauma'jovem esbelta, ficará um encanto.

Sempre achei que o turbante lhe ficaria

bem Faça-o com o mesmo tecido do ves-

tido aplicando na frente um bonito en-feite dourado. Usará então pulseiras e co-lar de ouro. Que lhe parece essa bolsa de

camurça com iniciais de ouro ? 0 conjuntoé realmente lindo. Que deliciosa toilette

E para o seu primeiro baile depois de

• 89 •

casada? Um vestido com grande decote?Não, sejamos praticas. Para grande galapode servir o seu vestido de noiva. E me-lhor então fazer um vestido de jantar, emlevíssima seda xadrez vermelha e branca,com largo cinto de "chiffon" vermelho.. Na

mão, traga um grande lenço do mesmo"chiffon".

Que acha pois dos modelos ? Nâo foram

mesmo escolhidos com ternura?*

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MAL ENTENDIDO(Conclusão da pa. 12)

A primeira vez que Lawrence foi ao es-• eritório, apareceu lá muito cedo, percorreutodos os departamentos e foi imediatamen-te para a sala de trabalho que lhe fora des-tinada. Ao reconhecer Martha, estendeu-lhe a mão, sorrindo, efusivamente, mas fi-cou um tanto desapontado com a acolhidafria'da moça. Trocadas apenas algumas pa-lavras, ela declarou logo que sabia de tudoque se passara com Belle:

Portanto — terminou — o senhorcompreende que não podemos ser amigos;fora do serviço nada teremos a ver um como outro,

Mas deve haver algum engano —começou o rapaz.

Porém Martha interrompeu-o, com umolhar fulminante:

Deve haver algum engano! Que in-solencia! Julgar que, depois de tudo quefizera, ela, Martha, ainda poderia ser suaamiga!

A atitude da jovem era tão decidida queLawrence não insistiu mais; um pouco pa-lido, aproximou-se da mesa de trabalho ecomeçou a ler os papeis que ali esperavamseu exame. Mais tarde chamou Martha editou varias cartas e relatórios. Ocupou-atodo dia; veio a hora de fechar o escrito-rio e ele continuou a trabalhar, impertur-bável. .«

Furiosa, Martha escrevia á maquina, to-mava apontamentos, obedecia todas as or-dens sem pronunciar uma só palavra; sa-

bia que ele se vingava da maneira ríspidacom que fora acolhido. Quando lhe deupermissão para retirar-se já eram quasi oitohoras da noite.

Isso continuou durante dez longos dias.Lawrence nunca mais tentou dirigir-lhe apalavra; dava-lhe apenas um "bom dia" eum "boa noite" muito secos ao chegar aoescritório e ao partir, e nada mais.

Profundamente maguada, Martha, navéspera de sua partida, pretextou uma dòrde cabeça e deixou o escritório mais cedo,dizendo que voltaria a terminar o serviçoassim que melhorasse, mas realmente que-rendo fugir ás despedidas.

Pareceu-lhe que, quando abrira a portapara sair, Lawrence fizera um gesto comoque a chamá-la; porém, se realmente o fi-zera, logo o disfarçara, e Martha partiusem que nada sucedesse.

Ao voltar ao serviço na manhã seguinte,já Lawrence tinha embarcado. Estavam ter-minados os dias de tormento; porém, con-tra sua vontade, no intimo do coração,Martha sentia que essa partida, em lugarde alegrá-la, deixara-a, pelo contrario, comuma. triste sensação de isolamento...

*

Passou-se um mês e um dia chegou umacarta de Belle participando seu próximocasamento com Tedd Pervis, seu antigo na-morado, a quem deixara para ficar noiva deLawrence.

— Sei que Lawrence esteve aí e deveter-lhe contado tudo, Martha querida. Es-tou tão feliz e a ele devo tudo isso. Vocêbem sabe como mamãe sempre se opôs ameu casamento com Tedd, por ser ele tãopobre. Lawrence é seu intimo amigo, temuma bela posição efoi quem nos sugeriu

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IIsATRATIVO PARA

DIVERTIMENTOS LEVER"

flagrante tomado durante as "Provas Lever', interessante concurso acrescido aogrande programa

"Divertimentos Lever", o mais arrojadoprograma do radio brasileiro, agora apre-sentando, um novo e interessante numero,as "Provas Lever", esteve, mais uma vez aomicrofone da cadeia PRE-8-PRA-9, apre-seníando-nos, além de 114 dos mais desta-

CsCt/Oex^L

cados elementos do nosso radio, ainda oconcurso dos maiores "speakers" e dosquatro, mais notáveis humoristas da cidade."Divertimentos Lever" é uma oferta da-Pasta Lever S. R . e do Sabonete Lever,sob o patrocínio da S. A. Irmãos Lever.

1!

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essa idéia: tingiu que me namorava, pediu--;|me em casamento (o que meus pais con-

sentiram, radiantes...) e de repente, di

uma maneira que me humilhava, rompeunoivado. Mamãe ficou desesperada, ach

que- nunca mais ninguém me quereria. De

maneira que quando Tedd voltou a pro-curar-me, pareceu-lhe que ele me devorealmente querer muito, e deu afinal a li-

cença de casarmos. Sem o estratagema dôLawrence,' isso nunca viria a acontecer...

IVIartha não leu mais; os olhos perdidosao longe, revia seu encontro com Lawren-ce no escritório, a maneira ríspida com queo tratara.

Deve haver algum engano '— co-meçara ele. la, naturalmente, explicar-lhetudo, mas ela não o permitira, nunca marlhe dera ensejo de fazê-lo.

Depois, no ultimo dia, ao deixar o escri- jtorio, tinha certeza de que ele desejarafalar-lhe, mas o amor-próprio ferido, porcerto o impedira de fazê-lo.

A ele devo minha felicidade — dis-será Belle. E ela, Martha, por uma altivez :fria e áspera, desfizera para sempre a sua. ;

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0 Natal é a época dóperdão...

(Conclusão da pag. 21)

po mortal para apertar sequer o botão daluz, olhando para fora, como um homemcom dez pares de olhos, para a neve quese agitava em frente da janela. .O ventoaumentava de intensidade. Em breve aqui-lo seria uma tempestade de neve. ITmanoite terrivel; uma noite para uma boafogueira de achas, luzes brilhantes e eleandando ativamente para'um lado e parao outro coin bandejas cheias de bebidas,ouvindo a musica de Natal.

O- tinir súbito da ca,mpainha acima daporta, atrás de si, fê-lo levantar-se de umsalto. Uma diversão, finalmente, SantaMaria louvada ! Atravessou rapidamente ocorredor, saiu para o "hall" e entrou nabiblioteca. Sir Sean estava sentado á suamesa. Parecia medonho, pois o aspectoterrivel era natural na forma das suasfeições. Mas havia na sua face outra ex-pressão da qual Fergus náo gostava ab-solutaiinente, o olhar de fadiga e ânsia dohomem que vive muito para si mesmo eque acha os .seus pensamentos fraca com-panhia.

Chamou, senhor? — disse Fergus, pa-rando rigidamente. «

Sir Sean olhou fixamente para uma car-ta aberta que estava sobre á mesa.

lista .carta — disse — veio pelo cor-reio desta noite. í: de Lady Norah.

Os olhos de Fergus abriram-se muito,pois a menção do nome proibido produziunele o mesmo efeito que um estampidode pistola. Esperou.

í: muito justo que você a veja, Fer-gus continuou Sir Sean. — i'; tanto doseu interesse quanto do meu. Nós estamosjuntos nisto. Traz noticiasposa .

lui não tenho esposa !gus inscnsivclmente. — Jáaté de que fui casado uma vez. Maus ven-tos a acompanhem. Nem quero ouvir fa-lar dela.

Você tem razão — tornou Sir Sean.A sua face era a mascara da rudeza. Pe-gou na carta com impaciente desdém, -s

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Eu não gostai de receber isto. Mas é acarta durai estranho e exige a cortesiaduma resposta. Urra telegrama, creio, es-tara bem para o caso, noas eu não falareide você sam. o seu consentimento.

— O que o senhor disser no telegrama,senhor — afjitmou Fergus — estará per-feitaimente de acordo comigo, Eu excluías mulheres da minha vida. Se alguma vezdesejasse ver novamente Bridget Doyleseria para lhe estender a palma da mãoonde é necessário. Ha mulheres e serpen-tes, e, das duas espécies, eu detesto maisas mulheres. Telegrama, com efeito IDeus meu, por mim mandar-lhe-ia algu-mas palavras que derreteriam os fios 1

— Leia a carta, Fergus. Leia-a. É umaformalidade.

Fergus pegou na carta e leu :"Sir Sean, meu querido. — "Durantetodo este tumpp, eu tenho pensado em vocêalgumas vezes, vendo esses seus olhos im-placaveis, essa sua face sombria e a ter-rivel maneira pela qual você se crucifica-va de raiva. Acordo á noite, ouvindo a suavoz arrogante como o rugido duma fera,e vejo-o assim ereto, implacável, intole-rante, a verdadeira imagem da virilidadeultrajada... e tudo porque uma mulherse rebelou contra a sua mão tiranizadora.K, até agora, jamais pude deixar de di-zer : Não, não, jamais me rebaixarei afalar com, ele novamente. Jamais uma pa-lavra, jamais um sinal, jamais uma hábi-lação dentro dum raio de cincoenta milhasdo teto que o cobre."Mas o Natal aproxima-se, e a vista dajieve, do azevinho e das arvores despidascontra o céu amortece o meu ressentimen-to e toda a minha resolução desaparece.O Natal é a época do perdão, e esponta-ricamente eu lhe perdôo do fundo da mi-nha alma. Mas vejo as nuvens acumulai.-do-se na sua fronte. Pois que ! UjnaMaemorrel perdoa a um 0'Bourne ? Assimé. Ha neste mundo um lugar para a jus-tiça, para humildade e compreensão."Estou no Hotel dos Três Pescadores,em Innisfray. Tente dominar-se, Sir Sean;tente vencer o demônio que tem na almae tornar-se tratavel. Se quiser convidar-me para voltar para sua casa, eu... ireipela volta do correio.

"Uma palavra para Fergus. Bridget estápronta para ele. Mas, haja o que houver,ambas lhe desejamos um feliz Natal. —Norah 0'Bourne".

Fergus levantou a vista lentamente paraa face de Sir Sean. Trovão ribombavana sua fronte o relâmpagos coruscavamnos seus olhos azues.

Ela... perdoa-me, Fergus — murniu-rou, e as palavras saíram com esforço porentre os dentes cerrados. — Norah Mac-morrei condescende, curva-se, concede. Eutinha algumas palavras om mente.

Para o telegrama, senhor ?-— Para o telegrama. "Em circunstan-

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cia nenhuma". Escrevia-se neste papel..."em circunstancia nenhuma". Estão deacordo com o seu modo de sentir ?

Estão, senhor — sibiloú Fergus —e por mi\m poria muito mais do que isso.

Sir Sean inclinou a cabeça.Você è um bom criado, Fergus. —

E Sir Sean consultou o relógio. — Vá aocorreio. Leve o carro. Tem uma hora.

Fergus agasalhou-se bem e saiu. 0 ven»to tinha adquirido força de furacão e aneve vergastava-o como chicote. Teveenorme dificuldade para abrir a grandeporta de madeira, devido á pressão dovento.

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A' saida da garage a neve tinha maisde vinte e cinco centímetros de altura.Pouco adiante, a estrada desaparecia in-teiramente sob aquele mar branco revol-to. Mas Fergus conhecia o caminho comoa palma da sua mão e prosseguiu con-fiante. Já havia viajado cerca de milhae meia, quando o seu coração deu um pulodentro do peito. O motor havia parado.

Malditas todas as mulheres ! Saiu, le-vantou a tampa do automóvel e colocou alanterna elétrica om posição para poderexaminar o motor. Ao fiim de dez minutosde esforços inúteis, compreendeu que, sequeria chegar ao correio antes que fechas-se, deveria pôr-se a caminho sem perda detempo.

Levantando os pés o mais possível,quasi cego pela neve remoinhante, ele par-tiu de encontro ao ululante nordeste.

Os seus pensamentos sobre as mulhereseram o que havia de mais sinistro. A ral-va contra elas ardia dentro dele com umaviolência tal que o fazia esquecer de quemarchava através duma das tempestadesde neve mais violentas dos últimos anos.

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A raiva d ava-lhe forças ' pfara vencer

ventania. "Em circunstancia nenhuma".Palavras muito suaves ! Como estaria SirSean cam outros dois anos como aque-les sobre os hombrós ? Ali estava ele, so-litariamente, naquela grande casa, sentadoá sua mesa, olhando para o vazio, alimen-tando-se de pensamentos sombrios, quegeravam o veneno que o ia matando.

E Fergus soltou uma praga, uma pragaque fulminava todas as mulheres desde oPolo Norte a Timbuctu, uma praga queamaldiçoava o dia em que pela primeiravez pusera os olhos num rabo de saia.Vendo uma luz-brilhante acolhedora ecompreendendo que era o correio, dispôs-se a compor um telegrama que faria ar-repiar os cabelos daqueles dois demôniosfemininos que se encontravam em Iiinis-f ray.

Ao olhar da encarregada do correio elerespondeu com uma carranca ameaça-dora.

Quero uma formula de telegrama —vesmungou Fergus.

Tina noite terrível — aventurou amulher.

Terrível, sem duvida — concordouFergus, ferozmente. E, com um olha-r durode asco : — Uma rara noite para pôr to-das as mulheres fora de casa sem casacosobre os ombros. Sim, e com um feixede lenha ás costas para fazer a viagemdaqui para o inferno e de volta. Tem umlápis ?

Cheia de assombro, muda, ela deu-lheum lápis. Fergus curvou-se sobre o papel,carregando o sobrecenho. Estava prepa-rado para pronunciar a sua terrível sen-tença. Lentamente, como uma pessoa nãoacostumada a escrever, ele traçou as se-guintes palavras : "Volte para casa, que-rida, volte, para o Natal".

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Grandes figuras domundo musical

(Conclusão da pag. 57)

São Petersburgo recebeu-o em festas e acorte prestou-lhe significativa homenagem.

Durante tres anos ele animou com osseus ritmos agradáveis o ambiente cultu-ral russo,'numa atividade assombrosa. Com-pôs por esse tempo varias operas, cantatas,e cerca de 500 peças para canto e paraos bailes da corte.

Ao fim desse periodo, Domenico sentiu-se abatido. Não se adaptava ao clima frioda Russia, ele que nascera e se criara sobo céu mediterrâneo. Deixa então o paísonde tantos e tão ruidosos êxitos obtiverae parte para Viena, onde o imperador Leo-poldo, seu admirador, o nomeia mestre-capela.

Viena consagra, então (1893), aquelaopera,'a que já nos referimos, "ll Matrimo-nio Segreto", considerada a obra prima dofamoso mestre italiano.

Cimarosa passa a trabalhar bastante nes-se ultimo periodo de sua existência. Pro-duz numerosas operas e recolhe da criticaeuropéia aplausos unanimes. Aos 47 anos-— idade em que desapareceu — o espoliomusical desse gênio alegre atingia á somade 76 operas.

Vai á Italia, em 1793, saudoso de suapátria. Em janeiro de 1801 parte para Ve-neza, afim de montar 'VArtemisia" e aímorre, a 11 do mesmo mês, trocando as-sim os aplausos da terra dos doges pelaslagrimas do seu povo, . .

ALFINETES EAGULHAS

(Conclusão da pag. 43)'

voz, os seus trejeitos, o seu fascínio, suaplástica adorável de criatura bela, com onariz relutado. Maria da Gloria certa noi-te, dessas noites silenciosamente plácidasda Guanabara, wartiu para a capital domundo. E foi defrontar-se com a babil.o-nica metrópole que poderia, entroni-zá-la, mas poderia, tambem fazô-ladefrontar-se, pela primeira vez, tal-vez, cçtm a sombra negra e agourenta dofracasso. Mas a estrela da "estrela" pou-eas vezes se tem ofuscado. Naquele anun-

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cio estranho continuou a vencer. Os ma-ledicentes espalharam duvidas sobre oseu exito. Ela esquecera a musica brasilei-ra. Esquecera, tudo e só cuidara do pro-prio triunfo. Ficara atordoada com o di-nheiro e chegara até mesmo a revelar quenão era brasileira. "Segue o teu cami-nho, portuguesa, e deixa falar as gentes",foi o seu lema. Maria'da Gloria nos mo-mentos de tranqüilidade pergunta a siprópria, duvidosa de sua "performance"em Hollywood :

'— Vencerei mais essa parada?...Bailam nos seus olhos contratos ie mais

contratos. Quantias fabulosas. Cifras as-tronomicas. O apogeu absoluto. Maria daGloria sonha. Sonha e os seus sonhos fo-calizam desde seus tempos de chapelei-ra aos pinça ros a que chegou no EmpireState Building de sua vida...

Naqueles tempos remotos em que, de umretalho vagabundo, ao sortilegio dos seusdedos de artistas, confeccionava um cha-jiéu de senhora ao preço de dez mil réis,naqueles tempos saudosos dos zonofonesfanhosos, naqueles tcmipos prehistoricosdo Gastão Formenti, Maria da Gloria nãodesconfiava que sabia cantar. Hoje eon dia,passados tantos e tantos anos, ela prova-velmente desconfia que sabe...

Um film francês cuiaterminação a guerra

não impediu(Conclusão da pag. 35)

Á linda "vila" Ker-Gil, que se eleva láabaixo á beira-mar, chegou ha dias e aí seinstalou, uma elegante parisiense. Fernan-da, se chama ela; mas na intimidade é maisconhecida por "La Clu".

Marie-Pierre, nos seus extensos passeiosao longo da praia, encontrou esta mulher.E de aqui, em diante, ela vai ser para eleobjetivo unico de todos os seus pehsamen-tos.

Fernanda, principia por achar isto mui-to divertido. Não pouco se ri com Mariet-te, sua criada de quarto e sua confidente,do pobre moço, que a ela se atreve numaestulticia ridícula. . , Outras "feras" elatem para domar. . . Nâo é mesmo do maisalto preço a que agora tem sob o seu chi-cote — o conde Kernan de Ribiers, tio deum dos seus últimos amantes, e que jádispendeu com ela uma fortuna ?

Todavia, as setas do celebre "guri ala- jdo", a principio anodinas, pouco a poucose vão fazendo sentir. E a mulher forte,que tão sobranceiramente manobrava o chi-cote para domar os homens como feras,sente que lhe vai sendo preciso, a seu tur-no, guardar-se tambem. . .

Marie-Pierre, resvalando sempre, nuitiaingenuidade de criança, não vê o perigo!Tudo vai deixar, com tudo vai romper poresta mulher, já não ha laços, ainda os maisveneraveis, que o retenham.

Mas um dia abriu os olhos. Tardiamen-te, para seu desespero cruciante, mas abriuos olhos! Viu a sua bem amada Fernandatal qual ela é: a amante desbragada doconde Kernan de Ribiers; a mulher dodoutor Cézambre, que ele surpreendeu al-terçando com ela porque, alguns mesesapós o casamento, o abandonou miseráveismente, qual desprezível barregã. . .

No dia seguinte, foi encontrado o cada-ver de "La Clu", morta por assassinio.

Quem seria o matador ?O doutor Cézambre, por vingança ?O jovem visconde Kernan, por ciúmes ?O conde, ridicularizado por Fernanda ?Nenhum deles! Foi Maria dos Anjos; foi

o amor maternal que,, por ser mais forte, •não trepidou em se fazer criminoso paraguardar, ha avareza de quanto o estreme-ce, um filho tão querido!

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