REM ASSASSINAR RICHARD NIXON

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âú Ç ifj) í|] y p.?,, ISRAEL ACUSADO \q Jtf DE PREPARAR ATAQUE A JORDÂNIA .(PAGINA 39 Resposta / O ««nador Mário Martins anuncia qua Iniciará a partir da próxima terça-feira uma série da discur- sos, apresentando provas da corrupção no Governo, com o quo pretendo responder ao desafio formula- do polo lider governamental em exercício, sonador Eurico Resondo. O parlamentar oposicionista afir- mou qua vai esperar o término da visita da Rainha Elizabeth ao nosso país para abordar O problema. (Pég. 3). Diário do Paraná FUNDADOR DOS DIÁRIOS ASSOCIADOS: ASSIS CHATEAUBRIAND % N.° 4:002 Sfc | CURITIBA, DOMINGO, 10 DE NOVEMBRO DE 1968 128 PÁGINAS j* ANO XIV * Dia Nublado Segundo as prevlafio» do Escritório de Meteo. roiogia do Mln.stt.rio da Agricultura, ¦ienmoa hoje.tempo nublado, trovoada» esparsasíbÍo.In-, lirlor. A temperatura, entrará em elevação e'os' vento» soprarão do qiuulranto Sul a Lçste, fra-. co». Visibilidade, moderada. A máxima registra- da, ontem, cm Curitiba, foi do 27.8.graus a ml. nlma do 16.4 grau».æ. . REM ASSASSINAR RICHARD NIXON Elizabeth Inicia a ACHAMAD0 EXEMPL0 Ponte Rio-Niterói e Visita Suaitabara A Rainha Elizabeth II e o príncipe Philip iniciaram ontem a construção da Ponte Rio-Niterói, quando a rai- nha descerrou a placa comemorativa do testemunho da amizade anglo-brasileira, na Ponta do Caju. A soleni- dade contou com a presença dos governadores dos Es- tadósUo Rio e da Guanabara, além dos ministros dos Transportes e da Saúde. Ainda ontem, a Rainha rea- lizou um passeio de 48 quilômetros pela Guanabara e foi recepcionada com um almoço pelo governador Ne- grão de Lima. (Página 3). Violento Terremoto Abala 20 Estados Um dos mais fortes terremotos dos últimos 20 anos estremeceu ontem 20 Estados norte-americanos e uma província canadense, destruindo chaminés e vidraças mas sem causar nenhuma vítima, segundo informou a United Press International, de Saint I_ouis. O tremor, que teve seu epicentro perto da fronteira do Illionois com Indiana, foi sentido no Leste até a Pensilvânia e a Virgínia Ocidental; no Sul, até Mississipi e Alabama. no Norte, até Ontário, e a Oeste, em Oklahoma. Colégio Santa Maria Homenageia Atletas ao Abrir Olimpíadas O querido atleta brasileiro Djalma Santos, bicam- beão mundial de futebol, além de levar a chama olímpica até a pira do Colégio Santa Maria, abrindo a IV Olimpíada do Curso Primário daquele estabeleci- mento, simbolizou também outros 15 grandes atletas paranaenses e brasileiros também homenageados na ocasião. Durante as solenidades que deram início aos jogos, mereceu grande destaque a apresentação da Fanfarra Marcial do Santa Maria e a demonstração de ginástica calistênica. Zyy^fi^^^^^^^^^^K^^^m^^M^^wZ'¦' *,;'.'¦ '•':<^^BÕH^B____-____-_^__-B--M-tSt^ y* \'' graS*?. 5 '!YZ _- .íí-í^ít A^^___£_jM_t^__l^_l^í____________^-:-^^'ZZÍZ^YyYYYY^Z-^YYYY'' ¦"'¦> '¦"¦':¦¦¦"' j32ja55r _-ggí'UÍSsBeBÍ ' 'YZ.^^S^^-jS^^^t'''æ;¦:',''¦'¦¦":¦.¦' ^^^àS::¥::ÍSi;i^_^_BtmWm$BÍBfâKvã&&tt&mWec?iÊffimm\Wm^^WmÊH^^Ê^^^^^^^^^-''^^- 'í^^^^í^^S^^^^^m^^^^^^^:*^^*tK?<' *"*íSSsiJjjH_IIIHP_]sÍ&ffiÍ$xr£: z Com um sorriso nos lábios e ovacionado pela multidão, Djalma Santos, vestido com a camisa da Seleção Brasileira, .condeu a pira, abrindo a IV Olimpíada do Curso primário do' Colégio. Santa Maria, que dura uma semana. A Promotoría Distrital de Brooklyn, em Nova York, anunciou ontem que descobriu um plano para assassinar o presidente eleito dos Estados unidos, Ri- chard Nixon, mas negou-se a revelar detalhes sôbre o complô. üm porta-voz da Delegacia de Policia de Bro- oklyn disse que dois homens foram interrogados no prédio, por agentes municipais e do FBI, "em relação a uma conspiração para um atentado contra a vida do presidente eleito Nixon". Em Chicago, foi encontrado morto, por um assas- S™aJí-' Jevcrenúo Charles Pinot, colaborador do Martin Luther King. O corpo foi achado no interior do automóvel particular do pastor. Por outro lado, anunciou-se ontem que Nixon e Johnson terão uma reunião amanhã, em Washington, para discutir a transição administrativa dos Estados Unidos. Nixon e sua esposa foram convidados por Johnson, para ura almoço na Casa Branca, às 15h30m (de Brasília) amanhã. Nixon Reserva umas . ' - ''¦•'¦,'.li Surpresas Sobre os Problemas Raciais - O govéniador do Estado de Nova York, Nelsoi RocKefeller, que passa umas férias em Lisboa, afirmou ontem crer que o presidente eleito Richard Nixon tem reservadas algumas surpresas para solucionar os pro- blemas raciais nos Estados Unidos. Rockefeller afirmou ™fRnefn^raa surPrêsa11uem Pensa que Nixon .não terá SSn«- Paia íesolv« «a Problemas raciais, refe- nndo-se a impressão que gualdam sôbre o assunto mm- Quádruplo Enxerto de Órgãos de um Ooador em Houston ninnt. _? J8"?*2*.? em Houston um quádruplo trans- plante de orgaos de um doador para quatro enfêr- mos diferentes no Hospital Metodista de Houston O doador, um jovem de 27 anos de idade, faleceu de he- morragia cerebral. Seu coração foi enxertado em Am drews Techa, de 55 anos; um dos pulmões em Walt Cherr, de 45 anos; um dos rins em Harry César, de 40 anos, e o outro em Simon Johnson, de 44 anos. Os olhos do doador foram conservados para eventual ati- lização no Banco Especial de Olhos daquele hospitaL Semana Mostra Estímulo que o Rotary deu Todos -os Rotary Clubes do mundo, em 143 países, iniciam hoje as comemorações da Semana Rotária, que se prolongará até o pró- ximo dia 16. E' o tempo de o Rotary não fortalecer o seu contato com toda a socieda- de, como também mostrar tudo o que tem feito em prol da educação dos jovens pos- suidóres de capacidade de liderança. Convênio Propicia Mais Medicamentos Nada menos de. cento e cinqüenta prefeituras do interior, firmaram convênio com a Secretaria de Saúde Pública, que'forne- cera, através do seu laboratório químico-farmacêütico -4 num píàho inédito np país grandes quantidades de medicamentos para o aten- dimento da.população paranaense. Consoante os convênios, compete às municipalidades a aquisição da matéria prima para a fabricação, desses remédios, importada e de primeira qualidade, sòb a orienta-' ção do'laboratório da SSP. Muito embora a produção de mèdicamén- tes em favor interior venha sendo incrementada, não existe con- correncia.com a iniciativa privada no setor, pois o laboratório atem- se a uma linha auxiliar de produtos. (5.a página do 2;ô caderno). Comissão Estudará a Diário Oficial Situação do Barnabé Traz a Trégua com os Mestres TV-PABANA PASSEIO DA RAINHA ¦Mi Uma comissão especial vai promover com a maior urgência os estudos necessários visando areavalização e readaptação dos car- . gos e funções dos servidores públicos civis do Estado. A determina- ção partiu do governador' Paulo Pimentel e òs nomes que integrarão a referida comissão serão conhecidos.dentro das próximas horas. A medida virá beneficiar todos os funcionários públicos civis, tanto da administração diíetacomo da autárquica do Poder Executivo, com base no Sistema de Classificação de Cargos, instituído pela Lei n.o 4.544, de 31 de janeiro de 1.962. Nos próximos dias será publicado no Diário Oficial o decreto governamental designando os membros da comissão especial. (l.a página do 2.o caderno).'•-,, CONTRA 0 VIETNAM Dois anos de luta dos professores para^ naenses, pelo Estatuto da Magistério, foram suspensos ontem quando o Diário Oficial do Estado' circulou com o texto da Lei 5871, funcionando como verdadeiro armistício en- tre mestres fe Governo. Agora, falta de- creto do governador, regulamentando o ar- tigo 14 e hoje:há missa, às 9 horas. (Pág..8). PROGRAMAÇÃO PARA HOJE 09 00 CIBCO DO CARÊQUINHA 10.00 MlNI-CHANCEí 1100PONTO 6 12.'00 RESENHA CATARINENSE 12.30 FUTEBOL 1*.20 GÊMEAS BAKEE ie.00 T.R.E.-y. 16.30 CLUBE DO CURUMIM 1700 MOACSR FRANCO SHOW 17.50 - ÁGUIAS DE FOGO 1815 TEBDIDOS: NO ESPAÇO 19_15 CÔNSUL HIT PARADE 20.15 DP-DOMINGO .20.30 JAMES WEST„„„_;- 21.30 RUMO AO DESCONHECIDO 32.30 T.R.E. ., . 00 FUTEBOL ,.,- / ^S^^^Sl_^^^___^__n_3_^^^SÉ^^^<:^>^x.yyyyyy.y Yy.y?*<-:?YY/£y>-~yyy. yyyy^s:'-¦•'¦¦'¦ y,yyy : -'¦ ¦; A. r> mlaàA.?^Wi^ffí'HlM_f_M ... -•¦¦ ¦ -; wamBBaammWUÊMÊmWi oTw^™^immsMmmmÉÊmmWÍÁ M ^^^^^^^nHH^^^^HIUP llÉI^Mliiliii''.yyiy.&m^^kWmmmmiÉmmMaWiimÊ^W^mimmmmmm¦- ¦kNHHH"' -' y&t&SrJki^X-i-'* * v-.gsí^^ 'm^à^é •ywmmÊss&ÊBÊÊ',.' 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DE PREPARAR ATAQUE A JORDÂNIA.(PAGINA 39

Resposta/

O ««nador Mário Martins anuncia qua Iniciaráa partir da próxima terça-feira uma série da discur-sos, apresentando provas da corrupção no Governo,com o quo pretendo responder ao desafio formula-do polo lider governamental em exercício, sonadorEurico Resondo. O parlamentar oposicionista afir-mou qua vai esperar o término da visita da RainhaElizabeth ao nosso país para abordar O problema.(Pég. 3).

Diário do ParanáFUNDADOR DOS DIÁRIOS ASSOCIADOS: ASSIS CHATEAUBRIAND

% N.° 4:002 Sfc | CURITIBA, DOMINGO, 10 DE NOVEMBRO DE 1968 128 PÁGINAS j* ANO XIV *

Dia NubladoSegundo as prevlafio» do Escritório de Meteo.roiogia do Mln.stt.rio da Agricultura, ¦ienmoa '¦

hoje.tempo nublado, trovoada» esparsasíbÍo.In-,lirlor. A temperatura, entrará em elevação e'os'vento» soprarão do qiuulranto Sul a Lçste, fra-.co». Visibilidade, moderada. A máxima registra-da, ontem, cm Curitiba, foi do 27.8.graus a ml.nlma do 16.4 grau». . .

REM ASSASSINAR RICHARD NIXONElizabeth Inicia a ACHAMAD0 EXEMPL0

Ponte Rio-Niteróie Visita Suaitabara

A Rainha Elizabeth II e o príncipe Philip iniciaramontem a construção da Ponte Rio-Niterói, quando a rai-nha descerrou a placa comemorativa do testemunho daamizade anglo-brasileira, na Ponta do Caju. A soleni-dade contou com a presença dos governadores dos Es-tadósUo Rio e da Guanabara, além dos ministros dosTransportes e da Saúde. Ainda ontem, a Rainha rea-lizou um passeio de 48 quilômetros pela Guanabara efoi recepcionada com um almoço pelo governador Ne-grão de Lima. (Página 3).

Violento TerremotoAbala 20 Estados

Um dos mais fortes terremotos dos últimos 20 anosestremeceu ontem 20 Estados norte-americanos e umaprovíncia canadense, destruindo chaminés e vidraçasmas sem causar nenhuma vítima, segundo informou aUnited Press International, de Saint I_ouis. O tremor,que teve seu epicentro perto da fronteira do Illionoiscom Indiana, foi sentido no Leste até a Pensilvânia e aVirgínia Ocidental; no Sul, até Mississipi e Alabama. noNorte, até Ontário, e a Oeste, em Oklahoma.

Colégio Santa MariaHomenageia Atletasao Abrir Olimpíadas

O querido atleta brasileiro Djalma Santos, bicam-beão mundial de futebol, além de levar a chamaolímpica até a pira do Colégio Santa Maria, abrindo aIV Olimpíada do Curso Primário daquele estabeleci-mento, simbolizou também outros 15 grandes atletasparanaenses e brasileiros também homenageados naocasião. Durante as solenidades que deram início aosjogos, mereceu grande destaque a apresentação daFanfarra Marcial do Santa Maria e a demonstraçãode ginástica calistênica.

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Com um sorriso nos lábios e ovacionado pela multidão, Djalma Santos, vestido com a camisa da Seleção Brasileira,.condeu a pira, abrindo a IV Olimpíada do Curso primário do' Colégio. Santa Maria, que dura uma semana.

A Promotoría Distrital de Brooklyn, em NovaYork, anunciou ontem que descobriu um plano paraassassinar o presidente eleito dos Estados unidos, Ri-chard Nixon, mas negou-se a revelar detalhes sôbre ocomplô. üm porta-voz da Delegacia de Policia de Bro-oklyn disse que dois homens foram interrogados noprédio, por agentes municipais e do FBI, "em relaçãoa uma conspiração para um atentado contra a vida dopresidente eleito Nixon".

Em Chicago, foi encontrado morto, por um assas-S™aJí-' r° Jevcrenúo Charles Pinot, colaborador doMartin Luther King. O corpo foi achado no interiordo automóvel particular do pastor.Por outro lado, anunciou-se ontem que Nixon eJohnson terão uma reunião amanhã, em Washington,para discutir a transição administrativa dos EstadosUnidos. Nixon e sua esposa foram convidados porJohnson, para ura almoço na Casa Branca, às 15h30m(de Brasília) amanhã.

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Surpresas Sobre osProblemas Raciais

- O govéniador do Estado de Nova York, NelsoiRocKefeller, que passa umas férias em Lisboa, afirmouontem crer que o presidente eleito Richard Nixon temreservadas algumas surpresas para solucionar os pro-blemas raciais nos Estados Unidos. Rockefeller afirmou™fRnefn^raa surPrêsa11uem Pensa que Nixon .não teráSSn«- Paia íesolv« «a Problemas raciais, refe-nndo-se a impressão que gualdam sôbre o assunto mm-

Quádruplo Enxertode Órgãos de um sóOoador em Houston

ninnt. _? J8"?*2*.? em Houston um quádruplo trans-plante de orgaos de um só doador para quatro enfêr-mos diferentes no Hospital Metodista de Houston Odoador, um jovem de 27 anos de idade, faleceu de he-morragia cerebral. Seu coração foi enxertado em Amdrews Techa, de 55 anos; um dos pulmões em WaltCherr, de 45 anos; um dos rins em Harry César, de 40anos, e o outro em Simon Johnson, de 44 anos. Osolhos do doador foram conservados para eventual ati-lização no Banco Especial de Olhos daquele hospitaL

Semana MostraEstímulo queo Rotary deu

Todos -os Rotary Clubes do mundo, em143 países, iniciam hoje as comemorações daSemana Rotária, que se prolongará até o pró-ximo dia 16. E' o tempo de o Rotary não sófortalecer o seu contato com toda a socieda-de, como também mostrar tudo o que temfeito em prol da educação dos jovens pos-suidóres de capacidade de liderança.

Convênio PropiciaMais Medicamentos

Nada menos de. cento e cinqüenta prefeituras do interior, jáfirmaram convênio com a Secretaria de Saúde Pública, que'forne-cera, através do seu laboratório químico-farmacêütico -4 num píàhoinédito np país — grandes quantidades de medicamentos para o aten-dimento da.população paranaense. Consoante os convênios, competeàs municipalidades a aquisição da matéria prima para a fabricação,desses remédios, importada e de primeira qualidade, sòb a orienta-'ção do'laboratório da SSP. Muito embora a produção de mèdicamén-tes em favor dò interior venha sendo incrementada, não existe con-correncia.com a iniciativa privada no setor, pois o laboratório atem-se a uma linha auxiliar de produtos. (5.a página do 2;ô caderno).

Comissão Estudará a Diário OficialSituação do Barnabé Traz a Trégua

com os Mestres

TV-PABANAPASSEIO DA RAINHA

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Uma comissão especial vai promover com a maior urgênciaos estudos necessários visando areavalização e readaptação dos car-

. gos e funções dos servidores públicos civis do Estado. A determina-ção partiu do governador' Paulo Pimentel e òs nomes que integrarãoa referida comissão serão conhecidos.dentro das próximas horas. Amedida virá beneficiar todos os funcionários públicos civis, tanto daadministração diíetacomo da autárquica do Poder Executivo, combase no Sistema de Classificação de Cargos, instituído pela Lei n.o4.544, de 31 de janeiro de 1.962. Nos próximos dias será publicadono Diário Oficial o decreto governamental designando os membros dacomissão especial. (l.a página do 2.o caderno). '•-,,

CONTRA 0 VIETNAM

Dois anos de luta dos professores para^naenses, pelo Estatuto da Magistério, foramsuspensos ontem quando o Diário Oficial doEstado' circulou com o texto da Lei 5871,funcionando como verdadeiro armistício en-tre mestres fe Governo. Agora, só falta de-creto do governador, regulamentando o ar-tigo 14 e hoje:há missa, às 9 horas. (Pág..8).

PROGRAMAÇÃO PARA HOJE

09 00 — CIBCO DO CARÊQUINHA10.00 — MlNI-CHANCE í11 00 PONTO 612 .'00 — RESENHA CATARINENSE12.30 — FUTEBOL1*.20 — GÊMEAS BAKEEie.00 — T.R.E. -y.16.30 — CLUBE DO CURUMIM17 00 — MOACSR FRANCO SHOW17.50 - ÁGUIAS DE FOGO18 15 — TEBDIDOS: NO ESPAÇO19_15 — CÔNSUL HIT PARADE20.15 — DP-DOMINGO

.20.30 — JAMES WEST „„„_;-21.30 — RUMO AO DESCONHECIDO32.30 — T.R.E.

., . 00 — FUTEBOL ,.,-

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PRIMEIRO CADERNO - PAGINA

ÍSOSSA OPINIÃO¦ Ul li lilli ¦Ml III ¦"! IT"T1T"'*"*'l1Til1IIP

ExpansãoAlgedeeirii

Noticiamos ontem com destaque ofato da surpreendente safra algodoei-ra em nosso < Estado, que superou tô-das as previsões dos técnicos mesmoos mais otimistas. Estes a fixavam nomáximo em 383 mil toneladas, quando,na verdade, ela alcançou as 553 mil dealgodão em caroço. Lembre-se que háapenas 5 anos atrás nossa produçãoera de 259 mil toneladas, mais queduplicada, portanto, no periodo. o queatesta o forte crescimento do Paranána cultura algoaoeira nacional, conso-lidando, portanto, nossa posição regio-nal nesse importante setor agrícolada economia brasileira.

Mas a mesma notícia nos fornecetambém outros indicativos da real ex-pressão desse aumento de nossa coto-nicultura, ao esclarecer que a referidasafra tem o valor, ao preço de NCrS6,60 a arroba do produto, de 243 mi-lhões e 342 mil cruzeiros novos. Maisainda, o atual justificável surto algo-doeiro paranaense já para o ano vin-douro deverá abranger um aumentode 70% da área plantada com a pre-ciosa málvácea, que passará, segundoos técnicos da Coordenação dos Pre-ços Mínimos do Banco do Brasil para680 mil hectares. E muito provável-mente, dado o compreensível interessede nossos produtores no aumento daprodução por hectare, teremos me-lhoria também por êsse aspecto, supe-rando a atual média de 1.648 kg/ha,que já é muito boa, embora aquém denossas possibildades, como o eviden-cia o fato de na região de Assai, a tra-dicional algodoeira do Paraná, a médiaser de 1.900 kg/ha.

Há ,porém, na mesma notícia umdetalhe que,- a nosso ver. deverá me-recer plena atenção dos dirigentes denossa política agrícola regional, o deque o aumento da área algodoeira seráfeito, em cerca de 20%, pelo abando-no de outras culturas, notadamente ado milho. Trata-se de fenômeno natu-ral numa economia agrícola não pia-nificada. ôsse de o produtor deixaruma cultura por outra consideradamais rentável. O verdadeiro perigo, einclusive para o interesse do agrieul-tor, reside no abandono em massa deculturas também valiosas para a eco-nomia regional e a nacional (e o mi-lho è uma delas), o que conceituamarcha para a monocultura.

íle TítulosO Governo Federal decidiu acabar

agora com a "orgia de papéis" dos Es-tados e Municípios. A Resolução n.o58, do Senado, que já está inclusivepublicada em Diário Oficial, proibiupelo prazo de dois anos, a emissão co lançamento de obrigações de qual-quer natureza.

A decisão vinha sendo aguardadacomo uma das principais fórmulas deque poderia dispor a União para for-talecer o mercado de capitais, e, cornotal, foi recebida com aplausos nos cir-culos ligados ao setor.

Trata-se de uma disciplina que sefazia urgente decretar. Muitos Esta-dos vinham utilizando o expediente dejogar papéis, ao mercado com objeti-vos inflacionários. TJm dêlés era ob-ter recursos para pagar pessoal, jáque a máquina arrecadadora não fun-cionava normalmente.

Muito fácil em termos de coloca-ção, não necessitando de tradição nemdos atrativos de um bom negócio, nemainda do concurso especializado de em-prosas de "underwriting", a primeiramedida que tais Estados adotavamquando os recursos do Tesouro come-cavam a escassear, era o lançamentode títulos. Como o seu.poder de pres-são sôbre uma vasta gama de clientes—T fornecedores principalmente —erasempre grande, e os atrativos sempremaiores que o mercado privado — iáque não havia a preocupação com oscustos — logo os papéis eram coloca-dos.

Isto vinha funcionando como fatorimpeditivo ao mercado particular,cujos resultados para a economia sãoinegavelmente muito maiores. Ou me-lhor, são os únicos verdadeiros.

Não se nega todavia, que em mui-tos Estados o papel desempenhado comtais emissões foi da mais alta trans-cendência econômica num determina-do momento de transição, como foi ocaso do Paraná, com os empréstimoscompulsórios que favoreceraín investi-mentos maciços na dinamização da in-dústtfa.

Mas casos como êste foram rarose pa maioria «ias vezes o objetivo erapuramente operacional, isto é, ?om-pensar as deficiências da máquinapública nas crises de dinheiro.

A decisão é, portanto, das mals va-lidas, pois disciplina e impede a in?tromissão do Estado iwroa área pvl-•yada que pode responder, a curto pra**zo, por' ponderável parcela do cresci-rpento econômico do país.

DIÁRIO DO PARANÁ Curitiba, domingo, 10 de novernbro de 1968r*j«Mn

Um Moiistr© Tent ncuieir Elege THEOPHILO DB ANDRADE

NOVA YORK, 5. rctnrdudo — Ula dc clelçScscm todqs ps Estudes Unidos, K também em NevaYork, a cidado tcntaculiir quo i* uma da* cabeguspensantes da unção, o o centro dc um listado departicipação decisiva no pleito, pois dispõe, para oColégio Eleitoral, de 43 votos.

O dia amanheceu cnsombrado e relativamentequente, para esta época do ano. Mas a feição d» ri-dude não mudou, A data de eleições nfto e feriado,nos Estados Unidos. Muitas casas fecham Alas usrepartições c o comércio funcionam, Os empregadospodem dispor dc duas horas para sair e votar, dove/. que o processo eleitoral, totalmente mecaniza-do cn** ipdq a pitls, permito YPtp-Çãó rápida c, (ifà-ticamente, sem fila.

As manifestações coutra us eleições, u que moreferi, dcialh;>.-lamente, cm minha crônica do.dia 31de outubro, não estão a verificar-se com a intensi-diid,- anunciada. As organizações estudantis esquer-distas que as patrocinam, não são suficientementefortes pura perturbar a ordem pública. Mus reali-tam-RC desde ontem, embora mals nos campus dnsescolas dq quo nas ruas, onde são prontamente dis-selvldus pela policia, que está u agir, aliás, dc ma-nclra relativamente suave.

Os pontos dc maior agUuçúo fórum o «CityCollege», no centro c o -iCommunity College», emlla.vsiile, cm (luccns. São, primorilialipente., contraa guerra, no Vietnam, o também contra a «fraude»eleitoral. No primeiro, foi dado «asilo» a um deser-tor, que chegou a ser preso c algemado pela poli-cia, mas, depois, deixado cm liberdade, ã vista dosprotestos dos rapazes esquerdistas. Doze deles, con-tudo, foram detidos, apresentados uos tribunais pordesordem, e depois libertados, intimados, porem, acomparecer pnra julgamento, no dia 11 do dezembropróximo.

Não é muita baderna, a nâo ser que, mals tar-dc, haja novas manifestações, Mas o fato dc baverprotestos contra as eleições, e o do que u policia te-nha relaxado u prisão dc um desertor do Exército,são indicações do cuos a que está sendo atirada es-ta cidade, antes tán ordeira, tão calma c tão seguru.

Sob certos aspectos, Nova York é a cloaca domundo. Paru esta tremenda cosmapolis, Vem gentede todas as partes, aventureiros do toda a espécie,que para aqui sc transferem cem a intenção de fazerdinheiro dc qualquer maneira, c com o emprego de

Iodos os métodos, inclusive us mais criminosos, lia,«qui, sucursais da muffla. E as próprias mafílasfamericanas chegaram a um ponto que estamos aver a rcpctlçüq das cenas dos «gangsters», de 1030.

Ilít dez e vinte anos, era Nova Ifork umu clda-de segura, onde se podia andur, desprovcnldo, cmqualquer hora do dia o da noite, a não ser parabrancos, no Harlcm, quando a noite estava avan-cada. Agora, fui advcrllde dc nãq Ir m.qrar nosbairros do Wcstsidc, nu chamada «Uptowii», pois, *ali, ninguém sul de casa, cm horas tardias, nem pa-ra fazer passear os cachorros, que são uma tnst.?tnli.ru> iimcrirunuy O policiamento é def'ciente. O nrefclto da «1-dado, John Ltndsuy, que t>. dc resto, considerado umhomem dc primeira ordem, queixa-se dc possuirapenas 2*1.000 vtops» quando necessita de 40 (MUI.Mas não dispõe dc verbas pura empregá-lo*1 O re-sulladu c que os ladrões estão a solta, e tomaramconta dn cidade. Os apartamentos são assaltados,diariamente E, nos hotéis, os viajantes não têmsossego.

São roubos e latrocínios. Há dias, foi assassina-do um viajante uruguaio, no Hotel Hilton. K, noluxuoso Hotel 1'laza, o embaixador de um pais sul-americano teve de reagir a bula, contra um assai-tante, que terminou morto pelo detetive da casa. Enos hotéis pequenos da Broudway, e umu culaml-dade. Um senador brasileiro foi roubado cm 0.000dólares, E um cineasta, também brasileiro, leve afragqucira do sua mulher roubada, com mil dólares.Dc resto, Nova Vork acusa a maior soma de crimes,no pais, depois dc Los Angeles, pois o problema ánacional.

A causa do tudo isto sc chama inflação. Não nasluxus monstruosas, atingidas ao Brasil, Mas, dc for-ma u determinar um cncurccimcnta do custo duvida que provoca greves sõbrc greves, perturbando, avida du sidude. E como esta cidade, juntamente comoutras que a circundam, faz um complexo dc 12 mi-lhões dc pessoas — população maior do que a damaioria dos paises da Europa —- o distúrbio é imen-so,

As greves do porto sáo constantes, Nova Vorksofreu, recentemente, a greve dos lixeiros, que dei-xou a cidade mais Imunda do que nunca. E fedeu-do. E já so anuncia uma nava. Os próprios policiaiso bombeiros estão a fazer a greve da «tartaruga».

A PROPÓSITO DE SOCIOLOGIADAS ARTES POPULARES

RECIFE — Há dentro da sociologia modernavárias sociologias especiais cujos específicos do es-tudo so relacionam com o estudo das artes popu-lares. Ha uma sociologia da cultura, por exemplo.Há uma sociologia da arte. Há uma sociologia dureligião. Há uma sociologia da música. Todas elostocam no assunto transbordante sugerido pela ex-pressão «artes populares», e que, estudado comparticular interesso pelos etnógraíos o pelos foi-cloristas — alguns dos quuis so supõem donos damatéria, tem aspectos alheios a esses especialismoscomo especialismos fechados- Um dia talvez venhaa oferecer nova sociologia: sociologia das artes po-pulares.

Mais:, ti assunto êste — artes populares —que vem sendo versado por nao-espeeialistas oupor generalistas cm páginas que por vèzcs exce-dem cm importância, às dos especialistas. Isto su-cede com mais freqüência do- que se supõe.

Assim, o melhor livro dc interpretação so-ciológica dc sociedade anglo-americana pomo umasociedade de feitio democrático, não o escreveuum especialista em sociologia da politica ou emsociologia da economia ou em qualquer outra so-ciologia mas um generalista, mais humanista quecientista: Tocqueville. fi o caso, entre nós de «OsSertões», de Euclides da Cunha, com relação à so-

ciedade arcuico-pusluril do sertuo nordestino doBrasil: nenhum geógrafo ou sociólogo ou etnograío ou historiador social è autor, como especialista,de livro que se aproxime dêste — obra de genera-lista — em penetração e em densidade.

O mesmo feriamos que dizei* dos mais pene-truutes estudos modernos sobre a arte como fenò-muno — assunto que certamente não cabe dentrodas quatro paredes de um especialismo so, seja oestético ou o sociológico — além de estético, so-cio-cultural: não são estudos de rígidos especialis-tus em sociologia da arte ou em estética, porémdc generalistas, como o francês André Malraux, oinglês Herbert Read, u anglo-americano J^ewisMumford e, até a pouco, o português Jaime Cor-íezáo. O que acontece u que esses generalistas sãohomens de superior talento o de excepcional sen-sibilidade enquanto os especialistas fechados nosseus especialismos sao quase todos menos talento-sos quo meticulosos nos seus úteis, valiosos, po-rém limitados ou restritos sabores.

Nehhum folclorista ou etiiógrafo oü -soció-logo da Arte, dos assim meticulosos como especia-listas escreveu até hoje, entre nós, páginas maisesclarecedpras sôbre assuntos brasileiros de artespopulares — sobretudo de musica popular — doque há mais de meio século, um Afonso Arinos e,

Carta Aberta ao MinistroJarbas Passarinho

* RIO — Sr: Ministro: iDomingo, dia 3 de novembro, apareceu num

dos grandes matutinos cariocas umu denúncia gra-vissima acerca da existência de discriminação ra-ciai em grau já muito elevado, dentro do mercadodc trabalho brasileiro.

E foi confortador para todos nós que nospreocupamos e sofremos com a chaga da discri-

¦rainação racial, a pronta reação do Ministro doTrabalho que, logo no dia seguinte, se mostravaatento à denúncia e prometia medidas de repres-são contra o crime-

Mas o que já nao nos pareceu táo conforta-dor, senhor Ministro, íoram as declarações de cer-tos técnicos do Ministério do Trabalho, estampa-dos nêsso mesmo matutino (o «Jornal do Brasil»!de terça-feira, 5 de novembro: infelizmente não édado na folha o nome desses técnicos para que,devidamente identificados, o Ministro do Trabalhoos possa repreender e corrigir. Pois que, comen-tando a denúncia, o tai ou os tais técnicos a con-firmam, e se revelam favoráveis a uma lei que«poderia estabelecer por exemplo que certas em-presas seriam obrigadas a manter em seus quadros20% de empregados de eôr, outras 15%, outras10%, conforme o ramo das suas atividades a orespectivo percentual de demanda». E no mesmojornal, ainda, p de quarta-íeira 6, vem declaraçãoainda mais grave do «técnico», que afirma essacoisa incrível: «é mais conveniente estabelecer convênios com a iniciativa privada ACEITANDO ASUA DISCRIMINAÇÃO, do que encerrá-los, cpmoforma de pressão e prejudicar os que sãò benefi-ciados».

Ora veja a que chegamos, senhor Ministro.No Brasil, graças à sábia e benemérita lei AfonsoArinos, toda espécie de discriminação racial é considerada crime, sujeito a sanção penal. E sendopois criminoso o patrão discriminar, como é que pode o Departamento Nacional de Mão de Obra «es-tabelecer convênios» com os criminosos, reconhe-cendo assim de fato, o direito deles de prevaricar,de infringir a lei? Seria mal comparado, como seo governo da Guanabara, «estabelecesse convê-nios» com os ladrões noturnos, convencionando umhorário dentro do qual seria licito assaltar nasruas da cidade, — da meia-noite às seis da manhãpor exemplo. A argumentação justificando p acôr-do seria a mesma do «técnico do MT: dado que éimpossível à política conter a onda de assaltos.

vamos regulamenta-la para náo prejudicar os be-neficiados — no caso as pessoas que andassem naruas nas horas protegidas pelo convênio — de seisda manhã à meia-noite...

Pois na verdade o que náo se pode, SenhorMinistro, é pactuar com o crime, discutir com adiscriminação, reconhecer a existência da discri-minaçáo. No Brasil, discriminação racial c casode policia. Como pode entáo um Ministério esta-belecer convênios com o crime? Não há alternati-va para as autoridades. E eu digo mais: é prefe-rivel que continue a haver discriminação enco-berta e ilegal, mesmo em larga escala, do quevê-la reconhecida oficialmente pelo governo — jàque qualquer regulamentação importaria num re-conhecimento.

Se o Ministério do Trabalho nao c o órgãoadequado para lidar com o problema, que recor-ra à policia, ao Ministério da Justiça, ao SNI. Simporque não o SNI? Êste surto de discriminação queagora se descobre entre nós e, a longo alcance,muito mais grave do que a chamada ameaça comunista, o terrorismo urbano, as guerrilhas no inte-rior e outros males sociais do momento. A discri-minaçáo racial é sementeira de ódios que crescecomo um câncer e, como um câncer acaba por en-venenar mortalmente o organismo social onde pro-lifera. Está ai o trágico exemplo que nos apresen-tam os Estados Unidos — o pais mais rico e po-deroso que já houve em toda a história do mundo— hoje dilacerado, abalado, corroído por uma on-da de ódio para a qual ainda não se descobriu re-médio, nem sequer paliativo.XXX

E ainda há um argu*nento prático a difieul-tar a regulamentação da prostituição, — desculpe,quero dizer a discriminação racial no Brasil! Comoé que a gente vai distinguir entre nós quem é ne-gro e quem nâo o é? Nos Estados Unidos, na Africado Sul, há uma rigida linha de cõr: nesses lugaresse considera negro quem não é cem por cento branco. Aqui, a tendência é considerar branca todapessoa gue não fôr ostensivamente de côr. A maioria esmagadora da nossa população e constituídade mestiços: somos realmente um pais de mestiços.K esses mestiços todos como é que seriam enqua-drados? Seriam «tecnicamente brancos» ou «tècni-camente negros?» Quem de nós, senhor MinistroPassarinho, quem de nós, brasileiros, não tem asua pinta de côr, não é um pouco mulato, o con-

A CRISE PRINCIPAL

L..l*1. I~l"- ~ "I1* J * * <l***<

RIO — Neste mundo em reiteradas crises, talvez a mais explosiva de todas seja a da União So-viética, sobretudo depois que Mae Tsé-Tung respl-veu estabelizar as ceisas na China, mediante umaespécie de concordata com os sobreviventes políti-cps da sua «revolução proletária cultural». A in-vasão da Checoslovaquia já foi, como tem sidoassinalado varias vezes, um resultado daquela cri-se, agravada, é claro, pela desintegração geral dosistema comunista, dentro e fora dos chamados«paises socialistas». A este respeito não há maisdúvida alguma, se acaso houve no começo. .Longe,porém, de atenuar os termos do problema, bu pe-lo menos* transferi-lQS para mais tarde, como pbrussos conseguiram, pór exemplo, com o esma-farnento em sangue da Revolução Húngara, q brutalidade de Moscou ye.P manifestamente VpHlft-los mais duros, mais ásperos, mais exigentes. '

Basta observar o contraste entre as conse-quências da feroz repressão levada a afeito naHungria, há doze anos, e as desta última façanhadaqueles salvadores da humanidade. Este contrastesempre me pareceu elucidativo, e a ele me referi,aqui, em outros artigos. No que se refere aos fa-tos tomados na sua objetividade mais direta, aação russa na Hungria foi incomparavelmente maisrevoltante, pela técnica de traição empregada epela quantidade de sangue derramado. Mas, se aimagem da URSS ficou seriamente comprometida,diante da opinião mundial, pelo aparecimento dasua verdadeira lace, o lançamento do primeiro«sputnik», não muito tempo depois, substituiu qdescrédito por admiração. E nenhum partido co-munista do nwndo fez ouvir up» murmúrio t}e (}e-SFtprovação, embora Tito/ cuja autpridgde ficoudiretamente envolvida numa das traições de Mos-

Três mil por dia deixam de comparecer ao serviço,ulcguntlo unia «gripo as|'ÁMc»»« W o*0 <"íl»tet Kagora mesmo há uma greve dc professores*, que du-ra há semanas,, o que deixa nas ruas, sem escola esem Instruçáo, m»is de um milhão de alunos,

A tudo Isso *',f.w adicionar P engnrrafamcn-to do tráfego, que é tremendo, cm certa» horas dodia, a despeito das novas ruas, das novas estradas,e dus novas pontes construídas, que são, comq sem-pre, soberbas,

Em construção, Nova Vork atravessa mn nova«iHiam». Os nqvos o fabulosos edlfioles da* oco-porações» «urgeoí j-pr toda a parte, varrendo pré-(lios velhos ou «sluins», que são transformados ommogluH clu urqultettw-

'*! **.* o 'M° positivo,

Positiva pode ser considerada também u ussls-teuciu sucial, aue está u «tingir, porém, um nivelque os contribuintes não podem pagar, a despeitodo alto nivel de renda da população. Há upusciitu-das, á custa da comunidade, em Nava Yoru. 910.000pessoas, centra 330.000, há dez anos, Se vivessemil purte, formariam a oitava cidade em populaçãodos Estudos Unidos.

Com uma ccivitus» inurtirizuda por lauto» pro-blemas, soria de esperar que houvesse uma luta ucir-rudu entre os partidos políticos, cada qual apresen-lundu soluções, Mus os nomes apresentados são des-pldos de colorido. Náo despertam entusiasmo, no.ílaiio federal e, também, na plano estadual, pois o.sMiididutos são cágudas velhos, csalerosuilos pelanáqulna política.

Seja dito que esto não é o quadro gcrul de to-lo a país, embora os prablemus das grandes cida-' les sejam Idênticos, cm Chicago, Los Angeles, Dc-rolt, Filadélfia ou Bultimare.

Na impossibilidade de rcxolve-los, já estão ostrquitetos a amaldiçoar as grandes «urbs», e a pre-ionizar, como fuz I.ouls Mumford, o grande estúdio-io da civilização das cidades através dos tempos,jma restrição. i'ara ôle, o povo somente pode serfeliz e viver sem complexos o sem neuroses, cmcidades entre 30.000 c 300.000 pessoas.

Nelas, as questões políticas são encaradas eommals Interesse o entusiasmo, Para a gente NovaVork, porém, o desencanto é grande. E os eleitoresestão indo ás urnas, apenas para cumprir um de-ver, Imposto mais pela lei dò que pela consciénciicívica.

;:\

GILBERTO FREYRE

em nossos dias, um Mário de Andrade; Mário deAndrade era, como aquele inglês e aquele fran-cês, como . aquele americano c aquele português,um generalista de superior talento e nâo um rigi-do especialista.

Sao assuntos — arte, religião, cultura — queprecisam para ser bem compreendidos, esclareci-dos e interpietudos, não só de estuflos meticulososde especialistas — tão necessários dentro dos seuslimites — como das abordagens de generalistas. Sãoestes, que pelo' seu superior talento e sua maiorsensibilidade se descubram, nesses assuntos, essên-cias encobertas e até significados insuspeitados.

Estes reparos nos levam a considerar nosestudos que, partido da análise e da interpretaçãodo que se entende por «artes populares», nos le-vem a considerações sociológicas êste aspecto: asrelações, neles do que seja micro-sociologia como que se seja micro-sociologia também as rela-ções do que neles seja abordagem humanista comá sua sistematizaçüo cientifica. Problemas de fron-teiras entre diferentes tipos de análise e de buscade conhecimento do comportamento humano, talcomo o revelam suas várias manifestações cultu-rais. Inclusive as danificadas como «artes popu-lares», i

RACHEL DE QUEIROZ

fuso ou mameluco? Pois náo devemos esquecer quepara os racistas, índio também «é de côr»!

-XXX-Fico apavorada, fico com vontade de mudar

de terra, de fugir, de morrer — e morro mesmo,de agosto e de vergonha quando penso que pordesidia, por relaxamento oficial, por timidez! porcomplexo de inferioridade, vamos nos deixandocontaminar pelo infame exemplo lá de fora atal ponto que um funcionário do governo já ousaadmitir, tranqüilamente, a discriminação racial nonosso mercado de trabalho, e ate já propõe cotaspercentuais de emprego obrigatório para pessoasde cõr, — a fim de minimizar essa discriminação,tal como se faz uos Estados Unidos! E da discri-minaçáo no trabalho aceita como situação de fato,passaremos a discriminação habitacional, depois âdiscriminação nas escolas, nos hotéis, nos hospitaisnos locais de diversões — e acabaremos fazendo nosentido inverso êsse penoso caminho que .os ame-ricanos vem trilhando, através dé ferro e fogo, —o roteiro do ódio entre irmãos.

Não, para êsse mal, o único remédio ó a re-pressão, até a mais brutal, se fbr preciso. Denún-cia a policia, processo, julgamento e cadeia paraesses criminosos, para esses repugnantes plantadores da semente de Caim entre nós. Muito pior queplantadores de maconha, que fabricantes de co-queteis moiotov, que os espoliadores da pobreza.Cadê as esquerdas que náo gritam? Cadê a Igrejaque náo condena? Cadê os estudantes que nâo fa-zem passeatas de protesto? Tudo o mais corrupçãopobreza, atraso, por pior que seja, 6 mal menorque o racismo. Tudo o mais se pode combater apeito aberto, mas o racismo, o mundo temvisto, éuma tara maldita que envenena o sangue, como asifilis, e se transmite sempre mais grave, de gera-ção em geração- -XXX

Senhor Ministro Jarbas Passarinho, não es-queço aquela visita que lhe fiz no Pará a aco-lhida que me deu em sua casa, as conversas quetivemos, n sua dedicação ao pais, as suas esperan-ças de homem público. Fiada nisso é que lhe ve-nho pedir a sua atençôo mais lúcida, a sua ajudamais total, no combate a êsse gravíssimo proble-ma agora denunciado: problema que aqui no Bra-sil, êste pais de mestiços, é assunto de vida emorte. ,

BARRETO LEITE FILHO

cou, tenha deixado transparecer o seu desagradobem discretamente, aliás, e sem insistir muito sô-bre a matéria. . cDesta vez, não apenas o movimento comu-nistà mundial ficou arruinado, ao menos em ter-mos do obediência ou sequer de respeito ao Kremlin, e o descrédito do pais tornou-se irreparável

como por toda parte os, governos e os especialistasno assunto registram indícios de que o avançosôbre a Checoslovaquia ó apenas o primeiro pas-so de um movimento muito mais vasto. A Romê-nia, a Iugoslávia, e, portanto, a Albânia sâo abertamente encaradas como objetivos dos pára-quedistase tanques russos, nas suas operações mais próxi-mas. Nixon suspeitou, em 1956, que as forças in-vasoras pretenfie8se*-n ulftapaBar as fronteiras daHungria. Jioje, a própr.a OTAN, que tinha caldo-;.;¦• (Conclui na 6.» pá*, dò 8.° çacU

0 grave problemados menores

ALBERTO DEODATO

BELO HORIZONTE — Nio sou«u quem vá desoonheaor' as aperturas do TeíPtiro. Seria uma in-júrlu a quem, por três décadas,lecionou Ciência {(us Finanças. Etem manual sobro a matéria, ooma décimo primeiro edição a sairdo prolp. Sei multo bom a 'íuerepresenta do sacrifício para oErário pingar, o ano todo, 3% dejuros da letras quu os Bancos doEstudo avalizaram. Empréstimobem canalizado pelo governadorMagalhães Pinto, não há dúvida.Mas um ônus parn os seus suces-sores, «gravado pelo novo siste-ma tributário vigente. A essesdois quatriênios se ajusta bem aparábola bibllca das vacas ma-gras o gordas, E como os úberesda boiada magra estão vazios vêmno jornalista, o apelo dramáticodos quatro cantos do Estado. Nãopodemos deixar de os transmitirao governador. A vereadora JúniaMarisa, da Cfimarn Municipal deBelo Horizonte, mostrou, há pou-cos dias*, uma estatística dramáti-ca do ensino primário na Capi»tal.

No interior, «s cifras sobem.Quinze mil sem escolas c centoe oitentao mil excedentes nas quejá existem. Chegum-me às mSoslongas cartas. Não reclamam vencimentos. Que professora públi-eu nasceu mesmo para írancis-canu. Mas narram a pobreza daescola. Dos caixotes do quero-sene à guisa de carteiras. Do quadro negro que ficou branco. Dogiz que sumiu. Das sanitárias quepassavam de casa para as toucei-ras de bananeiras. O quadro égrave, meu ilustre secretárioAlkmim e meu prefeito SousaLima.

Não é só o drama da escolapública mineira. É o pnnoramatotal do menor em Minas. Doque quer aprender a ler e do quenão tem o que comer nem ondemorar Êsse é mais grave ainda.Belo Horizonte está se tornandoo inferno do rríenor abandonado,desperta-os, sob as marquises dasruas centrais, leiteiros e padeirosmadrugadores. Atropelam o cor-po estendido ou curvado nos pas-seios os primeiros transeuntes dacidade. Enxota-os do patamar dasescadarias o morador do aranha-céu. Os coreciantes generosos,que lhes distribuem uma xicarade café e um pedaço de pão, têmfreguesia certa. São residentes noturnos do seu passeio. Sabem ahora certa da aoertura do estabelecimento comercial. Não há sonode que não se acorde ao leve ranger da chave nas fechaduras.Têm faro de cães famintos. E forma-se a fila de mãos estendidas.Descalços o descamisados, nemtodos da fila são servidos. Esgo-tou-se a ração. Vi a tragédia narua Tamoios- Em frente da Assembléia Legislativa. Haviam dormi-do na galeria Dantes. O gerentedo «Açougue Diniz» lhes dera ocafé e o pão. A freguesia haviaaumentado. Não sobrou para osexcedentes. Era bem cedo. Mor-rera qualquer sujeito importanteno dia. O continuo da Assembléiasubiu a escadaria do edifício. Atéa grande sacada. Desenrolou abandeira nacional. Amarrou ascordas do mastro. Içou-a a meio-pau. Nunca vi nada mais simbô-iico. O pesar da Nação não deviaser pelo morto. Mas para aquê-les que, vivos, em frente, os abandonados, vão morrer de fome...

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PolinotasANALISE DE ADOLPHO

0 senador Adolpho du OUvelra Fruuco, fa-lundo tôbre o pleito' do próximo dia 15 om 11Estados, observou quo dada as dificuldades usituução soclo-económica do pois, "o MDB vaiter um crescimento eleitoral. Mesmo uo Paraná,nos maiores centros eleitorais, esse crescimentose vai fazer notar, multo embora a vitória daAKENA seja incontestável, pois tem como seuslideres duas expressões políticas do listado, ogovernador Paulo Pimentel e o senador Neyilragn". Conslderqu ainda quo na especulaçãodo crescimento eleitoral da Oposição não sc po-de argumentar com a votação quo o MD1J ob-tevo em 19UU, pois foi um pleito "realizado sobtensão, com ucanhamento e, além do constran-Kimento houve o voto do m6do". Continuando,disso o~ senador paranaense que ó natural umareação da Oposição, mas isso não quer dizerquo a ARENA vul ser dorrotada. "Consideroacentuou — uma reação natural o a Oposiçãodeve mesmo crescer para melhor aperfeiçoarn vivência democrática, caso contrário acabaria-mos com um único partido político".

PANORAMA TOTAL

Concluindo suas observações, o .senadorAdolpho de Oliveira Franco destacou que "quando examinamos os fatos, não o fazemos só

olhando a província e sim o panorama nacio-nal. E essa deve ser a função politica do sena-dor". O sr. Adolpho de Oliveira Franco, alémdc percorrer o interior paranaense, principal-mente os maiores colégios eleitorais, tambémtem visitado outros Estados em análise politicac acompanhando as oscilações do eleitoradobrasileiro, pois as tendências devem ser anali-sadas no global e nunca no particular para seter um fiel comportamento — considerou.

ARENA CONTRA PREFEITO

A ARENA apresentou representaçãocontra o prefeito de Rio Branco do Sul, sr.

José Pioli, argumentando quo o mesmo está.(usando indevidamente veículos pertencentesa Prefeitura, usa dc coação sobre servidoresmunicipais, alem do parcialidade nos atosadministrativos». As irregularidades, com peelido de diligências oficiais, íoram apresen-tãdas uo juiz da 2.a Zona Eleitoral, que exerce jurisdição sôbre o município. Em sua re-clamação o Partido do Governo diz que «de-legado especial desta agremiação partidária,naquele Municipio, fez advertência àquelaautoridade, mus os desmandos continuam,em maior escala e tais apelos não encontra-ram guarida. Insiste a legenda situacionistaque «o maior vicio do prefeito ó o transpor-to de mudanças particulares, mercadorias celeitores da sedo do Municipio aos distritosvizinhos, como a Ribeira, Jacara, Ituperuçu,

Assungui, Pomba, Ribeirinha, Serra e Tigre, cor-respondendo a infração ao decreto-lei 201".

APARENTE CALMARIA

Os representantes paranaenses no Con-gresso Nacional, que ontem chegaram a Curiti-ba, manifestaram que em decorrência da visitada rainha da Inglaterra ao Brasil, as questõespolíticas entraram em recesso. Mas não escon-deram que existe uma aparente calmaria nachamada crise politica, pois os "problemas atéagora nao foram resolvidos e vai haver umaevolução". Sôbre a noticia de que o senadorDaniel Krieger — presidente do Diretório Na-cional da ARENA — poderia vir afastar-se daagremiação em decorrência do caso Márcio Mo-reira Alves, os deputados federais manifesta-ram reservas sôbre a questão. O deputado Ac-cioly Filho preferiu estudar e analisar primei-ro a matéria para posterior pronunciamento. Jáo senador Adolpho de Oliveira Franco conside-ra improvável o afastamento, "pois representa-ria o esfacelamento do Partido do Governo",

PAULO EM LONDRINA

0 governador Paulo Pimentel reafirmou,ontem, em Londrina, a vitória da ARENA nopróximo pleito, conclamando os eleitores parasufragarem, indistintamente, os candidatos dalegenda situacionista, que participa com trêsnomes à sucessão de Hosken de Novaes. Con-sideram os observadores politicos que o pronunciamento do chefe do Executivo, em termos delegenda partidária, não alterará o atual pano-rama sucessório, "pois para mudar a acirradadisputa entre MDB o ARENA, 0 sr. Paulo Pi-montei teria qu carrear todo seu prestígio po-líüco sôbre um dos três. nomes situacionistas,o que,não corresponde a sua conduta de cam-.panha eleitoral, em defesa do Partido arenista".

VISITA DE MINISTRO

O engenheiro Antônio Neuzar Junqueira,funcionário da. Secretaria de Viação c ObrasPúblicas, será nomeado para delegado da SU-DESUL, no Paraná, segundo informações doMinistério do interior, ao deputado Alipio Ayres de Carvalho. O titular da Pasta, generalAfonso de Albuquerque Lima informou tam-bém que possivelmente ainda neste mês viráao Paraná, atendendo convite da Assembléia Le-gislativa para receber o fftulo d* cidadão ho-norário do Estado.

PARECER DA CÂMARA

O deputado Alipio Ayres de Carvalho,que chegou ontem do Brasilia, considerou queo pedido do Supremo Tribunal Federal, paraprocessar o deputado Mareio Moreira Alves, tu-

'¦> indica que o pronunciamento da Câmara naopoderá ser dado êste ano, salvo se houver pror-rogação dos trabalhos". O retardamento scra cmdecorrência da tramitação necessária e questõesde ordem que serão levantadas. Revela aindao deputado paranaense que, por ocasião daseleições nos Estados Unidos, a embaixada ame-

'ricana promoveu uma votação simbólica entreos visitantes e convidados para acompanhar opleito. No resultado da pesquisa coube a vno-

ria para Humphrey.

KIO, io- (Meridional — DP — Via Telex) —Elizabeth II o o príncipe Philip inlclaíam on-tem a construção da ponto Rio-Nitcrol, quan-do a rainha descerrou a placa comemorativado testemunho da 'amizade anglo-braslleira',nu ponta do Caju. A solenidade teve a presen-ça dos governadores do Estado do Rio e Qua-nabara, além dos ministros dos Transportes e ,da Saúde.

Um dos mais fortes esquemas de segurançapoliciai foi montado no local onde será, o ini-cio da ponte da Guanabara, constando de 120homens da Polícia Federal, DOPS, PM com umchoquo fortemente armado e com escudos, Po-licia Rodoviária t Civil. O toque diferente, foio governador Negrão de Lima ter chegado atrasado à cerimônia, mesmo vindo de Helicópterodo Museu de Arte Moderna.

Bondes paramAté os boDdlnhos do bairro de Santa Tere-

za pararam para ver a rainha Elizabeth pas-sar, durante seu passeio de 48 quilômetros on-tem pela Guanabara, na parto da manhã. Tô-da de azul, Elizabeth II conheceu de perto opovo carioca, pois foi saudada por centenas decrianças, velhos e operários em cima das cons-truções, tendo inclusive visto algumas favelasque estavam em seu roteiro.

Mas o tempo nublado esteve contra o pas-selo da majestade britânica, que não pode vera 'Cidade Maravilhosa' do Cristo Redentor, ítendo de contentar-se a chegar somente no Mirante Dona Martha, onde exclamou: "It's just*marvilheus'. Em seguidt - gozando dc umatemperatura amena de 21 graus —, u rainhaíoi ao Outeiro da Glória e fugiu ao protocoloao debruçar-se na amuradn para olhar melhoro aterro do Flamengo.

Rainha passeiaPrecisamente às Üh55m, Elizabeth saiu do"Britannia" visitar a cidade. O roteiro escolhi-

do foi o de emergência, pois no principal cons-tava visita ao Cristo Redentor. Quando desceuda lancha real no Iate Club, recebeu saudaçõesdps sócios, cada um portando sua câmara fo-tográflca ou cinematográfica. "Nunca tantosfotografaram tão pouco", exclama um Jornalísta Inglês.

Escoltada por 24 homens escolhidos da Po-licia do Exército — Batedores da Presidênciada República e 10 motociclistas da Políciade Vigilância, além de 50 homens do Serviçodc Segurança, a rainha entrou num "Executi-ve" das relações exteriores, carro que substi-tuiu o "Rolls Royce" 1, da presidência com ca-pota árrlada e preparado para caso houvessesol. O chefe do cerimonial do Itamarati, sr.Carlos Jacinto de Barros foi o cicerone brasi-leiro, tomando o mesmo carro da visitante:junto, seguia sir Martin Charteris e logo atrásum carro da Segurança.' Em seguida, vinhamno cortejo a sra. Vianna Moog c as sras. Ma-

galhãos Figueiredo e Nascimento Silva; o car-ro do embaixador Russel; o de Lady Russel, cos outros da comitiva real.

Rio do altoE bruscamente a temperatura desceu, quiui

do o cortejo uíilnglu u estrada do rcdcntoi. jun-to ao Mirante, Dona Martqu, dezenas de fotogru-foa esperavam' pela rainha que não escondeu nua"preocupação" pelos mais temerários, oh quuisarriscavam ils v)dns trepados em pedras ã beirado precipício.

Do Mirante, Eüzubeth teve unia visão pano-lamicn do Rio, fazendo questão de «er informa-du sôbre onde estava u Embaixada Inglesa, oIate Club e ds. pontos que visitara, juntu dela. oembaixador inglês/ Lord Russel, p cx-ombulxndorbrasileiro na Inglaterra, sr Sloiin Chermonl, o a.sra. Nascimento Silva. Durante 16 minutos, EH--zabeth permaneceu no alto do mirante, conver-«ando animadamente com ps membros da comltl-va e sofrendo n insistência dp "luccrdinhns",. Eeni um dado momonto, Eliznbe .li levou h mão h.nuca para remover alguns mnls lnsistcir.es. nsfotógrafos se aproveitaram, sob nu õlhrtrei 'an-gados dos membros do protocolo.

PerigoUm pouco antes da comitiva. retlrui-sc, um,

, agente do DOPS com radio receptor recebeu meusagem do setor cenliral 'ín' vigilância, no sentidoile ser dobrada a guarda pois chegara «o conhe-cimento da Policia Federal n existência de cs-pingnrdns apontadas pnrn'o rainha das matas. Asegurança foi dobrada, mas nada sucedeu.

Descendo pela Almirante Alexandrino queeoino todas as ruas do roteiro estavam eom omeio fio e parte dos postes c arvores plnta/.los dc •nrunco - o cor<cjo atingiu _u rua Condido Men-des, onde Elizabeth leve uma caloroso recepção.

OrlaA liuinhu Elizabeth e o príncipe Phillip ao

percorrerem, ontem em carro aberto toda u orlnmarítima dos principais bairros du Zona Sull fo-ram delirantemente aplaudidos por populares quedesdo cedo neorrernm ka ruas por onde passou ocasal real.

Um pouco antes de deixarem o Iate Clubeocorreu um acidente dentro do Túnel de Copaea-bona — por onde passaram - chocando-se qual.ro veículos. Imediatamente foram providencia-

• dos três reboques paia a r.otlrmlii dos carros,íeitn eni quinze minutos.

Ganhou discoQuando o cortejo chegou ao Outeiro Ju Glq-

ria e Elizabeth fez questão de cumprimentar tô-da irmandade que si recebeu. Na ocasião, ganhouum disco "O canto das aves do Brasil" das mãosjfe Fredericn Gonçalves, uma linda garotinlin deoito anos. a rninhn nfio se conteve e deu umaleve gargalhada, do golMnlio 'lc Frederico.

Após vlsilur o interior da igreja, Elizabethpasseou pelo pátio da Olorlu, rodeada do criou-ças o pessoal da Irmandade. No local, o delegadoPadilha exclamava "que aquela visita não esla-va no roteiro o ninguém o tinha avisado, disto".Doz minutos depois, a rainhn snlu c embarcou riocnis dn Escola Nnvnl pnin o "Britiinnln"-.

Rainha atrasouCom uni atraso do 40 minutos, ^t Rainha

Elizabeth o o Príncipe Phillip «ú chegaram on-tem no Museu dc /yrto Moderna puro o aimôço,oferecido pelo governador Negrão de Lima. as131horas, sendo aguardada pelos autoridades pormais da. hora em fila Indlan». Cerca de duns milpessoas espornvnm a soberana britânica, e nlu-nos do urn Jardim dè Infância fantaslaram-se de¦'rPcqueno Príncipe» > para homenageá-la. Em se- 'gulda esteve no salão nobre do Museu para atroca de presentes o cumprimentos. A segurançacomposta dc. 180 homens — prendeu um indlvi-duo norte-americano no local, pois exibia um ca-nlvflte.

Atrasada por mais dp melo hora, n RiiinhuElizabeth toi recebida k porta do MAM pelo go-voriiadov Neerflo de Limn p pnr d. Ema — únicasenhoiii sem chapéu pois se trntnvn (Ia anfitriã.Cumprimentos, em seguida Iodos os secretáriosdo governo c o mmistro Magalhães Pinto, sesnf-da pelo embaixador britânico « Lady Russel. ARainha usou o memo traje com quo passeou pe-Ih Zona Kul •• o i»<ncine rriiiavn terno cinza,gravata vermelha o -ímisa dè listras nzul e.branca. O :•> • ornado' Píbgrêo dp Um» bem co-"mo todos os outros elemento- n-r-ente." usavamterno escuro pedido nn convite c todas as sc-rihoràs estavam dc chapéu, Doca Ema usava ves-tido estampado azul claro e chapéu bolsa e su-patos creme.

Almoço, As 14 horas n Rainhn sublii a rampa do

MAM coberta por um tapete vermelho que dáacesso no salão do restaurante onde toi oicre-(rido o almoço '<• que estava decorado por «cor-bellles com as orquídeas roxas c amarelos e nstoalhas eram brancas de ad a mascado. Elizabethsentou-se ao lado direito do governador, nn mesa

. contrai, enquanto dona Em» ficava ao ladu di-reito do príncipe sentando.sr alnd» naquela ossecretários do govfirno e o chancelei' MagalhãesPinto. Além de ólinYnpnngne pommery grenebrut. no almôqo constava pate de fols gras destiasbourir, delice de sole c Ia newbourg. supre-

' me de fnisan brni broisè nus chnmpignons. e dosobernia torta de cereja.

Enquanto desenrolava-se o almoço os re-pórlercs e fotógrafos foram também servidos rioandar térreo já quo não podiam trabalhar den-tro do salão onde se encontrava ns maiores auto-ridades do Estado e n soberana inglesa. Só foipermitido um fotógrafo de cada vez pnra fazeruma foto rápida.

I

Brito Velho dá Belonave

vai Responder Forças à ARENA *«¦"«*«

Desafio na 3.a ^ntra Cassação Está na GB

~- RIO, lü (Mcridional-DP-Via Telex} —O Sena-dor Mário Martins anuncia que iniciar* a parti,de terça-feira próxima uma série de liscursos,apresentando provas de corrupção no governo,com o quu pretende responder ao desafio formula-do pelo lider governamental cm exercido, senadorEurico Resende. •

O parlamentar oposicionista tem dito aos ami-gos que preferiu esperar pelo termino da visita dnrainha Elizabeth II ao nosso pais para, abordar oproblema de corrupção, armada das provas recla-madas pela ARENA, através de suas lideranças.

Desmentido

Por sua vez, fonte autorizada desmentiu deforma categórica a existência na Escola de Coman-d0 .do Estado Maior do Exército de uma articula-çãò entie alunos, cuja intenção seria a de - elabo-rar um manifesto contendo criticas ao governa eapresentando sugestões políticos enfáticas.

O manifesto oro desmentido, conteria um apè-lo eni prol do endurecimento político ou como ai-texuativa o restabelecimento das eleições diretasno pais, com a escolha de um civil. Essa fontedesmentiu não só a existência do documento zo-mo as iniciativas o a» demarches que teriam sidorealizadas pelos oficiais e alunos da escola referi-das pelo noticiário da imprensa.

BRASÍLIA, 10 (Transpress-DP; — O deputado BritoVelho, da Arena gaúcha, em declarações feitas à imprensana Capital oa República, fortaleceu a corrente do partidogovernista contrária à cassação da licença para processaro deputado Márcio Alves. O deputado mostrou-se total-mente contrário à cassação do mandato do colega.

Disse "não" à concessão de licença para processar oparlamentar Márcio Alves, frisando que o artigo 151 daConstituição assegura a inviolabilidade, a irresponsabili-dade penal no exercício do ..íandato, por suas- palavras,opiniões e voto, mesmo quando as opiniões e palavras con-tenham agravos e injustiças, 'nverdades, ponto de paixõesdescontroladas ou de má fé caracterizada. "Ou mantêma inviolabilidade, nos termos e com a extensão que lheatribui a constituição em consonância, aliás com os mes-tres do direito, ou então o Legislativo deixa de ser unidocom os três poderes para se transformar cm mero órgãoauxiliar de utilidade descutivel", afirmou o parlamentar.

Não atentou

Prosseguindo, disse que o artigo 151 da Constituiçãonada tem a ver com o que praticou o sr. Márcio Alves.Usando a palavra, não atentou contra a ordem democrá-tica. Quem não entender isso, após a leitura do texto re-ferido, ignora tudo.

O comportamento do deputado Márcio Alves não po-deria em hipstese alguma, ser considerado crime, em vir-tude do artigo 34 da Constituição. E concluiu assim: "Co-mo se vê, não é do coração que parte a negativa e sim dainteligência, faculdade que Deus me conferiu para. usan-do dela, distinguir a verdade do erro c após mover a von-tade em direção do bem".

RIO, 10 (Mcridional-DP| Oporta-aviões «Clernencoau*, damarinha francesa, atracou, ontemno Porto do Rio de Janeiro, ondeficará nté o próximo dia 14, quando seguirá para Dacar, a fim dcrealizar um exercício combinadocom navios da Marinha Brasilei-ra. As visitações públicas inicia-ram-se ontem mesmo e prosseguirão nos próximos dias, das 14 ás17 horas.

Para atracar no cais, o Clemenceou, com 257 metros de compri-mento, gastou mais de uma hora,somente em manobras, sondo ajudado por três rebocadores brasi-leiros. Uma banda de música daMarinha do Guerra do Brasil execuloti várias cnnçõcs, inclusive>A Randa <• Cidade Maravilho-saí.

"Baygon

mata-pulgas

Em forma de aerosot,líquido, pó e isca

F0RUM POLÍTICO

Vários dos Aluais Bons PrefeitosDeverão Esf ar na Assembléia em 70

ÍVs próximas eleições muniatpais vão libe-rar uma série de nomes políticos, alguns de ámbito apenas comunal mas outros já com reno-me regional, | que muito provavelmente, porfôrça do próprio prestígio das administraçõesque realizaram,' aparecerão nas relações de candidatos a este ou aquele posto eletivo em 1970.Trata-se, obviamente, dc alguns atuais prefei-tos reconhecidos como bons governantes mu-nicipais, realmente muito bem conceituados como homens públicos em seu município e em«ua região, e que, por isso, compulsòriamente,serão apoiados por sua comunidade para, emespecial, representá-la na Assembléia Legisla-tiva. É o caso, por exemplo, do prefeito José

¦ Vaz de Carvalho, dc Paranavai, que, aliás, nalegislatura estadual anterior trocou sua cadei-ra, à época, no Palácio Rio Branco pelo govêr-no de seu maior reduto eleitoral. É tambémo caso do prefeito José Colombino Grassano,de Arapongas, que também já foi deputado cs-tadual e até lider do governo pessedista deentão. Colombino teve, aliás, dias atrás, seunome incluído pelo secretário geral da ARENA,seu atual partido, como um dos ppssiveis can-didatos da legenda à sucessão estadual de1970. Outros que muito provavelmente tambémfigurarão na nominata eleitoral de dentro dcdois anos são o prefeito Odilon Reinhardt, deCascavel, o prefeito Nivaldo Kruger, de Guará- '

puava. o prefeito Luiz de Carvalho, de Marin-gá, o prefeito Hosken Novaes. At Londrina, oprefeito Plauto Miro Guimarães, de Ponta Gro*sa, p. mais alguns dc cidades de considerávelvalor no panorama-noütico administrativo pa-

ranaense, capazes de constituir uma sólida ba-se inicial para uma boa votação estadual.

O exercício de prestigiosas Prefeituras in-terioranas sempre constituiu uma via de aces-so para a Assembléia Legislativa e, por vezesaté mesmo para uma cadeira federal, como foio caso de Ney que passou dc prefeito de Curi-tiba jiara deputado federal, aliás, no seu caso,simples compasso de espera para a conquistado governo do listado. Agora mesmo temos emnossa representação cir Brasília dois deputadoscujo anterior mandato eletivo fora simplesmepte o executivo municipal e que, portanto, parachegarem a Brasilia não precisaram de está-gia na Assembléia Legislativa. Um deles, o sr.João Paulino Vieira, ex-prefeito de Maringá, acuja condição óra pretende voltar, despontou,por sinal, como o mais votado em todo o Pa-raná. O outro é o sr. Ilcnio líomagnolli, cx-prefeito dc Umuarama.

Em 1956 não foram muitos os ex-prefèitosque se candidataram ao Legislativo estadual,ma? um deles vitoriou-se na tentativa, o atual

«deputado Ivo Tomazoni que governara poucoantes Pato Branco.

De modo geral, a acima referida liberaçãode atuais mandatários municipais para concor-rerem particularmente à Assembléia cm 1970,não deve satisfazer muito aos que-ora detêmem seus municípios o comando político oficiale agora mesmo, nas vigentes eleições, estão tratanfl» dp solidificar suas bases municipais comvistas m sua própria reeleição. Afinal, com o regima de apenas dois partidos, o aparecimento

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compulsório dc um compulsòriamente forteconcorrente na própria área municipal parti-daria, só pode representar um fato' desagrada-vel.. .

Não há dúvida porém que.o fato constituium fator de maior eficiência para nosso PoderLegislativo, pois propicia a vinda, ou o retõr-no, à Assembléia, dc elementos com sólida ex-pertencia, administrativa e dos principais pro-blemas da vida municipal em grande centrosinterioranos, nos quais se reflete a maioriados estaduais. Essa experiência, e mormenteporque possuída por figuras comprovadamenteprestigiosas, é preciosa para o exame e deba-te dos projetos de lei.

Para encerrar o comentário de hoje, c jáque nele foi em parle esquecida a atuai com-petição municipal, o assunto do momento, umesclarecimento sôbre o episódio dos membrosdo diretório municipal da ARENA de Londri-na que se desligaram do órgão e do partido.Foram eles. como informamos, ps srs. OrlandoMayrink Góes, Avano Campos. Heber Vargas eJoão Soares Saldas. O esclarecimento é o deque o último era um dos mentores da cândidatura do sr. Arvid Ericsson (sublegenda ¦ n.o 2da ARENA). No oficio que encaminhou ao pre-sidente do diretório municipal, o sr. João Soa-res Caldas justificou sua atitude com seu in-conformismo com a "modalidade da campanhapolitica que ora sc faz neste município, pelosmembros mais cnlesorizados df> ARENA, comretaliações ne«soais. contrariando .nos anseiosc objetivos da própria Revolução, dcsmorali-«;ando-a'\

informa á Equipa do DP

Em PoucasLinhas

Militares AprenderãoTécnica Agropecuária

TÉCNICOS do Ministério da ABricuttur„ non„.;T'aíl ?, d0 ServiÇO «le Veterinária daQuinta Região Militar ministrarão, a partiréur o01'?,?" f'" " !l\é ° dia 20 P,óít""«- "'»

;, dü d,f;sx'"^lvl!!>ento agropecuário, des-in ido „ jar. militares, o curso terá pór ob-JçUIvo fornecer noções básicas de agropecuá-

cl8ó hit'itü T"1' COoPe,,A"vfcmo.alimentaiçao. higiene, doenças de animais transmissl-veis ao homem, conservação do solo. hortl-cultura, avicultura. apleultura miInocuUurabovlnocultura e ovinocultura. Ao Grupo Òxe-cutivo de Estudos Econômico., da Diretoilnstadua, doMA caberá a orga^iifa a, t,20 horas do próximo dia 21. terá a prc«en-ça do mlnistro-Ivo Arzuu.

V» tenha tid() JIamic, pandelri |n>r mes-ire (foi na mtSo Faculdade Nacional dc Fl-:rvhLr ,,rof"ssor Lc^°",° «*£«& memheneli 9„age ,„„. (|iá,i„ ,.„„, „ ' '

l>«.cta recém-r.,lc<i,l„. recolhe,, uma £ doepisódios cries.,» ,!„ lultor (Ie SéWLv daManha». , próxima,,,,.,,,,,.,, pr,,fe,s„r sc,,erÁKÍü o"í: Á*t«a'

'Ul «»'"»«""<,llIAKIO DO PARANÁ seu lésteiriunho sobreo Manuel Bandeira „ue conheceu tüo bem epor ,,„<•„, „„|re a maior admiração

DE^,S™S r,lmi,v;e,''sUi-Ho!' militantes daOVadiçuo Família „ Propriedade alunosda I-aculdade de Direito, Medicina, eCX-ci o . Iiosoha da Universidade Federal doParaná e Faculdade de Direito e^CiênciasEconômicas da Universidade Católk-a do t-[-raná, acabam de enviar so deputado Fe,fes daOS'n-t0 IA*A»"-

'^orno mUiüStis da Tradição Família e Propriedade Se-tivas co^fí0 M C^tiba*. apresentamosvltas congratulações pelo proieto de lei vi-Ta"tMZiA0m, W&&& -oa danos JÒ-

, 'lu,dlfl,lsí'° <le calúnia através de ôrcftósde publicidade. Pedimos „ V. Excia. comu !que a essa Casa Legislativa a nossa Z -

est°at,^'f,Ue uPro,va<;'"> «essa medida' Po,esta forma, quando de novas investidas do terrortamo publicitário os autores das calün n'ou suspeitas despropositadas encherão 0

"o-fros da TFP, contribuindo invoIuntáriaMen-te para as futuras campanhas da gloriosa ebenemérita Sociedade Brasileira de Defesada Tradição. Família è Propriedade,

O TELEGRAMA do8 universitários ,1a TFPao deputado federal Fei, lUti* r alsslnádopelos estudantes Atila Sinke gZS Stor Takao TaJcal.ashi, Cario., Hcnrim.e ;,,,.,-reiro Dantes, Atílio GuUneimo S„, S-go Antônio'Guerreiro Dantas, Jorge .vu,,,.« 1.orles, Luiz Carlos Siqueira Campos G VGabriel de Rldder, Btoati Jorgo Ci*SRosário Antônio f.-ari,ni Ahui^lr gg»g.•Nangl Ogura, Antônio Henrique Czi.ja, O Is-'«<m Gugelmin, Odilon Skoniecznj-, (JeraldoHnmpr e José Santos Martins. ,jerl""«

^TSTEC DO BRASIL., entidade civil, nãogovernamental, sem fins lucrativos fi-

p-toh a°

AtelAÜOn,i- Student .TeclmiealExchange Council, Inc., oferece aos estudan-tes brasileiros oportunidades no extériòiDentre ns metas da ISTEC estão os procra-mas de assistência, técnica convivência fa-mihar e cursos especializados. A partir dejaneiro de 196H, a organização oferecera auniversitários estágios em fábricas indús-tnas o hospitais nos Estados Unidos e Ale-manha, por período de quatro' a doze sema-nas, durante as quais os estudantes traba-lharao dentro de suas especialidades perco-bendo uma ajuda de custo que varia entrern$A

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SEIS ESTUDANTES de jornalismo da Uni-.ersidade Federal de Minas Gerais encon-tram-se em Curitiba, cumprindo parte doroteiro de viagem que empreendem ao Suldo país. Ontem, foram recepcionados na Fa-cuidado Católica' de Filosofia, pelos estudan-tes de Jornalismo daquela Faculdade.

gEOUNDO informações Uo Ministério (lo ln-terior, o engenheiro Antônio Neuzar Jun-queru será, nos próximos dias, designado pa-ra ocupar as funções do delegado du SUDE-SUL no Paraná. A delegacia da SUDESULserá instalada, provavelmente, ainda estemes, pelo ministro Albuquerque Lima, quevira a Curitiba '

paru proferir palestra naAssembléia Legislativa ,1o Estado, a e.vcin-pio das quo já fez nas Assembléias du (iua-niibara e Silo Paulo.

ylSRBA PARA o inicio Ua córistrUeõò uarodovia Paranavai-Dourauos, no trecho Pa-ranavai-Rio Paraná, .foi incluída no oicamen-to üa UWáo para 1969, segundo o deputam,Alipio AyreS-dèCal-vulno tqué lia mu tu vemse batendo em favor da rodovia em quês-tao;. Ainda segundo o ¦parlamentai o im-mstro dos, Transportes, coronel Mário An-dieazza prometeu que virá ao Noroeste doParaná, tão logo seja equacionada a cons-trução daquela estrada.

O SR- JÚLIO CESAK Steiigbel Rispoli veiono OP registrar o que êle classifica deIndesculpável equivoco: o anúncio, publicadoua edição de ontc*.n de um jornal de Curi-..tiba, dando como de primeiro aniversário amissa pela alma do sr. Alberto Monteiro Fi-Iho, que, na verdade; é de sétimo dia.

QU NOVENTA anbs de existência da Socie-dade Portuguêsr Beneficente l.o dó De-

zembro motivam a palestra que ás 20 ho-ras de hoje, no salão de festas daquela So-cledade, fará o sr. Alexandre Silva SampaioLobo Depois da palestra serão conferidosdois titulos de sócios beneméritos da l.o deDezembro, a dois associados da entidades.

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PRIMEIRO CADERNO -, PÁGINA 4

PCONOMIA - tfESUMO DA SEMANA

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INSTITUTO BRASILEIRO DO CAFÉAVISO

Concorrência Pública n.° 1/68Prestação de Serviços de Transporte Urbano

de Cafés dos Estoques GovernamentaisO presidente da Comissão dcslgnnda por Portaria do

ScnhOr Agente do IBC em Curitiba, torna público uos Sn-lercssados quo, lio dia 27-11-68, às 15 horas, receberá pro-postas para a. presí.nçSo do serviço de transporte rodoviáriode cafés dos estoques governamentais, no perímetro urbano,no montante de 1.200.000 sacos, aproximodamente, do ncôç-ilo oom as condições estabelecidas no Edital do Ccncorrênciá,publicado no Diário Oficial do Estado, edição do 25-10-1008.

Quaisquer esclarecimento.*) ndlclonals poderão ser obtidosno escritório local da Agência, sita •&, ma CAndtdo Lopes, 270— S.o andar.

Curitiba, 4 de novembro du 10(18(a) MANOEL EUGÊNIO MARQUES MUNHOZ

Presidente da Comissão

DIARIO DO PARANA CWitiba, domingo, 10 de novembro de 1968mmafia

MIL NO Em§e a evoluç3o da economia estadual confirmar os

prognósticos do presidente da cx-CODEPAR o novoBanco do Desenvolvimento do Paraná, dentro dc trôsanos serão criados 100 mil novos empregos no Estado.Isto se usarmos a marca teórica dc qne a cada 10 milcruzeiros novos aplicados em, setor do multiplicação,um novo emprego se cria.

Durante uma palestra com os jornalistas quinta-feira última, o dirigente em questão anunciou quccom a criação do Banco dc Desenvolvimento, será ad-ministrado imediatamente um Plano Trienal dc Tn-vestimentos que propiciará inversões de 1 bilhão c 25milhões dc cruzeiros novos na industrialização do Es-tado. Feito o cálculo teórico, encontramos os 100 milnovos empregos a que acima nos referimos.

Ainda usando o condicionante "se" poderemossupor, pelo rítimo em que está evoluindo a economiaparanaense que a cifra acima pode inclusive ser su-perada para mais. Isto considerando quc a maioria

ESWALCMAR JOSÉ DE SOUZA

maciça daqueles investimentos será carreada paraas indústrias consideradas fundamentais, isto 6, aque-las que possam provocar reação positiva c imediata.

Uniit Indústria de transformação de oleaginosaspor exemplo, pode forçar a criação de empregos dire-tamente, mas pode fazê-lo indiretamente porque au-mentando-sc a capacidade aquisitiva da matlria pri-ma ou da procura, fatalmente estará sendo fortalecidoo setor primário que tende a se mobilizar para enfren-tar essa procura. Isto significará, portunto, a adiçãode novos empregos tambem ao mercado dc trabalhorural. O exemplo serve para inúmeras outras indús-trias, como a de benefioiamento de algodão, rumí, mi-lho, frigoríficos, etc.

Um cálculo divulgado ao inicio do Governo PauloPimentel indicava que cerca dc 200 mil pessoas esta-vam vinculados à produção e transformação das olea-

ANOSginosas no Parana, e cerca de 150 mil às atividadesmadeirciras.

Com esse impulso dado ao mercado de trabalho, oParaná poderá passar a constituir um dos principaismercados absorvedores do País, embora já sejam bas-tante expressivos os resultados em termos de equilí-brio oferta-procuro. Aliada a isso, a sensível reduçãona pressão de mão-de-obra ociosa resultante do fluxosmigratórios do Norte c Nordeste — a SUDENE' e SU-DAM serviram para frear o ôxodo — e o fato de aocupação dos espaços vazios vir sendo feita geralmcn-por agricultores experimentados do Bio Grande doSul e Santa Catarina, a tendência, portanto, é para acompleta estabilização nesse campo.

Vamos esperar, pois — e cremos sinceramenteque seja possível que os prognósticos do professor Jay-ro Ortiz, técnico dos mais moderados, que até agoranão ensejou razões de descrenças em seus programas,seja realmente atingido. Isto será bom para o Paraná.

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CADASTRO GERAL DE CONTRffiUINTES— MF —N.o 76.530.633.

Balancete Encerrado em 05 de Novembro 1968

FILIADA Ã

APARCIFCONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

DIRETORESADOLPHO DE OLIVEIRA FRANCOEDMUNDO LEMANSKIGASTÃO EDUARDO DE BUENO VIDIQALLUCAS NOGUEIRA GARCEZGENÉSIO DE MIRANDA LINS

SUPLENTESCARLOS ADOLPHO DE OLIVEIRA FRANCOJOSB BAPTISTA SILVAPEDRO ALVES DE BRITTOWALDIR SANTOS TEIXEIRA.IRINEU BORNHAUSEN

ATIVO PASSIVO

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''¦ ' .

A — DISPONÍVELBancos — Conta de MovimentoBanco Central do Brasil

li

B — REALIZÁVELTítulos DescontadosTits. de Conta .Própria DEV. P/FINANCIAMENTO COMCapital do GiroConsumidor — Pessoa Física . . . .Consumidor — Pessoa Jurídica . .Refinanciamento Bco. Brasi! — BNB — SUDENE . .InvestimentosTits. em liquidaçãoOutros Créditos •

1.338.137,38140.637,53

1.250.189,89lll.i80.69

CORREÇÃO1.9.43.622,329.874.621,173.178.902,871.202.858,40

92.686,007.296,00

95,17fi. 554,90

1.478.774,91

307,41SUB. SOMA 17.GGS.¦TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOSTítulos e Ações 612.405,76

C — IMOBILIZADOMóveis e Utensílios ...Despesas de InstalaçãoMaterial de Expediente .

70.937,1527 i 040,8926.707,59

D — RESULTADOS PENDENTESImpostos 65.359,22Despesas Gerais e Outras Contas . 235.548,99

fi — CONTAS DE COMPENSAÇÃOAções Caucionadas 80,00Cobrança p/Conta de Terceiros .. 106.425,46Valores em Garantia 29.082.220,35Dev. p/Val. em Custódia 427.350,00

18.280.713,1'í

124.685,63

300.908,21

29.615.875,83

49.800.957,73

1.575.850,55

F — NAO EXIG1VEL "Capital 1.000.000,00Fundo do Reserva Legal 85.000,00Fundo de Previsão 250.000,00Fundo dc Amort. do Ativo ..... 6.233,96Correção Monet. do Ativo 3.075,12Fundo de lnd. Trabalhista 1.541,47Fundo de iRes. Especial 80.000,00Fundo Espec. p/Aum. de Cap. ... 150.000,00

Gr — EXIGiVELTítulos Cambiais .'... 1.450,00Tits. Cambiais C/Corr 16.971.586,46Pagamentos à Efetuar 33.691,77Imposto ,de Fonte 795,72Imp. s/Oper. Financeiras ."........ 21.948,95Outros Créditos 323.768,83

II — RESULTADOS PENDENTES .Contas de Resultados 1.255.989,64

I — CONTAS DE COMPENSAÇÃOCaução da Diretoria 80,00Credores p/Tits. em cobr. ^06.425,46.Depositantes de Vai. em Gar. 29.082.220,35Valores em Custódia 427.150,00

37.353.243,73

1.255.989,64

29.615.875,81

V

49.800.957.73

DIRETORES:ADOLPHO DE OLIVEIRA FRANCOEDMUNDO LEMANSKIGASTÃO EDUARDO DE BUENO VTDIGAL •

LUCAS NOGUETRA GARCEZ"¦^nt-RPTO DF, MIRANDA LINS ,

Curitiba, 06 de novembro de 1.968.

a) ADILSON LUIZ SERBAKETécn. em contabilidade — CRC — PR. — 6.443.

Gado leiteiroUma sugestão ao Ministério

da Agricultura no sentido ducriação de um Contro Seleclo-nador do Gado Leitolro. jaro,posterior distribuição cm todo oPais, foi formalizada por pe-cur:;istas paxanaensts o pauli».tas ao sr. Ivo Arzúa. Defendeu aidélado quo com a criação dê*se Centro, o Brasil poderá, dentro do poucos anos, contar comgado leiteiro, cm grande quan-lidado para abastecer o merca-do intorno e para exportaçãodo lacticlnlos.

Importaçõesl*'onte.s du CACEX informo-

ram quo o aumento daa impor-tações brasileiras de frutas pro-vém do maiores compras destesprodutos na Argentina, quo j>5ofoitas livres de direitos nlfandc-gários porquo realizadas na áreada ALALC. Mas estas importa-ções têm uma contrapartida no

uumcnlo doa. uxportaçõob brási-lelras do produtos industrializa-dos pura u Argentina, que vemacompanhando o ritmo do ios-sas compras dc frutas naquêli-pais.

Fundo IndustrialDestinado a financiar investi-

mentos fixos de empresas e co-operativas para instalação c cx-pansõo de indústrias de produ-toa agrícolas, pecuários, flores-lals e pesqueiros, íol criado Jun

te ao Banco do Brasil o Fundo doDosenvolvimonto da Industrial!-zaçfio do Produtos Agropecuárioso Pesqueiros» — FUNDIPRA. Onovo órgão injetará na economianacional recursos financeiros queeqüivalem a 30 milhões do dóla-res. origlnárloa de empréstimoscontratados com o BID.

Títulos estaduaisJâ foi publicada em Diário

Oficial a Resolução n.o 58 do Se-nado Federal, que proíbe, pcl-j

prazo dc dois anos. a emissão u olançamento do obrigações duqualquer natureza dos Estudos eMunicípios. A solução foi recebi-da com aplausosnos círculos it-gados uo mercado de capitais ofoi considerada cum pfcsso declsi-vo para fortalecimento daqueleimportante setor da economia nuolonal>.

Confisco é golpeDurante palestra aos estudan-

tes de Engenharia Química, o sr.Hélio Duque, Relações Públicasda Cacique do Café Solúvel dis-ae quo a introdução de um con-fisco cambial representa um gol-pe de morte em uma «as maispromissoras atividades ft co-nhecidas vela economia braàiloíra. O café solúvel representa aprimeira tentativa séria o :.emsucedida de penetração no mer-cado Internacional de produtomanufaturado oriundo do mate-ria prima nacional da maior lm-portância, capaz, por outro lado,de abrir caminho à criação, no

guio do umpresariodo brasileiro,do uma mentalidade que o levau industrialliar e exportar acustos do concorrência Interna-cional. urna grande quantidadedo matérias-primas.

Afirmaçãonacional

Na realidade, a batalha docafé solúvel é mesmo de afirma-ção nacional. Aberto o caminho,teremos amanhã condições de co-locar nos mercados internado-nais, manufaturados oriundosdos nossos produtos básicos taiscomo o cacau, o algodão, além doaço e de outros metais ' íerrososcomo o alumínio», E concluiu osr. Hélio Duque: «O mercadomundial de café solúvel, repre-sentado o correspondente a 6 ml-lhões de sacas do café verde èmgrãos — no valor aproximado doUS$700 milhões para o consumi-dor, está sendo disputado agora,também pelo Brasil. Dai a gritados.grupos internacionais».

Agropecuária e PescaSerão Incrementadascom US$ 30 Milhões Defesa de Beltrão

Aliança Para oProgresso Terá

Trinta milhões de dólares — metade através de em.préstimos contratados com o Banco Interamerlcano uo De-senvolvimento — serão injetados na economia nacional peloFundo de Desenvolvimento da Industrialização de ProdutosAgropecuários e de Pesca, FUNDIPRA, recentemente criadopelo Banco do Brasil.

O novo organismo do Banco do Brasil tem como obje-tivo proporcionar financiamento, a empresas privadas e co-operativas de produtores, de inversões fixas destinadas à Ins.falação, expansão e modernização de pequenas e médias in-dústtias de produtos agropecuários, florestais o pesqueiros,auxiliares e complementares.

Os financiamentos serão concedidos, de modo geral,por volta de 75 por cento do custo total daa Inversões fixasprogramadas> mas aquelo percentual poderá ser elevado paraas zonas menos desenvolvidas do pais.

Quanto aos prazos dos empréstimos, serão de 5 a 12anos, com um periodo de carência equivalente ao previsto pa-ra implantação do empreendimento, que poderá ser acresci-do de até 24 meses. Os financiamentos estarão sujeitos a ju-ros de 12 por cento ao ano • correção monetária do 10 porcento, sendo esta prevista periodicamente pelo Conselho Mo-netário Nacional..

Pelas normas estabelecidas, e sempre que se justifique,a execução dos projetos financeiros será acompanhada de as-slstência técnica visando assegurar aos empresários adequa-da capacidade, inclusive de natureza técnica e contábil. Osdlspêndios ligados a essa parte, no todo ou em parte, tam-bém. poderão ser financiados.

Face à importância do programa para a economia dopaís, a' direção do Banco do Brasil pede que os empresárioscomecem a apresentar seus projetos, para que os créditosobtidos no exterior possam ser utilizados com a máxima bre-vidade, podendo os interessados recorrer ás agínclas do Ban-co do Brasil para conseguir todas as informações e encami-nhar as propostas de financiamento.

Capital Financeirodo il temParticipando com 15*1.

O capital financeiro, no Brasil, nos últimos 20 anos, temtido a participação de aproximadamente 15% do Produto In-terno Bruto.

Um aumento substancial da pu»*''¦':¦¦ fio o setor pú-blico na formação desse capital, verlficou-r- no final do anodo 1960.

PrioridadesObserva-se, no entanto, no Pais, a ausência do Um me-

canismo adequado para o estabelecimento de prioridades dosinvestimentos públicos.

Assim, numa extremidade, encontram-se os modelosugregativos e a politica econômica geral; na outra, os proje-tos concretos c as decisões de dia-a-dia. Nas extremidades,um /ario.

TransportesO setor dos transportes ocupa posição especial, nessa

problemática, pois, no período 1960-64, dos 50% que correspon- ,dem à participação do setor público ná formação de capital,15% representaram a parcela relativa a investimentos na in-fra-estrutura dos transportes.

Somem-se mais 12% correspondente a investimentoscm navios e aviões, ondo o Governo Federal, *'e fere do.ma-neira decisiva, e obtém-se uma cifra bastante significativa, quecausa forte impacto sóbre grande parcela da população. Dalo • interesse político na prioridade desses investimentos.

EstudosAfirmam economistas que um primeiro passo para a

seleção dos projetos de efetivo interesse público seria subme-ter aa idéias do projeto à avaliação técnica e econômica, an-tes iie torná-las públicas.

Terminados, então, os estudos de viabilidade, seleclo-nar-se-iam aqueles empreendimentos que, proporcionalmenteaos custos, mais benefícios trouxessem para o desenvolvimen-lo econômico do P.iís.

O fato ¦de'um projeto isolado apresentar benefícios su-pSnorcs aos custos não lhe garante prioridade enquanto nãofôr comparado com outros.

Após realizar conferência sôbre o Programa Estratégico deDesenvolvimento para oficiais da l.a Divisão de Infantaria, viajou para Washington o ministro Hélio Beltrão. Naquola cidade,representando o Brasil, Haiti, e o Equador, êle estará presentena reunião da CIAP.

Admitindo a possibilidade da revisão do conceito da Alian-ca para o Progresso, o ministro afirmou que ela "não é ura ins.trumento unilateral dos EUA c ilm um organismo do créditomultinacional".

A conferência para os militares, na Vila Militar, foi presi-dida pelo general João Dutra. O ministro, com asséssoria, gráficose "slides", disse ser necessário um amplo debate sôbre o Pro-Jeto Estratégico de Desenvolvimento, os dados nele arrolados, c aparticipação direta no desenvolvimento sóclo-econômlco do Pais,pois, cm sua opinião, "os planos não bastam por si, e, se de-pendesse deles, o Brasil já estaria superdesenvolvido". Declarouque os membros da ARENA, antes céticos, mostram-se entusias-mados cora o fato de os debatea. sobro o Plano predominar sõ-bre os do caráter puramente filosóficos, servindo, ainda, de "mu-nição para os políticos".

Estudos Finais doIBRA Para a ReformaAgrária Saem Logo

, » fSw^ ,coucluIdos aínda *sto mês os trabalhos do Grupotatcrminlsteriai que estuda providências técnicas, legais, adndnlstrativas o financeiras para acelerar as tarefas dé planejamentof„.^n nSf° 1*

r„et,0rmB agrâria' aegund0 informsões do Insti-tato Brasileiro de fieíorma Agrária, onde quatro comissões estu-dam os diferentes aspectos do problema. . tunus80E? esm

O Grupo de Trabalho é constituído pelo ministro da Asri.cultura pelo presidente do IBRA e por represenCtes dos Mnls*ndí da ÀgS^dá roTdH3'

In-teri°r' *> Confederação Nadeinoi aa Agricultura o da Confederação dos i-rnhnihirinrnÒ „.. a „-<cultura, que atualmente analisam L^^^S^Wu.^*

a nri,m.i,-„ ,i . Comissõesdedica aos problemas de ordem técnica relaZi « .Tf* ?aos métodos de colonização e de imS

r.e,at!vo? PrincipalmenteUma terceira focalizaifi*&£% Sf^Sao do homem à terra.Reforma Agíária enquan^ aeut1°ílsmaidmlnÍ6tr«tlvos e, financeiros daves de ordlTlèeT:Tas\oSlrmT!i ^"^^ °* eatr*-ede do Sin^^r^-izzr,âTr^m nanamento dos problemas relacionados com a Refó-ím ^íT™0'do que os primeiros subsídios regionais?** J™. Agrlria, Se"'Rio. «sumihm jâ começaram a chegar ao

Objetivos

vo. ín^üefe t°ZJ2S& IfKr3 *?. ráter admlnístrati-ria; 2) exame e t**K!wS^2S?*1^ a Reforma Aerâ'gulamentares en, vlgwzfiwtolET ** "^mas legais e re*de Reforma Agráriaf 4)aníltaiZ ÍL??" Plftórias para finsamparo,aos trabplh dores rurtó* sTttVT*1™ para raalordos com a trlbutetão paro fimi do Lfn™

doVFectos «**»¦*.aplicação dos recursos arrecadados*

Rfi?°™a_ *«• destinação oforma Agrária em execução m,^ * l6vJBao dos Projetos de Re-sentido da elaboração^ no

'mais curió l* ^°'

" 7? »™™"<*°* ™dona, de Reforma ^^5Xj^«.%% Na"

Total de Participantes tm 9-11-68R«a Mal. Deodoro, 2,1 -^Tm^i A n/v.uuj. <jih,_ Tr] . 4_n863 _ Curitiba

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(Uitiba, domingo, 10 de novembro de 1968

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Petrobrás EncerraReunião da ARPEL

»e anteontem a noite, om vi dS mL n FmB?ca> encerrou-

Geral da ARPEL (Âfialstencla pIS a qü.a.ta A»«-*mbléia-Latlno-Americana). A,££í na cSnia^ ^ Rec,procato, Arthur Candall da Fonseca deX™,„ d° ,encerfamen-cia da reunlfto de uma S ^^^t^^^^terizou-se peloa acordos quo peVmitiri^^n?l , mou', carac*to da integração petrolífera ent™™ XÍ,ma*,,1\1í-eí»e-H*Oavlmcn-Participara^ d^^™c&K? '^o-amçricanoH.maioria doa países latino-americano,? « U delegados dudades petrolíferas da U&\^e Franca ,"""J™"-?™» de enti-Americana de Livro Comércio (Ií!Ai^ít,„a ,As?°oi,Sâ° Latino-mica Para a América Latina (CE^f!

°/?a Ç0!"'38*0 E°°"ó-

rior do Chile, Gabriel Va dés, agradeceu «? n^° ?° EXtC"gados estrangeiros e afirmou mm „l a presença dos dele-honra para Chile Víummotivodí «S*0» constitula «™atêm colocado a integra^o"at noa LTal

aG&° para °3 «ueobjetivo de sua política tafSSSSSSí!^"* C°m° ° PrimClro

„ Identidade funcional

cifra média da América LatinaT«NáS hi um it,™ M *

cultura e nas decisões da paz o da guerra» da n08sa

Amèvl?klltta*TciZAr0T t C°mÍSSã0 E«°«ôn*ica Para aAmenca J^auna (CEPAL), está um casal de bolsistas namnaense--, bacharel DIvonsir Arthur Gusso o seXr^wftaâWambier Gusso, que seguem curso junto à CEPAL

Crise Devido aCorrupção noTrânsito da GB

RIO, 10 (Meridional — DP — Via Telex) — A crisegerada po Departamento de Trânsito deverá recrudescerÍ»™te* semana uma vez que o capitão da PolíciaMilitar Aldemir Pereira continuará tentando a aberturade inquérito para apurar responsabilidades no caso dacorrupção nos guichês da Secção de Multas do Detran.Enquanto o comandante Celso Franco apresentava áSecretaria de Segurança, substitutos aos elementos consi-derados hostis a sua administração, o capitão Ademir Pe-reira dizendo-se "com consciência tranqüila" solicitava aabertura do inquérito. O diretor do Detran ainda não de-«nlu a. situação, nao se sabendo se haverá inquérito, masa_ posição do capitão da PM é definida em suas declara-çoes de que "nao vou ficar passivamente olhando, um de-partamento ser vilipendiado sob a pena de corrupto, quando tenho certeza de sua idoneidade". '¦ 'y

Enquanto isso, no Palácio Guanabara, o prestigio docomandante Celso Franco aumentava com a determinação«nSUifíS* -^aodeLima P"* Que os nomes apre-sentados pelo comandante para as substituições fossemSÍ^Íw-tP?1 reserv.as. De ora em diante os chefes do seto-res do Detran serão indicados pelo comandante, o que vi-nha sendo feito pela Secretaria de Segurança.

Jornalismo temChateaubriandComo Patrono

RIO, 10 (Meridional — DP — Via Telex) Odiretor fundador dos Diários Associados, Assis Cha-teaubriand, foi eleito, ontem, patrono do Curso deJornalismo, do Instituto Superior de Jornalismo,patrocinado pela União dos Profissionais de Impren-sa, por total unanimidade entre os alunos.

Segundo os formandos, a escolha de Chateau-briand deveu-se "ao grande exemplo de homemque foi, e pelo muito que legou às novas gêíaçõesde jornalistas, e de toda comunidade brasileira".

UnanimidadeAfirmaram ainda os alunos que o que mais im-

pressionou, foi a unanimidade da escolha de Cha-teaubriand, classificado como verdadeiro reconhé-cimento ao grande legado humano deixado pelomaior jornalista, brasileiro, de nossos tempos. Emcarta dirigida à direção dos "Diários Associados",os concluintes do Curso de Jornalismo*'da UPI, rea-firmam os protestos de grande estima e conside-ração de que, são alvos os dirigentes dessa grandeempresa jornalística, além do convite para que to-dos compareçam às festividades de sua formatura.

A solenidade do encerramento do curso, serárealizada dia 28 próximo, às 20 horas no salão no-bre da ABI, sendo- a missa gratulatória celebradano dia seguinte, pela manhã, na Capela do PalácioGuanabara. Esta é a sétima turma dé jornalismo

que conta, em seu corpo docen-te, com os maiores expoentes do ensino jornalísticona oportunidade.

DIARIO DO PARANA

AS ARMA m% Bk &AP ASBrmWBP mTmmi

P. ALEGRE, RIO, 10 (Transpress-DP) — O ml-• nistro do Interior, general Albuquerque Lima, lin-tou uma sovora advertência aot grupos radicais aoafirmar qua as Forjas Armadas lamals parmltlrio avolta ao passado ou o estabelecimento da um realmoantidemocrático, seja de esquerda, sela da direita. Disse o ministro que a revolução de março será preserva-da para realizar tudo o que nlo pode ainda executar."a preciso - enfatizou o general - que se convençamde uma ver por todos os comunistas, os sacerdotes,os bispos da esquerda festiva e os que os faiem o |ô-go dos poderosos que as Fírças Armadas slo Inetinuf.veis". ¦ ¦

ÃO ADO ministro responsabilizou ot grupos extremls-

tas pelas recentes campanhas lançadas contra o Exér-voluclonaria orientada peles setores radicale eoa quaisvoluclonárla orientada peles eetoratradlealt eos quaisadvertiu que se enganam "pois ettamoi todos mobiliza-dos de coração o do alma contra esse predica sistema-tica. Em cada novo ataque responderemos eom maiordeterminação am unllo com fodos aos que tem me-do das esquerdas, ou do poder (ovem, poder velho, oude Mao Tse Tung, ou de Guevara.

Finalmente, o ministro urgiu aos poderes cons-tituldos a definir es novas diretrizes para estabelecer

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PRIMEIRO CADERNO - PAGINA 5mmmmmaamaaammm

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a ordem que querem todos os brasileiros dignos quoprocuram construir um Brasil caractorlzadamtnte de-mocrétlco nacionalmente, dentro do novo conteúdosocial.

Manifesto"Considero essa pergunta profudlcada, foi o

que disse o ministro Albuquerque Lima, do Interior,'aos jornalistas de Sio Paulo que pretendiam saber oseu pensamento sobre o chamado "manifesto dos cn-pltães", Aproveitou o general para debater acusaçõesformuladas por Jornais cariocas, segundo as quais a

ADICAIAmazônia estaria abandonada. Afirmou que fflt-N*) pe»lo contrário, a região amazônica está merecendo vmtrabalho sério, sem paralelo ne sus historie, tanto parparte da SUDAM como do Exército, Marinha • Aere»náutica.

Recusando-se a fazer qualquer comentário pe»lltlco, disse o general quo é pensamento do Ministériodo Interior para 1969 colocar a zona em andamento,porém a verba é pouca, mas é a que podemos feaornas atuais condições.

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PRIMEIRO CADERNO - PAGINA 6 DIAMO DO PARANA Curitiba, domingo, 10 de novmbro de ,96fl

EM PARIS

^______l NfetilB tfm

SAIGONPALMENSE!Ajude a eleger um pai-mense para vereador em

Curitiba

ESTEFANO MIKIUTA

N.° 2209

PARIS. 10 (Por George Blbora, UPl —DIÁRIO DO PARANA') — O anunciado re-torno do representante do Vietnam do Sul,Phara Dong Lam a Parle abre amplo campopara as especulações sabre se o presidenteNguyen Van Thieu deixará, do lado ou não seuboioote àa conversações ampliadas de paz.Thieu negou-se a enviar uma delegação de Beugovòmo para lntorvir cm negociações quatii-partidos com o Vietnam do Norte e EstadosUnidos, se a Frenbe de Libortaçao Nacional(Vietcong), estiver representado nas mesmascomo uma entidade Independente.

As conversações ampliadas de paz, frutode um acordo quo tambóm permitiu que o

presidente Lyndon B. Johnson suspendesse obombardeio norte-americano ao Vietnam doNorte, deveriam ter começado quarta-feira ul-Uma, mas foram deferidas tndeplnldamente. apedido dos Estados Unidos o devido ao bolço-te de Thieu. Lanvfol a Saigon para consultasurgentes com seu governo a 31 de outubro,apenas algumas lioras antes quo os EstadosUnidos suspendessem os bombardeios, e esta-va na Capital sul-viotnamlta quando Thieuanunciou mia decisão de boicotar a conferênciado paz de Paris.

Contatos informaisO plomata spl-vletnamlta, esperado hoje

em Paris foi frequeptemente mencionado co-

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BANCO m Qr9S__r ^SsHS^Ssffl «SP w»A\«

Matriz: Curitiba: PB.Carta — Patente n.° 433 C.G.C. M.F. n.* 16.518.547

RESUMO DO BALANCETE EM 05 DE NOVEMBRO DE 1968.

BIA.TR.IZ: Rua XV do Novembro, 570Caixa Postal «i» — Tei. «Bantlbagl*

AGÊNCIAS URBANASCentral: R. XV do Novembro, 588 .Industrial: R. Joio Negrão, 1288Portão: Av. Rep. Argentina, 2737Zacarias: Praça Zacarias, 88Corro Azul: Av. Barão C. Azul, 298

AGÊNCIA PONTA GROSSAAv. Vicente Machado. 582/588

AGÊNCIA SAO JOSfl DOS PINHAISRua XV do Novembro, 1541

ATIVODisponível 1.402.572,93Empréatimos . . . ,.: 8.126.475,13

Outros CréditosBanco Central — Recolhimento Com-

pulsórío ... 1.669.168,60Cheques e Documentos em Compensação 1.153.183,39Departamentos e Correspondentes no

País. 3.339.016,26Outras Contas 451.041,09 6.612.409,34

Valores e BensTitulos à ordem do Baneo CentralOutros Valores

521.179,19150.305,58 671.484,77

Imobilizado 1.174.283,87

Resultado Pendente . .Contas de Compensação

571.234,0911.241.859,52

Total 29.800.319.6f

PASSIVO

Capital .Reservas

675.000,00757.388,01 1.432.388,01

Depósitos 11.225.358,99Outras Exigibilidades

Departamentos e Correspondentes noPais

Ordens de Pagamento e outros créditosObrigações (especiais)

Redescontos •Redescontos — CaféRedesconto — GEBANRedesconto — Resolução n.o 71 ... .Recebimentos por conta do Tesouro Na-

cional, BNH, FGTS, FIJNAGRI e ou-trás contas 1.271.301,72

3.302.360,99301.248,38

104.000,00103.250,0052.000,00

5,134.161,09

Resultado Pendente 766.552,04Contas de Compensação T.. • • 11.241.859,52

Total 29.800.319,65

DIRETORIA:IVO LEÃO FILHO —: Diretor Presidente «ALCINDO FANAYA —: Diretor SuperintendenteMARIO A. SAPORITI —= DiretorCLARINDO B. PEGORARO —: Diretor

Curitiba (Pr.), 05 de novembro de 1968

WALDEMAR IEGERTécnico em Contabilidade

Reg. C.R.C. Pr. n.o 5.695

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Há 100 anos .nossamaquinaria era esta.

Começamos modestamente, com um tearmanual à beira do nozinhp quo Tios dou o- nomo:

Garcia. Hoje, nosso nome dá fama aosprodutos de Santa Catarina, Apesar da idado,

somos uma indústria têxtil do espirito jovern,.quo não conhece acomodação. Para qüe vocô

tenha'uma idéia, sono ano, do nosso'centenário estamos investindo cèrça de

6,5: milhões de cruzeiros novos no reequipamonto'nosso parque fabril em Blumenau. Acabamos

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. apro.xima.damonto' 10.000 fusos no maior centroalgodoeiro do pais e estamos continuamente . '•

aumentando nossa produção, com toalhas, ;'; •-."-,,

gyarniçõos de mesa, jogos de cama o tecidos .'de novos padrões « novas fibras, E prova iiet-Mi.v ¦-•'•'

que o'nosso trabalho vale tanto ou mais do quoa nossa tradição é a aoeilaçãQ.de nossas açõos:•nosso rocente aumento de capital foi integralizado .em tempo'recorde com a colocação de 1,987.200

'.... Empresa Industrial GARCIA S.A. - .MATRIZ: BLUMENAU.

'SANTA,CATARINA. FILIAIS: SÃO PAULO E LONDRINA

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mo chefe da delegação de seu governo a even-tuala negociações de pax e encabeçou em Pa-ri», durante os últimos meses, a missão deobservação de Saigon aa conversações bllate-rala mantidas pelos Katados Unidos o Vietnam,do Norte. Os funcionários norte-americanosdeduziram a significação do regresso de Lama Paris, Indicando que nfto lhes parecia que omesmo permitisse supor uma mudança do po-alç&o de Salgtn."Esta 6 a ultima palavra que temos sobraseu regresso", disse um porta-voz da missãonorte-americana quando foi Interrogado porjornalistas interessados cm saber se os em-baixadores Áverell Harriman ou Cyrus Vanoeprogramavam rcunlr-s* com Lam depois de

sua chegada. Enquanto Isso, oa representanteslortaimericanoa e do Vietnam do Norte contlnuarom mantendo contatos Informais e se-cretos duranto o fim de semana no sentido dedar solução aos problemas derivados da pos-tergaçfto das ampliadas conversações do paz.

Proposta em estudoEm fonte-a norte-americanas disseram, que

Harriman o Vance provavelmente tentariamconferenciar com Lam amanha, segunda-feira,ou terça, nao obstante a primeira respostaovasiva a respeito. Contpdo, nao há Indíciosdo que os norte-americanos vejam com otlmlsmo o regresso de Lam como um nOvo elementoque permita tirar as negoclaçCes postergada»do seu estancamento.

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Bunkef Persiste com Thieuque jú Estariu "Ãbrcuiíiiiiio"

SAIGON, 10 (Por Daniel Soutlioriand, UPI— DIÁRIO DO PARANA) — O embaixadornorte-americano do Vlctnum do Sul, EllsworthBunltcr. reuniu-so ontem com o presldentoNguyen Van Thieu para fulur sôbre a foT-mula que este propôs para us conversações depaz com os comunistas. Enquanto isso, toma-vam vulto os rumores sôbre um possível abrandamento na posição do chefo do governo sul-vietnamita. Thieu boicoteou a conferência am-pilada do paz do Paris, que deveria ter come-çado na última quarta-feira, negando-sé a acel' tar a participação da Frente de LibertaçãoNacional (FLN), como um interlocutor inde-pendente.

Há poucos dius, propôs que as conversa-çôes sejam iniciadas tendo como principaisprotagonistas o Vietnam do Sul e o Vietnamdo Norte, deixando k FLN e aos Estados Uni-dos papéis secundários na mesa de conferên-cias. A reunião de ontem foi a primeira quoThieu concedeu a Bunker oficialmente desdeque os Estados Unidos Buspenderam o bom-bardeio ao Vietnam do Norte, a primeiro docorrente. Entretanto, sabe-se que o diplomatae o presidente têm mantido reuniões informais

ciuaso que diariamente, desde aquele dia. In-terrozado pela UPI, sôbre a natureza da reu-nião do ontem entre Bunker e Thieu, um por-U-voz do governo de Saigon disse que «desdeo inicio, files discutiram sobro a proposta dopresidente Thieu».

Nova fórmulaAcredita-se que • embaixador sul-vletna-

mita Pham Dang Lam, levou à capital fran-cêsa uma nova fórmula que indique um abran-damento na posição de Thieu cm relação àsconversações ampliadas de paz.

Um porta-voz norte-americano anunciou areunião de ontem entro Thieu e Bunker, ma»negou-se a proporcionar maiores detalhes. Dis-ho apenas que o diplomata esteve com o pre-sidente, sozinho. Em outras ocasiões, Bunkeresteve acompanhado pelo seu suplente, SamuelBerger. A última reunião entre Thieu e Bun-ker levada a conhecimento público aconteceuno último dia 31 de outubro e estendeu-se atéfts primeiras horas do dia seguinte. Foi des-crlta por uma fonte sul-vletnamita como «umaFessào tormentosa*, quo terminou pouco anteado presidente Johnson anunciar o fim dos bom-bardeios ao Vietnam do Norte.

Nixon com Johnson Amanhãao Almoço na Casa Branca

KL í BitíCÀYNE, 10 — (UPI-DIAHIO ÜOPARANA) — O presidente eleito Richard Nixone o presidente Lyndon B. Johnson, terão umareunião amanhã, em Washington, para discutira transição administrativa nos EstadoB Unidos.Ron Ziegler, secretário de Imprensa do presi-dente eleito, disse que Johnson convidou Nixone sua esposa para um almoço na Casa Branca,às 13h30m U5h30m cm Brasília), da'próxima se-Gunda-feira.

'Depois do almoço, o presidente e o senhorNixon discutirão a transição administrativa.*,disse Ziegler, acrescentando que os principaisassessores do Nixon também foram convidadospor Johnson. Nixon o sua esposa, Patrícia, sai-rão de Key Blscayne na manhã do segunda-feira, para Washington, disse Ziegler. Depois üoalmoço com Johnson, continuarão viagem paraNova York, onde têm residência permanente.

Maiores atribuições ao viceKEY BISCAYNE, 10 (Por Merriman

Smith, UP1-DIARIO DO PARANA) — O pre-sidente eleito Richard Nixon anunciou ontemque o vice-presidente Spiro Agnew tora duran-te o seu governo responsabilidades maiores loque são normalmente atribuídas ao ocupantedo cargo, depois de conferenciar durante umahora e mela, em Key Biscayne, com seu compa-nheiro de chapa. Falando numa entrevista cole-

tiva, Nixon anunciou também que o gabineteJo Agnew será instalado num edifício próximo_ Casa Branca, onde trabalharam, durante o ío-vêrno Eisenhower, o assessor especial Shor-mann Adams, o durante o de Johnson os asse»sores Bill Meyers e Joseph Callfono.

O fato do Agnew trabalhar mais perto dopresidente é novo, embora Nixon já tivesseanunciado na campanha eleitoral sua decisão deuumentar as responsabilidades do vlce-preai-dente. O vice atual, Hubert Humphrey, tem dougabinetes, um no Parlamento, quo Agnew tam-bém terá, e outro mais perto da Casa Branca.Agnew deverá representar Nixon na conferên-cia dos governadores do Partido Republicano,que começará dia três de dezembro em PalmSprings, na Califórnia. É provável que Nixoncompareça à reunião antes da abertura ou en-tão na solenidade de encerramento, dia cinco.

Nixon declarou que não anunciaria antes dodia cinco de dezembrfc os nomes dos integrantesdo seu Ministério. Por isso, os observadoresacham provável que a "divulgação do Gabineteocorra durante a cerimônia de encerramentoda reunião dog governadores. Durante a entre-vista coletiva, Nixon disse que éle e Agnew ta-rão uma equipe de trabalho conjunta, inclusivecom o mesmo secretário de Imprensa. Assim, ovice-presidente não terá uma equipe de assesso-ria, a não ser o cerimonial inerente ao seu põs-to de Presidente do Senado.

Igreja Católica Francesanão vê Pecado na "Pilula"

LOURDES, 10 (UPI - DIÁRIO DO PARA-NA) — A Igreja Católica Francesa determinouontem que a utilização dos métodos artificiais pa-ra evitar a gravidez, condenados nu Enclclica«Humanae Vitae», do papa Pauio VI, nfto consti-tul um pecado em si. O documento, escrito emtermos respeitosos, usa trechos da própria Enci-clica o".ra Justificar a Idéia de que o problema douso ou não dos métodos artificiais deve ficar en-tregue no livre arbítrio dos casais.

A Enclclica vinha sendo interpretada atéagora, embora nâo unanimemente, como umaproibição pura c simples dos métodos artificiais.O documento, preparado por 120 bispos, deveráacentuar as divergências sôbre o assunto surgi-das dentro da Igreja. O bispo de Verdum, dom

Plerre Boillon, relator da Assembléia, disse queo católico que depois de profunda meditação, resolveu usar meios artificiais para evitar a rravldez,não é obrigado a confessar Isso como pecado e pode comungar sem qualquer escrúpulo de conB-ciência.

«Os métodos anticoncepcionais (artificiais)nunca podem ser bons, pois invariavelmente pro-vocam um desajuste, embora êste nâo seja obrl-gatôriamente um pecado», diz o artigo 16 dopronunciamento. Citando o texto da €HumanaeVitae», o documento diz que a EnolcUca admiteo direito do casal de adiar ou evitar a procrlaçãoatravés de métodos naturais, e que a suspensãoda «expressão do seu amor* poderia prejudicar«a estabilidade da familia».

Veterano Comunista ChecoPrevê Conflitos no

PRAGA, 10 (UPI — DIÁRIO DO PARANA)— Um veterano membro do Partido ComunistaCheco, e da Assembléia Naolonal, Petar Vodslan,declarou ontem que a invasão de 20 de asflstorepresentou um «duro golpe» para as reformastíemocratlzantes que estavam sendo aplicadas nopais. Vodslan, de 70 anos de idade, íol um dosquatro membros da Assembléia que votaram con-tra o tratado de 16, de outubro entre os doispaises. que permitiu o_,aquartelamento de tropassoviéticas por tempo indeterminado no pais.

O deputado previu sérios conflitos entre oseetores reformistas e os conservadores favoráveisâós soviéticos. na importante reunião do ComitêCentral do Partido' Comunista, que começará napróxima quinta-feira. Nessa reunião declarouVodslan, «haverá uma Importante revisão da potHUca seguida desde Janeiro e ocorrerão conflitosem relação á manutenção das principais basesdo processo de democratização».

Fontes do Pextldo Comunista intormaramque os adeptos da Unha conservadora, que doml-navam o partido até janeiro, quando caiu o an-tlgo prlmelro-secretário Antonln Novotny, tenta-rão.nessa reunião voltar a tomar o controle daorganização. A Invasão soviética Impediu Dub-cek e os lideres reformistas de continuar com oexpurgo dos elementos estalinistas do Comitê,que ainda possuem considerável influência noórgão, formado por 19 pessoas.

Retirada das tropas

árgão

JL ¦&WWtemll^-mlmmmmiti^ *reas •>£%*£«£? a80f apeamentos na*

nformou ontem que no dia 15 de dezembro dês-to ano vence o prazo para a retirada de todasas tropas soviéticas que não ficarão aquartela-ri^ n0ir„mtanent.emente no paia- A informação, da-^„h» t»

nentB*.8eneral Josef *mk «o jornal«Rude Pravo» nio dizia exatamente quantos sol-dados russos ficarão no pais, mas, seirundo est -m, meanosOCÍrê,nt:IS' ^ ds 75 *¦»**£ ™*ou menos três vezes o número de soldados rus-

^«f^fdos na Polônia ou na 8S£a

paises membrT/VV0116 de 20 de ^ <*viética Zmlho°na0t0 àüV^àvK União So-Bu gfria 5SSn^SfXtaV P0lÔÔnla' B™** ecerca ae 233 mn^ S°°' m11 soldados' d°s *»*>rio da ch^,^Lain,da se ««mtmn' em terrltó-

nham sido w_i.S rça* de ocupação te-

não pediram C"1A°U """ °S °fI°lals E0Vlétlc03enquaPiito e«,ve

am5 ^0*^;;! para ™raí

'Pelo que nós «L« ",,do na Checoslováquia:;

de habftaçL ocunand' ?* reSOlvem Poemas

dos soldados ftTm ^ centos nos quartéisria aceita Sto. n^anS°1U,?â.° qUB "«'oilmente se-to, que teve oXcTmenta6^- C1SSe' n° entan'muitos soldados checou d QUe na Boêmiaquartéis aos russos » Veram que ceder 6eusconstrua cdlf™coMq28eoheXlBt%0 pròJeto de&reas a serem „«,,,

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Curitiba Domingo, 10 do Novembro de 1968 DIAPIO DO PARANÁ PRIMEIRO CADERNO - PAGINA 7

ISRAEL REPARA OFENS mrm\ WÊ ^kkv lm wmw ÊFm\,mm m Srwk

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BEIRUTE, 10. — (UPI-DIARIO DOPARANÁ') — A Organização de Guer?rilhelros Palestinos, Al Fatah, anun?ciou ontem, sem mencionar as fontesde informação, que o governo de Is-rael está planejando o lançamento deum ataque em grande escala contra aJordânia. Um porta-voz da Al Fatah,disse que o ministro da Defesa, MosheDayan percorreu em companhia de80 altos oficiais israelenses a área dejerico, na última terça-feira. Doisdias depois foi notada uma grandeconcentração de tanques na região.

Em Amman, os observadores dlplo-

máticos disseram que não viam sinaisde que Israel estivesse preparandouma ação em grande escala contra oterritório da Jordâhia, e duvidaramde que um ataque dôsso tipo lôsse pos-sivel em futuro próximo. Os guerri-lheiros da Al Fatah lutaram nas ruasde Amman, no principio desta sema-na, com tropas do governo da .Toidâ-nia, em conseqüência de uma diver-gôncla sôbre os direitos de utilizaçãodôsse pais como base de ataques con-tra Israel.

' Os estudantes árabes dò Beiruteresolveram ontem entrar em greve, a

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partir de amanhã, em sinal do apoioàs incursões dos guerrilheiros árabes,apesar da Al Fatah o o governo daJordânia já terem chegado a uma tre?gua. Nas Nações Unidas, o ministrodas Relações Exteriores de Israel, Ab-ba Eban, pediu ontem a continuaçãoda missão de paz das Nações Unidas,chefiada por Gunnar Jarring, apesardo pouco êxito obtido até agora. EmMoscou, o "Izvéstia", órgão do govér-no soviético, afirmou que Israel ''estábrincando com fogo" e exigiu o aca-tamento à Resolução das Nações Uni-das ordenando a retirada dos territó-

rios ocupados na guerra de Junho de1967.

Árabes mortosJERUSALÉM, 10 (UPI — DIÁRIO

DO PARANÁ) •— Tropas israelensesmataram quatro guerrilheiros árabes,feriram um e capturaram dois anteon-tem à noite, no deserto de Sinai, ae-gundo informou ontem um porta-vozmilitar. Os* Israelenses capturaram cin-co fuzis de fabricação soviética, qua-tro "Carl Gustav" e um "Klachnlkov",e vários aparelhos para sabotagem.Segundo o porta-voz, os soldados is-raelenses não sofreram baixas.

Luís Gastão de Alencar Franco de Carvalho

ADVOGADORua Bardo do Rio Branco,

'45, 7.0 andar, Conjunto 710.

Ttlefono: 4-8306 — CURmBA - PR

Morto em Chicago Pastorque Colaborava com King

UH1CAUU, IO — (.UFA — DIÁRIO DOPARANÁ'.) — Foi encontrado nesta cidademorto por assassinato o reverando Cralea Pi-*not, colaborador do pastor Martin LutherKing.

O corpo íoi encontrado no interior do au-tumóvel pertencente ao pastor.

Novas inundaçõesTRAPANl, SICIL-IA, 10 (UPI — DIÁRIO

UO PARANÁ') — Fortes chuvas transborda-iam, ontem, rios e arrolos na regido ocidentalda Slcilla, causando mais pauperlsmo numazona pobre da Itália com a segunda inundaçãoque o pais sofre no curso de uma semana.Centenas de pessoas e milhares de cabeçasde gado foram retiradas dos arredores destacidade situada sobre o Mediterrâneo, enquantons águas subiam nas aldeias situadas à mar-gem do Arrolo Xltta e de outros cursos «Tâguo.

Em Trapani aa águas subiram um metrointerrompendo os transportes e causando gran-des danos. Nâo se anunciou vitimas. Trapa-n i está situada a uns trinta quilômetros deuma área que em janeiro passado foi devas-tada por tremor dc terra cm que houve sol-do do 200 mortos. No domingo ultimo, n<*nordeste da Itália, arrolos montanhêses cau-saram inundações ,com danos avaliados emmais de duzentos bilhões de liras (320 milhõesdo dólares). Enquanto a chuva apertava du-rante a noite sobre Trapani, seus residentesforam abandonando a cidade em carros e au-tomovels buscando pontos elevados. Contudo,a policia já anunciou que dezenas de veículosestilo debaixo d'água- '

Granjas sob as águasMultas granjas da região ficaram sob as

águas c us granjeiros tentaram sulvur seu ga-do a todo o custo. Muitos foram os que tive-ram que passar a noite sob a chuva sobre ostelhados envolvidos em cobertores. A saíra

de alcachofras, uma das poucas com que con-ta o oeste da Sieiliu foi uma dus que maissofreu com o desastre, segundo informaram asautoridades.

As perdas não foram calculadas pronta-mente, mas embarcações percorrem a zonaInundada distribuindo leite e pão entre osque estão isolados. As comunicações por es-trada, trem ou avião estão interrompidas.Segundo as autoridades, mal*, de 2 mil pes-soas dos subúrbios de Trapani abandonaram seus lares em busca de zonas mals ele*vadas e a cidade de Xltta ficou totalmentecoberta pelas águas. Deslizamentos de la-ma cobriram muitas estradas do Oeste re-tardando a chegada dos grupos de auxilio ehelicópteros distribuíram abastecimentos econduziram equipamento de salvamento.

Cem feridosHONG KONG, 10 (UPI — DIÁRIO DO

PARANÁ) — Mals de cem pessoas ficaramferidas ontem á noite quando desabou unipalanque durante uma parada militar.

A policia informou que, embora não ha-ja mortos, há algumas pessoas em estadograve.

«Jazzman» morrePARIS, 10 (DPA — DIÁRIO DO PARA-

NA) -<- O compositor e diretor da OrquesrtaRalph Carcel, faleceu ontem em Salnt Ju-Ua, uma localidade do Sudoeste da Françapara onde havia se retirado há alguns dias'.Carcel foi um dos precursores do 'Jazz" naFrança. Faleceu aos setenta anos de idade.

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOSDA AGRICULTURA

Fundo de Equipamento Agropecuário

AVISO N.° 15/68Coleta de Preço — Aquisição de Material

O Diretor do Fundo de Equipamento Agropecuário, da Se-crctnrla de Estado dos Negócios da Agricultura do Estado doParaná, tem o grato prazer de comunicar noa eventuais inte-ressados que se acha aberta a Coleta de Preço, referente a aqui-slçfio de 600 (quinhentos) pacotes c/l quilo cada de Manzate.Para maiores esclarecimentos, os Interessados poderão dirigir-se & sede do ôrgfto, & Rua André de Barro», 649, ondo recebe-rão formulários próprios para cotação.

O julgamento da coleta, realizar-se-á, ás 15:00 horas dodia 11 de novembro de 1.908.

Curitiba, 07 de novembro de 1568.(a) ASSIS RAFHAEL DO VALLE — Diretor

VV,

VietcongAmeace

,> ~;V-V*-v Y--f";~y-fyVI»

SAIGON, 10 (Por Bert OkuleyUPI — DIÁRIO DO PARANÁ)— A Primeira Divisão Aero-transportadora dos Estados Umdos, foi transferida ontem donorte do Vietnam para a áreade Saigon, a fim de enfrentara ameaça representada pela presença de torpas regulares nor-te-vietnamitas de 80 a 150 quilômetros ao norte e noroesteda capital do Vietnam do Sul.

Um general sul-vietnamitadeclarou esta semana que oVietnam do Norto concentrou60 mil soldados em Tayninh,Binhlong e Phuoc, provínciasfronteiriças com o Cambodja,preparando uma nova ofensivacontra Saigon. Os norte-ame-ricanos, porém, calculam o nümero de regulares em 36 mil.

Aurora S. A. Investimentos, Créditoe Financiamento

AVISOComunicamos que a Assembléia Geral Extraordinária

de 7-11-68, que aprovou o aumento em dinheiro do Capi-tal Social para NCr$ 2.000.000,00 com pagamento de 60%no ato da subscrição e o restante dentro de 6 meses apósa aprovação do referido aumento pelo Banco Central doBrasil, abriu prazo até 15 de dezembro de 1968 para oexercício do direito de preferência dos acionistas nasubscrição do aumento.

Encontram-se na sede da Empresa à Rua Ébano Pe?relra, n." 11 — 16.° andar, nesta Capital à disposição dosinteressados os boletins Individuais de subscrição.

Curitiba (PR), 8 de novembro de 1968.a) Avelino A. Vieira

Dr. Cauby da SUva RegoDr. Mário Nascimento de Paula Xavier

*1 rtC1APTermiiMReunião

WASHINGTON, 10 (Por Adolfo Merlno, UPI-DIARIO DO PARANA) — O Comitê Interameri-cano da Aliança Para o Pro-gresso (CIAP), encerrou ontemos três dias do sessões da sua17,a reunião plenária, com a es-perança do quo u cleiç5o deRichard Nixon para presidentedos Estados Unidos «aumentara acooperação dos Estados Unidoseom a América Latina». As espo-ranças do «CIAP», fortaleceram-se quando vários assessores dopresidente eleito entraram cmcontato com, altos dirigentes daAliança para conhecer aa ne-cessidades do «programa maisimportante da década».

Duranto suas deliberações, o<CIAP» deu êniase à urgeiítenecessidade de se adotarem >"udidas destinadas a fortalecer oslaços comerciais da América La-Una com os paises industrializa-dòs. O Comitê resumiu esta aa-piração em dois itens: — «É ln?dispensável que os -pises Indus*trializados atuem com maior ra-pidêz e ponham cm prática sua ¦lürometida eliminação', das pre-ferências comerciais discrimina-tórias».

ÍO" FB1TZ EXAMINOU COMEFICIÊNCIA GERMÂNICA 0FUNDO PARFISA DE RENDA MENSALEIS A SOA CONCLUSÃO: (mm)O FUNDO PARFISADE RENDA MENSAL foi

. criado por "expe,rts".no mercado de capitais.E uma dás* maneiras '*

mais rentáveis dese aplicar hoje em dia.Seu risí.o é mínimo, seu

lucro é grande: •••', V-/'":*E> a vantagem de receberesse lucro todos.os meses.Mas se você ajnda .tem' alguma •' ¥¦' F- •',*-dúvida quandoao FUNDO PARFISA, Y^Ytelefone-nos.

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'.¦•¦..'•¦•"seu" Fritz.

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PARFISA S/A.CRÉDITO. FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS carta patente n° il - 214RUA BARA0 00 RIO BRANCO. Í3 - O? ANÓAR - CONJUNTO Utl/OO

' TUtrONES, 4-3473 E 4B532 -• R. 340 - CURITBA'. PARANÁ

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PARA VEREADOR

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liuKNANI GUIMARÃESMEDEIROS

N.° 2202

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PRIMEIRO CADERNO - PÁGINA f?

PROfCuritiba, domingo, 10 de novembro de 1960

ESSOR JÁ TEM 0 SEU ESTATUTOCONCORRÊNCIA PÚBLICA N.° 1/68-A.PJP.

Faço público, paru conhecimento dos interessados quo, no dia 25/11/08, ka10,00 horas, na sede da Administração do Porto do Paranaguá, serfto recebidas, pelnComlasfto quo fôr designada pelo Sr. Superintendente, as propostas para a venda doSUCATA de ferro e 8.910 Ullos de trilhos do bronze, localizados nos palcos destaA,P.P., e para tanto us firmas pretendentes deverão preencher ns condições nor-matlva.s que seguem:

1 — DA INSCRIÇÃOParu inscrição da presente Concorrência Pública, a firma pretendente devera

apresentar no ato Ua entrega das propostas, os seguintes documentos:ai Certidão de Registro da firma, conforme Lei n.o 201, de 3 -lé outubto

do 194».b) Recibo de todos oh impostos previstos em Ud, inclusive Imposto Sôbre a

Renda.c) Documentos comprobtUórloa du capacidade da firma.

NOTA:Os documentos acima, poderão sor Substituídos pela Certidão de Fornecimento

do D.E.C, D.K.O.E. ou D.E.R.d) Recibo do recolhimento da importância do NCr$ 2.000,00 — (Dois Mil

Cruzeiros Novosl para a Sucnt» de ferro c NCr? 2.000,00 — (Dois Mil CruzeirosNovos) para os trilhos do bronze, em dinheiro ou cm Títulos da Divida Pública Fe-deral ou Estadual, do depósito feito na Tesouraria desta A.P.P.

e) Declaração formal dc submissão a tôdns as condições da presente Concor-rência.

11 — DA APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTASa) A.s propostas devcrfto ser apresentadas no dia, 25/11/08, às 16,00 horas, no

Protocolo du A.P.P., recebendo na ocasião o respectivo protocolo.b) Os preços «las propostas deverão ser estimados por kilo,'¦devendo os con-

correntes retirar a Sucata do ferro o os trilhos de bronze, de nossos pátios, após orecebimento da competente autorização para tal fim.

O As propostas serão upresentadas em 3 (três) vias, devidamente asslnudas,sem emendas, rasurus, entrelinhas ou ressalvas.

d) Os pontos que influirão no julgamento dus propostas serão: preço e con-dições do pagamentos.

0) Os concorrentes deverão apresentar suas propostas em envelopes lacrados<A> o «Ba com os dizeres, «CONCORRÊNCIA PÚBLICA N.o 1/08 — A.P.P.»

ENVELOPE «A»1) Certidfto de Registro, conformo alínea «a», do liem I, ou totalidade da

documentação necessária k comprovação da idoneidade da firma.2) Declaração de submissão às condições da Concorrência.

ENVELOPE «B»a) Propostas propriamente dita cm 3 (três) vias, devendo ainda constar na

propostu, preço e condições de pagamentos. Ssses envelopes roceberão no ato daentrega na A.P.P., a numeração do protocolo correspondente à proposta da firmaconcorrente.

b) Preço mínimo para a áucata do ferro NCr? 0,07 — (Sete Centavos) porkilo.

c) Preço minimo para os trilhos de bronze NCr? ü,O0 -— (Nove CruzeirosNovos) por kilo.

Ul — DA ABERTURA DA CONCORRÊNCIAa) A abertura dos envelopes será procedida por Comissão designada prévia-mento em Aviso, pelo Sr. Superintendente.b) Serão rejeitadas as propostas que por quulquer motivo não obedeçam as

cláusulas do presente Edital.OBSERVAÇÃO

a) Sc dentro de 5 (cinco) dins no m;xlmo, contados da data da aprovação daConcorrência, não comparecer ao Gabinete do Sr. Superintendente, o proponentevencedor, pura formalização da mesma, 6 mesmo perderá o direito Bôbrc a referidaConcorrência.

b) O Concorrente Vencedor, terá o prazo máximo de 60 (sessenta) dias, parua retirada do material, contados a partir da data da expedição da competente auto-rização da Superintendência.

c) Caberá aos demais concorrentes u direito de requerer à devolução dosdocumentos exigidos por esta Admi instrução, inclusive o depósito efetuado nesta Tc-somaria, na presente Concorrência Pública. y

a) LUIZ ANTÔNIO AMATUZZI DE PINHO — üirvtor Técnico.VISTO:

a) VIDAL IDONV STOKLElt — Diretor Administrativo, respondendo pelaSuperintendência da A. 1'. P.

CONTRATO : i¦¦.}

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Es * . f w^Kl' • yJsÊÊlWsi&k ~ '^fflnwSMwmMt*Um contrato foi firmado entre a Telepar e j empresaempreiteira encarregada de implantar a rede de tele-fones automáticos em Guaratuba dentro do prazo

máximo de 90 dias.

Loteria FederalExtração de Ontem

l.° prêmio 40290 São Paulo2.° " 41113 Estado do Rio

33591 Brasília NCr§21733 Guanabara NCrS32987 Guanabara NCrÇ

Final 0 tem NCr$ 40,00Dezenas 13 — 91 — 33 — 87 têm NCr$ 4j>,00

3.°4.o5.°

NCrS 250.000,00NCrS 40.000,00

15.000,008.000,005.000,00

Os professores paranaenses gunharam on-, tem, oficialmente o Estatuto do Magistério doParaná. O Diário Oficial do Estado que circulouontem publicou a Lei n° 587.1, quo dispõe sô-bro o Estatuto do Mugistório, quo contém 245urtigos. Os mestre» afirmam quo «embora nãosoja tudo o que queríamos porquo núo foramaceitas us emendus upresentudus pela Asuoclu-ção dos Professores do Paraná, o Éstututo é*unossa redenção*.

Esperam os professores quo o artigo 14,quc truta do provimento do curgo do direçãoseju regulamentado através de Decreto do Po,-der Executivo. £ ae baseium para tunto nusproposições aprovadas durante o Congresso doMagistério e com base em palavras do gover-nador do Estado cm Ponta Grossa, de que oscargos de direção dos estabelecimentos oficiaisdc ensino são providos mediunto escolhu em

iistu tríplice. Os nomes/paru comporem estalista serão indicados pela Congregação dos E».luboiecimentos do Ensino, através * de votação.

O artigo 15, do Estatuto do Magistério uui„rlza a constituição do uma comissão paritárin duelementos indicados pelo Governo do Estado epelus entidades de classo a fim do estudarem oenquadramento do pessoal do magistério públi-co. Enfim, os professores receberam bem u pu-blicação do Estatuto, sem as mutilações quo iin.viam sido ohuncladas, embora tenham havidomesmo após a sanção do governador, mns q*j(!não chegaram a ser publicada» como parto in-legranto do Estatuto.

Hoje será encerrado definitivamente oCongresso do Mugistério Público, üs I) horos,com missa o culto religioso na sede du App,embora os professores continuarão vigilantesaté a aprovação do Quadro Próprio.

Presidentes Eleitos Para aUPE e DCE não Podem Assumir

Vitorio SoroUuck, eleito presidente du Dl-retórlo Central de Estudante da UniversidadeKederal do Paraná, não poderá tonuir posseno cargo, conforme mandam us estatutos duentidade, por estar foragido da Justiça, aguardando cumprimento ao mandado de prisãopreventiva decretado ha quase um mês tv.u SãoPaulo.

Segundo us estatutos do DCE, o que jáse transformou tradição da entidade, os novoseleitos "tomarão posso om sessác solone pu-blica, com a presença de diversos professorese outros dirigentes de agremiações •estudantis".Como Vitorio estíi homlziado nüo pode apa-

recer em publico e legalmente náo sorá reco-nhecido presldento dO/DCB-Federal".

Enquanto Isso, nu área do Departamentodo . Policia Federal, Insistem as noticias doquc há pretensáo daquele Órgão do sugerir aImpugnação da eleição do Diretório Central doEst.uduntes ao reitor da Universidade Federaldo Paraná, uma vez que a (maioria das coni-ponentes da diretoria eleita está comprome-tida com os órgãos de segurança publica.

Os estudantes, por seu turno, pensam emcontratar um advogado para buscar sua do-Cesa.

Guaratuba Terá Rede aeTelefone Automático em 69

Paraná ^^A% «1i %tBs UiSU m^* ;,A:\ Wl^

/&*asm fvyfe g Bf^ Lx ^b^ 1! ImÈfcS, W^r: • ICUmirínO ¦! fflÉLjwf''¦ da industrioli iwmSM-^"*" ^a^m nau -wm* xaW mm HUM **ZüVU ¦ ¦Y^Tmff^aJjtAAuO^Si^i/' y

'!' passando à florescente industrialização, ternos JS^ft <tftt JS^t P A ¦K>|**T' "*f|

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A.A'. Nosso entusiasmo pelo seu m \çmsò M (raj^ M^jra! D A D Á Kl À C Ax 11'„ prpgresso )êz com que também l>« ^sgyj -\im *^Sjyj j^ **SHS7} | jAxlX.^NI ^ly^X O* *\e S

;;;*fi:/- de nossas 138 agências. "¦ '"^^^S^ .B \

Até o mês do janeiro, Guuratuba, terá implantada a sua rêdo urbana de telefones automáticos, com 400 linhas de assinantes cm funcionamento. A instalação da central urbana se iniciarádentro de 20 dias, devendo estar pronto antes dcfim do ano, o edifício sede dos equipamentos principais. s

ContratoA decisão foi tomada ontem, através de con.

trato firmado entre a Telepar e a firma empreiteira Tclcatlas, encarregada de implantar a obradentro do prazo máximo dc 90 dias, a partir daexpedição da ordem de serviço da concessionáriaO compromisso tem a assinatura do engenheiroCláudio Araújo, representando o general Junot lie-bello Guimarães, presidente da Telepar, c o sr

José Diebcs, diretor da Teleatlas. O ato foi aõsisll.do pelos srs. Luiz Gastão Alencar Franco de Car-valho e líenan Ramos, assessores jurídico c técnicoda Companhia de Telecomunicações do Paraná, uJosé Serafim Gomes, da firma empreiteira.

PrazosU material destinado ã redo urbana já se

encontra na Prefeitura Municipal de Guaratubaficando estipulado o prazo máximo -do 20 dias, apartir* de ontem, para Início dos trabalhos. Confor-me exige o contrato, a firma empreiteira tem o li-mito máximo du 90 dias, depois de l.o de dezem-bro, para concluir os serviços de instalação dailinhas. Todavia, a empresa comprometeu-se com oalta direção da Telepar a entregar a obra antesdo final de janeiro, antecipando assim o prazoconcedido.

Boletim Informativo

MONTEPIO 1 NACIONAL DOS BANCÁRIOS

ASSEMBLÉIA GERALDia 88 do outubro passado, foi realiyjida mais uma AsscmbléiL <;«nii í»,,ií.„-..i . ,i *ciados do Montepio Nacional dos Bancários. Os debates tiSireramí£^S»?™ ,A8*?"espirito de pleiulrio, tendo sido aprovadas us Contas o AUm Z^EESfoJZSL.do

",als ,!,ovadodo Conselho Fiscal, o Balanço Ge^e o SSJ^S^SS

ÓRGÃOS DIRETIVOSPor decisão da Assembléia Geral, <is ôrsilos Diretivo- firam ,,«!„, „,„„,„ ,CONSEXHO STJPEKIOB wsm ,l*slm constituídos:

Dra. DALILA AXBUQUEItQUE MAltANHAO -, BancáriaDra. MASLOVA DRUCK — Advogada «'*-"-ina

WHX.IAN MENTZ —. AdvogadoEUGÊNIO CLETO CAMPANI — EconomistaPEIíCÍO BBINCKMANN — BancárioDANTO LOPES DOS SANTOS — BancárioHUGO CAVALHEIRO CORRÊA — BancáriaGUIDO GRAGAYNOLO — Bancário.

Dr,Dr.Sr.Sr.Sr.Sr.

v1*' ^SF PEREIRA SfARQUESür. LEONORJDío SOUZADr. J0S6 MARINHO DICKSr. HUGO DE AIORAES PRAIADr. VICENTE HÉLIO MA^âco

DH4ETORIA EXCUTIVADiretor PresidenteDiretor Vlce-PresidcntoDiretor ExecutivoDiretor FinanceiroDiretor do Planejamento

CONSELHO FISCALSr. ARNO LARSEN — BancárioSr. CARLOS BXEE — BancárioSr. JOFRE BUENO — BancárioDr. MARIO DA FONSECA SCHMAEDECKESr. AFFONSO BRUNO ANTONITSCH - ComercianteSUPLENTES DO CONSELHO SUPERIORSr. HENRIQUE BOMMHARDT — Bancáriot*' ££S£,BERTÊ MONTENEGRO — BancárioSr. DERVJLE REATTI — BancárioSr. PEDRO PAULO URA VERA CRUZ — Ban^rl»Sr. ISIDRO HEREDIA FILHO — Bancário

ancár,°Sr. JOSfi HERON ARAÚJO DOS REIS — BancárlnSf. ALBINO JOÃO OAZARIN - Bantório

BancáHo (Sr. OCTAOILIO UNDEMErER — BaneárinSr. GETÚLIO MENTZ ALBREOHT -EconomistaSUPLENTES DO CONSELHO FISCALSr. BRENO Sn,VETRA PEIXOTO — BancárioSr. SYLVIO RAYA — Bancário tian(-íitl0Sr. HOMERO AUZANI UBERTI — BancárioSr. FREDERICO RAFAEL G03VÇALVES POVOA<* ir.Sr. RODOLFO GUTLHERME IH^RIQUe GE HRS

~ c^ncio,f^,0 Wblico

PECÚLIOS PAGOS0""0 ri°

Nos últimos meses foram pa^os pelo M.N.B., ,„„|s os selniIn.EDUARDO DURGANTE ^^ P6CÚ1,0S!STANISLAU RAMOS DE OLIVEDtAFELISBELA BARBOSA DIASMARIO PEREIRA FORTESHENRIQUE CHRISTOVAM BERNADO ROWritvZE»nRA DALL AGNESE

alyAUU KOEBENCLÓVIS AYRES DE ALBUQUERQUE GAMAASTROGrCDO RODRIGUES TErXEHlALUK FRUTUOSO ARRUDA

Xj*A*JBAFAUSTO FRANCO PEUOKERTANNA DELLAZZANA PEUOKERTJOÃO FRANCISCO DA SILVA F»KURT SCHttDiLEOPOLDO FRBHM

77:7- Jy-r'

yji .:.**'-v'v,r. -y-<7

Sáo Paulo spWrto Alegro — rs-Porto Alegro — rS|Porto Alegro - b&«ovo Hamburgo — neBento Gonçalves - r|"Florianópolis - m

RS-Vaoaria — rs>Livramento «_

"rsSüo Paulo ~- sp

'Porto Alegro —. rsCluuqueados _ RS'Caràzlnho — RS

NOVOS PLANof ^-^O M.N.B. vem de finnar contrato com a \Z,\7 «sando ampliai os benefícios concedidos a ,«,«\ ^ ,do SeK«ros PREVmihwnrA i.bém gozar dos novos Í,enB«/.i„. ™*!z.* sem Associados. Os Associada «0IA DO sul* *'

^sclmo em^l? °,ltlK0K' Po^ortto tant-XOVoi^^^-En- bre-

bém gozais nov7rbên^ci7srm«Zte Z^tr^^^^SanU^ °° SUI* «'ve estaremos divulgando Inforrnier.es ín^w pc3uen<> acréscimo em^l? «««gos, podortto tant-Porto Alegre, outabroTuT tTp,etos' s3bre os mv^n^^S***^*

i Florianópolis: RuaTen.^ilveiSv:a, 250 -iipy andar- . ¦'!'ranço, 63 - conjunto Í310;

Fiscalizarão ;*. cargo do Governa TV.i,.,..., "^'"¦'¦'¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦ilIilIBHI

Decreto ^ C0459 de IS-OS^GT, ^ at™Vés da SUSEP, de J**^*^^^^-___-__»_—----~_-Jl___^ •C°M ° arHffo 115' ''"

Cuàtíb*, domingo, 10 de novembro de 1968 DIARI^ DO PARANA PRIMEIRO CADERNO - PÁGINA 9

OCURADORES VIERAMt PARA GARANTIR ARAPOTI

os procuradores da Fazenda Nacional, srs. Pandia Ba-,.in. Pires e João da Rocha Moreira, que vieram a Curitl-

í,„ . ômplementar a reintegração de posse à União, da In-5__tria Brasileira áe Papel e Papelão de Arapoti, declara-?im ontom que a ínedlda deu-se na última quinta-feira e«Viê agora vão tomar,Junto ao Juiz da Segunda Vara da____nda Federal, medidas urgentes para resguardar o pa-frimonio a íln|.^e 00brar dos ex-proprietários os danoscllUSEm8rápido_ histórico; o sr. João Rocha Moreira adlan-t_» aue a União detinha a Indústria Brabileira do Papel ePanelão de Arapoti e em 1051 foi vendida por concorrên-ria. irregular, sendo publicado apenas um dos dois editaisácidos por lel e ainda sém autorização do ministro daFazenda. "Todo o contrato de venda ou alienação de bens5fl união só é consolidado com o registro no Tribunal derontas da União. Apesar disso foi dada a posse do bem«em que tivesse havido o registro no Tribunal de Contas.Por causa disso, aquele órgão negou o registro e lnlciou-sea ação de reintegração de posse de 1051".

Falando sôbre a posse, o procurador Pandlá BatistaPires que é o Interventor na Indústria Brasileira de Pa-nel e Papelão de Arapoti, declarou que "o estado dos bens_a União era calamitoso e precário. Por isso nós dois, quesomos membros do Serviço Jurídico da União, além dareintegração da posse, que Já está consumada, vamos to-mar junto ao juiz da Segunda Vara da Fazenda Federal,medidas urgentes para resguardo do. patrimônio a fim decobrar os danos causados à União"."Realmente — prosseguiu — de tudo o que encontra-m0s o mais estarrecedor é o estado em que se encontra ooperariado da empresa. Além da vida rudimentar que le-vam os operários a firma sempre tem estado em atrasocom os salários".

Finalizou dizendo que a reintegração de posse correueem incidentes apesar de ter requerido íôrça federal aqual ainda continua guarnecendo a firma e garantindo aordem, tendo como administrador o coronel Dalmo Bozon.O procurador Pandiá Batista Pires, como Interventor, con-tlnuará residindo no Rio de Janeiro, vindo a Curitiba ca-da 15 dias para observar o funcionamento da Indústria dePapel e Papelão, agora reintegrada ao patrimônio daUnião.

Engenharia & Informações

Planode Transportes

TRANSPORTE — é a grando meta do Mi-nistro Andreazza — o com justa razão pois esseimenso Pais que é o Brasil até há pouco tem-po dispunha apenas da via marítima como meiode ligação norte-sul. Ainda está bem claro namemória de muita gente aquele bloqueio mari-timo ocorrido durante a guerra, com suas impli-cações de ordem econômica e também politica esocial, que justificou todas as atenções do go-vêrno para a interligação rodoviária norte-sul,como também leste-oeste, pelas quais estão sen-do levados ao interior do Pais o progresso e acivilização. A rodovia> portanto, sob o aspecto daintegração o desenvolvimento nacional, é de su-ma relevância, pois, 6 pelo asfalto que rodam osautomóveis, os ônibus e caminhões, decorrendodaí a seqüência? mais asfalto, mais caminhõesônibus e automóveis; mais empregos e afinalmaior renda nacional. A rodovia tem assim umaalta significação no crescimento nacional, sobqualquer ângulo que possa sor observado,' poisatende ao problema do escoamento da produção,com suas interligações estaduais q municipais,para os centros consumidores nacionais e mesmointernacionais pois afinal atinge também os es-coadouros naturais que são os portos. Há de seconvir entretanto que tudo isto é conseguido nabase do frete alto pois como é sabido o trans-porte rodoviário é caríssimo, confrontado com otransporte marítimo e mesmo ferroviário. O pro-blema merece portanto atenções prioritárias dogoverno pois, até o momento, tudo o que se fazno Pais, em matéria do transporte, em grandeparle, é na base da gasolina. Daí uma das ine-gáveis razões do encarecimento do custo de vida,que atinge diretamente as classes menos favo-i'ecidasj é evidente. O transporte marítimo temportanto um alto sentido econômico, não só omarítimo como o fluvial, o qual pode ser fácil-mente obtido com o regular aproveitamento doscursos d'água naturais, interligados por hidro-vias que a engenharia moderna com facilidaderealiza, sem necessidade da implantação do mons-truosos lagoa artificiais — o famigerado projeto<Io lago amazônico — considerado pelo próprioItamaraty como antinacional. A integração na-cionai, *o aumento da produç&o, preço de custobarato, são portanto assuntos prioritários estrei-tamente ligados ao problema trransporte, espe-cialmente quando se trata desse imenso País queé o Brasil, ainda com tanto espaço vazio a serocupado, razão por que, o engenheiro do Para-ná, com interesse aguarda a conferência sôbre«Plano Nacional de Transportes» que o ministroMario David Andreazza proferirá nesta Capital.

—oXo—

J.P. — O poder público, no caso de desa-propriação, deverá dar ao' imóvel desapropriadoo destino a que se obrigou. Em caso contrário,tendo o Poder Público dado ao imóvel outra des-tinação, gera para o expropriado, o direito àindenização por perdas e danos. Esse direito, en-tretanto, em face do que dispõe a Lei, é per-sonalísmo e não se transmite aos herdeiros.

—oXo—

M.P. — A transmissão da propriedade imo-biliária somente se opera pelo competente regis-tro no Cartório de Registro de Imóveis, é o queestá nos artigos 530, 859 e 860, do Código Civil.Existindo dois registros no Cartório, prevalece oprimeiro, enquanto não for declarado nulo. Aaverbação da construção em nome do segundonão destrói o direito do primeiro, em virtude doque dispõe o art. 45, do Código Civil. Conscquen-temente, a alegação de nulidade do primeiro re-gistro deverá ser provada, pois ó principio co-mezinho de que quem alega deve provai".

• —oXo—-

A. J. — o recibo de quitação final deve serconsiderado com multo cuidado pelo empregador,Pois, a Lel 6.472, de 9-7-68, diz que a demissãoou recibo de quitação contratual firmado porempregado com mais de um ano de serviço, sô-'"«ate ocorrem (juando do termo ou do recibo,constarem especificamente a natureza de cadaParcela recebida, (salário, férias,, 13.o salário,etc-) e o seu valor, mesmo porque a quitaçãose refere apenas aos valores declarados. Os re-cibos antigamente freqüentes, de plòna, rasa eeeral quitação, sem especificar parcelas nom va-Jwes, não são mais aceitos na Justiça do Tra-balho.

—oXo— - : 0__ O SINDICATO DOS ENGENHEIROS NOfSTADO DO PARANA — rua EmHÍWP P°l'ne"ta, 174 _

"2.0 andar — responderá nesta coluna

as ¦ consultas de ordem jurídica que lhe forem aformuladas por associado ou não, guardando o."aturai sigilo.

PELO PATRIMÔNIO

O sr. Pandlá Batista Pirei è um dos procuradores da Fazenda Nacional que vloram ap Paraní para pedirmedidas em prol do resguardo do patrimônio de Indústria Brasileira de Papel e Papelão de Arapoti, emdecorrência da reintegração de posse.

y ..*'.¦-. :\- ,¦';'¦¦. ¦¦:¦¦.,/;

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ROTARY EM SEMANA MOSTRA O QUE FAZTodos os Rotary Clubes do mundo, om 143 paises, iniciam hoje av

comemorações da Semana da Fundação Rotiirla, que se desenvolve atéo dia 16 do corrente. A Fundação é mantida por contribuições espon-tâneas de voluntários e programa diversos estágios educacionais parao mundo inteiro, destinados a jovens com decidida capacidade dc 11-cença.

Quatro tipos de bolsas sáo concedidos pela Fundação Rotárla: es-tudantes, formundos, treinamento técnico o homens de negócios. O ob-jctivo da Fundação Rotárla, conforme os srs. Álvaro Bruna e MiltonMunhoz, té de promover a paz mundial, através da compreensão, ba-seando-se no contato de pessoa a pessoa». ¦

As concedidasSomente êste ano a Pundaçfto Rotárla está dispendendo mais do

um milhão de dólares para' bolsas de estudo para mais de 640 rapazese moças do mundo. Desde 1.847 a Fundação Rotárla Já proporcionoua 3.400 homens de negócios, estudantes e técnicos oportunidades de cs-tudo no exterior, gastando com isso mais de 36 milhões de cruzeiros.

Dos 93 paises do mundo envolvidos pela Fundação Rotárla, o Brasili o quarto pais a fornecer bolsistas a mais do um bilhão do cruzeiros'velhos. Do Paraná, que é o distrito 403 do Rotary Internacional Já fo-ram concedidas 11 bolsas, num valor do 40 mil dólares. Prèseiiíeirien ese atualiza em cirurgia Infantil na Inglaterra o sr. José Luiz Arti-gas que está desempenhando verdadeiro papel de embaixador da «BoaVontade», conforme disseram os srs. Braga e Munhoz.

PróximasAs próximas bolsas a serem concedidas serão para os anos

1870/1971. Os interessados a estas bolsas deverão procurar Junto aosclubes rotárlos as devidas informações, porquo em março do próximoano, os candidatos interessados encaminharão seus pedidos do bolsa.Presentemente o distrito 463 leva cm conta três fatores: scrvli k Ju-ventude, fomentar a compreensão internacional e ajudar nosso desen-volvimento auxiliando no progresso profissional.

As bolsas para pré-groduaçÃo são dadas a candidatos com 18 a 24anos, que seja universitário e esteja no segundo ano da Faculdade;bolsa pós-graduação, para. candidatos dc 20 a 28 anos, solteiros; bolsade treinamento técnico, só para rapazes casados ou solteiros com idadede 21 a 36 anos. Quanto à última bolsu, ela sc destina a grupo de.es-tudos para homens de negócios, com idades de 25 a 30 anos, que ficarãoem contato com as comunidades durante 2 meses.

A Fundação cobre as despesas de viagem, alojamento, jóia de mu-trfeula e anuidades, além de viagens de extensão de estudos, materialbibliográfico e de laboratório. Uma comissão é que examinará os can-didatos às bolsas.

A semanaO programa da Semana da Fundação Rotárla é o seguinte: 2.a

feira: 19 horas, no Clube Literário do Portão, o RC-Portão, fará umjantar festivo, sendo palestrante o rolariano Nelson Marchioro: 3,nfeira ao meio-dia, no Grande Hotel, o RC-Ocste, comemora a sema-na com uma palestra do ex-governador rotarlano Guido Arzua. Quarta-feira, no Rotary—Curitiba, Norte, haverá exibição de dispositivos, sôbrea Fundação Rotárla. 5,a feira, ao meio-dia, o Rotary Clube, tambémpromoverá um almoço, com. palestra idêntica. E sexta e sábado, entre-vistas, visitas e programas sociais. A semana Rotárla vem sendo feitadesde 1947.

NOBRE OBJETIVOl"ll ililWM IWII—¦!¦!¦¦—III—IIMMII MIIMIIIIIIMlilIMIIIIilMMillWIIMIMWnifilIlllBIllf'F " "K2mÊmWÊBERRm

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Ginasiano íaz Mostrade Valor Cientítko

Começam hoje as comemorações da Semana Rotárla, e o sr. Álvaro Braga, ro-tariano do Paraná, diz que a entidade "promova a paz mundial, através da

compreensão, baseando-se no contato de pessoa a pessoa".

Os alunos das segundas sérios glnasials — A eB — do Colégio MartlnuB, inauguraram ontem, às16 horas, naquêlo estabelecimento do ensino, expo-elçüo do trabalhos práticos realizados durante ocorrente an0 letivo. Da exposição, fazem parto co-leçõos do orlópodes, em número de 70, contendocada coleção 60 animais.

Os trabalhos não se resumem aómento a êssegrupo, estendondo-so também a todos oa animais oInsetos possíveis de serem oncontrados em Curiti-ba. o seus arredores. ' ."''•' ; 'A

Parte científicaPara o professor do Ciências do Colégio Mar-

tinus, sr. Gerson Luiz Bredt, a quem coube o ori-entaç&o da exposição, o trabalho dos alunos duquele estabelecimento é realmente cientifico. «Todosos animais são científicos o Isso mostra que <isadolescentes so interessam quando aprendem real-

mente a verdade o nfio a fantasia». Adiantou que 4mostra ó a primeira a ser realizada n0 Paraná; nogênero, por alunos do ginásio, ¦

Para a realização, da exposição, os alunos em-preondoram sois estudos sôbre Protozoárlosj Ceai.nidárlos; Platelmintoa; Equinodérmos; Artropodos uCordados. Isso foi Possível, segundo o professor daCiências, graçaa ao apoio recebido pela direção (foColégio, que comunga do mesmo pensamento do3alunos o dos professores, no Martlnus.

' o professor Muttlns Bungart adiantou que *exposição, coincido com a tradicional festa I da Co.municiado Evangélica, realizada todos os anos nomês de n0Vl'' * °* para umu confraternização na,tre os membii* da Comunidade, de pais e alunose assim a exposição poderá contar com o maiornúmero de visitantes e servirá, principalmentepara os pais verificarem o quo seus filhos reali!zaram duranto o ano letivo, no campo da' ciênciaA exposição permanecerá a visitação pública e aosinteressados até a próxima terça-feira.'

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DEPOIS Í)A PESQUISA: '.

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FA1ECSMENT0SFaleceu ontem em Curitiba a sra. Elfy Bussmann

Stolz, esposa do sr. Gustavo Stolz. Deixa as seguintesfilhas: Ligia Cisz e Neldy Stolz: O seu sepultamentoocorrerá hoje, saindo o féretro da rua Olavo Bilac, 39para o Cemitério Protestante.

X X X X X X

Faleceu ontem nesta Capital o sr. Antônio Ta.borda, casado com D. Stella R. Taborda. Deixa um filhomenor. Seu sepultamento será realizado nojo às 16horas, da Vila Hauer (próximo ao Cine Oásis) para oCemitério da Agua Verde.

Os ginasianos do Colégio Martinus empreenderam vasta pesquisa para poder realizar a exposição de coleções deartropodes, contendo cada uma 50 animais.

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doria Vitalícia. Isso é segurança. É ga-rantia. Para quê? Para que você possaviver tranqüilamente, desde agora.Decida-se. Associe-se, você também,ao Grande Plano MFM,

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FilmesAlemãesna BPPA Biblioteca Pública do Paraná

vai exibir a partir de terça-feira, vários filmes do cinema alemão deacordo com a seguinte programa-ção: dia 12 — Dr. Mabuse, o jogador; dia 13 — Dr. Mubusc, infernodo crime; dia 10 — A morte cansada; dia 20 — Os Nibelungen, ->morte de Sigfrled; dia 21 — Os Ni-belungen, a vingança de Krimhlld;dia 2 de dezembro — Metrópole; dia3 — Uma cidade procura um assas-sino.

Carnefsa Partirdo Dia 19A Cooperativa Habitacional do-r

Trabalhadores Sindicalizados deCuritiba (COHATS-CT) está comunlcando aos seus cooperativado»que a partir do dia 10 próximo ei-tara efetuando a distribuição dasnovas cadernetas de poupançapara pagamento das prestaçõesantes de morav. Informa . tambémque os inscritos na lista de esperaató o número 283 devem Ir nssl-nar suas cartas-compromisso, e-vando fotografias, documentos dpIdentidade e titulo de eleitor.

Por outro lado, 0 presidente 'iaCOHATS-CT, sr. Antônio augustoAddôr, informou que «de acordocom a nova orientação recebidado BNH foi suspensa, até segundaordem a cobrança de correção monetârla e Juros de mora lôbre >i.-orestações atrasadas mais do SI)dias.

Enquanto Isso foram euvludos ;)direção nacional do BNH, -iuGuanabara, os contrato* Crmoxlotlintre ao cooperativas nabitaciouals de Curitiba e a «Forte-Gaiidolfi — Arquitetos Associaílos,;que objetivam a elaboração doplanejamento urbanístico e tio»Miojetos residenciais conforme programa estabelecido entro -iCOHATS-CT c o Banco Nacionalle Habitação.

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relacionamento e_eom instm8ão de nível enperio^eapaz dedirigir todos os negócios da Filial de Curitiba.Limite aproximado de idade, entre 30 e 40 anos. >Carta* com as indicajões nece8sáriaa, para aíaUasâodos candidatos, bem como- as pretensões e fotografias, paraa caixa n.o 2713 deste jornal.

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SERVIDORV^Z?tf° fpecIal Val Pr°mwe>- com.E maior urgflnela. oa estu-

^a necessários vteanclo a reavaliação o roadaptaç&o doa cargos é funcOeadoH, ee»l^nviVr?bl T °lvlB d0 Estad0* A lotorminaçao paítlu do gô™?

rn^PpràxSehol? a °0nStItUlSa0 da ref0Hda ™l*L ~* «"A medida beneficiará todo» os funcionários civln, tanto da adminis-tração direta, quanto da autdrqulcaVdo Poder Executivo, com baso no Sis.'anelro

do 1%S2 d6 Carg08' ,nstituMo Pela ** *-° 4-««* de 31 de

Nível Superior¦ Nos próximos dias será bubllcado no Diário Oficial o decreto quedesignará, os membros dessa comissão especial e fixará o praao nara aconclusfto do estudo. r "

Os seus integrantes, segundo a orientação governamental, deverfto es-tudar também o problema do pessoal do nível superior, matéria constante

TERÁ SITU EXAMINADA•du própria Constitulçüo Estadual o quo vem sondo estudado (sexta-feira,última, houvo assembléia geral) pela Associação dos Servidores do NivelUniversitário. Todas as carreiras sorao examinadas, nenhum problema seráresolvido Isoladamente, Pretendo o govorno conceder molhorlas a todas ascategorias do funcionalismo: os beneficio» - ser&o de caráter geral.

Como subsídios aoa estudos quo a comissão especial 'vai realizar, aAssociação dos Servidores Públicos vai paralelamente examinar a queatítoda paridade entre os servidores dos trfia Poderes, encaminhando as suas con-clusóea àqueles membros.

Por outro lado, está reunida em caráter permanente a Associação dosFuncionários Públicos do NIVel Universitário do.Podeí Executivo, no audl-tórlo do Instituto de Engenharia, sob a presidência do advogado Clotárlo deMacedo Portugal Filho. O l.o encontro reuniu cerca do 200 funcionáriosdas mais diversas categorias profissionais, imbuídos do propósito de obtermelhoria salarial o um tratamento compatível com as funções que exercem.

A relvlridlcaçtto da classe tem amparo legal em dispositivos cons-títucionais o a palavra- do ordem ontem manifestada 6 á conquista da po-ridoda do vencimentos para funções idênticas do outros órgãos e Poderesdo Estado. Foi manifestada na Assembléia a cbntrariedado da clasao polamaneira Injusta de tratar o problema isoladamente, por algumas categorias,quo pretendem obter suas-reivindicações .sozinhas. Multo embora em cara-ter permanento, está mareada para o próximo dia 20 um encontro gigantequando.a Associação dos Funcionário» de Nivel Universitário do Poder Exe'cutivo pretende reunindo 1.500 a 2.000 servidores de nivel universitário, aíim do deliberar em definitivo quais «,s rumos que devoráo ser tomados para a• conquista de suas reivindicações. p

UniãoRessalta o presidente qua s6menfõ~ã união do todos os interessadospoderá credenciar a associaç&o para representá-los com possibilidades de-f";0- Fouvo '"úmeras manifestações tendentes à tomada do uma posiçãodefinitiva por parte-dos interessados.

«

—irti.KJ''ify>&

Reconhecido Pelo '

CFE o Curso deJornalismo da UFP.

Regressou ontem da Guanabara, onde íol participarcomo membro, do Conselho Federal de- Educação, o reitorFlávio Suplicy dé Lacerda. Disso que após vários debates, oplenário daquele órgão aprovou o reconhecimento do Cursode Jornalismo da Faculdade de Filosofia da UniversidadeFederal do Paraná, depois do parecer favorável do relator,prof. Valnli* Chagas receber aprovação unanime da Cama-ra do Ensino Superior.

O referido processo já havia sido convertido em dlll-gêncla por duas vezes, motivos quo determinaram a Ida àGuanabara dos dirigentes de Centro de Estudos de Jorna-Usino o do Coordenador do Curso.

Reforma nãoEnta-etanto, a reforma da Universidade do Paraná

náo conseguiu aprovação, sendo convertida novamente emdiligencia porque o Conselho não concorda com a existênciado Instituto do Química paralelamente à. Escola de Quinai-ca. Acha que devo haver somente ou a Escola ou Inslttuto.

Diante dêsso fato. o assunto voltará a ser examina-do pelo Conselho Universitário da Universidade Federal doParaná. ,

A MELHOR VOZ'

..........~.„.,„v...v.j.. ,,.. „M..

João Carlos Dittert, que Iniciou seus estudos no CenfUoLfrjco, já era, eníão, considerado como possuidor damelhor voz do Paraná. Agora, após inúmeros cursosde aperfeiçoamento, inclusive na Europa, elo vem

mostrar uma técnica muito mais avançada.

Paranaense quefaz Sucesso vaiCantar Aqui Hoje-wfssai^-^Hfflíâ»para apresentar recital lírico na So««iaae *re™«

eart, Beetthoven, Bellini, Verdi, Puccini, Bratuns, t*x ,Ginstra, B. Oliveira, L. Jcrnandez

e H. ^res.

u

citai terá início às 20,30 horas ^.e™^aS£do ao pia-público. O "baixo" paranaense será acompannaao nu vno por ivete Daher. Carreira

João Carlos Dittert ^™sZtÍ^m<ZTZ SoCentro Lírico sendo considerado então a meinorParaná. Em 1957, transferiu-se para o

^ °e «laneuro

a finalidade de aprimorar a «^ggS Mú-a professora Maria F. Bezerra^da Escola wac-oiisica e depois com o professor Fernando Teixeira_ae ««rjo. Fêz um curso de aperfeiçoamento com a professoraStani Sawadska, do Conservatório dc Varsóvia.

! Foi vencedor do Concurso f^^-VittoTOrador do Concurso Lírico Benjamino (Mgl, '-".^Sm S-Janacopulos, de Câmerá, e semi-finalista dq Congrego m

ternacional de Canto .'Vencedor, ainda. ^ Concurso w_

rico Carmem Gomes, de 1968, no *^ *aJS£^'.^mo artista lírico os se.us sucessos tem s/od0o ™rnaeíonaisatua em todas as temporadas nacionais e

^emacionalsdo Teatro Municipal, bem como em todos os' ffiórâdaópera do pais. Em 1963 foi contratado para a temp^ada

líjica da Venezuela .estreando no^exterior como d . Grenvil, na ópera La Traviata. No gênwo C^ínas

salas decontáveis as suas apresentações .^J^&ffi daConcertos: Circle Suisse, IBEU, ABI, Radio' M^«™ daEducação, Auditório do Ministério, Associação Cr sta dosMoços; e outros. Já atuou com a OroustraSlnfonleado Teatro Municipal,. Orquestra Sinfônica Brasileira, Or-questra Sinfônica Naclonai. Critica

João Cai-los Dittert, que no Rio apresentou fcentemente"Boheme", mereceu a seguinte eritlça_ através das^ paginasdo Correio da Manhã, em sua edicac.do ultimo diai ."Valores não nos faltam, ainda agora nesta ópera tivemosa reverificação do tr*nto do "baixo" Carlos Dittert.,A.avia.do "Capote", por ..éle interpretada, foi uma agradável sur&r«!aa» cujo.bis q núWica.m*MBifliite riediu *

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Curitiba, domingo, 10 de novembro de 1968

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5=J=iT_____,p____<. elotT^al

Volta ao cartazo primeiro, o únicoe o autêntico

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5Ji-Felra: «EHARTOUM»

A seguir no RIVOLI a mais comentadacomédia do ano!

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A seguir: «SALOMÃO E A RAINHA DK S\".^

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A seguir: "PRUDÊNCIA E A PÍLULA" Breve: «CONHEÇO BEM ESTA MOÇA»

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Curitiba, domingo, 10 de novembro de 196*../....,,*., /,.„..,¦ DIARIQ DO PARANÁ SEGUNDO CADERNO - PÁGINA 3

CIRANDA DOS CLUBES...... ,^

¦' MIECISLAU SUREK

Piscinas vão "FerverCloni ò leuipo quente, o

curitibano ~- se não foi àspraias — vál lotar ás piseinas dos clubes. Impressio-nanto foi o movimento, du-rante a semana, nas depentlênclas das entidades, comos associados procurando fazer ps exames médicos e desfrutar do agradável ambien-te formado junto aos par-ques aquáticos. E quem não'se interessa em apreciar' osdesfiles dos mais lindos, brô-tos da cidado, quo mostramsua graça o simpatia nas pis-cinas?

? — AS SEGUINTES cntidades possuem piscinas emCuritiba: Círculo Militar doParaná, Clubo Curitibano, Duque de Caxias, Esporte CluboAgua Verde, Centro Israeli-ta do Paraná, Santa Mônlca,Sociedade União Juventus.Sendo sócio dc uma delas, ésó ir e passar horas agrada-veis.

mWÈÈÊ

Neuia Marli Pereira, candidata paioGrêmio Ribeiro Pires ao cetro da Ral-nha do Iguaçu de Porto União a Unlio

da Vitória.

O Avahi Esporte Club* apresentou Mnria Aparecida para disputar o titulo dc

Rainha do Iguaçu.r

EE WM *EUR am. m áãm.Hoje

Esther Martins Hirich concorre á Ral-nha do Iguaçu pelo Circulo Militar de

Porto União.

Hoje, as 21 horas, mais uma promoçãoJovem Guarda no Círculo Militar do Paranácom a presença de graciosos brotinhos.Música é jovem.

JuventusNa sede do Batei, o Juvejúnior pro-moverá a partir das 18 noras, com música

de Os Mustangues, sugestiva Tarde dosBrotos.

Circulo Je> as 15 horas, no ginásio, do SESC, uma gar no bosque Nossa Senhora do Rosário„n™-,.x~ tarde dançante primaveril. Música do con- \/~iu~ o„-»«junto Cayras. V, KI ., „ „ Velho °este

Uma Noite no Velho Oeste" e a de-Tartaruga nominação do baile que o Centro CulturalGrêmio Tartaruga, da Sociedade das Braoil-Estados Unidos realizará no próximoMercês, está convidando associados para sábado, às 22 horas, em seus salões, nasarau dançante que promoverá às 19 horas base do traje a caráter ou esporte. Haverácom o conjunto Carcarás. apresentação do'Grupo Folclórico Ameri-Guaira cal*°*

Sociedade Guaira reúne seus associa-. O —- FALANDO na União Juventus, dos hoje. às 19 horas, para mais um sarau

já estão sendo vendidos os canecos para a dançante, desta feita com Os Goldfingers.Primeira Festa do Chope que acontecerá Traje esporte.sábado que vem nas dependências da sede Garibaldido Batei. Música a'cargo da Bam***** Tirole- u_,_«_rá „* <:„„•«,-.;,•-.„ r-«uíu'»iVi* u«^sa de Curitiba. - ^vera

na Soe edade Ganbaldi, hoje, as canamatas aesmarao as iy noras,3 Mari** r f0*™' ?"!, ^

"íT iC?mi °a

^° em traJe de "slack"* ^ principais ruasr ... . :. ,3

Mi!r,l'$ Carlos Dittert, do Teatro Municipal do-Rio. de Pôrí0 União e Uni|0 da fotôrfe, de vezr aLomTTr^mo

fornecido pelo conjunto Ivete Daher estará ao piano, acompanhan- que ontem abriram temporada quente,Garotos Unidos, o 3 Manas yotohoje a do-o. ,}„ Circulo mmr> com des£[,e de ^ gColombo seguintes garotas concorrem ao titulo* Es-

E' hoje a Segunda Festa do Vinho, ther Martins Hirch, Maria Aparecida Sliila,em Colombo, numaspromoção da Coopera- Denize Herzog, Eliane Magali Ramos e rícü-tiva Vinícola daquela localidade. Terá lu- sa Maria Pereira.

União da VitóriaDe União da Vitória, informa o cor-

respondente José LourivaJ Pereira que tô-das. as atenções estão voltadas para o Con-curso Rainha do Iguaçu. Hoje. por exem-pio, as candidatas desfilarão às 17 horas,

promover tarde dançante, às 15h30m, emsua sede de São Brás.

IgasaAssociação Atlética Igasa promove ho-

CÂMARA UM (Leia na 5.a Página)

Quema

destaturma

vaigostarmuitodesta.

%..f ***': '4fc«BB àm#*'

^«mW^wJSÈkã

mg*

Roberio Carlos, Chico Buarquo, Simonal, Wanderléa, Jucá Chaves,'Elizeta Cardoso -você conhece bem,Tchaikowsky, Beethoven. Bach, Vivaldi, talvez você ainda não saiba direito quem são.Os nomes sâo diferentes e eles também.Roberto Carlos e a turma dele fazem música popular.Tchaikowsky, Beethoven e a turma deles fizeram música clássica,Tanlo uns dbmo ouiros são bons de serem ouvidos.

por isso a Abrll/Cullüral vai lançar Grandes Compositores da Música Universal,

DiScadafasciculo virá um disco LP de 25 cm, gravado ém alta fidelidadeatravés das mais modernas técnicas e garantido pela qualidade RCA e Abr.l Cultural.O-fascículo conta tudo sôbre a vida e a obra dos Grandes Compositores.

No fasciculo n.o 1 você recebe também um suplemento pontando a historia da musica ¦/

e muitas outras coisas interessantes.Cada disco tem uma das melhores obras do autor focalizado,executada integralmente peías orquestras mais importantes do mundo. .

Undo você vai ficar sabendo porque eles são chamados Grandes Compositores.

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S O Cl EDA DE EDDYANTÔNIOFRANCIOSI

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Charloto Marsch

Ministro Ua Defesa flu Ho-pública Federal tln AJeniunhapresidiu cm Colônia nm ato cmnada militar: entregou n Prô-nilo íle Cultura 18H8 a foto-,'grafa naniburguesn CharlotteMarsch. ciijos trabalhos tóm«ido publicadoK em todas asgrandes revistas dc moda fe-minina do mundo.

A lluiiilui lOIi/.alM-lh II. darnglateirn. vai encontrar-sehojo a tarde com o Itcl Pele doBrasil, Vai Her na tribuna dchonra do Miiracanfi, na presen.

ça, de milhares de,'espectadores.

.Meu amigo André Fatuch,governador leào do DistritroL 6. catará hojo na terra do lo-bo máu. Foi a Guarapuava, aconvite, presidir um encontrode leões daquela simpática ci-dade.

- Diretório Acadêmico IScrnur- :d» Sa.Yiut da Kscolu du Flores-ta» da Universidade Federal doParaná, vnl promover a partirdo dia 18 um Curso Prepara-turio Plré-Escolnr, gratuitameu-te.

O tempo está permitindo quefaçamos um passeio até Co->lombo, pois hoje está sendo 'realizada Já a*2.a Festa do VI-nlio# tendo eomo local o Par-que Nossa Senhora do Rosário,

Perspectiva ilc oue as obrasdo novo Curitibano continua-râo,'tem permitido uma exce-lente campanha ao sr. Gastãode Abreu Pires, candidato ãpresidência nas eleições do dia17.

Por ter sido escolhido O Pio-fessor do Ano durante a IIISemana Municiapl de Educa-;ão e Saúde, Durval Lomba foihomenageado pelos corpos do-¦¦ente e discente do ColégioSanta. Afaria.

Apesar de nfto ter feito su-esso no Brasil, a música dnloberto' Carlos «Por Isso corro'cmals» está em grande voü.a

i Itália. E' o que diz meu t-or.espondente de lá, Xerio Kani.

-O Santo Inquérito de. Dia?íomes, adaptado na nrescrite

encenação do Grupo Invasão,está levando bom público pa-ra o teatrinho de bolso da pra-ça Rui Barbosa. Vamos ver?

lista noite haverá recital li-rico na Sociedade Garibaldi.

\ Apresentar-se-ii lá, às 21 ho-ras, o baixo Carlos Dittert. qunserá acompanhado no piano-mr Ivete Daher.

Com uma missa na IgrejaSão Jorge, logo mais às 10 ho-• as, será reverenciada a me-mória do fundador da Irman-lade Ortodoxa São Jorge, sr.*/*aque Sabbag, de saudosa' me-mória.

Três * bons progrumas-dnn.«antes para lípjo, os três dedl-eados a gente jovem: o sarau¦ia Sociedade Thalia. o Venha"i Vontade do Curitibano Ju-ni-or e a promoção Jovem Guar-ila do Circulo Militar. A par-Ur das 20 hnrr--.

Paia evitai* interpretaçõeslembro que a promoção «ITmaNoite Italiana», anunciada pprao dia 23 no Concórdia, não se-rá recital de música erudita, e**im uma festa com nni-ncterís-¦ icas de encontro.dnnonnte. in-tercalado com «sliòwss Ae mú-sica . populnr itnllnna. M-i che!

Síntese:

encontro do grupo dos 13a rainha sem preconceito. .Bailão promove a colunaos caminhos*dé uma ."miss"

Desembarcarão à tarde no aeroporto rie Affonso Pen« oembaixador aiüeiitino uo Brasil, Mario Amadeu e o cônsul geraldaquele pais em, Sào Paulo, Norberto de Ellzalde. Os dois virãoPara Inaugurar airianfiâ a Câmara de Comércio Árgcntino-Brasi-leira do Parnn/i.,. '

A noite e$ Visitantes serão recepcionados com um jünt.irn« residência do cônsul da Argentina e Senhora Adolfo-EllsaGomales Alemão, encontro esso que fere caráter intimo. Estousabendo que exatamente treze pessoas senfar-se-ão à mesa ,,lémdos anfitriões...

- ..-—-jir.a.iiuuor e Sra. Hllnio-lda Franco Ferreira'da-u«,u; o comandante da 5.a RM, general e Sra. José-DalilaCampos de Aragão; o comandante da EOEG, Bripadclro-do-Ar c Sra. DelioRuth Jardim de Mattos; o prefeito c SraOmarBranca Sabbag; o sr. Lydio Paulo Bettega; o sr. e Sra'Marlo-Ursula De Mari; o sr. e Sra. HarryLulia Blas Gomm

O utu de lil.lulayao da Cümáiii ,i« *suii,^,eio rti(_eiitllio-Brasileira do i'arana csUi mareado para amanha ds 18 horas,no auditório Ua federação das Industriai ,em solenidade quêdeverá contar com. a presença ue altas autoridades civis e mi-litares, além de convidados especiais.

Uma das mulheres do Rio que passou a ser noticia maisfreqüente com a visita da Rainha Elizabeth II, é lady Russcl,embalxatrlz da Inglaterra. Mas o que pouca gente saoa, a seurespeito (e não me lembro de ter lido isto na imprensa nado-cional), é o fato dela já ter concorrido ao titulo de Miss Univer-so, como representante da beleia feminina grega...

O concurso) realf/ado na década de JI) no Kio de Janei-ro, consagrou vitoriosa a brasileira Volanda Pereira, muito cm-bora, falam os comentários da época, Miss Grécia (hoje ladyItussel), classiíicada cm segundo lugar, era tão bela quanto amais bela das brasileiras. Como já tenho dito, podem conduzirpara muito longe os caminhos de uma "hiiss"... Nào é?

Acontecimento de expressão ontem na cidade mineirade Juiz de Tora, foi o enlace de José Antônio, filho do casalRui-Maria Leal, êle diretor da nossa Faculdade de CiênciasMédicas. A noiva é Maria Augusta, filha do casal general Iti-berê-Cenira do Amaral, nomes de projeção na sociedade deMinas Gerais.

Esnobou animação a Sociedade Hípica, na noite de sexta-feira. Sò gente jovem, diga-se, e no meio dos grupos estavamdentre outros, os nomes de Lenita Vita, Vera Lúcia e RosanaWelgert, Marlene Seara, Maria Cândida e Maria Cristina PierriRaquel Palmquist...

Os rapazes também ajudaram a "ferver" o encontro, prin.cipalmente Ricardo e Roberto Barlon, Oswaldir Benafo, José'Carlos Pereira, Carlos Eduardo dos Santos. Carlos Vitor Loyolac Luiz Gil Almeida aue por sinal foi homenageado lã pelo seu"niver". Com bolo de vela e tudo.

•-Meu "olheiro" confirmou prá mim a notícia que divulgueina semana passada: vai soar a Marcha Nupcial em 69 para umjovem par que esbanja simpatia pela aí: o "business man" ÁlvaroMoscalewski e êsse palminho de cara linda de viver que é amorena Elizabeth Kotzias. Gostei.

Muito simpático o cartão que recebi do meu amigoRubens Bailão Leite, secretário do Governo, por ocasião domeu natalicio. Diz êle (deseuloem se sou modesto) que estacoluna "é o prisma que projeta para todo o Brasil os acon-tecimentos de relevo da elegante sociedade paranaense".Merci.

Presidente da empresa cinematográfica Nitiren Soshu noBrasil, e diretor do jornal ¦'Brasil Seikyc", sr. Nobuyuki Uno,estará hoje na Biblioteca Pública presidindo a apresentação dosfilmes que focalizam o recente Festival Cultural reaiizatío emTóquio. Às 10 horas. .

Nossa miss" Dalzl Captan ainda descansa do acidente so-frido nao faz muito, embora já; esteja bem melhor. Por isso náolhe foi possível ir assistir ao Grande Prêmio Bento Gonçalvesem Porto Alegre, para o qual era uma das convidadas de hon-ra do Jockey Club do Rio Grande do Sul.

Comemora-se amanhã a Festa Nacional da Sué-cia. Aniversário natalicio de SM o Rei Gustavo VI. Costureiro Ary Bonato inaugura amanhã sua novaboutique, agora instalada numa das lojas do LargoComendador. — Centro Feminino Paranaense de Cul-tura inseriu rio seu livro de atas um voto de louvorao escritor Farid Michaelsen, pela sua obra "Arabis- 'mos entre Africanos da Bahia". — Nó Teatro Guaira,logo mals às 10 horas, mais uma apresentação dá pe-ca Infantil de Lucla Benedetti, "O Casaco Encantado".Vamos levar nossas crianças?

Quem "já,viu

o filme «Bar-harellaj. é unânime em dizerque a atriz Jane Fonda dá umverdadeiro show de beleza einterpretação, nesta película In-teligcntemcnle dirigida por seumarido Roger Vadin que antesjá havia revelado EB. O filmevai ser apresentado aqui dia14. no São João. numa pré-estréia em benefício das crian-ças;dà ,,TC:-iço'n ,Mercedes Stres-ser. piomc<ão que por s' sójustificará a . nossa presença. *Vamos?, j. , .

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SEGUNDO CADERNO - PAGINA 4 DIÁRIO DO PARANA Curitiba, domingo, 10 dei novembro de 1968

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Paraná Agrícola ABNO VOIGT

CU1D ADO COM OS SILOSÜJl_____i BJ_ft__f_foi!€_ E^lEKftllC

CUNI1A BA3ÍMA

MM f!\ fBif^ CONSUMO¦ Peru vai deixar do ser «prato do festa», consumido apenas no

«fatal e na Páscoa. O desenvolvimento de sua criação notadamente cmIConoordla, Santa Catarina, admito prever sou maior suprimento aomercado, permitindo mulor consumo, como acontece cm outros poises.

Nisi :o centro de criação, estão sendo abatidos com regularidadedois tipos dessa ave: fêmeas, com 22 semanas c macho, com 20 sema-nas (entes são mais apreciados). Em ambos os casos eles pesam maisde 6 quilos, pois com menor peso sofrem a concorrência do frangos, amenor preço.

Qualidade dos perus permite um aproveitamento do 76 por cen-to do seu peso em carne; e a carne de peito, a mais apreciada, ultra-passa» 25 por cento. Tais êxitos estão sendo obtidos de manelm eco-nômica, pois a conversão alimentar conseguida nas criações fica en-tre 3,5 e 8,8: 1; ou sejam o consumo de 3,5 a 3,8 quilos de ração pnr»formar um quilo do peso do animal.

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Para a produção de cereais em grande escala, o armazena-mento e a conservação dos grãosvsão tão cssenolalmento Importan-tes como criar e experimentar variedades.

Os mais bem sucedidos trabalhos agronômicos nos setores dafltotécnlca e da experimentação; os mais bem aplicados e maioresrecursos financeiros mobilizados cm fomento Agricola e financia-mentos; o emprego dos melhores adubos o da maquinaria maisracional, o solo mais fértil o o melhor clima; de que resultassem osmais altos rendimentos culturais o safras «le tonelagcns verllglno-bamente aumentadas, — tudo isto poderá. Ber. parcialmente inútilo irnnsformar-se em fonte de prejuízo e de esmoreclmento, se nãohouver meios de guardar e conservar essas safras.

Tais meios são os silos o os armazéns.Silo ii palavra do idioma espanhol, derivada do grego slros

e que no latim se chama slrus. Com cia s&o denominados os depú-Bitos especiais d.stluadoK & guarda e k conservação dos cereais egrãos cm geral.

*

A função dos silos é proporcionar «uma sisltema de manejaio cereal a granel e não em sacos: de manejar qualquer cereal domodo mais econômico: de permitir o uso do certificado negociável;de assegurar a máxima eficácia sob os pontos de vista do trans-porte ferroviário e do embarque nos portos de mar».

Faltou acrescentar, evidentemente, a função fundamental doassegurar a conservação dos grãos.

SSo os silos tão natlgos como. o próprio mundo, por isto queexistiram antes da presente civilização.Nas ruínas do antigo Egito, por exemplo, foram encontradas

parte de silos em grupos, de células lntercomunicaveis, cercados degrossos muros de granlto, — prova evidente de que seu povo tinhaconhecimento multo avançado da técnica de preservar cereais con-tra a ação destruidora dos roedores, dos insetos, do cnior, da umi-dado, do mofo, da fermentação etc.

Na velliisslma China, os silos existiam em forma de fossascavadas em rochas, em que não havia fendas, nem a umidade, jàconsiderados o pior inimigo dos grãos,Os mouros eram sábios na construção do silos subterrâneosda alvenaria, localizados em terrenos adequados, o que ainda hojesão utilizados pelos espanhóis. O sistema básico de conservar inde-íinidamente buos sobras de trigo, foi o de estabelecer silos na pe-dra, que eles escavaram, de preferencia, junto aos centro de con-sumo.

Os turistas dão noticias de dezesseis dessas escavações, em ro-cha viva, existentes a pouca distancia de Sevllha, com capacldodedo 300.000 heotolltro», ou cerca de 23.000 toneladas enda uma Taisobras foram executadas há mais de mil anos.

Os romanos de 1.700 anos [lassados construíram silos do ai-venaria com tal esmero que ainda hoje causam admiração 8ãoencontrados àe centenas, pela Itália a fora, em locais, até impró-prios, como seja Junto ao mor ou em solos pantanosos. Para elesestes inconvenientes de hoje não tinham influencias em face da

pedra molda que se unia oom o famoso e histórico cimento doImpério Romano.

Cuidados especiais'Em condições médias do calor e umidade, a respiração dos

sementes de cereais, em geral, quando guardadas em silos, produ*mais ou menos 1B0 miligramas de gas carbônico por toneladas epor ala, produção essa quo poderá ser mil jiêses maior se a tempe-ratura elevar-se de alguns graus.

E' ésso fenômeno quando renova o ambiente irbafado e po-bre do oxigênio, no Interior das células ou de certos armazéns ondese forma e permanece o óxldo de carbono.

Dal a precaução de não penetrar nesse interior sem que esteseja arejado, a fim do que não ocorrem ocidentes por asfixia. Deqaulquer forma essa entrada deverá ser sempre vigiada para pron-to atendimento ao-primeiro sinal de quem desça cm célula* de si-los. ,

Desnecessário Berá qualquer recomendação quanto aos cuida-doB que se devem tomar no manuseio o aplicação dos fumlgantesque «áo tóxicos para os insetos como o são também para o homem.Pelo menos ninguém deverá estar só quando realizando trabalhodessa natureza.

Possibilidade de explosão também existe nas instalações desilos sobretudo quando de grandes proporções, À poeira que derivada película envolvente do grão o da terra fina é lnflomável. Paraexplodir basta quo haja uma faísca ou chama dc Isqueiro, e re-cinto fechado.

Antônio Barreto menciona que de 1880 a esta parte .há no-tlcia de mais de vinte acidentes deste gênero, em Portugal algunsde multo graves conseqüências».

A eliminação dessa poeira, que so forma, de preferencia, naextremidade superior dos elevadores, nos orifícios de alimentaçãodos transportadora,, nas balanças e em outros pontos ero que osgrãos se movimentam, 6 feita por aspiradores mecânicos de ar,ligados a tubulação que partem daqueles pontos e vão terminarem ciclones metálicos de forma cilíndrica em cujo lnterloi se for-ma turbllho, o or perde a velocidade antes imprimida por ventoi-nha o boI, Uvre de pd, pela porte superior do aparelho, depois deabandonar as partloulos que caem cm depósito apropriado e de vezem quando descarregado.

Este conjunto forma o coletor de poeiras, cujas dimensões ee Importância são tanto maiores quanto maior for a necessidadedos silos, podendo deixar de esistír, entretanto, nas pequenos ins-tulações.

Além disto, recomendam-se preocauções e cuidados como so-Jam, nâo fumar em certos locais da instalação, empregar motoreselétricos blindados, eliminar todos os causas de aquecimento onor-mol de peças em fricção, sobretudo pelo lubrificação adequada dasmaquias e órgãos de maiores rotações por num^bem como dosrolos onde se apoiam os passadelroe, transportadoras, eto.

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Foi encerrado 3,a-felra última, «.CuraiAvançado sôbre Extensão Rural», realizado noanfiteatro da Escola do Agronomia e VeterlnA-ria da UFP. Do curso participaram alunos do4.o ano, em número de 58 estudantes de agni-nomia e 12 de veterinária.Para a realização do curso foi celobrado

um convênio entre o Instituto Nacional de J3e-senvolvimento Agrário (INDiA) o aquela EscoluSuperior, sendo executores 'e coordenadores docitado convênio, prof. Astolpho Macedoide Sou-za Filho, diretor da Escola de Agronomia e Ve-turinárla da UFP e o prof. Renato Folador. Asaulas foram ministrados por técnicos em Ex-tensão Rural da Associação de Crédito e Assistência Rural do Paraná, sendo coordenador docurso o Engenholro Agrônomo Ugo Rodaokl, cheíe da divisão de treinamento da ACARPA. Oprograma versou sôbre a Filosofia da ExtensãoRural, Sociologia Rural, Cooperativismo; Siii"dicalismo; Crédito Rural e Planejamento.

Estiveram presentes às solonldades dt

ENCERRAMENTO

encerramento ulem du pessoas aoima citadas,na seguintes autoridades: prof. Henrique C.Henz César, diretor do dopartamento de Educa-ção e Cultura da Reitoria da UFP o seu asalstento, prof. Avelino Linhares; Engenheiro Agrono-mo Silvio Galdino de Carvalho Lima, delegadoregional do INDA; e o Engenheiro Agrônomo Julio José de Poola, secretario Executivo da ACAR-PA. j '

Naquela oportunidade, apôs o encerramenio do curso, aquelas autoridades de ensino uni-vursltário, so dirigiram a aede do Diretório Acadèmico de Agronomia e Veterinária, ondo íoramconvidadas a procederem a abertura da «Semanana do Estudos/ sobro Extensão Rural», paraiiiunos, membros daquela Escola que estão cursando o l.o ano o o 3.o. Curso este, também rea-lizado utravés de convênio entre o INDA o aUniversidade Federal do Paraná, numa promo-ção daquelo Diretório e que esta sendo ministrado por técnicos em Extensão Rural da ACARPA

Í«Í fi *¥* !*¦>¦#* 'jA"í * x .*¦$** ___^_£ÍJtí_K^^^r_^^í^_^^_^^^^E^^^:""^

Sob a presidência do prof. Asfolpho Macedo de Souza Filho, Diretor da Escola deAgronomia"e Veterinária da UFP, foi encerrado mais um curto sdbre "Extensão

Rural"- realizado naauela Isssla Sumcivr.

TBRE A MEDIAOA PRODUÇÃODE SUAS AVES

Na produ.io de ovos, o lucro é determinado pela reUwãoentre o valor total dos ovos produsidos em determinado periodoo as doBpesas decorrentes da sua produção. Para estabelecer estarelação, o ovlcultor deve organhar uma tabela que determine seo rebanho está produzindo, durante o ano, o suficiente para pro-porclonar lucros.

Uma das manolraB mais práticas para se saber a situaçãodo rebanho ó verificar a produção média do cada ave durantecerto período. A eliminação das poedolrss que apresentam baixoÍndice ajudara a manter boa média lia produção do rebanho.

Sao estas aa 3 formas de se determinar a média de produ-çao por ave: média mensal de produção por ave; média de produ-ç»o por ave,; na baso gallnha-dla; média de produção, por ave, nabase galinlm-abrlgada.

Média mensal por aveA média mensal de produção por ave pode ser obtida atra-

vés do sogulnte cálculo: soma-se o número de aves existentes noinicio do mês ao número das restantes no fim do mês. O totalo dividido por dois, para se obter a média do número do aves.O total dos ovos produzidos duranto o mòs 6 dividido pela médiado numero do aves, conseguíndo-so assim a média de postura.l_xcmplo: um rebanho de 100 aves. No fim do mês restam 91 aves,100 mais 81, dividido por dois, dã uma média de 95,5 aves. Se o

total dos ovos postos durante o mús fór do 1.649, a média de pro-dução por avo será esse total dividido por 95,3, o quo resulta nu-ma média de 1.7,27 ovos.

A média de produção por ave na baso gallnha-dla é obtidapela divisão do número do ovos postos durante cerjo periodo pelamédia do numero du aves em produção no mesmo tempo. Tal mé-dia ú geralmente determinada com base na produção mensal.

Tomando-se por baso um rebanho de 100 aves, sem que ne-nhuma delas morresse ou fosse refugada no fim do mês, terjaraoi3 mil gallnhas-dia. Sc no quinto dia do mês uma das aves fosserefugada, esse número cairia para 2.976. Se no décimo dia mor-resso uma ave, teríamos 2.955 galinha-dia. Contudo, se duas ou-trás morressem no vigésimo dia, ficaríamos com 2.935. Se no vi-gésímo quinto dia duas morressem ou 3 fossem refugadas,o número seria do 2.910 gallnhas-dia. Assim o número 2.910 é di-vldldo por 30 oquivalento aos 30 dias do mês), conclulndo-se quea média do número de aves era de 97. Supondo-se que 1.691 ovosforam produzidos polo rebanho durante o mês, a média de'pro-dução por ave, na base gallnha-dla, seria de 17 ovos. 4

Para determinar a porcentagem de produção, deve-se usaro mesmo método. Dessa forma, se 100 aves produzem 52 ovosno primeiro dia do mês, a porcentagem de ovos produzidos seráde 52%. Se 96 galinhas, no vigésimo primeiro dia, produzem 48ovos, a porcentagem seria de 30%. Sendo o média mensal do nú-mero de aves 97, teríamos 2,910 total de 07 multiplicado por 30.Multlplicando-se 1.640 ovos por 100 aves, e dividindo-se 164.900,o total, por 2.910, teríamos 55% dc produção mensal.

Média por ave abrigadaConsegue-se a média de produção por ave abrigada dlvldin-

do-se o número total de ovos produzidos durante determinado pe-riodo pelo número de aves existentes no inicio do período. As-sim, 1.649 ovos produzidos por 100 aves dariam 16,49 ovos porave abrigada.

Nesse sistema, geralmente se toma por base o periodo deum ano. O número total de ovos nele produzidos é dividido pe-lo da aves existentes no rebanho no principio do ano. Esso meto-do é o mais indicado, pois revela com maior exatidão a capaclda-de do rebanho.

Quanto maior o número de aves refugadas e o Índice demortalidade, menores serão as responsabilidades de um rebanhoproduzir bor.. lucros. Por outro lado, quanto menor a necessidadedo refugar e o Índice de mortalidade, mais elevada será a médiade produção.

Ficha de controleAnote diariamente o número de ovos produzidos. No fim

de cada mes some os resultados diários, a fim de obter o totalde ovos postos. Divida a soma pelo número de fêmeas que faziamparte do rebanho no primeiro dis. O resultado será a média daprodução por ave correspondente a cada miss.

LAJES REUNIRÁEXPOSITORESDA REGIÃO SUL

A exemplo das exposições do animais e produtos deri-vados reahradas no Parque Castelo Branco, pela Secretaria daAgricultura de nosso Estado, soro, palco de festas nos próxi-mos dias 18, 18 e 20 do corrente mês,_a oidade de Lajes, onderealizar-se-á a «I Exposição Estadual Agropecuária?-. VáriosEstados, entre «les, Sao Paulo, Rio Grande do Sul e o Paraná,(ainda n&o confirmado), farão se apresentar com animais devárias raess, com puro pedlgri, naquela mostra o Estado cata-rlnense.

Ob animais para o leilão serão de aproximadamente1*0, sendo principalmente da raça holandesa e os financiamen-tos para o arremate seráo feitos pelos seguintes bancos: Bra-slleiro de Deaoontos S.A., Banco do Bmsil S.Á., Banco doDesenvolvimento do Estado de Santa Catarina, Banco Co-mercial do Paraná S.A., Uni&o de Bancoe Brasileiros S.A.,Banco da Lavoura do Minas Gerais S.A., Banco do Estado doSoo Paulo B.A., além do Ministério da AgriouRura que es-tara oom uma cote de NCr» 150.000,00 para a disposição dos

. ._, OrganizaçãoA referida exposição está sendo orgonusada e supervi-"tonada pelo Sindicato Rural de Lajes, subvencionada pelo Go-vérno Federal por intermédio do Ministério da Agricultura opelo Governo do Estado de Santa Catarina através da Se-cretaria de Agricultura e Prefeitura Municipal de Lajes. Na-quela mostra haverá atada, além dos animais e produtos agri-colos, a Parte recreativa, onde se dará o torneio de laço (pro-ÜÍSi0/^-'-rtrS^ÍSf^W traolol°nals locais), bailes degalu (nos Clubes H de Junho e Serrano Tênis Clube), des-files de Bandas Musicais, desfile dos animais premiados eademais nfto fartando nunca, o típico churrasco gaúcho

MIIH0 0PAC0-2É DIFERENTEDO MILHO COMUM

miihr^SSr^ ^""^a1*1511^ muito parecida com oSSlSSSfS?! aiaparêcla- Por?ue ° seu valoraümenticio é tão maior, que se jusWficaria ser to-mado como outro vegetal, como uma cultura dife-taHfc^SS 2ü5

lT 2 ° técnico amerLano Da

í! ?££?!ad^cheíe do ^ograma Milho Opaco pa-lho <SS5Í2S.qUand*° CStêve no SimP°8Í° de Mi-lho Opaco realizado na Escola de Viçosa MGTao surpreendentes foram os resultados de en-So Opac^oue^^0 co^«a apSeimS demuno upaco-2, que tornou-se diseunsável a adirãopUrcomdea|03râCoT0 em USUaf; e ^molSi-paraao com as rações comerciais, de nrenamcâom» «eBÔBÜSA doIs fica mala barato do awe elas.

... .. ;..; ,

P'fi. !*h -y-py...

': 'PpyjP' ¦-.;¦'-¦'¦¦¦ / .;. ;-.:. Tp.y_,

Curitíbí, domingo, 10 de novembí^ de 1968,m||IMIII II llll * IIWMMWM____M________iiiiii«Étil

-7 ¦' .'' ' ' '*»&.'*: ¦ -DIÁRIO DO PARANA SEGUNDO CADERNO - PAGINA 5

em

CONVÊNIO MEDICAI—CÂMERAJÜM '

Ataque dos Homens RelógiosOS VERSÁTEIS

RAA MAIS 0

Engalanede a audição de hoje d» "Ponto 6" eom a presença de "O, Ver.4t.l-' em .udiçíounlca na tevê curitlbana. Pelo Canal í, it llh.

O tcrcoh-o capií.ulo da nova sério dc"Perdidos no Espaço", quo hojo estará cmcartaz pela TV Paraná, desde o seu titulojá promete cenas inusitadas na tevê, vi-vidas na era espacial. Teremos a oportu-nidadede assistir ao filme que conquia-tou o titulo de melhor da televisão era19(57, arrebatando o valioso "Roqucte Pin-lo"; No capitulo de hoje, "O Ataque dosHomoiiH-Rclógios", enconíj-aremos o Dr.Smith, sempro curioso e irriquicto, pro-pondo a "operar" um catrunho ser alie-nigena, líder de uma raça que pode fazerinclusive o tempo voltar. Confuso, comosempre, acaba fazendo cam que toda fa-milia Robinson e o robot sejam aprisio-nados a êle... bem, êle volta aos seus no-vc-anos de idade... Muito boas as cenasdesse novo e empolgante capitulo na 3.asérie do "Perdidos no Espaço", programaque tem alcançado também pelo Canal 0,os mais expressivos índices dc audiência.Hoje. às I8hl5m.

O InventoSerá o capitulo de hoje em mais uma

emocionante c arrojada apresentação, dascenas vividas pela Força ExpedicionáriaBrasileira om "Aguis dc Fogo". Um filmeque revela perícia, arrojo -o coragem in-comparáveis, sempre apresentando uonahistória comovente e com algumas boasdoses de suspenso. Hoje, pelo Canal 6, às17h,.0m.

Atores cm Curitiba

A TV Pariria eatará recepcionando,Itrça. feira próxima, as teleatrizcs DianaMorei e Lcila Tavares, participantes duelenco de "O Retrato dc Lauro", próximoe grandioso lançamento da nova linha deprogramas do Canal 6. Mário Braslni, Di-retor da primeira novela da TV Tupi doRio. e pela vez primeira dirigindo umanovela, estará também em Curitiba, aprosentando a mensagem do lodo o elenco demais uma novela, que a todos conquista-1-.-Í. Na coluna de terça-feira próxima es-taremos dando detalhes das honrosas vi-sitas e de uma possivel tarde de auto-errafos aos têleápreciadorcs dc novelas doCanal 6.

Os VersáteisO Caual 6 estará apresentando, cm au-

dicão única em Curitiba, um dos mais famososconjuntos da juventude brasileira, aplaudidotambém entre a velha-guarda: "Os Versáteis".As llh de hoje, na audição do programa ofi-ciai da juventude paranaense, "Ponto 6", Dir-ceu Gracscr c Verinha — e toda jovem guar-da da TV Paran.i — estarão recepcionando"Os Versáteis" em audição especialíssima. Todos os grandes sucessos do mais recente LP,"Os Versáteis Topam a Parada", e quo fa-zem parto das paradas musicais do Paraná,llio o São Paulo, estarão sendo interpretadospelo popularisslmo e aplaudido conjunto. Umaagradável voz feminina será uma das muitasagradáveis surpresas que nos reservam "OsVersáteis", hoje, às llh, no programa de Di-dier Deslandes pelo Canal 6.

Pediram RepriseA Direção Artística da TV Paraná re-

cebeu, e tem recebide, inúmeras solicitaçõesde telespectadores paranaenses e catarinen-ses, para bisar a apresentação de uma dasgrandes atrações internacionais da nova o vi-branle linha do programa do Canal 6. Assimsendo resolveu por bem programar às 14h20m,a reprise da magnífica apresentação das Gô-meas Baker. Um maravilhoso espetáculo dearte e luxo que vai ser novamento aplaudidopelos teles do Canal 6. E aos que não o viram,eis a oportunidade para assistir a um dos me-lhores espetíiculos internacionais. -

O Guardião do CrepúsculoUm dos filmos do ficção científica .que

também registra um dos mais expressivos in-dlces de audiência, dada sua excepcional qua-lidado c os enredos excepcionais que apresen-l.i, estará presente na grande programaçãodominical do Canal 6. Em "Rumo ao Desconhe-cido" está programado o capitulo inédito "OGuardião do Crepúsculo". Hoje, pela TV Pa-raná, às 21h.10m

Agradecimento

Nos video tapes do Rio e São Paulo, J..Silvestre, Blota .Ir. e Flávio Cavalcante têmagradecido ao Setor de Relações Públicas doCanal 6 pelo trabalho inédito de relações pú-hlicas, dedicado às apresentações de seus pro-pramas pela TV Paraná. Registre-se tambémdemonstrações dc simpatia e apreço reveladaspor Bibi Ferreira cm seu VT "Bibl ao Vivo",

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Para U, fabricação do medicamentou quo irão beneficiar a po-pulaç&o do Interior, num plano Inédito no pala, cento e cinqüenta e umaprefeituras municipal» já firmaram convênios com o laboratório qul-mlco-farmacêutlco da Secretaria <lc Saúdo Pública.

Os convênios estabelecem quo as prefeituras adquiram a.ma-torla-prlma, importada o do primeira qualidade, sob a* orientaçãor lo Laboratório, que fabrica o. medicamento. Embora a produçãovenha sendo ampliada constantemente, n&o há concorrência com aIniciativa privada no setor, pois o laboratório da SSP atem-so cs-senclalmente nos produtos do linha auxiliar.

MedicamentosO laboratório qulmlco-farmacôutlco, depois de 40 anos de fun-

cionamento, somente agora passou a produzir em grando quantl-dade, já suficiente para o atendimento de grande parto da popula-ção paranaense. Cento o cinqüenta e dois produtos diversos estãosondo fabricados, ficando cada aumento do produção condicionadoaos novos convênios quo serão assinados pela Secretaria com asPrefeituras. Somente no Centro do Saúdo da Capital, o laboratórioestá atendendo om média, diariamente, mais do 400 pessoa», comaviamento de receita» dò várias clinicas c hospitais, entre os quaiso Hospital Osvaldo Cruz, a Sociedade de Socorros aos Necessita-dos, o Hospital de Clinica» o também a inúmero» .segurados do INPSquo não têm recursos para adquirir medicamentos.

Por outro lado, os equipamentos utilizados atualmente peloLaboratóVIo Qulmico-Farmacêutico são os mais modernos dentrode sua linha, possibilitando, desdo sua instalação, a capacidade d<quadruplicar u produção. Além disso, recentemente foi beneflcladccom a dotação de 50 mil cruzeiros novos da SUDESUL, para a aqui-sição do outro» aparelhamentos.

Trinta mil comprimidos sfio produzidos diariamente, assimcomo mais do 1.200 ampôlas de medicamentos diversos. Soluções,pomadas o vários tipos de remédios do linha auxiliar fazem partedo intenso trabalho-que vem sendo desenvolvido, possibilitando queo Laboratório . Qulmico-Farmacêutico da SSP pudesse apresentardurante, o ine» do setembro a «eguinte produção: ampolas fabrica->i!in — 45.015; comprimidos ~- três milhões; pomadas — 416; liqul-1.335.050 centímetros cúbicos; e 86.500 gramas de pó» dl-

Erradicação doTracoma Âindin é

Hoje temFesta no

Gramle Problema Cajurá

dos --versos

O trabalho do erradicação do trocoma, doençaque ataca os olhon o podo causar inclusive a ceguei-ra, vem sendo um dos grandes problemas do Departa-mento NacloniU de Endemlas Rurais. Em algumas loca-lidades, a doença «hegá a atingir cerca de 20% da po-pulaç&o escolar, devido ao fácil contágio.

Durante este ano, a clrcunscrlçfto paranaense Jádesenvolveu os seus trabalhos cm 160 localidade» dazona rural, principalmente do Norto do Kstado e em11 cidades da mesma região.

Como cAinda esto ano foram trabalhados 1.225 prédiose examinados 2Q mil habitantes. O tratamento vem sen-do realizado com a distribuição de comprimidos de sul-fan, blsmtgas do pomada oftalmlca, colírio de zinco .antibióticos, sendo que talH medicamentos são distri-buldos gratuitamente íl população.Recentemente, o DNERu experimentou no Nortodo Kstado, pela primeira vez no pais o tratamento ábase da vacina contra o tracoinu, produzida nn ítálin,com bons resultados. No entanto ainda não existemcondições pura aquele órgão dispor de recursos cxperl-

montados para tratar da doença que ataca os olhos dogrande parle da população do Estado. '

Será realizada hoje, com InicioAs _h30m, a Festa de Cristo Rei eSão Judas Tadeu, na Igreja doCristo Hei, O programa está assimorganizado: às 6h30m — Alvoradafestiva; às 7 horas — Missa deComunhão Geral das Associaçõesda Paróquia; às 10 horas — pro-elssão; ás llh — Churrasco.

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SEGUNDO CADERNO ~ PÁGINA 6 DIARIO 00 PARANA Curitiba, Domingo, 10 de Novembro da 1968

JOCKEY E UPE SERÃO JULGADOS LOGOCPOR FAZVIAGEM DE

Os alunos do Curso d» Infanta-orla. do CPOR de Curitiba vlejatniSiojo, cm ônibus especiais, acom-kanhados do oficiais e instrutores,nara oa Estados do Rio de Jone|.ro e da Guanabara, em viagem de»«ti*do, A visita dos futuros Ofl-ciais da Reserva tem por objetivocomplementar os conhecimento*WdquirtdoB durante o presente anotletivo, prestes a encerrai-, confir-me planejamento do ProgramaGeral de Ensino daquele tradlcio-nal estabelecimento de ensinomilitar.

Serão visitadas, entre outras, aAcademia Militar das Agulhai Ne-firas, o l.o Batalhão dc Infanta-ria Bi.lidada, sediado em BarraMansu. a Usina Siderúrgica fieVolta Redonda, a Escola de ln.'-truçao Especializada, o 3,o Bati-Ihão de Carrog da Combate, am-bos eni Realengo,

Nas organizações militares unalunos terão oportunidade de co-nhecer armamentos e equipamen-tos militares os mais modernoseo-istentes naquelas Unidades. Oretorno dos oficialn e alunos e-t<Sprevisto para o dia 15 do corren-te.

t®memúmcòe% deN. S. do Rocio jáComeçam no Porto

O* preparativos pai-a aa comemoragGes dâ festa dapadroeira do Paraná, Nossa Senhora do Rocio, Já tiveraminicio cm Faranag-uá ao mesmo tempo em que estão sendocelebradas novenas solenea. O dia maior da festividade'soi-iidomingo próximo, quando a cidade portuária recebe grandonumero de visitantes

Durante o correr da semana estarào sendo celebradasml»sas &s 8.S0 horaa, 0.30 e 18 horas; os 18 horas serão ce-libradas aa novenas. As Confissões serão ouvidas duranteas MissaH o novenas, enquanto que a Comunhão será dis-tribulda a qualquer hora. Domingo próximo, a festa da pa-droeira do Paraná terá Inicio às 6 horan. com alvorada;prosseprulndo às 7 horas cóm Missa por todos oa devoto.--.8,30 horaa. Missa pólos novenelros; 10,30 Missa pelos pe-regTino*; 11,30, Missa solene celebrada pelo bispo dom Ber-nardo Nolker; 17 horas. Missa de agradecimento p ftn 18horas, solene procissão da festa.

Dia 18 próximo os festejos serão encerrados, commissa na Catedral, às 8,30 horaa, seguida pelo 1-ei.órno aoSantuário do Rocio; às 8 horas Mis*» no Rocio pelos pere-grinos e fls 17,30 horas Missa no Rocio c ConsagTaç&o dosFiéis à padroeira do Paraná..

mWÊ. i^ÉNlfe^^f-/í^'!íí<3KsíifeÉ:-i ÍL -'-.'*"/ "\'i ST*'J í.i i í M. - ffik % ¦ A

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18 PAGINASEM CORES.

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REPRESÁLIA DO CCC

AMEAÇADAA SUCURSALPAULISTA DE0 CRUZEIRO!BALANÇO TOTAL

VIETNÃ:A LONGABATALHAPELA PAZESPECIAL

2.°DEEM CORES

Quin

WÊLa%r: ^MtsSmWí,

A POLICIA ESTA VENDIDA 7UM GRITANTE ÊRR0JUDICIÁRIO A CORRUPÇÃONO ESTADO DO RIO

A RAINHADAINGLATERRAEM VISITAAO BRASIL

O que está acontecendoestá em

J*NO$Z

O |wlx federal Herildo Vidal Correia -Indo nlo deu«U* fleel-ao -Abro 01 proctUOS do Jockey Clulio do Parania d« Uniío Paranaense d* Estudantis, que tratem, retpec-tivamonto, de uma «fio judicial Impotrodo polo Impéito d*Renda para o pagamento d* queie 5 mil cruxalroí novoi o• dlMoluçto do* ben* d* ontldado eitudantll, baseada em1*1 federal que nto mal* reconhece oficial • legalmente aUPI.

O |ulz afirmou que **U despachando alguns caio*criminai* do maior urgência, para depois decidir «obro am-bo* o* procotoi. O caio do Jockoy foi Instaurado emagosto do ano passado, após a Dalioacla Regional do lm-posto do Renda, tor falta uma flscaliiaçlo na renda d*entidade, qu* segundo a ORIR nio ora falto o pagamentodevido do tributo sobre o lucro dii corrida*.

UPEQuanto o caio da UPB, uma 1*1 fadarei fochou a en-

lidada a agora aò reste faier a dissolução de sau* bons,quo, ao qu* constii, daverlo ser distribuído* ontro o* dire-lórloi centrali d* estudantes, sendo o patrimônio da UPísuperior * 35 mil cruiolros novos.

68TIM 6NA FRENTE

CAWALG¦'Aí! .\ »io,u,

00,00 — Circo do Uvequiniia; 1U,00 — Mini-Chance} 11,00 — Fonto 6; 12,00 — Resenha Cata-rinenae; 12,80 — Futebol; 11,20 — Gêmeas Ba*ker; 16,00 — TRE; 16,30 — Clube do Curumim;17,00 — Moacyr Franco Show; 17,00 — Águiasde Fogo; 18,15 — Perdidos no Espaço, 10,15 —Cônsul 1111 Parado; 20,15 — DP Domingo; 20,80— .James West; 21,80 — Rumo ao Desconhecido;23,80 — TRE; 28,00 — Futeboi.

PARA AMANHA16,00 — THE; 16,30 — Seriado; 10,15 —

Estorlns do Ttltlo Mnuro; 17,20 — Anjos do Ks-Cirquinho Canal 6; 16,55 — Shazí-aii; 17,10 —piiçai; 10,25 — Tevclandla; 18,25 — Sozinho li»Mundo; 18,55 — Atualidades Esportivas; 10,00

,!— Tclcnotlcias? 19,15 — Antônio Murla; 20,10 Blóta Jr. Sliow; 21,10 — O Tampo-, 21,15 —

Blota, Jr. Show; 22,30 — TRE; 23,00 — Jornal daNoite; 28,80 — Grande Revista Faclt; 00,15 —DP Manchetes.

CANAL 12PARA HOJK

8,15: Padr&o; 0.00: O Gordo c o Magro; 8,30:Homem Anuiha; 10,00; Dom Plxote; 10,30: To-pa-Cat; 11,00: 1'lngo de Saber; 12,00: Sessão daTarde; 18,00: Futebol; 14,30: Seleção do CinemaBrasileiro; lG.CaS: XRK; 10,33: Patrulheiros doOeste; 17,05: Aventuras Submarinas; 17,43:Maya: 18,55: Discoteca; S»,15: Filme; 21,50: Fu-tcbol; 22,30: TRE; 23.6Í: Futebol; 00,00: Filme.

CANAL 4PARA HOJE

09,00: Missa; 09,45: Reprises Infantis; 12.00:Noticiário; 13,00: Show; 14,30: Filme; 16,00: TRE16,30: Durango Kld; 17,30: Nosso Amigo Hlg-•rlns-,18,00: Hotel do Sossego; 20,15: Domingo Es-peclal; 22,80: TRE; 28,05: Domingo Especial —Encerramento da Estaçfio.

Diário de Bordo

OS CHAPÉUS. HÉL

Houve um "ohl" quando íoi anunciado quetecíamos apenas cinco horas em Salvador. Emseguida, um corre-corre, mal o navio atracou.Três ônibus, de uma agência de turismo, tra-goram a maioria dos passageiros. E nésse ponto, a Bahia querida que nos desculpe, nada me-lhor ou nos últimos dez anos. Os turistas fo-ram comboiados para um bar de segunda ciasse, onde o almoço constituiu-se de um sandul-che, que para .os primeiros, tinha queijo e mortadela; para os últimos, nem pão com man-teiga... Depois, passaram em correria peloTeatro (digno de ser visto com calma), pelaCidade Universitária, pelas Igrejas de SantoAntônio e Matriz ç, de relance, com paradasbreves, viram os fortes da Barra. Aliás, o mé-todo errado de conduzir visitantes não é local.São as agências de turismo que ainda não des-cobriram uma íórmula melhor...

Passageiros mais avisados, lotaram um tá-xi (o custo é equivalente) e cada grupo dete-ve-se, cóm mais calma, no lugar que lhe ape-teceu, fosse o Museu de Arte Sacra ou o Colo*nial. Houve quem tivesse tempo de passar pe-lo "Nina Rodrigues", onde estão as cabeças deCorisco, Lampeão e Maria Bonita, numa prate-letra, e ainda desse uma chegada à Igreja doSenhor do Bonfim, cumprir promessa.'

Mas aqueles dois casais em lua-de-mel, comsua alegria perene, sairam despreocupadamen-te, sem programas, sentindo o dia azul, o solcálido colorindo a velha Bahia dos casarões co-loniais e a Bahia nova dos arranha-céus cadavez mais numerosos; percorreram as estreitasladeiras, andaram pelas duas calçadas com la-jes e descansaram sob a sombra das árvoresfrondosas das. avenidas, reverdecidas pela pri-mavera.

Enfeitaram os cabelos com flores de bu-ganinvile e detiveram-se no Mercado-Modêlo,aquele prédio amarelo, que já se tornou peque-no para a cidade e atesta a decrepitude da ad-jetivação pomposa. As vendinhas, abarrota-das de mercadorias, já extravasaram para ascalçadas. Ha frutas e cestos, sacos de comes-tiveis e utensílios de toda.sorte pelas calçadas,ao sol. Os jovens encantaram-se com os cha-péus. Experimenta um, tira o outro, só deramconta dà hora quando o navio apitou. Então,se afobaram... ,e quando chegaram ao caiso "Anna Nery" já tinha desatracado, afastan-do-se majestosamente. E êies pareciam peque-nos e desvalidos, agitando as mãos, inútilmen-te. Foram até a lancha da praticagem. Falade lá, fala de cá, nada. Quem mandou chega-rem tarde?

Na ponte de comando confabularam os oflciais. Um deles com um apito, deu um sinal.O navio continuava a afastar-se, mas a lanchi-nha velo a seu encontro com os retardatárlos.A escada foi arriada c os quatro passaram pa-ra o convés. Comandante camarada... Os pas*ságeiros, todos, assistiam a agonia dos jovensrecém-casados. Quando os viram a bordo, numimpulso uníssono, receberam-nos com uma alegre vala de u-u-ú-u... >

PONTE EM GUAJUVIRA

• ••^jfr ^S/^W/BEB/^SB^^LWSB/LmWB -^ rf' BMNÈÊÈÊmmMíMl&ffi ^ i "í r

Wl^m^mTmmmftkiiWMr*^ TB^yltfiiiM^^\^^Yv^^til^^^^^^i L^Mn^aaatt *MMBWJ*Tf*ffiyTm5Í^H

Será inaugurada ho|a, è« 11 horai pelo govorno do Eítado, a ponte de concreto armadosobre o rio Iguaçu, no lado da cidade de Guajuvira, centro de uma região grando produ.tora do arvigos básicos de alima.itavno como batata, fei|ío, milho, cebola o trigo. A obrafoi construída por administração direta da Seção de Obra» de Arte, tendo o sou custotido calculado em 70 mil cruzeiros novos. Possibilitará o acosso entre as rodovias BR-376

por Campo Largo e a PR-5, em Araucária.

A CRISE PRINCIPAL(Conclusão da 2.' pág. do 1." cad.)

numa confortável sonolencia graças ao eliouxamento das tensões da guerra fria — a expressão quaseesquecida ¦- tar. esforsoa pnrn despertar, ainda quesem êxito muito vlsivel.

Dai náo se devo naturalmente inferir quo to-dos esses sombrios prognósticos venhum n sc con-firmar, ou qualquer deles tomado isoladamente. Aknpoi-tâncla dessas reucò&j cl;., antes, cm quetraduzem uma avaliação diferente dos moveis so-viéticos, uo caso cliccoslovaco, comparado ao hún-garo. Neste tratava-se apenas do resguardar umestado de coisas existente, mas sem ir além. Na-quelc, quo nos ocupa no momento atual, trata-seem parte de chegar ao mesmo resultado, mas sóem parte; além disto, trata-se também de eliminaras causas — só as aparentes, ó claro — do proces-so dc desintegração do comunista. Dado, entretan-to, que as causas reais não podem ser eliminadaspelos mesmos métodos, ou seja, pela força, o pro-cesso tenderá a agravar-se e, com ele, os perigospara a paz mundial. Nada mais inquietante do que

uma camarilha politica que se. sente ameaçada.Na verdade, a verdadeira luta se trava den-

tro das próprias muralhas do Kremlin. Dela só te-«nos noticia pelo comportamento da elite intelec-tual soviética, a que Brejnev e os homens cujastendências ele exprime não pertencem, mas queparece ter os seus representantes no próprio gru-po dirigente. As incertezas de ação contra o libe-rallsmo de Praga, registradas por todos oa obser-vadores, refletem as peripécias dessa luta entro osdois grupos. Nem Dubcek teria ousado tanto se,pelo seu conhecimento do que acontecia em Mos-uou, nao esperasse vencer. A observação è de Ed-ward Cránkshaw, um dos melhores especialistasbritânicos em problemas do poder, na Hussia. Nadaaliás, mais evidente. Toda a íuria do Brejnev re--flete o medo do ser vencido pelos reformistas ln-ternos, e agrava esle medo, pois reforça a oposi-ção. Que acontecera, porúm, se oa reformistas ven-cerem, ou quando venceram? listo será provávelmente o tema principal a ser meditado pelo futu-rn presidente dos Estados Unidos.

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i FnBBBiiiÊste é o magnífico Hipódromo do Cristal, palcoda realização do Grande Prêmio Bento Gonçalvesa maior festa turfística gaúcha e 3.a de maior

importância no Brasil.

0 CARIOCA

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Walad é um bom potro carioca e corre tambémos 3.000 metros hoje. F. Pereira Filho estará em

seu dorso, tentando ganhar os NCrÇ 15.000,00

NO MAIS FRACO" OLIVEIRA.1—5—3

1 — 2 — 3. 1-2-3

, ¦ 1 — 2 — 51 — 4 — 21 — 2 — 3

.1 "__2 — 5- •

1 — 2 — 3RODOLPHO CARLOS

BETTEGAl — % - 31 — 2 — 3

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1 — 2,-3 , ¦ ,1—2—3 \1—2—3 {

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Gobelín, que atuou muito bem no Tarumã, quan-do perdeu para Madurodari, preferiu os 2.200metros do "fomento" aos 1.600 do "Revolução"

— suas chances são avultadas.

Todos têrri sua festa de turfe. São Paulo faz enimaio e revoluciona todas as esferas turfistlcas bra-sileiras. Agosto é a ve_ da Gávea. Para lá animais daArgentina, Peru, Chile, paulistas e cariocas se diri- '

gem para tentar ganhar 100 mil cruzeiros novos.Depois vem a nossa, em outubro, é pequena mas sónossa. Cavalos de fora, só brasileiros. O prêmio nãochega a chamar muita atenção. Neste mês, hoje,precisamente, é a vez do Hio Grande do Sul. O Hi-pódromo do Cristal se engalanà para receber' tur-fistas de todos os lados, numa unificação do turfebrasileiro. A festa gaúcha é a terceira no Brasil emimportância. Depois vem a nossa, que êste ano te-ve dotação menor, mas que promete desde já para89, um mínimo de NCr? 30.000,00. /

Os gaúchos sempre tiveram um represun tantedigno de representar suas cores. El Asterolde ven-ceu duas vezes e teve muitos outros mais. Agora é avez de Corejada, uma tordilha que corre muito e sóperdeu uma vêz até agora. Astro Grande, tambémgaúcho, é a na ordem dos fatores o segundo nomeem evidência no Rio Grande. Ele é a diferença even-tual de Corejada, depois vem King Twist, paulistacom atuação no Cristal, Benedicto II, que é uru-guaio mas cumpre campanha igualmente no RioGrande. De fora, veio King Archer, que após "terchegado segundo para Dilema no G.P. Paraná, venceu o G.P. São Vicente

0 URUGUAIO_____ '&KWj&>y#M9SA

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Benedicto, que agora é Benedicto II, corre o GP BentoGonçalves, suas chances são pequenas de derrotar

Corejada e Astro Grande que lideram a prova.

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VENCEDOR IS PLACÊ2\r páreo — Noyello3o pAreo — Floreio,.° páreo — Unclc8o páreo — El CheiqueDUPLAS

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SEGUNDO CADERNO - PAGINA 8 DIÁRIO DO PARANÁ Curitiba, domingo, 10 de novembro de T968

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JOGO DA RAINHAUnião Tenta sua Última J°9°s

HOJE NO MARACANÃGuarani não

Chance na Taça Paraná Começam Veio Jo9nr £®mU. DA VITÓRIA — (Do José Dou-

rival Pereira) — O União Esporte Clu-be já está na cidade dc Campo Largoaguardando o momento de enfrentar aoconjunto do Fanático pela Taça Paraná.

No prélio travado domingo últimona cidade de União da Vitória o clubede Campo Largo venceu por 2x1.

Hoje o clube presidido pelo ar. Má-rio Gonzaga da Costa terá de lutar mui-lo se quiser escapar da desclassificação.

O fato é que o treinador Nestor An-clracle do clube colorado de União da Vitórla andou complicando a formação daequipe e se não realizar úm completo trabalho de reestruturação regressará parao Vale do Iguaçu com um revés, e comum adeus à V Taça Paraná.

Um triunfo hoje sinceramcnLe quenão acreditam-os, visto que conhecemosdesde há muito o poderio da equipe deUnião da Vitória. Somente um grandemilagre poderá salvar o União da des-

te-p_______a_____a»aaM__w_______________i

MISSA DE 30-° DIAA família de:

ABÍLIO GONÇALVES DE ABREU-* ->convida os parentes e amigos pata assistirem a MISSA DE 30.o DIA que mandarezar por intenção de sua alma, segunda-feira, dia 11 de novembro, às 9 horas, noAltar Mór da Catedral Metropolitana .

Por mais êste ato de fé cristã, antecipa agradecimentos.

classificação hoje na cidade de CampoLargo.

Avahi, Juventus e São Bernardo rei-niciaram seus treinamentos em União daVitória visando futuros amistoBos.

Todos os dirigentes de clubes do valedo Iguaçu mostram-se desejosos do tra-balhar para o reerguimento do esportenaquela cidade.

Barigüi o Alcir são sus duas novascontratações do São Bernardo para a campanha do certame da cidade do próximoano.

Os moços pertencem ao futebol dePonta Grossa, tendo treinado e agrada-do.

Lateral Valmor do Avahi, atualmente emprestado ao União anunciou ao nosso correspondente em União da Vitóriaque irá na próxima semana a PontaGrossa tentar seu ingresso no Opera-rio.

O atleta é bom, e pode ser contratado pelo time de Paulo Alves.

bemOs prlmoIroB Jogos da Universi-•lado Federal do Paraná (oram

Iniciados na tarde de onlcm, comu. reallzaçilo do cerimonial çiu abe**tura, no estúdio do Colégio Eatíi-duol do Paraná. AR-m du apre?sentação dos atletas, houvu o ha**-teamento Aa» bnndelrux du» Facul-dades participante--, pelos direto-rea das mesma», das BandeirasNacional, da Universidade do Pn-ranii e da FPDU o a àprosentaç&odo corais regidos pelo maostr,*Mário ünrau, Depois, começara:as provas do torneio de ntleti*,mo.

Hoje, o ccrtunie terá aiidumo-i-to, na parlo da manhã, com nsprovas finais de atletismo, n par-

r cias 8h30m, no estódio do Col Aglo Estíi.dunl do Paraná, pi-osse-guindo o progi-arau no período

espertino, com o desdobramentoda competição do natação, tambómno Colégio Estadual, a partir daH15 horas.

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© CuritibanoO Guarani de' Ponta Grossa, não compareceu sexta

feira, para enírentur no Clube Curtibano nn partida de-cisivu do grupo um do certame interelubes de basquetee com isso criou um caso que poderá prejudicar i, bomandamento do torneio e n realização do Campeonato Es-tudual, em Arapongas, Havia um público regular nnginásio do Clube Curitibano, que saiu decepcionado comu atitude dos prlncesinos,

4A Último rodada do'torneio interelubes, eni seu

grupo um, será cumprida ua noito do umnnlui. nó gina-sio do Clube Curitibano, quando o Curitibano entronta-rá ao Circulo Militar, quo depois da derrota diunte doOlímpico, de Paranaguá, não almeja mais nada no cer-tame.

Atitude feiaA atitude do Guarani, não comparecendo pura jo-

. gar contra o Clube Curitibano foi muito mui recebidapor todos. A partida foi marcada com grande nritécédôn*cia e somente às 18 horas do sexta-feira, é que os diri-gentes prlncesinos telefonaram nn presidente da Feder;*-vao Paranaense de Basquete comunicando que nfio vlriwnjogar. A entidade jã havia trazido os árbitros paulistasIsac Grlman o Antônio Gelsomini com muito sacrifícioe despesns. O público, nfio esperando a vergonhosa ati-tude dos prlncesinos, foi em bom mimem ao local doencontro, saindo decepcionado.

A Federação Paranaense de Basquete quis decla-rar o Clube Curitibano vencedor por nâo comparecimen-to do adversário, mas os dirigentes da Capital não con-cordaram o pediram n realização ria partida, cm qu-d-quer dia da próximu semana. O.s dois iuizes paulistastambém concordaram em vir, preferindo o noite de quin-ta-feira. Agora, tudo dependerá dn palavra oficial da en-lidade, bem como da boa vontade dos homens do PontiGrossa, vindo disputar a partida c não simplesmente en-tregando os pontos.

Círcub PerdeChance de serCampeão Juvenil

ü Circulo Militar do Paraná deixou escapar sua maioroportunidade do reconquistar o titulo At campeão juvenilda cidade, perdendo para o Sociedado Thalia, por 44 a 38Com este resultado, os dois clubes e mais o Clubo Curiti-bano terão que realizar um torneio triangular extra paria decisão do titulo.

A partida íoi bastanto movimentada, sendo dirigidapelos juizes paulistas Isac Grlman c Antônio Gelsomini OCirculo foi melhor na primeira etapa, mas a Sociedadelhalia reagiu o chegou k vitória final com muita autoridade.

DetalhesOs vencedores íoram Jackson, llatclünske, José,

João, Douglas, Roberto, Alexandre, José, César, Rogério eGalvão, enquanto o Círculo Militar contou com Matter, Jo-sé, Renato, Benvenuttl, Gilberto, Jofio, Herivclto, Dino, JoãoCarlos, Maculan, José Luiz e Carlos.

Em sua próxima reunião, a Federação Paranaense deBasquete marcará as datas pura os jogos decisivos, que de-verão começar dentro dos próximos dias, em virtude daescassez de tempo para a efetivação dos mesmos.

¦ I . ¦

Comeram Hoje osPrimeiros Jogosau Universidade

Os Jogos da Unlver-Jidudc Federal do Paraná co?meçarào hoje, com o desfile e as cerimônias do aber-tura, no estádio do Colégio Estadual do Paraná, se-guindo-so as primeiras provu.-f de atletismo. A competi-

ção é promovido pela Federação Paranaense de Des-portos Universitários, com a colaboração do Departa-mento de Orientação Esportiva da Reitoria.

> Nas aolemuadea muuguraia, havoru o has-*ajneiito dos pavilhões, o juramento üo atleta, o acendLmentoda pira olímpica e a declaração de abertura dos Jogos,possivelmente, pelo reitor Flávio Supllcy de Lacerda.Depois, os diretores das Faculdades participante* has-tearâo as bandeiras de suas unidades, seguindo-se aapresentação do coral da Universidade Federal do Pa-raná

As competiçõesA primeira parte do torneio de alteüsnío será

cumprida logo após aa festividades de abertura, com arealização de seis provas. O termino do torneio atléticoserá amanhã pela manhã, a partir das 8 horas, no cs-tádlo do Colégio Estadual dp Paraná.

O certame de natação será totalmente desdobra-do na tarde de amanhã, nas piscina do Colégio Esta-dual do Paraná, com a primeira prova começando as14 horas.

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RIO 13 (Meridional) — Aa seleções curioea o paulista jogam h0Jtno estádio do Maracanã, cm homenagem à Rainha da Inglaterra, Eiuzubctli II Tanto Paulinho como Antoninho já têm seus quadros esca-lados para o Jugo c,ue começará As 10 horas e quo deverá ser assistidopor um bom público Armando Marques será o Juiü.

- Na manha de sextu-íeiia, os dois selecionados trelnal-am, tendo 0carioca ensaiado no estádio do Sfio Januário, enquanto o paulista fo,neu treinamento no Maracanã, que íoi obtido pela delegação bandei.runte com grande sigilo, para despistar n Imprensa. O treino dos paU.listas foi recreativo e durou quinze minutos.

Escalados. V

Os cariocas fizeram um coletivo de 52 minutos, no estádio de S6oJanuário, com Niido treinando bem o gurantlndo Mia presença no Jôg0desta tardo. A equipe titular treinou com camisas amarelas; vencendopor 4 a 2, com lentos do Jálrninho 2, Paulo César e Roberto, enquantoWliton e Pnulo tíenrlquó. contra, fizeram o» tento» dos suplentes..oquadro titular, que devora estar em açflo hoje, formou com Pêllx, Mo.feira', Brito, Leonidas, Paulo Henrique, Carlos Roberto e Gerson, Na.dp, Roberto, Jaln-inho d Paulo César.

Os paulistas despistaram a Imprensa e realizaram rcu treino re-cieatlvo de quinze minutos no estádio do Maracanft c nSo na Gáveaconforme estava programado. Carlos Alberto passou no testo médico e'Antoninho pretende mandar u campo a seguinte esleção: Cláudio, Car-los Alberto, Jurandlr, Dlns e Rlldo, Clodoaldo e Rlvelino, Paulo Bor?ges Tonihhu, Pele e Abel

instituto Nacional de Previdência SocialCoordenação de Arrecadação e

Fiscalização no Paraná

<,<; AVISO V)

O COORDENADOR Dü ARRECADAÇÃO E FISCALIZA-ÇAO DO INPS, DO ESTADO DO PARANÁ, reportando-seii Resolução n.o CD/DNPS 36o, do 13-09-1.968, lembra osSra.)profissionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia,segurados autônomos deste Instituto, que no dia 30 do cor-rente més dc novembro expira o prazo estipulado para pa-gamento da complementarão do salârio-base de contribuição.sobre valor igual n .seis (G) vezes o mínimo regional, comvlgftncln desde fevereiro de 19(18.

Missa de l.° Ano de FalecimentoAs Empresas do Grupo rrosdõcimo convidam us pessoa.-? desuas relações, bem como seus colaboradores, para a Missa dcl.o aniversário do falecimento dc sen Diretor

João Antônio Prosdócimo (Joanin)que mandam celebrar no ultar-mór da Catedral Metropolitana,dia 12 do corrente, às 8 horas.

Por mais este ato de amizade c fc, agradecem.

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Missa de L° Ano de FalecimentoA família do sempre lembrado

João Antônio Prosdócimo (Joanin)convida seus parentes c pessoas amigas, para a Missa que fa-ctaPnín „

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°Ca?ã0 d° trans<-ur!-° «<- »«" ano de seu fale-do dia l'2 1

""Tr d.a Catedral MrtroPoman., às 8 horasdo dia 12 de novembro (terça-feira).Por mais êste ato dc fé cristã, agradece.

CURSO DESECRETARIADO EXECUTIVO

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INÍCIO DIA 11/11/68, ÀS 19,30 HS.INSCRIÇÕES; ASSOCIAÇÃO^DOS DIRIGENTES DE VEN-"Zf. DO BRASIL — ADVB —

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SINDICATO DOS ENGENHEIROSNO ESTADO DO PARANÁ

Sede, Rua Emiliano Perneta, 174 - 2.° andarCüri,iba * ParanáAVISO AOS ENGENHJEIROS

em ttdoTEstaad°o%lSatOS' C°m atividndes PassionaisTRIBUIÇÃO S^ícALWn^-^^T0 l,ec°*himento da «CON-te ao corrente exWcíeio i, Í'g0 ImPôst° Sindical), referen-DO BRASIL S/A aíavo^í\ POdera Eer feifc> n° BANCOda multa de 10%' (dez por cento

®lnffleato' aores-cido apenas

dos interess^dSTna0 JeTd^^f *enCOntram a <**lsP°siÇ&°ser remetidas pelo Correio.

Sindioato e_. a pedido, poderãoLembramos ainda nno a ~ • v

.fazer o recolhimento da contrlhnt'- fayorável *° engenheiroKwaa^3ar«i__íK:t.í-

szss**s£&gi&Zim*£tao i^s^Zt^T^Z^nclon&r^ v™™-es"

Curitiba, 9 de novembro de 1968A DIRETORIA

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SEGUNDO CADERNO - PÁGINA 9

0 BRA

0 coritiba só patou hoje. Ontem ainda houve treinamentoc Krueger, (totó) provou que está cm condições de atuar ao lado tle Kosilek

Bancários Poderãoser Beneficiados Coritibanos Ficame Assistir o Brasil de Folga Hoje mas

Amanhã Treinarão

Uma chuva de papeis picados vai saudar em pie-na rua XV de Novembro, a delegação da Confedera-ção Brasileira de Futebol, cuja equipo jogará quar-ta-íeira contra o Coritiba. Uma grande recepção es-tá sendo preparada aos maiores jogadores do íutebolbrasileiro, que tem chegada marcada para amanhãàs 13h30m. Por volta de 14h, a delegação deverápassar pela principal rua de Curitiba; ocasião emque dos edifícios estará caindo uma verdadeira chu-va de papeis picados. Além disso, o público presenteàs ruas curitibanas, caberá tributar o seu aplausopara á mais famosa delegação esportiva que já pisouo solo paranaense.

Vôo especialA delegação brasileira deverá deixar a Quana-

bara por volta'das 10h30m, viajando em vôo espe-ciai da Vasp, que conduzirá' seus Integrantes dire-tamente a»Curitlba. Ê quase certo que o regresso dadelegação será na própria quarta-feira, após o co-tejo diante do Coritiba.

Ingressos saindoEnquanto isso a procura de ingressos tem sido

das mais elevadas em todos os tempos. Os diversospostos tem vendido multo ingresso, destacando-se oslocais numerados, divididos ao preço de 20 cruzeirospara os cobertos e 15 para os descobertos. Foramcolocados 2.400 locais numerados à venda, sendo ...1.200 cobertos e 1.200 descobertos.

InteriorO presidente Evangellno Costa Neves esteve ex-

pllcando o problema dos torcedores do interior, paraque os mesmos concorram ao fuque. Somente os ln-gressos comprados no estádio, é que darão direito aosorteio. Os postos funcionarão até 13h do dia do co-tejo, .valendo o automóvel.

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AMANHÃ AQUIO sr. Edmundo Lemanski, presidente do Sindicato dos Ban-

cos, está envidando todos os esforços, a fim de que tambémos

'bancários possam assistir ao cotejo sensacional de quar-ta-feira, entre Brasil e Coritiba. O sr. Edmundo Lemanskié também um grande esportista e como tal sente o drama dosbancários quo desejam ver Pele em ação, com os demais inte-erantes da seleção, onde Rivelino, Gerson, Carlos Alberto, Dias,são figuras exponenciais.

ContatosO sr. Edmundo LemanBki salientou ao presidente coritiba-

no, que um acontecimento de tal envergadura merece a cola-boracão de todos e que de sua parte envidará todos os esforçosvisando cooperar com a classe bancária. Já fizera vários conta-tos c tudo leva a crer que os bancários serão também aquinhoa-dos com a medida que já beneficiou aos funcionários públicose securitários.

ComércioQuanto ao comércio, os dirigentes do Coritiba estarão em

contato com o sr. Noel Lobo Guimarães, visando a colaboraçãodo comércio para com o espetáculo. É possível que os funciona-rios que desejarem ir ao jogo, sejam dispensados a partir de15h, ficando nas firmas os que não são de futebol.

DEPARTAMENTO DO PATRIMÔNIOEdital de Chamamento N.o 02/68

O Departamento do Patrimônio da Prefeitura Municipalde Curitiba, solicita o comparecimento do Sr. LUDGEROBORGO, pura no prazo do 30 (trinta) dias se pronunciar sô-bre o interesse na aquisição de um excesso dc terreno, confi-nante à sua propriedade sita à rua D. Pedro H, tudo de con-formidade oom o que prevê a Lei Orgânica dos Municipios.

Decorrido o parzo estabelecido neste Edital, perderá oproprietário lindeiro ao excesso, qualquer direito a ação judi-ciai e extrajudicial referente k aquisição do excesso, poden-do a Prefeitura Municipal de Curitiba fazer o uso que lheconvier.

DEPARTAMENTO DO PATRIMÔNIO, em 06 dc novem-bro de 1.968,

a) ANTÔNIO DIONÍSIO AKANTES AMAZONASENG.o DIRETOR DO D. P.

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O técnico Francisco Sarno deu iolgahoje aos seus comandados, que j.stãotreinando assiduamente, visando o cote-jo contra o Brasil na quarta-Ieira. Aina-nhã os jogadores estarão novamente nacancha, sendo possível que peta manhaSarno faça um coletivo, pois ê provávelque a seleção ocupe o campo no períododa tarde.

§ó ModestoExceção para Célio e Nilo. que estão

emprestados ao Atlético, com êste últimointegrando a seleção brasileira, o Coriti-ba só sofrerá o desfalque de Modesto,que, contundido, ficará fora do cotejocontra a seleção brasileira. Modesto serásubstituído por Nico.

RinaldoPara os coritibanos a grande atração

será o "scratchman" Rinaldo, que farásua primeira apresentação na Capital,com a camisa alvi-verde do campeão.Rinaldo já provocou aplausos da rorcidano ensaio de sexta-feira, quando se en-tendeu perfeitamente com Rossi no meiode campo. E sua atuação em Londrina,toi considerada muito boa pelos obser-vadores. Além de Rinaldo. Ismael o Car-los Alberto estarão também orontos paraatuarem no cotejo sensacional.

Outro que não mais apresenta pro-blema é o ponta de lança Krueger. Trei-nou ao lado de Kosilek, que por sinalestá correndo uma enormidade, e vaiformar a famosa dupla K-K. contra a de-fesa do Brasil.

SeteProcessosib© TJD

Proccs. 229 e 238-68 -— (npensadoa) Of. da Div. de Profissionais:Denuncia contra o O. A. Seleto,p/infrs. dos arts. 72 e 38, doCBDF; Denuncia contra o C. A.Primavera, p/infr. do art. 72 doCBDF.

XXXProc. 241-68 — Representação

do atleta Hermes E. Vaaconce-los; Denuncia contra o LondrinaF. R., p/lnfr. do disposto do art.3o da Deliberação 9-87, do CND,combinado com o art 38, do CBDF.

XXXProc. 242-68 — Coritiba F. C. x

Britânia E. C. (Juvenis); Denun-cia contra os atletas juvenis Ed-son Luiz Rocha, do Britânia E.C.,e Marcelo Ozires Olandoski, doCoritiba F. C, p/lnf. do art. 113do CBDF.

XXXProc. 243-68 — S. TJ. Juventus x

C. A. Ferroviário. — Denunciacontra o atleta juvenil Auriemorde Oliveira, do C. A. Ferroviário,p/infr. do art. 115 do CBDF.

XXXProc. 244-68 — Processo reme-

tido pela Liga Regional Amadorade Paranavai, referente a partidaentre Nova Londrina E. C. c E.C.Guairaça. — Parecer de Audito-ria.

XXXProc. 245-68 — Guarani E. C. X

C. A. Primavera.; Denuncia con-tra os atletas Adalberto Bozza eAndrej Walter, ambos do C. A.Primavera, p/infr. rio art. 109, doCBDF

ESPORTE POR ESPORTEO inicio dos Jogos Universitários dú Universida-

de Federal do Paraná, esta tarde, no Colégio Estadualdo Paraná, representa uma grande vitória da Federa-ção Paranaense de Desportos Universitários c o co-roamento de um trabalho eficiente executado pelaatual diretoria, encabeçada pelo acadêmico Joel Ni-eolau Rodrigues. Não são propriamente ns competiçõesas importantes no caso, porque representam a repc-lição los Jogos Universitários Paranaenses, em escalamenor, mas õ a motivação que se conseguiu dar parao certame. A presença da Reitoria da UFP ns organi-ração do certame pode marcar o inicio efeUvo de umentrosamento necessário entre a FPDU, sempre comproblemas1 financeiros o a Reitoria, apta a colaborarno desenvolvimento do desporto universitário arau-cariano. Mesmo tendo criado hâ muito tempo atrás umDepartamento de Orientação Esportiva, entregue a umprofessor de educação física competente, a Reitoriasempre fêz muito pouco pelo desporto universitário,funcionando seu Departamento apenas no campa teó-rico. A motivação dos Jogos da Universidade Federaldo Paraná veio cm boa hora para uma tentativa prá-tica de auxilio, que, se confirmado pode valer aonosso Estado o lugar de melhor destaque, no cenáriouniversitário nacional. Por tudo isso, é qiie a competi-ção que hoje tem inicio precisa ser encarada commuita seriedade por todos, desdo os organizadores atéos atletas, porque do sucesso dela dependerá o futuro de nosso desporto universitário. Neste momento deunião fraternal, o que se deseja é uma competiçãodigna dos melhores princípios esporUvos, para quetão bonita festa não tenha seu brilho empanado porpouca coisa,

VolibolO Circulo Militar do Paraná ganhou dois títu-

los citadinos de volibol, com sua, equipe femininaganhando do Coritiba, por três a zero e seu qua-dro masculino derrotando o Danúbio Azul, pelamesma contagem. A direção das duas equipes foido professor José Augusto Mellin.

—(o)—

Na equipe feminina, campeã da cidade, atua-ram Maria José, Marilena, Lucina, Ivete, Fátima,Zelinda, Leila, Walquiria, Elei, Marion e Ahecl. Oscampeões masculinos são Airton, Lins, Mattcr,Jorgo Luiz, Poitema, Ogier, Brito e Luis Carlos.

> lZ —to)—'- ,

Futebol de SalãoO torneio «Ubirajara Barcelos», da iquipe .n-

fanto-juvenls, promovido pelo Circulo Militar doParaná, tem dois jogos programados para esta tar-de, na quadra do clube, no Largo Bittencourt. As 14horas, o Centro Israelita enfrentará ao Colégio No-vo Ateneu, enquanto nu principal, o Circulo Milt-tar 'ogará contra a Escola Técnica. -

-(o)-

NataçãoO torneio de revezamentos «Abertura du Tem-

porada», que estava programado para hoje, foitransferido para oa dias 16 e 17 do ' corrente, napiscina do Circulo Militar do Paranii. O adiamen-io foi motivado pela falta de inscrições de clubespara o certame. Se nenhum clube apresentar, ofl-cio de inscrição, até a próxima segunda-feira, ocampeonato será cancelado.

-(o)-

CiclismoO paranaense Luis Carlos Flores, que ago™

está defendendo a Monark, de São Paulo, foi o se-gundo colocado numa prova de 60 quilômetros,realizada extra-oficifllmente, entre os atletas sul-americanos que participam do Campeonato Mundialde Ciclismo Amador. Um outro brasileiro, RobertoStmoneti, ficou na terceira posição. 7

Pele estará amanhã, por voltai de 14fi em Curi- M IJIJILaJJIIWÊÍtiba. E' a grande atração de uma corte de craques nliiiiiiiiiiii !¦ i ¦ iiMMiarlautênticos. F^^|j|j[^gj|jjj^jQyjfii^« ¦¦ ]

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VITIMAS TERIAM MORTO O VIGARISTAÍA Caminhão Atropela e Mata

'edesfre Para Depois FugirE A BARRA PARTIU

Na madrugada dc ontem, uma caminhfionão identificado, transitando pela avenida Sal-gado Filho, atropelou o pedestre Moacir Fer-reira, residente na Vila São Paulo, ocaslonan-do-lhe graves ferimentos.

O motorista evadlu-se do local, para nao«er responsabilizado, deixando de prestar so-corro ;'i vitima, tendo esta sido encontrada porpopulares, que providenciaram sua remoção ao"Pronto Socorro, onde cc encontra internada emgrave estado. Foram tomadas providências pelaDelegacia de Vigilância e Capturas.

ATROPELAMENTOA menor Raquel Mlchalosckl (uvenidu

Kennedy, proximidades do Mercado Municipaldo Portão), quando se encontrava brincandodefronte sua casa, íoi atropelada pelo automo-vcl 1-22-79-1Ò, dirigido por Nora Welang, (ave-nida Nossa Senhora do Luz, 284).

A motorista atropeladora, auxiliada pelospais da criança, prestou assistência, removendo-a ao Pronto Socorro, onde providenciou seu in-ternamento, tendo depois comparecido na Cen-trul de Policia e comunicado o fato.,

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WB^M^^^J^^Ê^^mSkãJmW II MmmwmWmmm WÊÊAiimimm

Grave ocidente de tr.inslto ocorreu ontem nas proximidades do quilômetro 35 da rodovia BR-116, quando oeaminhSo Mercedes Benz 2-57-ííO», velo a sair do leito da estrada o capotar. Em conseqüência, o motorltsa ra*cobeu graves ferimentos. A causa do acidente foi por ter a barra da dlreçio do veiculo ta partido.

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Agentes du Delegacia do Homicídios na manha d© on.tom conWuiram levantar a identidade do marginal conhe.cldo pela alctinha do "China", o qual havia sido assassina^as primeiras Itodas du madrugada por dois Indivíduos desço,nhccldos qno ocupavom o automóvel Volkswagen, placa ,,,*36—52—14 de Sfto Paulo. G crlmo ocorreu na esquina daaruas Tibagi com Visconde de Guarapuava, onde "China",

0qual na realidade d Jofto Alves de Oliveira, com 41 anog,barbeiro, dcsldonte no bairro do Bacacheri, havia aplica^o conto do "puco" e logo em seguida o do bilhete premiado"om dois desconhecidos.

Possivelmente suas vitbnt»a quo estavam A sua pn>.cura, o encontraram naquele cruzamento, onde o alvejara^por

'diversas vezes, tendo oa projeteis ocaslonado-lhe feri.

mentos fíitals. A vitima somente teve tempo para,fugi,do local o dlrlger-se ató o depósito da firma Malucelli, otyjecaiu fulminada, atrás do um muro.

Logo que ns autoridades policiais tomaram cónhecj,mento do crime, dirigiram-se ao local, mas somente puõ>.ramt fazer o lovantamento o remover o cadáver ao InstitutoMédfgo Legal, para necrópsla. Populares que preeenelaíaajo crime, forneceram a placa do jjãlculo aos agentes «ncat*.rogados das Investigações, a fim ai que os criminosos sejaajcapturados para a apuraçfto dos fatos o a responsabilizaçãocriminal.

Reagiu ao AtaqueQuase DecepandoMão do Agressor

Na tarde de ontem, num posto de gasolina situado naesquina da/< ruas Josó Loureiro com Conselheiro LaurindoOtilio Ogg, armado com um facão, agrediu João Nunes Vieira'ocasionando-lhe ferimentos de gravidade, tendo uma das mSojquase decepada. A vitima foi socorrida por populares e remo-vida ao Pronto Socorro, onde se encontra internada, tendo o"agressor sido detido o conduzido à Central de Policia.

Perante as autoridades de plantão, o indiciado jusüfi-cou-sc, afirmando que, oo se dirigir ao posto de serviço, con-duzindo o automóvel 3-42-05, sem qualquer motivos justifica-vei, foi atacado por João Nunes e. seu irmão Teodorniro. Naiminência de perecer diante da fúria dos atacantes, sacou deum facão que conduzia cm seu veiculo e reagiu a agressão, fe-rindo um dos atacantes, enquanto outro se evadia.

Contudo, vendo um correr e outro ferido, apelando porsocorro, não teve outra alternativa senão parar e providenciarrecursos para o ferido, para dirigir-se voluntariamente à Cen-trai de Policia, a fim de explicar o fato, apesar das testemu-nhas afirmarem tê-lo conduzido.

Trio Detido porDepredar Lupanarda Vila Parolin

Na madrugada de ontem, por volta das 3 horas, duas via-turas da RP com suas respectivas equipes, foram mobilizadasa fim de conterem uma depredação que estava ocorrendo nolupanar iDuraes», situado na Vila Parolin. Ali, Jorge Antoniode tal e mais dois companheiros, após efetuarem uma despesana importância de NCr$ 145,00, negaram-se a efetuar o paira-mento.Os patrulheiros logo que chegaram ao local foram rece-bidos com forte reação por parte dos marginais, sendo obriga-dos em usarem de força, para subjuga-los e conduzi-los à Cen-trai de Policia,

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Dlsem qu* 0 Jornalista < aquole Sapas dt we»«*var.— k* Veies bem — sAbro qualquer uwunto. Mi, aprincipalmente, sôbre o que não conhece...

A Mia a-írmaçí.o do via sosuír-se oulru, do qu» h&Jornalistas mais • manos audaciosos. Somos destes 61-limos, a por Tia daa duvidai, eomo o aaiunto que esco-

lbomoi é dos maU difíceis, a técnico, pouco escrevera-mos de nosso, preferindo mostrar mais, com o auxiliode nosso companheiro fotógrafo, e apenas repetir o queii disseram autoridades como Talbol Hamlin a Frank

Lloyd Wright. AYilm, incorreremos am menos motivosde' critica por parte de arquitetos — alguns, nossos umi-gos, e que até colaboraram conosco.

Isto pinto, ou escrito, vamos ao que nos propu-lemos.

Qualquer um, mesmo que nto entenda de .rqui-teiura. vé que em nossa cidade hi de tudo. uma vordi-delra babel em matéria de estilos arquitetônicos: decasas que aâo cópias exatas das mansões do sul dos Ea-lados Unidos a edifícios tão modernos quanto os dn mordorna Roferdam; da casas de madeira, encantadoras esimples, ao conjunto do Teatro Guaira;.do residênciasbelíssimas a verdadeiros monstrengos em matéria déedificação; de um castelo do vale do Lolre a «cha!et«i»sulcos. Até um moinho holandês, sem pés, nós témosl Enota, o mesmo «qualquer um» citado, que falta unidadeem quase todo conjunto de. construções que se vê poraqui, exceção feita a alguns bairros «ovos que mais oumenos obedecem a uma linha aqultetônlca quo nos pa-zace harmônica. Nio somos uma Brasília, em que iodasas edificações seguem um padrão único e uniforme; nãosomos uma Amsterdam, onde fo..os as casas parecem lersido feitas pelo mesmo construtor.

O nascimento da Arquitetura eqüivale quase aoaparecimento do homem sôbre a terra. Vivendo a prin-ciplo, só em árvores ou a sombra delas, em cavernas, ohomem primitivo aprendeu — lalvex com alguns ani-mais? — a construir seu próprio teto, para dofendon-sedo tempo, e foi obrigado lnmbém a construir paredes,para ficar livre do ataque dos animais. Mas o homemera então apenas um simples construtor de abrigos, outetos. O dasejo de expressar sçu espirito através de umtelhado mais elegante, de criar em cada tipo de habita-cão seu próprio estilo criador, deve ler aparecido maistarde. «Já então o edifício era o produto mais elevadoda mente humana», dlx Frank Lloyd Wright. e dai de-vem ter surgido o arquiteto e a Arquitetura, tal comosio entendidos hoje em dia. •

E. o que é Arquitetura, assim, com A maisculo?Pode ser considerada, sem 'favor, a «arte maior... E oarquiteto, ao Imaginar um edifício, nio está criandouma obra de «rie? Não deve ser considerado como opoeta, a escultor, o pintor, o músico, um artista com omtema a desenvolver?

A Arquitetura 4 a arte que esíé, sempre, a qual-quer momento de nessas vidas, diante de nossos olhos,disse Hamlin, e nãe podemos discordar dele, que Iam-bém afirma.. «Sabemos apreciar a valiosa tradição arfis-tica, e a música, a pintura, a escultura e a literatura nostrasem grande praser. Mas existo uma enorme fonlo dspraser artístico, da qual muito poucos ainda tomaramconhecimento; hi uma arto cujos manifestações se nosdefrontam, onde qaer que vivemos, e a grande maiorianossa com ela convive, cegamente. Essa fonte se en-contra nos edifícios quo nos cercam; essa arte é a Ax>

quitetura». E continua «Para ouvirmos bóa música de-vemos ir a concertos ou óperas, ou polo menos ligar orádio; para apreciar a literatura, devemos ler, e ler a-bundanlemenle; nossa melhor pintura, a escultura estioem galerias o museus, aos quais devemos faxer nossa*peregrinações; mas a Arquitetura está constantementeao nosso lado. Noa Tivemos em caias e nossas casas po*dem ser obras arquitetônicas. Nós trabalhamos em edi-fidos de escritórios, em lojas ou fábricas, que tambémpodem ser obras arquitetônicas. Novo décimos de nos-sas vidas passam-se em edifícios, e. apesar disso, quan-tos de nós temos uma real sensação de praser, quandopassamos por um belo edifício?... Onde quer que exis-ta qualquer tentativa para laser belo um edifício, aliesti o loque da Arquitetura, e se passarmos sem notar•sse loque, estaremos com isso privando-nos de um possivel elemenin de riqueza em nossas vidas».

A verdade é que, em grande maioria, todos nósgostamos de ver coisas bonitas. E não poucos de nós an-damos por ai, vendo casas bonitas, mostrando bairros drexceção (Jardim Los Angeles, Jardim Social) a amigos vi-sitantes da cidade, admirando a construção de tm novoedifício que será msls um adorno ha* paisagem urbana. Co-mo todos nós sabemos — instintivamente — comentar qustal casa é horrível, que as janelas do edifício não com.binam com o todo que apreciamos. O que não sabemos,ainda, e Infelizmente, é apreciar devidamente a Arquite-tura. Alies, andamos buscando um livro quo se chamasse"A Arquitetura ao alcance de todos" ou "Arquitetura para .prineipsntes e curiosos", e não o encontramos. <- maltque sabemos, nós os leigos, é que existem oirios estilosarquitetônicos: rococó, clássico, barroco, gótico, neo-elástico, -enaseimento, medieval, "art nouveau", moderno,monástico, orgânico, funcional. Quando multo, sabemoselnda we por estilos do Arquitetura se entende o con-junto dos elementos construtivos e decorativos comuns amuitas obras. E aue estes estilos podem "variar de Indl-viduo para Indivíduo (estilo de Frank Lloyd Wright ouestilo de Le Corbusler), de povo para povo (estilo Itália-no e estilo inglês) e de época para época (estilo gótico eestilo barroco)." (Enciclopédia BARSA).

Como fazer para entender Arquitetura? Ou entãopara conhecê-la, e depois apreciá-la, uma vez que ninguémpode gostar do desconhecido?

O mesmo Hamlin explica que "geralmente, tomosmuito insensíveis á Arquitetura como arte", justificando

'que é a sua continua proximidade, "durante tóda a nossaexistência consciente, que noi tem cegado dessa -naneira",e que "para o homem comum, não c fácil sentir qualqueremoção em pedra, aço e cimento". E êle, uma vez queconsidera a Arquitetura possuidora do dom da expres-sividade, aconselha (pois não se pode aprender a gostarde leitura, de música, de pintura?) a procurarmos emcada edifício, em cada sala bem projetada, uma mensa-gem de alegria, de repouso ou de poder.

Em verdade, bastaria pensar eomo Keats, queuma coisa bela é uma alegria para sempre", e buscarna Arquitetura o prazer que nos vem de tudo que é be>Io, Bastante semelhante á beleza da música, da pinturaou da poesia, é a beleza pura da Arquitetura, que inde-pende ds estilos; tanto podemos achar belo um templogrego como,o novo prédio da Prefeitura Municipal deCuritiba, é tao bonita uma ruazlnha de velhas casas emOuro Preto como a mais imponente catedral da França.Completando a que pretendíamos expor, fomos bus-cer a opinião de alguns destacados arquitetos e engenhei-ros, que nao se negaram a externar seu pensamento, res-pendendo a duas perguntas nossas: "Qual o prédio maisbelo de Curitiba? E qual o mais feio"?Eis suas respostas:"Jayme Lerner", Presidente do Instituto de Pesqul-sas e Planejamento Urbano de Curitiba: "O mais belo i

í„í_°Va *?,de d° C,ube c"rifibano; o mais feio é o edifício

íri„ "F"nando Carneiro", professor da Escola de Belas

^Uní^i£_?0*d'.,A",,,,le,,,w da Eseo,a de E"genhiria»!_ VIÍES i"6 Federal d0 Parana: "° •"•_« belo? O de».««.„_, f* Za

J°$é Bonlfáeio< «•«* !»«*<» conhecem.pois ninguém olha para cima numa rua estreita, e aparte de baixo está deturpada em seu estilo; um dos maisfeios e i Paço da Liberdade".

URBs'-Ui^íArmanl0 Linhares Gar"*'. presidente da

m?is _,!._, Lf, ESe°la de '*"»inharia da UFP: "O

Êb.L J-M ° aUe S° er9Ue na e*°-ol"a da "»™T*7a'£a Ç^ggJoao Pe'"a«- • «f «*| A

e lnternãií_,nF-0i!',".,Ne,í'' ar<*ui,cto' * Projeção nacionalCur.tiba *T

"V" melhores, talvez o melhor dem ™ui„, ?'U"Ve "Parlamentos da rua Mateus

me l'.'.? " rUa DaVid Cameiro, de autoria de Jay.

HÜÜZ 1T° ma'S fei0' mdlearel ?»«"> ° conjunto depequenos prédios construídos na primeira quadra da RuaAV de Novembro, lado esquerdo, após o seu alargamento",

"Léo Grossman", autor de alguns dos mais modernos o arrojados projetos de construção civil em Curitibae professor do mesmo Curso de Arquitetura antes referi-do: 'Entre as coisas belas de nossa cidade, o são muitas,aponto as residências Máximo Kopp F? e Manoel Bley Mala..V0" Carmelo Rangel, e a Fábrica de Açúcar Diana, mainão posso nem devo esquecer a Praça 29 de março; quan-to. ao feio, prefiro esquecê-lo e apontar o negativo: a faltado verde em Curitiba, o despojamento das árvores desuas ruas, que contribuem para um pior aspecto utbanii-«» « «ábMfttiee «ta €«RiJal pawtfim"*.

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TERCÍIRO CADERNO - PÁGINA 2uiuiwiiULiifjiiij >\ama*m*am* ,„.m imi 11nwwM.il m

PIAPIO DO PARANÁ Curitiba, Domingo, 10 de Novembro de 1968iMiniHiiniumiinuuiAi iiii.>wiiiiiiiiiiw|iiiMniinnim

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Santos Énchéu-se dede PisaRéplicas da

Silo novoH conjuntos de apartamen-los, construídos na faixa da praia, o on-do a especulação imobiliária, sem conlie-cimento ainda do subsolo, ergueu umaespécie de muralha inclinada, picotada dejanelas e portas. Porquo na verdado hánpenas uma fatia do torra cobrindo a va-za ou soja o pântano milenar. A terra flrme, a areia compacta quo penetra pelomar adentro, encontra-se, cm média, aquarenta metros do profundidade. Querdizer, além da superflclo cortada pelasavenidas marginais. Ou mesmo pelasruas quo so dirigem ao centro da cidade.

A baixada santista, segundo os geólogos,era uma grando baia pontilhada do ilhasquo sáo os atuais morros do miolo do ro-cha. Durante milênios as pesadas preclpi-taçõos pluvlométricns arrastaram das cn-costas da Serra do Mar torrentes do dc-tritos. Com ales se formou um conjuntoseml-inconsciente de pântano. E" o chama-do mangue. Num ponto ou outro uma aparêncla do solo firme. Mas aconteceu queo solo santista passou a. valer muito, sur-glu a forma legal do condomínio e oclo-diu a fúria de construir por conta alheia,dos confiantes condomínios. E foi assimquo alastrou e prosperou um rendoso ne-gócio para os incorporadores o um gran-do risco para os chamados condôminos.Muita gente ali perdeu suadas economias.Exemplo de tal situação encontra-se aolado da igreja dc Santo Antônio do Embu-ré. Majestoso prédio foi ali erguido.

Apartamentos estão postos k venda.Apartamentos de dois quartos. Área de 100metros quadrados. Preço por metro qua-drado 400 cruzeiros novos. Ou 450 cruzei-ro3 novos o metro quadrado, conforme alocalização. Sem reajustamonto? Sim, semreajustamento, pagamento final na entre-

ga das chavos para dentro de semanas.Assim informa o corretor. Que entra cm

pormenores. Aquele conjunto foi começa-do há 15 anos. Só agora chega à fase final.

Atraso imenso explicado pelo embar-

go inicial da construção, promovida pe-los padres da igreja quo ficou acachapadaentro os conjuntos residenciais. Perderam

a causa. Enquanto isso, as obras nao pro-

grodiam. A inflação começou a roer a eco

nomia particular. Muitos dos condôminoschamados para um reajustamento desisti-ram. Não havia a lei presente com os ri-

gores que passaram a proteger a inver-

são de economias em construções em con-

domínio, E afinal, muitos saíram da üi-corporação. Qua somente agora chegou .***,

fase final. Esse prédio é, pois, um exem-

pio do que foram as construções em con-domínio na orla marítima da Santos.

As torres de Pisa tém outra explica-ção. Ao longo da Praia, desde São Vicen-te ao Embace, exisfe grande diferençu dosolo. O Engenheiro Elbio Camillo nos ox-pllca em palavras sucintas, ao alcance detodos, a situação. Em baixo a grande pro-fundido, freqüentemente a 40 metros, estáa faixa firme. Depois desta, uma faixade pântano. E por cima, uma coberturade argila e areia que varia de 5 e 0 me-tros a 10 metro3 de espessura. Há qua-tro anos mais ou menos o Instituto deEngenharia promoveu uma semana de es-tudos dos subsolos. Dedicou especial aten

ção & baixada santlsta. 1-; as conclusõesforam enviadas às Prefeltudas locais,Desdo Cubatão a Sâo Vicente. E maisalém. Desses estudos resultou a fixaçãodos gabaritos de oltura, de acordo com asondagem. A altura máxima, passou a serentro 13 o 23 andares. Permissão paramenos. Nunca para mais.

Os métodos de construção tiveramquo ser adaptados às condições locais. Ge-ralmento o sistema que melhor resulta-do dou consiste no chamado lastro Intel-riço, com a formação de uma sapata flnl-ca. Quatro sólidas fundações formandoum quadrilátero, ligadas entro si, solida-mente; por melo do vigas transversais edepois todas amarradas constituindo umasapata única. Dessa maneira quando o terreno cede 6 por Igual, B contando com um

pequeno afundamento é observado o quedenominam recalque diferencial, A entra-da do prédio é projetada de 30 a 40 cen-timetros acima do lolto dn rua. Depois que.o prédio assenta 6 feito o nivelamento defi-nitlvo^ Essa a explicação dada polo téc-nico.

Os prédios inclinados são numerosos.Alguns com maior evidencia. O EdifícioMoembl, por exemplo, na Avenida Barto-lomeu de Gusmão é um dos que maior ln-clinação mostra. Informam que já foramtomada;- providências de consolidação dosalicerces e não oferece mals perigo. Omesmo sucedeu com o Edifício América,junto do canal 5 e que estourou a resi-dência ao lado. Esse chegou a ficar inter-ditado. Mas recebeu injeções de'cimentonos alicerces. E mais providências quelhe asseguraram posterior solidez. Vistodo fora dá a impressão de totalmente ha-bitodo. Ouros prédios há em Idênticas oumelhores situações. Têm-se a impressãoótica de que nenhum se encontra em per-feito prumo. A faixa mais segura situa-seentre a Praia José Menino e Gonzaga.

Depois, a camada de areia e argila vai afi-nando cm direção da Ponta da Praia, on-do atinge o mínimo .Muitos prédios já ob-servaram o recalque diferencial. Há casosem que devido & grande massa construi-da, foi ultrapassado o previsto. E chega-ram a descer ainda um pouco mais do nl-vel da rua. Numa construção figurava ainstalação de galerias comerciais. Afundoutanto que teve que reservar o primeiro pi-so para garage dos condôminos. Não lheafetuo a segurança. Modificou, no entan-to, a utilização Inicialmente prevista. Con-tam também o caso da famosa firma es-

trangoira que desconhecia as condiçõesdo solo local. Bateu as estacas. Deu cer-tificado de garantia. Mas o terreno no lo-

cal só tinha seis metros de espessura.

As estacas não encontraram firmeza. OEdifício começou a adernar. E foi precl-so proceder ao reforço das fundaçõescom maior presteza. Depois das injeçõesdo concreto, ficou firme, para tranquilida-de dos ocupantes. Essas as razões dos prédios inclinados. Junto do Mar, Santos dáa impressão de irreversível toreleolo.

(Barros Ferreira)

(iin- '¦ .i n»1" ujm u± i- i '¦'-'- «'-".- 't-u '-«"-'-'ttv.n . *',.¦*¦ .¦!.',.- u-iih-i,

CACHINHOsidney davidson dos santos

Escolheu o terno mais bonito e p'ra combinarcom éle uma gravata com bolinhas azuis e brancas.Afinal, o dia estava bonito. Vestlr-se-la e iria zanzarpor ai, à cata da metado que lho faltava. Na frentedo espelho — já pronto e agora passando um pente •pelos cabelos — começou a fazer conjecturas sôbre o *seu rosto.

Barbanas, até que sou bonito. Bonito? Não,homem não pode. ser bonito. Bonito é coisa de BeloAntônio. Simpático. E' isto, o que sou é simpático.

Passou com cuidado o pente sôbre o cachlnhoque aflorava por cima da testa, procurando ajeita-lo mais para cima. 9

Nil» é aqui que eu te quero, infeliz. E' aqui.

O cachlnho, persistente, tornava o rolar na tes-ta. Fêz uma pressão com o Indicador, procurandofixar o cachlnho no ponto desejado. Nada. A mechavoltava a debruçar-se sôbre a testa'.

O gumex. Ondo meti o gumex? To boto Jáonde quero, infeliz!

No banheiro, espremeu. o tubo de gumex dire-to nos cabelos. Depois, com ambas as mãos, espalhoua pasta ao longo de toda a cabeleira, inclusive e prin-cipalmente sôbre o cachlnho.

Ralos, o pente, onde deixei o pente? Ah! noquarto.

E recomeçou. O cachlnho, porém, resoluto, que-ria ficar ali mesmo, sôbre a testa.

Começou a ficar nervoso. Fêz uma cara tão feiaque ao surpreender-se assim, carrancudo, em frente aoespelho, quis concluir que a simpatia de há pouco es-tava perdendo pontos.

Calma, rapaz, calma — murmou. Vamos sor-rir. Assim. Bem, a simpatia está aqui, acho.

Mas a contrarledade ainda lhe imprimia no ros-to um resquício de antipatia. E os cabelos — lnclusl-ve e principalmente o malfadado cachlndo — a estaaltura já Iam ficando duros no duro, por causa do gu-mex.

Preciso botar êsse cacho no seu lugar. Masnão posso perder a calma.

Aqui cacho. Aqui cachlnho. Não! Al nâo, aqui!Aqui cachinho, pelo amor de Deus! Aqui, seu... O des-graçado, aqui. AqulI Mas o cachinho endureceu de vez,:ill mesmo, no lugar proibido.

Sentou-se. Era preciso manter a calma. Mas acalma, afinal, tem um limite.

O que não posso é sair por ai, com esse ca-cho dos diabos a me fazer de bicha. Não. Esta não!

Agora, êle já agarrava o cachinho, mexi.-i-o deum lado para o outro, esticava-o, gadanhava-o furiosa-mente. E o cachinho, como todo bom cachinho, queriamesmo continuar á ser o que era e ficar no lugar quea natureza lhe destinara: sôbre a testa do infeliz.

De repente, o instinto homicida acende uma luznaa trevas:

A tesoura! Onda está a tesourai Liquido-te,desgraçado, E é **>'ra já, ta£ j,

com os olhos sinistros e- recolocou^se à frente do

De posse da tesoura -oã lábios espremidos da ódio <espelho.

Tu não fica ai não, seu... te arranco, te es-gano. Vem aqui e toma... toma... e toma.

Com isto, além de um corte na testa, foi-se ocachlnho e mals uma mecha descomunal de cabelos, queo coitado, com um ar de boi a caminho do matadouro,ficou segurando tristemente.

Nossa! Foi um escalpo!

E nesse momento, então, chegou à cruel conclu-são de que deixara definitivamente de ser simpático.Ficou antipático. O cara mais antipático e feio da paro-quia. Por isto, era tirar o terno, meter-se num pijamao chorar.

AERONÁUTICA E ESPAÇO

0 CARDINAL 177f "'' ' '-¦':^3Wl^HJi|jHHw*t

|mB»f ¦^^mmmmmm3mWmmtÈBmmmmmmms*m

O modelo definitivo do C.rdlnsl VI, Aa Cem», tó *o, .provido *iP6s WM^.%t«t.i aerodinâmico, o comportamento de* ti r« de penoi, Indica o rumo (JflW« •"• ao.

bra a* auparflclai, aislm como poMlval* xonw da turbulência a aarem ollmlnada«.

I Centenáriodo Vôo a Vela

Antes de Lilienthal, dois inglc-ses, Henson e Stroigfellow, em prin-cipios do século passado haviamconstruído uma máquina alada ins-pirada no vôo dos pássaros. Outrosensaios datavam de épocas anterio-res, como, por exemplo, o dc G.B.Danti, de Perugia, em 1420; masnenhum se havia coroado de êxito.Portanto, corresponde a Lilienthalo mérito de haver iniciado uma ati-vidade que hoje conta com milha-res de afiecionados em todo o mun-do. E, se bem que o vôo a vela nãose tenha convertido no meio detransporte que Lilienthal acredita-va que pudesse chegar a ser, deve-mos gratidão a êle.

Uma gratidão que íoi tributa-da por estes dias na Alemanha, emBonn, onde um grupo de aíicciona-dos do vôo a vela reuniu-se para ce-lebrar o centenário do primeiro vôode Lilienthal (agosto de 1868), comum torneio em que se repetiu domodo mais exato possível, o vôo doengenheiro prussiano.

Depois das positivas experien-cias de Otto Lilienthal, muitos ou-tros o imitaram. Em 1871 o francêsVitor Totln construiu um planador

. que pode ser considerado o protóti-po dos que são usados hoje. Quinzeanos mais tarde o norte-americanoChanut efetuou mil vôos com umbiplano projetado e construído porêle mesmo. Na última década do sé-culo passado foram muitos, em to-do o mundo, os cultores do vôo a ve-Ia; mas não poucos morreram emuma impressionante série de acidentes. Estes acidentes e sobretudo asperspectivas abertas pelos irmãosV/right com seu histórico vôo meto-rizado, ocasionaram uma trégua nas

manifestações de vôo a vela. Mas aotérmino da primeira guerra mun-dial tais manifestações voltaramcom toda a força, sobretudo na Ale-manha — que é considerada o ber-ço dêste esporte. Desde então têmsido inumeráveis os vôos, os tor-neios, os recordes. Basta recordarque na atualidade os recordes de ai-tura e distância são respectivamen-te de 14.102 metros e de 861 quilo-metros; tanto assim que o recordede duração passa de 56 horas.

Avião «Manda-Chuva»Os engenheiros da Cessna pro-

duziram um avião "Manda-Chuvaintantânea". Um modelo 411, espe-cialmente equipado com tanquesd'água, para 750 litros cada um, po-de produzir precipitações artificiais,capazes de simular chuvas de vá-rias intensidades sôbre um segun-do avião, assim como, em condições'de baixa temperatura, provocar formações de gelo na aeronave acom-panhante, com a finalidade de ava-liar o desempenho de novas confi-gurações ou de novos equipamentos.Outra utilidade do "Manda-Chuva"é no estudo da reação à precipita-ção dos solos áridos. A água é bom-beada dos tanques e expedida atra-vés de 10 difusores montados na par-te ventral do 411. Na maioria dosvôos, a aeronave sendo submetidaa testes, voa 3 corpos atrás do pri-meiro.

As gotículas d'água, super-refri-geradas pelas temperaturas dasgrandes altitudes, ao atingirem oavião em ensaio produzem forma-ções de gelo. O Cessna 411 é o úni-co avião civil assim equipado. Atéentão, somente a USAP possuía umKC 135 Militar, aparelhado paraaquele tipo de prova.

IER- LIVROS EM REVISTA

O PROCESSO CIVHvIZATôRIOde Darcy Ribeiro

Depois de quatro anos no exílio, está de volta ao BrasUo criador da Universidade de Brasília. Cassado politicamentepelo golpe de abril sob a alegação de atividades subversivascomo ministro da Educação e, posteriormente, como chefeda Casa Civil do governo deposto pelos militares em 1964,Darcy Ribeiro aproveitou a estada no Uruguai para escre-ver seis livros, onde resume suas experiências no terreno dapolítica e da Antropologia.

Em O PROCESSO CIVIIJZATORIO, o autor ordena, analisa interpreta e crlUca impressionante massa de dados relativos aos últimos 10.000 anos da história humana. Formulan-do uma série de novos conceitos, Darcy Ribeiro enumera se-te revoluções tecnológicas que teriam impulsionado o avan-ço da humanidade até nossos dias, e conclui que a próxima,termonuclear, poderá reunir todos os povos da Terra nom-esmo processo de civilização. O que viria concretizar aantevisão de Marx de uma sociedado sem diferenças étnicas,raciais, regionais e de classe.

Êste livro é o primeir*) volume de uma obra de gran-do relevância, sob o titulo geral de Estudos de Antropologiada Civilização. . -

FUNDAMENTOS DA ECONOMIA MARXISTAdo Nelson Werneck Sodré

Os conceitos básicos da teoria econômica elaborada porKarl Marx e seus seguidores estào reunidos nessa coletâneaorganizada por Nelson Werneck Sodré, que há pouco nosdeu outro livro nos mesmos moldes, sôbre os Fundamentosda Estética Marxista.

Cuidando que o trabalho náo se alongasse, o autor limi-tou o estudo à. economia capitalista, tal como foi ela profun-damente analisada por Marx no tocante a suas origens e es-trutura no século XIX, e, selecionando trechos de marxis-tas de nosso século, estendeu-se ao exame do desenvolvimento posterior do capitalismo, desde o advento do imperialis-mo até os fenômenos dos dias atuais, do capitalismo mo-nopollsta de Estado e um de seus aspectos mais caracteristi-cos o da militarização da economia.

Profundamente didática, metódica, ordenada e de ex-posição clara, a antologia é de fácil consulta e rápido enten-dimento — apesar da amplitude dos problemas que con-têm — prestando inestimável serviço a qualquer tipo deleitor, seja êle leigo ou já familiarizado com os pontos-de-vista marxistas a respeito da estrutura econômica do capi-talismo.

REVISTA CIVILIZAÇÃO BRASILEIRACaderno Especial N.o 3

O Caderno Especial n.o 3. da REVISTA CIVILIZA-ÇAO BRASILEIRA publica um documentário completo sô-bre a crise na. Tchecoslováquia, reunindo documentos de Par-tidos Comunistas de vários países e artigos de destacadoslíderes comunistas. O número contém os seguintes traba-lhos:

Nota de Abertura; Editorial da RCB. A chave da ques-tão; Balanço dos acontecimentos; Carta dos Cinco Partidos;Resposta do CC do Partido Comunista da Tchecoslováquia;Declaração de Bratislava; As razoes da URSS; Tomadas deposiç5o de Partidos Comunistas; Por que o Partido Comu-

-Min Italiano diz Não; Declaração do DP do Partido Comu-

nista Francês; Resolução do DP do Partido ComunistaFrancês; Posição do Partido Comunista Brasileiro; Resolu-ção do CC da Liga dos Comunistas da Iugoslávia; Aa Con-versações Soviétlcas-Checoslovacas em Moscou, de 23 a 26de agosto; Discurso de Dubeek ao regressar de Moscou;Debates da Sessão Plenária do CC do Partido Comunista daChecoslovaquia; Resolução sôbre a situação atual e a Po-litica Ulterlor do Partido Comunista da Tchecoslováquia; In-forme de Alexander Dubeek ao CC do Partido Comunistada Checoslovaquia; O Manifesto das Duas Mil Palavras;Condições atuais da Economia Checoslovaca — Ota Sils;Temos necessidade de nossos próprios recursos — JosefStepean; Informe sôbre o padrão de vida — Lubomir Strou-gal; Informe sôbre o Comércio Exterior — .Frantisek Ha-mouz; A crise do bomem contemporâneo e o Socialismo —Karel Kosik; O, papel da cultura na reviravolta checoslo-vaca — Reportagem de Bruno Schacherl; Socialismo e De-mocracia — Jiri Hermack; O homem e as instituições —Frantisek Samálük; Luigi Longo; Debates com intelectuaisitalianos; O caminho de Praga — Robert Havemann; Crisetcheca e teoria política — Galvano delia Volpe; Entrevistacom Roger Garaudy; Manifesto de intelectuais franceses;Manifesto de intelectuais brasileiros.

EDUCAÇÃO E REVOLUÇÃOde Lúcio Loinbardo Radico

Exposição simples e franca, à luz do marxismo, dos fun-, damentos da necessária renovação do ensino e da urgente

atualização dos métodos educacionais, obra de grande opor-Umidade.

OS CRIADORES DE MITOSdo Bernard D. Nossiter

Penetrante análise da situação atual da política eco-nõmica norte-americana, onde fica bem claro que de poucoou nada adianta mudar os dirigentes, pois, em essência, osistema é que conta.

REAÇÃO E'MUDANÇAde Carl Oglesoby o Richard ShauU

Brilhante resumo, dos mais atualizados, do importantefator que é a «nova esquerda»- no ambiente universitário epost-universitárlo na cena politica norte-americana contem-porânea.

NEOCOLONIALISMO E CONTROLEDA NATALIDADE

da Mário Victor de Assis PachecoTrabalho' equilibrado e sereno ds um médico, que análi-

sa o problema com rigor cientifico e mostra as exploraçõesdo imperialismo, em torno do assunto, cujo interesse é so ods manter paises em subdesenvolvimento.

PERSPECTIVAS DO HOM"-TCe Roger Garaudy

Já em sua 3.a edição brasileira, o livro expõe criticao objetivamente o existenciallsmo, o pensamento católico e o'marxismo, facilitando ao leitor a melhor compreensão desua responsabilidade social.

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: JÉ %WmW»bm* "'$* < wEaaaEm ^^^^B,Í-^^HmvM^MS^^ÍÍ;ÍSÍ^^Í^

(ÉMmi^mi^K. FFm*^Êí ' ''', %'" - , JBfjfe'

^^^^^^^^^aj^^j \ I „ \ WmÊ^mmmmmmmm^ÊMwM^^^^ÊmMmVmmsa&i^^

GlOVANMfPASSOU PuK AQUI: — O cantor Gio-vanne, que recentemente apresentou-se no programa de Flá-vlo Cavalcanti «Um Instante Maestro», recebendo' inclusiveuma critica «daquelas», está há uma semana em Curitiba,«caitituando» seu recente -compacto. Glovanne declarou que,depois de apresentar-se naquele programa, e levar o «ma-lho», seu disco começou a vender estrondosamente... Pro-meteu, por outro lado, que a próxima gravação será bem sé-ria, coisa que não acontecia. até aqui, pois havia gravado«Pegou fogo na Caixa dágua» e «O Vampiro».-'

NOSSO LEMBRETE.: — «Favoritas da Juventude» é oprograma que apresentamos diariamente das 15 às 17 hs,,pela Colombo, onde «A Tarde é Sempre Jovem»... Acompa-nhem-nos...

VERSÁTEIS HOJE NO «TONTO».: — O conjunto «OsVersáteis», que tanto sucesso faa em todo o Brasil, estaráapresentando-se, hoje, às llh pela TV' Paraná, em «PontoSeis»... Valo a pena acompanhar a apresentação do conjun-to de música jovem brasileira... .,

JUVENTUDE VIBRA COM JOGO.: — O apoio que ajuventude têm dado ab futebol paranaense tem sido formi-dável e fundamental para o sucesso do mesmo. B todas asvistas se voltam agora para Seleção Brasileira x CoritibaF.C, dia 13 jogo que ararstará enorme público, e onde maisuma vez a juventude paranaense dirá presente...

AMAURY DB OLIVEIRA?: — E' o dono da voz bonitaque todos os telespectadores do Canal 6 ouvem fazendo lo-

PROFESSOR RUDY BRI-mou.: — O famoso astro-logo de renome internacionalprofessor Rudy, apresentou-se mais uma vez, em nossacidade, atravCs do Canal 6,repetindo o êxito das vezesanteriores. A propósito, oprofessor Rudy agora é con-tratado dá Rádio Colombo,?nd| apresenta diariamente,as 8,30 hs. da manhã, «Sua¦ vida, Seu destino», atenden-do as consultas por cartas e,uma vez cada quinze dias, aovivo... o sucesso tem sidoenorme.,,

cução de cabine (além -de algumas am-B=»„i. *O moço, que veio de Minas, TxuE£iH.?SSm&oes ao vIvo)***je radicado em CuriUba, ondeS^*ALfa° Pau!° e h°"

10 T^^i^ê.^S^--' daquê"da Televisão paulista, com malasiLT° Vem dB èa° Paulo,radicar-se em Curitiba TndTp^étend^r ° famUla' pâraEm São Paulo atuava iuiitmit»; ílcar P8íra sempre,rlnho (nome fanioso quVaKemnr & 6SfÔ8a' com Ca«a-Acha que Curiába tâi tud^p^^^ Meacyr Franco),te padrão artístico e êsse foi Sn^do» ^ T,0lver um excelen-Pará além de teatro (Bmntal. m°tlv0s de sua vinda,e rádio. - Em Rádio fará «A ^' f, PeÍ'a,,ldade-' televi^°marcada para dia 9 às 19 horas de Iâ>' com estréia

SHOW INVASÃO • — £»„„.'tirem, às segundas-feiras, às 2Sm ° lei2,brete para assis«Show Invasão», criação de VtóSSS^Weatr° de Bolso,dando em cheio, com a parUcipâdn ^ayde' quo vem *W

meio musical de nossa SlSr^ TloreB no™* &rão ver suas músicas defendidasí^p°!_,toWB ^vospode-levem aos sábados às 15 horas"3 ¦_£?!^/S10*** d°sde que asZ~7lc^te Aths*ã° ** «S<e Pa^pri0 Teatro de B°i*«>** %E2L a**0, aPr°™itadas. O fato -SS. & .tria*?em a" »«-

¦w--*. . ..<,'V.;¦-....y...;.. :*;.. m.F.. ¦-. '¦ YU-IÍvví*

Curitiba, Domingo, 10 de Novembro do 1968 DIÁRIO DO PARANÁ TERCEIRO CADERNO - PAGINA 3

Ampliam-se os Laços Culturais Entre Grã-Bretanha e BrasilPor ALEX EAGLESTONE

LONDRES (B.N.S.) — As rela,.*™ „. i. '

,nml8os. apresentam, por a8SlnVdl"r dois l^T í"^0 vul*eao um privado. O público é 10^0 vtivel o tom„ * ? PÚbI'C°recitais om teatros o exposições IntciWdona s doZl-

'fT devado, «uo so multiplica em número

"nlndívefrif^ °. 1""° pr|-

viduals entro representantes doTdois patos atrnL h"'0'0" inúl'tes que aprendem e lInEua lnglLa livro» fllml.8 ,d,1 oslüáün'peclallHtos do dois países p"rf &'dl?l„'.,?iíV?*» àa ea'

„ ijr^ZsTsi:r^zzi 1° xit r„,coTntotrstamente denominado Mundo Ocidental, encarava"-« -• C8'vas as pesquisas sociais o cientificas Na pèrspecUva mZJT*

!rnSdSe6n^Tm ° ° ^ ^f^^fSr. ,. , Internaci<>naHsmo compartilhadoCulturalmento falando, o Brasil nossul ,,Xs„ ,

O intenso interesso do Pai-^eV deSe„vSenfo^ ômíc^nel«. artes, especialmente pela arquitetura o pelo desenho indutirai, e o franco reconhecimento dos problemas educacionais "ont

tltuem prova evidente dessa tomada de consciênciaOs problemas brasileiros, amiúdo denominados do "reali-

Ln^mpnfi Pent°, d0 °Utrn' sSo> vorim- compartilhados inte -nacionalmente, Por isso .mesmo, planejadorea urbanos do Paraná,professores do Matomátrca do Brasília, e educadores do 'outro

Ksiados poderem discutir, em terreno comum, seus problema,tom colegas britânicos. As relações culturais formais entre Bra-si c Grã-Bretanha começaram com a visita ao Brasil do Prinripe de Gales, mais tardo Rei Eduardo VIU, e do Duque do Kcnt,cm 1931. Da visita nasceu a Sociedade Brasileira do Cultura InKiesa, fundada no. Rio em 1034. Organização privada patrocinadapnr homens do negócio» britânicos o brasileiros, tinha como ob-jctlvos o ensino do Inglês, a difusão da -cultura britânica, c oapoio a todos os esforços destinados a promover o conhecimentocla cultura brasileira na Commonwcalth. Estes objetivos ganhamm relevo duranto a II Guerra Mundial e são hoje mais firmesdo que nunca."Culturas" independentes espalham-se por todo o Brasilvariando dos grandes institutos no Rio c cm São Paulo, n centrosmenprcs em, por exemplo. Juiz de Fora, João Posso» e. Brasilia.Visitantes britânicos ficam, com toda razão, boquiabertos quando vêem as estatísticas dos cursos: no Rio apenas, mnis do 12mil alunos estão matriculados nos Cursos de Inglês da Cultura.Os simples números porém, não são suficientes, o reconhccc-scplenamente a necessidado de qualidade e que a cliavo do bomensino do línguas reside no treinamento de bons professores parauniversidades e escolas de nivel superior. No particular, o Con-solho Britânico, representado no Brasil desde 1039, assessora cons-tantemente as universidades, scleclonnndo c pagando os hono-rários dc, professores de inglês nesses estabelecimentos.

Evoluindo as técnicas de ensino de línguas, as "Culturas"foram das primeiras a dotar as inovações, montando vários la-boratórlos lingüísticos nos seus próprios centros, o outro na Uni-vorsldado de Brasília, Os laboratórios, porém, não substituem oensino direto preferido pela maioria dos alunos. Constituem uma-ajuda apenas, o ainda em fase experimental.

O ensino da literatura inglesaDlscutom-se amiudo nn Grã-Bretanha os problemas do cn-sino da literatura Inglesa cm países estrangeiros. Das discussõesemergo sempro, o isto ó compreensível, n certeza do que sòmente uma minorin do alunos do inglês no Brasil esta principalmente ,interessada em literatura. A maioria quer aprender Inglês paroEconomia, Física, ou alguns dos vários ramos das ciências mòdi-

cas. Evidentemente quase todas essas disciplinas podem ser aprendidas era universidades brasileiras c sòmento cm certos camposespecializados so justificam as despesas o os problemas de -maviagem até a Grã-Bretanha,

Não obslc . em 1067, 84 brasileiros estiveram na Grã-Bretanha, com viagens patrocinadas em vérios graus, e lí estuda-ram por variados períodos do tempo. Corto, o mimem é pequenoainda em vista das necessidades brasileiras, mas não ha dúvidadè quo scra aumentado. A grande maioria dos visitantes é au-xlllnda na esfera administrativa pelo Conselho Britânico emborafinanciadas por organizações ou pessoas privadas brasileiras.

Exemplo importanteEstes arranjos financeiros constituem importante «xempio

dn cooperação de que tanto depende n Intercâmbio cultural. Poroutro lado. o Conselho Britânico administra e financia, pedido(le hospitais, universidades, e fundações, curtas visitas do especia-listas britânicos ao Brasil. Atualmente, em conseqüência, há maiornúmero do brasileiros Interessados' no progresso tecnológico ccientifico da Grã-Bretanha, assim como nas mudanças sociais queocorrem no pais.

A "Sociedade Liberal" admirada por Joaquim Nabueo evo-lulu-aindn mais e, embora no século XIX a ellto cultural brasilei-ra buscasse principalmente ná França a inspiração da filosofiapositivista, hoje há multo a aprender na Grã-Bretanha. O Inter-câmbio de homens e idéias om grando variedodo do campos doestudo e pesquisas foi limitado ocasionalmente por questões fl-nanceiras c, ocasionalmente por falta de imaginação, mas jamaispor falta de boa vontade e Interesse. Do modo geral, constituiuum sucesso.

A cooperação o a determinação de atender às necessidades reciprocas transformaram-se nas notas tônicas da* relaçõesculturais anglo-brasileiras. O patrocínio, a seleção, o a ictermi-nação do parte do visitante assegura H excelência. Do lado ofi-ciai, deve haver a preocupação de não aceitar senão o melhor.

Uma palavra sôbre a BienalNo particular, o ininterrupto sucesso internacional da Bic-

nal do São Paulo na liderança do gosto internacional na pintura,pois ninguém supõe «uo toda a arte moderna faça soar a mesmanota no coração dc grando publico, é o melhor exemplo. A conIribuiçãw britânica a Bienal tom sido das mais felizes, numa su-

cessão do êxitos Iniciada com Henry Mooro, em 1053, BárbaraMepworth, em 1050, Alan Davle, em 1063, até o Grande Prêmiolevantado por Richard Smith, om 1067.Não houve ainda uma exibição regular como a acima -Ia

arte brasileira na Grã-Bretanha, embora n expo»lção realizada hátrês anos no Royal College of Art tivesse sido a primeira do seutipo levada à Europa, em conseqüência de visita ao Rio do SirKobln Darwln.Alguns artistas brasileiros, naturalmente, tem visitado uGrã-Bretanha em caráter particular; outros, como Roberto BurleMarx e Roberto de Lammonica, visitaram o pais sob os auspí-cios do Conselho Britânico. Certo número do brasileiros percorreIgualmente o pais para conhecer as inovações quo a Grâ-Brota-

nha tem a oferecer nos campos da arquitetura e do planejamen-to urbano.Teatro e cinema moderno

U teatro c o cinema modernos britânicos demonstram crês-ccnle interesse pelo Brasil. O falecido George Devine, diretor doprogressista Royal Court Theatre dc Londres, ficou extremamenteimpressionado com os teatros que visitou no Brasil cm 1064, emuito fêz para estimular êste interesse. As visitas do Old Vic,Sir John Glelgud, Irene Worth e Brcnda Bruce (cuja companhiaincidentalmentc, foi a primeira a apresentar-se no novo TeatroNacional de Brasília) mostraram aos brasileiros o que a Grã-Brc-tanba tem dc melhor a oferecer na arte cênica.

Indubitavelmente, o não apenas por razões comerciais, cer-tas peças, como as de Harold Plntcr, ganham cm comunlcabilida-dc qliando traduzidas. Os festivais do cinema, embora de organização .difícil, tem usualmente grande êxito. A recente visita deJohn Schleslnger deu origem a excelentes contatos -.ntre produtores cinematográficos britânicos e brasileiros. As -iiialidadessimbólicas o regionais de filmes como "Vidas Secas" não serão,talvez, entendidas facilmente pelas platéias inglesai'. M?.s nempor isso é menor a admiração.

Mais uma vez no lado público, ns visitas dc orquestras ebales britânicos ao Brasil tem constituído uma sucessão de vltórias. Representantes britânico» são hojo figuras tradicionais nos-Júris do Festival Internacional da Canção. Em 1965, os brasileirosviram o London Festival Ballet e, em 1967, Margot Fontcyn elludolf Nureyev, sob patrocínio privado. A Escola Brasileira d?Halé há longo tempo mantém ligações com o mundo da dançabritânico. A visita da Orquestra Filarmônica de Londres, sob aregência de Sir John Barbirolli em 1968, será sempre lembradapor suas apresentações no Maracanãzinho e no Teatro Municipal.Onde foram também regidas por Stravinslty c Robert Craft.

Em menor escala, a arte de jovens músicos, como Turibio.Santos, leva a música brasileira ao .conhecimento das platéiaslondrinas.

ReciprocidadeA maioria das visitas oficialmente patrocinadas ao Brasilresultou em visitas de cortesia, de parto dos brasileiros. E que háconsiderável grau de reciprocidade evidencia o fato de que, en-

quanto o antigo representante do Conselho Britânico no BrasilJack Cayton, era feito Carioca Honorário antes dc deixar o país,'

o antigo Adido Cultural Brasileiro ó bem conhecido no Brasilpelos seus divertidos artigos sobre a vida c os hábitos dos brilfi-nico*.-

Os contatos pessoais sâo também estimulados pela Socie-dade Anglo-Brasilclra, com sedo em Londres, que está prestes ,a comemorar o seu 25,o aniversário. A Sociedade patrocina coníorênclas sôbre o Brasil c, recentemente, criou uma série de boi'sas-dc-estudo para que graduados britânicos realizem pesquisas noBrasil.

Nas universidades britânicas, por outro lado, ucentua-so ointeresse pelos estudos latino-americanos cm geral, o brasileiros,cm particular, desde que aceitas as conclusões da Comissão Par-ry. Cinco institutos dc estudos latino-americanos Já foram fundados, Entre os 90 professores do assuntos latino-americanos or.icm atividade nas universidades britânicas, grande número pos-sul Interesse direto no Brasil. A» cadeira.-; variam de História oSociologia a Geografia e Desenvolvimento Econômico, estando cmandamento uma campanha para evitar os temas puramente lin-gufstlcos o literários.

As visitas ao Brusll do Arnold Toynboo c, anteriormente, dc.Ma\- Beloff. estimularam também a renovação do interesse bri-tânlco. O primeiro conta as suas Impressões no último livro pu-biicado. Nos Centros de Estudos Latino-Amerlcanos e na Socie-dade de Estudos Latino-Amerlcanos cresce, dia a dia, o númerode especialistas em coisas do Brasil. Complementando o trabalhoda Sociedade Anglo-Brasileira, a Casa do Brasil em Londres trans-formou-se em ponto dc encontro dos brasileiros que visitam a(Irã-Brctanha. A çúsa do Brasil promove também séries do pa-lestras populares sóbre temas brasileiros.

Cooperação tecnológicaO futuro trará certamente novos contatos o estes inclui-

rio, crescentemente, n cooperação tecnológica. No nivel aliciai,o trabalho é patrocinado, no Reino Unido, pelo Ministério do De-senvolvimento Ultramarino, que, além de fornecer equipamentopara pesquisas médicas e cientificas, mantém estreitos contatoscom a Escola de Pós Graduação de Engenharia, da UniversidadeFederal do Rio de Janeiro. Projetos dessa ordem sugerem íutuia assistência técnica o cooperação cm novos campos da t cno-logla, tais como telecomunicações o engenharia aeronáutica.

Mns, embora a? relações culturais entre os dois países te-nham sido satisfatórias, não há motivo para complacência: restaa atender grando número de necessidades brasileiras o a Grã-Bretanha tem ainda multo a dar. Prcclsa-so mais de Imaginação<lo que de dinheiro para que as necessidades sejam atendidas pe-Ia experiência britânica c para que esta experiência saia enri-quecida com a vitalidade das realizações artísticas brasileiras.

Para um número excessivo de ingleses, a Amazônia c a ex-ploração do grande rio, assim como os desertos vazios da Arábia,exercem um fascínio poderoso demais cm detrimento do interes-se que merecem Rio, São Paulo, Recife, Belo Horizonte, Brasília,onde fatos culturais e científicos ecorrem dia a dia. Os aspectospúblico e privado da tradição dc relações culturais entre os doispnFses devem ser mantidos e estimulados mais ainda até so obtera relação correlata.

CINEMAPerspectivas da Semanapor Hélio Sotto Maior Jr.

FESTIVAL) FRITZ LANG na Biblio-teca Publica — Arto paranóica, psicopta-lógica, onírica, "anormal" o iconoclasta, oExpressionismó ó resultanto do Freud e daPsicanálise: sonho o subconsciente (indi-vidual o coletivo), pesadelo o simbolismo,psicopatologia da vida contidiana. Ao sen-limentalisrno simplório o sadio do Roman-tismo, o Exprcssionismo opõe um cerebra-lismo frio e pslcanalltlco, dal ser acusadopor Hitler de "arte decadento e corrompi-da". O Fuhrer achava quo o Expressionis-mo estava corrompendo o vitaliamo saúda-vel e a Saudo da raça germânica (menssana in corpore sano). O Exprcssionismopretendia realmente destruir as tradições(nacionalistas o naturalistas) do Romantis-

mo, mas acabou ele mesmo ulta-a-romanticoo ultragermonlco'. Na literatura: Wedc-liind, Kafka. Na musica: Schbnberg, AlbunBerg, Webern. No teatro: Max Rctnhardt,Plscator. No cinema Robert Wiener (OGabinete do Dr. Galigari), Fridrich Mur-nau (Noafcratu, o Vampiro/A Aurora) eFritz Lang: um dos maiores Inventores dclinguagem no cinema, criou um súprà-reà-iismo, um universo fantasmagórico e rea-listas, obsessional o tridimensional, mar-cado pela obsessão da fatalidade cósmica.Fatalidade esta quo atingiu o próprioLang: O Fulim» acabou descobrindo u suaorigem, não-ariana (quaso todos os expies-sionistas eram judeus ou judaizantes) eFritz teve que se mandar da Alemanhapara a America, onde realizou a maior parte do sua obra (Os Corruptos — O Silen-cio do uma Cidade — Rancho Notorlus. —O Tesouro do Barba Rubin). Mas êste exl-lio não teve muita importância para Lang,homem cosmopolita e cidadão do mundo, eHollywood contribuiu para rlgoiizar o dis-ciplinar os ímpetos faustlcos da dimiurgialangiana e torná-la ainda mais cristalina edepurada. Após a guerra, Lang retornou àAlemanha, onde realizou uma obra-primado fantástico despojado, do explosão con-tida e controlada: "Dio Tau send Augen desDr. Mabuse" (Os Mil Olhos do Dr. Mabu-se).

O PÍLANETA DOS MACACOS —Franklin Schaffner, dirptor novato vindoda TV americana, já revelou bom senso decinema e preocupação por temáticas polo-inicas em "Vassalos da Ambição" (basea-do num script de Borls Vidan), onde de-nunciou a coorupção da politica america-na. Êste primeiro filme de Schaffner ja ocolocou numa linha do cinema neo-indepen-dente, sério, "preocupado" etc, aquela linhade quase todos os diretores que vem da TVc trazem uma nova visão de cinema paraHollywood: John Frankenhelmer, StanleyKromer, Sidney Lumet. Não tão inventi-vos c criativos quanto os cineastas holly-woodianos, fazendo um cinema mais de ilustrações do que de ést.turaçâo, estes cineastas.são contudo muito mais responsáveis doponto de. vista político do que a maior par-lo dos cineastas liollywoodlanos. E o filmede Schaffner (um cience flctlon inteligcn-te), pode-.ser visto pelo espectador exigenteEm exibição no cine São João.

O ESCÂNDALO — Claude Chabrol,um dos pioneiros da Nouvello — Vague (LoBeau Serge — Os Primos) e que escreveuCom Erlch Rolmer um livro sobre Hitchcockesta preocupado hoje em dia em redl-mensionar o filme policial.depois dc ter fel-

to alguns filmes dc envergadura (Les Bou-nes Fefliaica — Les Godelureaux — Ophoiia— Landru) todos Inéditos no Brasil) quealguns críticos franceses consideram dosmelhores já realizados pela Nouvelle—Va-gue. .Nada surpreendente da parto 'lo umcritico hltchcockiano como Chabrol estapreocupação em reinventar o filme policial.O negócio é que não se sabe até que pontoChabrol está superando a Nouvelle—Va-gue e partindo para uma síntese estratégicade "cinema-deiRutor" e "cinema espeta-culo" e até que ponto êle está pura e sim-

plesmente descamisando para o cinema co-morcial. O certo é que 2 filmes policiais dcChabrol in estreados em Curitiba deixarammuito n desejar: "Marte Chanfal contraDr K" (regular). " O FsDlan dc Corinte' (péssimo). - F.m exibido no Cine Mara-

' 9DJANGO — Qualidade indiscutível uo

farvèste italiano: bom acabamento técnicoo industrial, fotografia e musica capricha-das melhor bom gosto na escolha do.s ln-terpretes do que o farvèste americano,maior verismo e • que é mais importante:um tratamento irreverente e muitas vozesdesmistificâdór da Historia Americana,valorização daquil» que o farvèste nmeri-cano considerava "raça inferior": oh índioso os mexicanos, «.üase uma revisão criticado Oeste é o que propõe n farveàte italianomostrando o Oeste do avesso e contrapon-

do à frieza puritana do americano a efusi-vidade do latino-americano. Farvèste ita-liano: valorização dc um outro lado da Historia americana nue os historiadores ame-ricanos nunca acharam conveniente valorl-zar: o lado dos latino-americanos subdc-senvolvidos. Dai a importância do farvèsteitaliano pnra nós latino-americanos. E o

exagere de violência & paroxismo do far-veste italiano é perfeitamente funcional cnté umn exisrênei* d'« realismo pois é bomlàmbrar quo a realidade sempre s.npcrn aficção1. o Eaweste italiano contribuiu para lor- ,nnr mais vèrisías o próprio farvèste ame-rlcano: depois do

'farvèste itnliano. os far-veste* americanos se tornam mais realis-tas íHudd. Duelo em' Diablo Canyon. Neva-dn Smith, Os Profissionais). E "Djnngp"

do Sorgio Corbuccl é não somente o me-lhor farvèste italiano cam um dos maioresfarvestes do cinema. Em exibição a partirtit amanhã no Cine Avenida.

eUl>iSINFONIA POR- Ul>i MASSACRE —

Jacqucs Deray _á realizou tini policial-bas-tanue interessante e original: "Rififi cai Tokio", exibido em 1964 em Curitiba. Agora

volta com outro policial que pode se constituir num bom espetáculo.

O-HOMEM'QUE ylülU DE LONGE —Joseph Losoy, discípulo ae Brccht, cassadodos Estados Unidos pelu Comissão Ue Ati-vidades Ántiamericanas. Filmes: nos Es-tados Unidos e na Inglaterra (o Garoto deCabelos Veiü;j — Entrevis,a com a Morte-'_ Armadilha a Sangue Frio j- Eva —Modesty Blaise). Um dos maiores invento-íes de cinema da atualidade, Lpsey é sino-nlmo do Jugo barroco de foi'mas, de cruel-dade requintada, de teratologia sofisticada,dc ternura pânica. E é esta ternura, queLosoy tenta esconder sob a mascara dasformas, o qüe existe do mais precioso (c•secreto) em seu cinema O distanciamentobrechtiano é utilizado tanto para criticar

o comportamento das elites modernascomo para esconder esta ternura ou paramelhor revelá-las Sem duvida, o melhorlançamento da semana.

WamwSa^^SÈ^^^mwmWÊMViMày.PPy M W' •^WmmmmmkmmmmmwBBÊ^

H mÊ Wffl&rmm%'^ :*TI tfmmmW*"<¦ .-T<&*sfarel%sl_^^ ''•'•'•'•'•'•''• "''"'^ •'•"•v'':':'^'^t^^II___„___B ""SWÊflmmWm - WfâáÊ, ^J^ÉM^^W^ÍÍ^PtIIèÊÈÊbSêè -**l|v ÜÉ_Ék TiWIIIÊÊPp ' I '$mÈ mmm '•' "' mrm \m- mm^TlZ^M '

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Narrando os incidentes no fim rj,-. -juerra civil, quando um grupo de soldados, emtuga, sao perseguidos até a frontei ra do México, "A Grande Cilada" temGlenn Ford, George Hami^jn, In ger Stevens e Pai.1 Petersen.

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Devera ocorrer brevemente no Lido 3 lançamento de "Os Uò do Expresso Pos»al",filme d& Condor em cores, com S*anley BáW. Joanna Pettet e James Booth, di-rigido por Peter Yates.

HABITAÇÃO

Piano HabitacionalAbre Novas Frentes

GENÊSIO TAVARESO surto imobiliário provocado pelo Plano Nacional

de Habitação é, cem sombra de dúvida, o responsável pelocrescimnto da mão-de-obra no país. Dados oficiais Indicamque a indústria de construção civil vem se expandindo emtal ascensão a ponto de levar as autoridades a realizaremprogramas intensivos de formação c treinamento da mão-de-obra profissional. O primeiro programa visa a benefi-ciar 10 mil trabalhadores nas diversas categorias de maiorsolicitação no mercado de trabalho, com a aplicação do oi-tocentos mil cruzeiros novos.

Com índice expressivo da absorção da mão-de-obraem todo o pais pela construção civil, observa-se quo essaatividade nos fornece vantagens muito grandes no que dizrespeito aos trabalhadores alfabetizados ou não.

Vejam-se alguns números sóbre a mão-de-obra forne-cidos pela Divisão de Estudos e Mercado do Trabalho doMTFS:

dc março a dezembro do ano passado, a indústriaextratlva, a Indústria de transformação, o comércio o servi-ços não classificados registraram 1.283.288 admissões em to-do o pais. A construção civil — isoladamente — atingiu ....304.554 admissões, com 25.978 novos empregos.

' — de janeiro a março dêste ano, a indústria extrativa,a industria de transformação, o comércio e serviços não cias-sificados registraram 699.543 admissões em todo o país. Aconstrução civil — isoladamente — atingiu 184.658 admissõescom 11.401 novos empregos.

de março a dezembro do ano passado, Sâo Pauloapresentou 113.055 admissões na construção civil — com 6.926novos empregos para 55.541 admissões de janeiro a marçodeste ano — com 2.944 novos empregos.

de março a dezembro do ano passado, a Gucmabara registrou 81.639 admissões na construção civil — Com ..3.857 novos empregos. De janeiro a março dêste ano, houve33.276 admissões, com 1.236 novos empregos.Construção Civil — índice de empregos

Unidades da Federação Aumento dc empregados1967 1968

Rondônia 1,12 —-Acre 0,53 —Amazonas .. 2,11 2,4*Roraima 0,66 —Fará 1,37 0,97Amapá 1,41 —Maranhão 1,19 i,E4Piauí 1,07 0,82Ceara 1,91 1,31R.G.-do Norte 2,16 1,46Paraíba 0,97 1,64Pernambuco 1,16 1.22¦Magoas 1,52 1,42Sergipe 0,94 '...61Bahia 1,14 1,21Minas Gerais 1,12 1,28Espirito Santo 1,42 1,13Rio de Janeiro 1,07 1,05Guanabara .. 1,24 i'o8São Paulo iti7 j>7Paraná 1,13 {mSanta Catarina .. ., ., .. ,. 1,44 1^2Rio Grande do Sul . if26 128Mato Grosso ..' - 1,41 j^gGoiás 147 i'25Distrito Federal 1,00 , j 3i

TOTAL 1,18 T«7

Entre as tônicas que Informam a filosofia do BNH fi-gura o chamamento k iniciativa privada. Esta, de torça ira-diclonaimente criadora, encontrava-se com enorme capacida-de ociosa, no que tange ã indústria da construção civil, por motivo da própria recessão econômica brasileira.

Com o advento dos programas do Banco a iniciativaprivada recebeu a devida motivação. Olhos postos nu reali-dade cotidiana, o BNH dimensionou e fêz executar, entre ou-(ros, o programa denominado Marcado de Hipotecas baixadopela Resolução 101. de seu Conselho de Administração ele-glslaçao complementar. Esse programa assegura ao constru-tor, de modo antecipado e contratual, o crédito do que neces-sita para realizar seu ' empreendimento, garantindo-lho acompra da hipoteca após a construçãoB„„rf„0

m|lrcad° dc trabalho nesse importante setor, está-cido grandemente ampliado com o Plano Nacional ds. Ha-uuaçao.

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TERCEIRO CADERNO - PÁGINA 4 DIÁRIO DÔ Curitiba, Dominee, 10 dê NòVBrtlbfò' di1»éft

BINÓCULO TAMBÉM FALALONDRES (B.N.S.) — A capaclda-

do de transmitir idéias c instruçõespor ninlo dá fala (¦ itm dos mais vnllo-sos bèrts do homem. Mas, como a, vòzhumana s6 pode ser ouvida claramen-to por pessoas qUó estejahi pêrtó de(|ucm fala, éâsà oapaclãade Hêm Sèm-pro pode sct uitnrlii rtas ocrisloes eiüquo C íiiiiln iinei'iiK;\rl,'i.

foi* èésa rdift.0 hiUltós hbmòlis sèlançaram k busca do meios quo flzes-neift slift VtíZ i* tttftls ídttBo.

Do Megafone ao BinóculoUmn dás ldélás mais simples foi

o mé&afòhe — um Cone ôebi feito dbmetal llno o aberto ilas iliiini (¦.-areini-dades. O hohietri que põe U cKtremliln-do festreitd üo megafone junto a büeao fala através do aparelho poder serouvido ir.nl:- lotlge do qui- O liomrin qUÓfala oU f¦ 1 Itiv normalmente.

O ràdto, evidentemente, é aihdà me-lliof do quó b mêgátottc, pOrqtlb eipesadas qúfe falam pelo rfldlo ha drã-BrètáHHa. pór exemplo; iiUdèm sér' nli-

vidas na Afrlea ou em qualquer outrolUBfaf dlBtâtttei TanSbém permite quehomens quo procuram petróleo ou ml-neral» falem uns cóm os outros emgrandes faixas de terra ou água

Mád O râdid nprfeScnta dUrtn desvan-IttgettB. Uma delas é a de que partiMiftttdar i\ voa dé dlguém HtraVésdoai1 b redobíWa ptlra quem quer ouvi-lasao necessárias pegas de equiiiarilentodelicadas e kU vôees granaíB — dstransmissores o receptores. El a :utikdesvantagem é a de que n&o existedó ãr espaço suficiente para tOdas asmerisagens que kí pessoas querem en-vlaf.

Afeorai CleiiUstaa do Instituto duPéaqUlBaa sflbre Slftais, do Ministériodd Tecnologia, dft Qrfi-BrotanHá. descó-brlràm tílh melo melhor do qtlb o ia-dló pata enviar mensagens faladas,lides jiódfcni fftaér a luz levar á voz lih-nianti.

Isho 6 félto rum a ajuda dc Um bi-rtÓcUlõ espéelali Quando alguém olimpêlo blndcltlõ falante pnra oiitrá pes-

POR JENIFER WALTONsoa com um binóculo igual o que esTlejai por exemplo, do outro lado dcuni rio, pode nào sò vèr essa pessoa tu-nio conversar facilmente cóm oja>' (t\i»dó que tem a fazer è olhar o fnl.ir.Outros Não Podem OuVÍr

Ar imlhvi nu trocadas ilcsse itirtdnnilo pbdêm ÉW bUVidB» p8P pesada» qUeestejam entro os dois portadores doblllôeliles — o qüé è Sentílhante ad rádló, pais At) mensagens radiofônicash/lb podem Scl' BtlVidfts 8èm a ajuda di.Um rèêètíter.o bihòeuio falante a, $otm, a. mui-IdS respeitos, mãls ütil do qUé õ fidlóipciquo 6 pequeno e leve, e de operâç&õmuito simples.

Pode sér muit» útil para ob tiumensqu* construem longas pófttes dü altosedifícios, quando uns precioam fala»cóm outttw èm meio itò nerviçoi

Também poderá, vir a salvar Vida*so levados por montãhhistas dr) outraspcpsoãs que so inncnm a empresas Briiificátlnn.

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INFORME CIENTÍFICOjgsqütedffèfliAi doeftçá dc nutíMmunldrtde?

A qUimiéa cerebral, ,ispuii fcdmò ás lèntauvas-de destübrirbBsdk flpic.is para as ddeHçâs mentais, têm caminhado dè manei-rá rèlâtivâmeilW letila. Õs UabalMbs plotifelros, feitos Ha Alèhin-nllà CBÜi ti liistltlitó dd Céfèbrb, hào èncoiilrarart á dèVidirebércüssíb. Ndfi lOstado.s ÜlilduS sò tèiàtlvamehtè Utdè se re-tomdü o camiHlid aberto ptlr at|U6Í6 IhsiltütB. Üràhdès pesquisa-dores iliBressafam iiessé tBffeHb, éhtte éleS b dh irvlné Pags,já eiitâó dó rehdme fltiHàdü clfl matêilít dé dbebftaB hlbèHcnsivâs. So dét-moé um büiãHgb HB llialèríal ftté ífediâ feünldbi liülBso qtii êlb é espárSb tí âlHüd lilcãpai dê ídrmàr Um pâtítâb übb-rente, qtie pérffiita clièMár d hipóteses e teorias rdztíavèls.

O OígaiilsWõ Contra Si Me&iflüA esquizofrenia é um bom exemplo do quo dizemos. Ha um

ano surgiram ao mesmo tempo três artigos científicos nos Archi-ves of General Psychiátry, indicando â possibilidade de â êSqtil:zofrenia ser uma doença auto-lmune. Isso quer dizer uma doen-ça em que o organismo age contra si mesmo, ou partes de simesmo produzindo anticorpos, quo são substâncias espccíflcas de defesa, os quais atacam o próprio organismoquo os produziu, de mesma forma que o soro antite-tànico ataca a toxina produzida pelo baclld dd tétdiiói Nd Casoparticular da esquizofrenia, o organismo prddllzlrla âhtlfcdfposque, circulando no sangue, Iriam atacar certas células cere-brais, modificando-lhes a ação. O interesse dc Uma fldsCdbefladessas, sc confirmada, seria enurme: tomar-se-ia possível, umavez bem caracterizado o ahllbürpoi produzir soros ou outrosmeios do neutralizar cBtrt üllllil» substância. Pdder-Sfrld mesmopensar na possibilidade de, lèvãhdb mais longe a ittvcstifiâção.produzir vacinas preventivas.

Quantos Esquizofrênicos?Dó póntò dè vista préUdO o estudo químico da esquizoíre-

ida, visando entre outras cdlsds ao conhecimento de meios deprevenção e cura, seria do Inelor interesse, uma vez que sabe-mós qtie o número clfe esqulzrtírOhicíos tió fljUndd e etiorme. Sónoa Estados tinidos contahvsò titis SSlI.OdO hábilflhtdS invalidados pela doença, e na Inglaterra são téclslrâdos éêfcfl dc SOO.000esqulzófrêmcos em geral.

Não adianta lembrar o tlüti seja essa dUeliça qüe a mediei-na chama de esquizofrenia, flàslã recordar què «ào reveste umpadrão Ühlcb, ma* podo éptesetltar pelo Irtètlds dois tipos bemcaracterizados. Um, o "não bãrátiolde", caracteriza-se por desor-dem do processo do pensamento que leva O doente a ter aluei-nações, peüsar em vo« alta (muita gente ..assim procede sem seresquizofrênica!), dizendo edisas incoerentes não raro em verda-

deirás tórrênteá, reagindo inadequadamente ao. melo o às Véüesapresentando tttâflifestaüâeB de eatatonia, em que os membro'podem ficar em posições extravagantes durante t°n8ó tempo,como sè a pessoa fôsse um bòtteeó, No tipb "paranóldc'- domi-

mi os deUrios, sem qualquer base na realidade, ireschle. tor-nando-se a pessoa um ser estranho que se diz perseguido slíte-málleâmentê, ott Lnvènta grendesas — o doéntò se imagina ri-quiseimo OU se atribui posições sociais altíssimas.

Química Cerebralítík numerosos éspeelàllsus a esquizofrenia nunca passou,

no fundo, de uma dôenea psicológica, resultante de experiênciascóndieionadbras. que a pessoa teria tido na infância, e depoisprecipitadamente por vários confUtóB emocionais oü mesmo le-süeü. Êslês últlmoB fatos seriam apenas o gatilho deflagrador dasintomatologia plena, em pessoas esquizóides, que seriam es-quhófrêmeôs em potencial,

Só muito mais recentemente e que surgiu a idéia de 11-gar a esquizofrenia a alteraçecí da quiuüca cerebral, especial-mente quando so verineou qua certas drogas alucinógenas, co-mo a mescallna (êsso e um compd muito explorado hoje, cmparticular depois quo Be começaram Os efeitos da uietilaminado ácido Hsérgico), produzem alguns Sintomas da esquizofrenia,c se eiicohlrou «a urina dé esquizofrênicos uma substância in-tlmamente relacionada com a ipescaUna, a dimetoxiietülilâmlna.(Não sc encontra entretanto na' urina de todos os pacientes).

Mescalina e DMFEComo a mescaUna e a DM1|,E (abreviemos âsslm a outra

substância de que falamos) íáò _ derivados dâ adrenalina, Sur-glu naturalmente a Idéia de què ná esquizofrenia houvesse âlguu-ma perturbação do metabolismo da adrenalina, que è, Cflmo to-

dos sabem, Um dós mais importantes hóHfl6fll6S dé ftosèo cbrfib,participante atlvtí de mUItâs tíds manifésUç3és fcmòbiôhBÍs Wtemos; Em UecorrenciB dêsse êrfo mètàbôllèó fêlâtivámêftl* IadrenaUna, acumulár-se-lam nó Cérebro substahcid.1 db HBd Úinwscalinn o da DMFE.Acontece; entretanto, oue n eitamfe CHUCb das aibgáCDè»

que servem de base * hipótese acima esboçada; êncorttráramforte objeção porque a detenção da DMFE na urina não davaquando submetida a rlgoiosa análise por meios mais sensíveis,os rtístiltados arttes é anunciados nas pesquisas feitas cm mui-tos patlCntbs. Ò tiümferd dé "fâlsb§ positivos'' érh tão grandoque a base dd hipótese HIIU pór st rnèsm».

Nèm Jibr isso so detiveram os pesquisadores em sUa büscddc Uma causa química para a esquizofreniai iiá dez anos o prof.HobCft HeatH, qüe chefia o departamento de psiquiatria na Tulane Unlversity (New Orleans) descreveu o encontro de umaproteína diferente no sangue dbs esqUlztífreHlêôS. Déü-lhé ô ftò-mo de taraxeina. Segundo mais tarde observou, a taraxeina pro-vocava sintomas (alguns) de esquizofrenia em voluntários. Alguns pesquisadores confirmaram a verificação dc Heath, aipasso què otltfdS a Cflntestàram.'

TaraxeinaSem abandonar a taraxeina, Heath e colaboradores, na Tulane formularam outra Idéia. Ela agiria como um anticorpocontra certaB células cerebrais, colocando assim a e*qul*ôífênlftentre as doenças de auto-lmunldade,

Por meio de tenlcas cspeelals para verificar a presença d"anticorpos, tíeath e Íris Krupp examinaram 14 esquizofrênicosc 19 pessoas normais (todas mortas, d claro,), pesquisando apresença de anticorpos no cérebro. Nas 19 normais nada encontraram, ao passo que em ia das 14 encontraram os anticorpossuspeitos em regioeB profundas do cérebro.Mais tarde os ncsnulsadórcs a que nos referimos Injetaram em macacos globullnas (sâo .as proteína» que formam osanticorpos) da esquizofrênicos agudos e crônicos de deentes outros d de pessoas sadias. .

observaram que os animal» Injetado» com globullna-de es-quizofrênicos agudos provocaram «iterações de comportâmenlo cm todos os macaco», As do» e»qul«ôfrênlco« crônicos «ó 6fizeram cm parte dos macacos. As doa outros doente» e dos normais nada provocaram. Estudo» multo meticuloso» demonstra.ram que globulln» com que os dentistas trabalhavam pertenceao crtipo tins imuncBlobulInas O e é capaz do comblnar-so comcélulas nervosas obtidas naquelas estrutura» cerebras que ante»lá sc haviam notado serem sede de anticorpo em esquleofrênl-cos. Asfim chegou a taraxeina a ser considerada como anticorpoproduzido pelo organismo contra determinadas célula» suas, re-suitando do ataque dessas células, por ela, o processo csqulzo-frênico.

Para a FrenteAtais um passo deu o grupo de Meath quando passou a In-ictar em carneiros tecido nervoso de homen» e macaco», visando

produzir um anticorpo. Retirando o «ôro do» carneiro» assiminjetados, ü obtido o desejado anticorpo, foi este injetado ommacacos, o eletroencefalograma deste» animal» revelou traçadoigual ao obtido quando eles recebiam soro de esquizofrênicos, oumeinor, aquilo quo se chamou de taraxeina. Além disso, o an-ticorpo produzido pelo carneiro »e fixou especificamente naqueias partes do cérebro cuja» atividade» elétrica» havi«m sidoalteradas e que, na» experiências anteriores, haviam sido atac»'das pelos anticorpo» do Sangue do» e«qulzofrênIcos.foí assim que se chegou à Idéia, nem de longe ainda acei-ta sem restrições sérias, tle «er a esquizofrenia uma doença autoimuhe, em que o organismo ataca suas próprias célula», pormelo de substâncias especificas que ôle mesmo fabrica. Rado-cimos teóricos vieram mal» tarde apoiar o» multados experi-mentais de Heath, que passou a ecupar-ae da procura de umremédio especifico para a esquizofreniaAs experiências relatadas não são novas em folha. O quohá de interessante nelas é a pertinácia com que alguns pesquisadords têm procurado descobrir mecanismos químicos em dó-enças mentais, é dificil prever o resto da história, dadas as dificuldades a ela inerentes e o peso da tradição que procura vernas doenças mental» alguma coisa que foge & ciência experimental. Quando pensamos que muitos dos defeito» de adrenall-na, como mediadora da ação do» nervo», jamais teriam sido aceitos, nos velho» tempo», como açlo puramente química, n&o hámoüvo para duvidar de que por êtae caminho se chegue a de*senvolver a química da loucura.

(Copyright Meridional).

DIREITO"A experiência esta revelando â urgente necessidade da

adoção do um rito especial e sumário para o processo o julga-mento de todas âs ações sujeitas a Jurisdição da Justiça Fede-rai de l.a entrância", disse o Juiz Federal da 2,a Vara, sr. Heral-do Vidal Correia. Com efeito, ao atribuir aos Juizes Federais acompetência para processar o Julgar as oauBas em que a Unlâo,entidade autárquica ou empresa pública fôr interessada na Con-dição de autora, ré, assistente ou opoente, além da» demais pre-vistas nos diversos incisos do artigo 118 da Constituição Fede-ral, revelou, "foi esquecido que, além das pessoas jurídicas dedireito publico, existem cerca de duzentas entidades que com-põem a administração pública chamada indireta, entre sociedn-des de economia mista, empresas públicas, , com participaçãomajoritária federal, bem assim os órgãos autônomos especiais e,ainda, fundações criadas por leis federais".

- Mais adiante, disse o magistrado: "Ora, se a Justiça federalfoi prcclpuamento restabelecida pára 0 fortalecimento do PoderNacional, vale dizer, do Poder Central e Federal, nío 6 possi-vel admitir-se que o processamento das causas de relevante ln-teréise publico contmun a reger-se pelo nosso velho Código deProcesso civil, quo é iminentemente prtvntivlsta». is sailen-tou: "É verdade que existem lei» especiais, como o Decreto-Lein.o 860, de Vt de novembro de 1.938, especifico para o processodâ .cobrança da divida ativa da imifio, auás de rito sumário. Más,pela mesma razão que oa domai» ramos da Justiça Federal pos-suem prooesao próprio, como a Justiça do Trabalho, a Justiçaeleitoral c a Justiça Militar, a Justiça Federal de primeira ins-'^ncla necessita, urgentemente, de um processo especial, com a»

características do relevante interesse publico da» causa» de quese ocupa. Peto artigo 10T da Constituição Federal vigente, osJuizes Federals.de primeira instância estão classificados hamesma plana dos Tribunais de Recursos, a oujoa mtniâtroasubsUtuem, nos casos de licença» o impedimento» ocasionai».Mas, a Lei n.o 6010, de 30 de maio do 1.008, que Instituiu a JusUça Federal do primeira Instância, ooupou-se mal» e quaso queexclusivamente de matéria pertinente 6 sua organização Judicia-ria, n&o aludindo ao proceBBamento das ações da sua compe-tência. Há mister, pelo menos, prosseguiu o sr. Heraldo VldaiCorreia, do uma Consolidação da» Leis da Justiça Federal en-globando a lei doa executivo» fiscais, a lei de, desapropriações,código» de minas, águas, florestal, etc., sem falar nas lei» ee-peciais sôbre reforma banoârla, mercado de capital» e outro»diploma» moderno», de Interesse predominantemente público eda responsabilidade do governo federal. Aa contingências de na-tureza econômica e administrativa do Estado moderno estão aexigir um constante aperfeiçoamento do direito processual, demaneira a adequâ-lo às finalidade» do Poder Nacional, buscou-do atingir aquele Ideal da Justiça rápida, tão urgente e nece»-sário quando se cuida do Interesso público".Finalizando, disse confiar cm que os nossos legisladores eo Governo Federal saberão reconhecer a imperiosa necessidadeda uregente elaboração de um processo especial para o procés-samento e julgamento das causas da competência da Justiça Fe-deral de primeira Instância, proporoionsndo-lhe os melo» ade<quados para a plena e completa aplicação dos princípios cons-tltuclonáls que a inspiraram.

mtlMlIU", I" ' »••'••••''•'«•'«'^•'¦•'''¦•m»»ii<iumu'-mm,,,w\.,imlimÊlfmiimin.m»mmfmmmm. *»"——"*l——^^^^ ' ' 'flll

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Coragem-Superaçõo-CantribuIçOúVV. flld Apil

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jtttdiBe

AcódtécéU o qüé devia ncoiitècér:uni sáhtó lliqüflritó H6 tèãtrô éa-r.-.naensé cátíaz dfe ImpülslóHá.iô àtüperáçHo. Trátá-sé do âtp d& 8é-iiUhclá — Üa meilsááéHi d0 fiiorgrania — ç coragem cometido hopalco do Í'calro do BolSo, iièloüitÜfO iNVASAb, dlriülçtb pêloAri José nn «hióHlaüéíh'.J> dêssé péssimo texto ílêase péssimo áüiór ^uec Ólãs doines: <itl Sahlo ínqúéri-lô»i ¦

JtaKÕesE' db Wlb Uiiiá santa UBVttaSà nó

teatro e llu platéia cürltlbaüa, que,-òineiUe esse taUglb dé b&rbàfls-Itlb ülvlllzaüo llb niuíidb B a 6or-ruptúo o a fragilidade morai quesiiiucu o Uaira paianaensbi ubde-ria pibvüciir llii nussa JUvéHtUdellBlvKBíilâfla por deus autentltosíbplésentüntes Uu «INVASÃO*, Devassa intensa o caótica, síntese, daLxpressão dc recusa, asco e didestrutiva gozação da nossa jü-ven.uüc contra o formulário falsoc puuio du opressão escape o ex-ploruçau que soiie a vitima huma-na pela religião, a economia, a mo.rali a tradiçau-iamília e prepriedade, ii inllilariciiio, o ilaaiSlilb a propagahülBllbni a téléHüVélISticá e ioa tüteboiisUca to blelicd iiPi-esen-ia-se cm túdas as situações, comas camisas (ios nossos principaistimes B mdu termina num pana..--.muniu ÍUteüóUstlcüi visão, semdúvida acniai pái'a o cscdpismanacional;.

iÜspeiâCulot', tudo ieto num so espetáculo

uUe e mUlto iiutêuiico hiU.lo juvidl,inuáu dlvéludo ui p.-incipalincni»multo cohscleiilizUdUr a U:iin pia,-lula cóiiiu a cürltlbiilla qUü, ao vá-lo sofic Unpacló |iui lhe ler sidonegada blicilbinicnie o aCèssã atlonauB e temas atUals e renovado-ibs dü teâllu.

ObJetlvuiiuo U»i ihdxlmb do cri-tica, dentl-o do um andrqUIsmo total, qüe visa a sUpel-áiíãb Útt tra-diclblial no teatr0 Ulotadamentè nóI'-n ro até águia Vleto nesta cidadeem qüe pesu certos esforços; Ariüusé consegue — notem bem —u superação du texto, da interpr?-taCáO, do cenirlo d0 figurino, dãGOiioplastlB da iluminação e atá da«'.xigohcia convencional dos báátidores — pois iâ estão óa regulado-fes ostensivamente cúroladcl on»cena,

Resultadoa como resultado — e utó é o

que mais Unpblta -- do espetáculo,o espectador capaz de abrir»Bé e u

. similar mesma quando atacado omaeu convencionallsmo, vai rindopara basa ao mesinó tempo que fazuütocritica sôbre aeü conôeituairespeito a tantas coisa» respeitosasque viu redicularizadas e destrui-ua» com tanto bom humor, pórum grupo de jovens seríssimos,desesperados por contribuir, nie'lhorar, salvar a humanidade té dever-se a emoçá0 dele» aó dèfrón-tarem-se com os aplausos da pia-teta).

iSstejum trauquilba Ari José;Hemaldo; Paulo: Vera Helena; M*Tio; üniiiiui Yonet Rogério e Dio-go, estejam tranqüilos que a coniribuiçâo de vocês è grande e éxa-ta para o momento do publico •do teatro desta cidade.

FormaOraudo e exata, mesmo que vocêsuao tenham ian0 verdaaeiramoa-te teatro no sentido básico da in-terpretaçâo criativa do texto peloator, con siderando que nao M —

mtoncionalmente quero orer —cond-Çoes, ambiente paiu o ator. poiseste e anulado por S8Us próprio*colegas em ceüá, ou pela aonoplaitia ou pei^ xalhtt8 tmúgu Jaentenaçiio. neta por iss0 deixa d»

palcos de Curitiba, taco au quwtí» ^AÍS0 mtív * W você, ín,

mi.tn. lou 0S atüres aescompr*masando-os dus regras teatruU opromovendo um ncatlle caótico,

birneui f 7 coni8uaó l«e- o apercé

domn 1, " ÍOrmU P^tOWimlcadominante üa representação forESKí* aiBnco °^^mente nas duas atrizes, a contradi

pela tentativa da mtcrpretasâo emouva, será sanada).não tom^'

S6 t6ah0 a sueeri' 1UÔdessa eTo ,

Cr° n0rma a »^atwon nCl8 "as detaals mon

tâAÍT» ftfiMa por determina-ITértnrl

rcunstâMl«- dificilmente

S!tawte deacambar&o para egratuito, para o inconseqüente.

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u*Curitiba, Domingo, 10 de Novembca ds 196É DIARIO OO PARANÁ

— - -i i-

FIIATELIA

Cão "HacM-Ko"

Koki Yazakif

O profrasor líclzaburo Kolmjasiu, da,Universidade Imperial de Tokyo. recebeucie um í-feu KiitlEo aluno, Um <-iclioi-ro daraça Akta.

titfgtf de liiKilo, forio uiiil-mlo u„|„ „HiO ao liulnem. Krnm vistos aempto jun-tt», «IlaeW», como era diSMaflo, tinha, Olifthilo de vitdlnr em redor düft alaniedus' djt ünlversídítde (mttuanío o «eu amo le-«lunani, a, cliarliimente Ia, por pior quetèMê 0 imm tt fcsiiiçii.i Blillniyu, uo etieoiilro do seu umt,to mhhà de 21 de Hiato de ÍÜ2S, lineh! esperou «»t vaoli sell üono. O flfíoíessof Kolilijrttslit ltótlfi falecido, naquei-iweemii tóíaiilia, quando lecionará, vitima de mal uúiHta. Du-•¦•«nle ollo anos seguidos, o fiel llaohl foi esperar, dlârtameii-te, d seu «Md no mesmo Iticiil de sempre.a, ÍêiÈuPÍ fa" s<»>l«(,»<*«- ^«ettwa de Animais, do 4«el«,ar, Illroslil Salto, slmpatlzando-se pela causa do efto, eséfe-*f a&Juir1*9. m J0*?*1 «A«ahl», que lhe atraiu enorme atençiio püwm, o eáo loíuóu-se tuttiono, dar ttolte nara o dia.agora earinliosamcnlo eltamndo de ilaelll-ho, o VM.

A UM* do çfio ÍMiMHMtt (10 popular que lhe Íol erigidaUltltt esllltua de bronze por tinia comissão ctvlca, tende o <*-íiíoío éíieultor 'Tem Ahdd, cneulpido a f/guía Itóortal, j& en-tlôf no afltt de 1984, Oom a grande guerra, o Exército Japonês«andou fundir ti bronze, per necessidade bélica. Ma», eniI8«, novamente foi modelado em tmlim, pelo móatio ít-lho de Tent Ando.

Heje, em frente à «sta«áo de tíWtjuya, em Tokyo, Ua-ehl*ke relembra, a todo» que passam a «ua cemovente eimortal fidelidade eanlna,No dia ífi do agâsto de im, o Correio Japonês vôh emelfeulaçfte um eélo de 2 yen, eo* cinza esem-a, impresso em

papel nao flilgi-anado, pelo processo de fotegravura.

NOTAS., fa,f° .,0nte ülÉ^ <-e eíédlto, esta*nos informados deaua getèo lantjüdofi dois eelos àlüsivee eo Natal. Üm delesserá emitido ainda ésle més, tendo eomo desenho o figura

^J^iáíí,*01". °„ í"?trÍ5. valh ° mès de, dezembro, trará,Urt^tf S tcl^tm6°' ^ CmmMb' AS *»* ""

O A fim do comemorar a Semana Internacional decorrespondências, o Japão emlilu, no dia 1 de etuubfo. umsaio de BO yehs. HetíítídUi o «i/ugímihaia». obra do HoktiíâlKafiushlKá. A ltíagem é de 9,tMooo de exemplares bastantereduzida trâtando-se de uma emissão japonesa.g) No dia 24 de novembro, foi lançado um selo come-rnot-iitlvo ao Xx Aniversário dn OrganiüaüSo Mundial daSaúde. Tflüa dc 20 cts, aftesenta-se com formato nfio co»ii-iürrt nas nossas emi-isões, mas bastante explorado pela ftús-sld, Hungria, Israel, etc. MoUvo também a aplicação do ca-rlrtbo, já bastante conhecido, alusivo ao Dia das Naç6tísUnidas. A D. R. do Curitiba, no dia d de novembro, ainda

não tinha colocado à venda o referido selo,

Ç} A Semana do Livzo foi homenageada, no dia 23 dooutubro, com a emissão do um solo colorido com a lasca de.1 Cts. Houve a aplicação do dois carimbos especiais, com de-sonhos Idênticos, sendo um para São Paulo a oulro pata O. Hla de Janeiro,

O Novamente, com atraso, a D, R. de Curitiba lançouum nova selo brasileiro. Desta vez, no dia 4, foi posto avenda um selo de taxa io cts, comemorativo ao centenáriode Jean flaptlste Debret. o primeiro dia de ciroülaífio, deacordo com o edital, se deu no dia 30 de outubro, famoso..piritor, cujas obras cortstituem-se aos historiadores numaverdadeira fohte de informações.

Aliás, podemos adiantar que o Governo da Bahia e doRio de Janeiro ofertaram, cada um, à Rainha Ellzabeth II,por ocasião da f-iia visita a Esses estados, um álbum dSSgravuras de Debret.

Caflmbo aplicadoem São Paulo,idêntico ao do fito.

m^kwÊmã^^m^^^^Ê^^^^Ê^mB

íM' mwiÊLmm*Mlimmm—m_WÍÊèsSMÍmà&à *-'-"¦--¦'d-viiifjiif f 3B

ántrSiiSHMisB^HHBBHnlHaBraW

Selo, realmente bonllo, homenageando a O-M.S.

K^-S^SHi«?f-wK?í!¦:¦:¦-¦¦¦ ¦ ¦ ¦¦¦•33 w* 'xy xXxyXXx. Ayy:^y''^^¦^^.y^\^M,/^Ã

Halo eom a efígie de De-br ei, vendo-se ao fundo areprodução de uma dassuas obras, «Vendedor de

Cestos»

B61o «Semana d o Livro»,emissão autorliada pelo De«teto n" B1.SZ7/67 do Pra-

sidente da Hepiibliea.

TÊRCimO CADERNO - PA0ÍJIA 5¦^¦¦....|....|..

ít _

Automóveis - L/V _.,.,-,,,....—.—1... -[ n — -^.u^...-4v..-Lc- .-,!¦

M**'A*"™I- ¦

Brrrf-r- i ,., - ir , .....M.^.^,.. _.í"í«ll</ ê* Lepra

Willys em Nova DiretoriaO sr. Eut*eno S. Knutson íol reeleito dlretor-ptesldénte 6

PhllHp íiôüis Yriart nomeado diretor íiHfthoelt-ó da Willys OVerlanddò Brasil B/A, <luiiuit,(> Asíembléla Cleral Ordinária do» acionistasdttíiUélâ êmprôsa, fcaiiiíttda, hojo pela itiatlh&.' ¦<

A Assembléia, quo aprovou o relatório anual o o balanto ge*íâl da empresa, reelegeu todos os outros membros da diretoria.

O Conselho Consultivo o o Conselho Fincai tiveram selUcomponentes reeleitos também por mal* um aüo.

Acura, a Dlrcturln da Willys Ovcrland do Brasil está assimíormada: Dirotof-Presldente, fiugene S. Knution; Diretores! Wil-llan M*x Pearce! frahk A. Edmftni tloyd Keith CoVelle; LaU-

rehcê Wpsfc Wyman Jr.; Buclydes Aranha Netto; Jõâo ^àiiló filai »Phllllp Loula Yriart.O Conselho Consultivo da empresa, sob a presldênola do sr.

Lucas Nogueira Garcez, está constituído pelos srs. Irineu Bornfi»u.sen; Woimar Carneiro da Cuhha, Fei-nando de Menezes Coes, Han/Jurgeii Wiiheim Moreh; 8er«io PinhU Meiiftoi envio de Bueno Vi-dlgal, e sçvero í^gundes tídlttes.

Sâo membros do Conaelho Fiscal ds srs. mudôro LiBâtlltt *v*l»lena; joéí Luis do Preitae Valle: Hiõma* Giibert êidney summer:ROnald Mügh RogCrs: Suplêhtéé os Sr*. Práhk Alexander tfôl-d;Qiuseppe Nasareno Máiolino- ÍVahcIèco Pinamore 6 Lulu íWiBe 1».dio da Costft. ¦".

Norte-Aitiericaiios CompariiiiiCada ves Mais Automóveis

OS Estados Unido* produziram ü.3dB.055 automóveis de já-híiro a setembro deste ahó, elfra. quo supoi-a fito cerca de 20% omesmo período de 1987. O Incremento de produçfio amerlcaaa estásendo acompanhado pelas toipoftaaõeí. A Volkâffágen, por e-tempio,registrou um aumente superior n, 88% em suas exportações àquelepals, em comparaífio oom igual período do ano passado, o vw am-pilou, também, a sua liderança no mercado americano, onde detémmais do 60% das vendas conti-a 18 outras marca» estrangeiras, se-gundo dados divulgados om Nova York, estima-se que os listadosunidos Importação, neste ano, 830.000 veiculo» Volkswagen, contra440. Sã! em 1087.

Carros Importado* ptlos BÜA - Janeiro â ÉétCffitofO de 1ÜC8Marca Mar(3(,, mifi - Volkswagen 58,8 8.» - Erigliíh tofü .. .. 9,62.»-Opel g,B 9.» - P.ehault 2,83;â~I0J°aí?

;* í-uà- •; W 10-°- Mêféedes-Éeni! .. S,i4.<> - BMstlh Leylaild («) 8,2 n.o _ sajtj .. to8.» - Volvo 4,2 ia.«-simca ,.'..'.'.' '.'.

bfi^¦l~^m ** 4'° ».»-Rootes 04l.0 — Flafc 3,4 _J_

2 , , TOTAL 100,0(?) — Inclui: Austln, Jaruar, MO, Rover I írlumph

TRÊS CRANDES DA GMBONNEVILLE 1069¦" /ar ¦ ¦ t ¦p : --' - ** V': 'v1 ¦-*-•'¦; ¦-¦ í- , <, 4, - j > -»^i>.fc**j j#r*.^^aaa»

O luxuoso BONNEVHaLE, da Pontltie, ê representado na foto pelo modelo qflitro portUS. A séMO flONNfcVIlXE apresenta umagrando d unteira separada, pára-choquo traseiro do Iündui-a, da côr da carroçaria, o Motor V-8 do 6 976 ^1 do cl^S co^óequipamento padmo. OUtrOS modelo* do BONNEVILLE: o clipe, o conversível e um «station ^VtrtHS^.~™

0LDSM0BILE 1969

Para 1009 a OlaÜSjMOBtt* «W^Nl.am llllha do Carros de preço médio. A sério «88», foi batizada com o nome de DELTA«88». M a loto, o cüpÊ OLDSMOIÍILE DELTA» «88» BOYAIaE, com 8,15m de dlst&ncia entro eixos, carro chefe da linha ondeso nota o originai pára-choque cremado, teto retoberto do \rtnyi o uma faixa ciiffletertstídfl, pinada ao longo ua ndrre«firia.

BUIGK WILDCAT 1969

Com uma frente mal» longa, traacira mais curta, distancia entre eixos reduzida para S,12m c tuna faüta estampada ao loniro d»S^^fe T**'*

° B^10^ WILD(?AÍ 1969 ^«"Co- «™ •-*» «*«« & cquIUbrio, elegância e ^11^0 pam-Toquedianteiro, dotado de duas tomadas de ar. mais as seis listas vertical» do pôre-lami*; Identificam rapidamente o WObOAT/ Oquebra vento da* Janela* laterais foi eliminado para reduzir ruídos e mrfhnrftr « viRihiiMBrtP.

¦»

Preparativo!Pura o Novo VWée 4 Portas

A voiKâwagett úo tífflflil está conelüliidô os preparativos p&tú coJodaf cm linhadé produção, ao lado de seus Diodélos tfft-didiOíiais, o novo VW de guatfo poiías quèsei-á apresentado ao ptiôilco «o próximoSalão do Automóvel. As últimas fl máqul-nas opefatrizes necessárias à produção dónovo carro estão sendo Instaladas no par-que fabril da empresa, em Sâo Bernardodo Campo. Essas máquinas não têm slmi-itjr nacional e foram construídas na Ale-manha em tempo recorde para substituirmaquinaria idêntica que se perdera no• naufrágio do "Paranaguá", nas òostas deBélgica. íai equipamento é apenas umaparte da moderna maquinaria instaladana Volkswagen para a produção do novoVW de 4 portas e que foi reposta por umacompanhia seguradora internacional res-ponsável pelo seguro do navio. A mecâni-ca do novo veículo obedece ao mesmo pa-

, drã«3 de qualidade VW comprovada emmais de lo milhões de veículos dessa mar-ca que hoje rodam pelo mundo. Projeta*' do e construído dentro dos mais avança-dos princípios da moderna técnica auto-mobilistica mundial, o novo Volkswagen,qUe tem linhas inéditas entro todos os veí-CUlOS dessa marca, destina-se a atender aum mercado de maior poder aquisitivo, nacategoria intermediária entre o Sedan ..1,800 e os carros médios europeus. Segun-do informações dos dirigentes da empresa,a produção do "fusca" e dos demais mo-delos VW continuará sendo Incrementada,para atender à crescente demanda do mer-Câdó brasileiro.

fdâu a «família»VW vai ao salão

Um seu estande no VI Salão do Auto-móvéi, a Volkswagen do Brasil aptesenta-rá o novo vw-1600 de quatro portas e tô-da a sua lihha tradicional de veículos. Aotodo, serão exibidos .mais de 200 carros.Do sedan 1.300, o público poderá ver 3modelos normais de linha, uma versão rá-dio patrulha e uma de taxi. A Kombi1.500 Comparecerá com um modelo luxo,um de <3 portas, um "standard" com dife-rènciai travante e uma versão de ambu-lância. Vão figurar,.ainda, um furgSo eum Plek-Up 1.500 êste dotaderde diferen*xsial travante. Três Karmann-Ghia de ca-pota rígida e um conversível completam a"família" tradicional, Oe grande novidadedo estande — o VW40OO — serão apresen-tados 7 veículos, para que o público possavê-lo em várias cores. A produção fio "ir-mâo maior do Fusca" será iniciada no prósdmo ano.

Computador eletrônico8o vdcè quiser saber em poucos segun-

clòs se é conveniente ou não o uso de talaslargas em um Sedan Volkswagen ou qualRevendedor Autorizado dessa marca pode-rá atendê-lo num-fim de semana ou, ainda,muitas outras informações sobre as indús-trias e os veículos nacionais, procure nopróximo Salão do Automóvel de São Pauloo estande da Shell. Ali estará instalado umcomputador eletrônico da ibm que foi ali-mentado com milhares de informações pa-ra responder, com um simples apertar debotão, suas perguntas sobre automóveis ea» Indústrias que es produzem,

VW encabeça a listaRecente levantamento apontou a exlstencla de 47.000 indústrias na AlemanhaOcidental, que produziram e venderam nôano passado mais de 400 bilhões de marcosNa classificação das 20 maiores empresasdo país, a Volkswagen ocupa destacadamente o l.o lugar, com vendas superiores aDM 9,3 bilhões. Seguem-na a Siemens, em(segundo, a Hoechst e August-Thyssen, emterceiro. O movimento de vendas da VWalemã, em 1067, foi mil vezes maior que ode uma empresa média da Alemanha a superou em quase 1,5 bilhão de marcos o fa*turamento da segunda colocada.

AQUELA CONVICTA E BRAVA IMPRENSA DEFENSORA DA BRASILIDADEDesiludidos com a agressiva e persistente ação re-

colonlzadota lusitana, do apenas rotulado DefensorPerpétuo" da nossa independência, lideres <-acionahs.tas, já twsdobrados em iecunda braaMacu nat Consti-tulnte (1823)-, ovgm\mtmmvoB mm^^iA^cadvertência. Os desabrimentos do "Diário do Governoe do oficioso "Correio do Ri' , iriam A' resposta. Sur-ge, assitáva Imprensa dá «.p« (>^p briji.> «•. A 8 dcSgôsto.6 "A Sehtlnela da Liberdade, à beira, da PrawCíándè", *¦ segue-se-lhe, a £ também ojgjJj-IJJmero do "Tarnovu". Nascera, este, de -«Ubersíão aeDrumonde do ^sembargador ^ésZ^&m-randa, pois, - explica o primeiro --j^fcSg,tura á independência se achava sem defensores on"'^Redigem

o número de estréiate. J^^gS

que destruir a edição inteira, a fim de, ao invés da le-genda: "Pour qu'ou irous obélsse, obélsse aux lols" cons-tar esta outra: "Tu vois de ces tyrans Ia fureur despoti-que. Us pensent que pour eux le ciei. fit 1'Amérique".

Afiança Rocha Pombo: "Basta examinar as cole*ções daqueles periódicos, para reconhecer que só nãotendo idéia alguma daquela situação é que se podeacusar de incendiaria a propaganda que se fazia" ("His-tória do Brasil"), ed. Aguila, VII, ps. 854 e sgs.)'a N'"ASentinela", se o estilo era "faceto e quiç/i algumas vê*zes Irritante", nunca se disse por ali coisa alguma ofen-siva ao imperador, pois mesmo quando se censuravamatos oficiais, eram as censuras feitas , ao ministério,salvando-se sempre a pessoa inviolável".

Esclarece-nos, ainda o honesto historiador, sóbre odeduzido das leituras: "Ao Imperador o que se queriaera fazer sentir bem claro como é quo a alma nacionalestá disposta a ficar ao seu lado, e em que condiçõeshá de contar, êle, com a fidelidade do povo que atéagora tem nele confiado". Na edição de 10 de setembroonde está o artigo causador do incidente Pamplona, vi-

nha correspondência subscrita por: "O amigo do Impe-rador e.dos Brasileiros", na qual se diz da necessidadede se convencerem todos de que "o Brasil já não énem mais será unido à antiga metrópole". E isto secuidava a levar aos ouvidos de D. Pedro e dos seus ser-vidores incondicionais.Percorrendo o "Tamoyo", verifica o historiadorser também nes.se periódico aquela- a preocupação, eaté "em tom mais elevado e solene". No seu primeironúmero, no artigo único, e pubuf.ado após uma rese-rdia histórica da vida do Brasil Colônin, evidenciava "os

abusos do governo de D. João VI, e os pérfidos intentosdas Cortes de Lisboa", aduzindo:

"Nâo pretendemos continuar aqui o quadro horrí-vel das imensas injustiças, atrocidades e perfídias qi<\o infamf* Portugal pós «m prática para reconduzir-nosa seu juro. Ainda se conserva mui fresca a memóriade seus crimes; ainda soam em noss</3 ouvidos as amea-ças contínuas de fet-ro, de fogo é ii veneno; e tantobasta para gravar cm nossa alma um profundo «senti-•

VALFRIDO PILOTO

mento de indignação e «ancor. Êste seja o legado quedeixamos a nossos filhes, a nossos úetos. e a lôda anossa po«er.dade; esta seja a nos?a divisa c o maufirme baluarte da nossa existência política. E vós Pe-dro I, augusto defensor de nossos direitos — mjdelaipelos mesmos princípios o vosso régio coracêo L(.»n-bral-vos que a balança do poder não tem outro apoiosenão; a opinião, e fiue a força dos que coveraam nãoé mais nem menos do que a força do^s governada Não?^M^E>rta,,t0'

flsc«nd««-«r a maioria da NaS queao decididamente» se tem declarado por vós oSs SJafcSiíSS^ malS —*•»£- fl If .Í.,,n<».SÜCaS

e ,beias PaIavf«, não há dúvida. Opor*tunísaimas, naquela emergência e em muitas outras des-

¦«fl qiUe fàciln-S"te se descuida. A quantos dese*javam, porém, naqueles idos, devorar a Independência,o prevaiecente não éramos tons solenes, nem o respeitoâ pessoa do imperador. Era, mesmo, apenas o desejode devorar, rôcólonizando-nos.

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TERCEIRO CADERNO - PÁGINA 6 DIARIO DO PARANA

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Curitiba. Domingo, 10 de Novembro Je 1968wmssm&B&mmmst

VBRMISSAGB AROLDO MURA

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y ¦ 7 "^^SpBBffiBWHBfcii JsHhHB»

Maria Leonor de Mello Macedo,pianista da melhor safra, c queregressou recentemente dos Es-tados Unidos, onde cumpriu cs-

ló**-*o na Templc TJnlvorsIty.

Guiomar Novaes foi um dosprofessores de Larissa I5orus-chcnko Moro, quc voltou dosEstados Unidos enriquecida dcnovos conhecimentos, adquiri-dos também cm Templo Uni-

versity.

Vai hem a temporada do Teatro Invn.são, com «O Santo Inquérito*, o atunl enr-t.nz do Teatro de Bolso (Praça Rui Barbo-sa). Nn scmnnn passada, o diretor Ari Jo-S(5 substituiu o utor Rogério Moura Dias,impedidç, por umn viagem, de prosseguirno piyicl <lo Augusto, o enamorado de Brattca Dius, a personagem central do texto drDias Gomes.

— O —

.'jiiilin 1'lttn, que nlém de ntor dn In-vnsflo Uva as vezes tle secretário do novoo bem sucedido grupo teatral, percorreu, se-mana 'pnssadn, / os diretórios acadêmicos,T)CK o tine, procurando acertar com ns II-ilornnçns estudantis o pntroeinln de um os-pelíieulo do «O Sunto Inquérito» n portasabortas. A data em -estudo: umanhil nu ler-c/n-felrn. O local serin o auditório da Rei-torla ila TTFP.

- O —

Embora os resultados do público niloestejam mnl pnra as bandas do Teatro In-,vasio, o elenco procura, coni n medida, «pn-rentemente cquclmnnclo** o seu público maiscerto — o estudantil, porque n entrada se-ria franqueada — conseguir meios paraequilibrar a.s despesas. E a.s despesas do In-vnsão não foram poucas, todas custeadaspelos próprios rapazes, a maioria estudan-tes, .sem qualquer ajuda oficial.

O —

Recomendamos uns uosos leitores a lei-tura, nesto caderno, dá apreciação quc Wil-son (ialvilo do Rio Apn faz da montagem de«O Sumo Ioqiiériln».'í -O-

«•Oraci Gemba, o presidente do Grupo

Escala, também estii pensando em Dia.s Go-mes. Mais exatamente, em «Doutor Getú-lio, sua vidn, sua glórias, que leva aindaa assinatura de Ferreira Gullar. Esta se-ria a próxima montagem do Escala Teatro,que já mostrou do que é capaz de realizar,encenando «Chapéu de Sebo».

O —

Na verdade, outros textos estão sendoexaminados por Gemba, no momento mui-lo preocupado em promover a galeria Tocaonde estão expostas as llnogravuras de Pu-blo 1'li'assii. E para breve, o Escala apre-senljirá, do novo em Curitiba, o «Auto deFé Ocidental», espetáculo poético-musicalquo já excursionou pelo interior, inclusiveem Londrina. O «Auto de Fé Ocidental»,íol, na verdade, inspirado no livro do mes-mo nome, do Mário Stasiaki, que entãopertencia no Escala, o que hoje compõe nInvasão.

O —

As premiações do XXV Salão Parana-ense continuam um mistério. Não se sabequantos os prêmios e quais sua importán-cia. Sabe-se, apenas, que ftnnio MarquesFerreira, interessado em fazer do XXV Pa-ranaense (que marca um quarto de séculoda mostra) um grande acontecimento, jáendereçou ao secretário de Educação e Cul-tura pedido cie recursos para as premiações,que até agora são as mais baixas possíveis.

O —

Friedrieli Fulgraff, do Instituto Cultu-ral Ilrnsileiro-Gerniúnico, anuncia para ter-ça-felra, finalmente, o começo do FestivalFrilz Lang, com filmes do genial diretoralemão. A programação será toda desen-volvida na Biblioteca Fúblíca do Paraná,indo ató dia 3 do dezembro.

-O -

Um convite: Visitem a exposição doCentro Juvenil de Artes Plásticas, monta-da no subsolo da 'biblioteca Pública do Pn-raná, onde podem ser vistos centenas detrabalhos dc gruvuru, corAmicn, xilogravu-ra, desenho, feitos pelos jovens quc fre-quentam nquéle Contro.

— O —

Mu ila Margarida Ijieordn Mnnnu, doDepartamento du Cultura da SEC, uma fi-gura simpática n quu nos ucostiununios chumar du <*Gultlu», já dou o primeiro passopara delxnr Curitiba: ficou noiva, em Brasl.lia, de Koberlo Veloso (Irmão do pintor Fer-nando Veloso), que resido no Distrito Fe-.Ural. Conl o casamento om vista é inovl.tá vol a mudança.

O-

Foi finalmente entregue — depois docriar muita expectativa — o manifesto doalguns professores dn Escola do Música oBelas Artes do Paraná. Endereçado ao se-eretárlo de Educação, o documento, confor-me já foi oxáustivamento noticiado, pede nreformulação nos critérios do organizaçãodos Cursos Internacional do Música do Pn-raná c Festival de Música de Curitiba.

O —

Os observadores nmls atentos neredi-tuin . quo. o secretário Ca: las Alberto Morodificilmente dará uniu resposta an documento, ale o flni do uno, Islo eni função dnprópria uzáfumn nilinlnislurlivu, que ga-nliou novos contornos tituii us recentos nin-nifestaçoes puredlstus do ninglstérlo. E emjaneiro, «om cima do laço», quando us pro-moções quu são objeto do manifesto osiivo-rem começando, tornar-se-á Impraticávelqualquer decisão, pois, então, a máquinamontada para o funcionamento do Curso odo Festlvnl já estará fuuclonnndo.

O —

Os mesmos observadores apontam o se-cretário de Educação como perfeitamentesatisfeito com as duas promoções que, íne-gàvelmentc, projetaram o Paraná no melomusical brasileiro, o que é sobretudo nota-do pela repercussão do Curso Internacionnlde Música do Paraná e Festival de Músi-ca c.e Curitiba.

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Noel Smuwajs, jornalista diplomadopela Universidade Católica do Paraná, con-seguiu do Ministério das Relações Extcrio-res o reconhecimento oficial do sua «Cara-varai Cultural», quo leva a chancela duUCP. E em janeiro, com muitas facilidadesa serem oferecidas pelos governos dos pai-ses que estão no seu Itinerário, a «CnravH-na» pnrte pura a Europa. No programa: vi-sita a museus, locais históricos, audição doprogramas musicais, entrevistas com perso-nalidades do mundo das artes.

O

O pintor Cleto de Assis, depois de umacirculada em Porto Alegre, volta anuncia n-do seu noivado com uma escultora gaúchade nome Leci. Cleto, que agora radicou-scem Antonina, onde presta colaboração aoPorto (Superintendência, na parte de planejamento artístico) diz que o casamento, nàopassa de meados do 1969.

— O —

Vicente Atafde, um agudo observadordo cotidiano do nossa música popular, foicontratado pelo prefixo da Rádio Colombo(emissora que passa por uma faso cxcclcn-te, contratando bons valores). Todos ossábados, às 11 horas, «Vicente Ataide Acu-sa» — Será o programa que vnlerá a ano-tação dos interessados no assunto.

TV: 0 VALOR PRATA DA CABACLÓVIS ÂQUINO

Fomos encontrar, hoje, no grande e exclusivo elencoda TV Paraná, «O Elenco de Ouro», mais um dos gran-des e expressivos valores prata da casa, se bem queseja gaúcho nascido na hospitaleira Porto Alegre. E'bom gaúchp, desde 19 de Dezembro de .193!), quandoviu a luz do inundo. Clóvis Aquino diz que a maior,ou uma das maiores homenagens quc recebe aqui noParaná, é a agradável coincidência de se aniversariara 19 de Dezembro, data máxima da história parana-ense e data uataúcia também do Canal 6. Por muitogostar do Paraná e igualmente da TV Paraná, acre-dita que melhor não poderia ser tal acontecimentocurioso e feliz.^No Kio é que deu os primeiros passosna arte cênica. Em 1958, estava na Companhia de Vir-gínia Lane. Com diversas companhia» de teatro, via-jou pelos Estados do Brasil. Pouco tempo depois, ru-mou ao Paraná e por aqui ficou. Foi lançado na TVe apareceu no vídeo, pela primeira vez, através do Ca-nal 6. Trabalhou em diversas telenovelas v. em teletea-tro?. Pertence com exclusividade ao elenco do Canal6 e está atualmente substituindo o Titio Mauro. Cio-vis Aquino é dotado de extraordinário versatilidade,desempenhando com acerto todo e qualquer papel, to-do e qualquer personagem. Faz também esquetes hu-morísticos. Clóvis Aquino, grande cartaz, é o valor

da prata de casa de hoje.

BALLET por LftMAHEL

O encerramento do aiío letivo nas escolas dc ballet semprepropicia, .para quem acompanha esta arte, a descoberta de ai-•jniii valor ou, òs vezes uma comparação, dc ano para uno, cn-tre aqueles que dançam. Assistimos ao espetáculo da Escola dcDanças Clássicas do Teatro Guaira, c sentimos a necessidade ilefrisar o valor dc uma «ballerina»: — CECY. CHAVES. O balletc uma arte muito ingrata. Nela ninguém compra o que não tem.Principalmente cm se tratando dc «f inesse», de «classe» comodirá o brasileiro. E esta classe c o que vai diferenciar uma «liailerina» de tantas taitras bailarinas. A técnica pode ser apren-ilida, enquanto esta «finesse» jamais paderá sê-lo. E' verdade,CECY, que tecnicamente ainda falta muiio a ser aprendido masvocê tem esta característica dc personalidade quc a diferencia,dc muitas. Sempre que a vi dançar, lastimava que seu progresso'éertico não correspondesse aos anos de estudo quc roce tem,"ins islo náo c sua culpa: c daqueles qne não ¦."•'-•',— - ¦;','

Por outro lado alegrava-me om saber que sua personalidade nãose deixava dobrar lílanlc ile falsos valores e que. per Islo vocêera capaz dc manter Inlala. a melhor qualidade pnra unia bai-larina clássica: —• «finesse».

Agora om* sua viagem para a Europa parece certa, nãoperca.a oportunidade dc entrar cm contato com alguns valoresinternacionais do baliu* clássico. As escolas européias de modoespecial a ROYAL ACADEMY OF OANCING. es*ão renovadastotalmente quanto ii didática e *écr)lca dc ensino, Uma expe-riencia internacional sempre é indispensável, principalmen»*- cmse tratando de ballet clássico. F.' na Europa quc vamo< encon-•rn? um continuo desenvolvimento desta arte. Sc a Itália foi omarco inicial, a França foi quem'popularizou esta a*'*** enquan-'o anos mais tarde a Rússia monopolizava o mundo corcográfico.nara, cm nossos dias, a Inglaterra (ornar-sc o reino maravilhoso*'*i Tinllcf, clássico. ,

A OUTRA FACE

füüPmimQUE FOI

0 EGG: 0 EMPRESÁRIOGLÓRIA DO FUTEBOL

WALCIMAR JOSÉ DE SOUZA

.$.%- ^^iffVrFajTCTitf^v 'i ¦-*"^^'*v.1^.y^y^*tY^^'^-'-'"¦-'*: y•^WÊ^^BÊBSm93S&BS&&ívir"*r^N^v v^r77yi: - -' %^£*y^êjê^'^S>^6^^^&Í^^'''^^^^^8BBI^^^^^^^f^^ .rAA ..¦.:*¦- *'¦¦*"'j^^nK*^BÊf&^S.v^S'li'^^^?K

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wWm&mmím -ymQuando o homem descobre o poder da vontade, nada o faz parar. Nada, nem

ninguém. Podo ter sua carreira esportiva interrompida por uma pneumonia quo oleva quase à morte, mas decido quo vai continuar, e continua. Torna-se até campeão.

IJiz-sc que as dificuldades temperam o homem o chega-se a crer quo grandoparlo do quase inexplicável e éxtaronllnárlo desenvolvimento das nações de unir.—guerra, so deva a 6sso fenômeno. Como definir, senão pelo redobrado vigor do povo,a estupenda recuperação oconõmico-soclal o politica do JapSo, da Alemanha o detantos outros paises ulceradus pelo flagelo dns guerras?

Individualmente, não se podo estabelecer como regra geral que cada um tenhasou crescimento cotejado à baso das vicissHudes. A grando maioria tende a sucumbirem função das próprias desartlculnçõcs da sqclcdade. Mas há os poucos quo faienidolas os seus mais sérios «desafios». E enquanto aqueles engrossam as camadasanônimas da sociedade e muitas vezes as suas áreas marginais, ôstes tendem a »odestacar, fazendo história. Como c o caso de Kuymundo Egg.

Uma pneumonia c umcampeão

O primeiro conluio dc KaymundoEgg com o futebol foi por volta de J!)l.">em Florianópolis. Filho dn pais abasta-dos, podia ele desfrutar do privilégiode estudar em outra cidade, e lá, entreum periodo de aula e um recreio, o fu-tebol era o grande momento quc se re-novava no dia a dia. Com 1G anos, in-gressou no Coritiba e aos 17 já integra-va, como extrema esquerda; o primeiroCombinado Paranaense organizado parapreliar com o selecionado paulista.

Encarando o futebol com uma se-riedade quase fanática, não suportou afadiga dos excessos dc treinamento quese impunha a si próprio e um belo diaacordou praticamente agonizando. Oorganismo, debilitado pelo excesso doesforço, havia contraído uma pneumo-nia. Os médicos dèsengaharam-no, Che-gou-sc quase à extrema unção. Os arrii-gos foram levar-lhe as últimas despe-didas.

Mas a reação do organismo jovemc sadio logo depois se manifestou e poucos meses à Crente já estava êle de vol-ta ao campo cie futebol. Mudou de po-sição, para goleiro, o em 1927 se torna-va, juntamente com o Coritiba. cam-peão paranaense. No mesmo ano volta-va a defender as cores paranaenses jo-gando no Combinado*.

Ao deixar o" futebol, decidiu rledi-car-se ao basquete. E a consagração foiainda maior: tricampeao paranaense icampeão brasileiro, Talvez aquela dq-ença que quaso o leva a morte t aopinião unanime dc que éle jamais po-'deria jogar futebol uu praticar esportepesado, é que o tenham induzido a essosupercsfôrço e a essa gaipíi' de resul-lados. Uma reação intüitivü dd homemcombativo Êle, no entanto, naquela simplicidude absoluta, diz apenas que "foiteimosia minha.-. ,•'-«¦"*

Uma queda para o sucessoíiaymundo Egg) após passar pulos

cursos normais de formação média.lEücola Alemã, internáto de Elorlanòpolis c Ginásio Paranaense', decidiu par-ticipar ativamente dos negócios da la-milia. Os pais, Ludovico Carlos Egg oSofia Egg, haviam trazido do seu paíso segredo do encantamento dos espeta-culos Ele tirolès e ' ela descendente doaustríacos da Boêmia, montaram emCuritiba uma casa do espetáculos (JTeatro Hauer que funcionava no localonde hoje está o Cine Marabá, foi o prinièirol de Curiliba, é õ mais eclético,pois. além de peças teatrais, exibia es-petáculos de ópera e de cinema, O ne-gócio logo transformou-se no «pontochie» da Capital, garantindo uma fasede prosperidade econômica invejávelpara toda a família.

Mas uma tentativa cie ingresso noramo industrial levou de roldão todos

esses resultados. O velho Ludovico de-cidiu instalar uma cervejaria c exata-mente no momento em que começavaa operar o novo negócio, sobreveio acrise de 1930, com a paralisação totalda atividade econômica em função —no Paraná — principalmente do caie.A crise, do contexto mundial, ceifoumuitos empreendimentos, muitas espe-ranças. A fortuna dos Egg foi comple-tamente desmoronada e os últimos tos-lões foram aplicados em honrar os compromissos. A família caiu dc pé. Nin-guém, absolutamente ninguém, ficouenvolvido ou prejudicado- Êsse era. oponto de honra da família: fazer o seupróprio libelo.

íiaymundo Egg decidiu, então, assli-mir a responsabilidade de refazer a fortuna da íamilia. Montou uma firma dcrepresentação. K como no futebol nãotinha medida nos treinamentos, tam-bém nao a teve no trabalho. Isso lhevaleu uma nova e mais s-Oria recaída.

Foi atacado de tuberculoso c chegou aver que tudo se desmoronava. Na épocaestava começando a ganhar bem e sen-tiu em um momento quo tudo so diluia.

Nao perdeu, contudo, a força de vonta-de de sarar o começar tudo dc novo.

Foi pura o Sanatório o com uma firmeza extraordinária seguia as prescri-çóes médicas No intervalo entre as longas horas de repouso e medicação, fa-zia ginástica. O resultado é quc cm apenas dois meses conseguiu obler altacomo curado quando a mais otimistaprevisão cio medico acusava o prazo dcseis meses para completo restabeleci-mento

O sucesso, enfimRestabelecido, voltou com ânimo ain

dai maior para o trabalho c as respos-tas logo foram surgindo, sob forma desucesso. Passou para uma fábrica de mó-veis que se chamava «Mtjyeis Itionegri-nho»; da firma M. Zipperer & Cia. De-pois cnou sua própria firma, a Raymundo Egg & Cia c, em 1043, quando a prósperidadé lhe voltava, às mãos dc formaabsoluta, formou a Companhia Indus-trial de Móveis que, depois, com a jun-ção das siglas passou a chamar-se Mó-VEIS CIMO S.A, aliando em sua estrutura a indústria e o comércio, e quc é,hoje. uma das maiores organizações dogênero em todo o Pais e talvez na Amé-rica do Sul, com mercado aberto emquase todos os Continentes. Mais umavez. assim, Raymundo Egg venceu umdesafio. E embora não existam outroscom as dramáticas feições daqueles, ainda continua em posição de ataque, pronto para a luta. A de agora poderia serclassificada como do «guerra comple-mentar», pois a ampliação do empreen-dimento que dirige passou a ser suapreocupação diária.

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O toque humanodo empresário

Em Raymundo Egg não existe, noentanto, a ambição desmedida pela for-tuna como «polo>. Suas lutas têm sidomuito mais um desejo de satisfação pessoai da conquista do que propriamenteo fanatismo do enriquecimento. E umhomem sempre pronto a enfrentar os

seus desafios, mas convencido do quc,quanto maior soma de êxitos, maior se-rá a gama dc benefícios que estará prestando à sociedade. Sabe, por exemplo,que à medida em que sua empresa sedesenvolver, um trabalho social de cn-vergadura estará so desenvolvendo emparalelo: é maior capacidade de empregar cidadãos, furando a rigidez do mer-cado de trabalho tão restrito em fun-ção dos desníveis econômicos; 6 tambémum volume maior de compromissos abertos com a comunidade, sob forma doimpostos que, no final, resultarão embeneficio coletivo. Por isso, afirma comconvicção quo sou negócio, antes de uminstrumento de lucro pessoal, c umacausa. Uma causa aberta pela qual ain-da há muito a lutar.

A disposição é a mesmaCasado com dona Angacy Bastos

lSgg, desde 1936, o nosso próspero ho-mem de empresa, hoje aos 66 anos ain-da não descurou do apuro físico.'SemIçmpo para os esportes exigentes emtermos de tempo, dedica-se agora aoyoga, que lhe permite «manter a linha*eu disposição para o trabalho. E como<dcvaneio> ou passatempo esportivo, dc-dlca-.se ao golfe, já tendo - como nãopoderia deixar de ser — ganho algu-mas medalhas cm campeonatos no Gra-ciosa.

Demonstrando um vigor e agilida-de de moço de. 30 anos e um aprumoirrepreensível, Íiaymundo Egg é tam-bem um homem preocupado com os problemas da política. Entende que a pre-'sença do empresário é hoje imprescin--divel como contribuição às grandes cau-sas da política nacional e afirma quehá necessidade dc se fortalecerem asestruturas políticas como condição pri-meira para garantia dc sedimentação daDemocracia, fator inalienável para existuicia da livro iniciativa; Participou ativãmente dos movimentos empresariaiscomo diretor executivo da AssociaçãoComencal, e, ainda hoje particioa dosquadros diretivos da entidade ^qua-íibe»tivomCmbr0 d° S6U C°nSelh0 De-

ricádoJSur ~ con,hecc Eu'r°Pa o Amé-rica do Sul -, profundamente arraigadoaos hábitos familiares gosta de dorm?ir '

d,r0oeuvarbnar ^ Ò^a ainda dTan£i™« ur-

B mUSÍOa e de imperadaspraianas. Nao gosta de caçar, pescar casmàVrmnardenr0 L^ dG da' *S&

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Curitiba, Domingo, TQ de Novembro de 1968

TURISMO

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A9USÍS1

LindeisParaíso à Esperade Muitos Turistas

iSo "chateaubriand

ou Salnt Pierro tives-am jJo escrever out^ vez aa mias «Harmo-

¦ 'itlsA da ííiMweza», Incluiriam, entro ela.,fiAgHW Wr>d"»»( par nino descoberto na Ilha,jq Itacifníçá, n» município iluminem.» deKfan&aratll»», afirtpou Binfllo WenrJot msua segutwJa. «carta «Jo BrasJl», publicada h«.íuios pelo Jornal «Mondo.

.Henrtot foi passar uns dias na ilha en-

cantada de Agua» lindas, junto A de Itacu-riiQ.i. e situada muito próxima da ex-capltalbrasileira. Isso valeu a apresentação de umquadro representado por paisagens que ovo-cam com agrado as páginas doa fins do sé-culo XVHI e começo do século XIX, quandoo homem, maravilhado, entendeu por assimrlrfini-la: «a ilha fica a pouca distância daterra, lá. no fundo da bala, a qual, 6. tão vas-ta, que se poderia tomar como mar alto, náorepresentando mais — na linha do horláonto__, que uma fraca linha escura, desenhadanas águas tranqüilas dò Mangaratiba».

•¦ Mergiflhando nas águas o bloco de gra-nlto preto, quo representa manchas violetase vcrdcs-clnzas, Águas Lindas se enfeita compequenas praia., de areia, abrigando-so en-tre grandes rochedos arredondados, que emergem a melo das águas, ou curvam seu dorsoora brilhante, ora acre. violeta ou ainda rosa,a. semelhança de uma flotllha de barcos en-galanados de flores, colocados entre esco-lhos», eis que completa Henriot sua análise.

Tons e cores

Em <Ag.ias lindas» tudo é puro — tonse cores — sendo continuo o encantamentoque se vislumbra nos recantos virgens emquo a natureza apresenta fertilidade o tudoisso se desenrola sob um céu admirável. Debeleza Insplradora ô a regl&o preferida porguanabarinos, paulistas, fluminenses. Canta-da em verso e prosa, ensejou até a famososcomposUxwea galardões os mais invejáveis,como foi o caso de Luiz Gonzaga, o famosocomposltor-sanfoneiro, cujo bai&o «Mangara-

"tiba» vez por outra volta a deliciar ouvintes,de rádio o assistentes da televisão. E dizemmesmo quo Águas Llndaa era pémo do dis-córdla entro Índios brlguentos, os tamolos,que n&o permitiam ali so fixassem os colo-nlzadorea, Disputando, entro ôles, um paraísoquo jamaJo poderia passar às mfios dos aven-tureh-os.

O verãoAgora, que a primavera se apresentou na

euforia da ansiada floração e quo o verão háde sucedê-la, tornando os dias mais longos eensolarados, as noites, mais esplendorosas.Águas Lindas há de continuar regorgltandode milhares de visitantes, ansiosos por umcontato muito estreito com a natureza, suasbelezas, seus segredos, ainda por serem to-talwento descobertos, embora muitos ousemafirmar «tõ-los descobertos, um a um», co-mo é o caso de um «experto dc turismo que,como S&o Tome, entendeu de visitar aqueleparaíso e se sua impressáo foi favorável, tu-tio se deveu ao desejo de «ver para crer»,como relata:

«de vez em quando ê bom vagar por ai.Foi o que fizemos no fim-de-semana passa-do. Um telefonem© para a Exprinter, no Riodo Janeiro solicitando reserva do acomoda-ções no Hotel Aguaa Lindas e paxá lá par-limos na madrugada de ^bado. Vao anotan-do porque quem faa turismo, obrigatòrlamen-te um ala se decidirá a visitar Águas Lindas,

que nada deixa a desejar em comparaç&ocom os mais belos recantos do Mond flumt-m/nse. A diária para casal custa NCr? 45. emapartamento o NCr* 35, em quarto; criançaspagam NCr* 10, por cabeça. Pode-se, ocupar

quartos ou chalés cm torno ao hotel, de qual-quer forma com banho privativo e água quente. O preço da diária inclui o café da,,^#almoço o jantar e um agradável bate-papocom os Durâes. Esses sâo os WrieUriMdo hotel, de boa pkrto da ilha e *J««£Evizinha,'propriedades avaliadas em 801 ml

lhões arcaicos. O «laboratório do farias»

fornece comida farta, como n&o %*****_xar de ser à caso de camarfes peixes e le

gumes, porém n&o faltando caro> de vacaBons úi^ques, batidas e «P»M»Wggpelos Durães são alguns dos ?%$£&*infalíveis. Cigarros você pode adquirirj-dos bares externos, mas, anote que lá custammais 50 centavos e os refrigerantes, o oo

bro».

Como chegar lá

«Mas o importante é saber-se¦ ondejicaÁguas Lindas e como chegar até lá. DJ! F»de luxo. partindo do Rio, com viagem quedura duas horas e meia, ou de carro vocaalcança a localidade de Itacurucá. De carro,via antiga R1o-Sâo Paulo, a **»*%*. éR

g98 quilômetros. S&o 76 Km até Itagual e delá a Itacurucá, mais 17 quflometros.. Lamen-tàvelmente esse trecho é de terra batida, massem muitos buracos. De Itacurucá — do íawClubo — saem diariamente, às 10 e 17 «oras, lanchas, fiara Águas Lindas. Fora destehorário, n&o é difícil alugar uma lancha masnaquele horário o preço está incluído na_aia-ria. A duração normal da viagem ó de 25 mi-«utos, largamente compensados pela belezaPanorâmica da Ilha de Itacurucá e de deze-nas de outras ilhas nas proximidades. Masvamos estragar a primeira surpresa que selhes reservaria: a ilha pode ser alcançadaa nado, já que dista'apenas cerca de 200 ou300 metros do Iate. Acontece, porém, W?Águas Lindas fica do outrp lado da Ilha. ocáls de desembarque, distante 50 metros daPraia foi construído aproveltando-e forma-Sões rochosas que muito embelezam o locai,h&o faltando ali, mesas, cadeiras, espregmCadeiras, para uma esticada ao sol, algunscoqueiros para a essencial sombra, tra"1]?""lim e multas garôtls portando sumários w-qulnls». ¦

Excelentes acomodações«O prédio,do hotel é típico, de madeira,

^as aeolhedor e confortável. Os. chalés se

fixam a partir do 20 metros do hotel, quaseao nível do mar o sobem às encostas floridasP ajardinadas. ConjpiBeni-BO am ma maiori*do 2 om ppnjunto, ambos com dois bonscjiiarlos, yfuwida, banheiro compita o nm«jiiarto iwlado no* fundos, também com b*'nhelrp privativo, Aconselhamos pu do alto daencosta por proporcionarem molhor vista. Oaquecimento de água é a gás, luz elétrica sò-mento após o entardecer, apagando-se às 22hoKs ou mali tardo, do acordo com o movi-mento. Mas estejam certos, ela t\8.o fará íal-ta, desde quo voefl love scú radlozlnho do ,.i-lhas para o caso de uma Insónla, no que,francamente, não . acreditamos. Invariável-mento acorda-so cedo em-Aguas Lindas. Apóso café, dlspondo-se a uma caminhada do re-conhecimento, seguindo à direita ou ã esquer-da vocô encontrará caminhos quo o levarãoa distantes o belas praias. Mas como quemvolo do Itacurucá teve oportunidade de verà pequena distância as praias do caminho àdireita, será preferível seguir-se à esquerda,atravessar uma pequena ponte sôbre rochas,subir a escadaria c seguir a trilha. Sem gran-des problemas a nào ser una pequenos escor-regões so tiver chovido, você alcançará belaspraias, bonitos recantos. Aproximadamente auma hora dc caminhada após atravessar-seum bananal, descortina-se uma praia e sevocS fizer seu passeio por esses dias terá ou-tra surpresa: uma galera fcstará flutuandopróximo dando-lhe a impressão do se encon-trar em terras do piratas ainda mais quepossivelmente, serão assistidas cenas do lutae vozerio em lingtiagem desconhecida. Masnão ó nada disto, não so assuste, s&o apenasalguns franceses realizando uma filmagem,e a galera foi construída, especialmente paracsbo fim, om Niterói. O? franceses Já se en-contram ali há mais de dois meses, e peladisposição que nêlo sentimos, ainda v&o de-morar multo para deixar aquelas paragensda «Costa Verde». Dali pode-se prosseguirmas aconselhamos retornar porque a voltainteira à ilha é*colsa para um dia Inteiro oumais. Leve bastantes filmes so é apreciadorda arto de fotografar. Dois rolos de filmesde 8 mm o 3 rolos de 35 mm para 36 exposl-ções cada, foram insuficientes fazendo comquo lamentássemos a escassez do nosso ma-terial. Tranquilanvsnto pode-se passar os diasfotografando, pois soberbas paisagens nãofaltam o cada qual mais surpreendente. Apóstal passeio, um bom mergulho nas águas llm-pldas e rasas da praia em frente ao fcotel,um «camparl» ou um «gin tônica», um ba-nho do sol sôbre a areia grossa da praia,s&bre as pedras ou sobre o gramado, paraum merecido o agradável repouso ó o maisaconselhável, enquanto se espera o toque dasinôta, ao meio-dia, para o almoço. As refel-ções s&o leves, de modo quo após breve re-pouso tem-so condições para um passeio delancha em volta da ilha e até às ilhas vizi-nhas. Tal passeio durará numa lancha velozcerca de uma hora».

«Souvenirs»«Pode-se em Agiras Lindas praticar o es-

qui, pois o hotel dispõe do equipamento ne-cessário para aluguel. Por hora, são cobra-dos cm lancha para passeio NCr$ 20 o nasligeiras ou voadelras NCr$ 25. O equipamen-to para esquira custa mais cinco cruzeiroso em todos os casos, com «volante» por con-ta da casa. Isto ó apenas uma parte do quevocê pode fazer durante o dia em Águas Lln-das, onde não se encontram carros, biclcle-tas e mais inconvenientes dos outros centrosde turismo, mas não falta, ó verdade quedistante do hotel, um bom campo de futeboldo praia. Pode-se ainda praticar a pesca, deanzol ou submarina. No salão do hotel encon- "*tram-so baralhos, vlsporas, damas e outrasespécies do entretenimento. Mas observe queserenatas só poderão ir até às 22 horas, horado toque do silencio. Em Águas Lindas pou-cas coisas serão típicas para você adquirircomo «souvenir», mas em Itacurucá s&o en-conti-ados vários artigos, tais como tartaru-gas e peixes de diversos tamanhos. vtvo3 ouempalhados, cachaça e outros artigos. Mas«pechtace» porque se bobear vai pagar aci-ma do preço normal».

Estrangeiros

<:Não so aborreça se sentir ao chegar,que a maioria dos hóspedes são estrangeiros.Afinal são nossos visitantes e em sua maio-ria se mostran» desejosos de fazer amizadecom os brasileiros. Ali encontramos váriosfranceses, além dos que estão filmando, sué-cos, suicps e alemães, Todos hospitaleiros ebons camjttadas e invariavelmente o primeirocumprimwfco, sem dúvida, partirá deles. Umexemplo: ao chegar pela primeira vez à «nos-sa» varanda, recebemos o cumprimento dealguns suíços que se encontravam na varan-da vizinha e logo a seguir o «aceita um uis-que?». E foi assim que nasceu o que senti-mos ser uma longa amir/de. Prova disto équo devendo voltar ao Rio de Janeiro detrem, acabaram vindo de «carona» em nossoautomóvel até a Praça 15. ficando, para bre-ve, uma visita à nossa casa».

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Bandeirantes«De minha parte, direi somente que se

há no mundo, como aqui e se n&o são Inédi-tos, s&o seus coloridos pelo menos semelhan-tes aos que deviam existir no dia da criação^,outro testemunho desvanecedor. E ainda pia-giando: «todavia prefiro não pensar nisso es-ta tarde, nem perturbar essa admirável noi-te tropical, quando as ondas poderosas, po-dem ainda cobrir os meus pés, sôbre esteso-lo Intacto e essas praias, em tudo KSntícasao que foram há quatro séculos quando aquichegaram os primeiros bandeirantes».

Palavras de Emílio Henrolt, cuja auten-ticldade, aliada ao entuslosmo, áo desejo In-contido de uma ratificaç&o «In loco» .comofez aquele «expert» de turismo, Inundam de•iusto orgulho nossos corações de brasileiros,sem esconder inveja pelos Inesquecíveis mo-mentos vividos em Águas Lindas, «um parai-so no sul do Estado do Rio de Janeiro".

DIÁRIO DO PARANA TERCEIRO CADERNO - PÁGINA 7mjit"\: \imwmtsmmtaÊmmtmatmammaaauiKi> m.i•smaammam

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nflEPO DA VEEscreveu P. EMIR

Corri ao teu encontro com o júbilo dequem sabe que está sendo ansiosamenteesperado: nãò te ia levando o tesouro emcuja busca vinhas fazia tanto tempo pai-milhado inutilmente o deserto? Por istotinha a certeza de que me receberias debraços estendidos, com o coração palpi-tante de quem afinal encontrou a razãode ser de sua vida. As minhas mãos emconcha haviam de por certo receber as lá-grimas de gratidão que jorrariam enfimda fonte dos teus olhos, secas já pela qua-se convicção de que o tesouro inexistla...

traga. Que quem está sozinho almeja pelapresença e que escancarará as janelas pa-ra que entre como sol matutino. Que ostristes valorizarão mais a alegria, os cegosa luz, os transviados o caminho reencon-trado. Por que pois me repeliste? Teria si-do ingenuidade minha pensar que todo omundo, que tu principalmente, suspira pe-la verdade? Imaginar que — ao contráriodo pássaro que se habitua com a gaiola aponto de se for solto haver de perecer defome — a pessoa por nada mais anela doque pela verdade que liberta?

Eu te trazia a verdade. Esta verdademais doce do que os favos, pela qua] tuaboca ansiara no erro sempre amargo, Nãom prostituirá tua alma pelos bairros sór-(Jidpg dft falsidade, à procura do teu u,%n-de amor; a verdade? E agora eu te «miaa redenção: dir-te-ia mais com minha pre-sença do que com minhas palavras estaverdade profunda que faria se quebrassemilagrosamente as tuas. correntes já en-ferrujadas pelos longos'anos de escravi-dão. Eu não pedia nada para mim. excetoo júbilo de te xejubilar com a verdade...

Como foi que te acostumaste ao errodo desamor, do orgulho, da auto-suficién-cia? Como foi que recalcasUi em ti aqui-lo que, mesmo que tudo mais o fora, hãopodías haver recalcado: o amor à verda-de? O que acontecerá com a roseira quenâo cresce mais para o sol, que sem a cies-culpa dele estar encoberto — o que, senão impediria que ela murchasse, pelomenos inocentá-la-ia por haver murchado— recusou subir rumo da luz? E o que su-cederá com o rio que, ao avistar já o ocea-no, retrocedeu como se não fosse este osentido de todo o seu longo percurso?

Por que me repeliste pois? Semprejulguei que quem está doente anseia pelasaúde e beijará as mãos do médico que lha

Eu que me condoía justamente da tuaprocura infrutífera da verdade, posso com-padecer-me de ti agora que insensatamen-

Ilustrou ROBERTO PORTUGAL ALVESte a repudias? E de que adiantaria a mi-nha compaixão? Supriria seu calor aosraios do sol que recusaste? Conseguiriamsuas lágrimas salgadas substituir o rejei-tado oceano? Quo mistério é êste dumcoração que renega o sangue quente que otransformaria de maquinar em órgão vivo?Se pelo menos eu não te houvesse trazidoa verdade, terias a desculpa de errar por-que nunca a avistara. Mas como explicaresta loucura de quem, tendo visto a ver-dade, vira-lhe as costas para ir continuarprocurando-a onde não'está?

Quanta gente morreu de isede e fome,mas com a glória de não se ter cansadoaté o último momento de ansiar pelo pãoe pela água, aos quais, se os tivessem èjl-centrado, teriam comido e bebido entreações de graças! E tu — ó meu Deus, porque mais uma vejü esta cruz tão pesada;não a de ser rejeitado, expulso, menospre-zado e sim a de, por me haveres encarre-gado de anunciar a verdade que salva, veroutra vez um coração que a teme, queprefere a tristeza de perder-se a aceitá-lacom alegria e gratidão? — E tu, quandoaté o fim do mundo cumprira que fosses,se lá ela te chamasse, tu te arruinas comoo milionário que inexplicavelmente atiraao mar todas as moedas de ouro que pro-curara a vida inteira, cada uma das quaisfaria feliz tantos mendigos da verdade!

SÃO COISAS DA VIDA... ARNO VOIGTCalor senegalesco, ou nacionalmente

falando, .calor que se encontra na regiãodc Araguaia, só com a diferença que Jáse pode andar bem à vontade e aqui não.Mo Araguaia, os homens andam, comodisse, à vontade, de calças de pijama, decuecas ou, se não tem ninguéín do sexo'.emimno perto, até a Cütuná é demais.Aqui, mo contrário, os homens andam deterno e. se êm alguma posição, de j^ra-vaia, apertando a garganta, sufocandoneste calor, enquanto as mulheres... lá

bão deixa.Aliás, esta história de gravata, etc. é

a maior bobagem. Será que ainda vive-mos no tempo de "o hábito faz o monje"?Em toda parte do mundo, no verão os ho-mens andam de camisa esporte, ''olari-nho aberto até nas mais altas esferas. Sóaqui exigem em muitos lugares ternocompleto e gravata. Uma das poucas coi-sas que gostei no Jânio Quadros: abolir,mesmo no palácio, êste absurdo. Ninguémperde a sua dignidade andando mais avontade, ninguém será menos prezado seanda a esporte, ou melhor, adequado à

•' temperatura, alá modificou muita coisa aesse respeito, mas ainda ná certos fre-conceitos em diversos lugares, se a pes-soa não veste "terno .completo e a res-pectiva gravata" )á não é mais como hâtrinta anos passados, quando qualquerum. até no emprego, tinha que andarcom êste laço sufocante no pescoço.

No Araguaia, quando o calor é demais,toma-se um banho no rio (caso não hajapiranhas por perto, neste caso não è ne-gócio) aqui há racionamento de água.muitas vêzes mal dá para fazer café oumolhar o rosto. Lá tem mosquitos e bor-ráchudos, aqueles bichinhos bastante agradáveis; aqui não tem disso. Perdão, emalguns lugares temos pernilongos taro-bém, porém estes, sao animaizinhos bon-zinhos, em comparação aos borrachudos.Minúsculos que nem se enxerga, somente

a picada c como acompanhamento, a ln-crivei coceira. E nem adianta o ltepelex.Dentro de meia hora começam de nevoNo fim, a gente desiste e se deixa picarFica-se com a cara'em forma de «nelan-cia, mas depois de dois ou três dias orosto já está tão acostumado com as pi-cadas, que volta à forma natural. Sòmen-te quando o sujeito tem cara de abóboramesmo, então não se nota diferença ne-nhuma. Não entendo, os índios nem seincomodam, lambuzam-se todo com aque-Ia porcaria de Urucum e... pronto. Comtanto fedor nem mosquito chega perto.Mesmo assim, com todas essas vicissi-tudes. gosto do Araguaia. A pessoa vivecom a natureza, sem correrias, sem fal-sidades e hipocrisias. Vive como beniquiser, caso, naturalmente, tenha dinhei-ro bastante para a sua aíimentaçáo. Poissó de peixe vive o jacaré, nós nâo.

Outra coisa: A gente está livre tam-bém de politicagem. Naquele cafundó dejudas, ninguém sabe se o Getúlio morreuou se está vivo. Os governadores só vãoao Araguaia para pescar, colher ovos detartaruga cu caçar macacos. Os índiosque aprenderam falar um pouco de nor-tuguês. chamam sempre o govemjdor,quando aparece por lá, de "papai grande"e náo podem compreender quando, devez em quando, atmfece um outro caraque tem também de chamar de "papaigrande". Lá não há eleições: quando ummorre, outro toma, automaticamente, oseu lugar, e tudo continua na mais santapaz.

De resto, antes das eleições, passa,às vêzes (disse "às vêzes") um cândida-to qualquer por aquelas bandas para ca-var em Araenã, Bandeirantes, Çrixas eoutros lugares perdidos lá no mato, ai-guns votos. E quando tiver boa conversa,e também, boa pinta, dizem: Fulano é umhomem "spcial" (atenção: Falam assim .

mesmo, sem os respectivos "es"). Pro-metem mundos e fundos e cavam dessamaneira a meia dúzia de votos que iaTtapara sua eleição. E' bom, porém, que nãovoltem mais tarde para aquele lugar. Nloseria muito agradável para a saúde, dê-les Uma. vida humana, branca, náo valeum centavo no hinterland goiano ou ma-togrossense. 0 que manda ainda por láé o capitulo 38. parágrafo 44. Resolvetudo.

Lembro-me de dois episódios do tem-po em que funcionava em Aruanã (o queíoi que falei: "Funcionava?",

pois sim) ofamigerado Serviço de Proteção aos In-dios. Um branco teve qualquer desaven-ça com um índio. Este, como todos os in-dios, enfezou-se, pegou uma borduna oue-rendo fazer da cabeça do branco dó dearroz. O outro não esperou, puxou 'imrevólver e... bimba, liquidou o Índio.O SPI meteu-o a brios, mostrando quezelam, para o bem-estar de seus súdi-tos, e prendeu o homem, levando-o paraa cidade mais próxima, neste caso, Goiás,onde o cristão foi condenado a dez anosde cadeia.

O segundo caso: Um branco apareceuremando desesperadamente o Araguaiapara cima em Aruanã. Largou a canoa nabeira do rio e foi correndo pedir prote-çao de vida ao SPI, pois o cabo da poli-cia que vivia em Aruanã, era de nada.Queria sombra, água fresca e uma cabro-cha ao lado (aliás, não é tão mau gosto).Pois bem, o homem declarou que eraperseguido por um outro branco, armadode carabina, que queria dar cabo da rar-caça dele.

Os funcionários do Posto responde-ram que não tinham nada com isto, queêle se defendesse como pudesse, e quequem atirasse em primeiro lugar, ganha-ria a batalha. Tutti buona geftte.São coisas da vida...

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_. ..._¦¦..-_•.. . . .... -- duranta a .sessão, há Ilesta mesa am forma da ferradura, o» desembargadores discutem>coisas importantes. Só quo ninguém pode assistir as reuniões porque elas são secretas. Mas nos bastidores, contam que cada um tem costumas.respeito

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Fona da sessão, êtes aproveitam a loportunidade para bater um bom papo,

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O desembargador aposentado AugustoGaiinajãcs Cortes foi quem deu a definiçãomais exata do que é o Tribunal de Justiça:«Isto aqui não é lã muito popular porquenão tem condições de fazer favores a nin-guem. Só vem gente aqui falar com dosem-bargador quando entende de lei ou queracompanhar a tramitação dc algum proces-so». Fechados numa sala toda atapetada emuito bem decorada, com cortinas brancase móveis estilo colonial, vinte magistradosse reúnem secretamente, duas vezes pormês, numa mesa em forma de ferradura,em sessões ordinárias 611 quando o presidente convoca uma extraordinária do TribunalPleno. Quase ninguém sabe como funcio-na a nossa Justiça. Só os funcionários queconhecem bem o regimento interno ou osque por lá passaram. Ao todo são 20 de-sembargadores, 4 deles foram indicados pe-io Ministério Público ou são advogados mi-litantos, coin mais dc 10 anos de prática.O Tribunal Pleno se reúne secretamentequando são tratados assuntos administra-tivos: remoções de juizes, aposentadorias,votações para folha do presidente e a-ssun-tos da alta cúpula do Tribunal de Justiça.E ela não é secreta, quando os magistra-dos examinam o decidem sôbre os manda-dos de segurança. Mesmo sendo uma reu-nião secreta, dali contam-se muitas esto-rias gozadas, que os serventuários passamde boca em boca dentro do Tribunal, masninguém consegue provar nada, e tudo fi-ca como fofoca. Por exemplo: en. matériade futebol, há facções definidas: do Atléti-co são os desembargadores Dorfmund, Ma-rmo Brandão e Brzezinski — o mai- velho;do Coritiba: .Túlio Ribeiro de Campos eAlceste Macedo. O presidente é fanático pek> Agua Verde. E o mais sofredor é o de-sembargador Joaquim de Oliveira Sobri-nho, antigo jogador do Britânia que per-m-aneee fiel às côres do clube.

PONTUALIDADE BRITÂNICA

Pontualmente, nos dias niarcudos, âs 13h30m, o presidenteabrt sessão. Suas palavras são monossilábicas: «Está aberta asessão^. Olha paia um funcionário c o rapaz já sabe: tem queapertar a campainha. E' quando o diretor-secretário — o únicoque pode permanocer na sessão secreta — começa a ler a ata dasessão anterior. Logo ela é colocada em votação c sempre apro-vada, sem incidentes ou apartes. Daí passam a ser discutidos osassuntos da pauta. Em menos de uma hora a sessão termina. Ládentro só 22 pessoas sabem o que se passa; lá fora multa genteprocura fazer conjectura «do que se falou». Enquanto dura a ses-são um garçon com uma bandeja leva água mineral — sem gás—, mate gelado e cafezinho. Mas sempre volta duas vezes, porquealguns tem o costume de sempre beber água. Quem fica maisquieto durante as sessões e nunca fala 6 o desembargador Ar-thur Heráclio Gomes. Já, outros sentem falta 'do desembargadorFranco: era êle quem abria e fechava as discussões, geralmente"em voz alta. Hoje, com fama de bons oradores e que sempreparticipam dos debates, estão os magistrados Athos Velozo, Joa-quim de Oliveira Sobrinho e Mercer Júnior, um dos antigos doTribunal. Curioso é que alguém conseguiu notar: lá dentro, êlesquase não se tratam por Excelências. A expressão muito comum:«Meu caro colega». Esquecem a sobriedade das negras togas eentre êles há uma certa irmandade, que chega a ferir o regimen-to interno, que determina o tratamento entre desmbargadores du-rante as sessões. Terminada a sessão, vão para os corredores. Eos funcionários já fizeram uma lista. Os mais acessíveis: Brzezins-ki, Paula Xavier e Jairo Campos. Mais brincalhão: Júlio de Cam-

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UMA PIADA DE EXCELÊNCIA

Conta-so que havia um desembargador que sempre apro-voltava a sessão para tirar uma boa soneca. Uni dia, estava emijulgamento um caso de uma preta, que sensibilizava a plnlão pú-blica. O então presidente abriu a sessilo e sugeriu que êste assim-to fêsse, discutido no final da sessfl-n. Nessas alturas, o desem-bargador já estava ni> secundo sono. Passaram então a examl-nar outro assunto, em iugár do «da preta». Chegou a hora da vo-.tação 1 nominal. O presidente pediu o voto do desembargador © ês-

te. estava dormindo. Chamado -várias vêwss,. êle acordou. ¦ O presi-dent. repetiu: qual o seu voto? E o desembargador que desconhe-cia o assunto cm votaça-n lascou sem demora, sob os risos dos co-legus: «Eu absolvo a preta». Essas o outras são'contadas oom

^freqüência. Conta-se também que um desembargador, antes das^"sessões recebi» telefonemas dn^eüpôsn/TJm belo dia, resolveram

esconder a chave dà sala- do 'telefono.

E a campainha tocou váriasvezes e si; notava- o desespero dele em não poder atender a chama-da Até que:r'esoaveraiH""entrCgar-lhe a-chave, sob aplausos. Quemmenos fala é o desembergador Paula Xavier: entra por último oé o primeiro que sal ila sessão. E' que seu gabinete sempre estáciielo h êle não iem- tempo,' como os oütr«s desembargadores do¦ficar-na sala de espera, sabendo das últimas do dia. E tem mais:

"ninguém chega atrasado, porquo os carros do Tribunal, v&o bus-

cá-los em casa. A oposição é quem dá.o título de «Caxias» aodesembargador Joaquim dc Oliveira Sobrinho, que multas vêvesvinha nó seú carro.próprio, «para não gastar, gasolina-do Tribu-nal». Hoje, de ta_lo brincarem eom üe jâ perdeu o oostume.

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O presidente Paula Xavier, fora da sessão só fala cm caçada.

BIGODE DA MAIORIA

Alguém dentro do Tribunal Pleno fêz uma estatística mui-to gozada, que ainda c motivo de debates: 80% dos desembar-gadores usa bigodes. E entre 03 desembargadores há uma opi-nião geral que o do sr. Carvalho Seixas «é o mais avançadlnhè»sempre está nu moda o com um assento impecável. As fofocas daoposição dizem sempre que o bigode mais ralo é o do presidentePaula Xavier: tem seis fios do cabelo de cada lado. Tem tanta&ente rodeando o presidente que até já contaram quantos fios decabelo ele tem no bigode. E cada qual tem sua mania. Joaquim doOliveira, só fuma cigarro americano. Tem outro, que só fuma Con.tinental e é tão conservador quo não. aceitou o filtro. O presiden-te so fala em caça e discute as últimas da pesca com o dosem-bargador Joaquim. Já os desembargadores Thomaz Pessoa - omais novo — e Alcete Macedo, preferem falar em sociedade. Másdentro da sessão há um respeito absoluto: ninguém fuma, fala ai-to ou fica em pé. Quando estão com vontade de fumar, vão parauma sala anexa e voltam logo em seguida. Acontece muiías vazesque alguns advogados procuram cercar algum desembargador pa-ra solicitar «n voto de favor a seu favo. e sempre no corredorí. ÜS

1'fioes de moral em voz alta. E nesse clima de cama-fe*â* v've o Tribunal Pleno, esse desconhecido.1™LX;?J P '.-0. unâmme: o maior choque que já se verifl-SSÍSSW

casaí. fo1 a morte. <»» atividade, do desembargadorAntônio Franco Perreua da Costa. Com êlo, dizem o Paranáperdeu um grande batalhador, um homem que' Sdla de lei, ohtímem dos debates c o criador'da famosa frase que hoje aindase lembra aio Tribunal: prega fogo, meu filho

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mSEGREDO ABSOLUTO

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T parl1c,»,lím .*» «<*8ões, há um segredo absolu.to. ninguém pode falar ai fora o que aconteceu durante a reunia.vãmente Í"SCr_-°_ ^* J°rgC ^ * **» P-» 9tí*echlrí . . T/

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