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Regulação Social e Feedback como Mediadores da Avaliacão para a Aprendizagem no Blended Learning
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RegulaçãoSocialeFeedbackcomoMediadoresaaAvaliacãoparaaAprendizagemnoBlendedLearning
CONFERENCEPAPER·NOVEMBER2014
DOI:10.13140/2.1.1385.1207
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3AUTHORS:
RosângelaCarvalho
FederalUniversityofPernambuco
39PUBLICATIONS2CITATIONS
SEEPROFILE
IvanildoJosédeMeloFilho
FederalInstituteofPernambuco-BeloJar…
49PUBLICATIONS2CITATIONS
SEEPROFILE
AlexSandroGomes
FederalUniversityofPernambuco
185PUBLICATIONS101CITATIONS
SEEPROFILE
Availablefrom:IvanildoJosédeMeloFilho
Retrievedon:14September2015
3
Summary
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REGULAÇÃO SOCIAL E FEEDBACK COMO MEDIADORES DA AVALIAÇÃO PARA A APRENDIZAGEM NO BLENDED LEARNING ........................................................................................... 176 Carvalho, Rosângela Saraiva ; Melo, Ivanildo José Filho de; Gomes, Alex Sandro
VIII International Guide Conference and V Symposium on Education and Communication Universidade Tiradentes – Aracaju, Brazil - November 19-21, 2014 – ISSN: 2179/4901
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REGULAÇÃO SOCIAL E FEEDBACK COMO MEDIADORES DA AVALIAÇÃO PARA A APRENDIZAGEM NO BLENDED LEARNING
Conference Theme: Science and Technology – Evaluation of students
Carvalho, Rosângela Saraiva 1; Melo, Ivanildo José Filho de2; Gomes, Alex Sandro3
Abstract – This research in progress aims to present the results derived from the literature concerning the evidences, limitations, and difficulties in monitoring students individually when computer technologies are introduced in their training. From the results obtained, it was designed the Student's Individual Monitoring Model. The proposed model of social regulation (communication) is based on the paradigm of the reflective teacher, student-centered, and values communication teacher-student in order to achieve success in the teaching-learning process. Moreover, the results achieved at this stage direct this research to the development of a computational tool able to assist teachers in individual monitoring and evaluation process of students towards the full training in blended learning modality. It is hoped that the created tool assists teachers in reflection of their practice, in the search for integral formation, and in overcoming of students’ difficulties. As for students, contribute to making them autonomous, actives, and responsible for their own learning and encourage them to pursuit their knowledge. Keywords: Feedback, Social Regulation, Communication, Assessment, Blended Learning.
Resumo – Esta pesquisa, em andamento, tem como objetivo apresentar os resultados da revisão da literatura sobre as evidências, limitações e dificuldades do acompanhamento individual do discente, quando as tecnologias de computadores são introduzidas em sua formação. A partir dos resultados obtidos, foi concebido o Modelo de Acompanhamento Individual do Discente. O modelo proposto de regulação social (comunicação) é baseado no paradigma do professor reflexivo, centrado no discente, e que valoriza a comunicação docente-discente, a fim de alcançar a melhoria do processo de ensino-aprendizagem. Os resultados obtidos nesta fase sinalizam a necessidade do desenvolvimento de uma ferramenta computacional capaz de auxiliar o docente no acompanhamento individual e avaliação do discente, no sentido da formação integral, na modalidade blended learning. Espera-se que a ferramenta criada auxilie os docentes na reflexão de sua prática, na busca da formação integral, e na superação das dificuldades dos discentes. Quanto aos discentes, contribuir para torná-los autônomos, ativos e responsáveis pela sua própria aprendizagem e incentivá-los na busca do conhecimento.
Palavras-Chaves: Feedback, Regulação Social, Comunicação, Avaliação, Blended Learning.
1. Introdução
A transformação da sociedade e da economia ao longo da história tem gerado a
necessidade de adequação da educação e de seus valores, de modo a atender as necessidades da
economia e da sociedade vigente. A nova economia baseada no conhecimento requer indivíduos 1 Universidade Federal de Pernambuco – Doutoranda em Ciência da Computação (Centro de Informática-UFPE) – Ciências Cognitivas Tecnologias Educacionais (CCTE) – [email protected]. 2 Universidade Federal de Pernambuco – Doutorando em Ciência da Computação (Centro de Informática-UFPE) – Ciências Cognitivas Tecnologias Educacionais (CCTE) – [email protected]. 3 Universidade Federal de Pernambuco – Centro de Informática – Professor – Ciências Cognitivas Tecnologias Educacionais (CCTE) – [email protected].
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detentores de habilidades de “alto nível”, o que resulta na necessidade da transformação dos
tradicionais modelos de ensino (OECD, 2009).
Melhorar o resultado escolar é importante tanto para o indivíduo como para a sociedade.
Consoante (William 2011), nos Estados Unidos, atualmente, o nível de escolaridade influencia
diretamente a qualidade de vida, a longevidade e a saúde muito mais que nos anos setenta. O
impacto para melhor é em torno de 25% a 50%. E, acrescenta que quanto mais elevado o nível
educacional do individuo, maiores são os ganhos para a economia e para o governo, visto que
aumenta a arrecadação e os custos com saúde pública e serviços prisionais são reduzidos.
Ao mesmo tempo, a competitividade proveniente da nova economia requer pessoas
mais preparadas, sendo assim, a China também reconhece a necessidade de investir na educação
para melhorá-la e elevar o nível de escolaridade de sua população. Ressalte-se, porém, a
preocupação que o país demonstra com o método de avaliação que precisa ser eficaz e justo para
refletir a realidade tanto do discente emergente quanto do da elite. Em decorrência do exposto,
muitas pesquisas têm sido realizadas e diversas novas políticas educacionais implementadas tanto
para o Ensino Superior, como para o Secundário (Cheng, 2012).
No Brasil, a intenção do governo é transformar o sistema produtivo nacional de forma a
tornar o país um líder internacional em ciência e tecnologia. “Ao mesmo tempo o governo brasileiro
está empenhado em promover acesso universal a bens públicos como a educação, saúde e
habitação, juntamente com maior inclusão social e melhores oportunidades de emprego” (OECD,
2013, p. 90).
Nesse cenário de mudanças, a tecnologia tem sido incorporada ao ambiente de ensino-
aprendizagem praticamente em todos os países. Tanto assim o foi que, hoje, no Brasil, a maioria das
escolas possui computadores, dessas 89% com acesso à internet, e esse número vem aumentando
ano após ano segundo dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Observa-se
também, que a maioria dos discentes de escolas públicas do país (62%) possui computador em casa.
Essa nova dinâmica requer uma escola mais ágil e adaptativa às necessidades e expectativas
vigentes.
Segundo (Ertmer, Ottenbreit-Leftwich, Sadik, Sendurur e Sendurur, 2012), há mais de
três décadas, diversas pesquisas têm sido realizadas com vistas a integrar a tecnologia à sala de aula
de forma significativa. Muito tem sido discutido pelos educadores e inúmeras estratégias de
integração têm sido recomendadas, de modo a contribuir com o sucesso do processo de ensino
aprendizagem. Afinal, o uso da tecnologia na escola deve ir além do simples uso de sistemas
integrados de gestão acadêmica, sistemas integrados de gestão da aprendizagem ou de recursos
tecnológicos que reproduzem a prática tradicional de ensino (Carvalho, 2010).
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Assim, a percepção das necessidades de mudanças na educação, diante das exigências
da sociedade do conhecimento, impacta na conscientização do docente que, assumindo sua real
importância e responsabilidade, torna-se crítico e exigente quanto à tecnologia que o auxilie no
processo de ensino-aprendizagem. Conforme (Bill & Melinda Gates Foundation, 2014), os docentes
apontam que as tecnologias auxiliam no diagnóstico da aprendizagem de cada discente,
possibilitando que as lições sejam adaptadas de forma a atender as demandas individuais.
Nesse contexto, “Os professores encontram-se no centro da mudança para o ensino
personalizado nas escolas, criando salas de aula onde as experiências dos alunos são adaptadas às
suas necessidades, habilidades e interesses individuais. Conteúdos e ferramentas que dão suporte
ao ensino híbrido são recursos valiosos para alcançar esse objetivo.” (Childress, 2014).
Considerando: o contexto acima descrito, a exorbitante quantidade de informação
disponível na internet, o desenvolvimento e barateamento dos dispositivos móveis, e o fácil acesso
do discente a todos esses recursos, o papel do docente vem se modificando. Ele passa a exercer um
papel de orientador e mediador em direção a formação integral do discente, auxiliando-o a
relacionar o que aprende na escola com a realidade na vida e no trabalho. Orientando-o acerca das
exigências atuais que requerem que o aprendizado ocorra ao longo da vida, dentre outras. (NMC;
CoSN, 2014).
(Motschnig-Pitrik e Standl, 2013) relatam que a abordagem de ensino centrada na
pessoa é importante tanto para o ensino presencial quanto para o à distância. E acrescentam que na
abordagem “blended learning4” o uso da tecnologia centrada na pessoa, pode auxiliar e melhorar a
comunicação e a aprendizagem. E afirmam: “[...] Finally, transparent communication and
understanding appear to be at the core of constructive problem solving in our interconnected,
complex world”5 (p. 408).
Segundo (Wubbels, Brok, Tartwijk e Levy, 2012), a discussão acerca da importância da
relação docente-discente para o sucesso da aprendizagem e desenvolvimento do discente tem ganho
a atenção de diversos pesquisadores; bem como, a discussão acerca da eficiência dos métodos
educacionais no que tange a prática docente de avaliação.
Diante do exposto, o objetivo deste trabalho é apresentar a conclusão do estudo da
literatura de uma pesquisa em andamento, e abrir espaço para reflexão sobre as evidências, as
limitações e dificuldades de acompanhar individualmente o discente, no sentido da formação
4 Também denominado semipresencial, híbrido ou misto. É uma modalidade de ensino que combina ensino à distância com o ensino presencial. 5 [...] Finalmente, a comunicação transparente e o entendimento parecem estar no centro da resolução de problemas construtivos no nosso interconectado e complexo mundo. “Nossa tradução”.
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integral. As evidencias que emergiram da revisão de literatura permitiram conceber um Modelo de
Acompanhamento Individual do Discente, aqui, denominado de Regulação Social e evidenciado na
Figura 1, na seção 3.
O modelo concebido considera os seguintes elementos: docente, discente, avaliação,
processo de ensino e aprendizagem, comunicação, reflexão e feedback, em ambiente virtual de
aprendizagem (AVA), de modo a minimizar a imprecisão e vulnerabilidade do processo de
avaliação na modalidade blended learning,
Este trabalho está organizado da seguinte forma: a seção 2 apresenta a revisão de
literatura; a seção 3 a proposta de um modelo de regulação social na modalidade blended learning é
apresentada. E, por fim, a seção 4 evidencia as considerações.
2. Revisão da Literatura
Na visão de (Tardiff e Lessard, 2008) a avaliação do discente, além de aferir o impacto
do ensino sobre a aprendizagem, proporciona ao docente refletir sobre seu trabalho com os
discentes, ter uma visão geral do andamento dos discentes e da turma, quanto ao aprendizado na
disciplina.
Por outro lado, para (Perrenoud, 1999), a avaliação tem por objetivo ajudar o discente a
aprender e o docente a ensinar. Essa visão da avaliação como instrumento colaborador do
desenvolvimento da relação docente/discente (regulação), baseia-se numa abordagem de avaliação
que possibilita, ao discente, o controle e acompanhamento do seu processo de aprendizagem, e, ao
docente, realizar o seu trabalho com qualidade, acompanhando o desempenho dos discentes, ao
longo da disciplina, e assim, ser capaz de refletir e aprimorar sua prática.
Assim, fica evidente que o docente precisa estar constantemente atento ao desempenho
e evolução individual de seus discentes, de forma a contribuir com a superação das dificuldades e
com a melhoria da aprendizagem. Sendo assim, a avaliação é um instrumento facilitador da reflexão
docente, portanto, precisa ser bem planejada, e seus objetivos bem definidos e compartilhados, visto
que auxilia nas decisões que possibilitam a melhoria da qualidade do ensino e, por conseguinte, a
aprendizagem dos discentes.
Destarte, exerce um papel de fundamental relevância, considerando que por meio da
avaliação o docente pode replanejar sua prática de ensino de modo a alcançar os objetivos
propostos. Portanto, parece clara a relevância da comunicação entre docente e discente no processo
de acompanhamento individual e avaliação discente.
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Apesar do exposto, observa-se que nas modalidades: blended learning ou à distância, de
forma geral, os cursos adotam abordagens de avaliação tradicionais quando atribuem peso maior
aos exames presenciais em detrimento de qualquer outra forma de avaliação.
Sendo assim, a discussão exaustiva desse tema complexo – onde a regulação influencia
diretamente na avaliação e no resultado do discente – acontece independente da modalidade de
ensino, e reflete a preocupação dos que fazem a educação, em encontrar meios de garantir que as
avaliações sejam mais abrangentes, confiáveis e que realmente contribuam para o sucesso do
processo de ensino aprendizagem e formação do discente. Importa destacar que regulação é todo ato
intencional que, agindo sobre os mecanismos de aprendizagem, contribui diretamente para a
progressão e/ou redirecionamento da aprendizagem (Santos, 2002).
Visto o exposto, e com tantas implicações tanto para o discente como para o docente, a
avaliação pode ser vista como um componente essencial para uma aprendizagem eficaz como
afirmam (Gikandi, Morrow e Davi, 2011). Esses autores acreditam que o processo de ensino
aprendizagem necessita ser centrado na avaliação, de forma a prover aos discentes oportunidades de
demonstrarem o desenvolvimento de suas habilidades e receberem suporte para aprimorar seu
aprendizado.
Para (Gikandi, Morrow e Davis, 2011) a abordagem de avaliação formativa é um
processo iterativo para estabelecer o que, quanto e quão bem os discentes aprenderam considerando
os objetivos previamente definidos e os resultados esperados, e, assim fornecer feedback e apoiar a
aprendizagem. É uma estratégia pedagógica que é mais produtiva quando compartilhada entre o
docente, o discente e seus pares.
Em concordância com os autores em tela (Litto e Formiga, 2009) afirmam e
acrescentam ser de fundamental importância o feedback dado ao discente, ao docente e ao sistema,
visto que este viabiliza os redirecionamentos necessários ao ensino.
Contudo, esse feedback é mais eficaz quando os objetivos de aprendizagem a serem
alcançados são claramente identificados e conhecidos. No que concerne a avaliação formativa,
afirmam (Gikandi, Morrow e Davis, 2011) que esta não se restringe apenas ao monitoramento do
progresso do discente, mas, também deve possibilitar ao discente desenvolver estratégias de
aprendizagem mais eficazes.
Assim, acredita-se que o docente pode exercer papel fundamental quando estabelece
uma relação de confiança e, assim, consegue estimular o discente a superar os desafios e
desenvolver-se plenamente (Wentzel, 2012).
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Importante ressaltar que a relação entre docente e discente é mediada pela comunicação.
Dessa forma, a comunicação torna-se fundamental para melhoria do processo de ensino-
aprendizagem.
É de destacar que diversas pesquisas e orientações vêm sendo realizadas no sentido de
que os que fazem a educação dêem atenção não apenas para o desenvolvimento dos aspectos
cognitivos. Há necessidade de focar, também, no desenvolvimento pessoal. A formação do discente
deve ultrapassar os aspectos cognitivos, mediante as exigências da sociedade do conhecimento e do
mercado de trabalho atual, sendo necessário, pois, formar integralmente o discente, considerando,
também, aspectos não cognitivos como capacidade de gerir e resolver problemas, desenvolvimento
da autonomia, aprendizado contínuo ao longo da vida, entre outros. (Delois, AlMufti,
Amagi,Carneiro, Chung, Geremec, Gorham, Kornhauser, Manley, Quero, Savané, Singh,
Stavenhagen, Suhr, Myong; Nazhao, 2010), (Wentzel, 2012).
Há, portanto, o desafio de buscar novas práticas de comunicação que auxiliem o
acompanhamento individual de forma a contribuir com a formação integral do discente e que torne
a avaliação mais justa. (Carvalho; Melo Filho; Gomes 2014).
Outro ponto a ressaltar do acompanhamento individual é a oportunidade que o docente
tem de perceber a dificuldade do discente e auxiliá-lo na superação, de modo a tornar a
aprendizagem mais inclusiva. Por “aprendizagem mais inclusiva” entenda: incluir, promover a
participação daquele discente que pela falta ou dificuldade de comunicação com o docente se
distancia, podendo não alcançar os resultados esperados.
No entanto, acompanhar individualmente o discente não é uma tarefa fácil. São
inúmeros os aspectos envolvidos que incluem desde o número de discentes nas turmas, até como
acompanhar de modo a atender as necessidades de formação atuais. Sendo este um dentre os muitos
desafios em que a computação aplicada à educação pode vir a contribuir, por meio da criação de
ferramenta computacional que auxilie o docente nesta difícil tarefa.
Sendo assim, esta pesquisa respalda-se nos novos “paradigmas pedagógicos”, os quais
discutem o paradigma do professor reflexivo e o uso da tecnologia voltado para educação, não
como um fim, mas sim como um meio. De acordo com (Lopes, 2008): Os professores são produtores ao elaborarem as propostas de cursos; conselheiros ao acompanharem os alunos; parceiros, ao construírem, junto com os especialistas em tecnologia, abordagens inovadoras de aprendizagens. Novos tempos, novas tecnologias e nova cultura com a presença de educadores.
(Libâneo, 1991) reforça a necessidade de valorizar a comunicação entre docente e
discente, de forma que o acompanhamento do discente contribua para o sucesso do processo de
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ensino aprendizagem. Sendo assim, observa-se o quão importante é a comunicação docente-
discente para o processo de ensino aprendizagem.
Nesse cenário, diversas pesquisas vêm sendo realizadas e muitas ferramentas têm sido
criadas com o intuito de auxiliar o acompanhamento e avaliação do discente, por exemplo:
a) interROODA – foi desenvolvida com o intuito de auxiliar no processo de avaliação da aprendizagem a distância. Foi modelada de forma a possibilitar a visualização das interações que ocorrem no ambiente virtual de aprendizagem ROODA. Conforme (Bassani; Behar 2006), nessa ferramenta, a avaliação da aprendizagem no plano individual centra-se nas ações e resultados do sujeito que está sendo avaliado. E, o conhecimento é uma construção individual que decorre da interação do sujeito com o seu meio. Por sua vez, o meio se constitui a partir da interação entre sujeitos, objetos e regras.
(Bassani; Behar 2006) relatam que a avaliação da aprendizagem em AVA, compreende: a) avaliação por meio de testes online; b) avaliação da produção individual dos estudantes; e c) analise das interações entre alunos, a partir de mensagens postadas/trocadas por meio das diversas ferramentas de comunicação. Contudo, ressalta a preocupação da avaliação ser limitada a tais aspectos, e propõe que a avaliação vá além dos testes online, que se limitam ao âmbito individual, e sugere que se observe, também, o âmbito das interações coletivas, considerando aspectos quantitativos e qualitativos.
b) SeeAll – “um sistema interativo de autoria baseado em competências, com a finalidade de apoiar o planejamento do professor e acompanhar a aprendizagem individual dos alunos” (Venancio; Lopes 2012, p.2). Nessa ferramenta, os usuários ao se cadastrarem, o sistema se encarrega de organizar e armazenar os registros, que podem ser relacionados aos seguintes aspectos: As Habilidades que são descritas pelos docentes e estão relacionadas às competências e às atitudes pretendidas. As Atitudes que estão associadas ao como agir em situações diferenciadas do cotidiano. As Vivências de Aprendizagem que compreendem as atividades, pesquisas, visitas, jogos, entre outros; e, por fim, as Competências que estão relacionadas ao desempenho do discente no sentido de que o seu conhecimento foi construído, ou pode está em desenvolvimento ou ainda não foi construído.
Os autores (Venancio; Lopes 2012) acreditam que o discente deve ser acompanhado a qualquer tempo e espaço, no progresso de suas habilidades específicas para o desenvolvimento de competências, por meio das vivências de aprendizagem e das atitudes que elas acarretam. E que se faz necessário a existência de ferramentas que contribuam para o planejamento e acompanhamento da aprendizagem.
c) GENOME – “uma ferramenta elaborada com fins de avaliação na ótica da participação virtual e gerenciamento de notas para o ambiente virtual MOODLE [...]. Esta ferramenta surgiu da necessidade de um padrão avaliativo da participação dos alunos, de forma a estimular a interação entre alunos e tutores e quantificar esta participação” (Gomes; Oliveira; Medeiros 2012, p.1).
Para os autores (Gomes; Oliveira; Medeiros 2012), a participação mais ativa no AVA é um requisito desejável, que pode aumentar o interesse do discente, e, em consequência, melhorar os seus resultados no curso. Deste modo, acreditam que o estabelecimento de mecanismos de avaliação que contemplem a participação online é deveras importante para a compreensão do processo de aprendizagem na construção do conhecimento.
d) Módulo “MONITORAMENTO” TelEduc – que monitora o acesso ao sistema, ao material instrucional, as provas e os testes disponibilizados no ambiente.
As informações resultantes deste monitoramento servirão como base para orientação do aluno, através do professor, na realização de atividades e um melhor
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acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem. Esta proposta se baseia na deficiência verificada no ambiente TelEduc, não tendo em seu quadro de funcionalidades, ferramentas de suporte à avaliação informal, baseado no monitoramento do aluno sobre o uso do material instrucional. Em complemento a esse modelo, propõe-se também a integração da ferramenta AvalWeb, como processo de agregação de funcionalidades no processo da avaliação formal (Druziani; Lima; Fabris; Sucolotti; Centenaro 2003, p.3)
Vale ressaltar que independente de qual seja a tecnologia direcionada ao
acompanhamento e avaliação da aprendizagem, (Milrad et al. 2013) ressaltam que esta deve ser
capaz de proporcionar ao discente a capacidade de explorar a aprendizagem contínua, de ir além da
execução das tarefas solicitadas pelos docentes, bem como, a capacidade de autorregular sua
aprendizagem. Que os discentes sejam capazes de aproveitar as inúmeras possibilidades de
aprendizagem, não se limitando as metas estabelecidas pelos docentes, ou mesmo pelos recursos
disponíveis. Quanto ao docente, que o possibilite refletir e rever sua prática continuamente, além de
auxiliá-lo no acompanhamento individual e avaliação do discente.
Sendo assim, apesar dos esforços na concepção de ferramentas que auxiliem o
acompanhamento e avaliação do discente, a exemplo das ferramentas supracitadas (Bassani; Behar
2006); (Venancio; Lopes 2012); (Gomes; Oliveira; Medeiros 2012), (Druziani et al. 2003).
Observa-se uma lacuna quanto à comunicação entre docente-discente no que tange a regulação, ao
acompanhamento individual e a avaliação da aprendizagem.
Faz-se necessário, portanto, a existência de um mecanismo capaz de aumentar as ações
de comunicação entre docente-discente, que provenha um feedback efetivo e estimule a regulação.
3. A Proposta
Conforme (Wentzel 2012), há um consenso crescente de que a natureza e a qualidade
da relação dos discentes com seus docentes desempenham um papel fundamental e central na
motivação e engajamento dos discentes para o aprendizado. Docentes eficazes são geralmente
descritos como aqueles que desenvolvem com seus discentes relações emocionalmente próximas,
seguras e de confiança, capazes de fornecer ajuda instrumental e promover o senso de comunidade e
cuidados nas salas de aula. Neste sentido, o autor supracitado defende que a melhoria da qualidade
do relacionamento entre docente e discente, intermediada pela atenção aos processos de
comunicação, apoia a motivação e o desenvolvimento dos discentes em direção aos resultados
sociais e acadêmicos pretendidos.
Observa-se, neste contexto, que muito tem sido discutido acerca de como incentivar o
discente a participar ativamente do processo de regulação social, porém, inexiste consenso dos
teóricos sobre a metodologia a ser adotada. Tal desafio reflete a importância da comunicação
docente-discente para o desenvolvimento das competências não cognitivas e acadêmicas dos
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discentes. Segundo (Wentzel 2012), os discentes valorizam e, consequentemente, buscam alcançar
os objetivos acadêmicos e sociais demandados pelos docentes, quando percebem suas relações e
interações e quando os objetivos e expectativas são bem definidos, oportunidade em que se torna
imprescindível o auxílio emocional e intelectual do docente.
Vale lembrar que conforme (Michinov; Brunot; Le Bohec; Juhel; Delaval 2010): a
regulação social ou corregulação geralmente é usada para explicar o fenômeno da participação em
atividades de aprendizagem, sua dinâmica e natureza relacional. Os processos de regulação social
tais como: negociação, confronto e exteriorização de ideias, explicação e questionamentos podem
ser observados por meio da interação (comunicação).
Esta pesquisa considera as hipóteses: (a) h1: a avaliação formativa/somativa apoiada por
uma ferramenta computacional de acompanhamento individual do discente em AVA – que valoriza
e apoia a comunicação entre docente-discente – impacta na aprendizagem discente transformando o
docente em agente de socialização que cria contextos interpessoais capazes de influenciar os níveis
de qualidade, de motivação e envolvimento dos discentes (Meira 1998); (b) h2: a avaliação
formativa/somativa apoiada por uma ferramenta computacional de acompanhamento individual do
discente em AVA – estimula a comunicação; (c) h3: a avaliação formativa/somativa apoiada por
uma ferramenta computacional de acompanhamento individual do discente em AVA – estimula a
autonomia.
Para ilustrar a tese supracitada, é importante compreender que a “regulação social” aqui
tratada está relacionada ao “acompanhamento individual do discente” pelo docente; ciclo que
compreende: a avaliação como instrumento de comunicação entre docente e discente, porque é
capaz de gerar feedback para o discente, impactando diretamente no processo de ensino e
aprendizagem, e de proporcionar a reflexão docente sobre sua prática, vide Figura 1. Desta forma, a
comunicação assume papel importante no sucesso da relação docente-discente e, consequentemente,
no desempenho de ambos.
Figura 1. Ciclo do Acompanhamento Individual do Discente (Regulação Social).
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Considerando a dificuldade de o docente acompanhar individualmente, avaliar e se
comunicar com o discente ao longo do processo de ensino e aprendizagem na modalidade blended
learning, a presente pesquisa objetiva contextualizar que o “acompanhamento individual” depende
do processo de comunicação.
Sendo assim, admitindo que a comunicação entre docente e discente não é inexistente,
bem como, não se encontra em estado de excelência. E, que o acompanhamento individual do
discente – inserido nos fenômenos de ensino e aprendizagem – que pode contribuir para a
aprendizagem, é um processo difícil de ser realizado. Esta pesquisa tem por objetivo conceber uma
ferramenta computacional de acompanhamento individual do discente que apoie a regulação em
AVA, na modalidade blended learning.
4. Considerações Finais
Esta pesquisa – em andamento – considera a avaliação somativa e formativa, mediada
pela regulação e pelo feedback imediato, observados e aferidos por meio de uma ferramenta
computacional de acompanhamento individual do discente, pelo docente, em AVA, na modalidade
b-learning.
Nesse sentido, a concepção desse instrumento visa contribuir no preenchimento da
lacuna existente nas ferramentas evidenciadas na literatura e aqui apresentadas, quanto ao
acompanhamento individual do discente e da comunicação, aspectos importantes para a melhoria da
aprendizagem; o que consequentemente demonstra sua relevância. Espera-se, portanto, que a
ferramenta a ser proposta estimule a regulação social, influencie na melhora da comunicação e
reduza a dificuldade das práticas avaliativas na modalidade blended learning.
No que tange ao docente, espera-se que o auxilie na reflexão de sua prática, na busca
pela formação integral e na superação das dificuldades de seus discentes. Quanto aos discentes, a
expectativa é de que contribua para torná-los autônomos, ativos e responsáveis pela sua
aprendizagem, além de incentivar a busca do conhecimento que ultrapasse a execução das tarefas
solicitadas.
Considerando a revisão de literatura apresentada neste trabalho, há indícios de que é
preciso aprimorar a comunicação entre docente-discente no âmbito das relações de ensino-
aprendizagem; Desta forma, faz-se necessário encontrar meios para que o docente acompanhe o
desenvolvimento do discente, de forma aproximada e contínua. Esta ação tem como objetivo
garantir intervenções qualitativas ao longo do processo de ensino e aprendizagem e não apenas ao
final do processo.
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Autores
Carvalho, Rosângela Saraiva – Doutoranda em Ciência da Computação na Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. Mestre em Ciência da Computação da UFPE (2010). Possui especialização em Tecnologia da Informação (2004) pela UFPE. Realizou o curso de Aperfeiçoamento em Computação pela UFC – Universidade Federal do Ceará (1986). É Tecnóloga em Processamento de Dados – UFC (1980). Foi professora titular da ESURP – Escola Superior de Relações Públicas. Atualmente é Analista de Tecnologia da Informação da UFPE. Tem experiência na área Ciência da Computação/Homem-Máquina e Tecnologia Educacional, com pesquisas voltadas na aplicação das Tecnologias da Informação e Comunicação, utilizando objetos de aprendizagem para promover a aprendizagem significativa, e avaliação de ambientes virtuais de aprendizagem e sistemas de gestão acadêmica.
Melo, Ivanildo José Filho de – Doutorando em Ciência da Computação na Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. Mestre em Ciência da Computação da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE (2010). Possui Especialização em Redes Convergentes pela FIR – Faculdade Integrada de Recife (2006). É Graduado em Ciência da Computação pela UNICAP – Universidade Católica de Pernambuco (2000), tem formação como Técnico em Eletrônica pela ETFPE – Escola Técnica Federal de Pernambuco (1993). Atualmente é professor do Instituto Federal de Ciência Educação e Tecnologia de Pernambuco IFPE Campus Belo Jardim. Tem experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase em Sistemas de Computação/Redes de Computadores/Convergência/Interação Homem-Máquina e Tecnologia Educacional.
Gomes, Alex Sandro – É Engenheiro Eletrônico (UFPE, 1992), Mestre em Psicologia Cognitiva (UFPE, 1995) e concluiu o doutorado em Ciências da Educação pela Université de Paris v (René Descartes) em 1999. Atualmente é Professor no Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco, Bolsista de Produtividade Desen. Tec. e Extensão Inovadora 2 do CNPq e membro da Academia Pernambucana de Ciências. Atua na área de Interação Humano Computador, com ênfase na concepção de ambientes colaborativos de aprendizagem e redes sociais. Publicou mais de 170 trabalhos em periódicos especializados e em anais de eventos, orientou ou co-orientou mais de 40 dissertações de mestrado e teses de doutorado na área. Atuou como coordenador dos eventos SBIE e IHC, promovidos pela SBC. Atuou como membro das comissões especiais de Interação Humano Computador e Informática Educativa da SBC. É líder do grupo de pesquisa Ciências Cognitivas e Tecnologia Educacional. É Coordenador do Projeto Amadeus e do software livre Redu.