Prob. e Estat. - TABELAS, QUADROS E GRÁFICOS
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZDEPARTAMENTO DE CIÊNCIA EXATAS E TECNOLÓGICAS
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
TABELAS, QUADROS E GRÁFICOS: REPRESENTAÇÕES ILUSTRATIVAS ESEUS DIFERENTES USOS
MATHEUS HENRIQUE GOES (201310116)SÁVIO DE ARAÚJO ALMEIDA (201311173)
MATHEUS HENRIQUE GOES (201310116)SÁVIO DE ARAÚJO ALMEIDA (201311173)
TABELAS, QUADROS E GRÁFICOS: REPRESENTAÇÕES ILUSTRATIVAS ESEUS DIFERENTES USOS
Trabalho apresentado como parte doscritérios de avaliação dadisciplina CET173 – PROBABILIDADE EESTATÍSTICA. Turma T06.
Professor: Sérgio Oliveira
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................32 OBJETIVO..............................................43 DESENVOLVIMENTO.......................................4 3.1.....................................Tabelas e quadros
4 3.1.1 Tabelas..........................................4 3.1.1.1 Elementos de uma tabelas......................5 3.1.2 Quadros..........................................6 3.2..............................................Gráficos
7 3.2.1 Tipos de gráficos................................8 3.2.1.1 Gráfico de linhas.............................8 3.2.1.2 Gráfico de colunas............................8 3.2.1.3 Gráfico de barras.............................9 3.2.1.4 Histograma...................................10 3.2.1.5 Diagrama de dispersão........................10 3.2.1.6 Setograma....................................114 CONCLUSÃO............................................12REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................13
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1 INTRODUÇÃO
A análise e intepretação de dados faz parte da
Estatística. Assim, é possível dizer que a Estatística se
baseia em um conjunto de técnicas que permite organizar,
descrever, analisar e interpretar dados coletados através
de experimentos e/ou estudos realizados em qualquer área
do conhecimento.
Dessa forma, surge a necessidade de descrever e
organizar esses conjuntos de dados de forma a facilitar
sua interpretação. É dessa necessidade que se começa a
utilizar representações ilustrativas que vão desde tabelas
e quadros a figuras (incluindo os gráficos). Sua
utilização permite uma leitura e interpretação do trabalho
de forma clara e objetiva.
A escolha entre representar determinado conjunto de
dados utilizando, por exemplo, uma tabela ou um gráfico
depende de fatores como a característica dos dados e
objetivo da pessoa envolvida no trabalho. Na Imagem 1 é
possível verificar a representação de dados colhidos de
duas formas distintas.
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Imagem 1 – Representação de dados colhidos em determinada empresa ao
longo de um semestre através de duas formas distintas: tabela e
gráfico. (Fonte da Imagem: Tecnolegis1)
1 Disponível em: <http://www.tecnolegis.com/media/imagens/provas-fev-12/2010/ibge/ibge-engenharia-de-producao-q-34-a-36.jpg>. Acesso em 09 de março de 2014.
2 OBJETIVO
Apresentar as principais formas de representação ilustrativa utilizadas na área da Estatística, bem como definir, ilustrar e explicar seus usos.
3 DESENVOLVIMENTO
3.1 Tabelas e quadros
As tabelas e quadros possuem estrutura e função
semelhantes. Ambas procuram representar, de modo
ilustrativo, dados de diferentes naturezas através de uma
disposição baseada em linhas e colunas. Suas diferenças
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consistem no “formato” e tipo de dados que cada um
apresenta. A tabela é formada principalmente por linhas
horizontais, sem linhas verticais nos extremos, sendo
considerada, assim, “aberta”. Por outro lado, o quadro é
formado por linhas horizontais e verticais (incluindo
linhas externas), sendo, portanto, “fechado”.
As tabelas e quadros se diferenciam pelo tipo de dados
que carregam e na forma que se apresentam no trabalho. A
tabela é normalmente usada para apresentar dados primários
e de caráter principalmente numérico, vindo, geralmente,
nos “resultados” e “discussão” do documento. O quadro,
sendo geralmente apresentado no “referencial teórico”,
apresenta dados secundários, sem restrição de tipo de
conteúdo que ele possa conter. Basicamente, os quadros
diferenciam-se das tabelas por geralmente apresentarem um
teor esquemático e descritivo, e não necessariamente
estatístico.
3.1.1. Tabelas
Tabela é uma forma ilustrativa utilizada para
representar dados (séries) de caráter estatístico. Esses
dados são dispostos em linhas e colunas distribuídas de
modo ordenado, segundo algumas regras práticas adotadas
pelos diversos sistemas estatísticos. As tabelas têm a
vantagem de conseguir expor, sinteticamente e em só local,
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os resultados sobre determinado assunto, isto é, resumir
um conjunto de informações.
Esteticamente, as tabelas são formadas apenas por
linhas horizontais, sem linhas verticais externas. Por
isso, uma tabela é considerada “aberta”.
Quanto à apresentação de uma tabela no trabalho,
existem algumas regras que regem seu uso. Algumas dessas
regras incluem a possibilidade de intercalar tabelas no
texto e a obrigatoriedade do seu alinhamento de acordo com
as margens do texto, apresentando sempre todas as casas
(células) preenchidas. A Tabela 1 é um exemplo de tabela
que segue essas regras.
Tabela 1 – Preços e prazos correspondentes a diferentes meios de
entrega de determinado produto.
Fonte: Cesgranrio/Petrobras¹
3.1.1.1. Elementos de uma tabela
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Uma tabela é constituída por vários elementos. Os
principais são:
1 Disponível em: <http://site.cesgranrio.org.br/eventos/concursos/petrobras0109/pdf/demais_cargos/Provas/PROVA 16 - ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO JÚNIOR.pdf>. Acesso em 09 de março de 2014.
o Corpo: conjunto de linhas e colunas que contém
informações sobre a variável em estudo;
o Cabeçalho: parte superior da tabela que
especifica o conteúdo das colunas;
o Coluna indicadora: parte da tabela que especifica
o conteúdo das linhas;
o Linhas: retas imaginárias que facilitam a
leitura, no sentido horizontal, de dados que se
inscrevem nos seus cruzamentos com as colunas;
o Casa ou célula: espaço destinado a um só número;
o Título: conjunto de informações, as mais
completas possíveis;
o Fonte: referência de onde se obteve os dados,
colocado, de preferência, no rodapé.
3.1.2. Quadros
Os quadros são ferramentas utilizadas para organizar
dados de qualquer natureza. Entretanto, são mais comumente
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utilizados com conteúdo de caráter menos estatístico, ao
contrário das tabelas.
Um quadro possui, em sua estrutura, linhas horizontais
e verticais, incluindo as linhas que limitam o espaço
(linhas externas), sendo considerado, por conta disso,
“fechado”. O Quadro 1 ilustra um exemplo de quadro.
Quadro 1 – Resultados da avaliação, em 4 lotes, de determinado produto
de uma manufatura.
Fonte: Cesgranrio/Petrobras¹
1 Disponível em: <http://site.cesgranrio.org.br/eventos/concursos/petrobras0109/pdf/demais_cargos/Provas/PROVA 16 - ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO JÚNIOR.pdf>. Acesso em 09 de março de 2014.
3.2. Gráficos
Os gráficos são ferramentas que representam, de forma
dinâmica e intuitiva, os dados das tabelas, sendo mais
eficientes na sinalização de tendências. Para uma mesma
informação, recomenda-se a escolha de apenas uma
representação dos dados, isto é, não utilizar gráfico e
tabela simultaneamente sobre um mesmo conjunto de dados.
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Embora a apresentação dos dados em tabelas seja de
extrema importância por sua capacidade de facilitar sua
análise numérica, ela não permite obter uma visão tão
rápida, fácil e clara do fenômeno e sua variação como
aquela conseguida através de um gráfico. A Imagem 2
ilustra alguns tipos de gráfico.
Imagem 2 – Alguns tipos de gráfico: (a) gráfico de colunas; (b)
gráfico de barras; (c) setograma (ou gráfico de setores); (d)
histograma. (Fonte da Imagem: RevistaEA1)
1 Disponível em: <http://www.revistaea.org/img/lapis30_image001.jpg>. Acesso em 09 de março de 2014.
3.2.1. Tipos de gráficos
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Existem diversos tipos de gráficos que podem ser
utilizados. A escolha do mais apropriado para cada
situação depende de vários fatores, como o objetivo da
pesquisa/estudo ou até mesmo as características e
especificidades do conteúdo a ser apresentado.
3.2.1.1. Gráfico de linhas
O gráfico de linhas é utilizado, em geral, para
representar a evolução dos valores de uma variável no
decorrer do tempo. Ele consiste na representação dos dados
e variações num sistema de coordenadas cartesianas.
Imagem 3 – Participação da indústria de transformação (em %) no PIB do
Brasil. (Fonte da imagem: UOL/IBGE¹)
3.2.1.2. Gráfico de colunas
O gráfico de colunas é utilizado, em geral, para
representar dados de uma tabela de frequências associadas
a uma variável qualitativa. Nesse tipo de gráfico, cada
barra retangular representa a frequência ou a frequência
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relativa da respectiva opção da variável. Comumente, é
possível encontrar, no eixo horizontal do gráfico, uma
“linha do tempo” com períodos aos quais os dados
apresentados se relacionam de alguma forma.
1 Disponível em: <http://jcrs.uol.com.br/_img/41348_grafico-participacao-industria-pib.jpg>. Acesso em 09 de março de 2014.
Imagem 4 – Evolução da produção industrial (em %) no Brasil. (Fonte da
imagem: O Globo¹)
3.2.1.3. Gráfico de barras
O gráfico de barras se assemelha ao gráfico de
colunas. Sua diferença consiste na forma de apresentação
dos dados: as colunas, nesse caso, são dispostas
horizontalmente.
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Imagem 5 – Consumo de matérias-primas no ano de 2010 no Brasil (em
toneladas) (Fonte da imagem: O Blog do Plástico/ABMaco²)
1 Disponível em: <http://oglobo.globo.com/in/8587678-b87-9c9/FT500A/producao-materia.jpg>. Acesso em 09 de março de 2014.² Disponível em: <http://blogdoplastico.files.wordpress.com/2011/05/abmaco_grafico_barras.jpg>. Acesso em 10 de março de 2014.
3.2.1.4. Histograma
As frequências de dados agrupados em determinados
intervalos podem ser representadas por meio de um tipo de
gráfico chamado histograma. Ele é composto de retângulos
justapostos cujas bases são apoiadas em um eixo
horizontal. Usualmente, a soma das áreas (ou até mesmo das
alturas) das barras representa o valor total da amostra em
estudo.
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Imagem 6 – Sobrecarga nas bagagens em um voo comercial. (Fonte da
imagem: Internet¹)
3.2.1.5. Diagrama de dispersão
Imagem 7 – Comparação entre o custo aparente estimado e o custo
aparente real de diferentes produtos em uma empresa (em reais). (Fonte
da imagem: Sandrocan²)
1 Disponível em: <http://3.bp.blogspot.com/-Ix9mmufIa4A/T_sGToL3E8I/AAAA4s/eouvW49KJ5k/imagem3.png>. Acesso em 09 de março de 2014.² Disponível em: <https://sandrocan.files.wordpress.com/2009/11/dispersao.jpg>. Acesso em 09 de março de 2014.
3.2.1.6. Setograma
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Setograma é a representação gráfica de uma série
estatística em círculo, por meio de setores. É utilizado
principalmente quando se pretende comparar cada valor da
série com o total, sendo o total representado pelo círculo
completo. A quantidade de setores depende da quantidade
das partes envolvidas, sendo as áreas de cada setor
proporcionais aos respectivos dados (numéricos) colhidos
de cada parte.
Imagem 8 – Estrutura do consumo de gás natural no Brasil nos anos 2005
e 2030 (previsão). (Fonte da imagem: Scielo/EPE¹)
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1 Disponível em: <http://www.scielo.br/img/revistas/nec/n79/03g8.gif >.Acesso em 09 de março de 2014.
4 CONCLUSÃO
A Estatística é a ciência que consiste na reunião,
organização e interpretação de dados previamente coletados
acerca algum tipo de atividade. Essa interpretação pode
influenciar, no futuro, na tomada de determinado tipo de
decisão. Esses dados são colhidos pelo pesquisador e, para
ser inserido na sua pesquisa, algumas ferramentas são
necessárias para que os dados sejam apresentados de forma
adequada, facilitando a leitura e interpretação do seu
conteúdo.
É nesse sentido que são utilizadas as tabelas, quadros
e gráficos. Essas ferramentas servem para recriar
representações mais ilustrativas e, assim, mais intuitiva
dos dados colhidos. Isso contribui para uma apresentação
clara e objetiva desses dados, ajudando na interpretação
do trabalho desenvolvido.
As tabelas, embora semelhantes aos quadros, apresentam
diferenças quanto ao tipo de conteúdo e a estética. Os
gráficos são ferramentas largamente utilizadas uma vez que
permitem, através da sua aplicação, uma leitura mais
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dinâmica de dados que, se apresentados por meio de uma
tabela, por exemplo, podem oferecer dificuldade na
compreensão. Esses gráficos são de diversos tipos, cujo
uso é determinado através do tipo de informação a ser
transmitida e a possíveis necessidades ou peculiaridades
apresentadas pela pesquisa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BUSSAB; MORETTIN. Estatística Básica. 5ª Edição. São Paulo: Saraiva, 2004.
MAGALHÃES, M. N.. Noções de Probabilidade e Estatística. 6ª Edição. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.
CORREA, S. M. B. B.. Probabilidade e Estatística. 2ª ed. Belo Horizonte: