Pressão crescente exige mudanças radicais no FGTS

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JORNAL DO BRASILRio de Janeiro — Segunda-feira, 19 de Julho de 1976 Ano LXXXVI — N.o 102

TEMPO

Tempo bom, comnebulosidade varie*vel e nevoa óml«da e nevoeiros es*panos pela ma*nhS. Temperaturaem ligeira eleva*«ío. Máxima: 23.7(Realengo). Mini*ma: 13.0 (Alto daBoa Vista). (Ma*pas no Cadernode Classificados)

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Pressão crescenteexige mudançasradicais no FGTS

Com o Flu reduzido a seis jogadores, o Fia ficou sem adversário, a 1$ mihutps do final

O Fundo de Garantia do Tem-po de Serviço — FGTS completa10 anos em setembro, dois mesesantes das eleições nas quais po-dera se transformar no grandeeleitor da Oposição. Políticos deambos os Partidos, líderes sihdi-cais, tecnocratas e até mesmo umaex-dirigente do BNH, ao qual osrecursos do FGTS são confiados,pregam modificações radicais emsua sistemática e objetivos.

Nestes 10 anos o FGTS. acumulou Cr$ 61 bilhões, coloca-

dos à disposição dos programas dedesenvolvimento urbano, e os 14milhões de trabalhadores comcontas vinculadas receberam Cr$25 bilhões de correção monetáriae Cr$ 3 bilhões de juros. Os saques,permitidos aos que são demitidosde seus empregos, se aposentam,compram casa, montam negócio

ou se casam, totalizam Cr$ 24 bi-lhões.

. As modificações introduzidasno FGTS, ao longo desses anos, sepor um lado dificultaram' aindamais a compreensão dos seus me-canismos, por outro abriram ata-lhos dos quais se aproveitam osbem informados, de forma a trans-formar a conta vinculada em pa-trimônio ao alcance das mãos, co-mo poupança a ser,usada na as-censão social ou nos negócios.

O Fundo de Garantia não ser-ve para pagar a conta na farmá-cia e a matrícula no colégio, mashabilidosamente administrado po-de cobrir as despesas da piscinaou proporcionar à familia umaviagem de turismo; É claro que odireito de saque se apoia no deverdo depósito. Mas o BNH deu àsempresas em débito para com oFGTS prazo até dezembro solici-tando parcelamento. (Página 16)

Especialistaacha difícilatrair capitai

O diretor da- Mc Kinsey andCompany, Louis Gerstner, achaque o Brasil enfrentará sérias di-f iculdades para atrair recursos ex-ternos nos próximos anos. Ele ho-je realizará palestra sobre a es-cassez internacional de capital,no 7.° Congresso da AssociaçãoInternacional das Instituições dosExecutivos Financeiros (IAFEI).

. O Ministro Mário HenriqueSimonsèn, em sessão solene deabertura do Congresso, falará so-bre os instrumentos utilizados pe-Io Brasil para enfrentar a infla-ção. O Congresso da IAFEI, quese realiza no Rio até o dia 21, con-tara também com a presença deexecutivos financeiros de pelomenos 16 países. (Página 15)

Concurso idosmédicos só dáresultado sexta

Brasília — Somente na sex-ta-feira sairá publicada no DiárioOficial a lista dos 42 mil 715 mé-dicos e 11 mil 920 dentistasaprovados no concurso realizadoa 30 de maio, para preenchimen-to de vagas.no INPS, mas o DASPanunciou que apenas até ama-- nhã os candidatos que se senti-rem prejudicados poderão pedirvistas das provas e impetrar re-cursos.

Desde sexta-feira estão à dis-posição do público, em Brasília'^- na sede do Colégio Pré-Uni-versitário, na Quadra 911 da Av.W-5 Sul —- listàXcòmpiladaspor 'computadores, em cópia única,correspondentes aos, aprovadosno Distrito Federal e mais nove

^ Estados ou Territórios (Acre,Alagoas, Amazonas,,Amapá, Ma-to Grosso, Rondônia,; Roraima,Rio Grande do Norte e Sergipe),

Os resultados dos demais Es-tados — inclusive Rio e São Pau-Io, onde se verificou o maior nu-*mero de aprovados —-:a partir dehoje ficarão expostos no mesmolugar e apenas os candidatos quevierem a Brasília terão chancede consultar a lista e, caso sus-peitem de irregularidades, pode-rão entrar com recurso.

Ò DASP alega que essascondições constavam do edital doconcurso e por isso considera1 asqueixas'sem fundamento. Foramreprovados 23 mil 41 candidatos.Os que se sentirem prejudicadospodem .também pedir vistas dasprovas através de procurações,até amanhã,' pois após a publica-ção no Diário Oficial não se-rão mais aceitas reclamações.

Justii

MDB homologa63 nomes para'Câmara do Ria

Os 63 candidatos do MDB àCâmara de Vereadores do Rio ti-veram seus nomes homologadosontem, durante a Convenção opo-sicionista realizada no Palácio Fe-dro Ernesto, à qual compareceram319 convencionais entre delega-dos e parlamentares federais e es-,.;taduais com domicílio na Capital,do Estado. A chapa foi aprovadapor 315 votos.

O Senador Amaral Peixotosaudou os candidatos, a convite.do presidente do MDB flumlnen- ';

se, Deputado Erasmo Martins Pe-dro, e afirmou que "a vitória opo-sicionista. em novembro será oinício da redenção do Brasil, aser efetivada em 1978, com umCongresso de maioria emedebistaque fará as reformas que o povoestá exigindo de nós". (Página 3)

Reformada:aavança

com timidez. O Ministério da Justiça já iniciou

a última revisão no projeto de Refor-ma Constitucional, que será enviadoao Congresso no começo de agosto pe-Io Presidente Geisel; mas em Brasiliaha um sentimento generalizado deque o documento venha a ser tímido econservador. O pessimismo cresce di-ante do fato de que será o instrumen-to que! dará .tônica à Reforma Judi-ciaria.

Um impasse poderá ser orlado seo MDB confirmar a disposição de exi-gtr antes uma reforma do Ato Instlitu-oüonal n.° 5, ou a sua revogação com-pleta, para concordar com a EmendaConstitucional a ser ' proposta peloChefe da Nação/ A Reforma ConsUtu-cional só se fará com o quorum prlvi-legiado de dois terços. E a Arena nãotem número para tanto. (Página 7)

CFP decide emlagosto preços!da safra de 771

A Comissão de Financiamento daProdução — CFP — deverá se reunirem Brasília; em agosto, para fixar ospreços mínimos das safras agrícolasde 1977.: A reunião, que teve sua datatransferida de Julho, deverá definiras condições de plantio para milharesde agricultores.' Pará a Federação da Agriculturado Estado de São Paulo é importan-te que os- preços mínimos sejam fixa-¦ dos'dentro, de'uin1 plano paia' a agri- '_cultura, que impeça desequilíbrios en-

•' tre'. regiões; e' entre' ciúixaés, e reveleas intenções governamentais a longo

, prazo quanto à produção. (Página 14)

Botafogo ganha2.° turno e tem

Roma desconhecia pactovaga na final contra o PC no Governo

Um gol de Nilson Dias deu avitória ao Botafogo, ontem, emCampos, contra o Goitacás, e ga-rantiu ao time a participação nafinalíssima do Campeonato Ca-rioca, juntamente com o Vasco —•que venceu o 1* turno—e o vence-dor do 3V turno, qué começa estasemana. No Maracanã, o Fla-Fluterminou 15 minutos antes, quan-do o Fluminense ficou com seis ¦'jogadores. .

O jogo estava 1 ai e o juizexpulsou Carlos. Alberto Torres,Carlos Alberto Pintinho e PauloCésar, por reclamação. Pouco de-pois, o vice-presidente de futeboldo Fluminense, Sr José Lemos,deu ordem para que dois jogado-res simulassem contusões e forçouo encerramento do jogo. No tribu-nal, o Fluminense deve perder ospontos. (Caderno de Esportes)

Brasil derrotaEgito no vôleidas Olimpíadas

-Uma vitória de 3 a 1 sobre oEgito, no voleibol masculino, e oempate de 0 a 0, no futebol contraa Alemanha Oriental, foram osmelhores resultados conseguidospelo Brasil, ontem, primeiro diade competições dos Jogos Olímpi-cos. Os nadadores Rômulo Aran-tes e Paul Joúanneau foram eli-minados nas semifinais dos 100metros, costas; è o atirador Berti-no de Souza terminou em 9.° lu-gar na prova dé pistola livre, en-quanto seu companheiro; MarcosOlsen, ocupa o 8.° lugar na fossaolímpica. Os pugilistas Franciscode Jesus (meio-médio-ligeiro) eFernando Martins (médio) pas-saram à segunda rodada, benèfi-ciados pela desistência dos adver-sários. No remo, os barcos brasi-leiros de Dois Com, Dois Sem eDouble participam da repescagem,hoje. ...

Coube a Uwe Poteck, da Ale-, manha Oriental, ganhar a primei-

ra medalha de ouro desta Olim-piada, na prova de pistola livre.Três recordes mundiais caíramnas provas de natação: nos 200metros, - borboleta, Míke .Bruher(EUA) i ganhou à medalha de ou-ro, com a marca de Im59s23; norevezamento 4xl00ín, medley, mo-ças, a equipe da Alemanha Orien-tal fez 4m07s95; e, nas semifinaisde 100 metros, costas, John Naber(EUA) marcou 56sl9. A equipe de

- basquete masculino da União So-' viética, atual campeã olímpica, es-j treou com uma vitória sobre o Mé-

xico, por 120 a 77. Seu principaladversário, os Estados Unidos,' também ganharam fácil a Itália,"i por 106 a 86, (Cad. de Espotres)

O Governo de Roma negouque conhecesse o acordo acertadoem Porto Rico pelos Estados Uni-dos, Alemanha Ocidental, Françae Grã-Bretanha, no sentido decortar a ajuda .econômica à Itá-lia caso os comunistas participemdo novo Gabinete que está sendoformado pelo Primeiro-Ministrodesignado, Giulio Andreotti.

Nos Estados Unidos, The NewYork Times revelou que funciona-rios do Governo norte-americanoconfirmaram a existência do açor*do negociado pelas quatro pótên-cias ocidentais. O jornal informouqué ò acordo foi notificado à di-réçâo do Partido Democrata Cris-tão da Itália, onde a reação dossetores políticos caracterizou-sepela condenação ao que clàssifiv

Clima mundialoscila da seca

caram de inaceitável ingerêncianos assuntos internos italianos.

O líder da bancada democra-ta-cristã no Parlamento, Flaml-nio Piccoli, afirmou que é neces-sário que o caso seja esclarecido"em âmbito oficial" e destacou afidelidade da Itália ao Ocidente,"nascida não de imposições exter-nas, mas de convicções e decisõespopulares". O Deputado comunis-ta Armando Cossuta classificou oacordo de "uma grosseira amea-Ça/' a seu país.,, • ,

Todos os jornais italianos, àexceção do direitista, II Tempo,qualificaram a atitude das quatropotências de "intolerável chanta-gem", comparando*a com as de-cisões que foram tomadas recente-mente contra Portugal. (Pág. 9)

EUA e URSS>eám frota

às inundações! para o LíbanoConsiderada de calamidade públi-cai n& França, a seca que cobre gran-.de parte da Europa tem por contra-

partida chuvas torrenciais e grandesinundações na América Latina, en-quanto três furacões varrem grandeparte do Pacifico — do arquipélagoJaponês às costas do México — numacombinação de variações' climáticassem precedentes nas ultimas décadas.

Na Alemanha Ocidental rompeunuma extensão de 20 metros o canalque liga Hamburgo, no Norte, ao canalcentral que corta o pais de Leste aOeste. A ruptura foi atribuída tam-bém ao enfraquecimento da paredelateral pela prolongada seca, que emoutras partes da Alemanha tem pro-vocado grande mortandade de peixespor falta de oxigênio nas águas dosrios. (Páginas 6 e 7 e Caderno B)

Funaiafastamissionários:dosíndios/

O presidente da Funai, GeneralIsmarth de Oliveira, afirmou ontemem Cuiabá — após montar um esque-ma de segurança na aldeia bororó doMerure, onde um padre alemão foimorto — que as missões não têm maiscondições para prover a integridadefísica dos índios. "E por isso a Funaitomará conta das áreas atualmenteentregues aos missionários."

A polícia de Mato Grosso infor-mou que deverá capturar logoos 56 posseiros que invadiram aaldeia. O cacique Loufenço Bon-don, internado na Santa Casa deCuiabá, acusou o Prefeito de Barra doGarças, Sr Valdon Varjão, de coman-dar a grilagem e provocar conflitosentre fazendeiros, posseiros e índios.

A esquerda libanesa acredita queos cristãos,e os sírios desencadearão,a partir de amanhã, forte ofensivacom o apoio de forças navais dos Es-tados Unidos e de Israel — que neu-tralizariam uma eventual intervençãode Moscou. O porta-aviões soviéticoKiev deslocou-se ontem para o Medi-terrâneo,. aumentando para 69 o nu-mero de navios da URSS na área.

A Sexta Frota norte-americanaestá com 45 unidades no MediterrâneoOriental, dos quais, 10 praticamentediante do litoral libanês. Centenas decidadãos ocidentais fizeram fila naEmbaixada dos Estados Unidos emBeirute candidàtarido-se a participarda retirada do Líbano amanhã, parafugir ao caos existente. (Página 9)

Detran pede amotorista^ queevitemTijuea

Impedidas ontem pelo poliçiamen-to eficaz na área do Maracanã' ascomplicações que o Detran temia pa-ra o primeiro dia da Operação Tijuca,com o fechamento das Ruas Dr Sa-.tamini, Heitor Beltrão e Conde deBonfim para as obras do metrô, o, ór-gão espera, de hoje até. quarta-feira,um "período muito pesado" de adap-tação dos motoristas, aos quais pedeque evitem a Tijuca.

Aos moradores do Grajaú,. VilaIsabel e outros bairros da região oDetran recomenda què utilizem aAv. Maracanã, as Ruas Barão de Mes-quita ou Teodoro da Silva. No do-mirigo, as ruas interditadas da Tiju-ca foram ocupadas por bicicletas,velocípedes é skates. (Página 5)

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2 - POLÍTICA E GOVERNO JORNAL DO BRASIL D Segunda-feira, 19/7/76 D í ° Caderno

-Coluna do CastelloVai ser alterada

uma lei de CasteloBrasília — O Ministro Chefe do Estado-

Maior das Forças Armadas encaminhou àPresidência da República projeto de lei a-ser submetido ao Congresso alterando nor-mas de promoção de oficiais superiores doExército, da Marinha e da Aeronáutica. Asnormas atualmente em vigor foram adota-das no Governo Castelo Branco e foram es-tabelecidas com o fim de reduzir o arbítriodo Presidente da República na promoção da-queles oficiais. Ampliou-se em conseqüênciaa competência dos altos comandos das trêsforças, incumbidos de organizar as listas commargem mínima de opção. O objetivo doPresidente Castelo Branco, de quem o Gene-ral Ernesto Geisel foi Chefe da Casa Mili-tar, parecia ser o revigoramento do profis-sionalismo militar e a redução da ingerênciapolítica na estruturação dos quadros dirigen-tes das Forças Armadas. Sabe-se que o Pre-sidente falecido há nove anos pensava emtermos de gerar condições que dificultassem,gradativamente a presença de militares empostos políticos ao mesmo tempo em que es-timulava o estabelecimento de critérios tipUcomente profissionais na constituição daque-les quadros.

Sua inspiração era clvilista, de um la-do, e profissional, de outro lado. A política doMarechal Castelo Branco em relação às For-ças Armadas definiu-se de resto com a fi-xação de prazos de permanência nos diver-sos degraus da carreira, prazos que iriamacelerar a rotatividade nos altos comandos edificultar, em conseqüência, a formação delideranças personalistas nos três ramos dasForças Armadas. Ele pensava e agia comoum militar mas também como um políticoque tinha em vista manter a estrutura dopoder civil, resguardando as instituições, en-tre elas a instituição militar, que desejavaforte, de alto padrão profissional e desativa-da politicamente para que pudesse desem-penhar com toda a eficiência seu papel dedefensora da segurança interna e externa daNação. Outra medida adotada depois de1964 foi a que determinou a reforma auto-mática de militares que se candidatassem apostos eletivos.

Com o projeto de lei elaborado no EMFA,o Governo do General Geisel não afeta apa-rentemente a concepção do Marechal Caste-Io Branco, pois limita-se agora a devolver aoChefe do Governo maior possibilidade deopção nas listas de promoções que são orga-nizadas pelos altos comandos, que substituí-ram no exercício dessa atribuição as extintascomissões de promoção. O mais está mantido.Como militar, tido sempre como dos maiscompetentes da sua geração, o General Gei-sei deve sentir-se em condições de bem ava-liar os méritos dos oficiais em situação dealcançar o generalato. A nova lei poderá porele ser corretamente aplicada, mas o fato èque, no futuro, quando tivermos um Presv-dente civil, coisa que um dia acontecerá, apolítica fará o seu reingresso na seleção dosgenerais, almirantes e brigadeiros. Trata-se,portanto, de um projeto importante.

PESQUISAS E ELEIÇÕES

O Governo, que teve tempo suficientepara examinar a pesquisa realizada no RioGrande do Sul, pois dela reteve os dados poralguns dias, está em condições de remover asapreensões com que se situou diante doepisódio eleitoral deste ano. Não há por quetemer eleições, como de resto, segundoos dados da pesquisa, não há por que te-mer uma eventual ascensão do MDB aoGoverno daquele Estado, pois são quase idên-ticos as percentagens de partidários da Arenae do MDB que consideram ótimo ou bom oGoverno Geisel assim como os que desejam amanutenção do Ato n° 5 e recomendam suaaplicação e a continuidade da sua vigência.

Para o sistema e para o Governo a pes-quisa é Um manancial de otimismo e umafonte de segurança. O Rio Grande do Sul nãoé uma área subversiva nem uma fortalezaadversária. Lá restabeleceu-se o equilíbriotradicional entre as correntes partidárias elá ambos os Partidos são partidários do pro-cesso revolucionário em curso. O resultado daeleição municipal perderá assim qualquersignificação do ponto-de-vista de manifesta-ção de hostilidade ao sistema que domina opaís há mais de doze anos. Embora a meta-dé do Estado queira fazer opções diferentesem matéria de legenda partidária, a imensamaioria está conformada e satisfeita com asituação.

O Governo federal, que dispõe de meiospróprios para realizar pesquisas permanentesdo estado da Nação, está em condições deconvalidar a amostragem de opinião reali-zada por um instituto especializado, ao queparece, a pedido do Governo estadual. Nãose trata, portanto, de um ato de propagandaou de uma manobra de relações públicas ope-rada pela ARP do Coronel Camargo, mas deuma eficaz demonstração de que, no RioGrande do Sul pelo menos, embora hajadois Partidos diferentes com forças equiva-lentes, não há uma situação subversiva, queaconselhe a adoção de medidas de força, asquais de resto teriam a aprovação de mais de80% dos gaúchos. Com sua popularidade emexpansão em todo o Estado, Ú o PresidenteGeisel pode deixar que se desdobre seu pro-jeto de ãistensão, de resto favorecido pelo Go-vemador GuazzeUi, igualmente estimado porseu povo.

Carlos Castello Branco

Montoro assegura que acentralização dificultadesenvolvimento nacional

São Paulo — "A centralização do Poder nasáreas política e econômica está levando o Brasil auma posição que dificulta o verdadeiro desenvolvi-mento nacional" — disse o Senador Franco Mon-toro (MDB-SP) ao comentar, ontem, o protesto doSecretário de Fazenda paulista, Sr Nelson GomesTeixeira, contra a perda da autonomia dos Esta-dos e o fortalecimento dos Poderes da União emtodas as áreas.

— A descentralização — disse o líder emede-bista no Senado — é um imperativo do nosso de-senvolvimento e do gigantismo territorial do país.A exemplo do que ocorre nas nações democráticas,é preciso fortalecer os Governos locais e respeitarsua autonomia, para que tenhamos soluções ade-quadas às condições regionais, que são profunda-mente diferentes de Estado para Estado num terri-tório tão extenso quanto o brasileiro.

União, fica com aproxima-damente 60 por cento.

RECEITAS ESVAZIADAS

O Sr Franco Montoro dis-se que a autonomia dos Es-tados e dos municípios étão importante que se cons-titui em um preceito cons-titucional.

— Mesmo assim — disse— todos os que acompa-nham a vida nacional po-dem constatar que essa au-tonomia vem sendo sflste-maticamente desrespeitadae violada em decorrência deuma tendência centraliza-dora e contracionária de-nunciada pelo Secretário daFazenda paulista, que estásentindo na carne os efei-tos do problema".

Para dar um exemplo noque se refere ao esvazia-mento das receitas dos Es-tados e dos municípios, dis-se que as cerca de quatromil municipalidades brasi-leiras detêm apenas 12 porcento de todos os impostos,taxas e contribuições arre-cadadas no pais, cabendoaos 22 Estados 48 por cen-to do total da arrecadação.Apenas uma instituição, a

MACROCEPALIA— O fato é que Estados e

municípios estão sendo ca-da vez mais enfraquecidosem função do superforta-lecimento do poder central— afirmou o Senador pau-lista, acrescentando que "aimagem de uma Federaçãofundada nessas bases só po-de ser comparada à de umOrganismo com macrocefa-lia" e que "esse tipo de de-senvolvimento não serve aoBrasil, por ser demasiada-mente doentio".

O Sr Franco Montoro dis-se ainda que'é preciso for-talecer urgentemente asunidades de base da vidapública (Estados e municí-pios), onde estão os proble-mas do país, "pois os con-tribuintes moram nos mu-nlcípios e nos Estados, nãona Nação". E concluiu lem-brando que, "sem municí-pios e Estados sadios, nãohà Nação sadia, pois é dasraízes que a planta recebea sua seiva".

Parlamentar afirma quenão adianta modificar aConstituição com o AI-5

São Paulo — "De nada adianta modificar aConstituição, enxugá-la, deixando apenas a essên-cia, se o Governo continua tendo à disposição oAI-5" — disse o Deputado Dias Menezes (MDB-SP),a propósito da manifestação do Presidente da Ca-mara federal, Deputado Célio Borja (Arena), a fa-vor de uma Constituição à base de dispositivos fun-damentais, suscetíveis de interpretação adequadaquando da apreciação de casos substantivos.

— Em princípio — disse — a sugestão doDeputado Célio Borja é aceitável. Mas, qualqueriniciativa com vistas à elaboração de uma novaCarta deve ser precedida da extinção ou de umcompromisso de extinção do AI-5, que assegura aoPresidente da República poderes supraconstitucio-nais, algo que em toda a história do mundo civili-zado só vamos encontrar exemplo nos conferidos aLuiz XIV.EXEMPLO AMERICANO

O Deputado Dias Mene-zes lembrou o exemplo daConstituição dos EstadosUnidos, uma das mais sus-cintas do mundo, mas quevem atendendo há 200 anosàs necessidades do povonorte-americano, " porquepreserva os princípios bási-cos dá Nação, permitindoque a essência adapte-se anovas realidades históricassem necessidade de maioresalterações na Carta Magnada Federação".

— Por isso, sou favorávela uma Constituição dessemodelo. E mais: que elé as-segure ao Presidente da Re-pública meios para preser-var eficientemente as instl-tuições, sem necessidade decassar mandatos, fechar oCongresso, censurar, a livremanifestação do pensamen-to, suprimir o direito ao ha-beas-ebrpus ou outros direi-tos fundamentais da pessoahumana — afirmou o par-lamentar paulista.

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Senador paulista disque MDB conquista maiorparte das prefeituras

São Paulo — O Senador Orestes Quércla con-testou ontem, em Campinas, as afirmações doDeputado Jacob Pedro Carolo (Arena-SP), de queo Partido oficial elegeria prefeitos em 380 muni-cipios paulistas. Para'o Senador, o parlamentaresta equivocado ou muito otimista, ou ainda des-conhecendo a realidade. No seu entender a Arenafará apenas 272 Prefeitos.

O MDB sim passará de 68 Municípios, que játem, para 800, depois de novembro. Quem duvidaré só esperar os resultados das eleições, da vontadepopular, que falará melhor do que qualquer umdos Partidos, Arena ou MDB. A hora é de traba-lhar e não de profetizar.

Centralização

O Senador Orestes Quércla criticou também aexcessiva centralização que se verifica no pais, dan-do a entender que esse será um dos temas.nacio-nais a ser abordado na próxima campanha elei-toral. Ele invocou a sua condição de vice-presiden-te da Associação Paulista de Municípios e de co-nhecedor do problema municipalista brasileiro,para defender a necessidade de maior autonomiapara as administrações municipais e a conseqüentedescentralização das rendas da União.

. — Entendo que os municípios devem ficam comuma parte maior da arrecadação, para evitar osproblemas' de endividamento que sofrem contínua-mente e que estão sempre, em discussão no Senado.Acho que fica para os municípios um percentualIrrisório da renda, em torno de 14 a 15 por cento.O restante vai para a União. Não posso afirmarqual seria o percentual Justo, mas ele pode ser le-vantado através de estudos.

Na opinião do Senador paulista o retomo maiorde renda para os municípios deveria obedecer adois parâmetros: "O que se arrecada realmente eo que deve ser relativo ao número de habitantes domunicípio. Isto porque uma cidade como São Ber-nardo, por exemplo, arrecada muito, o mesmo nãoacontece com outras cidades com população supe-rior e renda inferior. A análise deve ser proporcio-nal & renda e à população".

Estranheza

Sobre o enquadramento do Almirante Ma-cedo Soares Guimarães o Senador Orestes Quer-cia disse que recebeu esta atitude do Governo comcerta estranheza pela utilização da Lei de Segu-rança e não a lei comum, prevista para esses casos.

Entendo que caberia ao Ministro entrarcom uma representação judicial, por calúnia, infa-mia ou o que quer que ele considerasse, mas nuncao Governo. Acho estranho que o Governo assumaa responsabilidade e enquadre o Almirante na Leide Segurança Nacional. Vale ressaltar que nós, doMDB, temos razão, fundamentada em nossa prega-ção, ao pretender um estado de direito para quehaja mais segurança. Isto é um exemplo de comonão devem ser as coisas.O Senador paulista disse que falava à vontade

sobre o assunto, porque nem sequer conhece o Al-mirante.O que falo, falaria também em relação a qual-quer outra pessoa — concluiu.

Oposição em Campinaspreenche a sua chapa

São Paulo — Ao contrário de outras cidadespaulistas, como Santos e Presidente Prudente, ondeo MDB registra alguma dificuldade para conseguircandidatos às Câmaras Municipais, em Campinas,segundo dirigentes oposicionistas, o problema nãoexiste. O Partido terá de deixar muitos pretenden-tes de fora para selecionar os 57 nomes que concor-rerão às 21 cadeiras da Câmara Municipal.

Segundo a direção local do MDB, o número deinscrições para vereadores é maior que o dobro dasvagas fixadas pela lei eleitoral, obrigando os diri-gentes, a estabelecerem critérios especiais para a se-leção dos 57 candidatos.

Força eleitoral

Campinas é um dos mais fortes redutos eleito-rais do MDB em São Paulo, com seus 210 mil eleito-res e exercendo influência sobre quase 40 municí-pios da região.

Além do Prefeito, Sr Lauro Péricles Gonçalves,o MDB detém a maioria na Câmara Municipal, comuma bancada dé 12 vereadores contra sete da Are-na. Além disso, a Câmara campineira tem sido umtrampolim político para cargos de maior projeção.De lá saíram o Senador Orestes Quércla, três depu-tádos estaduais (Srs Natal Gale, presidente do Di-retório Regional; Vanderlei Simionato e José Teó-filo Albejanté) e dois deputados federais (FranciscoAmaral e Otávio Ceccato).

NívelO Senador Orestes Quércla comentou o proble-ma do nivel dos pretendentes aos cargos de verea-

dor, contestando, de certo modo, as criticas do seucolega de bancada, Senador Nelson Carneiro, e di-zendo que "não se pode exigir candidatos elitizadoscomo existia no Congresso e nos Legislativos esta-duais.

Trata-se de uma representação popular eessa representação reflete o meio social, bem comoa realidade educacional do pais. Um candidato podedizer "nóis vai", mas .conseguir.mais votos que outropretendente dito erudito. Mesmo sem ser técnico oudoutor, um candidato simples e humilde pode terbom senso paira decidir, sobre problemas complexos,principalmente os municipais, que ele conhece esente no seu dia-a-dia, como munícipe.

Para o Senador paulista, muito.mais prejudicialàs administrações municipais é a sistemática denomeação de prefeitos, ou a escolha indireta degovernantes.

Por isso, acredito mais na escolha pelo voto po-pular do que na escolha indireta de um Governadorou simples indicação de um prefeito. A própria His-tória tem mostrado quais são os melhores Governos.

Julgamento

Reúne-se hoje pela manhã a Executiva Regio-nal do MDB, para examinar casos de indisciplinapartidária em diretórios do interior.

Além desses casos, poderá ser examinada tam-bém a denúncia de omissão dos dirigentes parti-darios, formalizada, em carta, pelo Deputado fe-deral Dias Menezes. Este parlamentar criticou es-peclalmente o presidente da Executiva, Deputadoestadual Natal Gale, pela sua diminuta atuação nocomando partidário.

Francelino encerra hojeà noite a convenção daArena de Belo Horizonte

Belo Horizonte — O presidente nacional daArena, Deputado Francelino Pereira, que há doisdias percorre núcleos operários mineiros, encerraráhoje à noite a Convenção que indicará os 63 can-didatos do Partido à Câmara de Vereadores destaCapital. iO Sr Francelino Pereira reuniu-se, nos últimos

dias, com as lideranças das cidades de Itabira, nú-cleo operário da Vale do Rio Doce; João Monleva-de (Belgo-Mineira); Coronel Fabriciano e Timóteo(Âcesita) e Ipatainga (Ifsiminas) enfatizando, emseus pronunciamentos, as conquistas sociais do Go-verno Geisel.CRISE

Nessas cidades, que for-mam o Vale do Aço, a Opo-sição tem diretórios munici-pais bem estruturados e aArena parece ter condiçõesde ganhar apenas em JoãoMonlevade. Por isto, o Par-tido governista está desen-volvendo ali e na região deJuiz de Fora os seus maio-res esforços eleitorais forada Capital.

Ontem à noite, o Sr Fran-celino Pereira concluiu oseu roteiro, jantando comos arenistas de GovernadorValadares, que se reuniramanteontem com o Governa-dor Aureliano Chaves. Hoje,

o presidente nacional daArena estará em Belo Hori-zonte para encerrar a con-venção municipal.

Somente hoje, serão co-nhecidos os nomes quecomporão a lista de candi-datos à Câmara Municipalde Belo Horizonte, isto por-que, na semana passada,esboçou-se uma crise, pro-vocada pelos vereadoresÁlvaro Antônio e CíceroIldefonso, que se recusa-ram a aceitar o lançamentode outros candidatos emseus redutos eleitorais. Dachapa da Arena, fazemparte cinco jornalistas equatro desportistas.

Líder do MDB gaúcho põeem dúvida pesquisa sobreo equilíbrio partidário

Porto Alegre — O presidente do MDB do RioGrande do Sul; Deputado Pedro Simon, manifestouinteresse em saber os critérios utilizados pelo IBOPEpara a pesquisa feita no Estado sobre o equilíbriopartidário e disse que, embora discordando de ai-guns resultados, "me preocupei muito mais em1974, quando levantamento feito antes da eleiçãoapontava a vitória de Nestor Jost por 100 milvotos".

Ao considerar óbvios alguns resultados da pes-quisa — como a histórica tendência gaúcha ao bi-

Sartidarismo, as preocupações da população quan-

> à saúde, educação e poluição — o DeputadoPedro Simon afirmou que duvida de alguns per-centuais que indicam favoritismo da Arena em ai-guns dos maiores municípios gaúchos. "Em Caxiasdo Sul, por exemplo, onde o MDB ganhou por 15mil votos em 1974, todo o mundo afirma que o MDBvai ganhar de novo. E estou certo disso".PROMETER O CÉU

A confiança do presiden-de do MDB gaúcho foi au-montada com a realizaçãoda convenção do seu Par-tido em Caxias, de onde re-gressou ontem à tarde,quando foi lançada a can-didatura do Sr Mansuetode Castro Serafini Filho,candidato único que reuniutoda a preferência da Opo-sição municipal, a ponto deter sido considerado um"artificio desnecessário" aconstituição de uma suble-genda. A convenção tam-bém aprovou uma nomina-ta de 63,cándidatos a verea-dor.

No pronunciamento quefez aos seus conterrâneos, oDeputado Pedro Simon cha-mou a atenção para "aspromessas de véspera deeleição", lembrando que em1972 os situacionistas, quevenceram a eleição, "sónão prometeram o céu".Assegurou também aos ca-xienses que, se o cândida-to do MDB for eleito, per-manecerá todo o mandatono cargo, numa clara alu-são ao afastamento do pre-feito da Arena e atual Se-cretário de Turismo, Sr Má-rio Ramos, e ainda a possi-vel candidatura do Sr Vic-tor Faccioni, também co-gitado para disputar uma

cadeira na Câmara Federal.Orientou Igualmente osseus liderados a realizaremo maior número possível decomícios e a desfecharemuma campanha de perma-nentes contatos pessoaispara suplantarem os prejui-zos advindos com a Lei Fal-cão.

Durante o fim de sema-na, o MDB realizou 20 con-venções municipais, inclu-sive em Bagé, onde estive-ram presentes, ontem ànoite, o Senador Paulo Bros-sard e o Deputado AlceuCollares, além do presiden-te do Diretório Municipal,Deputado Sedenir Martins.Naquela cidade, o Partidoterá 53 candidatos — fal-tando quatro para o nume-ro permitido por lei — e, en-tre os novos, lançou o pre-sidente do Guarani, o clu-be mais popular da cidade,advogado José Carlos. Tel-xeira Giorgis.

Ao afirmar que a Arenanão pode se intimidar coma tese dos adversários, por-que, "caso contrário, ama-nhã pediremos desculpaspor termos feito uma Revo-lução redentora neste país",o presidente em exercíciodo Partido no Rio Grandedo Sul, Sr Otávio Cardoso,disse que "hoje, precisamosde luta, entusiasmo e uni-dade".

Procurador-Ceral não sabese Justiça mandará ouvirautores de fraude no Piauí

Brasília — O Procurador-Geral da República,Sr Henrique Fonseca de Araújo, desconhece qual-quer decisão na área da Justiça federal, de mandarouvir novamente os presos por fraude eleitoral noMunicípio piauiense de Hugo Napoleão, mas nãoexcluiu essa possibilidade diante de informações deque os sentenciados estariam soltos por proteção deautoridade da Justiça.

Vinte e um condenados pelo Juiz William Pa-lha Dias, por crime eleitoral praticado no pleito de1972, não se encontravam mais recolhidos à Pe-nitenciária de Teresina que, em resposta a oficiodo Tribunal Regional Eleitoral, informara ter sidoa liberação autorizada pelo ex-corregedor-geral daJustiça e atual vice-presidente do Tribunal, Desem-bargador Vicente Gonçalves.

foi apurada pelo juiz deRegeneração, Sr WilllamPalha Dias, que condenou21 implicados, inclusive mu-lheres. Os sentenciados fo-ram recolhidos à Peniten-ciaria de Teresina e, mesesdepois, o juiz cruzou comalguns deles em Regenera-ção. Oficiou ao TRE, denun-ciando o não cumprimentode sua sentença, e o entãopresidente do tribunal, De-sembargador João de DeusLima, pediu informações aodiretor da penitenciária,obtendo a resposta de quea liberação partira do pro-curador-geral da Justiça.

OUTRA FRAUDE

A fraude de Hugo Napo-leão foi posterior à pratica-da em 13 municípios doEstado, nas eleições de1970, envolvendo cerca de90 pessoas, entre políticos,mesárlos e juizes eleitorais,cujo processo está em po-der do proourador-geral daRepública para oferecer pa-recer ao Supremo TribunalFederal, isto porque a frau-de só será apurada agoraquanto às suas implicaçõescriminais.

A de Hugo Napoleão, naseleições municipais de 1972,

JORNAL DO BRASIL D Segunda-feira, 19/7/76 ? 1.» Caderno POLÍTICA E GOVERNO - 3

MDB do Rio aponta 63 nomes para vereador ^X^^lTO Senador Amaral Pel-

xoto discursou ontem naConvenção do MDB que ho-mologou a chapa de 63 can-didatos à Câmara de Verea-dores do Rio, e afirmou que"a vitória oposicionista emnovembro será o inicio daredenção política do Brasil,a ser consolidada com aeleição do Congresso em1978 — de maioria emede-bista — que fará as refor-mas que o povo está exigin-do de nós".

O parlamentar fluminensefez seu discurso graças auma gentileza do presiden-te do Diretório Regional doMDB, Deputado ErasmoMartins Pedro, já que o Re-gimento Interno da Conven-ção proibia qualquer pro-nunclamento. Dos 319 votosapurados, 315 aprovaram achapa previamente lelabo-rada, sendo que dois votosforam considerados nulos edois em branco.

A FESTA

Embora o início da Con-venção estivesse marcadopara as 9 horas, muitoscandidatos começaram achegar ao Palácio Pedro Er-nesto, na Cinelandia, porvolta das 6 horas. O candl-dato Mendes de Brito —funcionário da Secretariade Segurança e conhecidocomo Formiga — na condi-ção de presidente da Escolade Samba Unidos da ZonaSul chegou a levar para apraça defronte ao Paláciodois carros alegóricos e,também, uma jangada nor-destina que percorrerá, du-rante a campanha, aspraias do Rio.

Faixas de diversos cani-didatos, células, carros comaltos-falantes tomavam to-do o quarteirão do PalácioPedro Ernesto, enquanto ocandidato Mesquita Bráu-lio, proprietário de uma fa-culdade em Jacarepaguá,levava cerca de 250 pessoas— todas com camisas es-tampando o seu perfil —além de uma banda queexecutava músicas de car-naval nas escadarias doPalácio.

Na festa, não faltaramtambém os "candidatosfrustrados" conforme con-fessou o Sr Deuzimar Maga-lhães, que "tinha a certezade ser incluído na chapa",e, por isso, distribuía cartõescom seu nome, foto e legen-da do Partido. No verso docartão ele enumerava 28 te-lefones úteis, sendo que oprimeiro deles, estranha-mente, era o do gabinetedo Governador do Estado:245-8100.

Outros candidatos, comoo Sr João de Deus Barbosade Jesus, aproveitou volan-tes de propaganda de outraselições, substituindo paraVereador, onde se lia antes"para Deputado federal".

OS CANDIDATOS

Entre os candidatos dachapa emedebista — enca-beçada pelo Sr Silvio Mo-raes — consta, entre outros,o do subtenente do Exerci-to Tobias Luiz, atualmenteservindo no Instituto Mili-tar de Engenharia. Ele jáfoi secretário do DeputadoFlorim Coutinho e prefere,no momento, falar apenassobre o seu trabalho comoassistente social.

Considerando falso o atualquadro partidário — "é co-mo se fosse camisa de fu-tebol; a gente veste só parapoder jogar" — ele se- negaa falar sobre o programado MDB: "Não quero fazerqualquer consideração sobreo AI-5 ou o Decreto-Lei 477.Depois que eu tiver meu no-me registrado no TRE, ireiagregar e ai poderemos con-versar" — diz ele.

Outro integrante da cha-pa é um Irmão de Dona Ma-.ria Tereza Goulart, o SrJoão José Foritela, fazendel-ro em São Borja, de 39 anos,e que, no Rio, trabalha emmercado de capitais. Eledefende a anistia para to-dos os cassados "e a voltado ex-Presidente João Gou-lart para o Brasil. Ele éum homem que poderia es-tar colaborando hoje com odesenvolvimento do pais".

em seis mesas distribuídasno saguão do Palácio PedroErnesto. A apuração foi fei-ta pelo Sr Flávio Pareto Jú-nlor, ex-presidente do MDBda antiga Guanabara, sen-do o resultado proclamadoàs 17h30m pelo DeputadoErasmo Martins Pedro.

OS DISCURSOS "íf;

Com o encerramento davotação, chegaram ao pie-nário da convenção os Se-nadores Amaral Peixoto,Nelson Carneiro e BenjamlnFarah, sendo a presença doprimeiro anunciada pelopresidente da convenção.

No final, o DeputadoErasmo Martins Pedro ex-plicou que embora o Regi-mento Interno da conven-ção não permitisse discursos,não poderia dar por encer-rada a reunião sem conce-der a palavra ao Sr AmaralPeixoto, com quem firmouum protocolo para que oMDB fluminense disputasseunido, as elelç?es munlcl-pais de novembro.

O Sr Amaral Peixoto disseque via no gesto do "presi-dente Erasmo Martins Pe-dro, uma cortesia , pelosmeus 40 anos de vida pú-blica". Lembrou em seguidaque "deste momento em di-ante, temos que ter emmente que nosso adversárioestá do outro lado":

— Precisamos — disse ele— vencer as eleições e cons-tituir maioria não só embeneficio de nosso Partido,mas também desta cidadeem que tudo está por fazer.Aos companheiros emede-bistas do Rio, lembro apenaso compromisso que devemter com o Programa donosso Partido, aprovadopelo Tribunal Superior Elei-toral. Defendam-no semmedo, sem receio; com ai-tivez e dignidade. Contémcomigo para a campanha,pois não hesitarei em com-parecer a comícios e pas-seatas. A vitória que teremosa 15 de novembro será oinício da redenção políticado Brasil, a ser consolidadacom a eleição do Congressoem 1978 — de maioria eme-debista — e que fará asreformas que o povo estáexigindo de nós.

Antes da aprovação daata da Convenção, o Depu-tado Erasmo Martins Pedrodisse que o encontro nãoera somente para a homo-logação da chapa, mas tam-bém para que fosse come-morada antecipadamente avitória do MDB:

Vamos partir unidosacentuou o parlamentarpois enganam-se aque-

l'es que querem a vitóriaatravés de um processo dedesunião.

Após agradecer a presen-ça dos convencionais, elepediu a compreensão da-queles que não puderam serincluídos na chapa emede-bista:

O processo de escolhapode ter tido falhas ou dú-vidas. Mas foi feito comconsciência partidária —finalizou.

A VOTAÇÃO

Com 482 convencionaisentre delegados e paria-mentares federais e esta-duais, o quorum foi obtidoas 12hl0m com o 243° vo-to: o do Sr Paulo de Almei-da Leite. A votação foi ini-ciada às 9 horas pela Depu-tada Hilza Maurício daFonseca. À Convenção com-pareceu o Sr Antônio LuizRoque, observador do Tri-bunal Regional Eleitoral.

Às 16 horas, 309 delega-dos Já haviam votado, apósapanharem suas credenciais

PROPAGANDA

A partir da próxima se-mana, o MDB deverá iniciarsua campanha para o piei-to municipal, estando jáacertado um Caminhão daLiberdade, que percorre-rá todos os bairros. Ele es-tara aberto aos candidatosdas duas correntes do Par-tido, que farão comicios-re-lampago em diversos pon-tos da cidade.

A direção oposicionistafará toda sua pregação ba-seada na frase do PrefeitoMarcos Tamoyo — "fizeramde um Estado rico um mu-nicipio pobre" — e tentarámostrar "os fracassos daadministração da Arenanão só no Estado, comotambém no município".

A Comissão de Propagan-da a ser escolhida com aaprovação dos grupos cha-guista e amaralista, ficaráencarregada da propagan-da dos candidatos atravésdo rádio e da televisão. Elaestudará uma fórmula pa-ra a apresentação das fo-tografias dos candidatos,já que a Lei Falcão nãoexige um retrato formal, ecuidará da distribuição doshorários. Desta forma, aOposição aproveitará omais possível os efeitos vi-suais da arte fotográfica,para alcançar mais rápida-mente o eleitor do Rio deJaneiro.

Segundo a direção doPartido, não será contrata-da nenhuma empresa depublicidade para organizara campanha do Partido,"pois isso seria profissiona-lizar uma festa cívica co-mo deve acontecer com aseleições municipais desteano".

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povo vote com consciênciaFlorianópolis — O Arcebispo de Florianópolis,

Dom Afonso Niehues qualificou o manifesto lança-do ontem por sua Arquidiocese sob o título votebem votando pelo bem da comunidade, como um do-cumento que visa apenas a levar aos eleitores ca-tólicos a palavra da Igreja sobre assuntos políticos.— A Igreja é de todos porque seus fiéis perten-cem à Arena eao*MDB. Os dois Partidos possuemdireitos iguais e a Igreja não pretende nenhum dosPartidos ou candidatos. E' tarefa especifica do po-der político fazer o bem comum de todos, sem ex-cluir ninguém. Os Partidos representam a opiniãoe programas diferentes, às vezes contrários e o po-vo deve participar ativamente na procura do bemcomum.

to para equilibrar os recur-sos e as riquezas do pais.

Depois de conclamar opovo a votar com consclên-cia, o documento acentuaque nenhum eleitor jogaráseu voto fora se souber emquem vai votar.

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Erasmo Martins Pedro deu a palavra a Amaral Peixoto, que foi o único orador da convenção

A luta difícilpela vereança

Dácio MaltaNa Oamara de Vereadores do antigo Distrito

Federal, de 1947 a 1960 — quando a Capital foitransferida para Brasília — nasceram dezenas depolíticos que, ao longo da vida, teriam projeçãonacional como Adauto Lúcio Cardoso, Agildo Ba-rata, Carlos Lacerda, Mário Martins, Ligia LessaBastos e Jaime Ferreira, além de personagenscuriosos como Ari Barroso e Aparicio Torelly, oBarão de Itararé, cada um no seu estilo.

Os integrantes da velha Câmara de Verea-dores eram, na realidade, os vereadores represen-tantes da Cidade do Rio de Janeiro já que aquinão havia Assembléia Legislativa. Ssus podereseram os mesmos de uma Assembléia, só nãopodiam derrubar os vetos do prefeito, prerroga-tiva do Senado, o que proporcionava aqs membrosdessa Casa, um enorme poder de influência juntoà chefia do Executivo municipal.

No Palácio Pedro Ernesto, na Cinelandia, ondefuncionara antes como Intendência Municipal edepois Câmara dos Vereadores, grandes batalhasforam travadas, desde a «democratização, sob apresidência de João Alberto, até seu fechamentona presidência do Sr José Bonifácio, hoje Depu-tado federal. Se na sua grande maioria os de-bates dignificavam a Casa, não faltaram tambémos que a desmoralizaram, como o famoso panamáde 1950, quando o presidente Celso Lisboa decidiuparar os relógios um minuto antes da meia-noitepara que o prazo para nomeação de mais de 200novos funcionários não se esgotasse.

Da futura Câmara, pouco se poderá esperar.Seus integrantes não podem, como outrora, ser cha-mados de os verdadeiros representantes da cidade,

pois estes já estão no Congresso. O que sobrou dai,tem atualmente uma cadeira na Assembléia Legis-lativa do Estado, e o restante tentará agora ele-

ger-se vereador.Na chapa homologada ontem pelo convenção

do MDB, encontram-se mais de 10 parentes de po-líticos: mãe, irmãos, filhos e até cunhado. Não fal-taram também os secretários de parlamentares e ogrande número de funcionários públicos, fenômenoque ocorre em todas as eleições.

A explicação para isso seria receio que os Depu-tados estaduais têm hoje de serem suplantados empopularidade pelos futuros vereadores, já que cadaum dos eleitos não o será com menos de 25 mil vo-tos. O quociente eleitoral já supera atualmente os120 mil votos, pois estão em jogo somente 21 cadei-ras para um eleitorado que ultrapassa a casa dos2 milhões 300 mil.

Em uma relação de 63 nomes não se encontraum que já tivesse tido qualquer experiência parla-mentar. Eles conhecem apenas os meandros de umacampanha, pois em sua quase totalidade já traba-lharam em eleições anteriores, e vitoriosas. E ospoderosos de hoje, agradecidos, lançam os seus no-mes. Na chapa não se incumbiu ninguém com pos-sibilidades de puxar uma grande votação como se-na o caso da Sra Márcia Kubitschek, se ela acei-tasse o lançamento de sua candidatura, que seriacertamente vencedora com um mínimo de 200 milvotos.

Não se tendo a certeza da vitória de nenhumdos candidatos, é impossível encontrar-se hoje umparlamentar que se dedique a um só nome. Os par-lamentares dividirão seu apoio entre diversos pre-tendentes a uma cadeira de vereador, pois sabemque se tiverem um único candidato e este fòr der-rotado, derrotada também estará qualquer preten-são sua de reeleger-se em 1978.

Proibido o debate dos problemas da cidade, doEstado ou do pais através do rádio e da televisão,a campanha sairá agora bem mais onerosa ao queas anteriores. Será necessário mobilizar um maiornúmero de cabos eleitorais, e mais faixas, cartazes,cédulas, serviços de alto-falantes, comitês eleitoraise automóveis, além da realização de comícios empraça pública. Com um eleitorado até certo pontodesmotivado para o pleito — a grande maioria nãosabe que será realizada uma eleição para vereador— o trabalho terá de ser redobrado e as verbas pa-ra a publicidade também. Dificilmente alguém con-seguirá eleger-se sem gastar um mínimo de Cr$ 600mil — o preço do mandato.

O grande trabalho para a conquista do eleito-rado ficará reservado para os 20 dias que antece-dem o pleito. Até lá, 70% do eleitorado deverá es-tar ainda indeciso quanto ao nome do candidato,embora já tenha optado por um dos Partidos.

Aos candidatos do MDB restará, porém, umaesperança. Como o Partido espera eleger de 16 a17 vereadores, entre as 21 cadeiras em disputa, decada quatro pretendentes um sairá vencedor. En-quanto isso, na Arena, 60 trabalharão para que trêsou quatro se elejam.

POLITICAGEM-

Explicou que a maiorpreocupação da Igreja éalertar para o que significapoliticagem, revelando que"o gosto de usar o mvunicí-pio, o Estado ou o país embeneficio próprio deve serevitado ao máximo".

— Politicagem é o víciode servir-se da comunidadepara conseguir vantagenspessoais. E ainda, .a maniade se arranjar votos dequalquer jeito. Sem olharos meios, pensando só emsubir ou enriquecer.

Depois de observar que aIgreja não pode permaneceralheia ao problema político,o Arcebispo metropolitanode Florianópolis advertiuque "os cristãos e os ho-mens de boa vontade têmde dar um paradeiro a es-sas coisas erradas, educandoa consciência política dopcvo".

Ò candidato Mendes de Brito fez tudo o que pôde

Os candidatos ^Da chapa de 63 candidatos à Câmara de

Vereadores do Rio homologada ontem pelaConvenção do MDB, 42 seguem a orientaçãoda corrente liderada pelo ex-Governador Cha-gas Freitas — que detém dois terços dos can-didatos — deixando os 21 restantes para a fac-ção do Senador Amaral Peixoto.

Os nomes homologados serão agora enca-minhados ao Tribunal Regional Eleitoral pa-ra registro. As duas correntes se reunirão es-ta semana para a escolha dos cinco nomesque farão parte da Comissão de Propagandado Partido, sendo três chaguistas e dois ama-ralistas. As normas para a propaganda doscandidatos serão baixadas na quarta-feira pe-Io TRE.

A chapaÊ a seguinte a relação de candidatos à Ca-

mara de Vereadores: Silvio Moraes, Edgar deCarvalho Júnior, Milton Nemi, Mário Perrota,Ivanoé Rosas, João Prates, Álvaro Humberto,Marcos Halfim, Romualdo Carrasco, GelsonGuilherme, Indaleto Morais, Francisco XavierSobrinho, Murilo Maldonado, Manoel Fonseca,Luis Carlos Santos, Itagoré Barreto, José LuizAttianesi, Bamblna Bucci, Laércio da Fonseca,Ubaldo de Oliveira, Mesquita Bráulio, JoffreReis da Cruz, Paulo César de Almeida, JonasRodrigues da Silva, Celso Nascimento Filho,Álvaro Faro, Hugo da Silveira, Diofrildo Trot-ta, Almir Pimenta, José Menezes, Uldo deFreitas, Adalberto Mendes de Brito, João Vi-tor, Laphaol Lisboa, Glady Cruz Soares, JoãoVaz, Gilberto Nascimento, José Carlos Coutode Carvalho, David Horwacz, Ármindo deFreitas, José Lima Pinto e Dirceu Amaro, to-dos da corrente chaguista.

Da facção do Senador Amaral Peixoto fi-guram na chapa os Srs Alberto Abissamara,Antônio Carlos Nunes de Carvalho, Carlos deCarvalho, Clemir Ramos, Euclides MartinsChagas, Hélio Fernandes Filho, João de DeusBarbosa de Jesus, João dos Santos NogueiraJúnior, João José Fontela, Jorge Miguel Feli-pe, José Frejat, Luis Jackson Vargas, Marcou-no Martins da Costa, Max Sztajn, Nirto Sieirada Rocha, Paulo Antônio Maia, Renan FrotaAguiar, Samir Badoury, Tobias Luiz, ZanoniJosé Klim e Zilandir Pardal de Oliveira.

BONS PARTIDOS

Dom Afonso Niehues qua-liíicou os dois Partidos bra-sileiros como sendo bons,mas observou que melhor éaquele que apresenta aoeleitorado boa seleção decandidatos e que tem me-lhor programa de Governoe capacidade de^xecutar oseu programa.— É preciso ter senso deresponsabilidade, saber pia-nejar e ter vontade de agir.Deve-se saber ouvir o cia-mor do povo mais pobre eencontrar o caminho cer-

Fronteiras fpreocupama Bolívia

La Paz — O Ministro doExterior da Bolívia, Gene-ral Oscar Adriazola, mos-trou-se preocupado com oabandono das fronteirasbolivianas com o Paraguaie o Brasil, "pois estão tãodesguarnecidas que com-prometem a soberania na-cional", segundo informa ojornal Presencia.

"Tudo faz crer, por exem-pio" — diz o jornal — "queas fortificações paraguaiassão de construção recente econtam com pistas de avia-ção".

— Se você pensa que naeleição o importante é ven-cer a qualquer preço, vocênão está consciente do de-ver a cumprir. Deve vencerquem for melhor e maiscapaz de promover o bemcomum. Quem compra ouvende voto é um traidorda comunidade e da Pá-tria'.

O docu m e n to assegu-ra que ninguém deveter medo de exercer seudireito de voto, "porque alei protege contra os espe-culadores". Alerta sobre aexistência de políticos quegostam dos eleitores fracos,baratos e medrosos, aosquais iludem e enganamcom facilidade. "Eles sa-bem também que o povonão conhece as leis e suasgarantias, por isso ame-drontam e ameaçam."

Dom Afonso, depois demostrar o documento, sa-lientou que a politica é umadas formas mais poderosasde ação dos homens, lem-brando que "facilmente setorna em beneficio de unspoucos ou de uma classe so-ciai, prejudicando (umamultidão de gente que nãoé valorizada como pessoahumana".

Comissão daNamíbiachega ao DF

Brasília — Os integrantesda Comissão da ONU quecuida do problema da Na-míbia, liberados pelo Em-baixador Roberto RozenweigDiaz, desembarcaram ontemem Brasília, para iniciarconversações a respeito doprocesso de libertação da-quele território.

Os três outros integran-tes desse grupo, que realizauma campanha de divulga-ção dos objetivos da Comis-são Permanente da ONUem países latino-america-nos, são os EmbaixadoresAm Burihaja, da Índia, M.Mahmud, do Paquistão, eC. B. D. Jigo, do Senegal.

Carrefour.Vive Ia différence!

'Não é só porque eu tenho um Mercedesde um milhão de cruzeiros que eu vou

pagar mais pelas coisas.Os preços do Carrefour são realmente

muito menores.Então é lá que eu compro.

Aliás, é por isso que eu sou mais rico^que você.

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Criançasmorrem maisem S. Paulo

São Paulo — No Municí-pio de São Paulo, segundoas pesquisas, o índice demortalidade infantil foiconsiderado '' assustador''pelos técnicos. Nos últimos30 anos, o coeficiente demortalidade infantil médiopara o biênio 40/41 chegoua 129,6 por mil nascidosvivos, caindo depois para90,6 e 61,4, respectivamentenos biênios 50/51 e 60/61.

A partir dos primeirosanos da década de 60, oíndice de mortalidade in-fantil cresceu e chegou ãmédia de 89,1 no biênio1970/71. Dados de 1971 e1973 mostram novo e gra-dual aumento, atingindoíndices em torno de 95 pormil nascidos vivos, superio-res aos observados há 25anos.

As altas taxas de morta-lidade infantil têm comocausas principais as doen-cas infecciosas e a desnu-trição infantil. O principalfator condicionante dessascausas é, quanto a infec-ções, a falta de saneamentoambiental, principalmenteem relação a águas e esgo-tos. Entre as doenças in-fecciosas, duas se destacam:a diarréia (ou gastrenteri-te) e o sarampo, sendo estaúltima a mais importanteno grupo de um a quatroanos, enquanto a gastren-terite incide mais nas crian-ças de menos de um ano.

As pesquisas indicam queas diarréias foram respon-sáveis por 30,3% dos óbitosem menores de um ano. Acausa da grande incidênciadiarréica está relacionadacom a baixa qualidade daágua na Grande São Paulo,onde há ausência de águatratada em muitas casas.

CapotagemcongestionaÁnhangüera

São Paulo — A ViaAnhanguera teve ontem umdos maiores congestiona-mentos de toda a sua his-tória, durante quase 10 ho-ras e por mais de 15 quilo-metros, causado pela capo-tagem de uma carreta, queobstruiu grande parte dapista de rolamento, deixan-do passagem para um: sóveiculo.

A carreta estava carrega-da com engradados, que es-palharain-se pela estrada,na altura do Km 20. O mo-torista, Silvério NascimentoAntônio, viajava em compa-nhia da mulher e da filha equando percebeu que o ca-minhão ia virar, fez comque as duas saltassem. Ne-nhum dos três machucou-se. O acidente foi por vol- .ta das 9h da manhã e até

. as llh policiais rodoviáriose funcionários da Dersapermaneciam no local paradesobstruir a estrada eorientar o transito.

No Km 265 da RodoviaPresidente Dutra, perto deMoreira César, um Volks-wagen com cinco pessoas foifechado por ônibus da Via-ção Cometa e abalroado portrás por um Passat, de Gua-rulhos, dirigido por Alber-to Anahoka. O motorista doPassat, sua mulher e umafilha de três anos e o moto-rista do Volkswagen e suamulher tiveram morte ime-diata.

O proprietário do Volks-•wagen, Abel de Carvalho, de59 anos, e as duas filhas domotorista ficaram grave-mente feridos. O ônibuscausador do desastre fugiuem direção ao Rio de Ja-neiro, mas uma testemunhadisse que ele ficou com afrente bastante avariada.

Funai acha que as missõesnão podem proteger índios

A revoada de pombos (visível só na última foto da seqüência) marcou a terceira implosão de um prédio em São Paulo. Foram demolidas 440 toneladas de escombros

Explosão de helicóptero daCHESF em Paulo Afonso fazdois mortos e três feridos

Salvador — A explosão de um helicóptero daCHESF no momento em que era testado a 12 me-tros do solo um equipamento de rádio, na área donovo Aeroporto de Paulo Afonso, causou a morteimediata do mecânico Manuel Sousa Aguiar e, pos-teriormente, do técnico em teleaomunicações Antô-nio Bernardo da Silva, devido a queimaduras. Hátrês feridos, um deles grave.

O Major-Aviador Cláudio Nazareno Coutinho,que testava o equipamento, está internado no Hos-pitai Nair Alves, com três costelas quebradas e tam-bém muitas queimaduras. Ele conseguiu escapardos destroços do aparelho em chamas quando es-te caiu, más o mecânico ficou preso às ferragens efoi carbonizado.

da feridos o piloto Reginal-do Alves Barreto, que estavana pista e correu com umextintor de incêndio parasalvar os ocupantes do he-licóptero, sofrendo queima-duras que obrigaram o seuinternamente no Hospitalde Paulo Afonso; e umpopular, não identificado,que participou da operaçãode salvamento.

Em Recife o presidenteda Companhia Hidrelétricado São Francisco, AndréArruda Falcão, não tinhaontem à noite comunicação

Cuiabá — O presidente da Funai,General Ismarth de Oliveira, afirmouontem que as missões religiosas não têmmais condições nem capacidade paraprover a integridade íisica dos in-dios — como ficou demonstrado, emsua opinião, o recente episódio doataque à aldeia bororó do Merure. "E porisso a Funai tomará conta das áreasatualmente entregues à responsabilidadedos missionários".

O General Ismarth, que assistiu aosepultamento do Padre Rudolf Lukenbei,assassinado por posseiros durante a in-vasão à aldeia, reuniu-se ontem com oGovernador de Mato Grosso, Sr GarciaNeto, e representantes dos órgãos de se-gurança. "A Funai" — disse "responsa-biliza-se, perante o índio, de evitar no-vos conflitos". Anunciou também um es-quema de proteção à aldeia bororó.

Outras regiõesAcrescentou que "existem outras re-

giões brasileiras em que ocorrem atritose tensões sociais movidas por brancos

contra índios", mas um esquema idèn-tico ao estabelecido em Bororó do Me-rure — índios guerreiros e soldados daPM — "somente será montado se hou-ver um motivo que justifique".

Durante reunião, em casa do Go-vernador, com a presença do Delegadoda Polícia Federal, Sr Aundior Rocha,do Comandante da PM, Coronel Geraldode Oliveira e do General Ismarth, o Se-cretário de Segurança, Coronel MadeiraÉvora, anunciou que a policia esperaprender nas próximas horas os 56 pos-seiros envolvidos na morte do padre ale-mão e do índio bororó.

O esquemaFicou decidido que o esquema na

aldeia bororó do Merure será constitui-do de um elemento da Funai em cadafrente de trabalho para demarcação dareserva, além de 30 índios escolhidos (dezem cada equipe de três agrimensores).A Policia Federal se encarregará de pa-trulhar os 79 mil hectares da reserva, en-quanto a PM organizará vigilância nosmunicípios vizinhos.

Bororós acusam PrefeitoCuiabá — O chefe da aldeia bororó

do Merure, Lourenço Rondon, acusouontem o Prefeito de Barra do Garças, SrValdon Varjão, de comandar a grílagemna região e provocar conflitos entre fa-zendeiros e posseiros, e destes com os in-dios. O chefe bororó recebeu cinco tirosquando defendia o padre alemão RudolfLebenkein, do ataque de 62 posseiros, eestá internado na Santa Casa.

O ataque, causou também a morte deum índio, foi na quinta-feira, disse Lou-renço Rondon, lembrando que a sua re-serva existe desde 1918. "Os políticos fo-ram vendendo terras, vendendo e, ao fi-nal, só restou uma grande aldeia de 80mil hectares e terras inúteis".

A grílagem— Nós estamos com padres da Mis-

são Salesiana de Merure há 75 anos. Ospadres doaram a terra deles para os íh-dios. Mas os brancos — alguns têm titu-los remontados — foram chegando. Agrilagem, então, começou, a aldeia foiinvadida, e agora eles reclamam que aterra é deles. O Prefeito Valdon Varjão,de Barra do Garças, possui um cartórioe comanda a grilagem. Já vendeu milha-res de hectares de terras que não sãodele — afirmou o cacique bororó.

Lourenço Rondon disse que os bo-roros sempre viveram em paz, mesmo

. diante da agressão do branco. "Agora osbororós esperam a lei, sempre confiamosnas autoridades. Mas se a lei não resól-ver logo, meu povo seguirá o conselhodos xavantes, que são guerreiros. Vamosexpulsar todos das nossas terras".

O ataqueO chefe indígena relata como foi o

ataque à aldeia, durante o qual morreu

baleado o Padre Rudolf Lubenkein, sa-lesiano há três anos servindo em Me-rure:"Estávamos na roça, eu, Padre Ru-dolf e mais quatro índios. Nós derru-bávamos o cerrado para aumentar ocampo. Tínhamos trator e cabo de aço.Quando ouvimos os tiros e muito movi-mento na missão, fomos lá ver o que era.Neste instante, o Padre Gonçalo Uchoajá discutia com João Mineiro, lider dosposseiros". E acrescenta Lourenço Ron-don:

"Assim que chegamos, o Padre Ru-dolf entrou na discussão, indignado por-que viu nas mãos dos posseiros todo omaterial de agrimensura que uma equi-pe trazia, a 25 quilômetros da aldeia.Eles tinham parado o trabalho de medi-ção, à força".

"Padre Rudolf levou então um tapano rosto, dado por João Mineiro, quechamou Padre Gonçalo de ladrão deterras. Ele disse: "Não vamos deixarmarcar. A Funai não avisou nada dis-so". Padre Gonçalo ainda apanhou osóculos e o chapéu que o tapa do possei-ro tinha derrubado, mas não reagiu.Quem disser que houve reação está men-tindo. Vi a situação se agravar. Os pos-seiros jogavam para o alto os instru-mentos de medição e gritavam palavrõesna frente das irmãs. Todos os fazendei-ros estavam armados, eram em númerode 60. Foi quando João Mineiro empur-rou Padre ' Rudolf com força, batendonele, que eu fui em seu socorro e leveios tiros. Ainda vi quando a índia Tere-za bororó, ao ver seu filho Simão caircom uma bala no peito e uma faca nabarriga, tentou acudi-lo. Mas levou ou-tro tiro e caiu. Enquanto eu caía, viJoão Mineiro descarregar sua arma emPadre Rudolf. Então, não vi mais nada"— concluiu o chefe bororó, na SantaCasa de Cuiabá.

Cuiabi

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O cacique bororó. Lourenço Rondon, foi ferido no ataque à aldeia

Prédio de 11 andares édemolido em 6 segundose paulistanos aplaudem

São Paulo — Sob os aplausos de 2 mil pessoas— em menos de seis segundos —, 35 quilos de ex-plosivos demoliram na manhã de ontem o EdifícioIrmãos Conzo, de 11 andares, na Praça Clóvis Bevi-lacqüa e no traçado da linha Leste-Oeste do Me-trô. Foi a primeira implosão de prédio planejadae executada inteiramente por técnicos brasileiros.

O trabalho foi tido como fácil e perfeito pelopresidente da Companhia do Metropolitano, Sr Pli-nio Assmann. A série de explosões levantou umanuvem de poeira que cobriu quase toda a parte cen-trai da cidade e foi ouvida a uma distancia de trêsquilômetros.

IsolamentoO edifício estava isolado antes das 8h. A praça

à frente tem alguns terrenos desocupados, como odo Palacete Tina, demolido também por implosão.O único lado ainda ocupado é o esquerdo, a umadistancia de 15m, com as instalações do antigoDiário Popular. Este, já vazio, será demolido pelosistema convencional, mais barato.

Foram afastados todos os moradores dos imóveisvizinhos ante o temor de uma falha na demoliçãode 440 toneladas. O Metrô pagou diária para quemesteve fora nos últimos dias.

Os 1 mil 100m3 de escombros acomodaram-sesobre o colchão de terra, como exige o emprego datécnica telescópica: o edifício implodido cai sobresi mesmo, levemente inclinado para a frente. An-tes, toda a técnica era norte-americana, havia eva-são de dólares e até a contagem regressiva era ditaem inglês — informa um técnico da firma brasilei-ra Triton.

Ainda não se sabe se a técnica de implosão —utilizada pela quarta vez no Brasil — voltará a serutilizada em São Paulo, que fez três delas (uma foiem Porto Alegre). A implosão do Irmãos Conzo edo Palacete Tina custou Cr$ 600 mil. O prédio doDiário Popular não será demolido por explosivos,porque sairia caro e há risco de segurança.

Ceped analisa 24 praiasde Salvador e só libera5 como boas para banhos

Salvador — Diagnóstico divulgado pelo Centrode Pesquisas e Desenvolvimento da Bahia, (Ceped)revela que, das 24 praias entre Ribeira e Areinbepe— os dois extremos da cidade — apenas cinco estãoem condições de serem utilizadas pelos banhistas. OCeped disse que a poluição é causada por mercúrio,esgotos domésticos e hospitalares, sulfato ferroso,nafta, fertilizantes e pesticidas que são lançados naságuas.

Dezenas de gaivotas mortas foram recolhidasontem ao longo das praias do litoral Norte. O Insti-tuto Biológico da Bahia prometeu divulgar hoje oresultado das análises que está fazendo para esclare-cer a causa da mortandade. As praias consideradasboas para banho pelo Ceped foram Porto da Barra,Boca do Rio, Corsário, Piatã e Arembepe, esta parasurpresa dos baianos, pois é fronteira à Tibrás,acusada de ser a maior culpada da poluição daspraias baianas.

ClassificaçãoAs condições sanitárias das praias foram avalia-

das em termos de número de bactérias em 100 ml deágua e os padrões estabelecidos em função da por-centagem de presença de coliformes fecais, em-bora tenham sido constatados altos índices de po-luição nas praias da região metropolitana de Salva-dor, o documento diz que não pode "relacionar o ba-nho de mar em águas poluídas com doenças epide-miológicas de veiculação hídrica".

Esclarece o relatório que a classificação adotadatem um caráter dinâmico e especifico para a re-gião metropolitana e será revista nos próximos me-ses, tendo em vista que a poluição existente, causa-da pelos despejos sanitários tenderá a ser equacio-nada com o funcionamento do emissário submarinoda Capital.

Na classificação do Ceped são consideradas deboa qualidade A as praias onde o número de coli-formes for menor ou igual a mil por 100 ml em 70%das amostras e não puderem ser constatados visual-mente lançamentos de esgotos sanitários nem in-dustriais. As praias de qualidade variável B sãoaquelas que apresentam um número de coliformesfecais menor do que 100 ml, em 70% dos resulta-dos, por 100 ml de água, classificação ein que estãoincluídas as praias da Penha, Mont Serrat, Farolda Barra (esta passa a classe C no trecho próximoao Bar Barravento), Ondina, Rio Vermelho, Amara-lina, Pituba (esta passa à classe C junto ao ClubePortuguês), Armação (passa à classe C próximo àsaida do Rio Camarugipe), Itapoã, Buraquinho cJauá.

O TÉCNICO

Com vida, mas em estadodesesperador, o técnico An-tônio da Silva foi retiradodo helicóptero prefixo HBXe transportado em um aviãoda Chesf para Recife, onde,com queimaduras de pri-meiro a terceiro graus, pro-duzidas por calor, morreuontem de manhã, no Hos-pitai de Restauração. Àtarde um avião fretado porsua família levou o corpopara Paulo Afonso. O téc-nico tinha 36 anos, eracasado e natural de Jua-zeiro, Bahia.

No acidente ficaram ain-oficial do acidente, ocorridona tarde de sábado.

Moças, rapazes e professorda USP dormem em ônibus naBahia por causa de colisão

Salvador — Após dormirem duas noites no es-tacionamento ao ar livre do Detran — alguns noporta-malas do ônibus que havia sido apreendidopor colisão — 15 rapazes, cinco moças e o profes-sor de Zootécnica da Universidade de São Paulo,Marinus Adrianus Sleutjes, que participavam deum encontro científico nesta Capital, foram libera-dos pelo Juiz Raul Soares Gomes, e ontem mesmoiniciaram viagem de volta a Jaboticabal.

Abalroado por um Volkswagen dirigido poruma mulher, sem carteira de habilitação, quese identificou apenas como filha de um Major-Mé-dico, o ônibus da Universidade de São Paulo foiapreendido pelo Detran em cumprimento a man-dado judicial requerido pelo advogado PerrelisMaia e deferido pelo Juiz José Soares da Paz, "emato de inqualificável violência judicial", segundoafirma o advogado Afranio Lira, que conseguiu aliberação do ônibus.VIOLÊNCIA

As dificuldades por queos estudantes e o professorpaulista passaram em Sal-vador começaram há umasemana, desde a chegada ãcidade. O ônibus da USPchocou-se contra um carrodirigido por uma mulher, etestemunhas do fato de-puseram em favor do mo-torista do ônibus, José Gon-çalves Damasceno.

A batida foi pequena, masa mulher, que se identificouapenas como "filha deum Major-médico reforma-do do Exército", exigiu aperícia do Detran e, atra-vés do advogado PerrelisMaia, deu entrada na Justi-ça com um pedido de apre-ensão e busca do veiculo,"omitindo na petição o fatode que ò ônibus pertencia àUniversidade de São Pauloe que sua constituinte diri-gia sem carteira de habili-tação no momento do aci-dente", segundo revelouontem o Juiz da DécimaQuarta Junta, Raul SoaresGomes.

O pedido foi deferido peloJuiz Soares da Paz e,' naquinta-feira, encerrado ocongresso de zootecnia, oônibus da USP, quando dei-xava Salvador, foi apreen-dido por guardas do Detran,em cumprimento a manda-do judicial, e recolhido aoEstacionamento Albacap.

"O que aconteceu a partirdaí foi muito penoso paranós", disse o professor deZootecnia da USP, MarinusSleutjes. "Nosso dinheiro sóclava para a viagem de re-

gresso a São Paulo e, por is-so, fomos obrigados a ficar,homens e mulheres, dentrodo ônibus, no estaciona-mento ao ar livre do Detran.Ficamos ali na maior pro-miscuidade durante doisdias, comendo mal e dor-mindo pior ainda, atormen-tados pelo barulho dos car-ros e por mosquitos e ratosque nos infernavam o tem-po todo. Alguns estudantesdormiram no porta-malasdo ônibus", contou o SrSleutjes.

Segundo o professor Ma-rlnus, "a salvação foi o ad-vogado baiano Afranio Li-ra", a quem resolveram re-correr na sexta-feira. "Este,sem cobrar honorários, esensibilizado com a nossasituação, Impetrou um pe-dido de revogação do man-dado judicial, que foi defe-rido no sábado, pelo juiz daDécima Quarta Vara."

O Juiz Raul Soares Go-mes disse ontem que an re-considerar o pedido de apre-ensão do veiculo deferidopelo seu colega José Soaresda Paz, na quinta-feira, le-vou em conta os fatos doônibus pertencer ao Estadode São Paulo e da motoristado Volks dirigir sem habi-litação, omitidos na peti-ção do advogado PerrelisMaia.

Sem dinheiro, abatidos,com fome, "e levando comoboa recordação da viagemapenas a figura do advoga-do Afranio Lira.", o profes-sor Marinus Sleutjes reco-meçou ontem, juntamenteconi seus alunos, a viagemde volta interrompida naquinta-feira.

JORNAL DO BRASIL D Segunda-feira, 19/7/76 D 1.° Caderno CIDADE - 5

Rato fica fora de convêniocom a FEEMA que combateráinsetos em alguns bairros

No convênio de Cr$ 12 milhões 500 mil que aPrefeitura do Rio de Janeiro assinará com a Fun-dação Estadual de Engenharia do Meio-Ambientenão está previsto o combate a ratos — nem mes-mo àqueles que proliferam no lixo urbano e valasde esgotos —, mas somente a insetos de alguns baix-ros da cidade.

Sucessora do Instituto de Engenharia Sanitária(da ex-Sursan e ex-Secretaria de Ciência e Tecno-logia), a FEEMA — independente do convênio —passou a atuar nas áreas mais densamente habita-das e potencialmente capazes de contribuir paranovos focos de mosquitos, como são as obras daconstrução civil e públicas, principalmente o metrô.INDEFINIÇÃO

A minuta do convênio decombate a insetos pelo quala Prefeitura do Rio paga-rá os serviços à FEEMA —este ano na base de CrS 12milhões 500 mil — está pa-ra ser assinada até o fimdeste mês.

Ê de total indefinição ocombate a ratos na Cidade,porque a FEEMA se diz "ór-gão normativo" e, como tal,"só atuaria executivamen-te, fazendo o controle dire-to de insetos e roedores,após convênios com munici-pios e localidades interes-sadas". Esses têm sido, atéagora, os argumentos dostécnicos.

Para os serviços em resi-déncias, terrenos baldios eimóveis comerciais, aFEEMA, no entanto estabe-leceu tabela de preços, quepode ser atualizada a cadaseis meses ou quando va-riar a Unidade Fiscal doRio de Janeiro (UFERJ),que vale Cr$ 279,50 atual-mente.

Os preços a serem pagospelos proprietários ou res-ponsáveis pelos imóveis oulocais onde se fizer neces-sária a execução imediatados serviços "para salva-guarda da saúde da popu-lacão, variam de 0,5 a 3UFERJ (de CrS 139,75 a Cr$838,50), conforme a exten-são do foco, material utlli-zado e tempo gasto no tra-balho". É o que explica aFEEMA, ao apresentar tabe-Ia aprovada pela ComissãoEstadual de Controle Am-biental (CECA).

ARMADILHAS

A Divisão de Combate aInsetos tem sob controleum quinto da área da ei-dade do Rio de Janeiro, on-de mora quase que a tota-lidade da população (807o).No momento, a repartiçãoprocura pesquisar outrasáreas fora dos limites doantigo Estado da Guana-bara.

Armadilhas para captu-ra de insetos e sua classi-

ficação em laboratório —visando o controle atravésda aplicação adequada deinseticida — já são espa-lhadas na região Metropo-litana do Rio. Por enquan-to, estão sendo atendidasas cidades de Niterói, Nilo-polis e Caxias, além dasáreas do Rio, onde estão es-palhadas 23 armadilhas.

Um total de 18 veículose 50 funcionários percor-rem, de acordo com umaescala semanal, as áreas emque ficou dividida a Cida-de. Num grande mapa, oschamados LRPs (Local deRevisão Permanente) — ra-los, valas e obras públicasou civis — podem ser iden-tificados por pontos colori-dos, enquanto que as man-chás maiores indicam fa-velas.

A aplicação de adulticida— ou do inseticida somentepara matar os mosquitosem sua fase adulta — ocor-re sempre a partir da .inci-dência de mosquito, identi-ficável ou pela maior cap-tura das armadilhas ouatravés de reclamações, nomomento pouquíssimas.

No mapa, que abrangeparte do Centro, Maracanã,Tijuca, Engenho de Dentro,Engenho Novo e Méier, areclamação é localizada pe-lo ponto amarelo. Esta se-mana apenas uma reclama-ção foi feita, na Tijuca,através de um morador daRua João da Mata.

No momento, além daZona Sul, são atendidas asregiões de Jacárèpaguà(Praça Seca), o lado es-querdo do ramal da Centraldo Brasil, até Quintino.Neste mesmo ramal sãoatendidos também os Bair-ros de Cascadura e Madu-r e i r a. Parcialmente sãoatendidos: Campo Grande,Deodoro, Marechal Hermes,Osvaldo Cruz e Bento Ri-beiro. Integralmente o con-trole atinge os Bairros deMaria da Graça, Cachambi,Del Castilho, Cavalcanti,Tomás Coelho, Penha e Ra-mos.

Rio teve 4 mil 212 buracosem seis meses e total deveduplicar até final do ano

As empresas concessionárias de serviços públi-cos abriram, no primeiro semestre deste ano, 4 mil272 buracos no Rio — 1 mil 494 programados e 2mil 778 de emergência, principalmente no Centroe na Zona Sul — e esse total deverá duplicar-se atedezembro, segundo a Comissão Coordenadora deObras e Reparos em Vias Públicas, que concede aslicenças.

No total não estão incluídos os buracos abertospela Companhia Estadual de Águas e Esgotos.a quemais executa serviços de emergência, mas nao co-munica à Prefeitura o prazo. A Cedae também naopagou cerca de 50 multas que lhe foram aplicadasate junho — que variam de Cr$ 139 a Cr$ 2 mil 725— as quais foram canceladas após uma reunião naSecretaria Municipal de Obras.CRONOGRAMA

No Inicio do ano, a Co-missão de Obras recebeu dasempresas um oronogramadas obras que elas preten-diam executar até dezem-bro. Esse estudo previa osseguintes buracos: 179 daTelerj, 101 da Light, 62 daCompanhia Estadual deGás, 33 da Companhia doMetropolitano, 13 da Supe-rintendéncia Estadual deRios e Lagoas e cinco daCetel, num total de 393.

Entretanto, só no primei-ro semestre, o número deobras consideradas normaiselevou-se para 1 mil 494, amaior parte das quais exe-cutadas pelo metrô. A maio.ria desses buracos, segundoa Comissão, já foi tapada.

MULTAS

Para abrir buracos, asempresas são obrigadas aiüüííiêlér o projeto ao JJ-U-t-RJ, Companhia do Metro-politano, CEDAE, Diretoriade Engenharia Urbanística,Região Administrativa, De-tran (que fixa o horário) e,finalmente, à Comissão.

Como a CEDAE executa,em sua maioria, obras deemergência, ela não estáobrigada a submeter os pro-jetos, mas tem de comunl-car à Comissão detalhes doserviço, no primeiro dia útildepois de iniciado. Na se-mana passada, em uma reu-nlão na Secretaria Muni-clpal de Obras, ficou decidi-

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Antes dos buracos, a Rua Conde de Bonfim é da garotada

Ruas que metrô fechou sãoáreas de lazer na Tijuca

Bicicletas, bolas de futebol e vôlei,skates e velocípedes, substituíram ontem,nas Ruas Dr Satamini e Conde de Bon-fim — interditadas para as obras dometrô — o tráfego intenso de veículos, omus Tv-4rr»nii orinoloo Inpaic- Yfi_*d_íd.G 11*3.5ruas de lazer.

Após inspeção em toda a Tijuca, on-tem de manhã, o diretor do Detran, Co-mandante Celso Franco, acompanhadodo diretor de Engenharia, FerdinandoTargart, decidiu a primeira alteração noesquema de tráfego do bairro, que entrouem vigor no sábado: a Rua Major Ávila,a partir de hoje de manhã, tem mão nosentido da Praça Varnhagen.

Agora a tempestade

— Agora — disse o diretor de Enge-nharia do Detran — começa um periodomuito pesado para nós. Segunda terça equarta-feiras serão os dias de adaptaçãodos motoristas às alterações que fizemosna Tijuca. A partir de quinta-feira a coi-sa começará a se acomodar.

O diretor, após afirmar que estes"são os dias da tempestade que antece-dem a calmaria", fez um apelo para queos motoristas evitem itinerários pela Ti-jucá. "Os que moram no Grajaú, VilaIsabel e outros bairros daquela região —acrescentou — devem fazer seus percur-sos através da Avenida Maracanã, RuasBarão de Mesquita ou Teodoro da Silva".

Apesar de o Detran haver divulgadoque, nos primeiros dias após as altera-cões do tráfego da Tijuca, os guardasde transito deveriam evitar multar osmotoristas e sim orientá-los, o diretorde Engenharia disse ontem que, em meiahora (das 20h30m às 21h) do sábadoapreendeu quatro carteiras de habilita-ção. O motivo das apreensões, segundoele, foi o desatendimento dos motoristasà ordem de, na Avenida Maracanã, nãodobrarem à esquerda para entrar na RuaUruguai. "Se respeitarem as placas desinalização, tudo vai dar certo", disse odiretor.

Hoje, os maiores problemas do trà-íego na Tijuca estão previstos nos cru-zamentos da Avenida Maracanã com RuaUruguai, da Avenida Maracanã com RuaJosé Higino e da Rua Santo Afonso comGeneral Roca.

Com a alteração de hoje na RuaMajor Ávila, disse o engenheiro, aquelesque vèm da Rua Santo Afonso terãonova opção para se dirigir à Barra daTijuca, através da Avenida Maracanã,ou ao Centro e Avenida Brasil, pelomesmo percurso.

do o cancelamento das mui-tas e que a CEDAE passariaa cumprir as exigências.Técnicos da empresa nãosabem quantos buracos elaabriu na cidade, mas afir-mam que "são milhares,porque é muito grande onúmero de vazamentos emtodo o Rio."

Técnicos da SecretariaMunicipal de Obras assegu-ram que os buracos abertospela Cedae são os que cau-sam maior transtorno, por-que, sem saber onde elessão abertos, a demora émaior na reposição do asfal.to.- Alegam, ainda, que otrabalho de fechamento dosburacos feitos pela Cedae éprejudicado pelo fato de quea empresa nem sempre fazo aterro e a compactaçãocom eficiência.

COBRANÇA

O presidente da ComissãoCóõídcilüdorã de Obras eReparos em Vias Públicas,engenheiro Renê Rodriguesde Jesus, não sabe o nume-ro de multas aplicadas emtodas as concessionárias,porque não possui estatisti-ca, "por falta de espaço efuncionários".

A comissão funciona emtrês pequenas salas empres.tadas no Distrito de Con-servação da Tijuca. Segun-do seu presidente, a comis-são necessita de "no mini-mo, 250 metros quadrados eoito fiscais, para atuar emtodo o municiplo".

Praça reaberta

Hoje, às lOh, na esquina das RuasCampos Sales e Dr Satamini será feitaa primeira perfuração, pela Companhiado Metropolitano, na Tijuca, seguida devárias outras. Também às lOh o metrôreabre a Praça Afonso Pena, completa-mente restaurada. Ontem de manhã, umcaminhão-pipa e 20 homens lavaram acalçada que circunda a praça.

O Sr Afranio Bitencourt de Sousa,que mora na Rua Campos Sales, 49 ap202, há 30 anos, estava apreciando, emcompanhia de sua netinha de dois anos,o trabalho dos operários que davam osretoques finais na Praça Afonso Pena."A obra do metrô, afirmou, é muito im-portante e o que fizeram aqui nestapraça em apenas 15 dias, o Estado nãofaz há anos. Em todo o tempo que moroaqui só vejo, de vez em quando, coloca-rem um pouco de grama nos canteiros.Os buracos, entretanto, continuavam e oaspecto desta praça sempre foi muitoruim".

Menos otimista, o Sr. Fonseca (nãorevelou seu nome todo) disse: "Se a bu-raqueira aqui na Tijuca demorar tantonuonfn qc ria fUmslaTirUa __ /!« CStltr?.!,

vou morrer sem ver o metrô passandopelo meu bairro. Quanto à praça, achoque com a barulheira que já começoumnguém terá coragem de frequentá-la,o que será uma pena".

Entre o grande número de policiaisque ontem orientavam o tráfego da Ti-jucá, o PM Maroilson, postado desde as5h na esquina das Ruas Pareto e Almi-rante Cochrane, teve grandes proble-mas. "Apesar das três placas — duas decontramão e outra de sinalização indi-cativa — os motoristas ainda não seacostumaram com a inversão de mão naRua Pareto. E' preciso ter muita atençãopara evitar acidentes." O tráfego parao Alto da Boa Vista passava peia RuaPareto e agora, com a interdição daRua Conde de Bonfim, entre a PraçaSaens Peiía e Rua Dona Delfina, o iti-nerário é pela Almirante Cochrane, RuaSanto Afonso, seguindo pela Rua Antô-nio Basilio.

Sem orientação

Os moradores da Rua Conde de Bon-fim queixavam-se de que só ontem pelamanhã receberam os prospectos de ori-entação do metrô. "Até agora, disse oSr Marcelo Gordart, residente no pré-dio 568, nenhum morador desta rua quetenha carro sabia como chegar ou sairde casa."

O Sr Paulo Carregai, também mo-rador do 568, apesar de prever muitoaborrecimento com as obras do metrô,afirmava que desde que mora ali nãoteve uma noite tao tranqüila. "Nuncaacordei tão tarde, pois o silêncio queUvunos era um convite ao sono."

Na Rua Dr Satamini, os moradorespareçam mais contrariados com as obras.Um dos grandes prejudicados com seufechamento é o Sr Ari Gomes, proprie-tário do posto de gasolina Satamini, non.^ 280. "O movimento do posto já foireduzido, nos últimos dois dias, a 70%.Para aiiviar a situação — pois, do con-tràrio, o prejuízo será total — estoumantendo contatos no metro, para quelaçam a demolição de minha casa, aolado do posto, e de um muro nos fun-dos do prédio vizinho e que dá para umterreno baldio. Com a demolição da ca-sa os fregueses terão acesso ao postopela Rua Domicio da Gama, e com aderrubada do muro poderão sair pelaRua Haddock Lobo".

Entre pessoas que ontem, de ma-nhã, se aglomeravam na calçada estavamos Srs Hélio Prestes e Sérgio de Sousa,moradores nas Ruas Dr Satamini 286,ap. 307, e Caruso, 50. Na opinião delesnao havia necessidade de o metrô inter-ditar toda a rua. "Eles estão querendomostrar o que não vão conseguir fazer.Essa obra não poderá ser feita de umavez só e, enquanto isso ficamos ilhados,num beco sem saída" — comentou o pri-meiro.

Trânsito normal

O forte contingente de policiais on-tem à tarde no Maracanã evitou quehouvesse congestionamento ou retençãodo transito em conseqüência da mudan-ça feita pelo Detran para as obras dometrô. Os 130 soldados da Policia Mili-tar espalhados pelas ruas adjacentes aoestádio e também pela Tijuca possibili-taram circulação normal não só no sen-tido do Centro como da Zona Norte.

As únicas e pequenas retenções ocor-reram na Rua São Francisco Xavier, on-de turmas da CEDAE reparavam a cana-lização, sendo os veículos desviados sopor uma pista. No cruzamento das Ruasdo Matoso com Haddock Lobo um sinalluminoso, recém-instalado e com defeito,atrasava o tráfego. Do Largo da Segun-da-Feira até a Rua São Francisco Xa-vier, o transito esteve moroso porque otrecho passou a tex mão dupla.

Planetárioexplica céua crianças

Informações sobre o céu,estrelas, Lua, Terra e Solserão dadas a partir de ho-je, às 8h, para 200 crlan-ças de cinco a 10 anos, den-tro da programação da co-lônia de férias promovidapejo Planetário da Gávea,que se estenderá até o finaldo mês.

Além de noções rudlmen-tares sobre astronomia, ascrianças terão hora de cria-tividade, recreação, exibi-ção de filmes, apresentaçãodo mágico Carlos Darte, dopalhaço Fura-Bola e doTeatro Gibi, de fantoches.A colônia funcionará ãsterças e quintas-feiras pa-ra crianças de cinco a seteanos e às segundas e quar-tas-feiras, para as de oitoa 10.

PROGRAMAÇÃO

O número de vagas paraa colônia de férias foi pre-enchido ontem, encer-raménto das inscrições, porescolares em férias. Hoje, aprogramação prevê a apre-f-tntação da peça A RaposaVai à Caça, do astrônomoc'o Planetário, Edgard R?.n-gel Neto, que dá noções ru-dnnentares sobre os astros.Cada criança tem direito atrês perguntas a uma dasraposas e ao Guarda, per-sonagens da peça.

Haverá em seguida brin-cadeiras como corridas dosaco, da bola, boca do pa-Jhaço, e das cadeiras, alemc'.e números do circo Vos-tok, com elefantes e ca-chorros amestrados. O Pia-netário só estará aberto àscrianças inscritas na colo-nia de férias, pois sofreobras de reparos, não ha-vendo sessões de astronomiapara o público.

Sambaexpõeinstrumentose fantasias

De 17 a 31 de agosto, noMuseu da Imagem e do Som,será realizada a exposiçãoArtesanato do Samba comtodos os instrumentos musi-cais, bandeiras, estandar-tes, adornos e fantasias dealas, grupos e destaques detodas as 44 escolas de sam-ba do Rio. A mostra fazparte do Projeto AgostoFolk-Turistico, promovidopela Secretaria Municipalde Turismo. A exposição vaifuncionar das 12 às 17 ho-ras.

MovimentoMontessorise reúne

Fetag denuncia a Ministrodespejo de 10 famílias deposseiros no Estado do Rio

A Federação dos Trabalhadores na Agriculturado Estado do Rio de Janeiro — Fetag — representa-da pelo seu presidente Eraldo Lírio de Azeredo eseu advogado Altamir Gonçalves Pettersen, denun-ciará hoje, ao Ministro da Justiça e ao presidentedo INCRA, a situação de 10 famílias de posseiros,expulsas da terra que ocupavam havia mais de 20anos em Cachoeiras de Macacu.

Na denúncia a Fetag esclarecerá que "os lavra-dores despejados com a ajuda de um choque do 7.°Batalhão da FM iniciaram a posse da terra atémesmo no início do século passado, e que muitosali nasceram, numa área nunca utilizada pela fa-mília do Conde Modesto Leal, que a adquiriu em1894". O despejo foi determinado pelo Juiz CelsoFelício Panza em atendimento a pedido do fazendei-ro Expedito Mendes Linhares.

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GRAVE ERRO

Para a Fetag "o Juiz Cel-so Felício Panza foi infelize cometeu grave erro judi-ciário ao condecer liminarpossessória no inicio doprocesso, antes mesmo deouvir todos os réus, quan-do, no caso, há farta provade que os posseiros esta-vam no imóvel havia maisde 20 anos".

Segundo o advogado Al-tamir Pettersen, "o Prefei-to da cidade, Rui GomesCoelho, atestou o tempo deocupação dos posseiros".

Quanto ao fazendeiro queem requerimento pediu odespejo, esclarece a Fetag

que "ele, além de antigodelegado de policia, é gran-de latifundiário no Muni-cipio de Miracema, filho doantigo político Altamiro Li-nhares e irmão do Depu-tado Luis Linhares".

"Foi ele quem comprou23 alqueires de um herdei-ro do Conde Modesto Leale entrou com ação de des-pejo na Justiça de Cachoei-ras de Macacu. Por ordemdo Juiz, o fazendeiro teráque depositar Cr$ 10 milpara a indenização dos pos-seiros, quantia que além dearbitrária é bastante infe-rior ao valor das casas eplantações que existem noterreno".

Via 11 inaugurada há menosde três anos não tem luzese estado do piso é péssimo

Ela ainda não fêz três anos. Mas aparenta teridade muito avançada, pelas rugas e remendos deoperações em seu corpo asfáltico. Chama-se Aveni-da Alvorada. Mas, depois do sol, mergulha numa es-curidão rasgada apenas pelos faróis altos que pre-cedem carros trafegando sempre em alta velocidade.

A chamada Via-11 não é procurada apenas noperíodo de verão, quando seus seis quilômetros sãoum congestionamento só e o trecho entre a Praiae a Rio—Santos se transforma em estacionamento.Seu tráfego é intenso, o ano inteiro, pois trata-se deimportante ligação entre a Barra da Tijuca e Jaca-repaguá, Grajaú e subúrbios da Centrai do Brasil.

Dois mil professores mon-tessorianos da América La-tina instalam hoje no Rio,no Colégio São Bento, o ICongresso Latino-America-no de Educação Montessori,destinado a promover maiordivulgação de seu métodoe de sua filosofia. Estarãopresentes o Chefe de Gabi-nete do MEC, Carlos AlbertoDireito, e a presidente doMovimento Montessori naAmérica Latina, Aida Lar-raguibel, que preside ocongresso.

Este se estenderá até o dia25, com a participação, ain-da, do Mobral, Sesi, Funda-ção Estadual de Educaçãodo Menor, Senai, Funabem,Sociedade Pestallozi, APAE,Secretaria Estadual de Edu-cação e Ministério da Edu-cação e Cultura.

ESPARADRAPODE ASFALTO

Não se pode dizer que aAvenida Alvorada — ouVia 11 — esteja abandona-da, mesmo com buracos,ondulações, depressões, de-feitos e imperfeições no as-falto. Embora sua pavimen-tação — junto com as duaspontes na Baixada de Ja-carepaguá — tenha sidoinaugurada em outubro de73, os trabalhos de conser-vação são evidentes: re-mendos de asfaltes (em to-nalidades diferentes) apli-cados sobre seu leito origi-nal demonstram as tentati-vas de consertá-la.

Mas tudo rüo passa detentativas e improvisações.Remendos de asfalto sobreasfalto, sem cuidados pre-liminares de recuperaçãoda base. Ontem mesmo,operários a serviço do DERremendavam mais um pe-queno trecho, na altura doaceso ao aeroporto de Ja-carepaguá. Esses remendos,contudo, não têm resistèn-cia e, pouco tempo depois,partem-se e soltam-se co-mo esparadrapos velhos emcorpo enrugado.

Os defeitos aparecem emquase toda a extensão daVia 11 e também no acos-tamento, onde os buracosparecem maiores do que aspartes planas. O desnívelentre a faixa de asfalto ea parte cie terra do acos-tamento é muito grande eos motoristas correm o ris-co de perder o controle, seo veiculo passar de uma aoutra em velocidade média.

Como Alvorada, a Aveni-da só justifica seu nomedurante o dia. A noite, nemcrepúsculo, nem penumbra.E' escuridão completa. Em-bora durante o dia pareçaum paliteiro — da exage-rada quantidade de postesnenhum sustenta uma uni-ca lâmpada — a ilumina-ção quando não vem da Luaé feita pelos próprios car-ros, geralmente trafegandocom faróis altos, mesmo aocruzar com outros.

Os postes foram coloca-dos há cerca de dois anospela extinta Comissão Es-tadual de Energia, em de-sacordo, inclusive, com oPlano Lúcio Costa para ur-banização da Baixada deJacarepaguá, que previa ainstalação subterrânea detoda a rede de energia. Masassim foi ficando, com umaesperança de receber luml-nárias, o que até agora nãoocorreu.

Em termos de sinaliza-ção, a Via-11 não é tão in-digente como nos outrosaspectos. Há muitas pia-cas indicando velocidademáxima (60 quilômetros)apenas como elementos de-corativos, pois ninguém res-peita; outras, igualmenteignoradas, proíbem ultra-passagens. Pode-se con-cluir até que há muitodesvelo e cuidado das au-toridades em orientar ealertar os motoristas, poisnas proximidades do pior emais esburacado de seustrechos há uma placa avi-sando "trecho em obser-vação".

Santa Casa temnovo Provedor

Por equívoco de pagina-ção, a legenda da foto donovo Provedor, Dr. Eduar-do Bahouth, saiu no finaldo texto quando deveriasair embaixo do clichê, napublicação de sábado, dia17, página 5.

Carrefour.Vive Ia différence!!

414 carrefbiira W W km 6 da Rio-Santos - Barra

6 -

Informe JBSem fórmulas

JVão é por viera coincidênciaque, dos políticos do Rio Grande doSul, não se costumam ouvir propôs-tas estranhas para se adaptar, acada momento, a realidade nacionalàs emergências partidárias.

As pesquisas de opinião mostramque, lá, Arena e MDB disputam equi-llbradamente o eleitorado, os lideres,do Governo e da Oposição, têm suasfaixas de influência e prestigio soli-damente distribuídas, os temas de ca-da campanha brotam de interesseprofundamente fincados nas preocupa-ções da população e, portanto, asvitórias e derrotas em geral decorremde um trabalho continuado e constan-te de quem faz política no Estado.

E o resultado é que os políticosgaúchos, como acabem tendo do quese ocupar, não podem perder tempocom devaneios da imaginação criado-ra, que no Brasil tende a se desviarpara os artifícios.

*•*O exemplo do Rio Grande do Sul

deveria servir para mostrar que, to-da vez que um político suplica mu-danças de calendário, de fórmulas, deestilo e de legislação para enfrentar oeleitorado, ele está fazendo uma con-fissão prévia de sua incapacidade emtrabalhar com os instrumentos de quedispõe. E, como o fracasso não é ge-ral, o que costuma ocorrer é a neces-sidade de se contaminar os tecidossadios de um organismo com reme-dios que só beneficiam a parte doen-te.

Pelo menos, as ultimas pesquisasde opinião pública entre o eleitoradogaúcho deixam bem claro que, ondehá doença, ela quase sempre decorreda falta de exercício.

**»É yossivel que essa constatação

mude pouco as coisas.Mas, pelo menos, deixada bem

clara, poderia ser um argumento paradesestimular os que gastam toda asua energia em pedir remédios.

se afastar da chefia da campanhaeleitoral do Partido.

Erro de calibreDo ex-presidente da Arena bala-

na, Deputado Af rísio Vieira Lima, con-denando os políticos de seu Partidoque pedem eleições indiretas.

— Só os tecnocratas, os antipo-vo, os aproveitadores, os fugitivos doJulgamento popular, são contra elel-ções diretas para qualquer cargo.

• • »Pelo visto, o entusiasmo dos are-

nistas pelo voto popular varia na ra-zão direta da capacidade local de seuPartido em conquistá-lo.

Na Bahia, a Arena ganha eleições,tradicionalmente.

Logo, contrariamente a toda a tra-dlção, surge um arenlsta capaz de es-quecer até que,- pela Constituição, aseleições presidenciais são indiretas.

CampanhaSurgiu em Niterói um novo tipo

de eleitor.Lá, as moradoras da Estrada

Froes, que já se chamou Bairro dos In-gleses, decidiram só votar para prefei-to da cidade no candidato que, primei-ro, for sabatlnado por elas e conseguirpassar no exame.

Em grupo, conseguiram empresta-do um salão do Iate Clube e estãoagora desafiando os candidatos.

PromessasNão é novidade na política bra-

sileira a confusão entre candidatosdos cargos que disputam e os pode-res que realmente vão ter se eleitos.

Há 15 anos, em Sergipe, o SrFrancisco Macedo disputou a Prefei-tura de Aracaju com a seguinte pro-missa:

— Se eleito, prometo, na Prefei-tura, promover a paz entre as na-ções.

Foi prefeito.

EfeméridesDo impresso em que o Sr João de

Deus Barbosa de Jesus anuncia a suacandidatura a vereador pelo MDB doRio de Janeiro:"Grandes datas históricas da Hu-manidade e do povo brasileiro:

1648 — início da Revolução In-glesa;

14 de julho de 1789, Queda da Bas-tllha e inicio da Grande RevoluçãoFníUlCÊaSH *

19 de abril de 1883, nasce em SãoBorja, RS, Getúlio Dornelles Vargas;

1891 — o Papa Leão XIII lança aEncíclica Rerum Novarum;

2 de janeiro de 1930, no maior co-míclo até então realizado no Brasil,Getúlio Vargas apresenta a platafor-ma da Aliança Liberal na Esplanadado Castelo; , ,

24 de outubro de 1930, vitoria daRevolução que levou Getúlio aoPoder;

10 de dezembro de 1948, a Assem-bléia-Geral das Nações Unidas votaem Paris a Declaração Universal dosDireitos do Homem;

24 de agosto de 1954, morte domaior líder da História do Brasil, Ge-túlio Vargas.

* >;•• *Em 15 de novembro de 1974, o Sr

João de Deus Barbosa de Jesus foicandidato a Deputado Federal e per-deu. , .,

O que pode significar que o eleito-rado getulista ou está minguando ounão se interessa pelas grandes datasda Humanidade.

Vigilância

TelegramasNo Hospital dos Acidentados do

Recife, onde se recupera do desastrede automóvel que sofreu há três dias, osecretário-geral do MDB, DeputadoThales Ramalho, recebeu ontem umtelegrama do Governador de SãoPaulo.

Lamentando profundamente, oarenista Paulo Egidio Martins ofere-cia ao oposicionista "os préstimos deseu Governo".

Profundamente tocado, o oposiclo-nista respondeu-lhe que a gentileza"não o surpreendia".

• • •Mesmo com várias fraturas, o se-

cretârio-geral do MDB não pretende

Na madrugada de sábado, quempassou pela frente do posto da Poli-cia Rodoviária em Itaipava encon-trou:

Todas as luzes acesas;Todos os policiais dormindo com

os pés sobre as mesas;Cinco cavalos acordados no meio

da estrada.

Telefones úteisUm candidato a uma vaga na

chapa do MDB para vereadores con-seguiu, finalmente, organizar no Riode Janeiro o exercício da atividade po-litica de levar pedidos do eleitoradoaos ouvidos do Poder.

Fez imprimir um cartão com seuretrato e, no verso, uma lista de tele-fones úteis onde se pode encontrar osnúmeros do gabinete do Governador,do Prefeito, de todos os secretários es-taduais e dos diretores de autarquia.

* * *Ontem, na Convenção do Partido,

o candidato não .conseguiu lugar nachapa do MDB.

Mas distribuiu assim mesmo osseus cartões.

Mesmo porque, com um deles namão, o eleitorado pode dispensar In-termedlárlos.

Lance-LivreQuatro empresas já decidiram

aderir ao Procap, programa de capi-talizacão através de bancos de invés-timento com cobertura do BNDE. Sãoelas: a Mesbla, a Metaleve, a Vigo-relli e a Ferroligas.

Deixa hoje o Hospital Central doExército o General Rodrigo Otávio,Ministro do Superior Tribunal Militar.Operou-se de catarata.

Ontem, ele já compareceu, noHCE, à missa pelo primeiro aniver-sário da morte do Marechal JuarezTávora e nono aniversário da mortedo Marechal Castello Branco.

Está pegando, entre políticos, ocostume de usar uma pulseira de me-tal que se afirma curar dores nascostas. O primeiro a adotá-la foi oSenador Daniel Krieger e, desde en-tão, propagou-a.

Voltou a funcionar a pleno vaporo serviço clandestino de lotações en-tre o Centro e a Zona Sul. Na horado rush saem quase 15 Kombi da es-quina da Avenida Graça Aranha coma Rua Araújo Porto Alegre.

Neste primeiro semestre foi regis-trado um caso de meningite menin-gocócica no Rio Grande do Sul. A va-cinação no Estado já conseguiu imu-nizar 300 mil pessoas.

O Ministério do Interior liberouverba para a implantação de mais se-te projetos de irrigação da região dassecas na Bahia. O trabalho será exe-cutado pelo DNOS.

Até o mês de setembro, o númerode flagelados atingidos pela seca naregião Norte-Nordeste, abrangendooito Estados, era de mais de 160 milpessoas.

. • Cerca de 2 mil fiscais do Trabalhodeverão entrar em ação no Estado doRio de Janeiro até o fim do ano. _

Começa a faltar leite em pó noRio.

Só dois produtos alimentares naosubiram de preço, na primeira metadedeste ano: o fubá mimoso e o maçar-

rão com sêmola. Estes, em alguns mo-mentos, chegaram até a sofrer baixas.

Todas as Secretarias de Saúde es-taduais bem como órgãos fiscalizado-res receberam instruções do ServiçoNacional de Fiscalização da Medicinapara apreenderem remédios proibidose que continuam sendo vendidos li-vremente nas farmácias.

A Arquidiocese de Florianópolislançou o folheto Vote bem votandopelo bem da comunidade. É ecumêni-co: destina-se a fiéis arenistas e eme-debistas.

Quarta-feira, de manhã, haveráreunião do Conselho de Doadores doCentro de Memória Social e Documen-tação da Fundação Getúlio Vargas.Três arquivos novos entraram recente-mente para o acervo do Centro e seráfeita uma avaliação a respeito.

Surgiu um novo super-herói derevistas em quadrinhos. Chama-seMighty Man, voa, usa máscara, capa eé negro. Está em ação em publicaçõessul-africanas.

Está ocorrendo um fenômeno deburocratização nos postos de cobran-ça de pedágio da Ponte Rio—Niterói:as moças da caixa rejeitam dinheirotrocado. É estranho, mas tem uma ex-plicação: como elas já têm separadospequenos montes de dinheiro com ostrocos para Cr$ 100, Cr? 50 e Cr$ 20,preferem receber valores redondos doque ter de contar, nota por nota, o di-nheiro trocado que lhes estendem doscarros.

Domingo, Uri Geller estará entor-tando chaves na Sociedade Hebraica.Amanhã começa a venda de ingressos,só para sócios.

Ontem o ex-presidente CasteloBranco, na inauguração em Belo Ho-rizonte de uma escola com seu nome,recebeu como homenagem póstuma doDeputado Murilo Badaró a lembrançade que, em seu Governo, a liberdadede imprensa foi amplamente respeita-da.

UNIVERSIDADEGAMA FILHO

CURSO

PRÉ-VESTIBULARINSCRIÇÕES ABERTAS

PREPARATÓRIOS PARAO CONCURSOVESTIBULAR DEJANEIRO / 77TURMAS: MANHÃ -TARDE - NOITE

TURMAS ESPECIAIS PARA AS ÁREASHUMANA, BIOMÉDICA E TECNOLÓGICA

Rua Manoel Vitorino, 625 - PiedadeTels.: 229-0015 e 229-0045 - Ramal 234

Fizemos um anúnciopara um curso decriação em propagandae só apareceram16 pessoas.

Onde foi que nóserramos?

Não dá para entender. Afinal, esseé provavelmente o melhor curso de criação quevocê pode fazer. O primeiro curso em que asaulas serão dadas por duplas de criação.Um curso prático, que dá a você a chance deconviver e trabalhar com alguns dos nossos maistalentosos homens de criação.

Realmente não dá para entender.As inscrições foram tão poucas que fomosobrigados á transferir o início do curso paral.°de agosto. Com 2 aulas por semana, das 6:50às 8:30 da noite, até 19 de novembro^

Por que será que um cursocomo esse atraiu tão poucagente? Será que está faltando.talento nesta terra?Ou será que faltou talentono anúncio que nósfizemos? Preferimosacreditar nesta últimahipótese.

ABI^ssociaçãoBrasileira de Propaganda.Av. Presidente Vargas,

' 446/1204. Maioresinformações pelo telefone233-0088.Curso organizado pela' yClube de Criação do/ : :m.Rio de Janeiro.

Colaboração da Alltypc,Quirrigráfic» Mayer e deste jornal.

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Canal serompe naAlemanha

Luneburgo, RFA — Cons-truido ao custo de 507 mi-lhões de dólares (mais deCr$ 5 bilhões 500 milhões)e inaugurado a 15 de Junhopassado, o canal lateral doElba sofreu ontem rupturanuma extensão de 20 me-tros perto da cidade de Lu-neburgo, inundando casas,arrasando regiões agrícolase danificando uma estradapróxima e uma via férrea.

Fracassaram todas astentativas de fechar a bre-cha com 50 mil sacos deareia e outros materiais, eforças de emergência resga-taram com helicópteros ebarcos umas 50 pessoas queficaram isoladas pelaságuas. A ruptura ocorreude manhã e até a noite sóhavia sido dado como desa-parecido um ancião.OBRA DO SÉCULO

O canal, que na inaugu-ração fora chamado de obrado século pela imprensaalemã, começa em Hambur-go e cobre a distância de115 quilômetros em direçãoSul, confluindo no canalMitteland, traçado de Estea Oeste na região centraldo pais. Encurta a distân-cia entre Hamburgo e Ber-lim em 128 quilômetros eentre Hamburgo e a regiãoindustrial do Ruhr em 250quilômetros.

A obra milionária apre-sentou defeitos desde ainauguração, tendo-se de-tectado panes em seu siste-ma de comportas e inter-rupções no sistema eletrô-nico que as controla. Noentanto, jamais se haviaduvidado da resistência dasparedes laterais, consiuera-das a prova de inunda-ções. Graças a eclusas desegurança, o canal pôde serbloqueado, mas no trechoda ruptura vazaram até atarde 4 dos 6 milhões dem3 de água nele contidos.

A maioria dos barcos foiposta a salvo, mas um pe-troleiro que estava no portode Luneburgo ficou em se-co e teve de ser rapidamen-te descarregado, pois corriao risco de partir-se em dois.As águas derrubaram vá-rias casas, arrasaram zonasagrícolas e de veraneio,destruíram trechos de umaestrada e da via férrea deLuneburgo a Bremen e che-garam aos limites da cida-de medieval de Luneburgo.

Chá biribade Minas éna 5a.-ieira

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

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JORNAL DO BRASIL Q Segunda-feira, 19/?//6 ü 1." Caderno

Pesquisa mostra que menosda metade dos prefeitos noBrasil têm curso primário

Brasília — O nível da administração munici-pai no Brasil tem de ser necessariamente baixo porcausa do nível de escolaridade dos prefeitos: 49,2%deles têm apenas curso primário, às vezes incom-pleto. Outra conclusão: já que os prefeitos — emsua quase totalidade — representam a elite dirigentelocal, a percentagem mostra o imenso atraso edu-cacional nos municípios do interior do país.

O estudo realizado pelos técnicos do InstitutoBrasileiro de Administração Municipal, em convê-nio com a Secretaria de Planejamento, mostra ain-da que os prefeitos do MDB possuem, em media,uma escolaridade melhor que os da Arena e saomais jovens — o que lhes possibilita melhor admi-nistração.DEPENDÊNCIA

A pesquisa, que abrangeu60% dos prefeitos eleitos em1972, revela que aparente-mente há um fortaiecimen-to do municipio dentro dosistema federativo, mas osdispositivos institucionais ejurídicos existentes têm semostrado deficientes em vá-rios aspectos.

Se eiea se caracterizam poruma definição demasiadovaga e ambígua da compe-tência municipal, por outrolado — acentua o documen-to do IBAM e da Sarem,órgão da Secretaria do Pia-nejamento — têm estimu-lado uni desenvolvimentoinstitucional e administrati-vo excessivamente simétri-co e rígido, incapaz de res-ponder eficientemente à he-terogeneidade da realidadesocial. O problema crônicodas finanças municipais,caracterizado pela escassezde recursos, contribui emespecial para a situação dedependência do município.

Nos últimos anos houveuma tendência centraliza-dora que se fez sentir atra-vés da legislação tributáriae dos programas estaduaise federais de financiamen-to, que diminuem a autono-mia dos municípios; da in-tegração e coordenação deprojetos regionais que con-diclonam o poder de deci-são dos municípios; daprestação de serviços quecompetiriam aos munici-pios; e da legislação gerale jurisprudência que limi-tam indiretamente a esfe-ra da competência munici-pai. E, em maio último, aSarem começou a criar con-dições para aumentar a ca-pacidade de decisão dos pre-feitos.

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LEILÃO jóiasCautelas com juros pagos

até MAIO de 1976

Dia: 21 de julhoCautelas do Serviço CENTRAL Penhores

Horário do Leilão: 13:00 horas

Horário da Exposição.: das 9:00 às 11:45 horas.

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Será na quinta-feira, apartir das 15h, o "GrandeChá Biriba" da Barraca deMinas Gerais, para a Feirada Providência, no ClubeMonte Líbano, onde os in-gressos estarão à venda des-de as 9 h, na portaria. Osinteressados, no entanto,poderão adquiri-los a partirde hoje pelos telefones . . .236-3991, 247-2706 ou ... .237-6455. O preço de cadamesa, com direito a quatrolugares, é de Cr$ 200,00.

Vernáculotambém temcongresso

Tem inicio hoje, o VIIICongresso Brasileiro deLíngua e Literatura, pro-movido pela Sociedade Bra-sileira de Língua e Lltera-tura, no auditório da Fa-culdade de Letras da UFRJ.O ensino do Português no2.9 grau, lexicografia e atransformação da gramáti-ca da Língua Portuguesaserão alguns dos temas de-batidos por professores ealunos de todo o país.

O Congresso constará deduas palestras por dia, se-guidas de debates.

ELEIÇÕES

Depois de ressaltar a im-portancia do prefeito paraanálise sociológica e políticado Pais — já que nos últi-mos anos têm sido os únl-cos Chefes de Executivos es-colhidos em eleições diretas— a pesquisa, que abrangeu2 604 prefeitos, 60% do total,mas que pode ser considera-da expressiva do todo, revê-Ia que 63,8% dos prefeitostêm idade entre 35 e 55 anos.

Com menos de 35 são21,6% e com mais de 55 anosa percentagem é de 14,4%.A região Centro-Oeste com31,6% e a Sul com 25,1%

são as que têm maior nú-mero de prefeitos jovens.

Entre os dois partidos, oMDB foi o que elegeu pre-feitos mais novos. Não che-ga a ficar caracterizada, po-rém, a ação do MDB comorenovador, nem a Arena co-mo conservadora por esco-lher candidatos mais velhos.

O nivel escolar é, para apesquisa, um índice signi-ficativo das possibilidadesadministrativas. Predomi-nam os prefeitos com cursoprimário, completo ou in-completo, nas regiões Nor-deste (57,8%),Norte (54,2%)e Centro-Oeste (52,8%). Hápossibilidade de que em ai-guns casos o primário in-completo seja, na realidade,alfabetizacão rudimentar. Aregião Sul, onde a admlnis-tração municipal alcançamelhores resultados, tem ostrês niveis equilibrados: pri-mário, 36,9; médio 37,3; su-perlor, 25,4; e 0,4% sem in-formação.

Adverte o estudo que "a

percentagem dos prefeitoscom escolaridade baixa re-flete a situação geral doPais em termos de escolari-zação".

ANTIGOS PARTIDOS

Enfocando a filiação par-tidária dos prefeitos, o es-tudo assinala que "devidoà tradição situacionista eno intuito de sobreviver asmudanças impostas pelo no-vo regime, instaurado apartir de 1964, a maioriados políticos, após a im-plantação do bipartidari-mo, ingressou no Partidodo Governo".

Apenas uma parte dosantigos petebistas, "acres-cida de poucos políticos deoutras agremiações, veio ase constituir em débil opo-sição sob a legenda do MDB.No entanto, mesmo muitotempo após terem sido for-malmente extintos, os an-tigos Partidos têm procura-do manter suas áreas de in-fluência conquistadas du-rante mais de vinte anos deexercício relativamente de-mocrático. As duas princi-pais forças do interior —PSD e UDN — têm lutadopara sobreviver dentro daArena. O conflito políticoentre os grupos tende a sedesenvolver com mais in-tensidade no interior dopróprio Partido da situa-ção" — diz o estudo.

P o 1 í c i a de Florianópolisvasculha o Festival daJuventude e prende mais 50

Florianópolis — Cinqüenta policiais à paisana— que, entretanto, não se identificavam —.segui-ram mocas em quem viam "aparência de viciadas ,exigiram tragadas dos cigarros e revistaram todosos carros a caminho da Praia da Joaquina e, as-sim, prenderam mais de 50 jovens cariocas, paulis-tas, catarinenses e paranaenses, que participavamdo Festival da Juventude.

Após a detenção de Gilberto Gil, na semanapassada, a polícia de Florianópolis intensificou abusca a tóxicos e entorpecentes, ao saber da reali-zacão do festival, dois dias de surfe rock ao ar li-vré a que compareceram duas mil pessoas. Elesnãò são nada discretos", comentou o jovem pau-lista Sérgio Pavan, na primeira noite da festa (sa-bado), quando 40 foram presos.

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ATE' DE MANHÃ

A Operação Surf, da De-legacia de Tóxicos e Entor-pecentes de Florianópolis,amedrontou os jovens e che.gou a esvaziar a primeiranoite do Festival da Juven-tude. Ao ver um jovem íu-mando, os policiais se apro-ximavam e exigiam umatragada e assim era feitoem toda a praia, onde osjovens armaram mais de 80barracas.

Quando passava algumamoça em quem constatavama chamada "aparência deviciada", os agentes a se-guiam para que ela osatraísse a supostos gruposde portadores de tóxicos. Ofestival, porém, esteve in-teressante ontem à noite,para mais de duas mil pes-soas que, até as primeirashorasde hoje, assistiram àsua maior atração, um con-certo de rock.

Gil volta ao Rio ecanta em 15 dias

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Florianópolis — O cantorGilberto Gil e o bateristaFrancisco Azevedo retornamamanhã ao Rio, onde serãointernados no SanatórioBotafogo, em cumprimentoàs sentenças dos juizes daia. e 2a. Varas Criminaisdesta Cidade, em que os ar-tistas foram presos porporte de maconha. Gil achaque, dentro de 15 dias, elee Chiquinho voltarão a seapresentar com o conjuntoDoces Bárbaros, em PortoAlegre.

A volta dos Doces Barba-ros, segundo Gilberto Gil,deverá ocorrer no Glganti-nho, como estava previstoquando o cantor foi preso.Ele está internado no Ins-tituto de Recuperação deSão José, a 10 km de Fio-rianópolls, onde o passa-tempo preferido são os jo-gos de futebol na TV,Quando o horário é de no-velas e filmes enlatados,Gil se ocupa do violão ouatende aos muitos curiososque vão visitá-lo.

JORNAL DO BRASIL D Segunda-feira, 19/7/76 D 1." Caderno - 7

Reforma constitucional seráproposta em agosto cercadapor um clima de pessimismo

Brasília — O Ministério da Justiça iniciou umanova e talvez a última revisão no projeto de Refor-ma Constitucional, que o Presidente Geisel proporáao Congresso logo no começo do mês de agosto. Es-sa revisão — de apenas alguns artigos — se fez ne-cessaria, para atender a sugestões do Chefe da Na-ção durante a reunião em que discutiu o projetocom seus autores: o Procurador-Geral da Republi-ca, professor Henrique Fonseca de Araújo, e o Mi-nistro Rodrigues Alckmin, do Supremo Tribunal Fe-deral.

Embora essa Reforma Constitucional não sejaem si toda a Reforma Judiciária, que se pensavaanteriormente — pois se complementará com leisfederais e estaduais —, ela será uma parte impor-tante e o instrumento que dará a tônica à ReformaJudiciária. E é desse ponto de partida que está crês-cendo um sentimento de pessimismo, porque já sesabe que a Reforma Constitucional será .tímida,conservadora.IMPASSE POLÍTICO

Desde que o MDB confir-me sua disposição de exigirantes uma reforma do AtoInstitucional n° 5, ou suarevogação completa, paraconcordar com a EmendaConstitucional a ser propôs-ta pelo Presidente Geisel,estará criado um impassepolítico capaz de impedirsua aprovação. Isso porquea Reforma Constitucional sóoo faz com o quorum privl-legiado de dois terços. AArena não tem número paraisso, pois, no momento oMDB tem 20 senadores e aArena 45; e 156 deputadoscontra 204 da Arena.

Com as exigências doMDB perdem sentido as de-clarações do Ministro Ar-mando Falcão, segundo asquais a Reforma Constitu-cional é "eminentementetécnica". No encaminha-mento dela, o MDB —explica-se'— encontrará omomento de lutar pela re-vogação do Ato Institucionaln.° 5, ou pelo menos exigirsua revogação parcial, naparte que interessa à Re-forma Judiciária:

— Pleno* restabelecimen-to do habeas-corpus com arevogação do artigo 10 doAI-5, que diz: "Fica suspen-sa a garantia de habeas-corpus nos casos de crimespolíticos contra a segurançanacional, a ordem econômi-ca e social e a economiapopular".

— O restabelecimentodas garantias constitucio-nais da Magistratura: ma-movibilidadej vitaliciedadee irredutibilidade de venci-mentos, suspensas pelo Ar-tigo O.» do AI-5.

— Devolução ao PoderJudiciário da "plenitude dejulgar". Essa tese foi levan-tada em conferência pro-nunciada no Instituto dosAdvogados do Brasil, no Rio,a 30 de junho, pelo profes-sor Josaphat Marinho, tal-vez o jurista brasileiro maisconsultado no momento peloMDB.

O Judiciário só se resta-belecerá da "plenitude dejulgar" caso desapareçamdos Atos Institucionais dis-positivos que dizem como oArtigo 11 do AI-5: "Excluem-se de qualquer apreciaçãojudicial todos os atos pra-ticados de acordo com esteAto Institucional e seus AtosComplementares, bem comoos respectivos efeitos".A JUSTIÇA AGUARDADA

O ensinamento popularde que "é melhor um mauacordo do que uma boa de-manda", é medida ampla-mente adotada hoje noBrasil. O brasileiro temmedo da máquina judiciária

.pela demora excessiva em sepôr fim a uma demanda epelo custo.

O andamento de um pro-cesso demora por dois mo-tivos: l) pelo excesso derecursos é pelo rito proces-suai; e 2) pela carência dejuizes: há um ocupando olugar de três ou quatro.O custo se expressa nopagamento de honoráriosadvocatícios, custas e, aci-ma de tudo, no que repre-senta a lentidão de um pro-cesso.

Para que seja menos mo-roso o andamento de umprocesso são necessárias:reforma profunda nos có-digos de processo e amplia-ção para valer no quadrode juizes. A reforma pro-cessual já foi parcialmen-te atendida com o novoCódigo de Processo Civil ecom a preparação de pro-jeto do novo Código de Pro-cesso Penal, no momentoem tramitação no Congres-so. Mas o próprio STF jápediu uma reforma maisprofunda nesses Códigos.

Quanto ao aumento donúmero de juizes, pontofundamental da ReformaJudiciária, a situação émais complicada: no Bra-sil a administração da Jus-tiça se faz pelos Estados epela União. A parte que to-ca aos Estados representa80% do total, ou mais.

E para se corrigir essa si-tuação — dar ao juiz umelenco de vantagens quetorne a magistratura umaatividade atrativa, capazde estimular os advogados

mais talentosos, isto é, exa-tamente aqueles que sãomelhores remunerados naatividade particular (paracom isso não só preencheros claros atuais nos qua-dros como ainda ampliar onúmero duas ou três vezesmais) — é necessária e in-dispensável a ajuda daUnião. E na Reforma Cons-titucional que se fará ago-ra não se estabeleceu qual-quer medida neste sentido.

O Ministro RodriguesAlckmin, redator do relato-rio-diagnóstico enviado pe-Io STF ao Presidente daRepública — e do qual fo-ram retirados numerosossubsídios para o projeto deReforma à Constituição —disse naquele documentoque multas falhas hojeatribuídas ao Judiciário sãoconseqüência da ordem ju-ridica nacional.

Depois que o MinistroAlckmin tocou nesse as-sunto, vários comentaristasjá se preocuparam com elee apontaram estes ajus-tes na ordem jurídica: 1)estabilidade institucional,com a eliminação de todosos Atos Institucionais,com ou sem incorporaçãode suas disposições no cor-po permanente ou transito-rio da Constituição Fede-ral; 2) redução drástica nonúmero de leis e elaboraçãode outras somente quandoindispensáveis. Só no perio-do revolucionário foram íei-tas mais de 80 mil. O pro-fessor Josaphat Marinhoacha que o momento não épropicio para se fazer umaampla Reforma Legislativa,podendo, no lugar desta,efetuar-se uma consolida-ção de leis, para a preten-dida redução no seu nume-ro; 3) uma profunda re-forma no Sistema Peniten-ciário Nacional.

Algumas medidas parale-Ias a essas também forampropostas: a) Puniçãoexemplar aos advogadosque ajuizam ações maneio-sas, absolutamente desne-cessárias e que apesar dissomovimentam toda a má-quina judiciária; b) cria-ção pelos sindicatos ou pe-Io INPS de amplos depar-tamentos jurídicos para oestabelecimento de umaeficiente advocacia preven-tiva a fim de reduzir a ten-dência altamente litigiosado brasileiro. E, quandonecessário, os advogadosdesses departamentos, oumembros das atuais defen-sorias públicas, dariam as-sistência gratuita aos ne-cessitados.

Interessado nos resulta-dos das eleições de novem-bio, o Governo acabou ce-dendo a pedidos de algunslíderes ciassistas, desatam-deu ao Supremo TribunalFederal e manterá os jui-zes ciassistas da Justiça doTrabalho. Esses são os cha-mados juizes leigos queatuam nas Juntas de Con-ciliaçâo e Julgamento, nosTriounais Regionais e noTribunal Superior do Tra-balho. O STF achou que suaeliminação e ampliação donúmero de juizes togadosrepresentaria um avanço eum aperfeiçoamento daJustiça do Trabalho.

Mas, para o arquivamen-to da proposta do STF, bas-tou o presidente da. Conie-deração-Nacional dos Tra-balhadores na Indústria, SrAri, Campista, organizaruma caravana de lideressindicais e ir ao PresidenteGeisel, a quem entregarammemorial que acabou pre-valeóendo. O Sr Ari Cam-pista defendeu até mesmoo seu cargo, pois é Ministrodo Tribunal Superior doTrabalho, onde representaos trabalhadores.

Os juizes ciassistas sãoem número igual represen-tando patrões e emprega-dos. Por causa desse empa-te quem decide mesmo sãoos juizes togados.

O Tribunal Federal deRecursos também não foiatendido ao pedir a estru-turação da Justiça Federalnos moldes da Justiça Elei-toral e da Justiça do Tra-balho: Juizes de Ia. Instan-cia, Tribunais Regionais eum Tribunal Superior. NaJustiça Federal há juizes deIa. Istancia e o TFR, quefunciona como 2a. Istancia.

Seca, furacões, chuvase inundações ocorremjuntos em todo o mundo

• A prolongada seca na Europa — declarada ca-lamidade nacional em países como a França, ondeos termômetros não baixam dos 38 graus — tem porcontrapartida na América Latina violentas inun-dações, que espalham grandes prejuízos materiaise fazem dezenas de vitimas do México ao Cbile.Três furacões estão se deslocando no Pacifico.

Na Alemanha, a falta de oxigênio na água temprovocado a morte em massa de peixes em muitasregiões. No Brasil se vivem os dois extremos, comexcessivo calor no Nordeste e frio no Sul — queprovocou a morte de 12 pessoas no Paraná. No Ja-pão, um deslizamento de terra provocado por chu-vas torrenclais causou a morte de 17 pessoas e igualnúmero de desaparecidos. Na Bélgica se registram40 graus à sombra. As fortes variações climáticas,além das perdas humanas, têm provocado enormesprejuízos materiais nas duas partes do mundo.

InundaçõesMéxico — Milhares de pessoas foram retiradas

da região central do México devastada por grandesInundações, enquanto os furacões Celeste e Dianavarrem a costa do Pacífico, provocando fortes chu-vas nos Estados de Jalisco, Nayarit e Colima. Trintapessoas morreram e 87 mil estão desabrigadas; emGuanajuato, cerca de 100 estão desaparecidas.

Em Tampico, a 320 quilômetros da Capital, osrios Panuco e Tamesi, engrossados por duas sema-nas de chuvas, transbordaram sobre as planícies.As equipes de resgate utilizam barcos e nove be-licópteros para a retirada das vitimas das inunda-ções, mas muitos se recusam a deixar suas pro-priedades. De Guanajuato, o Estado mais afetado,15 mil foram evacuados.

As perdas agrícolas são incalculáveis e emmuitas cidades há falta de carne, leite e verduras.As autoridades temem que as chuvas causem novasinundações nas localidades de Santiago Ixcintlae Tuxpan. O pequeno povoado de Rosa Morada, emNayarit, pediu ajuda de emergência. Informou-seque muitas pessoas foram presas por venderemcarne de cachorros mortos nas inundações.

FuracãoTóquio — Depois de ter passado por Okinawa

e ilhas vizinhas, o furacão Teresa ameaça atingirKiusu, a ilha mais importante do arquipélago ja-ponês, informou o Observatório Meteorológico deTóquio. O Teresa, o nono furacão deste ano sobreo Pacífico, estava a 200 km a Sudoeste de Makura-zaki — cidade ao Sul de Kisu — ontem às 17h (5de Brasília).

Os ventos provavelmente chegarão ao Nortede Kisu por volta de lh de hoje, seguindo de-pois para o mar do Japão. Prevêem-se fortes tem-pestades sobre diversas regiões do pais, pois o fu-ração estimulou a formação de ampla frente plu-vial no Pacifico, ao longo do Japão. Ontem eleaçoitou Okinawa e ilhas próximas com ventos deaté 155 km/h, rumo ao Norte.

Os serviços aéreos e marítimos foram suspen-sos em Okinawa e os escritórios e escolas públicaspermaneceram fechados. As autoridades militaresnorte-americanas retiraram os aviões estacionadosna ilha. O Observatório anunciou, contudo, que oTeresa está perdendo sua força e se desloca à ve-locidade de 19 km/h.

Tóquio e seus arredores foram sacudidos porum sismo de intensidade média, às 5h7m de ontem.O tremor teve seu epicentro na província sudoestede Ibaraki, registrando dois graus de intensidademáxima, na escala japonesa de sete. Não houve no-ticias de vítimas ou danos materiais.

Sob as águasCaracas — Sem exagerar podemos dizer que

mais da quarta parte do território venezuelano estásob as águas — declarou ontem o Presidente daVenezuela, Carlos Andres Perez, durante sua visitaà cidade de Valencia. O número oficial de flagela-dos no Pais se eleva a 50 mil, as chuvas não ces-sam e o nivel dos rios continua a subir perigosa-mente.

As inundações na região Sul do Pais destrui-ram grande parte das colheitas e milhares de resespereceram afogadas. Segundo o Presidente Perez,elas causaram "inúmeras calamidades, não somentedanos materiais, como também frustração e desa-nimo para milhares de venezuelanos que ali viveme trabalham".

TerremotoSídnei, Austrália — Forte abalo sísmico com

intensidade de 6,5 graus na escala Richter foi re-gistrado na noite de ontem na região da ilha Bre-tanha, na Nova Guiné, informou o Observatório •Riverview de Sidnei. Os tremores foram confirma-dos por um porta-voz da policia de Kokopo, a 32 kmao Sul de Rabaul, o centro administrativo da ilha.Não houve vitimas.

Rabaul fica dentro de cratera vulcânica doporto Simpson, formada há vários séculos. Próximoestá ainda ativo o vulcão Matupi. Sua última erup-ção ocorreu em 28 de maio de 1937 e cobriu a ci-dade com pedras e cinzas, matando 200 pessoas.

Corrida nuclear elevade 19 para 29 os paísescom reator em 1980

Washington — Se realizarem todos os planosdivulgados, em 1980, 29 países terão reatores nu-cleares produzindo cerca de 219 bilhões 300 mi-lhões de watts. No início deste ano, 168 reatores —pertencentes a 19 países — produziam mais de73 bilhões de watts, incluído na relação o reatorargentino que funciona- em Lima.

Todos" estes países têm outros reatores emconstrução, inclusive a Argentina, em Rio Tercero.Nove países — entre eles o Brasil, com seu proje-to de Angra dos Reis, e o México, com o de Lagu-na. Verde — erguem seus primeiros reatores nu-cleares de eletricidade. O informe do Centro dePesquisas para a Paz diz que "se for mantida aatual corrida nuclear, reatores serão comuns emtodos os continentes". *

O Instituto anunciou o exame da disseminaçãoda energia nuclear no mundo, e divulgou, entretan-to, um quadro sobre o número de reatores, somen-te na América Latina. A Argentina terá em 1980os mesmos seis reatores que existiam em seu territó-rio em 1975; o Brasil terá três; o México, dois; é, ca-da um com um reator, seguem-se Chile, Colômbia,Uruguai, Venezuela, Peru e Cuba (que anunciourecentemente a intenção de montar seu própriomodelo).

Dizem os estudos que um pais com reator nu-clear de 500 milhões de watts tem capacidade paragerar uma média de 100 quilos anuais de plutônio.Os reatores experimentais também podem produ-zir plutônio, ainda que em quantidades bem infe-riores às dos reatores de eletricidade.

Uma nova central de energia nuclear, com ca-pacidade para 805 megawtts, foi posta em funcio-namento ontem em Brunsbuettelkoog, perto dadesembocadura do rio Elba no Mar do Norte.

E* a segunda usina no Rio Elba, onde já fun-ciona há seis anos a de Stade (660 megawatts) ehã outras em construção, para aumentar 1 mil 300megawatts na capacidade de produção do parquealemão.

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Menores espalham-se nas superquadras procurando carros para vigiar

Migração desqualificada emBrasília cria marginalidade

Brasília — A Rainha do Planalto(titulo do livro de Ofélia Monteiro sobrea história de Brasília), considerada cida-de ideal para crianças, está predestinadaa incluir no seu reinado não só a epo-péia dos candangos sepultados no con-creto de seus edifícios mas também umcapitulo a mais: o das populações subiu-tegradas e marginalizadas, onde o menorjá se ensaia no crime desde o tempo dascalças curtas.

O Plano Piloto, traçado sobre 15 milhectares da fazenda Bananal, contradizhoje a inspiração social dos seus criado-res: expulsou os habitantes de baixa ren-da e converteu-se num mercado de de-semprego e subemprego. Os menoresprocuram ganhar "uns trocados" dosmotoristas que querem estacionar e es-tes não têm escolha: ou pagam o garotopara vigiar o carro ou ele o danifica.

MigraçõesO problema do menor abandonado

não é o único. Além deste, há outroigualmente grave: o do maior abandona-do, agente e explorador do menor. OsCentros de Triagem de Migrantes, man-tidos pelo Governo do Distrito Federal,nas entradas de Brasília, explicam fa-cilmente o fenômeno: de 3 mil 803 mi-grantes que passaram por nove postos deatendimento, num período de seis meses,30,7% eram analfabetos e apenas 6,4%tinham curso secundário. Do mesmo gru-po, 58% não tinham qualificação profis-sional (lavradores, domésticas e serven-tes); 98,3% não tinham renda e apenas7% ganhavam acima de Cr$ 300; 96,9%estavam desempregados, 3% aceitarambiscates e apenas 1,3% vieram comvinculo empregatício; 85,6% estavam nacategoria de desabrigados e 12,1% fica-ram agregados a casas de parentes ouconhecidos; 57% vieram por conta pró-pria e 17,6% com passagens pagas peloGoverno; 83,3% procuraram os postos deatendimento 10 dias após sua chegada e1,2% depois de um ano; 33% se fixaramem Brasília contra 43,2% que voltaram.

Segundo estudos da Fundação doServiço Social, os que retornam são osque não chegam para se fixar. Os mo-tivos que levam esse grupo a Brasília sãoproblemas judiciais, tratamento de saú-de e os chamados periódicos. Estes são osque vêm para uma determinada colheitalalgodão- em Santa Helena, por exem-pio) ou para festas religiosas. O Minis-tério do Interior, em seu trabalho sobrePolítica de Migrações Internas, denomi-nou esse fenômeno de Movimentos Tem-porários: um aspecto subjacente ao fe-nómeno migratório, mas que, pelas suasdimensões, está a requerer providênciasespeciais na área rural, porque inclui ocaso do trabalhador volante, aquele queexecuta atividades sazonais e que, porisso, é obrigado a se deslocar ou mudarpsriodicamente de local de residência.

Famílias inteiras ou trabalhadoressolteiros fazem esse deslocamento nasépocas de colheitas. São trazidos por in-termediários e são conhecidos no Para-ná como baias-frias, como paus-de-araranas culturas de cana, café e frutas deSão Paulo, e clandestinos em Pernam-buco.

DependentesAinda os estudos da Fundação do

Serviço Social esboçam gráficos maisenérgicos sobre Brasília, em relação aoproblema migratório, especialmente en-volvendo a posição do menor (ou de-pendente) em seu problema mais grave:a delinqüência. Os homens são maioria• entre os que chegam à Capital (83,2%).A migração de mulheres responsáveispor famílias, entretanto, preocupa mais.

Vanderley PereiraEstas chegam acompanhadas dos filhose de outros dependentes. Em geral sãomulheres abandonadas pelos maridos esua fixação é difícil, pois não têm comquem deixar os filhos menores duranteas horas de trabalho, entre outros, pro-blemas.

InvasõesDesde quando Brasília passou a des-

pertar a atenção do Brasil desemprega-do ou mal remunerado, ela se fixou namente do ruralista na mesma propor-ção com que Carolino Leóbas, autor docordel Ceüanâia Flor de Brasília, pintaa ex-favela de Ceilandia como a cidade-satélite mais importante do Distrito Fe-deral, quando ela detém o maior índicede alcoolismo e criminalidade.

A falta de uma política migratórialocal gerou as grandes invasões, favelase outros problemas correlates, o que le-vou a Secretaria de Serviços Sociais,além de enfrentar o desafio das remo-ções das invasões, a traçar uma politi-ca migratória regional. Os objetivos des-sa política são a orientação dos fluxosmigratórios para áreas capazes de in- %corporá-los ao processo de desenvolvi- 'mento e a coordenação de medidas pre-ventivas contra o aparecimento de no-vas favelas no Distrito Federal, pela ra-dicação da população no complexo urba-no.

Em conseqüência, foi criada umaronda social, além da triagem e atendi-mento de emergência, serviço de assis-tência jurídica e colocação em empre-gos. Esta última, mais importante atédo que o programa de habitação. Comodecorrência, foram criadas novas cida-des-satélites. Mas como o problema maiornão era o habitat, mas o mercado detrabalho, essas cidades-satélites são maisdormitórios, que abrigam populaçõessubintegradas e também marginalizadascom profundo reflexo no quadro social:à falta de trabalho ou à falta de lazer,a solidão e a angústia são preenchidascom o excesso do alcoolismo.

Na verdade, Brasília é mais uma ci-dade de funcionalismo do que um mer-cado de trabalho para quem quer evitaros baixos salários nordestinos. Dai, sur-gem os subempregos. Como há grandenúmero de carros, é ai que menores emarginais procuram mercado de traba-lho, em lugar de viverem de esmolas.Mas este falso mercado é uma portaaberta ao crime, já que o trabalho defavor ou piedade não substitui a mão-de-obra rigorosamente necessária.

Só planosO Serviço de Migração e Trabalho,

unido à Secretaria de Serviços Sociais eao Departamento de DesenvolvimentoSocial, elaborou um programa de atua-ção eficiente, fundamentado na procurade soluções para os problemas das po-pulações subintegradas, dependentes emarginalizadas. Seus clientes-tipo se-riam o desempregado, o subempregado,os migrantes e o menor. Em relação aomenor, foi estabelecida uma políticanão partenalista, mas objetiva, que osclassifica em menor carente, menorabandonado e menor de conduta anti-social. Tudo isso não passou de planose projetos. Na verdade, legiões de crian-ças na miséria andam à procura de vi-giar um carro ou de engraxar um sapa-to, nos bares mais sórdidos. Desta exis-tência, das mães sem marido, dos anal-fabetos, surgem marginais e criminosos.Os parques e jardins das quadras maispróximas abrigam desocupados de to-das as idades. A Fundação do Bem-Es-tar do Menor continua a fugir do palcodo drama.

Paraná testaenxertopara trigo

Londrina — A reduçãodos riscos das geadas e dasdoenças dos trigais vem sen-do pesquisada pelo Instltu-to Agronômico do Paraná(Iapar), que, em três anos,selecionou cerca de 16 milespécies, para estudos, en-saios e enxertos, destinadosà obtenção de plantas maisresistentes e produtivas.Com 1 milhão 500 mil hec-tares plantados, o Paranádeverá colher, este ano, 1milhão 800 mil toneladas detrigo.

Apesar de essas pesquisasterem como objetivo ime-diato aperfeiçoar as cultu-ras do Paraná, elas fazemparte do programa do Cen-tro Nacional do Trigo e seusresultados poderão benefi-ciar lavouras de outros Es-tados, especialmente do RioGrande do Sul. Um dosprincipais aspectos dos es-tudos é o enxerto das varie-dades de inverno e de pri-mavera, para restringir operíodo critico do ciclo dotrigo.

AS GEADAS

As geadas são prejudi-ciais às lavouras de trigonum período de, aproxima-damente, um mês e meio:desde o aparecimento doscachos até que os grãosatinjam a fase farinácea.

No início da fase de vege-tação, a geada não causadanos e é considerada atébenéfica por alguns produ-tores, "porque provoca um .perfilhamento mais intensoe aumenta a produtivida-de."

Segundo o coordenadordas pesquisas do Iapar, SrMilton Alcover, o trigo émais sensível ao frio numperíodo de 10 a 15 dias,"quando a planta'começa aespigar e fica aquosa, commuita seiva e tecidos deli-cados."

— A geada congela a sei-va e esta arrebenta os te-cidos da planta. Com isso,a célula não absorve a sei-va e começa a morrer. Alémdisao, o frio esteriliza o pó-len, impedindo a fecunda-ção da flor e a formaçãodo grão — disse ele.

CRUZAMENTO

Explicou o Sr Milton Al-cover que o cultivo do tri-go, no Brasil, é baseado nasvariedades de Primavera,"que tem período curto atéo espigamento, demorandoa atingir a maturação, aocontrário da espécie de In-verno, cujo período de espi-gamento é longo e amadu-rece rapidamente".

O Iapar está cruzando otrigo da Primavera (com ociclo de 120 a 140 dias) como de Inverno (ciclo de atécinco meses), para tentarobter uma variedade híbri-da, com período mais longoaté o espigamento e matu-ração mais rápida. Planta-da em época certa, essa es-pécie deverá ter um cicloque permita ao trigo atra-vessar o Inverno numa faseem que a geada não sejaprejudicial.O PROCESSO

Os técnicos do Iapar rea-lizaram enxertos com varie-dades vindas da Alemanha.Para conseguir o floresci-mento do trigo de Inverno,foi preciso colocar as se-mentes na geladeira, du-rànte 15 dias, para que elasgerminassem. Depois disso,foram transplantadas paraum vaso, que permaneceuuma semana na estufa,com suplementação de luz.

O Sr Milton Alcover in-formou que esses estudosdeverão levar mais cincoanos, "uma vez que somen-te depois de cinco geraçõesé que é possível obter umtipo híbrido com as carac-teristicas desejadas".

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8 - INTERNACIONAL JORNAl DO BRASIL ? Segunda-feira, 19/7/76 D 1.° Caderno

Amin denuncia incursão aérea do QuêniaNairóbi — A rádio de

Kampala afirmou ontem quedois caças bombardeiros doQuênia Invadiram o espaçoaéreo de Uganda, na fron-teira dos dois países, e se"refugiaram covardemente"em seu próprio territórioquando perceberam que astropas ugandenses se prepa-ravam para reagir.

Segundo versões que cir-culam em Kampala, o Quê-nia concentra importantescontingentes de mercená-rios contratados na Grã-Bretanha e nos EstadosUnidos na região fronteiri-ça. A denúncia é mais umabatalha na guerra de pa-lavras responsável pelatensão crescente.

DOIS LADOS

As relações são multotensas desde que o Presi-dente Idi Amin Dada revê-lou a colaboração do Go-verno do Quênia com os mi-litares israelenses que efe-tuaram a operação de co-mandos no aeroporto de En-

tebbe, próximo a Kampala,para resgatar reféns e ma-tar extremistas palestinos.

O comunicado difundidoontem pela rádio de Kam-pala, o mais duro emitidoaté agora, por fonte oficialde Uganda, sustenta que oQuênia tenta esconder dl-versos problemas tribaisporque muitos dos seus ci-dadãos "são revolucionáriose não estão com Kenyatta-(Jomo Kenyatta, Presiden-te), mas sim com Amin".

E 'acrescentou: "Sabe-semuito bem que o Quêniaestá nas mãos dos Imperia-listas ingleses e norte-americanos, além dos sio-nistas israelenses". Amin,um pouco atrasado, envioumensagem ao PresidenteAgostinho Neto, de Angola,felicitando-o pela execuçãode quatro mercenáriosbrancos. Na mensagem res-salta que o fato "deve ser-vir de exemplo para qual-quer mercenário que tenhaa Intenção de vir à Áfricapara matar africanos".

Choque racial fechaescola sul-afrieana

Johannesburg — A Uni-versidade negra de FortHare, na Província do Ca-bo, foi fechada por tempoindeterminado, depois deviolentos choques na ma-nhã de ontem entre a po-licia sul-africana e os es-tudantes.

Depois de uma reuniãode estudantes convocadapara discutir as consequên-cias dos incidentes do mês' passado decidir uma jorna-da de conscientização econstituir um fundo deajuda às vítimas dos dis-túrbios, 150 estudantes ata-caram os prédios universi-tários e lançaram bomba

incendiaria contra um dosestabelecimentos. Váriosveículos foram apedrejadospelos estudantes e a políciainterveio com gases lacri-mogêneos.

Os estudantes protesta-ram contra as medidas desegurança do Ministro daJustiça e Policia, JimmyKruger, que determinou o f e-chamento das escolas, proi-biu as manifestações públi-cas em todo o pais até o fimdo mês e colocou em vigora lei de segurança internaque prevê a detenção pre-ventiva das pessoas queameacem a ordem pública.

Rodesianos brancosfogem para Londres

Londres — Para evitar oserviço militar e ter que lu-tar contra os guerrilheirosnegros, centenas de rodesia-nos, na maioria jovensbrancos, escaparam da Ro-désla para a Inglaterra, in-formou ontem o jornal con-servador londrino SundayTelegraph.

O grupo foi recebido noaeroporto londrino de Hea-throw por uma organizaçãoclandestina que lhes propor-clona alojamento e ajudapara arrumar trabalho. Al-guns dos fugitivos com pas-saporte britânico não têmpermissão para trabalhar,outros chegaram com vistode turista.

CEASA GRANDE RIOCENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO

GRANDE RIO S.A.EDITAL N.° 05/76

PRORROGAÇÃO DE PRAZOTOMADA DE PREÇOS PARA AQUISIÇÃODE TUBOS E CONEXÕES DE FERRO GAL-VANIZADO PARA EXECUÇÃO DE INSTA-LAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA NO COM-PLEXO DA CEASA GRANDE RIO, NAAVENIDA BRASIL, KM. 19 CIDADE DORIO DE JANEIRO

1. A CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO GRANDERIO S/A - CEASA GRANDE RIO, torna públicopara conhecimento dos interessados que, pordecisão de sua Diretoria, foi prorrogado o prazode entrega das propostas relativas ao EDITAL05/76 até às 16:00 horas do dia 26/07/76.

2. Os senhores fabricantes, distribuidores ou re-vendedores dos materiais em questão poderãoobter as especificações e formulários para apre-sentação das propostas até às 17:00 horas do •dia 23/07/76, no seguinte endereço:

CEASA GRANDE RIOCOORDENAÇÃO DE OBRAS

AVENIDA BRASIL KM. 19,5 - Irajá CentroAdministrativo Loja 23 - Telefone 391-1324

Rio de Janeiro, 16 de julho de 1976A DIRETORIA ,P

Corpos de mercenáriospermanecem em Angola

Lisboa — Sem que nin-Iguém os reclamasse, ter-minou ontem o prazo paraa retirada dos corpos dosquatros mercenários fuzila-dos na semana passada emLuanda: três ingleses e umnorte-americano. Os Esta-dos Unidos e a Grã-Breta-nha não chegaram a umacordo com o Governo deAngola para que os restosfossem trasladados direta-mente.

Um dos ingleses executa-dos era desequilibrado men-tal e o outro perdeu a

perna em combate. Os ou-tros dois — o norte-amerl-cano Daniel Cearhart; de34 anos, e o inglês John-Baker, em todos os depoi-mentos sustentaram quenão deram um tiro sequerna guerra civil travada emAngola.

Com outros nove compa-nheiros, também julgadosem Luanda, os mercenáriosforam presos por soldadosdo Movimento Popular deLibertação de Angola(MPLA).

França tenta manterpresença em Djibouti

Paris — Depois de anun-ciar sua renúncia à Presi-dência do Conselho de Mi-nistros do Território deAfars e Issas — última pos-sessão francesa na África— Ali Arif Bourhan revelouno sábado, ao desembarcarem Paris, que sua saída fo-ra forçada pelo Governofrancês.

A renúncia de Arif re-presentou um novo passono delicado processo, atra-vés do qual a França tentaassegurar sua influênciasobre o território que deve-ará tornar-se independenteem 1977. Paris deseja, atra-vés de um novo Governosimpatizante, manter suapresença na base de Djibou-ti, de onde pode controlarnão só a embocadura domar Vermelho, mas tam-bém as rotas petrolíferas doOceano Índico.

UMA NOVA ANGOLA

As nações limítrofes, Etió-pia e Somália, estão ,pro-fundamente preocupadascom a tendência políticada futura nação, cuja po-pulação compreende a tri-bo dos Afars, que geralmen-te favorece a presença fran-cesa, e os Issas, etnicamen-te ligados aos somalis,atualmente pró-soviéticos.

Alguns oficiais francesese diplomatas ocidentaisaorediitam que a tensão no

território — 15 pessoas fo-ram mortas e 65 feridasrecentemente em choquespolitico-tribais em Djibou-ti — poderia transformá-loem uma "nova Angola".

Nos últimos meses, a in-fluência de Arif vinha de-ciinando já que mais dametade dos 40 membros doParlamento começaram afazer-lhe oposição. Na quin-ta-felra, o Alto ComissárioFrancês para o Território,Carmille D'Ornano, Instruiuo Parlamento, que se reuni-ria na semana seguinte, aconsiderar uma moção decensura a Arif.

Segundo analistas em Pa-ris, esta decisão significouque a França não mais con-siderava Arif como o lídermelhor preparado para aemergência de uma naçãoindependente pró-francesa,com um referendo sobre aindependência previsto para1977.

Ao chegar em Paris no sã-bado, Arif declarou estarrenunciando por haver "umpropósito deliberado" de en-íraquecê-lo como Presiden-te. "Minha fidelidade àFrança não recebeu umaresposta", afirmou. "Estoudesapontado", disse, acres-centando que sua renúnciafoi o resultado do desejo de"certas pessoas, mas feliz-mente não de todos os fran-ceses".

Governo moçambicanoacusa os rodesianos

Mapal, Moçambique — Osedifícios destruídos nocentro de Mapai são pro-vas suficientes de que a Ro-désia deseja transformarseus problemas com osguerrilheiros nacionalistasnegros num conflito envol-vendo todos os paises doSul da África, segundo asautoridades daquele vilare-jo.

Forças expedicionáriasrodesianas com apoio aéreoatacaram Mapai no dia- 16de junho, matando três sol-dados e 16 civis, sendo quea metade eram crianças.

GUERRA ABERTA"A Rodésda deseja inci-

íar-nos à guerra aberta",afirmou um alto funciona-rio do Partido governa-mental Frelimo. "Eles acre-ditam que sua única espe-rança é transformar o con-flito nacionalista em umacrise internacional. Destemodo, esperam conseguir oapoio da África do Sul edas potências ocidentais.Mas, não darrá resultado,eles estão perdidos."

O raid em Mapai foi umdos mais ousados e maissérios de uma série de in-cursões rodesianas em Mo-çambique, que, segundo asautoridades do vilarejo, co-meçaram no inicio de mar-ço. Segundo o Ministro daDefesa moçambicano, ocor-reram cerca de 40 ataquesantes de Mapai, todos con-finados às aldeias ao lon-go da fronteira rodesiana.

A Rodésia, que nuncaadmitiu ter feito ataquesda fronteira, parece terquerido fazer do ataqueviolento contra Mapai umaespécie de "punição" deMoçambique, que tem per-mitido que guerrilheiros ro-desianos negros usem o paíscom base para ataques emque já morreram muitosrodesianos.

Mas Mapai parece ter ini-ciado uma nova fase noconflito em rápida escala-da porque fica em plenoterritório moçambicano. Fi-ca também próximo dafronteira de Moçambiquecom a África do Sul.

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A táticade equipede Carter

James Restou .do Th* New York Timaa

Nova Iorque — A estra-tégia de Carter começa a serevelar. Não é, nem nuncafoi, uma cruzada primor-dialmente religiosa ou ideo-lógica, mas uma antiga lutapelo Poder, a arregimenta-ção de conservadores de-mooratas do Sul e de llbé-rais do Norte para restabe-lecer a velha coalizão deRoosevelt na Casa Branca.

Os elementos da luta são,é claro, diferentes, porque omundo não é mais o mes-mo: Sul e Norte são dife-rentes, as personalidadestambém. Mas a estratégiade Carter, de unir eleitora-dos geográfica e Ideológica-mente divergentes numExército de conquista poli-tica, em linhas gerais é amesma.DIVERGÊNCIAS

A escolha do SenadorMondale, de Minnesota, pa-ra sua chapa ilustra a ên-fase que dá ao caráter e àpersonalidade, em vez de àideologia.

Mondale se ajusta ao ti-tulo da vigorosa mas imo-desta autobiografia de cam-panha de Carter — Por quenão o melhor? Se fosse rea-lizada agora uma pesquisasecreta na Câmara e no Se-nado sobre o "melhor" subs-tituto democrata do Presi-dente americano, é quasecerto que Mondale obteriaos votos da maioria, inclu-sive da maioria dos seis ho-mens considerados seria-mente por Carter para oposto de Vice-Presidente.

Mas, ao mesmo tempo, secompararmos a longa lutade Pritz Mondale porcausas liberais com a vito-riosa campanha conserva-dora de Carter contra astendências dominadoras doGoverno na Washington dopós-guerra, nada poderiaser mais diferente.

Mondale é discípulo deHubert Humphrey, seu ex-administrador de campanhae sucessor no Senado. Nãoé de estranhar, portanto,que ele o tenha indicadopara a Vice-Presldência. Osdois têm votado de maneiraquase idêntica. Ambos vo-taram com a coalizão con-servadora de republicanose democratas sulistas ape-nas 7% do tempo em 1975.Na verdade, Humphreyaprovou 46% das medidasdo Presidente Ford ano pas-sado e Mondale somente43%.

Quando Humphrey erapresidente dos Americanospara. uma Ação Democráti-ca, o vilão ideológico dosconservadores, Mondale ser-via como secretário executi-vo de sua agremiação asso-ciada, Estudantes para umaAção Democrática. Ele temsido um dos maiores defen-sores de políticas pró-con-sumidor, pró-meio-ambien-te, anti-Pentágono e anti-CIA, o que deixa furiososos conservadores.

Mas Carter não se con-centra em programas. Ob-viamente, aprecia tanto osoutros aspectos da folha deserviços de Mondale — suapreocupação com a familiaamericana, os pobres, assis-tência à infância, a tragé-dia das pessoas idosas aban-donadas, a reforma fiscal— que o selecionou entre osque considerara para o pos-to de Vice-Presldente.

Preteriu inclusive de EdMuskie, do Maine, um ca-tólico, que provavelmentegranjeou mais respeito noSenado nos últimos doisanos do que qualquer outroe cuja escolha teria ajuda-do Carter junto aoscatóli-cos, aparentemente pre-ocupados com as suas.posi-ções em relação ao aborto eao busing.

Carter mostrou-se quaseindiferente a esse respeitoquando anunciou a escolhade Mondale no que jocosa-mente se chamou de "co-letiva" em Nova Iorque. Pôsde lado todas as questõesde diferenças políticas ouideológicas entre eles. Mos-trou-se esmeradamente cal-mo, confiante e sincero.Sabia dos.conflitos em suasrespectivas folhas de ser-viços. Consultara as pesqui-sas e verificara que Carterestava um pouco atrás emrelação a alguns dos pre-tendentes.

Examinara a situação fl-nanceira, moral e física detodos eles, e realmenteMondale tinha um pequenoproblema de "hipertensão",mas depois de ler cuidado-samente um relatório mé-dico sobre o seu estado desaúde, Carter se convenceude que não havia motivospara preocupação. Eles se-riam "compatíveis"'.

Leia editorial"Objetivos

sem emoções"

Morte de padresna Argentinapreocupa Igreja

Juan de Onisdo Th* N*w York Times

Buenos Aires — As principais autoridades daIgreja Católica argentina expressaram sua preo-cupação aos líderes militares em relação à falta deInvestigação sobre o assassinato de três padres edois seminaristas numa residência paroquial emBuenos Aires.

O assassinato dos padres argentino-irlandeses,ocorrido na igreja de São Patrício há duas semanas,é atribuído por funcionários eclesiásticos a uma re-presália policial contra supostos subversivos de es-querda, depois da explosão de uma bomba no res-taurante da Policia Política, que matou 20 policiais.

ViolênciaDepois de uma declaração do Conselho de Bis-

pos da Argentina, expressando sua "preocupação emrelação as diferentes manifestações de violência queagem contra a paz no país, o Arcebispo de BuenosAires, Cardeal Juan Carlos Aramburu, e o NúncioApostólico, Monsenhor Pio Laghi,.fizeram uma visi-ta ao Ministro do Interior, General Albano Harguin-denguy.

Segundo fontes diplomáticas, Laghi, seguindoInstruções do Vaticano, instou para que os respon-sáveis pelo assassinato dos padres fossem trazidosã Justiça. Consta que a entrevista com Hargulnde-guy,'Ministro do Interior, foi áspera.

A explosão da bomba no repleto refeitório doDepartamento de Investigação da Polícia Federalfoi um ultraje para as forças de segurança, sendoseguida de uma onda de assassinatos. Oito corposforam encontrados num estacionamento, um ho-mem amarrado foi metralhado frente a um obeliscono centro de Buenos Aires, e outras execuções ocor-reram no mesmo estilo, totalizando mais de 30 mor-tos em poucos dias após o atentado.

A opinião pública ficou mais chocadacom a morte dos religiosos, entre eles, o ReverendoAlfred Leaden, Superior da Congregação dos Paio-tlnos Irlandeses. Os três padres assassinados, cadaqual baleado na nuca por assaltantes que entraramna residência paroquial depois de meia-noite, erammuito conhecidos e não exerciam atividades poli-ticas.

Fontes militaresContudo, segundo fontes militares, um dos dois

seminaristas mortos tinha conexões com os chama-dos "Padres do Terceiro Mundo", o nome de movi-mento de padres católicos progressistas aqui emBuenos Aires.

Vizinhos viram um automóvel com quatro no-mens estacionado perto da igreja de São Patríciona noite do assassinato. A polícia foi informada,mas nenhuma ação foi tomada.

Segundo fontes eclesiásticas, junto ao corpo dospadres e seminaristas assassinados havia uma men-sagem escrita com giz dizendo: "Pelos nossos compa-nheiros policiais dinamitados". A mensagem foiapagada quando os investigadores da Policia ins-pecioharam a casa. .

Há sinais de que a Junta Militar — engajada naluta contra os guerrilheiros e terroristas urbanosque mataram centenas de policiais e militares, en-tre eles, quatro Generais e dois Almirantes — de-seja evitar uma investigação que afetaria o moraldas forças de segurança ou limitaria a agressiva re-pressão que vem ocorrendo aqui.

Mas os líderes eclesiásticos estão preocupadoscom a segurança dos padres e leigos católicos queforam detidos e, em alguns casos, desapareceramou, mais tarde, foram encontrados mortos. Segundofontes militares e policiais, cerca de 15 padres fo-ram presos depois que as Forças Armadas derruba-ram a Presidente Maria Esteia Martinez de Peron etomaram o Poder em 24 de março.

Terror. interrompe. filmee seqüestra espectadorBuenos Aires — Um grupo de homens, que se

identificaram como policiais, interromperam umasessão de cinema no Centro de Buenos Aires e, de-pois de passar em revista parte da platéia, se-questrou sob ameaça de suas armas, um espec-tador. A vitima tentou fugir mas foi agarrada e le-vada à força.

O grupo chegou num automóvel e numa ca-mioneta e, chamando a atenção dos transeuntes,manobrou para estacionar. Vários homens desem-barcaram e se dirigiram à bilheteria onde se iden-tiflcaram como policiais e ordenaram que as luzesfossem acesas e a sessão interrompida, passandoa agir tranqüilamente na sala de projeção, para es-panto dos espectadores.

Refugiados- O Alto-Comissário das Nações Unidas para

Refugiados, Robert Muller, Informou que 600 exi-lados políticos chilenos suspenderam ontem a gre-ve de fome iniciada no dia 6. A decisão de inter-romper o movimento se deve à promessa feita porseus países de examinarem a possibilidade de reti-rá-los da Argentina onde não conseguem obter ne-nhum meio de subsistência.

Porta-vozes dos exilados entrevistar-se-ão ho-je. com Muller para tomar conhecimento da ofer-ta feita pelos países, cujos nomes não citaram,mas ameaçaram voltar à greve se houver demorana solução do problema.

A empresa automobilística Renault argentina,que na semana passada anunciara sua disposiçãode encurtar a semana de trabalho de seu pessoal,decidiu suspender toda sua atividade a partir dehoje até o final do mês em suas fábricas situadasna Província de Oórdoba. Os operários receberãoum adiantamento correspondente a seus salárioslíquidos referentes ao mesmo período.

A medida se deve à grave situação provocadapela queda das vendas, acumulação de estoques eretração nas exportações.

Não alinhadosOs jornais La Nación e La Prensa manifesta-

ram-se ontem contrários à presença da Argentinana próxima reunião de Chefes de Governo e de Es-tado dos paises não alinhados convocada para opróximo mês de agosto em Colombo, Sri Lanka.

A Argentina é membro do grupo não alinhadosdesde setembro de 1973, quando seu Presidente eraJuan Domingo Perón. Em sua edição de ontem LaNación, para quem os países não alinhados formamum "conjunto amorfo", disse que a ausência doPresidente Jorge Rafael Videla na próxima reu-nião de Colombo "significaria uma melhora do an-guio do qual a Argentina está em condições deabarcar o amplo e variado espectro da política in-ternacional".

Por sua vez, La Prensa pergunta "quais podemser os pontos de coincidências" entre a Argentinae os não alinhados, e recorda que entre os atos po-líticos praticados pelo regime peronista e que mais"profundamente atingiu a sensibilidade nacional"foi o ingresso do pais nesse grupo.

Peruvoltaà calma

Lima — O Comando Con- .Junto das Forças Armadasinformou ontem, num co-munlcado, que é de norma-lldade a situação em todasas cidades do Peru depoisda posse do novo Gabinetechefiado pelo General Guil-lermo Arbulu que substituiuà frente do Governo o Ge-neral Jorge Fernandez Mal-donado, afastado do car-go a seu pedido. O toquede recolher, antes de 22h às5h, passou para o periodocompreendido entre mela-noite e 5h da manhã.

Os jornais de ontem noti-ciaram a prisão do líder daConfederação Geral dosTrabalhadores (CGT), deorientação comunista, Gus-tavo Espinoza. Entretanto,não há informações sobreas razões da detenção deEspinoza, conhecido comoum dos mais combativos di-rigentes comunistas perua-nos, tendo sido Secretário-Geral da CGT durante vá-rios anos, até princípios de1976.

Entretanto, a prisão deEspinoza poderia estar re-lacionada com algum planode protesto dos sindicatos,alguns dos quais já se ha-viam manifestado contra-rios aos aumentos dos pre-ços dos combustíveis e dosgêneros de primeira neces-sidade que provocaram, hádias, choques de rua em Li-ma e outras cidades do pais.

Exiladoschilenossão 16 500

Santiago do Chile — Des-de a derrubada do Gover-no de Salvador Allende, emsetembro de 1973, já saíramdo Chile 16 mil e. 500 pes-soas com ajuda do ComitêInternacional de MigraçõesEuropéias (CIME) e volta-ram ao pais 1 mil e 94 chi-lenos, que procuraram tra-balho em outros paísesquando a Unidade Popularassumiu o Poder.

Segundo o informe doCIME em Santiago, muitosdeixaram o Chile por von-tade própria, outros obriga-dos. Desde 1956, quando oChile aderiu ao CIME, a or-ganização ajudou a se ra-dicar no pais 2 mil 817 re-fugiados europeus.

PerezrespondeàSIP

Caracas — "A Venezuelanão deseja restringir a li-berdade de informação, masdeter o farisaísmo que sedesenvolveu na conduçãodos meios de comunicaçãosocial", afirmou o Presiden-te Carlos Andrés Perez, aoexplicar à imprensa a posi-ção venezuelana ria Confe-rência Intergovernamentalsobre Política de Comunica-çáo na Costa Rica.

A proposta venezuelanade criar uma agência de no-ticias latino-americana (es-tatal) provocou enérgicascriticas dos membros da So-eiedade I n t e r-a mericana(SIP). Segundo Antírés Pe-rez, "assim como se lutoucontra os monopólios indus-triais que pretenderam ma-nejar a seu gosto as ma-nufaturas, é preciso enfren-tar os monopólios da comu-nlcação, que são mais perl-gosos que os outros".

Andrés Perez acrescentouquj uin regulamento inter-nacional sobre a informa-çao poderia ser garantia deque os regimes ditatoriaisteriam respeito pelo direitodos povos de serem infor-mados verdadeira o oportu-namente".

Terror fazatentadosem Bogotá

Bogotá — A vigilância po-licial foi intensificada naCapital colombiana devidoa dois atentados terroristassábado à noite, um delescontra a companhia AirPanamá, que provocou des-troços em uma farmácia,sem causar vitimas. A ou-tra — dentro de um carro— deixou o veículo semi-destruído.

Também foi desmontadoum artefato colocado numaempresa norte-americanade computação eletrônica.Foi o quarto ato terroristaem Bogotá desde o levanta-mento do estado de sítio naColômbia do dia 22 passa-do.

O desvio de fundos ofl-ciais por Monsenhor FloyTato Lozada, Bispo da ci-dade de Magangue, provo-cou escândalo público atra-vés de documentos revela-dos pela imprensa.

JORNAL DO BRASIl D Segunda-feira, 19/7/76 D 1." Caderno INTERNACIONAL

Washington conf\Espanhóisnão celebramGuerra Civil

Madri — Pela primeiravez em 40 anos, o 18 de ju-lho — aniversário do levan-te militar que iniciou aguerra civil espanhola e le-vou ao Poder o Generalíssl-mo Francisco Franco —passou sem nenhuma co-memoração oficial e, aocontrário, palavras comoreconciliação e anistia apa-receram nos jornais de Ma-dri, nào em declaraçõesoposicionistas, mas no pro-grama do próprio Governode Adolfo Suarez, do qual opovo só tomou conhecimen-to ontem.' A tradição, entretanto,não esqueceu as bombas, e14 delas explodiram em di-versas cidades, em locaisque servem de abrigo a ins-tituições franquistas. Os da-nos materiais foram gran-des, mas apenas dois guar-das civis ficaram feridos.

ANISTIA PRÓXIMA

Como a redação do pro-grama do Governo só ficoupronta no sábado de ma-drugada, a maioria dos jor-nais espanhóis não pôdepublicá-lo na íntegra. On-tem, entretanto, um dia quenos últimos 40 anos era re-servado as mais importan-tes recepções oficiais, a lm-prensa abriu espafo para ocaráter "aberto e liberal"do novo programa.

As oito páginas escritas àmáquina podtem ser resu-midas nos seguintes pontos:

plebiscito sobre reformaconstitucional. Eleições ge-rais em junho de 1977;

reconhecimento e ga-rantias para o exercício dasliberdades políticas;

pluralismo político e dl-reito do povo a organizar-se politicamente com plenaliberdade;

as correntes de opiniãodevem se refletir nos órgãosdo Governo;

diálogo com a Oposiçãoe liberdade de expressão;

reconhecimento das di-ferenças entre os povos quecompõem o Estado espa-nhol, uno e inseparável;

manutenção das rela-ções com todos os povos domundo; integração no Mer-cado Comum Europeu;

estímulo à iniciativaprivada;

intervenção do Estadonaqueles setores que signi-ficam a criação imediata denovos empregos;

liberdade sindical;aperfeiçoamento do sis-

tema educativo.A declaração termina

com o pedido ao Rei JuanCarlos de anistia para osdelitos de motivação políti-ca ou de opinião. Este, po-dera ser concedida no pró-ximo dia 25, em Santiagode Compostela, quando secomemora o dia do patro-no da Espanha.

Este gesto de reconcilia-ção favorecerá cerca de 400pessoas condenadas ou pro-cessadas por pertencer aPartidos até agora ilegais eexcluirá os presos "por te-rem colocado em perigo vi-das humanas".

Durante a reunião do Ga-binete na noite de sexta-feira examinou-se tambéma possibilidade de se exe-outar o programa de refor-mias atuando através dedecretos-lei, recurso quepermitiria marginalizar doprocesso as Cortes (Parla-mento), de maioria conser-vadora e provavelmente in-capaz de aprovar os diver-sos pontos.

Apenas um grupo políti-co de extrema direita, aFrente Nacional Espanho-Ia, dirigida pelo, falanglstaRaimundo FernandezCuesta, mandou celebraruma missa junto ao sepul-oro do Generalíssimo Fran-co, no Vale dos Oaidos. Foia única cerimônia que lem-brou o 40.° aniversário doinicio da guerra orvil.

A revista Fuerza Nueva,órgão de outro grupo de di-reita do mesmo nome, pro-testou contra a decisão doGoverno de não realizarnenhuma comemoração ofi-ciai e saiu com um grandetítulo na oapa: "Dia 18 deJulho — pisado e destruí-do".

As forças, de segurançaacreditam que as explosõesocorridas em períodos regu-lares e em edifícios fecha-dos indicam um plano pre-concebido com objetivost e r r o ristas. Monumentospúblicos e edifícios de Ma-dri, Barcelona, Bilbao, Se-góvia e outras cidades fo-ram alvo das bombas, cujosresponsáveis não foramainda localizados.

Washington e Roma — Funcionáriosdo Governo norte-americano confirma-ram que os Estados Unidos, AlemanhaOcidental, França e Grã-Bretanha con-cordaram em suspender a ajuda econô-mlca à Itália se os comunistas partici-parem do novo Governo de Roma, infor-mou The New York Times, acrescentan-do que q acordo negociado pelas quatropotências em Porto Rico foi notificadoao Partido Democrata Cristão italiano.

O Governo da Itália, contudo, negouque conhecesse o acordo, conforme dl-vulgou em nota oficial: "Nem o presi-dente do Conselho (Primeiro-Ministro)Aldo Moro, nem os Ministros das Rela-ções Exteriores, Marlano Rumor, e doTesouro, Emílio Colombo, tiveram noti-cias ou participaram de reuniões nãooficiais em que se teriam tomado decl-soes sobre as condições para concederajuda à Itália."

Fórmula KissingerA existência do acordo acertado pe-

Ias quatro potências ocidentais em Por-to Rico — durante uma conferência decúpula, realizada em junho (pouco de-pois das eleições Italianas) e de que tam-bém participaram o Canadá e o Japão— foi revelada no sábado, em Washing-ton, pelo Chanceler alemão HelmutSchmidt, que evitou, no entanto, qual-quer referência ao que se denominou"fórmula Kissinger".

Ontem, The New York Times expli-cou o que é a "fórmula Kissinger": "Combase em uma fórmula apresentada peloSecretário de Estado Henry Kissinger,uma participação dos comunistas no Po-der (da Itália), mas com a exclusão desua atuação no Gabinete, não constitui-ria um obstáculo à nova ajuda finan-ceira".

A fórmula, prossegue o jornal, "tole-rarla discussões entre democratas-cris-tãos, comunistas e outros, visando à for-mação de um novo Gabinete e sobre ai-guns temas políticos. Além disso, aceita-ria, segundo parece, a presença dos co-munistas em postos de importância in-ferior aos do Gabinete e em posição deresponsabilidade parlamentar, como apresidência de comissões do Parla-mento".

The New York Times afirmou tam-bém que os dois outros participantes daconferência de cúpula de Porto Rico, oCanadá e Japão, não fizeram objeções aoacordo anticomunista e destacou queainda que "as condições políticas acerta-das fossem respeitadas pela Itália", aconcessão de novos créditos internado-nais estaria sujeita à satisfação de pre-cisas "condições econômicas, em parti-cular a redução dos gastos estatais e obloqueio aos aumentos salariais".

Reações de protestoAlém da nota oficial, o Governo ita-

liano limitou-se a qualificar de "ina-

propriadas" as declarações de HelmutSchmidt. Por outro lado, as reações noscírculos políticos foram profundas, ma-nifestando-se tanto no Partido gover-nista quanto nos Socialista e Comu-nista.

O presidente da bancada parlamen-tar democrata-cristã, Flamínio Piccoli,disse que "é preciso que o caso seja con-firmado em âmbito oficial", e ressaltouo "absurdo e o perigo de se falar daItália, durante uma conferência de

cúpula com a presença de nossos diri-gentes, em uma reunião reservada, paraa qual não foram convidados os delega-dos italianos".

O líder democrata-crlstão destacoua fidelidade da Itália ao Ocidente, nas-cida "não de Imposições externas, masde convicções e decisões populares, deindicações legislativas e parlamentarese de acordos Internacionais". Portanto,concluiu Piccoli, "é necessário confiarem nossa capacidade de resolver os di-fíceis equllibrios internos, Inclusive oproblema comunista. Nós sempre os so-lucionamos e temos que solucioná-loscom coerência".

Mário Zagarl, do Partido Socialista,considerou as declarações de Schmido"de extrema gravidade". Se "a ingerên-cia externa foi grave durante a campa-nha eleitoral, essas afirmações são ho-je ainda mais sérias, quando o proble-ma é o do levantamento comum da res-ponsabllldade de toda a esquerda parasolucionar os problemas de nosso pais".

O Deputado comunista ArmandoCossuta afirmou que "a grosseira amea-ça dá a entender de que substancias sãofeitas na realidade as concepções demo-cráticas de alguns dirigentes alemães enorte-americanos e onde vão acabar osproclamados princípios de liberdade, desoberania democrática e de nãe inge-rência". Do episódio, frisou Cossuta "de-duzimos a convicção de que a Itália tema necessidade de um Governo diferente.A Itália não é uma colônia, é um paislivre e democrático".

Confiança restauradaEnquanto isso, Schmidt — que vol-

tou ontem a fazer declarações para a ca-deia norte-americana de televisão ABC— assinalou que poucos Governos daEuropa Ocidental "veriam com bonsolhos" a participação dos comunistas noGoverno da Itália.

O Chanceler evitou desmentir asafirmações feitas no sábado, também co-mo se esquivou de tornar a se referir di-retamente ao assunto. Indicou, contudo,que, ao fim de sua visita oficial aos Es-tados Unidos, • marcada por uma sériede reuniões com o Presidente GeraldFord e com o Secretário de Estado Hen-ry Kissinger, havia "restaurado" suaconfiança "na capacidade da Itália e dePortugal de evitarem o acesso dos comu-nistas ao Poder".

Lembrou ainda os termos do comu-nicado da conferência de cúpula de Por-to Rico, que aludiam à Itália, emborasem a mencionar. Estes termos destacamque uma eventual ajuda econômica aum dos países participantes da reuniãonão se realizaria "de forma Incondlcio-nal".

Ingerência grosseiraAs quatro potências ocidentais

"chantagiam por meio de ingerênciagrosseira nos assuntos internos da Itá-lia", denunciou a agência de notíciasTass, da União Soviética.

Sem mencionar em nenhum momen-to Helmut Schmidt, a Tass afirmou queo acordo negociado em Porto Rico foicomunicado pelos Estados Unidos, Ale-manha Ocidental, França e Grã-Breta-nha ao Premier Giulio Andreotti, ocupa-do no momento em formar o novo Go-verno italiano.

dições para ajudar Itáliai mmmmxm í m . ¦¦ i \¦¦:., ¦ ¦,¦/.:.. ¦¦¦¦¦:¦¦¦¦¦¦. ¦¦ '.'¦ ¦•¦'

tilambul/UPI

Imprensa crítica SchmidtRoma — O órgão oficial da "Demo-

cracia Cristã — II Popolo — assim comoos demais jornais italianos, à exceção dodireitista II Tempo — qualificou de"chantagista" a atitude da AlemanhaOcidental, Estados Unidos, França eGrã-Bretanha, comparando-a com asdecisões tomadas recentemente pelosquatro contra Portugal.

O socialista Avanti e o comunistaL'Unità denunciam a "interferência es-trangeira no destino da Itália", mas per-guntam também onde estava Aldo Moroquando os líderes europeus se reuniramem Porto Rico para discutir questões tãoimportantes para o país".

ContraditórioII Popolo afirma que "não causa

assombro a atitude da Aliança Atlan-tica, uma vez que se trata da repetiçãodo què aconteceu com relação a Portu-gal". "A política da OTAN" — explica ojornal — "tende quase por natureza a ex-cluir, como contraditórias e inconeiliá-veis, as eventuais contaminações comu-nistas no âmbito dos Governos aliados".

O qúe causa grande assombro —prossegue o órgão da DC — é a maneiracom que o Chanceler Schmidt expôs suaposição. Em maio passado tinha dito sa-biamente que "a formação de um Gover-no na. Itália é em primeiro lugar umaquestão interna de nosso pais, segundoo resultado das eleições".

"Portanto" — conclui — "a chanta-gem de Schmidt é totalmente supérflua,além de gravemente contraditória comsuas próprias declarações".

Satisfeito, II Tempo destaca que asdeclarações de Schmidt se alinham ao"acordo de conceder financiamentos ecréditos aos paises do Oeste mais seria-mente ameaçados pela crise econômica,com a condição de que estes Governosse comprometam a aprovar um rigorosoplano de saneamento financeiro".

Segundo o jornal, "as promessas daConferência de Porto Rico, embora nãocontlvessem cláusulas de natureza poli-tica, traziam implícita a condição de ex-clusão dos comunistas do Governo".

La Republica fala de "revelações gra-vissímas". "A Itália — afirma — é con-siderada um Estado-satélite, a provínciaextrema do imperialismo norte-america-no. Se o que Schmidt disse é verdade,então a ajuda à nossa economia tem oúnico objetivo de justificar uma inter-venção direta em nosso destino político".

O jornal pede ao Governo "uma res-posta imediata e dura e a rejeição, sem

meias-palavras, do ato de intromissão doChanceler, precisamente quando está emcurso a formação de um novo Governo".Convida ainda Aldo Moro a "esclarecera opinião pública sobre o que realmentesucedeu em Porto Rico".

"Schmidt colocou um bastão entreas rodas" comenta o Corriere delia Será,ao lembrar que Giulio Andreotti está em-penhado em formar um Governo. • "NoMinistério das Relações Exteriores —acrescenta o jornal — os funcionárioscaíram das nuvens: ninguém sabia denada".

"Onde estava Moro", perguntaAvanti, para quem "é inconcebível queum Chefe de Governo não estivesse pre-sente no momento em que os maioresaliados da Itália discutiam questões detamanha importância para nosso pais .

Questão interna

L'Unità, por sua vez, fala de "pactove.gonhoso para chanóagéar os italianos,,.u:pados de terem eleito livremente seusrepresentantes. Mas os italianos não sedeixarão impressionar pelo punhal queGerald Ford, Giscard d'Estaing, Schmidte James Callaghan decidiram colocar emsua garganta".

"O Primeiro-Ministro Aldo Moro" —observa o órgão comunista — "foi colo-cado, como nos explicou Schmidt, comoacusado e mendigp e não foi aceito namesa dos senhores, quando estes decidi-am sobre ele".

Já para II Giorriale, conservador,"Schmidt se limitou a esclarecer e con-firmar o que se sabia sobre os resultadosde Porto Rico, aceitando a linha expres-sa nesta Conferência. Tanio Ford comoo Secretário Henry Kissinger declararamvárias vezes que o possível ingresso doscomunistas em nosso Governo debilita-ria a OTAN e obrigaria os Estados Unidose demais integrantes da Aliança Atlan-tica a revisar sua posição sobre a Itá-lia".

Finalmente, H Messaggero, de Roma(esquerda) fala da linguagem dura deSchmidt e se preocupa porque o Chan-celer alemão ocidental escolheu este mo-mento para interferir tão diretamentenos assuntos internos italianos.

Os jornais italianos, de maneira ge-ral, concordam que o motivo que levou olíder social-democrata da Alemanha Oci-dental a lançar tal advertência obedeceua razões de política interna de Bonn:acabar com os argumentos da oposiçãodemocrata-cristã, apresentando-se comoo líder do anticomunismo.

O mais novo porta-aviões soviético, o Kiev, atravessou ontem o Estreito de Bósforo

Cidadãos ocidentais fazem fila

para a fuga do Líbano em caosBeirute — Centenas de cida-

dãos ocidentais faziam fila ontemna Embaixada norte-americana,candidatando-se a participar da re-tirada do Líbano amanhã, para fu-gir ao caos que se estabeleceu como agravamento dos combates emBeirute e nas regiões montanhosasdo pais.

Incêndios se multiplicavam portodas as zonas de Beirute, travan-do-se as lutas mais sangrentas emtorno do acampamento palestino deTel Zaafcar, que continuava resistin-do ao cerco cristão, que já dura 28dias, com informações desencontra-das sobre quedas e retomadas deposições dentro do próprio campo.

Luta generalizada¦ Com Beirute praticamente des-

truida e à espera de um anunciadoataque sírio-cristão ao setor oci-dental da cidade, reduto da coliga-ção muçulmano-palestino-esquer-dista, morteiros, foguetes, metra-lhadoras e armas menores de todosas tipos e calibres eram emprega-das agora também nas montanhaslibanesas.

Informou-se sobre intensoscombates em torno da cidade deAlntourah, na região montanhosacentral do país, 30 quilômetros aleste de Beirute, onde muçulmanose guerrilheiros palestinos lutavampara manter as posições nas vizl-nhanças de uma grande área con-trolada por cristãos apoiados pelastropas sírias.

No acampamento de Tel Za-atar, os cristãos asseguraram, atra-vés de um ataque muitidirecional,ter conquistado o próprio centro docampo, Inclusive o quartel-generalda Frente Popular de Libertação daPalestina (FPLP).

Emissoras de rádio palestinas,no entanto, falando de dentro doacampamento, desmentiram cate-goricamente as informações de fon-tes, garantindo que, pelo contrário,os defensores de Tel Zaatar contra-atacaram durante a noite, colocan-do em fuga os sltuiantes e recupe-rando praticamente todo o terre-no que havia sido perdido duranteofensivas recentes.

Retirada ocidentalDesde bem cedo pela manhã,

longas filas de cidadãos ocidentais

se formaram' diante da Embaixadados Estados Unidos, situada embairro a beira-mar de Beirute, pa-ra assegurar um lugar na retiradaque os norte-americanos organiza-/ão amanhã e que, segundoWashington, será a última possibi-lidade de sair do Líbano.

Porta-vozes da Embaixada re-velaram que até o meio-dia de on-tem já estavam inscritas para par-ticipar do comboio organizado pe-los Estados Unidos 320 pessoas,sendo metade de norte-americanos(ainda há cerca de 1 500 norte-americanos no Líbano) e metadede 22 outras nacionalidades.

Os mesmos funcionários diplo-máticos esclareceram que aindanão foi decidido se a retirada seráefetuada por via terrestre com des-tino a Damasco, assinalando que agasolina para isso já está reserva-da, ou se pelo mar, como a retiradaorganizada a 20 de julho último pe-Ia Embaixada.

Críticas à SíriaO chefe do Departamento Poli-

tico da Organização de Libertaçãoda Palestina (OLP), Faruk Kaddu-mi, voltou a conceder entrevistapara dizer que atualmente o maiorobstáculo para a solução da criselibanesa está na presença de tro-pas sírias no pais.

Kaddumi e outros lideres pa-lestinos e esquerdistas insistem naretirada síria como ponto preliml-nar para qualquer discussão de paz,no que são apoiados por muitaspersonalidades muçulmanas e dossetores religiosos libaneses.

O Mui ti sunita do Líbano, Has-san Khaled, enviou mensagem aoPresidente Hafez Al Assad, pedin-do-lhe uma imediata retirada dastropas sírias, enquanto a Concsn-tração Islâmica, que congrega vá-rias personalidades sunitas, man-dava uma delegação a Damascopara fazer idêntico pedido.

O principal líder esquerdista 11-banes, Kamal Jumblatt, declarouque "o movimento progressista 11-banes não se opõe a uma reconci-Ilação entre os sírios e os palestl-nos condição necessária para osrestabelecimento da calma, maspara isso é preciso primeiro que oPresidente Hafez Al Assad ordeneo recuo de seus soldados".

Líbia admite intervençãoKuwait — O Ministro libio

Mohammed Al Zawi deu a entenderontem que Trípoli poderá intervirno conflito libanês mas, ao mesmotempo, negou qualquer participa-ção da Líbia na tentativa de gol-pe de estado no Sudão. Al Zawi con-firmou o envio de aviões militarespara Uganda em substituição aosMigs destruídos por Israel.

"Todas as organizações devemexereer pressão para terminar aguerra no Líbano que só serve aosinteresses do sionismo e do impe-rialismo", destacou o Ministro sempasta. Acrescentou que a posição daLibia "será fixada segundo a ati-tude de cada regime árabe dianteda revolução palestina".

AdvertênciaRessaltou, no entanto, que essa

posição "pode tomar a forma deum boicote, uma pressão e, se fornecessário, a guerra. Não queremosdizer que entraremos em guerracom nossos irmãos árabes que ado-tarem uma posição, contra-revolu-cionária, mas queremos esclareceras diversas atitudes para resolvera situação libanesa".

O Premier libio Abdel SaiamJalloud serve atualmente de media-

dor entre os palestinos e os sírios e.apesar dos esforços de reconcilia-ção estarem paralisados, Al Zawidisse que se sente otimista quantoa possibilidade de Yasser Arafatchegar a um acordo com o Presi-dente sírio Hafez Assad. Sobre ogolpe militar no Sudão, desmentiuas acusações de que a Líbia teriaapoiado os rebeldes.

"Somos uma revolução popularque apóla qualquer causa árabe eestamos lutando pela liberdade epela prosperidade. Recusamo-nos ausar a revolução para desviá-la deseus objetivos. Todos os regimes im-populares atribuem suas piores si-tuações internas à ação de outroslegimes árabes", destacou.

Al Zawi questionou a afirmaçãodo Cairo de que radares egipclos de-tectaram aviões líbios na fronteiracom o Sudão durante o golpe,, eacusou o Cairo de permitir que apa-relhos israelenses sobrevoassem seuterritório para a Incursão ao aero-porto de Entebbe, em Uganda. OMinistro libio aproveitou a oportu-nldade para reafirmar o apoio aUganda e revelar que Trípoli enviou"certo número" de aviões de comba-te para Kampala, onde substituirãoos que foram destruídos durante aincursão israelense.

URSS deslocaporta-aviões

Istambul, Beirute e Telaviv —O porta-aviões soviético Kiev des-locou-se ontem para o Mediterra-neo, aumentando para 69 o númerode navios da frota soviética naque-le mar, que foi se reforçando gra-dativamente no decorrer da criselibanesa.

A Sexta Frota norte-america-na, por sua vez, está com 45 naviosno Mediterrâneo Oriental, dosquais 10 se encontram praticamen-te diante do litoral libanês.

Essa movimentação no Medlter-raneo aumentou as especulaçõesreinantes em Beirute, segundo asquais os esquerdistas receiam quea partir de amanhã os cristãos e o.,sírios desencadeiem uma forteofensiva que contaria com o apoiodas forças navais dos Estados Uni-dos e de Israel, encarregadas deneutralizar uma eventual interven-ção soviética. Estaria nessa linhade ação o apresamento, por naviosisraelenses, de um barco egípcioque transportava armas para os pa-iescinos, em Tiro, e foi levado paraum porto de Israel.

Libra israelenseé desvalorizadaJerusalém e Telavive — A libra

israeiense, que há 28 anos tinhasua cotação vinculada ao dólarnorte-americano, passou a se ori-entar, a partir de ontem, por cincomoedas fortes: o dólar, a libra es-terlina, o marco alemão, o francofrancês è o florlm holandês. Poroutro lado, as autoridade de Je-rusalém decidiram desvalorizá-laem 2%, a lia. vez nos últimos 15meses.

Uma bomba aparentementedestinada a estação rodoviária deTelavive explodiu ontem no inte-rior de um ônibus, no subúrbio deKamai Gan ferindo 12 pessoas, umadelas gravemente. A explosão esti-lhaçou todas os vidros do coletivoe abriu um rombo enorme na car-ioceria.

O motorista do veiculo, SimchaWallach, explicou que revistou oônibus antes de partir da estaçãode Kíar Sabá e que não encontrounada de anormal. Kfar Sabá é umsubúrbio judeu próximo as locali-dades árabes de Kalkilya e Tul-karm, no território jordaniano queIsiael ocupou na guerra de 1967.

Os autores do atentado, possi-velmente extremisoas palestinos,ocultaram o explosivo dentro deuma lata, com vários pregos, e ocolocaram no compartimento debagagem. A explosão ocorreu porvolta das 5h30m (hora local) nomomento que o coletivo transpor-tava cerca de 40 trabalhadores doterritório ocupado para Telavive.Domingo é um dia normal de tra-balho em Israel.

Todos os árabes que se encon-ciavam no ônibus, inclusive os fe-ridos, estão sendo interrogados pe-ia policia. As autoridades acredi-tam que a bomba era destinada ãmovimentada rodoviária e expio-diu antes do tempo.

Como tentativa para aumen-tar as exportações, o Governo des-valorizou ontem a libra em 2%.Desde julho de 1975, a libra perdeu35% do seu valor. A cotação dodólar passou de 7,97 para 8,12 11-bras. O abandono da paridade fixacom o dólar, anunciado ontem,permitirá fazer frente aos incon-venientes do último ano quando,apesar das sucessivas minidesva-lorizações da libra israelense, a ex-portações enfrentaram uma fasedifícil.

Agora, com a margem maisampla de flutuação permitida pe-lo "conjunto de divisas", não se-rão necessárias as desvalorizaçõesautomáticas a prazo fixo, que fa-cilitam o trabalho dos especula-dores.

JORNAL DO BRASILVlca.praildenta Executiva: M. F. do Niicimanlo BritoEdilon Walter Fontoura

Rio do Janalro, 19 da Iulho da 1976

Diretora-Prcsldentei Condes» Paraira Carneiro Dlroton ¦•rntrd da Coita CampoiDirolori lywil tallai

Preço PolíticoDezembro de 1968 introduziu no processo

revolucionário um divisor de águas, e qualqueravaliação política das atuais dificuldades brasi-leiras terá de remontar àquela época. O paisrealizava então os objetivos programáticos de1964, no uso das instituições moldadas pelaidéia revolucionária e seu compromisso demo-crático. A despeito das incompreensões oposicio-nistas, a Constituição de 1967 vigorava. Drena-das as finanças nacionais, o mecanismo das re-formas iria impulsionar por um longo período aatividade econômica.

A herança política do Presidente CasteloBranco foi porém rapidamente dissipada numperíodo de poucos meses de agitação. Terá sido,no entanto, a perturbação da ordem uma de-corrência de falhas das instituições políticas ouo reflexo de um Governo politicamente fraco?O nível de eficiência subversiva, restrita ao am-bito estudantil, era insuficiente para abalar aestrutura constitucional legada pelo primeiromandato revolucionário. Só a tibieza no exerci-cio da autoridade — enfraquecida por contradi-ções atuantes dentro do Governo — permitiriaa transposição de problemas de ordem nas ruaspara o plano institucional. O acervo de nossasConstituições aposentadas foi enriquecido pelacarta política de 1967 — aquela que depois derevogada passaria a vigorar nas aspirações bra-sileiras.

O vínculo com 1964 permaneceu, contudo,nas linhas dos programas econômicos. Enxuga-da a inflação, o esforço produtivo iria trilhar ní-veis de realização nacional consolidada nos anossubsequentes. Procurou-se depois explicar o êxi-to pela versão de milagre econômico como um

subterfúgio político: o milagre foi apenas o re-sultado da eficiência.dos mecanismos institui-dos revolucionariamente por Castelo Branco.

Como uma espécie de compensação, irra-diou-se a idéia de que a cessação das responsa-bilidades políticas era apenas um sobrepreçotransitório a ser pago pela continuidade do êxi-to econômico. As franquias políticas seriam de-volvidas em conseqüência. A subordinação daidéia democrática ao desempenho econômico, noentanto, ficou apenas implícita. Faltou-lhe osentido de compromisso, pela inexistência deatividade política regular. E sob o reinado dacensura às, informações e da desvalorização doCongresso, a visão crítica do país iria atrofiar-se.

A abolição gradual da censura, neste Gover-no, reintroduziu certo grau de divergência semocasionar transtornos à ordem política e econó-mica. Há dois anos o Brasil expõe-se de novo àcrítica, embora sem reaver os padrões naturaisde comportamento. Desacostumado da diver-gência, o Governo submete-se à crítica mas dei-xa de colher todos òs benefícios do levantamen-to da censura. Reaparece em áreas ministeriaiso reflexo do medo à informação, manifestado nobloqueio de fontes oficiais. Precisamos ainda re-absorver os ensinamentos diários da divergên-.cia como roteiro para o exercício permanente doconsenso. Até que a atividade política possa su-prir as necessidades do equilíbrio social. Na vi-da dos homens e dos povos, há momentos —como dizem os japoneses — em que se deve ca-minhar para trás na direção certa. E' a maneirasábia de retificar rumos e identificar destinos.

Objetivos sem EmoçõesDepois que se estabeleceu uma ligeira, po-

rém áspera, polêmica entre um assessor do SrJimmy Carter, candidato democrata à Presidên-cia dos Estados Unidos, e o Itamarati, convémque algumas observações sejam feitas em tornodas relações entre Washington, Brasília e aeventual presença do atual postulante na CasaBranca.

E' típico do raquitismo ideológico racioci-nar como se "Carter é contra o Brasil". Ou en-tão, "Carter — ou seus assessores — nos criti-cam porque estão interessados nos votos libe-rais". A eleição americana não se éfisputa noBrasil. O Sr Carter, cuja plataforma em rela-ção à América Latina é ainda vaga, é antes umcandidato do Partido Democrata. Já visitou oBrasil e dele não se ouviu nada de inconvenien-te. Enviou dois de seus principais assessores aBrasília nos últimos tempos e quem dispôs detempo e inteligência para recebê-los sabe quenem o professor Zbigniew Brzezinky nem o SrRichard Gardner se movem com opiniões pre-concebidas a respeito deste país.

Se por algum fator relacionado com a es-trita competência, a diplomacia brasileira, tãodada a simulações de intimidades, está distantedo centro nervoso da campanha de Carter, umgeorgiano que odeia Washington, isso não é mo-

tivo para que se construa a hipótese de umahostilidade.

Objetivamente o candidato democrata é umpolítico que não tem em sua bagagem nenhumtipo de pirotecnia capaz de levá-lo a hostilida-des estúpidas. Da mesma forma, é inconcebívelque uma frase de um assessor numa Conven-ção ganha desde as prévias,.e pronunciada emNova Iorque, possa ser classificada de "eleitorei-ra". Seria, se Carter fosse candidato em Goiás,pelo MDB, mas sendo-o nos Estados Unidos, peloPartido Democrata, pode ser tudo, menos ma-nobra eleitoral.

Convém que o núcleo central do Governoperceba que um candidato com grande favori-tismo, saído do Partido Democrata, deve sermuito mais alvo de uma negociação racional,conduzida por profissionais despojados de qual-quer complexo de inferioridade intelectual, doque de ataques verbais.

Hoje a política americana é bem mais aber-ta do que há 20 anos. Se num passado remotobons conversadores de salão eram capazes dedesenhar as imagens de seus paises em torno debelas mesas, hoje esses personagens agradáveissão quase inócuos. Precisa-se de negociadoreshábeis, capazes de contornar mal-entendidos di-plomáticos com a atenção fixa em objetivoj na-cionais, e não em emoções circunstanciais.

Testamento PolíticoEm importante discurso no Instituto de Es-

tudos Estratégicos de Londres, que o JORNALDO BRASIL publica na sua edição de ontem,o Secretário de Estado Henry Kissinger forne-ceu o que soa como um testamento do seu es-forço diplomático, a que a ascensão meteóricade Jimmy Carter promete pôr um termo —mesmo se muitas das idéias desse Metternich mo-derno pareçam ter sido conservadas e desen-volvidas na plataforma democrática.

A idéia da détente está no centro do dis-curso, como sempre esteve no centro da visãopolítica dé Kissinger. Ela pode ser defendidacom simplicidade através da constatação deque, se durante séculos foi axiomático que osaumentos de poderio militar poderiam tradu-zir-se em vantagens políticas quase imediatas,hoje se torna bastante evidente que novos au-mentos no número de armas ou em seu poderdestrutivo não resultarão senão no aumento datensão mundial, sem que.qualquer dos ladospossa tirar proveito deles. A détente pode man-ter o mesmo equilíbrio a preços e riscos consi-deravelmente menores.

Seus críticos, entretanto, a apresentaramcomo se fosse uma capitulação, como se signi-ficasse o fim de toda rivalidade. Persistindo a

rivalidade, conclui-se que a détente fracassou, eacusa-se os seus defensores. "Alguns têm comocerta", queixa-se Kissinger, "a ausência relati-va, nos últimos anos, de crises sérias, o que é emparte conseqüência da nossa política, e em se-guida culpam a détente por não proporcionara bonança, à qual nunca aspirou".

Através da détente, entretanto, foi possívelaos Estados Unidos construírem a ponte que osligou a Pequim, num lance diplomático quemodificou substancialmente a relação de forçasno mundo. Entrava-se na era do triângulo, quevinha substituir com vantagem a polarizaçãoesquizóide da política internacional. Sem a dé-tente, que diminuiu substancialmente a cargaelétrica até então implícita no relacionamentorusso-americano, a aproximação de Washingtoncom Pequim poderia ter desencadeado da par-te da URSS a reação imprevisível de quem sesente cercado.

Equilibrados os sistemas bélicos, manter adefesa, agora, é para os Estados Unidos umaquestão de liderança, mais do que de poder.Nessa constatação de Kissinger encontra-se, tal-vez, a explicação do entusiasmo do povo ameri-cano por um candidato que lhe prometeu me-nos sutileza e maior presença pessoal.

Vida RacionadaUm Grupo de Trabalho vai estudar a nova

sistemática de distribuição do ICM. Do resulta-do desse exame dependerá; temporariamente, asobrevivência dos municípios brasileiros, asfi-xiados, há muito, pela incapacidade de custea-rem as despesas essenciais. Depois, com o correrdo tempo, outros Grupos de Trabalho serão for-mados para reestudar a divisão da receita na-cional, sempre na ótica da divisão de rações pa-ra garantir a sobrevivência.

O ICM, quando instituído pela ReformaTributária do Governo Castelo Branco, foi apon-tado — com razão — como o grande instrumen-to para desenvolver o municipalismo brasileiro.Depois, os municípios fortes, alguns até ricos,

serviram para a instigação aos técnicos da ór-bita federal, que, mudando a sistemática, cava-ram pobrezas hoje consideráveis nas áreas demaior concentração demográfica onde os pro-blemas se tornam mais agudos.

Antes do Grupo de Trabalho do ICM, po-der-se-ia, para evitar despesas sempre maiorescom reformas futuras, estudar o país do ponto-de-vista institucional. Talvez se chegasse à con-clusão de que o mais lógico e racional seria darimportância aos municípios, que, por sua vez,tornariam a Federação mais sólida e rica. A ri-queza federal sempre será prejudicial em con-fronto com a pobreza do interior.

Lan

CartasIdi Amin (I)

"Se condenamos o terrorismode grupos autodenominados revolu-clonários, formados por rapazes emoças desesperados nascidos ecriados em infectos campos de re-fugiados, por que toleramos ouaplaudimos o terrorismo de um Es-tado aceito em organismos interna-cionais e respeitado na comunidadedas Nações? Será porque estesterroristas usam fardas, trazem emseus peitos insígnias e cdhdeco-rações e nos ombros divisas milita-res ou será simplesmente hipocrl-sia? Hipocrisia tal qual a que usamos que querem transformar o Presl-dente de Uganda, Idi Amin Dada,em vilão da história, quando todaa humanidade, inclusive os brasi-leiros, foi testemunha do comporta-mento digno, racional e honesto docitado Chefe de Estado? O que que-riam que Idi Amin fizesse? Quecomprasse a briga alheia? Que dl-namitasse o avião? Que provocasseo massacre dos reféns? Esses se-nhores estão, na verdade, é decep-cionados. Esperavam por parte doPresidente de Uganda atitudes rldi-cuias e folclóricas e tiveram atosrespeitosos e sensatos, dignos deum estadista como é Idi Amin Da-da.

Paulo Cordeiro — Rio de Janei-ro (RJ)".

Idi Amin (II)"O que podia fazer Idi Amin

em beneficio dos reféns do airbusda Air France em mãos dos terro-ristas? Nada. Para uma pessoa an-ti-semita e sem capacidade comoele, obviamente nada. Apenas atra-paúiar as negociações. Israel agiusabiamente mostrando, mais umavez, saber se impor às ameaças ter-roristas. Demonstrando capacidadee destreza, livrou os passageiros re-tens e encerrou uma antigaquestão com Uganda. Onde está ofamoso Exército de Uganda? E ago-ra Idi Amin, onde estão os seusaviões e o seu Exército, que há umano — disse você — ia dizimar Is-rael e os judeus? Protestar naONU? Para que? Kurt Waldheimnão estava como refém e não sen-tiu o pavor de ter uma metralhado.ra apontada para o seu nariz. Porisso Idi Amin, o melhor é sentar econtar os estragos. Você apenas pa-gou pelo que disse há algum tempo.Protestos apenas não adiantam nomundo de hoje. A ação torna osacontecimentos maiis claros. Trazo podre à tona e leva o sabor do lei-te e mel à boca de todos.

Maurício Machado Leite — Riode Janeiro (RJ)."

Distorções do progresso"A- História comprova que a

Iniciativa privada, importante parao desenvolvimento ora alcançado,gerou distorções e mazelas tremen-das, tais como: a) poluição e depre.dação da natureza; b) concen-tração de renda, originando o éxo-do rural e a concentração urbana;c) gigantismo do sistema rodovia-rio, em prejuízo do hidroviário eferroviário, muito mais econômicos,como são adotados nos paises de-senvolvidos; d) degradação prema-tura da sociedade (no nosso casoainda subdesenvolvida), com o au-mento da criminalidade, neurosescoletivas, dos tóxicos etc.

João Cândido Nogueira de Sá— Rio de Janeiro (RJ)."

Recomendação aplaudida"Os jornais noticiam recomen-

dação do Presidente Geisel às auto-ridades locais no sentido do apro-veitamento da área do antigo Pala-cio Monrce em ajardinamento, semgaragem ou estacionamento, con-jugado com o aspecto paisagísticoda nova Cinelandia. Merece aplau-sos a recomendação do Presidente,porque, se assim não fosse, certa-mente ergueriam no local um edi-

J

ficio de 40 pavimentes, precedidode custosa publicidade e inaugura-ção pomposa, com o apoio das au-toridades, descaracterizando cadavez mais os bons aspectos do Rio,tumultuados por diversos tipos dearquitetura. E' preciso que as auto-ridades, com atos específicos e nãocom simples entrevistas, resguar-dem o pouco que ainda resta doRio, em patrimônio e beleza.

José Maria Cardoso de Castro— Rio de Janeiro (RJ).""Vantagem" inexistente

"Certa marca de cigarros pro-clama assegurar 49% menos de ni-cotina e 44% menos de alcatrãoque a média dos cigarros comuns.Só não se explica como tais per-centuais foram medidos. Verifica-se que tal marca possui pequenosorifícios em torno do filtro, os quaispermitem ingresso de ar direto,que não passa pelo morrão do ei-garro. Assim, ao medir-se o volumetotal de ar aspirado (fumaça domorrão mais ar livre dos tais furi-nhos), os percentuais parecerão ai-tamente favoráveis. Se, porém me-direm-se os valores absolutos de ni-cotina e alcatrão presentes em cadacigarro fumado, a proclamada van-tagem inexistirá. Ou (argumentan-do ab absurdum) será fragorosa-mente derrotada, por um cigarroque se fume apagado, onde osíndices de nicotina e alcatrão setornarão nulos!... Onde estão asnossas autoridades, que não punemeste tipo de propaganda capeiosa?

Antônio Augusto Affonso Pen-na — Rio de Janeiro (RJ)."

Depredação da natureza"Temos condições de ser um

dos primeiros paises do mundo emagricultura. Infelizmente o que es-tamos precisando é uma crescente,anárquica e criminosa depredaçãoda natureza, inclusive com a par-ticipação do norte-americano Da-niel Keith Ludwig (JB de 27/6/76).

Paço um apelo ao Presidente daRepublica para mandar avaliar osestragos da devastação e suas con-seqüências a curto, médio e longoprazos. Preservando o conjunto donosso patrimônio, estaremos tam-bém servindo à Humanidade, daqual a Amazônia é um dos pul-mões".

João Cândido Nogueira de Sá— Rio de Janeiro (RJ)."

Teresópolis e Rio"Apelo para o Sr Prefeito de

Teresópolis no sentido de providen-ciar placas para grande número deruas não identificadas. Não se con-cebe tal lacuna numa cidade quetanto depende do turismo e que écentro de festivais artísticos, ondeprecisa ser construído um teatro,não luxuoso ou sofisticado, mascom boa acústica. No Rio, sinto umaperto no coração ao ver demoli-rem antigos casarões, como os deBotafogo, belíssimos, e que deve-riam ser preservados por 10 anos,pela municipalidade.

Vera Thaumaturgo Mendes deMoraes — Rio de Janeiro (RJ)."

Aluguel"Aluguei um-apartamento com

contrato de uan ano, a partir de 25de abril de 1974. O aluguel ajustado.era de Cr$ 580,00 sem taxas. Na 13a.cláusula ficou estabelecido que seas chaves não fossem devolvidas oaluguel seria elevado — sempre semtaxas extras — em 20%. Por istosubiu para Cr$ 696, com o que con-cordei, por estar correto. Agora,passado outro ano, a locação, se-gundo a cláusula 13 do contrato,deveria subir para Cr$ 835,20, ain-da, é claro, sem taxas. Com sur-presa, recebi da administradora, aRiópolis Imobiliária Ltda., comu-nicação no sentido de que o aluguelpassaria para Cr$ 1200, com o que,evidentemente, não concordei. Ago-ra recebo notificação da Imobiliá-

ria pedindo o apartamento sem darqualquer motivo. Não sei como de-vo agir.

Itália Carmina Grosso de Al-meida — Engenho Novo — Rio deJaneiro (RJ)."

Delírio ou psicose"Muito me admiro que os jor-nais reservem tanto espaço para as

declarações desse estrangeiro envol-vido num distúrbio em Minas Ge-rais. Seria bom se algum repórterlhe perguntasse como seria trata-do na sua Cidade Luz um brasileiroque se comportasse como ele, agre-dindo gratuitamente um filho daterra, pelo fato de se julgar víti-ma de um assalto, no seu delírioou psicose.

Lady Z. de Albuquerque — Riode Janeiro (RJ)."

Heróis anônimos"Do noticiário do JB sobre a

desativação do cruzador Tamanda-ré: "um navio lento e de poucamobilidade" teria cometido suici-dio atravessando o estreito canalda Guanabara "sob fogo vivo dasfortalezas". Só houve tiros dos for-tes Duque de Caxias e Copacabanaque, propositalmente, não atingi-ram o alvo. A verdade que precisaser proclamada é que os verdadei-ros heróis da circunstancia foramos brasileiros de bom coração econtrolados, que guarneciam osfortes e evitaram uma tragédia es-túpida, caprichando para nãoatingir o alvo.

Alcides Costa — Rio de Janei-ro (RJ)."

INPS"Quero saber por que até agora

a Secretaria de Pessoal do INPSnão resolveu o problema dos optan-

. tes a outras categorias funcionais,que dependem de prestação de pro-vas para serem reclassificados e queesperam desde outubro de 1975 —data da opção. Como sou um deles,me sinto prejudicado, pois estou emquadro suplementar com salário in-ferior ao do funcionário já reclas-sificado da mesma categoria fun-cional.

Paulo Daniel Faria Rodrigues— Aracaju (SE)."

Metrô"Quando os grandes centros já

mostraram sua inviabilidade, éabusivo prolongar-lhes a agoniacom obras pagas com sacrifícios detoda ordem. Não há solução de en-genharia capaz de neutralizar dis-torções constantes. Hábitos e valo-res têm que ser corrigidos a curtoprazo, sob pena de novos metrôs.O que se tem a fazer é desestimu-lar os grandes centros e aceleraros planos de valorização do interior.

Alexandre C. P. de Carvalho —Rio de Janeiro (RJ)."

Casamento em Veneza"Uma amiga está com casa-

mento marcado para dezembro emVeneza, Itália. O rapaz é de lá enao pode vir ao Brasil. Com a Leidos Cr$12 mil ela não poderá sairdo pais porque não tem essa impor-tancia para deixar. Ela acha que sesair como emigrante vai ter de sedesfazer de objetos que adquiriucom dificuldade. O que terá ela quefazer para se eximir dos Cr$12mil? Qual o órgão do Governo quepoderá ajudá-la a resolver o proble-ma? Que documentos terá ela deapresentar para provar que vaisair para casar?

Cátia Goepf ert — Rio de Janei-ro (RJ)."

As cartas dos leitores se-rão publicadas só quando trou-xerem assinatura, nome com-pleto e legível e endereço. Todosesses dados serão devidamenteverificados.

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Sob o signo do Super-PhoenixLuiz Alberto Bahia

Cambridge —• E' significa-tivo o movimento de opinião•contra o Super-Phoenix, o se-gundo reator reprodutor de piu-tônio da França. Ele será capazde produzir mais energia doque consome, se funcionar otempo suficiente para realimen-tar-se. Cientistas, ecologistas eengenheiros tentam paralisar oprojeto, hoje tão representativoda França da glória e do poder,e, sem dúvida, tão expressivo dolema "a França não tem óleo,mas tem idéias". Esse credo nopoder das idéias não garante,porém, que o reator reprodutorpreencha o hiato energéticonem na França nem no restodo mundo, se os produtores deenergia elétrica estimulam oconsumo e pouco se faz parareduzir o consumo de petróleo.

Mais certos são os riscosdos programas de energia nu-clear sem clara antecipação desuas ameaças potenciais paraas gerações futuras. Três améa-ças são já antecipáveis e deve-riam ser suficientes: a prolife-ração de armas nucleares, a in-segurança ambientar e a chan-tagem nuclear. Só tal anteci-pação aconselharia programasenergéticos baseados em tecno-logias alternativas. Para essasalternativas, a França e os de-mais países têm boas idéias.Falta-lhes a vontade políticaque daria prioridades financei-ras e de recursos para tecnolo-gias alternativas. Ou seja, nocaso, formas de energia natu-ral limpas, tais como o sol, ovento, a água, o movimento das

ondas e das marés, e o gás demetano.

Por que os bilhões conce-didos ao Super-Phoenix e proje-tos semelhantes não são, pelomenos, repartidos com tecno-logias alternativas de energianatural? A tentativa de res-posta resultará da verificaçãode que a direção da tecnologiae da ciência não é obra roman-tica da inventiva humana. Es-sa fase heróica da inovação eda invenção já terminou. Per-siste a mitologia tecnológico-científica — a mitologia de suaneutralidade político-social. Ainvenção e a inovação expres-sam e reforçam um desenhosocial, de estrutura de poder ede controle.

No caso dos reatores nu-cleares, a baixa prioridade con-

cedida às tecnologias alternati-vas de energia obedece ao de-senho social da acumulação depoder e de valor peculiar aosagregados de soberania, os Es-tados nacionais. O Brasil, co-mo a França, escolheu o dese-nho social de acumulação depoder e de valor, e por isso en-tramos no caminho dos reato-res de tecnologia nuclear pio-neira.

A escolha dos reatores deplutônio exemplifica a decisãopolítica orientando a tecnolo-gia. Cai por terra a tese dodeterminismo tecnológico, atese da tecnologia detèrminan-do o tipo de sociedade. Quan-do, na verdade, o formato dasociedade é que condiciona otipo de tecnologia escolhida, efaz desta uma instituição de

reforço e de controle exercidopelo modelo social dominante

o modelo de soberania, o de-senho acumulativo de poder ede valor.

Sendo a tecnologia nuclearuma instituição estatal de con-trole social, ela carece de maiscontrole direto pela sociedade,onde esta é pluralizada e orga-nizada. Infelizmente, o contro-le direto pela sociedade está fa-lhando, mesmo nos países de-mocráticos. Daí muitos estu-diosos suporem que o desenvol-vimento da tecnologia nuclear

protegido por forte segredofugiu ao freio moderador até

mesmo das estruturas conheci-das de controle político. O re-sultado tem a forma de proli-feração nuclear civil e militar,promovida pelos membros do

clube atômico apesar da reto-rica dispensada.

Essa direção tecnológicaperniciosa está sendo "vendi-da" ao mundo dos agregadosde soberania pelos agregadoscivilizados. Não haveria neces-sidade de agregados pobres eem desenvolvimento "compra-rem" a tecnologia perniciosa ecopiarem a escolha feita pelosgovernantes dos países vende-dores. Se eles estão comprando,no ato da compra estão revê-lando falta de imaginação po-lítica própria, isto é, demons-tram ser cópias dos mode-los acumulativos de poder. Senão fossem cópias, os recursospúblicos dos compradores se-riam investidos, principalmen-te, em tecnologias alternativasde energia.

r Meia ciência, transe hipnóticoe poder de decisão nacional

Mauro Guimarães.Chefe da Sucursal de São Paulo

São Paulo — A história dasidéias sempre revelou, atravésdos tempos, ironias e contradi-ções muito especiais. A reuniãoda Sociedade Brasileira para oProgresso da Ciência, que se en-cerrou a semana passada emBrasília,- teve momentos e lan-ces reveladores de verdadeiroabuso dessa tradição da meiaciência. Alguns só não se trans-formaram em episódios hilarian-tes porque é sempre trágico ve-rificar-se o mau uso ou o uso in-devido do que imaginamos ser omelhor templo da inteligêncianacional, para nele afirmar e re-petir asnices.

De fato, ao lado de trabalhosde grande significação para a

vida e a ciência brasileiras, revê-lando autêntico esforço de pro-

dução cientifica original, a reu-nião da SBPC deu guarida, nãopoucas vezes, à meia ciência'ouà baixa ciência, quando protago-nistas fantasiados de cientistas,cometeram intervenções que fo-ram, indisfarçavelmente, merosreflexos de seus interesses pes-' soais ou ideológicos e não o re-sultado de investigação científi-' ca objetiva.

Um professor do Rio Grandedo Sul, Sr João Carlos Torres,

. por exemplo, fez sua estréia na-. cional defendendo a estatização

da economia e afirmou que o li-. mite da intervenção do Estado

não pode ser fixado porque "avisão sobre o interesse nacional

> estabelecida pelas empresas pri-' vadas é sobredeterminada peloimperialismo." E' provável quecom essa posição, o distinto te-nha procurado identificar inte-resses externos na desestatiza-Ção.

Na mesma semana, o cien-. tista (?) do Rio Grande foi muito

bem acompanhado pelo MinistroSevero Gomes que, em afirma-

. ções mais ou menos semelhan-tes, chegou à conclusão de queáesestatizar é sinônimo de des-

nacionalizar.Não teria sido possível no

certame dos cientistas indagarmais seriamente sobre quem, de

. fato, é o responsável pela des-nacionalização?

Entendida desnacionalizaçãono seu sentido mais grave e pro-

fundo, isto é, como alienação dopoder de decisão nacional?

Quem aliena soberania, in-teresse e poder de decisão: serápor acaso o Grupo Ermirio deMorais ou o Grupo Villares queconstruíram sofisticados com-plexos industriais, competindointernacionalmente até com ostrustes do mundo inteiro, in-corporando e criando tecnologia,preservando empregos e cargosde direção para brasileiros semnunca alienar nada de seus res-pectivos patrimônios que, afinal,são do país inteiro?

Ou terá sido o Estado quehá anos tenta atrair sócios es-trangeiros para o nosso projetode Carajás, tantas vezes prote-lado porque um mercado inter-nacional de aço oferecido provo-cava o desinteresse do parceiroestrangeiro eleito, no caso, o Ja-pão, ele próprio exportador deaço? Onde ficou, afinal, o poderde decisão sobre um projeto queinteressa tanto ao futuro dopaís?

No caso da Albrás, onde senegocia com os mais fechadoscartéis do mundo, que são pre-cisamente os do alumínio, comquem está, até agora, concentra-do o poder de decisão?

Mas os exemplos não sãoapenas dessa natureza. Em umaeconomia como a nossa, na quala empresa privada, permanente-mente descapitalizada pela in-fiação e pela poupança estatiza-daí está submetida a políticas decontrole de preços, quem já ou-viu falar de dificuldades no CIPpara a indústria de remédios oude cigarros, atividades quasesempre monopolisticas e entre-gues ao capital estrangeiro?

E não è só, infelizmente.Quando a empresa privada bra-sileira está empenhada em es-forço sem precedente de expor-tação, realizando, inclusive, umvolume de produção agrícola ex-portável que economias estatí-zaâas não conseguiram efetivar,reduzindo heroicamente o desa-juste do nosso balanço de paga-mentos, armam-se nos mais va-riados setores do Governo e dealguns círculos da meia ciência,argumentos contra os subsídiosàs exportações nacionais. Che-

ga-se mesmo a afirmar que osubsídio à exportação é um sub-sidio ao consumidor externo.

A essa argumentação sibill-na e facciosa não se acrescenta,ao menos, o conceito elementarpelo qual cada vez que exporta-mos um produto brasileiro oconsumidor lá fora está pagan-do, também, pela mão-de-obranacional?

Ou serão precisamente pres-soes externas que estariam con-dicionando a manutenção dabem sucedida política brasileirade incentivos à exportação?

No fundo, a verdadeira ex-plicação para esse facciosismoestá no fato deplorável de queestamos vivendo uma farsa. Au-toridades governamentais falamcomo se fossem senadores daOposição. Talvez isto expliquepor que, em estranha reciproci-dade, o Senador Saturnino Bra-ga fale tanto como se fosse Mi-nistro do Planejamento.

A estatização, afinal, não étema empírico, distante, masproblema atual, que afeta o dia-a-dia do cidadão brasileiro e,mais do que isso, o destino quequeremos dar à sociedade brasi-leira,

Na própria reunião da SBPC,em Brasília, o professor JosfCarlos Melchior, da Universidadede São Paulo, ao reclamar da fal-ia de recursos para a educaçãono Brasil, fez um contundentediagnóstico: "As empresas go-vernamentais — disse ele — pas-saram a absorver cada vez maisrecursos. E novas entidades es-tatais foram criadas. Em outraspalavras, a estatização da econo-mia foi sustentada pela alocaçãode recursos dos setores sociais."

Setores sociais, acrescente-se, cuja promoção é dever ex-plícito de qualquer Governo por-que significa a realização inte-gral do homem, fornecendo-lhemelhor educação, saúde, trans-porte, etc.

Em outras palavras, alocar re-cursos dos setores sociais paraempregá-los na engorda de em- 'presas governamentais, significaapropriar-se, indevidamente, de

V>1

(I Já é hora de reformular o sistema

recursos que são do homem bra-sileiro e destinados, inquestiona-velmente, a melhorar seu equipa-mento intelectual e físico, ins-trumentalizando-o, assim, nãocomo dádiva de um Estado pa-ternalista, mas como obrigaçãomoral de um Estado responsa-vel, para uma vida digna e li-vre porque baseada na possíbili-dade efetiva de realização plenadas suas potencialidades comocriatura humana.

Esse, aliás, é o maior pro-blema brasileiro. Realizar o ho-mem integralmente, como cria-tura humana, e não como meraestatística a que foi relegadopelos burocratas ou falsos cien-tistas que usurpam a missão quenas sociedades civilizadas é con-fiada aos estadistas e aos verda-deiros políticos.

A economia, em si, vai bem,apesar dos percalços. Sua moder-nização acelerada sobretudo apartir de 1964, viabilizou um paispotencialmente rico.

O projeto brasileiro precisa,na verdade, é de atores. Maisatores e que sejam mais consci-entes. Dos poucos que circulampela empobrecida cena brasilei-ra, muitos parecem atuar comoem transe hipnótico.

Quer dizer, eles andam, fa-sem até algumas coisas e falam.Sobretudo, falam. Como em qual-quer hipnose, contudo, eles nãosão os atores de verdade mas ohipnotizador que, por meio desuas sugestões, age através dela.

Esse hipnotizador tem váriascores e variadas procedências.Identificá-lo apenas não basta.O mundo de hoje está, desgraça-damente, povoado de fantásticosUri Geller, menos engraçadosmas muito mais eficazes que opróprio, porque entoriadoresreais de caráteres e compromis-sos.

Combater o transe hipnóticosignifica, repita-se, aumentar onúmero de atores verdadeira-mente compromissados com oprojeto brasileiro. Ai encontrare-mos também seus melhores au-tores e não apenas as repetiçõeshipnóticas dos nossos falsos pro-fetas.

C. L. SulzbergerThe New York Times

Paris — Agora que escolheuo seu Vice-Presiãente e parece,ao que tudo indica, estar a ca-minho da Casa Branca, Jimmy

. Carter não deve demorar a pen-sar na escolha dos membros de

: seu Gabinete, a começar pelo, Secretário de Estado. Evidente-' mente, não se espera que anun-

cie os escolhidos antes das elel-. ções, mas a grande questão nãoé "quem", mas "o quê".k Não está na hora de o Vi-

ce-Presidente e o Secretário deEstado terem as suas atribui-ções revistas e melhor defini-das? Por que devem os Estados

' Unidos ficar presos, na era es-pacial e nuclear, a práticas go-' vernamentais estabelecidas nu-' ma época em que se andava decarruagens puxadas a cavalo?

Se a chapa Carter-Monáa-le sair vencedora, certamenteuma parte de sua implícita re-volução no sistema de Governose voltará para este ponto vi-tal. Para começar, deveria setentar obter para Mondale umpapel mais decisivo que o de

substituto eventual do Presi-dente.

O Governo precisa passarpor uma reformulação, e não so-mente em termos de permitirque o Vice-Presidente comparti-.lhe com seu superior dos deve-res políticos e cerimoniais — oSecretário de Estado precisa seraliviado de suas funções exces-sivas.

Ele já não é mais, simples-mente, o principal membro doGabinete com funções de Minis-tro, parte formulador e parteadministrador da política exter-na presidencial. Ele se tornou,graças à era do jato, ao aumentodas conferências internacionaise à proliferação de Nações inâe-pendentes, o principal negocia-dor e promotor itinerante dosEstados Unidos.

Dean Rusk, que foi Secreta-rio de Estado, certa vez comen-tou: "Seria aconselhável ter ai-guém com o prestígio de ummembro de Gabinete para se en-carregar das viagens. Truman

tentou criar um sistema dessesquando fez de Phil Jessup seuEmbaixador itinerante".

"A Holanda chegou a terdois Ministros do Exterior poralgum tempo, logo depois daguerra. Agora (1962),-temos aqui(na Grã-Bretanha) Lorde Homena Câmara dos Lordes e TedHeath, na Câmara dos Comuns,e cuidando também das negocia-ções sobre o Mercado Comum, ecom isso uma certa divisão detarefas."

Levantei posteriormente aidéia com o primeiro Secretáriode Estado da Administração Ni-xon, Wüliam Rogers.que a rejei-tou: "Não daria certo. Asoutras Nações não o aceitariam.Se o Secretário de Estado nãocomparecesse pessoalmente auma conferência, elas se recusa-riam a enviar seus Ministros doExterior".

Mas os fatos contradizemesta opinião. Quando Rogers medisse isso (1972), Hénry Kissin-ger já tinha passado por cima

dele como intérprete do Presi-dente, embora ainda não fosseSecretário de Estado.

Se um homem com estaturasuficiente para representar osEstados Unidos no exterior emnegociações como Secretário deAssuntos Externos se mostrar ca-paz de representar verdadeira-mente o Presidente, o Secretáriode Estado,.aináa a figura númeroum do Gabinete, terá mais tempopara traçar a política básica eexplicá-la ao Congresso. Umadas recentes falhas dos esforçosdiplomáticos americanos foi ohiato entre as opiniões da CasaBranca e do Congresso, que deixaos Estados Unidos, como entida-de, paralisado.

Com o Vice-Presidente atu-ando como um Primeiro-Minis-tro, e o Secretário de Estadobaseado em Washington, e de láorientando o Secretário de As-sunios Externos em negociações,os Estados Unidos certamente seachariam em melhor situaçãopara administrar seu poder e suainfluência.

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12 - JORNAl DQ BRASH Q Segunda-feira, 19/7/76 D l.° Caderno

FalecimentosMário Pinto da Miranda, 58

médico, membro da AcademiaNacional de Medicina e dlre-tor da Casa de Saúde SãoCamilo, viúvo da Teresa Mon-telro de Carvalho Miranda,deixa três filhos e uma neta,paranaense.

luis Cosia Furtado de Man-donca, 79, na Clinica São Vi-cente, Almirante-de-Esquadra emédico, foi diretor do HospitalMarcillo Dias a serviu no Hos-pitai da Marinha, no Sanató-rio Naval de Nova Friburgo •na ilha ds Trindade, participouna campanha de Laticia (guer-ra entre Peru e Colômbia) ano bloqueio de São Paulo, em1932. Nasceu no Estado doRio, filho do Almirante Rei-mundo de Melo Furtado daMendonça, deixa viúva AlaldeNogueira Furtado de Mendon-

ça e três filhos, comandantesda Marinha: Lauro, Luis e Sér-

gio.Heitor Vftor Vahía de Abreu,

49, na Casa de Saúde Dr Eiras,em Paracambi, fluminense, mé-dico, morava em Copacabana edeixa viúva Nilza Sabóia Vahíade Abreu.

Lotárlo Luigi Romano, 64, noHospital Adventista Silvestre,nasceu em Curitiba, comercia-rio, casado com Use RummertRomano.

Tercllia de Figueiredo, 78,no Hospital Samaritano, mora-va em Copacabana, viúva deJosé de Lima Figueiredo, dei-xa sete filhos.

Otto Pattala Rodrigues, 69,

no Hospital Miguel Couto,

gaúcho, oflci:.l administrativo,casado com Edlth Abreu Tel-xelra Rodrigues deixa um fi-lho.

Adalberto Fernandei, 63, noHospital Central do IASERJ,natural do Estado do Rio, fun-clonário público aposentado,morava em Vila Isabel, deixaviúva Nair Silvestre Fernandes• um filha, Wllma.

Castrlciano Santos, 76, naresidência, no Flamengo, ©fl-dal administrativo, casado comNeusa Duarte Santos, deixa

quatro filhos, paranaense.Manoel Marquei d* Crui, 78,

na residência, português in-dustrial, casado com VirgíniaEmílla da Cruz, deixa duas fi-lhas.

lourenco Russomano, 64, noHospital Central da UERJ, mo-rava na Tiiuca, relo|oeiro, ca-sado com Olga Pontes Russo-mano.

Áurea Moreira Schaeffer, 68,no Hospital das Clínicas Gaf-fré e Guinle, amazonense, viú-va de Harry Scheeffer.

José Aquino de Oliveira, 64,na Casa de Saúde Dr Eiras,nascido no Rio Grande doNorte, casado com Maria Iracida Silva Oliveira, morava naTiiuca, deixa 11 filhos.

Maria do Carmo Martint, 24,no Hospital São Sebastião, mo-rava na Penha, solteira.

Rita de Jesut Gama, 79, noHospital Espanhol, portuguesa,viúva, deixa dois filhos, JoãoPedro ¦ Carmem.

Nos EstadosMiguel Zank Filho, 50, em

São Paulo, deixa viúva MariaLobo Zank e três filhos: Ro-berto, Flávio e Marilena.

Serafina Sebastiana GallegoLorente, 66, em São Paulo,viúva do Vicente Lorente, dei-xa filhos, noras e netos.

Virgílio José de Maio, 68.em Viçosa, onde nasceu, dei-xa viúva Maria José de Meloe 10 filhos! José Nilson, Te-resa, Jane, Antônio, Lllínha,Virgílio, Marília, Marli, MariaLúcia e Noca.

José Vicente da Silva, 69,na Santa Casa de Misericórdia,

em Belo Horizonte, mineiro deBom Despacho, era viúvo deMaria Salomé de Silva a deixasete filhos: Antônio, Walde-mar, José, Conceição, Maria,Neli, Aparecida.

Pedro Ivo Gonçalves daCunha, 77, na residência, emPorto Alegre, gaúcho de Ca-choeira do Sul, foi diretor doDepartamento de AssuntosUniversitários da Secretaria deEducação e Cultura, casadocom laura Pereira da Cunha eCunha, deixa cinco filhos: El-sa, Pedro Ivo, Maria Laura, Jú-lio César e Carmem Helena.

No mundo

Seqüestrados em S. Gonçalopor homem que se dizda polícia aparecem mortos

Nem a polícia de Alcântara (São Gonçalo),nem as famílias de Joaquim da Silva Pereira eWilson Alves de Souza conseguiram até agora umaexplicação para a morte dos dois rapazes, ocorridasábado a tarde. Eles foram seqüestrados por umhomem que se dizia policial, próximo as suas casase assassinados no local conhecido como Bairro Mon-joio, naquela Cidade.

Joaquim nem Wilson tinham quaisquer ante-cedentes criminais, não estavam envolvidos com to-xicos e não tinham inimigos onde moravam nemno trabalho. Um detetive da Delegacia de Alcan-tara iniciou investigações, mas até agora nao foilocalizado o carro usado no seguestro, um Corcelvermelho.

entanto, são mencionadosapenas dois seqüestrado-res.

Logo que o carro saiu,levando os dois rapazes,Waldecir Claudlonor daSilva, tio de Joaquim, íolavisado, entrou no seucarro e saiu em persegui-ção aos seqüestradores, masperdeu-os de vista no localdenominado Bairro do Sa-cramento.

Foi à Delegacia de Al-cantara avisar à Policia elá encontrou Alais Faustode Souza, motorista da De-legacia de Jurujuba, Nite-rói, que havia encontradodois corpos na Rua Itape-mirim, Bairro do Monjolo.Em companhia do detetiveAntônio do Vale Medeiros,o tio de Joaquim, reconhe-ceu os dois corpos. Balea-dos várias vezes, os rapazestinham sinais de espanca-mento.

Mohammed Ben Arafa, 98,em Níce, França, ex-sultão doMarrocos da 1953 a 1955 foideposto quando voltou ao Po-der o atual Rei Mohammed V.

Mério Pisu, 66, em Velle-tri, Itália, ator de teatro ecinema, nascido em Montec-chio Emilia, deixa dois filhosda atriz Lilli Trucchl.

Mikhail Yanshin, 73, emMoscou, ator do Teatro de Ar-

te de Moscou por mais de 50anos, condecorado com o prê-mio oficial do Teatro Soviéti-co, possuía o título de Artistado Povo, um dot mais cobi-

çados da URSS.

Rina Morelli, 68, em Roma,Itália, nascida em Nápoles foi«triz de teatro • cinema, on-de trabalhou muitas vezes soba direção de Luchino Visconti.

AVISOS RELIGIOSOS

ANITA CASCARDO(FALECIMENTO)

+

Laurinda Abrunhosa Cal, consternada,comunica o falecimento de sua que-rida amiga ANITA e convida paren-

tes e amigos para o sepultamento hoje, dia19, às 14,00 horas, saindo o féretro da Ga-pela Real Grandeza n.° 7 para o CemitérioSão João Batista.

ANITA CASCARDO(FALECIMENTO)

+

A família de ANITA CASCARDO,consternada, comunica o seu faleci-mento e convida demais parentes e

amigos para o seu sepultamento hoje, dia 19,às 14,00 horas, saindo o féretro da CapelaReal Grandeza n.° 7 para o Cemitério SãoJoão Batista.

ESPANCAMENTOE MORTE

Joaquim, 23 anos, ser-vente, mora na Estrada En-genho do Roçado, localconhecido como Fazendado Ipiiba, São Gonçalo. Nosábado à tarde, foi ao ar-mazém do seu Edgar, namesma estrada, pagar aconta do mês e compraruma lata de cera. Lá en-çontrou com Wilson, 17anos.

As 15h, um Corcel ver-melho parou diante do ar-mazém e dele saltou umhomem armado que lnter-pelou os dois, dizendo-sepolicial. Joaquim e Wilsonforam revistados e o des-conhecido mandou que en-trassem no carro, onde es-tavam mais três homens,segundo relato de algunsmoradores próximos. Noregistro da ocorrência, no

ANT0NIETA TEIXEIRA DE SOUZA LIMA(FALECIMENTO)

+

José de Souza Lima, Sra., filhos, genro eneto, Augusto Carlos de Souza Lima, Sra.,filhos, genros, nora e netos, Maria Anto-nieta de Souza Lima, Geralda e Heitor de

Souza Lima, comunicam o falecimento de sua que-rida mãe, sogra, avó e bisavó ocorrido ontem e con-vidam para o sepultamento que será realizado hoje,dia 19 de julho de 1976 às 16 horas, no Cemitériode São João Batista, saindo o féretro da Capela RealGrandeza, n.° 6.

RPV N.o 2089

BEATRIZ ELLIS TRONE(MISSA DE 7.° DIA)

+

Dimitri Trone, Guilherme Ellis e senhora,Eudoxia Ellis, Jack Thomas e senhora (ausen-tes), agradecem as manifestações de pe-sar e convidam os parentes e •amigos para

a missa de 7.° dia da nossa adorada esposa, irmã ecunhada BEATRIZ ELLIS TRONE, que por sua alma,mandam celebrar amanhã, terça-feira, dia 20, às11,30 horas, na Igreja de N. S. da Boa Morte, àRua do Rosário esquina com Av. Rio Branco.

J0SE ANTÔNIO DOS SANTOS(1? ANO DE SAUDADE)

+

Sua Viuva Maria da Conceição Trigos? dosSantos e seus familiares participam queserá rezada missa pelo eterno descanso deseu muito querido e saudoso JOSÉ; por

gentileza da Imperial Irmandade na Igreja de NossaSenhora da Glória do Outeiro, na Ladeira da Glóriaterça-feira dia 20 de julho às 9,30 horas.

JOSÉ DA ROCHALABANDEIRA FILHO

(MISSA DE 7.° DIA)

+

Sua família agradece a solidariedadee participa a Missa de 7.° dia, a rea-lizar-se na Matriz dos Sagrados Cora-

ções, à Rua Conde de Bonfim 474, amanhã,às 9,30 horas.

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W J ¦^mfjm£i?A^tm,^ *M mmmmmWAWè/m l^tom P%MmmW*W Mmijr^Ê lk*Atingido no meio da pista, o ônibus bateu em dois carros parados

Ônibus avança sinal e causa4 colisões em Copacabana

Ao avançar o sinal, em alta veloci-dade, no cruzamento da Rua Júlio deCastilhos com Eaul Pompéia, em Copa-cabana, o ônibus da linha São Salvador—Leblon, de placa IA 6377, foi atingido poroutros dois, imprensou uma Kombi, es-taclonada na calçada, bateu em mais doiscarros e feriu cinco pessoas. A uma pas-sageira ferida, o motorista pedia, aiosgritos, que ela o declarasse inocente.

O acidente interrompeu o tráfegodurante meia hora, ontem de manhã, en-tre as Ruas Francisco Sá e Francisco Ota-viano e os quatro guardas da PM des-viaram os carros que vinham pela RuaRaul Pompéia para a Av. Copacabana.

O motorista causador do acidente,Geraldo Antunes Lopes, vinha pela Jú-lia de Castilhos no sentido Ipanema—Co-pacabana quando no cruzamento da RuaRaul Pompéia avançou o sinal. Dois ôni-bus, Muda—Copacabana, placa IA 7937,e Horto—Lido, placa XM 8592, que vi-nham da Raul Pompéia, frearam masbateram no lado esquerdo do que avan-çou o sinal.

Com o impacto, o ônibus São Salva-dor atingiu uma Kombi estacionada nacalçada em frente à Galeria do CinemaII, imprensando-a contra a pilastra pre-ta do Edifício Bronx. Desgovernado, ain-da pegou o lado direito de um Galaxie,chapa GB 0172 RJ também estacionadoem frente à Galeria e parte traseira deum Opala, placa CJ0588.

PR. JOSÉ AURÉLIO SERRANO DE ANDRADE(MISSA DE 7.° DIA)

+

A família do Dr. JOSÉ AURÉLIO SERRANO DE ANDRADE,

profundamente consternada, agradece as manifestaçõesde pesar recebidas por ocasião de seu falecimento e con-

vida os demais parentes e amigos para a missa que por sua almafará celebrar amanhã, terça-feira, dia 20, às 12:00 horas, naIgreja da Santa Cruz dos Militares, à Rua 1.° de Março.

EDGAR DE BRITO LYRA(MISSA DE 7? DIA)

+

Elysea de Brito Lyra, Roberto de Brito Lyra, senhora e filhos, Ruy RossasNasaimento, senhora, filhas,'genros e netos, Germano de Brito Lyra,senhora e filhos, Aurelino Augusto Leal Ferreira, senhora e filhos, Octa-vio de Castro Leal, senhora, filhos e genro convidam os parentes e

amigos para a missa de 7? dia em sufrágio da alma de seu querido esposo, pai,sogro, avô e bisavô, EDGAR, a realizar-se terça-feira, dia 20, às 9,00 horas naIgreja de Nossa Senhora do Carmo, na Rua 1? de Março.

Ladrão passaa madrugadaem fuga

Cinco bandidos que, àmeia-noite de domingo, emGuadalupe, roubaram umOpala para praticar assai-tos, nada mais puderam ,ía-zer, durante a madrugada,senão fugir da policia. Ul-trapassaram limites de ve-locidade em área militar,destelharam um barracopara se esconder, rompe-ram o cerco pintados deanilina, mas entraram ,np. terreno de um sargento que,a bala, os expulsou.

Nesta altura, três se eri-tregaram e dois consegui-ram fugir. José Carlos Cp.ii,-tlnho, 29 anos, João Carlosdos Santos e Jorge Luis Me-nezes, ambos com 18 anoi,foram recolhidos ao xadrezda 31a. DP e ainda tiveramque ouvir piadas dos outrospresos: vestiam somentecalções e os policiais nâplhes permitiram retirar amaquilagem de anilina.FUGA

Das cinco vitimas atendidas no Ro-cha Maia — Walter Spicher, MarlyMartins de Araújo, Clarice Damian Silvae Ilka Tereza da Silva — o motorista daKombi, Martino Machado da Silva, foi oferido mais grave, atingido na cabeça enas pernas e foi transferido do HospitalRocha Maia para o Sousa Aguiar.

Segundo Ivete Assis da Silva, pas-sageira do ônibus da linha São Salva-dor, o motorista Geraldo Antunes Lo-pes avançou o sinal da esquina da Júliode Castilho com Raul Pompéia e, comovinha em alta velocidade, não teve tem-po de frear nem desviar o veículo dosdois ônibus que vinham da Raul Pom-péia.— Logo que o ônibus bateu, houvepânico entre os passageiros. Uma moçaque estava com um menino de 7 anossaltou chorando, agarrada na criança,pedindo socorro. O motorista berravapara ela: "Pelo amor de Deus, diz queeu sou inocente", e repetia a frase atéque chegaram o curiosos — conta Ivete.

Ela achou um absurdo que um mo-torista que avança um sinal ainda peçaaos passageiros para inocentá-lo. Ivetenão se feriu, mas afirmou que a moça ea criança sangravam muito e os outrospassageiros — cerca de cinco pessoas —também se revoltaram. "Eu sempre façoo trajeto Ipanema ao Catete, por issoposso dizer que os motoristas são unsloucos."

Armados com uma cara-bina Urco e dois revolve-res calibre 32, José Carlos,João Carlos, Jorge Luis^eoutros dois companheirosroubaram o Opala de Her-mes Antônio dos Santos,em Guadalupe, e nele sai-ram para assaltar postos degasolina. Informada dorou-bo, a 31a. DP acionou via-turas de ronda pelo rádio,e, pouco depois, o Opala eraperseguido pela patrulha'n?54-0304, comandada pelocabo Ealthar, que os viu naRua Capitão Teixeira, emMagalhães Bastos.

Em alta velocidade, pas-saram pela área do Exér-cito, perto do 25? Batalhãode Logística, na Rua Gen.Canrobert Pereira da Cos-ta, e ali deixaram cair umpente de balas. A esta ai-tura, já eram perseguidospor uma patrulha militar 'eum camburão da 33a,. DP.Os cinco assaltantes resol-veram, aí, tentar a fuga apé.

Dois logo escaparam é osoutros três pularam o mu-ro da casa n.° 1510 da RuaGen. Canrobert Pereira daCosta e, no terreno, viramum barraco com materialde construção, onde entra-ram pelo teto. José Carlos,João Carlos e Jorge Luis,todos brancos, tiraram-asroupas, e pintaram os cor-pos com anilina preta quehavia no barraco e, assimdisfarçados, conseguiramchegar à rua e passar entreas viaturas. Mas já eram,então, perseguidos tambémpelo dono do barraco," Mosargento da PM IsaltinoPinto, que, alertado pelaempregada, saiu de umafesta no vizinho e foi verque barulho era aquele nofundo de seu quintal. Osargento fez uma fuzilaria,mas ninguém se feriu. Ostrês assaltantes é que'de-cidiram se entregar. -""

UFFabrecongressosde anatomia

Sob a presidência do Mi-nistro da Justiça, foi insta-lado ontem, no auditórip.,daReitoria da UniversidadeFederal Fluminense, em Ni-terói, o XI Congresso Bra-sileiro de Anatomia e o IILuso Brasileiro dessa mes-ma especialidade, que con-tarão com a presença

"de

quase 1 mil 500 inscritos.Até o dia 23 serão apresen-tados 204 temas livres, novecursos sobre anatomia apli-cada, além de conferênciase painéis.

FRANCISCA OSÓRIOMASCARENHAS

(MISSA DE 30.° DIA)

A A Família de FRANCISCA OSÓRIO MASCARENHAS¦ convida todos os seus parentes e amigos para a

Missa que será realizada na Capela da Fundação Osório,à Rua Paula Ramos n.° 52, amanhã, terça-feira, dia 20,às 10,00 horas. Antecipadamente agradece a todos quecomparecerem a este ato de fé cristã.

MAURÍCIO SERRANO VIEIRA(FALECIMENTO)

+

Etelvina Vieira Crown; Annita Bergerot; Alceu Serrano Vieira;Edith Lacerda Vieira; Carmen Dora Guimarães (Carmita); JeanBergerot; Lenita Bergerot; Fernando Lacerda Vieira comuni-

cam o falecimento de seu irmão e tio MAURÍCIO e convidam para osepultamento hoje, segunda-feira, dia 19, às 16,00 horas, saindo oféretro da Capela Real Grandeza n.° 8 para o Cemitério São JoãoBatista. <p

DR. MARIO PINTO DE MIRANDAMÉDICO

(falecimento)

+

Jorge Olavo Monteiro de Miranda; Mario Pinto de Miran-da Filho; Maria Regina Miranda Ewald e Walter Ewaldcumprem o doloroso dever de comunicar o falecimento

de seu pai e sogro ocorrido ontem dia 18 e convidam para oseu sepultamento hoje, dia 19, segunda-feira, às 11:00 horas,saindo o féretro da Capela Real Grandeza n.° 1 para o CemitérioSão João Batista.

HELENA E. FERNANDES(MISSA DE 7? DIA)

+

Aldemar, Nelly e Claudia Fernandes Porto,-Maria Tereza Xavier Fernandes, Leonór'Pereira Rangel, Lygia For.tfer Martins, Ma->-;ria Edith F. Carvalho, Áurea de O. Maia e

Ivy Simões convidam parentes e amigos de HELENA,'para a missa que será celebrada ern intenção de ,sua alma, no dia 20 de julho, terça-feira, às 11horas, na Capela do Colégio Sacré-Coeur de Mane(Rua Toneleiro-Copacabana).

HELENA E. FERNANDES(MISSA DE 7? DIA)

+

Fran Martins, Maria Lúcia Fernandes Mar-,

tins, Ivan Sérgio e Paulo, Francisco e Vânia

Bezerra de Menezes, Jandira Távora e Elza

de Queiroz Fernandes, primos e Tia de HE-

LENA, convidam para a missa que será celebrada em

intenção de sua alma, no dia 20 de julho, terça-

feira, às 11 horas, na Capela do Colégio Sacré-

Coeur de Marie (Rua Toneleiro-Copacabana).

12 -•.feacilch.» JORNAL DO BRASIL D Segunda-feira, 19/7/76 D 1-° Caderno

FalecimentosMário Pinto de Miranda, 5B

médico, membro da AcademiaNacional de Medicina e dire-tor da Casa de Saúde SãoCamilo, viúvo de Teresa Mon-teiro de Carvalho Miranda,deixa três filhos • uma neta,

paranaense.Luii Coifi Furtada do Min-

donca, 79, na Clínica São Vi-ccnte, Almirante-de-Esquadra emédico, foi diretor do HospitalMarcilio Dias e serviu no Hos-

pitai da Marinha, no Sanató-rio Naval de Nova Friburgo ena ilha de Trindade, participouna campanha de laticia (guer-ra entre Paru e Colômbia) .no bloqueio de São Paulo, em1932. Nasceu no Estado doRio, filho do Almirante Rai-mundo de Melo Furtado deMendonça, deixa viúva AlaideNogueira Furtado de Mendon-

ça e três filhos, comandantesda Marinha: Lauro, Lufs e Sér-

gio.Heitor Vitor Vahí* de Abreu,

49, na Casa de Saúde Dr Eiras,em Paracambi, fluminense, mé-

dico, morava em Copacabana e

deixa viúva Nilza Sabóia Vahía

de Abreu.

lotário luigi Romano, 64, no

Hospital Adventista Silvestre,

nasceu em Curitiba, comercia-rio, casado com' Use Rummert

Romano.

Tercilia de Figueiredo, 78,

no Hospital Samaritano, mora-

va em Copacabana, viúva de

José de lima Figueiredo, dei-

xa sete filhos.Olta Pattala Rodrigues, 69,

no, Hospital Miguel Couto,

gaúcho, oflciM administrativo,casado com Edlth Abreu Tel-xaira Rodrigues deixa um fi-lho.

Adalberto Fernandes, 63, no

Hospital Central do IASER),natural do Ejtado do Rio, fun-

cionário públl:o aposentado,morava em Vila Isabel, deixa

viúva Nair Silvestre Fernandes

e um filha, Wilma.Castriciano Santos, 76, na

residência, no Flamengo, ©fl-

ciai administrativo, casado com

Neusa Duarte Santos, deixa

quatro filho-, paranaense.Manoel Marquei da Cruz, 78,

na residência, português in-

dustrial, casado com Virgínia

Emilia da Cruz, deixa duas fi-

lhas.lourenço Russomano, 64, no

Hospital Central da UERJ, mo-

rava na Tijuca, relojoeiro, ca-

sado com Olga Pontes Russo-mano.

Áurea Moreira Scheeffer, 68,

no Hospital das Clínicas Gaf-fré e Guinle, amazonense, viú-va de Harry Scheeffer.

José Aquino de Oliveira, 64,na Casa de Saúde Dr Eiras,nascido no Rio Grande doNorte, casado com Maria Iracida Silva Oliveira, morava naTiiuca, deixa 11 filhos.

Maria do Carmo Martins, 24,no Hospital São Sebastião, mo-rava na Penha, solteira.

Rita do Jesus Gama, 79, noHospital Espanhol, portuguesa,viúva, deixa dois filhos, JoãoPedro e Carmem.

Seqüestrados em S. Gonçalopor homem que se dizda polícia aparecem mortos

Nem a polícia de Alcântara (São Gonçalo),nem as famílias de Joaquim da Silva Pereira eWilson Alves de Souza conseguiram até agora umaexplicação para a morte dos dois rapazes, ocorridasábado a tarde. Eles foram seqüestrados por umhomem que se dizia policial, próximo as suas casase assassinados no local conhecido como Bairro Mon-joio, naquela Cidade.

Joaquim nem Wilson tinham quaisquer ante-cedentes criminais, não estavam envolvidos com tó-xicos e não tinham inimigos onde moravam nemno trabalho. Um detetive da Delegacia de Alcan-tara iniciou investigações, mas até agora não foilocalizado o carro usado no seguestro, ura Corcelvermelho.

Nos EstadosMiguel Zank filho, 50, em

São Paulo, deixa viúva Marialobo Zank e três filhos: Ro-

berto, Flávio e Marilena.Serafine Sebastiana Oallego

lorente, 66, em São Paulo,viúva de Vicente Lorente, dei-

xa filhos, noras e netos.Virgílio Josó de Melo, 68.

em Viçosa, onde nasceu, dei-xa viúva Maria José de Meloe 10 filhos: José Nilson, Te-resa, Jane, Antônio, lilinha,Virgílio, Marília, Marli, MariaLúcia e Noca.

José Vicente da Silva, 69,na Santa Casa de Misericórdia,

em Belo Horizonte, mineiro deBom Despacho, era viúvo deMaria Salomé da Silva e deixasete filhos: Antônio, Walde-mar, José, Conceição, Maria,Neli, Aparecida.

Pedro Ivo Gonçalves daCunha, 77, na residência, emPorto Alegre, gaúcho de Ca-choeira do Sul, foi diretor doDepartamento de AssuntosUniversitários da Secretaria deEducação e Cultura, casadocom Laura Pereira da Cunha eCunha, deixa cinco filhos: El-sa, Pedro Ivo, Maria Laura, Jú-lio César e Carmem Helena.

ESPANCAMENTOE MORTE

Joaquim, 23 anos, ser-vente, mora na Estrada En-genho do Roçado, localconhecido como Fazendado Ipiiba, São Gonçalo. Nosábado à tarde, foi ao ar-mazém do seu Edgar, namesma estrada, pagar aconta do mês e compraruma lata de cera. Lá en-controu com Wilson, 17anos.

As 15h, um Corcel ver-melho parou diante do ar-mazém e dele saltou umhomem armado que inter-pelou os dois, dizendo-sepolicial. Joaquim e Wilsonforam revistados e o des-conhecido mandou que en-trassem no carro, onde es-tavam mais três homens,segundo relato de algunsmoradores próximos. Noregistro da ocorrência, nb

entanto, são mencionadosapenas dois seqüestrado-res.

Logo que o carro saiu,levando os dois rapazes,Waldecir Claudionor daSilva, tio de Joaquim, íoiavisado, entrou no seucarro e saiu em persegui-ção aos seqüestradores, masperdeu-os de vista no localdenominado Bairro do Sa-cramento.

Foi ã Delegacia de Al-cantara avisar à Policia elá encontrou Alais Faustode Souza, motorista da De-legacia de Jurujuba, Nite-rói, que havia encontradodois corpos na Rua Itape-mirim, Bairro do Monjolo.Em companhia do detetiveAntônio do Vale Medeiros,o tio de Joaquim, reconhe-ceu os dois corpos. Balea-dos várias vezes, os rapazestinham sinais de espanca-mento.

No mundo

V.

Mohammed Ben Arafa, 98,em Nice, França, ex-sultão doMarrocos de 19S3 • 19SS foideposto quando voltou ao Po-der o atual Rei Mohammed V.

Mário Pisu, 66, em Velle-tri, Itéiia, ator de teatro ecinema, nascido em Montec-chio Emilia, deixa dois filhosda atriz lilli Trucchl.

Mikheil Yanshin, 73, emMoscou, ator do Teatro de Ar-

te de Moscou por mais de 50anos, condecorado com o prê-mio oficial do Teatro Soviéti-co, possuía o título de Artistado Povo, um dos mais cobi-

çados da URSS.

Rins Morelli, 68, em Roma,Itália, nascida em Nápoles foiatriz de teatro e cinema, on-de trabalhou muitas vezes soba direção de Luchino Visconti.

ANTONIETA TEIXEIRA DE SOUZA LIMA(FALECIMENTO)

+

José de Souza Lima, Sra., filhos, genro eneto, Augusto Carlos de Souza Lima, Sra.,filhos, genros, nora e netos, Maria Anto-nieta de Souza Lima, Geralda e Heitor de

Souza Lima, comunicam o falecimento de sua que-rida mãe, sogra, avó e bisavó ocorrido ontem e con-vidam para o sepultamento que será realizado hoje,dia 19 de julho de 1976 às 16 horas, no Cemitériode São João Batista, saindo o féretro da Capela RealGrandeza, n.° 6.

RPV N.° 2089

AVISOS RELIGIOSOS

ANITA CASCARDO(FALECIMENTO)

+

laurinda Abrunhosa Cal, consternada,comunica o falecimento de sua que-rida amiga ANITA e convida paren-

tes e amigos para o sepultamento hoje, dia19, às 14,00 horas, saindo o féretro da Ca-pela Real Grandeza n.° 7 para o CemitérioSão João Batista.

BEATRIZ ELLIS TRONE(MISSA DE 7.» DIA)

+

Dimitri Trone, Guilherme Ellis e senhora,Eudoxia Ellis, Jack Thomas e senhora (ausen-tes), agradecem as manifestações de pe-sar e convidam os parentes e amigos para

a missa de 7.° dia da nossa adorada esposa, irmã ecunhada BEATRIZ ELLIS TRONE, que por sua alma,mandam celebrar amanhã, terça-feira, dia 20, às11,30 horas, na Igreja de N. S. da Boa Morte, àRua do Rosário esquina com Av. Rio Branco.

ANITA CASCARDO(FALECIMENTO)

+

A família de ANITA CASCARDO,consternada, comunica o seu faleci-mento e convida demais parentes e

amigos para o seu sepultamento hoje, dia 19,às 14,00 horas, saindo o féretro da CapelaReal Grandeza n.O 7 para o Cemitério SãoJoão Batista.

(p

J0SE ANTÔNIO DOS SANTOS(1? ANO DE SAUDADE)

+

Sua Viuva Maria da Conceição Trigoso dosSantos e seus familiares participam queserá rezada missa pelo eterno descanso deseu muito querido e saudoso JOSÉ; por

gentileza da Imperial Irmandade na Igreja de NossaSenhora da Glória do Outeiro, na Ladeira da Glóriaterça-feira dia 20 de julho às 9,30 horas.

JOSÉ DA ROCHALABANDEIRA FILHO

(MISSA DE 7.° DIA)

+

Sua família agradece a solidariedadee participa a Missa de 7.° dia, a rea-lizar-se na Matriz dos Sagrados Cora-

ções, à Rua Conde de Bonfim 474, amanhã,às 9,30 horas.

_^_BE_E^SB_.* ^H l_B__l HIhjO_*í m. ^BH-K^I-i _PS _é_1 ¦SSHgílJBUvwií v__^__^__i __B^H ^mjnm^^j:9mWf^*m^í-' ^^RIWWH l»_k_____

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'vr Jm ¦_£««_¦ -_k-fli k %¦%«.-,Atingido no meio da pista, o ônibus bateu em dois carros parados

Motorista de ônibus é mortoem Copa após bater em carro

O motorista <do ônibus dalinha 522 (Vidigal—Mouris-co), Jorge Gomes de Oli-veira foi assassinado a ba-Ia porque quebrou ontem ànoite, a lanterna traseirade uma Brasília no interiordo Túnel Major Rubem Vaz,em Copacabana. O passa-geiro do carro, em movi-mento, já na Rua RaulPompéia, em frente ao n.°231 fez um disparo e atin-giu a cabeça da vitima.

O ônibus desgovernou-se,rodou mais alguns metros ecolidiu com a traseira deoutro coletivo, da linha 123(Praça Mauá—Jardim deAlan), estacionado no pon-to da esquina das RuasSousa Lima e Raul Pom-péia. O motorista baleado,juntamente com três deseus passageiros feridos, foiconduzido por outro carroda empresa para o HMC,onde já chegou morto.

REPRESÁLIA

No interior do Túnel Ma-jor Rubem Vaz, às 23hl5mde ontem, em Copacabana,o motorista Jorge Gomes de

Oliveira, casado, 37 anos, aovolante do ônibus placaXM-4465, número de ordem51116, da empresa Transpor-tes Amigos Unidos, em con-seqüência de manobras detransito mal feitas, quebroua lanterna traseira direitade uma Brasília marrom(placa não identificada) eprosseguiu sem se importarcom as queixas dos ocupan-tes do carro.

Menos de 50 metros adi-ante, em frente ao n.° 231,o passageiro da Brasília sa-cou de uma arma e atirouem direção à cabeça do pro-iissional do volante. A balapenetrou pela têmpora es-querda e o motorista per-deu o controle do coletivo.

Metros adiante chocou-secom a traseira do ônibusplaca XM-8923, n.° de ordem21589, da empresa CasteloAuto ônibus, dirigido porJosé Loureiro, de 49 anos,que recolhia passageiros noponto da esquina das RuasSousa Lima e Raul Pompéia.Em conseqüência feriram-se,Jorge Gomes de Oliveira,Evaristo do Castro Rangel eServando Alvares Gonzales,

passageiros do ônibus des-governado.

O motorista de outro ôni-bus da mesma empresa docolega ferido conduziu-oe seus passageiros para oHMC, mas Jorge Gomes deOliveira já chegou morto. ADelegacia de Homicídios ea 13a. DP estão investigan-do.

Em MinasBelo Horizonte — Três

ônibus da empresa UnidaMansur e Filho Ltda., deJuiz de Fora, transportan-do romeiros de Bom Jesusde Minas para Aparecida doNorte (SP), engavetaram-se ontem, às 6h30m no Km4 da BR-354, nas proximida-des de Caxambu, ferindogravemente 22 pessoas, in-ternadas na Casa de Saúdede Itamonte.

Os ônibus haviam deixa-do Bom Jardim de Minasàs 21h de sábado, com cer-ca de 100' passageiros. A Po-licia Rodoviária atribui oacidente às más condiçõesde visibilidade na pista, de-vido à neblina.

DR. JOSÉ AURÉLIO SERRANO DE ANDRADE(MISSA DE 7.° DIA)

+

A família do Dr. JOSÉ AURÉLIO SERRANO DE ANDRADE,

profundamente consternada, agradece as manifestaçõesde pesar recebidas por ocasião de seu falecimento e con-

vida os demais parentes e amigos para a missa que por sua alma

fará celebrar amanhã, terça-feira, dia 20, às 12:00 horas, na

Igreja da Santa Cruz dos Militares, à Rua 1.° de Março.

EDGAR DE BRITO LYRA(MISSA DE 7? DIA)

+

Elysea de Brito Lyra, Roberto de Brito Lyra, senhora e filhos, Ruy RossasNascimento, senhora, filhas, genros e netos, Germano de Brito Lyra,

senhora e filhos, Aurelino Augusto Leal Ferreira, senhora e filhos, Octa-vio de Castro Leal, senhora, filhos e genro convidam os parentes e

amigos para a missa de 7? dia em sufrágio da alma de seu querido esposo, pai,sogro, avô e bisavô, EDGAR, a realizar-se terça-feira, dia 20, as 9,00 horas na

Igreja de Nossa Senhora do Carmo, na Rua 1? de Março. (p

Ônibus causaJP 4 colisões em&'" Copacabana

Ao avançar o sinal, cmalta velocidade, no cruza-mento das Ruas Júlio deCastilho com Raul Pompéia,om Copacabana, o ônibusda linha São Salvador—Le-blon, de placa IA 8377, foiatingido por outros dois,imprensou uma Kombi, es-tacionada na calçada, ba-teu em mais dois carros eferiu cinco pessoas. A umapassageira ferida, o moto-rtsta pedia, aos gritos, queela o declarasse inocente.

O acidente interrompeu otráfego durante meia hora,ontem de manhã, eníre asRuas Francisco Sá e Fran-cisco Otaviano e os quatroguardas da PM desviaramos carros que vinham pelaRua Raul Pompéia para aAv. Copacabana.SEQÜÊNCIA

O motorista causador do•acidente, Geraldo AntunesLopes, vinha pela Júlia deCastilhos no sentido Ipane-ma—Copacabana quando nocruzamento da Rua RaulPompéia avançou o sinal.Dois ônibus, Muda—Copa-cabana, placa IA-7937, eHorto—Lido, placa XM-8592,que vinham da Raul Pom-péia, frearam mas bateramno lado esquerdo do queavançou o sinal.

Com o impacto, o ônibusSão Salvador atingiu umaKombi estacionada na cal-cada em frente à Galeriado Cinema II, imprensan-do-a contra a pilastra pretado Edifício Bronx. Desgo-vernado, ainda pegou o ladodireito de um Galaxie, cha-pa GB-0172 RJ também es-tacionado em frente à Ga-leria e parte traseira de umOpala, placa CJ-0588.

Das cinco vitimas atendi-das no Rocha Maia — Wal-ter Spicher, Marly Martinsde Araújo, Clarice DamianSilva e Ilka Tereza da Silva— o motorista da Kombi,Martino Machado da Silva,foi o ferido mais grave,atingido na cabeça e naspernas e foi transferido doHospital Rocha Maia parao Sousa Aguiar.

Segundo Ivete Assis daSilva, passageira do ônibusda linha São Salvador, omotorista Geraldo AntunesLopes avançou o sinal daesquina da Júlio de Casti-lho com Raul Pompéia e,como vinha em alta veloci-dade, não teve tempo defrear nem desviar o veículodos dois ônibus que vinhamda Raul Pompéia.

— Logo que o ônibus ba-teu, houve pânico entre ospassageiros. Uma moça queestava com um menino desete anos saltou chorando,agarrada na criança, pe-dindo socorro. O motoristaberra para ela: "Pelo amorde Deus, diz que eu souinocente", e repetia a fra-se até que chegaram oscuriosos, conta Ivete.

Ela achou um absurdo queum motorista que avançaum sinal ainda peça aospassageiros para inocenta-lo. Ivete não se feriu, masafirmou que a moça e acriança sangravam muito eos outros passageiros — cer-ca de cinco pessoas — tam-bém se revoltaram.EM OLARIA

Manuel Alonso Pires Cou-to, português, casado, 48anos, residente à R. Silva eSouza, 46, em Olaria, diri-gia o VW GB -LA 1686 pelaR. Dr. Nunes, em Olaria, e,ao cruzar a R. Carlinda, co-lidiu com o ônibus GB-IA7588, linha 343 — Largo SãoFrancisco—Vista Alegre, di-rigido por Sérgio CorreiaPinto, casado, 26 anos, resi-dente à R. Gustavo de An-drade, 42/203, na Penha.

FRANCISCA OSÓRIOMASCARENHAS

(MISSA DE 30.° DIA)

JL A Família de FRANCISCA 0SÕRI0 MASCARENHASB convida todos os seus parentes e amigos para a

Missa que será realizada na Capela da Fundação Osório,

à Rua Paula Ramos n.° 52, amanhã, terça-feira, dia 20,

às 10,00 horas. Antecipadamente agradece a todos quecomparecerem a este ato de fé cristã.

MAURÍCIO SERRANO VIEIRA(FALECIMENTO)

+

Etelvina Vieira Crown; Annita Bergerot; Alceu Serrano Vieira;Edith Lacerda Vieira,- Carmen Dora Guimarães (Carmita); JeanBergerot; Le.nita Bergerot; Fernando Lacerda Vieira comuni-

cam o falecimento de seu irmão e tio MAURÍCIO e convidam para osepultamento hoje, segunda-feira, dia 19, às 16,00 horas, saindo oféretro da Capela Real Grandeza n.° 8 para o Cemitério São João.Batista. IP

DR. MARIO PINTO DE MIRANDAMÉDICO

(falecimento)

+

Jorge Olavo Monteiro de Miranda; Mario Pinto de Miran-

da Filho; Maria Regina Miranda Ewald e Walter Ewald

cumprem o doloroso dever de comunicar o falecimentode seu pai e sogro ocorrido ontem dia 18 e convidam para o

seu sepultamento hoje, dia 19, segunda-feira, às 11:00 horas,saindo o féretro da Capela Real Grandeza n.° 1 para o CemitérioSão João Batista.

HELENA E. FERNANDES(MISSA DE 7? DIA)

Alclemar, Nelly e Claudia Fernandes Porto,Maria Tereza Xavier Fernandes, LeonorPereira Rangel, Lygia Fontfer Martins, Ma-ria Edith F. Carvalho, Áurea de O. Maia e

Ivy Simões convidam parentes e amigos de HELfclNA,

para a missa que será celebrada em intenção de

sua alma, no dia 20 de julho, terça-feira, as li

horas, na Capela do Colégio Sacré-Coeur de Mane

(Rua Toneleiro-Copacabana).(P

HELENA E. FERNANDES(MISSA DE 7? DIA)

+

Fran Martins, Maria Lúcia Fernandes Mar-

tins, Ivan Sérgio e Paulo, Francisco e Vânia

Bezerra de Menezes, Jandira Távora e Elza

de Queiroz Fernandes, primos e Tia de HE-

LENA, convidam para a missa que será celebrada em

intenção de sua alma, no dia 20 de julho, terça-

feira/às 11 horas, na Capela do Colégio Sacre-

Coeur de Marie (Rua Toneleiro-Copacabana). ^

JORNAL DO BRASIL .{_ Segunda-feira, 19/7/76 D 1> Oaderno ECONOMIA - 13

Equipamentosnovos sãomais de mil

São Paulo — A XI Fei-ra da Mecânica Nacionale a VII da Eletroeletrô-nica permanecerão aber-tas no parque Anhembiaté o próximo dia 25, nu-ma área de 32 mil me-tros quadrados destands, apresentandomais de mil novos equi-pamentos nacionais, des-tinados a substituir si-milares importados.

Participam da mostraprodutos ou serviços dosseguintes setores: má-quinas para trabalharplástico, máquinas-íerra-mentas, máquinas paratrabalhar madeira, ter-rapiemagem, transpor-tes, metalurgia, equipa-mentos para tratamentode metais, ferramenta-ria, equipamentos e aces-sórios mecânicos, caldei-ras e acessórios, refrige-ração e tratamento doar, motores de combus-tão, motores elétricos,equipamentos para sol-da, aparelhos de comu-nicaçao, equipamentos ecomponentes eletruele-trônicos, geração e distri-buição, material de con-trole e proteção, ilumi-nação e outros.

ACESITA

Belo Horizonte — Téc-nicos da empresa norte-americana Ajax Manu-íacturing Co. iniciarãoesta semana a monta-gem da prensa com ca-pacidade para 6 miltoneladas, adquirida pelaForja Acesita S/A por1 milhão 100 mil dólares(Cr$ 12 milhões 100 mil)para produzir peças for-jadas de grande porte.

A prensa, que pesa 216toneladas, foi transpor-tada por uma carretaEuclydes de 220 pneus e30 eixos, desde o Rio deJaneiro até o distritoindustrial de Santa Lu-zia, sede da empresa,numa viagem que demo.rou 72 dias.

A empresa, colocará aprensa em operação nopróximo mês de outubro,produzindo virabrequinsde caminhões e roletesde tratores, além de ou-trás peças atualmenteimportadas, sob enco-menda das indústrias dosetor ferroviário, auto-mobüístico, petrolífero,petroquímico, naval eeletromecanico. A mate-ria-prima (aços especi-ais) será fornecida pelaAcesita. *

HERBITÉCNICA

A Herbitécnica, umaempresa brasileira, obte-ve junto ao Conselho deDesenvolvimento Indus-trial prioridade para aprodução no Brasil dedois tipos de herbicidas:o Diuron, muito usadopara proteção da cana-de-açúcar e estradas, eo Picloran, de utilizaçãoindicada nas pastagens.A produção de herbici-das no Brasil poderá pro-piciar uma economia de100 milhões de dólares,que é hoje o valor dessasimportações.

LOCOMOTIVA•MINEIRA

' Belo Horizonte — De-pois de uma fracassadaaudiência com o Minis-,tro dos Transportes, que•manteve seu apoio às•propostas pré-qualifica-¦das da Emaq e da Vil-lares, o grupo de em-presários mineiros quepretende a instalação de,uma fábrica de locomo-tivas no Estado se avis-tara amanhã, em Brasi-lia, com o Ministro daFazenda, Sr Mario Hen-rique Simonsen.

Os mineiros insistemem que uma das duasfábricas de locomotivasautorizadas pela Comis-são Coordenadora daPolítica de Locomotivasseja instalada no Esta-do, mas já obtiveram si-nal verde do Governofederal para negociar,pelo menos, a implan-tação da fábrica demotores diesel que aGeneral Electric Corpo-ration deverá montar nopaís-, em três meses, porforça do contrato desuppliers credit.'

Maquinas eEquipamentos ^^^**vmM^ÊMM^^M --i *íwmÉiflP'^B^l^H ip*^ -,1 ^

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Abimaq acredita na participaçãonacional no programa nuclear

São Paulo — O setor da in-dústria nacional de máquinasacredita que deve ter uma parti-oipação efetiva no programa nu-clear brasileiro, principalmente naprodução de componentes. Essaparticipação pode atingir em até65% de uma usina, pois todo o equi-pamento pesado representa 35% desua construção.

A afirmação é do presidenteda Associação Brasileira da Indús-tria de Máquinas, Abimaq, Sr El-nar Kok, que "prega a necessida-de de as indústrias do setor produzi-rem mais componentes no pais,do que propriamente máquinas.Se isto ocorresse, nós poderíamossubstituir a importação de convpo-nentes, que ainda é onerosa".

Explicou que "o país poderiapartir para a produção de bom-bas, válvulas, motores elétricos, es-truturas metálicas, comandos elé-tricôs e outros componentes, ne-cessarios a usinas nucleares". OSr Einar Kok disse ao JORNALDO BRASIL que "o setor já estáacostumado a viver com a infla-ção: "Veja, por exemplo, o depó-sito compulsório do aço não é in-cluido nos cálculos no momento deum reajuste de preços".

Expansão da mineração

O Sr Einar Kok disse que "amineração é um dos setores quemais vai se expandir. Não só amineração em si, como tambémtoda a parte de transporte e em-barque de minérios. O setor já temuma série de pedidos de máquinasespeciais".

Disse também que "a política

de substituição de importações es-tá fazendo com que se aumente ospedidos em carteira da indústriade máquinas, e provocando umcrescimento uniforme. O ritmo devendas do setor no primeiro se-mestre foi muito bom e as perspec-tivas para o segundo semestre sãoexcelentes"."O crescimento do setor, possoaté afirmar, foi acelerado, masdeverá no próximo ano procuraruma normalização no ritmo de pe-didos, sem estagnação."

Para o Sr Einar Kok "é neces-sário que o CDI estude o mercadonum duplo sentido. No atual mo-mento é preciso que se evite o mo-nopólio ou a pulverização de linhas.Os dois são nocivos para a Indús-tria de máquinas".

Diz também ser favorável a que"se dê prioridade às empresas dosetor já em operação para a ocupa-ção dos chamados "espaços vazios".Isso só servirá para o fortaleclmen.to do empresariado nacional. Oideal também é que o Governo dêprioridade à produção de compo-nentes eletromecânicos no pais.Creio que isso é realmente maisimportante do que se fabricar má-quinas.

O que o setor de máquinas es-tá pleiteando junto ao Governo dizrespeito à isenção do depósito com-pulsório, que está onerando muitoos custos de produção, segundo opresidente da Abimaq.

— A participação do setor debens de capital no terceiro estágiodo plano siderúrgico já atingiu a2/3, isto é, 66%, o que demonstraque a intenção do Governo é real-mente a de participação do em-presariado nacional".

CSN compra maismáquinas aquiBrasília — Atinge a 80% o in-

dlce médio de nacionalização dosequipamentos que compõem o pri-meiro grande conjunto de enco-mendas que estão sendo realizadaspela Companhia Siderúrgica Na-cional (CSN), no valor de Cr$ 2 bi-lhões para o terceiro estágio doprograma de expansão da usina devolta Redonda. O percentual decompras no parque nacional é su-parior em 15% às previsões da Si-derbrás.

As compras representam cer-ca de 20% do total previsto parainvestimentos em equipamentos noterceiro estágio. Existe a possibili-dade, segundo a própria CSN, demelhorar ainda mais este índice,na ocasião de colocação das enco-mtndas restantes. No terceiro está-gio, ora em conclusão,, a partici-pação da indústria nacional foi de25%.

Capacidade

ACORDOS E REVISÕES DE ACORDOSHOMOLOGADOS PELA CACEX

JANEIRO A MAIO DE 1976VALOR EM DÓLARES

Eipecificaçõet Ind. nacional I Ind. estrangeira | Total negociado

Extração d» mintrti» S0» 831,00 | SOO 831 WProduto» d» mirnrai» nio metálico» 2 514 797,68 | 604 0W.42 | 3 118 895,10'Metalúrgica

135 006 938,86 | 48 696 095,80 | 183 703 034,66Mecnic»

~~ 13 601 603,79 1 5 960 294,50 j 19 561 898,29

Material «letrico « de comunicação 709 726,00 321 971,00 1 031 697,00Material d» transporte 29 183 699,10 | 12 277 295,00 | 41 460 994,10Papel e papelão 3 128 245,36 | . 1 930 994,00 5 059 239.36Quimic»

54 704 203,09 | 14 508 208,11 [ 69 212 411,20

Produtos d» matéria plástica 2 423 652,00 j 1 033 419,00 j 3 457 071,00Têxtil 116 585,00 163 785,00 280 370,00Produto» alimentarei 1 418 009,00 128 670,00 j 546 679,00Transporte» 22 841 203,00 1 15 687 089,50 | 38 528 292,50

~

Atividade» diverte» 8 825 030,87 I 5 005 107,83 j 13 830 138,70

TOTAl 274 ?74 524,75 106 317 027,16 ) 381 291 551,91

Super-hangares

Brasília — Por encomenda daVárig, dois gigantescos hangares,ocupando uma área global de qua-se 30 mil metros quadrados e dis-pondo dos maiores vãos livres emestrutura metálica da América La-tina (136 metros de fachada), es-tão sendo construídos pela fábricade estruturas metálicas da CSN, noAeroporto Internacional do Rio deJaneiro (Galeão). Destinam-se aoabrigo dos grandes superjatos DC-10 da Varig.

Para que se possa dimensionar

melhor o tamanho des dois super-hangares, basta frisar que no Inte-rior de cada um poderia ser cons-truído um campo de futebol comdimensões oficiais (90m/110m), ser-vido por duas arquibancadas late-rais distantes cinco metros do cam-po, com capaciefade para receber10 mil espectadores. Sua altura li-vre é de 29 metros, corresponden-do à altura de um prédio de 9 pa-vimentos e sua altura total é de 43metros, o que eqüivale a um pré-dio de 14 andares. Para a constru-ção dos super-hangares serão con-sumidas 7 mil e 400 toneladas deaço estrutural.

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Projeto da Hughes Toolcausa polêmica na Sudene

O terceiro estágio de expansãode Volta Redonda elevará a capaci-dade instalada da usina de 2milhões e meio de toneladas porano, para 4 milhões e 600 mil tone-ladas, até 1980. Os principais in-vestimentos concentram-se no se-tor de laminação e os 10 primei-ros pacotes submetidos à concor-rência, referem-se a encomendaspara a parte mecânica.

Os vencedoresAs firmas ou consórcios vence-

doras das concorrências efetuadas,até agora, foram as seguintes: Má-quinas Piratininga, Innocenti In-dústria Mecânica S/A., ATB — In-dústria Mecânica S/A., Ishikawa-jima do Brasil, Mitsubishi (Japão)e Companhia Brasileira de Caidei-ras, Indústrias Villares S/A., Con-sóroio Hitachi — Indústrias Villa-res S/A., Consórcio Stein Surface(França) e Cimec Construções In-dústrias Mecânicas S/A. e Tsuba-kimoto Chain Company, do Japão.

Dessas, cinco são totalmentenacionais ou estão atuando emconsórcio com empresas japonesasou francesas.

O valor total desses equipa-mentos, considerados os preçosFob-origem para a parte impor-tada e valor Fob — fábrica paraparte nacional, monta a Cr$ 2 bi-lhões.

FinanciamentoTodas as compras serão colo-

cadas sob o regime de financia-mento bilateral. A parcela impor-tada será financiada por entidadefinanceira do país da firma parti-cipante estrangeira no consórcio ea parte nacional, através da Fi-name, órgão do Banco Nacional doDesenvolvimento Econômico. Prós-seguem na Companhia Siderúrgi-ca Nacional a avaliação de propôs-tas para a aquisição de outrosequipamentos para o III estágio deexpansão da empresa. Novos re-sultados deverão ser conhecidos nospróximos dias, no Rio de Janeiro.

A Hughes Tool está tentando junto àSudene a aprovação para que sejam con--jedidos incentivos fiscais ao seu projetono Nordeste, visando à fabricação deequipamentos para perfuração de poçosde petróleo. A Brasquip, empresa com-prada pela Hughes há cerca de doisanos, representa o grupo norte-amen-cano neste projeto que suscita inúmeraspolêmicas nos bastidores dos órgãos res-ponsáveis pelo desenvolvimento indus-trial brasileiro.

Com os contratos de risco o Brasiltorna-se um mercado ainda mais atraen-te para as empresas fabricantes aosequipamentos utilizados na perfuraçãodos poços. Tubos de perfuração, conexõese brocas terão sua demanda constante-mente aumentada diante dos planos exis-tentes para retirar petróleo do subsolo.Duas indústrias nacionais, a CBV e aEquipetrol, já atendem a uma substancialparte do mercado e certamente poderiamexpandir sua produção e atender a todasas necessidades. A Hughes Tool poderiaentrar no mercado com uma linha deprodutos que não conflitasse com as em-presas já instaladas, mas não é o queacontece e por este motivo existe a po-lèmlca.

Luta pelo mercadoA luta pelo mercado desses equipa-

mentos para perfuração de poços de pe-tróleo encontra-se em campo bastantedelicado, pois lida na realidade com umacorporação internacional de grande po-der econômico (a Hughes Tool) e umaempresa estatal brasileira que igualmen-te encontra-se na lista das 50 maioresempresas do mundo: a Petróleo Brasi-leiro S. A. (Petrobrás).

Foi a própria Petrobrás quem, hácerca de 10 anos, estimulou a cria-ção de inúmeras novas indústrias brasi-feiras para atender a uma demanda nocampo da extração do petróleo, cujas ne-cessidades eram preenchidas exclusiva-mente pelo exterior. Foi considerado, naépoca, que a produção por empresas bra-sileiras desses equipamentos era umaquestão de segurança nacional.

A entrada da Hughes no mercado éolhada com apreensão pois segundo ai-gumas fontes a empresa norte-america-na tem tendência a desenvolver unia es-tratégia~monopolística no mercado. Paratanto deveria em primeiro lugar elimi-nar a concorrência nacional. Na Argen-tina a Hughes conseguiu dominar o mer-cado desta forma.

A primeira manobra junto ã Petro-brás, no entanto, não parece ter surtidoefeito. O chefe da divisão de comprasda Petrobrás não considerou adequada aoferta da Hughes em passar a utilizarbrocas para perfuração num esquema defornecimento de prateleira: isto é, ao in-vés de encomendar às empresas que en-tão iriam produzi-las, a Hughes faria umestoque de brocas que colocaria à dis-posição da Petrobrás. Essa idéia não foiadiante por dois motivos básicos: em pri-meiro lugar a Petrobrás não poderia en-comendar exatamente o equipamentoque desejasse e ficaria restrita ao exis-tente nas prateleiras, e em segundo lugaras brocas da Hughes eram 35% mais ca-ras que as oferecidas normalmente pela

Pwl-Lutrdé

CBV. Um sistema desses, caso fosse apro-vado, provocaria um grave problema,pois a CBV como toda empresa nacionalde porte médio, dificilmente teria condi-ções financeiras de manter estoques ade-quados para competir com a Hughes.

Uma política industrialO presidente da CBV (faturou 20 ml-

lhões de dólares em 1975), Sr Paulo Di-dier, considera que o Governo deveria sepreocupar em definir com precisão os as-pectos da política industrial brasileira,no que se refere ao ingresso de novos h>vestimentos que vêm apenas duplicar ecompetir com os esforços que a empre-sa nacional já está realizando. Cita prir-cipalmente o exemplo da Hughes citan-do o ocorrido na Argentina.

O que a Hughes pretende é a im-plantação de uma fábrica no Nordes-te, com investimento de algumas dezenasde milhões de dólares, para fabricar bro-cas. A empresa norte-americana quer in-centivos fiscais para sua implantação epara a importação das máquinas opera-trizes de que vai necessitar. A Hughesplaneja produzir apenas brocas, entre-tanto com o tipo de fábrica que preten-de montar poderá competir em toda alinha com a CBV e com a Equipetrol.Para a Equipetrol a situação é especial-mente delicada pois está realizando in-vestimentos acima de 10 milhões de dó-lares em Salvador com apoio da Sudenee recursos do BNDE. Sobre essa aprova-ção do Governo ao seu projeto, e a pos-sibilidade de aprovação de um projetoconflitante, a direção da Equipetrol de-clina de fazer comentários.

Situação de confortoTodo esse debate está sendo mantl-

do no interior de órgãos como o Conserlho de Desenvolvimento Industrial, aSudene e o Ministério do Planejamento.Segundo alguns observadores não chegaa existir uma situação de confronto en-tre a empresa estatal e a empresa interrnacional. Ao menos neste caso a Petro-brás fica numa situação confortável deser apenas o comprador.

Entretanto o caso Hughes é um se-gundo exemplo, num curto espaço detempo, que se conhece de divergênciassobre critérios de aprovação de investi-mentos externos. Também neste caso asituação se repete: uma empresa inter-nacional de grande poder financeiro eknuw-how deseja implantar um projetoexatamente numa área em que 'já exis-tem empresas brasileiras. O último casoassim foi com a Mitsubishi, no CDI, sen-do que o projeto da empresa japonesaprovocou reações em contrário até daUsimec, que é uma empresa de bens decapital estatal cujos principais acionls-tas são o BNDE e a Usiminas (por exten-cão a Siderbrás). Se o confronto ao in-vés de ser com a Hughes fosse, por exem-pio com Smith International Industriais,a situação ficaria ainda mais difícil paraas empresas nacionais, pois este gruponorte-americano é ainda maior que aHughes, no que se refere a equipamen,-tos para petróleo, e é quem fornece aslicenças de fabricação de equipamentospara a CBV e para a Equipetrol. i

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14 - ECONOMIA JORNAL DO BRASIL D Segunda-feira, 19/7/76 D 1> Caderno

Informe Econômico

Desacelerandona importação

Passou ¦praticamente despercebidoum quadro divulgado pelo Ministro da Fa-zenda sobre as importações do Brasil rea-lizadas no período janeiro/maio. Nesse qua-dro verifica-se, por exemplo, que caíram asimportações de fertilizantes, de plásticos eborracha, de celulose e papel de ferro eaço, de metais não ferrosos e materiais detransporte, enquanto as compras de máqui-nas e equipamentos permaneceram estáveisem valor, caindo entretanto em peso.

Eis as comparações em valores, comoforam citadas pelo Ministro:

Varia-1975 1976 são %

Cereais 53 231 239 867 350

Combustíveis 1 238 903 1 520 151 22

Prod. Químicos 472 655 486 639 3

Fertilizantes 102 142 59 839 - 41

Plásticos e borracha 118 141 106 634 -10

Celulose e papel 94 852 87 989 - 7

Têxteis 45 106 50 6B8 12

Ferro/aço 710 329 185 058 - 74

Metais não ferrosos 204 021 153 803 - 24

Máquinas e mat. elétricos 1 298 173 1 298 816 0

Material de transporte 276 354 228 984 - 17

^m MULTIPLICS.A.

(Em milhões de dólares)

Dois fatos são particularmente signifi-cativos: a redução (em peso) nas importa-ções de máquinas e materiais elétricos e oaumento em valor nas importações de com-bustíveis e lubrificantes.

Parece evidente que a redução (no peso)das importações de máquinas deve se re-fletir nos planos de expansão das empresas,mas ainda não se pode deduzir o que sejamcortes nas compras do próprio Estado e oque sejam menores encomendas de par-ticulares.

De algum modo as restrições nas im-portações vêm beneficiando produtores do-mestiços. Mas isso só se acentua naquelessetores onde a substituição de importaçõesnão depende mais diretamente de novasimportações de equipamentos necessários àampliação de capacidades instaladas.

Uma taxa menor de crescimento doProduto Interno Bruto será a conseqüênciafatal dos cortes nas compras externas. Isso,contudo, só será mais sensível no últimotrimestre deste ano, quando se combinarãoos fatores externos (redução nas compras)e internos (restrições de crédito).

Outro ponto significativo: o aumentoviolento nas importações de combustíveis ederivados durante os primeiros cinco meses.É provável que uma parte desse aumentopossa ser creditada à formação de estoquesantecipados diante da ameaça de aumentodos preços pelos países da OPEP. Umaameaça que se transferiu para outubro/no-vembro ou até o fim do ano, como prognos-ticam alguns especialistas.

Pelo mercadoCaemi Cummins

A Caemi Cummins Motores S.A., em-presa controlada pelo grupo Caemi, acabade receber um pedido de 100 motores dieselfeito pela Cummins Engine Co. Inc., dos Es-tados Unidos, que serão exportados já a par-tir deste mês.

Lucro bancário

Belo Horizonte — O Banco de CréditoReal de Minas Gerais S.A. obteve no primei-ro semestre deste ano um lucro líquido deCr$ 102 milhões 55 mil 368, contra Cr$ 63milhões 503 mil 96 em igual período do anopassado. Enquanto o capital e reservas ele-varam-se, no final do semestre, a Cr$ 366 mi-lhões, os depósitos atingiram o total de Cr$ 2bilhões 674 milhões contra Cr$ 1 bilhão 823milhões 727 mil em igual período no anopassado. Também os empréstimos globaiscresceram de Cr$ 2 bilhões 681 milhões noprimeiro semestre do ano passado para Cr$ 4bilhões 474 milhões.

Engenharia do leite

Os problemas relacionados com a pro-dução, comercialização, engenharia e legis-tação de laticínios serão debatidos a partirde hoje até sexta-feira durante o III Congres-so Nacional de Laticínios, que se realizaráem Juiz de Fora, Minas, sob os auspícios daEmpresa Mineira de Pesquisas Agropecuárias— Epamig — e da Associação Brasileira deLaticínios.

Consórcio hidrelétrico

Setenta e três por cento dos equipamen-tos eletromecanicos e de linhar ,e transmis-são destinados à hidrelétrica de Palmar, quea empreiteira Mendes Júnior construirá noUruguai, serão fornecidos pela indústria bra-sileira, segundo a proposta vencedora daconcorrência internacional. A hidrelétrica so-bre o rio Negro será construída por um con-sórcio liderado pela Mendes Júnior: a En-gevix fará os projetos civil, mecânico e elé-tricô; a Montreal cuidará das linhas de trans-missão e subestações; a Mecânica Pesadafornecerá as turbinas; e a General Electricdo Brasil fabricará os geradores.

Rio: Av. Rio Branco, 80-219 221-9332S. Paulo: Rua Dr, Miguel Couto, B3 - 2? 37-4101

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Em todas as regiões agrícolasdo Brasil, aumenta a expectativa emtorno dos preços mínimos para assafras do ano que vem,a serem estabelecidos em brevepela Comissão de Financiamento daProdução — CFP —, do Ministérioda Fazenda. A reunião daCFP, marcada para os dias 26 e 28deste mês, foi adiada e deverá ternova data fixada na primeirasemana de agosto.Quando se reunir, a CFP terá quedecidir sobre problemas tão difíceisquanto a remuneraçãojusta para o feijão — preteridorepetidas vezes em benefíciode produtos mais votados e agoraescasso para o abastecimento

da população; o novo preço doalgodão — outro produtodesprestigiado e que começa aameaçar o abastecimento dasindústrias; e o novo preçoda soja — produto entre todos eleito,mas por isso mesmo ameaçadode perder sua competitividadeno mercado internacional.A política dos preços mínimospoderá trazer ainda novos dadospara a discussão do planejamentoagrícola no Brasil, até hoje umproblema deixado de lado peloGoverno e, mais naturalmente, pelosempresários. São estes, noentanto, que alertam para anecessidade de um plano diretorna agricultura nacional, capaz de

orientar o plantio e de colocar umaquilha na fixação dos preçosmínimos para as diversas culturas.O que não é possível — todosconcordam — é deixar as plantaçõesse expandirem sobre terrenosde cemitério, como aconteceu noboom da soja, ao sabor dasflutuações do preço naBolsa de Chicago. Aconteça o queacontecer com os preços, não épossível também permitir asubstituição de culturas essenciaisna alimentação popular por culturasde exportação, ao ponto decomprometer mais adiante ocontrole da inflação. Se otabelamento não resolve, adefinição de um plano diretor paraa agricultura pode ser uma solução.

Agricultor quer planejamento nos preçosSão Paulo — A agricultura nacional

necessita de um plano diretor para queo plantio seja orientado, mesmo diantedas diferenças regionais, pois, apesar doempenho da Comissão de Financiamentoda Produção — CFP — um dos maioresproblemas para a formulação dos preçosmínimos é a falta de um planejamentoglobal e de um acompanhamento rea-lista do setor pelo Governo.

Esta é a opinião do diretor da Fe-deração da Agricultura, Sr Joaquim Alei-xo; ao comentar a política de preços mi-nimos e a expectativa criada pelos no-vos Índices que a CFP fixará brevemen-te. Observa-se, em São Paulo, uma gran-de dificuldade para as entidades pesqul-sarem os custos do setor. A Secretaria deAgricultura, com melhor infra-estrutura,é, através da do Instituto de EconomiaAgrícola, quem tem melhores condiçõespara fazer essa apuração, e esta con-cLuindo seu último levantamento, quedeverá servir de subsidio para a deter-minação dos preços mínimos.

AlgodãoA Federação da Agricultura sugeriu

à CFP o preço mínimo para o algodãoda safra 1976/1977, em torno de Cr$ 80,00a arroba, com base em levantamentooficial em todo o Estado (Secretaria deAgricultura), que considerou todos oscomponentes dos custos atuais para plan-tar e colher uma arroba do produto, in-cluindo insumos e mecanização.

Presidente da Comissão Técnica daFaesp, o Sr José Azambuja disse que opreço mínimo não é um determinantepara as decisões de plantio dos produto-res: "Nunca investimos pensando emvender ao nivel mínimo, que é conside-rado na melhor das hipóteses como me-ro ressarcimento para garantir o paga-mento dos financiamentos."

O diretor da Faesp afirmou que umaprevisão de plantio feita pela Faesp in-dica que a área para a próxima safra ai-godoeira será aumentada em 40%, o quesignificará um crescimento real de 10%para o setor, considerando que a áreaplantada em 1975 foi menor em 30% emrelação a do ano anterior.

MilhoNa opinião do presidente da Comis-

são Técnica de Cereais Raizes e Tubér-culos da Faesp, Sr Joaquim Aleixo, osagricultores de São Paulo não terão con-dições de plantar milho para a próximasafra com perspectivas de rentabilida-de, se o preço mínimo a ser fixado pelaCFP for inferior a Cr$ 80,00 por sacade 60 quilos.

O agricultor citou como principal ra-zão para aquela reivindicação o aumen-to dos preços dos itens que formam ocusto do produto. Disse que a cada anoo milho exige mais fertilizantes e defen-slvos, devido ao crescente enfraquecimen-to da terra e redução da capacidade dedefesa da planta contra as pragas.

Citou também o aumento do vslorda mão-de-obra, atualmente paga na ba-se de Cr$ 40,00 por dia, o que correspon-de ao dobro do salário mínimo pago ao

trabalhador rural paulista. Há ainda oproblema da escassez nas regiões pro-dutoras. Informou que mais de 90% doslavradores recrutados — em intensadisputa — procedem das zonas urbanas(bóias-frias) o que, segundo ele, oneraainda mais os custos de mão-de-obra.

— A lavoura de milho no pais é umadas mais caras durante a colheita porqueboa parte dela é feita à mão. Temos pro-blemas com as máquinas colhedeiras,porque, mesmo rendendo bem, ainda oca-sionam perdas de 10%. Somos obrigadosa utilizar mais a colheita manual, poisboa parte das espigas se desprende dopé.

SojaPara o presidente da Associação Na-

cional dos Exportadores de Cereais —ANEC —, Sr Silvio Marenco, os preçosmínimos devem ser projetados em fun-ção das bases fixadas no ano anterior enão consideradas cotações do mercadoatual, evitando assim a incorporação devalores inflacionados.

O Sr Sílvio Marenco considera omercado atual para a soja como o maiorfator de estimulo para o produtor. Assim,sugere o preço mínimo de Cr$ 100,00 paraa soja, índice que considera como de sus-tentação e de interesse para o agricultor.

FeijãoA Bolsa de Cereais de São Paulo reú-

ne-se hoje para indicar, através da Co-missão de Feijão, o preço mínimo para otipo preto. Na opinião do presidente daentidade, Sr Salvador Firace, "é neces-sário um reajuste expressivo, tomando-sepor base, inclusive, os cálculos que leva-ram a Sunab a tabelar o produto".

— É preciso estabelecer também umreajuste razoável para os feijões de cores,com um acréscimo substancial sobre osníveis determinados no ano passado.Deveriam ser dados preços diferenciadospara os produtos que obedecerem ummaior rigor na seleção, limpeza e apre-sentação.

QUADRO DOS PRODUTORES

O quadro seguint» foi composto com bas* am dados lavantados junto ai comlatíei técnicas ata Fcdaracão daAgricultura • pala Bolsa d* Mercadoria», no caso do ftijio- prato.

ProdutoP. mínimo

75/76Sacê 60 k

Cri

P. pagos aolavrador30/6/76

Cri

P. mercadoInterno

Cri

P. mercadoexterno30/6/76

USS

P. mínimosugerido

Safra 76/77Crj

MilhoSojaAlgodãoFeijâo-pret»

40/91,0076/311,0043,40 (arroba)

150,00

60,00129,0080,00

150/160,00

76,00128,00120,00160/200,00

124/126,00259/269,00

11/ 12,00270,00

80,00120,0010,00

Obs.: Os pre;os mínimos para a safra 1976/77 para a mandioca, casulo, fio-de-sada • feijão-pralo ainda estiosendo levantados pelas entidades responsáveis.

Algodão paulista está em altaBrasilia — Apesar da disposição da

Comissão de Financiamento da Produ-ção (CFP) de exigir fiança bancária nastransações com algodão de seus esto-quês, as cotações do produto em plumacontinuam em alta, embora com menorintensidade do que nas semanas ante-riores. Todos os tipos cotados na Eolsade Mercadorias de São Paulo apresenta-ram acréscimo na semana passada.

Na semana, não houve colocação doalgodão da CFP na Bolsa. Amanhã, aComissão colocará à venda mais 20 milfardos (3 milhões e 600 mil toneladas)e a partir dai passará a exigir dos com-pradores uma fiança bancária nas ne-gociações a prazo. Os objetivos são osde evitar que o produto seja compradopor negociantes que não têm condiçõesde cumprir seus compromissos de con-trato e manter estáveis os niveis de pre-cos do algodão em pluma no mercadointerno.

No final da semana o tipo 5 paulis-ta foi cotado por Or$ 406, a arroba naBolsa, enquanto o .tipo 6 paulista tevepreço de Cr$ 373 por arroba. Os tiposgoianos, mais valorizados, foram cota-dos por Cr$ 452 (tipo 5) e por Cr$ 417(o tipo 6). Nas semanas anteriores, opreço do algodão em pluma na Bolsa deSão Paulo vinha subindo Cr$ 10 por dia,apesar da exigência anterior da CFP decaução das notas promissórias no valorda mercadoria negociada.

A Comissão de Financiamento daProdução ainda tem em estoques umtotal de 130 mil fardos do produto empluma. Os altos preços do algodão nomercado interno estão estimulando oaumento de plantio do produto. Para oParaná, as estimativas são de elevaçãoem 40% na área de plantio. O mesmoaumento de área plantada é previstopara São Paulo.

Desestímulos afetamprodução de feijão

Belo Horizonte — Os produtoresmineiros de feijão manifestaram suapreocupação com os planos de safrapara 1977, afirmando que se persis-tirem os baixos preços de comercia-lização somados às dificuldades cli-máiicas, a cultura poderá ser erradi-cada aos centros tradicionalmenteprodutores.

Segundo o presidente do Sindicatorural de São Gotardo, no Alto Para-naiba, Sr José Domingues, a atual po-litica de preços mínimos da Comissãode Financiamento da Produção —CFP — "c instrumento desestimulan-te, prejudicial e serve simplesmentepara atormentar os produtores, já cas-tigados por uma planta gravosa, quenão sabe se se desmancha com aschuvas ou com o sol".

Produção reduzida— Não existe solução para a cul-

tura do feijão fora do preço liberado— disse ele — ressaltando que se oGoverno insistir em falar em politicade preços mínimos este "não poderánunca ser inferior a CrS 350 a saca.Além disso, a produção mineira de fei-jão vem decrescendo porque os pro-dutores não dispõem de sementes se-lecionadas".

Explicou ainda o presidente doSindicato rural que "se o Governo ti-ver realmente a intenção de preservar

feijoeiro do pais, terá que isentar osprodutores de juros, facilitar financia-mentos e fornecer estoques de sêmen-tes".

Já o presidente do Sindicato Ru-ral de Rio Paranaiba, Sr Moacir Cae-tano da Silva, observou que o custode produção de 1 hectare de feijão"dificilmente se situa abaixo de CrS 1mil 700. A tendência natural da cul-tura é ser erradicada porque os pro-dutores que ainda se arriscam a cul-tivar feijão vivem enfrentando pro-blemas de toda sorte. O menor delesé exatamente a comercialização".

Explicou que "na última colheita,plantei sete sacos de sementes de fei-jão comprados a CrS 600 a unidade.Colhi 25 sacos de feijão, comercializa-dos a CrS 450. Foi uma experiênciapara nunca mais ser tentada em mi-nhas terras".

No Mimicipio de Rio Paranaiba,considerado o maior produtor mineirode feijão preto, a área plantada supe-ra 1 mil 400 hectares, com produçãoprevista, em termos de comercializa-ção a custos atuais, estimada em CrS

milhão 260 mil, "importância absolu-tamente ridícula para os 3 mil 100produtores que suportaram dificulda-des durante toda a floração".

O Sr Moacir Caetano da Silva es-clareceu que a safra sofreu "quebra"de 25%, "o que coloca os preços atuaiscompletamente fora da realidade. Opreço de garantia, se não for fixadoentre CrS 350 e CrS 400, fará certa-mente com que os produtores aban-donem os roçados de feijão pela soja,produto mais fácil de ser cultivado".

— Tabela de preços — disse ele— não queremos de jeito nenhum. Omelhor que o governo faz é liberaros preços para que todos tenham tran-quilidade na produção".

Já o presidente do Sindicato Ru-ral de Novo Cruzeiro, no Vale do Je-quitinhonha, Sr Pio Vilton Guedes,defendeu a política de preços mini-mos lembrando ser "a única alterna-Uva que os produtores têm para fugiràs investidas dos atravessadores. Ape-sar de sempre haver dificuldades naépoca da semeadura, provocadas pelacarência de mão-de-obra rural eprolongados ciclos de estiagem, a cul-tura de feijão represeiita 80% daocupação da força de trabalho, de-vendo continuar em expansão".

O município de Novo Cruzeiro,talvez um dos mais castigados peloêxodo rural no Nordeste mineiro, pro-duziu apenas 100 hectares de feijãoroxo, "já que toda a colheita foi pre-judicada pela seca que há cinco me-ses destrói tudo".

Com a entrada em operação doBanco do Brasil na região, os 2 mil130 produtores de feijão poderão en-contrar melhores condições de finan-ciamento, "apesar de apenas 300 es-tarem efetivamente interessados emhipotecar suas terras ao Banco".

O feijão é uma cultura difícil —explicou o presidente do Sindicatodo Comércio Atacadista de GênerosAlimentícios de Belo Horizonte, SrAbdalla Sarkis, "por melhor que sejao preço mínimo fixado pelo Governofederal, deverá continuar faltandono mercado".

Observou que somente a libera-ção de preços pelo governo permitiráque o agricultor arrisque-se a culti-var feijão, "planta pouco resistenteàs condições climáticas. Se chove mui-to — disse — a cultura fica inteira-mente perdida. Se faz sol, não há co-lheita".

Comercializado no mercado ata-caâista de Belo Horizinte a CrS 302,14a saca, o feijão conhecido como detipo "simples" está cotado no varejoa Cr$ 5,54 o quilo. "Feijão preto nãotemos. Os produtores estão esconden-do toda a safra", concluiu o Sr Ab-dallà Sarkis.

Industriais de mamona pedematé Cr$ 150 por saca de 60 kg

Salvador — Reina grande expectati-va entre industriais de mamona da Ba-hia quanto aos preços mínimos a seremfixados para o produto, que segundo elesdeve representar muito mais que umagarantia a nível de produtor, mas umgrande incentivo ao aumento de plantios,para fazer frente ao consumo de 450 miltoneladas de bagas previsto para o pró-ximo ano. Entendem que o preço mini-mo não deve ser inferior a Cr$ 130,00 porsaca de 60 quilos e há entre eles os quedefendem um preço de até Cr$.150,00.

Como explica o Sr Nelson Oliveira,Assesor do Instituto Nordestino para oFomento de Algodão e Oleoginosas — In-faol — os industriais estão muito pneo-eupados com a drástica redução da pro-dução de mamona verificada no País apartir do ano passado, quando a seca demamona chegou a ser cotada a Cr$ 35,00,preço que não dá sequer para cobrir oscustos de produção, estimado em Cr$60,00. No caso da Bahia, a seca que atin-ge as principais regiões produtoras agra-vou ainda mais a situação, estimando-seque a safra deste ano não chegue a 50mil toneladas contra 180 mil colhidas em1974.

Queda na produçãoA produção nacional prevista para

este ano, segundo dados do Tnfaol, é de170 mil toneladas, e para fazer frenteao consumo de 450 mil toneladas previs-to para 1977, é fundamental, no enten-der dos industriais, que o Governo fixeum preço mínimo que represente um in-centivo ao produto.

O saco de mamona, que no Iniciodeste ano estava sendo comercializado amais ou menos CrS 100,00, já está custan-do Cr$ 220,00 e as estimativas são deque dentro de pouco tempo alcance CrS250,00 e até mais que isto, pois os esto-quês nas industriais não são muito re-

presentativos devido à queda na pro-dução no ano passado. Km relação a 1974,a produção baiana sofreu uma quedaaproximada de 50%, passando de 180 milpara 90 mil toneladas, representando naépoca cerca de 40% da produção nacio-nal.

Na Bahia, como de resto em todas asregiões produtoras de mamona do Pais,a ampliação de plantios ganhou gran-de impulso a partir de 1973, quando sevislumbrou aumento do consumo de óleono exterior, em decorrência da crise dopetróleo. Naquele ano a tonelada de óleo(cerca de 2 mil 200 quilos de bagas) pas-sou de 300 dólares, e em dezembro jáatingia 500 dólares. A onda altista semanteve em 1974 e no meio do ano atonelada de óleo estava custando 1 mil600 dólares para em seguida sofrer umaqueda e fechar o ano com 780 dólares.

O ano de 1975 começou com essa co-tação, mas logo se registrou uma quedabrusca no preço, que chegou a 410 dóla-res, gerando séria crise entre os produ-tores, que passaram a não encontrar mer-cado, o que determinou, inclusive, a per-da de uma parcela significativa da pro-dução de 90 mil toneladas. Os dois pri-meiros meses desse ano foi de preço bai-xo — em torno, de 450 dólares — e apartir de março observou-se novo piquede alta com o produto atingindo no mêsde junho a cotação de 810 dólares portonelada de óleo.

Toda a produção baiana de mamo-na é exportada na forma de óleo. A par-ticipação do Estado foi determinante pa-ra que a receita de exportação do pro-duto alcançasse 37,3 milhões de dólaresem janeiro-maio desse ano, contra 20,4milhões de dólares no mesmo períododo ano passado. O crescimento na recei-ta, entretanto, foi devido apenas a au-mento no volume exportado, já que nosnegócios completados até maio o pre-co médio da exportação ficou 20% sbai-xo do obtido em 11)75.

JORNAL DQJRASIL g Segunda-feira, 19/7/76 D 1." Caderno ECONOMIA - 15

O diretor da Mc Kinsey andCompany, Louis Gerstner, em en-trevista ao JORNAL DO BRASIL,fez a previsão de que o Brasil nospróximos anos enfrentará maioresdificuldades para atrair recursosexternos. Gerstner acredita que aeconomia mundial a curto prazoserá abalada por uma escassez in-ternacional de capital.

Louis Gerstner e o diretor doBank of America, P. H. Warner, fa-larão hoje sobre "a crise mundialde capital e suas implicações nagerência financeira" no dia deabertura do 7? Congresso Mundialda Associação Internacional dasInstituições dos Executivos Finan-ceiros (IAFEI), que se realizará até

o dia 21 no Othon Palace Hotel,' noRio. Hoje, em sessão solene do Con-gresso, o Ministro Mário HenriqueSimonsen realizará palestra sobre"os instrumentos utilizados peloBrasil para enfrentar a inflação".

A opção BrasilO diretor da Mc Kinsey, em-

presa norte-americana de cônsul-toria sobre assuntos de gerência fi-nanceira, disse que na sua opiniãoocorrerá nos próximos anos umaacirrada luta, entre países, no mer-cado mundial, por recursos de capi-tal. Gerátner acredita que serãopoucas as chances de paises em de-senvolvimento nessa disputa.

Brasil poderá ter falta de capitalGerstner admite, entretanto,

que-, entre os paises em desenvol-vimento, o Brasil é um dos maisbem situados para concorrer nessadisputa. Acrescentou que, apesardisso, o Brasil certamente se res-sentirá do que chama de uma crisemundial de capital. Terá, para óbtê-Io, que pagar taxas de juros maisaltas, no caso de capital financeiro,e conceder maiores incentivos, nocaso do capital de risco. Gerstnerjulga que três aspectos principaisdepreciam a opção Brasil na esco-lha do investidor estrangeiro: 1) alegislação restritiva sobre retornodè capital, 2) o controle de cambio,3) a inflação. Gerstner acrescentouque a divida externa brasileira po-

dera eventualmente surgir como oquarto aspecto.

O diretor dá~McKinsey achaque a melhor opção de investimentosão os Estados Unidos. Os europeusestão cada vez mais atraídos poressa opção, disse Gerstner, acres-centando que "já é possível se veri-ficar uma tendência de fuga decapitais europeus para os EstadosUnidos em função da ameaça deGovernos socialistas ou esquerdistasna Europa".

A escassez de capital é um pro-blema em pauta já há 4 ou 5 anos,diz Gerstner. Entretanto, no últimoano, os executivos financeiros júl-garam que havia sido minimizado.O diretor da Mc Kinsey disse que

em sua palestra hoje tentará mos-trar que a melhoria no mercado decapitais é apenas transitória, frutoda recessão mundial. Gerstner achaque a crise de escassez de capital acurto prazo voltará apresentando-secomo um problema mais sério doque nunca.

Gerstner acredita que a escas-sez de capital foi provocada pelosgastos dos Governos. Disse "que osGovernos cada vez absorvem maiscapital aplicado em atividades nãoprodutivas, como programas debem-estar social". Para isso, assu-mem dividas públicas crescentes.O resultado é a inibição do crês-cimento econômico e das possibi-lidades de lucro das empresas pri-

vadas. Pela possibilidade de se en-dividar, diz Gerstner, os Governossempre ganham a competição coma iniciativa privada por capital.Acrescenta que a decisão de desen-volver programas de bem-estar so-ciai é uma questão política e so-ciai, sobre a qual não discute, masregistra o fato de que isso força òdeclínio de investimentos privados.

Até ontem a tarde o 7.° Con-gresso da IAFEI contava com 270inscrições de executivos brasileirose 61 de estrangeiros procedentes de16 paises. O Instituto Brasileiro deExecutivos Brasileiros espera que500 executivos participarão do Con-gressão.

RAIND DOC.G.C. 33.000.522/0001-42

RELATÓRIO DA DIRETORIASenhores Acionistas:

Atendendo èi disposições legais a estatutárias, vem a Diretoria da Sociedade apresentar o rela-lírio das atividades desenvolvidas-no período da 19 d» abril de 1975 • 31 da mtrço de 1976.

O ano social encerrado foi o melhor da história da nossa empresa em termos de faturamento tlucro operacional. O faturamento alcançou CrS 839.110.753 com um acréscimo de 47.5% sobre o anointerior. O lucro operacional aubiu a Cri 147.393.384, ou saia, mais 70.6%.

Não obstante, o aumento dt nossos empréstimos em moeda estrangeira e contas e pagar no exteriorpor fornecimentos de companhia» afiliadas, agravadas com a desvalorização de 28.4% do Cruzeiro du-rante o nosso ano social, causou-nos perdas cambiais no valor de Cr$' IM.456.416. Por outro lado, nos-so programa da expansão, exigindo grande volume de capital de giro, num período em que os custosde financiamento se elevaram, obrigou-nos a enfrentar um montante de Cr$ 81.367.423 em despesas deiuros. Portanto o resultado do exercício negativo de Cr$ 46.683.064, reflete a conjuntura de flutuações -

monetárias inconfro laveis que tivemos de enfrentar durante a execução de um programa de expansíojerador da grande necessidade de recursos. Esperamos porem, qua os bons resultados previstos nos per-mite completa recupera;» no novo ano social.

O balanço consolidado compreendo aa operações da todas as Divisões cujos resultados tão co-mentados a seguir: ,

DIVISÃO SPERRY-REMINGTON DE EQUIPAMENTOS PARA ESCRITÓRIO

As vendas internas* em valores corrigidos, tiveram um aumento de 16% em relação ao exercícioanterior. Neste aumento global • participação dos produtos nacionais foi bem maior revelando o sucessode nossa política da substituição de importações. Isto nos) permitiu utilizar os recursos disponíveis noincremento de produtos de tecnologia mais avançada, ainda não fabricados no pais, come as linhas daSistemas e Microtilmagem, onde o nosso progresso tam aido muito encorajador.

As vendas de exportação absorveram 43% da produção de nossa Fabrica, dando i 'Divisão uma

satisfatória posição de 1,77 dólares exportados contra cada dólar Importado. O imobilizado de nossa

Fabrica teve um aumento de 32.2% sobre o exercício anterior o que permitira um acréscimo dos níveis

da produtividade, em termos do eficiência real, da ordem de 7.3%.

DIVISÃO SPERRY-UNIVAC DE COMPUTADORES ELETRÔNICOS

Apesar das condições muito desfavoráveis criadas pelas restrições de importação e também pelanecessidade da anuência da CAPRE como condição Indispensável para • submissão doa. pedidos a CACEX,

a Divisão UNIVAC continuou o «eu esforço de maior penetração no mercado brasileiro de computadores,

obtendo resultados Usonieiros, inclusive com a introdução da linha 1100 "larga scale" materializada em

duas encomendas, ume das quais ia instalada e a outra a instalar-se até o fim de 1976.

Iniciou-se uma reestruturação comercial, que te espere permita dar mais agressividade às vendas e,

consequentemente, mais firmar • nossa posição no mercado.

DIVISÃO SPERRY-NEW HOLLAND DE MAQUINAS AGRÍCOLAS

Em resposta aos incentivos governamentais i agropecuária, a Divisão New Holland, durante o

exercício financeiro, consolidou a nacionalização da Colhoitadeira Automotriz mod. Clayson 1530, con-

forme os prazos previstos no projeto, podendo agora oferecer um produto nacional capacitando-se assim

a receber integralmente os benefícios oferecidos, <

Através de um trabalho arrojado a Divisão New Holland lançou-se, com pionelrismo no Brasil, a

Implantação da técnica mecanizada para fenação que certamente conduzir! a pecuérie brasileira ao for-

taleeimento almejado.

No aporte de divisas par* o pais, foram exportadas 50 unidades da Colheitadeira Automotriz

New Holland.

Dentro do plano de expansão do mercado interno foram ampliadas aa estruturaa d* produção e

somercialização com vistas ao atendimento da demanda existente e futura.

Na íree de expansão do parque fabril, na cidade de Curitiba foi iniciado a segunda etapa do

projeto a qual envolverá investimentos na ordem de CrS 30.000,000, fazendo assim frente is exigência»

do mercado e suas tendências evolutivas.

DIVISÃO SPERRY-VICKERS DE EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS

A participação da Divisão Vickers, quer pelos seus resultado! econômlcos-financeiros, quer pela

sua eficiente e' dinâmica atuação na economia brasileira, foi destacável, principalmente nos ramos defi-

nldos como prioritários pelo Governo Federal: - bens de capital, maquinaria agrícola, construção naval,

siderúrgica e mineração, em que vem sendo líder no fornecimento de equipamentos hidráulicos de trans-

missão de força e controle de movimentos.

O contínuo desenvolvimento, a diversificação, a disposição para enfrentar novos desafios, repre-

sentados pele complexidade e aprimoramento técnico de equipamentos hidráulicos necessários à indús-

tria nacional, motiva a emprese a programar elevados investimentos para expansão do patoue industrial

da Divisão Vickers, paralelo a uma política de redução de custos com o uso adequado de métodos e

processos de fabricação e de nacionalizacao.de componentes importados.

Merece destaque e constitui motivo de justo orgulho a recente aprovação pelo Conselho da Desen-

volvimento Industrial do primoiro projeto de expansão da Divisão Vickers, que visa a aquisição da má-

quinas de fabricação nacional e a importação de máquinas (sem similar nacional, porém, sem onerar a

iôlança comercial do país, uma vez que serão importadas sem cobertura cambial, sob forma de. invés-

timento direto.

DIVISÃO SPERRY-MARINE DE EQUIPAMENTOS MARÍTIMOS¦'¦ .

.' .

A Divisão Marítima apresentou um apreciável aumento de volume de negócios, principalmente

com a assinatura de contratos para fornecimento da Máquinas de leme, de fabricação nacional, para

a indústria naval; • .

Esles contratos representam um salto adiante nas operações' que caracterizavam a Divisão em

períodos anteriores.

Novos contratos assinados conjugados com os anteriores, com duração Igual ao do 29 Plano Na-

cional ate Construção Naval, permitem uma visão otimista para o ano em curso e extender-sa-i até o

ano ara 1V79. '

Com a implantação da nossa fábrica da Agulhas Giroscópicas e Pilotos Automáticos, cujo processo

dé Implantação está em fase adiantada junto is Autoridades Governamentais, daremos mais um passo

em termos de nacionalização e possibilidades de exportação dt manufaturados.

As perspectivas de obtenção de resultados positivos em termos de rentabilidade de Investimento

a de faturamento progressivamente crescente, dão a Divisão uma visão otimista do fuluro,

CONCLUSÃO

Fica a Diretoria da' Empresa à inteira disposição dos senhoras acionistas para es esclarecimentos

que se fizerem necessários com ralação is contas ora apresentada». .

Rio de Janeiro, 31 da março da 1976.

KIAUS GUSTAV IR1CH MAX BREMERDiretor Presidenta

AlBERTO BERGAMINI CLAUDIONOR ESTEVEÍ OI ARAÚJODiretor Vice-Presidente Diretor Vice-Presidente

Diretor Secretário-Tesoureiro(em exercício)

CESARE DEMARCHIDIroror

BALANÇO GERAL EM 31 DE MARÇO DE 1976ATIVO

DISPONÍVEL

Bent Numerários 192.006,51Depósitos Bancários i Vista .'.. 54.740.484,37Mercado Aberto (LTN) ." 21.002.242,00

REALIZÁVEL A CURTO PRAZO

Estoque 'Produtos Acabados 171.768.108,60Produtos em Elaboração 30.980.353,96Matérias Primas e Peças 100.649.326,16Mercadoria» em Transito 17.703.772,17Custos Diferido» am Inventários 5.712.991,43Outros Estoque» 3.731.608,96Menos: Provisão p/Ajuste, da Estoque .... 13.161.766,59

Provisão p/ICM not Estoques .... 2.092.763,74 315.291.610,95

Crédito»

Duplicatas a Receber (Menos: Duplicatas Descontadas CrS22.249.360,21 e Provisão p/Devedorea Duvidosos Cri5.170.832,36) 209.946.923,47

Outros Crédito»Depósitos p/Importação 15.586.799,32Outras Contas a Receber 8.847.879,62Adiantamentos Diversos 2.215.538,50 26.650.217,44

Valores • BensDepósitos • Prazo FixoTítulos dá Renda Negociável»

Ativo Corrente REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

Depósitos p/Importação Depósitos • Prazo Fixo

75.934.732,88

PASSIVO

EXIGIVEL A CURTO PRAZO

Fornecedores ••Contas a Pagar a Companhias Associadas ,

Instituições Financeiras

No País 247.306.589,02No Exterior (US$ 5.955.333,36) 59.166.236,93

Exigibilidade» Diversas

Salários e Comissões a Pagar 27.566.071,74Impostos e Contribuições Sociais a Pagar 11.302.167,12Juros a Pagar 16.172.513,59Provisão p/Imposto de Renda 6.620,844,00Provisão p/Contingências Fiscais e Trabalhistas 3.287.008,86Reserva para Garantia 4.789.778,88Outros Passivos e Provisões "4.138.227,32

EXIGIVEL A LONGO PRAZO

21.280.380,99254.675.582,54

306.472.825,95

73.876.611,51

456.305.400,99

47057.619,09197.390,17 4.255.009,26

7.161.291,805.694.463,52

556.143.761,12

632!Õ7o7494,00

12.855.755,32

IMOBILIZADO

Imobilizações TécnicasValor Histórico 122.095,536,97Correção Monetária 31.319.473,87

1537475.010,84Menos: Depreciação Acumulada 47.142.098,12

Imobilizações FinanceirasParticipação em Outras empresas (menos Reserva p/ Desva-lorização Cr» 1.808.408,06)

PENDENTE

106.272.912,72

2.101.803,22

Despesas Diferidas Outras Ativos

Total do Ativo

8.719.873,96724.878,15

108.374.715,94

9.444.752,11

762 3537777,37

COMPENSAÇÃO

Valores'Segurados ......'. 915.745.765,00 •Caução da Diretoria 60,00 -915.745.825,00

Total Geral 1.678.499.542,37

Instituições Financeiras

No, País No Exterior ($ 6,936,000.00)

. Provisão p/Imposto de Renda

9.350.008,9368.909.160,00 78.259.168,93

2.266.727,96 60.525.896,89

NAO EXIGIVEL

Capital

Residentes no País 6,00Residentes no Exterior i 67.331.224,00 87.331.230,00

Reserva Legal 100.229,54Reserva p/Aumento de Capital 2.825.484,11Menos: Prejuízos Acumulados 64.892.059,96 25.364.883,69

PENDENTI

Rendas Diferidas 557.535,80

Total do Passivo 762.753.717,37

COMPENSAÇÃO

Valores Segurados 915 745.765,00Caução da Diretoria 60,00 915.745.825,00.

Total Geral .7 .7. 1.678.499.542,37

DEMONSTRATIVO DE RESULTADO PARA 0 EXERCÍCIO/INDOEM 31 DE MARÇO DE 1976

Kenda Operacional Bruta:Vanda da Produtoa • Serviçoa í39-

Custo de Produtos e Serviços ™

lucro Bruto 305-

Gastos Gerais: /

Despesa, com Vendas ••••• ••• 91.119.390,12

Despesas Administrativa» 56.009.480,19

Despesas Tributária» 637.444,51Despesas c/Garantla de Produto» ".'. ,..,.: 4.'538.971,44

Depreciações e Amortizações ~l^lt'°--l Ifllucro Antes de Outra» Despesas Operacionais '*"

Outras Despesas Operacionais:

Prejuízo» Cambiais 106.456.415,60

Juros sobra Empréstimo» '• 81.367.422)98 187.

Resultado Operacional •• (**9.Rendas não Operacionais .......... "Despesas não Operacionais W2

Resultado Antes do Imposto de Renda I**5Provisão p/Imposto da Renda '••••

Resultado do Exercício (**•

1.10.752,65528.032,40

5827720725

169.334,73

."393.385,52

623.838,58

430.453,06)161.114,44557.188,27)

826.526789)856.536,96

683.063,85)

KIAUS GUSTAV ERICH MAX BREMERDiretor Presidente

ALBERTO BERGAMINIDiretor Vice-Presidente e

Diretor Secretário-Tesourelro

CLAUDIONOR ESTEVES DE ARAÚJODiretor Vice-Presidente

CESARE DEMARCHIDiretor

LUIZ OCTAVIO I SILVA SOUZATécnico em Contabilidade

CRC-RJ 31.068-3CPF - 009.406.407-59

PARECER DO CONSELHO FISCALAos Srs. Acionistas da SPERRY RAND DO BRASIL S. A.

Os abaixo assinados, membros do Conselho Fiscal da SPERRY RAND DO BRASIl S. A„ cm colaboração com os auditores independentes, de acordo com o disposto no arligo 127 do Decreto-lei n9

2.627, de 26 de setembro de 1940, examinaram os documentos relativos ao exercício toaial encerrado em 31 de março do corrente ano t são de parecer que as contas apresentadas merecem aprovação

dos Srs. Acionistas.

WAIDIR GODINHOCPF - 008.305.007

Rio de Janeiro, 08 de julho de 1976

FERNANDO CÍCERO VEUOSOCPF - 245.763.017

YOIANDA SOARES AUBREY SIIVACPF - 042.720.217

I

Fundo de Garantia faz 10 anos com muitas críticasO Fundo de Garantia do Tempo deServiço — FGTS - foi instituídohá 10 anos, para melhorar as relaçõesentre empregador e empregado ereunir recursos destinados adar ao trabalhador, em lugar daestabilidade no emprego, umaaposentadoria tranqüila. Colocado sob agestão do BNH, a servindo ao programahabitacional, ele acumulouCr$ 61 bilhões, e muitas críticas.Nesse período oi titulares das contaivinculadas sacaram Cr$ 24 bilhões.O saque no FGTS é possível:se o empregado foi ou for despedido semjusta causa; se se.aposentou ouse aposentar; se adquirir imóvelfinanciado pelo Sistema Financeiro daHabitação; se, no caio de ,empregado do sexo feminino; pedirdemissão em virtude de casamento; sepedir demissão para se estabelecerem atividade comercial, industrial ou

agropecuária ou para adquirirequipamento» destinados ao exercido deatividade autônoma; se estiverdesempregado; se atingir o término docontrato por prazo determinado.O empregado que conte cinco ou maisanos de serviço, na mesma empresa ouem'empresas diferentes, como optantepelo FGTS poderá utilizar sua-conta vinculada na aquisição de moradiaprópria, bastando qua obtenhafinanciamento do agente do SistemaFinanceiro da Habitação.Apesar dos números expressivosapresentados pelo BNH no financiamentoà casa própria, ao desenvolvimentourbano e outros programas,crescem es restrições a sistemática dóFGTS,' bem como aos seus objetivos. UmMinistro do Superior Tribunal doTrabalho ve a necessidade de estabilidade;um sindicato de trabalhadores pede suadesvinculação do BNH.

^ISpH ¦¦ Mb : Romualdo de Barros

Devedores têm comoparcelar pagamento

As empresas em dé-bito com o Fundo deGarantia do Tempo deServiço têm prazo atédezembro para solicitarao. BNH o parcelamentode sua dívida. Inicial-mente o Governo deraprazo até julho de 75para o acerto de contas,mas o Ministro do Inte-rior, a quem está subor-dinado o BNH, prorro-gou por mais um ano oprazo, no dia 17 de de-zembro do ano passado,cinco meses após sevencer a primeira data,sem que se tenha notí-cias de execução judi-ciai.

A portaria n.° 1476, de17 de dezembro de 1975,em vigor, estabelece que"para obter parcelamen-to a empresa deverá rea-lizar os depósitos relati-vos aos três últimos me-ses de competência devi-dos e imediatamente an-teriores ao mês da for-mulação do pedido", eque "o prazo de liquida-ção do débito não pode-rá ser superior ao dobrodo número de meses ematraso, limitado ao má-ximo de 60 meses".

Na ordem de serviço(FGTS/POS n.° 01/76)

o Sr Maurício Schul-man marca data para opedido de parcelamentojunto ao BNH — dia 28de dezembro — e esta-belece as condições:

presidente do BancoNacional da Habitação(BNH), no uso de suasatribuições e tendo emvista o disposto na Por-taria n.° 1476, de 17 dedezembro de 1975, do Mi-nistro do Interior, publi-cada/no Diário Oficial daUnião, de 29 de dezem-bro de 1975, baixa a se-guinte Ordem de Servi-ço que fixa normas so-bre parcelamento de dé-bito para com o FGTS:

— A empresa que seencontrar em débito pa-ra com o Fundo de Ga-rantia dó Tempo de Ser-viço (FGTS) e que dese-jar obter o seu parcela-mento, deverá solicitar amedida à CoordenaçãoRegional do FGTS até odia 28 de dezembro de1976.

— O parcelamentodo débito será concedidoem prestações mensais,bimestrais ou trimes-trais, até o prazo máxi-

mo de 60 (sessenta) me-ses, não podendo, po-rem, exceder o dobro donúmero de meses ematraso.

— O valor de cadaprestação deverá cór-responder a uma oumais parcelas, definidasno subitem 3.1, não po-dendo estas, em qualquerhipótese, 'ser fracionadas.

3.1 — O valor de cadaparcela corresponderá adeterminado mês decompetência e compreen-dera depósitos, juros ecorreção monetária, bemcomo' a respectiva mui-ta.

— Não poderá ser in-cluído no parcelamentode que trata a presentePOS débito que tenha si'do objeto de parcelamen-to anteriormente conce-dido.

— A empresa deveráantecipar a efetivaçãodos depósitos parceladosreferentes ao empregadosempre que ocorrer, du-rante o período do parce-lamento, rescisão ou ex-tinção do contrato detraoalho do optante, oude não optante com me-nos de um ano de servi-ço, ou, ainda, sempre queocorrer utilização deconta vinculada paraaquisição de moradia oupara atender a necessi-dade grave e prementeno caso de doença.

— As prestações se-rão acrescidas de taxa deremuneração de serviçostécnicos e administração,na razão de 6% (seis porcento), calculada sobre oseu respectivo montante.

6.1 — O recolhimentoda taxa a que.se refereeste item poderá ser efe-tuaáo também de umasó vez, calculada sobreo montante da dívida,compreendendo depósi-tos, juros e correção mo-netária e multa compu-tados até a data do res-pectivo pagamento.— Os bancos depo-sitários somente poderãoaceitar recolhimentos re-lativos a parcelamento àvista da autorização con-cedida pela CoordenaçãoRegional do FGTS.

—A presente Ordemde Serviço entra em vi-gor na data de sua assi-natura.

Rio de Janeiro, 12 dejaneiro de 1976. Maurí-cio Schulman, presiden-te.

Fundo de Garantia CrS bilhões

Fundo deve mudar apôs as eleições

^^^^yyyyyy^^^^

O Fundo de Garantia do Tem-po de Serviço completa 10 anos nopróximo dia 13 de setembro, doismeses antes das eleições nas quaispoderá se tornar o grande eleitorda Oposição. Abertas as urnas, oFGTS deve sofrer os efeitos de na-turais ajustamentos.

Mas, afinal que bicho é esse,social ou econômico?.Quem não ti-nha resposta à própria pergunta,nos corredores do BNH, não era umlider sindical, um parlamentar ouum dos'muitos repórteres que su-cumbem diariamente sob a pilhade leis, resoluções e portarias quetransformaram o Banco Nacionalda Habitação em juiz do própriojogo. Era um banqueiro.

A lei n1? 5107, de 13 de sètem-bro de 1966, que criou o Fundo deGarantia do Tempo.de Serviço —FGTS — sofre criticas de todas asáreas, aigumas formuladas antesmesmo que entrasse em vigor. Elaafastou das lideranças sindicaisaqueles trabalhadores que, por suasreivindicações ciassistas, caiam naantipatia do patrão — dizem ai-guns.'Permitiu a alta rotatividadeaa mão-de-obra, dificultando oUeinamento e onerando as empre-sas — enfatizam outros.

Em resumo, o FGTS foi criadotendo como razão principal a me-lhoria de relação entre as empresase os empregados. O objetivo doFundo, entretanto, é o de criar umpatrimônio para o trabalhador esua íamilia. Esse sistema de capta-çao de recursos tem o BNH comogestor. E' constituído pelo recolhi-mento por parte das empresas' de8% sobre as folhas, de salários àconta de seus empregados. O FGTSé remunerado de 3% a 6% maiscorreção monetária creditada tri-mestralmente nas contas perten-centes hoje a mais de 14 milhõesde trabalhadores. Isso é o que dizo próprio BNH, em seu relatóriosobre 1975.

EstabilidadeAo ser admitido no emprego, o

trabalhador deveria optar peloFGTS ou permanecer no antigosistema de estabilidade, consegui-da, após dez anos na mesma em-presa. Aí começam as dificuldades.E quem explica melhor o que ocorreé d Ministro-Corregedor do Tribu-nal Superior do Trabalho, Sr VítorRussomano:

Eu fui daqueles que afirma-ram que o Fundo de Garantia doTempo de Serviço geraria o pro-blema da alta rotatividade, tendoem vista as facilidades dele decor-rentes, para o empregador, que po-de dispensar o empregado a qual-quer tempo.

Acrescentou que a rotatividadeda mão-de-obra resulta antes de .iniciativa do próprio trabalhador:

E' que%ste se sente atraídoaté mesmo pòr necessidades urgèn-tes, e procura dispor de uma formaou de outra do dinheiro què mén-salmente vai pingando na sua con-ta bancária, e que é lançado emseu nome como se dele realmentefosse.. As vezes, pára dispor dessedinheiro, o trabalhador simula atéfraudes, movido por necessidadesmais prementes.

E prossegue o Sr Vítor Russo-mano: < .

Segundo o Sr Vítor Russoma-no, o FGTS dá vantagens pecuniá-,rias ao trabalhador, mas ós doisInstitutos, a estabilidade e o FGTS,poderiam gerar um grande avançona proteção devida pelo Estado ao .trabalhador. v

... Confisco

Criado para se constituir em"patrimônio para o trabalhador esua famila", segundo o BNH, oFGTS foge, também, à sua. finali-dade, no entender do Deputado Fer- ,nando Gama (MDB-PR), que reque-reu a constituição da ComissãoParlamentar de Inquérito para in-vestigar o comportamento dos ór-gãos do Sistema Financeiro da Ha-bitação.

— O BNH, para aliviar a sobre-carga das elevações das presta-ções, decidiu devolver aos mutua-rios uma porcentagem do montan-te pago durante o ano anterior, emesmo assim, calculado sobre aparte de, capital, excluídas as im-portancias relativas aos juros. Porúltimo, o BNH vem de autorizar autilização do FGTS a cada cin-co anos, para amortização das di-vidas, quando esse mesmo fundorepresenta a principal, fonte de re-cursos do banco. Em nosso enten-der, não tem.cabimento, a decisão,que se nos afigura uma forma deconfisco.

Reunidas no Rio, entidades do ,crédito imobiliário apresentaramsuas sugestões: que o FGTS seja

. usado, nô. pagamento, das,., presta-ções em atraso no Sistema Finan-ceixó da Habitação, recuperando ocrédito de pessoas que, por mott-'vos alheios à sua vontade, deixa-ram de cumprir com os seus com-promissos.

Mais: a Câmara Brasileira daIndústria da Construção, que reúneempresários de todo o país, exami-nou em Recife, no início do ano,as repercussões da alta rotativida-de da mão-de-obra no setor daconstrução civil, pesada e habita-cional. Uma das teses apresentadaspedia que se alterasse a legislaçãodo FGTS, de modo a impedir o sa-que para os empregados com me-nos de 24 meses na mesma em-presa. Na justificativa, a informa-ção de que o Fundo estava sendotransformado numa espécie de 14?'salário.

Correção

Os recolhimentos ao FGTS totalizaram CrS56 bilhões 428 milhões no fim do primeirosemestre deste ano, aos quais somam-se Cr$25 bilhões 474 milhões de correção monetáriamais CrS 3 bilhões 690 milhões de juros. Ossaques chegaram a CrS 24 bilhões 573 milhões

A opção, que deveria cons-tituir um ato excepcional, passou .a ser um ato de rotina,' pois ao seradmitido, o empregado opta peloFundo ou. não obtém emprego, E se .já estiver contratado, e não quiseroptar pelo FGTS, termina perdén-dó b emprego.

Na análise da legislação social,diz o Ministro do Superior Tribu-nal do Trabalho:

Um ponto que reputo alta-mente conveniente na reforma da"legislação trabalhista é justamen-te a possibilidade de novas normasque tratem da compaübilização dosistema de Fundo de Garantia doTempo de Serviço com a estábilida-de. E quando digo estabilidade, nãome refiro às leis brasileiras, quedispõem sobre a matéria, e que acondicionam a dez anos de traba-lho. Refiro-me à estabilidade ad-quirida a curto prazo ou indepen-dentemente de prazo, como se veri-fica ra República Federal da Ale-manha, Itália e outros países daEuropa, ou até mesmo da AméricaLatina, como o México e o Peru.

No Rio, os Deputados federaisRubem Mèdínà é Waidemiro Tei-xelra, ambos do MDB, têm criti-cado com maior ênfase o Fundo deGarantia ' do Tempo de Serviço,sem negar sua contribuição à po-litica habitacional do país. O pri-meiro é- presidente, da. Comissãode Economia da Câmara dos Depu-tados, e ó segundo mantém colunaem jornal popular.; Na verdade,mais de uma dezena de projetosforam apresentados- no CongressoNacional, buscando ora a justiça

. social, ora votos, simplesmente.Mas as críticas não ficam so-

mente com a Oposição. A professo-ra Sandra Cavalcanti, dirigente-.;fundadora do BNH, eleita pela Are-na à Assembléia Legislativa do Es-tado do Rio, associa o FGTS a umaserie de problemas que retardam assoluções no programa habitacionaldo Governo. Diz ela, em seu depoi-mento na CPI da habitação: '..

— Nesses momentos de afliçãofinanceira, sendo obrigado a geriro FGTS e a dar rentabilidade paraa aplicação dos seus fartos recursos,o BNH se viu na. contingência deapeiar para novos .tomadores ouexigir sacrifícios das entidades pri-vàdas. Isso explica dezenas de ins-truções e de resoluções esdrúxulas,jamais postas em prática.

Para a professora Sandra Ca-valcanti, a função puramente ge-rencial do BNH, repassando os re-cursos do FGTS para o Sistema Fl-nanceiro da Habitação, integradopelas Caixas Econômicas, federal eestaduais, sociedades de créditoimobiliário, associações de poupançae empréstimo, companhias habita-cionais e institutos de previdência,criou para ele "verdadleliros pânicos".

— Foi sempre por pânico queele quis objetivos sociais na faixado Sistema Brasileiro de Poupançae Empréstimo (formado pelas Cai-xas Econômicas, SCIs e APEs) e foipor pânico que ele tentou produzir

Saque para piscinadepende de jeito

Eu posso usar o meu Fun-do de Garantia do Tempode Serviço para compraruma plàcina? Posso pagar oapartamento da minhacompanheira com o FGTS?Os filhos querem conhecera Disneylandia, como façopara cobrir as despesas com9 depósito no Fundo? Achobaixa a rentabilidade de ml-nha conta vinculada noFGTS e gostaria de sabercjomo investir esse- dinheiroem melhor negócio.

As despesas na farmácia,no armazém, o colégio, po-

lucros na faixa das cooperativas edas caixas populares.

Examinando todo o programahabitacional do Governo, do qual oFundo de Garantia do Tempo de .Serviço é uma das colunas mais im-portantes, enfatizou a Deputada*Sandra Cavalcanti:

— O Presidente Geisel. estámuito preocupado com isso. No anopassado, ele atendeu às ponderaçõesque fiz em Brasília, em agosto, edeterminou a redução de 50% nacorreção monetária das prestaçõespara a faixa do mercado deficiente.E determinou, também, que o FGTSvoltasse a ser corrigido trimestral-mente.

Ela propôs, na CPI da habita-ção, total reformulação do BNH,que seria dividido em dois: o Ban-co da Habitação Social e o Bancode Desenvolvimento Urbano. O Sis-tema Brasileiro de Poupança e Em-préstimo, hoje ligado ao BNH, e for-mado pelas Caixas Econômicas, so-ciedades de crédito imobiliário e as-sociações de poupança e emprésti-mo, passaria inteiro para a área doMinistério da Fazenda, ficando sobo controle do Banco Central.

Enf seu projeto, a líder arenis-ta fluminense aiude ao FGTS quan-do diz que ele comporia com partede seus recursos a caixa do Bancoda Habitação Social, mas não; espe-cifica a quem seria Confiada a suagestão, hoje entregue ao BNH. .

, A Federação dos Trabalhado-res nas Indústrias Químicas doEstado de São Paulo, entretanto,depois .de estudar o assunto, con-cluiu que o ideal é o Governo

, atribuir, personalidade jurídica aoFundo de Garantia do Tempo deServiço, que assim cuidaria melhordos interesses dos seus cotistas,tanto na cobrança quanto na apli-cação dos recursos.

EmpregoOutra proposta que, certamen-

te, vem sendo examinada pela di-reção do Banco Nacional da Ha-bitação, é a que vê o FGTS comoum dos mais importantes fatoresde redistribuição de rendas nopais, e admite aprofundar esse as-pecto com o estabelecimento dejuros diferentes em função do ni-vel de salário. Um trabalhador desalário-minimo, por exemplo, po-deria receber juros em sua contavinculada de 10% ao ano, em lu-gar dos 3% a 6% que recebe atu-almente. E a compensação seria aeliminação, ou redução, dos jurosnas contas dos bens pagos.. : O próprio diretor do BNH en-carregado dos negócios do Fundode Garantia do Tempo de Servi-ço, economista Osvaldo -lório, emtrabalho sobre a v Absorção damão-de-obra e encargos sociais",acrescenta um importante dado:

Com o advento do.Programade Integração Social — PIS ressus-citou-se a velha e controvertidaquestão sobre se seria mais reco-mendável ao atual estágio de nossodesenvolvimento: a) descontar con-tribuições sociais com base na fo-lha de salário: oub) adotar como' termo dé referência o .faturamento(ou valor adicionado) da empresa.

No aprofundamento do tema,conclui o diretor do BNH:

Outra grande vantagem des-sa prática (ahipóteseh),adviria dofato de que a desvinculação dos en-cargos sociais da folha de salárioda empresa poderia .modificar sen-slveimente o quadro de desempre-go estrutural e assim contribuirpara a melhoria da distribuição darenda nacional, meta que vem sen-do insistentemente perseguida.

Ao encaminhar ao PresidenteGeisel estudo sbbre a institucionali-zação do Seguro-Desemprego, "combase em compromisso de naturezaconstitucional e programática daArena, e do próprio Governo", oSenador Milton Cabral (Arena-PBjasseverou:

A ênfase dada à política dedesenvolvimento social, pelo H PND,caracteriza a inexcedivel preocupa-ção de um Governo que, de fato, es-tá transformando o homem no ob-jetivo central do vigoroso esforçoda Revolução. A criação do Seguro-Desemprego seria mais um instru-mento de consolidação desse empe-nho, sem esvaziar outros, a exemplodo PIS, Pasep, e FGTS, que têm fi-nalidades distintas, embora incidamna mesma área.

dem ser pagas com o Fundode Garantia? Meu senhorioquer vender o apartamentoonde moro, posso dar oFGTS como entrada? Ga-nho pouco e pago aluguel,mas com o Fundo e unstrocados, quem sabe, nãocompro um lote e faço umbarraco? Fiquei sem servi-ço uns. meses, atrasei naprestação da casa e agoravou perder tudo; mas omeu Fundo de Garantiapode salvar a situação, nãopode? Afinal, quanto eu te-nho no Fundo?

Dia-a-dia. Diariamente as perguntaschegam às seções de pes-soai das empresas, aos li-deres sindicais, aos parla-mentares, e são encaminhardas aos funcionários doBanco Nacional da Habita-ção lotados na Coordena-ção do Fundo de Garantiado Tempo de Serviço, noRio. A grande maioria dasindagações fica mesmosem resposta. Pois que, atépor pudor, os especialistasno assunto, quase todostecnòcratas, atêm-se à pi-¦ lha de i regulamentos of i-ciais, hoje correspondendoa alguns quilos de papel.' Mas a prática de um sis-tema financeiro tão com-plexo cria seus naturaisatalhos, suas vias onde osinal de contramão podeser substituído pelo de mãodupla, ou de alta velocida-de. Ê na prática do dia-a-dia do FGTS que buscamosas respostas às questões le-vanta.das, sem preocupa-ção maior com a redaçãooficial dos decretos, resolu-ções e portarias.

Piscina,' uma das chama-das benfeitorias voluntárias,consideradas fora do alcan- 'ce social do FGTS, porexemplo, necessitaV de umpouco, de paciência e coope-ração, para ser ajustada àsregras do'jogo. A operaçãoé realizável a partir dos se-guintas dados: todo finan-ciamehto dentro do Siste-ma Financeiro da Habita-ção pode ser coberto comaconta vinculada dos FGTSdo interessado com mais decinco anos de contribuição;o BNH, através de seusagentes (bancos comerciais,no caso) financia a comprade materiais de construção,no subprograma denomina-do Recon; na documenta-ção, um buraco azulejado ecom equipamentos deve serchamado de depósito paraágua.

O imóvel da companhiapode ser pago com o FGTSdo desqultado, desde que elese torne co-proprietário, eportanto co-obrigado no pa-gamento da divida.

Compra e vendaTanto as viagens de turis.

mo quanto a aplicação dosrecursos do FGTS em seg-mentos do mercado finan-ceiro podem se realizar apartir da decisão governa-mental de permitir a utili-zação da conta pelo titularque, com mais de cinco anosde opção, adquira imóvel f i-nanciado pelo Sistema Fi-nanceiro da Habitação, sema obrigação de retê-lo. \Exemplificando: são co-muns as:.çontas vinculadasdo FGTS com depósitos aci-ma de ;Cr$ 100 mil; entreexecutivos das grandes em-presas. Muitos querem via-jar com a família, outrosaplicar na Bolsa, em cader-neta de poupança, ou mes-mo comprar uma lancha,uma casa na serra, etc. Al-guns já fizeram o seguinte:partindo do principio de quepodem acumular financia-mentos no SFH, desde queum para cada município,compram apartamento dequarto-e-sala ou constróem

uma casa simples em áreavalorizada, como Cabo Frio,Petrópolis e Teresópolis, noEstado do Rio, pagam como seu FGTS e vendem.

O mesmo processo é usa-do para melhorar o statushabitacional: com o FGTScompra-se um pequenoapartamento, dentro do Sis-tema Financeiro da Habita-ção, o qual é vendido emseguida e a importânciaapurada aplicada na en-trada de uma unidademaior, fora do SFH (semcorreção monetária, portan-to).

E como o FGTS paga Ju-ros de 3% a 6% ao ano,tendendo para o menor,mais a correção monetária,enquanto a caderneta depoupança paga 6% de jurose dá abatimento no Impôs-to de Renda, muita gente étentada a colocar ao alcan-ce de seu talão de saqueum volume de recursos quejá se habituou a considerarpatrimônio.

Só no sistemaGomo o FGTS não pode

ser usado, pelo menospor enquanto, fora.do Sis-tema Financeiro da

. Habitação, ninguém devefazer conta na farmácia, noarmazém, ou. se matricularem colégio contando comele.E para despesas tão pe-quenas, a operação triangu-lar FGTS/imóvel/dinheiropode não compensar, alémde, certamente, pela sua re-duzida.escala, não se mos-trar atraente, para os de-mais atores dà cena.

Qualquer imóvel só podeser comprado com recursosdo FGTS se, na transação,interferir um agente doBNH, sem o qual a movi-mentação da conta para a

casa própria, mesmo entreinquilino e senhorio, se tor-na impossível.

O mesmo ocorre com olote. Quanto ao pagamentodas prestações em atraso,embora proibido pelo BNH,que teme o contágio da ina-dimplência, sabe-se que jávem sendo examinada, emcaráter oficial, como únicapossibilidade para impedirque pessoas temporária-mente sem emprego, trans-feridas por força policial defavelas para conjuntos dasÇohabs, acabem retornandoaos morros dos bairros ri-cos, ao perder o aparta-mento por falta de paga-mento das prestações. c\.

PoupançaAfinal, quanto eu tenho

no Fundo?Quem recebe salário mi-

nimo desde janeiro de 1967,e com pequenos aumentoschega hoje a pouco menosde Cr$ 1 mil, tem deposita-do na sua conta vinculadaao i Fundo de Garantia doTempo de Serviço — FGTS,se nunca tiver sacado,aproximadamente Cr$ 10mil 800. Para tal exemplo,tomou-se a evolução daUnidade Padrão de Capitaldo BNH de janeiro de .67(UPC = Cr$ 23,23) a julhode 76 (UPC = Cr$ 154,60),uma taxa de produtividadede 2% e juros de 3% ao ano.

Em nove anos e meio,tem-se uma poupança com-pulsória capitalizada equi-valente a 14 salários rece-bidos, o que dá, para as con-tas mais novas, a grossomodo, um salário por anono FGTS para cada ano decontribuição. E pode-se di-

zer que a relação se man-tém: quem ganhou, nesseperíodo, o equivalente a doissalários mínimos tem cercade Cr$ 21 mil 600, três sala-rios mínimos Cr$ 32 mil 400,etc. E' claro que a capita-lização favorece as contasmaiores, mas não chega ainvalidar o raciocínio. ,',\

Até porque, na opiniãooficial, "não há própria-mente uma fórmula para' sesaber quanto se tem dèpo-sitado em conta vinculadado FGTS".

Resta, finalmente, "umapremissa: a de que o em-pregador tenha, efetiva-mente, depositado os ,8%sobre a remuneração pagano mês anterior ao seu em-pregado. Caso isso nãó te-nha ocorrido, há pouco afazer — "tenha fé", acon-selhou um tecnocrata doFGTS a um trabalhador. Acobrança judicial é com oINPS, e não há registro deexecução.

FUTEBOL,AUTOMOBILISMO,TURFE, JOGOSUNIVERSITÁRIOS,XADREZ, JOGOSOLÍMPICOS

c í JORNAL DO BRASIL¦•¦•'.

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RIO DE JANEIRO, SEGUNDA-FEIRA> 19 DE JULHO DE Í976;MS^^^a^l^a^aMaiaiMaiaiaMMMaMaMaMaja^a^aM !__!__J^11^__L__________.^ LU L—-—J *J ^^^^^

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<4torctôtz do Botafogo foi maioria em Campos e comemorou um titulo (^mquistadoeom méritos O juiz AírtonVieirade Moraisespera. Í5m antes de encerrar o jogo que o Flu tumultuou¦'-'¦' Campa» Campos ' Campos/Fotos «to Almlr Volg

Um serio econsciente, assimfoi o Botafogono segundo turno

Nada reflete melhor o quefoi o segundo'. - turno ' doCampeonato Carioca áe,Fu-tebol do que o comporta-mento dos três principaiscandidatos nos dois jogosde ontem: no Maracanã,um Flamengo empolgado,mas taticamentejnalarmardo, sem opções de jogadapara suprir a falta de seumelhor jògdãór, Zico; aindanò Maracanã., um Flumi-nense tecnicamente Uri-Ihánte,' de futebol ofensivoe vistoso, mas pagando ca-ro pelo estrelimo de algunsde seus craques, pela inãis-ciplina de outros è pelosnervos tensos de outrosmais; e em Campos, umBotafogo sem a empólgaçãodo Fia e sem o orüho doFlu, mas unido, aplicado,sério e consciente.

Por isso, com justiça, oprimeiro lugar ficou com oBotafogo. Por isso, tambémcom justiça, Flamengo eFluminense ainda não asse-

j guraram uma vaga nà tur-no final e já. se sabe quepelo menos um dos dois fi-cará mesmo de fora.

O Botafogo foi, sem dúvi-da> o time âo segundo tur-no. O melhor exemplo dis-so pode ser tirado dé- umapassagem do jogo de ontem,em Campos. Aos 20 minu-tos.Carbone sentiu o joelhoesquerdo e teve que deixar

¦¦ o campo. A principio aindatentou continuar, mas nãoconseguiu. à perna estava' bamba e ao tentar um pos-se, acabou caindo. Levan-touse é peâiu substituição.Rubens, um moreno de maisde l,80m de altura e peitolargo.se aqueceu com o pre-paraãor físico Luís Henri-gue e com passadas longas,ficou se movimentando pela,lateral, enquanto aguarda-va a saida de Carbone, que;erá: lenta, muito lenta, por-gue o jogador não conse-guia pisar certo, devido àcontusão.

Á torcida, que naqueleinstante.aplaudia a entrada'de Rubens, não pôde notaro desespero de.Carbone, quecaminhava para ,o vestiário

. vagarosamente, com os olhoscheios de lágrimas. Nesseinstante, Paulo Amaral cor-reu para junto do jogador,que aumentou seu choro

. abraçado ao braço forte deseu técnico.Peloescurocor-redor, Carbone continuou,com sua dor, amparado pelosupervisor Dante e, maistarde, pelo Dr Lidio< Tole-do. No intervalo da partida,todos os jogadores desceramdepressa ao vestiário, pré-ocupados com o compa-nheiro.' Esse gesto de união eamizade serve bem para

^mostrar a razão do Botafo-go ter conquistado o se-aundo turno. No clube nãoexiste a vitória individuale sim a força do conjunto.Todos vibram juntos, comona festa áo gol de Nilson,quando técnico, supervisor,médico, diretor e reservas

formaram um sô bloco emtorno do. atacante, que ha-via corriào até eles em maisuma festa de gol.

Assim tem sido sempre.O Botafogo jamais j consè- i .guiu agradar pelo futebolartístico, da técnica indt-vidual de\wiii.jogador, e simpela luta e disposição comque todo o time soube bus-car-d-vitória. •

0 importante é que o tec-nicó' Paulo Amaral conse-guia. lazer de unia equipe ¦.desmotivada no primeiroturno — no qual chegou emúltimo lugar — a campeãdo segundo. Tudo na baseda amizade. Bastou umaconversa amiga com MárioSérgio, um incentivo amaispara Miranda, um aplausofirme para Ademir e maistranqüilidade * confiançapara Cremílson, Marco Au-rélio e outros jogadores.

O certo é que jamais Pau-Io Amaral exigiu deles umfutebol de muita técnica. Oque pediu sempre foi luta,empenho, garra, disposiçãoe coragem. Felizmente parao técnico, isso os jogadoressouberam' oferecer. Em to-do o segundo turno o. timenunca se' preocupou em jo-garbonlto,para,sua torcida.0 Botafogo foi nessa faseuma equipe de trabalhado-res âo goleiro ao ponta-es-queráa. As vezes, um ou ou-tro conseguiu se destacarquase por necessidade, nun-ca com a intenção de sersuperior ou de se exibir.

O ambiente de humildade. e união ganhou tanto des-

taque que até mesmo Mari-nho, estrela maior da equi-pe, sentiu-se inseguro emvoltar a sua posição, \ preo-cupado em não quebrar oritmo constante, executado.,atualmente por todo o time.Talvèg por isso é que Mari-nho foi ontem, em Campos,um jogador bem, mais sé-rio que em outras ocasiões.Jamais se excedeu numdrible. Esteve sempre preo-cupado em participar doconjunto e mesmo. - assimconseguiu buscar lances demaior categoria.

No fim do jogo, o timetodo se abraçou. O técnicojustificou a vitória dizendo ,que Unha sido mais umatarde de luta. Mário Sérgioguardou sua camisa molha-da de suor e, no canto dovestiário, ¦ se ¦ abraçou aopresidente e a ofereceu depresente. Carbone,. deitadonum dos bancos,: com sacode gelo sobre o joelho es-querao, agradecia o carinhodos companheiros, que nãose cansaram de abraçá-lo.Paula Amaral brincava comos jogadores, com a alegriade uma criança em dia deaniversário.

A verdade é que foi esseambiente que fez o Bota-fogo, um time de futebolmodesto, mas de muita lutae coração, vencer uma fasedo campeonato, onde nemsempre a técnica e a artede uma equipe são suficien-tes para levá-la à vitória.

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No campo, a alegria de Nilson Dias apôs o gol Na pista, o entusiasmo contagia Paulo Amaral Na arquibancada, Vilela e Jair torcem em vão

(*fa Em Montreal, a luta pelasxS* primeiras medalhas de ouro

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Show de indisciplinaimpede a disputa dojEla x Flu até o fim

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CBD escolhe hojeos 54 clubes queatuarão no Nacional

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Ne futebol, o Brasil ntreou «n |ogotem gol' centra • Alemanha si

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No batjquvíe, Cuba ganhou faem da Ausiráiia

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Coríntians fica longedo título com derrotapara a Portuguesa

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JUBs começam comivitória carioca emjudô, basquete e vôlei

Ne boxt, o cruzado do venezuelano Parez

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GP da Inglaterra temaciden te e Hu n ivence sob protesto

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Brands Hatch/AP

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V^No remo, a vitória do argentino (barra na série do single . Na ginástica, o estilo da romena comaneei Também na 2." largada. Lauda escapou na ponta

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18 - FUTEBOLJORNAL DO BRASIL ? Segunda-feira, 19/7/76 Q 1 .• Caderno

FutebolInternacional

II* Fiuls/Fo* * WIInh furto*

Africanos advertido»

A PIPA deverá punir se-veramente os três paisesafricanos que se retiraramdo torneio de futebol das

, Olimpíadas (Zâmbia, Nigé-0 ria e Gana) e poderá In-cluslve exclui-los da fase declassificação à Copa doMundo de 1978, advertiuontem o presidente do Co-mltê de Organização doMundial, Hermann Neu-berger. — O torneio olim-pico foi prejudicado, o COIcertamente punirá os desls-tentes e nós seguiremos oexemplo — disse. A PIPAdiscutirá o assunto na pró-xtaia reunião do seu Comi-tê Executivo, dia 3 de ou-tubro em Praga.

River Plate chega

O River Plate da Argen-tina, que quarta-feira co-oieça a decidir a Taça Li-bertadores da América como Cruzeiro, deixa BuenosAires às llh30m de hojepela Aerolineas Argentinas,faz uma escala em São Pau-lo das 14h45 às 17h, e che-ga a Belo Horizonte às17h45. Além de dirigentes,funcionários e do técnicoAngel Labruna, antigo ata-cante do próprio River, via-jam 17 jogadores: Fillol,Landaburu, Perfumo, Lo-nordi, Merlo, J. J. Lopez,Urquiza, H. Lopez, Alonso,Russo, Sabella, Pedro Gon-zales, Más, Luque, Crespo,Bruno e Comelles. Passarei-Ia, zagueiro titular da Se-leçào Argentina, está con-tundido. O River fica hos-pedado no Hotel Excelsiore amanhã faz um treino dereconhecimento no Minei-rão. Labruna lembrou que émuito bom o fato de jogarfora de casa a primeirapartida e disse que rece-beu muitas Informações so-bre o adversário, de Perfu-mo, ex-jogador do Cruzeiro.

Tules têm muitos proble-mas na defesa — afirmouo treinador.

Campeonato argentino

Resultados da sétima ro-dada do segundo turno doCampeonato MetropolitanoArgentino: Grupo A, sábado

Huracan 2x1 Colón deSanta Fé; ontem — RiverPlate lxl Gimnasla y Es-grlma de La Plata, BocaJuniors 2x0 San Lorenzo,União de Santa Fé 1 x 0Quilmes, NewelTs Old Boysde Rosário 1x0 Indepen-dlente, e Estudiantes de LaPlata 1x0 Rosário Central;Descenso — Velez Sarsfield0x0 Atlanta, Temperley 1x 1 Banfield, Ferro CarrilOeste .1x0 AU Boys, Cha-carita Juniors 1x0 San

, Teimo, e Racing lxl Ar-gentinos Juniors (sábado).Classificação: Grupo A —Boca com 13 pontos ganhos,Huracan 11, NewelTs 10, Ri-ver e Estudiantes 9, Quil-mes e União 7, Central 6,Gimnasla 4, San Lorenzo eColón 3, e Independiente 2;Descenso — Temperley eAtlanta 9, Velez, Perro eChacarita 7, Banfield, Ar-gentinos e Racing 5, AliBoys e San Teimo 3.

Campeonato uruguaio

O Penarol recuperou a 11-derança do Campeonatouruguaio ao ganhar sábadodo Liverpool por 1 a 0, pelapenúltima rodada, mas po-de ser novamente ultrapas-sado na quarta-feira peloDefensor, que está com umponto ganho a menos (29a 28), e que teve sua parti-da de ontem com o Pênlxadiada por causa de umaintensa campanha de vaci-nação contra a meningite.O Nacional ganhou ontem

.,, do Danúbio por 3 a 1, e so-ma agora 27 pontos. SudAmérica x Rentistas tambémfoi adiado, e os dois outrosjogos de ontem foram Wan-derers 2x1 River Plate, eHuracan Buceo 2x0 Cerro.O Penarol, tricampeão uru-guaio, divide com o Nacio-nal todos os titulos do paísnos últimos 44 anos.

Cosmos vence

O Cosmos de Nova Iorqueganhou do Diplomais deWashington por 5 a 0 ontemno Yankee Stadium, diantede 27 mil 398 espectadores.Pele fez um gol, mas saiudo jogo na metade do se-gundo tempo, contundido. Oitaliano Chinaglla marcoudois, completando oito golsem suas sete partidas ini-ciais na equipe.

Dínamo de Moscou

Ao derrotar o Zeinlt deLeningrado por 1 a 0 ontemà tarde, o Dínamo de Mos-cou ganhou o primeiro tur-no do Campeonato Soviéti-co, com 22 pontos ganhos eoito perdidos, contra 19 doArarat Erewan da Armênia,18 do Dínamo Tlblsi e 15do Dínamo de Kiev.

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Cardoso (2) e Romeu perdem o equilíbrio ao disputar a bola no meio-campo da Portuguesa

Portuguesa deixa Coríntiansainda mais longe do titulo

São Paulo — Numa partida debaixo nível técnico, prejudicada pe-Ia fraca atuação do Juiz. Coríntianse Portuguesa de Desportos decep-cionaram o bom público que com-pareceu ontem cedo ao Pacaembu.O jogo, vencido pela Portuguesapor 2 ai, foi lento e marcado pelaviolência, com Badeco e Romeu ex-pulsos no segundo tempo. Em Soro-caba, com dois gols de Ademir daGuia, o Palmeiras derrotou o SãoBento por 2 a 0 e manteve-se isola-do na liderança do retorno, comseis pontos ganhos.

Nó jogo do Pacaembu, Adilton,de pênalti, aos 44 minutos do pri-meiro tempo; Rui Rei, aos 25, e Va-guinho, aos 39 do segundo, marca-ram os gols. Com a derrota, o Co-rínüans, que tem três pontos ga-nhos, ficou numa situação difícil,com remotas possibilidades de con-qulstar o titulo. Romualdo Arpi Fi-lho, com atuação irregular, foi ojuiz, e a renda somou Cr$ 724 mil930, com público de 38 mil 106 pa-gantes, o que comprova o êxito dosjogos aos domingos pela manhã naCapital.

As equipes: Coríntians — Ser-glo, Zé Maria, Moisés, Cláudio eVladiroir; Basiüo e Lance (Russo);Vaguinho, Adilson, Geraldo (Ge-nildo) e Romeu. Portuguesa — Mi-gueL Cardoso, Mendes, Calegan eIsidoro; Badeco e Serelepe; Antô-nio Carlos, Enéas, Adilton (Rui Rei,depois Dardo) e Esquerdinha. •

IsoladoCom um futebol objetivo, na

base do toque, o Palmeiras nãoteve dificuldade em vencer o SãoBento por 2 a 0 ontem pela manhã,em Sorocaba Ademir da Guia, aos2 e 33 minutos do segundo tempo,marcou os gols. O juiz foi DulcidloVanderlei Boschilia e a renda so-mou Cr$ 211 mil 185, com públicode 11 mil 296 pagantes.

A vitória foi importante parao Palmeiras, que ficou isolado naliderança, com seis pontos ganhos.Os times: Palmeiras — Leão, Vai-dir; Arouca, Jair Gonçalves e Ri-cardo; Pires e Ademir da Guia;Edu, Jorge Mendonça, Itamar (To-ninho) e Nei. São Bento — Genei-nho, Toninho, Laérclo, Tutu e Nél-son; Baneti, Dener e Adão; Alves,Bozó e Cláudio.

Nos demais jogos da rodada deontem, o São Paulo foi derrotadopela Ponte Preta, em Campinas,por 1 a 0, gol de Genau, aos 15 ml-mitos do primeiro tempo. Em Bau-ru, o Noroeste não teve dificuldadeem derrotar a Ferroviária por 2 a 0.Em Rio Preto, América 1 x 1 XVde Novembro. O campeonato teráprosseguimento quarta-feira, comos seguintes jogos: Palmeiras xPonte Preta; Guarani x Ferrovia-ria; América x Coríntians; Noroes-te x Portuguesa de Desportos e SãoPaulo x São Bento.

Bauru — As autoridades locaise as lideranças de classe estão semovimentando para conseguir adoação do Estádio Alfredo de Cas- ;tllhô ao Noroeste. O estádio, depropriedade da Rede Ferroviáriafederal, tem capacidade para 25mil pessoas e é considerado um dosmelhores do interior do pais.

A reivindicação é antiga e.agora deverá ser novamente motl-vada, com solicitações diretas aoPresidente Ernesto Geisel, aprovei-tando sua presença nesta regiãona segunda semana de agosto. ONoroeste, que eliminou o Santos doCampeonato Paulista, pleitearáuma vaga no Campeonato Naclo-nal, ém 1977.

Rio Grande do SulPorto Alegre — O Grêmio

manteve a diferença de dois pontosde vantagem sobre o Internado-nal, ac ganhar do Ricgrandense por3 a 1, ontem, e, a partir de hoje, oRio Grande do Sul já vive.o climado Gre-Nala ser disputado domlh-go, no Beira Rio, na decisão do pri-meiro turno. O Grêmio precisa ape-nas do empate para ser campeão.

Enquanto o Grêmio ganhavado Riograndense, após levar umsusto com o gol de pênalti marca-do por Nlco, no final do primeirotempo, o Inter vencia o Atlético,em Carazinho, graças a Escurinhoque, substituindo Borjão, usou acabeça para marcar o único gol dapartida. Esportivo e Caxias con-quistaram as outras duas vagas pa-ra o quadrangular final, ao lado dadupla Grêmio e Inter.

Jogando muito mal, o Gêmio,ainda assim, não teve maiores dl-ficuldades para ganhar do Rio-grandense por Sal, com gols deAura, Alexandre e Tarciso. Nico, depênalti, marcou para o Riogran-dense. A renda foi de Cr$ 151 mil.

O Grêmio ganhou com Cejas,Eurico, Ancneta, Tadeu e Bolívar;Jerònuno, Meca e Alexandre (LuisCanos), Zeqiunha, Aicino tTarci-so) e lúra,

O Inter só jogou bem no se-gunao tempo, quauao conseguiu ogoi, numa jogaua rotineira daequipe: lançamento sobre a áreapara a caDeçaaa de fcsuunnno. Ogol aconteceu aos 13 minutos e foio suiiciente para dar tranquiuda-de ao tune.

jogou o Inter com Manga, Cláu-dio, üigueroá, Marinho e Vacarialíse Mana); Oas&pava, Borjao (tua-curinno) e Jair; vaiüonuro, Danoe Luia. A renoa somou Cr* 131 mu.

Os outros resultados foram osseguintes: üsportwo 3 x 1 Sá Vian-na; Inter (Sfl) 2x1 Bagé; Ipi-ranga 1 x 1 Inter (SM); juventu-de 1 x 0 Ferro Carril; e Gaúcho 4x 1 Estrela.

Minas GerouBelo Horizonte — Falta de rlt-

mo de Zé Carlos e Plazza, que on-tem. formaram a dupla de meio-campo, após ausência de quase ummês, foi a desculpa para a fracaatuação do Cruzeiro, que difícil-mente conseguirá vencer o RiverPlate, na próxima quinta-feira, nafinal dá Taça Libertadores, casosé apresente como ontem, contra oAmérica. A. vitória só foi obtidacom um gol contra de Cléber, aoslOm do segundo tempo. .

O técnico Zezé Moreira não sepreocupou com a atuação da equi-pe e considerou a partida como umótimo treino para equilibrar os jo-gadores. O Cruzeiro venceU comRaul, Nellnho, Morais, Darci Me-neses e Vanderlei; Plazza e Zé Car-los; Eduardo, Palhinha, Jairzlnhoe Joãozlnho. O América perdeu comJorge, Lúcio Mangabelra, Vanderlei,Cléber e Carlinhos; Maurício e ZéRoberto; George Nobre, Natal, Mar-cão e Éder.

O principal destaque na vitóriado Atlético sobre o Uberlândia por4 a 0, na preliminar do Estádio Mi-nas Gerais — o programa duplo te-ve renda de Cr$ 345 mil 370 — foi aatuação de Caíuringa, que, pelaprimeira vez, mareou dois gols emuma mesma partida. Em 13 anos defutebol, o jogador do Fluminense sóhavia conseguido marcar, até on-tem, 18 gols. Paulo Isidoro e Reinai-do, que foi expulso, completarampara o Atlético. Também pelas fi-nais do Campeonato Regional oGuarani empatou de 1 a 1 com aCaldense, em Divinópolis.

BahiaSalvador — Um pênalti chuta-

do para fora' pelo atacante Chiqui-nho livrou o Vitória de sofrer on-tem-sua segunda derrota conse-cutiva, desta vez diante do Jequié.A partida, realizada no EstádioWaldomiro Borges, no Interior doEstado, terminou com o empate de1 a 1. Para o Vitória marcou Was-hington, aos 40 minutos do pri-meiro tempo, e o Jequié chegouao empate com gol de Júlio Porto,aos 15 minutos do segundo.

Na segunda partida mais., im-portanto da rodada, o Bahia nãopredsou fazer muito esforço pa-ra vencer o Botafogo por 3 a 0, naFonte Nova, em jogo sem grandesatrativos técnicos. Os gols forammarcados por Edu; aos 5m do pri-imeiiro tempo e Jorge Campos eBeljoca, aos 17 e 25 minutos do se-gundo. A partida foi assistida por8 mil 462 pessoas, com renda deOr» iüõ mil í»2. O juiz íoi Ànivaí-do Magalhães.

Com apenas três jogadores ti-tulares nà equipe, o Vitória for-mou com Iberê, Deodato, Xaxá,Paulo Roberto, e Valença. Leo ePiau; Sllvlnho, Washington, Geral-do e Valdo. O Jequié: Nelson, Vai-tinho, Jamilton, Sol e Chlquinho.Maicà e Júlio Porto. Almir, Vicen-tónho (Djalma), Tabatinga e Ade-mir. O juiz foi Ney Andrade Nu-nes Maia, com atuação regular.

Outra partida importante doCampeonato Baiano foi jogada on-tem em Feira de Santana, onde oFluminense, terceiro time baianoincluído no Campeonato Nacional,perdeu por 2 a 0 para seu maior

rival dó interior, o Atlético de Ala-goinhas. Em Vitória da Conquista,

Ipiranga ganhou de 3 a 1, e,praticamente garantiu sua presen-ça como finalista do quadrangulardecisivo desta fase do Campeona-to Baiano.

PiauíTeresina — Ao empatar por

a 1 com o Parnaiba, ontem, o Fia-mengo tornou-se o campeão de fu-tebol piauiense de 1976. Embora jo-gasse com 10 homens desde os pri-metros minutos do segundo tempo,o Flamengo — que tem a maiortorcida do Estado — conseguiumanter o placar de 1 a 1 do primei-ro tempo.

O jogo mobilizou as torcidasdesde a manhã, quando milharesde pessoas procuraram os diversos .postos de venda de ingressos. Imen-sas bandeiras do Flamengo e cami-sas rubro-negras passaram, a fazerparte da paisagem durante o diainteiro. A noite, centenas de torce-dores concentraram-se nos bares daPraça Pedro n para comemorar avitória.

O Flamengo precisava apenasdo empate e mesmo se perdesse,haveria uma outra partida quarta-feira para a decisão final Os golsforam marcados por Hélio Costa,para o Parnaiba, e Gringo, de pê-nalti, para o Flamengo.

Depois da partida, torcedoresdo Flamengo conseguiram ultrapas-sar um fosso de três metros parainvadir o campo, tomar camisas dosvencedores e rasgar as redes ondeo goleiro do Parnaiba sofreu o golque deu o titulo ao clube da Ca-pitaL

Alagioas

João SaldanhaO jogo do alto-falante A

-m—jOI uma bagunça. Qua-È i se que preparada. Ou,f» preparada psicológica--*•*- mente, induzindo os

jogadores a atos de inãiscipli-na exatamente quando o jogoera simplesmente um amisto-so. Sim, o alto-falante jâ ha-via transmitido o gol do Bota-fogo em Campos. Deu loucuranos jogadores do Fluminense.Daquelas loucuras que podemser comparadas à farsa. Esteé o termo, farsa. A arbitragemera o que se pode chamar deperfeita, feliz, sem erros. E ojuiz da partida, sem maisaquela, é ofendido com pala-vrões e gestos ostensivos.

Mas por que tudo isto seafinal de contas o jogo era bom,limpo entre os jogadores, um.gol para cada time, facilidadepara o Fluminense âe marcar osegundo quando Rivelino pre-feriu rebolar e coisa e tal?

Uma faltinha no meio âocampo, um palavrão, dois pala-vrões, três palavrões, um gestobem conheciâo e Carlos Albertofora âe campo. No mesmo lan-ce, para não perâer tempo, ou-tro Carlos Alberto, o Pintinho,.também resolve tascar e semter naâa com o peixe xinga ojuiz âa mesma maneira até re-ceber o cartão vermelho. PauloCésar vem lá âe Marselha e gri-,ta: "Também quero". Fora âecampo, e ai Rivelino teve umacrise de apenâicite e foi carre-

gado na cadeirinha da rainhapor um diretor entusiasmado,trêfego e imaturo, que gritavaaos pulinhos: "Vamos sair docampo, vamos embora." Riveli-no também não foi trouxa nahora âe âescer a escada. Pulouda cadeirinha porque não con-fiava nos carregadores e a crisede apenâicite já tinha passaâo.Depois foi o Rubens que pare-ce que estava machucado mes-mo e áaí em diante parecia âe-sastre âe trem âa Central. Gen-te caída por toâos os lados. Opúblico ainda ficou esperandopacientemente os 15 minutospara ver se seu dinheiro seriarespeitaâo. Não foi e nem foidevolviâo como âe merecimen-to.

Vm esbulho logo para cimaâo nosso melhor público. Aque-le que só foi para ver seus lâo-los e não se importava com o,resultado de Campos nem con-

. fiava nos Malaqitias que por láandaram. O punido âeve ser oárbitro. Não creio que aqueleimaturo dirigente tricolor sofraalguma coisa nem tampouco os .Malaquias, gente fina âo fute-boi carioca. Os gols não valerama não ser para a Loteria. O jo-

( go também não valeu porquenão acabou. Botafogo em pri-meiro legítimo e América emúltimo esquisito estão classifi-caãos para a finalíssima. Eagora?

CAMPEONATO CARIOCA(Segundo Turno)

PG PP

1.° - Botafogo 13 1

2.° — Fluminense 11 3

3.° — Flamengo 10 4

4.° - Vasco 7 7

5.* - Volta Redonda 10

6.° - Goitacás 10

Olaria 10

8.° - América 11

Observação: o Fla-Flu (1 a vai a julgamento no TJD

J

77

777

77

7

GP GC

6

54

31

01

1

0113434 .5

1116

1193

67

4

285

136

101112

Maceió — Com gol de Joãozi-«nho, aos 37m do segundo tempo, oClube de Regatas Brasil, CRB, der-rotou o Centro Sportivo Alagoano,CSA, por 1 a 0, ontem à tarde, noEstádio Rei Pele. O juiz foi Joséde Assis Aragão e a renda somouCrf 212 mil 959, com 14 mil 512pagantes.

A torcida do CSA apedrejou osjogadores de seu time ao final dapartida, e o técnico Wassil Barbo-sa deverá entregar o cargo hoje.

O terceiro turno será decididonum quadrangular com CRB, CSA,Penedense e Ferroviário. A primei-ra rodada será domingo, em pro-grama duplo no Estádio Rei Pêlé:CSA x Penedense na preliminar eCRB x Ferroviário.

CearáFortaleza — O Ceará ganhou,

ontem, o terceiro e último turno do 'Campeonato estadual, ao empatar,em zero a zero, com o Fortaleza,numa partida monótona no primei-ro tempo e de multa movimentaçãono segundo. OI paulista Oscar Scol-faro, que anulou um gol do Forta-leza, assinalando impedimento, te-ve ótimo trabalho como árbitro. Arenda decepcionou: apenas Cr$ 412mil 133, para um público de 28 mil957 pagantes.

O jogo, realizado no EstádioGovernador Plácido Castelo, mos-trou o Ceará muito retrancado — ¦o empate lhe interessava — e oFortaleza sempre no ataque. Noprimeiro tempo, o nervosismo eraevidente e por isso as defesas supe-raram os ataques, mas, no segun-do, ambos os times foram à frente,principalmente o Fortaleza, queperdeu seis grandes oportunidadesde marcar e ainda teve um golanulado. O Ceará , em contra-ataques, também desperdiçou duasótimas oportunidades, uma dasquais incrível: Dacosta chutou natrave e, na volta, Marciano emen-dou também na trave, e quando abola voltou, foi para as mãos dogoleiro Lulinha, que estava batidono lance. '

Agora, o Ceará, que já haviaconquistado o segundo turno, en-frentará, domingo, o mesmo adver-sário, que levantou o primeiro, ou-tra vez com a vantagem do empate.Se não perder, será blcampeão doEstado.

Os times: Fortaleza — Lullnha,Paulo Maurício, Lúcio, Artur e Gri-lo (Alexandre); Otávio Souto (Chi-nezinho) e Lucinho; Danilo, Amíl-ton Melo, Brandão e Geraldlno.Ceará — Sérgio Gomes, Térslo, Li-neu, Hamilton e Ricardo; PedroBasílio e.Edmar; Jorge Luís, ZeEduardo, Marciano (Vicentinho) eDacosta.

ARTILHEIROS

Gil (Fluminense); Zico (Flamengo) e Roberto (Vasco) V3 gols

Dé (Vasco) 12

Doval (Fluminense) e Luisinho (Flamengo) ''

Manfrini (Botafogo), Expedito (América) e Rivelino (Fluminense) .... 9

Orlando (América) e Zé Neto (Goitacás) 8

RECLASSIFICAÇÃO(Primeira fase)

PG PP V E GP GC SG

l.o - Americano 3 3 3 10 5 +5

2.° - Portuguesa 3 4 11 4+4

Madureira 9~ 3 3 3 2+4

4.o - Bonsucesso 662 2 5+2

5.o-SSo Cristóvão 9 1 1 8 -1

6.» - Campo Grande 9 114 11 -7

Bangu 9 114 U -7

GBD divulga hoje relação

dos 54 clubes do NacionalDepois de receber dezenas de pe-

dldos e centenas de visitas, de ser pres-slonado por causa de sua condição de

presidente da Arena no Estado do Rio, o

presidente da OBD, Almiranitie HelenoNunes, finalmente hoje divulga a relaçãodos 64 clubes que disputarão o Campeo-nato Brasileiro deste ano. Na têmpora-da passada, os times disputanteseram 42.

Logo no início de 1976, Heleno anun-ciou mais duas vagas, uma para um ti-me de Caxias do Sul e outra pára MatoGrosso. Então começaram ias incansáveisvisitas de dirigentes e políticos à CBD, elogo em seguida foi anunciado que o Na-cional teria 54 clubes (o número de 60também foi mencionado). Mas os pro-blemas do presidente não terminaram,e na semana passada ele teve que fugirdos seus visitantes — que se acumula-vam nos corredores da CBD — para con-seguir participar de uma reunião da suadiretoria.

Ponte Preta

O grande problema de Heleno é aponte Preta, clube poderoso do Interiorde São Paulo, e que não se conforma coma possibilidade de que o Guarani seja aúnica equipe de Campinas no Campeo-

nato. A vaga poderia ser assegurada coma saída do Botafogo de Ribeirão Preto,se este não tivesse um bom estádio. Maso próprio presidente da Cobrai, CoronelÁulio Nazareno, constatou durante umavisita na semana passada que RibeirãoPreto tem um bòm estádio para o Na-cional.

Outra opção

A outra opção para a enteada daPonte poderá ser a saída do representan-te de Brasília, pois a **&^JW™rpolitana de Futebol e o Ceub tem algu-mas divergências internas. De #g?-maneira os dirigentes da Ponte preten-ffi Sta?i Nacional, do qual o time

já participou antes. O presidente doclu-

be é ligado à Arena, e ao tomar posselembrou esse detalhe a Heleno Nunes.

O problema do terceiro representan-te da Bahia já foi definido com a en-

trada do Fluminense de Feira de Santa-

na e a preterição do Atlético de Ala-

goinhas. O prefeito de Alagoinhas é do

MDB, e disse que a CBD coloca no Na-

cional os times de cidades onde a Arena'esteja perdendo eleições. O CampeonatoNacional é inspirado no antigo TorneioRio-São Paulo. Em 67 foi disputado aTorneio Roberto Gomes Pedrosa, tam-bem com dois times gaúchos, dois de Munas e um do Paraná. Em 68 entrou umlequipe de Pernambuco e uma da Bahia

JORNAL DO BRASIL D Segunda-feira, 19/7/76 ? 1." Caderno FUTEBOL - 19

Goitacás tambémCampos — Aos 44 minutos do primei-

ro tempo, quando Nilson dominou a bo-¦ Ia no peito e marcou o único gol da par-tida, a torcida do Botafogo iniciou ascomemorações pelo primeiro lugar do se-gundo turno do Campeonato Carioca,numa festa que, no final, contou, inclu-sive, com a participação dos torcedoresdo Goitacás, cuja equipe está classifica-da para o terceiro turno.

A partida íoi tecnicamente fraca,mas valeu pela maneira aplicada comoa equipe do Botafogo se mostrou, com-batendo em todo o campo e impedindoque o time do Goitacás tentasse algu-ma jogada de perigo. Por sinal, o timelocal teve apenas uma boa chance, as-sim mesmo devido a uma falha da de-lesa.

DisposiçãoDesde o Inicio o Botafogo mostrou

mais disposição. Apesar de cometer er-ros técnicos, devido ao acúmulo de jo-gadores no meio de caanpo, seu time es-¦tava melhor. A partida começou em cli-'ma de grande tensão. Se o Botafogo le-vava vantagem e tomava sempre a inl-

]eiativa, o time do Goitacás jogava re-cuado, explorando apenas os lançamen-tos para Zé Neto e Tuquinha.

Com a saída de Carbone, em conse-quência de uma entorse no joelho, o Bo-talogo permitiu que o Goitacás fossemais à frente, pois Rubens, que o subs-tituiu, estava inseguro nos primeiros mo-mentos e errou vários passes. Apesar dis-so, o Goitacás só conseguiu uma boa jo-gada, quando Nilson Andrade falhou eOsmar teve de fazer falta em Tuquinha.

Por outro lado, o Botafogo tambémmostrava pouca objetividade: ia bem atéa intermediária adversária, imãs daí pa-ra frente nada conseguia. Seu meio-cam-po tocava a bola em excesso e Marinhoevitava as jogadas ofensivas.

Oldemário Touguinhó

Até que aos 44 minutos, Cremilsoncentrou para a área, Nilson matou a bo-Ia no peito e chutou sem defesa para ogoleiro Miguel. A partida, que começoutarde (os jogadores do Botafogo chega-ram atrasados ao estádio porque o ôni-bus enguiçou e eles acabaram indo emquatro, Kombis), ficou algum tempo pa-ralisadà. Nilson correu até o alambradoe comemorou com os companheiros jun-to à torcida do Botafogo.

Jogo melhorNo segundo tempo, o jogo melho-

rou. O Goitacás, ao tentar o empate,passando a atuar de forma mais fran-ca, permitiu que o Botafogo criasse no-vas chances de gol. Além disso, Mari-nho passou a jogar ofensivamente e orendimento da equipe cresceu bastante.

Entretanto, Nilson continuou muitoisolado na área do Goitacás, sem umcompanheiro para tabelar. Mas, aos 10minutos, o Botafogo quase conseguiu osegundo gol, num lance em que Cremil-son encobriu Miguel com uma cabeça-da, indo a bola bater no travessão.

A preocupação dos jogadores doBotafogo em relação ao Fla-Flu quasenão existiu. Quando foram informadosque essa partida estava empatada e queo Fluminense se retirara de campo, atranqüilidade foi total. A maior provadisso foi que, enquanto Ubirajara não seviu obrigado a fazer nenhuma defesa atéo final, o Botafogo -terminou o jogo pra-ticamente no campo do Goitacás.

A combatividade do Botafogo im-pediu que o time adversário tentasse ai-guma jogada e, assim, os zagueiros doGoitacás passaram a maior parte dotempc trocando passes curtos e sempreque eram combatidos atrasavam para ogoleiro. A vitória foi justa, e poderiater-se traduzido num escore bem maisamplo.

icipa da festa do BotafogoCimpos/Fote da Almir Veiga

Botafogo 1x0 GoitacásEstádio Godofredo Cruz

Gol: Nilson, aos 44 minutos do primeiro tempoTimes: Botafogo — Ubirajara, Miranda, Osmar, Nilson Andrade e Marinho;

Carbone (Rubens), Ademir e Marco Aurélio; Cremilson, Nilson e MárioSérgio. Goitacás — Miguel, Batista, Totonho, Zé Rios e Titã; Paúra (Chico),Wilson (Piscina) e Ricardo Batata; Tuquinha, Zé Neto e Kiko.

Juiz: José Roberto WrightCartão amarelo: TuquinhaRenda: Cr$ 339 mil 425Público pagante: 13 mil 607.

Fluminense ludibria quase50 mil pessoas no Maracanã

Quarenta e seis mil e oito torcedoresforam ludibriados ontem, no Maracanã,pela farsa representada pelos jogadoresdo Fluminense, que provocaram expul-soes e simularam contusões até reduzir' a apenas seis elementos sua equipe, ter-' minando a partida contra o Flamengoempatada em 1 a 1, quando faltavam' ainda 10 minutos para o final.

Tudo começou quando Carlos Al-' berto Torres reclamou do juiz AírtonVieira de Morais e levou o cartão ver-melho. Carlos Alberto Pintinho e Paulo

! César ofenderam também o árbitro eforam imediatamente expulsos. Reco-meçado o jogo, Rivelino e Rubens Ga-¦ laxie fingiram contusões e saíram,ficando o Fluminense sem o número dejogadores necessários para prosseguir apartida.

ConivênciaO pior de tudo é que o tumulto

armado pelos jogadores do Fluminenseteve a conivência dos próprios dirigen-tes. O vice-presidente de futebol JoséLemos, por exemplo, corria em campomandando os jogadores caírem e che-gou mesmo a carregar Rivelino nosombros para o vestiário, como se fossoo massagista.

O Fluminense começou bem a parti-"da e não encontrou muitas dificuldadespara abrir o escore, aos 19 minutos, gra-ças a cobrança de uma falta de fora daárea por Rivelino. O Flamengo se apa-

_vorou com a desvantagem. Seu time não-tem jogadas táticas armadas e se fixamuito no jogo pelo miolo, sem arriscar

~as penetrações. Suas jogadas de perigose limitavam a chutes a esmo de meia

, .distancia.Diante da inoperancia do adversa-

rio, o Fluminense dominou por inteiro ojogo e só não conseguiu traduzir essasuperioridade em .mais gols porque con-tinua sendo uma equipe mais de exibi-ção do que de competição.

A maior prova disso foi dada por Ri-velino, aos 13 minutos do segundo tem-po. Lançado pela esquerda, sozinho, es-perou Jaime chegar para tentar o dri-ble, quase dentro da pequena área, eperdeu o lance.

IntranqüilidadeTalvez até por amor próprio, o Fia-

mengo reagiu. Luís Paulo entrou no lu-

Dácio de Almeidagar de Zé Roberto e deu mais agressivi-dade ao ataque. No meio de campo, Ge-raldo procurava jogar simples, tocandoa bola com Tadeu.

Aos 16 minutos, Paulinho empatouem Ia 1. O Flamengo, todo vibrante, nocampo e nas arquibancadas, partiu comgarra em busca da vitória. De nadaadiantava mais o Fluminense exibir ca-tegoria: para cada jogador seu de posseda bola, havia sempre dois para lhedar combate.

O Fluminense perdeu também atranqüilidade. Rivelino e Merica se hos-tüizavam; Carlos Alberto Torres e Toni-nho trocavam insultos. Aos 33 minutos,Carlos Alberto Torres fez uma falta des-leal em Merica. O juiz puxou o cartãoamarelo. O Flamengo cobrou a falta comrapidez e Geraldo perdeu boa oportuni-dade.

O zagueiro tricolor passou a recla-mar de Aírton Vieira de Morais. Na suaconcepção, ele esperava que o árbitro de-pois de chamar-lhe a atenção deveriaesperar que se colocasse na defesa. Oresultado é que Carlos Alberto foi ex-pulso.

DesrespeitoO mesmo aconteceu logo em segui-

da com Pintinho, que inclusive teve queser segurado por alguns jogadores doFlamengo porque queria discutir com ojuiz. Paulo César, logo em seguida, xin-gou Aírton e foi expulso. A confusão foiformada. Imediatamente, queimando suaúltima substituição — Aluísio já haviaentrado no lugar de Gildásio — o bancofez a troca de Aluísio por Fernando.

A ordem seguinte, sem o menor res-peito ao público, foi para que dois joga-dores caíssem machucados. E ela não de-morou muito a ser cumprida: Rivelino,ao recolocar a bola em jogo, num tiro demeta, "sentiu" a perna e foi logo paratrás do seu gol; na continuidade da jo-gada, Gil e Rubens Galaxie também fi-caram estendidos em campo. Como só umprecisava sair, o escolhido foi o zagueirodireito.

Depois de esperar pelos 15 minutosregulamentares, o juiz deu por termina-da a partida, cujo resultado seira agoradecidido pelo Tribunal de Justiça daFederação Carioca de Futebol.

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Flamengo lxl FluminenseMaracanã

Gols: Rivelino, aos 19 minutos do primeiro tempo, e Paulinho, aos 16 dosegundo.

• Times: Flamengo — Roberto, Toninho, Jaime, Dequinha e Vanderlei; Me-rica, Tadeu e Geraldo; Paulinho, Luisinho e Zé Roberto (Luís Paulo).Fluminense — Renato, Rubens Galaxie, Carlos Alberto Torres, Miguel eRodrigues Neto; Carlos Alberto Pintinho, Rivelino e Paulo César; Gil,Gildásio (Aluísio)_(Fernando) e Dirceu.

Juiz: Aírton Vieira de Morais.Cartões vermelhos: Carlos Alberto Torres, Carlos Alberto Pintinho e Paulo

César.Renda: Cr$902 mil 803Público pagante: 46 mil 008

Nilson entrou correndo e marcou o gol que garantiu a conquista do segundo turno ao Botafogo

Paulo pensa em ganhar outra faseTão logo as comemora-

ções após o jogo foram ini-ciadas pelos jogadores, otécnico Paulo Amaral, aindaemocionado pelo titulo con-quistado, disse que o Botafo-go não se acomodará porestar com a participaçãogarantida na fase final doCampeonato.

— Partiremos para o ter-ceiro turno com o mesmoentusiasmo. Acho Inclusiveque devemos tirar partidodisso e procurar chegar àsfinais com vantagem sobrenossos adversários. O Bota-fogo tem condição para Issoe os jogadores não se aco-modarão, a torcida pode es-tar certa disso.

FESTA

Às 6h, quando começarama chegar a Campos as pri-meiras caravanas de torce-dores do Botafogo, a cida-de passou a viver festiva-mente a decisão do segundoturno. Com o gol de Nilsonfoi iniciado o carnaval. To-

das as facções da torcida doBotafogo estiveram pnesen»tes ao Estádio GodoíredoCruz e havia também mui-*tos torcedores vindos de ci*dades próximas.

Desde cedo podia-se notarque o Botafogo contariacom um grande número detorcedores. Em muitos edi-fícios, avistava-se bandel-ras penduradas nas janelas.Nos bares, nas esquinas,imediações do Estádio nãose falava em outra coisa.Um policiamento bem orga-nizado evitou qualquer pro-blema, até porque os torce-dores do Goitacás, em mi-noria, também participa-ram das comemorações apósa partida. Afinal de contas,apesar da derrota, sua equl-pe disputará o terceiro tur-no.

, No Estádio GodofredoCruz, os torcedores do Bo-tafogo ocuparam quase 90%das dependências. Mistura-do à pequena torcida doGoitacás estava um grupo,reduzido, que em nenhum

momento se manifestou. Es-se grupo era formado porJosé Carlos Vilela, vice-pre-sidente dos interesses le-gais do Fluminense, Jair daRosa Pinto e mais dois aml-gos.

BOA GRATIFICAÇÃO

Após o jogo, o presidenteCharles Borer disse que ain-da não estabeleceu a im-portancia a ser paga a ca-da jogador, mas garantiuque todos eles serão muitobem gratificados. A emoçãotomava conta de todos, e opróprio Paulo Amaral, que,passou os minutos finais dojogo junto ao alambrado,agradecendo pelo incentivoda torcida (que gritavaKojak, Kojak), não escon-dia sua satisfação.

O único contraste eraCarbone. Deitado sobre umpequeno banco, lamentavasua contusão. Os cumpri-mentos e abraços dos com-panheiros não eram sufi-cientes para confortá-lo.Foi campeão do retorno,

mas não conseguiu dar avolta olímpica com a equi-pe, liderada por Osmar, quecorreu carregando o pesadotroféu.

Vários jogadores juntarammaterial para pagar pro-messas. Mário Sérgio disseque a vitória no returnotinha uma significação to-da especial, pois o Flumi-nense o dispensou por nãoacreditar em seu futebol.

Para o terceiro turno, ovice-presidente Rogério Cor-reia disse que o Botafogonão contratará nenhum jo-gador. Bem mais tranqüilo,os dirigentes ainda comen-tavam as declarações dopresidente Francisco Horta,que comparou o empate doBotafogo com o Volta Re-donda à Queda da Basti-lha, e o jogador Mário Sér-gio a Rainha Maria Anto-nieta.

— Só qjue a Maria Anto-nieta está satisfeitíssima eJoana D'Arc deve estar mui-to decepcionada — concluiuBorer.

Foto da Ari Comas

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A cobrança de falta por Rivelino foi perfeita e o goleiro Roberto não teve qualquer chance

Lemos tenta arrombar vestiárioEra tanta a revolta dos

dirigentes do Fluminensecontra o árbitro AirtonVieira de Morais, que o vi-ce-presidente de futebol,José Lemos, tentou arrom-bar as grades do vestiário,para voltar ao campo, de-pois de .ser expulso pelojuiz. Um conselheiro do clu-be, Carlos Eugênio, ajudouLemos, desferindo váriospontapés contra o cadeadoque fechava as grades.

O que ninguém entendeuera o motivo de tanta re-volta. Afinal, o Botafogo jáera o campeão do segundoturno e Airton Vieira deMorais teve uma boa arbl-tragem. Lemos, aos berros,dizia que o juiz expulsou osjogadores do Fluminenseaos palavrões e não se in-comodou em saber o queeles tinham dito ao juiz.

SÃO AMIGOS

O lateral Rodrigues Neto,ao comentar a expulsão de

Carlos Alberto, disse que ozagueiro se dirigiu educa-damente ao juiz. Explicouainda que ambos eram ami-gos e Airton tinha erradoem puni-lo com o terceirocartão amarelo.

Carlos Alberto Pintinhodisse que os três cartõesque recebeu durante oCampeonato foram todosdados por Aírton. PauloCésar afirmou que o Fia-mengo foi o principal res-ponsável pela volta de Air-ton às arbitragens. CarlosAlberto também culpou ojuiz pelo que aconteceu.

Procurando disfarçar pa-ra não rir, Rivelino, numcanto do vestiário, disse querealmente sentiu a coxa,quando foi bater o tiro demeta. O médico Luis Gallo,meio sem graça, comentouque Rivelino e Rubens esta-vam contundidos e que seo Fluminense fosse jogarno meio da semana, eles se-riam problemas. Rubens,inclusive, radiografou o pé

direito, mas como todos es-peravam, nada se consta-tou.

FLAMENGO

O presidente do Flamen-go, Hélio Maurício, espera seencontrar esta semana comFrancisco Horta, do Flumi-nense, para tentar conse-guir o passe de Paulo César,através de compra ou troca.Luisinho e Paolino poderãoentrar na transação. Alémde Paulo César, Hélio Mau-ricio também está inteires-sado em Erivelto.

O dllrigente disse aindaque, para venda, Luisinhocusta Cr$ 2 milhões paraclubes brasileiros e 160 mildólares (cerca de 1 milhão760) para o exterior. No en-tanto, é quase certo queLuisinho se transfira parao Fluminense.

O Flamengo viaja ama-nhã para Santos, onde jo-gará depois de amanhãcontra o Santos. na Vila

Belmiro. Zico, Rondinelli eOantarele continuarão defora.

Sobre o jogo de ontem,Hélio Maurício disse que aatitude dos dirigentes doFluminense, ao mandar jo-gadores simularem contu-soes, íoi antidesportiva:

— Há muito tempo nãovejo uma coisa assim. Ofutebol carioca não podeficar sujeito a esse tipo deespetáculo.

O vice-presidente de fu-tebol, Ivã Drummond, é deopinião que o Flamengoganha os pontos do jogono Tribunal da FederaçãoCarioca. O dirigente argu-mentou ainda que o Fia-mengo não vai recorrer à.Justiça, porque o resultadonão muda nada. Mas S2 oFlamengo ganhar os pon-tos no Tribunal, levará55% da renda, retida naFederação Carioca.

V. Redondae Olaria seclassificam

Volta Redonda — Olariae Volta Redonda garanti-ram as duas últimas vagaspara o 3.° Turno, ao em-patarem por 1 a 1 ontem àtarde, no Estádio Raulinode Oliveira. O resultado foiconsiderado justo, pois asequipes, com a classifica-ção praticamente garanti-da, procuraram se poupar.

Embora sem muita mo-vimentação, a partida agra-dou pelo bom nivel apre-sentado aos 7 mil .349 tor-cedores, que deixaram nasbilheterias a renda de Cr$110 mil 235. Luis CarlosFélix foi um bom juiz.

Equipes: Volta Redonda— Valdir; Aloisio, Fred,Fernando e Ângelo; Paulo,Paulo Roberto e Mauro;Jorge Cuíca (Jarbas), Jail-son e Paulo César. Olaria —Ernani; Garrido, Manguito,Carlos Alberto e Celso;Marcos; Lula I e FernandoPirulito; Rubens, Cabral eLula II. Os gols foram mar-cados por Jailson, aos 21minutos de jogo, e Ferina-do Pirulito, aos 35 da fasefinal.

Vasco poupaZanata no3.° turno

O Vasco está disposto apoupar Zanata de todo oterceiro turno, a fim de re-cuperá-lo inteiramente pa-ra as finais do Campeona-to Carioca, pois ele aindatem se queixado de muitasdores nos ligamentos do joe-lho direito.

Zanata, contundido des-de a partida final do pri-meiro turno, contra o Fia-mengo, já fez vários testesfisiológicos com o Dr Ma-nuel Moutinho, na Univer-sidade Gama Filho. Agora,precisa submeter-se1 a trei-namento controlado, na Es-cola de Educação Física doExército.

JOELHO DÓI

Os médicos do Vasco ar-gumentam que o problemanão requer intervenção ci-rúrglca, mas o jogador nãose cansa de reclamar dojoelho machucado, princi-palmente quando faz exer-cício de torção da perna.

Os jogadores do Vasco seapresentam hoje de ma-nhã 9 Paulo Emílio defini-rá a equipe para enfrentaro Taguattega, quarta-feira,em São Januário. Esteamistoso é para pagar oempréstimo do atacante Ba-nana, fixado em Cr$ 100mil.

Américafaz convitea Chirol

A diretoria do Américaaguarda apenas a respostade Admildo Chirol, se acel-ta ou não permanecer comotécnico dos profissionais,até o fim do ano, para pro-ceder total reformulaçãonos métodos de trabalho doDepartamento de Futebol.

O convite foi formuladooficialmente, sábado, novestiário do Macaranã, apósa derrota para o Vasco.Admildo Chirol ficou deresponder hoje.

EXTINÇÃO DE CARGO

O vice-presidente de Fu-tebol, Álvaro Bragança —responsável direto pela in-dicação do treinador subs-tituto definitivo de DaniloAlvim — disse que, casoChirol aceite, será extintoo cargo de supervisor, fi-cando ele apenas na dire-ção técnica e Danilo Alvesresponsável pelo preparo f i-sico.

Álvaro Bragança explicouainda que, se Admildo Chi-rol não aceitar o convite,manterá novos contatoscom Duque, Silvio Pirilo,Célio de Souza e outros, pa-ra então escolher o novotreinador.

Outro assunto importan-te para a diretoria do Ame-rica será apreciar a campa-Dha da equipe no 2.° Turno,considerada péssima portodos e sem uma explicaçãoaceitável para o presidentaCarvalhal Álvaro Bragimca.

20 - JOGOS OLÍMPICOS

"Almar V"ganha naLightining

O barco Almar V, de AlzlrFaria Júnior manteve-sena liderança do Campeona-to Estadual de Lightining,ao lado de Flash Rider, deGeorge Rider, ao vencer aquarta regata da série deseis, ontem a tarde, narala do Iate Clube Cariocaem Ramos. Sábado serãodisputadas as duas regatasfinais, com a perspectivade bom duelo entre AlmarV e Flash Rider.

A quarta regata apresen-tou este resultado: Io) Al-mar V, Alzlr Parla Júnior,2o) Flash Rider, GeorgeRider, 3o) Mixuruca, IngoEsche, 4°) Xiriana, JoséLuiz Couto, 5o) Pinãuca,Carlos Blackmann. Após aquarta regata, os três pri-meiros são: Almar V e FlashRider, 3 pontos negativos,seguidos de Xirianam, com

;. 19,4.

Anabela-Rioé primeirana pesca

A lancha Anabela-Rio,• mesmo derrotada pela

Wanduska na terceira e úl-itima etapa da pesca de cor-so, sábado, no litoral flu-

• minense, conquistou o títu-Io da temporada de pescacosteira, com 92 pontos, uma mais que a lancha JennyII. Anabela-Rio é comanda-da por Ervln Perez e foimais regular durante atemporada, com três prl-

imeiros lugares, um segundoe um terceiro. Numa etapa,quebrou sem marcar pon-tos.

A prova de encerramentoserá disputada em agostocom todas as lanchas dasseis etapas da competição,que foi tecnicamente a me-lhor dos últimos anos, comíndices de pescaria excelen-tes. Foram capturadas 1 mile 16 peças, com peso de 6mil 778 kg. A classificaçãofinal da temporada, compu-tando os pontos das seisetapas (três de corso, trêsde fundo), foi: 1.9) Anabe-la-Rio, Ervin Perez, 2.°)", .] Jenny II, Harry Adler, 3.°)Luamar, Mário Veiga de Al-meida, 4.°) Bandida, Antô-nio Pinhão, 5.°) Wandus-ka, Alberto André Capper.

Motos fazem5 provasno Tarumã

Porto Alegre — Os pau-listas dominaram a primei-ra etapa do CampeonatoBrasileiro de Motociclismo

velocidade — disputadaontem mo Autódromo deTarumã, mas o maior desta-que foi o gaúcho PauloFernando Araújo, vencedorda prova de 350cc especial,que teve o campeão brasi-leiro do ano passado, Ubi-cita Rios, do Paraná, em•^ . segundo.' >.•.• • ¦ Sem acidentes de maio-res conseqüências, a compe.tição foi marcada peloequilíbrio, e apresentou opaulista Plínio Lima comouma das maiores slurpre-

.'.,, sas. Antônio Bragioto, tam-bém de São Paulo, ganhoua prova 550cc e o prêmio de

,,-. Cr$ 2 mil.Com a disputa de cinco"..

provas, a etapa Inicial doCampeonato teve os seguin-

%. tes resultados: 50cc: 1? De-,

'-¦ nlson Perez (Curitiba); 2"?

.... Pepsumori Inada (SP); 3"?Toshiaky Kawagina (Pelo-tas); 125cc: 1' Cláudio Gi-roto (SP); 2"? Edson Silva(SP); 3"? Luís Paulo (SP);

v-, 350cc a 550cc: 1? Plínio Li-ma (SP); 2o Juarez Pias-mann (Curitiba); 3? Carlos

.. Eduardo Luzia (SP); 350coEspecial: 1? Paulo Fer-

nando Araújo (RS); 2"?Ubiratã, Rios (Curitiba); 3"?

^ t. Sidnei Sillano (SP); 550cc:":'.' Io Antônio Bragioto; 2::," Alceu Dubar (Curitiba);

e 3? Carlos Frota (SP).

Xadrez tem2 líderesna Suíça

-¦<¦: Biel, Suiça — O soviéticoVasily Smyslov e o alemãoRobert Huebner continuamempatados ná liderança doTorneio Interzonal de Xa-drez, agora com 4,5 pontoscada, apôs vencerem suas

m;, partidas da sexta rodada.Áii Smyslov derrotou o sueco

Ulf Andersson e Huebnerganhou de Kenneth Rogoff,dos Estados Unidos.

O norte-americano RobertByrne conseguiu sua segun-da vitória consecutiva aoderrotar Vladimir Liberzon

soviético que anterior-mente representava Israel

e juntou-se a Petrossiane Smejkal, os três com 3,5pontos, na terceira coloca-ção.

JORNAL DO BRASIL D Segunda-feira, 19/7/76 D l.° Caderno

Toronto/Foto d§ Remido TruobildK* ¦ ¦- "iiÊBÈÈÊÊm% üârai KS I

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COI pode excluir dos futurosJogos os países que boicotam

Júnior (de costas) e Batista tiveram boa atuação no jogo de estréia

Brasil começa bem no futebolmas a grande surpresa éCuba

As competições dos 21.° Jogos.Olímpicos irticlaram-se ontem, in-cluslve com a quebra de alguns re-cordes e a conquista de medalhas,mias não se pode prever quantospaíses continuarão competindo, poisnão se encontrou ainda uma solu-ção para o boicote que vem sendofeito pelas nações aíro-árabes, con-tràrias à presença de atletas daNova Zelândia, acusada de apoiara política segnegacionista da Áfricado Sul.

Para os observadores, n© entan-to, há possibilidade de que o pro-blema se decida hoje, durante areunião do Comitê Olímpico Inter-nacional paira apreciar a situaçãodos atletas africanos nas Olimpia-das. Afirma-se que o COI deveráameaçar de exclusão dos futurosJogos Olímpicos os países que serecusam a competir em Montreal.

Desencontro egípcioSegundo a agência de notícias

do Oriente Médio, a delegação doEgito, uma das 22 que não partici-

param das solenidades de aberturadas Olimpíadas, no sábado, recebeuordem de regressar imediatamenteao Cairo. A ordem teria partido doPrimeiro-Mimistro egípcio, AbdelHamld Hassan.

O chefe da delegação egípcia,indagado a respeito de um possíveltelegrama do Chefe do Governo deseu país, afirmou entretanto quedeveria estar ocorrendo um desen-tendimento e que por isso seus iatle-tas permaneceriam em Montreal.

Os países africanos são contra-rios à participação da Nova Zelan-dia, que recentemente enviou umaequipe de rugby para uma excursãoà África do Sul, atitude considera-da como "aprovação à política doapartheid praticada por Johannes-burgo. O boicote às Olimpíadas foiiniciado por Tanzânia, Ilhas Mau-ricio, Gabão, Somália e Zaire, quenem enviaram delegações a Mon-treal.

Até ontem, à tarde, mais oitopaíses haviam se retirado oficial-mente dos Jogos — Chade, Congo,Gana, Etiópia, Quênia, Nigéria,

Zâmbia e Togo — enquanto os de-mais aguardavam instruções deseus Governos. A atitude dos afrl-canos já recebeu também a adesãoda Guiana, que confirmou ontemsua retirada das Olimpíadas, po-dendo ser seguida, por outros trêspaíses do Caribe, Jamaica, Trlnidade Barbados.

Apelo de WaldheimO Secretário-Geral da ONU, Kurt

Waldheim, pediu ontem ao Co-mitê Olímpico Internacional e aospaíses envolvidos no boicote afrl-cano que encontrem uma soluçãopara o problema, a fim de que asOlimpíadas continuem sendo "umcampo de especial significado" paraa solidariedade entre os povos.

Em sua declaração, Waldheimafirma que, reconhece "a profun-da e genuína preocupação" dosEstados africanos, mas assinala queassegurar o êxito dos Jogos ajuda-rá a Humanidade a avançar noseu objetivo de alcançar a "Irman-dade e o entendimento".

A Seleção Brasileira amadora de fu-tebol conseguiu o resultado que seu téc-nico Cláudio Coutinho pretendia, ontemà tarde, em Toronto, ao empatar (em 0a 0) com a Alemanha Oriental, que apre-sentou quase a mesma equipe da Copado Mundo de 1974 e é uma das favoritasdo torneio, junto com União Soviética ePolônia. Os poloneses, na outra partida,empataram surpreendentemente em 0 a 0contra Cuba.

O Brasil jogou com quatro laterais,pois Rosemiro jogou na frente de Mauroe Júnior adiante de Chico Fraga. A con-tusão de Tecão e sua saida aos 26 minu-tos do primeiro tempo perturbaram aequipe durante alguns minutos, pois oreserva Edval entrou em campo muitonervoso, mas se acalmou — e ao time —logo em seguida. O jogo foi disputado noVarsity Stadium, diante de 21 mü espec-tadores.

EquipesBrasil — Carlos, Mauro, Tecão

(Edval), Edlnhoe Chico Fraga; Rosemi-ro, Batista e Júnior; Jarbas, Erivelto eSantos (Marinho). Alemanha Oriental —Croy, Dorner, Kische, Weise e Kurbju-weít; Hafner, Lauck e Weber; Heidler,Riediger (Rledel) e Hoffmann (Loewe).

Cláudio Coutinho explicou que nopróximo jogo já poderá novamente usaro meio-campo Alberto, que estava sus-penso por uma partida internacional. —Agora vamos enfrentar a Espanha, o ter-ceiro time do Grupo A de classificação, ejogaremos um pouco mais ofensivamen-te, pensando numa das duas vagas àetapa da quartas de final — disse Couti-nho.

Georg Buchner, treinador da Alemã-nha Oriental, afirmou que estava decep-cionado com a atuação da sua Seleção.— Se o jogo tivesse que ter um vencedor,seria o Brasil — admitiu.

Zâmbia, que estava na chave doBrasil, decidiu sair das Olimpíadas emprotesto contra a presença da delegaçãoda Nova Zelândia em Montreal. Comomais dois países africanos classificadosno futebol também se retiraram (Nigéria

e Ghana), o torneio teve seu númieiro departicipantes reduzido de 16 para 13.

A média de idade da Alemanha Orien-tal, terceira colocada em futebol nos Jo-gos Olímpicos de 72 (em sua primeiraparticipação), é de 28 anos. A equipebrasileira tem 22 anos em média.

Cuba surpreende PolôniaO primeiro dia do futebol não teve

gols, pois na outra partida, entre Cuba— que entrou na vaga criada pela desis-têncla do Uruguai — e Polônia — ven-cedora do torneio há quatro anos em Mu-nique e terceira colocada na Copa doMundo de 74 —, também houve empatede 0 a 0. O árbitro Abraham Klein, deIsrael, anulou Um gol do cubano Farinasaos 37m do segundo tempo, por impedi-mento.

O jogo foi disputado ino EstádiaOlímpico de Montreal, diante de 22 mil242 espectadores. Times: Polônia — To-mashevsky, Szymanovski, Gorgon, Szmu-da e Masczyk; Deyna, Kasperzak (Oga-za) e Cmikiewicz: Lato, Szarmack eKmiecik (Gorski). Cuba — Reinoso, Hól-maza, Arces, Bonora e Elejalde; Roldan,Hernandez e Farinas; Pereira, Rivexo(Masso) e Delgado (Padron).

O técnico de Cuba, Sérgio Padron,atribuiu o bom resultado apenas aos seusjogadores. Kazimierz Gorski, da Polônia,simplesmente não quis falar.

Blokhin é a sensaçãoO atacante Oleg Blokhin, do Dínamo

Kiev e Seleção Soviética — e que foi es-colhido como melhor jogador da Europaem 75 pelo concurso da revista FranceFootbaü —, é a grande sensação do tor-neío de futebol das Olimpíadas.

Blokhin, de 24 anos, hábil driblador,tem demonstrado excelente forma fisicadurante seus treinamentos. Os especialis-tas calculam que ele poderá bater o re-corde olimpico de gols num só ano, atual-mente pertencente ao húngaro Bene, quemarcou 12 em 1964.

Toronto/Fofo da Ronaldo Thaobald

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Estádio lotou e muitos torcedores viram o jogo de telhados próximos

URSS surpreendeno water-pólo

O empate da União So-viétlca com a Romênia por5 a 5 foi a maior surpresada primeira rodada do tor-neio de water-pólo, o mes-mo acontecendo na vitóriada Hungria sobre a Austrá-Ha por 7 a 6. Os soviéticose húngaros eram conside-rados os favoritos, não sópela força deste esporte nospaíses socialistas, mas por-que as duas equipes con-quistaram as medalhas deouro e prata em Munique,jretspectlivamente.

A partida entre soviéScose romenos iol das maisequilibrada» apresentandoos parciais de 1 x 1, 2 x 2e 0 a 0, enquanto os húnga-ros, muito superiores, tive-ram de lutar para derrotaros australianos pela dife-rença de apenas um ponto

2x1, 2x3, 3x1 e 0x1.Os outros resultados foramHolanda 5 a 3 México -¦lxl, lxl, 2 x 0 e 1 x 1;Alemanha Ocidental 5x0;Canadá — 0x0,2x0,1x0e 2 x 0; e Itália 12 a 1 Irã

4x0, 2 x 0 e 4 x 1.

Remo tem novachance hoje

O Dois-Com do Brasil, for-amado por Atalíbio Maglonl,Waldlr Kunzte e Nilson Sil-va Alonço, embora tenhaficado em segundo lugar nasérie que disputou, com otempo de 7m39s2, não con-seguiu passar às semifinais.A série foi vencida pelo bar-co da França, com três se-gundos de diferença do tem-po dos brasileiros.

Todos os barcos brasilel-ros terão que passar pela re-pescagem, sendo que o Dou-ble-skill e o Dols-Sem nãofizeram bons tempos onteme ficaram nos últimos lu-gares de suas séries. O Dou-ble, formado por SérgioBrasil Stancsa e GilbertoGerhardt, cronometrou7m02sl8, enquanto o Dois-Sem 8mp0s64, com mais deum minuto de diferença pa-ra o. primeiro colocado.

Essa diferença não querdizer que não tenham maischances, uma vez que, aosentir que não conseguiriamclassificação para a semifi-mais, tal a superioridade dosadversários, Raul Bagatínte Guilherme Campos pref e-riram apenas descer a raia,a fim de se poupar para arepescagem.

Em outras provas, os bar-cos quatro sem da Alemã-mha Ocidental, AlemanhaOrientai e dos Estados Uni-dos classificaram-se paraas semifinais, enquantoque Bernard Landvolgt eJorg Landvoigt (AlemanhaOriental), Vojtech Caska eMiroslav; (Tcheco-Eslová-quàa> e Zlatka Oelent •Rusko Mrduljas (Iugoslá-viia) classificaram para assemifinais do dois sem.

No skiff, o argentino RI-cardo Ibarra foi o único la-tino a se classificar para assemtüfinaiis. Os outros doisclassificados foram PeterKolbe, da Alemanha Ocl-dental, e Nicolal Dtvgan,da União Soviética. Nooito, Austrália, Nova Zelan-dia, Alemanha Oriental eGrã Bretanha foram osgrandes destaquei.

No hóquei, umtropeço alemão

A Índia, sete vezes cam-peã olímpica, e o Paquistão,medalha de prata em 1972,estão liderando, respectiva-mente, os grupos A e B dotorneio de hóquei sobre agrama, que começou ontemcom uma grande surpresa:a Alemanha Ocidental, me-dalha de ouro em Munique,empatou com a Nova Ze-landia em 1 a 1, depois deum primeiro tempo semgol.

Na primeira partida dotorneio, disputada no está-dio Molson, a Índia der-rotou a Argentina por 4 a0. Já no primeiro tempo, aequipe indiana mostrou suasuperioridade, abrindo omarcador aos 15 segundos,e terminando essa etapacom a vantagem de 2 a 0.No time argentino, cuja de-fesa jogava mal, o grandedestaque foi o goleiro Ju-lio Cufre. Na outra partidado Grupo A, a Austráliaderrotou a Malásia por 2x0.Holanda e Canadá foi-garam.

Vitória mais fácil obteveo Paquistão sobre a Bélgica,por 5 a 0, mostrando que ospaquistaneses contin u a mcom possibilidade de obteruma medalha nessa modall-dade. No mesmo grupo doPaquistão e da AlemanhaOcidental estão Espanha eGrã-Bretanha, que folga-ram ontem.

Suécia liderano pentatlo

Na abertura do pentatlomoderno, com a prova hípi-ca de 800 metros, com 15obstáculos, 13 pentatletasobtiveram 1 mil 100 pontos,com percurso coberto emmenos de dois minutos. ASuécia, com 3 mil 268 pon-tos, está na liderança porequipe, tendo dois repre-sentantes (Gunnar Jacob-son e Hans Lager), classi-ficados em primeiro lugarempatados com os demais.A França, segunda colocadapor equipe, classificou tam-bém, entre os primeiros,Claude Guiguet e MlchelGueguen.

Os 13 pentatletas queocupa, a primeira colocaçãocom 1 mil 100 pontos, são:Claude Guiguet e MichelGueguen (França), WalterEsser (Alemanha Oclden-tal), Gunnar Jacobson eHans Lager (Suécia), PaoloCristoforl (Itália), JeremyFox e Adrian Parker (Ingla-terra), George Skene (Ca-nada), Risto Hurme (Fin-landia), Jorn Steffensen,(Dinamarca), Zbignlew Pa-celt (Polônia), Jan Bartu(Tchecoeslováquia).

Por países, a colocação éa seguinte: 1°) Suécia 3.269pontos, 2.°) França 3.236,3°) Inglaterra 3.212, 4°)Itália 3.194, 5.°) Japão 3.172,6.°) Polônia 3.170, 7°) Esta-dos Unidos 3.140, 8.°) UniãoSoviética 3.136, 9.°) Bulgá-ria 3.056, 1.°) AlemanhaOcidental 3.012.

PROGRAMA DE HOJEBASQUETE

Homens: 12b (de Brasília) — Canadá x Cuba, 17h — URSSX Austrália, 22h — México X Japão.

Mulheres: lOh — Estados Unidos x Japão, lSh — URSS xCanadá, 20h — Tcheco-Eslováquia x Bulgária.

BOXE

14he 20h — eliminatórias para categorias minimosca e médio.

FUTEBOL

17h — URSS x Canadá, em Montreal. 19h — Israel x Guate-mala, em Toronto, e Franja x México, em Otawa.

GINÁSTICA

Mulheres: 15 e 20h — individual — exercícios livres.

HÓQUEI NA GRAMA

1 lh — Paquistão x Espanha, 13h — Alemanha Ocidental x"Quênia, lóh — índia x Holanda, 18h — Austrália x Canadá.

HAITEROFIIISMO

15h30m — provas para peso galo, grupo B. 20h — peso galo,grupo A.

IATISMO

14h — primeira regata da cada classe.

NATAÇÃO

Homens: 10h30m - 200m livres, lOOm peito a 1 SOOm livres

(eliminatórias), 20h — lOOm peito (semifinal), lOOm costat (final),200m livres (final).

Mulheres: 10h30m — 200m borboleta (eliminatórias), 20h —

lOOm livres (final), 200m borboleta (final).

PENTATLO MODERNO

9h — provas da esgrima.

REMOMulheres: 1 lh — eliminatórias.

SALTOS ORNAMENTAIS

Mulheres: 15h - trampolim, ibIi «alto» obrigatórios. 20h -

trampolim, quatro saltos livrei.

TIRO

10b — carablna deitado, 60 tiros. Fossa olímpica.

VOLEIBOL

Homens: 14b - Canadá x Polônia, 22h30m - Cuba x Tcheco-

Eslováquia. .•'¦¦ "¦ ' '¦ _Mulheres: lóh - Hungria x Japão, 20h30m - Canada x Peru.

WATER-POIO

10h30m - Romênia x México, llh30m - Itália X Cuba,

12h30m - Hungria x Canadá, lóh - Holanda x URSS, 17h -

Iugoslávia x Irã, 18h - Alemanha Ocidental x Austrália.

EUA estreiam bemno basquetebol

Adrian Dantley e ScottMay foram os maiores des-taques da vitória da equipede basquete dos EstadosUnidos sobre a Itália por106 a 86, demonstrando por-que é a favorita à meda-lha da ouro. O primeirotempo terminou com a van-tagem norte-americana de50 a 39. No início do se-gundo os italianos marca-iram dez pontos, mas nossete iminutos seguintes osnorte-americanos consegui-ram a maior diferença detoda a partida: 89 a 59.

O técnico dos EstadosUnidos, Dean Smith, fezvárias modificações e utili-zou dez dos seus 12 jogado-res, sendo que Adrian eScott fizeram 38 pontos. Ositalianos, apontados juntocom os iugoslavos e soviéti-cos como prováveis ganha-dores de medalhas, alemdos Estados Unidos, tive-ram como líder Fabriziodelia Fiorl, com 21 pontos.O veterano Meneghln teveproblemas e não atuou nosegundo tempo.

SOVIÉTICOS

A União Soviética, meda-lha de ouro em Munique,superou facilmente ao Mé-xico por 120 a 77, com umexcelente conjunto e se va-lendo da elevada estaturade seus jogadores, que mar-caram bem aos melhoresmexicanos, o que ajudou aaumentar mais a diferen-ça de pontos entre as duasequipes. A Tcheco-Eslová-quda também não teve di-ficuldades para vencia oEgito por 103 a 64.

Os cubanos ganharam daAustrália por 111 a 89, em-bora no inicio do jogo te-nham cometido alguns er-ros, aproveitados pelos aus-tralianos, que empataramaos oito minutos. A reação,dos latino-íamericanos co-meçou com a entrada doveterano Pedro Chape, quechegou a marcar 22 pontosnos últimos 12 minutos dojogo, totalizando 26. O ces-tinha foi o australiano Pa-lubinskas, com 28. Em ou-tra partida o Canadá ven-ceu o Japão por 104 a 76,prosseguindo com uma ca-racterlstioa da rodada deabertura: a grande diferen-ça de pontos.

A Iugoslávia, campeã daEuropa, também não preci-sou se esforçar para che-gar à vitória sobre Por-to Rico por 84 a 63, quecomeçou com muita raça econseguiu a vantagem de 15a 9. Jerkov, Delibasic e Sol-man lideraram a reaçãodos iugoslavos, que termi-naram o primeiro tempocom a vantagem de 38 a 29,mostrando excelente níveltécnico.

Há quatro anos, quandoficaram em quinto lugarem Munique, os iugoslavosviram uma coisa que copia-ram da equipe de basquetedos Estados Unidos: a pró-prla maneira de jogo e aexcelente defesa. Na es-tréia a Iugoslávia mostrouque aprendeu a lição, comoexplica o técnico Mirko No-vosel, achando que os nor-te-americanos ainda são osmelhores.

E' óbvio que os Esta-dos Unidos têm os melhoresjogadores de basquete domundo, e aprendemos mui-to deles — disse Novosel,que desde sua nomeação co-mo técnico, há cerca de qua-tro anos, tem feito amisto-sos contra equipes univer-sítârias dos Estados Uni-dos para ajudar a Seleçãoda Iugoslávia a enfrentaradversários mais fortes ede estilo de jogo diferente.

JORNAL DO BRASIL Ü Segunda-fetra, 19/7/76 fl 1.» Caderno JOGOS OLÍMPICOS - 21

Rômulo Arantes e Paul Jouanneau estãoMarcos de Castro e Ronaldo Theobald

Enviados especial»

Monlrul/UPI

Rômulo Arantes Júnior ePaul Jouanneau, os primei-ros nadadores a participa-rem pelo Brasil, não se cias-slficaram para a final daprova de 100 m costas, vali-da pela primeira etapa, queapresentou a quebra de trêsrecordes mundiais. O pri-meiro foi batido por MikeBruner dos Estados Unidosna final dos 200 m borboletacom Im59s23, o segundo porJohn Naber — também nor-te-americano — na semifl-nal dos 100 rn costas com56sl9, e o terceiro pelo re-vezamento feminino 4 x100 m madley da AlemanhaOriental, com 4m07s95.

Nas eliminatórias pelamanhã, Rômulo Arantesestabeleceu novo recordesul-americano, e passou àssemifinais com o tempo de58s46, que não conseguiu re-petir, registrando 58s49, fi-cando no décimo-primeirolugar e fora das finais. Omesmo aconteceu com PaulJouanneau, que nas elimi-natórias fez 59s35 e nassemifinais 59s59, ficando emdécimo-segundo lugar.

AS PROVAS

Na prova de lOOm costas,Rolland Mathes, da Alemã-nha Oriental, consideradofavorito e até então recor-dista mundial da prova, fi-cou classificado em quintolugar para a final de hoje.John Naber, que já eraapontado como seu granderival, deu uma ampla de-monstração de sua melhorforma e estabeleceu novorecorde mundial, com 56sl9,enquanto o anterior era de56s30, batido nas Olímpia-das de Munique.

Mike Bruner, dos EstadosUnidos, foi o primeiro a ga-nhar uma medalha de ourona natação dessa Olimpíadae o primeiro a quebrar umrecorde do mundo. O ante-rior, para os 200m borbole-ta,

'era do alemão oriental

Nadia, a estrelada ginástica

Roger Pytell, com Im59s63,e Mike fez o percurso emIm59s23. Nessa prova os Es-tados Unidos conquistaramnão só a medalha de ourocomo a de prata e de bron-ze. O segundo colocado foiSteve Gregg com Im59s54,e o terceiro Bill Forrestercom Im59s96.

O terceiro recorde mun-dial de natação em Mon-treal foi batido por UlrlkeRichter, Hannelore Anke,Andréa Pollack e KorneliaEnder, que formaram aequipe de revezamento 4 x100 m medley da AlemanhaOriental. A medalha deprata dessa prova ficoucom os Estados Unidos, for-mando com Linda Jezek,Lauri Siering, CamilleWright a Shirley Baba-shoff, com o tempo de4ml4s55. A de bronze foipara o Canadá, com WendyHogg, Robin Corsiglia, Su-san Sloan e Anne Jardin,que registraram 4ml5s22.

Kornelia Ender, da Ale-manha Oriental, já ganhouuma medalha de ouro e seclassificou em primeiro pa-ra a final dos 100 m livres,que será disputada hoje.Ela fez o tempo de 55s82,seguida de Kim Peyton dosEstados Unidos com 56s89e de Shirley Babashoff emterceiro com 56s95.

Na prova em que JohnNaber bateu o recorde mun-dial — lOOm Costas — PeterRocca dos Estados Unidosclassificou-se em segundocom 56s88, e Carlos Berro-cal de Porto Rico em ter-ceiro com 57s53.

RESULTADOS

O programa de hoje, alémdas finais dos 100m livrese lOOm costas, prevê aindaeliminatórias para as pro-vas de 200m homens livre,200m moças borboleta, lOOmhomens peito, e 1 mil e500m livre. A prova de lOOmpeito, na qual competirão

Sérgio Pinto Ribeiro e Sil-vlo Fiolo, do Brasil, só teráas finais amanhã, o mesmoacontecendo com a provade 1 mil e 500m, na qualconcorre Djan Madruga. Os200m moças borboleta, ondscompetirão Flávia Nadaljjk»ti e Rosemary Ribeiro, terãofinais hoje mesmo, o quatambém está previsto paraos 200m homens livre.

As duas finais realizadasontem e as duas semifinaisque serão decididas hoje ti-veram as seguintes classl-f ÍCELCÕ6S!

200m homens (borbole-ta): 1.°, Mike Bruner(EUA), Im59s23 — Recordemundial; 2.°, Steve Gregg(EUA), Im59s54; .3.°, BillForrester (EUA), Im59s96;4.o, Roger Pytell (Alemã-nha Oriental), 2m00s02; 5.°,Michael Kraus (AlemanhaOcidental), 2m00s46; 6.°,Brian Brinkley (Grã-Breta-nha), 2m01s49. 4 x lOOm,mocas (meâley): IP, Alemã-nha Oriental (Ulrike, Han-nelore, Andréa e Kornelia),4m07s95; 2.°, Estados Uni-dos (Linda, Lauri, Camillee Shirley), 4ml4s55; 3.°,Canadá (Wendy, Robin, Su-san e Anne), 4ml5s22; 4.°,União Soviética, 4ml6s05;5°, Holanda, 4ml9s93; 6.°,Grã-Bretanha, 4m23s25. Se-mifinais — 100m, homenscostas: 1.°, John Naber(EUA), 56sl9 — RecordeMundial; 2.°, Peter Rocca(EUA), 56s88; 3.°, CarlosBerrocal (Porto Rico), 57s53; 4.°, LutzWanja (Alemã-nha Oriental), 57s50; 5.°,Roland Matthes (AlemanhaOriental), 57s48; 6.°, BotaJackson (EUA), 57s65. lOOmmocas livre: 1.°, KorneliaEnder (Alemanha Orien-tal), 55s82; 2°, Kim Peyton(EUA), 56s89; 3.°, ShirleyBabashoff (EUA), 56s95;4°, Cláudia Hempel (Ale-manha Oriental), 57s05; 5.°Enith Brigitha (Holanda),57s08; 6.°, Jill Sterkel(EUA), 57sl9.

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Kornelia conquistou sua primeira medalha áe ouro no 4 x 100 medley

AS MEDALHAS

OURO

Estados Unidos .1Alemanha Oriental 2União Soviética 2Polônia^ ~Hungria * • •Dinamarca ~Áustria • • ~Canadá """Irã •• -

PRATA BRONZE TOTAL

2 4' 1. V -' :

'-. :.\3•• .:'

_ 21 •• 11 1

111

¦ _ 1

A romena Nadia Coma-neci constituiu-se na pri-meira ginasta do mundo aconquistar 10 pontos numaprova olímpica. Sua atua-ção no exercício de barrasassimétricas foi excepcionale, além de conseguir a pon-tuação máxima, confirmouo que os críticos diziam aseu respeito, passando a sera estrela máxima da ginás-tica das Olimpíadas.

Nadia, com os excelentesresultados obtidos, assumiua liderança do torneio, com39,35 pontos, seguida de suacompatriota Teodora Un-gureanu e da soviética Lud-mila Tourischeva, ambasempatadas na segunda co-locação, com 38,85 pontos.Olga Korbut, da União So-viética, está em quartolugar, com 38,80 pontos,junto com mais duas gi-nastas. Em solo, Olga nãofoi bem e ficou em vigésimosexto lugar.RESULTADOS

A contagem parcial, apósa realização da primeiraetapa, com quatro exerci-cios, é a seguinte: 1.9 NadiaComaneci (Romênia) 39,35;2.° Teodora Ungureanu (Ro-mênia) e Ludmila Touris-cheva (União Soviética)38,85; 4° Svetlana Grozdova(União Soviética), Nelli Kim(União Soviética), OlgaKorbut (União Soviética)38,80; 7.° Gitta Escher (Ale-manha Oriental), ElviraSaadi (União Soviética)38,65.

Nas provas individuais ascolocações foram:

Barras Assimétricas — 1'Nadia Comaneci (Romênia)10 pontos; 2? Marion Kis-che (Alemanha Oriental),Teodora Ungureanu (Romê-nia) e Olgá Korbut (UniãoSoviética) 9,90; 5<? MartaEgevari (Hungria), MarianaConstantin (Romênia) 9,85.

Trave — l9 Nadia Coma-neci (Romênia! 9,90; 2? Sve-tlana Grozdova (União So-viética), Olga Korbut (UniãoSoviética) 9,80: 4"? TeodoraUngureanu (Romênia) 9,75;51? Anca Grigoras (Romê-nia) 9,60.

Solo — l9 Ludmila Tou-rischeva (União Soviética),9,90; 2<> Svetlana Grozdova(União Soviética), Nelli Kim(União Soviética) 9,80; 4<?Nadia Comaneci (Romênia)9,75; 5<? Gitta Escher (Ale-manha Oriental), ElviraSaaidi (União Soviética)9,70.TORNEIO MASCULINO '

Andrzej Szajna, da Polo-nia, lidera o Torneio de Gi-nástica masculina, soman-do 56,35 pontos nos seisexercícios disputados, en-tre livres e obrigatórios.Foram realizadas as provasde paralelas, barra fixa, ar-gola, salto sobre o cavalo,cavalo com alça e de solo.A vicei iderança está como francês Henri Boerio, com56,05 pontos.

Nos exercidos de argolae paralelas houve empatena contagem de pontos.Em argolas, tanto Andrzejquanto Henri obtiveram9,35 pontos, o que aconte-ceu também em paralelas,quando ambos fizeram ototal de 9,45 pontos.

RESULTADOSAs provas prosseguem ho-

je e os seis primeiros colo-cados na contagem parcialsão: Io Andrzej Szajna (Po-lônia) 56,35 postos; 2oHenri Boeri (França) 56,05;3° Gustav Tannenberger(Tcheco-Eslováquia) 54,55;40 Willl Moy (França)e Miloslav Netusil(Tcheco-Eslováquia) 54,10;6<> Eric Koloko (França)54,05.

Os resultados de cadaprova disputada ontem fo-ram: Argola — 1» HenriBoerio (França) e AndrzejSzajna (Polônia) 9,35 pon-tos; 39 Dimitrios Janulidis(Tcheco-Eslováquia) e Mi-loslav Netusi (Tcheco-Eslo-váquia) 9,20; 5"? GheorghiTodorov (Bulgária) 9,05; 6?Wilii Moy (França) 9,00.Paralelas —' l9 Henri Boerio(França) e Andrzej Szajna(Polônia) 9,45 e MiloslavNetusil (Tcheco-Eslováquia)9,45; 49 Gustav Tannenber-ger (T c h e c o-Eslováquia)9,30; 59 Mariusz Zasada(Polônia) 9,25; 69 Willi Moy(França) 9,20. Barra Fixa— I9 Henri Boerio (Fran-ça) 9,60; 29 Andrzej Szajna(Polônia) 9,50; 39 Willi Moy(Frariça) 9,40; 4? Erick Ko-loo (França) e VladislavN e h a s i 1 iTcheco-Eslová-quia) 9,35; 6.° Mariusz Za-sada (Polônia) 9,30. Saltosobre o cavalo — I9 Andr-zej Szajna (Polônia) 9,40;2v Henri Boerio (França) eJiri Tabak (Tcheco-Esiová-quia) 9,35; 4? Gheorghi To-aorov (Bulgária) e GabriulCalvo (Espanha) 9,30; 6'Erick Koloo (França) eWilli Moy (França) 9,25.Cavalo com alça — I9 Hen-ri Boerio (França) 9,30; 2?Andrezej Szajna (Polônia)9,20; 39 Jiri Tabak (Tcheco-Eslováquia) 9,20; 49 GustavTannenberger iTcheco-Bs-lovàquia) 9,15; 5V Erick Ko-loo (França), Marian Pie-cza (Polônia), Roman Tka-czi (Polônia) e MilosiavNetusil (Tcheco-Eslováquia)9,lü. Solo — I9 AndrezejSzajna (Polônia) 9,45; 2vAndrey Keranov (Bulgária)9,40; 39 Jiri Tabak (Tche-co-Eslováquia) 9,30; 4? JuanZ o u 1 i k (Tcheco-Esiová-quia) 9,10; 5.° Gustav Tan-nenberger (Tcheco-Esiová-quia) 9,10; 69 Henri Boerio(Fiança) 9,00.

PROTESTO

Karl Schwenzfeier, técni-co de ginástica masculinados Estados Unidos, fez oprimeiro protesto oficial dosXXI Jogos Olímpicos. Apontuação dos jub.es não oagradou e ele declarou quehouve parcialidade no jul-gamento, prejudicando asua equipe.

Vôlei vence ejoga com URSS

Apesar das falhas cometi-das, principalmente no ter-ceiro e quarto sets, o Brasilestreou no voleibol com umavitória sobre o Egito por3 a 1 — 15 x 5,15 x 5, 13 x15 e 15 x 9. Os maiores errosdos brasileiros foram nobloqueio e nos saques per-didos — dez durante todo oj0g0 _ mas a superiorida-de técnica ficou demonstra-da desde o primeiro set.

Depois de superado o ner-vosismo inicial, a SeleçãoBrasileira encontrou seumelhor estilo e venceu, comfacilidade os dois primeirossets, tendo no ataque e nasfortes cortadas de Bernarde Fernando seu ponto for-te. No terceiro, no entanto,a equipe caiu de produção.

O técnico Carlos ReinaldoSouto contou com Moreno,Danilas, Fernando, Bernard,Bebeto, Paulão, Zé Roberto,Kalache e William, e o pró-ximo adversário do Brasil,amanhã, será a União So-viética, também no ginásioPaul Savé. Os outros resul-tados foram Tcheco-Esiová-quia 3 a 0 Canadá — 15 x 4,16 x 14, 15 x 11, — Polônia3 a 2 Coréia — 12 x 15, 6 x15, 15 x 6, 15 X 6, 15 x 5, —e União Soviética 3 a 0 Itá-lia — 15 x 6, 15 x 3 e 15 x 6.

Jesus e Martinsvencem sem lutar

Em virtude da retiradade vários países africanosdos Jogos Olímpicos, váriospugilistas, entre eles doisbrasileiros, o meio-médioligeiro Francisco de Jesus eo médio Fernando Martinsforam classificados automa-

tlcamente para a segundarodada do Torneio Olimpi-co de Boxe. Jesus enfrenta-ria o etíope Girmaye Gebree Martins lutaria com Ma-atouk Elsádek, da Líbia.

A princípio a ComissãoOlímpica de Boxe tinha de-cidüdo efetuar um novo sor-teio, mas ante as dif iculda-des de computação e pro-gramação que isso acarreta-ria, decidiu-se dar por vali-do o antigo programa. E'possivel, no entanto, quepara a segunda rodada se-ja feito um novo sorteio,evitando-se assim que umpugilista atinja a. terceirarodada sem lutar.

O primeiro nocaute das .Olimpíadas foi conseguidopelo meio-médio ligeiro tai-landes Narong Goonfuangem sua luta contra o espa- Inhol Manuel Gomez. A jesperança dos mexicanos, omosca Ernesto Rios, foi der-rotado também por nocau-te por Alfredo Perez, da Ve-nezuela, em sua primeiraapresentação.

Soviéticos em1° no ciclismo

A União Soviética con-quistou sua primeira meda-lha de ouro ao vencer aprova dos 100 quilômetroscontra o relógio para equi-pes, do Torneio de Ciclis-mo da Olimpíada. A me-dalha de prata ficou coma Polônia e a de bronzecom a Dinamarca. Os so-viéticos, que venceram es-sa mesma prova nos Jo-gos de 1972, disputaram os100 quilômetros com ciclis-tas desconhecidos, derro-tando os poloneses, atuaiscampeões mundiais de ci-clismo.

A equipe da União So-viética, formada por Ana-toly Chukanov, Valery Cha-plygin, Vladimir Kamins-ky e Aavo Pikkus e cruzoua linha de chegada comseis segundos de vantagemsobre a equipe da Polônia,que correu com TadeusMytnik, Mieczyslaw Nowi-cki, Stanislaw Szozda eRyszard Szurkowski. Aequipe dinamarquesa eraformada por Verner Rlaud-zun, Gert Frank, JorgenHansen e Jorn Lund.

Os resultados — Provaciclistica dos 100 quilôme-

. tros contra o relógio: 1.°União Soviética, 2h8m53s;2.c Polônia, 2h9m20s; 3.°Dinamarca, 2hl2m20s.

Primeira medalhade tiro é de Uwe

O alemão oriental UwePotteck conquistou a pri-meira medalha de ouro dosJogos de Montreal ao ven-cer a prova de pistola livredo torneio de tiro ao alvo,ontem pela manhã. O bra-sileiro mais bem colocadofoi Bertino Alves de Souza,que ficou em nono lugar,com resultado inferior àsua melhor atuação, que érecorde pan-americano. Ooutro brasileiro inscrito naprova, PauloPaulino Lame-go, classificou-se em 29.°lugar entre 47 participan-

: tes..O : resultado obtido pelo

alemão Potteck. é novo re-corde olímpico e mundial.

MantrMl/AT1

O brasileiro Bertino Alvesde Souza, que nos Jogosde Munique, em 1972, ficouem 36.° lugar, com 539 pon-tos, fez este ano uma boaprova, sem no entanto atin-gir o escore de 559 pontos,seu melhor resultado. EmMunique seu fracasso sedeveu sobretudo a um erro:ele começou a atirar antesda ordem do juiz. Bertinodesperdiçou vários tiros atéperceber que a prova aindanão tinha começado. EmMontreal, mais cuidadoso emais experiente, Bertinocompetiu sem problemas esuperou o norte-americanoHershel Anderson, o maisbem colocado dos EstadosUnidos, que ficou em 10.°lugar.

O outro brasileiro, PauloPaulino Lamego, não tevea mesma sorte de Bertino:olassificou-se em 29.° lugar,544 pontos, resultado bemferior à sua melhor perfor-mance de 55 pontos em 600possíveis.

O norte-americano Do-nald Haldeman lidera aprova de prova olímpica de-pois dos primeiros 75 pra-tos com um total de 72pontos. O brasileiro MarcosJosé Olsen, recordista dasAméricas nessa modalidade,está em oitavo lugar, em-patado com Jaques Colon,da Bélgica e Esteban Az-que, da Espanha, com umtotal de 69 pontos.

Voronin fica comouro no peso

eliminados¦

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Soviéticos e poloneses comemoram a conquista de medalha, em ciaUsmo

O soviético Alexander Vo-ronin, recordista mundial,ganhou a medalha de ouroda categoria mosca, moda-lidade que abriu a disputado levantamento de pesodos Jogos. Nos dois movi-mentos (arranco è arremes-so), Voronin obteve 242,5,cabendo a medalha de pra-ta a Gyorgy Koszegi, daHungria, e a de bronze, aMohammad Nassiri, do Irã.Até o décimo, as demais co-locações foram: 49) Masa-tomo Takeuchi (Japão),232,5, 59) Francisco Casa-mayor (Cuba), 227,5, 69)Stiefan Letetko (Polônia),220,0, 79) Boleslav Pachol(Tcheco-Eslováquia), 217,5,89) Daniel Nunez (Cuba),218,0, 99) Salvador dei Bo-aário (Filipinas). 212,8, 109)Jae HO Im (Coréia do Nor-te), 810,0. O primeiro levan-tador sul-americano ciassl-ficado foi o colombianoGustavo Qulntana, com185,0.

• O Papa Paulo VI manifestou ontem em Castel-gandolfo, na Itália, seu desejo de que as Olimpíadasde Montreal se constituam em uma lição de fraterni-dade entre os homens. Falando a 4.000 pessoas con-gregadas no 1° Angeglus Dominacal, na ResidênciaPontifícia de Varão, o Papa disse em sua mensagemque "ante a necessidade de reconciliação e de con-córdia entre todos os homens, devemos esperar que oesporte contribua para esse fim, por motivo de umacontecimento tão importante e grandioso. As Olim-piadas são um testemunho da aspiração do mundomoderno para a sua unidade".

* Somente agora a Cidade Olímpica entrou em ritmode Jogos. Até o inicio da competição os moradores deMontreal mantinham-se indiferentes ao movimento e,em alguns casos, mostravam até descontentamento,porque sediar a Olimpiada significou o surgimento denovos impostos. O ambiente quanto à atuação da dele-gação canadense é de grande expectativa, ainda quenão se espere grandes performances em nenhumamodalidade. Se o Canadá não se sair bem dizem os co-mentaristas que, como se trata de um pais bilingüe, osderrotados poderão receber criticas em dois idiomas —francês e inglês.

Desinteressada, a princípio, a população de Mon-treal começa agora a fazer filas nas bilheterias doslugares de competição para comprar ingressos. Paraum dirigente do Comitê Olímpico Canadense pareceque o povo se deu conta, • finalmente, de que estãosendo disputados aqui os Jogos Olímpicos.

Onze pessoas morreram em conseqüência de aciden-tes ocorridos durante a construção das instalações dosJogos Olímpicos. Os parentes das vítimas receberamentradas para assistir sábado à inauguração e o Gover-no da cidade está buscando a melhor forma de perpe-tuar a memória dos mortos.

A venda de souvenirs continua sendo grande nasimediações do Estádio Olímpico, onde existem muitos \postos oferecendo desde pequenas bandeiras, por 1,5dólares (mais de Cr$ 11), até coleções de moedas deouro que ultrapassam os mil dólares (Cr? 11 mil).

Silvio Leonard, de Cuba, um dos velocistas que con-seguiu o tempo de 9s9 nos lOOm rasos, está se recupe-rando bem no corte que sofreu no tornozelo e deverácomptir nessa prova, onde é apontado como um dosfavoritos. Leonard reiniciará hoje os seus treinamen-tos e há esperanças de que se recupere totalmente.

Formosa não ficou totalmente de fora dos JogosOlímpicos. Teve a sua oportunidade e foi representadapor um árbitro, identificado com a sigla ROC (Repú-blica da China), que dirigiu um combate de boxe.

Embora em sua maioria não sejam tão altas comoos homens, existem autênticas gigantes entre as 30-gadoras de basquete das Olimpíadas. A mais alta é asoviética Juliana Semenova, de 24 anos, que mede2ml0cm e pesa 128 kg. O maior jogador e o soviéticoVladimir Tkatchenko, com 2m20cm de altura e 110 kgde peso.

Os organizadores dos Jogos informaram que a Vi-Ia Olímpica está hospedando um total de 8130 des-

pórtistás depois da retirada de vários países da Afn-ca Em Kingston estão hospedados 473 atletas e dl-rieentes do remo e em Bromont mais 384 do hipismo,

perfazendo um total de 8 987 atletas e dirigentes.

A delegação de Hong-Kong aos Jogos Olímpicosnão tem nenhum integrante que seja nascido no

país. Dos quatro inscritos um é escocês, outro gales,o terceiro birmanês e o quarto chines-fdipmo. Eles

podem competir porque são naturalizados.

As lembranças da tragédia de 72 em Munique,ouando foram assassinados 11 atletas de Israel em

Sm atentado de guerrilheiros palestinos, provocaramiras atuaTs Olimpíadas uma preocupação tal com as

medidas de segurança que têm sido criadas situações

Sgnas de uma boa comédia. Ao chegar ontem a, Vüa

OlimiDica um atleta foi preso porque o detector de

SS instalado na entrada disparou, provocando ime-

diàtamente uma correria entre os policiais Na sala

díSurança, depois de despirem totalmente, o sus-

íeiío os guardas descobriram que a arma nao pas-sava de um simples caramelo envolvido em papel me-

tAuco Antes os aplausos dos próprios policiais, o cn-

______desembrulhou a guloseima, «§^f£g»í'. nrecisão olímpica, encestou o pengoso papei,

Sra^Sormado15 .«uma inofen|iv|«^«numa lata de lixo colocada a cerca de três metros ao

local.

- Um iovem foi detido ontem pela policia depois de

Elizabeth II, que saia oa ^^assistira a um culto ieiií,i«so. ca 0 rapazdente e, segundo os guardas d • seS™?«eJgJdo

parecia um caçador de autogiatos .Nao . P^ ^

Lrgrats.C°T!rnStãolq«ae Lava penduradaao peito era falsa.

. Um policial -f^^yiÉS toS deEstádio Maurice Richard onde se leanza

boxe, ^ando tentava entiai nas cadeuas p

com um revólver escondi^ dentioüeun

tigador no Estado de Nova Jérsei.

. Uma réplica em m^^^&$$&das provas de vela dos

gO«^g a>f0i realizada ontem em *%***£$

Wulações *»

STSSsíconcoiSf: eli içada a bandeira olímpica.

A primeira regata será disputada hoje.

gSràmTos combates simulados, sem reclamar.

. o jogador soviético Oleg Blokhin, escolhido o me-

lhor futebolista do ano passado na .Europa, tem tido

brühantes atuações nos treinos fina.s ^gte^8

a imprensa especializada tem apontado Blokhiri como

o único atleta com chances de superar o recorue oe

goU conseguido por um só jogador ~ F"^Be£»£Hungria com 12 gols - estabelecido, em 1904, nos Jo

gos de Tóquio.

. Acredita-se que vários recordes mundiais e oito-

picos serão batidos nos Jogos de Montreal Na na

?ação, como sempre acontece espera-se M»etodemiiHià* marcas Truta-se de um esporte que apiesen

SF& Xstante desenvolvimento^.peto »urí««ntofreqüente de novos valores. Nesta Olimpiada » ausen-cia do recordista norte-americano Maik £plfe seiasuperada por vários nadadores que deverão quebraras marcas que o tornaram famoso.

22 - JUBt/LOTERIA ESPORTIVA JORNAL DO BRASIL D Segunda-feira, 19/7/76 D 1." Caderno

Rio conquista título de trêscategorias no judô dos JUBs

Belo Horizonte — Con-firmando seu favoritismo, aequipe do Rio de Janeirovenceu as três categoriasda competição de judô dosXXVII Jogos UniversitáriosBrasileiros, disputadas on-tem, no ginásio do ColégioMilitar, na Pampulha, e es-tá na liderança, com 15pontos. Os judocas OsvaldoCupertino Simões Pilho(peso-pesado), Ricardo deOliveira Campos (meio-pe-sado) e Luís Virgílio deCastro Moura (médio) fo-ram os destaques com quea FEURJ contou para che-gar à vitória.

A campanha de cada atle-ta carioca foi a seguinte:peso-pesado — OsvaldoCupertino derrotou MessiasLemos Lopes Júnior(PUBE), Vagner Malva(Brasília), Jefferson Finhei-ro (Paraná) e DeusdetteOleto Filho (São Paulo). Nacategoria meio-pesado, *R1-cardo Campos venceu a Jo-sé Ortube (FUEC), JoséAmaral (Fume), Iracl Rosa(Fcdu), Carlos AlbertoAzevedo (Brasília) e Mas-samitsu Suguino (São Pau-lo). Luís Virgílio sagrou-secampeão dos médios ao ga-nhar de Élbio (Puge), Her-mes de Jesus (Sergipe), Da-niel Carreira (São Paulo),Bráulio Barbosa (Brasília),e Ney Lucca (Paraná).

CATEGORIA

Considerado um dos me-lhores judocas do Brasil,Ricardo de Oliveira Cam-pos demonstrou ao públicodo Colégio Militar toda asua categoria com vitóriaslimpas e indiscutíveis. Afir-ma-se que se problemas li-gados a questões discipll-nares não tivessem existi-do, ele estaria entre os luta-dores brasileiros em Mon-treal. Mas Ricardo não gos-ta de comentar coisas pas-sadas, preferindo falar dobom ambiente que encon-trou no XXVII JUBs.

— Estou me sentindo bemaqui, o ambiente é saudá-vel e o nível técnico dacompetição foi muito bom.Em algumas lutas senti di-

Btlo Horlianlt/Feto d* Wildtmir Stbln*

H^HftaHHj ^^B_fi_5_í'i °'_?__-_$_-' '¦il'ii i-_^_l_í

Sapatão (11) faz uma cesta para a FEURJ

ficuldades, o que prova aexistência de fortes adver-sários. Estou feliz pela vi-tória e também por ajudaro Rio de Janeiro na con-quista do bicampeonato uni-versitário.

Firme na direção, amigodos lutadores, e humilde aponto de se esforçar paraconseguir até água para osjudocas, o técnico da equi-pe carioca, Georges Kas-triget Mehdi, após a con-quista do título estava bas-tante satisfeito. Sempre so-licito, explicou a vitória enegou o favoritismo:

— As vitórias não eramesperadas, elas apenas vie-

ram normalmente. Estou sa-tisfeito com a união de todaa equipe e os bons resulta-dos são a confirmação daeficiência dos treinamentosaplicados até chegarmos aBelo Horizonte. O nível téc-nico das lutas foi razoávele, numa visão geral, possoafirmar que a competiçãome agradou.

Ao final das categoriasdisputadas ontem ficou as-sim a contagem dos pontos:l1? Rio de Janeiro, 15 pon-tos; 2? São Paulo, seis; 31?Paraná, cinco; 4? Brasília,dois; e 5? Amazonas, umponto.

Ricardo Gosling e José Apeni FilhoEnvladoi tipeclati

A equipe de volibol fe-minino da FEURJ estreoubem, derrotando a de SantaCatarina por 3 a 0, com par-ciais de 15 x 5, 15 x 0 t15 x 1. O jogo foi disputa-do no ginásio do ClubeMackenzie e as cariocas,que não tiveram nenhumadificuldade para conquistara vitória, são consideradasfavoritas para a partida dehoje, contra o Paraná, às 14horas. No outro encontro,São Paulo venceu o Cearápelo mesmo placar —15 x 1,15 x 0 e 15 x 10.

Liderado por Helenlse, oRio atuou com Norma, Pa-trícia, Fátima, Rose, Eliane,Rejane, Beth, Ethel, Mariade Fátima e Rúbia. Osgrandes destaques íoramFátima, com bons levanta-mentos, e Rejane, com vio-lentas cortadas. Santa Ca-tarina que teve Marlse co-mo uma das melhores, for-mou com Alda, Sandra, Io-ne, Cláudia, Vera, Marli eHeloísa. Os árbitros foramSérgio Freire e Cláudio deLima Costa, e a apontado-ra Maria do Socorro Gui-marães.

No vôlei masculino, foramestes os resultados: O Riovenceu Santa Catarina por3 a 0 — 15 x 1, 15 x 4 e 15x 2; Paraíba venceu por 3a 1 o Rio Grande do Norte— 15 x 10, 14 x 16, 15 x 7e 15 x 8; Pernambuco ga-nhou de 3 a 0 de Sergipe —15 x 13, 15 x 6 e 15 x 6;e Ceará derrotou MatoGrosso por 3 a 0 — 15 x 5,15 x 8 e 15 x 8.

No basquete masculino aFEURJ derrotou com faci-lidade a Seleção de Alagoaspor 115 a 33. O Rio venceutambém no andebol femini-no, ao golear Sergipe por 20a 2, demonstrando uma ex-celente armação e exploran-do bem as jogadas de con-tra-ataque. No primeirotempo o placar já estava9 a 0, e o grande destaqueda FEURJ foi Fernanda. Asparanaenses ganharam dasalagoanas por 12 a 3, en-quanto na categoria mas-culina o Pará empatou coma Paraíba por 14 a 14.

James Hunt vence sob protestoo Grande Prêmio da Inglaterra

Brands Hatch, InglaterraA exemplo do ano passa-

do, o Grande Prêmio da In-glaterra teve um desenrolaracidentado, ontem, na pistade; Brands Hatch, termi-nahdo com a vitória, con-testada, do inglês JamesHunt, pilotando um McLa-ren. Este foi o segundotriunfo consecutivo de Hunt

ganhador do Grande Prê-' mio da França, há 15 diasmas ele só conseguiu

descontar três pontos sobreo austríaco Niki Lauda, daFerrari, lider do Campeona-to Mundial, com 58 pontos,e segundo colocado ontem.Emerson Flttipaldi termi-nou em T> lugar e José Car-los Pace, em 9'.

No ano passado, Emersonvenceu a corrida, disputadano Autódromo de Silversto-ne, após um temporal e di-versos acidentes que deter-minaram a suspensão ante-cipaüa, na 67a. volta. On-tem, de certo modo, o fatose repetiu, apenas com a di-ferença de o acidente terocorrido logo no início:dada a saída, o suíço ClayRègazzoni tentou ultrapas-sar Lauda, seu companheirode escuderia e que havialargado na frente. Mas ma-nóbrou com imprudência,esbarrando com a parteposterior do carro no deLauda e indo atingir tam-bém a James Hunt. Os co-missários determinaram aparalisação da prova e or-denaram que apenas os car-ros com uma volta comple-ta voltassem a competir. Asdiscussões se prolongarampor 55 minutos mas, ao re-começar a corrida, tantoHunt como Règazzoni rece-beram autorização para lar-gar.LAUDA NA FRENTE

Dada nova saída, NikiLauda tornou a assumir aliderança, seguido por Ja-mes Hunt. Na altura da 30a.volta, os dois continuavamna frente, seguidos por Re-gazzoni, Scheckter e Merzâ-rio. Em determinados pon-tos da pista, os pilotos pie-cisavam guiar com cautela,porque o acostamento nãoresistia ao atrito dos pneuse se esfarelava, provocandoa projeção de areia e pe-dras em todas as direções.

Na 44a. volta, os torcedo-res vibraram com o desem-

¦ Colocação final

1." James Hunt (Inglaterra), McLaren, Ih3rh27s61.2." Niki Lauda (Áustria), Ferrari, Ih04ml9s66.3.° Jody Scheckter (África do Sul), Tyrrell,

Ih04m35s84.4.° John Watson (Irlanda), Penske, 75 voltas.5.° Tom Pryce (Inglaterra), Shadow, 75 voltas6.° Alan Jones (Austrália), Surtees, 75 voltas.7.° Emerson Fittipaldi (Brasil), Copersucar, 74

voltas..8.° Harald Ertl (Alemanha Ocidental), Hesketh, 73

voltas.9.° Carlos Pace (Brasil), Brabham, 73 voltas.

10.° Jean-Pierre Jarier (França), Shadow, 70 voltas.11.° Gunnar Nilsson (Suécia), Lotus, 67 voltas.12.° Ronnie Peterson (Suécia), March, 60 voltas.13.° Brett Lunger (EUA), Surtees, 55 voltas.14.° Patrick Depailler (França), Tyrrell, 47 voltas.15.° Carlos Reutemann (Argentina), Brabham, 46

voltas.

CLASSIFICAÇÃO DO MUNDIAL DE PILOTOS

(Apiós 9 das 16 provas programadas)

l.°2.°3.°4.°5.°6.°

8.°9.°

10.°

12.°

14.°

16.°

Pontos

5835292616

Niki Lauda (Áustria), FerrariJames Hunt (Inglaterra), McLarenJody Scheckter (África do Sul), TyrrellPatrick Depailler (França), TyrrellClay Règazzoni (Suíça), FerrariJochen Mass (Alemanha Ocidental),McLaren i oJacques Laffite (França), Ligier 10Hans Stuck (Alemanha Ocidental), March 7lom Pryce (Inglaterra), Shadow 6John Watson (Irlanda), Penske 5José Carlos Pace (Brasil), Brabham 5Mário Andretti (EUA), Lotus 4Gunnar Nilsson (Suécia), Lotus 4

Carlos Reutemann (Argentina), Brabham 3Alan Jones (Austrália), Surtees 3Emerson Fittipaldi (Brasil), Copersucar 2Chris Amon (Nova Zelândia), Ensign 2

OBS.: Esta contagem depende da confirmação da vi-tória de James Hunt no Grande Prêmio da Inglaterra.

Próximas provas

GP da Alemanha — Nurburgring — 1.° de agosto

GP da Áustria — Osterreichring — 15 de agosto

GP da Holanda - Zandvoort — 29 de agosto

GP da Itália — Monza — 12 de setembro

GP do Canadá — Mosport Park — 26 de setembro

GP dos EUA - Watkins Glen - 10 de outubro

GP do Japão — Fuji — 24 de outubro

penho de James Hunt, quesuperou Lauda e ganhouvantagem progressiva naponta, até atingir cinco se-gundos. Scheckter assumiuo 3"? lugar, com a retiradade Règazzoni, na 37a. volta.John Watson fixou-se em4? lugar, mas esta colocaçãopoderia ter pertencido aGunnar Nilsson, se o carrodeste não houvesse expio-dido o motor, pouco antesdo final.

Emerson Fittipaldi reali-zou uma corrida cautelosa,sem procurar forçar o Co-persucar, aparelhado comum novo sistema de sus-pensão. Como no GrandePrêmio de Mônaco, ele es-perou que os carros à suafrente tivessem problemas,mas desta vez isto nãoaconteceu. José Carlos Pacetambém não tentou lutarpelas primeiras colocações,fazendo o possível para con-cluir a prova, depois deperder tempo no boxe, tro-cando pneus.TRÍPLICE PROTESTO

Logo após o término dacorrida, as escuderias Fer-rari, Copersucar e Tyrrellapresentaram um protestoconjunto aos diretores doAutódromo de BramdsHatch, em que conitesitaramo direito de James Huntvoltar à pista, pelo fato deseu carro também ter-se en-volvido no acidente provo-cado por Clay Règazzoni.

Ao tomar conhecimentodo protesto, James Hunt co-mentou:

E' muito engraçado aFerrari protestar, pois foium carro seu que provocoutoda aquela confusão.

E quando lhe comunica-ram que também a Tyrrelle a Copersucar participa-ram do protesto, o pilotoinglês mostrou-se Irônico:

Copersucar? O que éisto? Uma equipe de auto-mobiiismo?

O protesto — que deixaem suspenso a vitória deHunt — visa a melhorar asposições dos pilotos das trêsescuderias: se Hur.it for eli-minado, Lauda passa a pri-medro colocado; Scheckter asegundo e Emerson Fitti-paldi sobe do 7.° para o 6.°lugar, marcando mais umponto no Campeonato Mun-dial.

Loteria EsportivaA CLUBE EMPATE CLUBE M£_;TJ GO

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Amíri. (Ml V.ico (ItJ)H

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RESULTADOSDO TESTE 295

Fluminense 1 x FlamengoAmérlct 0 x VnscoGoiiscás 0 x Botafogo

R. Grandcnse 1 x GrêmioAtlético 0 x Internacional

Corlliba 2x3 ColoradoIguaçu 0x0 U. Bandelranti

- Batatais 0x1 XV Novembro- Taubaie 0x0 Guaratinguotá

10 - Fluminense 0x2 Atlético11 - C. R. Brasil 1x0 CS. Alagoano12 - Fast Club 0x2 Nacional13 - Ceará 0x0 Fortaleza

.

Teste 296[

— Internacional x Grêmio

, E' o grande clássico do futebolgaúcho, programado pela primeiravez nesta temporada. O último, nodia 23 de novembro de .1975, peloCampeonato Nacional, terminoucom vantagem para o Inter (1 a 0).Pouco antes (7 de setembro), tam-bém pelo Nacional, houve empate,e pelo Campeonato Gaúcho de 75houve empates (0 a 0 e 1 a 1) e vi-tória do Inter por 2 a 1..

2 Bahia x Vitória

O maior clássico do futebolbaiano já foi realizado quatro ve-zes este ano: Vitória 1 a 0, em mar-ço; empate de 1 a 1, em abril; Vi-tória 1 a 0 em maio; e Bahia 2 a 1,na prorrogação, em junho. O re-trospecto da Loteria favorece o Vi-tória, que ganhou cinco, contraapenas duas do Bahia e cinco em-pates. Registre-se, porém, que o Ba-hia está melhor.

3 — Ipiranga x Galícia

O jogo está marcado para aFonte Nova, como preliminar deBahia x Vitória. O retrospecto maispróximo desta partida indica a co-luna do meio, que prevaleceu quan-do os dois se enfrentaram em abril,também na Fonte Nova (1 a 1) ena única vez que o jogo apareceuna Loteria: 2 a 2, no teste 22, de1970. Quem puder, deve apostartambém no Ipiranga.

^ — Goiânia x Atlético

Ainda recentemente (7 de ju-lho) empataram sem gol, em par-tida do Torneio Seletivo. Em feve-reiro, pelo atual Campeonato Goia-no, o Goiânia venceu por 2 a 1. Naestatística da Loteria o placar é decinco vitórias para o Goiânia, trêspara o Atlético e quatro vezes co-luna do meio. Nunca é demais lem-brar que o Goiânia ganhou o pri-meiro turno (Atlético em segundo).

£ — Operário FC x Mixto

O Operário é de Campo Gran-de, no interior de Mato Grosso, e oMixto (escrito com x) é da Capi-tal. Jogam pelo Campeonato do Es-tado, no Estádio Pedro Pedrossian,em Campo Grande. Nas três parti-das mais recentes deu sempre em-pate: 0 a 0 em agosto e em dezem-bro do ano passado, e 1 a 1 agoraem julho. Na Loteria deu Mixto (2a 1) e foi só uma vez: teste 132.

fo — Rio Negro x Nacional

Jogo dos mais importantes nahistória do futebol amazonense, oRio-Nal, como é chamado pela tor-cida, já se realizou três vezes esteano, sempre com vantagem para oNacional: em março, 3 a 0; emabril, 1 a 0; e em junho, 3 a 1. NaLoteria os números indicam equi-librio absoluto: três vuóüas paracada lado e seis vezes coiuna domeio. Jogo duro.

abril, empataram de 0 a 0, e maisrecentemente, a 6 de junho, o Con-fiança ganhou de 2 a 0. Na Loteria,porém, o Sergipe tem cinco vltó-rias, o Confiança apenas uma e jáhouve três empates. Note-se: oConfiança está bem melhor.

ij — Coritiba x U. Bandeirante

Geralmente o União Bandei-rante dificulta as coisas para o la-do do Coritiba, mesmo quando oenfrenta na Capital, como acònte-cera domingo. Vale notar, porém,que nunca aconteceu de derrotar oCoritiba, pelo menos em jogo daLoieria: três vitórias do Coritiba edois empates. O jogo mais recente,em Bandeirantes, foi 3 a 2 para oCoritiba. Coluna 1.

O — Atlético x Londrina

Tudo faz crer que este jogo se-rá domingo e o 8, Coritiba x UniãoBandeirante, sobrará para o sába-do, com maior soma de pontos per-didos. O Atlético é quase campeãodo terceiro turno paranaense e oLondrina, que garantiu vaga ao la-do de Atlético e Coritiba no próxi-mo Nacional, é adversário de res-peito. Pode prevalecer, no caso, omando de campo.

2«J — América x Port. Desportos

E' o Campeonato Paulista devolta à Loteria, com os times daDivisão Especial já em luta no se-gundo turno. O América tem omando de campo, na cidade de SãoJosé do Rio Preto. E' o favorito na-tural, porque raramente perdequando joga em casa. A Portugue-sa, sempre imprevisível, merecemuito cuidado: perde e ganhaquando o apostador menos espera.

11 — Botafogo x Palmeiras

Atenção: este é o Botafogo deRibeirão Preto, que deverá ser con-firmado pela CBD (ainda hoje) co-mo participante do próximo Cam-peonato Nacional. Seu estádio, oSanta Cruz, é um dos melhores dointerior de São Pauio e será localdesta partida, domingo. Note-seque o Botafogo nunca venceu o Pai-meiras na Loteria: um empate etrês vitórias do Palmeiras.

12 Ponte Preta x Corintians

A Ponte Preta, que também temum bom estádio, em Campinas,ainda luta por uma vaga no Na-cional. Seu time está em fase ex-celente e há pouco levantou o ti-tulo de campeão do interior, que élevado muito a sério em São Pau-lo. Na Loteria, porém, nunca ven-ceu o Corintians: três empates ecinco vitórias do Corintians. Nãopode ser abandonado nas apostas.

13 São Paulo x Guarani

*? — Sergipe x Confiança

Já se enfrentaram duas vezeseste ano, sem vantagem para o Ser-gipe, que é, de fato, o mais popu-lar no Estado. Na primeira, a 18 de

E' o grande jogo do Campeona-to Paulista nesta semana sem clás-sicos. O Guarani — ninguém podeesquecer — foi campeão do primei-ro turno, há poucos dias, e é o ti-me paulista recordista em contra-tação de reforços. O retrospecto dojogo na Loteria aponta vantagempara o São Paulo: quatro vitórias,contra duas do Guarani (uma nosorteio) e quatro empates.

POSSIBILIDADES- Internacional Empate Grêmio30% 40% 30%-,Bahia Vitória

45% 30% 25%- Ipiranga Galícia35% 35% 30%

- Goiânia Atlético35% 35% 30%

- Operário Mixto30% 40% 30%

- Rio Negro Nacional30% 30% 40%

- Sergipe Confiança25% 35% 40%

- Coritiba u. Bandeirante45% 30% 25%

- Atlético Londrina40% 30% 30%

10 - América p. Desportos40% 30% 30%

11 - Botafogo Palmeiras30% 35% 35%

12 - Ponte Preta Corintians30% 30% 40%

13 — São Paulo Guarani40% 30% 30%

mCartas

Exaltação ao Grêmio"No ano passado, o Cam-"

peão Nacional foi um timedo Rio Grande do Sul, o In-ternaclonal. Para esta tem-porada, meu favorito é no-vãmente gaúcho, mas dessavez acredito muito mais noGrêmio. Além da incompe-tência administrativa dosdirigentes do Inter, o Grê-mio beneficiou-se dos seuspróprios acertos, e só nãoé ainda mais conhecido emtodo o Brasil por causa daimensa extensão territorialdo pais, e porque os torce-dores dos Estados estão ain-da mais preocupados comseus próprios CampeonatosRegionais. No entanto, oclube já gastou este ano.mais de Cr$ 5 milhões, com-prando jogadores como osargentinos Cejas e Ortiz,Alexandre ao Guarani de"Campinas, Eurico do Pai-meiras, Alcino ao Remo, VI-;tor Hugo — revelado pelos'juvenis do próprio Inter —™ao Juventude de Caxias.Junto com o uruguaio An-cheta, Z e q u i n h a, Betq.Fuscão, Neca, Bolívar, essesjogadores formam no mo-'pmento a melhor equipe deuBrasil.

Marcondes Nogueira —Porto Alegre, RS."

Botafogo e Monroe"A destruição de dois pa-

trimônios históricos do Riode Janeiro — o Estádio doBotafogo e o Palácio Mon-roe — tem algo em comum.O Palácio abrigou o Senado,que em certo periodo foipresidido por Antônio Aze-redo, botafoguense benemé.rito. O Estádio foi construi-do por Paulo Azeredo, filhodo Senador.

Marcos Inácio da Silveira— Rio."

Crítica à Suderj"A Superintendência dos

Estádios do Rio de JaneiroSuderj — responsável

pela administração do Ma-racanã, só pensa em enri-quecer. com as suas taxassobre as arrecadações dosjogos, e não dá a mínimaatenção ao torcedor. Assistià última partida do Botafo-go contra o Amf.rica do se-tor de arquibancadas cober-tas, pois chovia muito, e saltotalmente molhado porcausa de enormes gotelras.Após o jogo com o Vasco, oportão principal estavaaberto apenas pela metade,retardando a saída do pü-büco.

Marcos Machado Mareei-lo — Copacabana, Rio."

Proteção dos árbitros

''Durante os três anos queresidi no.s Estados Unidos,coiiitatei que lá ninguémcomeu a as atuações dosarbuios esportivos. Ao per-guniai plrqúê não há astradicionais criticas — daimprensa, de atietas e dostorcedores — soube que elassão proibidas por lei. Con-cordo com a teoria de quenão cabem criticas públicasaos juizes de futebol, e queos seus erros deveriam serjulgados — com rigor —por tribunais especializados,que apenas deveriam publi-car os resultados dos seusjulgamentos. As acusaçõesde dirigentes e atletas ge-íaimente são ridiculas, epenso que uma campanhano sentido de copiar umbom exemplo deveria serimediatamente iniciada.

Roberto Osório de Olivei-ra — Olaria, Rio."

Indisciplina do Vasco"Não suporto mais a in-

disciplina dos jogadores domeu Vasco, pois não hápartida em que um delesnão seja expulso. Ao mesmotempo quero falar de umjogador de outio clube. Es-tou me ítéfeVihdò a Zico, doFlamengo. Antes de perderaquele p'irialíí contra o Vas-co, na cieeisão da Taça Gua-nabara, ele já era compara-do a Peté. Quando o próprioatacante admitiu que haviafeito um gol casual na ten-tativa de dar um passe, umlocutor gritava que o lancetinha sido antológico. Zicoé apenas um chamariz detrouxa, e dificilmente os es-panhóis comprariam seupasse, pois não costumamse Interessar por algo quenunca viram. Enquanto ls-so, o nosso Robtrto DÍnaini-te continua marcando comtoda sua modéstia. Ele fezoito gols em seis jogos pelaSeleção Brasileira, e apóssua entrada já não depen-demos da cobrança de fal-tas e de pênaltis.

Nelson Alvarcz de Souz»Nova Friburgo, RJ".

JORNAL DO BRASIL D Segunda-feira, 19/7/76 D 1.° Caderno TURFE - 23

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iveflce o ií c/e Julho e vai ao GP BrasilPeta fc ie»i Camilo d* Sltvs

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Or//, por CigfaZ, não teve dificuldade em ganhar o GP 16 de Julho, dando ao treinador Penelas o seu primeiro clássico¦_-->-M__H_H_-_a-l-H_M_H-M-H->--l--H__M-M_M_B

Make Honeycom Juvenal PROGRAMA

pode conquistar a sua

quarta vitória na Gávea

PRIMEIRO PAREÔ - AS 20 HORAS - 1 000 METROS - RECORM - AREIA - UN1SSS I MNNE IDII - 1M00S

Make Honey, uma argen-tina filha de Make Trackse Miss Honey que se encon-tra invicta nas pistas daGávea, é a maior favoritada reunião e deve dar maisum ponto para o jóqueiJ. M. Silva Manteve a for-ma técnica e no apronto de37s para os,600 metros, de-monstrou que será difícil asua derrota.

A luta pela formação dadupla parece ser difícil en-tre Estajubá, Charity Fleet,Dun&lia e Camimila, ha-vendo uma ligeira vanta-gem para a defensora doStud Shangri-Lá, que naúltima não confirmou umbom trabalho.

DIFÍCIL

A segunda prova do pro-grama é difícil entre Son-gerie, Valprlncesa, Parméllae Bebeu, havendo realmen-te multo equilíbrio de for-ças entre elas. O melhorapronto foi de Parmélla,que pela cerca de fora aca-bou marcando 22s para os360 metros em pista pesada.Songerle, multo veloz e co-locada numa boa pedra, éforte candidata. Das outras,esperam uma melhor apre-sentação de Bebeu, éguaque não confirmou um bomtrabalho na última apre-sentação.

Madigan agora no freiode E. R. Ferreira não deveperder. A luta pela forma-ção da dupla é mais difícilna terceira prova, princl-palmente pelas presençasde Oblato, Bicho e Justicei-ro, animais que regulamnas suas forças. Oblato peloque vem produzindo é omais provável, ficando o 11-gelro Bicho como um ter-tins perigoso na competição.

MELHOROU

O cavalo Oleol vem de umfiasco em pista de grama,voltando & pista de areia énovamente o provável ga-nhador da prova, principal-mente pelo seu apronto de37s para os 600 metros, so-brando sempre pelo centrora raia. Galão de Ouro, re-trospecto pelo seu recentesegundo para Mane Bala,surge como forte adversa-rio, ficando Abaytto e Lord

Pintado como bons azares.Dos outros, o aprendiz A.Abreu acredita que Papyrustem chance de chegar colo-cado.

VARIAS CHANCES

Mesmo com uma boa exi-bicão de Campos Gerais naúltima vez, este páreo nãose apresenta fácil. Useiromelhorou muito e conf ir-mando o seu segundo paraFour Aces deve vencer donúmero 1. Gingai vai serconduzido por J. M. Silvae Isto diz bem da sua chan-ce na competição. £1 Cete-ra sempre chega colocadona companhia, podendoagora dar um susto nos ia-voritos.

Monogahela venceu mui-to fácil na última vez edeve confirmar pela boaforma que manteve. A lutamais difícil é pela forma-ção da dupla, havendo mui-ta fé em Insua, égua trei-nada por Silvio Morales quevem sendo muito fiel aomarcador. Mafalda eTransviada, logo depois.

Tlcambre é um estreanteganhador em São Paulo quena Gávea vai pegar umpáreo camarada para .suasforças, não estranhando éo virtual vencedor. Anatilioreaparece de uma cura, po-dendo faltar alguma coisa.

Quem progrediu muito foiSans Peur, que gosta deuma pista pesada e vai bemna distancia de 1 mil 600metros.

Foi boa a última exibiçãode Pixinguinha com seuquarto para Zabul e Hiber-nio, agora melhor aguerridonão deve perder. Fulton,animal que trabalha bem enão confirma é o maiorobstáculo, ficando Hiberniocomo a terceira força dacompetição.

A carreira final do pro-grama é difícil entre PapaDock, Gay Pilot, Fajar, Pin-go D'Água e Fulano, haven-do realmente muito equilí-brio entre eles. A corridade Pingo DÁgua foi boa,pois chegou segundo paraPardonné, ressentindo-sede uma longa ausência.Agora mais aguerrido serádifícil perder, Papa Dockmuito prejudicado na últi-ma deve melhorar, agora,principalmente se tiveruma reta sem prejuízos. Omelhor apronto foi de GayPilot, animal que é muitoveloz e assinalou 22s paraos 360 metros com sobras.

1-1 M. Honey, J. M. Silva 57 19 (10) Pane • Nour El Amour 1 100 NP lm08*3 H. Toblat2 EiMjubi, F. Pereira . 58 4? ( 7) Mabird • Actlnia 1 300 NP lm-Ul N. P. Gome*

2-3 C. Fleet, H. Cunha . 57 19 ( 9) Gtlva e Comunicatíva 1 000 NL lm02»l H. Cunha4 Igarité, A. Morales ... 54 59 ( 9) Charity Fleet e Gerva 1 000 NL 1m02sl N. Pire»

3-5 Dunília, G. Tozzi .... 54 59 ( 7) Mabird • Actináa 1 300 NP lm21»l C. Pereira6 Zengsvllle, C. Valgas 55 69 ( 7) Rapidity • Britânica 1 600 AP Im42s3 D. Cassa»

4-7 Camomila, A. Ramo» . 57 79 ( 91 Charity Fleet a Gelva 1 000 NL lm02»l S. d'Amora" Comunlcetiva, R. Freira 54 39 ( 9) Charity Fleet a Galva 1 000 NL lm02sl S. d'Amora

SEGUNDO PAREÔ - ÀS 20H 30M 1 000 METROS - RECORDE - AREIA - UNLESS E BONNE IDIE - 1M00S

HARAS SIDI

1-1 Songerle, J. F. Fraga . 56 99 (12) Palestra a Blenna 1 000 NP Im04s3 J. E. Souza2 Tautiva, C. Valga» ... 56 79 11) Esplendidez e Palestra 1 000 NP 1m04sl J. M. Aragão

2-3 Valprincasa, A. Garcia 58 89 (12) Palestra a Blenna I 1 000 NP 1m04s3 J. W. Viana4 Centoneira, A. Abreu 56 59 (12) Palestra a Bianne 1 000 NP Im04s3 J. Borioni

3-5 Parmílie, G. Tozzi ... 56 59 (12) Palestra a Bienne 1 000 NP lm04»3 H. Souza6 Tia Miquita, A. Ramos 56 79 (12) Palestra a Bienne 1000 NP Im04s3 H. Toblaa

4-7 Bebeu, R. Freire .... 58 39 (12) Palestra a Bienne 1 .000 NP lm04«3 S. d'Amore" Ana Amada, J. Bafica 58 109 (12) C. Lady a Esplendida» 1 000 NP ImOSt S. d*Amore

TERCEIRO PAREÔ - AS 21 HORAS - 1 000 METROS - RECORM - AREIA - UNLESS ¦ BONNE IDIE - 1M00S

- HARAS SERRA DOS ÔROAOí

1-1 Oblato, J. Malta .... 54 29 ( 7) Sweet Bar a Pernambuco 000 NP lm02s C Pereira2 Salema, J. Machado . 55 39 ( 7) Arredia a Hegira 200 NM 1m16s3 A. V. Neve»

2-3 Bicho, O. Neto ..... 55 49 ( 71 Sweet Bar a Oblato 000 NP lm02» B. Figueiredo4 Feudal, G. Tozzi .... 57 69 ( 9) Camerlno e Cronômetro 300 NL lm21»2 S. P. Gomes

3-5 Madigan, E. R. Ferreira 58 59 ( 8) High Noon a Cronômetro 300 NP 1m21s4 W. G. Oliveira6 Jaguar, A. Abreu ... 58 89 ( 8) High Noon e Cronômetro 300 NP lm21«4 S. d'Amora

4-7 Justiceiro, A. Morale» 55 49 ( 8) High Noon e Cronômetro 300 NP lm_l*4 A. Corrêa8 Battman, H. Vlísconcel. 57 119 (11) Sweet Bar a Medioan 000 NP 1m02»2 S. T. Camare

QUARTO PAREÔ - AS 21H 30M - 1 SOO METROS - RECORDf - AMIA - YARD - 1M18S3|5

III CONGRESSO BRASILEIRO DE SA0DE ESCOLAR - DUPLA EXATA

1-1 Oleol, S. Silva 56 109 (12) E»trebio o Norbell 300 GM 1m20*1 C. I. P. Nunet" Hard Mar, G. Tozzi . . 12 58 59 (15) Ramalhete e Et Cetera 200 NL ' lml6»l C. I. P. Nunet

Go a Head, G. Meneses 58 79 (10) Plutonium e G. de Ouro 300 GM 1m20s2 F. AbreuRoselys, H. Cunha ... 55 49 ( 7) Une Petite e Piranha 300 AM lm23»4 H. Cunha

2-4 G. de Ouro, J. F. Fraga 13 58 29 (15) M. Baia a lord Pintado 300 AM 1m23s4 A. Nehid" Baflro, J. Pinto .... 15 57 89 (15) M. Bali e Galão de Ouro 300 AM lm23<4 A. Nahid

Canaveiro, R. Freire . . 56 89 (10) Justiceiro e Gaypló 300 NL lm22» S. d'AmoreLobito, D. F. Graça . . 16 57 99 (10) Hard Rei e NageK 300 NP lm24*l O. B. Lopes

3-7 Abaytto, J. Bafica ... 14 55 49 (15) M. Baia e Galão de Ouro 300 AM 1m23»4 P. MorgadbPapyrus, A. Abreu ... 57 99 (11) Tony Boy e Estrabão 600 GL 1m37»4 H. TobiasPrince Nat, G. Alyes . 58 69(9) Anatilio e Oró 600 AL Im39s4 R. Tripodi

" Hégira, A. Morale» . . 11 55 39 ( 7) Une Petite e Piranha 300 AM lm23»4 R. Tripodi4-10 L. Pintado, G. A. Fei|6 56 39 (15) Mane Baii e G. de Ouro 300 AM 1m23s4 G. Ulloa

11 L. Aristócles, A. Ramos 57 79 15) Mane Bali a G. de Ouro 300 AM Im23s4 A. V. Neve»12 Ocelo, A. Ferreira ... 10 57 19 (14) Doge a Norbell 300 NP lm23» O. M. Fernanda»13 Umiron, M. Carvalho . . 53 69 (10) Baz luar (Cl) 100 NL Iml0s2 W. P. Lavor

QUINTO PAREÔ - AS 22 HORAS - 1 200 METROS - RECORDE - AMIA - IATAQAN - 1M1252|5

I CONGRESSO BRASILEIRO DE SAÚDE ESCOLAR DO EST. DO RIO DE JANEIRO

1-1 C Gerai», M. Alve» . 11 56 39 (12) Four Ao» e Useiro 1 000 NP lm03» F. Abreu2 Goldwater, F. Lemo» . 56 59 (12) Four Aca» a Useiro 1 000 NP lm03* A. OrciuoJI

2-3 Useiro, G. Menese» . 57 29 (12) Four Ace» e C. Gerai» 1 000 NP 1m03» A. Arai; oPatacão, J. Pedro .... 58 119 (151 Mane Bali e G. de Ouro 1 300 NP 1m23»4 J. PortilhoKaminal, G. Alves . . 56 49 12) Four Ace» e Uíeiro 1 000 NP 1m03» G. I_ Ferreira

3-6 Gingai, J. M. Silve ... 58 29 12 Lady Deamond a Ouro 1 200 NP 1ffll7»l A. MirandaGaypl., J. Garoa . 57 59 (15) Mani Baii a G. do Ouro 1 300 NP Im23a4 J. A. brneireÁlbum, J. Pinto .... 58 , 89 (12) Four Ace» e Useiro 1 000 NP m03» Z D. Guede»

4-9 Et Cetera, F. Esteve» 58 29 (15) Ramalhete e L Pintado 1 200 NL lml6»1 W. AHeno10 Estilingue, J. F. Fraga 10 56 69 (12) Four Ace» e Uíeiro 1 000 NP lm03» A. V. Nave»11 Filone, J. Malta .... 56 149 (15) Ramalhete e Et Cetera 1 200 NI 1ml6»l C. I. P. Nune»

SEXTO PAREÔ - AS 22H SOM - 1 100 METROS - RECORDE - AREIA - MARBEUA - 1M07S

HARAS SANTA MARIA Dl ARARAS

1-1 Monohgahele, F. Esteve» 57 19 (12) Insua a Ploanha 1100 NP ImlOs A. Palm F92 Sensazlone, E. R. Fer. 56 7918) Polaca e Mefaida 1 200 " NL lm 5s2 A. Rkardo

2-3 Insua, G. Alve» ... 57 29 12) Monongtheia a, Plearma, 1100 NP JmlO» S. Morale»" Qulxabi, J. Malta ... 58 19 7) Valprincew a Tia «Uqurta 1 300 AP Jm24»2 S. Moraie»4 Itabaiana, L Maia ... 57 '99 11) Ancllta» e Trantvltda 1 000 NP Jm03» G. Morgado

3-5 Plcanhe, J. Queiroz . 56 39 12) Monongahela a Inave 1 100 NP JmJO» L AcunaOpal A Garcia .... 57 59 8) Rizette a Dlendrla 1 400 GL lm27»2 P. MorgadoHiíãna, J. Pinto .... 10 57 19 14) Indua o Vilpflneeeo 1 200 NM 1m]7» S. P. Gonua

4-8 Mafalda, R. Freire ... 11 56 49 12) Monongahela a Intuo 1100 NP Im Os S. dJAmora9 Transviada, A. Abreu 57 59 12) Monongahell a Intua I 100 NP IrnlO» R. Çoate10 Maganllha, P. Teixeira 57 119 13) Camponê» $ Blrrento 1 000 NP 1m02»4 R. A. Barbou

SITIMO PAREÔ - AS 23 HORAS - J «00 METROS - RECORDf - ARUA - MMNIUI - 1M37S2|S

HARAS NACIONAL

1-1 Anatilio, J. Pinto .... 56" Olabo, J. F. Fraga ... 552-2 Sans Peur, G. A. Feijô 55

3 Uranito, J. Escobar ... '4 583-4 Tlcambre, F. Esteve» . 58

5 Seventeen, l. Maia ... 564-6 Fa>ir Meed, A. Ferreira 56

Lord Peter, A. Morale» 58Olimpo, E. R. Ferreira 53

19 ( 9) Or6 e Mie Oiant79 11) Muratore o lord Parar29(10) Fair Mead e Beiakhl69 (11) Muratore e Lord Peter

ESTREANTE49 ( 8) H. Comedy e Oarderle39 (11 Muratore a Lord Peter29 (11) Muratore a Falr Meed

109 (11) Muratore a lord Peter

«00600600600

400600600600

Al 1m39»4AP lm43»NP Im42s3AP lm43»'ESTREANTEAP lm29»lAP lm43»AP lm43»AP lm43»

A. NahidA. NahidR. Morgadol. AcunaA. P. SilvaA. CorrêaO. M. Fernande»A. V. Neva»W. P. Uvor

OITAVO PAREÔ - AS 23H 30M - 1 300 METROS - RECORM - AMIA - VARD - IM18S3I»

CENTRO DE TREINAMENTO VALE DA BOA ESPERANÇA - BUriA EXATA

INDICAÇÕES19 pireo \

Retrospecto — Make HoneyTrabalho — EstajubiChance — Camomila

29 pireoRetrospecto — BebeuTrabalho — SongerleChance — Parmélla

39 pireoRetrospecto — MadiganTrabalho — Oblato

• Chance — Bicho

49 pireoRetrospecto — Galão de OuroTrabalho — OleaolChance — Lord Pintado

59 páreoRetrospecto — Useiro

Trabalho — Campos Gerai»Chance — Gingai

69 páreoRetrospecto — MonongahelaTrabalho — InsuaChance — Mafalda

79 páreoRetrospecto — Sans PeurTrabiilho — AnatilioChance — Tlcambre

8? páreoRetrospecto — PixinguinhaTrabalho — FullonChance — Hibernio

99 pórc-oRetrospecto — Popa DockTrabalho — Gay PilotChance — Pingo 0'Água

1-1 Pixinguinha, J. Quoiroz 10 56 49 ( 9) Zabul a Hlbtmlo 1 300 AP 1m23«3 J. A. >meb» <Rodopio, J. Escobar . 56 69 13) Camponís e Blrrento 1 000 NP 1m02»4 L. FerreiraAfter Six, J. Pinto ... 58 .109 14) Vlmero a C»|o i 1-500 OL lm31al R. Morgado

2-4 Hibernio, A. Ramos ... 56 29 9) Zabul a Carnegie Hall 1 300 AP Im23s3 , |. C. BorioniGovernado, C Valgas 57 89 11 Flora a Tllt . 1 400 AP 1tn30»3: Al VieiraUventus, G. A. Fei|6 . 58 129 (14) Pedalo a Onofra 1 100 NU lm09» | B. Ribeiro

3-7 C. Hall, J. li Marins . 57 39 9) Zabul a Hibernio 1 300 AP Im23s3 , G. L FerreiraFulton, F. Esteves. ... 56 59 ( 9) Zabul e Hibernio Ü 1 300 AP Jm23»3 | J. C. UmaConte Bleu, A. Torre» 11 57 109(13) Campon»» e Blrrento 1 000 NP 1m02»4 i M. Canelo

4-10 Moncharmant, D. F. Gr. 58 39 ( 7) Hlckey a Onofra 1 200 NP Jml7» 1 W. Preto11 Roy Claro, J. Mendes 12 56 89 ! 9 Zabul e Hibernio 1 300 AP lm23»3 | W. P. lavor" Judoca, E. R. Ferreira 58 79 ( 9) Zabul a H*ernlo 1 300 AP Im23s3 i W. P. Uvor

NONO PAREÔ - AS 24 HORAS - > 000 METROS - RECORDf - AREIA - UNLESS I BONNE IDIE - 1M00S

HARAS PIXIRICA

1-1 Papa Dock, D. Nelo . . 57 | 99 (15) Doge e Gerúndio 1 300 NP lm24»l B. FigueiredoApóstolo, C. Abreu . . 57 69 (15) Doge o Gerúndio 1 300 NP lm24sl F. AbreuFlomme, O. Ricardo . . 12 55 29 ( 9) Tlmune e Gay PHot 1 000 NP lm03s A. Ricardo

2-4 Gay Pilot, A. Ramos . . 58 , 39 ( 9) Timune e, Flamme 1 000 NP lm03s I I. Ç. Bor on" Gorliné, J. Escobar . , 55 39 ( 6) Calalzo e -P. da Ouro 1 000 NP lm04s I. C. Borioni5 Prenuncio, C. Valgas ..11 55 49 6) Caialzo e P. Dígua 1000 NP lm04s C. I. P. Nunes

3-6 Faiar, H. Cunha .... 57 5? ( 9) Timune e Flamme 1 000 NP lm03s J. MarchantGerúndio, J. Garcia . . 58 29 (15) Doge o Pilgrln 1 300 NP lm24sl H. SouzaGaya, G. Oliveira ... 58 59 ( 6) Calalzo c Pingo Dágua 1 000 NP lm04s A. Corrêa

4-9 P. D'Agua, F. Carlos . '57 29 ( 6) Calalzo e Gerllné 1 000 NP lm04s H. Tobias10 Fulano, G. Alves ... 10 58 19 (11) Pardong e Mordente i 1 000 NP lm05s S. d'Arnore11 Savoury, H. Vasconcelos 55 99 (11) Álbum - ChuvSo (M. Baia) 1 300 NP Im23s4 A. M. Caminha

Orff, um filho de Cigal e Patente, proprleda-de de Nade Gebran Bezerra, treinado por ValnirPenelas, venceu o Grande Prêmio Dezesseis deJulho, carreira na distância dè 2 mil 400 metroscom Cr$ 150 mil ao ganhador, marcando o tempode 2m33s na pista de grama macia. José Machadofoi um jóquei tranqüilo no dono do vencedor.

Golden Peacock e Yanbarberik procuraram logoM primeiras posições e somente na reta final so-íreram um ataque do ganhador, que passou semmuita luta. O pilotado de G. F. Almeida parou bas-tante, enquanto Yanbarberik ainda sustentou aterceira posição suplantado por Obellon. O jo-quei A. Morales F°, que caiu do dorso de Bramadorna segunda prova, teve uma costela fraturada edeve ficar sem montar por várias semanas.

Resultados1.» Pirão - 1400 metro» - Pista - OM - Prímlo CrS 21

19 Jandaia, A. Abreu 52 13,50 11 49,9029 Spezia, G. Menese» 56 1,40 12 2,6039 Direto, J. Pinto 55 7M 15,3049 Paari Buck, F. Pereira 56 22,60 14 13,3059 Star Eyae, J; Machado 57 1,40 22 4,7069 Diva Mulata, f. Esteve» 56 5,00 23 3,00.79 leuare, E. R. Ferreira 56 22,30 24 3,2089 lady Star, A. Garcia 55 12,10 33 47,6099 Sheer Luet, S. Silva 56 12,10 34 13,10

109 Tuiufleur, J. F. Fraga 56 4.50 44 86^0119 Snow Yarri, G. Alva» .......... 55 4,50

Oiferencati vario» corpos a 3/4 da corpo-Tempo: 1'29" - Vencedoresi(2) 13,50- Dupla: (12) 2^0 - Placiii (2) 1,70 e (3) 1,10 - Movimen-to do pireo Cr» 264.820,00. JANDAIA. - F. C. 4 ano» - PR - Love-lace a Nanallnda - Criadors — Luiz Cláudio Guimarães — Proprietário!Stud l. A. R. - Treinador: R. Costa.

2? Pirão - 1600 metro» - Pitta - OM - Premia CrS 17 mil.

19 Eulogy, J. M. Silva 53 4,20 11 10,1029 Pílamo, J. Mait» 51 5,00 12 4,3039 Gingerbeer, J. Pinto 55 7,80 13 2,5049 Redskin; Cv Menese» 5S .2,20 14 11,3059 Bon Aml, H. Cunha 55 13,00 22 13,7069 Pequi, Ari Silva 55 11,20 23 3,3079 Rapidity, O. Alve. ;.... 55 12,60 24 12,1069 Ragtlme, G. Tozzi 52 19,40 33 13,6099 Buck Jotw», F. Estava» 54 5,20 34 . 7^0

109 Bramador, A. Morale» 55 1240 44 79,70

N/C. APOGÊE. (* caiu na partida).Diferença: 3 corpo» e 2 corpo» - Tempo: 1'41"1 — Vencedor: (2)4^0 - Dupla: (12) 4^0 - Placêíi (2) 240 a (4) 2,90 - Movimentodo pireo CrS 335.430,00. EULOGY - M. C. 5 ano» - PR - King Char-mlng a Oeidade - Criador: Hara» Valente - Proprietírio» Hara» ChicoCity — Treinadort R. Morgado.

19 Pireo - 1600 marra» - Pista - OM - Prêmio CrS 21 mil.

19 Aeomayo, i. M. Sltvi 57 2,00 11 61,7029 Endro, J. Machado 57 3,90 12 11,0039 Lune Park. J. I. Marins 53 33,50 13 8,6049 Quicio, F. Pereira 57 4,50 14 3,9059 Elder, J. Pinto 57 3,90 22 67,6069 Ignoramus, U Santis 57 5,10 23 8,3079 Indicateur, J. P. Fraga 57 37,00 24 4.2089 Chepuitepec, F. Esteve» 57 6,70 33 234099 Ibrio, S. M. Cruz 57 71,70 34 2,80

109 Salsalito, E. B. Queiroz 57 33,10 44119 Tenero», G. Alve» 57 17,50129 Seguim. G. Menese» 57 2,00139 Sudanez, A. Abreu 53 64,70149 Benemírito. I. Caldeira 57 81,40

Diferença: virlo» e vírio» corpo» - Tempo: i"41'3 - Vencedor: (10)2,00 - Dupla: (34) 2,80 - Placé»; (10) 1.30 e (7) 1,50 - Movimentodo páreo Cr$ 375.090,00. ACOMAYO -M.C.4 anos - PR - Near-aide e Sonw Gate - Criador: Hara» São Joaquim - Proprietário: StudMontese — Treinador: H. Tobia».

49 Pireo - 1 500 metro» - Pitta: OM - Prêmio: CrS SS mil

19 Daião, F. Esteves 56 3,60 11 ^.OO29 Rumo, J. Estovse 56 3AM 7.2039 Brasa»' Streak, A. Abreu 52 6,10 6,304" O.K., P. Alves 56 11,50 14 11,8059 Cigallium, F. lemo» 56 12,60 22 .9,1069 Taful, G. Menese» 56 8,70 23 2,0079 Demagogo, J. M. Silva 56 12^0 24 54089 Rlpadi. F. Pereira 56 940 3» 7,9099 Mexican Boy, J. Queiroz 56 42,40 34 «40

109 Radl, J. Machado ?6 240 44 -2^0119 Harmonlum, J. Pinto 56 17,30129 Armênio, A. Garcia 56 29,60139 Xastec, G. Alves f* 23^°149 Feryx, A. Ramos 56 47,90

Diferenças: vários a vário» corpo» - Tempoi l'**!'*,- V*ncf<,*Jt J8)3,60 - Dupla: (23) 2,00 - Placêsi (81 2/»^ e (61 7.80 - Dupla Exata:(8^) 165,70 - Movimento do péreoi CrS 418.810/». BAlAO - M._C.3 «nos - RJ - Sabinus e Darsena - Criador: Heras Serra do» ôrgoo»

Proprietário: O Criador - Treinador: W. P. lavor

59 Pireo - 2400 metro» - Pitta: OM - Premiei CrS 1S0 mH

(GRANDE PRIMIO DEZESSEIS M JULHO)

19 Orff. J. Machado 58 4,20 11 23,0029 Obeílon, G. Menese* * 3.0 «

_'|g39 Yanbarberik, A. Ramo» 6} 3.10 3 4,70

I? 8S3SS: l Pint^..::::::::: 1 ÇB S Jg109 Speedy Gonzalez, P. Alve» 58 3, 0 44 23,60119 Ravage, G. Alves 58 32,10

Diferença»: 3 corpo» e 3/4 de corpo - Tempo: 2*33"1 - Vencedor: (3)4,20 - m-pla: (ST»3ò' - Placês: (3) 2,20 e (6) 1,90 -Movimento do

paVeo: Cr™346 740 OO^ORFF. - M. C. 4 anos - PR - Cigal e^PatenteCriador: Haras Palmital - Proprietírio: Nade Gebran Bezerra -

Treinador: W. Penelas.

69 Pireo - 1 600 metre» - Pista: OM - Prêmio: CrS 2$ mil

(PROVA ESPECIAL)

19 Aristóteles J. Machado 52 1,90 II 7; 3JM»29 Clari, L. Corrêa fl ".OO ]l o^«39 Oitl. E. R. Ferreira 15,50 2,3049 Last Falrfax, J. Marta |1_ 32,30 o.ou59 Odási, J. M. Silva |5 5,40 22 094069 Afago, F. Lemos '¦"" ", JYÍq79 Odyr, F. Esteve» 52 3,90 24 li^u89 Evertin, J. Bafica *¦]<> »*§99 Birris, J. Queiroz, *> <-'0 34 4,4Q

109 Maruio, L. Januário "0 27,60 44 19,40

119.Tobello. A. Ramo» 53 /,uu

. N/CM: 2ANZIBAR e ORFEAO.

^p^éfei^í^^p %£S SA -CriadonHa?» Ipiranga - Trein«lor. W. Penelas.

70 pireo - 1000 metre» - Pista: AM - Prêmio: Cr$ 25 mil

19 Actalita, J. Queiroz 8,20 11 67,6029 Jaula, J. Mi Silva j» «|« jj 7^039 Ana Gata, J. Escobar 56 33,50 /^49 Ulita, H. Cunha f* "|.|0 £fâ59 losange, E. R. Feriwr» "6 6,30 «.«69 Clima, ©.Alves . f* "-"O jjg79 Tasl, A. Abreu |2 2,20 «ou89 Acarlcaba, A. Ramos ?6 8,20 OJ i^r«

. 99 Artilharia, F. Pereira 56 6,40 J4 |^u109 Envidiada, J. «Wta 56 30,30 44 ib.vu119 A Sangue Frio, J. Esteve» 56 4/.JU

Olf. 1 corpo e 3 corpo» - Tempo TO"2 -Vanc, (10) 8,20 - Dup.m, s _ft - Plaéi (101 - 3,10 • (7) 1,80 - Mov. do pireo CrS •«.12 83000 - ACTALITA -1. A. 3 aho» - SP - Prlnoely Portlon o Jo-

«ntS^CrladoT- AV. Comercial Hara. João Jabour - Propr. O Cr*dor - Treinador - A. V. Neve».

80 tino -1000 metro» - Pirta: NM - Prêmio CrS 30 mH

19 Folheta, G. Gome. 56 240 .136,7029 Hlguera, G. Menese» f6 4,30 4,au39 Tamasra, J. M. Silv 56 4.80 4,0049 Extra Extra, F. Esteve» 56 2,90 14 S.IO59 Pltaní,E.B. Queiroz 56 11,60 22 524069 Demarcatlon, J. F. Fraga 56 7640 23 4,|079 Ever Gold, J. Pinto f6 2940 Z4 s,7089 Dlavoazza, A. Ramo» 56 54,60 33 12,4099 Jurueca, L Mala f6 6,60 34 5,0o

109 Passlng Shot, F. temos 56 31,70 44 18,70

Dlf. 3/4 da corpo a 1 corpo - Tempo r03"2 - Venc. (3) 2,50 -

Dup. 23) 4,10 - Púicê (3) l55 a (5) 2,10 - Mov. do páreo CrS3».84MK> - FOLHETA - f. C. 3 ano», -W - Coda|az e Atilada -

Criador - Hara» Flamboyant - Propr. Stud Jardim Botânico - T«ln«-dor C. Pereira. ,

99 Pireo - 1 300 metro» - Pista: NM -

19 Shocking, J. M. Silva29 Multa, F. Esteve»39 Dinasty, E. R. Ferreira 49 Choncha, J. Esteves 59 Acatada, A. Ramo» 69 Trepidante, F. Pereira79 Brione, L. Mala 89 Payta, J. Pinto 99 Edllidade, J. Machado

109 Cavod, G. Alve» 119 Katimar, E. Alves 129 Tête a Tête, J. Escobar

Premia CrS 25 mil.

56 2,40 11 10,1056. 6,10 12 5,1056 26,10 13 2,5056 6,10 14 6,0055 6,20 22 20,4056 18,70 23 4,8056 18,80 24 11,8056 2,20 33 9,8055 38,80 34 5,7055 9,70 44 44,1055 2,4055 22,30

Dupla exata (8-10) CrS 9,40 - D1F. várioscorpos ei eorpe-- Tom-po - 1-1"1 -Venc. (8) 2,40 - Dup. (34) 5,70 - Pl.cê (8) 1,60 a (10)240 -Mov. do páreo Cr» 335.000,00 - SHOKING - F. C. 3 anos -ARG. El Centauro e Stronger - Criador - Haras Ar|o - Propr. HarasDom Pedrlto - Treinador, H. Tobias.

O movimento geral de apostas atingiu a casa dos CrS 3 milhões770 mil 349,50.

Bolo de 7 pontosO bolo de sete pontos teve 16 acertadores.

A cada um Cr$ 11 mil 472

Má Fé ganhaprova deCr$54mil

Porto Alegre — A favorita •¦-Má Fé, conduzida por Sue- '<'di Rodrigues, venceu, com '••facilidade, ontem, o Prêmio ;:Luiz Fernando Cirne e Li- :".ma, disputado por potran- - •;cas nacionais de três anos, •na distancia de 1 mil 609 ¦metros, empregando o tem- •po de lm40s. A dotação foi •de Cr$ 54 mil 250.

A. vencedora é uma fê- .mea dé três anos, do Esta-

'<,-;do, por Athlos e Extrema-fe, de propriedade de Cio- ,vis Dias Soares, que man-teve a ponta desde a lar- ..vVgada, livrando vários cor-pos para a segunda colo-cada Elomita. A outra fa- .vorita, Doraya, foi acoane- .,;tida de hemorragia e che-gou em último lugar.PAREÔ A PAREÔ

.19 Páreo 1200 metro» CrS S mil SOO. .19 Altana, A. Alvani 6029 Miss Nobre, N. Pires 60 ¦¦'Vencedor: (I) 1,10. - Dupla: (13) 16,40.Placês: (1) 1.10 e (3) 3,50 - Tempo:lm16sl/5 — Treinador: Adão Porio.29 Páreo 1500 metro* CrS 2 mil 50019 Ritmada, C Silva 5629 Sirkhi, S. Davis 56Vencedor: (1) 1,00. - Dupla: (14) 3,20

Placês: (1) 1,10 e (4) 1,80 - Tempo:1m35s — Treinador: Mário Oliveira. '¦-.'¦39 Páreo 1500 metro» CrS 12 mil.19 Rafaela, A. Alvani 5629 Snow Velvet, M Silveira .. 58Vencedor: (4) 1,40 - Duplas: (14) 4,80

Placês: (4) 1,20 e (1) 2,00 - Tempo:lm36s2/5 - Treinador: Adão Porto.49 Páreo 1609 metro» CrS 13 mil 950. ,r19 Estcnlo, S. Machado 5329 Lord Lady, O. Batista 53'.--'.Vencedor: (3) 3,70 - Dupla: (36) 9,90 . .

Placês (3) 2.90 a (6) 340 - Tempo:lm41s — Treinador: Vitorio Rodrlgucz.59 Pireo 1200 metre» CrS 12 mil. -i19 Ultimo Garufo, S. Machado 56

'29 SadaJvo, A. Oliveira 56Vencedor: (7) 4,50 - Dupla: (46) 9,20

Placé» (7) 2,00 e (10) 1,80 - Tempo: -lml7s — Treiriador: Odilo Meehedo. „••'„69 Páreo 1609 metros CrS 34 mil 250.19 Ma Fi, S. Rodrigues 56 '20 Elomita, N. Pires 56 ri

Vencedor: (11 1.80 - Dupla: (16) 7,40Placês: (1) 1,40 e (7) 4,60 - Tempo: .

lm40s3/5 — Treinador: Simio lopes.79 Pireo 1*09 metre» CrS 7 mil.19 Fanlo, A. Alvani 5329 Conde Antibçs, J. Daneres ..56Vencedor: (1) 1,20 - Dupla: (13) 4,80 ,

Placês: (1) 1.30 e (3) 2,50 - Tempo:lm43a — treinador: Fellsta Borges.89 Pireo 1200 metro» CrS 10 mil 850.19 Amie Ia Rose, M. Silveira ..5629 Mantchurla, J. Santana .... 56Vencedor: (5) 1,70 - Dupla: (15) 440

Placê» (5) 140 e (I) 4,90 - Tempo:1ml7s - Treinador: Mirlo Rossano.

Movimento geral de aposüat: CrS ¦683 mil 295.

Montariasde 5a.-feiraà noite19 Pireo - A» 20M5m - 1 200 m*.tros CrS 15 mil

Kio Grande Agro-Pastoritl lida. -

1-1 PorSo de Ouro, F. Esteve» 58 •2 Tática, A. Ramos .... 52

2-3 Grand Chtef, C Valga» . 574 Clmania, A. Morales . . 56

3-5 Xicarina, A. Garcia ... 10 56" Marqulta, J. F. Fraga . . 566 Apac, R. Freire 58 .

4-7 Tri, J. Esteves 58 ¦'Elucidation, Juarez Garcia 56 ¦Trlgarboso, P. Teixeira . . 54

29 Pireo - As 20M5m - 1 600 me*tros CrS 15 mil

HARAS AOUA AZUL(Inicio de Concurso d» 7 Pontos)

Kg1-1 Pilgrim, F. Esteves ... 58

2 Sinfônico, U. Meireles ..75/2-3 Triziane, P. Rocha .... 57 ¦

4 Jolito, A. Morales .... 58 •3-5 Norbell H. Cunha ... 58 '

6 Ofla, i. Machado .... 554—7 Susto, L. Corrêa .... 58 .

Papa Dock, J. I. Marins 57" Indian Legend, S. Tozzi 58 ",

39 Pireo - As 21h15m - 1 600 me .tros CrS 17 mil

11 CONGRESSO lUSOBRASILEIRODE ANATOMIA

Kg •1-1 Caio, J. Machado 57

2 Tindayo, J. L. Marins . . 532-3 Fradinho, J. Queiroz . . 57 .

4 Fulton, J. Esteve» .... 563-5 Henry, G. A. Foi|4 ... 57 ¦

6 Hibernio, D. F. Graça . 564-7 Happy Droam, E. Alves . . 56

" Judoca, E. R. Ferreira . . 5849 Pireo - As 21h*5m - 1 000 mo-tre» CrS 17 mil

(DUPLA-EXATA)XI CONGRESSO BRASILEIRO

DE ANATOMIA Kg1-1 Tio Brasa, F. Esteves ... 58

2 Fidélio, A. Garcia ... 582-3 Funny End, G. Alves . . 11 58 •

4 Toturno, J. F. Fraga ... 10 58" Lelmondo, H. Cunha . . 51

3-5 Colorado Fleet, G. Tozzi 54El Ferrol, A. Ramos ... 55Brownish, J. Esteves . . 57

4-8 Mister Aceguá A. Abreu 54• -Anagro, A. Morales ... 58

10 Jube, l. Corrêa 5459 Pireo - As 22hl5m - 1 200 rn«-tro» CrS 17 mil

HARAS PENA VERDIKg

1-1 Llndazo, E. R. Ferreira . . 58 •2 Cabaretier, Juareí Garcia 58 •

2-3 Goloso, F. Esteve» ... 58Serra Azul, A. Ferreira . 57 '

3-5 Zormaiê, F. Carros .... 10 58 .Tribord, S. Silve .... 58 ,Baldar, M, Alves- .... 57

4-8 Marasquino, J. L. Marins . 58 ;9 Five Arrows, J. Queiroz 55

10 Zonlto, F. Pereira .... 5869 Pireo - As 22h45m - 1 000 ma-«ros CrS 21 mil

HARAS AMINCOKg

1-1 Indian Oame, A. Ramo» . 56Flor de Ouro, H. Cunha . . 56Caxárana, M. Carvalho . . 56

2-4 Floreana, J. Machado . . 12 56Die a Di», R. Freire ... 56Jagué, A. Ferreira ... 56

3-7 Sardônlca, J. Queiroz . . 10 56 •Mary Bell, C. Valgas . . 11 57Cara Feia, J. L. Marins . 56

4-10 Quebra, J. Malta .... 561.1 Exedra, A. Abreu .... 5*.12 Irecina, A. Garcia ... 56 .

79 Pireo - As 23hl5m - 1 000 me.Ire» CrS 21 mil

HARAS MACHADO(DUPLA-EXATA)

1-1 Demi Demo, F. Pereira . . 54 .2 Pretty Molly, E. R. Ferreira 54

2-3 Ni|ma, G. Alve» . £4Cvarina, O. Neto .... 10 54Gravada, H. Cunha ... 54

3-6 Alte, G. A. Feiió .... 54Beltegeuse, F. Esteves . . 54Pelhota, J. M. Silva . . 57

4-9 Viuve Linda, R. Freire . . 5510 Tifila, A. Morales ... 56VI Ximarra, J. Machado' . . 11 54

89 Páreo - As 23li45m - 1 300 me-tros Cr$ 15 mil

HARAS SANTA BARBARA DOSTROVÕES

Kg1-1 Ferruknagar, A. Ferreira . 10 57

2 Aute», E. R. Ferreira ... ,552-3 El Coquilo, J. F. Fraga . 55

Papyrus, A. Abreu ... 57Joaquim, R. Freire ... 55

3-6 Yatoslito, J. Queiroz ... 58 .Abaytto, J. Bafica ... 11 55Lord Pintado, G. A. Feiió 56

4-9 Sir Sorteado. F. Lemos . . 5710 Hard M.ir, G. Tozzi ... SS" Filone, J. Malta 55

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Os Jogos1N«, ATINASi O UNAICIMINTO DOt JOOOI

0Olímpicoseseus problemas

crescer. Aondenao param de

i

O lema olímpico do Barãode Coubertin, recriador dos Jo-

gos em 1896, segundo o qual"o importante no esporte nãoé vencer, mas competir", já setransformou numa frase forade moda que ninguém maisleva a sério. Montreal gastoumais de 1 bilhão de dólares

para organizar uma Olimpia-da que até bem pouco esteveameaçada de não se realizar.

Motivo: política. Esses dois

problemas — gastos elevadose política — são hoje mais sig-nificativos do que o lema doBarão. E volta e meia agitam o

já agitado mundo olímpico. O

próprio Lord Killanin, presiden-te do COI, é o primeiro a reco-nhecer que os países organi-zadores estão de tal forma em-penhádos em usar os Jogos co-mo propaganda de seus regi-

chegarão?mes, de seu poderio, de suacapacidade de realização ousimplesmente de seus encantosnaturais, que em breve já nãoserá possível a uma só naçãodar cabo de tão gigantesca tá-refa. "Gigantismo, na verdade,é a maior doença de que so-frem, hoje, os Jogos Olímpi-cos" - diz KiHanin. Quanto a

política, sempre existiu no es-porte. Apenas, quando se tra-

ta de Olimpíadas, ela se tornaainda mais importante do quea luta q u e os competidorestravam por medalhas de ouro,

prata e bronze. De certo mo*do, a política é a própria essên-cia dessa luta. Mas nela, comono gigantismo, pode estar os

pontos que cada vez maisameaçam o destino dos JogosOlímpicos • de todo o esportemoderno.

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1976, Montreal: uma nova "maior Olimpíada de todos oe tampo*"

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D XZ a lenda que os Jogos Olim-picos começaram com Hér-cules, um herói tão forte, tãoágil e tão esperto, que era ca-

para de qualquer proeza. Certo dia,Hércules foi procurado por Augias, reida Elida, para uma tarefa tão difícilquanto insólita: acabar com o maucheiro que exalava dos currais reais.Hércules resolveu o problema sem di-ílculdade: com as próprias mãos, des-vlou o curso do rio Alf eu para que suaságuas, puras e claras, lavassem o localpor onde pastavam os 3 mil bois dorei. Augias, porém, não ficou satlsfei-to com esta solução simplista. Dissoresultou uma séria desavença entreele e Hércules, cujo desfecho foi umasangrenta guerra vencida pelo herói.Este, após matar Augias, criou os Jo-gos Olímpicos em homenagem a Zeus.

Outra versão garante que tudocomeçou bem antes, com Pélope, avôde Hércules. Parece que Pélope apai-xonou-se por Hipodarmia, filha deEnomau, Rei de Pisa. Acontece que ossacerdotes do rei haviam profetizadoque ele seria morto pelas mãos dopróprio genro. Dai a relutânciade Enomau em permitir que a filhase casasse. Na verdade, geralmente elesubmetia os pretendentes a uma pro-va arriscada: uma corrida de carrosdurante a qual o próprio rei atiravalanças e pedras sobre o adversário.Assim, um a um os pretendentes fo-ram sendo mortos. Até que surgiuPélope. Na véspera da prova, subor-hando um dos servos do rei, Pélopeconseguiu avariar uma das rodas docarro: do adversário. No dia seguinte,durante a corrida, o carro de Enomaudesgóvernou-se, chocou-se contrauma pedra e o irei acabou morrendo.Pélope teria criado os Jogos Olímpi-cos com duplo objetivo: penitenciar-se pela morte do rei e comemorar seucasamento com Hlpodamia.

Os Jogos Olímpicos, na lenda ouna realidade, sempre tiveram um ca-ráter político. Podem ter surgido deuma guerra Vencida por Hércules, deuma questão ganha por Pélope oumesmo do desejo puro e simples dosantigos gregos de honrarem seus deu-ses. Desde que se tem registro da suaexistência, através de documentos da-tados de 776 A.C. os Jogos, de umaforma ou de outra, atenderam a inte-resses. nem sempre esportivos. Uns sededicaram a eles por questões religio-'sas, outros para conseguirem prestigiojunto aos governantes, outros maispara gozarem dos bens materiais nor-malmente reservados aos campeões:fama,, fortuna, títulos de nobreza,além dos simbólicos ramos de oliveira.

Só os tempos mudaram

Quando os Jogos Olímpicos foramrecriados, em 1896, por idéia de Pierrede Coubertin, as coisas não se torna-ram muito, diferentes. Embora Cou-bertin fosse um barão francês cheiode boas intenções, defensor do lema"o esporte pelo esporte", o fato é queo esporte, no novo mundo olímpico,continuava a ser um melo e não umfim.' O próprio Coubertin, sem o sen-tir, contribuía para Isso ao tornar pú-blicó o seu propósito:

) "Espero que o movimento olimpl-co possa tornar mais unidos os povosde todo o mundo, através do esporte."

Já nos primeiros Jogos da era mo-derna, a política esteve presente. Cou-bertin, por exemplo, não via com sim-patias a participação alemã. Bomfrancês que era, com profundos res-sentimentos guardados desde a épocada gUerra frarico-prussiana, o barãochegou mesmo a se empenhar pes-soalmente para que os alemães nãofizessem parte do mundo olímpico.Um mundo que, afinal, tinha porobjetivo unir os povos através do es-porte.

Os primeiros Jogos Olímpicos fo-ram celebrados em Atenas, no verãode 1896. Coubertin, apoiado por várioshelenistas franceses, queria que aque-Ia festa do esporte fosse uma versãomoderna das antigas Olimpíadas gre-gas. Jorge I, um dinamarquês que rei-nava na Grécia, sempre preocupadoem tornar-se mais popular do que

realmente erá, viu. nos planos do ba-rão uma excelente oportunidade depromover o seu pais, o seu governo ea si mesmo. »aí, fez questão de dartodo o apoio aos Jogos Olímpicos, in-clusive pondo à disposição do ComitêOrganizador uma pequena fortuna emdinheiro. Mais tarde, Coubertin admi»tiria:"Sem'a ajuda oficial do Governogrego, certamente não poderíamoster transformado em realidade o nos-so sonho olímpico.*'

Dois pontos eternosA política, clara na posição de

Coubertin contra a presença alemãem Atenas, e a propaganda, evidenteno apoio oficial de Jorge I ao seuComitê Organizador, são dois pontosque desde 1896 marcam permanente-mente as modernas Olimpíadas. Em-bora contra eles se ergam, hoje, vo-zes eloqüentes — censurando atitudespolíticas como a que levou o Canadáa não aceitar a participação de For-mosa com o nome de China Naciona-lista, e censurando também a propa-ganda exagerada que faz com que omesmo Canadá gaste milhões de dó-lares na organização de um eventoesportivo — o fato é que tais proble-mas sempre existiram. Hoje, estãoapenas aumentados.

Pode-se dizer, sem risco de erro,que não houve uma Olimpíada moder-na sem ao menos alguns traços de

política. O mesmo Coubertin, já entãocom o apoio da maioria das naçõesolímpicas, conseguiu manter a Alemã-nha finalmente fora dos Jogos, i em1920, por achar que a guerra mundialrecém-concluída não podia ser esque-cida nos campos de competição espor-tlva. E os alemães, por sua vez, fize-ram dos Jogos Olímpicos de 1936, emBerlim, um gigantesco veículo de aflr-mação política, com Hitler e todo oJJI Beich por trás de tudo. Houve po-litica também, em 1952, quando os so-viéticos estrearam nos Jogos, abrindo--se entre eles e os americanos uma"guerra fria" tão acirrada quanto aque se travava nas esferas da políticainternacional. Esta guerra — que decerto modo persiste até hoje — tor-nou-se ainda.mais séria quatro anosdepois, em Melbourne, quando a lutanão se limitou á disputa de simplesmedalhas de ouro, prata e bronze:atletas soviéticos e americanos mal sefalavam na Vila Olímpica, desconfia-dos, cismados, como se estivessemdiante de perigosos inimigos de seuspaises. O clima ficou de tal formairrespirável que, numa partida de wa-ter-pólo, os soviéticos e húngaros, es-tes contando com calorosa torcidaamericana, acabaram trocando á pis-cirna e a bola por um lamentável fes-tival de socos e pontapés.

Foi uma manobra política que ga-rantlu a Paris o direito de organizaros Jogos Olímpicos de 1900. Ao recriara antiga festa esportiva dos gregos,Coubertin tinha em mente efetuá-la

de quatro em quatro anos, sempre emAtenas. Mas, naquele 1900, o Governofrancês preocupava-se muito com aFeira Internacional que se realizariaem Paris. Temendo um possível ira-?casso financeiro, fez o que pôde paratransformar sua capital num grandecentro de atração turística. Assim, osJogos Olímpicos vinham bem a cá-lhar. E Coubertin, depois de um ve-emente apelo do próprio PresidenteÉmile Loubet, acabou deixando de la-do a tradição grega e fazendo de Pa-ris a primeira cidade olímpica, depoisde Atenas.

Foi também a política que mante-ve e tem mantido a Bodésia e Áfricado Sul fora dos quadros do ComitêOlímpico Internacional, do mesmomodo que é a política que guia as na-ções africanas em sua posição atualcontra a Nova Zelândia. A política temsido, também, a responsável pelo ce-rimonial que ainda se cumpre du-rante a entrega de medalhas aos pri-meiros, segundos e terceiros lugaresde cada prova: o hasteamento débandeiras e a execução de hinos, em-bora contrariando o principio olímpi-co segundo o qual os Jogos se realizamentre atletas, e não entre paises, man-têm o caráter patriótico de cada vi-tória, de cada título.

Um saldo trágicoNo dia em que se inauguraram os

XVIII Jogos Olímpicos, houve umacerta surpresa quando se viu que ; o

atleta Japonês que.empunhava a to-cha, para com ela acender a sümbóll-ca pira olímpica, não era uma glóriado esporte no país, um provável cam-peão, ou mesmo um competidor comalguma chance de fazer bonito em suaespecialidade (tradicionalmente, ahonra de acender a pixa sempre foiconcedida ao atíeta número 1 do paisorganizador). O jovem que ali, no Es-tádio Olímpico de Tóquio, apareciaorgulhosamente pela pista, com a to-oha na mão, chamava-se YoshinoriSakai e' era um modesto corredor ja-ponês, sem qualquer ambição a umamedalha, ao menos de bronze. Mashavia um motivo para que Yoshinori— e não um campeão — fosse o esco-lhido para tal honra: ele nascera a 6de agosto de 1945, em Hiroshlma. Diae local, portanto, do primeiro bombar-deio atômico da História, no qual per-deram a vida 80 mil japoneses. Yoshi-nori, sobrevivente de um dos maistrágicos momentos da II Guerra Mun-dial, era o próprio símbolo do ressur-gimenito de um Japão que nem asbombas atômicas tinham conseguidodestruir. . •

Antes de 1964 — e certamente de-pois — os Jogos foram muitas vezesutilizados para manifestações políti-cas desse tipo. Mas nenhuma delasmarcou tão tragicamente osjOtedas oòmo o assassinato d» 11 atletasisraelenses, há quatro anos, em Muni-que, por um grupo terrorista denomi-nado Setembro Negro. Na época, o ra-bino que falou durante os ofícios reli-giosos pelos 11 atletas observou:

Racismo, um triste caso à parte!A idéia mais original que os

americanos tiveram para a cerimô-nia de abertura dos Jogos Olímpi-cos de 1904, em St Louis, foi algoa que deram o nome de Anthropolo-gical Day. Logo depois que passa-ram as bandeiras olímpica e ame-ricana, fizeram desfilar pela pista'do estádio toda uma galeria âe es-tranhas criaturas: anões, pigmeus,corcunãas, um homem com trêsbraços, uma mulher com quase 200quilos, negros çom mais de dois me-tros de altura. Encerrando esseinesperado '¦ desfile, um atleta louro,de olhos azuis, forte e boa pinta.Americano, naturalmente:

O objetivo daquela exibição eraprovar ao seleto publico que ocupa-va as arquibancadas do estádioolímpico 6 quanto o homem "evo-luíra", através dos tempos, até che-gar àquele belo exemplar de atletaamericano. B

Efeito contrárioAnthropological Day teve um

efeito contrário. O publico ficouhorrorizado com o espetáculo, osdelegações estrangeiras lamenta-ram que os americanos tivessemtanto mau gosto e o próprio Pierrede Coubertin; mais tarde, em suasMémoires Olympiques, confessariasua indignação ante aquela que po-de ser considerada a primeira ma-nifestação racista da história dosmodernos Jogos Olímpicos.

O racismo.— como a políticae o gigantismo— sempre fez partedos Jogos,.embora de formà.híporcruamente discreta. Embora nãochegue a. sè.constituir numa ámeà-ça ao movimento olímpico, suasombra, '.'hójè, pesa. considerável-mente sobre os ombros do COI. Evolta e.meia. leva, a.Lord Killanine seus pares, problemas tão gravesquanto qs da política.

Depois do sinistro desfile pró-,movido pelos americanos, em 1904,o racismo sô voltou a atingir se-riamente os Jogos em 1912:' Ou me-lhor, em 1913, mas em função âoque acontecera um ano antes, em

Estocolmo. Lá, diante do simpáticorei sueco, Gustavo V, Jim Thorpe,um índio de Oklahoma, sagrou-secampeão do pentatlo e âo âecatlo,tornando-se, então, "ornais comple-to atleta do mundo". Thorpe; umadas maiores vocações que o esportejá conheceu, fazia tudo bem: sal-tava, corria, lançava peso e dardo,jogava beisebol e futebol americano.Um ano antes âos Jogos âeEstocol-mo, Thorpe aceitarão convite paraatuar por um time de futebol pro-

?l§pf

"Estou plenamente convencidode que Thorpe não teria sido puni-do de forma tão drástica se nãofosse índio" — comentou na épocao famoso Qlenn "Pop"Warner, tèc-nico do índio em Carltsle. ¦

. A mesma opinião tiveram vá-rios outros nomes do esporte, den-tro e fora dos Estados Unidos.Consta que o próprio Gustavo Vficou- muito desapontado com aperda das medalhas pelo atleta queele mesmo premiara, em Estocolmo.

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1968, México: medalhai no peito, mios erauida», o, protesto negro

fissional, durante suas férias emCarlisle,.uminstitutoi6 para índios.Em troca,. ganharia 20 dólares porjogo, ou seja, um pouco mais doque os brancos costumavam lhepagar para,fazer serviço pesado emsuas fazendas, também no períodode férias. Em janeiro de 1913}. Thor-pe jâ âe posse de suas duas vieâa-lhas de ouro, o Comitê Olímpico dosEstados Unidos tomou, conhecimen- .to âa história dos 20 dólares ganhos ,ipeío índio para jogar futebol. Edecidiu que ele, sendo "profissional",não fazia jus aos seus títulos, àssuas medalhas. A decisão foi pomu-nicada aó Comitê Olímpico tnterna-cional, que imediatamente cassouas medalhas de Thorpe e mandouriscar seu nome áo livro dós cam-peões.

Thorpe, anos mais tarde, morreriana miséria, quase esquecido, numhospital público âe Lomita, na Ca-, .llfórnia.

¦ O caso Thorpe foi muito lem-;brado em 1968, quando TommieSmithe John Carlos foram desli-gados âa delegação americana, nosJogos âo México, após ergueremseus punhos, com luvas negras, nacerimônia âe entrega âos medalhas.Ambos membros do Poder Negro,Smíth e Carlos âesafiavam, assim,as instruções de Avery Brundage, oamericano que presidia o COI:."Não tolerarei manifestações poli-ticas no México." Daí, o próprioBrundage se incumbir de desliga-los da delegação."Foi um ato Injusto, do mesmotipo que levou o Comitê Olim-

pico dos Estados Unidos a tirar asmedalhas âe Jim Thorpe" — co-mentou na época John Carlos.

Naturalmente, ele exagerava. Ocaso Thorpe foi muito mais grave.De qualquer forma, a atitude deBrundage tornava-se suspeita apartir do momento em que ele pró-prio fazia parte de. um clube mui-to fechado, em Chicago, em cujaporta podia-se ler, numa placa debronze: "Negros and Jews, noaâmittance."

Mais suspeita ainda era a ati-tilde âo presidente âo COI paraaqueles que se.lembravam de suaparticipação d frente âo ComitêOlímpico dos Estados Unidos, em1936'. Na época, quando havia, âen-tro do seu país, serias pressões pa-ra que os americanos não fossem aBerlim, em protesto à perseguiçãoque Hitler já fazia aos judeus, ele,Brundage, resistiu a essas pressõescom um discurso antológico:"Nós, americanos, temos muitoa aprender com a juventuãe.nazis-.ta.'.' •

Feia primeira vez, naqueles Jo-gos de 1936, a equipe de atletasamericanos era de negros, na maio-ria: Para alegria de Hitler, que es-pèrávà ver estes negros pagorosa-mente derrotados por seus atletas' arianos. Os inimigos que Brundageacumulou em sua longa carreiraolímpica, encerrada ano. passado,quando morreu aos 87 anos, afir-mam que aquela maioria negra eraintencional, pois também ele, con-tava- com a vitória dos atletas ária-nos.. Mas um negro, Jesse Owens,acabou sendo a maior figura dosjogos Olímpicos de 1936, ganhan-do quatro medalhas de ouro.

Ainda hoje — talvez mais doque nunca — o racismo faz partedos Jogos Olímpicos. Na reação dospaíses africanos aos países que ado-tam o apartheid, na África do Sul,que se recusa, a mandar aos Jogosuma equipe integrada; no PoderNegro, que pode entrar novamenteem cena em Montreal; nos disci-pulos que Brundage talvez tenhadeixado no Comitê, hoje presididopor Killanin.

"Embora seja difícil, quase lm-possível, tentemos esquecer que essatragédia ocorreu aqui, numa festa es-portiva, e não num campo de batalha.Tentemos esquecer, orando por essesjovens."

Agora, em Montreal, a primeiracerimônia de que participou a delega-ção israelense aos Jogos foi outro ofí-cio religioso, em memória dos mes- ,mos 11 jovens assassinados em Mu-nique. ,.,.._ ...

"Para que não se esqueça o queaconteceu lá" — disse o chefe da de-legação, numa entrevista coletiva naVila Olímpica.

A boa propagandaNa covarde ação terrorista em

Munique, como nas palavras de umchefe de delegação em Montreal, fpolítica está sempre presente. De forma extremada ou de maneira discrta, é ela que prevalece, muitas vezvnos Jogos Olímpicos. Como ocorritambém, com a propaganda. . -

Jorge I foi o pioneiro, mas não éuma figura isolada na história. De-pois dele, todos ou quase todos osChefes de Estado se interessaram em.fazer dos Jogos organizados em seupais um acontecimento sem prece-dentes. Reside justamente ai o gigan-tismo de que tem sido acusado o mun-do olímpico dos dias atuais. Para asOlimpíadas de 1896, em Atenas, daqual participaram apenas 285 atleta*de 13 países, os gastos do Comitê Or-ganizador não foram muitos: o bas-tante para a construção de um está-dio em forma de Ü, réplica do antigocenário olímpico. Os hóteis que entãoexistiam em Atenas eram mais do quesuficientes para hospedar todos; osatletas e espectadores visitantes. NosJogos que se seguiram — Paris, em1900, St. Louis, em 1904, Lon-dres, em 1908 e Estocolmo, em1912 — as despesas foram-se tornan-

. do cada vez maiores, até que a febrede superar, sempre, a Olimpíada an-terlor tomou conta dos países-sede apartir dos Jogos de 1932, em Los An-geles (para eles, os americanos cons-truíram o seu famoso Coliseu,, onde aSeleção Brasileira de Futebol jogou re-centemente com a Inglaterra, no Tor-neio do Bicentenário).

Os Jogos de 1936, em Berlim, *mais requintados em matéria; de pipaganda, são até hoje um marcojhistória olímpica: nada menos de do.estádios, seis ginásios, quatro campde treinamento e unha verdadeira c

¦ dade olímpica foram construídos en.tempo recorde. Tudo com muito lu-xo e conforto, sem se economizar ummarco sequer. A guerra interrompeumais uma vez os Jogos, depo».de Ber-lim, de modo que os de • íaw, ceie-brados numa Londres que ainda guar-dava vestígios dos bombardeios nazis-tas, não puderam ter. a grandeza dosanteriores. Mas, a partir de 1952, emHelsínqui, a febre voltou, fazendocom que cada Olimpíada superasse aoutra em grandiosidade,. Melbourne aHelsínqui, Roma a Melbourney To-quio a Roma, México a Tóquio, Muni-que ao México.

Os alemães gastaram 650 milhõesde dólares, há quatro anos; para or-ganizar o que então se dizia será"maior Olimpíada de todos.os tem-pos". Os canadenses, até agora, naesabem ao certo quanto lhes vão custa,-estes Jogos, mas cálculos otimistas garantem que a festa não sairá por menos de 1 bilhão de dólares. Este é opreço, mais do que alto, pago por Mpn-treàl para tentar superar Munique.

Não se pode ter idéia, hoje, dequanto gastará Moscou para realizar,daqui a quatro anos, mais uma "maiorOlimpíada de todos os tempos''-* Maré certo que, no futuro, será impossi-vel uma só cidade, ura só país

"orga-

nizar uma festa esportiva de tala- di-mensões. Para muitos experts em as-suntos olímpicos, essa febre, essapro-paganda exagerada, esse gigantismo;podem, junto com a política, decretar,a médio prazo, o próprio fim dos Jo-gos.

JORNAL DO BRASILRio de Janeiro D Segunda-feira, 19 de julho de 1976

0 PAULISTAJÁ SABE QUELEITE TOMA.

CADERNO*"

'Análises do Instituto AdolfoLutz provam a má qualidadedo leite consumido pelapopulação paulista.Para o carioca, existe apenasum dado aparentementeconfortador dentro dessequadro: o fato de não beberleite do Estado de São Paulo,cuja produção é todaconsumida em seu próprioterritório: 80% na regiãometropolitana e 20% emcidades do interior.São Paulo também compra

leite de Mato Grosso, Goiás,Minas Gerais, Paraná e,em alguns períodos, dopróprio Estado do Rio deJaneiro, caso em que oo produto é industrializadoem usinas de Resende.Mas, se o paulista já sabe queseu produto é ruim, o quedizer do carioca? Quem lhedá a certeza de que consomeum leite puro?São obedecidos os requisitoslegais de produção,conservação e entrega?

E O CARIOCA?Fernando Zamith

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Além de proteínas • vitaminas, o quehaverá dentro dessas latas de leite?

Sãó Paulo — "Achei«muito.bom mexerem rio lei-

r_íe. Há muito tempo não se".fazia isso" — declara o dire-tor ão Instituto Adolfo Lutz,professor Augusto D'Escrag-nolle Taunay, o que refleteum angulo importante da ce-leuma levantada quanto àcontaminação de leite à dis-posição do consumidor pau-lista: não existia fiscalização.Depois do alerta inicial, a si-

, . tuaçãq modificou-se: o Secre-i tário de Saúde, Sr Walter Le-" ser, disse que as irregulart-

. dades diminuíram, "um sinalde que a comercialização doleite ]á vem sendo feita emboas condições de refrigera-ção".

Provavelmente, reside namá refrigeração a causa decontaminação por bactériasem yolume excessivo aos pa-drões legais, coliformes fecaisou fungos. O próprio Secre-tário de Saúde admitiu exis-tirem "algumas evidênciasde que a refrigeração nos ca-minhões de entrega, entre a

.pasteurização nas usinas elocais de venda, não vinhasenão observada. O leite rhe-

•% ga, em alguns casos, a ficar',"exposto, nos bares e pada-"rias, à temperatura ambien-te".d

30

As primeiras análisesdos técnicos do s Instituto-Adolfo Lutz indicavam até

. 86% de contaminação de um- total de 15. amostras. Mas,agora, com a continuidade.das amostragens e reforço dafiscalização, segundo o dire-tor ão Instituto, "o leite não

i apresenta situação tão ina-dequada coma se pensava".Conforme os resultados mais¦recentes — divulgados ofi-cialmente pela Secretaria de'Saúde — o índice de'conta-minação. não é ele, ido.

No dia 6, por exemplo, oInstituto analisou 33 amos-

, trás. Doze estavam em con-. dições excelentes de consu-

mo; seis discreparam muitopouco dos limites legais eapenas cinco revelaram vá-¦ lores excedentes na conta-gem global de bactérias e co-liaformes fecais. Uma aná-lise posterior indicou o sé-.guinteresultado: deli amos-trás do leite tipo B, cinco es-¦tavam em condições satisfa-tórias, quatro com algumasdivergências e duas em máscondições. De seis amostrasdo leite tipo C, três estavamsatisfatórias, duas com algu-' mas diferenças e uma conta-

.minada. Quanto ao leite re-

constituído, quatro amostrasestavam muito boas e duasem más condições.

Toda a produção leiteirado Estado de São Paulo éconsumida em seu próprioterritório: 20% em cidadesdo interior e 80% na regiãoãa Grande São Paulo. Umadas regiões produtoras maisimportantes — o Vale do Pa-raíba — também escoa o pro-duto em São Paulo (20% éconsumido na região). Alémdisso, os paulistas recebemleite ãos Estados de MatoGrosso, Goiás, Minas Gerais eParaná, chegando, em algunsperíodos, a adquirir leite doEstado ão Rio de Janeiro, in-dustrializado em usinas doMunicípio de Resende.

Antes da divulgação dacontaminação do leite, a fis-cálização era efetuada pordois setores: na fase de indus-trialização, pelo DIPOÀ —Departamento de Inspeçãode Produtos de Origem Ani-mal — órgão ão Ministério daAgricultura, e, na fase de co-mercialização, pela Secreta-ria ãe Saúáe. Agora, essesórgãos estão atuando con-juntamente, com apoio defiscais sanitários da Prefei-tura do Município de SãoPaulo.

O Secretário ãe Saúáereafirma que somente deposse de dados e análisesglobais e conclusivas denun-ciará as marcas contamina-das.

Enquanto o - InstitutoAdolfo Lutz não enviar seuparecer final, sobre as mar-cas contaminadas de leite, aSecretaria de. Saúde estárecomendando à populaçãopaulista que ferva o produtoou o aqueça até o ponto defervura.

Para uma populaçãoacostumada com as mais va-riadas formas de poluição —espumas nos rios, monóxiâode carbono no ar, contami-nação no macarrão, óleo ca-seiro e azeite e agora o pro-blema com o leite — nãochega a assustar,

A contaminação do lei-te traz à lembrança fato se-melhante ocorrido há algunsmeses com as águas mine-rais declaradas em análisescomo ãe "péssimas condiçõesãe consumo". Algumas mar-cas escaparam da condena-ção: resta saber, agora, qualleite está isento de bactérias,coliformes fecais e fungos.

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As ialterações no clima não apenasfazem cair neve onde ela

não é esperada, mas também ameaçamdeslocar a linha de fertilidade

da Terra, provocando fracassosagrícolas, fornes e perturbações sociais

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A GUERRA-FRIA DO CLIMA CONTRA A TERRAJames P. Sterba Tha New York Times-JB,

Nunca, desde 1920, as quadras de tênisde Wimbledon se apresentaram' tão ressecadascomo rio recente torneio ali jogado. A seca éintensa na Califórnia, onde cresceo número de incêndios e a água começou a serracionada. A situação é semelhante nos Estadosnorte-americanos de Minnesota e Dakota, nasregiões do Nordeste da França e em grandesáreas da União Soviética. As alterações climáticasalcançam tamanhas dimensões que já não podempassar despercebidas: climatologistas atéhá pouco desconhecidos estão-se transformandoem centros de atenção. Um deles, onorte-americano Iben Browning, sustenta que asmudanças no clima poderão resultar até numavaga impiedosa de terremotos eerupções vulcânicas. Browning tem experiênciaem matéria de catástrofes: ele trabalhou..no projeto de desenvolvimento da bomba atômica.

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Os. climatologistas acre-ditam que o clima terrestreaproxima-se de um ciclo frio,que significa tempo bastanteirregular nas próximas déca-das. Essa mudança teria pro-fundas implicações — emsua maioria desastrosas —na produção de alimentos, es-tabilidade econômica e ordemsocial em todo o mundo.

Para alguns cientistas,no entanto, essas previsõesnão significam muito: os cli-matologistas não poderiamprovar cientificamente suasteorias. Se os meteorologistasque utilizam computadoresaperfeiçoados só prevêem otempo com um ou dois diasde antecedência, como os cli-matologistas podem fazerprevisões com antecedênciade 10 anos? — perguntam.

Mas a verdade é que, grandes investidores e analis-tas dos serviços de inteligên-cia estão levando a sério osclimatologistas. A CIA, atra-vés de um relatório publica-dó em maio, afirmou quemuitos Governos tentaramesconder fracassos agrícolase calamidades econômicascausadas por recentes altera-ções climáticas. A Agênciarecomendava que fossem em-preendidos esforços para ava-liar os efeitos do clima na es-tabilidade mundial, no futu-ro.

Segundo Iben Browning— um dos climatologistas em,maior evidência —: as pes-soas iludiram-se quando pen-savam que o.clima predomi-nantemente quente e estáveldos últimos 50 anos era nor-mal.

,. —O clima não é normaldesde 1200, e ininha defini-

. ção de normal não é algumacoisa que só acontece 50anos em 800 — diz ele.

'"Pa-ra mim, o clima normal nãoé nada agradável, e o que

, acontece agora é que estamosvoltando a esse tipb de nor-malidade, de graves conse-quências"

O climatologista explicaque "nos períodos estáveis, osgovernantes podem contarcom boas colheitas, que per-mitem fazer planos para pro-gramas de bem-estar social,guerras ou qualquer outraeventualidade. As fases declima instável são difíceis, oque se pode constatar pelaHistória. As regras mudam.As pessoas que têm comidatendem a 'guardá-la para simesmas. Torna-se difícil as-sumir compromissos com osoutros, quando os filhos mor-

rem de fome. Entramos ago-ra num desses períodos".

Para chegar às suas teo-rias, o Browning utiliza tudo,desde dados dos programasespaciais até registros docrescimento das vinhas naFrança, no século XVIII. Aocontrário da maioria' dos ei-entistas especializados, IbenBrowning, atualmente com58 anos, lembra mais um ho-raem do Renascimento. Eletrabalhou no desenvolvimen-to da bomba atômica, tem 65patentes de invenções varia-das, é formado em física,matemática e zoologia e jáfuncionou como analista desistema de armas em váriosprojetos secretos do Governonorte-americano nos Labora-tórios Sandia, em Albuquer-que. No campo da climatolo.gia, ele vai além de outroscolegas ao sugerir causas, es-tabelecer elos entre clima eHistória e em prever efeitos.Como outros, associa a ativi-dade solar e vulcânica às mu-danças de climas, mas vaialém.

Sua teoria básica é a deque as mudanças no climapodem ser investigadas emcausas físicas, que.incluem aatração gravitacional de pia-netas, como .Júpiter, assimcomo a atividade solar. Osmecanismos orbitários afe-,tam as forças das marés,.quepor sua vez afetam as tensõessobre a orosta terrestre, acar-retando terremotos e erup-ções vulcânicas. Os vulcõesespalham grandes quantida-des de poeira e gases naatmosfera, bloqueando a luzdo Sol.

Para ilustrar sua teoria,o Dr Browning lembra queem 1780 ocorreram altas ma-rés e baixa atividade solar.Em 1783, dois.grandes vul-cões entraram em erupçãona Islândia e no Japão. Noano seguinte, nevou na Ci-dade do México, dizimandocolheitas e provocando fome.Documentos provam que otempo na Europa foi péssi-mo nos anos seguintes, cho-vendo granizo durante quasetodo um verão, na França. Acomida começou a escassear,e em 1789 eclodiu a Revolu-ção Francesa. E, segundo oclimatologista, a História es-tá repleta de casos seme-lhantes.

Executivos da indústriaalimentícia, intermediários,fabricantes de equipamentosagrícolas, e outros, no entan-to, não pagam 1 mil 500 dó-

lares (Cr$ 16 mil 500) por diaao Dr Browning para discutirHistória. Eles querem sabero futuro, e afirmam que asprevisões feitas até agora pe-Io climatologista são umaprova de seu conhecimentosobre o assunto. Alegam tam-bém que as projeções feitaspelo Departamento de Agri-cultura dos Estados Unidospassaram a ter um cunho po-lítico.

Para Roger W. Spender,vice-presidente da firma decorretagem Mithchell, Hut-chins & Co., "o Departamen-to de Agricultura só fez pre-visões ridículas nos últimosanos". Por isso, a sua empre-sa envia o Dr Browning re-gularmente para falar comclientes em todo o país. <Os climatologistas sãesgeralmente consultados so';bre o clima da União Sovié-tica nos próximos anos, prin-cipalmente porque o país setornou um dos maiores com-pradores de cereais dos Es-tados Unidos. Segundo o DrBrowning, as perspectivasnão são boas.

,. — | O que acontece —afirma — e que durante os

.períodos de esfriamento —como o que ocorre atualmen-té — a linha média do cli-ma bom e de condições agrí-colas favoráveis muda parao Sul. O cordão soviético decereais já está na parte Suldo país. Por isso, quando oclima bom se dirigir para oSul, deixará a União Sovié-tica toda na faixa má.

As condições dos Esta-dos Unidos são bem melho-res, segundo o climatologis-ta, porque a linha média dobom clima atravessa o cen-tro do país. Se os Estadosdo Norte esfriarem e fica-rem mais secos — como pre-vê Browning — ainda hámuita terra no Sul para plari-tar. Apesar disso, ele prevêtambém que essas altera-ções climáticas, provável-mente, acirrarão conflitosregionais.

— As pessoas dos Esta-dos que produzem alimen-tos, fibras e combustívelnão são mais como antiga-mente, quando eram domi-nadas pelas grandes cidades.Agora, elas têm possíbilida-de de mercado em todo omundo. Para um agricultordo Kansas, é indiferente ali-mentar um nova-iorquinoque alimentaria um soviéti-co — principalmente se osrussos é que pagam.

i.t

PAGINA 2 O CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio dè Janeiro, segunda-feira, 19 de julho de 1976

CartasESCRAVIDÃO

"O noticiário do JORNAL DO BRASIL so-bre a destruição de documentos relativos àescravidão despertou vivo interesse. Venhotrazer um pequeno subsídio à' questão, permi-tóndo a apreciação, na sua integra, da reso-lução (?) expedida pelo Ministério da Fazen-da, então dirigido por Ruy Barbosa, datadade 14 de dezembro de 1890 e publicada no.Diário Oficial de 18 de dezembro do mesmoano.

Não houve decreto. Foi publicada no no-tlclânlo das Secretarias de Estado e não re-cebeu número de ordem. Chamel-a, por Isso,de "Resolução". Pelo estilo, percebe-se a par-itlclpação da Confederação Abolicionista, cujopresidente, João Fernandes Clapp, é citado:"Ruy Barbosa, Ministro e Secretário deEstado dos Negócios da Fazenda e presidentedo Tribunal do Tesouro Nacional.

Considerando que a Nação brasileira, pelomads sublime lance de sua evolução histórica,eliminou do solo da pátria a escravidão ainstituição funestissima que por tantos anosparalisou o desenvolvimento da sociedade, in-fecclonou-lhe a atmosfera moral;'

Considerando, porém, que dessa nódoa so-ciai ainda ficaram vestígios nos arquivos pú-blicos da administração; j

Considerando que a República está obrl-gada a destruir esses vestígios por honra dapátria, e em homenagem aos nossos deveresde fraternidade e solidariedade para com àgrande massa de cidadãos que pela aboliçãodo elemento servll entraram na comunhãobrasileira, resolve:

Io — Serão requisitados de todas as te-sourarias da Fazenda todos os papéis, livrose documentos existentes nas repartições doMinistério da Fazenda, relativos ao elementoservil, matrícula dos escravos, dos ingênuos,filhos livres de mulher escrava e libertos sexa-genários, que deverão ser sem demora reme-tidos a esta Capital e reunidos em lugar apro-priado na Recebedoria;

2o — Uma comissão composta dos SrsJoão Fernandes Clapp, presidente da Confe-deração Abolicionista, e do administrador daRecebedoria desta Capital, dirigirá a arreca-dação dos referidos livros e papéis e procede-rá à queima e destruição imediata deles, quese fará na casa de máquina da Alfândega des-ta Capital, pelo meio que mais convenienteparecer à comissão."

Em 13 de maio de 1891 (seis meses de-pois), Tristão de Alencar Araripe, alto funcio-nário do Ministério da Fazenda, expedia aCircular n° 30, publicada no Diário Oficial domesmo dia.

Eram renovadas as recomendações sobreinolneração, que devia ser feita na presençada Junta da' Fazenda e disso lavrado ato. Háalguns anos, fazendo pesquisas nos arquivosdo Palácio da Justiça de Pernambuco, depareioom numerosos documentos (autos, processos,editais etc) relativos à escravidão. Fui, então,Informado de que não haviam sido entreguesao Ministério da Fazenda por não terem fins"fiscais". Ouvi, mais uma vez em Pernambu-co, que a destruição das provas de proprleda-de dos ex-escravos tinha também outro obje-tlvo: impedir possíveis reclamações dos anti-gos proprietários. Como se sabe, naquele Esta-do a campanha abolicionista deixou vivas re-cordações de fatos a ela relativos. O materialacima referido foi por mim aproveitado nu-ma conferência sobre Justiça Rural, proferidano Instituto dos Advogados do Brasil, em maiode 1969.

Nos processos, há depoimentos de escra-vos, extremamente chocantes e até dolorosos.Trazem muita luz sobre o funcionamento doregime servil, na intimidade dos eitos e dassenzalas. São subsídios valiosos para os soció-logos e os estudiosos de nossa História. Mere-cem ser zelosamente poupados da destruiçãopelas traças e pela desídia. Sei que em certosEstados existe documentação dessa natureza,como é o caso da que está no Tribunal deJustiça (Tribunal da Relação?) de Mato Gros-so e também no do Piauí.

É do toda conveniência que sejam mobi-lizados os Institutos Históricos e Culturais emdiversosvEstados para que sejam esses papéisrecolhidos aos Arquivos Públicos.

A medida em que o tempo rios separa da"nódoa social" estigmatizada pela Resoluçãode Ruy Barbosa, crescem de importância os itestemunhos relativos a uma instituição quetão valiosa contribuição teve na vida de nossopaís. ;..,. .¦

Edgard Teixeira Leite, Rio;"

Teatro

RECONSTITUIÇÃO

"Concluídas as obras do metrô no Largoda Carioca, terá de ser preparada a área quefica entre a escadaria do, Convento de SantoAntônio e a Rua da Carioca, onde foram de-molidos os edlfíoios existentes. -Ocorre-me, por isso, a idéia de que cabe-ria examinar-se a possibilidade de ser' ali re-constituído o paredão de pedra polida, com asgrande** torneiras, que foi demolido entre 1910e 1920, ò qual estava situado naquele Largo,fperpendioularmente à muralha atual do Con-vento, e que ali existia desde a construção doAqueduto-dos Arcos.Acreditamos que não será difícil encontrarfotografias desse antigo monumento, que du-rante mais de um século foi o reservatório

d'água em que os habitantes do centro da ci-dade iam encher suas pipas, transportadas emcarrocinhas de burros. Era assim, até quandoforam feitas canalizações para o abasteolmen-to da Zona Central do Rio de Janeiro,As dimensões do paredão ou muralha eramtais que supomos poder ele cobrir a área a

que nos referimos. Se ele ali for reconstituído,terá o carioca uma visão completa do que foio abastecimento da cidade com as águas doRio Carioca, que desciam pelo Aqueduto deSanta Teresa e pelo Viaduto dos Arcos.

Trajano Furtado Reis, Rio."

As cartas ctos leitores serão publicadas só quandotrouxerem assinatura, nome completo e legível e endereço.Todos esses dados serão devidamente verificados.

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Televisão

A nova versão de Zumbi manteve oespírito da já clássica encenação original de Boal

ZUMBI NÃO MORREUYan Michalski

Num recente artigo em queresumia, aqui no Caderno B,as impressões da sua visitaa Nova Iorque, Macksen Luiz,referindo-se ao indefectívelcomentário de que "os ameri-canos é que sabem fazer mu-sicais", replicava: "Isso é umainverdade. A Broadway desço-briu o seu jeito de realizar omusical, o que evidentementenão impede a ninguém deencontrar o seu".

Lembrei-me muito destafrase ao assistir a Arena Con-ta Zumbi, pois é nesta obra,mais do que em qualqueroutra que me venha à memó-ria, que vejo proposta e tes-tada com sucesso a fórmulade um verdadeiro musicalmoderno brasileiro. E ao cons-tatar a perfeita vitalidade dafórmula, 11 anos após o seulançamento original, ficou-me uma sensação de pesarpelo fato de o filão não tersido, desde então, exploradoà altura das suas imensaspossibilidades.

Outra sensação de pesarsurgiu-me da retomada decontato com a extraordináriatrilha musical de Edu Lobo.Não só pela sua fabulosa ri-queza melódica, mas tambéme sobretudo pelo seu notávelinstinto dramático, ou seja,.aperfeita adequação de cadamelodia ao impacto pretendidopelo conteúdo da respectivaletra, e a margem que as su-gestões musicais abrem paracriação de imagens cênicas,pode-se dizer que este é, nogênero, um trabalho modelar.Neste sentido, não lembro denenhum dos grandes clássicosdo musical norte-americanocuja trilha contenha um ma-

PEREIO NO "TRIVIAL"

Oom a saída de Antônio Fa-gundes do elenco de TrivialSimples, o seu papel,na peçade Nelson Xavier foi entre-

, gue a Paulo César Pereio. A; outra metade do casal conti-nua ã cargo de CamilaAmado, que é também a pro-dutora do espetáculo dirigidopor Kul Guerra. A modifica-ção no elenco motivou o adia-mento da estréia, no TeatroGláuclo GM, para 28,de jú-lho. ..;.

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O NOVO FESTIVAL vDE NANCY

Criado há mais dé 12 anoscomo um Festival Mundial'deTeatro Universitário. posto-riormerjtc- transformado emFestival' Mundial de, Jovens -Companhias, e ostentandoagora o .titulo de FestivalMundial de Teatro, o famosocertame dè Naricy deixa de'séf bienal para tornar-seanual. A edição de 1976, pro-gramada para 3 a 13 de setem-bro, terá caráter especial, de-finido pelo seu nome: GrandeFesta Internacional em Tor-no do Teatro Cômico Popular.Serão apresentados 30 espeta-culos de diversos países,exemplificando, "o crescenteInteresse, pelo mundo afora,em torno do renascimento e darenovação das formas tradl-cionais do teatro cômico po-pular". Haverá ainda, um se-minário intitulado Em Buscada Commedia delle'Arte e doseu Cômico, uma série de la-boratórios, exposições, sessões

terial mais generoso, variadoe de maior apelo emocionaldo que esta de Arena ContaZumbi. E' triste, então, pensarque temos ao alcance da mãoum compositor tão privilegia-damente dotado para o teatromusical, que aos 21 anos jáera capaz de criar uma obra-prima como essa, e que desdeentão não conseguiu ampliara sua contribuição para oteatro à altura da promessade 1965, não obstante algumasparticipações respeitáveis emoutras realizações dramáticas.

¦Talvez o triste fato deZumbi ter ficado como umarealização praticamente iso-lada, tanto na trajetória geraldo musical brasileiro como nacarreira de Edu Lobo se devabasicamente à circunstanciade não ter surgido, desdeentão, um texto como o deBoal e Guarnierl. Mesmo noposterior Arena Conta Tira-dentes, os mesmos autores,talvez excessivamente preo-cupados em ilustrar na práti-ca os fundamentos teóricos dosistema coringa de Boal, nãosouberam criar uma obra tãoespontânea, incisiva e insti-gante, embora estivessem tra-balhando no mesmo planotemático: o da exploração deepisódios do passado nacionalcom vistas a um paralelo di-datlcamente claro com a lutapela liberdade travada, nostempos atuais, no solo brasi-leiro.

Um dos grandes méritos daobra é que essa clareza di-dática é alcançada através deuma forma intensamenteagradável e divertida, semnada perder de sua contun-dência. A república livre de

Palmares, criada em 1695 porum grupo escravos fugitivos,nos é mostrada de tal ma-nelra como um verdadeiroparaíso terrestre e uma cole-tivldade econômica e social-mente ideal em todos os sen-tidos que a imagem se tornaclaramente autogozativa: éimpossível levar literalmentea sério este país que parecesaído de uma revista emquadrinhos ou de um desenhoanimado. E, no entanto, étambém impossível deixar delevá-lo a sério quanto ao fun-do, deixar de acompanhar comemoção (misturada com es-panto diante da sistemáticarepetição de processos seme-lhantes através dos tempos)a motivação, concepção eexecução de sanções destrui-doras impostas a essa ilha deliberdade por um sistemacujas estruturas econômicas ecuja hierarquia do Poder.nãopoderiam admitir uma orga-nização tão exótica em termosde organização coletiva.

Fernando Peixoto assumiu,na direção do espetáculo, umaopção plenamente cabível:manteve o esquema geral eo espírito da já clássica en-cenação original de Boal,criando inclusive, no TeatroTeresa Raquel, um espaçocênico bastante parecido nassuas dimensões e proporçõescom a arena paulista onde oprimeiro Zumbi foi lançado;mas encaixando dentro desteesquema, espírito e espaçouma criação pessoal sua, emtermos de marcação, ritmo,achados de mise en scène,empostação dos desempenhos.O resultado é um espetáculoágil, agradável de se ecom-

MOVIMENTOcinematográficas e manifesta-ções de animação popular. OsInteressados devem dirigir-se

í à secretaria do Festival, 109,Rue de Metz, Nancy, França.RESULTADO DACONCORRÊNCIA

O Serviço Nacional de Tea-tro acaba de anunciar o re-sultado da primeira concor-rência realizada para aocupação do Teatro Experi-mental Cacilda Becker, de se-tembro a dezembro do corren-• te ano. O mês de setembro foiconcedido ao grupo Os Atores,que apresentará O Berço deOuro, texto de E. O Caldasselecionado há cerca de 10anos num dos concursos dedramaturgia do SNT, e atéhoje Inédito. Em outubro sé-*rá montada, pelo.Grupo Pau-Io Barcelos, a peça vencedo-ra do recente concurso uni-versitáfio de peças teatrais:Você Se Lembra Daquele Vi-ftinho que Ficou de Cueca naSala dè Jantar?, de RicardoMeireles Vieira. Em novem-bro e dezembro, o Grupo Ven-toforte, dirigido por Ho Kru-gli, apresentará As PequenasHistórias de Lorca, já em en-saios.

EM UM ATO• Depois de uma ligeira in-terrupção, os simpósios doTeatro Experimental CacildaBecker apresentam amanhã,às 21h, uma sessão especialdedicada aos assuntos da Cri-tica Teatral. Funcionarão co-mo coordenadores os críticosArmindo Blanco, José Arra-

bal, Marinho de Azevedo e es-te redator.

Outro programa propostopelo Teatro Cacilda Becker:quinta-feira, às 16h, o atorPaulo Goya, do elenco do Pes-soai do Victor que atualmen-te se apresenta naquele Tea-tro, fará umá exposição datese de mestrado que está pre-parando para o Instituto deEstudos Teatrais da Universi-dade de Paris, sobre "a noçãode teatro para as primeirasmanifestações do movimentoDada, que mais tarde iriam setransformar em conceitos nastomadas de posição surrealis-tas". A exposição, seguida dedebates, será ilustrada' comsketches, músicas.e projeçõesde slides..- *

A peça de Fernando MeloA Noite do Antílope Dourado,em cartaz no Teatro SantaRosa, está sendo traduzidapara o inglês, a fim de sermontada em Nova Iorque,ainda este ano. . .

A encenação de A Morta,de Oswald de Andrade, diri-gida por Nelson Xavier comum elenco de alunos da Esco-Ia' de Teatro Martins Pena eapresentada naquela escolana semana passada, voltaráao cartaz em agosto, r.o mes-mo local, depois de uma sé-rie de apresentações em Ml-nas Gerais, dentro da progra-mação do Festival de Inver-no.

A produção de Equus se-para diariamente, na platéiado Teatro do BNH, 200 luga-

panhar, defendido com garrapelo elenco, e valorizado poralgumas soluções cênicas bemboladas. O que lhe falta, so-bretudo na inevitável compa-ração com as primeiras mon-tagens carioca e paulista, é oInesquecível brilho de umelenco em estado de graça,tão bem preparado na partedo canto e dança como nada interpretação, e sobretudounido por um longo e apro-fundado trabalho comum. Noelenco atual, só Maria Ritaconsegue chegar perto do brl-lho a que me referi, e juntarde modo homogêneo as diver-sas facetas do trabalho. Oresto, em média, representarazoavelmente bem (a notar,a revelação cômica de Deocll-des Gouveia), e sai-se bastan-te a contento na parte dedança e expressão corporal;mas, sem cantar verdadeira-mente mal, não consegue va-lorlzar à altura a parte vocalda música. E, em todo caso,sente-se desagradavelmente oesforço que os atores fazempara dar conta das variadassolicitações artesanais que aforma musical lhes impõe. Poroutro lado, o colorido esmae-cido da moldura visual,* como cinza claro da arena e oazul desbotado das camisas,contribui também para essasensação de falta de brilho.

O que não impede Zumbi deser um programa altamenterecomendável, tanto para ossaudosistas como para os quenão conheceram a primeiraversão. O canto livre daschoupanas de Palmares é, noTeatro Teresa Raquel, umdigno sucessor de Gota Dágua,e um digno vizinho de O ül-tlmo Carro.

rés que são oferecidos ao pre-ço de Cr$ 30,00, independentede apresentação da carteirade estudante.

O professor norte-amerl-cano Robert Lewis, além docurso de interpretação e im-provisação que dará no Tea-tro Cacilda Becker de 2 a 14de agosto, preferirá também,sob os auspícios do IBEU, eespecialmente para os profes-sores daquele Instituto, umaconferência intitulada StyleIn Acting, em data e local aser divulgados. : > / ¦

' i,'.• O critico paulista1 AlbertoGuzik está passando umatemporada no Rio, colhendodados sobre a fase carioca doTBC, para a sua tese de mes-trado ha USP, cujo tema é ahistória daquela companhiapaulista fundada por FrancoZampari. .•

José Renato vai montarArlequim, o Servidor de DoisAmos, de Goldoni, numaadaptação de Millor Fernan-des, com Agudo Ribeiro nopapel-titulo.

A peça As Hortênsias, deAldo Calvet, foi recentemen-te montada na Universidadede Colorado, Estados Unidos,sob a direção da professoraTeresinha Pereira.

PATERNALISMO.L REALISMO lSOCIALISTA ;

Paulo Maia

Ao adotar uma medida que visa aproteger a indústria cinematográfica n£cional e que por ela, tudo indica, foimuito bem recebida, o Ministério dàEducação e Cultura deixou de considerarjustamente o lado cultural da questãoAo tentar promover a lenta e gradativasubstituição do seriado cinematográficoestrangeiro (principalmente norte-ame-ricano) por uma versão brasileira domesmo tipo de seriado, o MEC considerouapenaè as vantagens de uma garantia desobrevida para a indústria cinematográ-fica nacional e de um bom mercado dètrabalho para o ator brasileiro, mas ado-tou uma providência precipitada de cor-

jer pelo atalho mais cômodo, quando àsvezes e mais seguro dar uma volta maiorpor estradas mais curvas e longas.

A proteção paternalista ao cinemanão é a melhor solução numa sociedadecapitalista e prova isso a indústria cine-matografica norte-americana sempre fielas suas características de fabricante dèprodutos que entram numa disputa demercado, aberta e livre. No entanto noBrasil, essa prática tem sido adotadaporque atende aos interesses da própriaindustria e do Governo que, por súbven-ções oficiais, praticamente estatiza o ci-nema nacional. A medida adotada peloMinistério, à primeira vista urgente ènecessária, é também extremamente no-ternalista. -

A solução do mero transplante dasolução norte-americana, falada em por-tuguês e filmada nos morros do Rio ènos cortiços de São Paulo, está longe d~eser uma saída própria para o problemado enlatado estrangeiro na televisão. Deque adianta substituir o trash culturalestrangeiro por um lixo cultural própriopor puro esnobismo xenófobo? Há aí-guns problemas, algumas barreiras a sé-rem transpostas. A primeira delas é acapacidade técnica limitada da indústriacinematográfica nacional. Cabe aquiuma pergunta: o cinema brasileiro, talcomo está estruturado, seria capaz deproduzir esses seriados no nível da pro-dução estrangeira comprada pelas emis"-soras a preço de banana?

A segunda questão é de nível ideolô-gtco. Já que o Governo Federal bancarao jogo, não quererá ele entrar com cartasmarcadas? O Ministro Ney Braga falouclaramente em substituição de heróiscomo_ Kojak ou o Homem de SeisMilhões de Dólares por heróis na-cionais. Que tipo de herói vai querer oMinistério? O homem das ruas, esquált-do e cheio de apertos financeiros, o M-mem do campo, cheio de vermes, ou òrobusto e sorridente mocinho tornadocomum na publicidade oficial brasileira,mas fruto das obsessões stalinistas pelochamado "Realismo Socialista"?. O can-gaceiro falso de Lima Barreto já foi con-siderado herói nacional. Muitos dessesheróis estão mais afastados de nossa reo.-lidade do que os heróis importados.Principalmente porque a distorcem eporque pretensamente nascem em seuberço ("esplêndido, salve, salve"). Oherói nacional do Ministério da Educa-ção e Cultura não será o índio massa-craáo pelos posseiros brancos nos con-fins de Mato Grosso, mas aquele cabocíçde fala arrastada e de sotaque orientalque os brancos urbanos incluíram emnosso folclore.

É difícil combater uma medida quecombate, de seu lado e em nossa trin-cheira, a importação de cultura. Masninguém pode adotar esse "Realismo So-cialista" de Departamento de RelaçõesPúblicas das ante-salas oficiais como~so-lução definitiva. i ¦

A verdadeira realidade nacionalestá nos documentários cinematpgrãji-cos feitos por uma geração de verddãei-ros heróis, que não têm acesso às verbasoficiais e gastam os próprios trocados desua sobrevivência na produção de filmescurtos que não são exibidos nos circui-tos comerciais de cinema, nem passampelos telecines das emissoras brasileiras.Paulo Gil Soares, Geraldo Sarno, Vladi-mir de Carvalho, Ipojuca Pontes e Mau-rice Capovila são alguns desses homens.Financianáo-os, o MEC protegeria mais-aindústria de cinema no Brasil e nossaprópria cultura.

Já que o MEC anda interessado noproblema, vamos dar uma sugestão: porque não financia uma grande pesquisanacional levantando a memória popularbrasileira em todos os seus detalhes? Àtelevisão brasileira tem registrado pou-quíssimos momentos de. nosso folclore,de nossos costumes e até mesmo da falae da imagem do homem brasileiro, par-ticularmente do que vive além das rrni-rolhas do transito congestionado dasmetrópoles do Sudeste. A proposta é fa-zer um grande apanhado em imagem -esom do Brasil. Esse seria um projetomais sério, mais fácil de ser levado avah-te e provavelmente de mais apelo popu-lar em termos de audiência ão que os sè-riaãos policiais, os casos médicos e con-gêneres adaptados para um tom feijoada'e certamente "Realista Socialista" tupi-niquim.

CADERNO B D* JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, segunda-feira, 19 de julho de 1976 D PAGINA 3

Reunião emWashington

Um encontro convocado pelo Em-baixador do Brasil nqs Estados Uni-dos, Sr João Batista Pinheiro, reuniuna semana passada os representan-tes de empresas e diretores de ban-cos brasileiros que operam nosEUA para coordenar as atuações daEmbaixada com os setores empresa-riais para o desencadeamento deuma ofensiva no mercado norte-americano visando à promoção deexportações brasileiras.

A idéia é estimular investimen-tos e a criação de joint-ventures decapitais locais em projetos prioritá-rios no Brasil.

Do encontro participaram, entreoutros, representantes da Petrobrás,Intcrbrás, da Itabira, Lóide Brasi-leiro e Sunamam, Banco do Brasil,Banco Real, Banco do Estado de SãoPaulo, Embraer, além de diretoresbrasileiros do BID e do Fundo Mo-netário Internacional.

Quem chega

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Chega ao Rio na sexta-f ei-ra, vinda de Montreal, ondese encontra atualmente, aSra Lourdes Gobin-Daudet.

Fica dois meses no Rio pa-ra ajudar a filha Bebei Ca-tão nós preparativos para seucasamento com Daniel Kla-bin.

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Pá WÊ

Quem desembarcou on-tem no Rio foi a Princesa LeeRadziwill, irmã de Jackie.Onassis, em busca de uma se-mana de descanso.

A Princesa, que não che-gou a sair do aeroporto, se-guiu meia hora depois do de-sembarque, a bordo de umjato particular, para a fazen-da do Embaixador WaltherMoreira Salles, em Minas Ge-rais.

ZózimoA BOA INSPIRAÇÃO

A conhecida frase de autoria do DeputadoFrancelino Pereira — "Que país é esse?"

— vai virar filme.• Que País é Esse? será produzido por

Cesário Buffara e dirigido por Carlos Lacerda(não o ex-Governador, mas o cineasta).Pelo que se sabe do roteiro, o filme será

certamente um sucesso de bilheteria.

NEGÓCIO DA CHINAO Chile obteve da China a renovação de

um crédito de 52 milhões de dólares,acertado em 1971 durante o

Governo Allende.O crédito, que deveria ter expirado dia 1.°

de julho, será utilizado nos próximosquatro anos na compra de

produtos chineses.• Amigos, amigos, negócios à parte.

Roda-vivaO clã dos Monteiro de Carvalho — Evinha

c Baby, Betsy e Olavinho e Claudia e SérgioAlberto — atualmente em temporada de fériasem Cap Ferrat, volta ao Rio na primeira sema-na de agosto.

A Galeria Bonino se prepara para montarsua 200:a exposição^ reunindo peças do acervo.Aliás, sobre a galeria, uma novidade: vai ga-nhar uma filial, em Copacabana mesmo, nogrande shopping center que está sendo cons-truião no Posto 6.

Amanhã tem jantar black tie para um pe-queno e selecionado grupo de amigos de Ré-gine, oferecido por ela em seu nightclub.

Uma mesa no Cândido's, em Pedra de Gua-ratiba, reunia no sábado os casais MinistroReis Velloso, Isaac Kerstenetsky e Sérgio Fi-gueiredo.

Harry Stone está de volta aò Rio depoisde uma semana em Buenos Aires estudandoa situação das companhias cinematográficasestrangeiras no novo contexto político local.

A peça No Fundo do Sítio, de RobertoAthayde, estreou na sexta-feira em Londres,mais precisamente no Richmond Fringe Thea-tre. Na platéia, o casal Jorge Amado.

O Cônsul-Geral da Suíça convida para umvin dlhonneur em sua residência, no ParqueGuinle, dia 31 de julho, festejando a datanacional de seu país.

Movimentadíssima a reunião de sábadoque marcou a reinauguração do atelier deBotafogo do escultor e joalheiro Cléber Ma-chaáo.

O Procurador Sérgio Ribeiro da Costa foio personagem central de um almoço oferecidono sábado por Sônia e Fernando Vidal.

A bailarina Makarova, estrela do II Fes-¦tival de Inverno do Rio de Janeiro, já temdata marcada para chegar: 8 de agosto.

O Embaixador do Peru e Sra Fernandez-Puyó recebem dia 28 em Brasília celebrandoa passagem da data da Independência nacio-nal.

Não será surpresa se amanhecer amanhãno Rio Marisa Berenson.

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£E "EMMANUELLE"A "MÂDAME BOVARY"

Passado o boom da série de /il-mes eróíicos gue esíretow, ao con-írário do que muitos críticos predis-seram, a estrela de Sylvia Kristelnão se eclipsou.

Pelo contrário^ choveram convi-tes de todos os cantos da Europa,alguns, inclusive, para filmes sérios— aos quais ela não se furtou, acei-tando um por um, mesmo que coin-ciãissem em épocas de realização.

Já prontos estão La Marge, deValerian Borovzich, e Une FemmeFidèle, de Roger Vadin. No momen-to, roda Alice ou La Dernière Fu-gue, dirigida por Clauáe Chabrol, e

em agosto começa René Ia Ganne,sob a batuta de Francis Giroá.

Em outubro estará na Espanhafilmando A Máscara de Ferro, deKen Annakin, e èm novembro vol-ta a Paris para rodar, ao mesmotempo, La Madonne des Sleepings,de Jack Staret, e O Rei do Mundo,de Anãrés Jodorowsky.

Em dezembro, Sylvia EmmanuelleKristel estará rodando, sob a dire-ção de seu marido, o diretor HugoKlaus, a versão 1977 de MadameBovary.

A agenda da atriz é, segura-mente, a mais movimentada de to-da a história do cinema europeu.

• • •

BATIZADO EM BRASÍLIA• Foi sábado o batizado de Julia Kubitschek Barbará,

realizado em Luiziania, inaugurandoa capela da fazenda do ex-Presidente JK.

• Presente, além dafamília Kubitschek, todo o clã dos Barbará

CASAMENTOEM

SÀO CONRADOA igrejinha de São Conra-

do, decorada com margaridasbrancas, foi o décor do casa-mento, na sexta-feira, de Ro-sane, filha do Sr e Sra ArakenFonseca, e de Ricardo, filho doEmbaixador e Sra Paulo deParanaguá.

A cerimônia, simples, se-guiu-se uma taça de champãem casa dos pais da noiva, tam-bém em São Conrado, para ape-nas um pequeno grupo deconvidados.

Uma curiosidade: os 16 pa-ãrinhos, sem exceção, eram dafaixa dos 20 anos e quase todosrecrutados entre os parentesmais próximos dos noivos. Umaverdadeira festa em família.

PROGRAMAMISTO

A partir do próximo mêsuma nova opção turísticaestará à disposição de quempretender, saindo da Euro-pa, visitar o Brasil.

A companhia marítimainglesa Peninsular Orientalassociou-se à Air Francepara oferecer a seus clien-tes um programa misto —ida de navio (o Canberra)e volta de Concorde, ou vi-ce-versa. .

EDWARD MUNCHREENCONTRADO

Um valioso quadro a óleo dopintor norueguês Eáward Munch,roubado do Museu de Arte Moder-na de Estocolmo há quatro meses,foi reencontrado sexta-feira passa-da no depósito de bagagens da es-tação ferroviária de Estocolmo.

O quadro, avaliado em 450 mildólares, estava guardado há meses— possivelmente desde que foi rou-bado — em um saco sujo, dentrode um dos compartimentos de de-pósito da estação, à espera da sus-pensão das buscas para ser entãoenviado para fora do país.

SINAL DOS TEMPOSApesar das restrições que já co-

meçam a funcionar no bolso dealguns turistas, Buenos Aires aindaé hoie uma cidade repleta de bra-sileiros.

Um levantamento encomenda-do pelo comércio local verificouque, apesar — ou talvez em decor-rência — das restrições anuncia-das, o número dos turistas nãocresceu muito em relação ao mes-mo período do ano passado, maso volume de compras subiu a maisdo dobro.

Ou seja: às vésperas do encer-ramento da carreira de turista demuita gente, procurou-se comprarpara os próximos dois ou três anos,como nunca se havia feito antes.

• Quem chega de Buenos Aires étestemunha de que as ruas sãopalco de encontros festivos de ami-gos e conhecidos, nas lojas só sefala o português e os hotéis da ei-dade estão ocupados em 80% peloscompristas brasileiros.

Fred SuterRedator-Substitulo

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PAGINA 4 ? CADERNO B ? JORNAL DO BRASIl ? Rio de Janeiro, segunda-feira, 19 de Julho de 1976

JoséCarlosOliveira

O SUPER-ELÓI

Consumado o fato, vamos recons-truí-lo. O problema central — tóxicos— discutiremos em outra ocasião. For-mou-se o grupo Doces Bárbaros, queiniciou temporada em São Paulo. Al--guém introduziu maconha no grupo:uma pessoa qualquer, em São Paulo. OsDes. Brs. foram para Curitiba, e dalipara Florianópolis.

Um alcaguete estava infiltrado naexcursão. Viu os quatro baianos e seusmúsicos em Curitiba. Chegou a Floria-nópolis com os Doces Bárbaros. Umdelegado de nome Elói, que nesta his-tória fica sendo o Super-Elói, estavaquerendo prender o jornalista catari-nense Beto Studieck. Os motivos doSuper-Elói não interessam. O fato é queo jornalista transou com Gilberto Gil:conversou, ouviu música.

O alcaguete que vinha de Curitiba(e provavelmente também de São Pau-lo) informou ao Super-Elói: "Vi o showdos Doces Bárbaros no Paraná. Tenhoa impressão de que eles estavam maço-nhados".

Partindo do princípio de que, quemconversa com maconheiro é maconhei-ro, o Super-Elói invadiu a residência dojornalista. Não encontrou nada. Seguiuentão para o hotel onde estavam osbaianos. Apreendeu maconha com doismúsicos e um baseado (cigarro) comGilberto. Gil: 750, miligramas, quanti-dade desprezível para um verdadeiroviciado, por si suficiente para caracte-fizar a condição de simples curioso deGilberto Gil.

O desfecho todos sabem. Diante doescândalo, ao Juiz não ficou alternativa.A ação legal tinha que seguir seu curso.Ernani Palma Ribeiro, o Juiz, é antesde tudo um pai de família. Ele sabiaque seus sete filhos estavam atentos aoseu procedimento, como de resto toda ajuventude brasileira. Os jovens consi-áeraram a violência do flagrante, aviolação de domicílio, o susto que des-norteou Caetano Veloso, a humilhaçãode Maria Betania e Gal Costa, surpre-endidas em trajes íntimos. Os jovenssabem que Caetano, Betania e Gal, per-feitamente inocentes, nem por isso es-caparam ao constrangimento. Tudo issopesa contra os adultos e fala a favor daclandestinidade. Nisto, aliás, se resumetodo o sofrimento atual da classe médianas grandes cidades.

Falou o coração do Juiz; falou o seudiscernimento temperado pelo honestopropósito de compreender os própriosfilhos. Na verdade, nesse capítulo detóxicos, os juizes brasileiros dão fre-quentemente provas de grandeza queatenuam o rigor da lei, sabidamentecaduca (vai ser substituída por outra),e manipulada por policiais tipo Super-Elói, que no fundo estava apenas que-rendo complicar a vida de um desafeto(o jornalista catarinense).

, A maconha foi introduzida naexcursão dos Doces Bárbaros por umalcaguete de polícia. Esse homem esteveem Curitiba e seguiu com o grupo paraFlorianópolis. Flagrante forjado; ile-gal; arbitrário; vergonhoso.

Não direi mais nada. Afinal decontas, o acontecimento foi induzido; oSuper-Elói sabe quem são os trafican-tes, e não os prende, porque seu zelo sevolta contra os experimentadores tipoGilberto Gil.

Alguém teria coragem de processaro Super-Elói? Alguém, poderia reuniros elementos concretos aqui estabeleci-dos, de modo a fazê-lo pagar por suaconduta manifestamente irregular?

CURITIBA—-

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De 5 de janeiro a 9 de fevereirode 19779 Curitiba será uma

espécie de Capital musical do país:40 concertos, presença

de mais de 100 maestros èprofessores nacionais e estrangeiros,

público estimado em mais de50 mil pessoas, mil alunos no

curso que será dadoparalelamente ao IX Festival de

Música, Esse acontecimento,quase inimaginável na maioria

das outras Capitais

ESSAESTRANHA

CIDADEONDE SE

FALA MUITOEM CULTURA

brasileiras, é no entanto, apenasuma referência na intensaatividade cultural que se desenvolvenessa cidade, geralmentemais citada pelo pioneirismo dealgumas soluções urbanísticas.Até fevereiro, por exemplo,a agenda de espetáculos de seusteatros já está preenchida, inclusivecom a vinda assegurada deimportantes companhias ___..estrangeiras que oRio e São Paulo não verão —

Míriam AlencarEnviada especial

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O teatro da boneca» na praça, promoção da Fundação Cultural de Curitiba

O

IX Festival de Música deCuritiba e o IX CursoInternacional de Músicado Paraná, promovidospela Secretaria deEducação e Cultura doEstado, com assessoriada Pró-Música, umaentidade particular, estãocom inscrições abertas.Em 1965, quando foramrealizados pela primeiravez, esses acontecimentos

culturais apresentaram 11 concertos e, naparte didática, aulas para 250 alunos. No anopassado, o Festival/Curso de Música contoucom a presença de 72 artistas nacionais e 22estrangeiros, representando sete países, teve 37concertos, um público total de 40 milpessoas, 760 alunos nas aulas e editou 2 mil álbunscom quatro discos. No próximo verão, deverácrescer ainda mais.Há sete anos, a direção do Festival/Curso é domaestro Roberto Schnorrenberg (só em 1974coube a Isaac Karabtchevsky). Antigoregente titular da Orquestra de Câmara MúsicaViva, de Bruxelas, Schnorrenberg fala.da própria realização:— Hoje, o Festival e o Curso caminhamjuntos e são, certamente, o mais importanteacontecimento do gênero na América do Sul,tanto pelo número de alunos projetados, deatividades, como pela colaboração nacional einternacional, assim como pelos resultados obtidos.São vários os alunos de cursos precedentesque têm hoje carreira profissional destacada noBrasil e no exterior. Não quero dizer com isso quesomos os únicos responsáveis, pois não éem um mês que se forma um músico, mas,sem dúvida, ajudamos.Schnorrenberg vé no Festival uma prova deinteresse dos jovens pela música erudita, pois elese realiza em pleno verão, época de férias. Osalunos dos cursos se submetem a um trabalhointenso, que começa às 8 horas e só terminaà meia-noite, inclusive aos sábados e domingos.Embora seja distribuído um grande número debolsas, há muitos alunos de fora quesão obrigados a custear sua viagem, "o que não.é um sacrifício pequeno".Curitiba, segundo* o maestro, é 0 local idealpara uma promoção desse nível:— Numa cidade maior, um acontecimento comoesse seria diluído. Em Curitiba, a presença de 100professores, 750 alunos, concertos e cursos,é marcante na vida da cidade. Um fatorque poderia parecer insignificante é o clima.No verão, a cidade não é excessivamente quente, eé uma das poucas que podemsuportar um trabalho de tal intensidade.O Festival começou pequeno e vem aumentandogradativamente. Não tentamos colocar o carroadiante dos bois. Hoje, quando falamosque neste próximo Festival/Curso teremos 40

concertos, mil alunos e mais de 100 professoresnacionais e estrangeiros podem pensar quepartimos de gigantismos. Mas começamos sócom 11 concertos, 21 professores nacionais e 250alunos. O IX Festival/Curso, cujas inscriçõesforam abertas agora,.será de 5 de janeiroa 9 de fevereiro de 1977. Os alunos se dividirãoentre 30 disciplinas. Vamos ter a atuação deduas orquestras: a do Festival, constituída deprofessores e artistas convidados, e a doCurso, formada por alunos; além de quatrocorais (o geral, o madrigal de alunos,o coral gregoriano e o grupo de música antiga)e quatro seminários, um deles dedicadoà música contemporânea.O Festival e o Curso Internacional têm assessoriada Pró-Música de Curitiba, entidade particular,fundada em 1963, pelo padre José Penalva,seu atual presidente. Ela nasceu de umcurso de extensão de apreciação musical, naUniversidade do Paraná. A primeira idéia do Padre

Damiano Cozzella e ilustrado pelo quarteto francêsParrenin; além das audições de discos,com análise das noves sinfonias de Beethoven,..-r- A finalidade da Pró-Música — dizem -.o padre e a professora — é sobretudo dar repertórioaos alunos. A preocupação é sempreapresentar obras não muito conhecidas, que ;;,.,,.façam o aluno completar seus conhecimentos.A Pró-Música de Curitiba reúne umgrupo de músicos e amantes da música. Sãocerca de 600 sócios, que pagam uma anuidade .de Cr$ 400,00. E* aberta ao público,mediante pagamento de entrada, e mantémconvênios com diretórios acadêmicos, facilitandoa participação do público jovem. Mantém-secom a mensalidade paga pelos sócios— Com o esforço coletivo — diz o PadrePenalva — já conseguimos muita coisa. Ganhamos)um piano Steinway, do Conselho Federalde Cultura, e as promoções dos concertos sãosempre bem recebidos pelo público,

Padre Jota Penalva,presidenta da

Pró-Múiic» da Curitiba

Professora HenriquetaGarcei Duarte, da

Pró-Música da Curitiba

Penalva era fundar um clube do disco. Depois,evoluiu àté a formação de uma sociedade destinadaa divulgar a música erudita. Professorde Teologia, o padre ensina também estruturaçãomusical (contraponto e fuga). E' maestroe regente do Obro Pró-Música, compositor epesquisador. Ele e a professora HenriquetaGarcez Duarte, diretora da Escola de Música eBelas-Artes do Paraná, pianista-concertistacom estudos em Viena e Madri, falam daatividades da Pró-Música, que ela presidiudurante oito anos. A temporada vai demarço a novembro, com dois concertos mensais,nacionais e internacionais, realizados no auditórioda Reitoria, no Teatro.Guaíra ou emigrejas. Não há cursos normais e sim umapreocupação pedagógica, com apoio à realizaçãode cursos de extensão. Entre esses cursos, podemser citados o de Música Clavecinisista e Barroca,dado pelo tcheco Stanislaw Heller; ode Música Contemporânea, ministrado por

Maestro Roberto Schnorrenberg e Marlos Nobre, presidentado Instituto Nacional da Música, na abertura do

IX Festival/Curso Internacional de Música do Paraná

o que torna nosso trabalho altamente compensador*— O público é atuante — acrescentaa professora Henriqueta — e participa de acordocom o espetáculo. Tentamos atingir todasas faixas etárias. Os concertos sinfônicos, porexemplo, têm uma audiência de 75%de jovens. Cobramos preços baixos para ascamadas de menor poder aquisitivo. Curitiba temuma população amante da boa música, masainda lhe falta educação musicalobrigatória na escola pública.No ano passado* a Pró-Música promoveuespetáculos com o Deller Consort, conjunto vocale instrumental inglês; a Consertium Classicum,. .orquestra de câmara alemã; Heide Schwadber,harpista norte-americana; JeromeLowenthal, pianista norte-americano. E esteano, a programação inclui o organista ÂngeloCamin, a Capella Acadêmica Graz, oQuinteto de Zurique e o Quatreto deCordas da Holanda.

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CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, segunda-feira, 19 de julho de 1976 D PAGINA 5

RECREAÇÃO(E CULTURA)

¦NÃO APENASÂOS DOMINGOS

Mas nem só de música vive Curitiba. Uma in-tensa ação cultural é promovida por várias entida-des oficiais que, se não alcançam integralmenteseus. objetivos, pelo menos tentam uma aberturade caminhos que procura alcançar todo o Estado.Eesponsável há três anos pela Diretoria de Assun-tos Culturais da Secretaria de Educação, AlbertoGarcez Duarte Filho diz que todo investimento,por mais alto que seja, é compensador, desde quepossa oferecer cultura.Mesmo com poucos recursos, procuramosorganizar uma programação dinâmica, para atin-gir o maior público possível. E sabemos que, sejam-pliarmos os nossos recursos, não nos faltará públi-co para qualquer uma de nossas atividades.

A Diretoria de Assuntos Culturais respondepelo Departamento de Artes; a Biblioteca Publica,que promove exposições e cursos, mantém biblio-teca volante e procura criar novas bibliotecas nointerior; Departamento do Patrimônio Histórico,Artístico e Arqueológico, que reúne os Museus daImagem e do Som, Museu Contemporâneo, MuseuParanaense e Museu Casa de Alfredo Andersen; eCentro Juvenil de Artes Plásticas.

Os museus, de forma geral, promovem cursose exposições. O MIS realiza curso e concursos defotografia e roteiros de filmes. Já realizou dois fes-tivais de cinema em super-8. O Museu Paranaen-se (histórico) comemora este ano 100 anos defundação. Entre suas realizações periódicas está oSalão dos Novos, de artes plásticas.

No momento, uma das principais preocupa-ções da Diretoria de Assuntos Culturais, além doFestival e Curso Internacional de Música, doConcurso Nacional de Contos e do Seminário deLiteratura, é o Projeto Interiorizarão da Cultura.Sua coordenadora, Circe Maria Lejambre, advoga-da e professora, explica finalidades e objetivos jáalcançados:

O projeto existe desde 1968 e pretende des-centralizar a cultura, levá-la ao interior e incen-tivar a criação de novos centros. A programaçãoem cada local é condensada em cinco dias e englo-ba exposições, concertos, teatro, bale e cursos. Pa-ralelamente se desenvolve um curso para a forma-ção de centros culturais na região escolhida, comnoções de administração, organização, levanta-mento da situação cultural local, visão global dacultura no país, no Estado. São 16 horas de aula.Para esse trabalho, é formada uma equipe adirá-nistrativa de cinco pessoas e uma equipe rotativa,de acordo com a promoção. Antes que essa equi-pe siga para uma região, fazemos um levantamen-to da área. Segundo o nível constatado, prepara-mos a programação, que poderá ter mais teatro,mais música ou mais artes plásticas.

Quatro cidades ou regiões são visitadas, emmédia,.por mês. Circe Lejambre faz questão de di-zer que depois dessa visita cultural, a região nãoé abandonada. A equipe deixa formado um núcleocultural, que continua recebendo assessoramento«temsua atividade examinada pela equipe deadministração. V— Deixamos elementos que criem uma infra-estrutura para dar continuidade ao programa emantemos a orientação técnica. Muitas cidades pe-dem a volta da programação. Mas não tem sidopossível atender, pois'ainda resta muito o que visi-tar. Só para dar um exemplo: na cidade de Guará-queçaba, as crianças nunca tinham visto teatro in-fantil. Também não havia biblioteca. Fizemosapresentação de teatro infantil, deixamos no localuma biblioteca e formamos um centro de recrea-ção. Fizemos uma sessão de pintura em praça pú-blica, com a participação da população de três aoito anos de idade. Isso ainda é muito pouco, é cia-ro. Mas há um plano ambicioso para ser cumpridoaté o final do ano.

Humanizar a cidade e valorizar a recreaçãofazem parte da filosofia da Fundação Cultural deCuritiba. Criada em 1973, vinculada à Prefeituramas com autonomia administrativa, atua apenasna área municipal. A ela estão ligados o Centrode Criatividade (pintura, escultura, gravura, foto-grafia, expressão corporal, etc), o Teatro Paiol(230 lugares, aberto a todas as manifestações ar-tísticas e não alugado mas simplesmente cedidoaos artistas e companhias), o Museu Guido Viaro,que promove cursos, exposições e mantém uma ci-nemateca com acervo local, e a Casa Romário Mar-;tins, que pesquisa, documenta e divulga aspectosculturais de Curitiba e do Estado.

— A criação da Fundação foi uma deporrên-cia da necessidade de valorização da cidade — dizseu presidente, Ênio Marques Ferreira. Ela é inte-grada ao plano diretor traçado pelo Instituto dePesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba, quedefiniu os pontos de encontro da população e asruas de recreação em vários bairros. Somos respon-sàveis pela programação dessas ruas, incluindopraças e parques, apresentando teatro, corais, ban-das,exposições e toda sorte de espetáculos.

São quatro os principais objetivos da Funda-ção, segundo Ênio Marques Ferreira: 1 — anima-ção da cidade, com recreação pura e regularidadede promoções, para criar um hábito, como já acon-tece com a feira de artesanato, aos domingos, oteatro de fantoches e a sessão de pintura infantilaos sábados; 2 — descentralização da cultura, le-vando-a aos mais variados bairros," transforman-do as escolas em núcleos comunitários. Nisso te-mos à colaboração do Serviço Social da Prefeitura,que arregimenta a população e incentiva, as lide-ranças, e da Divisão de Desportos e Recreação Ori-entada; 3 — estimular a criatividade, com a ati-vação de todos os seus setores; 4 — estimular acultura popular e a pesquisa. Essa parte é direta-mente ligada à Casa Romário Martins e ao setorde editoração, que publica as pesquisas emiormade boletins.

— Não é fácil levar esse planejamento avante— prossegue o presidente da Fundação Culturalde Curitiba. Nosso orçamento anual é de Cr$ 7milhões e mantemos convênios com o MEC e ou-trás entidades. Lutamos com reduzido número defuncionários e levamos em conta que Curitiba nãotem, por exemplo, tendências carnavalescas, porsua própria formação étnica, na qual tem grandepeso o número de colônias estrangeiras. A nossameta, a longo prazo, pode parecer pretensiosa, masé transformar Curitiba num pólo de atuação cul-tural com características próprias, capaz de atrairo turismo.

Curitiba tem uma das mais importantes ca-sas de espetáculo do país, o Teatro Guaíra.

— O orçamento da Fundação Teatro Guaírapara 1976 é de Cr$ 20 milhões — diz o superinten-dente Maurício Távora Neto. Desse total, Cr$ 12milhões são de recursos próprios, vindos de arre-cadações, taxas e convênios. O restante, é contri-buiçao do Estado. No momento, a mais importanteatividade da Fundação é o apoio aos grupos de tea-tro independentes, com auxílio direto ou indireto eo repasse de verbas federais. Com os Cr$ 160 mi-lhões que recebemos do SNT, patrocinamos a mon-tagem de quatro espetáculos, um deles de autorparanaense.

A Fundação Teatro Guaíra existe desde 1970.Antes, era só o teatro propriamente dito, cujaconstrução durou 23 anos. São três salas de espe-táculo: a Bento Munhoz da Rocha Neto ou grandeauditório, com 2 mil 205 lugares e de alto luxo; oauditório Salvador Ferrante, ou Guairinha, comoé chamado, com 504 lugares, destinado quase ex-clusivamente ao teatro declamado; e o auditórioGlauco Flores de Sá Brito, com 126 lugares, de uti-lização exclusiva do curso de teatro, que é perma-nente. Há ainda um curso de danças clássicas, umcorpo de baile com 26 elementos, um quarteto e oTeatro de Comédia do Paraná, que é mais um de-partamento do que um corpo estável, porque nãotem um elenco permanente.

Joacyr Baggio, diretor artístico da FundaçãoTeatro Guaíra, especifica as funções e a ocupaçãodo teatro:

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Tutro Paiol

O grande auditório possibilita a vinda aCuritiba de grandes espetáculos, nacionais e es-trangeiros. Como sempre, ele está agora com suaagenda quase totalmente tomada. Não há um fi-nal de semana livre até fevereiro de 1977 e já te-mos espetáculos internacionais marcados até paraagosto do próximo ano. O mês de junho é quasetodo de espetáculos de bale; julho terá Gil, Caeta-no, Gal, Bethania e o London Ballet; em agosto,entre outros, The Preservation Hall Jazz Band, Ro-bert Szidon; Maria Maria, com Milton Nascimen-to; setembro — Nelson Freire, Stan Getz e PaulTaylor Dance; outubro — Folker Krugl/Passport,conjunto alemão de jazz; Gota Dágua e ArnaldoCohen; novembro, a temporada oficial do Corpo deBaile. Por Curitiba passam espetáculos que SãoPaulo e Rio não vêem.

A agenda do pequeno auditório (Guairi-nha) também está lotada, em 90% por grupos lo-cais, o que criou um problema para os grupos defora. A próxima data livre do pequeno auditório sóocorrerá em, fevereiro. .. ,

Explica Joacyr Baggio que no setor de dançasempre existiram em Curitiba pequenas escolas. Apartir da criação do Corpo de Baile, em 1968, osespetáculos começaram a acontecer regularmente.Hoje, depois de um ano e meio de trabalho, 0 Guaí-ra tem um corpo de baile jovem que "talvez nãoseja tecnicamente o ideal, mas que pelas condi-ções físicas, financeiras e de aprendizado, poderáser dentro de dois anos um dos melhores do país".

— Antes do Teatro de Comédia do Paraná —diz o diretor artístico do Guaíra — o que se fazia,a rigor, era um teatro de fim de semana, sem apoiooficial ou atividade regular. Com Cláudio Correiae Castro, que veio coordenar e lecionar, desenvol-veu-se üm trabalho prático. A partir dai o teatroevoluiu. Hoje, o TCP tem de se dividir um pouco,só não atuando na produção, para não conflitarcom as funções da Fundação. Ele atua principal-mente no teatro infantil. Mas a sua grande metaé pôr em desenvolvimento o teatro amador, em .âmbito estadual.

Há um ano e meio na direção artística da Fun-dação Teatro Guaíra, Joacyr Baggio é ligado aoteatro há oito anos. Fez curso, foi ator e produziupeças, além de ser coordenador do TCP. Sua gran- •de preocupação sempre foram os grupos amadores.Em 1973 fez um levantamento dos grupos que exis-tiam no Estado. Somavam 73. Já era uma preli-minar para traçar um plano que tivesse em vistaas necessidades desses grupos. Hoje, há dois pro-jetos que ele espera ver postos em prática neste se-gundo semestre.

—¦ A idéia é criar dois pólos de atuação. Umem Curitiba, outro em Londrina, para racionalizaro trabalho. A partir daí se fará um plano de exe-cução por etapas. A primeira seria de cursos in-tensivos, apoiando grupos já estabilizados e crian-do condições para sua atuação nas próprias re-giões. Por exemplo: alguém de uma cidade do in-terior vem a Curitiba ou Londrina, faz o curso,recebe material bibliográfico, volta e faz um planode trabalho com as orientações que obteve. Se essetrabalho resultar numa montagem, ofereceremoscondições para que isso aconteça com projeções emtoda uma região. Paralelamente, será desenvolvi-do um trabalho junto aos grupos do interior, emfaculdades oficiais ou particulares, nos mesmosmoldes, sempre procurando ativar as regiões ecriar um intercâmbio entre elas. A segunda etapadesse projeto será de análise dos resultados da pri-meira, com a manutenção do trabalho iniciado edo apoio dado desde o início.

Até agora — revela Baggio — foram leva-dos espetáculos a mais de 50 cidades do interior,gratuitamente, pelo Guaíra, e incentivados comauxílio financeiro de festivais de teatro em Lon-drina, Maringá e Ponta Grossa, bem como umasemana de arte em Jacarezinho.

Joacyr Baggio acredita que o grande interes-sè que há pelo teatro em Curitiba se deve muitoà imigração, mas não só a ela. Na Capital existem13 grupos de teatro profissional e um amador. Senão há uma atuação maior e permanente é porfalta de mais locais.

Teatro sempre lota em Curitiba. Já tivemosem janeiro e fevereiro nove grupos de teatro pro-fissional ensaiando nas dependências do Guaíra.Enquanto isso acontecia, o grande auditório apre-sentava um espetáculo internacional e no peque-no auditório um grupo local apresentava A Casade Bernarda Alba. Mais: o miniauditório mostra-va um espetáculo dos alunos do curso.de teatro.

Outros fatores, além do étnico, que levam pú-blico aos teatros de Curitiba são a atividade uni-versitária intensa, uma população flutuante signi-ficativa e um dos mais elevados índices de poderaquisitivo do país. A escola de bale do Teatro Guaí-ra tem apenas 10 anos e conta atualmente com283 alunos. O corpo de baile tem metade dos seuselementos saídos, da própria escola. Há seis mesesfoi iniciado um curso noturno de bale. Não pre-tendem formar solistas, mas aumentar o númerode partners. O salário de uma bailarina do Corpode Baile do Guaira é de Cr$ 3 mil mensais fixos,mais hora extra de ensaio e cachê de espetáculo.Seu horário dè trabalho diário é de 9 às 12 horase das 18 às 21 horas. Esse intervalo é para permitirque curse outras escolas ou universidades.

LIVROS E QUADROSEM LABORATÓRIO

URBANOEm relação às outras ma-

nifestações culturais, o mo-vimento editorial no Paranáé, fraco, em função da me-xistência de editoras querealizem também o traba-lho de distribuição — afir-ma Newton Stadler de Sou-za, advogado, professor,jornalista e escritor, comquatro livros publicados: asnovelas Telhados de Pilar,Bakun e Grades Sem Han-ra, e o ensaio O Anarquis-mo da Colônia de SantaCecília. Baseada ,nesse li-vro, foi filmada no anopassado uma co-produçãofranco-italiana, pelo diretorfrancês Jean-Louis Comolli,no. momento em exibição.em.Paris e Roma. A históriaaborda a experiência anar-quista realizada por colo-nos vindos da Itália, lidera-dos por Giovanni Rossi, emfins do século passado(1890 a 1894). A Colôniade Santa Cecflia acaboupor problemas de terra epela eclosão de RevoluçãoFederalista. O filme foi in-teiramente rodado em Ro-ma.

Em Curitiba há cinco edi-toras: Grafipar, Lltero Téc-nica, Vicentina, Irmãs Pauli-nas e a de Alfeu Nascimen-to.

— Os livros são editados,mas a editora entrega aoautor a tarefa de procuraras livrarias para a distri-buição, coisa a que riem to-das se ajustam e que faz aaceitação ser diminuta. Hácerca de 30 anos tínhamosa Editora Guaíra, onde Os-car de Plácido e Silva faziaum excelente trabalho deeditar e distribuir, além deconvênios com editoras es-

trangeiras. Foi um grandemomento n o movimentocultural, mas passou. A edi-tora encerrou suas ativida-des na década de 50 e ne-nhuma outra ocupou seulugar. Além disso, o espaçofísico das livrarias é pe-queno.. Só a Ghignone tazregularmente noites de au-tógrafos, que geralmenteacontecem numa galeria dearte, junto com uma expo-sição. De forma geral, osautores paranaenses se sér-vem das editoras do Rio eSâo Paulo, que se encarre-gam de fazer a distribuiçãoaqui. Quer dizer, o livroprecisa sair para voltar. E'o que fazem, por exemplo,autores como Dalton Trevi-san, Rubens Requião, EliasFarah, Walfrido Pilotto, Ma-nuel de Oliveira Franco So-brinho. Outros autores edi-tam seus próprios livros,num trabalho quase ma-nual, em que preparam tu-do para as gráficas. Depois,saem com o livro debaixodo braço e tentam vencer atradição preconceituosa queenvolve o ato vender livro.Existe ainda o problema decomo alcançar o interior.As editoras se preocupamde preferência com a sgrandes enciclopédias, nuedão maior margem de lu-oro.

Newtpn Stadler de Souzaacredita que pelo fato deser o Paraná um Estado der e lativo desenvolvimentoeconômico, com captaçãode migrações, seu panora-ma social é um laboratórioque leva o autor para o es-tudo sociológico, conse-quentemente para o ensa.o,a forma preferida dos auto-res paranaenses, mesmo

quando fazem contos e ro-mances.

— Ressente-se a literatu-ra paranaense de uma aná-Use de características hu-manas, citadinas, substituí-das na profusão de ensa ospelas análises sociológicas.A sátira também não é oforte do autor paranaense,embora o Estado tenha' ofe-recido ao Brasil um Emíliode Menezes. Mas temos unirazoável número de bonsautores, tais como HernaniReichmann (filosofia), Co-lombo de Souza (poesia);Otávio Sá Barreto (poesia),Elias Farah (romance), Hele-na Kolody (poesia), DaltonTrevisan (conto), WalmorMarcelino (conto, poesia,teatro), Cláudio Lacerda(conto).

Em Curitiba existem 12. livrarias. Em Londrina só há

duas, em Maringá, duas,em Paranaguá, também.Em Cornélio Procópio e Pa-ranávaí, quem quer um li-vro procura um represen-tante de uma distribuidorapara obtê-Io.

— Mais livrarias e edito-ras existissem, mais livrosseriam consumidos.

Segundo a professoraCecília Maria Westphalen,chefe do setor de CiênciasHumanas, Letras e Artes daUniversidade Federal doParaná, cerca de 40 livrosinéditos, na área de Ciên-cias Humanas da Universi-dade- esperam uma oportu-nidade de edição. Ela vemlutando para que a UFP ie-nha a sua.editora.

—O curitibano podia termais presença na vida cul-tural se não fosse tão tími-do. Mas a procura das uni-versidades é nesse sentidoanimadora. Em 1976, a UFPofereceu três mil vagas ra-ra 12 mil candidatos. Em77 espera-se que essenúmero suba para 15 mil.Há até um excesso de esco-Ias superiores no interior doEstado, isto porque a popu-

lação é jovem em sua gràn-de maioria, que sobrevivegraças a uma situação eco-nômica que faz ser grandea pressão social.

No setor de artes plásti-cas, o crescimento rápidodo mercado provocou umaacomodação dos artistas demaior prestígio. Mas issonão quer dizer que os valo-res novos' não se^desta-quem. Eles existem e sãomuitos — é o que afirmaFernando Velloso, artistaplástico, pintor, fundador ediretor do Museu de ArteContemporânea. Na suaopinião, a grande procura éexatamente a culpada domaneirismo e do virtuosis-mo serem considerados aci-ma de qualquer outra ca-racterística criadora.

— O movimento é inten-so, as exposições se suce-dem num crescimento difí-cit de acompanhar. Mas aculpa é de um certo públi-co, que quer comprar de-sesperadamente, sem pro-curar saber o que é bom.Temos seis galerias atuan-tes, sem contar as salas deinstituições culturais e dosmuseus.

Fernando Velloso pro-cura fazer do Museu do Ar-te Contemporânea um or-ganismo vivo. Está tentandofazer um levantamento daarte paranaense e da artenacional para depois fazera s comparações necessá-rias. Criou um departamen-to de pesquisa que ó umcentro de documentação,do qual o acervo do mussué um complemento.

— Não penso erri museucomo uma coisa estática euum sarcófago. Mas não sepode falar em arte brasi-leira sem saber o que fo-mos e o que somos. Nossotrabalho é comprovado pe-Ia estatística dos que pro-curam nossas salas: maioriamaciça de jovens e de gen-te do povo, não da elite.

HENRY FONDA

AOS71 ANOS,.

AINDA UM"COWBOY"

Enid JVemyTht N«w York Tlmii

Aos 71 anos, bem mais magro, Henry Fonãaconserva a curiosidade nos olhos azuis e umaexpressão satisfeita e tranqüila. Apesar deter sofrido recentemente algumas operaçõessérias, Fonãa continua apaixonado pelaprofissão de ator e tem planos de trabalharbrevemente em um filme sobre a revoluçãoamericana, ao lado dos filhos Jane e Peter."Já teria abandonado o cinema há muitotempo se não amasse tanto o meu trabalho".Henry Fonãa nega os rumores de que sofreriade câncer. "Tive realmente um tumor nodiafragma, mas era benigno. Não há nadade errado com o marca-passo que tenho nocoração há dois anos.Em seu último filme, Midway, (o 86.° de suacarreira, segundo suas próprias contas)Henry Fonda faz o papel do Almirante Nimitz."Não foi difícil intepretá-lo, porque conhecio Almirante Nimitz quando estava naMarinha. Era gentil e educado, assim comoeu. Sou calmo e tranqüilo".Fonda não é, no entanto, tão benevolentecom alguns dos papéis que interpretou nopassado', preferindo esquecer a maioria.Depois de As Vinhas da Ira, que fez para a20th Century Fox, onde trabalhou vários anos,

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realizou filmes que, na sua opinião, sãoalguns dos piores do mundo. Só ficousatisfeito novamente com o estúdio ao fazerThe Ox-Bow Incident.Seus filmes ruins foram compensados porfilmes bons, o que leva Fonda a admitir que,de um modo geral, teve sorte na carreira.Considera My Darling Clementine um dosmelhores westerns que já foram feitos eTwelve Angry Man um pequeno clássico,do qual se orgulha, já que é o único filmeque produziu.Henry Fonãa sempre foi um democrata e umpolítico, mas de atividades reduzidas,não sendo ativista como a filha. Apesar disso,Fonda se empenhou dé maneira incomumpela indicação do genro Tom Hayáen peloPartido Democrata nas primárias daCalifórnia. Háyden foi porém derrotadopor John Tunney.

Interesso-me por política desde o tempo deRoosevelt, mas só comecei a atuar efetivamentecom Stevenson. Na ocasião, falei comJohn Steinbeck. Ele não podia fazerdiscursos, mas podia escrevê-los, Eu não podiaescrevê-los, mas podia ler. Então Steinbeckescrevia e eu lia.O ativismo da filha não lhe prejudicou acarreira, embora Jane possa ter sido, às 'vezes, imprudente.

Tudo aconteceu tão depressa. Jane era umamoça fútil, casada com Roger Vaãim e faziafilmes eróticos. Depois voltou para casa,viveu uns tempos conosco, e envolveu-seem movimentos pelos índios, pracinhas e

, panteras-negras. Na ocasião, disse-lhe:"Você não está ajudando a sua causa,está apenas repelindo as pessoas". Janerespondeu que sabia estar cometendo erros,mas que aprendia coisas novas todos os dias.Disse coisas que lamentou mais tarde,mas que eram frutos de sua exuberânciae ingenuidade.Henry Fonãa confessa estar totalmentechocado pela permissividade dos filmes atuais,e diz que já recusou filmes comoSex and The Single Girl. Mas seu agentedisse-lhe na ocasião que se insistisse em fazeruma carreira somente com filmes do gêneroAs Vinhas da Ira,sua carreira terminaria cedo.

Segui o conselho e fiz o filme, queconsidero lamentável, mas que foi umgrande sucesso de bilheteria. O mesmoaconteceu com muitos outros.Em conseqüência, ainda sou considerado umsucesso de bilheteria, o que não aconteceriase me limitasse a fazer os filmes querealmente queria.

PAGINA 6 D CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, segunda-feira, 19 de julho de 1976

Serviço O Seminário de Dramaturgia Opinião 75 prossegue hoje,às 21h, no Teatro Porão-Opinião, com a leitura pública da peça JfÀ Imagem e Semelhança, de Dejair Cardoso da Silva, por um elenco Mdirigido por João das Neves e integrado por Uva Nino, Eliene- 'ÊNarducci, Simone Hoffmann, Lia Soll, Ivan de Almeida e Paulo - $Ribeiro. Entrada franca. No IBAM, um novo ciclo de leitura de í

peças começa hoje, sob o título Retrospectiva da ModernaDramaturgia Americana. (Ver reportagem na pág. 10)TODA! At INFORMAÇÕES 00 SERVIÇO SAO FORNECIDAS PE10S PROGRAMADORES DAS OALERIAS, EMISSORAS, CINEMAS, TEATROS I DEMAIS SAIAS Dl ESPETÁCULOS. SAO DI SUA RESPONSABILIDADE, PORTANTO, QUAISQUER ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS NOS PROGRAMAS I NIO COMUNICADAS EM TEMPO OTI _¦!'

CINEMAESTRÉIAS CONTINUAÇÕES

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A Vida Intima de uma Adolescente,produção da Dinamarca

HEIDI, A MENINA DAS MONTANHAS (Htldi), deWerner Jacobs. Com Eva Maria Singhammer, Ger-trud Mittermayer e Gustav Knuth. Sludio Paissandu(Rua Senador Vergueiro, 35 — 265-4653): 14h, 16h,18h, 20h, 22h. (Livre). Outra versão (produçãoaustríaco-alemã) da histeria de Johann Spyri, delugar permanente nas estantes de leituras infantis.Heidi, érfã de cinco anos, vai morar com o avônas montanhas (Suíça) — duas solidões que sesolucionam na afetividade até a menina ser for-cada pela tia a mudar-se para a cidade grande afim de receber "educação adequada".

A VIDA INTIMA DE UMA ADOLESCENTE (I lova.Blui), de Svan Methling. Com Ulla Lemvigh, JorgeKill e Lotte Horne. Plaxi (Rua do Passeio, 78 —222-1097)! lOh, llh45m, 13h30m, 15hl5m, 17h,18h45m, 20h30m, 22hl5m. (18 anos). Prod. dina-

marquesa em torno da primeira experiência se-xual de uma jovem.A SEITA DO KARATÊ (Th* Owl), de Herman Hsu.Com Chen Wei Min, Fritz Li a Cheng Kee. Em pro-grama duplo com Fico Si Mat Mato. Rex (Rua Ál-varo Alvim, 33 - 222-6327): 14h, 17h15m, 20h30m.(18 anos). Prod. chinesa de Hong Kong.A VINGANÇA DO EXORCISTA (The Innaturals). ComJoachim Fuçhsberger, Marianne Koch, DominiqueBoscher e Alan Collins. Rio (Pça. Saens Pena), Rio-Sul (Rua Marquês de São Vicente, 52 — 274-4532):14h, lóh 18h, 20h, 22h. (18 anos). Produção semreferências de crítica, lançada com informações in-completas. Dois atores do cinema alemão e um docinema italiano no elenco. Distribuído com o títuloda versão americana e um título brasileiro queaparentemente não tem relação com sua históriade crime e lesbianismo.

REAPRESENTAÇÕESHORIZONTE PERDIDO (Ioi Hori-xon), de Charles Jarrot. Com PeterFinch, Liv Ullmann, Charles Boyer,Michael York e Olivia Hussey. Bru-ni-Grajaú (Rua José Vicente, 45 —268-9852): 14h, lóh, 18h, 20h, 22h. .(10 anos). Prod. americana. Adap-tação do romance de James Hil-ton.OEU A LOUCA NO MUNDO (ll't aMad, Mad, Mad, Mad World), deStanley Kramer. Com Spencer Tra-cy, Ethel Merman, Milton BerleSid Ceaser • Buddy» Hackett. Rica-mar (Av. Copacabana, 360 — . . .237-9932): 15h, 18h, 2Íh. (livre).Prod. americana;TpV-^C Uma velha tradição do ci-nema mudo, a comédia em tornod» perseguições e correrias, reto-mada em cores e sons. (J.C.A.)MATEM ROMMEl, de Al Bradley.Com Anton Diffring e Carl Parker.Alaska (Av. Copacabana — PostoSeis): 14h, lóh, 18h, 20h, 22h.(14 anos).O DIA DO GAFANHOTO (Th* Dayof th* Locusl), de John Schlesinger.Com Donald Sutherland, KarenBlack, William Athenton, BurgessMeredith, John Hilierman e Geral-• dine Page. Pax (Pça. N. Sa. da Paz):14h, 16h40m, 19h20m, 22h. (18anos). Uma visão de Hollywood àépoca do superestrelismo. O enfo-qua i sob o ponto de observaçãoda» figura» obscuras (figurantes,coadjuvantes) que fazem ludo pelagrande oportunidade.-K^C-MC Outra vitória do cineastade Perdidos na Noite, superandoos obstáculos de adaptação de umaobra literéria cujos protagonistasocultam.suas raízes na tentativa detransformar em realidade suas ilu-soes. A reconstituição da atmosfe-ra dos anos 30 é magnífica e ospersonagens ganham vida própria— especialmente a Faye Greenerconfiada a Karen Black. (E.A.)a001. UMA ODISSÉIA NO ESPAÇO(20011 a Spac* Odisiay), de Stan-ley Kubrick. Com. Keir Dullea * Ga-ry Lockwood. Metro-Boavista (Ruado Passeio, 62 - 222-6490): 15h,18h, 21h. (10 anos). Realizado in-clusive com a colaboração da NASA,

é, de certo modo, um documenta*rio sobre o futuro, um thriller no .mistério do cosmos.-?•K-K-FfjV Obra-prima do cine-ma e apogeu do cinema de ficção-científica. No gênero nada se fezde semelhante (mesmo aproxima-damente) depois desta superprodu-ção escrita por Arthur Clarke, ro-teirizada por Kubrick e Clarke. (E.A.)A COLINA DOS HOMENS MAUS(Boofs Hill), de Giuseppe Colizzi.Com Terence Hill, Bud Spencer eWoody Strode. Scala, (Praia de Bo-tafogo, 320 - 246-7218): 14h, lóh,18h, 20h, 22h. (10 anos). WesternItaliano relançado conv o títuloTrinity/A Colina dot Homens Maus,embora não compareça o persona-gem vivido por Terence Hill nasérie Trinity.PERDIDOS NA NOITE (MidnightCowboy), de John Schlesinger. ComDustin Hoffman, Jon Voight, Bren-da Vaccaro e John McGiver. Coral(Praia d* Botafogo, 316 — .... .246-7218): 14h, lóh, 18h, 20h, 22h.(18 anos).•¦K-K"K'"K'pV Um ensaio sobre osrostos (solitários) na multidão. JohnVoight e Dustin Hoffman em in-terpretações magníficas, respectiva-mente como o jovem interioranoque vem transar com sua virilidadeem Nova Iorque e o ítalo-ameri-cano derrotado que sonha com oesplendor do sol da Flórida. (E.A)A TULIPA NEGRA (La Tulip* Noi-re), d* Christian Jacque. Com AlainDelon, Virna Lisi, Dawn Addams,Akim Tamiroff. Condor largo doMachado (Largo do Machado, 29 —245-7374), Condor Copacabana (RuaFigueiredo Magalhães, 286 — . . .255-2610): 13h30m, 15h40m, 17h50m, 20h, 22hl0m. (10 anos).Adaptação da obra de Ale-xandre Dumas. Aventura as véspe-ras da Tomada da Bastilha. Deloncomo o heróico Tulipa Negra e seuirmão gêmeo. Prod. francesa. Atéamanhã.-K-pI Aventura realizada conv ahabitual correção artesanal deChristian Jacque. (E.A.)A NOVIÇA REBELDE (Th. Sound ofMusie), de Robert Wise. Com Julie

Andrews, Cristopher Plummer. Stu-dio-Tijuca (Rua Desembargador Isi-dro, 10 - 268-6014)1 15h, 18h, 21h.(Livre). Adaptação musical da his-tória d» A Família Trapp.-K-f(-)C Amável musical com ale-mentos de comédia e drama roman-tico. (E.A.)

TOMMY (Tommy), de Ken Russel.Com Roger Daltrey, Ann-Margret,Jack Nicholson, Oliver Reed, EltonJohn e Tina Turner. Jóia (Av. Co-pacabana, 680 - 237-4714): 14h,lóh, 18h, 20h, 22h (16 anos).-pt-K^C-pí O melhor filma de KenRussel (Mulheres Apaixonadas, ONamoradinho), aquele em que suatendência aos excessos encontramatéria-prima Ideal: a ópera-rockde Pete Townshend & The Who.Inteiramente cantado e musicado, ofilma é um impacto sem respira-{Ses, de grande criatividade do pri-meiro ao último instante. (E.A.)

DRIVE-INLIÇÃO DE AMOR - Ver em Con-tinuação. Lagoa Drive-ln (Av. Bor-ges de Medeiros, 1 426): ' 20h30m,22h30m. Ilha Autocin* (Pça SãoBento, Ilha do Governador): 20h,22h. (16 anos).

MATINÊSHERANÇA DO NORDESTE - Do-cumentário em 5 partes: 1. Casada Farinha e 2. Padr* Cicero, deGeraldo Sarno, 3. Jaramantata * 4.Erva Bruxa, de Paulo Gil Soares. 5.Rastejador, Substantivo Masculino,de Sérgio Muniz, As 14h, lóh, 18h,no lido-2. (Livre),-K-pt-MC Cinco exemplos da sé-rie de 20 filmes produzidos porThomas Farkas entre 71 a 73. Exi-bidos quase exclusivamente em fe:-tivais e em cinematecas, estes do-cumentários chegam pela primeiravez a uma sessão comercial, reuni-dos para formar um longa-metia-gem. (J.C.A.) .SIMBAD, O MARUJO TRAPALHÃO— Ver Continuações, lagoa Driva-In: as 18h30m. Sessão Ebal, comdistribuição de revistai. Até sexta-feira.

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Spencer Tracy e Ethel Merman:Deu a Louca no Mundo

O HOMEM QUE QUERIA SER REI(The Man Who Would Ba King), deJohn Huston. Com Sean Connery,Michael Caine, Christopher Plummere Shakira Caine. Ópera (Praia Bo-tafogo, 340 - 246-7705), Roma-

. Bruni (R. Visconde de Pirajá, 371 -287-9994), Bruni-Tijuca (Rua Condade Bonfim, 379 - 268-2325), TViuca-Palac* (Rua Conde de Bon-fim, 214 - 228-4610), Astor (RuaMinistro Edgar Romero, 236): 14h30m, 17h, 19h30m, 22h. Pathé (Pça.Floriano, 45 - 224-6720):' 12h45m,14h30m, 16h45m, 19h, 21hl5m.Paratodos (R. Arquias Cordeiro, 350- 281-3628): 14hl5m, 17h, 19hl5m,21h30m. Bruni-Copacabana (RuaBarata Ribeiro, 502 - 255-2908):14h30m, 17h, 19h30m, 22h. (10anos). Dois ex-sargentos do exér-cito inglês na fndia do século XIXabandonam uma vida de vigaricese pequenos delitos e decidem serreis no longínquo Cafiristão (terri-tório hoje integrante do Afganis-tão), de onde "desde Alexandre, oGrande nenhum estrangeiro voltaravivo". Dravòt (Connery) realiza seusonho, mas continua arriscando asorte, contra os conselhos do ami-go. Prod. americana baseada nahistoria de Rudyard Kipling. ,-K-fc-jV-ft Huston continua colecio-nando sucessos com heróis fascina-dos por objetivos difíceis ou ina-cessiveis. O relato de Kipling lheproporcionou a base para uma desuas realizações mais atraentes dosúltimos anos. Uma indicação paratodos os públicos. (E.A.)GOYA (Goya), de Konrad Wolf.Com Donatas Banionis, Fred Duerene Olivera Buco, Mieczylaw Voit.Cinema-1 (Av. Prado Júnior, 286):15h30m, 17h40m, 19h50m, 22h.(14 anos). A vida do pintor da cor-te de Carlos IV, sua ligação coma Duquesa de Alba (La Maja Desnu-da), seus encontos com os inquisi-dores, a inspiração popular e LosHorrores d* I* Guerra. Co-produ-ção russo-alemã, com diretor ale-mão-oriental e atores de sete pai-ses, com filmagens em cenários iu-goslavos, búlgaros, em palácios deLeningmdo, na Criméia a no Cáu-caso.¦^C^C-jRf' O gênio de Goya impreg-na de beleza a dramaticidade es-te filme de alto nível de produ-ção, que faz enorme esforço parareproduzir (proeza forçosamenteincompleta) a Espanha do século18 * inicio do 19 na Europa Orien-

tal. Excelente atuação de DonatasBanionis como Goya. Mas ê erradaa tentativa de ver no liberal e com-passivo artista um militante poli-tico. (E.A.)A ILHA NO TOPO DO MUNDO(Th* Island on lha Top of th» World)de Robert Stevenson. Prod. Estú-dios Walt Disney. Com David Hart-man, Donald Sinden, Jatques Ma-rin, Agneta Eckemyr. Sio Luiz (RuaMachado de Assis, 74 - 225-7679).Vitória (Rua Senador Dantas, 45 —242-9020), América (Praça SaensPena), Leblon-V (Av. Ataulfo dePaiva 391 - 247-2668): 14h05m,lóh, 17h55m, 19h50m, 21h45m.Santa Alica (Rua Barão de Bom Re-tiro, 1095): 15hl5m, 17hl0m, 19h05m, 21h. Sáb. e dom. is 13h20m.,17hl0m, 19h05m, 21h. Madursira-1(Rua Dagmar da Fonseca, 45): 13h45m, 15h40m, 17h35m, 19h30m, 21h25m (Livre). Versãode um livro (The Lost Ones)de Ian Cameron, com elementosfantásticos-foihetinescos à modade Jules Verne. Arqueólogo ameri-cano chefia uma expedição aéreaem um dirigível francês), ao PóloNorte, à procura do filho de um mi-lionário que se perdeu tentandodescobrir uma ilha onde as baleiasvão morrer. Prod. americana.

^•JjC Imaginação delirante a servi-ço da uma produção exclusivamen-te destinada is crianças. Jules Ver-ne deva «star se remoendo de in-veja e raiva, pela Inventiva e pelo"roubo" (de passagens de algunsde seus livros) do roteirista Ian Ca-meron, que se diz baseado em TheLost Ones, de sua autoria. (H.G.)AMADAS. E VIOLENTADAS (brasilei-ro) de Jean Garret. Com David Car-doso, Fernanda de Jesus, MareiaReal, Zeiia Diniz. Art-Copacabana(Av. Copacabana, 759 - 235-4895),Império (Pça. Floriano, 19 — . . .224-5276), ArMijuca (Rua Condada Bonfim, 406 - 254-0195), Art.Melar (Rua S. Rabelo, 20), Art-Ma-dursira (Shopping Center da Ma-dureira): 14h, lóh, 18h, 20h,22h. A partir da quinta-feira, no Alameda. (18 anos).Jovem escritor de história policiaisvive isolado em sua mansão na pe-riferla de São Paulo. Traumatizadopor um episódio da infância, nãosente amor por mulheres. A poli-cia acha que sua mansão é o úni-

. co elo entre vários misteriosos as-sassinatos.-*X Grande êxito de bilheteria ibase do sexo, vlolência,\ sentimen-talismo, busca de suspenso policial.Nos sexy-thrillers italianos e ame-'ricanos menos trabalhosos os patro-clnadóres descobriram que uma fo-tografia de cores delicadas, cené-rios elegantes e uma trama tão fá-cil de entender'como as telenove-Ias levam muita gente a considerarum filme bem feito. (E.A.)

O DIRIGÍVEL HINDENBURO (TheHindenburg), de Robert Wise. ComGeorge C. Scott, Anne Bancroft,Roy Thines, Gig Young, Burges Me-redlth e William Atherton, ThinesOdeon, (Praça. M.' Gandhi, 2 -222-1508). Roxy (Avenida Copaca-baría, 945 - 236-6245), Leblon-2(Av.' Ataulfo de Paiva, 391 —227-7805), Tijuca (Rua Conde deBonfim, 422 - 288-4999): 13h,15hl5m, 17h30m, 19h45m, 22h.Imperator (Rua Dias da Cruz, 170):14h45m, 17h, 19hl5m, 21 h30m. (Livre). A última viagemdo Hindenburg, "orgulho da Ale-manha Nazista", encerrada comum desastre nos Estados Unidos. Oacidente permaneceu sem explica^ções concretas, mas o filme en-dossa a tese de sabotagem, armar-do'urna intriga de mensagem ant!-nazista. Prod. americana. (125 ml-nutos). Até quarta-feira.•^C^t Defensável apenas como cur-tiçío de um gênero de conhecidosmacetés fiecionais e ¦ de proezastécnicas, este thriller de 15 mi-Ihões de dólares sofre de inveros-slmilhança dramática e direção ins-pirada. (E.A.)MAHOGANY/A MORENA EXPLOSI-VA, (Mahogany), de Berry Gordy.Com Diana Ross, Billy Dee Williams,Anthony Perkins, Jean-Pierre Au-mont. Metro-Copacabana (Av. Co-pacabana, 749 - 237-9797), Metro-Tijuca (Rua Conde Bonfim, 366 —248-8840): 14b, lóh, 18h, 20h, 22h.(14 anos). Sábados, sessão i meia-noite no Metro-Copacabana.TR;^ A interpretação de gestoslargos e falas cantadas dos atoresnegros dá algum interesse a estafábula de uma moça pobre queem busca de sucesso troca Chicagopela Europa para afinal descobrirque Roma não se fez num dia eque dinheiro não traz felicidade.(J.CA.)SIMBAD, O MARUJO TRAPALHÃO(Brasileiro), de J. B. Tanko. ComRenato Aragão, Dedé Santana, Ro-sina Malbouissan, Jorge Cherques,Carlos Kurt e Edson Rabelo. Pala-cio (Rua do Passeio, 38 — ... ,222-0838), Carioca (Pça. Saens Pe-na): MhlOm, lóh, 17h50m, 19h40m, 21h30m. Copacabana (Av. Co-pacabana, 801 — 255-0953). Capri(Rua Voluntários da Pátria, 88):Caruso (Av. Copacabana, 1 362):14h30m, 16h20m, 18hl0m, 20h, 21h50m. Madureira-2 (Rua Dagmar daFonseca, 54). Olaria: 15h30m, 17h20m, 19hl0m, 21h. (Livre).i( Repetição da fórmula de equl-vocos, acrobacias, correrias o algunsrecursos de pastelão, já exaustadepois de produções com a mesmadupla Aragão & Santana baseadasem Aladim, Robin Hood e Ilha doTesouro. Os cuidados técnicos ha-bituais em Tanko não desculpam aquase total abulia mental da his-tória e do roteiro. (E.A.)

LIÇÃO DE AMOR (Brasileiro), deEduardo Escorei. Com Lilian Lem-mertz, Irene Ravache, Rogério Froes,Marcos Tequechel. Cinema-2 (RuaRaul Pompéia, 102 — 247-8900),Cinema-3 (Rua Conde de Bonfim,229), lido-1 (Praia de Botafogo, 72- 245-8904): 14h, 15h40m 17h20m,19h, 20h40m, 22h20m. (16 anos).Adaptação do romance Amar, VerboIntransitivo, de Mário de Andrade.Na São Paulo dos anos 20, um in-dustrial contrata uma governantaalemã, bela e culta, a fim de ini-ciar o filho adolescente nas "coi-sas da vida", entre lições de pia-no e alemão.¦^C^C^C^t Filme singular, no cinemabrasileiro de hoje. A direção, equi-librada e sensível, tem seu módulomais evidente na interpretação deLilian Lemmertz, ao mesmo temporealista, vigorosa em sua vida inte-rior e extremamente delicada na ex-teriorização dos problemas da Frau-lain que pretende juntar recursospara voltar è Alemanha, então (dé-cada de 20) em crise. (E. A.)UM ESTRANHO NO NINHO (OnaFlew Over th* Cuckoo's Nest), deMilos Forman. Com Jack Nicholson,.Louise Fletcher, William Redfield,Michael Barryman, Peter Brocco, Sid-ney Lassick, Christopher Lloyd, WMSampson e Brad Dourif. Veneza(Av. Pasteur, 184 — 226-5843), Co-modoro (Rua Haddock Lobo, 145):14h, 16h35m, 19h10m, 21h45m. (16anos).-ft-ff»V'-ft-ft O filme podo ser vis-to como comédia dramática em tor-no da um estranho (um delinquen-te com características de são) quatranstorna a grotesca e tediosa dis-ciplina de um hospital para doentesmentais. Mas é, sobretudo, meta-fora de medo e de busca da llber-dade. (E.A.)CORAÇÕES E MENTES (Hearts andMinds), documentário de longametragem de Peter Davis. lido-2(Praia do Flamengo, • 72 —245-8904): 17h45m, 2Òh, 22hl5m.(18 anos).•fc-MC** Um capitulo da his-tória em 110' minutos de impres-sionante trabalho jornalístico. Umfilme de guerra quase sem guer-ra, transmitindo com emoção eforça de investigação psicossoclalos crimes contra a humanidade econtra o próprio ideal democráti-co do Ocidente, em nome do qualfoi efetuada a escalada intervetvcionista no Vietnã. (E.A.)

EXTRA /

CINEMA NA PRAÇA - O Serviçode Difusão e o Departamento deCultura da Secretaria de Educaçãoe Cultura exibirão hoje às 19h qua-tro desenhos húngaros e filmes edu-cativos no Conj. Habit. R. Piauí, 325Bento Ribeiro e os ¦ documentáriosCouro d* Gato • O Encontro dasÁguas no Conju. Habit. Estrada doDendê — Ilha do GovernadorOS AMORES DE PANDORA (Pan-dorra and the Flying Dutchman),de Albert Lewin. Com Ava Gard-

ner e James Mason. Studio 43, RuaDuvivier, 43. Hoje, is 21 h.-JjT/Jjr, Um espetáculo em torno docharme de Ava Gardner. (E.A.)A TERRA VISTA DA LUA: UMA HO-MENAGEM A TOTÓ (I) - Hoje: SãoJoão Degolado (San Giovanni De-collato), de Amleto Palermi. ComTotó, Rita Pavone. Complemento:trecho de Totó Diabolicus, de Ste-no. Versões originais italianas, semlegendas. As 18h30m, na Cinema-teca do MAM. Entrada franca.

Cotações: Ruim. -jâr Regular, ^nlsr Bom. *** Muito Bom. **** Excelente. *****

SHOW

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Sambista João Nogueira, atraçãode hoje no Teatro Opinião

NOITADA DE SAMBA - Com Nel-son Cavaquinho, Baianinho, Verada Portela, Sabrina, Conjunto Nos-so Samba e Exporta Samba, Zecada Cuíca a passistas. Todas as se-gundas,. is 21h30m, no Teatro Opi-nião, Rua Siqueira Campos, 143(235-2119). Ingressos Cr$ 40,00 eCr$ 25,00, estudantes. Hoje apre-sertação especial de João No-gueira.

PROFISSÃO: MÚSICA — Hoje, acantora e compositora Suely Costaabordando os seguintes temas:criação, letra, gêneros, canto, dis-co, rádio e TV, show, público emito. Às 21 h, no Teatro GláucioGill, Pça. Cardeal Arcoverde(237-7003). Ingressos a Cr$ 40 eCr$ 25, estudantes.

VAMOS SONHAR CARAVELAS -Espetáculo de poesia e música como poeta Gastão Neves e a cantoraportuguesa Rosa Maria. Todas assegundas-feiras, às 21h30m, noTeatro Princesa Isabel, Av. Prince-sa Isabel, 186 (275-3346). Ingres-sos a Cr$ 30,00 e Cr$ 15,00, es-tudantes. Até fim de julho.

EXTRACIRCO VOSTOK - Espetáculo comnúmeros variados de equilibrismoe malabarismo além de animaisamestrados, palhaços e mágicos.Rua Maxwell, esq. da Rua PereiraNunes (224-2396) - Vila Isabel. Às

5as. e óas., às 15h e 21 h. Sáb. edomingo, às lOh, 14h., 16h30m e19h. Ingressos: arquibancada —

Cr$ 25,00, cadeira lateral — Cr$35,00, cadeira central — Cr$ 40,00,camarote (quatro lugares) — CrS200,00 e crianças em qualquer lu-

gar a CrS 7,00.

CIRCO TIHANY - Águas dançantes,animais amestrados, acrobatas, ci-distas, palhaços, e mágicos, entre

várias outras atrações. Av. Presiden-te Vargas (224-5884). De 3a. a 6a.,às 21 h, vesp. 5a., às lóh, sáb., às15h, 18h, e 21 h, dom. e feriados,às lOh, 15h, 18h e 21h. Ingressos:cadeiras preferenciais — Cr$ 70,00,cadeiras numeradas — Cr$ 60,00,cadeiras especiais laterais — Cr$40,00, cadeiras simples — Cr$ 30,00e Cr$ 20,00, para menores até 12anos.

CASAS NOTURNAS

UMA NOITE EM BUENOS AIRES -Espetáculo que reúne 45 artistas detrês dos melhores cabarés argenti-nos. Canecão, Av. Venceslau Brás,215 (246-0617 e 246-7188). As 4as.e 5as„ às 22h, óas. e sáb. 20h e24h, dom. às 20h. Ingressos dia-riamente a Cr$ 80,00. (14 anos.)

ALTA ROTATIVIDADE - Show deCarlos Machado. Texto de MaxNunes e Haroldo Barbosa. Direçãode Agildo Ribeiro. Com Agildo Ri-beiro, Rogéria, Leila Cravo e AryFontoura, acompanhados do con-

junto Brazorra. Sucata, Av. Borgesde Medeiros, 1426 (274-7999 e274-7748). De 3a. a 5a. e dom.,às 23h30m, 6a. e sáb., 24h. Couvartde Cr$ 100,00 a consumação deCr$ 50,00.

BANANAS E PAETÊS - Show deSandra Bréa e Luís Carlos Miele,acompanhados pelo bale de JuanCarlos Berardi e orquestra sob aregência de Edson Frederico. Dire-ção de Augusto César Vannucci.Vivará, Av. Afranio de Melo Fran-co, 296 (267-2313 e 247-7877). De3a. a 5a. e dom., às 23h, 6a. esáb., às ¦ 24h. Ingressos a Cr$100,00, sem consumação obrigató-ria.

SARAVA — Show e música ao vivopara dançar de 2a. a sáb., a partirdas 21 h, com o grupo Cravo • Ca-nela e a orquestra de NestorSchiavone. Rio-Sheraton Hotel, Av.Niemeyer, 121 (274-1122). Couvertde Cr$ 50,00.

SAMBÃO E SINHÁ - No térreo,restaurante de cozinha brasileirafuncionando de 3a. a dom., dar19h às 3h, com a participação dosCantores Negros e o piano de Lu>cas. No 1.° andar o show Voltaao Brasil em 80 Minutos, de 3a. adom., às 24h. Com Ivon Curi, AnikMalvil, Chocolate. Aberto a partirdas 22h, com música para dançar.Couvert de Cr$ 100,00, sem tansu-mação mínima. Rua Constante Ra-mos, 140 (237-5368 e 256-1871).

NEW BRASA SAMBA SHOW-2 -De 2a. a sáb., às 22h, com a parti-cipação de Gasolina, a cantora Biga,passistas e ritmistas. Aos domingos,às 22h, apresentação dos cantoresSidney Magal e Sapoti da Mangueira.Las Brasas, Rua Humaitá, 110(248-9995).

RITMOS DO BRASIL - Show de3a. a 5a. e dom., às 22h, 6a. esáb., às 21 h e 0h30m. Com Marle-ne, Trio de Ouro, Jackson do Pan-deiro, Nora Ney e Jorge Goulart.Direção de Caribe da Rocha. Fig. deArlindo Rodrigues. Hotel Nacional-Rio, Av. Niemeyer (399-1000 e399-0100, ramal 33. (Couvert deCr$ 120,00 e consumação mínimade Cr$ 30,00.

LISBOA À NOITE - De 2a. a sáb.,a partir das 22h30m, apresentaçãodos cantores Paula Ribas e LuisM'Gambi e o fadista AntônioCampos. R. Francisco Otaviano, 21(267-6629).

FOSSA — De 2a. a sáb., cançõesromânticas a partir das 22h comos cantores Mano Rodrigues, Ivanide Morais e Ribamar ao piano. Mú-sica para dançar com Ribamar Trio,Mojica Trio e a cantora Célia Reis.Rua Ronald de Carvalho, 55(235-7727). Couvart de Cr$ 50,00.

A GRANDE NOITE - Musical coma cantora mexicana Milagros Lan-ti, os cantores Cy Manifold, H.M. Richardson, Carlos Maia e asbailarinas Mado Echer e SandraMatera. Dir. musical Eduardo La-ges. Criação de Expedito Faggioni.Rincão Gaúcho, Rua Marquês deValença, 83 (264-6659 e 264-3545).De 3a. a 5a. e dom. is 22h30m,6a. às 23h e sáb. is 23h30m.Couvert. De 3a. a 5a. e dom. aCr$ 40,00, 6a. a sáb. a CrS 60,00.

SEM TELECOTECO E' XAVECO ^Show com os cantores Mara 'Rubia,Moacir, Ismael • Iracema. Participa-ção especial de EsmeraldaBarros, o violonista Nanai •

MÚSICA

das Mulatas qua não Estão no Ma-pa. Oba Oba, Rua Vlscond* de Pi-rajá, 499 (287-6899 e 227-1289). D*2a. a 5a. e dom. is 23h30m, 6a. •sáb., is 23h e lh. Couvart Cr$ .... |100.00 a consumação Cr$ 30,00. ÜB Ianos).

NEW YORK CITY DISCOTHECUE - 1Diariamente, a partir das 21h, mú- jsica para dançar com o sistema d* I

vfdeo-disco. Rua Vise. de Pirajá, 22 :'(287-3579 e 287-0302). Consuma- ,ção de 2a. a 5a. e dom., a Cr$,'Y50,00 e 6a„ sáb. e véspera de fe-riado a Cr$ 80,00. '

FRANCISCO JOSÉ' - Show de 5a.a sábado, a partir das 22h3Qm, 3com o cantor português acómpa.nha- jdo do conjunto Unovasom. Tijucana, iRua Marquês de Valença, 71(228-8870). Couvert de Cr$ 25,00.SAMBA E FADO - Show com IvanEl-Jaick e Maria da Graça. De. 2a. ''a sáb. a partir das 22h. Adegj de iÉvora. Rua Santa Clara, 292

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(237-4210). Couvert de Cr$ 4Õ;0"0. '

BIERKLAUSE - Show diariamente-às í22h, com os cantores Everardo,-.Mi- 'guel França e Maria Helena, .e..o ¦cantor alemão Mareei Link. Aberto Ia partir das 19h com música para >dançar. Rua Ronald de Carvalho,"55 i(Praça do Lido - 235-7727). Couvert ide Cr$ 25,00.

' ¦ - ;CASA DO TANGO - De dom:

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5a., às 22h, Samba a Carnaval, com :o cantor Sidney Silva, passistas aritmistas. Às 24h, Tangos a Boleros,

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com Perez Moreno. Às óas. e sáb., Iainda um terceiro show i lh3Qm, jcom José Fernandes, Célio Reis, ¦Pepe Moreno e Luis César. Ãos Isáb. a partir das 14h, apresenta-ção das Mulatas de Ouro em showde passistas e ritmistas. Rua Vo- ;luntários da Pátria, 24 (226-2904)Couvert de Cr$ 30,00 sem consuma-ção mínima.

BARES

FRANK'S BAR — Aberto diarlamen-te das 17h is 4h. A partir das •22h, música ao vivo com os pianis- <tas Luís Carlos e Mary e o cantor IPaulo Leandro. Av. Princesa Isabel,:185 (275-9398 e 275-9249). Sem;couvert e consumação mínima."

LE CASSEROLE — Aberto diariamen-1te a partir das 20h, com pista de jdança e os conjuntos do organista!Anselmo Mazzoni e da pianistaNilda Aparecida. Serviço de res-taurante. No Everest Hotel, RuaPrudente Morais, 1 117 (287-8282).Couvert de Cr$ 35,00.

BOTEQUIM-19 - Aberto diariamen-|te das 19h em diante, também comiserviço de restaurante. A partir das121 h, música ao vivo com o pianistaChiquinho e a cantora Cláudia Versia-ni. R. Maria Quitéria, 19 (267:223J).Às sextas e sábados, couvart drCr$ 10,00 a consumação de Cr$30,00.

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BACO — Aberto diariamente das17h em diante. A partir das _22h,música ao vivo com o compositorLuís Reis, o violonista Jarbas « opianista San Severino. Anexo'"' a.Restaurante Real Astória, Av ATau,.!fo de Paiva, 1235 (294-3296). -Serf-Tcouvart e consumação mínimas-

706 — Aberto diariamente a patir das 19h. Às 22h, música" avivo com o conjunto de Eduerdt .Às 23h30m, o conjunto de Ferna *V?i'.do e is 0h30m, a banda de Osrr . ,íMilito. Av. Ataulfo de Paiva, J ii'!)'(274-4097). Couvert de Cr$ 40,( iip.C

CHICO'S BAR - Funciona dhjri.'mente das 18h is 5h. A partir-da22h apresentação do pianista -Lulzinho Eça. Av. Epitácio Pessoa,1560 (267-0113). Sem couvert •consumação mínima.

MIKONOS — No segundo andar,diariamente, a partir das 22h mú-sica ao vivo para dançar com oconjunto do saxofonista Meireles.Formado por Maurício (baixo), He-linho (guitarra) e Tião (bateria), aa cantora Valéria. No primeiro an-dar, discoteca e galeria de arte.Avenida Bartolomeu Mitre, 366(294-2298). Consumação de CrS100.00.

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SPECIAL BAR — Aberto diariamentea partir das 19h com Mr Harris aopiano. Música ao vivo para dançar ,a partir das 23h com os conjuntosde Ronnie Mesquita a Luís CarlosVinhas. Rua Prudente de Morais,129 (287-1354 a 287-1369). ..

Enquanto a ópera não vem, uma oportu-nidaáe para matar as saudades é o concertode trechos líricos, que o Teatro de ópera doRio de Janeiro apresenta hoje, às 20h30m, noSalão Nobre do Automóvel Clube. Os cantoresNanita Lutz, Isabel Porciuncula, Luiza dePaola, Hercilio Batista, Amauri René, Dantede Paola, Jonas Travassos e Helvécio Alvaresserão os intérpretes de árias de Un Bailo inMaschera, Gioconda, Le Cid, Duca D'Alba,Herodiade e outras.

da UGF, pianista Dirceu Machado «

percussionista Dalmo Medeiros^Nc

programa, obras de PalestriBach, Gound, Haydn, Schubert," .rodine, Gilberto Gll, Ari Bar/osalém de folclore e negro spiritUals

Quarta-feira, às 21h, na Sala~Cecilia Meireles. Entrada franca. —

Edino Krieger

PANORAMA DO PIANO BRASILEIRO — Recital da pianista CristinOrtiz. No programa, peças de Prokofieff, Chopin, Villa-Lobos, Merdelssohn e Liszt. Quinta-feira,21 h, na Sala Cecília Meireles. Ingressos a Cr$ 60,00, Cr$ 40,00 .Cr$ 20,00.

BANDA ANTIQUA - Recital demúsicas renascentistas, sobretudobaladas e música polifônica do sé-culo XV. Integrantes: Nice Rissone,Antônio Gomes e Henrique Drach.Todas as segundas-feiras,' às 21 h,no Teatro Nacional de Comédia,Av. Rio Branco, 179. Ingressos aCr$ 30,00 e Cr$ 20,00, estudantes.Até fim de julho.

TEATRO DE ÓPERA DO RIO DE JA-NEIRO — Concerto com trechos dasópera Bailo in Maschera, Gioconda,Le Cid, Le Villi, Duca d'Alba, I'Due Foscari e Herodiade. Partici-pação dos sopranos Nanita Lutz eIsabel Porciuncula, mezzo sopranoLuzia de Paola, tenores Hercilio Ba-tista, Amauri Rene e Dante de Pao-Ia, barítono Jonas Travassos e bai-xo Helvécio Alvarez. Hoie, is 20h

30m, no Salão Nobre do Automó-vel Clube do Brasil, Rua do Passeio.

CICLO DE MÚSICA DE CÂMARA -Recital do violoncelista Arto Noras,acompanhado ao piano de MiguelProença. Programa: Sonata em RéMaior, de Locatelli, Suite n.° 5 emDó Maior (violoncelo solo), de J. S.Bach, Chacona, de Tomasso Anto-nio Vitali e Arto Noras, e SonataOp. 119, de Prokofieff. Ams-nhã,às 21 h, na Sala Cecília Meireles. In-gressos a Cr$ 50,00, Cr$ 30,00 eCr$ 15,00. Em colaboração com aPró-Arte.

CORAL DA UNIVERSIDADE GAMAFILHO — Concerto comemorativo doseu 7.° aniversário de fundação,sob a regência do Abelarolo Ma-galhães. Participação da Orquestra

SÉRIE VESPERAL — Recital poétjccmusical com a pianista MagdalenTagliaferro e o ator Phillippe Roídest, da Comédie Française. No pregrama, peças de Ravel, Debuss^Chabrier, Faure, Poulenc e ReynaldHahn, e poemas de Regnier, Materlinck, Ronsard, Verlaine, Klim

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sor, Victor Hugo, e Baidelaire. Sexta-feira, às 18hl5m, iSala Cecília Meireles. Ingressos jCr$ 10,00 e Cr$ 5,00.

CONCERTOS DE INVERNO - CL'questra Sinfônica Brasileira, sob [¦regência de Adrian Sunshine...'álista: Judith Jaimes. Prograi rr.Suite de Danças, de Bella Bartol ,>Concerto n.° 4 para Piano •- Dquestra, de Beethoven. Dia 24,bado, às lóh30m, na Sala Ce;

|àMeireles. Ingressos a Cr$ 60,00,

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50,00 e Cr$ 30,00.

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ServiçoCADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, segunda-feira, 19 de julho de 1976 D PAGINA 7

A partir de hoje, o programa MúsicaContemporânea da RÁDIO JORNAL DO. BRASIL,

que vai ao ar às 15h, passa a reapreseniara sériè}:A História dos Rolling Stones.

A série é composta de seis programas, que serãoirradiados diariamente até sábado próximo

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LIVROSMuitos títulos novos nas livrarias.'„.'Um bom romance vindo da França, .um bom

romance brasileiro, algumas necessárias reedições,e não apenas de literatura, mas também

na área das idéias

FICÇÃO

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O IMPRECADOR (1'lmpracataur),por René-Victor Pilha». Trad. HélioPólvora. Editora Pai • Torra, 1976,Rio. 226 pp. Grande sucesso delivraria o crítica na França em 1975(Prêmio Femlna, 500 mil exempla-rés vendidos), este romance na li-nha da Kafka e Borges conta a his-tória do nascimento de uma em-presa multinacional e sua derroca-da a partir do momento em queum homem, isoladamente, investecontra o seu poder. Uma critica ai-tamente imaginosa dos métodos fi-nanceiros Internacionais.

OS DOIS IRMÃOS, por Oswal-do Franja Júnior. Editora Rocco,1976, Rio. 132 pp. Neste novo ro-rriance, o escritor mineiro põe fren-te a frente duas visões de mundoabsolutamente diversas e, numa (in-guagem sóbria e precisa, coloca naboca de suas personagens algumasprofundas reflexões sobra o desti-no do homem.

O LUSTRE, por Clarice lispec-tor. Editora Paz • Terra, 1976, Rio.324 pp. Quarta edição de um dosprimeiros livros da autora, publi-cado originalmente em 1946.

A NOITE SEM HOMEM, porOriganes Lassa. Palia» Editora,1976, Rio. 228 pp. Cr$ 55. Reedi-ção. Uma fábula sobre a prostitui-ção. Mulheres do um prostíbulo en-tram em grava para baixar o preçoda "mercadoria" • assim garantira sobrevivência.

TERRA II: ASTRONAVE DO SO-NHO, por Eduardo Jordão. Edito-ra Orienta, 1976, Ooiana. 144 pp.Visão onírica da vida da uma té-rie de histórias qua insistem no re-trato do homem desumanizado,quase mecanizado, mas ainda lu-tando para preservar alguns valo-res do espirito e os impulsos bási-cos de sua alma.

AMIGOS, AMIGOS (Fraunda),por Hans Harlin. Trad. Theobaldoda Souza. Distribuidora Racord,1976, Rio. 322 pp. Cr$ 58. Roman-ce alemão, Hans, um indivíduo pa-cífico, recebe uma oferta da 250mil dólares para matar o médico daSS que, 24 anos antes, matara suanamorada. Segue-se uma caçada hu-mana em ritmo cinematográfico.

A MORTE NA POEIRA (Th*Way to Dusty Daath), por AlistairMacLean. Trad. Ruy Jungmann. Dis-tribuidora Racord, 1976. Rio. 224pp. Cr$ 40. Os subterrâneos domundo das corridas automobillsti-cas, numa história de suspensa bemao gosto nos admiradores do au-'tor.

O DOCUMENTO R (Th» R Do-cumant), por Irving Wallace. Trad.Pinheiro de Lemos. DistribuidoraRacord, 1976, Rio. 296 pp. Cr$ 52.Desta vez, o autor de O Prâmionarra a conspiração de um grupode políticos a agentes do FBI pa-ra instaurar uma ditadura nos EUA.

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Ética da Propaganda Brasileira, oCódigo Internacional de Propagan-da, o do Práticas de Marketing aoutros documentos do gênero.

ORÇAMENTO-PROGRAMA, porProcipio G. O. Belchior. Paliai Edi-tora, 1976, Rio. 306 pp. Primeirod» uma série de três livros sobre

técnica da administração por ob-letivos. Os outros volumes da sérietratarão de Planejamento e Elabo-ração de Projetos a Métodos de Ca-minho Crítico na Administração deProjetos.

O GERENTE EFICAZ (The Effeotiv» Executiva), por Patar F. Dru-cker. Trad. Jorge Forte». Zahar Edi-toras, 1976, Rio. 186 pp. Reediçãode uma das obras básicas, de Dru-cker, cuja tese central é "a eficá-cia deva ser aprendida".

ADMINISTRAÇÃO EFICAZ (Ma.nag» Mora by Doing lass), por Ray-mond O.loan. Trad. Edmond Jorge.Zahar Editoras, 1976, Rio. 338 pp.Guia prático para obter maior efi- .cácia realizando menor.número detarefas. Reedição.

DIREITO

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divisão da demarcação d» terrasparticulares.

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Raul José Cortas Marque». PallasEditora, 1976, Rio. 184 pp. Obradestinada a facilitar a consulta dajurisprudência predominante noSTF.

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j Ia Guatemala (RJ), a autora teorizasobre o problema da aceitação ecompreensão do aluno, fazendo su-gestões normativas de comporta-mento da professora para tornarmais proveitoso o seu trabalho.

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Geórgia Moll e Steve Reeves em As Aventuras do Ladrão de Bagdá (Canal 4, 14h)

A pobreza da programaçãode hoje faz com que o

destaque recaianuma fantasia oriental que

poderá apenas agradar aostelespectadores bem

humorados: As Aventuras doLadrão de Bagdá.

AS AVENTURAS DO LADRÃO DEBAGDÁ'

TV Globo - 14h

(II Ladro di Bagdad). Co-pro-dução ítalo-francesa, origina-riamenteem Oinemascope, de1960, dirigida por Arthur Lu-bin. No elenco: Steve Reeves,Geórgia Moll, Edy Bessel, Ar-turo Dominici, Daniele Vargas,Georges Chamar at, AntônioBattistella, Fanfulla, RosárioBorelli, Eduardo Bergamo. Co-lòrido.

Karim (Reeves), um la-drão esperto, assalta o príncipeOsman (Dominici) e, passandopor este, penetra na corte dosultão de Bagdá, visando a des-pojá-lo de algum dinheiro;apaixona-se pela princesa Ami-na (Moll) e resolve enfrentarduras provas para se cândida-

tar a ela. Aventura fantasiosacarente de invenção, mas es-corada em produção bem aca-bada. Dá para curtir se assis-tida com boa vontade.

DEUS E' MEU JUIZ

TV Globo - 24h

(The Rack). Produção america-ná de 1956, dirigida por ArnoldLaven. No elenco: Paul New-man, Wendeli Corey, Wftlter,Pidgeon, Edmond 0'Brien, An-ne Francis, Lee Marvin, ClarisLeachman, R.obert BurtonTrevor Bardette, Pay Roope.Preto e branco.

O capitão Ed Hall (New-man) retorna da Coréia pararesponder à corte marcial; em-bora agraciado com medalhasde heroísmo, ele é acusado deter colaborado com o inimigodurante sua permanência numcampo de prisioneiros. Dramapsicológico originário de umatelepeça de Rod Serling, espi-chapa para duração comum deespetáculo cinematográfico. Aversão-f ilme se ressente de umaampliação infeliz do assunto etambém da inexperiência de

Paul Newman — em seu segun-do filme — que no inicio dacarreira limitava-se a imitar ostiques de Marlon Brando.

A FERA DO HIMALAIA

TV Tupi — 0h40m.)

(Manbeast). Produção ameri-cana de 1956, dirigida por Jer-ry Warren. No elenco: RockMadison, Virgínia Maynor,Tom Maruzzl, Lloyd Nelson,Nelson, George Wells Lewis,George Skaff, Jack Haffner,Wong Sing. Preto e branco.

Maynor parte para o Hima-laia acompanhada de Nelson,pretendendo encontrar seu ir-mão; os dois se unem a Maruz-zi que consegue introduzi-losna expedição promovida porum cientista (Lewis) para lo-calizar o Abominável Homemdas Neves. Mistura Modesta desuspense e horror, realizadapor um especialista em congê-neres classe C. Nunca cbegouàs telas cariocas, mas já foiexibida na TV.

Ronald F. Monteiro

CANAL 220h - João da Silva - Novela didática.20h30m — Imagem. Colorido.21 h ' —Pesquisa Sonora — Especial com

Ailton Escobar. Colorido. ¦21h38m — Dossiê — A Empregada Oomés-

tica.22h — Futebol - VT.

CANAL 4

a A DIDÁTICA DA REFORMA(Une Méthode Active pour 1'Écoled'Aujoiird'hui), por Louis Legrand,Trad. Marco Aurélio' de Moura Ma-tos. Zahar Editores; 1976, Rio. 162pp. Proposições para uma tecnolo-gia da educação, calcada nas idéiasdo psicólogo suíço Jean Piaget. Ob-ietivo: dar ao ensino o mesmo di-namismo observado na vida políli-ca e social dos paises desenvolvi-dos. Reedição.

lOhlSm — Padrão a Cores.10h30m — Vila Sésamo lll — Programa di-

dético infantil com os bonecosGugu e Garibaldo e os atoresAraci Balabanian, Sônia Braga,Paulo José e Armando Bogus.Com 20 personagens entre má-gicos, bonecos e palhaços. Dire-

• ção de Milton Gonçalves. Colo- ,rido)

10h58m - Gtobinho - Noticiário infantilnarrado por Berto Filho. Colo-rido.

llh — João da Silva — Novela didáticaproduzida pela TV Educativa.

11h30m ¦- O Mundo Animal '— Documenta-

rios das séries Untamed World aAnimal World sobre a' natureza,os animais e o homem. Colo-rido.

Hh58m — Olobinho — Noticiário Infantilnarrado por Berto Filho. Colo-rido.

12h — Globo Cor Especial — Apresen-tando dois desenhos animados:Hong Kong Fu e A Família Do- i

-. Ré-Mi 2.200, produzidos pôrHanna a Barbera.

13h — Hoje —• Notioiário apresentadopor Sônia Maria a Llgia Maria.Colorido. .

13h30m — Senhora. Reapresentação da no-vela baseada no. romance de

José de Alencar.13h58m — Olobinho — Noticiário infantil,

narrado por Berto Filho. Colo-rido.

. 14h ' — Sessãa da Tarde — Filme: Ás

Aventuras do Ladrão da Bagdá.Colorido.

16h — Sessão Aventura — Desenho: —Scooby Doo.

16h58m — Globinho — Notioiário Infantilcom Berto Filho. Colorido.

17h — Show das Cinco — Ele Perdido.Colorido.

17h30m — Faixa Nobre — Filme: Phyllis. Co-lorido.

18h — O Feijão e o Sonho — Novelade Benedito Rui Barbosa, adap-tada do original de Orlgencs Los-sa. Direção de Walter Campos.Com Nívea Maria e Cláudio Ca-valcanti. Colorido.

18h45m — Tom a Jerry — Desenho de Han-na a Barbera. Colorido.

19h — Anjo Mau — Novela de Cássia-no Gábus Mendes. Direção deRégis Cardoso. Com Suzana Viei-ra, José Wilker a Wanda Lacer-da.

!9h50m — Jornal Nacional — Noticiário comCid Moreira a Sérgio Chapelin.Colorido.

20M5m — O Casarão — Novela de LauroCésar Muniz. Direção de DanielFilho. Com Oswaldo

' Loureiro,

Paulo . Gracindo, Míriam Pires,Gracindo Júnior a Analu Prestes.Colorido.

2lh — Planeta do» Homens — Progra-ma' humorístico escrito por MaxNunes, Haróldo Barbosa a ou-tros. Direção de Paulo Araújo.Colorido.

2th5Sm — Jornalismo Eletrônico — Noticia-rio com Berto Filho. Colorido.

22h — Saramandaia — Novela de DiasGomes. Direção de Walter Avan-cinl. Com Dlna Sfat, Ary Fon-toura, Jucá de Oliveira a WilzaCarla. Colorido.

22h30m — Olimpíadas! Boletim Informativo.23h30m — Amanhã — Noticiário com Car-

los Campbell. Colorido.24h — Coruja — Filme: Deu» i mau

Juiz. Preto a Branco.

23h20m — Operação Esporte — Apresen-tação de Carlos Marcondes, Doai-cey Camargo a Jacinto deThormes.

0h20m — Longa-Metragem — Filme: A Ferado Himalaia. Preto e branco.

CANAL 11

CANAL 6

17h — Programa Educativo.18h — A Empregada Maluca — Filme

com Shirley Booth — quatro ses-soes. Episódio de hoje: ComaEncontrar Trabalho s»m FazerForja. Colorido.

20h , — Os Invasora» do Disco Voador— Filme com Roy Thines. — Umasessão. Episódio de hoje: ATransformação. Colorido.

21 h — O Valente Bonitão — Filme comRobert Conrad. Três sessões.Episódio da hoje: O Magnata.Colorido.

24h — Encerramento.Nos intervalos' entra as sessões, oito edi-ções de Fatos a Fotos «Ja Semana — Noti-ciário.

CANAL 13

12h - Futebol - VT13h30m — Panorama. Noticiário apresentado

por Luiza Maria a Jacyra Lucas.14hl5m - Julia - Filme. Colorido.14h45m — A lenda da um Pistoleiro —

Filme. Colorido.15hlSm — As Cruzada*. Colorido. . ]15h45m — Capitão Aza a O» Super-Heróis.

Colorido. ¦ i !

18h05m — Speed Racer — Desenho. Colori-do.

18h35m — Papai Coração — Novela- de AbelSanta Cruz. Com Paulo Goulart,Nicette Bruno, Najara, AdrianoReis a Renato Consorte.

19hl0m — Os Apóstolos da Judas — Novelacom Jonas Melo, Etty FraZer,Mareia Maria, Sadl Cabral.a Lau-

ra Cardoso. Colorido.

20h — Xeque Mata — Novela de Chicoi de Assis e Walter Negrão. Com

Maria Isabel de Lisandra, LilianLemmertz, Enio Gonçalves, Ro-dolfo Mayer e Raul Cortez. Co-lorido.

21 — Especial. Colorido.22h — Police Woman — Seriado com

Angie Dickinson. Colorido.23h — Factorama, Edição Nacional —

Noticiário. Colorido.

Rádio JORNAL DO BRASILZYD-66

AM.940 KHz OT-4875 KHzDiariamente das 6h as 2h30m

HOJE8hS0m — Hoje no JORNAL DO brasil — Apresen-

taç&o de Hllaklm Araújo.8h35m — ROTEIRO — Produção e apresentação de

Ana Maria Machado.«h — INFORME ECONÔMICO — Produção de Cesar

Mota e apresentação de Eliakim Araújo.15h — MUSICA CONTEMPORÂNEA — Programa:

A História dos Rolling Stones — d). Apresentação de Or-lando de Souza.

i 23h — NOTURNO — Lançamentos Musicais, Desta-quês internacionais e Entrevistas. Produção de MaurícioTavares. Apresentação de Eliakim Araújo.

JORNAL DO BRASIL INFORMA — 7h30m, 12h30m,18h30m, 0h30m, sábado e domingo, 8h30m, 12h30m, 18h30m,0h30m. Apresentação, de Eliakim Araújo, William Men-donça e Orlando de Souza.

INFORMATIVOS INTERMEDIÁRIOS — Flashes nosIntervalos musicais e informativos de um minuto, às meiashoras de segunda a sexta-feira.

FM-ESTÉREO - 99.7 MHzm

14h3Sm — Abertura —'Padrão.

14h40m — Aula d» Alemão — Filme. Colo-rido. V\i;.',

',.'. '"..

15h — Um Show da Mulher — Progra-ma feminino apresentado por He-lena Sangirardí, Aríete Ribeiro,Aziza Perlingeiro e Wanda Kyaw.Desfile de modas, medicina pre-ventiva,. culinária a música. Co-lorido.

18h30m - Plim Plim, o Mágico da Papel— Prograrria, ipfantll. Apresenta-ção de Gualba Pessanha. Colo-rido^.'.

'

19h — Relatório Cientifica — Filme. Co-

> lorido.

19h30m — Seriado de Aventura» — Filme:Chicote Vingador.

19h45m — Red» Fluminense de Notícias —Noticiário do interior do Estado.Apresentação de J. Saleme. Colo-rido.

20h — Grande» Momento» de Cinema.22h — Câmara 13 — Noticiário apresen-

tado por Cesar Dussac. Colorido.22h20m — Milost Importante — Noticiário

social. Colorido.22h30m — Rumo ao Infinito — Programa

ecumênico com o Pastor Nilsondo Amaral Fanini. Colorido.

22h35m — Esporte em Dimensão Maior —Produção e apresentação da J.Saleme. Colorido.

IlalalliMgHcliaai1Diariamente das 7h à lh

HOJE20h — Transmissão em quatro canais — SQ — Estudo

Op. 2 n.° 1, de Soriabin-Stokowski (Stokowski) — 5:07);Concerto p. Piano, de Khatchaturian (Entremont e Ozawa— 36:31); Tocaia e Fuga em Ré Menor, de Bach (Orman-dy — 9:10).

20h53m— Stereo —12 Estudos Op. 25, de Chopin (Pol-linl — 29:18); Concerto em Sol p. Flauta e Orq. K 313,de Mozart (Claude Monteux e Marriner — 24:50); Sarka,de Smetana (Kubelik — 9:20); Diálogo por Trompttas(1:43) e Diálogo (2:05), de Joan Moreno (organista PaulBernard); Concerto p. Piano n.*? 1, em Ré Bemol Maior,de Prokofieff (Beroff — 14:12); Missa in Angustiis (LordNelson), de Haydn (Langenbeck) — 40:10).

AMANHA20h — Danças Eslavas Op. 46, de Dvorak (Szell —

37:28); Sonata p. Violino e Piano nP 6, em Lá Maior, Op.30/1, de Beethoven (Grumiaux e Haskil — 20:00); SinfoniaFantástica, de Berlioz (Davis — 54:00); Sonata nfi 6, emLá Maior, Op. 82, de Prokofieff (Slobodyanik — 27:14):Concerto a Cinco Op. 1 / 2, em Mi Menor, de BenedettoMarcello (I Solistl do Milano — 10:58); Danças Câncer-tantes, de Strawinsky (Craft — 18:22). ¦

INFORMATIVO DE UM MINUTO — De 2a, a sáb,, às9h, J.2h, 15h, 18h, 20h, 23h e 24h; dom., às lOh, 13h, 15h,18h, 20h, 23h e 24h.

Corraipondtncla para a RADIO JORNAL DO BRASIL: Av. Brasil, 500 -7.0 andar - Telefone 264-4422.

Para receber mensalmente a Boletim da programação da Clássicos em fM,basta enviar UMA VEZ o sau nome e andarato i RADIO JB/FM, Av. Brasil. KWOfareclmante Rádio JB/Carlton.

GRANDE RIONITERÓI

CINEMA-l - Heidi, com Eva MariaSinghammer, Gertrud Mittermayer,Gustav Knut. Às 14h, 16h, 18h,20h, 22h. (Livre).

CENTER - A Ilha no Topo doMundo, com David Hartman, Do-nald Sinden e Agneta Eckemyr. As14h05m, 16h, 17h55m, 19h e 21 h45m. (Livre).CENTRAL - Simbad, o Marujo Tra-palhão, com Renato Aragão e De-dá Santana. Às 13h, 14h45m, 16h30m, 18hl5m, 20h, 21h45m. (Li-vre).ÉDEN — Amadas e Violentadas,com David Cardoso e Fernanda deJesus. As 14b, 16b, 18h, 20h, 22h,(18 anos). Até amanhã.

SÃO BENTO — O Homem Oue Qua-ria Ser Rei, com Sean Connery, Mi-chael Caine, Christopher Plummere Shakira Caine. Às 14h30m, 17h,19h30m, 22h. (10 anos).ICARAÍ — O Golpe de Sorte, com

Michael Cãine, Natalie Wood. Às14h, 15h40m, 17h20m, 19h, 20h40m, 22h. (14 anos). Até 4a.

NITERÓI — A Tulipa Negra, comAlain Delon, Virna Lisi. Às 13h30m,15h40m, 17h50m, 20h, 22hl0m.(10 anos). Até 4a;

ALAMEDA - O Violento, com LeeJ. Cobb, Charles Bronson. Às 17h,19h, 21h. (14 anos). Até amanhã.

PETRÓPOLISD. PEDRO — A Tulipa Negra, comAlain Delon, Virna Lisa. Às 13h

'

30m, 15h40m, I7h50m, 20h, 20hlOm. (10 anos). Até 4a.

PETRÓPOLIS — Simbad, e MaruieTrapalhão. Às 15h50m, 17h40m,19h30m, 21h20m, dom., a partirdas 14h. (livre).

CASABLANCA - O Homem QueQueria Ser Rei, com Sean Connery,Michael Caine, Christopher Plum-mer e Shakira Caine. (10 anos).

DUQUE DE CAXIASPAX-CAXIAS - Simbad, a MarujoTrapalhão, com Renato Aragão aDedé Santana. As 13h40m, 15h30m, 17h20m, 19hl0m, 21 h. (livre)(Livre).

TERESÓPOLISCINE ARTE — Velocidade, Caminhoda Morto, com Giuliano Gemma,Susan Scott. Às 15h, 21 h. (16 anos).Até amanhã. ¦VITÓRIA — Zorro, com Alain De-lon, Otavia Piccolo. À» lSh, 21h.(Livre). Até amanhã.ALVORADA — Um Dia de Cãe, comAl Pacino, John Cazale. Às 21h.Sáb. ès 20h e 22h. Dom. èí !7h,19h20m,1 21h40m. (18 anos). Até29. •

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W^mmmm MiHeidi, baseado num clássico da literatura

infantil, estréia hoje no Studio-Paissandu e noCinema-1 deIçaraí

REVISTAMEXER É PODER — Texto de Paulo Nunes. Com Brigitte Blair, Co-

lé, Luana, Alex Matos, Sandrini e outros. Teatro Brigit» Blair, Rua

Miguel Lemos, 51 (236-6343). De 3a. a 6a„ 21 h, sáb. e dom.,

20h e 22h. Ingressos a CrS 50,00 e Cr$ 25,00, estudantes. (18

anos).CAFÉ CONCERTO RIVAL — Aberto diariamente a partir das 20h

30m, com música ao vivo para dançar. Às 23h30m, Um Metrô

E' Pouco para Ela, com Gugu Olimecha, Celeste Aída e Olegáno

de Holanda. Às 2h, Elas Transam por Baixo, com Cezar Monte,

negro, Apolônio e Renato. Rua Álvaro Alvim, 33 (224-7529). Con.

sumação de Cri 50,00, com direito a dois drinks. (18 anos).

PÁGINA 8 D CADERNO B ? JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, segunda-feira, 19 de julho de 1976

Serviço A Editora Vertente, de São Paulo, aolançar o número 10 de sua revista Escrita(que se distingue sobretuão por divulgartrabalhos de autores novos e inéditos),anuncia as bases de um concurso nado-nal âe literatura: poesia, conto, romancee história infantil. Os prêmios são peque-

nos, mas, o que a esta altura é maisimportante para o escritor brasileiro, aeditora garante, sob várias formas, a pu-blicação das obras vencedoras. O regula-mento do concurso está em Escrita, cujoendereço é o seguinte: Rua Monte Ale-gre, 1 434, São Paulo.

-4,

ARTES PLÁSTICAS MULHERJÚLIO VIEIRA - Desenhot. GalariaSludiui, Rua das Laranjeiras, 498. '

Da 2a. a sáb. das loh as 23h.ZEIY FROTA CAVALCANTE - Ta-peçarias. lata Club* da,Ris da Ji-nairo, Av. Pasteur. Diariamente dasÍ2h às 22h. Até sábado.CARLOS ZÍLIO - Mostra da art*experimental Intitulada Alansi*.composta de 13 ob|etos em mate-riais diversos, sobretudo madeira,pedra, fio plástico e cabo de aço.Museu d* Art* Moderna, Av. Bei-ra-Mar s/n°. De 3a. a 6a., das 12hès 19h, sáb., das 12h às 22h •dom., das 14H às 19h.

LUIS ROBERTO AGUILLAR - Pin-turas. Graffili Calaria d* Arte, RuaMaria Quitaria, 85. De 2a. a 6a.,das llh às 23h,' sáb., das lOh às13h e das 16h às 21 h, dom., dasi7h às 21 h. Até domingo.

CAKO — Pinturas. Eucatexpe Sa*Ia 2, Av. Princesa Isabel, 350. De2a. a 6a., das 13h ès 21h.EREDA — Tapeçarias. Museu Nacio-tal d* Belat-Artei, Av. Rio Branco,199. De 3a. a 6a., das 12h30m àsI8h, sáb. • dom., das 15h às 18h.

ARTE POPULAR BRASILEIRA - Co-«ção de Jacques Van de Beuque,:om 1 mil 500 peças em madeirat cerâmica de produção recente edo século passado, de artistas co-¦no Nô Caboclo, Vitalino, G.T.O.,3enedito, Antônio Poteiro, Louco,Zé Caboclo e Nhozinho, entre ou-iros. Complementando a mostra,instalada no 2.° andar, o Museuipresenta a' exposição O Rio/ Car.'ancas do São Francisco, no feyar.Museu d* Arte Moderna, Av. Beira-War s/n. De 3a. a 6a., das 12h àsI9h, sáb., das 12h às 22b e dom.das 14h às 19h. Até dia 22 d*¦gosto.

(ARI PLATTENER - Pinturas. Di-•ulgaçío • Pesquisa, Rua Maria An-gélica, 37. Dè 2a. a 6a. das 9h àsI9h. Até amanhã.

/ICTOR VASARELY - Pinturas, ob-etos e partituras formam a exposi-;ão intitulada Jean-Sebastian Bach.Mini Gallery, Rua Garcia D'Ávila,58. De 2a. a sáb., das 9h às 22h.Até sábado.KLEBER VENTURA - Gravuras.iucatexpo, Av. Princesa Isabel, 350.De 2a. a 6a., daa 13h às 21h. Úl-limo dia.EDGARD GORDILHO - Esculturas-objeto. Galaria Oca, Rua Jangadel--os, 14. De 2a. a 6a., dai lOh àsÍOh • sáb., das lOh às 13h. Ateimanhã. .ELIANA ROCHA DE OLIVEIRASAMPAIO — Pinturas. Museu d* Ci>dade, Estr. de Santa Marinha s/n.°De 3a. a 6a., das 13h às 17h e sáb.» dom., das llh às 17h. Últimodia.

IUAREZ MACHADO - Espelhos.Galaria Benino, Rua Barata Ribei-ro, 578. De 2a. a sáb., das lOh às12h e das 16h às 21h.

HOGARTH E HOCKNEY - Grayu-ras. Museu Nacional de Balas-Artai,Av. Rio Branco, 199. De 3a. a 6a„

HsTO»»Sl(S*wWJm,30$!:

O PRATO DO DIA Ruth Maria BOA NOITE

Os objetos e esculturas de ,Edgard Gordilho podem ser vistos atéamanhã na Galeria Oca

das 12h30m às 18h. Sáb. edom.,das 14h30m às 19h.CHANTALE E COLONGA - Pinturase desenhos. Petite Galeria, Rua Da-rão da Torre, 220. De 2a. a sáb.,das 16h às 22h.COLETIVA — Obras de artistas con-temporaneos e do sec. XIX, entreos quais Bianco, Ceschiati, Di Ca.valcanti, Djanira, Panceti, Portina-ri • Volpi. Galeria Irlandini, RuaTeixeira de Melo, 31-E. De 2a, a6a., das 14h às 23h, sáb., das14h às 19h. Até fim de julho.COLETIVA — De desenhos e gr>vuras de Marcelo Grassman, Alui-sio Zaluar, Aldemir Martins, CarlosLeão e mais cinco artistas. GaleriaCésar Ache, Rua Vise. de Pira já,281 s/ 308. De 2a. a 6a., das 14h30m às 22h, sab„ das lOh às 14h.ACCIOLY NETO - Pinturas. Ga-leria N Sra da Paz, Rua Vise. de Pi-rajá, 410. Até dia 30.COLETIVA — Obras de Bianco, Da-

costa, Jacinto Morais, Maria Leon-tina, Rcnina Katz e Abelardo Za-luar, entre outros. Galeri. Nouvell*Dezon, Rua Siqueira Campos, 143.De 2a. a sábado das 14h às22h. Dom., das 18h às 21h,

MÁRIO MAUÉS - Pinturas. Canli-nho da Art* do Evcrest Rio Hotel,Rua Prudente de Morais, 1 117.Diariamente, das lOh às 22h. Atédia 31. ¦

LUIZ GONZAGA BELTRAME - Pin-turas. Galeri* Samarte, Av. N. S.Copacabana, 500-A. De 2a. a 6a.,das lOh às 22h, sáb. das lOh às19h. Até dia 30.

ROSA PAIXÃO - Pinturas. Qua-drante Galeria d* Art*, Rua Gene-ral Venancio Flores, 125. De 2a. asáb., das 14h às 22h,

SANSÃO PEREIRA - Pinturas. Ga-leria do Flamengo Palace, Praia doFlamengo, 6. Aberta 24h por dia,Até dia 31.

EXPOSIÇÕESBICENTENÁRIO DE GRANDJEAN DEMONTIGNY - Exposição de dese-nhos e projetos arquitetônicos deGrandjean de Montigny, em come-moração ao ceu bicentenário denascimento. Museu Nacional de Ba-las-Artes, Av. Rio Branco, 199. De3a. a 6a. das 12h30m às 18h. Sáb.e dom., das 14h30m às 19h.

EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIAS -40* fotografias premiadas de Ma-rio Franco e Marly Serafim. M-MEstúdio, Rua Figueiredo Magalhães,286, S/207. De 2a. « sáb. das 9hàs 19h. Até dia 30.

O MUNDO ENCANTADO DE AN.TONIO DE OLIVEIRA - Peças e ce-fiários- mecanizados esculpidos emmadeira. Pio de Açúcar, Av. Pas-teur, 520 (226-2767). Diariamente,das 9h às 22h.

EXPOSIÇÃO DE PAPERBACKS -Primeira exposição de paperbackspublicados pelas editoras Faber andFabar e.Cambridg* Univarsity Press,da Inglaterra, sobre assuntos varia-dos. Os livros expostos poderão seradquiridos. Multimedia Internacional

MUSEUS

— Praça Olavo Bilac, 28/207. D*2a. a 6a., das 8h30m às 18h30m esáb., das 8h30m às 12h30m. Atédia 31.

FAÇA DO COELHO REI - Desenho!e pinturas de filhos de comercia'rios. Ari* Infantil dos Alunos daFundação Nacional do Bem-Estar deMenor. Trabalhos selecionados en-tre alunos de todas as escolas daFunabem. Caderneta d* PoupançaMorada, Rua Marquês d* Abran-tes, 82. '

PANORAMA ATUAL DO tIVRü IN.FANTIL E JUVENIL - Exposiçãopromovida pela Fundação Nacionaldo Livro Infantil e Juvenil, comprogramas especiais para crianças. •De 3a. a domingo, das 14h às 2Ih,ca Casa d* Ruy Barbosa, Rua SãoClemente, 134 (246-5293). Até do-mingo.

A FORÇA DA CRIATIVIDADE PO-PULAR — Mostra de artesanato comcerca de 220 peças. Museu d* Artes* Tradiç"es Populares, no Paláciodo Ingá — Niterói. De 3a. a dom.,das llh às 17h. Até dia 30 de

' agosto. .'

HISTÓRIAMUSEU HISTÓRICO NACIONAL -Exposição de peças desde o Brasil-Colônia até o BrasiMmpério. Pça.Marechal Ancora (224-0939). - Cei>tro. De terça a domingo e feria-dos, das 14h às 17h. Visitas guia-das deverão ser marcadas pelo te-lefone 224-6018.MUSEU DA REPÚBLICA - Com ob-jetos relacionados com * Históriada República Brasileira. Rua doCatete, 153 (225-4302 e 254-3102).De 3a. à 6a., das 12h30m às 18h,sábado e domingo, das 15h às 18h.Entrada, atualmente, pela Rua Sil-veira Martins.. Para visitas guiadas,deve-se telefonar com antecedênciapara 225-7662.

'¦¦'¦' ' '

CASA DE RUI BARBOSA - Expo-sição permanente com móveis, rou-pas, livros e carruagens que per-tenceram a Rui Barbosa. RuaSão Clemente, 134 (246-5293 e226-2548).. De terça a domingo, das'14h às 21 h.

MUSEU NACIONAL - Fundado em1818 por D João VI, possui diver-sas seções, destacando-se as de An-tropologia • Paleontologia. Quintada Boa Vista (228-7010)— S. Cris-tóvão. De 3a. a dom.,, das 12h às17h. Não abre às ,2as. e feriados. _As visitas guiadas devem ser mar-cadas antecipadamente. ;

'.

MUSEU DO EXÉRCITO - Expõe ar-mas leves, uniformes e objetos des-.de o ;Brasll Império até os dias dehoje. Casa de < Deodoro, Praça daRepública,'197. (224-4918). 2a., 3a.,5a. e 6a., das 9h às llh e das13h às 17h.

às 16h30m, e devem ser marcadascom cinco dias de antecedência.MUSEU DA CHÁCARA DO CÉU -Pertencente à Fundação Raimundode Castro Maia. Expõe atualmente357 obras de arte brasileira e es-trangeira, entre quadros, estátuas,cerâmica, iluminárias e prataria. RuaMurtinho Nobre, 93 (224-8981) -Santa Teresa. De 3a. a sáb., das14h às 17h e dom., das llh às17h. Ingressos a Cr$ 5,00 e 2,00,estudantes. Fechado. Reabre dia 9de março.MUSEU INSTRUMENTAL - Mostrade vários tipos de instrumentosmusicais. Rua do Passeio, 98(242-4783). De 2a. a 6a., das 9 às17h. ¦ ' ',¦'.-

MUSEU DA IMAGEM E DO SOM -Arquivo sobre música. Pça. Rui Bar-bosa, 1 (224-4354. De 2a.. a 6a.das 12h às 17h. -

CIÊNCIAS

ARTESMUSEU NACIONAL SE BEIAS-ARTES— Galerias com pinturas e escultu-ras d* artistas nacionais* estran-geiros. Av. Rio Branco, 199(232-3470). De terça a sexta, das13h às 19h, sábado e domingo,das 15h às 18h. As visitas guiadaspara grupos de estudantes deve-rão ser marcadas com dois diasde antecedência, pelo telefone242-4354, diariamente, das 12h30màs 18h. '

MUSEU VILLA-lOBOS — Instrumen-tos e objetos de uso pessoal docompositor. Funciona no Palácio .da Cultura, Rua da Imprensa, 16/9»., sala 913 (222-2917). De segun-da a sexta, das lOh às 16h,

MUSEU DE ARTE MODERNA -Acervo permanente de' obras deartistas brasileiros e estrangeiros eexposições temporárias. Aveni-da Beira-Mar, sem número —

(231-1871). De terça a sexta, das12h às 19h, sábado, das 12h às22h, e domingos, das 14h às 19h.Ingressos a Cr$ 5,00, exceto àsquintas-feiras. As visitas guiadaspara estudantes são gratuitas, so-monte de terça a sexta, das 14h

MUSEU DA FAUNA - Mostra demamíferos e répteis empalhados,

mostruários com metamorfoses deborboletas, além de animais rarosencontrados no Brasil. Quinta daBoa Vista (228-0556) - S. Cristo-vão. De 3a. a dom. e feriados, das12h às 17h. ¦ •

' MUSEU DO ÍNDIO - Peças de vá-rias áreas culturais indígenas.' Tra-balhos das tribos do Xingu, Norteda Amazônia, Nordeste e Sul dopaís. Rua Mata Machado, 127(228-5806). De : 2a. a 6a., dasUh30m às 16h30m. As visitas es-colares devem ser marcadas comantecedência.MUSEU NAVAL E OCEANOGRÂFI-CO — Pertence ao Serviço de Do-cumentação da Marinha e expõemaquetes d» navios, objetos histó-ricos e peças usadas por grandes

.vultos da Marinha; Rua D Manuel,15 (221-7271). De 2a. a dom., das13h às 17h30m..

MUSEU BOTÂNICO KUHLMANN -Construída nos fundos do JardimBotânico em 1800, a antiga Casados Pilões e ex-moradia de JoãoGeraldo Kuhlmann é a atual sededo Museu, Podem ser vistos obje-tos pessoais do cientista, seus ins-trumentos de trabalho, suas cole-ções e os resultados de suas pes-quisas. Rua Jardim Botânico, 1 008

. (246-9384)., De 2a. a dom., das 8h30m às 17h.MUSEU ANTÔNIO DO LAGO - Re-produção de uma botica do séculopassado, com peças de antigas far-macias, Rua dos Andradas, 96/10.°(223-5225). De 2a. à 6a., das 14hàs 17h. Visitas guiadas deverão sermarcadas com três dias de antece-dência.

FOLCLOREMUSEU DO FOLCLORE - Com umacervo de peças de arte e artesã-

nato popular: brinquedos, leques,instrumentos musicais de fabrica-ção caseira, indumentárias típicas •material sobre os cultos afro-brasi-leiros. Anexo ao Palácio do Catete,Rua do Catete, 179 (245-3838). En-trada pela Rua Silveira Martins. Deterça a sexta, das 13h às 18h, sá-bado e domingo, das 15h às 18h.Fechado.

MUSEU PE ARTES E TRADIÇÕESPOPULARES - Palácio do Ingá,Rua Presidente Pedreira, 78 — NI-terói. De 3a. a dom. das llh às17h.

RELIGIÃOMUSEU DA ORDEM TERCEIRA DES. FRANCISCO DA PENITÊNCIA -,Além do antigo cemitério, obrasde arte sacra e barroca. Lgo. daCarioca, 5 (242-3060). De 2á. a 6a.,das 8h às llh e das 13h às 15h30m e sáb.-das 8h às llh. Visitasmensais, com auxílio de um guia,no 1,° e .3.° domingos de cadamês, depois das 8h, ou em qual-quer outro dia, marcando-se com

, antecedência peio telefone.MUSEU IMPERIAL IRMANDADE DEN. Sa. da GLÓRIA DO OUTEIRO— Exposição de arte sacra. Pça. N.Sa. da Glória, 135 (225-2869). De2a. a 6a., das 8h às 12h • das13h às 17h.

OUTROS

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O frio não obriga ouso sempre da flanela.Os pijamas de malha dealgodão também cum-prem sua função — sãomacios, confortáveis equentinhos. Na AmorPerfeito os pijamas demalha têm feitios mo-demos, com gola chaléenfeitada com debrumde cetim (Cr$ 280,00) ougola tipo gravata, comduas pontas que for-mam um nó. (Cr$ ....250,00). As cores tam-bém são modernas: azulforte, rosa forte, brancoe cor de carne. Em fia-nela estampadinha ascamisolas seguem a mo-da. São camisões até ojoelho, fralda arredon-,dada e enfeites dè bor-dado inglês por Cr$ . . .150,00. Para cada mode-línho há um chinelinhocombinando que custaCr$ 35,00. R. Viscondede Pirajá, 371, loja D.

BOLO EM CAMADASINGREDIENTES: Seis ovos, três xíca-

ras de açúcar, três xícaras de farinha detrigo, 12 colher es de sopa de água, 1/2colher de, sopa de. fermento.

Bata as gemas com o açúcar e junte aágua aos poucos, batendo sempre. Junte afarinha com o fermento e continue a bater.

Acrescente as claras em neve e misture le-vemente. Leve ao forno quente em formauntada. Depois de pronto, deixe esfriar ecorte em várias camadas finas. Recheiecom doce de leite. Cubra todo p bolo tam-bém com doce de leite e corte quadrados.Sirva com chá ou com chocolate.

CURSO

PLANETÁRIO COMIDINHASComeça hoje, no Planetário da Gávea, umaprogramação especial para o mês de julho, comfilmes, recreações e outras atividades destinadas aopúblico infantil. Av. Leonel França.Tels.: 274-0096 e 274-0046.

ALIMENTAÇÃO

Mais proteínas, menos hidratos de carbonoConsumo médio anualem quilog ramas

por cidadão

Num aniversário de crianças a peça mais im-portante costuma ser o bolo, depois dos brigadeiros,é claro. Maria Tereza dá várias sugestões e tam-bém se encarrega dos docinhos e salgadinhos, compreços a partir de Cr$ 1,20. As tortas de frutas, emtamanho médio custam Cr$ 85,00, o quilo dos fiosde ovos, Cr$ 70,00, e as balas de coco Cr$ 50,00.Para lanches de domingo ou para servir em reu-niões pequenas, um bolo salgado, com várias ca-madas de pão intercaladas com recheios diferentes,é sempre sucesso e custa, Cr$ 80,00. R. Serafim Va-landro, 43, apt? 201. Tel.: 246-3373.

A partir de hoje, BillGroves, do AlvimNikolais Dance Theatre,está na Academia GerryMaretzki, mostrandoa técnica deimprovisação ecomposição. As aulasserão às 2as., 4as. e 6as.feiras às 12 horas,e 3as. e 5as. às 10 horas.R. Otávio Correia, 45— Urca.

MOLDURASOs quadros ganhamum destaque especial

desde que se escolha umamoldura adequada aoestilo da pintura ou dagravura. As alternativassão várias e vão dasmolduras em madeiraencerada, ao metal e amadeira laqueda, compasse-partout em teci-do, papel ou camurça. AVimar aceita tambémencomendas para espe-lhos, vidros, painéis etem uma seção de pre-sentes e posters impor-tados. Os funcionáriosatendem à domicílio. R.Conde de Bonfim, 1065.Tel.: 258-3547.

MUSEU DA FAZENDA FEDERAI -Apresentando a mostra O Erirle •Seus Homens Públicas, com do-cumentos e objetos relativos aosMinistros da Fazenda, Av. Presi-dente Antônio Carlos, 375 — sobre-loja. De segunda a sexta, das llhàs 17h. O Museu oferece transpor-¦te para as escolas que não tenhamcondução, mediante telefonema,com 10 dias de antecedência/ para242-3449. ¦

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MUSEU DOS ESPORTES PRESIDEN-TE EMÍLIO GARRASTAZU MÉDICI— Exposições rotativas e painéisdemonstrativos de todos os espor-tes praticados no Brasil, desde alie-tismo até automobilismo, além dasTaças Jules Rimer, e da Indepen-dência e a do Tetracampeonato Ju-venil de Cannes. No Maracanã, Rua

, Professor Eurico Rabelo, Portão 18(234-5676). De 2a. a 6a., d.as 9hàs 16h30m. l;'7';MUSEU DA POLÍCIA MILITAR -Av. Salvador de Sá, 2 (224-5056)Eslácio. De 2a. a 6a., das 8 às 17h.MUSEU DOS VALORES - Coleçãodas primeiras cédulas e moedasque circularam no Brasil, desde aColônia até hoie. No Banco Cen-trai do Brasil, Av. Rio Branco, esq,com Vise. de Inhaúma (223-5981).De terça a sexta, das 10h30m às16h30m, sábado, das llh ài I4he domingo, das 12h às 16h.

,/^1965l CARNE 1-rlOT v1965l CEREAIS l-r1977\

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DINAMARCAJ^gS H •"¦SaraS' .''^il|SM fl \^0>*^

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UM AVENTUREIRO AUDACIOSO, ÁGIL E SOBRETUDOROMÂNTICO I

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HOJE CDNDQR130340

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O CONDOR ESTO VOONDO CODO VEZ MÓIS OLTO

Minister apresentaCANECÃO ESPECIAL

THE TRADUIONAL JAZZ BANDTHE NEW RIO DUET

STEVERrKElI BIG BANDRAYARAAANDSEXTETem

Segundo .um estudopublicado recentemente,sobre a evolução da agri-cultura européia nos

f próximos dois anos, pe-Ia imprensa alemã, oseuropeus serão mais es-beltos em 1977, pois atélá os alimentos de mui-tas proteína.K terão supe-rado os .principais pro-dutos alimentícios ricosem carboidratos — osprimeiros emagrecendo eos segundos engordan-do. Assim em Í977 se-rá consumido maior vo-lume de carnes e menosfarináceos. Para HeinzSchildhaueí, membro dadiretoria do Banco deRen das Agrárias em

Frankfurt/Meno, a pro-dução de alimentos maisorientados para a Saú-de, bem como ás bebi-das sem álcool têm pos-sibilidades superpropor-cionais de crescimento,devendo orientar-se, nes-te sentido, a economiaalimentícia na EuropaOcidental. No Brasil, deacordo com o gráfico, atendência é seguir amesma orientação ali-mentícia, colocando asproteínas em posição des-tacada em detrimentodo consumo de carboi-dratos.

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As notai desta coluna são publicadas gratuitamente

ELENCO! RayArmand • TitòMartinoMareio Montarroyos • Lui Rocher

e Nelson Ayres

CADERNO B D JORNAL DO BRASIL G Rio de Janeiro, segunda-feira, 19 de julho de 1976 ? PAGINA 9

tOGOMAOT-1PROBLEMA N.° 410

LUIZ CARLOS BRAVO

DOLE

O NE S C R

Encontrados 47 palavras! 7 de 4 letras, 19

de 5, 11 de 6, 7 de 7, 2 de 8, e 1 de 11.

INSTRUÇÕES ¦ _O ob|etlvo de«te |dgo 4 formar o maior1 numero possível da palavrat

da quatro letra» ou mal», usando apena» a» lotra» que aqui aparecem ml»-

turada» o que formam uma palavra-chave (a palavra-chave a lempra apre-

tentada na edição do dia legulnte, em letra» maiúscula», luntamenla com

a» palavra» encontrada» no problema anterior). A letra maior deverá apare-

cer obrigatoriamente em toda» at palavra», em qualquer poilçío. Uma letra

não poderá aparecer em cada palavra maior número de veiei do que na pa-

lavra-chave. O autor não usa dicionário a tó apretenta palavra» da uto cor-

rente, por liso o leitor multas veiei encontrara mait palavrat do que ai pu-

blicadai no dia tegulnte. Não valem verbot, nomet próprloi, plural» nem glrla.

Palavra» do n.» 409:

•ealra aceito acám aceno «cario aceso acinte «me acne acra anêmico erço«f.« ártico asco átlco cale cal» cano canteiro cinto enter caos cárie carioílrn. cirneo Varo caseiro «sino caso casto easlor cela cena cenário cintlmacento centro cera cárie certa carta cásio cesta cesto cetim çetro

• cima cimorinema data cinto dosa dsio duna clstem. cisto cena coisa colma coltécaiSTcomela cone «onla contra cer. coral, cerln. cori.1. cirna, cornei» corta«rtl» corllsã cortina costa costeira cot. crânio crase cremou cret In. cretino,?l. cri". crin.CRISANTEMO cri», cri.m» crista cristão cronista cresta«eáinló escora escória escrita eurlto álica átlco étnica étnico Inca Inc.rt.Eleito Incesto

"co mede m.nco marco mirlsco mucot» mec. menisco

mcímlce micro mlcron mec. me»,, nico n.rcls. n.r.çs. nác t.r nestanéscio ecrã ocr. acre. ore. ótica raceme «cimo recanto recaia recintorácitaírlci rico rincão risca risco rec. romano rose. saci ».co .acro »«eii tWarico>u» ..m.nlico .«nica slci ilcom.nt. soe. sici. iSnlca taco lar.co ticotoe. línle. lese. tranco trine. trinco tricô troe. tirmic. tátmico.

HOBÓSCOPO JEAN PERRIER

FINANÇAS i AMOR SAÚDE PESSOAL

CARNEIRO - 21 de março a 20 de abrilHoje, não hesite em agir

para solucionar os proble-mas atrasados. Contratos e

acordos favorecidos. Sortefinanceira.

Voei i sensível a entendetudo perfeitamente. Voeideva saber que um pre-senta aumentaria a brilhodo »eu amor.

Voei se sentirá bem fí-sica a moralmente.

Não acumule tarefa» oprocura dominar a «I-tuação.

TOURO - 21 de abril a 20 de maioTodas as profissões inde-

pendentes aerão favoreci-aas. Além disso, as espe-culações serão felizes. Oti-mo dia para es associaçõese os estudos

O domínio não * perfeitoo voei deva «er extrema*manta prudente. A» pe»»o»«que o amam podam brigar

com você.

Voei te sentirá cansa-do e com mal-estar.Não abute, descanse.

Cuidada para não co-matar orro» grava».Penso bam anta» daagir.

GÊMEOS - 21 de maio a 20 de junhoHoje você poderá resolverum antigo problema a seu

proveito, ótimo dia parapensar em uma mudançade situação ou para pediraumento.

Voei se mostrará mono»exigente com a» pessoasamigas. Seja mai» compre-entivo e assim voei teráum di» harmonioso.

Saúde boa no conjunto.Não dramatise se vocêtiver dores de cabeça.

Peca conielho» ii pet*soas que possuem maitaxperiincia qua voei.

CÂNCER - 21 de junho a 21 de julhoVocê não deve descuidarde nenhuma solicitação.Não deixe escapar nenhu-ma oportunidade de provarseu valor. Bons negóciosse você for vendedor

Nada de especial deva serassinalado nesta domínio.Como exista um livra ar-bítrio, aproveita para exa-

| minar tua consciência.

Uma dieta lhe fará mui-to bem. Cuidado comos seu» intestinos.

Tenha tempra flora» nasu» casa para torná-lamais alegre.

LEÃO - 22 de julho a 22 de agostoDia um pouco complicadono domínio dos negócios.Evite se deixar levar porpessoas cuja honestidade êduvidosa. Reduza todas assuas despesas.

Voei nada dava tamar no

plano sentimental que terámuito agradável. Dia re-

pleto de ótimas «urpresas.

Hoje, você poderá dis-

pender grandes esfor-

ços. Pratique esporte.

Meca a» »ua» palavratpara não prejudicar tuasorte.

VIRGEM - 23 de agosto a 22 de setembroI Bom clima financeiro. Você

poderá assumir compro-missos financeiros. Idéiasclaras e excelentes inicia-tivas. Os acordos e os es-critos serão favorecidos

O dia favorecerá as ale-

grias simples a pura». Par.algun» nativo», voltaráum. antiga paixão.

Você se manterá emboa forma física ape-nas com ginástica.

Voei deva negociar, a»-cravar um relatório im*

portanta a agir.

BAIANÇA - 22 de setembro a 22 de outubroVocê será favorecido se li-dar com importação a ex-

portação. Satisfações . fi-nanceiras. Você poderá ob-ter a ajuda de órgãos ofi-ciais.

Seja afetuoso, compreensi-vo o voei »e sentirá numclima propício â« confidin-cia» a ao» projeto» feilotem comum.

Melhor. Cuidado com asua alimentação.

Uma peito» viva o a»-pirituil mudará tua*idéias.

ESCORPIÃO — 22 de outubro a 21 de novembroSe souber lidar com seu»amigos e aliados, o dia se-rá proveitoso. Você pode-rá executar várias idéias.Não faça especulações.

Um pouco de paciência de-va ter a sua meta. Da fa-to, voei terá o desejo dese revoltar e isto poderáacabar am brig.t: prudên-cie.

Você deve ter uma vidamais regular e uma ali-mentação bem leve.

Apena» a tua sineerida-de poderá desanimaras pessoas que queremprejudicá-lo.

SAGITÁRIO — 22 de novembro a 21 de dezembroDia neutro mas você po-dera encontrar a solução deseus problemas profissio-nais. Escritos e acordos fa-vorecidos.

Ótimo dia. Sa voei estiverdisposto a' se mostrarapaixonado, poda contarcom um dia muito agrada-vai.

Suas pernas são frágeis.Tome precauções poishá riscos de distensão.

Examina tua conscien-cia o enfrente com cal-ma a» dificuldade».

CAPRICÓRNIO - 22 de dezembro a 20 de janeiroDia benéfico. Não gasteinutilmente sua energiacom coisas sem Irhportan-da. Soluções financeirasbenéficas.

AQUÁRIO - 21 de janeiro a 19 de fevereiro

Apesar do domínio senti-mental estar neutro, umoncontro dava »er previs-to para os lolteirot a po-dera acabar da um modoinesperado.

Hoje, seus reflexos nãoserão dos melhores.Não assuma riscos sevocê guiar.

Ponha ordem na» ma»idéias a nos «eu» pro-jetot.

Apesar da pouca sorte, sevocê se mostrar dinâmicoe mais entusiasta poderáobter um sucesso lucrativo.

Clima difícil. Não dramatiiaa esqueça as criticas. Seráo melhor modo d» passaro dia tam drama».

Saúde protegida pelosastros. É inútil inventarindisposições.

Cuidado com as suas re-lições com o» seu» co-laboradores; riscot deintriga.

PEIXES - 20 de fevereiro a 20 de marçoHoje, não se deixe levar

pela rotina. Procure ir defrente e tomar as Iniciati-vas. Sorte financeira e sor-te no jogo.

Plano sentimental neutro.Voei deva examinar ape-n.» da qua modo assumirácompromistot para o futu-ro.

Não faça esforços alémde suas possibilidades.Prudência com a tuaalimentação.

Afaste-se da» pesso»»pouco lincera». Aja »o-linho.

cnrzADYS CARLOS DA SILVA

HORIZONTAIS — 1 — designatlvos dos fruto» que apre-

sentam corpos muito duros no mesocarpo, como acon-

tece com as pêras. 9 — ficar em igualdade de condições

no jogo, ficar mano a mano. 10 — concavidade nas pe-dras, 'onde se acumula a água das chuvas. 12 — atos de

falar muito. 14 — inovantes. 15 — esteira sem-fim, des-

tinada ao embarque mecânico de sacos de café ou cereais

e outras mercadorias. 16 — parte do templo antigo quetião devia ser transposta senão pelos sacerdotes. 17 —

varas ou báculos pastorais que os pregadores levam paradiante do Imã, quando sobem ao púlpito no templo de

Meca. 19 — conserva em seu poder. 20 — grande tábua

vertical a que se atrelam dois homens, por meio de cor-

dasj para revolver o café nos terreiros. 22 - vigésima

terceira letra do alfabeto georgiano. 23 — avanço rápido,

impulso contínuo. 24 - cristalização superficial nas sali-

i 15 13 B 15 I* I yi F"~^BJH° »*t

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nas, que impede a evaporação a, portanto, a formação do

sal. 26 - cidade fortificada, entregue a tribo de Naftali,

por ocasião da divisão dás terras conquistada» por Josué.

27 — pessoa que promove, com entusiasmo, festas de

igreja, de associações ou quaisquer outras aparatosas.

28 — unidade de quantidade de eletricidade (no sistema

eleçtromagnétiço). 29 - partir as asas de, derrear.

VERTICAIS — 1 — próprio das inscrições gravadas nas

pedras, no mármore, no bronze. 2 - peixe de escamas lar-

gas maculadas de vermelho-terra e alta» nadadeiras dorsais

e ventrais. 3 — embustéiro, aquele que gosta de pérolasou de estar à paíola. 4 — rebento que renova a plantaherbécea vivaz. 5 - tartaruga do Amazonas ualalá. 6 - lu-

gares aonde se. vão rezar. 7 - que ao referem a obras,

que produzem efeito. 8 - selo de armas ou divisas para,nas repartições públicas, selar os documentos que o devem

ser, em face da lei. 11 - atordoar ou paralisar (as pessoasou os'animais), em virtude de grande comoção. 13 - lugar

onde se feriram duas batalhas entre israelitas e filisteus.

18 - nome dado a Adõnis pelos dórios. 21 - cada um

dos cabos que agüentam os mastros para a borda. 22 —

haste metálica, delgada e flexível, que faz parte da ar-

. mação do guarda-chuva, sobre que assenta o tecido. 24 —

antiga cidade marítima da Lacônla. 25 - panela de barro,

26 - restrição, defeito. 27 — venha cá.

léxicos: Morais, Melhoramento», Aurélio o Casanovas

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR

HORIZONTAIS — matalote, épico, aipo, fubá, arder, irisado,

ar, to, opa, era, ural, sorar, pate, muita, iroi, ora, duro,

solfa, orla. VERTICAIS — mefllismos, apuro, tibi, acaso, lo,

taro, eid, sorrateira, pear, adar, apurada, claror, brlal, api-

ro, ouro, at, to.

Correspondência, colaborações a remessa de livros e

revistas para Ru. das Palmeiras, 57 apto. 4 — Botafo-

go - ZC-02.

CAULOSJ°£6lC/£A/0 D/C/OA/A'#10 /Lt/Srx/IDO

Natureza, -morta.

PEANTTS CHARLES AA. SCHULZ

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Tm.fl«.US. P.t. Olt-»IM.fMl IIHKll »6--t

( ESTES SÃO OS .,.,»,«.»..,»,.„„,«.,.,.«V GATOS .-QUE CAÇAM. OSNs- "

_/ RATOS... Ê PACATOS .¦ JQspatos... nos matos! . __P^l

VOCÊ. ESTÁ \NVEcJO-SO PORQUE EU IV\EDIVIRTO COlW O DE'

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TOURO (20 ABRIL-2© MAIO)

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Robby Btmon, Burt Reynolds, Liia Minnelli a Cana Heckman ai Aventureiros da Stanley Donen

LUCKY LADY'ÇÍZ4ATO MAIS PROIBIDO MELHOR

Os Aventureiros ão Lucky Lady, o pri-mèiro veículo do estrelismo de Liza Minnelli.desde Cabaret, entrou para o rol das super-produções mais caras de 1975 — 12 milhões e600 mil dólares segundo Variety — sem apré-sentar a adequada resposta de bilheteria, nomercado americano, assim como O DirigívelHináenburg, de Robert Wise, e Barry Lyndofi,de Stanley Kubrick. Ao fim dá viagem, porém,os produtores esperam qúe o filme compenseo investimento em sua preciosa carga — queinclui dois outros nomes de grande público,Gene Hackman e Burt Reynolds — assimcomo a valente embarcação de contrabando debebidas que originou o título; Afinal de .'.'con-tas, a Proibição (ou Lei Seca) sempre propor-cionou vantagens aos que se especializaramem burlá-la, desde Al Capone e Dutch Schultz.

O Lucky Lady lançará ancora no Rioquinta-feira, tendo ao timão Stanley Donen,que se lançou à aventura com vários talismãs:além do falecido, mas sempre atuante Sistemade Estrelismo (com mais um Oscar no elenco:Gene Hackman, premiado por Operação Fran-ça), a persistente moda da nostalgia (nó caso,de 1930), a tradicional aceitação dos filmessobre a Lei Seca e um ménage à trois que podelembrar a irrealizada partilha de MarilynMonroe por Tony Curtis e Jack Lemmon nu-ma clássica de tempos não permissivos, Quan-to Mais Quente Melhor.

Lucky Lady volta a reunir o produtor, Mi-ohaeí Gruskoff, e os roteiristas, Willàrd Huycke Gloria KatZj do bem-sucedido, American,Graffiti / Loucura de Verão. "Poderíamos tersituado a história em qualquer momento ter1920 a 1932", disse Huyck, "mas escolhemos1930 para que fosse notado o efeito da Déprès.são sobre a linha da narrativa. Claire (LizaMinnelli) é principalmente um produto daDepresão". Aliás, a existência de um "máravi-lhòso papel feminino" foi o que mais interes-sou o diretor Stanley Donen no roteiro. Donentinha uma promessa de trabalho conjunto deLiza Minnelli para quando encontrassem "oroteiro adequado"; Liza não precisou de maisde! 24 horas para examinar e aceitar o papel.

*¦ A contrabandista promíscua Claire está;até certo ponto, na linha de personagens quefizeram a fama teatral e cinematográfica déLiza Minnelli: gente muito distante do-bOmcomportamento e da cuca estável, como Flora,a Ameaça Vermelha (prêmio Tony), as jovensdé Os Anos Verdes (The Sterile Cuckoo), Di-ze-me que me Amas Junie Moon, e, principal-mente, a Sally Bowles de Cabaret. "Saíly erarealmente vagabunda e não apenas mais umapirada simpática", na definição de Liza; "elanão queria ser boa, queria somente ser.estre-Ia". Claire estaria mais ou menos na mesmalinha, mas, nos Estados Unidos da Léi Seca,o tráfico de bebidas era uma das poucas ma-neiras de subir na vida sem fazer muita força.

Desde 1920, quando entrou em vigor o dis-positivo legal que pretendia tornar abstêmiaa população americana, a sede ficou grave.As organizações clandestinas tomaram 0;lu-gar do comércio legal de bebidas e, segundo re-gistram os cronistas da época, nunca se be-beu tanto nos Estados Unidos. O tráfico ilegalse fez força política, sistema de corrupção,verdadeiro poder paralelo, a tal ponto que sur-

giram campanhas para abolir a Proibição,que,, para tristeza de alguns milhares de gan-gsters, policiais e outras autoridades, deixoude vigorar a 5 de dezembro de 1933.A LADY DO CONTRABANDO

Lucky Lady é uma, pequena embarcaçãoque faz o.tráfico de bebidas do México para. aCalifórnia. A rota tem um chefão, McTeague(John Hillerman — ator de Chinatown, Luade Papei, O Dia ão Gafanhoto), mais eficienteque a policia no combate aos varejistas ou pe-quehos operadores do contrabando. No final,Lucky Lady se une a outras embarcações afim de enfrentar o açambarcador Mcfegue— uma batalha naval que exigiu a mobilizaçãode Paul Stader, especialista em ações difíceiscomo as de Inferno na Torre e O Destino doPoseidon. A intensiva navegação de LuckyLaãy levou o exausto Burt Reynolds a dizerque além de ganhar um bom salário, econo-mizou 70 mil dólares: "Eu havia pensado emcomprar um iate, mas agora estou tão cheiodeles que vou investir o dinheiro na amplia-ção dó meu rancho na Flórida".

Durante as filmagens em Guaymas, pe-quena-cidade portuária mexicana, no golfo daCalifórnia, a indústria cinematográfica aba-fou a pesca, principal atividade local. Entrejuricos, barcaças, iates, pequenas lanchas eveleiros o filme reuniu urna frota de 96 embar-cações. O Lucky Ladyè um veleiro de regatas

-construído em Hong-Kong, sob especificaçõesamericanas, há 40 anos. Muito desconfortávelpara atores afluentes como Liza, Burt Rey-nolds e Gene Hackman, que enfrentaram vá-

Ely Azeredo

rios meses de filmagem com mais de 50 pes-'soas (entre atores e técnicos) entrando e sain-do de um barco normalmente tripulado poroito pessoas. Todos enfrentaram com bom hu-mor a experiência. Sentindo-se uma espécie de"barômetro moral" da equipe, Liza disse queesses meses a lembraram de algo que, no iní-cio de sua carreira, ouviu do ator Albert Fin-ney: "As estrelas são realmente as qúe mar-cam a pauta. Se a atriz ou ator principal estáde bom humor, todos estão". Algo que — espe-ram os cinéfilos — também deverá passar datela à platéia.DIRETOR A BORDO

. Stanley Donen projetou-se em Hollywooddirigindo, em parceria com Gene Kelly, UmDia em Nova Iorque (On the Town), comédiamusical antológica, cuja popularidade a tele-visão não. permitiu cair. Seus melhores traba-lhos estão na área do musical: a obra-primaCantanáo na Chuva (onde a co-direção deKelly não pode ser subestimada), Sete NoivasPara Sete Irmãos e Dançando nas Nuvens (It'sAlways Fair Weather). Muitos críticos dãovasto mérito a Um Caminho Para Dois (Twofor the Road), seu único filme prejudicado porinfluências da sofisticação narrativa da nou-velle vague francesa. O.Pequeno Príncipe, lan-çamento mais recente, não entusiasmou nin-guém. Não se estranha, portanto, súa procurade retorno à linha mais tradicional do cinema-diversão com Lucky Lady. Quem viu Árabes-que sabe o que Donen pode render em termosde cinema-espetáculo com uma história deação.

0'NEILL,MILLER,ODETS.

WILLIAMSO TEATRO

NORTE-AMERICANOEM BOTAFOGO

p£. 1

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O teatro norte-america-no, representado por Eu-gene 0'Neill, Arthur Mil-ler, Clifford Odets e Ten-nessee Williams, é a mate-ria-prima ão ciclo da lei-tur a dê peças que, a partirde hoje, estará sendo rea-lizado no auditório do Ins-tituto Brasileiro de Aãmi-nistração Municipal, naRua Visconde Silva, emBotafogo.

Organizada pelo Usa-center e pelo IBAM, a re-trospectiva lida é coorde-nada por Iara Amaral,que. convidou Celso Nunes,José Wilker, Paulo José eLuis Carlos Ripper paradirigi-la. Entre os atoresque participarão das leitu-ras estão Fernando Torres,Fernanâa Montenegro,Sérgio Brito, Vanda Lacer-da e Zanoni Ferrite.

Para a primeira, hoje às21hs (Longa Jornada Noi-te a Dentro de 0'Neill),Celso Nunes contará comFerrianáa Montenegro,Fernando Torres, ZanoniFerrite, Carlos Gregório eJacqueline Laurence. Osatores acumulam essa ati-viáaáe com o trabalho emteatro e em televisão, ounos dois ao mesmo tempo.Fernando Torres justificaa sua participação na pri-meira leitura:

ili?L.Í'. r-*<.,2i..fjEugene 0'Neill

— Toda vez que a gen-te tem condições ãe levarbons textos, de divulgar oque a gente acredita que éteatro, vale a pena ensaiarà meia noite, sábado e do-mingo. Afinal, essa é anossa vida. A dramaturgiaamericana é das mais for-tes ão mundo e é sempre,com grande prazer quenós, atores, dividimos como público um texto do ni-vel dos de 0'Neill.

O diretor Celso Nunesacha que a leitura de pe-ças deveria ser mais fre-quente. Lembra que as lei-turas dos textos premiadosno ano passado pelo SNT("os que puderam chegarao público") mostraramque há um grande interes-se por parte das platéias.

— Mesmo nesse texto de0'Neill, que exigirá, maisde três horas, a presençados atores identificadoscòm cada personagem, eli-minando a repetição ãosnomes e das rubricas, dáuma dinâmica que certa-mente prenderá o público.Além disso, a peça temelementos que facilitam otrabalho. Ela se passa den-tro de uma sala e os perso-nagens estão em volta ãeuma mesa. Portanto, nãohá sugestão ãe mudançaãe cenários, que sempre,numa leitura, dificulta aintegração.

liza Minnelli - 1930 Cena Hackman, boa-vida na Depressa»

— Não tenho a menorintenção de aproximaressa leitura de um espeta-culo. O contato é exclusi-vãmente com o autor e anossa presença tem afunção de ponte entre opúblico e o texto. Não háum trabalho de intérpre-tação dos atores, além doquê é intuitivo. Claro que

para o público é maisagradável assistir a umaleitura por bons atoresdo que por pessoas semexperiência de palco. NaAlemanha é muito co-mum esse tipo de exerci-cio e autores como Brechte Peter Weiss escreveramespecialmente para leitu-ras em rádios. A LongaJornada não terá recur-sos de iluminação ou luz,nada que lembre a cria-ção de um espetáculo.

Helena Perdigão, doUsacenter, diz que a pro-moção pretende divulgara cultura norte-america-na, aproveitando as co-memorações do Bicente-nário. Foram escolhidosquatro autores "premia-dos e conhecidíssimos,não só porque têm públi-co mas porque "são teste-munhas da História dosEstados Unidos". Helenaconta, entre surpresa etranqüila, que surgiramvários problemas burocrá-ticos com a Censura, an-.tes da liberação do textode 0'Neill.

Normalmente nãoprecisaríamos pedir auto-rização para o Serviço deCensura mas como o Con-sulado faz questão de acei-tar as regras e as leis bra-sileiras, mandamos a peçamimeografada, tia semanapassada, dentro de umapasta de papelão. No diáseguinte, a Censura do Es-tado mandou-nos de voltaa cópia pedindo que gram-peássemos as folhas. As fo-lhas foram grampeadas edevolvidas. Novamente re-tornaram, com a sugestãode que o nome da peça de-veria estar escrito do ladode fora da pasta. Mas umavez cumprimos a exigênciae mais uma vez fomos chá-mados para que enviasse-mos a carteira de iãenti-dade e o CPF ãe Mr Jef-frey Biggs — diretor doUsacenter. Essa exigêncianão pôãe ser cumpriáa. Oscensores esqueceram-se deque Mr Biggs é um áiplo-mata americano e não temãocumen tos brasileiros.Apesar ãe tudo, o inciáen-te foi coroado com, um fi-nal feliz. O texto foi libe-rado e partimos para arealização desse projetoantigo.

O Instituto Brasileiro deAdministração Municipal,segundo seus diretores, háum ano e meio procuradinamizar as atividades deseu auditório.

— Sempre promove-mos — diz Riva Fineberg

recitais de música eru-dita, porque as caracte-rísticas da sala não. per-mitem espetáculos queexijam granâe profunâi-dade de palco. Leituras ãepeças constituiriam outrainiciativa com condiçõesde ser desenvolvida. Nãohavíamos conseguiáo pro-autores, por isso só agorapartimos para ampliarnosso campo de ativida-des. Há muitos planos pá-ra o futuro, mas prefirofalar deles quando já esti-verem concretizados.

Sempre às 21 hs e comentrada franca — os in-gressos são retiraáos nabilheteria ão Ibam, ante-cipaáamente — dia 26José Wilker áirige A Mor-te do Caixeiro Viajante,de Arthur Miller, com aparticipação ãe SérgioBrito, Vanda Lacerda,Maria Helena Pader e AriKoslov. A Vida Impressaem Dólar,

'de CliffodOdets, terá a direção dePaulo José e sua apresen-tacão está marcada para2 de agosto. Luís CarlosRipper dirige O Reino daTerra, ãe Tenesse Wil-liams, no dia 9 de agosto.

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