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Colaboração de!'-''•-'

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Três contos femininos:

Lúcio Benedetti

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REVISTA DA SEMANA 30 de Junl 10 945

AS MAIORES CATÁSTROFESSÃO SEMPRE INESPERADAS

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UM curto circuito, unia ponta dc ei-

garro aceso c mil ou Iras causaspodem provocar um incêndio. Um naviotransportando as suas mercadorias podeir ao fundo cm virtude dc ataque trai-çociro do inimigo. Os acidentes pessoaissao um perigo constante que nos espreitaa todo momento — quedas, atropela-mentos, queimaduras e tantas outrascausas determinai.? despesas avuliadas,podendo, ainda, torna-lo imálido par;, otrabalho, quando não resultam na morte.A Companhia de Seguros Minas Urasil,com sucursais c agências em todo oterritório nacional 6 a Cia. «pie deve mere-cer a sua preferência para os seus seguros.

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MRM5 ANOSFoi no governo Campos Sales. Meses

antes, Álvaro Teffé havia chegado da Europa,trazendo tudo que era necessário para a pu-blicação de uma revista ilustrada, empresapor demais arriscada para o tempo. De Paristrouxe bonitos a artísticos cartazes, em gran-de formato, impressos em cores, feitos lá mes-mo especialmente. Com os cartazes, todo omaterial para fotogravura e fotozinco, alémde uma excelente máquina impressora, pre-miada na exposição daquele ano na Cidade-Luz. Foi visitando a. exposição que ÁlvaroTeffé se animara a fundar uma grande e mo-derna publicação brasileira. Ainda hoje RaulPederneiras recorda o episódio, êle que foium dos fundadores do primeiro periódico queinstalou e reproduziu gravuras pelos proces-sós fòtoquímicos. Até então, no Braáil, traba-lhava-se apenas com as pedras litográficas. Opróprio Teffé estudara os processos, tomandoespontaneamente um curso de gravador, naEuropa e, chegando.ao Rio, teve de improvi-sar-se em mestre para criar seus discípulos.Os primeiros

"clichês" da REVISTA foramfeitos por êle mesmo, o dono e o diretor.

No dia 3 de maio fora inaugurada a está-tua de Pedro Alvares Cabral, na Glória, comas festas do 4.° Centenário e a chegada ao Riodo cruzador "D. Carlos". O primeiro númeroreproduzia, na capa, um flagrante do descer-rar da estátua e alcançou extraordinário su-cesso, pois até então era tudo feito a traço, pe-<Ios desenhistas.

A empresa fundadora funcionava em umprédio da rua do Lavradio, o mesmo onde maistarde se instalou a oficina Leuzinger. Masquatro meses depois Teffé transferia a RE-VISTA para o "Jornal do Brasil", então si-tuado na rua Gonçalves Dias, antes da aber-tura da Avenida. E continuou saindo, a prin-cípio como suplemento do "Jornal", regis-trando as ocorrências da semana, principal-mente os crimes, cujas ilustrações desperta-vam grande sensação. Depois vieram as"charges" políticas e as campanhas presiden-ciais, a perseguição ao jogo, a inauguração daExposição Nacional de 1908. e outros aconte-cimentos da época foram glosados em prosa,verso e caricaturas nas páginas da primitivaREVISTA, cujo formato variou por diversasvezes. Foi, por algum tempo; muito menor.Anos mais tarde, Artur Brandão e Carlos Ma-lheiros Dias adquiriam a revista, fundandouma nova empresa que se estabeleceu no Mer-cado .das-Flores-antigo. Foi Aureliano Ma-chado que lhe deu sólida expressão comercial,ficando, posteriormente, o diretor e proprie-tário exclusivo.-

O papel preponderante que a REVISTADA SEMANA tem exercido em quase meioséculo, está por demais em domínio público.Não precisamos encarecê-lo. Os homens quetêm dirigido e administrado esta publicação,'passam em obediência a uma lei natural dascoisas e da humanidade. Mas a REVISTAaqui está, cada vez mais moça, mais integradano espírito da época.

E caminhando para outros quarenta ecinco

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REVISTA DA SEMANA ii 30 de Junho de 1945

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Conferência das ClassesProdutoras

Realizou-se, sob os auspícios das entidades associativas da agricultura, co-mércio e indústria, de I a 8 de maio último, na cidade de Teresópolis, a Conferênciadas Classes Produtoras, convocada pelo sr. João Daudt d'01iveira, presidente daAssociação Comercial do Rio de Janeiro e da Federação das Associações Comer-ciais do Brasil, com o fim de estudar em conjunto as medidas adequadas à soluçãodos magnos problemas que afetarão a nossa economia no período de após-guerra.Reunindo grande número de representantes de todos os setores da produção na-cional, através das associações da agricultura, da indústria e do comércio, cons-tituiu a Conferência de Teresópolis um dos mais importanies acontecimentos davida nacional e nela foram debatidos assuntos da maior relevância para a fasede reestruturação do nosso arcabouço econômico e financeiro, que ora se inicia,com o término da guerra mundial em que estivemos empenhados.

Fizeram-se representar na Conferência 680 entidades associativas de todo oBrasil que subscreveram a Carta Econômica de Teresópolis, documento de grandesignificação para a história da economia brasileira e onde estão consubstanciadosos princípios norteadores do pensamento oficial das classes produtoras do país,em face do exame minucioso e atento das condições presentes de nossa economiae das medidas que pareçam aconselháveis. O fato é ainda bem mais significativopois que é esta a primeira vez que as classes produtoras, cada vez mais cons-cientes de suas responsabilidades e da nobre missão que lhes está reservada noestudo e solução das mais importantes questões da economia brasileira, se reúnem,por iniciativa direta do órgão oficial de suas associações e sindicatos, para umaconsulta mútua, não somente sobre os assuntos diretamente ligados aos seuspeculiares interesses, mas principalmente sobre os problemas de ordem nacional.O fato também de terem tomado parte no importante conclave não apenas osrepresentantes das associações comerciais, industriais e agrícolas, mas os própriossindicatos, que tiveram assim esplêndida oportunidade para defender os seuspontos de vista, em nome das inúmeras atividades a que estão ligados, deuigualmente à Conferência de Teresópolis um cunho de verdadeira assembléianacional em que os temas de interesse vital para a nacionalidade foram exami-nados e debatidos num clima de absoluta liberdade e num ambiente de superiore louvável compreensão. A Conferência das Classes Produtoras atingiu, assim,sua finalidade, dado que foi integralmente realizado o seu objetivo de haver con-cretizado sob os melhores auspícios essa consulta* prévia aos órgãos que centra-lizam as forças econômicas nacionais, e que puderam, desse modo, oferecer asua contribuição eficiente à elaboração da Carta Econômica apresentada ao País.

Foram em número de 10 as diversas secções em que se dividiu a importanteassembléia, assim discriminadas: I — O ESTADO E A ORDEM ECONÔMICA —Planejamento, Intervencionismo; II — ELEVAÇÃO DO NÍVEL DE VIDA DA POPU-LAÇÃO — Aumento da venda nacional; III — POLÍTICA DE PRODUÇÃO AGRÍ-COLA — Gêneros de alimentação e matérias primas; IV — POLÍTICA DE PRO-DUÇÃO INDUSTRIAL E MINERAL; V — POLÍTICA DE INVESTIMENTOS; VI —ENERGIA E TRANSPORTES; VII — POLÍTICA COMERCIAL - Mercado interno einternacional; VIII — POLÍTICA MONETÁRIA, BANCÁRIA E FISCAL; IX — POLÍ-TICA SOCIAL E TRABALHISTA; X - POLÍTICA IMIGRATÓRIA. O preâmbulo daCarta Econômica de Teresópolis foi constituído pelos OBJETIVOS BÁSICOS, comos seguintes itens: I — COMBATE AO PAUPERISMO; II — AUMENTO DA RENDANACIONAL; III — DESENVOLVIMENTO DAS FORÇAS ECONÔMICAS NACIONAIS;IV - DEMOCRACIA ECONÔMICA; V - JUSTIÇA SOCIAL. A esses objetivosbásicos ou aspirações fundamentais, que informaram o espírito e a orientação doimportante conclave seguem-se os princípios gerais de política econômica queformam, no seu conjunto, o arcabouço da Carta Econômica de Teresópolis.

Do debate ar%plo e esclarecido de todos esses problemas de fundamentalimportância para a vida do país, resultou a elaboração desse significativo do-cumento, veículo dos princípios de uma segura orientação econômica, apresentadaà Nação como elemento consubstanciador dos anseios e da vontade das classesprodutoras nos rumos a seguir para a grandeza e o bem do Brasil.

Com apoio nas experiências anteriormente levadas a efeito com a realizaçãodos Congressos Brasileiros de Economia e Nacional da Indústria, realizados pelasClasses Produtoras nos últimos dois anos, cujas conclusões foram aproveitadascomo subsídios, a Conferência das Classes Produtoras, realizada em Teresópolisdá um testemunho indiscutível da elevação de propósitos dos leaders das nossasclasses conservadoras, empenhados que estão no estudo das fórmulas indispen- '

sáveis à orientação dos nossos mais importantes problemas.Desse modo, num momento de transcendental importância para a vida eco-

nômica, social e política do Brasil, que se prepara para reestruturar as suas insti-tuições de governo, a Carta Econômica de Teresópolis significa a contribuição daexperiência e do patriotismo das entidades representativas das forças produtorasnacionais, empenhadas no sentido de que, em fcce às questões essenciais daeconomia brasileira, sejam adotadas soluções que atendam, nos seus princípios«n QVPI^ «S1--*: -e__í*_*.^__>-|iÍLè *- ^j!-,, ;.;,, ^

básicos, aos justos anseios e interesses da coletividade.

Srs. comerei®rsfrõs, industriais & banqueiros,

utilizai um dos mais eficientes veiculas de publici-dade da Capito! da República, anunciando nos:

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pessoas, e na Estação do Meier, e Restaurantes dosServidores da Estrada de Ferro Central do Brasil(7.° andar da Estação D, Pedro II, Francisco Bica-

lho e Oficinas do Engenho de Dentro em irradiaçãofeita simultaneamente.

Informações: — Serviço de Turismo e Publi»

cidade da Estrada de Ferro Central do Brasil —7.° andar do Edifício da Estação D. Pedro II, safas700 a 710 — Fones'43-9331 e 439562

i(ASA BANCARIA BARROSO S.A.

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an"ví?sário ri? pfíí n ° ™nh£ altamG»te social que assinalou a passagem do primeiroNomomente faliBa"ca"a E^oso S. A., à rua Araújo Porto Alegre n.o 64-2.° andar.fiSanceTros da mpffnni» dlreto^es' ° sr. Arlindo Barroso, expressão verdadeira dos meiosSu^atuação neS?^SnÍ„e Vi ^°S mais conceituados homens de negócios de nossa terra,seu SroSe°s? A £ft» » estabelecimento de crédito é bem um dos marcos que confirmambiônciai distinta i m,* qUe comPa^ceram inúmeras pessoas gradas, confirmou a am-oiasiào vSficou-S ,Q nn«PG7 G Se dese™olve a Casa Bancária Barroso S. A. Nessadreníe -D r„mwf o* n°Va Diretoria « do Conselho Fiscal, compostos dos srs:Fiscal Mario JÕs^S ra«C rRomf.n°. Arlindo Barroso e Carlos M. Barroso. ConselhoMelo e SUva diStír S« l n°' 2lre£r do Banco Andrade Arnaud; Drault Ernanny deBrito Filho èmènlSL A^nC° d-r° ?istrlto ^deral; Francisco Saturnino Rodrigues decímérc c'drtt 4^T° J°S1 Pereira das Neves- di»-eto' ^ Banco Financial do

lí£aue? miSí^JV ?ons"ltor Jurídico do Ministério do Trabalho; AntônioMarques Ribeiro, diretor da Companhia Eletro-Químicá Fluminense.

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0 Atlântico está vivendo o seu instante supremo de Arte. "Fan-

tasia em Branco" é um bailado diferente e finíssimo cujas imagensevoluem num ambiente de alta espiritualidade, sob o signo de umainspiração imensamente poética. E' a dança da luz integral brotandodas cores. E a graduação da luz, e a escolha dos tons, e a marcaçãodos ritmos e as alegorias frescas de mocidade — tudo nesse "ballet"

foi criado para o deleite das sensibilidades requintadas. Les Erc, asestátuas que dançam, constituem a máxima atração do número, se-cundados por Eileen 0'Brien, a bailarina cia Broadway, e JimmyUpshaw; uma-grinalda gloriosa de "girls" americanas, de "danseuses"

clássicas, de leves dançarinas brasileiras fazem o fundo primaverilda "Fantasia em Branco". Sente-se em cada detalhe, em cada minutodo "show" magnificente o empenho da direção artística em criaruma obra-prima no gênero. E a seleta assistência da "boite" do PostoSeis vem galardoando com os mais vivos aplausos a ronda encanta-dora de sonho e de poesia.

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Evitando aventuras mercantis o Instituto do Açúcar e do «UU|Álcool defendeu o mercado interno e preservou a economia CYMAcanavieira

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atentamente o trabalho desenvolvida S fr.c+ i„f alnda' s<? houvessem acompentidade não deserdou urS"ffiS??dSfír^fcdàíw^rS*1^' ol?servariam que

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acúcTLtXhá muftofcont1ngen?addTemtik 5 merCado internàciõnaT^dodutores, de sorte que a cadl Sm SôIpT ^Sodí í aCÔrd° flrmado entre os países pro-qual não lh^£r™Scitc? SpòrteY^^f*1^* ^ quota de exportação, além daacordo; seguro, que o custe? de produção rio %%,£?$* ^- Sanções cominadas pelotécnica e econômica, é raafealto Jm o IflK ^íf1™' por motivos de erdemcana. de sorte que

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^H°ra" .nenhUm d1°ld°ÍS fat°reS f°l alterado de forma substancial pela

"guerra O Con-

as nV™tT107l d°+AçÚCar' acionando em Londres, praticamente n! mMcouas normas do acordo internacional. Os seus delegados, orientados por estatísticas segurae Jogando com uma experiência de muitos e muitos anos, opinaram que os acontecimín ^decorrentes da guerra teriam influência bem menor sobre a situação açucareira m7ndiaque aquela insinuada por julgamentos menos precisos ou mais afoitos Embora há dòtsanos as quotas de exportação hajam sido suspennas pelo conselho, reiteraram os componentes da entidade a política de restrições do comércio do produto, a conünuar 3s

&HS aHm ^ eV"ar a V0"a ^ deSaStr°S0S temPOS ^economia aÇucare. a deso!nentada e em crise permanente.

na r J°rb7tUd° in_sistiram; os alegados que integram o Conselho Internacional do Açúcar,rmrefenda reunião que teve lugar há bem poucos meses, no perigo que encerraria amontagem de custosas instalações industriais para forçar a colocação de maior produçãoneste momento, instalações necessariamente votadas à paralização uma vez retomado,nos próximos anos da paz, o ritmo da fabricação do açúcar de beterraba

Tn«.t..,f 'nterAeSSante'

citando ao caso brasileiro, verificar que o cuidado máximo doInstituto do Açúcar e do Álcool foi precisamente evitar à economia canavieira do Paísquaisquer sobressaltos decorrentes de uma produção grandemente estimulada em funçãode uma exportação exagerada pela guerra e que se não poderia, de forma alguma,manter futuramente não só pela volta ao mercado internacional dos produtores delehoje afastados, como também pelo obstáculo do alto custo de produção do açúcar brasileiro

Que fez, porém, o Instituto do Açúcar e do Álcool frente à conjuntura da guerra?Em primeiro lugar cuidou de assegurar o abastecimento do mercado interno, suprindoprontamente as falhas dos fornecimentos provocadas pela interrupção do tráfego ma-ritimo. Isso, naturalmente, sem comprometer a política de defesa da produção, valedizer, sem permitir que a indústria açucareira nordestina viesse a ser condenada pelasua expulsão dos mercados consumidores sulistas. Tais providências, adotadas em horacerta e com firmeza, permitiram enfrentar a crise esboçada dos suprimentos do açúcarcom um acerto que hoje ninguém mais ousa contestar. Em segundo lugar, voltou oInstituto do Açúcar e do Álcool suas vistas para o mercado externo e ciente das maioresnecessidades do produto, que poderiam vir a se manifestar nos Estados Unidos, encami-nhou negociações com as autoridades norte-americanas para colocar quantidades apre-ciáveis de açúcar naquele mercado.Neste sentido foram iniciadas gestões junto à embaixada dos Estados Unidos noBrasil, as quais foram enviadas pelas autoridades competentes, para Washington. Não

demorou, porém, a chegar a resposta dos Estados Unidos, antes mesmo de se haverentrado na apreciação das propostas, inclusive custo do produto e volumes a seremexportados. Confessaram francamente os Estados Unidos que não dispunham de praçamarítima para assegurar tais compras. A tonelagem disponível, para as linhas do Brasil,deveria ser inteiramente concentrada no transporte de cargas outTas, bem mais necessá-rias, do ponto de vista do esforço bélico, que o açúcar. O impedimento, que as autoridadesnorte-americanas fizeram sentir, se haveria de prolongar por tempo indefinido, anulou,como é natural, os ajustes para fornecimento de açúcar.

Se tal ocorria com os Estados Unidos, cujas disponibilidades de transporte marítimoeram das mais elevadas do momento, que não ocorreria com os demais países em condi-ções de receber o açúcar do Brasil? O fato. é que, ao império deste impedimento irre-movível, não puderam ser continuadas as negociações iniciadas pelo Instituto do Açúcare do Álcool, com uma presteza e oportunidade altamente de louvar.

Passaram os tempos e surgiu nova ocasião com a vinda ao Brasil da missão'daUNRRA, encarregada de estudar as nossas possibilidades de fornecimentos à entidade doauxílio e reabilitação dos países libertados. Novamente interessado em lograr facilidadespara a exportação açucareira, entabolou o Instituto entendimentos nesse sentido. Soli-citado a informar se poderia fornecer açúcar à UNRRA, respondeu afirmativamente oInstituto do Açúcar e do Álcool, apenas declarando que para isso iria promover o aumentoda produção, pois que a existente, de acordo com as normas da política açucareira vigente,não deveria ser desfalcada sem prejuízo para o consumo interno.

A proposta não foi aceita, porém, pois os delegados da UNRRA declararam que àentidade não interessava estimular a produção brasileira e sim, unicamente, adquirir assobras de produtos já existentes. Logicamente não podia dispor o Instituto de tais sobras,uma vez que a produção do Brasil, como a dos demais países produtores, estava contin-gentada tanto para o consumo interno como para as vendas externas. Não seria, dessaforma, crível que a produção brasileira se houvesse desenvolvido indescriminadamente,à espera de um comprador incerto e cuja capacidade de absorção nada poderia indicarcom a antecipação indispensável ao aumento da produção. Tais incertezas poderiam serdesprezadas por outrns produtos de armazenamento indefinido, mas não pelo açúcar, cujapossibilidade de guarda é bem reduzida.

Em síntese, o que se pode afirmar é que a ação do Instituto do Açúcar e do Álcool,no setor das vendas para o exterior, que muitas pessoas insinuam teriam podido atingircifras de impressionar, foi a única compatível com a política açucareira seguida peloBrasil, quer para o mercado interno, quer para o externo. Além disso, evitou cuidado-samente quaisquer aventuras de uma produção indiscriminada, à espera de compradoresexterne incertos que dispusessem de transporte e desejosos de pagar os preços exigidos.Tais aventuras teriam levado ineludivelmonte ao fracasso e acarretariam em prejuízoscapazes de comprometer não só a estabilidade dos produtores como toda a estrutura daeconomia canavieira, certamente uma das mais ajustadas e das que melhor enfrentouas dificuldades decorrentes da guerra.

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Quantas artes se conjugam para ser possível a cons-trução de um prédio? Que formidável legião de homensé necessária! São tantos os setores de trabalho, que movi-menta pessoas dos mais variados misteres. E' certo quenão basta a quantidade. Indispensável se torna que, aolado da qualidade exista, vigoroso e belo, o sentido'ex-pressivo dessa coisa rara que se chama originalidade. Eé exatamente a originalidade que realça a organização dosr. B. Gonçalves de Azevedo, com oficinas e escritórios àrua do Rezende 105.

Com efeito o sr. B. Gonçalves de Azevedo, pela suacapacidade de ação, é um dos melhores artistas que possui-mos. Aplicando-se de coração à sua especialidade, que éa carpintaria e marcenaria, procura imprimir às suas cria-ções uma nota sugestiva de originalidade, mercê da qualseus trabalhos são sempre utilizados como elemento deembelezamento das construções do Rio e de Petrópolis.Entregando-se à confecção de escadas, fá-las com o má-ximo bom-gôsto, por isso que emprega os mais requintadose modernos processos. Interessante é que as escadas do

sr. B. Gonçalves de Azevedo obedecem aos mais variadosestilos, sendo montadas de acordo com as linhas arquite-tônicas da edificação a que se destinam. E' isto aliás oque explica a preferência com que é distinguido pelosconstrutores, o sr. B. Gonçalves de Azevedo, cuja oficinase desdobra dinamicamente no sentido de atender aos pe-didos inúmeros que lhe chegam constantemente. Em Pe-trópolis a maior parte das residências contam com os tra-balhos do sr. B. Gonçalves, cujas escadas constituem umanota imponente no concerto dos luxuosos conjuntos resi-denciais da magnífica cidade serrana.

Em Niterói, também, cujas edificações obedecem àslinhas da moderna arquitetura, os torneios elegantes dasbelas escadas do sr. B. Gonçalves lhe conferem aspectoque chama a atenção pelo brilho invulgar que delas irradia.

Esta organização de marcenaria artística e técnica etida em largo conceito e como colaboradora eficaz dasempresas construtoras. Suas obras são utilizadas por inu-meras firmas, destacando-se, entre outras, a conhecida em-presa de construções FREIRE & SODRÉ.

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BILHETE À MINHA MÁQUINA DE ESCREVERM|[NHA velha e inseparável amiga, lem-

brei-me hoje de lhe endereçar estaspalavras de saudação. Nós passamos

metade da vida comemorando o que se fezou se deixou de fazer na outra metade; sónão nos açode a idéia de festejar, nós os queescrevemos por profissão, a máquina em queescrevemos. Minha velha máquina, venho' re-parar essa injustiça dedicando a você, com-panheira de todas as horas, esta página. Nelasó falarei de você, máquina velha e portátil,de teclas gastas e de rolo pontilhado das letrasmal batidas. Não me esquecerei do muito quetem feito por mim, em troca do nada que lhedou, um nada além de uma limpeza periódicae da substituição de uma peça gasta com otempo e com o trabalho. Houvesse lei de apo-sentadoria para as máquinas e você estariacom direito a ela, mesmo sem vencimentos.E para que vencimentos, se você nada am-biciona! Quantos nasceram, se fizeram gentee terão desaparecido — na guerra, então, mi-lhões — enquanto você, máquina do batente,sem direito a férias nem aumento de salário,máquina dos meus serões, das minhas via-gens profissionais ou dos meus curtos perío-dos de férias onde se descansa carregando pe-dra — você nada pleiteou!

Abençoados aqueles que a fizeram paratornar-se o ganha-pão do proletário que sónão o é da pena porque você existe. Aben-coado o dinheiro com que a adquiri, já emterceira ou quarta mão, sei lá. Por isso, por-

que antes de mim você prestou iguais iservi-ços a outros que também viveram à custa desuas teclas, é que mais a admiro. Não é vocêapenas o pão que eu como e dou a comer aosmeus, mas a roupa que nos cobre e os sapatosque me fazem palmilhar quilômetros no éter-no rodísio da cidade, de manhã à noite. Mi-nha máquina amiga e silenciosa quando nãoa martirizo, de quantas emoções boas e máslhe sou devedor! E' você a minha confidente,e quem melhor quisesse conhecer-me não pre-cisaria devassar-me o coração, mas apenasconsultá-la. Acontece, entretanto, que você édiscreta. Nãa fala — escreve. E tudo que te-nho escrito, mesmo o que depois rasgo porimprestável, é de seu conhecimento. Nãoposso ter segredos para você.

Lembra-se de tudo que lhe tenho con-fiado? Sim, é melhor esquecer muita coisa, ousilenciar, como faz você. Minhas horas tris-tes e alegres você as tem sentido melhor doque ninguém, porque meus pensamentos vãodiretamente desta cabeça para os seus tipos.E quantas vezes é você mesma, emperrandode súbito, que parece aconselhar-me a arran-car o papel do rolo, rasgá-lo e desistir!

Sim, você tem alma, boa e velha máquina.Alma de aço e ferro, temperada e rija, queadivinha o tato dos dedos de seu dono, dis-tinguindo-os das mãos profanas que a tocam.E ao dono é fiel. Nem só os cães possuem

CELESTINO SILVEIRA

essa^ virtude. Se nos faltam amizades entreos seres humanos, contamos, sem o sentir, comos inanimados iguais a você. Nós que nãotemos o dom de apreendê-los. Mas, por forçade que milagre, parece-me ouvi-la agora, notamborilar de meus dedos calejados nas suasletras esmaecidas, v®cê que vai envelhecer co-migo, dizendo assim:

— Finalmente lembrou-se de sua velhamáquina, ingrato!

Sim, lembrei-me. E quero dizer-lhe que!não sei escrever em outras máquinas. Quandoo faço por qualquer emergência, é como setraisse a mulher amada. Parece-me adivinharos seus ciúmes. E quando me vêem escrevercom velocidade, nestas suas teclas, costumamapreciar-me as habilidades de datilografo.-Mentira! Não sou eu quem escreve bem, évocê quem me ajuda...

Mas também quero ser sincero: lembrei-fme de você, sim — porque precisava encheresta página. E com franqueza — vá, emperrepor castigo, está no seu direito... — faltava-me o assunto. Vê até onde chega a ingratidãodo homem? Não se zangue. Seu destino é esse,o de me servir, e o meu, um destino não menosinglório, o de martelá-la para me alimentar.Continue a cumprir esse destino com a fide-lidade de tantos anos. Tenho um pressenti-mento de que você há de silenciar quando eufizer o mesmo. Mas quem sabe se depois, mãosmais carinhosas a virão respeitar e até lhedêem o descanso que não lhe posso oferecer?

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REVISTA DA SEMANA 30 de Junho de 1945

II "REVISTA DA M IISTITII 1 GRANDEUm concurso de teatro com Cr$ 10.000,00 de prêmio ao autor da peça classificada em 1.° lugar, oferecido peloClube Ginástico Português — Um concurso permanente de contos que a REVISTA DA SEMANA pub.icará — Umconcurso de romances — PRÊMIOS "APOLÔNIA PINTO", "AURELIANO MACHADO" E "REVISTA DA SEMANA"

— As bases das três grandes provas — Outros detalhes.

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Semanário por excelência devotado aos assuntos literários e artísticos, aspectoque desde seus primeiros números, há quase meio século, vem sendo carinhosa-mente tratados em suas colunas, a REVISTA DA SEMANA deseja festejar o 45.°aniversário de sua íundação com o lançamento das bases de um grande certametambém artístico e literário. Atravessamos uma fase histórica do Brasil, reflexo dopróprio fenômeno universal, com novas e talvez pronunciadas tendências de arteque se refletem, por força, nas suas três mais divulgadas modalidades: o teatro,o romance e o conto. Que rumos irão tomar, a partir de agora e após a transiçãoprovocada pela segunda grande guerra, dentro dos 45 anos de existência daREVISTA, os nossos teatrólogos, os nossos romancistas e os nossos "conteurs"?Sem dúvida, não será fácil responder. E' que o Brasil, por força mesmo da suarecente e decisiva contribuição para a vitória das armas aliadas, luta em queparticipou de peito aberto, vive, a partir de agora, dias diferentes. Nosso sentidode nacionalismo tem de ser outro, mais vinculado à terra onde nascemos e terraque tantos milhares de brasileiros foram defender, na sua integridade física eespiritual, em regiões distantes. Somos, não mais um povo adolescente, cujaemancipação e tantos outros fenômenos históricos se operaram quase sem òderrame de uma gota de sangue, mas uma nação que tem, hoje, seus feridos deguerra e da maior guerra que o mundo ainda assistiu. Temos viuvas e órfãosem nosso solo, porque ficaram sepultados em terras da velha Europa tantos denossos patrícios, cujas vidas foram imoladas para que pudéssemos subsistir, nãocomo um país de segunda plana no concerto universal de após-guerra, e simcomo uma potência vencedora. Temos, por isso, conhecimento de causa na guerraque está modelando uma geração nova de pensadores à face da terra. Nossosintelectuais não têm por que sofrer do complexo de inferioridade talvez justificadoem outras nações, mas sentem-se à vontade para pensar e produzir dentro do

novo espírito da Humanidade. Por força a guerra há de influir diretamente nocérebro de quem escreve, e tudo faz crer que uma nova e mais pujante etapavenha a registrar-se em todos os setores da literatura brasileira. Eis por quenos animamos, dentro desta casa, a abrir nossas páginas aos intelectuais patrícios,franqueando-lhes uma oportunidade inédita para a elaboração de suas futurasobras. Temos, hoje, uma vigorosa "equipe" de teatrólogos e romancistas, cujasproduções encontram um campo de ação muito mais vasto. Originais de teatrobrasileiro atravessam fronteiras depois de marcar sucesso artístico e de bilheteriamuito razoável dentro do Brasil. Já se pode viver do que se escreve, afirmamos profissionais do teatro. E também já existem romancistas nacionais, senãosubsistindo inteiramente, quase completamente devotados à sua arte, da qualse alimentam, vestem e calçam. Não se poderá dizer que outro tanto aconteçaem relação à arte de fazer contos. São muito escassos os escritores realmenteespecializados nesse setor, mas quem sabe se um incremento maior far-se-á sentir,em se apresentando uma oportunidade igual a esta que, hoje, a REVISTA pro-pÕe-se a apresentar?

Façamos, portanto, deste nobre empreendimento, um ponto de referência parauma proveitosa campanha de renovação dos valores literários brasileiros. Nossotriplo concurso — de teatro, romances e contos — não vale por uma iniciativapreciosa e fútil, mas por um bem intencionado cometimento ao qual se associamo prestígio, a autoridade e a isenção de espírito da mais antiga publicaçãoilustrada do Brasil.

Estamos certos de ser, também assim, recebido e compreendido pelos escri-tores patrícios, mesmo porque, inicialmente, fica estabelecido que só autores bra-sileiros natos poderão competir às três provas hoje lançadas nestas páginas.

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Apolônia Pinto, a sempre lembrada atriz patrícia, cujo 91.° aniversário de nascimento Sede do Clube Ginástico Português, que espontaneamente se associou ao empreendimentotranscorreu no dia 21 do corrente, nome aureolado da cena brasileira e patrona do desta revista, e cujo presidente, sr. Manoel José Fernandes, efetivou o prêmio de Cr§

concurso de teatro instituído, neste número, pela REVISTA DA SEMANA. 10.000,00 para o autor da peça colocada em primeiro lugar nesta grande prova.

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30 de Junho de 1945REVISTA DA SEMANA

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LITERÁRIOCONCURSO DE PEÇAS DE TEATRO

"PRÊMIO APOLÔNIA PINTO"

CRS 10.00000 PARA O PRIMEIRO CLASSIFICADO, OFERTA DO CLUBE GINÁSTICOPORTUGUÊS - - REPRESENTAÇÃO DAS PECAS COLOCADAS EM 2 ° E 3 ° LUGARESPELA ESCOLA DRAMÁTICA DA MESMA INSTITUIÇÃO — AS PEÇAS CONTINUARÃOna,*—.

PERTENCENDO EXCLUSIVAMENTE AOS AUTORES.

1) Fica instituído o Concurso de Peças de Teatro, para a conquista do "PRÊMIOAPOLÔNIA PINTO", promovido pela REVISTA DA SEMANA e sob o patrocínio doClube Ginástico Português, podendo ao mesmo concorrer todos os escritores brasileirosque tenham ou não peças representadas.

2) O concurso será encerrado improterivelmente dia 30 de novembro do corrente ano,de modo a ser conhecido o resultado em dezembro.

3) Os concorrentes terão liberdade ampla de elaboração de seus trabalhos quanto aostemas e ao gênero, devendo, no entanto, a peça premiada ter mérito literário, qua-lidades cênicas e tempo de representação mínimo de duas e máximo de três horas.l

4) O Clube Ginástico Português fica com a prioridade de representar a peça premiada,pelo conjunto de amadores de sua Escola Dramática, dentro de seis meses a contarda apuração do concurso.

5) O autor da peça premiada terá liberdade de fazer representar o seu trabalho eniqualquer teatro do País, logo após as suas representações pela Escola Dramática do

Clube Ginástico, ou, em caso contrário, a contar dos seis meses acima citados.

6) Em qualquer caso o Clube Ginástico Português terá sempre o direito de representara peça premiada quando o julgar conveniente.

7) O Clube Ginástico institui um prêmio de CrS 10.000,00 (dez mil cruzeiros) para apeça escolhida pela Comissão Julgadora, constituída por um representante da REVISTADA SEMANA, um do Clube Ginástico Português, um da Associação Brasileira deCríticos Teatrais, um da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais e um da Casados Artistas.

8) Fica expressamente proibido a qualquer dos membros componentes da ComissãoJulgadora, cujos nomes serão divulgados dentro de duas semanas, participar doconcurso.

9) Todos os originais de peças devem ser diretamente remetidos a Celestino Silveira,Redator-Secretário da REVISTA DA SEMANA, rua Visconde de Maranguape 15, Riode Janeiro.

10) Além da peça colocada em primeiro lugar, o Clube Ginástico Português fará repre-sentar pela sua Escola Dramática os originais classificados em 2.° e 3.° lugares,pagando aos autores os direitos da praxe, bem como outros originais que julgarinteressantes para esse fim.

CONCURSO PERMANENTE DE CONTOS"PRÊMIO AURELIANO MACHADO"

\DE TRÊS EM TRÊS MESES, SELEÇÃO DE DOZE CONTOS LITERÁRIOS QUE SERÃOPUBLICADOS NAS PÁGINAS DA "REVISTA" — TEMAS DE PREFERÊNCIA BRASILEIROSMAS TAMBÉM GENERALIZADOS — UMA OPORTUNIDADE PARA OS NOVOS —

CRS 100,00 PARA O AUTOR DE CADA CONTO PUBLICADO.)

A REVISTA DA SEMANA institui também, neste número, um Concurso Permanentede Contos Literários, mediante as seguintes bases:

f1) O prazo para o primeiro concurso será de 90 dias, expirando, portanto, a 30 de

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2) Os originais deverão vir datilografados em espaço dois, em folhas de papel formatoofício, num mínimo de três e máximo de cinco páginas.

Aureliano Machado, antigo diretor da REVISTA DA SEMANA, a quem se deve emgrande parte a consolidação da mais antiga publicação ilustrada brasileira, nome semprelembrado nesta casa e patrono do concurso permanente de contos hoje também iniciado.

CONCURSO DE ROMANCES "REVISTA DA SEMANA""¦¦'-, *

Os múltiplos afazeres a que nos entregámos na elaboração deste certame, impediuque as bases para os três concursos distintos ficassem terminadas. Trata-se, como osleitores estão observando nestas páginas, de um empreendimento da máxima responsa-bilidade, ditado pelo mais alto objetivo, o de estimular o trabalho intelectual dos nossospatrícios. Por isso mesmo o regulamento que se prende ao Concurso de Romances sóserá divulgado em número posterior, de vez que ao encerrar os trabalhos desta ediçãoestamos ultimando as demarches naquele sentido. Sem dúvida, as grandes casas editorasdo País estão interessadas nesta nobre e desinteressada iniciativa da REVISTA DA SE-MANA, cujo propósito único é o de pugnar pelas artes e as letras brasileiras.

Aguardem, portanto, esse complemento da nossa tarefa; e quanto aos romancistaspatrícios, interessados neste empreendimento, podem, desde já, cuidar da elaboraçãode seus trabalhos, na certeza de serem os mesmos encaminhados em tempo oportunopara a comissão julgadora, que também estamos, neste momento, selecionado.

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3) O assunto dos contos ficará a critério e escolha do autor, exigindo-se, todavia,ENREDO, ESTILO E UNIDADE DE AÇÃO no relato da história, podendo inscrever-seautores inéditos ou já publicados.

4) Os originais devem ser enviados com todos os esclarecimentos do autor — nome,endereço, etc. — para Celestino Silveira, Redator-Secretário da REVISTA DA SE-MANA — rua Visconde de Maranguape 15, Rio de Janeiro.

5) A seleção dos 12 contos, uma vez terminado o prazo do primeiro trimestre, seráfeita pela redação da REVISTA DA SEMANA. Os originais premiados serão publi-cados durante os três meses seguintes, e os rejeitados ficarão à disposição dos reme-tentes, na redação da REVISTA.

P"6) Cada conto premiado, uma vez publicado, facultará ao seu autor o recebimento de

CrS 100,00 (cem cruzeiros), pagos na administração da REVISTA.

7) Os contos ficarão de propriedade dos autores, a quem é facultado o direito, posterior-mente, de publicá-los onde entenderem; todavia, compreende-se que só serão aceitosoriginais inéditos.

8) Os autores poderão usar pseudônimo, se assim desejarem.

9) O Concurso Permanente de Contos terá como patrono o antigo diretor da REVISTADA SEMANA e demais publicações da Companhia Editora Americana, o saudosojornalista Aureliano Machado.

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10) Automaticamente, em 1.° de Outubro, será iniciado o 2.° Concurso de Contos, queterá assim, sempre, etapas de três em três meses, de modo a ser publicado semanal'mente e com regularidade, mais tarde, um conto premiado.

UMA CARTA DO CLUBE GINÁSTICO PORTUGUÊS^- »J « 'I T ? tf

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Publicamos abaixo a carta endereçada pela Secretaria do Clube Ginástico Portuguêsà nossa redação, em 21 do corrente, mediante a qual aquela instituição se associa aonosso empreendimento de teatro, prontificando-se a oferecer o prêmio' de CrS 10.000,00(dez mil cruzeiros) ao autor da peça colocada em primeiro lugar:

"Exmos. Sr=. Diretores da REVISTA DA SEMANA — Nesta.De conformidade com os entendimentos verbais entre o nosso diretor artístico, sr.

Daniel da Silva Rocha, e o sr. Celestino Silveira, muito digno secretário dessa brilhanteRevista, cumpro o grato dever de, em nome da Diretoria, manifestar a Vv. Excias. oseu mais decidido apoio à idéia da realização de um Concurso de Peças Teatrais, noqual, desde já, colaborará a R. S. Clube Ginástico Português, instituindo um prêmiode CrS 10.000,00 (dez mil cruzeiros) para o primeiro classificado nesse Concurso, queserá promovido este ano por esse conceituado semanário.

Cumpre-me, outrossim, acrescentar que, em uma justa homenagem à memória deuma das mais lídimas expressões da arte cênica brasileira, a Diretoria conferiu a esteprêmio a denominação "Prêmio Apolônia Pinto", reservando para a Escola Dramáticado Clube Ginástico Português o direito de prioridade para as representações da peçapremiada durante o prazo de seis meses, a contar da data da apuração do referidoConcurso, findo o qual ficará a peça liberada inteiramente de qualquer compromissopara com este Clube.

Reiterando a Vv. Excias. os nossos melhores votos pelo êxito de tão louvável inicia-tiva que virá, sem dúvida, ampliar os promissores horizontes do Teatro Nacional, estimu-lando os seus escritores, apresento a Vv. Excias. os protestos da nossa elevada estimae sincero apreço subscrevendo-me, atenciosamente,

Vladimiro A. de Souza Fernandes1.° Secretário

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ARTE LIBERTADA

^\vví Será reaberto por esses dias ao público o Museudo Louvre. Os visitantes de Paris, originários de todasas partes do mundo, encontrarão de novo na CidadeLuz a maior coleção artística que os homens já con-seguiram organizar em todos os tempos. As maisbelas obras-primas da antigüidade clássica, da Re-nascença, do romantismo e do modernismo pertencerãode novo ao mundo, como propriedade do povo deParis, povo que nada tem de seu, justamente por quetudo o que lhe pertence é patrimônio da cultura uni-versai.

Depois de cinco longos anos de obscurantismomedieval. Paris vol-a à Liberdade. A França foi denovo entregue à civilização e ao mundo. A Sorbonne,de onde se irradia toda a luz que ilumina a. ciência

._ universal, fci reaberta. E agora o Louvre. O maisfamoso museu de artes do mundo será entregue ao público ainda bastante des-faicadc, por isto que grande parte de suas peças, que não conseguiram ser escon-didas pelos maquisards franceses durante a invasão nazista, foram roubadas pelosconquistadores, que as presenteavam aos grandes da Alemanha em troca de pe-quenos favores.

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Entre as preciosidades que voltaram às galerias do Louvre figura a esplendida

Vitória Alada de Samotrácia, o mais perfeito símbolo da arte helenica. E Paris

volta a ser iluminada outra vez pelo sorriso de Mona Lisa, cu,o retrato imortal ,a

foi reconduzido ao museu. Ela, a sorridente "gioconda". volta assim ao seu lar,

cobiçada por todos: uma vez roubada por um amante da arte, e ha pouco tempo

roubada pelos inimigos da arte. mOs museus improvisados da Alemanha, cujas coleções procediam de todos os

países escravizados pelo Eixo e representavam o resultado de uma pilhagem orga,

nizada, que durante anos assolou a Europa, estão hoje despidos, eas suas paredes

nuas marcam a volta gloriosa das obras de arte ao seu "habitat".

Nunca mais o sorriso imbecil de Hermann Goering maculara a sala em queestão guardadas a Gioconda e a Vitória de Samotrácia. Os Picassos geniais não

serão mais ultrajados pela fúria iconoclasta dos camisas pardas. Os esbirros das

S S não comerão mais estridentemente salsicha nem beberão chopp em caneca

em frente aos Rembrandts magníficos. Cézanne voltou à vida, enojado com os

tempos que passara na desprezível companhia dos heróis cobertos de medalhas

da A'emanha hitlerista.O mundo está mais uma vez em festa. Vai ser reaberto o Louvre. A arte foi

libertada. Mais que isso: a arte renasceu. Ela esteve morta durante muito tempo.

Sim, pois a Gioconda pendurada à parede de uma cervejaria de Munich não era

uma obra de arte. Era uma pantomima.

MUITOS ANOS VIVEU ÊLE \

Muitos anos viveu êle, esse cidadão de Omdur-mam, no Sudão, do qual nos dá notícia agora umtelegrama distribuído pela Reuter. Chamava-se HeirAlia e nasceu em 1810. Podia pois perfeitamente tertomado parte nas revoluções parisienses do princípiodo romantismo; podia haver levado, durante os 135anos que viveu, uma existência movimentada e inte-ressante. Mas infelizmente nasceu no fundo de umaprovíncia sudanesa e a sua maior viagem foi, comcerteza, uma peregrinação piedosa ao Ganges. Tal-vez nem isso êle tivesse feito, é provável que nemsequer haja conhecido Khartum. Viveu, durante 135anos, no pequeno lugarejo de Omdurmam; casou,teve filhos, comeu, dormiu. Sonhou? Ninguém poderádizê-lo. Pode ser que nem haja sonhado. Acordavatodas as manhãs, apascentava os seus búfalos, revol-

via a terra com um arado primitivo, plantava o trigo na campina ou o arroz nospântanos. Essa vida monótona levou-o à idade avançada que alcançou.

Há por aí os apologistas da vida sedentária e pura, que sempre nos apre-sentam os exemplos de longevidade dos puritanos como um argumento a seu favor.

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Mas a vida compensará a monotonia? Que nos dê a resposta o velho Heir Alia,

que acaba de se suicidar aos 135 anos de idade. Cansou-se da vida.. . Aborreceu-se

com a existência. Quando êle nasceu as mulheres de sua terra cobriam as faces

com véus espessos, os homens se banhavam no Ganges para purificar a alma, osarados eram' puxados por búfalos. Hoje. embora contrariando Gandhi, os tratoresinvadem a índia e o Sudão se mecaniza. Foi olhando com certeza a evoluçãoda vida que a sua terra importava, que o macróbio de Omdurmam notou quenunca havia justificado os seus 135 anos de existência com uma nota diferentedas que martelava todos os dias. Conhecera muitos dias e muitos anos, mas não

podia dizer agora que havia vivido de 1810 a 1945. Vegetara, passara sobre os

acontecimentos com um ar alheio a tudo; não podia saber agora diferenciar o

ano de 1830 do ano da Vitória na Europa. O maior monumento que conhecia era

o pagode de seu lugarejo; o maior homem que os seus olhos avistaram era o

brahame de Omdurmam. Agora lhe falavam de Churchill, de Stalin, de Comunismo,

de Industrialização... Compreendeu que jamais se adaptaria à vida. Estivera na

terra 135 anos e não vivera um dia. E, assustado com a vida que só agora lhe

aparecia, Heir Alia matou-se. Matou-se por jejum, deixando de comer muitos dias.

Morte passadista, morte indú.. . Mas não o culpemos, pois êle não conhecia orevólver ou o formicida. Matava abutres com flechas, e formigas com orações. ..

PARADA DA MISÉRIA

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7/f/A Um desses espetáculos tristes, que nos apertam'w o coração e nos confrangem a alma, tivemo-lo a se-,,- f mana passada, desenrolado na praça Tiradentes e

adjacências, durante quase todo um dia. Nenhumacena de saque praticado na Alemanha em derrocada,nem as longas filas dos parisienses famintos à esperado magro pão negro do fascismo durante a humilhanteocupação, nem a longa procissão dos retirantes cea-renses durante uma seca ardente podia se compararao que vimos ali, em pleno centro do Rio de Janeiro,dois meses depois da vitória das Nações Unidas.

Encontrámos uma longa fila. em coluna por quatro,que ocupava todos os passeios da rua Pedro I, sub-dividindo-se em várias ramificações, que coleavampelas vias adjacentes, descendo Carioca e Silva Jar-dim, ao passo que outra coluna invadia a praça Tira-

dentes. As cabeças das filas iam ter às portas do Teatro Recreio, onde realizar-se-ia, pela tarde, o programa radiofônico "Trem da Alegria", que ali tem lugarperiodicamente. Os locutores desse famigerado programa que comporta em si tudoo que de pior pode haver para vergonha das ondas ehrtzianas, inclusive a "Hora

do Pato", a mais alta expressão insultuosa ao nosso bom senso e à nossa cultura,haviam anunciado aos quatro ventos que, naquele dia, seriam distribuídos cober-tores aos pobres da cidade. E desde muito cedo, na data marcada, a maior multidãode miseráveis que jamais se juntou no Rio, apresentava ali, diante do teatro, omais degradante espetáculo de mendicância, permanecendo horas a fio, sob o sol

e sob a chuvinha fina que de vez em quando regava as suas cabeças desagasa-lhadas, na fila interminável, que mostrava a humilhação da esmola aos transeuntesapressados. Via-se no local o que há de mais desgraçado no Rio. As fisionomiasanêmicas da Favela e do Querosene se juntavam na comunhão da humildademiserável, a quem um cobertor mendigado tira o ânimo de trabalhar e a vontadede lutar. E as velhas mães de trabalhadores mal pagos, esposas famintas deoperários explorados, criancinhas para quem não chega o leite aguado e fracodo câmbio negro, permaneceram na rua, expostos às intempéries, durante horasseguidas, à espera de um cobertor que a caridade do sr. Heber de Bôscoli, procla-mada acintosamente pelo microfone, lhes entregaria na porta de um teatro devariedades. Mas o sacrifício não compensou. Tudo fora uma propaganda desumanada "Hora do Pato". Havia apenas alguns cobertores baratos, duas centenas oupouco mais. E os miseráveis que buscavam agasalho contavam-se por mais deuma dezena de milhar. • - • •

Agora, que todos anseiam pela democracia; hoje, que dois candidatos apre-sentam programas humanitários batendo-se pelo bem-estar das massas; quandoLuiz Carlos Prestes propõe uma frente única nacional diante de oitenta mil brasi-leiros, com o fim de acabar com a miséria, não é possível que consintam asautoridades que se repita tal fato. Nem é possível que consintamos, nós brasileiros,que se torne a repetir tão grande insulto aos nossos irmãos miseráveis. Não po-demos deixar que um palhaço pretenda tirar proveito para si da pobreza dosnossos compatriotas, tentando transformar numa pantomima ridícula aquilo quetem sido uma tragédia nacional. E se tudo foi obra do patrocínio de alguma casacomercial, endereçamos também a esse anunciante os nossos sinceros pêzarnes,pois a sua propaganda fugiu a qualquer norma vulgar de ética publicitária. ..

UMA REVISTA DENTRO DA SUA ÉPOCA

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Quando se poderia imaginar que o término daguerra na Europa constituísse também o ponto finaldas amarguras em que vive a Imprensa, aqui estamos,

/Z sete semanas depois daquele glorioso amanhecer da

^ Vitória, nas mesmas angústias, com racionamento depapel e sem tantos outros elementos técnicos que nospermitam dar ao público uma edição ainda melhorelaborada. E' que se a guerra terminou de um lado.continuou de outro, e deste nos vem o suprimentodaquele material técnico. Ainda assim, estamos dan-

,n do aos leitores, neste instante, uma edição do 45.°^ aniversário da mais antiga publicação ilustrada bra-

sileira, e o fazemos na certeza de corresponder à^ expectativa de quem nos distingue com a sua leitura.

Se há publicação que tenha acompanhado o ritmo doséculo, é a REVISTA DA SEMANA, cujo aparecimento

se fez apenas cinco meses após o alvorecer do Século XX, de tantas transformaçõespara o mundo. Quem desejar conhecer a crônica destes quarenta e cinco anos,desde a Exposição de Paris em 1900, até a volta dos "pracinhas" brasileiros dasterras de Itália, não tem mais que folhear as nossas coleções. Elas valem por umacontribuição para a História escrita e ilustrada do Brasil e das outras nações, pois,por íòrca, os acontecimentos culminantes têm de fixar-se nestas coluna?. Temos,aqui dentro, um patrimônio a zelaT, patrimônio que pertence mais ao Brasil e aosseus filhos que propriamente a nós. E podem os leitores estar certos de que os atuaisresponsáveis pela vida desta publicação sentem essa responsabilidade, dela se

desempenhando com o máximo respeito. A REVISTA mantém suas tradições deórgão semanal informativo acima de tudo, sem ligações partidárias, passando emrevista, de acordo com o seu título, as ocorrências universais. Os homens passam,as convicções políticas e os princípios sociais sofrem as suas transições inevitáveis,e tudo envelhece, para remoçar em outras gerações que hão de por força envelhecertambém, só a REVISTA está cada vez mais moça, afinando pelo espírito da suaépoca e associando-se às conseqüências do fenômeno do tempo. Aqui dentro zela-sepela manutenção dos princípios de fundamental ordem jornalística que levaramalguns brasileiros a fundar esta revista, quando ainda nem havia, sequer, umaoficina de "clicherie" no Brasil. E com absoluto espírito profissional é que temos,nestes longos quarenta e cinco anos, acompanhado a evolução do país ondenascemos. Daqui assistimos à substituição de diversos períodos presidenciais edemos ao povo a reportagem ilustrada de várias revoluções, .lambem daqui pre-senciámos as ocorrências sociais e políticas de maior alcance, desde a ExposiçãoNacional de 1908 ao recente comício do Pacaembú. As festividades do Centenárioda Independência do Brasil, o 5 de Julho, o 24 de Outubro — todas as grandesdatas têm sido gravadas nestas páginas. Somos uma revista genuinamente brasi-leira que, apenas afastada um lustro do meio-centenário de vida, sente-se autori-zada a falar com conhecimento de causa do Brasil e para o Brasil. Jamais desmen-limos a legenda com que se fizeram circular os primeiros números da nossa publi-cação — "uma

publicação semanal com ampla reportagem de todos os aconte-cimentos do país e do estrangeiro" — e se tudo foi feito, mais ainda se há derealizar. A REVISTA DA SEMANA continuará dentro da sua época. E as épocashão de renovar-se. Também a REVISTA será sempre renovada e cada vez maismoça. Porque, ao contrário do sucedido com as mulheres — e também os homens. ..— a idade não envelhece uma publicação. Pelo contrário.

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30 de Junho de 1945

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REVISTA DA SEMANAANO XLVI N. 26 30-6-945

PUBLICAÇÃO DE ARTE. LITERATURA E MODASA decana das Revistas nacionais. Premiada com medalha de ouro na Exposição de Turimde 19U e os Grandes Prênúos nas Exposições de Sevüha e Antuérpia em _£, _

Feira Internacional de S. Paulo em 1933.ASSINATURAS PARA O BRASIL E AMÉRICAS

Porte simples: Um ano - Cr? 63,00; Seis meses _ Cr$ 32 00Registrada: Um ano - CrÇ 80,00; Seis meses - Cr? 40,00ASSINATURAS PARA O ESTRANGEIRO

Registada: Um ano - CrÇ 170,00; Seis meses - crf 90,00

V1Sconde de Maranguape. 15 - Endereço telegráflco: «REVISTA» - Rio de JaneiroTels. _ Direção: 22-2622; Gerência: 22-2550; Redação: 22-4447-Publicidade: 22-9570; Fotografia: 22-1013; Portaria: 22-5602'Sucursal em S. Paulo: Rua D. José de Barros, 323. Tel 4-7866Corresp. na Bahia: J. Machado Cunha - Av. 7 de Setembro, 149

TEM AGENTES EM TODAS AS LOCALIDADES DO TERRITÓRIO NACIONALREPRESENTANTES - Nos Estados Unidos da América do Norte: S. S. Knopee & CiaTimes Bldg.. New Y„r„ City. Na Afriea Oriental Portuguesa, D. Spanos _ Caixa -PoSl

Na Argentina. Inter-^rensa» - Florida, 299 - Tel. 33 Avenida 9109 - Buenos Aires.Propriedade da CIA. EDITORA AMERICANA. - Diretor: GRATULIANO BRITO

Trabalhos assinados são de responsabilidade dos autoresEste número consta de 116 páginas

O corpo de colabc.odores da REVISTA DA SEMANA está organizado. Só publicamoscolaborações solicitadas pela redação. Não nos responsabilizamos pela devolução deoriginais, mesmo quando não publicados.

ano &*+/ oLITERATURABilhete à minha máquina de escrever (Celestino Silveira)Ódio (Magdala da Gama Oliveira) Um centenário esquecido (R. Magalhães, Jr.) A carteira roubada (Zenaide Andréa)Boa Gente (Álvaro Moreyra) Um segredo por outro (Robert Lee Son)Livros Novos (J. L.) O pintor de olhos (Jean Richepin) Uma história de galo (Lúcia Benedetti) Homem de Melo (Escragnolle Doria)

REPORTAGENSO beijo é assim (Celius Aulicus) Tombou uma dinastia (Zulema Figueiredo)Figuras e FatosO cidadão Erich Kleiber (Roberto Lyra Filho) Visões da guerra que passou ,A posse de Rodrigo Otávio Filho Escalando o Vesuvio (Artur Estrela de Souza) Aos 7 anos plagiador inconsciente (Armando Migueis)

FEMININASFigurinos avulsos 30, 74,Nos Bastidores FemininosCURIOSIDADESCidades para reconstruirO novo Horizonte Perdido Pequena biografia de Stalin (Brasil Gerson)

328/29

3940/41

5462

60/6170

72/7394

9/1431/35

4248

49/5152

67/6369

76 e 8771

3653

63/66

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REVISTA DA SEMANA

As Crianças!Dores no Ventre, Mau Hálito, Língua Suja,

Indigestão, Conseqüências da Prisão de Ventre

As crianças adoecem muito facilmente do estômago e intestinos,casta, as vezes, que mastiguem mal a comida ou comam depressae tora de horas para que tenham indigestão, dores no ventre, mo-leza, arrepios, calafrios, tonturas, mau hálito, dores de cabeça,vontade de vomitar, língua suja e até febre.Convém dar Ventre-Livre sem demora.

Ventre-Livre é um remédio brando e suave, de gosto agra-davel, que as crianças tomam sempre com prazer.Ventre-Livre é o remédio indicado para combater a prisão deventre e suas conseqüências: mau hálito, língua suja, indigestão,dores de barriga e outros desarranjos do estômago e intestinos.

Tenha Ventre-Livre sempre em casa.

TEATRO•. ¦'"*/>

Os mortos não voltam (Henrique Pongetti) 16/18Dulcina e Sommerset Maugham ("Chuva") 21/27Três tricromias 43

ARTES PLÁSTICAS

"Cabeça de Mulher" (Tricromia — Armando Balloni)"1.007 Tabajaras" (M. Machado Portella) .,..

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CINEMA

Shirley Temple-Susan Foster (Tricromia)Charles Boyer-Paul Henreid (Tricromia)Signe Hasso (Tricromia)

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SECÇÕES

Aconteceu há 45 anosA Semana em RevistaCoisas do Brasil De Música 105CARICATURASDe Bom Humor Mrs. Roosevelt (Alvarus)"Charge" de Raul

NOVELA

"Ressurreição" (Jesy Barbosa)

ESPECIAIS

A REVISTA DA SEMANA institui um grande certame lite-rário

Carta da A. B.

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Um - calcado da modapara o mundo elegante^5_BS_»

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Rua üruguaiana. 52Fona 22^5587-RIO

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REVISTA DA SEMANA 8 30 de Junho de 1945

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JOCKEY CLUB MUNDANOVai-se desenrolando com o brilhantismo inicial a temporada oficial de turf do Jockey Club Brasileiro. Todas as semanas novos e interessantes "meetings" se realizam, enfeitados¦empre pela graça e distinção das elegantes "habituées" do Hipodromo da Gávea. Durante a última reunião ali realizada o fotógrafo da REVISTA DA SEMANA colheu os sugestivos

flagrantes que aqui reproduzimos.

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E ASSIM:va r i o, mu tif o r m eHISTÓRIAIDADES -JANEIROA BEIJARROTAS —

DO ÓSCULO ATRAVÉS ASO BEIJO ATUAL NO RIO DE

O CINEMA NOS CONVIDA— A OPINIÃO DE TRÊS GA-O BEIJO DA DEVOÇÃO E O

BEIJO DE MÃE

EscreveuCelius Aulicus

FotografouArnaldo Vieira

O beijo... Quanta doçura, quanto en-cantamento, quanta poesia essa palavra en-cerra. Para dizer todas as sensações que nosatravessam o corpo e nos enchem o cérebrodurante o curto espaço de tempo em que com-pr unimos os nossos lábios de encontro aoslábios sedosos de nossa amada, seria necessá-rio algo mais amplo que o espaço reduzido deuma reportagem, alguma coisa que se asse-melhasse ao volume do "Discurso Sobre oMétodo". Para dizermos os sentimentos quenos invadem o coração quando os lábios denossa mãe nos tocam a testa de leve, apósuma longa ausência do lar, não seriam sufi-cientes todas as palavras de um "Larousse".Toda a maldade nos abandona o pensamentose por um segundo tocamos com a boca asfaces de uma criança. Mas o demônio põe-sea pular em nossa imaginação maliciosa, se"inadvertidamente" roçamos os lábios no ros-to de nosso par, num bailezinho familiar.

Assim é o beijo. Vário, multiforme. Tantopode ser o mensageiro de um amor inocente,

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O BEIJO DE MARILIA — Esse e o beijo clássico do lirismo brasileiro. Além disso é um beijo que não existiu Viveu' íapenas na imaginação de um teatrólogo, sendo por isso reproduzido muitas vezes no palco. Dirceu, na verdade, preferia lifazer versos "água com açúcar" ou "crochet", a um beijo destes. Mas quando êle aparece no Teatro Universitário, acoisa muda de figura.

NUM JARDIM PÚBLICO — O Rio é a cidade ideal dos namorados. Essa cena, se fosse vista pela polícia de São Paulo ou de Belo Horizonte resultaria em cadeia na certa. Mas naCidade Maravilhosa o amor é uma conseqüência lógica do clima, e os guardas camaradas compreendem isso perfeitamente. Este flagrante, colhido num banco do Passeio Públiconos mostra como Cupido goza a liberdade recém-conquistada. E os outros ocupantes dos bancos permanecem firmes, de olhos postos no jornal. (Qualquer semelhança entre osnamorados que aqui aparecem e os atores Mario Brasini e Wanda Lacerda terá sido mera coincidência)

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REVISTA DA SEMANA 10' O BEIJO DE MÃE — Este £ o beijo que guarda em si todo o amor sagrado da mulher pelo filho. A felicidade do lar,

[.'-'o amor da família, tudo se resume neste beijo. A manhã foi alegre, passada no convívio dos filhos. Mas a mulher

; moderna tem que trabalhar. Mamãe quando sai de casa tem sempre mil recomendações para fazer aos meninos. E eles

| ficam bonzinhos, lembrando-se o dia Inteiro da mãe e esperando ansiosamente a sua volta. E ela despede-se do menino

j§f com um beijo na testa, carinhoso e cheio de afeto: "Fique quietinho, meu bem, que eu vou trazer muita bala para você".

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30 de Junho de 1945

como o reflexo de um desejo volutptuoso.Êle simboliza o amor, no beijo de Maria Mãede Jesus, como simboliza a traição, no beijode Judas.

O beijo é velho como a própria vida hu-mana, talvez mais antigo mesmo do que ela.Sim, pois ninguém poderá provar satisfato-riamente que antes do aparecimento do pri-meiro homem os dinosauros e os mamutes desexo oposto não trocassem entre si ósculos gi-gantes. Mas, abandonada que seja a teoriadessa origem darwiniana do beijo, veremosque êle é mais antigo que a própria guerra,uma das mais velhas invenções humanas.Antes de Caim matar Abel já este havia bei-jocado Eva com gosto, naquela tarde memo-rável em que- aconteceu a história da maçã.E foi esse primeiro beijo de amor o culpadode tudo. O casal originário, ingerido aquele"cocktail" forte, cresceu e se multiplicou, "peromnia secula seculorum", ao som da eternasinfonia dos beijos, que ia assinalando cadadia e cada ano, novas núpeias fecundas. Oshomens levantaram para os céus, como umaameaça revoltada, a torre de Babel. Prometeu,tentou arrebatar o fogo sagrado. Dividiram-se então as tribus; os idiomas separaram oshomens, como uma barreira de incompreen-são. Vieram as guerras carniceiras. E aoamor primitivo e à fraternidade antiga suce-deram-se as ambições nacionais e os ódios deraças. Os guerreiros empunhavam as lanças eos escudos e investiam contra os homens dasoutras cidades, numa carnificina cruel. Mas,nos intervalos das batalhas, aguardavam sem-pre, aos que voltavam, os beijos das esposase das amantes.

A vida do homem foi assim, na idade an-tiga: o caminho traçado entre a morte de uminimigo e o beijo de uma mulher.

Em Roma as cortezãs premiavam com umbeijo as façanhas cruéis dos gladiadores. Jáantes a Grécia erguera uma civilização imor-tal plantada sôbre os lábios de Venus. E mui-tas peregrinações se realizaram a Lesbos, paraa conquista do beijo pecaminoso de Sapho.Ante a mudez dos mármores de Atenas, ospoetas encostavam a um canto a lira e sor-viam inspiração nos lábios vermelhos das mu-lheres divinas. Mal a noite descia sôbre aAcrópole a lua iluminava, através das janelasenvidraçadas, os banquetes epicuristas, ondeo vinho rubro transbordava das taças magní-ficas e os beijos das hetairas transbordavado sangue dos convivas em fagulhas de de-sejo.

Passou-se a civilização grega, teve fim oImpério do Ocidente. Desceu sôbre a terra asombra da Idade Média.

O amor voltou a ser o fruto proibido aoshomens e às mulheres; os cintos de castidadevieram substituir as túnicas helênicas. Obeijo era um crime, a paixão era uma heresia.Mas no silêncio das barracas adormecidas,tendo apenas por testemunho a mudez dasnoites frias, os trovadores beijavam longa-mente as castelãs medrosas, cujos maridosàquela hora sorviam a poeira da Terra Santae enfrentavam as cimitarras dos infiéis.

A Renascença veiu marcar a reabilitaçãodo beijo. O grito de libertação partiu de Gê-nova: Dante, encontrando Virgilio no meiodo caminho, parte em longa peregrinação peloinferno, purgatório e paraiso, à procura deum beijo de Beatriz.

Pouco depois Romeu sobe ao balcão, eapertando Julieta de encontro ao peito deixaem seus lábios a marca de um -beijo imortal.

Daí para o beijo sensacional de Hedy La-marr a evolução foi rápida...

A ARTE DE BEIJAR

Passámos, porém, das considerações his-tóricas a um trabalho descritivo do beijo evol-vido do século XX, que assinala o epílogo detodos os filmes de amor, e marca o princípio

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UM BEIJO NA PENUMBRA — O cinema está cheio. Apagaram-se as luzes. Na tela Gary Cooper beija longamente os lábios apetitosos de Ingrid Bergmap. E na platéia algunsespectadores mais arrojados imitam os "astros". De quando em vez o "vagalume" passa com a sua lanterninha mágica desfazendo romances. A fita porém continua e os beijos: 867:7?repetem na platéia penumbrosa. E' uma delícia a penumbra das salas de projeção para os namorados sequiosos de beijos. Cuidado, mães de familia. Muito cuidado con^í;.|

os "poeiras" de bairro. . t'1-1-

de todos os romances reais que irão terminarmais tarde no Pretório, ou em pancadaria, se-gundo os capítulos centrais.

Não poderíamos falar sobre o beijo, semlembrar a técnica empregada pelos D. Juansde hoje para a conquista das ingênuas meni-nas de Cascadura ou de Copacabana. E' umdesses conquistadores terríveis que nos falada arte de beijar, dando-nos proveitosas liçõesde técnica, tática e estratégia:

Começa-se por tomar a mão da ga-rota. A não ser em casos raros, ela dá o^ con-tra ao primeiro contacto. E nesse dia é umerro insistir. Com três dias de ausência a pe-quena começa a sentir falta da gente. E quan-do, a seu pedido, voltamos a encontrá-la, ocumprimento deve ser um beijo na mão. Elaaceitará a homenagem com agrado. Daí paradiante tudo é fácil. Chega-se à boca por eta-pas, com passagem pela testa e pelo rosto.

O primeiro beijo nos lábios, embora a ga-rota aquiesça, deve ser sempre dado à força,para maior efeito. E ao primeiro seguem-seos outros. Deve-se beijar de lado, resvalandosempre para o centro, de maneira a que obeijo termine no meio "da boca, justamenteonde o bâton forma um pequeno coração.

E depois?Depois? Depois é só passar o lenço nos

locais atingidos e voltar para casa.Aquela conversa como campeão carioca

de beijos nos deixou meio nervoso. Retoma-rnos o nosso trabalho, caminhando pelas ruas

da Cidade Maravilhosa, à cata de beijos queservissem de material para a. elaboração destareportagem. E não foi difícil encontrá-los.

SOB A PÁLIDA LUZ DO LUAR

íamos andando pelo passeio da avenidaBeira-Mar. O luar lançava a sombra das ár-vores sobre o asfalto negro da pavimentação,numa concorrência desigual com a Light, queiluminava com a luz de seus killowats, em-baixo de cada poste, os casais de namoradosque se assentavam no parapeito do cais. Osolhos dos Romeus perscrutavam os transeun-tes, e os rostos baixavam discretamente sobreas faces das morenas bonitinhas do Catete.Sucedia-se o clássico ruido de um beijo so-noro. E nós íamos passando diante dos namo-rados, recalcando no peito a nossa inveja, comos olhos a despedir fagulhas...

Em cada metro da amurada havia um idí-lio, em cada esquina estalava uma beijoca.Cupido andava à solta por ali, de metralha-dora em punho, alvejando mil e duzentos co-rações por minuto. E os corações se enchiamde ternura, os lábios ansiavam pelas caríciasde outros lábios. A praia do Flamengo eratoda uma sinfonia de beijos e sussurros amo-rosos, murmurados à luz pálida da lua, davelha lua serena, comparsa de Romeu e Ju-lieta, que voltava agora ao céu mais uma vez,para ilumbinar novos beijos, para ver o espe-táculo que há tanto tempo lhe é mostrado,

através dos cortinados corridos discretamente",:ou na comunhão democrática dos jardins pú-*plicos. '¦"¦/

E a lua bela e serena iluminava os beijos |§dos namorados do Flamengo, velha sogra comapassiva, acostumada já ao exercício daquela|doce função através de séculos e Séculos defatividade.

E continuava pela amurada'afora, a'sfequência dos beijos intermináveis, ósculos rui^Idosos e sonoros, cuja música nos enchia òsjouvidos e nos mexia com os nervos tensos.^Entrámos num bar e ingerimos um vinho dó^Porto.

Mas nem ali pudemos furtar-nos ao ruijilldos beijos. Em nossa frente um marinhéiip||americano amava em inglês uma lourinha boWnità. E entre um "yes"_e um "I like'' eàtala-§vam as bicotas.

E' PROIBIDO mm

Na Gávea a coisa é diferente: para cà(|lbando de rua há um guarda municipal, zeíoSÓ^de seus deveres e cônscio da obrigação de e^ÉItar escândalo entre as solteironas e as famír|Jlias puritanas do bairro. Os namorados allg|ftêm que andar na linha, afastando do idflió%|qualquer hipótese de beijo. Nos pontos me-.;Jnos favorecidos pela iluminação pública éyfproibida categoricamente a permanência, de";Cupido. Quem quiser amar no bairro do Jar-gdim Botânico deve se limitar a um platonisnm

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j~ INOCÊNCIA — Pequenos, com a consciência limpa de qualquer maldade, eles se abraçam num beijo camarada do amor|j1? puro da infância. Ela não gostou entretanto da carícia. Mas êle não se deu por vencido. Agarrou-a num abraço de

tamanduá, e a camera registrou outro aspecto sugestivo para a ilustração desta reportagem. O jeitão do garoto promete.. E pela força que êle faz vê-se logo que, apesar da pouca idade, êle tem classe...

DEVOÇÃO — Num recanto de uma pequena casa suburbana, ela ora pelos entes queridos que estão longe, separadospelas distâncias de muitos meridianos. No oratório modesto, onde sempre estão as rosas frescas e perfumadas, uma

llp estampa barata de Santa Teresinha de Menino Jesus está posta ao pé de outra santa. Tudo aqui lembra devoção emisticismo. E ela beija comovidamente a cruz do rosário.

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relativo, evitando a todo custo o contacto doslábios do objeto amado. Senão — priii! — oapito do guarda interrompe o romance e ocasal tem que separar-se por força das impo-sições policiais.

Tivemos ocasião de apreciar o trabalhode um desses fiéis servidores dos bons cos-tumes em prol da distância entre os namo-rados. Não havia casal de pombinhos que nãofosse avisado pelo apito de que "aquilo eraproibido".

Mas mesmo assi malguns atrevidos reinei-diam na contravenção, não conseguindo ven-cer a atração da presença do objeto amado. Epelas esquinas o som dos beijos assinalava apresença de Cupido e a rebeldia dos namora-dos. Mas o guarda passava adiante, semprea funcionar o seu apito estridente: "Priii!".Tradução: é proibido!

O CINEMA CONVIDA AO BEIJO

Cheios ainda da recordação daqueles bei-jos, voltámos à cidade. Por onde o ônibuspassava iamos vendo os casais de namoradosque se beijavam junto aos portões das velhascasas residenciais. No ponto final descem emnossa frente dois noivos. E como o rapaz se-gue caminho diferente do dela, despedem-se com um grande beijo...

Para esquecer tantos e tão longos beijosardentes, entrámos num cinema. Cometemosporém um contrassenso: o cinema é o únicolugar onde não deverá entrar jamais aqueleque foge dos beijos. Senão vejamos: na telaIngrid Bergman é beijada com sofreguidão porGary Cooper. E ao nosso lado, em nossa fren-te, atrás de nós os casais de namorados tro-cam beijos silenciosos, sempre com medo do"vagalume" indiscreto, que com a sua lanter-ninha mágica desfaz muitos poemas de amor.

Não, meu bem; olha o "vagalume"!Não tem importância. Êle não vai pa-

rar só para olhar um beijo.Não, não... Tem gente reparando.O que é que eu tenho com isso?Não. Aqui no cinema podem reparar.

De noite, no portão...Tem que ser aqui mesmo. Então vocênáo gosta de mim.

Gosto sim, mas não fica bem.Que bobagem, meu amor. Olhe, toda

gente aqui está se beijando escandalosamente.Além disso o que é que tem um beijo?

Tem muita coisa, meu bem.Tem nada. Deixa de preconceito idio-

ta...E outro beijo, dado a medo, cortou por

um segundo o silêncio da sala de projeção.Dizemos silêncio e dizemos bem: naquele mo-mento não havia música de fundo na cenaque reproduzia um beijo prolongado de GaryCooper e Ingrid Bergman.

O BEIJO DA DEVOÇÃO

Assim é o beijo. Vário e multiforme. Tan-to pode ser o princípio de amor escandaloso,começado num cinema escuro, como o fim deuma vida de devoção e religiosidade, passadadentro de uma igreja penumbrosa. Foi o quetivemos ocasião de ver. Na igreja pequeninarezavam os fiéis. Velhinhas de cabelos bran-cos, trazendo nas rugas do rosto a marca dosofrimento de longos anos de trabalho e sacri-ficios, ajoelhavam-se diante do altar e bei-javam depois, com os olhos cheios de devo-ção, os pés do Deus crucificado que dominavao templo.

O que pensariam do beijo esses seres de-siludidos de todas as exterioridades da vidamundana? São elas, as velhinhas beatas, quenos respondem. Uma diz:

Já não posso saber o que penso dobeijo. A última vez em que dei um beijo foiem meu filho. Faz agora quarenta anos queêle morreu...

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Outra senhora, aparentando uma idadesuperior a oitenta anos:

Poucas vezes beijei em minha vida.Beijei minha mãe, há setenta anos. Beijeimeu noivo aos vinte. Beijei meu filho há meioséculo. Agora beijo apenas, respeitosamente,a cruz do meu rosário. Já não tenho filho;meus netos estão perdidos pelo mundo... Aminha família, o meu amor, o meu consolosão o meu rosário. Com êle estarei tranqüilamesmo atravessando o vale da sombra damorte...

E com essa citação bíblica a anciã retomaa oração que interrompêramos, beija nova-mente a cruz do rosário, e os seus olhos ba-nham-se em lágrimas. Saudades dos beijosmortos e sepultados pelos anos...

"O MEU MELHOR BEIJO E' PARAO MEU BABY"

Fala-no uma mãe de família:Tive namorados, fui uma moça reques-

tada. Passaram-se entretanto os amores deminha juventude e encontrei o amor serenoe firme de um homem. Casei-me. Tenho paramim que toda mulher tem obrigatoriamenteduas funções na vida: amar e conceber. Cum-pri a minha missão. Hoje tenho um filho que,para mim, representa o que há de mais su-blime!

Conversávamos num jardim público, on-de encontráramos a jovem senhora conduzin-do seu "baby" num carrinho. E ela, apontandoo garoto, continua:

Êle é para mim o que há de mais sa-grado; êle é o mais perfeito símbolo do amor.Quando eu morrer êle será uma lembrançade mim mesma. E' justo pois que o meu me-lhor beijo seja para o meu filho. E sei quecomo eu pensam todas as mães do mundo.Muito sofremos para dar vida a um novo ser,mas só a sua presença ao nosso lado é um pre-

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UM BEIJO QUE ENGANA — Para quem assiste a uma novela radiofônica, as cenas de amor são sempre pontllhadas debeijos na boca. Dentro do estúdio, porém, a coisa passa-se de maneira bem diversa. Os dois protagonistas entabolama conversação do idilio junto ao microfone. O rapaz fala longamente do amor. Tudo faz crer que os dois estão assen-tados num sofá. E quando se ouve o ruido do beijo pensa-se que êle de fato beijou os lábios da pequena. O que houveentretanto foi um beijo do contra-regra, dado contra o dôrso da mão.

SILHUETA INDISCRETA — Num canto do salão, esquecidos das danças, conversavam os dois namorados. Muito jovens ainda, êle e ela. Embebiam um no outro os olhares enlan-guecidos. Um sorriso sem causa iluminava os lábios de ambos. De repente, com uma delicadeza extrema, êle aproximou sua cabeça da cabeça da menina. Ela continuava a sorrir,convidando. O jovem tomou-a nos braços. Contra a luz da janela desenhavam-se as suas silhuetas sugestivas. O fotógrafo bateu a chapa pouco antes dos lábios se tocarem. Um

segundo mais e teríamos o fato consumado. Mas com a explosão da lâmpada o casal de pombinhos se separou.

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mio valioso para as nossas dores e as nossasamarguras. Nada poderá desejar de melhoruma mulher que ser mãe...

TRÊS GAROTAS DO BARULHO¦

Iam passando três pequenas dessas aquem podemos emprestar, sem favor, o quali-ficativo "infernais". Olhámos, menos por ad-miração que por força do hábito. E já íamosdeixá-las distanciarem-se, quando nos íem-brámos de saber o que pensariam do beijotrês garotas cariocas.

Bom dia, senhoritas.Bom dia.Somos reporters e...Estou vendo — disse a primeira, olhan-

do a máquina do fotógrafo.Muito nos agradaria saber o que pen-

sam as senhoritas do beijo.Eram duas morenas e uma loura. E foi

esta quem se assustou:Vamos embora, Margarida. Este "cara"

e muito atrevido.Atrevido não, senhorita: curioso. Que-

remos apenas saber, e não provar.A morena que havia falado antes retoma

a palavra:O beijo, o beijo... Eu quase nada seia respeito disto. Nunca fui beijada.

Fala agora a lourinha medrosa:O beijo não vale nada. E' besteira. Eu

pensava que qualquer beijo faria a gente ficarmaluca. Mas agora sei que não faz. Só bei-jaria de hoje em diante um sujeito assim comoTyrone Power, por exemplo.

Opinião da segunda morena:Pois eu beijaria a qualquer um. Não

sei por que me dá de vez em quando umaânsia de beijar alguém. Aconteceu ou.tro diano auditório de uma de nossas emissoras. Euassistia ao programa de Carlos Ramirez. Hou-ve um momento em que não sei como nãopulei no palco para beijá-lo. Isto foi justa-mente quando êle cantava aquele trecho da"Baixa do Sapateiro": "Manda uma morena

^igualzinha p'ra mim...". Ah!, êle fez umacara tão bonitinha que não sei como pude meconter.

E a pequena continua com um suspiro:Ah! meu reino por um beijo de Carlos

Ramirez...Parabéns, Colômbia! A garota é do ba-

rulho.ASSIM E» O BEIJO

Assim é o beijo: vário, multiforme. Tantopode ser o beijo de Judas pago com os trintadinheiros, como o de Maria pago com a ado-ração de milhões de fiéis.

Terminamos aqui a nossa reportagem sô-bre o beijo. Ela é apenas um pequeno resumodo que conseguimos nas ruas, nos cinemas,nos teatros e nos lares do Rio de Janeiro, re-lacionado com o ósculo. Mas nem só no Rio sebeija. O mundo, dos areais da Síria às gelei-ras da Groelândia, dos píncaros do Everestaos abismas marítimos das Filipinas, é todouma sinfonia infinita de beijos que se trocam.Beijos dé amor, beijos de amizade fraternal,beijos de despedidas, beijos de traição. Parafalar tudo o que o beijo nos sugere, seria ne-cessário que rasgássemos as próprias artériase escrevêssemos com sangue todos os nossossentimentos e todas as nossas emoções.

Terminamos sentindo ainda nos ouvidosa música dos beijos que nos foram dado ob-servar. Aqui fica pois esta reportagem emtorno do beijo, o símbolo do amor e da trai-ção. Que ela se encaixe bem entre um contode amor e um anúncio dè bâton. Pois, se oreduzido espaço de uma revista não comportaum longo estudo em torno dos beijos, um beijocabe em qualquer lugar...

ROMEU E JULIETA — O mais belo e mais expressivo detodos os beijos clássicos. Romeu sobe ao balcão, inflamadoae desejo e sedento de amor. Julieta oferece-lhe os lábiosaelextosamente. Essa cena foi representada por Zézé Pi-mentel e Roberto Perez, do Teatro Universitário. Por elapodemos ainda hoje reafirmar a genialidade de Shakespeare.

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30 de Junho de 1045 15 REVISTA DA SEMANA ¦.«.

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V.

30 de Junho de 1945

(Na Inglaterra, cm 1923)

JACK — Bom dia, Evelyn.EVELYN — Bom dia, Jack. Tenha a bon-

dade de sentar-se. Você deve estar morto defrio. Quer um gole de rhum?

JACK — Obrigado, Evelyn. Eu ainda sigoo meu velho sistema dc beber um gole derhum antes de sair de casa, quando neva. Nãovejo coisa mais sensata nesta Inglaterra deinvernos tão ingratos e de rhums tão gostosos(ri). Sabe que dia é hoje, Evelyn? Ou es-queceu?

EVELYN — Oh, Jack, como poderia es-quecer? Eu gosto tanto cie você!

JACK — E então? Posso tratar dos nossospapéis de casamento?

EVELYN — Você vai me achar ridícula,mas eu não tenho coragem de admitir aindaque Anthony haja morrido.

JACK — A lei já considerou expirado oprazo legal e deu Anthony como falecido. Háseis anos a guerra acabou e não se tem notí-cias dele em nenhuma parte do mundo. Vocênão tem mais o direito de renunciar à suafelicidade.

EVELYN — Eu sei, Jack. Mas o fato denão haver uma prova concreta do falecimentode Anthony me constrange como se êle esti-vesse vivo, como se eu estivesse praticandoum crime de bigamia. Eu sei que você estáme achando ridícula, eu sei. O próprio juizriu muito quando lhe contei essas coisas. Maseu não consigo dominar essa luta de consci-ência, Jack.

JACK — Sinceramente, Evelyn, eu come-ço a duvidar do seu bom senso. Então vocêacha que se o soldado Anthony desaparecidona frente de batalha da Macedônia em 1917estivesse vivo, a Inglaterra não o teria encon-trado em 1923? Você está fazendo pouco donosso "Intelligence Service", Evelyn. Ou en-tão terá que admitir que ama um homem queprefere passar por morto a voltar aos braçosda própria esposa.

EVELYN (sentida) — Jack! Eu gostariaque você apreciasse melhor os meus escrú-pulos.

JACK — Perdoe-me, Evelyn. E,u me quei-xo como um homem que lhe quer bem, que jánão poderia admitir a idéia de não se casarcom você. Hoje, precisamente, eu contava ou-vir da sua boca uma decisão formal.

EVELYN — Ouça, Jack, eu não lhe dareia resposta definitiva hoje, mas amanhã semfalta.

JACK — Amanhã, por que amanhã? Vocêestá perdendo a noção do tempo, Evelyn.Quando se ama — no dizer do poeta — é per-dido todo o tempo que não se dedica ao amor!Nós temos perdido um tempo enorme, comose os cabelos brancos já não andassem que-rendo se intrometer na nossa cabeça para nosprevenir contra o desperdício.

EVELYN — Jack, seja razoável. Amanhãeu lhe darei uma resposta definitiva.

JACK — Está bem, Evelyn. Eu não tenhooutro remédio senão esperar. Que culpa eutenho de gostar tanto de uma mulher queacredita na volta dos mortos?

EVELYN — Sr. Juiz, não se ria outra vezde mim, mas eu quero que me responda coma mão sobre a Bíblia.

JUIZ — Está bem, sra. Evelyn, responde-rei com a mão sobre a Bíblia. Pode formulara pergunta.

EVELYN — Dica, sr. Juiz: posso peranteDeus e perante os homens me considerar viu-va cio soldado Anthony Forrester, desapareci-do em 1917 na frente de batalha da Macedo-nia, e dado como morto pela justiça depois deexpirado o prazo legal e de esgotadas as bus-cas?

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—¦ E' sim, meu amor. Somos tão felizes! Olhe: eu voucontar a você uma coisa...

JUIZ -- Pode, sra. Evelyn Forrester. Etanto pode, que se a senhora resolver casar-sede novo eu farei questão cie elogiá-la numbreve "speách", durante a cerimônia. A se-nhora é o melhor exemplo da solidez do cultomatrimonial da Inglaterra (ri).

JACK — Enfim, minha Evelyn!EVELYN — Oh, Jack, como eu sou feliz!JACK — Querida!EVELYN — Meu amor!JACK — Bem, vamos mudar a roupa de-

pressa que o trem parte às quatro e trinta.Você já imaginou que dias deliciosos passare-mos na casa de campo?

EVELYN — Imaginei tudo, tudo, amor!E você vai reconhecer que se demorei muitoa consentir no casamento, fui oportuna na es-colha da época. Vamos passar a lua de melno campo em plena primavera, Jack! Escutaaqui: devo vestir o "taiíleur" azul marinhoou o cinza claro?

JACK — O azul marinho. Pense no quefará o "Black" com suas patas sujas de terraquando você chegar ao seu alcance. Êle eleveestar morrendo de saudades, o coitado!

EVELYN — Pobre "Black"! Era o cãopreferido de Anthony!

(Toque forte de campainlia)

JACK — Quem será? Ah, deve ser oChauff eur. Eu vou lá dizer-lhe que espere umpouco. Evelyn, faça-se bem bonita, mas nãose esqueça de que vamos tomar um trem.

EVELYN — Cinco minutos só, amor. Es-tou quase pronta.

JACK — Oh, você, Anthony!ANTHONY — Eu mesmo, sim! Pode be-

Uscar-me! Sou de carne e osso! Naturalmente,a você devo parecer urn fantasma... um fan-tasma um pouco importuno e incômodo. Nãome convida a entrar? Eu gostaria de entrar.Repare: há um magote de basbaques meacompanhando para ver o desfecho -da nossatragicoméclia. Cretinos!

JACK — Perdão, Anthony... Tenha abondade. Esta casa ainda é sua. Ou melhor:é novamente sua.

ANTHONY — Trata-se do seguinte, Jack.Eu não vou contar por que só agora reapa-reco. Daria folhetim, com seqüestro em mon-tanhas, perda e recuperação de memória, as-sassinato de guardas, o diabo a quatro! O fatoé que estou vivo e encontro você casado háuma hora com Evelyn, minha esposa legítima.

JACK — Esperámos além do prazo legal,Anthony. Fomos de uma nobreza moral in-contestável. Juro! Não há baixezas no nossoamor!

ANTHONY — Eu não estou fazendoacusações, meu caro, estou constatando. Seeu não tivesse sabido de tudo na porta destacasa quando já havia tocado a campainha, te-ria voltado para a estação sem perturbar avossa lua de mel. Além disso há nesta casaum tesouro do qual eu nunca abriria mão: aminha coleção de cachimbos. Ainda existe acoleção de cachimbos?

JACK — Evelyn aumentou-a. Ela com-prou mais alguns cachimbos excelentes, espe-rando sempre a sua volta.

ANTHONY — Minha boa Evelyn! Entãotenha a bondade: clê-me depressa a coleçãode cachimbos. Quero chegar a Londres hojemesmo.

JACK — Mas... você não acharia conve-mente discutirmos a situação absurda em queficámos perante a lei?

ANTHONY — Perante a lei eu estou mor-to, e os mortos quando voltam aos fuchicosda vida só servem para atrapalhar os juizes

r^,¦¦'¦• s. Ouça, Jack, você é um

( CO •; PI NUA NA PAGINA 92 )

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A Camisaria Ayres po-deservir melhor ao seuvasto e seleto círculode fregueses porquetem oficinas próprias,e o seu chefe, Sr. M.Ayres, que é o tipo per-feito do comerciantegentleman, faz questãode que seja dispensado

a todos tratamentodistinto e fidalgo.

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Naquele velho armazém de Pago-Pago, as coisas são assim. Os nativos empregam o tempo em servir os "touristes" e os fuzileiros norte-americanos, que ali afluem ávidosde boa comida, um quarto para descansar os ossos e um pouco de alegria. Joe Horn, o dono do Armazém Pago-Pago, não passa de um excelente filósofo sempre agarrado aoseu garrafão, companheiro inseparável de todas as horas. E a sra. Horn, pesadona e ingênua, distrai-se com os rapazes, rindo de suas proezas, deixando que os dias passem..

Quando não chove, Pago .Pago é um pedaço bonito do mundo. O clima tropical, as palmeiras muito verdes, o sol inundando de luz as gentes e as coisas, tudo vale por umpermanente convite de alegria.

Que terra feliz, Pago-Pago! As nativas, de sarong •cabelos perfumados, em trancas; os rapazes, em ira- jjes idênticos, ambos de vistosas grinaldas floridas

ao pescoço, tecem seus "fiirts". E vão se deliciando com Àsaborosas talhadas de melancia.

2

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Um dos grandes sucessos da temporadateatral está sendo a encenação de um originalinglês extraido do famoso conto de Sommer-set Maughan "Rain", que em nosso idiomarecebeu o título "Chuva". Coube aos escri-tores John Colton e Clemence Randolph in-cumbirem-se da versão teatral, que teve porsua vez, como tradutor para o português, oescritor patrício Genolino Amado. Anos atrása versão cinematográfica de "Ram", com o ti-tulo "Tentação da Carne", foi aqui apresen-tada, com Joan Crawford e Walter Huston nosmesmos papéis em que agora estamos aplau-dindo Dulcina e Odilon, respectivamente. Asrepresentações de "Chuva", desde sua memo-rável estréia na temporada oficial do TeatroMunicipal, marcaram um ponto alto e vale-ram a Dulcina os mais justos e calorososaplausos por parte da crítica e do público, tra-duzidós também na colocação de uma placano "hall" do primeiro teatro da capital daRepública.

São estes, pela ordem de entrada, os in-térpretes de "Chuva":

Sra. Horn Conchita MoraesGriggs Milton CarneiroBill Urbano SilvaO'Hara Restier JúniorJoe Horn Manoel PeraSra. Davidson Luiza Barreto LeiteDr. Mac Phail Ribeiro FortesSra. Mac Phail Aurora AboimMiss Sadie Thompson DulcinaComissário Bates .... Armando. RosasReverendo Davidson .. OdilonNativo e Nativa Nelson Camargo e

j Dely Charly.Os cenários foram confeccionados por

Mario Conde, os figurinos por Oswaldo Motta,o fundo musical teve a direção do maestroLeon Gòmbarg e a direção geral do espeta-culo foi executada por Dulcina.

A ação de "Chuva" transcorre na ilha dePago-Pago.

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Um dia» surge no armazém um casal muitíssimo alegre... O comissário Bates,"habitue" de Pago-Pago, convidou a jovem e irrequieta Sadie Thompson para umgiro em terra. Ela é escandalosa, gosta de cantar e dançar, usa de uma linguagem

nem sempre muito cautelosa. Enfim, o casal vem disposto a beber, ouvir música degramofone e dançar!

4

A boa sra. Hom está receiosa que Sadie Thompson venha perturbar a quietudedo lugarejo. E interpela o marido... Cuidado, Joe! Essa mulher parece ter pinta...Mas quem diz! Joe Hom continua mordiscando o charuto, bebe mais um gole e

aconselha a esposa a deixar que os jovens gozem a vida como bem entenderem.Filosofia no caso, mulher!

mi 5 E tudo continuaria sem novidade se no Armazém Geral de Pago-Pago não aparecessem outros personagens. A sra. Davidson, mulher puritana e arraigada aos preconceitos,rS^^^SÍT M«dCM

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' ° dr-* MacsPh.ail e a esi?3a' *revêem a1*™ aborrecimento. Está lá fora. devendo chegar mais tarde, o reverendomarido da sra. Davidson. Meu Deus. quando ele chegar será o primeiro a exprobar o procedimento daquela criatura inconvenientíssima... E a sra. Davidson sente um apertono coração. Ela conhece o temperamento do marido!

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¦¦.H67

Enquanto não surge o reverendo, tudo vai bem. Sadie cai nos braços de Griggs e Bill, dois fuzileiros bisonhos que se entusiasmam com a sua alegria. Joe Hom entra nobrinquedo. O comissário Bates acha que é preciso fazer muito barulho. E o outro fuzileiro, 0'Hara, recebe o apelido de "Bonitão". E' assim que Sadie Thompson o chama...A família puritana recolheu-se para evitar novos encontros. O gramofone solta os sons estridentes de um repertório maluco de jazz e blue. Sadie Thompson está no seu

elemento. — Vamos brincar, rapazes!«i -.<y

E a chuva começou! Em Pago-Pago, quando ela vem não quer voltar tão cedo. O temporal prolonga-se, dia e noitejlpor semanas e semanas. O sol despede-se definitivamente.E os nervos da gente passam a agitar-se. Tudo é tortura, inquietude e tédio. Sadie Thompson não está acostumada àquele ambiente. Depois a temperatura abafadiça, o suorquente, a humidade da terra, tudo faz que Sadie Thompson fique irritada. Ela desejaria que algum imprevisto a despertasse. Nada como o movimento, as emoções novas,

as coisas que acontecem de surpresa...

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30 de Junho de 1945

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8E

o inesperado acontece! O aparecimento do reverendo Davidson

faz alterar o panorama geral. Quando êle entra no armazém e

surpreende Sadie divertindo-se com os fuzileiros e o comissário,

sente subir-lhe à cabeça um desespero maior. E' diretamente à moça

que êle se dirige, para insultá-la. Basta de escândalos, mulher impura!

Então não compreende a impropriedade do lugar? Se q^aer dar expansão

aos seus instintos, ao seu vício, que o faça em outro lugar, não ali, onde

se encontram pesoas de bem. decentes e dignas... Sadie o encara. Que

biiího singular nos olhos do reverendo! Mas com que direito a insulta?

Quem é êle para ditar-lhe ordens? E o confüto surgiu...

9

Quando Sadie se recolhe ao seu aposento, na companhia dos ra-

pazes, está disposta a provocar o reverendo. Põe o gramofone

novamente em função, e o alvoroço toca às raias do paroxismo.

Dançam os quatro, bebem e gritam... Davidson sente que não poderá

mais suportar aquele insulto a êle mesmo e ao seu credo. Investe pelo

quarto de Sadie, empurrando a porta e disposto a acabar, de qualquer

medo. com o barulho. Eis o resultado... "Bonitão" o traz para fora.

pela gela do casaco, e o estende no assoalho com um direto em cheio

no resto. Cai o reverendo, para levantar-se emseguida e subir para o

seu quarto. Êle não sabe ainda o que vai fazer. Mas, de qualquer

modo, há de vingar-se, sim!

W

Depois eles se encontram outras vezes. Mas sempre para se

defrontarem como dois inimigos. Ela o desafia, com o cigarro

pendurado nos lábios, as mãos nos quadris, usando e abusando

de seus trejeitos profissionais. O reverendo ostá disposto a moralizar a

pequena, cenduzindo-a ao bom caminho. Será homem para prestar esse

serviço à Humanidae... Que tai se a regenerasse? Será um tnun o

para o seu credo. A mulher perdida, a viciada embarcadiça de um

"buquê" de carga, êle a transformará em uma criatura de bons sent -

mentos e de vida pura... Lá fora. a chuva continua. Chove sempre,

dia e noite, e no coração do reverendo é como se o temporal tambem

desabasse...

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começa a compreender que não é mais senhora de seus pensamentos. A

princípio enraiveceu-se, ao conhecer o homem disposto a subjugá-la. mas depoisdá para submeter-se. Passiva, obedientemente, ei-la de joelho dobrado, sem se

revoltar contra a> violência do reverendo, que lhe aperja o pulso, enquanto lhe ordenaa mudar de vida. Ali está para ajudá-la. Será o seu maior êxito...

¦ M£a mudança operou-se! Quando "Bonitão" a procura, no dia seguinte, para tirá-laI % desse lugar, levando-a consigo, até outras terras, surpreende-se. Que é feito dalv outra# de Sadie Thompson alegre e buliçosa? Em lugar de Sadie êle encontra uma

puritana legítima, de vestido simples» os cabelos escorridos, o olhar místico e solene...

1 ______) Quem não está gostando do andamento das coisas é o dr. Mac Phail. Êle aprendeuI £m a raciocinar com calma, e quando o velho Joe Horn insiste em dizer que nada acon-**¦ tecerá de perigoso, o dr. Mac Phail tira o cachimbo dos lábios, cruza os braços ediz alguma coisa que surpreende o'seu interlocutor. Lá fora. continua sempre chovendo...E' a chuva que levará Sadie Thompson a transformar-se na discípula do sacerdote.

1 A E quando "Bonitão" insiste em despertá-la para o amor. para seus braços, para

I CL uma vida aventureira e trepidante que os aguarda em outras plagas, Sadie Thomp-"¦ ™ sen revolta-se. Tenta desprender-se desse bruto. Só o reverendo agora pode mandarna sua pessoa, êle que se apossou de seus sentimentos, de sua alma, de seu espírito...

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u „„ ,nBtiniin tnmborilando ela agora enfrenta o reverendo, com outra expressão. Cessou o desaíio. A mulher fracaE c inevitável sucede novamente! Enquanto Ia íora a chuva conümm

^^"^-^ ^ró0 olhar súplice, a alma em transe, procurando dominar seus próprios instintos.

ittzz ?a==^^^ E—- - *—- -'- -—,echou ¦pcrta'Davidscn a acompanha. E tudo se destroí per e.e mesma..

,?„ o coi volin « brilhar A chuva partiu com a consumação da tragédia. O reverendo envergonha-se de sua torpe açãoNa manhã seguinte Pago-Pago acorda em sob ressalto. O sol

^« ^ ^ch uva pa __ _. ^^ q

e resolve fazer iusüca por sj -7^^^ ^áSKTSSIS«nS_ ha ódio nea, desespero .. seus 0<h.s. Sabe a viuva Davidson ,ue a cu.pa na. e de Sad,e

a mulher do vicio e do ,.3cade. .C quandea™ «^ ^ ^^ ^^ ^ ^

.^ ^ ^.^ _ e do ^ da chuva.. .

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REVISTA DA SEMANA 28

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sEspecial para a

REVISTA DA SEMANA

EMPRE notei no rosto de Ana uma expressão de ódio contraa irmã. Aparentemente eram muito amigas. Ana estava ha-bituada a ser chamada de velha, a mais velha, só porque tinha

vinte anos e Rosa dezoito. Saíam juntas, à noite, para passear nav,praia. Era Ana que sabia a hora de voltar para casa. Ana, que nãodeixava Rosa namorar mais de três rapazes ao mesmo tempo. Ana,

qu% levava o dinheiro do ônibus. -rl >

!&À%L'à era bonita, mas a beleza de Rosa já revelava uma sedução

flsresistível. Ana, quando andava sozinha, não ouvia galanteios; mas

..bastava sair à rua com Rosa para sentir qus todos olhavam para elas,Mé mesmo pretos, velhos, moleques. Ana sabia que Rosa, onde apa-

"; recia, não precisava falar, sorrir ou fazer gestos para chamar atenção.Todos adivinhavam o encanto daquela adolescente que, talvez, nãotivesse noção da fatalidade que persegue as mulheres assim, dema-siadamente belas.

Rosa casou cedo, um ano antes de Ana. O marido de Rosa erarico, meio extravagante, moço educado na Europa e criado sem tra-balhar. O marido de Ana, empregado de banco, ganhava o suficiente

30 de Junho de 1945

para viver bem, sem luxo. A mãe de Ana e Rosa nunca teve dinheiro

guardado, porque o pai de Ana e Rosa morreu moço, antes de ser

promovido a capitão. O segundo marido bebia.

Quando conheci essa gente eu estava escrevendo um romance.

O ódio de Ana pela irmã foi crescendo e aproveitei esse detalhe na

minha obra. E' inútil dizer que rasguei o livro antes de terminar:

levei muitos anos para descobrir por que Ana odiava a irmã.

Vim a saber a razão muito mais tarde, depois da tragédia. Os

jornais publicaram tudo; nem pouparam a mãe de Rosa, fotografada

chorando e fazendo declarações à polícia. O mais interessante é que

o caso ficou envolto em mistério até hoje. Não foi possível apurar

se Rosa tinha culpa ou não. O marido matou-a e suicidou-se. Crime

estúpido, na cidade, à vista da multidão que fazia fila para os ônibus.

Muita gente nem abandonou o lugar na fila para ver os dois cadáveres

estendidos na sargeta. Rosa estava ricamente vestida e o marido

parecia um mendigo a seu íado. Todo o dinheiro que possuía gastou

com a mulher. Quando levou Rosa para Poços de Caldas esbanjou

o resto da fortuna. Ora, a coitada da Rosa era linda, adorava jóias,

vestidos, passeios. Se fosse feia teria arranjado um emprego para

sustentar o marido. Mas quem disse que isso era fácil para ela? Mais

fácil o que aconteceu. Os homens quando encontram uma mulher

linda são amáveis, generosos. E Rosa, sem querer, começou a se dar

com todo mundo, a chamar você a homens importantes, até ministros.

Pior é que o marido tinha ciúme. Justiça seja feita: nunca aceitou

um centavo da mulher. Comia em casa de Ana e vestia os ternos

usados do marido de Ana. Rosa também morava em casa de Ana.

Não sei como Rosa não reparava que o ódio de Ana era cada vezmaior. Eu vi isso perfeitamente, quando visitei Ana. Na hora doenterro de Rosa eu jurava que o ódio de Ana ia acabar. Se Ana

tinha inveja da irmã, como eu julgava, Rosa agora não era mais acriatura linda, cheia de vida, ricamente vestida. Depois de mortaRosa ficou horrorosa, com uma expressão tão canalha na boca entre-aberta que dava nojo. Vendo-a assim, no caixão, calculei que foraculpada de tudo. Teria instigado o marido a tornar-se espião, a soldodos alemães? A polícia admitiu essa hipótese mas não conseguiu

provas. Contra o marido tudo ficou bem claro. Êle aceitou esse tra-balho porque era incapaz de ganhar dinheiro de outra maneira. Assim

que Rosa soube denunciou o marido, antes mesmo que êle recebesse

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a recompensa dos primeiros serviços. Essa, a causa do crime. A

coitada da Rosa foi aluna de uma Escola Pública e aprendeu que

se deve amar a Pátria sem medir sacrifícios. Ana, no seu depoimento,

contou que Rosa tivera uma crise nervosa ao encontrar, no bolso do

marido, um rascunho suspeito contra o Brasil.

Muito tempo passou, depois disso. A fisionomia de Ana, sempre

que eu a via, causava-me pavor. O ódio, que eu pressentira pela pri-

meira vez só nos olhos, estava estampado no rosto inteiro. As rugas

da testa, do canto da boca vertiam ódio como um furúnculo escan-

carado deitando pós. Entretanto Ana vivia bem com o mando, tinha

uma filha, morava num bonito apartamento comprado a seu gosto.

A mãe de Ana não se conformava com a morte de Rosa. E o pa-

drasto de Ana bebia cada vez mais. Enquanto Rosa vivia, a mae

de Ana e o padrasto só se preocupavam com Rosa. Rosa ganhava

carinhos, presentes, tudo. Rosa nunca teve saudade do pai. Ana,

sim, ia ao cemitério levar flores, chorar o pai, aquele soldado sim-

pático que a adorava, morto prematuramente.

Ana sabia que o pai morrera de desgosto. Êle ainda vivia quando

Rosa nasceu. O padrasto de Ana foi esmigalhado por um bonde. Vi

a notícia no jornal e, por curiosidade, assisti ao enterro que saiu

da casa de Ana.

Só então descobri o segredo do ódio de Ana: o defunto, como

Rosa depo* de morta, mostrava a boca entreaberta, com a mesma

expressão canalha, horrenda. Não tive dúvida: Rosa era sua filha.

Ana, desde criança, sabia que o pai morrera de desgosto por causa de

Rosa. Que a mãe sofria por causa de Rosa. Que o padrasto bebia

£í>r causa de Rosa. Ana, por causa de Rosa, nunca teve um momento

de felicidade.Na hora de sair o enterro senti um golpe no coração. O rosto

de Ana estava desfigurado pelo ódio. A lepra não teria devastado

com mais crueldade os traços de uma fisionomia. Ana parecia um

monstro. O seu olhar fixo, trágico, quase assassino, envolvia uma

garota que espiava o padre rezar o De profundis.

Vi, meu Deus, vi! A garota, a filha de Ana, com sete anos de

idade, era o retrato de Rosa... 1

Esplêndido este mcdêlo apre-rc.ilado per Eleanor Parker. Erniiníssima !ã branca, c er.cantodeste ves.idc reside no boleroherdade, eu melhor, traba hadoem pento de marca. E' uma be-líssima suges'.ão a deste traba-lhe, cujos mc'.ivcs têm um sa-bev crcenluadamenle mexicano.A linda "estrela" da WarnerEiothers está encantadora nes'.arimo!es e lindíssima "toilette".

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IIUMA VISITA AO PALÁCIO DOS GAVIÕES - BARULHO DE TAMBORES *|

CASARÃO — ESPÍRITOS DOS ESCRAVOS DOS BARÕES DE FRIBURGO?

ESTÁTUAS QUEBRADAS, REMINISCÊNCIAS DO TEMPO DA ESCRAVATUI

— DOCUMENTOS DE UMA ÉPOCA E FLAGRANTES FOTOGRÁFICO^

INÉDITOS — ANTIGAMENTE, EM FRIBURGO, ERA ASSIM.

Reportagem de Zulema Figueireç^

O ano de 1888 corria risonho para meiadúzia de senhores feudais, cavalheirossem grandes escrúpulos e donos de mi-

lhões de brasileiros, homens de carne e osso.Tudo era luxo nos palácios dos proprietáriosde escravos. Os cristais chegavam de Françae Tchecoslováquia. A prataria procedia deParis. Pintores famosos deixavam seus ate-lieres na Europa e vinham decorar as residên-

cias faustosas levantadas com o suor do ho-mem cativo, o preto que trabalhava vinte

|fras por dia sob o chicote do feitor. di

Neste reino de felicidades viviam os Rirões de Friburgo, cujo avô paterno, um poj>tuguês oriundo de Amarante, da província doMinho, aportara no Brasil no meado do .£«culo XVIII, indo trabalhar como comerciant^de arreios no lugar conhecido por

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,..A chuVa -«^j-aB- s ^s^ns^rs èsav^W^ «'í.sr^V^*era mod,eva1.Caixa", ponto de pernoite dos tropeiros deMinas Gerais, Rio de Janeiro e da Bahia. Osnegócios do lusitano progrediram e a antiga

l| "Colônia do Morro Queimado", cuja coloniza-ção suiça foi organizada por Sebastião Nico-íau Gachet, cidadão de Gruvére, cantão deFribourg, teve todo o apoio por parte de D.João VI, não tardou a cair em poder do emi-grante Bernardo Olimpio Pinto, mais tardebarão de Nova Friburgo, por vontade do im-perador D. Pedro II. Os seus domínios não ti-nham limites. Pelas suas terras passavam es-

^tradas de ferro mandadas construir por êlemesmo. Só o ramal de Cantagalo servia às

1 fazendas de "Sibéria", "Tapixirica", "BoaSorte", "Bela Vista", "Jacutinga", "Areias" eoutras, inclusive "Gavião Novo", onde flores-ceu e tombou a dinastia dos Friburgo.

Deixemos falar as cifras. No último ba-lancete da "Casa dos Friburgos", quando uma

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libra esterlina valia sete cruzeiros, isto há 80anos, a fortuna dos barões era avaliada emmais de 60 milhões de cruzeiros, os seus 12.000escravos, suas estradas de ferro de Porto dasCaixas-Portela, de Cordeiro-Macuco, num to-tal de 270 quilômetros, somente em territóriofluminense. Já nesta época todos os descen-dentes dos primeiros imigrantes suiços che-gados em 1818, outrora donos dos cafezais quese multiplicavam serra acima, pagavam im-posto foreiro aos ricos barões, senhores da ter-ra e dos céus da velha "Colônia do MorroQueimado", que moravam em dois majestosospalácios, cujos jardins eram servidos por li-nhas de bondes à tração animal. Tinha mais.A baroneza de Friburgo por exemplo, só cor-tava as alamedas e seus parques sentadanuma poltrona de veludo, ricamente instaladanum vagão puxado por uma locomotiva espe-cialmente construida para aquele fim. Os fi-lhos dos barões, por falta de divertimentomais humano, gostavam de ver o relho cor-tar o lombo dos escravos, milhares deles sacri-ficados na "Fazenda da Torre", entre Canta-galo e Friburgo. Hoje quem passa pela estra-da cheia de curvas e com despenhadeiros acada instante, vê perdido no matagal um pe-daço de parede, último vestígio do pelouri-nho dos negros fugitivos.

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A 7 de de Setembro de 1884 chegou umanotícia que inquietou os barões de Friburgo.Um criador de gado do sul da Bahia informouque numa província do Norte, o Ceará, no dia25 de março, os escravos foram libertados, eque D. Pedro II não tivera nenhuma palavrade reprovação aos chefes do movimento liber-tador, entre eles o velho jangadeiro FranciscoJosé Nascimento, o "Dragão do Mar". Ho-

mens inteligentes, porém excessivamente ego-istas, os fidalgos de Friburgo sentiram com oepisódio de 25 de março que a sua dinastianão tinha mais alicerces tão profundos. NaCapital Federal José do Patrocínio — o Tigreda Abolição, — Quintino Bocaiúva, LuizGama e Joaquim Nabuco gritavam em praçapública a necessidade do Brasil fazer desapa-recer a sua mancha negra: a escravidão. Nãoera possível uma coletividade de homens emulheres trabalhar para o fausto de meia du-zia de indivíduos desumanos. O verbo da Li-berdade ecoava nas fazendas e nas senzalas.Estamos no mês de maio de 1888, em plena co-lheita do café, na serra. Obrigada pelos acon-tecimentos, a princeza Izabel assina a chama-da "Lei Áurea", terminando o infame comer-cio humano em terra de Santa Cruz. Dias de-pois ruiam as colunas mestras dos barões deFriburgo. Os milhares de escravos que le-vantavam o "Palácio dos Gaviões", em Can-tagalo, os negros que cortavam a lenha paraalimentar a locomotiva particular da barone-za e as máquinas que corriam nos trilhos dasestradas Porto das Caixas-Portelas e Cordei-ro-Maeuco, os pretos que jingavam em tornodos fornos de farinha e dos engenhos de açú-car, unidos num só corpo, deixaram o cativei-ro e ganharam as estradas empoeiradas can-tando a liberdade e deixando abandonados, àmargem dos caminhos e nos campos, todo omaterial agrícola, sem esquecer as velhas car-retas, os carros de bois e as diligências e litei-ras, luxo de uma casta privilegiada. A colhei-ta de café, do feijão, do milho, com a falta dobraço cativo, ficou perdida. Dizem até que aspipas com vinhos de 150 anos guardadas nossubterrâneos dos palácios dos nobres, foramesvaziadas pelas mãos augustas da baronesae das condessas por falta de criados. Dentroda lógica e dos fatos a impressão que se tem éque os barões não eram bons sujeitos. E come-con a decadência. Pararam as locomotivas;

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3Ü de Junho dc 1945

um temporal, como se fosse um castigo doscéus, acabou de destruir o cafezal abandona-do; dois condes enfermaram gravemente. O"Palácio de Friburgo", hoje o "Palácio do Ca-tete", foi vendido à República. A derrocadacontinua. O palacete da baronesa de São Cie-mente, casada com um Friburgo, foi vendidopor 200 contos, servindo agora de sede a Pre-.feitura de Friburgo. Foram precisos quatrovagões para conduzir os 30 caixotes de prata-ria, louças e cristal que guarneciam a sun-tuosa residência. Tudo foi levado para a Fa-zenda de Areias, onde foi residir a baronesade São Clemente, recentemente falecida noRio de Janeiro, vivendo seus últimos dias nummodesto apartamento de um edifício de se-gunda classe, em Botafogo. O vestuário ciasfestas, feito com seda importada da Europa,bordados a lantejoulas, cetim do mais fino,tudo foi devorado pela traça. Com a mortedos barões e dos condes, feitas as partilhas, osherdeiros foram se desfazendo dos bens. Naúltima propriedade vendida, o parque SãoClemente, o Ministério da Marinha instalouum sanatório.

33porteira. Entra-se numa estrada em cujas mar-gens vêem-se trilhos de uma linha de bonde.O carro corre mais cinco minutos e pára dian-te de um montão de ruinas. Vimos, então, osprimeiros escombros do palácio destroçadona floresta. Levantámos os olhos e vimos cin-co colunas de mármore partidas pelo meio.Vimos uma escadaria da era colonial toda depedra esculpida.

— Naquele canto era a capela!Na ermida, apenas, uma imagem de São

Sebastião está intacta. Vestes sacerdotais, emdesalinho e furadas, cobrem uma parte doaltar envolto em poeira.

Num canto de parede um documento ori-ginal de 1882: "3 de Janeiro. D. Pedro Mariade Lacerda, por Mercê de Deus e da Santa SeApostólica, Bispo de São Sebastião do Rio deJaneiro e Assistente ao Sólio Pontifício, Pre-lado Doméstico de Sua Santidade, CapelãoMor de sua Majestade, o Imperador, aos queesta previsão virem Saúde e Bênção em JesusCristo Nosso Senhor, permite ao Barão deNova Friburgo, Bernardo Olímpio Pinto e àsua esposa baronesa de Friburgo a instalaçãode uma capela..."

REVISTA DA SEMANA

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Cinqüenta e seis anos depois do início daderrocada dos barões de Friburgo visitamosas ruinas do "Palácio dos Gaviões", levanta-do por 12.000 escravos, no alto de uma colina.Lá estão abandonadas as gigantescas colunasde pedras, azulejos e ladrilhos de França; es-tatuetas de mármore feitas em Berlim; lastresde sucupira, ipê e olho vermelho, as nossas me-lhores madeiras de lei. O espetáculo é de pro-funda desolação. Apenas o transpor da can-cela oferece uma paisagem típica dos nossossertões não causticados pela seca. Um secularjoazeiro deixa cair a ramagem sobre a rústica

Entremos no palácio onde não foi empre-gado um só tijolo. Duas estátuas quebradasà altura da cabeça relembram a época áureado café. A varanda tem quase 150 metros decomprimento e o seu piso é todo de azulejoportuguês, trazidos aos milhares para o Bra-sil em veleiros especiais. As portas são de ja-carandá e as bandeirolas de cristal. O teto foidecorado por Bordeaux, um professor da Es-cola de Belas Artes de Paris, e só não foi con-

E começou a decadência. Pararam as locomotivas; um temporal, como se fosse um castigo dos céus, acabou de destruir

O Palácio de Friburgo, hoje o "Palácio do Catete". foi vendido à República. A derrocada continua. - E

cluido porque a libertação dos escravos sur-preendeu o artista em pleno trabalho.

Uma rajada de vento jogou por terra umatelha fabricada no Minho, a província ondenasceu Bernardo Olirrjpio Pinto, o primeiro Jbarão de Friburgo. Um bando de melros pro-curou abrigo numa touceira de bambus. Océu escureceu e ouviu-se, ao longe, forte tro-vejar. Era a tempestade que se aproximava. |E enquanto chovia, abrigados sob um toldo,ouvimos uma historia:

"...Era uma vez um facínora perigoso,que vivia assaltando os tropeiros que deixa-vam as províncias de Minas Gerais e Rio deJaneiro com destino à Corte. O bandido tinhao cognome "Mão de luva", e era perseguido;por soldados de muitos lugares. "Mão de-

o cafezal abandonado; dois condes enfermaram gravemente.a descrição de Zulema Figueiredo continua

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<—mReminiseGiielat. do tempo da escravidão. O tronco, os Lns-trumentos de suplício, ali permaneoem, como se üb iníelizoíitivessem recebido a derradeira "penitência" naquela.. últi-mas horas. E o visitante, olhando para as correntes, otronco, as pegas de suplício, tem por instantes a ilusão derecuar na ação cio tempo... Faltam, apenas, os escravos.

uvas" era o terror, era o saque, era o assassí-nio. Ninguém conseguia capturá-lo. A sua ta- -ma já corria aíé por Goiaz e ao longo do rioS. Francisco. Numa madrugada, uma escoltaque o perseguia ouviu o canto de um galo,única nota de vida animal naquelas longín-quas paragens.

"Mão de luva", cansado de co-meter toda a sorte de crimes, procurara refú-gio na serra, levantando uma palhoça. Deuma fazenda que atacara em Minas Geraistrouxera uma pequena criação. O cacarejarserviu para ser batizado o lugar com o nomeCantagalo e o nome do "Mão de luva" foi dadoà principal rua cia cidade".

A chuva passou e recomeçamos a pere-grinação pelos montões de ruinas, escombrosde mais de cinqüenta anos. No fundo de umcubículo um calabouco da éra medieval, pe-daços de correntes e grilhões enferrujados,instrumentos com os quais os senhores feu-dais pensavam escravizar os negros durantetoda a vida. Enganaram-se, porém. Os pretosque vieram para o Brasil vendidos como mer-cadorias, traziam nas veias sangue dos guer-reiros que habitam as margens do Zambese,do Kalunga, do Lukona, na Rodésia. Seus ri-tuais eram semelhantes aos dos nativos quedançavam ao som de tambores de couro deleopardo e produziam ferimentos com flechasabençoadas por "Mabú", um deus africanoque morreu por querer a liberdade de todosos negros do mundo. r

O trabalho de fundição de ferro e bronzefoi feito pelos próprios cativos, destacando-sepeças metálicas de introdução nas juntas dealvenaria, verdadeiras obras de arte, dignasde figurar nos museus. Entretanto, inexpli-cavelmente, este material de primeira quali-dade, que bem poderia ser estudado para tor-nar mais conhecido o pendor artístico dos es-cravos, está abandonado. Existem doze quar-tos, alguns corn sete metros quadrados, guar-necidos com portas de 12 centímetros de espes-sura. Os pregos medem dois palmos cada ume foram adquiridos na Inglaterra. As pare-des, tendidas, têm em média uma largura demeio metro. Os pilaretes de ferro que for-mam as varandas, os taxos para fabricação dedoces dos nobres, as pinguelas sobre os ria-chos que cortam a fazenda, foram feitos tam-bem pelos infelizes.

Anoitecia quando deixámos o "Palácio

dos Gaviões". Escutámos de um morador dasredondezas:

— Todas sexta-feiras, de madrugada, ou-ve-se o barulho de tambores no casarão. Sãoos espíritos dos escravos dos barões de Fri-burgo. Outros dizem que são as almas dosbarões penando por terem feito fortuna comdinheiro falso.

"Uma rajada de vento locou por terra uma telha ía^)l.^ac|^em Minho, a província onde nasceu Bernardo U!^;»r'Pinto, o primeiro barão de Friburgo. Um bando de Jeitosprocurou abrigo numa touceira de bambus. O ceu escii.ceu e ouviu-se, ao lonse, forte trovejar. Era a teinfes™"£que se aproximava. E enquanto chovia, abrigados suo

um toldo,.."

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As cidades bombardeadas pela guerra vãotrecho de construções antigas e

renascer modernas e obedecendo a traçados eminentemente práticos e bonitos Aqui está um

mal planejadas da cidade de Birmingham. A guerra destruiu esse feio aspecto.

CIDADES PARA RECONSTRUIR

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Por GILBERT McALLISTER. copy-right do B. N. S., especial para

a REVISTA DA SEMANA

Londres — As cidades da Grã-Bretanha•estão ocupadas com os planos de recons-

trução para o após-guerra. Tanto o povo

as longas vigílias, com os olhos pregadoscomo os membros de conselho estão de-

terminados a tirar vantagens dos estra-

gos causados pela guerra e dos resulta-

.dos da expansão industrial do século de-

zenove. Com a guerra paralizaram-se

todas as construções exceto aquelas es-

sencialmente necessárias, havendo, por-tanto, muito para se fazer. A tarefa da

elaboração dos planos está sendo cens-

siderada com todo o entusiasmo. Durante

na mira de suas armas, os soldados da

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30 de Junho de 1945

Morno Guard discutiam os seus pontos devista sobre a reconstrução do suas cida-

des no após-guerra. As moças que quar-necem as barragens de balões comentam

sobre a espécie de casa e bairro em que

gostariam de viver, terminada a guerra.No Exército, Marinha e Aviação, assim

como nos serviços de defesa civil, os ho-

mens têm escutado regularmente as pre-loções sobre os planos de recons tru-

ção para o após-guerra, um tópico quesó perde em interesse popular para as

preleções sobre "O que faremos com a

Alemanha depois da guerra?". Entremen-

tes, apesar da falta de pessoal, os depar-

tamentos encarregados da elaboração dos

planos de reconstrução de todas as cida-

des do Reino Unido, desde Plymouth a

Hull e desde Londres a Aberdeen, já es-

tão preparando planos inteligentes e de-

talhados de reconstrução. Alguns destes

já se encontram diante do público para o

seu comentário e crítica,O gênio responsável pela elaboração

de uma grande parte destes planos é o

eminente professor Sir Patrick Aber-

crombie, famosíssimo técnico britânico em

planejamentos de cidades que, junta-mente com J. H. Forshaw, arquiteto apon-tado para o desenvolvimento do Plano

para o Condado de Londres, e PatonWatson, elaboraram o Plano de Recons-trução para o Condado de Londres e oPlano de Reconstrução da Cidade dePlymouth. Abercrombie não é apenas um

grande arquiteto e planejador; escrevetambém e faz magníficas preleções. É dis-

clpulo de Howard, o pioneiro da constru-

ção de cidades dotadas de todas as faci-

lidades necessárias à vida, e de Geddes,

o arquitetto filósofo que resumiu todas asteorias sobre planejamento de cidade nos

simples dizeres de que uma Cidade é o

Lugar onde o Homem Vive e Trabalha.

Quase todos os planos apresentados

para a reconstrução das cidades inglesas,escocesas e do País de Gales foram ba-

seados na idéia fudamental de que as

casas devem ser construídas relativa-mente perto dos lugares em que seus mo-

radores trabalham, assim como dos jar-dins, parques, escolas, igrejas, hospitais,cinemas, teatros, campos de esportes e,

linalmente, do campo. A longa e enfado-nha viagem de todos os dias para o tra-balho e do trabalho para casa que muitos

. milhões de pessoas tinham que fazer an-tes da guerra na Grã-Bretanha não só era

dispendiosa, mas também muito demora-

da e inconveniente, e ainda prejudicial a

saúde. Os Conselhos declararam queisso não mais se repetirá. Portanto, ao

tomarem em suas mãos os trabalhos paraa resolução dos problemas concernentesà reconstrução de Londres, o professorAbercrombie e Forshaw demonstraram (logo de início o desejo de eliminar todas

essas viagens desnecessárias, e provera população com áreas mais amplas de

campo aberto. A Associação Nacional de

Campos de Desportos recomenda 3 hec-

tares de campo aberto para cada mil ha-

bitantes. Como tal área seria impossívelde se obter em uma cidade super-popu-!osa como Londres, os planejadores a re-

du7iram a 2 hectares para cada mil habi-'antes. Mas, mesmo para se obter esse

espaço mínimo de campo aberto, os pia-neiadores de Londres tiveram que adotar

uma política de descentralização, a poli-?ica recomendada pela Real Comissão

mesmo antes da guerra. Decidiram, pois,remover 600.000 pessoas do Condado de

Londres e instalá-las em cidades novas

fora do condado. Não há dúvida sobre

(Continua na pág. 78)

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A mensagem de felicitações da Associa-

ção Brasileira de Imprensa constitui uma

visita infalível e muito agradável, quenos chega sempre no limiar de cada ef e-

méride natalícia. Este ano, como nos an-

teriores, recebemos as palavras amigas

da A. B. I. e de seu dinâmico presidente,o nosso confrade Herbert Moses.

REVISTA DA SEMANA 38 30 de Junho de 1945

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30 de Junho de 1945

Dl39 REVISTA DA SEMANA |

ITII1I1I ESQUECIDOO DE ELIAS METCHNIKOFfI

ai

BERNARD SHAW, no famoso prefácio de uma das suas

obras-primas, "O dilema do médico", chamou a teoria

íagocitária, de Metchnikoff, "um dos mais sugestivos ro-mances biológicos". Graças a Metchnikoff a letra "F" dos

dicionários adquiriu mais um vocábulo e a medicina deu

um grande passo à frente. Ficámos sabendo que, no nosso

corpo, existem fagócitos, convertidos em verdadeiros exér-

citos defensivos, devorando micróbios e tornando-nos aptos

a sobreviver às múltiplas invasões desses inimigos invisí-

veis. Segundo os dicionários, eis o que são"FAGÓCITOS (phagocytos), n. m. Célula orgânica capaz de

envolver e digerir micróbios e partículas orgânicas e

inorgânicas."Tão romântica e curiosa pareceu a Bernard Shaw a

descoberta de Metchnikoff, que naquela obra do diabólicoirlandês é vastamente discutida a existência e a atividade

dos fagócitos, cuja voracidade é desenvolvida artificial-

mente pelo "opsonin". espécie de manteiga ou creme com

que, segundo a teoria do d.r. Colenso Ridgeon, herói da

peça (ou vilão, se preferirem), os micróbios se tornam muito

mais cpetitosos. O primeiro ato dessa peça talvez tenha

sido o maior preito literário recebido até hoje pelo judeu

russo cujo centenário, verificado este ano, ainda não des-

peitou a atenção de nenhum centro de pesquisas, associa-

ção cultural ou academia científica. E, no entanto, a ceie-

braçáo do centenário de Elias Metchnikoff teria, neste mo-

mento, tríplice significação: a significação comum a todos

os acontecimentos que marcaram o nascimento de uma

nova idéia ou teoria científica: a celebração de um vulto

russo que se consagrou ao bem da humanidade e, final-

mente, a oportunidade de um testemunho de apreço ao

povo judeu, tão perseguido e injuriado pelos racistas sei-

vagens e arrogantes que acabam de ensangüentar o mun-

do, na mais terrível de todas as catástrofes.

Se a teoria dos fagócitos é um dos mais sugestivos

romances biológicos, como diz Bernard Shaw, a própria vida

de Elias Metchnikoff é uma verdadeira novela de aventura,

um folhetim cheio de lances por vezes patéticos e, por vê-

zes, humorísticos. Poucas vidas poderiam fornecer melhor

e mais curioso material para uma película cinematográfica

ou para uma peça de teatro. Raros homens terão solido

tantos reveses, arrostado tantos preconceitos, superado tan-

tas adversidades. Existência cheia de altos e baixos, ora

quase corrido a pedra, ora premiado pelo seu labor cien-

tífico, não podia haver homem mais terrivelmente descon-

cortante. Na juventude, um acabrunhado, em constantes

crises de desespero, odiando a espécie de vida em que

se afundara e recorrendo ao suicídio, sem conseguir cortar

o fio da existência... Toxicômano na juventude, viveu os

seus últimos vinte anos quase como um asceta, sem beber,

sem fumar, sem se permitir a menor extravagância, consa-

grado apenas ao seu trabalho e submetido a uma dieta

rigorosíssima. Na idade madura, famoso, cercado de bem-

estar moral e material, amando furiosamente a vida e

obsedado pela idéia da morte, querendo prolongar ao má-

ximo a existência, com mil e muitas cautelas para evitar

micróbios e qualquer forma de contaminação... Devotado

ao salvamento de vidas humanas, paradoxalmente susten-

tava a idéia de que nenhum homem conscientemente devo

propagar a espécie — teoria segundo a qual sua própria

atividade científica seria nula, porque a humanidade ter-

minaria na nossa geração. Foi por isso, talvez, que ao

casar pela primeira vez desposou uma pobre tuberculosa,

em grau tão adiantado que teve de ser levada ao altar

numa cadeira de rodas, sem forças para caminhar com

seus próprios pés. Criatura estranha e complexa, doutor

sem pergaminho, como Louis Pasteur, Paul de Kruif com

razão diz que êle parece um personagem evadido das

obras de Dostoievsky, um dos temperamentos histéricos des-

critos pelo autor de "Recordações da Casa dos Mortos"...

E* curioso ver-se como o seu desejo de morrer era sem-

pre contrariado. Uma vez tentou suicidar-se com morfina.

Mas a dose foi tão for(e que lhe deu náuseas e êle vomitou

o alcalóide. Tentou, então, uma forma de suicídio com apa-

rências de morte natural: tomou um banho quentíssimo e

se expôs, em seguida., ao ar livre sob baixa temperatura.

Mas não apanhou a penumonia desejada assim como, du-

rante quatro anos ao lado de uma esposa tuberculosa, nãocontrairá o mal de Koch.

O seu maior desespero tinha origem nas barreiras•¦viadas aos judeus, na sua própria pátria, a Rússia cza-rista. Para realizar o seu labor de cientista e seguir ainclinação natural, que aos vinte anos já era nele tão forte,teve de fazer uma vida errante: ora na Alemanha, ora naItália, ora na França. Acabou colaborando com Pasteur edescobrindo, em Paris, a imunização contra a sífilis, coma pomada de calomelanos que lhe tomou o nome. E maistarde o bacilo búlgaro, o da coalhada, tido como auxiliarda boa digestão. O seu grande feito foi, porém, a desco^berta dos fagócitos — as células devoradoras do nosso san-

gue, responsáveis pela imunização a várias doenças. Arre-dondadas e pálidas, elas devoram os micróbios que Lnva-

dem os vasos sangüíneos e assim nos salvam da mort©^Nos estados febris os fagócitos desenvolvem redobrada qti|vidade. Ficam mais agressivos e mais destruidores. Ni3SO'|a

• '''.Y.Ü

repousa o emprego da febre artificial e da ma lano terapia, M

que é o recurso heróico nos casos agudos de sífilis.Esse bonfeitor da humanidade, nascido no sul da Rús-iÉ

sia em 1845, assistiu a alguns dos lances mais terríveis poíjlque passou a sua raça: a perseguição aos judeus na Ale-|manha de Bismarck, numa campanha em -tudo por tudo Jsemelhante, embora não tão cruelmente exterminadorá;i|à de Hitler e ao processo Dreyfus, a grande infâmia for?

¦ ¦¦;%,

jada nos círculos aristocráticos do Estado Maior do Exét-%cito Francês, para salvar um nobre culpado e excluir dq&|fileiras, de urna vez por todas, os oficiais semitas... Sentiir|de perto a evolução da grande tragédia reservada aos )ym

R.

m('Gjntinua na PAG. 92) - fl

MAGALHÃES JÚNIOR- -fil

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y% rigor não me lembro bem comoAA começou essa história. Eu era

muito pequena, e apenas vaga-mente me recordo daquela tarde em quemuita gente acompanhou um enterro aocemitério.

O caixão saiu de uma casa pegada ànossa, e tenho a impressão de que a ruaficou cheia de povo à hora dos funerais.Disseram-me então que o morto era o sr.Lemos, que falecera durante a noite, apósbeber um veneno qualquer.

Propriamente eu não conheci esse se-nhor, porque quase nunca saía de casa.Se me perguntarem, pois, como êle era,não lhes poderei informar ao certo.

Meus pais, sim, estes o conheceram beme, quando êle morreu, ficaram tão tristescomo se êle fosse um parente nosso. Eainda me recordo perfeitamente da indig-nação que lhes causou o seu suicídio. Fa-laram que fora vítima de um canalha, queera um homem honestíssimo, que a jus-tiça de Deus faria um dia luz sobre "esse

caso escabroso", etc.O sr. Lemos deixou mulher e filhos —-

dois rapazes e uma moça — mas deleseu me esqueci também, pois, logo a se-guir nos mudámos para outro bairro, ejamais voltei a vê-los. No meu sub-cons-ciente, porém, nunca se apagou aquelatempestade de criticas e de protestos, que,à ocasião, vi desabar á volta do caixãodo nosso antigo e pranteado vizinho.

Um dia, passados muitos anos, fui apre-sentada a um sr. Rodrigues, em casa deuma família conhecida. Era um homemjá entrado em janeiros, muito gordo e lo-quaz, que, a propósito de tudo, enchia asala com grandes gargalhadas.

Ao ouvir o meu nome, fitou-me longa-mente e depois, abrindo os braços roliços9 sacudindo-os para todos os lados, pôs-sea exclamar com escândalo que me co-nhecera em pequena, que fora muito che-gado à nossa casa, que assistira ao meubatizado e que sei eu mais...

A seguir, fazendo-me sentar ao seu la-do, começou a evocar os tempos em quevivemos naquela rua. Pelos pormenoresque entrou a citar, constatei que não exa-gerava e que fora de fato um íntimo dosmeus pais. Conhecia a todos pelos nomese os apelidos, e sabia até as datas dosnossos aniversários.

Eu, confesso, fiquei a princípio um tantovexada por não poder retribuir essa fa-miliaridade do sr. Rodriques,. mas pormais que apelasse para a minha memória,não houve jeito de me lembrar dele. Aliasao que me recorde, nunca até então ouvi-ra os meus pronunciarem o seu nome sequer. Êle, porém, veiu em meu auxílioafirmando que eu era muito criança quando saiu do Rio.

Estive no Amazonas todo esse tempo— disse, esfregando as mãos gorduchasuma na outra, como se as quisesse es-quentar. Já se vão muitos anos... Deixei-te pequenina, bem pequenina. Vocês mo-ravam ao lado da casa do finado Lemos,em Santa Teresa, não é? Havia um jar-dim na frente, com um grande pé de mag-nólia.. . Tu talvez não te lembres mais. ..Oh! era tão bonito ali!. ..

E o velho riu alto, como que satisfeitopor viver um pouco dentro das suas recor-dações.

Depois o Lemos se suicidou e teu paifoi morar noutro bairrc. Eu não aproveiessa mudança. Nem eu. nem cs seusamigos. Mas êle quis... Embirrou comos bondes de Santa Teresa e não houveieito! Foi pena!... Lá era tão belo...Que paisagem, menina!.. - Via-se toda abaía...

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130 üe Junho de 1945 41 REVISTA DA SEMANA

v

via. O nome do nosso antigo vizinho,trazido à baila por êle, despertara emmim, subitamente, uma insopitável indis-creção em torno do seu suicídio. E, semme conter por mais tempo, abordei o assunto.

O sr. Rodrigues recebeu as minhas per-guntas meio surpreso. Não era possivel,disse, que eu não soubesse nada daquelatragédia.

Foi urna história dolorosa, menina.Sim, muito dolorosa!. . .

E com o olhar perdido dentro das suasrecordações:

O Lemos era um homem boníssimoe visceralmente honesto. Vivia para o seular, apenas. E era muito amigo dos teus,A mulher dele, a D. Zica, também. Gos-tava muito da tua mãe. Foi ela quem ielevou ao colo à igreja, quando te bati-?.aram. . .

E num suspire;Coitada! Pouco durou, depois que o

marido se suicidou. Morreu cie tristeza. , .O velho falava com a voz pausada, fi-

tando-me com ternura, os olhos razosdágua.

O Lemos trabalhava num grande es-critério da rua da Alfândega. Entrou me-nino e ali se fez à custa de muita dedica-ção e de muito esforço. Depois de vintee tantos anos de casa, com os filhos jácrescidos, chegou, afinal, a sub-chefe. Foia essa época que faleceu o dono da firma,urn inglês muito distinto a quem êle estavaligado por uma grande amizade. E come-çou a desgraça daquela família. .. Onovo chefe não conhecia ninguém. Veiude Londres e, mal pisou o escritório, pôs-se a olhar com desconfiança para o Le-mos. Isto o entristeceu bastante, posso teafirmar. Sim, teu pai e eu bem que sa-bíermos das suas máguas, pois que co-nosco êle se abria francamente.

E dando um tapa enérgico no braço dacadeira, quase com raiva:

Desconfiar do Lemos!... Ora, vejamsó, santo Deus! Um homem a quem o an-tigo dono da firma confiava, sem do-cumentos, centenas de contos! E isso nãouma, nem duas vezes!... Eu que o diga!eu que o diga! Quantas e guantas vezesMister Bradley afastou-se do Rio, deixan- .do-ihe o livro de cheques em branco coma sua assinatura! Isso nãc é história! Vicom os meus olhos!

O sr. Rodrigues fez uma pausa e, a se-guir, continuou com um ar desolado:

O outro que veiu de Londres parasubstituí-lo, era um tipo desconfiado e ti-nha umas idéias esquisitas. Na sua opi-nião, por exemplo, os antigos funcionáriosmereciam mais vigilância do que os no-vos. Eram máquinas viciadas pelo uso,dizia... Muito disciplinado, o Lemos cur-vou-se a tudo sem proferir palavra. Nofundo amava aquele escritório, aquele ser-viço... Fora para ali meninote... Eranatural que se sentisse um pouco partedaquele ambiente, daqueles livros, daque-Ia pequena babel de cartas da freguesia...Oh! o hábito! o hábito!...

E depois de erguer os braços para oteto, num gesto teatral:

Um dia um empregado da firma pro-curou-o para dizer-lhe que fora furtadono seu relógio de ouro. Não imaginascomo êle ficou aflito, coitado!... Aquiloera como se a honra da firma tivesse sidomaculada. Não! não podia ser! exclamouêle durante vários dias, as olheiras cava-das pela vigília, o rosto abatido pela ver-gonha. Em vinte e tantos anos era a pri-meira vez que acontecia uma coisa assim.Antes, nunca naquele escritório alguémse queixara do menor deslise dos cole-gas. Sim, porque a culpa tinha que recairforçosamente sobre os ombros de alguémdali, pois afora o pessoal da casa, nin-guém mais atravessava aquelas portas. ..Como todo homem puro, o Lemos não sesentiu com coragem sequer de tirar con-clusões acerca deste ou daquele. Na suaopinião todos ali dentro, indistintamente,estavam à margem de qualquer suspeita. Ea simples idéia de analisar os seus cole-gas repugnava-o. Tão pouco aceitou oalvitre de levar o fato ao conhecimentodo chefe da firma. Isto eguivaleria, noseu modo de ver, a uma afronta ao Brasil.O chefe era um estrangeiro. Por nadadeste mundo seria capaz de colocá-lo,pois, ao par de uma ocorrência tão grave."— Eu sei como são esses homens, Rodri-gues, explicou-me ele. Começam logo comironias a nosso respeito e a afirmar quena terra deles pode-se deixar até ouro embarra na porta da rua que ninguém ou-

sara furtá-lo..." Oh! ainda me lembrobem das torturas pelas quais êle passoua essa ocasião. De um lado era o sujeitodo relógio a insistir numa providência;do outro era êle a teimar em não se fazeiescândalo, ocultando ao inglês e à políciao ocorrido. "Não! tudo menos isso! disse-me êle. Será a desmoralização da firma!Será dar-se a um estrangeiro uma im-pressão lamentável acerca da nossa ho-nestidade! Não! Nem que eu tenha quecomprar, do meu bolso, outro relógio!..."E foi o que êle fez. Levou o homem auma joalheria e, com o dinheiro de suaseconomias, adquiriu um outro relógio. Masisso com uma condição: que tudo ficasseem segredo, e que êle explicasse aos co-legas que se equivocara e que acharafinalmente o objeto dado como furtado.

O velho esfregou novamente as mãose continuou:

Ao contrário do eme se esperava,porém, não se guardou o necessário si-gilo em torno do fato. E o mesmo chegouaos ouvidos do inglês, que não soube ounão quis compreender o gesto do Lemos.E' verdade que não lhe disse nada, mas,ostensivamente, passou a tratá-lo de ummodo diferente, exigindo dele, por exem-pio, as mais minuciosas e humilhantesprestações de contas diárias. Oh! o quesofreu o nosso pobre amigo!... Essa ati-tude injusta do patrão feria-o como ferroem braza... E não era para menos!...

O sr. Rodrigues fez novamente umapausa para acender um cigarro. E apósduas ou três baforadas:

Meses depois desapareceu a carteirade um dos funcionários da casa e este,

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ao invés de levar o fato ao conhecimentodo Lemos, dirigiu-se diretamente ao inglês,

que, muito irritado, ordenou uma revista

geral no pessoal. Essa decisão ecoou co-mo um petardo na firma. Era deprimentecomo que! Mas ordens são ordens, e todosse reuniram no salão principal, afim deterem os seus bolsos revistados pelo pró-prio chefe da casa. Ia a coisa já em meio,

quando chegou a vez do Lemos. Muitoscolegas seus sorriam. Suspeitar-se do Le-mos! murmuraram. Era o que faltava!.

„Ante a estupefação geral, porém, o inglêstirou do bolso dele a carteira roubada!...Aquilo era inacreditável, fugia a qualquerlógica! Posso afirmar-te que se naquelemomento uma bomba tivesse estourado alidentro, não teria causado maior abaloentre os presentes. Foi como se aterrativesse faltado de repente sob os pés decada um!.. .

Afundada na minha poltrona, eu nãc

perdia uma só das palavras de velho,sinceramente presa à sua narrativa. Êlelevou o seu cigarro vagarosamente à bocae, a seguir, continuou:

Passado o primeiro momento de sur-

presa, todos entraram a protestar contraaquele desfecho inesperado, afirmando emalto e bom som que aquilo não podia ser,

que o ladrão, para escapar, colocara acarteira furtada no bolso do Lemos, queisto mais aquilo... Petrificado, cadevéri-co, sem tentar um gesto sequer em suadefesa, o Lemos — coitado! — olhavatudo aquilo sem compreender. Indiferentee frio o inglês cortou então a cena, dizen-do que estava terminada a revista e que

todos podiam voltar aos seus afazeres."— E o sr. Lemos à sua casa..." acres-centou, virando as costas e retirando-se...

O sr. Rodrigues falava com uma voz'.riste, como que a machucar-se com todasessas recordações amargas.

--- Foi inútil — prosseguiu êle — tudoquanto se fez junto ao chefe da firma nosentido de esclarecê-lo ante o fato quetão rudemente atingira um dos seus me-Ihores e mais dedicados empregados. Êlemanteve-se irredutível. Na sua opinião oencontro da carteira furtada no bolso doLemos dispensava maiores comentários sô-bre o assunto. Além disso a sua atitude

no caso do relógio calara-lhe mal, muitomal. "— Ninguém gasta as suas ecòvnomias para evitar escândalos numa fir^ma, quando não tem nada com o caso.. ."Sdisse-me êle quando o procurei para umafíexplicação amistosa em relação ao fato.

E atirando o- seu cigarro pela janela:— Muitas foram as manifestações de-,

solidariedade recebidas pelo Lemos a essa Iocasião. Êle, porém, não se conformounem um instante com o juizo que a seu:respeito fez o patrão. Fechou-se em casare começou a definhar na sua mágua, até?

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^ujpionm waUU ministro britânico às Belas Artes.

&:;wu:wautt vendo-se também o major Cosme de Farias.

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Mo Tockev Club Brasileiro, a diretoria do Touring Club do BrasilLAAuni almoço em homenagem ao interventor Manoel Ribas.

CompaScemn allm do homenlgeado os srs Juvenal MurtinhoA A N.oHnr Rprilo Neves Arv de Almeida e Silva, EdgardChagas Doria ? outros dimtoWs do Touring Club do Brasil.

\specto da visita que os esperantistas cariocas, por iniciativa doEsperanto Klubo da Associação Cristã de Moços, efetuaram aosferidos de guerra, no Hospital Central do Exército, onde foramdistribuídas centenas de brochuras para o aprendizado do idioma

internacional, doces e outras iguarias.

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Sra. Mana Esolina Pinheiro, diretora da Escola Técnica de Assis-têncla Social da Prefeitura, a primeira oficial do Brasil para aformação de profissionais especializados em Serviço Social. Ailustre educadora tem diversos trabalhos publicados sobre o

assunto e dois livros fundamentais sobre Serviço Social.

43

Foi dos mais auspiciosos o primeiro semestre de 1945

em relação ao teatro. A totalidade das nossas casas de

espetáculos iunáona regularmente desde logo após o Car-

naval, prometendo estetider-se a temporada ainda por muito

mais tempo, e vivendo, neste momento, o seu período culmi-

nante. Várias companhias de declamação, apresentando ao

público espetáculos de gêneros diversos, merecem a sim-

pafia desse mesmo público e da crítica, e se mais teatros

existissem mais estariam ocupados por outras companhias,

que, destarte, vêem-se na contingência de excursionar,

Mas o ponto alto da primeira fase da temporada foi

dado, inegavelmente, pela nova série de espetáculos ofi-

ciais que Dulcina e Odilon levaram a eíeito no principal

teatro da metrópole. Se em 1944. com as montagens de"César e Cleopalra", "Anfitrião 38" e "Santa Joana", Dul-

cina havia feito jús à classificação excepcional que lhe foi

conferida pelas entidades mais representativas do nosso

mundo artístico e até mesmo oficial, suas magníficas "per-

formances" confirma:am-se este ano, com a encenação de

três puMos originais do igual importância. Abrindo a curta

série desses memoráveis espetáculos. Dulcina viveu a pro-

tagonisia de "Rainha Vitoria", peça na qual podia dar

largas ao seu maravilhoso poder de composição de um

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tipo que vai desde a adolescência à maturidade, quase à

meta dos cem anos. Veio, depois, "O Pirata", que perten-

ceu de direito a Odilon, num desempenho por demais com-

plexo e "rafinée", para encerrar-se a temporada com "Chu-

va", extraída de um conto de Sommerset Maugham e tra-

duzida por Genolino Amado. Foi "Chuva" realmente a

peça que melhor correspondeu aos anseios da platéia, sem,

com isso, desmerecer do mérito e das responsabilidades

artísficas das duas primeiras. Agora, iniciando-se o se-

gundo semestre, tudo faz crer que a estação teatral prossiga

na mesma linha ascendente, com os teatros em pleno fun-

cionamento

Nas gravuras: Dulcina em "Chuva" e "Rainha Vitoria".— Odilon em "0 Pirata".

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"Cabeça de Mulher", óleo de Armando Balloni, medalha de prata

do'Salão Nacional de Bolas Artes, membro do Júri do Salão

Paulista e fundador da Familia Paulista de Artes Plásticas. Re-

centemente Balloni apresentou uma serie de suas telas nesta

capital, quando justamente o trabalho divulgado nesta página

mereceu por parte de alguns representantes da crítica a classi-

ficarão excepcional. Na paisagem, em naturezas mortas ou em

retratos os quadros do festejado artista revelam, sempre, sua

variedade de estilo e de observação.

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M. MACHADO PORTELLA timbra em ser considerado ur.i

amador de pintura. Não é, realmente, um profissional, embora

tenha completado seu curso e, na Inglaterra, foi discípulo de

Frank Fisher. Suas aquarelas tem merecido, as honras dos mais

calorosos aplausos de reconhecidas entidades da crítica de arte.

Expôs no Salão Paulista' é no Salão Nacional' de Belas Artes.

E' de M. Machado Porteüa a aquarela que ilustra esta pagina,intitulada "1007 Tabajaras".

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ARARUAMA ÍEstcdo do Rio) -

Matriz, com sua íare]a secular, suas palmeiras e

o pequeno Tíão no «eu burrico de issrs.

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Um violento incêndio destruiu, semanas atrás, a velha e histórica matriz de Araruama. Porsingular coincidência, alguns domingos antes noss.i reportagem empreendera uma rápida excursãoà secular cidade fluminense, e desde logo suas atenções haviam sido atraidas para o próprio quedeveria constituir, talvez, um pequeno monumento histórico do Estado do Rio. Era de fato a igrejinhade Araruama uma das mais antigas do Brasil, datando sua construção de mais de dois séculos. Paragalgar o campanário era mister usar de toda a cautela, de ta). maneira estavam gastos e poídos osdegraus toscos e apodrecidos. Mas os sinos, que certamente terão sido salvos, eram duas pesadas peçasde cobre, fundidas ao tempo do primeiro Império, corno se poderia atestar pelas gravações nos mes-mos feitas. Todo o pequeno templo, de linhas singelas, era um convite à meditação e um mergulhono passado, falando-nos, em seu silencio e em sua calma de igreja de província, dos dias remotos,quando Araruama talvez ainda vivesse um período de fastígio, de movimento, de certa trepidação.

Há de a velha localidade fluminense, sem dúvida, ganhar um novo templo, moderno e talvezmais amplo, mais elegante, também, onde pelo menos os sinos serão conservados, se no acidente nãotiverem sido despedaçados. Mas, cie qualquer moio, os habitantes de Araruama virão a sentir faltada primitiva casa de Deus, onde os mais velhos for \m. batizados e onde sua felicidade matrimonialterá sido também abençoada. Onde os filhos e os netos receberam as mesmas bênçãos, transmitindoassim, de gerações em gerações, o histórico e a austeridade da velha igrejinha de paredes brancas ecorroídas pelos séculos, de torre colonial erguida para o céu claro e límpido, no centro da praça,tendo ao lado o cemitério onde os filhos da terra acabam encontrando o repouso definitivo e eterno.,.

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Ao alto: — O maestro Erich Kleiber, antes de subir o pano : Mme. Kleiber corrige o nó da gravata branca de seu esposo. Em baixo: - O maestro dá instruções ao primeiro violinode sua orquestra, durante o ensaio.

CIDADÃO ERICH KLEIBERUM REGENTE VIENENSE E UM PUGILISTA AMERICANO - A "ATMOSFERA" DE BEETHOVEN - SANTORO, UM RAPAZ

DE FUTURO — A CRÍTICA E OS PORTEIROS

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cinco horas exatamente, pois Kleiber exige pon-tualidade, desço o corredor do Teatro e bato à

poria do camarim — primeira barreira.Entre!,

Uma ordem ríspida. Armo-me e avanço.Dois olhos penetrantes se fixam em mim. Examino, de

perto, pela primeira vez, o maestro Erich Kleiber. Baixo eatarracado.

Herr Kleiber?Ia. Sprechen Eie Deutsch?

A voz _ Como era a voz? Perdoe-me, Erich Kleiber, afalta de respeito: a voz era como uma matraca. Já ouviramuma matraca? Trétété té té. . . ad infinitum? Pois ei-la. Eisa voz de Erich Kleiber. E' este o maestro? Especulo: queprofissão lhe atribuiria eu se o encontrasse na rua, semsaber de quem se tratava? Mil perdões, maestro, mil per-does dirigidos à sua sensibilidade artística extraordinária— eu diria que era um pugilista, e — o que é mais grave

pugilista americano. Pienovando as desculpas, confirmo;sim, não há dúvida. Eu diria: que pugilista americano éaquele? — o que provaria que eu estava redondamenteenganado, pois tcdcs sabem quem é Erich Kleiber. As apa-rências enganam, mas .existem...

Aliás, pensando bem, e levando em conta a voz me-tálica que pipocou nos meus ouvidos, se eu não o chamassede pugilista: minha imaginação talvez me levasse a Holly-•vvood — e lá eu veria, num estúdio, o diretor e seuenorme megafone vociferando ordens.

?A entrevista estava bem planejada. Quero dizer, cor-

reria normalmente, com as perguntas da praxe, o cafesinho,etc, etc. Tranqüila. Era essa a minha idéia. Antes detentar pô-la em prática, está visto. O alemão seria, paraêle, uma surpresa e um prazer. Agradavelmente surpreen-dido ao ouvir sua língua, êle diria:

— Ah! fala alemão?j . E ccnvidar-me-ia para sentar.

Erich Kleiber encara-me, friamente, e observa, sementusiasmo:

— Fala alemão? Bem.E nãc me convida para sentar. Senta-se êle próprio.

Sem esperar mais imito-c

Subitamente, sem que eu possa precisar como surgiu,sem que eu saiba para onde vai, sem que o possa contro-lar, um redemoinho de palavras me envolve. Naufrago.Tento reconstituir aqueles dez minutos contados, e surpre-endo-me com a quantidade de coisas que Kleiber conseguiuenfiar dentro daquele curto espaço de tempo.

O fio da meada está, sem dúvida na pergunta:— Que acha da orquestra do Teatro Municipal?Kleiber me informa de que ela, na sua opinião, é ex-

celente, e diz que vê nos músicos muito boa vontade. Naverdade, ordena-me que tome nota desse elogio, que reputaimportante e devido. Agora, não diz que ela seja perfeita;nem atribui por outro lado seus defeitos aos músicos, pelomenos diretamente, porque acha que, além dos instrumentosvelhos, eles têm que lutar pela vida, têm que tocar emcabarets, em restaurants para poder conseguir um ordenadosuficiente.

Os olhos penetrantes de Kleiber tornam a fixar-se emmim, mas desta vez julgo entrever uma certa candura in-fantil — um ar muito parecido com o de minha priminhade seis anos quando faz certas perguntas irrespondíveis.

Roberto, por que é que seu pai lhe deu esse nome?Porque gostava dele.Mas por que gostava dele?Porque é seu próprio nome.Mas por que é seu próprio nome?

Coisas desse gênero. Pois Kleiber me encara e diz:Por que o governo não paga bem aos músicos?

Em seguida fala sobre c Brasil que, para êle, e cP.io de Janeiro. E exprime a sua admiração, um tanto seca,mas evidentemente sincera. Ela vem de um jato, sem dartempo para que eu interpole perguntas. Tento reerguer-me.Faço uma observação. Uma observação um tanto pérfida,pois me refiro à crítica e cito uma restrição — alias aúnica que ii em relação a êle.

Kleiber levanta os brcços num gesto latino de desprezoe imporência:

Não me interessa.(Continua na pág. 99)

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A vitória das armas aliadas foi festejada, na Itália, com a missa em ação de graças mandada rezar pelos soldados brasileiros. Constituiu uma cerimônia imponente, mau grado a

singeleza de toda a solenidade, essa à qual compareceram as altas patentes da F. E. B., bem como centenas de "pracinhas" e muitos representantes do povo italiano. Dias antes

esses bravos rapazes estavam ainda às voltas com os nazistas, porém êst^s foram agora transferidos para o campo de prisioneiros dos nossos.

VISÕESAgora que a cidade se prepara para re-

ceber de volta os "pracinhas" da Força Ex-pedicionária Brasileira, desejamos ofereceraos leitores mais esta correspondência ilus-trada, vinda das terras de Itália. São outrasprovas documentando o grau de eficiência dos

GUERRA UE PAsoldados de Caxias, a serviço da grande causapor que se bateu, e bate ainda, a Humanidade.São visões de uma guerra que já passou nosetor da Europa, embora continuando ainda,no setor do Pacífico. E o Rio, preparando-secom a sua maior vibração e entusiasmo, para

tributar homenagens aos rapazes de volta,sabe estar prestando um ato de justiça. Estasfotografias foram-nos enviadas pelo sr. Hora-cio Coelho, fotógrafo-correspondente das Fôr-ças Expedicionárias Brasileiras, na Itália.

TCmANDO A ORDEM DE CESSAR FOGO - Desde dois dias antes sabia-se que as hostilidades viviam os seus derradeiros instantes. E não foi muita surpresa para os pracinhas

fuLdonaaueteTm^morável r^eberam a ordem decisiva de cessar fogo. A partir de então os nazistas eram prisioneiros, ou soldados derrotados vergonhosamente, e nao maisquando, naquele

^^â0?N0Bsà patrícios estavam muito longe do desalento, mas o moral das tropas brasileiras continuava levantado e em grande forma.

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TMn Hi_ da rendição oficiais brasileiros que se encontravam na estrada de "Collechio". posam para o foto-No dia <*a;Tçnaiçapj,o?:itwtó ui àireâa.

maior Flor:—o Machado, coronel Nelson de Melo, general Falco-Sírí ?enSte-cSonAqMor^^ rnajor Souza Júnior, vendo-se ao fundo, materiall.ieri,_ tenente coronel

^J.^" ^ t ar^mi Em baixo, ^L__ a__»cCtu uu material avulso que os nazistas dei-alemão que °^^0g^Sf

^5apertavam para as montanhas onde foram presos.

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ANTES DA RENDIÇÃO DA ALEMANHA - Vista aérea d ?s destrulçõ(antes da rendição da Alemanha. Foi diante dessa s«uaçao; «"Wetiosa.dados nazistas resolveram aceitar a vitória dos A liadoi. Na zona^onfoi imediatamente reconhecido e os pilotos brasneiros pu

Jeraj acom

mentes. São esses os soldados que ^o jener^^.«jg'Í^SSST

Não foi atoa que os soldados nazistas se entregaram. Equando os destemidos soldados russos entraram em BerU"*{também nossos companheiros estavam de posse de materialprecioso qu _¦ os alemães haviam abandonado, à vontaae,pelas estradas e campos de luta. Carros e carriolas, muarese motores avulsos jaziam abandonados pelas terras, en-quanto os soldados, desmoralizados ao extremo, se entI"?"gavam aos grupos de centenas e centenas, consideranao

ser muito melhor a condição de prisioneiros.

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JHA - Vista nérea^dasdestmições causadas por Pj|j>tos' JaJ^ivlção? que os sol-diante dessa situação angustiosa, sem maiores ?obSlblllt^ennt^Vom na Europa, tudovitória dos Aliados. Na zona onde nossos patrícios ^

encontram, na ^

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pilotos brasileiros pu leram acompanhar, com ma">r J»mo.

° aese ^ e cu]ao eeneral Clark age ra reconhece serem de uma eficiência tem i~>

presença começa a sei reclamada para o Pacífico.

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o- noa-ióinp cuia arrogância até à véspera era uma d. suas características, rendiam-se com uma facilidade,Strí^fe^tfi^W-ii^ààSB m encontravam os brasileiros e, de.cigarro^na boca,««,Sntegando também as fichas de reconhecimento. Nossost patrícios, semnenhuma^titudevde insolência rge|biam os inimigos humilhados, com toda a simplicidade. Eles têm a noç o exata do

^ ™lor e não carecem

de estimulantes dos fanáticos totalitários para vencer uma guerra... E vencem mesmo...

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_ terras, en-no, se entre-considerandoneiros.

&„ln ja rtois estendem-se pela

Prisioneiros alemães, em ü^^ff constituem vergo-estrada adiante. Eles sao '^Sa0S)amaiS

poderá reablli-nhosas filas cias quais a

^«^J fotôgrSfos das Forçastar-se. Este flagrante.foi obt ide» peios u _Expedicionárias Brasileiras no dia^20^de ao esperanÇado aos nazistas já nao restava "Çn™"^ Europa sobE os. brasileiros, que ^vlan^barctóo^wa ^^ ^os olhares msüiciosos dos q^fâ eownu, .

mtler...que comandavam esses super-homeru

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|„ Rodrieo Otávio Filho, novo ocupante da cadeira deixada vaga com a morte de seu pai, o escritor Rodrigo Otávio,gr.

uoangu íundador d& Academiai posando para o fotógrafo entre os seus pares, no dia de sua posse.

POSSE DE RODRIGO 0Wünrante a «essão em que foi recebido na Academia Brasileira de Letras o sr. Rodrigo Otávio Filho, a reportagem daifiVKTA DA SEMANA conseguiu fixar este flagrante, onde aparece o novo imortal ao lado do sr. Pedro Calmon.

30 de Junho de 1945

Na noite de 18 do corrente reuniu-se aAcademia Brasileira de Letras, para que to-masse posse do lugar para que foi eleito noPetit Trianon o sr. Rodrigo Otávio Filho, novoocupante da cadeira deixada vaga com amorte de seu pai, o acadêmico Rodrigo Otávio.

A sala de sessões do Petit Trianon estavacompletamente lotada para receber o novoimortal, contando-se entre os presentes quasea totalidade cios membros do cenáculo, repre-sentantes das mais altas autoridades civis emilitares do país, jornalistas e centenas deamigos e admiradores do sr. Rodrigo OtávioFilho.

Abrindo a sessão, o sr. Pedro Calmon,presidente da Academia, nomeou uma comis-são composta dos acadêmicos João Neves daFontoura, Levi Carneiro e Olegario Marianopara receber e introduzir na sala de sessõeso novo imortal,

Este foi recebido por prolongada salva depalmas por todos os presentes, que permane-ceram de pé durante largo espaço de tempo.

Em seguida foi dada a palavra ao novoocupante da vaga de Rodrigo Otávio, que pro-nunciou o seu discurso de posse, cuja perora-ção foi coroada por entusiástica salva depalmas.

Falou após o presidente da Academia, sr.Pedro Calmon, proferindo a oração de re-cepção ao novo imortal, discurso que foi tam-bém recebido, ao terminar, por viva ovação.

A seguir o sr. Pedro Calmon deu por en-cerrada mais aquela sessão da Academia Bra-sileira de Letras.

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30 de Junho de 1945

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O NOVO HORIZONTE PERDIDONova York. Junho. — Alguns dos que nos lêem já se

deixaram empolgar, possivelmente, com as páginas ou as

seqüências cinematográficas de "Horizonte Perdido . aquela

história interessantíssima de um grupo de viajantes, cujo

avião se perde em uma gélida região desconhecida, onde

os açodem alguns habitantes do íelicíssimo Shangri-La. vale

fértil e saudável, próximo dali, todo de paz e amor. em

que a longevidade era um fato. Lembram-se? Pois a mis-

tica e sonora denominação de Shangri-La esta de novo em

foco. agora no noticiário dos jornais. Apenas com uma

diferença: os personagens atuais estão desejosos de voltar

para um lugar seguro o mais breve possível e sem espe-

ranças de realizar toda a peripécia das figuras creadas

pelo romancista ou interpretadas na tela pelo cast em

que se sobressaiu o veterano Ronald Colmem..1 quase

uma "reprise", ao vivo. de certa parte de Hor zonte Per-

dido". essa que hoje acompanhamos pelos relatos da u»

prensa americana. Primeiro, um trans porte das ^Ç«s.ae

reas do Pacífico que se perde, a 13 de ^Jejando

a

bordo alguns oficiais e vinte integrantes das Women ,^Army

Corps (Departamentos Femininos do Exercito . Depois, as

buscas intermináveis e ansiosas, até mesmo fora das^rotas

habituais da navegação aérea. Agora, o «ensacionaren-

con„o! E tão deprossa io. localbadaa «n«r.£««»

inclusive um operador com um ™**"™™™Z^lào

portátil para as necessárias comunicações. Soube s então

l, oS scbrevlven.es do desas.ro e«nn mmm£.- u-a

WAC e dois oficiais do exercito b mais. q

obrigados a uma marcha de dezesseis quilômetros através

de uma selva densa, desde a garganta de uma montanha,

ou melhor, do desíiladeiro onde so refugiaram, até o vale

em que alguns dos paraquedistas estão construindo uma

pista de emergência para aterrissagem. Tal trajeto levara,

no mínimo, cinco dias a ser coberto. Os planadores. equi-

pados com "skies", já chegaram à base de socorro, em

Holandia, e serão rebocados, em uma ousada experiência,

para sobrevoar montanhas que se elevam a quase cinco

mi! metros de altura, afim de deslisar em seguida na pistaem preparo. A WAC Margaret Hasiings. de trinta anos.

que tem o posto de cabo, o sargento Kenneth W. Decker

e o tenente John B. Mc Colon já falaram de lá pelo radio,

relatando detalhes do acidente. O capitão Cecil Walters.

que desceu de paraquedas para supervisionar a construção

do campo de aterrissagem e prestar auxílio aos feridos,

disse que a princípio temiam os nativos, que os ameaça-

vam com as suas lanças; porém, mais tarde, esses homens,

de respeitável altura, passaram a mostrar-se amistosos e

acabaram por ajudá-los nos serviços da pista por onde

desusarão os planadores de salvamento. Esses selvagens,

disse ainda o capitão, vivem em estranhas cabanas e tem

os seus povoados protegidos por altas muralhas, por causa

das constantes lutas que travam entre si as tribus quedisputam o domínio da inóspita região, que de Shangn La

só merece uma irônica referência. O que cumpre ressaltar

aqui é o interesse dispensado ao grupo perdido pelas

autoridades competentes, não só durante as buscas, como

também agora, por ocasião do salvamento, em que to .Ias

CELSO GUIMARÃES

as providências possíveis têm sido postas em prática. E'uma demonstração louvável do carinho de que são alvoaqueles que não titubeam em atender ao chamado daPátria em perigo. Os olhos e o coração de todo o povonorte-americano dividem neste momento a sua atenção entreo teatro da guerra restante e aquele pontinho do globo,onde três valorosos sobrinhos de Tio Sam estão escapandode uma sorte desafortunada. Qualquer detalhe das perl-pécias por que vêm passando é recebido aqui com ansle-dade, como se fossem aqueles personagens parte Inte-

grante de uma só família, de um só grupo, cujos corações

pulsam mais fortemente, como se da vida de uns depen-desse a dos demais. E assim é na realidade, porque elessão soldados das forças que ainda lutam para que a Liber-dade seja sempre o melhor bem de quantos trabalham parauma fraternidade universal, sob um ideal alevantado. Se*

jam, portanto, esses novos episódios da guerra não apenasmotivo de comentário à margem de um romance famoso,

me- páginas vivas que a História inscreverá no livro dou-

rado dos heróis, para exemplo de quantos ainda teimam

em fechar os olhos à força que anima os homens, quandoa razão e a verdade lhes iluminam o caminho. No titulo

com que o sen.nacionalismo da imprensa enfeitou a historia

do grupo que se perdeu, dentro de um transporte aéreo,

numa região praticamente desconhecida do Pacifico, nao

devemos nos prender à sonoridade convidativa desse mis-

terioso Shangri-Lá. mas acompanhar daqui, de longe em-

bora, a existência desconforiante e perigosa daqueles querenunciaram ao bem-estar para nos dar a segurança de

uma vida melhor, dentro de um mundo livre e feliz. Dei-

xemos. pois. For alguns momentos, que o nosso pensamentomarche junto desses bravos e rendamos a todos eles uma

comovida e sincera homenagem.

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rua estava alegro. O vizinhaV Franklin não se mudara, como tf

nhara dito que Ia se mudar Era

pretendente da casa o senhor Thomas De*wey. Os amigos dele, muito ricos apesardes ciíenta por cento, se dispunham a

gastar quantias fabulosas, pagando toda?cs luvas, para ver o senhor Thomas abriros portas à velha Finança, com quem ovizinho Franklin. pai do simpático N<dwDeal. nunca se deu muito bem.

A rua da América é unja ótima rua.Uma vea. aqui neste nosso ediiícío, Be reuniram os representantes das vini» o umofamílias, e combinaram uma união gorai.uma amizade deíerjsiva contra o ódio er»*

palhado nos subúrbios da Europa, e quoameaçava invadir o mundo iní--.'-o. Duum beco asiático, chamado Japão, uns ho*meus que sofriam do fígado e tinham o'hc»esquisitos, avançaram, certo dia, n.- es*curo, em cima do apartamento mais próximo.

Proveitosa reunião. Assinaturas, abra

ços, felicidades. Apenas o representantede uma das famílias não era bem o re*

presentante dela: agia em nome de alguns

parentes. A família sente e pensa comoa gente da rua. do lado par e do iadoímpar. Sofre, porém, as conseqüênciasdesses membros estranhamente francos. . .Não lhe falta carne nem leite, nem ovos,nem verduras, nem frutas; tem muita man*teiga, tem muito queijo, tem muito trer.i,muito ônibus, muito bonde, e até metrô; o

que não tem ó liberdade; o que lhe faltaé ar; se pudesse escrever nas paredesescreveria do mesmo jeito que os ilalia*

'nos, quando puderam:

"Abaixo êsie!"."Abaixo aquôle!", "Abaixo um!", "Abaixo

o outro!" — e enfim: "Abaixo todos!".O vizinho Franklin, depois, morreu. Tra-

balhou tanto para harmonizar a vida, •

íoi-se embora antes de concluir os seu3trabalhos. Que falta que faz o vizinhoFranklin — Franklin Delano Rcosevelt, queajudou a escrever a Carta do Atlântico.

quo ajudou a escrever a Carta do Tehem.

que ajudou a escrever a Carta de Yaüa— endereçadas a "Um Mundo Me:hor"iNão ajudará a escrever a Carta da Paz. . .

Entretanto, com o exemplo da vontade,da forca, áa idéia do homem que foi umdos Três Grandes da guerra para a sai*vação, íicou a companheira. Eleanor Roo-Bevelt recebsu a herança do espírito áoFranklin Roosevelt. Amparada aos filhos,no instante da dôr profunda, disse:

— ííão penso em nós. Penso ms mi-ihoes de criaturas quo ainda precisavamdê!o.

Boa gente! boa gente!Gente assim consola de todos os Musso*

linis. de todos os Hitlers, de iodas as ima-

gens e semelhanças desses horizontes perdiáos...

ÁLVARO M O R E Y R A

Miss Roosevelt por Ai v/ius

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As bolsas de hoje têm obrigaçáo de acompanhar o conjunto das "toilettes" temi-

ninas E' a bo'sa um complemento da indumentária, devendo v.ver em harmonia

com o chapéu, a blusa, a saia ou. nao raro. também com as luvas_Todav£. um

contraste da bolsa com a, luvas Pcde ser. em certos casos, de eíeüo mais pro

runciado Observe-se o conjunto da bolsa, das luvas de camurça branca e do

chapéu de Signa Hasso. O chapéu com um ligeiro toque esportivo e duas penas

em transversal; a pala cobrindo uma parte da testa.

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chá em Copacabana

A v. N. S. Copacabana, 884/90

30 de Junho de 1945

&C^vyoO~^livros lIc contos para criativas por Dahnacila RimiMun í» TliriNHQ ivros ÜC COIUOS paia um^us j.

DAM?!i ° ?f °Sr^Ímòra Xnchieta S. A. - - Mo Paulo, 1945beiro dos Santos

/.M/i Ac"itiKitilii yA/xrhiyfa'.'.

Este Dambi vem a ser um hesouro na primeira iníân-cia E, antes de prosseguir na história, observaremos quetodos ós dicionários antigos e modernos, quer os gue pre-:ederam a reforma ortográfica das duas Academias querce

•Dâmbi -o bciourínko

D;t'roM.« R*w» ««-Sww»

* f ,',;,.[,, <,>. íi,i.|.< \,

Ò que lhe sucederam, dão "besouro" com s e nunca comcomo vem neste Livrinho. Bom será, portanto, que, na se-gunda edição da obra, se evite o inconveniente de, logo de

*

começo, induzir as crianças a escrever erradamente. Vol-tando a Dambi: o joven coleóptero dá o seu primeiro pas-seio em companhia da mãe; e para ele, nas folhas que per-correm, nos cálices c corolas que visitam, no pólen com quese enfarinham, nas seivas que se lhes oferecem, tudo 6 festa,delícia e encantamento. Numa dessas passagens de florem flor, de tal maneira o jovem lucanus servas se absorveno gosode nova maravilha, que deixa a genitora afastar-se,perdê-lo de vista. Nisto, vem o jardineiro, corta o ramoem que êle se encontra e lá vai o be,ourinhd sabe Deus paraonde.. A mãe, quando dá pela falta, fica numa aflição.Invectiva de assassino um sapo que se defende com o ju-ramento de não haver ingerido tal acep.pe; procura por

toda parte em crescente ansiedade; e de certo sucumbiria ao desespero, se não fora a

intervenção duma borboleta caridosa que descobre o transviado c o restitue à imensa

ternEm outrTconto: Nhà Chica logrou a raposa, vem o expediente ingênuo mas eficaz,

duma dona de casa contra o carnívoro que lhe assaltava a capoeira. E a ultima h storm

dHolume: As duas bonec s, ensina, cemo, muitas vezes, é a pobreza e nao a opulenca

nne dá a verdadeira felicidade. .q Todas elas narrativas, como as do volume Julinho, da mesma autora, encerram

lições mais ou menos intuitivas de prudência, modéstia, bondade amor ao próximo-tanto Tanto possível - como a nós mesmo, A Sra . Ribeiro dos Santos expõe os .casoscom hlbil singeleza, acrescentando-lhes explicações ou comentários que os valorizam.

E todas as crianças a hão de certamente admirar.

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A dama DE espadas, novela de Alexandre Puschkih, tradução de Álvaro Moreyra ~

Editora Brasiha Eterna — Rio de Janeiro. 1945.

Estão de parabéns os bibliófilos mais ou menos abas-tados e sem a predilecção capital das pechinchas, daj oca-siões". Uma empresa de bom gosto e de melhor arrojo lhes)ferece esta obra célebre executada luxuosamente e a pri-mor.

y^^ÊÊSÊÊÊIÈÊfl:m:ymm:rm:imrrm:syy.t'iwmiBmmiyyiyyi¦:¦:¦ •;• ¦:¦ ¦¦:¦ -:¦ ¦:¦ ¦¦ ¦¦:¦ ¦:¦.. ¦¦ •'•:.•¦>.:¦:¦¦¦ ¦.,.¦.¦...¦ ¦.¦.•;¦

iiPiVfvrvAAps:

'yyyyi-i txm&mÈS^S^xLw mzm¦'WL^WmmB^^sS%í .

-1 "-i :¦ .'¦ ¦¦ -pí - AAAíí iA Aíííá:•v -.-¦¦ •ryyiyiymyyyyyyyyy',¦¦' : ap aappapsva; 'yyyiyiyyiiyisiiiiii:

iyri-y-y-yryryyyii

Trata-se da novela de Alexandre Puschkin A dama. de espadas, a que Merimée, iá autor da Família Corvasol,

da Colomba e da Carmen, deu a honra da tradução para! o francês. Inúmeras outras versões se fizeram, bem comoj adaptações ao teatro e à música. Tal notoriedade e as ilus-

trações de Martha Pawlowna Schidrowitz eram mais quebastantes para justificar o empenho do Sr. Álvaro íMoreyraem dar h Dama de espadas condigna apresentação em por-tugüêV. O Sr. Álvaro Morevra cita com freqüência os cias-íia>s, sinal evidente de que os presa. Não leva, porem, o

seu culto por cies a segui-los nas fórmulas c maneiras quemais ou menos deixaram fixadas. Porisso, "O^10^0 ?°

Vi admirado cronista entram modermsmos e liberdaciej. i ¦:BJ mais ousados; c tais elementos se nos deparam, entremeam

c>m os requintes e elegâncias da presente tradução.Esta história, criada ou originalmente tratada pelo autor ilustre de bons

JjVnos, Alexandre Sergievitch Puschrin — as autoridades latinas escrevem Sera^VPouchkine—envolve um caso de amor e uma aventura de jogo. na "í1™, ?° • p0S.ção de cartas que torna o lance infalivelmente bem sucedido. Desse segredo e noj 1^suidora uma dama da nobreza que o recebeu, eu indo moça, do grande Laghos '

ajoven oficial, apaixonado pela donzela de companhia da fidalga, resolve obter 'ja

bem ou à força, a revelação da martingale prodigiosa . E da tentativa por ele en p ^resulta um drama e a seguir uma tragédia, de que não contaremos os últimos ep

^. ppara, como se diz familiarmente, lhes não tirar a graça . Bastará dizer que oa .jftde emoções, fortes ficarão satisfeito» com esta novela, cuja execução grafica en.1!fl

^por unja encadernação em cetim e outros refinamentos, foi destinada a ^on raBibliófilos Brasileiros "Cataleya Alba",

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Carsten, o curador e outras novelas de Theodor Storm, tradução de João Koranyi-Livraria Martins, editora — São Pauto, 1945.

O Dictionnaire des écrimins ei des literatures de Frédéric Lolié c Charles Gidel, obra

que abrange milhares de nomes, não inclue o de Theodor Storm. Nem^o Urande j •

rousse tampouco. Fala-nos este dum Eduardo Storm, poeta dinamarquês e duni t\ -

ano Guilherme Storm de Grave, General holandês; a João Teodoro Woldsen^torm,poeta e romancista alemão, não faz referência alguma. Vamos encontrar João

doro numa obra luso-brasileira, a Enciclopédia c ülcl0t^^Internacional, que, em compensação — como dizia otre Calino —nada „ahe daqueles outros Storm. ^ pt,que nunca nos devemos fiar num só desses reP°81W^erudição universal. Em qualquer caso c se rivtempo para isso — o melhor é recorrer a todos eles.

As lie; novelas reunidas no volume presente sao ^e

1 feição acentuada men te romântica e enternececiora.f primeira, Carsten, o curador, é protagonista um PPJj^r^

sacrificado, martirizado pelos desregramentos ata ,I filho. Carsten que, desde a primeira mocidade, í0™^^1 e honrado como poucos, desposou, mais por pie ^^

i por outra coisa, uma menina órfã e que, por ncar .-. -

] paro, lhe havia sido confiada. Essa pequena traziano^?! gue a futilidade e o estouvamenlo. Sem deixar te^i

^T^ri bem ao marido, amava a dansa sobre todas a= f01 'rqUe,

| chegou a infligir ao cônjuge maiores infortúnios,. P.^^a l>eni dizer, não teve tempo para isso. Morreu «" !'parto. E o filho

mmTBAT"-.';-;:¦'¦-'¦;¦*'¦¦¦"¦ ¦¦ V --'¦ '*> • ¦¦"'' -'*•'¦>'*-A...-'¦'.^-'-'

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ido embora com mil .cuidados e esc"-- ' i'<ni>... i\ o nino, cnaoo einooi.i i_nm ""¦ . .-i --. e cie

pulos, vem a acusar aquela tendência de^ irret ^

.^Q,wv..i:«. ierde ao jogo unia quantia pertencente ao seu primeiro patrão. Uçi '

H|c.para outra cidade, mete-se em negócios temerários que falham desastrosamente.joêmia. Per

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"fàtfÇffiy' ¦Pwest j y;--''y: ...... —, -j^-..-^..... ,.*'.«..>,'«;>,•,«..' - .,» ' ¦ • '• v4;.. 'x x"

30 de Junho de 1945 61 REVISTA DA SEMANA

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lhe lanío quanto possivel uma pupila do pai. criaturinha angélica, que o ama sem lh'odizer e para aquele efeito não hesita em se despojar da herança sob a guarda do seu pro-lector. Julgando que. pode regenerar-se pelo casamento e realmente persuadido de que•\ ama c 6 capaz de a lazer feliz, ti joven Carsten casa com a sua salvadora. E passamentão a ser duas as suas vitimas: o pai e a esposa. Atraído irresistivelmente pelo jogoe a bebida, Henrique Carsten vai de mal a pior. A sua vida serve apenas para ator-mentar desgraçar outras existências. Por isso o novelista o faz perecer numa tragédiade tempestade e inundação, oportunamente desencadeada. E o velho Carsten gc-Zará•linda dias de doçura entre a nora e o netinho, sobretudo se este também sair à mãe.

A segunda novela, hnrnetuee, que passa por ser a obra-prima de Teodoro Storm,desenvolve um caso poético de tristeza e resignação; e a última, Paulo, o titerileiro, conta

amor predestinado de duas crianças, a quem o destino separa dolorosamente e comonue para sempre, porém mais tarde torna a unir, numa felicidade perfeita.

Havendo as duao formas: o "lilereiro" e "lilerileiro", por que razão teria o tradutor

escolhido a segunda, mais longa, desagradável de pronunciar e sem nenhuma vanta-trem em relação à primeira ? Outros defeitos, porém, e mais graves, apresenta esta ver-ão O Sr. ](>ão Koranyi saberá o alemão a fundo mas está bem longe de conhecer fami-

liarmente «> português¦ê $ #

Vidas DÉ GRANDES compositores, biografias por Henry Thomas e Dana Lee lho mas,tradução de Otávio Mendes Cajado, ilustrações de Gordon Ross — Edição da Li-vranVdo Globo — Porlo Alegre, 1945.

Não se assemelham estas biografias ao modelo maisfl corrente, ao padrão que, a bem dizer, inspira e domina a

: generalidade cia espécie. A documentação das datas civisI e doa episódios comuns a todas as existências deixa de figu-

\Yrar aqui como elemento principal da tarefa dos biógrafos,j .Moderadamente estes se serviram de certidões e atestados

burocráticos. O seu trabalho de pesquiza deliberadamentep se afastou das fontes de informação oficial. O que sobre-

tudo lhes interessou foi a maneira como um Beetbovenou um Bach je revelou músico c as circunstâncias em quea sua vocação se firmou, ampliou, elevou, sublimou ate

Vicias de ••;¦\y

Grandes Compositores

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Atlân-

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manifestação genial.A$!f São estudos biográficos da alma de cada compositor.

Formam-se do exame da sua vida reflectida na sua obra.Trazem a lume, averiguados, bem definidos e explicados,)s ideiais, os esforços, os sofrimentos, os quais desespero,

¦i o quase aniquilamento, tão repetido em algum casos, des-

&M ... , G:U ! -es homens que lograram atingir a categoria de semi-deuses!'--- j Dalguns deles nos são reveladas as feições e as passagensmais surpreendentes. Dos amores e do infortúnio de Uiopm

toda gente faz idéia; toda a gente sabe como Wagner foi mal *™^^W££não apena, tratado com indiferença mas ^hostilizado, ^^.f^fe^ ^ecétodos aquele a quem a divindade da música abençoou e havm^de^JgA^^g

i i- '• n,, Q íroo-Mia Nem de todos se divulgou a nua, a misériao intimo romance, a epopéia ouva tragu w. i\em oe ^^ou o mártir,, que lhes P^^g^ ffâ eníreSksses ilustradas - eiscuias se não ignoradas pela ^^^^^..^^rim e bem dignamentea missão que Henry I nomas e Uana J^ce 1 nonia sc F , .. „qcumpria; ;'HY dois

;i.>"Vkmc''OS0'eaEu:Ío um"" a o da° sua ^Son"i^demero é a história mortal dum homem. U segundo, um ru-i de arandes com-

imortal. Foi esse segundo tipo que procuramos apresentar na V tdxs de grandes com

posilorcr'

É • *Vovaoes en Haut-AmazoNE, observações e impressões de Bertrand Flornoy

tica Editora — Rio de Janeiro, U4>.

_ ._„_¦_...„. ,\ f>bra traz como subtítulo: TroUJrançais chez les. .. )„',,„„ de Ceies Estes meio-selvagens, reduto-mdiens ^^^/itvaro, cuias terras o autor e seus

ft£SSX^S Ma ter e Jean de Guébnant

percôrTeram. por aísim dizer palmo a palmo, tudo que-

lendo ver. depreender o«adi-nhar adoAntes desta excursão tinham *M>«»£F gavent0roSa,

adequados, a caça ao condor a^r cinegé,

í- ""dfidíh

lU Í pSeira Págiua do prefácio dumtica da ultia, ioDo i 'm;ff„ do d toresco em todos"M'AA 'Tnatr^comoTd&>% «¦ • «* .*,s sen idos, na ™™iezaco narrativas, m-p.eiudicar a. si»|

^'P^^ndo; uma pilhéria,troduzinde-lhes, c!e ^ez

em ,;t á ; que 0 pre-¦-- -" -"- A curiosa ^^^%£^nâcà entradasente volume .«^g^^^hícipal do Equador. Há

do golfo de Guaiaquil. e marca a primeira etapa no^ .^^ em todo caso apres-então uma descripção rápida de Guaiaquil e ?UV'. '

velhos templos, os outros mo-sada, de Quito, com as suas praças e ruas P^n?^_°Acgc e do esforço de afirmaçãonumentos, o ambiente, mixto da contingência oa a k * .' ionar as suas máquinasprópria. Fred Matter, fotógrafo e c,nematoS^j|n<?;ns de Jornalista. Vêm depois ase Jéan de Guébriant prcpara as suas co r^fW°efV^-^

q ie levarão os exploradoressucessivas jornadas de montanha, de P»dcie'Pír riS rídutows de cabeças? E' umaao pais dos )ivaro. os redutores de cabeças ror q og

jivaro ngo men0stradição daquele povo, análoga à do esçalpo dou li. tnb 8^

^^j^. ç abe ésagrada que o banquete dos puros canibais. i^-Bo mumiíica> compnmmdo-a até asubmetida, com alto ceremonial. a um processo que n»o ass;stiu a essa opera-igualar, na dimensões, à dum recém-nascido, u or.

[sa~ &tía Em compensaçãoção. A nenhum forasteiro se concede tal jjriviicgjq. Mudara vida regional e, tantogcz iram os Uh exploradores de todas as faC,lld^cP„aas e pescarias: entraram nas resi-quanto possivel, tomar parte nela. Andatam^^ Pgtumes domést.cos; acom-dências, provaram de todos os acep.pes. inte raram aas sessões espiritaspanharám as práticas superstiaosas que malhou

^s° se aemoraram (19o6-37 ee das reuniões da macumba. Das duas vezes aue por ^ {ro volumes-194142) colheram material que, bem aprove ado,, cm i

^ ^^ ^ pengosos, pEm todos os seus empreendimentos, bem

^^to mas coragem simples, uma serem-t,ê, amigos mantiveram um desafogo de «P'^°; ™€nfcossos

olhos os tornam heróis noJade de considerar as coisas e de as J«»?lver, que *°*n

[q do hom êxito desta obra.gênero E n ru . alegria veio a constituir o melhor L

lii;itTliAN(» fUHVVOY

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REVISTA DA SEMANA 62 30 de Junho de 1945

Um segredo pelo outro CONTO DE

ROBERT LEE SON

ESTAVAM debruçados sobre êle, olhan-

do-o, uns com curiosidade, outroscom horror. Uma moça de cabelos lourosarregalara desmesuradamente os olhos eparecia prestes a desmaiar. A princípioêle achou estranha a posição deles. Issofoi antes de perceber que estava deitado.Sentiu então um calor, um afogueamentoestranho e crispou os dedos. Mas em suasmãos havia algo pegajoso. Chegou-as àaltura dos olhos e viu que era sangue.De repente, o ruido da assistência fez-seouvir. A sirene ecoou atordoante dentrode sua cabeça. As veias latejavam. Seao menos passasse aquele calor...

Com licença... Com licença...O médico afastou os transeuntes e os

curiosos, com ar diferente e profissional,e pediu ao policial, que estava de pó dooutro lado, que o auxiliasse.

Cory sentiu duas mãos frias na suacabeça escaldante, e o contacto aliviou-oum pouco. Sentiu que era apalpado. De-pois ouviu a voz do médico murmurar:

Por fora não há nada quebrado...Às vezes é pior. Arrebenta-se tudo pord»ntro.

Foi então que quis falar, dizer o quesentia, mas não conseguiu. Verificou, comhorror, que estava perfeitamente conscien-te mas não era capaz de exercer a menoração sobre os músculos, sobre o corpo. Erauma massa passiva. Sentiu uma angústiacrescente e a garganta apertar. Fazia es-forços sobreumanos para falar, mas nãoconseguia. De olhos abertos, viu que eracarregado numa maça, colocado na assis-tência. Depois sentiu que o veículo sepunha em movimento. Foi nesse momentoque perdeu os sentidos novamente.

A enfermeira fez entrar o inspetor, oíe-receu-lhe uma cadeira e retirou-se.

Então, como vai passando?Cory esboçou um sorriso fraco.

Mais ou menos. Eu já vi o senhor,não é verdade? O senhor já veio aqui?

Havia uma nota de ansiedade na suavoz.

Sim. Estive aqui durante a sua con-valescença.

Ch, obrigado.Uma expressão de alívio espalhou-se

pelo rosto do rapaz.Eu não tenho mais certeza de nada

— disse, como que pedindo desculpas.O inspetor olhou-o com simpatia e ob-

servou:Vim aqui justamente para auxiliá-lo.

Seu caso é comum. Amnésia em virtudede choquo. E, afinal, você foi feliz. Sabeao menos quem é.

Mas, inspetor, é isso exatamente queeu não sei. Quando convalescia disseram-me que um inspetor me vinha visitar. De-pois, disseram-me que eu era Cory Platt.Mas eu não sei, não me lembro.

Muitos indivíduos vivem felizes ape-sar da amnésia.

Eu nunca poderei viver assim. De-pois daquela sensação... E' uma das queeu me lembro... Toda aquela gente olhan-do para mim, de olhos arregalados. O san-gue viscoso nas minhas mãos e eu que-ria falar e não podia... Nunca mais meesquecerei.

Não se deixe atormentar por isso.Do um momento para outro você recupe-

rara a memória. E' um rapaz rico, temmeios, pode voltar à sua vida, . .

Voltar...?Então, que é isso? Não se preocupe

mais.De repente uma suspeita cruzou o cé-

rebro dele.O senhor veiu aqui somente por

causa do acidente?Sim.

Só porque perdi a memória? E' cos-tume a polícia tratar de negócios comoeste?

Bem. . .Diga!

•— Pois bem. Para dizer a verdade —e o médico me disse que você já podeouvi-la — você quase foi assassinado,

Como?!—- As testemunhas de quem voei se

lembra, porque estavam perto de vocêquando você caiu do edifício, afirmam quealguém o empurrou.

Ma a. . .

(Continua na páq. 90)

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rrUuf NA HISTORIA DE JOSÉ STALIN, r^r, ctfrm O XIX NO CÁUCASO, SE CONVERTE NUM DOS "TRÊS GRANDES" DO SÉCULO XX — A

UM SEMINARISTA DO SÉCL LU Ai a AUSTRIA, ANTES DA GUERRA DE 1914, SOBRE O PROBLEMA NACIONAL

EVOCAÇÃO »E„™^Tf WWEU Dl-BAS BATALHAS - O AGITADOR. 0 ESCRITOR E 0 SOCIÓLOGO- TR0TSKI- NÃO ERA SOLDADO> « VL.VL1AI SOVIÉTICA STALINIANA? EXATAMENTE AQUELAVENCIDO, MAS NO TERRENO DAS lDEms.

SONHADA POR LENINE

FOIAQUELA QUE

(Por BRASIL GERSON, para a "REVISTA DA SEMANA")'dW--

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NA PARADA DE 1.° DE MAIO — Infantaria russa em desfile na praça do Kremlin, Moscou, por ocasião de um dos clássicos desfilesas comemorações de repercussão universal. Durante horas seguidas a parada continua,,numa demonstração da formidável organizaçãoy à derrota esmagadora registrada este ano, justamente em maio.

BN^ERMEIRA RUSSA — Uma das componentes da graftde legião de enfermeiras, quetão inestimáveis serviços prestaram na campanha de Leningrado. Elas socorriam osferidos mas também davam o seu concurso na hora da luta maior, e para jr-v» estavam

devidamente treinadas e com o necessário armamento militar.

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do Dia do Trabalho, quando ali se realizammilitar soviética, a mesma que levou Hitler

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Creio que uma das páginas mais be-Ias que já se escreveram sobre Stalin é8 de Harry Hopkins, que li em 1942, quan-do estava em Montevidéu. O. então con-se'heiro e assislenie de Roosevelt, algoidealista, algo romântico, não teve eviden-temente, diante dele, a mesma surpresade Joseph Davies, que chegou ao Kremlincerto de que ia ver um mujik de coraçãoempedernido e encontrou, como afirma nacarta escrita à filha, "um artista e umsábio".

Ao voar para Moscou, semanas depoisda invasão da União Soviética, Harry jásabia que espécie de homem iria debatercom êies os prohlamas novíssimos dessanova situação criada pela sinistra aven-(ura do nazismo. Davies já lhe havia ditotudo. Mas a sua impressão foi além detodas as expectativas, talvez porque, maisdo que a do embaixador e financista, asua sensibilidade espiritual fosse maisapurada, mais acessível ao entendimentodo que é humano. Pois não é sem razão-jue os norte-americanos o classificam co-mo um burguez sentimental em constantenamoro cem o socialismo...

Alguma ccisa deste pequeno retrato deStalin me foi, pois, suge.ida pelo ensaiobrilhantíssimo de Harry Hopkins. Recorria essa fonte e a mui'as outras: aos livrosque sobre ê'e escreveram o presidenteKa'irin e o falecido Yaroslavski e o sau-doso Barbusse. à "Hisió.ia do Partido Co-munista da U. R. S. S." e às própriasobras dele mesmo, para melhor apreendeio seu pensamento

Nascido a 2 de dezembro de 1879, emGori, província de Tilis, na Geórgia, filhode Visari^n Ivanovich Díhugashvi;i, sapa-teiro, e de Ekatei-^a Gueorguiev, campo-nesa, Iosif Visarionovich Stalin teria qusser sacerdote da igreja cristã ortodoxa,de acordo com o desejo materno Aos 9anes, em 17SS. dava ê'e entrada, come'ei'.o, no seminário ecleriásíico de suacidade natal. Seis anos dspeis terminavaali, com as melhores notas, o aeu cursopreliminar, e era removido para o s-sminá-rio superior, em Tiilis.

Aquela já mza nma sona econômica das

mais dinâmicas da Rússia, nos seus tem-pos de estudante. Com o petróleo o Cáu-caso se tinha transformado, realmente,num centro de intensa vida operária, mui-!o procurado pelos propagandistas dos so-cia'Í3;GS-revclucionários e populistas, par-lides de esquerda que se caracterizavamper uma ideologia algo utópica e por pro-cessos de luta individualistas, próximostalvez do terrorismo. Essa agitação reper-cutiu nas escolas, pois a classe média,menos acomodava, adversária também doczarismo, formava, na sua maioria, aolado da oposição, se bem que de maneiraum tanto cautelosa. Isso o levou a tomaTinteresse pelas questões políticas" e a fre-quentar um pequeno livreiro que, atravésda gente do mar, recebia obras famosasda Fiança e da Inglaterra, geralmentepi oi'idas pela censura, e as alugava apreços baixes e a prazos curtíssimos.

E. Yaroslavski, autor de uma de suasmeíhoies biografias, esteve revolvendo osvelhos arquivos desse seminário, e nelesencontrou, nas qnolações do ajudante doinspetor S. Murajovski, esta referência aStalin: "DzhugashviÜ tem uma assinaturada "Biblioteca Barata", cujos livros uti-Usa. Hoje achei em seu poder a obra deV. Hugo "Traba'hadores do mar", e me-tida ras suas páginas a mercionada assi-naiura. Castigar com prisão prolongada".

Essas coisas, em vez de corrigi-lo, fize-ram com que êle se entregasse a fundoao estudo da economia polí.ica, da filo-se ia, da hisióxia e das ciências naturaisfora dos textos escolares e se aproximassemais cinda dos círculos polí.icos do ope-raiiado. Data da: o seu enccnlro com aobra fundamental de Karl Marx — "OCapital", per êle descoberta nessa mesmalivraria O volume existente era o pri-meixo, e dele só existia um exemplar, tra-du,:ido para o russo por Piechanov. Stalino aluqcu. e em companhia de três dosseu3 jovens companheiros copiou à mão,cm seis dias, as suas 700 páginas, com-postas em tipo dos mais meúdoB. ..

Expulso do seminário em 1899, por tudoisso, foi durante algum tempo professor par-íicular, empregando-se depois no Obssr-

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30 de Junho de 1945 ^5 REVISTA DA SEMANA

vatório Meteorológico como observador»calculador. A essa altura já se havia In-tegrado tias filehas de marxismo, cujoíundo cien'.í ico o entusiasmava, e viviaa propagar suas teo.iau revoluciona.iasentre os trabalhadores, por Intermédio dobo'eins explicativos Em 1900 se meteuna primeira greve caucasiema, conhecon-do então Kalinin, e em 1901 numa mani-{estação de l.° de Maio Foi quando seordenou, lambem pela primeira vez, a suapri..ão. Escondendo-se. se dedicou a pu-blicar os primeiros jornaisinhos socialistasdaqueta zona o a defender neles, antes dequalquer outroo, o ponto de vista de que,sem o conhecimento teórico do socialismosegundo Marx, o movimento ope.ário rus-so não conduzia a nada de p.áiitío e van-tajoso.

Em 1903 foi finalmente preso e depor-tado por três anos para a Sibéria. Umano depois fugiu e voltou ao Cáucaso. Em1904, já entrosado nas atividades do Par-tido Social-Democrata e, dentro dele, nacorrente leu mista, liderou uma greve emBakú e fez ali triunfar — o que era novona Rússia o ainda quase desconhecido nomundo — o pdncípio do contrato coletivode Ircba^o. Saiu, nessa ocasião, o seuprimeiro folheio, apUcando as teorias domarxismo, através de Lenine, à defesados interesses imediatos dos opera ias.Em 1905 os socialistas do Cáucaso o no-mearam seu delegado ao congresso 'do

partido, a realizar-se na Finlândia, o quelhe permi.iu converter em realidade umade suas mais caras aspirações: conhecero líder p:i:cipal do seu parido Em 1303,membro da sua comissão po.í.ica, comLenine, tomou parte no congresso socialis-ta de Estocolko e em 1907 no de Londres.Voltando a Bakú iniciou uma campanhadoutrinária contra o anarquismo. "peri-

gosa utopia de funestas conseqüências".Por essa época havia também dois gruposdivergentes no socialismo na Rússia: osbolchevistas e os menchevistas. Lenineconsiderava os menchevistas uns opo-tu-nistas, uns impacientes, capazes hoje dosmaiores entusiasmos e amanhã, susceptí-veis de se deixarem contaminar pelo pior

dos pessimismos. Stalin estava com ele.E iá em 1910 lhe escrevia a respeito domal que causava ao Partido Social-De-mecrata a "incrível lalta de p.incípios deTrolsky".

Entre 1903 e 1917 seria preso oito vê-zos, sete vezes deportado para a Sibériae fugi. ia sei3 vezes.

O PROBLEMA NACIONAL

Numa dessas fugas, em 1911, esteve emPe.-agrado, lutando, nos meios operários,a favor de Lenine e conda os menchevis-tar? e os trotskystas, Mas bó em 1912 éave ascenderia efetivamente à supremadireção do movimento revolucionário. Nocongresso partidário reunido em Praga,que firiaib.ou com a expulsão dos men-che islãs, foi StaUn eleito para o comitêcentral com a tarefa específica de liderar,dentro da Rússia, o partido (Lenine e mui-tos dos seus outros companheiros vi>'inmno exilo), e de fundar em Petrogrado umjornal de arnpla circulação, o "Pravda".

E iãso íoi feito per êle.Em 1912, esteve, de novo, no estrangeiro

para conversar com Lenine, escrevendoentão a sua primeira obra de repercussãointernacional: "O marxismo • o problsmanacional", que mais tarde passaria a sera abertura de outra mais vasta e atual:"O marxismo e o problema nacional e co-lonial".

Bauor © Spvinger, teóricos 'a -o~os dasócia.-democracia da Áustria, queriam se-parar a luta pala auto-determinação dasnações oprimidas, nos Estados multina-cionais, da lula geral das massas traba-hadoas pela democracia e pelo sócia-

lismo E por isso criaram, para opor a'eo.ia da autonomia regional, a teoria daautonomia nacional-cultural.

Começando por definir o que é nação— "nação é uma comunidade estável, his-loricamente formada, de idioma, de terri-tório. de vida econômica e de psicologia,manifestada esta na comunidade de cultu-ra" — mostrava Stalin que Bauer e Sprin-ger. ao afastarem-se dessa realidade, oque faziam era ir em busca de uma solu-

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KP^^^^Bftr ^c^BftS * T_k*'"' ¦*' Mmmm _______*/í:^c-V' _________!' 'K

r-TTTTT?RTT hftro DE LENINGRADO — Não só os militares, mas também os civis, partljiSnfram da memorável luta de Leningrado Eles receberam bastante munição e puseram-^|em llnâ effSSS mesmos ou, às vezes, perigos ainda maiores que os dominados-

^' pelos soldados. Os guerrilheiros ficaram famosos,nesta guerra. ;.~w||

mos 'LEADERS" DA GUERRA SOVIÉTICA -

Aqui estão, reunidos, oor:„ÉÉ Wt A___*T^.,!aswaffísa k saB_«_as_M fiar*è derroU pÊ

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'"" | p REVISTA DA SEMANAIr 66

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ção artificial e perigosa para o problema.Que desejavam ê.es, com efeito? Antesde tudo a defesa, pelos povos oprimidos,da sua cultura, do seu idioma, das suastradições — o que os levava, pois, a ligar-se mais às camadas conservadoras da sua

própria nacionalidade do que às forçastrabalhadoras e populares da região ondehabitavam, neste ou naquele Estado multi-nacional opressor. Cem isso — acrescen-tava o georgiano — não se conseguirianada, porque sem completa democracianão poderia vencer o princípio da auto-determinação. E com as massas separa-das por nacionalidades diversas a demo-cracia seria sempre uma esperança ape-nas... "A autonomia nacional de Spxin-ger e Bauer é uma variedade suiil donacionalismo", capaz de degenerar "num

programa raivosamente burguez-naciona-lista". E quem nos dirá que nesta formu-lação de Bauer não se inspirou depois opróprio nazismo para a sua demagogiachovinista, que levou tão vastas camadasdo povo alemão à guerra contra o mundointeiro? "Todos os alemães domici iadosem regiões nacionalmente homogêneas etodos os alemães inscritos nos censos na-cionais das regiões mixtas constituirão(fora da Alemanha, evidentemente) a na-ção alemã e elegerão um conselho nacio-nal". E não era o que Hitler viria dizermais tarde, ao proclamar que "onde esti-vesse o alemão aí estaria também a Ale-manha"?

Em 1917, com a queda do czarismo, su-biu ao governo Kerensky. O leninismo éagora um movimento legal. O "Pravda"

circula como jornal diário, e Stalin é oseu diretor. Em abril chega Lenine doexílio, convencido de que a revolução"democrático-burgueza" de Kerensky nãoresolverá os problemas fundamentais dopovo russo. E' preciso, portanto, passarà revolução socialista. Os "soviets" —ampliação dos conselhos populares revo-lucionários nascidos com a greve insurrei-cional de 1905, ponto de apoio da situaçãonova — devem ser, portanto, conquista-dos pelo leninismo. Kerensky determinaa prisão de Lenine, que se esconde na Fin-lândia. Convoca-se um congresso parti-dário, realizado clandestinamente. Staline Sverdlov o dirigem. Dai à tomada dopoder, em novembro, é um pulo.

O GUERREIRO

Lenine no governo, a atuação mais des-tacada de Stalin, nesses primeiros tem-pos. é de ordem política e militar, comocomissário dos "fronts" mais perigosos. Emjulho Staritzin» sobre o Volga, a Stalin-grado de hoje, periclita, por causa dacontra-revolução czarista. Perdida a ei-dade, perdido estará o trigo. Será a fome,o fim. Stalin, com a colaboração de Bu-dienny e Voroshilov. vence a batalha". Osalemães, rompendo o tratado de Brest Li-tovski. avançam pela Ukrania a dentro.Para a Ukrania parte Stalin. Karkhov éretomada. Os alemães se retiram. Êlerevoluciona a técnica militar criando, palaprimeira vez na história, um exército in-dependente de cavalaria. Põe de lado osplanos estratégicos do Estado Maior, apro-vados por Trotsky, e concebe planos no-vos, que executa com êxito. Criado o Con-selho de Defesa Operária e Camponesa,sob a presidência de Lenine, êle o integracomo representante partidário. Koltchakavança sobre Perm, para fazer junçãocom os ingleses. Com Dzerzhinski, vai êleao seu encontro e vencem os deis o com-bate. No começo de 1919 é feito comissá-rio do povo para o controle do Estado,função que ocupará até 1922, ao ser elei-to secretário geral do partido. Em maiode 1919 Yudenich. apoiado pelos finlan-deses. os estonianos""e pela esquadra in-glêsa, avança sobre Leningrado. Revol-tam-se algumas fortalezas. Êle comandao contra-ataque, iniciado vitoriosamentepela reconquista de Krasnaia Gorka, oforte inexpugnável, pondo em prática prin-cípios táticos que os técnicos militares,que o acompanhavam, tinham condenado.Originou-se desse episódio o seu famosotelegrama a Lenine: "Contrariando as leisclássicas da ciência militar, ocupei Kras-naia Gorka. Respeitou-a muito, mas vol-tarei a agir assim sempre que for necessá-no .

30 de Junho de 1945

1919 é o ano da chamada campanhadas 14 nações contra o regime nascente.Há exércitos invasores por toda parte. De-nikin ocupa a Ukrania. Koltchak não des-ca.isa. Pilsudski ameaça Smolensk. Masonde está o perigo, êle surge para afãs-tá-lo. Só exige uma coisa: que Trotskynão se meta na sua vida e nas suas de-cisões. "E' um vaidoso, que só atrapa-lha..." Reune-se o comi.é central e porproposta de Lenine sua atuação é enal-tecida, sendo-lhe concedida a Ordem daBandeira Vermelha.

Conso'ida-se, a'inal, o regime, e Stalinpassa a ser então um organizador poli-íico e um homem de governo por exce-lência.

O ESTADISTA

O comunismo de guerra, necessário, se-gur.do Lenine, para enfrentar os angustio-ses problemas surgidos da intervenção es-trai-geira, que dera força à contra-revolu-ção czarista, tinha cedido lugar a umanova poiílica econômica, a Nep — espéciede pausa para reagrupar energias e se-guir adianle. A morte do lider supremoacontece, prematuramente, em 1924, e éportanto Síalin, como secretário geral dopartido, que cabe liderar a revolução daíem diante, para provar que o morto tinharazão quando disia que era possível cons-truir o secialismo num só país, em abertaluta. contra o capitalismo de todo o mun-do. Em 1921 já se tinha convertido emrealidade, e sob a sua direção pessoal, osonho leninista da fundação da URSS —o Diime.ro Estado-multi-nacional não ca-püaüsta nem opressor, mas fraternal, co-nhecido na hi3ióiia. Para chegar-se aosocialismo entendia êle que era fundàmen-tal resolver o problema da socializaçãodo campo, à base de uma agricultura me-canizada, e o da grande indústria. Eissua tática aplicada ao campo: aliar-seaos camponeses pobres, apoiando-se ne-Ies, e chegar a um acordo com os médios,para poder então enfrentar vantajosamen-te os Kulaks. Em 1939 êle pode, final-mente, anunciar o triunfo integral dessasua política, num discurso intitulado "O

ano da grande reviravolta". Instaladostodos nas fazendas de tipo socialista, oscamponeses pobres acabam por provocarnos médios o desejo de aderir também aelas sem tardança.

E êle marcha para a industrialização emlarga escala, por intermédio dos famososplanos quinq Cmais. *

Mas dura foi a sua luta política, napreparação do terreno para a feliz reali-zação de tarefas tão difíceis. Porque nin-guém ignora que Trotsky, então comissá-rio da guerra, tinha a respeito idéias bemdiferentes, que propagava com a ajudade Kamenev, Zinoviev, Radek e, até certoponto, também de Rykov, substituto deLenine na presidência do conselho de co-missa:ios do povo. Tendo deixado em ja-neiro de 1925 — um ano depois da mortede Lenine — a direção militar do. país, eabandonado Moscou, já em maio voltavaTrotsky à capital e mudando de tática sefazia eleger para o presidium do Con-gresso Federal dos Soviets e no começode 192S para o próprio "bureau" políticodo partido. E era dessas alturas que êle,em outubro, recompensa a sua forte com-panha oposicionista, condenando, comoutópica, a idéia leninista da construçãodo socialismo num só país, que Stalin de-sejava converter em rea'idade, e exigindoque a União Soviéüca, ainda cansada doesforço íei'o na grande guerra e na guer-ra civil, se lançasse de corpo e alma apropagar uma revolução social no mundointeiro.

Foi em junho de 1927, estando ausenteSta-in no interior, que o partido, reunidoem Moscou, condenou a agitação trotskys-ta. recomendando que fosse êle afastadoda sua direção. Regressando das provín-cias um mês depois, iniciou então Stalinas suas famosas discussões teóricas comTrofskv e seus amigos.» Pouco depoisdessa sua espetacular vitória sobre êle,na tribuna partidária e na imprensa, re-sultavam a expu'são do eterno insatis-fei'o das íiki.as do partido e, por fim, oseu coVinamento em 1928 e o seu exílio,em 1929.

(Continua na pág. 78)

STALIN. em um de seus últimos retratos, posado por ocasião da conferência de Teerã,na qual se reuniram Churchill e o inesquecível Presidente Roosevelt. Sem dúvida, asresponsabilidades da guerra têm atuado na fisionomia do chefe soviético, mas aindaassim ele se pós à frente de suas tropas e trabalhou, com a sua gente, pela vitória.

das Nações Unidas.

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30 de Junho de 1945 67 REVISTA DA SEMANA

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5PECT0S DE UMA EXCURSÃO À>À F.A.Ba E DA F.E.B. SOBEM O

COLOSSAL CRATERAIC

MEMBROS

Quantas vezes, para um leigo em assun-tos de mineralogia e geologia, se apresentadesinteressante um aspecto fisiográfico que,para quem se acostumou a distinguir os mi-nerais, as formações dos relevos orográficos eas modificações traçadas no terreno pela ero-são ininterrupta, um flagrante panorâmico in-vulgar, que aos olhos dos entendidos aparececomo uma maravilha raríssima, um campo depesquisas vasto e pródigo em novidades. Masa ciência de Werner, Haüy e Romé cie 1'Islemagnetiza, às vezes, os próprios leigos, quese sentem atraídos pela visão maravilhosados terrenos de origens magmáticas, metaso-máticas, metamórficas, hidrotérmicas e orgâ-nicas. Uma simples pedreira de granito, umabarreira argilosa, um veio de pegmatito ricoem granadas, topázios e turmalinas apresentasempre aos olhares humanos um belíssimo es-petáculo. A terra é toda assim, um agregadoirregular de elementos os mais heterogêneos,reunidos sem ordem numa maravilhosa mis-tura. Existe espalhado pelo geóide uma va-riedade infinita de coloridos e tonalidades —há pretos, brancos, verdes, amarelos, opacose transparentes que encantam a vista e des-lumbram a sensibilidade.

Levados por esse sentimento de aproxi-mação do belo, a que nos leva a fisiografia do

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território italiano, foi que eu e outros compa-nheiros do Primeiro Grupo cie Aviação cieCaca da F. A. B. e da Forca ExpedicionáriaBrasileira metemo-nos montanhas acima, embusca da cratera do Vesuvio. um dos espeta-c li los mais magnificentes oferecidos pela Na-tureza aos humanos olhares. Durante estepasseio tivemos ocasião de ver de perto o apro-veitamento das criações artísticas da Natu-reza pela arte humana, simbolizado pelo es-cultor, que no nosso roteiro talhava nas mag-mas (massa solidificada de lavas) artísticoscamafeus, que ia vendendo a todos, turista esoldados em folga, que nas pátrias distantesentregariam às famílias aquelas pequenas re-líquias de um mundo inteiramente estranhopara os que não puderam ainda visitá-lo.

ENTRE AS RUINAS DE POMPÉIA

Foi numa manhã de março deste ano,quando já me encontrava juntamente com ou-tros companheiros do 1.° G. Av. C, em umacantonamento da Força Expedicionária Bra-sileira em Nápoles, esperando Gondução pararegressar ao Brasil, que o 1.° sargento doExército, Floriano Novais, convidou-nos a ia-zer uma excursão à cidade de Pompéia.

Aceito o convite, nos dirigimos à velha

A crônica do Vesuvio é assinalada, pelos séculos afora, por uma seqüência sinistra de calamidades; e gageto*. ^ matem

em ebulição que jorra de sua crateVa já devorou muitas cidades e populaçoee mt^as Hercu^no ePomgg^Jgggde uma hora ficaram reduzidas a cinzas e ruinas. A última erupção registrou-se em ^«dete ^tivemos

nc^ioasamolas em virtude das ações de guerra estarem ocupando o espaço dos jornais A sua extensão pode «ltrt£»™£n^fSda i3e de larv» que ap«eoe ao fundo desta foto. Sob essa montanha repousa a cidade de S. Sebasüano.

¦ 4Em frente à estação de Pugliano este grupo de rapazes dol.o Grupo de Aviação de Caça 'fez-se fotografar, poucoantes de sua partida para a excursão à cratera do Vesuvio,que teve oomo ponto inicial essa gare ferroviária. Os nossospatricios tiveram ocasião de conhecer nessa ocasião a cha-mine vulcânica que serve de túmulo ao grande republicano

Silva Jardim.

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O transporte para a cratera do Vesúrio se faz pela Ferro-via Funicolare Vesuviana", através das montanhas de for-mação vulcânica que acidentam a reeião. Esta locomotivacremalheira conduz o vagio por um aclive de 25 graus deinclinação. Mais acima o percurso tem que ser feito em

veículos funicuhares. Este sistema foi avariadopeia última erupção.

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j •'+• w. _j« iQ,„r .___-, fim a caminhada regressando no meio do caminho. Quando os queTrês dos excursionistas desistiram de levar ao f m a ca^^jaaa^egressanao desistentes à porta do bonde.viram de perto o Vesúvio voltaram ai estação de-Pa^f^-^-r£^f2g;fS-CÍ8Co Albino dos Santos, ambos da

liberta .3K3&_Í"? &**&£. S" ^te Abreu cíntrelras, da FôrÇa Expedicionária Bras.leira.

68

urbs onde iríamos encontrar as ruínas pris-cas que durante tantos séculos dormiram es-

queridas sob as lavas do vulcão terrível, quedomina ao longe todo o panorama, em toda a

grandeza de sua majestade diabólica. 0 conedonde, no ano trágico de 79 A. C, rolou a ma-teria incandecente que sepultou Pompéia eHerculano, se recortava claramente contra océu claro de fim de inverno.

Foi, levados pelo sentimento de atração

pelas coisas históricas que nos emprestava avisão das rui nas da Cidade Paga, que resol-vemos todos levar mais adiante os nossos pas-sos, empreendendo a caminhada árdua quenos havia de fazer chegar junto à cratera doVesuvio. Queríamos sentir também, comotantos outros turistas, a sensação do calor ve-suviano. Eram então onze horas e sentíamosfome.

Conduzidos por um cicerone, fomos ter aNova Pompéia, uma cidade inteiramente di-versa daquela que a erupção vulcânica des-truiu ao tempo em que os primeiros cristãosconspiravam nas catacumbas. Separando es-sas duas urbs, está elevada uma grande mu-ralha, e o único acesso que se nos poderiaoferecer à cidade nova era um largo portãode ferro suportado por duas pesadas colunasde pedra.' Chegados à nova Pompéia, almo-

çámos ligeiramente e embarcámos em trempara Pugliano, estação que seria a origem denossa excursão à cratera do Vesuvio.

As paisagens corriam num desfile rápidoe belo pela janela do vagão. Um cantor po-pular entoava a "Santa Lúcia" e um violãochoroso acompanhava em acordes dolentes amúsica da canção napolitana. Ali estava avelha Itália, poética, romântica, sentimental...

DE PUGLIANO AO VESUVIO

Em Pugliano, pequeno arrabalde de Na-poles, está a pequena estação que marca oponto inicial da "Ferrovia Funiculare Vesu-viana", da qual se servem os turistas parachegarem às proximidades do vulcão. Mas,chegados ao ponto terminal da viagem detrem, o excursionista tem ainda que fazerfrente a uma longa e penosa caminhada. Todoo material rodante da "funiculare" compõe-se de seis bondes, que correm pelos seus tri-lhos ligados três a três e movimentados portração elétrica. Ao que parece, o nome daferrovia deve vir de um outro tempo, poisnada há de semelhante entre os seus bondese qualquer veículo funiciular comum.

Viajando quase sempre em linha reta, porum terreno de inclinação variável entre 10 e25 graus, fomos conduzidos em duas etapasaté a falda de uma montanha originada pelaterrível erupção vesuviana cie fins de marçode 1944.

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Muito pouco falaram os jornais da Amé-rica sobre essa catástrofe. Pudemos entretan-to certificarmo-nos de sua incrível extensão,caminhando por um terreno acidentado, sobo qual existira até aquela data a cidade de S.Sebastiano, agora inteiramente sepultada pe-Ias lavas.

No sopé desta monha vulcânica, sepulcrode uma comunidade agora morta, termina alinha férrea da "Funiculare Vesuviana". Esobre a tumba de S. Sebastiano caminhámospor muito tempo, até alcançar a montanha fa-mosa onde repousa o gigante adormecido.

Havíamos já passado pelo instituto Sis-mográfico, cujos aparelhos registram toda aatividade do Vesuvio, e anunciam às popula-cões circunvizinhas, com uma antecedência deoito dias. qualquer probabilidade de erupção.

GALGANDO A MONTANHA

Estávamos perfazendo a ultima etapa danossa excursão. Todos nós, "marinheiros deprimeira viagem", conduzidos por um guiado Vesuvio, atravessámos uma região cobertade lavas, sob as quais repousavam os subúr-

-yy^^m

Sim, venda tildo, minha mãe; mas poupe esta caduca máquina em que escrevo!

AOS SETE II PLABIADOR ICIISCIEITE!GANHAR DINHEIRO LEVOU-O AO RÁDIO

Uma reportagem de Armando Migueis

CONFESSA

ter-me causado espanto a audácia ^ de Giu-seppi Ghiaroni. Numa época em que a má poesiacampeia livremente, causando verdadeiro pânico en-

Ire or- editores, apesar do sistemático elogio mútuo, oriundodas chamadas panelinhas literárias, Ghiaroni vem recla-mar colocação destacada nas estantes dos nossos livreiros,confiante de que o seu "A graça de Deus" jamais será se-

pultado na poeira do tempo, nem tampouco servirá de

mercadoria barata para o "seu" Joaquim vendeiro ou paraa "dona Maria" quitandeira embrulhar sabão e carne seca,

ovos e tomates. ..Alma fadigada pela vigília constante, pois, qual Büac,

tornou-se enamorado dos "astros que brilham no azul do

firmarnento", nem por isso seus versos nos falam de mu-

lheres vendendo a carne a qualquer preço, nem nos contam

a vida desregrada de homens que sucumbiram à própriafraqueza humana. A hora presente, conquanto influísse de

certo modo nos seus versos, versos que constituem momen-tos de suave enlevo, como diria Bastos Portela, nao chegou

a criar-lhe aleijões, fazendo-o desprezar a rima em troca

de um elogio pouco recomendável. Não, Ghiaroni exploroucom sentimento e profundo respeito toda uma serie de mo-

tivos delicados, oferecendo-nos imagens encantadoras, en-

contradas a todo instante nas páginas de seu livro mara-

vilhoso.Há na poesia espontânea de Ghiaroni aquele mesmo

misticismo observado em Cruz e Souza; aquela força de ex-

Pressão encontrada em Raimundo Corrêa; aquela deiica-

deza de que tanto se serviu Vicente de Carvalho. Nele

tudo é vida... sentimento... beleza. Ate mesmo as pe--meninas coisas inspiram-lhe grandes poemas, como c que?erve de prefácio oo livro, onde explora com maestria va-

rias fases de uma existência sonhadora. Também a ma-

guina de escrever, companheira das horas amargas e dos

minutos felizes, serve de tema para um dos seus mais deu-

cados trabalhos. Nele vemos a força do poeta ao explorar

assunto por demais ingrato para a musa.A leitura de "A graça de Deus" ofereceu-me ensejo a

procurar seu autor afim de escolher sua opinião sobre deter-

minados problemas ligados à literatura nacional, tornosescritórios de uma arande empresa que o encontrei, a,ar -

fado com a elaboração de "scripts" para determinados pro-aramas radiofônicos. csquecia-me ae oue^- a*«-i! A A •</-" -..-. „„= -.-,1^ o broadeastingGhicrronj e um dos vo]crês com que >-on.a o

brasileiro no que dl. respeito à o„anliaSão do "broad- Inicialmente, o autor de "O dia da existência" carie.-

„ ' sou-me: 4casts e novelas. CONTINUA NA PAG. 8<P

.....„a„ tenho queixa do, criticos. Critico, *^«V««^^

grande brilho como Genolino Amado e De Souza Jumor, embalaram... - diz Ghiaroni ao mo«

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GIUSEPPE GHIARONI, POETA QUE NÃO E? MODERNISTA - CONCORREU PAR*t A VENDA DE ^HÕES

DE I

SABONETES E PASTAS DENTIFRtCIAS - QUANDO CAS IM RO, BILAC E ANTERO_DIZEM A MESMA CgSA M- GUILHERME DE ALMEIDA E MARIO QUINTANA ^CARAO - A I^NFLUENCIA DO PREÇO NO PROBLEMA

EDITORIAL — 0 PÚBLICO E' O VERDADEIRO CRITICO — A NECESSIDADE DE

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l>REVISTA DA SEMANA 70

30 de Junho de 1945

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[õ PINTConto de

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rE Jacob van Hechtvaerç, ovelho, seja um grande pintor,é c >isa impossível de não pro-

clamar, de não gritar, depois de se tervisto o seu auto-retrato. ( _

Infelizmente para sua gloria, pou-quis

"mas foram as pessoas que tiveramessa oportunidade; e um asar cruel,obstinado, implacável, fèz ^com quedurante dois séculos, entre esses raros

privilegiados, nunca se encontrasse nin-

guém capaz de afirmá-lo com a auto-ridade e a repercussão necesránas.

Esse retrato, de fato, foi legado em16^2 ao convento das Provendistascinzentas de Wuaegmeux, no Thiérache,

pek filha cio mestre, sob condição deaí ser conservado coberto por um véue somente descoberto uma ver per

ano no dia dc todos, os santos, durante

a missa de finados. As freiras, o párocoda região q»e atendia a capela das

Provendistas cinaentas, alguns heis» quefaziam por especial devoção a* três

lé-uas de má estrada que levam ao

convento situado nos baques, ei* a

que se M-duz o público, insuficiente como

dos dor de fama. ao qual bm aido mos-

tradj já dois séculos, uma hora por

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ano, o admirável c mágico retrato deJacob van Hcchtvaere, o velho..

Seus outros quadros podem ser vistosnos rrtuscvts de Gand, de Valenciennes,na biblioteca de Audenarde e emmuitas igrejas da Bélgica. Mas nadapossuem de genial. Pertencem a umhonesto mestre pintor, conhecedor ¦ deseu ofício, apenas isso, e igual a muitoscom que a escolha flamenga então con-tava .d preciso ser um hábil conhe-cedor, um verdadeiro perito, nara en-contrar nele um toque pessoal que odistínga um pouco deste ou daquele,

por exemplo dc seu Robrinho, Jaoobvan Heçhlvaers, o jovem, com quemos maia entendidos o confundem fre-quentemente.

Mas o *eu auto-retrato, que obra-prima único, que maravilha incompa-rávell Mágico, sim, realmente mágico?Ou melhor, sobrenaturalmente mágico!As expressões nao sao absolutamente"So apenas justas. \iexcessivas, Ci

a\. .1.m dúvida se na.o cie aprovaiir-r cís motivos do

:ela filha

e com-sinffular le-preender

gado feito pela filha do mestre ao con-vento das' Provendistas cinzentas, ese confessará que [acob van Hechl-vaere, o velho, não pode deixar de tersido um grande pintor, depois de lera história de seu retrato, a estranhalislóriá que segue.

Fazia já muitos anos que [acob vanHíchtvaere, ou (como era chamadoem Wuaegtmeux, no Thierache, suacidade natal) ¦ mestre [acob

exerciaa profissão de nin tor e dela vivia comhonra e felicidade. Executando ti.d

Ci>m•rias,í.

o tuaoseu cjicio,paisagens,

o que se relacionamretratos, naturezas m(emas religiosos e históricos, alegoriase decorações, ele não recusava tarefaalguma, não impunha preços demasia-mente elevados e era ao mesmo tempo

professor da escola municipal de artese ofícios de Wuaegtmeux, no Thiéra-che, e parecia assim nada ter a desejaruma voz que sua profissão lhe propor-cionava simultaneamente consideraçãoc lucro.

Seu3 costumes, suas_ maneiras e seuaspecto confirmavam inteiramente ta!suposição. Calmo e metódico, traba-lha dor consciencíoso, bom pai de famí-

ia c\-)o lar era ornado com uma esposaamável e três belas crianças, bom garfoe bebe.lor de rosto largo e expansivo,levava uma existência invejável. Le-vantava-se cedo, almoçava frugalmentepara ter a mão leve, atrelava-se aotrabalho até as três horas da tarde e

jantava então copiosamente, tendo todoo restante do dia para digerir à vou-tade e desfrutar um repouso bem con-

quistado. Passava-o na hospedaria, ru-mando incontáveis cachimbinhos queelo acendia nos rescaldos da brasasdormidas, e bebendo seis grande3 cane-cas de cerveja branca, azedinha e espu-imn.e, enquanto conversava compas-sacia mente sobre sua arte com seusamigos e seus alunos. 'Aa nove horasda noite tornava a casa e fazia umaceia leve, afim tle ter um sono tranqüilo.F, no dia seguinte, ao despertar, reco-meçava a fazer exatamente o que fizerana véspera .

Mestre Jacob, entretanto, apesar denào era feliz

honesto ejulgava-se

sua aparência tao relino íntimo da alma . Artistaapaixonado por sua arte, ^medíocre e solria com isso. Mas nenhumcios que o cercavam podia suspeitardisso. Sons admiradores, seus amigosc sons alunas atribuíam exclusivamentea sua simplicidade e modéstia as con-fissões que êle deixava escapar, comu-mente depois da sexta caneca, quandodizia coisas desta espécie:

— Vamos, boa noite! Eis mais unidia perdido!

-Ahi Se eu tivesse a certeza defazer uma obra-prima deixand ) de ve-loscom que alegria os deixaria para sempre-

Vou ver se sonho que sou um

grande pintor, para me consolar dfinão o ser.

Continua na pág- S~ ¦

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André Birabeau, em uma crônica ligeira, disse coisas

bem interessantes sobre o sorriso: "Nada mais belo que

o sorriso na beca de5 uma mulher. E' preciso, porem, dis-

ünquir os sorrisos pois há sorrisos artificiais como as sedas,

reconstituidos como cs rubis, sintético, como cs perfumes.O verdadeiro sorriso sempre se esboça em colabora-

cão com os olhos. Se o cérebro faz sorrir a boca, o coração

é auo faz sorrirem os olhos! Quando se pronuncia a palavra

sorriso logo se pensa numa mulher. Uma mulher vence as

vezes com uma lágrima e quase sempre com um sorriso.

E auanias vezes a sorriso não se mistura ao pranto como

um'raio de sol entre as gotas de chuva. Uma mulher feia

sorrindo pode tornar-se bonita, mas uma gargalhada taz

sempre feia uma mulher bonita. Os bárbaros podem nr

mas para saber sorrir é preciso ser civilizado As palavras

saem des lábios e o sorriso as perfuma. Uma cancia e

um sorriso da mão; um beijo é como o vento: nao tom

forma; mas se eu tivesse de desenhar um b3Jjo desenharia

um sorriso." . , - ,Foram essas, minhas amigas, as consiaeraçoes ao

André Birabeau em torno do sorriso feminino. ^Procuremos trazer sempre à flor do lábio esse perfeito

c-orrisc de que nos fala Birabeau. Procuremos traz3r dentro

dalma o sossego, a frescura, o bom-humer - ™^™ "£

prescindiveis na composição de um sorriso. O reflexo lu-

mineso de nosso íntimo é que mais ilumina o sorriso. Uma

exp-essão risonha é como que o máximo retoque numa cara

bonita ao passo que o mau-humor faz as rugas, endurece

ns feições transformando uma mulher bala numa mulher cm-

\udrey Totter (Metro). A dir.: Lorétta Young (ParainojgB

tipática. Franzir as sobrancelhas, apertar a boca, enrug|

o nariz, olhar com aspereza, é procurar envelhecer dtanos em um minuto. Há pessoas idosas que estão semplcom um espantoso aspecto de juventude por estarem ser

pre alegres. E as rugas que o seu sormo lhos entreabjno rosto simpático, até lhes embelez.i a expressão. Culvemos pois o sorriso., o bom-humor como quem cultiva uni.

preciosa flor ornamental. 0 sorriso é um dever de corteziiResponder, por exemplo, ao cumprimento risonho que G

guém nos faça com uma cara fechada, chsga a ser uffi

desfeita. Elizobeth Leseur, essa admirável cristã cu.o livj

tive a ventura de ler, diz, em uma de suas páginas, que*sorriso é, muita vez. urn ato de bravura". Tenhamos poessa bravura e, mau grado as tristezas que nos oprimpl

procuremos sorrir aos que não tèm cu'pa alguma dos nossí

desgostos, das nossas íntimas cogitações. Tenhamos o-M•cisme de sorrir, apesar de tudo e centra tudo.

No decorrer da conversação, por exemplo, de que ei

l-araccs nos oode livrar um sorriso! F' muita vez mais ti

cessário ce que um sim eu um não. E como resposta |perguntas embaraçosas e levianas não pode haver recurs

mais sábio, mais sutil do que um sorriso.Quando o curso da palestra nes desagrada, com qi

elegância e com que finura, sabendo sorrir, nós poderem^desviar o assunto!...

E lembremo-nos sempre de que saber sorrir a tempo

à hora é um dos requisitos da boa educação.1•ai

Jesy Barbosa _ |

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1 REVISTA DA SEMANA

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7230 de Junho de 1945

UMA HISTORIA DE GALO'¦¦;T-i

f. RA um galo igual aos outros, comfc* a di'erença de cantar desafinado.

Impossível um galo cantar mais de-liinado d© que aquele. A falta de senso

, .usical do galo era tão grande que paraI :perá-la só mesmo a sua vaidade. O

alo não se limitava a cantar dentro doirrêlrò. Subia no muro da casa e desafi-ava, batendo.as asas, completamente en-anado no tom. Era um Deus nos acuda,

quêle gaío. "Seu" Ferreira, também cha-

ado "seu" Ferreirinha pelos conhecidos,:a vítima da vizinhança do galo. Issojoriíesérá há muitos anos, no tempo em

e "seu" Ferreira estudava Direito e de-ava ser-Um ilustre causídico. Era nisso

le "seu"; Ferreira pensava, naquela hora,

fiepcmdo jantar, sentado na varanda dainsão,...-íumando um cigarro, com o esto-

mago cheio, senti.ido ainda choircr-^de tem-

pero que saía da cozinha. Não ercnjlustrecausídico, mas um honrado funcionáriodos Correios. Defronta dele dona. Ange-lina, professora pública, repetia uma bis-lòria que alguém lhe havia contado. A.^«-jheroina era uma franga de raça.

—¦ Pois a frangui.iha Leghorn cresceu,andava pela casa inteira que parecia umcachorrinho. Era afetuosa, subia ao ombroda dona, comia na mão. . .

"Seu" Ferreirinha enguliu em seco, es-

perando a história acabar para poder en-trar cem a sua história de galo.

Dona Angelina continuava:— Ora, as pessoas que iam visitar essa

senhora, ficavam assombradas quando, nomeio da palestra, aparecia, aquela ;ranga,na sala de visitas e, sem fazer o menor

-no das pessoas presentes, ia se empo-

leirar no ombro da dona. E ali ficava,

:ranquila. Se a dona da casa queria seipvantar erguia-se com cuidado, andava

de um lado para outro, continuava a prosae a franguinha ali, firme. Incrível! Um

"dia morreu de nsolação e a dona cho-

-ava como so tivesse perdido uma pessoaca família.

"Seu" Ferreirinha pressentiu o ponto fi-

na!, atirou longe o cigarro e começou:

- Isso ms faz lembrar um caso queaconteceu comigo, . há alguns anos. Eu

morava no Encantado. Era estudante,

nesse tempo.. .Estudante? — perguntou a professo-

ra, espantada.E' verdade. Eu me formei em Direito.

Então temos um advogado morando

aqui e ignorávamos isso!E a professora levantou-se, excitada, foi

chamar a dona da pensão. Arrastou tam-

bém um casal meio maduro que se pre-parava para jogar uma bisca de nove.

¦ •- Veja só, dona Isaura, temos aqui

um advogado. . . "Seu" Ataulío, dona Leo-

poldina, sabiam que "seu" Ferreirinha ha-

via se diplomado em Direito?-— Nesse caso devemos chamá-lo dou-

tor, daqui por diante — sentenciou "seu"

Ataulío, formal.—- Nada disso, nunca íiz caso de di-

ploma; não sou doutor. . .A professora não se conformava:•-- Isso agora é que não pode ser. O

senhor vai ser o doutor Ferreirinha daqui

por diante. Admito que uma pessoa seja

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Conto de L U C 1 A B E N E D E TT IIlustração de JERONYMO RIBEIRO

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modesta, a ponto de esconder por muitosmeses um título. Mas recusar que outroslhe dêem as honras merecidas, isso não.Isso nao, doutor Ferreira!

E frizou o doutor.Dona Angelina tem razão, doutor

Ferreira. Modéstia de mais é prejudicial.Use o seu título, use-o! Pois não estudou,não se esforçou bastante para isso? Temdireito...

Mas eu nunca defendi tese expli-cou o Ferreirinha, confuso. — Não me foipossível continuar os estudos... Arranjeio emprego nos Correios e. ..

A conversa rumou para as dificuldadesde vida dos estudantes, o quanto é penosocomeçar uma carreira liberal, e lá se íoia história do galo."Seu" Ferreirinha lembrou-se disso no

momento em que tirava as meias e en-dava os pés no chinelo. Estava com ahistória engatiihada para contar. Valia apena, pois lembrava-se de todos os deta-lhes e tinha sido um caso muito comen-iado. "Seu" Ferreirinha sorria lembrando-se do galo infeliz, cantando com toda forcaaguela coisa horrível.

— Amanhã eu conto — pensou. fSy.No dia seguinte, enquanto, comia imagi-

nava uma forma discreta de retomar o' fioda história, sem dar demonstração dè queestava ansioso para contada. "Seu" Ataul-fo acabou de engulir o café e foi diretopara o quarto. A mulher ficou na varan-da e a professora, dona Angelina, foi lhefazer companhia. "Seu" Ferreirinha" inti-rnamente temia que as duas se separas-sem antes dele terminar a sobremesa. Mas

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o receio era infundado. "Seu" Ferreirinhaaproximou-se delas, acendeu o cigarro, en-costou-se à varanda.

Dia quente ----- murmurou a esposa de"seu" Ataulfo.

• A noite promete ser ainda maisquente — ajuntou a professora."Seu" Ferreirinha puxou uma cadeira.''Vi^.-t Ontem, eu ia começando a lhe con-lar uma história e a conversa acabou to-mando outro rumo. . . — começou.

Dona Angelina recordou-se:'¦'¦•—. E' verdade. Se não me engano, o

senhor ia contando um episódio do seutempo de estudante. Isso acontece às vê-zes comigo. Estou contando um caso, ai-'guém diz qualquer coisa, a conversa virapara outro assunto e dali a pouco já nãome lembro o que estava dizendo. Às vê-

7.es, a própria pessoa a quem eu estaviíalando me pede para continuar e eu nãconsigo sabor mais onde estava...

Dona Lsopoldina interveio:-— Isso de falia de memória é comig

Acredite ou não, já tenho chamado pessoas de minhas relações ao telefone pardizer qualquer ccisa. .Às vezes até par<dar notícias importantes. Pois pergunfpor todos, dou notícias de conhecidos, coverco muito tempo e só depois que desligé que me recordo de que não dei o r

çado.__.. a senhora talvez trabalhe em e

cesso — insinuou a professora. — Todtrabalho em excesso é prejudicial...

— Qual nada. Isso é do fígado, o senhor não acha, doutor Ferreira? K i

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Ao alto: - Anne S^ ^^hgcv.0 franzido na cintura; o casaquinho em feitio de colete

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cem os botões abertos do mesmo ecuio g e um tanto amplas, tornam digno de

contrastante com o do, «rfrto. as « Mi a linda ..estrêla- da R.K.O.-Radio.

nota esse esplendido modelo cm que e ^ ^ ^^ d(? ,. ^^ cu)Q umc3

Em baixo: - Aqui esta Joan, lc i Estas apUcações podem ser montadas

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30 de Junho de 1945 75 REVISTA DA SEjMANA

muita [iiitllillljllPalavras e Fatos

Na marcha ascendente do prestígio da Sulacapà frente do ramo da previdência pela capitalizaçãoo ano de 1944 foi particularmente notável.

Não só a produção atingiu cotas até então in-suspeitadas neste continente, registrando-se umaumento de 53% sobre o movimento de negóciosdo ano anterior, como também foi acentuado deuma forma impressiva o caráter social da capita-lização por meio de um entrosamento de iniciati-vas e esforços entre a companhia e os poderes pú-blicos, estabelecendo-se um regime de cooperaçãoentre as disponibilidades financeiras de uma e asobras de natureza social dos outros.

Assim é, por exemplo, a aplicação de recursosna compra de bônus de guerra, que representa umdos meios mais eficazes de realizar a solidariedadecom o governo em presença dos tremendos encar-gos que êle teve de assumir ao lado das NaçõesUnidas.

Ora, neste setor a Sulacap, que havia subscritocm 1943 pouco mais de cinco milhões de cruzeirosna aquisição destes títulos, no exercício passadoccmprou quase vinte e três milhões de cruzeirosdos referidos bônus.

E' uma demonstração muito expressiva do seuprograma de colaboração com o governo.

Mas o que assinala de modo especial o espíritode cooperação da Sulacap com as obras de benefí-cio coletivo, com o espírito inopressista da nacio-nal idade, foi sem dúvida o contrato de financia-mento celebrado entre a companhia e o Estado deSanta Catarina para o custeio dos serviços de águae esgotos em nove cidades catarinenses.

As cidades que vão ser beneficiadas com a rea-lização desses serviços de tão relevante expressãosocial são: Itajaí, Joinville, Rio do Sul, S. Fran-cisco do Sul, Laguna, Tubarão, Lages e Blumenau,além da própria capital do Estado, onde serão me-lhoradas as instalações existentes.

A assinatura desse contrato de financiamentono valor de 36 milhões de cruzeiros, foi solenemenferealizada em Florianópolis pelos representantes daSulacap e pelo interventor Nereu Ramos, e cons-tituiu sem dúvida a melhor forma de comemora-

ção do ano em que a companhia completava o 15.°

aniversário de sua fundação.Está, assim, se concretizando em fatos auspício-

•sos o papel social da capitalização que, além deser um instrumento atraente e seguro de previdên-cia individual e doméstica, alcança objetivos maisamplos e de mais profunda significação no esforçoconjugado da iniciativa privada e da iniciativa go-vernamental para o bem coletivo.

Ao completar quinze anos de sua fundação,pois foi em 1929 que ela — a pioneira — iniciouem nosso país a prática da capitalização, os funda-dores da Sulacap tiveram a confortadora alegriade sentir, pelos fatos, quanto esse instrumento deorganização da economia privada, sob a base depequenas parcelas regulares, havia conquistado asimpatia, o entusiasmo e a confiança do público,transformando-se em um sistema de cooperaçãopara o progresso do país. O contrato de financia-mento das obras públicas que já estão sendo rea-lizadas em nove municípios de Santa Catarina, éum marco luminoso no roteiro da capitalização noBrasil.

Concentrando todas as pequenas economiasmetodicamente apartadas dos orçamentos indivi-duais, aplicando-as com toda a segurança dentrodo critério estabelecido na lei que rege a matéria,a Sulacap superou todas as expectativas e conquis- '

tou uma posição de indiscutível e sólido desta-que no quadro mundial das instituições do mesmogênero.

A expansão da sua carteira de títulos é umfenômeno sem paralelo nos anais da capitalizaçãoe conferiu-lhe uma preeminência que demonstra,em primeiro lugar, a segurança de discernimentodo povo brasileiro na, escolha dos meios de objeti-vação do seu programa de previdência.

Cerca de quinhentos mil títulos em vigor (ou,mais rigorosamente, 477.346) atestam essa marcadaconfiança do público.

Outro fato expressivo: o sorteio de títulos porantecipação, que é no sistema um simples atrativo,já beneficiou nestes quinze anos a 12.319 títulofna importância de Cr$ 156.440.000,00.

Mais um fato: o patrimônio imobiliário da com-panhia elevou-se a Cr$ 116.390.000,00.

Ainda um fato: a carteira hipotecária da SulAmerica Capitalização aplicou Cr$ 171.000.000,00.

Aí estão algumas palavras e fatos sobre a Su1America Capitalização.

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Orgulho/de mulher/

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UMA cutis fresca e delicada é, para

a mulher bonita, motivo de orgu-lho. Nem a maquillage mais perfeitaconsegue occultar os cravos e espinhas.Procure conservar a sua belleza. UseRugol e verá desapparecer as manchase as impurezas. Rugol, penetrando pro-fundamente na epiderme, rejuvenesce ostecidos e impede a formação de rugase pés de gallinha. Contrae os poros,elimina as sardas e manchas e dá á cutisuma alvura e um avelludado admiráveis.

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Produclos dos Laboratórios ALVIM & FREITAS — São Paulo

ii NEGLIGÉE"Aurora Miranda, a "revelação" de "Você já foi à Bahia?", aparece-nos numelegantíssimo "negligée" de "chiffon" vermelho. As mangas são fartas, presasaos punhos com "rouleaux". Também o decote é arrematado com "rouleaux",

que termina em laço. Saia bastante ampla.

M PRESENTEDE CLASSE

E DISTINÇÃO

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Nova sede do Banco do Distrito Federal,

à R. da Assembléia, 72-74 — Rio de Janeiro

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Para servir ac Comércio e à

Indústria do Brasil¦:

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S Modelar instituição bancária, o Ban-

co do Distrito Federal S. A., um dos

grandes estabelecimentos de crédito

do Brasil, com Sucursais, Agências

e Correspondentes em todas as ^

principais praças do país, propor-ciona às forças produtoras nacionais

í completa e eficiente assistência ban-

\ caria, prestando ao Comércio eà

1 Indústria uma valiosa cooperação

í ao seu desenvolvimento.

Pequena historia deJosé Stalin

( rcntinucçío cia pág. '66)

Nesse mesmo ano, em maio, um grandecongresso, em Moscou, aprovava por una-

nimidade o arrojado projeto staliniano de

um plano qüinqüenal de industriai::cçaona mais larga escala. "Pois será cana-

truindo, com as suas próprias mãos, os

seus instrumentos de progresso, que cs

operárics russos se hão de transiormarem donos, como os norte-americanos, da

moderna técnica industrial".

O REGIME SOVIÉTICO

Em 1934, ao anunciar que já existe na

União Soviética uma grande indústria si-

derúrgica em condições de armar um p>dercso exército mecanizado e para cons-truir o indispensável para a completa me-canização da agricultura. Stalin se detémnum longo discurso a Jazer consideraçõessobre o regime que ali impera.

O desconhecimento do marxismoleninis-mo leva muita gente, ainda hoje, a dizer

que êle deixou de lado tudo quanto Seusdois mestres aconselhavam para construir,afinal, um tipo de Estado que é "suige-

neris"." O comunismo ficou para trás porser uma utopia. Hoje na Rússia há ordem,disciplina, amor à pátria soviética e res-

peito à família". Como se para Marx eLenine tudo isso fosse uma inútil misturade preconceitos burgueses... E nesse en-

gano caiu o próprio Davies, que por mar-xismo-leninismo entendia o que dele sefalava na imprensa e em certos livros.

Não, a União Soviética não abandonouo comunismo, porque para. lá é que estámarchando, e dos últimos anos para cánum ritmo cada' vez mais acentuado. Eao comunismo ela chegará — poder-se-iadizer que insensivelmente — quando seuregime atual, que é o socialista, atingir asua etapa final de aperfeiçoamento.

Et:

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Banco doDISTRITO FEDERAL

- RUA. DA ASSEMBLÉIA, 72-74

SUCURSAIS. AGÊNCIAS E ESCRITÓRIOSNAS PRINCIPAIS CIDADES DO BRASIL

s/A

30 de Junho de 1945

1934 foi um ano ótimo para os campo-neses nos colcozes e nos sovccses. Mi-lhões dê'es ganharam mais do que soesperava. E muitos lhe mandam pergun-tar se isso está bem, dentro do marxismo...

Mas é claro quo sim — responde Stalin porqua o 7iarxismo parte do (ato de

que os desejos e as necessidades dos hc-ncr.c "rão pedem ser uns e o" mesmoscm qucmüdaío o qua"üado, nem no p3-rícdo ào socialismo nem no cio cimunis-mo. E' o memento já de compreender queo marxismo é it.irn.i30 da nivelação. Êleentende por igualdade não a nivelaçã->das necessidades e da vida pessoal, mas,a abolição das classes". E diz quo àetapa superior só se chegará com a su-

pressão do contraste entre o trabalho in-telectual e o manual, "à base da eleva-

ção do nível cultural e técnico da classecbreira ao nível dos engenheiros e técni-cos','. Por isso mesmo o ensino primáriae o secundário são obrigatórios e gratui-tos, e o superior gratuito também paracs que não puderem pagá-lo.

Ler e estudar é. pois, o conselho quedá a todos. "Nas minhas prisões e nosmeus desterros — diz ao major generalG. Savchenko — me acostumei a ler ourepassar uma média de'500 páginas dia-riçis. Agora, com tanto trabalho, às vê-zes me atraso. Mas sempre faço um es-forço e vou passando adiante"...

Em 1935 falando no Kremlin aos novosoficiais do exército, da marinha e da avia-

ção saidos das várias academias militaresrussas, êle afirma: "E' necessário também

que se acabe por compreender que detodos os valiosos capitais que existem sô-bre a terra, o capital mais valioso e de-cisivo o constituem os homens".

Sua obra, publicada em quase todosos idiomas do mundo, é vasta e se com-

põe praticamente de conferências, discur-ses, ou de teses defendidas em congressospartidários.

"Os fundamentos do leninis-mo" e "Em torno dos problemas do leni-nismo" são volumes de pura polêmica: assuas célebres polêmicas com Trotsky den-tro do partido, depois da morte de Lenine,e das quais surgiria a orientação econômi-ca e poli ica a seguir. E há também "Ma-

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G1DADES PARI RECONSTRUIR(Continuação da pág. 36)

as conveniências que oferece essa poli-tica, a única dúvida sendo se, já que se

está tratando do assundo, não seria me-

lher ainda, ao invés de 600.000, remover

pelo menos um milhão e meio de habi-

tantes da área do Condado de Londres.

Certamente que, se os londrinos insistirem

em preferir casas com jardim em vez de

edifícios de apartamentos, a descentrali-

zação terá então que ser feita nessa

escala.Todavia, o principio de descentrali-

zação para cidades novas do Tipo Jardim,

isto é, cidades próprias para residências,

indústria e vida social, foi aceito, sendo

que no plano para a reconstrução de Ply-

mouth fizeram-se provisões para a criação

de pelo menos duas cidades para servir

à população descentralizada. Todos os

planos recomendam enfaticamente a pre-servação da vida da comunidade, onde

existente, ou a sua restauração nas comu-

nidades que tiveram suas vidas prejudi-cadas em virtude de um mal planejadodesenvolvimento. Em Londres, por exem-

pio, envidar-se-ão todos os esforços pararesturar as velhas comunidades cujo bri-

lho foi ofuscado pelo desenvolvimento da

metrópole.

Edinburgo, como quase todas as ou- ,trás cidades, decidiu reservar uma grandeárea agrícola, na qual não será permitidose levantar qualquer construção, assim

. como reter no centro da cidade apenas a

indústria necessária para empregar a

população que foi para lá evacuada.

Plymouth, que deve muito de seu desen*

vplvimento a seu prefeito, Lord Astoi, nas-

cido nos Estados Unidos, pretende se tor-

nar uma cidade ainda bela com a cons-

trução de uma estrada ajardinada que se

estenderá da estação ferroviária central,

até ao Hoe. Birmingham, por sua vez,

preparou um plano e modelo para o re-,

desenvolvimento das áreas centrais de.

Duddeston e Nechells, no qual se vêem 1

nove arranha-céus, com quinze andares

cada, destinados a prover acomodações ,

para solteiros. Liverpool, esperando ficar

com uma população com uma média de

61 pessoas por acre, pretende descentra-.lizar 100.000 pessoas do centro da ei-

dade. Liverpool já possui mesmo uma

cidade satélite, que é uma das melhores

planejadas de toda a Grã-Bretanha. Man-;,

chster fez planos para que fiquem apenas

12 casas ou um máxim» de 18 edificios

de apartamentos para cada acre, opondo- .

se fortemente à aglomeração. Leeds, taih-;j

bém, é favorável à descentralização da

população e indústria, planejando des-

centralizar 22.000 pessoas para fora dos

limites Jrbanos. Nottingham não apoia a

idéia de se construírem edificios de apar-

tamentos para os seus operários, recemen-

dando antes que se construam habitações

individuais para a maioria, e casinhas

de dois andares para as pessoas idosas

ou solteiras de ambos os sexos. Leicester,

que possuía uma população de 334.000

antes da guerra, não permitirá que esta

ultrapasse a 400.000, criando um limite

de 5 pessoas para cada acre.Assim, vê-se claramente que o descon-

gestionamento das cidades é o ponto prin-

ci>al de quase todos os planos apresen-

tados para a reconstrução da Grã-Breta-

nha no após-guerra.

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30 cie Junho de 1945

leriulismo dialético e materialismo hisló-lico", "A revolução da outubro", "Sobre odesvio de direita", "Balanço do primeirop!ano qüinqüenal" e, entre cy.tras, "O

marxismo e o problema nacional e colo-mal", a que já me referi e que é o desdo-biamento, baseado na experiência histó-rica, da sua discussão de 1912 com OttoBauer o R. Sprinqer, sobre esse transcen-denlal problema político. "A arle do futuro

â\z Stalin — será socialista pelo con-teúdo e nacional pela ícrma". Isso qusrdizar, na sua maneira de pensar, queum país também poderá ser socialistasem abandonar nenhuma de suas boascaracterísticas nacionais, sem abandonar,portanto, suas tradições mais caras e maislegítimas. E, por último, impresso em foIheto, o seu célebre discurso sobre a constituição de 1938, que instituo o voto secreio, direto e irrestrito, garante a pequena propriedade desde que utilizada parao uso exclusivo de quem a possui e desua íamília, suprime definitivamente osúltimos resquícios do capitalismo privadoe restabelece os direitos eleitorais do cleroe dos antigos kulcks absorvidos pela eco-nomia sccialista. Essa constituição é aprimeira de mundo que faz do socialismoun?a realidade. "Sua característica prin-cipal — êle o afirma — é que ela não é,

7vcomo a dos outros jiaíses, um projeto, oci-cquis de uma obra a realizar-se ainda.mas a expressão de uma realidade pai-pável". Na opinião de alguns tratadistasingleses, ela introduz um capítulo novono direito constitucional moderno, ao criarum Estado de novo feitio — o Estado mui-ti-naciotial, baseado no socialismo, e aoentregar sua direção e seu controle, fun-dinde-cs, a um amplo sistema legislativoorganizado em forma de pirâmide — os"soviets" de deputados de município, dedistrito, de província, de república auto-nona, de república federativa, de repú-bücas reunidas — conjuntos legislativosesses que são também, por sua vez, exe-cutivos, pois deles é que depende a técni-ca administrativa, de vez que os comissá-rios — desde os municipais aos multi-nacionais — são por eles nomeados eperante eles respondem pelos seus atos,O que quer dizer que se trata do regimerepresentativo e federativo elevado à suamaior amplitude e precisamente numaépoca em que o fascismo apregoava quesó cs governos dos iluminados, agindopor cima de tudo e de todas, é que po-diam construir algo de grande num mun-do de homens convertidos em autômatos,de multidões desprovidas de personalida-de, de cultura e de consciência.

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REVISTA DA SEMANA 80

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30 de Junho de 1945

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CAIXA DE PREVIDÊN-

CIA DOS FUNCIONA-

RIOS DO BANCO DO

BRASIL

Dr Orlando Cardoso, presi-dente da Caixa de Erevi-dência dos Funcionários do

Banco do Brasil.

O Brasil, até bem poucos anos atrás ermo de instituições de caráter social,

é hoje uma nação que se pode envaidecer da legislação de previdência que

possui Os agrupamentos particulares, de objetives bastante louváveis que

antes existiam, e que não poderiam dilatar-se e progredir convenientemente

porque nem todos lhes dispensavam a confiança a que talvez fizessem jus,

foram substituidos por institutos de finalidade «mpla. interessando a todos, e

por isso mesmo a sua estrutura passou a ter bases sólidas que os balanços

ostentam orgulhosamente, e as suas iniciativas passaram a multiplicar-se infini-

tamente, mercê de administrações e orientações sadias.

A modelar direção da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco

do Brasil demonstrou perante a Assembléia Geral Ordinária de 16 de setembro

de 1944, em relatório que lhe apresentou, a invejável situação da importante

entidade', não só através da eloqüência das cifras, como na felicidade das

realizações e na multiplicidade das iniciativas.Os elementos líquidos do ativo patrimonial da Caixa apresentaram então

um total de CrS 123.264.000,00, o qual, cotejado com o de CrS 104.206.000,00

apurado no exercício anterior, revela um aumento de CrS 19.058.000,00.

Foi feito o reajustamento das reservas técnicas, com um reforço de CrS

60.000.000,00, retirados da verba "Reservas de Contingência".

O "Fundo de Garantia" — seguro para os sinistros cem os tomadores de

empréstimos hipotecários - foi acrescido de 21%, o que significa o acréscimo

de CrS 290.000,00.Foram concebidas no exercício 15 pensões, no total de CrS 14.735,90 men-

sais, tendo sido extintas no mesmo período 3 pensões, no valor de CrS 2.560,50.

No exercício foram concedidas 10 aposentadorias, no total de CrS 15.442,00,

sendo 6 por invalidez e 4 compulsórias, extinguindo-se no mesmo período, por

motivo de reversão ao quadro ativo, duas aposentadorias por invalidez.

A Carteira de Empréstimos, que desde o início das suas atividades até o en-

cerramento do exercício relatado pagara operações no valor de CrS 54.748,766,00,

concedera empréstimos, nesse exercício, no total de CrS 5.691.550,00, tendo

sido concluídos 84 negócios, contra 120 em 1943, atendidos 282 associados. A

Carteira apresentava, até 31 de julho de 1944, o total de 1.920 inscrições, e

pela reforma do art. 41 dos Estatutos, atendera a 3 funcionários não associados

da Caixa, estando então em via de ultimar empréstimos a 53 funcionários asso-

ciados do I. A. P. B.Executando o seu programa de finalidades de caráter altamente social, a

Caixa do Previdência transformou em realidade a idéia da construção dos

edifícios "Paquequer", em Copacabana, com 93 apartamentos; "Paquetá", em

Laranjeiras, com 48, e "Caravelas", no Flamengo, com 69.

Serão levantados ainda edifícios no bairro de Icaraí, na cidade de Niterói

— o maior até agora empreendido pela Caixa; na rua Santa Carolina, esquina

da de S. Miguel, na Tijuca, e na rua Goiânia, no Andaraí (Edifício "Poty").

Entretanto, sem repousar sobre os louros das suas vitórias sucessivas, a

Caixa de Previdência, entre outras medidas de benfeitorias apresentadas na

Assembléia realizada em 3 de fevereiro do ano em curso, estudou cuidadosa-

mente a possibilidade de um aumento de 50% aproximadamente no limite de

empréstimos hipotecários e que atingiria, neste caso, a importância de CrS

300.000,00 para os mais graduados. Esse projeto foi aprovado unanimemente

pelos associados, na referida Assembléia.Mas não foi só: depois de procedido o indispensável estudo atuarial e

mediante leves alterações foi também aumentado de CrS 10.000,00 para CrS

50.000,00 o pecúlio já existente e instituído pela Caixa de Pecúlios, que e

regida e administrada pela própria Diretoria da Caixa de Previdência e que

constitui uma interessante modalidade de seguro para os seus associados.

A sucinta exposição que vimes de fazer põe om relevo a excelência da

administração que tem a responsabilidade dos destinos da Caixa de Previ-

dência dos Funcionários do Banco do Brasil. As grandes realizaçõe? apon-

tadas são fruto da direção do dr. Orlando Cardoso, cujo tino e dedicação

incomparáveis constituem por si sós a segurança de maiores vitórias na viaa

da próspera entidade que o Banco do Brasil houve por bem. e com milagroso

acerto, confiar-lhe.

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lí.

30 de Junho de 1945 si

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Visitando o Vesuvio(Cjntinuaç~o da página 60

bios de S. Sebastiano. Quando alcançámos abase do cone vulcânico os nossos pés come-çaram a se atolar nas cinzas coloridas do Ve-suvio, que emprestam à montanha, vistas delonge, um efeito belíssimo de cromo decora-tivo. Paramos para contemplar o que havia-mos deixado atrás: um montão de ruinas. Detodos os fenômenos naturais o Vesuvio é, semdúvida, o mais catastrófico e terrível. E êle,responsável pela destruição de tantas cidadese pelo extermínio de tantas vidas, fumavaagora devagar, sem fúria, como a fazer a di-gestão sonolenta de repastos trágicos.

O guia italiano ia nos informando em vozmonótona, cansada de repetir aquelas frasesa mais de um milhão de turistas, sobre os de-talhes da excursão: "Estamos a uma distân-cia de 1.053 metros da cratera, em linha reta.Para lá chegarmos, entretanto, devemos co-brir um caminho bem mais longo, afim deevitar os pontos perigosos.

• — Em quanto tempo poderíamos fazer opercurso?Uma hora e meia, mais ou menos.

Para a frente, gritámos todos a umavoz.

Diante de nós, a poucos passos, o conquis-tador de Pompéia dormia...

O TÚMULO DE SILVA JARDIM

O guia continuava a sua cantilena infor-mativa:

A cratera vesuviana, meus caros se-nhores, media, antes da grande erupção de1944, cerca de 3.000 metros de circunferência.Hoje a linha circular está restrita a poucomais de 2 quilômetros. A profundidade docanal de ascensão, por sob as matérias vulcâ-nicas, é, aproximadamente, de 200 metros.

Atalhando a explanação do nosso ciceronelancei-lhe a pergunta que há muito tremianos lábios:

O senhor, por acaso, nunca ouviu nadaa respeito do brasileiro Silva Jardim, aquidesaparecido?

— Dizem que êle se aproximou de maiscia cratera, amarrando uma corda ali — res-pondeu-nos o guia apontando uma fenda noterreno.

Deveria ser portanto ali o túmulo dogrande brasileiro. Estávamos diante de ummonumento erguido em honra à república. Eeu e o meu companheiro sargento Novais fi-zemo-nos fotografar orgulhosamente junto àtumba de Silva Jardim.

E, como turistas e como brasileiros, sen-tindo satisfeitos a nossa curiosidade e o nossoorgulho patriótico, empreendemos.a longa via-gem de volta, feita por outro caminho, la-deando precipícios perigosos, sempre seguin-do as indicações e os conselhos do nosso guia.

Havíamos visto muito, havíamos visto oVesuvio, que atrás de nós continuava a fu-mar numa calma aparente, simples repousoentre dois períodos de atividades nefastas, des-canso rápido entre a destruição de duas ei-dades.

Artur Estrela de Souza

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O Pintor de OlhosConiinuaçãj da pág. 70.

E os poucos inimigos que ele possuía,por causa de sua prosperidade, encon-travam nisso pretexto para insinuar quesua modéstia era falsa e que sua sim-

plicidade escondia uma vaidade abo-minável, capaz de tudo para se sntis-fazer.

O mais perverso de todos citava,^ cmapoio a essa opinião desagradável,uma frase que muitas vezes voltavanas queixas de mestre Jacob, frase to-davia bem inofensiva, e na qual seusamigos, com muita propriedade viamapenas uma pilhéria.

— Para fazer uma obra-prima —

costumava repetir mestre Jacob --

uma pessoa venderia sua alma ao diabo.E é muito certo que dizia isso seni

maldade, sem pensar que pudessemtomá-lo ao pé da letra. Como duvidar,quando se fitava seus bons olhos dehomem honrado, seu largo rosto ex-pansivo, sua boca sorridente e de gros-sos lábios, onde a cerveja esbranqui-Cada espumava como o leite na bocade um inocente que. mama? Sem con-tar que mestre Jacob cumpria muitodevotamente seus deveres religiosos,nunca faltava à missa e comungavaem todas as grandes festividades daigreja. Por isso era preciso, na ver-dade, que a própria pessoa tivesse oespírito diabólico para imaginar quemestre Jacob falasse . í-ériamente emfazer um pacto com o diabo.

E a prova de que êle não se referiaseriamente a isso c que um dia seu so-brinho, Jacob von Ilechtvaere, o jovem,tendo-lhe dito:

— E se o diabo viesse propor-lhe umnegócio, que diabo lhe responderia osenhor, meu tio?

— Pois bem! — replicou jovialmenteJacob van Hechtvaere, o velho, quetambém gostava de rir — responder-lhe-ia o que te respondo quando me

perguntas se saber, pintar. _IÍ o que ele lhe respondia cm tal

caso, era um pequeno palavrão com

que os habitantes de Wuaegtmeux,no Thiérache, embora considerados fia-mengos por certos historiadores, provamsobejamente que são bem franceses

Na noite da terça-feira de carnavaldo ano de 1681, um pouco antes denove horas, quando mestre Jacob es-vasiava sua quinta caneca, e acabava

justamente de repeti'- sua frase favo-rita, acendendo nas cinzas do rescaldoo seu décimo-primeiro cachimbinho,entrou na hospedaria um desdonhecicloNinguém jamais o tinha visto. Todos,

quando posteriormente _ se conversoua respeito, foram unânimes em dizer

que êle parecia um espanhol. Traziau'a meia máscara dc veludo carmesim,um chapéu de abas largas por cima deum gorro vermelho, uma ampla e com-

prida capa escarlatc envolvendo-lhe todoo corpo, e botas de marroquina, umadas quais, cie peito muito mais arre-dondado, achatado e cheio que o outro,indicava visivelmente um pé torto.

O desconhecido, agindo tal como seestivesse familiarizado _ com o local,abancou-se sem cerimônia com o grupode mestre Jacob, encheu uma canecaem seu jarro, e disse ao pintor, à queima-roupa:

— O que lhe falta para fazer umaobra-prima, mestre Jacob, é sabe-

pintar os olhos. ,Embora todo- tivessem festejado exgj

cessivamente a terça-feira de carnavale se mostrassem assim tolerantes comaquele mascarado que também oareciafestejá-la, não tiveram vontade de rir.Mestre Jacob menos que qualquer

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1 30 de Junho de 1945

outro. Uma palidez mortal descorou-lhe subitamente o rosto, que estavamuito vermelho, porque nesse dia be-bera e comera mais que de costume.E pareceu-lhe que o coração lhe faltavano peito, tão justa e fortemente as pa-lavras do estrangeiro golpeavam nachaga reaberta de seu sofrimento secreto .

O senhor tem razão, — respondeuêle com uma humildade envergonhada,-—tem muita razão, senhor, eu não sei

pintar os olhos.Gostaria— rètorquiu o desconhe-

cj(l0 — qlIC eu lhe ensinasse a pintá-los?Sim, sim, certamente,— exclamou

mestre Jacob, um pouco apavorado,mas ao mesmo tempo cheio de entusias-mo por semelhante oferecimento.

Pois bem! — disse o homem — ve-nha comigo.

Quiseram impedir mestre Jacon deacompanhá-lo. Ele, porém, habitual-mente tão pacífico, jurou, blasfemandoo nome do Senhor, que quebraria acabeça a quem sequer intentasse detê-lo

E saiu para a noite com o desconhe-cido.

No dia seguinte, como seus amigostomados de curiosidade o interrogassemsobre a aventura:

83 REVISTA DA SEfMANA#*

-•- Bom, — disse êle -- estávamostodos^com a cabeça perturbada por causaila terça-feira de carnaval. Tambémeu. Também o homem. Perdí-o namultidão. Era um gracejador de máugosto. Não falemos mais nisso.

Mas viram em breve que êle nãocessava de pensar no fato, c que entreo homem e êle devia ter-se passadoqualquer coisa que lhe transtornaracompletamente a vida. Tinha perdidoseu bom aspecto. Não ia mais todas asnoites à hospedaria. Quando ai, malfumava e bebia. Ao cabo de algumtemplo deixou completamente de aíaparecer. Agora não saía mais de casa.Conservava-se fechado em seu apo-sento de trabalho. Não deixava entrarnem mesmo sua mulher e seus filhos.Levou finalmente a loucura da reclu-são ao extremo de e negar a ir ouvira missa, um domingo. A partir dessedia deixou de freqüentar a igreja.Nesse ano não fêz a Páscoa.

O pároco, que era um de seus velhosamigos, foi visitá-lo e quase se viuobrigado a forçar a porta para entrarno aposento de trabalho, e perguntou-lhe com brandura os motivos desseprocedimento insensato.

O senhor o saberá, — respondeumestre Jacob — depois que eu concluirminha obra-prima.

E que obra-prima é essa, — per-guntou o sacerdote, — essa obra-primaque você sacrifica sua salvação?

• Não penso em sacrificar-lhe minhasalvação, — replicou mestre Jacob—.Tomei minhas medidas relativamente aisso. •

Tome cuidado, — respondeu o sa-cerdote—. Parece-me que você estáquerendo fazer-se de esperto com o Ma-ligno. Ele é o maligno. Ele é que háde enganá-lo. O bom negocio não seráo seu.

Triste e orgulhosamente, mestre Ja-cob retrucou:

Tanto pior, nesse caso. Mas pelomenos terei sido, uma vez na vida, umbom pintor.

Um mês depois mestre Jacob foiencontrado morto, morto subitamente,em frente à obra-prima terminada.Era o seu retrato, pintado por êle pró-prio, o retrato maravilhoso, mágico esobrenatural que a filha do mestre, aabadessa Clara van Hechtvaere, legeuem 1692 ao convento das Provendistas

Continua na pàg. 85.

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Aos sste anos plagiador...(¦CONTINUAÇÃO DA PAG. 69)

— Desde que aprendi a escrever, se é que aprendi

mesmo, dedico-me à poesia. Há um soneto misturado com

, as minhas primeiras experiências de caligrafia. Eu nao teria

mais de sete anos quando escrevi um poema fúnebre que

não era senão um plágio inconsciente do "Noivado do

sepulcvo". Meu primeiro incentivo, ainda nessa época, par-

liu de outro garoto que tinha jeito para desenho e se ofere-

c ?u para ilustrar as minhas obras, num volume que seria -

um primor de literatura e de desenho. No fundo, eu nao

acreditava nas suas ilustrações nem ele nos meus versos.

Foi um caso de mútua injustiça, pois hoje êle faz bons dese-

nhos comerciais e eu tenho feito bons textos de publicidade.Se eu não me chamo Dahte Alighieri, nem êle Rafael, pelo

menos a nossa arte deve ter concorrido para a venda de

milhões de sabonetes e pastas dentifrícias.

Per que, sendo jovem, você fugiu à poesia moderna?

Por que amo e respeito à poesia; porque comecei a

senti-la quando ainda não sabia analisá-la e nunca preci-

sei tomar uma atitude diante dela. Vim fazendo os meus

versos na esperança cubiçòsa de transmitir a outras almas

a mesma emoção que eu' recebera dos doces versos musi-

cais do "Coração de creança", em que aprendi a ler. De-

pois li livros e ouvi amigos que chamavam a poesia de arti-

íiciosã, vã e arcaica."Li cs versos desses livros e desses amigos. Neles não

encontrei nada mais espontâneo, menos ariiticioso ou mais

atual do que diziam os velhos e bens versos cantantes do

meu Casimiro, do meu Bilac, do meu Ãntero. Consultei a

minha consciência e achei que as palavras mais esponta-

rieas do meu espírito haviam siao ditas com métrica e rima.

Per isso continuei como estava e acho que fiz muito bem.

— Acredita que os expoentes de hoje sejam lembrados

amanhã? _ Mãe sei quantos dos expoentes de hoje têm a pre-

tensão de chegar á posteridade. Eu sei que o homem so se

perpetua auando cria alguma coisa de nove e diferente, ou

êiè próprio é alguma coisa de novo e diferente. Os moder-

nistas, de um modo geral, não estão no primeiro caso, e

dentre eles eu não conheço um que esteja no segundo; o

que eles poderiam fazer de mais extraordinário já foi feito

por Graça Aranha. Minha impressão é que depois que o

navio tiver afundado a tripulação será esquecida e só será

^..étotrado o nome do capitão. Contudo eu posso facilmente;:-imaginar pessoas inteligentes, daqui a cem anos, lendo

com emoção os evrsos do sr. Guilherme de Almeida e ao

sr. Mario Quintana. Por que? Porque èies não embarca-

ram com as massas numa embarcação que só^ dava paraum homem. Mas, talando sobre cs expoentes de um modo

geral, é claro que alguns ficarão, nem que seja para uma

..*y..yyy y-

acabamento gráfico e ortográfico e vendidos por preço

muito mais barato. Como os fabricantes de panelas ou tijo-

los ou de sapatos, os editores terão uma nova era quando

compreenderem que dá mais lucro vender dez bons livros

a cinco cruzeiros do que dois maus livres a dez cruzeiros.

É claro que o transporte e a educação — deis outros pro-

blemas básicos do País e profundamente ligados ao da

indústria do livro — terão melhorado muito nesse tempo.

Mas não tenha pressa. Quando os editores estiverem dis-

postos a arriscar grandes capitais, o Brasil ja estará todo

cortadinho (de super-rodovias.

prestação :a de contas.

OS EDITORES E 03 CRÍTICOS

?

Dos editores a conversa passa para os críticos, essas

criaturas aue atiram por terra o sonho de muito freguês à

escada do triunfo, reduzindo a cinza todo o trabalho do

mesmo, como se porventura êle não passasse de simples

colecionador de papéis sem importância. A esses policiaisc.o que é impresso o escritor de "A graça de Deus" se ma-

ni.esta dizendo:

— Não tenho queixa. Críticos altamente equilibradoscomo Eloy Pontes e Jayme de Barros; escritores de grandebrilho, como Genolino Amado e De Souza Júnior, embala-

ram bondosamente o berço do meu primeiro livro: "O dia

da existência". É claro que os críticos modernistas não to-

moram conhecimento e houve um deles que disse (não es-

creveu, disse, porque dizer ainda é silenciar) esta preciosi-dade de incoerência: "Esse Ghiaroni seria um poeta de fato

se tivesse nascido no tempo de Alvares de Azevedo".

Quanto ao público, aquele para quem de fato são os livros

escritos e que de fato faz o julgalmento final, a despeito

das "panelinhas" e das organizações de publicidade mútua— o público deu-me alento para publicar mais um livro de

versos. Pretende dedicar-se somente à poesia ou explorará

outro gênero?-v- Tenho planes de 'romance, conto e teatro para

quando não estiver mais obrigado a afugentar a nécessi-dade com o ruido da minha máquina de escrever.

Come prefere escrever?Não sendo obrigado a escrever.Usa algum estimulante?Fumo e tomo café com tal abundância, que quando

ficar velho poderei atribuir todos os meus males físicos ao

excesso do fumo e do café.Tem novas produções para lançar?Continuo escrevendo cs meus versos e há urna das

minhas novelas de rádio, "Um raio de luz" que transforma-rei em romance quando tiver tempo. Mas o rádio dá contade todas as horas que o dia me oferece para trabalhar.

O RÁDIO E AS NOVELAS

Não é de hoje que existe yerdadeira grita sobre o pro-

Blema editorial. Queixam-se cs editores do preço do pape:,

íaicr preponderante no custe oe um livro, enquanto os escn-•ores reclamam a má vontade existente para o lançamento

de uma obra, principalmente em se tratando de poesia, que

é conhecida como mercadoria pouco vendável. Ante esse

tremendo debate, em aue o único prejudicado e aquele que

íê, surgem no mercado livresco as traduções, trazendo a le-

cemendação de "best-seller".

30 de Junho de 1945 v~SH

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Se a coesia encontra em Giuset Jhiaroni um d:

Procurei connecer a inião àe Ghiaroni serre o mo-

toso assunto. E o ce 'ta, deixando as imagens i . -

de seus verses, passou a observar o c

explicando ser o mesmo.. .

seus mais criteriosos cultores, o "broadeasting" nacionaltem no vate um dos mais completes "radiomen", ha;a vistaa serie ae programas que trazem a sua chancela. Autorde algumas histerias seriadas, onde a delicadeza de seusargumentos bem demonstram a força dc poeta, Ghiaroni éum nome respeitado entre quantos escrevem cara o ' semfio", daí a curiosidade em saber o que o levou a escrevernovelas.

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em

reyra, Gondim da Fonseca, Genolino Amado e — por que

não citar? — Ghiaroni. Intelectual dos mais brilhantes com

que conta a nova geração, apesar de seu nome viver arre-

dio dos suplementos literários, êle empresta grande parcelade seu talento ao nosso "broadeasting", quer elaborando

programas, quer escrevendo novelas. Sua palavra sobre

a compensação do rádio ao trabalhe intelectual e esta:

— Compensa porque nos paga relativamente bem. Não

compensa porque nos escraviza. Mas vale a pena porqueo "radio-writer" vive de dinheiro e não de elogios; e nao

há crítica ou campanha de silêncio que o possa levantar

ou destruir. O valor do seu trabalho se comprova diária-

mente pelo que êle ganha. Se êle plagia ou não, é uma

questão cara a sua consciência e para a sua dignidade.

Seu crítico é o público, o único dc mundo a quem não se

pode pagar um café nem dizer um desaforo.

Compromissos outros chamavam à realidade ^do tempo

a presença do poeta, enquanto a tão querida máquina de

escrever "reclamava

o contado de seus dedos, para o ter-

mino de certo trabalho que se interrompera com a minha

chegada. Ghiaroni, como que encabulado cor interrom-

per a palestra, fez-me sentir a necessidade de encerrá-la.Aventurei a última pergunta, indagando-lhe se o seu pri-meiro livro correspondera à sua intenção:

Positivamente. Foi a sua repercussão o que me

deu fé em mim mesmo, coragem para abandonar um em-

prego sob cujo teto eu jamais teria podido crescer, e opor-tunidade para conseguir grande parte das coisas boas quetenho alcançado em minha vida.

— 50 anos de proteção á Familia Brasileira ~j

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. um problemalivros tem que ser feitos em meie: quantidade,

SOFRE DO FÍGADO?má%m^mJeg^:'"-C: .V*-"

».'i-9XÍ--T4

— Escrevi minha primeira novel;o poeta — por deis motives. Primeiro, cerque precisavaganhar dinheiro e nunca scube fazer outra coisa alem deescrever, para resolver os meus problemas financeiros. Se-

gundo, porque tinha compreendido que a notoridade —

mesmo a notoridade de rádio que tantos intelectuais menos-

prezam, nem sempre com justiça e nem sempre sem des-

público cara realizar sua carreira. A venda de meu livro

a prova concreta de que, mais uma vez, eu não andei mal.

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30 de Junho de 1945 85

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O Pintor de OlhosC.nlinu çã; da pág. 85.

cinzentas de Wuaetmeux. no Thié-rache. A

Num ângulo do quadro estava prosauma folha de pergaminho tendo escritasestas iinhat» do punho de mestre Jacob:

"O Diabo ensinou-me o segredo de

pintar os olhos. Tal segredo consisteem retirar a vida dos modelos que *e

quer retratar, e em fixá-la na tela.A"ind:-se assim, matam-se lentamente{.T pessoas que estão sendo retratadas.Não quis matar ninguém que não tosseeu próprio. Podendo conquistar o gemotornando-me homicida, preferi ser a.pe-nas suicida. Confio na misericórdiadivina em oue essa preferência s.jalevada em conta na remissão de meu

crime. Suplico que castiguem mesiorgulho sacrílego, recusando-mea glóriapóstuma a que minha obra-prima temdireito. Basta-me saber que fiz essaobra-prima. Recomendo minha almaàs orações, no caso em que^ o Malignonão me deixasse tempo. . .

A morte fulminara o pobre homemenquanto escrevia.

E eis por que, todos os anos, noconvento

' das Provendistas cinzentas

de Wuacgtmeux, no Thiéracle. no diade todos" os santos, fazem assistir amissa de finados, descoberto duranteuma hora, o retrato maravilhoso, mágicoe sobrenatural, do grande artista des-conhecido, a quem se restituia aqui

pela primeira vez o nome completocom que êle assinou sua única obra

prima: .Mestre Jacob van Heclitvaere, o

pintor de olhos.

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Que é todo o esforço da vida huma-na senão uma permanente busca dafelicidade? Por que se agitam no-mens e mulheres, em todas as idades,senão para conseguir os elementosque os fazem felizes ? Mas a primeiracondição da. ventura individual e obem estar físico, resultante da boasaúde. Não ha felicidade possívelquando o sistema nervoso não fun-ciona normalmente e ninguém ignoraque é pelos nervos que o homen gozaou sofre. A alegria e a tristeza estãointimamente vinculadas aos nervos.Manté-los sólidos, preservando-osdos choques e abalos da agitação mo-der na, é, pois o esforço lógico paraalcançai a felicidade. A ciência pos-sue um grande recurso para isso. OBenal, fórmula do prof. Austregesilo,assegura o funcionamento normaldo sistema nervoso, garante o sonoreparador, dá o dominio do individuosobre si m.smo. É uma barreira ásinquietações que .perturbam a vida etiram ao homen o mais precioso dosbens, que é o so ego do espirito.Benal encontra-se em todas Drogarrias e farmácias. |)

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culturais da Prefeitura e apróxima temporada do Teatro MunicipalCompleta reforma no mobiliário do nossoprincipal teatro — O que será a próxima tem-porada de bailados — Auspiciosos momentos

para os apreciadores da arte musical

O prefeito Henrique Dodsworth tem pro-curado emprestar à sua administração na Pre-feitura do Distrito Federal um cunho eminen-temente cultural. Em seu programa de ati-vidades essa tendência se acentua, principal-mente na oragnização de meios para que apopulação carioca entre em contacto com asmais modernas e perfeitas instituições artís-ticas do mundo. As temporadas oficiais doTeatro Municipal, por exemplo, de ano paraano se revestem de maior brilhantismo, coma aquisição, por parte da Prefeitura, de ele-mentos destacados nos meios musicais, con-tratados nos grandes centros artísticos. Enão é somente a música. O canto, o bailado,a alta comédia têm feito a nossa principal casade espetáculos viver momentos de rara belezae deslumbramento.

Desde os nomes aureolados da arte cênicano estrangeiro, como os mais famosos artistasdo Brasil, têm encantado a culta platéia ca-rioca, apresentados em espetáculos organiza-dos com o mais perfeito sentido cultural.

Nesse sentido o prefeito Henrique Dods-worth tem dado provas sobejas de seu refi-namento e bom gosto. O velho teatro francês,tão sutil na maneira como se faz impor nomundo, com o seu repertório cheio de graçae malícia, tão atual como se no próprio tempode Moüière. jamais deixou de regalar o espi-rito "rafinée" de nossa alta sociedade, em ins-tantes de verdadeiro gozo intelectual. Os

grandes regentes, os músicos celebres, os can-tòres internacionalmente reputados, todostêm desfilado diante de nossas vistas e aindapermanecem em nossas retinas.

Agora mesmo a temporada oficial que seanuncia e das mais auspiciosas. Elementoscontratados nesse grande empório artístico domundo, que são os Estados Unidos da Améri-ca do Norte, trazendo como credencial, paraque de pronto conquistem a nossa admiração,o haverem participado dos conjuntos que ofi-cialmente atuam no Metropolitan Opera Hou-se e no Teatro da Ópera de São Francisco —estão programados e o público espera a apre-sentação auspiciosa com a maior ansiedade.

Para que esse acontecimento se revistada maior importância, o prefeito acaba derealizar uma iniciativa notável: promoveu aremodelação completa do mobiliário do Tea-tro Municipal, tornando-o mais confortável econdigno.

'Foi, sem dúvida alguma, uma pro-vidência digna dos maiores elogios e alviça-reira para os freqüentadores habituais donosso Municipal.

Além das magníficas apresentações desoberbas montagens do teatro lírico, anun-ciam-se, desde já, os espetáculos da ComédieFrançaise. os concertos sinfônicos sob a ba-tuta de Eric Kleiber e a temporada de baila-dos sob a direção do grande bailarino russoIgor Schwezoff. uma das maiores expressõesda arte coregráfica no mundo. Sob sua dire-cão inspirada, o Corpo de Bailados da Prefei-

tura vem sofrendo uma radical transformaçãotécnica. Transmitindo aos bailarinos nacio-nais os seus inesgotáveis conhecimentos dagrande arte dos movimentos e da interpreta-ção. esse admirável "maitre de ballet" vemrealizando uma obra sobre todos os sentidoselogiável. Com êle estarão nomes que o nossopúblico já tem aplaudido: Madeleine Rosay,Yuco Lindberg, Juliana Yanakieva, Tamara,Berta, Dyrce Garro e outras, que estarão aolado de outros bailarinos recém-contratadosno estrangeiro, como Julia Horwath, AmaliaLidia Lozano, Hollad Standemire, Nivado Lo-pes Rueda e Wilson Morelli. São essas,^ pois,as lisonjeiras espectativas da nossa próximatemporada de bailados, que culminará com aapresentação de uma figura mundialmenteconhecida como a de Igor Schwezoff.

As atividades culturais da administra-ção do prefeito Henrique Dodsworth, trazem,como se vê, a marca do bom gosto, revestindo-se, assim, de suma importância.

Ao alto, três flagrantes dos ensaios da próxima temporada

de bailados, dirigidos pelo grande bailarino russo IgorSchwezoff, em três movimentos de uma sinfonia

de Beethoven.

Em baixo, três detalhes do mobiliário renovado do Teatro

Municipal, vendo-se, nas extremidades, à esquerda, a ante-

sala e, à direita, o camarote do Presidente da República

móveis em estilo Luiz XV, em dourado sobre damasco azul;

ao centro, um aspecto da platéia com as suas novas pol*tronas de couro, vendo-se uma dessas poltronas

em magnífico detalhe.

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Dr. Campos de Resende

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Recentemente chega-da de Lins (Estado deS. Paulo) em compa-nhia de pessoas de sua:família, a menor Nasi-res, com a visão doloro-samente afetada e de-senganada por vários es-pecialistas, ficou defini-tivamente restabelecidamercê da competênciaprofissional do Dr. Cam-pos de Resende, que temconsultório à Rua Bue-nos Aires, 212-1.°.

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CABELOS BRANCOS?- LOCAO v

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Apresentamos outra suges-tão para vestido de noiva,todo talhado om cetim bran-co. O véu é também recor-tado na mesma iazenda.

preso no alto por pregueado.Dois ramos de lírios borda-dos na sala larga comple-tam o eleito desta magnífica

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| padmo do honestidade e Kabcdho, o»,-., angu a, sobrca^ _ ^ taUmlçõ_.

nVimoro do br unas atuais, quo pai sua vbí sbiy m-,-,

Ibm 1 ta e ndustriais quo enriquecem hoie o patrimônio da Nação.

Mos essa casa, simboio do honrado, o de *o J^^*

™nl d do dt

. un, longo o profícuo programa de trabalho «, ^Nf . ÕNN A própria «ouro do sr.

ao público do Rio um estabelecimento^£*£ -Ao Mundo L^éricoN encarna em si todas¦ Amancio Rodrigo, do. S*W-«*

j , ^ledmonio, co.no uma casa que. as qualidades quo levam o tono a pieieui o seu d6vél

e de uraa tradiçãolhe possa oíorecor a garantia de uma té-de oheio

fcquebrcmt-vol de honradez e P^ad- ^^ ^^Dosdo 1893, portanto há 52 anos, vo n esse empregado

do um pequenosuas atividades em casas congêneres, tendo piincipiaac con N

p ,. Tale" como orou, conhecidas as P«»™-

^ f ^^monio mais amploPouco dopois o (ovem P^ava a

^Ul" ™

?máo Transferido porém para oslluado no antigo largp <h Basto ho» pmÇa AnanK£>>*v^

-A_ MundoI Rio de Janeiro, fundou o sr. Amancio Rodngu§s aos

Lotérico", à rua do Ouvidor, 139. portanto. E de então para cá,.... 19 .._ nii.hi"> OS IV. C1 na 1^' uuvja ru',u" . . ...Isto aconteceu em U de junno ae u u. . ¦

hon,^to do seu proprietário, AoI JC5 ^loNNttN: SJS&SSSS o r^sso vertiginoso o o suo

progressiva popularidade. __ fkeram*de "Ao Mundo Lote-Não são entretanto do difícil compreensão as causas qu* estabelecimento

rico" a mais popular casa do loterias ao Rio de jcmeu-o

e^o maM^a ^ ^^

desse gònovc no Brasil. Mais do uma vez a hon^ae^ej eüw r ^ ^ ^^

.^

de trabalho naquela casa tem concorriac panseus serviços pelas multidões do sons clientes,

do Pais.Para provar o critério que preside a to

basiar-nos-ia, não fossem outros exemplos ir

17.680, extração do Natal da Loteria bederaiHá muito tempo o sv. Joaquim Peroira ae -—- -_ bilhetes

com que joga,• assíduo de "Ao Mundo Lotérico . adquire «*£*^*

Ama^io Rodrigues dos Santos,

pandandoquec^mesm^)^^^. .^

^^ ^ ^ ^ ^^ loteriaSicomo abas o tarem

^"^^^S '

" ivado da [irma. Já é alias umaO bilhete ficou por isso mesme guaractac em — solicitam

Wição da casa a reverea.de bilhetes aquele ........ o .. ...~.~ m

de todas as partes do Brasil.

oue se espalham peles vinte e um estaaos

'.esnegócios da Jamosa casa loterica,

• , citar o 'a famoso caso do bilheteBros». Premiado com GrS 2.000.000,00.

residente no Território do Acre, freguêsin.__!

i ,i« nm_ testemunha gratuita e franca da linha do condutaPoreira do Mouro, que hoio i-g "-^.

maior casa lot.rico.honesta e irrepreensível do Pr°P»£ai1 _anoira preponderanto para a grando populari-

Outro fator gue tem concorrido de maneia p q dü3 reclam03 de que S0

dado do grande estabelecimento e sem du" em todo 0 terrllório brasileiro.

serve o seu proprietário para ^^^g encontrar similares na América do Norte,

Planos publicitários arrojados, qut Amancio Rodrigues dos Santos, que, comvêm sondo executados ha muitos anos

^ ^m {rlto de "businessman" moderno eo sou eruprêso, bom demar,sra

y™^loresJlle3, para pô-bs em prálica, tantointeligente, que sabe aproveitar os benefício reflexo.em beneficio do público, como e^seuprop«°J*™ QS {regu6S9S do "Ao Mundo

]á em 1938 um interessante concurso foi reanz ^ ^ pQm [q[

Lotérico", certame esse que ™d™d™ ™J™°^ famosa casa lotérico. No cofre do sr.

houvesse qualquer ônus por parte da ^ta

^ ^ ^ ^ Ueqnose5i 0 bilhete no

Amancio Rodrigues dos Santos ficara en distribuía o prêmio maior de12.681,relaUvoaumplanodaLotera_-eaera^ ^ ^^ ^^ premiado com a sorlQquinhentos mil cruzeiros. Ao coirer honesto,

dividiu o proprietário de "Ac

grande e, de acordo com um plano aiterioso *» inteligentemente, foramV.undo Lotérico"

^.'^e- de mioofm.ron.ioon.es de sua cosa e hole eles sãofólios mais quase dois milhares ae am^ modelar

estabelecimento.~a:azaa^^=°^^ —bene:i;tadas >**ime"

&%1?Z££ 5 r^STaua^frate^ entro todos os clientes qu.

adqlÍ^_, d^S/oJnToí^oT^curso de boniüooção patrocinado por

"Ao Mundo

Lotérico" viemos 1* ^ ^ia: . Amancio Rodrigues dos SantosTraia-se do ^INfE,.ESf^^ede sorteio. A milhares do pessoas residentes

do público, através um plano ^^san- btérica circuiares numeradas,no interior do país foram endereçados pe^^ c

com as indicações necessárias,contendo um talão destacavel. Este, umajez preeneni subscritores ficassem,deveriam ser remetidas a Ao Mundo Lotonco para ^^ ^^ de••i?so fato", habilitados ao sorteio dc^J ¦ 1 -^ número

coincidisse comSão leão. O bilhete pertenceria aos^ P^tadoes da ^

^^^ £ paraos 4 algarismos finais do primeiro prêmio do Loteria Fe^ tôdas

g3 cidades eoue moicr «Percussão tivesse = certame ao -9"^*^.

enlregar aquelas cortas

Logd que tes-o oranae cnuiiuí. v_^ o - Wrrt. Pereira do Meara, otrês dias após era paga àquele

w. Amancio Rodrigues do* Santos raoiogroíou-lhe, e

swüicr, p^lo Banco do Bvasü, aqviela qoroa ^^ ^ ,csa loràriCQj nõo p^

Falando dos grandes prêmios ^^M^.***** ^^ °™ sau -:cáo ™

riamos deixar ae cita: o prenuc ... emec numu _ _última extraoãc de Nata. e ^«^^StS, entreaue ao sr. .cquim

,00 tivesse o££*¦ £££^1 ,heS en,re.or aquelas cortas

_iidades foram enaereçadas também ctcul^f;'m^}saU6r pessoas ^e se interessassem

culos destinaiários não iôs.em tealtad»»; out™9^*J^"^ .Ao Mundo Loté-Por loteria. E, para que nao Pf^^^^J^do o envelope

"Resposta Comercial",rico" enviava-lhes. para o retorno do talão numerado, destinado.

isento per regulamento dos Correios de ^lfQVJ°™^™fc °AÍ pleno sucesso em todo

Cem a realização desse notavei concurso,.^ak«nç^ ° ^^^.^ a casa que

o Pais, ticeu -'-''-^7^aerpf rodado com todas os mais elevados ramospôs o comercio lotérico do Brasil em pe ae benefícios de seus populares

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cimento, ao prêmio de Cr» 1.000L 0ÜÜ.UU a ex Q00n00n0 do dia H do mesmo mesco prêmio de CrS l.Q00.UUU,UU a exirau-^ « '

^^ £ dia n do mesrao mêsae CrS 2.000.000,00 do dia 5 de agosto e ao prêmio de 1.000.000.UU dia

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Um segredo pelo outro(C níinuação da página 62)

Mão há possibilidade de engano. Já

interroguei todos.Então eu. ..Alguém - não podem dizer com cer-

^eza quem - o empurrou. Viram uma

Lõo (te homem que o empurrava enquanto

você se defendia. Evidentemente o assas-

sino não esperava que houvesse alguém

olhando para cima no momento. Jogou

com a sorte.E quase ganhou.E' verdade.Quem era êle? Está preso?

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Não. Ao que parece, pelo monos

por um lado, êle ganhou. Não foi des-coberto.

Mas não correram ao apartamentodepois da minha queda?

Sim.E então?

Descobrimos que havia uma festa ládentro e que ninguém dera por sua falta.Estavam lá três homens e duas senhoras.'Todos vestidos. Todos de smocking, tetoé, de preto. Impossível saber qual deleso empurrou. Interrogou-os?

— Sim.— E qual foi o resultado?

Os quatro cavalheiros eram conhecidosna alta roda novaiorquina. Charles Bar-ton, Lucius Rokwen, Tohn Ames e MichaelO'Brian. Formavam com Cory um grupoque se via freqüentemente nos cabarets,nos teatros, nas melhores festas... Asduas moças, muito assustadas', eram Ma-rilyn Holmes e Carla Bristol.

Seis pessoas ao todo. O inspetor co-meçou o interrogatório.

E então?Naturalmente eu perguntei a cada

um em particular e separadamente o queestavam fazendo na hora do cbsastre.

Sim. .! ?-- Impossível saber. As duas moças

estavam no toilette empoando-se. Charlesestava na sala, ligando o rádio. Luciusfôra buscar numa outra sala alguns dis-cos. John folheava seus livros na biblio-teca, e Michael fôra até à cozinha fazeruns cocktails.

Mas, o apartamento...De acordo com a posição das peças

qualquer um deles tinha oportunidade deir até o terraço, onde estava você, e em-

purrá-lo. Ninguém ouviu nada. Com orádio ligado e a coisa dando-se tão rapi-damente, é possível que isos tenha acon-tecido. Ao que parece você não gritou.

Sim. . .E' só isso.Que quer que eu faça?Amanhã você poderá voltar para

casa. Quero que examine tudo e vejase encontra algum indício, alguma provode que um deles tivesse motivo para ma-tá-lo. Quero também que os veja cadaum separadamente e tente lembrar-se se

foi êle. O médico me assegurou que a

vista do assassino talvez você recobrassea memória. Será um choque, natural-mente. _

Diga-me uma coisa, inspetor; uomoé que acontece que havia tanta genteolhando para cima na hora da queda.

Mão sei. Ao que parece, houve umaclaridade súbita num dos andares supe-riores e todos olharam para cima paraver o que era.

Uma claridade súbita?Ninguém pôde precisar bem. Como

que um relâmpago. Pensando que era

de fato um relâmpago, muitos olharam

para cima para ver se ia chover.E' estranho. . .

_ Sim, mais tarde investigaremos isso

também.

Chegara o momento. Mais tarde o *»

Petor haveria de amaldiçoar a euaP

p.,c_ imbecilidade por não <*£££logo quem era o assassino. Bastav

^êle olhasse Para o rosto deCory,templá-los, um por um. O inspetor P

!Slava interessado nas «_«_. *•«.

:es -frente de C=£ . «££ ^

sua pahdez depois a^>. -"nadas.

~;'vJ,SúK~'~'W~'''"'"' lywiaifigaij^

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Quando o último rapaz saiu, o inspe-tor voltou-se para Cory e disse:

Nenhum?Nada.

E as moças? Olhei rapidamente, como era pouco

provável gue fosse uma delas. Assim mes-mo, nada.

Bem. Deixo-o sozinho. Procure asprovas quando tiver tempo, pois aindaagarraremos esse homem. E — não sequeça ¦— cuidado com aquela janela.

Assim que o inspetor saiu Cory correuao telefone. Discou um número e pergun-tou:

Miss Bristol chegou?-—- Ainda não. Quem é que está fa-

lando?Aqui é Cory Platt. Faça o favor de

dizer a ela que me telefone assim quechegar. E urgente.

Mal tinha acabado de falar, quandoabriu-se a porta e entrou Lucius.

Olá, Cory!Com uma expressão de infinito cansaço

êle disse:Olá, Lucius! Entre. Eu tenho uma

coisa para contar a você.

?O inspetor esteve presente no dia do

casamento. Foi mesmo um dos que repe-tiu a brincadeira:

Tem certeza de que não está come-tendo bigamia?

Mas Cory riu, alegremente:Não há perigo, inspetor. Esta é a

única.Marilyn riu. Cory, sem lhe dar atenção,

voltou-se para a esposa:Carla, meu bem, você quer partir o

bolo?

Uma semana depois Cory foi visitar oinspetor. Este já o esperava.

Escute, inspetor. Há alguma maneirade condenar uma pessoa sem que ela fale?

Como?Pode-se impedir que o réu diga o

que quiser?Desde que seja em sua defesa, não.

E não sendo? E se o caso nada tivera ver com o crime?

Não terá nada a ver com o motivo?

Á beleza é obrigaçãoA mulher tem obrigação de ser bonita.

Hoje em dia só è feio quem quer. Essaé a verdade. Os cremes protetores paraa pele se aperfeiçoam dia a dia.

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O viço, c brilho de uma pele viva eoadia volta a imperar com o uso drCreme de Alface "Brilhar!**.

E"xperinif)nt«-o

— Tentativa de assassinato.. . Qual éa pena?

O inspetor não comunicou a ninguém

a verdade. Cory dera a entender quequeria dizer a verdade, mas não ousouacusar o criminoso.. .

Porém a certeza só lhe veiu quandoMarilyn suicidou-se. Êle a encontrou caída

(Continua na pág. 100)

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«^^^^B^^^^^B^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^* ^__^"mmmmmmt^mlÊmm¦¦*¦MHMm—i—u—m—————w—i^^^i^^^^^^"^—

CENTENÁRIO ESQUE GWO(Continuação dà pág. 39)

deus no mundo atual, mas não pôde calcular até onde

iriam as suas conseqüências porque morreu em 1916, em

Plena primeira Grande Guerra, onde a ambição germânica

ceifara tantas vidas. Para o mundo de hoje e especialmente

para os homens da sua raça, Elias Metchnikoff deve valer

como um exemplo de tenacidade e de trabalho. Sua vida

nos ilustra, sobretudo, a respeito das crises que, por vezes

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bremezas deliciosas: esses dois produ-tos "C.ca" constituem, pelo seu altovalor nutritivo, elementos indispen-sáveis na alimentação, principalmen-te das crianças. Portanto, tenha-assempre em casa para a sobremezae para o lanche da criançada.

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parecem impossíveis de conjurar e ante as quais a nossa

mente atribulada só encontra de momento o caminho do

suicídio. Se tem se lembrado das tentativas falhas de

Metchnikoff, Stefan Zweig sem dúvida teria tido o ânimo

de esperar mais algum tempo e estaria vendo conosco a

radiosa alvorada do mundo livre...

Os mortos não volta/nContinuação da j :ág. 17.

homem de bem, trate de fazer de Evelyn umaentusiasta do segundo casamento. E olhe queeu faço votos sinceros para que ela não tenhaoportunidade de se entusiasmar pelo tercei-ro (ri).

JACK — Eu vou buscar os seus cachim-bos, Anthony. Um momento...

EVELYN — Você demorou, querido. Tivetempo de sobra para arrumar a mala e pôrmais alguns vestidos leves. Podemos ir?

JACK — Podemos, sim, Evelyn.EVELYN — Você está com uma cara es-

quisita... Aborreceu-se com alguma coisa?

JACK — Nada, Evelyn. Só tenho moti-vos para estar contentíssimo. Não é mesmo?

EVELYN — E' sim, meu amor. Somostão felizes! Olhe: eu vou contar a você umacoisa, mas não caçoe de mim. Promete?

JACK — Prometo.EVELYN — Só hoje eu perdi completa-

mente aquela dúvida que me torturava.JACK ~- Anthony?EVELYN — Exatamente. Hoje amanheci

calma, com a consciência tranqüila pela pri-meira vez, e meu coração me disse que An-thony estava mesmo morto, que não voltariamais! Você não acha que isso vai tornar maisfeliz a nossa vida?

JACK — Sem dúvida, querida. Agoradeixe-me explicar por que estou um pouqui-nho contrariado. Houve um pequeno roubonesta casa.

EVELYN — Roubaram alguma coisa nanossa casa? Será possível?!

JACK — Sim, Evelyn: a coleção de ca-chimbos de Anthony.

t

(Corre a cortina)

AOS NOSSOS AMIGOSE ANUNCIANTES

Tendo chegado às nossas mãos fora doDrazo fixado para o encerramento da ma-"éria

destinada ao presente número algunsmginais de publicações autorizada^^Q!i0A"menagem ao 46.° aniversário da REVlbiADA SEMANA", tomamos a liberdade aetransferi-los para a próxima edição, agra-decendo por este meio a todos os que nodistinguiram e honraram com as suas ae-'içadas homenagens.

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30 de Junho de 1945 93

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REVISTA DA SEMANA 94

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Barão Homem de Mello ( 1837 1918)

F.uncisco

Ignacio Marcondes Homem de Mello, barão Homem de Mello,

tanto ou quanto Rio Branco, foi um apaixonado da historia e da geografia do

Brasil. Desde moço, desde estudante de Direito, consagrou amor e tempo a saber

passado e presente de sua terra, não lhe trazendo eamorecimento no afinco de estudar

Brasil nem mesmo o desempenho de trabalhosos cargos políticos.Antigo professor de Historia do Colégio de Pedro Segundo fundaria existência

em cátedra da disciplina no Colégio Militar do Rio de Janeiro.Nem o crescer da idade, nem o decrescer da vista, puderam vencer em Homem

de Melo o desejo de saber.Com vagaroso passo tomava com freqüência o caminho de bibliotecas e arquivos.

O Arquivo Nacional muito o conheceu consulente do, seu tesouro de documentos a con-

tarem como o Brasil se formou e progredio.Era prazer e proveito nosso receber no Arquivo Nacional as visitas dc Homem de

Mello. Deixar-lhe correr conversa e recordações eqüivalia a ir aprendendo ou reme-

morando fácil.No Império presidira Homem de Mello o Ceará, a Bahia. São Paulo, terra natal,

e o Rio Grande do Sul, este em dias de grave responsabilidade, quais os do período agudo

da guerra do Paraguai em 1867.Pouco após a presidência do Rio Grande do Sul, resolveu Homem de Mello ir por

sua conta ver a guerra, pezaroso por não a ter visto desde principio, estudando historia

no vivo dos acontecimentos.A 15 de Fevereiro de 1869 deixava Homem de Mello o Rio de Janeiro, a bordo do

transporte de guerra Vernek. A 22 alcançava Montevidéu e no dia imediato seguia para

Assunçãc, capital do paiz em cujo solo ainda combatíamos, na preparação da ultima

fase da guerra> a da Campanha das Cordilheiras dirigida pelo Conde dTu, que tanto

almejara comando em chefe., Acabaria Homem de Mello excursionista por escrever relação de viagem reunindo

notas tomadas no dia a dia da mesma.Na relação, hoje útil a estudiosos, procurou Homem de Mello fixar Assunção e

os aspectos da cidade da qual Solano Lopez partira para aníegozado triunfo, à vista de

aglomerada população que nunca mais o veria.

Homem de Mello declarou Assunção o local mais adaptado para assento de uma

grande capital. Edificada sobre colina de considerável elevação, a capital paraguaia

estendia-se suavemente para o interior, abrindo-se-lhe o horizonte em vistosos campos

e cerrando-se-lhe por matas próximas.São bastantes os reparos de Homem de Melo, acerca de Assunção em 1869. Sem

30 de Junho de 1945

ftcentiml.-os aqui desejaríamos que os reparos de Homem de Mello fossem confrontados

com as levianas acusações de ser o Rio de Janeiro de 1869 uma edade do maior atrazo,

mas ainda assim perfeitamente habitavel, onde não faltavam o bom e o barato, o que

a tornavam muito procurada. .»,,,. APor sua relação de viagem de 1869, Homem de Mello transporta-nos a Assunção

do tempo dos Lopez mostrando-nòs o (pie a cidade apresentava no seu maior, no seu

melhor ou no seu mais curioso. .

Quem entrasse na cidade e se dirigisse para os lado-:, da sua Catedral via logo sobres-

sair á esquerda um edifício de fachada aparatosa

Designavam-o comumemente o Palácio Velho. Era a sede da presidência da

republica do Paraguai, que adotando por divisa paz e ,'iuliça teve por demais ensejo

de conhecer o nenhum valor das palavras bonitas e vãs.

Bnn conhecido seria o Palácio Velho de nossos representantes diplomático, e con-

sulares em Assunção, para que por sucessos da guerra nela tivesse câmara mortuaria

o general Andrade Neves sucumbindo a graves ferimentos. _

Fm frente do Palácio Velho, na mesma praça que lhe dava perspetiva, levantava-se

a residência onde deixara memória triste Francia, o longevo ditador que segregára o

Paraguai do mundo fechando-lhe os seus rios, com dispensa de muralhas como as da

11 Francia era desses homens que mesmo mortos inspiram terror, obrigando a baixar

a voz ao referir-se a eles, de medo que ouçam ou estejam a ouvir por seu mandado.

O edifício de maior vulto em Assunção era a Catedral, embora inarquiteíonica,

com duas torres bastante elevadas. .Espaçoso o templo, ties corpos dividiam-lhe o interior. Duas ordens de pilastras

de estilo dorico prolongavam-se até o altar-mór numa extensão de trinta braças, a braça

equivalente a pouco mais de dois metros.

Ladrilhadâ de tijolo, a Catedral de Assunção, mostrava bem a terra onde se impn-

mira forte a marca jesuitica. Não oferecia a catedral obra notável. Pelos lados c pelos

fundos o exterior do templo fora circundado de extensa varanda formada por colunas

otogonais. A varanda na frente ou no fundo dos edifícios ou das residências particu-

lares era o característico da:, construções paraguaias.A catedral de 1869 datava de 1842, posta a nova construção sobre aproveitados

alicerces de catedral primitiva. Completava a nova Catedral um Seminário Episcopal

onde em 1869, Assunção cm poder brasileiro, estavam alojados capelães militares nossos,

os camichinhos que até no campo de batalha acudiam com o Crucifixo a moribundos.

Do seu heroísmo, de recompensa superhumana, deu testemunho Homem de Mello

resumindo louvores em um só religioso que assim mencionou, Frei José Fideha Mana

d'Ávila Meza.Na época da visita de Homem de Mello a Assunção, achava-se em construção.um

palácio na rua das Palmas. Destinava-se a habitação de Benigno Lopez, irmão do ditador.

A' espera de palácio havia-se Benigno contentado com casa de aparência simples.

Ocupada Assunção, a casa provisória também c seria de inesperados moradores, Pa-

ranhos um, Osório o outro. tA' margem do Paraguai, em parte saliente da cidade, erguia-se meio construído

um edifício de vulto, o Palácio Novo aprontado para Solano Lopez, amigo de luxar,

mesmo em campanha e isto tanto em vestuário como em alimentação.

No Palácio Novo lá estava a obrigatória varanda, de proporções grandiosas, a frente

do palácio de vista no rio, o fundo olhando para a cidade.

Na vida como na historia a mala suerle tornou inseparáveis Solano Lopez e Elisa

Lynch. Habitara esta em Assunção uma casa despida de aparência para contraste do

grande luxo interior.No fundo da residência da Lynch erguiam-se muros inacabados, os de futuro lea-

tro Novo, curiosamente a edificar pelo risco do Scala de Milão.

Homem de Mello, no Rio Grande do Sul tendo providenciado sobre aprestos mih.

tares, verificou que Assunção fora conta de meditada preparação bélica, ainda a diziam

o vasto quartel de S. Francisco, e fra da cidade, o campo de manobras de Salamanca

onde no mais aceso da guerra, ainda se adestravam batalhões em marcha para Humaitá.

Consignou também Homem de Mello o luxo de alojamento de toda a famdia dc

Solano. Seu cunhado Vicente Barrios, morava em palacete mobiliado com grande riqueza

e cheio de espelhos. Alguém viria para mirar-se nele» de corpo inteiro, o marquês de

Caxias. Talvez diante de algum dos grandes espelhos, a refletirem cena, estivesse Ca-

xias a receber a comissão de oficiais vinda de Mato Grosso para felicital-o. naquela pro.

vinciá jcá se julgando finda a guerra. > /Homem de Mello não observou apenas Assunção. Esteve onde a guerra estivéra.

Vio Riachuelo de águas em solidão e silencio. Vio Santa Teresa, quartel general de Ar-

gollo durante a construção da estrada do Chaco para posse de Villeta e.marcha de torças

fora do alcance da bateria de Angustura com a qual Lopez contava tanto.

De Angustura avistou Homem de Mello a suavíssima ondulação de Lomas Valer-

tinas, de gradual subida para formar colina, os terrenos no Paraguai de maior ou menor

inclinação para beira rio. ,De Viletta, aí rendida homenagem a muitos mortos de Avahi sepultos no cemitério

da vila, passou Homem de Mello a Santo Antônio, já tendo avistado quando em ca-

minho para Villeta dois arroios de sanguinosai, águas, as de Avahi e de Itororo.De viagem não ia Homem de Mello de corrida. Tratava com brasileiros, argentinos,

orientais e mesmo paraguaios .,Por efeito da guerra encontrava o viajante toda aquela gente no seu trajeto, nu

qual travou relações com os coronéis Deodoro, Mallel e Francisco Gonçalves de Araújo.

Orgànisára este um batalhão no Rio Grande do Sul, fazendo ao mesmo tempo um voto,

o de não cortar barba emquanto não voltasse vencedor á terra natal. E com os dias

promessa se alongava. »lvirQue casas acompanham as guerras? O* hospitais, as catas onde se busca saiw.

a vida que a batalha não tirou de golpe. ,.Ne Paraguai encontrou Homem de Mello uma de tais caias onde entre meüio.»

enfermeiros, muitos estudantes de medicina, avultava em grande figura da Lan a

o vindourissimo símbolo da Cruz Vermelha Brasileira. Está nomeada D. Ana iNery,,

para gloria sua e a do seu ..exo coévo. vr biriaTendo seguido para a guerra acompanhando dous filhos, D. Ana Nery aca '

Qgacudindo a tantos, por ser a admirável substituta de quantas mães tinham seusno exercito em operações. ., ,, Quem

Na Viagem ao Paraguai outras muitas informações fornece Homem dc i lello. «o lêrconvencer-se-á que, ensinando Historiado Brasil, sobretudo ao tratar da gdo Paraguai, o mestre falava mesmo de cadeira.

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Uma historia de galo( Continuação di pagina 75)

Mão sei, minha senhora. Mas possolhe assegurar que esforço cerebral emexcesso traz perda de memória. ..

Mas então íazer tricot é esforço ce-rebrcd?

Talvez a senhora tenha muitas preo-cupações...

— Ah, isso aqora é outra coisa. . . Ima-

gine que o meu sobrinho, o Raul, aquelede quem eu falo sempre...

E o sobrinho de dona Leopoldina tomouconta do assunto. Lá se foi a história dogalo outra vez.

"Seu" Ferreirinha ficou pensando nogalo o tempo todo, enquanto dona Leopol-dina falava no sobrinho. Em lugar da-quela voz lamurienta, a contar as estro-polias e vadiagens de um sobrinho in-grato, não seria muito mais interessantese êle estivesse com a palavra, narrandoo que acontecera a primeira vez que ogalo invadira a casa dele?

Mas dona Leopoldina ignorava naquelemomento tudo o mais que não fosse o so-brinho. "Seu" Ferreirinha não teve outroremédio senão aguardar outra oportuni-dade. Mau gênio era coisa que êle nãotinha. Se tivesse estouraria naquela hora.A história ficcu engasgada na garganta."Seu" Ferreira a pensar que, afinal decontas, eram duas senhoras que estavamsli. Que educação era coisa que não lhefaltava, e que, embora elas não soubes-sem ser educadas, a obrigação dele, comocavalheiro e como doutor, era escutar eengulir a raiva.

Mas, qual ! A raiva ficou boiando nagarganta a noite inteira. "Seu" Ferreiri-nha, lá por volta da meia noite, por maisque quisesse ser generoso, achava quetudo tinha um limite. Êle havia declaradode início que desejava contar uma histó-ria. A obrigação delas era conter a taga-relice e ouvir, gostassem ou nã®. Aquiloestava até ficando meio ridículo. Ele jáperdera metade do gosto de contar. Poroutro lado era um desaforo. Mesmo quefosse a contra gosto delas contaria a his-tória. Contaria. Passava de uma horaquando "seu" Ferreirinha adormeceu.

Acordou disposto a contar ou morrer.Se alguém interrompesse êle não dariaimportância, falaria mais alto, não permi-tiria que ninguém lhe passasse a frente.Foi paia a repartição carrancudo, modosbruscos, falando autoritariamente. Muitagente estranhou aquilo. "Seu" Ferreirinhaesteve para perder a atitude dominadora,mas reíletiu que se afrouxasse chegariaà pensão com os mesmos modos afaveis enão contaria a história. Atinai de contasera uma dívida que tinha para consigomesmo. Daquela vez contaria a historia,nem que tivesse que brigar.

Jantou mais cedo que os outros. Quan-do a professora desceu êle fumava o seucigano. Olhau para ela com um ar dequem está disposto ao que der e vier. Aprofessora estava tão entusiasmada como vestido de linho branco que mandarafazer e que estreava naquele momento,que não percebeu o ar decidido de "seu

Ferreirinha.—- Como vai, doutor? - - prguntou, riso-

nha, puxando a cadeira e sentando-se.—- Bem, obrigado.

Já jantou?Já.

Z-— Então venha sentar-se aqui e me fa-

zer companhia."Seu" Ferreirinha pensava em dar na

conversa um jeito que puxasse a história

do galo. Tremia como um menino em diade exame. Estava disposto, mas aquilotomara agora um aspecto de luta de box.

O que havia de sensato e equilibrado em"seu" Ferreirinha revoltava-se contra aque-

(Continua na pág. 101)

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64 J K S Y BARBOSA

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Lldd - vdcê fala, dá ve2.es, de uma Iu1. rnan.ura quo

da a impressão de ter estado em um mundo misterioso.

Será você alguma rainha exilada?

REGINA — Eu sou uma rainha destronada.

LUIZ — Por que não me conta a sua história? Você

ainda não compreendeu que o seu passado, os seus senti-

mentos, as suas emoções, enfim a sua vida me interessam

mais que a minha própria vida?

REGINA -- Obrigada, Luiz. Mas eu julgava até agora

que apenas lhe interessassem os meus cabelos, os meus

olhos à chinesa, a minha plástica, o meu corpo. Eu não

pensava que o que diz respeito ao meu coração lambem

lhe pudesse interessar. Você não tem por mim apenas...

uma curiosidade... material?

LUIZ —- Não, Heloisa. O que eu sinto por você não é

apenas uma atração física, um sentimento banal, não é um

desejo de aventura. O que eu sinto por você. . .

REGINA — Por favor. Não diga mais nada. Paremos

de dançar. Vamos para aquela varanda. Eu estou me

sentindo tonta. Oh, sequre-me, Luiz!. . .

LUIZ — Vamos respirar um pouco ali na varanda.

(Passos e pausa)

LUIZ — Então? Sente-se melhor?

REGINA — Sim. Passou. Foi uma ligeira tontura. Fazia

tanto tempo que eu não dançava... (Respirando) .Corno

está agradável aqui nesta varanda. .. Sente-se, Luiz. (Pau-

sa) Oh, mas não me olhe assim! Oh... (chora).

LUIZ — Chorando, Heloisa? Que tem você?

REGINA — Nada. Não tenho nada. Estou nervosa.

Estou indisposta. Com licença. Eu vou me recolher. Até

amanhã.LUIZ — Até amanhã, meu amor.

(Passos afastam e passos aproximam)

WALTER — Com licença, dr. Vilela. Está tão pensa-

tivo. Gosta de contemplar as estrelas?

LUIZ — Está uma noite tão bonita, não é? E a vista

que daqui se descortina é uma verdadeira maravilha.

WALTER — Um cigarro, doutor?

LUIZ — Obrigado. Sente-se, sr. Walter.

WALTER — Creio que poderei apreciar um pouco a

sua palestra. Madame Casa Branca já se recolheu? Encon-

trei-a bastante agitada. Disse-me que já ia dormir.

LUIZ — E'... ela está um pouco nervosa.

WALTER — Arrufos, doutor?

LUIZ — Minha amizade com a dona Heloisa é bastante

cerimoniosa para que possa haver arrufos entre nós dois.

O senhor está equivocado, sr. Walter.

WALTER — Mas não seria crime nenhum, dr. Vilela.

Ambos são moços e a convivência entre duas criaturas

como o doutor e aquela senhora poderia perfeitamente

resultar num caso de amor. Desculpe-me, se me enganei.

LUIZ — Eu acho que o senhor foi um tanto precipitado.

WALTER — Peço-lhe mil desculpas. (Pausa) Dr. Luiz,

eu estou esperando por esses dias uma parenta minha, uma

moça estrangeira, uma criatura de beleza extraordinária,

muito moça, muito interessante, que faço questão de lhe

apresentar.LUIZ — Terei muito prazer, sr. Walter.

WALTER — Eu tenho a impressão de que o senhor

v -u sr v-jradcn hastante dessa criatura. Pocloronios fazer

uns passeios. O senhor me ajudará a conduzi-la por S.

Paulo, que ola não conhece. O senhor vai gostar bastante

da Suzy.LUIZ Espero que sim. Se é sua parenta deve ser

atenciosa e gentil como o senhor.

(Música)

JOSEFA — E então, Zé Pedro? Como vão as coisas

por lá? Você esteve com ela?ZÉ PEDRO — Estive. Hum... mas é uma luta para

eu entrar naquele apartamento. Você compreende, não é?

Êle pode me reconhecer. E êle vive rondando o aparta-

mento dela, Joseía. O homem está mesmo apaixonado!

JOSEFA — Então as coisas vão bem. . .?

ZÉ PEDRO — Se vão. As coisas vão muito bem!

JOSEFA — Por que é que ela não decide isto logo de

uma vez? Não acaba com este mistério de uma voz?

ZÉ PEDRO — Ela tem os seus planos... ela sabe c

que íaz. . .LUIZINHA (entrando desesperada) — Oh, Josefa!...

Joseía!.. . Zefinha!. . . Eu sou uma infeliz... (chora) Jo-sefa!. .. Você tem que me socorrer!. . .

JOSEFA — Oue é isto, Luizinha? Que foi aconteceu

com você?LUIZINHA — Ah, Josefa... eu. . .

í.dviik" d-í-í^i'/ ¦!¦'..^AiÜ-.. y**^?sirà

(Encerramento)

CAPÍTULO XIX

LOCUTOR — Luiz procura conquistar a estranha hós-

pede do hotel. E' tão forte o sentimento de Luiz que nem

chega a suspeitar que êle procura conquistar sua própriaesposa. Regina vê o seu plano coroado de êxito; nos pas-seios que fazem ela pode constatar que aquele materialista

desapareceu... e agora surge um outro mais compreen-

sivo, mais humano... o homem que ela sempre desejou

que êle fosse. Levy consegue encontrar Suzete e esta ex-

plica que fugiu de sua companhia por causa de Walter,

que a perseguia. Com esta explicação ela deixou um Ire-

mendo veneno no coração de Levy. Walter, sabedor de queLuiz está em S. Paulo, procura uma aproximação, o queafinal consegue. Entretanto, em S. Vicente, Luizinha con-

tinua recebendo cartas do seu adorado Netuno. Zé Pedro

vai a S. Vicente para visitar Luizinha, e conta para Josefa

que êle encontra grande dificuldade em falar com Regina,

porque o dr. Luiz não a deixa um só instante, e pelo queêle observou acha que Luiz está apaixonado sem saber

que é pela sua própria esposa. E o capítulo terminou quan-do Luizinha entra desesperada...

LUIZINHA (entrando desesperada) — Oh, Josefa!...

Josefa!... Zefinha!... Eu sou uma infeliz... (chora) Jo-sefa!... Você tem que me socorrer!. ..

JOSEFA — Que é isto, Luizinha? Que foi aconteceucom você?

LUIZINHA — Ah, Josefa. . .eu... eu preciso ir ao Rio.Imediatamente, Josefa.

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H ESSUR B. E1Ç A O 61

que é nlvo cio todos os olhares e cornouiários. Luisinha

continua em S. Vicente, recebendo diariamente cartas do

seu Netuno. joseía, numa visita que faz a São Vicente,

encontra Luizinha, que lhe diz que agora só verá o seu

amado no dia em que puder dizer quem são os seus pais

e a sua família. E o capítulo terminou quando Luiz e Re-

gina desciam a escadaria do hotel. Esta dizia a Luiz...

REGINA ----- Foi uma ótima idéia. Está uma noite es-

plèndida. O luar está sugerindo uma excursão de auto-

móvel. Eslá uma noite linda, não é?

LUIê — Está, sim. Está uma noite maravilhosa. Eu

apenas lamento que não possamos ir sós. Seria bem mais

encantador.REGINA — Ah, convidou mais, alguém?

LUIZ — Por uma questão de gentileza, fui obrigado

a convidar aquele cavalheiro que está lá em baixo á nossa

espera. Dê-me o seu braço. Vamos descer...

(Ruido de passos descendo uma escada)

REGINA — Mas quem é aquele homem? E' aquele o

seu convidado? Mas eu conheço aquele homem. Ham...

aquele homem é. . .LUIZ (voz baixa) — Cale-se. Contenha-se. Êle pode

ouvi-la. Depois me dirá de onde êle é e de onde o conhece.

REGINA (voz baixa) — Tenha cuidado com êle. Esse

homem pode lhe fazer muito mal.

LUIZ (voz baixa) — Mas finja que não o conhece. Tenha

calma, minha amiga... eu procurarei dissimular.

GERALDOCREADO -

(Música)

- Já veio a correspondência?

Já, doutor. Vieram estes jornais e uma

carta.GERALDO — Até que enfim! Uma carta do Luiz. Mas

como demorou a escrever! Vejamos o que conta êle.

VOZ DE LUIZ (lendo a carta) — Caríssimo Geraldo. Eu

já lhe devia ter escrito, mas estive até agora perplexodiante de mim mesmo. Sim, meu amigo. Eu não me explico

este fenômeno. Geraldo. Eu esiou estupidamente apaixo-

nado. Encontrei eníim a mulher capaz de arrancar do co-

ração a saudade de Regina, esta saudade que me reduziu

a um autômato. E' uma criatura lindíssima. De uma inte-

ligência invulgar, com uma personalidade inquietante. Há

porém um mistério qualquer na sua vida. Apenas consegui

saber que ela veiu de São Vicente, uma praia rústica onde

reside, e que seu sobrenome é Casa Branca. Como vê até

no nome ela é bizarra, mas me prendeu de tal maneira

que por ela eu seria capaz de desistir até do meu invento.

Não se assuste porém, pois, muito ao contrário, creio queela vai me ajudar e pode até ser utilíssima nas investiga-

ções que aqui vim fazer. Ao contrário do que nos havia

afirmado a Suzete, não encontrei aqui, no hotel, ninguém

com os traços do Levy. Mas já identifiquei o seu compa-

nheiro que, por sinal, já procurou insinuar-se até fazer re-

lações comigo. Depois lhe escreverei enviando maiores

detalhes. No momento, porém, o que me ocupa é a minha

estranha companheira.GERALDO — Mas justamente agora é que o Luiz vai

apaixonar-se? Agora que tem nas mãos o fio da me«da.

Há de ser urna eterna criança este senhor mou cunhado.

E esta mulher nao irá perturbar os seus planos? Eu precise.ir a São Paulo. Eu vou socorrer o Luiz.

(Campainha)

CREADO — O senhor chamou, dr. Geraldo?

GERALDO — Chamei. Prepare as minhas malas. Ama--

nhã eu irei viajar. Preciso ir a São Paulo.

CREADO — Mas dr. Geraldo, eu vinha justamente lhe-

avisar que telefonaram há pouco do hospital, dizendo que-

a operação do ministro Gonzaga foi marcada para amanhã

à tarde.GERALDO — Ora! Que massada. Então desisto, José..

Desisto! Tão cedo não poderei viajar. O médico é o eterno-

escravo dos doentes. . .

(Música)(Rumor de cavalos trotando no asfalto)

LUIZ — Apesar da sua graça tão feminina sabe que'fica linda com este traje de montaria?

REGINA — E eu estou admirada de como ainda sei.

montar. Há tantos anos que não praticava a equitação..

LUIZ — Pois olhe, está montando com uma elegância,

única. Com um garbo todo especial.REGINA — E' o grande poder conservador do sub-

consciente.LUIZ — O subconsciente é o grande arquivista que-

não falha (pausa). E... a propósito... sabe que a sua-

presença alvoroça, de maneira tremenda, o meu subcons-

ciente?REGINA — Sim? E por que?LUIZ — E' um fenômeno interessante. Mas a sua voz:

e as suas mãos me fazem recordar tanto uma criatura que-

perdi. Há ocasiões em que o timbre de sua voz quase que>opera uma ressurreição. (Pensativo! Parece-me que a tenho»

diante de mim!REGINA — E... eu posso saber quem era essa:

criatura?LUIZ — Algum dia lhe contarei. Ainda é cedo, porém.*REGINA — Está bem. Defeito que não faz parte dar

minha graça feminina é a curiosidade, tão peculiar às mu-

lheres.LUIZ — Mas uma mulher de inteligência superior come

a sua, antes de ser curiosa, tem o grande senso da opgr--

tun idade. ..REGINA — E será por obediência a essa arte da opor--

tunidade que ainda não me interrogou sobre o meu es-

panto de ontem, ao avistar aquele cavalheiro?

LUIZ — Esperava que espontaneamente me desse uma?

explicação. Afinal, de onde o' conhece? Parece-me que.»êle não tem a menor lembrança a seu respeito.

REGINA — Não. Êle não pode lembrar-se de mim».

Mas eu sei muito bem quem êle é. E mais uma vez lhe?

peço: tenha cuidado com aquele homem. Dr.. Luiz, aquele-

homem é um espião.LUIZ — Como sabe? De que maneira o conheceu? De-

onde o conhece?REGINA — Essa também é uma história que algum,

dia eu hei de lhe contar. Mais tarde eu lhe contarei.

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62 J E S Y BARBOSA

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LUIZ — Pois saiba quo eu vim paro este hotel única-

mente para me aproximar daquele homem. Êle ia ao Rio

de Janeiro no meu encalço. Antes porém que êle fosse ou

vim para aqui. Êlo, que ignora os meus intentos e nem

por sombra suspeita que eu esteja inteirado das suas ma-

quinações, como viu, já se insinuou e está forçando uma

intimidade comigo, tudo isto para chegar ao fim criminoso

que pretende. Mas eu, estando prevenido como estou, ten-

ciono fazer que se volte o feitiço contra o feiticeiro.

REGINA — Eu estou pronta a ajudá-lo. Também co-

nheço aquele homem e sei de que força êle é... Aceita

a minha colaboração?LUIZ — Mesmo que não tivesse o caso difícil que

tenho a resolver com aquele cavalheiro, eu seria capaz de

inventá-lo para ter a sua colaboração. ..

REGINA — Bem, agora vamos. . . vamos esquecer as

preocupações, num galope gostoso pela estrada? Vamos?

LUIZ — Sim. Galopemos.

(Rumor de cavalos em galope)(Música)

I11

LEVY — Mas então, Suzete, você não me quer mais?

Por que você me abandonou, minha Suzete? Vamos voltar

para São Paulo. Eu prometo, de hoje em diante, lhe dar

uma vida esplêndida. Você vai ver como tudo vai mudar.

Vamos, Suzetinha! Eu não posso passar sem você. Eu

agora vou ganhar muito dinheiro. Vai ser tudo uma verda-

deira maravilha. Venha comigo, minha Suzetinha.

SUZETE — Não me aborreça, homem. Eu já não lhe

disse que não vou?LEVY — Eu prometo rranjar as coisas tão bem que

muito breve nós viremos aqui para o Rio e vamos ficar

mirando aqui com sua mãe.

SUZETE — Puxa! Coitada da minha mãe! Mas me

deixe em paz, sabe! Eu custei tanto a me livrar de vocês.

E você pensa que eu vou me meter outra vez na boca do

lobo? Qual. Você é muito ingênuo, Levy...

LEVY — Então você não gosta mais de mim?

SUZETE — Olhe. Eu vou lhe contar uma coisa. Depois

."que você souber do que se trata, você mesmo será o pri-

meiro a não querer me levar para S. Paulo.

LEVY — 0 que é?

SUZETE — Levy, eu não posso voltar para São Paulo

por causa do Walter.LEVY — Que tem o Walter com você?

SUZETE — Foi por causa dele que eu fugi. Você com-

preende... eu sou uma mulher séria. Eu queria ser fiel

a você... além disso eu sei o quanto você é ciumento...

LEVY *- Sim. E daí?

SUZETE — O Walter me perseguia de uma tal maneira

que a minha vida já era um inferno. Êle chegava a me

fazer ameaças. Um dia êle até me disse que se eu não

o quisesse êle se vingaria, matando você. Eu fiquei apa-

vorada e fugi. Fugi para me salvar e para salvar você.

LEVY — Aquele miserável! Êle me pagará.

SUZETE — Livre-se dele primeiro. Depois disso eu

voltarei para você. Mas enquanto você e o Walter estive-

,rem ligados, eu não poderei estar na sua companhia. A

verdade é esta, meu amor.

LEVY — Está bem. Se é assim, eu sou mesmo o pri-

meiro a nào exigir o seu regresso. Eu bem desconfiava

daquele bandido. Êlo vai ver uma coisa. Miserável. Pensa

que eu vou ser eternamente um escravo. Pois sim. Eu hei

do mo livrar daquele patife. Êle há de ver. Eu vou me

embora, Suzete. Mas qualquer dia eu voltarei. Você pro-

mete que me espera?SUZETE — Prometo. Vá tranqüilo, meu amor.

LEVY — Então até à volta, meu bem.

(Passos; porta que fecha; pausa)

SUZETE (chama) — Mamãe... mamãe...

MÃE (entrando) — Que há, minha filha?

SUZETE — Vá tratando depressa de preparar nossas

malas. Nós precisemos fugir do Rio. Vamos voltar para

Porto Alegre. E' preciso que eu me livre de uma vez

desse Levy.MÃE — Mas minha filha, você não vai esperar o paga-

mento, a recompensa do dr. Luiz?

SUZETE — Depois eu escreverei para êle. Mais tarde,

quando eu puder voltar tranqüila ao Rio de Janeiro, eu

mesma virei buscar a minha recompensa. Por enquanto

eu estou contente com a minha vingança.

MÃE — Mas talvez êle precise ainda de você.

SUZETE — Qual nada. O dr. Luiz nem sabe o serviço

que eu acabei de lhe prestar.MÃE — Ah, sim. E que serviço foi esse?

SUZETE — Eu botei os dois gaios na rinha, mamãe.

MÃE — Eu não estou entendendo. Que é que você

quer dizer?SUZETE — Olhe, mamãe: eu açulei as duas feras.

M.ÃE — Que feras, Suzete?

SUZETE — O Walter e o Levy.

MÃE — Ah, as duas feras são o Walter e o Levy?

SUZETE — E então a senhora não sabe? Aquelas duas

feras que eu odeio. Acha pouco o que eu sofri lá na Eu-

ropa? Sem poder dar um passo que não fosse vigiada,

sem ter notícias da senhora, com aqueles dois homens me

escravizando,, com medo que eu descobrisse as suas arti-

manhas e saisse para contar tudo à polícia. Bem que eles

me escondiam os seus segredos. Mas eu não fui tola e eles

nem sabem que eu sei de tudo, de todos os seus planos,

que agora eu os tenho, a todos eles, aqui na minha mão.

MÃE — E então por que quer fugir?

SUZETE •— Eu já contei tudo ao dr. Luiz. E agora vou

me esconder para esperar o fim (ri). Agora sim. Completei

d meu serviço. Soltei os gaios na rinha. Açulei as feras (ri).

MÃE — Mas que quer dizer isto, Suzete?

SUZETE — Isto quer dizer que as feras vão se devorar.

(Intervalo)

LUIZINHA — Tem carta para mim, senhor agente?

AGENTE — Como não, dona Luizinha? A senhora é

que está dando movimento à agência de São Vicente. Foi

preciso que a senhora arranjasse um namorado, p'ra isto

aqui sair da pasmaceira. Também, agora, o movimento é

grande.1 UIZINHA — E queira Deus que continue sempre assim.

Que não haja nenhuma interrupção.

AGENTE — Não peça isto a Deus, minha menina.

BSBBSBSíB

R E S S U R R E I Ç Ã O 63

Quer íicar o vida inteira recebendo cartas? Ficar a vida

toda longe desse moço? Olho, dona Luizinha: longe dos

olhos longo do coração. (Pausa) Está aqui a sua carta. Que

traga boas notícias, é o que lhe desejo.

LUIZINHA — Obrigada. Agora aqui está a minha.

AGENTE — Porte simples?

LUIZINHA — Não. Expressa.

AGENTE — Sim. Eu já nem devia perguntar. A se-

nhora só manda carta expressa. (Sorrindo) E' p'ra chegar,

mais depressa, não é? Ah, os namoradas! Ah, o meu tempo!

Eu mandava cada verso bonito nas minhas cartas! Mas eu

não ficava só nesse negócio de cartas, não. Sim, porquQ...

longe dos olhos longe aio coração.

LUIZINHA — Está bem. Então, muito obrigada e até

amanhã.AGENTE — Até amanhã, minha menina. Vá com Deus.

(Passos de Luizinha que se afasta)

(Pausa)

LUIZINHA (em solilóquio) — E não é que aquele ho-

mem me impressionou! Será mesmo, meu Deus? "Longe

dos olhos longe do coração". Não... eu não devo pensar

nisto. Eu vou ler a carta de meu amor.

(Papel que rasga)

VOZ DE ANDRÉ -- Luizinha... eu já não suporto mais

esta separação. Por que você me condena a este exílio?

Por que não me deixa voltar a S. Vicente? Eu preciso vê-la.

Eu não posso viver sem você. Às vezes chego até a du-

viciar de seu amor. Um amor que se compraz na distância,

um amor que resiste a uma ausência tão longa, que não

fraqueja ao rigor de uma saudade tão dolorosa, não pode

ser um grande amor. Ah, Luizinha! E' muito triste. Mas

eu começo a duvidar de você, que era a minha esperança

e a minha fé. E tudo isto porque você se obstina em manter

o meu degredo, e tudo isto porque você me condena a

esta separação. Responda-me depressa e me diga: quando

poderei ir a S. Vicente? Fiquemos noivos de uma vez. Es-

pero sua resposta com uma ansiedade enorme. Do sempre

teu, Netuno.

(Música)

CREADO — Doutor, aqui está a sua carta.

ANDRÉ — Oh, mas como demorou desta vez! Obri-

gado, Francisco. E não se esqueça de ir todas as manhãs

à posta restante, hein?CREADO — Deus me livre de esquecer. Quando estas

cartas demoram o senhor quase fica doente. E, outro dia,

quando me esqueci, eu sei bem o que me custou.

ANDRÉ — Bem, retire-se. Mais tarde você porá em

ordem o meu quarto. Agora eu quero estar só. !

(Passos e porta que fecha)

(Rumor de papel)

A.NDRÉ — Hum... que carta pequenina. Depois de

tantos dias! Que me dirá ela em tão poucas, linhas? Veja-

mos, vejamos de uma vez.

VOZ DE LUIZINHA — Meu querido. Recebi sua carta

crivadinha do injustiças. Então você duvida de mirn? Já

li, não sei onde, que a dúvida alimenta o amor. Continue

então duvidando. Até que eu possa trocar ósse combustí-

vel por um carinho eterno, um carinho mais intenso queoutra flama qualquer. Até esse dia, o dia em que lhe

possa entregar inteiramente a minha pessoa já despia de

mistérios, já liberta dos recalques que me impedem de lhe

abrir os braços, espere. Eu não lhe pergunto por que não

tenho o seu endereço aí no Rio e só lhe posso remeter

minhas cartas para essa misteriosa caixa postal... até lá,

contentemo-nos ambos com a saudade e com o amor.

ANDRÉ — Não. . . também não lhe contarei nada. En-

quanto não merecer uma confidencia dos seus lábios, eu

também não lhe farei a minha confissão.

(Música)

(Campainha da porta; passos; porta que abre)

MANUEL — Que deseja, cavalheiro?

LEVY — E' aqui a residência do dr. Vilela?

MANUEL — E' sim. Mas o doutor não está.

LEVY — E a que horas eu poderei encontrar o dr.

Vilela? E' um assunto de grande importância e de grandeinteresse para êle.

MANUEL — Sinto muito, cavalheiro, mas o dr. Vilela

não está no Rio.LEVY — Ah, êle não está no Rio? Vai demorar-se? Eu

precisava tanto lhe falar. E para onde viajou o dr. Vilela?

MANUEL — Não lhe posso informar; o meu patrão

quando viaja não costuma dizer aonde vai. Mas eu creio

que êle não deve demorar.LEVY — Bem, neste caso eu esperarei o seu regresso.

Eu ia para S. Paulo hoje mesmo. Mas vou esperar que o

dr. Vilela esteja de volta. Eu preciso muito lhe falar. Den-

tro de uns 15 dias eu voltarei aqui.

(Música)(Campainha do telefone)

WALTER (atende) — Alô... ó êle mesmo. Como? Ah,

Rio de Janeiro. Sim. E' êle mesmo. Pode ligar, senhorita.

(Pausa) — Alô... E' o Levy? Sim, aqui é o "Walter. Sim.

Sou eu mesmo, fale homem. Como? Ainda não encontrou

a Suzete? Está bem. E'. . . E' melhor. Não volte sem ela,

hein? Você já sabe que a sua segurança depende da volta

dessa mulher. Arranje-se. Não. Não vou lhe mandar di-

nheiro, não. Ora, você sabe se arranjar muito bem. Só

mandarei dinheiro para a passagem da Suzete. Guarde o

dinheiro da sua passagem e não me apareça aqui sem a

Suzete, ouviu? Alô. . . Alô. .. (ri) Desligou danado da vida.

(Ri) Aquela pombinha bateu as asas, mas ela tem que cair

nas garras do gavião!...(Música)

(Sala de dança; ouve-se uma valsa)

REGINA — Eu estou me desconhecendo. Há dias mon-

tei a cavalo com uma perícia que não me'julgava capaz.

Eu já não montava há alguns anos. Hoje estou dançando

uma valsa com a mesma leveza de antigamente. E' um

verdadeiro milagre o que está se dando comigo.

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30 de Junho de 1945

Ci Erich Kleiber(Continuação da pag. 48)

Se acharam que não deveria ter dirigido de uma talmaneira, poderiam também ter opinado no sentido oposto.A í nica liberdade que lhes concedo é a de dizer que, parassu gosto, não estava bem. O papel é paciente e a tintacomplacente. As tolices fluem naturalmente. Aliás, não éo gosto que deve presidir ao julgamento da interpretação.Nem o hábito. O fato de estarmos habituados a ouvir delui maneira não significa que tal maneira é certa. Há osrcaus hábitos... E' preciso estudar, pesquisar. Não façonada arbitrariamente. Estudei longamente a obra de Bee-thoven, e acho que me impregnei suficientemente da sua"atmosfera".

99rira, à minha vista, a consistência de um aer humano. Sobreo estrado, com a batuta na mão, êle é outro. Eu estivecom o homem. Passou a meu lado, passou diante de mima sua indiferença (ou exasperação?) diante de uma críticamínima. Poderia ter pedido detalhes de sua vida. Tivera,e certo, o maestro Kleiber ao natural, mas não pedira aA. mele que evocasse o menino que tocava violino de ouvido,o regente que assistiu ao advento do hitlerismo com umaorquestra de Berlim, não gostou e partiu. O artista hones.to

mque não rege de cor por >vaidade, mas da maneira maianatural, assim como nós não pensaríamos em cantar o hinonacional com os versos na mão, lendo. Recordei que omaestro Mignone contou que, em sua casa, vendo-o tiraro paletó, numa tentativa de terminar com a cerimônia,Kleiber dissera:

— Agora, sim, sinto-me como que em minha casa.Na rua, avistei o maestro saltando, agilmente, num

REVISTA DA SEMANA

carro que estava à espera. Dentro de alguns instantes êlodesaparecia, na esquina próxima.

À minha frente havia um cartaz:Sexta-Feira — Erich Kleiber.Uns músicos da orquestra do Municipal passaram •

consegui auvir o comentário:E' formidável!Quem? — perguntei, à queima-roupa. xmKleiber — responderam-me, imediatamente.

Em seguida, curioso: -Quem e-o senhor? /Não importa — respondi afastando-me. Êle ficou

boquiaberto.Grande hqmeml Quem? Ora, KleiberlEssa, ao que parece, é a opinião geral na portaria do

Hotel Glória. Concordes a crítica e os porteiros. O homemdeve ser, de fato, extraordinário...

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Aproveitando a vantagem obtida, fiz outra pergunta:Que acha da música brasileira?

Kleiber imediatamente abandonou a divagação a res-peito da crítica e falou com entusiasmo da nossa música.

Vou dar um festival de música brasileira. CamargoGuarnieri, Lorenzo Fernandes, Mignone, Vila Lobos... Con-versei com êle ontem. Um homem admirável. Contou-meos seus projetos. Acho que êle tem toda a razão. E' pre-ciso ensinar, ensinar. Francisco Braga... Foi muito amávelcomigo o ano passado. Pena que tenha falecido. Gostomuito de um dos compositores mais jovens do Brasil, umrapaz de muito futuro: Cláudio Santoro (sic). Foi uma penanão ter lugar para êle no meu programa.

Aludo, a respeito de Santoro, à música moderna e àluta dos compositores para poderem ouvir suas obras. Nãotêm oportunidade, o que resulta às vezes em defeitos deorquestração, tornando-se esta pouco límpida, ou contendoefeitos absolutamente dispensáveis porque não são ouvidosao ser executada a obra.

Novamente Kleiber me faz uma daquelas perguntasirrespondíveis.

Mas quem cuida disso? Por que não organizamuma sociedade?. .. Há tanto dinheiro gasto atoa por aí...Falo em Música Viva. Êle aprova mas não acha suficiente.

Kleiber lembra Szenkar. Por que não faz alguma coisa?Respondo que Szenkar alega razões econômicas. Kleiber,depois de elogiar a capacidade do colega, diz achar queêle faz concessões demasiadas ao mau gosto.

De repente, Kleiber levanta-se:Tenho que ir. Adeus.

- Meus ossos estalam sob a pressão forte.—- Até breve.

O CIDADÃO ERICH KLEIBER

Depois que êle se retirou, ocorreram-me novas pergun-tas, novas sugestões. Mas Kleiber já ia longe, com passoapressado.

Naqueles poucos instantes a figura do regente adqui-

lí-iinftam

I REVISTA DA SEMANA

Comunicamos aos interessa-Vhdos que não está mais em vigor a

autorização conferida ao sr. Olim-

pio de Lucena Montenegro para

obter matéria destinada a esta re-

vista.

Rua Maranguape, 15 — Rio.

A Administração.

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O JUBILEU MATRIMONIAL DOCASAL SALIM NEDER

.. Na manha do domingo 10 do correntemes, teve lugar, ha igreja de São Basilio,com grande pompa, missa em ação degraça pela passagem, naquela data, dojubileu matrimonial do distinto casal Sa-hm Neder-Maria Neder, figuras sobeja-mente conhecidas e relacionadas em nos-sos meios sociais e na colônia sírio-liba-nesa, em os quais desfruta de grandeGS X1IT1H,O templo da rua do Núncio 17 estavarepleto de pessoas das relações do ilustrepar, destacando-se conhecidas figuras dosnossos meios comerciais, industriais, ban-canos e da progressista colônia a quepertencem os homenageados. A cerimôniareligiosa revestiu-se de grande brilhantis-mo, sendo oficiada por monsenhor Elias

ÍT^ieÍeripCoadjuvado P°r monsenhor Leo-vigildo Franca, que pronunciou inspiradaoração, exaltando as virtudes cívicas emorais do estimado casal que ali estava

comemorando 25 anos de união matri-monial.À noite, na luxuosa residência do srSahm Neder e senhora, à avenida Copa-cabana, as solenidades tiveram prossegui-mento com uma recepção às pessoas desuas relações de amizade, estando seussalões repletos do que mais fino existe emnossa sociedade. Foi assim uma festa decocktails, musica e inteligência, com queo senhor e senhora Salim Neder e suadistintíssima filha encantaram a todosproporcionando motivos de arte, elegân-cia e bom gosto, deixando impressõesimorredouras na lembrança de todos.

¦ As fotografias que ilustram esta notí-cia mostram o sr. Salim Neder e senhorano interior do templo, e um detalhe dasenhorita Gloria Neder, filha do casalfazendo a sua saudação, cheia de carinhoe ateto, que a todos muito sensibilizou.

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Um segredo pelo outro(Continuação da pág. 91)

com uma bala na cabeça, yestida intei-ramente de preto, com uns enfei.es bran-cos no colo. Na sua mesa de cabeceirahavia duas cartas. Uma na letra de Cory,e que continha somente essas palavras:

"Nunca mais. Você me dá nojo."A outra era na letra de Marilyn e es-

tava endereçada à mulher de Cory. Oinspetor, cometendo um grave irregulari-dade, guardou as duas cartas, não dei-xando que ninguém as visse.

O caso, afinal, não é tão difícil de ex-plicar. Uma luz? Por que tinham olhadopara cima? No apartamento de Marilynfoi encontrado um pequeno holofote emminiatura. Com êle ela atrairá a atençãodo povo que estava lá em baixo. Depoisempurrara Cory. Estava vestida proposi-talmente de preto com um enfeite brancono peito. Parecia um homem de smocking.

Depois descobriu-se que ela, na ver-dade, não estivera todo o tempo com Car-Ia, no toilette. Mas, como se tinha desdeo primeiro momento estabelecido que eraum homem o assassino, ninguém investi-gara muito o álibi dela.

Cory, como o médico previra, descobriulogo o assassino ao ficar frente a frentecom ela. Porém não ousou revelar a ver-dade, porque recuperando a memória lem-brou-se de tudo, de tudo, isto é, que Ma-rilyn esperava que êle se casasse com ela,tinha feito tudo para isso e êle amavaCarla. , Vendo que seu amor era sinceroe que êle não lhe dava mais atenção, Ma-rilyn ameaçou contar à moça o que hou-vera entre eles, que, na verdade, não foranada mas que poderia ser mal interpre-tado. Ela fazia chantage. Naquela noite,enquanto Carla estava no toilette, ela foraprocurar Cory trazia no seio a carta queêle escrevera a chantage, sim, que o im-pedisse de casar com Carla. E fi2essevoltar para junto dela, Marilyn. Nuncafora a resposta. Louca de ódio, ela pia-nejou o crime e foi mal sucedida.

Quando êle voltou e descobriu tudo con-tinuou a situação tremenda. Porém Ma-rilyn, depois de impor-lhe o silêncio —era agora a troca de um segredo pelooutro — não conseguiu agüentar o espe-taculo da felicidade de Carla e Cory. Sui-cidou-se.

Lucius, que sabia de tudo, amigo íntimode Cory, aconselhara-o a que procurasseo inspetor, mas Cory não tivera coragemde contar toda a história. Marilyn fome-ceu um- epílogo ao drama, com sua mortetrágica.

O inspetor, hoje, é um grande amigode Cory.

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30 de Junho de 1945

Uma historia de galo(Continuação da página 95)

Ia obcessão absurda. O seu lado maudiabóJico insuflava a história do galocomo uma questão de honra. "Seu" Fer-reirinha argumentava consigo mesmo, di-zendo que não podia deixar-se dominarpor frioleiras. Num dado momento sentiu-se disposto até mesmo a largar de ladoa história. Mas a professora queria con-versar: ;»

Doutor Ferreira. . . o senhor está medevendo uma história. . .

Fingiu-se desentendido, distante-—Eu?...

Como não? Lembre-se de que ontemia começando uma história e não termi-nou, não me lembro por que... Creio que5e esqueceu.

"Seu" Ferreira ia dizer qualquer coisagrosseira, sentou-se direito na cadeiramas conteve-se a tempo. Não faltavamais nada, agora! Dizerem que êle haviaesquecido... Parecia até picuinha. Engu-liu em seco.

Realmente.

Dona Angelina tomava a sopa rápida-mente, como se o mundo fosse acabar na-quela hora. Entre a penúltima e a últimacolherada perguntou:

E então, não quer contá-la?E' um caso interessante, realmente.

Imagine que havia ao lado da minha casaum galo que cantava desafinado que eraum horror. ..

Dona Angelina riu:Galo desafinado é uma tristeza.O galo, além de desafinado, subia

no muro para cantar. Eu estava ocupado,estudando qualquer coisa intrincada de'Direito Internacional, e o galo a fazer exi-bicões de mau gôsio. Aquilo me deses-perava, mas eu procurava me controlaro^mais possível. Nunca fiz uma reclama-ção ao dono do galo.

Dona Angelina entregou o prato desopa e pediu ao garçon que andasse de-pressa. Voltou-se depois porá êle:Conforme o senhor ia dizendo..."Seu" Ferreirinha fez uma pausa. Ficouem dúvida se continuava ou não.

Mas continuou:—- O galo, não satisfeito em fazer todo

aquele estardalhaço, passou a voar parao meu quintal. Aí, então, eu reclamei. Fuiao dono do galo e disse com toda fran-queza que aquele galo me desagradava,me atrapalhava os estudos...

Dona Leopoldina apareceu na sala ecumprimentou a professora. Disse um boanoite rápido ao doutor Ferreira e concen-trou toda a sua atenção no vestido novoda professora:

E' este, então? — perguntou, exa-minando-o de alto a baixo.

Este mesmo.Ficou bonito. Eu, pelo menos, gosto

de roupa assim. Simples, mas bem feita...Ficou um pouco mais curto do queMas isso não tem importância. Seeu esperava — retrucou a pioíessora.você não gostar, manda concertar. O bor-dado é feito à mão?-É.

Por isso é que ficou tão caro...

101 REVISTA DA" SEMANA

a cutis durante longo tempo. Por isso. ^^J^JhJ^^^, ^^¦•^"^rl^v^ ^Ú|

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reirinha era indescritível. Deve ser a mes-ma coisa que se passa no íntimo dos as-

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sassinos, dos que matam por privação dossentidos. O homem estava lívido. A pro-fessora continuava a comer com muitapressa. Voltou-se para a amiga e disse:

"Seu" Ferrerinha estava contandouma história. Não quer escutar também?

Dona Leopoldina desculpou-se?Meu marido já vem descendo as es-

cadas e êle gosta de jantar logo. Depoisfico sabendo o que é.

Parecia desaforo. Era desaforo. Êle, en-tão, podia escutar horas a fio qualquerhistória que dona Leopoldina resolvessecontar, e ela não podia gastar uns doisminutos ouvindo a dele?

Dá licença, "seu" Ferrerinha?Pois não, minha senhora — falou,

oom voz estrangulada. — Pois não!Dona Leopoldina afastou-se com cügni-

dade.Continue, "seu" Ferrerinha — pediu

a professora."Seu" Ferreira estava com os nervos em

tiras. A voz tremia e não conseguia sair.Fez um esforço enorme, puxou o lenço,enxugou a testa que escorria suor. Cerrouos dentes. Venceu o ódio e continuou.

Reclamei uma, duas vezes... O do-no do galo não se importava. Um dia

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o calo apareceu cantando dentro da mi-nha própria casa. Saí como um desespe-rado. Fui ao dono do galo e disse: "Se,o senhor não prender este galo eu ainda'acabo matando-ol".

A professora sorriu compreensiva. "Seu"Ferrerinha sentia que a história estavaperdendo toda a qualidade, qualquer coi-sa imponderável que deve acompanharuma história, para que ela possa prender '¦a atenção de quem a ouve. E como po-deria dar-lhe todo o colorido, se a his-toria estava saindo aos retalhos, como se^fosse um pano de amostra? Notava pelo ;rosto da professora que ela não estavalhe dando toda a atenção que êle dese- jjava. A história já não estava saindoVcomo devia e, além do mais, ia esbarrar 1nos ouvidos de uma mulher distraída Es

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TTOJE em dia as mulheres conconem** com os homens nos mais diversosíamos de actividade: são caixeiras,dactylographas, jornalistas e até avia-dorasl Nestas condições, é indispen-savel que o organismo feminino func-cione todos os mezes com a precisãode um chronometro. Nada de adian-tamentos ou atrazos."A SAÚDE DA MULHER" é o remédioque regulariza perfeitamente as func-ções do organismo feminino, garantindoá mulher de hoje a saúde de que ellanecessita para desempenhar com êxitosuas tarefas quotidianas.

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O REMÉDIO QUE TRAZ NO NOME O RESUMO DE SUAS VIRTUDES

30 de Junho de 1945

leve para calar-se, indignado. Do jeitoque estava sendo ouvida, parecia até quea mulher estava lhe fazendo um grandeíavor.

A professora olhou o relógio de pulso,depois a porta por onde o garçon deviaaparecer com a sobremesa. Em seguidaexclamou:

Não diga! O galo lhe irritava tantoassim?

"Seu" Ferrerinha ganhou fôlego. Bemque êle desconfiava que não estava dan-do a impressão exata do que íòra aquilo.Fez alguns retoques:

O galo faria perder a paciência atéde um santo!

Não diga isso, doutor. ..E' como lhe digo. Fui ao dono do

galo, mas êle não fez caso. No dia se-guinte, nem de propósito! Madrugada altao galo estava outra vez lá dentro de casaa berrar como um desesperado. Eu jáestava disposto a fazer uma asneira, maspensei...

A professora recebeu a sobremesa comum sorriso e recomendou de novo ao gar-çon que não demorasse com o café. Vol-tou-se depois para "seu" Ferreirinha epediu:

Depois?"Seu" Ferrerinha fez novo esforço. Con-

tar ou morrer.Eu pensei: eu podia matar este galo

agora mesmo, pois tenho um revólver co-migo. Mas acho que devo avisar de novoo dono. Fui outra vez com o galo debaixodo braço para a casa do vizinho e torneia falar a mesma coisa.

Nessa hora o relógio da sala de jantarateu horas. A professora ergueu a cabe-

3 alarmada.Sete e meia já! — exclamou. — O

meu relógio está com um atraso de maisde vinte minutos. E' terrível isto. Estoumais do que atrasada já.

Voltou-se para "seu" Ferreira:

O senhor já viu uma coisa destas?"Seu" Ferreira pressentia que ela ia se

levantar a qualquer hora. Lembrou-se doque havia planejado. Falar mais alto, con-tinuar, não dar importância. Fez-se dedesentendido:

Pois não demorou dois dias o galotornou a aparecer dentro de casa...

A professora ergueu-se com um sorriso.Será que ainda pego a sessão das

cito? — perguntou. — Vou a um cinemacom uns amigos... Combinámos esperarà porta. Estou tão atrasada. Que horror!

E sem mais explicações apanhou a boi-sa e saiu, às pressas, dando um adeusinhode longe para todos.

"Seu" Ferreira ficou petrificado. Nuncapensara que a falta de consideração che-gasse àquele ponto. Ergueu-se também,com as pernas trêmulas de ódio, e saiupara o quarto. Voltou do quarto com maisraiva ainda. Era um ultraje. JRemoia apalavra ultraje vinte vezes. Não era umJoão-Ninguém. Merecia certa importância.Era um homem diplomado, sabia ondeUnha o nariz. Resolveu dar uma voltapela praia, mas a raiva ia aumentandosempre. Há três dias que estava com ahistória engasgada. Passava o dia inteiropensando nela, coordenando os episódios,estudando os efeitos. Agora, entretanto,era pior ainda por que trazia engasgadoapenas o fim da história. Era só o fim oque acontecera, o desfecho. Andou, tomoubonde, foi ao fim da linha, sempre pro-curando alívio. E a raiva crescendo. Ofim da história na garganta querendo sair.Por fim, exausto, sem saber quanto tempoandara., resolveu voltar para casa. Nomomento em que tirava o paletó, escutoua fala de dona Angelina que vinha vol-tando do cinema. Saiu do quarto em man-(as de camisa foi ter com ela, rápido. Se-

gurou-a por um braço e gritou, com toda aforça:

Então eu apanhei o revólver e o galocorreu. Eu dei um tiro, pam! O galo cor-reu para o outro lado. Dei outro tiro, pam!O galo correu para debaixo da mesa. Deioutro tiro. Pam! Outro, pam, pam! E ma-tei o galo.

Respirou fundo, soltou o braço da pro-fessora e disse tranqüilo:

Boa noite.E foi dormir.

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A carteira roubadaCon t.'nu .rão di p g. 41

que uma noite desertou da vida, deixandouma longa carta protestando mais umavez a sua inocência.

E nunca se esclareceu esse fato?perguntei.

O velho sorriu.Sim. A justiça de Deus pode tardar

às vezes, mas não falha nunca, diz comacerto o provérbio. E ela veiu implacável,com o remorso a roer durante anos o ver-dadeiro autor de furto. Infelizmente, quan-do tudo se esclareceu, já nem o Lemosíem a mulher viviam. Aos filhos, entre-tanto, coube a alegria suprema de assis-.ir à redenção paterna. E quem lhes deu:sso foi o próprio inglês, que, com tantaindiferença e com tanta rudeza apontouao Lemos, naquela manhã fatídica, o des-penhadeiro do opióbrio.

O inglês? como assim? — perguntei,muito surpresa.

Eu explico: o sujeito que furtou acarteira do colega, ao saber que todosseriam revistados, colocou-a no bolso doLemos, certo de que êle, pela sua tradi-ção de probidade e pelo alto posto queocupava na firma, não seria examinado.Era seu pensamento reaver a carteira àhora do almoço. Comiam no mesmo res-taurante, e Lemos tinha por hábito deixarpendurado o seu paletó, enquanto alrno-cava. À tarefa lhe seria fácil, pois. Acon-tece, porém, que o desfecho da históriaalterou-lhe todos os planos, e êle, acovar-dado, tratou de ficar à distância dosacontecimentos. Disse êle que mandouumas duas ou três cartas anônimas aoinglês, inocentando o acusado, mas quoas mesmas não surtiram o menor efeito.

E depois de uma pausa:Quando c Lemos se suicidou, a vida

para esse homem começou a so tornarinsuportável. Não pode mais trabalhare ieve que abandonar o emprego. Prin-cipiou para êle, enião, a decadência, como inevitável chafurdamento no álcool. Con-tinuou entretanto acovardado, algemadoao seu silêncio, incapaz de revelar a ver-dade. E assim arrastou-se o infeliz, anosa fio, pelas sargetas, a alma cada vezrnois sufocada pela sua culpa, a culpasem remissão de ter afogado na lama dainfâmia um inocente.

O velho calou-se um instante, como quepara certificar-se da sua memória. Logo,porém, retornou à narrativa:

Um dia ceniaram-ihe que a viuvado Lemes também falecera. E falecerade tristeza, informaram-lhe. Ao ouvir isso,0 infeliz sentiu que enlouqueceria se si-ieneicisse por. mais tempo o seu crime. Os¦-morsos o trituravam, tornando-lhe impôs-sivel a vida. E, tomando uma decisão

• rema, cerreu ao escritório do inales e

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com êle se desabafou. Contou-lhe tudo,tudo! O inglês chamou a polícia. E quan-do esta o levou, êle' desceu as escadascom passo firme, a cabeça erguida, umsorriso nos lábios. Era a primeira vez, de-pois de tantos anos, que voltava a gozar

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apenas que o inglês foi muito correto comos filhos do Lemos. Procurou-os no mesmodia para uma satisfação. E aí tem, me-nina, por que naquele dia toda gente es-tava tão indignada com o suicídio do teuvizinho...

de um momento de tranqüilidade, dessatranqüilidade que a gente sente quandoconsegue arrancar um peso mau do co-ração...

E concluindo:— Dizem que ainda vive. Não sei. Sei

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E' uma triste verdade, mas é umaverdade. Em nosso meio musical nãose faz, geralmente, a distinção entredivergência e descompostura. Muitasvezes ouvi dizer de mim que tinha"arrazado" tal ou qual artista simples-mente porque eu afirmara que não es-tava de acordo com ele. E' bom lem-brar isso, antes de falar |dos recitaisde Cláudio Arrau porque, infelizmente,vou ser forçado a j ôf reparos nas suasinterpretações. Queria salientar, logode início que elas se mantiveram nomais alto nível artístico, foram, todas,sem exceção, versões trabalhadas ehonestas das obras. Se, porém, DebussyeChopin, nassnasmãos, me encantaramBeethoven e Vila Lobos me pareceramum tanto como peixes fora d'água.

Na palestra que mantive com Cláu-dio Arrau pude verificar com prazerque, não só ele é um grande pianista,como um pianista consciéncioso, o queé mais raro do que pode parecer. Pro-

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cura, cie fato, com a maior probidade,o estilo ju_to e conveniente para cadacompositor. Para esse fim, tem à suadisposição uma técnica quase perfeita'—que é perfeito nesse mundo? — quedomina, depois de anos de estudo pa-ciente. " ¦-.

Não há originalidade na idéia deque a música é das artes a que maisdificilmente chega ao ouvinte na suapureza que já de si é relativa. A ex-pressão ao compositor já encontra obs-táculos quase intransponíveis na matériasonora, que deveria servir documenteao compositor. Tendo este conseguidoexprimir-se, finalmente, a custa desabe lá quantos sacrifícios e certamentesacrificando uma parte da sua concep-Ção, essa não atinge diretamente o ou-vinte, mas atravessa o filtro da sc-nsi-bilidade de um intérprete.

Eis o que impõe limites aos maioresta.entos e aos maiscscrupulosos executan-tes. E' a sua sensibilidade que só podeexpnmir-se com perfeição quando asintenções do compositor são, uni pouco,semelhantes às suas intenções.

Arrau, dotado de uma fina sensibi-lidade, está menos a vontade com VilaLobos e Beethoven do que com Bach —

Que é isto, meu Amigo? Sente-se can-sado, abatido? Não se sente bem disposto?

O que lhe falta é um bom Tônicoreconstituínte.

Tome NUTROFOSFAN e ficará satisfeito.NUTROFOSFAN nutre, revigora o erga-nismo. enriquece o sangue, vale SAÚDE.

se bem que ainda ai eu não esteja per-feitamente de acordo com ele. ComChopin — excelente — e Debussy — ver-dadeirameníe magistral. Se Alma Bra-sileira como ele a tocou nos pareceuoca e inexpressiva, apesar do esforçodo intérprete —o Carnaval de Schu-man, por exemplo, satisfez plenamente.

Repito mais uma vez de que tudoisso se coloca num plano que está muitoalém da censura mesquinha. São diver-gência_, dentro da impressão geral,

de que, na verdade, estávamos ouvindoum grande pianista.

Artista, consistentemente bons, quenão nos inspiram a menor divergênciasão rarissimos, E está certo que assimseja, pois, se eles não fossem raros, nãoseriam precisos.

Ainda ericm kleiber

E' difícil falar sobre Kleiber. Há,sempre, o risco de perder-se numa sériede superlativos muito justos mas queele, na verdade, dispensa.

Recentemente, conversando com êle,ouvi uma frase que me pareceu justae interessante.

— Eu me julgo suficientemente im-pregnado da "atmosfera" de Beethoven.| Achei particularmente significativa es-sa afirmação porque êle é quase sempre

caracterizado — e com razão — comoum investigador incansável, um esmiu-Çador impiedoso, ora, como conciliar-seessa idéia comolirismo com que êle apre-senta ab sinfonias de Beethoven. Ainvestigação sugere o laboratório. Maso fato é que Kleiber não fica na análise:depois de "desmontar"

a obra, por as-sim dizer, ele a reconstroi, e não deixaas partes soltas, mal ligadas: a "atmos •fera" de Beethoven, de que ele se diz,justamente, impregnado fusiona a par-titura, e dá-lhe a vida e o calor necessá-rios.

Não irei mais adiante. Kleiber eum desses artistas que me desarmam.Se pudéssemos ouvi-lo reger uma or-questra melhor aparei ha da 1.. . Os po-bres músicos do Municipal sofrem tor-tu ras com os instrumentos de soprodefeituosos. _*»¦¦ gf}

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contém um total de 116 páginas.

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