ANO 35 | Nº 3.441 R$ 2,50

TERÇA-FEIRA18 DE AGOSTO DE 2020

www.folhapopular.info

FOLH

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SHARON MCCUTCHEON / PEXELS

Mudanças deverão impactarno bolso dos consumidores

ESTADO

Unificação de dadospermitirá consultarsituação dos pré-candidatos

BRASIL

Quase 148 milhões estãoaptos a votar em 2020BRASIL

Treinos da ACBFse intensificam

CARLOS BARBOSA

Ensino remoto desafia escolas e famílias

REGIÃO

TEUTÔNIA

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TEUTÔNIA

A força da família, a preparação física do Exército

NOTÍCIASTERÇA, 18 de AGOSTO de 20202 FOLHA POPULAR

GARIBALDI

Programação da Semanada Pátria está definida

Os artigos assinados são deinteira responsabilidade de seusautores e não traduzemnecessariamente a opinião dojornal nem a do editor.

Nanci Brune, Sílvio Brune, TâniaMaria Schardong, CarlineSchardong e Cristiane Schardong

Rua Senhor dos Passos, 441Bairro Languiru - Teutônia/RSCaixa Postal 13CEP: 95890-000Telefone (51) 3762-2440

Lucas Leandro BruneJornalista Profi ssional Diplomado(Reg. Prof. MT/DRT-RS Nº 14333)

Folha de Teutônia - Gráfi ca e Editora Jornalística Ltda.CNPJ - 90240235/0001-43Registro no Ofício de Registro Civil, Pessoas Jurídicas,Títulos e Documentos de Estrela, Nº 01/87.Fundada em 01º de maio de 1985 por:Valdir Inácio Schardong (em memória)Deolí Gräff

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DA REDAÇÃO

A Semana da Pátria terá um formato diferen-ciado em Garibaldi neste ano em virtude dapandemia do coronavírus. Não haverá Des-file Cívico no dia 7 de setembro, como tradi-

cionalmente ocorre na cidade, contudo, as sessõescívicas foram organizadas e serão realizadas compúblico limitado, atendendo às normas sanitárias.

Será mantido o hasteamento e a arriação das ban-deiras, com entoação do hino nacional, em frente aoCentro Administrativo Municipal (ou na recepção, emcaso de chuva). As sessões cívicas ocorrerão de 1º a 4e no dia 7 de setembro, conforme horários e progra-mação estabelecida (veja box).

As sessões cívicas serão direcionadas apenas aautoridades e entidades homenageadas, além dosrepresentantes de cada escola que participarão dasessão. Conforme a secretária Simone Rosanelli Chies,haverá a explanação de alguma atividade, ação ou datacomemorativa que cada escola desejar ressaltar.

1º/09 – terça-feira9h - Recepção ao Fogo Simbólico – Entoação doHino Nacional – Abertura da Semana da PátriaApresentações de membros das EquipesDiretivas, representando as comunidadesescolares das EMEFs Attílio Tosin e Viscondede CairuConvidados representando as EMEIs Pingo deGente e Criança Esperança17h – Entoação do Hino Nacional

02/09 – quarta-feira8h - Entoação do Hino NacionalApresentação de um membro da EquipeDiretiva, representando a comunidade escolarda EMEF Pedro CattaniConvidados representando as EMEIs EspaçoAprender e Semeando o Futuro17h – Entoação do Hino Nacional

03/09 – quinta-feira8h - Entoação do Hino NacionalApresentações de membros das EquipesDiretivas, representando as comunidadesescolares dasEMEFs Valentin Tramontina e Nossa Senhorada GlóriaConvidados representando a EMEI Crescendocom Alegria.17h – Entoação do Hino Nacional

04/09 – sexta-feira8h - Entoação do Hino NacionalApresentações de membros das EquipesDiretivas, representando as comunidadesescolares das EMEFs Madre Justina Inês eMadre FelicidadeConvidados representando as EMEIs Pingo deGente e O Mundo dos Pequeninos.17h – Entoação do Hino Nacional

07/09 – segunda-feira8h - Entoação do Hino NacionalApresentação dos membros da SecretariaMunicipal de Educação17h – Entoação do Hino Nacional

Fogo Simbólico permanecerá diante do CentroAdministrativo, onde será feito o hasteamentoe o arriamento da bandeira

FOTOS: PRISCILA PILLETTI / ARQUIVO 2019 / DIVULGAÇÃO

Chegada do Fogo Simbólico a Garibaldi

NOTÍCIAS TERÇA, 18 de AGOSTO de 2020 3FOLHA POPULAR

TEUTÔNIA

Ensino remoto desafia escolas e famíliasCom a pandemia, educandários foram obrigados a implantar formatos de ensino a distância.Pais se viram na necessidade de acompanhar ainda mais de perto os estudos dos filhos

PALOMA GRIESANG

A paralisação das aulas pre-senciais devido à pande-mia, trouxe consigo novasformas de ensino. A princi-

pal delas, talvez, o ensino remoto. Asituação é nova para todos: escola,alunos, professores e famílias. A dire-tora da Escola Municipal de EnsinoFundamental (Emef) Professor Teo-baldo Closs, do Bairro Canabarro,Shana Müller Vogel, destaca que temsido um momento de reinvenção. Elasalienta ainda que a realidade nemsempre é a ideal, em que todos teriamacesso e recursos necessários para asaulas virtuais. Porém, todos têm tra-balhado para fazer o melhor possível.

A diretora da Emef Alfredo Schnei-der, no Bairro Teutônia, Karina Scholz,destaca que até o momento a escolatem conseguido dar conta, dentro daslimitações impostas. Segundo ela, osplanejamento e formas de envio deconteúdo também tem evoluído con-forme se faz. Para as aulas via Google-class, a escola vai abrir e receberalunos que não têm internet, sob agen-damento. “Não achamos justo algunsterem aula, e outros não”, justifica.

E essa nova forma de estudar dascrianças e adolescentes exige, tam-bém, um engajamento ainda maiordos pais. As atividades são obrigató-rias para todos os alunos. E Karinaenfatiza que elas serão cobradas. Adiretora afirma que se sabe diferen-ciar famílias que estão tendo dificul-dade em ajudar os alunos na horadas atividades, e estas são auxilia-das, daquelas que simplesmente nãoquerem ajudar e deixam a criançasem fazer. “Estes vamos partir atépara uma busca com o ConselhoTutelar, porque é negligência fami-liar. Entendemos que está difícil, noscolocamos no lugar das famílias.Mas, o pai ou a mãe dizer ‘se ele nãoquer, não faz’, não pode”, explica.

Karina reforça que não é apenasmandar o filho sentar e fazer asatividades, é preciso sentar junto.“Às vezes, nem requer tanto tempo.Está lavando uma louça, fazendoalguma coisa, deixa ele ali juntofazendo. Às vezes, não vai conseguirfazer, e para isso tem o apoio e aajuda do professor. Na escola temorientação e suporte; a família podevir e pedir ajuda”, reforça.

O ANO AINDA NÃO ESTÁ PERDIDOShana destaca que em nenhum

momento foi dito que o ano estáperdido e que todo mundo estáaprovado fazendo ou não as ativida-des. “As famílias escutam muitacoisa que não são verdade”, salienta.Ela sugere que as famílias criemuma rotina. Que mesmo que os paistrabalhem, que alguns minutos se-jam reservados para o estudo tododia. “As atividades vão uma vez porsemana. Não faz tudo em um dia, émaçante para a criança e para afamília”, pondera.

Ela relembra que não são férias,e que já são 19 semanas de ativida-des remotas, o que representapraticamente metade do ano leti-vo. “É importante, dentro de suaslimitações, as famílias sentaremcom os filhos e realizarem as ativi-dades. Nunca tivemos um ano naeducação em que os pais foram tãoimportantes junto com as ativida-des dos filhos”, opina.

Shana conta que recebe os vídeosdos pais auxiliando nos exercícios,o que em outros anos talvez não foinecessário. “Além de pais, os pais

acabam sendo profes também. Ospais não foram preparados, eu sei.Eu sou professora e eu tenho umafilha, e nem sempre é fácil aqui emcasa também”, destaca.

Ela reforça a necessidade de teruma rotina. “Não adianta fazerquando eles estão com sono. Se es-tão cansados, dá uma parada, fazamanhã, mas façam”, sugere. Shanarelembra, “os alunos têm que enten-der que não estamos de férias. Equando a gente voltar para a escola,não vamos dar conta de tudo se osalunos e as famílias não fizeramnada, não fizerem sua parte”.

A diretora também informa quea escola está aberta para auxiliaralunos e famílias. “A escola não ficasó na parte pedagógica, está tam-bém na parte emocional”, conta,lembrando que a escola fez arreca-dação de alimentos e roupa, alémde kits sendo distribuídos. “Ve-nham conversar conosco, não te-mos receita pronta. Mas, às vezes,só de ouvir a família, de dividir assua angústias, a gente já se sentemelhor”, pontua.

A PERCEPÇÃO DA ESCOLA SOBREA PARTICIPAÇÃO DAS FAMÍLIAS

Cada localidade tem uma realidadedistinta, seja econômica ou social,tecnológica e de recursos, o que im-pacta nas atividades e na participaçãofamiliar. Shana, diretora da maior es-cola municipal de Teutônia, avalia queas famílias, dentro das suas dificulda-des, têm ido muito bem. “Os professo-res estão criando estratégias. Algunsfazem reunião no Google Meet, com asfamílias que têm condições. Tem pro-fessor fazendo vídeo chamada indivi-dual com cada aluno”, conta.

Ele destaca a importância destecontato com o professor. “A gentesabe, somos pais e mães, às vezes agente fala para os filhos e não é amesma coisa que a profe falar”, com-plementa. Ela pondera que os diasnem sempre são bons, e que há asdificuldades mas que as famílias estãode parabéns. “Continuem se esforçan-do. Acredito que estamos mais pertodisso tudo. Nunca vivenciamos umapandemia e não temos receita pron-ta”, reforça.

A preocupação que ela relata é aquestão dos adolescentes, que muitasvezes os pais não ficam tão próximosquanto os menores. “A gente vê queos maiores fazem sozinhos, eles temque se virar. Mas, uma pandemia nin-guém viveu. Daqui a pouco o pai e amãe do adolescente precisa cobrarmais, ver as atividades”, sugere. Eladestaca que os adolescentes muitasvezes não fazem as atividades, porisso o acompanhamento de perto dospais é importante. Outro pedido é

para que não se deixe as atividadespara última hora. “Famílias e escolasempre se deram bem. Quando traba-lhamos em união tivemos bons frutos.Nesse ano precisamos ainda maistrabalhar juntos. É importante e oaluno precisa desse contato próximo”,reforça.

Karina destaca que na escola doBairro Teutônia a participação dospais também é muito forte, desde sem-pre. “Então, estamos atingindo, nosanos iniciais, quase 90%, ou até mais,dando retorno. Nos anos finais é umpouco menor, não chega a tanto”, ava-lia. Ela também observa que o retornodos anos finais se dá, muitas vezes,pelo pensamento de que os alunosmaiores conseguem se virar sozinhose não têm um acompanhamento tãopróximo quanto os menores.

Ainda assim, ela conta que estãotendo gratas surpresas. “A gente vêcomo tem famílias preocupadas. Alu-nos do 6º ao 9º que talvez apenas nãoestão dando o retorno, porque todasemana vem para a escola pegar asatividades impressas porque não temcomputador e internet”, conta. Assim,ela explica que se calcula pelo retorno,mas talvez o número de alunos fazen-do atividades seja maior.

Há também as decepções, mas, emnúmero menor. “Têm aqueles quedizem não é seu papel e sua funçãoensinar. Para esses, teremos outracobrança. Mas, de um modo geral,todos têm sido muito empenhados”,pontua.

Com as atividades remotas, pais precisamdedicar tempo para auxiliar os filhos

ANDREA PIACQUADIO / PEXELS

TERÇA, 18 de AGOSTO de 20204 FOLHA POPULAR

Revitalização de pavilhão em Linha Harmonia AltaFechado desde agosto de 2016, em função de rachadura

e fiação elétrica precária, o pavilhão da Escola Municipal deEnsino Fundamental Guilherme Rotermund, em Linha Har-monia Alta, voltou a ficar está à disposição dos alunos e dacomunidade após a pandemia. O pavilhão foi fechado emagosto de 2016, devido a uma rachadura em sua edificaçãoe fiação elétrica precária, ficando ocioso todo este tempo.

A equipe de manutenção da Secretaria de Educaçãoiniciou uma série de reformas no local, concluídas há pou-cos dias. Foi realizada a limpeza e pintura do pavilhão,substituída a fiação elétrica e reforçada a estrutura na co-zinha, onde havia a rachadura. Na parte da cozinha e dacopa também está em andamento a colocação de telhado.

A escola atualmente possui 15 alunos e tem como di-retora a professora Lúcia Altmann, que destacou a impor-tância da revitalização do espaço. “Com as melhorias nopavilhão, os alunos terão um espaço adequado para ativi-dades esportivas e também culturais. O espaço estava fe-chado, parado, mas, agora, vai voltar a ter vida quandoforem retomadas as aulas presenciais”, enalteceu.

Além das atividades escolares, o espaço também pode-rá receber eventos comunitários, que já vinham ocorrendona sala de aula, como grupo do lar e reunião de idosos,além de ser ponto de pregação da Paróquia Evangélica deConfissão Luterana Teutônia Norte.

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COLUNA da redaçãoFP DIGITAL Baixe o app e leia a

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STF decidirá se auxílio-acompanhantese estende a todos os aposentadosO plenário do STF vai decidir se a extensão

do benefício previdenciário do auxílio-acompa-nhante a todas espécies de aposentadoria doRGPS - Regime Geral de Previdência Social éconstitucional. De acordo com a lei dos benefí-cios da Previdência Social (lei 8.213/91), essevalor adicional de 25% é pago exclusivamenteaos aposentados por invalidez que necessitemde assistência permanente de terceiros. A dis-cussão é objeto do RE 1.221.446, que teve re-percussão geral reconhecida. O recurso foiinterposto pelo INSS - Instituto Nacional do Se-guro Social contra decisão do STJ que assegu-rou a extensão do benefício a todos osaposentados, com fundamento nos princípiosda dignidade da pessoa humana e da isonomiae na garantia dos direitos sociais.

Banco indenizará clientepor pagamento de boleto fraudado

Cliente que pagou boleto fraudado acredi-tando ser de instituição financeira na qual pos-suía dívida de financiamento será indenizadoem mais de R$ 10 mil, por danos materiais emorais. A decisão é do Juizado Especial Cível daComarca de Rio Branco do Sul, no Paraná. O au-tor da ação afirmou que as partes celebraramcontrato de financiamento no valor total de R$18.054,77, a serem restituídos em 48 parcelas.Alegou, ainda, que em virtude de dificuldadesfinanceiras não conseguia realizar os pagamen-tos até as datas de vencimento, recebendo di-versas ligações de cobrança de escritórios deadvocacia, os quais se identificavam como in-termediadores e correspondentes da institui-ção financeira. Sustentou que recebeu, viaWhatsApp, uma proposta para a quitação docontrato de financiamento, no valor total de R$10.499,98. Disse que aceitou a proposta e efe-tuou o pagamento. Todavia, mesmo após a qui-tação, continuava recebendo ligações emensagens de cobrança. Como não recebeu acarta de quitação, o autor percebeu que haviasido vítima de uma fraude. Ao analisar o caso, ajuíza constatou que houve falha na prestaçãodo serviço, pela fragilidade do sistema de co-brança da requerida, levando o consumidor amanter contato com outras pessoas que acredi-tava serem funcionários do banco, culminandocom o pagamento de alto valor referente a qui-tação do contrato. Cabe recurso.

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1961elton@gmail.com

Rótula fechada oferece mais mobilidadeAguardadas há mais de 20 anos, as rótulas fe-

chadas na ERS-128 (Via Láctea) já entram no coti-diano da comunidade de Teutônia. Enquanto asobras da rótula dos bairros Languiru e Alesgut es-tão com as obras em andamento, a rótula do Bair-ro Canabarro já está concluída, facilitando amobilidade urbana e o escoamento daquilo que éproduzido no município.

Paulo Josefiaki tem uma empresa de materiaisde construção em frente à rótula do Bairro Canabar-ro e observa que, desde que as obras foram concluí-das, a mobilidade melhorou muito no local. “É umaobra muito importante no que se refere à mobilida-de, pois o trânsito flui melhor, não se percebe maisaquele tumulto de carros que tinha antes”, enaltece.

As obras na rótula do Bairro Canabarro, na in-terseção da ERS-128 com a Rua 17 de Junho e es-trada da Linha Ribeiro, foram executadas pelaConstrutora Extremo Sul (Coesul). O investimento

foi de R$ 963.545,04 em recursos próprios muni-cipais, sendo que R$ 600 mil foram devolvidos pe-la Câmara de Teutônia à Prefeitura com afinalidade de investir nas rótulas.

Já a rótula de acesso aos bairros Languiru eAlesgut, na interseção com a Rua Major Bandeira,segue com as obras em andamento pela empresaRGS Engenharia SA, de Porto Alegre, num investi-mento previsto de R$ 614.964,75, custeado comrecursos próprios da Prefeitura de Teutônia. Estetambém é o principal acesso à rodovia ERS-419,que interliga Teutônia a Poço das Antas.

O Município assumiu a responsabilidade pelasobras das rótulas na rodovia, que é de competên-cia do Estado. Ambas têm fluxo intenso de veícu-los, além de concentrar um alto número deacidentes, inclusive fatais. A Prefeitura tem a auto-rização da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) pa-ra executar as obras.

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LEO WIEBUSCH / DIVULGAÇÃO

FOTOS: PAULO SÉRGIO ROSA / DIVULGAÇÃO

NOTÍCIAS TERÇA, 18 de AGOSTO de 2020 5FOLHA POPULAR

ESTADO REFORMA TRIBUTÁRIA

Mudanças deverão impactarno bolso dos consumidores

DANIELA BARONI MARTINS

A Reforma Tributária propostapelo Governo do Estado é bas-tante extensa e profunda, commuitas modificações no que

está vigente atualmente. Por se tratar denúmeros, pode se tornar complicada deentender. Porém, especialistas dizemque haverá várias mudanças nas alíquo-tas de ICMS, fato que simplifica o proces-so em determinados momentos, porém,em contrapartida, acaba aumentando acarga tributária de diversos produtos. Emuitas destas alterações vão impactardiretamente na vida das famílias.

Conforme o contador Gustavo LuizSchnoremberger, atualmente se paga30% de ICMS na gasolina, energia elétri-ca e nas telecomunicações e 18% nasalíquotas gerais, para os demais produ-tos. Estas porcentagens devem se man-ter até o final deste ano, quando voltarãoao patamar anterior de 25% para gaso-lina, energia elétrica e telecomunicaçõese 17% para os demais produtos. A pro-posta do Governo é que se mantenhaessa cobrança menor, porém atingindomais produtos.

Um grupo de pessoas do Vale doTaquari, formado por meio da iniciativada Federação de Entidades Empresari-ais do Rio do Sul (Federasul), elaboroupropostas de alterações no projeto, quedeve ser votado nas próximas semanas.Estão ocorrendo encontros virtuais comos deputados para o esclarecimento dasdúvidas. A preocupação é que, estandoem regime de urgência, o projeto devaser votado em setembro, sem muitotempo hábil para os deputados analisa-rem com cuidado.

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GUSTAVO LUIZ SCHNOREMBERGER

SIMPLIFICAR, MAS NÃO ONERAR

“Aumento sempre é nocivo.Sai do nosso bolso e vai para ogoverno, que muitas vezes uti-liza mal. O imposto é necessá-rio para manter a segurança,educação e saúde, mas temosque ver o nível que tem quesair do bolso da população pa-ra ir para o governo”, pondera.Como contador, ele acreditaque é preciso realizar uma re-forma para simplificar todo oprocesso, porque há muitasdiferenças de alíquotas entreos produtos, mas somente co-locando duas alíquotas geraisé muito radical.

O Governo diz que não vaiaumentar a carga tributária,mas Schnoremberger acreditaque vai ter um impacto muitosignificativo no dia a dia. “O

governador ainda alega quepara as famílias de até trêssalários mínimos, será devolvi-do parte do ICMS, desse au-mento da cesta básica. Vai serfeito um cálculo de quanto umafamília consome e devolveráesse valor. Mas não está espe-cificado como isso ocorreránem quanto será o valor”, con-ta ele.

IMPACTOS NO CONSUMOSchnoremberger explica que algumas

alíquotas irão baixar (como a da gasolina),mas outras terão um aumento, fato que im-pactará diretamente no orçamento das famí-lias, como os itens da cesta básica. “Muitosprodutos que não têm tributação, ou seja, oICMS do leite que hoje é zero, vai para 17%”,destaca o contador.

Para Schnoremberger, isto irá impactarnão somente para o consumidor, mas tambémpara o produtor rural. “Acreditamos quehaverá uma diminuição de consumo, porquese você vai pagar um produto mais caro,acaba tendo que retirar ele das compras, pelomenos uma parte”, comenta.

Ovos e hortifruti também, que atualmentenão têm alíquota, vão passar a ter 17%. Alémde outros produtos, como arroz, feijão, carnee farinha, e até a erva-mate, que atualmentetêm uma tributação de 7%, vai aumentar para17%. “Para o Vale do Taquari, que produzalimentos, essa reforma é nociva. O governoestá dizendo que vai baixar a gasolina, mas aomesmo tempo está onerando itens da cestabásica”, pondera.

Ele cita ainda os medicamentos básicos,que devem receber este aumento de 7% para17%. Além do aumento do IPVA de 3%, pas-sando para 3,5%. E a cobrança do impostopara veículos com até 40 anos de fabricação.“Não há justiça tributária, porque a tributaçãoserá a mesma dos carros novos”, comenta.

Ele ainda faz questão de reforçar que asempresas ou produtores não ficam com esteimposto, mas um repassador deste valor parao Governo do Estado. Para o contador, esteperíodo de pandemia, em que muitos enfren-tam dificuldades, é complicado votar umprojeto desta magnitude.

STEVE BUISSINNE / PIXABAY

NOTÍCIASTERÇA, 18 de AGOSTO de 20206 FOLHA POPULAR

TEUTÔNIA LINHA WINK

Descarga de raioatinge sede do Lawi FC

LUCAS LEANDRO BRUNE

A sede social e esportiva do LawiFutebol Clube, localizado em Linha Wink– divisa de Teutônia e Estrela, teve ava-rias na sua rede elétrica em função deuma descarga provocada por um raio, notemporal registrado na noite de sexta-feira (14/08). Conforme a diretoria, aestimativa é de um prejuízo de R$ 10 mil.

A suspeita é que o raio “entrou” poralgum ponto externo vulnerável e atingiua parte elétrica e física interna. “Nãosabemos se entrou no contador, no trans-formador ou bateu no telhado”, ressaltao presidente Marcelo Camargo.

Neste sábado, a diretoria já esteve nolocal fazendo um completo levantamentodos prejuízos e pontos avariados na estru-tura interna e externa. “Temos que fazera entrada de luz totalmente nova. Algumacoisa de fiação poderemos utilizar, mas agrande maioria vai ser novo”, complemen-ta o presidente. A reconstrução já iniciounesta segunda-feira (17/08).

As avarias principais foram na parteelétrica, com mínimo impacto na estru-tura. Imagens repassadas pela diretoriailustram que os estragos foram em diver-sos pontos elétricos da estrutura sociale esportiva, como cozinha, copa, churras-queira, salão social, área externa de bo-cha, iluminação, entre outros.

VALE DO TAQUARI SAÚDE E COMPORTAMENTO

ONG busca visibilidadepara o autismo

Raio atingiu a parte elétricada sede do Lawi FC

Suspeita é que o raio tenha entradoexternamente e depois se espalhadopela rede elétrica

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JÚLIA CAROLINE GEIB

T ranstorno do Espec-tro do Autismo(TEA), mais conheci-do como autismo:

condição de saúde caracteriza-da por déficit na interação so-cial e comportamentosrepetitivos e/ou restritos. Oautismo não é uma doença,mas uma condição que costu-ma ser diagnosticada nos pri-meiros anos de vida eacompanha o acometido parasempre. Não há cura, mas arealização de terapias auxiliano desenvolvimento e na con-sequente preparação para avida adulta.

Essas informações básicassobre a condição nem sempresão do conhecimento das pes-soas. Pensando nisso, em2019, foi criada a Organizaçãonão governamental (ONG) As-sociação Pró-Autismo de Laje-ado Azul Como o Céu, sediadaem Lajeado, mas que atendetoda a região. “A ONG surgiude uma conversa entre pais,nos corredores dos locais deterapia e atendimento a crian-ças autistas. Percebemos queexite grande carência de infor-mações, profissionais adequa-dos e desconhecimento sobreo assunto entre as pessoas”,explica o atual vice-presiden-te, Rogério de Oliveira.

O objetivo é, em especial,levar esclarecimentos para asfamílias que são surpreendi-das por um diagnóstico deautismo. “Alguns pais parali-sam, outros não aceitam, nãosabem como fazer. Temos umgrupo de WhatsApp com famí-lias, parentes e profissionaisda área, e essa troca é muitoesclarecedora. Também pro-movemos palestras e eventos”,relata Oliveira.

Segundo o vice-presidente,só haverá dificuldade na con-vivência com alguém autista“se as pessoas não souberemviver a partir da diferença,aceitando que não existe umcerto de como ser e agir”. Eleconta que existe um conceitosocial e cultural que dita o queé padrão para a maioria, fazen-do parecer que esta deve ser aforma certa de agir. “A dificul-dade e a deficiência estão nafalta de conhecimento, são asbarreiras presentes da socie-

dade que impedem uma igual-dade de direitos”, coloca ele.

Segundo Oliveira, quando setrata de um paciente com autis-mo de nível leve, ele pode teruma dificuldade de sensibilida-de, ser hipersensível ao toque(abraço), por exemplo. Quandoo autismo é moderado, a pes-soa pode ter dificuldade emolhar para você quando con-versam, entre outros aspectos.No autismo severo, a pessoapode parecer que não te escutaporque não dá a mínima impor-tância para você. “Portanto,esse é só um pequeno exemplo,cada autista é único. O ideal ése aproximar com cuidado, ob-servando suas reações, respei-tando suas atitudes”, explica.

Um dos principais esclare-cimentos trazidos pela ONG éque as famílias devem buscaro diagnóstico o quanto antesao suspeitarem de uma criançapossa ter autismo, para poderiniciar logo um tratamentoadequado. “A criança tem umaneuroplasticidade até os seisanos, é o que chamamos de‘cérebro esponja’. Ela absorvetudo que for ensinado para ela,e a partir dos seis anos, vaificando mais difícil”, conta Oli-veira. Com o diagnóstico pre-coce, mais fácil é garantir odesenvolvimento do pacientepara a vida adulta. “A genteestá falando do futuro de cri-anças, que irão se tornar adul-tos e precisam ter autonomia.Tem casos de adultos que suasfamílias se foram e ficaramsozinhas no mundo, e é issoque queremos evitar, que cri-anças se tornem adultos de-pendentes”, explica.

“A nossa grande questão élevar o treinamento adequadoaos professores e monitoresdas escolas porque essas pes-soas, tendo conhecimento naforma de tratamento, vão sa-ber como intervir com a crian-ça”, explica Oliveira. A partirdisso, ele explica que para umacriança autista, a escola e aconvivência é essencial “por-que ele (autista) imita outrascrianças e, desta forma, apren-de”. Segundo ele, a qualifica-ção de profissionais é muitomais produtiva do que umasituação em que não se sabecomo reagir com a criança, eela não entende o que é dito.

POSSÍVEL CENTROINTEGRADO NO VALE

A ONG estabeleceu uma ficha cadastralaos seus associados, que é analisada porespecialistas para realizar o encaminha-mento às devidas terapias. “Existe grandepossibilidade da instalação de um centrointegrado aqui no Vale do Taquari, onde ascrianças podem ficar em turno integral,com educação específica para elas, profis-sionais, palestras, cursos e qualificação deprofessores”, celebra Oliveira. “Mas paraisso, temos que mostrar que o Vale temdemanda, então estamos batendo nessatecla”, conta. Segundo ele, crianças queainda não tem o diagnóstico comprovado,mas consideradas suspeitas de autismo (aanálise de diagnóstico pode demorar maisde um ano), podem procurar a ONG. “Émuito importante que isso venha para nósporque o Vale é muito grande e, às vezes,essas crianças estão escondidas”, relata.

No momento, existem 40 crianças/ado-lescentes cadastrados na ONG, “mas sabe-mos que esse número é muito maior, poisnossa associação é regional, as famílias sãoalém de Lajeado, de Teutônia, Estrela, Sé-rio, Santa Clara, Bom Retiro, Montenegro,Cruzeiro do Sul, Arroio do Meio”, conta.“Acreditamos com o próximo Censo Demo-gráfico, conseguiremos um número aproxi-mado já que existe a lei federal que incluiuma questão sobre o Autismo”, acrescenta.

AUTISMO É PAUTANA LEGISLAÇÃO

No município de Lajeado, onde a ONG ésediada, foram aprovadas três leis sobre oassunto. Primeiro, foi instituída “SemanaMunicipal de Conscientização do Autismo”,comemorado a partir do dia 02 de abril,passando esta data a integrar o CalendárioOficial de Eventos do Município. Outroprojeto aprovado obriga os estabelecimen-tos públicos e privados a inserir, nas placasde atendimento prioritário, o Símbolo mun-dial da conscientização sobre autismo, olaço. “Autista não tem paciência para espe-rar, as pessoas deduzem que é falta deeducação, mas não, ele autismo, e autistanão tem ‘cara’” que os identifique comoportador da condição, conta Oliveira.

Ainda sobre a identificação, foi aprova-do um projeto que institui a Carteira deIdentificação do

Autista, com o objetivo de facilitar aidentificação das pessoas com TEA paraque tenham assegurados seus direitos,inclusive o atendimento preferencial. Se-gundo Oliveira, o bacana da lei é que com acarteirinha, foi firmada parceria com clíni-cas. “Tem clínicas que cobram 33% do valorque cobrariam normalmente”, explica.

NOTÍCIAS TERÇA, 18 de AGOSTO de 2020 7FOLHA POPULAR

O vice-presidente teve seu filho, Antônio, atual-mente de cinco anos, diagnosticado com autismocom dois anos e meio. Ele conta que inicialmente,perceberam certo atraso no processo evolutivo.“Ele demorou um pouco mais para caminhar, asprimeiras palavras foram tardias e um certo déficitde atenção. Mas, ainda não era uma preocupação,pois sempre escutávamos a frase ‘tem algumascrianças que são mais lentas, demoram mais, maslogo ele começa’”, detalha o pai.

Em uma consulta de rotina à pediatra, a profis-sional observou que ele estava organizando oscarrinhos em fila de forma milimétrica, e esse gestoé uma das principais características do transtorno.“A partir daí, encaminhamos ao neuropediatra, eatravés de uma análise então, ficou tudo muitoclaro”, relata.

Hoje, ele é um menino muito alegre e comunica-tivo. “Alguns traços foram amenizados significati-vamente, pois ele está muito socializado (abraça ecumprimenta as pessoas), sua comunicação melho-rou muito e sabe se expressar de forma praticamen-te clara”, celebra o pai.

“Olhando para trás, posso dizer que o pior ficouno passado e olhando para frente”, conclui.

Enquanto isso, o Oliveira relata que, olhando defora, a comunidade nem sempre entende o compor-tamento de uma pessoa autista. “Estávamos noshopping, e os autistas gostam muito de água. Meufilho viu um chafariz e começou a tirar a roupa,porque ele queria tomar banho de piscina. Euexpliquei que não era uma piscina, e ele ficou bravo,e fez toda uma cena típica de uma crise de criançaautista que foi contrariada”, relata Oliveira. “Umasenhora se aproximou e disse que meu filho mere-cia boas palmadas, que é muito mal educado. Eudisse que ele era autista, e a aconselhei a ter maiscautela na próxima vez, e perguntar o que estáacontecendo”, conta o pai. “Percebi que as pessoasjulgam pela aparência, não sabem se a criança temalgum problema porque a aparência, o físico doautista, é normal”, explica.

Poliana Cunha Paiva Steinke, por sua vez, é mãede João Pedro Cunha Steinke. Ele tem dois anos edois meses, e com um ano e oito meses, sua mãeidentificou a condição de autismo nele. SegundoPoliana, o seu comportamento chamava a atenção.“Ele dava muitas voltas ao redor da mesa, olhavade canto para as pessoas, batia com as mãos deforma ritmada, nem sempre atendia ao nome, massó por um tempo, e depois parava”. Com isso, elanão sabia se era uma atitude normal de criança, e oque a intrigou foi o excesso, a repetição. “Eu pergun-tava para as amigas e elas diziam que era normal”,conta.

Com um ano, ele começou a tentar falar, e logodepois parou. “Uma lição que ficou é que não existeisso de ‘cada criança tem seu tempo’. Existemmarcos de desenvolvimento que as crianças preci-sam alcançar. Se não alcançam, é necessário buscaruma intervenção e entender porque não estavaacontecendo”, explica.

Ao pesquisar sobre isso, ela se deparou com umvídeo sobre conscientização a respeito do autismo,e segundo ela, tudo que uma mãe relatava que umacriança fazia no vídeo, era o que seu filho fazia.“Para mim, aquele relato daquela mãe foi um golpe,porque perdi o chão. Tive que conceber uma novacriança”, conta. Com isso, ela buscou estudar parater o máximo de informações possíveis para repas-sar ao médico, para ter o mais rápido tratamento.Ela também descobriu que esse tratamento é extre-mamente caro. “Era uma demanda inalcançável deterapias, muito caro e fora da nossa realidade”,reflete ela.

Houve encaminhamento com a Apae, mas elaestava paralisada devido ao Coronavírus. É neces-sária uma avaliação multidisciplinar com profissi-onais que a Apae para a definição em laudo dodiagnóstico de autismo. Mesmo ainda sem o docu-mento, de imediato, a família consultou com neuro-logistas, quando ela conseguiu o laudo necessário.Atualmente, ele tem sessões de fono, fisioterapia,terapia ocupacional, e agora, começa na Apae, ondehá sessões de estimulação precoce. Logo, fará ses-sões de hidroginástica.

sonialsgomes@yahoo.com.br

Ao acordar pela manhã todos os diasDinacharya= rotinas diárias, segundo o Ayurveda,é uma prática que visa manter a saúde física e oequilíbrio emocional.De acordo com os textos muito antigos da Índia, aordem dos cuidados com o corpo pela manhã é:- acordar antes do sol nascer, é muito benéficopara a saúde, principalmente para a mulher. Faci-lita a eliminação de malas (resíduos), aguça amente deixando-a apta a adquirir mais conheci-mento, é benéfico para a prática espiritual;- espreguiçar-se antes de sair da cama;- observar-se durante cinco minutos ainda deita-do na cama;- ir ao banheiro urinar e evacuar;- fazer oleação, isto é, aplicar óleo de gergelimmorno (aquecido em banho-Maria) no corpo to-do, ficando por 30 min mais ou menos. Se não ti-ver tempo de fazer no corpo todo, faça na cabeça,orelhas, plantas dos pés e articulações;- passar um pouco de óleo de coco no couro cabe-ludo massageando;- limpar a língua com o raspador de língua (paraquem tem). Se não tiver, use uma colher e passe docentro da língua para fora, delicadamente, para re-mover a crosta depositada nas papilas gustativasdurante a noite. Melhora o agni (poder digestivo),aguça o paladar, diminui odores e mau hálito;- lavar os dentes;- chá verde ou óleo de gergelim para bochechar(kavala) durante uns 10 minutos. Melhora a pelee musculatura da face;- água morna com sal para gargarejar (gandusha);- pingar 2 gotas de óleo de gergelim morno emcada narina;- pingar 2 gotas de óleo de gergelim morno emcada ouvido;- fazer atividade física. Faça exercício até a meta-de da sua força que será identificada quando co-meçar a suar a testa, buço e tórax. Essa será ametade da sua força. O exercício em excesso pro-move o envelhecimento precoce do corpo;BBanho:- lavar os cabelos com água fria usando um bomshampoo (natural), colocando todo o cabelo parabaixo para não deixar cair shampoo no corpo;- banho morno no corpo, passar pó na pele paratirar o óleo (normalmente farinha de grão de bicoou pó do feijão moyache, não usar sabonete so-mente o pó). Enxaguar bem o corpo. Água quentena cabeça prejudica a mente, o coração e os olhos;- secar o corpo com toalha macia;- passar kajal natural ou ghee (manteiga clarificada)nas pálpebras debaixo dos olhos de dentro pra fora;Agora está pronto para meditar, orar e silenciar.E está pronto para começar seu dia maravilhosa-mente bem. Mesmo que não consiga fazer todosos dias, comece com uma vez na semana.

Acompanhe mais em www.folhapopular.info,no Espaço Positividade

Poliana com seu filho, João, e marido

Relatos da convivência com o autismo

Rogério de Oliveira com seu filho Antõnio

Segundo Oliveira, no Brasil, existem mais de doismilhões de autistas e estima-se que, no mundo, há maisde 70 milhões. “O transtorno atinge 1 a cada 54nascimentos e a cada ano que passa, esse númeroaumenta”, conta ele.

FOTOS: ARQUIVO PESSOAL

ELEIÇÕES 2020TERÇA, 18 de AGOSTO de 20208 FOLHA POPULAR

BRASIL FICHA LIMPA

Unificação de dados permitiráconsultar situação dos pré-candidatos

IMAGENS: REPRODUÇÃO TRE-AL

Móveis com designao seu alcance

DA REDAÇÃO

E stá previsto para esta terça-feira (18/08), a assinatura deuma portaria conjunta entreo presidente do Tribunal Su-

perior Eleitoral (TSE), ministro LuísRoberto Barroso, e o presidente doConselho Nacional de Justiça (CNJ),ministro Dias Toffoli, para regulamen-tar o uso do Sistema de Informações deÓbitos e Direitos Políticos (Infodip) apartir das Eleições Municipais de 2020.

Esse sistema permite a criação deuma base de dados nacional com asinformações sobre condenações crimi-nais e de improbidade administrativaque acarretem suspensão dos direitospolíticos. A partir do cruzamento dosdados será possível saber se um candi-dato está com os direitos políticossuspensos em qualquer estado.

Essas informações podem ser utili-zadas em impugnações no processo deregistro de candidatura, uma vez quesomente pode concorrer a cargo eleti-vo quem esteja no gozo dos direitospolíticos. Dos 27 Tribunais RegionaisEleitorais (TREs), apenas quatro aindanão adotam o sistema: Ceará, Sergipe,São Paulo e Santa Catarina.

A base única para consultar as infor-mações impede que um candidato com

os direitos políticos suspensos em umaunidade da Federação dispute cargoeletivo em outro estado, por exemplo.A partir da assinatura do acordo, essasinformações serão abrigadas tambémno sistema Cand, do TSE, que é utiliza-do para registros de candidatura.

O sistema é formado por dois mó-dulos, um de uso exclusivo da JustiçaEleitoral e outro para consulta dosusuários externos, que poderão rea-lizar as pesquisas. A previsão é a oInfodip já esteja em operação na fasedo registro de candidatura, que vai de17 a 26 de setembro. O acordo assi-nado pelo TSE e pelo CNJ, além denacionalizar o uso do Infodip, permi-tirá a racionalização do processo decomunicação de situações que inte-ressam tanto à Justiça Eleitoral comoao CNJ.

O acordo para a ampliação do siste-ma foi feito no início deste ano, aindana gestão da ministra Rosa Weber noTSE. Com a regulamentação a ser assi-nada pelo ministro Barroso e o CNJ, osistema passará a ser difundido portodo o Poder Judiciário e até por órgãosparceiros que integram os PoderesExecutivo e Legislativo, que são res-ponsáveis por comunicar demissões doserviço público, por exemplo.

O sistema Infodip, criado pelo TribunalRegional Eleitoral do Paraná, foi desenvolvidopara permitir a comunicação, à Justiça Eleitoral,de informações que possam impactar o gozo dosdireitos políticos.

Nesse sentido, ele permite o cadastramentode órgãos externos que enviam informações quepossam suspender, regularizar ou cancelar umainscrição eleitoral e, ainda, outras informaçõesque possam levar à inelegibilidade decandidatos a cargo eletivo, em especial emdecorrência da incidência das restriçõesprevistas pela Lei Complementar nº 64/1990.

Por meio do Infodip também é possívelconsultar outras condenações criminais,extinção de punibilidade, cumprimento doserviço militar obrigatório e óbitos, bem comooutras condenações por órgãos colegiados, porrejeição de contas, por exemplo, ou demissão doserviço público e perda do cargo eletivo.

ELEIÇÕES 2020 TERÇA, 18 de AGOSTO de 2020 9FOLHA POPULAR

Móveis com designao seu alcance

BRASIL EVOLUÇÃO DO ELEITORADO

Quase 148 milhões estãoaptos a votar em 2020

DA REDAÇÃO / AI TSE

O Tribunal Superior Eleito-ral (TSE) apresentou nasemana passada a esta-tística do eleitorado apto

a votar nas Eleições Municipais de2020. No total, 147.918.483 eleito-res brasileiros estão aptos a esco-lher prefeitos e vereadores em5.569 municípios espalhados pelopaís no pleito marcado para o dia 15de novembro. Apenas o Distrito Fe-deral e Fernando de Noronha nãoparticipam das eleições municipais.Os eleitores brasileiros que estãoregistrados para votar no exteriortambém não participam desse plei-to, uma vez que o voto em trânsitosó ocorre nas eleições gerais.

Os números mostram que houveum crescimento de 2,66% do eleito-rado em relação às últimas eleiçõesmunicipais (2016), quando144.088.912 pessoas estavam aptasa exercer o direito de escolher seusrepresentantes políticos em nívelmunicipal.

O Estado que teve o maior au-mento do eleitorado foi o Amazonas,que passou de 2.320.326 eleitorespara 2.503.269, representando umaevolução de 7,88%. O único estadoque apresentou redução no númerode eleitores foi o Tocantins, que caiu0,17% (em 2016 eram 1.037.063 eem 2020 serão 1.035.289).

Estado com a maior populaçãodo país, São Paulo continua a ser omaior colégio eleitoral brasileiro,com 33.565.294 eleitores. Houveum aumento de 2,69% do eleitoradopaulista. Proporcionalmente, a capi-tal de São Paulo representa tambémo maior município em número deeleitores, com 8.986.687 no total.

Já o município com o menor elei-torado é Araguainha (MT), com1.001 eleitores. Essa cidade tambémfoi o menor colégio eleitoral de2016, perdendo o posto em 2018para Serra da Saudade (MG). Agora,em 2020, volta a ser o menor. Outracuriosidade é que o município deBoa Esperança do Norte, tambémem Mato Grosso, realizará eleiçõespara escolher prefeitos e vereadorespela primeira vez.

O número oficial de eleitores foianunciado pelo presidente do TSE,ministro Luís Roberto Barroso, du-rante entrevista coletiva. O Reposi-tório de Dados Eleitorais (RDE) bemcomo a página com as estatísticas doeleitorado já estão disponíveis eatualizados.

GÊNERO E NOME SOCIALA maioria do eleitorado é formada por

mulheres, que representam 52,49% dototal, somando 77.649.569. Os homenssomam 70.228.457 eleitores, sendo47,48% do total. De acordo com o minis-tro Barroso, esse dado justifica as açõesadotadas tanto pelo Congresso Nacionalcomo pelo TSE e pelo Supremo TribunalFederal no sentido de garantir o aumentodo número de mulheres na política. Diver-sas ações foram adotadas nos últimosanos para garantir cotas de gênero paraalcançar pelo menos 30% de candidaturasfemininas, a fim de equilibrar o númerode eleitoras ao número de representantesfemininas em cargos eletivos.

Outros 40.457 eleitores não informa-ram o gênero ao qual se identificam,representando 0,03% do eleitorado bra-sileiro. Desde 2018 a Justiça Eleitoralpassou a permitir o uso do nome socialno título de eleitor e, nestas eleições,9.985 pessoas utilizarão esse direito nodocumento.

VOTO OBRIGATÓRIOE VOTO FACULTATIVO

Existem 133.377.663 eleitores comvoto obrigatório e outros 14.538.651 cujovoto é facultativo. Entre os eleitores comvoto obrigatório, a maior parte está nafaixa etária de 35 a 59 anos, sendo67.011.670 no total. Já os eleitores jovens,na faixa etária de 18 a 24 anos, somam19.040.756 cidadãos.

O eleitorado com voto facultativo apre-senta uma curiosidade: existem 65.589idosos com mais de 100 anos que estãocom as obrigações eleitorais em dia epoderão ir às urnas.

Ainda sobre esses eleitores que nãosão obrigados a votar, mas fazem questãode exercer a cidadania por meio do voto,estão 1.030.563 jovens entre 16 e 17 anos;8.784.004 idosos entre 70 a 79 anos; e4.658.495 idosos de 80 a 99 anos.

GRAU DE INSTRUÇÃOA maior parte do eleitorado brasileiro

informou ter o ensino médio completo,sendo 37.681.635 (25,47%) nesta condi-ção. Em seguida, outros 35.771.791 eleito-res (24,18%) disseram ter o ensino funda-mental incompleto. Outros 22.900.434(15,48%) possuem o ensino médio tam-bém incompleto. Apenas 10,68% do elei-torado brasileiro, ou seja, 15.800.520 con-cluíram a graduação superior.

ELEITORES COM DEFICIÊNCIAEnquanto em 2016 os eleitores com defi-

ciência eram 598.314, neste ano, 1.158.234declararam necessitar de algum tipo deatendimento especial. Houve, portanto, umaevolução de 93,58% de eleitores com defi-ciência que pretendem votar este ano. Im-portante destacar que os dados considerama declaração do cidadão no momento em quese registrou como eleitor, ou seja, não signi-fica que houve um aumento de pessoas comdeficiência.

BIOMETRIADiante das medidas sanitárias adotadas

a partir da pandemia causada pelo corona-vírus (Covid-19), a Justiça Eleitoral decidiuexcluir o uso da biometria como meio deidentificação nas eleições deste ano. Noentanto, os dados mostram um avanço sig-nificativo na coleta dos dados nos últimosquatro anos. Enquanto, em 2016, 46.305.957pessoas foram identificadas a partir dasimpressões digitais, em 2018, esse númerosaltou para 87.363.098 e, em 2020, já soma117.594.975. Esse avanço significa que79,50% dos eleitores brasileiros já estãoidentificados pela biometria.

O ministro também informou outros da-dos durante a entrevista coletiva, como onúmero de partidos, que atualmente são 33devidamente registrados no TSE, e o númerode zonas eleitorais em todo o país, que chegaa 2.645. Ao todo, existem 473.527 urnas emcondição de uso para as eleições deste ano.

RESUMO DO ELEITORADO DO BRASILPor sexoFeminino 77.649.569 52,50%Masculino 70.228.457 47,50%Não informou 40.457 00,027%Total 147.918.483

Por estado civilDivorciado 5.719.757 3,87%Separado Judicialmente 1.623.642 1,10%Viúvo 4.309.584 2,91%Casado 51.575.693 34,90%Solteiro 84.630.900 57,20%Não informado 58.907 0,04%

Por grau de instruçãoSuperior Completo 15.800.520 10,68%Superior Incompleto 7.723.245 5,22%Ensino Médio Completo 37.681.635 25,47%Ensino Médio Incompleto 22.900.434 15,48%Ensino Fundamental Completo 9.859.257 6,67%Ensino Fundamental Incompleto 35.771.791 24,18%Lê e Escreve 11.574.213 7,82%Analfabeto 6.572.249 4,44%Não informado 35.139 0,02%

Fonte: TSE

DIVULGAÇÃO TSE

ELEIÇÕES 2020TERÇA, 18 de AGOSTO de 202010 FOLHA POPULAR

BRASIL CALENDÁRIO ELEITORAL

TSE aprova resoluçõesque estabelecem novas datas

O pior dos malesQual o maior problema da po-

lítica brasileira? Os partidos? Ospolíticos? A corrupção? Estes, comcerteza, fazem parte da lista, mas,arrisco-me a dizer que, o maior malda política é o fisiologismo. Em ou-tras palavras, clientelismo - o ‘pai’da corrupção.

Todo político fisiologista é umoportunista, é alguém que aplica nodomínio público a regra do “ganharsempre”. Transformando a políticanum negócio, usa o poder políticopara negociar, fazer trocas, prestare receber favores. O clientelista co-loca os interesses pessoais acimade qualquer coisa. Para esses, falarem ideias, coerência partidária, mo-ral e princípios é perda de tempo.

Não somente políticos podemser considerados como fisiológicos.Os partidos também. Um partido éfisiológico, quando ignora seus es-tatutos, abandona suas bandeiras eapóia qualquer governo, afrontan-do a própria ideologia e os própriosconteúdos programáticos. São agre-miações incoerentes e aproveitado-ras, interessam-lhes apenas cargose benesses. Tipo o ‘Centrão’ (PL, PP,PSD, Solidariedade, PTB, Pros,Avante e PSL), alugado pelo gover-no. A dupla DEM e MDB, que de-sembarcaram do bloco governista,também podem, e devem, ser consi-derados partidos fisiológicos.

Estamos num estágio no qual apolítica é uma prática puramentefisiológica e corporativista. Numafase na qual os partidos não seapoiam em ideias. Assistimos atriste cena na qual os donos de par-tidos enfrentam-se por interessesestritamente financeiros.

Os apoios e alianças pré-eleito-rais são exemplos práticos e corri-queiros de fisiologismo. Aqui emTeutônia isso também acontece. Naverdade, onde essa prática nãoocorre? Mas, as últimas movimen-tações políticas aqui no municípiosão, no mínimo, curiosas. Teve par-tido que boicotou, internamente, opróprio pré-candidato, para depois,aliar-se a um partido que a temposrachou, que foi reduzido à metade.Estes dois partidos somados ‘in-ventaram’ uma coligação com apretensão de vencer o pleito de no-vembro.

Mas, esse será mesmo o motivoda coligação? Será que os próprioscorreligionários apostam suas fi-chas nela? Tenho minhas dúvidas.Há cheiro de vingança no ar. Porem,não esqueçamos que a política é al-go inconsistente e atemporal, por-tanto, quando agires por vingança,prepare duas covas. Cuidado.

mauriciow1987@gmail.com

DA REDAÇÃO

O Tribunal Superior Eleitoral(TSE) aprovou, na sessão admi-nistrativa de quinta-feira(13/08), quatro resoluções que

adequam as datas relacionadas ao proces-so eleitoral por conta do adiamento daseleições para novembro. Entre elas, oCalendário das Eleições Municipais de2020. O novo calendário eleitoral estádisponível no site do TSE.

As quatro resoluções tratam, respectiva-mente, dos seguintes temas: regras geraisde caráter temporário; alteração pontual naresolução que dispõe sobre o cronogramaoperacional do cadastro eleitoral; mudançana resolução que trata dos atos gerais doprocesso eleitoral; e o novo calendário, com297 marcos temporais definidos.

Os textos aprovados adaptam as datasdas resoluções do TSE referentes às elei-ções aos dispositivos da Emenda Constitu-cional 107/2020, que adiou o primeiro eo segundo turno das eleições, respectiva-mente, para os dias 15 e 29 de novembrodeste ano deviso à pandemia da Covid-19.

O presidente do TSE, ministro LuísRoberto Barroso, lembrou que não haverá,nestas eleições, a identificação biométricado eleitor, atendendo à recomendação daconsultoria sanitária do TSE. A medida énecessária, de acordo com o ministro, paraminimizar o risco de contágio nas seçõeseleitorais e porque a biometria retarda oprocesso de votação.

Barroso elogiou, mais uma vez, a inter-locução “extremamente construtiva” daJustiça Eleitoral com o Congresso Nacio-nal, que resultou no adiamento das Elei-ções Municipais, de outubro paranovembro, em razão da crise sanitáriavivida pelo país.

Algumas novas datas já estavam previs-tas na emenda, como a das convençõespartidárias para deliberar sobre escolhade candidatos e coligações, que ocorreri-am de 20 de julho a 5 de agosto e passarampara o período de 31 de agosto a 16 desetembro. Também já era previsto o prazopara o registro de candidaturas, que ter-minaria em 15 de agosto e foi transferidopara 26 de setembro.

CONVENCER OS LÍDERES

Hora da campanha dentro dos partidosDA REDAÇÃO

Ainda não é permitido aos pré-candidatos pedir o voto doeleitor, mas eles podem e devem convencer os dirigentes dospartidos de que são capazes de concorrer. É a chamadacampanha interna, dentro das siglas. Os pré-candidatos aoscargos de prefeito e de vereador que pretendam concorrernas Eleições Municipais de 2020 podem, desde domingo(16/08), fazer a propaganda no âmbito interno de seusrespectivos partidos políticos.

Essa publicidade tem a finalidade exclusiva de apresentá-los aos dirigentes das siglas, que escolherão os candidatos dopleito de novembro em convenções partidárias. Com a pro-mulgação da Emenda Constitucional nº 107/2020, que adioua data da votação em função da pandemia de Covid-19, asreuniões (convenções partidárias) para indicação dos candi-datos deverão ocorrer de 31 de agosto a 16 de setembro.

A Resolução TSE nº 23.610/2019, que regulamenta apropaganda eleitoral nas Eleições Municipais de 2020, deter-mina que a propaganda eleitoral intrapartidária pode exibir,por exemplo, faixas e cartazes próximos ao local da convençãoe no dia da realização do evento. O uso de rádio, televisão eoutdoor, entretanto, é terminantemente vedado, podendocaracterizar propaganda eleitoral antecipada.

O município de Westfália comunica que reali-zará Licitação, na modalidade de Pregão Eletrôni-co, sistema registro de preços, tipo menor preçopor item, para aquisição de material hidráulico. Adata de encerramento das propostas e início doslances será 31/08/2020, às 9h, exclusivamenteno site www.portaldecompraspublicas.com.br, emque se encontra disponível o Edital. Maioresinformações poderão ser obtidas no Setor deLicitações da Prefeitura, sito à Rua LeopoldoFiegenbaum, 488, pelo fone (51) 3762-4553 oupelo e-mail licitacao@westfalia.rs.gov.br.

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PREFEITURA MUNICIPALDE WESTFÁLIA

PREGÃO ELETRÔNICO Nº 16/2020 REGISTRO DE PREÇOS

Westfália, 17 de agosto de 2020Otávio Landmeier

Prefeito

Móveis com designao seu alcance

ESPORTES TERÇA, 18 de AGOSTO de 2020 11FOLHA POPULAR

CARLOS BARBOSADE OLHO NA LIGA NACIONAL

Treinos da ACBFse intensificam

FOTOS: ULISSES CASTRO / DIVULGAÇÃO ACBF

Equipe realiza treinos coletivos visando a competiçãonacional, que deverá começar no final do mês

PAVERAMA CESTAS BÁSICAS

Atletas do CE Independenterealizam ação solidária

FONTE: AI DO CLUBE

Diante da pandemia do Coronavírus (Covid-19), muitas pessoas estão fazendo o melhor quepodem para ajudar quem precisa. E com o pes-soal do esporte não é diferente. Buscando refor-çar o espírito solidário, atletas do ClubeEsportivo Independente, de Paverama, uniram-se em ação solidária para ajudar as famílias queestão passando por momento difíceis. Jogadoresdo clube, doaram 100 cestas básicas para asfamílias carentes e de baixa renda de Paverama,que serão distribuídas conforme os critériosestabelecidos nos programas da AssistênciaSocial. Os alimentos foram adquiridos no comér-cio local.

Para o presidente do clube Celso Helfenstein,“as pessoas que estão recebendo, são famíliasem situação de vulnerabilidade social e quetiveram sua situação agravada com a pandemiada Covid-19. Além de prestar um auxílio aopróximo, buscamos assim incentivar outrosclubes do município a também realizarem açõesneste sentido. Todo mundo pode contribuir”.

Conforme a coordenadora do CRAS de Pave-rama, Sandra Lorenzeti, “as famílias que recebe-rão as cestas passarão por uma avaliaçãosócio-econômica de acordo com a lei municipal.Ou seja, é para quem realmente necessita doauxílio e que esteja em situação de pobreza,desemprego, com criança em casa, entre outros”,destacou.

Famílias em vulnerabilidade social receberamcestas doadas pelo CE Independente

Atletas do CE Independentedoaram 100 cestas básicas

FOTOS: DIVULGAÇÃO

FONTE: AI ACBF

A Liga Nacional deFutsal (LNF) estáprestes a iniciar ea Associação Car-

los Barbosa de Futsal (ACBF)passou a intensificar os trei-namentos. Desde o início domês de agosto, o time laranjarealiza treinos coletivos eagora o técnico Edgar Bal-dasso começa a moldar aequipe para o início da com-petição, que está previstopara sexta-feira (21/08).

Há poucos dias do início, omomento agora é de ajustesna equipe. Por isso, Baldassoaproveita os últimos dias pararecuperar o tempo perdido.“O foco vai ser nos ajustesdefensivos já que era muitodifícil trabalhar tempos deabordagem, coberturas ou ro-tações em treinos com distan-ciamento. Esse entrosamentosó é possível com os enfrenta-mentos”, disse o treinador.

A tabela da LNF ainda nãofoi divulgada. O certo é quea fórmula de disputa nãoserá a mesma dos últimosanos. As 21 equipes partici-pantes serão divididas emtrês grupos de sete. Os timesse enfrentarão dentro dogrupo em turno e returno. Asequipes classificadas avan-çam para os playoffs e asfinais estão previstas paradezembro.

Com a proximidade daestreia na LNF, o técnico daACBF está intensificando ostreinos, simulando as situa-ções que deverá encontrarnos confrontos. “Os treinosnesse momento visam seaproximar ao máximo darealidade do jogo. Óbvio quetemos de fracionar e poten-cializar algumas ações espe-cíficas, mas como focoprincipal as situações 4x4estarão muito mais presen-tes”, concluiu Baldasso.

JOGOS PELA TELEVISÃOPara a realização dos jogos, a

LNF criou um rígido protocolo desegurança, inclusive, limitando onúmero de pessoas presentes noginásio. Portanto, as partidas nãoterão a presença de público. Porém,pela primeira vez o torcedor terá aoportunidade de assistir a todos osjogos da LNF. O Sportv (por assina-tura) e a TV Brasil (TV aberta) irãotransmitir diversos jogos ao vivo.

A novidade fica por conta doPay-Per-View da LNF. Todas as par-tidas que não forem transmitidaspelo Sportv ou TV Brasil, serãotransmitidas pela LNF TV ao vivo eonline. Para isso, basta aderir pro-jeto Amigos da LNF. O valor promo-cional é de R$ 89,90 (ano) e é portempo limitado. Realizando a ade-são, o torcedor terá acesso a 100%dos jogos transmitidos pela plata-forma. Além disso, parte do valor irápara o Clube do coração.

TEUTÔNIA HISTÓRIAS DE CAMPEÃO

ESPORTES

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de A

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de

2020

A força da família,a preparação física do Exército

DATA VENIA

Banco indenizarácliente por pagamento

de boleto fraudado

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fisiologismo

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Pronto paracomeçar seu dia

maravilhosamente bem

PALOMA GRIESANG

T odo jogador de futebol, seja profissionalou amador, traz consigo uma base, queo incentiva e dá forças dentro do campo.São aqueles objetivos, ideias ou pessoas

que dão o gás para correr atrás dos títulos. Parao campeão Gilson Cabreira, mais conhecido comoDito, essa base incentivadora é a família.

Por isso, quando se trata de campeonatos quemarcaram sua história, um ganha destaque: omunicipal de 2009, pelo Esperança contra o 11Amigos, de Poço das Antas. A decisão do título foiem três jogos, o Esperança venceu a primeirapartida, em Languiru, mas perdeu a segunda, emPoço das Antas. No terceiro jogo, no campo do OuroVerde, no Bairro Alesgut, Dito fez dois gols, deu avitória ao Esperança e ainda foi o craque do jogo.

Nesse jogo, o Esperança ainda saiu perdendo,2 a 0. Buscou o empate e a vitória na prorrogação.Segundo Dito, a vitória no jogo complicado foidevido à superação e a força do grupo. “Sempretivemos um grupo forte e um banco bom”, destaca.

Mas, a conquista ficou marcada por uma históriade emoção em família. Apenas um mês antes daque-la decisão, a mãe de Dito havia falecido, vítima deum câncer. Ela acompanhava o filho no futeboldurante a vida toda, incentivando o atleta. “Antesde ela partir, como ela gostava muito de futebol, eladisse que a situação que ela estava passando, elanão queria que me afetasse no futebol. Porque elasempre foi uma apoiadora, sempre esteve do meulado, ela disse que era para eu continuar, jogar eganhar”, conta. Assim, ele resgatou forças lá dofundo para possibilitar aquela conquista.

A força que Dito busca, inclusive, não estálonge. “A força que eu sempre tive no futebol estána família, foi a base de tudo. Sempre tive umaesposa, uma guerreira que esteve comigo. Sorriucomigo nas lágrimas da vitória e me apoiou naslágrimas da derrota. E os filhos também sempreacompanhando”, declara. Com essa força e apoio,Dito carrega seis títulos municipais em Teutônia,cinco pelo Esperança e um pelo Canabarrense. 

Vamos combinar que um atleta jogar umcampeonato inteiro sem tomar ao menos umcartão amarelo é quase impossível, especialmen-te jogando na defesa. Ainda mais quando se chegaaté a final. Mas esta é mais uma história nacarreira do lateral esquerdo Dito. No CampeonatoRegional de 1998, jogando pelo Esperança, eleconquistou o título e não levou cartões durante

todo o campeonato. “Uma meta que ficou marca-da na minha trajetória”, destaca.

Ele credita o feito ao período em que esteve noquartel. Ele era também atleta no Exército, nascompetições de atletismo e na seleção de futeboldo Exército, em que havia um nível muito alto,com preparo praticamente de atleta profissional.“E quando eu vinha jogar no amador isso faziadiferença. Eu estava bem preparado”, lembra.Servindo em São Gabriel, precisava de ajuda parapoder jogar todo fim de semana no amador. Paraisso, contou com o apoio do sargento Figueiredo,que era o treinador da seleção do Exército. “Umparceiro, amigo, aprendi muito com ele. E elesempre me ajudou nessa questão do futebol, paratodo fim de semana estar aí jogando”, salienta.

Dito ficou conhecido também pela velocidade emcampo. Segundo ele, também um fruto da preparaçãofísica do quartel. “A gente vinha do Exército e tinhauma alimentação balanceada. Tinha uma preparaçãoque era fora de série”, destaca. Ele conta que todaessa preparação acontecia pois havia competições noquartel que iniciavam na segunda e duravam a sema-na toda, caso se chegasse até a final. “E aí tinha queestar voando. Aí, isso daí [a velocidade] eu adquiri,uma característica que me ajudou na trajetória doscampeonatos”, considera. E pela equipes do Exércitotambém vieram títulos. Foram três regionais e umestadual. Além de competições dentro da cidade.

Foi pelo Exército também que conheceu Mar-cos Fabiano, que era companheiro dele nas com-petições em São Gabriel e que ele trouxe para jogarno Esperança. “Em 98 ele veio na metade docampeonato, quando apresentei ele para a direçãodo Esperança e foi goleador. É uma grande pessoa,grande atleta. Tem um currículo muito grande naregião de São Gabriel”, avalia.

Destaque no amador e nas competições doExército, Dito chegou perto de uma oportunidadeno profissional. Conseguiu um teste no time deSão Gabriel, que disputava a divisão de acesso doCampeonato Gaúcho. Ele chegou a fazer o teste,mas acabou não indo jogar. “Naquela época,minha esposa estava grávida do meu primeirofilho. Aquilo me balançou bastante”, destaca.Além disso, ele não gostou muito do clima daépoca. “Não tinha muito controle dessa questãode disciplina dos clubes”, salienta.

Assim, preferiu seguir a vida em Teutônia, aolado da família. “Eu sempre fui muito família. Esselado familiar me bloqueou para tentar algumacoisa”, explica.

Em 2009, Dito fez dois gols na final contra o 11 Amigos, foi ocraque do jogo e campeão municipal pelo Esperança novamente

Campeão da Supercopa dos Campeõescom o Esperança em 2008

PREPARAÇÃO FÍSICA DE EXÉRCITO

OPORTUNIDADES NO PROFISSIONAL

Esperança campeão municipal de Teutônia em 1998

Dito comemora mais um gol com a camisa do Verdão

FOTOS: ARQUIVO FP