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PAULO SERGIO MOREIRA MONTEIRO
PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO NO CURSO DE GESTÃO DE
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
BRASÍLIA-DF
2014
PAULO SERGIO MOREIRA MONTEIRO
PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO NO CURSO DE GESTÃO DE
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado ao Instituto Sírio
Libanês de Ensino e Pesquisa para
certificação como especialista em
Gestão da Vigilância Sanitária
Orientador: Glória Walker
BRASÍLIA-DF
2014
4
SUMÁRIO
Introdução Pg. 05
Informação e Conhecimento Pg. 06
Novas Informações e Novos Conhecimentos Pg. 08
Socializando Informação e Conhecimento Pg. 10
Comunicação e Conhecimento Pg. 13
Produzindo Conhecimento Pg. 17
Conclusão Pg. 19
Anexo I – Memorial de Trajetória Profissional Pg. 20
Anexo II – Expectativos Relacionadas ao Curso Pg. 21
Anexo III – Questionário Sobre o Perfil de Ingresso Pg. 22
Bibliografia Pg. 23
5
INTRODUÇÃO
O Curso de Gestão em Vigilância Sanitária, produto da parceria entre o Hospital Sírio
Libanês (HLS) e o Ministério da Saúde (MS) voltado para a capacitação de profissionais do
Sistema Único de Saúde – SUS, conta com projeto educacional aplicado pelo Instituto Sírio
Libanês de Ensino e Pesquisa EIP/HSL e desenvolvidos em parceria com a Fundação Dom
Cabral, a Biblioteca Cochrane, representantes dos gestores do SUS e profissionais de
Instituições de Ensino Superior brasileiras.
A “Especialização em Gestão em Vigilância Sanitária – GVISA” teve sua 1ª edição
desenvolvida no período 2011/2012, abrangendo: Recife, Belo Horizonte, Brasília, Rio de
Janeiro, São Paulo e Curitiba. Esta 2ª edição, realizada no período 2013-4 na modalidade
semipresencial, envolverá especializandos das doze cidades sede da copa do mundo 2014,
utilizando abordagens pedagógicas inovadoras tais como: aprendizagem baseada em
problemas − ABP, problematização e aprendizagem em equipes – TBL, e educação a
distância – EAD. As atividades educacionais foram separadas em unidades educacionais e
objetiva qualificar os quadros dos gestores em vigilância sanitária nas três esferas de gestão
qualificando as ações do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, na perspectiva da
prevenção de agravos e doenças bem como da promoção da saúde da população e
qualidade de vida.
Abertura da segunda etapa do Curso de Gestão em Vigilância Sanitária, para os
participantes do Distrito Federal e Região, foi realizada no Auditório do Hotel Bay Park no
período da manhã do dia 29/08/2013 com a presença do Secretário Adjunto de Saúde do
DF – Sr. Elias Fernando Miziara, de profissionais da Fundação de Ensino e Pesquisa em
Ciências da Saúde, da Coordenadora do curso Sra. Teresa Martins e de representantes do
Instituto Sírio Libanês.
Neste primeiro encontro foi colocada, a todos os presentes, a importância da
capacitação dos profissionais em saúde e a influência que este novo conhecimento
adquirido terá na transformação do Sistema Único de Saúde - SUS, além de alertar para
responsabilidade de cada indivíduo nesta transformação e principalmente na consolidação
do SUS como um serviço de saúde universal e de qualidade.
6
1 – INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO
Vivemos na era do conhecimento e da informação, em um mundo competitivo e
exigente estar bem informado, e ter conhecimento do que ocorre ao nosso redor, facilita a
tomada de decisões, o direcionamento de ações, o planejamento e as mudanças de rumo
que porventura sejam necessárias para permanecer na vanguarda da área em que
atuamos.
Diante da avalanche de informação e conhecimento que somos expostos dia a dia
por intermédios dos mais variados meios de comunicação, em especial a internet, como
definir o que é relevante e o que é descartável? Como saber o que armazenar e o que
eliminar? Como filtrar apenas o que é útil? A resposta a estas questões se dão quando
conceituamos informação e conhecimento.
São inúmeros os conceitos de informação, entretanto para os fins deste trabalho, as
definições de ZEMAN (1970) “o termo informação se resume na ideia de dar forma e
representar uma ideia”, de SHANNON “informação é algo recebido por um receptor de um
transmissor em um processo de comunicação” e de DAVENPORT & PRUSAK “informação é
resultado da comunicação entre um transmissor e um receptor” permitem definir informação
como: que dá forma a uma determinada ideia e surge como resultado da comunicação entre
um receptor e um transmissor.
Existe um enorme leque de definição de conhecimento, para SOUZA (2009), “O
conhecimento é a reunião das informações acessadas, considerando-se um objetivo ou
realidade e, com base neles, organizados de um modo lógico, que permita a produção de
um novo entendimento sobre o assunto que gerou o estudo. Em suma, conhecer exige a
capacidade interpretativa do homem, capacidade esta que é deliberada a cada nova
informação disponibilizada, interpretada e organizada de forma lógica, de modo que o
diferencial está na capacidade de interpretação humana, que irá gerar o conhecimento”,
REZENDE resume conhecimento como “a habilidade de criar um modelo mental que
descreva os objetos que estão ao redor do homem” e para BURKE conhecimento é,
resumidamente, “o que foi processado pela mente”, ou seja, conhecimento é a habilidade de
representar os objetos (o mundo) em volta de nós, para Lacombe e Heilborn (2003)
conhecimento pode ser definido como “conteúdo de valor agregado do pensamento humano
derivado da percepção e manipulação inteligente das informações”. Podemos, por fim,
definir de forma bem superficial, após analisados os conceitos acima, que conhecimento é a
capacidade de absorver e transformar as informações que estão a nossa volta.
7
Assim verificamos uma forte interação entre informação e conhecimento, tornando
ambas causa e efeito uma da outra, ou seja, para gerar conhecimento é necessária a
disponibilização de matéria prima – informação – o qual por sua vez irá produzir mais
informação e assim sucessivamente.
O curso de Gestão em Vigilância Sanitária se encaixa perfeitamente nos conceitos
acima descritos, o conhecimento explícito (formal, claro, regrado, formalizado em textos,
desenhos, diagramas, bases de dados ou publicações) disponibilizado pelas falas dos
palestrantes, pelas Situações Problemas (SP), TBLs, Oficinas de Trabalho, “Viagens” e
novas sínteses somados ao conhecimento tácito inerente aos indivíduos e oriundos das
experiências pessoais, profissionais, nos usos e costumes, e nos princípios e valores de
cada participante do curso, forneceram os instrumentos e os materiais necessários para
gerar mais informação e para construir e consolidar mais conhecimento.
8
2 – NOVAS INFORMAÇÕES, NOVOS CONHECIMENTOS.
A Situação Problema 1 “Novidade...”, tratou da insegurança de um indivíduo quanto
ao contato com novas informações e novas maneiras de abordá-las e interioriza-las.
Trabalhar com metodologia ativa e em grupo, novidade para grande maioria dos
participantes, refletiu na equipe um pouco do desconforto do indivíduo descrito no texto. A
insegurança decorrente da maneira inovadora de abordagem do aprendizado, e a mudança
no trato da informação disponível, geraram alguma incerteza na capacidade de acompanhar
o curso em razão da saída da zona de conforto.
Habituado ao processo ensino-aprendizagem, onde geralmente cabe ao docente
transmitir e ao discente reter e repetir os conteúdos repassados de modo passivo e
receptivo, tornando-se apenas um mero expectador do processo de assimilação do
conhecimento com pouco senso crítico ou reflexivo, o aluno tende a estranhar a adoção de
novas praticas pedagógicas como a metodologia ativa. Baseada no princípio teórico
significativo da autonomia, ela pressupõe que o aluno é capaz de autogerenciar e
autogovernar seu processo de formação, passando do modo passivo e receptivo, para um
moto ativo e apto para aprender a conhecer, a fazer, a conviver, a ser, e aprender a
aprender, formando profissionais com competências éticas e políticas, críticos,
responsáveis, proativos e capazes de intervir, de forma eficiente e eficaz, em ambientes
incertos e complexos.
A informação, durante o processo de absorção e internalização, passa
necessariamente por uma etapa de depuração e valoração. Medir, avaliar e emitir juízo de
valor aos eventos e a realidade ao nosso redor, ou seja, construir o conhecimento,
necessariamente abordará um assunto extremamente delicado, a crítica, e abordar este
assunto no curso foi de extrema relevância para o bom andamento de todas as atividades
desenvolvidas.
Roland e Bee (2000) definem crítica como “toda a informação específica referente a
um determinado comportamento ou desempenho, que encoraja uma pessoa a melhorá-los,
reforçá-los ou desenvolvê-los”, e também como “toda a informação que leva uma pessoa a
tomar consciência de que seu desempenho, ou atingiu o padrão desejado, a fim de
incentivá-lo e reafirmá-lo, ou ficou abaixo das expectativas, a fim de evitá-lo e encaminhá-lo
em direção ao padrão desejado”, contudo há dois tipos de crítica, uma com viés positivo
(construtiva) outra negativo (destrutiva).
9
Criticar, e principalmente ser criticado, é algo pouco prazeroso e por melhores que
sejam as intenções, em ambos os casos, o receptor da critica pode considera-la um golpe,
uma traição, ou simplesmente arrogância e inveja de quem a faz. O ser humano gosta de
estar certo, acredita sempre que realizou seu melhor e normalmente não percebe as faltas e
as falhas que cometem, e quando confrontado ou alertado para os erros perpetrados
costuma reagir negativamente não importando a relevância ou a importância da crítica para
a melhoria do serviço ou produto. Porém um feedback direto, se realizado com cuidado e
empatia, pode construir uma relação de confiança entre o crítico e o criticado colaborando
para os objetivos comuns.
Para evitar que uma crítica possa enveredar pelo caminho negativo, se faz
necessário que ela possua objetivos claros, ou seja, que os elementos colocados na crítica
possuam efetividade na correção ou na melhoria do produto, que seja realizada
preferencialmente em ambiente neutro onde tanto o crítico quanto o criticado possam se
sentir menos ameaçados ou constrangidos e possam interagir de maneira mais humana,
auxiliando na compreensão de suas próprias deficiências. A relação entre os dois elementos
envolvidos em uma crítica geralmente é tensa, ansiosa e desgastante, por isso, ser direto e
ir ao ponto, pode facilitar o entendimento e a assimilação da crítica. Outro ponto importante
a ser observado é que, durante o processo de criticar ou ser criticado, ambos possam falar
sem ser interrompidos evitando assim a deflagração de um conflito. Por fim, a crítica deve
estar alinhada com as metas do colaborador (ser o melhor possível), do Gestor (atender as
demandas da instituição) e da instituição (atender a sua clientela), estimulando a autocrítica
e o aperfeiçoamento.
Percebe-se que fazer ou receber crítica é uma tarefa que demanda reflexão,
equilíbrio e consciência. A capacidade de receber e processar uma informação negativa,
mesmo que ela tenha a finalidade de auxiliar em nosso desenvolvimento, é sempre um
desafio, pois devemos lidar com sentimentos como orgulho e vaidade que turvam a visão
diminuindo a capacidade de aprender e melhorar com nossos erros.
A crítica fora do contexto, ácida e sem critérios podem levar a inúmeros problemas;
desde os coorporativos até os psicológicos/comportamentais dos indivíduos envolvidos nas
atividades de uma instituição. Rogerio Martins (Jornal da SBPC/ML) alerta que pessoas
expostas a ambientes de muita crítica e punição podem desenvolver distúrbios no padrão de
comportamento levando a omissão, submissão, agressividade, a agir compulsivamente ou
de forma defensiva e desafiadora.
Contudo a crítica é fundamental para o processo de aprendizagem, e tanto quando
criticamos, ou somos criticados, estamos absorvendo novas técnicas e saberes, e
aprimorando nosso conhecimento, comportamento e desempenho.
10
3 – SOCIALIZANDO INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO
Para Nonaka e Takeuchi (1997), o “conhecimento humano é criado e expandido
através da interação social entre conhecimento tácito e o conhecimento explícito”, esta
interação se dá quando ocorre a conversão do conhecimento do tácito para tácito, do
explícito ao explícito, do tácito ao explícito, e finalmente, do explícito ao tácito. Estas
transformações ocorrem via socialização, externalização, combinação e internalização, se
relacionando de forma sequencial e complementar formando o que os autores acima citados
intitularam de “espiral do conhecimento”.
A socialização, a externalização, a combinação e a internalização se fizeram
presentes em todas as atividades desenvolvidas durante o curso e a cada encontro do
grupo afinidade e diversidade.
A Socialização, ou a conversão do conhecimento tácito em conhecimento tácito,
ocorrem via o compartilhamento de experiências, modelos mentais e habilidades, é o fazer
junto que supõe confiança mútua e vivência cotidiana nas situações de trabalho, os quais
foram trabalhados nas atividades realizadas em grupo, facilitando a socialização e a
apropriação do saber entre os indivíduos e estimulando um processo permanente de
aprendizado.
A externalização, conversão do conhecimento tácito em conhecimento explícito,
constitui o processo de articular e ordenar o conhecimento tácito em conceitos explícitos tais
como, analogias, hipóteses e modelos por intermédio do diálogo, debate ou reflexão entre
duas pessoas, grupos ou coletividade. É expresso formalmente, sendo elo fundamental para
criação do conhecimento em virtude de produzir conceitos inovadores e explícitos a partir do
conhecimento tácito. Este processo, realizado após a leitura e debate das situações
problemas, dos TBL’s e das oficinas de trabalho, e orientado por ferramentas como a matriz
de problemas, geraram hipóteses que foram fundamentais para estimular a observação dos
problemas propostos no curso, assim como dos problemas que enfrentamos no cotidiano,
por um prisma diferente do habitual.
Segundo Macke (2005) a combinação, conversão conhecimento explícito em
conhecimento explícito, “é um processo de sistematização de conceitos de um sistema de
conhecimentos”. Essa atividade é representada no curso por intermédio da nova síntese,
realizada mediante as pesquisas orientadas pelas questões de aprendizado, cujas
11
informações são documentadas, apresentadas, debatidas, analisadas e trocadas entre os
membros do Grupo Afinidade.
A internalização, ou a conversão do conhecimento explícito em conhecimento tácito,
é o processo de incorporação do conhecimento explícito no conhecimento tácito, e está
relacionado ao ato de aprender fazendo. As experiências por meio da socialização,
externalização e combinação, quando são internalizadas nas bases do conhecimento tácito
do indivíduo sob forma de modelos mentais ou know-how técnico compartilhado, torna-se
ativo valioso, e passará a ser inquestionável a partir do momento em que for internalizado.
Valorizar o conhecimento/informação dentro das instituições, públicas ou privadas, é
uma necessidade vide o fato de, atualmente, ambas terem se transformado em recurso
estratégico. A capacidade e a relevância do conhecimento para uma empresa se reflete no
aumento da competitividade, na diminuição de erros, e na ampliação das possibilidades de
surgimento de novos negócios e no crescimento institucional. Descrita por Souza (2009)
como uma atividade gerencial voltada a desenvolver ações com o objetivo de fomentar o
conhecimento organizacional, a Gestão do Conhecimento tem ampliado a sua importância
junto aos Gestores públicos e privados.
À gestão do conhecimento cabe, além de acumular a riqueza intelectual de uma
instituição, proporcionar condições para o compartilhamento das melhores técnicas,
práticas, informações e tecnologias, ou seja, disseminar, difundir e incorporar o patrimônio
intelectual da instituição a seus serviços e produtos.
Von Krogh, Ichijo e Nonaka (2001) asseguram que um dos desafios da gestão do
conhecimento é estimular os profissionais a fazer um excelente trabalho e, ao mesmo
tempo, captar o conhecimento de cada um e convertê-lo em algo que a instituição possa
usar: novos conceitos, novos produtos, novos processos e novas rotinas. Ambrosio (2003)
completa, “É contar com as pessoas capazes de criar e mobilizar o conhecimento,
enfrentando a mudança nas suas rotinas de forma criativa e inovadora, permanentemente,
porque as empresas, para permanecerem competitivas, devem manter-se em estado de
mudança e evolução contínua”, contudo transformar o conhecimento em riqueza requer
mais do que apenas identifica-lo e sistematiza-lo, é também compartilhá-lo para estimular a
geração, a difusão e a divulgação de novos conhecimentos.
Outro grande desafio do processo de gestão de conhecimento é o compartilhamento.
A Cultura organizacional, e as estruturas orgânico-funcionais podem ser empecilho no para
a utilização do capital intelectual, e o conhecimento não compartilhado, tende a ficar
desgastado ou ser perdido com o decorrer do tempo. Para evitar a prejuízos com o extravio
12
de informações e conhecimentos, cabe às instituições a elaboração de políticas internas que
favoreçam o surgimento de ambientes que estimulem a aprendizagem, que desenvolvam as
competências humanas internas e que abordem a gestão de pessoas de forma adequada.
Estimular a criatividade, o debate, e favorecer a troca de conhecimento de forma
articulada, sistematizada e inventiva certamente provocará forte abalo na estrutura orgânico-
funcional da instituição e consequentemente na cultura organizacional, e para que essas
mudanças obtenham sucesso é necessário promover a mudança de atitude dos recursos
humanos os capacitando, qualificando e auxiliando no desenvolvimento de maior grau de
responsabilidade, mais autonomia e mais espaço para aplicar sua criatividade.
Entender e aplicar a espiral do conhecimento é, sem dúvida, o legado que o curso de
gestão em vigilância sanitária objetiva proporcionar a cada participante, é a tentativa de
conscientizar os participantes do potencial de mudanças que podem realizar, desenvolvendo
suas responsabilidades individuais e coletivas com criatividade, segurança e eficiência.
O processo de construção do saber e a socialização de informações e
conhecimentos em equipe, como desenvolvido em todo curso, é ato imperativo para
transformar e beneficiar a sociedade, pois proporciona o ambiente ideal para desenvolver
tolerância e respeito a diferentes opiniões, estimula a colaboração, a responsabilidade e a
boa convivência, além de proporcionar condições e oportunidade para o indivíduo agir com
maior independência e segurança na execução das atividades as quais venha desenvolver.
13
4 - COMUNICAÇÃO E CONHECIMENTO
A comunicação é um ato inerente ao ser humano sendo um dos pilares do
desenvolvimento da raça humana. Ferramenta de integração, entendimento, instrução e
troca de saberes, o ato de comunicar se tornou uma atividade essencial para a vida em
sociedade e para a evolução da humanidade.
Consistente da transmissão de uma informação entre um emissor e um receptor, que
interpreta e descodifica uma determinada mensagem, a comunicação proporciona maior
interação entre indivíduos, favorece o crescimento e amadurecimento pessoal, auxilia na
prevenção de danos, esclarece dúvidas, proporciona possibilidades e gera conhecimento,
sendo, assim, elemento central não apenas do desenvolvimento humano, mas também das
organizações, sejam elas públicas ou privadas. Ação dinâmica e ininterrupta com forte poder
de ação e transformação social, emocional, ética e de valores, a comunicação representa
fator estratégico para a ampliação e implementação de ações, projetos ou programas
institucionais, tornando-se, sem dúvida, na principal aliada do Estado na execução das
políticas públicas de saúde.
A Oficina de Trabalho “Comunicação em Saúde”, com a Dra. Bianca Martins,
certamente foi a de maior importância em todo o curso, pois o assunto tratado (a
comunicação) permeia e integra todos os temas abordados nos demais encontros. Foi
possível, por exemplo, verificar situações que demonstraram a importância da informação e,
por conseguinte de comunicação no:
1. SP2 “Pedra Preciosa” – falta informação sobre quem chamar para atender a
demanda;
2. TBL2 “vidinha na cidade” – faltam informação e comunicação das autoridades junto
à população quanto aos riscos sanitários;
3. SP “Pipocas” - falta informação e comunicação das autoridades quanto aos riscos
do consumo da carne e desinformação de qual órgão era responsável pela
fiscalização;
4. TBL 3 “E agora, equipe de saúde?” - dependendo da decisão tomada, como
comunicar a decisão sem criar pânico ou incertezas;
14
5. Criação de indicadores - haja vista que os mesmos irão “comunicar/informar” de
forma qualitativa ou quantitativa os resultados de ações desenvolvidas a
comunicação se faz presente;
6. SP4 “Pó de Meteoro” – são claros os ruídos e a carência de comunicação entre a
medicina tradicional e a medicina popular;
7. TBL “Na marca do Pênalti” – a comunicação e a integração dos órgão são
fundamentais para a criação e execução dos planos de contingência;
8. Na gestão de conflitos e no do TBL 5 “MP inspeciona centro de recuperação de
dependentes químicos em Polis – um dos principais meios de comunicação, o
diálogo, é parte fundamental na mediação de conflitos.
9. No encontro com a palestrante Dra. Ana Figueiredo – que trata da importância da
produção e divulgação (comunicação) do conhecimento em Vigilância Sanitária; e
10. No Projeto Aplicativo – cujo tema foi a integração deficitária da VISA com a atenção
básica pela insuficiência ou inexistência de instrumentos de comunicação.
A comunicação, como dito anteriormente, exerce influência transformadora em
diversos aspectos da vida humana sendo, sem dúvida, a forma mais adequada de prevenir,
informar e educar o cidadão quanto aos riscos à sua saúde. No Brasil existe uma lacuna
cultural sobre a prevenção em saúde, faltam planos e estratégias de comunicação
adequadas voltadas para a prevenção, educação e informação sobre direitos e deveres do
cidadão, e que criem canais de comunicação que entreguem a sociedade informações
precisas, e ética e socialmente responsáveis. Há, ainda, a necessidade de renovação e
reformulação da comunicação em saúde aplicada a saúde pública, e um dos primeiros
passos a ser dado é a ampla participação e articulação de diversas áreas do conhecimento
e do engajamento dos profissionais de saúde. A articulação e a parceria entre todos os
interessados e envolvidos no processo, proporcionará condições para o surgimento de
inovações teóricas e metodológicas de transmissão da informação, ampliando a
compreensão das relações entre modelos de saúde e de comunicação, e das relações entre
o estado e a sociedade.
Logulo (2001) afirma que “Em suma os indivíduos sabem o que fazer, mas não
fazem, é necessário elaborar uma maneira de promover, efetivamente, uma mudança de
comportamento social, e para que isso ocorra às ações de comunicação devem ir além da
simples divulgação da informação. A comunicação em saúde pública deve ser um ato
planejado, e não apenas realizado sob a demanda de informação e a mensagem
propriamente dita”. Diante de tal afirmativa, a divisão da comunicação em três dimensões –
a instrumental, a humana e a estratégica - realizada por Kunsch, indica o caminho a ser
15
trilhado para tornar realidade a transformação desejada na sociedade, e este percurso
deverá se pautar sob a dimensão humana da comunicação.
A dimensão humana da comunicação possui uma abordagem mais humanista e
social, gerando um ambiente propício para que a troca de informações deixe de ser apenas
um processo mecânico de transmissão de mensagens, e passe a ser um processo de
compartilhamento entre interlocutores construindo sentido na interação que estabelecem,
afetando a ambos mutuamente, reconfigurando a si próprios e também a sociedade (Maia,
França, 2003; Lima, Bastos, 2008). Neste mesmo sentido, Gilson Carvalho (2001) cita a
necessidade de deixarmos de ser individuais e trabalharmos por uma visão conjunta, de
união, de comunidade e coletividade, pois assim poderemos alcançar uma visão ampla
dentro da saúde pública. Desta maneira será possível transpor obstáculos no processo de
comunicação tais como: a linguagem a ser utilizada, a qual deve ser adequada para cada
grupo; a realidade social econômica e cultural do receptor, que deve ser compreendida,
respeitada, analisada e levada em conta a cada passo do processo de planejamento e
criação de modelos de comunicação social voltados para saúde pública.
A mudança do comportamento da sociedade é possível de ser alcançada por
intermédio de programas de comunicação baseados em planos e estratégias eficazes,
entretanto para que esta afirmação torne-se realidade, é fundamental que a comunicação
em saúde deixe de ser um adjetivo e torne-se um substantivo recebendo o mesmo grau de
importância que os demais itens de um programa de saúde. Informações qualificadas,
metas e ações traçadas de forma eficaz, estratégias de prevenção e educação, e trabalho
em equipe, somada a forte influência e ao grande poder de transformação exercida pela
comunicação nos dias atuais, proporcionarão o ambiente necessário para as
transformações sociais desejadas.
A maneira de se comunicar está diretamente ligada à identidade, à imagem, à cultura
e ao clima da instituição, e se consolida nas estruturas, na linguagem e na forma de
emprego de canais que serão utilizados para comunicar a informação desejada. Este
processo é definido por Scroferneker (2000) como comunicação organizacional, a qual é por
ele conceituada como “todas as formas de comunicação utilizadas pela organização para
relacionar-se e interagir com seus públicos”.
Levando-se em consideração a definição de GOLDHABER de que a comunicação
organizacional ocorre em um sistema influenciado e influenciador do ambiente, e que se
compõe de mensagens, de seu fluxo, propósito, direção e do meio empregado, envolvendo
16
pessoas, suas atitudes, seus sentimentos, suas relações e habilidades, e que a mesma é
fundamental para a propagação e para a geração do conhecimento, é preciso estabelecer
políticas e procedimentos para que esta ferramenta de gestão torne-se adequada para a
coleta, a criação e para o desenvolvimento, a distribuição e a utilização efetiva do
conhecimento, favorecendo o fator de mudança internas e externas das instituições.
As estratégias de comunicação organizacional proverá aos gestores a possibilidade
compreender e interagir de maneira mais eficaz com o ambiente interno e externo das
organizações, permitindo a tomada de decisões antecipadas, a detecção de ameaças e
oportunidades e a implementação de ações ofensivas ou defensivas em harmonia com as
estratégias organizacionais.
A comunicação e o conhecimento são atualmente capital estratégico de qualquer
ente jurídico, seja ele privado ou público. No que concerne à saúde pública, ambos são
fundamentais para a universalização e para a qualidade do SUS, tendo em vista que quando
realizada eficientemente, a interface entre a gestão do conhecimento e a comunicação
proporciona o surgimento da “inteligência competitiva” a qual abre novos prismas para
avaliar, diagnosticar e solucionar problemas de maneira mais rápida, menos onerosas, mais
consistentes e permanentes, e certamente um dos legados do Curso de Gestão em
Vigilância é a semeadura desta “inteligência competitiva” entre seus participantes.
17
5 - PRODUZINDO CONHECIMENTO
A palestra realizada pela Dra. Ana Figueiredo, abordando a produção e divulgação
de conhecimento e de informação foi de extrema relevância para a compreensão dos
objetivos do curso, em especial para a construção do Projeto Aplicativo, do Portfólio e do
Trabalho de Conclusão do Curso, e se encaixa perfeitamente nas exigências atuais
relacionadas a qualidade e eficiência dos serviços públicos, pois, como já abordado,
produzir e divulgar informação e conhecimento proporciona maiores possibilidades de atingir
objetivos e metas em virtude do surgimento de inovações técnicas e metodológicas
passiveis de serem aplicadas nas ações, atividades e produtos desenvolvidos por uma
instituição.
Ao listar pressupostos importantes para a geração e produção de conhecimento tais
como: a complexidade para produzir conhecimento no mundo contemporâneo; para quem e
para que estamos produzindo este conhecimento; se somos ou não produtores; a
necessidade de focar em um ponto da realidade, analisá-lo e gerar conhecimento sobre ele;
averiguar sobre qual a expectativa que temos sobre o conhecimento produzido; e finalmente
a relevância deste conhecimento, a Dra. Ana nos alerta para os cuidados necessários que
podem fazer a diferença entre produzir conhecimento/informação relevante ou insignificante.
Conhecimento e educação estão intrinsicamente ligados e durante todo o curso,
tanto no contato com os palestrantes como com as facilitadoras, foi possível identificar que
as técnicas de ensino notadamente estimulavam os especializandos para que fossem parte
ativa no processo de aprendizagem e assimilação das informações e conhecimentos
apresentados. Esta abordagem, somada a integração entre os membros do grupo e entre os
grupos e a socialização das experiências pessoais de cada indivíduo, se adequa
perfeitamente a afirmação realizada por Regina Beluzo na obra “A educação na sociedade
do Conhecimento”. A afirmação relatada no livro descreve com perfeição o processo de
construção do conhecimento experimentado durante o Curso, e consequentemente a
evidente e primordial relação entre educação e conhecimento:
“Há necessidade de se entender que aprender é um processo complexo, onde o ser
humano deve ser o sujeito ativo na construção do conhecimento, e que este somente se dá
a partir da ação do sujeito sobre a realidade. O conhecimento é o principal fator de inovação
disponível ao ser humano. O conhecimento não é constituído de verdades estáticas, mas
um processo dinâmico, que acompanha a vida humana e não constitui em mera cópia do
mundo exterior, sendo um guia para ação. Ele emerge da interação social e tem como
característica fundamental poder ser manifestado e transferido por intermédio da
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comunicação. Assim a capacidade de aprender, de desenvolver novos padrões da
interpretação e de ação, depende da diversidade e da natureza vária do conhecimento”.
Absorver conhecimento é uma ação natural do ser humano, já que em todas as
atividades que realizamos desde criança estamos eternamente em um processo de
aprendizado. Seja com os exemplos de familiares ou no convívio social, angariamos as
informações necessárias para desenvolvermos nossas aptidões e nosso comportamento
moral e ético levando ao amadurecimento intelectual, o qual será fundamental para que
possamos produzir conhecimento.
A produção do conhecimento origina-se, geralmente, na necessidade de solucionar
um problema ou no desejo de inovar um produto, um processo ou uma atividade. Como
colocado durante todo o curso, identificado o problema / objeto do estudo, utilizamos
ferramentas para produzir modelos, teorias ou hipóteses mediante análise criteriosa dos
dados e informações coletadas sobre o assunto evitando, assim, eu detalhes ou pormenores
afetem o produto final. Para que o trabalho tenha maior probabilidade de execução, tanto a
literatura quanto a Dra. Ana, sinalizam para a importância de se ter um recorte da realidade
estudada. Esta atitude facilitará o processo de análise, e a elaboração das teorias ou do
conhecimento necessário para a solução do problema.
O produto final que deverá ser sintético, ordenado, e realizado de forma a elucidar
todas as possíveis dúvidas ou falhas existentes, o senso crítico tem que servir de guia na
elaboração das soluções para alcançar os objetivos almejados, soluções estas que deverão
pautar-se na objetividade evitando o surgimento de dúvidas ou interpretações diversas.
Como anteriormente citado, pouca valia tem o conhecimento ou a informação que não é
difundida, geralmente ela se esvai e desaparece, para facilitar a continuidade do processo
de transformação que o conhecimento pode trazer é necessário que o mesmo seja descrito
de forma a que qualquer um se depare com ele possa entender e usufruir dele.
O conhecimento, no mundo atual, possui forte poder transformador pois traz consigo a inovação, incrementando a eficiência, a eficácia e estimulando a mudança de comportamento, contudo, ele deve estar imbuído de credibilidade para promover estas transformações. Para se obter esta credibilidade o conhecimento deverá possuir consistência, aplicabilidade, neutralidade, objetividade e fundamentalmente relevância econômica e social.
É notório que todo o processo de construção do conhecimento durante o curso transitou por todos estes elementos acima citados. Os PA’s dos grupos são reflexos do conhecimento construido com valores éticos e morais voltados para o crescimento da saúde pública e do serviço prestado ao cidadão, e sem dúvida passiveis de contribuir para a tranformação e o aprimoramento das pessoas e da sociedade.
19
6 - Conclusão
A conclusão do curso não fechou um ciclo, na realidade ele deu início a uma nova
jornada a ser trilhada por todos aqueles que conseguiram perceber que devemos agir de
maneira mais crítica, responsável, proativa. Na condição de Gestor, seja de um órgão
público ou de nossas vidas, necessitamos tomar as rédeas das ações a serem realizadas
visando o crescimento e o desenvolvimento de todos os indivíduos, inclusive de nós
mesmos, os quais são influenciados por nossas decisões. Não cabe apenas o reclamar, o
apontar o problema ou o defeito, cabe a cada um de nós, com as ferramentas e o expertise
assimilado ou incrementado durante o curso, agirmos a fim de solucionar os problemas ou
estimular a mudança de comportamento mediante a inovação, a comunicação e a liderança.
Alvin Toffler, escritor americano, conhecido por abordar em seus trabalhos a
revolução digital, a revolução das comunicações, a revolução das organizações e o impacto
da sobrecarga de informação oriunda da tecnológica, tem um pensamento que descreve
perfeitamente as minhas conclusões após esta caminhada intelectual junto a cada membro
de cada Grupo Diversidade e Afinidade, junto ao GVISA-4, a facilitadora Cláudia e a
facilitadora Glória:
"O conhecimento em si revela-se não apenas a fonte do poder da mais alta qualidade, mas
também o mais importante ingrediente da força e riqueza. Colocando de outra maneira, o
conhecimento passou de um complemento do poder do dinheiro e do poder dos músculos,
para ser sua própria essência. Ele é, de fato, o amplificador absoluto."
Alvin Toffler
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ANEXO I
MEMORIAL DE TRAJETÓRIA PROFISSIONAL
Principais experiências profissionais: Companhia de Desenvolvimento do Planalto
Central – CODEPLAN, Associação das Pioneiras Sociais – Hospital Sarah Kubitschek, e
Governo do Distrito Federal.
Nestes três lugares trabalhei de forma direta com gestores (Coordenadores,
Gerentes, Diretores, Vice-Presidentes e Subsecretários) sempre como auxiliar ou assessor.
CODEPLAN - controle estatístico das ligações e serviços realizados pelo sistema
disk-Detran (1514) e do Serviço de Atendimento ao Cidadão (156), além de fazer os
relatórios de prestação de contas e auxiliar na gestão administrativa.
Hospital Sarah Kubitschek – Atendimento ao público, recursos humanos (realização
de concursos, seleções, treinamentos / capacitações e demais atividades relacionadas à
Gestão de Pessoal), assessoria administrativa da Vice Diretoria do Hospital.
Governo do Distrito Federal – Assessoria executiva da Diretoria de Vigilância
Epidemiológica, responsável pelo planejamento e execução e prestação de contas de
convênios firmados junto a órgãos federais (Ministério da Saúde, Funasa) e internacionais -
BIRD. Assistência da gestão administrativa da Vigilância Epidemiológica incluindo
principalmente o planejamento executivo e a elaboração e acompanhamento do orçamento
da unidade.
Assessor da Subsecretaria de Vigilância a Saúde executando atividade de análise e
acompanhamento da execução orçamentária, instrução de processos de compra, orientação
quanto ao cumprimento de metas e objetivos pactuados, análise de processos e demais
serviços de assessoria.
Convite da Diretoria de Vigilância Sanitária para desenvolvimento de projeto voltado
para a gestão documental. Desenvolvi e entreguei o escopo do projeto, estando no aguardo
da nomeação para cargo de chefia a fim de finalizar o projeto e aplica-lo no âmbito da VISA-
DF.
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ANEXO II
EXPECTATIVAS RELACIONADAS AO CURSO
O crescimento e desenvolvimento intelectual, somados a absorção de novos
conhecimentos e técnicas voltadas para a área em que trabalho, sempre foram fatores de
grande influência e estimulo em minha profissional e pessoal. Acredito que a constante
atualização e capacitação do profissional em sua área de atuação, além de beneficiá-lo,
produz efeito positivo em seus colegas de trabalho, no ambiente e no clima organizacional,
refletindo em seu produto laboral e em sua clientela.
Desta forma, vejo esta oportunidade de angariar conhecimento como fator de
crescimento pessoal e profissional. O curso de Especialização em Gestão da Vigilância
Sanitária certamente me proporcionará as ferramentas necessárias para auxiliar na melhoria
dos serviços prestados pela Vigilância Sanitária do DF não apenas à população da Região
Administrativa do Guará, mas a toda a população do Distrito Federal.
Por fim, comprometo-me a cumprir as atividades do curso estando ciente da
disponibilidade necessária para atender a agenda / programação do mesmo. Aproveito para
informar que minha chefia imediata está de acordo com minha participação e consciente do
tempo demandado para este fim.
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ANEXO IV
Bibliografia
1 - http://dx.doi.org/10.1590/S0100-19652010000200006 Ci. Inf. vol.39 no.2 Brasília May/Aug. 2010 ARTIGOS ORIGINAIS Relações mútuas entre informação e conhecimento: o mesmo conceito? Rodolfo Coutinho Moreira Xavier; Rubenildo Oliveira da Costa
2 - http://biblionline-edu.blogspot.com.br/2010/09/conceitos-de-dados-informacao.html
3 - Ciênc. saúde coletiva vol.13 suppl.2 Rio de Janeiro Dec. 2008 Metodologias ativas de ensino-aprendizagem na formação profissional em saúde: debates atuais Sandra Minardi Mitre; Rodrigo Siqueira-Batista; José Márcio Girardi-de-Mendonça; Neila Maria de Morais-Pinto; Cynthia de Almeida Brandão Meirelles; Cláudia Pinto-Porto; Tânia Moreira; Leandro Marcial Amaral Hoffmann.
4 – www.sixsigmabrasil.com.br/documentos/voce_sa_feedback.pdf Feedback
Roland e Frances Bee; tradução Maria Cristina Fioratti Florez São Paulo: Nobel, 2000.
5 – www.selyvilela.bligoo.com.br/socializa-o-do-conhecimento Socialização do Conhecimento
Sely santos vilela Mestrado em Ciências da Educação - Universidad Del Mar
6 - http://portoconsultoriaetreinamento.blogspot.com.br/2012/06/trabalhar-em-grupo-uma-alternativa-de.html
7 - http://www.aldconsultoria.com/wp-content/uploads/2013/01/A-importancia-da-Gestao-de-Conflitos-para-a-Gestao-do-Conhecimento.pdf
8 - www.revistacts.net/files/Socializar%20o%20conhecimento.pdf Socializar o conhecimento, a utopia indispensável. Carlos Vogt Secretário de Ensino Superior do Estado de São Paulo, Brasil, e Coordenador do Labjor (Universidade Estadual de Campinas ‐ Unicamp)
9 – http://www.comunicasaude.com.br/revista/02/artigos/artigo6.asp Comunicação em Saúde: uma necessidade atual Janaina Rodrigues Pacheco
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10 – Conexão – Comunicação e Cultura. UCS Caxias do Sul V.11, n22, jul/dez. 2012 Comunicação, Saúde Pública e Cidadania Cristovão Domingos Almeida Joel Felipe Guindani Jackson Neves
11 – www.sbu.unicamp.br/seer/ojs/index.php Revista Digital Biblioteconomia e Ciência da Informação V11. N. 2, p98-122 / maio/ago 2013 Comunicação e Conhecimento: Interrelações que Permeiam o Ambiente Organizacional Ana Maria Teixeira Maciel Rosana Cristina Vilaça Pimentel Marlene Marchori
12 – http://www.comunicacaoempresarial.com.br/revista/01/artigos/artigo3.asp Comunicação e Gestão do Conhecimento Um Elo Possível Eliana de Souza Lima
13 - http://portal.crie.coppe.ufrj.br/portal/data/documents/storedDocuments/%7B93787CAE- E94C-45C7-992B-9403F6F40836%7D/%7B1F01D482-614C-4072-8AA7- 5792E7FAD749%7D/RJ18_projeto%2004.pdf Gestão do Conhecimento e Comunicação Organizacional: Estudo da Aplicação de um modelo de Comunicação organizacional para Disseminação do Conhecimento. Cláudio Oliveira Gonçalves Djenane da Silveira Filuszteck Ramos Marcio Sá dos Santos
14 - www.unilestemg.br/revistaonline/volumes/01/downloads/artigo_14.doc Teoria do Conhecimento e Valores Sunta Amabile Giacomim / Ademir de Castro costa
15 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRS A Interdisciplinaridade na Prática: Sistemas de inovação e os Percalços da Nova Forma de Produzir conhecimento Mauro Roese