PÂNICO PREPARADO PARA SEMEAR O TERROR ¦ aaW J

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MUNDO CATÓLICO ORA

Fl^^TOJSfH^W?1!^ ^*tfr^'v^*w*jn^;*»»' w^wi^wwiTaaajt

PELA VIDA DE PIO XII(LEIA NA PAG. 6)

ZZOLA NO RIO. CHEGA AS 16 HORAS O NOVO GOVERNADOR GAÚCHO (LEIA NA6 « PAG.)

T-^^Hâaajata*

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i iPTiÎMPAS AS PROVIDÊNCIAS PÁRA A TRANSFERÊNCIA DOS PAIÓIS DO EXÉRCITO

DEODORO: PÂNICO ESTUDANTES EM VIOLENTABATALHA CONTRA POLÍCIA!

PREPARADO PARA §TlSEMEAR O TERROR ¦ aaW J

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»^ Tiragem: 125.500 ^t^nl |^fl 1

BAIRROS" PEDEM INTERVENÇÃO ^HHRíABASTECIMENTO DE ACUA! aa\aa\\\\\\W"

^âa|BB|BMM^^Haa||^âHMâa^H^B.^HBHaBa^BHHM (LEIA NA PAG. 8) ¦anMMââMM [*;

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if. Os boatos que vinham sendo espalhados pela cidade desdesábado, quando elementos terroristas procuravam lançaro pânico entre os moraaores da zona . atingida pelas ex-plosõe.s de Deodoro, chegaram, ontem, ao auge, o que de-terminou pronta e. enérgica manifestação do Exército. Emnota oficial, o Ministério da Guerra assegura que os paióisnão mais, oferecem frérigo; e patrulhas do Exército forampostas a percorrer is conjuntos residenciais de Deodoro:Mas ainda se observam propósitos de-semear o pânicoentre os moradons. inclusive, pelo telefone, motivo peloqual. o Chefe de Policia. General Kruél, determinou eitér-gicas medidas no sentido-da captura dos boateiros. Nasfotos.¦';soldados'do Exército empenhados na caça aos ter-roristas: moradores que se mudam às pressas, sob a influ-éncla do alarma- artificialmente fomentado; e a sentinelaque faz parar o repórter no limite da "terra de ninguém'',que se estende por uma faixa de 4 quilômetros. (Na pófA W-

UifouaJfotairAMIGOS DOSDIRETA DE JK NO

INAUGUROU-SE (EM PAZ)0 SALÃO DE BELAS ARTES

MAIS PASSAGEIROS NOSLOTAÇÕES: PREFEITURADECIDIRA ESTA SEMANA

A PDF deverá decidir esta semanasobre a pretensão dos proprietários de lo-tações, que reivindicam o direito de trans-portar maior número de passageiros (maisquatro) em seus veículos. Alegam os pro-prietários que essa medida não afetará oconforto dos passageiros, redundando, aocontrário, em beneficio destes. Na foto,

. motoristas apontam as modificações a se-rem efetuadas na disposição dos bancos..0.Diretor do Departamento de Concessões,entretanto, é contrariai à medida, conside-rando-a ilegal. (Leia na 8a. página).

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í-bbEií W SjB lát i ****:HI fü Ri _f

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MERGULHOU NUMPÂNTANO 0 EXPRESSOCAMPISTA: 2 MORTOS

E VÁRIOS FERIDOSAs primeiras horas danoite de ontem,, o tremprefixo R-2, da Lcopoiái-71a, ao deixar a cidu le. deCampos, com destino àestação de Barão Ae Mauá,

,..qu.midç trafegava na.al-tura do quilômetro 284,entre as estações de Pa-norama e Conde Ararua-ma, saltou dos trilhos emergulhou num pântano.Gritos de dor e o pânicodominaram a noite. Até

o momento, foram regis-trados os falecimentos deum passageiro e o foguis-ta da composição. Váriosferidos foram socorridosna Santa Casa e noSAMDU de Campos. Leia

na página treze.

Há maisdeduas semanas a Argentina vem sendo palcode violentas batalhas entre esiudantes e a Polícia; osprimeiros, reunidos aos milhares, muitas vezes junto aseus mestres, manifestam-se em protesto contra o projetode lei que — se executado — permitirá o estabelecimentode universidades particulares no pais, eliminando o mo-nopólio do Estado no ensino. As fotos mostram algumasdas mais recentes vianifestações em Buenos Aires, vendo-se, no alto, um grupo de estudantes correndo, após aexplosão de granadas de gás, com que a Polícia tentavadispersá-los: no centro, um policial procura impedir queos estudantes virem um carro da Policia: finalmente, umaprofessora discursa para os deputados, na galeria do Con-gresso, atacando o projeto de liquidação do monopólio es-total, que era discutido então, pelos parlamentares. Osdeputados não conseguiram reunir a maioria de dois ièr-ços, requerida para rechaçar o projeto do Senado, que vai'

agora, à assinatura do Presidente Frondizi.

Jacinto de

SociedadeAdjacências

QUE É QUE ABAIANA TEM?

Um aviador amigo m»u, ptrrtn-«nu ¦ ume dai grandti 'campa-

nhiat aérias internacionais, trova*para tua «ipoia um liqüidificadorfn Eitadoi Unidas. Explicou quo:Ia • mais barata . • a mottriol"m molhar". Na qua tua oipStaconcordou, '

panando • uiar cammuito orgulho o aparelho amoricano.

Um dia, limpando • liquidifica-dor, a ompragada daocobriu, com••panto, .«fito "Modo In »ro«ll".«ra um Walita . . .

(Outras notícias no pagina 2 doTAI16IDI).

O Salão Nacional de Be-ias Artes (qUe os moder-

. nistas chamam de "SalãoAcadêmico"), inaugurou-se em paz. apesar daseternas rivalidades e que-relas estéticas, E "MissSanta Catarina", CarmenEhrhardy. veio: ao Rio es-pecialmente para o "ver-nissage" fezendo-sc foto-grafar ao lado do seu re-trato, que é um dos ele-mentos de interesse namostra. (Reportagem na

página 2).

Placar Eleitoral: no Rio e Nos Estados

Lucas Lopes: ;Divisas Para io Brasil Com \Novas Medidas i

Cambiais(LEIA NA PAGINA 5) j

At últimas vinte e quatro horas de apura-ção, no Pais e na Capital, não apresentaram mo-dificaçõas significativas na posição dos cândida-tos. No Rio, o sr. Afonso Arinos confirma apreferência do eleitorado, enquanto o PTB pas-sou para o terceiro lugar nas legendas para ve-readores, abaixo do PSD. Nos grandes Estados,a situação é a mesma, como veremos:

DISTRITO FEDERALSENADORES

AFONSO ARINOS 75.350LUTHERO VARGAS 57.104MOZART LAGO 8.500JOÃO MANGABEIRA 8.459ALENCASTRO GUIMARÃES 7.305

LEGENDAS:PARA DEPUTADOS

UDN 48.756PTB 42.282PSP 21.626ADN 20.756PST ,.. 851

PARA VEREADORESUDN 21.388PTB 18.906PSP 13.026PSD 19.000PDC

'•'.'. 4.564PR 10.771PL 7.747PSB 8.473PRT 9.229PRP 3.822

GOVERNADORESRIO GRANDE DO SUL

LEONEL BRIZZOLA 592.727PERACHI BARCELOS .;.. 432.937

ESTADO DO RIO DE JANEIROROBERTO SILVEIRA 90.15SGETOLIO MOURA 71.611

SAO PAULOCARVALHO PINTO 920.290ADHEM4P. DE BARROS 745.977

PERNAMBUCOCID SAMPAIO 65.401JARBAS MARANHÃO 50.229

BAHIAJURACY MAGALHÃES 31.890PEDREIRA DE FREITAS 22.419VIEIRA DE MELO 13.742

SENADORESRIO GRANDE DO SUL

CUIDO MONDIM 486.776BRITO VELHO 403.261

ESTADO DO RIO DE JANEIROMIGUEC COUTO FILHO 60.188AMARAL PEIXOTO 50.972

SÃO PAULOPADRE CALAZANS 574.564FROTA MOREIRA 479.353

PERNAMBUCOBARROS CARVALHO 42.762APOLÔNIO SALES 45.528

MINAS GERAISMILTON CAMPOS 44.066BERNARDES FILHO 13.026

BAHIAOCTAVIO MANGABEIRA 32.539EDUARDO CATALÃO 14.269.

Z0tC/T\ll

Melhora o Estado deSaúde do Papa

CIDADE DO VAiiCANO,7 (FP — UH) — Melhora pro-gressivaí temperatura de 37graus, respiração normal e li-Rcira crise de soluço ultrapas-sada — eis os elementos es-senciais do boletim de saúdepublicado às 9 horas e 15 mi-nulos, o qual indica igual-mente que o Papa pôde seralimentado.

Urna VioladaO Juiz Mauro de Arnújo

Braga, titular da 51; JuntaApuradora das Eleições reall-zadas a 3 de outubro, riu-a-minhou, ontem, an TribunalRegional Eleitoral, o laudo pe-ricial firmado pelo perito Mil-ton Miranda Quaresma cons-tatandn a violação da urna2.439 da 13í zona, rererente aDeodoro.

JK Vai ao Pará.O Sr. Juscelino Kubitschek,

seguira, amanhã, ás 1 horas,pelo "Viscount1;, para lidemdo Pará, a flui de inauguraras novas instalações da BaseAérea daquela cidade.

Creve na VASP IniciadaHoje em São Paulo

SAO PAULO. 7 (Urgente)— Teve início à zero hora dehoje, a projetada greve dogrupo de vôo da VASP. Osaeronautas, em número de214, reivindicam a equiparaçãodos seus salários às demaiscompanhias de navegação aí- 11rea, reivindicação esta quevem sendo negada pelos dUretores da empresa. Caso osaeronautas não sejam atendi- ] <dos em suas pretensões, os ae- ¦roviários tambfm entrarão | >em greve, apoiando n movi- <,mento relvlndicatòrio do* seus ;;colegas.

7#-»###»»»#»»»##-»##^#»#»-*»-»»»»*>'

a serviço do BrasilBANCO DE CRÉDITO REDL DE MINAS GERDIS

|) Espetacular Arrancada de RobertoSilveira Rumo ao Palácio do Ingá

(LEIA AMPLO NOTICIÁRIO NA SEXTA PÁGINA)

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EM NOVA FASE AS "DEMARCHES" PARA 0 AUMENTO GERAL DOS BANCÁRIOS (LEIA NAPAG. 14)

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PAGINA 2 3 Rio de Janeiro, Têrça-Feira, 7 de Outubro de 1958 ULTIMA HORA,t\»rt**»»»*»***»**»*t^-*****»r*********»***»«»***************»»»*t*****t****************

IfPPl Jornais&Problemas1) APELO DO POVO RORUMA VIDA MELHOR

10ÇTAVIO MALTAl••v Z

certos de que alguma coisa vai inevitável- ímente mudar. Alguma coisa, e talvez aigumas pessoas."

No "0 Globo" de ontem, lemos que Leo-nel Brizzola já leva uma vantagem de cem milvotos sobre o Peracchi Barcelos. Diante deste

? fato de importância não apenas gaúcha, mas mos, sim!.<E nacional, o nosso comendador Roberto Mari-

nho, multo objetivo e muito ladino, já nãoataca mais o Brizzola em seus ardentes edito-

í riais de primeira página. E maciamente man-? da ouvir o candidato vitorioso, em Porto Ale-« gre, sobre o resultado do pleito. E eis aqui,2 leitor, o que disse o Brizzola:

Ti um comentário que se presta a qualquer 2situação. Mas é como uma ponte que condu- 1zirá o comendador para qualquer margem..- *da Guanabara. "Esperemos o final"; espere

"Esses resultados revelam uma vitó-ria que traz consigo um apelo: o apelodo povo por uma vida melhor, de maiscompreensão social e de maiores esfor-cos para a solução dos problemas numa-nos e sociais."

Brizzola não tripudia sobre a carcassa der-reada do coronel (de araque) Peracchi, no qualrepousavam as esperanças mais fagueiras docomendador de Isabel, a Católica. Na hora dotriunfo, Brizzola dirige seus pensamentos épara o povo, e realça a importância dos proble-mas humanos e sociais; Que lição, seu Mari-nho!

Com 700 Trabalhos Começou em Pazo Salão Nacional de Belas Artes

:i3) A DERROTA DO PSD, SUACAUSA E SIGNIFICAÇÃO

Mas, já no noticiário, "O Globo" parece- j jnos mais correto. Diz aí exatamente' o que ; Iaqui ontem acentuávamos. Isto é: o PSD está !;perdendo o Poder em quatro Estados impor-.;;tantíssimos no quadro federativo. Escreve o';>comendador Marinho: ' j!

"Pelos resultados já conhecidos do ;!.pleito de sexta-feira, e levando-se em con- !|ta que geralmente as diferença: entre os !|candidatos se ampliam até o final dasaourações, vemos que o PSD, embora ain-da aliado a outros partidos, perde, agora,os Executivos do Rio Grande do Sul, daBahia, de Pernambuco e do Estado doRio..."

Reconhece aí, tàcítamente, que a campa-*)\ " x T r* tt -k/r n /¦» /*»* d x nu nlia do Ernanl do Amaral Peixoto, vindo afo- !

,«.; ALl-UMA ÜUlbA VAI bado de Washington para ajudar no Estado dó ; >INEVITAVELMENTE MUDAR...1

A vitória do Arinos não é coisa que enchade entusiasmo a um jornal da objetividade de"O Globo". Arinos é perfumaria!...

¦ De forma que o editorial de ontem nogrande vespertino é dedicado ao Estado doRio. Uma verdadeira injeção de óleo canfo-rado para levantar o ânimo abatido do Ernanido Amaral Peixoto, cuja época passou como aépoca das barcas da Cantareira que atracavamdos dois lados. Politicamente, Amaral era tam-bém assim ... tinha de passar!

Marinho considera que Amaral, como ban-deira (de confusão), é a última'esperança queresta aos entreguistas contra o nacionalismodo PTB e seus aliados. Mesmo assim, é umaesperança que se esvai com a marcha da con-tagem dos votos, aumentando, minuto a mi-nuto a vantagem de Roberto Silveira e MiguelCouto contra os seus adversários! Diante disto,o comendador devaneia:

'Esperemos o final, — escreve êle —¦

Rio o Getúllo Moura, fracassou!... O povo <não se enganou: escolheu quem, de fato, en- I;carnava o corpo de idéias sociais e humanas, ',defendidas historicamente pelo Getúllo Vargas! \;

O PSD, partido oficial, é que, de resto, vai !|perdendo. E vai perdendo por culpf dos car- !;comidos que lhe enfeitam a cúpula!

Dentro dele, diga-se a verdade, a ala moçaé o que lhe resta de seiva. Esta ale moça, maiso trabalhismo e o que podemos chamar deforças de esquerda, é que deram a vitória aoJuscelino; e, no entanto, como tem sido elamaltratada a ponto de se lhe negar a lide-rança na Câmara Federal, confiando-a a umreles intrigante da marca do Armando Falcão!

A derrota de sexta-feira, porém, há deservir de lição, menos para Juscelino do quepara os que, baseados no PSD, pretendem en-frentar campanhas futuras, ou seja, nítida-mente, a campanha presidencial! Que confian- 4ça poderia merecer do povo um partidoi cujo '!líder na Câmara Federal é um tipo equivoco <!como Armando Falcão?...

O. M>WWWMWMWW*WMMMMMMJ,«MWMMMMM,MMMMJ f . . f f f f *tt-fett*ttttt*t*SS*SSl

Para terminar nas indefectt-veis discussões e brigas (-'Sousempre In justiçado!", "O meutrabalho era multo melhor!","Esse jurl nSo entende de arte'*e outros quelxumes) que são ocoroamento de todas as exposl.ções de arte onde se disputamprêmios de viagem, medalhasdo ouro e prata e menções hon-rosas, foi aberto, na tarde deontem, o LXIII Salão Nacionalde Belas Artes, contando coma participação de centenas dc

. artistas plásticos que apresen-taram cêroa de setecentos tra-balhos de pintura (a maioria),desenho, escultura e arte dc-corativa.

Para cumprir a tradição quemanda ser o Salão Nacional deBelas Artes aberto pela maisalta autoridade do país, osmembros da Comissão Organl-zadora, liderados pelo outroracantor (hoje pintor) GastãoFormenti, esperavam, iinpa-cientemente pela chegada doPresidente da República. .1K,porém, talvez por ter afazeresmais importantes àquela rnra,mandou lá, substitui-lo o Ma-jor José Edson Perpétuo, paradecepção dos organizadores,que haviam enfeitado todo o"hall" e as escadarias do Museude Belas Artes com grandes ecoloridas "corbellles".

Infiltração ModernistaEmbora seja o Salão Na-

cional de Belas Artes acusadopelos membros da nova gera-ção de "anacrônico" por ser di-fícll ali expor os adeptos daarte moderna, pode-se dizerque, esse ano,' houve bastanteamplitude na escolha das obrasa serem mostradas ao público.Vários dos trabalhos expostospodem ser considerados comoarte moderna, bem diferentesda maioria composta' dos cha-mados acadêmicos.Miss Santa Catarina emRetrato o ao Vivo

Para serem distribuídos pelojurl — e certamente servir, de-pois, de motivo para as brigas— há dois prêmios de viagem& Europa (para desenho e pin-tura), duas viagens ao pais

(também para desenho o pin-tura), clneo medalhas de pratoe inúmeras medalhas de bron-ze e menções honrosas. O jurlserá composto dos srs. Hum-berto Coszo, Nelson Neto e 8a-bate.

Entre os trabalhos expostos— de vários , tamanhos -que vão desde medalhlnhasde minúsculo porte a ver-dadelros murais* — destaca-se a escultura de um boi em

luta com uma cobra sucuri, emtamanho natural.

O pintor J. Brandão, de Ha-jai, Santa Catarina, que pintoue agora expõe o retrato da srta.Carmen Ehrhardt, "Miss" SantaCatarina, tratou de fazer boapropaganda de sua tela, tra-sendo ao Rio, para a aberturado Salão, "Miss" Santa Cata-rlna (em pessoa) a fiin de queo jurl, possa, pela comparação,fazer justiça ao seu trabalho:

WÊm mm Br "Sol JÉ; i

KS H mÀ\ -: mluHflU 'o^KflrfP' fÉMJSÊÊmlraWS*^JSolSsssMr^^^ -'oW

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^!?S?Ê^Pmwm^ÊKFía^ÊBmmm\

ARQUITETOS ESTUDAM APARECIMENTO DE CIDADES— Com a-presença de vários nomes famosos da arquiteturabrasileira e internacional, foi instalado, ontem, em sessãosolene realizada no Museu de Arte Moderna, o SeminárioInternacional Sabre a Criação de Novas Cidades, conclavcpromovido pela UNESCO e Instituto Brasileiro de EducaçãoCiência e Cultura. O Presidetiíe da República se fêz repre-sentar pelo Major Joii Edson Perpétuo e a mesa, presididapelo Sr. Temistócles Cavalcante, contou, ainda, com a pre-sença dos Srs. Paulo Carneiro, representante do Brasil naUNESCO; Jean Thomaz, vice-presidente da UNESCO e Guil-lermo Francovich, representante -da UNESCO no HemisférioOcidental. Durante o sessão de ontem, falaram os Srs. Te-místócles Cavalcante, Jean Thomaz e Henrique Mindlin, oúltimo em nome dos arquitetos brasileiros Apôs a sessão —de que a foto mostra um aspecto — foi servido um coquetelaos participantes io conclave, que terá prosseguimento as

a horas de lioje.

»»t»0-t**t*09»**»***»**»»»»***»****»*********»'*»***•*•**?*«

POR TRAZ DA CORTINA

ATUALIDADE DE UM VELHO TEMA:MAIS ALARMANTE A ESCASSEZ DEQUADROS DA NOSSA DIPLOMACIA

!'

PROFESSORES DE CIÊNCIASVÃO REUNIR-SE NO SÁBADOOs professores, que lecionam

Ciências Naturais nos estabe-lecimentos de ensino desta ca-pitai, deverão reunir-se, no pró-

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ximo sábado, na Casa do Pro--íessor, ciando prosseguimento àsérie de encontros entre os ps-pecialistas das diversas disci-plinas do curso secundário que,com o objetivo de colher dadospara a atualização dos respecti-vos programas, vem sendo pro-movidos pela CABES.

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UMA das vanragsns ds' Optraçio Pan-Amtrlcana, do ponto

da vista dos Interesses da alta administração, foi 0 j,pôr em releve a fragilidade, a pobresa e a escassas dos quadros da cNpromaela brasileira. Pela primeira vez, o Prealdente da República t o próprio Ministre de Exterior reconh*cem de público aquilo que ja se tem dito tantas vezes niImprensa e ne Congresso, Isto i, e- necessidade dé serem urgentemente ampliados os quadros e atualizados cs métodos daItamaratl. Mas até èqul, tem prevalecido a esse respeito avontade o a oplnlle de certos funcionários daquela Casa, quaa preferem conservar como um museu, multe menos pelogosto da tradição propriamente dita, do que por força do co-modismo e do espirito de inércia. Não se tratasse de umadas peças mais Importantes do mecanismo da administraçãoo fato nio teria maior Importância. Como, no entanto, a'vida Interna de uma nação, seu desenvolvimento, seu síst*.ma de trocas, seu comércio e sua política dependem, cadivez mais, da firmeza e de segurança de suas relações inter,nacionais, é natural que o Governo e a opinião pública semostrem preocupados com as graves deficiências atuais doMinistério do Exterior. Se no Império e depois na Repúblicacom o Barão do Rio Branco, êle desempenhou bem suas fun',ções, consolidando a Independência política o fixando os II.mltes geográficos da Nação, a verdade é que multo poucotempo depois, com raras exceções, entrou numa fase que sepode classificar sem exagero de declínio. Nio vamos entrarna análise dos motivos aparentes ou reais que explicam essefenômeno, coisa que nio caberia nos estreitos limites destacoluna.

Mas a verdade é que, por força dessas circunstâncias, aItamaratl começou a ficar na retaguarda da vida brasileira,num descompasso alarmante, a ponto de se transformar numaespécie de setor de estrangulamento das aspirações nacionais,

Aumento Dos Quadros

UMA das grandes deficiências do Itamarati, como instituição, '

é a escassez e a falta de renovação de seus quadros.Para atender a todos os seus serviços não conta com maisde quatrocentos ou quatrocentos e cinqüenta funcionários decarreira, dos quais, cento e cinqüenta ficam no Rio, ocupa-dos com os serviços de secretaria. O número de pessoas es-pecializadas é mínimo. Os -economistas ali se contam nos de-dos e o Minitério não dispõe de verbas suficientes para irbuscá-los em outros setores da administração, oferecendo-lhescontratos dignos e vantajosos. ,

Por outro, lado, a preparação dos jovens diplomatas, ago-ra enquadrados no famoso Instituto Rio Branco, é precária,se considerarmos as condições do mundo moderno, no qualserão chamados a atuar. Recordo-me de ter lido na imprensaUma noticia sobre as provas do Rio Branco.. A impressãoque me ficou foi a de que ali se preparam eruditos, homensem condições de discutir com brilho a autoria das Cartas Chi-lenas, por exemplo, mas incapazes de interpretarem com amesma clareza as razões que impelem, a Itália, a se aproxi-mar do nacionalismo árabe ou os motivos que estão levandoa economia brasileira a um estado de estrangulamento. Tu-do isto, e mais aqueles fatos com os quais serão obrigados alidar cotidianamente em função de suas próprias atividades,os jovens diplomatas, quando levam a sério sua missão, te-

. rão que aprender por si mesmos, num esforço continuado,caso a burocracia e as solicitações da vida social não se en- !carreguem de liquidá-los de uma vez, transformando-os emverdadeiras flores de estufa, ornamentos de salão, seres sim-plesmente inúteis. ' .

A própria exiguidade dos quadros, impede a sua renova-çSo. Embaxadorcs há, que ficam anos esquecidos no mesmo-jposto, por falta de quem o substitua. A escolha de chefes'de missão, obedece a critérios falhos, predominando as in- <>fluências políticas muitas vezes em detrimento de funciona- (rios mais capazes, o que transforma o Itamarati, na curiosaexpressão de um jovem e inteligente diplomata, numa espé-cie de Vaticano.

Assim, a primeira medida para renovar o Ministério rioExterior, estaria na ampliação de seus quadros, pela incor-poração de funcionários, reconhecidamente capazes. Do con-trário missões importantes continuarão abandonadas, entre-gues, como acontece freqüentemente, a um primeiro, quandonão a um segundo secretário.

O Brasil tem, neste momento, grandes interesses com aBolívia. E' um posto de grande importância, cm face dosdiferentes problemas pendentes entre os dois paises, comoo da exploração de petróleo. No entanto, até bem pouco tem-po, a Embaixada Brasileira em La Paz, estava entregue aoseu segundo secretário, pessoa sabidamente competente, ccerto, mas completamente desajudada.. O novo embaixador,que levou quatro ou cinco meses'para realizar a viagem devolta da Noruega ao Rio e do Rio a La Paz, só agora sedirigiu ao seu posto.

Há, no momento, de cinco a seis embaixadas sem chefia.E* o caso, por exemplo, do Vaticano, onde o ministro conse-lheiro, recentemente nomeado, responde pelo embaixador.Quando se pergunta por que nSô se designa um homem ca-paz para ocupar aquele posto,. que é além do mais, umgrande centro de informação e de observação política, ninguém dá uma resposta satisfatória. O fato é tão alarmanteque já foi objeto de amável demarche por parte da SantaSé. O grave, no entanto, é que a embaixada do Vaticano cor-re o risco de se transformar num instrumento de barganltapolítica como compensação a algum candidato a senador der-rotado, ou a algum ministro às vésperas de receber o seubilhete azul... Quando isto acontece, então o desastre écompleto, pois a embaixada se transforma numa espécie devilegiatura com vencimentos altos.

Seleção e Promoções

É claro que não basta ampliar os quadros. Mais que Isto épreciso selecionar melhor o funcionalismo, nio só ao in-

grassar no quadro, como também no curso da carreira. Paraisto, é preciso rever todo o sistema de promoções, adotando-se, se necessário, o critério de concursos periódicos, levan-do-se ainda em consideração os serviços prestados.

Não se pode dizer que o Instituto Rio Branco tenha me-lhorado a categoria dos novos diplomatas. Muitos dos melho-res funclonérfãs atuais do Itamaratl ingressaram ali, atra-vés de concursos promovidos pelo DASP, sistema bem maisdemocrático que o atual. No caso de ser mantido, o InstitutoRio Brenco, parece indispensável a revisão de seus cursas.

Muitos outros aspectos do problema, poderiam ser apon-tados. Mas este é um debate que apenas começa, o que na-turalmente nos obrigará a voltar a êle. Por outro lado, naose sabe em que termos o Governo projeta a reforma do wmarati. O que o presidente disse a respeito não esclareceucoisa alguma. Resta esperar que o Ministro Negrão de Li-ma ou Embaixador Mendes Viana falem claro, o que tambémnáo fizeram até agora. O risco é que a reforma fique apa-nas em algumas medidas burocráticas. Se é Isto que se pre-tende, então não se deve esperar por um Itamarati mais atua*te e mais arejado...

ijjjjJurrrrrrrrtrrrwHWWMHirrii ninirf ...»*#»***

CONSULADOS NOS EE.UU.TÊEM NOVAS JURISDIÇÕES

O Ministro Negrão de Lima,das Relações Exteriores, baixouportaria determinando novasjurisdições para o serviço con-sulnr brasileiro nos EstadosUnidos. Enquanto o Consulado

BAHIA: INSTALADA A1.a REUNIÃO ESTUDOSTÉCNICOS PETRÓLEO

SALVADOR, 7 (ULTIMA HO-RA) — Presididn pelo CoronelJnnary Nunes, presidente daPetrobrás, e com a presença dossuperintendentes da Refinariade Cubatão e da região produ-tora da Bahia, além de nume-rosos outros técnicos, foi sole-nemente instalada a 1? Reuniãode Estudos Técnicos de Petrô-leo, que objetiva debater os pro-bit mus da nossa indústria pe-trelifera.

NINAS: PROIBIDO SOLTARFOGUETES DURANTE

APURAÇÃOBELO HORIZONTE, 7 (ÜL

TIMA HORA) — A fim de evl-tar conflitos decorrentes "daexaltação dos ânimos, o Secre-tário da Segurança Pública bal.xou portaria proibindo, em to-do o Estado, a queima de fo-gos durante o periodo de apu-ração do pleito. As manifesta-ções de regozijo pelos resulta-dos que começam a "pintar", |terSo. assim, de ser feitas em isurdina, i

em Baltimore passa a ter jur-dição sobre os Estados de Mop»e South Carolina.Marylandl(»ceto os condados de Prmc"George e Montgomery). vu?'nia (exceto o condado ae_»lington) e West Virgínia o co»-sulado em Chicago passa a wsôbde os Estados de NojmSouth Dakota, Illinois, índia'».Iowa, Michigan, Missoun, mnesota. Nebraska e Wisconsi".Por outro lado. a jurisdição wConsulado e Port if Spam.estendida à Ilha de Bermuo»

HENRIQUE 0SWALDNA GALERIA II.EÜ

No próximo dia 13, as 18 ^ras, será inaugurada, n«^"leria Ibeu, na Rua-Senador. ^guciro, a mostra de pintur»Enrique Oswald.

JK RECOMENDOUPAVIMENTAÇÃODA RIOBAHIA

Despachando com o **'nistro Lúcio Mcira. o»Viaçdo, o Presidente Jvcelino Kubitschek determinou sejam tom*Kimediatas prondeBc,fl-para o prossegui*™"das obras de pat;im«""'.çdo do Rodovia *'"Bahia.' até a cidade wTeó/llo Otoni. em tfW*

" ' '' ,1 ' • 7',! \ - ' „ W|- , ', -vv- ar-. - ^^ns^pjrw ! ^««wws ,!^'T^^W^»*^.»ff^l1IWW^W1W«^Ml,^W)^^

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ULTIMA MORA Rio de Janeiro, Terça-Felra, 7 de Outubro de 1958 PAGINA 3

MA MBAHJOSÉ AUGUSTO

IMPORTAÇÃO ILEGAL DE ÔNIBUSVAI FINALMENTE AO SUPREMO

Em face das denúncias de ULTIMA HORA, que desper- .taram a opinião pública para o descaso com que vinham !tendo tratados os interesses da União Federal no caso da !Importação Irregular de trinta ônibus de luxo pelo "comer- *clante" Paulo Leite Carneiro, o presidente do Tribunal Fe-deral de Recursos, Ministro Artur Marinho, deu ontem umenérgico despacho, mandando que o advogado do "importa-dor" indique, num prazo inexcedivel de 48 horas, as peçasque deverão Instruir o processo de agravo, a fim de que és- !:te, depois de ter passado mais de quatro meses na secreta- '!ria do TFR, contrariando todos os dispositivos legais sobreprazos, possa agora, finalmente, subir ao Supremo TribunalFstlcrfiat

Como este Jornal noticiou em sucessivas reportagens,após obter um estranho mandado de segurança que lhe per-mitiu transformar uma licença (jà caduca) da CACEX pa-ra importar um "navio-fantasma", em permissão para fa-zer chegarem ao Brasil trinta moderníssimos ônibus de lu-xo, o Sr. Paulo Leite Carneiro conseguiu que a secretariado Tribunal de Recursos, sob a chefia de um zeloso funcio-nário, o conhecido Dr. Martins, prendesse por mais de qua-tro meses o recurso do Snb-Procurador-Geral da República.

; E assim impediu que o mesmo chegasse ao Supremo Tri-" bunal Federal, cuja jurisprudência, como se sabe, é seve-¦! ríssima em matéria de importação irregular de veículos.

O Ministro Artur Marinho tornou ontem público o enér-! gico despacho com que põe fim ao atraso e à negligência; com que os servidores públicos da secretaria do TFR vinham

tratando os interesses da Nação, em vias de sofrer um pre-juízo de mais de meio bilhão de cruzeiros com a escândalo-sa "importação".

REESTRUTURAÇÃODO ITAMARATI

Na projetada reestrutura-ção do Itamarati, criar-se-ãò cerca de duzentos luga-res de cônsul de terceiraclasse, cargo inicial da car-reira diplomática. Pareceque a idéia predominante épreencher esses lugares pe-Io concurso direto, sem re-correr ao Instituto RioBranco, que está cada vez

mTSimtt

AGRIPINOSEPTUAGENÁRIO '

No próximo dia 15 deoutubro o escritor Àgri-pino Grieco, completará70 anos. em sua casa, noMéier, no meio de seusquarenta mil volumes, es-crevendo memórias e re-vendo as provas de seulivro sobre Machado deAssis, livro que vai dar oque falar.

mais escola secundária.MANGABEIRA DECOROU O DISCURSO

Na recente festa com que a Academia Brasileira de Le-trás homenageou à memória de Machado de Assis, OtávioMangabeira proferiu a oração da noite, tendo à frente uns ',;papeluchos para os quais evitava olhar. O acadêmico queria ;•dar a impressão que improvisava . . . Mas, para dissipar dú- '!vidas, o "Jornal do Brasil" de domingo último publicou a !|integra do improviso disfarçado. Alguns imortais que per- !'ceberam a história, dizem que Mangabeira teve medo deemocionar-se, pois era a primeira vez que falava na Acade-mia, publicamente, desde que voltara ao convívio da imorta- tlidade. Como se sabe, o político baiano andou de mal com a !'Academia e de lá sumiu çor mais de quinze anos . . .MARTINS RECEBERA ORDEM DO MÉRITO

Amanhã, às 10 horas, oSr. José de Barros Martins(Livraria Martins Editora,São Paulo) receberá dasmãos do Presidente da Re-pública a Ordem do Mérito,que lhe foi conferida porvinte anos.de serviços pres-tados â cultura brasileiraem sua atividade de livrei-ro e editor. Amanhã mes-mo, às 17 horas, Martins se-rã homenageado na Livra-ria São José com um co-quetel, oferecido pelo Sin-dicato dos Livreiros e Edl-

Lima (PSD), que há muitoestava afastado do Parla-mento.

Àmèdidc que •• configuram

os resultados d» •lalçõas,mais evidente te torna que aturnas consagram a vitória donacionalismo.' O qua ara ex-ptctatlva confiante trantfor-ma-st, assim, am raalldadt.Ntm podaria tar da outra for-ma, a nio sar qua noi encon-iraiiemot dlanta de uma ab-•urda o Inexplicável subversãoda todo o processo político no Braai.

A bandeira nacionalista foi o fator dominante am toda a•campanha eleitoral. Independentemente dt partidos, ela taImpei como o principal foco da atração • polarização dot tu-fr ágios popularet. Eiti ho|e provado, de mineira Irrefutável,qua nio hi outra maneira da fazer-se entender pelai grandesmattat do povo brasileiro, tenio falando-lhe a linguagem donacionalismo. Por liio todos ot candidatos, praticamente, fixe-ram dela uma constante em tuas campanhas. Nio há quemst apratanta malt .ao eleitorado como partidário da qualquer-matiz da' entregulsmo, nem mesmo sob o aspecto do libera-lltmo clássico qua vi am tudo o que seja estatal uma axcres-cinda monstruosa a temível. •

O malt claro Indicio deitaaflrmaçio nacionalista é a et-petacular vitória conseguidapelo PTB no Rio Grande doSul, com a eleição |á assegura-da do Sr. Leonel Brluola paraGovernador do Eitado, graçasao ímpeto de uma campanhatoda ala marcada pelos Ideaisdo bom nacionalismo. Um trl-unfo semelhante |á tt detenhaIgualmente no Ettado do Rio,onde a candidatura RobertoSilveira ganha dianteira a ca-da momento.

Mat nio se trata apenaido PTB. Também há trlunfotde candidatos udenlstas qua seInscrevem no grande surto donacionalismo brasileiro, comoi o caso do £.'. Cld Sampaio,em Pernambuco a Indutivo doSr. Juracy Magalhães, c u I ocompanheiro de chapa pa-ra o Governo da Bahia é umdestacado e conhecido mem-bro da nova geração naclona-Msta, o Sr. Rômulo de Al-meida. *. * *

Ehá o caso de São Paulo,

que é Importante acentuar,não somente pela expressão

FLnCUdoTnOmEIITD0 POPULISMO SEN NACIONALISMOÉ INCAPAZ DE EMPOLGAR 0 POVO!

j£ K^H HttS.'¦¦¦¦¦¦ ¦*tWmW^m^m^^^m^m»^:.;.m]m^m»ma-îâiS^mH amH ¦''¦^msal mmmVamH

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econômica e política do gran-de Estado, como porque em torno dele se desenvolve todauma tela de Interpretações capclosrs, quando não de francamá-fé. Numa Inversão escandalosa da todo o sentido da vitóriado Sr. Carvalho Pinto, procura-se apresentá-la como uma con-sagração das forças mais reacionárias da política paulista.E ai quem foi mais longe — inclusive na acepção geográfica,parque procurou para as suas deturpações uma capital estran-geira — foi o Sr. Júlio de Mesquita, diretor do "O Estadode São Paulo", cuias declarações feitas ontem em BuenosAires apresentam o Sr. Carvalho Pinto como identificado coma reação política aberta, ao mesmo tempo que defendempara o petróleo brasileiro a fórmula' frondizista do entre-gulsmo.

Não nos deteremos, por hoje, num exame mais aprofun-dado do conteúdo polltico-partldário da vitória do Sr. Carva-lho Pinto, que é uma resultante de tendências diversas e degrande complexidade. Mas podemos afirmar, com plena se-gurança, que o foguetórlo do entregulsmo em torno dêssètriunfo é prematuro e despropositado. Pois o futuro Gover-nador de São Paulo é tipicamente um elemento de equlll-

SAO PAULO — Logo que os resultados das urnas deramcomo certa a sua vitória, um dos primeiros jornais à seremvisitados pelo Sr. Carvalho Pinto foi ULTIMA HORA deSão Paulo. O futuro Governador, que se demorou cerca deuma hora em visita a nossas instalações, em palestra comos nossos companheiros Sérgio de Lima Silva, Diretor-Pre-sidente da Editora ULTIMA HORA S. A , e Josimar Mo-reira de Melo, Diretor-Responsàvel de ULTIMA HORA deSão Paulo (foto), manifestou o seu agradecimento pelacontribuição dada pe.o ncsso jornal à sua campanha elei-toral e reafirmou ¦js princípios nacionalistas que orienta-

rão o seu governo.

brio, a sua vitória tem um ca-rátor atslnaladamente Indlvl-dual, vinculada aot traçoi queconstituem a tua personallda-de. Nem esse triunfo poda terdefinido apenai pela eontrl-bulçio do Sr. Jinlo Quadros,cu|a característica partidáriaé, aliás, dai maii imprecisas, aponto do candidatar-se peloPTB no Paraná, e que, uma

vez lançado na campanha lhe Imprimiu a marca do seu ta-lento de moblllzador do massas.tt • •

0 nacionalismo foi a bandeira do Sr. Carvalho Pinto: eis umaverdade Impossível de negar. "Por que sou nacionalista",

foi o titulo do manifesto que dirigiu à mocldade paulista, pe-rante ela assumindo os malt firmei e irredutíveis compro-mlssos. E, falando a ULTIMA HORA de S. Paulo, em 10 de se-tembro últliro, depois de reafirmar o teu apoio à Petrobrás, co-mo realidade merecedora do entusiasmo de todos os brasileiros,o então candidato referia-se a um exemplo concreto de suasconvicções nacionalistas. Citava, o Sr. Carvalho Pinto uma ali-tuda pioneira que tomou contra a ganância de Interesses es-

trangelros no Brasil quando,em 1941, como assessor do en-tão Prefeito Prestes Mala, ba-.teu-se contra a "cláusula ouro"como "manifestação mais os-tenslva do Imperialismo estran-gelro ha economia nacional, noseu ponto mais vulnerável, queé o da concessão dos serviçospúblicos essenciais à popula-ção, como o gás, a luz e otransporte". A cláusula emquestão, como se sabe, fixavac pagamento das tarifas dasempresas concessionárias emfunção do câmbio, sujeitandoos consumidores aos mais bru-tais aumentos, em proveito dostrustes alienígenas. Quem semanifesta — e age — de talmaneira em setores tão vitaispara a emancipação econôml-ea do Brasil, só por fantasiaou completa escamotearão po-de ser apresentado como ex-pressão do entregulsmo.

A contraprova desse fatoIncontestável é que o Sr. Adhe-mar de Barros, o seu opositorderrotado, o foi precisamente,entre outros motivos, porquesempre hesitou em fazer umaaberta profissão de fé naclona-lista, tentando contornar uma

ENCONTRO JUSGELINO-STROESSNER NA FOZ DE IGUAÇUtores e pela Associação Bra-sileira do Livro.

JOSUÉ DE CASTROREELEITO

Conforme estava previsto,o Professor Josué de Cas- » Para inaugurar o hotel de tu- Nacional'do Iguaçu e visitartro (PTB) reelegeu-se tran- Crismo construído pelo Ministé-'as obras da monumental pon-qüilamente deputado federal <! rio da Agricultura no Parque te sobre o rio Paraná, ligandopor Pernambuco. Também ,:voltará ao Palácio Tiraden- ',',tes o acadêmico Barbosa j

"Campe0iialo de Velocidade na Apuração

definição frontal sobre o assunto. A preferência dada a Car-valho Pinto pelo eleitorado paulista mostrou que o populismoapenas, o populismo em bruto, sem consistência pregramática,sem os ideais emanclpadores, não consegue arrastar a maio-ria dos sufrágios. a* * *

ULTIMA HORA transmitiu em tempo, aos seus leitores, sua

Impressão desapaixonada sobre as candidaturas de SãoPaulo e comprova agora que os acontecimentos vieram emapoio ao seu ponto de vista. Foi, portanto, com justificadasatisfação que registramos o fato de ter sido a nossa reda-ção paulista uma das primeiras a receber a visita do eandi-dato eleito, que ali foi agradecer a contribuição dada porULTIMA HORA no desenrolar de sua campanha.

Inútil é Insistir na mistificação sobre o sentido do triunfodo Sr. Carvalho Pinto. A causa do nacionalismo é algo maisrótulos, ném constitui monopólio de partidos. Andam depressademais os que querem explorar esse triunfo em benefício dareação, como aqueles que se recusam a aceitar sua significaçãonacionalista e insofismável.

IAtosiiIP.T.B.: PARAR PARA PENSAR ,|i

|| ÇAINDO-SE bem ou não diste último pleito, o PVB necessita;! O parar para pensar. Continuar desorganizado, usufruindo ;'s de forçai gigantescas sem aproveitá-las para conduzi-las a ru-!; moi certoi e coerentei com os seus princípios, é coisa Inadmli- '

;> tível. No resultado final, se sair-se bem, a responsabilidadeestará aumentada e neste caso não é possível colocar a com- *;

! ciência abaixo da sorte, como parece ter sido ultimamente o !|| critério dos seus dirigentes. Lá vem um dia em que a torta ;] pode decidir fazer turismo em outras plagas e, se Isto não |'

deve ter um principio para o Indivíduo isoladamente, numpartido político, sobretudo num partido de massas,

| a segurança do seu fortalecimento e do seu cresci-> mento não deve ficar baseada exclusivamente no fator ;>!| sorte. Além de ser uma temeridade é uma irresponsabilidade \',', de deveres. Se sair-se mal, nacesslta, com decisão e coragem,

]> tirar proveitosas lições des erros para iniciar uma nova formai de conduta e de atuação. A doutrina de um partido político! não se solidifica à base de favores pessoais ou por meio da

displicência, contemporizando com fraquezas humanas, susten-¦ tandj espertos, ou Incapazes de sentirem o conteúdo dos prln-'

cípios políticos. A doutrina de um partido cria raízes e expan-de-se pelos benefícios, acertos e entrosamentos que proporclonam i coletividade, que mantêm com os problemas gerais ea urgênciapresente,pot, ou contornando superficialmente as causas econômicasda coletividade, que um partido político, e sobretudo um par- >tido de massas, conseguirá implantar-se definitivamente na von- .!tade do povo ou ser recebido por este como portador de uma \\doutrina de equilíbrio, de estímulo e de justiça. Prejudicar, ;ou não satisfazer um grupo de amigos, não tem a menor <>Importância para a vida de uma agremiação política mas, le<tar ou desamparar uma coletividade para não Irritar um grupo de amigos, além de enfraquecer os princípios do partido,Incentiva a Injustiça social; além de impedir a politlzação, Intercepta igualmente a disciplina cívica do povo.

>letlvldade, que mantém com os problemas gerais e ;>ia de soluções que dá aos apelos do fenômeno social <

Não é com empregulsmos, com facilidades a gru- í,f>nnt\nrn»ntAn «unoffIt-lalrrifintp AC raiKAt Prnnnrnfrst* '

i NENHUM partido político nesta hora, para' li mais importância e tanta responsabilidade como oBrasil, tem

PTB.; Êle representa uma ameaça ao PSD e à UDN, agremiações de

I; latifundiários e banqueiros. Isto é, setores violentamente rea'i'i'i'i

cionários. Outros partidos têm frágeis significação no pano-rama pelitico do Pais e até mesmo o partido integralista comas suas bases fascistas, apesar do seu contingente, não pos- .sul na aquiescência popular, marcante preponderância. O So- <,ciallsta tem valiosos princípios mas, por si só, não pode serainda ouvido como merecia, por ser um partido pequeno. Fi-cam então na arena: o PSD com a UDN contra o PTB. Masa união de banqueiros, latifundiários e entreguistas, este ca- ,,lamento entre extremados reacionários poderá satisfazer as ;

s reivindicações das massas? Poderá essa fusão de forças Jnvo- ;>! iutivas atender aot problemas sociais que a causa econômica <

; multiplica espantosamente, pressionando a respiração do País ji- em conseqüência, agravando as condições do povo brasl- i!

APROVEITADORES DA SECAMenos de 24 horas depois de haver recebido os resul-

tados do inquérito sobre diversas trapalhadas nas ObrasContra as Secas, o Presidente da República demitiu to-dos os implicados. E mandou entregar o processo à Poli-cia, porque a coisa não acabará na* simples demissão ...

Entre ai decisões do Tribunal Regional Eleitoral, ontem, foií aprovada a proposta que eleva de 8 para 9 o teto referente ao\ número de urnai a serem apuradas por cada junta diariamente.

Sustentando seu ponto de vista vitorioso, o DesembargadorNarcélio de Queiroz, declarou que a fixação do limite máximo

\ evitava o espirito de competição, que se transformava em "ver-* dadelrot campeonatos de velocidade".

CONSEQÜÊNCIAS DA DERROTADE BERNARDES FILHO

A possível derrota do Sr.Bérnárdes Filho para o Sena-do Federal poderá ter seriasconseqüências. Primeira, osacrifício do Ministro ClóvisSalgado, que seria nomeadopara a nossa. Embaixada noVaticano, de ha muito vagao que, parece, propositada-mente, pois J.K. utilizaria oposto numa composição poli-tica. E, nesse «aso, o Sr.Bemardes Filho, que é tam-bém o Vlce-Governador deMinas, iria para o Ministé-rio, na pasta da Educação ouna do Exterior. Segunda, aderrota do' P.R. em Minaspoderá ocasionar o rompi-mento das relações entre opartido e o P.S.D., o queimpossibilitaria definitiva-mente o Governador BiasFortes de ser candidato à su-cessão do Sr. JuscellnoKubitschek ou à Vlce-Presi-dència da República. Algunsperrista, como o Sr. Danielde Carvalho, vêem «om mnisotimismo a futura situação deMinas, mesmo com a derro-

ta>de Bemardes Filho, prin-cipalmente porque o seu par-tido tem perfeita identidadede idéias com o GovernadorBias Fortes que, até o mo-mento. tem cumprido rigoro-samente com os compromis-sos assumidos para com oP.R.OLHO EXTRAÍDO A FRIO

Foi em plena Capital daRepública, na Cruz Verme-lha, e neste ano da graça de1958 (ano das maravilhas daantestesia, da cirurgia comaparelhos electrocoagulado-res, de raio X, etc), que, hádias, uma senhora teve seuolho extraído a frio, semqualquer espécie de aneste-sia. E, à mingua de gaze,utilizaram, para o curativoimediato, gaze que servira,pouco antes, para uma ope-ração de catarata. A senho-ra em questão, depois deoperada, foi convidada a re-tirar-se, o que fêz, sem quelhe dessem o direito de re-pousar sequer uns minutos.

Foz do Iguaçu, no Brasil, "Pôr-to Presidente Stroessner", noParaguai, encontraram-se sába-do último, na Foz do Iguaçu,os Presidentes do Paraguai edo Brasil.

Discursando na ocasião, osdois Chefes de Estado salien-taram o sentido novo e vigoreso que a "Operação Fan-ame-ricana" vejo imprimir à politi-ca de compreensão e fratemidade entre os povos do conti-nénte.

VIAJE LUXUOSAMENTE PELOSNOVOS E GRANDES TRANSATLÂNTICOS

DA MOORE-McCORMACK

V ^^^Bfis^Bslrî^^PWâPIflíHsn ^m/^r' • *¦ - ¦ " -— -i a**7

realidade, dar-se-á a ,,união do PSD com a UDN. Ninguém se surpreenda. E' a voz ;;leiro? Caso o PTB não leve em conta a

Hotel Das CataratasO hotel fica situado em pie

no Parque Nacional do Iguaçu, ¦,diante das famosas cataratas !em que o rio Iguaçu se despeh- Jca a cerca de 25 quilômetros '

i JOSIMAR MOREIRADIRETOR-RESPONSAVEL

DE "ULTIMA HORA"DE SÃO PAULO

do sangue. São gêmeos e natural será que se movimentem e jisigam as tendências de um temperamento comum de dois. Os .temores do PSD contra o PTB não são recentes. A sua alian- !ça com os petebistas em 1955 previa vantagens para o resul-tado das eleições presidenciais. Mas, também estavam recôndi-tamente programadas pelos pessedistas, todas as desobriga- ,ções e sobretudo o alijamento do PTB como seu aliado. Tam* ;;bém é natural. Um não combina com o outro. Vieram de ven- utrês diferentes. Naquela época, a UDN e o PSD, de formaalguma poderiam aproximar-se. Agora, passados poucos anos,o reencontro deu-se e essa harmonia entre almas irmãs, nãosó traria forças ao senil PSD como amparo a temperamentalprincesa UDN e então, na defesa dos mesmos interesses, am-bos tentariam aniquilar e distanciar o PTB do justo e exatolugar que tem êle no panorama político do País.

« » •

É portanto, necessário que o Partido Trabalhista pense na ;!tremenda responsabilidade que lhe cabe nesta hora peran- i|

te as massas, e analise as suas falhas, os seus erros, displi- !;cênclas e concordâncias com a incapacidade de muitos que ;formam, os seus diretórios, e já se organize, escrupulosamen- i|'íte, para enfrentar com decisão o pleito de 1960, pois a reali- ,;dade é apenas uma: o PSD e a UDN, partidos reacionário! !;

de sua foz no rio Paraná. Cum- <l têm empenho em tomar posição a fim de garantir a per- j,pre salientar que o rio Iguaçu!; manência dos seus programas plutocráticos. E quem poderá !se despenca ao longo de uma;1 interromper esse retrocesso político no Brasil? unicamente o !;gigantesca muralha de 4.00U ;! PTB. Mas para isso, para essa luta honrosa, para uma cober- ;>metros de largura, caindo suns !| tura nacionalista ao povo, é Imprescindível que o_ PTB pare, ;Sguas em imensos degraus, um !; pense e determine tirar dos seus erros e dlspllcênclas, uma ';

dos quais com mais de 70 me- |; linha de organização que solidifique a sua doutrina, atualiza- J;tros de altura. Essas cataratas >! da para encontrar correspondência no voto da coletividade. ;;são as maiores do mundo, sen- !l Se continuar contando apenas com a sorte, poderá acontecer .do alguns dos seus saltos mais ', coisa desagradável para o Partido, para a massa trabalhado- ,altos do que os de Niagara e ; ra e muitíssimo desagradável para o Brasil que, em tais cir- ;mais extensos do que os de <' eunstânelas, ficará nas mãos dos representantes dos grupos <Zambeze. X econômicos estrangeiros. Não é possível viver com as glórias ,|

de uma época. E' preciso consolidá-la dia a dia, sem inter- ;rupções. Além do mais, o PTB tem as suas bases no espírito ;nacionalista, dai o seu gigantesco dever para com-o Brasil e j!o seu povo.

r*##*#**A

NISCELANEAO Sr. Jurandir Pires Ferreira espera ser novamente no- ,;

meado para a presidência do Instituto Brasileiro de Geografia !;e Estatística, de vez que já considera perdida sua campanha ipara a deputação federal. •?* O Sr. San Tiago Dantas já tem ,assegurada a sua cadeira no Palácio Tiradentes, pela legenda ;do PTB mineiro. Um dos municípios em que o diretor do ;"Jornal do Comércio" obteve maior votação foi cm Teófilo ;>Otoni, zona do Deputado Tristão da Cunha, que se sente o !mais prejudicado com a penetração do jurista. *** Há quemafirme que o estado de saúde do Sr. Adhemar de Barros não |;t> bom e que o líder do PSP toma coramina constantemente. ;Isso o impedirá de travar novas batalhas políticas. *»* O Sr. ,Israel Pinheiro foi o maior ausente da luta eleitoral em Mina!Seu único trabalho na campanha foi assinar umas cartas a ;amigos pedindo votos para seu filho Israelzinho e para seu >sobrinho postiça Carlos Murilo, um para deputado estadual, !e outro federal. ••• A reeleição do Deputado Gustavo Capa- |nema andou perigando até o momento em que o Sr. Tancredo |;Neves lhe garantiu alguns milhares de votos em sua zona no ;;'*"-*" J- ";— I.

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t nesta empresa, à qual êle'! deu, desde o inicio, a con tri-!| buição do seu talento e da!| sua capacidade de trabalho.;> trazem-lhe hoje as mais ca-'! lorosas felicitações e os votos!! de maiores êxitos em sua no-

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Y A partir de hoje, por de-^ liberação tomada cm reu-Ú nião de diretoria, da Edi-I tora ULTIMA HORA S.A.,A ontem realizada, assume o

cargo de diretor responsa-i vel de ULTIMA HORA. deÚ São Paulo, nosso compa-0 nheiro Josimar Moreira de j|Ú Melo. Sua presença, aliás, ^Ú no comando <** n-Harão «íÍ de ULTIMA

da redação pHORA, de f

% dos fatores decisivos da ^desse 0p grande expansão

á jornal, seja através0 constante aumento de sua ^Ú circulação, seja pela co- ^Ú tidlana melhoria de sua 00 qualidade, tornando-o um ^6 veiculo cada vez mais po- Î « deroso de campanhas e^ iniciativas que vèm obten- ÚI do a melhor repercussão pP junto ã opinião pública j|íÉ paulista.1 Muito mais do que um gÉ' prêmio para um compa-Í nheiro dedicado e de alta5g IUlCirU UKUIUUUU C UC ,»,t*.fs, gg

p eficiência profissional, essa p% decisão resulta do papel %I construtivo que ULTIMA |0 HORA tem exercido na p^ imprensa do pais, como 0^ seja o da formação de no- Ú^ vos e competentes quadros pÚ num dós setores

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^ ....... ««» ow„.~., de maior pÚ responsabilidade na vida ^Ú nacional. Muito moço ain- pá da, pois não conta com 0Ú mais dc 30 anos, Josimar ^á Moreira de Melo é um jor- ^É nalista nato. Vindo de pj§ Pernambuco, integrou-se ÚI na equipe de ULTIMA §i HORA, do Rio, desde o fÉ primeiro dia de sua fun- pp dação. isto é, a 12 de ju- p§ nho de 1951. Aqui, e, de- pP pois em São Paulo, Josi- pp mar Moreira de Melo pp ocupou diversas funções, pP destacando-se, sobretudo, pp pela sua vocação de gran- pp de repórter político e so- pp ciai. Agora, atingindo o pp mais alto posto da equipe pp de direção de ULTIMA Ép HORA, de São Paulo, JoP simar Moreira de Melo |p alcança essa posição pelo PP seu próprio mérito, o que p^ nos parece ser o melhor pp elogio que podemos fazer pp a esse nosso companheiro, p

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PAGINA 4 Rio do Janeiro, Têrça-Felra, 7 de Outubro do 1958 ULTIMA HORA******************************IfeMlltaaaMaaMBaWaaa^^*¦¦•^îTaHiTTiw '

em 24 «orasu— I;

i:BRASIL NA OIEA

O Sr. Carlos,Alfredo Ber- jínardcs, do Brasil, foi eleito, !|ontem, presidente da Junta ||de Governadores da Organl- !'z a ç ã o Internacional deEnergia Atômica, por umperíodo de um ano, suce-dendo ao Sr. Farei Winkler, !!da Tcheco-Eslováquia. Oa !|Srs. Wilhelm BUllg, da Po.lônia, e Nazlr Ahmad, do ;Paquistão, foram eleitos vi-ce-presldentes da Junta,que é integrada por 2S na-ções. Os membros da Juntasão eleitos pela' conferência !!geral que se reúne todoa oa !;anos, em Viena.

FAUBUS SUBVERSIVOAo inaugurar .aa atlvlda-

des da Corte Suprema dos .EI|A para 1958/59, o magls- 'trado Fellx Frankfurter denunciou os funcionários do !;Estado de Axkansas por im-pedirem a integração racial :nas escolas de Little Rock.Frankfurter disse que o nãocumprimento das ordem doTribunal Supremo pelas au-toridades de Arkansas "éprofundamente subversivo".

RECORDE SUPERADOO submarino atômico nor

te-americano "Seawolf" su-biu ontem à superfície a 15 ||milhas ao sul de Block Island, depois de ter estabe- <\lecido um recorde de 60 dias '!mergulhado. Desde ' 7 deagosto, os 116 oficiais e ma-rinhelros da tripulação do"Seawolf" cruzavam aa ,águas do Atlântico. Dessa imaneira; o "Seawolf" bateude longe o recorde de nave-gação em mergulho de 31dias e 5 horas' e mela esta-belecldo pelo primeiro dossubmarinos atômicos norte-americanos, o "Nautilus".

NACIONALISTAS PRESOSO Serviço Secreto Fran-

cês anunciou, ontem, terdescoberto o grupo de na-cionalistas argelinos respon-sável pela onda de ataquesverificada na França nosdois últimos meses, Se-gundo a policia, 21 dos"principais membros" daFrente de Libertação Naclo-nal foram presos em buscas írealizadas simultâneamen-te em Paris e em várias ou-trás cidades francesas.

MEDIDAS DE FORÇAA Junta Representativa

da Federação Universitáriaresolveu manter as medidasde força adotadas, isto é, aocupação das faculdades aténovo aviso. Também resol-veu recomendar às federa-ções uma paralisação, quar-ta-felra próxima, bem eo-mo "repudiar os legislado-res que traíram seus prln-ciplos reformistas ao votarcontra a derrogação do ar-tlgo 28".

AUMENTO MODESTOO número de empregos

ias fábricas aumentou, em-b o r a modestamente, emagosto, segundo o Departa-mento de Trabalho. O totalde desempregados diminuiuem vez de aumentar, comocostuma acontecer nos me-ses de agüsto. O total dedesempregadas caiu de 20 .pnra IC pessoas em cada \1.000 empregados. A melho-ria na situação se verificaprincipalmente nas fábricas £de metais e equipamentospara transportes.

"SUJA DIFAMAÇÃO"A União Soviética manlfes-

{ou, ontem, que um dramaapresentado, recentemente, natelevisão n o r t e-araericana,sobre a mdrte de JosephStalin, era uma "suja difa-maão'' da União Soviética eapresentou um "resoluto pro-testo" ao Departamento deEstado. O Embaixador so-viétlco, Sr. Mikhail Mensal-kov, entregou o protesto ao 2Subsecretário de Estado Eo- ;;bert Murphy.

VISITA DE AMIZADEO Marechal Klement Vo-

rochilov deixou Kabul ontemde manhã, por via aérea, deregresso a Moscou, depois determinar a 'sua visita de ami-zade ao AfganistUo. iniciadano dia primeiro do corrente— noticia a agência Tass.Ao partir de Kabul, o Chefedo Estado soviético foi sau-dado pelo Rei Mohamed Za-hlr Khan e pelo Primeiro-Ministro Afegane MohamedDaud.

BOMBAS NO PORTOUm comunicado da polícia

portuguesa anunciou que a 5 <do corrente, aniversário daimplantação da Repúblicaexplodiram 3 bombas cm ca- $bines telefônicas situadas endiferentes pontos da cidade ||do Porto. A primeira dessas ;cabines,ficou completamente <ldestruída e duas outras fica- \',ram apenas avariadas. Não |;houve vitimas. Os autores \>dos atentados estão sendo '

procurados pela policia.

ATO COVARDE *O F.B.I. Iniciou uma pes- $

quisa relativa ao caso dasbombas que explodiram naEscola Secundária de Clinton >(Tennessee). que era, antes,apenas para brancos, mas ,,que começou a receber estu- j;dantes negros dois anos ;!atrás. Segundo informou o 2diretor do F.B.I. Sr. J.Edgar Hoover. agentes do"Bureau" chegaram a Clintonpara iniciar a investigação. OGovernador de Tennessee,Sr. Frank Clement, qualifi-<xm o atentado racista de "atocovarde".

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RECHAÇA CHIANG A PROPOSTA DENEGOCIAÇÃO DIRETA COM PEQUIM

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Cuba: Rebeldes Apertam Cercoio Terrorismo Contra Batista

HAVANA, 7 (UPI) — A medida que se aproxima o diaassinalado para as eleições se intensificam as atividadesdas forças rebeldes em Cuba. As informações recebidasda província de Camaguey dizem que uma importante co-luna rebelde, que opera perto da cidade de Ciego deÁvila, esteve muito ativa durante o fim da semana passa-da, queimando vários ônibus e caminhões. Mais de 2.000soldados estão agora nos postos militares de Ciego deÁvila e Moron, onde foram cavadas trincheiras. Diz-seque os rebeldes estão combatendo desde domingo, pertode Central Macareno, onde um forte grupo de rebeldes,sob o comando do Capitão Camilo Cienfuegos, continuaresistindo. A emissora rebelde disse, ontem & noite, queuma grande coluna de rebeldes marcha rumo ao ocidente,pela costa norte da província de Camaguey, porém fontesinformadas acreditam que esta notícia foi dada pela rádiorebelde para desorientar o Exército. Entretanto, a cam-panha terrorista continuou durante o dia de ontem nocentro de Havana, com a explosão de cinco bombas emdiferentes pontos da cidade, as quais no entanto nãocausaram vítimas. Todavia, apareceram cadáveres criva-dos de.balas, como é usual, nos lugares onde ocorreramas explosões. Um dos cadáveres foi encontrado em frenteao Teatro América, na esquina das ruas de Galiano e Con-córdia, onde uma pequena bomba explodiu sábado à noite.Um comunicado do Exército anunciou que um avião norte-'americano não identificado "foi forçado a aterrar" pertode Mantua, na província de Pinar dei Rio, e que um dostripulantes ficou ferido.

TAIPEH, 7 (UPI) — O Ge-neralisslmo Chiang Kal Chekdeclarou ontem, numa entre-vista, que "os nacionalistas,firme, vigorosa e Inequívoca-mente, repelem toda e qualquernegociação direta oom os eo-munlstas chineses". Recorda-seque m China Popular impôs co-mo condição para cessar obombardeio de Quemoy eMatsu negociações diretas como regime "nacienalista"

DesconfiançaTAIPEH, 7 (F1P.) — O go-

vêrno "nacionalista", em apê-Io divulgado ontem, pede à po-pulação de Formosa que "re-dobre os esforços para contra-balançar a tentativa de Pequim,destinada a dividir os EstadosUnidos e a "China nacionalis-ta" com o seu oferecimento decessar fogo em Quemoy". Esseapelo foi lançado logo depoisde reunião do governo de Tal-pen, realizada sob a presldèn-cia do Marechal Chiang KalChek. Declara-se por outrolado, nos círculos dos observa-dores, que o que mais preocupaos círculos dirigentes "naciona-listas" não é o cés&r-fogo pró-prlamente dito e sim as suaspossivels conseqüências. Te-me-se em Taipeh que os Esta-dos Unidos tenham tido conhe-cimento, antecipadamente, da

«sv

Uma exposiçãopermanente de jóiasde fino gosto

Vendas j\ prazoB^PVrP^^V^^r^â^^^ââaV^Jsaaaal

EM QUEMOY NÃO SE SABIADA ORDEM DE CESSAR FOGOQUEMOY, 7 (U.P.I.) — On-

tem foram descarregados nestailha abastecimentos sumamentenecessários trazidos pelo maior

RAU: Cia IanqueProibida de OperarDAMASCO, 7 (UPI- — O go-

vêrno da República Árabe Unida proibiu uma companhia petrolífera norte, americana deoperar na Síria, apesar do fa-to de haver ela descoberto pe-tróleo recentemente. Comuni-cou-se è "Syrian American OilCompany", presidida pelo se-nhor James W. Manhall,' quecesse suas operações por "vio-

lações da lei de perfurações daRepública Árabe Unida."

comboio "nacionalista", desde«que a artilharia costeira iniciouseu assédio, porém as bateriasda China Popular não dispara-ram um só tiro. Pouco antesdo meio-dia, a notícia da sus-pensão do bombardeio aindanão tinha chegado ao conheci-mento dos soldados nas trin-cheiras ou dos civis que cum.priam seus deveres diários, como ouvido atento ao estrondodas granadas. Até o pessoal mi-litar nas praias, com seus ca-pacetes de aço, descarregava osabastecimentos com pressa, es-perando a qualquer momento oreinicio do bombardeio. Todomundo estava perplexo ante asuspensão dó fogo. Nas ruas dacidade de Quemoy, formaram-segrupos de civis e militares paracomentar o ocorrido. Receiava-se que fosse um engano doscomunistas, os quais, quandomenos se esperasse, disparariamuma cortina de fogo ainda maisdevastadora do que antes.

proposta de Pequim e que te-nha sido concluído um acordoem Varsóvla. De seu lado, oacírculos diplomáticos da capl-tal "nacionalista" esperam queos Estados Unidos sugiram aChiang Kal Chek a reduçãodas forças armadas nas Ilhascosteiras, sugestão que poderiaconstituir o primeiro passo pa-ra o abandono, total e defini-tlvo, de Quemoy e de Matsu.Satisfação Nos EUA.

WASHINGTON, 7 (UPI) —O Secretário de Estado intert-no, Chrlstlan Herter, sugeriuhoje que ps Estados Unidos nãocontinuassem fornecendo es-coita naval aos navios "na-cionalistas" chineses que abas»tecem as ilhas Quemoy e asMatsu, se a. China Popular, pu-ser termo ao canhonelo dessasIlhas. Herter declarou que nãohaveria necessidade de conti-nuar prestando essa escolta, seo bombardeio fosse -suspenso.,'A China Popular anunciou on-tem que suspenderia o fogo poruma semana, com a condiçãode que os navios "nacionalis-tas" chegassem às Ilhas semescolta de navios de guerranorte-americanos. Herter dis-se que o governo estuda cuida-dotadamente a questão. Herter,acrescentou, em uma declara-ção especial, que os EstadosUnidos haviam recebido comsatisfação a decisão de Pequimde suspender o fogo, sejamquais forem - os motivos quePequim haja' tido para fazê-lo,e que este pais confiava emque se trataria de uma cessa-ção permanente do fogo.

A declaração de Herter con-trastou agudamente com areação de Chiang Kal Chek,que disse em Taipé que a de-cisão de Pequim era "uma bur-Ia e uma mistificação", e queconfiava em que "o povo nor-te-americano não se deixaráenganar" e continuará prestan-do a proteção de sua frota aoscomboios que levam abasteci-mentos às Quemoy.

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1 ilnll i .t^jHSÔNIA BRILHA EM LONDRES — Duas belas concorrentesao concurso de '.'Miss ¦ Mundo", a realtear-se nesta capital, à13 de outubro, palestram amàvelmente, enquanto exibem seusvestidos de linhas elegantes. A esquerda, vemos Sônia MariaCampos, de 20 anos, "Miss Brasil", que foi a única das"misses" a usar chapéu no Westbury Hotel A direita, vemosNancy Anne Corcoran, "Miss Estados Unidos" (Radiofoto UPI)

BASTIDORES

i&nácionais(RÍNilOQUIMmjfo

próxima etapa naoperação pan-americana ml

Favorita a Brasileira Sônia MariaCampos no Concurso "Miss Mundo"

LONDRES, (ANSA) Miss Brasil, a jovem Sônia Ma-ria Campos, era entre as "misses" mais atraentes, e con-siderada com certo receio pelas demais candidatas a "MissMundo", em Londres, por ocasião de um coquetel ofere-cido aos jornalistas ingleses. Outra candidata com grandespossibilidades é a canadense Marylin Keddie. Deveria terchegado miss Polônia, mas o governo de Vársóvia mudoude idéia, de maneira que não haverá candidata alguma dospaíses socialistas.

LIMA, 7 (UPI) — Realizou-seontem a manifestação-dos "Tra-balhadores Democráticos", du-rante a qual se protestou vigorosamente contra a redução dasquotas de importação de chumbo

Nehru: é a Desigyaiais eo Comunismo Que Divide oNOVA DELHI, 7 (F.P.) — O

Sr. Jawaharlal Nehru, Primei-ro-Ministro e Ministro do Ex-terior da índia, proferiu on-tem de manhã o discurso de

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I

i

:

abertura da sesti.xo anual doFundo Monetário Internacionale do Banco Mundial, salientan-do a situação dos países sub-desenvolvidos, notadamente daÁsia e da África. Acentuou oprimeiro-ministro indiano anecessidade do auxilio aospaíses subdesenvolvidos, decla-rando em substância: "NaÁsia e na África, um fermen-to agita milhões de homens.Devemos evitar que esse fer-mento oriente os povos em mãdireção. O auxilio aos paisessubdesenvolvidos represen-ta uma necessidade para omundo inteiro". AfirmouNehru que se acentuavam asdiferenças de nivel entre ospaíses da Europa e os paisespobres da Ásia e da África.Declarou que deveriam ser

O Itamarati a o Catete estão|i àa voltas com o problemada nomeação do representar*.

: Ia brasileiro no "Comitê dotl! 21" para a Operação Pan-Ame-

1 rlcana, a. ser Instalado em> Washington no próximo dia 10', de novembro. Dada a Impor*

!; tSncia emprestada pelo govêr.no a chamada "OPA", esse

'! posto se anuncia como suscep.tlvel de proporcionar grande

1 projeção política e .dlplomátl-u i seu titular. Numa evolu-

!| ção favorável dos acontecimen-: tos, êle poderá Inclusive, ser

;< alçado 1 categoria de "n.° 1",acima da Roma a Washington,

![ na hierarquia que os diploma.|] tas estabelecem para os pos-

i tos no Exterior. Isso explicaa grande afluência da cantil-datos, que — segundo foi con-fiado a este colunista — vemcriando certo embaraço aosresponsáveis pela sua seleçãopor contrariar sua preocupa-ção em evitar que a OperaçãoPan-Amerlcana seja contaml-nada pelo "mal dos meda*

« Ihões", que tanto tem compro-!; metido a diplomacia do pais.

Um dos candidatos, entre-'! tanto, pertence mais- ao gene-! ro* "eminência parda" que ao!; do clássico "medalhão", e as;> forças que o apoiam dão ex-'!

pressão particular às suas pre-j| tensões. Trata-se • do Sr. Au-;> gusto Frederico Schmtdt, que,'!

após ter visto baldados os seus\\ esforços para conseguir a Em-;> baixada em Washington, e a'! Chefia da Delegação à ONU,

! estaria agora empenhado em!| tornar-se figura central do co-;i pioso noticiário que certamen-

! te se fará sobre o Comitê dos!; 21", quando este estiver reu-

nido.Contudo, segundo pôde sen-

tir este colunista, nos mobse zinco pelos EUA. As princi- í competentes, há grande f-fe-pais artérias da cidade ficaram ;> rêsse em fazer com que o Bra-chsias com milhares de mani- <i sil esteia representado emfestantss, que portavam carta-!; Washington por pessoa real-zes com enérgicos protestos de j; mente dotada de conhecimon-diversas organizações sindicais ;> tos técnicos.— em economia e

. ,| política — ao mesmo teimo" ]] que já dona de projeção naclo-i! nal, para que se possa evitar

; os,dois grandes males que ron-!; dam a Operação Pan-Amerlca-]> na: a indiferença da opinião

. pública, e a orgia das frases!| grandiloqüentes, mas vazias.

:! OBSTÁCULO NO COMÉRCIO

afastadas as questões políticas.;;para a solução dos problemas ; jpuramente econômicos, assim i! ¦¦¦»¦" •¦¦.»«¦¦=¦¦¦» "."-¦;";••"concluindo: "O mundo não es- !;-«-a exportação de material fer-tá dividido entre comunistas e !; roviario brasileiro para a Ar-não-comunistas e sim entre ; I 9f"*'"a' que, nos últimos anos,paises industrializados e paises <\ yinha despertando grande en-subdesenvolvidos». !| tualasmo nos Partidários de

i, um maior entrosamento no es-Em seguida fêz uso da pala- ;. forço industrial dos países sul-'

vra o Sr. Robert Anderson. se- <! americanos. Trata-se de exi-cretàrio do Tesouro dos Esta-1; gência de um financiamentodos Unidos, para anunciar que i de cinco anos, levantado pelohavia apresentado à Comissão |; governo argentino, que é o im.de Processos uma moção ten- ;! portador dos vagões e equipa-dente a aumentar os recursos <! mentos produzidos em Sãodo Fundo e do Banco. Por ou- •!; Paulo.tro lado o delegado norte-ame- || Ocorre que as empresas pau-ricano leu uma mensagem do ;! lista não têm condições finan-Presidente Eisenhower de apoio <l ceiras para atender à exlgên-à proposta de aumento dos re- !| ela argentina; assim, apesar decursos do Fundo, para aumen- !' que a qualidade e preço dei. •._.. j. ^ . i..a i. i__™ ..„_-:j-

Peru: Manifestações Operárias Contra EUA;

Mundo "BÁSICO" COM ARGENTINAUma dificuldade, ameaça en-

travar fatalmente a corrente

tar o desenvolvimento econòmico e o bem-estar.

EUA E URSS PROSSEGUEM EMSUAS EXFERIÊNGSAS ATÔMICAS

WASHINGTON, YUCCA FLAT, 7 (UPI, ANSA, UH) —Duas outras experiências atômicas, a sétima e a oitava daatual série, foram realizadas ontem, no polígono expert-mental atômlcj de Yucca Fiat, no Nevada. Ao mesmo tem-po, a Comissão Federal de Energia Atômica, dos EE. UU.anunciava que a URSS procedeu, no domingo, a nova expio-são nuclear, ao norte do Circulo Ártico. Esta explosão te-ria sido de potência inferior às antecedentes.Desarmamento

NAÇÕES UNIDAS, 7 (FP) — O Sr. Luís Padilla Nervo,secretário de Estado das Relações Exteriores do México,propôs ontem, na Assembléia Geral da ONU, que os repre-sentantes das quatro grandes potências, Estados Unidos,Grã-Bretanha, França e União Soviética, se reunam para exa-minar, com a assistência do Sr. Dag Hammarskjoeld, osmeios de reatar as negociações sobre o desarmamento. OSr. Padilla Nervo anunciou que se a sua idéia recebesseum acolhimento favorável, a delegação do México subme-teria à Primeira Comissão (comissão política) um projetode resolução "pelo qual á citada Comissão recomendariaaos representantes dos Estados Unidos, França, Grã-Brc-tanha e União Soviética, que examinassem conjuntamente,com a assistência do secretário-geral, a forma de reatar asnegociações sobre o desarmamento.

i! seus produtos tenham vencido!| todas as concorrências Interna-

cionals realizadas em BuenosAires, elas estão na Iminência

! de sofrer sério colapso, se per-\\ dem ainda esse mercado, pôs-; to que, nos fornecimentos parai! a Rede Ferroviária Nacional,!; elas já se viam esquecidas, pa

ra que fossem beneficiadasempresas norte-americanas, ês-' te colunista soube, 'contudo,

!' no Itamarati, que está sendoprocurada uma fórmula con-clllatória, entre os governosdo Brasil e da Argentina, pararesolver o "Impasse"; aventa-se a possibilidade de que oBNDE atenda, pelo menos emparte, ao financiamento relvin-dicado pela Argentina.

#«^4^«âT««>«sa>«^sa>«S«Sit^sffSÉes#<a9«*fsr##4

TIGRE AZULComeçou ontem dc manhã.

no ülar do Norte, o exerci-cio naval "Tigre Azul" da Or-gánizãção do Tratado «IoAtlântico Norte. Essas opc-raç«")cs estão coloradas sol) adireção do Almirante Znckcr.comandante supremo dasforças navais da OTAN nosetor do Mar do Norte.

No Brasil o Presidente Executivo Das Indústrias Schindler

i&g£&^,. hH''Kl asB V*\ 9a. K ^VvîaÍWBssW â4 .JsÍ3M&*»«f£ *2aHl

•fl B^Hiaf vi M'9 aÉuaYjBsjtf rCKjí&iMKj I

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àf PROÍRIÍJO IPANEMARUA VISCONDE DE PIRAJÁ, 102

... E NA CIDADE: RUA DA CARIOCA, 54 E RUA SILVA JARDIM, I a 3 E NOS PRIMEIROS DIA? DE DEZEM-fBRQ PR6X1M0 NA MATRIZ QUE ESTA SENDO RECONSTRUÍDA, NO MESMO LOCAL, PRAÇA TIRAPENTES. 2 «J

Na foto acima remos, à esquerda, o empreendedor industrial suíço. Sr. A. F. Schindler,acompanhado do seu procurador, Sr. Werner Liggensiorfer, quando desembarcava no Aero-

porto do Galeão.

Procedente da Suíça, chegou ontem ao Rioda Janeiro pela Swissair, o Sr. A. F. Schindler,Presidente Executivo das Industriai Schindler,conhecida no Brasil pela fabricação a Instalaçãodos Elevadores Schindler, que aqui apresentamas mesmas caracieristicas de precisão que os tor-naram famosos no mundo Inteiro. Sua visita ao

nosso país tem como objetivo tratar de ,mpj#tante» assuntos relativos ao continuo e 9ra"desenvolvimento da firma Elevadores Schlí\tydo Brasil S. A. • da Fundação Barra do P'r«

S. A., que já Iniciou a produção da aço» •»(*

dais laminados,. -

• "' ''"^SIPI IT^W^ffli$!fWi^^

luLTIMA HORA 'Rio de Janeiro, Têrça-Feira, 7 de Outubro de 1958

Lucas Lopes: Mais Divisas Para o Brasil Com Novas_ oi ob|.tlvo» principal, dai Initruçd.i baixada, p.l. Su-

.ritsndêncl. da Mo.d. a do Crédito, .ibado último, que toma.m si núm.roí 1*4 • 1*7, *ão criar novo. prcdutot d. ex-

».eão- a, por via d. conseqüência, ampliar a adquirir novas1011. Ám receita d. dlvli.1, atravéi do comércio com o «xte-,n declarou, am «ntr.vl.ta a ULTIMA HORA, o Mlnlitro d.

: anda, Sr. Luea. Lop.i, onttm, am *.u g.bln.t. da tr.balho,

nstmçõo 167 Tem Incorreções

O mlnlitro mostrou-se, por outro lado, satisfeito com o $1-

jjint néftit wnrrr »«»a«m«>mi

wmtm^&ÊMh**,o* iReajuslamento o Modificação Cambial

M.1I uma alt.r.çio .ubit.ncl.l noi niv.li dai taxa. d.-imolo foi procdlda no último léb.do. Aparentementetrata-se d. mal. um r.aiu.tamanto como outroí que têm s.vsrlflcado d.fdo qu. foi instituído o atual siitema cambial.Na entanto, êit. como o. outroí r.aiuitamentos, acrescen-ta algum, modific.ção, deixa também a iu. marca.

R.alm.nt. não é a reforma cambial o que está coniubs-tanclado not textoi dai Inttruçõei d. Sumoc de número.166 a 167, ma. o qu. parece é que apenai não é ainda. Averdade é que deide a crise cambial de 1953, quando, foiderrubado o regime de controle direto- (CEXIM) dai Im-portacões e taxa única das exportações, observa-se tendên-ela par. uma modificação radical do sistema de taxar dife-rel1Muitoi

administradores, inclusive titulares da pasta daFazenda, desde então, se manifestaram partidários de umareforma cambial d. "cabo a rabo". A própria dificuldadeno comércio externo e outras do processo econômico bra-silelro é que têm evitado a reforma e exigido os reajusta-mentos periódicos das taxas acompanhados das chamadas"reformlnhas".

Desse modo a Instrução 166 reajustou a taxa do custode câmbio para 80 cruzeiros por dólar a unificou ai duaianteriores (58, 82 e 70,00 por dólar) para uma só. Portanto¦I temos os dois exemplo, de reajustamento e de modlfl-cação.

As taxas anteriores de custo de câmbio revelavam doistipos de subvenção* para importações essenciais. Unifican-do as duas num só reajustamento para 80 cruzeiros, abo-||u-se um privilégio que era a diferença entre 58, 82 e 70,00cruzeiros por dólar. Uma reforma, sem dúvida no critério

de proteção às importações essenciais.No que concerne à Instrução 167, o reajustamento a a

modificação se confundem: a elevação da bonificação- âs ex*portacões de alguns produtos ao nivel do câmbio livre, és-

ses produtos contudo, não são aqueles tradicionais da ex-portação do Brasil. Trata-se portanto, de um Incentivo mal.forte a produtos novos, sobretudo manufaturas, ou de baixopoder de concorrência no mercado internacional, tal comohavia sido feito antes para as exportações de diamantes.De qualquer modo, a inclusão de um grupo de produtosno câmbio livra significa um. novidade e uma modificaçãono atual sistema. k

Não somos partidários d. reforma cambial como temsido proposta algumas vezes entre nós, cujo objetivo é aliberalização das transações comerciais com o exterior atéàs últimas conseqüências, até mesmo á renúncia do mono-póllo de câmbio por parte do governo. Achamos que osistema de comércio exterior e câmbio deve ter um cri-térlo político ligado ao processo de industrialização e de-senvolvlmento econômico. Não vemos por Isso, como po-demos abandonar o sistema de taxas preferenciais.

E' claro que não tem sentido aquela posição de "deixarcomo está para ver como fica". Pode-se admitir modifica-ções no critério de proteção à Indústria nacional. Há quemdiga por exemplo, que é preciso Incentivar mais a produ-ção de bens da capital • que uma forma muito eficaz éa de reduzir a margem de proteção às Importações dessesbens. E' possível, mas não se pode negar a delicadeza doproblema. Por Isso qualquer modificação nesse sentido deveser acompanhada de um inequívoco esclarecimento do sis-tema de proteção à Indústria e de abastecimento de certosbens de alta essenclalidade como equipamento para a Pe-trobrás por exemplo, que formam na primeira Unha doscritérios de prioridade da política econômica do Pais.

D. C.

gilo que caracterizou todas as providências finalmente adotadas,'o qual embargou privilégios que, Inevltàvotmente, adviriam aqualsqu.r outros grupos que, porventura,, tivessem conh.clm.n-to prévio das resoluções postas em prática' . partir da sábado.

Afirmando, em seguida, que a Instrução 167 fora divulgadacom duas omissões, o Sr. Lucas Lopes acrescentou: "Faltaramlhe a inclusão de dois produtos, para os quais, continuam a pre<valccer as unificações anteriormente arbitradas: o minério deferro e cabalo e crina de animal.Incremento Das Exportações

Concluindo, o ministro aludiu ao l.vantamento do Incremeri-;

'• to das exportações, em virtude da adoção da taxa d. câmbio II-

' vre para os produtos vendidos ao exterior, afirmando não acr.r! ditar seja possível a imediata realização dessa medida. "Mesmo

; porque — finalizou — a providência atinge a produtos que, até; agora, não aram exportadss • outros ainda, cujas exportações ha-i viam descido ao mínimo absoluto".

DERIVADOS DE PETRÓLEO: NOVOSPREÇOS PARA VENDA AO CONSUMIDOR

O Conselho Nacional doPetróleo fixou ontem os no-vos preços, para a venda aoconsumidor, dos combustíveislíquidos e do gás

' liqüefeito,a vigorar no último trimes-tre do ano. Para o DistritoFederal foram estabelecidospara: gasolina automotiva ti-po "A", Cr$ 6,46 por litro;gasolina especial, tipo "B",Cr? 9,10 por litro; querozene,CrS 5.32 por litro; óleo diesel,Cr$ 3,80, preços esses- que se.

rão considerados no estabele-cimento do revendedor.

No depósito da companhiadistribuidora, o óleo-combus-tlvel custará, por tonelada,CrS 2.343,00. O gás liqüefeitocustará CrS 16,60 o quilogra-ma, a domicilio. Esses preçosdo gás liqüefeito fixados parao Distrito Federal são exten-sivos aos' Municípios de Du-que de Caxias, São João deM e r i t i, Nilópolis e NovaIguaçu.

Nova e Vasto Lençol de PetróleoDescoberto no Recôncavo BaianoSALVADOR, 6 (ULTIMA

HORA) — Vasto lençol de pe-tróleo, próximo à cidade de SãoSebastião, no Recôncavo Baia-no, está em condições de serexplorado, foi o que informouo Engenheiro Geonisio Barro-so aos técnicos da Petrobrás,por ocasião da instalação daPrimeira Reunião de EstudosTécnicos de Petróleo, ontemrealizada nesta Capital. O poçopioneiro, perfurado na locali-dade de Taquipe, produziu 300barris diários durante o perio-do de observação, revelando,dessa maneira, ótima capacida-de e prometendo novos horizon-tes para as reservas recuperaveis no Recôncavo, cujos da-dos até o momento estavamfixados em 420 milhões de bar-ris, aproximadamente. A ses-são inaugural do referido con-

clave realizou-se na sede daReitoria da Universidade daBahia, sob a presidência doMagnífico Reitor, tendo ocupa-do o lugar de honra, o Sr. De-cio Odoni, um dos diretores daempresa e representando, naoportunidade, o Coronel Jana-ri Nunes. Falaram na ocasião,os Srs. Décio Odoni, GeonisioBarroso (para dar a noticia donovo lençol de petróleo) a oMagnífico Reitor da Universi-dade da Bahia, que afirmouter a Petrobrás criado novaspossibilidades na formação detécnicos na Universidade baia-na e citou o exemplo da escolade Geologia desta Capital, aprimeira do Brasil, que é hojecentro de estudos da máximaeficiência. A Primeira Reuniãode Estudos Técnicos de Petró-leo será encerrada no dia 11do corrente.

IV«o Faltará Trigo: AbastecimentoEstá Assegurado Até o Fim do Ano

— Está assegurado o abaste-cimento de trigo até o fim doano, com a distribuição de 350mil toneladas do produto queserá feita, por todo este mês eno próximo, nos diversos por-tos do pais. Desse total,' 200 miltoneladas procedem da Argen.tina e 150 dos Estados Unidos— disse a este jornal o senhorDael Pires Lima, diretor doServiço de Expansão do Trigo,do Ministério da Agricultura.

Informou ainda o diretor doSET que já foi igualmenteaprovado o edital de concorrên-cia para a compra de mais 150mil toneladas dos Estados Uni-dos, que se destinam ao abaste-

GEICON: DIVERSOS PROJETOS EM ELABORAÇÃOAproxima-se a data de encerramento do prazo conce-'

dido pelo GEICON aos grupos que queiram apresentar pro-Jetos para a nova indústria brasileira de construção naval; de grande porte. Até o dia 3 de novembro vindouro, aquele; órgão estará recebendo as várias propostas para instalação

de estaleiros ou outros equipamentos afins da indústria naval.Depois que surgiram os projetos da Ishikawajlma doBrasil e do consórcio nacional liderado pelo grupo PauloFerraz, não houve, ainda, nenhum outro que tivesse sidoentregue ao ejfame do GEICON. Todavia; trabalha-se muito

! na elaboração de diversos projetos, tanto de grupos nacionais,; como de estrangeiros. Assim, por exemplo, o consórcio an-< Blo-americano MCMULLEN está decidido a participar denossa indústria de construção naval, o mesmo ocorrendocom o grupo holandês VEROLME. O primeiro prepara um

Projeto para implantação de estaleiro de 30 ou 40 mil tdw, emSantos, Vitória ou Rio; seu investimento alcançaria até 12milhões de dólares. Quanto ao segundo, o local para o seuestaleiro já estaria escolhido: — Angra dos Reis —, onde se; ergueriam instalações com capacidade de produção em tôr-no tle 40.000 tdw; o volume de aplicações, neste caso, se-"a de 10 milhões de dólares.Por outro lado, enquanto isso acontece entre os interes-saaos de fora, os grupos nacionais elaboram os seus proje-

« s sáo: L- Figueiredo (diques), Estaleiros Só, Emprê-sa Nacional de Saneamento Tecnal.Decisão Sobre a Ishikawajima Ainda Este Mês

05 i*5'8 Pr°Je'°8 Pá*"* *< construção de navios no País,apresentados pela firma Japonesa Ishikawajima serão exa-minados, em seus detalhes, pela reunião, de hoje, do Gru-P? Executivo da Indústria de Construção Naval, cuja deci-¦•ao a respeito deverá ser conhecida ainda esse mês.

EM NOVA DELHI: LATINO-AMERICANOSA FAVOR DO AUMENTO DE QUOTAS DO FMI

NOVA DELHI, 6 (Especial para ULTIMA HORA) —«o primeiro dia dá conferência de governadores do Ban-co Mundial e do Fundo Monetário Internacional, o nú-mero de membros é de 85 países, com um capital subs-«rito de USS 9.521.500.000. Por outro lado, segundo oscomentários das delegações dos paises latino-americanospresentes, estes sCo partidários do aumento da quota deParticipação em ambas entidades.Idêntica medida foi solicitada pelo presidenta dofundo, Per Jacobsson, que encareceu aos delegados queaumentem os recursos de ambos os organismos, "paraoar maior força às economias dos países membros de nos-sas instituições."

Jacohson falou ao apresentar à Junta, de Governado-« °.re,atórto anual dos diretores executivos. Disse, em"Çulda, que oitenta por cento do total das reservas mo-"etárias do mundo, com exceção do bloco comunista, es-wva em mãos dos paises industrializados, aos quais tam-"em correspondia 60 por cento do comércio mundial. De-"arou que desde a criação do Fundo até fins de setem-"ro de 1958 o montante das operações era de 4.000.000.000°e dólares, dos quais 3200.00Ò.OOO constituíam fundos reti-«uos e os 800.000.000 restantes saldos pendentes segun-oo convênios permanentes. Acrescentou que nos doze úl-i ?™s„meses ° taM *** operações do Fundo foi de-d« r^í" de doIare» contra 2.400.000.000 no ano passa-,«"•• fc informou, ao mesmo tempo, que em fins de selem-ro de 1958 o Fundo tinha ouro dos Estados Unidos enoiares canadenses no valor de 2.400.000.000 de dólares-Declarou-se, em seguida, o presidente do FMI con-•ra a tendência de certos paises de dependerem do crê-<" o para financiar inversões privadas e públicas. Acon-nou °-ue ess*s paises atraíssem inversões do exterior.vadas" d' or*anlsmos oficiais mas também de fontes pri-

rão Mas' para atra,r taus recarsos, concluiu, os paises te-for qH'.fni.dar de seu crédito e que os requesltores parainv.«- r são: "e^tar a inflação e Justo tratamento às'nversoes estraoreiras»

STF: Imposto deVendas Não IncideSobre o de Consumo

Imposto de vendas e consig-nações não incide sobre a pa-cela do imposto de consumo,decidiu o Supremo Tribunal Fe-deral, por unanimidade, negan-do provimento ao recurso daPrefeitura contra a firma La-boratórios Parke Davis Ltda. \referida firma havia movidoação contra a PDP defendendoo ponto de vista de que o im-posto de vendas- e consignaçõesnão deve incidir na parcela deimposto de consumo que o fa-bricante recolhe ao efetuar aprimeira venda. A PDP deixoucorrer o prazo sem contestar,e a ação foi julgada procedente.Apelando, e tendo o Tribunalde Justiça confirmado a sen-tença da, primeira instância,recorreu a Prefeitura ao Supre-mo Tribunal Federal, que negouprovimento ao recurso, de acòr-do com o voto do relator, Mi.nistro Luiz Gallotti.

cimento nos dois últimos me-ses do corrente ano.

A propósito do trigo nacio.nal, declarou o Sr. Dael PiresLima:

Ainda é muito cedo parauma estimativa da safra de trl-go brasileiro, pois, só após otérmino do levantamento queestá sendo realizado nas lavou-ras triticolas se poderá ter umaidéia da extensão dos danoscausados pelas geadas ocorri-das recentemente no Rio Gran-de do Sul. Depois dessa dedo.ção, teremos o quadro exato.Fornecedores Tradicionais

Após revelar que continuamosconsumindo uma média de 2milhões e meio de toneladas,finalizou o diretor do SET:Este ano já recebemos 500mil toneladas da Argentina,restando ainda 200 mil do ajus-te para 1958. Também este anopassamos a receber trigo dosEstados Unidos, não se deven-do esquecer o Uruguai, que es-tá incluído, como a Argentina,entre os nossos tradicionais for-necedores.

VACINA SALK VAI CUSTAR20 MILHÕES

O Presidente Juscellno Kubl.tschek autorizou o Ministro daSaúde a destacar a parcela devinte milhões de cruzeiros, dosaldo existente do crédito aber-to pelo decreto n? 41.431 parafazer face as despesns de equi-sição da vacina tipo 'Salk", queserá distribuída pelas regiõesdo Pais onde tem ocorrido, úl-timante, casos de poliomelite.

A Vida Não TemEncantos Para osHomens Esgotados

O Dr. OUo Lowel, professorde pesquisas farmacológicas daUniversidade de New York ePrêmio Nobel, disse que mal-tas das modernas droga* me-dicamentosas foram deacober-tas pelos homens primitivos —"Parece que a Natureza em-prestou-lhes um sentido, umpoder de reconhecer as plan-tas medicinais''. Haja vista aMarapuama (Acanthe Virills).Usada há multo tempo pelosnossos silvicolas no tratamentode várias manifestações deenfraquecimento orgânico» eque hoje, associada à Catua-ba, completa a fórmula dasfamosas Pílulas Maratu. Mi-lhares e milhares de pessoasque faiem aso deste produtoa consideram um poderoso ti-nico nervino, empregado notratamento da astenia nenro-muscular e suas manifesta-cães. Pílulas Maratu não é umproduto de açio passageira,mas sim um restaurador dasenergias perdidas em conse-nurneU dos excessos da mocl-dade.

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PAGINA 6 Rio de Janeiro, Têrça-Fdra, 7 de Outubro de 1958 ULTIMA HORA

ESPETACULAR ARRANCADA DE ROBERTOSILVEIRA RUMO AO PALÁCIO DO INGA

lf»trr+**+++******

Continue espetacular ¦ errsncada de Bobar-to Silveira pare a conquista do governo de ¦••tado do Rio pira o PTB. As últimas apuraçõesdão a seu favor uma diferença de mais de 14mil votos» extraídos principalmente de redutospesssdlstas até èntlo considerados Intocáveis,Araruama, Bom Jesus Itabapuana, Itaboral, Itao-cara, Mendes, Natlvldade, Nllòpells, Paraíba deSul, Porclúncula o Resende sio alguns des mu-nicipios fluminenses onde o P1D, normalmente,estraia pelo menos 60 por cento da votação, m«ionde, deita vai, quem está ganhando é a can-didatura trabalhista do Sr. Roberto Silveira.Povo Acompanha o Duolo

Em cada esquina de Niteróihá um placar eleitoral e, atra-vés deles, o povo acompanha anpuração, manifestando nuasimpatia pela arrancada de Ro-berto Silveira rumo ao Paláciotio Ingâ.

Os motoristas de ônibus (eaté de "trolley" param os vel-culos para ver e para que ospassageiros vejam os resulta-dos afixados, numa viva de-monstração de simpatia pelacandidatura que, desde o Inl-cio da apuração, vem manten-do a dianteira.Prognósticos

A medida que o cômputo vaicaminhando, melhor se definea posição de Roberto Silveirano pleito fluminense e maisclaramente se revela a pene-tração da candidatura traba-lhista. Em Nova Iguaçu, emNilópolis, em Caxias, em SãoJoão de Meriti, em Fetrópolls,em Campos, em Magé, em Ma-caé, em Friburgo, em SantoAntônio de Fádua, em VoltuRedonda e em Niterói — prin-cipais bases eleitorais do Ksta-do do Rio — acentüa-se de mu-neira progressiva a vantagemdo candidato do PTB.

Prognósticos baseados no tra-balho de apuração, até ontem,indicam que Roberto Silveira de-verá vencer o pleito do Estadodo Rio com uma diferença demais de 80 mil votos, pois setem como celta uma esmaga-dora vitória sua em Volta Re-donda, em Niterói e em Frl-burgo. Entretanto, apresenta-seuni tanto problemática a eleição do Sr. Paulo Araújo, can-ciidato à vice-governança, embo-ra as esperanças de vitória aln-da permaneçam.Candidato do PSD Batido .Nos Feudos Pessedistas

Conforme acentuamos, o fa-to mais significativo do pleitofluminense é a derrota que oPTB está impondo ao PSD nos

Per outro lado, a votação das sonas eleito,rals Indica que e penetração da candidatura doSr. Roberto Silveira foi excelente! em todas aisecôsi eleitorais — quer as situadas na ZonaRural, quer ai da Zona Operária e ou ai da Zo>na Urbane — dlo-lhe uma formidável votação,Somente em Niterói 4 que as urnss apresentamum multado Inicial desfavorável, mai observa-dores ditem que os votes computados até ago>ra, na Capital Fluminense, correspondem a balr-rei onde há votação de Integralistas divergentes,que sufragaram a candidatura do Sr. OetolloMoura.

redutos que os pesiedistas con-sideravam seus feudos eleitoraisinexpugnáveis. Assim, v amacontecendo em Bom Jesus, emNatlvldade, em Porciuncula, emSumidouro, em Conceição, emMadalena, em Saquarcma, emSao Fldélis, em Rio Bonito, emParati, e em São Sebastião Alto.

Últimos ResultadosOs últimos resultados da

apuração eleitoral no Estadodo Rio dao para o Sr. RobertoSilveira 74.469 votos, contra59.477 ao Sr. Gotüllo Moura.

O candidato trabalhista estávencendo em 38 municípios -Angra dos Reis, Barra do Pi-raí, Barra - Bansa, Bom Jesus

do Itnbapoona, Cabo Frio, Ca-choelrns do Macacu, Campos,Carmo, Conceição do Macabú,Duque de Caxias, Itabora,, Ma-caé, Magé, Maricá, Mendes, Mlracema, Natlvldade do Caraivgola, Nilópolis, Nova Friburgo,Nova Iguaçu, Paraíba do Sul,Parati, Plrai, Porclúncula, San-ta Maria Madalena, Santo An-tônio de Pádua, Sao João deMeriti, Saquarema, Silva Jur-dlm, Sumidouro, Teresópolls,Três Rios, Vassouras, Volta Re-donda, Petrópolis e Araruama,O Sr. Getúlio Moura está con-seguindo, por outro lado, mar-gem de votos maior em 12 mu-nicipios, dentre os quais Nite-rói, cuja apuração somenteagora começa a ser feita.

Cirilo: "Atitude de JK Criou Clima de Confiança"Falando a ULTIMA HORA, o Mlnlitro da Justiça, Dr. Cirilo

Júnior congratulou-ie eom a Nação pela forma eom que «e ao-senrolaram as eleições em todo o Pais!

— As eleições trameorreram dentro de um ellma de ordeme ne forme estrito da constituição que ftanomta! bem.a-men.talldade democrática do povo brasileiro. A l"«,'V,..,I,J.t,nA.. oclonou perfeitamente no desempenho de sues altas funçaei. o

povo soube, tembém, coleborar eom as autoridades para o de-senrolar perfeito dáste grande pleito democrático.JK: Isenção ' .

O Ministro da Justiça frisou igualmente, a posição de neu-traUdade assumida pelo Presidente da República o que criou,umclima de confiança dentro do mais perfeito espirito democrátl-còTpor outro lado afirmou que as eleições se desenrolaramexatamente, dentro do clima previsto. _

Em todo o Pais, segundo as palavras do Ministro, as elei-

ções transcorreram normais.Peracchi Atribui a Derrota• um Elogio do D. VicenteScherer a Brizzola

PORTO ALEGRE, 6 (ULTI-MA HORA) — O governadoreleito do Rio Grande do Sul,Engenheiro Leonel Brlzola, se-gulrá amanhã para a capitalda República, a fim de descan-sar da árdua campanha eleito-

O ambiente no Rio Grand»do Sul é de estupefação em fa-ce dos resultados das umas. Avitória do candidato trabalhis.

oldos e vencedores. Não definiram, entretanto, exatamente oque entendem por lições.

O candidato derrotado apontou como uma das principaisrazões da vitória de Leonel Briz-eola o pronunciamento de D.Vicente Scherer elogiando ocandidato trabalhista por terrepudiado publicamente o apoiodos comunistas a sua cândida,tura. Também julga o CoronelValter Perachi Barcelos que otrabalho intensivo do PTB noalistamento eleitoral foi umdos motivos da vitória dos seusadversários.O Governador Adoeceu

PORTO ALEGRE, 6 (ULTI-MA HORA) — A desolação nocampo da Frente Democráticaé total e um dos mais abatidoscom a vitória trabalhista é ogovernador lido Meneghetti,que, nos últimos dias da cam-panha, jogou todo o seu pres-tlgio para eleger o Coronel Vai-ter Perachi Barcelos. O gover.nador lido Meneghetti consideraa derrota de Perachi Barceloscom uma derrota sua e um vo-to de desconfiança do povo doRio Grande em seu governo.Entreguismo: Sede ao Pote

Telegrama procedente deBuenos Aires, por Intermédiode uma agência estrangeira— a France Press — dá con-ta de entrevista que o Sr.Júlio Mesquita 'Filho, diretordo "O Estado de São Paulo'',concedera por ocasião de suavisita àquela capital.

Fugindo à uma velha praxe,o entrevistado derramou-seem criticas severas aos ho»mens públicos brasileiros, fa-lando com a intimidade de

ta tinha sido prevista pelos ob-servadores políticos, mas nuncaseria possível Imaginar que fôs-se tão grande como foi. Os.re-sultados finais darão uma mar-gem de cento e cinqüenta milvotos, em um eleitorado quecompareceu às urnas de ummilhão e cem mil.Falam os Doit Candidatos

Os dois candidatos a0posto de governador concede,ram entrevista, frizando ummesmo ponto — o pleito do dia3 deve servir de lição para ven-

quem estivesse na presençade patrícios nossos. Referiu*se às eleições de sexta-feira,afirmando que o povo brasl-leiro derrotara os "demago-gòa" e que em São Paulo emlugar de um homem popular,fora vitorioso o Br. CarvalhoPinto, que 6 a seu ver um"homem de gabinete", por-tanto, figura de elite.

Mesmo Brasília, que é umaobra aceita praticamente portodos os brasileiros, inspirouao Sr. Mesquita Filho pala*vras ásperas: "O Brasil —disse êle — não tem situaçãoeconômica ou financeira boa,na atualidade. Não ó possívelrealizar, por exemplo, asobras de Brasília em tais con-dlções, mas deveriam ser dei*xadas para melhor época".

Quanto à política petrollfe-ra, disse êle: "Sou inteira-mente partidário da soluçãoque o Presidente Frondtzlpreconiza. Nem a Argentina,nem o Brasil, têm meios su-ficientes para a - mobilizaçãodos recursos petrolíferos. NoBrasil, existe uma políticapetrolífera do mais férreo na*cionalismo, e isso torna im-possível os soluções. O resul-tado destas eleições vai debl-Htar multo o ponto de vis-ta do "comuno-nacionalismo*que até agora se opôs tenaz-mente à entrada de capitaisestrangeiros".

Como se vê. o Sr. Júlio deMesquita deixou para darmaior ênfase Justamente àpolítica do petróleo, que acre-dita esteja prestes a mudar,em conseqüência do resultadodos eleições do dia 4 último...

A MARCHA DA APURAÇÃOI NO DISTRITO FEDERAL

PARA SENADORÚ Afonso Arinos 76.3501 Luthero Vargas 67.10*

João Mangabeira 8*59%§

Mozart LagoAlencastro Guimarães ...

UDN

8.5007.305

Ú Carlos Lacerda 2n'3ÜÜ!» lifnnnriní rfAff ase .... 9,636p Menezes Cortesp Adauto Lúcio 3.328# Hamilton Nogueira 1.329p Maurício Joppert 1031f Eurípides Cardoso ., 2.718É Mário Martins ' *"

PTBp Eloy Dutra É Rubens Berardo É Sérgio Magalhães f Waldir Simões 2.647| Lycio Hauer 2.392^ - -•• 1934

1.8151.193

1.151

9.3863.6333.296

psp

á Benedito Cerquelra<| José Talarico i Batista de Paulo .-I0 Chagas Freitas ...£ Mendes de Moraisp Benjamim Farah ..

Ú Bre.no da Silveira# Nelson Carneiro 2.273

ELEIÇÃO PARA SENADOR:AMAZONAS

Vivaldo Lima (PTB) 6-0B1Álvaro Maia (PSD) o-135

PARA'Zacarias Assunção <>.264 |Agostinho Monteiro .-•••••• 5.u<o pMARANHÃO - gCunha Machado ,n níi BEugênio de Barros lU.yOB ss

PIAUÍ %Mendonça Clark 210 SiJoaquim Parente ÜL° %

CEARA' §3Meneses Pimentel iPSD-PTB) 7.838 |Olavo Oliveira (PSP-UDN) 8.662 |

R. O. NORTE aJosé-Varella 1SIÍ IDix-Huít Rosado 4'57 i

PARAÍBA IJosé Américo 21.732 |Rui Carneiro 2B.B8U g

PERNAMBUCO §Apolônio Snlles «.528 gBarros Carvalho 42.7BZ gs

Declarações do Sr. Ranieri Mazzillip Deputado Ranieri Mazzilli, liquidadas ai possibilidades elei-ro rals do Sr. Adhemar de Barros, conctdtu ontem, uma entrevii-fa a imprensa, durante a qual teceu algumas considerações so-bra o pleito paulista e a posição do PSD am ralação ao futurogoverno Carvalho Pinto.Na citada entrevista, o Presidenta da Câmara, além da tardeixado claro que o PSD paulista deverá dar apoio político aonovo governador, afirmou que, a sau ver, nlo há Ineompatlblll-dade entre os pessedistas de Sio Paulo a o governo CarvalhoPinto.

O Apoio Iria Até a Jânio (Presidência)Mesmo sem chegar à afirmativa pura e simples, o Deputado

Mazzilli não esconde que o apoio do PSD, (seção de Sao Pau-Io) ao Sr. Carvalho Pinto e às forças que dirigirão o Estadono próximo quadriênio, poderá se estender até ao Sr. JânioQuadros, na sua já anunciada disposição de concorrer à Pre-sidência da República.

As declarações do Presidente da Câmara, em virtude da suaalta autoridade, deverão ter enorme repercussão, não. somente,no âmbito estadual, mas, sobretudo, no resto do Pais, onde oPSD foi o grande derrotado.O Reverso Udenisra

O Senador Juracy Magalhães, que pareça ter assegurada tuaeleição para o Governo baiano, declarou a amigos Intimes, quetão logo terminem as apurações eleitorais, abrirá a luta palasucessão presidencial e Idênticas declarações tam falto no Rioo Deputado Mário Martins. O Sr. Juracy Magalhães está Inelu-tive disposto a ser candidato da UDN á presidência contenda,para Isso, com o apoio dos diretórios udenlstai do Norte o Ner>deste do Pais.Valadares: O PSD é um Partido Sacrificado

A derrota que o PSD sofreu em vários Estados do Pais nãosurpreendeu o Senador Benedito Valadares, presidente em exer-ciclo da agremiação majoritária que de há multo considera "oPSD um partido sacrificado". Recentemente, no Senado, cometi-tava o lider mineiro: "nós pessedistas, temos dado sempre oPresidente da República, mas, nem por isso temos tido as eom-pensações que deveríamos ter".

COMOÇÃO EM TODO 0 MUNDO COM 0 SÚBITOAGRAVAMENTO DA ENFERMIDADE DE PIO XII

CASTEL GANDOLFO, 7 (terça-feira) (UPI) pouco depois da meia-noite, que o Santa pi— Os quatro módicos que atendem ao Papa dre havia falado algumas palavras. Privada'Pio XII continuavam junto a seu "leito depois . mente, as autoridades do Vaticano expressamda meia-noite (hora local), em virtude das no entanto, profunda preocupação pela vidacomplicações de intoxicação urêmlca t, repeti- do Sumo Pontífice, Ditas autoridades deram'¦¦"— " .1..KÍ1».. ..„.,. o passo sem precedentes de notificar aos Cat'

deais e Núncios Apostólicos em todo o mundodo agravamento do tmtado de saúde do Papa,

cão do ataque do soluços que b debilita conslderâvelmente. O ataque que o Sumo Pontí-flce sofreu ontem pela manhã o deixou tempo-ràrlament. mu<'o, porém um porta-voz disse,

Algumas Palavras .CASTEL GANDOLFO, 7

'(Terça-feira— UPI) — Umporta-voz do Vaticano anun*ciou, aos 45 minutos da ma-drugada de hoje, que o Papa

fontes, lhe provocou, um bre-ve período de cegueira, umi.perda da fala e paralisia par*ciai. Pela manhã, pouco de-pois do ataque, foi-lhe adml-nistrada a Sagrada Comu-nhão e ao mesmo1 tempo se"*i Br„, —i. X u..n^ni>nrln nnuo e uu niesinu icnijju ac

5S&Lf Tmodda=erdO P-^ «» «éls que comparetranqüila e comodamente cessem às igrejas de Roma,*•"••¦» .,.„ „|-rf„ mia Hlln cessem un igiejun uc ivuu»porta-voz dl"e.«ln„drannq.U,t^dr cidade natal do Pontífice, paSantidade havia pronunclado^ (ri . £,

ALAGOAS

ADN

11.4634.4431.899

2.954

Arnon deSilvestre

Mello 28.500 gPéricles 26.700 g

BAHIA

BRIZZOLA CHEGARA HOJEA fim de descansar da dura disputa eleitoral no Rio

Grande do Sul, chegará hoje ao Rio (às 16 horas, no"Constelation" — aeroporto Santos Dumont) o Sr. LeonelBrizzola. O jovem Prefeito de Porto Alegre, Já pratleamen-te eleito Governador, com mais de 100 mil votos de dife-rença sobre seu competidor, deverá seguir hoje mesmo pa-ra a cidade de Petrópolis, onde permanecerá na resldên-cia de um seu amigo. Antes, ô Sr. Brizzola pretende avis-tar-se com o Presidente Juscelino Kubitschek.

JÍ Raul BruninI

VEREADORESUDN

% Arnaldo Nopiueírap Ligia Lessa BastosI Wilson Leite

3.8762.7661.476

600632737

1.287BS2655

Octávio Mangabeira 29.700 áEduardo Calnlfio 12.2010

MINAS GERAIS |Milton Campos 34.881 gBcmardcs Pilho 7.826%

ESPÍRITO SANTO ÚJefferson Aguiar .' 21.008 gJosé Amaral .' 11.434 |Pnnrinnn rlnsSanlOÇ 11.929 |j

Flores: Praticamente ReeleitoVários políticos que voltaram, ontem, do Rio Orande do

Fui, dão como quase certa a reelelç&o do Sr. Flores da Cupihaque nâo pôde se ausentar do Rio, fazendo sua campanha atra-ves de discos que as emissoras gaúchas irradiavam. Em PortoAlegre — acrescentam — em quase todas as urnas há votosyara Piores da Cunha.

Santidade .algumas palavras no decor-rer da noite.Recuperou as Faculdades

CASTEL GANDOLFO, 7(Fp — UH) — "O estado desaúde do Papa permite queSe espere multo. O Santo Pa-dre venceu todas as dificul-dades, Inclusive a multo gra-ve dificuldade do bloqueiorenal" — declarou o Profes-sor Mlngazzinl, acrescentando:"Isto nfio quer dizer que êletenha ultrapassado .o perigo,mas -é certo que recuperoucompletamente as. faculdadesda Inteligência e da memória".Irmã do Papa

CASTEL GANDOLFO, 7 (FPUH) — Chegou, hoje, de

manha, a Castel Gandolfo, emcompanhia de um sobrinho, áPrincesa Elisabetha Pascelll,irmã do Papa.Chegaram a CastelGandolfoCASTEL GANDOLFO, 7 (FP

UH) — Os Professores PaulNiehans o Hermano Mingazzinichegaram ao palácio pontifl-cal de Castel Gandolfo poucoantes de oito horas e meiaunindo-se aos Professores Ri-cardo Gagliardi Lisi, AntônioGasparrlni e Corelli. Poucodepois chegava, igualmente,Monsenhor Ângelo DeliaAcqua, substituto do Secreta-rio de Estado.Boletim da Manhã

CIDADE DO VATICANO, 7(FP -w UH) —• E* o seguinte otexto do boletim asBlnado pe-los Professores Antônio Gas-parrini, Ricardo Gagliardi LI-si, Ferdinando Corelli e Her-mano Mingazzini e publicadohoje, de manhã: "Continua amelhorar em conjunto o esta-do de saúde do Santo Padre.O "sensorlum? parece com-pletamente lúcido. Não há si-

. nais de insuficiência do siste-il« ma motor. Ontem, à noite, ha-» via, reaparecido o soluço, mas

hoje de manhã desapareceu.Temperatura da noite de on-tem: 37,5 graus; desta manhã:37 graus. Pulsações: 82;respiração normal. Sua Santi-dade conseguiu alimentar-se.Mantém-se vigilância com re-ferência ap Augusto doenteapllcando-lho o tratamentoapropriado".A Crise de Ontem

CASTEL GANDOLFO, 7(UPI) — O Papa Pio XII so-freu, ontem de manhS, graveataque cerebral, em sua resi-dência de verfto de CastelGandolfo, que lhe afetou avista e a fala e lhe provo-cou, Igualmente, uma parali-sia parcial. A noite passada,contudo, seus médicos infor-maram que, mostrando umaresistência notável para umhomem de sua idade, o Papahavia "melhorado sensível-mente".

Os boletins médicos emiti-dos na Vila Apostólica dosMontes Albanos, onde o Pa-pa sofreu o ataque, nas pri-meiras horas da manha, re-íerlram-se, apenas, a "altera-ções circulatórias cerebrais",porém em círculos médicos pem esferas autorizadas se ex-pressou que o Sumo Pontífi-ce sofreu especificamente umatrombose cerebral, ou seja,uma obstrução da circulaçãosangüínea nos vasus do cérc-bro. Isso, segundo as mesmas

ra orar por sua vida. Ao cair.-da noite, uma multidão si-lenciosa se encontrava reuni* •da à entrada da antiga vilapapal,' custodiada pela guar*da suiça e a policia Itália-na. .'' -.

Pouco depois de distribui-do o-boletim da noite, umalto funcionário da SantaSé, o Marquês GiamatistaSacchettl, disse que o.Popahavia experimentado umavisível reação e havia "bc-bido um pouco de oalé epronunciado, umas poucaspalavras*. Uma fonte flde-digna disse que o Papa re-cebeu várias injeções, paraaliviar-lhe uma inflamaçãoda próstata, glândula mus-cular que envolve a uretra,e que, no homem, se en-contra situada na base dabexiga. O Serviço de Im-prensa do Vaticano anun-ciou que permanecerá aber-to toda a noite. Uma fontechegada ao Serviço disseque "todos os que deveriamencontrar-se junto ao leitodo Papa estão ali agora".Esta noite, o Sumo Pontlfi-ce falou a seus médicos,expressando seu pesar pelofato de que sua enfermida-de tenha'que provocar difi-culdades aos peregrinos quevêm vê-lo todos os dias e

impedir as audiências con-cedidas para as próximassemanas. Uma fonte ligadaao Vaticano revelou que oPapa pôde dizer:

«Que vão fazer os pobres(os peregrinos), que espe-ram minha bênção? Deve-mos dizer-lhes que não ve-nham."Comunhão Normal

CIDADE DO VATICANO,7 (ANSA) — Rumores quecirculam em alguns meios,segundo os quais o Papateria recebido ontem, cedo,a Extrema Unçâo, foramdesmentidos por uma fontevaticana da Sftcristia de PioDoze, Monsenhor . CanlsloVan Lierde. Segundo ditafonte, o Papa recebeu a co-munhâo normal.Sedução e Pecado

CASTEL GANDOLFO, 7(UPI) — O Papa Pio XII dis-sé, em um discurso que pro-

nunclou no fim da semanapassada, que os médicos nâotêm' o direito de realizar op*.rações plásticas em mulheresque pretendam aumentar seusencantos "para induzir ou.trás pessoas^ ap pecado," odiscurso ípl pronunciado si-bodo ante os médicos que as.slstem ao Décimo 'CongressoItaliano de Cirúrgica PlásticaSegundo versão 'dada a conhe-cer ontem — o Papa expres-sou: "E* evidente, por exem-pio, que é ilícito realizar umaintervenção (cirúrgica) soiici-tada com a intenção de au-mèntar o poder de sedução ecom isto, Induzir mais faclilmente a outros ao pecado,"

O. mesmo se aplica a clrur-gia "realizada exclusivamentepara proteger a um crimlno.so da Justiça", ou à operações"que afetam as funções regu-lares dos ógãos físicos" ou"derivado; do desejo de acom-panhar a moda."Emoção em Roma

ROMA, 7 (FP) — A bruscaagravação do estado de saú-de do Papa é anunciada porgrandes manchetes sobre vá-rias colunas pelos vespertinosdesta capital, que publicaramfotos do. Soberano Pontíficetomadas onteontem durantea audiência que concedeu aosdois mil participantes do Con-gresso Internacional do Tabe.lionato, ou durante a súplicaà Virgem do Rosário, Os ro-manos compram febrilmenteos Jornais e comentam corainquietação as notícias sobreo estado de saúde do SantoPadre. Como sua Santidadeestá longe de Roma, em Cns-tel Gandolfo, os romanos nãopodem se aglomerar na pra-ça de S. Pedro a fim de ma-nifestarem sua afetuosa emo-ção. No palácio do Quirinal,sede da presidência da Re.pública, e no palácio do Vi.dlgal, sede da presidência doConselho, se está constante-mente a par da evolução damoléstia do Soberano Pon-Ik Apreensivo

WASHINGTON, 7 IUPI)-r A Casa Branca disse, on-tem, que o Presidente Eise-nhower está "profundamente'apreensivo" ante a i enfermi-dade do Papa Pio XII. "0Presidente está, naturalmen-te, profundamente apreensivoante a enfermidade do Papae deseja que êle se restabele-

ça" — declarou a secretáriaadjunta de imprensa da casaBranca, sra. Arme Wheaton.A sra. Anne Wheaton dissenão ter conhecimento dos ru-mores de que a Casa Brancapoderia enviar especialistasnorte-americanos para coia-borar no tratamento do Papa,

Autêntico Paladino da PazSobre ò estado de saúde de S. S. o Papa Pio XII, que

teria piorado segundo o noticiário telegnáflco, D. Hélder Cá-mara, arceblspo-auxlliar do Rio de Janeiro, pronunciou on-tem as seguintes palavras pela "Voz do Brasil": "A Exmu.Nunoiatura Apostólica recebeu da Secretaria do Estado deSua Santidade o seguinte telegrama:"O Santo Padre, às 8,30 da manhã de hoje após umanoite tranqüila, enquanto haviam desaparecido os soluçosque há alguns dias, o vinham molestando, sofreu distúrbionas vias circulatórias dó cérebro, distúrbio cuja marcha es-tá sendo acompanhada. Foi feito o tratamento Indicado nocaso".

O Exmo. Sr. Núncio, D. Armando Lombardl ao trans-mitir essa nota oficial solicita ao Exmo Eplscopado, aos fiéise a todo o povo brasileiro orações pela saúde do Santo Pa-dre Pio XII. Até aqui o comunicado da Nunciatura. Tenhocerteza de interpretar neste instante o sentimento unâni-me dos brasileiros — desde o Exmo. Presidente da Repúblicaao mais humilde cidadão, incluindo católicos e não católicos,— ao pedir a Deus prolongue a vida do Sumo Pontífice, tãonecessária na hora grave que passa. O mundo precisa dePio XII. Crentes e descrentes vêm nele a maior força mo-ral da humanidade, e o mais autêntico paladino da pazuniversal.

PTB

Ú Salles NetoÉ Paulo Areaip .Jair Martins% M. MirnndnÚ Domingos D'AngeloIp Geraldo Moreira.É Magarinos Torres p Celso Lisboa P Velinda Fonseca § Amando da Fonseca —g Castro Menezes ,.% Guilherme Mnlaqulns ...

PSPÚ Mourflo Filho # Levy Neves I Miécimo Silva 757P Nelson Snllm 9R3p Ubnldo OliveiraÉ M. Blnsques ...i

2.236512

1.1259D6

1.228683007

1.209579

449354

Ponciano dos SantosESTADO DO RIO p

Mifiuel Couto 49.999 gAmaral Peixoto 41.939 |

SAO PAULO pPadre Calazans 574.564 gFrota Moreira 479.353 gCastilho Cabral 145.805 §

PARANÁ' ÍSouza Naves 29.433 |Munoz de Mello 22.595 gPaula Soares 4-544 ^

SANTA CATARINA |Irineu Bornhausen 83.852 ^Celso Aclerbnl Ramos 85.397 gGomes de Oliveira 27.275 g

R. G. DO SUL |Guido Mondlm 382.549 gBrito Velho 306.369 6

tsd^ Hugo Ramos Filho 1-519p Frederico Trota * ""

p Erasmo Martins Pedrop Rubem CardosoÉ José Maria de CarvalhoÚ Couto de Souza IÚ Antônio Luvisaro .% Indalécio IglesiasIg Cristiano Lacorte

Ú Isaac Izechson ..

PST

PL

PSB

g Cesário de Melo ,p Francisco SilbertPg Albano Marques .^ Plácido Duarte ..

PTN

PRTÚ Waldemar VianaÚ Manoel Novela g Lauro Leão

PDC§ Gladstone C. de Mello -. •g Dulce Magalhães g Buarque Lima

PBp. Telemaco Maia ^ Sami Jorge ¦&. H. Vasconcelos

PRPp Benedito I. Maria

DEPUTADOSADNí| Lôpo Coelho

g Souza Marques Ú Jurandir Pires Ferreira .

PDCg Paulo NovaisÉpÚ Solon Estilac Leal .% Bernardino Ramos

PST

Vitor Hugo

1.1421.0291.247

852789

405361

474

596539470

169269

704603596

727316196

651646615

310

1.7511.9171.050

263

189lll239

I5.346 I4.214 ^6 029 17.732 p

7.Í79 »8.237 g1.B65 I1

861 |

GOIÁSTnrciano rle Melo Coimbra Buono

MATO GROSSOCorreia dn Costa Bonifácio Nun>s

NOS ESTADOSPARA GOVERNADOR

AMAZONASPinto Ncrv (Frente Dcm. Pop.) —Gilberto Raposo (PTR-PST-PSB) ..

PIAU.Chagas Rodrigues (UDN-PTB) Gaios o y Almendra (PSD-PSP-

PRP) CEAltA» i

Vircilio Távora (UDN-PSP1 18.795 gParsifr.1 Barroso (PTB-PSD) 15.125 g

PERNAMBUCO gJarbas Maranhão (PSD) 50.229 pCid Sampaio (UDN-PTB-PSP-PTN- §§

PSB) 65.401 iSERGIPE g

LUÍS Garcia (UDN) 3.051 gRolemberg Leite (PSD-PTB) ,4.301 «

BAHIAJuracy Magalhães (UDN) Vieira de Mello (PSD-PDC) Pedreira de Freitas (PSD-PTB-PR)

ESPÍRITO SANTOCarlos Lindemberg (PSD) 33.528 iEurlco Resende (UDN-PRP) 15.279 gFloriar.o Rubim (PTB) 10.894 i

ESTADO DO RIO gRoberto Silveira (PTB-PDC) 73.800 gGetúlio Moura (PSD) 58.671 I

RIO GRANDE DO SUL |Leonel Brizzola (PTB) 590.785 g

AUMENTO DO CUSTO DE VIDATrinta e três deputados asseguraram, ontem, a rea-

bertura dos trabalhos da Câmara dos Deputados.Sobre as Instruções 166/167 da 8UMOC falou na Câ-

mora o Sr. Sérgio Magalhães. Depois de observar que asduas instruções foram baixadas com o Congresso pràti-camente em recesso, afirmou que os dois atos repercutirãoprofundamente no pais.

É verdade, observou o Sr. Sérgio Magalhães, que a es-cassez de dlvisaB leva o governo a reajustar, aumentando,o custo de câmbio. Entretanto, no caso em apreço, a mu-dança do custo de câmbio na importação de equipamen-tos e produtos usados na refinação de petróleo vem en-carecer o processamento em nossas refinarias. Desse modo,as refinarias particulares serão beneficiadas pelos altospreços dos derivados no mercado interno, mas o consumi-dor em geral será prejudicado.

A segunda Instrução, continua o orador, destina-se abeneficiar as exportações de certos produtos, mas as divi-sns obtidas nessas exportações não serão obrigatoriamenteempregadas na importação de produtos essenciais.

Concluindo, o representante do PTB dirigiu apelo aoMinistro da Fazenda, no sentindo de que examine critério-snmente as repercussões daquelas duas Instruções na eco-nomia naoional,

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13.742 g22.419

Peracchi Barcelos (PSD-PL-UDN)GOIA8

Feliciano Ferreira (PSD) Cunha Bastos (üDN-PSD-PTB) ....

SAO PAULOCarvalho Pinto (PDC-UDN-PTN-PR-

PSB) Adhemar de Barros iPSP-PTB) 708.135Auro Andrade (PST) 112.901

Rogê Vai Dar NomesAot Corruptores

O Sr. Rogê Ferreira, fazen-do uma comunicação à Mesadu Câmara no "pequeno expe-diente" da primeira sessão apósas eleições, anunciou sua ida àtribuna, dentro em pouco,quando denunciará a "vergo-nhosa e tremenda compra devotos em São Paulo".

— "Dnrei nome aos bois. Acorrupção chegou a tal extre-mo que ntè alguns documentosvieram parar em minha mfios.

?l'§!8 I Luta Apartada em MinasAté a noite de ontem, trava-

vn-sc em Minas uma luta dlfi-cil entre os candidatos a depu-tado mais votados. Pedro Alei-xo, José Maria Alkmim e BiasFortes Filho mantinham vota-ções quase Iguais, na luta pelaprimeira colocação.Parsifal: fé na VitóriaConsiderando a eleição do

Prefeito de Fortaleza pelo PL,a grande surpresa do pleito cea-rensc. o Senador petebista Par-sifal Barroso, virtulamente elei-to Governador do Ceará, esteveontem nesta capital, regressan-do de imediato ao seu Estado.

Ao referir-se às eleições, afir-mou o ex-Ministro do Trabalhonão ter dúvidas quanto à suavitória.

%

431.919

14.635 19.586 g

858.532 ^

Os Prováveis Para a CâmaraDiante dos primeiros resui-

tndos apurados nas urnas, osobservadores políticos têm sedetido na previsão aproxima-da quanto aos futuros compo-nentes da bancada carioca naCâmara Federal. Nesse senti-do, a UDN deverá fazer seisdeputados; o PTB, três: aAliança, três. Os seis da UDNserão provavelmente os Srs.Carlos Lacerda, EuripeedesCardoso de Menezes, AdautoLúcio Cardoso, Menezes Cor-tes, Hamilton Nogueira e Mau-rlcio Joppert ou Mário Martins.Os do PTB deverão ser os Srs.Elól Dutra. Sérgio Magalhães.Rubens Berardo — estes certos— e mais dois dos seguintes:Waldir Simões. Benedito Cer-queira, Lycio Hauer. José Ta-larlco e Batista de Paula.

Os eleitos pelo PSP serão cer-tamente oi Srs. Chagas Frei-tos. Mendes de Moraes e Ben-Jamin Farah. Os da Aliançiserão os Srs. Breno Silveira ".Nelson Carneiro — estes maisou menos certos — e mais umentre os Srs. Lopo Coelho,Souza Marques e Jurandir PiresFerreira. Esto, em linhas ge-rais. deverá ser a futura ban-cada carioca na Câmara Fe*deral.

MARACANÃ APÓS 0 PLEITO: DESFILE DEPOUCOS SORRISOS E MUITAS LAGRIMAS

Epaminondas"Vamos ver se os Ilhas

(Governador e Paquetá) melho-ram a minha posição. Se as ooi-sas continuarem como até ago-ra — concluiu — estarei der-rotado", sofre o Brigadeiro Epa-mlnondas Gomes dos Santos.Dá Para Viver

O Sr. Lopo Coelho, atualdeputado pelo PSD, vai apre-sentando sintomas do mesmomal- A Aliança só elegerá trêscandidatos e O ex-chefe da Ca-sa Civil do governo Dutra es-tá em quarto lugar. Falando aULTIMA HORA sobre o nume.ro de votos que Vinha receben-do, declarou um tanto desolado:

A votação, até agora, dâpara viver...Ainda Nâo Chegaramna Minha Zona"

"Minhas umas ainda estãoguardadas" — eis a expressão

O Maracanã, dia a dia, vai perdendo aafluência, não apenas de público, como, tam-bém, de candidatos. Os resultados Iniciais foramsuficientes para que muitos sonhadores, dianteda dolorosa . realidade objetiva, desistissem dequalquer remota esperança a fossem tratar deoutro assunto.

Assim mesmo, todavia, há os que não seconvencem, há os teimosos, os perseverantes, oaque ficam à espera do milagre. E, enquanto SO-

Os TristesFrota Aguiar, Epaminondas

Gomes dos Santos, BenjamimCabello, Acicly Lins e a longalista dos candidatos de peque-nos partidos são os tristes.

Frota, o primeiro, fala aosjornalistas, meio melancólico,meio esperançoso, sonho mlstu-rodo com tristeza:

— Os votos estão pingando...E deixa entrever a sua má-

goa por ter perdido a antiga co.locação em virtude da entradu,na legenda, de dois candidatosnovos e que não eram udenis-tas, como Menezes Cortes e Eu-ripldes Cardoso de Menezes..

nham, transitam peles corredores de estádio,.**cando impressões com amigos a recebendo wtos, palavras confortadores de iolld«rl»dad*.

Mat há, também, o* faliiardoi, oi qu«> <»ta ou erradamente, receberam, am larga •»*Ia, o voto popular. Estes náo saem do ww»nã — freqüentam o estádio, a ali, com • M»tual generosidadi dos vencedores, par» com "vencidos, cumprimentam os derrotados, incani»vandoc» a prosseguir na luta...

habitual com que muitoscandidatos menos votadosadiavam para mais tarde acecepção (ou surpresa?).Os Felizes

Nelson Carneiro, sem düvi-da, vem obtendo expressivavotação. No Maracanã repetepara os jornalistas uma espê-cie de "slogan" eleitoral:Se eu fór realmente elei-to, deverei a minha eleição aosexo feminino. Os homens, noBrasil, nfio precisam do dl-vdrclo ..Estou Feliz

Breno da Silviera, prática-mente eleito, afirma para areportagem de ULTIMA HO-RA:

Estou satisfeito com aminha votação e a Aliançavai fazer três deputados.Waldir, Candidate-Surprêsa

Waldir Simões, que foraPresidente do IAPM. sem fa-

zer grande alarde, apareci"surprendentemente com »:pressiva votação, sendo ja «jdos prováveis eleitos na clW»do'PTB. Ontem éle estantedo sorridente, percorren»as diversas juntas npwaaor»satisfeito com a votação wos marítimos lhe dernro. '»laudo à reportagem éle *"_lou que o pleito está mostra»;do a supremacia dos cftn«»tos «classlstas» sobre iWgque confiam sua eleição »«Jvés do «'plnga-plnga" pof,owa cidade.ProtesteMeio Dólar Para *¦"*'"

üjra eleitor da 6! Zona PÜcou na sobrecarta meu»envolto numa cédula do ij«ttado Carlos Lacerda. »¦» %da, fazendo desta maneu»significativa, embora »«"£quente — seu proteíMi.ewjas atitudes udenistas oo wlonternelro.

PRESOS REPÓRTERES DE "ULTIMA HORA*Os nossos companheiros Raul- Giudicelll e Àh/aro **'

reira de Barros, repórter e fotógrafo, respectiviimenquando faziam ontem a cobertura doa trabalhos de bp^ção das eleições nò Estádio do Maracanã tentaram «*¦ximar-se da 7.» Junta Eleitoral. O presidente d».J"^porém, em termos ríspidos, nem ao menos pen^íl: jfi*a reportagem mostrasse as necessárias credenciais. W^cussão travada entre o repórter e o presidente d» •'.

^.resultou a prisão dos dois jornalistas. Graças, portm.jgjtervenção do Superintendente do Policiamento, «j i* ^Walter Prado Mello, o violento presidente da Ir JJ}° joddsistiu da prisêi) — e acabou sendo fotografado, ooos lados, ângulos, faces, modos e maneiras .. -

ULTIMA HORA Rio de Janeiro, Têrça-Feira, 7 de Outubro de 1958 = PAGINA 7

Indústria Alemã Quer Fabricar Motores Pesados de Tratores e Ônibus no Brasil

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Se o senenceradojá "deu o prego

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A - i J*W55 ///A/ "Çti&sy ///""N^tai " 1i1 dl li ///

— O Brasil poderá fabricai-, dentro em breve, motoros' pesa-dos para tratores, caminhões, ônibus e outros veículos. Cirandeindústria alemã, por mim visitada e consultada a respeito, estápronta a montar, no Rio ou cm São Paulo, imediatamente, ninagrande fábrica para esse fim — declarou á reportagem dc ULTIMAHORA o industrial José Massa, de regresso da Europa, a bordodo "Conte B.ariçarnano", chegado ontem a esta Capital.O Escândalo Dosônibus de Luxo

Estive em vários paises rioVelho Mundo. Em Colônia, Ale-'manha palestrei longamentecom os dirigentes da Fábrica deMotores Otto Deuti e obtive dê-les o consentimento para tratar,no Brasil, junto aos dirigentesdo GEIA, da possibilidade damontagem de uma fábrica dês-ses motores. Caso minha missãoobtenha o desejado êxito, tere-mos, em curto prazo, ônibus mui-to mais barato do que atualmen-te, visto que êle será totalmen-te construído no Brasil e cemmão de obra inteiramente na-clonal.

Perguntamos ao industrial co-mo encarava o recente escânda-Io da importação, feita pelo Sr.Paulo Carneiro, de ônibus de lu-xo, construídos no estrangeiro.

— Essa Importação não vemdiretamente prejudicar a indús-trla nacional, no entanto, pelopreço que esses ônibus vãocustar, quando importados nascondições em que foram, possogarantir que, aqui, poderíam-sconstruir veículos perfeitamenteiguais, com o mesmo luxo, con-fôrto e multo mais baratos. A

PIHOTTI DARÁ AULANO CURSO DA LEPRA

O Ministro Mário Pinotti, daSaúde, pronunciará, amanhã, às1.5 horas, no auditório dos Cur-sos do Departamento Nacionalde Saúde, à Rua do Rezende,128, 3.' andar, uma conferênciasobre o titulo "O problema dalepra e das campanhas de mas-sa em Saúde", no curso que es.tá sendo realizado pelo Depar-tamento Nacional da Lepra.

SUPREMO: PROCESSOS VÃOSER DISTRIBUÍDOS HOJE

O presidente do SupremoTribunal Federal, Ministro Oro-zimbo Nonato, fará realizar.hoje, às 14 horas, em seu ga-bmete, uma distribuição de pro-cessos. Na quinta-feira, às 10horas, haverá outra distribui-ção na sala de sessões, quando,então, serão sorteados os res-pectivos ministros relatores.

Encerado LOCOMOTIVA-o maior amigo do chofer de caminhão!

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ATENÇÃO! DINHEIROROUBADO

Comunica-nos a INTERPOL.a fim de que sejam avisados osinteressados, que foram furta-das de uma exposição em Luiz,Áustria, as seguintes moedasde ouro:

1?) Ducado Húngaro; 2?) 2 Du-cados da Boêmia, 1594; 3-;) 2Ducados da Boêmia, 1523; 4?)Ducado duplo, de 1626. W-.il-lenstein; 5?) Taler de dez du-rados, 1678, Carl von Liech-tenstein; 6;l Ducado quádruplo,1513. Arcebispado de Alzbura;7'.) Taler de dez ducados do Ar-cebispado de Salzburg, 1594.

A INTERPOL solicita qual-quer informação sôbre as moe-das acima referidas, para o te-lefone 23-1832.

mim, pessoalmente, a ImpcrtaCão do Sr. Paulo Carneiro nãoafeta em nada.

O Sr. José Massa dirige a Cor-mava (Rio) e Calo (S. Paulo),empresas que se dedicam a cons-truir carrosserlas para ônibus dequaisquer tipos, Inclusive doschamados "papa-fllas", e caml*nhões de grande tonelagem.Diplomata Suíço

A fim de assumir o cargo deconselheiro da embaixada suíçaem nosso País, checou, polo mes-mo "lincr", o Diplomata Cliar-les Masset, o qual já exercera,anteriormente, as funções deconselheiro e secretário das cm-baixadas cm Belgrado e na Jor-dãnia. e de Chefe dos Intcrês-ses Estrangeiros do Ministériodas Relações Exteriores da Suí-ça, tendo a seu cargo os inte*rêsses diplomáticos da Inglater-ra junto ao governo da Repú-blica Árabe Unida e da Francanessa mesma República e no Ira-que e Jordânia.

Exemplo a SeguirOs sistemas político, eco-

nômico e previdência! da Dina-marca são quase perfeitos — dis-se a este jornal o Sr. Enéas J.A. Colombo, embaixador da Ar-gentlna junto ao governo da Dl-namarca, em cujo posto serviudurante cerca de quatro anes.

Atingiram eles — prosse-gue — o grau mais elevado •'¦que o homem pode atingir. Ohospitais dinamarqueses sã-*considerados os melhores d •mundo. O seguro social é Umfato positivo. A velhice e a ir-fância são carinhosamente cuidrdos pelo governo, que lhes dassistência permanente. E' nrtável o sentido de responsabil'.-dade do trabalhador.Preterido o NylonAmericano

Outro passageiro do "Con! -Biancamano" foi o cidadão bo! •viano Enrique Valdovinos C01 •pel, radicado no Brasil (Belo H< •rizonte), como engenheiro-chefde importante indústria minera. Regressou da Europa, ond •permaneceu três meses percoirendo diversos países.

Contou que tivera ensejo d ¦verificar que o fio de nylo 1americano estava sem muita ace-tação na Europa, tanto assiivque está sendo substituído pelolios de dracon, trevisa e tesilem

O nylon americano é muto fechado e não permite "transpiração. Esse é o príncipe'motivo pelo qual está send jabandonado.Passageiros em Trânsito

Entre os passageiros em trô'--sito, anotamos o adida com? -ciai da Itália na Bolívia, Sr.Giuseppe Delle Cave e o D'plomata Alain de Thyscbaetíembaixador da Bélgica no Chle. No Rio, desembarcaramtambém, o ex-diretor da EFCEJair Rego de Oliveira, e o Cr-ronel do Exército Dirceu Neguelra, que vem de terminaum curso especializado da Estí.do-Maior na Europa.

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PAGINA 8= Rio do Janeiro, Têrça-Feira, 7 de Outubro de 1958 =» ULTIMA HORA

Amioos Dos Bairros Vâo a /K Pedir Mais Água Para a CidadeAfmÊÊ È M *#WiP «^ WeW atormentando

osii.Ú, Méler. Engenho Novo, Sampaio e São Cristóvão. Consolação: Inteiro ApOIO¦¦" _ .. r..i,.,>,, „,,,. n ni-nbloma dn falta ac afeun, vchi a.v.**«. _.-«j-.,. ri. tii„». .... uii> ícahA * Traacm sao o» ... ... . .i i„m., ,!-, f-iiia cie atina, vem atormentando os

WÊÊmmmmmça acabar com o martírio da pcpolação.

Enauanto isto, as Sociedades dos Amigos de Bairros_ oa *o-

ITucT-«. aslm' tÔS conhecimento de perto, de. graves

Soeb.emasqüceomS que lutam os moradora, do, b.lr/o. que nao

possuem um perfeito abastecimento de água.

semanas".LXtem^V cx»mpl0' ° ConjUnt° e8tèVe pràtlcamcnte

SCmFTog1nédidto tem"ocorrendo em outras ruas- do Grajaú, NaRua Caruaruu os moradores vêm se queixando de falta de uguatambém há algumas semanas.

Zona Norte: Quase Total

mais felizes da Zona Norte, contando com um abastecimentorazoável.

Centro (Pouca) e Sul (Inexistente em Certas Ruas)

No centro da cidade, o drama é quase idêntico. Na Rua-Sacadura Cabral, várias casas se queixaram da falta de agu.O mesmo problema foi observado pela reportagem na Hua aoCamerino. _o _

Enquanto isto, no Bairro de Ipanema (principalmente na nuaBarão da Torre) n água é praticamente inexistente. Por sua vez,a Secretaria de ViaçãO e Obras, informa.que pretende consumitroncos abastecedores de água do túnel-canal, para despeja-ana rede distribuidora que supre os diversos bairros da /.ona oui,principalmente Ipanema e Copacabana. Porém, a Secretaria ca

Segado «m ..v.nh.mento_ «^.do pei. i^^MM^& íS^SS^Í V^^dt^,^ ^ S

do ™^ ^^SnoUIAPC' (Or»-Sr. ; jtbl ¦ Rodrigues, | de quase

Grajaú: ProblemasFalando à reportagem de ULTIMA HORA, o

Segundo um '•*¦""•"•"'«! '""""r- ,"„„; «T,. „ re,Sentem solvido após a substituição da atual rede distribuidora, quadministrador TIMA HORA,qu.s. todo. o. Mrroe de Zona Norte «, ressente^

| so

^ ^P^. ^ ^ „_ ^.^ equ,pamen„,„..i nnrii*ictiinc. de auase aoioiuia •¦»¦ **w ¦_-. ¦ ¦ ~

A Senhora Luellla de Oliveira, presidenta da Associação deiAmi«n. Z Balrra de CcBsolaçlo, f.l.nde.. repertagam, •••„,taêu9âue te SS-o o contato* direto eem o «r. Ju...lln. Kyblh.crkq«r'Vf.Ptu.do, estará dispo.». ••»«¦"•'»' »»«•" « ««Ih.,de admlnlslratio existentes no teu bairro.

Em stguldv disse:A Associação de» Amlget do Balrre daiComcI.çío, dará

o s.7 l^tlro^polo ás demais Associações. Tudo qu. sa ralacle,

na com mílhorU par. es mer.dere. do. balrre. mal. w,%cados tara o nosso Int.lro epow.

E concluindo:Em nossa r.unlãe de lego ~|_.«*2^fi?*£*_»

bata* oara a elaboração d. um memorial, ende estarão cgntldn,

ae.IL^m.n.., a! no.... relvInâíeM. "•rwlMmo. f«.r . ,«,a Prefeitura nio quer, eu nle pede .««er.

NOS LOTAÇÕESMAIS PASSAGEIROSPREFEITURA DECIDIRÁ ESTA SEMA _ ~61 ir"*

COLUNA

Amigos da Cidade

i—+***+»»*»**»*+********

WülAXOWVOHa— ____BlflSl~ENOUANTO 0 POVO NÃO ttUER....

v fl!» 9«q no centro da cidade, conforme foi am-

^hV\d\^Úl\Z nS" Ho^queiro que

motorista a sair do locai, ueP°,e , , Irritaao „ funcio-

ffi^í^d%1ciaa%rR%^^ o veículo con-lra|ssra0teKrToVremûsYor«-caro ao contraventorda Presidência da República, porque os P0P«larers-p™v0'otados

"Se «ó depredaram o veiculo, como «««««m o

cafàiêste que foi parar, mesmo, no distnto pol ciai.Issc, vem demonstrar, mais uma vez, que, quando o

^ÃiSK' imaIine^Pnoeuiamemeque o povo, revoltado

cieir^S^con=t^TdoasC ^"'Xi^

Ire outros, anotamosêstes chapas brancas,em serviço extraordiná-rio: 9-77-17, no Estáciode Sã, às 10,45 hs. 9-59-58na Glória, ns 11,00 hs.l!)-^ü.72 e 9-34-ui, esta-cionados, às 11,15 hs.na Rua Pereira da Sil*va. E 9-74-31, as 19.3Uhs„ subindo a Rua dasLaranjeiras, com distin-tas damas!

E viva o padrinho!Eh, ch, eh!...

Ainda esta semana - possivelmente n. reunião de quarta*feira próxima, no Departamento de Concessões da Prefeitura -

deverá ser dada uma solução à reivindicação da APAL, no sen-

?ldo de que os autolotações5 passem a trafegar eom_vlntae_ quatrolugares. Entretarnham Iniciado oi. ...público objetivando o entendimento

lugares. Entretanto, ambor. o, proprlatárlos^ d._ auto.otaçõ^ U

hrînlcla^^mûm. ampla campanha de e.cl.r.clm.nteoúbnco ob etlvando o entendimento da medida, é quase certo queTmesmanlo venha a sar aceita, de v.i que as autoridades muni*

e,P8,FSa.ea°nndSoduûS&À ULTIMA HORA, o Sr. E.nar Sá, d.

APAL, declarou que tal medida é Iw-a • *u. auxiliaria emmulto o problema de transportes da cidade, uma vez que otlotações, ocupando o mesmo-espaço nas pistas de rolamento, pas-

ii sarilm á transportar, cada um, mais quatro passageiros.

Memorial ao Prefeito— Como já tive ocasião de

::'i'i'i

ü -_____.

1 i,! ¦¦ i• —————¦*—^~——* ÍBBj«BBB*«BB*«B«Bl«BBl«BBiaa___Be»B«J.

. explicar — disse o sr. Einar'< Pereira — o Prefeito Sá Freire:: Alvim mostrou-se impressiona-'', do com a idéia, tendo sugerido!| que a APAL entregasse memo-

1 rial contendo todas as conside-> rações favoráveis ao aumento! de- lugares nos lotações. Este! memorial já se encontra prft-

ticamente pronto e possível-¦'' mente amanhã (hoje) deveraI ser entregue ao Prefeito.I — Neste memorial — aduziu1 — a APAL apresenta todas ns

': vantagens que tal medida tra-! ria para o transporte da cida-; de e. conseqüentemente, dos'I

passageiros.Ü "Medida Ilegal"!; Por outro lado. o sr. Hugo

; Thompson Nogueira, diretor do; Departamento de Concessões,

i falando à reportagem de UL-TIMA HORA, declarou que tal

; medida é contrária à Lei quê; regula os transportes no Distri-

to Federal.> — A Lei proibe mais de vin-' te lugares nos veículos auto-

1 lotações, uma vez que havendoeste aumento no número de lu-gares, deixará o lotação de per-tèhcèr a esta categoria, passan-

: rio portanto a ter capacidadei

de ônibus, com obrigações deônibus: trocadores, caixa, ga-ragens, etc. A concessão dos lo-tações, além do mais. é umae a dos ônibus outra, isto, semconsiderarmos que grande nu-mero de lotações que trafegampela cidade são individuais e osônibus devem constituir-se emempresas. Desta forma, consi-dero Inviável a medida.Povo: a Favor

Multo embora a medida sejailegal — e portanto imprati-cavei —- a reportagem de UL-TIMA HORA, em rápida '-en-quète-' realizada no centro dacidade, pôde verificar que ospassageiros, em sua maioria, semostram favoráveis à medida,muito embora alguns a ela seoponham.

O sr. Lourival de Freitas,despachante municipal aborda-do pela reportagem declarouque é contrário à adução demais quatro lugares nos'lota-ções. E explica:

— A única vantagem quenos oferece os lotações è a ra-pidez nas viagens, ocasionadapelo pequeno número de para-das para embarque' e desem-barque dos passageiros. Commais lugares, os lotações para-

cm/ jjji«9 r '^_HKii>JfèlSIBWmmWk -TÊL. ™Sp;, . z^^&Mm^ímWmuni 3. _,^y, __,,. •-^yy ^vTllfi^telPKJSimmm^r*

'*w "* 9W W* - ^¦mmmmmW&W '¦* 1

L_____f _E m\mmmmuVEmê^vfmW^^Í^mt^\w

-v ^H^H^PÍHbf-Îí t X&y&BWÊÊt^WlmW'

O motorista Ivan Batista Caetano: "As modificações a se-rem feitas são mínimas, os carros estão preparados para

receber 24 lugares".

riam mais, ocasionando retar-damento nas viagens o que pro-vocaria, como compensação,ainda maior correria por partedos motoristas. Isto, sem con-siderar o desconforto que advi-ria para os passageiros: nemtodos os.veículos possuem es-paço suficiente, para que setransporte mais um passageironos últimos bancos e o passa-geiro passaria a viajar sem ominimo conforto. Sou contra!

O motorista Ivan BatistaCaetano, também ouvido, pensade modo diverso:

— O aumento de quatro lu-gares nos autolota-;õ2S boné-ficiarà não apenas os motoris-tas. mas também os passagei-ros — que ganharão gr maistransporte. Os . carros forampreparados para receber 24passageiros e as modificações

a serem introduzidas são mini-jnns, em nada alterando a dis-posição interna dos carros.A Favor

— Seremos muito beneficia-dos com a medida, uma vez queela auxiliaria o problema detransportes da cidade e, emparticular o nosso — disse o jo-vem Paulo César de Andrade,aluno do Colégio Militar, ao serouvido na fila do "FranciscoSá-Leblon". Acrescentou éleque atualmente é uma dificul-dade para conseguir lugar emlinhas diretas, dificuldade es-ta que poderá ser atenuada como acréscimo de quatro lugarescm cada veiculo.

— Esta medida, acrescentou— viria beneficiar todos os alu-nos do Colégio Militar, CPOR,e Instituto de Educação que re-sidem na Zona Sul.

\\MANSÁVEL baulh adora\ ¦ tA .¦£»*££ fSlSíî^SM* Vsta °m^. .e.r moradore. residente, no bairro, acaba

drdriSfoficio ao d"«tor do Departamento de Parques

Zrl^Tl^piÛ^Jô Furtado e En-

mÊ pâtarciar^ftar^na. parji duas ave-nlda. e uma rua. deixa evidente que a prestigiosa soclc

ade tení conhecimento de que a época nao é apropria-U nara isso. Entretanto, a situação é de quase calam,-dade, em virtude da ameaçadora posição dos galhos pen-Sés das árvores, quase tocando o solo, o que tem pro-voéado danos e acidentes a veículos e passageiros espe-Sente nos referidos logradouros. Por outro lado, oscürtocircuitòs nas residências, com prejuízos e estragos„. aparelho, elétricos. interrup(/ao de iluminação, inclu.""as

vias públicas, sâo freqüentes, causados pelosg?,_nÍrSlMa! a benemérita agremiaçío que, ti,breve quanto possível, face à situação apontada, mandeo referido diretor fazer uma poda geral nas arvoresi dobairro, especialmente na parte central, próximas as duasnracas (Edmundo Hêgo e Nobel).P Como se verifica, a "SAGRA" continua lutando pelouroirresso do bairro c bem-estar de seus moradores, re-velando.se como das mais eficientes entidades, no gênero.

GENTE DOS BAIRROS

Anda Logo! ;';;-.'.O ratazana dono da leitcna

Capital (Rua Pedro 14) con-tinua cobrando 3,50 por umamédia e 1,50 por pão sem

Ki Administradora! $Onde a bagunça continua i

sendo tratada com carinho de Jmamãezinha tora íilhinho é i,..r .-... no edifício n.o 3SG da Av.

j,mánicika! (Sr Delegado de Copacabana! Tudo abando- ;,Economia: anda logo! Ki é nado pela companhia _adml-

*

SUIPA" LANÇARA CAMPANHA PARAESTIMULAR Ó AMOR AOS ANIMAIS

aKgf /;*^P**-'"" :">-'-r^-?"-'-'-': -¦¦ .-.:í'. .-.•.^j&/yfflr-.-ss.-.-.r--....mv-.-i*sJ%.-.-.. ^B

ki há?)

Orelha de Coelho!Se;iía todo mundo pra

ouvir esta história de mo-torista orelha de coelho!...Lá vai: no dia 6. o do tá-.ri chupa 4-68-24 recusoupasageira. em Copacaba-va! A moça ío?;iou 7iotado número da chapa dopé de cabra. E sabem oki o rabudo ; fêz? Deumarcha á rc pra atrope-lá-la! (Major AntônioJoão: primeiro um molhode capim melado pró as-sassino. Depois, já sabe:cole ir a 710 gasganetcdele!).

nistradora, ki é encaranga-da! Pinturas não concluídas |;(há anos!) Elevadores engui- ;>çados um dia sim e outru

_ O problema fundamental da SUIPE (Sociedade União Inter*

nacional Protetora dos Animais) é o problema do espaço. Apesar

do< cuidados dispensados aos nossos protegidos, da alimentação

farta e da dedicação com que são tratados, não estamos em con*

dições de aceitar mais nenhum animal, a não ser em casos ex*

tremos O nosso principal objetivo é_ arranjar um dono paratambém! A caixa de água e ,; "*

nimai £ a n0Ssa campanha no momentoinsuficiente! E moradores kl $

taua "Com estas palavras a Sra.

Koisas da Light ,Querem ver uma das gra-

cinhns da Light. querem?Então olhem esta: moradoresdo bairro Jardim Laranjel-ras não podem ligar rádionem geladeira, nem qualqueroutro aparelho elétrico, atéás 22 horas, porque a correu-te ki a danada lomeee é ga-linha de Angola! (Tá fraca,sabem?) Já reclamaram masa dondoca nem te ligo! (Prôraio!)

Besteiras do Departamento!Olhem esta do departa-

mento marmeloso de Conces-são da PDF capenga: os ôm-bus Rio da Prata-Bangu fa-zia ponto na primeira dessaslocalidades. Como entrou emconserto, ali, passaram, pro-visòriàmente (notem bem,hein?). a parar cm lucal afãs-tado 1 quilômetro: E conti-miam parando nesse lugar,apesar do ponto Rio da Pra-ta já estar consertado hádois meses! (Essa não! Espe-ra aí!)

Mais Esta!Humanidade. senta pra

ouvir mais esta: na Glória' c na Praça Paris, não hã

! água há três meses! E. há!| dois, de Instante cm Instan-!; te, passa frota de cami-

; nhões cheios de terra, lc-|! vantando poeira que inva-'

dem as residências! (Sem'i água e com poeira! E com'' gente burra c sem vergonha

E sabem o ki acontece, sa- <,bem? Cheirinho de bode enuvens de mosquitos, ki atn-cíim a popa dos moradores!(E olha os coitados se co-çarido, dia e noite, assim, o:ruc, ruc. ruc!...( Ki koisa!

se lixem! (Salve a adminis-tradora marca barbante, cujo Lia Cavalcanti iniciou a suanome a gente não vai dizer entrevlsta a respeito da SUI-kl é "Fluminense"!...) "« —n<,nnv,t..inrin-

Ruc Ruc!...Esta é

' só pra homem! í entidades congêneres interna

(Portanto, as madamas ki vi- 1; clonais, tem como principalrem os olhos pra lá). La vai ;> finalidade proteger c ampararela: no desconjunto do lape <- Cs animais abandonados. Node Irajá. entre as Ruas 13 e ,; momento, por exemplo, abri-14. há um canal quase tão ]; ga 1,300 cães e gatos. Um de-sujo quanto a consciência ]; talhe curioso é que o númerodos ki não são nacionalistas! ;• de caes abandonados que ali„ ...,._... . ,..- ...„„ „„ y recebem assistência é infini-

tamente maior.A explicação para isso nos

é dada pela prpria Sra. LiaCavalcanti, quando esclarece:

— Os cães se adaptam mui-to mais facilmente do que oscatos. Estes, em geral, neces-sitam de melhores condiçõespara sobrevivência.

Dificuldades Materiais

Mas como todas as instituí-ções deste gênero, dependentesda boa vontade e da colabora-ção pública, está sujeita a di-ficuldades para a sua manu-tenção. Vive a SUIPA, graçasá tenacidade de seus dirigen-tes e daqueles que, expontft-nèamente,' atendem seus ape-los.

Correspondência .A.P. ALMEIDA (Mon-

corvo Filho) — Agrade-cèmo: a amável referen-cia a esta sua seção, comnosso cordial abraço.

MOYSÍg DE CARVA-LHO — Não há de que.Disponha deste seu jor-nai.

RECLAMAÇÕES: Tel:34-8080, ramal 40, das 13eis IS horas — R. de C.

CÉU

rios.

Prô céu vão,h"';, o Dr. Ma-iv :l Alvaroí eDona EiUth,

1"\ respectlvamen'* Ie, médico ccl enfermeira do

J'// serviça cirúrgi'co do Instilu-to dos Banca

órgão pra lá da bemorganizado • onda os banca-rios são atendidos com carl-nho e eficiência.

INFERNOCem earinha (

de bode funga- \\dor, desce, ma- ;>jestosamente, às !profundas do infe/no, nesta da- ^ta, o administra- \>

ii _env*3 uurra v sem *tisuiim» ÚOT OO OÔICOtl* «i!; embromando o povo com junto do IAPC, em Irajá, onde \\? promessas de resolver a bagunça está sendo cultiva- ;;

problema da água!) Assim da com ternura de comover ;,é esta terra!... estátua!

m

Apesar de todas estas difl-euldades e da incerteza dasverbas, D. Lia não desnnima.Ao contrário, ainda acalentamuitas esperanças.

Agora, por exemplo, ela pro-Jeta a construção de um lios,-pitai.

— Depois da grande cam-panha que fizemos para ex-pansão da SUIPA — acres-centa -r- ganhamos, por De-creto do Governo, um terrenoda União, numa área de 382m2 e por sorte, bem aqui ao

lado da atual sociedade. Ncn-so sonho é fazer um Hospitalpara os animais. Não sabe-mos se conseguiremos concre-tizar este sonho, porque pre-cisaremos de uma grande ver-ba. Se não conseguirmos au-gariar os recursos para isto.vamos ampliar as nossasatuais instalações para ateu-der aos animais desprotegidos

A Campanha do Momento

A exemplo da Associaçãocongênere da Inglaterra, aSUIPA ó também uma instl-tuição educativa que se desti-na a ensinar o respeito aosanimais. Neste memento, osseus dirigentes pretendem inl-dar uma campanha nessasentido entre os escolares, es-limulando entre os jovens oamor pelos animais. Entre o»seus planos figura a idéia deoferecer, c o m assentimentodos pais. um cão a cada umdos alunos classificados em.1." lugar em sua classe.

Não cuida a SUIPA apenasdos animais sob sua guarda.Sua ação protetora se esten-de. inclusive, no campo dacolaboração com as autorida-des. Recentemente, por oca-slão das comemorações do Diados Animais, a SUIPA dirigiuum apelo ao Diretor de Vete-rlnnria da Prefeitura pedin-do-lhe que remetesse para asua sede os cães recolhidospela "carroclnha"' naqueledia. evitando, assim, que fòs-sem' os mesmos sacrificados.Concluindo, D. Lia informa:

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virriLA PARA O LEBLCN — Há pouco, em reunião naSdaAdePímigo? do Leblon, o General Nobre Füho mdos grandes soldados da prestigiosa entidade,¦ (foto), eiclamava- "Precisamos de uma escola 110 Leblon! VamosSo d Prefeitura'.,.», E a "SALE" conseguiu, afinaller concretizada essa velha aspiração dos moradores ioSfSioo bairro: a doação de terreno e o m"

mes "a

do Secretário de Educação da Prefeitura de que, deu-\ rode seis meses, o prédio estará concluído, conforme con-'

tomos, ontem, detalhadamente, nesta coluna. .Esse fato, po:; l" st demonstra o prestigio das sociedades de amigos, is1; --Quais tanio deve o progresso da cidade.

UM POSTO PARA PARA MELHOR .SERVIR;1 rnNÇOLACÀO Para melhor servir os inteCONSOLAVAU rêgses dQ baitTOi a Assoaa.4 A Sociedade Amigos da çao Amigos da Ilha do Go-

> Consolação, que, entre outros vernador, além do jornal que,..T „o.,,ino ao edita, mantém em pleiia ati-

vldade os seguintes órgãos es-peciallzados: Educação e Cul-tura, Indústria e Comércio,Finanças, Defesa ft Seguran-ça, Viação e Obras, Saúde eAssistência, Imprensa e Pro.paganda, Jurídico, Relações

'! grandes serviços prestados ao'! bairro, já conseguiu a cons-* truçâo de uma escola pubii-í ca, está,

HÓSPEDES DISPENDIOSOS — Grande numero de gatos são,também, hóspedes temporários da Sociedade União Interna-cional Protetora dos Animeis. O seu tratamento exige mais

atenções i,ue o dos cães.

TEMPORAL CAUSOU ENCHENTES,SABAMENTOS E 'BLACK-OUT"

DEEm conseqüência do temporal que desabou

sobre a cidade na n:lre de ontem, (e entrou pelamadrugada) a Light Informou que a rede elétrl-ca da cidade entrou em "pane" com o arre-bentamento de fios e cabos em vários bairrosoue ficaram sem luz.

Na Rua do Rlachueto, um transformador ex-

Totalmente Sem LuzAté zero hora de hoje, esta-

vam totalmente sem luz os bnir-ros da Urca, Leblon. Cascadu-ra, Cavalcanti, Abolição, CampoGrande e parte de Copacabanae Madureira. Em Vila Isabel,uma árvore, com o temporalcaiu sobre uma casa que, nãosuportando seu peso, desmoro-nou parcialmente. Em Cascadu-ra, caiu um fio de alta tensãoque conduz a força de Ribeirão

-r _ ../. ..A.. i.i'/ii'Aniiiíln

agora, pleiteando,, janto à Prefeitura, a insta-'1

lacão de um posto de saúde.!; Essa reivindicação vem en.!; contrando a melhor boa-yon- .'

tade da parte do Secretario- Públicas, A d m i nlstraçao e!| Geral de Saúde e Assistência Abastecimento.! da PDF, como despertando Em outra oportunidade, pu-;' grande contentamento c en- bllcaremos os nomes dos dire-' tusiasmo entre os moradores tores desses órgãos.

! desse recanto da Zona Norte,% mssi. rccanioû* AUMENTAM OS"REPRESENTANTES

DE RUA"A idéia da designação do

"Representante de Rua"/ flu,eI; a maioria das sociedades amt-; gos dos bairros está pondo

1 em prática, com excelentes re-: sultados, é da SALE (Amigos!; do Leblon), que, atualmente,

. . .,i»i™». ki» Pu» iã possui representante emplodiu, sem, no entanto, causar vitimas. Na Rua donrM do pWAssunção, em B:tafogo, um fio de alta tensão ,,caiu sobre uma garagem provocando um In- |; « ovino. .

Gi.cêndio logo debolado pelo Ccrpo de Bombeiros, ; A Assoclaçío Amigos d» u

e, nas Ruas Prado Júnior e Belfort Roxo, em Vea, de «en. tunMV jgfc»Copacabana, a queda de fios Interrompeu »; pouco, possuía quaren» e.cpacabatrânsito até às 24 horas.

desabamento ficou arrebentado I ventania de ontem, caiu BÓtirOfio de alta tensão, sendo a casa da Rua Uruguiana, 19/,

.......iate, um curto circuito.1 -•"-<" ''¦ «-¦"-'Com a presteza com que os bom-beiros chegaram ao local, foiafastado o perigo. E' de saliçn-tar que os moradores da Viladesde há muito vinham pedindoa direção do orfanato que mau-dasse tirar a árvore, pois, lôdnsas vezes que ventava ela amea-cava cair. Seus diretores, sem

; representantes de rua. «>»bém, no momento, ja tem *

i prtsentant. designado em ».? das.

m&spi ?» ?í sSKsSafcBSprédio em construçãe daquela . »"*an*°„fZsCag entidades.inesma rua, no rfí 199. Por um!, «*«as prestigiosasverdadeiro milagre, nâo foram!; „ir|A_nO OS POBRE»atingidos os filhos de D. Espin ; AJUDANDO osrdoía, pois, a cosa ficou quase ;; A sociedade Amigos ao^que inteiramente destruída, 1, ,u continuando sua canip*^nticanrtn nriîiiízos avaliados,' _^.- j_ n<><*ia ons menos >"

das Lajes, só não provocando- Os cães recolhidos entre WJ&tâ&fàfâ"^

^

os dias 27 de setembro e 2 deoutubro, estão, portanto, àdisposição de seus donos naAv. Suburbana, 1779.

diato isolamento do local.

DA MÃE!Não precisam dizer "lã dele!" ki nfio (• nada disto

ki estão pensando! (Maldosos de uma figa!) O negocioé outro, ó: o governo, nesta terra carnavalesca, ao con-trário dos de outros países, não auxilia o esporte. (Co-bra Imposto!) Pois querem ver as últimas? No dia 7 desetembro (domingo) requisitou o estádio Municipal (kiêle não ajudou a construir) pra servir de alijamento detropa! (Aquilo c a casa da mãe Joana. sabem7) No dia4-9. requisitou o mesmo estádio.,para as juntas apurado-ras das últimas eleições! E os clubes de futebol, dcsalo-jados de sua própria casa. tiveram que jogar em camposque não proporcionam renda compensadora, está nem/

Não é uma gracinha esse governo?S<> mesmo dizendo uma coisa braba! (Isola todo mun

do ai! . . *)

i í^k^mmÊÊÊmWÊmmW^^f*''4' ^ÊÊmWÈmmmmWmW^W _J3_|^^»fef^'^: ' ' ';O^B

mmmmWmWmfî ¦¦¦¦ .J I_m';í W_h_|

lÊámÊÊmm Wm

EnchentesAinda em conseqüência do

ruas ficaram Intranistávels, en-temnoral que desabou, váriasLTeías, « Rua Mem de Sá.Jlyaj Caiu Sobre a Casa

pie protelando o pedido dos causando prejuízos avaliados,; Jn*_ de ajuda aos menos 1

moradores diziam que a árvore em 300 mil cruzeiros. O prédio;; yo-pcidog vem obtendo »-W:' A em construção é da Construto-; iaboracão de médicos e oe'

ra Elite, situada na Rua Se-; I tlstas vdo Dalrro — "¦

nador Dantas, 76 e o engenhei- } de dar conSultftdeterminados h»

não oferecia nenhum perigo.' Acasa número 9 foi a mais atin-Rida pois ficou com o teto eas paredes bastante avariadas.No local esteve o comissário do18." Distrito Policial, registran-do a ocorrência.

A 'PROCURA DE UM DONO — Salvo em virtude de um

apelo da SUIPA. ésf.» cãozlhho está à espera de quem oadote a r.remplo do que ocorre a dezenas de outros que

encontram asilo na:ur!a sociedade protetora de animais.

Estácio de Sá, Largo do Estácio .parte da Rua do Matoso, ,Largo do Camplnho, Rus Ner- jvai de Gouvêa (Cascadura).

Caiu Sobre Duas CasasCom a forte ventania qué veio

com o aguaceiro uma árvore detamanho e peso descomunais, si*luada nos fundos do Orfanato"Nosso Lar", à Rua Maxwell 178,caiu sobre a vila número 301,da Rua Gonzaga Bastos, indoatingir cm cheio as casas númoro 8, residência do motoristaMário Blóis, e número 9, resi-dência do bancário Osvaldo Vi-leia. Com o adiantado da hora,as duas famílias já se haviamrecolhido, causando com isto li-geiro pânico, principalmente nacasa número 8. pois, além domotorista e sua esposa, residemtambém quatro crianças, filhosdo casal. Na casa número 9. como impacto causado a esposa dosr. Osvaldo, D. Irene Vilela, to-mou grande susto ficando poralgumas horas sem poder dizerpalavra, sendo necessário pro-curar socorros médicos. Com o

Abalado com o temporal e a

. de*ra" Elite, situada na Rua Se-1 t"^" _6 bairro, no senti*

. , , ' de dar consulta e ftt»"10 responsável pela obra e o;; tamento grátis em s£*J*$Sr. Leopoldo Carol. O edificio, rntorios em ' ' ""'<"'•"já na oitava laje. ameaça ruir i rar-os>

'a qualquer momento, apresen-';tando rachaduras impressio- HOJE, NA URCA"antes. ! \ ;. ,.„„,. i d«

Medidores de Terra Descerão no Xingu. < g0. d» Vr.., que•«• n» paróquia local. ..,-,.

Irmãos Vilas Boas Examinam o Terreno^ ^««^íl^tíSIServiço de Proteção aos Índios » tratado..no sentido de que seja obstada __â descida da turma de medi- *?

-: Hoje. às 20,30 hora», t. ; de reunilo na 8eeied.de A

lera IM*

Dividiu-se em dois grupos,por conveniência do represei. -tante do Serviço de Proteçãoaos Índios, a expedição orga-nizada pela Fundação BrasilCentral para a conquista doCentro Geográfico Brasileiro,informam despachos proceden-tes do Xingu.

O primeiro grupo ê chefiadopor Orlando Vilas Boas e o se-gundo por Cláudio Vilas Boas.

Em conseqüência da noticiade quo Índios desconhecidosmataram dois seringueiros noXingu, perto do rio Manltsnuá-Missu, foi antecipada a viagemdo primeiro grupo. OrlandoVilas Boas. que já se encontrana mencionada região, estátentando controlar os silvlcolas,tendo dirigido mensagem ao

dores de terra até segunda or-dem. Snbe-se. entretanto, quenão há nenhum perigo pan» ostrabalhos da expedição, que to-mará rumo oeste por terra.Até a Segunda Quinzena

O segundo grupo, chefiadopor Cláudio Vilas Boas. alcan-cará o primeiro na linha deabertura da picada, à margemesquerda do Xingu, na alturado paralelo-sul de 10 graus e 20minutos. Prevê-se que o CentroGeográfico será alcançado atéa segunda quinzena do mêscorrente, nprestnndo-se os

PROFESSOR MEXICANOORIENTARA SEMWjJJSOBRE AMTROP0100IA

O Professor Juan QggUmoso antropólogo J» in„iniciar*, na prôxim» £#feira, as 14 horas, n»4n0 1ca Municipal, o Sem^,Antropologia nfJ»g5o d. *auspícios e o P^Tln-t*ção Pon-amencona o« <to de Pesquisas ¦ggStfj*ai dar naquela B »" de 1-,ão fornecidos atesta o» javiões da Fundação Brasil Cen- 11«, """":—-„** as "

trai para o apoio aéreo aos ex- quência. «^"""i-fonepedlcionários !«er feitas pelo teieio

pmf?MWrWm^^^Wf'lmf!'('" *~' mlfujj\mm*'amr*m..'rv *•*"•".¦¦ "\,•mr>f-miff' "•r**—¦ r''^-'"»w^,^"''-''--*-''T'T7"v^'"i.f!P''*«

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TJLTIMR k-ORA Rio de Janeiro, Têrça-Feira, 7 de Outubro de 1958 PÁGINA 9

A MULHER NA TERRA DA BÍBLIA É MÃE, SOLDADO E CIENTISTA '.

•¦ri ei aua Intarpratam a Bíblia a sau modo a mulher pa-.. «alocada num plano bem Inferior áo homem. Apegam-te á" !.«m do Oêneil» am qua Oeui dista i mulher: "O teu desejo

ptl\"Sra com oteu martelo • »L to dominará" • sentenciam:**c< liio meimo. O homem está aelma; «mulher tam de ter do--in.SiToor *le, como um ser Inferior". Sao petioas que não ai-

-«in o «entldo daquelas palavras do Senhor, dirigidas a Eva,!„«¦ nio eram uma determinação, mes uma predlçâo. Na Sua cons-T-«,i» Deus sabia quo o homem menos Inteligente a manos cultoiSarVtlrár todo o proveito da fragilidade física da mulher

.« eelocar-te como dominador. Mas o homem Inteligente com.p -.nde a Igualdade de direitos da mulher. Considera que ela5i» tol formada da cabeça do homem para nio ser superior,

!m dot pis pira nio ser Inferior, mas de um lado dele para«lar no mesmi nível, de perto do coração para ser amada e

. compraandlda. '/ \o homem israelense estuda a

Bíblia com Inteligência e sabeSatãs coisas. Cabe aqui a revê-facão de que/este artigo sobre.mulher m</ foi sugerido por!m homem -1 um cavalheiro is-raalrinM le farta cultura e brl-íhlnteinteffeênciá) Como este,lambem os íeus compatriotas va-lorizam a muher e nâo lhe ne-Lam nenhim privilégio, comoY.ude observar durante minhapermanência na terra da Biblia.Direitos • Daverts

Tal compreaniio vem de Ioa-ae, desde At*aão, Isaac « Jacó,oi quais «4 bem .acatavam aopinião de sijjs esposas. E atra-Sés de geraées s« foi aprlmo.rando a soeíbllldade entre ho-mem e mulh r de modo que, ho-dlernamente|nio há em Israelo problema 4o despotismo mas-culino, a h| ser entre os re-cém-chegido» Imigrantes queainda não se Integraram na clvlllzação . na cultura do pais.Não se peme que, por esse motivo, a mulher se prevaleça daconslderaeíò .masculina para tetornar umí ítmplet figura deeo-raHva. Ao/echtrárlo; coloca-te aolado do Hortem no desempenhodos mesin»* deveres sem porIsso te tornar menos mulher.E' assim que vemot mulheres lu-dias tejurando uma criança ouum tu>ó de entalo, enfeitando-te con graça ou manejando comflrmM e decisão o rifle ou ametrtlhadora, exlblndose comoartita num salão de concertos

História e Crítica daPintura Moderna

K» Escolinha de Arte do BrasilHv, Marechal Câmara, 314 — 4?andar - Tel. 2M521), encontram-seabertas »« inscrições para o Cursods História e Critica da PinturaModerna, confiado ao critico ti",arte Carlos Cavalcanti e a ser Ini-dado a 20 de outubro corrente.

Esse curso constará de de» pules-trás ás segundas e quintas-feiras,du 18 às 19 horas, na Escolinha deArte e abrangerá a história e a cri-tica da pintura moderna desde oImpressionismo ao Tachismo e asúltimas tendências dos grafistasabstratos. ..

As palestras de Carlos Cavalcantiserão acoropanhadas.de exposlçucsAt estampas com legendas expllcati-vas e de projeções luminosas ilus-Iradas de comentários por aquelerscritor (le arte.

ou lavrando a terra ao lado domarido èm algum kibutz. Em Is-rael a mulher trabalha tantoquanto lhe permitem tuat fôr-çat, mas nio o faz empurrada,subjugada pelo homem. Traba-lha com espontaneidade e pra-xer, sabendo que a vida não teresume em direitos, mas hi mui-to mais deyeres. Um dlsset de-veret é o serviço militar para oqual são chamadas também asmoças entre 18 e 20 anos. Comosão briosas estat mulheres-sol-dadoslAtuação Femininaem Todos os Setores

Através de todo Estado de Is-rael, tanto nas cidades como noscampos observa-se absolutaigualdade de direitos entre o ho-mem e a mulher. Onde traba-lham os homens, lá estão tam-bem as mulheres prestando seuconcurso. Encontramo-las às vol-tas com experiências cientificasnos laboratórios, trabalhandoem oficinas, atuando como edu-cadoras. Principalmente no se-

tor de assistência social 6 grnn-de a projeção da mulher, vistoque em Israel tiú uma extensarede de obras sociais inteira-mente' sob a direção de mulhe-res. Para se conhecer melhoressas Instituições valeria a penavisitar os estabelecimentos do"Hadassa", ''Pioneer Women" aem especial a-conhecida e im-portantisslma .organização "Wi-zo" que tanto tem realizado no-tadamente no setor da educação.Conta está com dezenas de fl-liais em muitos países, Inclusiveo Brasil. Com bondosa energiaa WIZO (WoMen InternationalZionlst Organizatton) mantémos seus "Baby Homes" em Tel-AvlV è Jerusalém. AU, em gran-des áreas arborizadas e ajardl-nadas, com professoras' e enfer-meiras capazes e dedicadas cul-dam das crianças desde o nas-cimento até & idade de seis anos.Continuam depois a guiar essascrianças nas escolas do Governo,dando especial atenção aos re-tardados. Acompanham-nas ain-da nas escolas agrícolas, profis-sionais ou politécnicas, facilitan-do o ingresso nas universidades.

A WIZO não se dedica às cri-ancas por exclusividade. Olhatambém para as mães imigran-tes, incultas, vindas de paísesatrasados onde ainda se conside-ra desnecessário educar a mu-lher. Essas mães são ensinadasa ler, escrever, costurar e pre-parar pratos saborosos e nutri-,tivos, de modo a poderem vi'ver uma vida- melhor.A Mulher no Governo

Além do serviço social as mu-lheres judias aparecem nos ml-nlstérios, na Agência Judia o

dltputam no Parlamento. Come.çando pela brilhante mlnlttradas Relações Exteriores, GoldaMelr, a única mulher no mundo |a ocupar tio elevado posto, va-mot ao Knettet (Parlamento) e1

li encontramos doze mulheres i coragem, na confiança, na opero-deputadas, representando exata, tidade, ne independência. Com-mente dez por cento da Cama- preendem Inteligentemente ara. Igualdade de dlreitot. Por isto

At mulheres de Israel seguem não procedem com Insensatez,o exemplo da rainha Ester na! copiando os homens. São mulhe-

rei, completamente mulheres,com tuat próprias virtudes eseut defeitos bem femininos.Não Interferem nos bons oumaus hábitos dos homens, Ad-miram-nos, respeitam-nos, são

excelentes companheiras e mãosexemplares, cumprindo flelmei*te a missão que Deus lhes deuna pessoa de nossa mãe Evaiuma colaboradora para que •homem não esteia só.

Sra«i*BiB5»>fc t, -< 7 * i jí, 0Amu^sâmwmmmJ.\^'/^í!x^fèímifiKwmmt•fÇftji^WX r ™ l*flateB>MÍ& h \ § \ i l^H Brasa*. II '•' 'W

liiiÉii jpjt IhJIÍÍIh Mb ¦a »¦' ¦ IhRÉÍÍÉScS êIIsÉ

<4mWzSmmmkmuy% ^^m^ WkuWw*ÊSR

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mmmÊJtF*>- !^^^*™ iiaaaaPÇáiiHW' VÍEI

Após um dia árduo de trabalho, duas "chalutzot" de um"Kibuttz'.\ saboreiam uma espécie de chimarrão, muito co-mum em israel.

TRAFICO DE MACONHA AMEAÇA DE PRISÃO0 DIRETOR DA PENITENCIÁRIA DO D.F.

O Major Paulo Salles Palm,diretor da Penitenciária Cen-trai do Distrito Federal, estáseriamente ameaçado de sercondenado à pena variável en-tre um a quatro anos de pri-são celular e multa, de CrS 1.000,00 a Cr$ 5.000,00, se-gundo denúncia apresentadana 11.* Vara Criminal peloPromotor Público Manoel Vi-dal Lage Filho, por determi-nação do próprio Juiz titularda Vara, como aditamento ãdenúncia apresentada pelo re-presentante do Ministério Pú-blico contra o presidiário Mi-gtiel José dos Santos, pelo cri-me de traficância de "maço-nha", dentro do estabeleeimen-to penal.Inédito

A inclusão do diretor da Pe-

nitenclária do D. F. na denún-cia registra um fato inéditonos anais da Justiça criminal,e, se condenado o Major PauloPalm, virá a medida, certa-mente, produzir profundas ai-tèrações no nosso precário re-gimem de custódia de deli-quentes. Isto porque têm sidofreqüentes e até rotineiras asinfrações penais do tipo emque o Major Paim foi con-siderado cúmplice, em virtudede texto expresso da legisla-ção sobre a fiscalização de en-torpecentes.O Fato

No dia 1 de Julho deste ano,Miguel José dos Santos, sen-tenclado cumprindo pena na1'enltenciaria do Utstrlto Fe-deral, e trabalhando lá comoeletricista, foi preso em fia-

~f***t**************************************************\\

Catedrático em Medicina LegalNega a «Causa-Mortis» de Lilian

Apoiando-se em afirmações categóricas do catedrático deMediana Legal da Faculdade de Medicina, da Universidadedo Brasil, professor Gualter Lutz, de que "o auto de examecadavirico não afirma que tenha havido provocação de abor-tametto, nem tampouco aduz qualquer elemento que favo-reçn :al hipótese, ainda que como simples possibilidade , oadvofado Raul Lins e Silva entregou ontem no II Tribunal \\do Jtri as alegações finais da defesa do médico Norberto ;.Tarnrto, preso e processado como responsável pela morte da ,,.ioverr. aerovlárla Lilian Sá, que teria, segundo a Polícia, pe- ,;

\ reeide em conseauência de operação nbortlva produzida pelo ;;; referido facultativo. O causídico também, entre outras argu- ;,' mentaçies, salienta a dúvida sobre a legalidade do funcio- !

namenb de assistente de acusação no processo contra o seu \\constlttinte, dizendo que, se Lilian tivesse sobrevivido ao ;

i tlegadi aborto, face à lei, ela seria co-ré no processo, dai jpdúvida expressada, embora seja do Interesse da defesa a pre- ,]sença io referido assistente particular do Ministério Público. ;

"**r*»*>***»t»*******************************************'

frrante quando portava em umdos bolsos da calça cinqüentaCigarros de maconha, destina-dos à venda aos demais presos.Levado o caso ã Justiça, Miguelfoi denunciado pelo promotorpúblico como incurso nos dis-positivos penais que regulam amatéria. Apreciando a denún-cia, entretanto, o Juiz da 11."Vara Criminal não se confor-mou da presença nn denúnciaunicamente do traficante demaconna, e, argumentando abase do disposto no artigo 36da Lei de Fiscalização de En-torpecentes, determinou ex-pressamente ao promotor quefizesse um aditamento à denún-cia incluindo o diretor da Pe-nitenclária, "visto ser eviden-te haver o acusado cometido oilícito mencionado." o artigocitado pelo magistrado se refe-re à responsabilidade dos dl-reteres de repartições públicasonde ocorram crimes rclacio-nados a entorpecentes. Ressal-ta o artigo da lei a cumplici-dade em que incorrem no cri-me todos aqueles enquadradosna situação lunc:stnal citadaque, de algum modo, "facultema alguém o uso ou guarda dequalquer substância entorpe-cente."

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ll-fW"'"!'1 '¦¦ i;""^- «tti'.'"^ •" '" -' " . ¦¦.¦>,fi'**ç*,w»r^.. ¦'*>¦ ''7 :¦ í^r^fí^"?^-';'viíí'r

PAGINA 10 Rio de Janeiro, Tôrça-Folto, 7 de Outubro de 1958

TRÊS MILHÕESAUDACIOSOS

EM JÓIAS ROUBADOS PORLADRÕES INTERNACIONAIS

Com todas as características das grandes novtlas elnemato.¦ ««www www«*»*«w«««**w»n _,Mfi£7 . relembrando tm todos os seus lanças, o célebre fil.

»WA^~l ',",'-" 'i^^mmà^á^mM '''mTSmMU^mr. foi praticado no domingo último, .> «im.r,I 4**ÍL. «ssik 1 WtWÊm I ^mJLm descoberto, um senstelonal assalto a três firmes_dt

au. olncbZi Dlas/M e 30, sendo o dt maior vulto na "Jo..

?u^BS™»«hl» de propriedade do Sr. Armsndo Bernecchl,

f «. rev.«^ prlneípsls vltrla.. arrombadas. Só desta flrm.,

;! óe ladrôtt retiraram |ói.s no v.lor montante dt três milhões

/' DÜÍanteNeda tarde de domingo último! horas em que os

\ nrédios estiveram desguarnecidos) os assaltantes tentaram errem.!b.r o eofre-fortt d. firma, sem contudo chegarem ao seu In-

feito! pois o velho cofre português (40 ano. na firma) suportou'!« ténaxes Investidas d. perfur.trlies, pés-de-cabras e maç.rl.

I eos, empregados pelos assaltantes.

arrombando a clarabóia devidro da casa de jóias.

Consumado parcialmente oassalto, pois os elementos nãoconseguiram abrir o grandecofre na caixa de jóias, ondeestavam encerradas gemas novalor de 10 milhões de cruzei-ros, os ladrões voltaram pelomesmo caminho utilizandouma escada encontrada nolocal assaltado.A "Moamba" TeriaFicado no Prédio

Estimando-se o total demercadorias roubadas, entreas quais se conta uma má-quina de escrever pertencenteà "P. Pierre S. A.", tudo in-dica què os assaltantes nãoteriam possibilidade de se re-itirarem levando tão pesadacarga, àa dez horas da noitede domingo, sem terem sidonotados. Os policiais encarre-gados da elucidação do rouboestão propensos a crer quetoda a "moamba" ainda seencontre num dos prédios vi-zinhos ou sobre os telhadosda redondeza. Por toda tardede ontem, e noite a dentro, osinvestigadores procederam à

ULTIMA HORA

mmmmmÊiW^Bfâ^^MtiiîlAVida Como Ela #

\ 1,KUF9is#M 1# *ft>>; KMJãm^-síssssssssssssssssssssssssssssssssbS -

i m&*£&dt' <*"¦! Hbbbm£ ..^áaWiamã&t «saBasfilbr« %Midl&aÍsKpPBtP**W HPK JÊM SSSktuaaB aafci; M Mm ¦ff««ME!jW JÉssssssssssi-iM1.).-* l^násal tju&s^M sssBBssyAà

\ SSV Mm

^ÎbssssssssssssBK^^"

CAIU NO CANAL DO RIO MARACANÃ - Dese™°}™nÍ°.ZoicuSSe vertiginosa pela Avenida âfpf-

° etário-nrnea chana n. 1 -60-03, conduzido pelo seu V™Pne.íaJ~'"

Jos! AdeHno Rodrigues, na altura do número 95. PerdendoídArefao preZitol -se' espetacularmente no canal d o Rw

SforocLd. %u proprietário, vorjnerivümeâreça^ con_

te, passava pelo loca'

%£:im"a's;cô'Ta posição cm que ficou o auto.

INQUHJNO xO fiscal da Prefeitura,

Adriano Silva (.casado, 47anos, Travessa Natividade,173, no Morro do Jacaré), pi-lotando sua "lambretta", tra-fegava ao longo da Rua Mi-guél Ângelo, quando desen-tendeu-se com um desconhe-cido, mantendo com o mesmoacirrada discussão. A brigaentre os dois foi ainda maisinflamada, com o apareci-mento do mecânico Nicanor

CONTRABANDO DE TELEVISÕES

jj Entraram Pela Clarabóia

:! Sob a chefia do perito Ar-mando, do Instituto de Cri-ininalistica, foram iniciados ostrabalhos de investigação nolocal, ficando inicialmente de-terminada a hora do assalto(entre 12 e 22 horas de do-mingo), quando os ladrões, jáno interior do prédio n. 30,desde sábado, penetraram ini-cialmente na sala 101, ondefunciona a firma "Santos &Teixeira Sampaio". Ali tenta-

| s^Hîrlíel,: sendo, no entanto detidojor ggsggg- j

ram *£ ^£™£ £.

32S) inquilino de Adria- |; andar, logrando entrar na

no e que já não o via com? casa de jóias, pelo telhado.boAs olhos. Assumindo a de- Antes de se retirarem, porem,fesa do desconhecido, que era ,| estouraram um deposito deseu amigo, Nicanor passou a j; fazendas da alfaiataria e car-ofender Adriano. O fiscal,;; regaram um estoque de lã norevoltado, sacou de um re- | valor de 30 mil cruzeiros,volver Que portava e «z dois;, -„

terceiro ^ os ^y.. . dlTZâlturfdaS:: tantes arrombaram a portai £tre os dois foi ainda mais a Nicanor à a""ia dan^° |; da sala 301, pertencente aoi ^fiamada. com o apareci- abdominal, provocanao me

aboratório p. Pierre s. A."..eSE^SSSÇÍ; lide lá penetraram na joalhe-

? ria, descendo pela janela «

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WlÈr Immi .TLkM--¦ «ÉrilI Ia^.-V-^^fllKls^BnÉl aaaâOsaSSSm. " l^Sal SSS^tâBf^ Í1 Piai H!RH ¦ yT (mm I

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Kl El Kvaiel I ¦SS^^^Saaai aaK^JSl^lâaaal aaaSt3BJlH|l SamMa^S aãV < ~- 3A ^v^BSl¦ Kg' SJ ¦ '% K -'''-f<&>MsTWi^n^sl

H^l^l SaH^^Kv^Sal SSW^^^lbetnH bH

¦Mv K^ «.&¦ ssl:ÍMusl» I •^dl SSSSSSSSSSsai I

MAE E FILHA

A Comissão Parlamentarde inquérito, instaurada paraapurar o derrame de milha-res de televisões na praça doRio e de São Paulo, no pe-ríodo de 1952 a 1954, vem deenviar expediente à Delega-cia Marítima e Aérea, no sen-tido de serem ouvidas naque-Ia Especilisada, as firmasdesta capital que aparecemno inquérito como recepta-doras. ,

Por determinação do Dele-gado Sérgio,Azeredo, no de-correr desta semana, impor-tantes firmas do Rio, deve-rão ser identificadas naD.M.A. a fim de serem apu-radas as responsabilidadestias mesmas no caso.

Oe aparelhos de televisãoeontrabandeados para o nos-so país e que originou a de-núncla e constituição da Co-missão Parlamentar de In-quérito, foram os chamados"portáteis" que no períodoacima citado, 1952-54, aindanão eram montados no Bra-

Dr.!!

sil e nem existia permissão \\para a sua importação. $

Até Firmas FictíciasApontadas

O Delegado substitutoMoacyr Novaes, informou que ;,algumas das firmas aponte- .,das no rumoroso inquérito, !;são fictícias e. outras nem];existem mais, presumindo;aquela autoridade que foram ;,constituídas apenas para in- ,,troduzir no mercado nacio- ,;nal grande quantidade de te- ;>levisões contrabandeadas, dis- «,solvendo-se em seguida, devido ,;as denúncias apresentadas. ,;

Na relação, porém, reme- itida à Delegacia Marítima e iAérea, tonstam diversas fir- ,;mas conhecidissimas em nós- !;sa praça e essas serão rigo- ;.rosamente identificadas, de- ;,vendo os seus representates ;comparecerem à D.M.A. para ;;presta depoimentos e de- ;¦fender-se das acusações que ;

O* ladrões agiram tranqüilamente. Entraram _e saíram uttHzando a escada que aparece na foto.

meticulosa busca noa edifíciosmais aproximados.Dois Ladrões InternacionaisTeriam Praticado o Roubo

Embora nada quisessemadiantar à imprensa, as au-toridades policiais encarrega-das das investigações deixa-ram transparecer que não ê

POLÍCIA ACUSA 0 MENOR DEROUBO: NEGA ESPANCAMENTO

_ lhes são imputadas.

CÓ^BÀIIDO DE AUTOMÓVEIS:PRESOS MAIS DOIS VIAJANTES

O regresso do inspetor da Divisão de Polícia P°t**».. i uS«.(to a G. do Svtl, Santa Catarina a SaoSSa^K tol £o£« duSnctai sigilo**, revelou novl-5êntorno dHaso delontrabando de automóvel em

, STtad^ Xatto implicados elementos importante, da

1 '°e^cJ^^ctíZ mvSções realizadas, estão p*_. oytoteote Pedro Armando Cairone, de nacionalidade es-

^hoír« w^ntina (ainformação^sôbre^^ nacionalidade

Devidamente escoltado, compareceu na manha de domin-ao. ao Pronto Socorro do Hospital Souza Aguiar, o menor NIKton Lopes de Castro que, acusado de furto, encontrava-se de-tido no 10.» D. P. Nilton alegava sentir dores abdominais e,

após ter sido medicado declarou ao médico que o atendera,ser aquelas dores conseqüência dos espancamentos sofridos no

xadrez daquela dependência policial.

Pintando aa unhas, dus para D. EtenaMamãe, quer saber de uma coisa?

A velha ergue a vista da costura:Que é? A

E Zulmira:Vou levar Lucl para morar com a gente e pronto.

- D. Elena deixa passar um momento. Arrisca:Você acha negócio? \Pelo menos, me faz companhia. A senhora n&o acha?

D. Elena era Úmida e, como ela própria admitia, não ;gostava multo de se meter na vida dos outros. \Mas achava ia idéia de Zulmira, tfio inconveniente, que resolveu opinar: i

Minha filha, você acha interessante porj outra mu- *

lher na sua casa? Convivendo com o seu marido?! Acha?Zulmira ergueu-se em câmera lenta: .ti a

Mamãe, a senhora acha que Luci é mulhet, mamãe? IE. afinal, a 6enhora quer insinuar o que? Que Lucl pode dar |em cima de Osvaldo e Osvaldo em cima de Lucl? Oh! mamãe! |

Está claro que D. Elena seria incapaz de semehante in-1sinuacão, caiu em pânico: \ _ §

Meu anjo, eu não quis insinuar coisa nenhuma! X Devi |me livre! 1

ATPMs —- E a senhora deixa a Lu I

**"*lA oi morar conosco, não deixa? Í-r Impossível imaginar-se duas suspira: fP Irmãs mais unidas, mais anu _ sem, por minha parte, |ú gas. Havia entre as duas uma .jeixo, mai.... \ iw diferença de dois anos, mas pararam por ai. éI tinham afinidades de . ge- Ag gODAS I** meas. Andavam juntas, por f»» ^17 I

Sto a parte. E só se sepa- Lucl quando recebeu o con- |iômpouco. quando ZuU vlte, deu pulos denegria: Imira começou a namorar. Era — opai \ |KfT acompanhar Os- _ O ..PropriÔsvaô

foi te, |

valdo, a passear, ir ao cine-ma com o rapaz. Mas das

§ duas uma: — ou estava com

completamente desconhecida | o rapaz ou com a âninha,

a Técnica usada pelos assai- 1 E as ^.^êSádl

tantes. que seriam dois indl- g Mg«S£ * *£*

xativo, também: g— Grande idéia! ,E, assim, |quando eu não estiver em pcasa, você tem alguém para 0ficar! I

O pai, "seu" Tectòiüo, era pum neutro. Não &»stava de ^

víduos. um. brasileiro e outro g zmmí™ f~PtÚo nau quando discutir, de se aborncer. Dis- Ú

argentino, que agem juntos e Ú ~L*™'™ri --• — """»*= "»" r««iva.mi» <í_=° *! - ía «^¦.v.nniHoc ria ^ eu me casar.são figuras já conhecidas da"Interpol" no Rio, encontran-do-se aqui há cerca de qua-tro meses estudando o as-salto.

Todas as três firmas assai-tadas possuíam seguros- con-

E a menor:— Um caso sério!Mas apenas começava

namoro de Zulmiratarde ficou noiva e, nas pro-atimidades, do casamento, a

p pequena tem a idéia de le-tra incêndio, na Companhia || var a irmã para morar comNacional, mas nenhuma delas || „ caSal. D. Elena recebe o im-havia contrado seguro contra || pacto. Casara-se com um fio-roubo, embora nas minutas p mem, o pai de Zulmira e Lu-houvesse cláusula nesse senti- g cl, que, segundo ela mesina,do, que não foi aceita por | textualmente, "nao respeita-aquelas casas comerciais. g va nem poste». Uma vez sv£

Examinado no I. M. L.

Em vista das daclarações domenor (Nilton tem 17 anos),o comissário de dia no 10." _D.P. providenciou para que êlefosse submetido a exame decorpo de delito no InstitutoMédico-Legal, o que foi rèali-zado no dia de ontem. Devida-mente examinado, constatou olegista que nenhum sintomade espancamento apresentavao menor. Apesar do resulta-do negativo, continuou Niltonafirmando ter sido espancadoe que seu seviciador fora oguarda-civil Francisco José dosSantos, de 51 anos de idade,que na manhã de domingo úl-

timo encontrava-se de serviçono 10.° Distrito Policial.Resolveu Confessar

Após retornar do I. M. L.,novamente inquirido, Niltonresolveu confessar o furto deque iôra acusado e motivaraa sua detenção. Na tarde desábado, ho interior de um bon-de, na Praça Duque de Ca-xias, em frente ao Ministério"aliviara"

Nilton não mais se encontra-va com o relógio. Na sua con-fissão declarou ter "atravessa-do" o "bagulho" para um seuparceiro de nome Elias Jero-nimo da Silva. Elias, horasmais tarde acompanhado doadvogado Haroldo Bretas, com-pareceu ao 10.° D. P. onde de-clarou ter recebido o relógiodas mãos de Nilton pára queo vendesse, o que foi feito.Passou-o adiante pela quantiade Cr$ 900,00, entregando aNilton Cr$ 650,00, ficando como restante. Após prestar de-clarações, Elias retirou-seacompanhado do seu advoga-do, enquanto que Nilton Lopesde Castro, com ofício foi re-movido para o Juizado de Me-

AGREDIDA A FACAPRO AMÁSK>

— "Vocês que resolvam!" pE lavou' às mãos. D?\ noite, ^no quarto, a mulher- quis |

„ o sondá-lo: — "Você nãoWha |Mais uma imprudência?" Nãfi en- f

tendeu: — "Por que mVjm- pdência?" Cocando a calteça pcom um grampo, diz: — 'yi- éei ê bonitinha, jeitosa, e s>|cês, homens, não prestah |mesmo!" O marido explodiui |— Ora, sossega o periquitotjVocê sempre com essa mania!Não te mete, mulher, não te'mete!

O casamento estava marco-do para dal a 15 dias. A| preendera a copelra no colo

W do marido e, desde então, „„ ,,„.„ — _ „.I deixara de acreditar em qual- princípio, D. Elena esperava |i ouer homem. Ouve a filha uue o casal ficasse so nos gÊ falar em morar com a irmã. primeiros dias de lua de mel•55 Acs>au>> n..1«Iws « ôeil.lHill' _Apresentado ferida con- *fâ$^^?3fáfaã& M^Muiííã" a desiludiu: -I

tusa na região mamaria es- f ffSS,~^™n' na filha, ms- "Não. senhora! Vai com a|quercla e contusões no bra- g

ante da reação da íllha' ^

ço direito, produzido por ^ uma-;*.faca, deu entrada na noitede ontem no H. .S. A., Ma-ria Soares (29 anos, do-mestiça, solteira, Rua Ba-rão. de Iguateml, 71 apt.304). Ao investigador deplantão naquele nosocômiodeclarou Maria ter sidoagredida momentos antes,

ú — Minha filha, não falop de tua irmã. Acredito, tenno§§ confiança em Luci. Mas e t»É Osvaldo? Sabe como é ho-Ê mem.§1 Zulmira recua:% — A senhora acha que o% Osvaldo é tão canalha, tãoÉ cachorro, que não respeitariap o próprio lar? Mamãe, a se-

Não, senhora! Vai com a %gente!" E frisava: — Desde go primeiro dia!" Assim se fêz. gCerca da meia-noite, o casal ^partiu para a residência nup- gciai, na Tijuca. Luci ia com ôs dois no carro. Depois da ^partida, D. Elena vira-se pa- ^ra o marido: á

— Eu acho meio esquisito pque uma menina, como Lucl, ^solteira, esteja na mesma ca- g

da Guerra, "aliviara" um re^ .lógio de ouro, no valor de Cr$ nores, com destino ao SAM.10.000,00, do passageiro OscarFernandes de Souza, ftste ''•>-ra o alarma e apontou o jo-vera marginal que evauiu-St csomente no dia seguinte, do-mingo pela manhã, foi preso.Entretanto, ao ser revistado,

Inteirado do acontecido, oGeneral Amaury. Kruel, Chefede Polícia, mandou-que fosseinstaurado inquérito para apu-rar devidamente as acusaçõesfeitas pelo menor delinqüente.

no interior de sua casa, $ nhora não vê que isto é uma sa com um casal que começa |pelo amante, Romeiro RI- É desconfiança doentia? a lua de mel! ^Deiro. 1 a velha tinha sempre mê- O marido passa-lhe um ser |

§ do de falar demais. Nova- bão: ^f mente, recua. Zulmira faz-lhe — Ora, minha mulher, dei-O agressor íoi preso em

flagrante e autuado no 15."D. P. e a doméstica, apósmedicar-se retirou-se.

Aumente suas vendasanunciando emULTIMA HORA

É a pergunta: xa dessas idéias mórbidas!

CUNHADA

^ão foL ainda, confirmada) e um seu companheiro, detido^"Sort" era Copacabana. Ambos foram ouvidas

na 'presença

do Coronel Danilo da Cunhamesmo do

ffiTêtStveS7qüi orienta, atualmente, o inqué-rito rtbreTo contrabando. O viajante desembarcava no aero-

i oorto Swtos Dumo.it quando foi prteo. Conduzia duasi ma-!l ?mV% um pacote com 40 mil cruzeiros que foram recolhidosV o*Kp.S.. Sobre o depoimento dos dois detidos

nauTíS divuleado, sabendose, apenas, que é grande o mo-'¦ vímento de pessoas importantes nas dependências da D.P.S.

1 í no Automóvel Clube do Brasil, envolvidos no caso, através |i! de alguns funcionários. X

Juizes Prometem Desbaratar Poderosa

Quadrilha de Aiiciadores de MenoresA prisão de duas menores, alta madrugada, efetuada, na últi-

-,« nulnVa-feira pelas autoridades do Juizado de Menores no in-

W.Tdo "Dancing Avenida", veio mostrar, posteriormente, que

«Ista uma vasta l bem organizada rede de aiiciadores operando

íí ta'dd.de O estarrwedores depoimentos prestados pelasi duas

Vnfellzes, cujo drama sintetiza o que sofrem milhares de outras

ovens? nas'mesmas condições, estão sendo mantidos em, sigilo

LbVoluto e servem para orientar as investigações em curso. Foi

i proVÍo Juiz de Menores, Dr. Silvério da Rocha L.Boa W.m.impressionado com as revelações que ouvia, mandou P.roe.der..a,«veras diligências, declarando, desse modo, uma guerra aberre

« ''Sindicato do Crime", a fim de que possa penetrar nos seus

Falando ontem à reportagem de ULTIMA HORA, reve'°" °„"\

Budoro de Magalhães que estão as autoridades diante de urr Ini-

«sioo perigoso" e, por isso mesmo, precisam agir com cautela e

r^clsão para que possam levar a bom termo os traba hos a que

^ p"pusPeram? "Não tardaremos a desbaratar os traficantes de

menores e para isso estamos atuando energicamente! disse o

magistrado.

Diligência Acarreta PrisõesComo se sabe, durante uma

simples e rotineira diligencia doJuizado foram detidas duas me-nores, qua se expunham deplo-ràvelmente nos salões do Dan-cing Avenida". W. P. e E. N. B.revoltadas, argumentaram ser demaior Idade, o que não conven-este aos homens da lei. Foram•Ias, então, conduzidas à Dele-•sela especializada e, no dia se-guinle, apresentadas ao Juiz. Ini-ciou-se, então, um verdadeirobombardeio de Indagações, quan-do as duas jovens, em prantos,acabaram por declinar toda averdade. Não têm mais do que16 anos, cada uma, e haviamsido levadas para o "danemg

por um elemento (cujo nomeocultam) que lhes fizera "van-

lajosas propostas". Depois deeuvldas tm cartório, foram elas•nviadas para o SAM. onde aln-da se encontram, aguardandoposteriores pronunciamentos doJuiz, que lhes dará destino con-ytnlente.Sigilo Completo

Os fatos revelados pelu.= duasbailarinas estão sendo guarda-dos em sigilo, a fim de que ostrabalhos em andamento nao se-jam prejudicados com a publi-cidade que por certo o fato me-recorá. O Dr. Eudoro de Maga-Diães. contudo, acrescentou que•s declarações das mesma-; fo-rara realmente estarrecedoras.Tanto assim que. momentos maistarde, reunia êle em seu gabi-nete lodo o quadro de eomissa-rios, para transmitir-lhes instru-ções de como aair durante asInvestigações. Sobre tal proce-' dimento das autoridades, revê-km o Dr. Eudoro: "Assim esta-tnoe agindo, para evitar que nos-«os trabalhos sofram interrup-tjfiea» Jã estão em nosso poder

elementos indispensáveis a con-tinüidade das diligências e. serealmente todos eles Torem con-firmados, acabaremos por che-gar até aos chefes dos aliciado-res!""Blitz" Intensa

"Para que o tráfico das meno-res levadas para "dancings" edemais casas de diversões notur-nas — aduziu o Curador — nãovenha a se intensificar, promo-veremos "blitz" intensas contratodas aquelas casas. Aliás, hábastante tempo que vínhamosrecebendo denúncias setnelhan.tes, tendo sido necessário o re-gistro daquelas prisõei para quepudéssemos agir com maiorenergia. Destacamos vários co-mlssários para a realização da-quelas investigações, que se pro-cessaram inesperadamente, nãoobedecendo a um prévio_ progra-ma, e de maneira a mais sigilo-sa possível!"Atuação Dos "Gangsters"

Apesar do segredo mantidopelas autoridades, conseguiu orepórter apurar ainda que. nãosomente o "Daiícing Brasil" masvários outros centros de diver-soes du mesma natureza, valem-se do -Sindicato do Crime" paraque possam arregimentar garõ-tas novas e belas e. com isso.angariar uma freguesia semorocrescente — a canalização dirc-ta para os lucros que ambicio-nam. Quanto às pobres e indo-fesas mocas deixam-se levar pe-Ias falsas promessas de um "bomemprêeo" e "ótimos ordenados"e. quando descobrem a verdade,já enveredaram pelos tortuososcaminhos do vicio e da degrada-ção. Assim aconteceu com W. P.e E. N. B.. cujos exemplos cho-cantes sintetizam os dramas pun-gentes vividos por milhares deoutras jovens, nas mesmas con-dições.

\\ '-—

ÊMÊÈ:

É Uma semana depois, D. Elena vai, de manha, visitar asÉ fímas. Entra e toma um susto: — na sala de jantar, vê umai cena, que a gelou. Lá, estava Luci, jium ^matllot" amare-É Io, mostrando-se para «--•--1 "" estava IjUCi, aura mauiui aiuatc- sg

casal. A velha balbucia: -r "Que |

"maillot". Que tal, mamãe?é isso?" E Luci:O meu novo

Pigarreia: pBonito. . . ^ ™ ,¦ • • . I

3 Mas estava, com a própria D. Elena, diria mais tarde, é§ com "a alma no chão". E ficou ainda mais impressionada %É quando soube, pela própria Zulmira, que Luci já trocara, |0 quatro vezes, o seu "maillot" e fazia questão, sempre, da |É opinião do cunhado. D.I Elena perdeu a paciência: ^

é meu feitio: — Não f%¦ — Minha filha, você sabe comogosto de dar palpites! Mas isso já esta passando dasdidas' Você não vê, percebe que Luci tem um corpmno c |tanto e que você está expondo muito o seu marido? p

1 Zulmira exaltou-se: .,— Mamãe, què é que há, mamãe? Puxa como a senhora |

i é maldosa! A senhora pensa que a %áda é só sexo, mamãe! ||'Não há nada mais inocente! Ora veja_^ Eu^nao jou comoj

|% senhora, .,— =- , „, , . . .1 nhora visse o Osvaldo puxando o fecho-clairI

que enxerga maldade em tudo! Imagine se ase o Osvalc' "''" " •*<•""<-¦'•<--" ''=> '•""'

eu não ligo, mamãe

-1da Luci! Pois 0

A velha olha a filha mais velha: _— Bem, meu anjo. Eu falei e você nao quer me ouvir

Paciência. Amarra-se o burro à vontade do dono. IMais uns 15 dias depois e Zulmira aparece, como louca, |

Entra, aos soluços: ámamãe! Lê êsse bilhete! %

SURPRESA

na casa materna— Mamãe, olha aqui,D. Elena leu, releu

Sí ™ afer-^ 1^ lua de (mel

Não |

.... - - Êstava escrito: — "Zulmira: Parto |"Espero

que você compreenda. Adeus-Osvaldo |s? b /.uimua, numa alucinação: - "Em plena lua de mel. Nao |I esperou nem que acabasse a lua de mel". Era isso qje lhe |

I doía mais do que tudo, na carne e na alma: - A ha de |I mel tmncada. Vira-se para D. Elena: - "E agora, mamãe! |é A velha cresce para a filha:

— Prá você deixar de ser burra, toma?Deu-lhe uma bofetada estaladissima.

,f

Dia 15 de Outubro, no TEATRO CARLOS GOMES,Sensacional Estréia da Divina Comédia em 3 Mos,OS SETE GATINHOS, de NELSON RODRIGUES^ Di-

reção de OS SETE GATINHOS: - WILLY RELER.

Cenários de BIANCO. Grande Elenco, Com JJCE

VALADÀO, SANDRA MENEZES, SANDOVAL MOU,

MARIA AMÉLIA, CORDELI, JOÃOZINHO. No Pepelje"Bibelot", Como Ator Convidado, EUGÊNIO CARir

SimSECOMOUM/W... fumando charu tos SUBBDIECK

Hwh como «m bom cnorvfo

Você é envolvido por uma atmosfera de bem-estar e durante o trabalho pode pensar muitomelhor... fumando um charuto Suerdieck!Note o paladar macio, a cinza longa e clara,a "queima uniforme", a leve densidade dafumaça... Você se sente como um rei... por-que está fumando o melhor !

SUERDIEÜK

MORTO NA MESMA VARANMEM QUE MATARA O GENhO

O ÍT

Ébrio contumaz e maucumpridor de seus deveresdomésticos, Roque Francis-co Vertuuni. desde algumtempo, era temido por suaesposa Sebastiana GeraldaVertuani. que chegara até adeixar sua companhia. Foina sexta-feira passada de-pois de relutar durante dias.Sebastiana concordou em

Ceior/oiíndio*Mandarim

ATWPEWMEHT0 E MORTENa tarde de ontem. Cris-

tôvão Fonseca (residente âRua Itabaiana, 66, comer-ciante, casado, 13 anos) foiatropelado na esquina daAv. Presidente Vargas coma Rua Francisco Bicalho,sofrendo, em conseqüência,fratura do crânio, vindo afalecer horas depois de in-ternado no Hospital SouzaAguiar. O motorista JorgeMaria Monteiro (residenteà Rua Guimarães, 200).proprietário do auto chapan. 16826. foi autuado pelaautoridade do 13.o DP.

voltar para casa. ante\»promessas de Roque, deJJ-ver bem. em paz e em h*

monia-Mas já no camta*de regreèso, rWç,apU«ttuma surra na mulher_ OTdesiludindo-a totalmente «

alcançar a felicidade ou*ansiava. Ao chegar em cas»

queixou-se ao pai Pf^José de Oliveira, que ouuutudo em silêncio. Pouco de

pois, antes de se recolherpara dormir, dele se acercou o genro. Roque Francisco, que entregando,«»espingarda de caça, ca"0'22. pediu-lhe que Wr«gEa aíma. pois tinha.medoque Sebastiana tentasse

» suicídio. utl»zando"a:^íd0umadrugada a filha acordoucom um disparo e viu ° pdizer que tinha posto Wao seu sofrimenta po's "".tara o genro com umjgde espingarda. Depois dis»

I sumiu. Na madrugada °

ontem, o cadáver de Per»»I foi encontrado estirado d

i varanda da casa. i

a %

¦-ív

SHWWPr- ••¦ "TfWf» ':-,<

ULTIMA HORA 'Rio de Janeiro, Têrça>Fe!za, 7 de Outubro de 1958 PAGINA 11

Deodoro Pânico Or gani zadoTerror !Tenta Espalhar o

Diante d» criminosa enda de boatos espa- i nhã, desde que es boeffls começaram a surfllr, i lns êsomicaradas. • Dali por

.pl,JY* •- ÀV ..«..LtHá d» Deodoro a do» havia determinaria uma »»W» busca na lona de diante os militares que com-Diante da criminosa enda de boatos espa-¦liada no telo da população de Deodoro e dosbairros tdlSeentes. st autoridades militares to-maram a partir de ontem, severas providências,«hándt minter a tranqüilidade no espirito dasmiiharai de famílias ali residentes e que nsAill do corrente, pela segunda vex, tiveram«ua deixar seu» lare» em conseqüência das ex<Stoaaaa no Depósito de Munições do Exército.P Ontem, Ioqo após eonferanelar com o Ce-„«ral Odvllo Denls no QG do I Exército, oGeneral Amaury Kruel, ehetVde Pcllcla, que?umbém se encontrava Indignado eom o proee-Hlrnento dos boatelros, declarcu à reportagem deULTIMA HORA, que nas primeiras horas da ma-

Comunicado dó Comandante

do | ExércitoCientificado de que os boatos

atavam deixando em pânico osmoradores de Deodoro e dosbairros mais próximos aos paióiído Exército, o General OdiUoDenys comandante do I Exev-cito íêz distribuir à imprensae aó rádio o seguinte comuni-cado:

_ "O Comandante do I Exér-cito comunica à população ser.destituída de fundamento a nr>ticia hoje propalada, com refe-réncia a novas explosões na re-giáo de Deodoro. Nessa regiãoa situação está normal, nãotendo se registrado explosõesou incêndio, sendo inverídieosos boato^ alarmantes a esse respeito. Em conseqüência, pode opúblico' ficar tranqüilo, náodando crédito a qualquer ou-tra noticia veiculada em con-trário. Quartel General do IExército, 15,30 horas do dia 6de outubro de 1958".Vigilância Permanenteno Depósito

O General Nicanor Guima-lães, diretor de Material Bélicoe responsável pela parte admi-instrutiva e técnica do'Depôsi-to de Munições, tem conserva-do toda a área »ra que se en-contra aquele órgão em perma-nente vigilância. Por outro Iado uma guarnição do Corpo deBombeiros, dia e noite', man-tém a área das explosões emtemperatura baixa, com esqui-chos de água, evitando, assim,ciue o calor destes últimos diaspossa ter influência na muni-ção exposta .ao sol.

Ò I Exército é responsável,apenas, pela manutenção da

. ordem na região de Deodoio.Mesmo assim, os Generais JairDantas Ribeiro, comandante daguarnição da Vila Militar, Teô-filo de Arruda, comandante doGrupamento de Unidades-Esco-Ias, Justino Alves Bastos, co-mandante da Artilharia deCosta, Ururahy de Magalhães,chefe do EM do I Exército eo próprio General Denys, emcolaboração com o Diretor deMaterial Bélico, têm estado emcontato permanente com o De-pósito de Munições, precisa-mente para evitar que o slnis-tro se repita e também pararesguardar o sossego da popu-laçâo.

O General Jair Dantas Ribel-ro, presidente do Inquérito Po»lleial-Militar mandado instau-rar pelo Ministro da Guerrapara apurar as causas do slnis-tro, prossegue em seu trabalhoroue espera conclui-lo dentro doprazo determinado.

Elementos perversos, cu|aclassificação moral nio psde sermulto bem definida, continuam,em Deodoro, espalhando verda-delra e perigoitsslma onda deboatos com objetivos os maisexcusos e repelentes pomíveis.Visam eles — segundo se pre-fume — provocar o pinico, bus*cando assim, desmoralizar oExército. Lançam o terror emmelo a população em beneficiopróprio. São agitadores. A pardeites encontram-se ladrões, for-mados em quadrilhas que espe-ram apenas que os moradoresde Deodoro e bairros adjacentesdeixem seus lares para então,promoverem saque, fiste, semqualquer retoque, é atualmenteo retrato da enorme área atln-glda pelas explosões dos paióissituados a margem'da Estradado Camboatá. A população, pré-ia a essa altura de justificávelreceio, enfrenta agora os ban-dos de desocupados e terroris-tat que se aproveitam da situa-ção para espalharem boatos. Portal motivo, inúmeros contratem-poi vem ocorrendo, o que for-çou a Intervenção. direta doExército e da Policia civil ten-do o General Amaury Kruel to-mado providências imediatas e

História e Criticada Pintura ModernaPrograma dns dez palestra» do

r-rot. Carlos Cavalcanti1 — A evolução da pintura desde

a Pré-História ao Imprcsslonismn.S — A pintura moderna, a cr!Hca

e o público. A linguagem simbólicanas artes. A deformação.

S — A essêneia da criação artfs-tica. Arte e Sociedade. Forma econtraído. Plasticidade e Ilustração.

i — O impressionlsmo. Sna histfi-ris « teoria. O Fost-iitiprtssionismo

a reacio de Cézanne.S — Van Gogh, o Expressioolamoo Favismo. O Slntctlsmo de Gau-

saia. Realismo visual e realismo inteleetaal.

» — O enbismo. a análise e a s(n-**»• do objeto. O» artistas elcmeii-tarn, oa autodidatas e populares.A arte negra. O futurismo.

1 — A pintura nio representativa.O abstraelonlasno, no passado e nopresente. O informal e o geométri-co. O decorativo » o expressivo.

• — O aatomatlsmo psíquico,Frtud • o Dadalsmo. O Construi!-vlimo, o Suprematiamo, o Orllsmo.Outras tendência». •

— O Snrreallamo abstrato c fl-guratlvo. O néo-raalismo. A Escolade Paris.

10 — o Tarhlsmo e o Grafiamo.O mnralismo moderno e sua slsnl-llcsção social. Panorama atual daPintura.

NOTA: — A» palestras strloacompanhadas de eapoaiçats d» »»tampas com legendas explicativas eprojeções luminosa» Ilustradas- decomentários. ReaUiar-se-ão às(undas e qulntas-telras, da» 1S i»19 horas, no recinto da exposições«a Escolhinha de Arte do Brasil, no"dar t6rreo da Av. Marechal Câ-"ora. 314. Editicio do Dcpartamen-[« Nacional de Iluminação e Gás.s«io iniciadaa no dia SO de outn-¦'•• As Ires primeira» constituem-se« noções gerais histórica» » eritl-r" para melhor compreensão da«oluçao da pintura moderna a par-nr domovimento impressionista até

havia determinado uma severa busca na lona deDecdoro, por elemant»» do OF8P, autorlsadosa prender todo e qualquer Indivíduo que es-tivesse tentando roubar o sossego da população.

— Nas primeiras horas da manhã de hoje,acentuou o General Amaury Kruel, «Policiaisdesignados para resguardar a tranqüilidade dapopulação de Deodoro a dos bairros vlilnhos,prenderam cinco otf «ai. *j£jfâ££^ *°emaldade espalhavam boatos sem fundamento. Ea Policia, continuará selando pelo sossego dapopulação, em colaboração eom as autoridadesmilitares. Não daremos trégua aos boatelros.

enérgicas, determinando a seusauxilia te» que. prendam, ondeestiveram os agitadoras, remo-vendo-cs, incontinente para o25.» distrito.Mudanças • Escolas Vazias

Com efeito semelhante ao can-cro que rói um organismo sa-dio, os boatelros têm consegui-do levar avante, em Deodoroseus sinistros propósitos de lan-çar o terror e pânico entre os hu-mlldes moradores do Conjunto

residências, procurando infun-dir confiança à lamllia ou pro-curando protegê-la de possível»funestas' conseqüências que po-deriam ser provocados pela-onda de boatos espalhada. OExército, com 20 patrulhas desua Policia, percorre as ruas,de casa em casa, transmitindoinformações & procurando tran-quilizar os moradores."Eliminado o Perigo"

-Acompanhamos uma patru-

HÉttki' '¦¦¦¦¦ '';:'^^ff|lP:-^ ''üWMk

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^¦K MiIÍM. BBîfe^:- ¦&Ê^mWmr+\^-•&>£.-s^mK mmí&aWwmw6* ' m^B!Sp ^fÊÊÊÊm sa

PALAVRAS DE TRANQÜILIDADE — O sargento Coelho,comandando uma patrulha da P.E., aproximou-se de ummorador para transmitir-lhe tranqüilidade. A operação rea-

lizou-se de casa cm casa, como aparecem nas fotos.

Residencial. Famílias Inteiras,têm nas últimas boras, reunidoseus valores, buscando locaisque julgam mais seguros queseus lares. Escolas, por outrolado, cerram suas portas por fal-ta absoluta de alunos. Por talmotivo as escolas Ernarti Cardo-so, Bélgica, Ginásio Pio XII eAntônio Fernandes de Souza en-cerraram suas atividades até quepossam funcionar em plena se-gurança, pelo menos quando che-gar o momento em que os paisde família e donas de casa nãotenham mais receio em enviarseus filhos às aulas.

Nossa reportagem que desdequinta-feira última vem acom-pànhando o drama brutal vi-vido pelos moradores do exten-so núcleo residencial, teve on-tem. oportunidade de assistir ainúmeras mudanças quando ho-mens e mulheres carregandoembrulhos e malas demanda-vam à Avenida das Bandeiras,dali tomando conduções rumoa novos destinos. Vimos, ainda,operários, funcionários públicose militares a postos em suas

lha da P.E. que era coman-dada pelo sargento coelho, Osmilitares, tranqüilos, infun-diam confiança e aproxima-ram-se da residência do sr. IvoPinho Beato, na Rua 9, qua-dra A, casa 27, onde grandenúmero de pessoas se aglome-rava, em busca de noticiasconcretas de vez que as emis-soras transmitiam, desde aomeio-dia de ontem, informa-ções que prediziam novas expio-s&es para dentro de poucas ho-ras. Lia-se em todos os sem-blantes profundo e terrível mê-do, O sargento Coelho, em ra-pidas palavras, explicou queretomava naquele momento dospaióis onde o perigo era consl-derado nenhum pelos bombel-ros que vem noite e dia rea-lizando operações de rescaldo.

Mulheres, como ¦ a senhoraLídia Monteiro Alves, acompa.nhada de seis filhos pequenose residente no Bloco 23, en-trada 2, apartamento 102, re-tornaram então a suas casaBabandonadas íls pressas quan-do ficaram com portas e jane-

diante os militarespunham a patrulha a cujo trabalho acompanhamos, percor-reram diversas ruas dlstrlbuin-do tranqüilidade entre os mo-radoreS. Ao final da tarde,diante das enérgicas provldên-cias tomadas, 'sentia-se que apopulaçlio mostrava-se tranqül-Ia, confiante nas informaçõesque lhe chegavam por via dire-ta do Exército."Apanharemos

os Alarmistas"Por determinação direta do

General Jair Dantas Ribeiro foidesignado o Capitão Veiga paraque em policiamento tentasselocalizar e prender todo e qual-quer terrorista, assaltante ou de-socupado que por motivos aindanão muito bem determinados emalguns casos, vem espalhandonoticias alarmantes em Deodo-ro. Este oficial falando à reportagem de ULTIMA HORA, revê-lou que ficará de atalaia pormuitos dias, ainda pronto a apa-nhar os boatelros qne por ven-tura estejam circulando na zonaatingida pelas explosões.

— Náo é admissível que estapobre gente, brutalizada pelacatástrofe, tenha agora de en-frentar tais elementos pernicio-sos. Iremos apanhá-los onde cs-tiverem — foi o que nos decla-rou.Uma Família Fogo

Não se pode negar, contudo,que o ambiente em Deodoro oImediações é da intensa expecta-tiva. Um simples espoucar dafoguetes proveca tumultos o portat motivo certos indivíduos fa-lem, a todo Instante, explodirbombas "cabeça de negro" como visível Intuito de aumentar •pinico. São assaltantes, algunsii Identificados, que esperamapenas o momento para agirem.

Durante nossa permanência,ontem, no local, assistimos a cêr-ca de 20 mudanças, realizadasna maioria am caminhões. En-tra os qua ta mudavam aborda-mos o Sr. Paulo Luís de Faria,pintor, residente na Rua 5, qua-dra I, casa 22. O homem, atro-pelado durante o corre-corre daprimeira explcsão, verificada nodia 2 de agioto, traiia pala maoum seu fllhlnho enquanto o re»-to da família, tomava acomoda-ções em um veiculo.

— Sei que o Exercito estaagindo certo, quando procuranós tranqülllsar — revelou-nos— eu por mim não mudaria. Masé que a patroa |á há várias noi-tes não tem dormido, as crlan-ças chorando a todo Instante epor l»»o não tenho outra alter-nativa. Sou obrigado a cair fo-ra. Neste exemplo está earaete-rlxado o ânimo do» moradoresdo Deodoro. Prontos todo» ele»¦ fugirem ao menor sinal oealarma.Ainda Ftimegam.os Paióis

Nossa reportagem, postadasobre a segunda ponte deDeodoro. na Avenida dasBairaeiras, onde durante todoo dia se aglomerou enormemultidão, teve oportunidadede observar os trabalhos dosBombeiros que se revesam natarefa de refrescar o mais ra-pido possível o solo. Os sol-dados do fogo, cercados desentinelas, lançavam longosjatos de água sobre os paióisdos quais, alguns poucos dei-xavam escapar tênues fios defumaça azulada, como de-monstração de que o perigonão e*tá de todo superadocom relação aos militaresque trabalham junto aos de-pósltos de munições. De nos-so posto de observação, omais próximo possível, de vezque fomos impedidos pelosguardas de chegarmos ãzona de perigo, vimos Umtrem elétrico da Central vol-tear uma grande extensão, auma distância de 300 metrosdo sinistro local conhecidoagora como "terra de nin-guém".Retirada Dos Petardos

O material bélico aindaexistente nos paióis não atin-

gldos, estão sendo transferi-dos noite e dia, em cami-nhões do próprio Exército,para Raiz da Serra, arma-zenados na Fábrica de Muni-ções Estréia. O trabalho ômoroso mas vem sendo reali-zado sem solução de continui-dade. Desta' forma acredita-seque.dentro de mais' alguns

Cerca das 16,30 de ontem,

dias os moradores de Deodoropoderão dormir tranqüiloscom a certeza de que não semudarão uma vez que estãosendo transferidos os depósi-tos de material bélico quetanto perigo oferecia. Acredi-ta-se que o término da trans-ferêncla ocorra dentro demais 10 dias.ministro da Guerra recebeu o

\ /esÍé1<MAIS FÁCIL.

General Mario Pope de Figueiredo, diretor do Armamento e Munição, que, em companhia do chefe de gabinete ministerial, Go<neral Watdemar Levy Cardoso, comunicou ao chefe do Exércitoque era destituída de qualquer fundamento a, noticia que estavasendo divulgada de novas explosões em Deodoro; e mais, que asprovidências tomadas com todo rigor estavam sendo executadasnão havendo deste modo motivo de alarma para a população.

Pouco depois, chegava também ao gabinete ministerial o chefede Polícia, General Amaury Kruel a quem o chefe de gabinete,em nome do ministro da guerra, solicitou fosse desmentido o qu»estava sendo irradiado sobre o acontecimento de Deodoro.

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•PAGINA 12 = Rio de Janeiro, TêrçaFta 7 de.Outubro de 1958 ULTIMA HORA

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pios. 21.537/8 do Diário Oficial (Seção I) de 2 de Outubrode 1958, do Edital da Concorrência Pública n. 23/58, para for-,neermento de Papel para E. E. G. (Eletroencefalograma).

DARCY FONSECAReip. p/Walter Gaspar de Oliveira

Chefe do Serviço de Administração do EDFS

MAR e AR)

EXPLOSIQ DE DEODOROA UDN tem usado alguns cadáveres pa-

ra a preparação psicológica do eleitorado an-tes das eleições, com certo êxito. Desta vezninguém importante tinha morrido e os ca-dáveres velhos estavam um tanto desgajtados. Surgiu, porém, por obra da fatallda-de o incêndio dos paióis de Deodoro, vintee quatro horas antes do pleito e os udenis-tas fizeram da tragédia da população da zonanorte, o instrumento para traumatizar os elei-tores indecisos. j V, .'•,:

O alvo das setas envenenadas do udenis-mo retrógrado continua sendo o General Lott.O Ministro da Guerra é o principal entraveà vitória -ia'unN', isso considerado por elamesma, porque éle representa o nacionalismonas Forças Armadas.

Assim, não foi difícil apontar o grandesoldado, como responsável pela segunda expio-são, esquecendo, de propósito, que a muni-ção do depósito de Deodoro está sendo trans-portada para a Raia da Serra, desde o pri-meiro incêndio.

Mas se alguma força política foi preju-dicada pela oatástrofe esta foi o PTB, quetem um contingente numeroso de votos emDeodoro e nos bairros adjacentes. Nem pórisso os petebiítas fizeram acusações levianas.Tivesse a UDN muitos votos, naqueles bair-ros e a esta altura seus jornais estariam'pe-dindo instauração de rigoroso inquérito para

MISCELAHEA

Domingo, ao anoitecer,encontramos no Maracanã oGeneral Dr. Arthur Alcãn-tara. que percorria em com-panhía de um amigo asjuntas Apuradoras. E a ca-da passo, entre candidatos,fiscais e curiosos, recebiaabraços de velhos amigos,que o reconheciam. Con-cluimos,' com isso, que émuito grande a p;pularida-de do diretor do HCE tam-bem n0 meio civil. * fornão ter deixado a casa eraque reside com sua família,

apurar responsabilidades, ao mesmo, tempoem que apontariam à Nação o PTB, como oincendiário. .

Quem forjou a carta Brandi em 1955 eainda recentemente forjou outro documentosobre o acordo trabalhista-comunista, para ti-rar proveito eleitoral, tem coragem para fa-zer tudo que a moral e a decência condenam.

Mas os trabalhistas, que não usam os me-todos-dos seus mais ferrenhos, adversários,nem sequer pense.ram em apontar a UDNcomo responsável pelo'incêndio, o que pode-ria lhes dar vantagem no pleito.

Na verdade nós, pessoalmente, fomos bas-tante prejudicados com o incêndio de Deo-doro. Em Marechal Hermes, distante 500 me-tros do local da explosão, funcionava, há me-ses, um nosso escritório, no qual trabalharamdezenas de rapazes. Com o incêndio, o escri-tório manteve-se íechado na véspera e. nodia do pleito, ficando abandonado todo oeleitorado que preparamos durante quatro' meses antes das eleições.

Mas isso tudo é secundário diante da tra-gédia vivida pelas centenas de famílias quedeixaram seus lares em pânico e com. a ato-arda da UDN a còrvejar sobre a miséria demulheres e crianças, pensando, apenas, emaumentar seu contingente eleitoral.

BATISTA DE PAULAlançadas aô ar sem muitocritério. sjc JK assinou de-cretos no EMFA nomeandoos Tenentes-Coronéis Adau-to Bezerra de Araújo páraintegrar o Corpo Perma-nente da ESG; e Epami-nondas Ferraz da Cunha,para exercer funções noEMFA. sfe O General. Salmde Miranda proferirá nopróximo dia 15. às 17 horas,na Sala General Rondon daBiblioteca do Exército, umaconferência sob o tema:'•General Benicio — SuaPersonalidade e sua Obra".$ As autoridades navais es-tão estudando a criação doCentro de Formação do

que pertence ao Corpo deBombeiros, ficou preso on-tem o Capitão Osmar AlvesPinheiro, transferido recen-temente para novo cargo. Aintranqüilidade no quarteldos "soldados do fogo" con-tinua, infelizmente. * Al-guns chefes militares estãoindignados com o procedi-mento da Emissora Contl-nental .na cobertura do in-cèndio de Deodoro. Adrai-tem. mesmo, que o pânicona população foi agravadoainda mais pelas noticias

Pessoal Subalterno da Ma-rlnha Mercante, cujos esta-beleolmentqs serão instala-dos em todo o Brasil. *Foi tornado sem efeito anomeação do Capitão-de-Corvcttt Carlos Rubens deCamargo Os.ório para o car-go de comandante da Cor-veta "lRiiatemt*\ * A co-missão. de Estudo do Plane-jamento de Pagamento aoPessoal da Ativa do COIFAagradece à Imprensa todo oapoio dispensado a lnlciatl-va do novo sistema de pa-Kamento. através do Crédi-to Bancário. * Deverá serdesignado para chefiar ogabinete do Ministro daMarinha o. Almirante HélioOarnier Sampaio, atual sub-chefe d0 EMA. * O DO de4 do corrente divulga o avi-so ministerial dispondo só-bre os militares e demaisserventuários que têm di-reitoi à percepção da "gratt-flcação. de serviço de saú-de", especificando os ampa-ntdos pelo referida grátiíi-cação. * Comemorou on-tem, mais um aniversárionatallcio, o 3.° Sgt. LuísVitorio Copetti. Parabéns.

o Diretor, de ^Portos eCostas. Almirante João Ba-tista de Medeiros Guima-raes, seguirá no próximo dia14 com destino ao norte dopais, a fim de inspecionartodas as dependências su-,bordlnadas a sua Diretoria.

Entrará em gôso de fé-nas regulamentares o Ge-neral Gélio de ArajoLima,que acaba de deixar a che-• fia do DP. '$ Foi matriculado no cur-so básico de Comando daEscola de Guerra Naval oComandante Carlos AlbertoSalvo e Souza. # O STFpossivelmente, amanhã, jul-gará o caso dos Marechaisna reserva, recentementeinterrompido por JK. Sen-

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aue nnenTo mesmo círculo militar cm yanos países e tor-i.ará?ma7s conhecido o espírito hospitaleiro de nossa gente.

EsTá entofa^nado o General Alves Bastos presidentedo Club- Militar, com as medidas que vem tomando em be-neficio da poderosa instituição dos oficia s das Forças Ar-nadas lua equipe está funcionando muito bem. - desejosa

de: realizarc isso empolga o comandante da Artilharia de

M-USEstá sendo esperado hoje, dia 7. nesta capital, o novo^Viscouni" adquirido para a FAB pelo Governo fedestinadsao Grupo de Transporte Espçc al do gab.nete do'Ministroda Aeronáutica. A aeronave viaja sob o comando do Tenen-tc-Coroncl-Aviador Celso Resende Ne?es' ,nteSranÍ?',^m,*a'a tripulação os Majores Múcio Scevola Ramos e Nelson .daGama e Souza, Capitão Paulo Fernando Pedrosa, TenentesWataer Hani Dietzeld e Adyr Andrade Cescato, SargentosWilson Laurindo Monteiro, José Hermimo aa tailva Xaviere Severino Lourenço Andreis. .á- No salão nobre da Escola Técnica do Exercito, o chefeda Clinica de Otorrinolaringologia do H. C. E.. Dr. unvioVieira Pilho, fo; alvo de significativa homenagem .por partede seus amigos, companheiros, camaradas e chefes muita-res

'do Serviço de Saúde do Exército, por motivo de sua re-

cénté uromoção. Em meie dos presentes, saudou-o o GeneralAltàmirahdo Nunes Pereira, tecendo-lhe as mais lisonjeirasreferências, ratificando o alto conceito do homenageado e

sua capacidade profissional ímpar, reconhecida nos meioscivis e militares. Findo o ato o Dr. Olivio e senhora forammuito cumprimentados pelos presentes. .„,_ «Ãj...

O Ministro Teixeira. Lott deteiminou a seguinte «Hera-,?ão nas "Normas Gerais para Qualificação Mi itarda^Pra-cas", aprovadas pela Portaria 800, de 4 de maio àetmt*íiartè XIV — Funções Especiais. 85. FunçSes complementa-res. Acrescer na letra "f" aa seguintes funções: auxiliar demaquinista de embarcação a vaporj maquimsta de erabarcação a vapor; motorista de embarcação.•I- A Escola Técnica do Exército recebeu ontem a visitado Dr. Christóvão Cardoso, presidente do Conselho Nacionalde Pesquisas. O visitante foi recebido pelo Comandante daEscola, General Hugo Afonso de Carvalho, e por vanos ofl-ciais que o acompanharam às dependências e laboratóriosdaquele estabelecimento de ensino.

As eleições para renovação da Diretoria do Circulo deOficiais Intendentes das Forças Armadas (COIFA), e dorespectivo Conselho Fiscal realizar-se-âo no próximo dia 13do corrente. Os sócios do interior poderão remeter os seusvotos em soorecarta fechada, constando do verso, nome eassinatura. Deverão ser endereçadas ao secretário do Circulo— Palácio da Intendência — Rio de Janeiro.

Na Sala de Instrução do Regimento Sampaio realizouê ontem, sob a presidência do General Jair Dantas RibeiroCmt. da 1? DL a solenidade de abertura do Curso de Aper

• íeiçoamento de Sargentos de Infantaria. Foram matricula-dos neste Curso, 15 Sgts. Fuzileiros Navais; 6 Sgts. de In-fantaria de Guarda da FAB e 11 Sgts. do Exército. O Cursocm apreço, tem por objetivo ampliar a capacidade profls-sional dos sargentos, colocando-os em condições de acessoao oficialato.

INSTITUTO DE APOSENTADORIAE PENSÕES DOS BANCÁRIOS

SERVIÇO SOCIALCASA DA BANCARIA

EDITAL DE INSCRIÇÃOO INSTITUTO DE APOSENTADORIA E' PENSÕES DOS

BANCÁRIOS comunica às seguradas solteiras que, de 4 a31 de outubro de 1958, das 9 às 11 horas e das 14 às 16 ho-ras, diariamente, sfflvo aos sábados quando o atendimentoserá apenas de 9 às 12 horas, no próprio local, poderão ins-crever-se para admissão na CASA DA BANCARIA, sob o re-gime de PENSIONATO.

A referida instituição, situada na Rua Faro, 19 — Jar-dim Botânico — tem capacidade para abrigar 90 (noventa)seguradas, mediante a contribuição ' mensal fixa de Cr$1.700,00 (hum mil e setecentos cruzeiros), como pagamento dequarto mobiliado, com banheiro, a ser ocupado pôr duas pen-sionistas.

As taxas de utilização do restaurante e lavanderia daCASA DA BANCARIA serão cobradas separadamente da con-tribuição mensal fixa.

A segurada, no ato da inscrição, para concorrer à sele-ção para admissão na CASA DA BANCARIA, que será regu-lada pelas instruções aprovadas pelo Ato n.° 518, de 28 deagosto de 1958, deverá preencher as seguintes condições:

ser contribuinte do IAPB;ser solteira;maior de 18 e menor de 40-anos; econcordar em assinar termo de compromissopara cumprimento do Regimento Interno daInstituição.

A ordem de inscrição não influirá na classificação daipretendentes. '

Rio de Janeiro, 1.° de outubro de 1958.(a) MARIA AUGUSTA DE LUNA ALBANO

Chefe do Serviço Social

KoEKÃmTÃtlÃs-ÍÍI^¦ mu maia R QOfl Wíããm COMMOIEJODE ,. VlVU ¦H COM MALA S.OüU,

\-^W MOLAS ASPIRAIS r£alr£Urj ¦

HrSSÍ^JH^ MOIEJO DE MOIAS ASPIRAIS U

IPASEDepartamento de Aplicação de Capital

CONCORRÊNCIA ADMINISTRATIVA• EDITAL N? 112/ 58

REVESTIMENTO DE FORMIPLAC DAS PAREDES DAALA DIREITA DA ENFERMARIA DA PEDIATRIA DO

HOSPITAL DOS SERVIDORES DO ESTADO

O Presidente da Comissão de Concorrências do De-partamento de Aplicação de Capital do IPASE, criada pe-la« Instruções n.° 41, de 2 de junho de 1956, faz público,para conhecimento dos interessados, que, no dia 13 deoutubro corrente, às 14,00 horas, o referido órgão rece-berá propostas para a execução do serviço de revestlmen-to, em ckapa Formiplac, das paredes da ala direita daenfermaria da Pediatria do Hospital dos Servidores doEstado, à Rua Sacadura Cabral n.° 178, desta cidade,conforme Edital n.8 107/58, publicado no "Diário Oficial"Be 30 de setembro passado, às folhas 21.384.

Rio de Janeiro, 2 de outubro de 1958

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ULTIMA HORA Hlo de Janeiro, Têrça-Felra, 7 de Outubro de 1958 PAGINA .3

MERGULHOU NUM PÂNTANO 0 EXPRESSOCAMPISTA: 2 MORTOS E VÁRIOS FERIDOSmim *"'»• jia«»i». ..,«»• ri« ««»«». _ .k.»nrio ria nnitn imriedl- i As 3.30 horas de hoje. comi aguardou o noturno proceden-li; ilustre dè graves conseqüências vem de ocorrer.

M*? "încloals ferrovias pertencentes à Rede Ferroviária"uma ,dan«.stavezéoube a obsoleta Leopoldina fornecer a trágicaFederal...Desta ve ldente onde a incúria de.seus administra-n°Uda ,luamorte de duas pessoas e graves ferimentos em dl-dores causou_»"ersas outras. ,

Tombou no Pântano

com destino ao Rio, deixouSSe" de Campos, ontem às

%ío horas, o trem R-2.- quei0, «ia chegar nesta CapitaljJf&M S A composição.Uo a por sete carros de

Seiros, era puxada pelaP ímunà tipo "Mikado", de n.C Ao alcançar o quilômetro,84 entre Panorama e Con-de Araruama, a máquina des-urinou de maneira impres-sio ante, tombando violenta-m°ente num pântano que mar-Ss ferrovia, arrastando naqueda cinco dos vagões querebocava

Esmagado Pela MáquinaDa equipe de ferroviários

„ue guarnecia a maquina 347,Suem saiu ileso. Antônioda Silva, um dos íoguistas,teve morte horrível. Lançadofora da máquina, foi depoisnor ela colhido, ficando es-maeádo por entre as suas fer-rmens, dentro do pântano,niio tendo sido possível a re-tirada do seu corpo pela tur-ma de socorro que acorreu aolocal O outro foguista. Ma-noel João Gomes (solteiro, de28 anos, residente na RuaSanto Antônio, n. 74, Cam-ws), atingido pela água fer-vente da caldeira,1 recebeuqueimaduras.de 1.°. 2.° e 3.°craus, Alberto Miranda • deJesus, maquinista do trem(casado,'41' anos, Rua FreiFabiano, 525, Engenho Novo,Rio), fratura da perna es-querda e contusões, Arquime-des Rocha, condutor do R-2(Rua Dr. Matos 143, Cam-pos). ferida contusa na pernaesquerda e finalmente o pas-sapeiro Manoel Faria (casado.25 anos. residente em Colônia,4.» Distrito de São Fidelis, etrabalhando no Rio, Rua

a chegada da noite impedi-1 As 3,30 horas de hoje, com l aguardou 0 noturno proceden-ram que se comprovasse a destino a Araruama, saiu de te do Rio, fazendo a baldea-"exlstêricia de mais algum Campos uma composição de ção dos passageiros com des-corpo sob os -escombros do cinco carros de passageiros, tino a esta Capital e receben-R-2 que ficou parcialmente sem leito, que nas proxlmlda- do os que se destinam dedentro do pântano". I des do local do desastre' Campos até Vitória,

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Buenos Aires 328) que, so-f rendo o esmagamento deambas as pernas, faleceu naSanta Casa de Campos, ondeos ferroviários feridos fica-ram internados. Odilla Peça-nha Camarinho, residente emCampos, foi medicada e retl-rou-se.Feridos no Hospitalde Quissanan

Os feridos que deram en-trada na Santa Casa de Cam-pos foram recolhidos no localpor uma ambulância do SAN-DU, de Campos. Segundo in-formações recebidas daquelacidade, vários passageiros,com ferimentos de menorgravidade teriam sido socor-ridos no .Hospital de Quissa-nan, localizado nas proximl-dades onde ocorreu o desastre.Devido à falta .de comunica-ção com aquele estabeleci-mento hospitalar, não nos foipossível identificar os possa-geiros que dli procuraram so-corros médicos.

Estudantes em ExcursãoNum dos vaiões tombados

no acidente viajava um gru-Po de estudantes do LiceuCampista com destino a Nite-rói. Em nenhum dos hospitaistíe Campos, principalmente noposto da SANDU que envioutrês ambulâncias para o localdo desastre, .foi registrada aentrada de estudantes feridos.O agente da estação de Cam-pos, Antônio Eedrosa, decla-rou à reportagem da ULTI-MA HORA não ter tido co-nhecimento de . que além dosferroviários feridos e mais osdois passageiros, Manoel Fa-rias, o morto, e Otília Peça-nha Camarinha, houvessemais vitimrs do desastre. En-tretanto, a falta de recursos e

Encontrado o Major da AeronáuticaMorto na Biblioteca da Residência

Maior reformado da Aeronáutica, João Martins Ramos, fendodeixado a ativa há cerca de três meses, eom centenas de planospara o tempo livre, em bôa situação financeira, sem problemas«parentes que lhe perturbassem a tranqüilidade no lar ou na vld»pública, apareceu morto na manhã de ontem, no Interior da umanexo de sua residência, na Rua N. S. das Graças. Não havendomotivos para um suicídio, a em virtude de manchas de sangueencontradas nas paredes do cômodo em que o militar caiu morto,o comissário Samuel Melrelles, do 20.° Distrito resolveu lolleltaio auxilio da Perícia Policial a da Policia Técnica, para eselare-cimento total do caso.

Morto ao Amanhecer

João Martins Ramos, tinha48 anos, e era casado, tendotrês filhos deste matrimônio.Há algum tempo que fazia pia-nos para quando completasseos vinte cinco anos de serviçoe fosse reformado, o que ocor-rai há três meses. Havia po-rém, uma, neurastênia quepreocupava a família. Noitesde Insônlã, em que o Majorlcvantava-se e dirigia-se parauma residência anexa que ha-via nos fundos de sua casa, nonúmero 1.1$4 da ex-Rua dasMissões. Transformada em bi-blioteca e salão de leitura apequena casa era acolhedora ehavia noites até em que omajor lá adormecia, vencidopelo sono. Por isso, sua esposanão estranhou quando na noitede anteontem, o major levan-tou-se por volta das vinte etrês horas e disse que ia à bi-blioteca ler um pouco, pois es-tava com insõnia. Quando o diaamanheceu, dando por falta docompanheiro a senhora foi ao

anexo ea residência e depoisde multo chamar resolveu ar-rombar a porta, tendo ençon-trado o esposo morto, com umtiro no queixo, caído em de-cúbido ventral.Polícia Desconfia \e Investiga

Três elementos , levaram oComissário Samuel Mlrelles aabrir inquérito para apurar ofato: manchas de sangue nasparedes do cômodo em que ocadáver foi encontrado, a po-sição do corpo com relação aestas mesmas manchas e, porfim, um cano de cobre e umacamisa encontrados no local docrime, sem Um motivo aparen-te para tal. O perito IracI, e odetective Zlmbardl, da PolíciaTécnica, examinaram o local,e concluíram, em principio, pe-Io possível suicídio, emborajulgassem necessários os exa-mes complementares que o le-gista realizaria no cadáver e odactiloscopista, no local em queo corpo foi encontrado.

Nourastenia, Motivo Talvez do Suicídio

Detalhes pequeno», surgidos da conversa das àir£rfao?Mcom os parentes do morto, confirmavam, «m parta, P°"»ve'smotivos para um suicídio. A esposa do oficial tinha o IJ«D,!°de traier a sua arma escondida devido ao estado de. abatlmen-.to e neurastênia que o militar demonstrava ultimamente. Poroutro kdo, o fato de estar o anexo da residência trancado pordentro, forçando o arrombamento da porta permite supor quehouve de fato, um suicídio, se bem que em circunstancias ei-peclals. A marca de pólvora, existente no ponto em <}«• • ?a'8de calibre 45 penetrou, permite, também, aceitar tal hipótese,como a verdadeira. ___

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PAGINA 14 Rio de Janeiro, Têrça-Feüra, 7 de Outubro de 1958

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Em prosseguimento e luta pela. eonqultta do P«««™»"*» *supltmentaçío correspondente ao ano de 1957; uma «"-£>•<»vinte profínôres, liderada pelo Sr. Joié de Alm«lda -««reta.presidente do Sindicato des Professores Profl.s onals do Rio d.Janeiro, compar.etu, ontem, ao gabinete do Ministro da Eduea

çío, para solicitar-lhe que Interfira, junto ao Pre,i,"n,ce01d' *•'

Pública, no sentido de que se|a enviada mensagem,. a Cong^Nacional solicitando aprovação de verba extraordinária de S0%dev,dN. sxws; °-^\sa\Vciy0zmu7%io\contendo viria, reivindicações da «'¦»«•' dM'"ando," ™ Pna0testo contra a atitude dos eitabeleclmentot de .en.lno^que naosatisfazem is exigências legais, ««"""••J00..^"J%*£ prfessôres recebam com atraso a sua quota de ¦1{P|™X£^.ábado

Conforme deliberação de assembléia geral reMzBüa saoaaoúltimo na sede do Sindicato dos Professores, ai avenidai 13 deMaio, 13, foi adiada, até" segunda ordem, a passeata^ de .Protestojunto ao Ministério da Educação, programada paroi às 16,30 horasde ontem, em vista da impossibilidade de se reuni' u«™r°maciço de professores, que, ocupados em aulas, estao^mEemaosde comparecer àquele local. Entremen es, enquanto se esp<ra opronunciamento do Presidente da Republica j«diretora

do Smdicato ultima vários preparativos para ¦¦ «o™^™60!?- d„a

p~mana do Professor", cujo início se dará no pwnmo dia », prolongando-se até o dia 15. deste mes. ^^^í&îfflogerão todos os estabelecimentos de ens no de nível secunaanodo País? assinalarão a passagem de mais uma dal« c«radaaos que fizeram do magistério um instrumento de ilustraçãoe alfabetização das massas.

O Censo Dos Servidores PúblicosFederais Trará Bons Resultados

XtÊÈÊÊÍÊÈÊÊÊÊÊÊÊÊ

De ARIOSTO PINTO

NOVAS NEGOCIAÇÕES PARAAUMENTO DOS BANCÁRIOS

As cinco federações da bancários estiveram reunidos, entiafna sede do Sindicato dos Bancários. Várias reuniões rtitrvr,das. Decisões propriamente nio houve. Mas apenas racomtn,dações pare a ampliação da campanha nos Estados onda rti«foram assinados acordos: em quase todos, pois somente reCeará, Paraná e Santa Catarina os bancários-foram aumenta,dos. O problema da greve foi apreciado. Os lideres da cliu,entendem que nio deve ser lançado mão disse recurso antttde um rigoroso balanço nos municípios de todo o Pais. Achamqua uma parede mal sucedida poderia contribuir, e multa,para quebrar a unidade da classe. No melo das dlicuisòti,porim, lideres cariocas deram noticias do descontentamentonesta cidade. Disse descontentamento até i greve há algumidistância. Contudo, há o propósito de reslstincia ao dlsiídlicoletivo. ¦ .At Negociaçõe» tes caS0S( íunoi0na como cs-

Apesar da crise entre bap- rebro, não recebeu instruçõescários e banqueiros, as nego- para a, instauração do dissl-ciaçôes poderão ser restabe- dio. Os banqueiros acham ês.lecidas. O Sr. Huberto Mene- se recurso legitimo mas, aozes presidente do Sindicato mesmo tempo, um tanto pe.dos Bancários, declarou-nos rigoso. E somente recorrerãoque a qualquer momento po- à Justiça do Trabalho, lnvo.dem ser reabertas as conver- cando o decreto 9.070, se es-"-•--" tiverem certos de que a rea-

ção dos bancários não irá aoslimites da greve.Apelariam Para Jango

in,», »•"<-• — «- A presença do Sr. Jo&ovos encontros em que seriam Goulart nesta capital pode-debatidas diversas questões e ria dar mjcj0 a novo capítuloem particular, uma tabela nessa campanha reivindica-conciliatória. Porque as duas toria 0 Vice-Presidente daem jogo — 20 e 35%, — pelo RepúbiiCa, através de seu as-que se vê, dificilmente serão sesSor sindical, Gilberto Croco/iolhc T-TíV lima forte COr- 1>_„*- *ia CA «_ n-.ACivi.ft nacrj-.nl

sações. A diretoria do Sindi-cato dos Bancos.j disse, con-tinua à, disposição para osentendimentos. Hoje ou ama-nhã, poderão se processar no

Km homenagem aopúblico, que com

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A Comissão do Censo dosServidores Públicos Federaisestá ultimando os preparativospara o recenseamento dos so-gurados do I.P.A.S.E. em to-do o território nacional.

"O censo, que ora estamosorganizando — disse ã reporta-gem o Sr. João Lodt, membroda Comissão — visa a ampliaros benefícios a todos os fun-cionários públicos federais emtodo o território nacional. Estamedida deve ser tomada detempos em tempos, pois o nu-mero de contribuintes tem au-mentado muito nesses últjmosanos. Sem tal procedimento,não podemos atender com eíiciência, às necessidades do se-gurado. Os funcionários formam grandes núcleos. Paraatendê-los, precisamos, atravésdo recenseamento, saber emque áreas estão mais concen-trados. Dessa maneira, o IP.A.S.E. poderá instalar hospi-tais e ambulatórios em locaisapropriados, assim como pres-tar outros benefícios de gran-

de monta. Agora, mais do quenunca, aquela instituição pre-cisa conhecer • a situação dosseus segurados, pois o censo hámais de 20 anos que não se

Serão distribuídos questiona-rios para todos os funcionáriospúblicos federais de todo oBrasil. Cada um deles anali-sara quatro aspectos: 1) Dados relativos ao servidor; 2)Situação funcional; 3) Dadosrelativos à remuneração; e 4)Dados referentes aos dependen-tes do servidor.

Cada questionário, depois derespondido será enviado ao I.B.G.E., para apuração. As res-postas dirão a situação do ser-

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vidor e de toda a classe.Amanhã serão distribuídos

questionários aos funcionáriosdos Ministérios.Apuração no FimDeste Mês

Segundo informou o Sr. Se-bastião Machado, Secretário daComissão, a apuração terá ini-cio no fim do corrente mês.Abordado pelo repórter, decl>rou:— "Esse recenseamento cau-sara grande repercussão não sóentre os servidores públicos íe-d.erais, como também entre ossegurados de todos os institu-tos de previdência, assim co-mo suas entidades de classe".

aceitas. Há uma forte cor-rente de" banqueiros que nãoconcorda com aumento supe-rior a 20%.Tentativas Finais

krat de Sá e mesmo pessoal-mente, tem influído nos re-sultados dos movimentos dosempregados em bancos. Porisso mesmo, poderia ser cha-mado a intervir, mais uma

O BRASIL NO CONCURSO DE STANDSAUTOMOBILÍSTICOS EM BRUXELAS

Pode este-colunista infor- nessa Datalna.mar que serão feitas algumas »_,•-,, H_iotentativas para um acordo en- Keuniao no|etre banqueiros e bancários.De parte a parte há essa ten-dência. Mas, como sempre, ascifras criam dificuldades que,até este momento, não foramcontornadas.Banqueiros • e Dissídio

A reunião da diretoria doSindicato dos Bancos será,ainda, esta semana. Poderá,

Hoje, à noite, haverá en-contro dos empregados dosestabelecimentos de créditode Minas Gerais. Essa reu-nlão faz parte do programapreparatório da assembléia-geral de 16 do corrente.Sociais

Huberto Menezes é pai no-vãmente: Nasceu, ontem, a

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Mf^SB&BlWMmm —PM _tMT_ff*pr^^^Wf 4S .~_______vp__V_n_S&K mm^muiWJ^Íwíàl >ã , HTW ITniflil—1TI_ à—WaT _nrS«2MJ3s_ »_íi . b—i _¦ BwyH Br _¦____£_# ''¦ V —1VmWÊM—jEJIlBBlBJiWB^BgSBBl- 3r^*fl5S_efí !*_*!¦ p"j_H ftrmwMtàmMm _b_r™H P^*nl <- "»¦ Hàm E__ __L _rJI '

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Como coroamento da» atividade» do Brasil na E^«^dj?i?.'S! £BruxelH qae se encerrará em outubro corrente, atrayes do «»"'• "¦5'""„rr-q„ntlvo da Indústria Automobilística montado no pavilhãobmuêln"di, SSnde mS internacional, nnsso Pai» esta parileipaa;do de úm concurso destinado a premiar o melhor 'stand? dentre lo-

íertame com boas possibilidades de classificação No j'»''1,'

umx ^.

Ulhe do "stand" do GEIA, vendo-se o "Jccp -Willys brasileiro Çxpos-o cujo» componente» nacionais, em número superior a dois mil. sao

exibidos ao seu redor.

mesmo, ser heje, uma vez que sua íilhinha Lavignia. A es-sendo, apenas, três os diri- posa de Huberto, D. Mariagentes, basta um simples te- Amélia, está passando bem eiefonema convocatório do Sr. feliz com as demonstraçõesFrancisco Rodrigues de Oli- de estima e consideração,veira, presidente da entidade, Além dos parabéns que o ca-para que os outros dois cole- sal recebeu — em massa —gas compareçam. O advoga- vai mais um, o deste modes-do Carlos Raposo, que, nes- to colunista.

TRABALHADORES GAÚCHOSNAS ELEIÇÕES

Os trabalhadores gaúchos tomaram posição clara e deft-nida no pleito que deu a vitória a Leonel Brizzola. Reunidosem congresso, — o 3.°, — discutiram as qualidades dos can-dida tos, ao governo do Rio Grande do Sul. Levaram em coi»ta o passado e o presente de Brizzola e Peracchi. Ouviramos dois candidatos. No fim do certame, e isto depois de dis-cussões de todos os dirigentes sindicais, a candidatura BrU-zola mereceu o apoio majoritário d° 3.° Congresso dos Traba-lhadores do Rio Grande do Sul. A partir de então todos o»representantes de classe desse Estado, passaram a trabalharnos seus núcleos em favor do candidato trabalhista. 0 re-sultado é o que se está vendo: Brizzola ganha folgadamcntenos centros industriais e urbanos. E nas cidades mais ln-dustrializadas, como Rio Grande, Santa Maria, Nova Ham-burgo, — não precisamos falar de Porto Alegre, Livramen-to, Brizzola conta com as mais expressivas votações. As en-

tidades sindicais devem apoiar candidatos. E' um dever. Por

que a vitória política daqueles que sempre se colocaram con-

tra as nossas reivindicações, — Arinos, por exemplo, — re-

presenta, de fato, a vitória do patronato. Vitória' parcial, i

verdade, mas, de qualquer maneira, prejudicial, a ascençáo

social, política e econômica das massas operárias.

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A diretoria recém-eleita doSindicato dos Médicos seráempossada hoje, à noite, emsolenidade- de certa 'impor-tància para os profissionaisda medicina. Dois discursosserão pronunciados. Primeiro,do professor Iseu de Almel-da e Silva, presidente aindaem exercício. O segundo eúltimo será do Dr. Paulo Diasda Costa, presidente que as-sumirá o comando do sindi-

ento amanhã e, ainda estasemana, partirá, em viagemde estudos, para a França,No convite endereçado a f*te colunista o Dr. Paulo Diasda Costa pede-lhe para che-gar após os discursos, isto é,por volta das 22 horas, quatvdo começará a primeira rodada de uísque. Mas lá estaremos mesmo no inicio dafesta para ouvir dois bonsdiscursos.

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MARÍTIMOS NA EXPECTATIVAOs marítimos estão na expectativa. _E' o que ini'tom JJ

Mamede Caetano, presidente da Federação Nacional dos W«ritimos E acentua: - "Até c dia 15 não haverá ameaça dSvf Creio? também, que até esse dia, estarão atendidmuitas das nossas reivindicações. Os pagamentos relativosao repouso semanal, qüinqüênios e salário-familia estão se"do efetuados pelas empresas autárquicas des navegação. Wrém, somente isto não basta. Lutamos por 54 P°nt°?0fSmentais e estes serão conquistados mais cedo ou mais l?™Na reunião de amanhã do Conselho de Rp«sentantes,,Massuntos relativos às reivindicações serão debatidos, l»iremos fazendo até o dia 15. A partir, P°rem,_ desse <iw f»coisas poderão tomar outro rumo. Da discussão Podt"°d"marítimos passar à ação. Todavia, confio.no boirj» q»autoridades e estou certo dc que os trabalhadores do m»'terão reconhecidos os seus direitos".

CONCENTRAÇÃO ADIADAção de ônibus elétricos. Dese-jam, apenas, que nessas mdificações sejam g<""antl°°.sros direitos ..adquiridos P°eles. E aduz: '-O empregadoa nós não interessa fuiid»mentalmente. Pre*mos. sim. de garantir o nqswtempo de serviço e a con»nuação de nossas atividadenormais. O mais é secundario. Na concentração que '»

remos — talvez a 14 d0 cor'rente - diremos aos vereado-res o que desejamos

. Os trabalhadores da Light,; do setor de bondes, deveriam

se concentrar, hoje, à tarde,i nas escadarias da Câmara* dos Vereadores' para pleitear,

dos nossos legisladores, maisatenção ao projeto que dis-põe sobre a modificação nosistema de transportes emveículos elétricos nesta cida-de. Diz o sr. Manoel Pintode Oliveira, diretor do Sindi-cato de Carris, que os motor-neiros. condutores, fiscais,inspetores, manobreiros, etc,não são contrários à instala4 _1UU OUU WUWW.WO w. a-.*_vwi« --- - -»--

;| AUMENTO E INSUFICIÊNCIA FINANCEIRAi Insuficiência financeira, quaisquer nôs encargo ^

li quando a firma está cm boa rao açentnado ienexo .* situação econômica, nao a situação ^-mçtara^

exime do cumpj'imento do de-ver de empregador, «em re-

¦! lação ao aumento em dissi-; dio ajuizado. Veja o compa-

I1 nheiro o que diz o Tribunal

ção linanceiiu, » ••¦- wque a CCPL obtenha nie»Jria em receita, e uni «J.para simpli/içatvsua ««g.nagem administrativa,clue-se dai ser PÍ*fffiÉ

üepois de acurados estudos, e de provar diven-os vinhos do Brasil,

oa técnicos franceses que aqui estiveram para aquilatar da qualidade

de nosso produto chegaram à conclusão de que no Rio Grande do Sul * "^ atuafmente de Uma boa nas a desvalorização «^ j,

era produzido nm vinho eiatamente de acordo com o paladar do povo ;; situaçao econômica, devendo- da. Portanto » u derir«-

írâncês E para auprir a deficiência da safra deste ano ? „, Juntar o valor real e lucros compensadoies,^ .^

em .eu'pais, encomendaram milhões de litros de vinho brasileiro para

serem exportados para a França e ali entreguei ao consumo do povo;

representando o carregamento! de milhões de dólares de divisas para

o nosso Pais. A fotografia .upra foi tirada . bordo do "Penthievre II .

um do. navios franceses que transportou nosso vinho para ar rança.

Sua Exa. o Senhor Secretário da Agricultura do Estado do Rio Gran-

de do Sul, Diretores da Sociedade Vinícola Kio-Grandense Ltda. e o

comandante do navio. qu. lhe. ofereceu um coquetel, btíeAem ao

sucesso d» transação. Nesse, navios seguiu o clarete CASTELO -

TIPO EXPORTAÇÃO, hoje, vinho brasileiro que se bebe na França.

nheiro o que diz o Tribunal ciue-se uw *; r--- .- sUSCi-Regional do Trabalho no situaçao econômica "CentraLjulgamento do dissídio reque- tnda, c°°Pel,a"varendas t»rido pelo Sindicato dos Tra- que desvia suas re™

jusWbalhadores do Frio contra operações, nao sen jjSindicato do Comércio Ata- que o faça com sacr . ,„.

sendo K':

síndíc"ato"dõ" Comércio Ata- que o faça Çom sacrifico^

l; cadistas de Carnes Frescas, seusi empregados unp<:; Congelados do Rio de Janei- os de ê.*^ aPe-

ro e outre:: "A CCPL des- perioso que >« |o°

_,*¦ I fruta atualmente de uma boa nas a desvalorização• ^ j,! 1 situação econômica, devendo- da. Portanto, a » derlrj-!| se salientar-o valor real lucros^compensadoe^ ^;; se salientar o vaior reai lucru» -v^**'*;^-rr0 náo ju»j[¦ atual do seu "Ativo Imobili- dos da má B^^BBaumerit»

zado." A situação "financei- fica a negativa ae nâ0 M\\ ra" está bastante desiquilibra. Os riscos d,o ne/°mpregadoS-:; da, pois nota-se no balance- transíeriveis aosempi^,

: te de setembro de 1957 que No final, o Wg.^? verbas de vulto se encontram de o aumento.de>^m e p

no seuvulto se encontram uc u »';'"-"•- _rnve * .'passivo exigível a limitações ê Pram «, »

l; curto prazo", foram aplica- cluindo, evidentemI] das em imobilização. Assim, CCPL.

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* I (JLT1MAH0RA — 'Rio d* Janeiro, Têrça-Feira, 7 de Outubro de 1958 PAGINA 15

Botafogo x Madureira Deverá Ser Domingo Nas Laranjeiras e Não em Bariri

Sabará Defende o Companheiro: "Delem

Sacrificou Sua Atuação Pela Equipe!"*******Jfil«f««'fff »««J«»»M*<

Flamengoo Impotto

PRÊMIOEXTRA PARA SOLICH...Decidiu a Diretoria do

que caberá ao clube pagarde renda do técnico Flaita» Sollch.Sara cerca de 230 mil cruielros <»óde impostos!), o que - constitui umverdadeiro prêmio extra ao técnico,ainda que não tenha conquistado otitulo. Trata-se, naturalmente do re-conhecimento do valor do treinador,por parte' do» diretores qua aprova-ram a medida. Apenas três "vices"foram contrários à decisão, dizendoque Imposto da renda deva ser pagopelo próprio empregado. Mas, comcerteza, são trê» "vice»" que não pen-sam no bem-estar do grêmio da Gá-vaa...

CAMPEONATO BRASILEIRO ERRADO... 'O Diretor de Desportos Terrestres da CBD apareceu com

um novo critério para disputa do Campeonato Brasileiro deFutebol. Jogos eliminatórios só em Manaus, Belém, Salva-dor, Porto Alegre, Vitória, Niterói, Fortaleza, com semi-finais em Belo Horizonte e Recife. Finais no Rio e S. Paulo.Outras capitais não terão jogos do próximo certame nacional.O Conselho Técnico, acertadamento, votará contra. E' umabsurdo. Resta apenas a Diretoria da CBD impedir que seconsolide o plano errado o prejudicial do diretor dc despor-los terrestres. O erro seria grande e grave.

NEM JOEL NEM DINHEIRO...Por mais que Fadei Fa- -

dei tentasse a permanên- ^wuuam*»cia de Joel, no Flamengo,nada conseguiu. Não teveapoio de outros elementosda diretoria. Sollch está de-siludldo e preocupado. Nãotem substituto à altura nomomento. A torcida desgos-tosa. Alguns associados, re-voltados. Joel quis rçscin-dlr antes, pagando mais450 mil além do que tinhamarcado no passe. O presi-dente não quis. Conclusão:o clube ficou sem o joga-dor mesmo, e ainda, semos 450 mil qua poderia terganho. Desfalque sensívelnesta hora da reação no campeonato...

MEDALHA DE OURO NO REMOManoel Joaquim Lopes, um dos grandes beneméritos vas-

eninos, ofereceu medalha de ouro ao vencedor da prova "Im-

prensa Carioca", na regata pré-campeonato, de domingo.Venceu o "quatro com" do Vasco. A festa será sábado, nasede náutica do Vasco. Trinitário, o "patrão" que conduziuo "quatro" à vitória, garantiu-me que não haverá distribui-ção «Io "bicho" pelo triunfo. O remo é puro amadorismo...

DELEM PENSOU EM SAIR...Rubens Barbosa, funcionário aqui da ULTIMA HORA, es-

teve conversando com Delem. O jovem meia gaúcho, doVasco, que estivera em visita a nossa redação, convidadopor Aparicio Pires, confessou a Rubens Barbosa (jogou comDominguinho no subúrbio), que iria desistir de jogar noVasco. Estava preocupado- com a aquisição de Índio. Mascomo índio não vem mais, Delem deve ter se tranqüilizado.A não ser que se preocupe agora, com a contratação de Teo-loniu...

YUSTRICH DESEMCABULA ATAQUE...Uma

"das grandes coisas qua

Yustrich vem fazendo, além de or-ganlzar um bom time no América,é dar maior agressividade ao ata-que. O treinador rubro, enérgica-mente, exige que todos os seus ata-cantes chutem em gol e aprendama aproveitar as oportunidades. Aospoucos, tudo vai entrando no» eixos.Habituado a disputar campeonatoem que vale "goal average", êlenão gosta de "tico-tico no fubá". Fa-zendo isso no América, Yustrich pro-va que o atacante brasileiro podefazer muitos gols. E' só esquecer asexibições de "ballet" e mirar as ri-des.

VASCO, PINTA DE CAMPEÃO...Dificilmente o Vasco perderá êsso título. Estou de plenoacordo com o Major Iracy. As forças estão unidas, concen-

tradas para a grande jornada. Além do mais, um time estápom pinta do campeão, quando joga bem e conta um pouqui-nho com o fator sorte. Sem isso, é difícil chegar até lá.ultimamente} na maioria dos seus jogos, o time cruz-maltinotem sido beneficiado, ainda que seja involuntariamente,

: uma série de erros de arbitragem. Positivamente,está com pinta de campeão...

Com a saída de Vavá e Wilson Moreira sem tempo para aprocura de um novo "comandante" parecia ter criado um proble-ma multo sério para Gradim, para o Vasco. A solução, no entanto,estava, mesmo, em São Januário. Era Delem, que, corr duas par-tidas já havia merecido a confiança do torcedor cruz-maltino, con-fiança renovada, sobretudo, na tarde de domingo, quando todospareciam compreender a missão do jovem nascido paulista e feitojeraque, no Rio Grande do Sul.Sacrifício Pessoal emBenefício da Equipe

Desta vez, de fato, não hou-we muxoxo, nem valas. A tor-

cida vascalna parece conhecer,ou confia, cegamente, em suaequipe, nunca deixando deincentivar seus craques, sen*-pre oferecendo o estimulo an-te os lances de má sorte. Nemmesmo a diferença mínima eos sucessivos avanços do Ban-gu, no segundo tempo, que-bravam a tranqüilidade outirava a certeza do triunfo.

Aos observadores, no entnn-to, a exibição do Vasco, cmparticular, a atuação, de De-lém (sempre apreciado com oInteresse que os novos desper-tam) não agradara.

Há detalhes, entretanto,que escapam ao crítico. Osplanos traçados, no vestiário,nem sempre são alcançados.E o futebol, de fato, é como otabuleiro de damas. Muitasvezes se oferece uma pedra aoadversário para roubar-se-lheduas ou três, ganhando a par-tida, o melhor estrategista.Eis porque nem sempre soentende o sacrifício de um jo-gador em beneficio de umaequipe, cm troca da vitória. Bfoi o que aconteceu a Delemcontra o Bangu, segundo odepoimento de um de seuscompanheiros, o ponteiro Sa-bará. ,

. — Nem todos os-adversáriossugerem planos de jogo idên-ticos. Há partidas em que setem- de mudar, até, o própriosistema, mas sempre eom aintenção de se conquistar avitória. Foi o que sucedeu,domingo. O Bangu, todos sa-

bem, vinha mostrando a basede seu sistema na defensiva.Tática que teria de forçar oVasco á mudança na tentati-va

"de ganhar o "match". Jo-

gassem os extremas e mais os"meias" bastante recuados, fi-caria o meio do campo entre-gue ao adversário. Precisavamos de um homem paraprender-se .'i área adversária,mesmo sabendo que seria pa-ra vê-lo em duelo ingrato. Eífporque "seu" Gradim pediu aDelem para "brigar", na área,já que de seu sacrifício de-penderia a liberdade de Ru-bens e Eclo. E a prova dó su-cesso do plano está no pri-meiro gol de Rubens e nasoportunidades que acabamosperdendo.A Equipe IdentificadaCom a Torcida

O próprio Delem, aliás, não

parecia acabrunhudo após' ojogo. O importante' era cum-prir com a missão, emboranão tivesse a satisfação de terconfirmado as últimas atua-cOes.

— "Seu" Gradim é umgrande técnico, homem quesabe o que faz. Antes do jogonos dissera que as dificulda-des nfto seriam pequenas.Previsão que se confirmaria,pouco depois. O Bangu sem-pre fizera grandes partidascontra os quadros mais fortesdo Campeonato, não poupariao Vasco justamente quandomais pensava e necessitava dareabilitação.

E o jovem ponta-de-lançacompletou:

— Sinto-me recompensadopela sensação do dever cum-prldo e pelo reconhecimentoda torcida. Equipe e torcedorse identificam, um confia nooutro e da confiança reclpro-ca vêm surgindo os vitóriasque poderão levar o Vasco aotitulo. Domingo não era omeu dia, mas o ala de Ru-bens, na próxima partida Ru-bens ou outro companheiropoderá sacrificar sua atuação

- individual em meu beneficioLição Aprendida no Sul:"Não Existe Adversário Fraco"

O próximo compromisso, por sinal, sorá o Canto do Rio,adversário superável facilmente, nas aparências, mas rival pen-goso, segundo a opinião de Delem:

No Sul aprendi a respeitar os adversários. Favoritos lo-gicos do campeonato eram, de fato, quase sempre o Grêmio, meuantigo clube, e o Internacional. Mas ambos sofreram tropeços nosjogos aparentemente fáceis, pontos que quase não se recupera-vam, ou que somente poderia ser recuperados quando os doisencontravam. Lá aprendi a lição: não existe adversário fraco. OCanto do Rio lutará, -é claro, exigirá luta, portanto, do Vasco.Um Tornozelo Ineomodondo

Dclém levantou a perna da calça e mostrou o tornozelo, umpouco inflamado:

Foi um lance bobo, machuquei-me sozinho. Não chega adoer muito, mas incomodou-me bastante, durante o jogo, aindasinto um pouco, até agora.

Ameaça de "cerca"? Sou gaúcho! Ou vocôs não sabem? Não será por uma

pequena torsão que fugirei do "fogo". Domingo estarei nova-mente cem-por-cento.

1

• APENAS MUDANÇA DE LOCAL:

Madureira x Botafogo, Domingo,em Álvaro Chaves, Renderá Mais

»WM[S5fliiar^MfleBM fM\'ttiá Qtmm\A^àm^Êm^k^mM»mmmmmmmwOtSÊÊB\mmm

jBttKâS^S^^nâttysaa^^Kââa^^gBejOTl !Waw!aVtaaWCBTSaaWatB»tTO7Jap.^T? fWJwWb4wBraEV»a* ' 1 í '¦ I ' wSIÕ^fcfiar^ *^ tWfSQÊmVM * taaeWllBv^BlQvS nTlVlR^SaK ESaalBaX^VriW^lQa«uCíD

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PHKlr^Hwl •¦¦¦rfA^JBkajf^^nt^TfHTn- ^mS^jf i\îÛmiZmM^mm%Mm\*mmm\jLÈ^Íim\MA»M^.— âaa5IlTIjÍâaaalaaâãâaaaa^Lâ»aâat^l?«ââWa^^B»âSx^ TaaOJaaaaaBjff^^'t. f

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iL^w KaMBIln^H aaNaakafl (¦!

«•_ Não estamos querendo antecipar o jogo eom • Madu-leira. Queremos apenas, mudar o local da partida, visando me-lhor renda", informou à reportagem, o diretor de futebol doBotafogo, Renato Estelita.

O dirigente alvlnegro explica mais:"— Poderíamos Jogar na Rua Bariri. Mas teríamos desvan-

tagens. Já há uma partida marcada para aquele setor: Flumi-nenae x Bonsucesso, em Teixeira de Castro. Oom dois jogos,um perto do outro, os dois teriam prejuízo financeiro. Assim,transportando nossa partida para Álvaro Chaves, haveria maiorchunce de arrecadação. Sempre se ganharia uns trocados amais . . •"

Dizem, entretanto, que oMadureira não aceita. Ê fato?

"Ouvi dizer que eles nãoqueriam antecipar o jogo. Têmproblemas na equipe. Mas nósnão queremos antecipação. Que-remos Jogar domingo mesmo.

—- E a resposta do Madu-reira?

"Ainda estamos esperando.Otávio Guimarães ficou de seentender com os dirigentes su-burbanos. Não teve contato porenquanto."

Acha que eles aceitarão?"Náo sei. Aguardamos a

resposta. Nossa proposta é ex-clusivamente comercial. Jogan.do em Bariri, correremos o ris-co de ter renda mais fraca pcis,próximo a nós, na Rua Teixei-ra de Castro, haverá Bonsuces-so x Fluminense."

Mais tarde, estivemos em con-tato com os dirigentes suburba-nos, que demonstraram interès-se pela proposta do Botafogo,

Os tricolores suburbanos consi-deraram bem a questão, anali-zando realmente maiores possi-bilidades de melhor renda. Jo-gando em Álvaro Chaves, Ma-dureira x Botafogo será o úni-co jogo da Zona Sul, enquantoque todos os outros serão, co-mo marca a tabela, na ZonaNorte. Hoje o Madureira res-pondera.

»^«fs#^*«»»*#^se»^«s«t*a?Sa»+«^»»***#*+*#««>^***^

UlVaaiaiklUU 4nente, por í, o Vasco *

Quando o Botafogo excursio-nou pela América Central, otreinador do alvlnegro teveoportunidade de conhecer ummagnífico guarda-valas de na-

¦- -::":.Z; Ifl ¦ àúÊÈ W aaaaf"1aPllÉI fi^^ r*mm m\W '-'¦¦¦aftTCKaaaKsralâaaaaL: ^LaaaaaaaaaaaaaaaP 9 f *¦¦¦%& aaaaaal''!':<^^H E ¦ >«^| |HHÉaaaaaKaaW —» ^H aaaaaaL ' ^| 3

ÉM aaW I Jkm\ LVx^Baajll üai

aaaW-âaaal BB Hjàm aaTá V H aâal aaaaafl Lm. : *¦-: Í-jâaaa^Baaaaal aaaaKt bB ¦¦ JSkaaH aaaaaaaãaSaV-aW

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' *»'A 4al |P-<_;jaal aMH aBkalaal

Adolfo Jajan Quer Atuar no Brasilcionalidade portenha que atua.va num clube de El Salvador.Trata-se de Adolfo Jajan, ain-da muito jovem e dotado dequalidades excepcionais para oposto, chegando a impressionaros craques do campeão cariocapela sua desenvoltura debaixodos paus. Os botafoguenses pre-senciaram um préllo entre doisclubes locais e o goleiro Adolfoguardava o arco do Constância,fazendo intervenções sensacio-nais. Deve-se acentuar que gra-ças a Adolfo o Clube Constan-5a foi promovido á primeira di-visão.

Não tardou, porém, que osclubes mexicanos enxergassemem Jajan um elemento precio-so e assim o Guadalajara con-quistou seu concurso. Atual-mente encontra-se na terra az-teca, mas nunca perdeu a es-perança de se alinhar em umclube brasileiro.

PREPARATIVOS PARA O "CLÁSSICO" — Sem poder, ainda, contar com o titular Jorge,«i«;,""n na° vensa em alterar o sistema defensivo para enfrentar o Bangu. Permaneceria¦""n, RomHro na lateral direita, posição cm que ituou com destaque no último sábado.

Lenta a Recuperação de Jorge:Romeiro Permaneceria na Zaga

Como seu contrato encontrarseem vésperas de terminar, Adol-ío pediu a um amigo brasileiropara tratar de sua transferên-cia para o Rio de Janeiro. Re-comendamos Adolfo Jajan aosclubes cariocas que precisem deum bom arqueiro.

"0 FascinanteEsporte da Pesca"

O imenso litoral brasi-leiro, com mais de setemil quilômetros de costas,oferece, sem dúvida, umcampo ilimitado á expio-ração da pesca, (sem falardas vastas áreas hldro-gráficas do Interior) eexistem nada menos de1.800 espécies de pescadonas bacias do pais. Estesnúmeros explicam que oesporte da pesca conheçaum favor sempre maior noBrasil e a iniciativa deMesbla publicando um fo-lheto, de elegante apre-sentação e de rico conteu-ido, sobre "o fascinanteesporte da pesca", , nãopodia surgir em momentomais oportuno.

Mesbla, ao editar este li-vro espera atender ao de-sejo de todos os "aficio-nados" que desde ' longadata anseiavam para umapublicação deste gênero eque tem também a finali-dade de despertar o inte-rêsse do público em geralpela pesca, proporcionan-do novos conhecimentosaos amadores.

De grande utilidade seráo capítulo IV do Códigoda Pesca, vigente em todoo País, referente as res-trições gerais á pesca quedevem ser observadas.

Procure portanto naMesbla este llvreto, muitobem feito e de interesseapaixonante, cheio de con-selhos úteis e de agrada-vel leitura e você ficaráencantado certamente.

UM DOS MUITOS GOLS PERDIDOS: Delem não repetiu as últimas atuações, mas sen-do i'efendido por seu companheiro Sabará. dizem/o que o centro-avante fora para o sa-orifício lutando na área para deixar livre um utácántè. E as "chances" surgiram, defato uma sendo convertida, outra transformada >m pênalti c algumas perdidas, comono lance acima, em que Dominguinho chegou atrasado em uns segundos, tempo bas-

tante para que Ubirajara evitasse novo gol do Vasco.

COM A SAÍDA DE JOEL

Solich Encontra-se Num dilema MasOto Será o Provável Ponta direita

O Flamengo resolveu não rea-lizar a excursão programada es-ta semana pelo interior de paíse, dessa maneira, não anteci-para mais o seu encontro como São Cristóvão.

Os rubro-negros iniciaram ho-je os preparativos para o jogocom os alvos, devendo efetuaramanhã ã tarde um ensaio deconjunto. Nessa oportunidade,o treinador Fleitas Solich ex-perimentará o jovem Oto naextrema-direita, já que Joel a

partir de sexta-feira não é mais

jogador do Flamengo. Robertoera o mais indicado para subs-tituir o ponta campeão do mun-do, mas como está contundido,não poderá ser lançado itnedia-tamente.

Embora não quisesse se pro-nunciar sobre o futuro substi-tuto de Joel, Solich deixoutransparecer que conta com Ro-berto. Oto e também Luis Car-los, que poderá ser deslocadodo centro do ataque para ap«ita-direita. Fala-se que Ototem mais probabilidades deocupar o posto e o próprio Joel

já o indicou como seu suba-tituto-

O treinador do Flamengo ei-tá bastante contrariado com asaída de Joel que se constituiránuma lacuna difícil de ser pre-enchida. Reccrda-se que o Fia-mengo perdeu seus dois jogosno turno, para o América c oBangu, com Joel fora do timepor se encontrar contudido. Des-de que o ponteiro voltou, o Fia-mengo não perdeu um únicojogo, tendo empatado, apenas,com o Vasco da Gama e o Bo-tafogo.

Fluminense Vai Hoje Para Pelotas: Jogará Amanhã!Segue hoje o Fluminense para o Sul, onde realliará em Pe-

lotas uma exibição, amanhã a noite.-Apenas Clóvls não iogari no amistoso que vamo» realizar

a". . ,Ailton Machado informa assim que a equipe das Laranioi-

ra* segue para Pelotas praticamente completa. Naturalmente a

exibição naquela cidade será aproveitada para um melhor a,us»a-

mento da linhas do quadro tricolor-- Na quinta-feira estare

mos de volta e prontos paraenfrentar o Bonsucesso, que ésempre muito perigoso, prin-cipalmente quando joga emseu próprio campo, como vaiser o caso do "match" dopróximo domingo, disse aindao drietor de futebol do Flu-minense."Marinho Ainda Difícil"

— E Jair Marinho, poderá

pergunta-voltar domingo?mos.

— O nosso zagueiro direitoniíidn sente bastante a contu-são. Mas quanto a sua pre-sença ou não contra os leo-poldinenses eu não possoadiantar nada. Somente o De-partamento Médico pode In-formar seguramente sobre ospossibilidades de Jair Marinho retornar esta semana

mesmo. Creio, entretanto, sermuito difícil sua volta. Comodisse, èle ainda senie munan. região atingida e, natural-mente, não será fácil retornarassim tão cedo.

A EmbaixadaA delegação tricolor ficou

formada da seguinte maneira:Técnico — Jorge Vieira: Mé-(iico — Dr. Newton Paes Bar-reto: Massagista — João deDeus; Roupeiro — Silvio Al-ves; Jogadores — Castilho,Ivan. Pinheiro. Paulo. JairSantana. Nilo, Paulinho, JairFrancisco, Romeu, Telê, Mo-zart, Mário, Leo. ítalo, VítorGonzales e Roberto.

n» n70 *_.*!!'-¦ •*• vonrade * multa, mas a par-

j'° melhorou como eu estava esperando.recla ' ,emPr* rlsonho e disposto, nio pa-aflora tao certo de sua presença no pré-Ho d cerro ientro», ?ml"90 eo"»ra o Bangu. O bom-humor,"'retanto, não fugiu de suas palavra»:ner.Tj qul no América há multo "cobra" a»-ío ii» a VM' p,ra *• agarrar a um posto vaPor ,i0DqUelí0 qu> ° meu ande d"ndo "»°Pa'Dostíu.i ir l,so °.uero voltar o mais depressae«sivel Quanto mal» rápido, melhor...•'mista? que vocé cstá agora um tanto pos

1ue~ã «?5mi vemo> "ão é pessimismo. Pense*qu„ ,, v,r"ha fosse melhorar mais depressa doHe vem acontecendo.

^ Então dói muito ainda?-^ v APalha um P°uco os movimentos..

iomana, oc6 Poderá voltar aos treinos ainda esta

•indl"^0 sei- Quando eu forço a perna, ela"aa doi um pouco.

Romeiro Permaneceria na ZagaCom a ameaça da ausência da Jorge, para

o encontro de domingo, o técnico americanopenia seriamente am manter Romeira, na laga,posição am qua atuou destacamente centra eSio Cristóvão.

Diste moda. Amara permaneceria de "halPvolante, nio havendo antio, maiores problemaspara a escalaçle do quadro, para o próximocompromisso pele certame carioca."Nio é Bom Forçar"

O médico americano, Dr. Ênio Jorge, esclareceu à reportagem de ULTIMA HORA, quenão é certa, absolutamente, a presença do zagueiro titular no "match" de domingo.

— Estamos envidando esforços para que élepossa voltar, disse finio Jorge, mas tudo vaidepender de sua reação c, naturalmente, do pa-recer do técnico, em utilizar um elemento quenão pôde treinar regularmente durante a semana.

PERDEU (SOMENTE) DE QUATRODESTA VEZ, O «BELA VISTA»

MIDDLESBROUGH, 7 (UPI) — Perdeu novamente ontem se-gunda-feira o clube brasileiro Bela Vista na. Inglaterra, jogandocontra o Middlesbrough, clube médio da Segunda Divisão da"Football League".

A contagem final foi de 4 a 0 em favor dos ingleses.No primeiro tempo, o Middlesbrough já liderava a contagem

por 2 a 0 (UPI).

0 «SCRATCH» DA RODADASegundo os observadores de ULTIMA HORA espalha-

dos pelos diversos campos da cidade, o "scratch" da rodadapoderia ser formado da seguinte maneira:

Pompéia (América); Paulinho (Vasco), Lúcio (Amé-rica) e Jorge (Botafogo); Dequinha «Flamengo) e Orlan-do (Vasco); Joel (Flamengo), Dldi (Botafogo), Lua «Por-tuguèsa), Rubens (Vasco) e Nilo (América).

O "CRACK" DA SEMANAOrlando do Vasco, pela sua destacada atuação contra

o Bangu no principal jogo da «emana, merece, sem dúvi-da, o posto de honra da rodada.

11 f í fTTrjTt j Y7íTím€&PORT/M£Reeressou o Presidente da Confederação Sul-Americana" o"~w .'¦'¦¦-'» j. .i_ r>«„n.,nn Rio Grande do Sul e que I

Regressou, depois de ter percorrido Bolívia, Paraguai, Uru-guai e Argentina, o ProfessorRamos de Freitas, presidenteda • Confederação Sul-Americanado Futebol quo procurou sondaras entidades desses paises sobrea reivindicação para os paiseslatino-americanos dc um trata-mento mais significativo nos po-deres da entidade internacional.Revelou o Sr. Ramos de Freitasque encontrou a melhor acolhi-da e anotou como o fato maiscurioso de sua viagem, que oParaguai, filiado há 20 anos, pe-Ia primeira vez recebia a visitado presidente da entidade con-tinental. o que provocou expres-sivas homenagens. O Sr. Ramosde Freitas deverá empreendernova viagem em novembroquando visitará Chile, Peru,Equador, Colômbia e Venezue-Ia, com o mesmo objetivo.

Quanto ao processo que levoua consideração do Rlver Plateem relação à reclamação de Jo-sé da Gama, de um débito ré-

ferente à temporada do Dinamo, de Moscou, revelou que en-controu por parte dos dirigen-tes do clube argentino uma for-mal reclamação contra o empre-sário do qual se diz credor de80.000 pesos, relativos à não rea-lização do jogo dos russos comoestava contratado.

Manifestou, ainda, o Sr. Ra-mos de Freitas que encontrouboa acolhida para a realizaçãodo Campeonato da Juventude

CITADOS NAS SÚMULASForam citados nos súmulas

dos jogos da rodada inicial doreturno do campeonato cario-ca: Nair. do Madureira. c Rus-so. da Portuguesa, por agres-são: Zózimo. Jaime e NiltonSantos, do Bangu. por atitu-tudes inconvenientes; Pinheiro,do Fluminense, atitude incon-veniente. além de alguns aspi-oiuoo uiaq 'sjuaAnf a sauiuaAmérica e Canto do Rio poratraso de jogo.

no Rio Grande do Sul e que aesse respeito vai manter entenrdimentos com o Sr. Aneron Cor-reia, presidente da entida«le gau-cha, para o acerto das última*providências.

COMODORO PALMA CHEGAAMANHÃ PARA TRATAR

DO SUL-AMERICANOA C.B.D. recebeu comunica-

ção da A.F.A. dc que dever*chegar amanhã a esta capital •Comodoro Palma, que vem man-ter entendimentos relacionadoacom a participação do Brasil nopróximo Campeonato Sul-Amen-cano, em março de 1959, sob oaauspícios da entidade argentina.

A C.B.D. recebeu ainda co-municação de que o Sr. Loren-zo Vilizio, membro da ComissãoExecutiva da F.I.F.A. deverátransitar pelo Rio. no próximodia 14, viajando para a Europa,a bordo do vapor francês "Char-les Tellier".

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PAGINA 16 •Rio de Janeiro, Têrça-Feíra, 7 de Outubro de 1958 ULTIMA HORx

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JW Não Sai Mais do Flamengo Com o Coração Aos Pedaços}

"Parto Contentea Torcida Gosta I

Dt ORIOVAIDO RANGEL — Fotos d» DEMÓCRITO BEZERRAI

Pois Sei Queesmo de Mim"

Joel « suo esposa já eHão fazendo as últimas compras,em vista da viagem a Espanha. O jàgrúlor ussinará con-trato por três anos com o Valência clube que já contacom dois brasileiros, Valter e Machado, 'oel não tinhatanta vontade de seguir, mas o Flamengo não soube prcn-der j consagrado craque.

—- NSo saio mais do Flamengo com o coração despedaçadoe posso partir contente porque sei que a torcida rubronegragosta de mim".

Tais declarações partiram do extrema campeão do mundo,Joel Antônio Martins, em sua residência,, ao repórter deULTIMA HORA. PJoel sabia que era querido pela torcida do Flamengo, masnão tanto como ficou patenteado na homenagem que lhe foiprestada antes do encontro de domingo com o Canto do Rio-— "Foi uma grata surpresa e calou fundo no meu coraçãoo gesto dos torcedores do Flamengo. Nunca me esquecerei doFlamengo e,levarei Comigo, para a Espanha, várias fotografiasdo quadro rubrònegro, a fim de inspirar-me nos momentos di-fíceis".

Balanço de Uma VidaJoel é carioca, nascido que

íoi no Distrito Federal aos 23de novembro de 1931.

Sempre como ponta-direita,já era ídolo no time do "Co-légio Santo Antônio MariaZacaria", no Catete, onde deuos seus primeiros chutes.Transferindo-se para o "Edu-

^H||H

Uma Exclusividade ULTIMA HORA

DIÁRIOSECRETO DE

PAULO MACHADOM CARVALHO:

CAPÍTULO XXII:

TRIO DE OURO:DINO, MAURO, DE SORDI

(REVELADO A CARLOS LIMA)Podíamos dizer que vamos contar a história dos três mos-

queteiros, quando nos referíssemos a Dino, De Sordi e Mauro,craques de primeira grandeza do futebol brasileiro, e que,tão brilhantemente tomaram parte na seleção do Brasil, cam-peã do Mundo. Vamos contar a vocês, com efeito, neste capí-tulo, a história de três bons amigos, três velhos companheirosde clube e de seleções, e que, — assim quis o Destino — sesagraram juntos, campeões do Mundo:

DINO SANI, MAURO RAMOS DE OLIVEIRA e NILTONDE SORDI são os nossos heróis focalizados hoje.

Pertencendo ao "team" que tinha dado o técnico da se-leçao campeã, VICENTE FEOLA, os três rapazes pontilharam,na Europa, pelo comportamento ímpar e pela renúncia a cer-tas coisas que poderiam trazer conseqüências ruins para aequipe e, naturalmente, para o próprio técnico. Dino, Mauro eDe Sordi compreenderam que tinham de dar o exemplo: de-ram-no, diga-se de passagem. ílste capítulo tratará da conquis-ta da TAÇA DA COOPERAÇÃO, e Dino, Mauro e De Sordi,são, insofismàvelmente, os três detentores. Sua história, se ,bemque sejam três personagens, é curtinha. Pouco ou nada temospara dizer desses três grandes garotos.. Conheço-os bem, doSão Paulo, sabia que eles seriam maravilhosos na Europa: nãome enganei...

O São Paulo F. ti. forn.eceu ao "scratch" Campeão Mun-dial um trio dc alto valor técnico e moral, com De

Sordi e Dino (foto acima) e também Mauro.

Mauro conseguiu um livropolicial e foi lendo o volumeaté chegar no Velho Mundo.De Sordi, também leu a viageminteira e depois, quando oavião saiu dc Lisboa, passou acomer frutas e a olhar para oteto da aeronave. Dino conver-sava com outros colegas. Mais"gozador" Dino falava milhõesde vezes mais que os seus co-legas de clube. Colocaram ape-lido em De Sordi e em Dino.Foi Djalma Santos quem mais

falou no caso, chamando Dinode "Joelho", alegando que nojoelho não há cabelos, e o gran-de médio sampaulino é calvo.As vezes, como Dino é descen-cnndentc de italiano, Djalma eoutro» "gozadores", "italianiza-vam" o apelido que passava de"Joelho" para "JOELHI"...

Com Mauro a coisa era menos "violenta". O elegante zagueiro tinha a alcunha de"Formigão", e essa, que vemdo São Paulo, continuou pelaEscandinávia. Também, Maurofalava pouco, e não dava mar-gem às piadas que sempre cho-viam, torrencialmente. Quantoa De Sordi, que chamavam de"Cabeça", ganhou novo apelido: Mag:

Por que Magu, Garrincha?Você já viu, no cinema, o"mister" Magú?Uma figura que usa ócu

los, mas que não enxerga quase nada?

Isto mesmo. Pense bem, eveja se não é a cara de DeSordi. Dai, Mr. Magú...

Era "Magoo", que Garrinchaqueria dizer e, aqui pra nós, deque parece, parece mesmo..Lua de Mel Interrompia

De Sordi não teve lua demel, como normalmente acontece. Mal se casara, era convocado para a seleção e rumara para Poços, depois Araxá edepois viajou. De Sordi pensa,va na esposa, Dino e Maurotinha deixado as suas patroasa espera da "cegonha". Ascompras nas lojas suecas eramsempre na sobreloja: Seção deCrianças. Muitas roupêtas es-tão nas gavetas das cômodasdas casas de Diho e Mauro,aguardando os seus futuros do-nos, ou donas... O certo é queDe Sordi não teve lua-de-mel.Jogou quase todas as pelejasda Taça do Mundo, e estevena iminência de ficar de fora,contra País de Gales e Fran-ça. Mesmo assim, jogou. Napeleja final, porém, Feola tevede lançar Djalma Santos, umavez que o "Cabeça" não tinhacondições para atuar... '

candárlp Rui Barbosa", ondeterminou o curso Científico,Joel foi campeão colegial pelaequipe daquele estabelecimen-to de ensino, formada por ou.tros Jovens que mais tarde vi-riam a brilhar, no profissiona-lismo: João Carlos, Emilson,Osvaldo do Vasco, e outros.

Embora não desprezasse oslivros, o futebol era sua razãode ser. Por isso, náo titubeouum só instante quando estavaentre o vestibular de Odonto-logia e uma viagem ao estran-geiro com o Flamengo.

Em, 1948, Joel jogava no ti-me juvenil, do Botafogo, des-pertando a cobiça de outrosclubes. Um tio seu, ManoelGonçalves, amigo de Francis-co de Abreu, acabou conven-cendo o rapaz a ingressar noFlamengo.

Essa transferência causouum reboliço medonho, ficandoaté ameaçadas as relações en-tre os dois clubes. E' que ojogador foi considerado ama-dor-marron, pois recebia doalvinegro uma ajuda de custode 800 cruzeiros mensais. OFlamengo acabou pagando 150mil cruzeiros ao Botafogo pe-Io "passe" de Joel, embora ojogador não tivesse contratocom a clube da estrela solitá-ria.

Isto ocorreu em 1951 quandoJoel assinou com o Flamengoseu primeiro contrato por umatemporada, apenas. Seu sala-rio inicial foi de 9 mil cruzei-ros mensais.' Renovando ocontrato por mais dois anos,de 1952 a 1954, Joel passou aperceber 16 mil cruzeiros men-sais.

No terceiro contrato, os ven-

Enquanto aguarda o momento áe partir, Joel descansa niseu apartamento, à Rua Andrade Pertence, e aproveitaos momentos de ócio. lendo, com sua esvôsa. O Flamengosofrerá, sem duvida, um desfalque seriíssimo, perdendo umjogador técnico e disciplinado.

O contrato a ser assinadocom o Valência, por três tem-poradas, é nas seguintes ba-ses: 30 'mil cruzeiros mensaise cerca de seis milhões de cru-zeiros de "luvas", ficando ojogador com o "passe" livre.

Queria Ficar no FlamengoDepois de muita insistência

e cedendo, também, aos ro-gos de sua esposa, Joel fêz arevelação:

— "Havia possibilidades deeu continuar no Flamengo,já que nunca desejei sair doclube de meu coração. Pro-

Fim de Novela... .Viajamos de volta e conversamos com Feola. O "gordo"

teceu elogios aos rapazes do seu quadro:— Não, Dr. Paulo, todos foram ótimos, acontece porém,que esses meninos, do nosso clube, sabendo que o técnico eraeu, tudo fizeram, mas tudo mesmo, para que eu pudesse terum trabalho calmo. Não me criaram problemas, de espécie ai-guma. Foram excelentes exemplos, para os outros jogadores.Nao me deram o menor trabalho. Calcule o senhor, que tireiDino, entrando Zito, e não houve casos, a não ser ondas dealguns jornalistas. Depois, no jogo final, entrou Djalma San-tos, e De Sordi, não fez boca torta. Mauro, êsle então nem sefala. Compreendeu que Belini estava em plena forma, que erao titular e se preparava com afinco, estando capacitado a en-trar no toam" a qualquer momento. Sou um homem feliz,campeão do Mundo com uma equipe dessas, e contando comtrês atletas do quilate de Dino, De Sordi e Mauro, que muitome ajudaram e que deram prova cabal do seu alto espiritode cooperação...- JCl'^°JC|üe mais.,d0 n»e essas declarações, não é possível.Tudo, tudmho da silva, elas dizem desse Trio de Ouro, trioDECS0RDieS' grandcs campeões mesmo: DINO, MAURO e

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Ha sete anos. desde 1951, que Joel está prestando bons£

.--•-i<; „0 Flámennó. Aaúi está éle nos temposdos seus 'debuts" na Gávea, ainda garoto, ao lado dotécnico Flávio Costa.

cimentos aumentaram ' nova-mente: 25 mil mensais, e, fi-nalmente, no quarto e últimocontrato de Joel com o Fia-mengo, firmado no dia 10 deoutubro de 1956 até 10 de ou-tubro de 1958, Joel passou aganhar 31 mil cruzeiros men-sais, tendo sido fixado o seuatestado liberatório em 450mil cruzeiros.

curei os dirigentes rubrone-gros duas vezes e, em ambasas ocasiões, foram baldadosmeus esforços. Na primeiratentativa, com o presidenteHilton Santos, fiz ver o in-terêsse da Portuguesa e da Es-panha pelo meu concurso.Exigia para renovar meu con-trato, 40 mil cruzeiros e ummilhão e meio de cruzeiros

de "luvas". Revelou-me o pre-sidente que o Flamengo nãopodia pagar o que pedia. Dasegunda vez fui decidido acomprar o meu "passe", dan-do além,do preço estipulado,uma quantia compensadorapara a minha imediata liber-tação. O presidente não acei-tou. Depois veio o movimen-to por Fadei Fadei, cujo em-penho pela minha permanên-cia no Flamengo eu agrade-ço comovido, mas que nãopartiu oficialmente do clube.Fadei ofereceu-me dois mi-Ihões para continuar no Fia-mengo, todavia, não me íoipossível aceitar, pois era mui-to tarde, e eu já havia assu-mido um compromisso verbalcom Cubbels, emissário doValência."

Não Guarda MágoasVocê leva alguma má-goa do Flamengo?

_ ~ _, "Não. absolutamente.Do Flamengo tenho, apenasboas recordações. Encontreiem Solich, não só o orienta-dor sagaz, um amigo verda-deiro._ Entre os jogadores, to-dos sao meus amigos e, prin-cipalmente, Dequinha, meuconfidente. Guardo, porémcom um carinho especial en-tre as grandes recordações do™™"8», uma inextinguivel:Gilberto Cardoso."Conquistou muitos títu-los no Flamengo?"O tricampeonato"Voltará mesmo à Gáveaesta semana, para treinar'«Nao será preciso. So-Iich já me dispensou e posso,

m^Ça e dos papéis Pâ onwna^ ™ próxima se"

Você acredita que seadaptara na Espanha?. — "É difícil responder, masjunto com minha senhora es-queço qualquer obstáculo.Nao conheço a Espanha emuito menos, seu futebol!Das duas vezes que o Fia-mengo foi jogar naquelerats, eu não pude seguir Aprimeira, estava contundidoe na outra servia à seleçãobrasileira.

"Estou muito acostu-mado com o "train" dejogo da equipe rubronegra ecom Dom Fleitas. No Fia-mengo 80% da equipe de-pende do técnico e 20% dosjogadores. Na Espanha, co-mo no Botafogo aqui no Rio,deve suceder justamente ocontrário: exigir-se-á mais emais das qualidades indivi-duais do jogador".

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CAMPfOMATO VAI LEVANDO ^Ü^TMAIS

um.susto levou 0 Botafogo. Estive presente ao eno™tro e posso garantir que não foi fácil abrir aquela Srdo Bonsucesso. Mas parece que o Vasco também não tov.,£,vitória colorida e o Fluminense também andou suamin ! 'um primeiro tempo em branco. Passaram bem mesX i?.ramengo e América. No meu entender esse ano não d Z »lhores para o nosso futebol. Como verdadeiras atraco», i"campeonato apareceram São Cristóvão e mais ainda a pL,guêsa. O resto anda meio "chõcho". O Vasco (mais èntr&ffinão vem encontrando dificuldades até aqui. E o caiimZ!.segue meio moroso. Mal, muito mal mesmo está'6 Buncu ribe tradicionalmente valente e brioso, o Bangu terá quei en™trar sua própria solução. E' o lanterna entre os ¦goleador.!!'Levantar a cabeça e reagir. Sua chance é mínima, mas o campeonato ainda não acabou. Ainda há tempo para uma cni'cação honrosa. 0I°"

GUIOMAR

Perguntamos: "Caiuo índice Técnico doCampeonato?"

PINGA (Vasco): — "Eu nãoacredito. O que acontece é queo futebol está cada vez maisdifícil. Acabou a boa vida degolear pequenos. O Vasco, porexemplo, é líder porque sótratou do campeonato. Não éadmissível que um País queconsegue o título mundial exa-tamentç esse "ano, esteja como índice técnico em decrésci-mo> O negócio é levar o cam-peonato a sério. Os jogos me-morarão".

JORDAN (Flamengo): — "Averdade c ûe a gente senteque caiu um pouco o, índicetécnico. Não sei se as viagensmais seguidas (que empreen-dem certos quadros), não seise um pouco de saturação, averdade é que esse não é dosmelhores campeonatos. Natu-ralmente não digo assim por-

LiHSUs '

¦IV ,que não sejamos os líderes,nada disso.' A verdade é queem outros anos a coisa andou.O returno será melhor.

DESMENTINDO E CONFIRMAMn Zózimo não disse a Gen-T*} til Cardoso que queria pa-rar. Pediu apenas um descan-so.

¦H Não foi contusão que afãs-13 tou Altair do jogo com oOlaria.__

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A torcida do Flamengonão esquecerá jamais oponta campeão do mun-do. Joel sempre foi umexemplo de dedicação aoclube rubrònegro. Váriasrezes jogou contundido,mas nem por isso deirou deser o mesmo jogador vi-brante. Recebeu muitospresentes dc torcedores.

Somente amanhã chegará Almir de Recife.

Não foi considerada dis-plicente a atuação de Qua-rentinha (unha encravada).

n Teotônio negou que o"^ Fluminense houvesse pa-go sua passagem para o Rio.

Q Fluminense hoje (já via-" jando) no Sul: jogo como E. C. Pelotas que conta tem-po: 50 anos.

Moacir foi vivamentecumprimentado por Solich

(após o jogo). Voltando a for-ma.

Alfair não atuou porquesou contrato' não foi re-

gislrado a tempo.RI Saldanha não pretende

2- H

__ Será seriamente punidoo técnico do Bela Vista

(falou demais). ¦

Cl O Botafogo não rompeu*¦ rela ções (oficialmente)com a CBD.

fj| Depois da derrota, emis-¦—¦ sários do Santos voltam àcarga no Rio: Pavão na mira.

|?l Flamengo não excursio-~ nará mais (durante o res-to do campeonato).

03 Yustrich não pretende fa-zer modificações no qua-

dro: Valença esperará sua vez.

naomexer no .ataque para o

próximo encontro: fica Amo-roso.

El Gentil só'não falou o queICJ quer! 4 porque respeitou oRegulamento. Mas o "velho"ficou fulo.fa Pinga e Coronel já esta-

rão na próxima rodada,Melhoraram bastante.E3 Almir, Clovis e Valdo n»o" seguiram com o Flumi-nense. Tudo "dodói".

Nilo (America) entrou de-cidido no páreo dos arti-

llleiros. Apostam nele algunsrubros.

Teotônio deverá entrar(sine die) entre os aspi-

rantes.

nn Gradim prefere esperarTr antes de lançá-lo como *i-tular, prepa.rando-0 nos tritinos.

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Nós nem tive-mos coragem depedir palpites aElizabeth Gasperpara a próximarodada. Basta quese diga que Vas-co x Canto do Rio(vence o Vasco dizela) é o jogo prin-cipal. Mas paranão perder o há-bito (bom) elaconcorda em exi-bir essa plásticafeita a compasso. Hoje elaé servida como receita pa-ra quem é banguense, quemtorrou a gaita e não se ele-geu, quem cumpriu o de-ver do voto ou quem vai àpraia sozinho

Didi votou em 20 minutoi,Belini em 25, Castilho em 30e Dida em 35. O cartaz dosrapazes é mesmo grande. —Jorge Vieira não dispensou ocoletivo de sexta-feira( ape-sar do jogo de quinta). —Guiomar (a colcgr.) esteve omBonsucesso, (Oldsmobile) as-sistindo seu Didi. Resultado:gol. — Enquanto isso, Bení-cio Ferreira Filho foi vistonas Laranjeiras: arquibanca-dás. — Rubens (Vasco) estácontundido, sem muita gravi-dade. — Homenageado ' on-tem, por alguns torcedores doFlamengo, Joel chorou comocriança. — Vavá escreveu car-ta para alguns amigos doVasco. Está bem o "Japonês".— Zózimo saiu de campo ásgargalhadas. O juiz chegou .itirar o apito do pescoço. --Dida não atuou dentro desuas verdadeiras condições, ,,„„ „ ,-,„,„ .,por isso nao fez gols. — An Borusia o nome do Ume

Canto do Rio) »"?*:, nnv:r rontrato ^ffjfljjj(-sa nova: contratocom o clube alemão

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;jj O bondinhn salvador, quando chr-gava à Traia Vermelha. Seusocupantes passaram mais de 13horas retidos no alto do Pão-dc-Açúcar. Motivo: o freio' falhou equase foi registrado sério aciden-te.

ii CONVERSA DO DIA]MARQUES REBELO

NÃO COMPREENDOTODA

a ala esquerda do Fala-cio Itamarati, que foi cons-iruída para cocheira, informa

i| um jornal bem informado dos vo-i. júveis assuntos governamentais,será remodelada e modernizada, afim de abrigar os diversos depar-(amentos do Ministério das Rela-ções Exteriores, cujos serviços oatual secretario-geral acredita queestão sendo prejudicados pela fal-ta dc acomodações para os seusservidores.

Muito embora não devamos pri-var os servidores de condignasacomodações, e não obrigá-los, co-mo aconteceu durante tantos anos,a trabalhar cm edifícios construí-dos expressamente para cocheiraacredito que o mais importante émelhorar tais servidores, torná-losmais realistas, mais orientadosmais admiradores do Brasil, e me-nos sofisticados, menos preocupados com as promoções, pelas quaisse batem dia e noite, aqui ou noestrangeiro, desencadeando futri-cas e paixões, comcndo-lhes quasetodas as horas como se somenteser promovido fosse a missão deum diplomata. Se o senhor secreta-r.o-geral puser um pouco os olhosnisto, vera que, independente de icondignas acomodações, o minis- !'teno produzirá um trabalho pro- *

ficuo, patriótico e elevado, queserá o orgulho de todos nós, tra-balho aliás para que foi feito.É óbvio considerar, mas não fu-

i gimos de fazê-lo, que um pequeno*} grupo de funcionários daquela ca-sa procura realmente trabalhar etrabalhar limpo. Infelizmente cuma minoria, de maneira que vi-vem êlcs um pouco maniatados ouesmagados pela mediocridade ma-joritãria. E nós aqui não falamosdas exceções, ficamos no geral.Mas o que nós não compreende-mos, e ansiávamos que nos elu-riflassem, é por que cargas dTiguavão gastar agora um bom dinhei-ro para melhorar instalações,quando em 1960 o aerodinâmicoPresidente da República, e outrosoperosos dirigentes imobiliários,nos garantem que a Capital Fe-tleral será transferida para Brasí-

% lia. Ou será que não vai mesmo,J[ que o negócio já deu o que tinha ,,

de dar. que aquilo lá vai ser uma ••outra Pampulha, e que c neste !' líio de Janeiro que con- '.

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/IMIiÜO ENGUIÜO MO BONDÍNHO:"BR9TÍNH0S" (COM NAMORADOS)

PRISIONEIROS NO PÃO-DE-ACÜCAR

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O Sr.-Oldwelt (ã esquerda), dire-<or <ta "Neederlandsche Dok EnShipbow" acompanhado dos en-Senheiros Voest e Van Heel.quando chegavam sãos e salvosna Praia Vermelha. Na fotoao lado, jovens que após iodauma noite passada em claro, emconseqüência do romântico ací-

.dente de turismo, esperayMi con-duçio, exaustos, na PraiaVerme-lha. Tudo, como se vê, não pas-sou de um susto e. felizmente,havia telefone para avisar a Em-baixada da Holanda e os família»res dos felizes namorados.

— TABLOIDE [^-1Ano VIII - Rio, 7-10-58 - N. 2.535

"Brotinho" Maria Palheiro dc Je-sus que ficou romànlieamcntoprisioneira no Pão-de-Acúcar comsuu namorndo levou um susto,quase chorou, más agora achaque aquela inesperada aventura éinesquecível.

nOIS

casais de namorados, acompanhados de infa-ivel presença da "mais velha", alheia a roman-:es e fazendo o papel de contraponto "mode-•ador", compunham o jovial quinteto que olestino ligou, por longas horas, aos quatro cir-

..unspectos cavalheiros holandeses (homens denegócios e que vieram tratar de construção naval), to-dos presos no alto do Pão de Açúcar: o bondinho, queultimamente não anda se comportando bem, enguiça-ra outra vez! No domingo de sol e calor, os jovensdecidiram passar horas agradáveis naquele recantoturístico. Por outro lado, o diretor e mais três en-genheiros da '-Neederlandsche Dor En Shipbow Mij",importante firma de construção naval holandesa, re-solveram aproveitar o dia neutro para apreciar me-lhor a beleza da "Cidade Maravilhosa". No dia se-guinte, já pela manhã, participariam de importantesreuniões. Mas o acidente com o bondinho da seção"Urca-Pão de Açúcar", do qual resultaram três pes-soas feridas, felizmente sem gravidade, atrapalhoutudo.

Tudo aconteceu quando o bondinho. vindo do Pãode Açúcar, bateu no paredão do Morro da Urca: ofreio falhara. Com o choque, a roldana que gira nocabo de sustentação ficou avariada. Um funcionáriocomunicou que 'não pode mais descer ninguém".Foi um choque. Os "brotinhos" Maria Palheiros deJesus e Elizabeth, bem assim seus namorados José

Francisco e Eurithenes Pontes não contavam comaquele serio imprevisto. Que pensariam as mamães'Houve começo de choro, mas o gerente da compa-nina resolveu o impasse: pelo telefone comunicou-secom os familiares dos jovens. Atendeu também osengenheiros holandeses, avisando ao Copacabana Pa-laces que se comunicasse imediatamente com o repre-sentante da "Neederlandsche" no Rio para cancela-mento dos compromissos programados. O Sr. Oldwelt,diretor daquela companhia de construção de navios,e os Engenheiros Voest e Can Heel tratariam, na ma-nhã de ontem, de importantes assuntos com o supe-rintendente da Fronape e com o Ministro da Viação.O resto foi mais fácil. A companhia arranjou cober-tores, forneceu alimentação aos "prisioneiros". Tudoporém terminou bem, e ao meio-dia de ontem, quan-do por fim chegaram todos, são e salvos à Praia Ver-melha. Apesar de apreensivos e cansados, exultavamde alegria. Quanto ao Sr. Odwelt, diretor da "Nee-derlandsche", salientou, com bom-humor, que "nãocontava passar mais uma noite em claro, desta vezsem estudos, com meus colegas. Aproveitamos paraapreciar a beleza do Rio, principalmente o amanhe-cer, que visto lá de cima é simplesmente grandioso".Minutos depois, tomavam um táxi que os levou aoCopacabana Palace, onde tiveram alguns momentosde repouso.

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Bety e Bibi Recebem (III).; IIOJE os últimos detalhes sobre o incomum coquetel oferecido >,' II pelo senhor e senhora Mario Osward. Como já antecipei, os !! homenageados eram "Sputnik" (o puro-sangue, primeiro colocado 11! no "Campeonato Hípico da Cidade" e de propriedade do senhor ;;1 > Antônio Carlos Carvalho) e "Tropical" (o terceiro colocado e de ;.

propriedade do senhor Osward). Entre os presentes estavam os , Igolfistas senhor e senhora Pepe Caraballo, senhorita Doris Jun- ;

; queira e o senhor John G. Williams, o senhor Carlos Borges, os ; ><! polistas senhores Didu Souza Campos, Álvaro Catão, Leopoldo <',!', Modesto Leal, Miguel de Faria, acompanhados de suas esposas. !

; Os cavaleiros senhores Eloy Dutra, Jorge Dias Garcia, Renildo Fer- ;;reira, Júlio Lima Neto, Jorge Betim Paes Leme, Paulo Crespo, ;.i Gianni Pareto e Nelson Pessoa Filho, que foi quem montou no ¦',', Campeonato Hípico o puro-sangue "Tropical". Os pescadores se- \

! nhor e senhora Bety Faria, o "gentleman" colecionador e também ;1 pescador senhor Raymundo Castro Maya, os britânicos senhores <,!; Walter Prytman e Edy Lynch, o "play-boy" Ricardinho Fasanello, !;

os casais Victor Lage, Vavau Aranha, João Saavedra, Fernando ;;;' Delamare, Aluizio Muniz Freire, as senhoritas Daphnne Lynch, Oti- '•

I via Tarnoska, Irene von Dellingshousen, Suely Machado da Silva, ,;! I o senhor Robert Singcry. Estes são apenas alguns dos nomes que ;;; • compuseram os diversos grupos (mais de cem pessoas) que estive- ; >' '¦

ram presentes a este original, elegante e divertido coquetel, no 2!| qual os maiores chapéus foram os usados pelas senhoras Teresa z

Souza Campos e Lourdes Catão. íÜQUANDO

esse pequeno clubemineiro chamado Bela Vista

embarcou para uma excursão pe-Ia Europa, daqui desta colunapartiu um protesto, dizendo quedeveria ter sido proibida essaaventura. Agora, depois de seranunciado como "um dos gran-des quadros brasileiros", apanhoude 12x1 para o^Newcastle, é queas autoridades esportivas resol-veram tomar providências e man-dar o quadro voltar. A delega-ção leva no seu uniforme de rua

: Arquitetura Brasileira jjna Argentina

!; Organizada pela Divisão ,;!| Cultural do Ministério das |;; Relações Exteriores deverá ;;; ser inaugurada, a 16 de ou- ;>¦' tubro corrente, no Museu ;i!l Nacional de Belas Artes, em .1!| Buenos Aires, uma exposi- !;Ü ção '"Je arquitetura mais !|!; completa do que as ante- I;; riormente organizadas na |;; Europa, todas dedicadas à ;>! arquitetura moderna, e ai-!| gumas exclusivamente a ¦!!; Brasília; foi também incluí-

',',

!; da uma parte consagrada ]|!; à arquitetura barroca na ;;;; mostra a ser exibida den- ;;j! tro de alguns dias em Bue- ;>'! nos Aires. Evitou-se, no en- j!

tanto, o critério didático de *•xpor cronologicamente asdiversas fases, por que pas- ,,sou a arquitetura brasileira. 'A intenção da Divisão Cul- ; >tural do Itamarati foi, efe- j!tivamente, de apresentar ! Iaos países Iatlno-america-nos algumas obras do pas-sado e do presente, de cer- ;to modo ligadas entre si, e. ;;consideradas das mais signi- :!ficativas e das mais belasque a arquitetura brasilei- !|ra produziu.

A mostra consta de cercade 180 fotografias de arqui-tetura moderna e barroca,ns quais serão exibidas em iquatro saias, sendo uma de-dicada a Brasília. Nos doiscorredores que unem as *

postas fotografias de ele- ];mentos de arquitetura mo- ;>dorna e barroèa. Além udas fotografias, constarão i|da mostra i .Praça dos Três Poderes e !;do Palácio Alvorada, em

t Brnsilia e uma réplica daescultura do Profeta Joel.

X dc autoria do Aleijadinho.Arquitetos: Lúcio Costa,

Oscar Niemeyer, AffonsoEduardo Rcidy. Sérgio Ber- !;nnrdcs. M. M. Roberto. Os- *wnldo Brntke. Henrique iMindlin. Jorge Moreira. Re-dig de Campos, Paulo Pires. $Francisco Bologna e outros.

Fotógrafos: Mareei Gau- ! |tiierot, José eFranceschi, Enes SilveiraMelo e Peter Scheier.

a palavra BRASIL em letrasgrandes e Bela Vista no escudo.Trata-se de um clube da cidadede Sete Lagoas .e apresentou-sena Europa como "um dos repre-sentantes do futebol campeão domundo". Resultado: PERDEU 16vezes, EMPATOU e VENCEU 2.

Daqui e de outros jornais par-tiram advertências e conselhos,mas o time foi à procura de gló-ria e $$$. Mas parece que alémdo prejuízo moral para o futebolbrasileiro, o Bela Vista terá tam-bém prejuízo financeiro.

EPOR falar nisso a seção es-

portiva de um vespertino ca-rioca, falando sobre as providên-cias que o CND tomou em rela-ção ao "Bela Vista", escreveu:"Ontem Paulo Ramos falou pelotelefone internacional com o Em-baixador do Brasil em Londres,senhor Lauro Muller, pedindo-lhe interceder junto à Liga In-glêsa para que cancele os trêsjogos restantes!'.

O "Embaixador" Lauro Mui-ler Neto é por enquanto 1.° Se-cretário de Embaixada. Existeum outro Lauro Muller, mais ve-lho um pouco, que é realmen-te Embaixador, mas obviamentenão em Londres. O segundo épai do primeiro e os dois são bo-taíoguenses doentes, o que nãotem nada que ver com- a incri-vel bobeada do vespertino emquestão.

Embaixador Paulo Camei-ro, recém-chegado ao Brasil

(é nosso representante naUNESCO) ofereceu sábado um-cocktail-souper". Sua esposa, aSra. Corina Carneiro e sua filha,a Sra. Beatriz Carneiro, foramas "hostess" do acontecimento.Seu filho, o arquiteto • MarioCarneiro, que também veio deParis, trouxe consigo e mostroua alguns convidados, alguns •quadros de sua autoria, pintadosem Paris. Trata-se de um artis-ta de real qualidade, que estáfazendo seus estudos na França.O Embaixador Paulo Carneiroficará somente até o fim do mêsno Brasil.

JUNTAMENTE com o convite

para assistir dia 9, no Tea-tro da Embaixada Americana,a -avant-première"' do filme "OsMeus Dois Carinhos'' (Kim No-vak, Rita Hayworth e Frank Si-natra) recebi do Sr. Harry Sto-ne o seguinte bilhete: -I believeyou are one of the best iníormed"spies" that I know". Refere-senaturalmente o meu amigo Har-ry Stone a noticia que dei sobreo dia e o local de seu casamen-to e que o Presidente e Sra. Jus-celino Kubitschek seriam seus

O Sr. e Sra. Gustavo Maga-lhães receberão para um

jantar •-blacktie" dia 19. Moti-vos: comemorar o aniversárioda senhora Yvonne Lopes, quefaz anos naquela data e o pró-prio senhor Gustavo Magalhãesque será no dia seguinte.

FOI adiado do dia 11 para o dia

18 deste mês, o casamento daSenhorita Marilu Crespi com oSenhor Charles Bosworth.

* * »

OS e n li o r e Senhora Álvaro

Catão estão construindo umapequena e simpática casa de cam-po em Corroas.

0 Professor Jorge Rezende pos-sui um dos mais bem decora-

dos apartamentos da cidade. Nemtodos sabem que o Professor Jor--ge Rezende é um grande colecio-nador de antigüidades brasileiras.Além disso, trata-se de um perfei-to "hest" que recebe com freqüên-cia para pequenos e elegantesjantares. No último, o homenagea-do foi o Embaixador MeadesViana.

"Dia Internacional do Ani-mal" foi comemorado domin-

go que passou, com uma solenida-de na A. B. I., organizada pelaSUIPA.

* * *»IA 22, a Senhorita Márcia

Kubitschek estará comemo-rando seu aniversário.

0

D1

0 SENHOR e Senhora MareioBraga estão participando o

nascimento de sua primeira fi-lha, Mareia. A Senhora Bragae a menina encontram-se naCasa de Saúde Samaritana.

padrinhos. Até então estas no-ticias eram "segredos.

O QUE JÁ ACONTECEU E ACONTECERÁNESTES 3 PRIMEIROS DIAS DA SEMANA:

HOJE, a Senhora Sarah Kubitschek recebe para um chá no Pala-

cio das Laranjeiras.O Embaixador de Cuba, Senhor Hedges Burkes regressou ontem

ao Rio, em companhia de sua irmã e cunhada. Hoje em seu apar-tamento no Anexo do Copa, receberá para um jantar.

O Senhor Harry Giglioli seguirá amanhã de avião para BuenosAires, de lá embarcará no transatlântico "Frederico C" para Itália,onde vai em visita aos filhos Siarpma e Romano, que talvez venhamcom o pai, para o Brasil, dentro de 2 meses. A Senhora CarlosLobo reunirá um pequeno grupo hoje, para as despedidas do Senhorem questão.

Chegou ao Rio ontem e já hoje partirá para São Paulo, o casalJacques Menduin (ela nascida Gilda Bandeira).

Amanhã, o Embaixador e Senhora Mendes • Viana receberãopara um jantar em homenagem ao Embaixador e Senhora Fragr,de Castro.

Também amanhã, o decorador Roberto de Carvalho recebe para"cocktails".Inaugura-se amanhã, com um "cccktail" (20 horas) o novo Hotel

Trocadero, que segundo está pintando, será um dos melhores doRio.

A NOTÍCIA triste do último

domingo foi a do falecimen-to do "gentleman" Senhor JoséSalles, uma das figuras maisqueridas da sociedade carioca,que desaparece aos 77 anos deidade. Era irmão inseparável doSenhor Joaquim Salles, comquem sempre morou e tio do Se-nhor Aluizio Salles. Uma per-sonalidade marcante, homem in-teligente e bom, seu desapareci-mento está sendo muito sentido.

A SENHORA Eugênio Raja Ga-baglia está em atividade pa-

ra a reabertura de sua pequenaloja de roupas de criança "Layet-te". O seu primeiro trabalho nes-ta segunda fase foi justamenteum berço para a filha do casaiMareio Braga.

aniversário de Cecília LisboaFigueira de Mello, uma das maissimpáticas e prestativas funcio-nárias do Cerimonial do Itama-rati. Ouvi dizer que vai haverchampanhota e tudo.

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•fe Conjunto Residencial do Pedregulho. Esta será uma das foto-grafias que estarão no 'Museu de Belas Artes de Buenos Aires,na ex-posição organizad-i pelo Itamarati, sobre arquiteturabrasileira.

PARA as suas despedidas do

público brasileiro, o pianisraJacques Klein estará dando umconcerto, sexta-feira, no Muni-cipal. * • •

0 "Primeiro Baile da Régua T"será a festa diferente que os

alunos da Faculdade Nacional deArquitetura, farão realizar dia 11e no qual será coroada- a sua rai-nha, entre dez candidatas que es-tão disputando o título. Este acon-tecimento será, a partir deste ano,a festa de confraternização dosestudantes de Arquitetura.

DOIS mestres da pintura italiana

moderna, Pisis e Rosai, terãoseus quadros expostos na GaleriaBarcinski. O "vernissage" será dia23 e será inaugurado pelo Embai-xador da Itália, Marques LanzaD'Ajeta.

DE NOVA YOREIJNFORMA

Choliyí

A SOCIEDADE de Buenos

Aires está fervilhando comos problemas maritais de umcerto jogador de polo e cor-redor de automóveis, que es-tá a braços com sérias com-plicaçôes em seu lar, depoisde um idilio de seis meses

}fl o» *SsaTr> - W&~ BF-âàt 's B 'C* *> Me fi ;

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z p^s' ' st 'mw'

ác Brigitte Bardot.ncom a famosíssima BrigitteBardot. Apesar do recentenoivado de BB com o guitar-rista Sacha Distei, dizemque ela ainda está muitoapaixonada pelo garbeso sul-americano...

A VERDADEIRA paixão se-creta de Ali Khan é uma

? linda dama inglesa, cunhadai do editor britânico; Veie1 Harmsworth...

? /ÔRREM boatos de que? V< duas peças da coleção dei objetos de arte de Mussolinii (avaliada em milhões) estãoi â venda nos Estados Unidos,

uma delas sendo a famosa? versão de São Paulo na es-t trada de Damasco ...

* * *

í PETER Lawford voltou deí i um fim-de-semana em São

Francisco com sua mulherj Pat, seu cunhado o Senadori Jack. Kennedy e Frank Sina-2 tra para, imediatamente apósi à sua chegada, receber uma* intimação para comparecerí ao tribunal em virtude de umí acidente automobilístico ocor-J rido semanas antes ...

1ACONDESSA Maurice Co-

"2 t\ reth, prima de Dominic,Elwes, está esperando gêmeospara breve. Seu marido é orenomado caçador de feras...

DWIGHT F. Davis Jr. (seu

pai originou a copa Da-vis) teve que levar 100 pon-tos no rosto, depois de umgrave desastre com seu car-ro em Long Island ...

• * *

STANTON Griffis finalmeii-

te comprou um "Rolls-Royce". Diz êle que sempredesejou um, mas não tinhacoragem de comprar, com me-do que as pessoas julgassemum exibicionista...

OS amigos do Barão von

Cramm dizem que êle eBarbara Hutton vão divor-ciar-se dentro dos próximos60 dias. Como se isso consti-tuísse uma grande novidade...

* * *

NOVAIORQUINOS estão la-

mentando o rompimentoentre a modelo Suzi Brevvs-ter e Tony Duffs, diretor daPan-American, após dez anosde casamento. A bela Suzi,que já foi casada com Ste-ve Hannagan, adquiriu famanum desfile de modas em queela era a única modelo, tro-cando 16 vezes de "toilettes" emintervalos de meio minuto ca-da vez... .

r. -i».<. . .'.^ ,* ¦- /•!'¦.:-- C- .\:i; ,j,.üi«Si«S^:'iüii«£iaii.-. . ._ r^-'».1 x:.

i spiçiq-î * vhoh vwixin -v- 8S6I aP ojqTi}r»o ap ^ *»iraj-»5aai 'ojian»/ ap orjj * Z VWIOVtf

ULTIMA HORA * Tablóide & Rio de Janeiro, Têrçct-Feira, 7 de Outubro de 1958 PAGINA 3

Cenário NoturnoOS

incandescentes fragmen-tos da Broadway conquis-

taram o espaço e venceram anoite. Os céus são autografa-dos com neon e o mundo é um-arco-iris. Granadas elétricas eluzes transmitem suas mensa-gens cintilantes... No Copa,Joe E. Lewis faz explodir gar-galbadas... e em Central ParkNoel Coward passeia, fazendocom que o simples - gesto deacender um cigarro se trans-forme num exercício em sofis-ticação... Na Broadway, amultidão densa caminha pelacalçada como uma vasta- ser-pente da humanidade... e Li-sa Kirk triunfa -íovamente noPersian Room...

0 ruído surdo da voz de umagrande cidade estende-se

até onde alcança o ouvido hu-mano... 4S trancas louras deEva Marie Saint agitam-se aovento quando ela se precipitapara um táxi... Os jardins daRockefeller Plaza exibindo pé-talas mágicas e milagres colo-ridos... Arranha-céus caiadosde luar... A procissão de ros-tos. Uma parada de inúmerasbiografias — a agnoa impressaem rugas, a alegria .gravada nofundo de um olhar. A lua,um globo de arminho, espiapor sôbre os ombros de edifí-cios... Jack Benny segue oseu charuto através de TimesSquare... A grandeza góticada igreja de St. Pstrick sole- ,trando poesia em suas pedras jl— a graça aérea de seus pina- !|culos, o esplendor de maciças l|portas de bronze, o imenso vi-trai e os perfis modelados dasestátuas... Rumores fervilhan-do sôbre Eddie, Debbie e Liz...Central Park envolvendo-seem penumbra...

4- * *

DAS cadeias de montanha do

Empire State às alturasdo edifício da RCA — a imagi-nação pode momentaneamentedescobrir a poesia na cidadeque um poeta encontra na so- *li:lão dos bosques. Fãs espe- ;'

xfV\ÍPersonagem Real de Romance de "Capa-e-Espada" Para o FiscoDefender o Tesouro Americano Conlra os Hábeis' Criminosos do Mundo

ONDE QUER QUE VÁ O PRESIDENTE. VAI O AGENDE DESIGNADO PARA PROTEGÊ-LO•- ::~-%

ROOSEVELT ANDAVA NO AUTOMÓVEL QUEPERTENCERA AO NOTÓRIO AL CAP0NE1...

2 $ü& HtSàãõSà^-i^McP^y^tfjf j-«JJr^LiiiMiÉBttMK^r-3*w&^

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^1 ^Ê^ÉKK aaJÍ J 4 aawlÂ'-- ^^^BFj|^jHB^CS*^ffl^K:»6^>*J^BIB^^,*W*WWBp

i:

•{í Debbie Reynolds.

{', rándo pacientemente à entradado Shubert Theatre para que

J; surja Jacly Holliday... Lindy's]i vibrando de atividade, o burbu-i| rinhò perene das vozes, o tilin-!| tar de copos e as pancadas sê-J; t-as dc saltos altos compondo

uma melodia estridente... AQuinta Avenida mergulhada

!; em sombras e há um certo re-]; pouso nas lojas fechadas. Mas,? em cada vitrina, um tesouro

de Aladim. a beleza fria decristais, o charme angular demóveis modernos, jóias seduto-lamente exibidas em leitos develudo negro...* * *

TODOS os sons da cidade

atingem um crescendo: opalpitai- metálico, o ranger defreios, o burburinho humanoque faz às vezes de conversa,o pulsar de milhares de cora-ções. ritmos . cada esquina.

? como uma orquestra desenfrea-da — agudos estridentes... Oslábios cerrados e o vazio nos

^ olhos dos desprotegidos da> sorlc. A derrota em cada pas-«, so lento, pesadelos esculpidosI em realidade...•5 * --- *

P*. por toda parte, a mistério-? -I-* sa .'usão do epíiog: do ve-s lão com a ouverture do inver-

no — um loque de calor e umtremor dc frio.i

^ .***'-•» .#^r.F*»*r*- r

$; Nas suas viagens pelo exterior e nos seus encontros políticoscom lideres de todo o mundo, Franklin Delano Roosevelt, comoPresidente dos Estados Unidos, era sempre bem protegido pe'.osagentes do Serviço Secreto. Muita vez, num jovem elegante-mente vestido, bonito •; atlético, estava um agente. A vidade um Presidente é coisa preciosa. A foto foi feita em Natal,quando do encontro entre FDR e o inolvidável Presidente Ge-túlio Vargas, nos dias án última Grande Guerra.

AS qualifieaçõ>s de uma agente do Serviço Secreto designado paia

rervir na Casa Branca são múltiplas. O homem que zela pelavida do Presidente deve ser policial, psiquiatra, diplomata e de umfísico agradável.

Os americanos, muito compreensivelmente, não querem ver seuPresidente cercado de uma escolta de soldados ou de guarda-costas,de fisionomias patibulares. Querem que êle seja protegido, mas que-reni também que as pessoas que o protegem sejam o menos conspí-cuns possível, de acordo com os princípios da República.

Assim, os homens designados para servir na Casa Branca, sãojovens, geralmente bastante bonitos e atléticos. Trajam-se bem efalam bom ingjês, mas só falam quando lhes é dirigida a palavra.Em sua maior pnrte, possuem diplomas universitários, além de tremoespecifico.

Andam discretamente armado, geralmente com os coldres passa-dos no ombro, sob o casaco. Seu chefe é James J. Rowley. um afãveldescendente de irlandeses. O ponto de vista de Ronrley éque o Pre-sidente deve recebei- total proteção, sem que os protetores perturbemsua intimidade eu privem cs cidadãos do direito de ver seu chefeeleito.'O Presidente é o Presidente de todo mundo", diz Rowley. "Nãotomos o direito de escondê-lo do público ou de impedir que aspessoaso vejam, desde que éle esteja devidamente protegido."Aparente Displicência

Mas os assassinos que não seiludam com essa atitude aparen-temente displicente. Cada agen-te do Serviço Secreto é um ex-celente atirador e capacitado alutar judô. Além de revólveres,sabe também fazer funcionar me-tralhadoras, espingardas e outrasarmas. Está sempre sujeitando-se a exames de saúde _ Se suascondições físicas não sáo perfei-tas, é transferido para outro ser-viço. -

Aprende a salvar pessoas seafogando, a lutar contra incên-dios, a dispensar cuidados de en-fermagem. Periodicamente, as-siste a conferências sôbre doen-ças mentais no St. Elizabeth'sHospital, em Washington e ob-serva doentes patológicos e suastendências. Alguns agentes es-tão agora aprendendo a pilotarhelicópteros, no caso de acon-tecer alguma coisa ao pilotoquando o Presidente estiver via-jando num helicóptero.

Onde quer que vá o Presiden-te, vai o agente designado paraprotegê-lo. Agentes acompa-nham-no no campo de golfe; umdeles carrega um. saco de golfecontendo uma pequena metralha-doía e um rádio transmissor. Es-tão a seu lado quando êle vaipescar ou comparece a um espe-táculo esportivo.

Quando vai a um jantar de ce-rimônia, os agentes vestem casa-ca e gravata branca e o acom-paririam. Nenhum repórter é act-mitido a uma entrevista coletivado Presidente sem ser primeiroinvestigado.

Quando o Presidente planejair a um teatro, o trabalho do Ser-viço Secreto começa desde a ma-nhã. Com bombeiros e policias,inspecionam o teatro contra In-cêndios ou algum desabamento erevistam minuciosamente o ca-marote presidencial ou a poltro-na em que êle se sentará. In-vestigam também todos os ato-res que tomam parte no espe-táculo e todo o pessoal do tea-tro que estará presente à noite.

Os problemas se multiplicamquando o Presidente viaja, maso Serviço Secreto os solucionacom umas tantas regras: mantera área- em redor do Presidentedesimpedida de estranhos; nãopermitir que ninguém fique atrásde colunas ou árvores; não per-mitir que um estranho se apro-xime do Presidente; imprimircerta velocidade ao carro do Pre-sidente quando êle está através-sando uma multidão

Carros Que Seguemde PertoSempre é claro, os carros do

Serviço Secreto seguem de per-to o automóvel do Presidente, equando esse diminui de velocida-de, os agentes çaltam e cami-nham a seu lado. O carro doPresidente é sempre guiado porum agente do Serviço Secreto,em geral um homem atlético cha-

Os Homens Designados Para Servir na CasaBranca São Geralmente Bonitos e Atléticos — EAndam Discretamente Armados — O AntigoPresidente Hoover se Incomodava Muito Com asRestrições Que Seus Protetores Lhe Impunham

mado Dick Flohr; Jim Rowleysenta-se a seu lado, na frente.

O Presidente tem quatro car-' ros — um Lincoln 1950, deisCadillacs sedan e um Chryslersedan. O Lincoln tem uma capo-ta de plástico transparente quepermite ver o Presidente, mes-mo quando o tempo está mui-to frio para descer a capota.

Um Presidente, Franklin D.Roosevelt, usou durante muitosmeses um automóvel bastantenotório. Foi pouco depois dePearl Harbor. e Mike Reilly,então chefe dos agentes da Ca-sa Branca, estava procurandoum carro que desse ao Presi-dente uma maior segurança;que Mike julgava necessáriaem tempo de guerra. Poucotempo depois, FDR mandouchamá-lo e disse que queriadar um passeio. "Não posso vi-ver escondido, Mike", observouêle sorrindo.

A Vontade de FDRDe acordo com a vontade do

Presidente, um agente estacio-nou um carro ã porta sul daCasa Branca, onde FDR espe-rava apoiado ao braço de Mike.

O Presidente olhou o imensoe pesado Cadillac."De onde desencavou isso,Mike?" perguntou êle.-É o seu novo carro", disseReilly. '-Não é um carro mui-to elegante e tem uma repu-tação dúbia, mas tem a resis-tência de uma fortaleza. Seudono anterior foi um homemchamado Al Capcne. que omandou forrar com uma chapade ferro e vidros a prova debala. Consegui-o através do Te-souro. que o apreendeu quan-do Al foi preso por sonegaçãode impostos.

"Bem. Mike". disse FDR. "es-pero que Mr. Capone não seaborreça".

Outra criação da fértil ima-ginação de Reilly raramentefoi utilizada por Eisenhower: o"Ferdinand Magellan". agorafora de uso. um vagão blinda-do em que ambos, Roosevelt eTruman. viajaram mUhireõ de.quilômetros. As janelas têmtrês dedes de grossura e são àprova de bala e o vagão temum chão forrado com chapasde aço como proteção contrauma explosão sob o vagão. Notempo em que foi construído, acompanhia que o fabricou ga-rantiu que o vagão se mante-ria intato mesmo caindo deuma ponte.

Nas raras ocasiões em que oPresidente Eisenhower usou oavião, um trem-pilóto geral-mente ia na frente do trempresidencial. A idéia era que se

A conferência ia realizar-se no distrito de Meiia, ao pé das Pirâmi-des Gizeh. e a zona foi cercada por arame farpado e guardada por sol-dados ingleses e americanos. Além disso, como fotos de reeonhecimen-to mostravam uma pesada concentração de aviões alemães em Creta. ailha foi intensamente bombardeada pelos Aliados tanto antes comodurante a conferência. Assim, evitou-se incidentes.

Hérbert Hoover que se incomodava muito com as restrições queseus protetores lhe impunham, uma vez resumiu essa circunstância navida dos Presidentes dos Estados Unidos, durante uma conferência como Primeiro Ministro britânico. Rarosay MacDonald, que estava pescandocom êle no Rio Rapidan. na Virgínia.

Conversando com Hoover. MacDonald notou um agente do ServiçoSecreto apoiado a uma árvore próxima.-Esse homem pode ouvir o que estamos dizendo", disse êle aHoover. "Não seria melhor mandá-lo embora?""Êle não vai", — disse Hoover muito sério."Por que não?" — perguntou MacDonald. — "Quem é éle"""E' um agente do Serviço Secreto". — respondeu Hoover a seuconvidado. "Eles têm que me vigiar. Assim manda a Lei"

alguém colocasse uma bombanos trilhos, o trem-pilóto a ex-plodiria.

Similarmente, o grande Lock-heed.Constellation, ColumbinelT,o meio de transporte mais utiliza-do por Eisenhower, fica sob urJUvigilância de 24 hs. por dia, on-- de quer que esteja, ainda que.¦ nesse caso. a responsabilidadeseja da Força Aérea.

Freqüentemente departamen-tos estrangeiros, sobretudo obritânico, sao inclinados a acharexcessivas as precauções toma-das pelo Serviço Secreto paraproteger o Presidente. Os bri-tãnicos, com a sua mania derespeitar a intimidade indivi-dual. consideram que o Servi-ço Secreto americano exagera

,suas atribuições.O Serviço Secreto e.Churchill

Durante a Segunda GrandeGuerra, funcionários do serviçode segurança da EmbaixadaBritânica mostraram-se especial-

; mente relutantes quando o Ser-viço Secreto quis tomar precau-ções excepcionais para prote-ger Winston 'Churchill

quandoesse ia partir para a Ingla-terra, em seguida a uma visi-ta ao Presidente Roosevelt.

O Serviço Secreto queria queum caiTO da Casa Branca le-vasse Churchill para o aero-porto naval de Anacostia, ondeêle tomaria um avião do Go-vêrno. Os ingleses queriam queChurchill' tomasse um avião daBritish Overseas Airways emBaltimore. onde havia unia ba-se da BOAC; o argumento eraque a presença de Churchill se-ria boa para o moral. Os inglês-ses saíram ganhando e. no diamarcado. Churchill seguiu pa-ra o aeroporto de Baltimore.

Quando seu carro chegou.Micke Reilly desceu e pediu aoPrimeiro-Ministro que esperas-se no interior do carro enquan-to êle investigava para ver seestava tudo em ordem. QuandoReilly se encaminhava para oavâio. viu um dos seus agen-tes lutando com um homem ar-mado. ao pé da rampa.-"Esse sujeito quer assassinarChurchill". gritou-lhe o agente.

O homem foi levado e maistarde internado num hospício.

Roosevelt, com suas viagensdurante a Guerra, deu muitotrabalho ao Serviço Secreto, so-bretudo quando foi encontrar-se com Churchill e o Generajis-simo Chiáng Kai-Shek no Cai-ro. em novembro de 1943. Nes-sa ocasião, a cidade estava re-pleta de espiões do Eixo e opreço na praça por um assassi-nato era de 25 dólares. Por 10dólares, um árabe garantia for-necer 1.000_ nativos para umademonstração.

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12.! e Ultima de Uma Série de Reportagens Condensada* do Livro "Treasurv Aaenfde Autoria de ANDREW TULLY. Copyright United Feature, Syndicate, Com Exclusividade*Para ULTIMA HORA

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PAGINA 41 Rio de Janeiro. Têrçcr-Feírcr, 7 cie Outubro de 1958 í*r ULTIMA HORA * Tablõide

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Torturado» Pela Angústia"ESCAPADE Dí JAPAN. História

de crianças em fuga na terra do SolNascente. Um drama, evidentemente,mas que, através de cenas filmadasem locais autênticos, nos dá uma vi-são pictóricas dos mais belos locais ja-ponèses. Os principais intérpretes são,Tereza Wright, Cameron Mitehel e osgarotos Jon Provost e Roger Naka- .!gavra. A direção ê de Arthur Lubiíi, ;;o que não quer dizer muita coisa ; >Nos cinemas Ptaza, Mascote, Astória,Colonial. Rcyal, São Pedro. Guaraci.Horários: 2, 4, 6, 8, e 10 horas. No ei-nema Plaza, a primeira sessão, teminicio às .10 horas da manhã, e no

Mascote, ao meio-dia.

Rebelião em Vila Rica"Rodado em Agfacolor, pelos irmãos (gêmeos) San-

tos Pereira, este filme é uma versão modernizada dosacontecimentos da Inconfidência Mineira, com osideais de independência e o amor desafortunado deMarilia e de Dirceu. As cenas exteroires foram filma-das em Ouro Preto, antiga Vila Rica. e as ruas davelha cidade mineira e as obras do Aleijadinho servi-ram de "back-ground" à história narrada. E'. por-tanto, pelos aspectos grandiosos, uma espécie de super-produção nacional. Nos principais papéis do filmeaparecem Paulo Araújo, Xandó Batista, a bonitaMaria Dorctéa (que ioi "Miss" Minas Gerais), AlanLima e Beyla Genauér. Nos cinemas Rex, São Luis.' Rian, Leblon, Carioca, Santa Alice, Ideal, Floriam-,Fluminense, Vaz Lobo, Coliseu, Leopoldina. Horários.2. 4. 6, 8, e 10 horas.

"Dunya, a P^cadora «Ja Estepe"DER POSTMEISTEB. Filme alemão, dirigido por

Josef Vou Baky. O elenco é internacional, e nestaprodução que narra unia aventura nas estepes russastemos a famosa atriz Eva Bartok, que ultimamentetem estado nos noticiários da imprensa com seus ro-mances violentos. Ivan Desny e Walter Richter com-pletam o trio principal. Nos cinemas Pathé, SãoJosé, Ricamar. Para todos, Mauá. Horários: de 2 emdiante. No cinema Pathé, a primeira sessão, tem inicio ao meio-dia.

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'Folies Bergere'FOLIES BERGÈRE. Com "estrê-

Ias" populares da canção e do •"ballet"da França, como Eddie Constantine eZizi Jeanmarie, este filme pretendeíeproduzir os espetáculos e a históriado famoso teatro e elenco de Paris.Muita música, muita dança e um pou-co de romance e sentimentalismo paradar unidade aos quadros musicados ebailados. Nadia Gray e Nadime Ta-lier estão também no ¦"cast". Nos ei-i.eraas Presidente, Azteca, Caruso,Art-Paláclo, Eskye Tijuca, Rosário eRegência. Horários: 2, 4, 6, 8, e 10.

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Jeanmarie

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i Anna Magnani em "Adorável Júlia"

"Desforra Fatal"THE HARD MAN. "Western" que é mais um me-

lodrama policial do que mesmo um filme clássico de'cow-boy". Guy Madison é um terrível Texas Ran-ger que se demite do seu posto para tornar-se "she-rifíe" numa cidadeziríha fronteiriça. Valerie Frenchí uma "mocinha" diferente.. Nos cinemas Odeon,.Maska, Miramar, América, Pirajá, Maracanã, Ideal,Icaraí (Nij:.). Horários: 2; 3,40; 5,20; 7; »;40 e 10,20.

"Meu Revólver Nunca Falha"MY GUN IS QUICK. Sob a direção da dupla

George A. White e Phil Victor, temos mais uma aven-tura policial de Mickey Spillane, famoso autor dehistórias de crimes. O detective Mike Hammer, fa-nioso personagem de Spillane, é vivido por RobertUray. Desta vez Hammer deslinda um caso com-plicado de roubo de jóias. Nos cinemas Império,Avenida, Botafogo, Abolição, Bonsucesso, Mem deSá, Natal. Horários: 2; 3,40; 5,20; 7; 8,40 e 1050 horas.

"O Julgamento do Capitão Dreyfus"I ACUSE. História do processo que abalou o mun-

do e já serviu de tema para alguns filmes. Desta vez,José Ferrcr é o diretor o o intérprete. Nos cinemas.Metro Passeio, Copacabana, Tijuca, Pax, PalácioHigienópolis, e Hão Bento. Horários: 2, 4, 6, 8, e 10horas. No Metro Passeio, a primeira sessão, tem ini-cio ao meio-dia. No Palácio Higienópolis: 3, 5, 7, e 9."Caçada Humana"

MAN HUNT. O velho Henry Hathaway volta, edizem que com a segurança de sempre, ao»"westem".Drama e "suspense", e muitos tiros e socos também.I~>on Murray é. o '"mocinho". Nos cinemas Palácio,Koxi, Madrid, Imperator, Pirajá, D. Pedro (Pet.).Horários: 2, 4, 6, 8, e 10 horas."A Fúria da Carne"

WILD IS THE WIND — Segundo filme de AnnaMagnani em Hollywood. "A Fúria da Carne" possuium teor altamente dramático, o que muito convém auma atriz da classe da Magnani. Aqui ela mantém-secm permanente conflito entre o respeito ao marido.Anthony Quinn. e a fúria do amante jovem, AnthonyFranciosa. O diretor é George Cukor, um artesãocom algun>as obras respeitáveis em sua longa car-

? reira de realizador. Dolores Hart e Joseph Calleia* estão no elcr.co. Nos cinemas Rivoli, Caruso, • Méier,Engenho de Dentro, Roulien. Ramos, Santa Helena,Paraíso, São Jorge. Horários: 2, 4. 6, 8, e 10 horas.

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PROJETOS DEROSSANO BRAZZI

ROSSANO Brazzi e

sua esposa Lydiachegaram em NovaYork a bordo da Mau-reíania apôs uma es-tada de. dois meses naEuropa. Uma vez emHollywood, d autor de-verá'ler o roteiro de-Can Can~. que deve-ria interpretar ao ladode Marylin Monroe.Dive ainda rodar as úl-timas cenas de '-TheBlessing"'. que interpre-ta juntamente comMaurice Chevalier eDeborah Kerr. As ou-trás cenas da fita serãorodadas em Londres.Paris. Bordeaux e Biar-ritz.

Rossano Brazzi temintenções de se tomarprodutor, além de ator.numa fita extraída deum romance inéditode uma jovem escrito-ria ainda completa-mente desconhecida:e isso é certo, porquejá adquiriu os xes-pectivos direitos paraa redução cinemato-gráfica, por 50.000 dó-lares. O romance in-titula-se '-Tlie Mer-maid". Rossano Braz-zi já avistou-se comtrês diretores, um dosquais manifestou-=einteressado no assun-to tratado pelo ro-mance.

O FENÔMENO AMEDEO NAZZARIAmedeo Nazzari interpretou seu primeiro filme em

1935 ("Ginevra degli Almieri") e no ano seguinte obteveseu primeiro grande êxito ("Cavalleria"). Desde então,apesar do parentesis da guerra, foi o protagonista de umacentenas de fitas, a maior parte das quais conseguiu gran-des bilheterias. Numa longa e intensa carreira, AmadeoNazzari foi herói de todos os gêneros de histórias. Quandoera considerado apenas um "herói romântico", "O Bandi-do" e "Um dia na vida" revelaram que o neo-realismo ita-liano podia contar com um ator de grande e mais do queprovada experiência; quando era considerado como pro-tagonista ideal de um cinema popular, descobriu-se queéle podia aparecer em fitas das mais fina qualidade. Porisso, em* mais de vinte anos de atividade, éle nunca foium "ator passado de moda". Versátil e maleável. eis quenos últimos tempos êle interpretou em "As noites de Ca-biria" e em "Ana de B.rooklín" duas personagens muitodiferentes -entre si e formar, com Ava Gardner e Antho-ny Franciosa, o trio dos protagonistas de "La Maja Des-nuda". Parece que realmente êle possui o segredo de umaeterna mocidade física e -artística.-

CINEMA, TEATRO E TV PARA LEA PADOVANIA atriz italiana Lea Pa-

dovani fará sua estréia noteatro de comédia da In-glaterra interpretando "Arosa tatuada", de Tennes-see Williams. Será essa aprimeira vez em que o pa-pel.de Serafina terá. comointérprete uma atriz ita-liana, nos palcos britãni-cos. Lea Padovani foi es-colhida pelo próprio Ten-nessee Williams, depois deinformado do êxito canse-guido pela atriz, na Itália,ao interpretar o papel deMaggie, em sua peca "Gataem teto de zinco escaldan-te". Antes de partir paraos ensaios, em Londres, LeaPadovani terá, no entanto,de completar seu papel derainha Maria Luísa no fil-me "La maja desnuda",produzido pela Titanus, comGardner e Anthony Fran-ciosa. A atriz deverá, alémdisso, interpretar, na TVitaliana, "A megera doma-da", de Shakespeare, ao la-do de Gahriele Ferzetti- "A

rosa tatuada" irá à cena

em .Liverpool durante aprimeira quinzena de no-vembro e, depois, será re-presentada no West EndComedy Theatre, de Lon-dres.

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j ROMANCE DE EMÍLIO! i SALGAM LEVADO A;; .TELA: "CARTAGO

EM CHAMAS"í' '

p -OARMINE Gallonc temi! \, intenção de eonfiar a

José Saara • P»»*'p I d* pr»tae»«ista de "Carta-

> go em Chamas", fita «ue ;>! deverá realizar em associa- .

1' cão a Gallone Filme e a11 Lirx-Filsn de Kmm, n»ma'' co-produeão í t a 1 o-france- ]'

) alemã. Carmine Gallone "*' ficoa favoravelmente im- (.

! | pressionada pela recitarão ,,1 ¦ de "José Snarei na fita -"O *!; Desafie)". -Cartaço em Cha-• ¦ mas" aerã realizada em cõ-

\ res par» tela panorâmica.' p O roteiro da fila, extraído|1 do romance de Emílio Sal-1! gari "CartaRo em Cha-! | mas*, está seudu ultimado |< > por Ennio de Cunsini r j >\' Duccio Tessari. Táinbéío \ [<! Folio LaUi trabalhará na <,'' película, que será rodada, j |<! em interiores, em Cine- < ?;' cittã. "Cartaso em Cha- \ >i \ mas" será o nosso grande i >'' (ilme . de 13S9. declarou

! Gallone, «ae acrescentou» aue durante o festival de' Veneza, enlabulon nego- 4

] • ciações com «s «prodatores J j; franceses Irmãos Hakim ,,• para a realização de om» ] *I fita extraída de "Homem , [p que ri" de Vietor lluso. ]>','. «

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III COLUNA DE

Sheilah Craham

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0 Continuo o Disputa Entre Bill Holdene a Paramount

p Em Yeneza, Brigitte Bardot Não Pôde| Molhar os Pésp Não Existe Depressão na Cinematotjratia

Britânica

HOLLYWOOD — O salário de |

William Holden para o filme de ¦John Ford, "Horse Soldiers", comJohn Wayne, é de 750 mil dólares,mais uma percentagem! E quandoa Paramount arranjou uma senten-ça interlocutória para impedi-lo detomar parte no filme, teve que fa-zer um depósito de US$ 1.250.000,00.Se Holden perder o papel por cau-sa da sentença e se ficar provadoque a Paramount não estava coma razão, êle receberá o dinheiro in-lograi.

Holden * * *»OR falar cm Holden, Sophia Loren, sua co-estrela

P â era "The Key". provavelmente seguirá para Ro-0 ma ainda este mês, para a estréia ali do filme para0 Carl Foreman.

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§? kUANDO Carl esteve em Hollywood, explicou que o„, j final triste do filme foi por insistência do Johns-É ton Office, que decretou: "Os personagens estão vi-^ vendo em pecado; devem ser punidos".I0 |NCÍDENTALMENTE, Foreman escolheu três grandes|| 1 nomes do cinema para o seu próximo filme. "The

% Guns of Navarone" — Gary Grant, Gary Cooper e Wil-|| liam Holden, se o tribunal decidir em favor desse úl-% timo contra a Paramount.

De acordo eom notícias que circulam nos ambientescinematográficos parisienses, Anna Magnani será a intér-prete de "Adorável Júlia", na versão cinematográfica dafamosa peca teatral que permaneceu em cartaz, em Pa-ris, durante três anos <e que no Brasil foi levada â cenapelo Teatro Brasileiro de Comédia, com Caeiida Beckerno principal papel feminino). O projeto de levar para atela "Adorável Júlia" remonta a 1956 e devia-se ao di-retor Autant-Lara, que propusera, para o papel feminino,Madeleine Robinson, ou seja, a mesma intérprete da edi-ção teatral e, para o masculino, Vittorio De Sicá. Agora,Anna Magnani que, segundo as mesmas fontes, decidiuaceitar a proposta que lhe foi feita pelos produtores fran-ceses, reserva-se o direito de escolher um diretor do seuagrado. "AVENTURAS NA CIDADE"

p /VUANDO Oscar Levan conheceu recentemente PatsyÚ \l KcUy. pergutou-lhe: "Já não nos conhecemos hájp 25 anos?" "Não", replicou Patsy, "deve ter sido ap minha mãe".

***^ A«ARROL Baker e seu marido, Jaclc Garfein, estão lios-Ú V* pedando uma porção de parentes na casa que aiu-|P garam em Beveily Hills — a mesma em que moraramp Elizabeth Taylor e Mike Tood, logo antes da morte de§ Mike. ***fp nOBRE Briggite Bardot! Recentemente, em Veneza,|| I ela pagou 100 dólares de diária num hotel por% um apartamento diretamente ligado à praia. Mas foip tal a multidão que se aglomerou para espiar o banho^ de BB, que ela não conseguiu sequer molhar a pontaÚ dos dedos dos pés!

p lfl grande festa — para celebrar o^ aniversário de seu marido e de^ Lauren Bacall. Laurcn, ültimamen-Ú te. tem andado mais alegre e ani-

JÁ está sendo rodada, em exteriores, na localidade de

Grotlaferrata, a fita "Aventuras na Cidade", produzi-da pela Éden Films e dirigida por Roberto L. Savarese.Interpretes principais dessa fita sao: Mariolina Beve.Nick Pagano. Gerard Landry, Daniela Calvino. MariaBerni, Paul Muller, Lauro Gazzolo, Guglielmo Inglese,Giacomo Fúria, Lonc: Gizzd. Diretor de produção. Ar-mando Francl; diretor de fotografia, Francesco Izzarolli.O argumento é de G. M. Carducci e o roteiro, de ATpadde Riso e A. A. Barbieri. A fita conta os casos de uma ^ moça da província que vai para Nápoles para estudar e j| champanha e licores." Há muito que não vemoslá conhece um rapaz, de quem se apaixona. O jovem g Hollywood estréias desse gênero.está implicado num negócio escuso, mas a moça conse-gue tirá-lo do embrulho.

% mada.

$% TVEPRESSÃO na indústria cinemato-^

" gráfica britânica? Positivamen-^ le não. A estréia de "Next to no Ti-0 me", de Kenneih More e Betsy Dra-^ ke, realizou-se a bordo do S.S.^ Queen Elizabeth. seguida de um ai-^ moço com caviar, lagosta e imensos"** cham]—"-- - '¦-•¦¦

Holly1

$ÈÈÊkw^& iwmm*w~**T ^ %

L. Bacall ÚIfilés. ;ilém de pem ^%

- i:^-^Jag»*rV ,^.iL^^uaãJJ^tj^-áM- ÉÍ*ls»Vif*..*_... .....

r***'****'»»*^****'**'***^* s* m~m \ Mt *\*++<+<*>++<***^**»^m^ ¦ •¦i^^ô.a»»»»»»»*» •,r*rr*rf*rrr-trr ^^T^" J~XXtJ^ J\J-jC f

»PI*?I«P>X * VHOH ywuin -V- 8SGI »P ou«i«irrio ap Z lojToj-joiiaii -e >/ op «3«h- *¦ VNOVJ

ULTIMA HORA * Tablóide •Ar Rio de Janeiro, Têrça-Feira, 7 de Outubro de 1958 PAGINA 50+*++**++>*é+++>é+>0**>+**+â>+<ê+++*r<âJ *+++++++++++0-*-++++++++&.*****N>f##rW#Í ¦>•»*# »«»#sa>^#^»*»#s»s»'

DÂ CAPITOL norte-americanarecebemos, em Nova York,

excelente seleção de seus últimos.lançamentos no terreno da músi-ca popular, qne, com a devidapermissão de nosso companheiroOswaldo Miranda, passaremos acomentar.

Destaca-se, inicialmente, "FrankSinatra sings for only the lone-ly" (Frank Sinatra canta para ossolitários apenas). Um Sinatraem grande forma dá-nos interpre-tações verdadeiramente admira-veis de canções nostálgicas de au-toria de James Van Hensen, comletra de Saram** Cahn. Há, nestapequena antologia aa solidão, mo-mentos de grande profundeza emelancolia. Gravação realizada

»^++^++++++>++++++*4++++*à++++++++++++0.jtambém cora nível técnico eleva-do-

Frank Cordel! e sua orquestra,em "The melody langer^*, nostraz alguns arranjos interessan-tes e de' marcante; originalidadede um grupo de canções de Geor-ge Gershwin, Cole Porter, NoelCoward, Inring Berlin, etc.- 0 in-glês Frank Cordell. que com estedisco Capitol, gravado na Ingla-terra (TI 0180) faz sua estréia fo-nográfiea no Hemisfério Ociden-tal, com sen estilo próprio, con-duzindo um conjunto de primei-ra grandeza, faz jus a qualificati-vos dos mais elogiosos. Excelen-te, em especial, sua participação,como solista de piano em "Themelody lingers (A melodia arras-ta-se...).

MÚSICAE BALLET

SULA JAFFft

Novidades¦ FonográficasAmericanas

Ainda de caráter nostálgico ascanções qae compõem "The waryears" (Os anos de guerra), eminterpretação de Eve Boswell ea orquestra de Reg Owen. Tra-

ta-se de um grupo de melodiasque mereceram. — e talvez con-tinuem merecendo — a predile-ção do público durante os anosde guerra. Inclui-se nesta seleção"Besame mucho", "Amor, amor*',"Sentimental journey". Boa inter-pretação, em disco que agradará, .certamente, aos apreciadores dogênero e é, também, tècnicamen-te bem realizado.

Apresentando, pela primeira vezno. hemisfério ocidental, o famo-so coro infantil alemão de Biele-feld — que se conta entre os trêsmaiores coros infantis do mondo— sob a regência de FriedrichOberschelp, realizou a Capitolobra de valor apreciável. O "Bie-lefelder Kinderchor", fundado em1932 pelo Prof. Oberschelp, vem

realizando, desde então, concêr-tos, gravações e transmissões ra-diofônicas nas principais ""«âlemãs e européias. Seu repertõ-rio compreende belas canções foi-clóricas qne procura manter vivas ;;e populares em uma espécie de <!cruzada em defesa das velhas me- '

.lodias alemãs. A gravação Capitolrepresenta uma prova eficaz e al-tamente convincente da veracida- ide deste' tato. O coro aos apre- I;senta, em interpretações memora-veis, oa conjunto de catões foi-clóricas, oferecendo ademais, ho-.,mogenejdade, precisão è equilí- ;brio de conjunto. Disco, pois, ad-mirável sob muitos aspectos, quemerece ser incluído em discote-cas dos mais profundos "connois-seurs".

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]! |\EPOIS'de muito tempo, fomos reencontrar —!! 1/ por dever de ofício — o "Edifício Balança Mas-

Não-Cai", da Rádio Nacional, que já foi o absolutocampeão do humorismo no rádio carioca e que,surpreendentemente, as estatísticas ainda indicamcomo um dos programas mais ouvidos da PRE-8.Em épocas passadas, o "Balança" — que já foi,realmente, engraçado — tornou-se inconveniente,mas a audição da última sexta-feira nos pareceu,acima de tudo, sem graça, sem "elan", sem entusi-

asmo, sem conteúdo. O Anão Zèzinho, o garoto do"porquê", o homem do "flirt", a mãe severa, as jjduas irmãs — e até mesmo o famosíssimo "Mengo"— nenhum deles teve um texto para explorar enenhum pôde salvar, com graça própria, com en-tusiasmo, a fragilidade das cenas. Salvou-se um pou- ,co o surradíssimo encontro entre o primo pobre e < Io primo rico — em que o brilho de Brandão Filho ''e de Paulo Gracindo logrou provocar, inclusive,algumas gargalhadas no próprios estúdio.

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HOMENAGEM APORTUGAL

Lamentamos não ter podido as-sistir à homenagem que, no pro-grama "Espetáculos Tonelux", daTV-Tupi, foi, quinta-feira última,prestada à colônia lusitana. Sou-bemos que Virgínia Lane cantouo "TiroJirolá", que Neyde Apa-recida esteve, o tempo todo, emo-cionadíssima, que Gilda Valençacompareceu e reeditou trechos da"Severa", em cuja interpretaçãotanto se destacou, no Rio e emSão Paulo. Homenagem a Portu-gal é sempre uma "boa pedida"e, por isso, aqui fica o registro.

A OUTRA ETELVINAExiste uma Etelvina da Rádio

Nacional que é muito sem graça.Mas a Etelvina da TV-Rio — Fer-nanda de Oliveira, fazendo o "co-mercial" do programa Fausto Gui-marães — é positivamente um su-cesso. No último sábado, libertan-do-se um pouco da simples. ex-,ploração da mímica, em que ou-tro "comercial" se notabilizou —foi dado a Fernanda um "script"divertido, em que a "cozinheira"fazia versinhos sobre a PastaJóia. E Fernanda féz do "comer-ciai" um pequeno ato- cômico, va-lorizando-o com expressões, ges-tos e com inflexões oportunas edivertidas.

RADIOSCOPEHá os que fazem seleção

. de música americana com;> base rios sucessos tradicio-

nais. Há os puristas, queselecionam apenas "jazz" —sem a mínima atenção pelogosto popular dos ':náoi:ii-ciados". De vez em quando,entretanto, encont ramosuma seleção de bom-gôsto,com muitas novidades e ai-guns números tradicionais

'<'•— como é o caso de "Ra-

!; dioscope", da Jornal do Bra-sil, produzido por Ivayr Du-que Estrada. Ouvimos o'•Radioscope'' na ultim-i kcx-ta-feira^ por volta de 17,30horas, e gostamos. .

O MUNDO E AS MÃOSO esforço de achar um título

que se adapte ao patrocinador émuito louvável, mas exige um cri-tério extra: o de que o programaseja feito de forma a merecer otítulo. Isso é o que não ocorre fajulgar, pelo menos, pela audiçãoda última sexta-feira) com o pro-grama "O Mundo em Suas Mãos",da Remington Rand, pela May-rink Veiga, em que o título de tãobom efeito e de sentido tão am-pio e tão sério foi aplicado num"sketch" absolutamente vazio eprimário, contando a história deum trote numa secretária de es-critório que era, na verdade, acomunicação de um advogado sô-bre uma inesperada herança.

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CONVERSA EMFAMÍLIA

;{• Do fundo dos arquivos, o repórter trouxe esta reminiscênciade outros tempos: cinco dos mais autênticos cartazes do rádio,no ano em que Dalva de Oliveira reinava, como soberana dorádio — e durante a 'campanha eleitoral" que resultaria naeleição de-Mary Gonçalves para suceder Dalva. Dóris ainda detrancas. Mary Gonçalves ainda maqrinha, Dalva muito sorri-(fente, Zilá ainda morena e Carmélia Alves ainda presente.Mary Gonçalves está agora mais gordinha e completamentepaulista; Zilá Fonseca ficou loura: Dalva de Oliveira cada vezmais esquiva, mais amiga de Jacarepaguá que do microfone:Carmélia há mais de um ano na Europa, fazendo sucesso espe-cialmente em Portugal: e. finalmente. Dóris Monteiro, atualRainha do Rádio, trocou as trancas por um penteado moderno,o sapatinho baixo por modelo Luis XV e o narizinho por ummodelo "Pitanguy".

ADEM1LDE E DONAETELVINA

Nem tudo foi bem no -TudoVai Bem*', da Rádio Nacional,domingo, à noite. As históriasde Dona Etelvina, por exemplo,foram sem graça, enfadonhas— e o que salvou foi a chega-da de Ademilde Fonseca, que,muito no seu estilo, muito coma graça que a fêz -a rainha dochorinho", cantou uma histó-ria relativa a tique-taque do co-ração. Foi um --tique-taque"' embom ritmo c com muita melodia.

AS REVELAÇÕESA Mauá lançou domingo, em

grande estilo — em -:avant-pre-miére" — um programa de '-re-velações"', intitulado -Revela-ções Lord". Jane Simone cantousambinha calamitoso, que sechama -O que é você pra mim",e Fernando Costa cantou umoutro número não menos calami-toso, um bolero cujo nome nãoregistramos. As vozes, entretan-to, não foram más — o que fazcrer que, com um repertório es-colhido com mais critério e bom-gosto — os artistas da Lord (éuma nova fábrica de discos) po-deilão, realmente, chegar a serrevelados ao grande público.

i Nove horas da noite, fim'! dos trabalhos de cobertura7 das apurações, no Maracanã- *I; zinho, e a equipe da Comi-\< nental já estava cansada e um |;•'< tanto sem assunto. Vai dai, o *!, relato das cifras acabou sei; transformando numa autênti-;; ca "conversa em família", com'> opiniões, pretensões, reclama-i ções e confissões. Tudo muito',', cordial, muito simpático, mui-!; to familiar — e muito pouco'! jornalístico. A certa altura,!, Carlos Pallut mostrou' que não',', é só um bom repórter, mas!' também um sujeito de bom, [ _ -.'«„„„.,«« An aeniVtfrhumor e presença de espirito,

e chamou a turma de voltaao trabalho, observando quetinham passado dez minutosfalando deles mesmos.

A bem da verdade, vamosretificar: a conversa em fa-milia não durou tanto — fo-ram apenas 5 ou 6 minutosde "bate-papo".

Fora dWalter Clark (de casamento

marcado com Vânia Rocha pa-ra 18 deste mês) reassumiu oDepartamento de Comerciaisao Vivo da TV-Rio, de ondesaiu Hiram de Hol landa paraassumir o setor de RelaçõesPublicas.

Neyde Aparecida está expe-rimentnndo um vestido de noi-va que vai custar a bagatelade 200 mil cruzeiros!... Mas,que ninguém tire conclusõesprecipitadas: Neyde não está de

casamento marcado — apenasexibirá o custoso e belo vesti-do num desfile de modas queserá realizado ainda este mês.nos salões da Associação dosEmpregados no Comércio.

Jorge Goulart, antes da sua-rèhtrée*"; sábado, no Progra-ma César de Alencar, emgrandes -bate-papos", extra-vasando seu entusiasmo pelomundo socialista. Contudo, nãoaceitou a proposta que lhe foi

feita para. durante três .anos.estudar canto em Moscou.

Yoná Magalhães (rádio eTV-Tupi) fará, provavelmente,sua estréia no teatro. O con-vite que recebeu do TeatroBrasileiro de Comédia, que de-verá reaparecer pròximamenteno Ginástico é uma chance ex-celente para Yoná — e tudoestá dependendo apenas deque outros compromissos pos-sam ser acomodados para dartempo à temporada teatral.

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ULTIMA HORA » Tabláide -6- Rio de Jcmtnr^Tér^c^îrql^^Ôuhlbro^^

"Emigrou" Para a Califórniao Abominável Homem Das Neves

EXISTIRA' também na Cali-

fórnia o "abominável homemdas neves"? Um condutor de"bulldozer", empregado em ex-plorações florestais no noroeste daCalifórnia, a mais de 80 quilo-metros de toda habitação, voltoude uma de suas recentes expe-dições anunciando ter visto mar-cas que parecem de um ser hu-mano, mas de extraordináriasdimensões: 40 centímetros decomprimento e mais de 17 delargura.

Grande e Pesado

O referido condutor, JerryCrew, que passa uma parte doano nessa região selvagem da Ca-lifórnia, informa que viu cente-nas dessas marcas. O animal —ou o homem — deve ser grandee pesado. Andando, suas pega-das se enterram cinco centíme-tros na terra, enquanto as mar-cas de um homem normal nãoultrapassam um centímetro.

O passo normal desse estra-nho ser é de 75 centímetros ede três metros quando corre.Crew afirma ter acompanhado osvestígios durante mais de 50 qui-ldmetros, ao longo de um rio.Muitas vezes teve a impressão deestar sendo observado, mas nun-ca conseguiu ver o "homem abo-minável" da Califórnia.

Campo DevastadoAs informações de Crew con-

firmam rumores que circularamna região durante o verão pas-eado. Várias pessoas tinham,

COISASCRIANC DEIXOU DE

CRESCER AOS 5 ANOSO crescimento de Terry

Downey-Fleck, pequena irlan-dèsa hoje com 9 anos, paroutotalmente há 4. A criança,que pesa apenas 15 quilos, pa-rece. entretanto, de perfeitasaúde. Segundo os médicos,uma alteração cardíaca seriaa origem, da interrupção docrescimento da menina. Terryfoi levada para um hospital,onde será tentada a implan-tação de uma válvula artificial.OPERÁRIO DESCOBRE

TESOURO DO REIUm tesouro imenso, ainda

não avaliado, foi descobertoem Scvilha por um operário,quando sua picareta tocou emuma ânfora que, quebrando-se, deixou escapar peças deouro, mcedas. braceletes, etc,cujo conjunto pesa várias de-zenas de quilos. Na opinião dosespecialistas do Ministério es-panhol da Educação Nacional,o tesouro teria pertencido aoRei Arganlholiós, que reinouno sul da Espanha seis séculos

4 antes de Jesus Cristo.

::

GENTEO vice-presidente (francês)

do hotel --Waldorf Astória", deNova York. Claudius CharlesPhilippe. foi acusado de frau-de fiscal num total de 88.706dólares. A acusação detalhaque éle não pagou todos osseus impostos ae 1952 a 1Ü55 eque fèz declarações falsas. Cem48 anos de idade, o Sr. Philip-pe organiza os banquetes ofi-ciais dados no "Waldorf" paraas altas autoridades de passa-gem por Nova York, como ocor-reu, por exemplo, quando aRainha Elizubeth visitou osEstados Unidos, em 1957. Sefõr considerado culpado, o Sr.Philippe poderá ser condenadoa 25 anos de prisão e 50 mildólares de multa.

com efeito, visto pegadas do mes-mo gênero e, há dois anos, umcampo de madeireiros fora de-vastado por um desconhecido quedevia ser de descomunal altura:efetivamente, a vários quilôme-tros de distância do campo, en-contraram-se mais tarde barrisde petróleo que só um gigantepoderia transportar.

Finalmente, há vários anos, fo-ram assinaladas marcas gigantesem Montshasta, a 150 quilôme-tios da zona onde Crew andouagora beirando o "homem das ne-ves'. *

Primeira • conseqüência da aven-tina de Crew: os madeireiros es-tão abandonando precipitada-mente os campos onde traba-lham e a regressar às regiões ha-

bitadas, com receio de algum en-contro desagradável.

POLIGLOTA .i lHULHER DEHERODES — A cantora fran-cesa Sylvia Lopez, esposa doconhecido compositor Francisco-Lopez, não é apenas.bela: en-tre seus atributos figura o deexpressar-se correntemente emseis lugares diferentes —o- fran-cês, o espanhol, o alemão o in-glês. o russo e o sueco. Atual-mente ela se encontra em Ro-ma trabalhando no filme '-He-rodes, o Grande", surpreenden-do a todos com sua beleza clãs-sica e seu talento de poliglota.(Foto UPI).

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lha — Adquira uma mania,você não se sentirá abando-nada, tendo uma mania. Elalhe dará um perfeito assun-to para puxar conversa, mes-mo com pessoas estranhas.Sua manta precisa ser dis-pendiosa, como colecionarprataria, etc.. Uma maniapode de fato mudar o cursode sua vida e, existem mes-mo pessoas que se fizeram

¦em carreiras inteiramente di-Ifcrente das que iniciaram, le-¦vadas pelo culto de mania.ISeja natural como toda as¦outras moças em felicidades.

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• Botafogo - Experimente estamáscara para corrigir a peleseca. Misture 3 colheres gran-des de farinha -de amêndoa oude cevada com tanto leite oucreme-que dê uma pomada.Limpe a pele com creme,água e sabão, espalhe esta po-mada com pedaço de algo-dão. Cuidado para nãopassar perto dos olhos. Dei-te-se na posição oposta. Is-to fará com que o sanguevenha para o rosto en-quanto a máscara seca. Colo-que sobre os olhos peque-nas compressas de algodríomolhado em uma solução deácido bórico e, procura re-

pousnr durante vinte ininu-tos retire a. pomada com ai-godão molhado em águaquente. Logo após, aplique oseu tônico, como de costu-me. Se tiver tempo use estamáscara duas ou três vezespor semana (prefira águafria). Obrigada pelo cari-nho das suas palavras.Felicidades.

Z. R. S. — Padre Miguel— Existem ótimos desodo-rantes na praça e, com fran-queza, acho que é mais acer-tado usar preparados do quetentar fazer desodorantes emcasa. Informe-se com umbom profissional e siga ca-rinhosamente as instruçõesda bula. Quando for prevê-nida para não aplicar o de-sodorante diretamente de-pois de remover os pelos su-pérfluos, não faça ou sofre-rá uma irritação da pele.Prefira um desodorante sua-ve, que possa aplicar ire-qüentemente, em vez de um

muito forte, que sirvavários dias.

CRISTÓVÃO DUARTE —Copacabana — Não foi tãodifícil, como pensou, encon-trar a receita que pediu.Clericot de vinho: depois decortar em rodelas ou peque-nos bocados 3 bananas, 2 la-ranjas, 2 pêssegos amare-los, uma maçã e outras fru-tas da estação, coloque tu-do numa jarra de vidro, adi-cione gelo em pedaços, caldode meio limão, 2 rodelasde limão, 1 garrafa de vinho,bom, 1 cálice de Kavisch(licor), na falta deste. Coin-treau, e 1 cálice mal cheiode marasquino. Misture bemdurante uma hora. Sirvaem copos apropriados.

» * »(Qualquer correspondência

escrever para "Leda Rau Fa-Ia de Problemas Domésticos"'

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-IMgi/ÍIMÂGiMA::P^RÁ'SUA::S$LEZA]Não Retoque o Esmalte, Retire-o Totalmente e Pinte a Unha de Novo!

~ ..;~^~~r

AS manicuras profissionais recomendam que não se use- a

clássica escovinha de unhas, pois asseguram que ela apro-funda excessivamente a intersticie entre a unha e a carne,lugar difícil de limpar, quando aprofundado, e onde se acumu-Ia pó, que empana a transparência elegante e característicadas unhas bem cuidadas.

mmmmL "^'îMf iHb

Enxugue bem as mãos depois de lavá-las. Passe de-pois sobre elas uma loçãoqualquer, à noite, ao deitar,passe sobre as mãos lüncreme nutritivo, qu?. poderáser o mesmo que você usai-para o rosto e use luvas daalgodão.

O esmalte lascado Uá •m.aaparência desagradável assuas mãos. Evite rèV>iá lo.

Quando você fõr obrigada atarefas constantes que mo-ti vem que êle se las;iie,como o discar o telefone,por exemplo, procure reaii-zá-la com cuidado. Mas.uma vez que o esmalto deum dos dedos se lasque, omelhor é retirá-lo total-

mente, pintando a unha denovo, inteiramente.Conselhos Úteis

Uma mistura de glicerina:£ sumo de limão, em partesiguais, é excelente parasuavizar as mãos-. Por suavez, para fortificar asunhas, deve-se submetê-las,periodicamente, em banhosde azeite de oliva morno.

Se queimou a mão na co-zinha. com gordura ou bafoquente da chaleira, coloque

sobre a parte afetada umapomada refrescante qual-quer, por cima dela um pe-daço de gaze e por sobre agaze um esparadrafo, cui-dando que este não fiqueassentado diretamente sobrea queimadura.

As mãos revelam com maiorindiscrição que as demaispartes do corpo, a idade damulher: seu cUídàdq, p-.is,deve ser objeto de especialatenção... (IPA)

}Jí Nunca pinte sobreunhas lascadas. O me-llior i retira- todo oesmalte e. a seguir, darunia nova pintura.

0 "RELAXAMENTO" DO ESPÍRITO ÉTÃO IMPORTANTE QUANTO 0 DO CORPO"

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Aqueles que se dedicam à venda de aparelhos elelro-domes-ticos, não basta ojerecer artigos de í.a qualidade. Na Unhaeletrônica, por exemplo, ê natural que uma válvula ou ou-tra qualquer peça indispensável, sojra um acidente privandovocê do seu conjôrto.Portanto è da maior importância assegurar-se com uma as-sistência técnica perfeita e imediata, como è o nosso caso,que, em 24 horas, m máxima, atendemos Qualquer recla-mação ou pedido.

(Especial para ULTIMA HORA por J. GAUVAIN

A evolução física dos seres, e principalmente a das mulhe-res, produz-se em função de sua evolução mental, afetiva

e mesmo social. Uma grande felicidade embeleza, rejuvenescea pessoa beneficiada por ela. Uma desgraça acarreta muitasvezes a respeito da mulher atingida, a seguinte expressão:'•Ela envelheceu dez anos", ou ainda: "Ela está se abandonan-do, está se desleixando". Vemos surpreendentes transforma-ções em esposas cujo marido obteve no plano profissionaluma importante promoção modificando assim o seu "standing"de vida; a mesma coisa quando é a prógria mulher que seelevou pessoalmente no quadro da sua profissão ou de suavida mundana.

Se é verdade que o físico reage sobre o moral — umasaúde robusta ou um belo rosto trazem o bom-humor, a con-fiança, etc. — seria quase inútil recordar que, por outro lado,o moral reage sobre o físico.

Mas, se estas são verdades ¦evidentes, que podemos fazer? ma, com que estas reagem,A grande felicidade que nos eles prejudicam ã sua bele-embeleza, rejuvenescendo-nos za 0Uj ao contrário, a desen-poderia ser despertada por um volvem,toque de varinha de condão?

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Os sucessos mundanos, osêxitos pessoais ou por auxi-lio de outrem, fazem-nos tai-vez milagrosamente passar doestado de insignificância ao

Nada mais lento, nadamais fatal, também, do que ausura física provocada peloexercício de atividades des-providas de virtudes exaltan-tes. Conheço duas senhoras

de "beleza" oficialmente acla- que levam, banalmente, duasmada: porém, se só dependes-se de nós, provocá-las seriafácil demais... A vida nos na sua jdademostra cada dia que não sãotodas que podem usar essasreceitas de beleza.

vidas muito diferentes e cujasúnicas semelhanças residem

Certamente, porém, emboratodas as existências femini-nas não estejam juncadas deacontecimentos bons ou maus,pelo menos há sempre fatoscorriqueiros que, de maneira honestamente o seu trabalho

quarentaanos — e no mesmo compor-tamento dominical. Mme. A,mais ou menos bem casada,com dois filhos, que são cria-dos pela avó materna, temuma profissão que ajuda amelhorar o orçamento da fa-mília e nada mais. Ela faz

mais lenta ou mais insidio-sa, determinam, eles também,a classificação daquelas queos suportam, e segundo a for-

de escritório, mas não trazao mesmo nem o entusiasmode uma "prima donna", nemo de uma recordista mun-

.••{ Escapem ao envelhecimento de cada dia e a seus efei-tos físicos, culti-:undo uma arte recreativa.

dial... Aos domingos ela la-va, cose, conserta, dá lustro,não tendo tido tempo de ofazer durante a semana.

Mme. Z., casada, três fi-lhos, fica em casa para seocupar deles. Os garotos lhedão muita alegria, é verda-de, mas também muitas preo-•cupações. Aos domingos elalava, cose, conserta, dá lus-tro, não tendo, igualmente,tido tempo de o fazer duran-te a semana. Ambas têm mui-ta semelhança: asseadas ecuidadas, mas com um cer-to ar comum: nem feias,nem bonitas; não possuemaquela chamazinha que avivao olhar, levanta os cantos daboca, anima as narinas, toni-fica a expressão do rosto oa atitude do corpo ...

Faltam-lhes sem dúvida ai-guns cuidados estéticos queporiam reflexos luminosos nosseus cabelos, reanimariam obrilho de seus lábios, melho-rariam a sua cútis. Mas, es-tou persuadida que lhesfalta também uma atividadepessoal. Como? Com tudo oque já têm por fazer? Poisbem, sim... As mulheres dasgerações precedentes embora

não tivessem atividades pro-fissionais, no plano domésti-co a sua tarefa era muitomaior. Elas cuidavam das cri-ancas, — certamente em mui-to maior número — e tinhammuito mais trabalho em casasem disporem de máquina pa-ra lavar roupa e sem geladei-ra, sem eletricidade e sem apa-relhos de aquecimento. E noentanto, tinham tempo de sededicarem as artes domésti-càs, cantando, tocando piano,jsintando a aquarela, ou bor-dando. Singelos derivativospara aquelas que só tinhamtalentos decorativos. Progre-dimos em matéria de higiene,de estética, em organização dotrabalho caseiro. Mas, retro-cedemos no campo dos deri-vativos. Aqueles que nossasavós lançavam mão parecem-nos obsoletos; os que nos ofe-rece nossa época, tais como orádio e a televisão, têm o gra-ve defeito de não exigirem denós nem iniciativa, nem es-forço- Aconselho vivamenteàs mulheres que quiserem es-capar ao envelhecimento decada dia e a seus efeitos fi-sicos a cultivarem uma arterecreativa.

O ESPORTE DO TÊNIS É AMIGOE TAMBÉM INIMIGO DA BELEZA

mmfitÉÁ*'MÈÈklti.^'iir-sii/i ff Mui Miilin1 ii' iN' "¦¦ ^mmí:.':ri^B^^^^l^^^^^^^wmWW^^timí/fm^L' ¦ ¦'¦¦^¦1

•J» O esporte é aconselhável em qualquer idade, principal-mente para aquelas que pretendem atravessar anos eanos com um físico jovem e sadio..

Como Combater o Endurecimento Causado Pela Raqueta NasPalmas Das Mãos — Lembrete Importante — As Sardas Não

Constituem Nada Mais Que um Fenômeno do Verão...

AQUELES que praticam o esporte do tênis devem saber quea raqueta produz considerável endurecimento das palmasdas mãos. Para combatê-lo. é conveniente usar creme de amen-

doas em abundância, assim como lanolina e vaselina borica-da, já que são produtos que amenizam a inevitável caiozidadeque as mãos sofrem.

Por sua vez, muitas mulheres não conseguem compreen-der como podem praticar esportes — como a natação, porexemplo — já na idade madura... a fim de melhorar sua saú-de. E raras são aquelas que não encontram nos exercícios fí-sicos uma diversão e satisfação. Assim sendo, é tolice pensarque os esportes sao indicados somente às jovens...Lembre-se Disto

No verão, é importante, logo após às refeições, se tiverque tomar um pouco de sol, cobrir a cabeça e nunca com umchapelão de abas largas, arejado por um sistema de ventila-ção, ou de palha, que permite entrada de ar. Sem estes cuí-dados, não será de estranhar uma ameaça de ínsolação, quemsabe de conseqüências sérias.

Por outro lado, sempre que se fizer uma longa caminha-da, em que se haja empregado uma atividade extraordinária ese deseja aparecer com o rosto fresco, o mais indicado e acon-selhável é o seguinte:

Lavar o rosto na forma do costume, aplicando-se em se-guida uma camada de creme.

As SardasAs sardas são defeitos permanentes de certaz zonas de epi-

derme e, contra o que geralmente se acredita, não constituemnada mais que um fenômeno do verão. As manchas existemsempre; o que sucede é que sua intensidade de pigmentaçãovaria com os raios solares a que a pele esteja exposta.

Existem é verdade, vários e bons preparados para fazer de-saparecer manchas e sardas da pele. Mas, eles só valem real-mente se estas manchas e sardas forem ocasionadas por agen-tes externos — como no caso de exposições demoradas ao sol— pois caso sejam conseqüência de uma disfunção do organis-mo, só tratamento médico dará resultado...De nossa parte, continuamos de opinião que as sardas nadamais são do que um fenômeno do verão... QPA)

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ULTIMA «<JJHA * Tablóids

„-^.„„ ^ ... , , mó de JaneIro lerga-reira. 7 de Outubro de 1958 ' ™f

i:

DOUBLE-FACE" DACRÍTICA — (II)

f Insistimos, pois. Autran de-ve negar a existência da criti-ca no mundo inteiro. E* umaalitude pessoaL Não discuti-mos. O privilégio de exclusi-vismo é que coloca o Brasilem posição vantajosa um tan-to injusta perante os demaispaíses. Prossigamos com opensamento de Autran: "Oscríticos dão a sua própria opi-mão e temos, então, aquelesque sempre gostam e aquelesque sempre não gostam" (sicl.Aqui se impõe uma subdivi-são: opinião própria, que cons-titui uma virtude, virtude dapersonalidade, do caráter doIndivíduo; e julgamento aprlori, que é exatamente ocontrário, porque revela falta

de convicção, prevenção, "par-; ti-pris", simpatias pessoais.* interesses escusos, desonesti-

dade profissional e intelectual,tudo Isto de resto pior que ig-uorância e incultura porque éa inteligência a serviço da in-justiça, da desordem, do mal.enfim. Mas, cm que ficamos?

_ Os críticos têm opinião pró-pria — uma característica depersonalidade, ou gostam enão gortam sistematicamente,indiferentemente, por anteci-pação do milagre artístico (es-petãeulo), antes que aconteçaaquilo que Goethe consideravauma festa sem comparação por-que tem a primazia de reunirnuma só noite "em forma im-portante" a poesia, a pintura,o canto e a dança? Tentemosexplicar: opinião própria valepelo conteúdo, pelo conceitoemitido e firmado perante oconsenso público; deriva doconsciente individual que nãose deixa "contaminar", quenão se inibe, que não sofre in-fluencias exteriores, que é re-flexo de reações subltâneas,

] I ff iitidas, vividas, experimen-tadas, não captadas, não deadoção, pois em crítica tam-bem, por estranho que possaparecer, já que nio se trata

¦! de resultante do sensitivo mo-triz. muito depende a análisedo fenômeno teatral de cria-ção do sensório comum do ana-lista, porque só se distingue ofeio do belo ou o belo do feiopelas sensações emocionais daalma. Quanto aos que gostarae não gostam por principio setornam imperceptíveis das

f! próprias preferências e dasv | mesmas predileções, pois quef» umas c outras se transformam

cm lugares-comuns no correrdos tempos o no desgaste dasreferências. Mas uma verdadec evidente: "aqueles que gos-ti-m e aqueles que não gos-tam" não são a generalidade.Logo, não autorizam a assegu-rar-se a não existência da cri-tica teatral no Brasil. Crítica«5 um todo heterogêneo impes-soai a serviço da estética e daperfeição. Os que a exercemsão meros instrumentos ouagentes espirituais que pro-curam fixar no tempo as im-pressões recebidas de confor-midade com o grau de sensi-bilidade que possuem. Dislin-guir o valor dessa contribui-

;! ção de emotividade é fácil.Basta lêr um pouco abaixo dasuperfície. A sabedoria estáeom o Dioniso ("Xàntias") doGuilherme Figueiredo que cri-lica a crítica mas não se pre-eipita em declarar que elanão existe. Na subdivisão dafrase sobre opinião própria egostam e não gostam é queencontramos justificativa para

* o titulo desta série de comen-» lírios.

11i

1

II

ANIMADÍSSIMO, desta vez mais

do que nunca, o já famosojantar-dançante "aviano". E, defato, viveu o clube da Av. 28 deSetembro uma de suas noitesmais festivas. Oto Gonçalves, di-nâmico diretor-social. recepcio-nou os seguintes convidados es-peciais: casais Alice e AlcinoGuedes, Danielle e Jacks Jandzer;Srta. Leonor Soares, Srs. SérgioMarques, diretor-responsável de"Tablóide Social", Luís Renato eoutros. A morena Nely Peres deAlmeida recebeu, desta coluna,um "maillot" de espuma de "ny-lon", oferecimento da bonita eamiga Danielle, de "La Danse"enquanto a brejeira Maria de Li-zieaux Nunes Neves foi a eleitada sorte já que lhe coube o ou-tro "maillot".

* * *NA

sede "aviana", os casais Ne-méa e Silvio Rangel (Dr. Sil-vio foi diretor-social do ClubeMunicipal) e sua bonita filhinhaSylméa; Oswaldo Cardoso, presi-dente do clube; Alexandre SantoAnastácio; ícaro da Silveira, Oc-taviano Xerém. Hércules (Barão)Limeira e outros.

MINERVA — E' dos mais movi-

mentados o departamento so-ciai do clube da Rua Itaplru. Sá-bado último, como aperitivo dogrande Baile da Primavera, pro-gramado para o próximo dia 11,tivemos o baile de eleição daRainha. Linda Abadde a favorita,não decepcionou vencendo porlarga margem de votos a simpá-tica Marlene. LUZES DA CIDADEesteve presente e participou dacerimônia de eleição da bonitamorena. Falaram, entre outros, oamigo Fausto, vice-presidente doclube, o Sr. Francisco Lobo Du-arte e este colunista. Presentes,entre tantos, os seguintes casais:Alacnno Pedro Batista, AnuindoFerreira, Oswaldo Fernandes eWalter Silva. * »/MSA DA VILA DA FEIRA —*» Será no próximo sábado a jáanunciadíssima "Noite de GalaPerfumada", programação do Sr.Aníbal, diretor-social do simpáti-co clube da Rua Haddock Lobo.LUZES DA CIDADE estará pre-sente. * *0

CURTUME Carioca Social CIu-be programou, para o próxi-mo dia 28, mais um "show-revis-ta" que vem despertando invul-gar interesse. LUZES DA Cl-DADE, convidada pelo simpáticoPedro T. M. Santos Braga, dire-tor-artístico, comparecerá.* *TAMBÉM

comparecemos, sába-do último, ao simpático Ri-ver. O clube da Piedade, cuja di-retona é composta de dinâmicose jovens associados, vem crescen-do em relevo. Um júri escolheu

a Rainha da Primavera (informa-remos o nome amanhã uma vezque não foi possível assistir à fés-ta até o seu final) que será co-roada no próximo mês de no-vembro. Coroaremos a menina»*ASCOTE — Consta que esteve»'* animadíssimo o torneio deRock promovido pelo MascoteFutebol Clube. Informaremos onome da dupla vencedora da ta-ça LUZES DA CIDADE.

ENQUANTO isto, procura o Ria-JU chuelo eleger a sua Rainha(Infantil) da Primavera. Três lin-das candidatas disputam o con-curso. Conforme foi amplamenteanunciado, a elegante e morenaZuleiea está usando a coroa deRainha da Primavera de 1958.* * *JEQUIÁ

— O conhecido e talen-toso Professor Ladislas Bur-

jan já terminou o retrato da bo-nita Vana Rocha. Está uma bele-za e só falta falar. Gostaríamos

!; NOVO "LP" DE JOSÉLUCIANO

José Luciano, seu piano e]i seu ritmo, numero 2. "Long-i Playing'- lançado agora pe-Ia "Copacabana". Na capa

í:

seguro pianista e três

_B WÊ^^^^ÍÊaaW^^^Stá KsMSM^^Jif

^H __E_^__Bp:.--:l;.^ííí.jíí- ái&3&% ^BwJWafyy. .. :%Êjffijj»^y%?

* ma,Í;„Ví^/SABEL

- Nely Perez de Almeida. Rainha da Pri-k£?£ : re.cebe? um Prêmio: um maio de espuma de "nylon" Agante Sra. Danielle Janfeer (Foto de Adir Mera).

£- STES colunistas serão homena-

geados, amanhã, pelo casalPedro Alarcon Marques. Um jan-tar será realizado na excelenteresidência do Méier.

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"ÈMs$fyj%k''" * ' «¦" Í^^-I-»Bb_»__b^bIjjjljMíljj* L__-^y«(BÍaia»J_|m m}m\m*^'^î ¦íBmbPJ ^âr^Maaaaaaaaaaaaaam

P POR falar nos Alarcon: o sim-•à— pático Pedro está pretenden-do comprar um carro novo-* * *THERESINHA

e Álvaro SarloMaia. uma das mais simpáti-cas duplas de Vitória, convidamos colunistas para uma visita.Trata-se do coquetel comemorati-vo do aniversário da bonita The-resinha. * * »MAGNATAS — Mais um ani-«* versario está comemorando oclube da Rua General BelfortSábado próximo, com um baile eum desfile de modas (Tina Ri-beiro e VVilma Adriana estarãona passarela) o simpático recep-cionara o quadro social. Infeliz-mente, uma vez que estaremosparticipando dos bailes da Casada Vila da Feira e do Minerva,nao estaremos comemorando adata masjnatense. De qualquermaneira, lá estará um represen-tante de LUZES. ^* « •ALGUNS clubes estão atrasan-« do a remessa da programa-

çao social. E, depois, associadostelefonam reclamando notícias...

de receber, nesta redação, a vi-sita do diretor-social do clubeilhéu, a fim de que seja progra-mada a entrega do quadro.* t 9

JANNETTE Wojsiat é uma boni-

ta lourinha que estuda noCentro Acadêmico Social da Es-cola Superior de Ciências Do-mestiças, em Viçosa, Minas Ge-rais. Pois bem: através da sim-patica Jannette, nada menos de52 alunas daquele curso desejamvisitar a Cidade de Brasília. Acarta traz a assinatura das me-ninas e um convite da Jannette* * *f\EPOIS de alguns meses de au-a\f sência, nossa simpática com-panheira Sula Jafet voltou a in-yadir o nosso campo visual Su-Ia esteve na redação e conver-sou conosco. E' uma simpatia demenina.

* *; tiDAILE Formal, no próximo sá-*» bado, programou o York Es-porte Clube. Continua bastantemovimentado o departamento so-ciai do clube de Bonsucesso.Qualquer dia destes estaremosvisitando os simpáticos.

e * *

pONVITE para visitar a cidade** de vitória vem parte dos ami-gos Terezinha e Álvaro SarloMaia. Seguiremos, se possível, nopróximo dia 25 deste

* MINERVA — Linda Abadde.bonita Rainha da Primaverado clube da Rua Itapiru, se-rã coroada no próximo sába-do. Linda é prima da naomenos linda Norma Abadde,que se casou com o famosoconde italiano. (Foto de AdirMera).

ULTIMASRanfcllmf_i

Rumnas„Ran?eI> filha.,<?°s simpáticos Neméa e SílviorSJ"^, sucessão no último jantar-dançante "aviana"Como esta bonita a moreninha! •*• E por falar na A A vi

'¦

Crr,reíaeHnqUe' dCSta V,eZ' a elei*ã0 Presidencial vaf pegar fog07 6eum lado, o grupo do dinâmico Xerém; do outro, os adeotos do«« (Tír^ri

mamÍCí? e simPàt*° Oswaldo Cardoso Aguardemosloi" FmE2 "*lizou, no último sábado, um desfile de "™lv„rrf,fj^ °- símPat,C0 Heráclito Schiavo diga que enviou a'imP?esmenteUeinf!a^,Ch-eg0U-.a eSta redação ne"hum convite ou,. impiesmente, informação sobre a parada de elegância o hPinVVvu grdoad-.PeAlnr)aeSbl-aH

E' claro Schiavo, queelÛzÉl teriâ^?-1,„T,;« Ainda sobre ° desfile realizado no América- Elibiram ahrunt ZZ r

flrmand° COmo modèl° e a bela^laria," exi-hirara alguns modelos para um reduzido número de associadosra yalCadoPTú^:am V^-aS Sras- Alice Gued« * ÁüreaSl

lâ^XlroulTr^r Pílm!i- a morena ™* ^mbém"éd" X A Iiuca Dua^ cJZt ° cmcmso ***** da Primaveracedõra- Mariza ò K™™andidatas aparecem como prováveis ven-c aora. Mariza e Nancy. Pareô duríss mo. **« No York Esooríoo ta"" »« FoiMt?arnsdfaerMa,eS„COnUnUa ? -frente das «uías^cZH-ramigo

^ CsaonaRPorgmuaes.SeEmnaqnuaa„tao *%"Sete Gatmhos'% sua última peça, esUrá no palco do Caríos'Gomes a partir de sexta-feira. Eugênio Carlos e Sandra Menezessao os principais intérpretes. •*• E oor hoio I =TT™, r ¦ ¦isto mesmo: muita notícia. Fim. J e S°- TerÇafe,ra e

LEDA

| moças, mais corados do que* irlandesa com ruge e en-2 cabulada... Idéia Doa, mas',; impressão ruim da Gráfica »;; Irmãos Vitale. Isto vai aqui i I; exclusivamente porque esta- ',¦

: mos em plena vigência do :,| Salão Nacional de Capas de!I; Lps., onde se procura justa- !!

; mente consagrar a arte na;, capa. José Luciano já tem.: o seu lugar de sucesso no

; disco. Com seu piano vaiji juntando novas glórias àji sua carreira e hoje. certa-,| mente, já se sabe um no-1: me que desfruta de grande]; notoriedade. Estudioso. le-<i vando a sério sua arte, Joséc! Luciano é desse tipo de pro-I; fissional que o gozado Raul|; Longras classifica muitoji bem quando diz: ruão brin-« ca em serviço. Sim. Êle está2 atento à tarefa e procurafazer o melhor possívelí; quando grava. Dai terem|i seus discos uma indiscutl-<! vel qualidade artística. Dal,por conseguinte, encontra-

rem boa receptividade paraa venda. O toque de JoséLuciano tem sua caracte-ristica própria. É bonito,suave, e. sobretudo. limpo.José Luciano não embrulha

< o que toca. É honesto nai| Sua harmonização. Não se!; agarra ao recurso baixo de|; armar massas de sons. com;> os pedais abertos, quando a| passagem exige os acordes

exatos — como fazem cer- i|z tos pianistas desta praça do ',;]; Rio de Janeiro, quando se >j, perdem... Executa com ab- !i soluta correção, porque sabe !í que gi-avar um "lp" é coisa]; séria e que a gravação só ;¦deve ser feita quando todos !

, I os números estão rigorosa- I'.!| mente ensaiados e domina;; dos. Tudo certinho, portan;' to, com José Luciano. E êle..: que sabe ser muito sincero!: na sua maneira de tocar.;; enriquecendo todos os com-ji passos com um brilhante jõ-1 go de mãos e pés, vem dar!; uma demonstração cabal dej; técnica nesse disco com a; execução primorosa do diíi-11 cil '-Dizzy fingers"' em rit-

mo de baião. Só essa faixai; bastaria dar categoria ao|| disco, onde ouvimos tam-2 bés "An affair to remem-¦7 ber-'. de Harold Adamson-|] Leo Mc Carey, "Corcovado".;i samba de Nazareno de Bri-.[ to-Steve Bernard. "Apenasí| um coração solitário", de|! Tchaikowski. em beguine.ji

"Se todos fossem iguais a|; você", de Vinícius e Tom.

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:::::

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; -Capullito de aleli-'. mam->', bo de Rafael Hernandez."Melodias de Franz Lenar".

em fox. "Um chorinho dife-rente", de Gaúcho (sucessonovo desse bom acordeo-nista). "Concerto de outo-no", de Bargoni-Dampa-

|; Siegel. "Deliciando", maxi-xe de Rossini Pacheco-P.',', Sobrinho, "Ali the things

|| you are" de Jerome Kem-|; Oscar Hammerstein e "Con-|; fiança", samba de Luiz de

; França e Alcebiades No-I: gueira. Disco excelente, fa-

dado a sucesso e que demim pede uma única restri-Ção: a divisão de "Apenasum coração solitário". deTchaikwski em beguine.Certas passagens dão idéiade ritmo quebrado e noduro, no duro. a transposi-ção como diria o SérgioPorto, o disco está prã ca- ;beca. ¦

Ífâííií_i»»SBfe7&í£i^

*"**^+*++++*m**m*e*m+m0+mT+m+*T^m*m+m+m**r**>mTm'

spioTqpj t*. yHOH ypMrx-in -ÇS-

ULTIMA HORA * TafalMcle Rio ae laneiro, Têrgq-Feira. 7 ae Outxifaro de 1358

EleiçõesRealizaram-se as eleições pararenovação da Câmara, de par-te do Senado, de alguns gòver-nos estaduais e de seus legisla-

tivos. O período eleitoral foi agi-tado, barulhento, cheio de coi-sas excelentes e de coisas tris-tes. Muitos, depois do dia 3, res-piraram aliviados: acabou o ba-rulho, acabaram-se as faixas,acabou a disputa das preferén-cias. Ora, o barulho, as faixas,a disputa pertencem ao espeta-culo democrático, são um sinalde vida, uma. das tônicas do re-gime. Ver o povo exercer um di-reito, discutir pessoas e idéias,manifestar a sua vontade, irri-ta muita gente. O "snob", quevive no ruido da "boite", não

-^ PAGINA \\aprecia o barulho dos discursose o ronco dos alto-falantes. Ca-da um gosta daquilo que iden-tifica como seu, seu de proprie-dade, seu porque é do mundo'em que vive, seu porque o aju-da. Cada um, procura sempre oespelho que lhe convém, que lherestitui a imagem. O sagradohorror a povo, a contato compovo, a mistura com povo, dá amarca de uma sociedade agoni-zante. que vai apodrecendo entrea juventude transviada e a ve-Ihice céptica. Entre os maconhei-tos de Copacabana (que não sãoCopacabana, naturalmente), e osletrados furiosos, que forjam ca-lúnias e espremem todas as in-trigas, existe uma perfeita iden-tidade. Isto está acabando, e aca-bando mal.

Panoramaliterário

Eleições .-.áo grandes espeta-culos da vida pública, em que omau e o bom se irmanam, ofere-cendo-se com a totalidade desuas seduções. Desde mesesatrás, vieram sendo preparadas.Houve, em primeiro lugar, o con-veniente movimento para redu-ziras possibilidades de maniíes-tação das preferências populares.O eleitorado brasileiro caiu demais de um milhão e meio deeleitores, sob pretexto de que

eram .analfabetos ou mal aía.betizados. Assim, o Estado, quenão dá o ensino ao povo, cobrailhe o ensino que não deu. Umórgão especifico ' das falsas eü-tes mencionou o problema numafrase simples: "O eleitorado, con-venientemente lavado, encolhe-se." Encolheu-se, sem dúvida ai-guma. Lavado* entretanto, porque? Porque o órgão das falsaselites supõe que dele foi expur-gada a parte "suja", isto é, umaparcela popular, que compareceaos pleitos contra a vontade dosdonos do poder, donos que su-põem ser o direito de escolha,uma concessão .feita aos menosfavorecidos. Não satisfeitos comxsso, criaram um processo de vo-tar que é capaz de trazer pertur-baçao até ao reitor Pedro Cal-

mon: a vitima deve escolher doisnomes num papel, marcar comuma cruz. esses nomes, fechar,colar, pôr numa urna, e depoisainda repetir tudo isso, colocan-do em outro envelope as cédu-Ias de sua preferência. Depoisdisso, de novo coloca na uma,assina o nome e recebe o seutitulo. E' obrigado a fazer tudo -isso, mas para executar, encon-tra todos os obstáculos. Essesobstáculos se destinam a pertur-bar os doutores? Claro que não.E quando surge, de tempos emtempos, a oportunidade para is-so, há ainda os que se irritamcom o barulho, com as faixas,com a disputa eleitora', e dãograças, quando acaba u espeta-culo. Ora, cada um prefere aqui-Io que lhe conyém.FESTIVAnW-*

A ELEGÂNCIA VEM D E PARIS. ..NO MAIOR ACON TE C.IMENTO OA TEMPORADA I

WKJLJJA i yooTECIDOS

MATARAZZO -E MATARAZZO - Afr <%"Ríf^f TQ C A t^v mW

m H 11 mm ^^^ ^^^ % '<< SéJ . ''4^Pm.;%.;.*Jp ^V ^ Xw„.y' r^_^ K^_-X^ m^ x. J(i ¦:-.,y/tr e>v«***o«oVsjÍA«5

-^**k- ^-..- ~-*^ .| . PARIS

O "Festival da Moda 1958*' será o acontecimentosocial do ano. Mestres da alta costura francesa e italiana,

como Christian Dior, Jacques Hcim e AnitaMattiozzl, apresentarão suas últimas criações para 58-59,

confeccionadas com Tecidos Matarazzo-Boussac.Afamadas casas brasileiras - Vogue, Rosita, Castillo,

Vendôme, Dencr, Nazareth, Lais e Carina -c manequins vindos especialmente de Paris c Roma

exibirão deslumbrantes criações de vanguarda...os modelos que farão a sensação da temporada

elegante que se inicia.

r O "FESTIVAL DA MODA 1958" NO RIODesfiles dc gala e de larde no Copacabana Pclace Hotel, dia 28 próximo, às 22 i.

e dia 29, às 15 horas.

Serão sorteadas entre os presentes aos desfilestrês finíssimas jóias de alto valor.

A renda do "Festival da Mod.i 10.58'' reverterácm benefício das obras de assistência das Pioneiras Sociais, sob j presidênciada Esma. Sra. Sara Kubitschck dc Oliveira.

Reserve, desde logo, os seus convites no Copacabana Pjlace Hotel.

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———— Rio de Jêiro, Têrçcr-FeW 7 de Outubro de!95^^^^^

/TAR O DEPARTAMENTO RE" 5F- /BMÕUANTO COGER1^ TO-1 I i ÍTH? Z^** MELfS Dnrf/A+erv *-<^ 1 ;

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ULTIMA HORA * Toblóide

fíAO MORRAi_£ _!":. .-¦'• ¦«< •¦¦'¦¦¦ /

Pela BocaEscola Para Garções

DÓI trma grande amiga e leitora dia-ria do "Não Morra" que, ao visitaruma nova casa em Copacabana, deu-nosa idéia para estas notas. Tinha estadoa amiga em uma confeitaría-restauran-

te que inaugurou-se recentemente. Lá,admirou-se com as instalações, muitoboas e simpáticas, e chegou mesmo acomprovar a boa qualidade da comida.Mas, com tristeza, observou que o ser-viço da casa era de categoria duvidosaE lamentou, com o colunista, a faltade atenção dos garções. Talvez nãofalta de atenção; mas a falta de com-peteaeia profissional. Veio então a acer-tada lembrança da amiga, sobre a ne-cessidade da criação de uma Escolapara garções no Rio de Janeiro, comoacontece nos centros mais adiantadosda Europa e nos Estados Unidos. Semduvida a idéia é excelente, pois umacasa de primeira classe, depende muitoda qualidade do seu serviço e, para umserviço respeitável, é necessário ter-se ¦garções qne conheçam de fato o "me- 'tier".

Chegou a hora de uma Escola de gar-çoes. Numa cidade em que o profissio-nahsmo e coisa que quase não existe, éde aconselhar-se que, pelo menos aquê-les que têm. obrigação de servir bemo publico, se compenetrem das suasresponsabilidades. E nada melhor paraconseguir-* resultados satisfatórioí doque criar-* uma Escola para garções.A idéia esta aí. Agora é aparecer ummaitre', por exemplo, que deseje ar-nscar a coisa.

Flash e s.LGUNS escritores boêmios domingo

do rã îte. .^"Zeppefin" (Rua Viscon-de de Prraja). Mas apenas para o cho-pe, pois ninguém tem mais coragem de

enfrentar a comida da casa. O que élamentável.* * *

Q "SachaV continua a servir o me-w lhor "borsch" da cidade. E o Sachaconsciente disso.

* * í

!; ABRIU uma casa (bar-casa-de-chá) na'"Rua Barata Ribeiro, no começo daj rua, logo depois da saída dos túneis 2Novo e Novíssimo. Muito bem monta- !:; da a casa. Iremos lá para uma espiada. »

;; Depois comentaremos.¦! * * *'i

A vontade hoje é enfrentar uma car- < i;;.¦¦*» ne de sol com farofa de bolão, com ;'; acompanhamento de uma caneca d°;, café. No "Cabeça Chata", a casa do Ma"; nezinho Araújo e de D. Lalái|l: £ por falar em "Cabeça Chata", o* fT. baiano Cid, gerente da casa, estácompletamente compositor carnavales- «co. Ja tem suas marchinhas e sambas '¦'.

com vistas ao próximo Carnaval.* * *

£OM um coquetel, será inauguradoamanha, dia 8, o novo Hotel Tro-cadero, à Avenida Atlântica. O Troca-dero pertence à rede de hotéis Othon

\ DOR hoje1 * mais

é só. Mas amanhã tem fL. A. B. li

'*+**+++»»**'«»»*** frrrtrorwiw+r.

zi vmovdTÍI-TIMA HORA =S= -TczblÓPld»

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-&- Rio do ;<x-Sr«ixcx. •#¦" d*+^++*^+++++*ày++épmr*m*pm*+,A>+

As Histórias

\ DAS HISTÓRIAS ::

j: r.-'--¦¦¦•'^.«¦¦¦- J

; A notícia da evasão de Danry acaba de che- '';; •***. gar â Versailles. No momento em que ó

''. p fugitivo entra em Paris, um lacaio traz uma

',; carta ao ministro d'Argenson. D'Argenson i\; abre a carta c, com espanto, lê que Danrv ''

; fugia! "Essa. não"! D'Argenson, do mesmo '<\

jp modo que todos os que cercam Louis XV e !|,; a_ Pompadour consideram de grande impor- J'; tânçia a. detenção de Danry, pois acredi- ''

t*,se em Versailles que. se trata, realmente ' Ide um atentado contra a favorita e não de <!uma.fantasia. D'Argensoo reflete alguns nao- J1mentos, chama um secretário: "Sentese... <'

escreva..." E, caminhando de um para ou- !| , — i| tro lado, dita: "Nada é mais importante y ridos, tratam a esposa, os fi- !|'¦p nem mais urgente do que empregar todos os J los e o luluzinho da casa a

: meios imagináveis para tentar recapiturar o '¦'

j CORREIO

entimentalLILIAN — Barra Mansa —

Há, em amor, entre outros,um problema sem a mínimapossibilidade de solução: ociúme. Tem sido assim desdeAdão e Eva. E não me digaque o ciúme é prova de des-confiança! O amoroso tem ne-cessidade de ter ciúme; comou sem motivo.

T. — Rio — Funcionare-mos, a partir do próximo nú-mero de TABLÕIDE SOCIAL,colaborando com o amigo Sér-gio Marques. Estaremos assi-nando uma crônica e respon-dando as cartas das leitorasda simpática re vis tinha.

»»»»J«W»<J»»#><<1 •m*3m*m*4mêmm*+*4mé9+ »»»»»#^#j#<'+++^++++**m+++*t+*4>+A>m*4**>m*+,m*A»0,A*+m,*»m*++:

h. PORTELLA APRESENTA 1

SABICHÕESÍ

GERALDI — Rio — Vocêfala em "fidelidade masculi-na" demonstrando a mais trá-gica ingenuidade. "Fidelidadernasculina" Geraldo, é coisamuito relativa. Conheço ai-guns maridos, que jamais sederam ao luxo da infidelidade,considerados, até, verdadeirasestátuas da fidelidade univer-sal e que, apesar disso ou porcausa disso, são péssimos ma-

preso**. Terminada apontapés. O mafirio infiel,

carta, manda escrever Z regra geral, íé claro que - há< . o endereço: "Ao tenente de Policia Berryer**. ! * exceções e, ainda, um limite.! Nesse mesmo dia, toda a policia de Paris é ; P3*"2 •» in fidelidade masculi-;; lançada em perseguição do fugitivo: São dis- ' 1 H3'» em- regra geral, dizia, é; | tribuidos grande número de exemplares con- !! um terno, um doce, um arre-<! tendo os traços de Danry que, também, são ', < Pendido. Por que? Porque é,; enviados às diversas dependências policiais '! ?un realizado e, portanto, tem.; parisienses. í; um-clima interior que o pos-

; sibüita tratar Taem a esposa.•!:

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Respostas do H* AnteriorHOR.: tátaro — pilecado—; herói — pium — Ada —

matoso — ir — saco — artapera.— ida — idem —bulir — Alemanha — ola-ria. VERT.: tira — alô —teimar — ae — rapto —ódio — piMirpaHa — ou sadia

Haiti — morar —' aca-bar — semel — pelo —ilha — uni — mi. Croxadi-nha — HOR.: estima —caudal — ou — eia —domo — mar — ri — ida-des — melosa. VERT.: ecosaudade — tu — idemmaiores — ala — oralmim — fca — dó.

PALAVRAS CRUZADAS N.° 2.163HORIZONTAIS:

Belo Rorizontsmuitíssimo, ¦

•' 17 ° nosso Danry? Nem desconfia de todoesse movimento que está sendo feito em

, torno de sua pessoa. Foi esconder-se numa 1;miserável hospedaria, denominada "Ao Sol ''

\ de Ouro", de propriedade de Cocardon. Massabe muito bem que isso nada mais é do que

|! um expediente provisório. Já, diversos des- '

2 conhecidos vieram rondar as proximidades \ >;;. da hospedaria. Para onde fugir? Onde en- ]!; contrar um abrigo? Canry lembra-se, repen- \I! tinamente, de uma encantadora e bela jo- I.! vem que conhecera antes de sua detenção.

' i

i! Chama-se Anne Benoist mas para êle, é ape- ;'nas Annette. Manda-lhe um bilhete. Ela vem , |

1 p

'l

¦:

E.R.T. —— Considero,opinião dos leitores. Sobre -oassunto publicarei, muito bre-ve, uma crônica em LTJZESDA CIDADE. Aguarde e, atélá, creia: "êle" é, de fato," qua-se sempre, o último saber...

REGINA — Méier — Vocênão deve ligar para os mexe-ricos da rua. Há uma coisamuito mais importante e querão parece merecer a atençãoda leitora: o seu amor. Êle,sim. Êle merece uma atençãoespecialissima, uma vigilânciaconstante e terna, uma assis-tência permanente.

1 — Substância filamentosaproduzida pela larva deum inseto.

5 — igreja, catedral.9 — Círculo, elo.

10 — Deitar baba.11 Semelhante.13 — Que segue a mesma di-

xecão (feminino). .14 — Romper, lacerar.16 — Ponto cardeal oposto ao

Norte.17 — Coalhar (o leite).19 — Raridade.

21 — Segundo o Gênesis, umdos filhos de Noé.

22 — Ramagem.25 — Parente por afinidade.27 — Competidor.28 — Perspicaz, fino.29 — Qualquer (dentre dois

ou mais).38 — Rezar.

31 — Pronome pessoa] mas-culino da 3.a pessoa, doplural.

VERTICAIS:— Passar para fora.— Meter em garrai?.— Ser infinito, perfeito,

criador do Universo.— Inundar.— Oferecer.— Muito gorda.— Idade madura tfig.).— Que é articulado de viva

VOZ.18 — Passatempo.15 — Dizer (orações).IS — Melmdre feminino.20 — Mulher ligada a outra

pessoa por laços de arai-zade.

21 — Acontecimento.23 — Caução.24 — Fileira <pl.).2« — Oceano.

CRUZA DINHA

m+**4p*>4P0++++++++>4***+4r4}l4f+m*,

V. — Rio — Sou um admi-rador dessa senhora que temtanto de menina. Por outrolado, conheço meninas de 16, ,17 anos que já perderam a ca- |pacidade de sonhar.

(Qualquer correspondênciadeve ser remetida para CarlosRenato, CORREIO SENTI-MENTAL — ULTIMA HORA— Rua Sotero dos Reis, 62 —Praça da Bandeira — D. F.)

HORIZONTAIS: 1Um casal. 4 —Desistir de <em fa-vor de outreni). 6O terreno em quese pisa. 7- — Prefi-io: «pnrit iin. 9 —Grito de dor. 10.—Negação; recusa <fa-müiar). 12 — Sua-ve, carinhoso. 14 —Aplicação. VERTI-CAIS: 1 — Na an-tigmdade grega, hi- ino em honra deApoio. 2 — Jovembelo e presumido, 'vaidoso. " 3 — a '<acusada. 4 — Chi-nês. 5 — Súplica. 6

. , — Entre nós. 8 — ,Ama de ensiiça. 11 - A puxic da psique intermediária entre Io íd e o mundo exterior. 13 — Pronome pessoal da li pessoa

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Horóscopo

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PARA AMANHÃ

*3>fÂ 8 DE OUTUBRO DE 1958 — Quarta-Feiro

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iu^- * s**"?*™ » » de outubro) _ Amigos prós-peros dar-lhe-ao as informações vitais de que você necessita.Exponha claramente suas idéias antes de fazer qualquer ne-üocio em sociedade, e bons resultados estarão, assim, assegu-rados. Divirta-se na parte aa tarde.

ESCORPIÃO «3

ARIES (21 de março a 19 de abrir) — Dia exato para darinício aos novos rumos idealizados. Certifique-se primeiro, po-rém, daquilo que não tem plena convicção. Arrume as coisasem casa da maneira que melhor lhe convier.

TOURO (20 de abril a 20 de maio! — Você deverá levan-tar-se com boa disposição para atividades sociais. Completelogo seus afazeres e esteja preparado, pois as oportunidadessão excelentes.

ou,ubro * 21 de novembro) — Dedi-cando seus melhores esforços em atividades cívicas, filantróni-cas ou industriais, você poderá colher resultados satisfatórios.Procure entabular conversas proveitosas com paixões ou supe-riores, e mostre-se agradável.

SACITARIO {22 ele novembro a 21 de dezesnbro) — Ajsestréias Ine são favoráveis. Portanto, urre-se da monotoniacotidiana e procure ambientes dinâmicos que lhe proporciona-rao boas oportunidades. Estude os novos ra— a serem se-gmdos.

ANNETTE**! — "Jean"! Os dois caíram" nos braços, um do outro. Danry está yemocionado e não o esconde. "Você não me

'<'esqueceu?" A jovem aperta-o contra ela. "Co- ;!mo você deve ter sofrido nessas prisões"! .;'Nesse momento, Danry retoma um contato \\mais direto com a realidade. Seus ombrosdobram como ao peso de um destino aca-brunhante. "Eles me pagarão, Annette...Claro que eles me pegarão". A jovem eivcara-o fixamente: "Não, não o pegarão. Eu ,';o ajudarei. Eu o salvarei"!

GÊMEOS (21 de maio a 21 de junho) — Marcar reuniõescom associados habituais, ou promover novas relações, poderálhe proporcionar resultados satisfatórios. Dando provas desua sincera e irrestrita cooperação, você está alimentando ex-celentes amizades.

CÂNCER (22 de junho a 21 de julho) — Instrua-se ematividades que se relacionem com vendas, pois poderão lhetrazer, em breve, ótimas resultados. Dia favorável para li-ções orais e assuntos relacionados com o som. Firme-se.

CAPRICÓRNIO (22 ate dezembro a 20 ate íaeWiro) — óti-mo dia para proaaover reajustamentos imobiliários e finança-ros, especialmente de natureza bancária. Nio seja negligentecom a pessoa a quem mais estima; estejam Juntos à noite paraum passem agradável. Divirtam-se. ^^ P

...AQUÁRIO 121 «te janeiro a 19 «te fevereiro) — As boasidéias sugeridas por associados p^jerão ajudá-los a aumentarseus recursos financeiros. Não hesite em assinar contratos efazer acordos verbais, sobre os quais você estejT intaitfva*mente certo de «tons resultados. ^^ mruinva-

LEÃO <22 de julho a 21 de agosto) — Dia ideal para me-lhorar de situação, descortinar novos horizontes e concretizarpianos. Vista-se com esmero e entre em contato com pessoasimportantes.

VIRGEM <22 de agosto a 22 de setembro) — Reserve tem-po para idealizar meios mais persuasivos que lhe possam pro-porcionar resultados satisfatórios. Na parte da tarde, tome orumo mais adequado, que Q levará à concretização de seusobjetivos.

PEIXES (20 de fevereiro a 20 de marco) — Dediouc <e ia^'i^ente f„° trabaIh0 e às obrigações. Boa tjportunKTpara"realizar melhoramentos, estudar meios de acáo maiTaaeau?dos. aumentar lucros ou proventos e consegin- rnaíor coterS.ração de companheiros ou subordinados. J^oSco*

De CARROL RIGHTER, Direromenre DosEstados Unidos Poro ULTIMA HORA —Copyright REC0RD

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Bío rfe janeiro, Têrçcr-Felrcr, 7 de Outubro de 1958

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ULTIMA HORA * Tciblóida

Cornélio Ferreira Esperando Aparecer no "Placara'

Reconheço Que a Carreira é BravaMas Donatrice Atravessa Boa Fase0 r!f^fteH

e"COntrou ° Cornéli° Ferreira se lastimando com as car

pelo pernambucano foi que êle nã<mais, andou leda competição.rnais. andou .ovando u„í^c0^Sb^^á ^ *' aÍ"da

"Royal Game só em 59"Procuramos modificar a con-versa, jogando para um lado ahistoria do passado. A preten-sao do repórter, era justamenteas futuras carreiras e, quem sa-ce um reaparecimento sensacio-nai do craque argentino RoyalGame, recordista do quilômetro

TrÍfa„milía,e,m pista de grama,instado à falar o Cornélio teveocasião de esclarecer:— "Royal Game já se encon-tra nas minhas cocheiras a umasemana. Voltou bonito da fa-zenda e aos poucos vou pro-curando colocá-lo em condiçõesde carreira mas, somente, nopróximo ano êle voltará "

colocou alijado

"Donatrice, Uma CarreiraBrava"Perguntamos, então, sobre as

possibilidades da sua pensionis-ta inscrita na reunião de depoisde amanhã. O popular treinadorfoi nos dizendo:

— "Considero um compromis-so difícil para minha pensionis-ta. E' bem verdade que terá adireção do freio Luis Rigoni e, ^¦¦-^~~-TOTOWWWC , , mmmm&jainda mais, a égua atravessa * Cornélio Ferreira, o simpá-uma boa fase. Aparecendo no tlco

"Curió'', treinador dosPlacar, já ficarei bem satisfeito.» fur% competentes do voss°

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'±WmF t Js&aJ^HÉL m$mía}¦;y;3M8s3a] a\\Qyj& jà&tt>&y*aamm

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HARAS MONDESIR E ITAIASSir ,¦>mon em Miraculous) íoi um ínfliT ( ~~ PROSPER (King Sal-todos os tempos. Trto cU tatelra ?uscareLm°„n'ed0reS nacÍonais dtração, levantou em prêmios cercadeCri «fS Tnr, ™ Craqu! de sua êe-

?r.Û*Zllls™ triunfosrCclássicos? S T*ÍZ^*™

(DANIEL FONTOURA)

corredoresração, levantou em prêmios

^Ço^ndTdeêrtblrg"; Wkéh fleS «líj^J grandes PÍêmlôsR.o Grande" e "Frederico Lundgren» M"«*ado»;

"Jockey Club do

"Great Yorkshire Stakes", "Cornatfrm S*,í ,Par,k Stud Produce",de çêrca de £50.000 nos Estados UnlSS 4 . e"d° oMate' BMhadorçorde) com brilhante segundeluga,Str^ Stakes" (em r<>Hyperion), "Two Thousand Guinefs" m^Í de Epsom 'ganho porTiger, Young Lover, Felicltaüon liai rioTfd1 e."tre outros' ScáílétiStatesman etc). *e»ciidiion <pai de Radar).. Raymond, Manitoba,Miraculous, sua mãe, foi ganha-dora de corridas aos dois anos e

rJ^ma dfl Loelia, mãe de nume-rosos ganhadores e de Fleur deLys, ganhador de dez carreiras.King Salmon, é filho de Mal-va, um dos pontos altos da cria-çao européia, tendo fornecidoalem deste descendente de Sal-mon Trout, Bleneran II, ganha-dor do Derby de Epson,'e pai deMahmoud, também ganhador daimportante carreira e de Dona-telo, por seu turno responsávelpor uma fileira de excelentes ga-nhadores. b

Prosper, nosso focalizado dehoje, ja mandou às pistas entreoutros VÂNDALO, craque dalpistas nacionais. Vento, VilãoProsperson, Vaspa, XÚlipa é-«St™

°*°S ganhadores, os doisúltimos da geração de 58PROSPER, mandará aos lei-

loes deste mes, os seguintes pro-dutos: ZAGAL, por Hilga (Sctía-hiar em Hija), irmão próprio deVassalo, e materno de MujiqueNmfa, odeon, Panda (mãe dêVento, ontem ganhador em Ci-dade Jardim) e outros bons ga-Sad,^-JZAMBI P°r Carrous-sei (Míd-day-Sun em Carouse)irmão materno de Ubirajara*Quasi, um dos maiores ganha-dores de nossas pistas, Sadalo e¦iam, este ganhador em São Vi-cente. ZELO, por Carnavalesca(Parwyz em Ma Colombine), ir-mao próprio de Vilão, e mater-S.?,f„ c .Temor' Legendário, ex-Rufo,_Soberba e Xiririca da atual?l^Ça» 5ERO- P°r Bordelaise(Boro Boudour em Silver Arâbv)irmão materno de Utu Borde-(thl íeShf!1^ de ?etrat^

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metros — CrS 70.000.00.l—1 Séa-Mew ..2—2 Donatrice ...'. í3 Isni J3—4 Vedeta ..'.'.'.'.'.'.'.'. 7

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- As Iíí,.Tl« horas — 1 500CrS 70.000.00 — (Bcttiii!;)." " 565656565656565656

1.300

ZIMBRO, por Pauda (Royal Dan-cer em Elenita), irmão materno deVinho, ainda inédito. ZOMBA, porMiralda (Gallant Fox e ImpetusII), irmã maternp de Xaquema, ematerna de Tarde Utuaba e Sari.ca. Miralda é mae do bom ganha-dor Voraz, por Panda (RoyaT Dan-cer em Hilda), irmã próprio deVento (4 vitórias em 5 apresenta.'coes)_e. materna de Xiniade dageração estreante. ZAIRI, por Li-via (Royal Dancei- em HazeI), ir-ma materna de Rajao, Siva, Tra-ma, Umbro e Veneta, todos ga-nhadores. ZARE', por Fátima(Royal Dances em Globera), irmãda reprodura Odila (mãe de Va-ga, Pactolo, Silga, Ultimatum, Voze Tilo, este estreante e os demaisganhadores. ZERBIA, por MissoGoshn (Sun Teddy em Goosfles II)irmã materna de Rumia, Safo, BillVerbo (ganhador clássico) e Xi-mana da atual geração. ZEUGMApor Quelone (Airborne em Easterribwan) irmã materna dt Vírgula eXerose. ZONADA, por Kelpie(Lemnarchus em Elfin), irmã pró-pna de Xoira e materna de Chan-gelmg, Centaur e Wagtail, todosganhadores na Inglaterra, Melian-te, Odemir, Remo, Sanha, Tilda eUrsa todos ganhadores na Ingla-terra, Meliante, Odemir. Remobanha, Tilda e Ursa, todos exce-lentes ganhadores no Brasil. ZORIpor Solange (Legend of Franceem Queen of Seas Legend), sendoeste seu primeiro produto. ZUCApor Otequi (Khan Bahadur cmMake Up), irmã materna de Re-portei- Sonaja. Umiri e Xaca, estada atual geração. ZUMBA, por LaFoulleuse (Marsyas em Isis II) ir-ma materna de Invernal. Isis traznas veias o generoso sangue deTourbrilon. Na geração estreanteProsper mandou-nos Xulipa, ga-nhadora de 3 corridas inclusive oC> !f"v° G"'">erme Ellis" em Ci-dade Jardim e Xauã, ganhador de¦i corridas, apontado como um dosmais futurosos elementos de suaturma. (Amanhã: SWALLOWTAIL, o célebre filho de BoisBoussel, que segundo o seu pio-prietario. veio ao Brasil por ha-ver perdido o Derby de. Epson,por apenas meia cabeça. Meia ca-beca que deu margem à possibili-dade de sua importação, pois ga;nliando a importante carreirmais sairia da Inglàter;

dominador, em finalaliás, o renòmado19^0».

ra, ja-. Foi seuirregular

Nimbun, em

V?605452605254545652

*1^*^-*¦*.»,*.#

NÃO CORRERÁA pensionista do competente

treinador Bertúcio de Çarva-llio. Justicia não será apiesen-. tada a correr na reunião de» depois de amanhã.+*+*¦*

ULTIMA HORA * Toblóide -ir Rio de Janeiro. Têrço-Feira. 7 de Outubro de 1958

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AGUARDADA COM ENORME ANSIEDADE A FESTA DO 'HOMEM DO TURFE'mmwmmÈÊÊÈmmrmmÊmmmTWKM^g ? *

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Domingo: Grande Prêmio "Linneo de Paula Machado"!

OS MELHORES POTROS E POTRANCASEM LUTA PELA HEGEMONIA DA TURMA

RIBOL. um dos pontos altos dodisputado domingo próximo naClaustro.

"GrandeGávea,

Criteriu¦ni, a serquando derrotava

INTENSA expectativa, cerca a

disputa domingo, do GrandePrêmio "Linneu de Paula Ma-chado*'. (Grande CritèriurxT'),em que será apresentado o líderabsoluto da turma de três anosem todo Pais.

Na distância de dois quilòme-tros, os melhores produtos mas-culinos e femininos, se alinharão

F. P. Schneider Fala de Seu Pupilo Dovar:

"ACHO DIFÍCIL GANHAR DA PARELHAMAS NÃO SERÁ COISA IMPOSSÍVEL!"CORRIDA

de cavalos é assim como uma espécie de "carroussel" agirar continuamente. As reuniões se sucedem com intervalos

mínimos, trazendo permanentemente presa a atenção dos turfistas.Mal terminada uma, já todos se voltam para a corrida seguinte.O repórter, no seu mister, também não faz outra e enquanto vaitecendo comentários sobre uma reunião que passou, já vai em buscade informações para a que se aproxima. Vamos pois, nessa roda quenão pára. falar das carreiras de quinta-feira próxima, escolhendo oquarto páreo onde aparece inscrito o cavalo Dovar, cuja última car-reira na pista de grama não satisfez ao apostador mais exigente.Antes, na areia, havia êle perdido para Gudrum e Gilvus, ficando,porém, à cabeça do segundo e a pouco mais de um corpo do pri-meiro. Inscrito novamente em pista de areia, fomos ao encontrode seu competente treinador, Francisco Pereira Schneider, buscarprec.osos esclarecimentos para os leitores de ULTIMA HORA.

Começou o popular e simpá-tico '-Alemão7', assim, sua en-tre vista:

lha, mas isso não será ie todoimpossível. Se a sorte ajudar,meu pupilo pode cruzar o discona frente dos adversários.

Dovar encontra-se em õti-mo estado de treino, por issoque estou sempre na expectati-va de uma-vitória...

Mas correu pouco na últi-ma vez, não?

Sim, mas explica-se emface da pista, pois sempre semostrou melhor corredor naareia. Neste terreno suas atua-ções têm sido boas.

Está animado para a cor-rida de quinta-feira?

Como não! Não está mal opáreo e Dovar pode aspirar auma boa colocação...

Inclusive ganhar?Acho difícil. Aparente-mente a parelha número um éa força da carreira e dificil-mente Dovar poderia batê-la jáque a distância favorece àque-les adversários...

Não tem esperança de vi-tória, então?

Tenho sim! Acho dificilque Dovar possa vencer a pare-

Na Reta Finalw ¦mssms&á

WILSON DO NASCIMENTO

A FESTA DA IMPRENSA

NÃO será exagero se afirmarmos que a festa da Ê

Imprensa, este ano, foi a mais bela de quantas úse realizam, anualmente, no Jockey Club Brasilei- §tro, nesta homenagem tradicional que os mentores pdo turfe carioca prestam aos jornalistas. Tudo foi ^beleza e esplendor num ambiente de fraternal cor- Údialidade entre homens que se ligam por um ideal Úcomum que outro não é senão a grandeza e . prós- l§peridade do ncbre esporte e da criação do puro- jisangue de corrida. p

Em magnífico discurso, o Dr. Mario de Azevedo sÉ

fg

Ribeiro, enalteceu o papel que desempenham os jornalistas, cujo papoio decidido, desde os primórdios do nosso, turfe, tem sido fator Ú^ preponderante para o progresso a que hoje atingimos. É

Por sua vez, Gerson Cordeiro, o dinâmico presidente da As- Ég sociaçao dos Cronistas de Turfe desta Capital, proferiu brilhante pg oração em que esclareceu perfeitamente a posição da imprensa, É^ na sua dupla missão de vigilância e de colaboração, visando sem- É^ pre a uma perfeita harmonia entre os homens que têm a incum- #P bencia de dirigir o turfe e os que o difundem pelos jornais e §^ emissoras. Ao término de seu discurso, Gerson Cordeiro fêz re- pP ferencia especial ao nome do ilustre 1.° Vice-presidente do Jo- pH ckey, Dr. Francisco Eduardo de Paula Machado, eleito "HOMEM ÚP DO TURFE DE 1958", na promoção tradicional de ULTIMA HORA, $.jg sendo interrompido por calorosa salva de palmas que expressou É^ nitidamente o entusiasmo da imprensa pelo acerto da.escolha,

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para a luta sensacional, em bus-ca do cobiçado cetro e do vulto-so prêmio de quinhentos milcruzeiros. Desde logo, "despontao nome de RIBOL. até agora oparelheiro mais em, evidência naturma, e que encontrará, naoportunidade, chance positiva deratificar sua alta classe e seudomínio. Mas. o potro de MiguelGil, não devera ter tarefa das maisfáceis. Outros nomes de altaenvergadura, estaitio presentesameaçando-o seriamente. De SãoPaulo, por exemplo, virá XA-DREZ. que com GALDEAMUSe ESCORIAL. formam o naipemais convincente de Cidade Jar-dim. E, desta Capital, váriosparelheíros em continua evolu-ção, prometem oferecer tambémmelhores perspectivas, já que opercurso mais dilatado traráevidentemente a alguns deles.maiores possibilidades, em quepese o fato de até aqui, RIBOLnão ter encontrado 'maiores es-torvos para manter a liderança.

O filho de Rieck, seguiu emperfeita normalidade, e seus res-ponsáveis nSo admitem de fõr-ma alguma, sua derrota.

A mesma disposição, nota-se

no bridão chileno Luiz Diaz. seuhabitual condutor, que. aguar-.da o momento do choque deci-sivo. com impressionante calmae inabalável confiança. Empalestra com o repórter deULTIMA HORA. «Negro Diaz-.na manhã de ontem assim seexpressou sobre o valente po-tro". RIBOL deverá ganhar no-vãmente domingo e nos domin-gos seguintes. Salvo qualquercontratempo, não vejo sincera-mente, nenhum adversário pe-ngoso para ele. Pode crer queRIBOL é muito melhor do quevocês já viram; é realmente umcorredor excepcional. Deus quei-ra que todas as vezes que eu te-nha um compromisso sério, sejaêle igual ao de domingo"'.

Já Miguel Gil. mais modes-to. e também muito prudente,disse ao repórter: RIBOL con-

'tinua muito bem,

' graças a

Deus. Acredito cegamente noseu triunfo, mas, em corridas,devemos sempre respeitar os.ftdverBãrios, sejam eles quai6forem. Normalmente, meu pen-sionista deve ganhar, finalizouo competente profissional.

José Santos. Algo Desolado, Diz à Reportagem:

"NUNCA PENSEI QUE SE PODERIAVENCER E NÂO LEVAR A "GAITA"

Fernando Pereira Schneiderantigo e competente treina-dor do turfe carioca.

PRECISAMENTE a um ano

e meio vem lutando, embusca de vitórias, o aprendizJosé Santos. Rapaz que temtodos os predicados para venvcer na dificil arte de dirigirpuro-sangue de carreira, umavez que tem posição das mr-lhcres e uma tocada bastanteprodutiva. Por diversas vezestem obtido colocações mas, pa-ra um profissional, a vitória ea sua única maneira de poderaparecer perante o pubino car-reirista. Foi assim que na últi-ma quinta-feira, conduzindo oanimal Hivam. obteve uma ai-ficil vitória o aprendiz J San-tos. Não cabia em si de con-tratamento e foi pouco para osabraços que recebeu. Levadofrente as câmaras do Canal 13.éle teve oportunidade de ex-temar toda a satisfação ptraquela conquista tão almejada.Mas, como '-alegria de pobrecostuma durar pouco", para oJosé parece mesmo que tudovai ficar anulado. Ontem êleteve ocasião de palestrar com

a reportagemHORA.

de ULTIMA

"Ganhei e Não Vou ,Receber"

Naquele seu jeito todo espe-ciai o popular "Zèzinlio" íoinos dizendo:

— '-Sinceramente eu não te-hhó culpa se o animal íoi ins-crito num páreo que não temdireito. Andam dizendo por aique o Hivam vai ser desclassi-ficado para o último posto.Perco assim duas ccisas quesempre foram os meus sonhos.A percentagem do primeiro lu-gar. que verdadeiramente obti-ve. e a minha primeira vü-riadesde que muito no turfe. Ni:n-ca pensei que um dia pudesseganhar uma carreira tão -es-camada" como aquela e na- ho-ra da "gaita" eu não a ia re-ceber".

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Jeferson Bcrffica, no Leito, Operado, Diz à Reportagem:"MINHA SUSPENSÃO TERMINA DOMINGOMAS NÃO DECIDE QUANDO VOLTAREI"!

Os cronistas de turfeP companhia dosm assistiram

Diretores dada Tribuna de Honra, em 0... ... —. _..«.„,„ „„ Entidade turfista, ao desenrolar do É

É «¦"ande Prêmio Imprensa, vencido brilhantemente pela potranca $0 Clareira, que foi- recebida na pista por seus afortunados proprie- p'' *""" e diretores da Associação dos Cronistas de Turfe. No Sa% tá rios^ lão das Rosas, recebeu o Sr. Eurico Solanés, as felicitações pela Úá vitoria de sua representante, assim coroando de pleno sucesso as Úg festividades com que o Jockey Club Brasileiro, mais uma vez, pres- ÉP tou justa homenagem aos homens que, pela imprensa, trabalham, 00 incansavelmente,'para o progresso do turfe em nosso País. ig

Ao ensejo do acontecimento, pela beleza e cordialidade da Éjg festa, pelo que êle representa para o desenvolvimento crescente jg0 do nobre esporte, quero saudar a todos, no final deste comenta- #g rio: PARABÉNS AOS DIRETORES DO JOCKEY CLUB BRASI- #g LEIROI PARABÉNS À IMPRENSA TURFISTA! ^

Deveria voltar à atividade no pró-xilno dia 12 o freio patrício Jefer-son Batfica já que nessa data com-pleta o período da pena que lhe íoi

11 aplicada pelo órgão controlador decorridas do Jockey Clnb Brasileiro.Ontem fomos até Copacabana, ondereside o jovem ginete, aproveitandouma ida obrigatória ate a IV-Rio

para uma palestra e saber da pos-'sibilidade do seu regresso ã alivio»-de. .Mas. para nossa surpresa, fomosencontrar o Jeferson num leito.Foi Operado DasAmígda.as

Depois de cumprimentar e sem po-der íalar demasiadamente, morno as--sim, o mais velho dos Baffica teveocasião de nos dizer:

— "Comecei a sentir umas dores nagarganta seguidas de febres. Imedia-lamente procurei um especialista em

otorrínolarin-iilt.-ia que me recoiuen-dou em operar de pronto as arai;-dalas. Para não ficar sentindo maisaquelas dores e as febres constantesque me atormentavam e que, futura-mente,_ me pndcria.31 atrapalhar naprofissão, decidi pela operação1*;"Domingo Decidirei aVolta"

Uma vez que .íeft-rxm já havia fa-lado, perguntamos pelo seu regressoà atividade. Êle foi completando:

— "A minha volta esrava previstapara domingo. Mas agora devereiaguardar mais um pouco. Domingopróximo estarei na Tribuna dos Pro-fissionais para abraçar meus colegasde trabalho e rever os meus bonsamigos da crônica. Ai, então, é quepoderei dizer com exatidão, qua] adata da minha volta ao trabalho ma-final e às porfias".I

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GREVE NO "HI-n

T £SÍ ffÇWtf0?;.0* Hi"Fi <Sarções, caixa, moça dosI discos, cozinheiros, etc.) fizeram uma greve de meia horana madrugada de sábado, o que obrigou^ Maurícif Ltnthóta chamar com urgência seu advogado eT solucionar aaues?

rem* um'íeHbo ^» ™?£,-0<Í0S os uûs empregados assinaírein um recipo.de quitação" em branco, o oue lhe nneei?"'tarla Mandar qualquer um, embora na hora que dest

yiLCO Ribeiro adiou a re-*f estréia de "Tourbillon"para quinta-feira. Como sesabe, o produtor havia mar-cado para hoje a volta doseu "show" no Copa. Poroutro lado, haverá a novida-de de Carminha Verônica fa-zendo o número de TôniaCarreiro, que deixou o elen-co. Consuelo Leandro estáfirme nos ensaios de seu hú-mero e Norbert fará um qua-dro francês, em substituiçãoao que fazia a atriz CéliaBiar.TÉLIA Hoffman, que aban-~f donou o teatro, está seexibindo diariamente napraia (Posto 2), com maioscoloridos. Ela continua afir-mando que não voltará aopalco.

fâ»####Ílh»»#i#^g ¦1 HBI! ATAULFO Alves apareceu na madrugada,1 ;*» lac chapa de São Pauln. Poi„ „!*,„ Jli^-s^ãaills

GRACINDA VAI A ÁFRICA PORTUGUESA

JOAQUIM Santos, que foi —— .'garção no Cassino da Ur-ca, acaba de abrir em Copa-' Jlilp? --

cabana uma casa que sur-preendéu seus amigos davelha guarda. Trata-se de"Nova Brasília", um bar erestaurante que não vendebebidas alcoólicas de espéciealguma. " Santos afirmou aum dos nossos "espiões"

quea moda do "Chá das Cinco"está querendo voltarDUMORES de que Angelita

Martinez será a estrelade um espetáculo no TeatroCinclândia, na Rua do Pas-seio. A notícia, se confirma-da, será mais um passo davedeta para conquista de ou-tro titulo, já que isso seriaapenas uma maneira de com-provar que Angelita traba-lhou em 1958.£ÉLIA Coutinho resolveuV deixar o elenco do Re-creio. Ela deve seguir paraSão Paulo, a fim de integrara companhia que o cômicoZeloni está formando.Q

cômico-emprcsário Silva" Filho está disposto, se-gundo afirmou, a ajudar avedeta Dayse May na con-quista do título de "Rainha"do Baile das Atrizes de 1959.Dayse, por sua vez, está ematividade, procurando patro-cinadores, para que não te-nha dificuldade, quando aCasa dos Artistas resolverabrir as inscrições do cer-tame.

SIWA NO JARDELIJM dos nossos "espiões" foi informado que Siwa e o cô- \*J mico Hamilton serão os responsáveis pela empresa que 2ocupará o teatrinho Jardel, logo depois da temporada de iGracinda Freire. O casal foi visto no teatro, em negocia- íçoes com Geysa Bdscoli. 6 • *

PEU EQUIPE DE COlUNISTáS DO "TMLÓIDE

"Maria Trapalhona" Vai Fazer Rir a Gurizada...«S^^WSSSSSSiSI

TeaÍTo inf1 cs" wí* <Líí íj Via

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ÂBUATE

"Meia-Noite" doCopacabana Palace apre-sentará domingo próxi-mo uma fisionomia in-teiramente diferente aoreceber a visita alegreda petizada, que ali se vai di-vertir com as trapalhadas de'Mana Trapalhona", peça in-

fantil de D. TarüVBianchi, quefêz grande sucesso em váriossubúrbios da cidade através doTeatro Calunga. A estréia estámarcada para às 10,30 horas ecertamente contará, também,

com a presença da gente grau-da, que ao lado de seus pimpo-Ihos assistirá à audaciosa e iné-dita representação teatral.

Bem aceita pela crítica espe-cializada, a peça de D. Tahis in-vàde agora a elegante buate da"Meia-Noite", depois de ter si-do apresentada nos morros ca-riocas. E* um salto ousado, masa autora está plenamente con-fiante "porque — diz ela — osartistas, no palco, dão sempre

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* A MÍMICA, os verdadeiros passos de "ballet" são rniainãoitaU^m±TlaT\aça° exata- ° vúbUco miri™ é tão exigente fZtalvez mais...) como o publico adulto. cu.iye«te.(o»

a impressão de estar brincan-do com as crianças da platéia".E para conquistar- a alma infan-til, nada mais próprio que ai-guns momentos de sadia brin-cadeira, em que a criança sintaque está em seu próprio mun-do.

D. Thais é uma apaixonadada recreação e do teatro infan-til. Fêz um curso de psicologia,na França, e conviveu longa-mente com crianças, na Escoli-nha de Arte de Augusto Rodri-gues, onde melhor pôde obser-var-lhes as reações, as atitudese os anseios. Formou, também,o Teatro de Fantoches, daí pas-sando para o "Calunga", dife-rente daquele porque declama-do.

Ousada, como dissemos, a ini-ciativa de D. Thais só poderiavencer as naturais dificuldadespara uma apresentação na"Meia-Noite" se contasse coma indispensável colaboração dopróprio Copacabana Palace, napessoa do Sr. Otávio Guinle. Eesta colaboração realmente nãolhe foi negada, devendo "MariaTrapalhona" ser levada à cenapagando apenas 50% do alu-guel normalmente cobrado peloCopa. Também outras firmas eempresas estarão contribuindopara o brilhantismo da estréiade "Maria Trapalhona", no dia12 próximo: são elas a "Mes-bla S.A." e a "Casa BarbosaFreitas", que ofertaram prêmiospara distribuição à petizada.

* m le%LfaIATrapHa\hLa" jfe ensato^rin * ° e\m" ã(l °°™P™V*

'* formado por ele

vem cr-ibámaîn^ãr^üãàmíU^Í dfr tó'tó& ^ ""^° Te$ro.D,l*% ~ ^Jartista,a peça uva apresentação sem talha* »„ V ?,

~~„l das Professoras de recreação ene.Noite" do Copa. ,a"las no *"ela com° »¦ Thais. freqüentaram um curso puraprofessu-as dessa especialidade no SESI.

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PÂNICO PREPARADO PARA SEMEAR O TERROR ¦ aaW J

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