ollor é rejeitado por 80% do país - Coleção Digital de Jornais ...

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JORNAL DO BRASIL c JORNAL DO BRASIL SA 1992 Rio de Janeiro Domingo. 27 de setembro de 1992 AnoClI 172 Preço para o Rio: CrS 3.000.00 Com esta edição. 8 cadernos + 3 revistas / Bi *»»« ^<m*J m^* m*m> ^^^ ^m/ m. *r\•^*BG!^ÍJ^P™^*,*ÃPPIfe! aaT^m M M IMV I ^^Hg&Jh|K^. ^^^HB'j "™——mmm m^^^mmmamami^^mmammamamamammmmaaawaa ^iBS^^. *** ç5,?- ¦ -W^íí»' > . v^-'íj(uijE^S%íKj|j>^' ¦* fl#%C l fl ÍBE?*»*^"1^ ¦»! mZSàSIWtSaM0 mVa\\ÊmW33à\v' " æBfL''£':' '- '• -i .^v..;.JMllK»-'ít't'' -* !rl 7 filhos ^fln£I o estresse ^ftffc^BSw 3* dele « P7 p Brincar c a melhor forma de combater a -v ^^^V^6^^^^^"^* ""'•• lila ò um lan- '-'^HS^r| pelo excesso de tarefas. (Páginas 4 c 5) '"j^» "tft^^^^í-^ '•" ,cni querer, está sempre presente na|| Fruta rejuvenesce J& /TàkmWk*^*'- 5 casa do ex-mundo, ameaçando a con-1 Pa!)Mli, 3 ^^ |! ..í*3JHkb»&^''''" '-^' Os novos ternosI i o churrasco Z**^'táãà^">, rZ^£r%:^ Ip^VX/'. ** í PlT:Z.I I menos sadio ' -.^Êm- \ - '~:i,:-'~\\ m* ...\ - * I Casar com charmej Mff^j!->ll .¦.-¦»;¦?¦. •¦^4f-\tr- •^'>-,I-¦.¦;:) Ps cartas proflssfios IWOO^fO ^^^ Página 8 rgftjy —LM—. Domingo htfià^/zZzzzl-^l Apicius lança guia Restaurantes ganham livro de quem entende do assunto; (P;k. 20) Moda para a orla Pagina ?6 Um perfil de Sued PAama 8 ollor é rejeitado por 80% do país Br.isilm Josemar Gonçalves Seu Bolso M Ci 0 < I t) s & I INANÇAS aãããtmmm r^/** L—¦¦¦ tmmwwI ~^aT \ mmamãmyai / ^^r IIM:B<^^^ ^W**Tfl^^fc l Rombo do FGTS é de US$ 7 bilhões Com um rombo de USS 7 bilhões. provocado por malversação de recur- sos. sonegação e inadimplência, o FGTS vive a sua pior crise desde que foi criado em 1966 para ampliar a legislação de amparo ao trabalhador. Telefones A Telerj relança em janeiro o Plano de Expansão, com a oferta de 135 mil linhas. Q menor preço hoje è de CrS S.5 milhões. Aplicações Duro e ações mos- Iram o melhor desempenho do mès O lbovespa subiu 33,9%, e o metal valorizou 30.3%. contra uma TR de 21.3%. Brinquedos As indústrias de brinquedos tentam animar as vendas do Dia das Crianças com lançamen- ios mais simples até CrS 850 mil. QUADRINHOS ¦ 0 Reino de Id está cercado pelos hunos. E itido que o pequeno Rei faz c dis- cursar. Mas e Ciary. o i , j amigo do Robô. quem Ity s c ni c i c n u m a cirande fria. Classicasa ¦ Com preços mais acessíveis, as antenas parabólicas nacionais inva- dem a paisagem carioca, realizando o sonho de consumo dos telemaniacos. Coluna do Caslello2 Política t? Governo2 a 16 Informe JB6 Editoriais e Ique10 Opinião 11 Resumo da Semana.T".12 Brasil17 Internacional19 a ?1 Intorme Internacional21 Ciência22 Ecologia23 Cidade24 a 27 Aguinaldo Silva27 Registro28 Esportes29 a 32 Cockpit29 Armando Noguerra30 Turte30 Sérgio Noronha31 Esta edição tem 1 64 páginas Seu Bolso8 Saúde e Medicina8 ClassicasaÄ10 Classificados18 Domingo52 Estilo de Vida12 Ztne16 Assinatura JBrJJ Rio 586-4321 Outros estadosSi021) 800-4613 Classilicadostjf Mio 580-5522 Outras praças^1021) 800-4613 ãa^Maa^Mmlr^'f-*^''.^m' ' ' :IW^|flP^|%ã^|BSW^KÜnW^"' m\msmaát**?^ ^^j- •" ¦• *-gBBreiiflBc-' {Bj^k^ •'-4mamWr'' ''mm^fc^'':- Mmm\\w}^ ~''~'jjÜmamm¥m\H^.:^'V"C 0maWí^-i -r>ammmmmma\^Mm\WrWS£^^f mWM^mt \g; tà^ÊMam^^ aamttSr*^^9aamVmMmmm ' MMÍ mmi'mÂw *\ l 3' ¦'%£'- *.s'<3H^BB" ,- ^h BHHVH ^Bv%h3I^S'i Marina usa preto para convencer o piai, o indeciso deputado Felipe Mendes, a votar a favor do impeacliment. (Pá^r. 14) Tlanelinhas' comandam as ruas do Rio Eles determinam onde o motorista estaciona e quanto deve pagar. Se sào contrariados, destroem os carros. Os preços variam de CrS 5 mil a CrS 50 mil. e o presidente do Sindicato dos Guardadores Autônomos revela que os policiais sào coniventes. Da renda obtida pelosJlanelinhas, 40% vão para o bolso dos policiais. O relaçÕes-públicas da Policia Mili- lar. coronel Farias, nega que os PMs recebam dinheiro. (Página 24) Pesquisa do Instituto Gallup mostra que 80% dos brasileiros consideram o presidente Fernando Collor um mau governante. A maioria da população (69,9%) quer Collor fora do governo, mas 50% rejeitam o vice-presidente Ita- mar Franco na Presidência da Re- pública. Metade dos entrevistados também acha que deveria ser reali- zada uma nova eleição. Entre os que querem novo pleito. 38,1% fo- ram eleitores de Collor no segundo turno da campanha presidencial. A tolerância da população em relação a Collor e Paulo César Fa- rias diminuiu. Fm junho. PC era culpado para 52,3% dos pesquisa- dos. mas este Índice aumentou pa- ra 74% em setembro. Fm dois me- ses. cresceu também o Índice de pessoas que c o n s id e r a m Collor envolvi- do'nas dentin- cias contra PC (51% em ju- nho contra 73% em se- Junho/92Sotembro/92 É culpado 51,4%72,9% É inocento17,3%9,5% Não opinaram 31,3%17,6% tembro). Entre t^s que votaram em Collor no segundo turno. 58% di- /em que não confiam mais nele. A maior mudança de opinião em relação á saída de Collor foi regis- trada nas regiões Norte e Nordes- te. Em junho. 42" ó dos nordestinos queriam o afastamento de Collor: em setembro, esse índice chega a 70%. Ao longo de dois anos e meio de mandato, os índices de aprova- çào úo presidente caíram vertigi- nosamente. despencando dos 69",i de aprovação no primeiro mês de governo para apenas 8.5%, 30 me- ses depois. Para reali /ar a pesquisa, o Gallup ouviu 2.715 pessoas com mais de l 8 anos. entre 2s de agosto e 6 de setembro, em I75 cidades dos 23 estados brasileiros. A maioria dos entrevistados era das classes De !•: (1.142). Apenas l9 0 pessoas ou\ i- das eram da classe A. Disquete vigiava o poder 0 esquema de corrupção de Paulo César Farias era muito mais sofistica- do do que imaginava a Polícia Fede- ral. Um Rchário, sempre atualizado, sobre ocupantes de cargos públicos e suas famílias, detalhava o lipo de cs- cuia freqüentada pelas crianças, os mi- nistro» que gostavam de viajar para o exterior e a preferência das mulheres por jóias perfumes. O secretario nacional da Policia Federal, delegado Romeu Tuma. confessou-se perplexo com a organização do esquema l'( ? Em Canapi, cidade onde mora a família da mulher do presidente Per- nando Collor, dona Rosane, nào se fala abertamente da CPI do PC e 0 processo de impeachment é um tema quase proibido. (Páginas 2 a Io) Oivulgasâo fc,: ^W" ri] K- Veto de Prost tira Senna da Williams na F-l Alain Prost fez valer o pré-con- trato assinado com a Williams em fevereiro e deverá ser o piloto da equipe na próxima temporada. Ayrton Senna, o preferido de Frank Williams para ocupar a vaga. pode- ra continuar na McLaren, que terá motores Renault. Senna ficou irri- tado com a intransigência de Prost e disse estar motivado para derrotar o francês, mesmo correndo com um carro menos competitivo. (Página 29) INTERNACIONAL Pais sym infra-estrutura, mas que jcp «$ ||4é Hiiitiral c colorido, t o Equador, percorrido porl^itTorws, do jonwl El Piás. na quinta eUpa <jé sM-JWpll ~' America, Latida. (Pág. 20) W-^-.^iiy^i^zz^xz:^- .<mi MMmc^MfíSSS^^^íW^BSiMMyTr-^i .-; -;%—-,„ - _-.j.. . 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JORNAL DO BRASILc JORNAL DO BRASIL SA 1992 Rio de Janeiro — Domingo. 27 de setembro de 1992 AnoClI — N° 172 Preço para o Rio: CrS 3.000.00

Com esta edição. 8 cadernos + 3 revistas

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ollor é rejeitado por 80% do paísBr.isilm — Josemar Gonçalves

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Rombo do FGTS jáé de US$ 7 bilhõesCom um rombo de USS 7 bilhões.provocado por malversação de recur-sos. sonegação e inadimplência, oFGTS vive a sua pior crise desde quefoi criado em 1966 para ampliar alegislação de amparo ao trabalhador.Telefones — A Telerj relança emjaneiro o Plano de Expansão, com aoferta de 135 mil linhas. Q menorpreço hoje è de CrS S.5 milhões.Aplicações Duro e ações mos-Iram o melhor desempenho do mèsO lbovespa subiu 33,9%, e o metalvalorizou 30.3%. contra uma TR de21.3%.Brinquedos As indústrias debrinquedos tentam animar as vendasdo Dia das Crianças com lançamen-ios mais simples até CrS 850 mil.

QUADRINHOS¦ 0 Reino de Id está cercadopelos hunos. E itido que opequeno Rei faz c dis-cursar. Mas e Ciary. o i , jamigo do Robô. quem Itys c ni c i c n u m acirande fria.

Classicasa¦ Com preços mais acessíveis, asantenas parabólicas nacionais inva-dem a paisagem carioca, realizando osonho de consumo dos telemaniacos.

Coluna do Caslello 2Política t? Governo 2 a 16Informe JB 6Editoriais e Ique 10Opinião 11Resumo da Semana .T". 12Brasil 17Internacional 19 a ?1Intorme Internacional 21Ciência 22Ecologia 23Cidade 24 a 27Aguinaldo Silva 27Registro 28Esportes 29 a 32Cockpit 29Armando Noguerra 30Turte 30Sérgio Noronha 31

Esta edição tem1 64 páginas

Seu Bolso 8

Saúde e Medicina 8Classicasa 10Classificados 18Domingo 52Estilo de Vida 12Ztne 16

Assinatura JB rJJ Rio 586-4321Outros estados Si021) 800-4613Classilicados tjf Mio 580-5522Outras praças ^1021) 800-4613

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Marina usa preto para convencer o piai, o indeciso deputadoFelipe Mendes, a votar a favor do impeacliment. (Pá^r. 14)

Tlanelinhas'comandam asruas do Rio

Eles determinam onde o motoristaestaciona e quanto deve pagar. Se sàocontrariados, destroem os carros. Ospreços variam de CrS 5 mil a CrS 50mil. e o presidente do Sindicato dosGuardadores Autônomos revelaque os policiais sào coniventes. Darenda obtida pelosJlanelinhas, 40%vão para o bolso dos policiais. OrelaçÕes-públicas da Policia Mili-lar. coronel Farias, nega que osPMs recebam dinheiro. (Página 24)

Pesquisa do Instituto Gallupmostra que 80% dos brasileirosconsideram o presidente FernandoCollor um mau governante. Amaioria da população (69,9%)quer Collor fora do governo, mas50% rejeitam o vice-presidente Ita-mar Franco na Presidência da Re-pública. Metade dos entrevistadostambém acha que deveria ser reali-zada uma nova eleição. Entre osque querem novo pleito. 38,1% fo-ram eleitores de Collor no segundoturno da campanha presidencial.

A tolerância da população emrelação a Collor e Paulo César Fa-rias diminuiu. Fm junho. PC eraculpado para 52,3% dos pesquisa-dos. mas este Índice aumentou pa-ra 74% em setembro. Fm dois me-ses. cresceu também o Índice depessoas quec o n s id e r a mCollor envolvi-do'nas dentin-cias contra PC(51% em ju-nho contra73% em se-

Junho/92 Sotembro/92

É culpado 51,4% 72,9%

É inocento 17,3% 9,5%

Não opinaram 31,3% 17,6%

tembro). Entre t^s que votaram emCollor no segundo turno. 58% di-/em que não confiam mais nele.

A maior mudança de opinião emrelação á saída de Collor foi regis-trada nas regiões Norte e Nordes-te. Em junho. 42" ó dos nordestinosqueriam o afastamento de Collor:em setembro, esse índice já chega a70%. Ao longo de dois anos e meiode mandato, os índices de aprova-çào úo presidente caíram vertigi-nosamente. despencando dos 69",ide aprovação no primeiro mês degoverno para apenas 8.5%, 30 me-ses depois.

Para reali /ar a pesquisa, oGallup ouviu 2.715 pessoas commais de l 8 anos. entre 2s deagosto e 6 de setembro, em I75cidades dos 23 estados brasileiros.

A maioria dosentrevistadosera das classesDe !•: (1.142).Apenas l9 0pessoas ou\ i-das eram daclasse A.

Disquete vigiava o poder0 esquema de corrupção de Paulo

César Farias era muito mais sofistica-do do que imaginava a Polícia Fede-ral. Um Rchário, sempre atualizado,sobre ocupantes de cargos públicos esuas famílias, detalhava o lipo de cs-cuia freqüentada pelas crianças, os mi-nistro» que gostavam de viajar para oexterior e a preferência das mulherespor jóias oü perfumes. O secretario

nacional da Policia Federal, delegadoRomeu Tuma. confessou-se perplexocom a organização do esquema l'(

? Em Canapi, cidade onde mora afamília da mulher do presidente Per-nando Collor, dona Rosane, nào sefala abertamente da CPI do PC e 0processo de impeachment é um temaquase proibido. (Páginas 2 a Io)

Oivulgasâo

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Veto de Prosttira Senna daWilliams na F-l

Alain Prost fez valer o pré-con-trato assinado com a Williams emfevereiro e deverá ser o piloto daequipe na próxima temporada.Ayrton Senna, o preferido de FrankWilliams para ocupar a vaga. pode-ra continuar na McLaren, que terámotores Renault. Senna ficou irri-tado com a intransigência de Proste disse estar motivado para derrotaro francês, mesmo correndo com umcarro menos competitivo. (Página 29)

INTERNACIONAL

Pais sym infra-estrutura, mas que jcp «$ ||4é Hiiitiral ccolorido, t o Equador, percorrido porl^itTorws,do jonwl El Piás. na quinta eUpa <jé sM-JWpll

~'America, Latida. (Pág. 20)

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Núcleo Minha Gente foi presente de dona Rosane a CanapiLuiz Antônio

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ENTREVISTA

PERFIL LX) CONSUMIDORSuingu« úm P«nl«l«A cantora DanielarMercury.(foto),Z'-

- sensação áiüxv musiò, trepida no palco.mas tem personalidade contida. Jiirau porexemplo, que nunca fez amor num lugaresquisito. (Pag. 8)

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CIDADE ";„•Uma arma •loHoralQuebra-moias construídos nas estradasdo interior do Rio de Janeiro viraminstrumento político de candidatos.

OaotOrèta EribertoTrança! (fito), qpe mudou os rumosMi^ 4o PC, pede cadeia ;1 sjitaa «corruptos c espera ¦ ZÍque o povo apreoda a votarr'.nPâg. ,Í\ '¦"¦'

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2 • domingo, 27/9/92

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POLÍTICA E GOVERNO JORNAL HO BRASIL

COLUNA DOCASTELLO

J CARLOS CASTELLO BRANCO

Conversa com o rapaz quegostava de correr inundo

Presidente — disse o amigo —, no dia da

eleição eu estava na minha terra e lá encon-trei um diplomata aposentado. Creio que sechamava ou se chama Nestor dos Santos Lima.Perguntei-lhe em quem ia votar. Ele me disse queem Ulysses. "Por

que nào no Collor?'*. indaguei.E ele me disse: "Sei

que o Ulysses nào vai ganharmas tenho deveres para com ele."

Olhe, esse rapaz, o Collor — contiuou oembaixador —, eu tenho simpatia por ele. Umatarde, eu era embaixador na República Domini-cana. alguém entrou na minha sala anunciandoque estava na porta um jovem brasileiro que sedizia filho do senador Amou de Mello. Mandeientrar. Era um moço alto. cabeludo, com mochi-Ia nas costas, aquelas coisas daqueles tempos.Puscmo-nos a conversar.

E continuou: — "Meu filho", disse eu. "o que

você anda fazendo por aqui com mochila nascostas e esse ar de andarilho?"

"Embaixador" — respondeu ele —. "é que

eu quero ver todos os paises da América, andarpor aí. a pé. de carona, do que der. como forpossível. Quero conhecer o povo. conviver comele. ver como ele é. Quero correr mundo."

O amigo conferiu: — Afinal, era o senhormesmo?

O presidente riu-se. Era ele. sim. Lembrava-sedaquela viagem. Inesquecível. A conversa seguiupor aí ao sabor das lem-brancas. Falou muito nosenador, seu pai. Com ca-rinho apesar de reconhecernaqueles tempos nem sem-pre serem tranqüilas as re-laçòes pai e filho. Lembrouque um de seus amigos ti-nha ganho do pai um Rar*mau Chia por ler sidoaprovado no vestibular.Pediu um igual ao seu pai.Arnon disse que pagaria aentrada e ele que se virassepara pagar as prestações.

Foi aí que lhe ocorreutrabalhar em jornal, fazero seu estágio e pensar tam-bém no que lhe dissera opai sobre sua ida para Ala-goas. assumir jornal, rádioe televisão da família.

Meu irmão Pedro —disse — estava noivo e só

pensava em namorar e ca-sar. Alagoas nem pensar.O Leopoldo já tinha suasituação aqui pelo Sul enào queria também ir para

Maceió. O disponível era eu. Fui. Sequer pensa-va em política, em fazer política. Meu desejo nofundo continuava a ser correr mundo.

Lembrou sua vida em Brasília, seus amigos.Um deles, o do Karmanghia. se não tivessemorrido, poderia tê-lo ajudado muito. Era inteli-gentissimo. Pena tê-lo perdido, algumas coisaspoderiam ter sido diferentes.

Um charuto cubano à boca, perdido nasbaforadas, o presidente dava-se ao devaneio. Aconversa era amena. Recordações da infância, daadolescência.

Não se falou em poiitica?Nào, nada. Já se tinham passado quase

três horas c me levantei para despedir-me.Presidente — disse eu, referindo-mc à

situação na Câmara dos Deputados —, comoestão suas contas?

Vão muito bem — respondeu no mesmotom tranqüilo e seguro da conversa.

Lembre-se — insisti — que eu conheço ocaminho das pedras. Outros amigos seus tam-bém conhecem bem esse caminho.

Foi tudo o que se disse de poiitica na conversa,poucos dias antes da votação na Câmara. Con-versa sobre a vida dele. fluente, gratuita. O amigodespediu-se. saiu e no caminho de volta começoua fazer sua reflexão sobre aquele encontro, aquelaconversa. Não chegou a nenhuma conclusão.

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Roriz trabalha com a pior hipóteseO governador do Distrito Federal, Joa-

quini Roriz, trabalha com o que considera apior hipótese, a recusa da Câmara em darlicença para o impeachment. A pior para aordem pública, esclarece, pois ha a expecta-tiva de grande concentração popular nasimediações do Congresso. É preciso evitarque se repita o buzinaço do tempo do gene-ral Newton Cruz e o bademaço do tempo deSarney. O coronel João Brochado, secretáriode Segurança, está instruído a fazer o que forpossível para garantir a tranqüilidade dapopulação.

Lembra o governador que a polícia doDistrito Federal tem atuado com presteza e

eficiência. O caso da bomba no Supremo Tn-bunal nào foi investigado pela Policia Federal,mas pela de Brasília, que resolveu tudo semalarde. Para dar idéia da boa convivência dapolícia local com a população cita a fotografiadc um manifestante dividindo o sanduíchecom um soldado da PM.

O governador Joaquim Roriz tem a seulado 18 deputados do PRT e 1 do PFL,além de dois senadores. A tendência damaioria é votar pelo impeachment mas ogoverno está atento à sua responsabilidadeno episódio e aos vínculos especiais de Bra-silia com o governo federal.

Fiúza põe a boca no mundoO ministro Ricardo Fiúza reassume ama-

nhà sua cadeira de deputado, primeiro paraevitar que seu suplente vote contra Collor e,secundo, para assumir o comando no pró-pno terreno da batalha. Ele disse estar segu-ro de que faltará â oposição o número devotos necessário para liquidar o presidente,mas admite que a mobilização oposicionistapode influir pesadamente no plenário."Vamos assistir" — disse ele — "na ter-ça-feira ao linchamento político mais absur-do que já ocorreu na face da Terra. A licençaé a própria cassação do mandato do presi-dente da República. Não há de se supor que,condenado previamente pela Câmara, entre-gue ao Senado para julgamento já despojadode todas as imunidades, ele possa reassumirseis meses depois."

Fiúza acha que o governo provisório deItamar Franco, sem base parlamentar, semco-responsabilidade dos partidos que arma-ram a "cassação", levará ao caos, a hiperin-fiação. "Vai-se interromper o processo demodernização, no momento em que o minis-tro Marcílio fechou com os bancos estran-geiros o melhor e maior acordo do gêneroem todo o mundo. Vamos voltar aos planos,aos choques, â antidesestatização."

Fiúza declara-se revoltado com o pro-cesso adotado na Câmara. "Vamos ver anação inteira assistindo â coação e aplau-dindo o constrangimento dos deputados.Abandonou-se a votação mecânica pelaida dos votantes, um a um, para que ospartidários do presidente sejam apupadose agredidos. Mudaram as regras do jogo eos juizes estão coagidos. A nação vaiaplaudir a coação. Será o muis medievaldos julgamentos."

Lembrou Fiúza que um deputado quefez falcatruas no IPC levou um ano paraperder o mandato, que lhe foi tirado emsessào secreta pelo voto secreto. Jabes Ra-belo também perdeu seu mandato, acusadode tráfico de drogas, pelo voto secreto."Mas o presidente da República tem desofrer a humilhação dos seus amigos ecorreligionários e submeter-se a esse lin-chamento público", disse.

A oposição tem tudo, disse ainda, jati-nhos percorrem o país na busca de depu-tados e Ulysses e Quércia intervém em todaparte.

"Mas o governo provisório irá dar àcrise uma gravidade sem precedentes. O Bra-sil é quem vai pagar o preço."

Importações, dilema de Itamar¦ Empresários fazem pressão contra a abertura da economia

D. Leda•"¦'¦¦¦'-''¦ ;s_>_^_^_

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BRASÍLIA —O primeiro dile-ma que ItamarFranco terá deenfrentar se subirao poder com oimpeachment deFernando Collor é o da abertura daeconomia. Os empresários do setorindustrial desviaram para o gabinetedo vice-presidente as pressões quefaziam sobre o ministro da Econo-mia. Marcilio Marques Moreira. Li-derados pelo senador Albano Franco(PRN-SE). presidente da Confedera-çào Nacional da Indústria (CNI). osetor pede redução na velocidade daabertura, o que significa restabelecero calendário original de redução dasalíquotas de importação, antecipadopor Marcilio de março de 1993 paraoutubro deste ano.

Na sexta-feira. Albano Franco foiao gabinete do senador Pedro Simon(PMDB-RS). onde encontrou o pre-sidente do PMDB. Orestes Quércia."Mudar esse cronograma nos inte-ressa. mas nào creio que isso aindapossa acontecer", disse Albano. Osenador, todavia, indicou que o rit-mo da modernização da economiapoderá fazer parle de um acordo na-cional de preços e salários entre go-verno, empresários e sindicatos, quetenha como pressuposto fim da re-cessão e combate à inflação.

De qualquer modo, a hipótese deque o governo Itamar, se chegar aexistir, se instale "contrariando a

modernização*' nào está integral-mente afastada. O líder do PSDB.senador Fernando Henrique Cardo-so (SP), considera possível a reduçãono ritmo de abertura da economia,principalmente no que diz respeito abens de consumo final. Seu compa-nheiro de partido, o líder na Câmara,José Serra (SPL cotado para assumiro lugar dê Marcilio na condução dapoiitica econômica, pensa que amaior abertura ao exterior é necessá-ria e que o pais deveria mesmo im-portar no mínimo o dobro do quefaz hoje.

Mas as idéias de Serra, assim mes-mo, servem como uma luva para re-forçar os argumentos dos empresa-rios. O deputado vincula a aberturaao comércio externo à diminuição decustos internos de energia, transpor-tes (modernização dos portos), qua-lidade da mâo-de-obra, reforma fis-cal e sobretudo a adoção deprograma eficaz de combate ao quechama de superinflaçào crônica.

Lj O vice-presidente Itamar Iran-co \oltou ontem dc manhã a Brasi-lia. e, segundo o senador Pedro Si-mon (PMDB-RS). deverá fa/erpronunciamento à nação se o im-peachment for aprovado. Em Salva-dor, o presidente do PMDB, OrestesQuércia, disse que seu partido nãodeve aceitar cargos no governo Ita-mar, mas pretende trocar opiniõescom o vice em encontro que deveráser marcado até terça.

ja superoufase critica

Dona Leda Collor saiuda fase critica e extrema-mente grave e pode a qual-quer momento acordar docoma. mas seu quadroneurológico ainda preoeu-pa a equipe médica da Cli-nica Pró-Cardíaco. Segun-do anúncio feito por voltado meio-dia pelo médicoparticular da mãe do pre-sidente. César Barroso,Dona Leda passou muitobem a madrugada e a nui-nhà de ontem.

César Barroso explicouque não poderia fazer ne-nhutn prognóstico neuro-lógico nem dizer quais |'o-ram as lesões sofridasdepois das quatro paradascardíacas de Dona Leda.Ele repetiu que não há ris-co de morte cerebral e que,apesar de ter sofrido vá-rias lesões no eórtex. DonaLeda não teve afetados otronco cerebral e o tecidosubcortical.

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2 • domingo, 27 9/9 EdiçãoPOLÍTICA E GOVERNO .JORNAL DO BRASIL

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COLUNA DOCASTELLOCARLOS CASTELLO BRANCO

Conversa com o rapaz quegostava de correr inundo

Presidente — disse o amigo —, no dia da

eleição eu estava na minha terra e lá cneon-Irei um diplomata aposentado. Creio que sechamava ou se chama Nestor dos Santos Lima.Perguntei-lhe em quem ia votar. Ele me disse queem Ulysses. "Por

que nào no Collor?". indaguei.E ele me disse: "Sei

que o Ulysses nào vai ganharmas tenho deveres para com ele."

Olhe, esse rapaz, o Collor — contiuou oembaixador —, eu tenho simpatia por ele. Umatarde, eu era embaixador na República Domini-cana. alguém entrou na minha sala anunciandoque estava na porta um jovem brasileiro que sedizia filho do senador Arnon dc Mello. Mandeientrar. Era um moço alto. cabeludo, com mochi-Ia nas costas, aquelas coisas daqueles tempos.Pusemo-nos a conversar.

F continuou: — "Meu filho", disse eu. "o que

você anda fazendo por aqui com mochila nascostas e esse ar de andarilho?"

"Embaixador" — respondeu ele —, "ê que

eu quero ver todos os países da América, andarpor aí. a pé, de carona, do que der. como forpossível. Quero conhecer o povo. conviver comele, ver como ele é. Quero correr mundo."

O amigo conferiu: — Afinal, era o senhormesmo'.'

O presidente riu-se. Era ele. sim. Lembrava-sedaquela viagem. Inesquecível. A conversa seguiupor ai ao sabor das lem-brancas. Falou muito nosenador, seu pai. Com ca-rinho apesar dc reconhecernaqueles tempos nem sem-pre serem tranqüilas as rc-lações pai e filho. Lembrouque um de seus amigos ti-nha ganho do pai um Kar-man Ghia por ter sidoaprovado no vestibular.Pediu um igual ao seu pai.Arnon disse que pagaria aentrada e ele que se virassepara pagar as prestações.

Foi aí que lhe ocorreutrabalhar cm jornal, fazero seu eslágio e pensar tam-bem no que lhe dissera opai sobre sua ida para Ala-goas. assumir jornal, rádioc televisão da família.

Meu irmão Pedro —disse — estava noivo e sópensava em namorar e ca-sar. Alagoas nem pensar,O Leopoldo já tinha suasituação aqui pelo Sul enão queria lambem ir paia

Maceió. O disponível era eu. Fui. Sequer pensa-va cm política, em fazer política. Meu desejo nofundo continuava a ser correr mundo.

Lembrou sua vida em Brasília, seus amigos.Um deles, o do Karmanghia. se nào tivessemorrido, poderia tê-lo ajudado muito. Era inteli-gentíssimo. Pena tc-lo perdido, algumas coisaspoderiam ter sido diferentes.

Um charuto cubano à boca, perdido nasbaforadas, o presidente dava-se ao devaneio. Aconversa era amena. Recordações da infância, daadolescência.

Nào se falou cm política?Nào. nada. Já se tinham passado quase

três horas c me levantei para despedir-me.Presidente — disse eu. referindo-me à

situação na Câmara dos Deputados —, comoestào suas contas?

Vão muito bem — respondeu no mesmotom tranqüilo e seguro da conversa.

Lembre-se — insisti — que eu conheço ocaminho das pedras. Outros amigos seus tam-bém conhecem bem esse caminho.

Foi tudo o que se disse de política na conversa,poucos dias antes da votação na Câmara. Con-versa sobre a vida dele, fluente, gratuita. O amigodespediu-se. saiu e no caminho de volta começoua fazer sua reflexão sobre aquele encontro, aquelaconversa. Nào chegou a nenhuma conclusão.

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Roriz trabalha com a pior hipóteseO governador do Distrito Federal, Joa-

quim Roriz, trabalha com o que considera apior hipótese, a recusa da Câmara em darlicença para o impeachment. A pior para aordem pública, esclarece, pois ha a expecta-tiva de grande concentração popular nasimediações do Congresso. É preciso evitarque se repita o buzinaço do tempo do gene-ral Newton Cruz e o budernaço do tempo deSarney. O coronel João Brochado, secretáriode Segurança, está instruído afazer o que forpossível para garantir a tranqüilidade dapopulação,

Lembra o governador que a polícia doDistrito Federal tem atuado com presteza e

eficiência. O caso da bomba no Supremo Tn-bunal nào foi investigado pela Polícia Federal,mas pela de Brasília, que resolveu tudo semalarde. Para dar idéia da boa convivência dapolícia local com a população cita a fotografiade um manifestante dividindo o sanduíchecom um soldado da PM.

O governador Joaquim Roriz tem a seulado 18 deputados do PRT e 1 do PFL,além de dois senadores. A tendência damaioria é votar pelo impeachment mas ogoverno está atento à sua responsabilidadeno episódio e aos vínculos especiais de Bra-siliacom o governo federal.

Fiúza põe a boca no mundoO ministro Ricardo Fiúza reassume ama-

nhà sua cadeira de deputado, primeiro paraevitar que seu suplente vote contra Collor e,segundo, para assumir o comando no pró-pno terreno da batalha. Ele disse estar segu-ro de que faltará â oposição o número devotos necessário para liquidar o presidente,mas admite que a mobilização oposicionistapode influir pesadamente no plenário."Vamos assistir" — disse ele — "na ter-ça-feira ao linchamento político mais absur-do que já ocorreu na face da Terra. A licençaé a própria cassação do mandato do presi-dente da República. Não há de se supor que,condenado previamente pela Câmara, entre-gue ao Senado para julgamento já despojadode todas as imunidades, ele possa reassumirseis meses depois."

Fiúza acha que o governo provisório deItamar Franco, sem base parlamentar, semco-responsabilidade dos partidos que arma-ram a "cassação", levará ao caos. a hiperin-Ilação. "Vai-se interromper o processo demodernização, no momento em que o minis-tro Marcílio fechou com os bancos estran-geiros o melhor e maior acordo do gêneroem todo o mundo. Vamos voltar aos planos,aos choques, à antidesestatizaçâo."

Fiúza declara-se revoltado com o pro-cesso adotado na Câmara. "Vamos ver anação inteira assistindo à coação e aplau-dindo o constrangimento dos deputados.Abandonou-se a votação mecânica pelaida dos votantes, um a um, para que ospartidários do presidente sejam apupadosc agredidos. Mudaram as regras do jogo eos juizes estào coagidos. A nação vaiaplaudir a coação. Será o mais medievaldos julgamentos."

Lembrou Fiúza que um deputado quefez falcatruas no 1PC levou um ano paraperder o mandato, que lhe foi tirado emsessão secreta pelo voto secreto. Jabes Ra-belo também perdeu seu mandato, acusadode tráfico de drogas, pelo voto secreto."Mas o presidente da República tem desofrer a humilhação dos seus amigos ecorreligionários e submeter-se a tsse lin-chãmente público", disse.

A oposição tem tudo, disse ainda, jati-nhos percorrem o país na busca de depu-tados e Ulysses e Quércia intervém em todaparte.

"Mas o governo provisório irá dar àcrise uma gravidade sem precedentes. O Bra-sil é quem vai pagar o preço."

Importações, dilema de Itamar¦ Empresários fazem pressão contra a abertura da economia

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BRASÍLIA —O primeiro dile-ma que ItamarFranco terá deenfrentar se subirao poder com oimpeachment deFernando Collor é o da abertura daeconomia. Os empresários do setorindustrial desviaram para o gabinetedo vice-presidente as pressões quefaziam sobre o ministro da Econo-mia, Marcílio Marques Moreira. Li-derados pelo senador Albano Franco(PRN-SE). presidente da Confedera-çào Nacional da Indústria (CNI), osetor pede redução na velocidade daabertura, o que significa restabelecero calendário original de redução dasalíquotas de importação, antecipadopor Marcílio dc março de 1993 paraoutubro deste ano.

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De qualquer modo, a hipótese deque o governo Itamar, se chegar aexistir, se instale "contrariando a

modernização" nào está integral-mente afastada. O lider do PSDB.senador Fernando Henrique Cardo-so (SP), considera possível a reduçãono ritmo de abertura da economia,principalmente no que diz respeito abens de consumo final. Seu compa-nheiro de partido, o líder na Câmara,José Serra (SP), cotado para assumiro lugar de Marcílio na condução dapolítica econômica, pensa que amaior abertura ao exterior é necessá-ria e que o pais deveria mesmo im-portar no mínimo o dobro do quefaz hoje.

Mas as idéias de Serra, assim mes-mo. servem como uma luva para re-forçar os argumentos dos empresa-rios. O deputado vincula a aberturaao comércio externo á diminuição decustos internos de energia, transpor-tes (modernização dos portos), qua-lidade da mão-de-obra. reforma fis-cal e sobretudo a adoção deprograma eficaz de combate ao quechama de superinfiação crônica.

LJ O vice-presidente Itamar Fran-cn voltou ontem dc manhã a Brasí-lia. e, segundo o senador Pedro Si-mon (PMDB-RS). deverá fa/erpronunciamento á nação se o im-peachment for aprovado. Km Salva-dor. o presidente do PMDB, OrestesQuércia, disse que seu partido nãodeve aceitar cargos no governo Ita-mar, mas pretende trocar opiniõescom o vice em encontro que deveráser marcado até terça.

D. LedaDona Leda Collor fòi

submetida na tarde ontema uma traqueotorhia eleti-va pelos médicos CésarBarroso e o cirurgião Air-ton Crespo. Barroso expli-cou que foi preciso substi-tuir o tubo colocado emsua garganta, através doqual respirava, por outroligado diretamente à tra-quéia, para evitar infeç-ções.

De acordo com AirtonCrespo, a necessidade d.itraqueotomia foi conse-qüéncia de unia ligeirapiora na parte da larde.*'()

quadro é dinâmico.Ela lem ligeiras melhoras eligeiras pioras. Essa foiuma ligeira piora", disseCrespo, que espera retirar0 aparelho em no máximo72 horas.

O quadro neurológicoda mãe do presidente ain-da preocupa a equipe me-dica.

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JORNAL DO BR AS II POLÍTICA E GOVERNO domingo, 27 0 92 • 3

¦ Pesquisa mais recente mostra que indice de aprovagao do presidente despencou de 69% para 8,5% em 30 meses de governo

0 presidente '"dice dos que acham que existeFernando Col- '' ¦»" Mill*'" 1 corrup<;ao no governo Collor elor esta repro- ; que os responsaveis nao estao sen-vado. Pesquisa do pumdos aumentou de 59% pa-do Instiiuto Jfit %m Hfln I MMBBBMIMBBPBWBBMBfc , ra 70% em dois meses. Antes.Gillun ci iuv(Ojr . x ^ .. . , - nQ/ 12% dos brasileiros achavam queacaba de fiearVfcj • MllitO b6fT) 0,9 /o haveria puni?ao dos culpados.

pronta revelou que 80% dos bra- nflm 7 CO/ Agora, apenas 10/o acreditam. Ossileiros consideram que Collor • - ' *¦'¦*-- v; ' I D6111 I ,0 /0 que desconfiamde impunidadees-nao esta governando bem — sen- ' ^'t. V',;'1 « ^

~ _ a b« tao mais concentrados nas cidadesdo que para 62,4% seu governo illllil OjW A) grandes e nas capitais (85%).vai muito mal. Neste grupo estao M ,/j^glippwpffili^^ I Entre os brasileiros que ja Ic-incluidos quase 70"/o dos eleitores \ a \ ¦ . _ . Q, ram ou ouviram falar sobre o mi-de Collor no segundo turno da f m Mal ' ' i ' '0 peachmcnt, 74% afirniaram ser fa-campanha presidencial, em 1989. V I Mnitn Mfll R9 4% voraveis a sua aprovaq:ao. Os mails

A trajetoria do presidente ao f I IV,U'1 ' velhos (com mais de 50 anos) ro-

longo de seus 30 meses de manda- V E V Iff ReprOVaCaO 79.5% velaram-se um pouco menos a fa-

to sofrendo queda brusca: ( \yjj aj vor do afastamento do presidente

comegou com 69% de aprovagao, V dil Republica. Nesta faixa etariu.

no primeiro mes de governo, caiu c ft||. j- 4 O AO/ I 24% dec,araram rejeitar a id6ia"

para 41 %. 21%. 18% e 17%, para ^ OpilllcIO 1 AyU/O A pesquisa revelou ainda teremcheear a 8.5%, registrados agora. ' -v ^sido os jornais (59%) e revistafc

Para rcalizar a pesquisa. o Gal- ¦ r4 8I |(HH((l9%) os nlcios de coniunica?5° m:'''

lup ouviu 2.715 pessoas adultas (a % \J .. ' '

| . ' ': ' '

. ¦¦'.¦¦.¦' ggj .11 I procurados por quem acompanhou a

parlir de IS anos). entre 28 de • ¦ CPI do PC A jmprensa -iifundiu. r, ,tn ...ipmhrn pm 17S mais o noticiario sobre o mmeaclt-agos o c 6 dc st tmt to em mult0 interesse" a CPI do PC, A populate mostrou, ainda, lhos da CPI, ele era cons.derado da popula?ao no presidente. fcntre mm do e Q ^ e TV. Entrecidades. nos estaclos. A mate este numero aumentou para 45%. que sua tolerancia para com Co- envolvido nas denuncias por 51/o os que votaram em Collor no se- lcitores de iornais e rcvistasdos enlrevistados (1.142) era das g se< anleSj 33% n50 acompanha- lor e PC Farias tem limites. E11- dos brasileiros. No linal, 73°o gundo turno, 58% dizem que nao • ¦

classes De E. Da classe A. foram vam 0 assunto, ao final da CPI quanto emjunho 52,3% conside- consideravam culpado. Apenas confiam nele. c 0 V

apenas 190 pessoas. apenas 19% se abstiveram de se ravam PC culpado das acusagoes, 10% consideraram Collor inocen- O descredito na puni^ao dos orrup^ao no governo 0 or ion ru

Sc em iunho passado 27% dos informar sobre o rurno dos traba- este indice aumentou para 74% tc. O relatorio da CPI contribuiu envolvidos no caso PC revelou-se • 0 lOS ouvintes ce ra 10 e 1 i>

brasileiros acompanhavam "com lhos. em seteinbro. No inicio dos traba- para que diminuisse a confian?a uma tonica entre os brasileiros. dos espectadores de televtsao).

O presidente deve continuar at6 o fim do mandato? (%) Confian^a em Collor (%•) ______

Sim 46,8 /___ f!!T 23,8 Confiam 9,6——-^-- Confiam ^ 5,1 \\

assume assume 14,^6 ^on"am f 6^2 8,6

opiniao a,9 ... opiniao 6,3

Itamar tambem e rejeitado popularidape dps pres.dentes (%)

Rutmo—

mar Franco no ltmar dc Collor. osmineirosestaonafrcnte.comSctc cm cada dez brasileiros

JW l9Vscguidos dos paulistas Governou bem 35 20 40 14 49,6 7,6

tado daVresidencia da Republi- estados do Sul^mam j5^6%, os Muito bem 12 14 19,4 0.9

sendo que, destes, cinco acham te e Oestc, juntos, 19,1 %^No en- Regularmerite 32 39 25 23 18.3 8,5

aceitam que Itamar assuma Sn, de opiniao em relagao ao afasta- Governou mal 11 17 5,5 17,1

Entre os que quercm nova elei- SB ~ JHB |m jUnho ;42% dw Mrd^Unw Muit0 mal 18 42 3.2 62,4

Collor no segundo turno da cam- de Collor. em setembro este indi- Nao sabem dizer 14 7 21 2 4,0 3,5

ram em Lula e 52.9% nao esco- f Centro-Oeste, os adeptos do im- . Foram usa(jos os resultados da primeira e da ultima pesquisas realizadas para

Entre os que apoiam o que diz O vice Itamar: rcprovaffio de 50% para 68,4%. —

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setembro/92junho/92setembro/92junho/92

CollorSarneyFigueiredo1990 1992

Muito bem 0,9%

Bem 7,6%

Aprovação 8,5%

Sem opinião 12,07o

da população no presidente. Entreos que votaram em Collor no se-gundo turno, 58% dizem que nãoconfiam nele.

O descrédito na punição dosenvolvidos no caso PC revelou-seuma tônica entre os brasileiros. O

lhos da CPI, ele era consideradoenvolvido nas denúncias por 51%dos brasileiros. No final, 73% oconsideravam culpado. Apenas10% consideraram Collor inocen-tc. O relatório da CPI contribuiupara que diminuísse a confiança

muito interesse a CPI do PC,este número aumentou para 45%.E se, antes, 33% não acompanha-vam o assunto, ao final da CPIapenas 19% se abstiveram de seinformar sobre o rumo dos traba-lhos.

A população mostrou, ainda,que sua tolerância para com Co-lor e PC Farias tem limites. En-quanto em junho 52,3% conside-ravam PC culpado das acusações,este índice aumentou para 74%em setembro. No início dos traba-

Confiança em Collor (%}O presidente deve continuar até o fim do mandato? (%)

ConfiaminteiramontoConfiam )

inteiramontoNão e Itamarassume 1

Não e Itamarassume Confiam

em parteConfiamem parte

Não e deve havernova oleição

49,5

Não e deve havernova eleição

33,1Confiampouco

Confiampouco

Não ;responderam

Não (responderam

Não, com outrassugestões

0,9

Não, com outrassugestões

1,2 Nãoconfiam

NãoconfiamNão, som

sugestões 4,9

Somopinião

Semopinião

Itamar também é rejeitadoOlavo Rutino — 3/9/92

a Constituição, isto é, quê o viceassume em caso de impeachment,os mineiros estão na frente, com19%, seguidos dos paulistas(13,5%) e dos cariocas (12%). Osestados do Sul somam 15.6%, osdo Nordeste, 14,6% e os do Nor-te e Oeste, juntos, 19,1%. No en-tanto, foi no Norte e Nordesteque se registrou a maior mudançade opinião em relação ao afasta-mento do presidente. Enquantoem junho 42% dos nordestinoseram favoráveis ao afastamentode Collor. em setembro este índi-ce passou a 70%. No Norte eCentro-Oeste, os adeptos do im-peaclwient passaram de 35,1%para 68,4%.

Metade dos brasileiros nãoquer \er o vice-presidente Ita-mar Franco no lugar de Collor.Sete em cada dez brasileirosacham que Collor deve ser alas-tado tia Presidência da Repúbli-ca antes do final do mandatosendo que, destes, cinco achamque deveria ser realizada umanova eleição e menos de doisaceitam que Itamar assuma oPalácio do Planalto.

Entre os que querem nova elei-çào. 38,1% foram eleitores deCollor no segundo turno da cam-panha presidencial, 61,3% vota-iam em Lula e 52.9% não esco-lheram nem um nem outro.

Entre os que apoiam o que diz

Governou bem

Muito bem

Regularmente

Governou mal

Muito mal

Não sabem dizer

* Foram usados os resultados da primeira e da última pesquisas realizadas paracada presidente

O vice Itamar: reprovação de 50%

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Gallup constata que

80% reprovam Collor

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domingo, 27/9 <)2 POLÍTICA E GOVERNO JORNAI DO BRASII

leição redefine o poder político no estadoDez anos de hegemonia de Brizola são ameaçados por avanço de adversários na Baixada Fluminense e também na capital

Bnrra MansaEleitores: 105.471Favoritos; José V;i-lente (PT), Luiz Ama-ral (PSDB) MoaciiChiesse (PMDB) oCai los Magno (PMNi

Segundo turno poderáter Cidinha e Benedita

A cinco dias do pleito municipal, o quadroeleitoral no Rio de Janeiro parece estar deli-nido. Já é certa a realização do segundo tur-no. que será disputado, de acordo com aspesquisas de opinião, entre duas mulheres —a candida*ta do PDT. Cidinha Campos, e a doP.T, Benedita da Silva. 0 candidato doPMDB. César Maia. que nas últimas semanasvinha subindo na preferência do eleitoradocarioca, segundo ciados do último levanta-mento do Ibope. ficou oito pontos abaixo deBenedita. A candidata do PT, por sua vez.está tecnicamente empatada com a candidatado PDT. O diretor do Instituto Gallup. deSào Paulo. Carlos Matheus, responsável peladivulgação da última pesquisa sobre a dispu-ta no Rio de Janeiro, diz que o quadro aindaestá indefinido. Na pequisa dele. Cidinha fi-coucom 19,9%, Bené com 18% e César Maiacom 15,6%.

A queda de nove pontos no percentual deCidinha Campos, apontada pela última pe-qiiisa do Ibope — ela apareceu com IS(!Í> dasintenções de voto, contra 17% de Benedita daSilva — provocou uma reformulação na cam-patina da candidata do PDT. Desde quinta-feira o governador Leonel Brizola aderiu,com seu secretariado, á campanha de Cidi-nha. Ele lenta reverter o fraco desempenho dacandidata, que mantém um Índice de prefe-rência bem abaixo do patamar histórico doPDT em outras eleições — mais de 30% dasintenções de voto.

Se Brizola conseguir eleger Cidinha Cam-pos. o governo municipal seguirá, segundo opresidente nacional do partido. Neiva Morei-ra. o padrão do PDT de Marcello Alencar edc Jaime Lerner, em Curitiba. "Vamos conti-nuar o programa da prefeitura, com maisatenção para as zonas periféricas. Reorgani-/ar o serviço de saúde, com funcionários du-rante 24 horas nos postos de saúde", prometeNei\a. Ile diz que Cidinha. ao contrario d*Marcello. encontrará um munici-pio saneado, com um conceituadogrupo de experientes técnicos,contando com uma sólida estrulu-ra política. Para Neiva. integrantedo comitê central da campanha deCidinha, a última pesquisa doIbope despertou o "leão do PDT.que agora está em alerta máximopara vencer as eleições".

A ascensão de Benedita da Sil-va, que começou em agosto com5"o de preferência contra 29% deCidinha Campos, ocorreu, segutl-do lideranças petistas. pelo posi-cionamento do partido em relaçãoa conjuntura nacional, principal-mente no que diz respeito á quês-tão do iinpeachineni do presidenteCollor.

Confiante na vitória de Benedi-ia da Silva. Jorge Bittar, secreta-rio nacional ile assuntos institu-cjonais do PT. afirma que aprefeitura petista seguirá a con-cepção de governo que já deu cer-to nas 24 prefeituras do partidoem lodo o pais.

"Será um governocom absoluta transparência. Nos-sa mela e a inversão de priorida-des. que significa governar paiatodos com a atenção voltada paraós setores marginalizados", disse.Para explicar melhor. Bittar cilacomo exemplo a recente constru-çào de uma praça que custou USS2 milhões (cerca de CrS 14 bi-lhòes) na Praça II. "Com essedinheiro poderíamos transferirpessoas de arcas de risco, reequi-par hospitais e reformar escolas.Nosso objetivo é levar serviçospúblicos dc boa qualidade aomaior número de habitantes'-,acrescenta.

O diretor do Vox Populi. MarcoAntônio Coimbra, acredita que ho-je o PT e o partido ile oposição mais identifica-do com a mobilização popular contra o presi-dente da Republica. "Muitos eleitores queidentificavam o PDT como partido de oposiçãopassaram a ver mais claramente no PT essesentimento. Por outro lado. nào consigo imagi-nar o impacto que a decisão da Câmara terá naopinião pública, o que poderá anular todas aspesquisas já realizadas no Rio. um municípioque reflete através de sua população o queocorre a nível nacional", observa Coimbra.

Já o diretor de operações do Datafolha.Gustavo Venuiri. acredita que possa haver, nodia 3 de outubro, a ascensão de uma candidata-ra. que captará votos do eleitorado anti-bri/o-lista e conservador, que vê com preconceitos acandidatura de Benedita da Silva, mulher, ne-gra e favelada. "A subida de César Maia e atentativa de se buscar uma terceira candidatu-ra". analisa, observando que ainda é cedo paraapontar uma definição na sucessão municipaldo Rio. "Sendo candidata de Brizola, achopouco provável que Cidinha fique abaixo dos20%. principalmente porque o patamar doPDT sempre foi na faixa de 30%", di/ Gusta-vo. acrescentando que o posicionamento deLeonel Brizola com relação ao impeachmenlcontribuiu para a queda de sua candidata.(Adriana Castello Branco)

JüRGL ANTONIO BARROS

O governador Leonel Brizola nãoperdeu apenas a oportunidade de versua candidata à prefeitura do Rio deJaneiro, Cidinha Campos, a anos-luzde distância de Benedita da Silva, doPT, que deve disputar o segundo turnocom a radial islã — segundo as pesqui-sas eleitorais. Os analistas políticosatribuem a desvantagem do PDT nas

eleições à ambigüidade de Brizola,diante do pedido de impeachment dopresidente Collor.

Coincidência ou não, o PDT de Bri-zo[a _ segundo as pesquisas eleitorais— não está mais na frente nas eleiçõesna Baixada Fluminense — onde háuma década, o único slogan popularera Brizola na Cabeça. Hoje, apesar

do poder de fogo em lodo o eslado < opartido está ganhando em oito de 19municípios do Rio de Janeiro), o PDT

garante vitória no primeiro turno ape-nas em municípios como Campos, Re-sende e Niterói, onde a transferência devotos é reflexo das administrações pe-detislas, cujos prefeitos têm estilo pró-prio de governar.

Volta Redonda — Marcelo Tabach

Brizola iniciou por Volla Redonda as viagens de campanha para apoiar os cândidal os ao no interior do esladoAnqi .1 üuqu

As Eleições no Interior e na Região Metropolitana do RioDuque de CaxiasEleitores. -130 7M)Favoritos; MessiasSoares (PDT), lom-nho Duarte (PU Ale-x a n d r e CardosoiPSB) e Moacir doCai mo (PR.)

PetrópolisEleitores: 16/ B/0Favoritos: PauloRattes (PMDB-PDC-PSD). Sôrgio Fadei(PDT-PSB-PSC). Phi-hppe Guedon iPT-pv-PSÜB-PPS-PC do B) eLeandro Sampaio(PST-PCN-PU

TeresópolisEleitores 83 !>C-lFavoritos: Noel rei-xeiru (PST) e LuizBarbosa iPMDB) Col-so Dalmaso (PDT) to-ve a candidatura im-pugnada a últimahora

ResendeEleitores. 03 968Candidatos: Auijus-Io Loivas (PDT), com37%: Noel di? Oliveira(PMDB), com 24%: oEduardo Mehoas (PT-PSBi. com 12% da in-tpncao de volos atéduas semanas atrás

Nova FrtburgoEleitores: 99 340Favoritos HeródotoBento de Melo iPFL-PDS-PST). CarlosGuimarães I P D T -PTB-PRN-PDG-PrP.-PVi e Nelci da Silva(PMDB-PSD-PSDB-PSCPMN- PL-PT droB)

Volta RedondaEleitores: Ib8 9l0Favoritos' Paulo Ce-s.h Baltazar, da Fren-lü Popul.il que coligaPI e PSB NelsonGonçalves Filho(PSDB) e Jesse doMolanda Cordeiro|PST)

Nova IguaçuEleitores: J83 190Favoritos: F a b i oRaunheitti |PTB|. Ro-se Souza (PT-PV-PSDB-PPS-PSBi o Ei-n.ini Boldrin 1PSI1

Angra dos ReisEleitores: 54 bb\Candidatos LuizSeigio (PI), com37"o. Fernando Jor-dao (PDr-PMDB-PL-PSC-PPSI. com 32%.e Joso Luiz Reseck(PFL), com 13%.

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São João de \_________--_-. Meriti \Eleitores.

280 740 , \^

CamposEleitores 24? 149Favoritos: SérgioMendes iPDT). podovencer no 1" turno,porque lem 66"u daintenção de votos.Ftockleller de imia (coligação do PTB.

FL. POS e PFLI

MacaóEleitores b9 42bCandidatos Manlo-na Garcia (PSB). com27'V Carlos Mussi|PDT|. com 24%Cláudio M o a c y r(PIRj. com 15%. eM i r i a m M a n c e b o(PT), com 13% da m-tencao de votos

MagcEleitores 10.18b?Favoritos: José Bar-Dosa Porto da coliga-cao PDr-PL-PMN-PRN com 36%. Char-les CozzolinoiPIB-PMDB-POC-Pf I. ) com 23%. eGastao Cosaie (PT-'V-PSB-PSDBl. com

8"u da intenção devolos

ItaguaiEleitores: 80 190Favoritos: BeneditoMarques Amonm(PDT). Olom Rocha(PMDB-PST e PC doBi e Dulce da SilvaFigueira (PT)

NilópolisEleitores: 123 340Favoritos: MiguelAbraào (PFL) e Md-noel Rosa (PDT-PT-PSDB)

São João deMeritEleitores. 280 "40

Candidatos; Paulode Almeida (PTB).com 2V%. AdilmarAr senio o Mica(PMDB), com 20%.Carlos Correia (PDTlcom 17%: e JorgeFlorõncio (PT), com15°i> da intenção devotos

São GonçaloEleitores 4Õ8J20Favoritos João Bra-vo (PDT) e HairsonMonteiro (PDS)

NiteróiEleitores 333 720Favoritos JoãoSampaio iPOT) e. emsegundo lugar, embo-lados Godolredo Pm-to (PT). Moreira Leite[PMDB) e Flávio Pai-miei da Veiqa (PRNi

Cabo FrioEleitores 62 910Candidatos: JoscBonifácio (PDT). AlanCorreia (PMDB). Pau-lo Massa (PTB) e Ota-vio Raia GabagliaiPSD!

No outro lado da Baía, PDT lideraApesar do desfalque na Baixada, o PDT

promete assegurar seu espaço do outrolado da Baia de Guanabara. Em Niterói, aúltima pesquisa dá uma vantagem de 35%ao candidato João Sampaio (PDT), nomelhor exemplo de transferência de votosdo estado, no qual o estímulo teria sido aadministração do prefeito Jorge RobertoSilveira; que \è assim reduzida a distânciaentre ele e o Palácio Guanabara, cuja ca-deira deve brevemente pleitear.

Na vizinha São Gonçalo. o PDT tam-bem ganha a dianteira com João Bravo,que deve disputar o segundo turno comHairson Monteiro (PDS), ex-prefeito dacidade. Em Campos, outro caso de transfe-rência de votos deve garantir a vitória já noprimeiro turno do candidato Sérgio Men-des (PDT), e.x-seeretário de Comunicaçãodo prefeito Anthony Garotinho. Com abagatela de 66% de intenção de votos paraseu apadrinhado. Garotinho diz que estádoido para colaborar na campanha de Ci-dinha Campos.

A população de Macaé assiste a umadisputa eleitoral marcada por atos de wo-

lência — durante a semana a sede do jornalO Debate sofreu atentado e foi incendiadoum quiosque da candidata Manlena Gar-cia, vereadora pelo PSB. que ocupa o pri-meiro lugar nas pesquisas, com 27%. Emterceiro está outra mulher, a professoraMiriam Mancebo (PT).

Embora o PDT esteja na frente em oitodos 19 municípios destacados pelo JOR-NAL DO BRASIL, o partido de Brizolaperde em Volta Redonda: o deputado fe-deral Marino Clinger aparece em quartolugar. Na frente está Paulo César Baltazar,da coligação PT-PSB. com 27%. Pelo se-gundo lupLbrjcjmiJ^élson Gonçalves Fi-lho (PSDB) e Jessé CordèirõiTSTT——

Em Resende, o PDT ocupa lugar dedestaque, no terceiro maior caso de trans-ferència de votos — depois de Campos eNiterói. Augusto Leivas tem 37%.

Em Angra dos Reis. o prefeito NeirobisNagae (PT) deverá fazer seu sucessor. LuizSérgio, que tem 37% das intenções de vo-to. Em segundo lugar, com 32%, está Fer-nando Jordão, de uma coligação encabeça-da pelo PDT.

Região serranaconcentra indecisos

Um ilos mais altos índices de indecisosdo Estado fica com Pevópolis. onde ofavorito — até o final do més passado —era o candidato Paulo Rattes. da coligaçãoTaito do Movimento Democrático Brasilei-ro. que reúne PMDB. PDC e PSD. Eleficou famoso por raramente ler sido acha-do na Prefeitura, durante sua administra-ção municipal, em 8o. Por vaga no segun-do turno, disputam juntos Séraio Fadei(PDT). Leandro Sampaio (PST-PCN-PL)e Phillipe Guedon. da coligação AliançaComunitária, do PT. PV. PSDB e PPS.

.Ainda na Região Serrana, é grande adisputa pela prefeitura de Teresópolis. EmTeresópolis. os quase oTiTntrhrítófesassis-tem lances de máfia organizada que leva-ram á impugnação da candidatura do po-pular Celso Dalmaso (PDT) — acusado degolpes eleitorais — enquanto continua agreve mais longa do pais. que paralisa osserviços de saúde há oito meses.

Em Friburgo. Heródoto Bento de Melo(PFL), um veterano em eleições, duas vezesprefeito, está na frente da disputa que en-vohe cinco candidatos.

Baixada agoranão é a mesma

O brizolismo perde espaço po-litico num velho reduto eleitoral— a Baixada Fluminense. Esta èuma das principais constataçõesde um panorama político da re-gião metropolitana do Rio de .la-neiro, onde os candidatos favori-tos das próximas eleições não sãó'mais do PDT.

A menos de uma semana daseleições, a região metropolitana eo interior do Estado registramacirradas disputas pela cadeira deprefeito, mas em pelo (rês munici-pios os favoritos despontam, comchances de vencer no primeiroturno: Campos, onde Sérgio Men-des (PDT) tem 66% da intençãode votos; Niterói, onde João Sam-paio (PDT) já alcançou 35% dapreferencia do eleitorado: e Bel-ford Roxo — um dos 12 novosmunicípios, com eleições pela pri-meira \e/ — que tem Jorge Júlio.o .loca. com 44" o da preferênciado eleitorado.

Depois da onda bri/olisla. sriBaixada retoma com mais nitidezo caráter de curral eleitoral, quemarca as regiões onde predominaa miséria, no pais. Em Nova Igua-çu. o candidato favorito é o depu-íado federal lábio Raunheitti(PTB), conhecido empresário dosetor de saúde numa área onde 6grande a carência de saúde e lios-pitais públicos.

Com 24° o da intenção de vo-tos no maior colégio eleitoral doestado — depois da capital. Rau-nheitti ficou famoso também poracusações de envolvimento emfraudes do INSS. A populaçãodeverá assistir, no segundo turno,a um verdadeiro duelo entre Rau-nheitti e a candidata Rose Souza,deputada estadual pelo PT. da CO-ligação l ma Cidade para Todos(PT-PV-PSDB-PPS-PSB), que epresidente da Comissão de Saúdeda .Assembléia Legislativa. Medi-ca sanitarista. Rose defende tudoao avesso do que quer Raunheitti.principalmente quando o assuntoe saúde.

Disputam a lanterna o eandi-dato do PDT, Altamir Gomes, e odo PSD. Paulo Leone, que em S6foi afastado da prefeitura, acusa-do de corrupção. Os seis cândida-los não esquecem de que mais daterça parte do eleitorado e forma-da por indecisos.

Eleitor decidido, porém, é oque nào falta em Belford Roxo,distrito de Nova Iguaçu emanei-pado há dois anos. que vai eleger0 primeiro prefeito de sua histó-ria. assim como o vi/mho ex-dis-trito de Queimados. Quase a me-lade do eleitorado (44%) deBelford, segundo as pesquisas,votara no popular comercianteJorge Júlio, o loca. conhecido portransitar com facilidade entre gru-pos de extermínio da Baixada"Fluminense —¦ o que garante certa

te -,paz as eleições.

Tranqüilidade nào se esperaem Itaguai. cidade marcada porcrimes e atentados políticos. Ali. apreferência do eleitorado indica avitória de Benedito MarquesAmorim (PDT), com 39% dosvotos, seguido pelo ex-prefeitoOtoni Rocha (12%) e a petistaDulce da Silva figueira (6%).

São João de Menti e OUtròmunicípio da Baixada onde oPDT perde o primeiro lugar naspesquisas para o PTB. a legendaque Brizola perdeu para IveteVargas, quando ele retornou doexílio. O candidato Paulo de Al-meida, do partido trabalhista, li-dera a intenção de votos, com umindice de 21%. seguido de pertopor Adilmar Arsênio, com 20%, esó então aparece Carlos Correia,do PDT, com 17%. Segundo opo-sitores. a candidatura de Paulo deAlmeida é patrocinada por umcartel de empresas de ônibus daBaixada.Em Duque de Caxias, o PDT con-segue se destacar, entre 11 candi-daturas. com um nome que forarejeitado pela cúpula do partido— o de Messias Soares, ligado aojogo do bicho. Ele ganhou o lugarda deputada federal Márcia Cibil-lis Vianna que já estava de malasprontas para se mudar para Ca-xias. Em Nilópolis. desponta no-vãmente o jogo do bicho, com acandidatura de Miguel Abraão(PFL), irmão do banqueiro Aniz.Abraào Dav id, o Anísio.

JORNAL DO BRASI1 POLÍTICA E GOVERNO domingo, 27/9/92 • 5

rasil elege novos prefeitos sábadoPesquisas já apontaram os eventuais vencedores em apenas seis das 24 capitais

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Com ou sem impeachinent do presidente FernandoCollor. o Brasil irá às urnas no próximo sábado, dia 3,para eleger os prefeitos de quase cinco mil municípios,incluindo as 24 capitais, ao fim de uma campanha mornaem que os acontecimentos cm Brasília (que não teráeleição porque não tem prefeito, mas governador) ofusca-iam a política de cada esquina.

Em seis capitais, segundo as mais recentes pesquisas, aparada está decidida. Já podem encomendar o terno da

posse, pois estão praticamente eleitos no primeiro turnoPaulo Maluf, em Sào Paulo, Wall Ferraz (Tercsina), JarbasVasconcelos. (Recife). Rafael Greca (Curitiba). JacksonBarreto (Aracaju) c Antônio Cambraia (Fortaleza).

Em compensação, em outras quatro capitais — BeloHorizonte. Natal, Salvador. Goiânia — a disputa está tãoacirrada e os adversários tão embolados nas pesquisas quenão se pode prever nem quem serão os dois candidatos ao2" turno no dia 15 de novembro.

Também bastante disputada é a eleição em Florianópolis.Lá. como em outras cinco capitais — Rio Branco, Palmas,Sào Luís. Vitória. Macapá — a eleição será cm apenas umturno pois o número de eleitores nào chega a 200 mil.

Fm Boa Vista náo haverá eleição, adiada pelo TribunalSuperior Eleitoral devido a irregularidades no TRE deRoraima. Já cm Joào Pessoa, a Justiça Eleitoral impug-nou a candidatura de Lúcia Braga (PDT), até então afavorita, e poderá não ter tempo para imprimir novascédulas até sábado.

São Paulo

B Se a eleição fosse hoje. ocandidato do PDS. PauloMaluf. com 40% das inten-ções de voto, ganharia no 1°turno, segundo o Ibope. Arejeição à administração daprefeita Luiza Erundina (doPT) e problemas com o pro-grama de televisão — consi-derado fraco— foram obstá-culos intransponíveis para ocandidato petista. senadorEduardo Suplicy, em segun-do durante todo o processo.

Bolo Horizonte

S A eleição para a prefeituraserá marcada pelo equilíbrioentre quatro dos nove candi-daios. que disputam voto avoto para chegar ao segundoturno. O deputado federal eex-prefeito Maurício Campos(PL) devera chegar em pri-meiro, com vantagem mínimasobre Palrús Ananias (PT), oex-prefeito Sérgio Ferrara(PMDB) e o deputado federalAéeio Neves (PSDB).

.,: .Porto Alegre

¦ Nestes últimos dias decampanha, o favorito TarsoGenro (PT) mantém a lide-rança nas pesquisas, enquan-lo os candidatos do PDT.Carlos Araújo, e PMDB. Cê-zar Schirmer, brigam por umlugar no 2" turno. Tarso Gen-ro está na faixa de 38% (lbo-pe) a 35% (DataFolha).Araújo, que vinha na 2J colo-cação (10°o), foi ultrapassa-do por Schirmer (13%).

Salvador

¦ A disputa é uma dasmais acirradas. Sete candi-datos estão à caça do 1,48milhão de votos que. deacordo com as pesquisas,tendem a levar para o 2"turno a candidata das opo-s i ç ò e s L í d i e e d a M a t a(PSDB. PC do B. PPS.PMN. PT. PV, PDTePSB)e o candidato de AntônioCarlos Magalhães, depu-tado federal Manoel Castro(PFL. PL. PTB e PDS).

Curitiba

¦ O candidato de Jaime Ler-ner, deputado Rafael Greca(PDT), lidera todas as pesqui-sas e tem chances de ganhar aeleição no I" turno, se mantivero crescimento gradual que vemobtendo a cada nova pesquisa.No Gallup do fim de semanapassado, ele obteve 39%,contra 16% do segundo colo-cado. Maurício F r u e t(PMDB).e 14% de LucianoPizzatto (PFL).

¦ Um candidato da direita,André de Paula (PFL), e ou-tro da esquerda, HumbertoCosta, (PT), com índices emtorno de 12%. brigam na re-ta final pelo 2" lugar na pre-ferência dos eleitores de Re-cife. Parece uma lutainglória porque o candidatodo PMDB-PSDB. JarbasVasconcelos, pode ser eleitojá no primeiro turno: as últi-mas sondagens lhe dão 49%das intenções de votos.

Fortaleza

¦ O candidato à Prefeiturade Fortaleza pelo PMDB.Antônio Cambraia, lideracom 45.5% a última pesqui-sa do Ibope e pode vencer aeleição no primeiro turno.O percentual das intençõesde voto a seu favor na son-dagem realizada entre 12 e15 de setembro supera a so-ma do universo dos votosúteis. O segundo colocado,Assis Machado Neto, doPSDB obteve 21.8%.

Teresina

¦ O PSDB deve ganhar noI" turno a eleição em Teresi-na com Wall Ferraz, que naúltima pesquisa do InstitutoPiauiense de Opinião Pública(IPOP). feita entre 19 e 22deste més. mantinha a dian-teira com 63.50%. Segundo oIPOP, Ferraz deve ser eleitocom cerca de 55% dos votos.O índice de rejeição do candi-dato do PSDB é de 2%.

Florianópolis

¦ A corrida pela Prefeiturade Florianópolis chega aosúltimos dias com uma acirra-da disputa entre o empresárioEdson Andrino (PMDB) e odeputado estadual SérgioGrando, do PPS, coligadocom PT. PDT, PSDB e de-mais partidos de esquerda.Na pesquisa da última sema-na, Grando está em primeirolugar, com 25.8%, seguido deAndrino com 25.5%.

São Luis

¦ A ex-deputada estadualConceição Andrade, do PSB eapoiada pelo PDT. PC do B ePPS ê a favorita na última pes-quisa para a prefeitura de SãoLuís, com 26.16%. segundo oInstituto Visão. Em seguida,com 18,74%, vem o candidatodo ex-presidente José Samey.Joào Alberto de Sousa (PFL).O 3o colocado. Mauro Fecurv.do PTB. tem 4.2%.

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Maluf, São Paulo

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Campos, Belo Horizonte

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¦ A disputa entre dois ir-mãos gêmeos pela Prefeiturade Natal corre sério riscos desó ser resolvida no segundoturno. Apesar de ter o osten-sivo apoio do pai, o caciquepolítico Aluisio Alves, Henri-que Eduardo Alves. 43 anos.concorrendo pelo PMDB, es-tá com os mesmos 27% dapreferência de dois mesesatrás. No 2o turno ele terácomo adversária sua irmãAna Catarina Alves, do PFL.

João Pessoa

¦ A eleição para a prefeiturade João Pessoa pode ser adia-da. O Tribunal Superior Elei-toral (TSE) impugnou a can-didatura de*Lúcia Braga(PDT), favorita com índiceem torno de 45% em todas aspesquisas. Cerca de 350 milcédulas já estão impressascom seu nome e, se o TRLnão conseguir fazer nova im-pressão, não haverá eleiçãoem 3 de outubro.

¦ A estratégia das oposiçõesalagoanas de vincular o can-didato da coligação PTB-PFL-PSC à Prefeitura deMaceió, José Bernardes. aopresidente Fernando Collorsaiu pela culatra. Na pesqui-sa da Daia-l-ollia do dia 20passado. Bernardes ficou emprimeiro lugar com 38% daspreferências, seguido pelo se-nador Teotõnio Filho(PSDB-PMDB-PC do B)com 17%.

Aracaju

¦ Jackson Barreto (PDT.PCdoB. PC. PV. PST) é ovirtual prefeito. A última pes-quisa do Vox Populi revelouque Barreto tem fôlego paravencer ainda no 1" turno, poistem 52% das intenções de vo-to, seguido pelo deputado es-tadual Ismael Silva (PT.PSB), com 12%. Luís Miti-dieri (PMDB) e ReinaldoMoura (PFL. PDS. PL.PSDB. PSD. PDC. PMN.PRN. PRT) com 8%.

Goiânia

¦ A corrida á sucessão emGoiânia está indefinida. Ostrês primeiros colocados es-tão apresentando Índicesbem próximos. Na pesquisado Ibope de quinta-feira, ocandidato do PT, DarciAcorsi está em primeiro, com30% da preferência. Lm se-gundo. está o candidato c\oPMDB. Sandra Mabel. com27%; e em terceiro SandesJúnior, do PFL. com 19%.

¦ A divisão das esquerdasfaz com que os candidatosLuís Buaiz (PFL. PRN, PDCe PTB) e Paulo Hartung(PSDB. PPS, PV. PTR, PL.PMDB e PMN) despontemcomo favoritos na eleição deum só turno. A divisão come-çou na convenção do PT,quando o vice-prefeito Roge-rio Medeiros, preferido deVitor Buaiz. foi derrotadopor João Carlos Coser.

Campo Grande.

¦ A eleição em CampoGrande será urna disputa en-tre o governador Pedro Pe-drossían e o atual prefeito,Lúdio Coelho, ambos doPTB. Pedrossian apoia o Iocolocado nas pesquisas, ex-prefeito Juvêncio da Fonseca(PMDB), e Coelho quer ele-ger sua vice, a deputada Ma-rilu Guimarães (PFL), queestá em 2o lugar nas intençõesde voto.

Cuiabá

O autor da emenda dasdiretas-já e ex-ministro Dantede Oliveira (PDT) é o ftrVuri-to para vencer as eleições emÇuiifbá em primeiro turnograças á ampla coligação queformou e á administração de-sastrosa do atual prefeito.Frederico Carlos Soares(PFL). Na mais recente pes-quisa. Dante tem 67,7% daspreferências, seguido porMurilo Mendes (PTB), com10%.

¦ O ex-governador do ParáHélio Gueiros. de 65 anos.candidato da coligação PFL-PDT-PRT-PTR, com 47%da preferência do eleitoradona pesquisa Gallup é o virtualvencedor da eleição para aPrefeitura da Belém. Sua con-corrente mais próxima — adeputada federal SocorroGomes (PTB-PSDB-PPS-PC-PV-PST) tem apenas 17%.enquanto Cipriano Sabino(PDS) ficou com 10%.

Manaus

¦ O senador AmazoninoMendes da coligação PDC-PRN-PTB-PDS há duas se-manas era apresentado comovencedor das eleições aindano I turno. Mas na mais re-cente pesquisa Data-Folliarealizada em Manaus. Ama-zonino caiu dos 53% de antespara 46%. enquanto o depu-tado José Dutra (PMDB-PSDB-PFL-PSD-PSC-PST)lançado pelo governador Gil-berto Mestrinho atingia

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Porto Velho

¦ \ disputa pela prefeituraestá em "vôo de cruzeiro". Omédico Vitor Sadeck (PDS-PTB-PST) divide as preferemcias com o cx-deputado JoséGuedes ( PSDB-PT-PMDB)e llernandes índio (PSB-PPS-PCN). Na última pes-quisa. Sadeck está na frentecom 31%, José Guedes, com28% e Hernandes. com 24%.A eleição será também deci-dida em um turno.

Palmas

_ O deputado federal Fdtiar-do Siqueira Campos (PDC)lidera com folga (50%) a dis-puta na capital do mais novoestado brasileiro. Tocantins.Eduardo tem como principaladversário Euroso Pedrosa.do PMDB. com 22%. que éapoiado pelo atual governa-dor Moisés Avelino. HaroldoSato (PTR) náo tem qualquerchance. Por ter menos de 200mil eleitores náo haverá se-gundo turno.

Rio Branco

¦ Com 38% no Ibope. o en-genheiro florestal Jorge Via-na (PT) mantém a dianteira.O colégio eleitoral de 106 milvotos estabelece apenas umturno para as eleições. Vianaganha com margem razoáveldo economista e deputado'es-tadual José Bestene (PDS).candidato do governador Ro-mildo Magalhães e do atualprefeito Jorge Kalttme. Emterceiro, vem o deputado kúc-ral Mauri Sérgio (PMDB).

Macapá

¦ Nenhum instituto fez pes-quisa sobre os dois cândida-tos. João Papaléo (PMDB) éapoiado por uma coligaçãoque une o senador José Sar-ney, o atual prefeito de Ma-capa. João Capiberibe (PSB),e o PT. O deputado MuriloPinheiro (PFL) tem apoiodos senadores Henrique Al-meida (PFL), vice-presidenteda Construtora CR. Almei-da, e Jonas Pinheiro (PTB).

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© • domingo, 27/9/92JORNAI IX) HRASII

:-í INFORME JBMARCELO PONTES , com sucursais

O governador de São Paulo, Luiz Antônio Flcury Filho,anda se controlando para não soltar os cachorros em

cima do governo Collor, na reta final do impeachment.Fleury está colecionando evidências de que São Paulo

vem sofrendo retaliações por causa de sua posição a favor doafastamento do presidente.

A mais evidente delas, segundo desabafo do governadora um amigo: uma missão do Brasil que deveria estar amanhãem Washington para tratar no BID do empréstimo dc USS450 milhões destinado à recuperação do Rio Tietê foi boico-tada pelo governo Collor.

O presidente da Caixa Econômica Federal, Álvaro Mcn-donça. concordou com a ida da missão. Roberto Figueiredo,diretor do Tesouro Nacional, também.

O responsável pelo veto, segundo revelação dc Flcury aoamigo, foi, para sua perplexidade, o ministro Marcílio Mar-quês Moreira. r-,

O governador faz até ironia com essa história, dizendo

que merece esse tratamento porque quase não ajudou oministro Marcílio.

Refere-se ao momento em que Marcilio levava bor-doadas do governador da Bahia, Antônio Carlos Maga-lhães, e ele" Flcury, juntou-se ao governador de MinasGerais, Hélio Garcia, c saiu cm defesa do ministro daFxonomia, evitando que cie caísse.

Cabeça feitaLeituras recentes do vir-

tual presidente Itamar Fran-co: trabalhos técnicos dos

! economistas e deputados Del-i fim Netto, Roberto Campos e] José Serra.

E ainda estudos de Affon-so Celso Pastore e do Instituto

, dc Estudos para o Desenvolvi-mento Industrial (ledi). Estaentidade, com a ajuda de espe-cialistas da UFRJ, USP e Uni-",. camp. enviou a Itamar um do-cumento com sugestões para ofim da recessão.Prestígio

Do senador FernandoHenrique Cardoso (PSDB-SP),um dos interlocutores mais fre-quentes do sucessor eonstitu-cional de Collor:

— Ao contrário do quemuitos imaginam, Itamar pre-tende eacitar o Nordeste no fu-turo Ministério.Vale o escrito

Na falta do que fazer, odesempregado mais notável dopais (por enquanto). PedroCollor de Mello, passa horasoperando o seu fax, em suacasa em Miami.

Manda e recebe mensa-gens sobre todos os assuntos— da confusão que arranjouaos negócios em que pretendese meter.Voto livre

Tanto a tropa de choquedo governo como a que articu-Ia a posse de Itamar Francopressionam o governador doDistrito Federal. Joaquim Ro-ri/, a definir sua posição sobreo impeachment.

— Nào tenho direito detomar uma posição pessoal co-mo guardião da ordem públicana capital federal. Preciso

, manter a tranqüilidade tantopara os manifestantes comopara a população de Brasília.'. Não estou buscando posiçõesmelhores em um ou em outroeventual governo.

Para quem não entendeu:Roriz há um mês liberou suabancada de 17 deputados a vo-tar como quiser.Osso duro

O deputado estadual e ra-dialista gaúcho Sérgio Zam-biasi. 350 mil votos na últimaeleição, lider de uma bancadade nove deputados na Assem-bleia Legislativa e tido comocandidato imbativel a gover-nador. aparecerá em Brasíliaamanhã para fazer um tre-mendo barulho.

Proporá que o seu parti-do, o PTB. expulse os depu-

tados Gastone Righi e Rober-to Jeffcrson, por apoiarem opresidente Collor sem respal-do partidário.Unidade

Um grupo de parlamen-tares do PT, PSDB ePPS con-versa sobre a hipótese de ostrês partidos se unificaremnuma só legenda de centro-es-querda.

A inspiração é a aliançaprò-impeachinent.Ao vivo

O sinal dos tempos às ve-zes aparece via satélite.

A Globosat transmitirá deBrasília, sem intervalos, todo oprocesso dc votação do im-peachment, terça-feira.

Com a vantagem de nàointerromper a transmissãomesmo durante a propagandaeleitoral gratuita, pois as tevêspor assinatura estão fora darede oficial do TRE.

11í

PactoA liderança da CUT mi-

neira se reunirá com empresa-rios amanhã, às LOh, na sededa Federação das Indústriasdo Estado de Minas Gerais(Fiemg).

Pedirá aos patrões quenào punam os trabalhadoresque se ausentarem do serviçopara participar de manifesta-çòes no dia da votação do im-peachment.Pressões

O presidente Collor convi-dou o ex-secretário de Desen-volvimento Regional EgbertoBaptista para voltar a Brasíliae ao governo.

A família dc Egberto. con-tudo. bateu o pé e nào deixou.

Um dos filhos dele. aliás,nào perde passeata estudantilcontra Collor. em Sào Paulo.Força-tarefa

O deputado José Genoino(PT-SP) define com bom hu-mor algumas tarefas das oposi-çòes na sessào de terça-feira,na Câmara:

Perto dos microfones, noplenário, ficarão os homens doregimento.

A Air Impeachment, forçaaérea com seis aviões paratransportar deputados com di-ficuldades de vôo, estará sob asordens do comandante Zequi-nha Sarney (PFL-MA).

Os controladores de vôo secomunicarão com os 371 par-lamentares que se comprome-teram com o impeachment, nascontas da oposição.

A tropa da camomila impe-dirá que os nervosos caiam nasprovocações.

LANCE-LIVREl'm senador bigodudo circula dc ma-

drugadu nus quadras residenciais dou dc-pulados, cm Brasília, h uni dos maisincansáveis caçadores dc \oios a favordo impeachmenl dc Collor.

\ preocupação do Fórum de Ciência eCultura da t FRJ é o da\ aflcr. 1'rotnoieamanhã, a partir de 9h30, o seminário Oproblema da retomada do desenvolvi-mcnlo após o impeachment.

-\s oposiçòes estão comando com apressão das famílias dos deputados gowr-nislas para convencê-los a mudar o voto.

A Associação Brasileira de Comércio eImportação de Veículos Auto-motores u-niu-se á Associação das Empresas Impor-tadoras e criou um selo para garantir aocomprador a legalidade da importação creposição de peças do veicula.

Viccntinho. presidente do Sindicatodos Metalúrgicos de Sào Bernardo eDiadema, começou a negociar novas

reuniões da Câmara Setorial da indiis-iria Automobilística sem a presença dcR-presenlantes do governo. Não vê con-diçòes morais para o governo participar

Amanhã, ás 21h, um dia antes da cotaçãodu inípcactimcnl. o Centro Cultural CasaGrande, no Ixblon, proironerá o debatePequena história da corrupção no Brasil:do Monte Pascoal á Casa da Dinda.

Durante a exposição Impcachmarte.do artista plástico Gilberto Trancoso,com 12 colagens, no Shopping Vitrine deIpanema, terça-feira, o público deposita-rá numa urna seu palpite para o resulta-do da votação do impeachmenl.

A Secretaria de Segurança Pública doRio. associada às seguradoras de auto-mineis, treinará a partir desta semanafiscais para os postos de vistoria gratui-ta. A medida è para diminuir a venda decarros roubados.

Faltam só dois dias.

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J< )RN M IM) l)R \SII POLÍTICA E GOVERNO doniinad, 27 9 92 • 7

Canapi vive dias de silêncio e terror

à espera do 'impeachment'

de Collor

¦ A família Malta obriga a população a não falar em público sobre a crise políticaCanapi - Natanael Guedes

JOSÉ DE ARIMATEIACANAPI. AL — "Deixe de ter

lingua da peste, mulher de cor-no". A frase dita em voz alta etom ameaçador, por um emprega-do de João Alvino Malta, pai daprimeira-dama Rosane Collor, fez,a mulher encerrar o assunto, darmeia-volta e atravessar a rua. Em redor da equipe doJB. as pessoas que a ouviram também ficaram emsilencio. Esse episódio resume o clima na pequenacidade de Canapi nestes tempos de crise presidencial.Ninguém fala abertamente sobre os problemas queCollor e muito menos os que os Malta vem enfren-tando desde CPI do PC. Quem se atreve a ler reporta-gens sobre o assunto em lugares públicos sofre amea-ças e até o noticiário da TV é assistido entre quatroparedes — o que é incomum em cidades do sertãonordestino — e só comentado em surdina."Canapi vai acompanhar o impeachment em silên-cio", lamenta José Ribeiro, o Zé Homem, candidato avereador por um partido adversário do pai de RosaneCollor e um dos poucos que tem coragem de falar noassunto. Até o prefeito da cidade. Mauro Fernandes,evita o assunto. Apontado — sempre em voz baixa —como um homem que vê todos os seus projetos demelhoria para a cidade vetados na Câmara Munici-pai. onde os Malta "em maioria, e em Maceió ouBrasília, onde têm influências". Ele passou a sexta-feira longe de casa e da prefeitura, e quando chegounão atendeu o telefonema do JB. Há cerca de um anoo irmão mais novo de dona Rosane, Joãozinho Mal-ta. tentou matá-lo a tiros, em um bar da cidade,porque o prefeito ousou comentar possíveis desviosde verbas governamentais na Associação Pró-Carentede Canapi, dirigida por sua mãe, dona Rosita Malta.

"As pessoas sabem da CPI. sabem do pedido de

impeachment. mas o medo é maior. Só conversamsobre o assunto quando estão com gente de confian-ça Nunca se sabe se um amigo dos Malta está porperto", garante Zé Homem. O presidente do Sindica-to dos Trabalhadores Rurais de Canapi (3.500 asso-ciados), José Ferreira, é ainda mais contundente:"Essa turma dos Malta sempre loi violenta e estámais braba ainda com os problemas do presidente eda primeira-dama. Mas o povo tem esperanças deque o impeaclimeni passe. Só assim a famila perde opoder", afirma o sindicalista, completando seu racio-cinio com uma ressalva e uma profecia:

"Seu JoãoAlvino é um bom homem. O problema são os filhos(referindo-se a Joãozinho e Pompilio) que de tãoviolentos vão acabar brigando entre si".

O próprio sindicalista Zé Ferreira é uma prova dosmaios e contradições que ainda dominam Canapi eas vizinhas Mata Grande e Inhapi. o "triângulo dosMalta". Ele contou que já ficou uma noite no xadrezda delegacia de Canapi, ilegalmente, quando o pa-triarca João Alvino soube de seus comentários públi-cos sobre desvios de verbas da LBA. "Quem mandoume prender foi seu João e o Pompilio. Eles mesmo medisseram que queriam me dar uma lição".

Problemas semelhantes ao que viveu o comercian-te Cícero Alves, dono de loja de ferragens na ruaprincipal de Canapi. Quem conta é o candidato avereador V.é Homem. Há dois meses Cícero lia umareportagem da Veja sobre a CPI do PC, na pracinha,quando foi advertido por Joãozinho Malta. O irmãomais novo de Rosane ameaçou lhe dar "uns tiros nacara" se não parasse a leitura.

O jornal do SBT, apresentado por Bóris Casoy,tem sido um dos líderes de audiência em Canapi, nasúltimos meses. "Só

que ninguém mais deixa porta oujanela aberta na hora do noticiário. E tudo discutidoem família", explica Zé Homem. Canapi não tembancas de jornais, e os poucos que chegam â cidade,pelo ônibus da noite que vem de Maceió, circulam demão em mão. De manhãzinha, as notícias de vésperasão trocadas na barraca de Joaquim Santana, conhe-cida como Gazetinha. E ali. enquanto esperam con-dução para as fazendas, que muitos agricultores dis-cutem o assunto. Desde que a crise começou, abarraca ganhou outros apelidos, como a Cl'l doCollor ou Senado de Canapi — o que pode ser umaindicação de que o presidente já foi julgado." Aspessoas falam sim, mas não para jornal. Da minhaparte eu não posso contar nada. Não vou prender alingua do outro por falar o que quer, mas tambémnão vou soltar a minha", explica Joaquim.

O medo é que faz com que pessoas como oscomerciantes Cícero e Joaquim ou o prefeito Mauroevitem falar sobre o impeachment é ainda maior entreos pobres de Canapi.

José Ribeiro diz que a cidade acompanhará em silêncio o impeachment de Collor

\\

Na poria da casa do patriarca João Alvino, vários eleitores esperam ajuda

Patriarca desiste de ver televisão

Por motivos diversos da população de Ca-napi. o patriarca João Alvino Malta e suamulher, dona Rosita. também não quiseramfalar sobre o impeachment. Passaram toda asexta-feira trancados em casa, apesar doscompromissos assumidos com eleitores. Maso sindicalista José Ferreira assegura que acrise presidencial abalou seriamente João Al-vino: "O

que dizem é que ele está cheio dessahistória, que vai mudar para a fazenda e nãoquer mais nem saber de televisão".

As preocupações do velho Malta não sereduzem aos problemas com o genro Collor ea filha Rosane, a CPI do PC e o processo deimpeachmenl que ela detonou. Opositorescomo Zé Homem garantem que ele está"aperriado" também por estar perdendo ocontrole político local, em função da crisecm Brasília.

A casa de João Alvino fica estrategica-

mente situada entre a Associação Pró-Ca-rente de Canapi. para onde a LBA enviouverbas milionárias quando era dirigida porRosane Collor, e o comitê eleitoral de LuísCelso Malta, na rua principal. Isolados emseu bunker na sexta-feira, para evitar a im-prensa, João Alvino e dona Rosita aca-baram não atendendo às dezenas de pes-soas que foram em busca de roupas, reme-dios. dentaduras ou alimentos.

Do lado de fora da casa, sem preocupa-ções com o impeachment, Neide Bezerra, airmã da primeira-dama de Alagoas, barga-nhava com uma eleitora e dava amostrasda política assistencialista vigente em Ca-napi: "Você recebeu essa dentadura de umcandidato, mas na sua casa tem três pes-soas que votam. Me dá os ires votos quelhe dou um óculos".

A 'creche

da dona' domina a região

Na paisagem árida que predomina noSertão de Canapi. cidade com perto de 14mil moradores, uma nova construção sedestaca mais que a igreja principal: é umconjunto nas cores azul. cinza a amarela,cercado por muros altos.A inauguração se-rá feita pela primeira-dama, mas vem sendoadiada em razão da crise política. Oficial-mente é um centro educacional e comunitá-rio do projeto Minha Gente. Para o povode Canapi é simplesmente a "creche dadona ", uma referência a Rosane. Isolada-mente, o que mais sobressai são as trêscaixas d agua com capacidade para 5 millitros cada uma, num município onde aágua é raridade nas torneiras. A responsá-vel pela

"creche de dona Rosane" é suamãe, dona Rosita. O candidato a vereadorZ.é Homem, opositor do clã dos Malta, dá

"graças a Deus" pela inauguração aindanão ter ocorrido. "Se abrem matrícula an-tes das eleições, ninguém mais tem voto poraqui".

O núcleo Minha Gente, em Canapi, foiprojetado para ser escola, creche, asilo deidosos e centro comunitário. São 42 salasou blocos de salas, quadra esportiva, pisoem lajotão vermelho nas áreas comuns e emlajotão verde no interior das salas. Tambémdentro das salas, o teto é branco, em tábuascorridas, com iluminação fluorescente. Emtorno dos blocos correm pistas de pedrabritada. Em certos trechos, há pequenoscanteiros, onde foram plantados pés de to-mate. Para regar os canteiros, os projetistascriaram um sistema em que a água dachuva é canalizada ainda nos telhados, des-ce em falsas colunas e espalha-se pela terra.

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8 • domingo. 27/9/92 POLÍTICA E GOVERNO JORNAL IX) BRASIL

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Leonel Brizola—LX VIIA continuidade destas publicações depende da

cooperação de todos quantos, em todo o país, nos vemdando seu apoio e sua solidariedade. Nossa luta é escla-recer a população e denunciar sempre as mentiras e mani-pulações que contra ela intentam. Contas para contribui-ções destinadas ao custeio destas publicações: no Bancodo Brasil - conta número 105.173-3, Agência 1251; noBanerj - conta número 41.900-18, Agência 099.

O Rio nãose renderá

ISerá

verdadeiro o crescimento que as "pesquisas" vêm con-cedendo à candidatura do PT nas eleições municipais do

t Rio de Janeiro? Em parte, sim, mas trata-se de um crês-cimento balofo, resultado do aííuxo do conservadorismo, daselites que acorrem a apoiar Benedita, que progride com maiornitidez em Ipanema, no Leblon, no Jardim Botânico, enfim, nasáreas ricas e de classe média alta da cidade.

2

As pesquisas, como sempre, "administram" os índicesdos candidatos: jogam alguns para baixo, outros para

• cima, ou congelam números, chegam ao contra-senso dc,a poucos dias da eleição, aumentarem subitamente o número deindecisos. Tudo ao sabor de suas conveniências. Foi assim em82 — recordam? — em 86, com Darcy, em 88, com Marcello, ecomigo, outra vez, nas eleições presidenciais de 89. Trabalhamcada vez com mais sofisticação, mas sempre com o mesmoobjetivo: manipular, criando falsas euforias ou desânimos e pro-curando orientar o resultado final para aqueles que representam,ou se prestam a representar, naquele momento, aos interesses daselites e grupos dominantes. E o que é pior, preparam o clima paratentativas de fraude, como no caso Proconsult. Foi assim, comestes métodos, que elegeram Moreira e Collor.

exatamente isto o que vem ocorrendo agora. A direitae o conservadorismo no Rio dc Janeiro andaram por aí,

• batendo cabeça, não só à procura de seu candidato comotambém estimulando todos aqueles que pudessem dividir o elei-torado popular. Qs primeiros que surgiram oferecendo-se parao papel de candidato da direita tiveram um desempenho pífio.Técio e Cabralzinho berraram muito, mas sequer conseguiramengatinhar; Amaral, reacionário histórico, há muito já nãoconvence mais, a não ser àquela parcela minúscula, selvagem csanguinária, da direita; Dornelles, o mais preparado entre eles,mais elegante e experiente, também não prosperou.

4

Sobraram, então, César e Benedita. O primeiro, preten-sioso, bancando o santarrão cm meio ao ambiente podre

• do PMDB de Quércia c Moreira. Ele carrega a desvanta-gem do estigma de traidor do PDT e do fato de ser um intelectua-íóide oco e pernóstico. Benedita, por sua vez, tinha a seu favor aorigem popular, sua própria condição pessoal de mulher negra,por conseguinte, mais conveniente para que o marketing dos in-telectuais de punhos de renda do PT pudesse enganar e envolveruma parcela da população.

5

Foi, portanto, lento e sinuoso o processo de definição doeleitorado conservador e de direita, que antes de 64 repre-

• sentava 35% no Rio de Janeiro e, agora, nào deve passarde 20%. Vejam como as pesquisas mantiveram toda aquelaturma "embolada", enquanto a direita fazia a sua escolha, que,afinal, recaiu, primeiro sobre César e, agora, sobre Benedita,esta flagrantemente inflada pela Globo, pelo todo-poderosoRoberto Marinho, a quem, de forma deprimente, o próprioLula veio prestar vassalagem, há poucos dias atrás. Certamente,quando o Congresso votar, daqui a alguns meses, a renovaçãodas concessões de TV das Organizações Globo, o apoio aospetistas será retribuído. Afinal, é dando que se recebe.

6

A parür dessas definições, logicamente, os índices deBenedita e César começaram a ser jogados para cima.

• A princípio, quase juntos, numa espécie de teste para verqual dos dois iria "colar"

junto àquele eleitorado. Com o pas-sar dos dias, porém, o conservadorismo acabou chegando àconclusão dc que as características pessoais da candidata do PTpoderiam vir a ser um fator interessante para seus interesses.Afinal, em função disto, ela poderia dividir o eleitorado popular,mistificanuo e explorando a boa-fé do povo trabalhador.

7E

começou o jogo, da mesma forma como fizeram em 89,estimulando e fazendo crescer a candidatura petista, com o

• objetivo de retirar Brizola do segundo turno e, com isso,facilitar a vitória de Collor. Basta observar as páginas de O Globocom os espaços dados a César e Benedita para se constatar queé exatamente isso o que vem ocorrendo.

8

Por absurdo que pareça, o que sonham, a exemplo daeleição presidencial, é com um segundo turno apenas com

• seus candidatos, como fizeram então, para eleger Collor,o pupilo da direita. Se esta impossibilidade viesse a ocorrer, aí,sim, Benedita iria ver o quanto dói uma saudade. A mídia doconservadorismo iria rasgar a fantasia e mostrar a sua verda-deira face, capaz das manobras mais baixas e sórdidas, comofizeram com o episódio da ex-mulher de Lula e apelando atépara golpes, como foi o da edição criminosa feita pela Globodo último debate da campanha presidencial. Coisas que estãobem vivas na memória popular, mas que o PT "esqueceu"

porpura ambição e oportunismo.

9E

não é de se afastar a hipótese que estejam, alguns, pen-sando até em outra Proconsult. A sombra da perplexidade

• geral causada pelos escândalos do Governo Collor, pen-sam que irão iludir a opinião pública, deformando as posiçõesdo PDT, insistindo em mentiras e manipulações. Esquecem, po-rém, que estamos no Rio de Janeiro, onde vive a mais lúcida eesclarecida das populações, gente que sabe muito bem quem sãoeles e a quem servem."í /\ ^° 'mPorta 9ue' s°b m'' disfarces, procurem se ocultar,

|l I jamais conseguirão enganar o povo do Rio de Janeiro.JLvf • Verão, nestes dias finais, o PDT nas ruas — unido, vibrante

e vigoroso — demonstrando à população quem sào eles e o que pre-tendem. Vamos às ruas, sem ódios, mas também sem medo algum,com a face erguida de quem tem a seu lado a razào e a causa popular.Vamos, ombro a ombro com o nosso povo, conduzir a companheiraCidinha Campos à vitóriaeleitoral e manter abertos oscaminhos do futuro em nossacidade. Vamos mostrar a elesque o Rio, a mais livre e re-belde das cidades, nunca serenderá às manobras nem àsimposturas dos poderosos.

/«*-/2*ÍL_Leonel Brizola

Governador do Estadodo Rio de Janeiro

Jefferson, o 'sargento' do Planalto¦ Defensor mais truculento de Collor se diz liberal, mas tem fama de mero serviçal

Gilberto Alves — 8/9/92

MANDADO PUBLICAR PELO PDT

CLÁUDIA BOECHAT

Sobramadjetivos efaltam subs-tantivos nahistória poli-tica do depu-(tado Rober-to Jefferson (PTB-RJ),petropolitano de 39 anos, casado,pai de três filhos e principal de-fensor do presidente Collor noCongresso Nacional. Os adversa-rios chamam-no de truculento,impulsivo, desbocado c violento.Os amigos.garantem que.ele éuma pessoa doce e leal.

Em suas próprias palavras, éum político

"de centro, um libe-ral". Para muitos parlamentares,é um conservador de direita que,longe de ser delegado de umaidéia, atua como serviçal de inte-resses. Nào foi vereador ou depu-tado estadual. Começou a carrei-ra pela Câmara dos Deputados,em 82, já idolo da televisão, cria-do por Wilton Franco no progra-ma Aqui agora, na TV Tupi, e.depois, em O povo na TV, naTVS. Arrancava risos e lágrimasna defesa dos desesperados.

Seu reduto eleitoral é uma in-cógnila. Lie garante que metadede seus votos vem da capital e aoutra metade, de cidades da Re-giào Serrana: Petrópolis, Teresó-polis. São José do Vale do RioPreto, Três Rios. Areai e LevyGasparian. Petropolitanos garan-tem. entretanto, que lá ele nãotem nenhum prestígio.

Na Constituinte, defendeu osinteresses dos proprietários dehospitais privados: sempre foi"contra a estatização da saúde".Alinha-se à UDR contra a refor-ma agrária. Recebeu nota 5.25 doDiap (Departamento Intersindi-cal de Assessoria Parlamentar)por seu trabalho na Constituinte.

Defendeu os cinco anos demandato para Sarney: "Seis era

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JeJferson, 140 quilos em defesa de Collor: "A CPI despertou minha vocação de criminalista

muito e quatro era pouco." Hoje,ainda diz que briga com quemfalar mal de Sarney perto dele:"Apesar das nossas divergências,é um bom amigo." Para Jeffcrson.Sarney foi um presidente

"cari-nhoso" com os políticos — "davatapinhas na minha barriga" —.muito diferente de Collor em ini-cio de mandato. "Minha relaçãocom Collor, no começo, era péssi-ma. Eles eram refratários a politi-cos. Eu era maltratado por todos:pela Zélia, pelo Alceni, pelo Cláu-dio Humberto."

Normalistas— Segundo ele.a relação com o presidente melho-rou depois da instalação da CPIdo PC. "Ai ele começou a fazerpolítica", entende. Sua atuaçãoem defesa da probidade de Collorfoi encomendada pelo lider doPFL na Câmara. Luis EduardoMagalhães. "O Luis Eduardo mepediu para ir para a CPI por cau-

sa dos meus conhecimentos juridi-cos. Despertou minha alma de ad-vogado criminalista. minhavocação verdadeira. Estudei mui-to e até trouxe a minha bibliotecapara Brasília", conta.

A partir dai, Jefferson trans-formou-se numa metralhadora gi-ratòria e nào sào poucos os parla-menlares que identificam seudiscurso com a encenação de umadvogado num tribunal. "Só

que.desta vez, o júri e o Brasil", diz.um deles. Jefferson, porém, nàotem seu trabalho reconhecido pe-los advogados de renome no Rio.

O deputado pontua seus co-mentários com impropérios. De-pois do jantar dos palavrões, nacasa do deputado OnairevesMoura l PTB-PRI — quando Col-lor xingou os opositores —. Jef-ferson sentenciou: "O discurso dopresidente agora ganhou densida-

de ideológica." Um assessor deCollor o apontou como o maisrebelde dos integrantes da tropade choque, por agir sem consultaro Planalto. O deputado respondelogo: "Sào normalistas do Sion.Ficam ruborizados quando vêemum beijo na boca na TV".

Defende a demissão dos minis-tros que julga estarem contra Col-lor: "Marcilio não é avalista decoisa nenhuma. í; uma cloacaagarrada na teta do governo".dispara. Sobre Célio Borja: "Esse

anãozinho de jardim e um traidor,um Calabar, um Iscariotes quebeija na face e apunhala pelas cos-tas."

Ele nega. mas muita gente con-firma, que anda armado. Jeffer-son é campeão de tiro ao alvo e sededica ao esporte aos domingos."para descarregar as tensões dasemana".

Atuação mereceu até abraço do presidenteBRASil IA — A bordo do avião

da Presidência da República quelevou o presidente Fernando Col-lor em 21 de julho ao Rio. Rober-to Jefferson (PTB-RJ) foi chama-do por um ajudante-de-ordens.que o conduziu para uma pollro-na ao lado da de Collor. Em vezdo costumeiro aperto de mãos, opresidente o abraçou. "Ele nuncafez isso antes. Senti que aquilo era

um agradecimento", diz, orgulho-so, o sargento da tropa de choquedo governo. Tanto na ida comona volta, Jefferson ficou junto dopresidente.

"Ele eslava muito filo-sófico."

Jefferson diz que não se arre-pende de ter aceito o convite paradefender o governo.

"Fiz com sa-tisfação." O secretário-geral da

Presidência. Marcos Coimbra,também é agradecido. Após terrecebido cópia da representaçãoenviada pelo deputado à Procura-doria Geral da República, quequestionava a quebra do sigilobancário. Coimbra ligou para Jef-ferson. Foi o inicio de muitos con-tatos.

"listou me realizando como

advogado", diz ele. que atuou em146 julgamentos.

"Devo ter venci-do mais de 80." Naquela época,era até mais agressivo que hoje,mas já tinha os mesmos 140 quilosque ostenta — físico — aliado aotemperamento — que lhe deu for-ça ao partir para cima do senadorEduardo Suplicy (PT-SP) em pie-na CPI do PC.

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Luis Inácio Lula da Silva"¦Politicamente correto. Limpomas muito radical e. por isso,afastado da média do povo brasi-leiro."

DPDT"Liu

gosto. I: um partido de genteséria."

DLeonel Brizola"'Um estadista."

DPSDB"São uns indefinidos. Os eleitoressempre desconfiam deles porquenào sabem o que eles vão fazer."

Tasso Jereissati"Lm fraco."D

PMDB"Uns farsantes. Quando ouço oOrestes Quércia falar sobre mo-ral. vejo o satanas rezando a Mis-sa do Galo."

DOrestes Quércia"Um batedor de carteiras. UmHorse Faee. Cara de Cavalo."

DMaior inimigo"Paulo Rattes."

DMaior aliado"Nenhum. Aliados são semprepassaeeiros."' D

Ele mesmo"-Um. chefe.de família, amante jdaminha mulher e dos meus fi-lhos. cristão, católico relaxadoporque não vou muito á missa,advogado por excelência, depu-tado realizado que gosta de con-versar com o novo."

JORNAL DO BRASIL POLÍTICA E GOVERNO domingo. 27/9/92 • 93

Adidos têm mordomia até dezembroa CláLidio Humberto e Nery continuarão a ganhar US$ 10 mil apesar de demitidos

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RITA TAVARES

BRASÍLIA— Até 0 CO-meço de de-zembro, doisamigos dopresidente^FernandoCollor poderão continuar desfru-tando das mordomias proporcio-nadas pelo salário de USS 10 milmensais. O ex-porta voz da Presi-dência, Cláudio Humberto Rosa eSilva, adido cultural em Lisboa, eo jornalista Sebastião Nery, adidoem Paris, terão prazo de 75 dias— contados a partir do último dia16, quando a Justiça considerouilegal os cargos — para providen-ciarem a mudança.

A única possibilidade de salva-ção dos dois amigos do presidenteseria a aprovação de uma lei noCongresso Nacional, regulamen-tando a indicação de adidos cul-turais. Hipótese remota, porquemesmo se Collor barrar o im-peaclimeni. dificilmente contariacom o apoio da oposição paravotar uma lei que beneficiariaCláudio Humberto e Nery. Napossibilidade de Itamar Francoassumir o governo, os dois per-dem qualquer chance de sonharcom cargos na administração.

O ex-secretário de Cultura daPresidência Ipojuca Pontes, que éo adido cultural do Brasil em Bue-nos Aires, desde que foi demitidoestá na mesma situação de Cláu-dio Humberto e Nery. Até agora,apenas a atriz. Ruth Escobar, queera consultora cultural em SàoFrancisco (Estados Unidos), a-diantou-se em deixar o cargo.

Leopoldo Silva — 5/9/90 João Ramid— 13/7/90 José Varella — 20/3/90

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Nery: Ipojuca: indefinição

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Cláudio: isolamento'cargo político

Comédia de erros do ex-porta-vozNORMA COUR!Correspondente

LISBOA — Cláudio Humber-to Rosa e Silva viveu uma come-dia de erros em Portugal. Che-gou adido cultural e atuoucomo porta-voz de Collor. Foitão vinculado ao governo deca-dente do Brasil que começou acair no momento em que chegoue. sem lastro cultural, nunca foireconhecido como adido. Quan-do calava provocava um bom-bardeio, quando falava, era avoz de Collor.

Trocou tudo. Nào falou emPortugal quando devia, foi falarna Espanha: suas declaraçõesatravessaram o oceano como umfuracão. Disse que nào disse o quedisseram que ele disse. Há quatromeses vive isolado na bela casaalugada, na Avenida Suissa. noEstoril. Está isolado alé na suasala na Embaixada. Raramenteresponde ao telefone e o recado

do assessor do adido é "foi para a

Fundação Gulbenkian".Mas a Gulbenkian desconhece

o adido. Seu melhor amigo viveem Paris, o adido cultural da Em-baixada Sebastião Nery. e eles seencontraram algumas vezes emLisboa ou Madri. Num país dis-creto e de salários módicos eleganha USS 10 mil e vai para aEmbaixada de Mercedes azul-pra-ta. O jornal 0 Diabo garante queele também circulava num BMW,presente do adido à sua mulher.

Como adido, não compareceuaos atos culturais em Lisboa equando se irritava mandava ojar-dineiro cm seu lugar: aconteceuno show único de Tom Jobim noMosteiro dos .lerônimos há duassemanas, boicotado por CláudioHumberto porque o maestro insi-nuou que preferia se apresentarsem sua presença. Uns dias antes.no porio de honra pelo Sele de

Setembro na casa do embaixador,disse que nào se importava com amanifestação de brasileiros pedin-do a sua queda. Seu consolo aosdomingos foi assistir em casa acapítulos gravados de Anos Rebel-des. Fumando charutos e contan-do histórias sobre charutos.

Aqui Cláudio Humberto desa-prendeu uma de suas máximas:levou muito e nào bateu de volta.Nesses meses, apareceu dezenasde vezes nas rádios, jornais e tele-visão portugueses. Primeiro por-que teria chamado a imprensa lu-sitana de "primitiva". Depois porconta dos cheques de PC Farias.E. finalmente, por causa da pro-vável prisão pelas agressões ver-bais ao deputado pemedebistaLuis Roberto Ponte. A verdade é

que Cláudio Humberto ficou co-nhecido em Portugal pela incon-seqüência, corrupção e injúria. Acultura passou ao largo.

Jornalista se defende com ataque ao TCUANY BOI IR RI IRCOHPILSPONDENIE

PARIS — "Eu sou o Etevaldodo presidente Collor em Paris."Foi assim que o jornalista Sebas-tiào Nery, o polêmico adido cul-tural brasileiro nomeado em ju-nho do ano passado, qualificouseu cargo na embaixada do Brasil.Como os demais adidos nomea-dos pelo presidente, ele vive atual-mente momentos de incerteza,sem saber qual será seu futuro,agora que o Tribunal de Contasda União exigiu do ltamarati es-clarecimenlos sobre os adidosfantasmas.

Nery defende-se com argumen-tos que atacam o Tribunal. "Nun-

ca vi uma instituição com tantovelho. Eles só descobriram o Bra-sil em 1992, no governo Collor.Durante a ditadura. 30 adidos fo-ram nomeados como eu e duranteo governo Samey outros 15 foramenviados ao exterior apadrinha-dos pelo presidente. E, nestes

anos todos, o TCU nunca tomouconhecimento disto. Julgo quesào velhos geniais que me sur-preendein, porque achava que sótinha velho na Academia Brasilei-ra dc Letras. Ou nós três (os adi-dos nomeados por Collor) somosimportantes demais ou as contasdo TCU sào políticas e não conta-beis". protesta Sebastião Nery.

Em sua opinião, há erro deavaliação nesta súbitü exigênciados juizes do TCU. "Meu cargo épolítico", assegura Nery, que de-fende sua situação jogando a res-ponsabilidade no presidente.

"E

ele quem nomeia um adido cultu-ral. como no passado eram oschefes de estado que nomeavamos ministros plenipotenciários ouos embaixadores itenerantes. Opresidente assina um decreto, em-bora seja o ltamarati que pagueas despesas. Tenho um contratode trabalho com o Ministério dasRelações Exteriores por escolhado presidente da República."

Para Nery. seu cargo não é ode adido cultural. "Sou o embai-xador político e relaçòes-públicasdo governo", insiste. Em sua opi-mão, não se pode fazer muita coi-sa para promover a cultura nacio-nal porque as verbas sào escassas."O Brasil nào tem dinheiro paragastar na França, em promoçõesculturais", garante.

Por isto. suas atividades diá-rias se resumem a participar deeventos e fazer representação. Re-centemente. Nery deu duas entre-vistas para defender FernandoCollor. uma para a revista latino-americana Sol a Sol e outra para aRádio Nacional francesa, quandoa crise política brasileira come-

çou. Fora disto, nào quis alrapa-ll.ar os outros diplomatas da em-baixada brasileira, raciocinandoque

"eles fazem política com o

governo francês, eu represento o

presidente Collor e defendo seusinteresses".

,-\ defesa dos interesses presi-denciais forçou Nery a participarde uma série de eventos, comojantar com deputados ou mem-bros do governo que passarampela França, assistir aos musicaisde Elba Ramalho, Kaoma. Fag-ner. Chiclete com Banana (emDeauville) e Sivuca. Em outrostempos, organizou eventos cultu-rais no Brasil ou viajou ao encon-tro de Collor. quando o presidemte visitou a Europa, por exemplo,durante a cúpula de chefes de es-tado ibero-americanos em Madri.

O adido de recusa a fazer umbalanço de seu desempenho em Pa-ns. alegando que

"pouco tem a ver

com a área cultural". O que prefere,mesmo, é redigir sua coluna, que eenviada para oito jornais estaduais,como a Tribuna da hnpresa, o Jor-nal de Brasília, a Tribuna da Bahia.e outros diários de Alagoas, Paranáe Santa Catarina.

Alvorada pode fecharas portas para Collor1 l IAM BARDANACHV1I 1

O advogado Jorge Beja vai en-trar amanhã com ação popularcontra a União na Justiça federaldo Rio. para impedir que o presi-dente Fernando Collor habite oPalácio da .Alvorada, caso sejaaprovado o impeachmeni terça-feira. Segundo Jorge Beja. o alas-lamento de 1S0 dias do presidentenão implica apenas redução de50% de seus vencimentos, mastambém perda dos privilégios ga-rantidos pelo cargo.

Beja pretende invocar o Deere-to-lei 9.7611. de setembro de 1946.que estabelece que imóveis públi-cos federais só podem ser usadospor servidores enquanto eles esti-verem no exercício de sua função.A ação se baseará também na Lei4.717. de 1965. que dá a qualquer

cidadão o direito de ir á Justiçapedir a anulação de "atos lesivosà administração pública" e no Ar-tigo 5" da Lei de Introdução aoCódigo Civil que diz que

"na aph-cação da lei. o juiz atenderá aosfins sociais a que ela se dirige e àsexigências do bem comum".

"Collor ficou até agora fora doPalácio da Alvorada e deve conti-nuar onde está. Depois de tantosdanos á nação, não se aceita quecie desfrute de um privilégio numcargo que nào estiver exercendo",justifica Beja. Ele argumenta, ain-da. que. ocupando o Palácio daAlvorada mesmo afastado. Collordeixará sem moradia o vice-presi-dente Itamar Franco, que assumi-ria a presidência em seu lugar."Nào

pode haver duas casas pre-sidenciais". diz.

Coletânea com as provas anteriores do vestibular«lemJo ventilando» A Dtfliau Cultura: jcüW d« UW J co elaiwa com t*o>ji do» tntitHMiei tsltttKW» Ednao i.nvioda

Adqjifi* ¦.ou eiompld- O quJWoantek tntoimdc&e*CENTRO IPraça Mahalrv] Ganilhi. 2rt> - Ciiwllndu ' "0 57161 • COPACABANA iA, ri S dc C0PK4MIM 80' -

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10 • domingo, 27/9/92

JORNAL DO BRASILFundado om 1801

M. F. DO NASCIMENTO BRITO — Prrude.tr do Conselho

MANOEL FRANCISCO BRITO — Dirtlor Prtndt.tr

ROSENTAL CALMON ALVES — Diretor

WILSON FIGUEIREDO — Diretor de Redação

DACIO MALTA — Editor

MERXAL PEREIRA — tditor Executivo

ORIVALDO 1'ERIN — Secretário de Kedacio

IQUE

A Marca da HistóriaN o espaço de 48 horas, a nação, através

de seus representantes na Câmara dosDeputados, vai decidir se o presidente daRepública deve ou nào ser julgado peloSenado Federal no processo de impeach-ment que lhe é movido.

O país vive em suspenso desde o dia 27de maio. quando Pedro Collor denunciouPaulo César Farias por haver montado umgigantesco tráfico de influências no apare-lho do Estado e de ser o preposto do seuirmão presidente.

Entre a perplexidade e o constrangi-mento, o Brasil acompanhou nestes quatromeses as chocantes revelações da CPI, as-sistiu aos ensaios de explicação do presi-dente em cadeia nacional e seguiu a vota-ção do STF que — depois de ampliar seuprazo de defesa — manteve a tramitaçãodo processo nos teemos fixados pelo presi-dente da Câmara, Ibsen Pinheiro.

No final da semana, afinal, a ComissãoEspecial da Câmara aprovou por 32 votosa um, o parecer do seu relator, NelsonJobim, a favor do processo. O parecer diztextualmente que o presidente FernandoCollor teria sido beneficiado pelo esquemaPC. foi omisso ao nào impedir a corrup-çào, faltou com o decoro e mentiu à nação.Sào palavras duras e diretas e que servirãode base para a apreciação da admissibili-dade do processo no Senado. Aproxima-seassim do desfecho uma das mais gravescrises políticas da história brasileira*

Ressalte-se de início, que esta crise foiconduzida até o momento dentro da maisestrita legalidade. A CPI efetuou suas in-vestigaçòes e interrogatórios de forma im-peca vel. O próprio presidente da Repúbli-ca exigiu que a Polícia Federal e a Receitainvestigassem o caso com todo o rigor. AProcuradoria-Geral e o Supremo fizeramsua parte. O Executivo acatou a palavrada Corte Suprema.

Em nenhum momento se falou em de-por mamt militari o presidente FernandoCollor de Mello. O estilo encanzinado dosanos 50 e 60, em que se propunha aberta-mente o golpe em nome da democracia e aviolação da Constituição para preservar osbons costumes, foi definitivamente arqui-vado. Depois de décadas de autoritarismo,observa-se um firme repúdio aos casuís-mos e um entranhado apego às normas doestado de direito.

Com exceção da intempestiva manifes-tação de insensibilidade diante da clínica emque se internara dona Leda Collor de Mello,as demonstrações de rua foram ordeiras,inventivas e pacíficas. Nào se verificaramarruaças, choques de rua, ocorrências poli-ciais ou qualquer tipo de violência.

Esta maturidade exprimiu, sem dúvida,o fortalecimento da Nação perante o Esta-do. Movimentos pela renovação ética e pelahonradez na vida pública se multiplicaram.Contribuintes da classe média saíram àsruas para defender a boa destinaçào de seusimpostos. Os autores da denúncia formalque resultou no processo de impeachmenlforam dois membros da sociedade civil — opresidente da ABI. Barbosa Lima Sobrinho,e o presidente da OAB, Marcelo Lavenère.

Nunca é demais ressaltar o importantepapel desempenhado pela imprensa. Depoisde ter ocupado a trincheira de frente na lutacontra o autoritarismo, ela despertou nesteepisódio a consciência da cidadania, dandopublicidade às denúncias, esmiuçando os des-vãos do poder e reconhecendo que os direitosdo cidadão estão acima das prerrogativasoficiais dos fraudadores da coisa pública.

Por isso tudo é preciso dizer, alto e bomsom, que os representantes do povo devemenunciar o seu voto na apreciação da admis-sibilidade do impeachment. A nação assim odeseja. Como diz o senador Fernando Hen-rique Cardoso, deputado faltoso eqüivale adeputado que não teve a coragem de assu-mir suas posições, de dizer nem "sim" nem"nào". A faculdade regimental da obstru-çào torna-se imoral em assunto de tãotranscendente importância. Os omissos nàomerecerão o respeito do eleitorado.

É inadmissível chamar de "traição" ocumprimento do dever. Não foram traido-res os jornais e revistas que publicaramdenúncias de desvio escandaloso de verbaspúblicas. Ao contrário, levaram toda a ver-dade ao cidadão. Nào foram traidores

aqueles personagens humildes que não qui-seram compactuar com fraudes praticadassob suas vistas. Ao contrário, consideraramo interesse geral superior ao proveito pes-soai. Nào foram traidores os políticos que semantiveram fiéis à obrigação de fiscalizar osatos do Executivo. Pelo contrário, dignifica-ram seus mandatos. Assim como nào hátraidores no Supremo Tribunal Federal, oque há são ministros isentos.

Falar em traição, nesses casos, revela umadisposição de espírito maniqueísta e imatura,segundo a qual a honradez eqüivaleria àoinertà — a lei da cumplicidade e do silêncio— que exerce a parcialidade alicerçada nomedo. Afinal, para desmontar todas as de-núncias e acusações que se acumularam emtorno de si, bastaria que o presidente exerces-se efetivamente seu direito de defesa. Expli-casse sem rebuços quem paga suas contas,seus automóveis e seus jardins. Mas nào foiisto infelizmente o que ele fez.

O presidente preferiu descartar comomanobra política denúncias específicasque pediam um cabal desmentido. Contor-nou explicações devidas com alegações deuma conspiração hipotética. Tergiversoucom questões de forma, evitando a contes-tação do mérito. Isolou-se para nào seexplicar. Silenciou. Depois explodiu: pre-feriu vociferar, espernear e insultar a res-ponder. Por último, alegou que nào lheconcediam direito de defesa.

A imagem de um presidente acuadopor acusações infuadadas e sem o direitode refutá-las nào corresponde à realidade.A Nação nào estava predisposta contraseu presidente — ao contrário, ela torciapelo Brasil. As denúncias nem partiram daoposição, mas do irmão dele. Seus pró-prios ministros não encontraram argu-mento mais sólido do que a necessidade demanter a governabilidade do país para semanterem em seus cargos.

Não, a cidadania nào está empenhadana desonra do Chefe do Estado. Se há moti-vo de regozijo cívico por ver as instituiçõesfuncionando, escreveu Carlos CastelloBranco, encaminhando-se pela primeira veza solução de crises sem recurso aos quartéis,nào parece haver por outro lado estímulo aexpansões de alegria por um acontecimentotriste na vida de um país.

Nào é bom para o Estado ter seu pri-meiro mandatário submetido a um processovexatório e impossibilitado de representar opais interna e externamente. Mas isto podeser fator positivo para a Nação. Emboracontristados e aflitos, discernimos um as-pecto regenerador nesta crise. O própriocardeal-arcebispo do Rio de Janeiro disserecentemente que, apesar de preocupadocom a crise política, reconhecia que elatrouxe a recuperação do sentido moral.

Pior do que eventuais desmandos e ilícitosna administração — freqüentes em paísescomo os EUA, a Alemanha ou o Japão —seriam a vista grossa, a conivência e a impu-nidade. O fato de que mecanismos democráti-cos estejam se encarregando de sanar a vidapública é um enorme progresso. Esta é, aliás,a maneira pela qual o Brasil vem sendo ava-liado no cenário internacional.

A imprensa mundial não deixou de repa-rar na maturidade institucional do Brasil enotar que os brasileiros estão, atualmente, deacordo pelo menos num ponto: no respeito àsregras do jogo democrático. O Brasil se ins-creve assim num fenômeno mundial que é arevalorização da democracia política.

A tendência, hoje, é sobrepor as institui-çòes às pessoas, os direitos individuais àsutopias ilusórias e a ética de responsabilida-de à ética de convicção. O Brasil pagou umpreço caro para descobrir que não há mo-demidade sem esses pressupostos. A moder-nidade. portanto, pode ser uma arapucapara quem pronuncia seu nome em vão.

Mas é preciso deixar bem claro que umacrise como a que atravessamos nào podenem deve se repetir. Esta é uma oportunida-de para uma reviravolta na história e nãopode se perder na mãos de fariseus oportu-nistas. Os aproveitadores de todos os rnati-zes devem mesmo se precaver, pois, de ago-ra em diante, a cidadania estará atenta ezelosa de seus direitos e inflexível na defesado novo padrão ético que ela pretende ins-taurar definitivamente ao pais.

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CARTAS 'l

CondenaçãoO presidente du Repúbljcti tio des-

prezur lodus uü oportunidades que te-vc puru apresentar sua defesa, luntono processo do apuração da CPI quun-io n,is de/ sessões que lhe foram con-cedidas pelo Supremo Tribunal Fede-rui, deu ao pais. com seu silêncio,sinais inequívocos da inexistência dcprovas satisfatórias que lhe possaminocentar. —

Agora, o presidente c o sen peque-ni3 grupo buscam novas estralegiascom o único objetivo de ultrapassar operíodo eleitoral, na ânsia desesperadadc evitar o seu afastamento e conse-quente julgamento pelo Senado.

O presidente deve (...) chegar àjanela, olhar as ruas, ler os jornais, asrevistas, assistir os noticiários na TV eouvir as rádios. Ü seu julgamento jáfoi realizado: ele foi condenado pelanação. Sérgio Lui/. Martins da Rocha— Rio de Janeiro.

LinchamentoO processo de linchamento a que

vem sendo submetido o nosso presi-dente náo me surpreende, lendo emvista as drásticas medidas tomadas poreste governo no sentido de alcançar amodernidade.

Surpresa mesmo foi saber, atravésde entrevista do ministro-presidcnleSiducv. Sanches. que o nosso Supremo

I ribunul Federal náo ficará indiferen-te â opinião pública. .Afinal, comoqualquer criança sabe. para atender aoclamor popular Pilatos condenouCristo e libertou Barrubás. Kros Pe-drozo — Rio de Janeiro.

Brasil na GTJO Brasil está na CTI, sendo prepa-

rado para uma delicada cirurgia desti-nada a extirpar o mais maligno doscâncer, a corrupção. Os cirurgiões quese uuto-convocurum para a operação"limpeza" são os mais competentes noassunto: Oreslcs Quércia. AntônioFleury, José Sarney, Jáder Burbulho.Miro Teixeira, Paulo Bisol. Lula.Erundinu, Meneguelli. Humberto Lu-cena. Delfim Neto. Ibsen Pinehiro eoutros, digamos, mais discretos. Comessa equipe barra-pesada é bem prova-vel que nào sobre Brasil para tantocâncer. Vludmlr Newton de Assis —Campos (RJ).

Só queria entenderA "cara-pàlida" aqui queria que

os caciques do impetíchiiieill explicas-sem: se os trambiques do Sr. PC lanasforam tão pesados assim, ao ponto deameaçar o mandato do presidente, porque o Sr. PC continua solto'.' Qual é amágica'.'

listou começando a achar que na-da vai acontecer a ele. para que nãobole a boea no trombone e desmorali-ze de vez esses políticos que agora sepassam por santinhos.

Quéreia liderando movimentopró-moralizaçáo é uma grotesca e in-lume piada. Marivalda Mendes — Riode Janeiro.

Apelo

enigma: o Banco Central com o pie-lexlo de diminuir a demanda e a infla-cão. retira o dinheiro de circulação.Acontece que, justamente, e o dinheiroo elemento que serve de (roeu, o elo deligação (...) entre o capital e o Iniba-lho. melhor dizendo, entre a produçãoe o consumo. (...) Concluindo, semdinheiro, pouco consumo, c comoconseqüência pouca produção, comoresultado inúmeros problemas sociais,menor receita tributária, desemprego,tortura salarial, desprestigio político.perdas econômicas, do rumo da histó-ria e muitas outras.

Temos que gritar, mesmo que nos-sa voz não seja ouvida. De escrevermesmo que ninguém leia; de participare não ficar omisso, mesmo que todasas ruas já estejam cheias, porque acausa é grande — o Brasil, em quenascemos em berço esplêndido e hojesofremos atolados na lama. onde pou-cos ficaram escandalosamente mais ri-cos e quase todos muito mais pobres.

Há o medo de tudo terminar empizza, que não nos será servida, poisesta será privilégio de uma centena epouco de maus brasileiros. A decisãoestá na mão dc 168 deputados, ondeum voto, ou uma simples ausênciapoderão contribuir para a infelicida-de de quase um milhão de outrosbrasileiros. Já que o brasileiro emquem votei não foi eleito, só me restapedir, togar mesmo, ao deputado le-deral em quem não votei: (...) '"Se-

nhor deputado, nào acompanhei seuspassos, mas não é tarde demais. Que-ro acreditar no senhor. Quero acredi-lar que o senhor honrará o voto querecebeu, que não trocará um voto deconsciência por duas ou três ambu-làncias. ou uma ponte, ou um "canal

da maternidade", ou pela publicaçãodos seus versos". (...) Paulo José Sil-»a Kerraz — Volta Redonda (RJ).

Miopia econômicaPerguntado sohie a crise brasilei-

ra, respondeu um industrial brasileiro"•Realmente estamos vivendo umagrande crise, só nào sei se por mcom-peténcia ou de propósito"

A nossa inflação é um

dr~fPara completar sào trocadas ;i ,

produção pela especulação e o consii-mo pela recessão, c criada a "ciranda

financeira", em que os bancos atuamdistorcendo o papel social e dc ptinci-pai ator da moeda, oferecem alias ta-xas de juros, recolhem-nas. trunsfor-mam-nas em mercadoria lucrativa e asentregam ao Banco Central que. inler-mediando, lhes paga juros bem maio-res pelos serviços prestados, .uimen-laudo a dívida do Tesouro Nacional, olucro dos bancos, a concentração deriquezas c a ma distribuição de rendasLamentavelmente, essas distorções,junto com outras, com a intenção deenfrentar a inilaçào. criam uma enor-me armadilha influcionúriu. Para re-matar temos a correção monetária,atuando como rosca sem fim. pereni-/ando a inilaçào e ajudando a conde-nar a maioria da população a um sa-orifício inútil c perdas incomensurúvcispara o pais.

Sei que o assunto é grandioso,complexo e conflitante, tanto que des-de 1985 venho pesquisando e apresen-laudo ás autoridades sugestões de so-lução, sendo meu propósito, nomomento, corresponder-me com leito-res desse jornal que amam nosso pais,amam seu semelhante e não vêem noaeroporto a saida. Antônio Marques de(analho — Rio de Janeiro.

AposentadosOs aposentados do INSS com car-

ués de finais nove e zero. já têm umaÓtima opção de lazer, qual seja. visitaros supermercados nos primeiros diasde cada mês e observar o grande rriOv i-mento ocorrido nesses dias. Fazercompras mesmo, somente nos dias 14ou 15. quando, pela escala, seus paga-mentos estiverem á disposição nosbancos. Até lá, os preços já sofreramnovas remarcações, juntamente com astarifas públicas federais e estaduais,todas com vencimentos antes do dia IOe também reajustadas. A reformulaçãoda escala de pagamento efetivamentetrouxe benefícios para alguns, máscontinuou prejudicando uma grandeparcela de aposentados. I hirajaru \a-vier—Niterói (RJ).Até quando?

(...) Nada lenho de pessoal contrao governador Leonel Bn/ola. poisnem o conheço. Acho-o uma figurapatética, até burlesca ua sua maneirade se expressar, típica dos políticosescolados du velha guarda: tergiversasobre tudo o que lhe é perguntado enunca dele se obtém uma resposta di-reta. concisa, como o exige o compor-lamento do político moderno e atuan-te na era informatizada do Yès ou Nó.

irarídt

O estado do Rio de Janeiro nuncaesteve tào mal. -\ cidade causa pavor,afugenta a tudo e a todos, numa dc-sorgani/açào só vista em tempos deguerra, do salve-se quem puder. \si nas estão abarrotadas de camelôs. m>-nho dc su.i administração desordena-da que olereee ao povo um pedaço de

chão nas calcadas da cidade para cjuçeles ile digladicm na demarcação dòj.seus territórios, em detrimento de un)ipolítica formal para o povo.

\ lei ihcxtsie na cidade do Sn.Brizola — as calcada- são intransitá}veis. ora ocupadas com vendedoresambulantes, orti com carros. Jusiif"cam os governantes que o Rio de Ja-licito é uma cidade sem espaço, já queestá esprimida entre o mar e .i monta-nha. liste refrão se perpetua ao !-.>::l:-.'dos mandatos <.\o Sr. Brizola, ou seja.uniu década dc administração quenunca fez e nada fará para resolvertais problemas, Nossos filhos são om-dos nesse caos urbano onde todos de-sobedeeetn tis lei- de qualquer maus.Se as escolas ensinam as crianças queso atravessem a i ua com o sinal verdepara os pedestres, seus pais são t%primeiros transgressores da lei. avan-çando o sinal sob o olhar complacenteda própria policia

() desrespeito lis leis da conviveu,-cia urbana e de lal ordem quê umcomercial de TV do CCAA dc Ipaue-ma mostra um carro com alunos docurso estacionando solenemente em ei-ma da calçada, em frente ,ío prédio diiescola (...)

Aié quando Brizola abusará denossa paciência'.' Paulo Lyra — Rio deJaneiro.\ oio aberto

O editorial de 23 l>. "Lu/es >.\.\ ri-baila", referiu-se á votação do pedidode illípcticlillicnl do presidente da Re-publica, que tramita no Congresso, dbjormu pouco lógica, lace a decisão dopresidente do STF.

O ministro Sidnev Sanches. no ait-tori/ar a transmissão ao vivo pela pela

I V desse momento histórico, náo pie-tendeu tirar a tranqüilidade e a serem-dade de que necessitam seus pares pu-ra votar com isenção.

Primeiro, a qualquer cidadão ijcinteligência mediana (...). e indiscutívela exacerbação, neste governo, do viciotios temporais donos do poder no Bra'-sil, de meter a mão na coisa publica.Portanto, nào é prc-julgamcnlo.

Nos flagrantes, julga-se que penaaplicar, dada a gravidade do delito, enào a imputabilidade. Assim, o que seautorizou e a televisão vai mostrar, e.omomento da declinaçào de voto, cujatendência foi formada na consciênciade cada ministro, em pra/o suficientepara exame e conclusões, sem pressõesde nenhuma das facções. Não é, por-tanto, ii loco das càmeras fator déinibição ou de mudança de opinião.que não seria próprio dos mais alti>smagistrados do pais.

Ainda há uma outra conseqüênciasalutar no gesto: a população tomaráconhecimento, enfim, de que existeuma suprema corte de Justiça no pais.Durval de Souza — Rio de Janeiro.

Hora de mudarlaço referência ás recentes niani-

festuçòcs do despertar cívico da jtuventude brasileira, e de seu redesco-bri meu lo como notável forçiipolítica 1: hora de mudar. sim. trnfsnào somente o nome do presidente eraRepublica. Isto seria, mais uma vez. átradicional maneira de atacar super-fictulmctile o problema, combatendoo efeito com grande eficiência, e es-quecendo a causa.

È preciso que as lideranças estiladantis percebam a inesperada opoim-nidade criada pela atual conjunturapolítica, que propicia a canalização daimensa energia cívica (...). na direçãoda verdadeira causa do problema: qsistema presidencialista.

O presidencialismo i.í dura paiamais de 100 anos. Somos o resultadode tantos e tantos governos e desço-vemos. E a realidade mostra que oresultado nào é satisfatório.

O poder está concentrado nasmãos de uma única pessoa, um sefhumano como nós. exposto e falivel. Eo momento de. em praça pública, lutarpelo parlamentarismo sem esperar porcondições ideais, que nunca se reuni-rào. (...) Alfredo Augusto du Matta —Rio de Janeiro.

Revolta '^Veja o absurdo. Vinte e cinco anos*

de serviço, e menos de dois saláriosmínimos de vencimento. Dá vontadede candidatar-me para roubar (comotodos esses políticos safados o fazemfc,Como acreditrar nessa gente? Vinte e-cinco anos de serviço; é revoltante, davontade de morrer. Lilia Siciliano -^'Rio de Janeiro. -

As cartas serão selecionadas para publica-,ção no todo ou em parte entre as que tive>;rom assinatura. nene completo e legível e.endereço que pern,,!a conhrmaçâo prôvíà..

JORNAL DO BRASIL OPINIÃO domingo, 27 9 l>: • 11

iMWiâ>O PAIS INTEIRO ASSISTE.MARAVILHADO

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i o Fases do 'impeachment'BARBOSA LIMA SOBRINHO*

'-. /"\ s votos dos ministros do Supre-\J mo Tribunal Federal confirma-

j ram, por 8 a 1, o voto aberlo. no pro-i qesso do impedimento do atual> presidente da República. Foi uma deci-':

sào importante que terá, por certo..' grande repercussão. O eleitorado brasi-; íeiro gostará de ter certeza, quanto aosI votos de seus representantes, na reno-! 'yacào dos respectivos mandatos. E quer' saber se eslào de acordo com a opinião'¦

pública, que se vem manifestando del .maneira inequívoca* cm todas as capi-':

tais brasileiras. Iiá pouco em S. Paulo,agora no Recife e Porto Alegre.

O voto aberlo é uma satisfação dada; ao eleitorado, mesmo na ausência do; mandato imperativo. O que deve levar a{ Câmara dos Deputados a rever e alterar' alguns artigos dc seu Regimento Interno,1 para abrir margem a que se possa recor-' :rcr ao voto aberlo, na votação dos vetos

' presidenciais, a requerimento, decerto, depelo menos 10 por cento de seus meni-

j bros. Nas primeiras assembléias que seI -reuniram, ja no regime democrático, logo" depois da Revolução Francesa, o voto

' aberto prevalecera como um dogma, quei \isavu á transparência do regime, quan-l do o voto secreto poderá transformar-sej num abrigo para os corruptos, como sel está vendo agora, tanto na presença do! Banco do Brasil, como da Caixa Econô-

mica, entendidos na desmoralização do' Poder Legislativo do Brasil.

i J,

Restam ainda algumas dúvidas.J .quanto á questão das provas que venhamI .a instruir um processo de impeacliihent,¦ quando há lodo interesse em fazer desse'

processo um remédio eficaz contra go-l vérnanles. que deixarem de lado deveres\

"que justificaram a sua eleição, e livre, por

* Isso mesmo, das manobras de um ohstru-\ cionismo contumaz, lauto mais que nãoj foi outra a intenção da Constituição de< ''1988. na simplificação de seu processo.\ 'tál como o entendeu o atual presidente

da Câmara dos Deputados, o sr. ivensPinheiro. Pelo que se lê na seção terceirado capítulo segundo da atual Carta deDireitos, o processo se reduz a três fasesperfeitamente definidas, desde que cuiii-pridas de acordo com as formalidades

"

adotadas.A primeira fase. que corresponde ao

inquérito policial, ficou a cargo da Co-missão Parlamentar que. no prazo quelhe foi concedido pelo Regimento Inter-no da própria Câmara, reuniu todas asprovas que estavam ao seu alcance, acomeçar pelas testemunhas convocadas,na grande maioria instrumentos do sr.PC Farias, quando nào do próprio se-cretário do presidente da República, osr. Cláudio Vieira.

Não deveria partir deles, c de suassubordinadas, a defesa cabal do presi-(.lente da República? F.ra a fase da apre-sentaçãò dc fatos, e não de palavras semmaior sentido. E os fatos nào vieramem socorro do sr. Fernando Collor deMello. Ao contrário, foi o momento daaprescnlacão de cheques, que chegaramem dezenas, quando nào em centenas,revelando que as despesas da Casa daDinda, a residência oficial do presidenteda República, eram cobertas com che-quês, que foram descontados nos ban-cos, cm favor das pessoas da maiorintimidade do presidente da República,sua esposa, sua ex-mulher, seus filhos,sua irmã. para não aludir aos gastosastronômicos do jardim de sua casa e ácompra de um automóvel incorporadoao seu patrimônio particular.

O próprio presidente teve consciên-cia da importância desses fatos, quandodeclarou que os seus adversários ti-nliam chegado ao cúmulo de dizer queele não atendia às despesas de sua casa.E que pensar dessa declaração, quandocentenas de cheques demonstravam queesse "cúmulo" era comprovado, semqualquer margem de dúvida?

Tenho a impressão de que foram es-ses cheques que despertaram as multi-

does que estão enchendo ruas e praças detodo 0 Brasil. Como iludir ou desprezarprovas que foram acumuladas pela Co-missão Parlamentar de Inquérito? Háque reconhecer e louvar que ela soubecumprir, de maneira exemplar, os deveresque lhe foram conferidos pelo Regimentoda Câmara dos Deputados. E vale assi-nalar que nela havia 10 membros querepresentavam os partidos do governo.

Nào poderiam eles ter tomado ainiciativa de promover as diligências eouvir testemunhas que estão sendo re-queridas pelo advogado do presidente?Ou teriam dado demonstração de suainépcia ou de sua incapacidade? E o quese verificou, dentro dessa Comissão, foique o número de defensores do presi-dente foi descendo de lal modo que os10 membros, do começo de suas reu-niòcs, se reduziram a sete, e teriam pas-sado a sele, se nào houvesse sido substi-tu ido o deputado José MúcioMonteiro. Para prova de que a consii-luiçào da Comissão Parlamentar de In-quérito abrira todos os espaços necessá-rios à defesa do presidente.

Com a entrega do relatório dessaComissão à Câmara dos Deputados,encerrava-se a primeira fase das diligén-cias, com que instruir o processo, ccomeçava a segunda fase. a da apresen-tação da denuncia, a cargo, como éóbvio, da própria Câmara dos depu-tados. Era o momento em que se deve-ria dizer se as provas reunidas pela CPIeram. ou nào. suficientes para a apre-scnlação da denúncia. De certo aindauma questão de consciência. Nào creioque nenhum dos membros do PoderJudiciário lenha qualquer dúvida emrelação à idoneidade dos deputados,que devem encaminhar o processo aoSenado Federal.

Tanto mais quando não se ignoraque nào se exigem senão indícios decriminalidade, que o próprio Código doProcesso Penal impõe ao Ministério Pú-blico, no caso a Câmara dos Depu-

tados, que nào tem o direito de eximir-se da apresentação da denúncia, do iní-cio da ação penal, tanto mais que não éela que vai julgar as provas apresenta-das. função que passa a ser exercidapelo Senado Federal. As provas já eramexuberantes para a apresentação da de-núncia. Por que realizar diligências, ououvir testemunhas que o Senado pode-ria considerar dispensáveis, uma vezque a função julgadora era exclusiva-mente do Senado?

Para evidenciar que a Constituiçãolevou em consideração os 35 milhões desufrágios do sr. Fernando Collor é quese exigiu que a denúncia tivesse a apro-vação de dois terços dos votos da Cá-mara dos Deputados. O resto é com oSenado Federal. As diligências deseja-das pelo advogado do presidente nàodissimulavam a sua feição de manobrasobstrucionistas, quando a Constituiçãode 1988 e o presidente da Câmara seorientam no sentido da simplificaçãodo processo do Impéachmehi, para quenão se tome num espantalho de pomarou num revólver de madeira para odivertimento de casuistas.

Está na competência do Senado afunção de completar provas, se achar quenão sào suficientes os cheques arroladospela Comissão Parlamentar de Inquéritoe as testemunhas que já foram ouvidas. Ointeresse do Senado é o mesmo do presi-dente da Câmara, simplificar o processotio impeachment para tirá-lo do reino dasfantasias, num momento em que o Brasilestá vivendo um dos grandes momentosde sua história política, quando nos cabeprestar homenagens à juventude, queveio para as ruas batalhar pela ética efechar o caminho da corrupção e daimpunidade. Tem-se a impressão de queestamos vivendo um momento glorioso,o do despertar das consciências, na lutapor um Brasil melhor.* Jornalista, oscritor, mombro ú*\ Academia

Brasileira do Lotras o prosido"te da Associa-

çáo Brasileira do Imprensa

Viver perigosamente

O povo é um elefante, FERNANDO PI DR1 IRA *

Havia, em tempos idos, na Facul-

dade Nacional dc Direito da Rua' Moneotvo Filho, no Rio. um prolessor| de Ciência das Finanças. Olinda de An-! drada. que era homem um tanto arreba-, tudo e dado a frases grandiloqüentes.) "Os impostos", proclamava ele. "sào osí elefantes brancos das florestas negras da\ Ciência das Finanças!"

Mais modestamente, há estudiosos da! política que comparam o povo a um ele-1 fahic. embora menos pela memória do que

pelo tamanho. Brancos ou pretos, na ver-! dade. os elefantes são animais grandalhões.i comedores de folhas e galhos de árvore, cm1 geral pacatos è pacientes, mas terríveis'i

quando enfurecidos. Tanto quanto qual-j quer outro bicho (ai incluído o bicho-ho-1 meni). deve-se entretanto notar que elesi não são todos iguais, nem em tamanho.| nem em memória, nem em temperamento.

™ Há variedades eespécimens diversos. O| elefante brasileiro, por exemplo, é conheci-

tTó por suas dimensões generosas, assimcomo por sua rara mansuetude e notáveltolerância. Trata-se de animal que sena

! especialmente adequado aos exercícios eir-canses, não fosse sua (suposta) memória

. curta. Tem fama de esquecei; rapidamentemesmo as lições mais dolorosas, que cons-lantemcnte lhe sào ministradas por seussenhores e mestres. Nào se rebela, mastambém não aprende. Ou. se aprende,aprende devagar e mal.— Essa má fama do elefante tupiniquim.

, no entanto, nem sempre é corroboradapelas observações dos estudiosos. Aindahá dias. num artigo de jornal (nesta mes-

jirtá página), o cientista político GláucioUDillon Soares, com base em números

precisos e abundantes dados estatísticos,mostrava que, nas eleições dos últimosanos, o povo brasileiro tem dado pro\asnão só de boa memória, mas de uma.firme disposição para punir aqueles quetraem ou contrariam a vontade popular.Referia-se o cientista a episódios diver-sos. como o da adesão de deputadoscmedebistas a Muluf, em Sào Paulo (ain-da nos anos Geisel), ou o grande casonacional das diretas, em 1984. Em todasas instâncias os eleitores, cm pleitos sub-seqüentes, derrotaram impiedosamenteos representantes infiéis ou omissos.

O caso da grande campanha das dire-ias parece especialmente significativo porsua relativa similitude com o quadroaluai do impedimento de Fernando Col-lor. Em abril de 84. embora consubstnn-ciasse os desejos evidentes da imensamaioria do pais. a emenda Dante deOliveira caiu: nào obteve os necessáriosdois terços dos votos. A conseqüência foique. nos meses seguintes, o partido dogoverno, o vitorioso PDS. que chegara aser "o maior partido político do Ociden-te", nào demorou muito a desfazer-se edecair, alé se tornar uma agremiaçãomarginal, espécie de pequeno charco on-de ainda hoje evoluem graúdo> e esper-tissimos crocodilos, tipo Malufe Delfim.

Que queriam os governistas de 84?Conservar o poder por mais cinco anos.Sabiam que o voto popular lhes seria fatal.No Colégio Eleitoral, ao contrário, suavitória parecia favas contadas e eles ti-nham ainda em mão os pingues recursosde Malufe do erário público para corrom-per

"indecisos". Mas. o impulso da opi-niào pública mobilizada se mostrou grun-de demais e. em janeiro de 85. no próprioColégio Eleitoral. Tancredo Neves ganhouamplamente O poder trocou de donos e o

PMDB do doutor Ulysses passou a ser ogrande partido brasileiro.

Mais uns anos e a situação mudavaoutra vez, radicalmente. O PMDB usariaseu poder e seus votos para estender omandato de Sarney e. em geral, para sus-tentar e oalenhar um governo omisso eincompetente (além de corrupto, embora"modestamente" corrupto, pelos padrõesatuais). Em conseqüência ia perder metadede sua bancada parlamentar em 1990. de-pois de ter perdido as próprias eleiçõespresidenciais do ano anterior para o ine-xistente PRN. e de ter aberto amplo cami-nho para o crescimento dos seus rivais doPT e de outros partidos menores.

A memória dos eleitores é curta, masnem tanto. Numa democracia representa-tiva. o povo nào pode (nem deve) tomar olugar dos políticos (ou dos juizes) e eportanto forçado a escolher entre as op-ções que lhe oferece o espectro partiiiário.Magras opções. Mas a lição dos anos re-cernes mostra que. também entre nós. émau negtxio para os políticos contrariar aopinião dos cidadãos, ainda que para sen iraos (supostos) senhores do poder. IX" falo.as semelhanças com o quadro de 1984 sãohoje mais aparentes de que reais. O voto dequarta-feira no STF apenas refletiu os sen-limentos gerais e continuou o que já sesabia: o Supremo estava decidido a exercero seu poder e a resguardar os limites da leie da justiça, mas não a salvar um presiden-te condenado pelo pa>s inteiro.

O julgamento político na Câmara, dc-pois de amanhã, nào será certamente dile-rente. Os deputados sabem que a votaçãolhes oferece uma rara oportunidade de seredimir aos olhos da opinião pública (aiestá o exemplo do velho Ulysses, de voltaaeis seus melhores dias) e de começar a

refazer uma virgindade lão comprometidacm tantos episódios recentes.

Garantindo os dois terços. 33 PMDB.o PT, o PDT, o PDS e seus aliados nãoapagarão da memória do povo a lem-branca dos seus muitos pecados, mas aomenos mostrarão que, cm casos extre-mos. o pais pode ainda conlar com eles.A omissão da Câmara, ao contrário, re-preseniaria agora uma espécie de suicídiopolítico coletivo, capaz de deixar órlà evazia a própria idéia de democracia re-presentativa entre nós.

Rejeitado pelo povo. condenado pelaopinião pública. Fernando Collor só temhoje com ele um pequeno bando de valeu-tes ratazanas. Sabe qualquer boa donu-de-casa que ratazanas, quando acuadas numcanto de parede (como agora esses homensdo presidente), mordem, unham, guin-cliam e são em geral capazes dé brigar e sedefender com fúria e maldade que animaismais nobres raramente demonstram Masnão deixam de ser ratazanas e basta umbom cabo de vassoura em mãos decididaspara lhes dar o desuno devido.

Enfim, como diria o excelente eletrici-tário Magri. as ratazanas também sàoseres humanos e. pois. nào se lhes ileveTtvusur o sagrado direito de defesa. Ain-da assim, me parece exagerada a preocu-paçào de muitas pessoas (c de algunsjornalistas lambem) em aparentar isen-çào e imparcialidade diante de um con-frònto como este de agora. Ao contrário,acredito que. em casos assim, o maissaudável e correio é tomar claramente ecoiisistentemente partido. Mesmo por-que se terá ganho, agora, quando muito,uma boa batalha A guerra continua.

* Jornahsta

WILSON FIGUEIREDO

Não é obrigalório ler Niet/schc

para gostar do perigo. Musso-lini, dionisíaco do signo dc leão. leu eseguiu á risca a recomendação de vi-ver perigosamente. .Acabou mal. maseslava na lógica da aventura poiiticaque viveu até ser morto e dependura-do pelos pés num posto de gasolinanuma praça de Milão em 1945.

O presidente Collor terá ouvidofalar do produtor do fascismo italianoc do pensadoT alemão, mas nào é porisso que tem o prazer do risco. F. dasua natureza. Viver perigosamente, naprimeira pessoa do singular, é assuntoque diz respeito a cada um. Portanto,opcional. A questão começa quando ooptanie. sem consultá-las, inclui ou-trás pessoas nas conseqüências impre-visíveis dos seus atos.

Pode-se viver o perigo das mais va-riadas maneiras. Dirigir perigosamenteum automóvel nào obriga, em princi-pio, a ser nietzscheano e ler Zaratustraá cabeceira da cama. Ao volante, oprazer da imprudência excita os predis-postos, pôe em risco a vida dos demaisque estão no mesmo veiculo c a deterceiros, que sào os pedestres.

Collor gosta de viver perigosumen-le, é só olhar. Mussohni gostava mui-to mais. Nào é imitação mas comei-dência. O duce tinha antecedentessocialistas, foi redator-ehefe do Avan-ti. órgão oficial do PSI, e. depois deexpulso, criou as ligas italianas decombate, convertidas no Partido Fas-cisla na hora da Marcha sobre Romapara tomar o poder. Collor se fez comslogans liberais. E pegou carona nademocracia.

Mais do que imitação, há entre osdois coincidências (perigosas, por si-nal) que não prosperaram por dile-rença de situações históricas. Ambosforam bem dotados dc instinto polili-co para lirar da classe média maisrendimento político do que cia estavacredenciada pela História a fornecer,mas Mussolini abriu um crédito deconfiança na burguesia italiana com oanticomunismo galopanlc. Collor le-ve menos sorte porque o socialismoeslava abrindo falência quando se ha-bililou. mas aliciou uma faixa da cias-se média que nào era ouvida pelospolíticos: com a ajuda das pesquisassintonizou certo ressentimento sociale o exprimiu numa proposta eleitoralna qual reservou palavras duras aospoderosos graças ao dinheiro.

Por mais que as esquerdas, comtrês candidatos no primeiro turno eum no segundo, tentassem caracteri-zar Fernando Collor como operadorpolítico de direita, perderam o seulatim e a eleição. Nas circunstânciasinternacionais daquele momento, aquestão ideológica nada tinha a fazerna primeira eleição presidencial de-pois de trinta anos. A oportunidadeestava reservada ao moralismo. Aproposta eleitoral de regeneração doscostumes políticos, feita por Collor,encontrou a cama feita. O duce, aocontrário, valeu-se das vias legais e daviolência para tomar e manter o po-der na Itália abalada em 1919 pelacrise econômica, social e política re-sullanlc da Grande Guerra.

Ainda nas diferenças: Mussolini li-quidou a oposição parlamentar c che-gou à ditadura (1925) no auge dapopularidaile. Ao contrário dele. Col-lor nào teve e nào foi capaz de provi-denciar maioria parlamentar para darconseqüência democrática ao seu leitoeleitoral; Está acabando democrática-mente liquidado pela oposição parla-menlar. Do seu governo, devoradopela corrupção, sobrou a carcaça. A

parte politicamente consistente daclasse média (que nào votou nele) as-sumiu nas ruas a identidade moral,que no passado serviu ao golpismo edesta vez. produziu (pela esquerda) oeleito ético mais estrondoso úd vidapoiitica brasileira.

Viver perigosamente em políticanão é fácil. Deposto e preso pelogrande conselho fascista em 1943, dc-pois da invasão da Itália pelos alia-dos, libertado e agraciado pelos ale-mães com a república e Salò.Mussolini acabou definitivamente nasmãos dos parligiani. Na hora de serfuzilado, porém, ainda teve um espas-mo de ator: "Soldados, salvui-mc c euvos darei um império." Collor nãodiria lào bem.

O presidente brasileiro tem o gostodo perigo, mas perde a iniciativaquando as pesquisas nào têm o quedizer. Em 48 horas, perderá a alterna-uva que nào soube utilizar política-mente: a renúncia, via de negociaçãoccompromisso .A esta altura, no en-tanto, a renúncia nào tem saldo politi-co a oferecer. É pegar ou largar.

O perigo no tipo de vida políticaescolhida pelo presidente Collor tantopodia vir sobre nos quanto voltar-secontra ele. que chegou por via eleito-ral mas nào tirou todas as conclusõespolíticas implícitas nas premissas comas quais se elegeu, de candidato sempartido e dispondo sh desprezo popu-lar pelos políticos, num momento dcdepreciação da própria política. Ele-geu-se com os recursos marginais dademocracia e embolsou o lucro aufe-rido nas urnas.

O presidente Collor descuidou-sede organizar politicamente a faixa so-ciai que o elegeu para compelir cmlermos democráticos com os partidos.Nào providenciou maioria parlamen-lar nem partido para sobreviver .\omandato. Nào quis também seguirpela contramão da democracia. Osbolsòes sociais que rejeitam o im-peachment nào ganharam significaçãopolítica: nào e por ele. Collor. maspelos políticos que eslào contra. Osinsatisfeitos nivelam moralmente lo-dos pelo mesmo desprezo. Nào passa-ram ainda de votos na primeira ciei-çào direta. Continuam á disposição dcalgum interessado que seja compelçn-te para mais do que pedir-lhes o voto.

Que poderia o presidente tentar.além da renúncia? Tudo que sabia fazerjá foi dilapidado. Perdeu a parada. E sea Câmara, no entanto, decidir ao con-trário da expectativa'.' Com dois anosde mandato, com quem se entenderia:com o pessoal das ruas? Com as oposi-çòes? Com os partidos do varejo'.' Po-dena negociar a renúncia mas com no-va embalagem. Ao temperamentopresidencial nào basta a sobrevivênciavegetativa. E nào lena como passar aoataque, como é da sua natureza impe-tuosa e nada reflexiva.

Sem espaço para manobrar, sobra-ria para quem gosta do perigo e daimprudência a oportunidade de tirarproveito político da desmoralização daprópria Câmara que não autorizasse oimpeachmenl. Depois dc tudo. Collornada mais teria a perder, embora iam-bém pouco a ganhar e muito a pertur-bar. Se nào tinha maioria antes, não seinteressará em consegui-la depois. Cer-to é que não desprezaria a provocação.Onde houvesse gente na rua. um agenteprovocador obteria alto rendimentosem esforço. Com lanta mão-de-obradisponível, um grito no momento certoé saque, prazer da depredação ou excr-cicio de protesto sem necessidade dcexplicação. Ele. que estima o perigo,nào hesitaria, e só empurrar que omotor pega no tranco.

12* domingo. 27/9/92

A SEMANADe 20 a 26 de setembro

JORNAL DO BRASIL

INTERNACIONAL

Europa sedivide entresim e não

¦ Domingo passado 51.05% dosfranceses aprovaram a integraçãoeconômica, política e monetáriada Europa, num plebiscito convo-,cado pelo presidente FrançoisMitterrand para ratificar o Trata-do de Maastricht. Os dirigenteseuropeus preferiram nào cantarvitória, pois ficou claro que aapertada vitória do sim foi insufi-ciente para dissipar preocupaçõesquanto ao futuro da Europa. Mit-terrand e o chanceler alemão Hei-mut Kohl, os dois líderes maisempenhados na integração, mar-ca ram reunião de emergência emParis na terça-feira para resolver acrise, e no dia seguinte cerraramfileiras para salvar o Sistema Mo-netário Europeu, que regula a pa-rfdade das moedas da comunida-dc;-0 Banco da França e o

CIDADE

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Bundesbank intervieram resoluta-mente no mercado para protegero franco, pois o indeciso .sim fran-cês — interpretado como um nãopelos investidores — criou um cli-ma de incerteza desfavorável àmoeda francesa. Na sexta, a Grã-Bretanha anunciou que promove-rá cortes drásticos nos gastos pú-blicos por causa do fracasso dapolítica econômica do primeiro-ministro John Major.

Pancadariade carecasno Canecão

A noite dc quarta-feira, no Ca-necão, serviu para a estréia emgrande estilo dos skinlwads tupini-quins — os Carecas do Brasil —

que, segundo centenas de jovensque tentavam ver o show do grupodc rock Ramones, teriam jogadouma bomba de gás lacrimogêneo einiciado uma pancadaria que dei-xou mais de 20 pessoas feridas esérios danos na casa de espetáculos.De acordo com a perícia, vândaloschegaram a tentar incendiar o Ca-necão. Enquanto uma estudante,Danicllc Caseiro Lussac, de 15anos, ficava internada por causade ruptura do baço, 12 carecas —10 rapazes e duas moças — eramlevados para a 10a DP (Botafogo),onde foram indiciados por lesõescorporais graves. Soltos na noite

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Skitihead carioca

de quinta-feira, eles esconderamos rostos com medo de serem vis-tos pelos pais nos jornais, mas nãodeixaram de exibir músculos eanunciar suas posições antidrogase anti-homossexualismo. Os cure-cas, no entanto, negam qualquersemelhança com os skinheaiis, jo-vens europeus neonazistas. Nasexta-feira, alguns pais dos violen-tos rapazes diziam considerar asagressões "coisa de garotão".

REGISTROindiciado: pela Polícia Fe-deral, Paulo César Farias, oPC, em nove crimes previstosno Código de Processo Penal,ficando sujeito a penas de até51 anos de cadeia. Na sexta,25.Venceu: o campeonatoNacional de Fórmula Atlan-lie dos Estados Unidos o pi-loto brasileiro Fausto Galdi,no Colorado, nos EUA. Nodomingo, 20.Morreu: o empresário brasi-leiro Kurt Mirow, aos 56 anos,em Cingapura, em conseqüén-cia de graves contusões cere-brais. após ser atropelado poruma moto. Ê o autor do livroA ditadura dos carieis, de 1977.

. No domingo, 20.

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Recorreu: Rosane Col-lor (foto) contra a sentençaque a condenou a ressarciraos cofres públicos as des-pesas com a festa de aniver-sário de sua secretária eamiga Eunicia Guimarães.Na segunda, 21.

Ganhou: Gregory Kingsley,de 12 anos, a ação de divórcioque movia contra seus paisbiológicos. O veredicto, inédi-to nos Estados Unidos, foidado pelo juiz Thomas Kirk,

no tribunalde Orlando.O meninoquer adotaro nome deShawnRuss. Nasexta, 25.

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Retornou:a Miami, ondeestá morando,o irmão caçulado presidenteda República,Pedro Collor.No domingo.20.Assinado: pelo governadorLeonel Brizola decreto reduzin-do de 18% para 7% a alíquotado ICMS sobre 12 produtos dacesta básica no Estado do Rio.o que poderá ocasionar umaredução média de 11% nospreços desses produtos. Na se-gunda, 21.

Contratado: pelo Sevilla,time espanhol, o jogador ar-gentino Diego Maradona porUSS 7,5 mi-Ihòes, de-pois de mui-ta discussãocom o Na-poli, da Itá-lia. Na ter-ça, 22.Confessou: o empresárioJosé Carlos Martinez, dono darede OM. ter recebido USS 8.5milhões de PC Farias paracomprar emissoras de TV, emdepoimento á Comissão deCiência e Tecnologia da Cá-mara. Na terça, 22.Rejeitada: a ação por calú-nia movida contra Pedro Col-lor por seu irmão, o presidenteda República. Na terça, 22.Detida: pela policia argenti-na na cidade de Concórdia, abrasileira Yalentina de Andra-de, 61 anos. lider da seita Li-neamiento Universal Superior,suspeita de participação no as-sassinato do menino EvandroRamos Caetano. 8 anos, na ei-dade paranaense de Guaratu-ba. Na quinta, 24.Denunciado: ao juiz da IaVara de menores, Liborni Si-queira, o carnavalesco Joâozi-nho Trinta por promover showde transformismo com meni-nos de rua. Na sexta, 25.

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POLÍTICA E GOVERNO~~ Brasília — Gilberto Alves — 23/09/92

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Vilela, advogado de Collor, fala na sessão do STF que aprovou o voto aberto no impeachment

Prévias da batalha do painel

NEGÓCIOS & FINANÇAS

Brasil assinao acordo derenegociação

Em discurso otimista na sessãode abertura da reunião anual entreo FMI e o Banco Mundial, emWashington, o ministro da Econo-mia. Marcílio Marques Moreira,afirmou que o Brasil atravessa uniadas mais graves crises políticas desua história mas o pais tem condi-ções de vencê-la, já existindo o con-senso da sociedade a favor das re-formas de modernização. Marcílioassinou o acordo de renegociação _da divida brasileira com o governo^dos EUA, de USS 1,6 bilhão. T,também com o governo do Canadá,/.,no valor de USS 200 milhões, alemde dois empréstimos no total deUSS 300 milhões com o Eximbankjaponês.

ELEIÇÕESv. t-

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Como garantira o presiden-te da corte, ministro SidneySanches, em entrevista aoJORNAL DO BRASIL, do-mingo, o Supremo TribunalFederal (STF) foi sensível aoclamor das ruas, ao produzirquarta-feira, em sessão histó-rica documentada pelas câme-ras da TV. a decisão de deter-minar o voto aberto para aapreciação, na Câmara, do pe-dido de impeachment do presi-dente da República. O STFnão desprezaria a opinião pú-blica, antecipara o ministroSanches. E ela foi acatada notribunal por oito votos a um,ao se estabelecer a forma —transparente, e não secreta —de dizer sim ou não ao im-peachment. e por seis votos atrês, quando se tratou da ma-nutenção dos ritos de trami-tação do processo, traçadospelo presidente da Câmara, 1b-sen Pinheiro (PMDB-RS).

A votação no Supremo foirecebida no Planalto, de ondeo presidente Collor acompa-nhou, tenso, a sessão, comoinapelável derrota do governono campo jurídico. O porta-voz Etevaldo Dias, irritado,mãos trêmulas, anunciou en-tão uma estratégia política pa-ra "derrotar o impeachment nopainel".

Quinta-feira, essa batalhado painel teve uma prévia —de resultado mais uma vez de-sastroso para o governo. Por32 votos a um, a comissão es-pecial da Câmara que examina

. o pedido de impeachmentaprovou o parecer do relator,Nelson Jobim (PMDB-RS), noqual se propõe que Collor sejaprocessado pelo Senado. Oúnico voto contra foi o do li-der do governo. HumbertoSouto (PFL-MG). Dezesseis

integrantes da representaçãogovernista na comissão ausen-taram-se na hora de votar, noque pode haver sido outra pré-via da batalha do painel, ajulgar pelo que disse, no mes-mo dia, o lider do PTB, NelsonMarque/elli (SP). Segundo ele,a tática do governo na votaçãodo impeachment será o esvazia-mento do plenário:

"Vamosdeixar o pessoal nos estados",prometeu.

Nos estados, ainda nessedia, registravam-se novas ade-soes ao impedimento de Col-lor, por patle de governadores,como os de Sergipe e MatoGrosso do Sul. No âmbito par-lamentar, o decisivo, a sessãohistórica do Supremo desfezindeüisões: sexta-feira, os par-tidários do impeachment jácontabilizavam 360 votos se-guros a favor do pedido, 24mais do que o suficiente.

Cidinha nãocorre inaistão sozinha

Quarta-feira, a 11 dia das ciei-ções municipais, pesquisa do Ibopeapontou empate técnico entre ascandidatas a prefeito do Rio Cidi-nha Campos (PDT. 18%) e Benedi-ta da Silva (PT. I7%,|. Mais: suge-riu que se a eleição fosse naqeeledia Benedita venceria Cidinha por33% a 32%. Esses números, queconfirmaram a queda pressentidado favoritismo de Cidinha, respal-dada por 27% das intenções de \o- _tos no início de setembro, foram,divulgados 24 horas antes de o go- ,vemador Leonel Brizola anunciarque se licenciará do cargo para de-dicar-se à campanha da candidatado PDT. Por mera coincidência,segundo Brizola.

AS FRASES"Não somos indiferentes àopinião pública"(Ministro Sidney Sanches,

presidente do STF, em

entrevista ao JB, domingo)

"Ele meteu a defesa no bolsoe foi embora"(Deputado Roberto

Jefferson, na terça,

referindo-se ao deputado

Gastone Righi)"Sou velho, mas não souvelhaco"(Deputado Ulysses

Guimarães)"Esta é uma gravação; nãofoi possível completar suachamada"(Resposta à chamada

telefônica que inaugurava

o Programa Nacional de

Telecomunicações)"Pedirei ao chefe lá de cimaque, na próximaoportunidade, me mande àTerra como mulher para queeu possa ser mãe"(Franz Beckenbauer, em

entrevista â revista

Ponthouse) *

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OS NÚMEROSCrS S.0OS

Novo preço das cervejasBrahma Chopp e Antarcti-ca

O PERSONAGEM

26%Média de aumento no pre-ço das roupas da coleção

primavera verão

427Números de pleilos de par-lamentares identificadoscom o governo federalatendidos pela FundaçãoBanco do Brasil entre ja-neiro e setembro

USS 100Preço do frasco de 60 mldo perfume Laura Ashleyque será lançado no Brasil

33,2Temperatura em grausque marcou, no Rio, o ini-cio da primavera, na terça

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__ Figura de proa da ban-cada governista. o depu-tado Gastone Righi (PTB-SP) brincou de esconde-es-conde com seus colegas dacomissão especial do im-peachment. Tentando atra-sar os trabalhos, recebeu adefesa do presidente no fi-nal da tarde de terça-feira,e simplesmente desapare-ceu com a papelada no boi-so. A brincadeira foi bemsucedida. Ninguém desço-briu o esconderijo de Righi.Já a manobra, revelou-seum retumbante fracasso.Os membros da comissãotrabalharam com uma có-pia cedida por jornalistas eo prazo dos trabalhos foimantido com a precisão deum i elogio suíço

JORNAL DO BRASIL Entrevista/ Eriberto França domingo, 27(9/92 «13

AmeaçasJá telefonaram lápara casafazendo ameaças,dizendo que eunão passava dofim do mês. parair cuidando docaixão.

ImpunidadeNum país comoo nosso, o quevale ò a lei domachado maisforte,principalmentesendo com opresidente daRepública.

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Não dá para confiar em políticos'

PresidenteCollorEu viconstruírem ascascatas, osjardins daBabilônia. Eusenti que aquilonào era com odinheiro dele.

I RANKI.IN MARTINSa RICARDO MIRANDA

Sua vida mudou muito nos últimos me-ses?

Depois do meu depoimento, minha li-herdade, da minha esposa, de meus doisfilhos, de minha família, foi bastante redu-zida. Nào posso mais tomar uma cerveji-nha num bar nem levar a mulher_ e ascrianças para comer uma pizza no fim desemana. Minha privacidade acabou.

Como seus familiares reagiram ao quefez?

Eu tive apoio da minha família. Mepreocupo muito é com as crianças. A lsa-bela. de sete meses, sente minha falta, maso André, de cinco anos. sente mais. Inelusi-ve eu nào deixo que ele desça nem parabrincar embaixo do bloco. Ele deve estarcom uma vontade imensa de andar nabicicleta dele. de sair com os amiguinhos.Mas eu nào quero incomodar o pessoal da(Policia) Federal no fim de semana. Eudigo para ele agüentar e deixar isso passar.

Parece que até agora só a sua famíliaestá presa...

E isso mesmo, alé agora quem estápreso somos nós. E falo com a maiorsinceridade: não é bom, não é nada bom.

Está arrependido de ter contado o quesabia?

Nào estou arrependido de nada. O falode minha liberdade estar reduzida vai pas-sar. tenho certeza. Vou me arrepender deque? Só falei a verdade. É claro que eu ficopreocupado. As vezes passo noites em cia-ro, acordo de madrugada e fico pensando.ouvindo barulhos. Esse pessoal é capaz detudo. Já telefonaram lá para casa fazendoameaças, dizendo que eu nào passava dofim do mès. paia ir cuidando do caixão. Euparei de atender ao telefone.

E as crianças, como vivem esse clima?Vou contar um caso que aconteceu esta

semana. Eu estava fazendo a barba, quan-do o André me perguntou:

"'Papai, por que

você eslá fazendo a barba? Porque vocênào deixa a barba e o cabelo crescer, parao Collor e o PC nào le reconhecerem?", Eurespondi: "Nào tem problema nào. meufilho. Com barba ou sem barba, se ti\er deacontecer alguma coisa, acontece."

Quem são essas pessoas que poderiam lhefazer mal?

Nào vou dizer nomes, mas sào as pes-soas que se sentiram prejudicadas com omeu depoimento, que perderam o seu tro-no. Sào dessas pessoas que tenho medo.

O senhor tem orgulho do que fez?Eu nào me sinto um herói, um símbolo

nacional, como muita gente fala. Eu achoque eu fiz uma coisa digna, que eslavadentro da minha capacidade. A classe tia-balhadora eslá muito massacrada, gentepassando fome. desemprego. Eu fiz issopara que o rumo da história do pais tomeoutra direção, o barco corra por águascorretas.

O senhor fez as denúncias quando foiprocurado pela revista IsioE. Antes disso, játinha amadurecido a decisão de denunciar oque subia?

Se nào tivesse sido procurado, nem seise falaria. Mas já que eles me procuraramcom argumentos e documentos que prova-vam que eu fazia aquilo, eu nào neguei. Eunão podia negar.

Mas outras pessoas poderiam negar, di-zer que não tinham nada com aquilo, mau-dar falar com o chefe.

Eu nào sou de mentir. Então confirmeipara eles e contei tudo que sabia. Nàoprocurei ninguém, me procuraram. Fiz, láfeito mesmo, nào tem como chorar o leitederramado.

Mas o senhor sabia que eslava mexendonuma casa de maribondo?

Claro que sabia. Inclusive me procura-ram depois pedindo que eu voltasse atrás.O Dário (o capitão Daria Cavalcante, ujti-daiile tle ordem de Collor) ligou para minhacasa. mas eu estava viajando. Então eleesteve nas proximidades da casa da minhasogra, inclusive deu carona para o meucunhado, procurando saber onde eu esia-va, dizendo que eu tinha de voltar atrás.Mas mesmo que ele tivesse me encontrado,eu não iria voltar atrás, porque ia ser umacoisa vergonhosa para mim. Nào podiadecepcionar tanta gente que já tinha lido oque eu tinha falado na revista.

Quando o senhor começou a desconfiarde que fazia algo errado?

A Ana Acioli recomendava que a gentesó pagasse as contas de água. luz. telefoneda casa do presidente, contas altíssimas,nos bancos onde eles tinham conta. E reco-mendava que na hora de descontar os che-quês nos bancos, eu fizesse todos os depó-sitos em dinheiro. Uma vez a dona Ana medisse que seria depositado um dinheiro noBanco Rural e ela nào queria usar o nomedela. O dinheiro veio no meu nome. Epassaram a mandar cheques nominais amim. Eu sentia que tinha coisa errada ali.

O senhor tem consciência de que se aCâmara aprovar o impeaclinienl do presi-dente, em grandl- parte será por causa do seudepoimento?

Tenho, mas foram leitos outros depoi-mentos importantes. Cada um deu a suacontribuição, a Sandra {secretária do em-presário Alcides Diniz. (pie denunciou a

D BRASÍ LIA — Na semana passada, o motorista Francis-co Eriberto Freire França estava [acendo a barba, no banhei-ro ao lado do quarto, quando o filho André, de cinco anos,sugeriu: "Papai,

por que vocô está fazendo a barba? Por quevocê nào deixa a barba e o cabelo crescer, para o Collor e oPC não te reconhecerem?" Eriberto sorriu, pegou afilho nocolo e respondeu: "Nào tem problema não, meu filho. Combarba ou sem barba, se tiver de acontecer alguma coisa,acontece." Testcmunha-chave do processo de impeachmentdo presidente Fernando Collor, o potiguar Eriberto, de 28anos, mudou os rumos da CPI do PC, com sua entrevista àrevista IstoÉ e com seu depoimento, vinculando definitiva-mente Collor ao empresário Paulo César Farias. Na quinta-feira passada, Eriberto, ex-motorista de Ana Acioli, secreta-ria particular de Collor, deixou o apartamento onde mora,escondido com a mulher Patrícia e os filhos André e Isabela,de sete meses, para falar ao JORNAL DO BRASIL.

Permaneiiteiuenle vigiado por três agentes da PolíciaFederal, designados para proteger sua vida. Eriberto, as-sim como o resto de sua família, raramente sai de casadesde que começou a receber ameaças por telefone, no mês

passado. Além de ter o telefone de sua casa vigiado pelapolicia, Eriberto foi obrigado a tirar afilho da escola. "As

vezes eu passo noites em claro, acordo de madrugada eficoouvindo barulhos", conta Eriberto. Sem se separar damulher Patrícia, Eriberto conta porque mudou sua imagemdo homem em quem ele, e toda a família, votou parapresidente.

"Eram mordomias e luxo demais para uma pessoaque disse que ia acabar com esse tipo de coisa. Eu vi aqueladinheirada passar pelas contas de sua família e senti queaquilo nào era dele", conta ele. Eriberto diz que espera que osbrasileiros tenham aprendido a votar e defende cadeia para oscorruptos. "Agora o povão está em cima", garante.

Brasília — Luiz Antônio

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Pós-impeachment

Quero dar umafugidinha. Ele vai

saber que foiderrotado porum motorista.Deve dar uma

revolta.

fraude na Operação Uruguai) e até o irmãodele.

O senhor achava que a coisa podia che-gar tão longe, derrubar o presidente?

Eu nào pensava que a coisa ia virar umabola de neve que vai crescendo. Pensei quepodia nào dar em nada. porque num paiscomo o nosso o que vale é a lei do macha-do mais forte, principalmente sendo com opresidente da República. Mas eu estavaenganado. Muito bonito esse trabalho daCPI. Parabéns.

Mas os depoimentos mais demolidoresforam de pessoas humildes como o senhor,como a Sandra, que resolveram dar umpasso à frente, correr riscos e denunciar oque achavam que eslava errado. Houve umarevolta dos descamisados?

Nào é bem assim, nào, porque eu nàosou um descamisado do Collor. nem aclasse trabalhadora e. Aquilo era só dema-gogia. Os descamisados do Collor. na ver-dade. sào aqueles que estão sem camisa nabeira de suas piscinas.

Mas o senhor votou nele, fez campanhapara ele, não foi?

. — Na campanha, ele transmitia sincerida-de. uma imagem muito boa. Votei nele. noprimeiro e segundo turnos. Eslava confian-le de que ele ia mudar o pais. Depois sentique tinha sido enganado. Não só eu. masmetade da nação. Nos comícios, ele tinhamuita garra, energia, transmitia uma coisaboa para o povo, mas está ai o resultado:tudo uma farsa. Agorinha. antes de eu sairpara esta entrevista, estava no telefone la-lando com um rapaz da (Policia) Federal evi o André raspando um adesivo do Collorque eslava ressecado na janela da casa demeu sogro, que também votou no homem.Ai ele perguntou:

"Vovô, por que o Collor

virou do mal?" Ai eu sai para esta entrevis-ia e não ouvi a resposta. Será que dá praresponder?

O que exatamente o fez perceber que o

presidente não era quem o senhor pensava?Ah. mordomia demais. Muita mordo-

mia. muito luxo para uma pessoa que disseque ia acabar com esse tipo de coisa. Eu viaquela dinheirada passar pelas contas desua família. Basta olhar a Casa da Dinda.Eu vi construírem as cascatas, os jardins daBabilônia. Eu semi que aquilo nào era como dinheiro dele.

Até o seu depoimento, muita gente acha-va que as denúncias eram uma coisa dealguns políticos contra o Collor. Depois acoisa mudou...

Muita gente pensou que eu ia voltaratrás na CPI. porque eu ia sofrer muitapressão.

Como foi o dia da CPI?Nem fale nisso. Eu nào dormi. Fiquei a

noite em claro. Me deu uma espécie dediarréia, devido ao nervosismo. Sério... Eutinha de me manter calmo, mas por dentroestava nervosíssimo. De todo coração, foium momento que eu não quero passar nemdaqui a 50 anos.

Alguns deputados tentaram lhe desmora-lizar durante a sessão, não foi?

É. os covernistas. A agressividade do

Burity (deputado Ivan Bitrity. do /'RS daParaíba), aquele baixo nível, foi muito difi-cil. Mas eu caminhei no caminho de sem-pre, nào podia cair no jogo deles. Eu pen-sei: eles querem que eu fique nervoso. Saidali com as pernas tremendo mesmo. Saicom a consciência que tinha dado conta dorecado, mas saí tenso, com as pernas bam-bas.

Qual vai ser a primeira coisa que osenhor vai fazer se o presidente for afasta-do?

Quero dar uma fugidinha. Ele vai saberque foi derrotado por um motorista. Devedar uma revolta... Mas ele procurou isso.Aconteceu, nào lem mais como voltaratrás. É tarde demais.

O senhor continua sendo muito abordadona rua?

Pouco depois que estouraram as denún-cias. fiquei escondido num hotel-fazendaperto de Anápolis. No caminho, fui com-prar fralda descartável para o nenê. Quan-do entramos numa lojinha, estava vindouma earreata. o carro de som parou. Ocandidato a prefeito da cidade me reeonhe-ceu. me fizeram subir dentro do caminhão,o povo batendo palmas pra mim. Ele deveter ganhado uns votinhos às minhas custas.A imagem foi gravada e saiu no horáriopolitico local, dizendo que alé eu apoiava ocandidato. Politico nào dá mesmo pra con-fiar. Foi uma coisa bonita, mas forçaram abarra. E eu ainda levei uma bronca dopessoal da policia que me vigiava.

Quem o senhor transportou no seu carroalém da Ana Acioli? O PC?

Nunca transportei. Eu pegava apenasgente para ir no gabinete falar com a AnaAcioli. Nenhuma autoridade. Eu vi o PCduas vezes. Uma vez no elevador do Pala-cio. no aniversário do presidente do anopassado. E outra vez no escritório da Bra-sil Jet.

E a primeira-dama?Nunca conversei com ela. Mas ela temum jeito muito arrogante. Nào sabe trataras pessoas como se deve tratar. O Berto (omordomo da Casa da Dinda) chegou a pedirdemissão ao presidente por causa de dis-cussòes da dona Rosane com ele. Ela diziaque ele nào sabia lazer nada. que nào sei oquê. O presidente nào deixou ele ir embo-ra. Tem uma menina que trabalha comoarrumadeira, a Vicentina. que tem umafilhinha pequena que mora lá na Casa daDinda. A garotinha estava um dia na cozi-nha. parece que meio enjoadinha. choran-do. A dona Rosane entrou gritando paraque ela tirasse a menina da casa porquenào agüentava choro de criança.

Agora que ficou popular, o senhor nãopensa em se candidatar a algum cargo?

Já teve muita gente que me aconselhoua me candidatar a deputado estadual. Nàosei. nào sei. Futuramente a gente decide.Eu nào fiz nada pensando nisso. Umacoisa que eu já achei importante pra mimfoi o titulo de cidadão honorário de Brasi-lia que recebi. Eu me senti bastante gratopor isso.

Há algum partido de sua preferencia?Se eu subisse num palanque do PRN

para fazer um discurso só ia levar vaia.Como nào pensei em candidatura ainda,nào pensei em partido também. Mas quemsabe o PSDB? O PT. o PDT.' Nào sei.Vamos deixar as coisas acontecerem. Se euachar que vai ser uma boa, quem sabe euposso até entrar num partido.

Como é que o senhor está sobrevivendohoje?

Como foi combinado, estou ganhandocomo motorista da IsioE o mesmo salárioque estaria ganhando como motorista daRadiobras mais a gratificação do Palácio.E uma moradia que eles estào pagando atéeu me estabilizar direitinho. Tá dando praviver, pra pagar as contas. E de vez emquando lem uma ajudinha do sogro. Nàosei se é por mim. se é pela filha, mas ele meajuda.

Na terça-feira a Câmara vota e podeafastar o presidente. Como é que o senhorvai dormir?

Eu nem sei se vou dormir. Acho quevou ficar emocionado e vou comemorar.Eu vou achar que valeu a pena. Nào espe-rava tanto. Nào vou comemorar a desgra-ça do que acontecer com o presidente. Voucomemorar a mudança na história do pais.Agora o pov ào está em cima.

O senhor se sente o Davi que enfrentouColias?

Claro, me sinto. Eu. um zé ninguém, terque enfrentar as feras. Nào foi só uma nào.Foram várias feras. Me senti como Davi.

Qual a lição que o senhor tira de tudoisso?

É aquela coisa de novo. Nào me sintoum herói, só acho que fiz uma coisa boa.Eu fico até emocionado quando esse tipode pergunta é feita. Eu sei é que estoucontente.

E que lição o Brasil pode tirar?Nào sei. cada um tem seu pensamento.

Espero que nas próximas eleições todospensem melhor. Pena que nào eslá escrito,estampado na testa, se o candidato é ruimou nào. A gente nào sabe se presta ou nào.A geme arrisca. Acho que o povo aindapode errar de novo. O que nào pode comi-nuar é a impunidade. Fez. pagou — aqui.Qualquer tipo de crime, tem que ir pracadeia. Cana para quem mexer em dinhei-ro público. Tem que acabar com a impuni-dade. Isso lem que acabar. Eu tenho certe-za que um dia acaba.

O que o senhor ganhou com tudo isso?O que eu estou guardando em casa: a

minha história. Estou guardando tudo. re-vistas, jornais, estou fazendo um álbum.um arquivo. Sei lá. posso estar vivo daquia 30 ou 40 anos, como posso morrer agora.Só Deus sabe. Estou guardando tudo paraque futuramente, se eu nào puder contarpessoalmente para os meus filhos, eles pos-sam ter uma lembrança de como eu era, doque eu fiz. É isso que eu estou deixandopara eles. Quero deixar uma boa imagemde pai para os meus filhos, a de um paihonesto.

DonaRosane

Ela tem um jeitomuito arrogante.

Não sabe trataras pessoas como

se deve tratar.

FuturoJá teve muitagente que me

aconselhou a mecandidatar a

deputadoestadual. Não sei,

não sei.Futuramente, a

gente decide.

j .1.4 • domingo, 27/9/92 POLÍTICA E GOVERNO JORNAL DO BRASII

Indeciso sofre pressão das bases familiaresn Mulheres, filhos, irmãos e vizinhos formam pelotões de persuasão para mudar o voto dos deputados contra o 'impeachment'

jbrasília - irf&L ; ?shí^'^ :-l ;..-« --pii^^iiâMBBMH Jonival, cruz e espada *j"Papai, tenha |juízo. Ouça o |grito das ruas", faconselha Laris-sa, 20 anos. alu-na do curso deComunicação de uma das faculdadesde Brasília e filha do líder do PDS naCâmara, José Luiz Maia (PI). É comesta frase martelando na cabeça queo deputado deixa sua casa todos osdias para enfrentar a discussão doimpeachmmt do presidente FernandoCollor na Câmara. A vida do parla-mentar. que acabou assumindo a li-derança do PDS com apoio do Pia-nalto, não tem sido nada fácil.

Além da pressão das ruas, dosliderados, das bases e do governo, eletem que enfrentar a pressão domésti-ca. "Tenho sido um malabarista paranão rachar a bancada nem a famí-lia", confessa Maia, que só revelarásua posição na hora da votação deterça-feira.

O deputado José Carlos Aleluia(PFL-BA), do grupo do governadorAntônio Carlos Magalhães, é outroque resiste na fileira dos indecisos,enquanto as filhas desfilam de pretonas passeatas anti-Collor. Caroline,1? anos. c Tatiana, 18 anos, devol-vem em casa a pressão que recebemdos amigos na rua, todos cobrando ovoto do pai deputado. A maior sur-presa veio na semana passada, quan-do Caroline lhe deu a notícia de queos 25 vizinhos do edifício onde moraem Salvador articulam um abaixo-

i assinado, pedindo-lhe que vote a fa-vor do impeachment.

Benito Gama (PFL-BA). carlisja¦ como Aleluia, é doutor em p*essâo

familiar desde os tempos em que co-meçou a presidir a CPI do PC. Alémde exigir "cadeia para todo mundoque roubou o pais", sua filha Taíssa,de 14 anos, não lhe deu sossego nemmesmo durante a votação do relato-______^______ rio final da

comissão.Acompa-nhoti tudopela TV eainda tele-fonou vá-rias vezespara o ce-lular dopai, pedin-do csclare-cimentos e

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Muitosgovernistasse esforçam

para nãorachar nema bancada

nem afamília

Mariiia^a.c(mmiiiie MoldeTToinaTMndalva: "Tenho certeza de que meu pai votará afavoi

SALVADOR — Há três meses, odeputado federal Jonival Lucas(BA), líder do PDC, vem sendobombardeado com telefonemasdiários disparados pela família emSalvador para que vote a favor doimpcachmciil. Pressionado pelafamília, vizinhos e eleitores, queencheram seu gabinete de cartas enotas, o deputado reconhece queeste é um dos momentos mais de-licados de sua vida. Mas afirmaque, apesar de estar entre a cruz ea espada, nào vai engrossar o quechama de fileiras dos oportunis-tas. "Não aceito pressões. Quemvai ditar meu voto é a maioria deminha bancada e a minha cons-ciência."

O mais assíduo interlocutordos longos telefonemas para Bra-silia é o filho Júnior. 25 anos. quedisputa uma das 35 vagas na Cá-mara Municiai de Salvador. Lista-darite de Economia. Júnior é asse-diado por colegas e eleitores, quequerem saber seu posicionamente."Tenho que repetir exaustivamen-

te nos comícios de que participoque a indecisão de meu pai é umaalitude isolada, e que eu sou con-tra Collor. Me esforço para mès-trarque apesar de sermos pai efilho, temos opiniões diferente^ eque devem ser respeitadas", corjtaJúnior.

Até o momento, revela, a infle-cisão do pai nào refletiu negativa-mente em sua campanha. Mas sj.nilemor é que isso mude nos próki-mos dias. "Salvador e uma ciduUepolitizada e tradicionalmente «deesquerda. Se ele votar contra! oimpèacltmènt, certamente vai res-pingar em minha campanha", re-conhece.

O deputado Jonival Lucas. RO-rém. parece temer mais o julga-mento da família do que o doseleitores: "Trabalho incansável-mente há 16 anos para o-- munici-pios onde atuo. Sou um homijmde trabalho, e qualquer que syjaminha decisão, meus eleitores res-peitarão, porque me conhecem ,

explicações.O almoço festivo da família em

um restaurante de Salvador, na sex-ta-feira passada, também acabou emalerta. Diante do garçom, que co-mentava a queda do deputado Ma-noel Castro nas pesquisas de opinião.Taíssa não vacilou: "Tá vendo. pai.Lu bem que falei com o tio Manoelque esse negócio do Collor ainda iaprejudicá-lo."

A adolescente Marina Mendes. 13anos, estudante da T série do Cole-gio Marista em Brasília, será desper-Lida esta manhã por um telefonemado deputado Aloísio Vasconcelos(PMDB-MG). que nem sequer co-nhece. Marina è filha de Felipe Men-des (PDS-P1), um indeciso. Além dapressão das ruas, as oposiçòes vãoapelar, nesta reta final, para a pres-são doméstica.

Desde a sexta-feira passada, Vas-concelos e seu grupo têm pronta afrase que dirão aos filhos de quaseuma centena de parlamentares inde-cisos: "Faça seu pai votar pelo seufuturo, aprovando o afastamento dopresidente." O que o chefe do pelotãode contatos familiares do grupo pró-impeachmenl não sabia é que MarinaMendes também já tem sua frasefeita de resposta: "Tenho certeza deque meu pai votará a favor."

Tanto as meninas como a mulherde Felipe Mendes, a oftalmologistaLindalva. entoam diariamente umcoro prò-impeachment. engrossadopor 15 irmãos, 10 cunhados e quase100 sobrinhos.

Até a decisão do Supremo, naquarta-feira, o deputado Rubem Me-

; dina (PFL-RJ) era computado como, indeciso. Em família, porém, foi for-" çado a se definir. Há 20 dias, a mu-| lher. Solange. c os três filhos trans-, formaram o jantar em debate. O' placar foi 4 a zero pelo iinpcachiwnt.| Medina acabou revelando que repeti-, ria o voto da família. "Pressão em

casa é mais doida que a do eleitora-• do", admite.

Integrante incorrigivel da tropa dechoque governista na Câmara, o de-

. putado Ivan Buriti (PRN-PB). 30anos. resiste em sua posição pró-Col-lor. Mas não conseguiu convencer amulher, de quem está se separando.Ele admite que sua posição foi umempurrão para o fim do relaciona-'• mento do casal.

Um manifesto de repúdioBelo Horizonte — Waldemar Sablno

B ELO HORIZONTE - A1 presidente do Movimento

das Donas de Casa de MinasGerais. Lúcia Pacifico Homem,que liderou, em abril de 1990,uma caravana de cerca de 100mulheres a Brasília para darapoio ao presidente que acabarade tomar posse, iniciou na quar-ta-feira uma campanha parapressionar os deputados a vo-lar pelo impeachment de Col-lor. -"Fomos dar apoio àquelevigarista em abril de 90. masagora queremos cassar essemarajá corrupto", afirmou.

Ela enviou aos lideres de to-dos os partidos um •'manifesto

de repúdio c indignação com osfatos que envolvem o senhorpresidente da República". Asdonas de casa mineiras pedemque os deputados votem a fa-vor do impeachment e con-çluem:

"Cadeia ncllcs". LúciaPacifico prepara um abaixo-as-sinado para enviar ao Congres-so no dia da votação do Uri-,peachment,

Muitos dos deputados minei-ros so tomaram posição após sen-tir a pressão dos eleitores. O depu-lado Camilo Machado (PFL)confessou que manifestações deseus eleitores do Triângulo Minei-ro o ajudaram a refletir sobre oassunto. Candidato à prefeiturade Belo Horizonte, o deputadoPaulo Heslander (PTB) reforçousua convicção nos comícios, "Do

operário ao engenheiro, iodos

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Dona Lúcía armou sua banca c recolhe assinaturas de adesão

querem o impeachment. Conside-ro 0 Collor um assunto encerra-c\o". afirmou.

Para o deputado WagnerNascimento (P.RN)', que e deUberaba, onde Collor leve em1989 a segunda maior votaçãoproporcional do pais. em 1989, sóperdendo para Alagoas, a situa-çào foi inversa. Ex-prefeito da ei-dade, Nascimento teve sua candi-datura a um segundo mandatoimpugnada — as contas de suaadministração foram recusadas

pela Câmara Municipal e peloTribunal de Contas — e lançou amulher Isabel em seu lugar.

Cabo eleitoral de Isabel; Nas-cimento anunciou há cerca deum mês. no horário gratuito,que votaria pelo inípctichinenl."Em Uberaba tem muita genteque ainda apoia o presidente efòi uma chuva de telefonemas.Creio que perdemos 10% denossos eleitores", contou seu II-lho. o estudante Wagner Nasci-mento Júnior. Danos.

Parentes abrem o jogoPetropolis — Josemar Ferrari

RLCI1 L — Pressão da família éo que nào falta para que algunsdos indecisos pernambucanos vo-tem pelo impeachment. Na casa delnocéncio Oliveira (PFL), a mu-lher. Ana .Eliza e as filhas Shele,Shirley e Sheila sào totalmentefavoráveis ao afastamento, segun-do o prefeito de Serra Talhada.Ferdinando Feitosa. Ele. pefelistadesencantado com o presidente, écasado com a irmã da mulher delnocéncio e nào tem dúvida deque o concunhado atenderá aoapelo familiar,"Ele

já disse aqui em Serra

Talhada que votará pelo impeach-ment", conta Feitosa, explicandoque lnocéncio ainda nào assumiua decisão publicamente porque es-lá numa situação delicada: é can-didato à presidência da Câmara.O deputado prefere a reserva, maso concunhado faz questão de di-zer em casa e na rua que é contraCollor: "Ele é um corrupto, temque ir para a cadeia".

Outro que enfrenta a família éGilson Machado (PFL). Conside-rado indeciso, já confessou a umjornal local e a um genro que estásendo pressionado pela família.

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W/rTrinta anos de palanque

SÃO PAULO — Três vezes de-pulado estadual, quatro vezes de-putado federal, o médico JorgeMaluly Neio (PFL-SP) é um par-lamentar que se orgulha de co-nhecer bem o seu eleitorado. "De-

pois de 30 anos de palanque, eusou capaz de captar com precisãoquais sào as aspirações do povo'.garante ele, em meio a mais umacampanha na região de Aracatu-ba. no Noroeste do estado, ondevem participando de comícios decandidatos apoiados pelo seu par-tido.

Essa intuição política contri-buiii decisivamente para MalulyNeto definir seu voto na questãodo impeachment. "Vejo que amaioria dos brasileiros quer oafastamento do presidente da Re-

pública'*, observa o deputado,que levou essa tendência em con-sideração na hora de se decidir."Há mais de um més anunciei serfavorável ao impetulimciii. nào everdade que continuo indeciso",explica Maluly Neto. que nàoatribui a uma hesitação inicial ademora para se definir.

"Se nào declarei logo o meuvoto. foi porque preferi aguardaras conclusões da CPI", afirma odeputado, respondendo às críticas

que lhe faziam até correligioná-rios."Fizemos pressão para que oMaluly Neto se definisse logo",diz o advogado Celso Melo. ve-reador e presidente do diretóriodo PFL em Sào José do Rio Pre-to.

Clientelismo prevaleceSe votar contra o impem limem.

o indeciso deputado Fábio Rau-nheitti (PTB-RJ) será uma ilhacercada por um mar de pessoasque querem Collor fora do Pia-nalto. Dos vizinhos da pequenarua sem saída onde mora. nocentro de Nova Iguaçu, á filhamais velha. Lidia. 3S anos. pas-sahdo por assessores de sua campa-nha para a prefeitura, a opinião éuma só: Collor deve sair.

A maioria nào vai. entretan-to. fazer qualquer pressão, pordois motivos. O deputado é do-no do Hospital Sào José. únicoque atende de graça, e da Faculda-de de Filosofia. Ciências e Letras deNova Iguaçu, onde distribui bolsasde estudo e empregos."Sou a favor do impeachment,mas o doutor Fábio já me ajudoumuito", diz o médico EmersonCosta, um dos sócios do CentroMédico de Nova Iguaçu, clínicaparticular montada ao lado dacasa de Raunheitti graças á aju-da do deputado, que

"desfez di-ficuldadcs nos trâmites legais".

"Dizem que ele roubou muito

no INSS e tirou as verbas do

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Hospital da Posse (publico) paplevar para o hospital dele. niasaqui a gente nào tem para ontlecorrer.^Õ Sào José e o únicohospital para onde podemos iii".explica o borracheiro AiliònFerreira da Silva. 23 anos. emana é vizinha do deputado.

.Assessor de Raunheitti nacampanha para a prefeitura. JaimeMachado. 38 anos. diz que. por ele.o deputado votaria a favor do lia-peacitment.

"para o Collor sair ai-geniado"*

O mesmo desejo tem a filha ÜeRaunheitti. Lídia. "Quero

quejopresidente saia para ver se o Brajsilmelhora um pouquinho". d|z."Mas quase não encontro o meiipai para conversar sobre isso. 1Emelhor ele ficar com a opinião delee eu com a minha."

A professora Rosana FurtadoRibeiro, que da aulas de inglês nafaculdade do deputado e é suaeleitora, confessa que ficará "ém

duvida", se ele votar contra o iw-peachment.

"Ai acho que vou vb-tar no PT", di/. com yiedo de píuseu empreso em risco. "Amo tia-balhar lá. Tenho muita liberdade

Marcos Viana para Criai'.Outro depu-

tado indeciso dabancada do Rjo.Aid ir Cabral(PTB) teia queencarar a pressãode seus funcioijá-rios terça-feira,dia da votação doimpeach ment."Vamos todos tirde preto nes-tedia", conta spasecretária. Détío-ra .Afonso Pinai

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Rosana: medo do desemprego

Gaúcho odeia indefinição

D Sc depender dc pressão dosvizinhos e da família, o deputadoRoberto Jefferson (PTB), imitodo Estado do Rio a se manifestarcontra o impeachment, não pre-cisa se preocupar. Na rua Vis-conde de Ilaborai, onde mora emPeiròpolis, a vizinhança prefereser discreta. "Os moradores aquisào muito individualistas, mas arepercussão da posição de Rober-to Jefferson entre os petropolita-nos é a pior possível", avalia oservidor público Paulo Cova (fo-to j. que há 30 anos mora na rua.Segundo cie. Jefferson apoiaCollor porque está de olho no

Ministério das Comunicações."Ele instalou muitos telefones em

Petropolis. graças a contatoscom Antônio Carlos Magalhães.Agora, quer ser ministro".

PORTO ALLGRE — Dos 31 de-

pulados federais gaúchos. 30apoiam o impeachment do presi-dente Collor e apenas o deputadoCarlos Azambuja (PDS) anun-ciou que votará contra. Naturalde Bagé. ele tem apoio unânimeda família para sua decisão e nàose impressiona com as posiçõescontrárias. O governador AlceuCollares (PDTl também de Bagé.chegou a dizer que comandariauma delegação para visitar Azam-buja e tentar mudar seu voto."Ele corre o risco de morrer poli-ricamente", advertiu.

Para o eleitor gaúcho, a posi-çào aberta de seus políticos, mes-mo minoritária, nào é condena-vel. Ao contrário: o que nào sesuporta no Rio Grande do Sul é aindefinição política. Tudo vem deuma longa tradição de posiçõesclaras em cada lado. o que explicapor que o PDS gaúcho ainda émais forte regionalmente, emcomparação com outros partidos.Clareza desde o tempo dos mara-gatos e chimangos, de PSD ePTB. Arena e MDB e. agora, comos partidos atuais. Há que teruma corrente partidária e assumi-Ia. situação que se espraia tam-bem na área esportiva: o gaúchoou é torcedor do Grêmio ou è doInternacional, arqui-rivais noscampos de futebol.

O duble de radialista e depu-tado federal César Souza (PFL-SC) passou maus bocados em suabase eleitoral — região da GrandeFlorianópolis — ao declara-secontra o impeachmenl numa on-trevista. Sob uma avalanche dereclamações de cabos eleitorais,prefeitos e eleitores, Souza tratoude rever a posição na segunda-fei-ra passada, durante seu programade televisão na RCE TV. em qiiedisse ser a favor do bnpeachnthit"até

porque a base nào tolerariaoutra posição".

Na entrevista anterior, ele dis-será que sua posição sempre foi"pela admissibilidade do iinpeaáh-ment", mas depois percebeu que"a oposição quer o poder polopoder, e nào está preocupada coma crise". Segundo seu chefe de

gabinete. Gabriel Dezen. Souzaalega ter sido pressionado

"a fa-zer o exame de mérilo da culpa ounào do presidente que. a seu ver,caberia ao Senado".

Eleito com 96 mil votos para aCâmara, foi o segundo deputadofederal mais votado de Santa Ca-tarina. Com 34 anos. é apresenta-dor de um popular programa devariedades e assistencialismo.providenciando desde cadeiras derodas a aparelhos de audição, t

Participaram: José Mitchetl (Porto Alegre). José Maria Mavrink (São Paulo).Cíntia Medeiros (Salvador). Verônica Almeida (Recife). EvaWo Magalhães (BeloHorizonte). Eliane Bardanacmili (Rio). Christiane Samarco (Brasília)

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domingo, 27/9/92 * 1 5JORNAL DO BRASIL =—

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A MFORMACAO £ TUDO

NA VDA DE UM PAIS.

E UM JORNAL C TUDO NA

VDA DA NFORMAQAO.

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Este senhor perdeu o seu emprego porque dois jornalistas do Washington Post apenas cumpriram o seu devcr diario: informaram .

ao pais. Informaram ao pais que as versoes diviilgadas pelo senhor da foto nao passavam de nicntiras oficiais. Resiiltado. Richard M. NLxon,

o entao presidente dos Estados Unidos da America, acabou renunciando ao cargo. 0 caso Watergate foi um dos maiores escandalos

i

da historia americana, e um dos maiores exemplos da importancia de um jornal na vida de um pais. Para o Jornal do Brasil, esta

e a maior prova que o jornalismo serio, isento, independent^ comprometido apenas com a informagao, e capaz de mover ceus e terras

e presidentes em busca da verdade. 0 pais que nao tem jornal a servi^o da informa^ao e o jornal que nao publica a mforma^ao

a servi^o do pais estao condenados a mais sordida forma de manipula^ao intelectual, onde se privilegiam os interesses de um grupo

de meia-duzia de pessoas, em detrimento de outras duzias de milhoes de pessoas. Se voce ^ORlSIAIjjD^^

nao faz parte do grupinho de meia-duzia, pense nisso na hora de escolher o seu jornal.

^————*III

UM JORNAL ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA.

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domingo, 27/9/92 •JORNAL DO BRASIL

mVWV DE UM PA».

UM JORNAL Ê TUDO N

VDA DA INFORMAÇÃO

UM JORNAL ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA

16 • domingo, 27/9/92 POLÍTICA E GOVERNO JORNAL DO BRASIL

PC controlava a intimidade dos ministros¦ 'Winchester' apreendido pela Polícia Federal linha dados sobre hábitos, gostos e família de todos antes e depois da reforma'

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mtyTm.

RONALDO BRASlLIENSIi• 'BRASÍLIA-- 0 sistemacie' corrupçãomontado porPaulo CésarFarias para,extorquirgrandes empresas ia muito alémdo que um simplório manual dacorrupção. Organizado pelo eco-nomista Ruy Moura, o esque-má PC mantinha um fichárioatualizado sobre ministros, secre-tàrios-executivos, diretores de de-parlamento e de suas mulheres efilhos. A cada mudança ministe-fiai. as fichas eram atualizadas.

; ! '.Poucos dias após a saida de

Alceni Guerra do Ministério daSaúde e de Antônio Rogério Ma-

; grr do Ministério do Trabalho ePrevidência Social, em janeiropassado, os computadores daEPC já contavam com um ficháriocompleto sobre seus substitutos:Adib Jatene. na Saúde, ReinholdÇtçphanes, na Previdência, e JoãoMellão. no Trabalho.

. .Pelos ficháriòs, podia-se saber,por exemplo, se determinado minis-írd gostava de viajar para o exte-rjqr, se sua mulher apreciava bonsperfumes ou jóias e se seus filhos

¦ estudavam em colégios particularesou da rede pública. O secretárionacional da Policia Federal, delega-do Romeu Tuma. com sua larga

experiência de 40 anos como poli-ciai, confessa que ficou perplexocom a organização do esquema PC.Uma das revelações do wincliesterapreendido na EPC que mais im-pressionou Romeu Tuma foi que,poucas semanas após a demissãodo ministro da Educação, CarlosChiarelli, em 22 de janeiro, PC Fa-rias já havia repassado a ficha doprofessor José Goldemberg, entãosecretário de Ciência e Tecnologia,para a Educação.

"O que seria um manual da cor-

rupção, encontrado no wincliester.nada mais è do que um completoorganograma de uma empresa deconsultoria, que, na realidade, seriauma fachada para a realização denegócios escusos", atesta um dele-gado federal com acesso permanen-te ao inquérito. "Os dados do uw-chéster nào valem como prova emsi. mas dão uma mostra representa-tiva da estrutura organizacional decorrupção do esquema PC", emen-da. O próprio procurador-geral daRepública, Aristides Junqueira, fezquestão de ver os dados do wiiiclies-ter antes de elaborar as 15 pergun-tas enviadas ao presidente Fernan-do Collor, via Supremo TribunalFederal.

"Com a reforma ministerial, PCFarias teve que recompor os opera-dores, com novos elementos", rela-ta um policial federal. Além dos

perfis dos ministros, a EPC cadas-trava também o currículo de secre-tários-gerais dos ministérios e depessoas de confiança instaladas emdiretorias estratégicas, geralmenteligadas às licitações de obras públi-cas. O delegado Paulo Lacerda estáconvicto de que Ruy Moura, ex-funcionário da Cotia Trading, deSão Paulo, foi o responsável pelamontagem e operação de todo oesquema PC. Carlos Henrique Mo-raes, o C da empresa ZLC, da ex-ministra Zélia Cardoso de Mello,era o "administrador-chelé" do sis-tema de extorsão montado por PCFarias em Sào Paulo.

Perfis — No wincliester a Po-lícia Federal descobriu também osperfis dc ministros e secretáriosnacionais escolhidos pelo presi-dente Fernando Collor para com-por o governo depois das denún-cias de Pedro Collor de Mellocontra o tráfico de influênciaexercido por PC Farias. Sào cita-dos no winchester, por exemplo, obanqueiro Ângelo Calmon de Sá,que substituiu Egberto Batista naSecretaria de DesenvolvimentoRegional, Eliezer Baptista. queocupou o lugar de Pedro PauloLeoni Ramos, na Secretaria deAssuntos Estratégicos, e o do ju-rista Célio Borja, que ganhou olugar do senador Jarbas Passari-nho no Ministério da Justiça.

Luiz C. dos Santos — 27/4/91

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CORREÇÃOAo contrário do que foi pu-

blicado ontem no JORNALDO BRASIL, o governador daBahia, Antônio Carlos Maga-lhàes, não previu que haveriatumultos e quebra-quebra pelasruas de algumas cidades do paisse o impeachment do presidenteFernando Collor nào fosseaprovado pelo Congresso. Naentrevista que concedeu aosjornalistas que cobriram a rcu-nião dâ Stidcne sexta-feira, emRecife, o governador travou oseguinte diáologo com um re-

pórter:—Caso não se aprove o im-

peachment. o senhor acreditaem manifestações c distúrbiossociais?"

—Acredito. Mas o pais nào

pode viver sob o império domedo. Sc isso acontecer estatudo perdido."

Tuma: surpreso com revelações PC Farias: esquema sofisticado

A Policia Federal poderá indi-ciar todos os empresários que. detuna forma ou de outra, contribuí-

j2UTL42U£L«-tísqiiema PC. "Onde hácorrompidos há corruptores e oCódigo Penal nào protege nenhum

deles", disse ontem ao JORNALbO BRASIL um dos diretores doDPF, ressaltando que as grandes

empreiteiras eram as principais fi-nahciadoras do esquema PC.

, ",

As empreiteiras teriam pago aotesoureiro dc campanha do presi-dente, dc acordo com o delegado

, Paulo Lacerda. USS 15 milhões.. Esse valor foi obtido com a soma' das primeiras notas fiscais apreen-

didas na EPC. "Se em apenas 66notas se chegou a esse montante,imagine o total das milhares de no-

his expedidas pela EPC desde suafundação", observa o direlor-geraltio DPF. Amauri Galdino.¦ O cerco ás empreiteiras começou' em junho, quando foram apreendi-

! tias. cm Maceió, as primeiras 66, notas frias emitidas pela EPC para

pagamento de suposta consultoria.,0 delegado Paulo Lacerda, que

preside o inquérito do caso PC,comprovou o envolvimento deNorberto Odebrecht, Votorantim,Andrade Gutierrez, Mendes Júnior,CR. Almeida. OAS.Talrex. Ceten-co Engenharia.

Confirmaram pagamento deconsultoria á empresa de PC o do-

Empresários serão indiciadosSL Evandro Teixeira —21/5/92 João Ramid -

-v.;i¦ 2/8/90

Odebrecht: lista <le notas friasnotasno do grupo Votorantim, AntônioErmirio de Moraes; da NorbertoOdebrecht, Emílio Odebrecht; o di-retor-presidente da Tratex, FlàvioRebello, e-,o diretor da Cetenco.Renato Jorge Sarti.

A Polícia Federal listou tambémgrandes obras federais — como tthidrelétrica de Xingo, entre Ala-goas e Sergipe, a Linha Vermelha,no Rio, o canal da Maternidade, noAcre, e obras do programa SOSRodovias —. para fazer a relaçãoentre a data do pagamento das con-stilforias e a divulgação de resulta-dos de licitações públicas.

Ermirio confirmou pagamentos

O A Polícia Federal vai instauraramanhã um Inquérito Policial Pre-liminar para apurar a suspeita desurgimento de um movimento racis-ta no pais, integrado por tribos ur-banas radicais que procuram copiaro estilo neonazista para atacar mi-grantes nordestinos e imigrantes ju-deus. A decisão foi tomada ontem,em São Paulo, depois que o presi-dente do Centro Cultural Nordesti-no. José Masci Abreu, dono daRádio Atual, denunciou que estárecebendo ameaças de morte.

Oposiçãocontas às

BRASÍLIA — A coordenaçãodo movimento prô-iinpeaclimcntanunciou ontem que 361 depu-tados já confirmaram que estarãoem Brasília terça-feira para apro-vàr o pedido de impeiicliiueiit con-tra o presidente Collor. "Esse é onúmero real e eu nào estaria lá-zendo esta declaração ao meu paisse nào estivesse convencido deque ela é correta e será amplia-da", explicou o deputado UlyssesGuimarães, depois dc três horasde reunião do grupo na casa dadeputada Roseana Sarney.

Ficou confirmado que amanhãdesembarcam em Brasília paraajudar na mobilização de depu-tados os governadores de SàoPaulo. Luiz Antônio Flcury, doCeará. Ciro Gomes, de Pernam-buco, Joaquim Francisco, do Pa-raná, Roberto Requiào, do Espi-rito Santo. Albuino Azeredo, doAmapá, Aníbal Barcellos, e doMaranhão. Edison Lobão.

Bom humor — Confrontadocom as informações do governo,que garante ter 183 votos, o depu-tado Ulysses Guimarães respon-deu com bom humor. "Acho

queo presidente está no mato sem

e governo refazemvésperas da votação

cachorro. A freguesia dele estáminguada, a gente vê pelo pessoalque vai ao palácio. Eles entrampela porta dos fundos, nào que-rem ser fotografados, cobrem orosto com as mãos. Eu sempredigo, quem pode mais chora me-nos. Aconselho os governistas alevarem muito lençol para a Câ-mara terça-feira."

Os 361 deputados pró-iw-peaclintent foram divididos emgrupos de 12, e um deles se encar-regará de monitorar a turma. Asinformações sobre a situação decada um. como dificuldade detransporte e saúde, irão para umcomputador. No dia da votação,haverá um terminal no plenário efuncionários com telefones célula-res em cada porta de entrada.

Pela oposição os deputados Jo-sé Genoino (PT-SP), RobertoCardoso Alves (PTB-SP), JoséThomás Nono (PMDB-AL) e Mi-ro Teixeira foram escolhidos paraenfrentar a tropa governista for-rtiádá pelos deputados RicardoFiúza (PFL-PE), que deixa o mi-nistério para enfrentar o impeach-ment, José Lourenço (PDS-BA).Roberto Jefferson (PTB-RJ) eGastone Righi (PTB-SP).

Tropa de choque — O se-cretario de Governo. Ricardo Fiú-za, passou parte do dia dc ontem noPalácio do Planalto tentando con-vencer novos aliados c contando Osvotos favoráveis ao governo. Opresidente do Banco do Brasil. La-lasetc Coutinho. que reassumiu apresidência da Fundação do banco,acompanhou os trabalhos do secre-lário de governo, alem dos lideresno Congresso. Humberto Souto(PFL-MG), Luiz Eduardo Maga-Ihàes(PFL-MG), Ney Maranhão(PRN-PF) e José Carlos Vaseonce-los(PRN-PF).

Somente amanhã. Fiúza decidese a estratégia dos governistas sé-rá esvaziar o plenário da Câmara."Viemos lazer um balanço dosvotos", assinalou Bumet. queapresentou ao secretário de go-verno um levantamento com 183deputados contra o iinpeacliinent.

Alem de Bumet. apenas o de-putado Eliseo Curvo (PRN-MS)entrou pela porta principal do Pa-lácio do Planalto. Outros parla-mentares optaram pela garagem,longe dos olhos da imprensa.

Itamar e Fleury avaliam pasta da EconomiaJL Brasília — Jamll Blttar

JORGIMAK I l l IX

SÃO PAU LO — O governador deSão Paulo. Luiz Antônio FleuryFilho, encontra-se hoje. em Brasi-' lia, com o vice-presidente Itamar

Franco. Na pauta, o nome do novo. ministro da Economia, que substi-' tuirá Marcilio Marques Moreira."Qualquer ministro da Economiatem que ter o aval do governadorde São Paulo", disse ao JORNALDO BRASIL um amigo de Itamar.Fleury deve levar ao vice as propôs-tus do empresariado paulista, quetorce pela nomeação do empresário

Carlos Antônio Rocca. presidente' do Mappin. rede de lojas de depar-lamento.

A reunião com Fleury nào será aúnica do dia para discutir o novoministério. A lista dos nomes sairáde um encontro com o grupo mais

próximo do vice na casa de umamigo, em Brasília. Outros nomescogitados pelo vice para a Econo-mia sào os paulista José Serra, liderdo PSDB na Câmara, e Paulo Gu-nha, presidente do Grupo Ultra.Cunha dirige o Instituto de Estudospara o Desenvolvimento Industrial(ledi). organização muito próximados lideres do PSDB. como o pró-prio Serra e o senador FernandoHenrique Cardoso (SP).

Com a entrada de Fleury noprocesso de escolha do ministro daEconomia do governo Itamar. odeputado José Serra perde pontosna substituição de Marcilio. O gru-po do presidente do PMDB. Ores-tes Quércia, é conhecidamenteavesso a Serra. Só para lembrar umepisódio mais recente dessa guerra.

o líder do PSDB na Câmara inte-grou a histórica Comissão de Orça-mento. no ano passado, e dentm-ciava negociações dos chamadosdeputados sele anões — entre elesdois quercistas, Manoel Moreira(SP) e Genebaldo Corrêa (BA).

Rocca é considerado um dosmais altos salários do mercado deexecutivos do pais. Está há muitosanos na rede Mappin. onde tornou-se o principal responsável pela ex-pansào da empresa — inclusive, acompra da rede Sears. Reservado.Rocca raramente concede entrevis-tas e foram pouquíssimos os inter-locutores que já ouviram dele pala-vras ou criticas a ministros daEconomia ou governos. Economis-ta. Rocca é professor da Universi-dade de Sào Paulo.

Apostas para um novo ministérioBRASÍLIA — Num telefonema'.

áo senador Pedro Simon (PMDB-RS), na sexta-feira, o deputado An-• fònio Brito (PMDB-RS) fez uma

! observação aparentemente óbvia:, "O senhor já se deu conta que na¦

próxima sexta-feira, neste mesmo| horário, o vice Itamar Franco po-, d_yá ser o novo presidente?" O se-

nador entendeu e desconversou.Brito queria saber até que ponto oministério Itamar Franco já era

_Kulidade. Como porta-voz de Tan-credo Neves até sua morte, o depu-tado Antônio Brito assistiu à mon-tagem do primeiro ministério daNova República, e naturalmente

imagina que as articulações paraum provável novo governo estejamem ritmo acelerado.

A escolha mais difícil será a dosubstituto do ministro da Econo-mia. Marcilio Marques Moreira.No Congresso parece consenso quea indicação do novo ministro nàoserá feita sem antes pelo menos dis-cutir-se o nome do lider do PSDB.José Serra (SP). "Ele (Itamar) nãodisse nada a ninguém ainda, mastodo mundo acha que o nome queele tem na cabeça é o do Serra",comenta um senador. É possível-mente por este motivo que tambémo nome do deputado tucano passou

a ser o mais alvejado. Políticos liga-dos a Quércia e ao ex-presidenteJosé Sarney dizem que Serra en-frenta resistências da bancada nor-destina e que dividirá a opinião dospaulistas.

Os quercistas trabalham com ahipótese de Serra recusar o cargo,por avaliar que um governo queterá pouco mais de dois anos demandato sacrificará seus planos dedisputar o governo de Sào Paulo. Eaté indicam um nome que transita-ria bem no PMDB, o do banqueiroOlavo Setúbal (Itaú). ex-ministrodas Relações Exteriores e fundadordo PP com Tancredo Neves.

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Itamar: José Serra na cabeça

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domingo; 27/9/92 «17

se lava melhor o narcodólarBanco negligent&e prática da sonegação fazem do Brasil paraíso de dinheiro escuso

AquiiNILTON HORITA cVASCONCHLO QUADROS

SÃO PAULO — O Brasil servecomo lavanderia para cerca de USS240 milhões por ano. recursos gera-dos apenas no tráfico internacionalde drogas. Com produção, venda econsumo no mercado interno, o va-lor sobe para cerca de USS 720milhões. É uma atividade clandesti-na em alta, que sobrevive às intem-péries da crise e tem o maior volu-me de negócios no eixo Rio-SãoPaulo. "O Brasil é o maior centrofinanceiro da América Latina", dizo delegado Roberto Precioso Jú-mor, chefe da Delegacia Regionalde' Entorpecentes da Polícia Fede-ral. "Isso levou o país a se transfor-mar num cios maiores corredores dcexportação de drogas do mundo."

O Financial Action Task Force,órgão formado por 26 paises desen-volvidos, supervisionado pelaONU, calcula que o narcotráficohoje já supera a indústria do petró-íeo. representando lucros mundiaisde USS 300 bilhões, À exceção dosparaísos fiscais, o Brasil é um dosprincipais lavadores de narcodóla-res. Em 91, foram apreendidas emtodo o pais cerca de 4 toneladas decocaína destinadas ao tráfico inter-nacional, um recorde histórico.Mas as autoridades consideram queesse volume significa apenas 10%do que os traficantes conseguemfazer passar pelo pais.

Primeiro mundo — Nas esti-inativas da Policia Federal, o eixoRío-Sào Paulo é responsável pelamovimentação no atacado de maisde 10 toneladas por ano. multipli-cadas por até oito quando proces-sadas para consumo. O quilo dacocaína comprado dos produtores(Bolívia, Colômbia e Peru) custaUSS 3 mil. Ao chegar ao Brasil, ovalor dobra para USS 6 mil.

"Muitas vezes recolhemos pistaspara seguir o roteiro do dinheiro,mas sempre esbarramos na Lei doSigilo Bancário", reclama Precioso."Essa proteção acaba favorecendoo criminoso." Segundo o delegado,a atividade aqui tem alto índice desofisticação, como no crime organi-zado do Primeiro Mundo.

Autoridades, bancos. ReceitaFederal, Justiça e Policia Federalacabam espectadores da chamadalavagem de dinheiro proveniente do

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narcotráfico e seus parentes ilegais,como corrupção, jogo do bicho esonegação de impostos. Segundoespecialistas no assunto, o Brasiltornou-se um paraíso da lavagemde dinheiro escuso por causa datradição de sonegação.

Até hoje. por exemplo, há USS300 milhões em cruzados novos de-positados em fundos ao portadorque não foram reclamados por nin-güèm ao Banco Central. As autori-dados sabem que é dinheiro proce-dendê dc atividades ilegais.

Teste — A Policia Federal ten-Ia rastrear, ainda, os destinatáriosde uma remessa gigantesca de USS

I bilhão, pulverizada em pequenoslotes, originária dos Estados Uni-dos. A Interpol passou a informa-

ção de que parte desse dinheiro se-ria usado para testar o Brasil comolavanderia e parle para pagar novaspartidas da droga para o consumointernacional.

O caso Paulo Césur Farias revê-lou por que o Brasil atrai o narco-tráfico: há 230 bancos no pais, comcerca dc 15 mil agências. Os geren-tes não se preocupam com a origemdo dinheiro: seu objetivo é mostrardesempenho às matrizes.

A fragilidade do sistema finan-ceiro contra o ataque do dinheirosujo se confunde com a necessidadede crescimento das pequenas cida-des. Em Santana do Deserto, nafronteira entre Rio e Minas, pertode Três Rios, uma mulher comprouimensa propriedade para iniciar ali-

vidade pecuária. Os gerentes debanco locais deram-lhe atendimen-to VIP. Ninguém perguntou de on-de vinha o dinheiro.

No final, descobriu-se que ela éprima de um dos integrantes daquadrilha que fraudou o INSS. Es-sa facilidade nào existe nos EstadosUnidos. Um empresário brasileiroteve que se apresentar ao FBI c aoDrug Enforcement Admmistration.órgãos de combate ao narcotráfico,porque sua conta bancária eraabastecida por um doleiro que la-vava dinheiro de drogas no Brasil.Ele teve que mostrar que sua ativi-dade justificava os recursos que ti-nha em Miami. Mas confessou queestavam fora do Brasil por seremfruto de sonegação.

Mafiosos e terroristas unidos pelo tráficoA Policia Federal tem indícios

seguros de que o tráfico intemaeio-nal de cocaína em grande escalaestá sendo comandado no Brasilpor organizações que reúnem ma-fiosos italianos e remanescentes degrupos terroristas com passagenspela Europa e Oriente Médio. O elomais claro dessa ligação foi desço-berto no dia 14 de julho, com a'ptísão, no Ceará, do jordanianoWaleed lssa KLhmays, conhecidopor Ciccio ou William. quando estetentava enviar à Itália 589 quilos decocaína, escondidos entre uma car-ga de arroz.

A Polícia Federal seguiu os pas-sos de Walleed por oito meses e,

; além de confirmar que ele represen-tava a Máfia no esquema do narco-tráfico, descobriu também que ti-nha passagem por atividadesterroristas na Itália e estruturavaem São Paulo e no Ceará uma fortebase de exportação de cocaína.

Walleed. segundo a policia, per-tenceu á Popular PalestinianStruglle Front (PPSF). uma ramifi-cação terrorista que se envolveu emvárias atividades clandestinas naItália. Em 1991, ele mantinha fre-quentes contatos com o ex-repre-sentante da Organização para Li-bertação da Palestina (OLP) noBrasil. Farid Sauam. a quem visi-tou várias vezes em Brasília e recep-cionou na sua mansão em São Pau-Io, localizada numa luxuosa áreado Bairro do Morumbi. Zona Sulde Sào Paulo.

Lá, os agentes apreenderam dó-lares, uma metralhadora 9 milíme-tros adaptada com silenciador edescobriram documentos provandoque. da mansão, Waleed adminis-trava todo o esquema de transportede cocaína, desde que a droga saíada Colômbia e da Bolívia, até serencaminhada, da Praia do Pacheco,no Ceará, para alto-mar.

"Por trás das grandes apreen-soes da cocaína destinada ao tráficointernacional quase sempre há umdedo da Máfia", constata o delega-do Roberto Precioso Júnior, da Po-lícia Federal em Sào Paulo, respon-sável pelo desmantelamento dasmaiores quadrilhas de traficantes jádescobertas no Brasil.

Um exemplo da grandiosidade esofisticação do esquema operadopor Walleed. segundo Precioso, foia apreensão da lancha Bruno H2J.que o jordaniano comprou poucosdias antes de ser preso, e de umcaminhão, de uma fazenda no inte-rior de Goiás, necessários paracriar infra-estrutura de operaciona-lização do tráfico. A quadrilha deWalleed movimentava grandes vo-lumes em dólares em operações decabo, todas elas rastreadas e docu-mentadas pela Policia Federal numrelatório que instruiu o inquérito.

Organizações criminosas como achefiada por Walleed encontramaqui um verdadeiro paraíso paraoperar. "O Brasil virou um grandecorredor de drogas, porque tem ainfra-estrutura que as quadrilhasdesejam", diz o delegado RobertoPreciso Júnior.

As facilidades, segundo ele. co-meçam com a estrutura bancária,que permite o fluxo de narcodóla-res e se estende à fragilidade dosistema de fiscalização portuária,por onde os traficantes conseguemescoar as grandes partidas de cocai-na. Os traficantes montam empre-sas de fachada na área de importa-çào e exportação e conseguemembutir a droga no meio de outrosprodutos. Como a fiscalização éfeita por amostragem, os esquemassó sào descobertos quando a policiaacompanha os passos dos trafican-tes com antecedência.

EUA questionam origem dos recursosUm pais que tem milhões de

contas bancárias de fantasmas,abertas com CPFs e RGs falsosou de pessoas monas é o ambien-te adequado para se fazer lava-gem de dinheiro ilegal. No mo-mento em que entra no sistemafinanceiro, o dinheiro está lava-do. Por essa razão, o governobrasileiro determinou, em julho,que todas as operações superioresa USS 10 mil sejam comunicadasao Banco Central e à Receita Fe-deral. Nào determinou, porém,que fosse identificada a origem dodinheiro. O Brasil está ainda mui-to distante da muralha de restri-ções construída em paises comoos Estados Unidos.

.. Segundo o especialista ameri-cano Charles Morley, ex-chefe dogrupo de agentes especiais da Re-ceita Federal dos Estados Unidose ex-investigador-chefe da subco-missão permanente dc investiga-ções do Senado americano, erafácil lavar dinheiro. "Isso muda

na medida que aumenta o comer-cio de drogas", afirma Morley noestudo .1 Caça aos dólares da dro-ga. apresentado a diversos gruposbrasileiros quando esteve no Bra-sil, em abril passado. "O

problè-ma do emprego do dinheiro tor-nou-se o calcanhar de Aquiles dostraficantes, pois começaram a eu-frentar o problema diário de terque depositar ou investir centenasde milhões de dólares."

"Por isso. o governo americanoconsiderou o dinheiro como umalvo na guerra ás drogas", acres-centa. "Em 1970. o Departamentodo Tesouro soliticou às instituiçõesfinanceiras que fizessem relatóriosde transações que totalizassem USS10 mil por dia." Bob Stankey.agente especial da Receita america-na. identificou, a partir desses rela-tórios. intensa atividade de lava-gem de dinheiro na Flórida.

John Byrne. consultor jurídicoda Associação dos Banqueiros

Americanos, admite no estudo deMorley que antes de 1985 nem aindústria bancária dispensavaatenção suficiente à origem dodinheiro. •"Hoje. por qualqueravaliação, os bancos estão acimado restante do setor privado naajuda na luta contras as drogas",afirma Byrne.

Prova disso foi a Operação Ca-lota Polar, para rastrear USS L5bilhão provenientes do narcotráfi-co. a partir dos relatórios de ban-cos da Califórnia. No Brasil, issoparece ficção. Não há especialistastrabalhando com a policia ou coma Receita. Os bancos nào detectamnem contas fantasmas."Um mercado onde predomi-nam esquemas para a sonegaçãotorna-se perfeito para a lavagemde dinheiro da droga", afirma umadvogado especialista em quês-toes fiscais e cambiais. O dinheiroda droga pode seguir vários cami-nhos. como a abertura de uma

conta de poupança falsa ou acompra de um imóvel sem regis-tro. "Pode-se comprar boi ou sojacom dinheiro vivo. que nenhumfazendeiro do interior de MatoGrosso vai lhe fazer perguntas",diz esse advogado.

"Ele revende os bois em segui-da e. pronto, está lavado o di-nheiro. As grandes somas de di-nheiro também procuram seabrigar em paraísos fiscais, comona Operação Uruguai, que o se-cretário Cláudio Vieira usou parajustificar dinheiro gasto pelo pre-sidente Collor. Nos Estados Uni-dos. o narcotráfico, cujo combatecomeçou com as investigações so-bre seus lucros, está chegando aoutro limite. *'0

poder de Was-hington para confiscar bens pro-venientes de atividades ilegais lor-nou-se uma arma poderosacontra o comércio de drogas",relata Morley.

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JORNAL DO BRASILINTERNACIONAL domingo. 27/9/92 • 19

Mandela e De Klerk reabrem diálogo¦ Líder negro e presidente suí-africano se encontram e pedem o fim da violência

*~ Johannesburgo — ReuterJOHANNESBURGO — 0 presi-

dente Frederick de Klerk e o líderdo Congresso Nacional Africano(CNA).

"Nelson Mandela. abriram

süa esperada conferência de pazconclamando todos os partidos eforças políticas da África do Sul abuscarem a conciliação para for-mar o mais depressa possível umgoverno de união nacional e convo-car as primeiras eleições democráti-cas do país. Mas os dois principaisprotagonistas da política sul-africa-na — reunidos pela primeira vezdesde que os conflitos entre facçõescomeçaram a se intensificar há qua-tro meses — advertiram que a vio-lència precisa ser contida para quepossa haver progresso."Viemos aqui na esperança deqáe. ao final deste encontro, umabase firme para a retomada dascqnversaçòes estará definida", disseMandela. "Espero que em nossopnòximo encontro possamos com-binar uma data para as eleições daassembléia constituinte e para ainstalação de um governo interi-no*', acrescentou. De Klerk. adver-lindo que nào haverá paz

"enquan-

to'seguidores dos partidoscontinuarem se matando", disse serde "fundamental importância quetodos se unam para formar um go-verno de união nacional".

A\i negociações sobre o futuroda África do Sul estào suspensasdesde o fracasso, em meados demaio. da Codesa (Conferência parauma África do Sul Democrática),foro que reunia o governo e ÍSorganizações políticas. O CNA reti-

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DeKJerke Mandela se encontraram após quatro meses

rou-se da Codesa em 23 de junho,acusando o.governo de querermanter a minoria branca no podere de estar envolvido no massacre deBoipatong, subúrbio negro em que43 pessoas morreram em junho,provavelmente assassinadas pormilitantes do movimento zulu lnk-

hata, rivaldo CNA. Desde então, oCNA lançou uma campanha demobilização que. após uma grevegeral cm agosto, tem-se concentra-do no combate aos bantustões, re-giões teoricamente autônomas, emque os negros sào confinados porgrupos étnicos.

Líderes zulusadvertem CNA

DURBAN, África do Sul —Enquanto o presidente Frederickde Klerk e o líder do CongressoNacional Africano (CNA), Nel-son Mandela, se reuniam em Jo-hannesburgo para falar de paz.dois líderes zulus alertavam parao perigo de uma guerra civil.Mangosuthu Buthelezi, líder doPartido Inkhata (principal adver-sário de Mandela) e do bantustàode KwaZulu, advertiu que reagiráduramente se o CNA levar adian-te a idéia de realizar uma marchade protesto em Ulundi, capitaldessa região autônoma. "Peço aoCNA que pare de buscar a des-traição de Kvvazulu, e evite cm-purrar a África do Sul para aguerra civil", disse o rei zuluGooclvvill Zvvelithini.

O CNA garantiu que o objeti-vo da passeata, que ainda nãotem data marcada, é promover aatividade política livre nos ban-tustões. áreas criadas na décadade 1960 por Pretória para confí-nar os negros, dentro de uma po-litica de apartheidyx abandonada.O Inkhata comemora este fim desemana os 200 anos de fundaçãoda nação zulu e Buthelezi deveráfalar hoje num comício em Kvva-Mashu. bastião do CNA ao nortedç Durban. O CNA acusou oInkhata de ter escolhido o localcomo uma provocação.

Mãe processada pelo filho vai apelar.'l'_ „ Orlando, EUA —Reute tÍ,»,,,,,. l- • .i. .i:_, .... ..

ORLANDO. EUA - O ad

vogado Harry Morall aiuin-ciou que vai apelar da decisão deum tribunal de Orlando, flórida,que concedeu a Gregoíy Kings-ley. I - anos. o divórcio de sua tjiàeRachel, numa sentença inèdilaiu>s El.;A. Rachel, uma garçoneledesempregada, foi acusada pelo fi-Iho de maltratá-lo e de abandoná-lovárias vezes, e conseguiu lazer comqiie o juiz Thomas Kirk o deixasseficai com o casal Géorge e LizabethRuss, que o recolheram num orla-nato onde estava há 11 meses.

Rachel, ontem, deu entrevista.no escritório de seu advogado. Mo-r.ill. "So

quero que Gregoíy saibaque eu o amo. Ele pode voltar paraCUSa quando quiser. Tudo que eiiqueria era que ele me desse umachance," disse ela em lágrimas.

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t cumprimenta o juiz que llie concedeu o 'divórcioGrêgói

O processo mobilizou os EUAporque foi a primeira vez que ummenor de idade contratou um ad-vogado para contestar o direitoinalenial na justiça. O pai dele.

Ralph. divorciado de Rachel há10 anos. concordou que Grcgoryficasse com os pais adotivos, masRachel recusou, levando o meni-no a decidir processá-la. O juiz

Thomas Kirk disse na sentençaque tinha ouvido o suficiente so-bre "o abandono e a negligência"da mãe em relação ao filho:"Creio

que, para o bem destacriança, os direitos da mãe devemser extintos imediatamente. Gre-gory. você agora é filho do sr. esra. Russ." declarou o juiz.

No seu depoimento. Grcgorydisse que só viveu com a mãeapenas sete meses nos últimos oi-to anos e contou que ela bebia.fumava maconha, batia nele e nosdois outros filhos. Jeremiah. 11anos. e Zachary. 8. Contou quecostumava ser abandonado pelamãe meses e até anos a fio semque ela telefonasse, viesse vê-lo oumandasse um cartão em datas im-portantes. como o dia do seu ani-versa rio.

Romênia vota hoie em clima de incertezaaw -. ... . i. ii..:. :,!.,.! , ,i . u...........,.. , ..,„,!;_

Personalismo, programas poucoclaros e obsessão com os onipresen-tes resíduos da era comunista. Ape-sar da difícil reorganização da eco-nomia — ou por causa do clima deincerteza —. foram essas as lônieasda campanha para a eleição em queos romenos renovam hoje a Assem-bléia dos Representantes e o Sena-do. Eles decidirão lambem se suhs-tituem ou reelegem o presidente kmllieseu. alçado ao poder após a san-grenta revolução que derrubou oditador Nieolae Ceauseseu em de-zembrode 1989.

Ceauseseu deixou o pais devas-tado com sua política de pagamen-to da divida externa até o últimocentavo, obras faraônicas inúteis etransferência maciça de populações

para o campo. O governo não con-segue ser convincente junto aos in-vestidores estrangeiros e esbarranas dificuldades da inexperiência.

Uma série de televisão tenta en-sinar aos romenos o que é o merca-ilo livre — essa panaeéia que demo-ia tanto a mostrar resultados. Ospreços multiplicaram-se por 10 coma liberação, a produtividade des-pencou 40%. o desemprego afetaentre 700 mil (oficialmenie) e I mi-lhào de trabalhadores, numa popu-laçào ativa de 6 milhões.

O presidente llieseu. 52 anos.mitigo colaborador de Ceauseseu.teve votação maciça na eleição demaio de 1990. ei "le a improvisa-da Frente de Saivação Nacional

(FSN) se constituiu em partido dopoder novo.

Mas llieseu já começou a ihspi-rar suspeitas ao jogar 20 mil minei-ros contra manifestantes anti-go-vernamenlais em Buearesie. emjunho de 1990. Resullado: seis mor-tos e uma ferida política que levouao rompimento com o primeiro-mi-nistro Petre Roman.

llieseu é candidato à reeleiçãopela Frente Democrática de Salva-çào Nacional (FDSN), dissidênciaconservadora da FSN. que continuacomandada por Roman. Este temseu candidato mas pretende, m> es-perado segundo turno de 11 de ou-tubro — apoiar o principal adver-sário de llieseu. Trata-se de EmilGonstantinescu, 62 anos. reitor da

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Universidade de Buearesie. candi-dato das oposições coligadas naConvenção Democrática (CD).

Gonstantinescu reuniu as grau-des massas urbaiuis em seus comi-cios. Está à frente de uma coalizãoencabeçada por democratas cris-tàos, que prega a aceleração doprocesso de privatização. llieseulem boa implantação no interior.Ele acusa a CD de representar avolta ao passado, o entreguismo. ocapitalismo selvagem e até o mo-narquísrrio. Uma coisa é certa: en-trc ataques pessoais e senso demo-cràtico tateante. os romenos nàoterão nada parecido com condiçõesideais para volar pela terceira vezapenas desde I92S.

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No Equador, entre o pântano

e o abismo

MARUJA TORRESCl-Pais

Guayaquil, capital do departamento dc Guayas. nacosta Oeste do Equador, me pareceu um paraíso naque-le sábado de manhã. Não havia guia turístico que nãodestacasse um "cuidado com os ladrões" em relação aesta cidade. Muitas advertências também contra osriítòs; Para mim. tanto fazia. Se os ratos tivesseminvadido a cidade a galope, arreados como elelante demarajá indiano, e se os ladrões tivessem arrancadominhas jóias a dentadas, eu não me sentiria menos feliz.Com a ressaca de melancolia que me arrastava desdeLima. a cor, a música, a umidade sensual e o densoperfume tropical de Guayaquil agiam como um balsa-mo.

Foi o primeiro toque banana da viagem — nosentido mais respeitoso —, o primeiro encontro commulatos e mulatas vestidos, apesar de sua pobreza, parase divertir. Enchiam as avenidas e praças a qualquerhora e transformavam a noite num jardim de orquídeas,sem prestar muita atenção aos cartazes que decoravamos muros: o segundo turno da campanha eleitoral para apresidência do país, uma das mais sujas que presencieicm minha vida, entre dois candidatos tão potico confia-\eis quanto escassamente estimulantes. Mas demorei acompreender que Guayaquil era também um engano eque logo me sentiria como uma personagem do filme Osalário tio medo. de Geor-ués Clouzot: disposta atrocar minha alma por umbilhete para sair dali. Sepossível, de trem.

Ao motorista do táxique tomei naquela mesmatarde, na porta do hotel,informei que a estação fer-rôviaria ficava em Durán.Mesmo assim, ele parou,desorientado, na entradada cidade em ruínas que éhoje Durán. que nasceu háS4 anos, floresceu c foimuito importante enquan-to durou a estrada dc ferropara Quito. Aquele esplen-dor desaparecera haviatempos, o cupim carcomiaas velhas casas com saca-ckiN de madeira e as moçastrançavam os cabelos sen-tadas nas janelas à esperade que alguém as convi-classe a subir numa moto-cicleta já carregada comdois ou três passageiros:Aquelas motos que arran-cavam com dificuldade,entre risos, atravessavam amiséria e voavam sobre asujeira. Eram esplêndidas.'' LI m p o u c o m a i sadiante, no começo do cal-çadào", disse um guardaquando perguntei pela es-tação. E ali estava, um edi-ficio simples, de uns 10anos, perto da primeira equase centenária estação,cujos pilares de madeiracarcomida quase afunda-vam no oceano. O trem —

precário veiculo similar aoque tomei para ir de Sucrea La Paz — que se dirigiaás cidades próximas deMilágro e Naranjito, espe-rava com seus passageiros,compostos por famílias, casais e crianças que trepavamno teto para tomar um pouco de ar. O calçàdão. cheiode ambulantes, recendia a torresmo, marisco cozido ebanana frita. Ao lado da linha do trem. nina mulhersentada num banquinhò espantava as moscas que asse-díayam um porco assado. O animal foi desaparecendo afacadas enquanto estive por ali. conversando com otéítígrafista Ortega e bebendo cerveja Club sem enxugaro suor que deslizava até ensopar minhas sandálias.Quando parti, do porco só restava a cabeça.

Segui com uma informação desalentadora: "As cliu-\as provocaram deslizamento nas estradas. Houve des-çarrilamentos. Além do mais. o percurso Alausi-Rio-bamba não funciona há anos. Tem que tomar umônibus e acho quê de Riobamba sai um trem paraQuilo." "E o trem para AlausiT, perguntei.

"Se amáquina estiver consertada e se chegar esta noite, sairáaijiíWjiã ás 6h20." O telefone da estação não funcionavaeu única forma de saber se o trem sairia era apresentar-se á hora prevista com a mala nas costas. I oi o que li/,iíjntilmenie. nas manhãs de domingo e de segunda-feira.De tanto atravessar a ponte Mendoza Avilés. entreGuayaquil e Durán, familiarizei-me com as águas dosrios, Daule e Babahoyo que se juntam para formar oGuayas.

A preguiça podia te devorar em Guavaquil. mas compreguiça, tédio e espera não se escrevem reportagens.Enquanto aguardava, reuni informação teórica, percorrio arsenal e vi os operários de torso suado retirar asbarras de ferro incandescentes e golpeá-las. num oficiomilenar, até obter cravos para os trilhos. Andei com osuperintendente da Companhia Ferrov iária de Durán,Eduardo Benav ides, por entre as ruas mortas, coalhadascie erva daninha, e descobri a poesia que crescia entrevagões dos anos 20 que nunca voltarão a funcionar epor cujas janelas entram e saem libèlulas. E o subsolodás oficinas, um pântano de petróleo: de repente, umaiguana de olhos de esmeralda se descuidou e caiu nofundo. "Coitada", disse Benav ides. "Essa aí já era."

Enfim chegou o trem. Um misto de passageiro ecarga com a locomotiva número 7. de 750 cavalos,estava pronto, mas ainda levaria umas três horas parainiciar viagem. As poucas locomotivas que restam noEquador são todas a vapor e sobrevivem porque umexército de especialistas se encarrega delas e fabrica seupróprio material de reposição. O número 7 arrancou.Sentei-me num vagão que dispunha de um banco cen-trai e dois outros colados á parede. Atrás, amarradocomo um fantasma, levávamos um vagão antigo, de

A metáfora da América Latina

Após percorrer um Peru triste edesolado, a jornalista espanholaMaruja Torres chegou aliviada aoEquador, onde encontrou o queum viajante europeu espera daAmérica Latina: música, cor, sen-sualidade e calor. Mas logo perce-beria que por trás deste "lado ba-nana" do pais escondia-se arealidade de um lugar pobre, ondea infra-estrutura funciona mal e os

meninos de rua perambulam embusca de trabalho e afeto. Nesta

quinta etapa de uma viagem dedois meses e meio de trem pelaAmérica Latina, no quinto cente-nário do descobrimento do conti-nente, a jornalista do El Pais des-cobriu que o Equador tem uma

particularidade curiosa: ali. nin-

guém sabe a que horas e nem deonde saem os trens.

Nos arredores de Quito — Rogério Reis

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trem, precário veículo, esperava com seus passageiros,

casais e crianças que trepavam no teto para tomar um pouco de ar

Menr«qup Ruttalo

Do Sul ao NorteUma viagem pelas entranhas

da America Latina

Oceano Atlântico

• •••••• TremônibusAvião

luxo, hem-cuidado. com os assentos estofados, hermeti-camente fechado e vazio. "É

para os turistas da Metro-politafi Tours", me disse César Molina. o chefe do trem.I m agente da Metropolitan havia, de fato. me oferecidoas vantagens de viajar em semelhante bolha, a salv o deeventualidades. E eu, que escolhera o vagão popular,apalpava o banco e me perguntava se não teria meequivocado.

Em meu vagão — ocupado por uma mãe bastantejovem e seus filhos Maira e Daruin. uma velha silencio-sa. os funcionários do trem com suas noivas e eu —subiu uma manada dc austríacos, alpínistas que planeja-vam deleitar-se com as alturas do Nariz, do Diabo e coma subida, que se antecipava esplêndida, até Alausi. amais de 2.MX) metros. Eram turistas com orçamentoapertado, que haviam escolhido viajar com um dosmuitos guias locais. Conversavam, alvoroçados, quandoum louco, ou bêbado, ou as duas coisas, entrou novagão aos gritos.

A velha e a mãe com seus dois filhos refugiaram-sejunto aos ferroviários, os austríacos ficaram atônitos eeu permaneci no meio, simples observadora cuidando

de minha bagagem e dos equipamentos do lotógrafo,que estava no teto. O intruso levava uma bolsa deplástico cheia de aguardente. Depois de criar caso comos turistas e lançar-lhes um par de "!U il. Hitler!" — quenão deixaram de ter sua graça — sentou-se a meu lado eolhou-me. Vi que o chefe do trem me fazia sinais com osolhos. Os tiroleses aproveitaram para subir 110 teto,deleitando-se com a paisagem de charco e mosquitosque atravessávamos ao deixar Durán.

Tão entretida estava com aquele num (é como osferroviários chamam os ladrões de estação), tentandoconvencê-lo de que um cavalheiro como ele não podiadepenar uma dama vinda da Mãe Pátria (Espanha), quenão me dei conta de que duas horas depois estávamosregressando a Durán para reparar um defeito da loco-motiva. No inicio d* tarde, o trem sacudiu e retomou amarcha. Esta vez começava a verdadeira viagem. Agorahavia assentos tradicionais, se bem que velhos, e doisnovos passageiros: um rapaz de rosto desfigurado queescutava música num wulknum e um menino que viajavasozinho.

Foi relativamente lácil manter o equilíbrio quando

No próximo domingo, a Colômbia violenta e o Panamá

descarrilamos, com 11111 sacolejo daqueles de ranger asvértebras, no meio de um mangue. O calor era maisforte do que nunca: a água, imunda: a umidade, insu-portável. E os mosquitos decidiram que era hora delanchar. O rapaz de íivlbiutit. sentado a minha frente.comentou: "Ao menos não caímos dentro, porque estácheio de cobras." Darvvin e Maira choravam e sua mãetambém. "Bom. se não conseguirem consertar, há algu-111a forma de se sair daqui?", perguntei.

"Tem. através-sando o charco", respondeu o rapaz, que se chamavaCarlos. "A uns 10 quilômetros está a estrada. Claro quese escurecer fica perigoso. Tive que fazer isso uma vez e.como não enxergava, acabei em uma propriedade pri-vada. Dispararam e quase morri." Perguntei quantosanos tinha e me disse que 30. As pessoas pobres crescemmuito pouco 110 Equador.

Alguém me abraçou por trás. Era o menino. "Me dêtini beijo", pediu; Carlos disse: "1: orlão e vive na rua."Dei-lhe 11111 beijo sem saber que a cada 10 minutos teriaque repetir a operação. Disse que costumava tomar otrem para buscar trabalho e alguém que tomasse contadele, de modo que acabei adotando o menino durante aviagem e comprando comida para ele. De vez emquando, deixava 110 meu colo uma bolsinha onde levav asua única roupa e ia dar uma volta. Quis saber de queseus pais morreram e me disse que de bebedeira, emdatas diferentes, antes do carnaval. Chamava-se Segun-

do, tinha 15 anos e era 11111dos milhares de meninossem casa que disputamcom os cachorros as latasde lixo nas cidades.

Segundo o censo de1990, ha 110 Equador32.200 meninos de oito a12 anos e 107.700 de 12 a14 anos que trabalham.Oficialmente não são cha-mados de meninos, mas dejóxetcinlios. uma forma dese aceitar a realidade, san-cioná-la e não querer 1110-dificá-la. Trabalham 110campo, nas tarefas maisduras, cortando cana. naConstrução, de ajudantes.de engraxates, vendedoresambulante, serventes \terça parte são meninas.Estas eu encontrei maistarde, nas ruas de \lausi.de Riobamba e de Quito,lustrando sapatos, com orostinho sujo. em troca depão. Órlãos ou abandona-dos por pais que tampou-co têm acesso a postos detrabalho, estes meninossempre pesam menos e sãomais baixos do que deve-riam em sua idade. Desnu-tndos. são vítimas dedoenças diarréicas e pro-blemas pulmonares favo-recidqs pelas deficientescondições sanitárias.

O menino do vagão la-zia parte dessas estatisti-cas. E. embora sua carên-cia afetiva não estivessenos números, era isso oque mais sobressaia nele."Já saimos". gritou al-guém. E111 Naranjito subiuuma mulher com uma me-nina de utiv seis anos nosbraços. Duas camponesas

bastante jovens me chamaram: estavam fazendo umacoleta. Uma mulher, que ia descer em Barraganctal,levara a lillia, que tinha cólera, ao hospital de Naranjito."Não

quiseram atender porque não tinha dinheiro.Reunimos o que pudemos e demos a mae.

Escureceu antes do previsto, para decepção dostiroleses. que não puderam contemplar a subida peloNariz do Diabo nem tirar fotos com suas camerasautomáticas. O trem que havia enchido se converteu cmdomínio de quem pòssuia lanternas: os ferroviários. I.uhavia surpreendido Flores, horas antes, metendo a mão11a boki da mãe de Maira. aproveitando a ida damulher ao banheiro, e me perguntei se os num eram osúnicos perigosos naquele trajeto. Mais tarde, quando aescuridão era total, entendi que aqueles tipos se julga-vam donos da noite e de quem viajava, sobretudomulheres sozinhas. A medida que a temperatura baixa-v.i começaram os comentários obscenos dirigidos asduas camponesas, que agüentavam porque tomavam otrem com freqüência e não podiam licar mal com osfuncionários. Seguiu-se uma grosseria, outra e. final-mente, o silêncio.

O trem estava subindo por um caminho muitoíngreme e eu sabia que a manobra em ziguezague queviria deponde Sibambe. ate chegar a Alausi, ia acoiiie-cer praticamente sobre o abismo. Tal perspectiva e oque estava ocorrendo no vagão me aconselharam adormir. Foi o que liz com a ajuda de uma garrala depéssimo rum e quando acordei já havíamos chegado.Era de madrugada. O frio de Alausi. a mais dc 2.NK)metros de altitude, me encheu os pulmões. Cheguei auma praça onde havia 11111 pequeno hotel. C111 rapazpediu 5 mil sucres adiantados. Entrei 110 quarto e dormivestida. . , „

A luz me acordou umas cinco horas depois. (.K-fantasmas da noite anterior haviam desaparecido. O arlimpo dou no peito deliciosamente. Na minha frenteestava o monte Gampala. firme e protetor. Mais adiante.como me informou o dono do hotel enquanto servi.iminha primeira refeição em 24 horas — ovos Iritos. nãohá nada melhor —, estava Pachamama, a terni-màc. emquévhua. uma vasta extensão de terra dedicada à criaçãode gado bovino. Aquele homem me entregou um álbumde lotos. Tomando cale. examinei as imagens sobre otremendo trabalho de engenharia que havia sido a cons-truçào da estrada de ferro — ao custo de 400 vidas —.subindo pela montanha como em Nlachu Picchu. mas deforma ainda mais complicada. Também comprovei, comestupor, que estivera trancada num trem aquele tempotôdó para percorrer apenas 142.6 quilômetros.

20 • domingo, 27/9/92 INTERNACIONAL

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JORNAL DO URASII INTERNACIONAL domingo, 27 9/92 o 21

AratificagSodoTratado deMaastricht:Qrt-Bn tanha <

Cimara dos Co- —- {} _ Jr|—— muns aprovou em 77T~~7" ~~\ U—/ IIrianda primoira votapflo. IfffrfflfU \ IAprovou em pie- mas torn que apro- I IParlamento dove <r— ' I Ibiscito (18 de ju- ciar novamento o aprovar, sem 1nho) a ratificaqflo Droieto. John Ma- culdades. H > Jb )¦¦MHM quer esperar V-i^3 1I da Dina- tI marca. Maioria dos Jm¦Kggk II britftnicos A con- I

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l Portugal Espsnhfl ^ 4 Fnuif* Italia Grids lI Parlamonto dove Parlamento 6 favo- I Aprovou em pie- Parlomento debate Parlamonto ratifi- \I aprovar a ratifica- rivel, mas deve im- I biscito (20 do so- o assunto e ten- cou em 31 de ju- I| cflo. pois o pais pdr condiQdes para I tembro). mas por d6ncia era aprovar. 'ho- 1I (pobre) so tarn a ratificar o tratado. I margem muito es- mas a saida tempo- \I ganhar. Aumantam a s I treita (51%). rdria da lira do Sis- c I

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Ciuliano Amato

O peso de (jf ^ jUcada pais vV M

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Turquia

A ratificação do Tratado de MaastrichtCrA-Bretanha' ' ^ _i r> _Câmara dos Co-muns aprovou emprimeira votação,mas tem que apre-ciar novamente oprojeto. John Ma-jor quer esperardefinição da Dina-marca. Maioria dosbritânicos é con-tra.

HolandaParlamento doveaprovar, sem dlfi-cuidados. A

Aprovou em piebiscito (1 8 de junho) a ratificação.

Rússia

Ma? do (EstôiNorte V_

LuxemburgoRatificação foiaprovada pelo Par-lamento (2 de ju-lho).

Polônia

ico-Eslovàqui.Oceano Atlântico

HungriaRomóma

Ex-lugoslâvi,

BulgáriaMarjtirrency^ MarMediterrâneo

ÁfricaFrança Itália GréciaAprovou em pie- Parlamento debate Parlamento ratifibiscito (20 de se- o assunto e ten- cou em 31 de jutembro). mas por dõncia ora aprovar. lho.margem muito es- mas a saida tempo- w^mmtreita(51%). rària da lira do Sis- c—

tsma Monetário¦¦¦¦¦¦¦¦¦ Europeu podemI complicar a situa- |

' % í;/¦'.!;.¦. •' i .'**¦ Países que podem entrar na CEE

PortugalParlamento doveaprovar a ratifica-cão. pois o pais(pobre) só tem aganhar.

EspanhaParlamento ó favo-rável, mas deve im-pôr condições pararatificar o tratado.Aumentam aspressões por pie-biscito.

Henrique RuM.itc»

DmsmMrc*Rejeitou a ratifica-cito em plebiscito(2 de junho). Podorealizar novo pie-biscito no 1o se-mestre do 1993.

i I

Sede da Comum-dada. Parlamentojá aprovou.

AhmanhsGoverno envia aoParlamento proje-to de ratificaçãono dia 8 de outu-bro. Não haveráplebiscito, maspesquisas mos-tram que só 32%são favorávois aMaastricht.

Biolorrússia

Ucrania

INFORME

INTERNACIONALREGINA ZAPPA

RefrescoOs jornalistas estrangeiros

que trabalham em condiçõesespartanas em Moscou vão terfinalmente um relresco. Estasendo construído um clube deimprensa no hotel RadissonSlavyanskaya que vai ser inau-gurado em I" de janeiro. 0clube terá auditório com capa-cidade para 500 lugares, comtradução simultânea para cin-co linguas. telefones, bibliote-ca. e transmissão das princi-pais redes de I v. via satélite 24horas por dia. Detalhe; os jor-niilistas russos terão de pagar200 dólares por mês, os es-trangeiros 800 e diplomatasque quiserem freqüentar,1200. A primeira entrevistacoletiv a já está marcada: serádada por Bons Yeltsin.

Sem preconceitos0 Ministério da Justiça da

Rússia permitiu o registrooficial da primeira sociedadetransexual do país. O ho-mossex uaIisnio masculinoera considerado crime desdea era de Stálin. De acordocom o artigo 121 do CódigoPenal russo, relações sexuaisentre homens são pnníveiscom cinco anos de prisão,mas a lei não vem sendocumprida desde maio de1991. O registro dará direitoaos grupos de terem suas pró-prias contas bancárias e sedes.

Boa açãoA CUT Rio e a Associação

Jose Marti estão tentando con-vencer os sindicatos de todopais a fazer duas boas ações:comprar castanha do Pará dosseringueiros do Acre, da em-presa Empate, do pessoal doChico Mendes, para mandarpara Cuba. Os cubanos, comose sabe, passam por um mo-mento difícil de escassez dealimentos e teriam na casta-nha. que é proteínaum substituto da carne.

Você sabia?Quando um senador mor-

re nos Estados Unidos, mui-tas vezes ele é substituídotemporariamente pela viúva,até a convocação de uma no-va eleição. No estado de Da-kota do Norte, o governadornomeou a sra.Quentin Bur-dick substituta de seu mari-do, falecido em setembro.Ela. que não tem nenhumaexperiência política, já avi-sou que não pretende pernia-nccer no cargo nos dois anosrestantes do mandato do ma-rido, até que seja convocadanova eleição.

Nem verde,

riem vermelho.De um diplomata alemão ba-

seado no Rio: o sim apertadodado pelos franceses a Maas-tricht foi um sinal amarelo pa-ra se pôr um pé atrás e repensarcom cuidado a União Européia.

DedicaçãoOs asiáticos que vivem nos

Estados Unidos completarammais anos de estudos do que oresto da população, mas ga-nliam menos que os brancoscom instrução comparável, se-gundo o censo. Trinta e novepor cento completaram o cursouniversitário, comparado com22% de brancos, 12% de rie-gros e 10% de hispânicos. Masos universitários asiáticos, emrelação a colegas brancos, ten-dem a não ocupar posiçõesexecutivas, permanecendo empostos profissionais.

Todo mundo querCom o fim da Guerra Fria,

não tem mais sentido que ascinco potências nucleares(EUA, China, Rússia, Françae Grã-Beretanha) continu#»iocupando com exclusividade— e poder de veto — os assen-tos permanentes do Conselhode Segurança da ONU. A As-sembléia Geral das NaçõesUnidas que começou semanapassada deixou claro que to-dos, da Alemanha ao Brasil,do Japão à Indonésia, queremrever o esquema. O chancelerchinês, Quian Qichen, defen-deu o ingresso da Alemanhacomo membro permanente, re-conhecendo que

"as mudançasno mundo devem se refletir noConselho de Segurança".

PARABÓLICA

Uma pesquisamostrou recente-mente que os espa-nhóis são hoje me-nos passionais eviris do que anti-gamente. A conclu-são é que eles evo-luiram, seu padrãode vida melhorou eeles estão mais bur-gueses. Mas. comotudo tem um preço,perdera, o ardor e apaixão.

As autoridadesde Minsk, na Bie-lorrússia, proibi-ram a comerciali-zação de todomaterial eróticoem locais públicos.

Já em Vilna, na Li-tuânia, duas mon-jas começaramuma greve de fomeem frente ao pri-meiro sex sliopaberto na cidade.• A imprensa por-tuguesa lançou sex-ta-íeira a revistaÉpoca, a segundatentativa de editarno país um sema-nário do tipo Tinteou L'Express. A re-vista, que contarácom a colaboraçãode Millôr Fernan-des, vai ser diferen-te em pelo menosuma coisa da ante-rior: sairá às sexta-

feiras e não se cha-mará Sábado.• O embaixadoramericano emMoscou, RobertStrauss, amigopessoal de Bush,deve deixar o pos-to depois das elèi-çòes de novembronos EUA. Ele ga-rante que quan-do voltar paraWashington vaiprosseguir nosseus esforços paraconvencer o Con-gresso americanoa liberar o pacotede ajuda de USS24 bilhões para aRiissia.

Crise revela abismo entre duas Europas

¦ Rejeição ao tratado de união mostra que burocracia da CE ignorou realidade

de uma moeda única, a ser implan-tada em 1997 nos ricos e na \ iradano século, se possível, nos demais.

A nòyidade é que a Itália, porexemplo, llque ao lado da Gi à-Bre-tanha, no grupo dos pobres instá-veis. O primeiro-ministro socialistaGiuliano Amato já sentiu a forçados protestos de rua contra as me-didas de austeridade, destinadas aconter o déficit público, que anun-ciou no meio da semana. Depois deenfrentar a divisão de seu partido(conservador) e os ataques da ópò*siçào trabalhista. Major terá pçlàfrente a opinião pública, que tomouconhecimento sexta-feira dos cortesnos gastos públicos que pretendefazer no próximo ano.

K.0I1I desmentiu veementementeque tenha feito um acordo secretocom a França para consolidar unia"pequena Europa" (com França eAlemanha, mais Bélgica. Holanda cLuxemburgo), mas demonstra cadavez mais pressa em criar a moedaúnica — algo que só é possível acurto prazo para os ricos do comi-nente e que tem a oposição de poli-ticos e do povo alemão, que prole-rem ficar com o marco. Mitterrand,doente e com um pais di\ idido paraadministrar, precisa mais do quenunca de uma vitória nas eleiçõeslegislativas de março de 1993. poisa oposição já pensa em encurtar suapermanência à frente do Executivo.

Mercado único

seduz vizinhosA idéia de tran>.lbrmar a Europa

em uni só mercado, onde produtos,pessoas, capitais e ser\ iços circulamlivremente, foi consolidada na \taÚnica, ilc ll'S6. que entra em \iuorem I" de janeiro de 1993. A amplia*çào desse projeto, que levaria acriação de uma moeda única e 11111banco central comum, entre outrascoisas, e que está ameaçada

Apesar das atuais controvérsiassobre a integração monetária, omercado único poderá inclusive serampliado, pois seduz os países ctt-ropeus que ticarào de fora. A <- 1:deve se pronunciar, até o final doano, sobre as candidaturas da l-m-lãndia e da Suíça, \ustria e Suéciaquerem iniciar conversações logoque possível.

Já existem negociações em tomode uma fusão dos 12 integrantes daCE com os sete da Associação I u-ropéia de Livre Comércio, da qualfazem parte a Áustria. Suíça. No-ruega. Suécia, l inlándia. Islândia eLiechtenstein \ adesão deste' grtl-po ile paises não e muito difícil, porserem todos ricos, e pode ocorrcrnum prazo relatiuimente curto.

Bem mais complicado seria o 111-gresso ile países pobres, como aTurquia (objeto de um eterno deba-te: é parte da Europa ou da Ásia?),ou pequenos, como a ilha de Malta.Isso para não falar nos países daEuropa do Leste, incluindo a ex-U-niáo Soviética, repletos de seqüelasdo comunismo, mas que não que-rem ser excluídos do futuro.(SSC )

chumbo'

Pedras, ovos e tomates podres,os murros e gritos de "vendido"

lançados contra Trentin. numapraça de Florença, foram os maisfuriosos porque todos esperavamque pelo menos ele, o corretoTrentin, não atribuísse tanta im-portáncia á unidade do movimen--to sindical. E. por isso, não assi-nasse o acordo imposto pelogoverno Amato no final de julho— quando todas as empresas ini-ciavam as férias de verão — sobreo fim da escala móvel (indexaçãoautomática dos salarios).

Esse é um tipo de intolerânciaque parecia superada, mas que hojedesperta apreensões, principalmen-te diante das imagens que a,TVmostrou dos comícios-baialhascampais de Florença, Milão, Nápo-les, Gênova, Bergamo, Brescia. An-cona e Turim. Imagens que repro-põem tantas mãos de manifestantede hoje, repetindo, com o dedo in-dicador em riste e o polegar ergui-do, o símbolo do partido do terro^rismo dos anos 70 e 80 — o símboloda P-38, da pi.- ola calibre 38.

«

Tempos racistas

A última palavra cm matéria dc racismo vem dc Bolzano.cidade italiana da região do Trentino-Alto Adige. na

fronteira com a Áustria. Basta entrar 110 bar New Time, ao

lado da estação ferroviária, e pedir ao seu proprietário umaexplicação para a dupla tabela de preços que ele instituiu parao cafezinho, o copo de leite, a cerveja, todos os outros tipos de

refrigerantes c sanduíches. Háuma tabela para os chamadosclientes normais c outra, paraos indesejáveis. No caso, estessão os estrangeiros que nãopertencem á CE: sobretudo osafricanos, sul-americanos,asiáticos, ciganos e certos eu-ropeus do Leste. "Gente

quepode tornar o bar New 1 imemal freqüentado e mal alama-do".segundo o proprietário.

Itália teme volta dos 'anos

de

SILVIA S.COSTAA crise que abalou a Europa nas

duas últimas semanas, colocandoem risco um projeto de união aca-lentado há praticamente 40 anos,trouxe à tona realidades que vi-nham sendo ignoradas pelos euro-burocratas de Bruxelas e pelos go-vemos dos 12 integrantes daComunidade Européia (CE). Comose fosse novidade, descobriu-se oabismo entre ricos e pobres do Ve-lho Continente — as duas Europas— e evidenciaram-se dificuldadespolíticas e econômicas em cadapaís, além da grande distância entrea visão de futuro das elites e a dostrabalhadores em geral.

Governos e euroburocratas to-cavam a integração como se todosestivessem tão entusiasmados coma idéia quanto eles próprios. O pri-meiro susto aconteceu em junho,com a rejeição do Tratado deMaastricht pela Dinamarca, um pe-queno país. A apertadíssima vitóriado sim a Maastricht, no plebiscitofrancês, mostrou a profunda divi-são de um dos grandes da Comuni-dade, até então tido como fervoro-so adepto da união.

Na esteira desse susto, renasce-ram velhas rivalidades nacionaisentre as populações e prosaicosciúmes entre chefes de Estado. Oprimeiro-ministro conservadorbritânico, John Major, culpou aintransigência dos alemães (que serecusaram a reduzir a taxa dc ju-ros) pela crise e lamentou que otambém conservador chanceler

ARAÚJO NErroCorrospondonte

ROMA — O fantasma do terro-rismo volta a passear pela Itália.E desta vez o enorme lençol bran-co da indesejável visão não enco-bre paixões e frustrações juvenis,do movimento estudantil lideradopor filhos de pais marxistas, cató-licos ou radicais-chics. Dominado •

por um sentimento que misturaressentimentos, raiva e medo, ofantasma que está se fazendo visí-vel nas ruas e praças de todas ascidades italianas é mais temidoporque encarna e materializa a re-volta de 22 milhões de trabalha-dores, a população ativa do pais.

O perigo dessa revolta e maiorporque ela não se lança apenascontra os habituais inimigos (pa-tronato e governo), mas principal-mente contra as lideranças sindi-cais dos próprios trabalhadores,,os mais cultos, bem vestidos e re-munerados sindicalistas da Euro-

pa. fumantes e colecionadores decachimbos, com guarda-roupascheios de paletós desestruturados

por Armani ou Versace. Tais lide-

res estão sob suspeita, acusadosde complacência e até submissãoaos projetos mais impopulares detodos os governos que a Itália tevenos últimos 10 anos.

As comparações feitas entre ascausas dos anos de chumbo — alonga estação de terrorismo vividana Itália nos anos 70 e 80 —. e osfatos que nesta semana provocaramas mais numerosas e violentas ma-nilestações operárias dos últimos20 anos, dão razão aos que enxer-gam a vontade de violência quehoje parece identificar a maioriados italianos. Essa constatação écompletada poroutra, enfatiza-da pelo jornalis-ta e historiadorGiorgio Bocea."Tudo aconteceem uma conjun-tura históricacom disponibili-dade para a vio-lència, que en-contra a socie-

dade italiana e européia privada deutopias ... Uma sociedade de terciá-rio-avançado, da aldeia global, dosmass-media, rica de quantidade maspobre de qualidade, economica-mente opulenta mas socialmentefrágil, por isso exposta ás psicosescoletivas e ao irracional", diz Boc-ca.

A explosão da raiva acumuladapelos trabalhadores italianos con-tra uma classe política incapaz dcse renovar, que uma equipe de ma-gistrados de Milão vem recolhendoâ cadeia e mandando ao banco dosréus por crimes de corrupção, nãofaz cerimônia diante de ninguém.Nem mesmo de Bruno Trentin, umerudito que trocou a cátedra uni-versitária pela militáncia sindical,até dois meses atrás exaltado comoum dos raros exemplos de italianoshonestos e respeitáveis. Trentin foio primeiro alvo da fúria de traba-lhadores que serão os maiores sa-criticados pelas medidas de sanea-mento da economia italiana, que ogoverno do socialista GiulianoAmato submeterá esta semana(provavelmente quinta-feira) aoParlamento.

Alemanha 12.400 (Oriental)França *1 trilhão 56 milhões

Grã-Bretanha 836 bilhões 67 milhõesItália 872 bilhões 58 milhões 15.150

IrlandaDinamarca

30 bilhões 3,5 milhões95 bilhões 5.1 milhões

8.500

Holanda 238 milhõesLuxemburgo 9.5 bilhõesBélgica 162 bilhõesEspanha 360 bilhõesPortugal 44 bilhõesGrécia 54 bilhões

mmm

Helmut Kohl não tenha socorridoa libra esterlina com a mesmapresteza que concedeu ao socialis-ta François Mitterrand. evitandoo colapso do franco.

Na verdade, a tempestade mone-tária trouxe problemas para todos efez com que até mesmo o presidente

15 milhões 16.100380 mil

10 milhões40 milhões

10,5 milhões10 milhões

16.4009.1504.3006.600

da Comissão Européia, o francêsJacques Delors, já admita uma in-tegração em duas velocidades: umamais rápida, nos paises ricos e está-veis; outro mais lenta, nos paísesmais pobres ou instáveis. Essa idéianão é exatamente nova. Ela já exis-tia na própria proposta de criação

22 • domingo. 27 9 92 CIÊNCIA JORNAL DO BRASIL

Fiocruz aposta no talento de jovens¦ Programa especial de iniciação científica forma o futuro da ciência brasileira~* fc Adri

iana Caldas

ALICIA IVAN1SSEVICH

Um pedaço do futuro da ciênciapode estar se formando em algunslaboratórios da Fundação OswaldoCruz. Sob a orientação de pesqui-sadóres, cerca de 50 adolescentes de15 a 18 anos dedicam uma tardeRp|,;seniana à pesquisa, motivadospekicuriosidade inerente à ativida-de."cientifica. Eles fazem parte doPrograma de Vocação Cientifica daEscola Politécnica, da Fiocruz.criado em 1986 para detectar novostalentos e auxiliar os jovens em suaopção profissional.

¦ Coordenado por Ana MariaAniàncio e Delir Gomes Maués, oprograma atinge, atualmente, estu-dantes de seis escolas: Colégio Ben-nelt, Centro Educacional AnísioTeixeira. Colégios de Aplicação daUERJ e UERJ. Pedro II e SãoYic.ei.te de Paulo. "O

processo deseleção dos alunos é muito rigorosoe dura cerca de três meses", observaAiia Maria. Começa com uma ins-crição dos interessados nas pró-prias escolas, entrevistas indivi-duais e longos questionários.

"São selecionados entre 10 e 12alunos de cada escola para assisti-rej)),.ao trabalho final do grupo deestudantes do ano anterior", contaa coordenadora. Segundo ela, essemomento é fundamental para que apessoa decida se é esse mesmo ocaminho que quer seguir. Os queoptam pelo trabalho ainda são en-trevistados pelo grupo da Politécni-ca, fazem uma redação e respon-dem a mais dois questionários.

Õ programa se destina aos alu-nos do primeiro ano do segundogfáii: Para aqueles que consideramum ano muito pouco tempo, existeo programa avançado. Para seraceito nessa segunda fase. o estu-dante lem que apresentar um proje-to-de pesquisa, que será examinadopor uma banca de cientistas...:..Ana Maria diz que a maioriadõsalunos se apaixona de tal formapelo trabalho que passa a ir aolaboratório mais de duas vezes porsçífiana. Vlander Gomes Costa Jr.,do grupo avançado, conta que pas-SOU todos os dias durante as fériasrjQ laboratório para acompanhar oscamundongos que inoculava comos' parasitas da angioestrongiliase.Tjycava na Fundação de 7h às 22horas porque nào conseguia satis-lazer minha curiosidade", comentaíe:"

Um caso parecido é o de VivianeMiranda, de 17 anos. "Tive umapaciência sem limites. Passei umano observando o processo de pro-duçào da vacina contra o sarampopaia só então botar a mão na mas-sa". diz. "O convívio com a equipetio laboratório me ensinou sobretu-i\o a ter mais responsabilidade edisciplina, ingredientes fundamen-tais na pesquisa científica".

Embora a escolha desses jovenspareça solitária, eles garantem queo laboratório é sua segunda família.Mais do que uma opção profissio-nal, os mais novos pesquisadoresparecem ter encontrado sua verda-deira vocação nas salas do tradicio-nal castelo mourisco.

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Vlander, Viviane e Rodrigo acreditam ter descoberto a verdadeira vocação nos laboratóriosNòdja Sor.iiii

Projeto Museu Vivo portaria ^Leopokie^ U]K le11 - Espaço da descoberta e Bulljêés ifrf\^Z^a^ôe•T°stra permanente /, /

JEscola i&iona'2-Minifabrica de vacinas j ^J®ls± Á \l>deSaúdeT?ública3 - Ciência em cena | sZ. Z^J^^af^^^ \4-Trilha ecológica %tír3in# ** \

- Bonde da ciência I fM\ kj^jf ___ \- Jardim de plantas L^S^N^) #

*(È$ \medicinais ^r^Wiíu # ,<3f2v- - -.._ • r——i_ _. . iMW^^ÍT f^ZZÉyyS Residência- Observatório W-&® ifúMSfr- /oficialmicrocósmico P^^v _W 4íO £r^_\

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MÍiSÔRe Oswaldo Cruz

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Criança pode ter museu dinâmicoA Fiocruz pretende transformar

o Museu da Casa de Oswaldo Cruznum espaço dinâmico, onde ascrianças possam participar de ativi-dades que as aproximem do mundocientifico. Conhecer o processo dcprodução de vacinas, observar inse-tos ao microscópio e aprender aextrair essências de plantas sào ai-gumas das atividades que a Funda-çào pretende oferecer ao públicoinfanto-juvenil.

O projeto, concebido pela psicó-loga Virgínia Schall. chefe do labo-ratório de educação ambiental e emsaúde, prevê um passeio históricopelo compus, guiado por uni inoin-tor que contará às crianças a histó-ria da Fundação. O percurso seráfeito por um bonde que levará aspessoas até os locais idealizados.

"O principal centro de ativida-

des é o Espaço Ciência em Cena.um circo onde serão encenadas pe-ças baseadas em textos das coleçõesCiranda da Saúde e Ciranda tioMeio Ambiente publicadas pelaprópria Fiocruz". explica Virgínia.Esse programa está em julgamento-na Fundação Nacional de Cultura."Já contamos com a tenda do circo,usada no Fórum Global, doada pe-Ia Secretaria Municipal de Educa-çào", comenta ela.

Além do bonde e do circo, oprojeto inclui mais cinco pontos deatração. No castelo funcionará oEspaço da Descoberta, com repro-duçào de minilaboratórios para queas crianças façam algumas expe-riências. Em outro local do campusserá instalada uma minilabrica devacinas, onde poderá ser acompa-nhado todo o processo de produ-

çào. Um observatório microcósmi-co. forrado de espelhos, permitiraque as crianças aprendam princi-pios básicos de ótica.

Em outro ponto do museu vivoserá instalado o Jardim de PlantasMedicinais, com uma estufa deplantas#vivas. um herbário com es-pécies medicinais e uma sala de ex-tração de essências. A área de matapreservada da Fundação dará ori-gem a uma trilha ecológica.

O museu pretende atrair cercade 600 crianças por dia. principal-mente de escolas publicas.

"Será oprimeiro espaço de divulgação paracrianças na área biòmêdica noRio", afirma Virgínia. No entanto,para que o projeto saia do papel ese transforme em realidade seràonecessários recursos com os quais aFundação ainda nào conta. (A.f.j

Buraco negro, a ameaça |JUDY PASTERNAKLos Angeles Times

SANTA CRUZ! EUA -

Um gigantesco buraco ne-gro já começou a devorar nos-sa galáxia e vai consumi-la in-teiramente. É o que pensa oprêmio Nobel da física. Cliar-les Townes. Mas nào há razãopara pânico. Bilhões de anos sepassarão antes que a Terra sejadesintegrada neste redemoinhocósmico.

A ameaça é generalizada.Observações feitas pelo teles-copio espacial Hubhle indicamque .monstruosos buracos ne-gros escondem-se no centro damaioria das galáxias. Para oscientistas, a descoberta causaespanto e admiração.

Os buracos negros repre-sentam uma aberração tãogrande na natureza que muitoscientistas ainda se recusam aacreditar que eles existem. Masas evidências, captadas por te-lescópios. na Terra e no espa-ço. indicam que no centro dasgaláxias a natureza simples-mente enlouqueceu, criando omais apavorante de todos oscorpos celestes.

Caos — Um buraco negroé uma massa tão comprimidaque cria um abismo gravitado-nal de onde nada pode escapar,nem a luz. O espaço e o temposào deformados, criando umabolha em torno do abismo.Dentro dessa bolha a* leis dafísica não funcionam e tudopode acontecer. A gravidadedo buraco negro, no entanto,cria uma barreira, impedindoque as aberrações do seu mie-rior afetem o nosso mundo. E0 que os físicos chamam desingularidade fechada. Tudoque se aproxima do abismo ésugado, transformado emenergia pura c desaparece.

"Em \l>~!> a maioria doscientistas não acreditava naexistência de buracos negrosno centro das galáxias", expli-ca John Tory. professor de fisi-ca no Massachusetts Institutoo\ Technology. "Em ll'S5 a

proporção entre crentes e des-""crentes cru de 50%, mas em1992 a maioria dos físicos acre- -dita que eles existem", acres-centa. As observações feitascom o telescópio espacial llub-ble mostraram estrelas agrupa-das próximas do centro das ga-láxias e movendo-se a grandevelocidade. O tipo de efeitoque a gravidade de um buraconegro invisível provocaria.

Os pesquisadores TodLauer e Sandra Faber desco-\briram uma massa de estrelas, ,no centro da galáxia giganteM-87, que é 300 vezes maisdensa do que seria esperado.Alguma coisa invisível está,capturando essas estrelas.prendèndo-as como insetosnuma teia de aranha. Só podeser um buraco negro, dizem osastrônomos. Outra fonte gra-vitacional invisível foi detecta-da no núcleo da galáxia M-32,na constelação de Andiômeda.Sua força de atração indica umburaco negro com uma massatrês milhões de vezes maiorque a do Sol.

Quasares — Outro mons-tro habita o núcleo de nossaprópria galáxia, a Via Láctea.Sinais de sua existência foramcaptados por um avião da Na-sa que subiu a 12 mil metros dealtura, no Havai, no mês pas-sado. O prêmio Nobel Charles,Townes acha que toda a galár_ii ,xia acabará sendo tragada pelopoço gravitacional. daqui a bi-Ihòes de anos.

Os buracos negros tambémparecem ser a fonte de energiados quasares. Esses astros muvto brilhantes, vistos nas fron-teirasdo universo, parecem ga-láxias jovens sendo devoradaspor buracos negros. A matériaatraída pelo buraco ê esmaga-i\,\ e brilha num clarão de ener-gia pura.

As lotos do Hubhle mos-'tram que M-32 tem um jatoassim, muito fraco. Sandra la-ber sugere que ela e um qu.ts.irapagado, onde a matéria donúcleo já foi toda engolida pe-;Io huraco negro. ..-!,,

Patente de genes geranovo debate nos EUA

WASHINGTON — O InstitutoNacional de Saúde dos Estadoslindos, que concentra boa partedas pesquisas sobre o genoma hu-mano. está pressionando o Con-gresso para definir as leis sobrepatentes de genes humanos.

Bernardine P. Healy, diretordõ INS. solicitou o esclarecimentoapós o Departamento de Marcase Patentes ter rejeitado, no iniciodo mês. um pedido do institutopara patentes de 2.400 fragmentosde genes humanos. O pedido foiuma espécie de provocação paragerar a atual discussão.

Healy disse no Congresso quea rejeição justifica alguma açãoparlamentar ou governamental

para redefinir os critérios para es-se tipo de patente de genes huma-nos e que considera o assunto ut-igente. —

A legislação americana atualprevê que um cientista que deco-difica uma seqüência de gene hu-mano tem direito a registrar umapatente por seu trabalho e aosroyalties sobre o uso comercial daseqüência. Mas tanto a legislação]norte-americana quanto ,is leis in-jternacionais ainda dvvein ilelimrlse governos devem entrar na cor-rida pela busca de genes, se 09genes podem ser patenteados semjque tenham sido inteiramente de-jcodificados e sem que se saiba .suaifunção.

REGUIAjMENTO líderes do amanha.Art. 1° - "Líderes do Amanhã" é umprojeto editorial do Jornal do BraMl oBanerj para disseminação de novasidéias. As idéias devem transmitir aosbrasileiros mensagens dc otimismo e(ndicaçüo dc caminhos para arenovação c modernização do pais,com ênfase para o crescimentoharmonioso e busca do bem estarsocial e material.Art. 2" - Podem submeter suas idéiaspara o projeto

"Líderes do Amanha"brasileiros residentes ou não no pais,sem restrição de idade, desde queobservada a condição expressaabaixo:Parágrafo Único - Só serào aceitasinscrições de candidatos cujos nomesnào sejam conhecidos nacionalmente.

Axt. 3" - Os candidatos devemapresentar suas idéias por escrito, cmforma de artigo, datilografadas, com60 a ~5 linhas de 70 toques cada. Ostrabalhos devem ser acompanhadosde identificação (nome, endereço,telefone e identidade) e enviadosparu:

''Líderes do Amanha", Jornal doBrasil. Av. Brasil, 500, sala 827 CEP20.940-070 Rio de Janeiro.Parágrafo Primeiro - Os textosdeverão ser enviados do dia 01 OS 92ao dia 01 09 93. entendendose emequanto mais cedo foremapresentados maiores serão aschances de aprovação, em razão dalimitação do número de trabalhos aserem publicados.Parágrafo Segundo - O envio dostrabalhos para participação no

projeto "Líderes dt) Amanhã" implica

total aceitação das condições¦expressas no Artigo 5U.Art. 4o - Um Comitê de Seleçãoformado por integrantes do Jornal doBrasil e Banerj julgará o mérito dostrabalhos, indicando aqueles quemais se destacarem para publicaçãono Jornal do Brasil.Parágrafo Primeiro - Cabe ao("omite de Seleção avaliar se o¦candidato inscrito atende ao expresso

, no Art. 2".Parágrafo Segundo - O Comitê deSeleção pode, se assim julgarnecessário, contaciar o candidatopara comprovação da autenticidadedas idéias apresentadas.Parágrafo Terceiro - O Comitê deSeleção deverá selecionar.

EM CASO DF. DÚVIDA LIGUE PARA(0>l) 585^5-0 DAS 10.00 ÀS 19.0011.

continuamente, 52 trabalhos parapublicação, definindo cada um doscandidatos aprovados np mínimo 15dias antes da data prevista para a

publicação.Parágrafo Quarto - O Comitê deSeleção deverá escolher, paia efeitode premiaçào. ate 15 dias após a

publicação do último trabalho, os trêscandidatos cujas idéias mais setenham destacado.Art. 5o - Os trabalhos selecionadospelo Comitê de Seleção serào

publicados semanalmente em meia

página dt) caderno de Negócios eFinanças do Jornal do Brasil,acompanhados de reportagemjornalística (texto e fotos) com seusautores.

Art. 6o - O Jornal do Brasil e Banerj

realizarão, um mês após a publicaçãodo último trabalho, cerimonia deencerramento do projeto

"Líderes do.Amanhã", çom a participação detodos os autores de idéias publicadase tlemais convidados. Na mesmaocasião serào entregues os prêmiospara os três trabalhos de maiordestaque, assim como lançada umaedição em formato tabloide com oconjunto de idéias publicadas aolongo (.Ias S2 semanas.Parágrafo Primeiro - Os prêmiosserão ofertados em cnizeiros, nosvalores equivalentes a l'SÍ 15 mil, CS$10 mil e US$ 5 mil. respectivamente,aos três primeiros colocados.

JORNAL DO BRASIL

Um jornal acima dc qualquer suspeita

JORNAL DO BRASIL ECOLOGIA^

domingo. 27/9/92 • 28

Lixo tóxico contamina universidade no Siil¦ Cientista norte-americano denuncia depósito precário de resíduos químicos no campus da UFRGS, pondo em risco 10 mil estudantes

Destino finai é Novo crédito do Bir d aRondônia gera protesto

JOSF. MITCHELL

PORTO ALEGRE — Um coque-tel de lixo químico está colocandoem risco a vida de 10 mil estudan-tes e moradores da região da Uni-versidade Federal do Rio Grandedo Sul (UFRGS), em Porto Ale-gre. Mais de dois mil litros decompostos venenosos, como or-ganoclorados e hidrocarbonetos,gerados pelo Instituto de Quími-ca, estão depositados a céu abertono campus da universidade, semcondições mínimas de segurança."Sào compostos voláteis e infla-máveis, que podem evaporar ouexplodir pela ação do calor e con-laminar a comunidade", denunciao cientista norte-americano Lavi-nel Ionescu, ex-professor daUFRGS e autor de diversos tra-balhos sobre o assunto pela Fun-daçào Gaúcha de CicMicia e Tee-nologia.

Ionescu fez um apelo ao novoreitor da UFRGS. Hélgio Trinda-de. para que transfira urgente-nienie o material tóxico para localseguro. "O vazamento de hidro-carbonetos, por exemplo, afeta ossistemas imunológico, respirató-rio e nervoso das pessoas, poden-do causar lesões permanentes eaté a morte", advertiu o cientista.Lavinel Ionescu é PhD em Físico-Quimica e foi o único represen-jante do Brasil no recente 9o Sim-pósio Internacional dc Físico-Química na Bulgária.

lista nào é a primeira denúnciado cientista norte-americano so-bre a UFRGS. Ionescu já denun-ciara, por exemplo, o armazena-mento precário de quatrotoneladas de lixo radioativo e quí-mico em duas outras áreas docampus. provocando a mobiliza-çào de estudantes e ações judiciais(ainda em tramitação) movidaspela Câmara de Vereadores e peloMinistério Público. "Nestes depó-silos, estudantes, operários e mo-radores do bairro da Agronomia eVila Santa Isabel foram contami-nados por compostos organoclo-rados voláteis e por outras subs-tàncias tóxicas, cancerígenas emutagénicas", apontou Ionescu.

Na ocasião, o professor che-gou a ser desmentido pelo entãoreitor da UFRGS. Tuiskon Dick,mas obteve e divulgou a lisla con-fidencial dos venenos deposita-dos, confirmando suas acusações.Ionescu terminou respondendoMiidicáncia administrativa e foi

Mauro Mattos

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A lista confidencial dos venenos armazenados jói descoberta

demitido da UFRGS. onde eraprofessor do Instituto de Quími-ca, por ferir a imagem da univer-sidade e dos superiores. Agora,ele pretende entrar na Justiça paraser reintegrado à UFRGS.

Naquele caso. o lixo radioativofoi retirado — em julho último —pela Cnen (Comissão Nacional deEnergia Nuclear), mas o lixo quí-mico permaneceu. Agora, a vice-diretora do Instituto de Quimica,Tânia Maria Haas Cosia, garanteque o problema estará soluciona-do em (rés meses, com a transfe-rência definitiva do lixo químicopara três depósitos especiais (ain-da em construção), dentro dos pa-drões internacionais de seguran-ça. Tânia Costa afirma que o

depósito, apesar de provisório, éseguro, mas admitiu — diante daprincipal denúncia de Ionescu —que nào existem medições quantoà evaporação de venenos.

"Por falta de recursos nào pu-demos adquirir equipamentos pa-ra análise de contaminantes ué-reos". contou a vice-diretora doInstituto dc Quimica, dizendoacreditar que a emanação de gasesseja "muito baixa". O "coquetelmaldito" do lixo químico, na defi-nição de Ionescu, inclui, segundoa lista confidencial do Instituto deQuímica, elementos perigosos co-mo mercúrio, ácidos clorídrico esulfúrico, vapores nitrosos, ciane-tos, fenóis e compostos aromáti-cos.

maior problemaNo mundo inteiro, empresas

químicas, cientistas e pesquisado-res universitários não têm respos-tas definitivas para o problema da

•destinação final do lixo químico.Há cerca de um mês, a Françafechou suas fronteiras para a en-trada clandestina de lixo químicoproveniente da Alemanha. Os Es-tados Unidos exportam, anual-mente, 2,2 milhões de toneladasde lixo tóxico ou perigoso parapaíses do Terceiro Mundo, dasquais pelo menos 40 mil toneladasvêm para o Brasil, segundo cálcu-los da Grcenpeace. No CongressoNacional, há cinco projetos emtramitação tratando da importa-ção de resíduos.

A prometida transferência dolixo químico armazenado preca-riamente na Universidade Federaldo Rio Grande do Sul para umdepósito seguro, por exemplo, po-de permitir a recuperação ou des-truição de apenas parte do mate-rial. O resíduos mais perigosos,porém, como os organoclorados.ainda não terão destino definiti-vo, de maneira que o bioquímicoEdson Melo. um dos responsáveispela guarda do material, pretendeiniciar pesquisas sobre como des-truir os organoclorados.

A coordenadoria das promo-torias eiveis, do Ministério Públi-co, chegou a solicitar uma soluçãoao cientista norte-americano La-vinel Ionescu, autor das denún-cias sobre os depósitos de lixoquímico na UFRGS. Ionescu dis-se que haveria necessidade de in-cineraçào em locais fechados, en-terrando-se depois as cinzas emblocos fechados de concreto ou sefazendo tratamentos sofisticadoscom resinas — mas este tipo deeliminação ainda nào existe noBrasil.

A vice-diretora do Instituto deQuimica da UFRGS, Tânia HaasCosta, afirma que há 11 anos ainstituição se preocupa em preser-var as fontes de água da região,recolhendo o lixo químico produ-zido pela própria universidade."A produção de resíduos é inevi-tável nas experiências químicas.Quem diz o contrário está men-tindo", assegura.

RON.ALDO BRASILIfiNSH

BRASÍLIA — Durante a Rio-92.o presidente do Banco Mundial(Bird). Lewis Preston. se peniten-ciou publicamente pelos desastresecológicos decorrentes do projetoPolonoroeste, implantado em Ron-dônia com financiamentos do Bird.Apoiando a política de colonizaçãoplanejada pelos governos militaresnas décadas de 70 e 80, o Birdcontribuiu para que aquele estadoem poucos anos perdesse mais de12% de suas florestas tropicaisúmidas da Amazônia. Nesta sema-na, o Bird decide a concessão de umempréstimo de USS 167 milhõespara o Plano Agropecuário e Fio-restai de Rondônia (Planafloro), jáautorizado pelo Senado Federal.Um novo desastre ambiental podeestar a caminho.

A decisão do Bird de garantir73% dos investimentos do Plana-lloro —- o governo federal investiráUSS 31 milhões e o de Rondôniaoutros USS 30,9 milhões — poderáresultar em ocupação de áreas ex-trativistas já habitadas por serin-gueiros. Também há o risco de in-vasões em áreas indígenas, como aUru-Eu-Wau-Wau, ameaçada pormadeireiras e garimpeiros. A con-cessão financeira do Bird está sen-do questionada por dirigentes deorganizações nào-govemamentaisdos EUA, como Steve Schwartz-mann, do Environmental Defense

Fund. e brasileiras, à frente BrentMullikan. do Instituto de EstudosAmazônicos (IEA). Schwart/manne Miiikan denunciarão ao Bird que0 Instituto Nacional de Coloniza-ção e Reforma Agrária (Incra) vemcriando projetos de assentamentoscm áreas extrativistas, supervalori-zando preços de terras, sem ter.ob-lido sequer aprovação do ConselhoNacional de Meio Ambiente (Cp.-nama). •«.">«:(>

Em março último, o Incra criouem Rondônia os Projetos de Assou-tamenlos Curupira, Água Azul eRio do Conto. A seleção das áreasnão incluiu consultas ao Ibama pa-ra aprovação do Rima. Por isso,houve áreas como as glebas Con-ceiçào e Terra Firme, no Vale doGuaporé. com baixíssimas possibi-lidades agrícolas c elevado poten-ciai madeireiro. já previstas parainstalar reservas extrativistas e fio-restas de manejo sustentado,,,queforam indicadas pelo Incra para oassentamento de colonos, conira-riando o próprio zoneamentO'.só-cio-econômico-ecológicò de Ron-dônia. "A política fundiária dóIflcra em Conceição e Terra Firmeconstitui um grave desrespeito a le-gislaçào federal e estadual", acusaBrent Mullikan.

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Rondônia perdeu mais de 12% de suas florestas nos anos 70 e 80

Morcego suíço tem regaliasMARLISE1LHESCACorrespondunto

GENEBRA — Nin-

guém pode dizerque falta aos suíçosimaginação quando oassunto é proteção am-biental. Depois de cons-truírem sob as prinei-pais estradas túneispara proteger sapos demotoristas desatentos,as autoridades resolve-ram criar um verdadeiroexército de Batman.Atendendo a solicita-ções de ambientalistas,as Forças Armadas vãoceder aos morcegos for-tificações militaresabandonadas.

Os cuidados com osmorcegos não parampor ai. Como as .pontesestão entre os lugarespreferidos dos morce-gos para tirar uma so-neca, os engenheirostambém estão incluindo emseus projetos canaletas paraque os animais não sejam im-portunados com o tráfego. Pa-ra completar, uma lei federalexige que os moradores divi-dam suas casas democrática-mente com os morcegos que aliresolverem instalar seu docelar. É proibido destruir ou da-nificar os lugares que os mor-cegos escolherem para hibernare se reproduzir.

As iniciativas promovidas pe-los ambientalistas revelam antesde tudo uma realidade preocu-pante. Antes da Segunda GuerraMundial, existiam na Suiça mi-lhares de colônias de morcegos.Hoje, apesar de serem protegi-

Eles ganharãoaté fortesmilitares

abandonadospara hibernar

em paz

das desde 1986, resta apenasuma centena. Das 26 espécies,somente duas — as pipislrelles— não estão correndo perigo deextinção. A preocupação am-bientalista se deve ao fato de osmorcegos assegurarem o equili-brio da fauna por serem preda-dores de insetos nocivos. Ummorcego pipisirelle, de apenascinco gramas, pode engolir cercade três mil insetos em uma sónoite.

Segundo Benoit Blant, doCentro Suiço para o Estudo e a

Proteção dos Morcegos,esses animais precisamde uma residência secun-daria para hibernar, nor-malmente cm cavernas erochas. "Esses lugaressào atualmente muitofreqüentados pelos ditosturistas ecológicos", dis-se o ambientalista queconsidera as fortificaçòesdo exército dormitóriiosperfeitos para seus prote-gidos. Os argumentosconvenceram os milita-res, que prometeramvender para o centro,"por um valor simbóli-co". dois quartéis desati-vados. A autorizaçãooficial do exército dandosinal verde para a incor-poração das novas tropasdeverá sair em breve.

As autoridades pu-blicaram recentementeum Guia para a proteçãodos morcegos, que se re-fere à lei federal de defe-

sa desses animais. Destinado aconstrutoras especializadas narenovação de prédios, o objeti-vo do guia é alertar os proprie-tários, engenheiros e arquitetossobre esses eventuais locatá-rios. Para assegurar a procria-ção, os morcegos precisam decalor, o que explica sua prefe-rência pelos telhados. De qual-quer maneira, os proprietáriospodem ficar tranqüilos. Sefor necessária a instalação deuma tela e um reservatório pa-ra os minúsculos excrementosdos morcegos, junto ao telhadode uma residência, as autorida-des garantem que assumemmetade dos custos.

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: "-'" 2A>" • domingo, 27/9/92

líFlanelinhaCIDADE JORNAL DO BRASIL

I <I

? inferniza vida dos motoristasif Ele determina onde parar o carro, de que maneira e ainda cobra por um serviço que é um 'seguro/ contra^desWçgo

DANIÈLLA SHOÜL

i i 0 momento mais tenso para| | quem sai de carro para assistir a| | um filme de terror ou suspense no| ; cinema Veneza, em Botafogo, nãoi I acontece na sala de projeção, mas!. i do lado de fora. É na hora em quei o vulnerável motorista procurai I estacionamento e é cercado por

j ameaçadores Panelinhas — mui-tos nem flaneías usam — que defi-nem qual é a vaga, como estacio-naf e — o que é pior — cobram

, adiantado por um serviço que na-da mais é do que um seguro dcque o carro não será danificadopor ele.

! 0 preço varia de CrS 10 mil,' | em frente ao Veneza (metade do

PJ3JÊLt"lràc^' at<-> os Cr^ 50mn aToTádos recentemente nosarrcd.qi.es do Hotel Nacional, du-rarScHreer-Jazz Festival. De dia,os flaneías costumam ser maismansos c nào reclamam se o mo-torista aeixá só o do cafezinho. Anoite e que ó negócio engrossa, emlugares como o Canecão. TeatroMunicipal. Scala, Teatro Casa

fOfflpg Circo Voador. Asa Bran-ca, Imperator e boates próximas afaivelàs. como a Meio Ambiente,no Alto da Boa Vista. Quando háe^tteçiilos concorridos, no Sam-&QJtaQ)jb, Maracanã e Maracanã-flWi1??? multidões de guardado-res que cercam os VffctifrjSj são de meterTWcroY^Ôuem resolve

GftiíS

'Para fugir,o jeito é

ficar no AltoLeblon edescer deskate\ diz

ScarletMoon

.

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reagir- và" este tipo deassalto, pode ter cer-leza: ali acaba seu

feego. Afinal, é im-fdfèl relaxar ima-

giajmdò: o que podeesTor,aeòntecendocomi" seu carrinho.

"É pagar ou en-conttar o carro risca-do, com a antena tor- |ta; o pneu furado, ovidro quebrado. Isso, se o carroainda estiver lá", sintetiza a atrizScarlet Moon. que com o amigo,também ator, Luís Salem, foi naúltima quinta-feira á estréia dapeça Como encher um biquíni Sei-vagem, estrelada por Cláudia Gi-menez. no Teatro Casa Grande,no Leblon, e nào pestanejou empagar adiantado os CrS 10 milexigidos por um grupo de guarda-dores mal encarados, quase emfrente á I41' DP. Apesar da proxi-midade também do 23° BPM. nàohavia um só policial militar naárea."Para vir ao Teatro CasaGrande e escapar dos flaneías, ojfcito é parar no Alto Leblon edescer de skale", sugeria ScarletMoon. ironizando a situação tra-gicõmica em que vivem os cario-cas Até Cláudia Gimenez incluiuna peça um caco: "Gente,

quebom que vocês vieram me ver.Tiraram o carro da garagem, pa-garam uma fortuna prós flancli-nhas lá fora..." A situação é tão

absurda que já virou texto de co-média.

O pagamento adiantado, noentanto, nào dá garantias ao mo-torista de que nào terá uma desa-gradável supresa na volta, comojá aconteceu com o funcionáriodos Correios, Arzenildo Wend-hausen, 51 anos. no Teatro Muni-cipal. O estudante Fernando Soa-res Pereira Saraiva, de 16 anos,que como quase todos os jovens,vivem de bolso vazio, se arrepcn-deu da pechincha que conseguiuhá um ano com guardadores naPraça do Alto da Boa Vista, pró-xima à Boate Meio Ambiente."Eram dois carros e eles toparamguardá-los por algo que eqüivale-ria hoje a CrS 8 mil. Na volta daboate, os vidros estavam quebra-dos e eles haviam levado um casa-co de um dos carros", conta.

A bióloga Juliana Brandão, de28 anos, que recentemente voltouao Rio depois dc passar um anoem Joào Pessoa (PB), ficou apa-votada quando, há duas semanas,resolveu solucionar, dc carro,uma série de problemas burocrá-ticos c. no final do dia. percebeuque teria sido muito mais baratoter saido de táxi. "Em tudo quan-to é lugar onde se estaciona hojeem dia. é preciso pagar. Quandonào sào os guardadores legaliza-dos, que geralmente só entregam

tiquele se a gente pe-de. sào os flancli-nhas", reclama a bió-loga Juliana Brandão.28 anos, que desdeque teve o carro risca-do de ponta a pontapor um Panelinha noestacionamento dosupermercado Pào deAçúcar, por se negara pagar adiantado oque o sujeito pediu,resolveu se juntar ao__ _. inimigo. "Agora eu

dou o que eles pedem e aindadeixo troco. O curioso é que todomundo paga impostos, mas asvias públicas têm donos. Já acon-teceu de um guardador, daquelesuniformizados, dizer que eu nàopodia parar naquele lugar porquenào tinha dinheiro. E o pior é queeu saí".

Na realidade, como explica Só-nia Fonseca, diretora de estacio-namento da Companhia de Enge-nhariá de Trânsito do Município(Cet-Rio) — que autoriza empre-sas como Itaipark, Carpark e Sin-dicato dos Guardadores Autòno-mos a explorarem 12.417 vagasno Rio — nào existe nenhuma leique obrigue os motoristas a paga-rem pelo serviço. "O

que as pes-soas pagam é um seguro que lhesdá o direito de exigir que a empre-sa lhe dé outro carro, em caso deroubo*', diz Sônia, anunciandoque a Cet-Rio vai fazer uma cam-panha para que os motoristas exi-jam o tiquele, sem o qual nào épossível cobrar o seguro.

Quanto custa estacionar

iíi iíí

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Local

Hotel Nacional

Teatro Municipal.

Casa Grande

Cinema Veneza...

Asa Branca

Circo Voador

Preços (em CrS)

(Resumo da Ópera..

Baixo Leblon

Imperator.**1

20 mil a 50 mil

20 mil a 50 mil

5 mil a 20 mil

10 mil a 20 mil

10 mil a 15 mil

5 mil a 10 mil

10 mil

5 mil

10 mil a 30 mil

O Os preços cobrados pelos flanclinhas, nos pontos criti-nrr.como Teatro Municipal. Canecào. Resumo da Ópera.Circo Voador, entre outros, variam dc acordo com umascricfde fatores: o preço do ingresso, a cara e o sexo domot «st a e. principalmente, o tipo dc carro. Algumas táti-cas devem ser usadas. Exemplo: se você for a um show noMunicipal, nunca estacione na Avenida Rio Branco nem naRua Evaristo da Veiga. Prefira a Rua .-\lvaro Alvin. porexemplo. E se o guardador perguntar para onde está indo.

"^ipj^gttque é ao Amarelinho ou ao Clube Bola Preta. Mas nào|MÍíé-cssa desculpa se sua roupa for black-tie. Para todos os

ciisps., vale a pena pechinchar c dar só metade na entrada.r Esmiuça diga que vai chamar a policia. Ou chame de uma vez

ou.nào diga nada.

„—mmrr-"-"¦¦'¦¦¦ 2: JaHJÉH BHKMi^iKIlfw&kmm\\ ' Mi^^^mW^^^mÊKMmWKmW^^t^Smmmm B ^Ê mW* W&¦ B ' ÍWSRíÍf^a^MBMBiÉlÍÉMMÍãâHBiÉíÉMÉBMHÍ B' 'JW mw S

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Giuin os motoristas

Sindicato acusa a PM de conivênciaUm policial corrupto, uma fia-

nela na mão e uma rua ainda nàoocupada por concorrentes. Esta é areceita do presidente do Sindicatodos Guardadores Autônomos doMunicípio. Pedro Canuto. paraqualquer pessoa se tornar um flane-linha clandestino e dono de um pe-daço da via pública.

"Se a rua jánào estiver ocupada, é muito sim-pies. Você diz ao guarda que vaipassar a trabalhar ali e que depoisacena", explica Canuto. "Se o camganhar CrS 100 mil. CrS 40 mil é dapolicia", acrescenta o relaçòes-pú-blicas do sindicato, Rubens Espín-to Santo.

Nào só os dirigentes do sindica-to. mas a diretora de estacionamen-to da Cet-Rio. Sônia Fonseca, con-firma que a audácia dos panelinhasse deve. em parte, à cobertura depoliciais. Ela cita como exemplo daproteção um episódio, que aconte-ceu há pouco mais de um ano. como então secretário municipal deTransportes. Carlos Lupi. no Largode Sào Francisco, no Centro, pertodo prédio da secretaria. O pancli-nha clandestino exigiu pagamentoadiantado e Lupi foi reclamar como PM da rua, que deu razão aopanelinha, alegando que o pontopertencia a ele. O policial nào acre-ditou quando o secretário se identi-ficou e — numa total inversão devalores — por pouco Lupi nào foilevado preso.

Sete entre dez panelinhas clan-destinos entrevistados em diferemtes bairros da cidade disseram, coma condição de nào serem identifica-

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Camilo di: que os policiais recebem 40% do ganho dos flaneíasIH **

dos. que entregam diária ou sema-nalmente uma pequena comissào aum ou mais policiais. E entre ospróprios panelinhas existem, segun-do Pedro Canuto. policiais civis oumilitares fazendo um extra.

O número incalculável de guar-dadores clandestinos é hoje a maiorameaça aos três mil sindicalizados,que reclamam nào ter vagas regula-menladas suficientes para todos. Asvagas da Rua Prado Júnior, emCopacabana, por exemplo, deve-riam estar sendo exploradas hámais de um ano pelos guardadoresdo sindicato, pela tabela oficial deCrS 4 mil por duas horas, mas osclandestinos nào permitem e co-bram o que querem.

"Sofremos

ameaças de morte, temos cerca de30 placas roubadas lodo mês e usa-das pelos clandestinos em locais

nào autorizados, como se fosse dosindicato. Quem é que vai enea-rar'.'". pergunta Canuto.

Segundo Sônia Fonseca, a fun-çào fiscalizatória é da Cet-Rio. massó a PM tem o poder reprimir eprender os flanclinhas clandestinose os autorizados que cobram forada tabela. "O

projeto Boêmia, quepor enquanto só funciona — e mal— no Imperator (Méier). nào foiimplantado por duas razões bási-cas: a PM alega nào ter pessoalsuficiente para nos dar apoio e ascasas noturnas têm medo de repre-sálias dos clandestinos", explicaSônia.

O que ocorre hoje. segundo Só-nia. é que os panelinhas donos dasáreas onde o projeto Boêmia deve-ria estar — definindo uma tabela

única de CrS 10 mil e cadastrandopessoal —. como Canecào. TeatroMunicipal, entre outros, sào má/iasorganizadas, com lideres próprios,que ameaçam de morte quem querque tente interferir nos seus nego-cios altamente lucrativos. Sôniaconta que o ex-gerente do Impera-tor. Walter Ramiz, teu- que serafastado porque sofreu sériasameaças de morte ao tentar im-plantar um sistema para o publiconào precisar pagar aos guardado-res. Os guardadores receberiam odinheiro" no próprio Imperator, oque impediria cobranças além tiatabela. A casa de shows Asa Brancae a boate Help tentaram colocarpessoal uniformizado cobrando atabela do Boêmia, sem sucesso,pois os clandestinos continuam co-brando a sua própria tabela.

O relaçòes-públicas da PM. co-tonei Abílio Farias, disse que a po-líeia se esforça, mas que não hacondições de reprimir os flanelinhasse as pessoas continuarem dandodinheiro a eles e tendo medo iledenunciá-los. "Eu nunca paguei enunca tive meu carro rabiscado",garantiu o coronel. Ele afirmou queem todas as ordens de serviço daPM existe o item repressão á açãodos panelinhas próximos às casasde espetáculo, e negou que os poli-ciais militares recebam comissõespara acobertar os guardadoresclandestinos. "A PM só pode pren-der mediante flagrante e provas tes-tem unhais. Se a pessoa coagida senega a fazer a queixa, nào podemosfazer nada", disse Farias.

Cliente confia em 'empresa' ilegalDas

55 mil vagasexistentes — entre

regula res e irregulares —no Centro. 10.400 sàoexploradas por flancli-nhas clandestinos, se-gundo a Cet-Rio. O so-nho de todos eles é lersuas próprias empresasdc estacionamento, co-mo a Carpark e a Itai-park. Alguns, emboraclandestinamente, já rea-lizaram essa ambição,como Severino Congo,que há 40 anos trabalhanuma travessa entre oCentro Cultural Bancodo Brasil e a Casa deCultura França-Brasil.Ele formou uma espéciede estacionamento pri-vativo. onde as pessoas— funcionários públi-cos, advogados e até umjuiz — deixam as cha-ves de seus carros paraserem colocados nas 30vagas disponíveis.

Severino fica sentado numacadeira de praia ou nos baresfazendo a supervisão. Seu fi-lho. Fernando Vieira. 32 anos.e funcionários eventuais, ma-nobram os carros. Os clientes.

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O juiz entrega a chave do seu carro para Fernando estacionai

que têm toda a confiança nelese costumam até presentear afamília no fim do ano. pagamem média CrS 40 mil por se-mana. dependendo do carro.O que lhes dá uma renda deCrS 4.8 milhões por mês.

Um rendimento que dáágua na boca na dupla de fia-nclinluts que trabalha na RuaSanto Amaro, na frente doHospital Beneficência Portu-guesa. Ubirajara Santos, 33anos. e Marcelo Fernandes.

18. Eles confeccionarama mão uma placa infor-mando que o preço paraestacionar ali. por perio-do único, é CrS 5 mil.Mas nào têm muita sor-te. E. no final das con-tas. cada um paga o quequer.

"Se é mulher, agente diz para pagar naentrada, porque senão agente nào se responsabi-liza. Geralmente dá cer-to. Com homem, a histó-ria é diferente. Mas agente nào faz nada nào.

Afinal, vamos estaraqui amanhã", pon-

dera Ubirajara. ga-rantindo que. traba-hando das I 5h ás

18h30, ganha "pouco

mais" que um sala-rio mínimo.

Das 10 mil vagas re-gulamentadas em viaspúblicas no município,pouco mais de quatro

mil estão nas mãos do sindica-to. segundo a Cet-Rio, e o res-tante"distribuido entre a Car-park e a Itaipark. Dosindicato, a Cet-Rio recebe20% do valor dos tiquetes edas demais empresas, 50%.

JORNAL DO BRASIL CIDADE domingo; 27/9/92 • 25

Presidiários levam calote do Estadoe Trabalho em .oficina de prisão é mal remunerado e quase nunca pago em dia

Marco Antônio Cavalcanti

Y£RA UUD1N

OB:'. Apesar da Lei clé ExecuçõesPenais, dc 1984, garantir ao presoq-direito ao tãbãlho, o Estado,por falta de recursos, só empregauma pequena parcela dos conde-nados e. ainda assim, quase nuncapaga regularmente pelos seus Ser-viços. Dos nove mil detentos/deuma das 17 prisões do Desipe(Departamento do Sislema Pc-nãl). apenas 200 desenvolvem ali-vidades nas oficinas de mecânica.carpintaria. confecção industrial,artesanato e alvenaria.

Para driblar a pequena ofertade trabalho, o poder público usa90() presos como zeladores. Os in-tegrantes deste grupo — mais co-nhecidos como faxinas — fazem,sobretudo, a manutenção e limpe-/a de suas unidades. Nào é u toaque a entrada da iniciativa priva-da no sislema penal é vista combons olhos,

Particulares — Hoje exis-tem 11 oficinas perlencentes|aosetor empresarial, que atravéfcdeconvênios com a Fundação SantaCabrini ou com o Fundo EspecialPenitenciário (Fuesp) empregamIM detentos, que. entre outrasatividades, fabricam componenteseletrônicos e uniformes e pintambonecos de látex. ".Apenas comrecursos do Estado nào teríamoscondições de ocupar lal númerode presos com tal variedade deaii\idades", reconhece JulilaLemgruber, diretora geral do De-sipe.

"Ja há empresas na fila de cs-pera". destaca a psicóloga Mariadc Fátima Carneiro da Cunha.diretora da Penitenciária TalaveraBrucc. em Bangu. Com sois ofici-nas. a unidade não dispõe mais deespaço útil para sediar npvas fren-tes dc trabalho. Em raiwo dc amão-de-obra carcerária nào serregida pela CLT, o empregadorriaò e obrigado a arcar com ne-nlium encargo, como aviso pré-vio. bundo de Garantia ou férias.', Como prevê a Lei de ExecuçõesPenais, so desembolsa pelo paga-mento de cada funcionária 70"»do salário minimo.

Disputa - As \jgus nas oli-cinas privadas, por sua vez. saodisputadas avidamente pelos dc-tentos, já que para cada três diasque trabalham, eliminam um dapena a cumprir. Este beneficioajuda na antecipação dc uma li-herdade condicional c soma pon-tos para a solicitação de regime'semi-aberto. As vantagens nàoterminam aí. "Os

presos apren-dem unia profissão, que assumeum significado ao sairem dos pre-sidios". destaca Julitd. Os presosnào trabalham mais de oito horaspor dia.

A lei regula tanto o trabalho dezeladoria como 3) das oficinas do

• Estado ou do setor privado. Dos.Ml",, restantes do salário, 10"»

•„ . sào depositados, numa espécie der.n.i,-pecúlio, numa caderneta dc pou-

pança, a que o preso só tem direi-to ao ser posto eiii liberdade. Vin-

—te por cento fica com o listado, a

Ijr > .^ «-#- _^_^__J__J_B^^'!_iflfl^v<w -4i*^ WmmkWlÊÊmiM' _fl B T"w ^^ ifi

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\ Jm\ L_-_-_-_-_-_-# ilt'.- í- llC^l1*! I\_-__f I2S>: ^' _-*_«ÉltkJ i *No Talavera Bruce, as presidiárias trabalham na fabricação de cabos para telefonia

Trabalho sem recompensaAlém do prejuízo no bolso,

com os atrasos nos pagamentos,presos que trabalham como faxi-nei ros — os faxinas — nào rece-bem sequer o consolo da remissãode pena. beneficio assegurado atodos os presos que trabalham.Por ele, a cada três dias de traba-lho, um dia é descontado na penado condenado. O calote do Esta-do. no entanto, nào se limita áremissão, mas é aplicado tambémno pagamento dos salários. Osfaxinas cadastrados pelo FundoEspecial Penitenciário (Fuesp)nào receberam da entidade, aléhoje, o pagamento — denomina-do de Salário Penitenciário — pe-los serviços prestados entre julhoe novembro de í)\.

Ao assumir o Fuesp, há umano. Pedro Magalhães começou aregularizar os pagamentos, mas afalta de verbas fez com que ape-nas os meses de janeiro, fevereiroc março de 92 fossem pagos, sem

correção. Quanto à remissão dapena, a atual gestão do Desipejamais fez um controle eletivo damão-de-obra carcerária. "Nào te-mos documentação sobre o perio-do entre 90 e março de 92". afir-ma Iracema Dantas, assessora deComunicação Social do Departa-mento dc Sistema Penitenciário.

Atraso — A portaria queobriga os diretores das prisões aenviar boletins à Vara de Exeeu-ções Penais é desrespeitada. "Isso

nào funciona em nenhum presi-dio. Mas enviamos o boletim,sempre que solicitado'*, destaca odiretor interino da PenitenciáriaMilton Dias Moreira, Valcy Soa-res Dias. Em razão da desorgani-zaçào. é fácil achar presos comoAri Siqueira da Silva. 30 anos,condenado a cinco anos c quatromeses de reclusão na Penitencia-ria Milton Dias Moreira:

"Estou preso há cinco anos e

trabalho há três. Pela remissão de

pena, já era para eu ter sido sol-to", diz ele. O poder público esca-moteia nào só na folha de paga-mento e nos benefícios dosdetentos. Há um ano a FundaçãoSanta Cabrini nào repassa aoFuesp a percentagem que recolhe,a titulo de indenização ao Estado,da remuneração dos detentos."A diretoria da Fundação jápediu recursos para o pagamentodo débito. A autorização saiu noúltimo dia II". diz Pedro Maga-Ihàes. gestor do Fuesp. que nàosabe precisar o montante da divi-da. A indenização recolhida pelopróprio Fuesp junto ás empresascom as quais mantém convêniofoi. dc janeiro a agosto, de CrS12,5 milhões. Além desse recurso,o Fuesp dispõe de uma dotaçãoorçamentária, que esse ano é deCrS 57 milhões, para ser utilizadaem obras emergenciais; e CrS 6,5bilhões para reforma de cstabcle-cimentos penais.

Talavera Bruce é modeloN

titulo de indenização,

o gerenciamento de ofici-nas. a Penitenciária Tala-

vera Bruce. cm Bangu. pode serconsiderada modelo para o siste-ma penal. Na unidade, única deregime fechado destinada a abri-gar mulheres, funcionam atual-mente seis oficinas: dc monta-gem de álbuns fotográficos,confecção de uniformes, pinturade bonecos, ensacamento de ren-tia. componentes eletrônicos pa-ra telefonia e de linguas-de-so-gra. brinquedo que ainda hojeatrai as crianças. .A exceção dcuma oficina, todas foram im-plantadas a partir dc 91, As ati-vidades empregam 90 das 257internas.

.A mão-de-obra para essasoficinas é-selecionada pela Co-missão Técnica de Classificação(CTC). formada por psicólogos.

educadores, assistentes sociais echefes de disciplina. O controlede remissão de pena é rigoroso,assim como o das atividadesexercidas pelos empresários. APoesi foi uma das firmas quenào passaram na malha Una pa-ra a montagem dc uma oficina.Prestes a ser libertada. CinaraBrás. 23 anos — condenada adois anos de reclusão por assalto—. espera colocar cm prática osconhecimentos adquiridos nastrês oficinas do Talavera em queja trabalhou.

No setor dc produção dccomponentes eletrônicos paratelefonia, instalada pela Alentei,são produzidos, por 21 detentas,cerca de 000 transformadorespor diti. Toda a atividade é mo-nitoiada pela ex-cstudanle dc

engenharia Denise Rangel, únicailas funcionárias a ganhar, cmrazão dc sua função, dois sala-rios. "Mesmo assim nào dá paranada", afirma ela.

•\ grafica c editora Di Giór-gio c a única firma a atuar naPenitenciária Milton Dias Mo-reira, onde. no momento, estão1.317 detentos. Na unidade fun-ciona ainda uma oficina de car-pintaria eoineniada com o Esta-do. que emprega 30 internos.Foi a experiência adquirida naVara de Execuções Penais, ondetrabalhou, que levou o advoga-do José Augusto Di Giorgip aabrir uma filial de sua firma napenitenciária. Hoje 50 presos fa-brieam envelopes, dobrando ecolando papéis.

ii B"H

SÃana Z/ovaSinagoga Beit Aharon

Rua Gago Coutinho 63-LarangeirasTel: 225-3507

ROSH HASHANA 5753Rosh Hnshaná marca o Ano Novo judaico, o momento da criação do

honram. Além de ser uma lesta alegre ó um momento de introspecção, é odia do julgamento do ser humano.

E o momento em que devemos refletir sobre a existência do homem,sobre o motivo de nossa criação, e se realmente estamos cumprindo comnossa missão.

O ano^iovo visa despertar a antiga esperança de que. muito em breve,será cumprida a profecia de que

"náo levantará uma nação sua espadacontra outra e não aprenderão mais a guerrear"

E o momento de analisarmos se realmente nos comportamos correta-mente no ano que passou, se contribuímos para o bem da sociedade e senos importamos com nosso semelhante.

E o momento de reavivarmos a chama da esperança de que muito embreve o mundo alcançará a sua perfeição e teremos a tão almejada paz, coma vinda de nosso justo Mashiach.

SHANATOVA'RABINO AVRAHAM M BERKES

SINAGOGA BEIT AHARONR GAGO COUTINHO. 63

O SIGNIFICADO DERQSH HASHANÁ

ROSH HASHANÀ. celebrado nos dias 1o e 2o de TISHREI. correspon-de ao Ano Novo judaico. Sua significação, porém, é muito mais amplaque o simples inicio de um ciclo: é a união da responsabilidade dohomem por seus atos e seu julgamento, o que confere a esta festa umcaráter solene e de importânciaEncontramos outros nomes para ROSH HASKANA IOM HAZICA-RON. dia da recordação. Dois tipos de lembranças devem ocorrer ámente do ser humano: a sua responsabilidade como criatura e a de seusatos pessoais no ano que passou. Um ciclo de vida so encerrou e antesde iniciarmos um novo ano, devemos olhar nossa prcpna conduta epede-se a Deus a absolvição pelas taltas cometidas.IOM HADIN. o dia do julgamento. É o senso de responsabilidade doser humano no seu mais alto nivel: está nas mãos do homem empregarbem ou mal as forças que Deus põe a seu alcance, e. de acordo com asua conduta ele é julgado.IOM TERUÀ, o dia em que se deve lazer soar o Shofar feito de chifre decarneiro, um som simples e básico, vindo das profundezas do coraçãohumano.Ao saudarem-se nesta festa, diz-se"LESHANA TOVA TICATEVU""Que sejas inscrito para um ano bom"E o nosso desejo a toda comunidade e a todos em geral

Rabino AVRAHAM M BERHESSINAGOGA BF-.IT ARON

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26 • domingo, 27/9'92 CIDADE JORNAL- DO BRASILi

Quebra-molas usados como armas eleitorais

Paulo Nicolella¦ Construídos em excesso nas estradas que levam ao interior do Rio, são vistos como fonte de votos, mas preocupam a Polícia

-;

DER náo possuiOOTAVIO GULDES«• As rodovias no interior do Esta-

do do Rio de Janeiro viraram pa-lánque político.- No melhor estilodo c dando que se recebo, muitoscandidatos no interior fluminenseadotaram como lema o mote ò en-garrafàndo que se elege. São politi-cos que transformaram os quebra-molas em armas eleitorais, lotean-do as estradas que levam às regiõesSerrana e dos Lagos, num ritmoque põe em risco a atividade querepresenta 90% da fonte de rendadas cidades da Baixada Litorânea:o turismo.

\ O presidente d;i Fundação De-parlamento de Estradas e rodagensdo Rio (Funderj), Henrique Alber-to dos Santos, admite que muitosestão deixando de viajar por causados quebra-molas:

"Mas não háVerbas para passarelas".

I O pior. entretanto, está por vir.Alarmada com a quantidade detjfiplmi-nuilas eleilareiras que pipo-cíim a cada dia nas estradas, a Poli-cia Militar vai apelar para que apopulação não viaje nos feriados erio verão. "Sc não retirarem os que-bra-molas construídos há 15 diasda rodovia Amaral Peixoto, nossaprevisão c de engarrafamentos deaté % quilômetros. Será um caos",adverte o comandante do BatalhãoEstadual de Policia Rodoviária, co-rbncl Santana.

Quem vai até Arraial do Cabopela RJ-106 (Rodovia Amaral Pei-xoto) enfrenta 31 quebra-molas. Osque lazeni o percurso pela BR 101(JSiteròi-Manilha-Duques-Rio Bo-nito) e RJ 124 (Rio Bonito- Ara-ruama). e dali seguem para Arraialdo Cabo na RJ-106. são obrigadosa saçokjar por sobre 27 deles.

I 'Lima do Papelão' — En-ijuanto os motoristas xingam, oscandidatos comemoraram. "Estes

quebra-molas melhoraram minhacampanha em 500%. Foi uma luzdo céu que inspirou a mim e a meusassessores, o Dodi c o Mongol".exulta Arany Lima. candidato a ve-reador por São Gonçalo pelo PRP.Mais conhecido como Lima do Pa-/iplão — apelido que ganhou por serproprietário de uma fábrica de rcci-çlágem de papel à beira da estrada

— o candidato è o responsável pelaconstrução de nove barreiras deconcreto, que ele chama de quebra-molas, ao longo dos quilômetros 5e 6 da Rodovia Amaral Peixoto, aRJ 106. na altura do bairro Rio?'Ouro. São esses que provocarãoo maior engarrafamento da históriado Estado, segundo a PM. As bar-rèiras são tão mal feitas, que oscarros de passeio passam com ofundo arrastando no concreto.

O presidente da Funderj. Henri-que Santos, alega que não tomouprovidências porque a Policia nãoinformou quem é o autor dos que-bra-molas. Graças à miopia das au-toridades, Lima do Papelão diz es-tar perto de conseguir os 2 milvotos necessários para chegar à Cã-mara. Nos cartazes que mandouespalhar pela cidade, ele chegou aassinar como se fosse uma mensa-gem da comunidade. O "candidatodos quebra-molas" tem um sloganque é uma ameaça: "Ele fará muitomais". Lima confirma o papelãoque promete fazer: "Faltando unscinco dias para as eleições vou co-locar mais quebra-molas na RJ-106, no trecho do Arsenal, outrobairro de São Gonçalo. Imagine sóquando for vereador", sonha.

Eleitores aprovam — Odia-do pelos motoristas, os quebra-mo-Ias são vistos pelos eleitores quemoram á beira da estrada como asalvação contra os atropelamentos.A instalação deles em Rio D'Ourotriplicou a fila de eleitores na fábri-ca de papelão de Lima. "Já

perdiuma amiga nesta estrada", lembraFabiana Carvalho. 18 anos. "O

go-vemo não olhava para o problemae Seu Lima olhou", defendeu.

"Tá vendo o sucesso?", indagaPapelão, que dá um desfecho apo-leòlico a seu discurso:" Depois dosquebra-molas, as pessoas tão vindoaqui pedir de tudo. Até aborto.Mas não bota isto na matéria não,liein? Só fala que os quebra-molasestão salvando vidas. Capricha queeu te coloco como jornalista na pre-feitura de São Gonçalo prome-teu. A cidade de São Gonçalo temlocalização estratégica para o turis-mo do estado, pois é cortado pelasduas estradas mais importantes: aR.I-106 e a BR-101.

Ife#.

Na Tercsôpolis Friburgo, placas anunciam que quebra-molas serão instalados pelos políticos

Um alerta contra o que não existe' Nas rodovias estaduais, a Fun-derj parou de instalar placas deadvertências e não pinta mais osquebra-molas, como determinaum decreto estadual. O motoristaé obrigado a advinhar onde ficamas ondulações, o que é pratica-mente impossível à noite. Umadas raras exceções ocorre entre osquilômetros 3 e 4 d!i RJ-130. queliga Tercsôpolis a Nova Friburgo.O trecho, que corta a localidadede Vale Feliz, em Teresòpolis. ébem sinalizado, com 12 placasalertando sobre os quebra-molas.Só há um detalhe: nos locais indi-cados. não existem quebra-molas.

"O Nicanor, que é candidato avereador por Teresòpolis, nos deuas placas e prometeu que, se elei-to, dará os quebra-molas", contao caseiro Davi Muniz. que em

abril do ano passado perdeu poratropelamento um filho de 16anos. O candidato dos quebra-mo-Ias fantasmas é o vereador porTeresòpolis Nicanor Ribeiro daRocha (PMDB), que tenta a ree-leição. Segundo os moradores deVale Feliz, Nicanor não conse-guiu colocar os quebra-molasporque não apóia o candidato doprefeito Mário Tricano, Noel Tei-xeira.

"Mesmo com os quebra-molasso na promessa, muita gente vaivotar nele. Pelo menos as placasjá estão na estrada", conta o co-merciante Zé Mate. Um funcio-nárió do gabinete do vereadorconfirmou ter sido Nicanor odoador das placas.

A RJ-130 é uma das rodoviasestaduais onde o apadrinhamento

político de quebra-molas deumais frutos. Ao longo dos 68 qui-lômetros de extensão há 22 bar-reiras. Esburacada e sem sinaliza-çào, a estrada é importante para oescoamento de alimentos produzi-dos na Região Serrana, pois alifica o Mercado do Produtor daCeasa.

Já na RJ-116, que liga o Rio aNova Friburgo, sobram quebra-molas e faltam placas. No distritode Papucaia, em Cachoeiras deMacacu, um morador resolveubrincar com os usuários da estra-da. Instalou junto a um quebra-molas uma placa com a inscrição:"quebra-molas a 0 metros". Osmotoristas não têm tem tempo deparar e levantam vôo na estrada,uma cena que já está se tornandorotineira.

''Nossos Sábios nos ensinam

que o motivo tio Homem ter sido

criado só foi o de mostrar como

um indivíduo eqüivale a todo o

universo. Isto significa quecada Judeu, independente

de tempo, local e status

pessoal, tem a plena ca-

pacidade de se elevar e

atingir o mais alto nível

de objetivo para si, e

igualmente conduzir o

resto do mundo ao seu

objetivo; na verdade,

este é o seu dever".

O Lubavitcher Rebc,Rabi Mcnachcm

Mendcl SchneersonWgj/y

Huk

K(mIi llnslwuiá: V jm*

A época do ano quando somos

lembrados do qnautonm indivíduo

podeaperfüçoarommido.Em Rosh liusliuiui, celebramos u criação

•do homem, (jiic ocorreu cinco dias após oinício da criação do Universo.

J O Homem foi criado diferente de todas asoutras espécies. Somente o Homem foi cria-,do só; um ser único que pode c deve levar o•resto da criaçüo ao seu objetivo., Esta 6 a base da uossa fé: a crença que caduum de nós tem cm sua força, independente

• de sua riqueza ou posiçüo, de transformar omundo ntuu lugar melhor, nurnu força benig-

: na ao invés de ser para o mal

Cada indivíduo tem a habilidade de criareste tipo de harmonia, seguindo ussim aVontade do Criador. A cada ano, quuudocomemoramos Rosh Hashaná, somos lem-bnidos da nossa habilidade. A cada anoRosh Hasbaná nos dá uma renovação deforças necessárias para o cumprimentodestes objetivos.

Esta é a época para o rejuvenescimento ecompromisso. Um tempo jwira conhecer onosso senso de propósito c realização. Náosomente agora, mas para sempre.

'Com os votos dc um doce e próspero Ano Sin o.|) • t Ür • a -m Rua Visconde de Albuquerque, 685 — Leblon — H.JliCIl IvllI)aVltcll Tckfonet *04-3188

Recurso na eleição de 88

Os quebra-molas nasceramem berço político; A febre dasInmbadinhas no interior do esta-do começou quando faltavamcinco meses para as eleições mu-nicipais de 88. No dia 7 de ju-nho, o prefeito João Batista Cal-faro (PIB) co 1 ocou IIquebra-molas num trecho detrês quilômetros da BR-I0I quepassa no Centro de ítaborai.Processado pelo DepartamentoNacional de Estradas de Roda-gem (DNER) e Departamentode Estradas de Rodagem(DER), ignorou as ameaças, to-cou a obra e ganhou simpatia.

O presidente do DER na oca-sião, Fernando MacDowell,ameçaou retirar os quebra-mo-Ias porque via na obra uma ma-nobra política. Cáffaro, entre-tanto, ganhou a batalha eÍtaborai entrou para a históriacomo a capital dos quebra-mo-Ias: os motoristas chegavam aperder seis horas nos engarrala-mentos. Um ano depois, eraInaugurada Manilha-Duques,um trecho de 11 quilômetros que

passa por fora do Centro. Atélioje a população atribui a obraà atitude do ex-prefeito.

Cheias de buracos, sem sina-lização, com altos Índices deatropelamentos e utilizadas pormotoristas que não diminuem avelocidade em perímetros urba-nos. as estradas se tornaram pre-sus fáceis de prefeitos e vereadò-res do interior. Em 1990 oprefeito de Cachoeiras de Maca-cu, Cézar de Almeida (PDT), fezuma inauguração festiva de dezquebra-molas ao longo dos doisquilômetros da Avenida Gover-nador Roberto Silveira, parteintegrante da RJ-116. de acessoa Nova Friburgo. Na ocasião,Cézar não negou: os quebra-mo-Ias dão votos.

Esta é a segunda eleição mu-nicipal depois do recurso politi-co dos quebra-molas e as estra-das já ficaram inviáveis, segundoprevisões dos patrulheiros fede-rais e estaduais.

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O presidente da FundaçãoDER, Henrique Santos, admitiuque o estado desconhece o nú-mero de quebra-molas construí-dos nas rodovias nos últimosquatro anos. De acordo com a lein 0 1.746, de 1990, só a Funderj-pode autorizar a construção Üasiondulações transversais (nometécnico dos quebra-molas). Paraisso, entretanto, é necessário-uma série de normas, entre elãso volume dc tráfego, que nãopode ser superior a 600 veículos"por hora. O problema é que hadois anos a Funderj não faz me-diçòes deste tipo, já que o depar-. ^tamento de transitometria foidesativado por falta de carros.Mesmo assim, os quebra-molas*aoarccem. r\

Henrique Santos também ad-mite que a Funderj não está iiifiT,.talando sinalizações de advertem,cia: "A

gente coloca a placa numdia, e no outro ela é roubada.,Chega uma hora que nossa capa-cidade dc reposição acaba".

"Irritantes e incômodos",alguns adjetivos que o presidenteda fundação utiliza para classifi-,car os quebra-molas. Mesmo, as?sim, ele não vê outra saída. "São

um mal necessário. Uma pa^h.,rela custa cerca de USS 150 mil(CrS 1.1 bilhão) e náo temos ver-bas". Sobre as barreiras de caa-..creto reccm-instaladas na RJ-106, Henrique diz que serão rc-movidos no dia lü dc outubro."O

governo liberou CrS 777 !mi-Ihões para a construção de can-teiros centrais e retornos na ãfca*do Rio D'Ouro. No mês que voa»os quebra-molas serão removi-dos", promete. Quanto aos ou-tras dezenas de quebra-molasconstruídas desordenadamente,ele não vê soluções. "Nossa filo-sofia é evitar confronto com ascomunidades".

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JORNAL DO BRASIL CIDADE domingo, 27/9/92 • 27"""

Paulo Nlcolella**§&¦' "'$&&'• '^JSagRFT*'6

Adultos e crianças saíram em passeata por dentro do canal

Moradores da Barraquerem canal fechado,,Preocupados com a possibili-

dade de que o canal de águaspluviais da Avenida GilbertoAmado, na Barra da Tijuca, ain-dãem construção, fique aberto,transformando-se em depósito delixtre esgoto, cerca de 100 mora-dores fizeram manifestação, exi-gindo o seu fechamento. Segundoeles, a Secretaria Municipal deObras alegou que o canal ficariaaberto porque "baratearia a ma-nutenção". O argumento irritouosmoradores, que criticam a pre-feitura por ter gasto USS 1,2 mi-lhào fiara fazer o Pomar da Barra,que,-por ironia, localiza-se no fi-nal da Gilberto Amado.

.Segundo o engenheiro LuizAraripe, morador há 10 anos nonumero 672 da Gilberto Amado,as obras do canal começaram háqua-lro meses, sem que os mora-dores fossem consultados. "A

princípio, o canal seria fechado.

Sobre ele haveria um canteirocentral. Agora, voltaram atrás",comentou Araripe, que teme queo canal tenha o mesmo destinode um outro existente na RuaFernando Matos, também naBarra, que nunca foi limpo. Se aSecretaria Municipal de Obrasnão der uma resposta definitivasobre o fechamento ou não docanal até terça-feira, os morado-res ameaçam mover uma ação deresponsabilidade civil contra aprefeitura.

A manifestação teve início comos moradores fixando faixas ecartazes na fachada de seus pré-dios. Nelas, a seguinte inscrição:Vala negra não. Em seguida, àsllhlO, adultos e crianças sairamem passeata por dentro do canal,ganhando a simpatia dos opera-rios da Construtora Oxford, quetrabalhavam no momento. Al-guns chegaram a segurar faixas.

Josemar Ferrari

O posto lucrava CrS 7 milhões por mês em cada bomba adulterada

Fiscais lacram bombalè gasolina adulterada

; Fiscais do Instituto de Pesos eMedidas (lpem) lacraram ontemtrês bombas de gasolina adultera-das do Posto BR Júlio de Casti-lrios. da rede Touring, na AvenidaAtlântica, entre as ruas FranciscoSá e Rainha Elizabeth. Segundoos fiscais, em cada 20 litros degasolina, o consumidor era lesadoem um litro. O poslo que vende,por dia, 1.500 litros de gasolinaem cada bomba, lucrava, por mès,cerca- de CrS 7 milhões por bom-ria. Uma das bombas lacradas erade gasolina aditivada.;.A;blitz, realizada ontem pela

manhã, mobilizou quatro equipesdo" lpem que se dividiram entre osRQS10S da zona Sul e da AvenidaBrasil atè Santa Cruz. Pela ma-

nhà. a equipe da zona Sul fiscali-zou seis postos e único autuadoaté o início da tarde foi o Júlio deCastilhos que poderá receber mui-Ia de um a 60 salários mínimos.

As bombas adulteradas esta-vam fora de funcionamento quan-do os fiscais chegaram mas. se-gundo o gerente do posto, PauloRoberto de Souza, funcionaram anoite toda e só foram desligadaspela manhã quando os funciona-rios detectaram problemas nosaferidores. No entanto, o chefe daequipe de fiscalização, TorcatoPinto Marques Ferreira, disse quenão foi pedido conserto e se asbombas estavam desligadas te-riam de ser vedadas por capas deplástico.

Diretor de internatoilega show de travesti

\ O diretor do Internato Açrico-la-Unidade Rodolfo Fucs. em Sa-era Família do Tinguá. municípiode Paulo de Frontin, Ronaldo Fi-gueiredo, negou ontem que tenhasido realizado um show de trans-fyrmismo com meninos de rua doprojeto Flor do Amanhã dentrodu escola. Segundo os promotoresHeloísa Maria Daltro Leite eMárcio Mothé Fernandes, a apu-ração do fato foi induida no pro-cesso que corre na Ia Vara deMenores contra o Flor do Ama-rihã porque várias pessoas haviamdenunciado "informalmente" arealização do show.

Há um ano e meio à frente daunidade. Ronaldo contou que foiprocurado em dezembro porJoãozinho Trinta, então diretordo Flor do Amanhã, para tentarabrigar 30 meninos que corriamrjscp, de vida no Rio. Desde então,cerca de 90 meninos do projetopassaram pelo Rodolfo Fucs.Desses, 35 continuam lá. "Os me-

nmos que comprovamos seremmaiores de idade, mandamos devolta, mas outros nào se adapta-ram". contou Ronaldo, que foiincluído como testemunha noprocesso pelo juiz da Ia Vara deMenores. Liborni Siqueira.

O O capitão do Exército JorgeAcioly Granja, de 46 anos, matoucom dois tiros, nas costas e nanuca, sua mulher. Rose Marinade Sousa Granja, de 28, na ma-drugada de ontem. O crime foi naporta do apartamento do casal,em Icarai. Após atirar em RoseMarina, o capitão tentou alvejara própria filha, C, de 14 anos,sendo impedido pelo seu vizinho, oadvogado Antônio Miguel. A fa-mil ia voltava de uma festa de 15anos, no Praia Clube São Fran-cisco. O casal estava em fasede separação e o militar prestariadepoimento na Delegacia deAtendimento Mulhxr(l)eam) porcausa de agressões dele à mulher.

AGUINALDOSILVA

Um safári no CentroSe

tenho que ir ao centroda cidade, deixo o carro

na garagem e faço igual a An-gèlica: vou de táxi. Aconteceuessa semana. Tive que levarum binóculo para o conserto,e como a única loja habilita-da para esse tipo de serviçofica na Rua da Alfândega eadjacências — no Saara, poisé —, lá fui eu, de manhã bemcedo, depois de me prepararpsicologicamente durante anoite anterior. Sei que vai sercomo das outras vezes: maisemocionante que um safárino Quênia, aonde, aliás, eununca tive o privilégio de ir.Mas. como nào tenho outrasaida. resolvo me entregar áaventura.

Chamo o táxi por telefone(sim, ainda é aquele: o cclu-lar) e, enquanto espero, vouaté a varanda, constato que otempo está fechado, e resolvobotar uma roupinha assim,menos esportiva. Só que, en-quanto me visto, um ventorepentino sopra, as nuvens sevào como num passe de mági-ca e em menos de dois minu-tos o sol aparece e a tempera-tura esquenta. Troco outravez de roupa — agora já botoumuzinha mais leve — e. ameditar sobre oclima instável,fico indeciso en-tre duas possibi-lidades: essasmudanças subi-tas de tempera-tura significamque a bruxa estásolta, ou è o Rioque é assim mes-mo?

E o Rio que èassim mesmo, mediz o motoristado fusquinha.fingindo nào es-cutar a queixaque eu halbucieiao entrar no car-ro — eu pedi queme mandassemum táxi grande,droga! Mal par-timos, e eu. commeu metro e oi-tenta e dois dealtura comprimi-dos no banco de trás. já lenhoque fazer outra perigosa op-çào: fico com o papo do mo-torista ou suporto a fila pira-ta de Sula Miranda que eleescuta a mil decibèis? Prefiroa primeira possibilidade, peçoque deslique o toca-fitas. F.enquanto ele me faz uma in-lerminável crônica dos últi-mos acontecimentos de suaemocionante vida profissio-nal. finjo que escuto, mas naverdade observo o panoramaatravés da janela: uma agên-cia de automóveis aqui. outraali. mais uma lá adiante, e —que interessante — duas ge-minadas acolá... E eu desistode contá-las quando já che-gam a quarenta e sele e euestou apenas em Botafogo.

E ai eu interrompo a odis-séia do motorista e pergunto:será que existe tanta geme as-sim no Rio de Janeiro com-prando carro.' Porque, maisdo que farmácias, lanchone-tes e agências bancárias, oque se vê nessa cidade hojeem dia sào revendas de auto-móveis. Ele me responde quebem. existe e nào existe. Ecomeça uma longa explana-çào sobre o tipo de relaciona-mento entre essas revendas,as concessionárias e os fabri-cantes de automóveis, na qualme perco inteiramente quan-do eleja chegou à CPI do PC(parece que hoje em dia tudoacaba lá. nào è mesmo'.'). Epor isso que eu vou votar emFulano, ele arremata, tentan-do descobrir quem é meu can-didato a prefCTlo. Mas euimediatamente desconversocom o papo de sempre: digoque sou pernambucano, quenão transferi meu titulo e quevoto em trânsito.

A essa altura nós estamosparados num sinal bem ali no

Flamengo, e três crianças dasassim chamadas carentes meolham através da janela docarro como se eu fosse umcamelo no zoológico. Lembrodaquele famoso poema de Vi-nicius: filhos? Melhor nào té-los. Mas se nào tê-los. comosabê-los etc. etc... E vou ain-da mais longe: tento imaginarque bruscas mudanças de hu-mor ocorreriam na lírica dopoeta se ele tivesse que escre-ver sobre o mesmo tema nes-ses dias de Flor do Amanha.F o sinal nào abre. e as crian-ças continuam lá. impávidas.Devem estar me achando mui-lo estranho, comento com omotorista. Ao que ele me res-ponde: estranho é o senhornào esconder esse binóculo quetem ai na mão. Minha reaçãoa esse comentário è pavlovia-na: escondo o binóculo.... e ascrianças riem. e o motoristagrita alguns impropérios seelas respondem à altura, e osinal finalmente abre, e o fus-quinha arranca, e os meusolhos abarcam a paisagemsempre inebriante da Marinada Glória e do finalzinho doAterro. Respiro fundo, digo amim mesmo que. se tudo aliainda continua em seu devido

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o tina caxm a„nlaaaomm m

lugar, formando a mais per-feita de todas as harmonias,entào e porque a vida vale apena. e lenho direito a algunsminutos de profunda paz in-lerior antes de atravessar arua Primeiro de Março e de-sembòcar no engarrafamentoda Rua Buenos Aires. Quemjá ficou preso lá uma vez mm-ca mais esquece, nào è mes-mo? Entào. lá vamos nós.

O motorista, tentandopassar entre as filas duplas deautomóveis dos dois lados darua. resmunga: é por isso queeu não gosio de vir pro Centro.Nào ouso lhe dizer isso. maspenso: eu lambem não. Olhopela janela e nào acredito noque vejo: um homem passacom um vidro cheio de umliquido, provavelmente for-mo), dentro do qual bóia ai-guma coisa que parece — e è— uma cobra. O motorista,com os olhos fixos no homemque passa, anuncia: já lenhopalpite pra hoie. Eu fico apensar que ele vai jogar nacobra, mas ele completa: vaidar avestruz. Acho melhornào perguntar como ele foide um espécime a outro por-que. irremediavelmente presono engarrafamento da Bue-nos Aires, decido descer dotaxi e prosseguir a pè. Pago acorrida, acrescento o extraque ele me pede — para oretorno, porque daqui alé aBarra ê um estirào. e dou osmeus primeiros passos emterritório queniano. Semanaque vem, eu conto como foique transcorreu o resto domeu safári. Mas, pelo menosalè agora, posso dizer que tu-do bem — já estou na esqui-na da Avenida Rio Branco enào me apareceu pela frentenenhum leão.

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28 • domingo, 27/9/92 CIDADE JORNAL DO BRASIL

TEMPO^tj^Ur^L^^^^ll • mmmWmmmmmmmW Mli^HllHHMMaaMHlHaHHHi¦"¦^¦¦¦"""¦^"^^^»Boa Vi»ta':í . aC •

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• Manaus •e (?ç*=^>Bo,ém •-^-=5^ Fortaloia •

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Chuva» ?^ *? '

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1^=?--, Baixado % Bnixoda litorânea .ViÇtlK J +. fluminense mmmaar

w^W Litoral sulrrr%ür Fonte: DNKICT-MAPA

jrkL' esperado fim de semana na praia com muito sol, loi por água a baixo.Vi Segundo o Departamento Nacional de Meteorologia, o sábado e oddjningb terão céu encoberto com chuvas, e períodos de melhoria. Tempera-tura ôrri declínio. Os ventos do quadrante sul passam de fracos a moderados,com possíveis rajadas. Visibilidade reduzida.

AMÉRICA DO SULnascente 05h36min

poente 17h50min

nascente 06h05min

poente 19h16min

tCataMinguante Nova-I9"a 2619" 26/9 a 3r10

C3DCraicenta Cheia

3 a 11/10 11 a 19/10

Fonto: ObservatórioNational

ONDASA Marinha provo para hojetempo encoberto com chu-va3 intermitentes passandoa n,üase encoberto na orlamarítima do Rio de Janeiro.AMemperatura permaneceestável Os ventos passamde^ôul a sudeste, com velo-cisado entre 15 e 20 nos.Mar do sul com ondas de1,5m a 2m, om intervalos de7 a 6 segundos. A visiblllda-de varia de 4Km a lOKnv

MARESproamar

03h02min.15rü3min

Fotos: Inpe

H^^^^^^^HKSfviC^' ^' -/'¦¦

Satélite Góes - 17h (26/9) A Irenta trla que osia no estadodo Rio apresenta atividade moderada no norte do e&tado. Aomesmo tempo, uma nova frente (ria sobre a Argentina se encami-nha para o sul do Brasil.

1 3m

l.lm

baiiomar09h54min

21h36mln

0 3m0 2m

PRAIASMangaratiba

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Bs. "ífc-' ^rt^^^mB^f^mmSmz¦UL*Wmr m\\m^ ¦ ^^ '^jHP

BL ^S^ní^ àtw\tí.

Própria

Própria

Recreio

Barra

Própria

Própria

Satélite Góes - 20h (25/9) Na reaiAo None. o lumpo

per manocerà nublado, registrando-oe pancadas de chuvas no Acre,ou&to do Amazonas o leste do Para No nordeste, ha possibilidadede chuvas no litoral

CAPITAISPopmo

SÍoConrado

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Manca Prõpna

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Própria

Própria

Imprópria

Tempo rnái min

Porto Velho par.nuWado 29 20

RioBianco pafnutriado 34 22

Manaus pa*/nusia<io 35 24

BoaVrsIa par.nuóisdó 32 24

Belém par/nublado 33 22

Macapá par nublado 34 23

Palmas nublado 36 24

Sáolui; parmublado 31 24

Tciosma par.nublado 39 22

rortaleza par.nublado 23

Natal nubíchuvas 30 »

JcaoPessoa nubchuvas 22

Roole nubchuvas 28 20

Tampo mái min

Maceió nubchuvas 29 19

Aracaju nub-chuvas 27 21

Salvador nufchuvas 26 22

Cuiabá nub,cnuvas 24 t8

C^tT^GraridonutVcriuvas 23 13

Goiânia nulvciiuvas 26 16

Brasília nutycbuvas 22 K3

BdoHonzonlc nublado 26 18

Vitoria _ __nubtado 25 23

Sáo Paulo nubícnuvas 17 15

Curitiba nubchuvas 13 10

Honanopolrs parmublado 17 13

Porto Alegro par/nublado 15 05

Cabo frio

Arraial do Cabo

Ptopna

Própria

Bugios Própria

Rio oas Ostras Própria

Fonra fundação Estadual do "«o

,. 4**ierte• imfarle&rarrel

ESTRADAS,

'•mMMtl Dutra (BH 11S)

¦.'Obras no Km 170. em Agosti*' nho fiprto No Km 311. em Pe-

ned<J. desvio no sentido HJ-SPT<

'mJnmjmptsiã no sentido SP-RJ

^Mr'£Mt dar Fora (BB 040)' ""* ^"fcmento da pista no Km

___ .trás nos Km 93 (Rio-Juiz•' .M.for.i! Trânsito em meia ,>¦•.¦íiiíutó&SÇí

':aamii*t*st |bh 101)

Trânaifo normal

> i Rio - Campoi (BR 101)ObVat no acostamento do Km170; «m ambos os sentidosPihtura de fama horizontal parasinalização entre o Km 16? e o

- - fcril 306 - '

MM* - MaarlMwi (BR 4»3)-06evio"noKm 12 Guapimirim

J | *att« TtraaopoKs (BR 116)Obras no acostamento em va-

(itus trechos entre os Kms 67 e' -3* ' '

FonttlCWMEr-MARA

MUNDOCidade CondiooM mu min

Amsicrdà claro 23 19

Atenas

Barcelona

nublado 22 17

nublado 23 12

Berlim

Bruieias

claro 18 05

claro 25 12

Buenos Aires nublado

Chicago chuvaso

12 06

19 08

Johanesbutoo claro 23 09

Uma dato 19 14

Lisboa chinas 21 14

Londres nublado

Los Angeles claro

22 M

34 19

Madri nublado 22 12Fonte: Agènctãs Internacionais

Cidade Condioòes mái min

Meirco nublado 23 «

Miam nublado 32 25

Montevidéu claro 04

Moscou claro 16 04

Nota forque nubrado 20 14

Paris claro 25 11

Roma daio 29 16

Santiago claro 24 05

Sao Francisco claro 24 14

Toque chuvas 24 20

Toronto claro 15 04

rVasnmglon chuvas 23 20

Viena «aro 25 03

5a33|Mpumont(Rj) Tempo nublado Chuvas esparsas

P.?.l**9.j¥y( T*/"00 nublado Chuvas esparsas

Çim?í:?.!??). Tempo nublado Chuvas esparsas

, Haborai- Frrburgo (RJ 118)Ponte estreita com passagem•oWri um SO vi'irijlo no Km 202

Rio da> Oal.aa - Maeaé (RJviu»».;..

Ponte estreita sobre o Rio dai,>.V'.: cqm.obras de alarga-mento*

Fiprftr.-Otilll OER

Congoniias |SP|Viracopos (SP)

ConhnslBHj

Brasília

Manaus

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Recite...lCT5Jí!!!!..y.'?!y.l!?**!:?í??...

Tempo bom Vrsitxiidade boa

Salvador

Curitiba

Tempo nublado Cnuvas esparsas

Tempo nubJaoo Chuvas esparsas

Tempo nubJaoo Chuvas esparsas [Nublado PosstbWrdade de chuvas

Tempo bom Chuvas e irovoadas

Porto Ategre

Fonte: Í45«i

Tempo bom Visibilidade boa

Tempo nublado Mèvoa peta manha

Tempo m*jado ftevoa peja mansa

REGISTROPremiada: a atriz Lauren Ba-call. com o troféu Donostia. na 40aedição do Festival de Cinema deSan Sebastian, na Espanha. Duran-te entrevista, a atriz norte-america-na falou sobre o ator HumphreyBogart, a quem classificou de "no-mem maravilhoso, especial, quemorrerá comigo". A atriz tambémconfessou-se emocionada com oprêmio anteriormente concedido aBette Davis.Inaugurada: a Avenida HélioPellegrino. em São Paulo, pela prefei-ta Luiza Erundina, em homenagemao psicanalista, escritor e colabora-dor do JORNAL DO BRASIL, quemorreu em março de 1988, aos 64anos. no Rio. A avenida fará a liga-ção entre os bairros de Moema e VilaOlímpia, na Zona Sul da cidade.Acompanhada por professores uni-versitários. psicanalistas e militantesde movimentos em defesa dos direitoshumanos, a prefeita de São Paulohomenageou o psicanalista mineiro(de Belo Horizonte), um dos funda-dores do Partido dos Trabalhadores,em 1980. Com uma ativa atuação nadefesa dos direitos humanos, ele par-ticipou da Comissão Teotònio Vilela.

¦if'•'' A ^aaaaaal

Comemorado:o 40° aniversário dasfilmagens de Otltelode Shakespeare. porOrson Welles (na fo-to, com SuzanneCloutier no papel deDesdêmona). em Es-saquira. no Marro-cos. Estiveram pre-sentes à festa a filhade Welles. Beatrice.os atores DennisHopper e Gina Lol-lobrigida.

Reuter»'5H,1II-j**m\ :'^*Jw

Editados: O sena-dor. Meus 10 anos comTed Kenncdy (foto), dcRichard E. Burke. queserá lançado na próxi-ma semana, nos EUA.O ex-assessor do sena-dor pelo estado deMassachussets prometeabalar ainda mais a re-putaçáo de Ted Ken-nedy.• Anos 60: retrato deuma era. de Linda Mc-

Cartney, mulher do ex-beatle Paul McCartney.que nos anos 60 traba-lhou como fotógrafa. Aedição, que mostra ros-tos conhecidos comoJanis Joplin e JiinmyHendrix e Jim Morri-son. causou escândalona Inglaterra, por tra-zer uma foto de PaulMcCartney nu. cobertoapenas pela filha Marv.então recém-nascida.

Felicitado: por autoridades ijaoficina estatal de cinema da Chiim.e elogiado pelo secretário-geral doPartido Comunista Chinês, ÍÜaugZemin. o cineasta chinês Zhang.YL-mou, que teve seus últimos filmtfSproibidos em seu pais. Yimou; tiucrecebeu o Leão de Ouro no últimoFestival de Cannes. com .-) historiade Qiu Ju. foi classificado de "ujflu

glória da nação chinesa". As auto-ridades da China anunciaram,paja,breve a liberação de dois filmes dtrcineasta. "•"'Permanece: critico o estadodc saúde do ex-governador do èsia-do americano do Alabama. GeorgeWallace (foto), 73 anos. Quatro ve-zes candidato à presidência do^Es^tados Unidos e pregador da supre-m a cia racial,branca. Wallace!foi internado sex-ta-feira na UTlido Jackson Hos-pitai, em Mont-gómery, Alaba- ¦ma. com choque Iséptico, tendo so-(rido uma parada |cardíaca.

Foto Marcelo Tabach

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Bate. * * . JBíSBM aaafcíí*"^ aHí^^í^wBHB

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D A policia apresentou ontem omaterial apreendido com o con-irabandista Ricardo Fonseca, 44anos, preso no estacionamento doAeroporto llernacional, na manhãde sexta-feira. Ricardo trazia deMiami três malas com telefonescelulares, chips. baterias, tecladospara computadores e impressorasa laser de última geração. 0 con-ir abando está avaliado em USS

50 mil, cerca de CrS 350 milhões.Ricardo foi preso graças a umadenúncia anòmima. O contraban-do está no depósito da PoliciaFederal, na Praça Maná, juntocom sete bicicletas estrangeirasapreendidas também na se.xia-fei-ra, na loja Triation Eventos eMateriais Esportivos, na Viscon-de Pira já, 631, Ipanema. O qlte

mais chama atenção no depósito,entretanto, são os 127 bonecosBaby, da família Dinossauros, sé-rie exibida diariamente na TV,Eles foram encontrados num de-

pósito clandestino de camelôs, noCentro do Rio. numa operaçãovarredura realizada no inicio domês. Ainda não há data definidapara as mercadorias irem a leilão.

DEPUTADO FEDERAL

JOSÉ CARLOS BRANDÃO MONTEIRO(MISSA DE 1 ANO)

f O governador LEONEL BRIZOLA, o Partido Democrático Trabalhista — PDT—, oscompanheiros e amigos do Secretário Estadual de Transportes e Deputado FederalBRANDÃO MONTEIRO convidam para a missa que farão realizar em memória dosaudoso companheiro por ocasião do 1 ° ano de seu desaparecimento, no próximodia 29, terça feira, às 10 horas, na Igreja do Carmo, na Rua 1o de Março, Centro.

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JORNAL DO BRASIL

PAULO CÉSAR DE AMORIM(MISSA 7o DIA)

tlnterlink

Sistemas e Desenvolvimento de Equipa-mentos Eletrônicos Ltda. agradece a manifestaçãode pesar e convida para a Missa a ser realizadasegunda-feira, dia 28/09 às 10:30hs na Igreja de

São José (Centro).

Brizola dá5 bondes aSanta Teresa

No 96° aniversário dos bondesde Santa Teresa, o governadorLeonel Brizola entregou na ma-nhã dc ontem cinco novos carros;elevando para oito o número debondes em circulação. Até o finalde 93. a Companhia de Transpor-tes Coletivos (CTC) pretende co-locar em Funcionamento os ,nq\cbondes restantes e ampliar a redeem cinco quilômetros, levando-aaté o Silvestre. Dos 150 mil mo-radores do bairro, pelo menus3.600, entre pagantes e não. pa-gantes, andam diariamente nosbondes.

A verba de CrS 1.4 bilhão, li-berada há 40 dias, nào foi sufi-ciente para a recuperação de iodaa frota. Segundo o presidente

'da

CTC. Otacilio Monteiro, foramgastos USS 60 mil (cerca de CrS420 milhões) na reforma de cadabonde. Enquanto aguarda a Ifbe-ração dc mais verbas, a coitipa-nhia. empenhada na campá'fí.Há"Santa Teresa nào pode perder obonde", paga seus débitos com 0que arrecada com as linhas deônibus que explora.

A CTC tem um projeto de co-administração com a comuntda-de. o que tornaria auto-suficienteo projeto dos bondes. Pelo proje-to, através de um plebiscito,,.osmoradores diriam se aceitam pa-gar à CTC 2% da conta de#ll\u£.Alem disso, a Petrobrás terfl.urnprojeto que prevê a colocação degrades em torno da estaçàd"céh-trai da Carioca para indu/ir "ò

passageiro a pagar a tarifa de CrS1.200, como acontece no metrô."Atualmente. 60% das pessoasviajam de graça", calculou Arme-nio Cardoso, diretor administraü-vo e financeiro da CTC. acresceu-tando que as grades eliminariarn anecessidade do cobrador.

Dos cinco bondes reformados,a CTC realizou a obra em trèslòsde número 05. 06 e OS) e a Com-pauhia Brasileira de Trens Urba-nos (CBTU). em dois (o 02 e o04). Mais dois bondes já estão sen-do reformados pela CBTU. A po-lémica no momento é em relação ácor dos bondes. Os moradorespreferem o amarelo.

RUTH MEDEIROSPERRELLA

(MISSA DE 7° DIA)

t

Roque Perrella e Ronaldo Medeiros Perrella agradecem asmanifestações de pesar pelo falecimento de sua inesquecí-vel esposa e mãe. e convidam para a Missa de 7o Dia a sercelebrada na terça-feira, 29 de setembro, às 09:00 horas, na

Igreja N.S. do Carmo, sita à Rua 1o de Março, Centro.

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BELARMINO ALFREDO DOS SANTOS

t

(MISSA DE 7" DIA)O Secretário de Estado de Urbanização. Habita-ção e Assentamento Humanos, o Presidente daCEHAB-RJ. demais Diretores e funcionários da

Companhia, comunicam que farão celebrar Missa emintenção da boníssima Alma de seu Diretor de Admi-nistraçãò BELARMINO ALFREDO DOS SANTOS nopróximo dia 28 (2" - feira) às 09:00 horas, na Igrejade Santa Terezinha (Túnel Novo), em Botafogo.

HANUS TAUBER(J. H. TAUBER)

tSua

mulher DORITA, sobrinhos. GÊLIO-.VERA e CATHY cumprem o doloroso deverde comunicar o FALECIMENTO e convi-

dam para o seu sepultamento HOJE. Às 15:00"HORAS no Cemitério dos Ingleses, na Rua da-Gamboa. 1 81 — Rio de Janeiro — RJ.

a, .•»•- ••* -»¦,~ *#..'"*.

ar--

.lOKNAL. DO BRASILESPORTES domingo, 27/9/92 • 2f>

Prost frustra acordo e irrita Senna¦ -Francês faz valer contrato com a Williams e brasileiro deve ficar na McLaren

Cascais, Portugal — Reuter Cascais, Portugal — AP

¦ígilU'-*^

MArRlO ANDRADA E SILVAEnviado especial

A^'r,t,pn Senna es-U|.,eprn raiva domundo. A lógicados negócios daFTsè voltou ou-tíá! vez contra obrasileiro, comoaconteceu nas de-cisges dos campeonato mundiais del9S9'e 1990. Alain Prost lidera acorrida por uma das vagas na equi-jfôíWlIliams: O veto do francês aobrasileiro é poderoso. A barreiraeconômica da Renault e jurídicasdo contrato assinado entre Prost ea" Williams parecem intransponí-vetLAyrton já se prepara para re-rtò^at seu contrato com a McLarenmo^jdo pela vontade de derrotarsjfijmaior inimigo. A guerra entreos tricampeões duelistas acendeu.Senna aceitou o desafio pessoal deurna batalha que ele mesmo prevêperigosa.

Qjricampeão brasileiro retomouo discurso amargurado dos temposefri que Prost conseguia derrotá-lonas pistas com alguma ajuda dosbastidores. Senna afirmou que estápreparado para começar a tempo-rada de 1993 com um equipamentomenos competitivo movido pelavontade de derrotar Alain. Dissetambém que suas chances na Wil-liams- diminuíram muito. "Minhaescolha lógica é a Williams e o pro-ces.so não está terminado. Conti-núarguiando é meu objetivo prin-*chiai. Os fatores que estãobíoquenado o acordo se resumem auma só pessoa. É o Prost. Trata-sede Urna situação frustrante, triste deceit'ã'|brma. Essa arrumação que sefé! há um ano de colocá-lo sozinhonuma equipe boa sem ninguém pa-rã competir com ele com o mesmoc'ãífó'.é fundamentalmente errada",disse Senna. "Errada sobretudoquando ela me veta frontalmente,Quando ela corta o meu caminho.Eu hão aceito essa situação", conti-n uou ele.'.A"deelaraçào formal de guerrade'Senna contra Prost veio na se-qüência do discurso quando o bra-sijçifp cobra do francês uma atitude"ym pouco mais honesta". "Se elerealmente quer vencer, quer voltara correr de uma forma positiva eesportiva como declara, deveria as-sumir, uma atitude mais clara e nãounia posição de certa forma coyar-de de querer competir sem ninguémdo mesmo nível ao lado dele", se-giiiu Senna.

Ayrton falou depois que as últi-mas,,novidades do mercado com aMcLaren em vias de conseguir osm.otyres da Renault está fazendocom ..que ele reconsidere antigasposições. Está lançado o desafio.Senna já começou a carregar asbaterias com a mágoa acumuladaríaS decisões do Mundial de 1989 edó 1990. quando os dois se envol-veram em acidentes no GP do Ja-páO;""Mas me questiono até doperigo que isso envolveria para to-dos'i>ós". disse o brasileiro. Comovai1,terminar esta história só serápossível saber ano que vem. comos dois na pista.

Na frente outravez as Williams'

A dupla de pilotos da Williamsdivide a primeira fila do grid deIártzatla para o GP de Portugal,í-ía.'.etapa do mundial de NigelMansell. O inglês larga na pole-po-sitiou, pela 12a vez no ano. Os doisdefensores da McLaren formam nasigunda fila com Ayrton Senna eterceiro lugar.

1 O treino final não trouxe novi-irade para a formação do grid.{jriía mudança na direção do ventofmpediu que muitos pilotos, entreçles os dois da Williams e o brasilei-rji Christian Fittipaldi, melhoras-sem suas marcas. O vento passou asoprar de frente na grande reta dosboxes segurando as máquinas na7<*nn de alta velocidade.

<- Não fosse pelo acidente do italia-nb Gianni Morbidelli. que provocouàTinterrupção da classificação duran-te quase meia-hora. muita gente teriadormido nas vazias arquibancadas detanta monotonia.

' Maurício Gugelmin foi dos pou-çós pilotos que melhorou a suaniarea de sexta-feira só que emcompensação o piloto da Jordan

0' .-rdeu um lugar no grid porque J.J.etito e Ivan.Capelíi também aca-

huram melhorando sua posição.

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Senna (li) acusa Prosi de covarde ao exigir que nenhum outro piloto de ponta corra na mesma equipe

Fracasso do acordo agita mercadoAlain Prost bloqueou o acordo

que deixaria a F I contente. O fran-cês não aceita guiar para a McLa-ren em 1993 mesmo empurrado pe-los njotores Renault. Ele prefereexigir o cumprimento de seu con-trátò com a Williams. Está tãopreocupado em bloquear o çárhi-nho de Ayrton Senna quanto empromover um retono em grande es-tilo. O mercado de pilotos da F 1voltou ao impasse. A Williams con-tinua buscando uma maneira dedespachar o francês enquanto esco-lhe um segundo piloto competente.A McLaren segue na espera do tri-campeão que sobrar para comprarda Ligier os direitos de utilizaçãodos motores Renault.

Ayrton Senna foi informado danova complicação em seus negócioscom Frank Williams sexta-feira ánoite pelo próprio dono da equipecampeã mundial. Ele já estava emcasa quendo foi chamado de voltaao autódromo para uma reuniãocom Williams. Deixou o encontroirritadíssimo e, de péssimo humor,foi jantar com Emerson Fittipaldi ealguns amigos.

Prost exige receber uma indeni-zaçáo por quebra de contrato casoa Williams não honre o acordoque fez com ele. Só que a Renault,financiadora do projeto, nào vémotivos para que seu piloto queri-do seja dispensado da Williams.Portanto nào paga o francês.Alain já adimite a possiblidade detestar uma máquina da Williamsequipada com os pneus estreitos

Estorll — AFP

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McLaren deSenna espera um tricampeão sobrar para formar equipe

obrigatórios pelo regulamento de1993 na próxima terça-feira. Ofrancês disse ontem que está tudocerto com Frank. "Só falta assi-nar o contrato," falou ele como seo documento já não tivesse sidofirmado há meses.

O mercado de pilotos ferve. Jáse comentou até a hipótese de Ric-cardo Patrese continuar na Wil-liams. Uma especulação negadacom veemência pelo piloto e pelaBenetton. Enquanto isso as equi-pes pequenas movem as peças domercado de segundo nível. Derek

Warwick está pronto para voltar áF I guiando um dos carros daFootwork. Michele Alboreto rece-beu uma proposta irrecusável daScuderia Itália e a Jordan abriuleilão da vaga de segundo pilotopara receber a visita de mais de 15pilotos interessados em comprar oposto de Stefnno Modena. Entreos candidatos figuram os brasilei-ros Rubens Barrichello e Gil deFerran, além do português PedroLamy. O preço base é USS 5 mi-lhòes em patrocínio anual.

GP de PortugalCircuito de Estoril

*ÊmM C. FittipaldiBrasilMinardi Lumb.1m1B»*1S

Stafano ModenaItáliaJordan-Vamariatml8s3i8

[E.

NaspettiItáliaMarcn limorIm18s092

Piartuigi MartiniHáliaDaitara-FerranIml7s661

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^ãlB,1^a,a,1^a^alljJ^iBlBlBlBlBlB_iBHi<l«-^, '^m\\-f*amW / Jo^VamaUa^""¦""••""••"^^^í^^^^^^ W^jSSjai / |1m17t4J1 DaltaraFerranCS mÍyJk\ \q.mtinmmm^~\—~^ llmWM

ft-^l-P J-6__L / "â"a lAg-riSui»..a_S^3_BP / Mmartti-Lamborgriini JJpio

W&& / Itmt7s387 \ FootwxkMugw¦;¦_; / _>^fiL I Rãã Capam imt7ü36iA pista tem 4,350 km e è uma , \%J3a\W _fSL > ui,d Io GrouíNard I—'das mais seletivas da F1.

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com curvas de alta, / _^L. [jrScSST "*1—r Iin.i7_>77média e baixa / ft-V-1.!* mi^L ^'ancaD ,. | Bartrand cachoi '—T

velocidade.Serão / ^^g^

/&"" J^.......r_70 VOltaS 6 Jglj |A.daCa»ao« • 11-117-350 /_**f\Prova WBZrgà /VreH-ll-io, (T^Tto-tMi, h^ fegcomeça às W&W' /|i-,two \ ^Lm ^®10horas / _. «Mi rJiinAiaíi Uteano

mfé*mr /iimi65B84 | L^u,.Fo,d/ jríS_» Michala Alborato 1rn16s628

/ *&ÊF, JB3ffi—^_J [* QZEEEJ*^o__R Martin Brandia Im16sl73

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Ukyo KatayamaJapãoVcf*tuTi-Camborgn'rImt8s592

O POLE

NigelMansell

Larga pela 29* vez na pole. 12* este ano e segun-da em Portugal

Depois de ser disputado em 1958 e 59nos circuitos do Porto e Monsanto, oGP de Portugal voltou ao calendândum1984. já em Estoril. numa prova em queLauda conquistou o tri Prost venceumais vezes o GP três. em 84. 87 e 88Senna ganhou em 85 (sua primeira vi-lona na F1)

COCKPITMARIO ANDRADE E SILVA

A vingança de SennaNão

faça de seu F I umaarma. a vitima pode ser

Alain Prost. Com esse sloganpintado no bico do carro, A\r-ton Senna vai alinhar para omundial de 1993 cheio de raivano coração. O brasileiro foi fe-rido outra vez. Prost parececontinuar mais hábil do queAyrton nas curvas das nego-ciações secretas dos bastidoresda categoria. O veto que ofrancês incluiu no seu contratotem cara de intransponível.Senna se prepara para enguliro sapo dc uma derrota política.Nada deixa o brasileiro maisirritado do que perder paraProst. Por isso sua declaraçãoformal de guerra já está nasbancas.

Prost provocou Ayrton cpode sofrer sérias conséquên-cias esportivas por mais essaousadia. Tudo o que Sennaprecisa da McLaren é um mo-lor competitivo e unia sus-pensão ativa que funcione. Omotor já está sendo providen-ciado junto à Renault. A sus-pensão depende dos cérebrosda TAG. o braço eletrônicoda McLaren c a empresa maisbem sucedida do grupo deRon Dennis e Mansour Ojeh.A suspensão eletrônica daMcLaren é a mais sofisticadaengenhoca computadorizadaque a F I já conheceu. Quan-do os técnicos conseguiremacertar todos os seu compu-tadpres Senna terá de novouma máquina mortífera nasmãos.

Movido pelo ódio contraProst, Ayrton pode até consi-derar a hipótese de passar oinverno europeu testandocarros, coisa que ele não fazhá três anos. Só a posstbilida-de de ver Senna se preparan-do para uni mudial com tantoafinco já serve para assustarseus adversários. Senna tem ohábito de ganhar as corridasdc abertura de uma têmpora-da mesmo depois de passartrês meses de férias no Brasil.Ninguém na F I pode imagi-

nar o que o brasileiro seriacapaz de aprontar no iniciodo ano se ele gastasse suasférias fazendo lição de casa.

Os dois duelistas da F I po-dem acabar se machucandonessa brincadeira de ficar pro-movendo a guerra. Senna sabedisso e está tentando se acal-mar. Prost teme a situação epor isso quer sossego na Wil-liams. A F I viverá dias deangústia depois das ameaçasdo brasileiro. Não é bom paraos negócios da categoria .que oódio entre os dois passe doslimites da civilidade. Os lucrosdependem do confronto diretoe violento de duas personalida-des opostas em seres com qua-se a mesma capacidade deguiar rápido. Só que o showpode acabar de repente em aL-gun guard-rail.

Em seu desabafo ontemSenna tentou definir sua posi-ção. "Eu estou sempre do ladoerrado do sistema. Antes detentar competir com você aspessoas tentam te derrubar.",lamentou. Da outra vez emque se sentiu ocupando umaposição inconveniente o siste-ma. então representado pelopresidente da FISA Jean MarieBallestre, estava ao lado deProst. Foi quando os dois sechocaram no Japão e Senna foidesclassificado da corrida paraque Prost ficasse com o título.,-\s próximas páginas da histó-ria da guerra entre Senna eProst serão escritas no mun-dial de 1993* Um ano que co-meça com uma declaração deguerra e pode acabar numa si-tuação perigosa como já acori-teceu duas vezes.

Prost tem as melhores car-tas no jogo do mercado de pi-lotos e equipes mas é BernieEcclestone quem comanda abanca. Uma intervenção dopoderoso chelão da categoria cprevisível e esperada. Até oanúncio formal da Williamsexiste uma esperança dos ãni-mos se acalmarem.m CONTA VERDE

DE APLICAÇÕESFINANCEIRAS-FAFmm! BANERJ

Cascais, Portugal — AFP

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D Se nào tivesse seu nomeescrito no topo da lista dospilotos classificados para alargada do GP de Portugal.Nigel Mansell seria um pi-loto esquecido pela mídiainternacional em Estoril.Não existe presença maisdiscreta na F 1 de hoje quea do campeão mundial.Mansell chega quase incóg-

nito ao circuito, acotnpa-nhado pela mulher Rosane-troca de roupa, treina, con-.versa um pouco com erige*nhéiros e jornalistas e voltaao anonimato. Já está le-vando a vida de piloto dèFórmula Indy, onde os ido-\los são tratados como gentesnormal, sem nenhuma pres-são de fãs ou jornalistas.',

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30 • domingo, 27/9/92 ESPORTES JORNAL DO BRASIL

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P0ÜERNÇASMA1SESÒ50MAR

Indicações

1* Ntvot Shulabhorn ¦ Azzedine ¦ Odd Star2° P*r«o: Tinder ¦ Ballad Moon ¦ Justiceiro Kid3» Nrtoi Energia Rei ¦ Jewel Chris ¦ Ormon4* Páraoc Indian Hope ¦ T.G.I Saturday ¦ Shelly6» Nwoi Ikram ¦ Over Speed ¦ Ali That Light•* Páreo: Wild Manilla ¦ Love Biles ¦ Lady Ghadeer7* Nrvoi Panei ¦ Law-Suit ¦ Segurano8* Péraoi Seeyouatthearc ¦ Thomas Quinn ¦ Energia Égide•• Pàr*<K Ocean ¦ Johnny Love ¦ AnfrevilleIO» Nrto: Odalisca Thais ¦ laiazinha ¦ Razionale11a Páreo: La Alma ¦ Iwalter ¦ Negro MundoAownKitedK 4"1 (Indian Hope), 5°3 (Ikram) e 7°12 (Panei)

Fidel 110 atletismo

O presidente de Cuba, Fidel Castro, se reu-niu ontem com o presidente da Federação In-ternacional de Atletismo Amador (Iaaf), o ita-liano Primo Nebiolo, que está em Havana paraa Copa do Mundo da modalidade. 0 dirigenteesportivo condecorou o líder cubano com aOrdem de Ouro do Mérito da laaf.

NA GRANDE

ÁREA

ARMANDO NOGUEIRA

A cabra-cega dos mitos

Minguém contesta que a

profissionalização deuum bom empurrão ao esporte.Atleta bem pago é suor cmtempo integral. E rende muitomais. O arsenal dos campeõesse aperfeiçoa a cada 15 minu-tos. É a tecnologia a serviço daalta performance. A chuteirade Rai pisa mais leve que a dePelé. A vara de carbono lançamais alto o corpo de Bubka.Seis metros e 13. Trinta mildólares mais 11a conta bancáriado herói. Já já. ele pode cairdas nuvens. Sem pára-quedas.

¦O esporte-ÃH.v/Hííí move

milhões, no alienante mundodo sucesso. Enriquece garotode 20 anos, da noite pro dia.Boris Becker, com 18 anos. jáera milionário. Recentemente,ele esnobou cachê de 400 mildólares pra jogar uma partidade exibição em Tóquio. Açliouque a viagem era estafante.Não compensava. Pele Sam-pras, nova estrela do tênisamericano, recusou 200 mildólares por um jogo na mesmacidade em que mora. Preferiuir comer, com os amigos, umaboa pizza que já estava progra-mada. Ano passado, Samprasembolsou cerca de dois mi-lhõcs de dólares em torneios epatrocínios publicitários.

¦E daí?, perguntará o leitor. O

dinheiro dos astros do esporte éduro de ganhar. É suado. Semmetáfora. Nada mais justo doque aproveitar a maré montan-te. São jovens que passam osmelhores anos da vida sitiadosde privações. A comida é re-grada. O sono, cronometrado.O amor, vigiado. O lazer, con-troladó. O potássio, também.

Lição <leIsabel, a guerreira do vôlei,

está de volta ás quadras brasilei-ras. Traz a mesma chispa 110olhar cigano. O mesmo entusias-1110 de moça sapeca que festejacada ponto, trocando afagoscom as colegas, no meio da qua-dra. Ela jogou três temporadasno Toshiba, do Japão. Logo noprimeiro ano. lbi aclamada amelhor atacante do torneio. Es-trela morena ao sol nascente.Isabel está saindo de uma contu-são. Andou padecendo horroresde um joelho avariado. Recupe-rou-se plenamente.

Desde quando uma perna,por mais bonita que seja, ousa

Edorfina. Adrenalina.Vida mofina.

¦O medo de perder se alia á

obrigação de vencer. Tramademoníaca que destampa o su-foco do estresse. Emoções re-primidas que espatifam raque-tes. Pressões que desencadeiama violência nos campos e giná-sios. O delírio da fama destem-pera o corpo e a alma do atle-ta. Poucos os que sobrevivem áembriaguez da fortuna quetanto ameaça o equilíbrio ins-tável da juventude. Temível ar-madilha no caminho desavisa-do de um adolescente.

¦Bjorn Borg, anos e anos te-

nista número 1 do mundo, ga-nhou rios de dinheiro em poucotempo. Hoje, vive o ocaso daglória. Não tem como pagaruma divida a seus sócios na llr-ma B.B. Invest. Está literalmen-le falido. E responde a processona Justiça sueca. A ação corre110 tribunal da cidade de Nacka,perto de Estocolmo. Borg nãosoube resistir aos lépidos afagosda glória. Ninguém lhe disse,jamais, que a celebridade é uniaserpente. Se não mata, certa-mente maltrata.

¦O herói esportivo, sempre

louvado pela fantasia das mui-lidões, transforma-se. às vezes,em filho único da onipotência.O mito não sabe como terminaseu papel. Não pressente a bre-vidade do tempo.

Preocupa ver a garotada doesporte nadando em ouro. malcomeça pra eles o match da vida.Crianças brincando de cabra-ce-ga a um passo do abismo.

geometriaentrevar a carreira de uma he-roina do esporte?

Vá à Praia de Ipanema, alta-ra da Rua Vinícius de Morais.Lá você verá Isabel, suando 11aareia fofa. Treina quatro horaspor dia. duas 11a praia, duas naquadra. Está afiando o braçodireito. Arma branca de umadas cortadas mais temíveis dovôlei feminino. Daqui a três me-ses. ela estará disputando o caiu-peonato da Liga Nacional.

Incisiva espada que golpeia oescudo rival, riscando 11a quadrauma lição de geometria.

O voleibol de Isabel me en-canta.

PASSAPORTE

Nigel Mansell na F-lndy. Nãoé o primeiro britânico a topar odesafio americano. Antes dele.Jack Brabham, Jim Clark e Gra-liam Hill fizeram furor nas pistasda Indy. Mansell será parceirode Mário Andretli que, anosatrás, fez caminho inverso: dei-xou a Indy e foi ser campeãomundial da F-l.

Este fim de semana, a aristo-cracia do atletismo disputa oMundial em Havana. O torneiopreparatório deu-se em Tóquio,há 10 dias. Só não esteve lá ocampeão olímpico dos 100 me-tros rasos, Linford Christie. Orapaz pediu alto: passagem deprimeira Londres-Tóquio-Lon-dres e cachê de 250 mil dólares."No, thank you", responderamos japoneses.

Elena Bounatiantes. joga-dora de basquete da CEI,agora na equipe da PontePreta, confessou ao repórterGilson Ribeiro, da Bandei-rantes. que a coisa mais gos-tosa do Brasil é uma bebida

chamada "guuuaaarraná".

Uma boa dica pro NizanGuanaes fazê-la pivô de umcomercial-testemunho do re-frigerante que sua agênciapromove.

De uma pesquisa em um 111a-gazine parisiense com 12.512clientes: 88 por cento estimamque, no ano 2000. o esporte serámais espetáculo do que competi-çào pura e simples. Tudo bem,desde que o esporte não perca omistério da incerteza, que é o seumaior encanto.

O Senado americano está in-vestigando o boxe profissionalnos Estados Unidos. Já desço-briu o diabo. Um agente doFBI, devidamente infiltrado,afirma que, há anos, a drogavem pegando pesado nos po-ròes do ringue. O americanoDom King, empresário temidodo boxe profissional, pode aca-bar na cadeia. Estaria metidocom a máfia até o pescoço.Nocaute à vista.

SESf

Serviço Social da Indústria

Indian Hope. potranca america-11a de propriedade do Haras SantaAna do Rio Grande, é a favorita doGP Oswaldo Aranha, prova centraldesta tarde, na distância de 2.400metros, em pista de grama. Ganha-dora de cinco corridas em apenasoito apresentações, e mais dois se-gundos lugares — se descolocouapenas no Derby — a castanha trei-nada por João Luis Maciel difícil-mente será derrotada, pois temmais categoria que as riv ais.

Os forfails de Real Pretty Wo-man e Seeyouatthearc, enfraquece-ram o campo da prova. Shelly,T.G.I.Saturday e Chancesmil vãolutar pelas colocações honrosas 110placar do clássico, que dificilmenteterá resultado diferente da vitóriada americana Indian Hope.1* Páreo às IIMOmiw -1 JOOm (graM) OS 400000C£0—TMEXATA/OUP1A-CXATA

PNftMO MSTAQMS -1984Isorretna P R Scua 57Desatai J Pote» ... 573ShuSat*wrn 57ije»a UimnoM J Rcardo 57

Odd Star. I Afcrey .. 57Htghiights E S Gomes 57Azzedme. C Lave* 57Super Vxaooa C G Netto 57Páreo às 14 hora» — 1 JOOm (grama) CrS &000.00400— EXAT A. DUPIA-CXAT ATRtFET APflflMIO PARU QUCEM — 1085Md ErrcOons R R Souza 46Jusfceao KkJ E D Rocha 52Oe*e-Dc»rr* W A At,«s 50

Wild Manilla estréia como favorita

A potranca americana Wild Ma-nilla, propriedade do Stud TNT etreinamento de João Luis Maciel,estréia bem preparada no sexto pá-reo da corrida desta tarde no H ipó-dromo da Gávea. Além da boavantagem de peso. o jóquei CésarGustavo Neto deslocará apenas 52quilos. A filha do craque Manilapossui bons treinos e se não estra-nliar o fato de correr pela primeira tvez pode levar a melhor. Na últimaquarta-feira, em Itaipava, fez parti-da de 600 metros em 37s4 5. aolado de outra potranca americanado Stud TNT.

Para a primeira prova da pro-gramação, Idéia Luminosa, comJorge Ricardo, lloreou os 600 me-tros em 4ls escassos. Odd Star,dos Haras São José e Expedictus,passou os 700 metros em 44s era-vados. Justiceiro Kid. do HarasSanta Ana do Rio Grande, deixouótima impressão 110 exercício de43s nos 700 metros montado porEduardo Rocha.

Chere Dame, montada peloaprendiz W.A.Alves, passou os 700metros em 43s2/5. Bravo Gianni,defensor do Stud Numy, passou os800 metros em 52s escassos. Shoe-

maker, do Stud TNT. lloreou os800 metros em 53s cravados poupa-do por César Gustavo Neto. IndianHope lloreou os 800 metros em 53ssem ser apurada em parte algumado percurso. Shelty, montaria deGilvan Guimarães, lloreou os 1.000metros em ImOSs.

Ikram deixou ótima impressãono exercício de 38s nos 600 metroscom arremate de 12s cravados pa-ra os 200 metros finais. Close Bylloreou os 600 metros em 37s es-cassos. Love Bites mostrou boaforma no exercício de 40s nos 600

metros, 110 centro de treinamentode Pedro do Rio. Jurauçu lloreouos 600 metros em 38s2 5.

Panei vai atuar credenciado pôrótimo treino de 44s nos 700 me-tros. Charming Colors passou os800 metros em 53s escassos. Wil-lon's Choice diminuiu para 52s nomesmo percurso. Seeyouatthearcnão foi exigida para marcar 44> notreino de 600 metros, em Itaipavá.John Player, com Eduardo Rocha,deixou boa impressão no exercíciode 53s para os 800 metros. ReineBonbon fez pique de 400 metrosem 24s cravados.

HOJE NA GÁVEA

Suíça tira Brasil da Davis à força

¦ Motta e Roese não conseguem segurar os potentes saques de Hlasek e RossetGENEBRA, Suíça — O saque da

dupla suíça Marc Rosset/JakobHlasek acabou com o sonho dosbrasileiros de chegar à final da Co-pa Davis. Rosset e Hlasek vence-ram Cássio Motta/Fernando Roesepor 6/3, 6/4 e 6/3, em lh25m, ederam a vantagem de 3 a 0 para oseu país. Jaime Oncins e Luiz Mat-tar jogam hoje contra Hlasek eRosset, respectivamente, para cum-prir tabela. As partidas serão emmelhor de três sets, com transmis-são da TV Manchete às lOh.

A Suíça jogará a decisão fora decasa, provavelmente com os Esta-dos Unidos, que vencem a Suéciana outra semifinal. Jim Courierderrotou Nicklas Kulti por 3 a I eAndré Agassi surpreendeu o núme-ro um do mundo, Stefan Edberg. Sea vitória americana se confirmar, afinal será um duelo de saques: Cou-rier marcou 22 aces (saques semdefesa) contra Kulti.

No jogo de ontem, o saque suiçofoi novamente o fator de desequilí-brio. Os brasileiros, em três parti-das, só quebraram o serviço adver-sário uma vez, com Oncins, noprimeiro game contra Rosset. On-tem, a dupla campeã de RolandGarros marcou 16 aces e quebrou osaque de Motta/Roese no 8" gamedo Io set, no começo do segundo enos T e 9o games do último set.

Os torcedores suíços menciona-ram a violência do saque dos com-patriotas numa faixa: "Rosset eHlasek, o pesadelo brasileiro". Osvencedores dividirão um prêmio deUSS 1 milhão, metade da bilheteriados jogos. Já os brasileiros lutampara receber os USS 140 mil atrasa-dos das vitórias anteriores e voltama jogar na Davis em fevereiro.

Las Vegas. EUA — Reuter- -

D Machismo na quadra. Foimasculina a vitória na Guerrados Sexos, o desafio em queJimmy Connors derrotou suarival Martina Navratilova por7/5 e 6/2. Connors, favorito na

bolsa de apostas com cotaçãoentre cinco para um e seis puraum, pouco precisou fazer paraganhar a partida. Sua adversa-ria de saias cometeu várias du-

pias faltas que facilitaram o

triunfo masculino. Para assis-tir ao divertido confronto, emque o tenista teve como difjçul-dade jogar em uma quadra comsua metade aumentada, com-pareceram ao Ceasars Palc.ccde Las Vegas 13.832 pessoas.

Vitória da

AlemanhaA Alemanha, depois de elimina-

da pelo Brasil, deu um passo para areabilitação na repescagem da Co-pa Davis: derrotou a Bélgica por 3a 0, ontem, em Essen, classifican-do-se para o Grupo Mundial. BorisBecker e Michael Stich não tiverammuita dificuldade contra EduardoMasso e Filip Devvulf para estabe-lecer a vantagem com os parciais de7/6, 6/2 e 7/5. Em Nova Delhi, aíndia conquistou o direito de voltarao grupo de elite da Davis no pró-ximo ano ao vencer as duas parti-das contra a Gran-Bretanha.

DkiTant Biut C. G NeSo 52Tíndt* M Cardoso - — 51ò Baiiad Moon. J Jarros 503* páreo às 14M0m • &200 (OMAHA)aS4^000004XMDUTADUFÍAfmF«TAPNÉMO ADOÇADA • 19SS.Energia Re». J Ricardo 57JewelChns. JM Silva 563B:avoGianro, M A Santos... 53incorruptível E D Rocha ... 53R^Qowm. G Eucl«des - - 53Shoerraiier C G Neoo . —— 53Ormon. J James— 53i pÉnn é< iitü t imunnufi)OmOOaOOW-OATA/PUKArf llWllâV OSWALDO AIMNNA <6np* N.11nd^nHope JRicardo .... 562RealPreByWomanCGNe0o ^— 560anc«sfrilEORocha.... . . . . 614Se*youasheafC.Náococro— 56STQISjSKUy.MCantoo W6Sne«y GGu*raràes 61HUI I —tJOOff—ll)(X

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XadrezNovo desafio à vista

nos tabuleiros. O organi-zador do atual confrontoentre o norte-americanoBobby Fischer e o russonaturalizado francês BorisSpasski, o húngaro JanosKubat, planeja colocarfrente a frente o próprioFischer, campeão mundialem 1972, e o atual dono dotitulo, o russo Gary Kas-parov. A partida seria anoque vem, provavelmentenos Estados Unidos.

Charming Coton». M A. Santos 1!nte*sal One. J Ricardo 2Beau Pere. M Cardoso. 3Eterrpio. J Oueirw 45ltaquerôChad.J Jamee 5SVWWn aChCKe.JM Sita 6Ideahs. L APreu 7Thomas Qumn.C Lavor 89Seeycuaflt*»re.CG Nrtlo 910 ibmuhnr. RR Souza 1011 Energia Égide. J-CCasaflo .^ - 1112 John Ptayer.ED. Roda 12fpim—àstlMOa—«JMOtOMUWUM4DOftM0MXIIftlNPIAMIMÉHOÕÃV CNAM - 1SSSt Holocalyx. J Jaames _ • 1

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Francês vence rali

O francês Pierre Lartigue, com Citroen, venceuo Rali Paris-Moscou-Pequim, categoria autos, co-brindo o trajeto de 16 mil quilômetros em 34h49ml4.Na categoria motos, o vencedor foi outro francês,Stephane Peterhansel, com Yamaha, 101h40mÜ5.

F OpelA preliminar do GP

de Portugal de Fôrmu-Ia I, hoje, em Estoril,reserva como atração abriga entre os pilotoscariocas Gualter Salles,nono no grid, e

"Bruno

Aguiar, 17°, pelo vice-campeonato europeu-de Fórmula Opel. Elesestão empatados com103 pontos. O pole è osuiço Christian Fischere o campeão por anteci-pação é o inglês GarethRess.

30 •domingo, 27/9/92 • 2a Edição ESPORTES/TURFE JORNAI IN) BRASIL

POÜPANOSMAISESQSOMAR

§

NA GRANDE IÁREA

I ARMANDO NOGUEIRA

A cabra-cega dos mitosNinguém

contesta que aprofissionalização deu

um bom empurrão ao esporte.Atleta bem pago é suor emtempo integral. E rende muitomais. O arsenal dos campeõesse aperfeiçoa a cada 15 miiui-tos. íí a tecnologia a serviço daalta performance. A chuteiracie Rai pisa mais leve que a dePele. A vara de carbono lançamais alto o corpo de Bubka.Seis metros e 13. Trinta mildólares mais na conta bancáriado herói. Já já, ele pode cairdas nuvens. Sem pára-quedas.¦

O esporte-/)ií.v///í,.v.v movemilhões, no alienante mundodo sucesso. Enriquece garotode 20 anos. da noite pro dia.Boiis Becker. com IX anos, jáera milionário. Recentemente,ele esnobou cache de 400 mildólares pra jogar uma partidade exibição em Tóquio. Achouque a viagem era estafanle.Não compensava. Pele Sam-pras, nova estrela do tênisamericano, recusou 200 mildólares por um jogo na mesmacidade em que mora. Preferiu' ir comer, com os amigos, umaboa pizza qifcjá estava progra-mada. Ano passado. Samprasembolsou cerca de dois mi-Ihòes dc dólares em torneios epatrocínios publicitários.¦

E dai'.', perguntará o leitor. Odinheiro dos astros do esporte éduro de ganhar. É suado. Semmetáfora. Nada mais justo doque aproveitar a maré montan-te. Sào jovens que passam osmelhores anos da vida sitiadosile privações. A comida é re-grada. O sono. cronometrado.O amor, vigiado. O lazer, con-irolado. O potássio, também.

Lição deIsabel, a guerreira do vôlei.

está de volta às quadras brasilei-ias. Traz a mesma chispa noolhar cigano. O mesmo enlusias-mo de moça sapeca que festejacada ponto, trocando afagoscom as colegas, no meio da qua-dia. Ela jogou três temporadasno Toshiba, do Japão. Logo noprimeiro ano. foi aclamada amelhor atacante do torneio, lis-trela morena ao sol nascente.Isabel está saindo de uma contu-sào. Andou padecendo horroresde um joelho avariado. Rectipe-rou-se plenamente.

Desde quando uma perna,por mais bonita que seja. ousa

Edorfina. Adrenalina.Vida mofina.

¦O medo de perder se alia à

obrigação de vencer. Tramademoníaca que destampa o su-foco do estresse. Emoções re-primidas que espatifam raque-tes. Pressões que desencadeiama violência nos campos e giriá-sios. O delírio da fama destem-pera o corpo e a alma do atle-ta. Poucos os que sobrevivem àembriaguez da fortuna quetanto ameaça o equilíbrio ins-tável da juventude. Temível ar-madilha no caminho desavisa-do de um adolescente.

¦Bjom Borg, anos e anos le-

nista número 1 do mundo, ga-nhoti rios de dinheiro em poucotempo. Hoje, vive o oeaso daglória. Nào tem como pagaruma divida a seus sócios na fir-ma B.B. Invest, Está lileralmen-te falido. E responde a processona Justiça sueca. A ação correno tribunal da cidade de Nacka.perto de Estocolmo. Borg nàosoube resistir aos tépidos afagosda glória. Ninguém lhe disse,jamais, que a celebridade é umaserpente. Se nào mata, certa-mente maltrata.

¦O herói esportivo, sempre

louvado pela fantasia das mui-tidões. transforma-se. às vezes,em filho único da onipotência.O mito nào sabe como terminaseu papel. Nào pressente a bre-vidade do tempo.

Preocupa ver a garotada doesporte nadando em ouro. malcomeça pra eles o niaicli da vida.Crianças brincando de eabra-ce-ga a um passo do abismo.

geometriaentrevar a carreira de uma he-roína do esporte?

Vá à Praia de Ipanema, alui-ra da Rua Vinícius de Morais.Lá você verá Isabel, suando naareia fofa. Treina quatro horaspor dia. duas na praia, duas naquadra. Está aliando o braçodireito. Anna branca de umadas cortadas mais temíveis dovôlei feminino. Daqui a três me-ses. ela estará disputando o cam-peonato da Liga Nacional.

Incisiva espada que golpeia oescudo rival, riscando na quadrauma lição de geometria.

O voleibol de Isabel me en-canta.

Nigel Mansell na F-Indy. Nàoé o primeiro britânico a topar odesafio americano. Antes dele.Jack Brabham, Jim Clark e Gra-liam Hill fizeram furor nas pistasda lndy. Mansell será parceirode Mário Andretti que. anosatrás, fez caminho inverso: dei-xou a lndy e foi ser campeãomundial da F-l.

Este fim de semana, a aristo-cracia do atletismo disputa oMundial em Havana. O torneiopreparatório deu-se em Tóquio,

• há 10 dias. Só nào esteve lá ocampeão olímpico dos 100 me-tros rasos, Linford Christie. Orapaz pediu alto: passagem deprimeira Londres-Tóquio-Lon-dres e cachê de 250 mil dólares."No. thank you", responderamos japoneses.

Elena Bounatiantes, joga-dora de basquete da CEI,agora na equipe da PontePreta, confessou ao repórterGilson Ribeiro, da Bandei-rantes. que a coisa mais gos-tosa do Brasil é uma bebida

chamada "guiiuaaarraná".

Uma boa dica pro NizanGuanaes fazè-la pivô de umcomercial-testemunho do re-frigerante que sua agênciapromove.

De uma pesquisa em um ma-gazine parisiense com 12.512clientes: 88 por cento estimamque, no ano 2000, o esporte serámais espetáculo do que competi-çào pura e simples. Tudo bem,desde que o esporte nào perca omistério da incerteza, que é o seumaior encanto.

O Senado americano está in-vestigando o boxe profissionalnos Estados Unidos. Já desço-briu o diabo. Um agente doFBI, devidamente infiltrado,afirma que, há anos, a drogavem pegando pesado nos po-ròes do ringue. O americanoDom King, empresário temidodo boxe profissional, pode aca-bar na cadeia. Estaria metidocom a máfia até o pescoço.Nocaute à vista.

___g . „A»si «m centena * 1

Serviço Social da Indústria \^ «^_dfflltfl6 de tm»u'0^^_r_________l

Suíça tira Brasil da Davis à força¦ Motta e Roese não conseguem segurar os potentes saques de Hlasek e Rosset

GENEBRA. Suíça — O saque dadupla suíça Marc Rosset/JakobHlasek acabou com o sonho dosbrasileiros de chegar à final da Co-pa Davis. Rosset e Hlasek vence-ram Cássio Motta/Fernando Roesepor 6/3, 6/4 e 6/3, em lh25m, ederam a vantagem de 3 a 0 para oseu país. Jaime Oncins e Luiz Mat-tar jogam hoje contra Hlasek eRosset, respectivamente, para cum-prir tabela. As partidas serão emmelhor de três sets, com transmis-são da TV Manchete às lOh.

A Suíça jogará a decisão forade casa, com os Estados Unidos,que já eliminaram a Suécia na ou-tra semifinal, marcando 3 a 0 on-tem, com a vitória de Pete Sam-pras e Jim McEnroe nas duplas,por 6/1, 6/7, 4/6, 6/3 e 6/3. sobreAnders Jarryd e Stefan Edberg —na véspera, Jim Courier derrotaraNicklas Kulti (4/6, 7/6,6/3 e 7/5) eAndré Agassi ganhara do númeroum do mundo, Stefan Edberg (5/7. 6/3, 7/6 e 7/3).

No jogo de ontem, o saque suíçofoi novamente fator de desequili-brio. Os brasileiros, em três parti-das. só quebraram o serviço adver-sário uma vez. com Oncins, noprimeiro game contra Rosset. On-tem, a dupla campeã de RolandGarros marcou 16 aces e quebrou osaque de Motta/Roese no 8" gamedo Io set, no começo do segundo enos 7o e 9o games do último set.

Os torcedores suíços menciona-ram a violência do saque dos com-patriotas numa faixa: "Rosset eHlasek, o pesadelo brasileiro". Osvencedores dividirão um prêmio deUSS 1 milhão. Os brasileiros lutampara receber os USS 140 mil atrasa-dos das vitórias anteriores e voltama jogar na Davis em fevereiro.

EUA venceme vão à final

Foi difícil a vitória norte-ameri-cana ontem, diante de sua torcida,em Minneápolis. Depois de ganha-rem com facilidade o primeiro set,por 6/1, os norte-americanos PeteSampras e John McEnroe permiti-ram a reação dos suecos Stefan Ed-berg e Anders Jarryd, que equili-braram a segunda parcial, ganhapelos visitantes no tiebreak (7/6). Oterceiro set teve nova vitória sueca,por 6/4. Mas os norte-americanosvoltaram a se acertar e fecharam osdois últimos sets em 6/3. eliminan-do os suecos da Davis.

Las Vegas. EUA — Reuter-

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L_ Machismo na quadra. Foimasculina a vitima na Guerrados Sexos, o desafio em queJimmy Cotmors derrotou suarival Martina Navratilova por7\5 e 612. Cotmors. favorito na

&m\Ábolsa de apostas com cotaçãoentre cinco para um e seis paraum, pouco precisou fazer paraganhar a partida. Sua adversa-ria de saias cometeu várias du-

pias faltas que facilitaram o

triunfo masculino, fará assis-tir ao divertido confronto, emque o tenista teve como dificul-dade jogar em uma quadra comsua metade aumentada, com-pareceram ao Ceasars Palacede Las Vegas li.832 pessoas.

XadrezNovo desafio à vista

nos tabuleiros. O organi-zador do atual confrontoentre o norte-americanoBobby Fischer e o russonaturalizado francês BorisSpasski, o húngaro JanosKubat. planeja colocarfrente a frente o próprioFischer, campeão mundialem 1972, e o atual dono dotítulo, o russo Gary Kas-

parov. A partida seria anoque vem, provavelmentenos Estados Unidos.

Fidel no atletismoO presidente de Cuba, Fidel Castro, se reu-

niu ontem com o presidente da Federação In-ternacional de Atletismo Amador (laaf), o ita-liano Primo Nebiolo, que está em Havana paraa Copa do Mundo da modalidade. O dirigenteesportivo condecorou o líder cubano com aOrdem de Ouro do Mérito da laaf.

Francês vence raliO francês Pierre Larligue. com Citroen, venceu

o Rali Paris-Moscou-Pequim, categoria autos, co-brindo o trajeto de 16 mil quilômetros em 34h49ml4.Na categoria motos, o vencedor foi outro francês,Stephane Peterhansel. com Yamaha. 101h40ml>5.

FOpelA preliminar do GP

de Portugal de Fórrnu-Ia 1, hoje, em Estonl,reserva como atração abriga entre os pilotoscariocas Gualter Salles,nono no grid, e BrunoAguiar, 17°, pelo vice-campeonato europeude Fórmula Opel. Elesestào empatados com103 pontos. O pole e osuíço Chrislian Fischere o campeão por anteci-pação é o inglês GarethRess.

ONTEM NA GÁVEAIo Páreo: 1" Killora J.Ricardo 2" Jal-dak J.Pinto 3" Divine Beauté CLavorVencedor(6)12 Inexata(26)21 Pia-cês(6)10 (2)10 Exata(6-2)28 Trilêta(6-24)70 Tempo: lm25s2/52° Páreo: Io laia de loiò J.Ricardo 2°Wait Then Go W.A.Alves 3° GopherJ.M.Silva Vencedor(5)73 lnexa-ta(35)321 Placès(5)34 (3)96 Exata!5-3)959 Trifeta(5-3-6) 1.881 Tem-po:2ml2s4/53° Páreo: 1" Pinchazo J.Pinto 2" Xay-ne Lukes J.James 3" Vaynor E.D.Ro-cha Vencedor(2)146 lnexata(28) 1.494Placês(2)80 (8)44 Exata(2-8)784 Trife-ta(2-8-5)5.805 Tempo: lm58s2/5

4" Páreo: I" Viscount J.Ricardo 2"Inter Tour C.G.Neto 3" Big NeniG.F.Silva Vencedor(4)26 lnexa-ta(24)l9 Placés(4)l7 (2)14 Exata(4-2)39 Trifeta(4-2-5)451 Tem-po:2m04s3 55o Páreo: 1" Port D'Azur 2" PachalikCLavor 3" Vau Vau G.Euclides Ven-cedor(3)l9 lnexata(13)38 Placês(3)15(I MO Exata! 3-1 )59 Trilêta(3-1 -9)395Tempo: lm25s6" Páreo: Io Prima Giola J.Queiroz 2°Lora J.James 3o Odalisca DanielleJ.B.Fonseca Vencedor( 12)63 lnexa-ta(10-12)144 Plaeês(12)27 (10)23 Exa-ta( 12-10)238 Trifeta( 12-10-9)7.878

Tempo:lmlOs2'5. Pallanza e Kontrolforam retirados no alinhamento.7o Páreo: I" Tomajo Dancer G.Eucli-des 2" Mon Trésor A. Machado P 3"Ortogonal J.F.Reis Vencedor(6)325lnexata(69)7.324 Placês(6)ll3 (9)232Exata(6-9) 19.451 Tri léta(6-9-1)27.916Tempo: lm41s3/58o Páreo: iu Sin Plata J.Malta 2° BelleFrançaise M.A.Santos 3o BlondWings A.L.Sampaio Vence-dor( 11)152 lnexata(9-l 1)1.151 Pia-ces( 11)48 (9)44 Exata( 11-9)2.285 Tri-feta( 11-9-8)7.234 Tempo: lm09s4/59o Páreo: Io Mardosva J.Ricardo 2oBom In Time R.R.Souza 3o Cham-

pion Richard CLavor Vence-dor(5)10 lnexata(45)14 Piacês(5}.10(4)10 Exata(5-4)2d Trifeta!5-4-6)72Tempo: lm09s10" Páreo: I" Miss Nina CG.Netloe Time To Play CLavor 3" JureaLadv E.D.Roclia Vencedor(4)225.e(7)43 lnexata(47)2.120 Placés(4)179(7)29 Exata!4-7(909 e (7-4)931 Tri-feta(4-7-8)2.230 e (7-4-S)2.J.S5Tempo: I m09s11° Páreo: 1° Merr Camus J.Ricar-do 2o Olav J.Machado 3" Rill theTime J.M.Silva Vencedor(3)22 Ine-xata(38)54 Placés(3)l6 (8)22 Exa-ta(3-8)142 Trilêta(3-8-7)574 Tem-po:lml6s ;,.,.

HOJE NA GÁVEAlndian Hope, polranca america-

na de propriedade do Haras SantaAna do Rio Grande, é a favorita doGP Oswaldo Aranha, prova centraldesta tarde, na distância de^ 2.400metros, em pista de grama. Ganha-dora de cinco corridas em apenasoito apresentações, e mais dois se-

gundos lugares — se descolocouapenas no Derby — a castanha trei-nada por João Luis Maciel difícil-mente será derrotada, pois temmais categoria que as rivais.

Os forfaits de Real Prelty Wo-man e Seeyouatthearc. enfraquece-ram o campo da prova. Shelly,T.G.l.Saturday e Chancesmil vãolutar pelas colocações honrosas noplacar do clássico, que dificilmenteterá resultado diferente da vitóriada americana lndian Hope.

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Indicações

1* f_r«HM Shulabhorn ¦ Azzedine ¦ Odd Star2* Mr-oc Tinder ¦ Ballad Moon ¦ Justiceiro Kid3* Mraoc Energia Rei ¦ Jewel Chris ¦ Ormon4* Mraoc lndian Hope ¦ T.G.l.Saturday ¦ Shelly5» f-raoc Ikram ¦ Over Speed ¦ Ali That Light6* Mrvot Wiid Manilla ¦ Love Bites ¦ Lady Ghadecr7* Nrtot Panei ¦ Law-Suit ¦ Segurano8° Pér-ot Seeyouatthearc ¦ Thomas Quinn ¦ Energia Égide9* Pàr-ot Ocean ¦ Johnny Love ¦ AnlrevilleIO* Pàroo: Odalisca Thais ¦ laiazinha ¦ Razionale11* f_r«M>: La Alma ¦ Iwalter ¦ Negro MundoAcumuaacU: 4°1 (lndian Hope). 5°3 (Ikram) e 7*12 (Panei)

JORNAL DO BRASIL ESPORTES domingo, 27/9/92 «31-

Meta do Flamengo é somar pontos¦ Equipe joga como Itaperuna torcendo para que o Fluminense vença o Vasco

Tudo pela soma de pontos. Esseé o lona do Flamengo para esteEstadual, a partir do jogo de hoje(I6lv). no Estádio Jair Bitencourt,com ò Itaperuna. É claro que otime ainda sonha com a Taça Gua-nabara e espera que o Fluminenseganhe hoje do Vasco. Mas a metade somar pontos e entrar na decisãoindependente de conquistar um dosdois turnos loi a maneira encontra-da para evitar que os jogadores sedesmotivem e entrem com tudo ho-je. deixando esquecida a derrota desexta para o Bangu.

O Flamengo sabe que terá outrojogo dificílimo. Enfrentará um timecontra o qual raramente se dá bemno -sufocante calor de Itaperuna.desde que o dono da casa ainda erao"Éorto Alegre. Ano passado, oempate de l a I causou a saída dotéciiico Vanderlei Luxemburgo. Sóuma vez o time conseguiu vencer lá— 3 a 0. em 87. com os últimos doisgols de Sócrates.

Além dos fatores campo, torcidae calor, o Flamengo enfrenta o des-gaste da maratona a que se submeteultimamente e os desfalques deBaiano (três cartões), Zinholidem) e Júlio César (estiramen-to), Sem contar com Uidemar,que voltou a sentir a coxa. Alémde. tydo. um problema curioso:Aélson ficou sem condições de jo-no. porque o preço do passe foifixado em dólares (USS 500 mil)pelo

"'Cruzeiro, o que é proibidopor lei. Sua inscrição no campeo-nàÍQ foi devolvida.'Séhi

poder dirigir um treino se-quer. Carlinhos promove a volta deRogério á defesa e escala Luis An-lõnio na função de Zinho.

Luiz Carlos David"WSZZZ.

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?s (E) lenta hoje

Júnior critica Maracanã fechado

ITAPERUNAPacnlo 1Andrô 7

Bidu 3(,'jiiz Henrique 4

Fabinho 6i. >• Júlio César 5

João Euzôbfo 8Valbeil(Biro-Biro) 10

Eduardo 7...faulo Hobotto 9

Fmnklm 11Técnico:

Vulha

FLAMENGO1 Gilmar2Charlí>s

Wilson Golardo3RogdrioBPift

MarquinhosJúnior

10 Djalma Dias(Marcollnho)

11 Luís AntônioPaulo Nunos

D GaúchoTécnico:Carlinhos

Local: EsMdio Jait Biloncourl Horário: 16hJuiz: Roberto Costa Preliminar de |unioros,

llatfóíòna x Flamengo. *s 14h. As tadios Nacional(n30Miz;s0opnmolrotempo), CBN (1180Khi: nainlogral. Globo IU20 khj.sO o primeiro tompo) e

TÚpLI '280 kh?. s6 o pnmono (ompo) iransmilum apartida

Após sair de campo aplaudidode pé pela torcida de Paranavaí,após o amistoso da seleção naquarta-feira. Júnior elogiou o be-Io estádio municipal e aproveitoupara criticar a interdição do Ma-racana, abandonado pelo gover-no estadual, deixando o jogadorsem o seu melhor palco de apre-sentação no pais."Ê uma vergonha o que estáacontecendo no Maracanã. Opior é que ninguém sabe quandoele será reaberto. Isso é um pre-juízo para todos os clubes, princi-palmente para o Flamengo, quetem a maior torcida do mundo",comenta Júnior.

O jogador disse que é precisose fazer algum movimento paraque o Maracanã volte a funcionaro mais rápido possível.

"Gosto dejogar com estádios cheios de tor-cedores. Isso motiva a gente. Derepente, a realidade é outra, esta-mos jogando com estádios vazios.

Alcyr Cavalcanti — 17/07/92

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Júnior reclama dos prejuízos

Quero fazer esse protesto paraver se os dirigentes colocam nacabeça o prejuízo que estamos so-f rendo", explica Júnior.

Ainda sobre o Maracanã, o pre-sidente da CBF. Ricardo Teixeira,voltou a reclamar do desinteressedo governo estadual em resolver oproblema do estádio. "Não é possí-vel deixar o Maracanã tão abando-nado como está. Por achar que ofutebol precisa da sua reabertura,venho tentando um encontro como governador e não consigo. ACBF está disposta a ajudar de ai-guma forma, inclusive recorrendoa empresas privadas; Infelizmente,as tentativas ainda não deram emnada por falta de apoio dos res-ponsáveis pelo estádio", explica 0presidente da CBF, que já decidiuque se o Maracanã continuar inter-ditado, nào haverá jogos das ehmi-natórias no Rio e o CampeonatoBrasileiro será adiado para o se-saindo semestre de 1993,

De Macaé a Macalé, os 'filhos' de EmilAri nomes — 21/12/80

:MAIK()C I/AK PEREIRA

. . De Fernando Macaé a Macalé.,são todos "filhos" de Fmil Pinhei-ro. Desde 1986. quando começoua interferir no futebol do Bota lo-go. o cartola contratou 67 joga-dores e a maioria dos passes ja-mais pertenceu ao clube. Trouxegente boa de bola. como MauroGalvão. Valdeir. Dias e Renato, equem nào fez sequer um jogo ofi-ciai com a camisa da estrela soli-"tária. casos dos anônimos Marci-nho. Fdmilson Gotardo — irmãodo Wilson — e Aurinax. O últimoa diegar foi Macalé. do Cruzeiro,cm mais uma negociação via LéoRabelo, um empresário flamen-giiista que tem mais autoridadepara contratar do que qualquerdiretor alvinegro.

O primeiro dos 67 "filhos" foiFernando Macaé. que fazia suces-so no Bangu em 1986. quandoFlamengo e Botafogo disputaramseu passe. Emil ainda nào era diri-gente, mas decidiu a paradadiretamente com Castor deAndrade. A transação en-trou para o folclore dofutebol e a lenda dizque o negócio foi le-chado com trocas

¦ de pontos de jo-go. do bicho.No dia 4 desetembro.Macaéfoi apre-sentado àtorcida comoum "presente"dc Emil que. noano seguinte,passou a dominaro futebol no clube.Foram 15 eonua^.

me com apenas nove jogadoresem 1989. quando o clube loi cam-peão estadual após 21 anos. Dc-sembarcaram outros nove em1990. Resultado: Botafogo bi-campeão. Já na presidência, elelevou 12 jogadores ano passado,quando nada ganhou, e em 92, atéagora, contratou sete.

Ao instalar a política do com-

pra e vende, Emil superlotou oelenco, fechando os espaços paraas revelações da casa. Um dosexemplos mais recentes é o dozagueiro Rogério, sem chancesentre os profissionais durante oCampeonato Brasileiro, mas queagora teve sua chance e é titular.Um raro final feliz depois de Ti-nho e Edmundo, que foram parao Vasco, e do meio-campo VVil-liam. que fugiu para Portugal èhoje joga no Benlica.

Marco Antônio Cavalcanti — 18.'08/92

O centroavanteMacaé foi nprimeiro dos à7contratados deEmil desde 1986

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Macalé.o último dos

jogadores dopresidente, foi

para o Botafogoatravés de

empresário

taçòes em 1987. mais14 em 1988. A maiorianào deu certo. Emiaprimorou o controle dequalidade e reforçou o ti-

zÊF w-- "Ar lÂÚuaWmT-- ** ¦¦¦' ¦'/

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A geraçãodo presidente

i»esFernando Macaè

108TAlvez. Jorge Lourenço. Wilson Gotardo,Edmiison Gotardo. Melo, Galvâo. RenatoMartins, Evaldo. Carlos Magno. JèfersonGaúcho. De Lima. Mazolinha, Marclnho.Êder, Ricardo Noal

Ricardo Crw, Mauro Galvào. Vàgner,Vanderlei, Carlos Alberto Santos, Vítor.Aurinax. Gilmar Popoca. Deley. MarcoAntônio. Cláudio Adão. Paulinho Criciú-ma. Marinho, Varela

1989Gonçalves. Marquinho, Paulo Roberto.Israel, Milton Cruz. Nelsmho, Cosme.Donizete. Valdeir

1990Zè Cartas, Gilson Jâder. Maurício. Car-los Alberto Dias. Pingo. Juninho, Was-hington. Vivinho. Bujlca

1991Palmleri, Renè. Gilmar Francisco, Vàl-ber. Jèferson Paulista, Odemllson. Ro-drigão, Jèferson Dougios. Sandro. Re-nato, Chicâo. Pichetti1999Marcelo Lourenço, Márcio Santos. Edmil-

son. Betâo. Pino. Márcio Luiz. Macalé

Mais lucroque

'família'Ao formar .1 grande lamilia

e ajudar o Botafogo a conquis-tar os sonhados títulos, Emil

^Pinheiro virou o salvador daIpátria alvinegra. Um rótulo

que impulsionou sua cândida-tura à presidência e o tornoumais famoso. Mas nào é só o

time e sua torcida que saem ga-nhando com esta política. O pró-prio dirigente e seus amigos em-presàrios. que cedem esses

jogadores, lu-eram. E co-mo!

Entre os 67"filhos'* queEmil adotou.muitos podem

até ter dado prejuízo, como o uru-guaio De Lima e o meia CarlosMagno. Mas o outro lado damoeda mostra os bons negócios.O mais recente foi Valdeir, cujopasse foi adquirido ao AtléticoGoianiense por cerca de USS 400mil e. segundo o próprio Emil.custou USS 1.5 milhão ao empre-sário português Manoel Barbosa,

•que o emprestou ao Bordeauxfrancês."Se nào fossem essas empresasque cedem, gratuitamente, os atie-tas. jamais teríamos condições decolocar em campo tantos era-quês", alegava o presidente nostempos do grande time recém-des-manchado. As "empresas" cita-das sào os empresários, entre eleso próprio Emil, que emprestamzagueiros, meias e atacantes aoclube, entre eles o próprio Emil.Para o cartola, o fato de servircomo vitrine para que os verda-deiros donos os revendam comlucros nào prejudica o Botafogo."Conseguimos vitórias e títulosaàmXiSiíCfc).

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Ml NORONHA1 \A \—

Perda de tempoO

torcedor que sofreu du-rante toda a semana para

saber onde, quando e se seriarealizado o jogo entre Vasco eFluminense na semana que vemterá um elemento a menos depreocupação. A possibilidade deutilização do Maracanã foi intei-ramente descartada pelo gover-nador Leonel Brizola. em au-diência com o superintendenteMárcio Braga.

A partir desta semana queentra, ninguém dos governos es-tadual ou municipal vai fazeroutra coisa que nào seja mer-gulhar na campanha eleitoralvisando à prefeitura do Rio. Ogovernador quer todos e tudoparados em função das eleiçõesmunicipais, e com esta decisãoo Maracanã passa a ter umaimportância terciária.

Márcio Braga vinha tentan-do uma audiência já há algumtempo, e mesmo no dia marca-do teve que esperar horas in-termináveis. até ser recebido nacompanhia de outros secreta-rios. Ao ser anunciada a de-cisão de todos colocarem mãosà obra na eleição para prefeito.Márcio Braga ainda tentou ar-gumentar. mas nào leve suces-so.

Nada tenho contra a parti-cipaçào dos cidadãos na políti-ca, mas creio que deve existiruma escala de prioridades naadministração pública. A deci-sào de mergulhar na campa-nha dá-nos a certeza de que oDetran vai continuar acéfalo eparado, as irregularidades noCorpo de Bombeiros serào dei-xadas de lado. como as denún-cias contra oficiais da PoliciaMilitar.

O que falta a este governo e.sobretudo, o senso de oportu-nidade. Acordou muito tardepara a necessidade de reformasno Maracanã. Pior é que açor-dou também tarde demais paraa necessidade de socorrer suacandidata à prefeitura do mu-nicipio.

Mais que a decisão de inver-ter o mando de campo no jogo

dc hoje. os jogadores e dirigen-tes do Fluminense deveriam es-lar comemorando as derrotasdo Flamengo e dq Vasco, ca-pazes de recolocar os tricoloresna disputa da Taça Guanaba-ra, ainda que remotamente.

A derrota do Flamengo pa-ra o Bangu deixou-o em igual-dade de condições com Flumi-nense. Ambos com 11 pontosganhos, e a do Vasco, para oCSA. há de ter abalado a con-fiança dos favoritos.

O que nào deve ler passadopela cabeça dos dirigentes iri-colores é que uma vitória nojogo de hoje dará o titulo pra-ticamente ao Vasco. Ganhamdo este turno, o Vasco estarána final e. obviamente, relaxa-rá no segundo, o que pode re-,duzir bastante a importância dojogo da volta.

Mais que escolher o local dojogo e administrar a bilheteria.o Fluminense terá que aprcsen-tar um time á allura de dis-pular o titulo.

DOs árbitros que consideram

implicância a nossa insistência,para que entrem em campo coiií;antecedência e providenciem dreürada de elementos estranhos1deveriam ter assistido aos inci-dentes do jogo entre Bangu eFlamengo, na sexta-feira.

O gol anulado do Bangu pro-vocou uma interrupção de quase10 minutos, empurrões e amea-ças de agressão e sucessivas len-tativas de invasão do gramado.Só depois da casa invadida é queJorge Fmiliano chamou o poli-ciamento e exigiu providências.nesta altura impossíveis de se-rem efetivadas.

Árbitros e policiais precisamaprender os benefícios da pre-vençào.

DA arbitragem do Rio de Ja-

neiro é coerente. Na preliminarde Bangu x Flamengo apitouRomário Alves, e no principalJorge Etniliano. Pelo menos ai-guma coisa eles têm em cô-mum.

Ceiezo, atração do São PauloApôs nove anos nu Itália. Io-

ninho Cerezo, 37 anos. c p reforçoque o Sào Paulo apresenta hojecontra o Santo André. O técnicoTelê está entusiasmado. "Ele nàoerra passe e com ísm> faz o jogocorrer mais solto". Outros jogos:Guarani x Bragantirto, Sàocarlen-

Minas tem testaA cantora Joana e a dupla ser-

laneja João Mineiro e Marcianosão as atrações com que o Cru/ei-ro espera motivar o publico acomparecer hoje à tarde ao Mi-neirão para assistir a seu jogocontra o Patrocinense. pelo Cam-peonato Mineiro. Já o Atléticoespera o titulo da Copa Conme-boi melhore sua renda no jogo dehoje. em Sete Lagos, com o Dc-mocrata. lider do grupo C com 12pontos ganhos.

se \ Júventus, Noroeste x Santos.Internacional \ Ittiano. Novori-zontino x Olímpia. Marilia \ Ara-çatuba. Sào Josc \ Catanduvense,Rio Branco \ America. XV dePiracicaba \ XV de Jau e MogiMirim x Ferroviária.

ItalianoO Campeonato Italiano

terá hoje nove partidas. O li-der Milan viaja até Gênovapara enfrentar o Sampdona.com transmissão da TV Ban-deirantes. às llh. Os outrosjogos: Inter x Fiorentina. Pes-cara x Torino. Ancona x Na-poli. de Careca: Atalanta xCagliari; Foggia x Udfnese:Júventus x Roma; Lazio xGenoa; e Parma x Brescia.

Grêmio ainda espera EvaristoAinda à espera do técnico

Evaristo de Macedo (ele recu-pera-se de um infecção hospi-talar), o Grêmio joga hoje. emSanta Maria, com. o Inter lo-cal. Já o Inter recebe o Caxias,no Beira Rio. Outros jogos:

...í l 'ii ¦¦'¦".. „: '-.'. l-~ •'¦¦¦--

Santa Cruz x Brasil; GrêmioSant. x Guarani: Novo Hanú,burgo x Pelotas; São Paulo x!?

.Lajeadense; Esportivo x Gua-'rani de Cruz Alta; Dinamo xJuventude; Glória x Sào Luifcj'Ipiranga x Passo Fundo.

ESPORTE NA TV «t m *

Globo10h00 - Formula I G? ie Portugal23h30 - Gols cio Fantástico0th50 - Placar Eletrônico

9h00 - Tênis Taça Davis, StKa» Brasil12ti00 - Mundo des Esportes12h30 - Espertíssimo*.6M0 - Basquete Campeonato Mundial de

Clubes Femmno (Final)18ti30 - Futebol Campeonato Paulista:

Palmeiras » Portuguesa01h30 - Tênis. Taça Davis (VT)Bandeirante**0h25 - S*íc* dc Espoffà1*30 - Fórmula 3 Inglesa1WU5 - Futebol Campeonato

•italiano - Sampdona 1 Mllan13M5 - Fórmula lndy boletim13M5 - Futebol. Campeonato Paulista de As-

pirantes - Palmeiras « Portuguesa

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Resultado ia Loteria Esportiva

Camisa 9 debateBasquete. Campeonato Estadual doRkj de JaneiroSíio*de6oia •>Mesa Redonda - debates esportivos

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^H||^k n A possibilidade de conquistar a Taça ^^^^^^L '^'

_^^^^^k Guanabara antecipadamente é a grande ^¦¦¦¦¦¦¦¦¦mjflj^HV motivação do Vasco, hoje, V^bbbbbbbV^^m^^LW tradicional adversário, o Fluminense. Ê W"V*í.> i ioeo para mexer com o coração da torcida ^^mwà^m^^^

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'' '^Hl BK^BE BB'¦;. '^JBBWwBmi^BB Bar»!I^B1^P^I'^ K:S?J PI IWilliam voltou ao time e organizou as jogadas de ataque do 1 </«

Joel só teme a euforia

O Vasco pode ser campeão da Taça Guanabarapor antecipação, se vencer o Fluminense. O

Fluminense precisa da vitória sobre o Vasco paracontinuar com possibilidades na competição. Vas-caínos e tricolores, portanto, têm bons motivospara ir a São Januário hoje assistir a um jogo que.além do apelo de decisão, tem a mística das cami-sas, a rivalidade dos times e das torcidas, e outroselementos bem estimulantes — o fato de o jogo serem São Januário, por exemplo, é mais um. Invictosem sofrer gol, o Vasco, comparado ao Fluminense,tem vantagem. Os nú-meros da taça cbrifir-mam. Mas é um clássi-co e a história desseclássico — na verdadedigno de um Maraca-nà\ interditado pelodescaso das autorida-des —, aponta a van-tagem para o Flumi-nense, sempre umterrível obstáculo.Vasco e Fluminensepodem oferecer umgrande espetáculo.Não custa conferir.

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VASCO FLUMINENSECatios Germano t

Luis Carlos Wlnck 2Jorge Luis 3

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Luisinho 5Leanoro 8

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Local SaoJanuário Horário ¦..h Juiz CarlosElias Pimentel Ingraasos CrS 20 mil: As rádios540 (540 Kl«). Tamoio 1900 K!ii), Nacional 11100Khzl CBN (1180 Ktiíl. Globo (1220 hrtzl o Tupi

(1280 Klui transmitem a partida

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Unia vitória hoje á larde daráinais um toque de realidade no so-nho dos vaseainos de conquistar alaça Guanabara por antecipação.

A torcida está confiante e o time.motivado. Mas o técnico Joel San-lana pede calma aos torcedores ecuidado a seus jogadores.

"As coi-sas ficam mais difíceis na medidaem que a competição se aproximado final. Agora, é preciso ter muitacautela", avisa.

Cautela para Joel não significarecuar ou jogar para empate. Pelocontrário, ele quer o time atacandoe procurando um gol nos primeirosminutos. Mas tudo com organiza-çào. Ou seja: explorando o melhortoque delxila de seus jogadores demeio-campo e os avanços dos Iate-rais. "0 Vasco tem um padrão dejogo definido e uma característicaofensiva bem entrosada. Quero

apenas atenção na marcação e aaplicação de sempre", explica.

Na verdade, por trás do discar-so-clichè de Joel. há o receio de quea derrota do Flamengo para o Ban-gu na sexta-feira crie uma euforiaexagerada entre os jogadores. Paraevitar que isso aconteça. Joel jáconversou com Roberto. Pediu queele ajude a conter o otimismo exa-gerado, transmitindo equilíbrio aosmais jovens. Anteontem, porexem-pio. pediu a ele que se concentrassecom o time que enfrentaria o CSA.Roberto cancelou ura compromissopolitico e aceitou.

Experiente, ele nào crè que ai-güérri esteja acreditando que já te-nha conquistado alguma coisa."0 Vasco está com elenco muitobom e seus jogadores, embora jo-vens. estào conscientes de que ofavoritismo nào dá troféu a nin-unem", disse Roberto.

Uma defesa invictaO

Vasco ainda nào sofreu golha Taça Guanabara. 0 time

poucas vezes repetiu a formação,sua defesa tem apenas um jogadorda seleção, mas a adequação aoesquema traçado pelo técnico JoelSantana responde pela manuten-çào da invencibilidade. Assim, atré.s partidas do final do primeiroturno, tem boas possibilidades determinar o turno sem levar gol erepetir o feito alcançado pelaequipe campeã estadual em ll)77.

Até hoje os vaseainos nào es-quecessem a campanha do titulode 77. conquistada numa decisãopor pênaltis com o Flamengo. OVasco jogou 29 partidas, venceu25. empatou três. perdeu apenasuma. fez 69 gols e sofreu cinco—todos no primeiro turno."Aquele time era sensacional".

lembra o ídolo Roberto, saudo-so dos tempos de Mazzaropi.Orlando, Abel. Geraldo. MarcoAntônio. Zé Mário. Zanata.Dirceu. Wilsinho e Ramon.

Ele garante que o time entrav aem campo preocupado apenas emnão perder. E isso era o que bas-lava. "Nào fosse uma derrota bo-ba para o América na Taça Gua-ria bar a (1 a 0), teríamos sidocampeões invictos", lamenta. Otécnico Joel minimiza o feito deseu time. Destaca a aplicação dosjogadores e diz que a boa perfor-mance defensiva do time é conse-qüência disso. "A união é tudo.Nossa marcação começa na saidade bola adversária e isso facilita adefesa", argumenta.

Apesar das virtudes coletivasdo time. o goleiro Carlos Germa-

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¦Jiier uni titulo parti se sentir realizadt» no lluniineiisi

Tricolor sonha com biOs dirigentes tricolores briga-

ram. discutiram, ameaçaram pedirdemissão, mas o Fluminense vaimesmo enfrentar o Vasco em SàoJanuário. Justamente na casa doadversário, lider isolado do Esta-ditai, com apenas um ponto perdi-do. A derrota do Flamengo para oBangu na sexta-feira reacendeu aesperança tricolor de conquistar obicampeonato da Taça Guanabara— precisa vencer o Vasco (além deMadureira e Volta Redonda) e tor-cer para o Flamengo no clássico deencerramento do turno.

Mais uma vez. um jogador foicontratado durante a semana e jáestréia. Depois de Lira e Viça. che-goii a vez de Sérgio Manoel, meiacanhoto, de apenas 20 anos. queveio por empréstimo de quatro me-ses com preço do passe fixado emUSS I milhão. Sào Januário lhetraz boas recordações: nas duas ve-

/es em que Ia pisou, venceu, re/até o que considera o mais belo golde sua carreira. "Contra o Vasco,no finalzinho. uma bomba de pri-meira", conta Sérgio Manoel. Foipara reserva 0 uruguaio Maldona-do. depois de irritar a torcida comatuações medíocres.

O técnico Sérgio Cosme — quedesde que assumiu o time ganhpunova úlcera — le/ de tudo paramanter o lime voltado apenas parao clássico. "Nossos problemas jusào muitos. 0 time eslá se conhe-cendo durante a competição, masaos poucos irá atingir o pontoideal", diz Cosme. Enquanto Sou/ase recupera de contusão, os planosde escalar três zagueiros estào adi*dos. Expulso no Fla-Flu. o artilhei-ro Èzio foi absolvido e acredita quepossa voltar o fazer gols. o que nãoacontece ha três partidas.

rtò é uma das poucas unanimida-des entre os jogadores. Aos 22'anos. revelado no próprio clube.ele conseguiu calar o coro dos quedefendiam a contratação de umgoleiro mais experiente. "O iniciodo ano não foi bom: fui cortadoda seleção e perdi a posição para

o Régis. Nào desanimei. Acho"que valeu". Equilibrado. Carlos^ ,Germano garante que não está» <

preocupado com sua invencibili—dade na competição. "Só fui mgT jlocar que ainda nào havia sofridg .gol no dia da partida contra crAmericano*, revela.

As campanhas comparadas

lorge Luís i um tios responsáveis pelo desempenho da dejesi

Taça Rio de 77

2x0 Campo Grande

3 x C Portuguesa

3x0 Bonsucesso

2x0 Americano

0x0 Flamengo

5x0 Goytacaz

2x0 Botafogo

2x0 América

1 xO São Cristóvão

2x0 Madureira

3x0 Olaria

0x0 Volta Redonda

2x0 Bangu

2x0 Fluminense

Taça Guanabara de 92

0x0 Madureira

1 x 0 América-TR

1 xO Botafogo

1 xO Volta Redonda

3x0 Itaperuna

3x0 Americano

•1x0 America

1 x 0 Campo Grande

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S*«?V/

JORNAL DO BRASILOuro

Empresas quevendem ouro aprestação vãosofrer maiorfiscalização(Página 5)

Rio-de Janeiro— Domingo, 27 de setembro de 1992

Seu BolsoNEGÓCIOS & FINANÇAS

índiceInventores 2Investimentos 3Indicadores 4Casa própria 4A Vez do Consumidor 5Informe Econômico 6Marcilio 7Prateleira 8

Não pode ser vendido separadamente

Telerj vailançar planode expansãoem janeiro¦ Mas até lá é bem mais vantajoso

.alugar do que adquirir uma linhano mercado paralelo de telefones

:.I,\NR i: MENEZES

Quem precisa adquirir um tele-'fone mas nào lem pelo menos CrS'%> milhões para comprar umaalinha no mercado paralelo, já po-•»de comemorar: a Telerj relança"trn

janeiro o seu plano de éxpaii-são. Esse sistema de venda finan-ciada estava paralisado há cercade dois anos e em sua reaberturaserão ofertadas 135 mil linhas emtodo o estado, principalmente pa-ia áreas congestionadas no Grau-de Rio. como Barra da Tijuca.Jacarepaguá e Baixada Eluminen-se. Além disso, estarão à vendaniais de 50 mil linhas no sistemaem que o comprador paga o tele-fone após a instalação.

Atualmente a Telerj não temtelefones disponíveis para venda eo jeito é mesmo optar pelo merca-fio paralelo. Os preços variam de

gestação para estação e de certa.forma vem cai mio. "Quando a"oferta é maior, o preço fica mais'„baixo", diz Eduardo Cunha, pre-.sidente da Telerj. Um exemploplisso é que a linha telefônica está''deixando de ser um bom investi-?<mento. Em setembro de 91 com-iprava-se um telefone em Boiafo-'go. Ipanema. Leblon e Gávea por

CrS 800 mil. Hoje essa mesmalinha pode ser encontrada a CrS8,5 milhões. Se compararmos osdois preços, a valorização chega a900%. Se esse dinheiro fosse apli-cado em caderneta de poupançaou na compra de dólar, o ganhoseria maior: em torno 1.400%(poupança) e 1.100% (dólar).

Os corretores no mercado pa-ralelo comentam que vêm crês-cendo os negócios com aluguel."As pessoas estão sem dinheiro epreferindo alugar", informa Lou-rival Arruda; Consumidor andade bolsos vazios e se quem dispõede dinheiro para comprar fizer ascontas, vai preferir alugar. Umalinha na Zona Sul está custandoem torno CrS 8.5 milhões, mas seesse dinheiro for aplicado na pou-pança, considerando-se um rendi-mento de 25% ao mes. o ganhoserá de CrS 2.125.000. Um aluguelna Zona Sul está em torno de CrS180 mil. Ou seja. paga-se o valordo aluguel e o restante, CrS1.945.000, pode ser reaplicado.Cristina Bueno, da GPC Cônsul-toria. alerta, entretanto, que essaaplicação deve ser feita a curtoprazo, pois a longo prazo o ativovaloriza mais.

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O custo dos serviços telefônicos (Cr$)

Instalação interna 111.864 91.000 79.380

Reparo na rede interna 185.043 150.600 119.000

Troca de aparelho na loja 129.688 105.500 —

Troca de aparelho no local 215.705 175.600 160.000

Troca de aparelho no local c/reparo 314.723 256.000 219.000

Troca de aparelho na mudança 129.688 53.250 —

Instalação secretária eletrônica 156.000

Instalação de extensão 91000 79.000

Desistência de reparo 77.495 56.800 —

Desistência de serviço 77.495 56.800 —

Fonte: Toler/ o empresas (pteços no môs de setembro)Insula Eletrônica: Avanlda Brasil, 12.407, Penha. Tal: 270-7335JAB Engenharia: Rua Buenos Aires, 48, Centro. Tol: 233-3351

Empresa abre franquia

Eduardo Cunha, presidente da Telerj: mais 185.000 telefones

A Telerj vai lançar a partir dopróximo mès um sistema inéditopara agilizar o serviço ao assinamte: a exemplo do que vem fazendoos Correios, a empresa vai traba-lhar com franquia. A idéia é ex-pandir o numero de lojas queprestam serviços ao público, atra-vés da concessão de licenças. Olicenciado poderá montar uma es-trutura de atendimento ao usuá-rio e resolver problemas comomudança de endereço, transferemcia de assinatura e reparos. Alémde vender e comprar telefones.

Segundo Eduardo Cunha, pre-sidente da Telerj. o franqueadoterá que fazer um investimentoentre USS 50 mil e USS 100 milpara instalar uma loja com pa-

drào Telerj. dependendo do pon-to. •

Mas enquanto o usuárioaguarda a concretização desseprojeto, pretende se livrar das li-las das poucas lojas de atendi-mento ao público da Telerj e des-cansar o dedo de tanto insistir nadiscagem do ocupadissimo 103,pode optar pelo serviço de algu-mas empresas privadas no caso deconsertos.

O preço dos reparos e instala-ções nessas companhias chegam aser 401o mais baixos que os daTelerj. como a troca de aparelhono local com reparo, que na Telerjsai por CrS 314.723,88. enquantona JAB Engenharia custa CrS219.000. É preciso lembrar, no en-

tanto, que a concessionária laz acobrança na conta telefônica domès seguinte, enquanto nas em-presas o pagamento è á vista.

O presidente da Telerj explicaa diferença de preços como frutodos encargos maiores que umagrande empresa possui, ao con-trario das pequenas, onde essecusto pode ser bem mais diluído.Além disso, a estratégia da con-cessionária è diminuir cada \ezmais sua presença na prestação deserviços e passar a atuar com umsistema semelhante ao da Cedae eda Light. Essas empresas fazem asinstalações até a entrada das resi-dèncias. mas o serviço no interiordas casas ou apartamentos ficampor conta do usuário.

Compra delinha móvelé facilitada -

•\ compra de linhas de telefonemóvel vem sendo facilitada pelaTelerj. pelo menos no quese rel^-re ao depósito obrigatório cohr^-c\o até julho. Essa caução chegavaa USS 3 mil. mas foi totalmenteeliminada e agora o usuário -pque já possui um telefone comumque vale como uma espécie ciegarantia — precisa desembolsaruma taxa de CrS 893.165 pamobter uma linha. E a assinaturaque se paga mensalmente somaCrS 236.929.

Mas atenção, a sofisticaçãotem seu preço. Enquanto o pulsode um telefone comum, qttétem aduração dc quatro minutos, saipor CrS 14"\ um minuto apenasde comer-a no telefone móvelcusta CrS 1015.

.Alem di-so. para o usuário qtienào tem uma linha de telefonecomum e \úo quer submeter-se auma análise de crédito feita peltiTelerj. a compra também fica sal-t*í*í/íi, pois e exigido um dçpósitbde CrS 9.392.734.

Outro peso para um preteri-dente ao telefone mo\ehio é licompra do aparelho qué-podechegar alé CrS 7.5 milhões, comum preço médio ficando em CrS 3milhões. Os aparelhos podem serencontrados na própria loja daTelerj. do BarraShopping e daAvenida Chile e na Radio Shackdo Shopping Rio Sul.

Devolução dc caução — ATelerj avisa que usuários do tele-fone móvel que pagaram a cauçãojá começaram a receber a devolu-çào do depósito. A empresa infor-ma. porém, que nào está pagandoem dinheiro e sim em crédito paraabatimento de serviços prestadosou pagamento da conta telefônicamensal. A restituição será feita.segundo a companhia, em parce-las de no máximo 18 meses.

Preços médios de telefones (Cr$/ mil)

Barra da Tijuca (433) 12.000 - 13.000 250 270 Méier/Engenho de Dentro/Inhaúma/Piedade/¦ :;íssu^ iiezjE sSr^^™S//S/ã2;593/594/596) *** ^ o*» ^ 28o 35ov Barra da Tijuca (493/ 494) 17.000 17.000 18.000 18.000 400 450/- Bonsucesso/Olaria/Ramos/Penha (230/260/270/

l.^rrettajl^j^^^l) 15000 15.200 16.000 16.200 300 350 280/590) 11500 11.500 12.000 12.000 300 420:\l.Sstâ&33^ÍÍ8&l 1?..9P.? M°°. :. Í$ §{. ''sãoaistova^j"58W58^/'587) 8.500 9.000 9.000 9"50o"' ;3£ZS!i..B.^.dajijuca(4?1) 15.000 16.000 :. 300 320.. /MadüS^tókiSisrni.síff.iPJlys?.J8S5Í 7.000 • 8.009. ........ ?]?...... -... TuriasH<'???/?!5?/390/357it 17.— .I7.*.^ js.ooo 18.500 mo 450^.Çj&WJS.tísff/.S 13.000 14.000 320 350.. Rocha Miranda/Colégio/J.América.(371/372) 18.000 18.500 19.000 19.500. 370 400

Recreio (4377/4378/4379) 22 000 22.500 23.000 23.500 450 500 Vila da Penha/ Vicente de Carvalho/ Vaz Lobo/ Parada"sàoConradoJ322) íioOO li.500 '{íjxfí ^2.500 ""3OO ""320" „.«!S.LJiS?5'. .Y'9ári.o..Geral.(35J./..3^.3.91). I^M.....!?..1?0/? 7S-.9Ü9. 3$M Í?7.P $?...

*.3$!íSS SÍZ'SSi2I .ÍZSZ3SI ..P^y.VP.f1/. «lí^/.^.Â!bu.quer9ue X359/.452) .17.000 17,500 1.8.000. 18.500 MO 450Leblon/ Ipanema/ Gávea (239/ 259/ 274/ 294/ 511/ 512/ Pe.Miguel/ Realengo/ Bangu/ Santíssimo/

Í/621/227/247/M7/287) 8 500 9 000 9000 .9.500 180.... ...200.. ..^.?.^?.[.Ç^m^.BV..^.'.M.^). IS-.SPP....'..1.?.-.1?^ JSí§fi?- ?f?M 2?P. «P..Copacabana (235/2.36./.237/ 256/257/275/295) 8 500 9 000 9.Ç00 9 500 180 200 .«ÇiSlPJt-S.QlSh^í^.?.1^^ IP.-.PJ!?......??.-.0^ ?S:9°9. ?.V.9P9. 59°. S3.??.."^mé/ui^"Bo5^XMÍA^Z''"'''''' ...B.afra.íe.G.uaratiba(410) 18,000 18,500 19.000 19..500 400 450

• Botafogo/[.Lagoa/ Huma|táJ|^246/266/286/537) 8.500 9.000 9.000 ...9.5.00 180 200 Santa Cruz (395) 16,000 16,500 17.000 1.7,500 400 500.•„P.™ÍaÍS.f.'S!?.,!!!ft?.l§?.^.1?§^.§*S! 8.500 9000 9.000 9,.5p.O 180 200 Jacarepaguá (342/343/445) 18,000 18,500 19.000 19.500. 380 500' ..Flamengo/Catete/\MTfmje]rM^^^I2A^2S^2B5\ 8 500 9 000 9.000 9.500 180 200.. Jacarepaguá (392) 17.000, 17,500 1.8:000 18.500. 400 420

.Ç.®P.llÇr.Çfi?..!.'rSí1.?/?!S?.í??2/ 242/^32/ 231/ 221/ 224*« 8,500 9 000 9.000 9.500 180 200 ...Ilha do Governador (M3/ 393/463/462) 18,000 18,300 18.500 18.500 350 370,...Ce^.tro-Arcos (220/.240/,2ffi/,2jK/5M/532) 8 500 9.000 9000 9.500. .180.., 200 "j]t»]dÒO^rr^ri^n"] 19,000, 18,500 19.300 19.500, 350 400

í Z;, Ce ntror-^to. R lts_ $223/ 243/_ 253/ .2*63/ 516> 8.500 9.000 9.000 9500 180 200 Niteròi-lcarai/Sta.Rosa/Charitas/:;rCentr'o^Vdade Nova (£3/293) 8.500 9.000 9000 '9500 180

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2 a domingo, 27/9/92 SEU BOLSO JORNAL DO BRASII

Inventor, uma profissão que dá dinheiro¦ Venda de tecnologia no Brasil, apesar de trabalhosa, oferece hoje perspectivas interessantes de um bom retorno financeiro

Adriana Lorele — 26/6/90

GILBERTO SCOFIELD JÚNIOR

Todo mundo certamente já teve sen mo-mento de Professor Pardal e sonhou um diaganhar muita fama e fortuna com uma in-venção. Do reino das idéias ao chão dafábrica, no entanto, o caminho é penoso.Transformar um bom projeto num produtode consumo exige muito trabalho, disposiçãopara perambular entre órgãos governamen-tais e escritórios de advocacia e atenção paraestabelecer contratos comerciais que garan-tàrri boas vendas para seu invento. Quemtiver hoje uma boa idéia e souber transfor-má-la em realidade, pode ganhar muito di-nheiro. Afinal, intercâmbio tecnológico é ho-je condição sine qua non de quafquerprograma de desenvolvimento.

"A venda de tecnologia é uma das ativi-dades mais lucrativas hoje", diz AlinthorFiorenzàno, inventor do esterilizador dc arSterilair. Fiorenzàno fala de cadeira. De1983; quando experimentalmente inventouum aparelho para reduzir a umidade desua casa em Petropolis. na região serranafluminense, até hoje. quando a Yashicajaponesa se prepara para exportar o Steri-lair para o mundo, muita água rolou. "Eu

levei cinco anos até produzir o esterilizadorcm escala industrial.'* Até agpra, as vendastio aparelho alcançaram 1.(> milhão de uni-dades. cada uma a cerca de USS 35.

Roteiro — Entre as idas e vindas dc uminventor, muitas sào as dúvidas. A primeira éjustamente saber o que fazer primeiro.

"Fi-ique debruçado sobre seu projeto, medindosua utilidade c como fazê-lo melhor", reco-menda Fiorenzàno. Uma dica: para testarseu invento, procure os laboratórios de tini-versidades públicas c privadas. Os custos dc '

uso destes laboratórios costumam ser meno-res que o dos centros científicos especializa-dos, Outra dica: antes mesmo de pedir paten-te de seu invento vá ao Instituto Nacional dcPropriedade Industrial (Inpi). Este órgão pos-stii um enorme banco dc dados com inven-ções nacionais e estrangeiras, que pode serconsultado por CrS 36 mil. Se você observarque sua idéia original já foi tida por outro,ainda tem tempo para reorientar o projeto.

Com o projeto estruturado, nào titubeieem entrar logo com pedido de registro depatente no Inpi. Para tanto, o inventor fazuma descrição detalhada do invento ouprocesso, acrescenta desenhos, se for o ca-so. destaca as novidades dc sua invenção cpaga CrS 107.240 no Banco do Brasil (taxade pedido de registro). "Este pedido é fim-(lamentai", destaca Luiz Fernando Farah,inventor da película de celulose BioFill.

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Mala ganhou proteção

Fiorenzàno: cinco anos dc trabalho até desenvolver esterilizador

ANA CEClLIA AMERICANO

SÃO PAULO — Quem viaja de

avião deve ter notado um serviçocomum nos aeroportos brasileiros: alacraçào de malas em embalagensplásticas, que. além de indicar se ovolume foi violado durante o trans-porte, protegem o conteúdo de úmida-de e sujeiras. O sistema foi inventadopelo advogado Paulo César Fabra Si-queira, que teve objetos roubados desua mala numa viagem a Madri, em1989, sem notar que o cadeado damala havia sido arrombado.

Hoje ele fatura USS 25 mil por méscom a loja própria no Aeroporto deCumbica e a rede de franquia ProtecBag, que conta com nove parceiros co-merciais no pais e duas joint ventures:uma cm Miami e outra em Lisboa.

Ele investiu USS 50 mil na idéia,associou-se a um administrador de em-presas e escolheu o empresário JoséHumberto Granito para desenvolver a.máquina, registrada por este. enquandoo sistema de serviços de lacraçào demalas ganhou o nome de Protec Bag. Oescritório Sulamérica Patentes cobrouUSS 2 mil pelo registro. ';

Pedalinho — Já o empresário JoséSantoro, da pacata Itatiba. interior pau:lista, inventou um pedalinho desmonta-vel. com bases infláveis. Sào produzidosde 40 a 50 unidades ao mês. vendidas aprefeituras e parques. O invento pesa 17quilos e cabe numa mochila.

O produto foi lançado em 1990.após investimento dc USS 95 mil. Apatente foi requerido em 198S e estápara ser concedida. O pedalinho custaUSS 740.

Do mundo das idéiasEstude exaustivamente seu projeto

c certifique-se dc que sua produçãocomercial é viável.

Aproveite a infra-estrutura de suauniversidade para testar cientifica-mente o processo ou produto de for-ma mais barata. Praticamente todosos laboratórios científicos fazem ostestes, mas o custo deles costuma sermais alto que o das universidades.

Antes mesmo de dar entrada nopedido de patente no INPI, procure obanco de dados da instituição paraurna consulta particular. Custa ape-nas CrS 36 mil e serve mesmo parareorientar o projeto caso se encontreum similar já patenteado.

O INPI possui uma equipe de tec-nicos especialmente montada paraorientar inventores e microempresas.Peça auxilio especializado.

Acompanhe de perto os prazosestipulados pelo INPI. Um pedido lo-ra do tempo pode fazer a patente irpara o espaço. Seja organizado.

Cerque-se de uma assessoria juridi-ca especializada em patentes. O auxi-lio legal costuma ser imprescindível,

ao dinheiro na mãoinclusive para pedidos de patentes noexterior.

O auxilio financeiro menos onerosopara tocar o projeto costuma ser dadopor instituições oficiais, tipo BNDES-Par. Finep. CNPQ ou Cerne. Aliás,evite os endividamentos em bases con-tratuais de mercado porque você estámaturando uma empresa c precisa decarências ou tarifas reduzidas.

Na maioria dos casos de sucesso osinventores procuraram parceiros co-merciais para distribuir seus produ- „tos. Tais distribuidores devem ser em-presas sólidas, dc penetração amplano segmento de mercado que se queratingir. Atenção: pela legislação bra-sileira todo o contrato de licencia-mento tem que ser averbado no INPI.senão perde o \ ator.

Um único invento pode ter váriasaplicações. Licencie-as separadamen-te de modo a Qbter o melhor aprovei-lamento dos royalties.B Não seja tímido ao criar uma boaestratégia de marketing. Procure seupúblico e deixe-o conhecer sua idéia.

Demora pode chegar a cinco anosNo INPI o pedido de patente corre um

caminho demorado que varia de três acinco anos. A cada etapa do processo pa-gam-se taxas de cerca de CrS 750 mil. Ademora pode ser justificada pelo volume de15 mil solicitações feitas a cada ano. emcomparação com o corpo de 100 técnicosencarregados das análises. "É uni trabalhocuidadoso e de uma incrível responsabili-dade legal*', destaca o vice-diretor de pa-tentes do INPI. Nilson Vianna. Neste meiotempo o inventor pode pedir patente láfora. Mas que prepare o bolso.

Enquanto seu pedido caminha a passosde tartaruga no INPI. o inventor pode iraproveitando para tornar a produção; deseu invento algo mais barato. Para tanto,procure aperfeiçoá-lo. Ou busque fontes definanciamento para o projeto em entidadesoficiais, como fez Farah. Para montar emCuritiba a fábrica de películas, Farah con-tou com a ajuda de USS 1.5 milhão deórgãos como a Finep, Cerne, CNPQ eBNDESPar. As taxas de juros praticadasestão bem abaixo das do mercado, além doinventor ter um prazo de carência maior.

Universidades dão incentivosPara auxiliar seus alunos a saírem do

mundo teórico para o prático e. de que-bia. estimular a formação de empreende-dores, boa parte das universidades nacio-nais já possui programas de criação depequenas empresas de base tecnológica.Fm março do ano passado, a PUC doRio detonou seu projeto Gênesis, que jáconta hoje com 15 estudos na estufa. Osalunos apresentam projetos que. se sele-cionados, vão ganhar todo o apoio ostra-tégico para que decolem, como cursos deformação gerencial, apoio financeiro —dado pela universidade em parceria com

a Finep, o CNPQ), a Fundação de Apoioá Pequena e Media Empresa do Rio (Fa-perj) e o Serviço de Apoio á Pequena eMedia Empresa do Rio (Sebrae-Rio) — eaté um espaço físico, além dc máquinaspara manufatura dos produtos."O Brasil precisa de empreendedores naárea de alta tecnologia e a universidadenão pode se furtar a cumprir este papel",diz Luis Márcio Duarte, coordenador deprojetos da PUC. Semana passada, aUFRJ iniciou a construção do prédio quetambém se destinará a abrigar pequenasempresas emergentes na área tecnológica.

MINISTÉRIO DASAÚDEFUNDAÇÃO OSWALDO CRUZESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA

SELEÇÃO AO DOUTORADO EMSAÚDE PÚBLICA-TURMA 1993

PERÍODO DE INSCRIÇÃO: 01 A 31 Dü OUTUBRO DE 1992

INFORMAÇÕES: ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICASECRETARIA ACADÊMICARUA LEOPOLDO BULHÕES. 1480 - 3o ANDAR -S/31721041-210-MANGUINHOS-RJYEL: (012) 290-0085-590-3789 - RAMAL 2040FAX: (021) 280-8194

OBSERVAÇÃO. OS CANDIDATOS AO DOUTORADO EM SAÚDEPÚBLICA. A PARTIR DA DATA DE PUBLICAÇÃODO EDITAL. DEVERÃO FAZER CONTATO COMORIENTADOR PARA CONSEGUIR 0 SEU ACEITE.DE ACORDO COM A ÁREA TEMÁTICA ESCOLHI-DA NO ATO DA INSCRIÇÃO SERÁ EXIGIDA "CAR-

F-\ DE ACEITAÇÃO DO ORIENTADOR"

COMUNICADOMUDANÇA DE ENDEREÇO

A partir do dia 28 de setembro, as seguintesinstalações da Esso Brasileira de Petróleo Limi-tada estarão se tiansferindo para a Praça Floria-no, n" 1 9 — Cinelàndia — RJ:Gerência de Vendas Rio -- 27° andar — Tel:277-2525Gerência de Operações Centro/Norte - - 22°andar— Tel: 277-2541Gerência de Vendas Marinha & Aviação — 22°andar-Tel: 277-2551Divisão Servacar/Lojas de Conveniência — 20°andar— Tel: 277-2521

Auditqria/ECI 19° andar

Fax Geral: 2/7-2552

(isso)

# BANCO DO BRASILMINISTÉRIO DA ECONOMIA.3A2ENOA E PLANEJAMENTO

AVISO DE LICITAÇÃO

O BANCO DO BRASIL avisa que promoverá, em29.09.92, através da Licitação Pública Ampla 92/139,conforme publicado no D.O.U. nos dias 28, 31.08 e01.09.92, a alienação da PROJEÇÃO (terreno) n° 11daSQN 111, em Brasília (DF):PREÇO MÍNIMO ACIMA DE: Cr$ 7.01 9.202. 000.00;CAUÇÃO: Cr$ 701.920.200,00;FORMA DE PAGAMENTO: A vista, ou a prazo com30% de entrada e o restante em no mínimo 13 e no:,máximo 18 parcelas, corrigidas na forma do edital;PROPOSTAS: O edital completo e demais informa-;ções estão à disposição dos interessados no DEPIM;Departamento de Administração do Patrimônio Imobi-:liário, 4o andar - Edifício Imperador, SEPN 513, Brasília;(DF), Tel.: (061) 273-5452 e 273-5431.

xjí^SKO»^ __ilfiUOXOOCKOrU BHUNAS SÇUAS M *tfí*B "™»"~lr"VmmmcompsntuB •¦•oc<*<j«

/te*;PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES

AVISO DE LICITAÇÃOEDITAL DE CONCORRÊNCIA NACIONAL N° 02/92 PMCG

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILMINISTÉRIO DA AÇÃO SOCIAL

SECRETARIA NACIONAL DE SANEAMENTOPROGRAMA DE AÇÃO SOCIAL E SANEAMENTO — PROSEGE

ESTADO DO RIO DE JANEIROMUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES

AGENTE PROMOTOR PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZESA PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES (PMCG)torna público que às 15:00 horas do dia 30 de outubro de 1992 na SecretariaMunicipal de Administração, Av. Visconde do Rio Branco. s/n° altos da EstaçãoRodoviária Dr. Roberto Silveira, o presidente da Comissão Permanente deLicitações receberá os documentos de habilitação e proposta para execução deobras, para implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário, para as Comuni-dades de Baixa Renda descritos no Edital.As obras objeto deste Edital correrão à conta dos recursos do Programa de AçãoSocial em Saneamento — PROSEGE, do Ministério de Ação Social - MAS. oqual é parcialmente financiado com recursos do contrato de empréstimo 856/SF-BR celebrado entre o BID e o Governo do Brasil, recursos do OrçamentoGeral da União e contrapartida financeira correspondente da Prefeitura Munici-pai de Campos dos Goytacazes. conforme lei orçamentária n° 5210/91 que regeo exercício de 1992.A documentação completa do Edital poderá ser adquirida na Secretaria Munici-pai de Administração. Av. Visconde do Rio Branco S/n°, Altos da EstaçãoRodoviária Dr. Roberto Silveira, a partir da primeira publicação deste aviso, nohorário comercial, até 10 (dez) dias anteriores ao da apresentação dos docu-mentos e propostas, mediante o pagamento de CrS 3.400.000,00 (três milhões equatrocentos mil cruzeiros).

Campos dos Goytacazes, 22 de Setembro de 1992.Ricardo da Silva Ribeiro

Presidente da Comissão Permanente de Licitações

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZESCOMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÕES

AVISO DE CANCELAMENTODe ordem do Exm° SR. Prefeito do Município

de Campos dos Goytacazes. ANTHONY WIL-LIAM GAROTINHO MATHEUS DE OLIVEIRA, aComissão Permanente de Licitações torna pú-blico para conhecimento dos interessados que aCONCORRÊNCIA NACIONAL n" 01/92PMCG foi CANCELADA de acordo com as orien-tações do Tribunal de Contas do Estado do Riode Janeiro e do Programa de Ação Social eSaneamento — PROSEGE.

Os envelopes n° 02 e 03 estarão à disposição dasFirmas para serem retirados no dia 28 de Setembrode 1992 às 10:00 horas, quando será retirado olacre selador.

Campos dos Goytacazes. 22 de Setembro de 1992.Ricardo da Silva Ribeiro

PRESIDENTE

MINISTÉRIO DA SAÚDEFUNDAÇÃO OSWALDO CRUZESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA

SELEÇÃO AO MESTRADO EMSAÚDE PÚBLICA-TURMA 1993

Nu DE VAGAS: 36 (TRINTA E SEIS) VAGAS

PERÍODO DE INSCRIÇÃO: 01 A 31 DE OUTUBRO DE1992

INFORMAÇÕES: ESCOLA NACIONAL DE SAÚDEPÚBLICASECRETARIA ACADÊMICARUA LEOPOLDO BULHÕES. 1480-3o ANDAR -SALA 31721041-210-MANGUINHOS-RIODE JANEIROTEL: (021) 290-0085 - 590-3789 -RAMAL 2058FAX: (021) 280-8194.

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JORNAL DO BRASIL SEU BOLSO domingo. 27/9/92 a 3

INVESTIMENTOS

Aplicação financeira tem semana decisiva¦ Analista trabalha com hipótese de Itamar assumir e aposta no mercado de ações como melhor alternativa de investimentoSÔNIA ARARIPE

Esta será uma semana decisivapara o futuro do pais. Com a vota-ção do impeachmenl prevista paraterça-feira, dia 29. a dúvida que ficaê se o novo presidente será mesmoo'vice-presidente Itamar Franco ouse o bloco governista conseguiráagir a tempo, mantendo no cargo opresidente Fernando Collor deMello. O resultado desta votaçãoserá 0 combustível dó mercado li-hanceiro esta semana e daqui paraa frente.

Setembro praticamente já lermi-nou. Ainda restam três dias úteis,nias tudo indica que os ativos derisco, principalmente o ouro e as(poisas de valores, foram os grandesvencedores diante de um quadroCão indefinido. Até a sexta-feirapassada, segundo dados da Andima(.Associação Nacional das Institui-ções do Mercado Aberto), a valori-/ação do Ibovespa foi dc 33,97%,seguida de perto pelo ouro. comafia de 30.34",, e o hlack de2S.07",,.

' Poupança — A TR no mesmo¦¦< período acumulou 21.37",, e a ca-

ilerneta exatos 21,87%. Contas depoupança com aniversário no dia I"

••'Vão render 26,01%, com ganho realacima da TR fechada em 25,38%

• no mês de setembro.A dúvida que fica na cabeça

dos pequenos aplicadores e sabercomo agir daqui para a frente. "A

maioria dos analistas financeirostrabalha com a hipótese do lia-mar assumir. Nesle caso. o merca-do acionário é a melhor altemati-va", acredita João Luiz Mascolo,diretor do Banco Sul América.Papeis de empresas ligadas a m-fra-estrutura — como telecomuni-cações e construção civil — e asexportadoras de alimentos deve-rã o ser os maiores destaques.

O mercado de ações viveu umclima de euforia semana passada.Isto foi sentido não só pela presen-ça de investidores que estavamafastados, como os estrangeiros,mas pelos expressivos volumes.Apenas na sexta-feira passada, aBolsa de Valores de São Paulo re-

; lustrou um total de negócios recor-; de no ano de CrS N02 bilhões.

A expectativa dos analistas e de; que a bolsa será unia boa altemati-

va paia os próximos meses. A dúvi-da que fica é se o melhor momento

: para entrar e mesmo agora. "Reco-

: tiiendo cautela. E melhor comprar; i ítiais tarde, com quadro já definido.: mesmo que pouco mais caio", re-: • comenda Cul Deschatre. diretor da

Rendimento dos ativos em setembroíji^tsf

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(") ganhos acumulado ató o dia 25/9(") rendimentos médios segundo a Anbid alé 25J9.

Fontes: Andima, Bolsas de Valores. BM&F o casas de câmbio.

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Françoise Imbroisi — 3IM/92

Ouro e dólar — Caso o presi-dente Collor. entretanto, leve a me-lhor, tudo indica que os ativos derisco, ouro e dólar, tenderiam asubir no primeiro momento. "No

médio prazo, entretanto, o pais po-de voltar ao normal. A oposiçãoestá pensando no próximo manda-to e não pretende assumir um paisem crise. Todos querem assumiruma economia em crescimento' .analisa o economista.

Marcelo Nordskog. diretor daDistribuidora Prader. alerta quecorrer paia o ouro oi\ hlack agora

pode ser uni negocio arriscado de-mais para quem nào conhece asartimanhas desses mercados. "Eles

estão comandados por especulado-res e investidores de peso. Isto podeser sentido pelos volumes enormes.Mas o pequeno poupador difícil-mente conseauirá entrar e sair no

momento certo", adverte. É umaboa estratégia apenas para aquelesaplicadores escaldados,

No cenário pró-ltamar. com aaprovação do impeachmeni nestaterça-feira o especialista espera umclima de calmaria para esses doisativos. A tendência, porém, deveráser exatamente o inverso diante davitória do bloco governista. a favorde Collor. que luta pela falta dequorum.

Cautela — Mas o principalconselho dos analistas financeiros émesmo que ninguém deve ficar pu-laudo de galho em galho agora.Nada de sair. por exemplo, da ca-derneta para a bolsa, ou dos CDBsem direção ao black. "Uma tacadaerrada é perda certa. O melhor émesmo manter a posição atual pormais alguns dias", sugere EmaniFonseca, diretor de Open do BancoPnmus.

Ações exigem muita cautelaMaior alta /Mannesmarm ON(Cr$ por ação)

I ^N^ ~ 6,20

5,13 5,00/

4.40

18/9 21/9 22'9 23/9 24/9 25/9

Maior queda /Cerj ON

1,95 ^p>^

S\ 1'881,88 1,81 ^\

Vi ,76 s^ \

1,75

16/9 21 9 22/9 23,9 24/9 25'9Fonte Bolsn de Valores do Rio de Janeiro f-ontv Bolsa do Valores do Rio de Janein

Ele lembra que o método docálculo da TR irá mudar a partir dedezembro e tudo indica que os ju-ros reais (acima da inflação) serãomenores daqui em'diante. Se' atebem pouco tempo atrás, os títulospós-fixados (com juros variáveis deacordo com a inflação) mostravamganho real por volta de 2"„ a 2.2",,ao mcs. agora imagina-se algo emtorno de 1,8%.

Ou seja. os títulos de renda 11-xa. CDBs. RDBs, NTNseos fun-dos que aplicam nestes papéis —como os de renda lixa e o fundão— lera o ganho real menor."Quem e conservador deve mau-ter sua carteira de renda lixa co-mo esta. Mas os outros, mais ar-rojados, podem direcionar partedos investimentos para ativos derisco. Tudo indica que a bolsa e oouro terão grande procura", a na-lisa o diretor do banco Prímtis

empresa de consultoria financeiraLógica do Mercado.

0^ papéis mais recomendadossão os de empresas exportadoras, jáque se especula no mercado umadolarizâçào, para fins de indexaçãode contratos, por exemplo, hojeproibida por lei. "Sugiro ações dossetores de mineração, alimentos eoutras competitivas lá fora: Vale doRio Doce. Caemi Mineração. Sa-mitri. Sadia Concórdia e Cevai."

Mas segundo dados da Bolsa doRio. na semana passada, a açãoque mais subiu foi MannesmannON.com alta de 40,91%. "H umaempresa agressiva, reestruturada,enxuta e competitiva", avalia GilDeschatre. A maior queda foi CerjON. Companhia de Eletricidade doRio de Janeiro, com menos 6,91%.

Fundo de coimnodities é maior vedeteCONSUELODIEGUEZ

Você investiria seu dinheiro

em boi'.' E que tal em soja?Ou será que prefere ouro, ações e

- títulos de empresas exportadoras?Se você é daquele tipo de investi-dor que jamais colocaria seu di-nheiro em mercados de risco, sai-ba que fundos compostosexatamente por esses ativos, emais um percentual de renda-fixa.tornaram-se a maior vedete domercado. Trata-se dos fundos decommodities. que nada mais sãoque fundos de mercadorias, ondetambém estão encaixadas ações,títulos de renda lixa e títulos fede-rais. Desde o final do mês passado•começou uma corrida dos bancos'para abrir esses fundos.

De inicio, eram apenas bancosde atacado como o Safra. BancoFrancês e Brasileiro (BFB). CréditCommercial de France (CCF).Citibank. BMC e Lloyds Bankque operavam esse fundo. Nasduas últimas semanas, porem,dois bancos de rede. o Boavista eo Nacional, abriram também seusfundos de commodities. tornandoo produto mais acessível aos in-xestidores. O fundo de commodi-ties tem uma grande vantagem emrelação às outras modalidades deaplicação financeira: a partir do

-30° dia de aplicação o fundo passaa ter liquidez imediata, ou seja. oaplicador pode sacar os recursos

Limites para aplicaçãoPatrimônio

¦ (CrS)Aplicação

mínima (CrS)Movimen-

tação (CrS)

BFB 116 bilhões 1 milhão 500 mil

Nacional 80 bilhões 2 milhões _ 1 milhão

Boavista 78 bilhões 4 milhões 2 milhões

Lloyds 324 bilhões 1 milhão 500 mil

Montreal 37 bilhões 6 milhões 600 mil

Citibank 155 bilhões 500 mil 300 mil

Safra 401 bilhões 500 mil 200 mil

CCF 42 bilhões 10 milhões 1 milhão

BMC 83 bilhões —

Unibanco 13.8 bilhões .....77....Holandês 86.3 bilhões —

BB 85.5 bilhões —

diariamente sem perder a remune-ração. Nos outros fundos o invés-tidor só pode sacar os recursos nadata de aniversário da aplicaçãopara nào perder o rendimento.

Vantagem — Outra grandevantagem é que a tributação dofundo de commodities e de 25" o.enquanto a do CDB e de 30%.Mas se ainda assim você nào seanimou a aplicar o dinheiro nessefundo porque nào gosta dos mer-cados de risco, tranqüilize-se. Eque até agora, de commodities. ofundo só tem o nome. Como o BCdeu 180 dias de prazo para osbancos se enquadrarem na deter-minação de que as carteiras sejam

compostas 45% em renda lixa.20% em ações, 10% em ouro.15% em export notes e 10% emcommodities. poucas instituiçõesestão aplicando em ativo de risco.

A grande maioria está prele-rindo compor a carteira apenascom CDBs. títulos públicos ouCDI futuro para se precaver con-tra oscilações nas taxas de juros»Por esta razão, o fundo de com-modities vem sendo encarado pe-los administradores como umfundo de renda lixa. com a vanta-gem da liquidez imediata. O dire-tor do Banco de Montreal (Mon-trealbank). Alexandre Ibitingaavalia que. neste momento os

bancos estão procurando ser maiscautelosos, concentrando as ope-rações cm renda lixa. No entanto,ele acha que em razão das cartei-ras desses fundos terem umagrande diversidade, o momentopara sua criação nào poderia tersido mais oportuno.

"Em momentos de incerteza, aalternativa e a diversificação. Essefundo de commodities fará exata-mente esse papel", avalia. Ibitingaconsidera que os clientes vêm en-curando o fundo como uma novaopção de investimento. Prova dis-so, segundo ele. é que desde quefoi criado o fundo do Montreal-bank. no dia 10. ja foram capta-dos CrS 37 bilhões, basicamentede recursos novos. "Nào houve aforte migração de outras aplica-ções. como se esperava. Realmen-te o que estamos verificando é aentrada de dinheiro novo nessefundo", informa.

O diretor do Banco Nacional.Ricardo Franco, também se sur-

preendeu com a forte demanda pelonovo produto. Em apenas uma se-mana o Nacional captou CrS 70bilhões, apesar de ser uma aplica-çào que exige depósito inicial deCrS 2 milhões e movimentação deCrS 1 milhão, no caso de pessoasfísicas, e de CrS 50 milhões e movi-mentaçào de CrS 25 milhões para ouso de pessoas jurídicas.

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Sereno: investidor deve.se informar sobre qual é a rentabilidade

Fundo mútuo de açãooferece bons ganhos

cidente sobre os ganhos obtidos noVIU Mt XI Xis

As expressivas altas registradaspelas bolsas nas últimas quinta esexta-feiras certamente devem terfeito muitos investidores pensaremsobre a possibilidade de aplicar seusrecursos em ações. Mas o que essesinvestidores não devem ter pensadoé que as bolsas ainda continuam ummercado bastante elitista. Ou seja:só as grandes somas de dinheiro têmacesso direto aos pregões. Pequenose médios aplicadores praticamenteestão alijados desse segmento domercado.

Mas nào ha motivo para desãni-mo. Hoje. muitas instituições finan-ceiras já oferecem uma modalidadede investimento que permite aos in-vestidores de menor porte leremacesso aos ganhos oferecidos pelomercado acionário. Sào os chama-dos fundos mútuos de ações. Admi-lustrados por profissionais bastantecompetentes, vários desses fundostêm conseguido superar a rentabili-dade média dos índices de lucrativi-dade das bolsas, mesmo em temposem que o mercado de ações nàoconsegue andar a passos largos. Omínimo exigido, hoje, para umaaplicação gira em tomo de CrS 300mil.

Regras — Pelas regras em vi-gor. a carteira desses fundos devemter, no minimo. 51% do seu patri-mõnio aplicado em ações e o restan-te pode ser investido em títulos pú-blicos e privados. Há permissãopara que o dinheiro seja aplicadoem apenas três papéis. Mas, comonesse caso o risco de perda é muitomaior, praticamente nenhum fundotem menos de 10 ações em carteira,tíarante o diretor da VérticeDTVM. Isaac Mi-chaan. "O bom de seaplicar em fundos deações é que o invt*sti-dor pode compensaras perdas registradascom algumas açõescom outras que apre-sentem resultadosmelhores. Isto nàoocorre quando o in-\estidor aplica ape-nas em determinadopapel."

Compensação— Outra boa com-pensaçào dos fundosde ações é que a tri-butaçào de 25% in-

mercado acionário recai sobre o va;lor da cota. Quer dizer: ao resgataro que tem direito, o investidor pagaapenas sobre o ganho que exceder ávariação da Utir durante o períodoem que o dinheiro ficou aplicado.Mas as cotas contrabalançam asperdas e os ganhos com as açõesque compõem a carteira dos fundos.E. no final das contas, o imposto aser pago e quase o mínimo.

.-\pesar da maior tranqüilidadeque os fundos oferecem em relaçãoaos investimentos diretos em bolsa,ainda há alguns riscos nessa modali-dade. Principalmente no caso dosfundos administrados por institui-ções que operam de forma maisagressiva. Por isso. avisa o analistada gerência de investimentos da Co-missão de Valores Mobiliários(CVM). Otávio Sereno, é sempreimportante que. ao se decidir porum fundo de ações de determinadainstituição, o investidor saiba qual arentabilidade média do fundo nosúltimos dois anos; qual a taxa derisco; qual o patrimônio líquido; equal a composição da carteira quedá lastro ao fundo.

Além disso, lembra Sereno, aCVM determina que os fundos in-formem diariamente às bolsas a suarentabilidade; que os administrado-res enviem à autarquia e ao BancoCentral os balancetes mensais; e pu-bliquem nos principais jornais dopais seus balanços semestrais eanuais. As instituições são obriga-das a liberar as cotas até o quintodia útil após a solicitação do resga-te.

Os fundos mais rentáveis

Agnmisa 58 SS.TB3-.Citibank 72.336.9 ovü;?*:^Unib-iio, .'*•/** .:..£&'"£.Garanta 53S35.3 26.58":.Banco de Toxjo 128Éi.2 26 j0 ¦ .•América do Sul ;M)KMJ í®.**,^.Boavista \».3*2.4 [[_ . 2&28> .Europeu i*L*. 25-*T> '.

Lloyds Bani. «jjse 24 83*,Nordeste nWli . Â&'Pillainyest %SíÃ.. M^H;Sudamera MjJÕ. 25,«*VB«B 1960.2 Tt.TffiCredireal 5205.6 '. JfBSfe'Bemse 3822 ?*.19JI

C) Rendimento acumulado até 24 de setembroFonre Associação Nacional dos Bancos de Investimen-tos (Anbid)

-*>. .-#,-,..*;.»«w .

-4.

4 a domingo, 27/9/92 SEU BOLSOJORNAL DO BRASIL

SERVIÇO

Como rever prestação

no SFH

¦ Caixa mantém centrais de atendimento no Rio e interior para receber os pedidos de revisão

ONDE LEVAR O PEDIDOPaulo Nicolella

CLÁUDIA SCTIÜFFNERSe você é mutuário do Siste-

ma Financeiro da Habitação(SFH) e desconfia que andapagando suas prestações amais, ou a menos do que devia,não desanime, existe uma for-ma de resolver o problema. ACaixa Econômica Federal(CEF), maior agente financei-ro do sistema, tem oito cen-trais de habitação no municí-pio do Rio de Janeiro e outrasseis no interior do Estado, on-de são recebidas todas as recla-maçôes dos mutuários.

De acordo com a assessoriada CEF, a maior parte dospedidos de revisão diz respeitoaos contratos pelo Plano deEquivalência Salarial por cate-goria profissional (PES/CP)firmados a partir dc novembrode 1984, quando os antigosmutuários do sistema puderamoptar entre continuar com osreajustes calculados pelo UPC,salário mínimo ou pela equiva-lência salarial.

• Ê que os reajustes dos con-tratos regidos pelo PES sãoatrelados à política salarial emvigor, que prevê que os reajus-tes dos contratos do SFH de-vem ser efetuados a cada bi-mestre de acordo com avariação da UPC (cujos per-centuais nunca devem ser infe-riores a 50% do 1NPC), quedevem ser concedidos a deter-minadas categorias profissio-nais. que têm suas datas-basedivididas em quatro grupos.

Decorridos dois meses dessereajuste (que deve incidir ape-nds sobre três salários mini-mos)„ há uma recuperação do1NPC do quadrimestre ante-rior, do qual é deduzido o per-centual reajustado no bimestreanterior.

Situações — O problema

começa, geralmente, quandoo mutuário três situações: re-cebe mais do que três saláriosmínimos, pertence a uma ca-tegoria não monitorada pelaCaixa ou trabalha numa em-presa que não aplica reajustessalariais lineares. Por exem-pio: se um mutuário trabalhaem uma empresa que nãoconcede reajuste linear e rece-be salário de CrS 4 milhões,quando tiver o reajuste bi-mestral (calculado pela varia-ção da UPC, que suponha-mos seja de 30%), elereceberá um salário de CrS4,47 milhões — variação no-minai de 11,77% — tendoque pagar um reajuste de30% na prestação.

Nesses casos, a Caixa enten-de que o percentual aplicadofoi incorreto e que o mutuáriotem direito a uma revisão. Só êpreciso que o mutuário se diri-ja á central de habitação emque está vinculado seu contra-to, munido do contracheque euma declaração de renda emi-tida pelo empregador, c o rea-juste será redefinido.

Quitação — Também oscontratos que foram quitadosdurante o período de abril aagosto 1991 — quando a CEF

permitiu a quitação antecipa-da com 50% do saldo devedor— estão dando problemas. Ogrande número de mutuáriosque correu para zerar sua dívi-da junto ao sistema fez comque alguns saldos fossem cal-culados erradamente e o resul-tado disso é que existem atéhoje mutuários que têm dife-rcnça a pagar ou a receber.Esses contratos estão sendorecalculados e os mutuáriosserão chamados para zcrar es-sa diferença.

Almirante Barroso: Av. Rio Bran-eo. 174/Sobreloja (reúne contratoshabitacionais das zonas Centro ePortuária).

Bandeira: Praça da Bandeira, 149(reúne contratos da Tijuca, Andaraí,Méier, Pilares, São Cristóvão, Jacarée Inhaúma).

Bangu: Rua Coronel Tamarinho,1.920 (reúne contratos de Bangu,Anchieta, Santa Cruz, Realengo, Ita-guaí, Pavunae Padre Miguel).

Jacarepaguá: Av. Nelson Cardo-so. 1.149 (contratos de Jacarepaguá eBarra da Tijuca).

Leblon: Rua João Lira, 84 (con-tratos de Copacabana, Leblon, Ipa-nema. Jardim Botânico, Gávea, Bo-tafogo, Catete. Urca, Leme eFlamengo).

Niterói: Av. Ernani Amaral Pei-xoto. 335 (contratos de Niterói. Fon-seca, São Gonçalo, Cabo Frio. RioBonito, Araruama. Alcântara, Mari-cá, Bacaxá e ltaborai).

Penha. Av. Brás de Pina, 2 ffcon-tratos de Bonsucesso, Cascadura.Deodoro, Ilha do Governador, Ma-dureira. Penha, Oswaldo Cruz, Ro-cha Miranda, lraja. Ramos e Paradade Lucas).

25 de Agosto: Av. Presidente \ ar-«as. 96. Duque de Caxias (contratosde Duque de Caxias. Nova Iguaçu,Nilópolis e São João do Menti).

Onde reclamar: InteriorAngra dos Reis: Rua do Comer-

cio, 162 (contratos de Angra dosReis e Parati).

Barra Mansa: Av. Dario Aragâo.I.2S3 (contratos dê Barra Mansa eRio Claro).

Imperial: Rua do Imperador. 149153 (contratos de Petrópolis).ES Nova Friburgo: Av. EngenheiroAriosto Bento Mello, 35 (contratosde Nova Friburgo, Carmo e Sumi-douro).B Paracambi: Av. Dr. Nilo Peçanha,358 (contratos de Paracambi e Enge-nheiro Paulo de Frontin).

Volta Redonda: Rua Vinte e Cinco,154 (contratos de Volta Redonda).

JOÃO DOS SANTOS PROENÇA

Erro gerou devolução

O publicitário João dos San-tos Proençâ è um dos felizardosque recebeu devolução de pres-tações pagas indevidamente, porengano, da própria CEF. "Foi omeu presente de Natal antecipa-do".* comemora o publicitário,que decidiu aplicar o presente nacaderneta de poupança.

Proença vinha pagando, hásete anos, prestações que eramreajustadas pela UPC (UnidadePadrão de Capital), quando seucontrato previa que os reajustesdeveriam ser calculados de acor-do com a variação do saláriomínimo. A causa da distorçãofoi um erro no sistema da pró-pria CEF, que quando percebeuo engano acertou os cerca de 200contratos errados, a maioria nocondomínio Rosa Viva. na Bar-ra da Tijuca. onde mora JoãoProença. A CEF calculou a dife-rcnça cobrada a mais, e devol-

veu o valor com correção mono-tá ria.

O inverso aconteceu com osmoradores do condomínio Rosados Mares, também na Barra daTijuca. Ali os mutuários vinhampagando a menos as prestaçõesporque os contratos estavamsendo corrigidos pela variaçãodo salário mínimo, quando ocorreto teria sido o cálculo pelaoscilação da UPC.

Esse engano gerou uma dis-torção oposta à verifica no outrocondomínio e a maioria dos mu-tuários vai ter que desembolsarcerca de CrS 29 milhões paracorrigir a diferença. O problema,no entanto, está sendo fesolvidona esfera Justiça porque os mu-tuários entendem que esse toiuni erro da própria Caixa e poçisso eles não podem ser penalisa-dos com esse desembolso.

COMPROMISSOSPessoas físicas e jurídicas1° de outubroÍCMS/R.J — Recolhimento peloscontribuintes (estabelecimentos in-dustriais, comerciais c varejistas)do ÍCMS relativo à primeira quin- .zena de setembro/92.ISS (município do Rio) — Recolhi-mento pelo valor nominal do debitodo ISS, lançado por período mensalou montante retido na fonte, relativoás operações de setembro 92.

ÍVVC (município do Rio) — Recolhi-mento pelo valor nominal do débitodo IVVC relativo â segunda quinze-na de setembro, 92 ou ao montantedevido por substituição tributária.

Contribuição para financiamento daseguridade social (Ex-Finsocial) —Recolhimento, sem atualização mo-netária, da contribuição cujos fatosgeradores ocorreram em setembro.

IMS — Recolhimento, sem atualiza-ção monetária, das contribuições cu-jos fatos geradores ocorreram em se-lembro,Pasep — Recolhimento, sem atuali- --/ação monetária, da contribuição re---lati\a â competência setembro 92.

Previdência Social (INSS) — Reco-Ihimento, sem quaisquer acréscimosna GRl'S, das contribuições relativasá competência setembro/92, devidaspor empresas, inclusive as desconta-das dos empregados e avulsos, e. nocarné. por contribuintes individuais:autônomos, equiparados, empresa-rios. facultativos domésticos, bem co-mo as devidas peli? produtor rural(segurado especial) ou adquirente deprodutos rurais, consignatário oucooperativa, que ficam sub-rogadosnas obrigações do segurado especial.

Dia 6Salários setembro/92 — O pagamen-to mensal dos salários efetuados até oquinto dia iml do mês subseqüenteao vencido. Na contagem dos dias,incluir o sábado e excluir o domingoe feriado, inclusive municipal.Fonte: IOB (infofmt)Çi>t>s Obietivús)

TR N" iNDICE IAtyoato Sotembro 31 22,6029445 09 23,8234371 IS 25,13331036 2' 20.5344107 » 28,011388a01 22,8305630 0? 24,0^95362 16 25.40910050 S3 .26.8234407 30 '0.31B5O-O02 23 0-44413 10 24.3383883 17 25.6858 294 24 27 1156191 0103 23,3209349 11 24.600Q231 18 2bEM)5&6016 25 2:-.4ip96p0 Or04 23 5700617 14 24,8644704 21 26,24849501 28 ? V09ijS: Oa

IHFLACAO/iNPICE )<%)

Nov Dot Jan Fav Mar Abr Mai Jun Jul AyoINPC/IBQE 26.40 24,15 25.92 , 24,48 21.62 20 84 .24.50 ?OB5 " 08 ?2 38IPCA71BGE 25.21 25.60 25.94 24,32 .21,40 19,93 24.86 20,21. 2.1,83 23,14..""iHC/FIPE""'" 25.39 23.25 25,'b9 21,57'" 21.74 .22.73. 22,53 22,45 2.1,.10 .23,16...(Cy/DIEESE 25,76 23,64 29,38 21,86 24,50 19,75 22,35 22,03 23 57, .21,02,.IGPiFGV 28 7 6 22,14 26,84 24,79 20 "0 18,54 22,45 2,1,42 21,69 25,50K3PM/FQV 25,62 23,63, 23.56 27,86 21.3? 1.9,94 20.43 23 61 21,84 24.63""iSN 23 00 30.12 25,63. 23,00 22,00 21 00""|RSM 25.92' SJlffi ??..).4..Ob»- /PC o INPC cnfci//<ic(os pe/o IflQE. fipo (Indict do Prefos ao Consumidoi). Diocso (Indies an Cuslode Vido) o IQP (FundafAo Qolulio Varya). ISN llndico do SaMrio Nominal), quo ,enjusl3 jlujuoit,cqme^ou a sor diyul^ado em,rwif£P

IMPOSTO DE RENDAIR na Fonte (Setembro)

Base de cálculo (CrS). At<á .3.135.620,00De 3 135 620,01 a 6 1 14 459,00Acimn d© 6 114 459 01Deduçõesa) CrS 125 425 (setembro) por dependente b) CrS 3 135 620 (setembro) para aposentados. pont.iuniblJ3

e transferidos para reserva lomunerada o partir do mis quo complotaf 65 anos d« idade cl Pens4oalimentícia puna devido a acordo ou sentença judicial, d) Conmbuiçaas para Pievidtncia Social

Parcela a deduzir (CrS)isento135 620 M32/ .156....

Altquotii

INDICADORES

UFIR DIÁRIASetembro09 Ç.fS 3 296.45..lÜ.....CrS3;32?,60...11 Çr$3;m49#.14 CrS 3 398 89

15. CrS 3 434.66"'ifl..'.CrS 3.470.81...17 ÇrS3^7.33.18 CrS 3 544.25

21 C.rS.3.581.55..22 CrS 3 619.242J CrS 3 657 3324 CrS 3 695,82..

25 Cr S 3 .734.7228 CrS 3 774 0329 Cr.$3 8U7.»30 .. ,nd.

FUN DOS DE INVESTIMENTO* |Patrim. mm Valor da Rentnb.CrS mllhAea quota ate no mas

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BrafJe,po A?0es JU5MWU IMS...""BB AcAas Oyro" mm zmjsm.""itap Capital Martei HKUM LTOMMM 19.S9™ *».«». UftWRSR HA1..

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TR-TAXA REFERENCIAL DE JUROSDai Jan F«y Março Abril Maio Junho Julbo Aflosto

aç.4í% ?S.48% .25.61%, 24.27S 21,08". 19 81% 2105% 23.89 23.22 ... 35.55Diária Acumulada Acumulada

no méaatè 25 09 no m*a até 28.091.08*286% 21.368941% 22 988949%

IMPOSTOS. TAX AS E INDICES JAbril Mniq Junho Julho Selfftiro" Unll »BU« . ' 44«iiS? 54,089,00 .66.872,.17 81.564,94.

Ulon 52 091.00 83 072,00 :5 566.00 91473.00 113 143,00 139 414,00.u|ini, 45938,00 55 998 00 69918,00 85 998.00 109 494 00 133 254 00UT 430 00

690.00 830.00 1 030 00 1 340,00 I erq,00UPF VfaiaLO*' 20 8».w i*m.»""u'tl, rgjiM- .- ' '¦ 2 104,28 2.546,3? 3.135,62

BOLSAS DE VALORES 1

Fochamento Varia?4o Acumulntluna 6* falra ,. aemanal""ii J0M XM

Bovaioa «.,770 UiSIDesempenho das afoes na so m a no..

Mnioroa nltns Oac %Noma 94 00 42.21pgranapanema on•""f annon

A Cataguazes Leopoidina an tatS, •"Banco do Bras.lpn WM ^2.57 31.79...Maiores baixas 1,82 -3.19

..Cerjon

OURO IFechamento VariacAo Acumulado

na 0* folrabmSEZ ——' sino* 5$9.-Op. 7.4p 30 .34.• Pre^o obt'po atrayps de amostra

POLAR 1Fechamento VariacAo Acumulado

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"* 3&8L.Turlamo

6872,61 4,1.7 ZtSU .""t-^rejai SW8™

Parale.lq Abril Maio Junto Juibg Agosto Sotempro1«dla

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POUPANÇA* I

pto Miltaail.t%) Diatand.(X) Dia Rand (N) Ou Renct iM OiaRand.(N>' M »<Pii g aajtg a »,»?? a j)® S_J**SS 8 X4«p| aaw « 3um » 2»jfam g_ a mu » h«m.

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i-ia(.^i.._ amai atam nesn jiskk «joy ... :>»'• rondimerto para dnivorsèrio esta somans)f onta: Abçcfr e Sgnco Çfnjral

FGTS-lNDICES DE RENDIMENTOS |(Corroçáo o juroa %)Agosto Satambro -22.0777 25.3974Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho

24 8146 24 398-1 28.1340 18,2213 22.3273 21,? '.52tndicvs creditados no 1' dia do môs seçulnto ao do referência A partir do iuiho. ocrõd<to JJJ/»•-fo todn dia W o no mói do /unho toram kntoi dois crOditoi para acorto do data Os sa/düò da* contasdo FGTS sao lomunorados pola lata básica da caderneta do poupança ího/e TRDi mais /uros reais de

ao ano

CPBs E LETRAS DE CAMBIOCertificados d© Depósitos Bancnrios

Taxas de juro* (' Bruta

Aoméa27.59

BTN Ioirtubw NovembroDcs®rri&ro 4-?°7330Janeiro/92 . Fevareiro ^ *Mar^oAbrir]*MaiJunho ."j^Z^'ZZZZZZZZZZZ

I9Q0-3454-Agoslo _ Satambco 2 896 3316BTN do dia 28 09 3-514,7790uvsae mar$o atuaiuado peia TR

SALÁRIO MÍNIMO

Setembro.ftiittaNoyernpfo...DezembroJaneiro-;9?...

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Z~-.. '-'.qpp.M.42,000,90..42 000 00

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98.037sM .. 230000.00 23P.0OS.P9.

230 POO.Op230,000,09$8.188.94

• Abono movei calculado pelo hxjice do Hea/usfe doSa/.i' j Mimmo Os abonos náo .vlo ,ncorporadcàao saiàr>o mínimo

CONTRIBUIC6ES AO INSS- Compctflncla d« Sat«mbro|AulOnomos. Emprosarios o Facullativos ' ci,.»»e Flilacio Bo.e Aliquota. A pasor Mesa.de

Tem,.o(«no») CR» % CR» Parmaninc.aAM K? .!«ri ;M 10 52 218 6? '?...Maisde law ...2 956 1.72.64 10 99,817,26 12... Ma,» de 2 3 ^ 1 434 25? 00 IP 1?...Ma*s 3e'*3 ale i 19.!?.W5-.3! w'' 06 ¦Mais do* 4 ate 6 2 39P 431,66 20 478 086,33Mais lie 6 ate. '.2,868 5.18,02 20 P™.703.60 36 ..Mau de 9at4 12 3 346 604 JO .. 20 .6#???P-8®. 39-Mais da 12 al« 17 3 824 B9P 66 30 J64 938 13.. . 60mm*— —s...

"jo 4 780»wj0 .20... 9M..1.72,'.®6.Assalnrindos, Dom6sticos o Trnbalhadoros Avulsos

(*lale i tM .'^.ao.^tie 1,434.259,01 al6.2.390 431,86 ?.—de 2 390 431,67 ale 4 7e0.863.30 19..... —Obs Percentuais incidental de forma nAo cumulative

Contr.buicAo do ompregador domdstico: 12% do wlano pu«o. raspaitandoi o tato actmaAs contribuicdes da emprasa. inclusivetai rural, nfto estdo sujeitas a »»mite de incidAncia

Prazos para pagamento- Empraaas am garal. Aasalariados e Trabalhadoras Avulsos: ate 01 /10. sam corracAo. at* 07^0

Ao ano1 781.22

TAXAS DE JUROS* 1Cred'to citreto 36% a 39a» ao mds e automO-v*»is noyM.8.%.a.rr[..mats TRCredito pesspalC heque espec i a l: 37" •. a. 42 '• ao rn^s.Paasagem aerea 3?*- . *Our o CardCradtcard 46 90S « 10% de

mulla..Naci.onalAE*pressBradesco 3{.-.90%...Dinars 45 80% + 10% de

mcilta _CnaseCard 43,60^o <- 11% demulta .Peraonnaiite BFB* mOdia do mercadoFonts Adecit admimstradoras dos car-

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ALUGUEL TFator de Corral toR.» aid uncialISN jTau?) A^oatoA^ual 9 5862 11.3709

Corngido sobre o vakx pago no mbs^.199.1)Sem astral ,, 3.4^11 .3'5269..

Ouadnmastrai 2.4353 2.2810m idejul^.a.20-;p9^p.t

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JORNAL DO BRASIL SEU BOLSOdomingo, 27/9/92 a 5

A VEZ DO CONSUMIDOR

Venda de ouro investigada

¦ Justiça manda à Receita e ao BC dados de empresa que vende metal a prestação*

VICENTE NUNESA Procuradoria de Justiça do

Estado do Rio de Janeiro estápreparando um levantamento so-bre as empresas que vendem ouroa prestação, que será enviado àReceita Federal e ao Banco Cen-trai esta semana. A decisão foitomada diante do crescente núme-ro de denúncias que a Procurado-ria recebe de consumidores lesa-dos por tais empresas. "Pelas

provas que já conseguimos levan-tar. temos todas as condições paraenquadrar as empresas por crimede estelionato", garante o Procu-íador de Justiça do Rio e Goorde-nador da Equipe de Defesa doConsumidor da Procuradoria,Hélio Gama.

No mínimo 10 consumidorestjèm procurado diariamente a Pro-curadoria para denunciar os cri-mes cometidos pela empresas quecomercializam ouro. As maiores

empresas cobrarem 60% do valorpago nas primeiras cinco parcelascomo taxa de administração.Quer dizer: de cada CrS 100 pagospelo cliente, a empresa embolsaCrS 60.

Taxa — Mas a exploraçãonão pára ai. Léa Freire diz que osclientes que desistirem do paga-mento das prestações antes do fi-nal do contrato são obrigados apagar a taxa de administração atéo final:' "No final das contas, nãoacaba sobrando nada para o con-sumidor". garante a Promotora.E mais: se o cliente não avisar aempresa com até 30 dias de ante-cedência do final do contrato quenão quer adquirir um novo planode compra do ouro, terá de arcarcom as despesas do novo contra-to. "E as taxas de juros cobradasdos que atrasam o pagamento sãoescorchantes", enfatiza.

Hélio Gama ressalta que, de

| Onde o ouro tem garantia j

0 Bozzano,Simonsen ? Casa da MoedaCrefisul de Investimento ? Cia. Bras, de Minera<?ao

O Credireal ? Comercial Refin. de MetaisBanco do Brasil ? DegussaFrances e Brasileiro ? Goldbras Metais Preciosos

Meridional ? Goidenbank MetaisP Real ? KDG da Amazonia Metalicos

Safra ? Marsan MetaisSudameris ? Minera?ao Morro Velho

Brinks Transportadora de Valores ? Ourinvest Metais;? Casa da Moeda ? Metais Carol

Citibank ? Purimil Metais? Goldmine

Fonto: Bolta de Morcadoriaa e de Futuros (BM&F)_e ——

| | A pauis o ?uro fundido por 13 empresas pode ser negociado ihiBolsa de Mercadorias e de Futuros (BM&F). São fundidoras quepassaram por uma grande auditoria e a pureza do seu ouro e aprovada

pelo padrão de qualidade da bolsa m ima de ires noves (999).Segundo o superintendente da BM&F. Marco Aurélio Ici.xeira, o ouro

só tem validade paru negociação no mercado desde que esteja custodia-

do em uma instituição financeira e possua o certificado de qualidadeemitido pela fundidora.

cada 100 clientes que pagam seuscarnes até o final, apenas doisrecebem o ouro dentro dos prazosestipulados no contrato. "Na

maioria dos casos, as empresasalegam que só têm barra de ourode 1 quilo e, como negociam pe-quenas quantidades do metal, asreclamações são contra a Goldlnvest. Mult Gold. Araguaia, ln-vest D'Or e Thousand Gold. to-das já com inquéritos administra-ti vos abertos contra elas. Segundoa Promotora de Justiça da Equipede Defesa do Consumidor, LéaFreire, o que mais a estarreceunas denúncias foi o fato de asvezes não dispõem de formas des-cartáveis para fundir o metal embarras menores. Só que isto ò his-tória de Papai Noel. Não lia comoacreditar nisso. Mas mesmo assimas empresas insistem no crimeafirma.

O Procurador de Justiça do

Rio conta que as empresas quevendem ouro a prazo têm umquadro de vendedores especializa-dos em ludibriar os consumido-res. "São pessoas que já venderamconsórcios de empresas falidas,seguro de companhias liquidadespelo governo e carnês que prome-tem prêmios milionários. Umamálla muito bem estruturada",garante Gama. Além disso, asempresas se especialiaram em fa-zer propaganda enganosa. Alar-deiam que o ouro que negociamtem o aval da Bolsa de Mercado-l ias e de Futuros (BM&F).

"Men-

tira. Nenhuma das empresas eu-merciais de ouro e credenciadajunto á bolsa", sublinha.

É o que garante, também, osuperintendente da BM&F, Mar-co Aurélio Teixeira: "É

precisoque todos os órgãos de fiscaliza-çãõ se juntem a nós para acabar-mos com as fraudes".

Arquivo

wk

in

Microondas

O forno demicroondasB r a s t e m p,comprado noCarrefour/Bar-ra. em 5/11/91, funcio-iiou normal-mente até ju-n h o 9 2.Então, apre-sentou o defeito de, fechada a por-ta, ligar automaticamente. Usandoas prerrogativas da garantia do fa-bricante, solicitei a correção doproblema ao representante ElectroRefrigeração Brasiluso. em 01 07/92. Como. segundo o representan-te, o defeito não poderia ser corrigi-do no local, o aparelho teve de serremovido até a oficina, o que so-mente ocorreu em 23 07 92.

Desde então, sucessivos telelo-nemas ao representante, e atémesmo á Brastemp. não trouxe-ram o aparelho de volta. A alega-ção de que

"a peça não chegou de

São Paulo", é puro escárnio, pas-sados tantos meses. Já que para orepresentante da Brastemp. e pa-ra a própria fábrica, consertarum forno de microondas é coisatão high-tech. è preciso alertaraos consumidores que seus fornosde microondas não são assim ne-nhuma Brastemp...

Jaqueline Neviere CoimbraA demora na devolução do forno,

segundo a responsável pelas relaçõescom o consumidor da Brastemp, noRio, Ana Paula Xavier, foi causadapor ausência de estoque de placaseletrônicas, importadas. Com a re-posição do estoque, o forno foi entre-jíue no último dia 24, às 9h. O geren-te da Brasiluso, Nilo Sérgio daCosta, «arantiu que o prazo de ga-rantia será prorrogado.

CARTAS

TelefoneVenho por meio dessa solicitai

a ajuda deste conceituado jornal,a fim de resolver o problema quevem ocorrendo com meu aparelhotelefônico. Vale ressaltar que sóoptei por tornar pública a recla-mação após 20 meses de tentativasde solução junto á Telerj. Resumi-damente. o problema objeto dainsatisfação é que desde janeiro de91 recebo as contas telefônicas deminha linha (325-2229) com liga-ções interurbanas e pulsos exce-dentes não realizados. Nas recla-mações que sou obrigada a fazermensalmente no Setor de Contasda Barra da Tijuça, consigo a reti-ficaçáo da conta para as ligaçõesinterurbanas. No entanto, nada éfeito quanto aos pulsos excedeu-tes, nem em relação a uma soluçãotécnica final. Finalizando, infor-mo que uma vizinha, cujo nu-mero do aparelho telefônico é329-2229, reconhece que as liga-ções interurbanas cobradas itide-vidamente foram realizadas porela. A Telerj também tem ciênciade tal fato.Therezinha Miguel Antônio Car-minute

Antonio Cunha, assessor de ini-prensa da Telerj, informa que osproblemas referentes à emissão dascontas de telefone da leitora sãodecorrentes de parte do equipa-mento da central que atende ao seuendereço. Apesar dos esforços rea-lizados para encontrar uma solu-ção, a Telerj preferiu promover asubstituição do número do telefoneda leitora, o que permitirá umasolução definitiva do problema. \Sra. Andréa, nora da assinante, foientrevistada pela Telerj e coneor-dou com a medida. Cunha pededesculpas à leitora pelos eventuaistranstornos causados pelo proble-ma em seu telefone.

Gama: companhias podem ser enquadradas por estelionato

BELLEZA, MARCAS e PATENTES

AGENTES DA PROPRIEDADE INDUSTRIALTEL.: 220-1694 FAX: (021) 220-1605 TELEX: 21-31645 (BEMP-BR)

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FOCOJB

ítica também pode

ser

Engenheira agrônoma propõe assinatura de contratos cooperativos nas íelações entie os homens e com a natureza

LÍDERES DO

AMANHÃ

BANERJ

dl A engenheira agrônomaAlda Maria de Oliveira, 47anos, está concorrendo aosprêmios equivalentes a USS15 mil, USS 10 mil e USS 5 milpara as três melhores idéiassubmetidas ao concurso Lide-res do Amanhã, promovidopelo JORNAL DO BRASIL com

. - apoio do Banerj. O artigo deAlda, que defende um Progra-ma Nacional de Estabeleci-mento da Ética, foi seleciona-do pelos editores do JORNALDO BRASIL e representantesdo Banerj dentre os mais de1.000 que chegaram desde olançamento do concurso. Masainda há tempo para concor-rer. Basta ler o regulamentoque o JB publica todo fim desemana e enviar a sua idéia.

ANA CLÁUDIA PAIXÃOO personagem Beija-flor. da no-

vela de Gilberto Braga "O Dono doMundo", fez sucesso ao protagoni-zar um conflito ético. Na dúvidasobre o que era "certo" ou "erra-

do", ele pediu conselhos aos outrospersonagens. Por mais que se apre-cie o esforço de Beija-flor em lutarcontra o chamado "caminho fácil",a situação traduziu exatamente acarência que levou a engenheiraagrônoma Alda Maria de Oliveira aparticipar do Lideres do Amanhã."Quem tem ética não precisa deconselhos; já sabe o que é correto.Mas Beija-flor, assim como muitosbrasileiros, não estão tendo a opor-tunidade de aprender isso", lamen-ta ela.

Há vinte e um anos no Rio, essagaúcha de Canguçú — cidade 450quilômetros distante de Porto Ale-gre —, que mora atualmente emNova Friburgo, depois de ter feitomestrado em Londres, já viajou osuficiente para concluir que, mesmosem boas escolas de ética, os valo-res brasileiros ainda justificam ootimismo. "Os éticos são maioriano país. Pena que não estejam nopoder", avalia Alda certa de que a

crise será incapaz de abalar os reaisvalores brasileiros.

Alda defende mudanças que co-meçam dentro de casa — dentro doberço. A educação, para ela, temsido tratada de forma pouco inte-grada, gerando padrões de compor-tamento e caráter difusos. "Neste

panorama, tudo se degrada. Nãoapenas as relações entre os homens,mas aquelas dos homens com a na-tureza. Por isso a agricultura con-vencional no Brasil é predatória",condena ela usando como exemplosua área profissional. Alda trabalhapara a Pesagro—RJ, e desenvolveem Nova Friburgo uma estação ex-perimental de agricultura orgânica,sem a adição de quaisquer agrotó-xicos.

É um trabalho que lhe dá prazer,assim como o tempo em que sededica a escrever contos e poesiasque ela não deixa saírem das gave-tas. Mas quando viu o anúncio doLideres do Amanhã Alda animou-se. Estimulada pelo marido e pelosdois filhos, colocou sua idéia no

papel e torceu para que o JORNALDO BRASIL a divulgasse para osbrasileiros.

Adriana Caldasi m

Alda: brasileiros podem receber educação etii a desde o bt11 o

O aprendizado e o exercício da ética

cooperativa e menos predatória, dos Governos Municipais, Esta-Mais ética. duais e Federal, terão que se de-ALDA MARIA DE OLIVEIRA *

Talvez o que mais distinga o

ser humano dos outros ani-mais é o fato de possuir o livrearbítrio, adquirir consciência,ser capaz de produzir em abun-dância e estar permanentementetrabalhando para a paz e pelaliberdade. Paradoxalmente, sãotambém fatores de distinção acapacidade de treinar-se para aguerra, promover o desperdícioe criar uma sociedade baseadano consumo desenfreado de bensnão essenciais apropriando-setambém dos fatores ambientais

água, ar, solo. fauna e florade forma a levá-los á exaus-

tão, empobrecimento, contami-nação e extinção.

Vive-se hoje, provavelmente,o momento mais agudo das so-ciedades contemporâneas. Nagangorra da abundância e dodesperdício, o equilíbrio se cha-ma escassez. Escassez de tudo:moeda, saúde, alimento, educa-ção e principalmente ética.

Não parece possível planejar-se a recuperação das populaçõeshumanas famintas, doentes, ig-norantes. marginalizadas econo-micamente sem uma tentativaséria, profunda e abrangente derestabelecimento da ética.

Não parece viável a recupera-ção dos fatores ambientais de-gradados sem uma plataformaética que permeie a relação ho-mem natureza.

Dois contratos necessitam serreescritos: dos homens entre si edos homens com a natureza.

E esses dois contratos só po-derâo ser assinados se a cons-ciência humana aumentar em re-lação aos valores fundamentaisde uma civilização que seja mais

A ética surge como a únicabase possível. Só através delapoderemos recuperar o respeitopor nós mesmos — e nosso ina-lienável direito â cidadania —, orespeito por nossos semelhantese dessemelhantes e o respeito pe-la natureza.

A ética não vem impressa noDNA de nossos cromossomoslegados por nossos pais. lnleliz-mente. E o que não nos vemlegado por herança tem que seradquirido. Adquirido peloaprendizado.

Uma sociedade que treina pa-ra matar, para amar, para habi-litar seus integrantes para prati-camente todas as artes e todas asciências tem que descobrir for-mas de treinar o exercício daética. Ou nos devoramos todos,esquecidos de nossa naturezahumana, nossa consciência cole-tiva, nossa capacidade de coope-rar e nossa potencialidade paravivermos em liberdade igualdadee fraternidade.

Avançamos lentamente, apóssofridos anos de obscurantismo,em direção ao exercicio de umademocracia plena. Não o será senão mergulharmos no melhor denossos talentos e de nossos cora-ções para uma caminhada semtrégua pela implicação da ética.

Como estabelecer uma nor-malização do compromisso éticoé tarefa de todos. Os segmentos— ainda que escassos nesteimenso, heterogêneo e difícilpais — da sociedade civil orga-nizada em sindicatos, órgãos declasse, associações, cooperati-vas, organizações nào-governa-mentais e outros, aliados às for-ças progressistas e libertárias daIgreja, dos Partidos Políticos,

bruçar sobre nossa realidadequotidiana e extrair dela. emamplos debates com a popula-ção — na maioria desorganiza-da, desassistida e sem acesso àinformação — um ProgramaNacional de Estabelecimento daÉtica.

Diria que o começo estaria nascreches, nos jardins de infância ouantes no berço onde sonham pe-queninos brasileiros que não sa-bemos se serão herdeiros ou so-breviventes. E pela escola toda: lugrau, 2o grau, 3o grau. As Univer-sidades ainda são uma reserva ra-zoável; talvez lá se garimpe umpouco de ética, talvez elas possamauxiliar neste momento.

Mas a tarefa tem que permeartodo o tecido social, oxigenandocélula por célula até a renovaçãoconcreta do ser político, econòmi-co. social e cultural que habita emcada um de nós.

Talvez devêssemos instituir —todos nós — o anjo da ética. Umanjo especial que a toda manhãnos olhasse de nosso criado-mudoe nos dissesse com suavidade:"Tenho em mim a essência daética e através dela posso sair paraa vida onde respeitarei e serei res-peitado".

E seria menos árduo escolhernossos dirigentes e trocar nossovoto por administrações maistransparentes, com plataformassocialmente mais justas, técnica-mente mais corretas, economica-mente mais viáveis.

A ética estaria estabelecida.Pelo exercicio permanente dela éque lutaríamos a cada dia. E pro-vavelmente voltaríamos a ter es-perança, dignidade, justiça, liber-dade e paz assegurada.

• Engenhetra Agrônoma

o

6 a domingo. 27'9/92 NEGÓCIOS & FINANÇAS JORNAL DO BRASIL

INFORME ECONÔMICOCRISTINA CALMON. com sucursais

Propriedade industrialO

vice-presidente da lnterfarma, Francisco Alberto Teixei-ra, confia que o primeiro projeto a ser examinado pela

Câmara dos Deputados assim que a situação política do pais senormalizar seja o da propriedade industrial. "É um projeto degrande impacto e que pode melhorar muito a imagem do novogoverno junto à comunidade internacional. Se o Brasil nàoimplantar logo a legislação sobre obrigações e direitos relativosà propriedade intelectual, a Argentina o Iara. E os investimen-tos. ao invés de se destinarem ao Brasil, serão canalizados paralá. H isto representará que teremos de agüentar produtosargentinos através do McrcosuP, alerta Teixeira, que represen-ta interesses de indústrias farmacêuticas multinacionais.

Pronto para ser votado, o substitutivo do relator, deputadoNcy Lopes. traz. ria opinião dc Teixeira, avanços em relação aoprojeto original do governo, mas precisa ainda ser revisto emalguns pontos: importação paralela: inclusão de todos os pro-cintos farmacêuticos, inclusive os da lista da OMS. comopatenteáveis c melhor definição da patenteabilidade dos produ-los derivados da biotecnologia.

Piada sem graçaO coordenador do Boletim

Conjuntural do Instituto de Eco-nomia Industrial da UFRJ, Ari-tôriió Barros de Castro, conside-ra que o furacão cambial quevarreu a Europa, há duas sema-nas. leve pelo menos unia ulili-dade: tornou unia piada de maugoslo a dolarização, O déficit ar-

gentino no comércio com o Bra-sil já deveria ler servido de ad-verténcia contra os efeitosnocivos da medida. "Nossos vi-zinhos portenhos não precisa-vam se preocupar com a perdados anéis, pois já haviam perdidoos dedos: sua indústria já estavasucateada."

Preço preventivoUm consumidor

ficou pasmo ao rece-ber u nota fiscal daPonto de Vista Óticado Preço Único, nasemana passada.Cliente habitual dcuma das lojas da re-de. na Barra da Tiiu-ca: comprou doispares de óculos degrau e pagou, no to-tal. CrS 5.9.7.0. Asurpresa ficou porconta da descriçãoda nota: preço total

CrS 561.950: descon-to CrS 502.17H.

Ou seja. o medode um congelamentodeve estar estimulamdo novamente a pra-

tica do preço pre-ventivo, que faz umconsumidor ler umdesconto de 89,36%ou economizar964%.

Previsões sombriasO boletim econômico li-

noticiai Outlook, editado peloChase nova-iorquino, faz som-bnas previsões para a econo-mia americana em sua ediçãode setembro. Sob o titulo "Siiiltiihinií" (Ainda anêmica), oartigo avisa que o melhor quese pode esperar do primeirosemestre de 1993 é a continua-çào do marasmo econômicoobservado em 1992. quando ocrescimento do PIB deverá II-car entre 1.5% e 2.5%. O bole-tim prevê ainda que a indústriabélica americana continuará

:1P_à &.

-as

? O presidente da Manufac-iiirers Hanover Arrendanien-lo Mercantil. Gilberto Prado(foto), está preocupado como cenário político, pois pixlerepresentar, como disse o mi-nistro Marcílio. uma caronapara o atraso econômico. Asgrandes questões que se colo-cam agora, disse, sào quaisvào ser as medidas efetivas doprograma econômico do go-verno (Collor ou Itamar) ecomo se posicionará na refor-ma constitucional de 1993."Receio

que uma eventualdesaceleração no programaeconômico do país tenha re-llexos diretos na revisão cons-tilucional."

sofrendo cortes, assim como osaluguéis comerciais permane-ceráo nas alunas. A maiorprova de que a economia ame-ricana nào vem reagindo bemàs tentativas da equipe de Bushde minorar a recessão esta nosetor imobiliário e na venda debens duráveis. Enquanto avenda de imóveis não decolanem com as menores taxas In-polecárias praticadas nos Esta-dos Unidos nas duas ultimasdécadas, a procura do varejopor bens duráveis caiu 3.2%em julho, com relação a junho.

Marcas darecessão

O rosto da recessão iiistau-rada a partir da posse do presi-dente Fernando Collor tem seuperfil bem definido em SàoBernardo do Campo e Diade-ma — áreas industriais daCirande Sào Paulo onde seconcentram as montadoras eoutras indústrias do ramo me-talúrgico. Entre março de 1990e agosto deste ano foram se-pilhados na região 27.N39 pos-tos de trabalho — o eqüivaleu-te ao fechamento das fábricasda Ford e Volkswagen na re-giào. Os números seriam aindamaiores se o levantamento nàose restringisse às 307 empresasque normalmente servem deuniverso às pesquisas da subse-çào do Dieese. em Sào Bernar-do e Diadema, e já tivesse in-cluido as 750 demissõescausadas pelo fechamento deuma das fabricas da Brastemp.

PELO MERCADO• Levantamentopromovido pela SkyTurismo no merca-c\o de câmbio mos-liou um aumento deaté 1.000% na com-pia de travellerschecks nos últimosdois meses. Mais ba-rato que o dólar ne-gociado no paraleloe garantia de seguroem caso ile roubo ouperda, têm se desta-cado como allemati-va de investimento enào mais como ummeio de pagamento

seguro em viagensao exterior.• No último levan-lamento feito peloBanco Central cm1989. a conta frete nohalunço ile pauaiiun-tos do pais estava cmeerca de USS 2 bi-Ihòes. Como o co-niércio exterior hrasi-leiro só tem crescidodesde então e o nú-mero de navios debandeira nacional émenor, dá para ima-_inar o valor da con-ta agora.

• O Banco Nacio-nal esta fazendo umaumento de capital,a partir de amanha.de USS 100 milhões,o que representa umadicional de 30%sobre o patrimônioliquido. A decisão.no atual cena no decrise política e eco-nonnc.i. é para via-hili/ar o crescimentocio banco, que vemganhando fatia demercado em opera-ções de crédito e de-pósitos a prazo.

FGTS vive a sua pior crise*Wmm '?£V.

¦ Desvios de verba, sonegação e débitos criam rombo que chega a US$ 7 bilhõesVANNILDO MENDES

BRASÍLIA — Criado em sèterri-bro de 1966 para ampliar a legisla-çào de amparo ao trabalhador, oFundo de Garantia por Tempo deServiço (FGTS) atravessa a piorcrise dos 26 anos de existência. Ainadimplência dos tomadores de re-cursos — uma divida de USS 2.3bilhões—, a sonegação das empre-sas. que deixam de recolher 39 emcada 100 cruzeiros devidos, o des-monte do sistema de fiscalização e amalversação nas aplicações vieramse somar à recessão econômica dogoverno Collor. produzindo umilesfalque de USS 7 bilhões (CrS 49trilhões) no patrimônio do fundo.

"A situação chegou a tal pontoque requer a imediata interferênciada Justiça e da policia", constatouo procurador geral da República.Aristides Junqueira, que desdeagosto vem agilizando providênciasnas esferas eivei, para ressarcimen-to dos danos, e criminal, visando apunição dos culpados. De tão gra-ve, o rombo do FGTS ganhou co-mo fórum de deliberação o Supre-mo Tribunal Federal (TÍF). quedeterminou a abertura de inquéritona Policia Federal, no qual já estáindiciado o ex-ministro do Traba-lho Antônio Rogério Magri. acusa-do de ler recebido USS 30 mil paraliberar recursos do fundo para osaneamento do Canal da Malerni-dade. no Acre.

Devios — Irregularidades nasaplicações com recursos do FGTSestào sendo apuradas em inquéritospoliciais em várias partes do pais.Fm Campinas (SP), a policia apuraindicio de corrupção na gestão dosuperintendente da CEF, José Air-ton Martins, cuja mulher, legal-mente proibida de participar de liei-laçòes da entidade, ganhouconcorrências públicas para cons-trução de dois conjuntos habilacio-nais. Fm Sào José do Rio Preto(SP), ficou comprovado um super-faturamento de CrS 15 bilhões (apreços de hoje), na obra de amplia-çào do sistema dc abastecimento deágua.

Com o auxilio da Câmara Brasi-leira da Industria da Construção ede técnicos da CEF. o senadorEduardo Suplicy (PI-SP) consta-lou que pelo menos 40% das apli-cações em habitação, saneamento einfra-estrutura com recursos doFGTS sào diluídos na malha dacorrupção, pela via do superfatura-mento de obras e das comissõescada vez mais gulosas exigidas pora travessado res das verbas federais.Por esse calculo, teriam sido desvia-dos pelo menos USS 600 milhõesnos últimos 12 meses.

TCU condenauso do Fundo

BRASÍLIA¦\ ma hei-

saçào dos re-c u r s o s d oFGTS pelaCaixa Econô-nuca Federal eMinistério daAção Social,com a partiei-pação do Mi-n i si e r io cio

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Arquivo— 12/10/91 João Ramid •

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Suplicy: 40% das aplicações são diluídos com supcrfatttranieiito hinqtieira: um de policio:

Antônio liritocarregado da fiscalização do Fun-do, ficou fartamente demonstradadurante inspeção especial realizadaeste ano pelo Tribunal de Contasda União (TCU). O trabalho teveorigem na CPI do FGTS, concluídapelo Congresso em junho, queconstatou irregularidades como ouso político de seus recursos, o des-vio ilegal de dotação da rubricahabitação para as dc saneamento einfra-estrutura e o benellciamentode alguns estados em detrimento deoutros.

Os representantes dos trabalha-dores no Conselho Curador doFGTS entraram na semana passa-da com representação junto á Pro-curadoria Geral da República con-tra a CFF e o Ministério da AçãoSocial. Fies notaram que nos pri-meiros oito meses a CEF" liberoupara às empreiteiras de 12 estadosimportâncias até dez vezes stipeno-

_res às previstas no orçamento doano inteiro. Na maioria dos casoshouve desv io de habitação para sa-neamento e infra-estrutura. Dadoslevantadospelo deputado AntônioBrito (PMDB-RS) apontam dividade USS 16 trilhões em recursos doFGTS, especialmente do setor pú-blico. I Vannildo Mendes)

Patrimônio já perdeu 25%S()\l X I II OUEIRAS

BR \sil IA — O Fundo de Ga-raniia por Tempo de Serviço foicriado, depois de uma longa nego-ciaçào entre governo e empresários,para substituir a estabilidade noemprego. A premissa básica era ade que ao final de cada ano o traba-Ihador teria o equivalente a um sa-lário mensal de reserva. O pCrcen-tual de S% do salário recolhido acada mês somaria, em situação deinflação estável. 96% do saláriomensal. Acrescido dos juros de 3%,4"n. 5% ou 6% ao ano. a conta atéultrapassava os j.00% equivalentesao salário.

Mas as distorções da própria le-gislaçào, so modificada em I9SV,associadas á inflação e aos diversosplanos econômicos, baniu esseprincipio. Quem lem conta doFGTS anterior a agosto de |9Kl> emultiplicar seu salário atual pelonumero de anos trabalhados verifi-cará que a conta vinculada do I im-do tem quantia muito menor.

Distorção Ames mesmodos v.trios expurgos mllacionárioscomo os praticados nos Planos

Bresser, em I9S7. Verão, em I9S9. eCollor I. em 1990. o Fundo já acu-mulava uma grave distorção, quesignificava enormes perdas para ostrabalhadores: o longo pra/o depermanência do dinheiro em poderdos bancos. O pagamento dos ser-viços prestados pelos bancos, emtroca da administração das contas,era leito em forma de umJloai (pra-/o de transferência dos roaursos pa-ra as contas) médio de 42 dias. quevariou ao longo do tempo, e nào detarifa. Contribuíam para a perda ocredito trimestral dos juros e corre-çào monetária na conta do traba-Ihador e o recolhimento dos recur-sos pelas empresas com 30 dias dcdefasagem em relação ao salário.Com a elevação das taxas inflaeio-nana--, as perdas foram se avolu-mando,

V) relatório do Ministério da I a-Zendn, que elaborou a Lei 7.S39 89.mostra que so o liam provocou per-da no patrimônio do Fundo entre1968 e |988. em valores atualiza-dos. de CrS 17.5 trilhões (USS 2.8bilhões, câmbio comercial). Partedesta perda foi absorvida pelas ins-

tiluiçòes financeiras como ganho .li-quido. Fste valor correspondia, a25".. do saldo acumulado peloFundo ate I98N. de CrS 69.2 m-Ihòes. a preços de hoje, _.•

Correção — Foi a Lei 7.83989 que estancou as perdas internasdo I iindo. ao implantar a correçãomensal das contas, nos moldes dacaderneta de poupança, Mas a sail-gna provocada nas .0 millkVde contas ativas e inativas que for-mam o patrimônio do Fundo 'ja-mais será recuperada. A grandemaioria das contas e remunerada ajuros de 3",» ao ano. muito menosdo que qualquer outra opção'cieinvestimento.

A falta de fiscalização e controledas contas por mais de 20 anoslambem causou perdas diretas aotrabalhador, que hoje não consegueachar sua conta vinculada nos baij-'cos de d,ido> da c aixa Econômicafederal. Por muno tempo, toda aescrituração das contas foi feitamanualmente. Fm 1988. com osprocedimentos informatizados |,iimplantados, os 75 bancos opera-vam com 20 sistemas diferentes.'••

O desempenho ano a ano (em Cr$ trilhões)

1968 1.199 17.86 1981 4 878 61,181969 1.233 31.10 1982 5.254 61.901970 1.269 39.49 1983 2.216 82,67;-1971 1.393 43.13 1984 1,762 83,8l£j1972 1.641 43.35 J985 3.382 70,84Í;::1973 2.004 42.61 1986 6.823 58.591974 2-377 42'52 1987 5.263 65.031975 2.626 45.65 1Q88 4 4Q4 69.35:'

IS? ™% ;?¦?? 1989 13.056 41.9119/7 3.0bb 52.15 _ ¦

1978 3.582 51.89 1990 16'746 43'03,-1979 4.054 52.19 1991 71631980 4.476 56.89 1992' 5.563 70,78-

• Ale agosto do 1992Obs: Valores .itu.tlu.ida-. .1 preços de setembro, com base n;i UPFFonte: Relatório üo grupo técnico CEF

PROBLEMAS E SOLUÇÕESA transferência de 54,5 milhões

de contas ativas e inativas a Cui.suEconômica Federal vem provocamdo unia serie de problemas pura otrabalhador. Com a depuração ecruzamento dos seus dados, o quedeve começar ainda neste jwo. aCaixa pretende finalmente saberextatainente a quem pertence cadasaldo. Enquanto isso. o trabalha-dor que nào tiver em mãos uniextraio da sua conta ou algum da-do correto do seu ex ou atual em-pregador terá dificuldades para eu-contrai' o saldo. Veja os principaisentraves que os participantes dofundo encontram, seus motivos c asolução indicada pela CE1

Conta com saldo me-nor — Depois da transferênciadas contas, o empregador passa aenviar todos os meses à Caixa umalista com os nomes dos empre-gados e os depósitos a serem feitos.Sempre que o empregador remete aCEF uma informação errada oudiferente daquela enviada pelo b.in-co durante o processo de centrali-/ação. o sistema abre uma outraconta. O interessado deve aprescn-lar a uma das Centrais de Atendi-mento ao Trabalhador (ÇATj daCl I um extraio do banco que an-tes administrava a conta para que osaldo possa ser localizado.

Conta desaparecida —¦A transferência de dados cadas-trais incorretos pelo banco ou pelopróprio empregador à CEF tam-bem provoca o sumiço da coma. Seo interessado tiver um extrato anli-go. os funcionários da CIA farão apesquisa para localizá-la. o que le-vaia alguns dias. Se o trabalhadornào tiver o extraio, ele precisaraapresentar algum dado da empresa,como o número do CGC ou o no-

me cadastral. Outra alternativa capresentar a carteira profissional

Falta de extrato ACaixa tem que enviar a cada doismeses os extratos aos empregadoresque. 110 pra/o de 72 horas devemdistribui-los aos seus empregados.Isto está na Lei 8.036 9U. A Resolu-çào n" (>4. de 17 de dezembro deI99| do Conselho Curador doFGTS prevê multa judicial por ex-•ralo nào enviado a ser aplicado à( I I ou a empresa, dependendo dequem fora responsabilidade,

Falta de crédito naconta \ C aixa explica quecada recolhimento do empregadorem favor do trabalhador, feito até odia 7 dc cada mês. passa a integraro saldo para eleito de remuneraçãono dia 10 subseqüente. Mas na piá-tica, o ingresso desse deposito soacontece por volta do dia 20.

Falta de recolhimentopela empresa Se os S",. dosalário nào estão entrando na contatodos os meses, isto pode significarque a empresa nào está recolhendoo FGTS; Se o empregador nào esti-ver cumprindo a norma, o traba-Ihador pode solicitar as guias, maso patrão nào ê obrigado a atender opedido.

Conta inativa — A grandedor de cabeça dos trabalhadoresque se aposentam e. com isso. ga-nliani o direito de sacar integral-mente o saldo do FGTS. é localizaras contas inativas.

Atraso na liberaçãodo saldo — A lei manda a Cai-xa liberar o saldo no prazo de cincodias úteis conladosa partir da datado pedido, se' feito na mesma praça,e de 10 dias úteis, caso o pedido deliberação seja feito em praça dite-rente.

Ação podelevar 5 anos uj

BRASÍLIA - A Justiça ainda c cr'único caminho para o trabalhadorfazer valer os seus direitos e receber :o I (i"I S. quando o patrão se recusa*. *a depositá-lo mensalmente na suaV"conta como determina a lei. O pré1*'blema está na lentidão da Justiçado Trabalho, que afogada em aççfcsdemora pelo menos cinco anos para' jjulgar o processo.

"O ideal seria t)ii£>&entendimento do empregado e cm'-';.-pregador, se não na empresa ntibj.i'Delegacias Reginais do Trabalho-:(DRTs) que mantêm uma seçàivrie.?1conciliação", diz a advogada írabh>'~Ihisia. Ana Beatriz de Almeida.

Todo trabalhador tem direitiráZFGTS - com exceção das emprè^j,gadas domesticas — e pode reclU-á;-mai por ate 30 anos de depósitos*.,*:diferentemente de outras verbos-\trabalhistas em que o prazo dcZprescrição ê de cinco anos. perdea-cdo o direito após dois anos de dc-4i^"gamemo da empresa. Sc o FGJS^estiver no conjunto dc outras recla-."maçòes. como horas-exiras e per-v*das salariais dos planos econõintvvcos, obedecera ao limite de citKi.v'.''anos. **-*:;

A legislação também permite Ique os sindicatos entrem, em nomedo empregado, com ações na Jus__-ça. bem como exijam as guiar».*I_recolhimento das empresas ccjSígprov ando os depósitos e que o Kcíjvco apresente o saldo do seu assocrI_ído. mas isso e raro. Atualmente^ jí^,percentual de sonegação ê alto;;J_:'tuà-se entre 25% a 30% da arre«fS--*dação total, o que hoje correspoji-,"!deria a cerca de CrS 000 bilhões:"*-'

JORNAL DO BRASIL SEU BOLSOdomingo. 27/9 92 a 7

ENTREVISTA/MARCÍLIO MARQUES MOREIRA

Uma despedida com consciência tranqüilaCÍ.I TEIXEIRA o BETH CATALDO

*";.' Moral e moralismo•i%í "Não se deve achar que moralis-"mo

vai salvar o Brasil. Temos dedistinguir ética moral de moralis-

Imo. Moralismo 6 a exploração da•ftipral em termos medíocres. Você•fem de ter uma atitude moral, ética,:e~-não moralista. Moralismo é adeturpação da ética. Não acredito,;em caça às bruxas depois da atual"crise

política. Espero que a socieda-de já esteja vacinada contra osIPÍvls e coisas do gênero."

Collor nunca pediu"O presidente nunca me solici-

fou qualquer atitude que fossecontrária à investigação e trans-parência dos fatos denunciados.Foi um tratamento de respeitonesse periodo. A grande maioria<}os documentos solicitados pelaCPI sítiu do Banco Central e daReceita Federal. O presidentenunca me pediu para atender soli-citações escusas c que tivessemoutras motivações senão a gestãoda coisa pública. Quanto a isso.

. jiada tenho a reclamar."

Condução admirada"Ouvi na viagem da semana

passada a Washington frases deadmiração pelo fato de uma de-rhocracia emergente como a brasi-leira conduzir a crise política deforma constitucional, ao mesmotempo em que a economia nãotinha sido abalada. Não houveexplosão inílacionária. nem as re-servas internacionais tiveram deser tocadas, não aconteceu ne-nhum colapso das bolsas. Hámuito respeito no exterior pelaforma como a crise vem sendoconduzida no Brasil. Temos deaproveitar e tirar lições da crise erepensar o pais."

Não fica no ministério"í; indispensável a quem estiver

no comando da nau pública desar-mar os espíritos, procurar o enten-

? Aliviado, mas sem esconder amargura por nào ter completado seu trabalho, interrompido pela crise política, o ministro daEconomia, Marcílio Marques Moreira, entrega sua carta dedemissão ao presidente Collor nesta terça-feira e garante quenão ficará no ministério seja qual for o resultado da votação do

pedido de impeachment. Em tom de brincadeira, diz que seráum desempregado no dia seguinte, "com a consciência tranqüi-Ia" de ter feito tudo ao seu alcance para conduzir o Brasil àmodernidade e controlar a inflação. Em seus 16 meses e 20 diascomo ministro, Marcílio diz que conseguiu criar uma espécie deantídoto contra futuros choques econômicos — reservas cam-biais acima de USS 20 bilhões, estoques de 14 milhões dctoneladas de alimentos nas mãos do governo, além de inflaçãoestabilizada, apesar de ainda alta. Ele lamenta que a criseaberta com a CPI do PC tenha atrapalhado o combate àinflação, mas faz questão de dizer que conseguiu segurar obarco na tempestade dos últimos quatro meses. Para o ministro,o mais triste foi constatar nesses 16 meses que

"pouquíssimas

pessoas pensam com grandeza e se interessam pelo futuro do

país*'. Ele vai embora advertindo que "interesses corporativis-

tas" podem capturar a política pública. Vai além e diz que uma

parte da elite brasileira quer que a inflação continue, pois comisso ela tem lucros. "Inflação é algo debochado. Ficar semcombatê-la de frente é falta de ética."

João Ramid — 9/5'91-?-::-':;ír ¦'¦;}:¦.,:¦:'. '.¦¦;'¦':¦' :¦¦''' '¦¦¦

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dimento. No meu caso. cumpri mi-nha missão. Quem estiver à frentecio governo deve ter as mãos livres.Estarei presente apenas na grandereflexão nacional sobre os cami-nhos do pais, mas não mais comoministro da Economia. A situaçãopolítica será muito diferente, querseja ou não aprovado o pedido deimpeachment. Falo apenas em meu

• nome. Tenho ouvido da maioriados ministros que eles continuamfiéis ao espirito à carta da governa-bilidade. Ficar ou não depende decada um. Seria pouco ético, aindano governo Collor, tratar desse as-sunto."

Inocência de Collor"A pergunta se eu acredito na

inocência do presidente Collor metem sido feita há meses. Você icmtodo um processo constitucional,com investigação, acusação, defesa,julgamento. Preocupei-me em to-dos esses meses em segurar a gestãoeconômica. Foi um duro processo.Muito difícil. Cabe ao Judiciário eao Senado esse julgamento."

Brasileiros não queremchoques"Os brasileiros começam a se

conscientizar de que os choqueseconômicos não são benéficos aopais. A experiência malograda devários choques nos leva a isso.Choque é uma atitude autoritária,coisa que deixou de existir na áreapoiitica e passou a ocorrer na eco-nomia. O Executivo por várias ve-zes empurrou pacotes goela abaixodo Legislativo e dos brasileiros,chegando a criar esperanças quenào tinha condições de concretizar,provocando grandes frustrações."

Era Marcílio porMarcilio"Nesses 17 meses nào se lirou

dinheiro do bolso do brasileiro,mas se restituiu. A inflação nàoexplodiu. Nào houve grande cresci-mento econômico, mas também

nào houve agravamento. Em agos-lo. o emprego em Sào Paulo me-lhorou, conforme o Dieese. Nào hámais controle de preços, mas tam-bém nào existe desabastecimento.nào há filas, nào existe ágio. TemosUSS 22 bilhões de reservas líquidasinternacionais. Nosso estoque dealimentos soma 14 milhões de tone-ladas. Isso tudo é um seguro contrachoques. Ouço as pessoas dizeremque a coisa está difícil, mas se sen-tem mais tranqüilas, porque nàoexistem mais surpresas da noite pa-ra o dia."

Crise políticaatrapalhou"Em outras condições, talvez

pudéssemos ter avançado na politi-ca fiscal. Estaríamos numa situaçãoeconômica melhor nào fosse a crisepolítica. Inflação é alimentada pelaexpectativa. De novembro do anopassado a abril último, a inflaçãocaiu de 30% ao mês para 20" o.Depois, essa queda foi sohrestadapela crise poiitica."

Inflação venerada"ficamos II anos sem cresci-mento econômico. Convivemos li-cenciosamente 50 anos com infla-çào. com a sociedade todacomplacente com inilaçào, che-gando quase a venerá-la. Inilaçàoe endividamento externo sào for-mas de você fugir para frente, nàoencarar que as coisas têm uni eus-lo. Isso nào se corrige em poucassemanas. Infelizmente, uma parleda nossa elite gosta de inilaçào.ganha com ela. Ê um problemaético. Inflação é algo debochado.Ficar sem enfrentar a inflação por50 anos é um caso ético."

Escândalo ético"1; um escândalo ético 70° o

das maiores empresas nào paga-rem seus impostos normalmente.Fias apelam para pequenas dúvi-das jurídicas em primeira ihslân-cia e. como hoje infelizmente nàoexiste a avocatória para o STF

chamar a si decisões de interesseda União que pipocam em todo opaís. vão ficando sem pagar. Pa-gar corretamente seus impostos écumprir a cidadania. A sonegaçãodata de décadas no Brasil e nàotem nada a ver com a crise domomento. Houve empresário que.aproveitando a crise política, che-gou a dizer que as pessoas nàodeviam pagar impostos agora. Is-so é uma desfaçatez. Mas os sone-gadores nào sào apenas empresa-rios. Nào há no Brasil a idéia deque se tem de pagar impostos."

Conformismomedíocre•'Outro dia falei do perigo dos

interesses corporativistas captura-rem a política pública. Para que agestão pública fuja dessa capturaé importante que se tenha uniavisão agregadora de interesses, enào capturada por interesses re-gionais, setoriais, corporativos ouempresariais. O Brasil tem umacerta propensão a cair num tipode conformismo medíocre. Li difi-cil nominar essas forças no mo-mento sem cair exatamente nessamediocridade. O que faço é maisum alerta para que isso não acon-teça. No passado, tivemos épocaem que a política pública econô-mica foi capturada pelos interes-ses agrários exportadores, em ou-iros tempos foram os empresáriosindustriais, que queriam viver sobproteção interna na substituiçãode importações."

Mudanças semdiscussão"F

possível identificar hoje emdia algumas postulações retrógra-das. como perigo de sucateamen-to da nossa indústria, perigo im-perialista. abertura econômicaescrachada. Sào postulações pou-co sincera-.. Infelizmente, no mo-mento mais grave da história pú-blica do Brasil, nào veio á bailauma discussão sobre qual o Brasilque se quer construir."

Rotina de carioca foi mantidaO carioca, banqueiro e cien-

lista político conheceu a popu-laridade como ministro. Masnem assim abandonou o antigohábito de caminhar pelo calça-dão da praia ou na Lagoa Ro-drigo de Freitas, nos fins de se-mana.

Mesmo mobilizando dezenasdc jornalistas, tumultuando oslocais por onde passava, mante-ve-se fiel á compra de livros e ao

Privatizaçãocomemora Ioaniversário

Começou a ser veiculada ontem,na televisão, a campanha publicitá-ria de comemoração de um ano doPrograma Nacional de Descstatiza-çào. Sào seis filmes produzidos pelaMPM Lintas. que marcam a voltado elefante, como garoto propagou-da. Nos anúncios aparecem funcio-narios da Usiminas (primeira em-presa privatizada) opinando sobrea venda. Uma pesquisa encomen-ilada pelo BNDES e elaborada peloIbope apontou que 77% dos traba-lhadores da Usiminas aprovam adesestalizaçào. O resultado é sur-preende porque há um ano a priva-tizaçào da Usiminas causou umgrande-tumulto na poria da Bolsade Valores do Rio. onde seria reali-zado o leilão de venda. O quebra-quebra sinalizava a insatisfaçãoquanto a passagem da empresa pa-ra iniciativa privada.

pão de queijo na padaria Ipane-ma — bairro onde mora.

Marcílio Marques Moreirasai do governo sem consegui*ver aprovada a reforma fiscal.preconizada como a única cirur-gia capaz de restaurar o equili-brio entre a receita e as despesas.Apesar dc nào assistir o Con-gresso aprovar sua proposta,deixa o governo com o créditode ter evitado a explosão da in-

fiação em meio à crise políticadetonada com a CPI do PC.

O último dos cariocas a ocu-par a pasta da Economia foiFrancisco Dornelles, no iníciodo governo José Sarney. Agoratudo indica que os passeios deministro da Economia seràotransferidos para o Ibirupuera.F que se comenta nos bastidoresque seu sucessor será provável-mente um paulista.

INFORMATIVO/CEMIAno IX — número 161 — 26 de setembro de 1992

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FIRME NOSINDUSCON-RIO

A nova diretoria cio Sinduscon-Rio. presidida t3or Cailos Firmo, sorúempossada dia 5 (segunda-feira), as1 1 horas, tro auditório do JockeyClub Brasileiro (Av. Antônio Carlos,centro).

STEINBERGNA ADEMI

O construtor Jacob Steinberg, 1"vice-presidente da ADEMI, assumiráinterinamente a presidência da enti-dade. a partir do dia 5. Ele ficará àfrente da ADEMI até marco, quandoserão realizadas as eleições paia omandato 1 993-199G

A CRISE PIORAA RECESSÃO

As loias de material de construçãovenderam 26.47% menos, no primeirosemestre doste ano. em relação aomesmo periodo do ano passado, estafoi a maior retração desde 1990.quando a queda registrada atingiu12%, em comparação ao ano anterior;e chegou a 16% em 1991. relativa-mente a 1990.

VITÓRIASIGNIFICATIVA

Pela primeira vez. nos últimos vin-te anos, o Brasil importa cimento, emescala significativa. O produto vemda Rússia e está custando 25% menosem relação ao similar nacional, in-cluindo os impostos e os fretos Estasemana, foram iniciadas negociaçõespara compra de cimento da Romênia,Polônia, Grécia, Turquia e Cuba.

ASSINATURAS JORNAL DO BRASIL

Rio 585-4321

INFLAÇÃO DOSMATERIAIS

Pesquisa junto a empresários revelaque 54% dos consultados garantemquo os proços dos materiais de cons-trucâo aumentam, este mês. entre 22%e 25% Ninguém espeta alta inferior a16%: 10% optaram por reajustes entre16% o 19%: e 11 % apostaram em maisde 25%.

EMPRÉSTIMODA CAIXA

Os imóveis de valor superior a 10mil Unidades Padrão de Fmanciamen-to (UPF) — correspondendo a CrS 380milhões — só podem ser financiadospela Carteira Hipotocária da CaixaEconômica Federal a juros de 18% aoano Os imóveis até CrS 380 milhõessão financiados pelo Plano de Equiva-léncia Salarial a juros de 10.5% ao ano

prazo para amortização varia de 1 0 a5 anos.

MERCADOCARIOCA

Os imóveis de sala e três quartoslocalizados na Barra da Tijuca apre-sentaram o maior alta de preços —

22,39% —. em agosto. Os valores va-riaram entre CrS 215 milhões e CrS 515miihões. Os apartamentos de sala edois quartos, em Bonsucesso, registra-ram a menor alta: 19,87%. o foramvendidos por CrS 48.8 milhões e, nomáximo, por CrS 96 milhões.

UNIDADESDO SETOR

A Unidade Padrão de Financia-mento. utilizada em contratos habita-cionais, passará a valer crS 47.718.36em outubro, contra crS 38.058.99 des-to mês O reajuste é pela TR. Já aUnidade Padrão de Capital, com cor-reção trimestral, deve subir para CrS51 570.79

As NossasArmas ParaATerceira

Guerra.

ADEMI — Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imob Ilario.

Av. Portugal, 466 — Urca — CEP. 2291-050 — Rio de Janeiro — RJTelefonei (021) 29S-0873Telex: (021) 39700 / Faxi (021)295-0642

«... . i i•A • -, !•

(gP RHODIAi VJ_^/ GRUPO RHÕNEPOULENC

A Rhodia entrou decidida na terceira e maiorguerra do homem A guerra contra a poluição

Para isso. ela conta com duas armas funda-mentais A primeira é a conscientização de seusfuncionários, fornecedores e transportadoresde que a poluição é um problema de todos nósPor isso. as medidas de prevenção exigem a

colaboração de cada umA segunda arma que a Rhodia utiliza é a pes-

quisa Através dela são desenvolvidas tecnolo-gias de processos e produtos cada vez maiselicientes. que poupam matéria-prima e energiae. principalmente, geram menos quantidade deresíduos preservando a natureza.

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8 a domingo, 27 0 92 PRATELEIRA

Novos brinquedos¦ Crise reduz preço de lançamentos para o Dia das Crianças

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JORNAL DO BRASIL

ANA GECl-IA AMERICANOsão paulo — Os brinquedos

estào mais baratos e as linhasde produtos mais enxutas. Estafoi a tônica da indústria do se-tor este ano na preparação doDia das Crianças, cujas vendascorrespondem de 25% a 30%do faturamento do ano inteirode atividades. A recessão estábatendo forte no bolso do con-sumidor e a indústria de brin-quedos recebeu o recado. Per-dendo receitas desde 1989.quando o movimento total erade USS 1.1 bilhão ao ano, osfabricantes de brinquedos tor-cem para alcançar os mesmosUSS 850 milhões vendidos noano passado, apesar da quedade 30% no movimento do pri-meiro semestre.

Para isso. lançam mão deartifícios tão criativos e colori-dos; quanto a imaginação in-fantil: passam por um marke-ti i n g d e g u e r r i 1 h ti n aconcentração chi linha de lan-çamentos, e por esforços decampanha no front dos preços,que chegam ao varejo maisacessíveis em alé 25%.

Estrela — A maior indús-

tria do setor escolheu as armasda sorte. Inaugurou uma pro-moção de sorteios de 12 paco-tes de quatro passagens paraDisney World e 30 mil brinque-dos na compra de produtos Es-trela, e diminuiu seus preçosreais em cerca de 10%, informaAderson Alves Lopes, diretorde Marketing. "Mas continua-mos lançando uma linha com-pleta de novidades, com 40 no-vos brinquedos, que atendemtodas as faixas de idade e todasas classes sócio-econômicas".afirma. O faturamento de 1992.no entanto, não deverá ultra-passar os USS 120 milhões doano passado.

Bandeirantes — A tradicio-nal fabricante de bicicletas ctriciclos infantis optou por di-versificar sua linha para apre-sentar ao mercado atraçõesbem mais baratas. Entrou noterritório dos jogos c lançou alinha Jogando caprendendendo,com preços no va-rejo a partir deCrS 35 mil. Ou-tros produtos da

linha tradicional saem bemmais caros, como a Velo Bike.de CrS 170 mil. que preparacrianças entre três e cinco anos

para andar de bicicleta. "Nos-

sos preços em dólares caíramde 5% a 30% cm relação aoslançamentos do ano passado",informa Ricardo Pticci. gerentede Marketing. O número delançamento permanece o mes-mo: 25. O faturamento de 1992deverá alcançar os mesmosUSS 56 milhões do ano passa-do.

Grow — Preferiu reforçarsua força publicitária. Aumen-tou a verba para os 48 lança-mentos do Dia da Criança dcUSS 300 mil. no ano passado,para USS 500 mil. informaJoão Nagano Júnior, gerentede Marketing. "Em vez de en-colher, acreditamos que era ahora de agir de forma maisagressiva", resume. A mídia

tem toques alter-nativos: revistasem quadrinhos einfantis, além dealguns segundosna tevê. Nos pon-

Baby Sauro, êxitode vendas, vai deCrS 450 mil a CrS550 mil

tos de venda, dezenas de de-monstradores abrem os jogos econvidam crianças para umapartida. Contudo, as vendasdevem ficar de 10% a 15%aquém dos USS 17 milhões de1991.

Tec Toy — A empresa devideogames e brinquedos ele-trônicos não escapou da con-tençáo dos preços ao consumi-dor e apresenta ao mercado oTec Toy Master System III.uma versão compacta de videogame. que custa CrS 850 mil novarejo. Outros vídeos saem pe-o menos 30% mais caros. As

expectativas de venda até o II-nal de 1992 são de USS 140milhões, o mesmo volume do

ano passado, informa a gerentede Marketing Vivien Navarro.

Mimo — No mercado da Fa-mília Dinossauro, a empresa pa-rece ser uma das poucas otimis-tas. Apostou USS 1.5 milhãonum trunfo pré-histórico: a fa-mília Dinossauro, um fenômenodo licenciamento moderno, am-pliado pela série com os perso-nagens que vai ao ar pelas telasda Rede Globo. E que deve au-mentar as vendas da empresa noano em USS 5 milhões, soman-do USS 25 milhões até dezem-

bro. O personagem Baby é oúnico da família a vir em duasversões: de CrS 80 mil e CrS 550mil. "Com índices no Ibope dealé 24 pontos, a criançada estálouca por Dinossauros", di/Francisco Ponzio. gerente deMarketing da empresa. O nú-mero de lançamentos, no entan-to. foi sacrificado dos 40 tradi-cionais para os 25 deste ano.ÍsSK ^__&_í_É_Íâí_Í_HHÍ

¦L^hSI lançamentosDivulgação l_l^^^ lü Divulgação Divulgação Divulgação

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Inglês com Mickev tia Grow custa CrS 42 mil Com Primeiros Passos o bebi* aprende a andar Tec Toy tra: Ayrton Senna 's e Super Mônaco GP O Jogo da Memória tem 72 animais brasileiros

¦ Master System III, versão com- a Crecj — Linha Super Massapacta — Empresa: Estrela— Empresa: Tec Toy Preço: CrS 100 mil

— Preço: CrS S0 mil cada boneco- Indicado para crianças a partir

dos três anosi. ,., ¦,.>. y.,, „.,] ii! — Medem 13 cm de altura e suoPreço. Lr_ toll rmi — Indicado para crianças a partir pej,os em um|

l in Encanto de Sereiaim presa: Mimo

Indicado para crianças entre dos quatro anosseis e 12 anos — Ao mexer o braço, o cabelo

Videogame compacto de oito desta bonequinha cresce de quairnbits: alta definição. (>4 cores e áudio jeitos diferentes. Vem acompanha-com vários eleitos sonoros da com quatro moldes para os ea-

belos, tesoura, enfeites, moldes pa-¦ Ayrton Scnna's Super Mônaco ra fivelas e três potes de massinha.GP II

Preço: CrS 170 mil — Andador que se trunsfor-Indicado para crianças de três m;1 em balancinho.

cinco anosVelocípede desenvolvido para ¦ Joíi« Ja Memória/Animais

que a criança aprenda a dominar — Empresa: Brinquedos Bandei-equilíbrio. Preparação para o uso rantes

Empresa: Tec TosPreços: versão para Master Sys-

tem - CrS 230 milversão para Mega Drivc — CrS 300mil

Indicado paia crianças entreseis e 15 anos

Cartucho para videogame quetraz os 16 circuitos do aluai Cam-peonato Mundial da Fórmula 1.inclusive Interlugos. A voz do pilo-to parabeniza o piloto depois degrandes manobras.

Startech e MoontecliEmpresa: EstrelaPreço: CrS 130 milIndicado para crianças a partir

dos quatro anosDois modelos de carros anfíbios

que andam na terra e na água. Ne-cèssitam de duas pilhas pequenas.

C lie ModelEmpresa: EstrelaPreço: CrS 400 milIndicado para crianças a partir

dos quatro anosBóneca-modelo permite várias

poses para ser fotografada. Vemcom máquina fotográfica que acio-na alguns movimentos da boneca.Vem com três fru-frus, escova edois laços para o cabelo. Funcionacom pilha.

Barbie Super StarEmpresa: EstrelaPreço: CrS 180 milIndicado para crianças a partir

dos três anosEsta é a primeira versão Barbie

com componentes eletrônicos. Trazmicrofone e na cintura uma jóiacom uma luz que pisca ao ritmo damúsica.

1 A.U-

¦ Baby DinossauroEmpresa: MimoPreço: de CrS 450 mil a CrS 550

milIndicado para crianças a partir

dos três anosSua cabeça é em vinil e o corpo

é leito em tecido. Mede 35 cm dealtura.

Preço: CrS 70 mil a CrS 80 milIndicado para crianças entre

trêse 10 anosBoneca-sereia. quando a capa

de tecido é retirada, transforma-seem menina com pernas comuns.Corpo flexível para fazer os movi- meses a um ano

da bicicleta.

¦ Primeiros PassosEmpresa: Brinquedos Bandei-

rantesPreço: CrS 75 milIndicado para crianças de seis

mentos de nado sob a água.

¦ Velo Bike— Empresa: Brinquedos Bandei-rantes

I ainilia DinossauroEmpresa: Mimo

Andador para auxiliar os pri-meiros passos do bebê. Trava desegurança impede que o carrinhovire.¦ Passo a Passo Ponej

Empresa: Brinquedos Bandei-rantes

Preço: CrS90 mil

Indicado pa-ra crianças deseis meses a umano

Preço: CrS 35 milIndicado para crianças a partir

tios cinco anosJogo da memória com 72 am-

mais da fauna brasileira.

¦ Reino Mágico DisneyEmpresa: GrowPreço: CrS 100 mil

—- Jogo educativo para iniciarcrianças na Imgua inglesa.

Cinju e Passa e RepassaEmpresa: GrowPreço: Gugu — CrS 65 mil

Passa e Repassa — CrS 57 milIndicado para crianças entre

oito e 12 anosJogos inspirados nos programas

de televisão de Gugu Liberato.

Planeta TerraEmpresa: GrowPreço: CrS 90 mil

Indicado para crianças entre— Indicado para crianças a partir oito e 12 anosele 10 anos _ j0g0 _e perguntas e respostas—¦ Reproduz as emoções ilo Magic sobre ecologia.Kindom, o mais antigo dos parquesDisney.

¦ Inglês com MickevEmpresa: GrowPreço: CrS 42 milIndicado para crianças em fase

pre-escolar

¦ Cobra — CabeçaEmpresa: GrowPreço: CrS 24 milIndicado para crianças de cinco

anosQuebra-cabeças que estimula a

criatividade e raciocínio da criança.

Divulgação

\. 4 Divulgação

f» ¦''¦¦ _^^^nfl BrlssSi ^V Jl _Hk&IÍÍ^:^W«^v ^Ç^TIÍé _^_É_B&'^: 4v -*^l _t_âl_j_r _>_l_l _^_^_^_ mm mw^^imW mw^^ mm^mm ^mmmmmmmmm^^^^Êmmm%-^$£_.-• jmmmx m\mi£sÈ&é£â. a *sêmm\ m%-i'^-- -' _«. mw\ £_f_£i_Mlà_^L '¦ ¦•'¦'¦,¦*'••.-'-: ^LW ZÀmm _^_^hk._H mr-,\mmrn __V H_B_^_1 H_k_H_h_.m&, .mW^mt -Kfissifellfe^ ___ -l-fmm _-s>?i""• 1_B^_b_4^^^_I H_y_Ew__ft - ^^SH Mm Mmm mWmW mmrJmW Ww^ /&**' HfH li_^_^

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A bonecaCrecy saina faixa deCrS 100 mil O Startech e Moontech. da Estrela, são vendidos cm média a CrS 130 mil

V 1

JORNAL DO BRASIL

Perfil doconsumidorDaniela Mcrcury.a sensaçãu baianaPágina 8

MARCUS

VERAS

OM1NGO de sol, praia cheia,o vascaíno pergunta ao ven-dedor de mate flamenguista:

Tu vos au Maracanã aujourdliui? Acaminho do estádio, já com a caracheia, comenta com o colega de bar:,1'ai deteste le samba de Ia Porte/Iacette anée. E, ao ver o preço da cer-veja na mão dos ambulantes, leva amão à cabeça: Le prix de Ia biêre estincroyable! Estes diálogos improva-veis bem que poderiam estar ocor-rendo se a invasão do Rio pelos pira-las franceses, que se consumou em 25setembro de 1711. tivesse se tornadodefinitiva. O preço da liberdade, nocaso, nào foi a eterna vigilância, masum resgate que ficou por cem caixasde açúcar, duzentos bois. 4 milhõesde cruzados (dos velhíssimos...), foraas igrejas e casas saqueadas. Uuseja. não pagassem os portugueses oque era cobrado, como seria o perfildo Rio de Janeiro hoje — mais paraQuebec, no Canadá, ou Port au Prin-ce. no Haiti?

A história da única ocupação cs-trangeira da mui valorosa cidade deSão Sebastião foi marcada pela pífiaatuação do governador Francisco deCastro Morais, que fugiu, deixandoos doze mil habitantes entregues àsanha dos corsários. Basta dizer queuma dc suas providências foi recrutarSanto Antônio e São Sebastião, dan-do-lhes patente de capitão e pagandoseus soldos â Igreja para ver se oscéus ajudavam... Muito pio. mas na-da prático. «

t > almirante Duguay-Trouin, seusl(> navios e quase cinco mil homensvieram tentar bloquear o fluxo doi>uro que vinha das Minas e acabavana Inglaterra. E também resgatar ou-tro corsário. DuClerc, que-atacara acidade um ano antes com uma pe-qiiena tropa e fora aprisionado. Pior.meteu-se a engraçadinho com algu-ma dama incerta e não sabida., cacabou assassinado dois meses antesJa chegada de Duguay-Trouin.

Us soldados franceses tomaram acidade e libertaram us presos — nãosó os compatriotas como tambémnegros fugidos e judeus encarceradosá espera do navio que os levaria àschamas da Inquisição em Portugal.Este episódio, magistralmente narra-du no livro Vínculos de fogo. de Al-berto Dines, tornou o Rio cidadeaberta. As casas de má fama cheiasde marinheiros e soldados, os negrosa fazerem arruaças e cantorias, en-quanto o almirante desfilava pelasruas entre casas destruídas pelobombardeio com um séquito de no-hres emplumados e ávidos de bolim.Uma visão profética, que mais lem-bra um desfile de escola de sambacom o enredo A corte do Rei Luis noLarço da La/npadosa...

Depois de comer, beber e farrear.os franceses conseguiram o que que-riam e trataram de arrepiar carreira,mesmo porque dez mil homens des-ciam das Minas para expulsá-los. L-quando este exército chegou, a re-pressão foi terrível. Os libertos volta-ram á cadeia para penas piores doque as anteriores: o governador foidegredado e muitos de seus auxilia-res amargaram anos na prisão.

Bem. se o Rio fosse francês, umacoisa pelo menos não mudaria: oTeatro Municipal, réplica do L'Ope-ra de Paris. O resto é melhor deixarpara outros cariocas — autênticos ouhonorários — fabularem (leia depoi-mentos à direita).

Rio de Janeiro — Domingo. 27 de setembro de 1992

BRio de Janeiro ou'Fleuve de Janvier7Como seria a cidade se a ocupação francesa, há 281 anos, tivesse dado certo?

INDICEColuna Treiler 2Horóscopo 2Cineteste 2Zózimo 3Critica do peça infantil 3O casamento moderno 4Roteiro de cinema 6Roteiro de loatro e shows 7Artur Xexeo 8

Não pode ser vendido separadamente

Flavio Rodrigues

No climada 'belleépoque'

Se por via militar osfranceses nào conquista-ram o Rio. o fim cio sécu-Io \í) mareou uma verda-deira belle époque naentão Capital Federal. Opúblico lia autores comoAnaiole France, limiteZola. Jules Verne. Mau-passant. Na literatura,uma dura Kitalha come-cava a se travar entre ossimbolistas (escreviam emfrancês) e os parnasianos.Ou entre naturalistas </ IaZola e realistas à Ia Flati-hert. Como em Paris, os

cales tornaram-se pontosobrigatórios da jeneussedorée. A revista .1 lllustra-ção Braztleira era uma co-pia perfeita de 1. lllustra-liou Française. com osúltimos lançamentos damoda para mulheres ecrianças. O teatro brilha-va no palco e na platéia.onde as cocottes desfila-vam suntuosas toileties.causando frissón com otalhe dos manteaiix. ARepública, proclamadaem 1889, era de inspiraçãopositivista, conforme asteorias tio francês Angus-to Comte. M não se podedeixar de falar nas prosti-lutas francesas, que trou-xeram aos bordeis cario-e a s u m l o q u e d erefinamento ainda desço-nhecido nos trópicos.(M.V.)

Francêsna pontada língua

\lgumus tias expressõesmais comuns do carioca eas versões aii pied dc Li (et-ne de seus equivalentes emfrancês:

U Qual e. meu irmào? —(Ju'cst-ce t/ue cest. mou Ire-re?D Foi o maior barraco// a ele le p/us \>vand case-hreD Botando para quebrarIJI incitam à cassei-d O buraco é mais embai-xo — Le trou cest plus cnklS

lu me amarro nela.le mar tache u elleG Um visual chocantel a visttcl chocam

Arrebentou a boca dobalão // u eclaté Ia hou-cite ilu halon

Estou duro Je saisdttr

] Qual e a boa?- Quellcesl Ia honne'.'

Tudo em cima'.' — Cestti'lll r// luiut'.'D Que roubada! - Quellcvolée.'D Como é que \ai essaforça? — Coiuiiieiit \a eelteforce'.'D Vamos nessa? - Allonsí/ans cette-ci.'

l~. uma — Cest uneD Fora Collor! HorsCollor'

Pega ladrão! - Premisle voleur!D Ouviram dó Ipiranga asmargens plácidas — Allonscnítiiils ile Ia patrie...

&z" S z

Chico Alencar: o mesmo escracho

Cannes, Platini,cafés e Moliére? Chico Alencar (vereador e professorde Historia) "O hino da cidade seriaJoana francesa, do Chico, com prazer etorpor... Haveria por aqui alguns Piau-nis... Mas seria o mesmo atraso ccouô-mico e escracho. O que importa nào equem nos colonizou, mas o modelo eco-nómico. E o Haiti, por exemplo. 6 umpaís pobre e submetido a ditaduras."

Aniaun (da dupla de estilistas fran-kie o Amaury) - "A arquitetura dacidade seria mais bonita e bem maissofisticada. Copacabana seria igual aCannes e não teria um so CopacabanaPalace. mas muitos, de ponta a ponta.,l,t pensaram nossa cidade como capitalmundial da moda? Frtmkie e Amaunseriam Yves Saint-l.aurcnt..."Q Sandra Werncck (cineasta) "Osespaços naturais seriam mais bem tipro-veüados para a cultura e o lazer, lmagi-ne que maravilha a Lagoa toda rodeadade cafés! A noçào de cidadania seriaoutra, e haveria mais respeito pelos in-leleettiais e produtores ile cultura. I opão francês iria se chamar pão cario-ca."

Silvia Bandeira (atriz) "O cariocaseria mal-humorado, reclamando de tu-do. Moliére seria uma arando influênciano teatro, e nossa cultura, bem maisdesenvolvida."n Àdcrbal Freirc-Fllho (diretor de tea-tro) - ''Somos o que somos cm funçãoda colonização portuguesa? De que foi-ma agiriam os franceses com relaçãoaos negros e índios? Dc qualquer forma.o Século das Luzes teria eleitos maisprofundos sobre nós. Mas para ondefugiria D. João VI quando Napoleàoinvadisse Portugal? E o prêmio Moliéreseria da TAP. com passagens para Lis-boa."

Evandro Teixeira J A. Fonseca

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Sílvia Bandeira (E)e SandraWerncck: mau humor epão carioca

? Antônio Soares (português, proprietá-rio de bar em Copacabana) — "A ba-gttnça seria igual, ou você acha quetudo que é num no Brasil e culpa dosportugueses? Ao menos nào fomos cor-sários. e viemos para o Brasil para fazerum novo país. Se nào deu certo... o quefazer?"m Pedro Paulo Rangel (ator) " \gente ia aprender a beber vínho direito.o queijo ia ser muito melhor, mas eutorcia mesmo era para ter um poucomais dc inverno."

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2 o domingo, 27/9/92

D Na terça-feira, às 20h30, de-bate na Casa Laura Alvim so-bre a produção cultural latino-americana. Falarão Tizuka Ya-masaki (cinema), Célia Resende(videomaker) e Wilson Couti-nho (artes plásticas).? Mais troféus para o cinemabrasileiro. O corpo, de José An-tônio Garcia, levou os prêmiosde melhor roteiro (AlfredoOrós) e música (Paulo Barna-bé) no Festival Internacionalde Cinema de Assunção (Para-guai). Na categoria curta-me-tragem, Wholcs, de A.S.CecilioNetto levou o prêmio de me-lhor filme, Lígia Cortez o demelhor atriz {Amargo prazer) e

llRAILERÍJORNAL DO BRASIL

SUSANA SCM1I.D

L/VDO DE G/X

ir ¦Cíint Eastwood: western

Flàvio Ferreira o de fotografiapor Os desertos dias.? O western revisionista Os im-perdoüveis {Unforgiven). de

Clint Eastwood, estréia no Riono dia 30 de outubro depois deemplacar um surpreendente stt-cesso nos Estados Unidos. ACinemateca do MAM aproveitapara realizar uma mostra dc seisfilmes de Eastwood ator/diretor.No programa, Diriy flarry nalista negra, Cadillac cor de rosa,Coração de caçador. Bird, O ca-valàiro solitário e Rookie. um pro-fissional do perigo.D Orson Welles, Zhang Yi-mou, Robert Altman. Jim Jar-mttsh, Pedro Almodóvar, e nasemana que vem, Hector Ba-benco, Tim Robbins. Lavem aalma, cinéfilos. Outra têmpora-da como essa, vai ser difícil.

O O l_XVDO DE l_Ã

Mais uma versão deCrime e castigo a cami-nho, desta vez tendo comocenário a Rússia pós-URSS, em versão assina-da por Menahem Golan.Raskolknikov ainda nãofoi escolhido, mas JonVoight fará o papel doinspetor Petrovich.

Leilão à vista. Joe Esz-terhas, o roteirista maisbem pago da história deHollywood (recebeu USS3 milhões por Instinto sei-vagem), está dando os úl-timos retoques em seu no-vo petardo, Layers ofskin

Voight: Crime e castigo

(literalmente, camadas dapele). A trama envolveuma detetive lésbica en-volvida no assassinato de

um americano de origemindiana. A previsão é deque, em tempos recessi-vos, Eszterhas não aboca-nhe mais do que USS 1milhão e meio. Ninharia.D Max Von Sydow,Charlotte Rampiing eMartin Landau estão reu-nidos no elenco de Time ismoney, com direção dofrancês Paolo Barzman. EGary Oldman, Vai Kilmere Dennis Hopper atuarãoem Trite romance, assina-do por Tony Scott, irmãode Ridley, e autor do cultFome de viver.

Sylvio amenoDepois de desagradar a pracinhas e

civis com o polêmico Rádio-Auriverde,Sylvio Back decidiu enveredar pelapoesia, e já está nò final de A babel t/aIn:, curta de 10 minutos definido pelodiretor como pòemagrafilme. A estréiaserá no dia 14 de outubro, em Curiti-ba, comemorando os 80 anos da home-nageada, a poeta Helena Kolody.

Spike XSpikc Lee está na

mira da indústriapara receber o pré-mio dc incendiáriòdo ano. Como senão bastasse o teorexplosivo dc seu g|jj|próximo filme Mal- ?Jeolm X. Spike Lee jôjiameaçou colocar na •»

ç -, ,abertura do filme X?"&nada menos que o tape mostrando oespancamento de Rodney King porpoliciais de Los Angeles, cuja absolvi-çào detonou os graves incidentes deabril último. Spikc Lee não fez segredoda cena, que começaria com a bandeiraamericana em chamas, que formavamum X, seguido do espancamento. Opróprio Rodney King exigiu a interdi-ção da cena, alegando que provocariamais violência. Pressionado por prazose orçamentos, Spike Lee está em cam-panha para que os negros transformemo dia da estréia — marcada para finalde novembro — em feriado c vejam ofilme, para pânico dos exibidores, quetemem uma reedição dos distúrbiosdas estréias dc New Jock City c Boyznlhe hood. Isto também é Hollywood.

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da Rua HumboldtO curta-metragem Os moradores

Curtas em cartazD Na terça-feira, ás21 horas, serão lança-dos no Estação Bota-togo I dois curtas daatual e minguada sa-fra carioca: O bilhetepremiado, dc Maurí-cio Farias (com Gui-llierme Karan e Mari-sa Orth), e Osmoradores da RuaHumboldt, de Lúcia-

no Moura, com Pe-dro Cardoso, PauloJosé e RosamariaMurtinho. O bilheterecebeu os prêmios demelhor roteiro (Mau-ricio Farias) e de atriz(Marisa) no últimoFestival de Gramado.D E na quarta-feira,Um C chamado pai-xão, de Renato Le-mos. premiado com

o melhor roteiro(Rodrigo Murat) nacategoria 16 mmtambém em Grama-do, será exibido apartir das 20h emsessões continuas noMuseu da Imagem edo Som. O filme dura9 minutos c tem noelenco Denisc Fraga cMoacir Chaves.

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^HSçSKc^H i 'A Taaafc^^^^t^aal aaa\ " ^J-raga bilhete premiado, de Maurício Farias

I HORÓSCOPO Carlos Magno

ÁRIES «0621/3 a 20/4Mudançasno métotode trabalhoe de estabelecer vínculos comerciaisou atetivos com os outros. Arianos de2 a 12/4 passam por situações inespe-radas e precisam disciplinar a mente.Temperamento mais influenciável.

LIBRA • 23/9 a 22/10Dia mágico.equilibrado etora do co-mum. Sobretudo nativos do 2° decanatopodem passar por desafios, desencon-tros ou se tornarem mais rebeldes ouintempestivos. Atenção ao nervosismoou impulsos estabanados. Intua.

1 L0G0GRIF0

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I AuA i

oN°31. admirada (7)2. agressão (6)3. aquecer (8)4. aquele que projeta... (9)5. aquoso (7)6. arca pequena (7)7. boreal (6)8. coisa falsa (6)9. do pólo sul (9)

10. empreender (7)11. enfraquecer (7)12. falta de cabelos (8)13. fixa (7)14. habituado (7)15. modinha (6)16. pacificar (8)17. pregoeiro (6)18. secreto (6)19. silvar (7)20. velho (10)

TOTAL DE LETRAS DAPALAVRA: 13

No quadro acima estãoinscritas as VOGAIS deuma palavra que começacom a letra dada ao cen-tro. Ao lado são dados vin-te sinônimos, com o nume-ro de letras entre parente-ses, todos começados coma mesma letra central. Oobjetivo de LOGOGRIFO éencontrar primeiramenteos sinônimos e após juntaras vogais já dadas com asconsoantes e decifrar a pa-lavra do quadro.

Carlos Silva

TOURO • 21/4 a 20/5Dia excitan-te, disputa-do aondeafloram impulsos que estavam retidosno seu intimo. A capacidade de im-

provisação e de discernimento pode-rá afastar situações tensas e atos in-sensatos. Aline mais seus rellexos.

ESCORPIÃO • 23/10 a 21/11É preciso li-dar de ma-neira mais

GÊMEOS» 21/5 a 20/6Irreverênciae tendênciaa querer de- \MMLTJJZ

criativa e precavida com as instabíli-dades do momento. O equilíbrio men-tal e um pouco mais de sensatez aolalar e agir serão fundamentais paradesfazer equívocos ou disputas.

cidir as coisas ao seu modo ao invésde colaborar espontaneamente comquem lhe consultar. Mesmo assim vo-cê vive uma fase de excelente vlvaci-dade e renovação emocional. Dance.

SAGITÁRIO • 22/11 a 21/12A impaciên-cia pode fa-zer com quevocê tenha certa dificuldade de espe-rar o momento certo para falar algu-ma coisa importante ou entrar emação. Situações não programadas es-tão na ordem do dia. Palpitações.

-^3g[ -yn A impaciên- T^Z^^^TíJ] Organize- /&-*^c-~ J\ cia pode fa- )t~y- < tÇ^~^ se- 0CtJPe aar-— U

^-m^_ _^/ | zer com que Ix^. I novos espa- f_

CÂNCER* 21/6 a 21/7Cancerienos,sobretudo de29/6 a 10/7precisam clarear ainda mais as suastentativas de comunicação, já que po-dem estar Imprudentes e reagindo afe-tadamente às circunstâncias. Necessi-dade de preservar seu espaço.

CAPRICÓRNIO • 22/12 a 20/1Organize-se, ocupenovos espaços e saiba lidar bem com circunstân-cias que exigem acentuado jogo decintura e espirito de solidariedade.Extravagâncias fora de hora compro-metem o seu equilíbrio. Indignação.

1 CRUZADAS NUMÉRICAS8| 121 6| 131 7] §1 3| 171 8~1 6| 17| 12|- ^Hl ®l *l * 8

TÕ" 8 2 6 3MH HHl 7" 3 4 6 3 7 6 T~6l| 3~ 5"TT-Í6 3 2 5 7 5 1 nBB^BH * P *" * * 5 13 8

2 8_T2 8 15" 5 8»Bl 2" 20BB^4taB í 6 10 5 4 2

8~12" 3lj ¦ 8~T8 2 8 T 6 7 5 9 6_Í3~l2 Hfll 2.. 8

2 5 9""7m~8MB 2 ü" 19" 8 9 8 ^¦l 8 Í3~ 12 8j|II II JL ¦14 8 7 5 13 8 1 3 2J| 5^2««19BHl 8 2 8

9 3 13 3 19" 8 Í7 6lj ¦ 6" 17 12 6~ 5 2 £$¦¦¦ 8 2

õBj ¦ 3~r9 ^|l 7- 2 6 5 3 6 9 f 6 11 17 ~~ÍÕ"

5

8 17"T7"~lT~l7 12 3M ¦ 9 8~HTT^Í7jBB 8 iT 2 6 3ljj 8

Não são dados os conceitos Cada número corresponde a uma mesma letra. A partir dos números e letras fornecidos, completar o restante.

I CINETESTE1. O cineasta Jim Jarmush, cm carta/com Uma noite sobre a urra. foi consa-grado no Festival dc Cunnes cm l'JS4com o genial Estranhos no paraíso. Ele sóconseguiu realizar o filme graças às so-bras dos negativos de uni outro cult.Qual?a) O estado das coisas, dc Wim Wendersb) Othello, de Orson Wellesc) Acossado, de God.irdd) Deus e o diabo na terra do sol, deGláuber Rochae) O selvagem Ja motocicleta, de Coppo-Ia

2. Robert Altman recebeu o prêmio demelhor diretor do último Festival deCannes com O jogador, uma corrosivasátira a Hollywood. Em 1970, Altmanlevou a Palma de Ouro por obra nàomenos corrosiva. Qual?u) Nashvllleb) M.A.S.II.c) Cerimônia de casamentod) Voar i com os pássarose) O perigoso adeus

•j&*£ _m\A \\mT^mum HaW Pãffi^:.« jmmmÊLL ^1 ¦&¦ Ka2@i2;aAu aaaaV ^B ?

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B^^^ifcVÍiiaaal aBBBBBBBBBBBal [bbbbb^I

O premiado atorDenzel Washingtonumho-

3. Ainda 0 jogador. Sua aberturaplano fantástico de oito minutosmenageia uma obra-prima de OrsonWelles. Qual delas?a) Cidadão Kaneb) Oihetloc) A dama de Shangaid) A marca da maldadett) O processo

4. Cm dia para não esquecer apresenta

Glutietta Masina longe da tutela do ma-ridâo l-ederico Fcllini. Fm qual dos líl-mes abaixo Fellini deixou a mulher defora?a) Glnger A Fredb) A doce ridae) Jidiela dos espíritosd) .-1 trapaçae) A estrada da vida

5. Sem limite para vingar traz no elencoDcnzel Washington, um dos atores jo-vens mais cotados de Hollywood, e quejá recebeu um Oscar de melhor atorcoadjuvante. Por que filme?a) Faça a coisa cer iab) A/<m e melhores hluesc) Perigosamente Harlcmd) AVh Jack Citye) Tempo de glória

^~~§-LEÃO» 22/7 a 22/8Palavra-chave parao dia de hojeê: conciliação. Entenda melhor o quelhe causa um estado de descompen-sação e aflição dentro das suas asso-ciaçóes. Sem optar por uma faxinainterior seus impasses se fortalecem.

AQUÁRIO» 21/1 a 19/2Esforce-separa enten-dor melhoros outros e ser bem entendido toda ahora que tiver que se colocar Mesmoque você se sinta inadaptado e incom-preendido não poupe esforços nosentido de dissipar ressentimentos.

VIRGEM • 23/8 a 22/9Reaçõesmais su r-preendentes

/¦""•ySStanto de você para o ambiente quantodo ambiente para você. O controle e amoderação ao falar e gastar precisamser providenciados Necessidade im-periosa de se sentir independente.

PEIXES • 20/2 a 20/3Tendência a UjSCfazer tudo di-ferente mas \f_não deixe que isto provoque desenten-dimentos no lar ou nas suas parcerias.E desaconselhâvel ficar desatento aosseus limites. Mente ansiosa e impulsi-va. Melhore suas opções.

z§ÉjfaÉ|ÍEg;;

I CRUZADAS Cario* Silva

HORIZONTAIS — subs-tâncla sólida cáustica, alta-mente inlusivel. que con-siste essencialmente emOxido de cálcio, muitas vo-zos |unto com magnesia. ee obtida om lorma do tor-rôes brancos ou acinzenta-dos para calctnaçâo omgrandes tomos, de pedracalcaria, conchas do mo-luscos. coral ou outras tor-mas de carbonato de cal-cio. 3 — partículaassociada ao campo ele-tromagnetico. com massaem repouso, nula. cargaeletnca nula. spin igual àunidade, estável, e cujaenergia é igual ao produtoda constante de Planck pe-Ia Ireqúéncia de campo, 8

prefixo usado em Quimi-ca para indicar compostosalicicllcos; 9 — torres emtormas de pirâmides, âsentradas dos pagodes, naíndia, 11 — relativo ao pro-cesso de totogravura emplano, sem retlcula. no qualse utiliza como placa im-pressora uma camada degelatina bicromada. que setorna capaz de absorvermais ou menos tinta de im-pressão, segundo os grausdiversos de endurecimentoque adquire, correspon-dentes a maior ou menorquantidade de luz recebidado negativo fotográfico: 13

diz-se do ser no qual sepodem distinguir partesque nào se podem separarsem que o ser mesmo sedestrua; 14 — pó que co-bre. em grande parte, a su-pertlcie dos rios da Amazô-nia trazido pelasenxurradas e resultante dedetritos que se acumulamnos Igapós (pi.); 15 — man-ta de algodão que os timo-res usam como saios. 17 —prefixo latino que Introduza Idéia de «acaaso, au-manto) 18 — sal de umácido que resulta da com-bustão do álcool; 21 — sim-bolo da unidade de medidade intensidade de campomagnético, no sistemac.g.s. eletromagnético,igual a um gMbart por cen-timetro; 22 — peixe tetos-teo. percomorto. da famíliados gobideos, dotado deuma espécie de ventosacentral, com que se prendeàs pedras; 24 — cada umdos caixilhos revestidos detela dos moinhos de vento;25 — conjunto de textos sa-grados primitivos dos po-vos iranianos, de que seoriginou o masdeísmo;conjunto dos livros sagra-dos dos persas, cuja auto-

p p HT^T5 P P P" bbbbbI

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22 2^

24 II** 28

H B i eESria era atribuida a Zoroas-tro; 27 — gordurassubeutâneas das reses deaçougue que, ao tato daspessoas experientes, indi-cam o estado das carnes, oseu peso aproximado e oseu rendimento em carnelimpa; 28 casa onde sehospedavam a corte e osembaixadores, estalagem.pousada; 29— deus dosantigos sírios VERTICAIS

1 — recipiente de ma-deira com que se mede aração de larinha nas ba-leeiras: caixa de madeira,com tampa de couro, usadanas jangadas; 2 — enzimaque ocorre em muitos teci-dos animais e vegetais eque catalisa a transforma-çáo de ácido citrico. pri-meiro em ácido aconitico edepois em ácido isocitrico:3 — faixa enrolada em vol-ta da cabeça, imitando umturbante mourisco; 4 — de-pendente de opinião, quese baseia na opinião pes-soai; 5 — língua geral tupi-guarani sistematizada pe-los padres jesuítas, (aladaaté o século XIX por tribosque habitavam o litoral, eainda hoje por tribos da re-glâo amazônica; designa-ção dada pelos guaranis epeios brancos do alto Para-ná aos caingangues e a to-dos os índios temidos: 6 —divindade africana (espe-clalmente jeje-nagô) dasreligiões afro-brasileiras: 7

destino ou sinal comque alguém nasce, segun-do a crença dos indianos: 9

medida japonesa de ca-pacidade. equivalente a0,18 litros; 10 — porção de

vinho que se toma paraconciliar o sono mais de-pressa (pi): biscoito de fa-rinha de trigo e ovos. se-melhante ao sonho (pi.); 12

aproxima, unindo os to-pos de duas peças. 16 —pedra sobre a qual o sacer-dote estende os corporaise coloca o cálice e a hóstia,para celebrar a missa. 19

a madeira cor-de-choco-late do acapu. usada, prin-cipalmente no Brasil paraassocalhos e construçõespesadas; árvore da tamiliadas leguminosas. comumna Amazônia e nas Guia-nas. e que atinge 20 ou-mais metros de altura, dettores amarelo-douradas,20 — cada um dos pontosarredondados e variega-dos que matizam certos Or-gáos, como penas, pêlosasas, tolhas etc : oltiinho.23 — raio de roda do enge-nho de açúcar movido porégua. 26 — população afri-cana que tazia parte do an-tigo reino indígena de Bon-duku e habita hoje o sul daRepública do Alto Volta e onorte de Gana; 27 — tipode lava escoriàcea. rugosa.que se encontra no Havai.

SOLUÇÕES DO NÚMEROANTERIOR

HORIZONTAIS — quefa-zeres; urbanidade, eba:omolus. danoso, oca; ano-mala: am; dí: oniro; est;ágil; amarrllho; soro; caapi.as; amarrar. VERTICAIS— queda-de-asa. urbanis-mos; ebano; fa; anosa; zi-mologica; edo; ralo: edu-car: sesamos: orno; anilar;ilhar; tar; ar; roa, opa; ir.

B As respostas do Cineteste, do Logogrifo e das Cruzadas Numéricas estão na página 7 Correspondência para: Rua da» Palmeiras, 57 apto. 4 Botafogo CEP 22.270

JORNAI Do BRASIL B domingo, 27/9/92 3

¦ TEATRO INFANTIL,'Afilha do Sol'; *Guga Melgar

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WÈÊ WmÊÈm™] ¦S^P»-' s ' •

A peça é ideal paru crianças entre cinco e oito unos

Mais uma montagemsobre a ecologiaAl

l VIA cERRONE

filha do sol, em carta/ noTeatro da Galeria, com textoe direção de Maria Dudá, che-ga á cena prejudicado pelodesgaste de muitas produçõessobre o mesmo tema: a ecolo-gia. Num futuro distante, aterceira guerra mundial des-truiu o mundo. Já nào exis-tem a lua, o sol, o mar. asflores e os frutos. Sobrevive-ram à hecatombe, além da ra-ça humana, um cachorro, umpapagaio, um pombo e. inex-plicavclmente, um dragão,que. aliás, já deveria estar ex-tinto muito antes disto tudocomeçar, listes seres habitamos subterrâneos e sào coman-dados por uma bela feiticeira,que vive na certeza dc que. embreve, o sol vai voltar a bri-lhar. Guardiã da esperança,defensora dos fracos e dosoprimidos, a filha do sol pro-tege seu povo com uma pode-rosa lança, e com palavrasque denotam o terrível dia-üào. Vencido, o monstro dei-

\a o palco ao som de NewYork. New York,

Se o texto de Maria Duda éconfuso, sua concepção de es-peláculo. porém, é muito inte-ressante. Usando apenas ma-teria] reciclado. Duda e MárioBarrozo criaram um cenáriobelíssimo e de grande efeito,cm que a luz cinematográficade Milton & Cia alua cm per-feita harmonia com o ambien-le. Os figurinos da mesma du-pia de cenógrafos, emboraalegóricos quando vestem osanimais, se revelam bastanteeficientes na caracterizaçãodos guerreiros. Além da cui-dadosa produção, o espetácü-Io tia/ ainda um elenco equíli-brado, ficando o melhor dohumor por conla de RafaelGigliotti. que está impagávelcomo o pombo-correio, e dadupla Cláudio Lins e ClaraGarcia, que dá o toque deromance ao enredo. A filha dosol é um espetáculo técnica-mente bem executado, quemantém respeito pelo seu pú-blico. É indicado para crian-ças entre cinco e oito anos queapreciarão seu visual.

¦ Cotações: • ruim * regular * * bom • • • ótimo* * * * excelente

DESTAQUE

¦ (011)»" Brasil]l_£2_____Í______i__HBl

ASSINATURASJORNAL DO BRASIL

Rio 585-4321

C_*^^^ Z^cutfarHeJttbA.

Comunicamos aos amigos e clientes nossa,tradicional liquidação anual a realizar-se apartir de 28 de setembro em nossa loja dóCatete

Rua do Catete 347 - B I

Em famíliaO empresário Olavo Monteiro

ile Carvalho ó quem convidavaem Paris para o festivo jantardue comemorou na quinta-feira,no Kaspia da Place ile Ia Madolei-ne — conhecido pela qualidade docaviar que sorve — o aniversárioda irmã. Bcatrizinha.

À mesa. a ex-mulher do anfi-triao, Betsy. Dolores Blaquier eLiliboth Monteiro de Carvalho,acompanhada do grande advoga-do francês Paul Lambert.

Maitre Lambert, aliás, foi oprincipal rcsjxjnsável pela rea-proximacão de Bcatrizinha Mon-loiro de Carvalho, depois de umperíodo dc desentendimento, como resto da família.

* * *Com direito a discursos, beijos

e abraços.¦ ¦

ZeroNem o Japão está conseguindo

escapar da crise.Sobem qiíanto foi o crcscimcn-

Io de nua economia no scçjundotrimestre desle ano?

Zero!¦ ¦

Quem vende0 sultão do Brunci — Haj

Hassanul itolkiuli MuzzaddinWaddunhah para os Íntimos —deve andar apertado de grana.

Apesar da condição de homemmais rico do mundo, com um pa-trimônio pessoal avaliado pela re-vista Fortune em 37 bilhões iledólares, está passando nos cobresa sua coleção de automóveis RollsRoyco.

São 15.'$ carros, o mais antigodeles com Kt anos de uso.

Alto e baixoNem tudo está perdido para

Miami. oldorado do um grupocada vez maior de brasileiros.

Atinai, por conta do furacãoque a arrasou parcialmente, acidade está recebendo, entre se-gúròs particulares e recursosdo governo Bush para obras pú-blicas, uma injeção de nada mo-nos do 15 bilhões de dólares.

Resultado: o que não faltahoje em Miami. submetida auma grande cirurgia plástica, éemprego.

* *Enquanto, porém, não se

concluem as obras, coisa paraalguns meses, o astral da brasi-leirada ali residente anda bai-xissimo.

Ninguém sai de casa, paraevitar o trânsito caótioo emcortas áreas da cidade, e só háixjueo tempo, com o restabole-cimento das comunicações, asjjessoas voltaram a falar-se pe-Io telefone.

* *Entre os grandes prejuízos

causados pelo furacão, um dosmaiores é certamente o doBloomingdale"s, instalado nomall Dadeland. tão conhecidodos brasileiros.

.Jogado literalmente abaixoo teto voou e atrás dele todos

os artigos e ostoques existentesjá ó certo que as obras de

recuperação não ficarão pron-tas a tempo de o shopping abrirpara as vendas de Natal.

ZózimoRonaldo Zanon

Mie ^^ I_____________ ___\ 'flfl ^B'-:>-*''-.s_. ¦^^^HS^^^^^^^^^E¦fl *fl mi "»' -~flm_ ^ - _¦ l_p ^¦flHflflfll__________________ __9____________í; flJ____N_ —Mm mm ^ _______ iü____H¦flk^^h___________________i _____: ' í íljPJH ______ ' ' _H

___>-- mmtyM __k. Á—\ _B ^_____l\W_\ mm\ m^m\ ^**—•' _____T_H _______ V__r^___PH_______________L ____¦ _¦ ': ____¦______¦ MW*____r a^I_H ______ÉM_R ____f ^_____________________B"^^^p- í,_a_mm flJ___E____/^ ^W ___. '

j_.___^f>^__rvi _____k ______ _____¦___.mr\W^m i mmTm f^___ HI^tI ____! ¦_________¦________¦ _P___lfl___M_-_c"¦¦ >"_.¦¦" ')__r*'¦ ¦____,'jS'"*'fl_____P,fl__r "\•PF?"____I ¦fl__P______E M_Uai__________.

'_E ~sK mw*' ^_____H_____,'v^^_t>'''?*»• ^*___c^f?-_H ___^l-__Rflfl_-W___E SflflJK_Ní;-iw> __'J^fl ___L•_r_ílt' JE-' ¦* %^^'>^_P_n__i___r____i__j_j_j_#"_wiffi---tr_-i-__lia^_, '<' -' m^&mmmWmm w w ¦ mm§mmmm»wÊ»kDuas estrelas da'exposição Casa Cor que tem hoje o seu granfinale: Ana Paula Protásio è Stella de Orleans é Bragança

Tipo clubeEstá sendo exibido no

fim de semana no Festivalile Cinema de Chicago,com direito á presença dodiretor Neville d'Almeida6 na condição de represen-tante do Brasil na mostra.0 filme Mato» a família <• loiao cinema,

Em seguida, Neville se-guirá para Nova Iorque,onde promovera duas ses-soes para convidados noTrlbeoa Sòreening Boom.

Vem a ser o cinema doator Robert De Niro.

Aberto apenas paiaamigos.

RODA-VI VAo embaixador da França e

Sra. Jean-Bornard Oúvrlouoferecerão um jantar do (tes-pedidas no dia 5 ao òmbaixa-ilor da Kspanha o Sra. .JosôLuis Crespo.

Josoflna Jordan será an-litriã (lr> um almoço no dia 9no La Salnl-Honoro em ho-menagom » Emita do Pour-tales.

0 ox-députado A.demarAlves recebeu para jantarna sexta-feira em homena-gem a Guilherme Araújo.quo voou ontem de volta aNova Iorque.

A ombaixatriz Yvona * - í -•jlioli dando uma circuladaesta semana nu Rio.

tjygln Àeovedo abrirá emnovembro o seu setuntlo Spa,esto na Pousada Porto Pa-raty.

Depois lie dois I11CSCS di'sucesso, termina boje noCentro Cultural Banco doBrasil o Festival Música daAmérica.

A embaixadora ThereaaQuintella foi escolhida paraparanlnfar a turma deste anodo Instituto Rio Branco.

A elegante lVrlu Maltisonreunirá um grupo de amigaspara almoço no dia :<(> napérgula do Copa.

Em processo de associaçãoas locadoras de automóveisD'Or Car (leia-se Moacir Cos-ta), com sedo no Rio. e FirstClasK tloia-so Marcelo Al-meidal. com sede em Miami.

O embaixador do Brasilem Haia, Afonso Arinos deMello Franco Filho, espera-do nos próximos dias no Rio.

Já cnoKou ás prateleirasda Maria Bonita a nova cole-cão du verão.

Irá ao ar na torça-feira,ás _:lb, pela rede OM. a en-trevista de Júlio Iglesias aJoSo Dória Jr. Com direito amensagens de amor eterno aXuxu.

De volta,Dois bons filhos á casa tornam.Os jornalistas Hermano Henning.

que representa o SBT cm Nora Iorque,c Lucas Mendes, que chefia na mesmacidade a TV Record (o canal do bispoEdir Macedo), estão voltando paru aTV Globo.

Henning ocuparei em Nova Iorque aruga aberta pelo colega Carlos Domei-les, que regressou ao Rio, e Mendes, nacondição de colaborador, se ocuparáespecificamente do Fantástico.

* * *Curiosamente, Lucas Mendes tinha

deixado a TV Globo em conseqüênciade uma entrevista dada á revista Im-/«¦eus-.-! em que alvejava com criticas opresidente Fernando Collor.

GoleadaUm levantamento mi-

nucioso promovido nosúltimos dias pelos ór-gáos de informação dogoverno levou o desespe-ro ao palácio do Planai-to.

A tendência dos parla-montares para o impeaeh-ment ó. a esta altura,quase unânime.

AlmoçoO chanceler Celso La-

fer foi homenageado emWashington com um ai-moço oferecido pelo re-presentante do tirusiljunto à OEA. embatxa-dor Bernardo Pericás.

Presente também, en-tre outros, o embaixadorcm Washington. RubensRie ú per o.

* * *Como tema principal

dc conversa, a prisão dopresidente.

Abimaal Gmmán.Presidente do Sendero

Luminoso.

Troca

'Et poi-ir cause'O prefeito Marcello Alencar mal consegue

disfarçar o riso.Sequer o sorriso.

PerdaE uma pena mas depois de VI anos de

reluzente existência como uma das me-lhores mesas do Rio fechou ontem as por-tas o restaurante Enotria.

Perde o carioca, assim, um de seus ra-ros restaurantes três estrelas.

* * *Desencantado com a decadência da ei-

dade e a crise, o restaurateur e enôlogoDáuio Braga j)assou adianto o ponto.

Comprado certamente por algum grupoespanhol que abrirá no local mais umacasa de comida de tropa.

¦ ¦ ¦

Perig-o.1 família Collor cie Mello anda meto preo-

eupada com o futuro de suas empresas decomunicação.

Reza ixaa que o rompimento entre o seumais mais ilustre representante, o presidenteda Republica, e o Sr. Roberto Marinho nõbleve ao extremo da dissolução do acordo entred TV Globo e u TV Gazeta de Alagoas.

So perder a programação da Globo, o ca-nal de TV da família perdera nt> estadoquase todo o seu poder de fogo.* * *

Quem mais abertamente tem manifestado asua inquietação è o empresário Pedro Collor:

E.vtrairuin-nic da direção das empresassob a alegação de que a minha atitude pode-ria prejudicar a associação com a Globo.Vè-sè agoru que se alguém da família utra-palha esse negócio, não sou eu.

Cansado de guerra, o jor-nalista Salomão Selivarr/.-mau se está desligando riaTV Manchete.

Volta a assumira direçãogeral da revista Mancheteem São Paulo.

¦ ¦ ¦Marcha à ré

O ministério da Eco-no mia da França estáquerendo botar areia nacompra pela revista1,'K \prcss de 10",, dasações da concorrente LePoint.

Prefere estudar comcalma o assunto, antesde permitir a concretiza-ção do negócio, por te-mer uma concentraçãodemasiada de informa-ção num mesmo grupo.

RenúnciaO senador Fernando

Henrique Cardoso decla-rara abertamente nasexta-feira ser agora lo-tal mente contra umaeventual tentativa de re-nâneia do presidenteFernando Collor.

Acha tarde demais pa-ra qualquer tipo de ne-gociáçâo nesse sentido.

/¦; concluiu, textual-men te:- O pais não aceitarianenhuma forma de cam-bolacha.

¦ ¦ ¦

ConveniênciaTalvez não seja mais

conveniente convidar pa-ra o mesmo jantar a ex-ministra Zélia Cardosode .Mello e o ex-presiden-le do Banco Central [bra-Ilíni Kris.

Que o (liga o grupo deeconomistas que com-punha com Kris umamesa (le almoço na últi-ma quarta-feira em SãoPaulo.

Zózimo Barrozo do Amaral v Fred SatiT

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NESTE DOMINGOEM CARLTON CINE,DEPOIS DOHORÁRIO ELEITORAL:SEXO, MENTIRAS EVIDEOTAPE.

Sexo, Mentiras e Videotape, o longa metragem de estréia de Steven Soderbergh.A estória de um advogado bem sucedido que mantém um caso com a bela cunhada.Palma de Ouro e Melhor ator do Festival de Cannes. Sexo, Mentiras e Videotape,

às 21:15h deste domingo, no Carlton Cine da Rede Bandeirantes.

CARIOCABUFFET DESALADAS

Anexo ao,Rio's Restaurante

Diariamente,Saladas Variadas, Frios,

4 Pratos Quentes(Uma Sugestão do Cheff)

e Sobremesade Doces Caseiros.

Aos Sábados e DomingosFeijoada CompletaPreço por Pessoa:

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(Em Frente ao Morro da Viúva)Tel: 551-1131 - Fax: (021) 551-0398

Telex: (21) 22456Estacionamento Livre

4 domingo. 27/9/92 B JORNAL DO BRASIL

A 'prisão' que desafia tempo

"E

•wpa ANDREIA CURRY

mi LES tentaram realizar osI ' J ideais de liberdade individual

1 Â e igualitarismo em seus rela-cionamentos e — dez anos de-pois — descobriram que o casa-mento pode ser. no máximo, umaprisão de cinco estrelas, como jádefiniu o psicanalista Hélio Pelle-

grino. Pior. Há também as de três,duas ou até nenhuma estrela. Ain-da que moderna, trata-se de uma

prisão. E cheia dc armadilhas. Maseles não desistem: continuam ca-sando e descasando, mostrando avitalidade dessa "instituição"

queos leva a enfrentar os labirintos da

Por que dividiro mesmo teto

\U consegui achar uma pessoaque linha a ver com várias coisas mi-nhas. Ela concentrava uma série decoisas que ca acho que eu buscava,espalhadamente, nas outras." (de umentrevistado)

O amor é a única justificativa acei-tável para um casamento moderno.E a versão moderna de amor. fiel aosideais individualistas e igualitários,deveria escapar à "tirania" das de-terminações sociais: é consideradacoisa altamente subjetiva, que depen-de de escolhas intimas e pessoais.Mas. como qualquer outra relaçãosocial, a amorosa, para Maria LuizaReilborn. também é passível de serdissecada em categorias. Assim, oamor entre os nativos da tribo devanguarda pode ser explicado comoencontro sexual e psicológico,

"jogo

de trocas subjetivas, dependênciaafetiva e esteio para a relação do eucom o mundo". Quer dizer, é comose fosse uma amizade "preferencial".

Para essa tribo moderna, regidapelos ideais do individualismo,emancipada e devidamente psicanali-sacia, o "encontro psicológico entredois indivíduos" tem muito peso nocasamento. Como se fizesse parte docontrato intimo a "apropriação dadimensão interna do outro". Mas hánisso, fundamentalmente, um valorpsicológico individual: casa-se. tam-bém. para confirmar e para cultivar aprópria individualidade. "Eu só casocom quem en posso conversar", ga-rantiu outro "nativo".

Maria Luiza percebeu que há tam-bém outros critérios: o capital educa-cional e simbólico, as aproximaçõesprovocadas pelo mesmo estilo de vi-da. i> ajuste de gostos. Fundamental-mente, não se casa para formar umafamília e para ter filhos. Valoriza-seo vinculo conjugai e não o parental:importante é o casal, e não criarfilhos, lem que haver arrebalamentoemocional e sexual. Casa-se por pai-xào - e para dar conta da paixão:"Você não pode viver com aquelacoisa dentro de si o tempo todo.então você tem que encontrar ummecanismo estabilizador para aquelapaixão", tentou explicar uma entre-vistada. Mas lhe foi impossível con-cluir o pensamento sem lançar mãode modelos mais tradicionais: "Casa-

mos porque preferimos a calmariado casamento versus a paixão. Casa-

' mento arruma a vida."Maria Luiza descobriu que. na

hora de se optar pelo casamento,idade também conta. Idade como"tempo" da vida de cada um Horaile "arrumar" a vida. Casa-se tam-bém. especialmente entre os homensgays, por negar uma lógica de caçasexual, considerada perigosa nestestempos de Aids. Casa-se para darconta da solidão e. inclusive, pararealizar um ideal de casamento mo-demo. mas há a consciência de queé difícil realizar esse ideal. (AC)

Por que deixara vida a dois

,.c

burocracia doméstica e os descon-fortos da intimidade selvagem e ain-da acreditar que a dois é melhor dese viver.

Eles são os 50 artistas, cineas-tas, professores de universidades,

jornalistas, psicanalistas, publicitá-rios entrevistados pela antropólogaMaria Luiza Reilborn para sua tesede doutoramento pelo Museu Na-cional, Dois é par: conjuga/idade,gênero e identidade sexual em con-texto igualitário. Maria Luiza dis-secou essa coreografia conjugaimoderna e colocou na roda suas

perplexidades e paradoxos — quenão são poucos.

Os casais são de vanguarda, comidades entre 35 e 45 anos, e não

Casais modernos buscamum novo padrão parasalvar o velho casamento

Adriana Caldas

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representam, portanto, nem 1% dapopulação brasileira, que adotamodelos considerados tradicionais.E é desses modelos que eles tenta-ram fugir, criando um receituáriomoderno. Afinal, é uma tribo bom-bardeada pela cultura psicanali tica,que leva para as sociedades conju-gais um forte dado de psicologici-dade. Parte das receitas diz respeitoà necessidade de mudança perma-nente. E há também obrigatorieda-de de formar um par. dentro de umsistema de referências individualis-tas. E é isto que. segundo MariaLuiza. vive enlouquecendo o ca-sal.

Maria Luiza perserutou três pa-

drões de conjugalidade: os heteros-sexuais, os homossexuais masculi-nos e femininos. Descobriu que ostrês modelos não estão livres dasarmadilhas que existem no ideal docasal moderno e que a "simetria"

de papéis não é nada fácil. As par-ceiras hetero acusam os maridos de"deslealdade" na divisão de tarefase de "cuidarem

pouco" da rela-ção. Eles reclamam de que elasreclamam demais. Entre os ho-mens gays, o peso dado ao erotis-mo torna o relacionamento maisinstável. Entre as mulheres homo.o "apaziguamento" sexual das re-laçòes pode transformá-las cm ami-gas. desafiando a definição de ca-sal.

Maria Luiza pesquisou50 casais modernos

ASA MESTO toma muito tempo.Tem muita obrigação. Tenho vontadede ticar sozinha, voltar para casa e nãoler ninguém. E muita solicitação. Sevivesse, por exemplo, no Palácio de Buc-kingham, talvez não tivesse tanto proble-ma- Tudo que é de um. vira do outro Se

\ um está de mau humor, o outro participa• do mesmo jeito'" (dc uma entrevistada)

\mM mM Mm mM Mm Mm\mm MM Mmm mm __r ^_l _V ^_l

f mW jUtá*a*mmm M~)) Wr/PféZZi^))li tSÊk ^_^_^_^_Bmg mr__». V àW^^Wmm mm// *__ mW/l/i^ÇèZÍ/J ^PWr mw 1¦mmmW irV^-C-Pg \ T\ V_*T^aammmW ÀmmM mmmW'-aí MM MM\f 11 ^fcS^^ MM

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r 17 I ^&*''&t3&tlfifcil"f/' ^y^*^~5K/^*íJp -~\ "^Ot

¦J^AO

U casamento moderno termina quan-do os termos íntimos do contrato social— a individualidade, a igualdade c anecessidade de permanente ajuste e mu-dança — sào colocados em cheque.Maria Lui/a explica que há uma sinali-/ação de que as coisas vão mal. O coli-diano tornu-se pouco harmonioso, osdeveres e obrigações pesam mais do queos prazeres e satisfações. Entre os casaishetero. a ¦"administração burocrática dolar" influi muito para o desgaste docasamento. As mulheres reclamam desobrecarga de trabalho e da falta departicipação dos homens, embora reco-nheçam que eles mudaram em relação aestes assuntos:

"Talei para ele que ia visitar umaamiga, mas jogo rapidmho. Ai ele mepediu para passar na padaria. A gentecombinou umas 6h em casa. Fiz tudorapidinho. voltei para casa e nada delechegar. Deu umas lOh e eu estava lou-ca. Ai me arrumei e sai. fui procurar unsamigos. Quando voltei, ele fez uma ca-rela. Ai eu estourei. Gritei que linha ido

á padaria por causa dele, e que porpouco ele escapou de lesar a mortadelana cara. No dia seguinte, ele veio medizer que nào entendia a minha agressi-v idade. Agressividade'.' O que você quer.respondi.(...) Estamos de novo sem em-pregada, ai os problemas ficam pra lá deagudos. Apesar da divisão, na semanadele fazer compras sempre acontece algoextraordinário que não dá para ele ir."

<~> contraponto masculino c mais sin-tético: "A gente divide tudo. O quesobra, fica por conta dela." Uma em-pregada doméstica eventualmente ame-niza os conflitos. Áreas mais problema-tieas: limpar o banheiro, lavar a roupa,fa/er listas dc compras ou mesmo ge-renciar o trabalho da empregada. Hátambém os constrangimentos colidia-nos. como o modo de o parceiro lerjornal, a toalha molhada em cima dacama. os longos telefonemas para ami-gos. Parece consenso de que

"no casa-mento tem que se abrir mão demais". Emenos comum um casamento heteroterminar devido a uma relação extra-conjugai. A não ser que o suposto casose torne preferencial. Hs casos, entre-tanto, sào motivo para a instabilidade eo fim dos casamentos entre homens -

que têm como base o erotismo. Já entreas mulheres homossexuais, os casos sãomais raros e as separações ocorremmuitas vezes devido ao esfriamento doamor Ai o casal "vira irmão" e perdesua identidadeeoniueal (A.C.i

Cenas decasamento"Uma vez quase nos separa-

mos. De repente, a tão badaladadivisão de tarefas domésticas nãofunciona. Gritei que não era aminha mãe nem a dele, para queele supusesse que eu fosse fazertodas as coisas. Vamos separar,mas quem vai para o apart-hotelsou eu!"

"A gente perde muito as fron-teiras. como diz o Gilberto Gil,tem que ficar sempre alerta, por-que, de repente, você está saindocom gente que você nào gosta,comendo comida de que você nào

Perfil dos 50entrevistadoso.

gosta, falando de assunto de tpievocê não gosta, pensando coisaque você nào pensa."

"Um amigo meu ia ser pai.Falei que mamãe ia fazer um ca-saquinho para o filho dele e elefalou: "Não é assunto meu! Decriança, lenho nojo. só quero verdepois de 2 anos. quando nào fazmais xixi'.""D "Tenho ciúme dele porque otrabalho tem um lugar imenso emsua vida. Sinto que eu cuido maisda relação, penso mais nela doque ele. Ele é mais passivo, con-tcmplativo, rapidamente se habi-tua á rotina."

"O casamento é um apazigua-mento ruim. Te protege, mas televa a ficar despossuida dessa an-siedade que é o sinal de vida."

S adeptos do casamento modernoentrevistados pela pesquisadora ManaLui/a Reilborn iniciaram sua carreiraconjugai há mais de uma década enenhum deles parou no primeiro casa-mento. Há quem já lenha se casa-do seis vezes, mas a média, entre os 50consultados, é de três casamentos. To-dos tiveram acesso a cursos superiorese á pós-graduação. Têm entre 35 e 45anos. mas a maioria ocupa a faixaentre os 38 e os 42. São jornalistas,psicólogos, artistas plásticos, sociólo-gos. arquitetos, economistas, professo-res de universidade.

As diferenças salariais entre os en-trevistados sào acentuadas, mas ascondições de vida sào semelhantes.Saidos da classe média, todos já têmsituação profissional estável. Morado-res da Zona Sul do Rio. a maioria jáesteve no exterior para trabalhar, estu-dar ou passar férias. Lntre seus planos,sempre está uma viagem internacional.Seus recursos sào gastos em consumode bens culturais, prazeres gastronó-micos e etilicos. Em suas falas, sàocomuns as citações de livros, filmes,discos, espetáculos de música e peçasile teatro. Há um consumo nitido decultura de vanguarda: literatura psica-nalitica. autobiografias, especialmente.Parte deles reivindica para si a condi-çào de "intelectual".

Têm como referência cultural com-portamenta! os anos 60 e seu carátercontestatório e a repulsa à autoridade.Freqüentemente falam da "geração dodesbunde" e do "compromisso com amodernidade". Admitem uma herançaliippie. a familiaridade com o discursopsicanalitico e com a política do coti-diano e a sexualidade. Tinham 25 ou30 anos em 1980 e eram considerados avanguarda da época: freqüentavam oPosto 9. de Ipanema, que se tornouuma espécie de ponto de encontro da•"esquerda desbundada": milhavam emurupos feministas ou políticos: cultiva-vam uma certa "marginalidade", ten-tando subverter as regras sociais. Erammuito críticos em relação ao easamen-to: chegaram a comparar um casal auma partilha de animais, portadora deantolhos. Tinham como ideal a práticade um "¦receituário de liberação dasConvenções", especialmente no que di/respeito á vida conjugai.(A.C)

A coreografiados casados

T,, ODO casamento tem um script ou.como prefere Mana Lui/a. "uma co-reogralia da vida a dois". Dos roteirosdos casamentos modernos, faz parteuma "necessidade imperiosa de de-monstrar o amor": "Se nào for assim.nào é casamento"', garante. Um dospontos básicos do script amoroso docasal é o "relatório cotidiano intenso",que pode beirar a exaustão. "O quevocê fez hoje?". "Como foi o almoçono escritório?", ou no desabafo: "Vocênào conta nada para mim!"

Outro ponto é a "contabilidadeconjugai", um eterno ajuste entre cie-ditos e dívidas de prazeres e de sacrifi-cios. "Parece uma conferência das tro-cas. dos serviços prestados entre oscomponentes da relação", explica Ma-ria Luiza. Medem-se tis favores e pede-se um retorno. Favores e concessõespodem ser reconhecidos na relação co-mo "prova de amor". A repetição des-ses episódios e as queixas do nào cum-.primento do esquema de reciprocidadepodem fa/er "explodir o ninho''

Nào fica fora do script de qualquercasamento moderno o fatídico capim-Io batizado pela antropóloga como "areforma do outro". L. pelas eniievis-tas, ela constatou que as mulheres sãoespecialistas no métier. .Algumas mu-lheres mostraram certo orgulho aoafirmar que

"ensinaram o marido a sevestir". Outra desabafou: "A gente ia/tantas mudanças no outro, insiste tan-to nisso, que quando vê já nào gostatanto dele. lira melhor antes...*'

Mas talvez a parte mais insólita doscript dos casamentos modernos seja odo dilema intimidade x privacidade,que é resultado da proximidade física eemocional com o outro. Lm todos osdepoimentos, Maria Lui/a notou quehá um certo desconforto com a intimi-dade. que atropela regras básicas deboa educação e de cortesia, transfor-mando o casamento, ás ve/es. num"espaço selvagem". A excessiva proxi-midade física, que nào é só sexual.pode resultar em "excessiva naturali-dade" nas relações, avançando sobreum território minado, denominado pe-los antropólogos de '"categorias de no-jo". (A.C.)

Entre apelidose 'escalpos'

H,LOUVE quem dissesse que o casa-mento é uma espécie de ""idiotía a dois",comprovada pela absurda infantili/açãoda linguagem. Maria Lui/a comprovouque a regra é infalível, mesmo para oscasais tidos como expressão máxima demodernidade. A diferença neste grupo éque o uso da linguagem amorosa priva-da. formada especialmente por palavrasonomatopaicas, deve se restringir aosmomentos de máxima intimidade, sobpena de causar "¦constrangimento" ou dequebrar a lealdade da relação.

Os ar>elidos. na maior parte das ve-/es esdrúxulos (por exemplo, buwagaou lully). são os componentes mais co-muns desse código secreto do casal.E. ao longo do relacionamento, elesmudam, ganhando abreviações ou adjetivos. funcionando como verdadeirosinstrumentos de avaliação sobre comoandam as coisas entre os casais. Alémdos apelidos, há os "objetos-mernória".

que formam uma espécie de "esçálpoetnográfico do casamento". Maria Lui/ajà conheceu, por exemplo, uma geladeiraque se chamava Mercedes. O componen-te engraçado (e dramático) da históriaaparece com a acumulação de easamen-tos - e de escalpos. "Esses objetos queremetem a histórias conjugai* anteriorespodem preivoear a ira do parceiro' . re-vela Maria Lui/a. acrescentando que.mesmo entre os nativos da tribo moder-na. falar mal das escolhas amorosas an-leriores do parceiro é pratica quase queobrigatória c os objetos remanes-centes sào um bom alv«». (A.O

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domingo. 27/9/92 oBRASIL

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JORNAL DO

6 - domingo, 27 9.-92 B/ROTEIRO JORNAI DOBRASII

* CINEMAI ESTRÉIA

UM DIA PARA NAO ESQUECER (Au/ouidliuipeut-ètre), de Jean-Louis Bertucelli. Com Giu-hetla Masina. Joan Benguigui e Eva Darlan. Esta-ção Palssandu (Rua Senador Vergueiro, 35 —

265-4653): 16h. 17h50, 19h40. 21h30 Sáb nâoserá exibida a última sessão (Livre).

AMOR E SEDUÇÃO (Ju dou), de Zhang Yimou.Com Gong Li. Li Bao Tian. Li Wei e Zhang Yi

Bstaçào Cinema-1 (Av. Prado Júnior. 281 —

•644-2189): 16h. 17h50. 19h40. 21h30. Arl-Fas-hion Mall 3 (Eslrada da Gávea. 899 — 322-1258): 16h, 18h. 20h. 22h. (Livre).

A trágica história de uma garoto comprada por umhomem rico para lhe dar um filho, mas que acabaengravidando do um sobrinho de seu amo Chi-

na/1991.O JOGADOR (The player). de Robert Altman.

Com Tini Robbins, Grela Scacchi. Whoopi Gold-berg e Fred Ward Roxy-1 (Av Copacabana. 945— 236 6245). São Luu 1 (Rua do Calete. 307 —

285 2296): 14H30. 16h50, 19h10. 21h30 Pala-cio-1 (Rua do Passeio. 40 — 240-6541). Center

(Rua Coronel Moieira César. 265 — 711-6909):14h. I6h20. 18h40. 21 h (12 anos).

Produtor de cinema sente-se ameaçado em suacatreira e mata o roteirista que está prestes a sercontratado pelo estúdio, mas precisa impedir queo crime prejudique os interesses da empresa Pro-mio de molhor direção u ator (Tim Robbins) emCannes EUA/1992.

UMA NOITE SOBRE A TERRA (Night onc.ntli). de Jim Jarmusch Com Winona Ryder.Geria Rowlands. Giancarlo Esposito e Atmin

ÓMuller Stahl Estação Botalogo/Sala 1 (Rua Vo-Imitados da Pátria. 88 - 537 1112): 15h. 17h20,19h40. 22h. 3J leira não será exibida a últimasessão Art-Fashion Mall 1 (Estrada da Gávea.899 - 322-1258): de 2« a 6", ás 17h20. 19h40.22h Sáb e dom., a partir das 1 5h. (Livre)

Cinco comédias breves quo acontecem numa mes-Sna noite, em dilorentes cidades do planeta, reu-

mndo sempru um motorista de táxi e um possa-geiro. EUA/1991.

Mulher de 70 anos vende a casa onde sempre,viveu e organiza uma festa de despedida, masentre os convidados não está a pessoa mais espe-rada: o filho que ela não vê há 15 anos, França/1991.

SEM LIMITE PARA VINGAR (Ricochet). doRussel Mulcahy. Com Denzel Washington, JohnLithgow e Ice T. Odeon (Praça Mahatma Gandhi,2 — 220-3835): 13h40. 15h30. 17h20, 19h10.21 h São Luiz 2 (Rua do Catete. 307 — 286-2296). Copacabana (Av. Copacabana. 801 —255-0953). Barra-1 (Av. das Américas. 4 666 —325-6487). Carioca (Ruo Conde de Bonfim. 338— 228-8178). Contrai (Rua Visconde do RioBranco. 455 — 717-0367 — Niotrói): 14h10.16h. 17h50. 19h40. 21h30. Madureira-3 (RuaJoão Vicente. 15 — 593-2146). Ilha Plaza 1 (Av.Maestro Paulo e Silva. 400/158). Norte Shop-ping 1 (Av. Suburbana, 5.474 — 592-9430):15h30, 17h20. 19h10.21h. (Manos).

Psicopata passa sete anos preso e, depois de armarum plano em que se faz passar por morto, preparauma cruel armadilha para destruir o policial que oprendou EUA/1991.

AS ATRAPALHADAS DE UM CONQUISTA-DOR (The tall guy). de Mel Smith. Com JoffGoldblum, Rowan Atkinson. Emma Thompson oEmil Wolk. Sturlio-Copacabana (Rua Raul Pom-póia. 102 — 247-8900). Studio-Catete (Rua doCatolé. 228 -205-7194): 14h50.16h30. 18h10.19h50. 21h30. (12 anos).

Ator americano, em Londres, não consegue umanamorada nem um bom papel até o dia em queconhece uma enfermeira e so apaixona, arriscar)-do até a própria carreira. Inglaterra/1989.

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¦ CONTINUAÇÃOLANTERNAS VERMELHAS (Dahong denglong

gaogao gua), do Zh.nnçi Yimou Com Gong LI, MaJingwu o He Cmloi Roxy-2 (Av Copncnbiina.945 — 236-6245) 15h. 17h10, 19h20, 21h30Tijuca-I (Rua Conde de Bonlim. 422 — 264-5246) 14h30. 16h40. 18h50. 21 h (Livre)Garota de 19 anos aceita ser a quarta esposa deum poderoso latifundiário, mas envolve su numatrágica e longa luta travada entre as outras ospo-sas pelo poder e riqueza do mando China/1991

DE SALTO ALTO (Tacones le/anos). de PedroAlmodóvar Com Victona Abril. Mansa Paredes.Miguel Bosé e Eva Silva Venera (Av Pasteur.184 — 295-8349) 15h. I7h10. 19h20. 21h30

(14 anos).Famosa caniora abandona a lilha aos troío anos e,

quando se reencontram, a filha está casada com oex-amante da máe. mas ele aparece morto e asduas passam a ser suspeitas do crime Melhordiretor, música o atriz (Marisa Paredes) no Fesli-vai de Gramado Espanha/1 992.

OTHELLO (Olhe/Io), de Orson Welles Com Or-son Welles. Michael Mac Liammoir. SuzanneCloutier e Fav Compton. Rio-Sul (Rua Marquêsde São Vicente. 52 — 274-4532) 21h30 Slar-Copacabana (Rua Barata Ribeiro. 502/C 256-4588) 15h. 16h40, 18h20. 20h, 2lh40 fsfacáoBotalogolSala 3 (Rua Voluntários da Pátria. 88-- 537-1112): 16h40, 18h20. 20h. 21h40 (Li-vro).Tragédia clássica sobre o ciúme do mouio Othelloque. Instigado por seii conselheiro lago, mala a

própria mulher Desdòmona Cópia restaurada daversão de Welles para a obra de ShakospoarePalma de ouro om Cannes EUA/ltália/1952

JOGOS PATRIÓTICOS rPartror gamos), dePhillip Noyco Com Harrison Ford Anne Archer.Patrick Bergin e Soon Beon /Vferro Boavisla (Ruado Passoio. 62 — 240-1291). Barra-3 (Av dasAméricas. 4 666 — 325-6487) 13h30. 15h30.17h30. 19h30 21h30 Condor Copacabana (RuaFigueiredo Magalhães. 286 255-2610). iaro-odo Machado I (Largo do Machado. 29 — 205-6842) 14h. 16h. 18h. 20h. 22h Leblon-1 (AvAtaullo de Paiva. 391 - 239-5048): 1 5h 17hl0.19h20. 21h30 America (Rua Conde de Bonlim.334 - 264 4246). Madureiral (Rua Dagmar daFonseca, 54 — 450-1338), Ilha Plaia 2 (AvMaestro Paulo o Silva. 400/158). Norte Shop-ping 2 (Av Suburbana. 5474 - 592 9430)./carar (Praia de Icarai. 161 — 7170120) 14h30.16h40. 18h50. 21h (12anos)Ex agonio da CIA. de lènas na Inglaterra, impedeum atentando á lamllia real c sua própria lamiliü

passa a ser o alvo do um grupo terrorista Interna,cional Baseado no livro do Tom Clancy EUA/1992

UMA MULHER INDECENTE (The mdecentwoman). de Bun Verbong Com José Way. Huub

Stapol e Coen van Vnjbergue de Conmgh Art-Copacabana (Av Copacabana, 759 - 2354895) 14h. 16h. 18h. 20h. 22h. Art-Fashion Mall4 (Estrada da Gávoa. 899 - 322-1258) 16h10.18hl0. 20h10. 22h10 Ari Casashopping 2 (Av.Alvorada, Via 11.2.150 325 0746) de 2-' a 6\ás 17h. 19h. 21 h Sáb e dom. a partir das 15hLargo do Machado 2 (Largo do Machado. 29 -205 6842), 14h30, 16h20, I8h10. 20h. 21h50Art'Tijuca (Rua Conde du Bondm, 406 2549578). Art-Madurerra 2 (Shopping Center deMadureira — 390-1827). Cluh Cinema-1 (RuaCoronel Moreira César. 211/153 -Niterói) I5h.17h, 19h. 21h. (18anos)Casal de amantes inicia um jogo (üótico onda aregia ê satisfazer apenas seus próprios desejos.mas o jogo se complica quando ele começa ainvadir a vida familiar da mulher Holanda/1991

MEDITERRÂNEO IMediterrâneo), do GabneleSalvntoros. Com Diogo Abataniuono. Cláudio Bigagli. Giuseppe Cedetna e Oaud-.o Bislo Leblon-2 (Av Ataullo de Paiva. 391 — 239 5048).Rnxy-3 (Av Copacabana. 945 236 6245)Barra-2 (Av. das Américas. 4 666 — 325 6487)14h50. 16h30. 18h10. 19h50. 21h30 (12 anos)Oito soldados italianos são enviados para urnailha grega mas. guando o navio afunda e perdemo radio, decidem ficar com os prazeres da ilha.sem se importar coni os honores da guerra Oscarde melhor filmo estrangeiro ltètto/1Q91

ALIEN 3 (Alien 3). do David Fincher Com Sigourrmy Woaver. Charles S. Dutton Charles Dance o Paul McGann Starlpancma (flua Viscondede Pira|á. 371 — 521 4690) 14b. 16b. 18h. 20h.22h Palácio-2 (Rua do Passeio 40 — 2406541): 14h, 16h10. 18h20. 20h30 Opera-1(Praia de Botalogo. 340 - 552-4945) 15h.17h10. 19h20. 21h30 Madurena-2 (Rua Dagmarda Fonseca. 54 -- 4501338) An Meier (RuaSilva Rabelo. 20 - 249 4544). Niterói (Rua Visconde do Rio Branco. 375 - 719 9322) 14h30.16h40. 18h50. 21h Brum-Ti/uca (Rua Conde doBonfim. 370 — 254 8975). Campo Grande (RuaCampo Grande. 880 - 394 4452) 15h. 17h.19h. 21h. (14 anos).Numa comunidade sem tecnologia avançada nonde vivem violentos criminosos a oficial Rlplôychega paru impor a ordem, mos continua a serperseguida pelo terrível monstro EUA 1991

MATADOR (Matador) do Podro AlmodóvarCom Assumpla Sotna, Antônio Bander&S, NachoMartmez e Eva Cobo Art-Fashion Mall I (Estradada Gávea. 899 - 322 1258) 15h50 17h50.19h50. 21h50 (lEanos)Aprendiz de toureiro confessa ter cometido urnasérie de crimes e è defendido por uma advogadaquo mantém uma estranha e mórbida relação comseu instrutor, um famoso loureiro que abandonouas arenas depois do um acidente Espanha/1986

SOLDADO UNIVERSAL (Omversal soldier). doRoland Emmench Com Jean Claude Van Damme. Dolph Lundgren. Altv Walker « Ed 0'ROSS.Art-Casashoppino I (Av Alvorada. Via 11, 2150

325-0746)- de 2- a 6*. ás 17h, 19h. 21 h Sabe dom . a partir das 15h Art-Madureira J (Shopping Center do Madureira — 390 1827). NiteróiShopping 2 (Rua da Conceição. 188/324 -717-9655) 15h. 17h. 19h. 2lh Palhé (PraçaFloriano. 45 — 220-3135) de 2' a 6'. às 12h.13h50. 15h40. 17h30. 19h20 21h10 Sáb edom a partir das 1 3h50. Paratodos (Rua AiquiasCordeiro. 350 - 281 3628-, 13h50. 15h40.17b30. 19h20. 21h10 Olaria (Rua Uranos. 1 474

230-2666) 15h30. 17h20. 19h10. 21 h |14anos)Projeto secreto do governo transforma soldadosem máquinas invencíveis de guerra, mas algunsescapam ao controle o se rebelam contra seuscriadores EUA/1992

COMO AGARRAR UM MARIDO (Housesit-ter), de Frank Oz Com Steve Martin. GoldteHawn, Dana Delany o Julie Harns Arl-Casas-hoppmg 3 (Av Alvorada. Via 11. 2 1 50 325-0746) de 2' a 6'. às 1 7h. 19h. 21 h Sàb edoma partir das 1 5h Rio-Sul (Rua Marquês de SaoVicente. 52 — 274 4532) 1 5h30. 1 7h30. 1 9h30(Livre)Comédia Garçonele consegue, aos poucos, mstalar-se na casa de um homem desiludido, queacabara de perder a noiva, e enganar a todosdizendo-se sua esposa EUA/1992

O GRANDE DIA NA PRAIA (The great day onthe beach). de Slellan Olsson Com Enk Clausen.Nina Gunke e Benjamin Rothenborg Vibe Esta-

ção Botalogo/Sala 2 (Rua Voluntários da Patua.88 - 537-1112) 17h. 19h. 21h (Livre)Adulto relembra a infância, quando considerava opai um sábio, alé o dia em que. durante umpasseio á praia, descobriu que toda a sabedonanão passava de fanlairontce Baseado no livro dePalie Fishor Dinamarca/1991

O AMANTE (Lamant). de Jean-Jacques Annaud Com Jane March. Tony Leung e FredenquoMeminger. Ricamar (Av. Copacabana, 3G0237 9932): cte 2' a 6J. às 15h. 17h10. 19h2021h30 Sáb e dom. a partir das 1 7h 10 Wmdsor(Rua Coionel Moreira César, 26 — 717-6289Niterói) 15h. 17b. 19h. 21h (18 anos)Na Indochina, nos anos 20. adolescente francesaapaixona-se por um chinês rico e bem mais volhoque ela Baseado no romance da Marguente Du-ras França/lnglaterra/1992.

A BELA E A FERA (Beauty anil lhe beast).desenho animado de Gary Troüsdale o Kirk W«seProdução dos Estúdios Walt Disney Tt/uca-Pa/a-cc 1 iRua Conde da Bonlim. 214 22B 4610)-sáb e dom , ás 14h. 1 5h30 Ricamar (Av. Copa-cabana. 360 — 237 9932) sab e dom. às15h20 (Livre)Em troca da liberdade do pai. bola jovem acenaficar prisioneira do assustador dono de um casie-lo. nu verdade um príncipe encantado, que sò overdadeiro amor poderia salvar Oscar de molhorcanção original e trilha original EUA/1991

INSTINTO SELVAGEM (Basic instmct). do PaulVerhoeven Com Michael Douglas. Sharon Stone,George Dzundza o Jeanne Tnpplehorn Tifiica-Palace 1 (Rua Conde de Bonlim. 214 — 2284610): 17b. 19h. 21h iarjoa Omeln (Av Bor-ges de Medeiros. 1 426 - 274 7999) 20h 22h(18 anos)Detetive da poliria investiga o assassinato do umex astro de rock o tem um caso com uma dassuspeitas, uma mulher bissexual que o envolvenuma trama psicológica o sensual EUA/1 992

A VIAGEM DO CAPITÃO TORNADO (II w.i«yro di Capilan Fiacassal de Ettore Scola ComOmella Mutti. Massimo Troisi. Vmcent Perez eEmanuelle BAart Novo Jóia (Av. Copacabana.680) 16h.18h30.21h (Livre)O herdeiro de uma lamiha nobre e falida abandona o castelo do seus ancestrais paro acompanharum grupo de atores ítinerentes a caminho da cortedo rei, em Paris Quinta versão cinematográficado romance do Theophile Gauher Itália/França/1990

¦ reapresentaçaoUM DIA. UM GATO (At prifdtt kocour). deVojlech Jasny Com Vlastimil Brodsky Jin Sovak.J,in W&rich e Emílio Vasaryova Estação Museuda República (Rua do Catete. 153 245 5477)16h Até quarta (üv/o)

Fábula sobre um gato mágico cujos olhos dão aspessoas as cores de suas personalidades e Sentimentos o. por isso passa a sor caçado pela comumdade contando apenas com a ajuda das criançasquo pretendem salvá-lo Tchecoslovaqum/1963

NOSTALGIA (Noslalghia). de Andrei TorLovskiCom Olog JanV-ovsky. Erland Josophson. Oomí.•uma Giordano o Patnzla Terreno Estação Museuda Republica (Rua do Catete. 153 245 5477)18h Até quarta (14 anos)

PELLE. O CONQUISTADOR (Pelle the conçueror). de Bille August Com Pelle Hvenegaard eMax von Sydow Estação Museu da Republica(Rua do Catete. 153 - 245-5477) 20h Alequarta (10 anos)

* DANÇAVACILOU DANÇOU EM CARTAZ - Apresen

tação da Cia Direçáo de Carlota Portela Coreo-

grafias de Michèle Assaf. Washington Cardoso eCarlota Portolo Do 5" a sáb . ás 21 Il30. dom . às19h Teatro Ziembinski. Rua Urbano Duarte 30

3ÒM Hanks E JIMMY DUCíANRIVF1..lNSI;.NSjVt-.l. l',Nt'i;Rij__jIK>. INt^ . ¦QM0S _L_P^7*^9Ti^e7-_U___^-4

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Drdrn.i *»obre a discriminação sofrida pólos suecospobres, que emigraram para a Dinamarca, nu vira-da do século Baseado no livro do Martm Ander-sen Nexo Oscar de melhor filme estrangeiro ePalma de ouro em Ca.mos Dinamarca/1987, 88

FILHOS DA GUERRA (Europa, Europa), de Agnios.ka Holland Com Marco Hofschnetder. JulieDelpy. Delphme Forest e André Wilms Ti/uca-2(Rua Conde de Bonlim. 422 - 264 5246) 15h.17h. 19h. 21 h (12 anos)

Adolescente judeu, durante a 2 Guerra, so fazpassar por alemão para sobreviver ã perseguiçãonazista. Baseado em fatos reais França/Alema-nha/1990

VENENO (Potson) de Todd Haynes Com fcdithMeeks, Larry Maxwell o Susan Norman CândidoMendes (Rua Joana Angélica. 63 - 267 7295115U20. 17h. I8h.l0 20h20. 22h (Manos)

MAQUINA MORTÍFERA 3 (Lelhal weapon 3).de Richard Donner Com Mel Gibson, DannyGlover. Joe Pesei o Reno Russo Star São GonçaIo (Rua Dr Nilo Pecanha. 56/70 713-4048)14h30. 16h40 18h50, 2Ih (12anos)

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ON THE ROAD PE NA ESTRADA Ho|e:Caminha, caminha (Caminino. camiwna) de Ermano Olmi Com Alborto Fumagalh. AntõmoCucclarrô 8 Ahg<o Martellact Arte UFF (Rua Miguel de Frias. 9 - 717-8080 — Niterói) 16h50.19h. 21 h (Livre)

Misteriosa lu* atrai vanas caravanas gue partem emsua direção pondo ã prova a coragem e sabedoriados peregrinos gue não sabem do gue se trataItália; 1983

PASOLINI Hoio As 1001 noites de Pasolmi (IIfíore delle nulle e una notle), de Pior Paolo Pasolini Com Ninetto Davoli. Franco Citti. FrancoMedi o Margaret Clemenli Centro Cultural Bancodo Brasrl (Rua 1° de Marco. 66 - 216 0237)16h Entrada franca com distribuição de senhas30 minutos antos da sessão (1 8 anos)

Terceira parte da Trilogia da vida Adaptação dequinze contos árabes que narram historias doamor entro adolescentes, príncipes e princesas.Ital.a. Franca. 1974

PASOLINI Hoie S.i'd - 120 dias de Sodoma(Saio e le 120 giornate di Sodoma). de Piei P.ioloPasolmi Com Paolo Bonacelli o Gíorgto CatakfiCentro Cultural Banco tio Brasil (Rua 1 de Morco 66 - 216 0237) 18h30 Entrada Iranca comdistribuição de senhas 30 minutos antes da ses-são (18 anos)

Quatro homens um duque, um monsenhor, um|uií e um banqueiro - reúnem so numa casa paraa pratica de lodo o tipo de aberrações sexuaisBaseado no livro do Marquês do Sade Ulumolilma do Pasolmi ltàlia/Franç.i/1975

FESTIVAL ATLANTIC DE IMAGENS LATINOAMERICANAS Ho]0 A mansão lie Ai.iucatma de Carlos Mayolo Cmeclube Laura Alvim(Av Vieira Souto 176 267 164/) I7h

FESTIVAL ATLANTIC DE IMAGENS LATINOAMERICANAS Ho|e Carmen (Carmeiil.do Carlos Saura Com Antônio Gados. Laura dutSol e Cristina Hoyos Cmeclube lama Alvim (AvVieira Souto. 176 - 267 1647) I9h 21 h (Livro)

Coreógrafo procura bailarina de Mamenco para opapel de Carmen e os dois acabam vivendo ahistória real quo pretendem encenar no cinemaEspanha/1983

SESSÃO INFANTIL Ho|e As aventuras daturma da Móntca (Brasileiro), desenho animadodo Maurício do Souía Cinemateca do MAM lAvInlante D Henrique. 85 - 210-2188) 16h30

(Livro)O Mme aoresenta tiuatro historias interligadas peleaparecimento de Maurício de Sou.a que, á procura de uma idéia, pede sugestões aos seus personagens Produção de 1982

DOSTOIEVSKI NO CINEMA Hoie O idiota

(Idiot Nastasia Filipovna). de Ivan Pyriev ConYuri Yakolev. Julia Bonsova o NiVita PoiloornyCinemateca do MAM (Av Inlante 0 Henrique85 - 210 2188). 18h30

Baseado no romance de DostoiflVfiki UFtSS-1958

¦ PRÊ-ESTRÊIABRINCANDO NOS CAMPOS DO SENHOR{At play rn the lields oi the Lord). do HectorBabenco Com Tom Berenqer. John Lithgow.D.irvl Hannah e Aidan Oumn Hoie .rs 20h30 naCinemateca do MAM. Av Inlante D Hennque.85

Dois aventureiros americanos, quatro missionárioso unia tribo do índios entram em conflito, quondusuas diferenças culturais e idéias fanáticas chocam se na Amazônia Baseado no livro de PeterMatthiesson EUA 1991

RADIOJORNAL DO BRASIL

¦ FM ESTÉRE099,7MHz10 horns - Reprodução digital (CDs e D AH)Prelúdio da Opera Tnstão c Isolda. de Wagner(Fil Viena. Knappertsbuch ADD 10 10) TicsPecas Lirrcas. de Gneq (Gilels • ADD - 8 33).Abertura da Ópera le Roí Ia dit. de Leo Delibes(OR Luxemburgo, Froment AAO 5 56). Con-certo em lã menor, para flauta doce. do/s violinose continuo, de Vivaldi (Potrr. Ayo. PollogrinoDDD ¦ 7 33). Concerto n° 14. em Mi bemol. deMo/art (Mana Joáo Pires, OC Gulbonkian.Guschlbauer ¦ AAD - 22 55): A Fuga no Egito,dos Vitrais de Igrejas, de Resptghi (OS Pacilic.Clark - AAD - 7:55): Terpsichote - Música debailei, de Haendol (Gardine» DDD 10 55).Quinteto em Mi bemol. para piano e cordas, op44. de Schumann (Rubinstuin, Guarneri - ADD32 02): Into lhe Twilrght Poema sinlônrco. deArnold Bax (Orq. Ulstef. Thonwon - DDD12 52). Bachranas Brasileiros tf 5. áe Villa Lobos(Jill Gome/. Octeto Pleeth DDD 10 53). Capriccio Sinlonico. do Puc-.ni (OR Botlim. Chailly

DDD 12:22): Co. plets sobre As Folras deEspanha, para oboe e continuo, de Marm Murais

iHolImur AAD 1 3 02). Dança Eslava, oo 46•_.''do Dvorak (Roval Phil. Dor.iu DDD 4 52).Suife n" /. de Strawinskv (Ch.nllv DDD 4 35)

20 horas Reprodução digital (CDs e DATs)Werij. aas Imagens para orquestra, de Debussy

(OS Dallas. Mala DDD 1903). Sorocaba.Botafogo e Leme. das Saudades do Brasil deDar.us Milh.iud (Guedes Barbosa AAD 5 36)Fantasio «' 2. das Sinfonias para as ceias do Hatde Michel Richard Delalando (OC Paillord DDD

9 55). Serenada Grotesque (1893). de Ravel(Domin.que Merlel DDO 3 35). Haroldo naItaha Sinfonia com solo de viola, op 16, deBerhoi (Lubomir Mali. OF Tcheca. Jilek DDD42 32). Sonata n- 23. em fã menor. Appassiunata.op 5/. de Boothoven (Arrau DDD 28 04):Suite Holbery. op 40. de Gnog (ASMF Matrinei

DDD 2047); Trio em Do maior, para flauta,violino a continuo, de Bach (Nicolet. Kobavasht.Blachec. Fu|iwara DDD • 12 14) -4ve VerurnCorpus. de Moiart (Guest AD0 3 51). Sonalaem rni menor, para violoncelo a piano, op 38. deBrahms (Rostropov.ch. Serkin DDD 27 08)Concerto em Si bemol. op 7-6. de Haendef(Preston. Pinnock DDD 7 4b). Romeo e Julie-ta. de Tchaikowsky (Fil Berlim. Karajan DDD2202). Peça do concerto em Ré maior, paraviolino e orquestra, de Schubert (Kaniorow FMHolanda. Knvine Grav 1986 DDD 10 27)

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*s; TEATROCOMO ENCHER UM BIOU1NI SELVAGEMTn.io b direção de Mirjuol Fnlabella Com CláudiaGimentií. Teatio Casa Grande. Av Alr.imo deMolo ri.inco. 290 (239-404B). De 4' a 6' e dom ,ils 21 h30 a Mb., às 22h. Cl* 30.000 (4« e 5¦'). CrS36 000 (6'o dom.) o CrS 40 000 (sáb )

A LUA QUE ME INSTRUA - Coletânea dele.los. Direção de Ana Klmtri Com Ana PaulaBou/iib. Innlwl Cavalcanti e outros Teatro Dulci-na. Rua Alcinclo Guanabara. 17 (2404879). Oe6' g dom., Ah 21 h. CrS 16 000 e CrS 10 000(classe, estudantes o idosos).

A COMEDIA DOS ERROS — De William Sha-kespeara Dlrflçêo de Cláudio Torres Gonzaga.Com Petro Mário. Fábio Junqueira e outros. Tea-tro Glauce Rocha. Av Rio Branco. 179 (220-02B9). Do 4' a 6". ás 18h30; sáb.. ás 21 he dom.,ás 19h CrS 20 000 e CrS 1b 000 (classe, esludan-tes t» maiores de 60 anos).

LUCRECIA/O VENENO DOS BORGIA — Tex-to e direção de Paulo César Coutinho Com BethGoulart Guilherme Karan e outros Teatro LauraAlvim. Av. Vieira Souto. 1 76 (247-6946) Ensaiosabeitos de 5' a sáb. as 21h e dom., ás 20h. CrS10 000

FICA COMIGO ESTA NOITE - De Flávio deSouza Direçáo do Jorge Fernando Com DéboraBloch e Luiz Fernando Guimarães. Teatro Abel,Rua Mano Alves, s/n» (719 6711). De 5-> a sáb..ás 21 h; dom., ás 20h. CrS 40 000 e CrS 35.000(dom ) Ullimo dia.

BRASIL/A HISTORIA SEGUNDO SEU MA-THEUS De Mário Zumba Direção de SandraFátima Martins Com Paulo Henrique, AngelitaReis e outros Sala Novos Talentos, do TeatioJoão Caetano. Praça Tiradentes. s/n" (221 -

1223) Do 5' a dom., às 181)30. CrS 8 000 e CrS5 000 (classe)

A PRIMA-DONA GRANDE RECITAL OPE-RISTICO E CONVERSAÇÕES INSTRUTIVASSOBRE A ARTE E A VIDA DOS ARTISTAS —

De Alcione Araújo Direção de André Valle ComMarllia Pôra e Joáo Carlos Assis Brasil Teatro daBarra. Av Sernambetiba. 3 800 (439 3415). De5' a sáb às 21 h. dom . ás 20h. CrS 25 000 (5*).Gs 30 000 (6¦•). CrS 35 000 (sáb e dom ) e CrS16 000 (classe) Náo aceitam cheques Ingressosa domicilio pelo lei 222-6956 Duração: 1h30.

A ULTIMA PROSTITUTA De D MoroneDireção de Rubens Rocha. Com Frederico DAmico e Zaira Bueno Teatro Posto 6. Rua Fiancis-CO Sá. 51 (287 7496) 5' e 6 '. às 21 h30: sàb.. às20h e 22h, dom as 20h CiS 15 000 Ultimo dia

TRAIR E COCAR E SÔ COMEÇAR — De Mar-cos Caruso. Direção de Atílio Riccó Com AnaRosa. Mano Cardoso o outros Teatio dc lona.Av Alvorada, 1 791 (325 8508) 6 • o sáb., ás21hedom.. às 20h CiS 20.000.

O RETRATO DE GERTRUDE STEIN QUAN-DO HOMEM Do Alcides Nogueira. Com An-turno Abujamra, Siuana Faini v. Vera Holt/ TeatroI. do Centio Cultural Banco cto Brasil Rua Pri*metro de Marco. 66 (216 0237) De 4-' a 6", às21h; sab. as 19h e 21b: dom, às 19h. CrS15 000

MUSICA DIVINA MUSICA DO FILME A NO-VIÇA REBELDE Adaptação e direção de Ti-ciana Studatt Com 2me Polessa, Luiz ArmandoQueiroz e grande elenco Teatro Villa Lobos. Av.Princesa Isabel 440 (275 6695) 5", ás 17h o21 h: 6" esáb, ás 21 h. dom., às 19h GS20 000(5'\ com desconto do 2b% para menores de 16anos às 1 7h): CrS 25 000 (6 ' o sáb ) e CrS 25 000(dom , com desconto da 20% para menores de 16anos). Ingressos a domicilio pelo tel 222-69b6Estacfonamonta da RioPúrk (ao lado do teatro)

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PERFUME DE MADONNA — De Flávio Mari-nho. Direçáo de Cminha de Paula Com RefjinaRestelli. Alexandre Marques e outros Teatro Sescda Tijuca. Rua Barão de Mesquita, 839 (208-5332). De 5» a sáb., ás 21 h; dom. às 20h. CrS18 000 (5-' e 6»), CrS 25.000 (sáb.) e CrS 20.000(dom ). Desconto de 50% para comerciários. Ülti-mo dia

AS LARVAS — Texto o direçáo de Luiz Duarte.Com Daniela Escobar. Luciana Coutinho e NeuzaAbbes Teatro do Ti/uca Tênis Clube. Sala Henri-quota Bneba 6" e sáb , ás 21 h: dom . às 20h. Cr»15 000 Piomoção: jornalistas, sócios do clube,classe e universitários pagam CrS 10000. Ultimodia

MISSA DAS DEZ — De Adélia Prado. Direção ainterpretação de Antônio Mello Espaço II. doTeatio Villa-Lobos, Av. Princesa Isabel, 440(275-6695) Do 5* a sáb. ás 21 h; dom.. 4a 20h.CrS 10000 (5»), CrS 15000 (6' a dom.) e Cl»10 000 (classe).

ARTISTA. LOUCO E CACHAÇA BM TODOLUGAR SE ACHA — Comédia d» ftcmaldoCiambroni Direçáo de Vic Militello. Com AnllMLeoni, Carlos Seidl e outros. Teatro Sesc th Ml-dureira. Rua Ewbanck da Câmara, 90 (360-9433) 6J e sáb, às 21 h: dom., à« 20h30. Cr»12 000 (6'«dom) e Cr» 14 000 (sáb). Sócios doSesc têm 50% de desconto. Último dia.CONFISSÕES DE ADOLESCENTE — Baseado

no dtano da atriz Maria Mariana. Adaptação edireção de Domingos de Oliveira. Com MariaMariana. Carol Machado e outros. Teatro CataCiande. Av Afránlo de Melo Franco, 290 (23S-4045) 4' o 5'. às 171) 6a e dom . ás 19h: sáb., ia20h CrS 25 000 (4« a B") o Cr» 26.000 (6') e Cr»30 000 (sáb e dom). Ingressos a domicilio paiotel 222-6056 Duraçáo: 1h18.

YENTL — Basoado na obra de Isaac Bashevi»Singor Direção da Felipe Wagner e Cininha dePaula Com Silvia Masaari, Alexandra Marzo eoutros Teatio dos Quatro, Rua Marquês de SáoVicente. 52/2° (274-989B). 5». ás 17h e 21 h; 6*.às 21 h: sáb, às 20h a 22h e dom., ás 20h. Cr»25000 (5". 6' e dom) e Cf» 30.000 (sáb). Pio-moção ás 5"s e na primeira sessão de sábadojovens alé 18 anos têm 50% de desconto

ODEIO H AMLET — De Paul RudnicV Direção deJosé Wilker Com Guilherme Fontes, Osmar Pra-do e outros Teatio Copacabana Palace, Av N S.de Copacabana, 313 (2B70881). 6". ás 17h e21 h: 6'. às 21 h: sáb, às 21h30 e dom., ás 19h.CrS 25 000 (5-, às 17h): CrS 30 000 (6'. 8* edom ) e CrS CiS 36 000 (sáb., véspera de leriado atonado). Estacionamento coberto na Rua Minis-tro Vivieiros de Castro. 157 CrS 8 000. medianteapresentação do ingresso. Ingressos ê domiciliopelo tel. 222-6956 Duração: 1h40.KADICHE - De Eduardo Russell e Marly Tocan-tms Direção de Eduardo Russel. Com AdrianaCaldas. Carlos Farias e outros Teatro HenriguetaBrieba. do Tijuca Tênis Clube. Rua Condo deBonfim.451 (268-1012) 6" e sáb, às 21 h; dom.,às 20h CrS 1 2 000 e CrS 9 000 (classo. sócios doTijuca e associações cadastradas).

COMUNICAÇÃO A UMA ACADEMIA — DeFranz Kafka. Direção de Moacyr Góes Com ítaloRossi Teatio Vilia-LoboslEspaço 3. Av. PrincesaIsabel. 440 (275-0*95) De 4- a sàb. às 21 h;dom. ás 19h CrS 20 000 (4- o 6"), CrS 25 000(6* e dom ). CrS 30 000 (sáb e véspera de feria-tio) e CrS 15 000 (classe, de 4" a 6-1) Ingressos adomicilio pelo tel 622-2858 O espetáculo co-meça rigorosamente no horário e nào será permi-tida a entrada após o seu inicio Estacionamentoi/,i RiaPaik (ao lado do teatro) com 50% dedesconto mediante apresentação do ingresso.

A MACONHA DA MAMÃE Ê MAIS GOSTO-SA — De Dano Fo Direção de Ricardo Petrufllui.

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CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASILA„ 10li30 14h Quem ser grande com legendascm português As16li StrausslKarajan Moite etranslif/uraçáo e Metamoiloscs As 17h luyoslá-via: Quando papai saiu em viagem de negócios.de Emir Kustunca. As 19h30 Iugoslávia O duelo,de Slobodan Si|.in Hoje, no CCBB. Rua Io deMarco. 06 Entrada franca com distribuição desenhas 30 minulos antes da sessão.

FESTIVAL ATLANTIC DE IMAGENS LATI-NOAMERICANAS Exibição de Mergulho noCaribe Hojt;, às 20M30 ria Casa de Cultura LauraAlvim. Av Vieira Souto 1 76

VÍDEO SHOW - Exibição de Rockshow PaulMacCaitney and Wings. Hoje. ás 18h 20h. 22h,no Cândido Mendes. Rua Joana Angélica. 63.

VIDEOCABINES Exibição do projeto Paiabo-Ih: people de Sandra Kogul (1991) Hoio. ás 20h.na Casa dc Cultura Laura Alvim, Av. Vieira Souto,176

COMPUTER GRAPHICS Exibiçáo de Theminds ave. seleção de vídeos de computaçãográfica Hoje. às 19h. na Casa de Cultura LauraAlvim. Av Viena Souto, 1 76

JOSEPH BEUYS Exibição de Homenagem aBcuys. do Winfried Parkmson e Escultura social.de Lut/ Mommartz Hoie. as 13h. 15h 17h. naSala de Exposições do Museu de Arte Moderna,Av, Infante D Henrique, 85

I ENCONTRO ECOLÓGICO NO JARDIM BO-TANICO Tema Menoi caienle. As 9h Ment-nas heróis As 1Üh?0 A luz do mundo Às 10h25Sinal de trânsito As 10h35: Meu nome é JoãoTema Comunidades indígenas Às 14h lanoma-mi As 14h15 Xingu As 14h30 Os guaranis deBiacul As 1 bh Jornada Kamayurá As 16h15:Tuiucti.i As 10h. 10h60. 11h10, 14h40. 1 5h40 a16h haverá palestras Ho|e, no Recanto das Man-guôiras do Jardim Botânico. Rua Jardim Botam-co. 1 008.

ANOS 60 A MEMÓRIA DO FUTUROExibição de Le ionds de lait est touge — Parte II.de C Marker (versão original com legendas eminglês) Hoje das 16h ãs 1Sh, na Casa França-Brasil. Rua Visconde de Itaborai, 78 Entradatranca

CINEMA NO MUSEU - Exibição de Pampas.de Jarbas Mantovanini Hoi«, às 16h, no Museuda Folclore. Rua do Catete 181. Entrada (rança

ROCK E ROCK MESMO — Exibição do CultuieClub. com Boy George Hoje. ás 18h. no CentroColunai Moacvi Bastos Rua Engenheiro Tnnda-de, 229 - Campo Grande. Entrada franca

VÍDEO BALE Exibiçáo do Nalasha. com Nata-lia Mal^aiova Hoie, às 16h. no Espaço CulturalMana Callas. Rua do Catele, 311/110 Entradatranca

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UMA RELAÇÃO TAO DELICADA - De LolehBellon. Direção da William Pereira. Com IreneRavache. Regina Braga a Roberto Arduln. TeatroClara Nunes, Rua Marque* de São Vloanta. 52(274-9696). Da 8" a sáb. ái 21 h, dom. a»18h30 Crt 25 000 (5* a 6*) e Crt 30.000 (sáb adom ). Ingressos a domicílio pelo tel. 222-6956.Duração 1h50

FLORESTA AMAZÔNICA EM SONHO DEUMA NOITE DE VERÃO — Comédia de Sha-kaapeare. Direçáo da Werner Herzog Co -direçãode Mareio Meirelles. Com Lucália Santos. ChicoDiaz h grande elenco Teatro Joào Caetano, Praça-Tiradentes. s/n" (221 1223) Do 4' a sáb. às20h. dom. às 18h CrS 15 000 (4«). CrS 25 000(5" o 6") e CrS 30 000 (séb e dom.) Promoçáo:os 100 primeiros que chegarem com comprovantede gue recebem até um salário e meio não pagam.Aos domingos enanças ate 12 anos pagam meiaIngressos a domicilio pelo tel. 622-2858 e 719-5816

SERES OU LIXO? — Texto a direção de LuisCarlos Palumbo Com Rodrigo Braga. RosanaFrassetti e outros Teatio César Fabrl. do GrajaúTênis Clube Av Engenheiro Richard, 83 (577-2365) Séb . às 21 h e dom , és 20h. Crt 20 000 oCrS 15 000 (sócios) Ultimo din.

CORAÇÕES DESESPERAD08 — Da Flévio deSouza Direção de Jorge Fernando Com AryFontoura. Cristina Peroirs a Leandro Ribeiro Tea-tro de Arena. Rua Siqueira Campos, 123/sobrelo-

Aômulo Frítschor:; **•• ¦ i*#* \mm

ia (235 5348) De 4' a sáb.. às 21h30. dom . às20h CrS 20 000 (4' e 5"). CrS 25.000 (6J e dom )e CrS 30 00 (sáb ) Promoção estudantes comcaiteinnha pagam CrS 15 000 (4'e 5'). CrS20 000 f6' e dom j e CiS 25 000 (sab).

NO CORAÇÃO DO BRASIL Texto e direçãode Miguel Falabella Com Mana PadHha, ThalesPan Cnacon e outros Teatro Vannucci. Rua Mar-quês da Sâo Vicente. 52/3" (274 72-16) De 4' a8*. és 21h30; sàb, és 20h e 22h o dom, às19h30. Cr» 25.000 (4< e 5'), CrS 30 000 (6' edom.) a Crt 35 000 (sáb ) Promoçáo na 6" e nosábado, àS 20h, jovens até 18 anos têm descontoda 50%. Duração: 1 h30

O TIRADENTES. INCONFIDÊNCIA NO RIODe Aderbal Freire Filho e Carlos Eduardo Novaes.DireçàO de Aderbal Freire Filho Com atores doCentro de Demolição e Construção do Espetáculoe convidados. Teatro Gfáucio Gil. Praça CardealArcoverde. s/n" (237-7003) De 5* a sáb . ás 21 h,dom., ás 20h. Ingressos a domicilio pelo tel 222-6966. Cit 20.000 (5* a 6") o CrS 25 000 (sáb edom.) a Crt 10.000 (estudantes)

O TIRADENTES. INCONFIDÊNCIA NO RIOD* Aderbal Freire Filho e Carlos Eduardo Novaes.Direção de Aderbal Freire Filho Com atores doCentro de Demolição e Construção do Espetáculoa convidado» O espetáculo peicorre cinco locaisdiferentes. O público se desloca em seis ônibus.com 40 lugares cada, que saem do estaciona-menlo da Caixa Econômica Federal (entrada pelaRua do Senado). Dom. às !0h30 Ingressos àvenda no Posto de Atendimento ao Turista daRlotur na Av Princesa Isabel. 183 (275 1959),no Museu da República. Rua do Catete 153 e nopróprio estacionamento (aos domingos) CrS26 000 Promoção para escolas peio tel 273-4598. Duração: 3h Ultimo dia

SOLIDÃO. A COMÉDIA De Vicente Pereira.Direção da Marcus Alvisi. Com Diogo Vilela Tea-tro Tema Rachel Rua Siqueira Campos. 143(236-1113). De 5' a sàb . ás 21h30. dom., às20h. Crt 25 000 (5*). CrS 28 000 (6») e CrS30000 (sáb e dom). Ingressos a domicilio pelostelefones 622-2858 e 719 5816 Duração 1h30.

SÓCIOS DO BARULHO — Do Fernando Reski.Direção de Jorge Ruy Com Diana Morell, MarcoPimentel e Júlio Travatt- Teatro Sesc de SâoJoáo de Menti. Av Automóvel Clube. 66 (756-6177). De 6' a dom , ás 20h30 CrS 12 000 e CrS6 000 (comeroário). Duração 1h20 Ultimo dia.

NOVIÇAS REBELDES — De Dan Goqgin Dire-çflo do Wolf Maia Com Clnlnha de Paula, Ma-rianne Ebert a outros Teatro Banashoppmg. Avdas Américas. 4 666 (325 5844) 5-e 6'. às21h.séb. és 20h a 22h: dom . às 20h CrS 25 000Ingressos a domicilio pelo tei 222-6956 Promo-ção 20% de desconto para quem levar um agasa-lho ou I kg alimento não perecível Até 31 deoutubro.

ALÉM DA VIDA - Direção de Augusto CésarVanucci Com Lúcio Mauro. Felipe Carone e ou-tros Teatro do Sesc de Niterói. Rua Padre Anchieta. 86 (719-9119). 6*. as 20h: sab às 18h o20h o dom, és 18h. Crt 20000 a CrS 10000(comercianos). Ultimo dia

A MORTA — De Oswaldo dc Andrade Direção eadaptação de Enrique Dia; Com Bel Garcia. Leli-cia Monte e outros. Fundição Progresso. Rua dosArcos. 24 (220-5022) De 3- a 6- às 21 h, sáb edom . és 19h Cr» 20 000 e CrS 15 000 (classe).Duraçáo 1h30 Ultimo d.a

ESPERANDO QODOFREDO 15 ANOS DFPOIS Do Bréulio Tavares Direção do Lui!Armando Queiroí Com Yeda Dantas. Carlos Arruda e Silvio PottfltO Teatro Cândido Mendes.Rua Joana Angélica. 83 (2677295) Dom, ás21h30: 2» o 3', és 31 h. CrS 15 000 o CrS 12 000Iclasse). Até 8 de outubro

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A güerrinha dc Tróia está no Teatro Ndson Rodrigues

A GÜERRINHA DE TRÓIA — Teatro Nelson Ro-ringues. Av Chile. 230 (262 0942) Séb. e dom..às 17h CrS 10 000 Estacionamento gratuito

A CIGARRA E A FORMIGA — Teatro Posto 6.R Francisco Sá. 51 (287-7496) Séb. a dom., és16h30 CrS 10 000

CINDERELA. essa história vai mexer com vo-cô — Teatro Sesc Madureira, R. Ewbank da Cá-mara. 90. (350 9433). Séb. e dom. és 17h. Cr»6 000 Ultimo dia

CHAPEUZINHO VERMELHO — Teatio da As-sociacão Medica Fluminense. Av. Roberto Silvei-ta 124 (711 4766) Sáb. o dom. és 16h30 Cr»12 000

CHAPEUZINHO VERMELHO — Teatio FaiiaLima. R. Jaime Redondo. 2. Vila Kennedy. Sáb edom.ás17h CrS 4 000. Ultimo dia.

CHAPEUZINHO VERMELHO — Teaf/o Posto6. Rua Francisco Sé, 61 (287-7496). Sàb. ás 18he dom . às 17h30 Crt 10.000

CHAPEUZINHO VERMELHO E O LOBO QUENAO ERA MAU — 7earvo Monte Sinai. Rua StoFrancisco Xavier. 104 (248-8448). Séb.. ét17hadom. ás 16h CrS 6 000 Sócios tem 80% dedesconto. Sorteio de ingressos para o FamilyShow

O COELHO ESPERTALHÃO — Teatro César Fa-bn. R Enq Richard, 83. Grajaú Sáb e dom , ás15h CrS 8 000.

CORAL DO PARQUE PETER PAN - Aulas és2*. 4J e 6" R Francisco Sá c/ Raul Pompóia.Graus

CRIANÇANDO. UMA VIAGEM FANTÁSTICA—> Teatro Brigitte Blair I. R Miguel Lemos, 51 H.Copacabana (521-2955) Sabe dom ás 18h CrS10 000.

FLICTS — Teatro dos Quatro R Marquês de SVicente. 52/2» (274-9895) Sàb. dom e teria-

dos. ás 17h30 CrS 20 000 Sorteios de kits delápis de cor. Promoções especiais paia co/eaios

DE VOLTA AS ESTRELAS — 7oííro Amónca. RCampos Sales. 118. Ti|uca (234-2060). Séb. adom., és 18h30 Cr» 8 000.

DIN...DON...DIN... — Teatro César Fabri. R EngRichard. 83 (577 2365). Sáb e dom . és 16h Crt8000

A FAMÍLIA MONSTRO — Teatro Ipanema. R.Prudente de Moraes. 824 (247-9794) Séb edom , às 17h30 CrS 20 000

FANTASMINHA SAPECA — Teatro América. R.Campos Sales, 118 (2342088) Sáb. e dom . és15h Ci» 8.000.

A FILHA DO SOI. — Teatro Geleiia. R Sen Ver-guelro, 93 (228-8848). Séb. a dom., ás 17h. Cr»10.000.

A FORMIQUINMA FOFOQUEIRA - FaculdadeCastelo Branco. Av Santa Crui. 1831 (331-1207). Dom., a» 17h. CrS 7.000.

A FUQA DO PLANETA KILTRAN — Teatio doPlanetário da Gávea, Av. Padre Leonel Franca.240 (284-0096). Séb. • dom, ét 16h CrS10 000. Oltlmo dia.

OS OIRMIN8 DA DISCÓRDIA - Teatro daCidade, Av. Epitacio Pessoa 1884 (2473292).Séb. • dom., é» 17h. Crt 15 000

AS ORAOES DA CIOADE — Espetáculo musicalde Bia Badran • Nlck Zarvos. Casa de CulturaLaura Alvim, Av Vieira Souto. 176 (267-1647)Sáb e dom . as 16h30 CrS 15 OOO.

A CASA DE CHOCOLATE - Teatro de BolsoAurimar Rocha. Av. Ataulfo de Paiva. 269, Leblon(294-1998). Dom. és 18h. Crt 12 000

O CASAMENTO DE DONA BARATINHA —Sesc da Tijuca. R Baréo de Mesquita. 539 (208-6332). Séb. a dom . és 17h. Crt 10 000.

Soluções da página 2.

CRUZADAS NUMÉRICAS

1 - a: 2 - b; 3 - d: 4 - b; 5 - eCINETESTE

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ASSINATURAS JORNAL PO BRASIL

Rio 585-4321

¦ L0C0GRIF0Palavra-chave: arquitetônica. Sinônimos: antártico, antiquado, aquário.aquentar. aquietar, araque. arauto, arcano. arieta. arqueta. arquiteto,ártico, ataque, atentar, atenuar, atintar, atônica, atreito, atrtquia.

SHOWLULU SANTOS 62 és 21h30 6' o sáb. às22h30 dom às 21h Canecão Av VencesluuBini 216(296 30441 Crt 50.000 (mesacentral/(tiras); Cr» 40 000 (mesa l.*!iàl e meiianinos) eCrS 30 000 loistá a arquibancada). Ato 5 oi>outubro

CARLINHOS VERGUEIRO INTERPRETANELSON CAVAQUINHO T ADONIRANBARBOSA De 4' a dom . às 22h30 Bai doBullalo Gnll Leblon, Run Rita Ludoll 45 (2744848) Couvert a Cri 20 000(4v 5'edom ) e CrS25 000 (6- e sàb )

CHEGA DE SAUDADE GARGAi\"* CANTABOSSA NOVA 5'. ás 10h 6J. ás 12h30 e19h. sàb . a» 21 h o dom . às 20h Itauo JoioTendiomo, Rua da Anarnbléia, I0,subsuio \2?A8622 r 236) CrS 10000 (às 12h30). CrS 12 000(5" e 6') e CrS 15 000 (sáb a dom ) Ultimo du

GRUPO PIRRAÇA - Oe 4« a séb. ás 22h30dom . ás 20h30 Asa Bianca Av Mem de Sá. 17(252 4428) Crt 25 000 (4-, 5- e dom) e CrS30 000 (6' » sáb ) Alá 4 de outubroNOEL ROSA MODERNO E ETERNO Dire-çào g_ml de Ricardo Kosows»*.! Com Alex.inrirüSamiirpitn, Lui/íi Montetro e outros Bro Arte Ti-/ucâ. Ruíi Da&embarQadof isidro. 10 {238 7390»De5Jasáb.âs21h, dom ás 20h CrS 15 000 (5''e dom) e CrS 18 000 (6' e sáb). Ingiessos jdomicilio pelo tel 222-6956. Ultimo dia

BIQUÍNI CAVADÃO - Dom ás 19h30 Impeia-toi. Rua Dias da Cru*. 170 (592 7733) CrS40 000 (camarote) e Ci» 25 000 (rjista) Ultimodia

CLAUDIA RAIA NAO FUJA DA RAIA Te,tode Silvio d« Abreu CorHoyrütu de Olenk.i Raia.Direção de Jorga Fernando Atores convidados:Eduardo Mertinl e Rubem Gablra e bailarinosTeatro Ginástico. Av Graça Aranha, 187 (220-8394/240 2526) De b' a sáb. às 21b: dom. ás19h CrS 18 000 (5'). Cri 20 000 (6' o dom) «CrS 25 000 (sab ) Duraçáo 1h40 Náo seia pei-nutida a entrada após o inicio do espetáculo.

BANDA VEXAME Sàb . às 22h e dom. ás19h. 7»aíro Rival. Rua Álvaro Alvim. 37 (532-4192) CrS 25 000 (sab ) e OS 20 000 (dom) Ate

de outubroCÉLIA/21 ANOS NO CORAÇÃO DO BRASIL

Dom , és 22h Rio Jar: Club Rua GustavoSampaio, s/n» (541 -9046) Couveit a CtS 20 000a consumação a CrS 11 000

DIEGO E DANIMAR De 5- a dom. ás 19hTeatio Suam. Praça das Nações, 88 (270 7082).Cr» 12 000

PRATA DA CASA - Dom. às 20h Poião daCasa de Culwia Laura Atvim, Av Viena Souto.176 (267-1647) CrS 10 000

FÁTIMA QUEDES. ZÊ NOGUEIRA E GUINGADom , às 12h Museu do Acurie. Estrada do

Açude. 764 (238 0368) CrS 15 000 Cnançasaté12 anos nao pagam

NECO E BORORÓ Musica instrumentalDom . ás 21 ti30 Espaço Cultuial Seigio Porto.Rua Humana. 163(266 0896) CrS 15 000

05 BELOS E AS FERAS — Comédia musical.Texto e direção de Br.g.tte Blair Com PatriciaBlair. André Sabino, Jaoueline Sampaio. LuisCláudio e elenco de modelos masculinos 5-* e 6*.és 18h30. séb. és 21h e dom. ás 19h TeatroBrigitte Blair II. Rua Senador Dantas. 13 (220-5033) CrS 20 000 Promoçáo 50*> de descontopara maiores de 60 anos.

SER OU NAO SER: VOCÊ DECIDE Comediamusical Direção de Brigitte Bla.r Com C MayaWalter Costa e outros 6" e sáb . às 21 h dom , és19h 7<_fro Brigitte Blair II Rua M.guel Lemos.51/H (521 2955) CrS 20 000

MUSICA NA PRAÇA - Com o Quarteto QuartaVoz Dom. és 19h Plaza Shopping, de Niterói.Rua 15 de Novembro Entrada franca

JOÃO PENCA E SEUS MIQUINHOS AMES-TRADOS — Dom . és 18b Magtgue. Estrada doGaleão. 466(396 9413) CrS15 000

ELOMAR/GALOPE ESTRADEIRO — Dom. ás21 h. Teatro da UFF. Rua Miguel de Frias. 9(717-8080 r 441) Cr» 30 000

CAMARIM — Com Ene» Barreto e bailarinos.Dom . ãs 20h30 7eatro Ziembmski. Rua UrbanoDuarte. 30(228 3071) CrS 30 OOO

DON EUCLYDES E TETÊ ACIOLV - Dom e 3*.das 16h és 18h Praça da Alimentação do Noites ¦

hopping. Av Suburbana 5 474 Entrada Iranca

¦ humorDERCY GONÇALVES/CAMPEÃ DA VIDA -Particip-çáo de Luiz Carlos Braga Sáb. às 21 h30e dom. ás 20h Teatro do Grajaú Tênis Clube. RuaProfessor Valadares. 262 (258 5155) Cr» 30 000e Cr» 22 000 (sócio) Ultimo d.a

SÉRGIO RABELLO/FORA DO SÉRIO Showdo humorista 64 e sab. as 21 h30. dom , ás 20hreaf/o da Cidade. Av Epitécio Pessoa 1 664(247-3292) CrS 25 000 (6'edòm )eCrS 30000(_ib)

*4>C TELEVISÃOEducativa

JVã Canal 2Tel 292-0012

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Aula

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Hino NacionalBrasileiroPalavras da vidaHorário políticoMissa ao vivoAcadenii.i Amaro-niaConcertos de do-mino oBom Brasil Pau-linha da ViolaFranca eupress - -Aiu.ihd.ides ítdiice-sasI love youde mqlesPundorga -hiGlub glub — De_e-nhos

' Canta conto *— In-1,1 .MilO mundo dn lua —Novela de costumesCinemn de domin-go — Filme Flmtcontrj o gêruo domalVitrineCaniil propagandae marketingFront paga — En-tievistasHorário políticoEm algum lugar dopassado — Frtncis-co AlvesEspecial ElizethCtirdoso e RafaelRaballoDocumentário es-pecinl Filhosnunca nuisExecução do hinonacional

Manchete

M Canal 6Tel 265-0033

Globo

® Canal 4Tel 529-2857

7h30 P Estação ciência8h 0 Horário potitico8h40 0 Sessão animada9h ° Taça Davis — Se-

mifinal Brasil X Sui-ca

llh ' TV Maupin12h O Mundo dos espor-

tes12h30 Campeonato de

Fórmula Uno14h O Esportiss;mo15h OShock- Sepultura16h30 Campeonato

Mundial de Bas-quete --- Final íemi-nina

18H30 Campeonato pau-lista de futebolVT

20h30 -1 Horário político21 li10 - Programa de do-

mingo — Vanoda-des

22h30 ' Gente de expres-são — EntuHirn.iscom Bruna Lomh.ittti— Raul Cones

23h30 0 Grandes momentos - Idomoneo

1h30 " Compacto dos jogos do Toca Davia

2h30 O Fim de noitePn-meiro desse — Fil-me Mulher sensual

Bandeirantes

22h10 Mesa redondaDebate esportivo

Ohlü Delas Eniicom Ana Mana N.m-cimento e Silva

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SBT

® Canal 11Tpi Í80-0T.1

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9h10

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20h3021h10

Horário políticoCaminhoneiroShellUrslnho PuffOesenhosTom o Jerry Do-senhosCavalo do fogoDroopy Sena^pPica Pau D^sG*nhosOs filhos de Tutu «Jerry — Desenho^Programa SilvioSantos ProgtàWade auditònoHorário políticoPrograma SilvioSantos ConnuaçáoSess-lo das de/Filnit' HtstóddS »/«'.'nossas babas tinocontavamBoletim da For-l1Hll.il

TV RioCanal 13Tel 602-4616

6h

6h20

7h157h30

8h8h4010h

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Educação em ro-vistaSanta missa amsou larGlobo ecologiaPequenas empre-sas. grandes nego-ciosHorário ooltticoGlobo ruralGrande prômio dePortugal de For-mula-1Alf. o E Teimoso - -

Senado - EpisódioO nvQócio é batalhar

Hnrry — Seriado —

Episódio rVfjm.it?

Os Simpsons Se-rimlo -- EpisódioB.irt è atropeladoFamília Dinossau-ros Seriado - Ep»-sódio O bder daçangTemperatura má-mina Filme Asnovas aventuras dofuscaDomlng Ao doFniiitAo - Prosi.1ma dc auditòno

Os TrapalhõesHuinonst.to

Fantástico — Va-riadadasHorário políticoFantástico — Con-tinuaçéoGols do Fantasti-coDomingo maior —Rima: Dubl*i 0e cor-DO

Placar eletrônicoF*.portivo

Cmeclube Filme;A prometida

Programa educa-cionalIgreja da graçaAnunciamos Jesus

r^ Seleções portuQuasaa - O showdo malta - MusicalEstá escrito

-' Horário políticofí Primeiro plano

I Cada diaComédia

1 Show dn turismoShow do esporte

,; Futebol - • JckjoFluminense X VasCO

'¦"' Horário políticoJornal de domingoCarlton Cine — Fil-me Sexo. mentiras evidt>otaoe'¦' Jornal de domingoCara a cara — En-trevtstas com ManhaGabrifia

0 Crítico e atitocrlti-ca Entrevistascom Dircau Bniolj oMarllia Stòbile

0 Gente que é noticia EntrevistasCom Gilsa Campos oM.invl Urhan

5h456h156h45

7h308h8h409h109h259h5010hl517h

20h307th1021h15

23h1623h30

RedeOMm Canal 9Tel 5B0-1536

6h Proqrannt educa-cional

6h30 O despertar da feBh Horano poMticou-8h40 Sessão desenhai9h O Canta viola KJ£

101. Brasil rural «wmllh Retrospectiva <A*as

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12h Record nos esportes

13h Clip TV14h Forca bruta __i£T

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22h40 T.ilkshow EntrV!Stil!> CUfTI ÜlHWHt

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Educação em re-vistePosso crer no•manhtHorário políticoPontos do RioEu a vocóComunidade naTVCamisa 9Brasil ruralMistura fmaShow timeSupermntmeFil""» Ce vtitli anpljrwta dos macacosCampeonato ca-noca de basquetemasculinoLojmha postal daMônicaMulti esporteHorário políticoShow de bola

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fl OS FILMESAS NOVAS AVENTURASDO FUSCATV Globo— I3h45Múquinu quente 1 llcrhic riilestiíiuin:. Direção: Rohcrt Stcvcii-sou. Cmn llelen limes. KcnBerly, Stcftinie Powers. Produ-çào americana ile 1974. Cor tSNminutos!. Herbie, um Fusca comsentimentos, ajuda os morado-res de um bairro que lutam con-tra a construção de um cspigàono lugar de uma untiga casa. *FLINt CONTRAO GÊNIO DO MALTVE— 15H30Comédia (Our num Flint) Dire-çòo: Daniel Mann. Com JamesCohitrn, Lee J. Cohb. Eilward Mu-lliare. Produção americana de1966. Cor 1107 minutos). O agen-te Flint luta contra uma organiza-çào secreta que pretende dominaro mundo controlando a tempera-tura do planeta. Sátira aos filmesde espionagem com um elencocompetente. * *DAVID, O PÊ QUENTETV Rio — 21hl0Pé de atleta / llol sneakcrs I. Di-rcçào: Ruhen Rose. Com DavidMurray. Produção americana dc1988. Cor. Da\id Smith e umfulano sem graça. Mesmo assim,ganha de seu mago padrinho umpar de tênis vermelhos com po-deres mágicos que o tansformaem herói. História boba com li-çào de moral no estilo "'os

pana-cas também tem um lugar nocéu", eSEXO. MENTIRASEMDEOTAPETV Bandeirantes —2lh 15Relacionamentos (sex, lies and vi-deoiapci. Direção: Steven Soder-bergh. Com James Spader. AndieMacDonelI, Laura San Giacomo.Produção americana de /V<W. Cor1100 minutos). Advogado bemsucedido é distante com a mu-lher. [rígida, e atencioso com acunhadinha. quente. Mas a situa-çào muda com a chegada de umex-colega cuja obsessão é gravarem vídeo depoimentos íntimos demulheres. Vencedor da Palma deOuro e do prêmio de melhor ator(Spader) em Cannes. sexo... édespretensioso na forma e ambi-cioso na discussão da conduta se-

K \RLACAVALCAN-H

\11al moderna, apesar i\o final ouitanto moralista. Inédito. Lcgcn-ú.\do. •*•¦*¦*HISTÓRIAS QUE NOSSAS "BABÁS NÂO CONTAVAMTVS — 23hPornochanchada Histórias tfttenossas babás não contavam I /'*/?-ção: Oswaldo de Oliveira. ()ljjiAdele Fátima, Costinha. Pnnliiféobrasileira de 1979. Cor 197 ii:.im-tos). A vida intima de Branca-üeNeve e dos Sele Anões. Nâo e.\3-ta. só constrange. Algumas piaus(leia-se Costinha) se salvam, te-simo costo. •DUBLE DE CORPO «TV Globo - 23h45Suspense (Botly doithle). D/rr-ção: Brian De Palma, com Crm»Wasson, Gregg llenry, Mcúim*-Griffitli. Produção americana-_'1V74. Cor t 109 minutos 1. AfSrdesempregado vai tomar confado apartamento de um conhejàrdo e acaba testemunhando o „_-sassinato da vizinha, uma nm-lher sensual que ele costumavaobservar de telescópio. Mojlsuma se/ De Palma prova queama Hitchcock usando e alio-sando das técnicas do mesffe.Envolvente. * * ~A PROMETIDATV ülobo — 2h20 ~Os monstros também amam Qü'hride.i. Direção: Franc Rmlilinu.Com Stini!. Jennijer llcals. Protkr-çào americana de 1985. Cor hP<minutos). Sting è o Dr. lianE"-tem. que alem de criar o nionsuôhomônimo também cria uma bc-Ia morena para ser sua (do motW-tro) noiva, mas a pequena é J3Ôbonita e perfeita que ele acabamudando de idéia. —MULHER SENSUAL JTV Manchete —2h3l)Erótico nacional (Mulher senstml)Direção: Aiiiõnio Calmou. CmiHelena Ramos, Alcione A/arüS.Monique Lafond. Produção !<)¦<&-leira de I9cs0. Cor. Os bastidoresde uma novela de sucesso e a ern-luçâo do personagem principal,uma atriz famosa que "enfrentíU)

processo de sua libertação coaiomulher num mundo dominadopelos homens". Para os que ainAiacreditam neste tipo de discurjjj.Puro clichê. •

Cotações: • ruim * n-K-iar * * bom * * * * * cv-clcnle

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8 o domingo, 27/9/92 B

I PERFIL DO CONSUMIDOR/ Daniela Mercurv

JORNAL DO URA.SI I

Um final feliz

Ela é a

'negrinha

mais branquinha

de Salvador'

voto lios juizes era entender a ex-plicaçào ilo Alexandre Garcia. Uracomo se uni falasse em sànscrito e ooutro traduzisse para o iidiche.Não dava para acabar assim. Anovela precisou ser esticada. O ca-pitulo final ficou para o inicio destasemana. Mas para que o públiconão se decepcione, tem que ser umllnal de novela mexicana. Como asdo SBT. O vilão vai pra cadeia,seus cúmplices são deserdados, osmocinhos se reconciliam, os traido-rcs ficam sozinhos e os coadjuvan-les — na TV, os coadjuvantes nemaparecem no final, mas toda novelaboa tem que inovar —, a imensalegião de coadjuvantes desta trama,os que mais sofreram o tempo to-do. vivem felizes para sempre.

¦ ¦ ¦Por falar em novela, faz tempo

que a Rede Globo não coloca no aruma tão boa quanto Deus nos acu-da. Mas mesmo que a atual novelailas sete fosse ruim, já seria bem-vinda só por ter trazido de volta aovideo Carmem Verônica. I£la équem faz \ena, a amiga fresca deGlória Menezes. Carmem Verônicaé da última geração de vedetes doBrasil. Surgiu no final dos anos 50.foi girl de Carlos Machado, certi-nlia do Lalau e estourou na TV noinicio dos 60. Bastava arregalar osolhos, fazer biquinho e mostrar aspernas para a platéia delirar. Car-mem Verônica não mostra mais aspernas. Mas ainda arregala osolhos e faz biquinho. Está maiscertinha do que nunca e roubandoa cena cada vez que aparece. Avolta de Carmem Verônica é umahomenagem ao grupo de atrizesque garantia o sucesso dos \eIliosmusicais humorísticos da TV.Quando a cãmera dá um dose emCarmem Verônica, também apare-cem no video Sandra Sandre. SôniaMüller, Zélia Hoffman, Rose Ron-delli. Isa Rodrigues, Nclly Martins,Aizita Nascimento, Lilian Fernan-des, íris Bruzzi, Jacquelíne Myrna,Anick Malvil... Quase todas estãosumidas. Umas embucharam. ou-tras se casaram. E marido de vede-

PELIZABETH

ORSINI

RAZER é com ela mesmo.Por trás das respostas bemcomportadas de Daniela

Mercury. a grande sensação baia-na do momento, está urna mulherávida de prazer. Você duvida?Então veja qual o seu símbolosexual. Ainda duvida? Vá até ofinal do perfil e leia a frase dessacantora gatissima. de 27 anos.que está deixando a Bahia, o Rio.São Paulo, lodo mundo com

água na boca. Ela estréia dia 22de outubro no Canecão o show Ocanto dn cidade, título de seu no-vo disco. O liit Swing da cor. doprimeiro LP, não vai faltar. Co-nhecida como "a negrinha maisbranquinha da Bahia" por causado timbre de voz que remete àsgrandes vozes da negritude, Da-niela faz o estilo sexual-reserva-do: não responde quando per-guntada sobre o barulho que fazna hora de fazer amor e garantenunca ter transado em lugares es-quisitos. Será mesmo?

Símbolo sexual

Ator — Osmar Prado.Atriz — Regina Case.Cantor — Tim Maia.Cantora — Gal Costa.Homem honito — MaurícioMattar.Mulher bonita — Vera Fis-clier.Homem inteligente — Caeta-no Veloso.Mulher inteligente — Si-rnone de Beauvoir.Tara — "Por mar."Lugar mais esquisitofez amor - "Nunca fiamor em lugar esquisito."Barulho que faz na hora de

Olivio Lamas

Como bem de- „l i n i u a esperta A' >Claudia Abreu, a íj j\C PI do pc foi cr^uma novela mexi- ••*cana. Mas a CPI \

^Àracabou e a novelacontinua. E estra- "¦nlia esta novelaque não acaba nem depois do últi-mo capítulo. E assim que nem Oretorno da estranha dama. A tramapermanece no ar, mesmo depois dea novela ter terminado. Os capita-los desta semana foram cmocio-nanlcs. Mas os atores — conve-n li a m o s — e r a m d e q a i n t acategoria. O deputado GasloneRighi bancou o vilão sumindo coma defesa do presidente.

"Onde estáa defesa?", perguntavam repórteresna TV, que nem perguntam as in-gênuas ilas novelas: "E a carta?Quem escondeu a carta?" As cartasdc novelas, que geralmente revelamquem é mãe de quem, costumamficar em poder dos vilões até o fimdo melodrama. Mas Righi nãosoube cumprir seu papel de OdeieRoitman. No dia seguinte, bem ce-dinho, entregou o ouro aos bandi-ilos. Ou melhor, aos mocinhos. E adefesa, afinal, não foi das mais re-veladoras. A novela teve que conti-nuar. Aquela carta não garantiaum final como os finais de GilbertoBraga. Julgamentos também tra-/em emoções fortes aos teledramas.O do STF teve este papel. Até comtransmissão ao vivo pela TV. Masprecisava? Quando o ministro Sid-ney Sanches escancarou para lodoo povo a sessão, imaginava-se queele queria que todo mundo soubes-se o que aconteceria ali. Mas deviaentão ler reescrito os diálogos denossos maiores juizes. Fala a \er-dade — alguém entendeu o portu-gués dos ministros do STF? Era tãoincompreensível, que as estações deTV se sentiram na obrigação decolocar comentaristas interpretan-do o voto de cada um. E votoprecisa de interpretação? Melhorseria uma tradução simultânea. Edepois, mais difícil que entender o

B ARTUR XEXÉO

para os

to daquelas bem pequenini-n lias."Sutiã — "A mesma coisa.De lycra e bem pequenos."Sapatos — Arezzo, Fabri-catto e botas da Para Raio.Orgulho — Os filhos Ga-briel. de sete anos, e Giova-na, de cinco anos.Arrependimento — "Não te-nho arrependimentos."Qualidade — Determinação.Defeito — "Tenho muitos."Mito — Elis Regina.Personalidade — A mãe. Li-liana.Símbolo sexual — Madon-na.Livro — "Livro dos prazeres,da Clarice Lispector."Filme — Cinema Paradiso.dc Giuseppe Tornatore.Flor— Rosas brancas.Animal doméstico — Ca-chorro ("Tive um. mas elemorreu...").Animal selvagem — Panteranegra.Signo — Leão.

fazer amor —"Essa eu pre-firo não res-ponder."Comida — Ca-marão.Geladeira —Cônsul ("Mastem que terfrutas — prtn-cipalmenteni a n g a — .goiabas, laranjas, uvas.")Guloseima— Brigadeiro.Bebida — Cerveja.Show — "Todos. Porque ca-da lugar em que eu façoshow é uma conquista, uniacoisa diferente."Com quem gostaria de fazerum dueto — Michael Jack-son.Música que mais gosta decantar — "Não tenho músi-ca preferida."De quem gostaria de ser des-cendente — "Como brasilei-ra, eu amo esse povo. Nãotenho desejo dc ser diferen-te."Com quem gostaria de dividiro palco — Caetano Veloso.Com quem não gostaria dedividir o palco — "Ali. nãovou responder isso não."Quem levaria para uma ilhadeserta — "A música."Quem deixaria lá para sem-pre — "O silêncio e as ener-gias negativas."Frase — Viver ultrapassaqualquer entendimento. "H

de Clarice Lispector."

W °%f

coadjuvantes

escândalo. Dessa vez, saiu em defe-sa de Ivan Lins (e alguém tinhaacusado o Ivan Lins de algumacoisa?) e. em vez de uma notinhaem página interna, virou manchete.Pode ser que não tenha sido bemassim. Caetano adora desmentir oque sai dele nos jornais. Que nãofoi bem assim, que não defendeu opresidente Collor (pega mal. hojeem dia, pro currículo de qualquerartista, uma entrevista que buscavapontos positivos no homem maisrejeitado do pais), que estava ocu-pado na hora da passeata pró-/;»-peachment em Nova Iorque... E ocoro lios ressentidos ganha umavoz potente. ÍVan Lins. não. É ti-mido, não sabe fazer declaraçõesbombásticas, fica meio sem jeito,como ficòü provado esta semanaem entrevistas a Jó Soares e a Cio-dovil na televisão. Enquanto hou-ver bons jornalistas no pais. IvanLins terá sempre menos espaço naimprensa que Caetano Veloso.

E difícil acreditar, mas ainda háfãs da série de beach party moviesque fez a delicia dos adolescentesapoliticos na segunda metade dadécada de 60. Vem dela. por exem-pio. o titulo ila última peça de Mi-guel Falabella — Como encher umbic/uini selvagem ——, estrelada porCláudia Jimenez. A peça. porém,não tem nem o clima, nem as pia-ilas. nem as situações dos filmesinterpretados por Frankiò A\alon eAnette Funicello. Falabella encon-trou o título no livro Blondiesum manual importado que, como onome indica, ensina louras a secomportar, conquistar maridosetc... Uma das ilustrações do li\ ro éo cartaz — com uma loura, é clu.ro— do filme How to stuff a wildbikini. um dos melhores filmes depraia dos anos rebeldes. Era o titu-lo que Falabella procurava. Paranão repeti-lo, indagou ao diretor etradutor Flavio Marinho — umespecialista no assunto — que no-me a produção tinha recebido noBrasil. "Quanto mais músculos me-lhor", respondeu Marinho, confim-dindo-o com outro filme da série.Muscle beach partv. Na verdade.How to stuff a wild hikini chamou-se no Brasil Como rechear um bi-(juini, quase o mesmo nome da no-va comédia de Falabella.

E dai? Como rechear um biquíni.o filme, não tem nada a ver comConto encher um bic/uini selvagem, apeça. Frankie e Anette eram doiscanastrões. Claudia Jimenez é umaótima atriz. Os filmes de praia ti-nhain argumentos tolos e descartá-veis. O texto de Falabella é inteli-gentíssimo. O público que for aoTeatro Casa Grande vai descobrirque Claudia livrou-se da prisão dedona Cacilda, seu personagem naintragável Escolinha do professorRaimundo, para se desdobrar, sozi-nha em cena, em uma dúzia depersonalidades diferentes. Comoencher um biquíni selvagem é umbesteirol maduro que renova umgênero que já tinha sido enterradopor muita gente.

Perfume — Paris.Desodorante — Sem perlu-me, da Max Factor.Xampu — Da Natura, paracabelos normais.Pasta de dente — Xavier("Aquela bem salgada").Sabonete — O de alga ma ri-nha, do Boticário.Roupa — Vermelho Vinte,em Salvador. "Compro iam-bem na Fórum, Yes Brazil eDimpus. Durante o dia gos-to de usar jeans. O crepe ficapara a noite."Calcinha — De lycra. "Gos-

Ricardo Malta

te, lodo mundo sabe, põe comocláusula do contrato nupcial oabandono da carreira. Mas Car-mem Verônica está de volta. E ca-da vez que arregala os olhos e fazbiquinho os corações quarentòcsbatem mais forte.

¦ ¦ ¦La vem o Caetano descendo a

ladeira outra vez. O maior artistabrasileiro teima em querer ser edi-tor dos cadernos culturais. Agora,resolveu reclamar da pouca aten-çâo que a imprensa deu á partici-paçâo de Ivan Lins no Free Ja/z.Que os críticos não gostam do IvanLins. Que o Ivan Lins é dos maio-res do mundo. Caetano não dámesmo pra jornalista. Ninguém ne-ga o talento de Ivan Lins. Mas elenão tem. por exemplo, a espertezade Caetano Veloso. Esse sim sabetransformar uma reportagem corri-queira como o registro da gravaçãode uma faixa no novo songbook deAlmir C hediak — ainda Ini song-books pro Chediak fazer? — em

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setembro rie 1992 Não pode ser vendido separadamente-

JORNAL DO BRASIL

Saúde& M E D I C I N A

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Criança muito atarefada écriança estressada — exatamen-te como ocorre com os adultos.E, assim como os adultos, ascrianças são afetadas pelas con-seqüências do estresse: depres-são e doenças como úlcera. hi-pertensâo, asma e problemasdigestivos, entre outros. Masnem sempre uma criança estres-sada é triste ou doente. Alegriae agitação excessivas tambémpodem ser sintomas de estresse.O problema deve ser tratadocom técnicas específicas. Noentanto, o mais importante éeliminar as causas, deixandoque a criança viva a infânciamais livremente. (Páginas 4 e 5)

Frutas tratam a peleUma substância extraída defrutas, batizada de A HA, subs-titui com vantagens produtosconsagrados para o rejuvenesci-mento da pele. ( Página 3)

Churrasco e cervejaAlém de engordar, o consumo debebida alcoólica desequilibra aqueima da gordura indesejada.Churrasco feito com pouca fuma-ça é mais sadio. (Página 8)

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OS DIREITOS DO PACIENTE

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,í<*Lei brasileira omite aopção pela eutanásia

Como é tratada a q»cstão da eutanásia no Brasil? Opais tem legislação sobre o tema? O cardiologista emembro do Conselho Regional de Medicina do Rio deJaneiro, José Carlos Diniz Gonçalves, comenta 0 assuntoe diz quais atitudes um paciente terminal e sua famíliapodem esperar dos médicos.

A situação brasileira sobre a eutanásia é inteiramenteindefinida e há mais perguntas do que respostas. Não hánenhuma lei especifica. Trata-se de um tabu que a Socic-dade brasileira pouco tem discutido. O seminário Ética naSociedade, que 0 Cremerj promoveu essa semana, abor-dou o lema no painel Desafios Éticos para a Medicina —

uma das raras ocasiões em que se tratou dessa questão.Antes de ser uma questão legal, a eutanásia — que ê

a abreviação da vida de uma pessoa que sofre muito ou

que não tem mais como manter-se viva naturalmente —

situa-se no campo da filosofia e da moral. Ê umadiscussão de foro intimo que pode ser proposta pelopróprio paciente ou por seus familiares. Colocada comolei — e. desse modo. generalizada, — a eutanásia podegerar desvios graves.

No Brasil, os médicos procedem de acordo com doisitens do Código de Ética Médica. Um deles, o Principion" 2. diz que a saúde do ser humano é o objetivo embeneficio do qual o médico deverá agir com todo zelo ecapacidade profissional. O artigo n" 54 do mesmo códi-

go diz que é vedado ao médico fornecer meio, instru-mento. substância, conhecimento ou participar de qual-quer maneira da execução de pena de morte. Issoimpede que um médico realize a eutanásia.

Assim, o médico se limita ao objetivo de promover obem-estar do paciente com sedativos, permitindo que elemorra dignamente. Trata-se de um direito do paciente.

Eliminada a possibilidade da eutanásia. coloca-se a

seguinte questão: até que ponto um médico deve utilizar amoderna tecnologia para manter a vida de um pacientesem nenhuma possibilidade terapêutica. È moral inirodu-zir no tratamento equipamentos e tecnologia sofisticadamesmo sabendo que o paciente está irrevcrsivelmentelesionado e condenado a uma vida vegetativa?

Ás vezes, a questão da eutanásia é gerada exatamen-te pela decisão de introduzir aparelhos para manteruma vida que nào poderia SUStcntar-SC sem ajuda deequipamentos. Surge ai a pergunta: se o paciente nãoconsegue viver sem os aparelhos e eles já foram coloca-dos. quem vai desligá-los. diante da ausência de pers-pectivas para o paciente? Desse modo. os médicos têmque se equilibrar entre a obrigação de nào tirar a vida eo respeito aos limites impostos pela natureza.

TECNOLOGIA

Aparelho evita cirurgiaMarcelo Theobalci

Tratamento de cálculorenal já pode ser feitoaté sem nospitalizaçào

Um

aparelho para eliminarcálculos renais chegou aoRio para dar um último

adeus ás cirurgias tradicionais. Tra-ta-se da lilotripsia extracorpórea,que dispensa anestesia, é menos do-lorosa e evita infeoções por prescin-dir de hospitalização.

Tratado com a lilotripsia. o pa-ciente fica deitado enquanto umafonte de raios X irradia a regiãolombar. Os raios sào captados porum intensificador de imagens aco-piado a um sistema de vídeo, quevisualiza o local exato onde estào oscálculos renais. Quando é impossívelobservar os cálculos com raio X. sãousados outros recursos, como con-trastes iodados intravenosos e a ul-tra-sonograíia.

O tratamento é feito com umabolha de água encostada na regiãolombar do paciente, que provoca pe-quenos impactos através de ondasgeradas por um sistema eletroidráu-lico. A pressão das ondas, que nãoprejudica os tecidos significativa-mente, permite fragmentar os cálcu-los até pulverizá-los para serem pos-teriormente eliminados pela urina.Os impactos são sincronizados peloritmo cardíaco da pessoa.

Os urologistas José Augusto deMesquita Neto e Écio Barbosa Pra-ga, da Clinica Litocentro. que im-portou o equipamento, afirmamque 95% dos pacientes tratadoscom a litotripsia nào sentem dorpara eliminar os fragmentos. Pe-quenas eólicas ou dores mais ágil-das ocorrem só em 5% das pessoas.Nesses casos, usa-se um aparelhode endoscopia urinaria para aspiraros cálculos.

Cálculos com mais de dois centime-tros exigem, às vezes, mais de umasessão de litotripsia e o auxilio de umcistoscópio, aparelho que evila o le-chamento do canal urinário.

A litotripsia extracorpórea nào éindicada para pacientes com marca-passo, que têm alteração na coagula-çào sangüínea e para grávidas.

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SAÍ DE E MEDICINA 27 9 V2 JORNAL DO BRASIL

MEDICINA

A beleza conta com novo aliado

Cosmetologia usa produtoextraído de frutas que nào

provoca efeitos colaterais

..-¦ ,\ u-&y.s-.' ~' ' 5§^?, ^

Cartilha para uma pele saudável

A exposição da pele ao soldeve ser feita por períodoscurtos e sempre com a pro-teção de um filtro solar.Uma cabeça boa é muito im-portante para a saúde da pele.A pessoa estressada contraiconstantemente a fisionomia,danificando o tecido de sus-tentação da face.O fumo é outro fator de for-maçào de rugas cm tornodos lábios por causar a dimi-nuição dc vitamina C.O álcool dilata os vasos san-güineos, acarretando proble-mas 11a pele.A hidrataçáo da pele ò feitade dentro para fora. Por isso.a alimentação é fundamental.Deve-se ingerir pelo menosum litro de líquidos diário naforma dc água 011 de sucos.

comer frutas e verduras; quesão alimentos ricos em água.O uso de hidratantcs sem oscuidados alimentares 6 inò-cuo, pois os produtos nàopermanecem na pele.A prática de esportes é fun-damental por ativar a circu-jãção sangüínea.Pessoas de olhos claros quesofrem dc fotofobia nào de-vem dispensar o uso de ócu-los de sol.Produtos tópicos só devemser usados com indicação deum profissional pois só eletem condições dc recomen-dar o creme certo para a peleda paciente. Nào adiantacomprar produtos importa-dos de paises corri clima ealimentos diferentes.

I I ma nova substância acaba de ser¦ I incorporada ao arsenal dc pro-^LS ilutos rejuvencscedores da cos-

metologia. a especialidade da medicinaque cuida do embelezamento sem reeor-rer à cirurgia. Os pacientes que se ressen-liam dos efeitos colaterais do ácido reli-nóico — usado para eliminar rugas,manchas e marcas de acne — podemfestejar o surgimento dos alfahidroxiáci-dos (AHA) — uma substância extraídaile frutas que não pri\.a o usuário daexposição ao sol. não causa alergia ouirritação, nào rubori/a a pele. alem deabreviar o perúxio do tratamento.

Os resultados das experiências reali-/adas com o produto, que ameaça des-tronar o antigo áirro-clu/e da discipli-11.1. foram apresentados no SuCongresso Internacional de Estéticaque sc reali/a 110 Rio até hoje. noHotel Nacional. De acordo com o mé-dico cosmetólogo Walter Guerra Pei-xe. autor do trabalho, o novo produtonão substitui o ácido retinóicQ "nuis éusado em pacientes que já chegaramno limite de seu eleito . Os alfahidro-xiàcidos — ácidos glicòlicó; pirúvico cláctico — são menos restritivos e \io-lentos e apresentam resultados maisrápidos. "O que se conseguia cm umano com o ácido reli nóico. se obtémcom os AHA num período entre um equatro meses."

Há 17 anos dedicando-se exclusiva-

mente á medicina estética e tendo sidodiscípulo do médico argentino AlejandroCordero. Guerra Peixe esclarece que acosmetologia é uma alternativa á cirurgiaplástica, principalmente para mulheresna faixa dos 30 anos que já apresentamalguns sinais de envelhecimento e queremretardar a ida ao cirurgião.

Quando a cirurgia é necessária, acosmetologia pode melhorar a pele an-tes da operação, permitindo um melhorresultado pós-operatório, ou ajudandona manutenção desse resultado. "Uma

coisa é você receber elogios por suaaparência sem as pessoas desconfiaremda ação da plástica, outra é você serlouvada pelo sucesso da cirurgia." Se-gundo Guerra Peixe, a cosmetologia pre-para o paciente para realizar uma cirur-gia plástica suave evitando "sair delacom aquela fisionomia plastificada".

Além de utilizar uma enorme gamade medicamentos — injeções de colá-geno e gordura, resorcina. flutamida(para queda de cabelo) — para comba-ler inimigos da beleza como rugas su-

perficiais. queda de cabelo, acne. gor-dura excessiva, cejulite e estrias,Guerra Peixe também lança mão dosrecursos da medicina ortomolecular.que permite através do mineralogra-ma (exame feito a partir de um gramade cabelo), saber o que o pacientenecessita para ter uma vida saudável.O médico ressalta, porém, que o teste— que é feito nos Estados Unidos ou11a França — só é requisitado quandohá suspeitas de que o paciente temdeficiência de alguma substância.

IMPLANTES DENTÁRIOS

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Agenda carregadananca estressada

5r

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_ Psiquiatra recomenda respeito aosmomentos da infância e liberdadepara competir sem ter que vencer

i. mm, q

MARIA DE FÁTIMA RODRIGUES

ulas de inglês e francês, música, educaçãoartística, artes marciais, natação, vôlei, bas-

quetc, ginástica olímpica, bale. Muitos paisacreditam que um megaprograma de atividades extra-curriculares, além de tirar das crianças o tempo para atraquinagem, vai garantir-lhes uma educação mais apri-morada. A despeito das boas intenções, os pais podemestar impondo aos filhos uma sobrecarga de responsabi-lidades para a qual não estão ainda amadurecidos.

"Agenda carregada, criança estressada", pontificao ncuropsiquiatra infantil Alfredo de Castro Neto,ex-presidente do Conselho Consultivo da AssociaçãoBrasileira dc Neurologia e Psiquiatria Infantil. CastroNeto vê nessa atitude dos pais

"um sentimento deculpa por não poder dedicar mais tempo aos filhos,por não estar acompanhando mais atentamente seucrescimento". Na avaliação do psiquiatra, não sedeve apressar a natureza da criança, sob o risco dedesajustá-la psicologicamente.

"É pre- mmwmammmmmciso respeitar o momento da criança.Devemos reservar-lhe tempo para brin-car, criar suas próprias regras, sern^aobrigação dc vencer, de competir",aconselha.

Diante da impossibilidade dc certascausas de estresse serem evitadas —como separação e até mesmo reconci-liaçào dos pais, doenças e morte nafamília — e das pressões da vida mo-derna, "é preciso que os pais procuremaliviar os filhos e não sufocá-los". Se-gundo Castro Neto, crianças demasia-damente exigidas ou se tornam incorri-giveis workaholics (viciados cmtrabalho) no futuro, ou desenvolvemuma atitude de letargia frente à vida.

A escola, diz o ncuropsiquiatra, pode ser tambémuma poderosa fonte dc estresse, uma vez que nãoconcebe a criança como um ser individual, mas a vêcomo um produto industrializado. "A escola nãoaceita desafios. A criança diferente, com problemas,acaba se tornando uma vitima potencial", avalia. Nasua opinião, as crianças criativas são também muitoprejudicadas.

"É precise-/ fazer uma distinção entreinteligência e criatividade." A escola, no entender dopsiquiatra, trabalha muito bem com a criança intelec-tualmente superdotada, mas não sabe lidar com acriança criativa, que produz idéias divergentes.

As crianças agitadas, com dificuldade de conecn-tração sào também marginalizadas na escola. "Nor-

malmente essas crianças têm inteligência acima damédia, mas são emocionalmente imaturas", explica.A dispersão pode, no entanto, ser conseqüência deum problema neurológico conhecido como disfunçàocerebral mínima (chamada atualmente nos EstadosUnidos de ADD — Attention Déficit Dcsorder) quepode ser tratada com medicamentos. "Dc 5 a 10% dascrianças cm idade escolar sofrem de ADD, um dado quedeveria ser conhecido dos professores", sugere.

Os sintomas psicológicos do estresse - fobia.

"A escola• ¦ • não aceita

desafios.A criançadiferenteacaba setornando

uma vítima."*'¦"'. '. ".^'"'v-:' ''^v ¦:'-'¦; -\*\&;&*

não sào, entretanto, tratados por meio de remédios,segundo Castro Neto. "Não se prescreve calmantespara crianças", sentencia, acrescentando que é preci-so identificar "a causa do estresse e combatê-la".Segundo ele, alguns sintomas físicos — como doresvagas, taquicardia, náuseas, diarréia — aparecemcom freqüência. "É o princípio básico da psieossomáti-ca: quando as lágrimas nào saem, algum órgão vaichorar." Castro Neto diz, porém, que eles tendem adesaparecer á medida que as causas vão sendo elimina-das.

A crescente incidência dc úlcera na infância provo-cada por sftuaçõcs dc estresse preocupa o clínico egastrocnterologista Paulo Fraga Filho, diretor daFaculdade dc Ciências Biológicas e da Saúde de NovaIguaçu. Fraga Filho, que atende no Hospital EscolaSão José, associa o desenvolvimento dc doenças doaparelho digestivo á má qualidade de vida das crian-ças, que sào pressionadas pela alfabetizaçào precoce,violência, falta de lazer, competitividade. Scpundo omédico, os programas de TV e propagandas queincitam ao consumo constituem poderosas fontes deestresse porque

"levam a criança a ficar infeliz pornão ter o tênis da moda, por exemplo".

Fraga Filho assegura que o estresse nào é um malrestrito às crianças das classes média e alta. mas afeta

também as carentes que. por já nasce-rem desnutridas, são ainda mais dura-mente vitimadas. "Como o estresseprovoca a queda da imunidade, ascrianças pobres são mais castigadas pe-las infecções." O médico ressalta tam-bém a importância do diagnóstico doestresse para prevenir a ingestão indis-criminada de remédios que combatemos sintomas mas não eliminam o pro-blcma. Segundo ele, o tratamento sin-tomático deve ser acompanhado deuma terapia de apoio.

Por outro lado, Alfredo de CastroNeto ressalva que as "crianças nào sãode porcelana, não quebram com faeili-dade", citando uma pesquisa realizada

pela psiquiatra infantil Stella Chess — uma das maisconceituadas dos Estados Unidos. O estudo queacompanhou 100 crianças ao nascerem ale a idade de25 anos, revelou uma grande flexibilidade das criançaspara enfrentar as mais complexas situações de estresse.

Com o objetivo de evitar que as situações deestresse degenerem em problemas de saúde mais ura-ves ou se transformem numa neurose, o psiquiatra dizque alterações no sono, alimentação, sociabilidade.escolaridade, psicomotricidade c sexualidade infantildevem ser "decodificadas por pais c professores".Castro Neto explica que a neurose acontece quando"a ansiedade ultrapassa o limiar suportável da crian-ça", minando seus mecanismos de defesa.

Segundo ele, até um bebê pode ser vítima dcestresse embora "ele seja mais facilmente detectadona fase escolar, pelo fato de a criança estar maisexposta a fontes de estresse". Na avaliação do psi-quiatra, os bebês privados da companhia c do carinhomaternos são os mais suscetíveis ao estresse. "É muitoimportante que as mães cuidem dos bebês c não dele-guem essa tarefa a enfermeiras ou babás. As criançasprecisam ser aconchegadas pela mães, acariciadas porela", aconselha. Ele nota que há uma "considerável

incidência de alergias e outro tipos dc reações cm bebês"

Descubra se seu filh

hiperatividade, pesadelos, depressão, ansiedade — em conseqüência da ausência materna.

Basta

somar os pontos correspon-dentes a todos os itens ocorridosna vida da criança nos últimos 12

meses. O teste se aplica principalmente acrianças de seis a 12 anos.

Uma soma de até 150 significa que acarga de estresse atingiu nível médio. Sea soma de pontos ficar entre 150 e 300,significa que a criança tem unia proba-bilidade acima da média de mostrar ai-

guns sintomas de .estresse. Mas se asoma passar de 300 pontos, há umaforte probabilidade de que a criançavenha a sofrer uma séria mudança emsua saúde e/ou comportamento, devidoao estresse excessivo a que está sujeitano momento. _¦Estresse PontosMorte de um dos pais 100Divórcio dos pais 73Separação dos pais 65Um dos pais viaja por razões de empre-go 63Morte de parente próximo 63Doença ou ferimento pessoal 53Um dos pais volta a casar-se 50Um dos pais é despedido do emprego 47

454544403939

Os pais se reconciliamA mãe vai trabalhar foraDoença de um membro da famíliaA mãe fica grávidaDificuldades na escolaNascimento dc um irmãoReajustamento escolar (novo professorou classe) 39Mudança nas condições financeiras dafamília 38Ferimento ou doença de amigo intimo

37

SAÚDE E MEDICINA27/9/92 JORNAL DO BRASIL

-*F. 'jitfnt» -¦¦¦> . çijrfüsiif;-..»-?..fe

Getúlio Vilanova

filho corre riscoComeça (ou muda) uma atividade ex-tracurricular 36Mudança no número de brigas com os

353130

29

irmãosAmeaça de violência na escolaFurto de coisas pessoaisMudança de responsabilidade emcasaIrmão ou irmã mais velha deixa o lar 29Aborrecimento com os avós 29Realização pessoal extraordinária 28Mudança para outra cidade 26Ganha ou perde um bichinho domésti-co 25Mudança nos hábitos pessoais 24Problema com o professor 24Mudança no horário da babá ou dacrecheMudança para uma nova casaMudança para uma nova escolaMudanças nos hábitos de brincarFérias com a famíliaTroca de amigosInício de colônia de fériasMudança nos hábitos de dormir

2020201919181716

Mudança no número dc reuniões defamíliaMudança nos hábitos de comerMudanças no tempo de assistir TVFesta de aniversárioPunição por não dizer a verdade

Nota obtida

15151312II

Probabilidade deproblemas de saúde

Moderada (150 — 199 pontos) 37%Média (200 — 299 pontos) 51 %Severa (300 — ou mais) 79%

Fonte: O direito de .ser criança, D. El-kind, Ed. Fundo Ed. Brasileiro, S.P.

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T'^?^^*5^"-:>;V--r-ii- Í.2MS:'

Terror noturno e pesadelosIntroversão súbitaMedo excessivoAgressividade ou impaciênciaChoro excessivoInsegurança e ansiedadeDificuldades interpessoaisDesobediência inusitadaDepressão, desânimoHipersensibilidade

Dor de barrigaD Diarréia

Tique nervosoD Dor de cabeça

NáuseasHiperatividadeEnurese noturnaGagueira

D Tensão muscularn Ranger dos dentes

Pais podem ajudar a ver a vida

Os

pais podem ajudar os filhosa se defender das causas deestresse e amenizar os mo-

mentos de crise. A maior ou menorvulnerabilidade ao estresse dependede características de personalidadeda criança que podem ser modifica-das. As crianças apressadas, perfec-cionistas, irascíveis, competitivas ecom desejo intenso de obter realiza-ções são consideradas pela psicolo-gia uma presa fácil do estresse.

"A maneira como a criança inter-preta os eventos é determinante nocaso do estresse", avalia a psicólogaLúcia Novaes, especialista em es-.tresse infantil do Instituto de Terá-pia Comportamental (behaviortsta)e representante no Rio do CentroPsicológico de Controle do Estressede Campinas.

Por isso. diz a psicóloga, as crian-ças mais resistentes ao estresse sãoas mais seguras, que possuem maiorabertura para mudanças e que

"não

vêem os fatos inesperados da vidacomo ameaças". Segundo Lúcia, sãocrianças que tiveram a oportunidade ser bem-sucedidas em alguma coi-sa, seja na habilidade em fazer ami-gos, tirar notas boas na escola ouserem aceitas pelos pais. •

Lúcia explica que o estresse é uma"reação do organismo, envolvendocomponentes físicos, químicos eemocionais, a um estímulo que causemedo, irritação, excitação. ou mes-mo felicidade". Segundo ela, qual-quer situação que desperte emoçãoforte pode desencadear o estresse.

Durante a fase inicial do processode estresse, em que o organismo seprepara para enfrentar o problema através dcuma reação de luta ou de fuga, as pessoas podemsentir palpitaçào,, frieza nas mãos, lassidão naspernas e respiração ofegante.

Caso o motivo perdure ou a pessoa nao consi-ua vencer o obstáculo, prossegue Lúcia, ela in-eressa na fase de resistência, caracterizada poruma sensação de desgaste provocando cansaço clapsos de memória. "A resistência atinge um picoaté desagüàr na fase da exaustão onde aparecemas doenças." .

A especialista revela que as enfermidades maisfreqüentes relacionadas ao estresse são a ulceraduodenal, a psoríase, a hipertensão. "O desenvol-vimento dessas doenças vai depender da predis-posição de cada um".

Nas crianças são mais comuns doenças como aasma, diversos tipos de alergias, distúrbios gas-trointestinais. além dos sintomas cognitivos, queincluem a ansiedade, insegurança, depressão, lo-bias. hiperatividade.

Na terapia comportamental, o tratamento do

Q O desenho foi feito por um menino de oito anos queapresentava dores vagas pelo corpo, agitação e desinteresse uaescola. Seus pais brigavam muito

JORNAL OO BRASIL 27/9/92

D .-i esquerda, um menino de 9 anos, hiperativo e deslocadosocialmente, se retratou como "um garoto fechadura nummundo sem chaves". Outro menino de 9 anos reagiu asexigências dos pais em relação aos estudos

estresse infantil se apoia em quatro pilares —relaxamento, alimentação, um programa de exer-cícios físicos e o acompanhamento psicológico."A pessoa sob estresse produz muita adrenalina eo relaxamento é fundamental para ajudar a elimi-nar a substância", esclarece Lúcia.

Os exercícios, por sua vez, serveriam para esti-mular a produção de uma substância antiestresse,a endorfina. Como o desgaste físico é muitogrande durante situações de estresse, uma alimen-tação balanceada é recomendada para restauraras forças, corrigindo o déficit de nutrientes.

O tratamento psicológico leva a criança a in-terpretar os acontecimentos de forma mais positi-va, ajudando-a a desenvolver mecanismos de de-fesa próprios. Dc acordo com Lúcia, ao aprenderessas estratégias de defesa, a criança passa aincorporá-las ao seu repertório, o que torna auto-mática a interpretação positiva dos fatos. "A

criança começa a reconhecer as situações de es-tresse, aprende a manipulá-las, controlando aansiedade", diz. (M.F.R.)

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Quedade unhas¦ O que pode provocar aqueda de unhas? Isso podese tornar freqüente? Quaisas precauções que devemser tomadas? Jurema CoutoMoraes. Rio de Janeiro'

] Ouem responde é João Car-ios Macedo Fonseca, professordo serviço de dermatologia daUniversidade do Estado do Riode Janeiro

A

perda total da unhapode ser provocadapor vários fatores. As

principais causas s ã o a sdoenças sistêmicas, doençasgenéticas c traumatismos.As doenças sistêmicas po-dem ser especificas da pe-le. com extensão para asunhas, ou podem ser distúr-bios que atacam outros ór-gáos mas que provocam ai-gum tipo de lesão na unha.

A recuperação, nesses ca-sos. depende do tipo e grauda doença. Uma simples mi-cose. por exemplo, pode des-truir a unha quase que porinteiro. No entanto, uma veziniciado o tratamento — nes-te caso particular, com anti-

micóticos —. ela volta a nas-cer completamente normal.

As doenças genéticas po-dem também provocar a que-da de uma ou mais unhas.Muitas vezes, a pessoa nascecom as unhas normais e. logonos primeiros meses de vida.com a própria evolução dadoença, a criança começa aperder uma determinadaunha. Para esse tipo de pro-blcma nào existe tratamento.

Entretanto, as causasmais freqüentes de perda to-tal de unhas sào os trauma-lismos — prender o dedo naporta i3it na janela, dar uma'martelada no dedo etc. Nes-ses casos, a recuperação nor-mal da unha vai depender seo traumatismo atingiu a ma-triz (como se fosse a raiz) daunha, que fica sob a pele enào pode ser vista. Se ela fordestruída, a recuperação éimpossível. Caso contrário,pode nascer uma nova unhatotalmente normal.

Precauções devem ser to-madas sempre que as unhasapresentarem alguma altera-çào de suas características —cor, espessura, formação depó interno etc. Quando a pes-soa identifica qualquer sinalanormal, deve procurar ime-diatamente o médico para sa-ber as causas do problema.

Remédiocontra piolho¦ As crianças sao menosprotegidas contra os efeitoscolaterais dos remédioscontra piolho e sama? Antõ-nio Celso L. Martins. Rio deJaneiro

H Ouem responde è o pediatraLuiz Nigri. membro da Socteda-de Brasileira de Pediatria emédico da Secretaria Munici-pai de Saúde.

Os

remédios contrapiolho (pediculose) es ar na (e s cã b i o s e)

contêm substâncias que po-dem ser facilmente absorvi-das pelo organismo e queintoxicam especialmente osistema nervoso. Isso seaplica igualmente a criançase adultos. Mas. como ascrianças pegam piolho e sar-na mais freqüentemente doque os adultos, é mais co-mum a contaminação decrianças afetadas por essesremédios.

Apesar de os medicamen-tos atuais serem mais segu-ros e nào conterem — comoantes — a substância BHC,mais conhecida como DDT,ainda é preciso que os res-

«*• Vr^^a li ^"^ponsaveis tomem muito cui-dado ao usar loções, cremes,sabonetes ou talcos indica-dos contra sama e piolho.Os inseticidas indicados pa-ra uso doméstico ainda con-têm o DDT e. portanto, nàodevem ser usados em pes-soas. A intoxicação por in-seticidas pode causar pro-b 1 em as neurológicosirreversíveis que eventual-mente provocam a mortepor parada cardíaca.

Os cuidados na hora deaplicar remédios contra sar-na e piolho devem ser redo-brados quando a criança li-ver alguma alergia de peleou respiratória. Sc houveralguma lesão na pele (quei-maduras ou ferimentos), o

produto não deve ser aplica-do. É preciso evitar usaros remédios nas áreas docorpo muito próximas às ca-vidades naturais (olhos, bo-ca. nariz, orelhas, órgãosgenitais). porque a mucosa,que é o tecido que reveste1essas regiões, absorve emmaior quantidade e mais ra-pidamente essas substàn-cias. É bom lembrar queesses remédios não podemser ingeridos em nenhumacircunstância e, por isso, de-vem ser mantidos fora doalcance das crianças.

¦ As perguntas devem ser enviadas comnome completo, endereço e telefone para.JORNAL DO BRASIL. Caderno SAÚDE EMEDICINA, seção Consultório. Av Brasil500/6^ andar. Sào Cristóvão. CEP 20049.

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JORNAL DO BRASIL 27 9,92 SAÜDE E MEDICINA

NUTRIÇÃO

Álcool engorda e dá barrigaPesquisa suíça confirma quebebidas dificultam a queimadas eordurinhas indesejadas

ervcja e barriga parecem ser doisl companheiros inseparáveis. E a

^*A explicação para essa afinidadevai além do fato já sabido de que oálcool é rico em calorias. Um novoestudo, do pesquisador suíço. Paolo M.Suter. da Universidade dc Zurique,mostrou que o consumo de álcool pro-voca desequilíbrio na eliminação dasgorduras pelo organismo.

O trabalho, publicado no AVir En-g/and Journal of Medicine, observou osefeitos de quantidades moderadas deálcool — tanto ingerido junto com ou-tros alimentos, como na substituiçãocalórica dc parte do consumo diário dcalimentos — em homens saudáveis.não-alcóolicos. Mm ambos casos, ostestes apontaram aumentos significa ti-vos — de 7" o e 4% respeelivãmente —nos gastos de energia em 24 horas. Nomesmo período, a adição do álcool nadieta redu/iu em 36.3% a queima degorduras. A substituição de parle doconsumo calórico por álcool resultoucm redução similar, de 37.7%.

Segundo Suter, a eficiência com que aenergia do álcool é usada pelo organismodepende da quantidade e da freqüênciade seu consumo.

O estudo descobriu também que oálcool aumenta o gasto de energia, o queexplicaria por que a ingestão dessa bebi-da por longo tempo, no lugar dc outrosalimentos, pode levar á perda de peso."Já a ingestão de álcool como energiaadicional, acima das exigências nutrido-nais. é um fator de risco para a obesida-de. porque diminui a queima de gordurasfavorecendo o seu depósito no organis-mo", adverte o pesquisador suíço.

A pesquisa conclui que o álcoolpode ser uma fonte importante deenergia disponível no corpo. "Pacien-tes obesos que seguem uma dieta dcredução de peso e pessoas que quei-ram manter uma silhueta esbelta semrenunciar ás doses diárias de uisqueou cerveja devem, portanto, diminuira ingestão de gordura para podercompensar a energia adicional das be-bidas alcóolicas", admite Suter.

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0 churrasco mais sadioA carne assada na brasacom pouca fumaça retémmenos agente cancerígeno

0

ministério da Saúde da Ale-manha adverte: a fumaça dochurrasco, com seu cheiro ir-

resistivel. ameaça a saúde. Pesquisasdo ministério concluíram que a car-ne assada na brasa com muita fuma-ça tem 80 vezes mais concentraçãode um agente cancerígeno chamado3.4 benzpyreno do que churrascofeito com pouca fumaça.

Ficou provado também que as car-nes gordas assadas em posição hori-zontal têm 50 vezes mais concentraçãoda substância cancerígena do que asmesmas carnes preparadas em chur-

rasqueiras verticais. Assim, diz o mi-nistério alemão, para fazer um chur-rasco mais saudável deve-se:

Evitar carnes gordas. A gorduraque pinga na brasa rxxle detonar ohidrogênio carburado aromático pre-sente na fumaça, que a carne retém:Q Deixar o carvão ficar completa-mente em brasa antes de colocar acarne para assar:

Aumentar ao máximo possível adistância entre a carne e o carvão,pois isso ajuda a evitar a absorçãode agentes cancerígenos pela carne:D Evitar assar a carne já salgada. Osal favorece a formação de amidosde nitrato na carne;O Não atear fogo ao carvão usandopapel jornal ou outros papéis ímpres-sos. cuja queima gera fumaça com aliaconcentração de cancerígenos.

Alimento ricoem potássioreduz pressãoPacientes hipertensos quefizeram dieta conseguiramcontrolar uso de remédios

0

potássio está se tornando umaliado cada vez mais impor-hinte na luta contra a pressão

alta. Além da recomendação para res-iringir o sal cm suas dietas, os pacien-tes com hipertensão estão sendoaconselhados pelos médicos a adotaruma alimentação rica cm potássio.

As pesquisas anteriores se concen-travam cm analisar o papel do sódiona elevação da pressão arterial. Já osesiudos mais recentes têm observadoa influência dc outros elementos -incluindo potássio, magnésio e cálcio— na redução da pressão sangüínea.

Realizado por pesquisadores ita-lianos e publicado nos Anais ile \lt -dit ina Interna, um estudo examinouos efeitos da adição de potássio nadieta de pacientes com hipertensãoarterial. 'Iodos os 54 participantestomaram medicação para o controleda pressão. Metade deles adotouuma dieta abundante em potássio: aoutra metade manteve a alimenta-ção normal. Durante o estudo, nãohouve alteração na ingestão de sódioii;i alimentação dos participantesnem se registrou mudança no pesodos pacientes, dois fatores agravan-tes da hipertensão.

O estudo mostrou que 81% dospacientes que ingeriram alimentos ri-cos em potássio foram capa/es decontrolar a pressão com apenas meta-de da medicação normal, enquantoapenas 19% do outro grupo consegui-ram manter a pressão sob controlecom a redução dos medicamentos.

A diminuição da pressão arterial éobtida atra\és do consumo de quatromil a cinco mil miligramas diárias depotássio. Entre OS alimentos que con-têm altos níveis de potássio estão lei-jáo roxo. lentilha, ervilhas, bróeolis.alcachofra, couve-flor. cenoura, espi-nafre. frutas cítricas (especialmente alaranja e o grapefruit). passas, uvas emelão canlalupo.

Dicas de saúdPara melhorar as funções intestinais, adote uma alimentação

rica em fibras e vegetais. Evite alimentos pesados,especialmente à noite, e beba sempre muita água.

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Para cuidar da saúde de todo o seu corpo,liguejxira a gente!

(021)

SU DETE MEDICINA 8 27 9.92 JORNAL IX) BRAS1I

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çggçgfKPgsoscag) Por Tom To\esrVOC£ PEMOROÜ

I^^^^/í ^Sw^h^i^ 1 FOMOS PARA A M UM TEMPÃO p(Jfflng/- \J°X ^Eü

^4 MATERNI- fy^\ PRA NASCER. >

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Ro&aô são ver-m el has, violetassao azuis. Na ver-dades elas sãopúrpura?maspur.pura ^Jiáo rimac°i^(? í» nada.

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PEIXEt O BILHETENO ARMÁRIO

E.RRAJPO!

DEIXEI UM. BI- ] ESSE NÃO E'LHETINHO NO ] O ARMÁRIO PAARMAÍRIO DA yBETTY, CARA.¦ &ETTY MCODELAÉ AQUELE.

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ICOISAÍ

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Roses sãoyermelhâs.Violetas SJ*° âxuitf.'kcYio MOCêrnansviihoA

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Noivinha, agoraquem manda é você

"Danu/a: vou me casar equeria fazer um casamento deprincesa, com damas de honra,pagens, vestido bordado, tudo oque uma noiva tem direito. Masaí li seu livro e fiquei confusa.Será que sou brega? Estou entrefazer o que sempre desejei ouseguir seus conselhos: Não con-sigo me decidir. Suzana".

Suzana, entre realizar seus sonhos ou fazer o que euacho, você não sabe o que fazer? Então não prestouatenção no que leu. Faça o que o seu coração manda,claro. Dentro disso, posso tentar ajudar?

O vestido. As princesas — sobretudo as da Inglaterra— nunca foram grande modelo de elegância, sobretudoquando se vestem de noiva. Seja discreta. Se faz questãode bordados, porque não só nos punhos, na gola (ou emvolta do decote se for o caso).

Maquiagem. Cuidado no grande dia. Os maquiado-res fazem a noiva linda, é verdade, mas outra pessoa. Jápensou se o noivo, ao entrar na igreja, acha que seenganou e vai embora? Outro dia, para fazer uma foto,me maquiaram, e quando olhei no espelho, não mereconheci. Estava muito melhor do que eu sou, reconhe-ço, mas não era eu. Um perigo. Damas de honra,pagens. Será que um casal só não chega, Suzana? Sevocê ainda não fez os convintes, nem tudo está perdido.Um casal só, vai ficar lindo.

Decoração da igreja: Outro perigo. Interfira, partici-pe das decisões. O casamento é seu. Profissionais devemdiscutir com o cliente o que pretendem fazer, para que oresultado final tenha um toque pessoal. Fica tão simpá-tico! Que eles tenham total liberdade de criação no diada festas deles — não na nossa. Atenção, flores semnemhum cheiro. Se não, já viu. O buquê pode ser feitodas mesmas flores que enfeitam a igreja. Fica lindo.

Recepção: você não falou sobre isto. Será que seu pai érico assim? Se não, nada. E que ninguém fique triste, nempor um minuto. Pense na lua de mel. Que ela seja em CaboFrio, Salvador, Nova Iorque ou Veneza, o que interessa éque seja inesquecível. Leve máquina para tirar fotos,câmera de video. Documente tudo, é uma bela maneira deficar com estes momentos felizes (às vezes a memóriafalha). No dia de uma futura briga, é bom olhar, paralembrar e fazer as pazes mais depressa (em caso de brigafeia, ameaçar rasgar tudo é bom exercício de desabafo.Mas é melhor não falar disso agora).

Só para lembrar: num casamento é desaconselhávelvestir branco (privilégio da noiva) ou preto.

Finalizando, Suzana: não tenha medo dc impor suavontade junto ao cabeleireiro, maquiador, costureiro,decorador, a todas as pessoas envolvidas no aconteci-mento. O dia é seu. Ninguém deve contrariar uma noivano dia de seu casamento. Só mais uma coisinha. Atrasesua chegada, mas não exagere. Convidados costumamrogar praga em noivas depois de uma hora e meia deespera. Melhor não arriscar.

Q Cartas para Danu/a Leão devem ser endereçadas a RevistaEstilo, com nomes e endereços completos. Avenida Brasil. SOO. 6*andar, CEP 20940070. Sáo Cristóvão.

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ESTILO DE VIDA • N°3 • 27 DE SETEMBRO DE 1992

Um fantasma assombra muitos casais. Tra-ta-se da mãe dos filhos dele, a ex-mulher queusa as.crianças para tirar o sossego doex-marido e de sua nova mulher. Às vezes,nem é preciso que ela se esforce para infer-nizar quem tirou seu lugar. Algumas mu-lheres não conseguem suportar o peso dessaconcorrente e estragam a nova relação. Cia-ro que nem sempre é assim: há, também,atuais e ex-casais, com filhos, que quase secompletam. Essa é a reportagem de capa(páginas 4 e 5), com fotos de Ernani d'Al-meida e produção de Márcia Loureiro, mo-delo Allinges Tiban e maquiagem de Ro-nald Pimentel, do Caesar Park Coiffure.

A ARTE DE PENDURAR QUADROS

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Não é fundamental, como muitospensam, arrumar em uma mesmaparede telas com temas parecidos.O importante é que os quadrosfiquem â altura dos olhos e bemiluminados. Aprenda as regras edivirta-se decorando sua casa.

A NOVA LINHA DOS TERNOS MASCULINOS 7

Mesmo combatido pelos alérgicos á roupa formal, o ternomasculino continua presente nos cabides elegantes. Só que está mais solto, feito com tecidos requintados,como a seda, e tem detalhes na barra da calça. Além das dicas, um teste paravocê ficar sabendo se entende ou não de moda masculina.

A CERIMÔNIA DOS FELIZES PARA SEMPRE 8 e 9

Casar custa caro mas é possível realizar o sonho de uma cerimônia digna de princesa semesvaziar a conta bancária. Saiba como organizar uma festa simples e elegante.

DOCES PARA O ANO-NOVO JUDAICO

Os judeus estão comemorandoo Rosh Hashaná, o novo ano que começa amanhã.O costume é comer coisas doces para saldar o anoque está chegando. Dizem que traz boa sorte.Aos nossos leitores, dicas dessa cozinha deliciosa.

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ESTILO OE VIDA — UMora: Míriam Lage. Waaòrtar.ai Ana Lúcia Pinho, Cleusa Maria e Maria Isabel Brito. Cola-oradar—i Ana Cláudiade Oliveira, Danusia Barbara, Danuza Leão, lesa Rodrigues. Fotografia: Rogério Reis (editor) e Flávio Rodrigues (subeditor).Grafico: Fábio Dupin Artes Fábio Dupin (editor) e Fernando Pena (subeditor). aatralàrto Oraflcot José Fernando Cordeiro.roa: Robert Lopes e Ronaldo Augusto de Aguiar. Oin-ti Comordat: Mauro Bentes - RJ Tel: 585 4328 - SP (011) 284 8133.Avenida Brasil, 500/6' andar. Tel: 585 4480. anarmlo Pratica M a/A. Rua P. n° 200, Penha Uma publicação do _____ PO PHAI-

2 0 ESTILO

A ARI DE PENDURAR QUADROSA ALTURA DOS OLHOS É O LUGAR IDEAL PARA VALORIZAR A OBRA

Fotos: Josemar Ferrai

ANA MADUREIRA DE PINHO

Um

quadro só vive graças àque-le que o olha", ensinou Picas-so. Mas para uma obra "serolhada"— e valorizada — éfundamental que esteja no lu-

gar certo e pendurada de forma corre-ta. Algumas dicas ajudam a decorar asparedes com bom gosto. O primeiropasso é escolher o melhor quadro. Elevai ocupar o lugar nobre da casa. Quetal a sala? De preferência, sobre o sofá,em uma parede de destaque.

Uma boa sugestão é usar a fitamétrica para centralizar o quadro naparede. "Não é necessário simetria ab-soluta, basta que a obra esteja em umponto central, entre o teto e o chão",orienta a gerente da Galeria de ArteSaramenha, Maria José MenezesMourão, que dá consultoria aos clien-tes, em casa.

Uma tela deve ficar na altura dosolhos de uma pessoa (de estatura me-diana) em pé. Quando o quadro esti-

ver em cima do

Paraganhai

vida própria,é fundamental

que oseja

colocadocorretamente

na parede

sofá ou de ummóvel, pode ficar

um pouco maisgaiUiar alto."Não deve

ficar grudado aosofá, ao móvel oualto demais", en-sina a gerente da

Quadro Seja Galeria ThomasCohn, Mirian Pe-nendaun Cohn,outra especialistana arte de pendu-rar quadros.Mais um ponto

importante : "Quadros não têm quecombinar entre si. O importante é serembonitos por si só", acrescenta o arquite-to Geraldo Villasêca.

"Alguns trabalhos merecem ficar so-zinhos. Eles dominam o ambiente", dizMirian Cohn. Para ela, o tamanho, "aforça do quadro" e as cores devem serconsiderados na hora de escolher o localpara cada obra. "Existem quadros queficam bonitos juntos. É uma questão deequilíbrio entre a decoração e os objetosde arte". Outra boa dica: aproveitarespaços horizontais e verticais para telasdo mesmo formato.

A artista plática Marilia Kranz dáuma sugestão original para se pendurarquadros:

"Colocar todos no chão e tro-cá-los de lugar até conseguir a harmoniaperfeita". Alinhar pelo chão é tambémuma boa forma de conseguir simetria."Um abstrato pode ficar ao lado de umfigurativo. O fundamental é que o am-biente fique composto e as paredes agra-dá veis aos olhos", diz a artista.

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A natursza-morta saguiu as normas • guardou distância do móvel

Decálogo dos errosD Usar pregos em quadros pesa-dos. É essencial a utilização de bu-chás.O Furar a parede com martelo.Deve-se usar furadeira.D Pendurar telas desalinhadas.O Colocar quadros acima da altu-rada porta.D Combinar a cor do quadro coma do sofá.D Telas grudadas no sofá.D Sobrecarregar uma parede commuitas obras e deixar outra vazia.O Pendurar quadro em cima decômoda com muitos objetos pesa-dos.D Combinar obras por estilo: abs-trato não tem que ficar do lado deabstrato e figurativo do lado defigurativo.D Escolher um quadro berrantepara o quarto.'Zl

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Quem pode ajudar

O As galerias de Arte Sarame-nha, no Shopping da Gávea (274-9445), e Thomas Cohn, em Ipane-ma (287-9993), oferecem serviçosde auxilio para os clientes quequerem pendurar quadros na pa-rede. Maria José, da Saramenha,atende também os interessados quenão são clientes da loja. Para mar-car uma consulta com o arqui-teto Geraldo Villasêca, que se de-fine como pendurador de quadrospor oficioi ligue para o telefone2364650.

A tala da pintura abstrata, sozinha na parada, domina o ambianta ,.-"¦'.";

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ESTILO 0 3

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O f antasminha camaradaem sempre o fantasma é tioameaçador quanto parece. Ha

casos em que a ex deixa de bancarRebeca, a mulher inesquecível, e agecomo um ser humano qualquer. Comfraquezas, qualidades e, sobretudo,respeito pela sucessora. E mesmo quea mãe dos filhos dele não se transfor-me na mais nova amiga de infância,<_iB_e_e_K'.'-iSS{íi'!^B^w'''^__!_«_aHi

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torna-se uma interlocutora comquem se pode discutir o que interes-sa: o bem-estar das crianças.

Essa foi a atitude da empresáriaElvyn Marshall, 48, quando seu ex-marido Gilberto Grilo casou comPriscilla Christoph, 46. "Nio senticiúmes da Príscüla. Achei que ela eramelhor para ele", diz Elvyn. Priscillaconfirma: "Ê lógico que no início euficava de olho. Mas vi que nio tinhapor que me sentir ameaçada."

Elvyn, Priscilla e seus respectivosmaridos Leo e Gilberto, sio peno-nagens de uma intrincada trama fa-miliar. A escocesa Elvyn casou com oengenheiro Gilberto Grilo. Tiveramuma filha, Helena, e se separaram.

Gilberto casou com a americanaPriscilla, que tinha um bebê de trêsmeses, Patrick. Hoje eles têm tam-bém Carolina.

Há 12 anos, Elvyn teve Stefan (deoutra relação que não deu certo),antes de casar com Léo, primo doex-marido Gilberto. Do casamentonasceu Lucas, hoje com seis anos.

Léo já fora casado etinha uma filha Ga-briela, 21 anos. "Meumarido Léo é primo deminha filha Helena",diz Elvyn. Mas o quepoderia ser uma gran-de confusão em famí-lia, acabou funcionan-do como peças que seencaixam com harmo-nia e respeito.

Elvyn se dá bemcom Priscilla e com aex-mulher de Léo."Quando se tem filhosé preciso procurar omelhor contato entretodos, pois de alguma

maneira todos vio estar juntos", su-gere Elvyn. Ela e Priscilla se enten-dem às maravilhas nas reuniões efestas da família. "Há sintonia entrenós. Temos algumas coincidênciasna forma de pensar", conta Priscil-Ia.

Na opinião delas, oi filhos ajuda-ram no entendimento. São amigos,estão sempre juntos e se chamam de"irmãos emprestados". Patrick, filhode Priscilla, levou Stefan, filho deElvyn, para a escolinha de futebol eao desenhar sua árvore genealógica,incluiu o irmão por afinidade. "Pa-trick, Carolina e Helena vão para afazenda da tia deles e levam Stefan,que é afilhado da tia," diz Elvyn.

Ela pode até não querer, mas suapresença é marcante a cada momentoKARINA PASTORE

Um fantasma que não movimenta contas milionárias, tem nome,sobrenome e endereço conhecidos, freqüenta a casa das melhores famíliasbrasileiras e é mulher. Identificar esse sagrado fantasma é barbada paramulheres que se casaram com homens que têm um casamento anterior comfilhos. Dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três: é a mãe dos filhos dele. Nãoadianta fazer de conta que ela não existe. Não raramente, a mãe dos filhosdele incomoda, por mais pacífico que seja o relacionamento entre todas aspartes envolvidas na história. Fot° "-1"2 Luppi

Por quê? Porque tem sempre um quê de histó-rias do além. Ela traz o passado para o presentee, mesmo que não demonstre, tem conhecimen-to de causa — no caso, a causa é o ex-marido.Tem também uma certa supremacia histórica.Para a psicóloga argentina Madalena Ramos,de 53 anos, professora do Departamento dePsicologia da Pontifícia Universidade Católicade São Paulo (PUC-SP), quando se tem filhosuma relação não é jamais suspensa. "A primeiramulher sempre se faz presente no novo casa-mento através das crianças", explica Madalena.E coitada da segunda que ousar reclamar."Certa vez, a primeira mulher do meu maridoqueria que ele saísse do trabalho só para levar ofilho deles ao médico", lembra a secretária pau-listana W.C., de 28 anos. "Ela dizia que nãotinha dinheiro para pegar um táxi", com-pletaajovem.

A psicóloga Madalena afirma que não raras vezes são as própriascrianças que fazem questão de marcar a presença da mãe na casa nova dopai. Comparam descaradamente a primeira com a segunda. "As criançasviviam dizendo que eu usava o mesmo perfume que a mãe delas",reclama a secretária W.C., que desfez seu casamento de um ano e meio hádois meses. "Era comparada com quem não tinha simpatia."

As crianças servem de pombos-correios num vaivém de recados da rotinada primeira mulher — quer queira ela ou não. "Os filhos muitas vezes usamdessa situação para se aproveitarem", afirma a psicóloga. E completa: "Se ohomem for um pai seguro e tranqüilo, ele vai saber colocar os pingos nos«". Se não for assim, o caos se instala.

Do lado masculino, a história é diferente. Os segundos maridos lidammelhor com os primeiros.

"O homem não entra em tanta concorrência com oprimeiro marido", explica a psicóloga.

"Nossa cultura os leva a serem maisfortes", diz. E além disso, completa Madalena, eles não têm a relação deposse que elas têm em relação aos filhos.

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Madalana Ramos:im imaara minaraparaca através

das crianças n

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sombra que incomoda

e o fantasma da primeira mulher dia antes ou um depois. V.Z. define aexiste, ele tem endereco fixo: ex de seu marido como uma pessoa

casa da editora paulista V.Z., de 44 "agressiva". "Ela liga aqui para casa e¦ .j*" ^ anos. Casada pela segunda vez ha nao e nem um pouco educada no tele-

quatio anos e meio, V.Z. confessa: "A Tone", reclama V.Z.interferencia dela e forte, porque existe \ editora paulista conta que a inva-a menina." A crianfa a que se refere s^0 fa ex em sua vida nao e de hoje.V.Z. tem 11 anos e e filha unica de seu Logo qUe ela e o marido come^aram amarido. A editora exige o anonimato namorar teve que enfrentar pequenos

. porcausa de um processo quecorre na desaforos da crianca, que por ciumesWL Justiga: o pai esta pleiteando a guarda <j0 pai, segundo ela, fazia provocagdes

^da crianga. Ha um ano e meio, a meni- evocando os habitos da mae. "A meni-

TUa '

Br j na esta morando com os dois e a filha na insistia em mencionar o nome da'v iWl\\lu Hl^i: V ' adolescente do primeiro casamento de n)Se"> iembra. "Era uma situagao

I ¦¦ V.Z.. A mae da ca?ula decidiu mudar- muit0 desagradavel", completa. V.Z.[ se de Sao Paulo. E a crianga escolheu aguent0u ate o dia em que a menina,

viver com o pai._ na hora do almo^o, disparou: "Voce

(T r-iL na0 con^iece a ma^)1 come arroz minha

/i//,a <te/e, diz que a presenga dela m§e- V.Z. devolveu: "Nao me inte-n amola muito. Ela nao respeita na- ^

comida sua mae gos' 5HK |^r J* meiia mulher de'seu marido sente-se «a." Ela diz que aos poucos foi mos-' gMF _ _ no direito de combinar um horario trando que a dona da casa era ela. E

para buscar a menina e aparecer um

V Sexta-feira, 20h30, e uma boa hora "Da para devolver na 2*"? Mando a

\ n C|i/ para telefonar e dizer que o Junior esta mochila e voce leva para o colegio.v~* 4r' ^ com dor de garganta e febre. O telefo- Exija a present dele em todas as

\ . ne do pediatra nao responde e voce reunioes de pais, torneio de judo, etc.\ nao sabe se deve Pegar as criangas (ou deixar) na porta-

Pronto Socorro Infantil. jamais. QueProponha encontro para uma conversa. Que ele

de rendimento escolar se sinta bem culpado. Este deveclaro). Recuse conversas por telefone. principal objetivo, nunca se esque^a. EQue tal almo^ar sabado (bem no poc aj vaj Este roteirodo fim de semana(sugerido pela psicologa do colegio): aimportanaa dia- ^

& procure

Assim que11^! ex uma na-morada hora de ovel "arremesso de filho no tempo que

Traduzindo: "Da para pegar — e nao a sua. Va

as criangas na 5'?" E na seqiiencia: e seja feliz. (DANUZA LEAP)

COMO INFERNIZAR SEU EX

Sexta-feira, 20h30, é uma boa horapara telefonar e dizer que o Júnior estácom dor de garganta e febre. O telefo-ne do pediatra não responde e vocênão sabe se deve ou não levá-lo aoPronto Socorro Infantil.

Proponha um encontro para falarde rendimento escolar (que baixou, éclaro). Recuse conversas por telefone.Que tal almoçar sábado (bem no meiodo fim de semana é ótimo)? Tema(sugerido pela psicóloga do colégio): aimportância da figura paterna no dia-a-dia das crianças.

Assim que seu ex arranjar uma na-morada fixa, é hora de iniciar o saudá-vel esporte "arremesso de filho à dis-tância". Traduzindo: "Dá

para pegaras crianças na 5*?" E na seqüência:

"Dá para devolver na 2'"? Mando a

mochila e você leva para o colégio.Exija a presença dele em todas as

reuniões de pais, torneio de judô, etc.Pegar as crianças (ou deixar) na porta-ria, jamais. Que ele suba, sempre.Aproveite para uma conversa. Que elese sinta bem culpado. Este deve ser seu

principal objetivo, nunca se esqueça. E

por aí vai. Este roteiro não tem fim,claro.

Mas que tal mudar o seu papelneste filme? Se ainda não tem, procuretrabalho. Pense mais em você e menosnele. Um dia você vai chorar, pensan-do no tempo que perdeu vivendo avida dele — e não a sua. Vá em frentee seja feliz. (DANUZA LEÃO)

ESTILO 0 5

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PALAVRADE MULHERNós mães somostodas iguais

Independentementede idade, religião,classe social, dese-jamos as mesmascoisas: filhos felizese longe dos perigos.Filho feliz é aqueleque foi amado e sa-be disso. Limite éimportante? Muito,pena que só apren-di isso mais tarde.Evitar as duplasmensagens é neces-sário. Elas confun-dem e nos deixamcom sensação demal estar e culpa. Ah! Aescapa.

Em um momento dalembrar do que fiz e nãotodo —, a identificação

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Irene RavacheA atriz da peça Umarelação tão delicada

fala da vida com filhosculpa! Desta senhora ninguém

peça, a mãe diz: Procuro mefiz e me sinto culpada o tempoda platéia é total. A culpa é

paralisanle: nos deixa de cabeça baixa e ombros encolhi-dos. Quem pode ser feliz nessa posição?

Filhos felizes precisam de mães felizes. Tenho voca-ção irresistível para ser feliz. Mas levei tempo paradescobrir. Ser atriz ajudou. Terapia também. Filhodoente? Lasco um Padre Nosso e uma Ave Maria. Podenão ser racional, mas quem é racional diante de umafebre de 40 graus?

Às vezes, tenho vontade de por meus filhos, de novo,na barriga. Outras vezes, acho uma bênção ficar só, semruídos e reclamações. Mas aquele sono bom, leve, sóacontece quando vou para a cama e sei que eles jáchegaram. Dependência? Não. carinho. O mesmo cari-nho que se usa nos momentos de perigo. Quando semora em cidades como o Rio e São Paulo, vive-se emestado de alerta. Até o ar pode ser perigoso. Paraenfrentar o perigo, a Santa Joana contemporânea preci-sa de informação e intuição.

Novamente na peça. uma cena que vivemos em casa:Onde você estava até agora. Sabe que horas são? Per-gunta a mãe. Por que eles nunca voltam num horárioconfortável, quando o medo ainda não se fixou nosponteiros do relógio e a tempo de encontrá-la com vozcontrolada e, principalmente, antes de você devorar umacaixa de bombons e cigarros. Mas não.

Eles são mudemos e gente muderna chega tarde. Nãosou uma mãe muderna, nem de carteirinha. Sou mãe,apenas. E como atriz, faço o papel de mãe. Quando ascoisas ficam difíceis, um pensamento me vem: Reinventoemoções, posso reinventar minha vida. Funciona nopalco. Funciona na vida? Não custa, delicadamente,tentar.

Interpreto e reflito a relação entre mãe e filha noexercício da profissão. Vejo, ao mesmo tempo, estarelação sair do palco e se instalar em nossas casas, emnossos cotidianos. Ou seria o contrário? Afinalquemaprende com quem?D Depoimento a Cleusa Maria

l Tom Hanks Geena Davis Madonna1

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Uma vei na vida você tem a chance dc fazer alguma coisa diferente.ú Vma Equipe „MUITO ESPECIAL H

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Foto de Adriana Lorete

TORTA & CIA

m - *m BmmBAW^^^10^-^^Heloisa Prado: linha light

Heloisa Porto, dona da Torta& Cia, chegou de Portugal comnovas receitas. Na lista, touci-nho do céu. torta de maçã compassas, massa de biscoito — ser-vida quente com creme de chan-tilly. Está lançando, também,uma linha Litgh deserts — tortasde frutas como kivvi e morango.

EndereçosEstrada da Gávea 820, tel: 322-5933Norte Shopping, Av Suburbana 5 474 lj.306A. tel 593-0442Ilha Plaza Shopping. Av Maestro Paulo eSilva 400 l| 258. tel 462-3224

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1 P^| Falso ou verdadeiro?^^ Hl 1. Roupa4ehomem muda pou-

%«gÉjPi| ¦¥ co.ÉSemprecamisa,gravata,pa-

:r';rJr i^Êfj letó, calça, temo. Gores neutras,m\ um pouco mais de animação na\\% Immm- gravata.'4&gr

S-j^P*^ *¦ Paletó bom tem ombros lar-jflp^ ^^^ gos emanados.

-mmt^ÈÊr fl ^^^^ *• Novetãoisói^bíiMica.^^É B ^ fl ^^^ 4. Já a meia de seda pura preta,

^fl V |% ^ transparente, é exdusiva do amo-_\____W jÊÊ B '*^»^u'^I^Mlw^-':. '¦fl V Jft B •¦ Lenço no bobo epirt

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A NOVAUNHA DOHOMEMDetalhes modernizamo terno tradicionalIESA RODRIGUES

A imagem do senhor de temo e gravata mudou.Apesar de combatida por eternos rebeldes, alérgicosà roupa formal, o conjunto típico masculino conti-nua presente nos cabides elegantes internacionais.Vinícius Manne, modelo e ator, atualmente diri-gindo a própria escola de manequins, com noçõesde teatro, apresenta a nova linha do homem. Umaroupa mais solta, com tecidos requintados como aseda e detalhes de barra de calça, com a orienta-ção de José Freijhof, criador da etiqueta Opium.

D camisa de tricolinebranca, socialD colarinho abotoado__\ botões nos punhosD gravata de sedaD nó mais largo, aparecem asduas tirasD blazer de seda com linho,em tons neutros como obronze, oliva.D botões de madrepérola? lapela estreita e pespontadaD calça de seda purachinesa, lavadaD bainha inglesa de três centí-metrosD meia de algodão em cor lisaD sapato estilo americano,preto, de amarrar.

Opium — Shopping Rio-Sul, 4o piso, loja D-52;PlazaShopping, 2o, piso, loja 260-A; Vinícius Man-ne (curso) — Rua Paulo Barreto, 23; telefone266.7227; visual de Flávio Barroso — 711.0011

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CLF.USA MARIA

udam modos e costu-mes c muda até o queseria para sempre.

v Mas que noiva nãosonha em jurar amor eterno, naalegria e na dor, entrando bela eradiante por uma igreja florida?Como Andréa Pittigliani (filha daex-miss Terezinha Morango), quecasou, há duas semanas, com oengenheiro Luís Octávio Maletta.Andréa atravessou a nave da Igre-ja Nossa Senhora do Bonsucessoenfeitada com orquídeas e lírios,ao som da Magnipcai. Para viverseu sonho, a noiva vestiu-se debranco e pérolas, em modelo assi-nado pelo costureiro Scaasi, deNova Iorque.

Foi uma das cerimônias maiselegantes da temporada carioca.

Mas quem esteveentre os convida-dos de outro ca-samento bada-lado do Rio, ode AndréaBandeira dcMello comTcóphilo

Azere-do dosSantosFilho, em

julho, nãoesquece acerimôniarealizada naIgreja NossaSenhora doCarmo, amais cotadado momento."Todos seemociona-

ram com a entrada da noiva. Anopassado, ela esteve em coma e che-gara a ser desenganada pelos medi-cos". diz Ricardo Stambowsky, umdos organizadores dc cerimôniaschiques da cidade. Andréa vestiamodelo de Glorinha Pires Rebelo erecebeu os convidados na Casa dasCanoas, endereço muito usado pa-ra recepções chiques.

João César Kubitschck Lopes,neto de JK, e Andréa Carreiro, quetambém casaram na Nossa Senho-ra do Carmo, escolheram um mo-numento histórico para a recepção.Foi a primeira festa dc casamentono Palácio do Catete. Ela usou ves-tido dc Sílvia Sousa Dantas c ele,um fraque que fora do avô. Aosconvidados ofereceram chaveiro de

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Os convite*tradicionaisvoltem a

am muitasCS! IAiOfM£Schlquas

mimmaCasamento pode ser um sonho caro. Efoi. para alguns casais badalados dasociedade que subiram ao altar noúltimo ano. A elegância pede igrejabonita, boa música, flores e noivadeslumbrante. Mas é possívelsonhar sem tirar os pés dochão. Helena de Brito eCunha, organizadora de muitos casamentoschiques, dá dicas para barateara festa. Gérson,um dos costureiros mais cotados do Rio, sugere um modelo econômico eMargarida, a doceira das grandes recepções, dá a receita de seu bolo.

prata, com a efi-gie de Juscelino.Dizem que o tompolítico da cen-mônia dividiuopiniões na fes-ta.

Adriana Qua-troni e Vanessade Oliveira fo-ram considera-das as mais belasnoivas dos últi-mos tempos. An-drea casou emmaio passadocom Fábio Frc-ring, de uma dasfamílias mais ri-cas do país. Atop-model da Di-jon usou vestidodc cetim, feitopela sogra, c tiara dourada, paracasar com Gcorge Faucci. O casa-mento de Flávia Curvelo com JoséCarlos Krucl iluminou a Igreja deSão Francisco dc Paula com a cha-ma dc 30 candelabros gigantes e150 velas brancas.

Mas o casamento dc Andréa dcBotton ganhou em suntuosidade.A começar pela igreja escolhida, ada Candelária, ornamentada comorquídeas brancas, palmeiras emvasos dc terracota, lâmpadas di-cróicas e canhões de luz. A Orqucs-

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tra do Teatro Municipal, plantadano altar, cuidou da música. A re-cepção foi na mansão dos avós cmSanta Teresa.

Tão chique quanto receber emcasa ò fazer a festa no CountryClub, como preferiram as famíliasde Patrícia de Góes e Pedro Albcr-to, filho dc Astridinha Monteiro deCarvalho. O vestido saiu do ateliêde Gérson e a decoração das mãosde Helena dc Brito e Cunha c doflorista Joaquim Macedo.

O caminhoque leva ao Ou-teiro da Glóriafoi coberto detapetes orientaispara receber osnoivos GilsaVelloso c José dcCarvalho Lage,cm maio do anopassado. Or-questra e coralsubiram ao altarda Igreja Angli-cana para acom-panhar o ca-samento de An-drea Lojgren(Andréa pareceser o nome damoda entre asnoivas) e Eduar-do Satamini.

Sonhar não custa nada, é ver-dade. Mas todo sonho tem seupreço. Quem pode paga.

"Um ca-samento elegante pode custar en-tre USS 30 mil c USS 100 mil",conta Ricardo Stambowsky.Aqueles que não querem desmen-tir o provérbio c vender a casapara se casar podem driblar ospreços, como ensina Helena deBrito e Cunha, e encontrar umjeito elegante de casar. F. ser feli-zes para sempre.

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O BOLO DE MARGARIDASe há um ponto em comum entre os

casamentos elegantes do Rio são os do-tes da doceira Margarida Oliveira Perei-ra. Ela fez doces e bolos para seis dos 10casamentos mais badalados de um anopara cá. "Uso receitas herdadas de mi-nha mãe e faço bolos e doces há mais de20 anos", diz ela.

O bolo de Margarida é à base demanteiga, sem leite. Os mais procuradoslevam enfeite de cupidos de biscuit claços de açúcar. Mas se alguém pedirconselhos a Margarida, ela vai sugerir oscupidos. "Meu trabalho é tradicional,não sai da moda." Como o amor, diriamos noivos.O Receita para mais de 100 pessoas:D 2 quilos de manteiga

D 2 quilos de açúcar? 2 quilos de farinha de trigoD 48 ovosD 70 gramas de fermento em póMisture a manteiga e o açúcar até conse-guir uma massa cremosa. Acrescente asgemas e só pare de bater quando a mis-tura estiver csbranquiçada. Coloque afarinha aos poucos, adicione as clarasem neve e o fermento. Leve ao fornoquente. A glace tipo mármore pode serfeita no olho. Misture açúcar, suco delimão e claras, batendo até sentir quepode trabalhar a massa com a mão.Depois de frio, corte os pedaços queserão dipostos em três andares. Use aespátula e as mãos para cobrir.D Telefone de Margarida: 225-9936.

A IGREJA DA MODACasar na Igreja Nossa Senhora

do Carmo, no Centro, requer pa-ciência. Conseguir um horário nadisputada agenda da igreja — recor-dista de casamentos no Rio — impli-ca em uma espera de até seis meses.Ali se realizam oito cerimônias porsemana e mais de 30 por mês.

Mas nem só estrelas sobem aoaltar da Nossa Senhora da OrdemTerceira do Carmo, na Rua Primei-ro de Março. Os preços, diferencia-dos por horário (18h, I9h e 20h),cabem em orçamentos mais modes-tos. A tabela varia de CrS 220 mil

(às I8h) até CrS 500 mil (às 20h). Ascerimônias são realizadas às terças,quintas, sextas e aos sábados. Aigreja aluga também salão de recep-ção. de 136m2, por CrS 250 mil.Mas a festa deve acabar às 22h.

A Igreja da Nossa Senhora doCarmo começou a ser construídaem 1648 e é uma das mais antigasdo Rio. Há seis anos, se tornou apreferida dos casamentos chiques.Não há mais horário para 1992 e aagenda de 1993 já começou a serpreenchida.

GÉRSON, O QUERIDO DAS NOIVASUma das noivas mais chiques

dos últimos tempos usava mode-Io do costureiro Gérson. Elevestiu Adriana Quatroni de ce-tim perolado, talhe clássico,cauda curta arrematada por umlaço. Com uma mantilha e tiarade brilhantes, a noiva arrancoususpiros na Igreja Nossa Senhora do Carmo. Meio séculode profissão ensinou aGérson: "Vestido denoiva é oito ou 80. Ficalindíssimo ou parece umaabóbora."

O corte é fundamental. Ostecidos usados são os tradicio-nais: a organza, o tule, a renda,o cetim. Mas as tendênciasmudam. Volta e meia um mo-delo antigo se transforma emnovidade. Desde que LadyDi casou, o que tem se usa-do é o vestido romântico decorpo comprido e saias flu-tuantes. "E o que 90% dasnoivas gostam hoje emdia", sugere o costureiro.

ELEGÂNCIA A PREÇO MAIS 3AIXO

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Helena de Brito e Cunha organi-za uma média de 25 casamentos porano. É uma craque das cerimônias.Pouca afeita à ostentação e defen-sora do respeito que se deve manterem uma cerimônia religiosa, ela dáalgumas dicas para um casamentoelegante e econômico.Música — É o que emociona osconvidados. Quem não pode pagaruma orquestra ou coral deve usar osistema de somdas igrejas e mú-sica gravada emfita. Sugestões:fugir da Pompa eCircunstância, de

As palma* ratrabalhadaa «*oas flora» mais aconomicas

Elgar, muito batida, e preferirMagnificat, aMarcha Nupcial,de Mendelssohn,ou uma Ave-Ma-ria.Padrinhos —O número ideal para uma cerimô-nia chique são seis casais. "Mais éexcesso."Dacoraçfto — É possível fazeruma bela igreja, usando floresmais baratas do que as orquídeas.Pode ser o monsenhor pompom eas palmas retrabalhadas. Bastaretirar as flores de palma do cauleoriginal e aplicar em ramagens deeucalipto. Coloque dois grandes

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arranjos no altar e faça o caminhoda noiva com uma guirlanda, jun-to aos bancos.Igraja — Há igrejas pequenas,fáceis de serem decoradas que po-dem propiciar uma cerimôniasimples e elegante: Santa Inês, naGávea, Santa Teresinha, no Pala-cio Guanabara, e a do ColégioSão Bento.Vastido — Os bordados enca-

recém. Mas umcorte bem talha-do pode realçar abeleza da noiva.Há rendas nacio-nais mais emconta que as im-portadas.Horário — Ahora do casa-mento simplificaa cerimônia paratodos. Um bomhorário é o

meio-dia ou a parte da manhã. Arecepção pode ser um bruneh.acompanhado de chá. chocolate,café e vinho branco.Buffé — Coquetel, com salgadi-nhos, pede cuidado com o uísque."Lamento, mas é a única bebidaque nào pode ser nacional." Enga-no pensar que bolo. doces e cham-panhe saem mais barato.

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e Marco Antflnio Rezende-^~_~"r^

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aspacialistapintura da placas da chocolata ^|H|||MHRH||^^^^^HP;'' Ie o Fluden. sampra prasanta nas _ :: Vt?^«>*?m??^WSm^£^^^^^^^^EE——icomemorapfles do Ano-Novo judiico 1___^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^BAMESA,COMOCONVfeM pgggpS^

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ROSH HASHANÁ

Com açúcar e com afeto, os judeus fazem as comemoraçoes do Ano-Novo

DANUSIA BARBARAOs judeus estão comemoran-

do o Rosh Hashaná, o novo

ano: são 5.753 anos! É costu-

me comer coisas doces, sim-

bolizando um ano-bom queestá por vir. Aqui, recei-

tas desta culinária milenar.

Rozinha Bina*, especialista napintura da placas da chocolataa o Fluden. sempre presente nascomemorações do Ano-Novo judéico

FLUDKNinprertlentis — Massa: 4 xícaras de farinha de trigo, 3 colheres de chà de

fermento em pó, 1 xícara de açúcar, 1/4 de xícara de óleo, 2 ovos batidos, 1/3xícara de água. Recheio: 1 xícara de açúcar, 1 colher de chá de canela, 1 xícara denozes picadas, 2/3 xícara de geléia de damasco, 1 xícara de coco ralado, 1/2 xícarade uva passa sem caroço, 3 maçãs cortadas em rodelas.Modo do fazer — Misture a farinha com o fermento e o açúcar. Acrescente oóleo, os ovos e a água e misture bem. Divida a massa em 5 partes sendo umamaior que as outras. Abra cada pedaço. Coloque o pedaço maior numa assadeirauntada, cobrindo o fundo e as laterais da assadeira. Misture os ingredientes dorecheio e coloque 1/4 desse recheio sobre a massa. Cubra com um pedaço damassa e coloque novamente o recheio. Forme 4 camadas terminando com massa

por cima. Polvilhe com açúcar e canela. Asse em forno moderado por 1 hora emeia. Corte em quadrados e sirva morno.

PLACA DE CHOCOLATÍ MARMÓRIZÀDÒIngredientes — 1/2 quilo de chocolate branco, 1/2 quilo de chocolate ao leite,tinta dourada comestível, 1 forma e 1 pincel.Modo de fazer — Derreter o chocolate branco e o preto em banho-maria,separados. Colocar um pouco de chocolate branco no fundo da forma e emseguida colocar o escuro. Misturar rapidamente e colocar no congelador ateendurecer (10 minutos). Retirar e completar a fôrma com chocolate preto. Levarnovamente ao congelador por 20 minutos. Retirar e esmerar ele ficar duro semficar gelado. Com auxílio ae um pincel, pintar o auto-relevo com dourado. Ubs:fôrma e pincel são encontrados nas redondezas das ruas Senhor dos Passos e daAlfândega.cõnwNoria — Chocolates'Rozinha BinesVlel":*25^-571 í; Doces Flora lewonsrtain. lei 552-1367: Francês,tol 257-6722. Gil, tel: 541-3865 ou 236-0323

TZIMES DC CINOURA CARAMILADAIngredientes — 8 cenouras grandes, cortadas em rodelas; água salgada paracobrir; 1/2 xícara de mel; 4 colheres de sopa de açúcar; 4 colheres de sopa de oleo;

casca de limão; 1 pitada de gengibre.Modo de fazer — Ferva a cenoura na água salgada por 10 minutos. Junte o mel,

o açúcar e o óleo. Cozinhe lentamente até a água secar e as cenouras ficarem

carameladas. Polvilhe com casca de limão e gengibre.

À MESA, COMO CONVÉM

COMIDA JUDAICAAP1CIUS

Qual será a comida ti-pica judaica? Confessoque não sei. Com a di&s-pora, os judeus se espa-lharam por quase todo omundo. Levaram consigoseus rituais. Mas para ospratos em si, dependiam— como dependem —das terras onde se fixa-ram. Assim, falar em co-mida judaica é tão vagoquanto falar naquilo queos judeus comem pelo mundo afora.

De uma maneira geral, os pratosjudaicos mais conhecidos são os doPróximo Oriente e da Europa Central.Pouco diferem das iguarias árabes oueuropéias. Exceto quanto ao modo depreparação. Assim, o Larrousse gastru-nomique, entre as diversas variedadesda cozinha que recenseia, não fala dajudaica.

Hoje, como o mundo é menor e ascomunidades se abastecem unicamenteno mercado da esquina, pode-se falar,com um pouco mais de propriedade,da comida judaica. Principalmente noque se refere à que se come nas festasanuais, como as dos Punm.

* No Rio, o único restaurante judaicoque conheço, ou seja que serve cozinhakosher, é o Delicatis (Rua HenriqueDumont, 68-1). Lá podemos encontrarbons varenikes (pastéis), lindas tortas eo guefilte-fish (bolinhos de peixe). Sóque estes também os encontro na APolonesa (Rua Hilário de Gouveia),misturados com pratos de origem hún-gara e até francesa.

Feitas as contas e a falta de restau-rantes, que além de ritualmente corre-tos sejam também saborosos, suspeitoque a boa cozinha judaica se coma emcasa.

Como, aliás, a maior parte dos bonspratos aqui.

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Apicius, como convémCronista lança guia de bares e restaurantes

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Apicius

KÍj JiKW

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à mesa. sempre convém. Melhor ainda,quando ela é especialmente recomendada.Apicius. o mais surpreendente cronista dopaladar. ensina que arriscar restaurantes

desconhecidos é tào perigoso como feijoada emlata. Seu livro, que será lançado semana quevem. é prova definitiva de que guias de bares erestaurantes deixaram, ha tempo, de ser catálo-gos de endereços e telefones — um mero guiarex do estômago. Nesta área. é preciso escrevercom sabor. E Apicius é escritor para todos osgostos. Excêntrico, misterioso, ninguém conhe-ce a face deste arbitro da gastronomia, capazde. com uma única frase, destruir a fama de

requintadas casasou criar um folclorepositivo do mais or-dinário dos botecos.De encontrar res-postas ás mais pro-fundas questõesexistenciais numasimples azeitona. Há17 anos. ele trocou avida de jornalistacumpridor de hora-rios pela desregradafunção de julgar co-zinheirose cozinhas.a cada almoço oujantar. Apicius é dotipo que não temnem miojo em casa.Comer, para ele. ésinônimo de ir a rua.

Tudo. endossado pelo crachá funcional. Não ea toa que. em seus desenhos, se apresenta comsilhueta obesa, como comem aos abastadosimperadores romanos, cercados de iguarias e

prazeres de bon vivant. As peregrinações destaentidade, amada e temida, resultam em textostão ou mais deliciosos que os próprios pratoscitados. Domingo foi conferir este roteiro - emreportagem de Maurício Arcoverde (Pág. 20) -

e descobriu: no casamento com o leitor. Apiciusé como mulher a moda antiga. Conquista peloestômago.

CLÁUDIO HENRIQUE

SUMARIOMiguel Rio Branco

Nos seus desenhosApicius aparece contouma figura obesa

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lunar Ingber

FotografiaOs colecionadores de fotos.Gente que dá. a retratos efotografias, tratamento deobra de arte. As maiorescoleções do país 1 6

PerfilO artista Eduardo Sued sóusa preto em seus quadrosmais recentes. Ele garanteque a escolha nada tem aver com as manifestaçõespopulares contra Collor 8

Nomes 6Cinema 12Comércio 26Esporte 32Consumo 48Ilustríssimo 49

MJomingoN ¦• 85627 de setembro de h>!)2Capa: desenho de Aptctus

Editor Bruno Thys SubeditorCláudio Henrique Chefe dc Re-portagem Maurício ArcoverdeRepórteres Esther Damasio, ler-nando Gerheim. Maria SilviaCamargo, Sérgio Garcia. SimoneCândida e Sofia Cerqueira Foto-gr a fos Ernani d'Almeida, IsmarIngber, Ricardo Serpa e RenanCepeda Moda lesa Rodrigues eRita Moreno (produtora). ArteFábio Dupin (editor e projetográfico) e Fernando Pena (sube-ditor) Diagramador João CarlosGuedes Fotografia Rogério Reis

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ModaAs cores e as roupas ideaispara o passeio de bicicleta.Como a mulher mantém ocharme em suas pedaladaspela orla da cidade 36

(editor) e Flávio Rodrigues (su-beditor). Colaboradores LuisFernando Veríssimo e MiguelPaiva \rquivo Fotográfico Fran-cisco Andrade (chefe) e MailsonSantana. Secretário Gráfico JoséFernando Cordeiro Programa-dores José Ferraro Ramos e Ac-cacto Martins Teixeira GerenteComercial dc Revistas Mauro RBentes. Telefones: 585-4322 e585-4479. Gerente Comercial(SP) rille Avelaira. Telefone:(011) 284-8133. Chefe dc Publici-dade (R.l) Patrícia Horta B. C deBaére Telefones: 585-4322 e 585-4328. Redação Av. Brasil. 500. 6"andar Telefone: 585-4697 Im-pressão Grafica JB S A, Av. Bra-sil. 10 900 Penha Uma publica-ção do JORNAL DO BRASIL

Domingo 3

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Nada como festejar algoque está entrando nos trilhos.

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Daqui pra frente, calma, gente, ninguémprecisa mais pegar o bonde andando: alémde ser perigoso, Santa Teresa está recebendode volta mais cinco bondinhos.

Foi um grande desafio para a CTC, masvaleu a pena recuperar cada um delescom carinho e cuidado, para quecontinuem a ser um dos orgulhos do bairroe do Rio de Janeiro.

Preservando o bonde, um patrimôniocultural da Cidade de valor inestimável,o Governo do Estado se compromete e seempenha em devolver à comunidade todosos bondinhos que tanto facilitam a vidados seus moradores.

Por isso, nada mais justo e mais naturalque comemorar essa volta com festa, bandade música, bolo de aniversário e muitaspalmas, pois esse personagem deliciosoe fundamental de Santa Teresa estácompletando 96 anos.

Santa Teresa, que antes de tudo é umestado de espírito, há muito decidiu nãoperder o bonde: pois aí está ele, em plenaforma e quase centenário, pedindo passageme dando a volta por cima.

Tudo o que a gente espera é que o nossobondinho continue a dar essa maravilhosalição de resistência.

E que permaneça sempre nos trilhos.•A»

GOVERNO DO ESTADODO RIO DE JANEIRO

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JTW LUÍS FERNANDO

* Veríssimo

Fantasmas

ouça gente se lembra que Collor não quismorar no Palácio da Alvorada, entre outrasrazões, porque ele seria mal-assombrado. O

que, se fosse verdade, explicaria muita coisa narecente história brasileira. Finalmente saberíamos

por que tantos ocupantes da residência presidencialtinham agido de forma tão estranha. O Jânio nãotinha alucinações, ele realmente estava vendo tudoduplo, tudo realmente estava girando. As forçasocultas não apenas existiam como saíam do seuesconderijo e perambulavam pelo palácio, à noite,

gemendo "Renuncia, renuncia". Falavam mal do

Mazzili, aquele que volta e meia assumia a presidên-cia da República interinamente e a primeira coisa

que fazia era uma visita oficial à sua terra natal.Estaria provado que não era por vaidade ou paraimpressionar antigas namoradas — ele não queriaera dormir no palácio. O Jango teria se convencidode que podia fazer as reformas de base depois de

passar uma noite inteira conversando com um "Bri-

zola", não desconfiando que era uma assombraçãoapesar da sua aura esverdeada e do verdadeiroBrizola ter lhe assegurado, no dia seguinte, que nemestivera perto do palácio. O rodízio de generais na

presidência durante o regime militar não se deveu anenhuma preocupação em manter um simulacro dealternância democrática, é que ninguém agüentavaas correntes arrastando e os lustres dançando no

palácio por muito tempo. Os três ministros militaresformaram uma junta e co-assumiram o poder, como afastamento do Costa e Silva, não porque era asolução politicamente mais indicada mas porquenenhum queria dormir sozinho no palácio. Os fan-tasmas só teriam desaparecido do Alvorada notempo do Geisel, supostamente assustados com asua cara feia.

Estaria explicado o constante mau humor doFigueiredo. Como você se sentiria depois de passar

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a noite levantando para ver quem estava tocando

piano na sala, só para descobrir que não havia

nenhum pianista, e nem piano? Certa vez, sem poderdormir, o Figueiredo teria reunido um grupo parajogar pôquer e só no meio do jogo se dera conta queseus parceiros eram o Médici, o Juscelino, o Costa eSilva e o Jango, todos mortos, e o Jango estava

ganhando! A coisa teria chegado a um ponto em

que o Figueiredo não sabia mais o que era assom-bração e o que era real e quando o Delfim chegavacom um plano novo para baixar a inflação eleconcordava rapidamente com tudo, só para nãocorrer o risco do Delfim aparecer ao lado da suacama com a própria cabeça embaixo do braço. Pelomenos essa é a desculpa que ele dá, hoje. Se aindafossem só os espíritos dos mortos que vagassem pelopalácio. Mas coisas que nunca tiveram corpo tam-bém tomariam formas esverdeadas e flutuariam co-mo fiapos de algodão-doce pelo seu interior —

palavras, idéias, velhos projetos, tudo o que deixoude ser feito e foi se acumulando, o fantasma doBrasil que ficou só na intenção — e como não setrata de um velho palácio inglês mas de um paláciodo Niemeyer, as formas seriam novas e surpreen-dentes, não teriam nem a familiaridade dos fantas-mas tradicionais. Todo aquele tempo pensávamosque o Sarney viajava tanto para não desbandar a

comitiva e na verdade ele queria era se afastar do

palácio. Dos encontros no corredor com o vulto deum plano qüinqüenal frustrado ou de ver passar, deuma sombra funcional para outra, um programadescartado de governo arrastando atrás de si as suasverbas desviadas. Agora se saberia: seus bigodes

não embranqueceram de trabalho e preocupação,embranqueceram de susto.

Collor quis evitar os fantasmas do passado eficou na casa da mãe. Há uma arrepiante ironia nofato de estar sendo corrido do poder por fantasmas,

que se não conseguiram entrar na sua casa entraramnas suas contas e assombraram o país. Não se

desafia o outro mundo impunemente.Itamar certamente ocupará o Palácio da Alvora-

da. Será interessante ver aqueles cabelos em pé.

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Domingo 5

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A voz deum mestreA carreira da cantoraCRISTIANE BRITO, 22anos, é cercada de grandesmaestros. Dos 6 aos 14anos, ela integrou o coroinfantil do Teatro Munici-pai, sob a regência de IsaacKarabtchevsky. Começou afazer vocais de MPB e co-nheceu seu novo tutor, odiretor musical ROBERTOMENESCAL, 54 anos. Háquatro, Cristiane faz backsem shows e discos produzi-dos por ele. Dia 12 e 13 deoutubro, ela canta no Mis-tura Up. Menescal e AldirBlanc assinam a canção Eue a música, que dá nome aoshow e foi feita especial-mente para Cristiane.

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Eles sempre dançaram pen-sando. Em 15 anos de co-reografías, o grupo Corin-ga uniu os passos à psiquedo público. "Mexíamoscom arquétipos", diz Ml-CHEL ROBIN. ao lado deANA ANDRADE, REGI-NA VAZ e MARlLIA FE-LI PE. Eles criaram o Es-paço Coringa, "umaacademia que exercita físi-co e alma". O grupo come-mora seus 15 anos com de-bates e workshops, noEspaço, em Botafogo.

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Mosqueteirosda boa mesaJunte dois profissionais dc comercioexterior e adicione um hoteleiro forma-do na Suica e outro com experiênciaem restaurantes na Bahia. Qual o re-stiltado? No caso dos amigos 1 Dl \R-|)() OI Rl\ IO e II W IO M \RI I -

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UM. 25 anos. e MÁRIO CHADY ePI I ROMO MAÍiAl H\KS, 27. essamistura deu no har-restaurante (iui-lhermina. sucesso no leblon. A escolhado bairro teve motivos na infância dosquatro. Unidos desde crianças, elesgarantem que estão se dedicando aoempreendimento com a mesma vibra-cão de quando brincavam, juntos, nasruas do bairro.

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Agudos eesmeraldasA diva italiana do belcanto,KÁTIA RICCIARELLI, 47anos, dona de uma dasmais belas vozes do mun-do, tem um capricho dignode libreto de ópera. Ela,que já abafou com seus do-tes de soprano ao lado dePlácido Domingo e Lúcia-no Pavarotti, coleciona pe-dras preciosas. Em sua es-tada no Rio — fazapresentação única noTeatro Municipal, dia 2,com árias de Puccini eRossini —, vai investir ocachê, não revelado, naaquisição de novas esme-raldas e topázios. Pelo vis-to, a grana será alta comosua voz.

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Luz parao cinemaDepois de sacudirem o ei-nema nacional com o curtaPornografia — vetado emGramado —, os cineastasMURILO SALLES eSANDRA WERNECKdão luz a uma idéia maiscorriqueira. Produzem ocurta institucional A quês-tão da energia no mundo,para a empresa alemã Sie-mens. Trocaram sexo ex-plícito por imagens de pos-tes de luz. "Temos queganhar dinheiro", diz San-dra, que escreve seu pri-meiro longa, Meninas danoite. "Estamos disponí-veis a clips e comerciais.Tudo é válido na crise",avisa a cineasta.

Pra lá deMarrakechHJ I ( II S PITAN-(,1 \, 30 anos, >ai fazeruma plástica em sua vida:trocar o Rio por Casa-Manca, no Marrocos. Eleembarca dia 3 de outu-bro, por tempo indetermi-nado. para entrar no ra-mo da fabricação de

pneus e caminhões. Deixaa direção financeira daclinica do pai, Ivo Pitan-

mi\, para ucrir os nego-cios das multinacionaisdooilyear e Volvo, "fc

bom trabalhar para ou-Iras pessoas, será umatApcriéncia interessante."

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Domingo 1

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O filósofo das cores

Eduardo Sued escurece suas telas

sem misturar pincéis com política

Ele

parece doidinho da silva. Anda no vastoateliê, num condomínio em Jacarepaguá, com

quadros encostados nas paredes e no chão,

procurando ouvi-los. Coloca mesmo os ouvidos, semfazer blague, em camadas de cor para extrair delas —

acredite — o seu som. Agora em sua nova fase, em que onegro se expande com uma turbulência vital nas telas,ele pára no meio do ateliê para exclamar: "É a Espanha.Há qualquer coisa espanhola nessas pinturas. É Goya! OMediterrâneo!"

Eduardo Sued, com seu nariz de Cirano de Berge-rac árabe, fronte ampla, engrandecida pela calvície,

que deita para os lados seus cabelos enrolados como

grisalhas bolinhas de algodão, não temnada de maluco. Ao contrário, é umdos mais inteligentes e, talvez, o maisfilosófico pintor brasileiro da atualida-de. Quem quiser conferir pode dar um

pulo no Paço Imperial, onde 30 pe-ças, telas grandes e pequenas, exibem amaestria de seus pincéis. Mais ainda:revelam o quanto uma pintura pode sersensual para os olhos e um enigma parao intelecto.

Além disso, há a aventura. Depoisde uma série de quadros assépticos, deestrutura rigorosa, com cores lumino-sas, como o vermelho e o amarelo, quelhe deram fama e dinheiro, Sued enve-redou por uma trilha inédita. Anterior-mente, quase não se percebia a marcade sua pincelada. Ela parecia pulsarnum único gesto que dominava toda a tela, de ponta a

ponta. Agora a pincelada é revolta, agitada, turbulen-ta, como se cada gesto em direção á tela fosse indivi-dualizado. Além disso, para o espanto de quem co-nhece sua obra anterior, está usando colagens eaplicando cortes na tela. As cores tranqüilas cederam

passo à profundidade da cor negra, que nada tem a ver

com o momento político atual.Essa fase começou há dois anos, quando o presi-

dente da República ainda usufruía as glórias do seumarkenting esportivo e sua popularidade não estavamanchada pela onda de escândalos que estarreceu o

país. Como Sued não faz pintura de protesto, quemfor ao Paço não verá uma negra passeata pictórica —

a última coisa que passaria pela cabeça deste mestrecuidadoso em separar o trabalho de seus pincéis dabalbúrdia da política. Isto não significa que seja indi-ferente a ela. Como a maioria das pessoas, está de

queixo caído com as estripulias financeiras de PCFarias e as graves acusações que pesam sobre o presi-dente. Mas isso não é tema de artista refinado.

Criador de uma pintura construtiva, abstrata, mági-ca por suas cores e rigorosa por sua estrutura, Sued está

longe de misturar em sua palheta a política e a arte. Na

época da ditadura bem que tentaram incomodá-lo.Agentes do Dops invadiram seu ateliê e encontraramapenas tinta, pincéis e telas, que trataram de destruir.Mas ele se vingou. Quando realizou obras para oEstado, cobrou um imposto inventado por ele, chama-

do de GM, em que acrescentava uma porcentagem parase ressarcir dos estragos causados pela polícia. Era oseu humor fino em ação. Hoje, ele pára diante de um

quadro — uma colagem que parece deitar uma línguanegra para fora da tela — e brinca: "Essa é a CPI. Todaaquela faladeira." Depois, faz uma pausa e graceja:"Como você sabe, quadro não tem nome. Tem apeli-

do." O humor de sempre.

Os poucos amigos que convivem comele registram esse traço de sua personali-dade. "Tudo no Sued tem um humorfilosófico, imprevisto, desconcertante",diz o crítico de arte Paulo VenâncioFilho, conviva dps

"sábados do pão-de-ló", dia em que um grupo de críticos eartistas se reúne no ateliê de Jacarepaguá

para um dedo de prosa sobre arte esaboreia a iguaria que sai das mãos damulher de Sued, Marília Vianna, ex-do-na da confecção Blu-Blu, guia da modacarioca nos anos 70.

Surfista de Copacabana, antes de a

prancha entrar na moda — nasceu no

bairro em 10 de junho de 1925 —, eleainda mantém um porte atlético que re-

juvenesce os seus 67 anos. "Fui meninodo Arpoador", orgulha-se o artista com seus 75 quilosbem distribuídos por 1,74 metro de altura. É um ginas-ta de todas as manhãs, embora raramente seja encontra-do no cooper da Lagoa Rodrigo de Freitas, mesmomorando perto, num confortável apartamento em Ipa-nema. Sued não bebe, não fuma, não é boêmio.

"O seuúnico vício é a pintura", confessa Marília.

Filho de imigrantes árabes, sírios do Nordeste deDamasco, cujo pai foi mascate, comerciante de tecidose proprietário de armarinho, Sued teve uma vida dura,trabalhou atrás do balcão da loja paterna vendendobotões, agulhas, linhas e estudou até o terceiro ano deengenharia, curso que abandonou, para a intranqüili-dade da mãe, e foi dedicar-se à arte. "Desde menino eudesenhava muito bem", diz o pintor, que chegou a terum bico no escritório de Oscar Niemeyer. Fez parte daturma de Tom Jobim e até hoje trocam abobrinhas pelotelefone.

Aliás, foi a amizade com Tom que lhe proporcionou,em 1951, sua primeira viagem a Paris, sua inesquecível e

amada Paris. Ele vendeu duas aquarelas ao padrasto do

compositor, embarcou no primeiro cargueiro e passoudois meses na cidade, época em que o cruzeiro era

Seus quadros

gigantescosrevelam o

quanto uma

pintura podeser sensual

para os olhos

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Pintor — Picasso, Morandi,Matisse.Obra — Ronda noturna, deRembrandt, e i4 batalha, dcPaolo Ucccllo, o da NationalGallery, de Londres.Mmm — O Prado, em Madri,pela seleção das obras.Epeca artfstka eu m* gostariade ter vivido — O século XIV,dos primitivos italianos, comoGiotto.A mdhor tinta — A inglesaWindsor Newton.Cer—Vermelha. Ela é promo-tora de eventos e a sua volumi-nosidade nos leva a profunde-zas. — Acho queela está começando. Mas tonosVolpi, Guignard, Iberê Camar-go, Milton DaCosta.

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.moeda forte e a França ainda se erguiada destruição da Segunda Guerra. Aju-dado pelo irmão mais velho, ficou trêsanos freqüentando as escolas clássicasde qualquer estudante de arte na época:a academia da Grande Chaumiére e aAcademia Julien.

Viveu uma época mítica da cidade empleno auge do existencialismo. Podia-seesbarrar no Quartier Latin — o bairroboêmio dos estudantes e dos artistas deParis — com Jean-Paul Sartre, com oescultor Giacometti, escutar a voz me-lancólica da cantora Juliette Greco ou irao Collége de France, templo da intelec-tualidade francesa, e ouvir as conferên-cias de Merleau-Ponty, filósofo que até ___hoje não sai da mesa de cabeceira dopintor. "Paris é visão", diz. "O Sued só sai de casa parair a Paris", brinca sua mulher. Conta-se que ele até já

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Em 1968, Suedtrocou aschapas da

gravura peloóleo, viajou

por paraísoslisérgicose

escancarou asportas de sua

percepção

metros, ela acha que a nova fase deSued com suas pinceladas ostensivas epintadas de negro deu maior densidadee emoção à obra do artista. "Estou ain-da refazendo o meu olhar", diz ela, tam-bém pesquisadora da arte construtiva,corrente a que Sued se filia.

Amigo do pintor dos tempos em queele pintava num conjugado, na Vivei-ros de Castro, em Copacabana, até ovasto ateliê atual de 250 metros qua-drados, obra do arquiteto Luiz PauloConde, o crítico e poeta Ronaldo Britoacompanha, sempre com emoção reno-vada, as mudanças formais do artista."Ele é avesso à marca registrada, por-

que sua obra contém uma mutaçãoconstante. Nesse sentido, é um artista

moderno por excelência", diz o crítico. "Sua obra eramais poesia e, agora, quem sabe?, tenha um aspecto

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reservou um quarto num hotel da cidade para passar filosófico", acrescenta.réveillon do ano 2000. "E existe outro lugar para pas- "Na minha obra existe sempre a presença de Moran-sar?", pergunta ele. di", comenta Sued, referindo-se ao italiano Giorgio Mo-

Até 1968, Sued nào era propriamente um pintor. Seu randi (1890-1964), o solitário pintor de Bolonha, queinteresse voltava-se para a gravura em metal. Há fasci- cultuou um tema só: garrafinhas, que às vezes deixavanantes trabalhos de sua autoria usando essa técnica — empoeiradas em seu ateliê, a maioria pintadas de cinza,muitos deles serviram para ilustrar o Canto IV, As Nas obras de Sued, retângulos em marrom, violeta ouAparições, do poeta Jorge de Lima, para uma edição da negro pintados no centro da tela podem sugerir a apro-famosa Sociedade dos Cem Bibliófilos. O artista trocou ximação com o pintor italiano. Apesar da dívida, Sued éos ácidos das chapas de gravura pela tinta a óleo, depois Sued. Um jovem pintor, Daniel Feingold, freqüentadorde deitar no diva de um psicanalista junguiano, e viajou dos "sábados do pão-de-ló", vê nessa fase negra algopara paraísos lisérgicos, viagem cujo roteiro era escanca- que possui uma estrutura islâmica. Só que esse negro,rar as portas da percepção. segundo Sued, é um "negro colorido", onde camadas de

Sued abriu a sua. A vantagem foi o país ganhar um vermelho ou azuis são soterradas pela cor negra -ca

pintor de primeira e um mestre que, lentamente, se COr torna-se um volume, uma cintilação, uma piofundi-afirmou no meio cultural e, depois, no mercado. As dade marcante. "Eu escuto as cores", diz Sued, apoian-suas telas custam USS 4 mil o metro linear e Sued pinta do seus ouvidos na turbulência colorida e negra de suaquadros grandes, que são vendidos para empresas eparticulares. Uma aficcionada das obras do artista é acolecionadora Maria Cristina Burlamaqui, que possuiquatorze obras dele. Dona de peças de até quatro

mais recente fase. Ou melhor, como é um pintor filósofo,de sua mais recente reflexão.

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O reduto da câmeraA premiadíssimanova geração decineastas da UITF

Eles

remam contra a maré,sabendo que podem morrerna praia. Mas nem por isso

desistem da aventura. Entrincheira-dos no único foco de resistência àderrubada do cinema nacional, fize-ram de Niterói o ponto de atraçãopara a geração de novos cineastas —que elegeu o curta como instrumentopossível de seus anseios artísticos.Os alunos do Departamento de Ci-nema e Vídeo da UFF (Universida-de Federal Fluminense) são bons.Acreditem. Não foi à toa que arre-bataram, no último Festival de Gra-mado, em agosto, os três prêmios da

mostra na categoria curta-metragemde 16mm.

Da UFF saíram 14 dos 18 repre-sentantes do Rio no festival. Outrosdados fazem dessa escola de cinemaum legitimo reduto de resistênciacontra o último suspiro da sétimaarte no país: até o final do ano aUFF terá cinco filmes realizados; onúmero dc alunos de cinema dobrouno último semestre; e, para atender aesse crescimento, foi criado um au-tônomo Departamento de Cinema eVídeo, separado da área de Comuni-cação. "Já que nós não conseguimosfazer filmes, pelo menos a nova ge-ração está tendo mais sorte", con-sola-se a ex-aluna Tisuka Yamazaki,que recentemente dirigiu a novelaAmazônia na TV.

Para essa geração, que descobriu

o cinema principalmente através daTV e do vídeo, o curta não é, comoantigamente, uma etapa no caminhopara o longa-metragem — mesmoporque este está sepultado. O curtapassou a ser uma linguagem específi-ca, para a qual seus autores querema criação de um circuito paralelo deexibição, com participação da TV.Desde 1985, com PSW, de PauloHalm, a UFF tem comparecido comregularidade aos principais festivaisde cinema e conquistado prêmios.

A escola da UFF tem estruturamínima: duas câmeras, uma mesa demoviola e razoáveis equipamentosde som e luz. A força está nos bonsprofessores e, principalmente, nadisposição de todos para alcançar aaparentemente impossível tarefa derealizar filmes no Brasil. Poucos mi-

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Domingo 13

ga ao celulóide. É a vitória da vonta-de sobre a precariedade —

aprendizado fundamental na área.Há semelhanças entre as produções

cariocas premiadas em Gramado: alinguagem sofisticada. Gostosa, me-lhor direção, de Pablo Torres, usa,como recurso, a aceleração no ritmodos cortes, que acompanha a respira-

ção durante um ato sexual. Um Cchamado Paixão, melhor roteiro, deRodrigo Murat, faz uma brincadeiracom a linguagem dos trailers. Apesardos títulos, nenhum desses filmes é

pornô. Zero a zero, de João Emanuel,

prêmio de melhor filme em Gramado,fala sobre uma azaraçâo na praia quenão dá em nada. Mesmo assim, ganhao público com uma câmera que nãomostra uma única vez os olhos .dos

protagonistas.Os alunos apontam um motivo

fundamental para a atual produçãoda UFF. Em 1990, por iniciativa do

professor de teoria cinematográficaJoão Luiz Vieira, o Instituto Goethe

promoveu um workshop de cinemaexperimental, com a duração de seismeses, dado por um professor ale-mão, onde foram realizados dez fil-mes. O de Pablo saiu dessa leva, eseu custo de US$ 10 mil foi quaseinteiramente bancado pelo Instituto."Foi isso que deslanchou a produ-ção da UFF", diz Pablo. Os filmesdo workshop foram exibidos emmostras de cinema experimental, emCuba e na Venezuela, e no primeirosemestre de 93 vão para Tóquio eLondres.

Quando exibidos em festivais oumostras, esses curtas lotam as salas esão aplaudidos. Mas, sem mercado decinema, o futuro de seus autores deveser mesmo a TV. Isso talvez expliqueo crescimento do número de alunosno curso — entraram nove no primei-ro semestre do ano passado e 19 no

primeiro semestre desse ano. O cineas-ta e professor da faculdade José Jo-filly vê uma contradição no cresci-mento da escola, mas também umaesperança:

"Se por um lado o governo

arrasa os instrumentos de realizaçãode filmes, por outro mantém a univer-sidade. O futuro do audiovisual noBrasil é imenso, mas é preciso que aTV descentralize o mercado, abrindoespaço para as produtoras indepen-dentes." Os alunos de cinema daUFF não conseguem vislumbrar essefuturo. Mas não deixam de trabalharem seu favor.

nutos já são uma vitória. Os alunosPaola Barreto, .21 anos, e MarceloAugusto, 22, por exemplo, estão rea-lizando seus filmes sob a orientaçãodo cineasta Nelson Pereira dos San-tos, professor na faculdade. Mas é

preciso correr atrás. Paola e Marcelocolocaram o projeto debaixo do bra-

ço, saindo atrás de patrocínio. Con-seguiram USS 5 mil com a Atlantic euma permuta com o Carrefour e aPapelaria União. Como o orçamen-to estourou, agora estão organizan-do uma festa para arrecadar dinhei-ro. Tudo para concluir os filmes Omesmo e Morte por água.

Paola não acha que esta seja amelhor solução: "O cinema nacional

pode e deve ser rentável, senão ficauma coisa estéril. A nossa geraçãoestá interessada em criar um merca-do", sonha. "As melhores coisas docurso são o contato com pessoas quetêm o mesmo interesse e a possibili-dade de realizar filmes", diz PabloTorres, 24 anos, melhor diretor emGramado com o curta Gostosa. Pa-blo anda cheio de projetos. Mesmosabendo que a realização do Festivalde Brasília está cada vez mais difícil,

por falta de longas que sustentem amostra principal. Mesmo constatan-do que, nos últimos dois anos, ne-nhum filme foi feito no Rio.

Ânimo é mesmo a matéria-primado esquema de prodúção dos curtasda UFF, que geralmente aconteceassim: a universidade entra com acâmera, gravador, equipamentos de

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luz e negativos; os alunos promovemfestas e se cotizam para arcar com otransporte e a alimentação da equi-

pe; o elenco, depois de ler o roteiro,em geral aceita trabalhar de graça; olaboratório Líder dá um descontona revelação, a loja Skylight umabatimento nas lentes, o Ibac cede osestúdios de corte e, assim, num siste-ma de colaboração total, a idéia che-

"Já que nós, os mais velhos,

não conseguimos fazer filmes,

pelo menos a nova geraçãoestá tendo mais sorte "

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0 LAZERFotos do Ricardo Sorpa

Faroeste emSanta Cruz

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Zona Oeste teráuma réplica decidade western'

Cena

um: o mocinho tomaum banho de tina no hotel.Take seguinte: ele desafia o

bandido para um duelo na rua prin-cipal. Próxima tomada: o cowboy,vitorioso, vai comemorar no saloon,onde assiste a um show de cancã. Aseqüência — que parece roteiro deum dos balidos filmes dc westernamericanos — deve ser encenada to-dos os dias no Buana Parque, com-plexo de lazer que será inaugura-do no próximo verão em SantaCruz, na Zona Oeste. A réplica deuma cidade faroeste é a principalatração deste centro de diversões,que ainda terá um parque aquático,restaurante, playground e zoológico.

São 42 mil metros quadrados delazer. "O Buana será uma nova ediferente opção de divertimento pa-ra os cariocas", diz o empresárioRicardo Portas, que, durante 12anos, foi dono de casas noturnascariocas, como a New York City.Seu sócio, o suíço Daniel Marmy,tem um passado mais selvagem: jáfoi guia de safari na África. "Osvisitantes poderão passar um dia noparque ou até uma semana", sugereDaniel, enquanto, cheio de intimida-

de, acaricia a onça pintada Nega.Ninguém precisa dormir na piscina.O hotel da cidade faroeste funciona-rá de verdade, aceitando hóspedes.

Passar a noite por lá pode vir a sermesmo uma boa opção. Afinal, oBuana fica a 60 km do Centro do Rio.A cidade faroeste, batizada de SantaFé, terá cadeia, banco, igreja, barbea-ria e hotel. Ali, o visitante poderáalugar roupa de cowboy, tomar banhode tina e assistir a shows no saloon.

Os dois sócios também estão in-vestindo alto no zoológico. Cerca de60 animais, importados da Holandae da Suíça, já estão em Santa Cruz.O parque aquático terá uma piscinade 500 metros quadrados com ilhatropical, bar e cachoeira. O donosdo empreendimento não revelamquanto estão gastando.

"Investimostudo o que tínhamos e acreditamosno sucesso", conclui Ricardo Portas,apostando no hdppy end.

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ESTHER DAMÀSIO

0CAJ>_4A crônicaApicius, o misterioso 'crítico da boabares que mistura, na dose certa e

Ele

é apontado por amigoscomo o último dos sibaritas,conhecidos na história por

viver uma vida de altos prazeres eindolência. Não é à toa. Faz seushorários à revelia de tudo e todos,cultiva hábitos excêntricos e miste-riosos que já deixaram de surpreen-der os mais chegados. Nos últimos17 anos, desenvolveu um poder ini-gualável: ele é Apicius, o árbitro gas-tronômico do JB e da cidade, capazde, numa penada, tornar um restau-rante o sucesso da temporada, ou,com uma crítica mais forte, promo-ver o imediato fechamento de umoutro. Apicius está lançando seu se-gundo livro esta semana, mas seusdesafetos podem relaxar: não há cri-ticas devastadoras.

O cronista é tão polêmico quetem inimigos que fixam seu retratona parede só para não se esqueceremde odiá-lo, garante Danio Braga,dono do restaurante Enotria. "Enão são poucos." O espanhol Fran-cisco Recarey, alvo privilegiado econstante da pena de Apicius — ocrítico não o perdoa, apontando-ocomo culpado pela "invasão espa-nhola" nos restaurantes da orla deCopacabana, tornando-os "impes-soais e ruins" —, se queixa: "Real-mente ele às vezes liqüida um restau-rante que você inaugura por causade uma noite infeliz, mas minhascasas, por exemplo, não dependemdisso. Ele afeta mais os restaurantespara pouco público, elitistas, comumas 10 mesas", diminui Recarey.

Apicius é uma figura temida.Quando resolve ir a um restaurante,é sempre em horário morto, paradesespero de garçons, suspiros demaítres e nervosismo dos proprietá-rios, envolvidos com a mudança daturma da cozinha. O português Car-los Perico, dono do restaurante An-tiquarius, no Leblon, que conhece ocronista há 16 anos, confessa um"friozinho na espinha" quando per-cebe Apicius entrando no restauran-

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do paladarmesa', lança guia de restaurantes ecom muito sabor, roteiro e literatura

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te. Foi assim na terça-feira, dia 15,quando o cronista chegou pouco an-tes das 17h e se instalou numa mesa,das muitas vazias naquele horário.

Ele está sempre testando. Pediuovos en cocotte como entrada —mas, como prato principal, não titu-beou, depois de perscrutar o cardá-pio de alto a baixo: salmão — mascom um molho holandês complica-do, que não constava do menu dorestaurante. "Perfeitamente, se-nhor", acedeu o garçom. Acompa-nhando, um vinho branco Juan Car-ral, nacional. Os ovos vieram, comoele mesmo diz, a contento, e foramdegustados sem muitos elogios. Oprato principal finalmente pôde serprovado, cada pedaço delicadamen-te coberto pelo sauce hollandais."Está bom, senhor?" "Não, omolho está muito grosso", fulminouo cronista. O que correspondeu aodiscreto e rápido movimento de umgarçom em direção à cozinha. Empoucos minutos, tudo foi corrigido."Às vezes a gente pensa que ele vaiescolher um prato sofisticadíssimo eele pede algo simples, só para con-trariar", afirma Carlos Perico —que, neste mesmo dia, ao acercar-seda mesa do cronista, já no final darefeição, passou por mais um susto:um pedido de uvas como sobremesa— justamente porque Apicius sabeque o restaurante estoca as frutas nomesmo frigorífico dos outros ali-mentos. Um crime contra a goela.Essa vizinhança prejudica, irreme-diavelmente, o delicado sabor dafruta, com a absorção, por exemplo,do sabor do peixe.

São detalhes como esse que ga-rantem a postura profissional deApicius e a admiração no meio gas-tronômico. "Quando não concordocom algo que ele escreve sobre oEnotria, chego para ele e argumento.Como na vez em que ele criticou ocozimento do Offele da casa. Expli-quei que o ponto era aquele, o pratoera mais para nhoque do que pararavióli", lembra Danio Braga.

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Mas se engana quem pensa quesomente o luxo faz o cronista aban-donar seu solar nas escarpas doHorto. Com a mesma desenvolturaque exibe nos restaurantes requinta-dos, Apicius pode ser visto no To-cão, botequim de esquina mais pró-ximo de sua casa — ou maisprovavelmente no Bar Hipódromo,na Praça Santos Dumont, em frenteao Jockey, onde tem mesa cativa hácinco anos, a n° 25, servida há trêspelo mesmo garçom, o cearense Eg-berto. "O chope tem que ter muitaespuma e ele adora ficar lendo jor-nal enquanto belisca batatinhasprussianas. Uma vez reclamou, numartigo, de um chope que eu servimal. Ele estava com razão", admiteo garçom.

A amizade é grande também comum dos sócios do Hipódromo, oportuguês Anibal Moura — sem queisso ameace a postura profissionalcorreta e transparente. "Ele sempredizia que a casa tinha um chopehonesto, mas pecava pelas péssimasinstalações sanitárias. Um dia, lheprometi uma surpresa. Abrimosmais dois banheiros masculinos nacasa e eu o convidei para inaugura-los. Saiu até na Domingo."

É este o ponto, o afetivo, quedeixa clara a cumplicidade do cro-nista com sua cidade. No livro, queele lança quinta-feira no restauranteLe Saint-Honoré — Guia geral dos

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4 * Chegamos à Gávea. É bairro (...)boêmio. Digno de nota, só vejo o

Hipódromo. Bar modestíssimo, abre suavaranda para a Praça Santos Dumont,

o que a faz um dos lugares maisagradáveis do Rio. Dizem-me que a

comida vai melhorar. O chope é ótimo. * *

Voltando para o mar, em Pedra deGuaratiba, encontraremos vários

restaurantes. Mas podemos ficar só/7oCandido's, com peixes excelentese variados, e no 476, de gostos maissofisticados, reservas necessárias,pouca gente (...) É um belo lugar.* f

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" Mais original é oSenta Ai, na Barão </e SâoFé/a, gue dá na Central.Tem lindas cavaquinhas,

excelente arroz demariscos, vinho decente. ' 9

restaurantes, bares e alguns botequinsdo Rio & adjacências —, Apicius nãose preocupa em eleger os melhores,mas traça um leve roteiro sem deixarde citar os lugares de que gosta, ouos que não. "E um passeio, um textocorrido pelos bairros do Rio. Nãogosto de churrasco, por exemplo.Nem da Plataforma (no Leblon).Mas não posso deixar de citá-la,pelo ar-condicionado e pelo muitosucesso que faz. O Lucas (na Aveni-da Atlântica) já foi bom, ficou umaporcaria, mas os garçons são ótimos.Vou lá pelo chope e pelo atendimen-to." No roteiro, o cronista inicia suaviagem pelo Centro do Rio e peloslugares mais tradicionais; sobe SantaTeresa, visita o Flamengo, prosseguepor Botafogo, Gávea, Leblon, Ipa-nema, Copacabana, Barra, Ilha doGovernador, Serra e até Búzios.

Figuram restaurantes originaiscomo o Senta Aí, no Centro, o clás-sico Bar Brasil, da Lapa, os antigosCedro do Líbano e Du NU, no Saa-ra. O freqüentador pouco habitualserá atraído para o antigo Ficha —

mínimo, quase um mistério, escon-dido na Rua Teófilo Ottoni, noCentro. Ou para o desconhecido esingelo A Garota do Pará, na beirada praia, na Ilha do Governador.Apicius revela os bons lugares detruta na Serra, elogia a pizza daredundante Pizzaria Pizzaria, emCorreias.

Bilíngüe, o livro vem enriquecer aestante do gênero, ao lado do Guiados restaurantes do Rio — 1992, dajornalista Danusia Barbara, com 500indicações, e do Guia Quatro RodasSão Paulo — Rio, com 186 restau-rantes na cidade. A destacar, o estiloespecialíssimo do cronista, já consa-grado em 17 anos de crônica gastro-nômica, desde que adotou o nomede Apicius. O pseudônimo homena-geia um nobre romano do tempo doImperador Augusto, "que só pensa-va em comer, que dava cursos sobrecomida mais concorridos do que aspalestras de qualquer Sêneca"."Achavam que era um corruptor dajuventude, e tinha gestos como fretarum navio até a Líbia para comprarlagostins frescos", diz o cronista.

Revelar a verdadeira identidadede Apicius seria quebrar o encantode um dos mais misteriosos persona-gens da imprensa carioca. O que sepode dizer é que ele foi jornalista daárea internacional do JB e da revistaVeja, até aceitar o desafio propostopelo colega Élio Gaspari: escreversobre comida, paixão que herdou

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4 4 (...) O bacalhau ainda mantém seulugar de honra nos restaurantes do

Centro. Pois estes sào, em geral,portugueses. Um dos mais simpáticos

éO LitboeU— casa grande, com ospratos do dia apresentados em

tabuleiros (...) Saborosa comida.' '

• • OL«cm é um triste exemplo dacolonização espanhola na AvenidaAtlântica. Foi, durante anos, umótimo restaurante alemão, com

incursões por outras cozinhas. Seupato assado e sua salada de lagosta

até hoje despertam saudades, t»

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dos pais. Hoje, o estilo de Apicius éconsagrado nacionalmente. "Estilo équando a gente sai do coloquial.Acham graça porque é fora de mo-da, porque não tenho medo de usaros recursos de toda a língua, ela émuito maior do que a gente pensa. Apalavra bizarro, por exemplo, nin-guém a usa no dia-a-dia, e no entan-to é muito expressiva", teoriza. Elegarante que não inventa, por exem-pio, quando diz: "Madame X estavade mau humor e chutou o garçom."Mas, depois, corrige:"Nunca inventei muito."

Não importa. Apiciusconsegue sutilezas e com-parações quase mais levesque o ar. Suas Cartas daParvônia — crônicas pu-blicadas no JB — são ines-quecíveis, dirigidas a umaamiga, Gaudência, comque ele brindou seus leito-res em 1978 e, depois, em1986/87. Eram compara-ções afiadíssimas entreuma terra imaginária e re-mota, e a situação nacio-nal. "Escrever não tem re-ceita, não tem regra. Temque deixar a cabeça solta.Se você pega os clássicos,vê que tem muita expres-são de vocabulário, elesdeixavam a imaginaçãofluir. Pegue Montaigne, ouCamões, os portuguesesantigos, eles diziam o quelhes passava pela cabeça."

Para o filólogo e gour-met Antônio Houaiss, "emmatéria de crônica culiná-ria, Apicius inovou univer-salmente, porque, sabendoapresentar sugestões mag-níficas do ponto de vistagustativo, sabe fazê-locom enorme graça e umamuito bem simulada eru-dição". É justamente aformidável erudição a ma-téria-prima de seus textos,que se materializa nos mi-lhares de volumes das es-tantes da sala de sua casa,entre móveis antigos e so-fás. O cronista sempregostou dos livros e hojesua vasta biblioteca reúnealgumas preciosidades: aprimeira edição completadas Mémoires du DucSaint Simon, algumas pri-meiras edições de Macha-

do de Assis (Memorial de Ayres, Me-mòrias sem data) e um velhodicionário Larousse do século passa-do — herança do avô.

"Apicius é um intelectual impor-tantissimo, capaz de ficar meses len-do, por exemplo, decretos de impe-radores chineses", assegura um dosseus mais constantes amigos, o ex-companheiro de mesa Sr. de C, umarquiteto constantemente incluídonas incursões gastronômicas do cro-nista, até que virou abstêmio e aban-

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M_^^__B1H4 é Em Copacabana (...) hoje reina apasmaceira (...). O que náo impedeque esteja na Avenida Atlântica otalvez melhor restaurante do Rio:Is Sâlnt-Honoré. PaulBocuse, de

longe, (...) supervisiona ascoisas. A vista é deslumbrante.'*

donou a vida de gourmet. Já Mme.K — que esconde a identidade deuma famosa artista plástica — prefe-re lembrar a solidariedade: "Apiciusé muito especial, tem poucos ami-gos, mas é muito devotado. É a me-lhor companhia que já conheci."Outra do grupo, Mme. C, cometeuma inconfidência: "Desde garoto,ele tinha mania de observar os as-pargos, cercar as coisas gastronômi-cas. Em determinada época, achavaque fazia um bom estrogonofe, que

era péssimo, e a gente ti-nha que aturar."

São amigos fiéis, demuitos anos, que Apiciuscita em suas crônicas,sempre mantendo o mis-tério sobre suas verdadei-ras identidades. Cuidadosemelhante, ele tem comseus desenhos, que ilus-tram os textos e, é claro,estão presentes no livro.O traço é inconfundível.Singular, como a vida ex-cêntrica deste solteirãoempedernido. Enfurnadoentre seus milhares de li-vros, Apicius passa às ve-zcs dois dias inteiros dor-mindo, sem atender otelefone, em sua sonotera-pia particular — "a me-lhor coisa que faço quan-do sinto algummal-estar". Não se quei-xa de azia, não tem pro-blemas dc digestão, masse limita à cerveja e aovinho, depois que umahepatite o colocou dis-tante das bebidas destila-das. Se não está lendo,escrevendo ou desenhan-do, pode estar cuidandodas carpas ou da tartaru-ga Anastácia, que divi-dem o lago do jardim.Não tem cozinheira emcasa — ele mesmo nuncalevou jeito para a culiná-ria. Mas possui uma re-ceita infalível de bem vi-ver: "Começa o dia, e eucomeço a me divertir.Nunca leio o jornal emcasa, vou sempre para obotequim." É a sabedoriasimples dos intelectuaisde peso.

MAURÍCIO ARCOVIRDI(colaborou Simon* Cândida)

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# COMÉRCIO

Uma novacorrentede vendas_4 rede de produtos Amwayusa o marketing do boca-a-bocaejá tem 30 mil sócios no Brasil

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Os

moradores da Rua Alceude Amoroso Lima, na Bar-ra da Tijuca, andam des-

confiados da casa número 65. Omovimento intenso no horário co-mercial, o vaivém de homens decabelos bem aparados, vestidos comternos e broches na lapela — onde selê a palavra Amway — desperta eu-riosidade na vizinhança. No interiorda residência, o discurso dos engra-vatados com moças de sombra azulnos olhos é igualmente intrigante: "aAmway é um estilo de vida"; "so--mos o contrário do Brasil de hoje";"somos pedras que juntas formamdiamantes". Dá até para pensar quese trata de uma seita. Mas não. AAmway é apenas mais uma forma deganhar dinheiro. E a casa, a sedecarioca dessa que é uma das maiorescadeias de vendas do mundo.

Tudo começou nos Estados Uni-dos, a terra do consumo. Em 19S9,Jay Van Andei e Richard DeVosmontaram uma empresa de vendasdireta, pessoa-a-pessoa, como as tra-dicionais Avon e Tuppeware. Mascom uma diferença. O consumidordos produtos Amway é um revende-dor em potencial. Se ele apresentaalgum novo interessado, introduz umamigo no sistema, ganha sempre ai-gum dividendo. Ou seja: recebe umaparticipação nos lucros sobre as pes-soas que atrai para o negocio. Partici-pação que não acaba nas primei-ras compras do novo associado.Sempre que o consumidor apresenta-do adquirir mercadorias Amway, par-te do lucro será de quem o apresentou.Embora o grupo odeie a comparação,o sistema lembra as antigas correntesde dinheiro ou pirâmides. Somente em1991, um milhão de "amigos" de VanAndei e DeVos, espalhados por 27

Fotos do l-mar Ingbor.^^^¦¦¦¦¦¦¦¦l^HMHM_%^.S'-i^t -V__. .-^C*»4______Í

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Segredo do sucesso:

países, renderam à empresa, USS 3bilhões.

Para se cadastrar na Amway, oconsumidor, além de ter que ser indi-cado por alguém, paga taxa única deCrS 340 mil (preço de setembro). Aúnica exigência: que o associado tenhamais de 18 anos. Nas fichas dos 30 milcadastrados no Brasil há motoristasde táxi, artistas da Globo, empresáriose até ex-meninos de rua. Quem seinscreve pode querer apenas consu-mir, consumir e revender, ou aindasomente passar a idéia dos produtosadiante. Há quem vá até a sede naBarra se cadastrar apenas para com-prar um único batom. Mas se, um dia,esta mesma pessoa der o endereçoAmway a alguém, na ficha deste novosócio vai constar seu nome. E o com-prador de batom ganhará dinheiropela indicação.

Este sistema Amway é uma febreque está contagiando muita gente."Faço reuniões em casa, à noite,além de dar telefonemas durante o

om produtos mom amigos

dia, o que não atrapalha em nadameu ritmo de trabalho", explica ofuncionário público Rubens dosSantos, 43. A Amway mantém vá-rios mecanismos de incentivo aosrevendedores. Exemplo: se, em ummês, Rubens vender CrS 1,4 milhão,ele ganha 3% de bônus, CrS 42 mil.Em cinco meses no sistema, Rubense a esposa, Guizela, estão próximosde conseguir CrS 3 milhões por mês.Eles trabalham duro, mas estão fas-cinados. "O que faço é ajudar osoutros a terem seus negócios", dizRubens, com ar quase religioso.

Samaritana ou não, a Amwaymantém umaTorte estrutura interna-cional. Todas as mercadorias são fa-bricadas nos Estados Unidos e têmgarantia. Exemplo: se o Amway CarWash (detergente para carros) des-cascar a pintura do seu automóvel,você recebe o dinheiro — do limpa-dor, é claro — de volta. O estiloamericanâo está presente. Se o asso-ciado vende muitos produtos, recebe

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broches — espécie de medalhas —,entra no quadro dos melhores domês. ganha prêmios em dinheiro eaté viagens pelo Brasil ou ao exte-rior. Outro motivo de orgulho entreesta turma é ser indicado para a fotode capa da revista Amway, um in-formativo da empresa que tem duaspublicações mensais.

Nada neste esquema competitivo,no entanto, é mais impressionanteque a euforia dos amway maníacos.Evelyn Levy, 31 anos, por exemplo,trocou sua empresa de promoção deeventos esportivos pela idéia. Foi airmã Monique Cohen, 28, que che-gou dos EUA com a novidade. Hoje,empolgadíssima, Evelyn está fechan-do seu antigo negócio. Apresentadospor elas. os irmãos Philipe e DanielHoory, de 24 e 22 anos, também

entraram paraa Amway. Emapenas dez me-ses, largaramsuas profissõesde engenheiro eveterinário pa-ra trabalharemapenas com osprodutos dosistema. Osdois já forma-ram uma redede 2.500 cadas-trados, que

passado, CrS 12

Motivo deorgulho derevendedor

é sair nacapadarevistaAmway

meslhes rendeu,milhões.

A Amway carioca recebe umamédia de 75 fichas dt inscrição pordia. Em junho, 2.500 distribuidorespaulistas se reuniram na sede, emSão Paulo, com faixas e bandeiri-nhas — ao melhor estilo convençãodo Partido Republicano. Por en-quanto, a Amway brasileira estálonge de ser a complexa rede que,nos EUA, oferece cerca de 500 pro-dutos diferentes. No Brasil, o menu élimitado: produtos de limpeza, ma-quiagem e panelas. Todos, caros.Um litro de detergente concentradosai por CrS 55 mil. Um conjunto de16 panelas, CrS 4,6 milhões. Quemestá dentro do negócio não se inco-moda com os preços. Eles incorpo-ram a idéia de que a Amway — comprodutos de qualidade — é, antes detudo, um estilo de vida. "Perguntei aum amigo que comprava, há cincoanos, no Carrefour: o que este su-permercado te dá em troca?", contaDaniel Hoory. Ovos. carne e nadamais. Na Amway, explicam os asso-ciados, o consumidor gasta dinheiromas se sente fazendo parte do time.

MARIA SILVIA CAMARGO

Domingo 28

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Prefeitura

Anexo do Centro

Administrativo

lembra shopping

Do

novo enxoval da cidade,nem mesmo as secretariasmunicipais ficaram de fora.

No apagar das luzes do governoMarcello Alencar, o Centro Admi-nistrativo São Sebastião, na CidadeNova — onde fica o gabinete do

prefeito —, ganha um prédio anexo,

para reunir as secretarias de Admi-nistração e de Fazenda, hoje espa-lhadas pelo Centro da cidade. A no-va sede do poder municipal, queparece mais um shopping center do

que repartição pública, será inaugu-rada no começo de outubro.

"A idéia era fazer uma edificaçãobonita, colorida e espaçosa, sem oranço de clausura das repartições

públicas", revela a arquiteta GláuciaRabello, autora do projeto. A facha-

da, de granito cinza e cerâmica ver-

melha, contrasta com o visual mais

sóbrio do prédio principal, todo emvidro fumê, que concentra boa partedo funcionalismo carioca.

Dos 11 pavimentos do Anexo 1

(está prevista a construção de umterceiro prédio), os três primeirosandares ficarão restritos a atendi-mento ao público. Isso evitará a cir-

culação de pessoas nos outros anda-res, já que a previsão é que dez milvisitantes circulem pelo novo imóveldiariamente, somando-se aos três

mil funcionários que lá estarão a

partir da inauguração. Quem cruzaros portões do novo anexo vai encon-trar amplos saguões com piso de

granito cinza e gradis azuis, ilumina-dos por luz natural que vaza de duas

clarabóias em forma de pirâmides,no quarto pavimento.

Ostentação? Carlos Alberto LimaDias, diretor da construtora Sergen,

que assina a obra, tem na ponta da

língua a resposta aos que tacham de

gratuito o fausto da obra: "Reparti-

ção pública precisa de qualidade.'Mais do que isso, a arquiteta Gláu-

cia Rabello assegura a durabilde materiais como o granito e acerâmica:

"A manutençãofácil e barata.".

Financiadas pelo Instituto dePrevidência do Municipio (Previ-Rio), as obras duraram 18 meses ecustaram USS 35 milhões. A Previ-Rio ocupará dois andares, alugandoo resto á prefeitura. O conjunto ad-ministrativo é todo gradeado. e. pa-ra facilitar o acesso, está sendo aberta uma pequena rua ao lado destação Estácio do metrô. Para inte-

grar as duas edificações, foi extinta aRua Júlio Carmo, que separava osdois prédios. Em seu lugar há agorauma pracinha arborizada. Nem tudoé trabalho nos 37 mil metros qua-drados do anexo. Para quem quiserdar uma espairecida, há uma amplavaranda recheada de banquinhos,no quarto andar, mesmo pavimentodos refeitórios.

O contraste aparente dos prédios— um mais sóbrio, e o outro maisalegre — vem se juntar aos núme-

# ARQUITETURA

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Domingo 30

I

ros. também bem díspares entre am-bos. O prédio antigo tem 52 milmetros quadrados. 15 mil metrosquadrados a mais que o recém-construído anexo. No anexo, há au-ditório para 320 pessoas, 44 banhei-ros, 12 elevadores, 11 copas e 800ramais — 100 a menos que o prédiovizinho. A garagem do prédio anti-go — que foi construído de 1972 a1982 — tem 200 vagas. 30 a maisque a do anexo.

Prédio de linhas sóbrias, tenden-do para o pós-moderno, o anexo 1incorpora ainda toda a paraferná-lia eletrônica dos edifícios comer-ciais chamados de inteligentes. Aocontrário de seu vizinho, terá ossistemas elétricos, elevadores eabastecimento d'água controladospor computador. Se em alguma sa-Ia a temperatura oscilar muito aci-ma ou abaixo dos 26 graus, imedia-lamente será normalizadaautomaticamente pelo compu-tador. "Será um prédio mais fácilde cuidar", acredita Fábio Biten-court, administrador dos prédios.

As facilidades não serão privilé-gio apenas do funcionalismo. O

Foto Aeroeolor

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Ogranito s a cerâmica enfeitam a dão leveza à fachada

atendimento ao público nos três pri-meiros ancares evitará as interminá-veis filas do elevador que tumultuamas manhãs no prédio antigo. O pisoé de carpete marrom e as paredesnão são rígidas, possibilitando oaproveitamento de cada ambienteem função das necessidades. Cons

O interior doprédio (k amei.),que wmi reuniroa diveraoaaetoreadmaaecretarima deAdminiatrmçâoe aWaaendm, temamploaaaguoeacompião de grani toe gradia aauia,iluminmdoa porlua natural queamam de dumaclarabóiaa amforma depirâmidea

truído em formato de "L", o novoendereço das secretarias municipaisteve as esquadrias afastadas da fa-chada, para aumentar a área desombra. "Será um espaço sem o as-pecto desagradável das repartiçõespúblicas", garante Gláucia Rabello.

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ESPORTE

AgoraépravalerPontuação no frescobolapaga velha imagem debrincadeira de praia

O

frescobol não é mais "oúnico esporte em que nin-guém ganha", como defi-

niu certa vez o humorista MillõrFernandes, ele também um atleta daareia — já aposentado. Pouca gentesabe, mas o mais carioca dos jogosde praia tem regras, pontuação e, éclaro, suas feras, como a dupla Wer-ner Krauss e Fausto Mendes de Mo-raes, vencedora da maioria dos tor-neios disputados no país. Conhecidoentre os esportistas como El Pare-don, Werner é um dos líderes doCampeonato Paulista de Frescobol,um torneio nacional realizado emSantos, balneário que, ao lado doRio, reúne o maior número de fres-cobolistas do país.

Da areia em frente ao Copacaba-na Palace — onde o frescobol sur-giu, logo depois da Segunda Guerra— aos campeonatos de hoje, muitacoisa mudou. De paternidade duvi-dosa — uns atribuem o invento aoengenheiro Moacir Moura Castro,outros ao industrial Lian Pontes deCarvalho —, o certo é que o jogo foiinspirado na pelota basca, esportesecular espanhol, e rapidamentesubstituiu a peteca como o jogo depraia preferido dos rapazes do Clubedos Cafajestes (grupo de jovensplayboys das décadas de 40 e 50).Depois, saiu dos guetos clubísticos eseguiu, areia adentro, arrebanhandoadeptos.

O frescobol evoluiu bastante.Além de regras e torneios, ganhouuma batida violentíssima. Tão vio-lenta que hoje fica difícil ver a boli-nha numa cortada. O esporte exigeesforço do braço do atleta e dopescoço de quem o assiste. O cario-ca Washington Clarete Costa, 33anos, é considerado o jogador depancada mais forte. Suas raqueta-das fazem a bola atingir a velocida-

Domingo 32

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de de 200 km/h — pouco menos doque o saque mais veloz do tênis noano passado (215 km/h), do suíçoMarc Rosset. No frescobol, nemsempre a melhor defesa é o ataque.Nas competições, os jogadores pre-cisam atacar e defender. Pelo me-nos, segundo as regras do 3o cam-peonato paulista da modalidade(ver quadro ao lado), que está emandamento e tem cerca de 80 parti-cipantes. No momento, os líderessão os cariocas Márcio Landrino,25 anos, e Luís Ernesto Rios, 35.

Tem sido assim há algum tempo.As competições profissionais quasesempre acontecem em São Paulo einvariavelmente são vencidas pelosrepresentantes do Rio. O últimocampeonato carioca foi em 1988. Omaior revés veio no ano seguinte,quando uma polêmica sobre o crité-rio de avaliação interrompeu o IoCampeonato Brasileiro de Fresco-boi. Não sem razão, o frescobol-competição adquiriu sotaque pau-lista. "Lá, há patrocínios", diz Wer-ner Krauss. "No Rio, ninguém querorganizar, só jogar", acrescenta. Osol talvez seja o culpado.

Para tornar viáveis os torneios,foi criada, há três anos, a Associa-ção de Frescobol do Estado de SãoPaulo (Afesp). Além de organizaras disputas, a Afesp quer mudar aimagem do esporte. "O frescobolnão é somente um passatempo. Po-de ser muito competitivo também",diz Oswaldo Felippe Jr., diretor deeventos da associação. O próximopasso da Afesp é a criação da Fe-deração Nacional de Frescobol.

As regras da raquete¦ O regulamento daAfesp estabelece os se-guintes critérios:— Há duas categorias: du-pia (dois jogadores) e trín-ca (três jogadores). Os jo-gos de dupla duram cincominutos e os de trinca,seis. A distância máximaentre os jogadores é de no-ve metros. Uma dupla outrinca compete com outradupla ou trinca. Não exis-te a competição indivi-dual. Os jogadores de uma

dupla têm que atacar e de-Tender, sendo julgada portrês juizes, que atribuemnotas de um a três, para osseguintes itens: ataque, de-fesa e velocidade. As notassão somadas e a dupla outrinca vencedora é aquelaque soma mais pontos. Odesempate è feito peloquesito entrosamento,com a mesma pontuação.Há duas categorias: mirime adulto.

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O Jogador Eimo Costa é famorno nam praia* do Rio

Domingo 33

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Independentemente da falta deorganização do esporte na cidade,as praias do Rio continuam lotea-das pelos frescobolistas. Em frenteà Barraca do Pepê, na Barra daTijuca, jogam os praticantes de fimde semana. Copacabana já é o pon-to dos aficionados, que batem boladiariamente e participam de todosos campeonatos. A Praia do Dia-bo, de terreno plano e correntezastraiçoeiras, é recomendada para ojogo à beira-mar. É a preferida dosveteranos.

"O frescobol é um esporte cho-cante. Exercita, bronzeia e esbanjasensualidade", diz Cida Sampaio,de 32 anos, que sai do trabalhoinvariavelmente para as areias deIpanema. Não faltam amantes doesporte. O bicampeão carioca defisiculturismo Elmo Costa, 40anos. também gosta de exibir seusmúsculos rebatendo bolinhas.Francisco Lion, 38 anos, está desegunda a segunda na Praia doDiabo. Para ele. a praia vizinhaao Arpoador é um misto de quadrade esporte e escritório. É lá que elejoga com os amigos e também ga-nha a vida vendendo as raquetesLion. a griffe mais cobiçada entreos praticantes: "Sou um profissio-nal do frescobol", confessa.

A griffe Lion é o máximo do luxode um esporte simples e barato de sejogar. Bastam dois jogadores, duasraquetes, uma bolinha e um des-campado qualquer para praticá-lo."O frescobol deveria virar um es-porte olimpico", sugere o estudanteRicardo Correia, de 16 anos, en-quanto movimenta a cabeça pra lá epra cá. hipnotizado pelas raqueta-das de uma dupla em Copacabana.Mas não é todo mundo que admirao jogo: os banhistas, que muitasvezes, para chegar ao mar, têm quedriblar o fogo cruzado dos esportis-tas, são os que mais reclamam (verquadro acima).

Os jogadores rebatem bolas ecríticas. Concentrada nas raqueta-das e alheia aos "banhistas inopor-tunos", a psicóloga Valéria RozenScher, 23 anos, defende o esporteargumentando que "há espaço pa-ra todos". No Posto Quatro, elatreina para a próxima fase do cam-peonato paulista. "A filosofia dofrescobol não é dificultar, mas faci-litar o outro. O julgamento é difícilporque a diferença entre os joga-dores pode estar no estilo, o quetorna o critério subjetivo", diz ela,em meio ao frio de um domingo deinverno. "É o único jogo em que

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O tremcobol junto mo mmr imeomodm om bmmMmtmm

A eterna luta por espaçoNa

verdade, há muito tempo ofrescobol já é um esporte em

que alguém sempre perde... a paciên-cia. Desde sua criação, em 1945,muita gente reclama ao ganhar umabolada e até mesmo uma raquetadade empolgados e desatentos fresco-bolistas. Para evitar atrito entre es-portistas e banhistas, a prática dofrescobol à beira-mar está proibidadas 8h às 14h. Para quem não agüen-ta esperar, o jogo é liberado a qual-quer hora do dia na faixa de areiaentre o calçadão e as traves de vôlei.

Quem for flagrado jogando em hora-rio e local proibidos pode ter araquete apreendida pelos PMs quefiscalizam a orla. "Temos o estigmade maldito", define Hélio De Bcnc-dictis, com 39 anos de frescobol econfusão. "Somos muito criticados,mas não temos um espaço para jogarna orla", reclama o carioca MárcioLandrino. Nas praias de Santos, fo-ram criadas faixas de 100 metros naareia, junto ao mar, onde o jogo éliberado. Fica a sugestão.

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você torce para o outro não errar",endossa Márcio Landrino, namo-rado e parceiro da jogadora.

Os frescobolistas cariocas — fa-zendo coro com o resto da popula-ção brasileira — reclamam da faltade dinheiro. Márcio Landrino e LuisErnesto Rios são uma exceção: têmo patrocínio da empresa Play Toy."Poucos podem ir a São Paulo com-petir" queixa-se Werner Krauss, quejá está habituado a bancar suas via-gens e as estadas paulistanas. Embo-ra seja a principal, esta não é a únicalamentação do jogador. "A pior coi-sa do jogo é ter que catar a bola",diz ele. Além de se patrocinar, ocampeão Werner tem que ser o gan-dula de si mesmo. Prova de que avida na praia também é dura.

Rmquetmdm: bolm m 200 km/hora FERNANDO OERHCIM

Domingo 34

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BANERJ

NOSSO BANCONOSSO >JERDE

Se você enxerga longe,deixe a gente conhecer

você mais de perto.S e você tem boas idéias, tratelogo de pôr no papel. Comelas você pode concorrer aum total de 120 milhõesem prêmios corrigidospela TR. E ter um textoseu publicado noJornal do Brasil. Otema é você quemescolhe. Economia,desemprego, poluição,esporte, inflação ou qualqueroutro assunto. O importanteé mostrar soluções para os

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problemas do país. Quantomais cedo você escrever, maischances tem de ver seu texto

publicado nas páginasdo Jornal do Brasil.

Leia o regulamentotodo domingo noseuJB. E escreva.Escreva muito.

Você pode mandarquantos textos quiser.

Como pessoas já consagradasnão podem participar, você

tem tudo para aparecer.

120 MILHÕES EM PRÊMIOS

CORRIGIDOS PELA^TR." CONCURSO IJDERES DO AMANHAEM CASO DE DÚVIDA LIGUE PARA(021) 585-4570 DAS 10.00 ÀS 19.00H.

JORNAL DO BRASIL

Um jornal acima de qualquer suspeita

'.ííL:-f ;.: i&í

ODA

cidade provoca as modas. Ouo ambiente ativa estilo, seja

¦* Ia como for. nos vestimos deacordo não so com as tendências ofi-ciais, previstas ha três anos por tece-lai_cns e industrias de corantes, cornoadaptando a roupa ao tipo de vida.Ou ao ambiente que freqüentamos. \inauguração das eu Io vias cariocasmotivou um jeito diferente dt- vestir.Neste secundo verão das bicicletas, janão se admitem os improvisos de hermudas i camisetas antes destinadasas caminhadas pelos calcadôesnecessidades de ordem pratica são ar-mimentos suficientes para ,i^ inven-(,'ões tio guarda roupa pedalanle.

surm o macacão colantt como se^tm-da-pcli . cm cor escura, para evitartransparência IVote^-cndo dc colisõese atropelamentos noturnos, inventam-se listras em cores ácidas, dehrunsfluorescentes, lia uma semelhançacom as roupas de mergulho, no ajns-tado di Ik miúdas e corpeles.

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Mas se os rapa/es st alistem dedetalhes mais complicados na vestiminta, preferindo seguir i linha tiosprofissionais do Ium dt tramebermuda preta, camiseta em i or aci-da. tênis macio . as carolas dãoprioridade a moda. antes do esporte.Mim dos macacões t hermudinhas

ciclistas, valem pequenos calções en-rolados na cintura, to/n (ran/idos eale as cuecas samba-canvão do namo-rado. com o sutiã do biquíni, r stespequenos improvisos são bem aceitosnas manhãs das ciclovias. passarelasensolaradas do Rio.

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O que acontece com aquele objeto que acidentalmente foi para o lixo?

ICaminhôes coletores despejam o lixo nosfossos. Começa a distribuição dos detritos emesteiras rolantes.

| Caris fazem a primeira caução, separandogarrafas inteiras e objetos nào reaproveitáveis,tais como pneus e partes de eletrodomésticos.

^Osdetritos seguem para a peneira primária,equipamento com furos de quatro tamanhosdiferentes.B Objetos com até M mÜ(rnetros caem numaesteira que os leva até o higienizador, onde amatéria orgânica é transformada em adubo.

flfl Objetos rolantes, como as embalagens arre-dohdadas, seguem por uma esteira; e os ade-rentes, como papéis e plásticos, por outra.

| Eletroímàs retém os metais ferrosos, comolatas, que sáo separadas e prensadas.fl | O lixo sofre nova cataçào manual, quandose retira os materiais aproveitáveis industrial-mente: papéis, vidros e metais.

B| O que sobra disso vai para outra peneira,que permite a passagem de material de até 30milímetros.

||O restante do lixo vai para um triturador; oque nào for triturado segue, sem aproveitamen-to, para o aterro sanitário.fll A última etapa se dá nos higienizadores, queproduzem a transformação da matéria orgânicaem adubo. Quarenta dias depois o adubo jáestá pronto para ser comercializado.

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Pigalle, no Posto 6: restaurante brasileiro com nome francês, donos espanhóis e camarões recomendados por todos

Camarões com todo o sotaqueImagine

um francês, de Paris, que visitando o Riorecebe dos amigos a recomendação de experimentaro melhor camarão da Avenida Atlântica... servido no

Pigallel Recomendação insuspeitável para muitos cariocas.Pelo menos, é o que comprova o garçom Mercídio,nordestino acostumado a receber, com sorrisos, francesesdevidamente recomendados.

Fora os turistas de verão, ainda há o vaivém de homensde negócios que se hospedam ao lado, no Rio Palace. Sãoa prova da qualidade do chope e dos camarões do Pigalle,

já que voltam sempre. É mesmo interessante o lugar. Fazlembrar que o mundo é pequeno. Ouvir aqui um austrália-no solitário, ali um romântico casal de franceses, maisadiante um animado grupo de espanhóis, e ainda encon-trar alguns amigos brasileiros.

O Pigalle já existia em 1950. Só que era uma boate,freqüentadíssima pelos artistas da TV Rio da época. Hoje,avesso aos modismos, recebe — além dos turistas —

tradicionais famílias e casais cariocas que buscam, nasmacias cadeiras forradas em couro claro, o prazer dedesfrutar um canto de Copacabana ainda tranqüilo —

com feijoada aos sábados e cozidos aos domingos.A tranqüilidade se explica pela saudável ocupação

que se fez daquele pedaço do calçadáo. Em vez decamelôs, em frente às mesinhas do P/ga//e, reúnem-se

dezenas de aposentados que passam noite e dia acartear e a jogar xadrez em um improvisado cluberecreativo. Os 500 sócios do clube, aliás, são vizinhosapreciados por Manolo e André, os donos espanhóis dorestaurante com nome francês. "Eles também são clien-tela. E espantam a criminalidade", alegra-se Manolo. "Eu

só freqüento o Pigalle", confirma o presidente do clube,o advogado Pedro Deccaché Filho.

Nos últimos anos, só houve frisson durante a Rio 92,

quando Fujimori, o presidente peruano, resolveu almoçar

por lá. Não sem antes o restaurante ter sido aprovado porseus assessores, que ali jantaram na véspera. Ou no últimoRock in Rio, quando Prince e equipe não perderam oalmoço do Pigalle. Já o habitue Nelson Rodrigues (umhomônimo português do nosso) há nove anos descobriu oPigalle. "Tornei-me membro da família. É onde me sintoem casa", declara-se. "A

quantidade da boa comida éfarta. E a simpatia do Manolo e dos garçons, que aconse-lham a dividir os pratos, muito me agrada", acrescenta.

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PigalleAv. Atlântica, 4.206

Domingo 45

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na Praça da Bandoira.Praça Nossa Sonhora da Paz,

•m Ipanema.Quinta da Boa Vista,

•m São Cristóvão.

A Prefeitura está investindoo máximo de seu trabalho narecuperação do Rio. Desdereformas e construção de escolas ehospitais até melhorias paisagísticas

que refletem diretamente em nossobem-estar e na beleza da cidade.Vários parques foram criados, praçasreformadas, árvores e jardinsreplantados. Novas opções de lazer

iirtiiiiiriir.n-^l.ri_^.2,. V ¦ . ¦, .¦ ¦. ...

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Parque do Lido, Parque Serzedelo Correa, Parque Noronha Santos,

•m Copacabana. em Copacabana. tm frtnt# 6 Pro^o Omt.

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i, naLagoa. em Jacarepagud.

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Parque da Catacumba,na Lagoa.

Praça Geysa Bôscoli,•m Jacarepaguá.

Parque Vista Alegre.

Prefeiturada Cidade

Parque do Lido,em Copacabana.

Parque Serzedelo Corrêa,em Copacabana.

Parque Noronha Santos,em frente à Praça Onze.

que passam a fazer parte da vida do

carioca. Um motivo a mais para

comemorar a chegada da

primavera. E, é claro, um orgulho a

mais para o povo do Rio de Janeiro.

Parquese Jardins

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Um trato nas flores9uando

entra setembro,vem a primavera, é épocade plantar, podar, regar,adubar, inalar o perfume

das flores e registrar, na retina, semsair de casa, as cores da estação.Afinal, não é preciso morar na Casada Dinda para se ter um belo jar-dim. Varandas e terraços de aparta-mentos ou mesmo casas simples po-

dem e devem ser embelezados porfloradas de margaridas, violetas,crisântemos e amores-perfeitos. Oproduto mais procurado nas lojasespecializadas, porém, é a terra —artigo raro nas grandes cidades,cheias de concreto. Mas a jardina-gem evoluiu muito e, além de hú-mus, regadores e ancinhos, as lojasespecializadas oferecem novidades,

como adubos em pastilhas — quefertilizam a terra sem removê-la — eminissistemas de irrigação automá-tica para os jardineiros urbanos via-jarem nos fins de semana sem sepreocuparem com quem vai regar asplantas. Depois, é sentar conforta-velmente no sofá. apontar, cheio deorgulho, a samambaia que escorrepelo chão ou passear pelo jardimentre belas violetas e lírios.

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9 ILUSTRÍSSIMO DOMINGOMarco Antônio Roxondo

Edição elogiadaDesde a coluna do Ve-

rissimo, passando pelo per-fil do compositor Guinga,até a Radical Chie, a Do-mitigo n° 854 estava ótima,aliás, como todo o JB. Pa-rabéns Domingo. ParabénsJORNAL DO BRASIL. í|; ,r^ ^Márcio Ramos Corrêa, Rio rií^Jpi

'*fde Janeiro, RJ.

Pró-capitalVenho por meio desta

manifestar meu apoio aoprojeto Rio — capital doBrasil (Órfãos do Rio capi-tal, Domingo n° 854). Con-cordo com a opinião deque Brasília fracassou co-mo capital feçleral. E oRio está capacitado para,em curto espaço jie tempo,receber de volta toda a es-trutura do governo fede-ral. Além disso é impor-tante notar que se o Riovoltar a ser Distrito gFede-ral, Niterói voltaria a ser acapital do Estado do Rio,resultando daí os benefi-cios de uma administraçãoestadual mais voltada parao interior do estado. Nel-son Alvarez de Souza, No-va Friburgo, RJ.

Amor informaHtirloAchei bem interessante

a reportagem da Domingon° 853, referente ao Clubeda Azar ação por compu-tador. Senti que o meionatural da coisa não foi (enão será) superado pormais esta evolução mo-derna. Ele só foi jíosto umpouco de lado, fmpedin-do, com jeitinho, os con-flitos constantes (mas asvezes proveitosos) emuma continuidade daschamadas relações de bar-zinho, aquelas em quegostou, olhou, ficou! Co-mo podem duas pessoasque não sabem nada umada outra ficarem juntas alipor sei lá qual o motivo?O motivo é um só: a sim-pies (mas ainda muito vi-va) atração natural quemove este mundo e nãovai ser nenhum micro-computador que a obterá,por mais memória que ele

4Êk- Ê

Revista agradou ao leitor

possua. José Renato daSilva Mercadante, Rio deJaneiro, RJ.Aluno indignado

Nós, do grêmio colegialdo São Vicente, ficamosestarrecidos com a cartade Maria Isabel dos San-tos (ILUSTRÍSSIMODOMINGO, Domingo n°854). Primeiro porque aleitora mostrou não sabernada da história do cole-gio, pois Fernando Collorde Mello estudou menosde dois anos no colégio,tendo cursado apenas oprimário. E nesse períodocertamente não foi aquique ele aprendeu a passarcheques fantasmas ouaplicar várias falcatruas.Segundo: com que compe-tência ela nos rotula como"elite da elite"? O São Vi-cente é um colégio de cias-se média que, como tantosoutros segmentos da socie-dade, sofreu na pele osefeitos da política econô-mica do presidente. Devi-do à atual situação dopaís, nós podemos nos in-

• titular como privilegiadossim, pois temos acesso àsinformações do Brasil, po-rém, o fato de não sermosignorantes não impedeque lutemos por um paísmelhor (para nós e para ogrosso da população bra-sileira). É mais um fatorpara que siós entremos naluta, já que temos o papelde lutar por aqueles (trata-dos por você como igno-rantes) que não tiveram ascondições que nós tive-

mos. Quanto ao nosso"sistema de poder", comovocê mesmo falou, temosa certeza de que ele, comoqualquer outra forma depoder, não é perfeito, po-rém é um dos mais demo-cráticos possíveis. Todosos alunos têm acesso àsreuniões e a vontade damaioria é sempre a esco-lhida, como foi o caso daadesão ou não à passeata.Todas as turmas foramavisadas e, na reunião,chegou-se a um consensode que o São Vicente deve-ria participar da passeata.Quanto à sua profecia deque estão sendo criadosaqui futuros fernandinhos,nós temos a certeza de queestão sendo criados aquicidadãos com espírito de-mocrático, e com bastantesenso crítico, justamente oque você não teve, ao fazercríticas tão sem funda-mentos, sem ao menos co-nhecer a realidade do nos-so colégio. Antônio Góis,Rio de Janeiro, RJ.

Saudade do colégioFoi com surpresa e

emoção que li a matériasobre o O colégio fantasma(Domingo n° 851). Imedia-tamente vi-me em plenadécada de 70, quando lácomecei a estudar, até mi-nha saída, já às portas dovestibular em 1980. Quan-do ali cheguei em 1974, eraapenas mais um meninoassustado com uma escolanova e muitas mudançasque se sucediam com in-crível rapidez (...) Não im-porta que hoje só restemsalas vazias e uma mensa-gem esmaecida em umquadro-negro. O ColégioAcadêmico está de pé emcada um de nós que por alipassou. Luis Eduardo Pra-ta, Rio de Janeiro, RJ.

O As cartas para esta seção deremtrazer nome e endereço completos, teraté 10 linhas e ser enviadas ao JOR-NAL DO BRASIL, revista Domingo,ILUSTRÍSSIMO DOMINGO. Av.Brasil 500/6" andar, São Cristóvão.RJ. CEP 20922-970.

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Domingo 49

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Barão Vermelho só pra nós1 _m migos geralmenteMm tem intimidade pra

___r**_k visitiir outros quandotêm vontade... Esse foi o casodo Barão Vermelho, que diadesses, estava de passagem eresolveu dar uma entradinhanos estúdios da (idade.

Frejat. Guto e Fernandobateram papo com o locutorChristóvam, responderam aperguntas dos ouvintes.con-seguiram um exemplar da Zi-ne para dar uma folheada (seamarraram, é lógico..), co-mentaram detalhes da tour de"Supermercados da Vida" eno final, ainda deram uma

super canja numa versãoacústica de "flores do Mal",exclusiva dos 102.9 Mhz.

Essas versões especiais ouas nossas chamadas "exclusi-cidades", não são nenhumanovidade em se tratando deBarão Vermelho, que a pedi-dos, inclusive, já esteve no In-vasào da Cidade por duas ve-zes. A mais recente, porexemplo detonou o novo ai-bum dos caras em primeiríssi-ma mão para todo o país.

Pois é. galera, o problemada City com o Barão, é inti-midade...

TOP*_________*

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Vmrí MJ; __y -. DAC H _____WÁ______ ^____w _K

Deborah Blando/lnnocenceBiquíni Cavadão/Vento ventaniaSnap/Rhythm is a dancerEric Clapton/Tears in heavenDJ Marlboro/Ragga BabyUgly Kid/ Everything about youLegião Urbana/Senhor da guerra (exclusiva)Guns N Roses/November rainDJ Sandro Tauzs/ Ragga medley

10 Daniela Mercury/ Swing da cor

REDE CIDADE: Belém (102.3); Belo Horizonte (90,7); (riciúma(97.3); ( uiaha (94,3): ( uritiba (103,9); Florianópolis (99,3); Fortaleza(95.5); João Pessoa (1(11.7); Joinville (104.3); Jui/ de Fora (100,1);Macapá (1(11.9); Maceió (100,3); Manaus (993); Natal (94.3); Pelo-tas (1(14.3); Porto Alegre (92.1); Recife (95.9); Rio de Janeiro (1(12.9);Salvador (1(11.3); São Paulo (96.9); Tubarão (98,1) e Vitória (95.9).

Diretoria deemplacamento

Decidimosassumir quefaremos umaverdadeira zo-na na cidade,pois a partirdesta semana,Zine e RádioCidade vãoestar em qual-quer lugar, a todo mo-mento fotografando pia-cas de carros comadesivos da Cidade, eque vão te descolar kitscom CDs exclusivos dos15 anos da City, cami-sas, adesivos e posters.Se o carro do seu pai (ouo seu) já tiver adesivo,cruze os dedos. Casonão, é só ficar ligado nasRapidinhas da Cidade,faturar e colar o adesivoe rezar para ele ser esco-Ihido...

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O sortudo dessa semanaé dono desse modelo emextinção, que tem o pra-zo de três dias úteis parapassar aqui no nossoDepartamento de Brin-des, na Avenida Brasil,500 - Térreo, c retirarseu prêmio.Largar seu carro na rua,apesar dos perigos e fia-nelinhas, pelo menos po-de te dar um prêmio deconsolação. Radio Cida-de e Zine. tudo pela so-ciai...

Tenha coragem: pague micoSabe a que-

Ia loto 3X4.que você tiroupara colocarna carteirinhado colégio, ouna identidade,que ficou nor-rível e \ ocênào teve cora-gem de se dei-\ar ser reco-nhecido por ela?Três centímetros de lamapodem te valer um superkit do IN.XS com CD.short em tactel, camisa daRádio Cidade e um superpôster.

É só enviar afoto num en-velope para aCaixa Postalda Cidade.

J) 23029. Rio deJaneiro e espe-rar pela sua

í publicaçãof numa das pró-

ximas ediçõesda Zine. Caso

você seja escolhido a Carafama de Pau da semana, e só pas-

sar aqui no JB e carregarseu kit.Pague seu mico honesta-mente pois foto bonitinhanào vale...

2 c **#z

Conversa de zineiroGlub. glub. glub. Sabe o que

é isto? Nós aqui da redação .daZINE estamos nos afogando emcartas. Que beleza, um monta©de gente dando sugestões,pedindo pôster do JasonPriestley e mandando beijospara a rapaziada da revista.Legal. Eu. o João. a Claudia e oPaulo estamos abrindoenvelopes até agora. Umaamostra do que vocês fizeram

está na página 12. E para nãodeixar ninguém ansioso, oresultado da promoção doNovas Tendências vai sair nodia 4 de outubro. Continuemescrevendo.

Olha a rapa. Olha arapaziada. Levamos nossorapper Gabriel, o Pensador, paraconferir o novo filme do Ice-T.Ele manda bala. Tambémconversamos com os aóticos —

r9ou sera ex-soticos'.7--do TheMission. Eles agora queremdançar.

Bom. para encerrar, olhe parabaixo. Viu? Nós levamos doisconvidados para o show doBarão Vermelho. Delírio, meu.Nào fique aí parado e escreva,escreva muito. Um beijo nasmeninas, um abraço nosmeninos.

HÉLIO MUNIZ

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¦Os abraços do Bs^ii^^l^Bmj^^^Bi ¦ ^__kw_^FJB*__71i HiFfB b

¦M e Folia, a' ZINE e ao camarim oÉ:.>d I] RHltSÉÉB __J

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um climatJe Fúriae Folia, á ZINE ea Warner convida-

ram dois feitores para a es-tréia do show do BarãoVermelho, que rolou no Im-perator. Os contempladosforam EDUARDO MON-:TENEGRO. de 18 anos, umlà do grupo e FERNANDAPRADOS, 15 anos, quenunca tinha visto um showda banda. Foi uma festa:

depois do show, a duplaao camarim conversaros felizes barões.

O show abriu a excursãonacional de lançamento doLp Supermercados da Vidae se você gostou dessa pro-moção, nâò fique parado:escreva para a Zine e dapróxima vez você estará tá.Nosso endereço é AvenidaBrasil, 500, 6°andar, SãoCristóvão. CEP 20949. ^EÍ&p^S.

-___^-_______^p-

Foto de André Arruda

Um pub comboa caipirinha¦ Para se sentir num pub ou-vindo o bom e velho rock androll o Empório é o lugar indi-cado do Rio. Led Zeppelin.Beatles. Rolling Stones,Doors, Jimi Hendri.x integrama seleção revival musical.

Inauguradohá nove me-scs. o lugarsacudiu apoeira e oranço e con-

quistou o coração de quem sóquer diversão e boa música.

No agito de Ipanema, en-tre a Prudente de Morais e aVisconde de Pirajá. o número37 da Maria Qiiitéria abre deterça a domingo (experimenteir na quinta) das 17h até oúltimo notívago. Uma barba-da: a caipirinha de morango.

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Olha só a felicidade da turma que freqüenta o Empório!

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Muito rock, cena-rios malucos e umclima de históriaem quadrinhos. Ea peça Os gér-mens da discór-dia, em cartaz noTeatro da Cida-

domingo.Tem até a•^t Moon

. Ò pes-soa! nos feznina visita èdeixou esses

M A turma do quanto-pior-melhor vai vomitar de alegria.Vem aí uma nova seqüência decontinuações: A família Ad-ikims II. Cemitério maldito II.Rollerball II. Warlock II.Rotkv Horror Picture Show II.L ni tira da pesada III e 0 bebêde Rosemary II. Nem todossão de terror, mas a maioriadeve ser horrível.¦ Hoje é o encerramento docongresso da Associação Mu-nicipal de Estudantes Secun-daristas. É a AMES. que estámudando de diretoria. A tur-ma está reunida no Teatráo daUerj. no Maracanã, até ás1%._ Atenção: a SigourneyWeaver nào começou a can-tar. Esse charmoso aeroportode mosquito aido lado é a ca-reca pioneira deSinéad 0'Con-nor. A poucatelha voltou asparadas musi-cais (já era ho-ra!) e lançou es-te mês o Lp Am1 N o t Y o u rGirl?. Sinéadestá interpretando canções an-tigas. que segundo ela são mú-sicas que a fizeram desejar seruma cantora (melhor paranós). O disco já está nas lojas.Corra e garanta o seu. Afinalde contas, quem nào quer umagarota como esta'.'I Sábado que vem começa ofim de semana Guns N'Rosesna MTV. Passado, presente efuturo da banda chefiada porAxl Rose. Muitas atrações, nosábado e no domingo. Vai terVideo Colleetion e entrevistapassando em vários horários.

primeiro programa aconteceás 18h30 de sábado.

Se você tem algum zumbi-do. escreva. Avenida Brasil.500. 6°andar. São Cristóvão.RJ. Cep 20.949.

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história de um criminoso obcecado por se vingar dopolicial que o levou para a cadeia não parece dasmais originais. Mas o filme Sem Limite puni Vingar.lançado"na última sexta-feira, tem o que muita

gente gosta: suspense e tiro, muito tiro. Nem tão famosoainda, mas ja polemico. Gabriel. O Pensador, rapper cariocade 18 anos. foi convidado pela ZINE para assistir ao filme e

O PENSADOR CRITICASem limitei p.ir.i \ ingar

(Ricocheti não é um filme queprima pela verossimilhança danarrativa, ja que são notáveiscertos exageros em algumascenas de ação. como na fugado presídio ou no próprio finaldo filme (não se preocupem: eunão >ou contar!). I ambem nãoé um filme pouco violento, jaque um dos seus atrativos parao público são justamente ascenas de violência, lalve/ es-sas características — poucorealismo e violência — sejamos fatores que provocam um

grande envolvimento do espec-tador com o drama de NickStyles(Den/el \\ ashinglon).

O roteiro e a fotografia sãointeressantes. O RAP aparece

contar o que achou. Quer uma história original? Ice T provo-cou uma grande confusão nos EUA com a música Cop Killer.

que falava em matar policiais. Gabriel. O Pensador não ficouatrás. O rap Tô Feliz (matei o Presidente) chocou os maisconservadores, que chegaram a dizer que ele merecia umasurra por falta de respeito.

pela primeira ve/ como fundomusical de uma destilaria detóxicos (o que eles quiseraminsinuar com isso?). RAP emalto e bom som só mesmo na

_^l ^_s_Sur ^i

«§§%**»-;.

hora das letnnhas depois dofilme, quando entra a faixa Ri-cochet de Ice-T. Kste. por suave/. desempenha bem o seu pa-pel como coadjuvante, fa/endoo que conhece bem: um gangs-ur que sabe que nem todaaquela violência está limitadaapenas aos filmes de ficção.

Gabriel, O Pensador tem 18anos e estuda Comunicação

6 Gabriel fez a critica do filmepara nós Se você lambem gostade cinema e quer fazer igual a ele,escreva para ZINE. .Avenida Bra-sil, 500. 6" andar. São Cristóvão.CEP 20 l)44

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J Fran?0ise inSist musicos pensem muito bem no que estao fazendo e queI cantem em portugues.

"Nem todo mundo e o Sepultura",

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Três.

acordes. É isso que pode estar separando

yocê dos estádios lotados, das viagens e dosdiscos~de platina. Aprendendo essas três coisi-

nhas simples, já é possível levar a idéia punk do

faça você mesmo ás últimas conseqüências. Depois de

saber tocar alguma coisa, é só procurar as pessoascertas para acompanhá-lo na difícil jornada rumo aos

pedidos de autógrafo.A maioria das bandas se forma entre vizinhos ou

colegas de escola ou faculdade, como o Cactus Cream

(nome legal, não?), integrado por estudantes de Belas

Artes da UFRJ. na Ilha do Governador, no Rio. Reyson,19 anos. é o baterista, que junto com o guitarrista Quinhoe o baixista Paulo, vem percorrendo o circuito under-

ground carioca com shows de qualidade. Outro caso é o

dos amigos do Second Come. grupo prestes a aparecer emdisco através do selo independente Rock it!.

Agora que você já formou a sua banda, é melhorresolver o que fazer com ela. André Mueller. baixista daPlebe Rude, conta que no começo a banda ensaiava no

quarto da avó do baterista". Só para quebrar o clima deaula, vamos lembrar uma historinha do passado. Nostempos de Brasília, a diversão principal dos PLEBEUSera ligar para a turma do Capital Inicial e passar trote.

Coisas do tipo "Alô?

Aqui é o Mário...Bom. mas já que você ensaiou tudo o que tinha para

ensaiar, prepare uma foto preto e branco, um texto sobrea banda e uma demo tape. Calma, demo tape não é umvídeo satânico, é apenas uma fita de demonstração. Sónão se esqueça de levar em conta os conselhos dosveteranos. Para Dado Villa-Lobos. é importante que osmúsicos pensem muito bem no que estão fazendo e quecantem em português.

"Nem todo inundo é o Sepultura",

profetiza. André Mueller vai mais longe e diz:— O importante, o importante mesmo, é que vocês se

divirtam. O resto vem depois. O rock tem que ser uma

grande diversão.Pronto. Agora é só chutar o pau da

(>?1barraca e ir à luta.

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Façam como oDr^sorAndjè,

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TOQUE EM ESTÚDIOS BONS E BARATOSOverdrive e Enterprise

Os dois estúdios pertencemaos mesmos donos. A dife-reriça fica no preço: Over-drive custa CrS 25 mil a ho-ra. 0 Enterprise, CrS 20mil. os amplificadores sãoPeavey e Pender, e as bate-nasi sào das marcas Pearl ePingüim. O estúdio temuma mesa de 8 canais e fazgravação de demo tape porCrS 50 mil a hora. Overdri-ve: Rua Siqueira Campos,143. si 57. Tel 246-0547. En-terprise: Siqueira Campos.257, Ij 7.

Estúdio dos músicos Gusta-vo e Abílio (dois ex-Picas-sos Falsos) e Ivo Ricardo. OPad também vende instru-mentos musicais. Os ampli-fieadores são Fender paraguitarra e Marshall parabaixo. A bateria é Pearl e amesa é de 16 canais. Umahora de ensaio custa CrS 22

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mil. Rua Conde de Bonfim,229 306. Tel: 264-5317.Groove

É o estúdio do baterista Ro-naldo Pereira. ex-Finis Afri-cae. O Groove está lançan-do um novo serviço queabrange a produção de tex-tos de divulgação, fotogra-fias e gravação de democlips. Os aplificadores sàoRoland e Yamaha, paraguitarra, e Gallenkrueggerpara baixo. Uma hora de

ensaio custa CrS 21 mil.Rua Azevedo Liva, 246.Tel: 273-7280.

Esse é em Niterói. O perío-do de ensaio custa CrS 15mil. mas o grupo precisamarcar pelo menos três ho-ras de ensaio. O Studio Artoferece workshops de guitar-ra. baixo e bateria. Os am-plificadores são Peeavey,para guitarra, e Hartke parabaixo. As baterias são Pearl

*e Yamaha. Rua 15. número/l7. Quadra 203. em Pirati-

ninea. Tel: 709-2220.

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PAUI O RI ISs c aquela tia anda enchendoseus ouvidos dizendo quevocê deve fazer umas fotos.Se todo mundo di/ que vo-

cê leva jeito pra coisa e você sempresonhou em seguir carreira de modelo,por que nào tentar?

Primeiro se olhe no espelho e veja seleva jeito. Depois capriche no visual ecorra até uma agência de modelos.Talvez você realize seu sonho dourado.Afinal, se outras conseguiram...

É importante zelar pelo material detrabalho: 0 CORPO. Adriana Mattarcomeçou pequenininha e hoje tem seurosto estampado até no Japão. Ela avi-sa que consultar um dermatologista êfundamental: '"Ele pode auxiliar naconservação e conhecimento da suaprópria pele". Para Carla Souza Lima(uma das diretoras da Agência Elite) onegócio é esquecer o chocolate, a cha-tice e o mau-humor. Conselho ê a coisa

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¦ BreBate

mais chata do mundo, mas como e degrava... Vinícius Mannc recomenda"não seguir caminhos que pareçammais laceis". Com dez anos de carreira.ele já viveu na Itália e conheceu boaparte do mundo trabalhando.

Se você ainda não esta segura(o),saiba que existem escolas com profis-sionais preparados para ensinar tudo.No Rio há cursos como a Oficina daModa. Maison Monique Evans. Soei-Ia. Senac ( veja abaixo os endere-ços e horários ). Postura, etiqueta,alongamento, dança, maquiagem, mo-da. teatro, tudo que você precisa paraingressar na profissão com a bagagemnecessária. Mesmo que você já tenhaalguma noção sobre posar e desfilar,são precisos de 4 meses a 1 ano paraque você se torne um(a) profissionalpreparado(a). Portanto não se iluda. Osucesso pode pintar e você se tornarum top model internacional. Mas nãoé fácil.

A Se matricular numa boaescola

A Fazer aula de.t,eatro edança

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' MWã Kaab-.J^^l^aaaaaaaBaaaaSMM\a\m%*''Zl mamMMM^^^mamW^^W^m^^t^^^aWL

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Mapa para conheceras manhas deBjBBjBBBII ^eVflflafflB^HPflHatS ^BFBS«e

. ¦' . J1'JZ. ' m ' —'-/moBAMBU -tel.5421348CLASS - tel. 2452787 / 2257170 /2254762ELITE - tel. 5113437 / 511209TALENT - tel. 2878896 / 2671983M laMOlaM 4M MO€Ml09 ' Rto

Maison Monique Evans - tel.2860320 / 2869361 / 2266678Oficina da Moda -tel. 5113437 /5112095

A Ser pontual, pois issoconta ria seleção

A Estudar outras línguas

A Ter cuidado com seu ma-terial de trabalho

A Freqüentar desfiles demoda e ler revistas demoda

A Dormir cedo

Não parece, mas acredite. Elas vfio ficar lindas depois de tanta pintura.

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Kflf^SflV* BaSPt!: ': r^^ afaL - \. Iif'; ^^ímM fc ^ M'jm. mm M*^ ^mçaak'»v-^CMMaWW

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O QUE É RUIMComer chocolates

T Posar nua (pelo menos•no começo)

T Fazer fotos antes de falarcom uma agência

T Se empanturrar de boba-gens nos fins de semana

Arrumar namorado re-gulador

Se achar a dona do peda-ço (pega muito mal)

Ser chata ou mal humo-rada

T Cair na farra todo dia

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Tnao e dar/

em um gótico nanovela das oito.Ele se veste depreto, avisa que

:, vai passear em cerni-térios, ou seja, leva. um vidâo.Um dos responsáveis pela coisaestar tão preta éWAVNEHÜS-SEY, do The Mission. 0 guitar-rista já foi do Sisters of Mercy e,depois que brigou com meiomundo, fundou o Mission. Hojeo mundo de Wayne não temmuita coisa gótica. Nosso gui-tarrista mora na Inglaterra, per-to da fronteira com o País deGales e diz que a coisa quemais ouve é dance music. A liga-ção chiava feito frigideira depastelaria, mas Wayne foi bem-humorado o tempo todo.'Masqne', o Mm Mm de v*CêS, UM MB fOMCt ét mmVtCtmmmysfc t tedkao. Vocês cotio drhaado de ser gótico*?Um pouco, talvez... Provável-mente, o tipo de música que eumais escuto hoje em dia é dancee acho legal fazer músicas paraas pessoas dançarem. Sei queMasque tem umas batidas meiolechnoe achei o resultado muitointeressante. Mas se você vascu-lhar, vai encontrar a guitarra doMission.âíím ét dance, de one wêUcêvocê gosta? Qne tal as bandas deSeatk?Gosto do Nirvana, gosto muito,aliás. Porque é real. Mas os gru-pos de grunge surgem como umamoda. Tem muita coisa horrível.Mas os garotos compram. Isso énormal, eu ouvia Slade e T-Rex,foram eles que me fizeram tervontade de tocar guitarra.Yorf já rri i Molrsff ilt 16ii? mwm»mw amm mmm Wmr «¦¦¦¦ mmmm^m^m^^^^*m)>mMt BpVT

MlEu era religioso, as pessoas meachavam diferente. Nunca fui deseguir modas, adio que isso po-de ser visto nos nossos discos.O Mkáa «teve oo Brasil em88. Na época safaram declaraçõesda banda discado que vocês niotinhas gootaáo daq* AfcuL, vo-cês tostaram on nio do Brasil?É um lugar bizzarro. Na superfi-cie é bem legal e por dentro temaquela pobreza toda.Na época do Sisters of Mercy,você asava saias. E agora?Agora eu moro no campo e an-do sem roupas.

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Qernanda

Ponce deLéon Bra-ga. Não éuma gra-ça. É um

absurdo! Elatem 15 anos,mora e estudano Flamengo eadora dançar.Quando o assun-to é música, sónâo encaraheavy metal.Fernanda adoraler revistas deadolescentes(olha a ZINE aí,gente) e está co-meçando a car-reira de modelo.Ela pretende serpublicitária etrabalhar commoda no futuro.

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UMBU

0~.>,J.3Exploderedação

Olá amigos! AZINE chegou ar-rebentando!!! 0visual da revista éo máximo! "A

vingança dosNerds". da PaulaFernandes, foi amatéria mais in-teressante do primeiro número. Sou lâ de HQe gostaria de sugerir a publicação de reporta-gens sobre quadrinhos, trazendo: dicas sobrelançamentos do mercado, entrevistas com ar-tistas da área. informações das lojas especiali-zadas. etc. Sucesso! Ana Ptntlu Loureiro. Riu.

Amor verdadeiro

Oi galera!! Estou apaixonada pela revistaZINE. meu pai não comprava o JB aos domin-gos mas eu vi na televisão o anúncio dasrevistas novas e pedi para ele comprar. Agoratodos os domingos vou correndo para bancacomprar. (...) O que eu mais gostei foi a reporta-gem sobre os Ncrds. Eu nunca iria imaginar quegente famosa como o Bruno, a Cláudia Ohana ea Cnstiana Oliveira já fizeram parte deste li-me. Eu tenho meu lado Nerd também. Mas nãose preocupem!! No resultado eu fiquei commenos de 4.2... Ana Cecília Peres, Rio.

Arraso

Excelente' A revista ZINE arrasou legal!Parabéns para toda a equipe e tomara queno segundo venha mais arrasadora ainda ecom muito mais páginas. Crisíiano Souza.Rio.

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——^—' T'jftEstudiosa

Essa REVISTA foi uma ótima surpresa!Achei bárbaro. Desculpem por não poderescrever mais. Tenho prova de Historia ama-nhà e eu tò ferrada. Nào faltarão oportunida-des. Beijào. Ingrid Sarmento, Rio.

' j*§? Wtz**-,

VALEU LAVANE!Adoramos a moldura de sua carta. Ecertamente você vai topar com elaenfeitando alguma página da Zine. Quandotiver mais boas idéias desse tipo. mande! Eisso vale pra todo mundo. Escreva para oJORNAL DO BRASIL. Av. Brasil. 500. 6oandar, São Cristóvão, RJ. CEP 20.949.

Acarajé

lhad<quei

qunum

Fiquei de olhos esbuga-os ao ver a ZINE. Fi-tào entusiasmado para

escrever uma carta queise ia datilografando um

pedaço de papel higiê-nico! O sufoco do primeironúmero já passou, né. Ago-ra ò "ripa na chulipa" (nãome perguntem o que é issoque eu nào sei). Só temuma coisinha: COMO FI-

CA O PESSOAL DE OU-TROS ESTADOS???. Pro-moções'.' Que tal locutor

por um dia'.' Leva alguém

para passar um weekendcom Paula Toller. DeborahBlando. Maria Mana-na...inventa aí qualquercoisa! Será que tenho quefazer tudo por vocês... AV/-um Sousa, Salvador,Bahia.

Musa

ZINE. que carinho' Vo-cês conquistaram meu co-ração. Fiquei surper felizde ver minha foto em umade suas páginas e adoreitambém o "comentário".

Amei a revista e estou dan-do a maior força para vo-cês. Se precisarem demim...tô hiper feliz, muitosucesso para vocês. SylviaHelena Man ms. Rio.

Trilegal

Bah, tchê! tudo...! Espero o nica disco.Que legal a /me. vídeos, dis- Abraços1 Simone M. Custódio.

cos. caras e bocas. E tem de Cachoeiriniui. Rio Grande do Sul.

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DOMINGO - MATINÊ : 16:00 ÀS 20:00 H. APÓS 20:00 H. FLASH BACK

O QUE ELES FALAM Adriana Lorete

A velha dúvida:o que vou serquando crescer?MARIA MARIANA

Nunca me fiz esta pergunta. Co-

mecei fazendo curso de teatro elogo me apaixonei por representar, en-quantoescrevia uns diários. Dos diáriosfiz uma peça, mas o que eu gostomesmo de fazer é cantar. Acho que é aúnica possibilidade de sobrevivênciapara o profissional brasileiro nos anosnoventa: fazer de tudo ao mesmo tem-po.

E pode ser bom, fazer tudo aomesmo tempo! É preciso gostar defazer tudo ao mesmo tempo. Corrermuito atrás, ter muita garra. Eu sei

que antes é preciso decidir o que segosta de fazer. Mas cuidado! PRADESCOBRIR É PRECISO EXPE-RIMENTAR. Sai da cama, vai àluta! Não dá mais para ter medo.Vivemos no caos, não tem regra ne-nhuma. Ser artista nào dá menosdinheiro que ser engenheiro. Nãotem mais feio nem bonito, nâo temmais certo e errado. Tá na nossamão. que bom! Vamos brincar demassinna!

A profissão pode ser uma brinca-deira. basta ter vontade de viver. Esaúde na alma. O que eu quero dizercom isso é que se eu ficasse em casaesperando alguém me chamar parafazer o papel principal da novela dasoito eu jamais estaria aqui. Escre-vendo na ZINE. fazendo uma peçaminha. Tem que se atirar e lazerTODAS AS COISAS AO MESMOTEMPO. Uma delas dará certo! Eaposto que vai ser aquela que estavano coração.

Sei que é ridículo ficar rotulando

Maria Mariana é atriz eautora da peça Confissõesde adolescente

a geração. Mas acho sabe o que'.'QUE A MINHA É A DO TRABA-LHO. Pelo menos eu ando traba-lhando como uma vaca. Agora, nâovou dizer qesse traba

ue é mole! Se o sucesso dáho todo. eu espero gue

cheaue Ioeo o meu fracasso. No ira-casso dá pra ir â praia, namorar,pirar. E a vida é isso. uma luta.Onde não faz a menor diferença ga-nhar ou perder. Agora, faz muitadiferença quem gosta de ser guerrei-ro e quem não gosta.

I .",;.,.—¦.'¦.-'--;"-..-.--: '-% ¦•"'"-.,.;. ... .- .... .. -¦.:, ..~:\-\í. ."• -;.' : 2:2 ,..--l'-2 ;2-:--.-"-

Tal oqua voo*"Vemoá,

1) Voe* fica pela primeira vezcom um colega da turma. O quafaz no dia aaguinta?a) Liga pata manha a diz qua "foiótimo a a gama tam qua sairlogo da novo." E ainda complatacom um "ta goato multo".b) Manda um cartio do Qarfialdno «atilo "achai qua tinha tudona vida... at* parcabar qua podiaperder você."c) Torce para o cara faltar no diaseguinte. Se nio der certo fogecomo o diabo da cruz. Ou nomínimo abaixa a cabeça quandocruzar com ele.2) Depois do primeiro beijo o

Cada resposta vale um deter-minado número de pontos.Some e depois confira o re-sultado.

1i a) 10 pontos b) 6pontos c) 3 pontosQuiiHo __ a) 6 pontos b) 10pontos c) 3 pontos

Si a) 3 pontos b) 10pontos c) 6 pontos

4t a) 6 pontos b) 10pontos c) 3 pontos

O MUr: zimi-« £___¦_¦

%Mm9mBmm flIMef Miito

cara diz que notava você há tem-pos e que sempre quis falar comvoe* "fora daquela confusão docolégio". Voe*...a) Acredita a conta para todomundob) Acredita, conta para sua miea começa a planejar a lua demel.c) Sorri, solta um "nossa, comovoe* * cínico" a d* um beijonele.3) Se o cara diz que vai jogar apelada de f* com os amigos nu-ma sexta à noite, qual sua rea-elo?a) "E desde quando aquilo que

voe* faz pode sar classificadocomo futebol?" »b) "Po. voe* está achando quesou idiota?c) "Nio dá para deixar paraamanha?4) Uma menina chaga numa tes-ta e dá no cara dois daquelesbeijinhos de trivela. que passamraspando na trave. O que voe*faz?a) Dá um abraço nele e avalia:"simpática essa menina, nio?b) Chuta o balde e berra: "Ih,

qual *, * perua?c) Mata no peito e rola: "Quer

que embrulhe para viagem?"

Avaliação:Entre 30 e 40 pontos: Minha Santa Genoveval Tenha piedadedaquele que por enquanto è seu namorado. Se você é chata?Ah, náo chateia meninal!

Entre 10 e 30 pontos Você nâo gruda no pé de ninguém Masleva um jeitinho para chiclete. Qualquer dia um garoto desseste mastiga.

Menos de 10 pontos: Vocô é tgual ao Omega Absoluta Segurade si. nutritiva A namorada que todo cara pediu a Deus Só quevoe* nio está nem ai

2ãtérfditor Hélio Muniz Subedltor JoáoCarlos Pedroso Repórteres Claudia Ce-cília e Paulo Reis. Colaboradores Car-los Heli de Almeida Cláudio MenezesPatrícia Paladino e Pedro So FotografiaRogério Reis (editor) e Flàvio Rodrigues(subedltor) Projeto Gráfico Fábio Ou-pin. Arte Fernando Pena (subedltor) eLuiz Dacosta. Diagramador João CarlosGuedes Secretário gráfico José Fer-nando Cordeiro. Programadores RobertLopes e Ronaldo Augusto Aguiar Go-rante comercial Mauro Bentes — RJTel 585-4328. Tille Avelaira — SP Tel:(011)284-8133 RadaçAo Av Brasil. 500/6o andar Tel. 585-4697 Impressão Gra-fica JB S/A Rua P. n" 200. Penha Umapublicação do JORNAL DO BRASILCrédito* da Capa Dado Villa-Lobos emodelos — lotos de Maria José Lessa

DADOVILLA-L0B0STem Dado emcapa? A Zinetem sim, commuita honra Omoço é muitobom de lotos

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