NEM CONTRA OS EE NEM PRO URSS. PELO BRASIL!

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>-r-rf- ¦w-^wriwrij-r ';':.-i' '¦¦:' " -y., ¦ '"lei '• ';illSa*l ¦ •'"•'"¦'•iH Colômbia Reafirma a Política Dos Preços do Café LEIA NA PAGINA 4 A VOLTA DE PRESTES E A DEFESA 00 FLAMENGO VENCEU COM DIFICULDADE MAS SEM "SURURU" r~N» feí" »%¦ Ja!KeKRHelnl SRHHiJft-ÜiaflHe^tMT^ JK, Lorr c Jango: o retorno de Prestes veio aumentar as responsabilidades daqueles que tem sobre os ombros os principais postos do Governo e que encarnam, perante o Povo, a vitalidade do nosso sis- tema democrático (Leia "Flash do Momento", na terceira página) wL^PP^ ^jObbIHffUBBafl bIP *^BISSSr^'^aflLsSH^cefl r^ "^KWB^^BtÊkWÊSJSlM^IlUr SH W*-S.-«SBSS^CT^ S8 ^1 LaEaal $M.< 4 jélBsV. ^aii?Pslaaakliaaltal r<*^U -tLaJ .'HaWn^y.tS^MBBt'* ¦ ^^MBfiSSMBPrJaBrLiJK^Kaar^^aa i«i ilherme da Silveira Filho: "Farei em Moscou am Desfile Bangu" ARANHA: NEM CONTRA OS EE 7 NEM PRO URSS. PELO BRASIL! Sete Pecados < Belíssimas > no Maracanã! *v Tf? . ^';,;:. .élÊÍÊÊÊm :jf, ' WáSlr 'eWÉÉHH jK -/?%V - ¦ .jt^rtos&^S&ffiKssftsssI L«W <<:-«BB "WSi^tÊ^ÊSKÊm ^la^LsssssssI JctWSSBb * -^slisV'.-F --¦ MlssssTsssssssssmV^ §§ Mm j Ji llfl 11 A Movimentação Política: a Comissão de Corrupção Eleito- ral Fará a UDN Sentar-se no Banco Dos Réus Viagem de Jango Rõmulo de Almeida no Páreo da Sucessão Baiana Borghi Responde a Ivete Vargas (LEIA NA PAG. 6) Aqui estão os dois aspec- tos do futebol, um amável e exaltando os melhores sentimentos da torcida po- pular, outro detestável e indigno de verdadeiros des- portistas. O jogo de quar- ta-feira entre Vasco e Bo- tafogo tinha dado ensejo a incidentes, brigas e sururu geral (foto ao lado), On- tem o Fla-Flu foi disputado com terrível severidade, porém sem qualquer gesto feio e acabou com a vitó- ria do melhor, num am- blcnte de perfeita esportl- vldade. Acima, vemos o lance do gol de Mário, anulado, sem reclamações ou desordens, por exemplo, Na oitava página deste ca- derno, todos os detalhes, comentários e entrevistas sobre o Fla-Flu. E na pá- gina 16 do 2.° caderno, sen- saclonais documentos sobre os graves acontecimentos de anteontem no Maracanã. Ano VIII Rio de Janeiro, Sexta-Foira, 28 do Marjo do 1958 N? 2.373 [Ui^S-Aiflirá^i ^gn^^ Diretor-Responsável: PAULO SILVEIRA [Tiragem: 123.400 Fundador:Diretor-Supetlntendente: , SAMUEL WAINER L. F. BOCAYUVA CUNHA |(íafé Societf Brasileiro é o Mais Violento do Mundo! JACINTO DE THORMES, DE VOLTA AO C0LUNISM0 SOCIAL: ACUSANDO PM SERVIÇO PÚBLICO AINDA INDI-gRENSAVEL AO POVO: Confessa a PDF em Juízo: 'Temos o Pior Serviço de Bondes da América do Sul!" Palavras Incisivas do Pro- curador da Municipalidade, Dr. Barbosa Lima Sobri- nho, ex-Govornador de Per- nambuco, Durante a Au- dlêncla na 2.* Vara de Fa- zenda na Qual se Tratava da Rescisão do Contrato Que a Ferro Carrll Carioca (Bondlnho de Santa Tere- sa) Move Contra a PDF (LEIA NA QUINTA PÁG.) 1!§ m ma m *\ m 4 t. K**. '.em amas mm HOFIlIZADOj. aois concentrado (4 vi zes) nais barato Iw10'5 °9r°dável - não enjoa ^¦fflciis rápida ação ais estável: a geléia é filizada f" '¦•r^TÍ_j ,^pliparodi per i "^<B:;-"^^ UK5WIÒIJ0 Gtoros Ontem foi o dia do ensaio, dos preparativos finais, do grande teste para a Tarde Sagrada, que I). Heldcr Cá- 'mara realizará, domingo próximo, no Estádio do Mura- cana. Sem público, mas com as moças vestidas a ca- ráler, com os dois jumentos que também tomarão parte no espetáculo, com a marcação feita e o desenvolvimen- to todo calculado o espetáculo de ontem foi uma "avant- premicre" do grande apelo cristão que (esperam seus or- ganhadores) será acompanhado por dezenas de milhares de lieis. As fotos ilustram dois aspectos do ensaio: duas •pecadoras'' (de perturbadora beleza) demonstram a sua humildade, após livrar-se dos "pecados" c o mendigo que representará Jesus Cristo dando entrada no Estádio, ecr- cudo de meninos vestidos a caráter. (Ampla repor-- tugem «o página nove). Delegado Noronha: Nova "Bomba" na Tragédia do Palacctc Amoroso Casal Misterioso Viajou no Mesmo Garro de Ary Jorge e Helena oa Noite do Crime Dix a Autoridade: "Ari Teve um Cúm- plice e Sei o Seu Vulgo" Ari e Helena Teriam Tido Sério Atrito no Trajeto de Volta O Acusado Teme Que Seja Assassinado a Mando de D. Tudinha, a Mãe da Desditosa Helena (LEIA NA DÉCIMA SEXTA PÁGINA) â Iteroltado, veemente, Ari Jorge França protesta, ainda, inocência, apesar das no- ias acusações da Policia, E, em momen- tos de exaltação, ameaça aqueles que- o acusam, sobretudo a família Amoroso, sobre quem lança suspeitas da verdu- deira autoria do crime. aa^Ha^BBar^^OT*"^''^ '':^£^**¥9hHI|bV ' f ^ftfcta: " '^V'^ia^Ka^^^fl^^[^^^Í^rf* Mi ''\- ' ^^aalBIT(W ¦¦¦•"•" Wmrnw» ÊMíM *t*« m&> Tr&s que cm breve, serão quatro: Gilda, Bárbara e Ja- cinto de Thormes estão à espera do próximo membro desta família em que o jornalismo (bom, corajoso c honesto) além de tradição é vocação. Agora Jacinto de Thormes vai voltar à sua banca de redação. Retornará em breve á coluna em que foi pioneiro e hoje v mestre. Sobre jor- nalismo, sociedade, elegância e inteligência, Jacinto de Thormes, em entrevista exclusiva no TAULÓIDE de. hoje, oferece, aos leitores de. ULTIMA HOUA uma "première" do que será a sua tão esperada volta aos acontecimentos c comentários de todos os dias. ENQUANTO ALUNOS RESPONSABILIZAM A INCOMPETÊNCIA DOS MESTRES LEIGOS... Proí. Roberto Lyra: "Ensino é um Problema Social, Não se Resolve Com Textos Legais a % TODA A CIDADE f |festejará| i a 11 de maio 0| wa das mães i (Leia em "Flashcs da ú Cidade", na pág. 9) | i "A Culpa Diz Aluna de FNF é do MEC Que Não Exerce Fiscalização Rlgoro- sa Sobre a Admissão de Professores Nos Colégios Particulares" O Cátedra- tico de Direito Penal Ale- ga Que "Falta Aos Mocos Confiança Nos Estudos" (3.a e última de Uma Sé- ric de Reportagens de DILSON RIBEIRO Leia na Décima Terceira Pãg.) Assim Será Nosso "Willys" [ 0 DRAMA DOS XADREZES Novos Projetos na Câmara Municipal Confirmam a Vitória da Campanha de Pinheiro Júnior: PUNIÇÃO PARA OS CULPADOS: CANCELAMENTO DE REGISTRO PARA IMOBILIÁRIAS IRRESPONSÁVEIS! (LEIA NA SEGUNDA PAGINA) WmimSm^mmSmm ¦¦í.-<:- ,- ¦ HImH li ^KIf^ÊÊ^Sm'SÊÍUM^mÊÊI^'^kvÊÀÂ^ÊMÊKfíSSSÊSÊ Zelem Htytaw ^—¦^¦¦¦•¦«¦aainsaB O Tempo Maifi um pussti para a rxpiinsãu da nossa nascente indústria automobllistica: a Ursistr-iicia da Chrysler, em aliar-se à Willys para fabricar, nu Brasil automóveis du tipo Flymouth, em razSo da crise econômica que alincr, presentemente, a Indús- tria norte-americana não fé/, recuar os fabricantes do jipe ijiie assumiram, sozinhos, a responsabilidade de produzir car- ros de passeio. Para isso para a fabricação do "Willys-Custom" (foto), dirigiram proposta ao GEIA, aceita em principio, se- sundo a qual, carros disse tipo serão construídos, com o mesmo mntor osado nos jipes c. assim, a custo mais baixo e a preço mais acessível. (Leia detalhes "No Mundo dos Ncrócíos", na décima página). O problema, revoltante e constrangedor, é antigo e ja foi oh- jrto de várias rcporlacens de ULTIMA HORA. Nem por isso uma providencia dcllnillvn foi adotada, nem por isso essa tre- mrnda chaga em nosso recime policial c penitenciário foi sa- nada: o drama que a foto tão bem testemunha a abjeta promiscuidade n»s xadrezes, em que sr amontoam, uns sobre «s outros, miseráveis seres humanos, alguns portadores de sé- rias moléstias continuo sem solução, apesar dos reclamos, apesar das verbas votadas, apesar das promessas feitas. Os que são maus c os que sàc doentes arrastam no seu triste destino os que poderiam ser, ainda, rrcuperados c conduzidos a uma sorte melhor. (Leia completa reportagem na página "). Quando houver maior quantidade de nuvens no ceu (Isso à tarde e a noite) e provável que chova, embora a tem» partitura mantenha esta- bllidncie. oscilando entre 21 Rriius (mínima) e 3(1 (máxima), segundo prevô o Serviço de Meteorolo- gta. As chuvaí\ poderão ser em pancadas não ire- quentes. A partir de amanhã ? disse o previsor a \ temperatura vai subir, 2 pois não indicio algum i de frente fria em íorma- i çâo no Sul, a. * »^JJ^*WWJ<W»>WW*MW> feCOBRAF^ ITELS. 52-9051 - 4?-2426 IlUAN Amanhã a Conferência Sindical: Operários de Todo o Pais em Luta Por Seus Direitos ''¦¦' Página '¦M i te 1 i 1 m. «ü.::-*: jS-Fi^.^^—.^- -oL ¦-¦---f-ll..-

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tema democrático — (Leia "Flash do Momento", na terceira página)

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A Movimentação Política: a Comissão de Corrupção Eleito-ral Fará a UDN Sentar-se no Banco Dos Réus — Viagem deJango — Rõmulo de Almeida no Páreo da Sucessão Baiana— Borghi Responde a Ivete Vargas — (LEIA NA PAG. 6)

Aqui estão os dois aspec-tos do futebol, um amávele exaltando os melhoressentimentos da torcida po-pular, outro detestável eindigno de verdadeiros des-portistas. O jogo de quar-ta-feira entre Vasco e Bo-tafogo tinha dado ensejo aincidentes, brigas e sururugeral (foto ao lado), On-tem o Fla-Flu foi disputadocom terrível severidade,porém sem qualquer gestofeio e acabou com a vitó-ria do melhor, num am-blcnte de perfeita esportl-vldade. Acima, vemos olance do gol de Mário,anulado, sem reclamaçõesou desordens, por exemplo,Na oitava página deste ca-derno, todos os detalhes,comentários e entrevistassobre o Fla-Flu. E na pá-gina 16 do 2.° caderno, sen-saclonais documentos sobreos graves acontecimentosde anteontem no Maracanã.

Ano VIII — Rio de Janeiro, Sexta-Foira, 28 do Marjo do 1958 — N? 2.373

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Diretor-Responsável:PAULO SILVEIRA

[Tiragem: 123.400

Fundador: Diretor-Supetlntendente: ,SAMUEL WAINER L. F. BOCAYUVA CUNHA

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JACINTO DE THORMES, DE VOLTA AO C0LUNISM0 SOCIAL:

ACUSANDO PM SERVIÇO PÚBLICO AINDA INDI-gRENSAVEL AO POVO:

Confessa a PDF em Juízo: 'Temos o PiorServiço de Bondes da América do Sul!"

Palavras Incisivas do Pro-curador da Municipalidade,Dr. Barbosa Lima Sobri-nho, ex-Govornador de Per-nambuco, Durante a Au-dlêncla na 2.* Vara de Fa-zenda na Qual se Tratavada Rescisão do ContratoQue a Ferro Carrll Carioca(Bondlnho de Santa Tere-sa) Move Contra a PDF —(LEIA NA QUINTA PÁG.)

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Ontem foi o dia do ensaio, dos preparativos finais, dogrande teste para a Tarde Sagrada, que I). Heldcr Cá-'mara

realizará, domingo próximo, no Estádio do Mura-cana. Sem público, mas já com as moças vestidas a ca-ráler, com os dois jumentos que também tomarão parteno espetáculo, com a marcação feita e o desenvolvimen-to todo calculado — o espetáculo de ontem foi uma "avant-premicre" do grande apelo cristão que (esperam seus or-ganhadores) será acompanhado por dezenas de milharesde lieis. As fotos ilustram dois aspectos do ensaio: duas•pecadoras'' (de perturbadora beleza) demonstram a suahumildade, após livrar-se dos "pecados" c o mendigo querepresentará Jesus Cristo dando entrada no Estádio, ecr-cudo de meninos já vestidos a caráter. — (Ampla repor--

tugem «o página nove).

Delegado Noronha: Nova "Bomba"

na Tragédia do Palacctc Amoroso

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âIteroltado, veemente, Ari Jorge Françaprotesta, ainda, inocência, apesar das no-ias acusações da Policia, E, em momen-tos de exaltação, ameaça aqueles que- oacusam, sobretudo a família Amoroso,sobre quem lança suspeitas da verdu-

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c comentários de todos os dias.

ENQUANTO ALUNOS RESPONSABILIZAM A INCOMPETÊNCIADOS MESTRES LEIGOS...

Proí. Roberto Lyra: "Ensino é um ProblemaSocial, Não se Resolve Com Textos Legaisa

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(Leia em "Flashcs da úCidade", na pág. 9) |i

"A Culpa — Diz Aluna deFNF — é do MEC Que NãoExerce Fiscalização Rlgoro-sa Sobre a Admissão deProfessores Nos ColégiosParticulares" — O Cátedra-tico de Direito Penal Ale-ga Que "Falta Aos MocosConfiança Nos Estudos" —(3.a e última de Uma Sé-ric de Reportagens deDILSON RIBEIRO — Leiana Décima Terceira Pãg.)

Assim Será Nosso "Willys" [ 0 DRAMA DOS XADREZES

Novos Projetos na Câmara Municipal Confirmam a Vitória daCampanha de Pinheiro Júnior:

PUNIÇÃO PARA OS CULPADOS:CANCELAMENTO DE REGISTRO PARAIMOBILIÁRIAS IRRESPONSÁVEIS!

(LEIA NA SEGUNDA PAGINA)

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O Tempo

Maifi um pussti para a rxpiinsãu da nossa nascente indústriaautomobllistica: a Ursistr-iicia da Chrysler, em aliar-se à Willyspara fabricar, nu Brasil automóveis du tipo Flymouth, emrazSo da crise econômica que alincr, presentemente, a Indús-tria norte-americana — não fé/, recuar os fabricantes do jipeijiie assumiram, sozinhos, a responsabilidade de produzir car-ros de passeio. Para isso para a fabricação do "Willys-Custom"(foto), já dirigiram proposta ao GEIA, aceita em principio, se-sundo a qual, carros disse tipo serão construídos, com o mesmomntor osado nos jipes c. assim, a custo mais baixo e a preçomais acessível. (Leia detalhes "No Mundo dos Ncrócíos",

na décima página).

O problema, revoltante e constrangedor, é antigo e ja foi oh-jrto de várias rcporlacens de ULTIMA HORA. Nem por issouma providencia dcllnillvn foi adotada, nem por isso essa tre-mrnda chaga em nosso recime policial c penitenciário foi sa-nada: o drama que a foto tão bem testemunha — a abjetapromiscuidade n»s xadrezes, em que sr amontoam, uns sobre«s outros, miseráveis seres humanos, alguns portadores de sé-rias moléstias — continuo sem solução, apesar dos reclamos,apesar das verbas votadas, apesar das promessas feitas. Osque são maus c os que sàc doentes — arrastam no seu tristedestino os que poderiam ser, ainda, rrcuperados c conduzidosa uma sorte melhor. (Leia completa reportagem na página ").

Quando houver maiorquantidade de nuvens noceu (Isso à tarde e anoite) e provável quechova, embora a tem»partitura mantenha esta-bllidncie. oscilando entre21 Rriius (mínima) e 3(1(máxima), segundo prevôo Serviço de Meteorolo-gta. As chuvaí\ poderãoser em pancadas não ire-quentes.

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Não há vinho que embriague como a verdade — M. de ASSIS

SEXTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 1958

E O NORDESTE. ADERSON?AH Itight no "Correio cln Manhã" solta foguetes ii notícia

dc que Juscellno irá no Nordeste para ver cie perto os eleitosda seca contra o povo. Coloca o nosso Adcrson a solução doproblema sob um ângulo emocional, Di/. 61o, por exemplo:

"Talvez n verificação da tragédia toque ao seu cora-Cão e dai resulte unia providência de fundo sociológico chumano. Poderão ser socorridas imediatamente numerosasvitimas do flagelo, c, dn mesma forma, mesclada a colo-nização do cinturão verde de Brasília de elementos na-ti vos".

Em voz de nlpónicos, ou europeus importados, entende AliEight que Juscellno deve povoar a zona agrícola do futuroDistrito Federal de nordestinos, asperamente tangidos pelaseca. E acrescenta:

"Tudo depende, exclusivamente, do Chefe do Govõr-no Nacional, que tem em suas mãos todos os recursospara adotar n sugestão e executa-la urgentemente".

Neste caso, Adcrson, estaria resolvido o problema dos re-tirantes. E o problemn do Nordeste, da terra cln qual cleser-tamos todos nós, atraídos pelo conforto cia grande cidade? EO Nordeste, velho Adcrson, como ficaria o Nordeste?

O "Correio", ha pouco tempo, colocou bem n questão, aosugerir o aproveitamento dos açudes (ou mais ou menos isto)para uma reforma agraria piloto... Pegue O assunto, homemdanado, c leve o Governo n Inzer alguma coisa neste terreno,obrigando-o, pelo menos, a cumprir as promessas arquiva-dilhl...

A CONDÊSSA LENDO MARX ÀSESCONDIDAS...

O "Jornal do llrasil", como, do resto, todos os Jornais, publi-cou a entrevista dc Prestos sobro a nova posição de seu par-tido. Mas, por causa das dúvidas, quis n Condóflsn ressalvara posição dn Casa, onde o arrojo dos progressos dc superfícielíiio altera o tradicional conteúdo azul-pavão!...

Diz, precavida c aguda, a Fidalga:"A fim dc manter nossos leitores pcrfollamonic in-

formados, c por se tratar do uma entrevista coletiva, 6que publicamos — com a habitual objetividade — as de-clarações públicas feitas, ontem, à imprensa, pelo Sr.Luis Carlos Prestes.

Não fazemos promoção dc ninguém, muito menos dolíder comunista; mas temos o dever de ciar ao leitor anoticia, completa c exata, do que se passa".

Nem sempre a Condfissn é tão elegantemente isenta. Mas,flt qualquer forma, louvomos-lhe o esforço Jornalístico c a in-lenção do fazer imprensa em grande estilo.

O fato a destacar, entretanto, é que n fidalga anda lendoCarlos Marx às escondidas. E dai a citação nn primeira p,i-Rinn, sob o retrato dc Prestes, de uma frnsc de Marx no "De-zoito Brumnrio do Luis IJonapnrte"; "A História só se repetecomo farsa"...

O mundo marcha, o que vnle pelo menos como espetáculo,• a Condensa não quer ficar do fornl...

OPINIÕESCastelo, no "Diário Carioca", com a isenção habitual, re-

Sistra:"Uma frase do Sr, João Miingabeini, ouvida pelo Sr.

José Joflli:— O Brigadeiro Eduardo (lonies o o General Tei-

jteira Lott são dois homens do mesmo nível no conceitoda opinião pública.

Qual será a opinião do Lott sobro essn frnsc?..,O. M.

HOJE A SESSÃO DE ABERTURA DOSEMINÁRIO DE ENERGIA ATÔMICA

Foi realizada, ás 3.30 horas dc hoje, em Bolo Horizonte, a«.essão d« abertura do um Seminário de Energia Atômica, orgn-ni/ado sob os auspícios do Instituto de Pesquisas Radioativas dnUniversidade dc Minas Gorais. Com n presença do Ministro ClóvisSalgado, representando o Presidente .liiscelino Kubitsehek, foi ou-vida, inicialmente, a palestra do Almirante Otncilin Cunha, queexpfis o programa du Comissão Nacional de Energia Nuclear, dncjual ó presidente.

O programa do Seminário será cumprido de niniinhã nté oKubado da próxima semana, o está assim organizado: Amanhã,as 0 horas: — "Formação do Físicos nas Universidades Hrasilelrns", temn a sor explanado pelo prof. Lolto Lopes, o "Formaçãodc Pesquisadoras cm Física", prof. Jnline Dloiino; às 15 horas,"Possibilidades do Desenvolvimento da Klsicil Teórica no Brasil",pelo prof. Vitor lleck, o "Uso de Engenheiros Nuclonros", n cargodo engonheiro Bolívar Slmblcris; no dia 31, às 9 horas, "Programado Instituto de Energia Atômica", prof. Marcelo Daiuy de SouzaSantos, c "Programa do Instituto do Pesquisas Radioativas", prol'.Francisco de Assis Magalhães Gomes; às 15 horas, "Agôncln lnter-nacional do Energia Atômica e Seu Interesse Para o Brasil", prof.Cintra do Prado, e "Proteção Contra o Ação das Radiações?,prof, Pieroni; dia l,°, às 0 horas, "Produção Industrial de MateriaisAtômicos no Brasil", prof. Francisco Malfei, o "Alguns ProblemasQuímicos Relacionados Com a Energia Nuclear", prof. Fausto Lima;às 15 horas, "Programa do Trabalho Com Emulsóes Nucleares",prof. César Lnttos, o "Monitor do Neutions Como Colaboração aoAno Gooflsico Internacional", prof. George Sclíwachhcln; dia -.às 9 horas, "Pesquisas em Física Nuclear Experimental", prof.José Goldemberg, o "Um Programa Brasileiro Para Aceleradoresdo Partículas", prof. Oscar Salas; às 15 horas, "Pesquisas do Mi-nérlos Atômicos no Brasil", prof, Mlisiário Tavora Filho, e "Itea-lures Atômicos e Suas Possibilidades no llrasil", prof. Paulo Sarai-va; sábado, às t) horas, "Pesquisas de Radioatividade nn Alnio.sfora", prof. Luis Màrquos, o "Pesquisas de Rndioatlvidades nasÁguas de Chuva o nos Alimentos", prof. Milton Campos.

JK DEFINE TIPOS DE CACAUDESTINADOS À EXPORTAÇÃO

O Presidente da Repu-blica assinou decreto, on-tem, clnsiflcnndo em qtm-tro tipos o cacau a serexportndo e fixando crite-rio para a sua fiscalização.Os tipos são "superior" (1),"bom" (2), "regular" (3) o"Inferior (41. sendo consl-derado "refugo" o produ-to que não alcançar aclassificação tipo 4.

Ê considerado "superior"o cacau bem fermentado,são, limpo, seco, de aro-ma natural, contendo nu-ma amostra de í>0U gramasde 450 a 500 amêndoas. Nocaso. ndmlte-se 4% de de-feitos capitais. 37% de de-feitos secundários o 2% dcamêndoas quebradas.Outros Tipos

O cacau "bom" e aqueleque obedece às mesmasespecificações admitindo-se 6i;> de defeitos capitais,50% de defeitos secunda-rios e 4°ó de amêndoasquebradas. No tipo 3. ad-mlte-se 8% cie defeitos ca-pitais, fiO'"» do defeitos se-cundárlos, ô1"- de nméit-doas quebradas e 2;% deimpureza. Finalmente', ocacau "inferior" nao utiu-

ge a classificação de "re-guiar" 6 fermentado o sê-co. possuindo até ís^o dcdefeitos capitais. l!i)''« dedeieitos secundários, i5'iode-amêndoas quebradas e5ri' de Impureza,

EmbalagemDoravante, n embala-

gem será feita em sacos no-vos. consistentes, quo te-nliiim uma tara constantee comportem o peso liqui-do de tiO quilos, com a to-IcrAncia admitida pelapraxe comercial. Perlòdi-incute, a tara será revistae fixada através de porta-riu do Diretor do Serviçode Economia Rural. Naoserá permitido o embarquede cacau em sacos molha-dos, em porões de naviosque não sejam bem venti-lados e sempre que o em-pllliamento for feito Jun-to á parede dos porões oudiretamente sobre o piso.

As especificações esta.be-lecldns para a safra 58-59serão obrigatoriamente re-vistas nos anos vindouros,no correr do mês de março,até 1961. a fim de reduziros limites de porcentagemde defeitos.

O MÁXIMO EMRELÓGIOS DE PONTO:\

AV. ALMIRANTE BARROSO N. 6TEL.: 22-4144 — RIO

2.°

TAGUSA PRIMEIRA DA AMERICA LATINA

Rio de Janeiro, Sexta-Feira, 28 de Março de 1958 - '..¦',..'...'.,!".

Novos Projetos na Câmara Municipal Confirmam a Vitória da Campanha de Pinheiro Júnior:

Punição Para os Culpados: Cancelamento deRegistro Para Imobiliárias Irresponsáveis!Resumo do Importante Projeto do Vereador Arnaldo Nogueira — Pesadíssimas MultasPara as Construções Defeituosas — Serão Eleitos Hoje os Integrantes da Comissão de In-

) quérito — A Participação do Clube de Engenharia *. ——

TILHMA HOKA

Os integrantes da comissão dc inquérito, que vai apurar ascausas dos últimos desabamentos ocorridos no Distrito Federal,serão, escolhidos, hoje, ;'i tarde, om votação secreta — foi o queInformou ontem a ULTIMA HORA o vereador Waldemar Viana,autor da iniciativa juntamente com 26 outros vereadores.

Segundo o Regimento Interno da Câmara do Distrito, a cadapartido caberá indicar um vereador para fazer parte do inquéritoe a comissão deve ser instalada -18 horas opôs a eleição emplenário,

Embora st escolha dos lute-grantes du comissão apuradorasomente se realize hoje á tar-de, sabe-se que os dois maio-res partidos do legislativo dacidade. PTB c LON, Já Indica-rain seus representantes: serãoos Srs. Castro Menezes, autorde um projeto que visa puniros construtores irresponsáveise o Sr. Arnaldo Nogueira, rc-lator dc outro importante, pro-jcto sobre construções, o dcii." 505-57.

0 BRASIL JÁ FABRICAA CORTISONA

O grande surto Industrialque o llrasil atravessa fa/.-sesentir também num dc seusmais importantes setores: oda industria dc produtos qui-micos c farmacêuticos.

Assim v. (|iie. uma das maisnotáveis conquistas da clêll-cia, a Cortlsonn, c agora fa-brleada em nosso pais.

Produzida pela Qiiimlo Pro-duins Químicos Comércio cIndústria S. A., que fabricatambém os seus derivados, aCortisona é distribuída pe-los Laboratórios Silva Anui-jo — lloussrl S. A..

Contribuição do Clubedc Engenharia

Falando a ULTIMA HORAsobre o desenvolvimento dostrabalhos da comissão dc In-quérito, o Vereador WaldrinarViana revelou que,'apus o dc-polmento dos responsáveis pe-Ias firmas construtoras, quepara isso serão especialmenteconvidados, a Câmara ouviráos representantes do Clube deEngenharia, do Sindicato dcEngenheiros e associações con-generes.

— "Níio há dúvida dc queestas entidades poderão prestarInestimável colaboração aonosso trabalho. Lá estão expo-entes de nossa engenharia.Respeitáveis professores do en-sino técnico superior, que maisdo que ninguém conhecem edominam o problema das cons-trações defeituosas. Aliás, noano passado, o Professor .Mau-riclo .loppert, presidente doClube dr. Engenharia, pronun-ciou Importante conferênciaaqui na Câmara, tratando exa-lamente dessa questão, oportu-nldadc em que equacionou oproblema o indicou soluções. OProfessor ,'Mauriclo Joppcrt vol-

tara a ser convidado paia colalairar com o povo carioca" —foi o que nos revelou o Sr.Waldemar Viana.

Pontos Básicos doProjeto 505

O ressurgimento do projeto505 no plenário da Câmara deVereadores constitui, sem du-vida. uma vitoria da corajosacampanha dc Pinheiro Júniorcontra alguns irresponsáveisque não trepidam em colocarem risco a vida de milhares decariocas desde que isso lhesrenda m|lhõcs de cruzeiros.

Foi exatamente a cruzada dcPinheiro Júnior nas páginas dcULTIMA IIOKA que levou oVereador Arnaldo Nogueira aressuscitar o projeto 505 —- an-leriormentc uma mensagem dopróprio governo municipal — econduzi-lo ate a discussão noplenário c à ordem do dia. on-dc se encontra hoje.

Em seu artigo primeiro, oprojeto prevê que são eonsldr-radas "Firmas Construtoflts"legalmente habilitadas a rxe-cutar obras as que satisfazemas disposições lc diversos de-oYctos federais c as rllswi-cões legais e fiscais vigentes.Prevê, também, que os projo-tos dc construções deverão ser.obrigatoriamente, assinados pe-Io representante legal da fir-ma c pelos responsáveis. Emseu artigo quinto, reza o pro-jcto qur a firma que realizarobras deficientes tcrnlcamrnteficará sujeita á penalidadesque vão desde a advertência

pelo Diretor do Departamentode Edificações até o cancela-mento definitivo do Registroda companhia. Em seu tópicoImediato, diz o nrojrto que osprofissionais responsáveis Iam-hém estarão sujeitos ás pena-lidades impostas ás firmas.Cada profissional. Individual-mente, prossegue o projeto, jáno artigo 7.*. poderá, no máxl-mo. se responsabilizar perantea Prefeitura, simultaneamente,pelos seguintes números deobras:

a) 10 unidades de 1 a 3 pa-vlmentos.

b) 5 unidades de mais de 3pavimento s.

Além das penalidades referi-das no artigo quinto, o protis-sional responsável c a firmaconstrutora estarão sujeitos amultas qur vão de 5 mil a 100mil cruzeiros. No tocante asmultas, o Vereador ArnaldoNogueira informou á reporta-grm qur elas srrao atualiza-das, provavelmente duplicadas,cm emenda a srr feita no pie-uárlo.

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UOENÇAS DA PELcSifilis, Câncer EczemasVcrrugas Espinhas Quedado Cabelo. Furtlnculos, etc

Dr. Agostinho do CunhoAssembléia, 73 Tcl 42-1 IBS

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Eis algumas clus raracterísticas dn TIIORfeita pura utender aos problema» da»donas de casa brasileiras:AQUECE a água evitando a necessidade dctransportar água quente com os conseqüentesderrames c as prováveis queimaduras.A FALTA D'AGUA nas torneiras não afetao funcionamento da THOR pois cia não rc-quer pressão d'água para lavar.A SECAGEM DA ROUPA c mais rápidado que cm qualquer outra máquina, graçasà extração da água pelo sistema dc centri-fugaçâo THOR.

POUPA A ROUPA, pois a lavadeira THORnão tem espremedores: a roupa limpa sai semrasgões, com botões perfeitos c bem conservada.

A SENHORA não espera o tempo determi-nado por nenhum controle automático, pois naTHOR automágica c a Sra. que regula otempo dc lavar, enxaguar e secar dc acordocom as necessidades da roupa.LAVA MELHOR porque só a THOR ofe-recc o sistema dc tambor giratório, usadopelas lavanderias industriais.NAO MANCHA a roupa dc ferrugem, poiso tambor da THOR c dc aço inoxidável, àprova dc corrosão.INSTALAÇÃO GRÁTIS, pois o preço dalavadeira elétrica THOR já inclui as despesasnormais de instalação.

ASSISTÊNCIA PERMANENTE mesmo dc-pois do período da Garantia.GARANTIA DE DOIS ANOS, dada pelaCia. Cipan.

UWfflWM POUW4Vieira de Melo Despede-se da Liderança

(GRANDES MOVIMENTOS ORATÓRIOS) *Ao reconhecer a aspereza c as dificuldade* dn sua cam

panba pelo Governo da Bnhla, o Sr. Vieira de Melo, de certomodo, comparou-a com a dó liderança dn Maioria, eme deixouoficialmente, num discurso cpjc foi a tônica da sessão dc on-tem da Câmara. Eloqüente, mas não derramado, o deputadobaiano recebeu, ao fim dc suas palavras, a manifestação duapreço da Câmara, unânime cm reconhecer seus altos dotesdo comandante.

Depois de enumerar osgrandes momentos du suuliderança, pontillindu, nosdois anos. peltw maiores ba-tullms parlamentares, acen-tuou o antigo líder que abandeira do nacionalismocpic, desde cedo, empunhou,pode ser apresentada comouma clus conquistas da suagestão, c de tal lormii quenão hri força, hoje, no Pnls.que pos.su sequer enfraque-cé-la. quanto muis destrui-ia. A Implantação do naclo-nnllsmo no PsD pode ser lc-vadn Q crédito de suu lide-rançn. com tanto mais va-lia quanto custou » encon-trnr. dentro da biincnda. odenominador comum das us-pirnções coletivas. Honrou-se náo so de ser o dirigentede tiniu equipe, mas de de-tender um programa de Go-vêrno que há de conduzir oBrasil a um período ativo desua história. Insuflado porum Presidente que dinnmi-7,ou os métodos de ndmlnls-tração e cuja eficiência ja sefnz sentir no surto do de-senvolvlmento nacional, Es-sa condição, ressaltou o ora-dor no responder a umaparte pouco inspirado doSr. Afonso Arlnos. que. vi-sando n elogiar o colega,disparou, com n gentileza,um ataque no Governo Narealidade, no dizer que oSr. Vieira de Melo se houve

Oficiais Podem Ser AgrimensoresKoi aprovado, ontem, na Câmara, projeto de lei que con-

fere o titulo dc agrlmcnsor aos que possuírem curso completodas Escolas Militares Superiores dc Preparação dc Oficiais epermite o exercício dessa profissão aos oficiais inativos ouafa.stados das fileiras militares.

Guerra ao Latim(PARA AS ESCOLAS DE DIREITO)

teria dispensável para qual-quer bom advogado,

Cooperativas deServiços Públicos

(TALVEZ SEJA O CASODOS TELEFONES)

O Deputado Colopibo dcSousa, npresentou com fun.damehtãda justificativa, umlongo projeto de lei regulan-do a criação e funclonamento das Cooperativas de tsu.irios dos Serviços Públicos.Pelo referido projeto o rcpresentante cearense c r i ;iuma solução pura os ure.cn-tes e insolúveis problemas dcfinanciamento de serviçospúblicos, tais como telefono,luz, água, esgoto, etc.

De acordo com a propp.il.ção, esses serviços serão ofe-tundos através de uma coo|>eratlva, em que os assinantessão também os cooperados.

E a jóia que hoje se pawpara se ter a promessa de umtelefone (que depois fica .sen-do da empresa) ficará consti.tulndo a cota .inrtc do futu-ro cooperado. Dispõe ainda oprojeto que as ntuitis conces.soes de serviços públicos, aose extinquirem seus prazos deconcessão, serão outorgadosás cooperativas que se funda-rem para sucederem às emprésns.

com brilho incomum. apcsnidc ser lider dc -causasruins", o lider da Oposiçãodestoou das simples palavrasde niuizude que desfilaramtodos os outros lideres. Fer-liando Ferrari, Manuel No-vais. Benjumin Farah e Ar-mundo" Fiilcíio. limitados àexaltação das qualidades docompanheiro.

No final de sua oração oSr. Vieira de Melo agrade-ceu a colaboração de seusliderados, dos elementos opo-sicionistas e da imprensa erádio para concluir fazendauma declaração política. De-clnrava-sc responsável pelasorte da candidatura Olhei.ra Brito á presidência, porque era a forma de dar umavoz atunnte á sua Bahia.Preferiu, por isso cair com &Bahia do que tomar-sc vito-rioso contra ela.

O Deputado (e Professordc Direito» Monteiro de Bar-ros apresentou projeto cx-tlngulndo a cadeira de LA-TIM do exame vestibular dasEscolas de Direito.

Ao invés do "latim", pro-põe o representante de SãoPaulo que os alunos sejamchamados a comprovar seusconhecimentos dc "Lógica" ede "História da Civilização".

Justifica o Deputado Mon-teiro de Barros: ao advoga-do como argumentador per-manente, serão úteis os ensi-namentos da lógica: tambémnas lições dn história, podeaprender muita coisa que ve-nha a valer na sua profissão;quanto ao latim de nnda ser-ve, porque não há obra dedireito que não esteja tradu-zlda para o francês, espa-nhol, etc.

E mais: acabaremos comuma farsa que Já data dcmuitos c muit anos. Náo háaluno que se apresente às Es-colas sabendo latim; quandomulto, decoram trechos etrechos de Virgílio, Cícero ouOvidlo, na esperança dc quecala um desses trechos deco-rndos para a alegria dasaprovações. Quando isso náoacontece, o resultado foi oque se verificou em São Pau-Io: de mil e tantos alunosinscritos para o vestibular deDireito, mais dc 600 foramreprovados em latim — ma-

Previdência Social(EXAME Cl'IDADO.SU)

Tratando-se dc assunto de rema manifestou-se contrgrande importância, os se- rio a um projeto que mandanadores peteblstas conside- sujeitar à contribuição darum que o projeto da Previ. previdência social, para to.déncia Social deve ser exa- dos os fins, o repouso se-minado atentamente. Na manai remunerado bem co.sessão de hoje da Comissão mo os gratificações conce-de Constituição e Justiça, dldas por tempo de serviço;praticamente, nada haverá E o parecer do representai!-a respeito, pois o Senador te paraibano bnseouse noLounval Fontes se limitará fato de que aquele assuntoa pedir a publicação de seu "está atendido dc maneiraparecer, lido na referida mais ampla no projeto deComissão há duas semanas Lei da Cánior- Ní 10, queatrás. dispõe sobre a estrutura ad-

Na reunião dc ontem na ministrativa da previdênciaComissão de Legislação So- social, ora em tramitaçãoclul, o Senador Otacilio Ju- social".

DROPSA seca continua forneceu-

do assunto aos deputados doNorte. Revesarnm-se ontemna tribuna os Senhores Co-lombo dc Souza, MiltonBrandão. Marcos Pf rente.Aurélio Viana e Ernesto Sa-bovn. este elogiando as pro-vldênclas do governo, apesarde pertencer á UDN. No en-tender do Senhor CanneloD'Agostlnho, n proliferaçãode agências das Caixas Eco-nómicas Federais ê uma con-corrêneia desleal aos bancosparticulares. O Sr. LincolnFelleiano calcula que o Go-vêrno tenha empregado cêr-ca de 27 bilhões de cruzeirosna defesa do enfê e apro-veitou para contestar o Sr.João Abdalla dc que o Pre-sldente da Republica tenhasido ludibriado no caso ca-feeíro. Como o Ceará preci-sa de dinheiro, o Sr. AdallBarreto apelou para a cria-ção de mais duas agências doBanco do Brasil naquele Es-tado. Foi adiada, na CA-mara. u votação do projeto

que reorganiza o Serviço de iCensura c o tranícre para o lMinistério da Educação, pro- jvldêncla contra a qual s« Jestào manifestando as cias- fses teatrais e os composito- |res. A Câmara aprovou pro- »jeto que dá vinte milhões de {cruzeiros para a Juventude $Musical Brasileira construir |a Universidade Internacional »de Musica. Dez por cento dos ,deputados da UDN soo lide- ires ou vlce-Uderes da banca- ?dn. Dispondo, realmente, de ímenos de setenta deputados. |'c

ia UDN tem nada menos dcsete vlce-lideres. a saber: »Adall Barreto, Corrêa da <Costa. Newton Carneiro. Os- %car Corrêa. Mário Guima- {rnes. Siglsmundo Andrade e ?Mario Martins, este ultimo jagora promovido. \

O Senador Novais Filho ,lançou um apelo ao governo »federal para que mandasse *nbrlr um crédito de trinta imilhões de cruzeiros em be- «neficio das zonas mais atm- }gidas pelas secas.

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MkilORkRio de Janeiro, Sexta-Feira, 28 de Março de 1958

JOSÉ AUGUSTO

0 Reator Que Não Veio e o Que Virá |i fste colunista noticiou, dias atrás, que a empresa norte- j| .merlcána "American Power" desistira de seu projeto de lns- li tilar um reator atômico em Areai, no Estado do Rio. Nos i|

' \os científicos ligados à política atômica, entretanto, cir- \

»rula nova versão do fato: o abandono-do projeto de Areai Xi tena sido provocado pelo próprio Presidente Juscelino Kubi- iI tscliek. que — afirma-se — teria cancelado a concessão iique- J| |a empresa. ?) indagoi cada ao a>>---™ • •¦ — •• ...... ...,.,!« destituída de fundamento. Acrescentou, :i não tinha, ainda, sido levado no cohhéoiti

t Indagado sobre tal versão, unin personalidade oficial li- <! cida no Presidente, considerou-a absolutamente fantasiosa }? "b i:i...'^n Afí fiinrinmnnrn Aoroorvniif/Mi HlCSlllO OUt* O f'\tfi

;...-,,, mina, umua, .iuv it»....u ,.u lAjiiin-clmento do Prcsidcn- s|te (a que ainda não foro apresentada uma desistência ofi- ii ciai Pür Pftrte daQ.ueul empresa. <\ Entretanto, afastada a possibilidade da instalação do X, reator de Areai, cujo funcionamento JK anunciara, em sua} Mensagem, para 1960, as autoridades governamentais come- t{jam a pressionar a Comissão de Energia Atômica pura que Xi f«ta ultime a vinda do reator que o Governo de São Paulo X?pretende instalar em Jurumirlm. No momento, empresta-se} çrutide importância à vinda do reator de Jurumirim — ou

je um outro qualquer — a fim de neutralizar a desistênciada "American" e o conseqüente prejuízo da meta de energiaatômica de JK.

A SURSAN e as VerbasA SURSAN (teoricamente)

(oi criada, na Prefeitura, pa-ra dar aplicação aos recursosda lei n.° 899, em obras pii-blicas que deveriam benefi-dar o povo carioca.

No entanto, o orçamentoda SURSAN, que acaba deser divulgado, revela que umarepartição que devia abrigarumn meia dúzia de técnicos(engenheiros e advogados 1,além de um grupo adminis-trativo, para o estudo e ocontrole dos projetos deobras, através de concorrén-das públiens, recebeu, logode salda, a dotação do Duzcn-

j tos Milhões de Cruzeiros só\ para a instalação. De grati-| ticações ao pessoal (cada5 chefe não ganha menos dequinze mil cruzeiros mensais,I além dos vencimentos fixos),! quantia superior a Vinte um

Milhões de Cruzeiros. Para} eventuais e diversos, Quator-{ zc Milhões de Cruzeiros. De

\ Futebol em Família5

veículos, móveis, embarcaçõesCinqüenta e Seis Milhões deCruzeiros!... Combustíveis pa-ra esses motores: Nove Ml-lhões de Cruzeiros... Segun-do parece, o Prefeito tem ra-zão quando afirma, na Te-levisão, que o funcionalismoconsome todas as verbas daPrefeitura.

PARSIFAL CONTRAA LOOKHEED

O Ministro do Tra-hallio. Sr. Parsiial Bar-roso. encaminhou, jun-tanienie com uma ex-posição de motivos, oprotesto do Sindicatodos Aéroviurios contra ainstalação da "LòokhecdAircraft Service" no Bro-sll,

FLPSUdolílOniEnTO4 VOLTA DE PRESTES EA DEFESA DO REGIME

RETORNANDO espetacular-

mente ao cenário nacionalatravés da formidável máquinade divulgação do Sr. AssisChateaubrland e através da ex-celente contribuição de "publlcrelatlons" do Sr. Guilhermeda Silveira Filho, — está pro-sente outra vez na vida pú-bllca brasileira o Sr. Luis Car-,0* Prestes. E sua personall-dade fascina ainda a generalidade das atenções, como se veri-ficou com a primeira entrevista coletiva que concedeu e a queacorreram, sem nenhuma restrição Ideológica, dezenas de ro-prçsentantes da imprensa, falada e escrita, nacional e estran-gelra. Nossa posição, no que se relaciona com o fato, foi sem-pre a de defender o direito de qualquer brasileiro participarda vida do Pais dentro dos privilégios que a Constituição de-mocrátlca que nos rege assegura a todos. Ela não constituisupresa, pois jamais tivemos respeito a tabus, nem nos ar-voramos em perseguidores de feiticeiras, desde os Idos tem-pos de 1*45, em que o líder que agora retorna ã legalidadesurgia, pela primeira vez, de longo afastamento, congregandosob sua bandeira eleitoral quase 600.000 votos, até o periodoatual em que os comunistas não passam de uma minoria soe-tarla, reduzidos ao mínimo os seus efetivos permanentes edlstanclando-se das forças que pesam nos destinos nacionais.

O V Ci

LIA um perigo, entretanto, diante desse retorno, para oà» qual nos sentimos á vontade em chamar a atenção de to-dos. O perigo está no malogro daqueles a quem cabe a defesado regime, daqueles que têm, perante o povo, a profundaresponsabilidade de levantar e manter as bandeiras que con-gregam as grandes correntes de opinião, os que definem, paraas massas e para as elites, os princípios renovadores oue dãoá vida pública, hoje, em nosso Pais, a esplêndida vitalidade deque é sinal o retorno normal à legalidade de um lider de ex-trema esquerda como o Sr. Luis Carlos Prestes.

Cabe, agora, mais do que nunca, a defesa do regime aoPresidente Juscelino Kubltschek que, nestes dois anos de Go-vêrno, realizou uma tão profunda mudança nos processos po-liticos e administrativos do Brasil, atendendo os problemas dodesenvolvimento com uma agudeza c com uma urgência aueo credenciaram tanto quanto haviam credenciado o candidatoos princípios democráticas, de desenvolvimento e de orlen-taçáo nacionalista que pregou em sua campanha, A afirma-ção de continuidade nesses propósitos, através de atos con-cretos e de decisões objetivas é que permitirá ao Presidente

w

manter alta a bandeira que Ic-vantou, permanecendo fiel ásidéias que defendeu e preser-vando o regime de qualquerameaça. As indecisões, as dú-vidas, as soluções de compro-mlsso é que poderão contri-buir para levar ao lider co-munista os descontentes, osdesesperançados e os desilu-didos.

CABE, hoje mais do que ontem, ainda, ao Ministro da Guerra

e aos grandes chefes militares, que deram uma tão alta pro-va de civismo c bravura, em 11 de Novembro, salvando a conti-nuldade do regime democrático, persistir nas posições queassumiram naquela hora grave, como guardiães Inflexíveisda nossa Carta Magna, assegurando, dentro das normas demo-crátlcas, o triunfo dos anseios nacionais de liberdade poli-tlca, justiça social c emancipação econômica.

Cabo também ao Sr. João Goulart, neste Instante, quandose apresenta um ano eleitoral e a demagogia se espraia dashostes da oposição e outros setores partidários responsablli-dade maior: a de conservar e dignificar o papel de líder dasmassas trabalhistas, mantendo vivo o contato com elas e es-clarecendo-as sobre as finalidades de reformas e medidas que,apresentadas muitas vezes com todos os traços da sedução,não passam de provocações elcltoralclrns e oportunistas. Ca-be-lhex a tarefa de relevo singular de colocar-se à frente dasjustas reivindicações populares, com um profundo senso deequilíbrio para não perturbar o próprio desenvolvimento doPais com tudo aquilo que a demagogia golpista e entregulstalevantará para atrasar a ascensão dos trabalhadores c os pró-prlos elementos de outros partidos poderão defender, na com-petição eleitoral que se avizinha.

* « s)

A maturidade política do povo brasileiro nos assegura umclima de ordem e admite como normal a manutenção do

regime democrático. O problema está nas elites dirigentes, enas suas figuras de maior evidência e responsabilidade, quevão ser postas á prova, diante de casos concretos, quanto àhabilidade política, quanto à sensibilidade aos reclamos popu-lares e quanto aos princípios que levantaram e defenderamo com que se credenciaram perante a Nação. Persistindo nosrumos que adotaram e mantendo as posições que se compro-meteram a defender, o regime estará imune a qualquerameaça, parta ela do Prestes ou daqueles que, paradoxalmentecm posição ideológica ostensivamente antagônica, esperam co-Ihêr do seu retomo novos elementos para minar as bases denossas instituições.

—«HbMBJÈÊ ssssfcJr^n^^^"

PÁGINA Í|

Depressão Econômica Norte-Americana jje Seus Reflexos na Vida Brasileira!4 IA temos dito que o Brasil funciona com um sistema próprioX «I e independente da vontade das nossas elites dirigentes.2 Falta aos nossos homens públicos em geral uma visão de con-* junto, não somente em relação aos acontecimentos mundiais,

como também aos que se piocossam dentro do Pais. O Brasildesenvolve-se dentro de gabaritos Internacionais, enquantoque os seus políticos se desgastam num esforço quase perdidopara fixá-lo num subdividido plano regional. Multo poucossão os homens públicos brasileiros que vêem o nosso Pais ca-mlnhando pela estrada real. Dai, as grandes aflições, assimcomo as enormes possibilidades do êxito serem transpostas ouafirmadas pelo Brasil sem a colaboração direta das classes dl-rlgcntes. Não há da parte dos políticos brasileiros o elementarconhecimento da Irradiação dos problemas que nascem daCapital para o Interior c, como não há esta percepção, evlden-temente não podem eles scnllr os que surgem do plano Inter-nacional para o nacional Ao cclodlr uma crise mais forte, um

X desajustamento mais violento, um desequilíbrio inesperado nonosso ambiente, acham eles mais fácil atribuir a culpa a umaou duas pessoas do Governo, quando, em verdade, a culpanão tem origem no particular e sim no todo de um sistemadesarticulado. C que existe é uma culpa generalizada, orlun-da da mentalidade regionalista das nossas elites políticas.

Telefonistas Iniciam Sua Batalha: TudoPronto Para a Campanha Das 6 Horas!

Realizou-se, ontem, às 19 horas, na sede do Sindicato dosX Marceneiros, à Avenida Marechal FlorilUW, a assembléia extra-X ordinária do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Telefô-s nicas. No ocasião, foi lidu, como abertura dos trabalheis, a ataí da reunião anterior, sendo posteriormente debatido nniplnmentnX o problema das seis horas de trabalho diário, pretendido pela--* telefonistas{ A mesa que presidiu os tra

lialhos ficou assim constituída!Presidente, Angela da CustaLeite; Primeiro Secretario, An-tõnlo Sanlanna; Segundo Se-crctárlo, José de Souza Curva-lho; - mais os Srs. Wilson deOliveira, Antônio Augusto deAlmeida, Assistente SindicalMinistério do Trabalho c o Sr.Luiz Ffrn a u d o HocayuvaCunha, Dirctor-Superintendch-te de. ULTIMA HORA.

Iniciando os trabalhos, pc-rante uma numerosa nsststên-cia, usou da palavra o 1'rcsi-

dente tio Sindicato dos Trilha-lhadorcs cm Empresas Tclel'0-nicas. Sr. .Manoel Maravilha,que, abordando cspccificnmcn-te o problema (ias seis horasdiárias de trabalho, refletiuplenamente o desejo da classe,i|iir é o de ver concretizado rá-pidamente o projeto 3.S737.-68,que extingue • trabalho diáriode oito horas.

Frisou ainda o Presidente doSindicato, que todos os recursoslegais seriam tentados, paraque a classe visse concretiza-da amplamente as suas reivin-dicações.

Posteriormente, usou da pa-lavra o Sr. Luiz FernandoItucayuva. IHrrtiir-Siiperinteii-ilcnle de ULTIMA 1IOUA, quetambém abordou longamente oproblema das seis horas dia-rias. Um um trecho de sua alo-uução, declarou irrestrita soli-dariedttdc cia classe, que a par-tlr daquele momento poderia¦coutar mais ainda com o seuapoio pessoal, coadunado como das páginas de ULTIMA uo-HA. que, com total solidário-dade. tudo faria para ver co-roados os anseios reivindicadospelos trabalhadores cm cm-presas telefônicas.

Entre a numerosa assistênciaque lotou a sede dos Marce-nciros, encontravam-se preseu-tes o Sr. .Manoel Leal ferreira.Secretário do Sindicato dos

Trabalhadores em F.nipresasTelefônicas e o advogado AniilAlves.

rido, «'cia, iIção »

VISITA DE FRONDIZI:JK PEDE 3 MILHÕES!

O Presidente du Ropú-blica enviou mensagemacompanhada de protelode lei que autoriza o Po-der Executivo a abrir,pelo Ministério cias Rela-ções Exteriores, o crécli-to do :t milhões de cruzei-ros pura atender às cies-pesns decorrentes cia vi-sita uo Brasil cio Presi-(lente eleito da RepúblicaArgentina. Sr. ArluroFrondlzl,

(Chargc de AUGUSTO RODRIGUES)— Ué! O Silveirinha joga na esquerda?

Joga, 7iias cm compensação o irmão se desloca

AZIA E MA DIGESTÃO} pra direita!.

Presente de Casamento\ Um dos vários processos} criminais em curso na Justi-

ca contra o cronista social\ lbraim Sued recebeu ontem,! parecer do promotor Eladío| Werncck, da 15' Varo Criini-I nal, no sentido de que seja\ arquivado, tendo em vista <oj recuo das testemunhas arro-| ladns, tanto as da defesa! como as do acusação. cm| afirmar a existência da bri-

ga constante nos autos c que| deu margem ao feito crimi-1 uai.» Trata-se da agressão ques lbraim Sued cometeu contra} Francisco de Assis Veras Bar-| bosa, também cronista social,\ conhecido pelo pseudônimos -.icíf Tiramos'.', na madruga-J da de l,o de agosto de 1957

do Copa-no '-Golden Rooni"cubana-Paloce.

Instaurado o inquérito e Jenviado à Justiça, afinal on- ?tem, o Promotor Publico, em- *bora reconhecendo a mate- Xrialidacie do delito (o corpo \dó delito acusa ciiuinioses cm *Jefí Tiranias), não conso- *Ruiu positivar o fato. em vir- >tnde de as testemunhas He- *ron Domingues (esta arrola- *da pela vitima), Elisa Loeb, lJosé Tavares o Antônio Pau- Jlino Limpo de Abreu terem >jurado cohvictamentc que Xnada viram e nada ouviram isobre a agressão do conlie- iciclo cronista social contra o *colega "Jclf Tiranias". X

Valeu, assim, a decisão do }Juiz por um presente de ra- Jsumento ao cronista... X

... passam num instantecom Sonrisal - o único com-primido efervescente quecontém não apenas um. . .mas dois antiácidos.

r^it;:: '^MfffrS£28B!L_'\j

Em Busca de Prestes (e de Votos)Com a volta de Prestes à legalidade, vai começar a

corrida pelos votos comunistas. O que se vinha fazendo,há dez anos, atras dos bastidores, com desculpas desen-xabidas, far-se-á, de agora em diante, à luz clara do dia.e até pelas linhas telefônicas, O Sr. Vieira de Melo, can-didato no Governo da 'Bahia, foi o primeiro a romper a"fita" na "caça" aos votos dos comunistas. Prestes aindanao havia terminado sua entrevista coletiva à imprensa,na tarde de anteontem, e a campainha do telefone tilin-tou: era o Sr. Vieira de Melo. buscando contato com olider do PCB. A entrevista foi marrada para os próximosdias.

As Quedas de Voltagem no Rio

São os dois anti-Ácidos exclusivosda fórmula mo-derníssima deSonrisal, que fa-

zcm a diferença. Um deles, deAção Imediata, dá o alívio rápidoque V. procura; o outro, deEfeito Duradouro, prolonga senbem-estar pelo tempo que V. pre-cisa. Sonrisal ét pois, tão com/ileto

quç tornou antiquado tudo quantoV. até hoje conhecia para cortara azia c a má digestão.

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¦r -4^R * 9!l §

E multo comum falarem os nossos homens cm liberdade,mas não se deram conta de que ainda não libertaram as

suas mentalidades do vicio da política de província, quandofazem do caso particular de um eleitor da sua distante ei-dade, um motivo de importância muito maior do que o pro-blema da coletividade, não percebendo, conseqüentemente,que, por sua vei, este problema cítá ligado ao sistema po-litlco-económico que vem de fora para dentro do nosso Pais.Temos agora o exemplo desta mentalidade aprisionada, coma crise do café. Raros homens públicos debateram c expuse-ram o problema como o mesmo deve ser debatido, isto é,situando-o no plano internacional, atentos aos reflexos quenos chegam das lutas travadas pela sobrevivência dos grandesinteresses mundiais. Uns se fixaram em queixas e acusaçõesá pessoa do Presidente Juscelino. Outros preferiram atacar oAlkmim. Os próprios partidos flutuaram na ignorância ou emdebates inócuos e inconseqüentes. Falaram isoladamente ude-nlstas, pessedistas, trabalhistas, etc. Mas não falaram pelosseus partidos e se abordaram o assunto foi porque, sob a aparência do debate de um problema nacional, visaram, no fundoao seu interesse particular, ligado à política da sua provincou à conveniência dos seus negócios. Voz de Partido, pos'definida, isso não aconteceu e nem poderá acontecer, pelasrazões que demos acima. Não há uma linguagem nacional esim um cacarejar regional. Antes de atacar A ou B neces-sário seria que o político se libertasse da província, depoisdo vicio de transformar as causas cm questões pessoais e,então, com a sua mentalidade livre c desembaraçada de in-

j slgnlficánclas, sentiria os problemas cm suas dimensões In-s tcrnaclonals, para situá-los com exatidão cm termos nacionais.

#4

X r"STA falta de visão global dos problemas, esta incapacidadeX Ij para adicionar às dificuldades dos nossos problemas o2 Imprescindível conhecimento da densidade e complexidade dos J» acontecimentos mundiais, faicm com que as nossas questões *

X fiquem à mercê de surpresas, na maioria inconvenientes, ou *J sem autonomia para as soluções inadiáveis. Daí o fracasso dos »X partidos políticos. Entendem eles que, cerrando as portas e as jX janelas, as pestes mortíferas, trazidas pelos ventos de regiões jX distantes, não penetram dentro de casa. Esta nossa conversa 'X vem a propósito de uma comunicação, feita na Câmara peloX Deputado Sérgio Magalhães — um dos poucos homens2 públicos incluídos na lista oos que libertaram as suas men-s talidades do regionalismo tacanho e Improdutivo — para

advertir o Governo brasileiro sobre a necessidade de ficaratento à grande depressão que ocorre nos Estados Unidos, aqual fatalmente trará conseqüências graves para o povo bra-sllclro. Frisa êle a urgência de as elites dirigentes acompa-nharem a tendência a ser seguida pelos Estados Unidos emface das três correntes que buscam uma solução para o crês-cente problema do desemprego naquela nação.

AO citar as três medidas em estudo, pelo Governo da Amé-

rica do Norte — a fascista, que pugna pela corrida ar-

| O problema da baixa vol-j

tasem da Light está preo-t cupando seriamente os meiosX industriais do Rio. O Sr. Re-j nato Palhares Heinzelmann,| fomentando resposta daquela\ empresa a uma solicitaçãoj

sua a respeito do assunto.i oisse na última reunião da> federação das Indústrias quej o problema já não é mais des-i ta ou daquela indústria, masi uai problema geral. Explicou.5 então, que, normalmente, há| uma grande queda de ,volta-\ Rem no Rio no ponto dé ocor.t rer baixa de 220 para 160i, volt,s, ocasionando grandesX Prejuízos para todos os aba-j

relhos elétricos, sejam de fa-! QUIS O CONTROLE

Uma das grandes empresasbrasileiras de aviação pro-£"""» obter o controle daPanair". A proposta recusa-da foi feita por ocasião da vi-sUa de Mr. Trippe no Brasil.

A propósito: o Sr. João Ne-der, atualmente no serviço derelações públicas da Panair,diz que o "slogan" da emprè-s *| é atualmente o seguinte:X Serve mal, atrasa na saída c1 na chegada mas não cai."

bricas, sejam de residências,como rádios, geladeiras e TV.

Os industriais insistem emr e c 1 a m a r providências daLight para que essa lamenta-vel situação termine, pois éenorme o desgaste de máqui-nas e aparelhos, afora a que-da da produção.

OS EXAGEROSDE DONA ODETE

Pessoa que tem conversa-do ultimamente com DonaOdete. a conhecida senhoraque dirige o DepartamentoPolítico do Itainarati. mos-trava-se alarmada com osexcessos a que está levandosua política anticomunista.A este propósito contava nocolunista que cia começouprimeiro a fazer sérias res-trições à política de Mr. Fos-ter Dulles. a quem considi--ra um inocente útil. e queagora não esconde sua in-dignnçào pelo fato do Papaconservar em bons termossuas relações com o Cardealde Varsóvia.

Ao que parece trata-se. nocaso de Dona Odetc. de umaversão do Almirante PenaBoto de saias.

PASSE BEM COM

Beba Sonrisal dissolvidori água! E gostoso... efervescente ¦rrjrescantc !

SentâalTORNOU ANTIQUADO TUDO QUANTO V. ATE HOJE CONHECIA

NO RIO A EMBAIXÀTRIZWALDER SARMANHOProcedente de Montevi-

deu, desembarcou, ontem,no Galeão, de uni DC-7-Cda Panair cio Brasil, aEmbàlxatrlz Walcler Bar-mnnho. Sempre elegantee simpática, recebeu o re-pórter de ULTIMA HO-RA, cleclaniiulo:

Vim ao Brasil pinarever minha familln. Aquipermanecerei apenas ai-guns dias.

A seguir, respondendo aoutra perguntn do repor-ler, declarou:

Estou, no m e sm otempo, encantada o co-movida com o UruguaiCreio qi e há muito pou-cos países do mundo emque o Brasil seja tão esti-mudo e admirado. Emtodos os lados, encontra-inos amigos do nosso pais,falando de coisas do nos-so país, cantando a nos-sa música, demonstrandoconhecer a nossa litera-lura, confessando entu-siiismo pela nossa dança.

E, encerrando suas rá-pidns clcclurações, a mie-llgentc .senhora Sarma-nho disse:

Devemos fazer tudopara estreitar, cada vez.mais, não só os laços doamizade entre o Brasil eo Uruguai, como tambémo intercâmbio econômicoentre os dois paises. Am-bos ganharão com Isso,pois — os dois se complc-mentam udmlràvclmcntc.

Xmamentlsta, a fim de, através da intervenção estatal na eco- ;nomia, conseguir a distribuição de empregos; a que dofer\? sa reforma do capitalismo à base da linha do economista ?Keynes, já em parte adotada pelos Governos anteriores; e Jterceira, que vê como única saída a socialização dos meios de jprodução — frisou o Deputado Sérgio Magalhães que, se por íum lado, ante a queda da taxa de lucros derivada da grande Iacumulação de capitais, o Brasil poderá ser beneficiado com Ja exportação de capitais daquele pais, face à melhoria da taxa ide nosso desenvolvimento econômico, por outro não devemos jdesprezar o perigo da contaminação geral do sistema, que Xprovocaria o colapso capitalista mundial, em virtude da de- %

\ pressão econômica norte-americana, que se inicia com os mes- ^X mos ou talvez piores sintomas da ocorrida em 1929. Sérgio *'

Magalhães apela para os homens do Governo, para as elites Jdirigentes, no sentido de que reúnam uma equipe de acata- sdos economistas brasileiros, como medida de preparação, >"ia de i

siX

fim de que o Brasil não seja surpreendido pela escolhiuma das três medidas estudadas pelos Estados Unidos, situa-ção em que qualquer uma delas traria ao Brasil grandes re-flexos no que diz respeito á sua economia. Exato. Devemosestar preparados para os acontecimentos de repercussão, paraque o impacto não desoriente totalmente o nosso espirito.Enfrentar com consciência a realidade, as aflições c o desen-rolar dos problemas difíceis, é um sinal de força, enquantoque fugir ou Ignorar a verdade dos fatos, significa debilidade.Em se tratando, então, de medidas que visam a proteger osinteresses nacionais, a ignoiância transforma-se cm crime.Depois que lemos no "Diário do Congresso" as valiosas adver-tênclas do Deputado Sérgio Magalhães, passamos os olhos nosassuntos debatidos pela maioria dos nossos políticos La cs-tavam eles em luta Inglória, por causa de uma pinguela, numalongínqua cidade do interior cm que têm elcitoresl

MISSÃO FRANCESA DEBATERÁ NORIO ASSUNTOS DE AGRICULTURA

Deverá chegar n esta Capitalainda hoje, o comissão de téc-lilcos franceses em problemasde agricultura o indústria do ali-inentuçào. O -vupo.quc é com-posto dos Srs. Jeàn JacquesJuglas, ex-ministro e atual cli-

retor-geral do Bureau Frnncísde Pesquisas Cientificas de TTi-trumar, professor Reriê Du-mont, especialista cm proble-mas de economia agrícola e au-lor de estudos sobre a agricul-tura norte-americana c pro-blemas agrários da China, e J.Euverte, engenheiro agrônomo,chefe (Ia Missão em Madagajt-car, deverá aqui permanecercerca de um més. A visita de-corre dos entendimentos quetiveram inicio entre o Chefe daDelegação Brasileira à últimaConferência da FAO, professorJosué de Castro, c o Departa-mento de Assistência Técnicado Ministério do Exterior da.França. Os entendimentos vi-saráo um amplo estudo de co-operação entre os dois povos,no que tange ao desenvolvi-mento econômico c humano.

TIREMOS OCHAPÉU .

Hoje, as Vereador Arnaldo No-tueira, pelo ressurgimento do seuPr»ieto 503, vitória da corajosa«mpanha de Pinheiro Júnioreontra os irresponsáveis da cons-truçao civil Ao vereador udrnis.,a- um dos principais litlrrrs dacampanha t que rondu7Írá a co-ím-stu dr inquérito iniciada pnrnatdemar Viana até sua metatmal. noiau homenagens de hoje.

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^^BSSSSSSSSSSa,^" ,-'f

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asslsBasssssssWMssas^^

fyaéiOt/9// *

DESPERTE A ADMIRAÇÃO FEMININA PENTEANDO-SE COMGLOSTORA (ÓLEO OU BRILHANTINA)

Cabelos mais fortes c mais vivos!Brilho distinto e acima de tudo natural!Penteado de impecável elegância masculina!Olhares de admiração femininaque valem pelo maior elogio.. .

. .. tudo isso V. obtém usando

(ú jiljljljlllii

(Óleo ouBrilhantina)

QlostoraMiftAVtXMtO

Glostora•*¦"- i-iÁ a vnrê r» or.MTr.Ariri rsnc \ir\r£ oiicdDÁ A VOCÊ O PENTEADO QUE VOCÊ QUER

SSaaaSaaaatsaal

Poro ruaconveniênciaem 3tamanhos òsua escolha

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'wv :'¦: iitypr^fjfKF.,

PÁGINA 4 Rio de Janeiro, Sexta-Feira, 28 de Março de 1958 ULTIMA HORA

DE ONTEMPARA HOJE

IKE: VITAL PARA OMUNDO DESENVOLVER O COMÉRCIO

WASHINGTON, 2(1 <FP) —"Não podemos encontrar se-gurança no Isolaclonlsmo eco-nômlco" — afirmou o Prcsi-dente Eisonhowcr em dlscur-«os que proferiu, encerrandoa conferência organizada pe-Ias "Associações Americanasliara uma Política ComercialInternacional".

Nesse discurso, dedicou-se oPresidente a demonstrar n im-porláncia raie há, para os Es-lados Unidos, cm comerciartAo llvromonto quanto possl-vel com as nações do mundolivre, tendo frisado principal-mente as vantagens, nos pia-nos da economia, do empregoc da segurança, que os Esta-dos Unidos disso retiram, bemcomo as vantagens reciprocasque dal decorrem para as ou-Iras nações livres.Acordos Comerciais

Declarando que o Congressoserá chamado, dentro em pou-co, a Iornar decisão "que com-prometerá o destino dos Es-tados Unidos", quanto ao pe-dido do seu Governo, para queseja prorrogada por cinco anosa lei sobre os acordos comei-ciais à base de reciprocidade,afirmou o Presidente:"Seria necessário que cadaqual se desse conta do mortalperinn que nos ameaçará se,em conseqüência do cegueira,reinássemos à America e aomundo livre uma defesa eco-nõmica adequada, contra a pe-nelração comunista.""Se as nações livros não ptl-derem comerciar no Interior«Io mundo livre, prosseguiu,voltnr-se-ão, certa e inexorá-velmente, para as trocas com

i mundo comunista, pois, pa-ra que possam viver, lòm essasnações de comerciar."Operação Reciproca

Frisando que o comércio ox-torior deve ser uma operaçãoreciproca, lembrou o Presiden-te Eisonhowcr que os EstadosUnidos exportam anualmenteperto de vinte bilhões de dó-lares, em produtos que inte-ressam ao estrangeiro, c quesuas importações anuais ape-nas se elevam a treze bilhões

, de dólares. "Sc quisermos queas nutras nações comprem osnossos produtos de exporta-çán, acrescentou, ê necessárioque possam ganhar dólares, oque significa que temos decomprar a elas,"

Lembrou o Presidente Ei-senhower que a corrente cnn-trovorslfl sobre a política co-morclal americana Mira prin-cipalmentc sobre as imporia-ções de produtos manufatura-dos nos Estados Unidos. Arespeito, frisou que não se po-da perder de vista o falo deque, no ano passado, "apenasimporíamos perto de dois hi-Ihões e 780 milhões de dóia-res, do produtos manufatura-dos, ao passo que exportamospara mais de dez bilhões o 500milhões de dólares"."Cada qual podo adotar apolítica de cortes o do restri-ções comerciais, mas a escolhaé clara: ou há reciprocidade,ou haverá represálias" — pre-cisou o Presidente, que con-cluiu exprimindo a sua con-vicção do que o programaamericano de acordos comer-ciais, a base de reciprocidade,"ó vital para a segurança na-cional".ReciprocidadeWASHINGTON, Ü8 (PP) —

Em discurso que pronunciouhoje nestti capital, quando daconferência renllzndii pelas"Associações Americanas pa-ra uma Política ComercialInternacional", o secretariode Estado, Sr. Pôster Dulles,afirmou que se os Estado*Unidos quiserem evitar "aguerra ou n rendição", devemprossesuir em suu política nu-cional, representada pelo pro-grama do seguranç.. mútua cpela lei sobro os acordos co-merclais a base de reproci-dade.

Depois de haver declaradoque com essas políticas "osEstudos Unidos e seus aliadospodem pacificamente ganhara guerra Iria", frisou o Sr.Dulles que "o princípio da In-te rd e pendência econômicaconstitui o fundamento da po- !litica do mundo livre". !

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POSSÍVEL A IMUNIZAÇÃO:ANIMAIS CONTRA CÂNCERMOSCOU, 28 (FP) — "Os cien-

listas soviéticos conseguiramimunizar certos animais contrao câncer, "escreve, em "Vésper-tino de Moscou", o ProfessorIvan Maisky, Diretor do Insti-luto de Biologia Experimental,cm artigo citado pela AgênciaTass.

As experiências efetuadas pe-Io Professor Nicolas .lukov-Ve-rejnikov, membro da Academiade Medicina, demonstraram, comefeito, que um tumor canceroso,localizado na orelha de um coc-lho, atinge um certo grau dedesenvolvimento, mas diminuiem seguida c acaba por des.i-parecer completamente. A cx-pllcaçSo é que essa parte do cor-po constitui um ponto poucopropicio ao desenvolvimento dotumor.

Para Negociar Com ike: Kruschev"de Direito77 sso Governo da URSSINDONÉSIA: GOVERNO EXPÕE ENDJAKARTA ARMAS ENTREGUESPOR FORMOSA À REBELIÃODJAKARTA, 28 (FP) — Os habitantes desta capital compri-

minm-sc na exposição das armas lançadas de pára-quedas aosrebeldes, organizada pelo Ministério das Informações. Certas ar-ma', expostas são de fabricação norte-americanas. Na semana pas-sada o exército havia anunciado que os rebeldes possuíam armasprocedentes de Formosa.

RecuperadasCaminhões carregados c o m

essas armas haviam sido apre-endidos pelas forças governa-mentais que se apoderaram dePakan Haru e de outras clda-des da região petrolífera doLeste do Sumatra. As tropasgovernamentais utilizam agoraa maior parto dessas armas. Se-gundo informações do Exército,prossegue o lançamento de ar-mas aos rebeldes por meio depára-quedas.

for outro lado, os jornais es-qucrdlstas locais que apoiam oGoverno acusam o Sr. Moham-incd Nalsir, Presidente do par-tido anticomunista muçulmano"Masjumi" de ter dado ordema um estudante para assassinaro Presidente Soekarno por oca-sião da sua visita a Karachi nomês do janeiro, fisse estudante,que foi preso, seria um antigomembro do movimento proibido"Darul Islam". Foi essa a pri-melra acusação feita pela im-prensa contra Nalsir depois dasua partida para o centro doSumatra, ocorrida há seis soma-nas.

MACEDO SOARESEM LA PAZ

LA PAZ, 27 ÍFP) - "Desteaeroporto mais alto do mundo,envio uo nobre o generosc povoboliviano minhas mais ontusi-usinadas .saudações. Chego sa-tlsfoito u La Paz,, cumprindo as.sim um de meus mais sincerosmiolos" — declarou o chancelerbrasileiro Macedo Soares, aochegar á capital boliviana, pa-ra assinar os acordos estabele-cldos.

Acompanhado polo chancelerBarrnu, e polo embaixador doBrasil, Álvaro Teixeira Soares,o ministro brasileiro veio paran cidade acompanhado de umagrande caravana de veículos,hospedando se na embaixada/do Brasil.

O Sr. Macedo Soares não pa.rec.e ter sido afetado pela brus-cn mudança de clima e a as.colisão ii 3.000 metros de altu-ra. Com a sua prorecta idadedo 74 anos. o chanceler brasllei-ro chegou em missão oficial dosou governo para subscreverimportantes acordos pura o fu-turo das relações bolivluno.bra-.si loiras.

Fontes chegadas i\ embaixadahiasiloira Indicaram que o mi.nislro chegou descansado daViagem de uma só etapa, desdeo Rio do Janeiro, ein um "Cons-tellution" dn Pr air do Brasil.

Durante a tarde, o Sr. Mace-do Soares permaneceu na em-baixada, aproveitando o dos-canso .pie lhe permito o progra.ma, o qual nada consigna até10,30 de hoje, quando o chance,ler brasileiro vltará seu colocaboliviano e lhe imporia a condocoração do "Cruzeiro do Sul"

IbssHí ,:jyft ¦¦ ííJví^&> ¦¦¦''¦'¦ ¦•¦ ^ifr *bsibbb ^Kwf.; •r*is.'- ? •¦y??"/ v*-^

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WASHINGTON, 31 (FP) — Técnico* americanos atribuam aesperada remodelação soviética a motivo* mal» profundo* «Io auea existência d* conflitos entro Bulganin o Khrutchev.

Tornara-se evidente que a personalidade do Ir. Khrutchovtinha progressivamente lançado para sogundo plano a do chorodo Governo. Quando so esboçou o proparo do uma conferência tentro Leste • Oeste, pareceu Improvével que o roal Inspirador da !política soviética permanecesse acomodada, desempenhando apo-nas o papel de "eminência

parda", como ocorreu na reunião do *Genebra. Sucedendo ao Marechal Bulganin a frente do Governo, !poderé o Sr. Khrutchev tornar-se o legitimo interlocutor do Pr*»sidente Elsenhower * dos outro* chefes d* Governo ocidentais.

Essa circunstância lava a que algun* funclonérlos americano*interpretem, em carétar privado, que a remodelação 4 um indicodo desejo da URSS, de que so roúna uma conferência da cúpula.

Poucas AlteraçõesPor outro lado, não esperam, nesta capital, notável modifica- !|

eào da política do Kremlin, pois o Marechal Bulganin desde certo !tempo era considerado como simples "porta-voz" do Primeiro Se-cretário da Comissão Central do Partido ComunistaL No entanto, ':üse mostre Inclinado a dar ainda mais flexibilidade às negociações!:nara preparo de uma conferência dos chefes de Governo.

Finalmente, no plano da política intesna soviética, salientamnesta capital, que acumular um só homem os postos-chaves noseio do Governo e do Partido parece dificilmente concíliável com;a tradicional oposição do Sr. Khrutchev ao "culto da pertonali- 'dade". O futuro dirá, consideram, se essa concentração de poderes terá sido apenas a expressão da ascensão tomada na URSS ipelo Sr. Khrutchev e se o mesmo saberá evitar os escolhos que í

EM DUASPALAVRAS

ARÁBIA SAUDITA - -r,Rei Seud deixar» o seu p»uno mês de abril pro^»com destino à AustriS a nSde repousar e de segui „™tratamento médico - «u?ciou num despacho bem i5*formado o jornal "Al aTEss» viagem se reaii.""logo que estiveremconcluídos os preparativosacrescenta o diário - BZnão revela a natureza desie,preparativos. Na opinião d£observadores da capital egincia, essa noticia serin ,?.V."

ram*zará

noticia seria um»primeira Indicação de auiT!rei Seud poderá ser afã*»!do do Poder ou forçado a ahdlcar e que as recentes mu*dança* ocorridas em «upais não seriam uma simpies transferência de auto*dade. wl*

ENTEADOS DE MIKE TODD — Beverly Hllls, Califórnia — Ocantor Eddle Fisher chega a residência da atriz Elliabeth Tay-lor, levando ao colo Chrls, de três anos, e acompanhado deMichael, de cinco. Os dois garotos estavam em casa de Fisherdesde o trágico falecimento de Mlke Todd, a 17 do corrente.O pai dos meninos c Michael Wlldlng,' ex-marido de Elliabeth

Taylor. (Foto UP).

Agitação na Alemanha OcidentalContra Planos de Bases Atômicas

Reafirmada na Colômbia a Políticade Defesa Dos Preços Para o Café

BOGOTÁ, 2B (UP) — O Governo aprovou a retenção, emespécie, de 10 por cento da exportação cafceira para cum-prlr os pados internacionais e Imediatamente principiou aestudar a suspensão das quotas fixadas para os exportado-res particulares de café.

Está medida foi tomada como meio de emergência paragarantir o cumprimento colombiano dos acordos entre ospaíses produtores. O novo regime estabelece que os expor-(adores de café deverão entregar ã Federação dos cafeieul-toros 10 por cento dos envios que vão fazer para o exterior.A Federação reterá esla porcentagem.

BONN, 28 (De Petcr Wcbb, da UP) — Os socialistas exigi-ram a demissão do Chancoler Konrad Adcnauer e ameaçaramrecorrer a greve, a flrr, de frustrar os planos da equipar a Bun-der.wehr com armas atômicas. Erlch Ollenhauor, chefe do par-tido oposicionista, exortou o chanceler a entregar o governo "nointeresse do povo alemão". Fêz a exortação enquanto a reali-zavam greves e manifestações em diversas partes da AlemanhaOcidental, em protesto contra o emprego de armas nucleares.

Preveniu que se Adcnauer nãoileixar o poder, os socialistasapoiarão outras medidas paraobrigar o Governo a abandonarsua política atômica. Numa ro-da de jornalistas, Ollenhauor as-sinalou que o recurso à greveé "um dos meios permitidosconstituclonalmcnto para expres-sar a vontade do povo".Manifestações

Enquanto falava, r>00 estudai!,tes desfilaram peíoti ruas emfiamburgo, em silenciosa mani-lestaçilo contra n política dourinas atômicos que Adcnauerpropugna e que fora aprovadapelo Parlamento após três dir.s

de acalorado debate. Estudan.tes desfilaram com cartazes quecensuram a decisão de equipara Hundeswchr com armas ato-inicas.

Ao mesmo lei ipo, 936 medi-cos de Hamburgo fizeram umadeclaração de protesto contrau rearniainento atômico. Traba-lhadores, eclesiásticos, cientls.tas e estudantes fizeram cons-tar sua oposição ao plano ofl.ciai.

Representantes de 48.000 es-tudantes universitários e se-rundárlos acrescentaram seusnomes a unia declaração fonnu-lada a 27 de janeiro jx-la Uni.versidade Goethe, do Pronçfort,(in que se pede o desarniamen-to e a prescrição das anuasatômicas. O prefeito de Franc.fort, Werner Bockelmann, de-clarou que iiuscultaria o opi-nião do público em plebiscito.

sssss aT^ V^^S:<lJkWÉkL

* PREÇOSGORTÁDOS

MV..» >"^^^|W ^lassssssssssssssssssssssssssssssssIsssssssssssssssssssssssssss^ll^Bsssssssssssssss

IV Hk*li Éi UéééMMÍIH Al^^^^^^^M^^^MsÉJWB^M ^^^^taasTV^^^^^^r^aai

¦< iaHalss^H^HPH¦\ Maquinado ¦/^' ^BBT. . VÊwk\-¦'-¦- Lavar Roupa H "

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isso comporta

Opinam na França

ORA-BRETANHA - Ninsou de todo pessimista quanto à possibilidade de prrjrS,um plano (a fim de prfpirira conferência de cupulai J,qual a União Soviética n»oserá multo contrária" — QPclarou na Câmara dos rQ"* muns, o Sr. Harold Mac Mil"-? lan, que acrescentou: -p™curamos néste momentochegar a um acordo geral entre as potências orldtnuiisobre o trabalho preparato-rio à conferência de cume

Não é Pretendente

1PARIS, 28 (FP) — A nomeação do Sr. Khrutchev para o peste

de Primeiro Ministro está relacionada com uma eventual conte-rèncla de cúpula — segundo et meios políticos frenceses.

Khrutchev, no plneculo de mu podar, apareceria coma umInterlocutor que, no pensamento dos dirigentes soviéticos, fotarla > — O capitão de grupo Pda consideração de seus colegas ocidentais. \ ter Townsend publicou um."O Qual d'orsay recusa-te a comentar a decisão do Sovlet l declaração formal dlzendnSupremo e cita-se, a propósito, uma declaração de Plneau: "Nãa I que náo é pretendente a, máoó de meus hãbltos, disse o Ministro, ocupar-me das assunto* In- J da princesa Margaretternos de um outro pais e desejo vivamente que a reciproca --....-.se|a verdadeira."

A Sessão do SovietMOSCOU, 28 (FP) — Foi o Marechal Vorochilov, presidente;

reeleito do Presídio do Soviet Supremo da UDSS, quem propôs,em nome da Comissão Central do PC da URSS e do Conselho ..„_dos Antigos do Soviet Supremo, a nomeação de Nllcita Kruschev!; *° término do almoço da im-'para o posto de Presidente do Conselho, vago pelo pedido de do-

' Prensa diplomática francesa,missão do Marechal Nicolas Bulganin. O Marechal Vorochilov ¦' dri ""* tnt f""rU"1" i-»-..'proj)ôs, igualmente, que o Sr. Kruschev conservasse seu postode Primeiro Ministro da Comissão Central do PC da URSS.Com sua aclamação para Presidente do Conselho, o Sr. Nifclta <Kruschev organlzarA o novo Ministério soviético.Fala Vorochilov

No sen discarão, depois de ter proposto a nomeação de Kra>ehev para Presidente do Conselho, Vorochilov fêz longa erftieaao grupo antipartldo e Insistiu sobre a importância daa medi.das tomadas nos últimos anos, como a reorganiiaçio da gestãoindustrial, a reforma agrícola e outras. Disse qne tado isso foidevido a Kruschev, "ao ten talento, á sua inesgotável energia".

A continuação do Marechal Vorochilov como Presidente da ¦República foi propokta pelo Sr. Arhlov, membro do Presidio do ; do Ministério do"Exte°rlnr'VU3Comitê Central do PC da URSS; em nome de vária» organlia- medidas que isentam da obrVvoes do Partido, Krisuu que a referida continaação já fora apre- tração de "viitn" ri» .„.- j.u.i. n.i. / „n,i.-i„ r.ntr.i a„ 9f t*a~, ...u..._ . «^ _. «LL_. .. " ue entradavada pela Coml».t&o Central do PC. Todos aceitaram a pre-posta, e Vorochilov foi reconfinnado no posto, por aclamação.Açoita a Demissão

na França, em permanênciaInferior a três meses, os sú-ditos australianos, sul-africs.nos, brasileiros e portueuê.ses. Mas ainda nâo foram to-madas pelo ministro do in-terlor as decisões a respeitodo assunto. Os cidadãos fran-cêses que seguem para a Àus-trália, África do Sul, Brasilou Portugal ainda permane-cem submetidos à obrigação

premo, Marechal Clemente Vorochilov, propondo a nomeação de i ?im(ó'pSt<)" de entr8<la Pr«-Kruschev para Presidente do Coaselho. sucedendo a Bulganin, ,unln»r-mas conservando-se como Primeiro Secretário do Partido Comu-' '<nlsta da URSS. A escolha de Kruschev foi igualmente aprova-!

Ia falar Vorochilovo, mas antes o Presidente da sessão das 'duas Câmaras. Pavel Lobanov, leu uma declaração do MarechalBulganin pedindo demissão de Presidente do Conselho de Minlstros. O Sr. Kapitonov, Presidente do PC da região de Mos<eou, tomou a palavra c propôs uma resolução aceitando a de- ¦missão do Governo Bulganin e aprovando a atividade desse Mi-1nistério. As duas proposta-s foram aprovadas,

Foi. então, que falou o Presidente reeleito do Presídio Su-

da, por aclamação.Fala Kruschev

O novo Presidente da Conselho de Ministros fêc, entio, longo dixcurxo, no qual insiütiu nobre a necesaidade de "marchacontinuada para oi objetivos fixados pelo Vigésimo Congresso

'do PC. Defendra a reforma agrícola, reforçando o sistema eolrnsiann. e todas as medidas de su» iniciativa decididasprin PC e aceitas pelo ex-Presidente do Conselho, BulganinQuanto ã "reorganização da gestão industriar disse qne podeser qualificada de medida verdadeiramente revolucionária. Critirou, a seguir, "os dogmatlstas qne entravam o futuro desenvolvimento da agricultura", voltou a enaltecer o papel e o tra<halho dos colcoies e lembrou, a esse respeito, Lenin. Todavia,reconhecia que no momento a situação é diferente do tempoantigo, porque os trabalhadores dos campos possaem uma for ;mação política e técnica suficiente, Seria grande erro voltar, to-talmente, ao passado ou frear a revolução dos camponeses. Oproblema principal era o aumento da produtividade do trabalho!e a compra dr máquinas que porá fim aos desperdlços. Alongou-;se nesse e em outros aspectos ligados aos colcoxes que precisamser prósperos. Citou que "conhecera um eolcose onde havia trêsvacas, dais porcos e cuja renda não ia além de 7.toa rublos porano. Citou, também, expressões de Slalln sobre os colcotes, que,antigamente, "recusavam cavalos que lhes eram dados, mesmogratuitamente, mas hoje estão prontos a comprar todo o miterlal dos MTS".Ciro Lenin

Levantada a sessão, Kruschev continuou, na segunda parteda mesma, seu discurso-relatório, repisando sempre a situaçãodos colcozes. E sempre citando Lenin. De ver. em quando dtela:— "Lenin era dessa opinião". Protestou Kruschev contra a su igestão de "alguns camaradas" segundo as quais as máquinas Ideveriam ser cedidas gratuitamente aos colozianos pobres. "E' 'um erro. Representaria uma perda para o Estado e estaria em

'contradição com os princípios socialistas das relações recíprocas !entre o Estado e os colcozes". Indicou, n seguir, medidas para'1o aumento da produção da indústria do fumo em geral, e das 'águas mineruls.

Finalmente, flzeram-se as eleições dos membros do Soviet iSupremo e dos Conselhos, ficando marcados as do Conselho das'' con' que s»bl"l° passado lo-Nacionalidades e do Conselho da União para amanhã, em ses-! ra detld° por agentes da Po-soes separadas. '""*¦""Suspensão Das Provas Atômicas

MOSCOU, 20 (UP) - Kruschev falou duas horas e 4» mino \tos. no Soviet Supremo, sobre seu conhecido plano par» flimi. X ,, .-¦nar a» estações de tratores nas granja, coletlvâí «ubstituMas \ í" ,2 C?,1Bresso . ,Bn$UTpor estações dr reparação técnica. "| ^üi^15" C0,"',rAí!a:i a

Em seu discurso, o Primeiro Ministro acentuou que somente las pessoas "fora da realidade" podiam considerar seu plano como •um passo de afastamento do comunismo. Sustentou que a pro-iduçáo agrícola consideravelmente aumentada, conseqüência do ........novo sistema, permitiria, finalmente, uma diminuição nos pre-

'<• James Zellerbarch de

FRANÇA — "Os conuto.1que tive, em Manllha, comos Srs. Foster Dulles e Sei.svyn Uoyd. Constituem a pri.melra reunião dos três. drs-de o caso de Suez" — declà-rou o Sr. Christlan Plneau

de que foi convidado de hon-'ra. Precisou o Ministro dasRelações Exteriores que nomomento, havia um acordoentre os três governos paraconsiderar que a sugestãofrancesa, aceita pelo Sr. Oro.myko, de uma reunião dosMinistros das Relações E%.teriores, está assentada.

Sem VistoNoticla-se em boa fonte

que se encontram atualmcn.te em estudos nos serviços

Reação— A autoríaaçAo dada p«-Ia Câmara Baixa, da Alems-

nha Ocidental ao primeiroMinistro Adenauer, paraequipar o exército Alemãocom armas nucleares e pro-jétels balísticos, provocoureação Imediata na FrançaO Ministro cio Exterior. Sr.Christlan Llneau, dever»p.uiu pura i_iun., ,i íuu uemanter uma conferênciaapressada com Adcnauer. Ochanceler, leva Instruções dogabinete francês para son-dar a opinião do chefe de go-Terno Alemão, averlgusndoos limites que este pretendeestabelecer ao rearmamenloAlemão, aceito três anosatrás a contragosto pelaFrança. • • •

E.E.U.U. — O Laboraionode Investigações Navais ln-formou que o satélite "Ex-plorador III" deverá íicarem sua Orbita de quatro tseis meses. O cálculo da "du-ração da vida" do satélite,feito por êsaea laboratórios.é multo maior que o anun-ciado por homens de ciên-cia. pouco depois que o "El-plorador III" entrou cm or-bita. Algumas opiniões drontem até diziam que a ti-da do satélite seria de ap<-nas dois dias.

BOLÍVIA — O ex-chance-ler boliviano Gustavo Clis-

llcla Política, foi posto rmliberdade por ordem do Juuque Instrui o processo contrao ex-dlplomata. sob a acusa-ção de haver formulado »n-

jos doa comestíveis e.a conseqüente elevação do nível de vida.Pintou um quadro da União Soviética como uma nação"avança confiante no caminho do rápido progresso econômico 'e cultural, florescendo em ciências r tecnologia, e com uma inln-!terrupta elevação do nível de vida".

Kruschev pronunciará, sábado, outro discurso sobre atanização das granjas coletivas e, por sua vez, o Ministro dasllrlações Exteriores, Andrri Gromvko fará, segundo se esperaum comunicado formal anunciando que a URSS interromperáas provas com bombas atômicas e de hidrogênio, numa decisãounilateral. ;_^ i

i terésses da Bolívia• • •ITÁLIA — Os comunlítai

italianos acusaram o Em-balxador norte-americano Sr.

••tnto-

Capturado em Alto Mar um VaporCom Armas Para Rebeldes Cubanos

NOVA YORK, 21 (FP) — Aproximando-se a data do 5 eleabril, marcada pelo chefe revolucionário Fidel Castro parao começo da "guerra de morte" contra a fovirno do Cone-ral Fulgenclo Batista, a delicada situação cubana foi compll-cada por um Incidente qua bom poderia produzir complica-ções internacionais e uma ameaça de greve geral em tãdaCuba.

Grande carregamento de armas o munições, que saíra,a bordo do vapor "El Orlon" aparentemente de águas mexi-canas, perto da cidade de Matamoros, foi capturado om altomar por patrulhas norte-americanas e o* 3* membro* do mo-vimento de 24 do julho que Iam a bordo foram presos.Seu líder, chamado Arnaldo C. Perron, disso que as au-torldades norte-americanas tinham agido Ilegalmente o que,em sinal de protesto, os 3» "fldellstas" vão Iniciar greve dafome.

Entrementes, telegramas censurados recebidos pelo te-lefone em Nova York mencionam um folheto que circulouclandestinamente por todo o território cubano. Inclusive emHavana, advertindo o povo de Cuba de que deve preparar-se para alimentar-se e continuar vivendo durante a grevegeral que se avizinha.

lerável e torpe" intromissãona campanha eleitoral rs-liana, (o diplomata, que aca-ba de regressar de uma sf-rle de consultas em Washlng-ton. encontrou a campanhajá lançada aqui» por ter mu-nifestado a opinião de que o)partidos democratas do eert-tro triunfem nas próximaseleições Italianas.• * •

URSS — A rádio de M*-cou anunciou que na Feirade Bruxelas será exposto um••automóvel voador", a serproduzido em massa naUnião Soviética. A irradlaçào-pouco explicita, áiz qur °"veiculo" de quatro lugares »multo semelhante a um »«-tomóvel. sendo muito utili-zado por linhas aéreas loca»para transportar passageirose malas postais a zonas mon-tanhosas.Catapultagem de Animal»

O jomal "Pravda"' rere:»que acaba de ser adotado nsUnião Soviética um novo sis-

! tema de catapultagem «animais as altas camadas »atmosfera. O aparelham*?"to utilizado tem escalai^para elevada altitude e P«mltiu que os animais sais-sem dos foguetes elevados «¦«110 quilômetros com a «w-cidade de 1,3 quilômetros po«segundo.

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ULTIMA HORA

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Rio de Janeiro, SextaFeira 28 de Março de 1958 PÁGINA 5

Flagrante tomado durante o coquetel realizado ontem, nasede. da Confederação Nacional das Indústrias, vendo-se daesquerda para a direita, o prof. Maciel Pinheiro, Milton Pc-drosa. Thcoàulo Pereira, presidente da Federação das indús-

trias de Minas Gerais c Nelson Chiurco.

NA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE INVESTIMENTOS:

Nada de Interferência em Assuntosde Ordem Interna de Outra Nação

CONFESSA A PDF EM JUÍZO: "TEMOS Ú PIORSERVIÇO DE BONDES DA AMÉRICA DO SUL!"

Serão Mostradas ao Estrangeiro as Reais Possibilida-

des do Brasil — Cobertura Através de 135 Emissoras

de Rádio e Televisão — Nelson Roekfeller, Henry

Holland, Eugênio Black, Entre as Personalidades QueComparecerão ao Certame Convocado Pelo Sr. Lídio

lunardi — Coquetel à Imprensa na Sede da C N. I.

Reunindo a imprensa carioca, durante um coquetel que sernllzou na sede da C.N.I., a Comissão Diretora da ConferênciaInternacional de Investimentos fêz, ontem, por intermédio doeconomista Francisco Vera, uma exposição do que será aquéloconclave, que se reunirá em Belo Horizonte, de 23 a 27 de iunho.

Essa exposição abordou Itens relativos aos objetivos da con-ferincla, funções c organização dis comissões técnicas, aos do-eumentos de caráter econômico a serem apresentados, às teses eproposições especificas, teses nacionais, o regimento da confe-rincla, calendário, serviços do plenário e outros atlnentcs ao(irtame.

Visando mostrar aos grupos ~~econômicos e financeiros es-trangclros ns reais possibilida-des do Brasil no setor dos In-vestlmentos, o conclavc contararom o comparecimento dos Srs.Nelson Roekfeller. EugênioHlark, Diretor do Banco Mun-dial. e Henry Holland.

Demonstrando o Interessepela reunião, a Organização('os Estados Americanos pós adisposição da C. N. I. unia ca-dela de 135 emissoras de rádioe televisão.Sôbrc as Teses

Escinreceu-se que. durante areferida conferência, ris propo-lições que versarem exclusiva-mente sobre matéria interna,e cujo debate não tenha nlean-ee internacional, não serão le-yadns a plenário, mas serie,submetidas no exame daa do-lepações das unidades federa-das.

Por outro lado. nenhuma

* PREÇOSCORTADOS

proposição ou tese que estabe-leçtim relação bilateral entrepaíses participantes, ou tenhamsignificado agressivo à ordemeconômica c social ou que im-pllqucm em critica n assuntosde ordem interna, de outra na-ção. poderã ser recebida nu dis-cutida na Conferência, devendoocorrer, de imediato, a sua ro-ieição. sem submissão no plenario. ou registro dos anais daconferênciaPersonalidades Presentes

A reunião de ontem foi pre-Sidida pelo Prof. Akle Sam-paio. na ausência do Sr. LldíoLunardi. que viajara para onio' Cirande do Sul, tendo, po-rem. o presidente da C. N. I.chegado no final da reunião, aque estiveram presentes depu-lados, lideres industriais, lido-res de federações, de váriospontos do pais. jornalistas cnumeroso publico

Reconhecendo que "o serviço de bondes daCapital «Ia Republica é o pior dn Américado Sul", a Prefeitura «Io Distrito Federal, atra-v«-s rio seu procurador o Dr. Barbosa LimaSobrinho, denunciou as diversas companhiasque exploram os serviços «le bondes «Ia CidadeMaravilhosa como formadoras de um imenso"trust", ao declarar, textualmente, cm autli-cncln realizada ontem na Scirunda Vara de

listas gravíssimos revelaçõesforam feitas pelo Dr. BarbosaLima Sobrinho — ex-governadorde Pernambuco — no intervircomo procurador da Prefeituramuna nçSo do rescisão do con-trato que a Ferro Canil Carioca— responsável pelos bondes deSanta Teresa — move contra amunicipalidade.

Segundo o advogado da FerroCanil, esta companhia teve. até1955, inclusive, um "déficit" to-tal «Io mais de vinte milhões decruzeiros, fato quo a levou asolicitar judicialmente o rompi-monto definitivo do contrato,quo mantém com a I'. 1). 1'., doexecução e manutenção dostransportes por linha férrea pa-ra Snnlfl Teresa.

Na audiência de julgamentoda importante questão, o advo-gado da empresa concessionárioterminou por pedir ao juiz Leal

j Fagundes, dn "." Vorn do Ka-zenda Pública, a rescisão do ei-

Provável um Novo AumentoNas Passagens

Assim, até que seja conhecida a decisão fi-nal do |uiz, os moradores de Santa Teresa de-verão ficar atentos, pois, ante o desinteresseda Ferro Carrll Carioca cm continuar a adml-nistrar os "ultrapassados bondes abortos" da-quela Unha c ante a probabilidade quase absur-

Fazenda Pública, que "os capitalistas nmerl-canos e canadenses du Litrhl suo os mes-mos acionistas das outras empresas", acrescen-tundo que "enquanto êlcs ficam lá recebeu-rio os nossos cruzeiros já convertidos em dó-lares, suas companhias são pessimamenteadministradas e fornecem à população cario-ca um transporte da pior qualidade".

Declaração deRendas na A. B. I.

Para JornalistasUm posto especial pnra

recebimento de declaraçõesde renda, fornecimento deformulários o orientação so-bre como preenchê-lo, desti-nado exclusivamente a jor-niilistas, será Instalado naABI. O referido posto fun-cionará de 10 n 20 de niftrllvindouro, sob a orientaçãodos Jornalistas GuilhermeDias de Souza e Edgard deBrito Chaves.

tado contraio de transporte omais a condenação da Prefeilu-ra nas perdas o danos (cerca de35 milhões de cruzeiros) e nopagamento de honorários advo-cntíclos."Bondes do Início doSéculo"

Falando lotfo após, foi quo oProcurador da Prefeitura í&igraves denúncias contra as com-panliias transportadoras, as(piais "ainda não substituíram osultrapassados bondes abertos,mantendo cm tráfego veículosque datam do inicio do século".

No final do sua longa defesaverbal da municipalidade no im-portanto processo cuja senton-ça terá reflexos diretos sobro osmoradores de Santa Teresa, oProcurador Barbosa Lima Sobri-nhò disse que ."o pedido de res-cisão contratual da Companhia

Ferro Carrll, sem sequer anteshaver pleiteado, judicialmente,um reajustnmento de tarifas,demonstrava, claramente, o de-sejo dos capitalistas da empró-sn em largar o ferro-volho querepresentam seus bondes c de-dlcar-se, exclusivamente, a ou-tros ramos mais lucrativos.""Questão MuitoImportante", Diz o Juiz

Abordado pela reportagem deULTIMA HOItA, logo depois daaudiência, o Dr. Leal Fagundes— magistrado titular da Sogun-dn Vara da Fazenda Públicadeclarou que o processo em pau-In na sessão de ontem envolvia"uma questão muito Importan-te", motivo porque Iria merecer,de sua parte, um cuidadoso estu-do que lhe tomaria pelo menosdez dias paru poder dar sua sen-lença.

da da Prefeitura ficar encarregada do "ferrovelho", que representa o patrimônio da em-presa, bem provável que as duas entrem numacordo e daí surja um novo aumento nas pas-sagens do famigerado bondlnho, o que virátornar mais onerosa a vida da população da-quele bairro, já de si tão difícil com "um servi-ço de transportes da pior qualidade da Amé-rica do Sul", conforme reconhece a própriaP.D.F.

I RENDA0 DIRETOR DO IMPOSTO DEDECLARAÇÕES SOMENTE ATÉ DIA 30 DE ABRIL

— "Extingue-se a :iO de abril próximo, improrrogável-mente, o prazo para entrega do declarações sobre o im-posto de renda —¦ declarou á reportagem o Sr. Nue Wil-klcr, diretor da Divisão do Imposto de Renda do Mtní.s-térlo da Fazenda.

tor lervien im otifro Eitodo. A bia da 60 mil cruzeirot contínua«ni vigor conto limita, tondocargot d* família, 50 milroí pura a opòia <¦ 25 mil paro

— "De uni modo rjerol, eitáo obri-gados a faiur uVcltirac,tio do rendi-mm* n to* apuálei quu percebam mnjtd« CfS 60 roo.00 anualt, Qutmto uo(isMilfiniiriii quu recobu t-m uma tótonta, yoxa do truta monto aipaciul.Ai iiin, porei o\ quv não tiverem to-cabido, um nonhum mui, importòn-cia total tupurior a dai mil cru-iciros, não á obrigatória a dei tu-íuiuo. embora n toma anuul reto.biiiti teja tuporior « CrS 60 000,00.O anula i nio quo portabft, «m qunl-quur mis, quantia tuporior a Cri10 000,00, i obrigado n faier dedo-1(11,(10. mui, da imposto nela cal-culado «orei abatido o tributo dai*contado na fonla".

Deduções— Convém que se ndote —

prosseguiu o sr. Noé Winkler— cuidado especial mis dedo-ções, prlhclpalmtnc «le viageme estada, as quais sã são ad-missiveis para calxolros vin-jantes o. em easns especiais,para aqueles que aufiiam ren-

dlmcntos da cédula "C" dofontes pagadoras do outro Ks-lado. e que justifiquem a no-ccssldadc da viagem paia por-eepcào de vencimentos",

Lembrou, mais adiante, o di-íetor do Imposto de Honda,que os "que tiverem filhos,embora não constituindo en-cargo do família por seremmaiores ou casados, deverãomencioná-los na fnse da de-elaração, pois, assim proce-dendo. evitarão que lhes soiaindevidamente cobrado o adi-eional de proteção A família".Ajuda de Custo,Diárias, Etc.

— "Tâm lido abolida*, i tida vi da-niente — proitnguiu — ai quantia»recabidas o ãlin titulo, mtu quamio corratpondam a dataatai oca>r-rida* fora do domicilio fiscal, TaUdndufõet ió tão admiti ivatt quan-do o funcionário ou militar vai aro»*

o» filhoo diretor da D. 1. it. alu-

dlu no Imposto'sobre lucrosextraordinários paru adver-llr ns empresas, de um mo-do geral, que todas aquelasque tiverem lucros tributa-vels para o imposto de ren-da superiores a 30U mil cru-y.ciros. deverão apresentar adeclaração do adicional Ou-cios extraordinários) muitoembora possam vir a ficarisentas do imposto.

Concluindo, o diretor fazum upélo aos contadores dasempresas no sentido de en-cerrarem com cuidado os ba-lanços, pois náo terá outraalternativa senão aplicar In-flexlvelmente a lei nos ca-sos de sonegação, chegandoaté a considerar Inldôncoaquele que concorrer paruapresentação de resultadosfraudados.

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PAGINA 6Kl

Guilherme da Silveira Filho a ULTIMA HORA:

= Rio de Janeiro, Sexia-Feira, 28 de Março de 1958 —COM OS ESTUDANTES, NA SEDE DA UNE:

ULTIMA HORA

"VOU LEVAR A MOSCOU OS MEUSMODELOS E OS MEUS DESFILES"

:' Considera Luís Carlos Prestes um Grande Brasileiro e um Cidadão Digno—- "Só os Ignorantes Poderão Acusar-me de Comunista" — ComunismoNão se Combate: Evita-se — A Democracia é/Incompatível Com Persegui-

ções Políticas — (Reportagem de FLÁVIO PAIVA — Exclusividade de* ULTIMA HORA)

pi

Só alguém multo ignorante poderá acro-ditar que, pelo simples falo de me lei' encon-trado com I.uis Carlos Prestes, eu seja parti-dário da doutrino bolchovisla.

Com estas palavras, o industrial Dr. Oui-lherme da Silveira Filho iniciou a palestraf)iie manteve com a reportagem de ULTIMAHOltA.

Muitos poderão ver neste meu gestoalguma dose de simpatia pelo comunismo, Kn-tretanto, quero que fique bem claro quo não«ou, nem poderei ser comunista, pois achoque o doutrina bolchcvista jamais poderá serimplantada no Brasil, Jamais o nosso povopoderá aceitar um regime extremista. Maslambem devo acrescentar que não o combato,por achar que os que são partidários dessadoutrina, o fazem porque procuram um reme-dlo para os males do povo brasileiro.

"COMUNISMO NÃO SE COMBATE:EVITA-SE"

Prosscguindo, o Dr. Guilherme da SilveiraFilho disse:

A expressão combater o comunismo,boje, encontra-se totalmente, superada, istoporque, no meu entendei-, comunismo não secombato: evita-se. Evita-se, de que mancha?Procurando a industrialização e o desenvolvi-mento do Brasil, fazendo compreender nosque dirigem que os que trabalham são enteshumanos O não simples engrenagens de má-quinas. Procurando acabar com a fome que.se alastra por êsle lirasil afora e eliminandoas injustiçasleira. que desesperam a família brasi-

üul-

"SOU PARTIDÁRIO DADEMOCRACIA CRISTÃ"

— Sou partidário — diz ainda o DrIhennc da Silveira Filho — de um métodomais suave e penso que estamos longe deadotar um regime extremista. O lirasil jáUltrapassou a era dos regimes totalitáriosCaminhamos para a democratização total danossa Pátria, Creio mesmo que a liberdadede Prestes virá contribuir muito para o queacabo de afirmar, pois não posso acreditarque haja Democracia simultaneamente comperseguição político. Mas, paro solucionar osmuitos males que nos afligem, só uma Demo-cracia Cristã Irará remédio.

"O PETRÓLEO É NOSSO"Continua Stlvolrlnha:

No lirasil, a socialização da indústriatorna-se praticamente impossível. Os próprioscomunistas brasileiros pensam da mesma for-ma. Entretanto, sou francamente partidáriodo monopólio eslaial para o petróleo. Acredl-Io mesmo que a exploração nacionalizada dasnossas riquezas minerais será o elemento ne-ccssárlg paru a industrialização do País. Soufavorável á Potrobrás o à Eletrobrás. Os na-cionallstas são dignos de aplausos, porque lu-tom pelo enriquecimento do lirasil c pela ver-dadeira emancipação do povo brasileiro."FUI CONTRA O ROMPIMENTO

DAS RELAÇÕES COM A RÚSSIA"O Dr. Guilherme da Silveira Filho recor-da anterior declaração sua sobre o rcalamcn-to de relações com a URSS e acrescentou:Quando declarei, na presença dos io-gadores do Dlnamo, que era favorável ao roa-lamento das relações com os países da "cor-

Una de ferro", nada mais fiz do que reafirmai'o ponto de vista que sustentei na épocaque o lirasil cortou relações com aquelesscs. 1'ui contrário ao rompimento do ircambio com as nações socialistas e isto, ceu. significa muito mais do que ser favorável,presentemente, ao roa Ia meu lo.

"OSWALDO ARANHA ESTÁCOM A RAZÃO"

Está com a razão o eminente MinistroOswaldo Aranha — prossegue o Sr. Guilhermeda Silveira filho — quando afirma que o roa-lamento das relações com a Rússia contribuirápara a Paz do Mundo. ,\áo posso comprecn-der que entre duas nações civilizadas não baiaacordos diplomáticos e comerciais entre seushomens. O Brasil lucrará muito com este roa-lamento, pois poderá colocar nos países doI.este muitos dos seus produtos."LEVAREI O DESFILE DE MODAS

BANGU Ã RÚSSIA"Finalizando,

rou:Tão logo nossas relações esteiam rcjíu-nrizadas, farei tudo para levar a moda brasi-leira ale a Rússia.

ARANHA: NEM CONTRA OS EE. UÜNEM PRÓ-URSS PELO BRASIL ¦

empai-

inter- icreio J

Durante mais de três horas — intercaladas d.:perguntas — dundo uma verdadeira aula sobre poli-tlca e diplomacia internacionais, o Embaixador Os-wnldo Aranha compareceu, na noite de ontem, â sededa União Nacional dos Estudantes para um debatepúblico, promovido por aquela entidade e pelo Mo-vlmcnlo Nacionalista Brasileiro, concernente à poli-tlca externa brasileira. Ao ato, estiveram presente-o representante do Vice-Presidente da República mu-meros parlamentares, militares, lideres de quase to-dos os sindicatos trabalhistas, estudantes, operários,etc, que foram ali ouvir as palavras do eminente ho-inein público.

Exortação Aos Moçospreliminar dos debates que seriam trava-a numerosa assistência e o Embaixador,. UMvaldo Aranha, numa exortação aos

Comodos entredisse o Srmoços:

— "As lições da experiência somente são aprendidns quando não mais as podemos aplicar. Esta ob-servàção popular, contém um dos maiores ensn ameu tos para a vija das criaturas, como para a dospovos. Ao aceitar o vosso generoso convite para par.ticipar destes debates, fui levado, unicamente pelesentimento do dever de restitulr á mocidade os'dódose observações de uma vida Inteira votada ao serviçodo Brasil. E' esta a razão da minha presença- dizeraos moços, aquilo que, após meio século decia, digo a mini mesmo e aos meus".E mais

expenên-

adiante:"A vossa juvei

o conhecido industrial decla-

itude, quanto mais brasil,.Irra mais mundial. Não há mais local, nacionalntnl- N5o são o.s povos que desencadeiamra, e sim os governos. Não existi- emum so povo capaz de preferir a guerraE' inevitável a libertaçãovos tendem a libertar-se doprovamcederem

os manifestaçõesno mundo".

ou con-a guer-

toda a ••ria.á paz".dos povos. Todos as po-jugo Infringido, como bem

que a todo momento S''r SU-

Os Debateslu.venturie bre-

ã disposição daNui mu.,!

partiu do D-pu-

•*#***##*^»# ##s#*» #ef^#**^#**s*^

eOntem no Itamarati: CientistasPoliciais Unidos Contra a Maconha

o con-

Duas grandes reuniões se deram britem no Palácio ttiimn.Totl, onde cientistas e autoridades policiais fizeram planos obietlvando a erradicação do uso de entorpecentes no Brasil A pri-meira, reunião, de manha, na Divisão de Atos Internacionais loisecreta e a do tarde loi no Salão dos índios, tendo sido tran-queada a jornalistas, que entrevistaram os participantes da reunino, ouvindo Informações sobre a campanha que visa esneclol-mente, destruir as plantações de maconha e desbaratartrabiuido de entorpecentes.As reuniões estão se reallznn-

do sobro o patrocínio da Co-missão Nacional de Plscallza-cito de Entorpecentes, o .seuobjetivo à consertar as medi-das necessárias a uma amplacooperação entre as iiiitorida-dos competentes, o que teráseu clímax na reunião que lia-verá, em breve, de todos o.sMinistros cie Estado, sob a pro-sldéncia do Chanceler MacedoSoares. Naquela reunião, oProfessor Déclo Parreiras, pre-sldenle da Comissão Nacionalde Fiscalização de Entorpeceu-tes, apresentará aos Ministrosde Estado a .série de propostosnecessárias para um comboiode foro nacional ao uso de en-torpecentes, lace ao que npu-rou em suas Investigações aComissão. O resultado da reu-nláo dos Ministros subirá aoPresidente cia República, paraque este ordene as medidas de-flnltlvas para inicio da campa-nlio.

Cocaína cm São Paulo:Alarmante

Antes da reunião secreta, areportagem de ultima horaentrevistou os participantes es-poclals da reunião: DelegadoEspecial do Entorpecentes deSão Paulo, Sr. Carlos 'Ides;Delegado de Costumes de Ml-nas Oeral.s, Sr. ' >mtrigos llen-rlques: Delegado de Costumesdo Estado do Rio, Sr. HélioChaves: e o Delegado de Cos-lumes do Distrito Federal, Sr.Portelos Machado, O ropresen-tanto de São Paulo disse que,apesar do gronV.o consumo demaconha em São Paulo, omaior problema daquele estado,cm matéria de entorpecentes,é o Itálico de cocaína, cujocontrabando átingo proporçõesmuito grandes, - Estou con-vlcto — no entanto — diz oSr. Carlos 'Peles — de que umaoperação conjunta das otltorl-dade.s estaduais e federais, co-mo se esboça na reunião paraque fomos convidados, conso-gulrii grandes resultados. Háde se compreender que o com-bate aos entorpecentes tom,além dos aspectos de ordem po-llclol, aspectos sociais, de váriaordem.

Proposição de Leis Novas— Acontece, no entanto, —

acrescenta o delegado paulista— que o aparelho policial cure-ce de leis especiais para umcombate eficiente ao triUlco dedrogas entorpecentes. E nossodesejo serA que a o atual mo-vimento, liderado pela Comls-são Nacional de Fiscalizaçãode Entorpecentes, colune coma proposituru de normas que.pelos canais competentes, re-sultcm cm leis d0 Congressoque doem à policia força emeios para combater plena-mente o tráfico de entorpeceu-tes.

A esta altura da palestraIntervém o Professor DccioParreiras, presidente da Comls-silo, o qual diz que o delegadoc portador de um plano colos-sal. altamente eficiente, para

liquidar com o trafico de entor-pcccnlcs no Brasil; O policial,ainda que Ilistlldo pelo repor-ler, prefere, porem, não decli-nar o seu colossal plano, masque, deduzimos após momentosde palestro, quo seria umaadaptação cie sistema usadonos Estados Unidos.Plantações Recentesda Erva em Minas

O Delegado de Minas, Sr.Domingos llenriques, disse: -v. relativamente nova a cous-lataçáo do uso de maconha nolistado dr .Minas. No entanto,desgraçadamente, ju se sabeda existência de plantios da-qncle entorpecente cm nossolistado. Preparava rn um pia-no de extermínio das planta-ções e controle de seu trallco,no que estava sendo ajudadopelo Inspetor de Policia Wan-mil Cardoso Assunção o o Es-eriváo Solou Idclfonso, quanllorecebo convite para compare-cer a esta ltcunião de Delega-dos no IIio. Aqui estou com osdois auxillares o certamenteeste entrosonicnto que se pro-pôr resultará multo proveito-sameute para o trabalho (forempreenderíamos.No Distrito Federal:só Destruindo Plantaçõesdo Nordeste

O Sr. Portelos Machado. Do-legado dr Costumes do liistri-to Federal, referiu-se, de pas-siigem, ao grande Inquéritoque se fez no Itin. mas nega-sea divulgar suas conclusões, eu-quanto o .Ministro .'Macedo Soa-res não as expuser na Reuniãode Ministros, Foi, no entanto,realista no que respeita ao con-sumo da maconha: — Será ali-solutanieute Inócuo todo ocombato ao vicio daquela ervano Distrito Federal ou em qual-quer parte do lirasil. enquantonão se extinguirem as planta-ções existentes no nordeste,onde enormes extensões esláosendo cultivadas desde que.ainda ao tempo da csoravatli-ra, começou a erva a ser piau-t:nla. Esta destruição das piau-Ia ções se Impõe e. : ntes queela se faça. serão Imiteis to-dos os esforços das autbrlda-dcs. Reafirmou o Delegado l'e-rlelrs .Machado o que ÚLTIMA

1IOI1A noticiou com primaziade quo as Forças Armadas sr-roo chamadas a emprestar suacolaboração, especialmente- nadestruição das •plantações, de-vidamente indicadas pelo Ml-nlstcrlo da Agricultura, e como apoio dos governos estaduais.

NA RUA DO SENADO 0LIXO CHEGA E FICA!

(i problema do lixo que dein" modo geral aflige a Cidadeé atenuado no Centro pela colo-cação de costas-colotoras, ondesão recolhidos papeis usados.Entretanto nem todas as viaspúblicas sflo beneficiadas. Entroestas está a Rua do Senado, on-dei no trecho compreendido en-tre a Itua dos Inválidos o a Ave-nida Gomes Freire pacotes dolixo são lançados ao meio-fio,resultando no enlupiiiienlo dosesgotos Quando chove as Agitasráo se escoam, provocando imui-daçóes. Foi o que se verificouainda agora, na recente chuva-rada, quando aquela rua ficouIntransitável. Os moradores lo-cais esláo Jlistamonte indigna-dos com o desinteresse do Do-parlamcnfo do Limpeza Urbana0 pretendem fazer, eles próprios,uma campanha de dcslnfccçfioda rua, até que a P. D. F. re-solva voltar suas vistas paraaquelas imediações.

Terminada sua oração dirigida asileirn, o ex-Presiderite da ONU pós-secompacto assistência que acorreu a Lidos Estudantes. A primeira'perguntalado Josõ Gomes Talarlco, EU a:_ Deputado: — "Queríamos .saber de V Fxa •, „nl»'.n° fra'>cp •' PÚbllcn sobre as relações diplomáticase comerciais do lirasil com os países socln fitas?"Oswaldo Aranha: - "As tradições diplomáticarecomenda,,, que os atos, pensamentos e éía

' V,• ednsas. No entanto, o problema já foi longamentedebatido pelo povo brasileiro. O problema das ,i

na ONU. Declarei, aquela época, que a coi vivei • •dos povos, independentemente das eioutni u" ' •

era o melhor caminha para a Paz.nas politicRí

No Brasil, o rompimento das relações com n URSS,não nasceu do povo. Sugeri que o Governo brasilei-ro reatasse relações com todos os povos, cm virtudede deliberação da Organização das Nações Unidas naqual dizia que os pevos deveriam manter entre sirelações amistosas"."Cada Vez Sou Mais Brasileiro"

"Fiz. essa sugestão porque sou brasileiro, e cadavez sou mais brasileiro. No entanto, fui criticado. Unsdisseram que eu era contra os Estados Unidos e ou-tros que eu era a favor da União Soviética. Não sounada disso. Recebo de modo salutar estas acusaçOts.São como um incentivo para mim. Dizem que medeixei dominar pelos Embaixadores sovlétilos ei*New York, que fui atraído por jantares e bebida- u¦¦-recldüs pelos ditos. De inicio, quero acentuar: nãobebo e como multo pouco, portanto, os diplomatas es-tãiiam fazendo uma péssima política...""Alega-se, que a URSS não favoreceria muito omercado nacional, porém, se assim o fosse, teriumosde chitmar nossos Embaixadores em muitos pulses.Continuamos a vender hoje, as mesmas matéfias-pri-mas, aos mesmos fregueses do Império, e por menorpreço"."As razões que determinam as relações com todosos países do inundo, mostram o interesse da opiniãopublica brasileira, revelando assim, a maioiidade daconsciência nacional" —¦ concluiu, sob vivas aclamações dos presentes,

O Rompimento Brasil x URSSMal terminara

presentes, dizendoVersidade Católicagüuloü:- "Devemos esquecer, Excelência, as pessoas deDutra o d- Mascarei,has de Morais, quando

que, na ocasião do rompimento das relaçõesUnião Soviética, foram injuriados pe-los soviéticos?"

Oswaldo Aranha: — "Louvo e aplaudo um jovemque defende seu ponto de vista, Entre as nações, cies-graeadamonte, não são medidas as Injúrias pessoais,lis povos nao podem viver atados a um incidente, mas.com as vistas de esperança no futuro. Se o jovem veiodo uma Universidade onde se ensina a misericórdia oi, perdão, por epie não perdoar àqueles que nos inju-riaram? Não podemos esquecer que o próprio Maré-ch.nl Mnscarenhas de Morais e meu filho lutaram, lado0 lado com os soviéticos, pela redenção mundial. Norestabelecimento de relações diplomáticas e comer-ciais1, são postergadas as desavenças que ocasionaram

o rompimento. Proponho-mo a ir à Pontifícia Univer-sidade Católica para debater, ilustrandonos a todos,pelo eiigrandeclmenlo do Brasil"."Não Devemos Temer Doutrinas"

A seguir, o Doputado-SQciólogo, Josué de Castro,fez a seguinte

Josué de Castro: — "Excelência, que poderia ...feito pela juventude brasileira, pelos parfimentV"

?,la^"lS^la^f,?„Para a ™anclPaCão wfcfeitopetica e econômica do Brasil?"

Oswaldo Aranha: — "E1 com muita honra que rn.pondo a uma interpelação do um dos mais ilustr».brasileiros. Se o Brasil posui homens como esse oichegando â ONU, obtém a presidência de uma orcanização como a FAO, por que devemos ser tímidosreco"- ¦- —"' "se amedoas

íosos ao tratarmos do reatamento? Por que o Brasilatemoriza frenie a outros povos? Não devemos terlo de armas nem de idéias. Se reslstimns * ,sj.armas nem de idéias. Sc resistimos a todasinvasões no passado, resistiremos a todas as idee doutrinas que, porventura, queiram implantarBrasil"

iasno

'Minha Situação é a Mesma"Brasileira dos

mostramos

situação é a mcv

suas palavras, levantou-se um do.-.ser estudante da Pontifícia Uni-

. Dlriglndo-se ao Embaixador, ner-

Eu ricosabemosentre Brasil

Doputaçlo-SQciólogOj Josuépergunta:

Celso Saleli, Presidente da UniãoEstudantes Secundários, perguntou:"Por que — e cm vezes anteriores,a nossa repulsa se os Estados Unidos e o Brasil sãounantes da paz, por que, repito, o Brasil entregou Fernando de Noronha?"

Oswaldo Aranha: — "A minhama do meu caro interlocutor"

Respondendo, finalmente, a pergunta do DeputadoBenjamim Farah, o Sr. Oswaldo Aranha disse:"Os governos são escolhidos pelos povos e não)ara se afastarem deles. O dever do Governo é sabero interesse da Pátria. O dever primeiro do Brasil éser Brasil o, para ser Brasil, é necessário que esteiaem igualdade de condições com todos o.s povos".

Ou.

Manifestação ao Chancelerindo se preparava para deixar o recinto, o SrOswaldo Aranha foi cercado por todos os presentes'ansiosos de cumprimentá-lo pela magnífica explanação

5 pela sua reafirmação dos princípios adotados na quêstão da política externa do Brasil. 'Memorial a JK

Nosentes:

final dos debates. as altas personalidades pre.parlamentares, lideres estudantis c sindicais «o Embaixador Oswaldo Aranha, assinaram um Momo-•ial, dirigido ao Presidente da República, vazadoseguintes termos: noj

"X,

Ultima tirai( INTERNACIONAL )

DUASPARA

DÉCADASIR À LUA

WASHINGTON, '.'8 (UPlEni um relatório de 4.000

palavras. Intitulado "Intro-cluçáo ao Espaço Sideral", oComitê Cientifico Norle-Ame-ricano, presidido pelo Dr. ,1a-mes Kllliun, principal asses-sor científico do Presidente,diz que é possível que o ho-inein possa viajar ii Lua caos planetas vizinhos "deu-tro de uma ou duas décadas",embora Isso possa acontecer,também, neste século.

O Comitê afirmo que se-ráo necessários ciols bilhõesde dólares, despendidos aolongo de "vários anos" parapodei" enviar um homem ã.Lua e fazê-lo regressar são esalvo á Terra.

CONFISCADOS OSBENS DO MILIONÁRIO

PERONISTABUENOS AIRES. 2B (PP)

Todos o.s bens do magna-ta peronista das finançasJorge Antônio, calculadosem 11.033 milhões de pesos,passarão para o Governo Ar-gcnllno, em conseqüência dndecisão adotado pela "juntaNacional de Recuperação ciosBens Mal-Adqulridos duran-le o regime peronista". Jor-rc Antônio, simples enfer-mcll'0 do serviço de saúde,tinha, em 1047, o saláriomensal de 700 pesos.

JUSTIÇA PARA TODOS

os, homens do povo, presentes ao debate pá.blico com o Senhor Embaixador Oswaldo Aranha to.mando, mais num vez, consciência da necessidade' im-penosa de atender A resolução da Organização das Nj.ções Unidas, que propõe a coexistência pacifica fj.zemos um apelo a Vossa Excelência, Sr. Presidente daRepública, Dr. Juscelino Kübitschek de Oliveira.sentido de serem tomadas medidas tendentes ao'tabçleclmontò das relações diplomáticas c comerciaiscom todos os povos, especificamente com os países so.cialistas.

Rio, UNE, 27-.%,-)B".

nores-

COMISSÃO DE CORRUPÇÃO ELEITORAL:BANCO DOS RÉUS TAMBÉM PARA A UDN

a primeira voz autorizada, alertando a opiniãoos possíveis desvios da Comissão de Inquérito

aplicação de dinhoiros públicos com fins

Levanta-sepública contradestinada a apurareleitorais.

O Deputado Colombo de Souza, do Ceará, denunciando fatospraticados pelos representantes da UDN em seu Estado, reclamapor epie a Comissão nao limite suas investigações aos órgãos di-rígidos por elementos do PSD, PTB ou PSP, mas também

INSATISFAÇÃO ENTRE MARÍTIMOS:ACESO 0 ESTOPIM DE NOVA GREVE

Afirmando que "enquanto não forem cumpridas as promes-SOS do Presidenta da República sobre os 54 ilens rcivinclicatóriosdos marítimos sempre haverá china para greve na Marinha Mor-cante", o Sr. Sorapião Nascimento, presidente do Sindicato Na-cional dos Oficiais de Náutica da Marinha Mercante, declarouque estão sendo feitas punições a marítimos que participaram daúltima greve nacional da classe.

- Tanto no Loide quanto na ICosteira, o pessoal que parti icipou cia greve foi descontado nos dias 0111 que esteve ptl-rallsaclo. obediente que eriun nordem cio Siridicato, Na Fro-impo (Froltt Nacional de IVtrolelros) uns 20 marítimos,das três categorias que [izerningreve, foram demitidos, comorepresália. O Presidente jusce-llno Kiibltschek havia empe-lllindo a palavra cie que ne-nlitunti punição seria Impôs-ta aos marítimos grevistas —acentuou o Sr, Scrnplão Nas-pimento, frisando que -por issoo estopim da greve inova) estáaceso e pode crescer depressa"Reunião

O Conselho de Repiv.soiituiites da Marinha Mercante vaise reunir quarta-feira próximaa fim cie deliberar sobre aa

reivindicações dn classe e sô-bre 11 possibilidade de decreta-ção de nova greve nacionalmarítima. Entretanto, se es-tourar. o movimento grevlst-i.somente ocorrera depois daSemana Santa.

que recebem ordens diletas deEis as declarações especiais

a ULTIMA HORA":Falta de AutoridadeMoral

"Subscrevi, com todo cntusiii.vmo, o requerimento de constl.tulçtio de unia comissão parla,mentor de inquérito para uives-llgnr os diversos aspectos docorrupção eleitoral.

A UDN, como partido nocio-nal e que pretende a fiscaliza-çao moral e a renovação de nos-sos costumes políticos, tem res.ponsabtlidãdes nacionais. Nãopode ela se alhear de certosproblemas nem de certas re.líióes. O que ela deveria fazer1 ra exigir Ue as suas diversassessões estaduais sempre esti-vessem de acordo com o quepregam e exigem os seus graudcs lideres nacionais. CJue elosvivessem suas teses e seusideais, r: necessário coerência afim de que liaja autoridademoral

1: Imprescindível que a refe-rida comissão parlamentar decerto nem tampouco para exa-minar apenas a situação de Mi.nas Gerais, tão callsticaiiteinen.le exposta pelo Deputado OscarCorrêa

Efetivamente, o.s latos expôs,tos por aquele parlamentar sãograves,Corrupção Udcnista

Mais grave porém e o que cs-ta se verificando no Ceara.

Ô processo de corrupção eiei-toral ali atingiu o clímax,

Uma verdadeira corrida decandidatos milionários 1 todoseles pela chapa da UDN) estaInfloclonando, cie maneira im-

partidários do própriado Deputado Colombo

aosUDN.

de Souza

EmCom o

17NO

Cirande VòloctdadLotac.no:

e o Auto-Ônibus Colidiu

FERIDOS K UM MORTOÇHWÜÈ DE VEÍCULOS

de Fazer Greve", Diz. o Presidente

INVADIRAM 0 TREMFORTALEZA. 28 (Asapressl

— Noticias procedentes da lu-calldade de Senador rompeuadiantam que. por ocasião dapassagem de um trem poraquela cidade, flagelados la-mintos invadiram o combOIo,que se destinava a esla Capi-tal.

••Não Cogitamos

"LOCK-OUT" PARCIAL DAS EMPRESASDE ÔNIBUS PARA FORÇAR 0 AUMENTO

— Não estamos pensando em greve e ao Sindicato não chegounenhuma noticia sobre essa tendência que se noticiou em algumasempresas, por parte dos empregados — declarou, hoje, ã repor-lagem. o Sr. Mcçando Itachld, Presidente do Sindicato dos Condu-tores de Veículos Rodoviários c Anexos do Rio, frisando que nãose cogita da deflagração de movimento parodisla nos transportesporque o TltT ainda não julgou o processo sobre aumento salarial

cie .'!."> por cento para motoristas despachantes e trocaclores.Os empregados de ônibus

querem os 3"< por cento cie au-mento de salário c 50 por ern-to sobre as horas extras detrabalho. !¦:. como o TribunalRegional do Trabalho está cmrecesso, sòment" dentro de cln-co dias é que haverá soluçãopara o problema.

A imprudência de dois "loucos do volante" foi ,-i causa doViolento choque de veículos ocorrido na noite de ontem em Vi-liiio Geral. Dois coletivos qttc trafegavam em excessiva velo-Cidade pela Estrada Rio Petropolls. nas proximidades da pontequo liga esta cidade ao município de Caxias bateram violenta-mente, resultando a morte de um dos seus condutores 0 feri-mentos em dezessete passageiros.

Com destino a Caxias, seguia

Manobra DosConcessionários

Secundo Informações de em-pregados, ouvidos pela rrpor-tagcin. a noticia da -greve" do

pessoal dos ônibus foi lançadapelos próprios concessionáriosdaquele tipo de transporte,com o objetivo dr lançar culpaao empregados pela carência(cada ver. mais acentuadal deveículos coletivos em circula-ção. tetirando veículos — cpreparando pedido para novojumento das tarifas — os mi-presárlos cogitam forçar asanção do aumento (dr 28 a 50i»>r cento, já concedido masainda não sancionado peloprefeito.

pele Estrada Rio-Petrópolls oOUtO-lòtaçao chapa R.J.-7-!)0-L(),II! de ordem 14, dirigido pelomotorista João Fibelro Ladeira<i asado. 33 anos. português; re-Sldente ó Rua Manoel Vieira,11" 7-1, em Caxias). Procedentedaquele município fluminense,descia o autoõnibus da linhaDuque de Caxins-Mauá, chapasnos D.P..8-21-10 e R.J..2-03-03,pertencente ã empresa de óni-bus Duque de Caxias S. A., di-rieido por Jorge Siqueira Ca-valcanti. Ambos o.s veículos (">senvolVtam grande velocidade etraziam seus possantes faróisacesos. Jã próximo a f.e cruza-rem nenhum dos condutorescios veículos se dispuseram aapagar o.s faróis, ou rrielhor,empregarem a luz b -.ixa. Da nn.prudente teimosia nasceu o tra-gico acidente. O motorista donuto-lotação, pressentindo aiminência do choque, procurouChegar o seu veiculo uara amargem direita da estrada. Jãera tarde. Cego pelos faróis doauto-lotação. o condutor do au.to.ôllibus desviou-se da sua pis-?a e foi colidir em cheio com a

parte dianteira do lotação, da.nificando-o completamente eImpressandO o seu motorista deencontro ás ferragens retorci-das. o que lhe causou graves fe-rlmeritos e conseqüentemente a.sua morte.

O condutor do auto-ónibns.mesmo ferido, ainda tentouevadir-se o que não conseguiudevido a natureza dos feri-mentos recebidos. Foi remo-vido para o SA.MDU de Ca-xtas. onde ficou em obser-vação.

AMIGOS DO GRAJAÚ:ELEITA A DIRETORIACom a presença de dezo-

nas de famílias, residentesno bairro do Grajaü, foieleita e emposfada ontem,a diretoria da SociedadeAmigos do Grajaú. quepassara, doravante, a aus-cultar a população localnos problemas atlnentes àssuas reivindicações, e le-valos diretamente ás au-toridades competentes.

pressionante, o tristíssimo co-nicreio de votos.

Referidos candidatos, clispon-cio de dinheiro fácil e na ánslade se elegerem, estão comprandoo voto, até a conto dr réis (sopara Deputado Federal).

Isto esta tendo, como conso-qüéncia. uma verdadeira corrida"leiloral, criando o triste comer-cio do voto e prejudicando, in-clusíve, os verdadeiros valorespolíticos da UDN.

Toda n atual bancada daUDN do Ceara, está pericllton-do ser substituída.

Esta situação já provocou doDeputado udcnista Adallil liar-icto veementes protestos contraa orientação de seu partido deceder lugar na chapa aos miho.na rios, permitindo sua exclusão.

O processo de compra de vo-los já evoluiu para uma situa-ção singular.Comercio de Votos

O.s chefes políticos dispondode seu eleitorado como se fosseverdadeiro gado humano, veri-dem.no. mediante documentosassinados, a certas firmas co.mordais, muito conhecidas noCeará.

Estas firmas, de posse do elel.lorado, firam com a faculdadede indicar posteriormente iseu candidato.

Assim, no Ceara, não s<j dizque o candidato tal ou qual ne-iniciou este ou aquele colégioeleitoral, mas que tal colégio foicomprado pela firma tal.

Tudo ist» a comissão de inquérito precisa examinar. Hacolégios eleitorais epie estiveramem leilão, durante vários mesese afinal foram negociados pordrls milhões de cruzeiros (só osvotos para Deputado Federal).

Há candidatos que vão gastarcerca de trinta milhões de cru-/iiros.

É oportuno que o comissãofuça com que estes candidatosVenham depor e esclareçam co-mo justificam o fato de gasta,rem trinta milhões quando sódeverão pereci; r de subsídiosMil seu mandato cerca de doismilhões.E os 160 Milhões?

As opostções. no C«ará, tam-bem têm o maior interesse emsaber de que íornia estãosendo aplicados pelo governoudcnista os 160 milhões de cru-zciros que o Governo Federalemprestou ao Estado do Ceará,em letras do Tesouro.

Desejamos saber qual o pro-duto das somas astronômicasarrecadadas pelo jogo quecampeia no Estado. O.s camposdo Ceará estão clnzettos pelaestiagem, mas o pano verde co-bre todo o Estado

Tudo isto são campos de atua-ção. férteis e largos para a fu.turã Comissão Parlamentar deInquérito que na» deve ser pri-cativa,

Poderíamos terminar com oveiho aforismo — medice, curate ipse. .

Mas acreditamos na sinceri-dade e na honestidade dos pro-motores da Comissão. Queremosque a cura seja para todos

A mnioridade como a justiçadeve ser para todo?".

— Concluiu o DeputadoColombo de Souza.

Viagem de Jangoao Ceará

Com o fim de presidir áConvenção do PTB que vailançar oficialmente o Sr. Par-slfal llarroso como candidatoao Governo do Ceará, viaja-rã amanha liara Fortaleza o

Goulart.

Nasdo Sr.

nomevem

ganhando expressão como nos-sivòl nome de conciliação daicorrentes que se opõem aonome do Sr. Vieira de Melo,Dentro do 1'TH baiano, o pro-prio Sr. Clrinens Sampaio vrcom simpatia o nome do ei-Secretário da Fazenda riuBahia, tendo realçado mesmosuas qualidades de admlnis-trador, cm conversa com a re-portagem.

Certos grupos entretanto nãoconsideram um nome par*luta. e so admitem o Sr. Itó-mulo como candidato deelfleaçáo. pa-

Sr. JoãoRómulo de Almeidacm Cogitações

BAHIA:ultimas horas oItõmulu Almeida

Sucessão PaulistaO senhor lluc-o Borghi lem estado assiduamente na Câmara.Ontem, ainda ali manteve demoradas palestras com os represei,-lanlcs do S. Paulo, todas elas ligadas ao problema da sucessãodo senhor Jânio Quadros. A informação mais recente que for-neceu foi a de que o Governador Jânio Quadros lhe féz um apelop.ua apoiar o nome do senhor Carvalho Pinto, convite que re-

jatou, pois ainda lhe parece que a Frente Trabalhista tem trun-fes na mao para indicar e eleger um bom candidato. Muitos no-mes foram, então focalizados, mas o senhor Hugo BorRhi prefe-riu nao citar, êle mesmo, nenhum, deixando que os jornalistaso fizessem, e para cada um dos mencionados tinha uma palavrade simpatia. Pena que nem todos pudessem arear com a res-pnnsabllidado e o orgulho de governar S. Paulo.

Indagado sobre a recente declaração da Deputada Ivete V.ir-gns de que a Frente Trabalhista agonizava, depois que o senhorÁureo de Moura Andrade conseguira ficar com a legenda doPSr e do PRT, que eram controladas anteriormente pelo senhorHugo Borghi, disse este que a batalha ainda não terminou, masque independentemente de legendas, a Frente Trabalhista contacom eleitores, e isto e o que interessa para eleger o governador.

Prontamente os guardas-civlsKcercaram-.sc do Investigadorenfurecido e, com habilidade;conseguiram desarmá-lo. Levvdo para o 10.' D.P., num m»mento de distração do comis-sário de plantão, Cipriono. numsalto felino, aplicou uma bofe-tada no comissário Negrão, sen-do. a muito custo, dominadoLevado a cartório, foi autuadopor agressão, tentntiva de homicldlo e desacato, sendo pó*teriormente conduzido à. Dele-pacia de Policia Política, ondefoi recolhido.

INVESTIGADOR EMBRIAGADOTENTA MATAR 0 COMISSÁRIOLamentável Incidente ocorreu, na noite de ontem, no inie-

rim- do restaurante Cirula Real. situado à rua Visconde do RioBranco, n." 19, entre dois funcionários do Departamento Federalde Segurança Pública.

Em uma das mesas do aludi-dr. restaurante ochavom-se sen-ti.dos o Dr. lidio Negrão, co-missário de policia, lotado no10 D.P.. o advoeado Gabrielda Silva Leite e o funcionáriolio Hanco do Brasil, AntônioFerreira. Numa mesa fronteíri-ço, acompanhado de mais qua-tro elementos, encontrava-se,bebendo, o investigador PedroCipríano da Silva, lotado na DA- do D.F.S.P

Da mesa onde se encontrava,r, comissário Negrão assistia oromentava rom seus companhel-íos um programa de televisãoque estava sendo projetado numepnrelho daquele estabelecimer.-te comercial. Entre a mesa docomissário e o vídeo estava ado Investigador Cipríano. Este,no observar o.s cestos do romis-sário apontando para os com-pinheiros o que se passava natelevisão, julgou que o mesmoestava tecendo alouni comenta-rio a seu respeito. Portando-sede modo condenável, o investi-cador procurou tirar satisfaçõescom o Dr. Édio Negrão. Este,apesar de molestado, não deuimportância ao seu subordina-rio. pois o mesmo apresentavavisíveis sintomas de embriagues.De nada valeu a calma do co-missário. Cipriano. levantando-se após assacar vários impropé-rios contra o seu superior, fézmenção de sacar da sua anuapara alvejá-lo. Enquanto os nró-prios companheiros do investi-eador procuravam demovê-lo dotjeu intento, alguém dirieiu-seao 10.' D.P. e comunicou o fa-to. Prontamente ao local com-pareceram os guardas-civis Ru-htm Batista Lourenço e Odu-valdo Rodrieues, ns. 369 da E.F.C.B.. e 2037, do D.F.S.P., res-pectivamente. Justamente nestahora o investigador Ciprianoapresentando um forte hemn-toma na vista direita, desven-cilhava-se das mãos dos seuscompanheiros e, de arma em pu-nho. seguia em direção ao oi-missário Neerão.

ÚLTIMA HORAESPORTIVA

EDSON E WILLIPARA 0 PALMEIRAS

Nos setores do esporte d»cesta duns sensacionais tran-ferêncins estão Insistente-

shr sh sh srr cm cmmmfvbvbitnrlos dão como sendo coi-mente propaladas, os co-nicntários dão como sendocoisa liquidada o Ingresso deEdson do Vasco da Gama. eWilli. do Flnmengo. no Pai-meiras de São Paulo, clubeque jã defenderiam na tem-porada de 1958. Aguardemosos acontecimentos para veraté onde vai a averdade dcs-tas versões.

HOJE, NOVAMENTE,BRASIL x ARGENTINA

Procurando vaga no Cam-peonato Mundial de Basque-tebol para Militares ,a serrealizado em Cones, logomais. no Maracanã, defron-tar-se-ão as seleções do Bra-sil e da Argentina. No prl-meiro préüo dn •'série me-llior de três"', nossa repre-sentaçáo. depois de multaluta. superou a equipe risi-

> •>*t*^ff**f$5i» "- ¦¦ "-,*»—•••?TfspfS'¦ winv1"^ •<g'»>"Pr<»-*%jw ^**^ WWPWy.pi^wiw

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ULTIMA HORA Rio de Janeiro, Sexta-Feira, 28 de Março de 1958 PAGINA 7

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Sito* pessoas ainda iam adquirir ingressos para visitar osnavios, mesmo sabendo que náo poderiam entrar àquela hora.

Proibida a Visita: Duas Mil PessoasNão Puderam Ver os Navios no Porto!

A, 17,30 horas de ontem, aproximadamente, vários distúrbiosKlcaramse, no Tourlng Club do Brasil, quando uma multidão

, p.ssagclros e visitantes do quatro navios que estão ancoradoso cais da Praça Mauá, pretendia passar pela "borboleta" ali«Istente. Informada do que se passava, nossa reportagem dlrl-

glu-is àquele local, a fim de apurar a causa dos acontecimentos.

Pcx MÜ PciSOfJSEstavam ancorados no Cais

„o Rio quatro navios estran-,riros bastante conhecidos: o»0riP»h°,m" (Inglês), o "Brc-

jarrie" (francês), o "Verarrin" Iportuguês), e o "An-jm", (Inglês', fcstes 4 barcostraxlam » bordo perto de seismil passageiros, que deles de-.embarcaram par» um passeioMl» cidade'. Do outro lado,m»ls ilr iiiiatni mil pessoas, pre-endendo visitar as instalações

j„v mencionados barcos, se(oiriprlmlarn na entrada daque-i, narte da Airândega,

y, hora cm que mais in-tl.,',M,s eram os trabalhos derirvi-pi c. mesmo no momen-in rm <|iii' muitos dos passa-rriri^ retornavam aos seu* eu-narotes, todos os t-ue já ha-vlim comprado, í'- n/.ão de Cr$in no o ingresso, convergiampara a "borboleta", Enlretnn-tó uma ordem fora dada alnilos ns policiais da Marítima:nio deixar ninguém passar até.rcuiula ordem, pois, ao que pa-rPff, tcnilam que ocorressemacidentes lamentáveis.

Explica o Funcionáriolm dos funcionários da adml-

distração tio Cais do Rio cie .la-iifiro i|iir, de. braços cruzados,observava o movimento daSr;imle multidão, interpeladopelo repiSrtcr c Inquirido sobreo assunto, declarou:

_ ".Esta medida, tomada pelaAlfândega, impedindo que qual-quer pessoa visite os navios,«ora, r porque todos tememque ocorra algum acidente. Co-mo o Sr. sabe, estamos descar-regando o Vera Çru7,. fiste na-vio ainda tem multa carga parasrr retirada. Sc uma das pi-lhas de caixotes caísse, o nú-mero de feridos seria grande.Isto para não falar na possi-hilldadc de morte".

Protestos c RebeldiaAquelas tlims mil possuas,

que desde rodo ngünrdnvtim omomento de poder visitar osnavios, no momento em quesouberam que era proibida n,"ntrada. passaram a protes-lar. veementemente, rrciu-mando contra a administra-Jo do Porto. Todos queriamentrar. Ninguém admitia bar-relras em seu caminho. Emvirtude disso, alguns inalaafoitos, passaram a investircontra os cordões de isola-mento, tentando rompé-los e,depois, conseguir passai*.

Estas atitudes extremas, da-queles que não queriam espe-rar ninls um pouco, deram lu-pr a uniu forte repressão po-licial. Assim, só (oi permitidou acesso de jornalistas, parla-montares, ministros do Estadoe funcionários, no picr.

A medida que o tempo pns-sava, mais veementes se tor-i íivam ns protestos.Erros da Administração

Todos os atropelos no cais

tiveram como única responsa-vel a administração do Cais doPorto, pois poderiam snspcn-der u venda de ingressos paravisitas aos barcos.

Entretanto, as bilhete-rias não cessavam de fundo-nar o, cada voz mais, a mui-tlcláo so avolumava e protes-tava. Muitos, alias, indignados,bradavam: — "Queremos nos-sn dinheiro do volta!"

Tudo so normalizou, quandoos portões foram abertos e amultidão invadiu o pior.

"ULTIMA HORA" TRAZ, DO FUNDO DOS XADREZES, O RETRATO DANTESCO DE NOSSO SISTEMA PENITENCIÁRIO:

PRESOS (SÃOS E DOENTES CONTAGIOSOS) ESTÃOAPODRECENDO NA MAIS ABJETA PROMISCUIDADE

Tuberculosos, Siíiliticos e Portadores de Doenças Venéreas Amontoam-se em CubículosPequenos, Sem ar e Luz — As Necessidades Fisiológicas São Satisfeitas Nos PrópriosXadrezes, Entremeadas de Hemoptises — Prolifera o Homossexualismo — Para Onde_____ Foram as Verbas Votadas Para Solucionar o Problema, há um Ano ? ______

Tuberculosos, sifiliticos, portadores de doenças venéreas. de-beis mentais, amontoados desumanamente n» mais abjeta pro.mlscuidadc com presos que ainda gozam saúde, eis um quadrodantesco, mas que Já se tornou comum no Interior dos xadrezesdos Distritos Policiais e Delegacias da cidade, inclusive no depósito central de presos da própria Chefia de Policia.

A reportagem de ULTIMAHORA, através de campanharealizada há pouco menos deum ano, revelou, com farto do-cumentàrio fotográfico, a si-tuação de abandono total emque permaneciam os marginaisdetidos nas prisões da Policia.Tal foi o impacto emocionalque causou na opinião públl-ca e nos seus representantesnas duas Casas do Congresso,que foram prometidas medidasurgentes visando acabar comque os próprios parlamentaresqualificaram de '•vergonha pa-ra nossos foros de nação clvl-

INGLATERRA MARCOU DATA PARAA INDEPENDÊNCIA DA NIGÉRIA: 1960

Após permanecer um ano • trif meses n» França tm missãode estudos, chegou ao Rio o Coronal-Avlador Carlos Alberto Fer-rolra Lopes. Viajou a bordo do "Bretagne", em companhia de tuaesposa.

Aviões de Caça GaulcscsEm Paris, o oficial aviador freqüentou dois cursos especial!-

mdos. Um deles (Curso Superior de Guerra Aérea), durou oitomeses. Nele, os oflclals-alunos aprenderam conhecimentos comple-tos de politlca-mllitar, além de ficarem cientificados da atual si-tuação militar da Europa. No outro (Curso de Armas Combinadas),tomaram conhecimento da ação conjunta das três armas.

llzada". Foi votada, cm réglmtdo urgência, vultosa verba quucolocou 11 disposição do Minis-térto da Justiça os recursosnecessários para a construçãodo presidio da Policia, ateu-dendo ainda a uma reformacompleta dos xadrezes distn-tais. Agora, decorrido quas?um ano de nossa vigorosa cam-panha, vimos novamente a pu-blloo pura demonstrar aterrível verdade: náo fo-rnm efetivadas ns provldên-cias e a situação dos presospiorou, ou melhor, chegou aum ponto de descalabro minouantes atingido pois além dapromiscuidade, das prisões in-fectas, som água, som luz, coma ausência dos mínimos requi-sitos de higiene, os Infelizesmarginais que ttovi a desventu-ra de viver flutuando do umaprisão para outra, oslão sujei-tos ao contato intimo com osportadores de doenças conta-glosas, tuberculosos e doentesvenèreos, para nao falar noproblema do homosoxuallsnío.cuja Incidência 6 observada de

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A promiscuidade nos xadrezes da Polida nflo terminou portiflo terem .sido tomadas providencias. Pelo contrária, o pro-blema foi agravado pelo contágio de doentes infecciosos, si-lilillcos, uetidrcòs, (líucrcti/osos, mi contado intimo com pre-sos que ainda possam ter saúde. Amontoados em cubículos,sem ar, sem sol, os infelizes marginais continuam apodre-

cendo nas mas morras das Delegacias.

maneira generalizada e, quo oconsiderada pelas autoridadescomo lato Insoluvel, enquantopersistir a falta do açfto das nu-torldados quo cruzam os bra-ços o insistem em continuaramontoando seres humanos,

Delegacia deVigilância Confirma

ULTIMA HORA esteve naDelegacia de Vigilância ondeouviu o sou titular, Dr. Dlóm:-nos Sarmento de Barros. Sobre

o fato de haver portadores dedoenças contagiosas cm pro-mlsculdadc com outros presos,dissemos o seguinte:

— "Na verdade, tratu.se deum problema dos mais doloro-sos que enfrentamos. Aluda ou-tro dia um dos presos vomita-vo sangue: hemoptise. Subme-tido aos Raios X, o medico dlagnostlcou tuberculoso em estadonvançadlsslmo. Diante disso,foi o preso removido pura oPresídio do D.F., acompanhadode oficio e da confirmação doexame médico. No Presidio oxis-te enfermaria que dispõe de re-cursos paru tratamento. Infe-lizmente, pouco depois, voltavao preso com a comunicação:não há vaga. Além disso, aln-da por falta de vaga, muitoscondenados estão cumprindopena nss xadrezes. Quase todasas repartições policiais estãocom super-lotação de presos,muitos dos quais JA foram con-deitados. Por outro lado, estáquase ultimada a construção doPresidio da Policia, quo poderáresolver u .situação quando en-tão os Distritos o DelegaciasEspecializadas pa.ss.rao a tra-balhur em regime nornuil, muse observando casos do prisãoem xadrez por mais de 24 ho.ras, como é de Lei".

A seguir, o Delegado Díõkcnos mostrou uo repórter uniulista enorme1 de presos já con-denados, quo aguardam vagana Penitenciária. Grande nú-moro de condenados cumprepena no próprio xadrez.

O repórter não obtove auto-

nzação para fotografar os lnfe-lb.es quo estão depositados no.xadrez daquela especializada,mus constatou a realidade cho-conte: dispondo de 60 vagas,nll estão presos 148 pessoas.Nos cubículos imundos, aqué.les homens vivem uns por ei-ma dos outros, não tém camas,paru economizar espaço, os col-chões espalhados |x;lo chão, su-Jos de sangue dos tuberculosos,"o nódoas de pus de tumores jdos siíiliticos e portadores dedoenças venéreas além de pio--lhos, percevejos, moscas e omau cheiro penetrante das no-,oossldados fisiológicos feitas nochão. Um fim do mundo. Ina.oredltavel. impossível de ser'descrito. Por que ainda perma-'necc o revoltante "statu quo"7Para onde fonun canalizados osdlnhoiros das verbas votadaspolo Congresso? Por que mo-tlvo as autoridades estão debraços cruzados?"Por Deus,Tirem-me Daqui!"

Aquolu centena o mola de pro-sos quo olhava pura os repor-toros detrás das grades, homensimundos, barbudos, fétidos, do.entes, dososporados, uo perceberos jornalistas agarravam-se ásportas do ferro dos cubículos egesticulando, falavam a um sútempo: "Pelo amor de Deus, ti-'rom-nos daqui". "Eu Já estoucondenado há dois anos", "VI-•vemos no melo de tuberculosos","Digam pólos Jornais o que vo-cés viram aqui, não podemoscontinuar assim, apelem parao Presidente da República".

— A Franca se impõe c pro-grldo do maneira impressionai)-te, principalmente no campo aé-ruo. As últimas novidades oxis-tontos naquele pais, são osaviões a caça "Trident" c "Gor-gaut". Ambos — segundo reve-lou á reportagem — estão emfase experimental, embora Játenham batido vários recordesmundiais, relativos a altitude,velocidade de subida e velocl-dado em corrida de mil quilo-metros.Novo Diretor Para aAgência "Ansa"

Chegou no Rio o jornalistaitaliano Emílio Milul. que vemocupar a direção da Agência doInformações italianas "ANSA".Esta ó a primeira voz quo visi-tu nosso Pais. Não trás planosprc-esttibclccldos do. trabalho.Diplomata da Nigéria

A bordo do "Andes", tambémchocou ao Rio, procedente daEuropa, o diplomata nigerianoO. O. Omululu. Declarou-nos, emrápida palestra, que sua esposa.Madamo Ahimbola Omululu, éneta de brasileiros. Seu avóCândido Joáo da Rocha nasce-ra na Bahia. Fora para n Nlgo-ria em companhia de seus paisaos seis anos de idade, não maisregressando ao Brasil. 0 sr.

Clandestinos Brasileiros àA bordo do transatlântico "Bretagne", chegaram de volta ao

Brasil, depois de terem seguido para Dakar e descido em Mar-solha, onde ficaram Internados num colégio destinado a menoros delinqüentes, os sergipanos Antônio Csrlos de Meneze» rAntônio Santa Rosa de Andrade, residentes em Salvador, r quena capital baiana, haviam embarcado como clandestinos, a fimdo ir para n exterior, tentar a sorte. Descobertos em virtude dabusca que faziam de comida com que matassem a fome de vi-rios dias, foram desembarcados em Marselha e Internado» pelanautoridades, até a volta do navio, o qual prosseguiu em sua rotanormal. Ambos agora, depnl* de frustrada a aventura, pretendem ingressar cm nossa Marinha de Guerra.

Omululu, formado pelo TrinilvCollegc, Irlanda, revolou-nos quea libertação de sua pátria deverá verificar-se em 10G0.

— Teremos uma estrutura rv>litica semelhante á do Canadá.Essa medida do Inglaterra ca-lou profundamente no espiritode 34 milhões de habitantes nigerlanos. Exportamos em gran-de quantidade para muitas na-çõos do mundo, caenu, óleos vegetais e café.

Sua esposa, sorridente, rospoliciou, quando indagada se co-nhecla o llrasil, "que sabia por-feltamcnto bem ser o Rio de Ja-noiro a capital brasileira c nãoBuenos Aires".

Outro passacelro que encoivIramos a bordo do "lincr" In-giés foi o sr. Flnvlo de Curva-lho, representante dos Estnlci-lho, representante dos Estaleiros"Henrique Lourcnzo", cm Vigo.Sua presença no Brasil prende-sea possibilidade do estaleiro querepresento receber novas enco-mondas para ciMistrucõcs de na-vlos ate 10 mir toneladas. Con-tou-nos que já construíram .1barcos de pesca para o "AbrigoCristo Redentor". Terminou di-zendo estar a Espanha num rit-mo crescente de construções na-vais.

Bordo do "Bretagne"

0 Chefe do Estado-Maior do Núcleo de Pãra-Quedistasdo Exército e Seus Comandados Visitaram o SAPS

"Creio Que Não Existe em Nenhum Outro Pais do Mundo Uma Organização Com«i Finalidades do SAPS", Declarou o Coronel Sílvio Américo de Ssnts Ros» —

Nutricionistas da Autarquia Farão um Estágio no Núcleo da Divisão Aeroterrettre*~—mmmm~m—m~—mÊ—mmmm «rararatar-arjrararara>ararararafararararaiarai<--a-m.

i^ifl rm\\ vÈÈímÊÊÊ Wãt' '"' y$'- -' VfilP^I-TI^B v ^Vtfln jP^| P^V

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Acompanhado por oficiais para-qucdistas,5fus comandados, esteve ontem cm visita aofditjrio «ede do SAPS, à Praça da Bandeira, o^or*íiei Silvio Américo de Santa Rosa, Chefedo Estado-Maior do Núcleo da Divisão Acro-Tfrrrstrr do Exército. Recebidos pelo Coronelwnedito Gama c General Luis de Azevedo«•ora, Diretor Geral e Diretor Executivo, di-retores de Divisão e nutrólogos da Autarquia,0 ilustre visitante e sua comitiva percorreramas principais dependências daquela instituição,como o Laboratório, o Biotério, a Biblioteca cn Restaurante Central, na ocasião quase intei-ramente lotado por trabalhadores previdência-nos.

Em seguida, a direção Geral do SAPS ofe-rfceu-ihes um almoço na Cozinha Escola, findo"qual o Chefe do Estado-Maior do Núcleo dePara-quedistas externou para os presentessVjjs impressões sobre o SAPS. c, em especial,*ohre algumas de suas tarefas específicas norampo da assistência e educação alimentar,acentuando quo os Chefes militares deveriamronhocer os serviços da Autarquia que o ora-a°r não Imaginava fossem do tanta importãn-ria c funcionassem com tanta eficiência. Pro-""fltu realizar gestões nesse sentido, até por-1uo já havia solicitado c voltará a solicitar pa-tA a sua unidade, a ida em caráter experimen-•ai de unia ou duas nutricionistas.

Esperava — prosucguiu o Coronel Santa Ro-sa que os seus comandados tivessem reco-ihido ensinamentos úteis da visita que acaba-vam de fazer ao SAPS, cuja direção estavaconfiada a um homem digno, honesto e capaz,que soubera escolher "para seu colaborador ime-diato um companheiro a altura, que tudo vemfazendo para prestigiar a Instituição. Era oconceito que fazia do Coronel Benedito Gamae do seu amigo General Luis de Azevedo Évo-ra. Após fazer outras oportunas considerações,e acradecer em seu nome c de seus comanda-dos, a acolhida que tivera, o Chefe do Estado.Maior do Núcleo de Pára-quedistas, concluiucom estas palavras: "Creio que não existe cmnenhum outro país do mundo uma organizaçãodas altas finalidades do SAPS".

O Coronel Benedito Gama, falando em se-cuida, disse de sua satisfação pela presença noSAPS de tão ilustres visitantes, presença quecompensava em grande parte as preocupações,o trabalho árduo e incessante que atormenta-iam o espirito dos dirigentes da instituiçãopara conduzi-la com ordem e eficiência.

O Coronel Santa Rosa, antes de retirar-seconvidou a direção geral do SAPS e seus técni-eos para uma visita ao Núcleo de Pára-quedis-tas.

Na foto ura aspecto da visita.

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PAGINA 8 Rio de Janeiro, Sexta-Feira, 28 de Março de 1958

:J>Om-C9mtÍ^^JlM WÊÊmMOMÉMAIS POSSÍVEL JOGAR.,. "= ULTIMA HORA

(Reportagem deGeraldo Eseobar)

GRITO DE GUERRA NA GÁVEA"AGORA VAMOS "PRA CABEÇANA DECISÃO CONTRA 0 VASCO

"A

"Passamos um Mau Pedaço" — Dida: "No Campeonato Nós Jogamos Mais ePerdemos" — "Soliíh: "Como Esperava, Foi Dura e Difícil a Luta" Para Dequi-nha, o Fluminense Jogou Demais... — Jordan Explica: "Chutei em Gol e Espe-rei a Sorte" — "Começamos Errando e Assim Fomos Até o Fim" Fernando e—i———..—.._ a "Furada" Dupla de Telê • Valdo __.————

O CIRANDE HERÓI: — Jordan foi o grande herfil dadifícil "batalha" ganha pelo Flamengo. Merecendo, por-tanto, a brincadeira carinhosa do companheiro Zagalo,que traduzia o agradecimento de. toda a equipe que rea-

lizara o grande "milagre": vencer "São Castilho",

DRAMAS DE CASTILHO E VALDO:"A Bola Fugiu do Meu Domínio";"Vi Tarde o Chute de Jordan"Dois lances capitais liqui-

duram <i Fluminense, Um, foio gol üe Jordan; outro, foio gol perdido .por Vuldo eTelé, nos últimos minutos dapartida: Foram dramas vivi-dos pelos tricolores e que pro-

DESPORTIVIDADE: —Haüton Machado visitouo vestiário do flamengo,cumprimentando Jordan.

Assim se faz esporte.

vòcaram desilusão na tor-cuia.

Mus os dois lances sdo ex-pücaveis. Foram naturais; pa.ra ((liem, no campo, esta jo-gundo e é surpreendido pelasjogadas. Castilho e Valdo con.taram a aflição que sofreram.TelÔ também narrou o desas-tròso gol desperdiçado.

Castilho, calmo, sem se per-turbar com a bola que dei-xou passar, contou:

"Vi tarde, o chute deJordan. Tinha n.uitu gentena fronte. 61o chutou de lon-ge. Quandj) a bola passou por-Iodos e a vi se aproximar, Jánão dava tempo para armaro pulo. Por uma fração desegundos, n bola entrou".

Valdo eximiu-se de culpa.Lógica sua explicação:

"Perdi o controle da bo-Ia. Minha perna não dava pa-ra pegd-la. Eu estava deriva-do mais para a direita. ViTelÔ e deixei que êle comple-tas.se o lance, file tambémtalhou".

E Tolo completou: "Não es-perava a "deixa" de Valdo.Foi fatal".

A dura resistência do Fluminense era o assunto predomi-natito no vestiário do Flamengo; Todos faziam referências aofato, comentando que o Fln-Flu continua sendo uma "caixa desurpresa" em qualquer circunstância: Os jogadores lembra-vam lances c o cansaço estampado no rosto da maioria falavabem das incertezas e apreensões da batalha.

Mas a vitória trouxe alegria c deixou o time mais perto daconquista desejada. A co-lldernnça foi mantida e agora todos¦aguardam com entusiasmo o jogo decisivo com o Vasco, nanoite de amanhã. _______"Passamos um MauPedaço"

— Passamos um mau '-pe-dnço'' dizia Joel, que deixouo jogo antes do término. "OFluminense foi um time ter-rlvel, que não nos deu foi-ga. Lutou com entusiasmoinvulgar e nos pregou sus-tos tremendos".

Veio, então, um aparte domela Dlda:¦•— É mas no campeo-nato aconteceu fato quaseidêntico, jogamos . melhor eperdemos com um gol feitocm cima da hora. Agoro, ti-vemos o reverso da'medalha,num exemplo claro de que oFla-Flu é um jogo sem favo-ritos-'."Como Esperava, aLuta Foi Dura"

Com um sorriso largo, So-llch definia pura a reporta-gem o jogo:"— Como esperava foi umaluta difícil, dura. O Flumi-nense fé/, uma boa partida eo Flamengo não conseguiu

acertar. Mas o futebol npre-senta seus caprichos e, ape-sar dos nossos erros, lutamospara chegar à conquista de-sejada."O Fluminense JogouDemais"

Para Dcqulnhn, o Flumi-nense jogou bem, demais,mesmo. E o seu comentáriovinha cm seguida:"—- Estes são o tipo dos jo-ros difíceis. Enquanto de-fendiamos um allderunçn, oadversário lutava mais trari-quilo, por um resultado com-pensador. Os nervos podemser melhor domlnudos e ojogo render melhor. Foi oque aconteceu. O Flumlnen-Fernando c a "Furada" Sensacional

Sem rodeios c tomando um guaraná, Fernando dizia parao Dr. Paulo São Tbiago, na presença da reportagem:— "Não há dúvidas que demos grande sorte no lance da"furada" conjunta de Telê e Valdo. A bola veio furte, tocouno terreno e não segurei firme. Entraram os dois, o gol pareciacerto, mas a sorte falou alto. Aliás, ouvi bem quando alguémgritou "deixa". O resto a chance decidiu..."

Solich deu liberdade aos jogadores, até esta noite, quandovoltarão à concentração.

se Jogou bem, até demais,para que o vinha fazendo...""Chutei cm Gol eEsperei a Sorte"

A um canto do vestiário.Jordan explicava para opresidente Hilton Santos eGeorges Fernandes, estevice-presidente de finançasdo "muisquerído":

"— Pois c. Presidente. VIo "buraco", chutei forte e fl-quel esperando a sorte. Estame foi favorável e nós ven-cemos, o que é importante.Aliás, para mim, esta quês-tão de vitoria não tem còrnem qualidade. Pode ser feiaou bonita, desde que seja lc-gal, 6 uma satisfação''."Não Paramos deErrar"

Saindo do vestiário. Jor-dnn dizia paru o diretor Al-ceu de Costro:"— Não sei o que houvecom o nosso time. Começamoserrando e fomos até o fimsem acertar. Ainda bem qm;saiu um golzinho para nosdar a vitória...''.

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*:, OsXieiitírais daBatalha ÜIi 1

0 Ha-Flu nfio chegou a ser o grande "clãs -ISlco esperado, mas sempre valendo, natural-¦monto, pelas muitas emoções, ontem novamen-Ite repetidas, seguidas vezes. Convém dizer¦entretanto, que a atividade incessante vem[prejudicando de maneira séria o aspecto tée-jnico, vencendo os favoritos lógicos pelo mo-llhor conjunto ou favorecido, também, pelasIclrçunstanclaH. O Flamengo não se inclui naJultlma hipótese, esclareça-se, inclusive porqueti vitoria sobro o Fluminense, foi, mais, o su-Jcesso da melhor equipe, ou do quadro que pó-

De APARICIO PIRESO FLUMINENSE

O GRANDE GOL PERDIDO: — Ai está o latlCfl do gol 1•wim.i feito" perdido pela Fluminense. Fernando soltou abola atirada de penalidade por Ivan. bem nos pés de.Valdo. este passando por cima e deixando a Telê. quetomava o caminho das redes para festejar o tento quetambém deixara de marcar. Era o empate que nunca maisviria. (Foto de Dcmócrito Bezerra).

O Tricolor não conseguiu imprimir ritmomais vivo à "batalha", mas confirmando a re-eupernção animadora de sua retaguarda, aoIndo da estréia do um atacante, fora de suasverdadeiras características; é verdade, mas quedeverá ser melhor aproveitado, talvez molho-rando muito a produção da vanguarda.A defesa, de fato, ganhou o duelo com ò'ataque" adversário, somente sendo vencidade tirar partido das deficiências naturais do mim 80,P° llp infelicidade, sobretudo porqueadversário ainda na 1'ase do estudos para a me- c'«s|ilho. que havia evitado vários gols, antes-Ihor formação. Triunfo justo, de qualquer ma-

" '

Íneira,

pouco valendo o argumento do maiordomínio do Fluminense, superioridade, ape-nas territorial e que sempre diz muita coisa.

O FLAMENGOFoi a delesa rubronegra quem ganhou oJogo, alias, desta vez, ganhando quase todasas bolas no "ataque" adversário, até mesmocom um zagueiro lateral marcando o gol davitoria. Mesmo Fernando, que náo chegou aser multo empenhado, salvou o empate num' tiro-livre" perigoso de Ivan, nos últimos mi-nulos, alem do contar com a sorte num lan-CO em que soltou o bola nos pés de Valdo eleio. junto à linha falai, mas ambos perdeu-do o tento. (Nota 7). Mas Joubcrl anulou com-pletamente a Ivscurinho ou Osvaldo, jogandonovamente muito bem. (Nota 8). Também Mil-ton Copolilo náo deu qualquer "chance" aMano ou Valdo, principalmente no segundotempo quando chegou á preocupação de dri-Dlnr para oferecer o passe corto. (Nota 8).Jordan, do lado esquerdo, fui muitas vezes ven-cido por Tele. no primeiro (empo, e por Al-mir, na segunda metade, mas sempre "cobriu-

do com muita felicidade c ainda conquistai»,ao o gol que garantiria a liderança. (Nota 8).Jadir, que havia realizado um primeiro tempoimpecável, na destruição, mas errando muitospasses, como todos seus companheiros, fir-mouse definitivamente, no segundo período,disputando uma grande partida. (Nota 81O Flamengo pareceu ter sentido muito odesgaste pelos jogos seguidos, como se refle-tm na atuação de Ilequinha e Moacir. os lio-mens que deveriam "armar" o jogo, mas queerraram seguidos passes, não chegando a cor-rer, ontem, como das vezes anteriores, masambos se salvando pela classe inegável em ou-tros lances. (Nota 7 para os dois).?„ i T"mbom Z*}8al°. nue deveria ajudar notrabalho do meiocnmpo. falhou bastante ter-minando o "match" visivelmente

f,

-• esgotado, oque robustece a impressão de sentir a equipeda Gávea a campanha muito severa. (Nota 7)Mas Henrique também quase não apare-ceu. desta vez. embora o desejo enorme deacertar. (Nota t>>, como também Dida. mostran-ido a classe numas jogadas, náo chegou a re-^pctir as duas últimas atuações. (Nota 7) E-Joel também jogou em ritmo muito lento, semfôlego, quase nada podendo contra Altair(Nota 6). Baba. que entrou em seu lugar, nosegundo tempo, também nada conseguiu de K"ir arranjar o "ataquepratico. (Nota 61.

foi surpreendido por am "tiro" de Jordanum defensor vencendo uma defesa, o que res-ponde pela grande forma atual da retaguardado Fluminense — um gol de quarenta metros,mais ou menos, repetimos, que náo deve pe-sar demasiadamente no passivo do excelentearqueiro, em particular porque havia muitagente à sua frente. (Nota 8i.

Caca cometeu o único pecado de avançarmuito, deixando brechas perigosas ás suas cos-Ias, o que se compreende pela vontade de ga-nhnr, mas, de qualquer modo, disputando boapartida. (Nota 8). Também Roberto voltou aapresentar excelente rendimento, antecipnn-dose aos adversários e ganhando quase todasas disputas altas. (Nota 81. Clóvis foi um grau-do destruidor, além de "cobrir" sempre certo.(Nota 8), como Altair repetiu suas últimasatuações, não deixando Joel nem Babá apare-cer. (Nota III.

O "ataque" ainda não chegou n convencer,apesar de animar, igualmente, pela recupera-çSo de Telé. novamente muito próximo de suamelhor forma (Nota 81 e pela utilidade queMário poderá oferecer, embora ainda desa-bicnlado e fora de suas características de "ar-mndor". (Nota 71. Ainda que desigual, a van-guarda conseguia ameaçar, algumas vezes,fracassando mais depois da troca de funçõesdo .lair Francisco, que Jogava grande partidaarmando" o jogo. quase desaparecendo, nosegundo tempo, quando passou á "ponta-de-lança". (Nota 7. em média). Acabou cedendo olugar a Almir, entrando na extrema-direita,que voltou a fazer crescer, um poico, o tra-balho da ofensiva i.Nota 7». trabalho poucoaproveitado, contudo, pela falta de um bo-mem-de-área. de fato. já que Paulinho jogoumuito recuado, mas sem maior sucesso (No-ta 6), enquanto Valdo confirmava, ao entrarna segunda parte do "match". em fase muitoingrata. (Nota S>. Faltou, também, ao Flumi-nense. um Rscurinho dos melhores dias. jáque o ponteiro, ontem, quase nunca conseguiupassar por Joubert (Nota 5>. o mesmo acon-tecendo com Osvaldo,

No Pacacmbu, Pelo Rio-São Paulo:

UM PÊNALTI EM CIMA DA HORA,VITÓRIA DO CORÍNTIANS: 2 x 1O Santos Teve Vantagem no Marcador na Pri-i meira Etapa SAO PAULO, 27 (Sport Olavo e Oreco; Cássio (Idá-Pressl — O Coríntiuns con. riol, Goiano e Roberto; Zeze

qutstou uma difícil vitória, (Roberto), Zêzlnho (Luizi-nos últimos instantes do jó- nho), Paulo, Rafael e Jary.go com o Santos, esta noite, SANTOS: Manga; Ramirono Pacaembu, em prossegui- e Dalmo; Fioti. Urubutão omento uo Rio-São Paulo. Zito; Dorval, Jair, PagãoNo primeiro tempo o San- (Raimundinho), Pele (Alosi-tos marcava vantagem de nho) e Pepe.1x0, por intermédio de Pele »»» fffmiJ,aos Kl minutos. }

No segundo tempo o Co- JA CLASSIFICAÇÃO?rfntians igualou aos 28 por » ¦* ¦ Jintermédio do Paulo e Olavo, X F. P. icobrando penalidade máxima \ *' Vnsco íde Dalmo, "honds", assina- i Flamengo jlou o tento da vitória aos 45 ? 3° Coríntiuns (i iminutos. I »•- Fluminense i

A renda foi de CtS .... i Botafogo *664.845,00. João Etzel dirigiu i Palmeiras »o encontro com desempenho $ „„S"° Pmll° ?satisfatório. As equipes jogn- > „ lo>'(ugtiesa II 5ram assim formadas: s a América io i

CORÍNTIANS: Gllmnr; í 10.° Santos i

que entrou, posterior-mente, sem sorte melhor Nota 5), perdendo ostricolores, portanto, um setor muito impor-tante para tentar arranjar as melhores situa-çôes de gol.

A verdade, entretanto, é que o Flumlnen-se já mostrou maiores progressos, podendoreconquistar o conjunto antigo quando conse-

ideal, talvez não mui-

'BOMBA' DE JORDAN SALVA A LIDERANÇA: - A posição do Flamenqo estàvc mui *to ameaçada, na noite de ontem. Mas até o momento em que Jordan. num "rush" Í7,sistivel, chegou ate à linha média do Fluminense, lançando a "bomba" que vencera*Castilho. Estava salva, afinal, a liderança. — (Foto de Ribeiro)

O FLAMENGO CONTINUOU NA LIO BRANCA:

Num "Match" Equilibrado a"Chance" Decidiu o Fla-FluPlacar de 1 x 0 no Grande Fla-Flu de Ontem — Atuação Convincente doFluminense — "Goals" Perdidos e o Gol Feito (Único) — Brilharam as De-fesas cm Marcação Eficiente — Eunápio de Queiroz Esteve Bem •

)¦ GERALDO ESCOBAR) _(De

,, tr,Z?nn , ^ o"" do

f''u"' »• ,a Cn„a»ce locidiu Ses eram cortados. O jócoo tradicional clássico. O placar final de 1 x U para o Fia- disputado com velocidadeíengo, e prova evidente do equilíbrio e luta dramática que empenho dos dois tlmef"os dois times travaram nos noventa minutos. Houve opor- '

tunídades excepcionais para definir o marcador mus justa-mente um lance sem maiores pretensões num chute aplicadocomo desencurgo de consciência (Jordan l, tornou-se a io-flgada principal do grande "match". Derrubou o Fluminensesustentou o Flamengo na liderança.

Primeira Fase: Melhor .',„ „ —as maiores chances I ressempertencido no time tricolor.o Fluminense

Apresentando-se reorganiza.do, cstubelecendr vigilânciaeficiente na defesa c comboas manobras para armarseu ataque, o Fluminense evi-denciou melhor futebol naprimeira etapa. Com traba-lho dos quatro homens detrás, 11UI..U cobertura excep-cionul, destueundo-.sc a formaestupenda de Roberto. Na in-tennediáriu ficaram os trêselementos encarregados dotriângulo (fvun, Jiur Franris-co e Telê), descendo, às vé.zes, o comandante Paulinho,conforme as circunstâncias.

No Flamengo, verificou-seque o time obedecia u mesmaíormnçfio do "•! 2-i", deixandoMoacir e Dequmha armandono meio do campo, recuandoalgumas vezes, o ponta Zaga.Io; O revezamento do seu ata-que era constante, como me-todo prático e objetivo pnrapenetrações. Todavia, os pia-nos defensivos tricolores ul-trapossarum u expectativa.Seguros na missão a que fo-ram confiados, os homens doFluminense vigiaram todasas manobras do "rolo com.pressor", umurrando-lhe ospassos com freqüência e qua-se atingindo u perfeição, For-mando o bloco na área; cer-cando a zona mais perigosa,o Fluminense evitou qualquertrama objetiva do quintetoadversário.

Contando na frente, comlies homens para o contru-utu-que a exercendo marcaçãoconvincente sobre os èlemen.tos do melo campo do Fia-mengo, o time das Laraiijei-rus armou jogadas pura pe-netrur nu defesa adversária.Por três vezes, em situaçãoprivilegiada (uma delas emimpedimento), Mário tevemargem para abrir a conlu-gem. Perdeu as oportunídu-des. Fêz um gol, anulado pe-Io árbitro, alegando toque demão. Isso tudo evidenciuva amelhor conduta do Flumlnen-se em campo- E também, éjusto que se esclareça, vinha.a defesa rubronegra se de-tendendo com unhas e den-tes, estabelecendo um cercona grande área.

O primeiro tempo foi doFluminense. Manobrou, mar-cou e atacou com mais pre-cisão. O "match" transcorreucom equilíbrio Jela produçãodas duns defesas, ainda que

Melhorou o FlmcngoAs jogadas chegaram, mui-

tas vezes, a ser defeituosas.Os passes eram executadoserrados, com jogador entre-gando bola a adversário. Musessas falhas eram conseqüêh-cia da marcação convincentede um sobre o outro, íorçan-do a tais erros, porque os pus-

Veio a segunda fase e oFlamengo apresentou sensi-vels melhoras. Moacir deslo.cou, descendo algumas vezes,mas jogando sempre pela h-teral permitindo a Dequinhnem apoiar e também, jecunn.do Zagalo para estabelecer aligação do meio do campo. 0Fluminense tinha Ivan -semsorte, apesar de ser um bomlançador na área adversaria.Os tricolores mantiveram oritmo de atuação, permane-cendo firmes na defesa e ten-tando investidas com seuataque. Mas o Flamengo su-biu de produção, considera,vilmeiite.

Enquanto que a linha rubronegra tornou-se mais rápida(Baba entrou no lugar de Joel), a ofensiva tricolor, mesmocom a inclusão de Valdo no lugar de .lair Francisco (que luibom valor); não teve agressividade. Finalizou mal as boaschances, e o Flamengo deu trabalho a Castilho. Houve reri-procidade em ataques e defesas. Os dois lados continuaramnuma batalha dinâmica. Marcação que produziu efeito posi-livo. O Flamengo melhorou sem se tornar superior. Equilibrouas ações, perseguindo a vitória a qualquer preço e a todopano. 0 "match" empolgou mais com a luta renhida que osti adicionais rivais travaram.

Ainda que alguns elementos dessem sinais de cansaço, oespirito de luta continuou vivo e impressionante. A bola cor-reu o campo de lado a lado. em troca de passes, em rebatidasC jogadas clássicas. O Flamengo leve' chances de gol (Dida oHenrique) que Castilho salvou muito bem. O Fluminense leveduas oportunidades também (TelÔ e Ivan) que Fernando oCopolilo evitaram o gol. Mas n vitória coube ao Flamengo por-que fez um gol quando menos esperava obté-lo. Nos minutosfinais, Valdo perdeu o domínio da bola, quando o arco rubronegro estava vasio. Deixou para Telé que furou no chute.Era o tento do empate, sem apelação.

E neste equilíbrio de oportunidades, de espírito de luta,de acerto quase perfeito na marcação, o grande clássico, quefoi bem jogado, terminou com um vencedor beneficiado pelasorte. Resultado que bem deduz a igualdade de condições, va-lendo aos rubronegros, manter a liderança ao lado do Vasco.O Único Tento

Jordan. 1 x 0. 17 minutos— Moacir cobrou um comer.Roberto (grande figurai re-bateu de cabeça e a bola foipara fora da área. Caiu nospés de Jordan, livre, no melodo campo. Tod lime tricô-lor estava recuado. O médiorubronegro travou a pelota,avançou uns passos, e, da ai-tura da Intermediária, ati-rou rasteiro. A bola passoupor todo mundo e venceuCastilho, surpreendentemen-te. Um tiro traiçoeiro, que láde cima, todos classificaram

de "frango", quando a visibi-lidade do goleiro era mini-ma e prejudicial.Eunápio de QueirozEsteve BemApitando de maneira dife-

rente, permitindo jogo brus-co pnra nfio paralisar demaisa partida, Eunápio teve boaatuação. Não foi perfeita,mas foi satisfatória. Errouem alguns lances, mas foramerros normais. De um modogeral, conduziu-se com acertoe energia.

JOGO FLAMENGO x FLUMINENSELOCAI.: Maracanã.RENDA: CrS 1.636.644,000.JUIZ: Eunápio de Queiroz.FLAMENGO: Fernando — Joubert e Copolilo — Jadir.Dequmha e Jordan — Joel (Babá), Moacir, Henrique, Didae Zagalo.FLUMINENSE: Castilho — Caca e Roberto — Ivan, Cló-vis e Altair — Tele (Almir), Mario (Valdo), Paulinho, Jair

Franciso iTelê) e Escurlnho (Osvaldo).PRIMEIRO TEMPO: Zero a zero.FINAL: Flamengo lxü.

GOL: Jordan (17").

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São Januário Sob Expectativa:

Belini Ainda é Grande DúvidaPara o "Clássico Dos Milhões"

Também Problemática a Presença de Coronel Or-lando, ao Contrário, Não Preocupa — Pinga Comple-tamente Recuperado e Novamente no Melhor EstadoAtlético — Individual, Pela Manhã, e Concentra-

mmmmmmmmmmmmmmmmm» ção à Noite mmmmmemmmmemiAinda não refeitos do grande susto oferecido pela conlu-são de Coronel, os cruz-maltinos têm um problema muito maisserio: a ameaça, de fato, sobre o reaparecimento de Belini no"Clássico dos Milhões".

to difícil mim futuro muito próximo.

MFERNANDO GARANTE A VITÓRIA: - Antes da gran- Tde defesa do t,ro-l,vrc de Ivan. Fernando garantiria oia > cortando um passe alto endereçado a Escurinliopronto para marcar. Jordan c Paulinho preparam-se paraa sobra que pertenceria, mais à frente, a Milton Copolilo(Foto de Monteiro de Barros).

Foi o próprio zagueiro,aliás, quem prestou os escla-recimentos principais, combase no aspecto médico e téc-níco:

— Apesar da contusão nãoapresentar a gravidade que ochoque sugeria, até hoje, pe-Ia manhã, ainda sinto doresno tornozelo. Creio ser muito

difícil, portanto, ainda que nãotenha perdido totalmente as

esperanças, participar do im-portante compromisso.

Mas logo depois o excelen-te zagueiro e "Capitão" daequipe de São Januárioacrescentava:

— O pior, entretanto, é quenão consegui treinar, umavez, sequer, durante a sema-na. Se depender, porém, dedesprendimento, de espíritode colaboração que nunca

neguei aos meus companhei-ros, ao meu clube, aindancredito que me possa colo-cur à disposição de Gradim.Coronel: SegundoProblema

Há também, uma segundapreocupação: — Coronel. Omédio, duramente atingidopor Paulinho, continua cmobservação, embora apresen-tasse, hoje, acentuadas me-lhoras. Como se trata de umatleta, perfeito, i possível queCoronel ainda consiga a re-cuperação em tempo de par-ticipar da grande "batalha-

De sobreaviso, então, í'*carão Dario e Ortunho, afiepoderão a vir ocupar a late-ral esquerda, com a pernui-nència de Viana, cm boa for-ma, na hipótese de Belini fl*car, de fato, à margem a»"Clássico dos Milhões".

.^£3>J*

.,..-r^*^gl^i'CTt.ti8.l*r^..l*^ ^mrnmmn^mm • in mmMmm m mm*m

ULTIMA HORA

WMl, c>7>0Q0HammaMa

GÊNIOS DO BAFOCom a Impunidade qut anda por ai, a arte de jogar os

outroí pra trás está cada vei mais caprichada nesta terracarnavalesca — c da tal modo que há verdadeiros gêniosna bafo da boca, taxando escola, com a tranqüilidade dosjustos.

Ainda outro dia, contamos aqui a novela da Irman-dada N. S. da Penha, vendendo terrenos a prestações, pa-ra "entrega em 90 dias", mas há treze meses embromandoos compradores sem entregar coita nenhuma.

Pois olhem mais tsta linda história: no fim do anopassado, o Colégio Pedro I, de Bonsucesso, anunciou, comespalhafato: '.'Os vinte e cinco primeiros colocados no exa-mi da admissão teriam direito a fazer todo o curso gina-slal gratuitamente!" (Tomem notai)

Ihl Foi uma festal Centenas de rapazes se Inscreveram pa-ra fazer a prova, pagando cento e cinqüenta cruzeiros ca-da um.

No dia da saber o resultado, veio a noticla-bomba: to-dos haviam passadol Mas apenas os quatro primeiros colo-

.. cados teriam direito à prome-tida gratuidade! Assim mes-mo... se houvesse gente bastan-te para formar uma segunda tur-ma! Do contrário, não haveriagratuidade nem para os quatroprimeiros colocados!

Pra encurtar história de gen-te honrada: como, até hoje, nãofoi formada a segunda turma, oscoitados tiveram mesmo que pa-gar 950 cruzeiros de matrícula e450 de mensalidade, está bem?

E prontol Não se fala maisnlssol Viva o conto da matri-cuia!...

Eh, eh, ahl...

•>£ír

DAÍ & DAQUI 1Oraclnhas são os motoris-

tas dos lotações da linhaFrancisco Sa-Leblon, carrosns. de ordem 1.287 e 1.917. Oprimeiro, no dia 22, ns 8.20,lã na Av. Atntilfo de Pai-vn, não quis apanhar passa-peiros na fila. O segundo, nodia 24, às 19,25, na hora do•rtisli'"' e debaixo de ngun-

Uma Por Dia!Chapa branca, que

[beleza,Rolando por ai vai.Dentro dele, que

[baixeza,Os "fllhinhos de papal!"

(Mndame Cléres)

De 3 em 3!Onde está uma fotografia

liei das manobras de águas

celro, se negava, tcrminnn-temente, a encostar sua es-pèluntaa no meio-fio prapassageiro saltar! Era nomeio da rua e com chuva!(Major: tnca dai ki a gentecaquera daqui!)

Senta Tudo!Senta iodo inundo pra ou-

vir esta linda história de afi-lhadinhos de J.K.l... No do-mitigo passado, estava esta.cionado em frente ao mime-ro 689 da Rua LeopoldmuRego, o chapa branca 9-60-14(Chevrolet preto, ano 41), exi-bindo faixas com os seguintesdizeres: "Para Deputado, Jo-sé Ròinulo Plfanol Para Ve.rcador Faim Pedro!..,"

O' ki bela plataforma decontraventoras! ... ( I h , ih,ihl...)

Ki Rua!Esta coluniuha reclamou.

turvas desses distribuidores no dia 25-2, contra cano demarca barbante da PDF ca- esgoto rebentado, na alturalienga c lá na Rua Djalma do 1.241 da Rua fiarão deUlrlch, cm Copacabana: mo- llom Retiro. Pois o diretorIhatla, ó: só de 3 em 3 dias! do Dcp. de Esgotos Kanltâ-li não adianta reclamar pró rios, atencioso como sempreI). A. perna bamba, porqueali. juram pela mamãe de-les ki vão mandar diâriamcu-

(c num belo exemplo kl de-via ser seguido pelos demaisda PDF capenga), esclarc-

te e ki nada! (Kl filhos In- ceu: c cano de água potável.Gratos!)

CorrespondênciaJusticeiro — Estamos

publicando apenas asquadrlnhas que chegaramás finais, em nosso con-curso sobre os chapasbrancas. Gratos pela gen-tllcza e disponha deste seujornal.

Reclamações: 34-8 0 8 0,ramal 40, das 13 às 18 lio-ras — R. de C.

Engulideira!Um segredo de Estado pra

humanidade deste mundo deDeus: o cinema Bonsucesso 6a engulideira mais aprl-morada ki existe: u gente dágaita pra pagar o ingresso erecebe sempre a menos! E,quando a gente reclamo, jusabe: "Não ha níqueis pratroco!'1 (Ki engulideira!Passa forn!)

Logo o seu )epari;iinentonão tem nada com isso!(Obrigado, Dr. Enaldo!)

Tá ki Nem!Leitores miúdos, graudox e

granulados: já viram ratomorrido de trinta dias, já?(Ki perfumlnho de bode,hein? Espera ai!) Pois olhe.lcom toda essas autoridadessanitárias kl perambulam porai, na Kua Kariri, há umafábrica queimando detritosde bois morridos! Futiuni!...Tal qual rato morrido! Nlu-gtiétn agüenta! Moradoresda Fllomcna Nunes e outraskl se. danem! (Pras profun-das!)

Olha!...Prefeito, olha! ntv Rua

Dr. Bulhões, em frente tio..731, há um cuninho fu-.nulo, ha mais de uni ano.o outros nmis mocinhos!Todos jorrando a molha-tia ki nem bestas! Kikolsa!

TERRA DA MÃE JOANA!Esta é mesmo a terra da mãe Joana! Qualquer cafa-

ieste faz o kl lhe dá no conguruto e não acontece nadaiOlhem: no Jardim do Campo de São Cristóvão, um grupode rapazinhos de olhar dardejante joga futebol desenfrea-damento, escangalhando tudo e ainda tacando bolada nassenhoras e crianças kl passam! (Esta nossa policia é umagracinha!) E ali mesmo, entre as Ruas Escobar e Figueirade Melo, fazem ponto de estacionamento dez a doze ónl-bus "paus de arara". E seus motoristas (ki trazem atémaconha do Norte), transformam calçada em oficinal Hádias, jogaram latas de água com querosene em cima desenhora e criançal Houve protestosl Resposta dos cafajes-tes: "passem pela rual" Só faltou acrescentarem: "...Kl apolicia é nossa do peito!" (General Kruel: boa tardei Ma-jor Antônio João: boa noite!)

Tá Cansada! CÉUNova moda na Escola Vis-

conde Cuiru: não ltá aula tiossubiidos! A turma tá cansadae pronto! Ninguém tem nudncom isso! Alunos kl se da-«em! (Prefeito: será ki otimígo também vnl se danur,será?) Vòot!

PORQUE?Alunos da Faculdade

Nacional de Direito aca-bam de decretar: "O na-cionalismo é a bandeirade Luta no Movimrit-to Universitário Traba-llilsta!" Por que o Presi-dente J. K. não procla-ma que o chapa branca éa bandeira de seus afilha-dlnhos ki farream noscarros oficiais, sob suasanta proteção bein?(Eh, eh, eh!...).

Pro céu(f**0^ *"\ sobe, hoje."* catita ki

nem éle so,o funciona-rio Norber-to Gentil,do serviçode troca decartolina doIapetc (Av.

Venezuela. 7.° andar), o qual,contrastando com a moleza cdesatençao da maioria doscolegas (ki bngunça é aqui-Io!) atende as partes comdeliendeza e presteza de co-mover múmia!

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Rio de Janeiro, Sexla-Feira, 28 de Março de 1958 NACK

Sob o Gomando de D, Helder Câmara: "Avant-Première" da Tarde SagradaBIBLIOTECAAV.TRIO BRANCO(3 IXjríPLAnES)

>NAL

A CIDADE EM HORA CERTAO Rio de Janero é uma cidade sem relógios público*.

Podem ser contados os poucos existentes, na sua quase to-talidade erigidos graças à Iniciativa particular ou de ins-tltulçòes autárquicas. A Prefeitura, até agora, ainda nãoencarou a distribuição de relógios públicos pelos pontosmais Importantes da cidade como uma necessidade, a queela, na condição do órgão administrador, está no dever In-decllnável de atender. Construídos pela PDF, temos ape-nas o tradicional relógio da Glória e o do Largo da Cario-ca, cujo monumento em que está instalado sofreu adapta-ção para èsso fim, ao tempo que o poder público munlcl-pai esboçou um esforço para colocar o Rio em hora corta.

A Importância do problema que afloramos parece-nosque prescinde de maiores considerações. E' certo que o usode relógio individual é, hoje, multo disseminado, mas não6 menos exato que uma parcela ponderável da populaçãonão dispõe de recursos para adquiri-lo.

Mas a cidade necessita de ser orientada com precisão,e, por Isso mesmo, a emissora especializada em dar a horacerta é freqüentemente consultada, quando os Interessa-dos se encontram cm suas residências. Mas sempre queestão na rua, correm o risco de perder a condução ou che-gar atrasados a compromissos. A aflxaçáo de relógios pú-blicos — insistimos — é uma necessidade e uma atribuiçãoda Prefeitura. A Iniciativa privada não pode supri-la, atéporque seria impossível exigir das empresas uma sincro-nlzação capaz de oferecer ao desorientado cidadão cario-ca a hora certa no momento desejado.

Essas lindas jovens, representantes dos vários educandários religiosos da cidade, estarão no próximo uw,„,„,,.,presentando os "Sete Pecados", numa encenação idealizada por D. Helder Câmara, que ontem, do uma das cabde rádio do Maracanã, dirigiu incansavelmente, o gigantesco ,ensuio. A "Campanha do Telefone" esta funcionafavoravelmente, e o Bispo Auxiliar espera contar com uma enorme massa humana lotando as dependências do c,

dio, no próximo Domingo de Ramos.

doininao ra-

ndoslá-

SETE PECADOS (BELÍSSIMAS)DESFILARAM NO MARACANÃ!

Pelo Ensaio Ontem Realizado, Pode-se Prever a Grandiosidade do Espetáculo de Domin-go Próximo — Um Mendigo, Montado em um Jumento, Representará a Figura de Jesus

Cristo — O Que Será o Domingo de Ramos i

Numa espécie tlc "avant-premlère" dn Brande espetáculo

que se realizara, depois de amanhã. Domingo de Rumos,no Maracanã, centenas de belas garotas, alunas do «tiver-sos colégios religiosos, trajando túnicas coloridas, desfila-ram, na larde de ontem, sobre o gramado verde do estádioMunicipal, num gigantesco ensaio, representando os sete pc-cados capitais.

O ensaio foi realizado sob o comando do Professor deEducação Física, Alfredo Colombo mais foi, na verdade, oItispo auxiliar, f). Helder Câmara, o ideallzador da festa,que assistindo a tudo, do alto, instalado numa das cablncsde '.-adio, retificava detalhes, opinava sobre essa ou aquelamaneira de eiitraila das meninas 110 Olimpo e modificava aconduta dos participantes da encenação.Grandiosidade

Pelo. que a reportagem de Ul/riMA HOKA pode ousei-vnr no ensaio de ontem, n Ttirdp Sagrada, deverá so.ijrgt)^.tlfnlr num espetáculo de enDiihe"grawllo;iidnUe. Ao 10V mi-cio o espetáculo, ns meninas, -.'cprc.seiHuu.do os sete pecadoscnpitnis, com .suas túnicas coloridas de acordo com cudapecudo: (roxo: soberba, azul: inveja, miirron: preguiça, ver-.molho: ira, amarelo: avareza, verde: gula c hiiviinsi: ltixu-ria), aprcsentiir-.se-ão acorrentadas, conduzindo um balãocativo, o bulâo é n pecado. Depois, quando elos resolvemse libertar do pecado, arrancam ns amarras e deixam su-bir o bulâo.

Pouco depois, representado pela figura de um mendigo,entra nó gramado; montada num jumento, a figura de Je-sus, aqampanhaclu rle dezenas cie meninos, vestindo tiini-eus compridas. Jesus passa entre as Meninas que antes es-tavam prosas tios pecados e que, agora, agitam ramos c seajoelham. O mendigo, então, dlrlg^r-se-a com .seu jumeí j),ratâ o altar firmado rio centro dt. campo o terá inicio amissa que será explicada pelos altò-Xalnntes.

Refrigerantes Para "Pecadores" 1

Nas cablncs radiofônicas estava Instalado o quarlel-gcncral de 1). llcltler, a quem várias iiuxiliures ajudavam,opinam!» e levando recados. Uniu das auxiliares, por exem-pio, considerou:

Essas meninas vão se cansar multo n» domingo. Cnecessário providenciar para cada uma delas, refrigerantes' e..jaJínH)ntqs,; . '

Quando se ensaiava' a entrada do mendigo no campo,o repórter perguntou a I). Helder o motivo pelo qual des-filavam tlois jumentos, um montado pelo mendigo e outro,sem utilidade. E I). Helder respondeu:

No dia certo, desfilarão um .jumento e um jiiinen-linbo. Hoje, porém, não havia necessidade de desfilaremos dois, mas isso aconteceu porque nenhum deles queriasair sem a companhia do colega...

ITANHANGÁ:1'ara reger os destinos

Itanhangá (íolí Club. exer-cieio 5tt-(i(), foi eleita a se-guititc diretoria: Dr. Carlosde Souza Gomes llorges —presidente; João Caetano deFreitas — I.'.' vice-presidente;Pianista Israelense

Tocará no MunicipalComo parto dos festejos

comemorativos ao - 10." tini-versado do Estado de Israel,a se realizar rio próximomes cie abril, o pianista Is-raelensc Franzk Pcllòg ele-tinirá duas apresentaçõesnesta Capital. A primeira,será efetuada no próximodia 8, no auditório da ••Mal-son de Franco" c a segun-da no dia 24', em espeta-culo de guln. a se efetuar noTeatro Municipal.

InauguraçãoAmanhã de Uma

Elevatória emCopacabana!

Será' Inaugurada uniaiiliã,dia 29, com u presença doPrefeito Negrito de Lima, aElevatória André cie Azevedo,situado 1111 Rua Francisco Sá,8li. A obra. possui os seguiu-tes detalhes técnicos: a) —grade de barra de limpezaautomática; b) — calha, me-clicloni, com aparelho regls-trador; o) — caixa de areiamecanizada: dl — quatroconjuntos mótor-bómba, de(KIHP e ail() litros por segun-do, o que dá â elevatória umacapacidade atual de 1100 11-tros por segundo. A lisctill-zoçíio esteve a cargo tio En-genheiro Luís Souza Botafo-go, Chefe da Divisão Té.cni-ca do Dcpnrtiunento de Es-gotos Sanitários, do qunl éDiretor o Engenheiro ElididoCravo Teixeira.

NOVA DIRETORIAdo t: Alfredo Thoin dos Santos

— :;.'.' vice-presidente. 1'ara aComissão Fiscal, foram esco-Iliidos os Srs. Eduardo Toll-pan, Roberto Victor de Ea-mure e Geraldo I,éo Clicry-inislil;

Faquir Oferecerá"Drink" Antes deIniciar a Prova

A 11 t c s 1c recolher liurna tia qual pretendepermanecer 51 dias semcomer nem beber, o fa-qtllr Igor Aliasiuahad Rn-binsky oferecerá, ás 1Bhoras do próximo dia 28,(têrosi-felrul, no templohindu erguido à Av. N.S. de Copacabana, n."613, um ••drink'' destinadoespecialmente a homenu-gear a imprensa, radio,televisão e autoridadesdesta capital, ('orno já foianunciado, Riibinsky rca-lixará sua prova deitadonuma uma hermética-mente fechada, sobreuma cama de l mil pre-gos, tendo por compa-iiliu K cobras venenosas.

Aula Inauguraldo ISEB

O Instituto Superior deEstudos Brasileiros Iniciará oano letivo, ás 21 horas dehoje. em solenidade que serealizará em seu auditório(Rua das Palmeiras, 55 —Botafogo). O Ministro ClóvlsSalRiido assistirá a aula inau-gural. Destina-se o ISEB adivulgação do nacionalismocomo ideologia capaz de Irir.terislííóar o desenvolvimentonacional,

!¦_ . , , IHOJE: POSSE DA DIRETORIADOS AMIGOS DO LEME!

Com a presença do Prefeito Negrão de Lima e demaisautoridades, tomará posse, em sessão solene, às 21 horas dehoje no auditório da Igreja Nossa Senhora do Rosário (RuaGeneral Ribeiro da Costa, 164), a diretoria rccém-elelta daAssociação dos Amigos do Leme (ASALEME). O presidenteda Associação é o Capitão-do-Mar-c-Guerra Raul Valença Cã-mara que tem ainda cm sua diretoria o Inspetor Regionaldo D.F.S.P. Costa Guedes (vice-presidente) e o Dr. AlbinoGusmão, que exercerá o curioso e importante cargo de Pre*feito do Leme. A solenidade será transmitida pelos micro-fones da Rádio Continental.

COMISSÃO ESTUDA PLANO DECOMBATE AOS ENTORPECENTES

Dlvorsos planos de combate à maconha e demais entorpecen-tes, após devidamente analisados, serão fundidos numa plata-forma comum, que deverá ser executada nos próximos meses.Esta decisão foi tomada cm reunião realizada ontem pela

O entusiasmo das graciosas meninas, tornará, sem dúvida, de enorme grandiosidade, oespetáculo da tarde sagrada. Aqui, elas aparecem, com as mãos erguidas para o céu,simbolizando a suprema liberdade. No domingo, as meninas estarão vestidas com túnicas

coloridas, cada uma representando um dos pecados capitais.

Lindas jovens, como essada foto, estarão represen-laudo 110 próximo Do-mingo de liamos, numaencenação idealizada porI). Helder Câmara, osSete Pecados Capitais, Osensaios foram intensifi-cados nesses últimos dius,c as escolas religiosas quecederam suas alunas pa-ra a representação, fo-ram inspecionadas pes-soulmcnle. pelo Bispo Au-xiliur do Rio de Janeiro.

INFERNO

Brabinhos!No cinema Central de Ni-

tcról o dó-ré-mí é assim: co-bram 19 cruzeiros por umfilminho qualquer! Se rccla-mam, ficam brabinhos! I)c-pois saem correndo assim:pnrotõ, pocotó, pocotú!...(Ki gracinhas!...).

L^l'9^' \j

Com osolhos depeixe mortoc montadi-nho numacabra cega.desce àsprofon-das do In-íerno o diretor do Dcparta-incuto de Edlflcaõcs da PDFcapenga, por estar deixandopassar cm branco queixascontra construções clandesti-nas kl 'Fala o Povo"' vemfazendo. ITuuh!...

UUUUH!...Continua buraco dando sopa na calçada da Rua Arqulas

Cordeiro, em frente ao 5421O Prefeito ainda não chamou as falas o honrado fiscal

kl está protegendo a oficina clandestina da travessaGuimarães Natal, 151

Continua sem policiamento a Rua Soares Cabral!

EEEEE!...:J* Foi guindado o motorista do lotação F. Sâ-Leblon, n. de

ordem 329, ki não apanhou passageiros na fila!

-*^

t J^WBíÜIk vi fi^^w i0wr-' '^^Ém ¦ :Wn&WwÈÊÊ5 \-rni ÈÊÊÊÈÊÊ

Representado pela figura de um mendigo. Jesus Cristo entra no gramado. Meninos, vestindo túnicas compridas e agi- Itando ramo . fazem companhia. As meninas, que até entõo se achavam presas aos pecados, aqitam ramos e. se. ajoelham f]

.1 partir desse momento, terá inicio a missa, que será totalmente, explicada pelos alto-falantes. íj

'¦;s iiimniMiimiiiiiiinw—i—nMiiiiiiiiiiiiiiimiiiMw——¦iiiiiiiiiiinai i iiiiiiii 11111111111111 ¦¦ ¦iiiiiiiiiiimiiiiiiin mmmmmÊmmmmmmm^

um

Comissão incumbida de estudar o problema, no Ministério dasRelações Exteriores. Os trabalhos foram presididos pelo Sr.Décio Parreiras e contou com a presença dos delegados de ]'Costumes e Diversões Celso Teles, Hélio Chaves e Henrique <>Domingos da Silva, de São Paulo, Estado do Rio e Belo Ho-

rizonte, respectivamente

TODA A CIDADE FESTEJARÁ A11 DE MAIO O DIA DAS MÃES

Na tarde de ontem foi realizada na sede do Sindicato dos ]»Lojistas a reunião do Grupo de Colaboradores do Turismo, pre-paratórla das campanhas promocionais do Dia das Mães. Pre-sldlu aos trabalhos, no impedimento do titular, Dr. Eugênio Ma*galhães Castro, o Sr. Afif Flani, havendo participado da reu-Jnião .representantes do comércio, de agências de propaganda, <>rádio, imprensa e televisão. ?

A mesa foi constituída pelos Srs. Aflf Fianl, Everardo Ma* |;galhães Castro, Norival Menezes, Pedro Nunes, M. de Luce* '!na e Silvio Behrlng, encontrando-se no auditório represen* stantes da Sears, Mesbla, Cassio Munlz, Barbosa Freitas, Per* ',',fumaria Carneiro, O Camiseiro, Palissy, diários, emissoras de 'rádio e televisão e pessoas outras. <!

Entre outras providências foi aprovado o programa de pro* 'imoções que consubstanciará, como nos anos anteriores, cam- !'panha patrocinadas pelos jornais, a saber: "A mãe funciona* !'ria", "Diário de Notícias"; "A mãe esportista", "Jornal dos ;'Sports", "A mãe professora", "O Jornal" e "Diário da Noite",

'<',"A mãe operária" "O Dia" e "A Noticia", "A mãe artista", l|"Shopping News", "Carta à mamãe", "Diário Carioca", "Ga- 2nhe você mesmo o presente para a sua mamãe", "Tribuna daImprensa", "A mãe radialista", "Radiolândia", "A mãe ele*gante" e "Concurso das cinco gerações", ULTIMA HORA.

Foi constituída uma comissão coordenadora das diversaspromoções, presidida pelo Sr. Pedro Nunes e constituída dosSrs. Ocelo Pereira Lima, Norival Menezes, Walter Andrade,Luiz Seas, Cândido Figueiredo, Nelson Carneiro, Everardo Ma*galhães Castro e Alexandre Celane.

Decidiu-se ainda pela aprovação do c.ift.17 de propagandado "Dia das Mães", ficando ainda assentado que na semanaprecedente à grande data haverá em todas as casas comer-ciais urnas destinadas a receber dos compradores óbolos queserão destinados à Maternidade Casa da Mãe Pobre.

Oportunamente será realizada nova reunião. "O Dia dasMães" será festejado este ano a 11 de maio.

A Emissora Continental, com Ronaldo Altilio e a RádioMayrink Veiga, com Décio Silva, fizeram "comandos", regis* £trando as primeiras impressões dos lojistas sobre o grande pia- >no de comemorações do "Dia das Mães", iniciando assim sua ícooperação com o Grupo de Colaboradores do Turismo. J

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&*-*,-¦¦ •, i.. iiUi|il^..KÍiiq.Jii.MW)"lP"i|« i — nl m«iPMliy, im m»« w;w)u />¦< :'V!"^''^'v-^f^-TT^^y? |Mg^<rl9rV!£ 7PAGINA 10 Rio de Janeiro, Sexta-Feira. 28 de Março de 1958 ULTIMA HORA

WÊ3ÍÊMWfilÊl negócios0 CARRO DE PASSEIO QUE AWILLYS FABRICARÁ NO BRASILResultado da Desistência Dos Planos ConjuntosCom a Chrysler: Modelo Igual ao "WILLYS-

, CUSTOM", Com Motor de "Jeep"

TtESPERTA interesse a notícia (ia, desistência da Chrysler" dos plano» de fabricação, erri conjunto com a Willys,do automóvel de passageiros, em nosso País, semelhante aomodelo Plymoufh-Sovoy. Agora, sabe-se, oficialmente, queos motivos daquela atitude da empresa Ianque prendem-se ásituação de crise por que passa a economia dos EE, UU.,aspecto, alias, já focalizado cm nota anterior publicadanesta coluna.

Entretanto, nem por isso os referidos planos sofrerãosolução de continuidade, pois a Willys comunicou ao (IKIAa sua intenção de assumir, sozinha; a responsabilidade deconstruir aquele tipo de automóvel, por certo que em mo-

déJo diferente. E o GlíIA vem de aceitar essa proposta,conforme nos declarou o técnico Latini, secretario daqueleórgão.Será um Projeto Mais Econômico

O investimonto que a Willys fará com o objetivo de fa-bricar o carro de passeio será, sem dúvida, menor do queo montante a ser investido pela conjugação dela com aChrysler, calculado em cârca de 13 milhões do dólares. Ehaverá essa redução em vista de já dispor a Willys de umafábrica de motores de "jeeps" e camionetas rurais. O novoautomóvel de passageiros será munido desse mesmo motor,o que dará ao projeto um aspecto de muito maior economia,ao tempo em que servirá do estimulo a expansão deuma empresa que |á vem trabalhando com amplas possi-billdades, esperando-se que, em 1961, produza 60.000 uni-dados motoras. Por todos esses motivos, a Willys poderáfabricar um automóvel dn linha americana, porém com umcusto de produção bem mais roduzldo e, assim, mais aces-sivel ao público.

O tipo de carro que a Willys construirá é igual ao Custom,modôlo de quatro portas, cuja fabricação está suspensa hádois anos nos EE. UU. por se ter tornado antieconômica,em face da concorrência e do encarocimento da máo-de-obra.

Dentro de alguns dias, essa empresa fornecerá ao GEIAas ospocifícações finais do seu projeto, que foi aceito emprincipio.Novos Investimentos na Indústria doAutomóveis do País

Numa de suas últimas sessões, o GEIA aprovou o pro-jeto da Bendix-Westinghouse de instalar, no Brasil, umconjunto fabril capaz de produzir toda a linha do freiospara automóveis. Trata-se de um investimento orçado emquase 10 milhões de dólares.

Igualmente, foi aprovado o projeto da fábrica Z. F.,de Frlodrinchhaven, na Alemanha, para construção de umaempresa que fabricará caixas de mudanças, em nosso Pais.

0 Dólar Interrompeu aMarcha: Oniem, 110,80

Confirmando, Inteira-mente, o que afirmamosontem, sobre o caráter In*tável e a extrema entrei,teza do mercado livre decâmbio, o dólar caia pura110.80, depois de haver che-gado a um nível recorde— 113,00. Os círculos queoperam nesse mercado in-formaram a este colunistaque, ontem, houve maio.res dispo nibllidades damoeda americana no re-gltne da taxa livre, e istofoi o necessário para que0 dólar sofresse a referidaqueda, quando pareciamarchar para as nuvens.Assim, os próprios fatosse encarregam de comprovar nossas assertivas, nãose devendo tomar, portan-to, o mercado livre e, deu-tro dele o dólar, como ter-mo de medida do real es.tado de coisas no pano-rama econômico do pais.Como Funcionouo Mercado

Na abertura, o mercadolivro cotou o dólar, paraa venda, em 113,00, nívelq u e vigorara no fecha-mento da véspera; para acompra, sua taxa íoi fi.xada em 111,00. Já no fe-filamento, depois de mui-tas indecisões, retrocedeupara' 110,80 na venda, e108, na compra.

Igualmente, rv libra re.gistrou um recuo idêntico,pois na abertura era ven-dida a 317,00 e compradaa 311,00, enquanto que noencerramento do mercadoaquelas cotações desciam,respectivamente, para ...311,00 e 305,00.

CAFÉ: O PROBLEMA ISO C.N.E.lista coluna informou, lia poucos dias, rcoupcrnçHo do produto, já postas cm exe-

que o Conselho Nacional de Economia ini- cttção com resultados positivos para todosciou os debates em torno dn politira café- os produtores;«im do Koverno, não havendo chegado, po-réni, a um parecer conclusivo, cm face deum pedido de vistas do processo feito porum dos conselheiros, o Sr. Humberto lias-los.

Já numa reunião desta semana, conli-nuon o C.N.E, n examinar o assunto, doquul é um dos relatores o Sr. Hélio Cabal

3 — finalmente, a atitude de determina-dos países produtores da América Central,além do México, que chegaram n suspendersuas exportações de café, a fhu de que nu-tros, como o Itr.istl, que ainda disponhamde cotas por exportar, possuiu faze-lo commaior facllldnd,c. Iiá, assim, uma virtualndcsflo, não apenas simbólica, mas pratica,tendo, desta feita, um dos conselheiros ud- de lotlos os países produtores do conlinen

vertido aos seus colegas da existência de te no Convênio (Io México.elementos novos u de singular importância Em vista, pois, de tais elementos, acharano plano Internacional do comércio do ca- os membros do Conselho Nacional de Eco-íé. Os fatos mencionados são os seguintes: nomla que a questão deve ser reexaminada,

l — a ocorrência dos mais baixos esto-qnes verificados nos listados Unidos, pois ésabido quo este pais somente dispor, de 1

milhão de ancas do produto, quando seusestoques normais ascendem a 4 milhões, so-bretudo nesta época;

3 — o fracasso dn reforma cambial naColômbia e suas conseqüentes medidas de

já agoru em outras bases, dentro de um sen-tido imediato o num plano futuro, preven-do-se que o órgão em apreço venha a apres-sar seu parecer definitivo, revigorando oacerto du atual política cafcclra que o go-vcrini brasileiro vem aplicando, ante a de-sesperada campanha dos especuladores in-ternos e internacionais.

A Produção de Minérios ea Instrução 152 da SUMOC

Expediu, dias ntrás, nSTJMOC uma Instrução querecebeu o n.o i!>2, referenteno modo pelo qual na empre-sns de mineração no pais po-derão resgatar os seus com-promlssos advindos du aqui.alçáo, no estrangeiro, de eqiU-pamentos para ns respectivasminas.

Decidiu nquéle órgão, tUrn-vés dn cilada Instrução, quoos uilnerndorcs poderão ia-zer face ás dividas contraídascom equipamentos utlll/.an-do-sn da própria exportaçãodo minério.

Operação Simbólicado Cambiais

í Pela Instrução 152> n em»]i presa mineradoru que ven-i| de o seu produto paru o ex-1 terior terá uma parte da cor-

respondente importância emmoeda estrangeira retida nopala comprador do minério.Essa parcela se destinará, en-tio, ao resgate dos etnprés-tlmos concedidos para reequi-pamento ou equipamento orl-glnárlo.

Entretanto, n fixação doquotum dessa parte libera-dn será objeto de dellbern-çao pelo Conselho dnSUMOC, que examinará cn-dn caso em separado. O ex-portador, de qualquer modo,ílca obrlgntlo a entregar ascambiais integrais, produzi-das por toda operação devcnda.de minérios, ao Ban-co do Brasil, e, ato continuo,comprar n parte que Já lheterá sido fixudu pela SUMOCparu amortizar seus compro-missos com a nqulslção demaquinaria. Contudo, trata-se de uma operação simbòli-ca, pois o dinheiro não lhevem ás mãos. senão a ordem

! do Banco do Brasil, que o ex-portador utiliza para aqueleítm acima referido.

MATE DO BRASIL PARA A URSSO Departamento Econômico do Itamorafy recebeu O off-

cio do Instituto Nacional do Mato pedindo a opinião do Ml-nlstérlo do Exterior sabre a conveniência, ou não, de expor-t<ir mato brasileiro para a União Soviética, através da Ho-landa. Como se sabe, há |á alguns meses soubc-se do Interês-se dos soviéticos pela Importação dòssc produto nacional, masa ausência de relações comerciais entre os dois países Im*pediu até agora a operação; encontrando o Intermediário ho-

landes, o I.N.M. julgou ter encontrado a solução para o caso,o pode agora o ponto de vista do Itamaraty.

Tendo reassumido seu posto apenas nos últimos dias, oMinistro Barbosa da Silva, Chefe do Departamento Econômicodo Itamaraty, segundo Informam, ainda nio examinou a quês-tão. Os mosmos informantes afirmam, contudo, que difícil-monte o referido funcionário solucionará favoravelmente aquestão, desde que Isso seria estimular a triangulação comoprocesso de comércio, o que foi ob|eto, ainda recentemente, deuma vigorosa campanha do próprio Itamaraty, denunciando ospreluitos que êlo tem trazido i nação. A melhor solução, acres-conta-so, é sempre submeter a regime de urgência o encontrodo um melo do estabcloccrcm-se relações comerciais diretas en- ltre o Brasil e a União Soviético. 2

NO PRODUTO BRUTO, A AGRICULTURA \FOI QUEM MAIS CRESCEU, EM 1957

Os dados comparativos entro o produto bruto (territorial) jno ano passado e em 1956 permitem concluir que foi n agrl- <cultura o elemento que registrou maior avanço, sobretudo cm >relação à indústria colocada, em 57, numa posição de progres- >so bastante discreto. 2

Assim, vejamos o quadro comparativo; ?

EM CR* 1.000.000,001956 1957

AGRICULTURA 190,3 221.6INDÚSTRIA 171,7 177,2TRANSPORTES .. .... .. 80,1 H4,.'lCOMÉRCIO 70.4 «4,0ALUGUERES 27.» 20,8GOVERNO 76,3 77,3SERVIÇOS 117,3 124,0

% a •!• sobre 56J.1,23.2D.2fi,93,42,(10,2

751,0 707,11

Estimular a Produçãode Minérios

A decisão dn SUMOC. se-srundo êle explica, foi o deIncrementar a c x t r a ç fi o.transporte e exportação de

,, minérios em nosso pais, vi-!; sando colocá-lo, assim, em

melhor posição no mercadoInternacional. Assim, dorn-vanto as transações que osmlneradores em nosso paisvenham a realizar com em-

j! presas estrangeiras vendedo-rns de maquinaria parn n ex

DROPS ECONÔMICOS?•* A Câmara aprovou a concessão de um crédito de três

milhões de cruzeiros, como auxilio a Primeira Expo-siçío Nacional de Suínos, a realizar-se na cidade de Estrê-Ia, Rio Grande do Sul, contro de industrialização de pro-dutos suínos.••• As importações americanas de óleo de mamona brasi- ;'leirò, elevaram-se, até o dia 3 do corrente, a ::10.138.000 libras-pêso, contra apenas 10.400.000 em igual ;>período de 57. Depois de uma recuperação nos preços desse ''produto, sua atual cotação c de 16,25 centavos de dólar alibra-pêso, cm Nova York.*»? A fim de verificar, de perto, as facilidadts industriais

no Japão, chegou a Tóquio uma delegação da investi-gação industrial brasileira, chefiada pelo Sr. Lucas Lopes,presidente do BNDE. Depois de atender ao programa pra-parado pelo Governo japonês, a missão regressará no dia12 de abril próximo.**¦* Realir.ou-se, ontem, nn CNT, um coquetel ã imprensa,

durante o qual foram prestados esclarecimentos sobreos trabalhos preparatórios da próxima Conferência Inter-nacional de Investimentos, a realizar-se em Belo Horizonte,nos dias 23 a 2(5 do junho vindouro.

A produção de lá do R. G. do Sul, para o eorrantaano, ultrapassará, certamente, a do ano pastado am

círca de 5.000 toneladas, calculando-se o seu total em 30mil toneladas.Na 2.» quinzena de abril, deverá chegar ao Brasil oSr. Pierre Jordelle, diretor de importante indústriaaeroviaria francesa. Os objetivos dessa viagem prendem-se

« rns de maquinaria para a ex- T ^™^J!*C°}^° í wnda d.e 1avi6cs ,"™ >><><«•'. i

;: Dloracão de mtaêrtoa terftn '** Ca' C0,ls (leraclos cm Pc de igualdade com os |;pioraçuo ae minérios terão de procedência americana do mesmo tipo.maior garantia, pois seu res-gate estará vinculado à pró

Foi aprovado, ontem, na Câmara Federal, am 1.» dis- '

cussão, o projeto qua autoriza o Executivo a encampar '

pria produção e exportação do Par,« das emissões de papel-moeda feitas para atender a '!produto, independente das °P,r»ÇÓes da Caixa de Mobilização Bancária, mediante a ¦'disponibilidades cambiais do Iüc?If.!"çf.0..a_0_.P',rim.6ni,0 N"'™»' de Imóvel pertencen- jBrasil. Além disso, para osindustriais no pais a medidatrará certa tranqüilidade, poisnão estarão eles sujeitos às

í oscilações de câmbio de custo«I ou de taxas de bonificação..

...--.,...„,.„ „„ r ¦umiwiig nacional oe imóvel pertencen- ite àquela autarquia, autorizando a transferencia dissa Imó- ivel a propriedade da L.B.A. J

O Ministro da Fazenda autorizou o Diretor da Car-teira de Câmbio do Banco do Brasil ;i remeter à De-lepcia do Tesouro em Nova York a importância de l*SS561.327,6o, para atender às despesas do Batalhão de Suez

REAGE 0 GOVERNO: INTERVENÇÃO NO SIND. DOSPANIFICADORES SE HOUVER DEMISSÃO EM MASSA

I EstmTREINAMENTOE FORMAÇÃOPROFISSIONALLeia a partir da edição

desta semana da revis*

ta PN a nova seção es-

pecializada, a cargo do

renomado técnico Fran-

cisco Gomes de Matos

EssaNAS BANCAS:

Cr$ 10,00

Estuda o Ministério do Trabalho as Medidas Jurídicas — Golpe Para Forçar a Alta do IPão — Decidirá a Classe, em Assembléia, Hoje, o Fechamento Das Padarias jCerca de dez mil trabalhadores da indústria do pio então

ameaçados de dispensa rm conseqüência das medidas economicas anunciadas pelos panificadores como represália i decisãodo governo, nio permitindo aumento dos preços, do pio, Essadecisão dos padeiro* será tomada, hoje, em assembléia da das-se para discussão do axMinto, e tomar conhecimento das "de-marches" que a diretoria do Sindicato vem mantendo, sem êxi-to, com as autoridades da COFAP e Ministério do Trabalho.

Segundo os padeiros, a Indústria do pio vem sendo sacrificada com o aumento do preço da matéria-prima, embora a fa-rinha de trigo nio tenha influído ultimamente, para justificaio aumento pretendido. Os argumentos da classe todavia nio con-venceram o governo que se mantém firme contra qualquer au-mento na indústria panificadora.Golpe Para Forçaro Aumento

O que pretendem os padelros, com as ameaças de dlspeasa tm mossa dos trubalhadores

Domingo Sem PãoO Sr. José Citifo, presidente

do Sindicato Parlflmdor, em-bora afastado das atividades6lndlcals, por se encontrar en-termo, declarou a ULTIMAHORA que a classe está decl-dlda a fechar as padarias de-

pois de amanhã, se a assem-blela aprovar as medidas qunhoje serão submetidas a declsao da maioria. Se assim forrestará ao governo tomar asprovidencias que estiveramseu alcance parainteresse público.

aopreservar o

é forçar o governo a atender aspretensões da classe. Os tra>balhadores serviram, apenas,como instrumento para forçaruma decisão oficial. O Muiis-tro do Trabalho, sabedor doslntençôfs dos panificadores,hfto se Intimidou com as nmea-çus; estula medidas paru res-ponsabili;ur a indústria do piopelo descclabro social que ude-

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Entre as medidas Jurídicasem exume no Ministério doTrabalho, está incluída a poaslbllldadc de intervenção noSindicato Panlílcador. conslderundo que qualquer decisão daclasse, contrária ao Interessepublico encontra amparo paraque o governo possa agir dessaforma.

O aumento pretendido pelospadeiros — segundo apurou acomissão técnica, da qual fé*parle um representante do Ml-nlstérlo do Trabalho, não eu-contra justificativa, pois os lu-eros obtidos com o venda dçoutros produtos negociados pe-Ias padarias cobrem, perfeita-mente, o pequeno, "déficit" quealarma os panificadores. Poressa razão, o próprio Ministrodo Trabalho deixou de lado nquestão, tanto mais que as re-comendaçôcs do governo nãoautorizavam uma decisão favo-rável A classe.

\\\\ * *\\u\u\nw9m\r!mrl' tn ¦ LaPUHl sssssatV K IJssssVSs^sVJaasssI ssssssKaS '

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Or. Agostinho do CunhoAssembléia, 73 Tel 42-1155

NU RIO ENVIADO ESPECIAL DA IMPRENSA FRANCESA —"Esteve em visita a redação do ULTIMA HORA o jornalista fran-eis Daniel Carrle, que acaba de chegar ao nosio pais comoenviado especial de vários órgios da Imprensa francesa, entre ojquais "Le Flgaro" e "Consfellation". Dizendo que o Brasil veradespertando Imenso Inferisse na França, especialmente de umano para ei, o |ovem jornalista acentuou seu desejo e seu In-ferisse de fazer uma cobertura completa de todos os aconte-clmentos de maior Importância no Brasil a nos outros paises d*América dp Sul, prometendo esclarecer a opinlio pública eu-ropéia sibre a realidade d. nosso continente. Daniel Carrleque é também enviado da Radlodifusio francesa e da AgincliDalmas, deveri permanecer ciica de dois anos entre nos. Quan-do da visita da Juscelino a Paris, foi ele que organizou o en-contro do nosso presidente com sou antigo professor da Facul-dada de Medicina. Ne flagrante fixado acima, aparecem es jor-nallstas Daniel Oarrlc e Plerra Dalbln quando conversavam com

e nosso repórter.

QloYinha queria seraeromoça

í v- uc iuH uu uuiuí^uvuu., MERCORIO

; //[//¦ mm lEi

r ,,,,,,,„,,, ^^asjejHsf

Glorinha é apenas uma das moças quereceberam a "asa" da VASP, depois de vá-rios mesea de estudos. Ela tem 22 anos, élourinha — e bastante simpática... comotodas as suas colegas. Glorinha, quandoera mais jovem, tinha um grande desejo:queria ser aeromoça. Cada vez que umavião passava sobre sua casa, Glorinhaficava sonhando.

— Como eu gostaria de poder estarlá dentroI...

O tempo foi passando, Glorinha fez oginásio, fez o clássico, até que um diasoube que a VASP tinha um curso es-pecial para moças que desejam trabalharem seus aviões. Glorinha falou com seuspais — que concordaram plenamente —e se candidatou.

Ai começaram os exames preliminares.Glorinha teve de passar por testes deinteligência, de sociabilidade, psicotécnicose vocacionais. Ficou feliz quando soube quefora aprovada. Depois, iniciou o curso. Vá-rios meses de estudos, baseados em muitosanos de experiência de outras aeromoças.

Hoje Glorinha já recebeu seu diplo-ma — a "asa" — e amanhã, talvez, V.já a veja a bordo de um Douglas, deum Scandia e, logo, a bordo de um Vis-count da VASP. Olhe para aquela moçae V. saberá que ali está uma jovem feliz:ela está realizando o grande ideal de suavida. Tem uma profissão honrada e digna,recebe um bom salário e quando o tempopassar, daqui há muitos anos, Glorinhapoderá contar a seus netinhos tantas his-tórias do que ela viu por este Brasil afora.

Mas hoje Glorinha está mais feliz doque nunca. O curso foi duro, não há dú-vida, mas valeu a pena. Ela agora — comofsuas outras 14 colegas — está apta a ia-zer com quê V. viaje bem, viaje VASPI

5AOi

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VIAÇAO AÉREA-,-!,¦ ¦A,^Í.Aa^.t:.^..!àjl.^ >.'. tá;^/^

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SAO PAULO 5. A

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VISCQUNT

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^WÍjÇfi .iw.^iei, iiM-mgi»ii*iHâiiis|ii i,g»i«Tga,j„; nw^.gii AT!l'lS"^-»ilBn;^aV ¦ ¦¦0>«l ji«iwii«i..i

ULTIMA HORA

PREVIDÊNCIA SOCIAL, DIREITO DE GREVE E CRIAÇÃO DE UMA CENTRAL OPERÁRIA - TEMAS EM DESTAQUE

Amanhã a Conferência Sindical: Operáriosde Todo o País em Luta Por Seus Direitos[previdência Social. Direito de Greve e Salário-Mínimo em Discussão — Central Sindical

Para Comandar os Movimentos Operários -ULTIMA HORA Ouve os Dirigentes Sindicaismm^^mmm -oo«ooo«a.»a«ai Sobre o Conclave -¦¦

Rio de laneiro, Sexta-Feira, 28 de Março de 1958

Marítimos, comerciários, bancários, aeronautas, acroviários,trabalhadores do todo os setores Industriais, jornalls'as, enfim,i classe operária brasileira participará, ativamente, da Conferõn-ci.i Sindical dos Trabalhadores, a sor Instalada solenemente ama-nhi, às 9 horas, no auditório do IAPC para debater problemas daprevidência social de salários e direito de greve. Cerca de 1.000delegados dos Estados tomarão parto no certame c multas tesese moções serão apresentadas pelos representantes sindicais. Oencerramento está previsto para depois de amanhã, à noite, tam-bérn no auditório do IAPC.

Depõem os Dirigentes SindicaisA reportagem de ULTIMA HORA ouviu, na manhã de hoje,

vários dirigentes sindicais desta cidade e do Estado do Rio sobrea Conforòncia Sindical dos Trabalhadores. Todos so pronunciaramcom entusiasmo sobre o conclave que so iniciará amanhã, o pri.n;f.iro a ser interrogado foi o Sr. Oswaldo Garccz, diretor da Fede-ração Nacional dos Marítimos.

_•() congresso trará, por certo, inúmeros benefícios aos tra-balhadores brasileiros. Durante os debates dos problemas serãofeitas ns mais interessantes sugestões sobre a nossas reivindica-cees. Depois, as suas conclusões servirão de base aos parlamen-l;,res. que discutirão a previdência social e o direito de greve. Ospiaritlmos brasileiros estarão representados na Conferência Sin-riicil dos Trabalhadores pelos companheiros Expedito Borjn eApulnaldo Mitra. fisses delegados muito contribuirão para o êxitotic-.-a reunião operária."

Comerciários: Revisão do Salário-MínimoA delegação dos comerciários, que provavelmente será eons-

tituída de 100 representantes, bater-se-á pela revisão Imediata dolalarlo-mínlmo, de acordo com o que determina a Constituiçãoae 46, Isto é, com o adicional familiar. Foi o que nos informou oSr. Carlos Alberto, secretário executivo da Confederação Nacionaldos Trabalhadores no Comércio. E assegurou:

"Evidentemente, o atual salário mínimo |á está ultrapas-udo de há multo: Precisamos rever a tabela vigente, E por Issomesmo c que serão apresentadas nossas reivindicações nesse par-ticular. Quanto ao mais — observou o líder comerciado o cer-Ume terá grande alcance. Orientará os trabalhadores de tôdnsas categorias profissionais sobre previdência social, direito dorreve c problemas salariais. E suas conclusões refletirão, comcerteza, o pensamento dos trabalhadores brasileiros sobre as suasmais sentidas reivindicações.Central Operária, Pedirão Acroviários

Além dos problemas constantes do temário, outros serão cer-lamente debatidos. O Sindicato Nacional dos Acroviários, por suawz. apresentará uma sugestão para ser criada uma central sin-(iicai. O seu presidente, Sr. Oton Canelo Lopes, fêz essa revela-cio à nossa reportagem, e comentou:

"De fato, necessitam os trabalhadores do Brasil de um ór-rio que centralize e comande os seus movimentos de âmbito na-

iion.il. Uma central sindical incrementaria sensivelmente o movi-monto obreiro do Dais. Tildo faremos para que nossa sugestão sejaaceita pelo plenário."

O líder acroviário aproveitou a oportunidade e fêz rápidas deelarações sobre os propósitos da Lockeed Air Service, que desejamonopolizar os serviços de manutenção da aviação comercial bra-t, eira:

"Trata-se de sério perigo. Se tal acontecer, haverá demis-Soes em massa de acroviários e a empresa americana terá gran-dos lucros. Firmamos pacto com os metalúrgicos contra essa ten-

tativa. E não permitiremos que se efetive essa ameaça aos nossoscompanheiros,"Tudo Pronto Para a Conferênciar r,Tudo Pronro Para ¦ Conferência Sindical, declarou-nos o->r. Ar Camplsta, vice-presidente da CNTI. Discutiremos assuntos

!'íimil!i0r lmP°r,ancl» dos trabalhadores brasileiros. E apesar dasdificuldades que enfrentamos, tudo está correndo normalmente."0 Vereador Waldemar Viana, presidente do Sindicato de Be-bidas, deverá se aliar aos aerovlárlos no tocante à criação dacentral sindical. Foi o que nos revelou esse conhecido líder sin-dical,

No Estado do RioO repórter entrou também cm contato com os mais prestigio-sos dirigentes sindicais fluminenses, Carlos Portugal, do Sindicatodos Têxteis de Caseatinhn (Petrópolis)l disse-nos:'Vamos para a Conferência Sindical dispostos a lutar comIodas as nossas forças para que as suas conclusões orientem osnossos parlamentares, e cm especial, aos senadores, que dentro

de algum tempo dlcutlrâo a Lei Orgânica da Previdência Social co direito de greve."Aprovação Imediata Dos Projetos

"A Conferência Sindical dos Trabalhadores deve agir detal forma a levar o Senado a aprovar, com urgência, os proietosda Lei Orgânica da Previdência Social e do direito de greve" —advertiu o Sr. Oton Reis Fernandes, presidente do Sindicato dosMetalúrgicos de Volta Redonda. E prosseguiu:"Com efeito, devemos arrancar essas leis até antes de 1.*do maio do corrente ano, como, aliás, pleiteiam todos os opera-rios do Pais. E se Isto acontece estarão de parabéns os assalaria-dos do Brasil."Direito de Greve e Previdência

Outro líder sindical petropolitano que falou à nossa reporta-rem, foi o Sr. José Maria Barbosa, do Sindicato dos Têxteis dePetrò polis:"Sem dúvida alguma, a Conferência Sindical dos Trabalha-dores constituirá uma demonstraçSo de força, de coesão c de uni-dade dos proletários de todo o Pais. E esse certame fará comque os trabalhadores tenham, dentro de pouco tempo, uma leide greve liberal c democrática e uma lei de previdência socialcapaz de atender aos segurados melhor do que a atual."Palavra de Outro Líder Metalúrgico ;

Ari Gonçalves Pereira, presidente do Sindicato dos Metalúr-ricos de São Conçalo, foi outro lider sindical a respondei à nossa"etiquete":

"Como operário devo me orgulhar pela realização da Con-ferência Sindical. Naturalmente os delegados sindicais apresen-tarão trabalhos sobre previdência, direito do greve o problemassalários que refletirão, com certeza, o pensamento do operariadobrasileiro."São Paulo: 200 Representantes

Nada menos de 20(1 dirigentes sindicais, representando cercade lãO sindicatos paulistas, formarão a delegação de São Pauloque virá para o conclave. Para tratar da organização da gigantescacaravana, reuniram-se os dirigentes do Pacto de Unidade, com apresença de quase meia centena de representantes do entidadesfiliadas. Segundo declarou a ULTIMA HORA o Sr. Luís 1'irmino doLima, a delegação paulista deverá chegar ao Rio com pontos de vis-Ia uniformes em defesa do novo salárlo-mlnlmo, Lei de Previdênciae direito de greve.

OjoaaaaaaaaBeaaaajo'

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SUAIS CURTA A VIAGEM ENTRE RIO E S. PAULOAs variantes da Central do ISrasil no ramal

dr São Paulo dcVcrão estar concluídas até ofim d ti anu, segundo resolução tomada na úlliin.i reunião da diretoria dn Itêdc FerroviáriaFederal, per proposta do. Engenheiro RenatoKeio, Problema cuja solução .se arrastava desdel!'l.', por falia de verbas c dcscontinuldadc ad-minislrativiii as variantes du trecho paulistaserfio acura atacadas ale a sua conclusão. Tra-I.im de previdência de importância econômica,

cuja adoção o novo reçime administrativo dasferrovias veio possibilitar. A ltède, dispondo derecursos técnicos c financeiros, poderá levar acabo a execução final dessas obras, do maiorinterêssse para a ligação das duas principaiscapitais do Pais. O surto de industrialização doVale do Paraíba, iniciado com a instalação dausina de Volta Redonda, recebera, também, no-vo c substancial impulso.

Venha conosco à

TMDE SAGRADAN no Maracanã

Domingo de Ramos. 30 de Março16:00 horas

Será uma festa empolgante como as eolenidades do Congresso Eu-carístico Internacional! Venha juntar sua voz & de milhares de pessoasque recitarão em coro o diálogo sagrado, em 3 partes distintas:

/. Encontro com o Misericórdia Divina2. Representação ao vivo da Entrada de Cristo em"tf Jerusalém3. Santa Missa de abertura da Semana Santa, com

o Evangelho da Paixão em Português

Você vai vibrar do começo ao fim a durante anos recordará estagrandiosa celebração crista, que terá a participação de inúmerospersonagens bíblicos... sacerdotes a povo !

ENTRADA FRANCANas arquibancadas não fiai- !tarSo lugares.

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^SfflD 0Ü1R0Colaboração de

ULTIMA HORA« da revista

Já Está no DASP a Lista Dos "Barnabós"Que Vão Ser Transferidos Para Brasília

A relação dos funcionários federais e au-lárquicos que serão transferidos para liiasí-lia, na primeira etapa da remoção de servido-res para a naVa Capital, já foi elaborada peloGrupo de Trabalho para aquele fim cotisü-tuldo c encontra-se nas mãos do sr. João (!ui-lherme de Arag&o, dlrclor-gcrai tio DASP.

Muito embora a relação ja esteja pronta,ainda não se conhece o número exato de "bar-nabes" que serão primeiramente, transferidospara Brasília.Nova Reunião

A entrega da lista ao sr. Arayão teve lugar

durante a segunda reunião do Grupo de Tra-liallio, ontem realizada. Sob,a presidência dodlrctor-gorol do DASP, durante cerca de duashoras os componentes daquele ornào analisa-rain problemas relacionados com as reparti-ções que se fixarão no Planalto Central.

"— Estamos obtendo resultados práticos econcretos" — declarou á reportagom o sr.Aragõòi a propósito do andamento dos traba-llios do (irupo. "Esperamos muito em brevedar a conhecei detalhes sobre as soluções apre-sentadas paia a transferencia dos órfãos fo-dcrals para Brasília".

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PAGINA 12 Rio de Janeiro, SextaFeira. 28 de Março de 1958 ULTIMA HORA===5=ssr,i

PLANTÃO MILITAR (Terra, Mar e Ar)

QUARTÉIS NAS FRONTEIRASPouca gente conheço a vida dura, difícil,

cheia de sacrifício que levam oi oficiais, sar-gentos o praças das unidades de fronteiras.Longe da civilização, nâo dispõem elos nemmesmo do mínimo de conforto nas Instala-çòes que ocuuam. Desse problema tom cuidadoo General Lolt, com carinho, mas as verbasdestinadas a construção e reforma de quar-téls são escassas. Mesmo assim multa coisa |áfoi feita para melhorar o nívol do vida dosque Integram aquelas unidades.

Na elaboração do Orçamento om execuçãoo General Lott destinou uma verba consldc-rável ás unidades sediadas nas fronteiras, NaCâmara, porém, alguns deputados, por polltl-quice ou por desconhecimento do problema,cortaram os recursos que sarlam empregadosna construção e roforma do quartéis para asunidades perdidas nas selvas, sontlnolas denossa soberania.

Agora o prefeito de um município sediadono Interior do Amazonas, em entrevista ã lm-prensa desta capital, denuncia a Invasão deterritório brasileiro por grupos de assaltantesestrangeiros, lamentando o corte que a Cama-ra fêz no Orçamento do Ministério da Guer-

ra, na parte referente a construção de quar-leis naquela região."Nosso primeiro grito de socorro foi ouvi-do pelo Ministro da Guerra, tanto que foramcriados o 8 ° e 9.° Pelotões de fronteira noslugares chamados Palmeiras o Estlrão do Equa-dor, no alto o médio curso do rio Javari. Elo-vou ainda o antigo Pelotão de Tabatinga aCompanhia , diz o sr. Antônio de Souza Braga,profelto de Bonjamin Constant, na fronteirado Peru e Colômbia, acentuando: "Lamenta-volmente o Congresso, talvez não conhecendoa situação dramática dos que vivem nessa lon-gínqua fronteira, cortou as verbas destinadasás instalações das tropas. Sem alojamentosnão há soldados. Sem soldados ficamos aoDeus dará. sem proteção alguma c os Invaso-ros bem armados não deixarão de se apro-voltar de nossa fraqueza".

Que os deputados tomem conhecimento dos-sa denúncia. E pensem mais seriamente nos

ÍiroblemAs ligados a nossa segurança, que co*

ocaram na discussão do Orçamento abaixo deseus Interesses políticos e eleitorais.

BATISTA DE PAULA

> tt

Os pais e responsáveis pe-los alunos matriculados noColégio Militar de Belo lio-rlzonte, endereçaram um sig-nificativo telegrama ao Ge-lierul Augusto Mugessl, pelotranscurso cie seu aniversárionatalicio. % O General Men-des de Moraes prometeu, auma comissão de mães decandidatas ao Instituto deEducação, que procurou noDPO, Interceder junto us au-torldadcs municipais em la-vor da matrícula das jovensexcedentes. # O Ministro daGuerra recebeu do presidenteda Comissão Militar MistaBrasllEstados Unidos um ex-tenso elogio ao General Ilf-dlo ROniulo Colônia, diretorGeral de Ensino, sfe Encontru-se; nesta capital, devendo serrecebido hoje pelo GeneralLott, o General Américo Ura-ga, comandante da 4; RM. sjeO governo fluminense precisadar todo apoio ao CapitãoBnice, comandante da RP doEstado do Rio, para que élepossa tornar o referido órgãoeficiente. Bosta apenas fome-cer-lhe meios pura a comprade equipamentos. >Ic Os Ca-pitáes Nilo e Pagano, alunosda Escola Técnica do Exér-cito, além de aplicados, sãodefensores entusiasmados dotudo que diga respeito ao lm-portanto estabelecimento deensino. Espera-se, porém, quenas próximos provas files nãotenham tão bons notas, poisestão sendo vistos, com mui-ta freqüência, pelos lados doLeblon, ti noite, jfc O Sar-gento Rnymundo Bezerra deFigueiredo, da PM, é uni ad-mirador Incondicional do Mu-Jor Murilo, Chefe do Policia-incuto ostensivo. Kstá certo,pois o Major Murilo 6 dignoda admiração de todos os ho-menu de bem. s|< O SargentoWilson Mala, do REI, haviaconseguido transferencia pn-ro Fortaleza, suo terra natal,mas no hora de deixar n vo-lha unidade resolveu ficar.E seus amigos e colegas vi-braram com a decisão- "Lu-gar de bom cearense e naVila Militar", costuma dizer

o Coronel Raposo. s|< Esture-mòs no dia lv de abril no '£>BCC, assistindo as diversasInaugurações de melhoramen-tos introduzidos pelo CoronelCamarinha. % Por nosso in-termécllo o Sargento WalterMala solicita o compareci-mento de todos os sargentos,motoristas do generais, nino-tiliã, sábado, ás 15 horas, nu.sede do CSSE, quando serãotratados assuntos de interês-so da classe, s): No próximodia 31, as 14,:i() horas, o co-mandante Francisco DuqueGuimarães, assumirá as fun-ções do vice-diretor cie Ele-trónlco da Marinha. >(c O Te-nento.Coronel Pires, "Public:Relatlons" da l! Zona Aérea oo Capitão Morr.elino, durantea inspeção do Brigadeiro Ara-rigbola a li» lém, multo au-xlUarum os homens de lm-prensa. j|« A guarda do Ml-Histeria da Marinha esto soapresentando elegantementefardada, deixando ótima im-pressão nos que so dirigemaquele Ministério. j)c Dizemque o coronel chefe do guhi-note do Brigadeiro Ararlg-bola detesta jornalista. Ê maisuma doença — imprensa-

MISCELANEAfobia, sj: Já regressou de Po-c;os do Caldas o ComandanteCândido Anvgão. ¦ % Foramclassificados na Diretoria doMaterial da Ae. o Coronel-Av.-Eilg, Jalr Américo dosReis e o Major Miinelalr Azo.vedo; na Diretoria de Int. daAe- o Tenento-Coronel New-ton Cotta F r o n ç a o noCOMTA o Major médico dr.Jorge Andréa dos Santos. s|eExiste no Batalhão da PM,onde funciona o "Morte Leu-ta", um "ranchlnho" parti-cular. Nele só têm acesso osprivilegiados, os " s a n g u oazul", O rancho tem outronome — "Cuia a Boca" — ouEscondidlnho. AH, a allmen-taçüo servida, é multo boa.%t Entre os comandantes quepodem ser Indicados p o r aadido naval em Londres, es-tã o antigo "Public Rela-tlons", Comandante GastáoBrasil. A sua indicação seriamuito bem recebida. % Hoje,28, os fuzileiros navais salto-rão mus praias de Olinda po-ra mais uma demonstração.He Foi transferido poro o Dl-retorlo do Intendêncla daAe. o Tenente-Coronel JovlnoJoaquim dos Santos, sfc O1! Sargento Fernando BragaMoreira Pigeord foi promovi-do à graduação de suboflchil.Parabéns. íjc Os Comandan-tei Haroldo de Almeida Regoe Gilberto Ferraz, estiveramem visita aos jornalistas cre-deliciados Junto ao gabinetodo Ministro da Marinha. s|cA Caixa Beneficente dos Sar-gentos da Marinha fará ren-llzar, no dia 30, um passeiomarítimo pela Guanabara, obordo do "Mcieangué". O em-borquo será íis U horas nocais dos Mineiros. ;fcParece que u novn Escola deGuerra Naval vai sair. O ter-reno já está sendo prepara-do. ffi uma vitória do Alml-ronte Borges Fortes. $ O

Coronel Altalr Franco Fcr-reira espera assumir suas no-vos funções, de chefe doE. M. do II Exército, em 1de ubril vindouro. sj« O Coro-nel Ademar Sentia multo co-operou para us novas instala-çoe.s da Sala de Imprensa doMinistério da Aeronáutica.Ontem vimos o Coronel Seat-ío visittindo as diversas obrasque estão sendo realizadas no12." andar do Ed. da Ae.. í|íO Comandante Pedro Morei-ra deixou bons amigos na Sa-Io de Imprenso do Ministériodu Marinha, durante sua ges-tão como ligação com a lm-prensa. »je Vem tendo ótl-mo receptlvldnde nos meiosn o v o 1 s, os otlvidodes doReembolsável de Livros,Iniciativa do ComnndnnteDouglns Levier. s|s Tem no-vo comnnduntc o "Caro-velns" com o designação doCupItão-de-C o r v e t o CarlosAlberto Ferreiro Bocelor. •}»o chefe do Dpto. de Beneti-cêncio do Clube da Aeronáu-tlca, solicita o compareci-mento dos oficiais que pedi-mm empréstimos e aindanão retiraram suos propostas,sfe Foi nomeado pam dirigiro Hospital de Aeronáutico oCel.-Médico Henrique MourSoCamarinha, sfe A fomlllo dosaudoso Almirante Silvio deNoronha entregou ao Mlnls-tro Alves Câmara vários per-tences que vão flguror noMuseu do Marinho. s|s ODeputado Urlel Rczente Al-vim foi agraciado com o Me-clalha Mérito Santos Dumont.sfe O Coronel Arisfóbulo Co-devlle Rocha, do Gabinetedo Ministro da Ouerro, oco-bo de regressar de BroHllia,onde foro o serviço, O Mn-jor Chagas, Comandante doBatalhão de Manutenção,ncnba de promover A graduo-çuo de terceiro sargento, osrabos Gemido Pinto Godoy eNaflr Celestino Ramalho. skE 6 só.

LEGISLAÇÃO MILITARSEÇÃO DE CONSULTAS

Ma|or R. M. — Existe o aviso da n. 227, de 9 do abrilda 1954, determinando que nas organizações militares do co-mando de coronel, a função da ajudante ou secretário seja,proferontemonte, exercida, por oficial com o curso do classl-flcação de pessoal. A outra parte de sua consulta, responde-mos que o antigo Centro de Instrução da Artilharia de Costao Defesa Antiaérea foi criada pelo aviso n. 78, de 30 de ia-nolro de 1934.

Sargento A. L. C. — As guarnlçóes de que fala em tuacarta e na época a que se refere, eram assim consideradas:Santa Angela, do 4.* categoria (decretos ns. 27.727, de 18 demaio de 1933, 3.825, de 2 de fevereiro de 1934 o 52, de 18 defevereiro de 1935). O coeficiente para contagem de tempo naslocalidades da 4." categoria era feita na base de 1,3. No pe-riodo do 1938 a 1940, a localidade de Monlencgro era contido-rada do 3.* categoria c o coeficiente atribuído era do 1,2.Mn|or S. G. — O fato de existirem oficiais da 2." classeda reserva do Exército servindo no Ministério da Aeronáu-tlca, explica-se face a transferência que foi autorizada peloart. 2.° do dccroto-lel n. 9,436, do 8 de |ulho do 1946. O corpode oficiais da reserva de 1.» linha foi Instituído pela lol n.3.352, de 3 de outubro de 1917, regulamentada pelo decreton. 12.923, de 20 de março de 1918.

Subtenente I. F. A. — O curso do especialista mecânicoda Escola Técnica de Aviação, foi equiparado ao da coman-dante de pelotão pelo aviso n. 844, de 9 de julho de 1946 •o aviso n. 791, de 21 de julho de 1947, determinava que "oicandidatos aprovados no curso da Escola Técnica de Aviaçãode São Paulo, goiarão de todas as vantagens em vigor, con-cedidas aos possuidores do curto de motomecanliação da Et-cola de Moto".

Capitão F. O. — Vamos citar parta da apelação n. 7.235,de 10 do outubro de 1940, que Interessa ao caso ventilado emsua carta. Assim tomos: "Efetivamente, nada há de comumentro os dois delitos, cujas características são Inconfundíveis.Pode o militar que se evade praticar o crime de fuga semdesertar; pode também desertar, sem tornar passivel de penapela fuga; e ainda cometer ot dolt crimes".

MANOEL RADELLO

DESTAQUES

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H- No dia 20 de abril ò Circulo de Sub-tenentes o Sargento» da Vila Militar pres-tara ao General Teixeira Lott significativahomenagem em reconhecimento ao apoiomoral e material que o chefe do Exercitovem dando às entidades que congregam mi-litares e suas famílias. Solidária com a ho-menagem, a diretoria do CSSE adiou paroo dia 3 de maio o bailo programado parao dia 26 de abril, para que todo o seu qua-dro social possa estar presente 0 festa doCSSVM.

ff- Esteve, ontem, em conferência com oMinistro da Guerra, o General Alves Bus-tos, comandante da Artilharia de Costa daIa. RM e candidato 0 presidência do ClubeMilitar nos eleições do maio próximo. Nes-tos últimos dias, quando mais próximo estao grande pleito, vem o General Alves Bus-tos recebendo manifestações de opolo c so-Udarlcdade de todas os guarnlçóes do pnlse também da oficialidade do reservo rcsl-dente .testo capital. O Estodo-Moior dochapa nacionalista, a esto altura, não temmais dúvida do que conquistará uma vitó-ria esmogodoro.

>{• O General Odylio Denys, aromna-nhado de seu ajudante de ordens, CapitãoAloisio de Oliveira, inspecionou, ontem, oi.° Grupo de Canhões !)0 Antiaéreo, se-dlado em Marques de Valcnoa, mus no mo-mento acampado na Barra da Tijuco sob ocomando do Coronel Newton Barra, onderealiza exercícios de tiro. O comandantedo I Exército esteve, também, no quartel doBatalhão de Policia do Exercito, onde foirecebido nele Coronel Silvestre Travassos cmais tarde inspecionou o Curso de Forma-cão de Graduados do Batalhão de Guardaa.

* O Boletim do Clube de Subtcnentese Sargentos do Exército, da Guarnlção deNiterói e São Gonçalo, registra o segu/.itena página de abertura, sob o titulo Honraao Mérito: "Nunca é tarde para externarnossos agradecimentos àqueles que tão bemtem sabido elevar, por intermédio das pá-ginas da imprensa, nossos propósitos. Aquinão podemos esquecer o personalidade donotável Jornalista Batista de Paula, nossoSócio Honorário, do brilhante vespertinoULTIMA HORA, pelo interesse demonstra-do nas publicações de assuntos relativos aoClube dos Subtenentes c Sargentos da

Giuirnlçfio de Niterói e 8ão Gonçalo, dondoassim o grande oportunidade do apareci-mento e divulgação de nossa entidade entreos demais Clubes Militares das diversasguarnlçóes. Assim sendo, somos gratos e es-penemos contar sempre com o sua boa von-tudo poro com as nossas aspirações, aspl-rações essas que o Departamento de Publl-cidade vem lutando paro roollzá-las".

De nossa parle, agradecemos oo ser-gento Heitor Ferreira, pedindo-lhe apenasque continue o usar nosso Plantão em be-ncficlo do CSSEG.

•{¦ O General Segadas Viana, em de-fesa do bom nome do Clube Militar, pre-cisa mandar fechar o Reembolsável que usacomo capa protetora a prestigiosa agremla-rão, porque nenhum be.iefioio está sendofeito ao quadro social Os preços são iguaisou mais altos que os do comércio. O con-cessionário c conhecido explorador. Um diadestes um coronel, nosso amigo, foi lá com-prur um fogão. Alertado por uma noticiadivulgada nesta seção resolveu fazer umarápida tomada de preços. Pois bem, o fo-g&o que o Reembolsável ia lhe vender porCr$ 5.500.00, cie o adquiriu por CrS ...3.000,00 no comércio. Em certas comprasnem a nota c tirada, fugindo assim oconcessionário ao pagamento de percenta-gem ao Clube. Isso é demais.

•Y- O Ministro Corrêa de Meío resol-veu, em portaria: permitir que os subofl-

ciais c sargentos da PAB se Inscrevam paroadmissão ás escolas ou cursos de formaçãode oficiais das demais Forças Armados eAuxlliares, mediante requerimento ao Dl-retor Geral do Pessoal da Ae. Permitindoque cabos, soldados c toifeiros da Aeronáu-tlca se inscrevam, também, nnqueles cur-sos, mediante requerimento dirigido aoscomandantes de Zonas Aéreos ou de gran-des unidades. O candidato que obtiver mo-tricula deverá ser excluído da organizaçãoa que pertence e da reservo do FAB.

* Regressou de sua viagem de Inspeçãoàs organizações da FAB nas Ia. e 2a, Zo-nas Aéreas, o Major-Brlgadeiro ArmandoArarlgbõia, chefo do E. M. da Ae. O Ma-jor-Brigadeiro Ararlgbõia teve oportunlda-de de percorrer todas as Instalações das ba-ses aéreas, agora em grande fase de atl-vidade com a dotação de ariõea B-26.

L ^'**^

MM»:'CORTADOS

Denunciados os Policiais: Recebiam DinheiroPara Permitir o Funcionamento de ProstíbulosÍ

Envolvidos na Denúncia o Comissário Henry Yunes e os Detectives Gil Deodato Sampaio___^_________________. e Pemétuo Freitas An Silvrre Perpétuo Freitas da Silva

Pelo promotor Elédio Werneck, da 15.* Vara Criminal, foramontem denunciados como Incursos em vários dispositivo» do Códino Penal o comissário de Policia Henry Yunes e ot detectlvet CHDeodato Sampaio e Perpétuo Freitas da Silva.

Em dia do met de |ulho de 1957, o comlttárlo Henry Yuneientão exercendo as funções do chefe da Subseção de Lenocini'da Delegacia de Costumes o Diversões, te dirigiu a dlvertat cimde tolerância e determinou que fossem elas, provlsòrlament», f»

GRANDE CONCURSOKIBONEUROPA

RESULTADO DA 5.a APURAÇÃO

MARÇO DE 1958

ESTABELECIMENTOSVOTOS

(Acumulados)

chadas.

NcSso inspeção aos seus ao-nilnlos, o comissário se tezacompanhar do dctectlvc GilDeodoto, o quem apresentavaàs gerentes dos lupanares co-mo seu assistente direto, compoderes poro resolver qualquernssunto. A noite, o dctectlvcGil, de ncõrdo com o comisso-rio Henry Yunes. segundo odenúncia e ns ¦Jrovas dos ou-tos, compareceu sozinho iís co-sos de tolerância paro nego-ciar o reabertura dos antros,tendo, inclusliip. procuradoMario de Lourdes de ArrudaTravassos, responsável pelo"estabelecimento-' o Rua An-dre Cavalcanti. 5.j. de quempediu a quantia de Cri 60.000,00 para o ComissárioHenry Yunes, que em troca,permitiria o funcionamentonormal do "negocio", medlan-te o módico parcelo de Cri10.000.00 mensais.

Sabedor do que se pnssnvo,o detectlve Perpetuo Freitasdo Silvo, procurando zelar pe-Io bom nome do D.F.S.P.. In-contlnentl procurou o comis-

sário em seu próprio gabinetede trabalho, interpelando-osobre o veracidade ou n&o Q0que lhe fora informado e quese resumia no acima descrito

Dessa interpelação surgiuviolento discussão, j0 que ocomissário dizia não ter por-que dor sntlsfnção dos Eeutatos oo detectlve. resultandoque este. wn dado momentosacou do revolver, disparandonu direção do seu antagotila-to. não atingindo, porem, oalvo. disso decorrendo suo pre-senço entre os indiciados.

No época era delegado d*repartição o hoje coufissiinoRcscata Bitar. que, por pouconão figurou entre os denuuffls.dos ditdn o suo atuação nsapuração do episódio, conslde-rnda cloudiconte e parcialtanto que o inquérito tcrml-nou por ser ovocado pelo (jn.bmete do chefe de Policia epresidido por elemento doniols obsoluta conflonço do ti-tulor do D.P.S.P.

Escola Técnica de Comércio Luso-Carioca 4.000.859Colégio Metropolitano 3.984.020Colégio Militar do Rio de Janeiro 3.480.021Ginásio Estácio de Sá 2.233.590Ateneu São Luiz 2.042.030Instituto Souza Leão 1.559.787Colégio Arte e Instrução 726.550Colégio São Bento 543.773Colégio Imaculado Coração de Maria 417.071Instituto Nazaré 389.026Colégio Bennett 351.028Colégio Pedro II (Seção Norte) 345.980Academia Santa Cecília (Niterói) 255.721Colégio Santa Rosa de Lima 226.690Ateneu Brasileiro 217.062

Ginásio Christo Rei — 214.630; Colégio Guarany — 212.340»Colégio Dois de Dezembro — 176.228; Colégio Anglo-Ame-rlcano — 174.850; Colégio Nossa Senhora de Lourdes —161.115; Colégio Municipal Prefeito Mendes de Morais —147.175; Ginásio Vasco da Gama — 146.852; Instituto Gua-nabara — 119.000; Ginásio Floriano Peixoto — 117.218;Escola Guanabara — 116.200; Colégio Municipal SouzaAguiar — 104.926. e outros estabelecimentos menos votados.

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xelhoter sao constantementesolicitados a proferir con-feréncios e prestar suo va-liosa colpboraçào em diver-sos poises. No filo de Ja-nciro, os seus admiradores econfrades brasileiros presta-rom-llie, no dia 25 do corren-te, uma Justa homenagemcom um coquetel no CountryClub. ao qunl compareceramdestacadas personalidades dosnossos meios técnicos c cullu-ruis.

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ULTIMA HORA Rio de Janeiro, Sexta-Feira, 28 de Março de 1958

PROF. ROBERTO LYRA: "ENSINO É UM PROBLEMASOCIAL, NAO SE RESOLVE COM TEXTOS LEGAIS"

]

PÁGINA 13

——-—-—-—--------—---------.a---—— Reportagens de DILSON RIBEIRO) ¦ ' Vi -v-¦¦¦¦¦-.-¦¦¦¦' --- . ¦-¦ -¦/-,— ; .¦-.,.-.-. .;, -., ¦

ELEIÇÕES NO ROTARYCLUB DO RIO

DE JANEIRON» última reuni»», do Itn-

tiirv Club do Riu de Jam-iru,que teve o vaniter de assem-lilrla iceral, foi eleltn o novoCunirlho Diretor dnqucle Cln-be para o período de 1? de ju.lha de 1!>5K a :iu dr junh» de1 ti33. o (|«rtl ficou assim cons-tlluiilo:

PrrMtlente: Adrmnr Ferrei raUma: 1? Vlce-Treiildentc: GJ|.herln de Ulhàa Canto; 2? Vire-Pm-idente: .leonino l.ourençu;$° Vlce-Prrahlonlr: Kent l,u-tey: 1? Secretario: l'»ul<i Kas-trup Fllhu; 2? Scerelurlii:M»nrn Hltirlro Vleço*; ]» Tp.«ourrlro: Ilenielo Augusto l'rr-relra Pilho; 2? Tesoureiro:r.uilhrrme Levy, Diretor doProtocolo: Álvaro CnrdonoKelo. Diretores: Alvar» llor-rhrl Telxrlro, Filblo GarciaBastos. Antônio Kiliriro Fran-(> filho.

— "A decadência dei ensino, no Brasil cdççprreinuá dc um problema mais complexo: oproblema social. Por Isso, não creio cm suluecies,mediante textos lesais e verbas que, muitas ve-«es, van custear a vadiaçâo c o parasitismo"Kis como o .Professor Roberto l.vra, cfttedráticodc Direito Penai ,i„s Universidades do Distritorederal e do Brasil, define, de início, os nialc?Falta Aos MoçosConfiança Nos Estudos

AéÈÈÈÊ^

— "A par deis problemasque, por si su, cpndenam onosso sistema sducnclonal —adianta o Prof. Roberto Lira— convém notar-se que, hojeem dln. falta aos mocos con-fiança nos estudos. Os Jovens,de modo geral, temem o tutu-ro e querem viver o imediatoentregando-se ..os prazerescom uma certa angústia e so-frectiiícliio. Acontece que elesvivem sub o signo da destrui-ção c au morte, em propor-ções imagináveis, sem quepura isso tenham concorridod 1 r e t. a ou indiretamente

'Quem, em tais circunstancias,pode se entregar a um estudometódico e paciente pnm tnnnboa formação humanista?" —indaga o Prof. Roberto Lira,Professores LeigosTambém São Responsáveis

Embora sem discordar dasrazões apresentadas pelo Dr.Roberto Llrn, como determl-nantes dn deendênda do ensi-no secundário, os alunos dnFacilidade Nacional de Fllosò-fia vêem, por outro Angulo, oproblema e apontam n solu-çao que lhes parece adequn-

da. Assim, vejamos o que diza simpática jovem Núbiu Cnr-doso da Sllvn, aluna do cursode lingMas neolatlnas:"Enquanto os glnAslos ecolégios contarem, no seu cor-po docente, com professoresleigos, muitos dos quais in-competentes e sem terem amínima noção de pedagogia, oensino secundário estará sem-pre fadado ao descalabro emque se encontra, atualmente,servindo apenas pnrn atendera exigências burocráticas,através dus quais o alunoatinge o curso superior" — es-olnrece Nubin. Partlctpando domesmo ponto de vista dc suacolega, o presidente do Cen-tro Acadêmico daquela Facul-dado adiantou:

"A admissão de professo-res leigos pnrn lecionar nocurso secundário ê. fruto danegligência dns autoridades doMinistério da Educação e Cul-turn, que náo exercem umnflscallznçfto rigorosa sobre oscolégios responsáveis por se-melhante fraude.» o assuntoJn tem sido debatido nus reu-nlões do nosso Diretório c po-dera nindii provocai' uni mo-vimento de maior amplitude,por parte dos estudantes dc

(|uc estão condenando o nosso ensino a umnfunção, puramente, burocrática, cada dia maisdistanciada dos objetivos a que se destina. OProfessor Roberto Lyra fala eom a nutoriclacl«(lc quem há quarenta anos se fez educador, nprincípio ensinando a alunos do curso primário,até atingir os cursos superiores, correndo assimtoda a escala hierárquica do magistério público.j_

todo o pnis. interessados emdar um fim a essas irregular!-dudes.""Reforma em Junho",Diz o Senador MourãoFilho

Depois de ouvir a opinião dcprofessores e estudantes sobrea tão decantada falência doensino secundário (o superiorvirá depois), procuramos umninformação segura da data emque estará aprovada a novaLei Orgânica do ensino, omem curso no Senado e que foiobjeto de comentários nossos,na primeira reportagem destasérie. Assim, intramos emcontnto com o Senador Mou-ráo Vielrn (autor do subslítu-tivo no projeto-de-lei que tm-ta da reforma do curso se-cundárlo), o qual nos csclare-ceu o seguinte:

— "Não obstante, seja umassunto multo complexo, acre-dito que no próximo mês dejunho, teremos uma nova le-gislnçáo pura corrigir as tini-meras deficiências da atualLei Orgânica do ensino. Nãoacredito que hnja qualquerobstáculo á aprovação cia no-va Lei, pois a maioria dos se-

nndores concorda em que de-vemos reformar a legislaçãovigente. Mas somente no pró-xlmo ano os estudantes senti-ráo os eleitos dessa mudança."Uma Advertência

orrunaNa série de reportagens queora encerramos, tivemos opor-Umidade de apontar alguns

dos problemas que, mais deperto, concorrem para tornarpraticamente improdutivo, oensino secundário no Brasil,Não havíamos, entretanto,abordado o fato de que alem

de tais Irregularidades, nossoUporruna sistema de educação eslá sen-do orientado num sentidocontrário aos interesses deum pais em plena fase dc de-

_ senvolvimcnto industriai,Enquanto minguam as escolas primárias a milhares de cri-ancas, espalhadas pelas diversas unidades da Federação, nãoaprendem sequer as primeiras letras, proliferam as escolas dcnível superior, nas grandes cidades, formando uma falsa elitedc doutores, que, no entender do professor Anislo Teixeira, súpoderão exercer atividades parasitárias. São os próprios iiímitros que demonstram essa disparidade. Ao tempo em que o govér-no gasta 1.200 cruzeiros para assegurar um ano dc curso prima-rio a uma criança, despende nada menos de. S.:i00 cruzeiros paracada aluno do curso secundário o 52.000 cruzeiros ("per capita")para os estudantes de curso superior. Se continuarmos assimUcnlro em bravo os diplomas não terão outra finalidade, senãoa de meros adornos para as pessoas abastadas, que se dão ao '

luxo cie percorrer, durante vários anos, os ohamadqs "bancosescolares .

sffPfg-mmpara

Recebeu Brasília Seu Primeiro AviãoKm cerimônia presidida pelo Ministro Corrêa de Melo levolugar, ontem, a entrega do primeiro avião — um Douglas C-17 —destinado ao serviço do Destacamento de Rase Aérea de Brasíliaque tem como comandante o Major-Avlador Francisco de AssisLopes O ato foi assistido por grande numero de autoridades civise militares, em sua maioria oficiais-gciierais da Kórça Aérea llrn-sllulra. Após a cerimônia as autoridades visitaram Iodas as de-pendências da nova Capital da República, regressando no diaseguinte,Acompanharam o Ministro Corrêa de Mello, entre outras autqridades, os Srs, Brlgadolros Ismar PfaltzBraff Brasil, EdgarCorroa do .Mello, Ivan Corpentor Ferreira. Raimundo Vasconcelosde Aboim, Archlmodcs Cordeiro, Manoel Narciso Castelo Branco,Jussaro Fausto do Souza, Antônio Cabral, Francisco Teixeira, Joãode Almeida e Anísio Botelho.

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"JÁ RECAPEI 4 VEZESMEUS PNEUS BANDEIRANTE!'?

Inform» o Sr. Valdo Translatti, de SâoFrancisco de Paula: "Já recapel 4 vezesmeus pneus Bandeirante Goodyear, mascontinuo obtendo a mesma tração e segu-rança de sempre, nas longas viagens quefaço com meu caminhão pelo interior doRio Grande do Sul."

"121.000 KM SEMNENHUMA RECAPAGEM!"

Mais um recorde do Pneu PapaléguasGoodyear! O Sr. Ricardo Dias Alves, pro-prietário do grande Expresso Araçatuba.in-forma: "Dois pneus Papaléguas Goodyear,instalados em nosso caminhão FNM3(55781, alcançaram 121.000 km sem ne-nhuma récapageml"

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Pneus Gigantes good/^earSão duas vezes mais fortes porque têm lonas super-ligadas!

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PAPALÉGUAS

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n»i< |i l»i»n ¦ II III» !¦¦.«¦ mm ii iiliiM» i li ,i m >mwi^ Pf ^am m ipmmfm«mswmf»ft*\ tmif*)^*^* vjmf+mmfa^mHrmmni «*»». «.« ¦ >.i-i.'Hi^«-#n^tm^w>'»*w >»¦¦! iri yi ¦nua»» ><—«»i

PAGINA 14 Rio de Janeiro, Sexta-Feira, 28 de Março de 1958 ULTIMA HORA

Sábado, no Maracanã: à Tarde, Botafogo x Palmeiras; à Noite, Flamengo x VascoZ3O Sempre Correto Garrincha, Cansado de Apanhar, Revolta-se:

"O Dia em Que eu Revidar, Serei Expulso" — "Joguem na Bola, Por Favor..." — "Não SouCraque, Não Sou Infalível, Mas..." — O Extraordinário Extrema Brasileiro Vem SendoVítima de Seu Jogo Eficiente — Grita Renato Estelita: "Que Fazem Esses Juizes QueNão Vêem Nada?..." — (De GERALDO ESCOBAR — Fotos de DEMÓCRITO BEZERRA)

AS qualidades «le Garrincha, apontado pela maioria dns

técnicos c jogadores de categoria como um dos melhoresextremas que apareceram no futebol brasileiro, são o únicomotivo da perseguição violenta e criminosa que o jovem c cfl;ciente ponta direita vem sofrendo.

Hoje cm «lia, qualquer "hall" medíocre se julga no direitode viciar Garrincha e de evitar que file se destaque, usandoos métodos mais condenáveis. Estilo fora das regras de jflgoíGarrincha <• mareado, vigiado e travado á luise «le agressõesa pontapé, segurado pela camisa, e sem direito, portanto, depoder jogar seu futebol vistoso c convincente,"Assim, Não Posso Mais"

Cansado de apanhar, vitima dos mais desleais sistemas demarcação, Garrincha acabou se revoltando. Ainda depois dojogo com o Vasco, quando Coronel e Durlo (que entrou na va-gu de Coronel), passaram o tempo todo castigando o jovemextrema botnfoguenso, Garrincha disse:"Assim não o possível mais se jogar futebol. Não faço ou-tra coisa senão evitar Ijotinadits, pauladas e cotoveladas, Jánem sei mais como caminhar em campo, Todos me visam, pa-recendo que sou culpado por querer jogar futebol. Nao ugucn-to mais Assim é demais...""Quando eu Revidar. . ."

Prossegue Garrincha, visivelmente revoltado com a carniti-clna da «piai é vitima:"Não sou de reclamar. Nfto sou de dar pontapés. Mas asagressões das quais venho sendo viliíma, estão passando da con •

ta. Olha aqui (mostrou-nos o tornozelo c a coxa) como é queeu saio du campo. Accrtaram-mc de jeito, Não gosto de violèn-cia, entro em campo para jogar futebol. Alas da maneira co-mo vão as coisas, todos me visando, um dia acabo revidando.i; quando eu revidar, serei expulso na primeira bola, sem eliau-te de advertência"."Joguem na Bola, Por Favor. . .."

E Garrincha, nervoso, com as canelas marcadas pela 1111-plucável vigilância desleal de seus adversários (até Rubensdesceu liara dar uni pontapé nele), virou-se e acrescentou:"Não .sou craque, não sou infalível, mas também não soude ferro, .só pego uma coisa a meus adversários; joguem nabola, por favor..."

E comenta ainda fatos passados:".Ju levei "drlbllngs", deram-me "bailes", mas nem por issoapelei para a violência. Futebol não é só para (ai jogar, cia-ro. Todos têm direito de tocar na bola. Mas se num lance,levo desvantagem, procuro levar vantagem no lance seguiu-le. Mus sempre na bola. Por que não fazem o mesmo, nqué-le.s (pie me marcam? .Sinceramente, assim não ú possível maisse jogar futebol"."Não Sou Dono da Bola"

Sentíamos em cada frase de Garrincha, a revolta pelos mé-todos ilícitos que os adversários medíocres, cujo futebol «• po-Ürc de técnica, vêm adotando para vigiá-lo. Comentou mais:"Não sou nenhum dono da bola. Não me julgo insuperável,apenas favo aquilo que acho útil e produtivo ao meu time.

jpotfleope

Alt goleiros cerram o Garrincha na violência. Os juizesparece, que nada vêem. Na foto de Uemócrito fíezcrraaparece um pênalti nítido de Pompcia no extrema alui-negro, P: ussim que conseguem "marcá-lo'-'. Parece que nas

rerjrus náo consta "/oul" contra Garrincha.

RIO BRANCO RECONQUISTA ESTÁDIODomingo haver* festa em Vitória. O Rio Branco (meu iclube, na minha terra) recuperou a posse do estádio que lhe *

fór* tomado Indevidamente. O termo de posse do estádio se. Xri no meio do campo, com desfile cívico. O Fluminense |e- Xgará com o Rio Branco, completando o programa que Rui íMartins, presidente, e seus companheiros, organizaram. Um *acontecimento de alta significação na vida do tradicional clu. Xbe capixaba. Estarei presente às grandes comemorações, da- imlngo. \

ALMIR PRECISA SER EDUCADO... XQuando Paulinho foi cx- *

pulso de campo. Almir passou Xa insultá-lo o aos dirigentes {botafoguenses que estavam ina boca do túnel, sendo por Xisso, o maior responsável por iludo o que houve. Garoto bom ide bola, que sabe jogar fute. *boi, Almir vem se tornando Xuin elemento insuportável, co- imo dizem Pavão, Clovis, Ho. \meiro, Servilio, Nilton Santos *e vários paulistas. E' preciso ique Almir seja educado e dis- ;ciplinado para quo possa se Xtornar um craque. Um dia, tal. Ivez. aparecerá alguém no Vas- ?eo capaz do transformá-lo... J

VASCO x FLAMENGO PARA SEGUNDAFEIRA(!)... \Ot vascalnos estavam quase concordando em adiar e *

"match" com o Flamengo para segunda-feira a noite. Mas, *segundo me contou Lulx Amaral, foi José Arauio quem ater- {tou os eruimaltlnos. Observação: os rubronegros iogando iquinta-feira terão que voltar a campo amanhã. Distância de \

apenas 48 horas. O time não so recuperaria. Zé Araújo ("Ron- jda Diária" vascalna) mostrou o "golpe rubronegro" (como Jéle diz) faiendo o Vasco recuar... >

MARTIM FALA DE CHINESINHO jKstá no Rio Martim Fran- s

w -.T-.-W.* ytptr-- p r> ""> t* «*¦¦ ¦; - Mas eles usam a lei de "a bola passa mas o jogador fica". E*só esse o futebol que eles sabem jogar'.' Irrita, revolta «¦ esgo-ta qualquer uni, sofrer sistematicamente violências como ra-sas. Cada jfigo que termina, saio direto para as mãos do Dr.Carvalho Leite. Chego até a ter vontade de não entrar maisem campo. .Não sei ser criminoso c desleal como eles. Meufulchol não dá para isso. Penso de maneira diferente".

1

"Que Fazem os Juíies?"Renato Esteira, dirigente alvlnegro, a nosso lado e de Gar- %

riiiehu, virou-se e criticou:"Vocês estão vendo o que fazem com Garrincha? Isso é umavergonha. Que fazem os juizes que nio vêem nada? Coronele Dario enfiaram em campo, parece que premeditadamente,liara acabar com nosso Jogador. Km todas as partidas é isso.Não há uni juiz (pie tome providências. Picam impassiiveis ven-do as agressões, sem ao menos advertir. Isso não pode ficarassim. Tomaremos providências, Afinal de contas, regra de fu-tebol é igual para todos".

X cisco. O conhecido técnico vemX brilhando em Porto Alegre,X realizando grande trabalho,X como aconteceu no América o7 no Vasco, quando também su< iniciou. O estudioso treinador{ falou-me sobro Chineslnhò:} — "E' um grande valor. Não oX deixarei sair por dinheiro no-* nhum. Uma jóia «le craque.

.« Merece oportunidade noX

"scratch". Martim pretende,J como já foi anunciado, levarX Vasco. Botafogo e América noX Rio Grande do Sul para "amis-

*t0SÜS" O VASCO INDENIZARA O PALMEIRAS,<>ii*x

Essas cenas se repetem constantemente. Os medíocres mor-cadores só sabem vigiá-lo delwi.ro de violência. 'E muitosvòacs, Dr. Carvalho Leito tem que. entrar em campo para

socorrer o jovem craque.1 ¦- ., ¦

Jogador que sempre ape-nas visa a bola, que temum futebol de primeira enOo se mistura com aquâ-les que criminosamente oacertam. Garrincha jácansou de "apanhar". Aolado de. Beto. mostramais uma "condecoração"recebida dos adversários,por saber jogar um fute-

boi limpo...

O Incidente Com AlmirKenato Kstcllla comentou o Incidente, dizendo:"Paulinho ja ia saindo «Ir campo. Aquele "hohliiho" do Al-

mir veio para a hôea do nosso túnel e começou a insultar lo-«Io mundo. Ofendeu Paulinho. Nosso jogador decidia tirar na-tisfacões. Almir é um menino sem orientação. Não digo quenossos jogadores sejam anjinhos, nem que Paulinho tenha pro-cedido dircilo, Mas o "foul" foi na disputa «Ia bola, Com Gar-rinelia, houve «le tudo e ninguém "viu". Assim c demais".

O dirigente alvlnegro concluiu:— "Se Almir não fosse provocar, nada daquilo teria aeon-tecido. Paulinho já ia sendo levado para o vestiário, Nenhumnutro jogador do Vasco foi fazer provocação. So Almir. .Insta-iiicnlc o mais novo, vem se tomando o mais indisciplinado"."Não Perdi Meu Jogo. . ."

E também Garrincha en.-errou suas declarações. Semprerevoltado, o que é natural, pela maneira como e tratado emcampo por jogadores sem a mínima condição técnica e cujofutebol so aparece e sobressai pela violência e brutalidade:"Nao perdi meu jogo. Náo esqueci o futebol. Acontece queos "grandes" e "heróicos" marcadores encontraram um melodo me vigiar sem se preocupar com a bola. Contra mim. o íu-tebol é. sem lei nem regra. Vale tudo. Estou cansado de npa-nlinr e ficar calado. Levo "bicos" de todos os lados. Náo catonunca na área, ainda que leve tombo procuro me levantarrápido, porque sol que o "foul" náo será marcado. Contranum esta valendo tudo".

'¦/ Ss%i*siiisA antecipação do jogo, por causa de "Tarde Sagrada" »

no estádio de futebol, foi decidida entre cariocas. O Pai- jmeiras não queria concordar, por não ter sido consultado. *

Os rubronegros Iam aprovoltar Isso para adiar o "match". *Mas Jaime Soares Alves e Medrado Dias (essa informação é «precisa) telefonaram para São Paulo e acertaram Indenizar .o Palmeiras nos prejuízos. Pagarão a diferença. Assim, o »

time bandeirante aceitou que "Vasco x Flamengo fosse »amanhã, à noite. O Flamengo não soube de nada... t

SALDANHA ESTUDA OS DEFEITOS \João Saldanha, falando }

sobre o rendimento atual do »Botafogo, disse que precisa %analisar bem ns falhas. Kcalmente, num time que sotende com setee dois atacantes recuados1, é .um absurdo sofrer 12 gols cm *

de- \(cinco de trás \

três jogos. O grande diretor. >técnico alvlnegro, sempre cqui- Jlibrado c comedido, acentuou: «,"Verei os erros e ns falhas. {Pnra o campeonato, as coisas jterão que correr melhor". Já jse fala ein contratar reforços »cm General Scvoriano... |

O ATLETISMO BRASILEIRO ESTA BEM \Estive com João Corrêa da Costa, um dos grandes abna- ?

gados homens do atletismo. Falando das vitórias cariocas «da bela defesa dos atletas paulistas, disse-me: "Podemos con- squistar o sul-americano de atletismo. Em várias provas co- >mo 200, 400, salto em distância, revezamento de 4x400 e pos- »tlvelmente salto com vara, devemos ganhar. Nas outras pro- „vas, marcaremos pontos preciosos". Corrêa da>Costa, grande ^autoridade e entendido do esporte-basc, leva grande espe- Jrança na conquista do titulo para o Brasil.

N/Io há um jogo do [íotofogo em que Garrincha não saio do campo direto poro a mesa flde curativos, no vestiário, y. o maior "freguês" do llr. Carvalho Leite. Tudo, "graças'' aospobres recursos técnicos dos médios que o marcam.:.

\ 0 BRASILEIRO DE ATLETISMO EM REVISTA - (3) '"''"^sBBfefek. »a noite anterior lòra de

Intensos cálculos c medita-çúes. da parte dos técnicoscarioens, pois n jornada doprimeiro dia não lhes haviasido de inteiro agrado.

Era preciso que nesse' se-gundo dia, não houvesse tropo-ços. Do contrário, os sonhosdo vitoria seriam dcsvune-Cidosi

Cuidados especiais foramtomados e recomendações fo-rani feitas.

Mais conscios das responsa-bllidadcs. os atletas cariocasdeixaram o ônibus e entra-ram para as dependências doclube veroicllilnho.

Nesse dia teve Inicio o De-catlo, cuja vitória deveria de-cidlr-se entre paulistas AldoRibeiro e Rubens Hobescli eos cariocas Ari Façanha deSá e Luis Caetano Feman-des.

Na prova inicial de campo.— salto com vara — os ca-rlocos Já levavam desvanta-

gcm. pois nao tinham muatleta sequer paru disputá-la.

Al tivemos mais uma sur-presa, pois Fausto de Soüzáque ò o recordista sul-amo-ricano da prova com •l.Eini.,perdeu para a risonha pro-mossa quo 0 o iiipo-brasileimTotuatsu Nlshldn, saltandoeste, H.Hflm. e aquele, 3.7uui.

A prova seguinte foi a dos4(111 metros com barreiras,Olídc O carioca Ulisses Lau-rindo dos Santos venceu, seu-do assediado durante todo opercurso pelo guucbo ErvmoStobaus.

Nos metros derradeiros.Ulisses conseguiu vantagem,cruzando a meta com umadiferença de apenas dois dê-cimos de segundo sobre seurival.

O tempo de Ulisses foi de53" 8 10 e de Stobaus 54"cravados.

Os 100 metros foi tambémncidentado pnra a equipe ca-rioca.

O Grande Ausente da LutaEntre Vasco e Botafogo

i{'| BKpjfsísíçN: ¦ ^9P^/^Êw^^BSÊ&^Sr^SB- J^Í^*^^^*W^SmmmSs9

LUISÀO

ÊLE PROCEDEU DE ACORDO COM 0 NOME: 0 HOMEM SECHAMA PAULINHO E TRATOU DE COMEÇAR COM 0 PAU!

DIALOGO_Ç\ arqueiro Hélio brilhou" no jogo com o Bo-tafogo.

Nio poda serlPor qué?Pois a peleja não foi a

noite?Foi.

Hélio não quar diiersol?

Quer...Então onda i qua ta

viu o sol brilhar a noite?!

Woto BelOSÍ~~nAO

TÍM P»£ÇO POItOUe £ Pf. G/CACA 1Lawf^t;###*** <#*^^*>***#«»^**

EVKKAItUO

ARTIGO 1.°ALTERAÇÕES

rjK volta ao vestiário,". Icpols do jogo com a1'ortugaesa. o arqueiroCastilho verificou que lhehaviam roubado um rc-Igio de ouro. um rãdloportátil e 6.000 cruzeiroscm dinheiro.

E o torcedor do Kluml-ne.isc. aliviado:

— Felizmente o Heitc"escapou. Estava corri êle,no granndo...

£-SE na seção de automobilismo do "Jor- »__ nal dos Sports" que o diretor do tràn- »

sito. Major Antônio João, resolveu alterar o tráfego na Rua tMarechal Marciano, no sentido de Rua Marechal Abreu Lima !para a Rua General Gomes de Castro; e na Rua Marechal {Falcão da Frota na direção de duas daquelas citadas ruas. »Como se vê, só dá marechal e general. j j— Dando tanta "alteração" com oficial superior, o Ma- {

> jor Antônio João não vê que está fazendo a hierarquia? \ \

IPERSPECTIVA

ANTtS de seguir para a

peleja coiu o X asco,rauunho. como os demaisbotafoguenses, havia recebidoo "bicho" do campeonato.

— Então o "bicho" do Pau.linho foi um bicho feroz...

Jorize Machado de Barrasque .se encontrava em ótimaforma para essa prova, foidesclassificado apus cometerdois "íouls".

Assim sendo, quando osnossos, poderiam marcar vín-te pontos, oriundos de umapossível "trinca", somentepuderam conseguir os pontosdas classificações de JoséTelles da Conceição e Ar-mando Silva, primeiro e se-gundo colocados respectiva-mente.

Kimtinu.il*****¦* + *+**+******** + , , + r , , , r , , + ,, ,,,,*,* f

¦ • •

£ Determinismo do Nome: Brisa Todo Mundo o Pau N0TICIASE dc ,isb°» <«u°a-~ m w —», ... ui«wv; v m uh ii % presidência do Sspor-

Come Solto e, ao Final, Quem Paga é o Coronel!

INFORMAM os telegra-

mas: uma seleção sue-ra empatou por :'¦ x 2 nacidade italiana de Como.

— Como?!. .

N

presidência do Sspor-tine; pertence açora ao Casal,o Casal Ribeiro.

— Dupla presidência?O "entrevêro" do Maraca-

nã, o massagista HcntoMarlano "achou" o frontcspi-cio do torcedor Bicudo, quesangrou abundantemente.

— Donde se conclui quedois bicudos não se beijam.O Bento também era...

PARADOXO

E 0 FLAMENGO INFORMOU: LUIZCARLOS PRESTES A rRENOVAR!

Com Aquele Filme em Que ApareceGyula Mandi na Direção da SeleçãoHúngara, Uma Coisa Ficou Provada:Mandi Não é Técnico de "Fita"...

Em i cz de começarsua campanha na Espa-nha enfrentando o Va-lencia o Barcelona, etc. oCanto do Rio iniciarápelo fim.Como assim?

Vai enfrentar o"E.T.C."...

I " '

r»r"w.^^.^-:^''^m^wfm^^^^m'. V •", ^-f.^Pmw w\'0'ttwnmm\inmim

ULTIMA HORA Rio de Janeif0# Sexta.Fejra 28 de MarçQ de ig5g^TRINCADO O SEXTO PAREÔ DA SABATINA:

PAGINA 1S

CLOCHE DOR EPREFERÊNCIASIplnib

AAABU COM ASDA CÁTEDRA!

~**********f»*»*»»*»»*»«»*tttttttttjt$tittitt*ttt*ttt*tt»s\

j^ WILSON DO NASCIMtyNTO J ;

Pinheircmcr» Uraúna e Tendresse em Condições de Alterar as Previsões dos "Entendidos"_ Novamente Tio Carlos em Busca de um Triunfo Tantas Vezes Adiado — Outras Notas

de turma mos continua emformo admirável.

NUM "TIRO" DE VELOCITAS...

Distante Interessante, mostra-a» o programa organizado para, farde ds amanhã, constsnts ds oito carreiras, a maioria das-uais, multo equilibradas, deixando sm apuros oi cattdrétlcot, quenio tèm baia segura para apontar os msls provávslt vencedoras.n(i»ci-te do conlunto, porém, o sexto páreo, onde um lota homo-„into de éguas da quatro anos, volta a encontrar-se, agora na dis-ttncl* da minha, em busca ds novos louros.

Aparentemente, M a b u eClochc d'ôr são as muis coto-das para disputar o primeironrtsto mos. outras tambémaguerridos e bem situadas nopercurso- poderão surpreende-js, £ o caso de Tendresse e

ursúna, esta principalmente,de rez que oprecia sobremodoa milha e. tendo carreira me-xlds na frente, poderá atrope-lar vitoriosamente no final.Alem do mais, a pensionistad. celestino Oomeí carrega-,« apenas 53 quilos, contra 68d» cioche d'ôr a 66 d» Mabu.

Aleru destas, Plnhalrama,também parece com preten-yjes multo embora tenhamosimpressão de que a distância«cede nos seus recursos

Na segunda carreira TioCarlos, o ex-Ipc Roxo, temiiovs oportunidade de marcaroutro sucesso poro a estimada. aplaudida blusa do "turíman" Jaime Sontos. Seuinalor rival, deve ser procura-do entre Ganges. agora con-firmando e Sokol, que subiu

No qunrto páreo, My FolrLady, que nas apresentaçõesonterioreL demonstrou aptl-does para o oficio, está á von-tade pari marcar seu primei-ro triunfo. Dama Negro e Oa-Ilgaé, surgem como suas moio-res rivais.

Outra prova ulflcll será tro-vodo entre Monet, Porolete.

Oeste. Palludlum, Evil Eye.Ibanez, Mapa Mundi e SaràuPara muitos pode parecer queMonet sobra no conjuntomas, o pupilo do Stud RochoFarlo terá no Evll Eye e cmBeau Geste adversários mui-to perigosos. Mapa Mu n d 1,com exercício convincente, eum excelente "tertlus",

Elú Reaparece ComAcentuada "Chance ILevy Ferreira Acredita nas Possibilidades de Seu Pensionista, noQuilômetro do "Major Suckow" — Tem, em Tiraíoqo e Itrio, os———. i Maiores Empecilhos ¦a-a-»..,...».

A ausência do famosa "sprlnter" Royal Carne, dado comoinutilizado psrs corridas, não tirou do quilômetro do "MajorSuckow" a expectativa a o Interessa popular. Multo ao contrario,a carreira ganhou mais equilíbrio, de vez que os restantes dezconcorrentes, possuem chanca quass Idêntica, bastando qua qual-quar deles sejs favorecido no "pique", para qua seja cotado comoganhador Iminente.

Elú Está na ContaLevy Ferreiro, é um dos pro-flsslonols que menos gosto de

entrevisto e palestras. Mos,quando solicitado, nóo demons-tra qualquer contrariedode,

INSTITUTO DOS INDUSTRIÁMOSDELEGACIA NO DISTRITO FEDERAL

ESCRITURAMOSOi candidatos abaixo discriminados, aprovados em con-

curso, para provlmsnto d» vagas na carreira da ESCRITORARIO, estão convocados para comparecerem i Delegacia doIAPI, com ssda a Av. Manchai Clmara, 370, no horário ds15 »» 17 horas, no praxo Improrrogável da 3 d'a)>< a contardeitt data, a fim da tomarem poisa nos cargos para os qusliforim nomeados.

Esgotado aquele prazo, serio tomadas a* providênciasnecessárias a anulaçio das Portarias da nomeação dos quanio atenderem ao presente Edital:

DIRCEU DE BARROS BITETTIEDDA ROZARIA DE OLIVEIRA CUIDAELIUD LÚCIA DE MEDEIROSFAUSTINO SANDRINIGIL DARCY ALVES DE CARVALHO

HELECY PADILHA DA CUNHAIVER BREVES DOS SANTOSLINDAURA FERREIRA DA SILVAJOSt PEREIRA REZENDE FILHOOCTAVIO DUVAL MEYER E BARROSRAYDIE VIEIRA DO NASCIMENTORICARDO ANANIAS DE SANT'ANNASAULO RODRIOUES NOGUEIRA

JOAQUIM SILVAChafs de Serviço da Passaal

i.

DEPOIS DE AMANHA,sensacional íinalíssima dogrande concurso do programa

PESCANDO ESTRELAS"para a descoberta de um novo cartazpara o Rádio 1 A Partir das 19 horas, a

RADIOMAYRINK VEIGAtransmitirá todos os detalhes daempolgante competição movi-mentada pelo Arnaldo Amaral,

SOB 0 PATROCÍNIO DA

CERA BANGU

SINDICATO DOS DISTRIBUIDORESE VENDEDORES DE JORNAIS EREVISTAS DO RIO DE JANEIROEDITAL DE CONVOCAÇÃO

ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIAPelo presente Edital e de ordem do senhor Presidente,

ficam os senhores associados quites, deste Sindicato, convidados para comparecerem à ASSEMBLÉIA GERAL OKDINAJUA, que se realizará domingo próximo, dia 30 demsrço de 1958, na sede da Sociedade dos Auxiliares daImprensa, à Praça 11 de Junho, n.° 100 — Sobrado, 6*"-tilmenbs cedida por sua Diretoria, às 17 horas, em primei-rs convoeaçSo ou, is 18 hows, em segunda convocação,para apreciarem a seguinte Ordem do Dia:

•) — Leitura, Discussão e Aprovação da Ata da Assam-bléla Garal Extraordinária, Realizada em 2 deFevereiro de 1958;

b) — Leitura, Discussão a Aprovaçio de Relatório de1957;

O—Parecer do Conselho Fiscal;d) — Leitura, Discussão a Aprovação do Balanço de

, >W7, e*)— Comunicações Importantes da Diretoria.Rio de Janeiro, 25 de março de 1958.

Ass.) ADOLPHO MAGDALENA2.° Secretário

NOTA — Esta Assembléia em segunda convocação, serárealizada com qualquer número de associadospresentes. Solicita-se dos senhores associados,comparecerem munidos de sua carteira social cdo recibo do mes corrente.

CONCURSO ACUMULADOCRS 157 6S0.C0

Está acumulado para a reunião de amanhã, si-bado, dia 29, o Concurso de 7 (sete) pontos, na¦fnportância de CrS 157.660,00.

BaaBom' ' Ja f affsfsaa

Levv Ferreira, que acreditano aticcsao de Elú. no Gran-de Prêmio "Major Sukow".

ta de troto, e revelando assim,atendendo a todos com lhnne-

nítido compreensão dos seus ndos deveres alheios

Preparando o "tollettc" de umde seus pensionistas, Levy, sus-pendeu o trabalho por algunsinstantes, paro uniu breve pa-lestru com o repórter, curiosoem suber qualquer coisa sóbri"o Elu. um dos nomes mais emevidencio no Grande Prêmio"Major Suckow".

—- "O que posso Lhe dizer, èque Elu tem sido exercitado acontento, razão porque dele es-pero uma boa atuação'1.

Mas, seu rendimento nogramo noo é algo menor?

"Bem, de foto na gramo,sempre demonstrou menor pro-duçao, mos, n&o tem ojeriaupelo topete, o que é multo di-ferente".

Pode então ganhar, doTlrofogo, por exemplo?"Cloro, pp's se assim nfto fôs-se, nada justificava a sua lua-crlçfto nfto 6 verdade", dissesorrindo o nosso entrevistado.

E qual Julgo seu maiorrival?

"Além do Tlrofogo, esteItrio, do qual segundo sei, éesperado um desempenho brl-lhante. Dizem que « um dosanimais mala velozes de SãoPaulo", acrescentou, o nossoLevy que logo depois tomouseus afazeres, depois de umabraço e recomendando que Jo-gássemos umas "poulezlnhas*no Elu.

PROGRAMA 0E DOllt PAItEO — AS 13,50 IIOItAS

1.500 METROS - Cri 15.000,001—1 Faenza, lt. Cunha 7 68

2 Fluía, D. P. Silva 8 682—3 Nuiuré, M. Henrique ... 2 68

4 Fronteira, J. 1'ortllho .. 3 663-6 M. Denniarok, M. Silva 6 68

6 D. Bu«nu, A. Cardoso., fi oti4—7 Ellete, J. Santos 4 68

8 Jutl&ndla, J. Graça .... 1 68

2? PAKKO — AS 14.20 HORAS1.400 METROS — Cri 75.000.00

1—I Urga, M Silva 6 582 Ctuvu, IJ P. Hllva .... 2 58

2—3 Bunty, L. Rlgonl 7 684 Rosa Miei, D. Moreira.. 4 58

3—6 Uc. J. Bufflca 1 66d Jujubá, J. Oraça 8 6(1

4—7 Ml»» Denmarok, N. corro 6 626 (lutadora, E, Caatlllo .. II M" Mlralvu, A. Santos 3 68

3? PAREÔ — AS 14,50 1IOKAH1.000 METROS — Cr} S0.0011,00

1—1 Platino, J. Portilho .... 8 642—2 Vlvldor, D. P. Silva .. 1 64

OS MELHORESPARA AMANHA

VENCEDORESl.o PAREÔ .... t2.o PAREÔ .... 1ü.o PAREÔ .... 17.o PAREÔ .... 8

DUPLASl.o PAREÔ2.o PAREÔ4." PAREÔ6.o PAREÔ

121412Vi

P LACESl.o PAREÔ .... 12." PÁREO .... 14." PAREÔ 36." PAREÔ .... 17.o PAREÔ .... 8

Dr. José de AlbuquerqueMembro efetivo da Sociedade

de Seioloila de ParlaDOENÇAS SEXUAIS DO HO-MEM. — Roa Itn.arlo, RI —

DuUuU boras.

3-3 nanai, O. Almnlda .... 544 Xue, O. Miic.kI.) 64

4—6 Puríetal, A. O. Silva ... 54" Pucará, L. E. ('astro ... 6441 PAKKO — AH 15.2(1 IIOHA.S

1.400 MKTIIOS — Cr) 65.000,001—1 Mtllco, J. Tlnoco 60

2 Pltú, U. Cunha 641—3 Sitnun, J. Murrhunt ... 80

4 llennann, A. Santos ... 633-6 Luarzlnho, M. Hllva ... 60

6 Peklm, A. Portilho 584—7 Mtmieto, II. Vasconcelos 58

8 Bom Dia, J. Carllndo .. 63" Hlgh Manter, U. Cunha M

5? PAKKO — AS 18,50 HORAS1.000 METROS — Cri 108.000,00

PROVA E8PF.CIAL1—1 Pinheiro, M. Silva .... 67

llunnon, I. Souza 632-3 Tato!. J. Murrhunt ... 00

4 Queflr, L. Hliíonl 633-6 Kuniuk, U. Cunha 00

6 qulterlu, J. Silva 604—7 Koyel, 3. Tlnoco 53

8 Cotldor, H. Cunha .... 530 Pulludlum, 3. Portilho .. 62

8t PAREÔ — AS 16.30 HORAS•- 1.408 METROS — CrS 75.000,001-1 NuuU, L. Rlgonl 7 68

Jlrftu, L. E. Caatro ... a 663—3 Parnuhyba, M. SUva .. 3 66

Souverür, O. Palernio .. 8 581—8 Mursno, O. Almeida ,. • 68

Sarreceno, o. UUoa ,. 4 684—7 Moran, I,. Dia» S 68

( Campl, U. Vasconcelos.. a 68Marraachlno, P. Fern... 1 88

7? PAREÔ — AS 16.50 HORAS1.000 METROS — Cr» 260.000,00O. P. "MAJOR SUCKOW"

1—l Tlrufogo, L, Dlaz 872 lie de France, U, Cunha 67

3—3 Ilex, M. Henrique 67Brachetto, J. Tlnoco ... 67

»-8 ltrlo, L. Rlgonl 676 Clnrlta, D. P. Silva ... 65" Regia, E. Custlllo 10 K

4—7 Elú, M. Silva fl 678 Zèzlnho, h. Vlclni 54" Urucuin, F. Cl. Silvo .. 67

r PAKKO — AS I7.Í0 HORAS1.000 METROS — Cri 80.000,00

1-1 Nook. L. Dlaz 6 65Jabok, A. Santos ] 85Mncnn, J. ttaftlcü 4 56

3-4 Lanilrr", Nao corre ..,..10 55b Cartjóa, J. Tuioco 66K Garlbald), M. 6Uva ... 68

3-7 nis. J. PortUho 13 68Janjak, M. Henrique ., 86" Ciarrafoo, D. P. Silva ,. 65

4-0 AJtuc. Excluído 8 5510 Karbon, L. E. Castro .. 8 8811 Ohampollion, A. O. Silva 11 55

INSTITUTO DOS INDUSTRIÁMOSDELEGACIA NO DISTRITO FEDERALSERVIÇO DE ASSISTÊNCIA

Chamo a atenção dos interessedos para a publicação.a fls. n.° 6.123/4, do "Diário Ofiical" (Seção I), de 24/3/58,

do Edital de Concorrência Pública n.° 1/58, para torne-cimento ds Aventais p/dlversos fins. Uniformes, Calçasds Brim, Jslecos, Campos, Fraldas, Lençóis, Toalhas eMáscaras.

WALTER GASPAR DE OLIVEIRAChofe do Serviço de Administração

Ikaaaawaaaaaaaaaaaaaaaaaaaai

I Mira-DOE

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SSJÍaasWafllJlSSiaiSJSJsatlIblrl IlhlSalÉMillllllll I naaysMyyi WümFSmÊÊ* ¦ a*'-EsarVI S?<^r,3ÍssBKM*at.¦¦¦ iJaF ¦ BB\am//TKss3saawi} pjQK:-

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' '' • A P>MbsI Sa»4Í''

Nesta chegada, multo "dura", o triunfo teve de ser dividoentre Cioche d'Or e Uraúna. Vão ela» novamente se defron-tar, tendo ainda como "ferffus" perigosa a Mabti.

1 ¦' '¦' ¦ ¦ ¦¦ ' ¦¦..¦¦ — ¦ ¦¦,—..—. ,— ,,¦¦¦¦¦-1, —— * *s#^^^^*^*^^^^^^^^*^^«P^»^^#^^^#vé>Ae>#^e»^^-a»<»^si

ANIMAIS Pf«oSt.t:i.i Montariai POSSIBILIDADES Treinador cã"

um dot mais sábios conceitos, cuja aplicação \se ajusta a todos os acontecimentos das atlvl- ,dados humanas. Há poucas semanas, reapars- (ceu na Gávea, a água Urga, cu|a conduçiofoi confiada a Licurgo Silva, apesar do tra-mendo assédio sofrido pelo seu proprietário,para que tivesse a pilotagem de Manuel Sll-va. Dlicm até, que este profissional pernam-bucano, ofereceu ao modesto piloto, duas vê-les o valor da porcentagem para marcar mais

<... . J um ponto na estatística, cu|o mérito está sen- \j do desvirtuado. Como todos viram, L. Silva, portou-se esplen-' dldamente no dorso da filha de Cadlr e Peta, só perdendo pa-' ra uma adversária multo mais aguerrida e que na pista ara-mada corre de verdade, a Cldra.

Agora, que a pensionista de Paulo Morgado, ficou "ma- Idurlnha no galho, aparece como piloto o Manuel Bezerra ;rda Silva. Nada temos com Isto, |a que o direito de escolher »o piloto para seus animais, é mais do que sagrado ao seu <proprietário, apenas queremos salientar a ln|ustlça, e con- ','firmar aquilo que acima ficou dito: "quem nasceu para tos- :tio, jornais chega a mil réis"...

ADIL PARA A REPRODUÇÃO — Afinal, depois de multa '.]

controvérsia, de afirmações e desmentidos, parece que Adil 'fera mesmo o destino de um har.is, para qual já há multo de-

'veria ter sido enviado. Foi preciso que o filho de Candld Lo- ',ver, voltasse a apresentar doloridos os seus |á exauridos loco- !motores, para que seus responsáveis reconhecessem que o (famoso cavalo nacional merecia maior consideração. Temos '!Informações absolutamente seguras, de que a despeito da ten- !tatlva que Manuel Branco fará para recuperar o seu notável !!craque, os responsáveis pelo Stud Almeida Prado AV Assumpçáo 'estão no firme propósito de não permitir a sua volta ás ;pistas.

Adil, Irá exercer outras funções, nas quais tudo indica se \\portara com a mosma classe e o mesmo absolutlsmo com que 'soube se manter através de longos anos, devorando quilo-

'metros e estabelecendo um sem-número de recordes, difícil. !mente Igualávels.

BARBADADO DIA

LOIRA CLARAperformance l)M Tempo liam

1.» Páreo: 1.800 mts. — Rec.l Fsrlnelll 97" 3/5 — Prêmios: Cr$ 65.000,00; Cr$ 19.500,00; CrS 13.000J)0 — Largada ás 13,J0 horas1—1 Florença 6B

2 Tina 642—3 Loira Clura 62

4 lal A Formosa .. .. 663—8 Zara .. 54

(í Bonmrbéu 644—7 Arrovlla 64

s Eçuruiin 54

80 I M. Sllvii80 I A, Hiuitoa20 | J. Portilho60 | D. P. Hllvaf.n I.. Union!00 | D. Moreira26 | Cl. Queiroz00 | F. O. Silva

FuiiKlndo nu viini;unrda é perigosaSubiu do turma e achamos difícilEm üoberbu tornia <• é a forçaCorreu pouco nu ultima. AzarVem de hou corrido. C. cunhar

| Fraca pura o tropel. Risquem| So melhoras colheu. Tem chatice| E' Irrogulur, Querendo correr...

H. D'AmoroM. SaltesW. Oliveiran. CostaD. CurdofloMig, SouzftN. Ciúme»J, Plotto

3." p. iponicu1.9 p. Anchlla3 " p. Ipúnlcu4." p, Murta Rocha3.e p. Mnrtn Rocha6 " p. Marta Rocha2." pi Marta Rocha7." p. Bomarbra

1.400 89 1/5 AL1.300 78 3/5 AP1.3110 83 4/0 AP1.800 101 3/6 ALl.UOO 101 3/8 AL1.800 101 3'5 ALt.lillO 101 2/5 AI.1.300 76 3/5 OL

Nosso palpite: LOIRA CLARA — Emturma do seu inteiro agrado e não de-verá perder.

Inimiga: ARREVILA — Anda mui-to bem e na pista pesada é perigosa.Dai.

Surpresa: FLORENÇA — Vai depsi»der de folgar na vanguarda. Estão levar*do fé.

2.° Páreoi 1.600 mts. — Rec.: Farlnelll 97" 3/5 — Prêmios: Cr» 65.000,00; Cr* 19.500,00; CrS 13.000,00 — Largada á» 14,20 horas1—1 Tio Carlos 803—2 Clungea 683—3 Moderno 56

4 Toleto 684—6 Sokol 58

8 Agressivo 64 3 60

L. Dluz3. PortilhoL. RlgonlE. CustllloA. O. SUvaJ. Carllndo

Força da carreira. Deve KunhurCudu vei melhor e poderá repetirEstilo levando do "barbada". DalPareô multo íorlo anora. AnnrftoDo Jeito que venceu pode repetirDevo corro mal» com esto piloto

B. Carvalho 2.» p. Ulysses 1,600 100 3/8 AtiE. Pereira F.« 1." p. Imputlens 1.400 W 3/8 APJ. S. Silva 3.» p. Ganges 1.400 90 2/5 APW. Costu l.« p. Argentino 1.500 00 ALL. Trlpodt 1." p. Oedro 1.200 78 l/S APA. Correu 6.» p. Imputlens 1.300 83 3/8 AP

Nosso palpite: TIO CARLOS — E' aforça da competlçio e nio deverá ser der-rotado.

Inimigo: SOKOL — Venceu comocraque. Melhorou e tem chance nova.mente.

Surpresa: GANGES — Anda multobem mas preferiria a raia leve. Tem multachance.

3.» Páreo: 1J00 mts. — Rec: Homero 89" 4/5 (G) — Prêmios: Cri 75.000,00; Cr$ 22.500,00; Cr» 15.000,00 — Largada ás 14,50 horas1—1 (lunther3—2 Jebcll

3 Caaoador3—I QuloOll d'Or ..

8 Ulano4—8 Brltluh Eaqutre.

7 Eptcure

66606850666056

30800030258060

M. SilvaJ, ClrocaP. Q. SilvaE. Castlll,,I. AmaralI. SouzaQ. Almeida

Deve render mala na rclvu. DalEstuo levando do "barbuda". OlhoOutro (|uc aguardava a relvuObservem-no no "canter". ChanceEsperam melhor corrida agoraExcelente corredor na rclva. OlhoSubiu de turma So como azar

S. D'Aiiiiire 0.» p. Purnnhyba 1.300 70 4/8 APM. F. Neves 0,« p. Murruschlno 1.50(1 «6 1/6 ALY. Penha 0.» p, Oftmpl 1.300 84 APN. Pires 9.» p. Jnck Frult 1.400 85 2/1 OLB. lllhoiro ;t.« p. Campl 1.300 84 APn. Curruplto 1> p, Parnuhyba 1.000 00 3/B GLJ. S. Hllva 1.» p, Altlmetro 1.600 09 l/B AP

Nosso palpite: ULANO — Melhoroubastante e na relvs nio deverá ser der-rotsdo.

Inimigo: GALEON D'OR — Estandofirme no "canter" é animal ds se jogar.Dai.

Surpresa: GHUNTER — Deve produ-zlr mais. na rala de grama. E' sério com-petldor.

4.° Páreo: 1.400 mts. — Recorde: Urge 14" 4/5 — Prêmios: Cr* 75.000,00; CrS 22.500,00; Cr» 15.000,00 — Largada áe 15,20 heras1—1 My Palr Lady.

I Sana Risque ..1—3 Dama Negra .

4 Catlltnnriu ., .1—5 Ate Ja

6 Montege4—7 Gallgn*

I I.lly Rose ., .0 Ebcaicelle .. .

. 645464645454845464

7 26 L. Rlgonl3 80 E. Custlllo2 36 M. Silva

8040603060

A. CardosoA. Q. SilvaA. SantosU. CunhaO. Almeida

6 60 | O. Macedo

Apanhou páreo a seu Jeito. ForçaMostrou 110» exercícios ser velozMelhor do estudo e chegara JuntoLevam ré. mas esta algo verdeProduziu bom exercício. Olho neleAlgo escondida lios trabalhos. DalNa relva devera produzir malaUma bonita filha de Dengntl

C. MorgadoC. GomesL. TripodlN. PiresC. Ro.suH. CnrrnpítoExp. CoutiuhoCl. Feljó

Melhorou bostanto. Vnle no placo. | II. Souza

3." p. CuniparsaESTREANTE

7." p. ClareiraESTREANTE

6.» p. ZezéESTREANTE

3.» p. DesllnéeEHTREANTK

0." p. Cumparsa

| I 000 60 3/6 GL

1.000 68 4/8 GL

1.000 63 3/8 AP

Nosso palpite: MY FAIR LADY —Bem melhor e e turma não a intimida,Deve ganhar.

Inimigo: GALIGAE' — Na raia leveterá sua produçio aumentada. Olho nela.Boa poule.

I 1.000 65 1/8 AP

I 1 000 60 3/8 GL

Surpresa: DAMA NEGRA — Sá me-"|lhoras vem colhendo e poderá derrotar nos-sas preferidas.

5.» Páreo: 1.600 mts. — Rec: Farlnelll 97" 3/5 — Prêmios: Cr» 75.000,00; Cr» 22.500,00; Cr» 15.000,00 — Largada ás 1530 horas1—1 Manet .. ,.

2 Farolete .. .,2—3 Dsuu Oeste,,

4 Pulludlum ..3—6 Evll Eyo ..

8 Ibunez .. ,.4—7 Mupu Mundi

66525662586653

8 Huruu 63

IB50306020605060

U. CunhaM. SilvaE. CustllloJ. PortilhoL. RlgonlR. Freitas F.»O. QueirozO. Ulloa

Cada vez melhor e vai repetirHavia fe e corou pouco. Agora ..Volta cm soberba forma. OhuneeTurma forte pura seus recursosEstá Invicto na Gávea. E' conedorj P. Ousso F.N&o deverá aor tt-prespntadoFfcz-lho bem a última. Levam 16Seu estado o bom mas a turma...

J. Morgado 1." p. Ulo de France 1.400 88 3/5 APJ. H. Hllva 6." p. Ubatlm 1.300 83 1/5 APC. Ferreira d." p Pinheiro 1.6110 09 4/6 API*. Morgado 1.» p, Jtrttl 1.500 96 3/6 AUP. Ousso F." l.o p. Moliur 1.IKKI 100 1/5 ALL. Leite 2." p, Mobur 1.8O0 117 1/5 APG. F0IJ6 3.» p. Ubatlm 1.3(10 83 1/6 APE. 1'reltus | 3.» p. Mobur 1.800 117 1/5 AP

Nosso palpite: MANET — Cada vezmelhor e deverá conquistar mais uma vi-tórla.

Inimigo: EVIL EYE — Volta "tlnln-do" e estão levande de "barbada". Boapoule.

Surpresa: BEAU GESTE — Aprontoumulto bem e é "artigo de fé". Tem chancena carreira.

4.» Páreo: 1.300 mts. — Rec: Farlnelll 79" 3/S — Prêmios: Cr» 70.000,00; Cr» 21.000,00; Cr» 14.000,00 (Bettlng) Larg. 16,20 horas1—1 Menphls, ex-Muflu 60 7 20

2 Wulklrla 56 1 603-3 Itujubá 66 10 40

4 Joritenes 86 il 80Real Dellght .... 66 2 666

3-8 Bujaru 56 4 25Jiirale 68 8 80Prosa 66 11 100

4—0 Pendnuga ,. .. ,.60 6 2210 Cotlma ,. ,, ,. ..58 3 50

" Slegllnde 56 0 60

L. RlgonlA. KuiiIiiiiJ. OraçaJ. TlnocoII. CunhaA. PortilhoII. VasconcelosO. BastosR. O. MartinsM. SilvaJ. Silva

Volta em soberbo estado. Chance | J. MorgadoFraca para o tropel, Risquem | W. PedcrsonNo percurso e rala do sou agradoVai correr bom na pesuda. OlhoNem dd "Avluo". RIaquém .sorrindoNada sentindo vul chegar pertoApresentou melhoras. No placoVul debutar com traçou exerolctoaMulto falada nos matinais. DalTem corrida muito bem. ChanceApresentou melhoras e levam fò

A. RoshW. CostaD. Forrein»L, TripodlA, Mo ralosO. O. DiusF. MiidiilfrimH. D'AmoreIíl»*m

3." p. Mary Kur0.» 11. Fluiu¦1." p. Ucu7." p. Fava Bravao. p. Nanetto6.» p. Ucufj." p. UI1V.1

ESTREANTEESTREANTE

3.» p. Ucu6." p. Ucu

1.8001.3001.4001.401)1.40O1.4001.500

1.4001.400

00 1/5 AL03 AL110 3/5 AL03 2/6 AP00 3/6 Ali90 3/B AL97 3/5 AL

90 2/8 AL00 3/6 AL

Nosso palpite: MEMPHIS — Voltaem soberbo estsdo e vai levar melhordesta feita.

Inimigo: PENDENGA — Vai debutar Surpresa: BAJARA' — Nada sentindobastante falsda nos matinais. Cuidado ' durante o percurso, vai chegar com as dacom ela. Boa poule. | frente.

7.» Páreo: 1.600 mts. — Rec: Fsrlnelll 97" 4/5 — Prêmios: Cr» 75.000,00; Cr» 22.500,00; Cr» 15.000,00 (Bettlng) Larg. 16,50 horas"1—1 Mubú

2 Banzai ., ,,2—3 Cioche d'Or

4 Fita-Azul ..3—5 Plnhelrant* ..

0 Ferrmtem

. 50. 62. 68. 62. 611. 52

4-V7 Tendresse 528 uraúna 62

20 U. Cunha60 II. Cunha25 3. Portilho(III 1 .1. Tlnoco30 | M. Silva501 H. Vasconcelos40 | A. Santos60 | A. Q, Silva

Continua COJ110 lorçn. D. vencer | .1. MorgadoPouco melhorou. 86 como azar | O. PereiraEm soberba forma. E' candidata | L. Ferreira | 2Fraca pura o tropel. Não gostamos! W. Costu | 7Não nus agradou n última. Há lé ' p, Morgado | 3Corre multo nu pesada. Boa poule 1 A. Monteiro | 1Volta bem preparada e como uzar 1 C. Ferreira | 4Na milha vai chegar "brigando"

| C. Gomes | 1

2 ° p. .SlrillunoR." p. Hlclllanu

p. SJcllInnnp. Hieiliiuiiip. SIcllÍQimp. Sloillnnn (F.)p. Sicllianup. Elza

1.4001,3001.800l.flIKI1,3001.6001.4(10

H9 2/8 AP83 3/5 AP8:1 a/6 ap83 3/8 AP(13 2/5 AP95 ALBH 2/5 AP

1 1,1 hj 103 1/3 AL

Nosso palpite: MABU' — Apanhouum páreo a sua feição. Não deverá serderrotada.

Inimigo: CLOCHE DOR — Em sober- Surpresa: PINHEIRANA — A tua der-ba forma e fracassando nossas preferidas radeira apresentação não agradou. Tevepoderá vencer. | melhoras.

I." Páreo: 1,400 mts. — Recorde: Urge 84" 4/5 — Prêmios: Cr» 75.000,00; CrS 22.500,00; Cr» 15.000,00 (Bettlng) Larg. '7,20 heras1-1 Bre/./.a .. .,

2 Toguei culpa.2—.') Ntixia .. ..

4 Rlula3—6 Caturrlta ..

Enslta .. .,Glrondlna .

4—8 Ventila .. .0 Gerehafta ..

10 Fragata .. .

.. 65 3(1 | A. O. Silva

.. 66 80 J. Tlnoco

.. 6íi 30 , U. Cunhas, 66 80 I I. rmheiro..66 601 M. Silva..56 25 | L. Dia»..85 10 60 .1. Ramos..65 501 L. Rlgonl..55 60 | E. Cnstlllo..65 50 | G. Almeida

| Piiln úitiiTnt i> umii diis rórçtiy| líastnnte veloz c poderá n&üsutur| Vtiitn benj preparndii, ChanceI Frucu para o tropel, E' difícilI E' a que mms corria no finaiI Um perfeita fnrio» e pode vencerI EstSo levando de "barbada" OlhoI Bastante falada nos matinais.| Seu exercício foi fraco. Azar| Vai debutar bem preparada. Há fé

t.. TripodlM Souzaj, MorgudoII, Pereira F.°A. FellôM. GllH Souza

,1. b. SitvaJ. W. VianaR. Morgado

I 3." p. ri'Ani"'iri v." p. DAtnour! R - i>. TunlilH.8.'' p. D'AmourI 3 ¦¦ p. D'AmourI 3." p. Apry| 5" p. D'AmourI 4." p. KlmarúI 4.° p. D'Amour

ESTREANTE

' 1.200| 1 ?ivi

i.rori1.2001.3001,800i.aw

I 1.300I 1.200

78 l/» APli 1/8 APTH Gt.78 1/í AP78 1/8 AP83 AL78 1/í AP82 1/6 AL78 1/5 AP

Nosso palpite: BREZZA — Vem deexcelente apretentaçlo e nio deverá ser

, derrotada.

Inimigo: ENSSIA — Tem multa chan-ee na distância e na turma. Portanto mui-to cuidado.

Surpresa: NUXIA — Volta multo Bempreparada c seus responsáveis estio levan-do fé. Boa poule.

LOTERIAitMroy

Wm IP5pfâHgGGM* SUA CARREIRA TRIUNFAL 0 FILME ÔUE 0 PÚBLICO CONSAGROU /

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pw«m«iM»»m^^^PAGINA 10 — lliu de Janeiro, Sexta-feira, 1!K de Março ilc IIIJH

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RONDA DAS RUASCADÁVER DE HOMEM ENCONTRADONUM MATAGAL A BEIRA DA ESTRADA

Ao regressar ao quartel, depois dos costumeiros exerci-cios o segundo pelotão do Departamento Central de Arma-nienlo do Exército, comandado pelo Sargento Plácido, pussn-va pela Estrada Alcncastro Guimarães, quando, um dos re-crutas avistou em um terreno baldio, um corpo estendido aosolo. Aprbxínmndò-so do local, o sargento, constatou que tru-tavn-se d'; um cadáver de homem, jú em adiantado estudode putrefação.

Comunicado o encontro macabro as autoridades do 25.SD.P., o Comissário Pizzano, compareceu ao locai, constatan-do então ler,o morto, as vestes revolvidas, sinais evidentes deespancamento, levando a crer ter sido vitima de um nssiissi- »nio. Z

Em seguida a autoridade, fêz remover o corpo do morto ?para o necrotério do IML. *

MATOU-SE SEM DIZER 0 MOTIVO \Impelida por questões desconhecidas, Marina Martins ?

(solteira, 20 unos, doméstica, Rua Comatd, Mi, ontem á tnr- tde, depois de ingerir violenta substância corrosiva, cm suu !|residência, saiu correndo fiara a via pública, indo tombar ;>cm frente no prédio -117 da Run Hervul dt- Gouveia. Ao local <!compareceu o comissário rle serviço uo 23.Ç Distrito, que, icumpridas ns formalidades usuais, inundou remover o cor-po para o necrotério no IML,

DESABAMENTO QUE NÃO HOUVE"Psicose de desabamento" — eis como se pode corre-

lamente determinar a preocupação que assaltou, ontem, osmoradores do Parque Proletário da Penha, com a hipótesede um possível desabamento de uma pedreira existente nummorro que dá saída para o n.° 30 da Rua 17 do referidoconjunto. Depois de haver solicitado o auxilio da Policia,Bombeiros, kadiopatrulha. Policia Militar c outras corpo-rações de guardas, ficou constatado que nada havia de gra-ve, estando o conjunto de pedras (oitenta toneladas aotodo) sòlidsmentc plantadas na encosta do morro. Retira-ram-sc os bombeiros e demais corporações militares, res-tando no local somente os mais curiosos, c os que prome-tiam formar uma "comissão de preocupados" para estu-dar o assunto cm reunião com o prefeito da cidade. O co-missárlo do 21.° Distrito nada registrou.

RICA E DESQUITADA TENTOU SUICÍDIO NA RESIDÊNCIASeriam pouco mais de 11,30 horas de ontem, quando a

doméstica Nalr de Almeida, regressando de umas comprasnas redondezas, viu a residência em quo trabalhava em re-boliço. Sua patroa, Maria Ilercilia Gonçalves Foria (desqul-tndu, de 40 anos, residente na Rua ltamon Franco, 109, naUrca) havia tentado contra a existência, desfechando umtiro no coração. Vizinhos c populares haviam já providen-ciado o socorro do Hospital Miguel Couto, (pie, célere, trans-portou a bela senhora para aquele nosocômio, onde foi levadadiretamente para a mesa de operações, sendo o seu estadograve, apesar de não haver a bala atingido o órgão vital. OInvestigador de serviço conseguiu apurar que D. Maria Her-cílla, vinha nos últimos tempos apresentando sintomas de gran-de nervosismo, e fortes crises de depressão nervosa, tendo suafilha, Llllan Gonçalves (20 anos, desqultada, bancária, mesmaresidência), Informado ainda que o fato passou a manifestar-sedepois que o Advogado Napolcão Fonyat, atualmente resi-dindo no Jardim Botânico, deixou a casa em que moravam. O \\quase suicídio ocorreu no escritório da residência, em um ;>cômodo do 1.° andar, e o comissário Cyro Habbib, do 3.° Dis- '!trito, esteve no local, tendo apreendido o revólver usado pela !|tresloucadi senhora e registrado o fato. O Dr. Napolcão Fe» \\nyat tem escritório m Rua Santa Luzia, 732 — sela 713.

. DROPS POLICIAIS »Motocicleta atropelou na Rua São Francisco Xaxier o fun- $

cionárlo do IAPI, José Xavier Argolo (pardo, viuvo, 54 anos, »Rua S. L. Gonzaga, 76). Fratura da perna direita. Hospital ?Souze Aguiar • registro no 19.° D. P. J•** >

Realizado o exame cadavérico (legisla Vicente Lnpos) no ;'corpo do ndvogndo Fnbflr Rocha encontrado morto em sua re- 'sidência (Av. Copacabana, 045/500) em adiantado estado de ',',decomposição, não se conseguiu positivar a "causa mortis". ;>Permanecem, assim, as dúvidas, embora o policia so incline '!para a hipótese da morte natural, devido a ausência de si- l':nnis de violência no corpo do morto. ','

•** I |

O Delegado Noronha, da Polícia Técnica enviou oficio ao !|diretor do Presidio, no sentido do liberar o preso Waldomiro !)Dibo para que o mesmo, na próxima terça-feira, possa prestar ;novo depoimento, já que o primeiro, conforme alegou, foi foi- •'to sob coação. !

Atropelados: Por "jcep": o menor Roberto, de três anos. \<Internado no Hospital Carlos Chagas com fratura do crânio, i|contusões e escoriações. O menor é filho de Agnnldo Lorca !|(Rua Tio Manoel Reis, 707i. O "joop" não foi Identificado. \<

Por ônibus: Os menores Sérgio (4 anos) c Sônia ((> anos), !filhos de Euci Ribeiro da Silva, (Una II, casa s/n) om São !|Luiz, Caxias. Sérgio teve fratura do crânio c faleceu no Hospi- !;tal Carlos Chagas, enquanto sua Irmã, com alguns ferimentos, |'ficou inlernada, em observação. i|

Curto circuito numa enceradeira levou a professora mu- !nlclpal, Clélla Amorim (28 anos, solteira. Rua Rocha Pltta, 44) ;ao Hospital Getúllo Vargas com queimaduras de 1.°, 2.° c 3.° <!graus. O 24.° D.P. tomou conhecimento. !;"'»» |>

Pedro Sllvn (preto, 2:1 anos), assaltante, foi preso ontem '!por investigadores da Delegacia de Vigilância. O meliante vi- Ünlia pondo em pânico os moradores tio Lins de Vnsconcollos. !|

'i

'iJosé Gomes Dantas, preto, som profissão ou residência,foi preso. Trata-se do conhecido ladrão de automóveis. Foidotido no exato momento em que, defronte ao Teatro Munici-pai, de ferramentas em punho, pretendia furtar outro carro.Está na Delegacia de Roubos e Furtos.

llugn Mafrn de Porciúcula 0)0 anos, solteiro, estrada daMata, 280) diziaso oficial da Aeronáutica, mas não passavade um simples e vulgar falsificador do dinheiro. Tentandopassar uma nota de dez cruzeiros por uma de quinhentos, foipreso. Constatou-se, posteriormente, que Mafra está com pri-são preventiva decretada pelo Juiz da 5." Vara Criminal.

FORAM realmente deploráveis os acontecimentos extra-espor-

tlvos de quarta-feira no giamado do Maracanã. A violênciaimperou no campo e um juiz multo nervoso, entendendo mal opapel obrigatório do "árbitro' (quo deve sober manter-se sem-pre sereno e até sorridente), nada fêz para limitar os incldcn-tes. Mas o maior culpado foi o serviço de ordem da ADEM quenão cumpriu sua missão, tolerando a presença nos túneis ou nofosso que cerca o gramado, de Indivíduos que não tinham o di-rcito de encontrar-se no lugar. Depois da expulsão, — decisãoaceitável — de Paulinho (Botafogo), Almir (Vasco) zombou doadversário quanto êste se encaminhava para o vestiário. O pró-prlo sr, Renato Estollta, Diretor de Futebol de General Seve-riano, indignado, mandou, segundo suas própria declarações,

Paulinho dar • Almlr a lição que merecia, mas e atacante foiprecedido por um torcedor alvinegro, o "Bicudo", que agrediuo jovem pernambucano. Correram em socorro deste os compa-nheiros e o "sururu" generalizou-se, tomando proporções alar-montes. Felizmente a polícia e a turma do "deixa disso", repre-sentada pelos jogadores e dirigentes mais sensatos, puseram umtermo com certa dificuldades aos fatos lamentáveis. Mas convémtomar providências pois, sem uma fiscalização mais severa daspessoas que entram no gramado, as coisas poderão um dia des-ses tomar um rumo dramático. O fato é que, publicando estessensacionais documentos na página habitualmente reservada aosfatos policiais, podemos acreditar ter colocado o assunto certono lugar certo,..

O JUIZ. MAIS NERVOSO DO QUE TODOS..

Vs}}"! ~Y-\"**$#&>**'' ~^bh£ ' *' 'i/tmmT m\w^

** ^^****>>* Mmmw amW^iLmmwk-^jLUj^ÍLttwÊlma&B^^Lwf^L^Sí. ^3RSar^*%&WE%lfiQ' ^Vft^ OBf íuí ttr jCft»UB .^rfcá^HBwMWB JÍW1 #&£ j*ss6hS1S^H

EwwEwwjw^^^í«^flHHslH9fila9s^Lvi.'., •jÊtãBÈMnEi ^inc^BMKLVTiffi jffi iiútlM vtEuÊÊSÊ* wIljsPmsm^sOiÍí «y ^^^*M

«BICUDO», 0 PR0V0CAD0R

Í

Homem do Sr. Ami

nervoso

de boa-vontade t de lionestidade reconluxida,Amilcar Ferreira tem o grave defeito do ficar maia

que os próprios jogadores durante o prèlio.

ida. tnata I_|

O torcedor "Bicudo", que aparece aqui paternalmente re~conduzido fora do gramado pelo capitão Hélio, chefe dopoliciamento do Maracanã (a paisana), não podia, nor-malmente, encontrar-se no Xugar de onde surgiu, de re-pente, para agredir Almlr, desencadeando imensa confusão.

O "DEIXA DISSO'

s^L. jj&Mw$Sl m\. ' w\

LzK ^*SnR WÈÀ. ^Ê '¦' "^Lm ' ^*^ST "'IsM^&^Ll

A "VÍTIMA", "BICUDO" TAMBÉM¦mi k '¦¦-'¦'mm i

mmmm'' SÁ ¦ ^*m ¦¦ :--

K m BW( m^ 11¦¦t ^ ^mmCPef '•9mmK%3i5?amVÊ ¦ ¦

IMi^lMHMliil li¦PT? 4kW*k> MBmí ¦¦' ¦ '•i ¦ 'A^sl PJÈ4sffl&'' / -»^1PJb @

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t#S':;'- J/y '' :lsBv ^v*'' ' 'S JíSiiiSÊmwSsÊSr' £' ' ¦' BV ' *' íi ^

CORONEL FERIDOESTOPIM DA EXPLOSÃO| ESTOPIM DA EXPLOSÃO |

P-1 Lv£9 Hi^sH I

I P I ^^**^^. . l'jmWajf': : J^S^t^^^SK^MSM'

I ^ ¦W' '¦'¦'-^mmm\ WmW- mXWfô* ;':'$mmmm\*

Felizmente funcionou, também, a clássica tunna do "deixadisso", aqui representada pelo bom "Dr. Rubens'' que ten-ta convencer o atlético Tome de não se meter nessa iam-

bèni, E acabaram serenando os ânimos...

O jovem Almir, que vemos aqui segurado pelo compariiici-ro vascaino Paulinho e pelo técnico Gradim, empana suasgrandes qualidades técnicas com suas atitudes antiespor-tivas c o hábito de zombar e insultar os adversários. Ex-cedeu-se nos insultos endereçados á Paulinho (Botafogo),

e como dois "bicudos7' não se beijam...

Convfm rrrunhrrrr. objetivamente; que Corouel "deu duro" nó <!«•:rlnrlin, chegando a exceder-se o a cometer "fouls" inaceitáveis. Mu •isto nüo poderia jusiiiicar o «esto de Paulinho, abandonando • \hola, numa entrada rispid» do vascaino, para atingir este com vio- jlèncla e deslealdade. Indulcenle com Coronel, o Juiz Amilcar ter- írelra tornou-se impediosa con. Paulinho, expulsando o "número «" \alvinegro. B foi o motivo do "nnruru", com a atitude, antiesportiva jde Almir. Aqui vemos Micesivamcntc a careta de dflr de Coronel, íassislido pelos massagistas dn Vasco e tumln-in por fiarrinrh» e |rampolini. Transportado para o vestiário. Coronel não devia maii ^voltar ao campo. Na última tolo, o médico cruz-mdltlno eianilni ío jogador contundido que se queixava de dores Insuportável», tf I

llzmente, parece que houve mais medo do que mal.

>ELEGADO NORONHA : NOVA "BOMBA" NA TRAGÉDIA DO PALACBTE AMOROSO

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Casal Misterioso Viajou no Mesmo Carro de Ary Jorge eHelena na Noite do Crime

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Diz a Autoridade: "Ary Teve um Cúmplice e eu já Sei o Seu Vulgo" — Ary e HelenaTeriam Tido Sério Atrito no Trajeto de Volta — O Acusado Teme Que Seja Assassi-

i nado a Mando de D. Tudinha, Mãe da Desditosa Helena ,*_-«-------«.__.

"VOU SAIR ENVE-LHECIDO DA CA-DEU" — Ary Jorgejura que é vitima deum erro e acreditaque "pegará" penaelevadíssima pelo cri-me que diz não ter co-metido. Por outro la-do, faz gravíssimasacusações à família de

sua amada morta.

Uni homem o umti mulher encontravnm-sc em compa-nhin de Ary Jorç,e França e Helena Amoroso — declarou on-tem íl reportagem de ULTIMA HORA o Delegado Luis No-ronha, da Policia Técnica, autoridade que promete reviver, todo o sensacional caso. apontando dentro de T2 horas o co-

jj autor do brutal atentado. A autoridade para fazer-nos tal| dpclarr.çáo louvou-se cm informações de duas testemunhasidôneas que vem mantendo constante contato com a Poli-

cia. visando entre outras coisas esclarecer definitivamentea brutal ocorrência que está i,té o momento envolta em né-von de mistério, posto que o cx-guarda rodcvlário e acusadocomo autor do assassinato vem se mantendo em absolutanegativa. Adiantou ainda o Delegado Noronha que já pos-sui o vulgo do indivíduo que se encontrava no auto. no qualHelena foi encontrada morta, na garagem de sua residèn-cia, na Rua Quiririm.— "Até segunda-feira, no máximo, deverei ter esclareci-ao todos os fatos, possivelmente provando que Ary realmen-te matou a namorada — disse-nos o delegado — com a apre-sentaçao de um co-partieipante e testemunha do crime seibem que ele nao mais negará. Aguardemos, portanto o de-senrolar dos acontecimentos".Enquanto a Polícia Técnica promete verdadeira "bomba"

que virá, dar aspecto novo ao rumoroso processo, Arv Jor-P^Mi"pr!! 'l^11?0' i"paita em sua cela de número 33. noPresidio do Distrito Federal. Pelos jornais acompanha todo

o noticiário referente ao caso e acha mesmo que a famíliaAmoroso, para inculpá-lo arranjará até nlguém que se prestea confessar a co-paiticipação, mediante polpuda soma paraque êle, Ary, permaneça na cadeia.A Princípio umTelefonema

O dr, Nornnlia. policial experi-mcnlado, que dificilmente se dei-ia trair quando procura "driblar"a reportagem; quando nos fez asensacional revelação, mostrou-sereticente a principio revelandoque recebera telefonema de umapessoa não identificada que lhequeria apontar o parceiro de Arino crime.

— Não acreditei — revela —uma vci que em tais casos, demuita repercussão, chovem infor-macoes de todos os tipos na de-legada. Ksta, porém, merece In-teiro credito e nós jã estivemos«¦in contato direto com a duplainformante. Trata-se também deum casal.

O que passo adiantar ê o seguin-te: "Ari, Helena e mais • casal

que se encontrava no auto, em de*terminado trecho da estrada queHça a llorra da Tijuca a Jacaré-paguá, tiveram um sério atrito,talvez, prenuncio da tragédia prevtes a sr realizar. Discutiram emaltas voies e houve mesmo umprincipio de luta". Não querendoadiantar alço que pnssn vir acomprometer o curso das novasdiligências, o delegado Noronhadeu por terminada a entrevista,repetindo que até scçunda-fciraterá o homem-chave nas mãos.Ary Chora

Jogando Basquete e Futebol deSalão, indo ao cinema e partici*pando do "Clube dos 50", organi-zação dos próprias presos do Pre-sidio, Ari encontra-se bem dispôs-to e eorado de sol.

Ontem, dia de visitas, as de-pendências da detenção da ruaFrei Caneca encontravam-se lot».

das e uma jovem que nos viu en-trar quis «aber a quem Iríamosentrevistar. Ciente de que se tra-tnva de Ari deu um sorriso e pe-diu que "o fotografássemos bembonito pois é uma de suas fãs".

O ex-mecânlco. ex-guarda rodo-Tiãrlo e chofer de caminhão, atéo dia em que foi preso, reonbeu-nos profundamente emocionadopois que horas antes vira nosjornais a noticia referente a pro-vável apresentação de um cum-plice seu no assassinato."— Tenho a consciência tran-quila pois não matei minha He-lena" — disse inicialmente, repe-tindo ama das multas frases comque procura inocentar-se. "Nãomatei c sei bem que talvez nãnsaia tão cedo da cadeia. Seráum» injustiça e eu me vingareiquando sair. Kstou novo e at;uen-tarei bem. Lã fora, depois de pa-

gar por uma infâmia que nãopratiquri, irei me vingar. DonaTudinha (mãe de Helena) que tu-me cuidado comigo. Matarei to-dos da família se descobrir quealgum parente de Helena a ma-tou".

Profundamente transtornado Ariajunta as mãos no rosto e deseus olhos as lágrimas marejam.Ksta emocionado c revela que nos152 dlas_ de permanência no Pre-sídio não pensa em outra coisasenão em sua "Rebeca" — comochamava a moca Amoroso. —"Mesmo na garagem, onde traba-lho, ela me aparece diante dosolhos a todo instante. Não enlou-quecl ainda porque um objetivoúnico orienta agora minha vida.Objetivo êsse que é descobrir dequalquer maneira o matador da-quela que era para mim uma deu-

"Tragam-me um Retrato Dela""Não a explorava e a amava realmente — confessa —

muitas vezes perguntei-lhe por que gostava de mim, sendoeu pobre e ela rica. Eis sua resposta:Gostaria de você Ary, mesmo que fosse-um "bicheiro",

desses reles que por qualquer dinheiro matam e aniquilama reputação alheia".Após uma pausa, quando tomou um café trazido por ou-tro detento, Ary novamente cai em uma espécie de transe,nervoso, nos pedindo que lhes levássemos um retrato de He-lena. "Quero contemplá-la. linda e radiante de felicidadecomo quando comigo andava pelas estradas desertas de Ja-carepaguá e Barra da Tijuca".

Teme Ser Assassinado sobre sua cabeça. A'ry JorgeCompletamente esquecido tcm ° pensamento voltado

da nova acusação que paira para o drama que é vivido

em sua aima. Tem a idéia íi-xa da vingança e revela dijfjá tomou conhecimento deuma cilada que lhe estarianipreparando os familiares oamoça.

"Um meu primo. nucnão posso revelar o nome.soube que D. "Tudinha" con-tratou dois "bookmakers" p:>-ra me matarem caso eu saiada cadeia. Entre nós vai setravar uma luta de morte.porém, eu farei tudo paradescobrir o matador. Sejaéle quem fòr irá se defrontarcomigo. Um dos dois mer-rerá, tenho certeza".

Expectativa doAdvogado

Sem tomar conhecimentodos trabalhos policiais queestão sendo realizados eiutomo do caso. o advogadoCelso Nascimento ocompa-nha Interessado tudo 1ue..edito a respeito, não ocredi-tando que as autoridadesconsigam apanhar o tal "se*gundo nomcirfi

'-Repito, declarou à re-portagem o conhecido causl-dico, ,que esse indivíduo sóexiste na cabeça de algunspoliciais!*'

-

HORA UM 1

[SpPíiPTI\ M W\ \

O Senhor Pedro Celestino ia aproveitar a folga que a Se-mana Santa dá ao teatro rebolado c, conseqüentemente aoTeatro Recreio. Era intrusão do Senhor Pedro Celestino mon-tar a peça sacra "O Mártir do Calvário", de autoria do SenhorEduardo Garrido, no palco do já citado Teatro Recreio.

Agora o Senhor Pedro Celestino vêm de avisar aos ami-gos e consumidores em geral que voltou atrás em sua decisãoe já não montará mais a peça "O Mártir do Calvário", de au-toria do Senhor Eduardo Garrido.

I)c parabéns, portanto, a humanidade cristã.

HORA DOISO velho Gaudino dos Santos, figura popular em TeresO-

polis e que Stanislaw conheceu já encarquilhadinho, quandoainda brotinho passava as férias escolares na serra, vêm deanunciar aos jornais sua pretensão de casar.

Gaudino dos Santos completou, no último dia 2, 101 anosde vida airosa e explicou à "Pretapress" que, entre os seu;planos para este segundo centenário, está o casamento. Vaise casar em maio, o velho Gaudino e esclareceu, ainda, quea noiva deverá ser pessoa sossegada e prendada. Assim sendo,Linda Christian está fora do páreo.

HORA TRÊS

A W\ St'i- -¦^v—/>-^w<_^_^>v—X^a-Ax^

Provocou os mais desencontrados comentários uma nuvemque, na tarde de segunda-feira passou sobre o bairro da Ti-jucá. í: que a nuvem estav3 fedendo muito, conforme foi olfa-fixamente consatado por diversos moradores locais. E, comonuvem não cheira, os leitores do Gibi acharam logo que anuvem vinha de Marte,

O Sr. Luís Maldonado. diretor do Departamento de Mc-teorologia, chamado a dar uma explicação, garantiu que nãoera nada de mais:

A novem era um "cumulus-nimbus" — disse êle — cujasdescargas elétricas1 provocam uma reação química com des-prendirnento de ozona.

O fato é que a nuvem fedia pra cachorro e Tia Zulmira,que sentiu o fedor lá no seu casarão da Boca do Mato, nãoaceitou a explicação do direlor do Departamento de Meteoro-loeia, admitindo: ,' _ o fedor de nuvem era falta de banfio. numa prova elo-quente de que no Rio de Janeiro até as nuvens estão com fal-ta dYigtia.

HORA QUATROOs times cariocas que estão disputando o atual Torneio

Rio-Sâo Paulo não estão gostando muito do Pacaembu. Mui-tos jogadores, em entrevistas à imprensa se queixam das másatuações dos juizes. E, como se tal não bastasse, os jogadoresdo Fluminense ficaram mais decepcionados ainda, quando,sábado passado, após o jogo com a Portuguesa, entraram novestiário e descobriram que os ladrões haviam roubado todosos seus pertences.

Dizem que- o Escurinho, quando deu pela coisa, exclamou,num desabafo:

Assim não é possível! Já não basta roubar a gente nocampo? Vão dar pra roubar no vestiário também?

HORA CINCOE o noticiário internacional da "Pretapress" informa o se-

guinte: ..... . ,"N York 26 — Violento incêndio irrompeu num clubefeminino desta cidade, na tarde de ontem, justamente quandomaior era a freqüência em suas dependências esportivas. Feliz-mente não houve vítimas a lamentar, graças à pronta ínter-venção dos bombeiros. Enorme multidão acompanhou os traba-Ihos de salvamento e muitas das vítimas saíram do prédio si-nlsirado enroladas cm toalhas porque, no momento em que foidado o alarma, estavam sob os chuveiros".

O telegrama não explica se a enorme multidão que assistiuàs manobras estava apreciando o Corpo de Bombeiros ou ocorpo das mulheres.

PEQUENA HISTÓRIA TURFISTICA EM QUE OSTRÊS PERSONAGENS CENTRAIS SÃO GILBERTOMILFONT, LÚCIO ALVES E BE T TY D AVIS

0Ízj(ilâíu><?V&ffàf?sGilberto Milfont e Lúcio Al-

ves são cantores, o que ninguémignora, nem mesmo os que nas-ceiam para conjugar o verboignorar. Mas quando param decantar só pensam em cavalo decorrida. Vai dai, não somenteapostam nos cavalinhos da Gá-vea, como nos cavalinhos deCidade Jardim, dada a condi-ção de contratados da TV. Re-cord, de São Paulo, onde vãosemanalmente.

Pois noutro dia Gilberto Mil-íont estava no aeroporto, pron-to para embarcar para SãoPaulo, quando o microfoneanunciou o seu nome. Foi Gil-berto saber o que era e era te-lefone. Gilberto atendeu:

— Alõ, Gilberto? É Lúcio Alves,Assim que você chegar em SãoPaulo, vá lá na Record, peçadez contos ao Blota, Júnior emmeu nome e jogue na égua Bet-ty Davis, no quinto páreo. Mas

só jogue ie pagar 25 pratas, se-não não interessa.

Mas Lúcio... — tentou ex-plicar Milfont embora Lúcio játivesse desligado.

Desligou também e embarcou.Chegando em São Paulo, Gil-berto seguiu direto para a Re-cord. a fim de procurar o dire-tor artístico Blota Júnior, quealiás não é tão artístico assimcomo pensa o próprio. Chegouexplicou e Blota. que é, dessesque depois do almoço palita osdentes com um laao só do pa-lito, pra economizar o outro la-do pra depois do jantar, fez ca-ra de choro e disse que só ti-nha 5 contos. Estava quase nahora de correr o 5.° páreo e en-tão o Gilberto Milfont aceitouos cinco e se sacudiu pro Jó-quei.

Chegou bem na hora da últi-ma apregoação. Betty Davis eraa favorita e estava cotada a 23.Lúcio dissera que menos de 25não valia a pena. E então Gil-berto guardou o dinheiro e íoiver o páreo correr. O diabo éque. assim que chegou junto dacerca, reparou no placar e viuque a cotação subira pra 26 enão dava mais tempo de jogar.O Lúcio me come vivo seessa tal de Betty Davis ganha opáreo — pensou Milfont. Eledeve estar no Rio torcendo maisque nariz de grã-íino, quandofala com pobre.

O jeito tra torcer contra. Opáreo saiu e Betty Davis pulou10 corpos na frente dos outros esaiu disparado. Gilberto, encos-tado na cerca rezava pra BettyDavis mancar e quanto maisêle rezava mais Betty Daviscorria. Na entrada da curva elavinha com 15 corpos e Gilbertotorcia tanto que a camisa esta-va ensopada de suor.

— Pára, desgraçada — diziaêle, entre dentes.

E Betty Dnvis pareceu ouvir.Na reta final começou a corrermenos. Oito corpos, sete, cinco,dois e todo o lote passou porBetty Davis com Gilberto todotorcido. E a égua veio parando,veio parando e parou bem nafrente de Gilberto. O jóqueisaltou para examinar BettyDavis mas não teve tempo. Ela

deu uma tremedeira rápida •caiu na pista. Estava morta.

Gilberto Milfont saiu dali •telefonou pro Rio. Lúcio aten-deu do lado de cá e perguntou:— Como é? Deu Betty Da-vis?

E Gilberto, na maior dignida-de :

— Por sua causa eu acabode matar uma das maiores atri-zes do cinema americano.

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NORMA BENGUEL — que Sta-nislaw publica para atender a pe-didos do próprio Stanislaw ao mes-mo Stanislaic. — (La )oto és unaexclusividad de Ia conocida FO-TOTECA DEL SEÍtOR DON LA-LAU). Nota: El perrito se V.amaStan en homenage ai patrono de

esta sabrosa colunita).

TPretogregs4***sá*

*l* Haverá no sábado um ensaio dos desfilesúe pecados de Dom Helder Câmara, no Maracanã,quando estarão presentes mil e seiscentos fieu-rantes e mais aqueles que representarão as perso-nagens bíblicas do desfile. Será usado o guarda-roupa que aparecerá vestindo os participantes, nodia da festa e, segunde consta, falta, apenas, ãcomissão organizadora, conseguir um burrinho, ani-mal indispensável para o bom êxito da reconsti-tuição das passagens do evangelho... Atenção,cronistas menores, falta um burrinho. Eis umaboa oportunidade para qualquer um de vocês ini-ciar a vida artística...

•5* Ora seu Camus, francamente! Então o se-nhor vem para o Brasil, faz um movimento da-nado, diz que está procurando o protótipo do mu-lato brasileiro para interpretar o Orfeu de seufilme e depois escolhe o Berni Baia? Logo esse.seu Camus!? O Berni Baia não é brasileiro, nas-ceu nos Estados Unidos, morou anos em Paris eé... bem. seu Camus! Se o senhor viu nesse bai-larino transviado o protótipo do mulato brasilei-ro, achamos melhor que o senhor pique a mulae se esconda, porque a torcida do Flamengo vailhe tacar a bolacha.

••* Nosso coleguinha jornalista, Mister Eco, foichamado à revista Manchete. Em lá chegando,ouviu do diretor o seguinte: — "Eu tive umaidéia genial! Uma reportagem fabulosa!" E, antesque o Mister perguntasse qual era a idéia, o di-retor explicou: — "Você vai me fazer uma listadas dez mulheres mais belas da noite carioca".

i #*SÉT^saT«N>f^«>Ss?SsTSÉT«SÉTSÉW^ *

*+++++++++++++*-++++¦++++-++++¦*'+*¦++++++•++¦+*£

*" A partir de 15 de abril do corrente ano çlagraça de 1958 entrará em vigor a nova portaria e?3Chefe de Polícia, dando uma colher de chã aosmúsicos cariocas. A partir desse dia músico ne-nhum poderá tocar depois das 4 horas da madru-gada, para que terminem as explorações que aclasse vinha sofrendo. Acabou essa sopa de "se-ven to seven" pra grã-fmo badalar".

•** Simplesmente espetacular o Regional deCanhoto, no Club 36, acompanhando Silvio Cal-das. O grande conjunto, que tantas vezes Stanis-law propôs aos donos da noite de tocar em suascasas, vem atuando tão bem que é pensamento dadireção do Club 36 fazê-lo (queiram perdoar) to-car também para dançar. E' justo 1

«*« "El rey de Ia noche" está muito chateadoporque como nós, falam de gente íútil. usampseudônimo. Machadinha diz que isso é covardia,matéria sobre a qual já íêz diversas conferências.Consultamos Tia Zulmira a respeito e a veneran-da senhora foi incisiva: — "Êle não pode dizeruma coisa dessas. Antes usar um pseudônimo no-nestamente. do que deixar que outra pessoa useo nome da gente como pseudônimo, como é ocaso dele!" Tia Zulmira sabe.

*** E, por falar em "ei rey de Ia noche". eisaqui o atual placar do concurso "Que fazer comEl Rey?":

SUSPENSÃO — 15EXPULSÃO — 8PERDÃO — 0Enviem seus votos, caros leitores. Lembrem-se

que o comparecimento às urnas é obrigação cívica.

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Jacinto de Thormes, Anunciando Sua Volta ao Cofunismo Social

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"Caie Society"Brasileiro é o MaisViolento do Mundo

Ano VIII-Rio, 28-3-58-N. 2.373

Aíancco fé o apelido de Ma-nuel Bernardez Muller. quese tornou famoso sob o pseu-dõnimo de Jacinto de Thor-mcs). com o seu inseparávelcachimbo, ao lado de Gilda,a esposa, e Bárbara, a filhi-nha. "Minha atividade decolunista não pode de ma-neira alguma interferir emminha vida particular', afir-

ma éle.

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4l AtiVas horas vagas (que são poucas). Jacintode Thormes batuca o seu piano. O pioneirodo colunismo social no Brasil vai voltar aexercer o seu ofício, que havia, praticamente,abandonado por quase um ano. Ê um mestreno gênero, que para éle não tem segredos.

Também na televisão éle tem tido atuaçãodestacada. Mas o seu forte, graças a uma ex-periência de 14 anos, é o colunismo social,domínio em- que criou um estilo, inovando eatraindo imitadores. Agora éle anuncia o seu

objetivo: moralizar a crônica social!

O FAMOSO COLUNISTA Ê ANTES DE MAIS NADA UM HOMEM DO LÂU?M%&%&«^8

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Jacinto de Thormes. esse profundo conhecedor das vaidades dos ridículos humanos, é um homem do lar. E no lar é que éle retempera suas energias para enfrentar umoficio que é dos mais duros que existem, apesar de parecer coisa amena para os que não o conhecem por dentro. Bárbara é uma doce compensação para muitacontrariedade causada pelas damas do "café society" que não viram o seu nome citado ou não conseguiram entrar na lista das "dez mais"'... Na página 2 desteTABLÔIDE. os leitores encontrarão uma completa reportagem em que o famoso colunista explica as razões que o levaram a decidir-se pela volta à crônica social,ao mesmo tempo que expõe os seus pontos de vista sobre o nosso movimentado "café society~. — (Fotos de ESTRELA).

ULTIMA HORA em Tabloide Não Pode Ser Vendida Separadamente

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^ft«^PAGINA 10 — lti„ de Janeiro, Sexta-feira, SK dr Murou ilr IMH

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;! IROWDA DÁSRÜÀ5,; L^^.—

CADÁVER DE HOMEM ENCONTRADONUM MATAGAL A BEIRA DA ESTRADA

, Ao rtgre&sar OO quartel, depois dos costumeiros exerci- ;;]i cios o segundo pelotão do Departamento Central de Arma- ;!i monto do Exército, comandado pelo Sargento Plácido, passo- !! va pela Estrada Alencastro Guimarães, quando, um dos re- J;j crutas avistou em uni terreno baldio, um corpo estendido ao j,, solo. Aproximando-se do local, o sargento, constatou que tra- ,|! tava-se da ura cadáver de homem, já em adiantado estudo !;] de putrefação.< Comunicado o encontro mncnbrq ás autoridades do 25.9 <;! D.P., o Comissário Pizzarro, compareceu ao local, constatai!; do então ter.o morto, as vestes revolvidas, sinais evidentes de Ji espancamento, levando a crer ter sido vitima de um assassí- ,!I nio.

Em seguida n autoridade, féz remover o corpo do mortoi para o necrotério do IML.

MATOU-SE SEM DIZER 0 MOTIVO'i Impelida por questões desconhecidas, Marina Martins •'•

loltelra, 1Í0 anos, doméstica. Rua Coniatá, 5fii, ontem á tar- !|; de, depois de ingerir violenta substância corrosiva, em sua !|¦ residência, saiu correndo pura a via pública, indo tombar

em frente no prédio -117 dn Rua Hervul de Gouveia. Ao local !

FORAM realmente deploráveis os acontecimentos extraespor-

tlvos de quarta-feira no giamado do Maracanã. A violênciaimperou no campo e um |uiz multo nervoso, entendendo mal opapel obrigatório do "árbitro' (quo deve saber manter-se sem-pre sereno e até sorridente), nada féz para limitar os inciden-tos. Mas o maior culpado foi o serviço de ordem da ADEM quenão cumpriu sua missão, tolerando a presença nos túneis ou nofosso que cerca o gramado, de indivíduos que não tinham o dl-reito do encontrar-se no lugar. Depois da expulsão, — decisãoaceitável — de Paulinho (Botafogo), Almlr (Vasco) zombou doadversário quanto esto se encaminhava para o vestiário. O pró*prio sr. Renato Estollta, Diretor de Futebol de General Seve-riano, Indignado, mandou, segundo suas própria declarações,

Paulinho dar a Almlr a lição que merecia, mas o atacante foiprecedido por um torcedor alvlncgro, o "Bicudo", que agrediuo jovem pernambucano. Correram em socorro deste os compa-nheiros e o "sururu" generalizou-se, tomando proporções alar-mantes. Felizmente a policia e a turma do "deixa disso", repre-sentada pelos jogadores e dirigentes mais sensatos, puseram umtermo com certa dificuldades aos fatos lamentáveis. Mas convémtomar providências pois, sem uma fiscalização mais severa daspessoas que entram no gramado, as coisas poderão um dia des-ses tomar um rumo dramático. O fato é que, publicando estessensacionais documentos na página habitualmente reservada aosfatos policiais, podemos acreditar ter colocado o assunto certono lugar certo.

O JUIZ, MAIS NERVOSO DO QUE TODOS..

compareceu o comissário de serviço no 'S Distrito, que, ,\cumpridas as formalidades usuais, mandou remover o cor-

2 po para o necrotério úo IML.

DESABAMENTO QUE NÃO HOUVE"Psicose de desabamento" — eis como se pode corre-

tamente determinar a preocupação que assaltou, ontem, osmoradores do Parque Proletário da Penha, com a hipótesede um possivel desabamento de uma pedreira existente nummorro que dá saída para o n.° 30 da Rua 17 do referidoconjunto. Depois de haver solicitado o auxílio da Policia,Bombeiros, Radiopatrulha. Policia Militar c outras corpo-rações de guardas, ficou constatado que nada havia de gra-vc, estando o conjunto do pedras (oitenta toneladas aotodo) sòlidamentc plantadas na encosta do morro. Retira-ram-se os bombeiros e demais corporações militares, res-tando no local somente os mais curiosos, e os que prome-tlam formar uma "comissão de preocupados" para estu-dar o assunto em reunião com o prefeito da cidade. O co-missário do 21.° Distrito nada registrou.

CORONEL FERIDOESTOPIM DA EXPLOSÃO

RICA E DESOUITADA TENTOU SUICÍDIO NA RESIDÊNCIAí Seriam pouco mais de ll,.'l() horas de ontem, quando a|; doméstica Nair de Almeida, regressando de umas compras'! nas redondezas, viu á residência em que trabalhava em re-i boliço. Sua patroa, Maria llercilia Gonçalves Faria (desqui-!; tada, de 40 anos, residente ria Rua Ifanion Franco, 1US), na; Urca) havia tentado contra a existência, desfechando um;' tiro no coração. Vizinhos e populares haviam já providen-!; ciado o socorro do Hospital Miguel Couto, que, célere, trans-! portou a bela senhora para aquele nosocômlo, onde foi levada] diretamente para a mesa de operações, sendo o seu estado' grave, apesar de não haver a bala atingido o órgão vital. O! Investigador de serviço conseguiu apurar que D. Maria Her-] cllia, vinha nos últimos tempos apresentando sintomas de gran-; de nervosismo, e fortes crises de depressão nervosa, tendo sua' filha, Llllan Gonçalves (20 anos, dosquitada, bancária, mesma! residência), Informado ainda que o fato passou a manifestar-seI depois que o Advogado Napoleão Fonyat, atualmente resl-; dindo no Jardim Botânico, deixou a casa em que moravam. O

quase suicídio ocorreu no escritório da residência, em umcômodo do 1.° andar, e o comissário Cyro Habblb, do 3.° Dls-trlto, esteve no local, tendo apreendido o revólver usado pelatreiloucida senhora • registrado o fato. O Dr. Napoleão Fo- ,,nyat tem escritório na Rua Santa Luzia, 732 — sela 713.

DROPS POLICIAISclonárlo do IAPI, José Xavier Argolo (pardo, viuvo, 54 anos.Rua S. L. Gonzaga, 76). Fratura da perna direita. Hospital ?

i Souza Aguiar • registro no 19.° D. P. ;•** !;Realizado e> exame endavérico (legisla Vicento Lopes) no ;'corpo do advogado Fabflr Rocha encontrado morto em sua ro- !

sidenein (Av. Copacabana, 045/50(1) em adiantado estado de ',[decomposição, nao se conseguiu positivar a "causa mortis". ;Permanecem, assim, as dúvidas, embora a polícia so incline n

!| para a hipõtcse da morte natural, devido à ausência de si- !|!' nais de violência no corpo do morto. ]',! ??.* ,;

O Delegado Noronha, da Polícia Técnica enviou oficio ao <í diretor do Presidio, no sentido do liberar o preso Waldomlro !;]i Dibo para que o mesmo, na próxima têrça-folra, possa prestar ;'! novo depoimento, já que o primeiro, conforme alegou, foi fel-

'

; to sob coação.< *+¦•*

]! Atropelados: Por "jeep": o menor Roberto, do três anos. ;>!| Internado no Hospital Carlos Chagas com fratura do crânio.\\ contusões c escoriações. O menor é filho de Agnaldo Lorea !|

(Rua Tio Manoel Reis, 797). O "jeep" não foi identificado. ;;Por ônibus: O.s menores Sérgio (4 anos) c Sônia (li anos), ;!!; filhos de Euci Ribeiro da Silva, (Rua B, casa s/n) cm São !|

! Luiz, Caxias. Sérgio teve fratura do crânio c faleceu no Ilnspi- !;; tal Carlos Chagas, enquanto sua irmã, com alguns ferimentos, \',\ ficou internada, cm observação. s

!Curto circuito numa enceradeira levou a professora mu.

i! nlclpai, Clélla Amorlm (28 anos, solteira, Rua Rocha Pltta, 44)ao Hospital Gotúllo Vargas com queimaduras de 1.°, 2.° c 3.°graus. O 24." D.P. tomou conhecimento.

L-sa-,

'4

Homem de boa-vontude * de honestidade reconhecida,o Sr. Amilcar Ferreira tem o grave defeito da Jicar mais

nervoso que os próprios jogadores durante o prélio.

O torcedor "Bicudo", que aparece aqui paternalmente re-conduzido fora do gramado pelo capitão Hélio, che/e dopoliciamento do Aforaccind (a paisana), nOo podia, nor-malmente, encontrar-se no lugar de onde surgiu, de re-pente, para agredir Almir, desencadeando imensa confusão.

O "DEIXA DISSO" ...

Pedro Silvo (prelo, 211 anos), assaltante; foi preso ontempor investigadores da Delegacia de Vigilância. O meliante vi-nha pondo em pânico os moradores de Lins de Vasconcellos.

José Gomes Dantas, preto, som profissão ou residência,; foi preso. Trata-so do conhecido ladrão de automóveis. Foi| detido no exato momento em que, defronte ao Teatro Munici-I; pai, de ferramentas em punho, pretendia furtar outro carro.;; Está na Delegacia de Roubos e Furtos.

Hugo Marra de Porciúeula CIO anos, solteiro, estrada daMata, 21)0) di/.iaso oficial da Aeronáutica, mas não passavade um simples c vulgar falsificador de dinheiro. Tentandoi passar uma nota de dez cruzeiros por uma de quinhentos, foi i,; preso. Constatou-se, posteriormente, que Mafra está com pri- *; são preventiva decretada pelo Juiz da 5." Vara Criminal.

Bar mPo; *fmÊ mW*** ' '^uWWWW wÍ&ks?'^ l*' t^^sH He '.á^R

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A "VÍTIMA", "BICUDO" TAMBÉM

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Felizmente /uncionoii, também, a clássica turma do "deixadisso", ar;»/ representada pelo bom "Dr. Rubens'' que ten-ta convencer o atlético Tome de lido se meter nessa tam-

bèvt. E acabaram serenando os ânimos...

O jovem Almir. que vemos aqui segurado pelo compattíiei-ro vdscalno Paulinho c pelo técnico Gradim. empana suasgrandes qualidades técnicas com suas atitudes antiespor-Uvas e o hábito cie zombar e Insultar os adversários. í.\r-cedeu-se nos insultos endereçados à Paulinho (Botafogo),e como dois "bicudos" não se beijam...

"bjclivunirnte, que Curmirl "ilru üun," nu 0«<g rinclin, etircmniu a exceder-se <• a cometer "fnnls" inaceitáveis. Mu0 Isto n0o poderia juMifirar o Resto de l'aulinho, abandonando0 bola, numa entrada ríspida do vascaino, para atiniçir este rum vi».g letiela e deslealdade. Indukenle com Coronel, o juiz Amllr.ir !'«•0 relra (ornou-se impedinsn ron. Paulinho, expulsando o "numero f0 alvinegro. 8 loi o motivo do "snruru", com a atitude anlirsportiu0 de Almlr. Aqui vemos sucesivnmeiitc a careta de dflr dr Curontl,0 assistido pelos massugistns do Vnsc-o e também por (iarrinrliap lampollni. Transportado para o vestiário. Coronel não dnla raiiig voltar ao campo. Na última tolo. o medico criiz-nialtino rxamini0

o jogador contundido q,uc «e nuriTava de dores Insuportáveis. f>li/mente, parece que houve mais medo do que mal.Il

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)f tf GADO NORONHA : NOVA "BOMBA" NA TRAGÉDIA DO PALACETE AMOROSO

Casal Misterioso Viajou no Mesmo Carro de Ary Jorge eHelena na Noite do Crime

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Bk. i *&s? ^s^^^BMBH: '^bV v^bbbbI

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Diz a Autoridade: "Ary Teve um Cúmplice e eu já Sei o Seu Vulgo" — Ary e HelenaTeriam Tido Sério Atrito no Trajeto de Volta — O Acusado Teme Que Seja Assassi-

i nado a Mando de D. Tudinha, Mãe da Desditosa Helena ______

"VOU SAIR ENVE-LHECIDO DA CA-DElAn — Ary Jorqejura que è vítima deum erro e acreditaque "pegará" penaelevadíssima pelo cri-me que diz não ter co-metido. Por outro la-do, faz gravíssimasacusações à família de

sua amada morta.

Uni homem o um» mulher encontravam-se em compa-nhio de Ary Jorge França e Helena Amoroso — declnrou on-tem ã reportagem de ULTIMA HORA o Delegado Luis No-ronha, dn Polícia Técnico, autoridade que promete revivertodo o sensacional caso. apontando dentro de 72 horas o co-autor do brutal atentado. A autoridade para fazer-nos taldeclaração louvou-se em informações de duns testemunhasidôneas que vem mantendo constante contato com a Poli-cia, visando entre outras coisas esclarecer definitivamenteB brutal ocorrência que está i.té o momento envolta em ne-voa de mistério, posto que o ex-:;uordu lodrviário e acusadocomo autor do assassinato vem se mantendo em absolutanegativa. Adiantou ainda o Delegado Noronha que já pos-sui o vulgo do indivíduo que se encontrava no auto. no qualHelena foi encontrada morta, na garagem de sua residòn-cia, na Rua Quiririm.

— "Até segunda-feira, no máximo, deverei ter esclareci-do todos os fatos, possivelmente provando que Ary realmen-te matou a namorada — disse-nos o deleitado — com a apre-.sentarão de um co-participnnte e testemunha do crime seibem que ele não mais negurá. Aguardemos, portanto, o de-senrolar dos acontecimentos".Enquanto a Polícia Técnica promete verdadeira "bomba"

que vira dar aspecto novo ao rumoroso processo, Arv Jor-SiJS£P? 2!??mid0' medita em sua cela de número 33, noPresidio do Distrito Federal. Pelos jornais acompanha todo

o noticiário referente ao caso e acha mesmo que a famíliaAmoroso, para ínculpá-lo arranjará até alguém que se prestea confessar a co-participação, mediante polpuda soma paraque êle, Ary, permaneça na cadeia.A Princípio umTelefonema

O dr. Niirnnliu, puliciitl r\|irri-mcnlado. que dilirihm-nti- se dei-xa trair quando procura "driblar"a reportagem, quando nos 1,-/ afièns&clon&l rtvcl&çSo. m&sítou^rereticente a principio revelandoque recebera telrioncma de umapessoa não identificada que lhequeria apontar o parceiro de Arino crime.

— Não acreditei — revela —nma \n que cm tais casos demuita repercussão, chovem infor-maçôes de todos os tipo* na de-Ietacia. Está, porém, merece in-leiro crédito e. nós ji estivemoscm contato direto coro a duplainformante. Trata-se também deum casal.

O que posso adiantar é o iccuin-le: "Ari, Helena c Maia • casal

que se encontrara no aulo, em de-terminado trecho da estrada queUsa a Barra da Tijuca a Jucarc-paguá, tiveram um sério atrito,talvez prenuncio cia tragédia pn-s-trs a se realizar. Discutiram cmaltas vozes c houve mesmo umprincipio de lula". Não querendoadiantar alço que possa vir acomprometer o curso das novasdiligências, o delegado Noronhadeu por terminada a entrevista,repetindo que alé srcunda-feiraterá o homem>chave nas mãos.Ary Chora.locando Basquete e Futebol de

Salão, indo ao cinema c partici*pando do "Clube dos 50", orsani-zação dos próprios presos dn Pre-sídio, Ari encontra-se bem dispôs-to e enrado de sol.

Ontem, dia de visitas, as de-pendências da detenção da ruaI~rci Caneca encontravam-se lota-

das e uma jovem que nos viu en-Irar quis saber a quem iríamosentrevistar. Ciente de que se Ira-lava de Ari deu um sorriso e pe-diu que "o totncr.itassrmns bembonito pois é uma de suas fãs".

O ex-mecânlco, ex-çuarda rodo-viário e chofer de caminhão, atéo dia em que foi preso, reenbeu-nos profundamente emocionadopois que horas antes vira nosjornais a noticia referente a pro*vivei apresentação de um cum-plice seu nn assassinato."— Tenho a consciência tran-quila pois não matei minha He-lena" —- disse inicialmente, repc-tindo uma das multas frases comque procura inocentar-se. "Nãomatei c sei bem que talves nãosaia tão cedo da cadeia. Serãuma injustiça e eu me vingareiquando sair. Estou novo e acuen-tarei bem. Lá íora, depois de pa-

car por orna infâmia que nãopratiquei, irei me vingar. DonaTudinha (mãe de Helena) que to-me cuidado comigo. Matarei lo-dos da família se descobrir quealgum parente de Helena a ma-tou*\

Profundamente transtornado Ariajiinta as mãos no rosto e deseus olhos as lágrimas marejam.Kstá emocionado e revela que nos1!2 dias de permanência no Prc-«idio não pensa em outra coisasenão em sua "Rebeca" — comochamava a moça Amoroso. —"Mesmo na garagem, onde traha-lho, ela me aparece diante dosolhos a todo instante. Não enlnu-quecl ainda porque um objetivoúnico orienta agora minha vida.Objetivo êsse que é descobrir dequalqurr maneira o matador da-quela que era para mim uma deu-sa""Tragam-me um Retrato Dela"

"Não a explorava c a amava realmente — confessa —muitas vezes perguntei-lhe por que gostava de mim, sendoeu pobre e ela rica. Eis sua resposta:Gostaria de você Ary, mesmo que fosse um "bicheiro"

desses reles que por qualquer dinheiro matam e aniquilama reputação alheia".Após uma pausa, quando tomou um café trazido por ou-tro detento. Ary novamente cai em uma espécie de transenervoso, nos pedindo que lhes levássemos um retrato de He-lena. "Quero contemplá-la, linda e radiante de felicidadecomo quando comigo andava pelas estradas desertas de Já-carepagua e Barra da Tijuca".

Teme Ser Assassinado sobre sua cabeça. Ary JorgeCompletamente esquecido tcm ° pensamento voltado

da nova acusação que paira para o drama que é vivido

cm sua alma. Tem a idéia fi-xa da vingança e revela quejá tomou conhecimento deuma cilada que lhe estariaopreparando os familiares d»moça.

-Um meu primo, quenão posso revelar o nome.soube que D. "Tudinha" con-tratou dois "bookmnkers" pa-ra me matarem caso eu saiada cadeia. Entre nós vai setravar uma luta de morte.porém, eu farei tudo paradescobrir o matador. íeJaéle quem fòr irá se defrontarcomigo. Um dos dois mor-rerá, tenho certeza".Expectativa doAdvogado

Sem tomar conhecimentodos trabalhos policiais queestão sendo realizados eintorno do caso, o advogadoCelso Nascimento acotnpa-nha interessado tudo que•¦ edito a respeito, não ncredi-tando que as autoridadesconsigam apanhar o tal •'se'gundo nomem"*;

uRepito, declarou á re-portagem o conhecido causl-dico. _que esse indivíduo s°existe na cabeça de algun5policiais!^

Jacinto de Thormes, aAnifiiciancfo *ua Volta ao Colunismo Social:

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Cate Society"Brasileiro é o MaisViolento do Mundo

Q^rÊÊÊÊÈÊÈÊISÈÊÉÊfÈÉIÈBt^Ê

Am VIII Rio, 28-3-58 N. 2.373

Kancco (é o apelido de Ma-nuel Bcrnardez Muller, guese tornou famoso sob o pseu-dònimo de Jacinto de Thor-mes), com o seu inseparávelcachimbo, ao lado de Gilda,a esposa, e Bárbara, a filhi-nha. "Minha atividade decolunista não pode de ma-neira alguma interferir emminha vida particular", afir-

ma éle.

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$&$Ê^Ê wÊÊÈÊBÊS&Êt am-iM:''3m w^iMIkiajJaBBaaajHBM

iías horas vagas (que são poucas). Jacintode Thormes batuca o seu piano. O pioneirodo colunismo social no Brasil vai voltar aexercer o seu ofício, que havia, praticamente,abandonado por quase um ano. Ê um mestreno gênero, que para éle não tem segredos.

Também na televisão êle tem tido atuaçãodestacada. Mas o seu forte, graças a uma ex-periência de 14 anos, ê o colunismo social,domínio em que criou um estilo, inovando eatraindo imitadores. Agora êle anuncia o seu

objetivo: moralizar a crônica sociall

1( O FAMOSO COLUNISTA "Ê ANTES DE MAIS NADA UM HOMEM DO LAR «[ ^——_^ ¦^———' . SSSSSBSS «¦¦Iiiiii \ I

Jacinto àe Thormes. esse profundo conhecedor das vaidades dos ridículos liumanos. é um homem do lar. E no lar c- que êle retempera suas energias para enfrentar um fljoficio que é dos mais duros que existem, apesar de parecer coisa amena para Oi que não o conhecem por dentro. Bárbara é uma doce compensação para muita ^Mcontrariedade causada pelas damas do "café society" que não viram o seu nome citado ou não conseguiram entrar na lista das "dez mais',... Na página 2 deste ^Ê

^B TABLÕIDE. os leitores encontrarão uma completa reportagem cm que o famoso colunista explica as razões que o levaram, a decidir-se pela volta à crônica social, ^Bao mesmo tempo que expõe os seus pontos de vista sobre o nosso movimentado "café society". — (Fotos de ESTRELA). H

ULTIMA HORA em Tabloide Não Pode Ser Vendida Separadamente

j^gj&^si^^lw i^^vSjjjãréàM SaniaVrrif"--':" -' ¦*-*¦-'--•- —¦*-"*_ ... . . UUsBaMBBnaaB — _sé^:^í^~^í^íi^^mj^idà

^ — T„.nV&**mm^^Km^^^^ma^m*^mT^^ç^^frmu^m§mamíx!c^r&irã^Z^&^^Marc;o de 13Z>t> ^*>>>>>>>>>>'^t>>**'t'tT,>t>tT,',TtTtT,7,?,?ajTâT»TâTSaTaTa^«TsT«T»^

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JACINTO DE THORMES, DE VOLTA AO COLUNISMO SOCIAL:

0 "CAFÉ SOCIETY" BRASILEIRO É0 MAIS VIOLENTO DO MUNDO

Houve Uma Tal Invasão de

Intrusos Que a Verdadeira

Sociedade, Assustada, "So-

brou" — O Pioneiro do Gê-

nero dá Para os Leitores de

ULTIMA HORA a Receita

de uma Boa Coluna Social— Os Falsificadores e De-

turpadores do Gênero — Co-

lunismo e Publicidade — Ja-

cinto Continua Incomprável,

Apolitico e Botafoguense

Um homem tranqüilo, dono daquela qualidade que antigamente

se chamava fleuma; um conhecedor profundo das vaidade;, edos Hdícuíos humanos; um espectador paciente e um analista açu-dô (com evidentes qualidades de escritor) do espetáculo- quot.d.a-"o

e movimentado disso que se convencionou tott)||irMnciety"; um pioneiro e um mestre no seu gênero, -.^enws^ianteae nós Jacinto de Thormes. que na vida real e .Manuel Btornar-dez Mullcr, ou simplesmente Maneco para os amigos. Jac nto deThormes, com suas" opiniões bem pesadas e sua/?"£*

^f *£»•

é sempre assunto. Muito mais agora quando — e e Isto que levao fepórter a procurá-lo - se sabe que ele voltara a exercer ocolunismo social, do qual esteve afastado cerca de um *"%**propósito da volta de Jacinto, conversamos com ele e colhemosSina série de opiniões, ora polêmicas, ora criticas, ora construti-vas, do maior interesse.

Êle confirma o seu retorno próximo ao batente da crônica so-ciai e explica:

Duas coisas me levaram a abandonar a crônica. Primeiro, oacidente que sofri ha precisamente um ano. (Uma queda num jo-s-o de futebol, da qual resultou ruptura do fígado). Depois, umacerta vontade de desintoxicar. Quatorze anos em seguida, can-sa Nesse período fiquei praticamente afastado da minha ativi-dade Aproveitei para me dedicar a coisas que me permitissemvoltir a essa atividade com mais sossego. Entrei como sócio deuma casa de plantas, flores e pinturas, a Ge». O resultado, sobtodos os aspectos, foi melhor do que eu podia Imaginar.

E por que então você volta?Volto porque estov cansado de outra coisa: de ouvir as

pessoas perguntarem por que não escrevo mais. Apesar do oU-mo resultado noutro setor, há a cachaça do jornalismo. Tenteiabandoná-lo mas não consegui. Volto com uma serie de pontosde vista amadurecidos nesse período de ferias.

Transformar o ColunismoO meu objetivo, nesta nova fase — continua Jacinto de

Thormes, respondendo a uma pergunta nossa — e moralizar o"niétler" O colunismo entre nós está precisando de ser radicai-mente transformado. O gênero anda muito por baixo. hendo,como é, uma especialização, não vem sendo tratado dessa manei-ra Tara ganhar leitores, certos colunistas, dao enlase ao lado ne-«¦ativo, sensacionalista. O "café society" ficou praticamente re-duzido a isso. A faila de assunto leva-os muitas vezes a falar mal,a apelar para qualquer expediente. Dai o nivel geral tao baixo aque chegou a crônica social.

E como você pensa chegar a esse resultado que tem eravista?

Conto com o recurso da minha experiência. Eu nasci den-tro da coisa. Com coluna ou sem coluna, freqüento a sociedade,conheço os seus participantes desde sempre. E isso permite cer-tos requintes. Veja você: posso descrever uma festa da embaixa-da do país X apenas com duas ou três informações pelo telefo-ne; o resto já sei de cor. Se me disserem o assunto sobre quala Sra Ivone Lopes estava falando, eu sei o que ela disse e emque tom... Se o Sr. Carlos Eduardo de Souza Campos foi a umafesta em Petrópolis, eu sei, dependendo das pessoas que o çonvi-daram, como êle foi vestido, se estava ou nâq de cravo na lapela

E não fica monótono? Não, porque o quadro está sempre mudando.

Queremos saber com mais detalhes o que Maneco entende pormoralizaçãi de colunismo social.

Trata-se principalmente de restabelecer a dignidade do gê-nero. Só dar informações corretas. Está claro que o "potm" vale.que cabe também atender ã humana curiosidade dos leitores. Po-de-se falar da vida dos outros até certo ponto de intimidade, m-elusive com malícia (se a pessoa merece malícia). Não se tratade exercer função de moralista em relação ao material humanocom que lidamos, mas de retratá-lo com fidelidade, com humor,com a imaginação criador? que não se confunde com a invencio-nice. O colunista sem senso profissional cai na irresponsabilida-de. Pois não há os que forjam entrevistas inteiras, com perguntasc respostas, sem ter sequer falado ao entrevistado?

Receita de Coluna Para que uma coluna seja boa, continua Jacinto de Thor-

mes, convém seguir aquele preceito de Casanova: tratar uma du-quesa como se fosse uma verdureira, e uma verdureira como sefósse uma duquesa. Em outro plano, o truque resume-se nisto:falar das coisas leves com seriedade e das coisas sérias com le-veza. Quando se descreve um vestido, é importante que não hajaum érre sequer de detalhe. E ao falar de um encontro político,o tom justo na coluna social é não dar ao assunto maior impor-tâncla que a uma "pelada", por exemplo.

Outra coisa essencial, para Jacinto, é não permitir que a ati-vidade do colunista interfira com sua vida pessoal.

Jamais eu usaria um acontecimento de minha vida parti-cular pari uma promoção pública. Como fez, por exemplo... oPríncipe Rainler de Mônaco, que "vendeu" o seu casamento á te-le visão cadeias de jornais e revistas, etc.

Manuel Bernardez Muller é casado com a Sra. Gilda Robl-chez Mullcr, também jornalistas, editora feminina de ULTIMADORA. Entretanto, apesar dessa qualidade de jornalista, e de

ser uma companheira dedicada, ela não participa da cetins» doesposo."Society" Violento

Pedimos ao veterano colunista que resuma os seus pontos devista sobre o melo em que exerce sua atividade..

O "café society** brasileiro, diz êle, é o mais- violento domundo.

¦S?:ShÍ afLaoSSWlttMÍsssJilWBaa

Br *™ \\^?TjÊÊkw§^kmm\kwM^^!SkmB^i. -"¦¦¦-.i\ £'-'''-MàmW^~''J£k*m\mmAmySÈÊP^*-r*»; *'-~''

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¦?¦? ssSak, ÉWsMV?9EÊÊBfÊmWBmW3B "immmmí ma\m **t*36*t^!^«s^i*Õ

JACINTO DE TH OKM ES: incòmprá vel,guente.

apolitico, bota/o-

E explica: No Rio. cidade muito menor e sem os elementos cosmopo-

litas de uma Nova York. por exemplo, acontecem as mesmas coi-sas que lá. O clima c de uma sensação permanente. E isso gerauma coisa estranha: a situação chega a um pont« em que em vezdos jornalistas viverem em função do "café society", o "café so-ciety" é que vive em função dos jornalistas. Em nenhum pais domundo o colunista social diz coisas tão fortes a respeito do am-biente como aqui. Como não há (o que acontece nos EstadosUnidos) uma coisa chamada processo, êle pode afirmar impune-mente, sem ser verdade, que uma senhora casada vai se casarcom outrr senhor...

A promoção, a criação de personagens na coluna sempre exis-tiu. Mas agora, entre nós, está se inventando uma sociedade inteira.

Sociedade e "Café Society"

Jacinto de Thormes nos fala, a pedido, sobre a diferença en-tre sociedade e "café society":

São duas coisas diferentes. Há pessoas de sociedade que ire-quentam o "café society". Mas vão escasseaudo, porque os ele-mentos intrusos aumentam cada vez mais, graças às novas for-tunas que vão surgindo sempre. A verdadeira sociedade se retira,"sobrando". Em substituição aparecem dois grupos: os bem-edu-cados e o; mal-educadus...

A grande atração exercida pelo "café society", para o co-lunista, reside na publicidade:

O personagem da coluna vira vedeta. A citação resulta empublicidade, em bons contatos. Os políticos, por exemplo, sabemque isso representa para eles uma grande vantagem.

Essa publicidade é um perigo. E 3Ianeco adverte os colunis-tas mais moços:

Eles estác abrindo as porteiras demais. Divulgam o nomede qualquer um. São, no fundo, ingênuos que não sabem valo-rizar as coisas. O resultado, com exagero próprio do Brasil, é essamania que aí esti. de aparecer sempre nas crônicas.

Outro perigo: Há também as pessoas que náo têm o senso da medida.

Dão um "cock-tail" uma vez por ano e ficam loucos pela cober-tura. Querem que todos os setores estejam representados: espor-tes, política, intelectuais, etc, até cronistas de brldge.

E, em conclusão, o pioneiro do colunismo social nos diz: Err cada uma das minhas fases tenho tido seguidores.

Assim foi naquele principio, quando eu me divertia criando ex-pressões como "depois eu conto", "pijama listrado", etc. Agora virauma fase em que também vou Inovar. E não quero anteciparmais. Apenas, você pode dizer que continuo Incomprável, a poli-tico e botafoguense.

Exclusivo Para o TABLÓIDB

DE NOVA, IOHQUE INFORMA

tfA^ ft#á£etó<Ké&iRECENTEMENTE,

no Corvigli»Ski Club, tão exclusivo que

o seu fundador e presidente, •Duque Ricardo di Sangro, pen-sou duas vezes para ofereceiuma festa à Imperatriz Soraya,Dolores (The Doll) Guinle foieleita a Glamour Girl n.? 1, ga-nhando de Mareia Agnelli, Patde Ermont. Bobin Butler. Ftonavon Thyssen c Eugenie Niar-chos... • *

NO Harwyn. recentemente. Ma-

ry Martin ofereceu um jan-tar a amigos para celebrar onascimento de uma tietinha. fi-lha de Larry Hagman...• *

0 PRÍNCIPE Philip quer con-correr com seu iate. --Blue-

botthT'. no jubileu do Real IateClube da Noruega, a realizar nopróximo mês de junho em Oslo.só para competir contra o ReiOlavo da Noruega...• *

NICHOLAS Éden. o filho de 26

anos de Anthony Éden. aca-ba de ass^ar um contrato de88 anos nnra uma pequena, po-rém. elegnnte casa em Londres,í: de presumir que èle esteja comintenção de Instalar-se ali. pelomenos por algum tempo...• •

ANNA Marta Alberghctti diz

que o r"'H*»nário texano BobNeal é "multo divertido, mas nãodo gêner-» que deve ser levado a>sério". Oary Maeuire. tambémmuito rleo. permanece o roman-ee n.? 1 de Anna Maria...• •

Oaglobe-trotter" Petter Ho-

ward. do volta do Rio. alu-sou um apartamento no elegan-te bairro de Passy. em Paris, etenciona passar o próximo anocortejando a cançbnetlsta Mar-lane. à sombra du Torre de Eif-fel...

1COLUNA DE

Walter WinchellSÓ CINEMA

ESPEKc.vJ ate ver Erance

Nuycn no filme -South Pa-iie"\ Uma beldade realmenteexótica, ela e uma mistura desangue ch-nès, francês e ame-ricano — M,ss United Nations...Adolphe Menjou, o vilão de-Caminhos úa Glória", é urados veteranos mais veteranos deHollywood. Está agora com 67anos... Sid Caesar poueria res-ponder num programa de tcle-visão ou radio sobre a GuerraCívU. Lê tudo o que se escrevesobre o assunto...• *

Onovo iilme de Brigitte Bar-

dot tem um tltuio curioso,-No Dia em que o Céu Caiu"...No filme a ser exibido, -StageStruck", Susan Strasberg recitaa cena inteira do balcão de•-Romeu e Julieta". A grandeambição de Miss Strasberg é in-terpretar Julieta... Como se jánão houvessem complicaçõessuficientes, Maria Schell. atra-vès da imprensai, anda iazendocomentários ferinos sobre JayrieMansíield * *

SAL MLNEO, além de ator. è

membro do Sindicato dosMúsicos... A frase da semanaè de Sophia Loren: -Sex ap-pc-al" é cinqüenta por cento oque temos e cinqüenta por cen-to o que as pessoas pensam quetemos. Como o publico pensapensa que tenho .nuito mais doque realmente tenho, procuronão desiludi-lo"... LorettaYoung * milionária e possuiuma quantidade de prédios emLos Angeles e Hollywood... Aopreparar-se para seu papel em"Peyton Place", Diana Varsileu o romance nada menos de40 vezes

0"hobby' de Natalíe WoocH

estudar técnicas de repre-sentaçâo assistindo a velhos íil-mes... A contribuição filosófi-ca de Dinah Shore: -A femini-lidade ê uma atitude. Um sen-timento que se transmite e nãoapenas as medidas de um bus-te"... O impacto da Broadway:Arme Bancroft apareceu em 15filmes e permaneceu desconhe-rida. Depois, fêz sucesso emuma peça da Brradway — "Twofor the Seesaw" — e agora *uma estrela .

fcl.í-y .: .-- ' ......... ,. -.._. >• - —^-".,;».

opioicfDX * VHOH VWIX1.fl «Ç6r ep o5ar>w op SZ '*>JI**J*>IX*S 'oflottD/ op orsj Z YKK>Y&

'WfSg0i$Slg0&!e®>g°'

t TEM£m BEBÁTE

iOrganizado Por

YV0NNI JEAN

O PARTO SEM DORÉ UMA REALIDADE?

O Dr. Waldíe do Serviçodo HospitalPúblicos, queversos cursosao parto semcompareceu ;cie mulheres -maridos, jáprevê a edueres. para cride calma —

ir Tostes. Che-te Obstetrícia

dos Servidoresorganizou di-

de preparaçãodor. aos quais

;rande número- e também deque o método

ção dos família-r um ambienteresponde:

Obstetra: GrandeConquista

¥. uma das prandes con-quistas da ciência moderna.Acho que *eria indispensável,desde jã. a educação coletivaque o método psiio-profilati-co requer. O melhor sistemaseria a aplicação do meto-d<> nas materriidades e lios-pitais para. depois, introdu-71-I0 na clínica particular.Requer a formaç.10 de gru-pós: grupos de parturientes,que assistem as aula» cóletl-vas. e C(|iii -pes de medi-cos, enfermeir.is, parteira-e ate mesmoe^tud a n tesDeveriam dr-; n 11 i nr - si

.cursos em to-dos os Esta-dos. Aqui damos seis au-

-Ias. mais uma Dr. W. Tostesde revisão, cuma oitava que se refere aoscuidados para com o recém-nascido. Os maridos assistem,muitas vezes, ã penúltimaaula. o que lies permitiráajudar moralmente a mulher.A divulçacão. pel< j Jornais,de um método que reputoexcelente, representaria umtrabalho útil.

Paulista: Ajudaa Criança

Dm acaso fèz encontrar o.obstetra paulista BernardoBlãy. que passou algumas ho-ras"no Rio. H» icriu-se a suaexperiência, jã volumosa, arespeito, acrescentando novoargumento aos que aqui fo-ruiu apresentados:

— Queria, insistir sobre cfato de que o parto sem dornão representa, somente umalivio para a parfcuriente.como também traz condiçõesmais favoráveis para a cri-anço. Até aporá, nunca tiveque reanimar um recém-nascido. O método psico-

: proíüstico. de aplicação sim-pies. deve ser feito por pes-

! soai especializado, pois e um; método cientifico, que não> surgiu ã toa. Trouxe perspec-'

tivas. tanto científicasquaii-1 to humanas, de uma obste-; tricia verdadeiramente re-

novadora.

ipsiegSS^r ry~7—i ASsCtrel

\smíxCHUVEIRO ELÉTRICO

ÓLtirjQr-MILHOU NO IHVIKNO

MCLHOK NO VfpJO

O "Mistério" Marlon Brando yistb^^yOáw^^Acusavam-no de "Péssimo Comportamento Social":

Em Lugar Das "Starlets" de HollywoodÊle Prefere Obscuras Secretárias!

„. ^—»»^/.w »^-^.:ift.r-rirj[ririaarir • je»*s&*'x *V *;x'*S3**^v'-íí?« - ^SãkalBHsiHBHfls^sfl sflff^Hs^¦ £ ^frgjjffi 'í,*,-- .;¦ --;¦•, ',\'/.-^ •?¦' '^r^mW PU

VÊS&Êés WJ^^' • * 'jÊX~JriJmmmm&mm\\

TfctímfZ BH^T^^^T^^^sB assT^^^ssssss!

iBP^B sssssss>sssssKS&£%Bt BE& WF -"*ÍWf --*"¦-;¦ B SSSM ISaW

MB fWPr^^^ifffiií^ ^' ¦>*'«.'-¦- *' ^fl| B^v« ^aasssssV" '^P^fc '-"& ~^bZmf^%Èm%&Z''

BB ^P^^^^ */v' &Êm1^.«~ ¦ --& issssssl ^mr^m\\\\- ¦¦ ¦ WW-tâ$&B&&ÍmÊb%LK9Km WSff^ ir niÉifri ~*fôtBàÉàW&-**?*m*' Ht !m\\\\Wk\^ -^ ífe^ íass^^*ÍKai»ÉasKsssssssbfr*' "mm\ ^mW? 'K Ts\wSm-~ -^SfiWSt '¦ H ly^jtuí^Sumi^SuwS^mm LaH

^Lassl LaK W «Hf V& '*2SBÊÊ£mmm&¦¦'¦*¦ " i-^e-^ai^^^^*^^'"'^'*¦' -'¦¦'¦ Amm LaB'-^^sW^^asssssI "«' fSÊsmU JHE& JsS^íls?^* ,<$«*#'***•'' ''^H^^^^^s^BâaHSK^^w^^^^^ite^è *.- -f: ,; ¦-"J4ay*'^^vv-\:>^|H |H*:

?ÉÇf^^^S í^^^r^^^^^^?^aik!íí^^fc%'iii <; - V/i^.-^y^Éassi^ss^so^^^^^^^^^^^SBigataBbaBaigl^^^SSgPS^bS^^^^^^íÍ-5'--'-'-'' "''f^Ht^^^^SVB^ss^ssIsV^asssssspr mMMtÈs&tâi^ÊftSÊ} •-''&$5£ÊtÈÊÍ ai

V4KLCW BH4.VDO - Na caractenzaçao de um o/icial nazista, ossíjti aparece o famoso at7u;^í-f^Y.ungLions". um violento filme desenrolado na Europa dos dias tumultuosos da ultima

Grande Guerra. JBSSSSS8®

:'í>-:*

Ví :';; :¦

% 1ES DE 1947, quando eu conhecera Marlon Brando, nao era so

na expressão do olhar que sua fisionomia se modificara.Seu nariz também sofrerá uma modificação, pois agora eraquebrado. , .,,

, „./.-.:: Como quebrou o narii. Marlon? — perguntei-lhe.ír^^mm £ie esfregou o «arir. c sorriu, como quem lembra umaexperiência ^

^.^ temp0_ numa ]uta de boxe, quando çu es-tava trabalhando em "Uma Rua Chamada Pecado". Para encher . otempo o pessoal arrumava umas lutas de brincadeira e. uma noiteal«niem me acertou um direto no nariz. Quando senti que estava que-brado vesti o casaco e me dirigi para o hospital mais próximo. L onariz'estava quebrado mesmo. Tiveram que me dar anestesiaimparac,locá-lo no lugar, e fiquei internado. Não que eu me íjvesw-™.Ponado. "Kua" estava na Broadway há já um ano e eu estava fartoda peca. Irene Selznick, a produtora, veio ver-me no hosp tal e eume fiz de mais machucado do que estava para nao ter que voltar^

tone'Selznick, recordando reeentemer.te o fatç, disse:— Vão colocaram o nariz dele direito no lugar. De repente,

a fisionomia de Marlon se modificou tremendamente. Ficou mais

dura. Depois do acidente, durante meses insisti com ele dizendooue lhe tinham estragado a cara, que êle devia mandar colocar orariz de novo no lugar. Felizmente êle não seguiu meu conselhoPorque hoje, sinceramente acho que aquele nariz quebrado fo. a

sua grande sórie. Deu-lhe "sex appeal». Antes, ele era bonito demais."Péssimo ComportamentoSocial

Brando foi pela primeira vvzpara Hollywood em 1949, para in-terprerar o papel principal de:The Men", um filme sobre ve-terur.os de guerra paraplégicos.Nessa ocasião. íoi acusado de umpéssimo comportamento social,criticado pelo seu gosto pelasjaquetas de couro, sua preferéi;-cia por motocicletas em vez deJagusrs e sua tendência para se-cretinas obscuras em vez de-starlets". Além disso, os coiu-r.istas de Hollywood estavamconstantemente citando seus co-mentários hostis com relação àindústria cinematográfica, queêle próprio resumiu, pouco de-pois de chegar a Hollywood, di-zendo: "O único motivo por queestou aqui é que não possuo ain-da a coragem moral de desprezaro dinheiro." Em entrevistas, es-tava sempre declarando que tor-nar-se •'simplesmente um ator decinema" estava completamentefora de suas cogitações. Em cer-ta ocasião, disse: "Poderei fa^erum filme de vez em quando, masminha intenção é trabalhar noteatro."

Todavia, depois de "The Men".cujo êxito íoi relativo. Brandorecriou Kowalski na versão cine-n-.atoaráfica de "Uma Rua Cha-mada Pecado", e esse papel, co.n,o tinha acontecido na Broa-dv.ay. deu-lh"e a categoria de as-tro. (Em definição pratica, umastro cinematográfico é um atorcom que a bilheteria está garan-tida. seja qual íõr a qualidadedo filme em que êle aparece; es-

sa rara é tão rara que atualmen-te há menos de dez atores quepossam qualificar-se para o ti-tulo. Marlon é um deles. Comoatração de bilheteria, só é igua-lado'por Wiiliam Holden.).

Entre Hollywood e aBroadwayApesar de sua primeira inten-

ção.de trabalhar só esporádica-mente no cinema, Marlon, nocurso destes últimos cinco anos.,tem feito uma quantidade de fil-mes e recusado ofertas impor-tantes paru voltar à Broadway.Tenriesse Williams queria-o pa-ra o principal papel masculinode "Orpheus Descending". aindapor produzir na ocasião da nos-sa conversa e que fora esc rito es-pecialmente para Marlon e paraAlma Maçnaní.

— Vou explicar por que nãoaceitei o papel em "Orphéus" —disse-me Brando. — Há trechosbodos na peça. algumas das me-lhores coisas escritas por Ten-nessee. e o papel de Magnani éformidável; tem um significadoprofundo — e ela me varreria dopalco. O personagem que eu iriarepresentar nada tinha que odestacasse. Não se sabia a favorou contra o que êle era. Eu naopodia interpretar um vácuo. Dis-se isso a Tennessee. e êle reescre-veu duas ou três vezes o papel.Mas... — e Marlon ergueu osombros — de qualquer forma eui 5o tinha a menor intenção deentrar num palco com a Mag-hani. Não naquele papel. Teriamtido que me varrer do palco, de-pois dos espetáculos I

Quanto a "Burst of Vermilion ,o "script" que estava compondono momento, Marlon revelou-mecom um sorriso de ironia que setratava de um "tvestern". Masacrescentou que não era apenasuma história de "cowboys" e in-dios- Tratava também de discrimi-nação racial e do que acontecenuma comunidade onde esse pre-conceito se implanta. Em "Sayonara", também, há momentosem que é atacado o preconceitoracial, pois couta a história deum piloto americano que se apar-xona por uma dançarina japo-nêsa, para grande contrariedadedos seus superiores na ForçaAérea. O romance de Michenerconclui com os namorados di-zendo-se meiancòlicamente sa-yonara, uma palavra que signi-fica adeus. A versão cinemato-gráfica entretanto, não corres-ponde ao título, pois a última ce-na revela o herói e a heroínaunidos e a caminho da pretoria.

Água-Com-Açúcor

Na entrevista coletiva que Mar-lon, ao chegar a Tóquio, deu auns sessenta repórteres, íníor-mou.nos de que tinha aceito fa-zer o filme "porque éle ataca ospreconceitos que limitam nossoprogresso para um mundo paci-

Embora Amando o Teatro,

Marlon Brando Recusou

um Papel Numa Peça de

Tennesiee Wüliams, Por-

que Temia Contracenar

Com a Magnani — "Sayo-

nara" Podia Ser um Filme

Sério Sobre o Japão, Mas

Acabou no Gênero Água-

Com-Açúcar — O Astro

Zomba Dos Diretores

.3* e Última Reportagem,

de TRUMAN CAPOTE —

Exc. de ULTIMA HORA

fico", e também porque "teria aoportunidade valiosa de traba-lhar sob a direção de Joshua I»-gan, que me pode ensinar o quefazer e o que não fazer."

Mas o tempo passara. E ago-ra Brando disse-me num tom ciasarcasmo:

Oh!, "Sayonara" é uma bele-za. Uma água-com-açúcar quepoderia ter sido um filme sériosobre o Japão. Mas que impor-tància tem isso! Estou fazendocinema só pelo dinheiro de quepreciso para formar minha pró-pria companhia." Calou.se ummomento, e tomou a erguer osombros: "Em Hollywood, tive-mos 23 horas de conferênciassobre o "script". Logan me dis-se: "Qualquer modificação quevocê sugira, será bem recebida— você mesmo pode reescreverc que quiser." Kcescrcver! Poiseu lhe digo que reescrevi todo o"script". E agora, se eles utiliza-rc-m umas oito linhas "minhas,

será muito. Desisto. Vou repre-sentar'o papel de qualquer jei-to e não me preocupar mais. Asvezes acho que, de qualquer ma-neira, ninguém nota a diferen-ça. Nos primeiros dias de lil-magem. tentei representar. Masdepois fiz uma experiência: nu-ma das cenas, de propósito re.presentei tudo errado. Fiz care-tas, revirei os olhos, inventei ges-tos e expressões que nada ti-nham a ver com o papel. E quedisse Logan? Disse apenas:"Formidável! Podem mandar olaboratório revelar!"

Só Vale 40%Uma frase que freqüentemente ocorre na conversa de Brando,

"Só vale 40 por cento do que estou dizendo", provavelmente se apli-ca aqui. Losan. um diretor de valor indubitãvel ("Mr. Roberts" "South

Pacific", "Pic-Nic'V é um homem que trabalha à base do entusiasmo.Sua crença em tudo o que empreende é quase como uma fé eufórica

que o protege das inibições da dúvida. A alegria que lhe inspirou"Sayonara", filme que vinha preparando há dois anos, era tão per-feita, que éle não podia conceber que o entusiasmo de Marlon Brandofosse menor. Pelo contrário. Segundo me disse, "Marlon declarou-me que nunca se sentiu tão feliz com uma companhia como com anossa. E eu nunca trabalhei com um ator tão vibrante, tão imagi-noso, tão flexível. Aceita admirãvelmente a direção e, ao mesmotempo, sempre tem aigo de novo a acrescentar".

Não obstante, na ocasião em que fiz esta entrevista com Brando,

em Kioto, Logan já tinha começado a perceber que havia alguma

falha no seu intercâmbio com o ator. Atribuía isso ao fato de que,naquela juntura, quando a maioria das cenas em filmagens se con-

centrava no cenário japonês (ruas, povo, paisagens, espetáculos),

mais do que nos atores, éle ainda não tinha trabalhado com Marlonem cenas que pusessem ambos mais à prova.

Isto virá quando formos para a Califórnia — disse êle. — A

parte de interiore-;, as cenas dramáticas. Brando vai ser iormidâ-

vai — vamos dar-nos muito bem!

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TEATRO

COTAÇÃODO DIA

HOMENS E LOBOS(UOMINI E LUPI)

ESQUECIDOS& LEMBRADOS

A vida numaapresenta, para a

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PÉRICLES Leal, diretor-íun-

dador dos "Quixotes", gru-po formado por alunos do en- !tão Curso Prático de Teatro ',[do SNT, em 1051, primeiro mo- |;vimento dos moços em torno ]ídas peças e dos autores na- Icionais, primeira e vitoriosa |;arrancada em busca de uma ]jconsciência tanto quanto pos- ;,sível esclarecida sobre a ver- 2dadolra posição cia nossa dra- |jmal urgia na cena brasileira, ]>por isso mesmo confiando aos !novos a missão de uma expe-rlência renovadora que de- ,,monslrasse a capacidade dos ]ivalores nativos sem qualquer ?interferência de elementosalienígenas, conjunto em queapareceram pela primeira vezcomo intérpretes Glauce Ro-cha, José Luis Pinho, WandaKosmo, Teresa Rivera, entre' outros, como diretores e au-tores José Maria Monteiro,Ody Fraga e o próprio Péri-eles Leal, Oste com "O Regres-so", "As Desencantadas", "An-tes do Grande Momento" e"A Vagem", e aqueles, res-peetivamentc, com "Prima Do-na" c "Pinocchio", todas re-presentadas no auditório damencionada escola, instaladono 3.° andar da ABI; PériclesLeal, afastado do palco liá vá-rios anos, pois passou a exer-

!; ecr a profissão como produtore diretor de televisão, vai ago-ra voltar ao teatro com novooriginal que deve monlar noTeatro São Jorge, sob contra-

. to com a Empresa Jéce Vala-ii dâo. Antes, porém, desse rea-!| parecimento que é auspicioso,|' porque se trata realmente da|! reconquista de um jovem de

! talento, teremos dêlc "Cinco! Peças cm 1 Ato", obra que o

Serviço Nacional de Teatro pu-ji blicará na sua coleção "Dra-

, mas c Comédias", reunindosob o mesmo título "Os Des-graçados Também Sonham","O Sargento". "Os HomensQuerem Paz", "Da Caça e doCaçador" e "Medo". Sobre oque foi a tentativa idealístieados "Quixotes", como realiza- *ção extracurricular, como tra- !hálito de uma mocidade deci- idida a revelar o aproveitamen- ?to das suas observações pró- ?prias num apelo às vocações snatas, dirá Péricles Leal num zdepoimento histórico que tem ísido até agora olvidado por jinteresses inconfessáveis dosmais injustos. Antes dos "Qui-xotes", da idéia talvez antipá-tica de querer impor, digamosassim, uma nacionalização com-pleta, menos por desprezo ao ,estrangelrismo e mais para Jauferir da nossa reaLcapacida- 'de teatral no produzir e rea- Xüzar espetáculos, a situaçãodos artistas brasileiros (técni-cos. autores e atores) era naquase generalidade de coad-Juvante, pois que acompanha-vam os tradutores e adaptado-res os diretores, os cenógra-fos. os figurinistas num domí-nio pleno de tudo aquilo queem arte dramática significacriação artística, valendo-se to-dos dc assistentes, por dificul-dade de sentir c expressar oidioma, quando não de assimi-lar o ambiente em casos detransposições. O primeiro gri-to de independência dessa su-

i| jeiçâo reboou no 3." andar daABI. em 1951, no auditório doCurso Prático de Teatro, doSNT. graças ao idealismo dedois jovens de incontestáveisméritos: Péricles Leal e OdyFraga, sobretudo o primeiroque continuou por meses se-guidos conquistando êxitos eaplausos de um público entu-

í siasta diante da audácia dosí temas dc suas peças.

aldeia perdida nas encostas dos Alpes italianosgente humilde, problemas bem diferentes dos de

uma cidade. Ali, o essencial é vencer o inverno duro, chegar à pri-mavera sem morrer dc fome. E é essa luta que narra o filme — esobretudo a luta entre homens e lobos que lhes querem roubar asreses e que, quando realmente esfaimados, chegam a atacar a ai-deia. Tudo isso dá oportunidade a belas seqüências em cenários dcneve. Lobos que correm pelas planícies brancas, homens que os per-seguem, descendo de esqui pelas encostas das montanhas, suas ca-pas pretas adejando como imensas asas de morcegos na alvura dapaisagem.

A história, ainda que bastante singela e servindo mais de pre-texto para os cenários naturais, não deixa de interessar. Pedro Ar-mendariz, um luparo, ou caçador de lobos, morre atacado por umaalcatéia, deixando a mulher, Silvana Mangano e o filho no desam-paro. Os dois encontram proteção junto a um farsante, Yvcs Mon-tand, sempre cm luta intima entre o bem e o mal, ora vencendo acupidez, ora a generosidade de sua natureza.

No que toca às performances, embora não sendo sensacionais,são todas elas boas e equilibradas no seu conjunto. O ator mexicanoPedro Armendariz, em geral tão careteiro. está mais sóbrio; SilvanaMangano, apesar de vestida como uma aldcã pobre, prova que a dig-nidade de sua beleza mantém-se intata, mesmo quando encapuçadaem" casacões e suéteres rotos; e Yves Montand, pela sua simpatia, faz-nos esquecer qualquer deficiência sua como ator.

Um filme que. apesar do Cinemascopc, Eastmancolor e elenco derenome, possui a louvável qualidade de manter-se despretensioso. Eo que é mais importante: com o diretor Giuseppi De Santis muitomais equilibrado. Cotação: Entre RAZOÁVEL c BOM.

DA LAMA RESTA UMA ESPERANÇA(Donnez-moi une chance)

ANTES de começar o filme, um letreiro explica que a história é

verídica. E não duvidamos, pois não deve ter havido um mili-metro de imaginação acrescentada a tanta sensaboria.

Uma mocinha que tem muita vontade de ser estréia (o que émesmo muito original!) ganha um concurso de beleza e vai paraParis com a clássica boina e cabelos soltos, que diretores francesesadotaram como símbolo de inocência e ingenuidade.' Vai daí, Parisestá cheia de tentações e perigos (outra originalidade) para a ingê-nua ambiciosa que, pouco depois, dá a sua escorregadela com (nãohaveria de ser) um agente de publicidade que é, por coincidência, otipo acabado do sedutor, desde a ponta do sapato até a do bigoderetorcido. E assim prossegue o filme a que não falta tampouco onoivo arigó, a tentativa de suicídio e uma comovente cena de leitode hospital.

Por generosidade, preferimos deixar no anonimato os nomes dasvítimas — isto é, dos atores desse filme, que, em qualquer festivalganhariam o prêmio da cretinice.

Cotação: FRACO.

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MARILYN FALA DAFELICIDADE

Comentando a sua ridaatual, completamente atas-tada das reuniões e vivendoapenas para o lar, itarilynttonroe /êz a seguinte de-claração: "Não creio que se-ja necessário para um lio-mem fazer a corte à sua es-posa. depois do casamento.Sc uma mulher tem um lio-mem ao seu lado. o que mais

deseja?''.

!| |\0 Serviço de Informação'! mJ e Imprensa da Embaixa-l; da da França, recebe RON-1; DA KL'Ofíiciel des Specta-;' les", um programa completo

de tudo que vai pelos tea-tros parisienses.

AGILDO Ribeiro, que não

ficou mesmo no elencode '-Olho Mecânico", próxi-ma apresentação da Cia. Tõ-nia-Celi-Autran. no TeatroMesbla. sob a direção de Be-nedito Corsi. viaja hoje pa-ra as Agulhas Negras a fimde participar de um filmeem cinemascope.

• • •

CARLOS Murtinho e Willy

Keller fórum convidadosa dirigir peças e realizarcursos de teatro, em Natal,no Rio Grande do Norte,por Meira Pires, diretor doTeatro Alberto Maranhão edo Teatro de Cultura de Na-taL

MARGARIDA Lopes deAlmeida, no Teatro D.

Maria, em Lisboa, obtémgrande sucesso com um se-citai de poesias brasileiras.por esse motivo, preparam-lhe uma homenagem ao re-

* gressar ao Brasil.

ZOLA FILMADO NAPOLÔNIA

Os cineastas poloneses inicia-rum os trabalhos de realizaçãode um filme, em colaboração comcineastas filandeses, baseado noromance de Emile Zola: "O Ata-que ao Moinho". A ação foitransportada para a Polônia dotempo do Ducado de Varsóvia,no princípio do século XIX. Osestúdios poloneses mantêm acen-tuado interesse pelas produçõesconjuntas com cineastas de ou-tros países, estando em fase derealização numerosas películasem colaboração com estúdios so-viéticos, franceses, alemães oci-dentais, finlandeses, gregos e iu-toslavos.

NTES de partir, ontem deAI volta ao Pará, EdgarProença deixou tudo acerta-do para a realização do IVFestival de Teatro Amador,em 1959, em Belém, lendopor sede o Teatro da Pau dacapital paraense.

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COLUNA DE SHEILAH GRAHAM

Rossano Brazzi Está Processando Uma Revista AmericanaUMA BELA OPORTUNIDADE QUE A WARNERS PERDEUFernando Lamas em Luta Contra Gina Lollobrigida

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OLLYWOOD: — RossanoBrazzi está processando

rima revista que infonnou.através de uma entrevistacom sua mulher. Lydia, queela não se importava queo marido tivesse aventurasamorosas. — "Lydia nuncadisse isso", declarou-me Brazri indignado, no estúdio da20th Century Fox, onde êleestá filmando "Um Certo Sor-riso". — "Minha mulher écompreensiva — mas não aesse ponto. Nós dois ficamosmuito aborrecidos". LydiTperdeu, recentemente, 20 qui-los. — "Sem pílulas nem in-

jetões". disse-me Rossano. — "Ela deixou, sim-plesmente, de almoçar. Às vezes acorda no meioda noite para chamar-me a atenção sobre suamagreza!"

I

Justina Laverone Pena.viúva do saudoso ator

* Aristóteles Pena. transmite'! seus agradecimentos ao Dr.J| Irabuçu Rocha. mèdico-assi«-

tente do artista falecido, aopresidente da Casa dos Ar-tistas. Delorges Caminha, aoadministrador do Retiro, emJacarepaguá. Sr. Artur San-ches. Sra. Zulmira Alves,Dr. Aprigio. D. Adalgisa. aoscolegas Cora e Nelma Costa.

4 Vitoria Regia. Álvaro Costa,? Teixeira Pinto. Floriano- Faissal. etc. pelo

que lhe prestaramposo desaparecido.

confortoe ao es-

MICIIAEL WII.DING (ex-Mr. Elizabeth Taylor) p

e sua nova mulher, Susan NeU, estão con- ^tinnando a lua-de-mel, em Cuba, com» hóspedes ^de Georçe Raft, que é sócio-proprietário do Ca- ^pri Night Clube, em Havana. Susan conheceu ^ |Michael quando estava em lua-de-mel cora Roy ^Kelliuo, anteriormente casado com a atual Mrs.James Mason.

Brazzi

A WARNERS poderia ter contratado Brigitte ^Bardot por umas poucas centenas de dóla- Á

res por semana. BB representou um pequeno pa- ppel para aquela companhia em "Helena de pTróia", pelo salário de 300 dólares semanais. O 0•¦-¦¦*— Robert Wise julgou vislumbrar algo na ^' (então de cabelos escuros) e filmou ^diretor"starlet

I

DICKfimPOWELL, de partida para Arizona, ade filmar "The Hunters", diz que vai

aproveitar para curar-se de uma gripe que nãoo deixa. E não há clima melhor para isso doque o do Arizona. Tomam parte do filme. Ro-bert Wagner, Kobert Mitchum e Kichard Egan

• • •

SOPHIA LOREN perdeu 500 dólares muna me-

sa de roleta em Las Vegas. Mas não gostouda experiência. — "Acho deprimente ver pessoasque trabalharam tanto, perderem o dinheiro quelhes custou ganhar". Seu marido. Cario Ponti.está na Suíça, a negócios, e não estará de voltapara aparecer com ela no programa de televi-são programado para princípios de abril.

um teste especial para ela. Mas a resposta do ^estúdio foi: "Não serve". ^... gLANA

TURNER formou sua própria companhia ppara filmar "Miss Plymouth Comes Across". ^e espera que a 20th Century Fox lhe empreste ^Sean Connery para seu galã. Sean está, tam- 0hrm. fazendo testes com Mark Robson para o ^filme de Ingrid Bersrman, "Inn of the Sixth Hap- #

|

A Sociedade -irasileira deAutores Teatrais reali-

zarâ uma sessão solene, napróxima terça- :eira, dia 1."de abriL as 17.30 horas, emsua sede na Avenida Almi-rante Barroso. 97. 3.° andar,em homenagem ao 80.° ani-versário do famoso revisto-grafo Cardoso de Meneses.

• « *ator Silva Filho, pelo êxi-0_

I: Frufru", no Teatro J o a oCaetano, tem recebido nu-merosas mensagens de can-gratulações de personalida-des dos meios políticos, ar-tisticos. - intelectual e das .classes conservadoras e ope- •rárias. Mais de 00 telegra-'! mas. cartas e cartões chega-ram as Liãos do popular ar-tista, felicitando-o pelo seuespetáculo.

pmess

EPOR talar em Lana, Lex Bai

ker, seu ex, pretende abnruma cadeia de institutos de si-nástica na Itália. Prometeu daro dinheiro para obras de cari-dade — se ganhar o seu atualprocesso contra Gina Lollobriei-da, que se recusou a fazer un:filme com éle sob a alegação drque não queria trabalhar coir,um homem que já tinha feitopapéis de Tarzan!

Dos EE.UÜ., Diretamente (Avião) Para o TABIÓIDE —Copyright RECORD, Com Exclusividade

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L. Barker É I

SALÜ de Carvalho foi cha-

mado a colaborar com% Rosa Matheus como co-au-;> tor da revista a ser monta-

da. ainda este ano. no Tea-tro João Caetano, apôs atemporada da Cia. Silva Fi-lho.

ÉíSSSSSSSSSSÍSSÍ^^

VÁ CORRENDOVenda de cmerçcncia, a fábrica

não pode parar. Aproveite a li-quidação qno GAUTX.IER está fa-zcudo. Sborts dc Sbantung daBangu, 75,00, camisa Militar e Mo-torista sanforizada IS0.0O. calrasfar-west legitima ^iõ.ÜÜ. — GALL-LIER — Rua da Alfândega, 333,U, Tel. 43-"S41 — I>esc. p, revende-dores.

ULTIMA HORA * Tablóide Rio de Janeiro. Sexta Feira, 28 de Março de 1958 •ír PAGINA 5

«A Ponte do RioKwai»» Mereceu Nada Menos de Oito Prêmios da Academia

Àlec Guiness e Joanne Woodward Levaram de Vencidaas Estatuetas Referentes às Melhores InterpretaçõesMasculina e Feminina — Felini, o Melhor EstrangeiroCom "As Noites de Cabiria" — Segundo os ComentáriosEstrangeiros, a Academia de Ciências e Artesde Hollywood Acertou Mesmo Neste Ano de 1958

De LUIZ:ÁÍ.ÍP10 DE BARROS. (Exc. de ULTIMA HORA)

NA madrugada dt 26 para 2" de marco, Hollywood ofereceu a um

erupo grande de convidados, a milhões de espectadores da TV-americana c a todo o mundo (através das agências noticiosas) a suamaior festa anual: a dstiribuição dos "Oscars" da Academia de Cl-ências e Arte-. Nunca teve a festa uma tão grande dtvuleaçào. enunca foi a»i-.tida por tantos, já que a transmissão pela TV cobriuos Estados Unidos de costa a cosia

No Urasil. como em todo o mundo de penetração do cinema ame-ricano a distribuição dos "Oscars" é sempre uma atração para osfãs Na verdade, no» últimos anos, a distribuição das estatuetas rs-tava caindo em descrédito, pois fatores comerciais e industriais rs-tavam se sobrepondo aos aspectos artísticos do filme. Prêmios hou-ve qu<* revoltaram aos mais displicentes em matéria de cinema, taisas injustiças cometidas a películas verdadeiramente melhore* em be-neficio de filmes, produtores, etc. que apenas pesavam na balançapolitico-comcrciat do cinema americano.

Mas como vem acontecendo nos últimos Festivais de \eneza,Hollvwood também reaçiu na concessão dos seus prêmios máximos.E este ano. pelo menos, tivemos, secundo informações dos mais res-peitáveis comentaristas, uma prova esmagadora da seriedade comque se houve os eleitores da Academia de Ciências e Artes. Porque,consaicrado pela critica de Nova York e de Londres (duas criticas•crissimas). "A ponfe do Rio Kwai" (The P.ridçe on the River Kwai).

Produção Americana (Independente)Rodada no Exterior

•\ ponte do Rio Kwai" (The Bridçe on the River Kwai) foi ro-dada no Ceflão (exteriores), para onde o produtor Sam Spiegel. umdos mais dinâmicos do cinema americano, transportou uma notávelequipe de técmros e de artistas. Spiegel. alias, è um veterano nos.prêmios da ^cud-mia. pois filmes seus foram anteriormente respon-

Isáveis por vã rios "Oscars" (casos de "Uma aventura na África". "Sin-

dicato dos ladrões", etc.). Mas. ao que tudo indica, foi com "A pontedo Rio Kwai" que o veterano produtor encontrou sua glória máxima.

Convém esclarecer que a película foi rodada em Cinemascope e

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D VIID I.EAN — O notável realizador inglês mereceu o "Oscar''

dê melhor diretor do ano. Na foto: Lcan, dentro da água. noCeilão. controla um "take" de seu filme ~A ponte do Rio /ficai".

que foi considerado a mellior película do ano.

DA VID ÍEÁNrM 'OSCAR" PARA 0MAIOR DOS REALIZADORES INGLESES

em tecnirolor. e que a realização cornou com uma notável partici-pação britânica na confecção do filme.

Lean: o Grande Diretor' Tinha "A ponte do Rio Kwai", loco que foi planificado, meio cami-

nho andado para o sucesso. E" que o produtor Spiegel, em boa hora.entregara a direção da película a David Lean. o mais notável dosrealizadores britânicos e sem dúvida alguma um dos cineastas maisbrilhantes e sensíveis do mundo. Com a ciasse de sempre, o realiza-dor de "Desencanto", "Grandes esperanças". "Sem barreiras no ceue "Quando o coração floresce" (Summertime), movimentou suas ca-maras e seu talento e teve, como resultado, um filme que ai estaconsagrado por todos os que o assistiram e com oito "Oscars con-¦açradores. A Spiegel, que soube compreender as necessidades deLeãn vale uma srande parcela do prêmio de melhor filme do anodado' o "A ponte do Rio Kwai". Mas, não temos dúvida, resulta da©lasse de Lean a m3t"or parte do sucesso do filme.

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ALEC GUINESS — Grandeator inales. Foi contempla-ão com'o "Oscar1 de melhorintérprete masculino do ano.pelo seu trabalho (dizem queexcelente), em "A ponte doRio Kwai". o já famoso fil-¦me realizado por David Leane produzido por Sam SpiegeL

> JOANNE WOODWARD — Ajovem atriz foi consagrada

com o "Oscar" da melhor in-tcrpretaçSo feminina. Peloseu desempenho no filme"As três máscaras de Eva~,exibido no Rio não faz

muito.

Soube elevarsc a Academia ao dar o "Oscar" de melhor dnretordo ano a David Lean. Porque éle não é um grande diretor apenas

pela "A ponte". Mas. desde "Desencanto" que ele vem aparecendocomo um realizador notável.

Guiness e Woodward: os Melhores IntérpretesAleo Guiness. o grande ator do teatro e do cinema da Inglater-

ra mereceu <e mereceu bem. de acordo com a melhor cntica da in-íâtwra e dos estados Unidos) o "Oscar" pela melhor mterpretaçaomasculina. Faz éle um dos principais papéis em A ponte do RioKw7i" (ao laao de Wilüam Kolden. Jack Hawkins e do veterano atornipo-amer.cano Se.sue Hayakawa) Suas excelentes interpretaçõesanteriores em "O homem do terno branco". "As oito vitimas (KindHearts Coronets I. "A quadrilha da torre", etc, poderiam, sem medode erro, dar-lhes "Oscars". Mas. o grande ator finalmente encontroua estatueta hollvwoodiana na interpretação do orgulhoso e puritanochefe de desciDlina do Exército Inglês na índia, que se ve num cam-po de concentração japonês e .tem que receber ordens de um oficialI,iP°OsC°Òscars"

nara a melhor interpretação feminina, foi outorga-do á jovem atriz'joanne Woodward. através do seu excelente desem-penho em "As três máscaras de Eva" (The Three Faces of Eve). fil-me que foi exibido não faz muito nas telas dos cinemas cariocas.Um prêmio justíssimo, pois o trabalho da jovem Woodward nao po-de sofrer contestação, mesmo da critica mais exigente.

Felini: o Melhor Estrangeiro 'Na relação dos filmes estrangeiros, "As noites de Cabiria" mere-

ceu o "Oscar". E' o mais recente filme de Federico Felini. o maiordiretor italiano do momento. A película, consagrada em Festivais eu-ropeus e em lançamentos em grandes capitais da Europa e da Ame-rica, apresenta, segundo aqueles que já tiveram a oportunidade deassistí-Io. apresenta todas as nuances, todas as carcterísítlcas dos fil-mes de Felini, o grande realizador de '"La Strada" (Na Estrada daVida) e "I Vitelloni".

Pelos comentários sobre o filme, foi um prêmio justo, também.

Os Outros "Oscars""Sayonara". filme realizado no Japão per Joshua Logan (com

Marlon Brando no principal papel), deu à japonezinha Myioshi Ume-ke e a Red Euttcus os "Oscars" para os melhores intérpretes coad-juvantes (feminino e masculino), além de dar à Warner Bros o "Os-

car" pela melhor gravação sonora, e outro pela direção artística e de"s&ts*'.

A melhor história original foi considerada a de "Designing Wo-man". escrita por Ccoree Wells: enquanto o melhor enredo baseadoem material já esc rito," pertenceu a "A ponte do Rio Kwai". prepa-rado por Pierre Boulle e Calder Wilüngham, extraído do romancedo escritor francês Pierre Boulle.

A melhor fotografia íoí a de "A ponte do Rio Kwai". "Oscar" pa-ra o diretor cie fotografia Jack Hildyard. Melhor partitura musical:a de "A ponte", composta pelo compositor britânico Malcolm Arnold.A melhor montagem: também a de "A ponte", por Peter Taylor. Me-íhores costumes os de "Les Girls" (preparados por Orry Kelky). Amelhor canção: "Ali the Way". de Jimmy van Heusen .e .SammyKuhn (filme "The Joker ís Wíld"). O melhor desenho: "Birds Ano-nymous", da Warner Bros. Melhor "short": "The Wetback Hound".de Walt Disn-y. O prêmio de feitos especiais foi dado ao filme "The

Enemy Below" (A raposa do mar). O melhor filme documentário:"Álbert Schweitzer". produção de Hili und Anderson, Louis de Ro-chemond Associates, produtor Jerome Hili.

E finalmente os "Oscar" especiais para o progresso cientifico etécnico: Prêmio Classe I — Y Todd-AO Corporation e Westrex Cor-poration: Prêmio Classe H — fc Societé d'Optique et de Mex-amquede Haute Precision; Prêmio Classe III — m Harland L. Baumbacll,Lorand Wargo, Howard M. Klittle e a Unicorn Engineeenn Corpo-ration.

RÁDJO - TÍLEVISÂO

MIRANDA ~~ UloUUo

¦"• Voi Cesor d* AWnear fazarnovamente o Campeonato Internado- >nal de Música Popular. De certa for-ma, está atendendo a este colunista,que foí dos mais entusiastas da pro-mojâo, mo ano passado. Já na tar- \de de sábado 9ta feita a explana* <,ção cerol sobre o certame. ULTIMA \HORA, "Revista do Rádio" e "Ro- •',diolândiá" serão patronos respecti* ! \vãmente dos Estados Unidos, Brasil |1• França, cabendo a outros jornais <

_ e revistas o patrocínio de outros | •] países. Resta-me torcer, logicamente, i,

. psla vitória norte-americana e me '[co!ocar fronta'nente contra o som- >,ba. São coisas, os tais cavacos do ! |oficio... Sábado à tarde o certameserá aberto íustamente com o con-fronto de melodias do Brasil • dosEstados Unidos. Recorde-se que no ijogo de abertura no ano passado os [ianques ganharam por dois a um.Mas no final da movimentada com-petição quem venceo mesmo foi oBrasil. A Nacional cento em seusquadros com elementos de primeira ' >água para defender a música nor-' t»-amerícana. Dentre eles Lenita Brw \no [qum sábado já nos dera um mu- >

, ce.ente "An affoir te remember"), 'Os Cariocas, Bill Farr, Julie Joy, Hé-lio Paiva, etc... Os ouvintes que ar- 'ganizem suas tabelinhai para irem >marcando os pontos a cada sábado.São concorrentes: Brasil, Estados';1Unidos, Fronça, Portugal, Itália,, <México, Argentina • Paraguai. Oprograma entra no ar às 17,50. ]Sempre aos sábados, naturalmente.

•*• Sabiam? Nõo? Ang.lito Mar-finei estará hoje no Canal 4. Nãocomo vedete, mmt representando. Aconvite de Jocl Campos Angelita foiincluída no elenco da peja "O b»>mem que viu • diabo", de Gastonl.-roux, que "Comera Um" televisahoje, ás 23 boras. A odaptaoío êde Silva Ferreira, cabendo a Jasáé» Arimalaio, Waldir Wei, IinataRciticr, Carlos Duvai • Zilka Sala-berry os demais papéis. Tocará aAngelita o papel de diabo...?

•-** Washington Nrnandes emplena ofensiva na Vera Cruz. Astêrços-feiras apresenta Mora Silvo,Alvaiade, Olivinha Carvalho, ElCubanito, AdemÜde Fonseca e JaírAives. O programa com toda essagente boa tem o título de "Na rodado samba". Procurem ouvir em1.430 Kcs., às ternas, às 20,30.

*** Oilda de Barras gravou na"Todomérica" a samba-cançõo deJaime Florence o Osmar Sofety,''Beijo mentiroso". Todas as melo-dias que trazem a marca do Vovô(Jaime), estão com seu sucesso os-segurado de saída. Por isso mesmoeu digo que Cilda vai agradar deverdade com sua nova chapa.

* * • Mera Abra ntes manda notí-cias de PortuaaL Par trai de umpostal colorido que mostra a Pro*{a do Império", Marinha .escreveu:"Felizmente tive orna ótima estreia.Cantei "Se todos fossem iguais avocê" e tive a honra do bis. Tal-vez grave aqui em Portugal." Ve-cês já imaginaram a entusiasmo doslusitanos por aquela ceiiínho more-na vendo-a e ouvindo-a na doçurade samba que Tom o Vinícius fixe-ram num instante de inspiração queaparece de raro em raro?

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Dolores Duran. a convitede Mr. Maurice Gardett,chefe de programação dasestações "Europa V e"Monlecarlo-Tele"'. seráapresentada nessas audi-ções como estrela abso-luta. Gardett ficou entu-siasmado ouvindo o pri-meiro "long-playing"' daestupenda cantora daNacional, feito na -Copa-cabana1' e garantiu queDolores é sucesso certo

em Paris. De acordo.

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I///////l/¥//aV/griDIA 29 DE MARÇO DE 1958 — SÁBADO

ARIES (21 de março a 19 de abril) Seu subconsciente estácheio de idéias excelentes, e amigos surgirão com outras idéiaspara completar as suas. Escolha as melhores e comece a agirimediatamente!

TOURO (20 de abril a 20 de maio) Se você realmente quer ti-,rar vantagem das extraordinárias oportunidades que se apre-sentam agora, é melhor formular imediatamente seus planos epôr-se ao trabalho. Não se esqueça porém, de cumprir com-promissos anteriores.

GÊMEOS (21 de maio a 21 de iunho). Só há uma maneira deobter a verdade precisa e parar de preocupar-se: discuta o quelhe causa intriga com pessoa de fina inteligência. Uma vez apar das condições, tudo lhe parecerá mais fácil e seus temoresdesaparecerão.

CÂNCER (22 de junho a 21 de julho). Uma verdadeira mon-tanha de pequenas tarefas inacabadas requer a sua imediataatenção. Não adie mais, empenhe-se no trabalho e mais tardeterá tempo para coisas que lhe falam mais ao coração.

LEÃO (22 de julho a 21 de agosto). Se houver uma boa inte-gração com as influências planetárias, despertará sentindo alegriae entusiasmo pelo que tem a fazer. Cuide do seu aspecto físico,apresente-se da melhor maneira possível.

VIRGEM (22 de agosto a 22 de setembro). Dia perfeito parapequenos consertos domésticos. Todos os armários e gavetastambém devem ser postos em ordem. Depois poderá repousar egozar dos frutos de sua atividade.

LIBRA (23 de setembro a 22 de outubro). Terá dificuldadeem cumprir tudo o que tem a fazer, inclusive entrar em conta-to com pessoa de temperamento difícil e escrever cartas im-portantes. Realize o máximo que puder e deixe as coisas me-nos importantes para a semana próxima.ESCORPIÃO (23 de outubro a 21 de novembro). Aplicando osensinamentos que colheu durante seus anos de vida até agora,mais os preceitos que lhe foram inculcados pela sua família, osbenefícios serão muito grandes. Procure aconselhar-se comamigos pertinentes.

SAGITÁRIO (22 de novembro a 21 de dezembro). Estude mi-nueiosamente as suas tendências e desejos para encontrar amelhor solução para os seus problemas imediatos. Saiba agircom generosidade e leve também em conta o ponto de vistade outros.

AQUÁRIO (21 de janeiro a 19 de fevereiro). Um dia em quese torna especialmente aconselhável dar grande atenção a da-dos importantes que lhe serão fornecidos, embora, no momento,não lhe pareçam de maior significado.

PEIXES (20 de fevereiro a 20 de março). Esteja alerta paraas muitas oportunidades que se apresentarem e que poderãoaumentar sua abundância financeira e prestígio social. Saia desua letargia. Procure também compreender melhor o espiritode pessoa em situação superior.

SE SEU FILHO NASCEU HOJE...A criança nascida hoje é de temperamento dinâmico e com

tendência a agir precipitadamente. Eduque-a dando-lhe tarefasprecisas e minuciosas que lhe contenham um pouco o ímpeto,um bom horóscopo para todas as profissões que se relacionema serviços de publicidade e propaganda.

AUMENTA O NÚMERO DE MULHERESESCRITORAS NA FRANÇA

Desde o fim da segunda Guerra Mundial, observa-se umfenômeno curioso no campo da literatura francesa: o númerode mulheres escritoras aumenta cada ano. O que era rarono começo deste século e entre as duas conflagrações mun-diais, tornou-se hoje normal e comum. E agora, fala-se muitojôbre a literatura feminina.

Na França, atualmente, 25 % dos livros editados saoassinados por mulheres e quase todas as obras femininas sãoromances.

O primeiro lugar no domínio da popularidade e, conse-quentemente, da maior venda, ocupa a Sra. Simone de Beaun-voir, da velha geração, e Françoise Sagan, representante danova geração.

MISS ÁFRICA DO SUL QUERSER MODELO DE HARTNEL

¦\dele Kruger, jovem de 19 anos, assistente de um labo-ratório químico de Joanesburgo, recentemente eleita Miss

África do Sul, depois deste seu primeiroêxito, resolveu participar do concurso quese realizou em Londres para a eleição deJliss Mundo.

Mas, ali, ao notar que se encontravaentre tantas jovens bonitas, oriundas dosmais diversos países, não foi sem sur-presa que • se viu incluída no grupo ra-dioso das sete finalistas e, assim, termi-nado o certame, quando o júri a declarouclassificada em terceiro lugar, Miss Kru-ger, num suspiro que era um desabafo,revelou:"Agora, acabaram-se as químicas pa-ra mim. A minha ambição é ser modelode Hartnel!"PRINCESA SUECA DIPLOMADAPROFESSORA DE GINÁSTICA!

No fim do ano de 1957, a PrincesaBrigitte. da família real sueca, recebeu odiploma de professora de ginástica. Assim,o orçamento das depesas da Casa Realeconomizará o salário que até então aprincesa recebia, como membro dessacasa, pois agora diplomada, a princesapassará a receber 1.382 coroas suecas,por mês — exatamente quanto ganhamsuas colegas de profissão.

Durante os primeiros três anos, aprincesa somente dará aulas de ginásticanas escolas primárias. Seu irmão, o prín-cipe Gustavo, resolveu seguir também acarreira de professor de educação física,tendo iniciado já seus estudos no Insti-

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disto algu-Sm.Lanturo, "jò

fui soldado S«i o quo motivou osso ferimento. So

ile tivesse caído sobre uma pedra ou um trone»

o chão, não poderia ter-io mochucodo assim...

S precisa avisar ¦ policio". Um garõlo corro» o

lovor para Coutros um bilhoto quo a Prefeito «"o

Fiou linha rabiscado sobro os joelhos. Os campo-

neses transportaram o corpo de Gcry para _o g»I-

pão, verificaram se as cínxos da cabana não «f«-

rociam mais perigo, deixorom dois homens ve-lando o morto o voltaram paro suai casas.

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ra o próximo sábado. A fes-ta será dada na A.B.I., ãs20,30 horas.

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é o qne anuncia para sã-bado • programa social daAssociação Atlética Vila Isa-bel.

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i; MO GRÊMIO Social Para-'>', *" nhos realizar-se-á, domin-

> go próximo, uma audição dabanda de música estudantil,integrada por associados.

SORVETE Dançante no Ria-

chuelo Tênis Clube, do-

i mingo.

:: \\\Xm?*^^ eW ¦ " ^^h^T*^5!J /~«AY vivia muito isolado. Não era nolivo de ,| S^^^^O^tãO^,? ^'•£0%$%$%

i ^ ion, onde je Imolara ho un-. ir,mo onos ;¦ .'\tfc^,'%^V'$jkB4f >. ¦*&- jtJ ganhava modestamente a vida com algumas vi- ,, rfflE» Wf^^^&^S^K&§í'X rrhat quo plantara no suo terra. Nascera na Hau- ; *||3ttgjí ,'i

'¦¦,*«J|à|I^^^M^^'*?

í le-loire; onde, M sua juventude, exercera pro- ç, vp|||gg '%í?^B^SKs9Slé''

} fissões modesta». Ganhava pouco, contentavo-so | WJSfâgR : "&Jffi*ZtM^^MãÊr^. *

í com menot ainda, bebia muito. Era tonsiderade j, ^^^^^l^^^^fflMaPa^r

J ura homem honesto, poróra hostil e noda tociá- » K-Ts^^P^^^^Sfflae-xmiaKÍ *

2 vel. Tratava-te realmente d» um crime, segundo ^fei.^SeW^j^^^^^^HBaVíív

J ficou opurado no inquérito. Gay tinha sido 9»*- \ Wi-^^Ê^^^^^^S^^WÊ^% peado quando so curvara para o solo, com •»•» >

^^^m^^Bfpj^^z^-^^9^^^K^^, Imtrumento contundem» quo poderia ler ».do um , , 'lT_'fflff^arf|lli<

sÍlJ' "

i»Tnl^T[[i martelo ou t.»npl*>jm<?nfo umo acha d« l*nha, das |>

j^^lS^^r^^ -^^^'^•^^^Á..

] que te achavam empilhodot iob o golpõo , SlÍS^Op«T~l ' '

Jl*~*Í.^ jsF Lgclpe foro d* umo eni.mo v.olénc.o e o mono HâfiafiflP

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1 ffw'ftíãWÍefy ^Í\ BROTOS EM DESFILE "

quo O 2£} relatório de médico legisla informava

velho lenhador fora morto em outro local do

quo o em quo havia sido encontrado. Seu cada-vor fora transportado pelo assassino poro a ea-trada do casa a colocado da modo -a simular aosataque de opoplexie. Muitos outros indícios, alias,revelaram o crime. O mais interessante era «mamarca de mão ensangüentada, deixada pelo ossos-sino ao madeira de uma cama no quarta do l«dod* em que havia sido encontrado o corpo. ComoSoy não tinha sangue nas mãos, essa marco níe

poderia «er sua. é do notar quo, nos nossos dia»,essa história sinistro não so teria desenrolado elamesma maneira. Os métodos científicos de identí-fícacôo teriam permitido inocentar imedíatamenta• homem quo ia ser acusada • depois condenadocomo autor do crime. Talvez tivesse sido posei-vel mesmo a prisão imediata do verdadeiro

assassino. *-

distância cadáver, os policiaisuma podadeira en-

Tf algumaencontraram um sacho

-.agüentados e notaram igualmente manchas desangue sabre uma cadeira. O crime era óbvio.Mas o incêndio? No eito, não havia vestígio oi-

gum de fogo recente. Provavelmente, o criminoso

provocara o incêndio para foier desaparecer osvestígios de seu crim^. Não obstante. Gay não

podia ter jantado sem luz alguma.

SRTA. AN ADIR PINHEI-RO TRINDADE.

RESIDE: Tljuca.IDADE: 18 anos.ESPORTE: Praticou TÔli

no Tijuca Tênis Clube.Prato predileto: Camarão à

brasileira.DISTRAÇÕES: Amar, na-

dar, passear e cantar.Sonho n? 1: Bem represen-

tar o América, como MissElegante Bangu de 1958, nodesfile final do CopacabanaPálace.

Em amor: E' comprometidaco- um rapaz de Friburgo.

Nos Estudos: Está estudan-do inglês no Instituto BrasilEst. Unidos.

Autores de sua predileção:Humberto de Campos AfrânioPeixoto.

Nas horas vagas: Escrevepoesias- Possui uma médiade 168.

DIA 29 completará seu e*.

gunuo aniversário o me-nino Jorge, filho do casalAnteru Julia da Cosia, querecepcionará os amigos e pa-Tentes em sua residência, àRua Jucuruta, 937, na Penha.

A ASSOCIAÇÃO Atlética Ca-

rioca homenageará os di-rigentes do America FootballClube cora uma noite dançan-te, animada pela orquestraTitan, domingo vindouro.

e e e

OETINHO e seu Conjunto,

animando o quadro socialdo Sport Clube Benfica, no

próximo domingo.• • •

EM SUA semana de aniver-

sário o GREIP, como par-te daa comemorações festivas,oferecerá s seu quadro social,dia 29, «m grande baile, quecontará com a Orquestra Ta-bajara de Severino Araújo-Traje completo.

• •

NO MAGNATAS Futebol -'

Salão, convívio social,dia 30.

me*

0 DEPARTAMENTO Socialdo Bangu Atlético Clube

promoverá, domingo próximo,uma excursão dos associadosdo clube proletário ao Re-creio dos Bandeirantes, lns-

crições é reservas de lugaresna Superintendência da Se-

de Sooial, com o diretor Cé-sar Jorge.

• »

SÁBADO próximo, íesta co-

memorativa do 14? arn-versario de fundação do Ma-rã Esporte Clube, quando se-ra realizado um baile pararecepcionar a nova diretoriado simpático clube. Daqui en-viamos nossos abraços.

* *

5: ANIVERSÁRIO do Pieda.

de Tênis Clube, com arealização de um baile, nosábado próximo.

UMA NOVA OPORTUNIDADEDA CASA DA BORRACHAS. A.

A nova loja da CASA DABORRACHA, recentementeinaugurada, à Rua do Senado,12 deu início às suas ativida-des comerciais, vendendo comgrandes descontos, artigos deborracha e de plástico. Eis ai-guns exemplos: Mangueiraplástica de 1/2, de água traen-te, de Cr$ 11,50, por Cr» 6&;bolsa para água quente, deCr$ 100,00 por CrJ 70,00; luvasde borracha, de uso doméstico,de Cr$ 20,00 por CrS 12,00; ca-pas plásticas para homens deCr$ 230,00 por Cr$ 200,00; ca-pas plásticas para senhoras, deCr$ 310,00 por Crf 220,00; ca-pas plásticas para crianças, deCrS 220,00 por Cr$ 125,00. Ês-tes são alguns dos artigos emcujos preços foram feitas gran-des reduções para marcaraquela inauguração. Faça umavisita à nova loja da CASA DABORRACHA, à Rua do Senado,12 e certifique-se dos preços ex-cepcionais dessa venda de inau-guração que continuará aindapor alguns dias.

CARLOS RENATO LEDA BA'U

ULTIMASConvívio social, no próximo domínio, é • qae anuncia o "Magnata*

de F. S." ••• Não temos visto a Evelya, morena e bonita, em compa-nfai» daquele político, gaúcho t simpática. Será que outras sereias está»cantando no ouvido do rapas? ••• Jnlieta, de olhos verdes e bonitos,aniversariiiii na última semana. Jnlieta £ irmã ds nossa amiga CeeiFeita! ••• Kcr.itlo: Pode reclamar, • n,ue lhe pertence. E «es, e est*ã «na disposição. L. L. •" Do Chtte e d* Uruguai eheSam postais •lembranças do caro amiro Ricarda. "• Recebemos a revista "Musica

e Letra". Obrigado, é um encanto. — Noite dançante, domingo, naA. A. Carioca, animada pela "Orquestra Titán". «~ Sofrem «m «•>lasso o romance qoe parecia inabalável. Telefona rapai. — O nossoabraço ao simpático casal Marilda « CHadio Lisboa, pelos francosprogressos âe sua filhinha, Márcia Cristina. — Enviamos, através d»-ultimas" os nosso, votos de pronto testabeleeiraento ao amigo Car-los Renato. Volte logo. para alegria de todos. E por boje 6 se. Fim.

]SmM£Ê)INDICADOR TURÍSTICO DE RES-TAURANTES DE ALTA CLASSECENTRO

-páQfíriiTuCO MESBLAalmoço - chá •juntar musicalomtricoo • bar

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dio Armendariz, Vves Montand oSilvana Mangano. Nos cinema»Rox. São Luis. Ri.in. Alaska. Lo-hion. Carioca. Horários: 2; 4. 6, 8,e 10.

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DA LAMA RESTA UMA ESPE-RANÇA — Filme francês comDanik Patisson. Nos cinemas Pia-za. Astória, Olinda. Colonial, Pri-mor. Mascote. Horários: 2. 4, 6,tt c 10. No Plaza a primeira sos-são tem inicio às 10 da manhã.

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mexicano, com Libertad Lamar-que. Nos cinemas Império. Ave-nida. Horários: 2; 3.40; 5.20; 7;fc.40 e 10.20. * *

DINHEIRO FALSO — Policiale aventuras. Com Zachary Scoit.Nos cinema? Rivoli. Engenho ceDentro. Roulien, Guaracy. SantaCecília. Ramos. Paraíso, Rio Bran-co. "panema. Horários: de 2 emdiante. • *

A ÚLTIMA VALSA — ComCurt Jurgens e Eva Bartok Noscinemas Palhé, Art-Palácio, SãoJosé, Eskye-Tijuca, Paratodos eMauá. Horários: de 2 cm diante.

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Orne Kelly. Nos cinemas MetroPasseio. Copacabana. Ti jura eFax. Presidente e Palácio Hig'ei ópolis.

t «

A RAPOSA DO MAR — C;.mFobort Mitclium e Curt Jurgens.Nos cinemas Palácio. Roxi. Ma-c:rid. Imperador. Horários: 2: 4;6; 8: 8 e 10. No cinema Palácioa primeira sessão tem início aomeio-dia-

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LEME — t;Fa!ta um Pedaçode Meu Alarido" — Cia. MiltonCarneiro- Maria Luisa.

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Rio de Janeiro, Sexta-Feira

A Descobertado Mundo

| A Expedição Shackleton —; 121

OIR Ernwt H.nry ShacklMoo r»itab«let«<i-l. tomD boitan». ropidox •, eiquecendo-»» do ewor-buto, tornou a partir, em princípios d. 1*8», P°rao hemiifírio ou.lral. Seu navio, a "Nimrod ,carregava material d* primeira ocdem, coe» deboa rafa • uma inovação — poneie da Ma«d-chúrio. Shackleton adquirira «t* m ootomovel.Em outubro, com tudo pronto, partiu om direçãoao tal. chefiando trê» homens. Os pSneis, quepodiam faier deslisar trenós pesando móis do300 quilos, permitiam viajar neve horas por dia.

SHACKLETON dei«ava atrás de si estoques de

material e de viveres para garontir-lhe a vol-ta e, assim aliviada, a expedição podia avançarrapidamente. Infelizmente, porém, a superfície dag"lo tornou-se tão acidentado que, aa contráriodas previsões, a marcha dos explorador»» *'co°bastante retardada. Aconteceu-lhes percorref ape-nas algumas centenas de metros durante longos epenosos dias. 0$ pônei* foram morrendo, unsopót os outros, • os quatro homens tiveram qu«substituí-los porá puxar os pesados eorregamen-tos e ijá-loi a um platô de mais de 2.000 me-

tros de altitude.

^^Çr^=NO

Dia de Notai, registrou-se uma assustadorabaixa de lemper-lura, mas, obstinadamente,

Shackleton e seus companheiros prosseguram osua lenta e extenuante escalada. A mais d. 3.000metros de altitude, uma terrível tempestade doneve imobiliiou-os durante três dias, que eles pas-sarom estirados nos seus sacos de dormir, per-suadidos que iam morrer de frio. Quando ces-sou o furacão gelado, os quatro tiveram ainda for-co suficiente para caminhar duas várias horas atea latitude de 83°23'... Estavam a apenas 190

Quilômetros do Pólo...

^^«kalaaBsB BIS

É».•ll¦s^llllllllllll•ãl?¦s¦s»»llll¦llsll¦^1il»¦¦i^»»»»»¦l,•,^^^,^^^^,^^^

TUTAS a resistência dõle» declinava • sé lha» r«l-14 lava iusío mantimentos suficiente» para otin-

gir o úhimo posto quo haviam deixado porotrás. Desolados, decidiram voltar. Desenvolvendouma energia tremenda e racionando severamenteo que lhes restava, conseguiram alcançar seunavio. "Foi muito doloroso renunciar quando I*estávamos tão perto do nosso meto, mas fiiemoeo melhor que pudemos", escreveu móis tardeShackleton. Soo prodigioso feito havia pasto emevidência a» dificuldades de uma tarefa giga»-tesca: montanhas a escalar, longas distâncias apercorrer sob um frio terrível (-li no "'""'¦J'?uma tarefa que sé poderio ser reoliiada, depo,.de estudados minuciosamente todos os seus are-blemas o sobretudo «goniionde-se minuciosameJ»-

to os transportes.

«*»#»#»¦»»»i

sPlZe^O^

PRÓS & CONTRASMYRTHES

Paranhos, Nel-son Picallo e Miguel de

Carvalho Netto convidam pa-ra o jantar de "abertura datemporada de inverno", queserá oferecido no dia lv deabril, no restaurante "Le Pe-tit Club", com o lançamentode um novo prato: o "picadi-nho surpresa". O picadinho,como se pode antecipar pelocuidado com que o simpáticorestaurante cuida da sua co-mida, terá muitas surpresasmesmo. E, pelo que podemosentender pelo convite, Migueld' Carvalho Netto. decoradore grande cozinheiro-amador,está funcionando como umaespécie de "pubtic-rctatíons"do "Le Petit Club". Hélas!...

• «

ADVERTÊNCIA ao Agnelo

Martins e ao Waldir Cal-mon: sempre elogiamos aquia comida do "Arpège". Mas,a verdade manda que se diga— na última vez em que láestivemos, não comemos tãobem. E o "Arpège" não podeabandonar, de jeito nenhum,a sua cozinha.* •

MUITO bom mesmo o "filé

com cebolas fritas" do"Angrense". E' o "filé NâoMorra pela Boca", batizadoassim pelo Jaime, veteranogarcon da casa. O filé andaconcorridísfimo, ultimamente.

« • •

ENQ JANTO isso, o "Palácio

de Cristal", na Lapa, se-gundo se comenta, anda maisàs moscas do que de costu-me. Tradição só não valemuito, neste negócio de co-mida. • *

MISTURANDO comida com

Nelson Gonçalves, andaagora o "Au Bon Gourmet".Precisamos, aliás, ver comoandam as coisas pela cozi-nha da casa do Zé Fernandes.• •

POR hoje é só. Mas amanhã

tem mais ...LA.B.

:ü'iii

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28 de Março de 1958 -ir PAGINA 11

st**-***-**-*-****-*-******-*'***'*-**

apwimia.:

18 19 ÇÇJ20

21 22 SSS 23

—1 SSE25 26 jmw

m i n ii ir1

Respostas do N.° AnteriorHOR.: nicho — Apa —

ano — sapal — coxa —titã — opinar — rô —imódico — in — tática —tara — ovil — edema —Iná — mói — solar. VERT.:naco — inopinado — co-xim — os — api — pa-trocina — alão — atrito

anotam — Ada — civilitem — alar — rei —

ás.Para Novatos — HOR.:

ragu — pereba — mau —mago '¦— ai — pá — AC —i-ôto — Apa — lápide —lado. VERT.: réu — ar —gema — Ubá — paiol —igape — mar — oca —popa — tal — ado — id.

PALAVRAS CRUZADAS N.° 2.018HORIZONTAIS

1 — Assembléia legislativa.— Moradia.— Cabana indígena.

9 — Fluido elástico e aerl-forme a temperatura epressão ordinárias.

10 -- Manga de vidro fecha-

da de um lado. para

resguardar do pó cer-

tos objetos delicados.

13 - Qualquer cerimonial.

14 — Ramificação.

20 — Da mesma forma.21 — O tesouro publico.23 — Saudação.

24 — Fubá de milho torrado,

temperado com azeite

de cheiro, a que às vê-

zes se junta mel.

25 — Alegre, jovial.

27 — Rumor súbito.

VERTICAIS

— Pureza.

— Carta de jogar.

34 ¦

6 —

6 —

« —9 —

11 —

12 —

ie —19 —

22 —

26 —

Oceano.Peça de forma circular. ;;

própria para ser movi-

da em tomo de seu

centro ou de seu eixo. !;

Bem instalado.

Homem do campo, ro

ceiro.Da côr do ouro.

Importante; sério.Época.

Arvore da família das \salicináceas, e s péciede "choupot.

Quadrúpede ruminante.!

Um dos nomes dc

Cupido.Saudação.

Forma antiga do ar-

tigo "o".

que $********»**15 — Palavra latina

significa "abelha".

16 — Ama-sèca.

17 — Nesta ocasião, agora

18 — Referente a -televi-l ;||§|Psão".

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O Senhor Pedro Celestino ia aproveitar a folga que a Se-mana Santa dá ao teatro rebolado c, conseqüentemente aoTeatro Kccrcio. Era intensão do Senhor Pedro Celestino mon-tar a peça sacra "O Mártir do Calvário", de autoria do SenhorEduardo Garrido, no palco do já citado Teatro Recreio.

Agora o Senhor Pedro Celestino vêm de avisar aos ami-gns e consumidores em geral que voltou atras em sua decisãoé já não montará mais a peça "O Mártir do Calvário , de au-toria do Senhor Eduardo Garrido.

De parabéns, portanto, a humanidade crista.

HORA DOISO velho Gaudino dos Santos, figura popular em Teresô-

polis e que Stanislaw conheceu já encarquilhadinho, quandoainda brotinho passava as férias escolares na serra, vem deanunciar aos jornais sua pretensão de casar.

Gaudino dos Santos completou, no último dia 2, 101 anosde vida airosa e explicou à "Pretapress" que. entre os seusplanos para este segundo centenário, está o casamento. Vaise ca^ar em maio. ô velho Gaudino e esclareceu, ainda, quea noiva devera ser pessoa sosseçada e prendada. Assim sendo,Linda Christian está fora do páreo.

HORA TRÊS

...

\\ ^=<-A_»-»^\^^_p

Provocou os mais desencontrados comentários uma nuvem

que. na tarde de segunda-feira passou sobre o bairro da li-jucá. í: que a nuvem estava fedendo muito, conforme foi olfa-ti\amente consatado por diversos moradores locais. E, comonuvem não cheira, os leitores do Gibi acharam logo que anuvem vinha de Marte. À „

O Sr. Luís Maldonado, diretor do Departamento de JK-teorologia, chamado a dar uma explicação, garantiu que naoera nada de mais: -„;.,<:

— A novem era um "cumulus-nimbus — disse ele — cujasdescargas elétricas provocam uma reação química com oes-

prendimento de ozona. ,„,„,..O fato é que a nuvem fedia pra cachorro e Tia Zulmlra,

que sentiu o fedor lá no seu casarão da Boca do Mato nao

aceitou a explicação do diretor do Departamento de Meteoro-'°SÍÜ1

Onfedord0de nuvem era falta de banho, numa prova elo-

quente de que no Mio de Janeiro até as nuvens estão com fal-

ta d.mu.i.

HORA QUATROOs times cariocas que estão disputando o atual Torne o

Rio São Paulo nao estão gostando muito do Pacaembu. Mui-tosMÒe° dores ementrevistas à imprensa se quedam das mas

°S ^rqtlTo Escurinho, quando dou pela coisa, exclamou,

nUm_dASssKâo é possível! Já não basta roubar . gente no

campo? Vão dar pra roubar no vestiário também?

HORA CINCOE o noticiário internacional da "Pretapress" informa o se-

gUÍ" N1 York - 26 - Violento incêndio irrompeu num clube

dad0O0tel«™m."..l™pl"»b seVenonnfníultidão que assistiu

», SanlbS^tâvá apreciando o Corpo de Bombeiros ou o

corpo das mulheres.

PEQUENA HISTÓRIA TURFÍSTICA EM QUE OSTRÊS PERSONAGENS CENTRAIS SÃO GILBERTOMILFONT. LÚCIO ALVES E BETTY DAVIS

0&ltó&ir%ét%jfà-Gilberto Milfont e Lúcio Al-

ves são cantores, o que ninguémignora, nem mesmo os que nas-ceram para conjugar o verboignorar. Mas quando param decantar só pensam em cavalo decorrida. Vai dai, não somenteapostam nos cavalinhos da Gá-vea, como nos cavalinhos deCidade Jardim, dada a condi-ção de contratados da TV. Re-cord, de São Paulo, onde vãosemanalmente.

Pois noutro dia Gilberto Mil-font estava no aeroporto, pron-to para embarcar para SãoPaulo, quando o microfoneanunciou o seu nome. Foi Gil-berto saber o que era e era te-lefone. Gilberto atendeu:

— Alô, Gilberto? £ Lúcio Alves,Assim que você chegar em SãoPaulo, vá lá na Record, peçadez contos ao Blota, Júnior emmeu nome e jogue na égua Bet-ty Davis. no quinto páreo. Mas

só jogue se pagar 25 pratas, se-não não interessa.

— Mas Lúcio... — tentou ex-plicar Milfont embora Lúcio játivesse desligado.

Desligou também e embarcou.Chegando em São Paulo, Gil-berto seguiu direto para a Re-cord. a fina de procurar o dire-tor artístico Blota Júnior, quealiás não é tão artístico assimcomo pensa o próprio. Chegouexplicou e Blota. que é, dessesque depois do almoço palita osdentes com um laoo só do pa-lito, pra economizar o outro la-do pra depois do jantar, fez ca-ra de choro e disse que só ti-nha õ contos. Estava quase nahora de correr o 5.° páreo e en-tão o Gilberto Milfont aceitouos cinco e se sacudiu pro Jó-quei.

Chegou bem na hora da últi-ma apregoação. Betty Davis eraa favorita e estava cotada a 23.Lúcio dissera que menos de 25não valia a pena. E então Gil-berto guardou o dinheiro e foiver o páreo correr. O diabo éque, assim que chegou junto dacerca, reparou no placar e viuque a cotação subira pra 26 enão dava mais tempo de jogar.

— O Lúcio me come vivo seessa tal de Betty Davis ganha opáreo — pensou Milfont. Èledeve estar no Rio torcendo maisque nariz de grã-fino, quandofala com pobre.

O jeito era torcer contra. Opáreo saiu e Betty Davis pulou10 corpos na frente dos outros esaiu disparado. Gilberto, encos-tado na cerca rezava pra BettyDavis mancar e quanto maisêle rezava mais Betty Daviscorria. Na entrada da curva elavinha com 15 corpos e Gilbertotorcia tanto que a camisa esta-va ensopada de suor.

Pára, desgraçada — diziaéle. entre dentes.

E Betty Davis pareceu ouvir.Na reta final começou a corrermenos. Oito corpos, sete, cinco,dois e todo o lote passou porBetty Davis com Gilberto todotorcido. E a égtta veio parando,veio parando e parou bem nafrente de Gilberto. O jóqueisaltou para examinar BettyDavis mas não teve tempo. Ela

deu uma tremedeira rápida acaiu na pista. Estava morta.

Gilberto Milfont saiu dali etelefonou pro Rio. Lúcio aten-deu do lado de cá e perguntou:

— Como é? Deu Betty Da-vis?

E Gilberto, na maior dignida-de :

— Por sua causa eu acabode matar uma das maiores atri-zes do cinema americano.

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NORMA BENGUEL — que Sta-nislaw publica para atender a pe-didos do próprio Stanislau- ao mes-mo Stanislau: — (La foto és unaexelusividad de Ia conoeida FO-TOTECA DEL SEfiOR DON LA-LAU). Nota: El perrito se UamaStan en homenage ai patrono ãc

esta sabrosa coluntia).

"mÊSMM)*•» Haverá no sábado um ensaio dos desfiles

c'e pecado^ de Dom Helder Câmara, no Maracanã,quando estarão presentes mil e seisçentos íigu-rantes e mais aqueles que representarão as perso-naeens bíblicas do desfile. Será usado o guarda-roupa que aparecerá vestindo os participantes, nodia da festa e. segunde consta, falta, apenas, a

í comissão organizadora, conseguir um burrmho, am-X mal indispensável para o bom êxito aa reconsti-Z tuicáo das passagens do evangelho... Atenção,í cronistas menores, falta um burrinho. Eis_ uma? boa oportunidade para qualquer um de vocês mi-X ciar a vida artística...

•*» Ora =eu Camus, francamente! Então o se-i nhor vem para o Brasil, faz um movimento da-li nado diz que está procurando o protótipo do mu-': lato brasileiro para interpretar o Orfeu de seu'; filme e denois escolhe o Berni Baia? Logo esse.:! seu Camus'!? O Berni Baia não é brasileiro, nas-!! ceu nos Estados Unidos, morou anos em Paris e11 é bem seu Camus! Se o senhor viu nesse bai-'• larino trànsviado o protótipo do mulato brasilei-'¦',

ro achamos melhor que o senhor pique a mulal; e

'se esconda, porque a torcida do Flamengo vai

!; lhe tacar a bolacha.!! •*• Nosso coleguinha jornalista. Mister Eco. foi;¦ chamado à revista Manchete. Em lã chegando,'! ouviu do diretor o seguinte: — "Eu tive uma'!

idéia genial! Uma reportagem fabulosa!" E, antesI oue o" Mister perguntasse qual era a idéia, o di-1 íetor explicou: — "Você vai me fazer uma lista

* das dez mulheres mais belas da noite carioca".

tjrf,ffree-"A»"-""*"*J"w**MW* '

•'• a partir de ls de abril do corrente ano da¦raça dê 1958 entrará em vigor a nova portaria risChefe de Polícia, dando uma colher de chá aosmúsicos cariocas. A partir desse dia músico ne-nhum poderá tocar depois das 4 horas da madru-"ada para que terminem as explorações que aclasse vinha sofrendo. Acabou essa sopa de "se-

ven to seven" pra grã-fino badalar".*»* Simplesmente espetacular o Regional de

Canhoto, no Club 36, acompanhando Silvio Cal-das. O grande conjunto, que tantas vezes Stanis-law prooos aos donos da noite de tocar em suasca=a= vêm atuando tão bem que é pensamento dadireção do CluD 36 fazê-lo (queiram perdoar) to-car também para dançar. E* justo! ...

•** .-Ei rêy de Ia noche esta muito chateadoporque como nós. falam de gente íútil. usampseudônimo. Machadinha diz que isso e covardia,matéria sobre a qual já íèz diversas conferências.Consultamos Tia Zulmira a respeito e a veneran-da senhora foi incisiva: — "Ele nao pode dizeruma coisa dessas. Antes usar um pseudônimo no-nestamente, do que deixar que outra pessoa useo nome da gente como pseudônimo, como e ocaso dele!" Tia Zulmira sabe.

••* E por falar em "ei rey de Ia noche". eisaqui o atual placar do concurso "Que fazer comEl Rey?":

SUSPENSÃO — 15EXPULSÃO — 8PERDÃO — 0Enviem seus votos, caros leitores. Lembrem-se

que o comparecimento às umas é obrigação cívica.

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