GENERACIÓN ELÉCTRICA A PARTIR DEL TRANSPORTE HIDRÁULICO SÓLIDOS EN PRESIÓN
Metrologia Básica Aplicada a sólidos: utilização do paquímetro
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UNIVERSIDADE POSITIVO CICLO BÁSICO DE ENGENHARIA
LEONARDO FREITAS OLIVEIRA
MATHEUS HENRIQUE ALVES
METROLOGIA BÁSICA APLICADA A SÓLIDOS: UTILIZAÇÃO DO PAQUÍMETRO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
CURITIBA 2014
LEONARDO DE FREITAS OLIVEIRA
MATHEUS HENRIQUE ALVES
METROLOGIA BÁSICA APLICADA A SÓLIDOS: UTILIZAÇÃO DO PAQUÍMETRO
Relatório apresentado à disciplina de Física A, do Ciclo Básico de Engenharia da Universidade Positivo, tendo como requisito parcial para avaliação do 1º Bimestre de 2014. Professor: Giovani Zanelatto
CURITIBA 2014
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Nônio ou Vernier decimal .......................................................................... 08 Figura 2: Paquímetro universal e seus elementos ................................................... 09
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Fórmulas para o cálculo da área total de alguns sólidos geométricos ...... 11 Tabela 2: Fórmulas para o cálculo do volume total de alguns sólidos geométricos. . 12 Tabela 3: Valores medidos para cada sólido geométrico .......................................... 13Tabela 4: Medidas da área e volume totais para cada sólido geométrico.................19
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 6 2 OBJETIVOS ............................................................................................................ 7 2.1 OBJETIVO GERAL............................................................................................... 7 3 REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................... 8 3.1 PAQUÍMETRO UNIVERSAL ................................................................................ 8 4 MATERIAIS E MÉTODOS..................................................................................... 10 4.1 MATERIAIS UTILIZADOS .................................................................................. 10 4.2 MÉTODOS ......................................................................................................... 10 4.2.1 Coleta de Dados .............................................................................................. 10 4.2.2 Cálculo das Àreas Totais ................................................................................. 11 4.2.3 Cálculo dos Volumes Totais ............................................................................. 12 5 RESULTADOS ...................................................................................................... 14 5.1 MEMORIAL DE CÁLCULOS ............................................................................. 14 5.1.1 Cálculo das áreas totais .................................................................................. 14 5.1.1.1 Área total do cilindro circular reto ................................................................. 14 5.1.1.2 Área total do cone circular reto ..................................................................... 15 5.1.1.3 Área total da esfera ...................................................................................... 15 5.1.1.4 Área total do cubo ........................................................................................ 15 5.1.1.5 Área total da camada cilíndrica circular reta ................................................. 16 5.1.1.6 Área total do paralelepípedo ........................................................................ 16 5.1.2 Cálculo dos volumes totais .............................................................................. 16 5.1.2.1 Volume total do cilindro circular reto ............................................................. 16 5.1.2.2 Volume total do cone circular reto ................................................................ 17 5.1.2.3 Volume total da esfera .................................................................................. 17 5.1.2.4 Volume total do cubo .................................................................................... 18 5.1.2.5 Volume total da camada cilíndrica circular reta ............................................ 18 5.1.2.6 Volume total do paralelepípedo .................................................................... 18 CONCLUSÃO ........................................................................................................... 20 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 21
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INTRODUÇÃO
Durante os últimos dois séculos, o mundo vivenciou um processo de
desenvolvimento tecnológico e sociológico de maneira exponencial. Novos
equipamentos foram desenvolvidos e aperfeiçoados para que cobrissem as
necessidades de uma sociedade moderna. Em uma indústria no geral, como por
exemplo, a indústria automobilística, torna-se necessário a aferição e normalização
dos processos de fabricação, seja de uma peça ou equipamento, e para tal são
utilizadas as chamadas técnicas de medição, fortemente embasadas em conceitos
da metrologia, buscando sempre conferir eficácia e precisão ao produto.
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2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Calcular a área total e calcular o volume de sólidos geométricos, utilizando
como recursos um paquímetro universal de 150 mm e precisão de ±0,05mm.
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3 REVISÃO DE LITERATURA
3.1 PAQUÍMETRO UNIVERSAL
O paquímetro é um instrumento medidor que utilizada basicamente o
princípio do Nônio ou Vernier, tendo como objetivo o aumento da sensibilidade da
escala principal, oferecendo assim mais detalhes no processo de medição.
O princípio do Nônio ou Vernier é apresentado pela fFigura 1:
Figura 1: Nônio ou Vernier decimal
Fonte: stefanelli.eng.br, 2014
Desta maneira, fazendo-se variar o cursor do Nônio, obtemos o valor
das casas decimais com relação à escala principal, resultando em uma medida
precisa do qual desejamos aferir. Observe que na Figura 1 a escala principal marca
2,0 unidades na coincidência com o zero do Nônio, enquanto o traço destacado
marca 0,6 unidades na coincidência da escala principal com o Nônio, assim a leitura
final será 2,0 unidades acrescidos de 0,6 unidades, resultando em 2,6 unidades. A
figura abaixo representa detalhadamente os elementos de um paquímetro universal:
Escala Principal
Cursor Nônio ou Vernier
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Figura 2: Paquímetro universal e seus elementos
Fonte: http://pensandocomtesla.wordpress.com, 2014
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4 MATERIAIS E MÉTODOS
Esta seção descreve o procedimento e os materiais utilizados para a coleta
de dados experimentais, conforme a orientação do professor.
4.1 MATERIAIS UTILIZADOS
Paquímetro metálico universal com resolução de ±0,05mm
Cilindro circular reto metálico
Cone circular reto metálico
Cubo metálico
Camada cilíndrica circular reta metálica
Paralelepípedo reto metálico
Esfera metálica
4.2 MÉTODOS
4.2.1 Coleta de Dados
Utilizando-se como recurso o paquímetro universal de resolução ±0,05mm,
da forma descrita no item três do presente relatório, foi realizado as seguintes
etapas:
- Aferiu-se inicialmente a altura de cada um dos sólidos geométricos, exceto
a esfera.
- Aferiu-se o diâmetro e o diâmetro interno dos sólidos que conferem tais
medidas.
- Aferiu-se a geratriz do cone circular reto metálico.
- Aferiram-se as arestas dos sólidos que conferem tais medidas.
Desta forma, foi possível obter os dados necessários para o cálculo da área
e do volume totais de cada sólido geométrico. Todos os valores medidos foram
anotados na Tabela 3.
11
4.2.2 Cálculo das áreas totais
A partir dos dados coletados, foi possível obter a área total de cada um dos
sólidos geométricos, observando atentamente as regras da geometria e aplicando o
seguinte quadro de fórmulas:
Tabela 1: Fórmulas para o cálculo das áreas totais de alguns sólidos geométricos.
Sólido
Área*
Cilindro circular reto
Onde é o diâmetro do cilindro e sua altura
Cone circular reto
Onde é o diâmetro da base do cone e sua geratriz
Cubo
Onde é a aresta do cubo
Camada cilíndrica
circular reta
Onde é o diâmetro externo e é o diâmetro interno e
é a altura da camada cilíndrica
12
Paralelepípedo
Onde e são as arestas do paralelepípedo
Esfera
Onde é o diâmetro da esfera
*Para os cálculos foi utilizado
Fonte: Autoria própria, 2014.
4.2.3 Cálculo dos volumes totais
A partir dos dados coletados, foi possível obter o volume de cada um dos
sólidos geométricos, observando atentamente as regras da geometria e aplicando o
seguinte quadro de fórmulas:
Tabela 2: Fórmulas para o cálculo do volume de alguns sólidos geométricos.
Sólido
Volume*
Cilindro circular reto
Onde D é o diâmetro do cilindro e h sua altura
Cone circular reto
13
Onde D é o diâmetro da base do cone e g sua geratriz
Cubo
Onde é a aresta do cubo
Camada cilíndrica
circular reta
Onde é o diâmetro externo e é o diâmetro interno e
é a altura da camada cilíndrica
Paralelepípedo
Onde e são as arestas do paralelepípedo
Esfera
Onde é o diâmetro da esfera
*Para os cálculos foi utilizado
Fonte: Autoria própria,2014.
14
5 RESULTADOS
Os valores medidos foram anotados, conforme Tabela 3:
Tabela 3: Valores medidos para cada sólido geométrico
Sólidos Geométricos
Dimensões*
Cilindro Cone Esfera Cubo Camada Cilíndrica Paralelepípedo
Altura 99,85 84,45 50,20 118,0
Diâmetro 51,30 42,45 28,55 38,00 Diâmetro Interno 24,65
Geratriz 86,20
Aresta 1 50,20 24,30
Aresta 2 50,20 50,35
Aresta 3 50,20 127,0
*Leitura:
.
5.1 MEMORIAL DE CÁLCULOS
5.1.1 Cálculo das áreas totais
Para o cálculo das áreas totais dos sólidos geométricos considerados,
utilizaram-se as fórmulas descritas na Tabela 1 da seção 4.2.2 do presente relatório.
5.1.1.1 Cálculo da área total do cilindro circular reto
Para o cálculo da área total do cilindro circular reto, utilizou-se a
fórmula:
15
Onde e , concluindo-se então que
Realizando as conversões cabíveis, temos que
5.1.1.2 Área total do cone circular reto
Utilizou-se a fórmula:
Onde e , concluindo-se então que
. Realizando as conversões cabíveis, da mesma maneira que no
item 5.1.1.1, têm se
5.1.1.3 Área total da esfera
Utilizou-se a fórmula:
Onde , obtendo assim
5.1.1.4 Área total do cubo
Utilizou-se a fórmula:
Onde , obtendo assim
5.1.1.5 Área total da camada cilíndrica circular reta
Utilizou-se a fórmula:
16
Onde , e , obtendo-se assim
5.1.1.6 Área total do paralelepípedo
Utilizou-se a fórmula:
Onde , obtendo-se assim
5.1.2 Cálculo dos volumes totais
Para o cálculo dos volumes totais dos sólidos geométricos
considerados, utilizaram-se as fórmulas descritas na Tabela 2 da seção 4.2.2 do
presente relatório.
5.1.2.1 Volume total do cilindro circular reto
Utilizou-se a seguinte fórmula:
Observando os dados utilizados para o cálculo da área, podemos
facilmente concluir que Realizando as conversões cabíveis,
temos que
5.1.2.2 Volume total do cone circular reto
Utilizou-se a fórmula:
17
Onde e , concluindo-se então que
. Realizando as conversões cabíveis, da mesma maneira que no
item 5.1.2.1, têm se
5.1.2.3 Volume total da esfera
Utilizou-se a fórmula:
Onde , obtendo-se assim
5.1.2.4 Volume total do cubo
Utilizou-se a fórmula:
Onde , portanto
5.1.2.5 Volume total da camada cilíndrica circular reta
Utilizou-se a fórmula:
Onde , e , obtendo-se assim
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Tabela 4: Medidas da área e volume totais para cada sólido geométrico.
Área
Volume
Sólidos
mm²
cm²
m²
mm³
cm³
m³
Cilindro circular reto
20230
202,3
2,23. 10-3
206400
206,4
206,4. 10-6
Cone circular reto
7163
71,63
7,163. 10-3
41880
41,88
41,88. 10-6
Esfera
9139
91,39
9,139. 10-3
12180
12,18
12,18. 10-6
Cubo
15120
151,2
15,12. 10-3
126500
126,5
126,5. 10-6
Camada cilíndrica circular reta
14300
143,0
14,30. 10-3
77500
77,50
77,50. 10-6
Paralelepípedo
21410
214,1
21,41. 10-3
155400
155,4
155,4. 10-6
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CONCLUSÃO
Após serem realizadas as medições, fica evidente o papel da metrologia no
desenvolvimento de técnicas e equipamentos que auxiliam na confiabilidade e
precisão de um produto ou serviço. Erros de medidas aqui apresentados são
recorrentes e se devem principalmente às falhas de calibração do equipamento, falta
de experiência do operador e condições fora das CNTP (Condições Normais de
Temperatura e Pressão).
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REFERÊNCIAS
- ABNT. NBR 6393/1980: Paquímetros com leitura de 0,1 mm e 0,05 mm S/i. ABNT
NBR.
- APOSTILA - TELECURSO 2000 CURSO PROFISSIONALIZANTE DE MECÂNICA:
Metrologia, 1996.
- APOSTILA – CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA: Metrologia,
2002.
- APOSTILA -CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção-
Mecânica- Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico.