Mandarim Chinês, Lisboa - Contextos Romanos

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Actas do Quarto Encontro de Arqueologia Urbana Amadora - 10 a 12 de Novembro de 2000 Câmara Municipal da Amadora / Museu Municipal de Arqueologia ARQA - Associação de Arqueologia e Protecção do Património da Amadora Amadora 2003

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Actas do Quarto Encontro de Arqueologia Urbana

Amadora - 10 a 12 de Novembro de 2000

Câmara Municipal da Amadora / Museu Municipal de ArqueologiaARQA - Associação de Arqueologia e Protecção do Património da Amadora

Amadora 2003

Mandarim Chinês, Lisboa - Contextos Romanos

Jacinta Buqalhâo"

1 O Sítio

A denominação "Mandarim Chinês" é atribuída ao sítio arqueológico localizadoentre a Rua Augusta (nº 137 a 145) e a Rua dos Sapateiros (nº 82 a 86), na freguesiade Santa Justa da cidade de Lisboa.

Figura 1: Localização do sítio na Baixa Pombalina de Lisboa, com implantação das unidades industriaisde transformação e conserva de peixe identificadas no perímetro urbano de Olisipo (1 :Rua Augusta; 2:Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros; 3: Rua dos Correeiros; 4: Rua dos Douradores; 5: Rua dosDouradores; 6: Rua dos Fanqueiros/Napoleão; 7: Rua dos Fanqueiros, 51-57; 8: Casa dos Bicos; •Mandarim Chinês.

o primeiro indicador da existência de vestígios arqueológicos naquele localocorreu em 1989, aquando do estudo geotécnico, em fase de elaboração de projectode remodelação arquitectónica. Este estudo incluiu a abertura de dois poços desondagem (com dimensões aproximadas de 2,5x1 ,5m e com profundidades de 5,6m -poço 1 - e 3,7m - poço 2) que revelaram a presença de estruturas soterradas eestratigrafia arqueológica, mas principalmente a existência de abundante materialcerâmico de cronologia romana 1 e de camadas de escamas e espinhas de peixe.Estes elementos permitiram inferir a existência de contextos industriais romanosligados à produção de preparados piscícolas .

• Instituto Português de Arqueologia, orgulhosamente.1 O material foi posteriormente entregue ao Dr. Clementino Amaro.

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Figura 2: Planta do sítio com as áreas de escavação; 1: Cetária 1; 2: 2: Cetária 2; 3: Poço de sondagem1; 4: Poço de Sondagem 2.

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Foram estes os antecedentes da intervenção arqueológica no sítio quedecorreu em duas campanhas: entre Outubro de 1992 e Janeiro de 1993 e entreMarço e Junho de 1996. Tratou-se de uma intervenção de natureza preventiva levadaa cabo pelo extinto Departamento de Arqueologia do IPPAR, no âmbito de um projectode remodelação profunda dos edifícios. Os edifícios integram o conjunto da BaixaPombalina, classificada como Imóvel de Interesse Público. Pelo facto de se tratar deuma zona da cidade reconhecidamente sensível do ponto de vista arqueológico e doprojecto a licenciar prever a construção de caves, foi decidida a realização detrabalhos arqueológicos prévios a qualquer intervenção que implicasse remeximentoou escavação do subsolo. O acordo estabelecido entre o proprietário e promotor daobra - Dixons Comercial Propriedades - e o IPPAR, responsabilizava este último pelacoordenação científica da intervenção e constituição da respectiva equipa técnica, e oprimeiro pelo financiamento, obedecendo ao princípio legal do "poluidor pagador". Asintervenções tiveram a coordenação da Divisão de Salvaguarda e Valorização doDepartamento de Arqueologia, sendo a direcção dos trabalhos da responsabilidade dasignatária (na primeira campanha em co-direcção com Clementino Amaro).

Para além da signatária, a equipa integrou os técnicos Armando Sabrosa, JoséLuís Monteiro e Natalina Guerreiro e contou com a colaboração de 12 trabalhadoresindiferenciados.

Geomortologicamente, trata-se de um local onde depósitos aluvionares(materiais carreados pelas linhas de água que desembocavam neste braço de Tejo) sesobrepõem às terras miocénicas que constituem o substrato geológico.

Em termos urbanísticos, encontramo-nos no arrabalde ribeirinho da cidadeantiga, junto ao esteiro que a ladeia a Oeste, não muito longe de uma das portas dacerca romana e moura, a Porta do Ferro. Para esta zona da cidade conhece-se umaocupação quase contínua do espaço urbano desde o século. V a.C., embora comregistos históricos e arqueológicos cíclicos de fenómenos de regressão urbanística.Uma característica quase permanente ao longo dos séculos é o cariz fortementeartesanal e comercial do espaço urbano e a sua ligação intrínseca ao rio e ao mar.

A primeira campanha teve como objectivo essencial o diagnóstico do potencialarqueológico do sítio. A segunda campanha decorreu já em situação de obra, após ademolição dos interiores dos edifícios a remodelar, com o objectivo da escavaçãointegral dos contextos arqueológicos a afectar pela obra. Implantou-se uma quadrículacom orientação Norte-Sul (2,5m por 2,5m) sobre toda a área afectada pelo projecto(com a mesma grelha topográfica utilizada nas intervenções no Núcleo Arqueológicoda Rua dos Correeiros - BCP e no BNC). Para além desta unidade de registo"suspensa" foram delimitadas áreas de escavação, que intervencionadas "em xadrez"alternado, garantiram uma melhor leitura estratigráfica. A escavação respeitou níveisartificiais e as camadas estratigráficas naturais, conjugadamente.

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No que se refere aos contextos arqueológicos identificados, os períodos pré-pombalino e pós-medieval foram, neste caso, os mais férteis em vestígios estruturais eespólio (Amaro, Bugalhão e Ramalho, 1994). Assim, foram registadas estruturashabitacionais, comerciais, industriais, pavimentos, arruamentos e calcetamentos,esgotos, elementos arquitectónicos e decorativos. Para o período medieval foramregistados alguns vestígios estruturais e recolhido espólio, caracterizado pelo estadofraccionado e disperso dos fragmentos cerâmicos, não permitindo a reconstituição depeças em quantidade e qualidade. Quanto ao período islâmico, foram identificadosessencialmente três tipos de estruturas: habitacionais ou domésticas, os espaçospúblicos ou semi-privados e estruturas de produção artesanal - olarias (Bugalhão eFolgado, 2001).

2 Os vestígios romanos - as estruturas

Pretende-se neste trabalho apresentar os vestígios de época romana aquiidentificados que, embora quantitativa e qualitativamente modestos, podem contribuirpara o conhecimento desta zona urbana, neste período. A baixa ribeirinha de Olisiporevestia-se de características de subúrbio industrial e portuário, estandoarqueologicamente bem documentada a ocupação intensiva do espaço urbano comoárea de produção industrial de preparados de peixe (Bugalhão, 2001). Foiessencialmente à identificação destes contextos, bem como às unidades industriais -de preparados piscícolas e olarias - na margem Sul do Tejo, que se deve oreconhecimento da importância económica da região, a nível da produção ecomercialização de longo curso de conservas de peixe (Figura 1).

O Mandarim Chinês situar-se-ia junto à margem do esteiro do Tejo. Asestruturas industriais foram identificadas neste local apenas pontualmente, poisimplantam-se a uma cota bastante profunda, abaixo da cota de impacto do projecto (acerca de 4m da superfície, a uma cota absoluta de 3,15m; no Núcleo Arqueológico daRua dos Correeiros - BCP, por exemplo as estruturas encontram-se a partir da cota4,3m). Esta constatação reforça a imagem da baixa de Olisipo como uma praia comdeclive descendente para o esteiro, na qual as estruturas industriais acompanhavam atopografia do terreno.

Assim, as estruturas industriais romanas identificadas foram: dois troços deparedes de duas cetárias, revestidas a opus signinum, de cor clara (feito à base deareia, cal, pequenos seixos e brita calcá ria) e junto a uma delas, um troço de pátioindustrial com revestimento idêntico (Figura 4). Esta última estrutura apresentava atípica meia-cana convexa de ligação à cetária.

Estas estruturas foram apenas escavadas a nível do topo, devido ao facto dese encontrarem a uma profundidade que não permitia condições de segurança naescavação, para além de se encontrarem sob o nível freático.

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Figura 3: Parede de cetária 1. Figura 4: Cetária 1 e pátio anexo.

Foi ainda escavado, sob a área oleira islâmica (Áreas 1 e 2), um presumívelpavimento em opus signinum, à cota de 2,86m, que igualmente poderia pertencer aoconjunto industrial.

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Por fim, foram observados, nos contextos oleiros islâmicos, dois elementosarquitectónicos romanos, reutilizados em aparelhos construtivos daquele período: umfragmento de placa calcária reutilizada como cobertura de uma caleira de esgoto e umfragmento de canto de friso integrado numa das paredes da olaria.

Figura 5: Placa calcária romana, reutilizada como Figura 6: Fragmento de canto de friso, integrado nocobertura de esgoto islâmico. aparelho de parede islâmica (fotografia de José

Paulo Ruas).

Estes elementos arquitectónicos dificilmente pertenceriam a estruturasindustriais, o que indicia a existência nesta área urbana de outro tipo de construções.Achados idênticos foram recuperados nas intervenções da Companhia Nacional deNavegação, na Rua de São Julião (Marques, 1994: 6) e na Zara, Rua Augusta(Ferreira, Ramos e Jorge, 2000: 27).

3 Vestígios romanos - estratigrafia e materiais

No que respeita a informação estratigráfica, os elementos recolhidos forammuito escassos. Os contextos industriais romanos conservam estratigrafia preservadae informativa, essencialmente no fundo dos tanques, que neste caso não foi possívelatingir. Por outro lado, os níveis de pavimento intervencionados, tratavam-se de troçosmuito reduzidos, dos quais o material associado recolhido, não foi nem abundantenem muito característico do ponto de vista cronológico.

O conjunto cerâmico aqui apresentado é maioritariamente constituído pormaterial proveniente de contextos de remeximento onde as peças de cronologiaromana aparecem misturadas com material islâmico e por material proveniente daslimpezas dos poços de sondagem geotécnicos abertos em 1989.

1- Integração estratigráfica do material cerâmico romano

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Assim, tanto a estratigrafia romana, como o material romano recolhido sãopouco abundantes (das 369 unidades estratigráficas escavadas, apenas 2,5% sãoestratos romanos e em 12% aparecem materiais romanos misturados com peças deoutras cronologias), pelo que nos propomos proceder aqui à sua apresentação total.

De entre os materiais cerâmicos romanos damos normal destaque às peçaspassíveis de classificação tipológica e cronológica, nomeadamente as ânforas e terrasigillata.

Bordos Asas Panças/Paredes Fundos Total

ânforas 22 3 7 32terra sigillata 5 1 5 11hispânicaterra sigillata clara 8 17 14 39outros 4* 1** 5Total 39 3 19 26 87

* duas lucernas fragmentadas; dois bordos de cerâmica de cozinha africana.** terra sigillata sudgálica

Deste conjunto inventariaram-se para catálogo 39 peças. Em primeiro lugar,destaca-se pela quantidade o material anfórico, tendo sido seleccionados 21fragmentos passíveis de classificação tipológica. O tipo maioritário é a Almagro 50,presente em exemplares lusitanos e béticos. Esta ânfora era utilizada para otransporte de preparados de peixe.

Um dos exemplares apresenta na asa a marca LEV.GEN, presumivelmente defabrico bético", com paralelos no Rio Arade (Silva, Coelho-Soares e Soares, 1987:214), Torre de Ares (Fabião, 1994: 24), Itálica, Marrocos, Roma, Samaria, (ct. Mayet,1978: 381), etc. Ou seja, trata-se de uma marca muito difundida na bacia doMediterrâneo, corroborando a existência de um mercado de longa distância para asconservas de peixe produzidas na Península Ibérica.

Ainda no conjunto das ânforas importadas, registaram-se uma Dressel 20bética (oleícola) e uma "Africana Grande" (preparados piscícolas).

Figura 7: Marca de ânfora: LEV.GEN (fotografia de José Paulo Ruas).

2 Os diversos autores que referem esta marca atribuem-lhe geralmente origem algarvia, motivados pelafrequência das suas ocorrências naquela região. Contudo, uma vez que a pasta da peça se integra nosfabricos que se atribuem à Bética, sugere-se que seja esta a sua proveniência.

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Figura 8: Ânforas importadas: Almagro 50, Dressel 20 (335) e Africana Grande (343).

Em segundo lugar neste conjunto, surge um conjunto de ânforas tipo Lusitana3 e Almagro 51C. Estes dois tipos apresentam algumas semelhanças a nível do bordoque por vezes dificultam a sua classificação. Ambos os tipos são produzidos no Valedo Tejo: a Almagro 51C nas olarias acima referidas e a Lusitana 3 apenas no Portodos Cacos (Idem). A Almagro 51C é uma ânfora de transporte de preparadospiscícolas. A Lusitana 3 poderá tratar-se de um contentar oleícola.

No conjunto das ânforas de produção regional surgem ainda dois exemplareslusitanos de Almagro 50, provavelmente produzidos no estuário do Tejo, nas olarias doPorto dos Cacos e da Quinta do Rouxinol (Raposo, Duarte e Sabrosa, 1995).

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Figura 9: Ânforas lusitanas: Almagro 51C (101, 318, 329, 330 e 334), Lusitana 3 (100, 321, 328 e 345) eAlmagro 50 (332 e 344).

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o segundo conjunto cerâmico a destacar são as peças em terra sigillata,representadas aqui em 11 exemplares. Encontram-se presentes as produçõeshispânicas (peças nº 341,315,314,338 e 342), com cronologia entre o final do séculoI e início do século 11.A taça nº 342 foi recolhida sob o pavimento em opus signinumÁreas 1 e 2), acima referido, constituindo assim um elemento crono-estratigráficoseguro, indicando como limite inferior máximo para a construção daquela estrutura ofinal do século I.

No que respeita às produções africanas de terra sigillata clara, encontram-serepresentados o fabrico A (peças nº 336 e 339) e o fabrico C (peças nº 340,337,316 e371), originárias da região de Cartago. Este conjunto apresenta cronologia entre o finaldo século 11e o início do século IV.~--- -----1---->-" ----=;

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Figura 10: Terra sigillata.

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A cerâmica comum para além de naturalmente menos característica, não éespecialmente rica em formas tipologicamente classificáveis. Apresentamos aquiapenas 5 peças (nº 346, 347, 348, 349 e 350), encontrando-se representados os tipospote, alguidar e frigideira. Estas peças são provavelmente exemplos das produçõeslocais documentadas no estuário do Tejo (Duarte, 1990: 103; Raposo e Duarte, 1996:253-4).

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o 5 10 emFigura 11: Cerâmica comum e lucernas.

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Figura 12: Lucernas (fotografia de José Paulo Ruas).

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Por fim, há a referir duas lucernas de disco (peças nº 2 e 3), não decoradas. Aatribuição da origem destas peças é complexa (Nolen, 1994: 39). Contudo, poderáconsiderar-se provável o fabrico local ou regional destas peças, atendendo à pasta eaos paralelos conhecidos em Olisipo (Diogo e Sepúlveda, 2000: 155).

4 Conclusões

o conjunto de vestígios de época romana aqui apresentados integra-se semsurpresas no conhecimento histórico e arqueológico sobre esta zona ribeirinha deOlisipo. No que respeita ao espólio cerâmico, o conjunto apresentado caracteriza-sepelo seu carácter avulso e descontextualizado. Apesar da falta de integraçãoestratigráfica que nos impossibilita conclusões mais seguras, verifica-se que o materialrecolhido nesta intervenção arqueológica apresenta uma relativa homogeneidadecronológica, sendo na sua maioria integrável nos séculos 111 e IV. É de salientar a totalausência de materiais atribuíveis ao final do século IV e início do século V - momentohistórico a que se atribui a crise definitiva da indústria de preparados piscícolasromana - nomeadamente, a terra sigillata clara D, tão abundante nos níveis deabandono do Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros, por exemplo. Este factopermite-nos conjecturar acerca da eventualidade de um abandono um pouco maisprecoce, na área industrial mais próxima do esteiro. Outra possibilidade será a de setratar de uma situação localizada de reestruturação, frequentes nestas unidadesindustriais.

Estes resultados apenas permitem conjecturas, pois trata-se de umaabordagem genérica sem integração estratigráfica segura e principalmente, incidindosobre uma área muito limitada.

O estudo destes elementos poderá e deverá ser integrado no contexto maisalargado, juntamente com as ocupações do mesmo horizonte espacial e cronológico,ou seja, no conjunto dos vestígios da indústria romana de transformação e conservade peixe, já conhecidas na baixa de Olisipo.

Por fim, restam os agradecimentos: pelos desenhos de peças, a Maria JoãoSousa e José Luís Monteiro; e pela fotografia, a José Paulo Ruas.

5 Catálogo

N.º de Inventário: Me/99Classificação: Almagro 50Dimensões: 0 bordo: 162 mmDescrição: Fragmento de bordo e asa de ânfora; lábio triangular espessadoexteriormente; asa de secção ovóide; apresenta na asa a marca LEV.GEN.

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Pasta: Pasta de tom rosado, compacta, depurada, com textura arenosa e e.n.p. depequena dimensão, incluindo micas brancas, quartzos leitosos rolados, feldspatos.partículas calcárias e alguma cerâmica moída.Tratamento de superfície: Superfícies alisadas.Observações: Produção bética.

N.º de Inventário: MC/327Classificação: Almagro 50Dimensões: 0 bordo: 162 mmDescrição: Fragmento de bordo e asa de ânfora; lábio de secção triangular,arredondado exteriormente, colo cónico; ombros ligeiramente descaídos; asa desecção ovóide.Pasta: Pasta de tom beíge rosado, compacta, depurada, com textura arenosa e e.n.p.de pequena dimensão, incluindo micas brancas, quartzos leitosos rolados, feldspatos,partículas calcá rias e alguma cerâmica moída.Tratamento de superfície: Superfícies alisadas.Observações: Produção bética.

N.º de Inventário: MC/317Classificação: Almagro 50Dimensões: 0 bordo: 143 mmDescrição: Fragmento de bordo com arranque de asa de ânfora; lábio de secçãotriangular de aresta; colo cónico com ressalto; asa de secção ovóide.Pasta: Pasta de tom beíge rosado, compacta, depurada, com textura arenosa e e.n.p.de pequena dimensão, incluindo micas brancas, quartzos leitosos rolados, felclspatos,partículas calcárias e alguma cerâmica moída.Tratamento de superfície: Superfícies alisadas.Observações: Produção bética.

IN.º de Inventário: MC/325Classificação: Almagro 50Dimensões: 0 bordo: 126 mmDescrição: Fragmento de bordo e asa de ânfora; lábio triangular espessadoexteriormente; asa de secção ovóide.Pasta: Pasta de tom beíge rosado, compacta, depurada, com textura arenosa e e.n.p.de pequena dimensão, incluindo micas brancas, quartzos leitosos rolados, feldspatos,partículas calcá rias e alguma cerâmica moída.Tratamento de superfície: Superfícies alisadas.Observações: Produção bética.

N.º de Inventário: MC/331Classificação: Almagro 50Dimensões: 0 bordo: 122 mmDescrição: Fragmento de bordo e arranque de asa de ânfora; lábio de secçãotriangular, espessado exteriormente.Pasta: Pasta de tom beige rosado, compacta, depurada, com textura arenosa e e.n.p.de pequena dimensão, incluindo micas brancas, quartzos leitosos rolados, feldspatos,partículas calcárias e alguma cerâmica moída.Tratamento de superfície: Superfícies alisadas.Observações: Produção bética.

N.º de Inventário: MC/322Classificação: Almagro 50Dimensões: 0 bordo: 164 mm

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Descrição: Fragmento de bordo e colo ele ânfora; lábio de secção triangularespessado exteriormente; colo cónico.Pasta: Pasta ele tom beige rosado, compacta, depurada, com textura arenosa e e.n.p.de pequena dimensão, incluindo micas brancas, quartzos leitosos rolados, feldspatos,partículas calcárias e alguma cerâmica moída.Tratamento de superfície: Superfícies alisadas.Observações: Produção bética.

N.2 de Inventário: MC/320Classificação: Almagro 50Dimensões: 0 bordo: 150 mmDescrição: Fragmento de bordo de ânfora; lábio de secção triangular espessadoexteriormente.Pasta: Pasta de tom beige rosado, compacta, depurada, com textura arenosa e e.n.p.de pequena dimensão, incluindo micas brancas, quartzos leitosos rolados, feldspatos,partículas calcárias e alguma cerâmica moída.Tratamento de superfície: Superfícies alisadas.Observações: Produção bética.

N.2 de Inventário: MC/370Classificação: Álmagro 50Dimensões: 0 bordo: 152 mmDescrição: Fragmento de bordo e asa de ántora; lábio de secção triangularespessado exteriormente.lPas·ta:Pasta de tom beige rosado, compacta, depurada, com textura arenosa e e.n.p.de pequena dimensão, incluindo micas brancas, quartzos leitosos rolados, feldspatos,partículas calcá rias e alguma cerâmica moída.Tratamento de superfície: Superfícies alisadas.Observações: Produção bética.

N.2 de Inventário: MC/335Classificação: Dressel 20Dimensões: 0 bordo: 122 mmDescrição: Fragmento de bordo de ántora: lábio de secção triangular de aresta.Pasta: Pasta de tom rosado, compacta, depurada, com textura arenosa e e.n.p. depequena dimensão, incluindo micas brancas, quartzos leitosos rolados, feldspatos,partículas caícárias e alguma cerâmica moída.Tratamento de superfície: Apresenta vestígios de engobo beige.Observações: Produção bética.

N.2 de Inventário: MC/343Classificação: Africana II "Grande"Dimensões: 0 fundo: 62 mmDescrição: Fundo de ántora: pé cónico e maciço.Pasta: Pasta aiaranjada, porosa, com presença de e.n.p. de pequenas dimensões,entre os quais se destacam os quartzos e partículas roladas de calcário.Tratamento de superfície: Apresenta alisamentos verticais no arranque da pança.Observações: Produção africana.

N.2 de Inventário: MC/332Classificação: Almagro 50Dimensões: 0 bordo: 132 mmDescrição: Boca e colo de àntora: lábio de secção circular arredondadoexteriormente.

Pasta: Pasta de tom alaranjado, dura, muito compacta, porosa e pouco depurada ecom e.n.p. de dimensão variável, sobretudo palhetas de mica branca, quartzosrolados, feldspatos e partículas de cerâmica moída.Tratamento de superfície: Superfícies alisad~s.

N.º de Inventário: MC/344Classificação: Almagro 50Dimensões: 0 de fundo: 59 mmDescrição: Fundo de ânfora; pé cónico com fundo em botão saliente, precedido porpequeno ressalto.Pasta: Pasta de tom alaranjado, dura, muito compacta e pouco depurada e com e.n.p.de pequena e média dimensão, sobretudo palhetas de mica branca, quartzos rolados,feldspatos.

N.º de Inventário: MC/345Classificação: Lusitana 3Dimensões: 0 bordo: 98 mmDescrição: Fragmento de bordo de ânfora, com vestígios de arranque de asa; lábioem fita, triangular, vertical exteriormente.Pasta: Pasta de tom castanho alaranjado, dura, muito compacta e com e.n.p. depequenas dimensões, sobretudo palhetas de mica branca. Existem igualmentequartzos rolados e feldspatos.Tratamento de superfície: Superfícies alisadas.

N.º de Inventário: MC/100Classificação: Lusitana 3Dimensões: 0 bordo: 94 mmDescrição: Fragmento de bordo de ânfora, com vestígios de arranque de asa; lábioem fita, triangular, vertical exteriormente.Pasta: Pasta de tom acastanhado, dura, muito compacta e com e.n.p. de pequenasdimensões, sobretudo palhetas de mica branca. Existem igualmente quartzos roladose feldspatos.Tratamento de superfície: Superfícies alisadas.

N.º de Inventário: MC/328Classificação: Lusitana 3Dimensões: 0 fundo: 60 mmDescrição: Fragmento de fundo de ânfora, indiferenciado em anel.Pasta: Pasta de tom acastanhado, dura, muito compacta e com e.n.p. de pequenasdimensões, sobretudo palhetas de mica branca. Existem igualmente quartzos roladose feldspatos.Tratamento de superfície: Superfícies alteradas de aspecto rugoso.

N.º de Inventário: MC/321Classificação: Lusitana 3/Almagro 51C (?)Dimensões: 0 bordo: 86 mmDescrição: Fragmento de bordo de ânfora, com vestígios de arranque de asa; lábioindiferenciado, ligeiramente extrovertido.Pasta: Pasta de tom acastanhado de cozedura irregular (manchas cinzentas ealaranjadas), dura, muito compacta e com e.n.p. de pequenas dimensões, sobretudopalhetas de mica branca. Existem igualmente quartzos rolados e feldspatos.Tratamento"de superfície: Superfícies alisadas.

N.º de Inventário: MC/101Classificação: Almagro 51C

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Dimensões: 0 fundo: 60 mmDescrição: Fundo e parte de pança de ânfora; fundo cilíndrico.Pasta: Pasta de tom acastanhado (cinzenta no núcleo) dura, muito compacta e come.n.p. de pequenas dimensões, sobretudo palhetas de mica branca. Existemigualmente quartzos rolados e feldspatos.Tratamento de superfície: Superfícies alisadas.

N.º de Inventário: MC/330Classificação: Almagro 51CDimensões: 0 bordo: 91 mmDescrição: Fragmento de bordo de ânfora com arranque de asa; lábio de secçãotriangular arredondado exteriormente, arranque de colo cónico.Pasta: Pasta de tom acastanhado, dura, muito compacta e com e.n.p. de pequenasdimensões, sobretudo palhetas de mica branca. Existem igualmente quartzos roladose feldspatos.Tratamento de superfície: Apresenta vestígios de engobo beige.

N.º de Inventário: MC/329Classificação: Almagro 51CDimensões: 0 bordo: 96 mmDescrição: Fragmento de bordo de ânfora; lábio de secção triangular verticalexteriormente, arranque de colo cónico.Pasta: Pasta de tom acastanhado, dura, muito compacta e com e.n.p. de pequenasdimensões, sobretudo palhetas de mica branca. Existem igualmente quartzos roladose feldspatos.Tratamento de superfície: Superfícies alisadas.

N.º de Inventário: MC/318Classificação: Almagro 51CDimensões: 0 bordo: 79 mmDescrição: Fragmento de bordo e asa de ânfora; lábio de secção triangular verticalexteriormente, colo cónico; asa de secção sub-rectangular.Pasta: Pasta de tom acastanhado, dura, muito compacta e com e.n.p. de pequenasdimensões, sobretudo palhetas de mica branca. Existem igualmente quartzos roladose feldspatos. .Tratamento de superfície: Superfícies alteradas de aspecto rugoso.

N.º de Inventário: MC/334Classificação: Almagro 51CDimensões: 0 fundo: 40 mmDescrição: Fragmento de fundo; pé cilíndrico e pequeno.Pasta: Pasta de tom alaranjado, dura, muito compacta, porosa e pouco depurada ecom e.n.p. de pequena e média dimensão, sobretudo palhetas de mica branca,quartzos rolados, feldspatos e partículas de cerâmica moída.

N.º de Inventário: MC/341Tipo: Tigela Classificação: Terra sigillata hispânica, tipo Dragendorff 15/17Dimensões: 0 fundo: 102 mmDescrição: Fragmento de fundo em anel. Pasta rosada; engobo vermelho escuro,bastante deteriorado.Cronologia: Final do século 11 d.C.

N.º de Inventário: MC/315Tipo: Tigela Classificação: Terra sigillata hispânica, tipo indeterminado.

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Dimensões: (2}fundo: 67 mmDescrição: Fragmento de fundo em anel. Pasta rosada; engobo vermelho escuropolido, com brilho.

N.º de Inventário: MC/314Tipo: Taça Classificação: Terra sigillata hispânica, tipo Dragendorf 27Dimensões: (2}bordo: 66 mmDescrição: Fragmento de bordo de pérola; copa curva. Pasta rosada; engobovermelho escuro polido, um pouco deteriorado.Cronologia: 2ª metade do século I d.C.

N.º de Inventário: MC/342Tipo: Taça Classificação: Terra sigillata hispânica, tipo Dragendorf 27Dimensões: (2}bordo: 136 mmDescrição: Fragmento de bordo de pérola; arranque de copa curva. Pasta rosada;engobo vermelho escuro polido, com brilho.Cronologia: 2ª metade do século I d.C.

N.º de Inventário: MC/338Tipo: Tigela Classificação: Terra sigillata hispânica, tipo Dragendorff 18Dimensões: (2}bordo: 290 mmDescrição: Fragmento de bordo de pérola ligeiramente extrovertido; copa curvacarenada. Pasta rosada; engobo vermelho escuro polido, bastante deteriorado.Cronologia: 2ª metade do séc. I d.C.

N.º de Inventário: MC/336Tipo: Tigela Classificação: Terra sigillata clara A, tipo Hayes 14Dimensões: (2}bordo: 263 mmDescrição: Fragmento de bordo boleado, ligeiramente introvertido; arranque de copacurva. Pasta e engobo cor de tijolo; engobo granuloso e com pouco brilho.Pasta: Compacta, cor de tijolo (10 R 5/8).Engobo: Cor de tijolo (10 R 5/8), granuloso, com pouco brilho.Cronologia: 160-200 (+) d.C.

N.º de Inventário: MC/339Tipo: Tigela Classificação: Terra sigillata clara A, tipo Hayes 32/58Dimensões: (2}bordo: 214 mmDescrição: Fragmento de bordo em aba horizontal com canelura superior; copa curva.Pasta e engobo cor de tijolo; engobo granuloso, sem brilho e bastante deteriorado.Cronologia: Final do século 111 - início do século IV d.C.

N.º de Inventário: MC/340Tipo: Tigela Classificação: Terra sigillata clara C, tipo Hayes 45Descrição: Fragmento de bordo decorado a guilhoché fino. Pasta e engobovermelhos; engobo fino e baço.Cronologia: 230/240 - 320 d.C.

N.2 de Inventário: MC/316Tipo: Tigela Classificação: Terra sigillata clara C, tipo Hayes 50Dimensões: (2}bordo: 205 mmDescrição: Fragmento de fundo plano com pequeno pé. Pasta e engobo cor de tijolo;engobo fino e baço.Cronologia: 230/240 - 325 d.C.

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N.º de Inventário: Me/337Tipo: Tigela Classificação: Terra sigilfata clara e, tipo Hayes 50Descrição: Fragmento de bordo boleado. Pasta e engobo cor de tijolo; engobo fino ebaço.Cronologia: 230/240 - 325 d.e.

N.º de Inventário: Me/371Tipo: Tigela Classificação: Terra sigilfata clara e, tipo Hayes 45Dimensões: 0Descrição: Fragmento de fundo com dois pequenos ressaltos. Pasta e engobovermelhos; engobo fino e baço.Cronologia: 230/240 - 320 d.e.

N.º de Inventário: Me/346Tipo: AlguidarDimensões: 0 bordo: 308 mmDescrição: Fragmento de bordo e bojo de alguidar; bordo em aba horizontal; bojovertical, ligeiramente curvo.Pasta: Pasta de tom castanho alaranjado, dura, muito compacta e com e.n.p. depequenas dimensões, sobretudo palhetas de mica branca. Existem igualmentequartzos rolados e feldspatos.Tratamento de superfície: Superfícies alisadas; apresenta no interior umrevestimento de cor beige (engobo ou vestígios de conteúdo).

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N.º de Inventário: Me/347Tipo: FrigideiraDimensões: 0 bordo: 298 mmDescrição: Fragmento de bordo introvertido.Pasta: Pasta de tom castanho alaranjado, dura, muito compacta e com e.n.p. depequenas dimensões, sobretudo palhetas de mica branca. Existem igualmentequartzos rolados e feldspatos.Tratamento de superfície: Apresenta alisamentos horizontais na superfície externa.

N.º de Inventário: Me/350Tipo: PoteDimensões: 0 bordo: 150 mmDescrição: Fragmento de bordo e bojo de pote; bordo introvertido com pequena abade secção oval; bojo curvo.Pasta: Pasta de tom castanho alaranjado, dura, muito compacta e com e.n.p. depequenas dimensões, sobretudo palhetas de mica branca. Existem igualmentequartzos rolados e feldspatos.Tratamento de superfície: Apresenta alisamentos horizontais na superfície externa.

N.º de Inventário: Me/349Tipo: PoteDimensões: 0 bordo: 164 mmDescrição: Fragmento de bordo e bojo de pote; bordo introvertido com pequena abade secção oval; bojo curvo.Pasta: Pasta de tom castanho alaranjado, dura, muito compacta e com e.n.p. depequenas dimensões, sobretudo palhetas de mica branca. Existem igualmentequartzos rolados e feldspatos.Tratamento de superfície: Superfícies alisadas.

N.º de Inventário: Me/348Tipo: Pote

Dimensões: 0 fundo: 75 mmDescrição: Fragmento de fundo planoPasta: Pasta de tom castanho alaranjado, dura, muito compacta e com e.n.p. depequenas dimensões, sobretudo palhetas de mica branca. Existem igualmentequartzos rolados e feldspatos.Tratamento de superfície: Superfícies alisadas.

N.º de Inventário: MC/2Tipo: Lucerna Classificação: Dressel 30Dimensões: 0 disco: 49 mmDescrição: Lucerna de disco fragmentada; sem decoração; depósito troncocónico;disco ligeiramente rebaixado; vestígios de arranque de asa; base plana; o bicoencontra-se fragmentado, conservando-se parte do orifício de combustão queapresenta vestígios de uso.Pasta: Pasta beige alaranjada, com um aspecto algo poroso e alguns e. n. p. depequena dimensão.Tratamento de superfície: Aspecto granuloso.Cronologia: Finais do século 111-IV.

N.º de Inventário: MC/3Tipo: Lucerna Classificação: Dressel 30Dimensões: 0 disco: 50 mmDescrição: Lucerna de disco fragmentada; sem decoração; depósito troncocónico;disco rebaixado marcado com duas molduras, asa sobrelevada perfurada; baseligeiramente côncava; orifício de alimentação centrado; presença de pequeno orifíciode ventilação.Pasta: Pasta cinzenta acastanhada, compacta, muito dura, com alguns e. n. p. depequena dimensão.Cronologia: Finais do século 111-IV.

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