JUR Manual Mandado Seg acao Jud

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ÍNDICE 1 Mandado de Segurança 03 1.1 Conceito 03 1.2 Sujeitos - Ativo e Passivo 03 1.3 Mandado de Segurança Coletivo 04 1.4. Processamento do Mandado de Segurança 05 1.4.1. Notificação 05 1.4.2 Aviso de Recebimento 06 1.4.3 Prazo para Prestar as Informações – 10 dias / 72 horas 06 1.4.4 Informações 06 1.4.5 Medida Liminar 08 a) Sem Medida Liminar 08 b) Com Indeferimento de Medida Liminar 08 c) Com Deferimento de Medida Liminar 08 1.4.6 Sentença 09 1.4.6.1 Cumprimento de Mandado de Segurança 10 a) Sentença Procedente que Concede a Segurança 10 b) Sentença Improcedente que Denega a Segurança 11 1.4.7 Recursos 11 2 Ação Ordinária 12 2.1 Conceito de Ação 12 2.2 Classificação das Ações 13 2.3 Diferença entre Processo e Procedimento 13 2.4 Procedimento Comum Ordinário 14 2.5 Sujeitos (Ativo e Passivo) na Ação Ordinária 14 2.6 Processamento da Ação Ordinária 15 2.6.1 Notificação 15 2.6.2 Prioridade para Prestar as Informações 15 1

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ÍNDICE1 Mandado de Segurança 03

1.1 Conceito 031.2 Sujeitos - Ativo e Passivo 031.3 Mandado de Segurança Coletivo 041.4. Processamento do Mandado de Segurança 051.4.1. Notificação 051.4.2 Aviso de Recebimento 061.4.3 Prazo para Prestar as Informações – 10

dias / 72 horas

06

1.4.4 Informações 061.4.5 Medida Liminar 08a) Sem Medida Liminar 08b) Com Indeferimento de Medida Liminar 08c) Com Deferimento de Medida Liminar 081.4.6 Sentença 091.4.6.1 Cumprimento de Mandado de Segurança 10a) Sentença Procedente que Concede a Segurança 10b) Sentença Improcedente que Denega a Segurança 111.4.7 Recursos 11

2 Ação Ordinária 122.1 Conceito de Ação 122.2 Classificação das Ações 132.3 Diferença entre Processo e Procedimento 132.4 Procedimento Comum Ordinário 142.5 Sujeitos (Ativo e Passivo) na Ação Ordinária 142.6 Processamento da Ação Ordinária 152.6.1 Notificação 152.6.2 Prioridade para Prestar as Informações 15

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2.6.3 Informações 162.6.4 Tutela Antecipada 172.6.5 Bibliografia 17

E. A. T. III 183 Ação Judicial – Obrigação de Fazer (OF) 19

3.1 Procedimentos para o Cumprimento 193.1.1 Do Recebimento 193.1.2 Da Elaboração das Apostilas 203.1.2.1 Licença-Prêmio: 213.1.2.2 Reenquadramento: 223.1.3 Do Preenchimento das Apostilas 233.1.4 Do Encaminhamento das Apostilas 243.1.5 Observações Importantes 24

3.2 Dicas 26S. A. P. J. 27

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1 MANDADO DE SEGURANÇA

1.1 CONCEITO

Mandado de Segurança é a Garantia fundamental para

proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas

corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade

ou abuso de poder for Autoridade Pública.

Está previsto no artigo 5º, inciso LXIX da

Constituição Federal de 1988, que assim dispôs:

LXIX - conceder-se-á mandado desegurança para proteger direitolíquido e certo, não amparado porhabeas corpus ou habeas data, quando oresponsável pela ilegalidade ou abusode poder for autoridade pública ouagente de pessoa jurídica no exercíciode atribuições do Poder Público;

Trata-se de garantia constitucional, que

possibilita aos indivíduos se defenderem de atos ilegais ou

praticados com abuso de poder pela autoridade pública. No

Mandado de Segurança é emitida uma ordem do juiz e a

autoridade pública deverá obedecer, devendo, então,

suspender o ato por ela praticado. Outrossim, é que o

Mandado de Segurança é regido pela Lei n.º 1.533, de

31/12/1951 alterada pela Lei n.º 4.348, de 26/06/1964.

1.2 SUJEITOS - ATIVO E PASSIVO

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Aquele que entra com o Mandado de Segurança é

chamado de impetrante (sujeito ativo), podendo ser; Pessoa

Física ou Jurídica desde que:

- Seja Titular (dono) do Direito Líquido e

Certo ou esteja autorizado para requerer o Direito Coletivo

(o que será visto no Mandado de Segurança Coletivo). Não

basta ter interesse, deverá ser o “dono do direito que foi

negado” e somente este é quem poderá entrar com o Mandado

de Segurança.

- Ex: Maria PEB I foi impedida de tomar

posse no cargo de docente, somente Maria, por meio de seu

Advogado, é quem poderá entrar com o Mandado de Segurança

contra o Diretor de Escola, para poder fazer valer o seu

direito líquido e certo supostamente violado, qual seja a

negativa de posse.

O Impetrante deverá entrar com Mandado de

Segurança contra o Sujeito Passivo, que é chamado de

Impetrado, este é quem decide o Ato Administrativo, ou

seja, contra a Autoridade Coatora que praticou ou ordenou a

execução ou inexecução do direito questionado.

Ressalta-se que, a Autoridade Coatora deverá

responder pelas conseqüências do ato, corrigindo a

ilegalidade, quando constatar o erro administrativo ou

quando for determinado pelo Poder Judiciário.

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Para saber quem é a Autoridade Coatora deve sempre

verificar a origem do ato administrativo, exemplo: o Ato

Administrativo é Posse no cargo de Professor, a competência

para dar a posse é do Diretor de Escola, caso não seja

concedido e o Professor se sentir lesado, deverá, então,

entrar com Mandado de Segurança contra o Diretor, vez que é

a Autoridade Coatora responsável pela decisão da negativa

do ato de empossar e somente ele é quem detém a competência

para corrigir eventual ilegalidade.

Caso o Mandado de Segurança seja impetrado contra

Autoridade diversa, a autoridade suposta coatora, deverá

pedir a extinção do Mandado de Segurança, sem o julgamento

do mérito, ou seja, sem a apreciação do direito líquido e

certo. Usando o exemplo citado, caso o Professor tivesse

entrado com Mandado de Segurança contra o Dirigente

Regional de Ensino, este deverá nas informações esclarecer

ao Juiz que a Autoridade Coatora é o Diretor de Escola, vez

que somente ele é competente para dar Posse aos

Professores.

1.3 MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO

O artigo 5º, LXX, da Constituição Federal dispõe

sobre o Mandado de Segurança Coletivo, vejamos:

LXX - o mandado de segurança coletivopode ser impetrado por:a) partido político com representaçãono Congresso Nacional;

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b) organização sindical, entidade declasse ou associação legalmenteconstituída e em funcionamento há pelomenos um ano, em defesa dos interessesde seus membros ou associados.

O Mandado de Segurança Coletivo foi criado para

evitar mandados de seguranças idênticos e a demora no seu

julgamento. A diferença é o Sujeito Ativo, somente podendo

ser Impetrante no Mandado de Segurança Coletivo:

- Partido Político com representação no Congresso

Nacional;

- Organização Sindical; Ex: (APASE, APEOESP, AFUSE,

CPP, UDEMO).

- Entidade de Classe ou Associação Legalmente

constituída e em funcionamento há pelo menos um ano.

Direito Coletivo – é o direito individual da

totalidade dos filiados/associados do impetrante.

No Mandado de Segurança Coletivo, o Direito

Líquido e Certo alegado deverá ter vínculo com o objeto da

Entidade, Organização, Associação do Impetrante ou da

Atividade de seus filiados/associados. Exemplo: Associação

dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo,

só poderá ingressar com Mandado de Segurança Coletivo,

sobre direitos dos professores.

1.4. PROCESSAMENTO DO MANDADO DE SEGURANÇA

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1.4.1. NOTIFICAÇÃO

O conhecimento do Mandado de Segurança é feito por

meio de Notificação Pessoal da Autoridade Coatora, pelo

Oficial de Justiça que entregará o Ofício que é dirigido

sempre em nome da Autoridade Coatora (impetrado) em duas

vias, juntamente com a Cópia da Inicial (fatos e pedidos

feitos ao juiz no mandado de segurança pelo impetrante) e

os Documentos anexados.

Deverá sempre ser recebido pela própria Autoridade

Coatora (impetrado), ou pela pessoa que responder por ela,

o responsável pelo recebimento assinará as duas vias do

Ofício, colocando a data do recebimento, uma das vias será

devolvida ao Oficial de Justiça e a outra seguirá junto com

a cópia da inicial.

Sendo assim, via de praxe, o Mandado de Segurança

será autuado, momento no qual receberá um número referente

ao Protocolo da Secretaria da Educação, do Departamento de

Recursos Humanos, da Diretoria Regional de Ensino ou da

Unidade Escolar para a identificar a sua origem, podendo

receber uma capa.

1.4.2 AVISO DE RECEBIMENTO

O conhecimento do Mandado de Segurança também

poderá ser feito pela via postal, através do Aviso de

Recebimento, quando o impetrante residir fora da Comarca

(Município) do Impetrado, exemplo: o impetrante é da

Comarca de Santo André e o impetrado de São Paulo.

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1.4.3 PRAZO PARA PRESTAR AS INFORMAÇÕES – 10

DIAS/72 HORAS

O prazo para prestação das informações é de 10

dias. Contudo, além deste prazo fatal há um outro

estabelecido no Comunicado s/n.º publicado no DOE de

09/01/1998 pela Procuradoria Geral do Estado para nossa

Administração, que determina 72 horas para as informações

prestadas serem encaminhadas àquele órgão.

ADMINISTRAÇÃO

(ÓRGÃO SETORIAL E

SUBSETORIAL)

Consultoria Jurídica da

Pasta/Procuradorias

Regionais

Poder Judiciário

(Juiz)

03 dias 07 dias 10 dias

1.4.4 INFORMAÇÕES

As Informações constituem a defesa da

Administração e devem ser prestadas pela própria Autoridade

Coatora (impetrado), sempre observando o prazo de 10 dias.

Nas informações, a Administração (impetrado) deverá

esclarecer minuciosamente os fatos, o que realmente

aconteceu na vida funcional do impetrante junto com a

legislação aplicada.

Cabe-nos aqui dizer que, o DRHU presta as

informações nos Mandados de Segurança impetrados contra o

Diretor e também contra o Secretário de Estado da Educação,

dependendo do assunto, no prazo de 72 horas, sendo as

informações encaminhadas para a Consultoria Jurídica da

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Pasta. Para que as informações sejam feitas com presteza

muitas vezes há necessidade da Diretoria e/ou da unidade

escolar prestarem os esclarecimentos pertinentes.

As informações deverão ser técnicas, ou seja,

deve-se transmitir o conhecimento do caso ao juiz, tais

como:

- A vida funcional apresentada pelo servidor

(impetrante), se é ocupante de função-atividade ou titular

de cargo, se pertence ao QM, QAE ou QSE;

- Fazer um relato detalhado do ato administrativo,

contando o que ocorreu com o servidor, dizer o porquê; se

for a falta de um dos requisitos para tomar posse, expor o

que deveria ser apresentado e o que, no caso, o impetrante

não apresentou, dentre outros;

- Quando no Mandado de Segurança falar em assuntos

que só pertencem a esta Secretaria da Educação, tais como:

Processo de Atribuição de Aulas, Concurso Remoção, Artigo

22 da Lei Complementar n.º 444/85, faz-se necessário

demonstrar o processamento do nosso trabalho, indicando

como, quando e de que maneira todo o trâmite ocorre;

- Por fim, deve-se provar que todos os atos estão

de acordo com as legislações: Leis Complementares, Leis

Estaduais; Decretos; Resoluções; Portarias; Regulamentos;

Editais (lembrando que estes quatro últimos são atos

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administrativos e têm a finalidade de regulamentar

direitos).

Portanto, será apresentado ao juiz o trabalho

desenvolvido nesta rede pública de ensino, para que ele

conheça todos os fatos que deram origem ao ato

administrativo e assim possa decidir.

No Mandado de Segurança não existe audiência –

sessão na qual o juiz ouve as partes. Por este motivo, além

das informações prestadas, é necessário encaminhar toda a

documentação que comprove as alegações do impetrado.

Assim, para que a Administração ganhe o Mandado de

Segurança é conveniente que as informações prestadas sejam

claras, precisas e estejam acompanhadas da documentação

pertinente.

1.4.5 MEDIDA LIMINAR

Ao receber o Ofício expedido pelo Juiz que

Notifica o impetrado sobre o Mandado de Segurança, neste

PODERÁ haver uma Medida Liminar que tem a finalidade de

preservar o suposto direito do impetrante. Neste sentido, o

Mandado de Segurança poderá processar-se de três maneiras:

a) Sem Medida Liminar

- quando no Ofício o Juiz, somente requisita as

informações ao Impetrado e não faz nenhuma referência à

medida.

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b) Com Indeferimento de Medida Liminar

- quando no Ofício o Juiz, além de requisitar as

informações ao Impetrado, despacha que a Medida Liminar foi

Indeferida.

Nestes dois casos, cabe somente prestar as

informações no prazo de 10 dias, lembrando que para a

Administração, via de regra, o prazo estabelecido é de 72

horas.

c) Com Deferimento de Medida Liminar

- quando no Ofício o Juiz, além de requisitar as

informações ao Impetrado, concede a Liminar.

No momento em que a autoridade coatora (impetrado)

for prestar as informações, deverá havendo concessão da

liminar, obedecer à ordem e noticiar o cumprimento,

anexando os documentos pertinentes.

Outra atitude a ser adotada por esta Administração

é a de guardar todos os documentos do processo e arquivá-

lo, visando o acompanhamento de todas as suas fases, vez

que a qualquer momento poderão chegar novas notícias, de

acordo com o momento processual, ou seja, sentença,

acórdão, etc.

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1.4.6 SENTENÇA

A Sentença é ato exclusivo do Juiz, onde ele

decide o pedido feito pelo impetrante no Mandado de

Segurança, que poderá ser:

Pela Extinção do Processo, que ocorre quando o

Impetrante ou o Impetrado não forem partes

Legítimas, ou seja, quando eles nunca poderiam

ser o Sujeito Ativo e Passivo respectivamente.

Pelo Mérito do Processo, que ocorre quando é

julgado o principal, diante das alegações de

fato e de direito apresentadas.

Quando aprecia o Mérito – o pedido do autor e os

fatos alegados pelas partes, poderá:

Conceder a Segurança, o juiz profere na

sentença que reconhece o direito alegado pelo

impetrante, mesmo que ele não faça jus

administrativamente.

Denegar a Segurança, o juiz profere na

sentença que não reconhece o direito alegado

pelo impetrante.

1.4.6.1 CUMPRIMENTO DE MANDADO DE SEGURANÇA

Quando a sentença proferida no Mandado determinar

uma ordem, esta deve ser cumprida.

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a) Sentença Procedente que Concede a Segurança

A Sentença que Concede a Segurança é aquela na

qual o juiz decide que o fato alegado pelo impetrante é

procedente.

Para cumpri-la, primeiramente deve-se observar:

Se a Medida Liminar havia sido Deferida,

verifica-se o que foi cumprido, pois pode

ocorrer que o determinado na Sentença seja

equivalente ao que já foi feito no momento

em que foi recebida a Liminar, desta forma,

nada resta a ser providenciado, até que

sobrevenha decisão em contrário.

Se a Medida Liminar havia sido Indeferida,

com a Sentença procedente deverá se

processar ao que foi determinado no momento

do recebimento da Sentença.

Para o cumprimento é importante a verificação dos

fatos, pois cada caso pode ser diferente do outro. Qualquer

decisão judicial deve ser cumprida na data em que tomarmos

conhecimento, caso o ato administrativo tenha que

retroagir, o juiz se manifestará a respeito, poderá, ainda,

o cumprimento retroagir à data do ajuizamento do Mandado de

Segurança (data em que o pedido inicial foi distribuído no

fórum).

Cumprida a sentença, o juiz deverá ser

cientificado do cumprimento, por meio de Ofício, da

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Autoridade denominada Coatora, com cópias dos documentos do

que foi realizado na vida funcional do impetrante. Sendo

assim, caso o Mandado de Segurança tenha sido impetrado

contra o Diretor deste DRHU ou contra a Secretária da

Educação, estas autoridades é que deverão oficiar ao juízo,

mesmo quando as providências tiverem sido realizadas pela

Unidade Escolar ou pela Diretoria de Ensino, desse modo,

diante das informações da DE é que o DRHU responde ao Poder

Judiciário.

Ressaltamos que, tudo o que for decido no Mandado

de Segurança, é uma ORDEM e ninguém poderá deixar de

cumprir.

b) Sentença Improcedente que Denega a Segurança

Recebida esta sentença deverá ser observado se

existe deferimento da Medida Liminar, se houver, será

tornada sem efeito, sempre observando a determinação

judicial.

1.4.7 RECURSOS

O Recurso é um modo de rever a decisão

pronunciada, é o meio pelo qual se busca mudar (reverter),

invalidar (tornar nula), integrar (completar) aquilo que

foi determinado, no processo, um recurso não cria um novo

processo, somente dá continuidade àquele já existente.

A decisão, da Instância Superior, ou seja, do STF,

resultará na Coisa Julgada. Poderá ocorrer também, a falta

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de interesse das partes em recorrerem e se assim for, a

sentença poderá Transitar em Julgado na 1ª ou 2ª instância.

Quando o processo se encerra definitivamente, no

caso de reconhecimento ou não do direito do Impetrante será

ele imutável, não poderá ser modificado, daí dá-se o nome

de TRÂNSITO EM JULGADO.

Por não caber mais recurso, nenhum Juiz ou

Desembargador poderá alterar o que ficou decidido e, via de

regra, nem administrativamente a situação se modificará.

Na fase dos recursos, o juiz também deverá ser

cientificado sobre os procedimentos adotados na vida

funcional do autor, mostrando o integral e efetivo

cumprimento da decisão.

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2 AÇÃO ORDINÁRIA

2.1 CONCEITO DE AÇÃO

Ação: “o direito subjetivo público de pleitear ao Poder Judiciário

uma decisão sobre uma pretensão”.

Por que direito subjetivo público?

É direito subjetivo, porque é um direito de ação de

cada um; e é público porque o direito de ação é exercido

contra o Estado, do qual se exige uma decisão sobre

determinado pedido.

Para fins didáticos, Vicente Greco Filho explica

que o direito de ação é dividido em dois planos:

a) o plano do direito constitucional e

b) o plano processual.

No plano do direito constitucional, o direito de

ação é amplo, genérico e incondicionado, excetuando-se as

restrições contidas na própria Constituição Federal de

1988. A definição de ação encontra-se prevista no artigo

5º, inciso XXXV da atual Carta Magna, que assim dispõe: “a

lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”.

Ao contrário, no plano processual, o direito de

ação é condicionado a uma pretensão, a um pedido que deve

estar coerente com a ação a ser proposta.

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Entretanto, convém esclarecer que não existem dois

direitos de ação: um constitucional e um processual, uma

vez que o direito de ação é sempre processual, pois é por

meio do processo que ele se exerce. O que existe é a

garantia constitucional genérica do direito de ação, a fim

de que a lei não obstrua o caminho ao Judiciário na

correção das lesões de direitos, porém o seu exercício é

sempre processual e conexo a uma pretensão.

2.2 CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES

No aspecto processual as ações são classificadas

dependendo do tipo de provimento jurisdicional invocado ou

do procedimento adotado.

Explicando o assunto, Vicente Greco Filho, assim

leciona:

Quanto ao tipo de provimentojurisdicional invocado, as ações podemser: de conhecimento, de execução ecautelares [...]. As ações deconhecimento, por sua vez, subdividem-se em ações declaratórias,constitutivas e condenatórias. Serãodeclaratórias quando o pedido for deuma decisão que simplesmente declare aexistência ou inexistência de umarelação jurídica (ex., a declaração dainexistência de um débito);constitutivas, quando o pedido visar acriação, modificação ou extinção derelações jurídicas (ex., ação deseparação judicial, antigo desquite);e condenatórias quando visam aimposição de uma sanção, ou seja, uma

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determinação cogente, sob pena deexecução coativa. [...]Quanto ao procedimento, [...] podemosdizer que as ações são ordinárias,sumárias ou especiais, porque oprocedimento é ordinário, sumário ouespecial. A rigor, a classificação édo procedimento e não da ação, [...]mas, tradicionalmente, se costumaagregar à denominação da ação o tipode procedimento (grifos nossos).

2.3 DIFERENÇA ENTRE PROCESSO E PROCEDIMENTO

Processo: “É uma seqüência de atos interdependentes

destinados a solucionar um litígio, com a vinculação do juiz e das partes a uma

série de direitos e obrigações”.

Procedimento: “É o modo pelo qual o processo anda, ou a

maneira pela qual se encadeiam os atos do processo. É o rito, ou o andamento

do processo”.

Interessante ressaltar, que na linguagem utilizada

nos fóruns e nos tribunais (linguagem forense), é comum a

denominação das ações de acordo com o bem jurídico

pretendido.

Citamos como exemplo, algumas das Ações de

Procedimento Ordinário que tramitam neste Departamento de

Recursos Humanos:

Incorporação do artigo 133

Adicional por tempo de serviço, acrescido de

todas as vantagens e gratificações

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Pagamento de Bônus

Evolução Funcional

2.4 PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO

(Art. 282 a 475 do Código de Processo Civil)

Definição: Procedimento comum ordinário é “o

aplicável a todas as demandas, salvo as de rito especial ou as de rito comum

sumaríssimo”.

2.5 SUJEITOS (ATIVO E PASSIVO) NA AÇÃO ORDINÁRIA

Aquele que entra com a Ação Ordinária é chamado de

Autor (sujeito ativo).

Ex.: Antonio concluiu o curso de Pós-Graduação em

Educação e, de posse do diploma, solicitou evolução

funcional pela via acadêmica, objetivando um enquadramento

no nível IV. Entretanto, seu pedido foi indeferido sob a

alegação de que a formação acadêmica profissional do

magistério deverá ser no respectivo campo de atuação.

Diante desse fato, Antonio (Autor) deverá entrar

com a Ação Ordinária contra o Sujeito Passivo, que é o

Estado (Fazenda Pública) chamado de Réu, por meio de

Advogado.

Com o pedido formulado ao Judiciário, o Autor

pretende que os efeitos desejados se produzam contra

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alguém, o Réu, mas o direito de agir se exerce perante o

Estado-Juiz.

Quanto ao Réu, este terá o direito de defesa, e o

direito de se ver obrigado a algo somente após a decisão

judicial e, ainda, com a garantia de que essa decisão só

ocorrerá depois da apresentação de sua defesa.

2.6 PROCESSAMENTO DA AÇÃO ORDINÁRIA

2.6.1 NOTIFICAÇÃO

A Ação de rito ordinário é recebida pelo

Procurador do Estado que representa a Fazenda Pública do

Estado. Em seguida, o Procurador encaminha ofício à

Consultoria Jurídica da Pasta (Secretaria da Educação), via

de regra, a Ação Ordinária é autuada e recebe um número

referente ao Protocolo da Secretaria da Educação (SE).

Posteriormente, a Consultoria Jurídica encaminha o processo

ao órgão responsável pelo assunto questionado na Ação, ou

seja, DRHU, Coordenadorias, CENP, etc.

Este encaminhamento ao setor competente é

realizado em caráter de urgência. Quando o DRHU recebe a

ação e o assunto é de sua competência (Remoção, Concurso)

as informações são prestadas prontamente. Contudo, em

alguns casos há necessidade da colaboração da Diretoria de

Ensino ou da Unidade Escolar, sendo assim, o DRHU solicita

tais informações diretamente à DE.

20

2.6.2 PRIORIDADE PARA PRESTAR AS INFORMAÇÕES

O atendimento em caráter de urgência encontra

amparo legal no artigo 241 do Estatuto dos Funcionários

Públicos Civis do Estado (Lei 10.261, de 28.10.1968), que

assim dispõe in verbis:

Artigo 241 – São deveres dofuncionário:[...]XI – atender prontamente, compreferência sobre qualquer outroserviço, às requisições de papéis,documentos, informações ouprovidências que lhe forem feitaspelas autoridades judiciárias ouadministrativas, para defesa doEstado, em Juízo; [...]

2.6.3 INFORMAÇÕES

As Informações constituem a defesa do Estado e

devem ser prestadas pelo órgão ou setor vinculado ao pedido

objeto da Ação Ordinária, com rígida observância ao prazo

que tem caráter emergencial.

Para prestar as informações, a Administração

deverá esclarecer minuciosamente os fatos, o que realmente

aconteceu na vida funcional do Autor, observando-se a

legislação a ser aplicada. Tais informações devem ser

técnicas e precisas, numa linguagem que possibilite à

Procuradoria o pleno conhecimento dos fatos, para que sejam

transmitidos ao Poder Judiciário, com clareza:

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- descrição da vida funcional do servidor (Autor);

se é ocupante de função-atividade ou titular de

cargo, se pertence ao QM, QAE ou QSE;

- relato detalhado do ato administrativo, contando

o que ocorreu com o servidor, demonstrando os

motivos pelos quais não faz jus ao pleiteado na

ação ordinária;

- demonstrar, nos casos em que a Ação Ordinária

trate de assuntos específicos desta Secretaria da

Educação, o procedimento do nosso trabalho,

indicando como, quando e de que maneira todo o

trâmite ocorre;

- provar que todos os atos esclarecidos estão de

acordo com a legislação pertinente: Leis

Complementares, Leis Estaduais; Decretos;

Resoluções; Portarias; Regulamentos; Editais

(lembrando que estes quatro últimos são atos

administrativos e têm a finalidade de

regulamentar direitos).

Logo que as ações são recebidas por este

Departamento, havendo necessidade, são solicitadas

informações sobre o pleiteado pelo autor, à Diretoria de

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Ensino e/ou Unidade Escolar, somente com as informações

fornecidas, o DRHU presta esclarecimentos à Consultoria

Jurídica da Pasta que repassa à Procuradoria Judicial, para

auxiliá-los na defesa do Estado.

2.6.4 TUTELA ANTECIPADA

A Tutela Antecipada é uma medida antecipatória que

garante uma prestação jurisdicional rápida e eficaz. O art.

273 do Código de Processo Civil estabelece que para a

concessão parcial ou total da tutela antecipada são

necessários a existência de prova inequívoca, o

convencimento do juiz acerca da verossimilhança das

alegações do autor e o fundado receio de dano irreparável,

de difícil reparação, o abuso de direito de defesa ou o

manifesto propósito protelatório do réu.

Assim, quando a Administração recebe uma ação de

rito ordinário esta poderá conter uma tutela antecipada

concedida, nesse caso, deverá adotar as providências,

imediatamente, para o cumprimento da decisão judicial,

juntando com as informações a documentação comprobatória.

2.6.5 BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Constituição Federal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005.

CONSELHO DE JUSTIÇA FEDERAL. Manual do Procedimento Ordinário. Distrito

Federal, 2001.

http://daleth.cjf.jus.br/netahtml/bibl/pesquisa_memoria.htm.

Acessado em 07.08.2008.

23

FILHO, Vicente Greco. Direito Processual Civil Brasileiro. 17 ed. São

Paulo: Saraiva, 2003.

MEIRELLES, Hely Lopes – Mandado de Segurança, Ação Popular, Ação Civil

Pública, Mandado de Injução, “Habeas Datas”, Malheiros Editores, 30ª ed,

2005.

MORAES, Alexandre de - Direito Constitucional, Editora Atlas, 10ª ed,

2005.

24

E. A. T. III

MANDADO DE SEGURANÇA e AÇÃO

Departamento de Recursos Humanos – DRHU

EAT III – Equipe de Assistência Técnica III

Tels: (11) 3351-0021/0022 - FAX: (11) 3351-0162

Alice Maria Gravasseca

Supervisora

EQUIPE RAMAL

Karina Real Parpinelli da Silva 1264

Maria Cristina Barducco 1265

Natalia Basile 1191

Endereço: Largo do Arouche, 302 - 9º andar

Vila Buarque

São Paulo – SP

CEP 01219-010

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Digo: O real não está na saída, nem na chegada,

Ele se dispõe para a gente é no meio da travessia(Guimarães Rosa)

3 AÇÃO JUDICIAL - OBRIGAÇÃO DE FAZER (OF)

3.1 PROCEDIMENTOS PARA O CUMPRIMENTO

3.1.1 DO RECEBIMENTO

Ao receber a Obrigação de Fazer (OF), do Serviço

de Atendimento ao Poder Judiciário – SAPJ / DRHU-SEE, é

necessário:

a-) verificar o Setor competente para o

cumprimento da OF e informar sobre o recebimento ao

SAPJ/DRHU, por meio de ofício ou FAX;

b-) verificar no Ofício SAPJ – Obrigação de Fazer

(OF), a relação de co-autores;

c-) informar, por meio de ofício, se existe algum

co-autor que não pertence ao Órgão de Lotação para o qual

foi encaminhada a OF, no prazo máximo de 05 dias;

26

d-) autores e co-autores inativos, cuja

competência para cumprir a OF seja da Secretaria da

Educação, requisitar o PUCT à Secretaria Fazenda,

enfatizando a urgência em virtude de Ação Judicial.

3.1.2 - DA ELABORAÇÃO DAS APOSTILAS

a-) competência : DECRETO nº 52.833 de 24/03/2008.

b-) quando o interessado já possuir o benefício

concedido por ação ordinária / Obrigação de Fazer (OF),

informar ao SAPJ, por meio de ofício e anexar cópia da

Apostila já expedida – NÃO CONCEDER NOVAMENTE ;

c-) observar e transcrever para a apostila, com

muito rigor, o Objeto da Ação contido na C.A.F –

Coordenação da Administração Financeira da Secretaria da

Fazenda (cada Ação possui seu próprio Objeto);

d-) verificar a competência para a concessão do

benefício:

1- reintegração de cargo: Governador;

2- artigo 133: Secretário da Educação;

3- insalubridade:

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concessão- Secretário da Educação

retroatividade- Diretor DRHU / DCIP

4- estabilidade: Chefe de Gabinete;

Obs: para os itens acima a DE não faz publicação,

só encaminha os documentos;

5- sexta-parte, licença prêmio, CTSP (Contagem

de Tempo de Serviço Público), anulação de

atos administrativos, reenquadramento,

recálculo da 6ª parte, recálculo dos

adicionais, gratificações durante licença

médica, 13º salário sobre prêmio de

valorização, salário mínimo e outros:

Coordenadores, Diretores de Departamento e

Dirigentes dos Órgãos;

6- ratificação de certidão de contagem de

tempo de serviço: DE elabora e o Diretor do

DRHU ratifica;

7- bônus: Diretor DRHU;

8- gratificação de informática (funcionários

das UEs/DEs: COGSP/CEI);

9- retificação de aposentadoria: Diretor DRHU

(se necessário mudar a ratificação),

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Coordenadores, Diretores de Departamento ou

Dirigentes (somente alteração do ATO DE

APOSENTADORIA);

10- tomar posse em cargo (nomeação):

Governador

Obs. Os prontuários e/ou PUCTs ficam na D.E. ou

U.E., portanto, os documentos dos autores deverão ser

encaminhados juntamente com a OF para o cumprimento pelos

órgãos responsáveis. Exemplos: insalubridade, inclusão de

tempo, etc.

3.1.2.1 LICENÇA-PRÊMIO:

a -) quando o interessado já possuir o benefício

concedido administrativamente, informar ao SAPJ, por meio

de ofício e anexar cópia da(s) Certidão(ões) já

expedida(s);

b -) quando o interessado não possuir a concessão

do benefício, o mesmo deverá ser apostilado, verificando-se

a vigência:

1 - Constituição Federal (05/10/88) - ( a partir

de ... )

29

Constituição Estadual (05/10/89) ( a partir

de ... ) ou

Bloco concedido conforme a solicitação

(período fechado);

2 – elaborar e publicar a apostila de Ação

Judicial, independentemente de ter direito a

certidão ou não, quando a concessão for a

partir de...;

3 – elaborar as certidões quando o interessado

fizer jus ao benefício, de acordo com os

afastamentos permitidos;

4 – comprovar com cópia(s) da “ficha 100”, os

períodos nos quais os afastamentos

ultrapassarem os permitidos em Lei;

5 – encaminhar para a Secretaria da Fazenda,

cópias das Apostilas e Certidões,

independente do ganho ter sido para gozo ou

pecúnia.

Obs.: - Lei Complementar nº 1048 de 10/06/08 (gozo

de licença-

prêmio)

30

- Atenção com os afastamentos descontáveis ou

não, em especial com os dias de “GREVES” e a

legislação de reposição.

3.1.2.2 REENQUADRAMENTO:

Competência* para elaborar Apostilas

(cumprimento):

1-) *Secretaria da Educação: se a publicação da

Lei se der até a data da aposentadoria do autor;

2-) *Secretaria da Fazenda: se a publicação da Lei

for após a data da aposentadoria do autor.

3.1.3 DO PREENCHIMENTO DAS APOSTILAS

a) observar o prazo de vigência do benefício

(mesmo tipo de Ação pode ter vigência diferente, dependendo

da determinação do Juiz);

b) enviar ofício ao SAPJ, quando o co-autor não

fizer jus ao benefício, documentando as razões (ex.: já

31

cumprida em outra ação, concedido Administrativamente,

etc);

c) quando o nome e/ou RG do interessado apresentar

divergências, justificar enviando cópias de: apostilamento

de nome, certidão de casamento, sentença de separação,

divórcio, troca do nº do RG, etc;

d) todas as apostilas deverão conter,

obrigatoriamente, no cabeçalho, o número do processo SE –

Secretaria da Educação e do P.J. – Processo Judicial,

acompanhado do número da Vara da Fazenda Pública (VFP) e

nome do encabeçante;

e) constar data de publicação, carimbo e

assinatura do Responsável;

f) reenquadramento: elaborar Apostilas, mesmo não

ocorrendo alterações;

g) elaborar Certidão de Licença Prêmio, mesmo de

inativos, se outra não for a determinação judicial, não

esquecendo de verificar os requisitos legais.

32

3.1.4 DO ENCAMINHAMENTO DAS APOSTILAS

a -) encaminhar Apostilas e Certidões à Secretaria

da Fazenda para averbar;

b -) encaminhar para o SAPJ ofício ( em 3 vias )

contendo, o nome do autor, o nome do encabeçante e o número

do Processo SE e PJ – V.F.P. – Vara da Fazenda Pública, bem

como:

03 vias das Apostilas;

03 vias da retificação do Ato de

Aposentadoria, quando for o caso, ou dos

documentos específicos de cada benefício;

03 vias das Relações de Remessa do

encaminhamento que foi feito para a

Secretaria da Fazenda;

Obs.: NÃO É NECESSÁRIO DEVOLVER COM CÓPIA DA

OBRIGAÇÃO DE FAZER (OF) A DOCUMENTAÇÃO DO CUMPRIMENTO

(APOSTILAS) ENCAMINHADA PARA O SAPJ/DRHU.

3.1.5 OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

a- Ação Judicial tem PRIORIDADE no cumprimento;

b- Além do funcionário responsável pelo

cumprimento das OFs, deve ser designada mais uma pessoa,

33

capacitada para cumprir as determinações judiciais –

evitando-se, assim, a paralisação dos serviços, em casos de

férias, licenças e etc, tendo em vista o disposto no artigo

241, inciso XI da Lei nº 10.261/68, que estabelece:

Artigo 241 – São deveres dofuncionário:[...]XI – atender prontamente compreferência sobrequalquer outro serviço, às requisiçõesde papéis,documentos, informações ouprovidências que lheforem feitas pelas autoridadesjudiciais ouadministrativas, para defesa doEstado, em Juízo.

c- Ações com MULTA deverão ser agilizadas;

d- Todos os ofícios deverão ser respondidos por

escrito para o SAPJ;

e- Ao oficiar o SAPJ, remetendo somente cópia da

Relação de Remessa do encaminhamento para a Secretaria da

Fazenda, fazer constar número do processo SE e nome do

encabeçante;

f- Toda retificação ou alteração requerida

diretamente pela Secretaria da Fazenda, também deverá ser

encaminhada para o SAPJ;

34

g- O prazo para cumprimento é contado a partir da

determinação judicial (citação).

h- Endereçamento:

Maria Aparecida Pinheiro Diretor Técnico de Serviço

Serviço de Atendimento ao Poder Judiciário -SAPJ / DRHU

Largo do Arouche, 302 – 9º andar – Vila BuarqueCEP 01219-010

3.2 DICAS

- Recálculo ou Incidência: o autor não concorda com

o cálculo feito pela Administração e pretende

alterar algo que já foi concedido, exemplos:

adicional ou 6ª parte (incidindo sobre tudo), não

confundir com a concessão da 6ª parte.

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- Observar a competência:

ex.: a concessão do Adicional de Insalubridade –

não será assinada pelo Dirigente Regional de

Ensino, pois a competência é da Secretária da

Educação – SEE.

- Transcrever rigorosamente o Objeto da Ação para a

apostila (na íntegra), é interessante observar

que em ações de mesmo benefício, os OBJETOS podem

ser diferentes.

- Responsabilidade com o que é dito ao telefone;

ex.: - “o fulano está em férias, vai ser difícil

cumprir essa OF...”.

- Retornar os telefonemas de solicitações do SAPJ /

DRHU, mantendo mais de um funcionário inteirado

dos assuntos jurídicos para não interromper os

serviços, bem como, para prestar esclarecimentos.

- Ler e usar atentamente o material disponível para

OF, se mesmo assim não conseguir resolver as

dúvidas, então, ligar para o SAPJ.

- Da leitura, citada acima, fazem parte as

OBSERVAÇÕES que sempre estão localizadas abaixo

do “objeto da ação” e são extremamente

importantes.

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S. A. P. J.

SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO PODER JUDICIÁRIO

AÇÃO ORDINÁRIA - Obrigação de Fazer(OF)

Maria Aparecida PinheiroDiretor Técnico de Serviço

EQUIPE RAMAL

Maria do Céu Matos (MCM) 1283

Maria Helena Belinelli (MHB)

Maria Gorete de Lima dos Santos (GORE) 1259

Elisabete Mª de Siqueira Matias (BETE) 1282

Marco Antonio Moreira (MAM) 1262

37

Vera Lucia Diniz (VERA)

PABX. - (11) 3351.0000 TEL./FAX (direto) - (11) 3351.0157

Endereço: Largo do Arouche, 302 – 9º andar São Paulo – SP CEP 01219-010

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