ÍNDICE1 Mandado de Segurança 03
1.1 Conceito 031.2 Sujeitos - Ativo e Passivo 031.3 Mandado de Segurança Coletivo 041.4. Processamento do Mandado de Segurança 051.4.1. Notificação 051.4.2 Aviso de Recebimento 061.4.3 Prazo para Prestar as Informações – 10
dias / 72 horas
06
1.4.4 Informações 061.4.5 Medida Liminar 08a) Sem Medida Liminar 08b) Com Indeferimento de Medida Liminar 08c) Com Deferimento de Medida Liminar 081.4.6 Sentença 091.4.6.1 Cumprimento de Mandado de Segurança 10a) Sentença Procedente que Concede a Segurança 10b) Sentença Improcedente que Denega a Segurança 111.4.7 Recursos 11
2 Ação Ordinária 122.1 Conceito de Ação 122.2 Classificação das Ações 132.3 Diferença entre Processo e Procedimento 132.4 Procedimento Comum Ordinário 142.5 Sujeitos (Ativo e Passivo) na Ação Ordinária 142.6 Processamento da Ação Ordinária 152.6.1 Notificação 152.6.2 Prioridade para Prestar as Informações 15
1
2.6.3 Informações 162.6.4 Tutela Antecipada 172.6.5 Bibliografia 17
E. A. T. III 183 Ação Judicial – Obrigação de Fazer (OF) 19
3.1 Procedimentos para o Cumprimento 193.1.1 Do Recebimento 193.1.2 Da Elaboração das Apostilas 203.1.2.1 Licença-Prêmio: 213.1.2.2 Reenquadramento: 223.1.3 Do Preenchimento das Apostilas 233.1.4 Do Encaminhamento das Apostilas 243.1.5 Observações Importantes 24
3.2 Dicas 26S. A. P. J. 27
2
1 MANDADO DE SEGURANÇA
1.1 CONCEITO
Mandado de Segurança é a Garantia fundamental para
proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas
corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade
ou abuso de poder for Autoridade Pública.
Está previsto no artigo 5º, inciso LXIX da
Constituição Federal de 1988, que assim dispôs:
LXIX - conceder-se-á mandado desegurança para proteger direitolíquido e certo, não amparado porhabeas corpus ou habeas data, quando oresponsável pela ilegalidade ou abusode poder for autoridade pública ouagente de pessoa jurídica no exercíciode atribuições do Poder Público;
Trata-se de garantia constitucional, que
possibilita aos indivíduos se defenderem de atos ilegais ou
praticados com abuso de poder pela autoridade pública. No
Mandado de Segurança é emitida uma ordem do juiz e a
autoridade pública deverá obedecer, devendo, então,
suspender o ato por ela praticado. Outrossim, é que o
Mandado de Segurança é regido pela Lei n.º 1.533, de
31/12/1951 alterada pela Lei n.º 4.348, de 26/06/1964.
1.2 SUJEITOS - ATIVO E PASSIVO
3
Aquele que entra com o Mandado de Segurança é
chamado de impetrante (sujeito ativo), podendo ser; Pessoa
Física ou Jurídica desde que:
- Seja Titular (dono) do Direito Líquido e
Certo ou esteja autorizado para requerer o Direito Coletivo
(o que será visto no Mandado de Segurança Coletivo). Não
basta ter interesse, deverá ser o “dono do direito que foi
negado” e somente este é quem poderá entrar com o Mandado
de Segurança.
- Ex: Maria PEB I foi impedida de tomar
posse no cargo de docente, somente Maria, por meio de seu
Advogado, é quem poderá entrar com o Mandado de Segurança
contra o Diretor de Escola, para poder fazer valer o seu
direito líquido e certo supostamente violado, qual seja a
negativa de posse.
O Impetrante deverá entrar com Mandado de
Segurança contra o Sujeito Passivo, que é chamado de
Impetrado, este é quem decide o Ato Administrativo, ou
seja, contra a Autoridade Coatora que praticou ou ordenou a
execução ou inexecução do direito questionado.
Ressalta-se que, a Autoridade Coatora deverá
responder pelas conseqüências do ato, corrigindo a
ilegalidade, quando constatar o erro administrativo ou
quando for determinado pelo Poder Judiciário.
4
Para saber quem é a Autoridade Coatora deve sempre
verificar a origem do ato administrativo, exemplo: o Ato
Administrativo é Posse no cargo de Professor, a competência
para dar a posse é do Diretor de Escola, caso não seja
concedido e o Professor se sentir lesado, deverá, então,
entrar com Mandado de Segurança contra o Diretor, vez que é
a Autoridade Coatora responsável pela decisão da negativa
do ato de empossar e somente ele é quem detém a competência
para corrigir eventual ilegalidade.
Caso o Mandado de Segurança seja impetrado contra
Autoridade diversa, a autoridade suposta coatora, deverá
pedir a extinção do Mandado de Segurança, sem o julgamento
do mérito, ou seja, sem a apreciação do direito líquido e
certo. Usando o exemplo citado, caso o Professor tivesse
entrado com Mandado de Segurança contra o Dirigente
Regional de Ensino, este deverá nas informações esclarecer
ao Juiz que a Autoridade Coatora é o Diretor de Escola, vez
que somente ele é competente para dar Posse aos
Professores.
1.3 MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO
O artigo 5º, LXX, da Constituição Federal dispõe
sobre o Mandado de Segurança Coletivo, vejamos:
LXX - o mandado de segurança coletivopode ser impetrado por:a) partido político com representaçãono Congresso Nacional;
5
b) organização sindical, entidade declasse ou associação legalmenteconstituída e em funcionamento há pelomenos um ano, em defesa dos interessesde seus membros ou associados.
O Mandado de Segurança Coletivo foi criado para
evitar mandados de seguranças idênticos e a demora no seu
julgamento. A diferença é o Sujeito Ativo, somente podendo
ser Impetrante no Mandado de Segurança Coletivo:
- Partido Político com representação no Congresso
Nacional;
- Organização Sindical; Ex: (APASE, APEOESP, AFUSE,
CPP, UDEMO).
- Entidade de Classe ou Associação Legalmente
constituída e em funcionamento há pelo menos um ano.
Direito Coletivo – é o direito individual da
totalidade dos filiados/associados do impetrante.
No Mandado de Segurança Coletivo, o Direito
Líquido e Certo alegado deverá ter vínculo com o objeto da
Entidade, Organização, Associação do Impetrante ou da
Atividade de seus filiados/associados. Exemplo: Associação
dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo,
só poderá ingressar com Mandado de Segurança Coletivo,
sobre direitos dos professores.
1.4. PROCESSAMENTO DO MANDADO DE SEGURANÇA
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1.4.1. NOTIFICAÇÃO
O conhecimento do Mandado de Segurança é feito por
meio de Notificação Pessoal da Autoridade Coatora, pelo
Oficial de Justiça que entregará o Ofício que é dirigido
sempre em nome da Autoridade Coatora (impetrado) em duas
vias, juntamente com a Cópia da Inicial (fatos e pedidos
feitos ao juiz no mandado de segurança pelo impetrante) e
os Documentos anexados.
Deverá sempre ser recebido pela própria Autoridade
Coatora (impetrado), ou pela pessoa que responder por ela,
o responsável pelo recebimento assinará as duas vias do
Ofício, colocando a data do recebimento, uma das vias será
devolvida ao Oficial de Justiça e a outra seguirá junto com
a cópia da inicial.
Sendo assim, via de praxe, o Mandado de Segurança
será autuado, momento no qual receberá um número referente
ao Protocolo da Secretaria da Educação, do Departamento de
Recursos Humanos, da Diretoria Regional de Ensino ou da
Unidade Escolar para a identificar a sua origem, podendo
receber uma capa.
1.4.2 AVISO DE RECEBIMENTO
O conhecimento do Mandado de Segurança também
poderá ser feito pela via postal, através do Aviso de
Recebimento, quando o impetrante residir fora da Comarca
(Município) do Impetrado, exemplo: o impetrante é da
Comarca de Santo André e o impetrado de São Paulo.
7
1.4.3 PRAZO PARA PRESTAR AS INFORMAÇÕES – 10
DIAS/72 HORAS
O prazo para prestação das informações é de 10
dias. Contudo, além deste prazo fatal há um outro
estabelecido no Comunicado s/n.º publicado no DOE de
09/01/1998 pela Procuradoria Geral do Estado para nossa
Administração, que determina 72 horas para as informações
prestadas serem encaminhadas àquele órgão.
ADMINISTRAÇÃO
(ÓRGÃO SETORIAL E
SUBSETORIAL)
Consultoria Jurídica da
Pasta/Procuradorias
Regionais
Poder Judiciário
(Juiz)
03 dias 07 dias 10 dias
1.4.4 INFORMAÇÕES
As Informações constituem a defesa da
Administração e devem ser prestadas pela própria Autoridade
Coatora (impetrado), sempre observando o prazo de 10 dias.
Nas informações, a Administração (impetrado) deverá
esclarecer minuciosamente os fatos, o que realmente
aconteceu na vida funcional do impetrante junto com a
legislação aplicada.
Cabe-nos aqui dizer que, o DRHU presta as
informações nos Mandados de Segurança impetrados contra o
Diretor e também contra o Secretário de Estado da Educação,
dependendo do assunto, no prazo de 72 horas, sendo as
informações encaminhadas para a Consultoria Jurídica da
8
Pasta. Para que as informações sejam feitas com presteza
muitas vezes há necessidade da Diretoria e/ou da unidade
escolar prestarem os esclarecimentos pertinentes.
As informações deverão ser técnicas, ou seja,
deve-se transmitir o conhecimento do caso ao juiz, tais
como:
- A vida funcional apresentada pelo servidor
(impetrante), se é ocupante de função-atividade ou titular
de cargo, se pertence ao QM, QAE ou QSE;
- Fazer um relato detalhado do ato administrativo,
contando o que ocorreu com o servidor, dizer o porquê; se
for a falta de um dos requisitos para tomar posse, expor o
que deveria ser apresentado e o que, no caso, o impetrante
não apresentou, dentre outros;
- Quando no Mandado de Segurança falar em assuntos
que só pertencem a esta Secretaria da Educação, tais como:
Processo de Atribuição de Aulas, Concurso Remoção, Artigo
22 da Lei Complementar n.º 444/85, faz-se necessário
demonstrar o processamento do nosso trabalho, indicando
como, quando e de que maneira todo o trâmite ocorre;
- Por fim, deve-se provar que todos os atos estão
de acordo com as legislações: Leis Complementares, Leis
Estaduais; Decretos; Resoluções; Portarias; Regulamentos;
Editais (lembrando que estes quatro últimos são atos
9
administrativos e têm a finalidade de regulamentar
direitos).
Portanto, será apresentado ao juiz o trabalho
desenvolvido nesta rede pública de ensino, para que ele
conheça todos os fatos que deram origem ao ato
administrativo e assim possa decidir.
No Mandado de Segurança não existe audiência –
sessão na qual o juiz ouve as partes. Por este motivo, além
das informações prestadas, é necessário encaminhar toda a
documentação que comprove as alegações do impetrado.
Assim, para que a Administração ganhe o Mandado de
Segurança é conveniente que as informações prestadas sejam
claras, precisas e estejam acompanhadas da documentação
pertinente.
1.4.5 MEDIDA LIMINAR
Ao receber o Ofício expedido pelo Juiz que
Notifica o impetrado sobre o Mandado de Segurança, neste
PODERÁ haver uma Medida Liminar que tem a finalidade de
preservar o suposto direito do impetrante. Neste sentido, o
Mandado de Segurança poderá processar-se de três maneiras:
a) Sem Medida Liminar
- quando no Ofício o Juiz, somente requisita as
informações ao Impetrado e não faz nenhuma referência à
medida.
10
b) Com Indeferimento de Medida Liminar
- quando no Ofício o Juiz, além de requisitar as
informações ao Impetrado, despacha que a Medida Liminar foi
Indeferida.
Nestes dois casos, cabe somente prestar as
informações no prazo de 10 dias, lembrando que para a
Administração, via de regra, o prazo estabelecido é de 72
horas.
c) Com Deferimento de Medida Liminar
- quando no Ofício o Juiz, além de requisitar as
informações ao Impetrado, concede a Liminar.
No momento em que a autoridade coatora (impetrado)
for prestar as informações, deverá havendo concessão da
liminar, obedecer à ordem e noticiar o cumprimento,
anexando os documentos pertinentes.
Outra atitude a ser adotada por esta Administração
é a de guardar todos os documentos do processo e arquivá-
lo, visando o acompanhamento de todas as suas fases, vez
que a qualquer momento poderão chegar novas notícias, de
acordo com o momento processual, ou seja, sentença,
acórdão, etc.
11
1.4.6 SENTENÇA
A Sentença é ato exclusivo do Juiz, onde ele
decide o pedido feito pelo impetrante no Mandado de
Segurança, que poderá ser:
Pela Extinção do Processo, que ocorre quando o
Impetrante ou o Impetrado não forem partes
Legítimas, ou seja, quando eles nunca poderiam
ser o Sujeito Ativo e Passivo respectivamente.
Pelo Mérito do Processo, que ocorre quando é
julgado o principal, diante das alegações de
fato e de direito apresentadas.
Quando aprecia o Mérito – o pedido do autor e os
fatos alegados pelas partes, poderá:
Conceder a Segurança, o juiz profere na
sentença que reconhece o direito alegado pelo
impetrante, mesmo que ele não faça jus
administrativamente.
Denegar a Segurança, o juiz profere na
sentença que não reconhece o direito alegado
pelo impetrante.
1.4.6.1 CUMPRIMENTO DE MANDADO DE SEGURANÇA
Quando a sentença proferida no Mandado determinar
uma ordem, esta deve ser cumprida.
12
a) Sentença Procedente que Concede a Segurança
A Sentença que Concede a Segurança é aquela na
qual o juiz decide que o fato alegado pelo impetrante é
procedente.
Para cumpri-la, primeiramente deve-se observar:
Se a Medida Liminar havia sido Deferida,
verifica-se o que foi cumprido, pois pode
ocorrer que o determinado na Sentença seja
equivalente ao que já foi feito no momento
em que foi recebida a Liminar, desta forma,
nada resta a ser providenciado, até que
sobrevenha decisão em contrário.
Se a Medida Liminar havia sido Indeferida,
com a Sentença procedente deverá se
processar ao que foi determinado no momento
do recebimento da Sentença.
Para o cumprimento é importante a verificação dos
fatos, pois cada caso pode ser diferente do outro. Qualquer
decisão judicial deve ser cumprida na data em que tomarmos
conhecimento, caso o ato administrativo tenha que
retroagir, o juiz se manifestará a respeito, poderá, ainda,
o cumprimento retroagir à data do ajuizamento do Mandado de
Segurança (data em que o pedido inicial foi distribuído no
fórum).
Cumprida a sentença, o juiz deverá ser
cientificado do cumprimento, por meio de Ofício, da
13
Autoridade denominada Coatora, com cópias dos documentos do
que foi realizado na vida funcional do impetrante. Sendo
assim, caso o Mandado de Segurança tenha sido impetrado
contra o Diretor deste DRHU ou contra a Secretária da
Educação, estas autoridades é que deverão oficiar ao juízo,
mesmo quando as providências tiverem sido realizadas pela
Unidade Escolar ou pela Diretoria de Ensino, desse modo,
diante das informações da DE é que o DRHU responde ao Poder
Judiciário.
Ressaltamos que, tudo o que for decido no Mandado
de Segurança, é uma ORDEM e ninguém poderá deixar de
cumprir.
b) Sentença Improcedente que Denega a Segurança
Recebida esta sentença deverá ser observado se
existe deferimento da Medida Liminar, se houver, será
tornada sem efeito, sempre observando a determinação
judicial.
1.4.7 RECURSOS
O Recurso é um modo de rever a decisão
pronunciada, é o meio pelo qual se busca mudar (reverter),
invalidar (tornar nula), integrar (completar) aquilo que
foi determinado, no processo, um recurso não cria um novo
processo, somente dá continuidade àquele já existente.
A decisão, da Instância Superior, ou seja, do STF,
resultará na Coisa Julgada. Poderá ocorrer também, a falta
14
de interesse das partes em recorrerem e se assim for, a
sentença poderá Transitar em Julgado na 1ª ou 2ª instância.
Quando o processo se encerra definitivamente, no
caso de reconhecimento ou não do direito do Impetrante será
ele imutável, não poderá ser modificado, daí dá-se o nome
de TRÂNSITO EM JULGADO.
Por não caber mais recurso, nenhum Juiz ou
Desembargador poderá alterar o que ficou decidido e, via de
regra, nem administrativamente a situação se modificará.
Na fase dos recursos, o juiz também deverá ser
cientificado sobre os procedimentos adotados na vida
funcional do autor, mostrando o integral e efetivo
cumprimento da decisão.
15
2 AÇÃO ORDINÁRIA
2.1 CONCEITO DE AÇÃO
Ação: “o direito subjetivo público de pleitear ao Poder Judiciário
uma decisão sobre uma pretensão”.
Por que direito subjetivo público?
É direito subjetivo, porque é um direito de ação de
cada um; e é público porque o direito de ação é exercido
contra o Estado, do qual se exige uma decisão sobre
determinado pedido.
Para fins didáticos, Vicente Greco Filho explica
que o direito de ação é dividido em dois planos:
a) o plano do direito constitucional e
b) o plano processual.
No plano do direito constitucional, o direito de
ação é amplo, genérico e incondicionado, excetuando-se as
restrições contidas na própria Constituição Federal de
1988. A definição de ação encontra-se prevista no artigo
5º, inciso XXXV da atual Carta Magna, que assim dispõe: “a
lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”.
Ao contrário, no plano processual, o direito de
ação é condicionado a uma pretensão, a um pedido que deve
estar coerente com a ação a ser proposta.
16
Entretanto, convém esclarecer que não existem dois
direitos de ação: um constitucional e um processual, uma
vez que o direito de ação é sempre processual, pois é por
meio do processo que ele se exerce. O que existe é a
garantia constitucional genérica do direito de ação, a fim
de que a lei não obstrua o caminho ao Judiciário na
correção das lesões de direitos, porém o seu exercício é
sempre processual e conexo a uma pretensão.
2.2 CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES
No aspecto processual as ações são classificadas
dependendo do tipo de provimento jurisdicional invocado ou
do procedimento adotado.
Explicando o assunto, Vicente Greco Filho, assim
leciona:
Quanto ao tipo de provimentojurisdicional invocado, as ações podemser: de conhecimento, de execução ecautelares [...]. As ações deconhecimento, por sua vez, subdividem-se em ações declaratórias,constitutivas e condenatórias. Serãodeclaratórias quando o pedido for deuma decisão que simplesmente declare aexistência ou inexistência de umarelação jurídica (ex., a declaração dainexistência de um débito);constitutivas, quando o pedido visar acriação, modificação ou extinção derelações jurídicas (ex., ação deseparação judicial, antigo desquite);e condenatórias quando visam aimposição de uma sanção, ou seja, uma
17
determinação cogente, sob pena deexecução coativa. [...]Quanto ao procedimento, [...] podemosdizer que as ações são ordinárias,sumárias ou especiais, porque oprocedimento é ordinário, sumário ouespecial. A rigor, a classificação édo procedimento e não da ação, [...]mas, tradicionalmente, se costumaagregar à denominação da ação o tipode procedimento (grifos nossos).
2.3 DIFERENÇA ENTRE PROCESSO E PROCEDIMENTO
Processo: “É uma seqüência de atos interdependentes
destinados a solucionar um litígio, com a vinculação do juiz e das partes a uma
série de direitos e obrigações”.
Procedimento: “É o modo pelo qual o processo anda, ou a
maneira pela qual se encadeiam os atos do processo. É o rito, ou o andamento
do processo”.
Interessante ressaltar, que na linguagem utilizada
nos fóruns e nos tribunais (linguagem forense), é comum a
denominação das ações de acordo com o bem jurídico
pretendido.
Citamos como exemplo, algumas das Ações de
Procedimento Ordinário que tramitam neste Departamento de
Recursos Humanos:
Incorporação do artigo 133
Adicional por tempo de serviço, acrescido de
todas as vantagens e gratificações
18
Pagamento de Bônus
Evolução Funcional
2.4 PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO
(Art. 282 a 475 do Código de Processo Civil)
Definição: Procedimento comum ordinário é “o
aplicável a todas as demandas, salvo as de rito especial ou as de rito comum
sumaríssimo”.
2.5 SUJEITOS (ATIVO E PASSIVO) NA AÇÃO ORDINÁRIA
Aquele que entra com a Ação Ordinária é chamado de
Autor (sujeito ativo).
Ex.: Antonio concluiu o curso de Pós-Graduação em
Educação e, de posse do diploma, solicitou evolução
funcional pela via acadêmica, objetivando um enquadramento
no nível IV. Entretanto, seu pedido foi indeferido sob a
alegação de que a formação acadêmica profissional do
magistério deverá ser no respectivo campo de atuação.
Diante desse fato, Antonio (Autor) deverá entrar
com a Ação Ordinária contra o Sujeito Passivo, que é o
Estado (Fazenda Pública) chamado de Réu, por meio de
Advogado.
Com o pedido formulado ao Judiciário, o Autor
pretende que os efeitos desejados se produzam contra
19
alguém, o Réu, mas o direito de agir se exerce perante o
Estado-Juiz.
Quanto ao Réu, este terá o direito de defesa, e o
direito de se ver obrigado a algo somente após a decisão
judicial e, ainda, com a garantia de que essa decisão só
ocorrerá depois da apresentação de sua defesa.
2.6 PROCESSAMENTO DA AÇÃO ORDINÁRIA
2.6.1 NOTIFICAÇÃO
A Ação de rito ordinário é recebida pelo
Procurador do Estado que representa a Fazenda Pública do
Estado. Em seguida, o Procurador encaminha ofício à
Consultoria Jurídica da Pasta (Secretaria da Educação), via
de regra, a Ação Ordinária é autuada e recebe um número
referente ao Protocolo da Secretaria da Educação (SE).
Posteriormente, a Consultoria Jurídica encaminha o processo
ao órgão responsável pelo assunto questionado na Ação, ou
seja, DRHU, Coordenadorias, CENP, etc.
Este encaminhamento ao setor competente é
realizado em caráter de urgência. Quando o DRHU recebe a
ação e o assunto é de sua competência (Remoção, Concurso)
as informações são prestadas prontamente. Contudo, em
alguns casos há necessidade da colaboração da Diretoria de
Ensino ou da Unidade Escolar, sendo assim, o DRHU solicita
tais informações diretamente à DE.
20
2.6.2 PRIORIDADE PARA PRESTAR AS INFORMAÇÕES
O atendimento em caráter de urgência encontra
amparo legal no artigo 241 do Estatuto dos Funcionários
Públicos Civis do Estado (Lei 10.261, de 28.10.1968), que
assim dispõe in verbis:
Artigo 241 – São deveres dofuncionário:[...]XI – atender prontamente, compreferência sobre qualquer outroserviço, às requisições de papéis,documentos, informações ouprovidências que lhe forem feitaspelas autoridades judiciárias ouadministrativas, para defesa doEstado, em Juízo; [...]
2.6.3 INFORMAÇÕES
As Informações constituem a defesa do Estado e
devem ser prestadas pelo órgão ou setor vinculado ao pedido
objeto da Ação Ordinária, com rígida observância ao prazo
que tem caráter emergencial.
Para prestar as informações, a Administração
deverá esclarecer minuciosamente os fatos, o que realmente
aconteceu na vida funcional do Autor, observando-se a
legislação a ser aplicada. Tais informações devem ser
técnicas e precisas, numa linguagem que possibilite à
Procuradoria o pleno conhecimento dos fatos, para que sejam
transmitidos ao Poder Judiciário, com clareza:
21
- descrição da vida funcional do servidor (Autor);
se é ocupante de função-atividade ou titular de
cargo, se pertence ao QM, QAE ou QSE;
- relato detalhado do ato administrativo, contando
o que ocorreu com o servidor, demonstrando os
motivos pelos quais não faz jus ao pleiteado na
ação ordinária;
- demonstrar, nos casos em que a Ação Ordinária
trate de assuntos específicos desta Secretaria da
Educação, o procedimento do nosso trabalho,
indicando como, quando e de que maneira todo o
trâmite ocorre;
- provar que todos os atos esclarecidos estão de
acordo com a legislação pertinente: Leis
Complementares, Leis Estaduais; Decretos;
Resoluções; Portarias; Regulamentos; Editais
(lembrando que estes quatro últimos são atos
administrativos e têm a finalidade de
regulamentar direitos).
Logo que as ações são recebidas por este
Departamento, havendo necessidade, são solicitadas
informações sobre o pleiteado pelo autor, à Diretoria de
22
Ensino e/ou Unidade Escolar, somente com as informações
fornecidas, o DRHU presta esclarecimentos à Consultoria
Jurídica da Pasta que repassa à Procuradoria Judicial, para
auxiliá-los na defesa do Estado.
2.6.4 TUTELA ANTECIPADA
A Tutela Antecipada é uma medida antecipatória que
garante uma prestação jurisdicional rápida e eficaz. O art.
273 do Código de Processo Civil estabelece que para a
concessão parcial ou total da tutela antecipada são
necessários a existência de prova inequívoca, o
convencimento do juiz acerca da verossimilhança das
alegações do autor e o fundado receio de dano irreparável,
de difícil reparação, o abuso de direito de defesa ou o
manifesto propósito protelatório do réu.
Assim, quando a Administração recebe uma ação de
rito ordinário esta poderá conter uma tutela antecipada
concedida, nesse caso, deverá adotar as providências,
imediatamente, para o cumprimento da decisão judicial,
juntando com as informações a documentação comprobatória.
2.6.5 BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Constituição Federal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005.
CONSELHO DE JUSTIÇA FEDERAL. Manual do Procedimento Ordinário. Distrito
Federal, 2001.
http://daleth.cjf.jus.br/netahtml/bibl/pesquisa_memoria.htm.
Acessado em 07.08.2008.
23
FILHO, Vicente Greco. Direito Processual Civil Brasileiro. 17 ed. São
Paulo: Saraiva, 2003.
MEIRELLES, Hely Lopes – Mandado de Segurança, Ação Popular, Ação Civil
Pública, Mandado de Injução, “Habeas Datas”, Malheiros Editores, 30ª ed,
2005.
MORAES, Alexandre de - Direito Constitucional, Editora Atlas, 10ª ed,
2005.
24
E. A. T. III
MANDADO DE SEGURANÇA e AÇÃO
Departamento de Recursos Humanos – DRHU
EAT III – Equipe de Assistência Técnica III
Tels: (11) 3351-0021/0022 - FAX: (11) 3351-0162
Alice Maria Gravasseca
Supervisora
EQUIPE RAMAL
Karina Real Parpinelli da Silva 1264
Maria Cristina Barducco 1265
Natalia Basile 1191
Endereço: Largo do Arouche, 302 - 9º andar
Vila Buarque
São Paulo – SP
CEP 01219-010
25
Digo: O real não está na saída, nem na chegada,
Ele se dispõe para a gente é no meio da travessia(Guimarães Rosa)
3 AÇÃO JUDICIAL - OBRIGAÇÃO DE FAZER (OF)
3.1 PROCEDIMENTOS PARA O CUMPRIMENTO
3.1.1 DO RECEBIMENTO
Ao receber a Obrigação de Fazer (OF), do Serviço
de Atendimento ao Poder Judiciário – SAPJ / DRHU-SEE, é
necessário:
a-) verificar o Setor competente para o
cumprimento da OF e informar sobre o recebimento ao
SAPJ/DRHU, por meio de ofício ou FAX;
b-) verificar no Ofício SAPJ – Obrigação de Fazer
(OF), a relação de co-autores;
c-) informar, por meio de ofício, se existe algum
co-autor que não pertence ao Órgão de Lotação para o qual
foi encaminhada a OF, no prazo máximo de 05 dias;
26
d-) autores e co-autores inativos, cuja
competência para cumprir a OF seja da Secretaria da
Educação, requisitar o PUCT à Secretaria Fazenda,
enfatizando a urgência em virtude de Ação Judicial.
3.1.2 - DA ELABORAÇÃO DAS APOSTILAS
a-) competência : DECRETO nº 52.833 de 24/03/2008.
b-) quando o interessado já possuir o benefício
concedido por ação ordinária / Obrigação de Fazer (OF),
informar ao SAPJ, por meio de ofício e anexar cópia da
Apostila já expedida – NÃO CONCEDER NOVAMENTE ;
c-) observar e transcrever para a apostila, com
muito rigor, o Objeto da Ação contido na C.A.F –
Coordenação da Administração Financeira da Secretaria da
Fazenda (cada Ação possui seu próprio Objeto);
d-) verificar a competência para a concessão do
benefício:
1- reintegração de cargo: Governador;
2- artigo 133: Secretário da Educação;
3- insalubridade:
27
concessão- Secretário da Educação
retroatividade- Diretor DRHU / DCIP
4- estabilidade: Chefe de Gabinete;
Obs: para os itens acima a DE não faz publicação,
só encaminha os documentos;
5- sexta-parte, licença prêmio, CTSP (Contagem
de Tempo de Serviço Público), anulação de
atos administrativos, reenquadramento,
recálculo da 6ª parte, recálculo dos
adicionais, gratificações durante licença
médica, 13º salário sobre prêmio de
valorização, salário mínimo e outros:
Coordenadores, Diretores de Departamento e
Dirigentes dos Órgãos;
6- ratificação de certidão de contagem de
tempo de serviço: DE elabora e o Diretor do
DRHU ratifica;
7- bônus: Diretor DRHU;
8- gratificação de informática (funcionários
das UEs/DEs: COGSP/CEI);
9- retificação de aposentadoria: Diretor DRHU
(se necessário mudar a ratificação),
28
Coordenadores, Diretores de Departamento ou
Dirigentes (somente alteração do ATO DE
APOSENTADORIA);
10- tomar posse em cargo (nomeação):
Governador
Obs. Os prontuários e/ou PUCTs ficam na D.E. ou
U.E., portanto, os documentos dos autores deverão ser
encaminhados juntamente com a OF para o cumprimento pelos
órgãos responsáveis. Exemplos: insalubridade, inclusão de
tempo, etc.
3.1.2.1 LICENÇA-PRÊMIO:
a -) quando o interessado já possuir o benefício
concedido administrativamente, informar ao SAPJ, por meio
de ofício e anexar cópia da(s) Certidão(ões) já
expedida(s);
b -) quando o interessado não possuir a concessão
do benefício, o mesmo deverá ser apostilado, verificando-se
a vigência:
1 - Constituição Federal (05/10/88) - ( a partir
de ... )
29
Constituição Estadual (05/10/89) ( a partir
de ... ) ou
Bloco concedido conforme a solicitação
(período fechado);
2 – elaborar e publicar a apostila de Ação
Judicial, independentemente de ter direito a
certidão ou não, quando a concessão for a
partir de...;
3 – elaborar as certidões quando o interessado
fizer jus ao benefício, de acordo com os
afastamentos permitidos;
4 – comprovar com cópia(s) da “ficha 100”, os
períodos nos quais os afastamentos
ultrapassarem os permitidos em Lei;
5 – encaminhar para a Secretaria da Fazenda,
cópias das Apostilas e Certidões,
independente do ganho ter sido para gozo ou
pecúnia.
Obs.: - Lei Complementar nº 1048 de 10/06/08 (gozo
de licença-
prêmio)
30
- Atenção com os afastamentos descontáveis ou
não, em especial com os dias de “GREVES” e a
legislação de reposição.
3.1.2.2 REENQUADRAMENTO:
Competência* para elaborar Apostilas
(cumprimento):
1-) *Secretaria da Educação: se a publicação da
Lei se der até a data da aposentadoria do autor;
2-) *Secretaria da Fazenda: se a publicação da Lei
for após a data da aposentadoria do autor.
3.1.3 DO PREENCHIMENTO DAS APOSTILAS
a) observar o prazo de vigência do benefício
(mesmo tipo de Ação pode ter vigência diferente, dependendo
da determinação do Juiz);
b) enviar ofício ao SAPJ, quando o co-autor não
fizer jus ao benefício, documentando as razões (ex.: já
31
cumprida em outra ação, concedido Administrativamente,
etc);
c) quando o nome e/ou RG do interessado apresentar
divergências, justificar enviando cópias de: apostilamento
de nome, certidão de casamento, sentença de separação,
divórcio, troca do nº do RG, etc;
d) todas as apostilas deverão conter,
obrigatoriamente, no cabeçalho, o número do processo SE –
Secretaria da Educação e do P.J. – Processo Judicial,
acompanhado do número da Vara da Fazenda Pública (VFP) e
nome do encabeçante;
e) constar data de publicação, carimbo e
assinatura do Responsável;
f) reenquadramento: elaborar Apostilas, mesmo não
ocorrendo alterações;
g) elaborar Certidão de Licença Prêmio, mesmo de
inativos, se outra não for a determinação judicial, não
esquecendo de verificar os requisitos legais.
32
3.1.4 DO ENCAMINHAMENTO DAS APOSTILAS
a -) encaminhar Apostilas e Certidões à Secretaria
da Fazenda para averbar;
b -) encaminhar para o SAPJ ofício ( em 3 vias )
contendo, o nome do autor, o nome do encabeçante e o número
do Processo SE e PJ – V.F.P. – Vara da Fazenda Pública, bem
como:
03 vias das Apostilas;
03 vias da retificação do Ato de
Aposentadoria, quando for o caso, ou dos
documentos específicos de cada benefício;
03 vias das Relações de Remessa do
encaminhamento que foi feito para a
Secretaria da Fazenda;
Obs.: NÃO É NECESSÁRIO DEVOLVER COM CÓPIA DA
OBRIGAÇÃO DE FAZER (OF) A DOCUMENTAÇÃO DO CUMPRIMENTO
(APOSTILAS) ENCAMINHADA PARA O SAPJ/DRHU.
3.1.5 OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
a- Ação Judicial tem PRIORIDADE no cumprimento;
b- Além do funcionário responsável pelo
cumprimento das OFs, deve ser designada mais uma pessoa,
33
capacitada para cumprir as determinações judiciais –
evitando-se, assim, a paralisação dos serviços, em casos de
férias, licenças e etc, tendo em vista o disposto no artigo
241, inciso XI da Lei nº 10.261/68, que estabelece:
Artigo 241 – São deveres dofuncionário:[...]XI – atender prontamente compreferência sobrequalquer outro serviço, às requisiçõesde papéis,documentos, informações ouprovidências que lheforem feitas pelas autoridadesjudiciais ouadministrativas, para defesa doEstado, em Juízo.
c- Ações com MULTA deverão ser agilizadas;
d- Todos os ofícios deverão ser respondidos por
escrito para o SAPJ;
e- Ao oficiar o SAPJ, remetendo somente cópia da
Relação de Remessa do encaminhamento para a Secretaria da
Fazenda, fazer constar número do processo SE e nome do
encabeçante;
f- Toda retificação ou alteração requerida
diretamente pela Secretaria da Fazenda, também deverá ser
encaminhada para o SAPJ;
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g- O prazo para cumprimento é contado a partir da
determinação judicial (citação).
h- Endereçamento:
Maria Aparecida Pinheiro Diretor Técnico de Serviço
Serviço de Atendimento ao Poder Judiciário -SAPJ / DRHU
Largo do Arouche, 302 – 9º andar – Vila BuarqueCEP 01219-010
3.2 DICAS
- Recálculo ou Incidência: o autor não concorda com
o cálculo feito pela Administração e pretende
alterar algo que já foi concedido, exemplos:
adicional ou 6ª parte (incidindo sobre tudo), não
confundir com a concessão da 6ª parte.
35
- Observar a competência:
ex.: a concessão do Adicional de Insalubridade –
não será assinada pelo Dirigente Regional de
Ensino, pois a competência é da Secretária da
Educação – SEE.
- Transcrever rigorosamente o Objeto da Ação para a
apostila (na íntegra), é interessante observar
que em ações de mesmo benefício, os OBJETOS podem
ser diferentes.
- Responsabilidade com o que é dito ao telefone;
ex.: - “o fulano está em férias, vai ser difícil
cumprir essa OF...”.
- Retornar os telefonemas de solicitações do SAPJ /
DRHU, mantendo mais de um funcionário inteirado
dos assuntos jurídicos para não interromper os
serviços, bem como, para prestar esclarecimentos.
- Ler e usar atentamente o material disponível para
OF, se mesmo assim não conseguir resolver as
dúvidas, então, ligar para o SAPJ.
- Da leitura, citada acima, fazem parte as
OBSERVAÇÕES que sempre estão localizadas abaixo
do “objeto da ação” e são extremamente
importantes.
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S. A. P. J.
SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO PODER JUDICIÁRIO
AÇÃO ORDINÁRIA - Obrigação de Fazer(OF)
Maria Aparecida PinheiroDiretor Técnico de Serviço
EQUIPE RAMAL
Maria do Céu Matos (MCM) 1283
Maria Helena Belinelli (MHB)
Maria Gorete de Lima dos Santos (GORE) 1259
Elisabete Mª de Siqueira Matias (BETE) 1282
Marco Antonio Moreira (MAM) 1262
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