Jaguar F-Type R Coupé

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Os portugueses continuam a ser dos povos europeus que mais abandonam o seu país à procura de uma vida melhor. Antes de fazer as malas, porém, é importante pesar os prós e os contras. Jornal independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados 109 dezembro 2014 ANO XI 3 euros PUB PUB www.jornaldasoficinas.com Salão MECÂNICA Batalha Expectativas superadas Jaguar F-Type R Coupé Artilharia pesada REPORTAGEM COMÉRCIO & INDÚSTRIA TRABALHAR NO ESTRANGEIRO A bagagem do emigrante A OFICINA EM REDE Instalação de uma rede WiFi Pág. 76 Pág. 6 Antecipar a evolução O JORNAL DAS OFICINAS volta a inovar com o lançamento de uma Campanha dedicada às Oficinas Automóvel. É uma Campanha inovadora nos temas apresentados mas, é também inovadora na forma de comunicação e interatividade propostas entre o JO e o Setor Pág. 04 A montagem de redes “wireless” numa oficina pode representar algumas vantagens, ainda que não esteja isenta de inconvenientes, para alguns dos quais, porém, existem soluções eficazes

Transcript of Jaguar F-Type R Coupé

Os portugueses continuam a ser dos povos europeus que mais abandonam o seu país à procura de uma vida melhor. Antes de fazer as malas, porém, é importante pesar os prós e os contras.

Jornal independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados

109dezembro2014ANO XI3 euros

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Salão MECÂNICA Batalha Expectativas superadas

Jaguar F-Type R Coupé Artilharia pesada

REPORTAGEM COMÉRCIO & INDÚSTRIA

TRABALHAR NO ESTRANGEIROA bagagem do emigrante

A OFICINA EM REDEInstalação de uma rede WiFi

Pág. 76

Pág. 6

Antecipar a evolução

JANEIROOficinaOn-Line FEVEREIRO

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de dúvidas

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de experiências

O JORNAL DAS OFICINAS volta a inovar com o lançamento de uma Campanha dedicada às Oficinas Automóvel. É uma Campanha inovadora nos temas apresentados mas, é também inovadora na forma de comunicação e interatividade propostas entre o JO e o Setor

Pág. 04

A montagem de redes “wireless” numa oficina pode representar algumas vantagens, ainda que não esteja isenta de inconvenientes, para alguns dos quais, porém, existem soluções eficazes

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02 Jornal das Of icinas

Mercadow

› Alguns poderão dizer um tanto ironicamente que o mercado não tem nada que ver com moral, mas simplesmente com lucros. Este é o pensamento do passado e não é sequer uma opçãoHOUVE uma época em que os em-

presários de reparação automóvel se limitavam a montar o negócio e a abrir a porta pela manhã. Os clientes entravam quando queriam e quando precisavam. Tudo nas calmas, porque a oferta e a procura estavam equilibradas, a mobi-lidade automóvel era um luxo, os clien-tes tinham dinheiro, a margem era muito folgada e dava para tudo. Mas isso já foi no século passado. Hoje, nenhuma das condições que vigoravam então se man-têm, mas precisamente o oposto. Então, claramente, a oficina de reparação au-tomóvel tornou-se um negócio igual a todos os outros, onde é preciso lutar todos os dias pela fidelidade dos clien-tes, pela rentabilidade, pela eficiência e pela sobrevivência.

Isto quer dizer que tem que possuir um produto competitivo, o que vale dizer que deve possuir pessoal com boa formação técnica, equipamentos atua-lizados e conhecimentos ao nível da tecnologia que prevalece nos veículos de hoje. Só que um bom produto no mercado atual não se vende por si, sendo necessário divulgá-lo e promovê-lo junto dos potenciais clientes. Portanto, a ofi-cina tem que possuir também pessoas habilitadas para efetuar a gestão do negócio, nos moldes em que os negócios hoje são administrados, assim como elementos que dominem a atividade comercial e o marketing.

É importante considerar que este ne-gócio das oficinas de reparação de veí-culos, como todos os negócios, de resto, é mais do que uma simples oferta de serviços. Temos que oferecer ao cliente segurança, credibilidade, confiança e eficiência, ou seja, uma “marca” de valor acrescentado. Todos os negócios têm a sua “marca”, mesmo quando se trata de serviços apenas. A nossa oficina é tam-bém uma marca que deve ser identifi-cada, definida e valorizada. No entanto, devemos definir com alguma segurança quais são os valores principais e priori-tários para a nossa marca, porque não conseguiremos realisticamente dar andamento a todos eles.

Diretor:João [email protected]

Diretor Comercial:Mário [email protected]

Departamento Comercial:Paulo [email protected]

Redação:Bruno [email protected] [email protected]

Multimédia:António Valente

Arte:Ricardo Coelho

EdiçãoAP COMUNICAÇÃO

PropriedadeJoão Vieira Publicações,Unipessoal, Lda

Sede:Bela Vista Office, Sala 2.29Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A 2735-336 Cacém Portugal

GPS:38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W

Tel.:+351 219 288 052/4

Fax:+351 219 288 053

E-mail:[email protected]

em Espanha

.es

Negócios com alma e coraçãoValorizara marca

Gestão oficinal

Serviços administrativos e contabilidade: [email protected]:[email protected]:Mensal

© CopyrightNos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS

ImpressãoFIG, Indústrias Gráficas, SARua Adriano Lucas - 3020-265 Coimbra Telef.: 239 499 922N.º de Registo no ERC: 124.782Depósito Legal nº: 201.608/03

Tiragem:10.000 exemplares

Sem sombras de dúvida que o su-cesso de qualquer negócio ou empresa depende essencialmente

de uma margem de lucro crescente e de uma satisfatória quota de mercado. Os factores chave dessa organização são o seu produto, os processos, a dis-tribuição, o ficheiro de clientes, a ima-gem, o serviço ao cliente, a sua capacidade de inovar e de se adaptar rapidamente às condições do mercado global, além obviamente da qualificação do seu pessoal. Claro que esta última é um factor de primeiríssima importância.

Os verdadeiros líderes são aqueles que asseguram uma correta gestão do seu negócio, mas não perdem de vista uma perspectiva criativa do futuro. A partir dessa visão para diante, eles observam o seu negócio com diferentes ópticas. A vitalidade de uma empresa assenta em ideias frescas (inovação, se quise-rem), que levam o negócio a reforçar a sua rentabilidade e a sua sustentabili-dade. Os negócios devem ser capazes de se reinventarem de forma contínua, o que se traduz por novos processos e uma oferta de produtos e serviços sem-pre atualizada e cada vez mais atrativa. O sucesso a longo prazo exige pois inovação, a verdadeira fonte da “eterna” juventude de uma empresa.

n CORAÇÃO DO NEGÓCIOEm face disto, podemos facilmente

concluir que o coração de um negócio

são as pessoas, a sua cultura de qualidade e os seus valores humanos, que exigem uma visão social e ambiental inclusiva. Sem isso, uma empresa é meramente uma grande máquina sem vida e cega, que pode encravar facilmente com al-guns grãos de areia. São as pessoas que dão aos negócios o seu espírito, a sua vitalidade, a sua frescura e o seu dina-mismo, constituindo o rosto que a em-presa oferece aos seus clientes, investidores, fornecedores, parceiros e público em geral. São as pessoas que têm

os conhecimentos que permitem que o negócio se desenvolva de uma forma competente, emitindo opiniões e pontos de vista que influenciam o sucesso do negócio. Elas são o pulsar do sangue nas veias da empresa, com a sua lealdade, o seu compromisso e a sua eficiência, ga-rantindo o futuro e constituindo a sal-vaguarda do crescimento a longo prazo.

n ALMA DO NEGÓCIOFalando em coração e em sangue,

necessariamente temos que falar em

São as pessoas que têm os conhecimentos que permitem que o negócio se desenvolva de uma forma competente, emitindo opiniões e pontos de vista que influenciam o sucesso do negócio

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03Jornal das Of icinas

Negócios com alma e coraçãol Os verdadeiros líderes são aqueles que asseguram uma correta gestão do seu negócio, mas não perdem de vista uma perspectiva criativa do futuro.

l A alma da empresa é feita de pro-pósitos, paixão, coragem e invariá-vel espírito de luta, na consecução de objectivos e realizações.

l A vitalidade de uma empresa as-senta em ideias frescas, que levam o negócio a reforçar a sua renta-bilidade e a sua sustentabilidade.

l Os negócios devem ser capazes de se reinventarem de forma contínua, o que se traduz por novos processos e uma oferta de produtos atrativa.

l O coração de um negócio são as pessoas, a sua cultura de qualidade e os seus valores humanos, que exi-gem uma visão social e ambiental inclusiva.

l São as pessoas que dão aos negó-cios o seu espírito, a sua vitalidade, a sua frescura e o seu dinamismo, constituindo o rosto que a empresa oferece aos seus clientes.

Publ

icid

ade

“alma”, porque é na realidade esta que consegue acelerar o pulso e oxigenar os pulmões da empresa. A alma da empresa é feita de propósitos, paixão, coragem e invariável espírito de luta, na consecução de objectivos e realiza-ções. A alma do negócio é o fogo que motiva os empregados e os encoraja a sonharem alto, permitindo-lhes en-frentar os desafios, as dificuldades e os sacrifícios com um sorriso de espe-rança nos lábios. É realmente aquilo que é capaz de excitar o verdadeiro interesse e proporcionar o forte senti-mento de pertencer a qualquer coisa especial.

A alma é a fibra moral e o diapasão que afina a organização e leva a exce-der os objectivos, mantendo os padrões e as boas práticas ao mesmo tempo. Naturalmente, uma empresa que as-senta em relacionamentos está solida-mente ligada à sua alma.

Um líder com alma age como um ar-tista, como uma pessoa que entende e valoriza as chamadas competências suaves e brandas. É isto que torna o lado humano dos negócios tão difícil e tão trabalhoso. Porque não se trata somente de força bruta, agressividade e assertividade. Preparar as pessoas para o sucesso hoje é trabalhar com a ideia de que o negócio existe num ecossistema frágil e de que trabalha para satisfazer as necessidades de pes-soas humanas, com toda vulnerabili-dade e dignidade que a condição

humana implica.

A vitalidade de uma empresa assenta em ideias frescas (inovação, se quiserem), que levam o negócio a reforçar a sua rentabilidade e a sua sustentabilidade

Experimente esta receita:Como ter um negócio com ALMA e coração?

A - Avance com o máximo nível de serviço, que responda às necessidades de clientes, empregados, fornecedores e todos os acionistas (sócios)!

L - Lealdade de colaboradores e parceiros de negócio em todos os bons e maus momentos!

M - Mantenha o seu empenho em assumir riscos e afrontar as mudanças!

A - Aceite a importância do seu pessoal e de todos os que contribuem para o sucesso do seu negócio!

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04 Destaque

Inovação Of icinas Auto 2020› Estando o Jornal das Oficinas perfeitamente ciente dos enormes desafios que as Oficinas Auto Portuguesas têm pela frente, tomou a decisão de desenvolver uma Campanha Anual, subordinada ao tema:

“INOVAÇÃO OFICINAS AUTO 2020”.

Uma nova realidade!Oficinas Auto 2020

Aindústria Automóvel tem sido fértil em fantásticas evoluções tecnológicas ao longo da sua

história mas, muito conservadora nos seus modelos de negócio nas áreas de distribuição e pós-venda. Mesmo na Europa com a implementação do Block Exemption continuamos na essência, a vender e a assistir automóveis da mesma forma que nas décadas passadas.

Mas, chegados ao Séc. XXI parece que finalmente o Meio Envolvente tecno-lógico, social e económico, fará com que os modelos de negócio tradicionais sejam encarados como ultrapassados

e, em alguns casos, esgotados. Assistiremos à venda de automóveis

tal como se vendem hoje computado-res ou smartphones. Apesar de todas as marcas de automóveis terem sites muito elaborados e em alguns casos, fantásticos na sua imagem, estes não passam de “montras” de produtos e serviços. Quando efetivamente o cliente pretende adquirir o produto, ou serviço, é normalmente encami-nhado para o concessionário ou para a oficina autorizada de reparação da sua zona.

A geração de hoje quer ter a possibi-

lidade de fazer tudo através da internet. Se bem que, quando algo falha exige uma solução de assistência efetuada por alguém qualificado e simpático.

Esta geração tem hoje um forte im-pacto nos nossos negócios, porque é ela que na maioria dos casos toma as decisões de compra. Chamamos-lhe o “Cliente Tecnológico” e, se queremos continuar em jogo, necessitamos de adaptar os nossos negócios a este novo, interessante e exigente cliente.

Mas se adaptarmos os nossos negócios ao Cliente Tecnológico é verdadeira-mente um enorme desafio, a Revolução

Tecnológica na Indústria Automóvel que se avizinha, vai mudar tudo!

Falamos obviamente da Condução Autónoma, em que viaturas vão poder circular nas vias públicas Europeias sem que alguém as conduza. No negócio do Car Service, no limite, as viaturas irão sozinhas às oficinas, para serem assis-tidas…

Quando a Condução Autónoma for legislada na Europa (Nos Estados Unidos já está legislada em 2 Estados), auto-maticamente, muitos que hoje não estão habilitados à condução, passarão a ser “conduzidos” e passarão a ser de-

Esta Campanha do Jornal das Oficinas pretende informar as Oficinas Auto Portuguesas das grandes alterações do setor e, ao mesmo tempo, ajudá-las nos processos de adaptação necessários, nas suas organizações

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Partilha

de experiências

Antecipar a evolução I Novas oportunidades de negócio I Preparar o negócio pa ra o futuro I Conhecimentos estratégicos I Criatividade e inovação I Novos caminhos para o seu negócio

microsite em - www.jornaldasoficinas.com e-mail dedicado - [email protected]ável - pdf’s online

12 temas em 12 edições

É uma Campanha Inovadora nos Temas apresentados

mas, é também inovadora na forma de comunicação

e interatividade propostas entre o JO e o Setor

SEJAPATROCINADORDESTA CAMPANHAASSOCIE A SUAMARCAA ESTE PROJETO INOVADOR

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Inovação Of icinas Auto 2020 Porque sabemos que muitos destes temas são complexos e com várias implicações no negócio, decidimos nesta Campanha colocar à disposição dos nossos leitores, o email [email protected] para que possam receber respostas indivi-duais e personalizadas.

Se verificarmos que algumas questões colocadas via email, possam ser do interesse geral, estas serão publicadas no site do JO, salvaguardando o anonimato de quem as expressou.Todos daremos uma mensagem de grande dinamismo do nosso setor, se a partilha de informação, questões colocadas, comentários e sugestões, acontecerem durante as 12 edições da Campanha “INOVAÇÃO – Oficinas Auto 2020”Nós acreditamos neste setor e acreditamos na sua brilhante capacidade de adaptação.

Contamos convosco!

Nota: Toda a informação sobre a Campanha ““INOVAÇÃO - Oficinas Auto 2020” vai estar dispo-nível na internet no site www.jornaldasoficinas.pt

cisores de compra de produtos e servi-ços auto. Desta forma, a Indústria terá de se adaptar a uma nova tipologia de clientes que normalmente não fazem parte das suas carteiras ou dos seus alvos.

A tecnologia de condução autónoma pode estar disponível em viaturas do nosso quotidiano e, apenas falta legis-lação para que ela seja uma realidade nas estradas europeias.

Outra tecnologia que vai alterar os nossos negócios é a Telemática. Esta também já está disponível na grande maioria das viaturas novas que estão a

ser vendidas em toda a Europa e fará com que a tradicional forma de assistir uma viatura seja profundamente alte-rada. As viaturas passam a ser diagnos-ticadas remotamente, sem necessidade de ligação física de equipamentos de diagnóstico e sem necessidade de se dirigirem a uma Oficina. As atualizações de software e afinações, passarão a ser realizadas de forma Online, diretamente entre o Fabricante e a Viatura.

O conforto que a indústria tem há décadas, de ter dois tipos de propulso-res (motores de combustão interna a gasolina e diesel) vai tendencialmente

ser alterado. O crescimento dos híbridos na Europa é exponencial, especialmente os híbridos elétricos sem “Plug in”. Te-remos, por isso, que aprender a assistir outras tecnologias, muitas vezes com-binadas (como o caso dos híbridos).

A maioria das viaturas novas vendidas na Europa possui um nível muitíssimo elevado de sistemas de suporte à con-dução que influenciam diretamente sistemas de travagem e sistemas de propulsão.

Qualquer Oficina do Séc. XXI necessita dominar todos estes sistemas e tecno-logias, a fim de conseguir ir ao encon-

tro das necessidades de Car Service da indústria e,…do Cliente Tecnológico.

Felizmente fazemos parte de uma Indústria Tecnologicamente muito ativa e com uma possibilidade de cresci-mento enorme em clientes alvo. Para fazermos parte deste crescimento e fazermos parte do sucesso da Indústria, temos de nos adaptar a uma nova rea-lidade não tendo receio de uma rotura com modelos de negócio que eram interessantes há décadas, mas que têm vindo a definhar em resultados, em vendas, em número de clientes, em renovação da carteira,…

Antecipar a evolução I Novas oportunidades de negócio I Preparar o negócio pa ra o futuro I Conhecimentos estratégicos I Criatividade e inovação I Novos caminhos para o seu negócio

Microsite da Campanha em www.jornaldasoficinas.com

Campanha Online Para facilitar a consulta, partilha e potencial tratamento dos temas apresentados, o Jornal das Oficinas colocará à disposição dos leitores, no site do JO, os Artigos da Campanha “INOVAÇÃO – Oficinas Auto 2020”, em formato PDF.Desta forma poderão ser impressos e arquivados.

Perguntas para e-mail: [email protected]

Jan - Oficina ONLINEFev - Oficina Especialista em Tecnologia Híbrida e ElétricaMar - Oficina de Soluções de MobilidadeAbr - Oficina Non-StopMai - Oficina Infotainment & MultimédiaJun - Oficina Especialista em Personalização de ViaturasJul - A Oficina e o Cliente TecnológicoAgo - Oficina EcológicaSet - Oficina via TelemáticaOut - Oficina para Viaturas Sem CondutorNov - Oficina de Serviços (só vende MDO especializada)Dez - Oficina B2B ( não trabalha consumidor final )

Esta campanha terá Temas Específicos em cada Edição Mensal do Jornal das Oficinas, que pas-samos a apresentar:

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06 Jornal das Of icinas

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Destaque

Mudar de vida e de país não é uma realidade nova para os portu-gueses. O povo lusitano tem

uma longa história de evasões para ou-tras culturas e outros continentes. Sem-pre com o sonho de conquistar o mundo. Ou apenas uma vida melhor para si e para os seus. Atualmente, o fenómeno da emigração portuguesa ganhou novos contornos. Pela primeira vez, tivemos um primeiro-ministro a convidar os mais jovens a deixar o país de forma a pode-rem realizar-se profissionalmente – leia--se fugir ao estrutural desemprego nacional. Mais do que a sugestão de Pedro Passos Coelho, terá sido mesmo a falta de trabalho que tanto contribuiu para que a emigração, em 2013, tenha batido todos os máximos históricos. Se considerarmos que a crise ganhou con-tornos mais assustadores em 2010, esse foi o único ano em que a emigração desceu, porque, a partir de então, não mais parou de aumentar.

Segundo o relatório estatístico do Observatório da Emigração (OEm), no ano passado, foram 110 mil os portu-gueses que deixaram o país, contra os 95 mil “abandonos” verificados em 2012. A balança demográfica nacional conti-nua desequilibrada. E o ritmo dos “sal-tos” deverá intensificar-se, já que as previsões para os próximos anos apon-tam para uma subida dos números.

Na verdade, os números reais poderão ser ainda mais graves, uma vez que as estatísticas do relatório contemplam apenas os indivíduos que se inscrevem no consolado do país de destino (ver caixa). E não deverão ser poucos os que não se dão a tal trabalho, até por não irem com condições laborais devida-mente legalizadas ou com planificação previamente definida.

n POUCA QUALIFICAÇÃOAlgo que o relatório do OEm vem des-

mistificar é a alegada “fuga de cérebros”

do país. Não são os portugueses mais qualificados que engrossam as estatís-ticas da emigração. Antes pelo contrá-rio. Da leitura dos números de 2013, conclui-se que 61% tem apenas a esco-laridade básica.

De acordo com o mesmo relatório, a crise acentuou o carácter europeu do emigrante português. Entre 1960 e 2010, a percentagem de emigrantes lusos a viver na Europa subiu de 16% para 67%. Por outras palavras, passou de 165 mil para mais de milhão e meio. Multiplicou por... nove!

Avançando no tempo, entre 2008 e 2012, a Europa foi a escolha de 80% a 85% dos portugueses, surgindo depois Angola e Moçambique (10% e 12%, respetivamente). E, por fim, o Brasil, com um residual 1%.

Os dados divulgados pelo OEm esti-mam em 2,3% milhões o número de portugueses a residir num país estran-geiro, valor que subirá para 5 milhões,

caso se acrescentem os descendentes diretos destes emigrantes.

Do relatório, conclui-se que Portugal é o país com a maior taxa de emigração de todos os parceiros europeus, dado que os portugueses emigrados repre-sentam mais de um quinto da popula-ção residente em solo nacional - 21%! - se não contarmos com os descenden-tes dos emigrantes.

Já em termos de imigração, o fenó-meno inverso, coloca Portugal como um dos últimos destinos a ter em conta para um estrangeiro residir. À margem da polémica dos vistos Gold, os imigrantes representam menos de 6% da popula-ção residente. Residir é muito diferente de visitar...

n PAPEL DAS ENTIDADESNo setor da reparação automóvel, um

dos mais afetados pela difícil conjuntura económica e financeira que o país atra-vessa, o papel das entidades é fun-

› Os portugueses continuam a ser dos povos europeus que mais abandonam o seu país à procura de uma vida melhor. Antes de fazer as malas, porém, é importante pesar os prós e os contras. Para que o salto não venha a revelar-se uma queda. A emigração não passa ao lado do setor oficinal, razão pela qual analisamos, nesta edição, este fenómeno

A bagagem do emigrante

Trabalhar no estrangeiro

Por: Jorge Flores e Bruno Castanheira

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O Centro de Formação Profissio-nal da Reparação Automóvel (CEPRA), é, hoje, uma referên-cia. Em média, passam por ele cinco mil formandos por ano

Comércio, manutenção e reparaçãode veículos automóveis e motociclos

cae rev. 3 (fonte: instituto nacional de estatística)

Setembro 2014 42 40 0 2Agosto 2014 26 24 1 1Julho 2014 54 53 0 1Junho 2014 50 44 2 4Maio 2014 84 83 1 0Abril 2014 191 185 2 4Março 2014 119 111 3 5Fevereiro 2014 48 46 0 2Janeiro 2014 81 79 0 2Dezembro 2013 94 92 0 2Novembro 2013 44 44 0 0Outubro 2013 42 40 1 1Setembro 2013 33 32 1 0Agosto 2013 24 22 1 1Julho 2013 96 94 0 2Junho 2013 36 33 0 3Maio 2013 45 44 0 1Abril 2013 39 34 2 3Março 2013 45 44 0 1Fevereiro 2013 53 49 2 2Janeiro 2013 78 74 0 4

Dissolução de pessoas coletivase entidades equiparadas

Período de referênciados dados Re

gião

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Criado em 1981, na sequência da cele-bração de um protocolo outorgado

entre o Instituto de Emprego e Formação Profissional, I.P. (IEFP, I.P.), a Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel (ANECRA) e a Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN), o CEPRA - Centro de Formação Profissional da Reparação Automóvel - tem 33 anos de experiência em formação e certificação profissional. É, hoje, uma das referências do setor nessas áreas. Em média, passam pelo CEPRA cinco mil formandos por ano. Cerca de 10% fazem formação inicial. Os restantes são profis-sionais que frequentam cursos de forma-ção contínua ou pretendem obter uma certificação profissional e/ou escolar.

A vasta oferta formativa do CEPRA é dirigida a diferentes públicos, tendo em conta a respetiva especificidade. Num mercado de trabalho cada vez mais con-corrido e propenso à especialização, não obstante a grave crise que o setor auto-móvel atravessa, o desafio que se coloca, hoje, não é apenas o de formar, mas o de manter e atualizar. Mesmo os profissionais que, em determinado momento, detenham elevados graus de competência, se não os atualizarem, rapidamente ficam obsoletos e incapazes de responder às exigências do mercado. A compreensão da necessidade de formação/atualização dos recursos humanos, através da formação profissio-nal, é essencial nos dias que correm.

Certificar profissionaisOs Centros para a Qualificação e o Ensino

Profissional (CQEP) são as novas estruturas do Sistema Nacional de Qualificações, que permitem, entre outras possibilidades, que

A formar desde 1981CEPRA

os profissionais, sem um reconhecimento formal das suas competências, possam ob-ter uma certificação que lhes permita tra-balhar em Portugal ou noutro local da Europa.

O CEPRA está vocacionado para a reali-zação de Processos de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências para os profissionais do setor da reparação automóvel. De momento, em oito saídas profissionais distintas: Eletricista de Auto-móveis; Pintor/a de Veículos; Mecânico/a de Automóveis Ligeiros; Mecânico/a de Serviços Rápidos; Reparador/a de Carroça-rias; Reparador/a de Motociclos; Técnico de Receção/Orçamentação de Oficina; Técnico/a de Mecatrónica Automóvel.

O processo é gratuito e permite a valori-zação e certificação profissional, através de uma avaliação prática das competências que cada um adquiriu através da sua experiência profissional. No final do processo, cada can-didato poderá obter uma certificação de nível 2 ou de nível 4 do Quadro Nacional de Qualificações.

O CEPRA tem vindo a desenvolver Pro-cessos de Certificação Profissional para inúmeros candidatos que se encontram a trabalhar fora de Portugal ou que o preten-dem vir a fazer, e que, para tal, necessitam de comprovar junto de empregadores a sua qualificação profissional.

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08 Jornal das Of icinas

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Destaque

A EURES é a rede de serviços europeus de emprego, coordenada pela Direção-Geral do Emprego, dos Assuntos Sociais e da Inclusão da Comissão Europeia.

O que é e para que serve?EURES

Trabalhar no estrangeiro

l Presente em todos os Estados--Membros da União Europeia, bem como na Islândia, Liechtenstein, No-ruega e Suíça, a EURES está integrada nos serviços públicos de emprego a nível nacional. É apoiada por uma rede de mais de 900 conselheiros EURES, que trabalham com os gabinetes dos serviços públicos de emprego a nível nacional. A rede presta serviços de mediação entre a oferta e a procura de emprego a pessoas que pretendem trabalhar noutro local da Europa e aos empregadores que querem recru-tar em toda a Europa.Os recursos conjuntos das organiza-

ções que são membros e parceiros da EURES criam uma base sólida para que esta rede de serviços europeus de em-prego disponibilize serviços de elevada qualidade a trabalhadores e emprega-dores. A EURES acolhe, também, um

portal da mobilidade profissional, que inclui instrumentos em linha para a mediação entre a oferta e a procura de emprego, bem como informações sobre como viver e trabalhar em toda a Europa. Inclui mais de um milhão de ofertas de trabalho de toda a Europa, quase outros tantos currículos, e mi-lhares de empregadores registados. Os empregadores podem, rápida e facil-mente, criar contas, publicar ofertas e receber alertas, entre muitas outras funcionalidades.

Enquanto empregador europeu, a EURES pode dar ao cidadão acesso ao mercado de trabalho europeu e facilitar o recrutamento de candidatos qualifi-cados de 32 países. A EURES existe para prestar três grandes tipos de serviços: mediação entre a oferta e a procura de emprego e recrutamento; informação; aconselhamento. Os serviços da EURES estão disponíveis para qualquer tipo de empregador, independentemente do setor, dimensão, país de origem ou necessidades em causa.

damental para elevar o nível de qualificação e atribuir certificação. Apoiada, claro está, na formação técnica e na promoção das boas práticas. É o caso do CEPRA (Centro de Formação Profissional da Reparação Automóvel). Em média, passam por ele cinco mil formandos anualmente. Cerca de 10% fazem formação inicial. Os restantes são profissionais que frequentam cursos de formação contínua ou pretendem obter uma certificação profissional e/ou es-colar.

A vasta oferta formativa do CEPRA é dirigida a diferentes públicos, tendo em conta a respetiva especificidade. E desde Setembro de 2014, o CQEP (Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional) do CEPRA desenvolve processos de re-conhecimento, validação e certificação de competências. Está integrado na rede de Centros da Grande Lisboa e funciona em articulação com diversas entidades formadoras (escolas; centros de forma-ção; entidades certificadas), numa pers-petiva de gestão eficaz dos meios existentes no terreno, através da apli-cação de mecanismos e respostas qua-litativas.

Outra das entidades dá pelo nome de ANQEP (Agência Nacional para a Qua-lificação e o Ensino Profissional). Trata--se de um instituto público integrado na administração indireta do Estado, sob a tutela dos Ministérios da Educação e Ciência, conjuntamente com o Minis-tério da Solidariedade, Emprego e

EURES (Rede Europeia de Emprego)Quem pode ajudar a encontrar emprego no estrangeiro?

Abrange todos os Estados-Membros da União Europeia, bem como a Islândia, Liechtenstein,

Noruega e Suíça. Conta com uma rede de parcei-ros, incluindo serviços públicos de emprego, es-tando, atualmente, a ser ampliada por forma a incluir outros parceiros no seu país de origem. O portal da mobilidade profissional apresenta infor-mações sobre ofertas de trabalho em 32 países e permite criar um perfil, registar o currículo e ter acesso a informações pormenorizadas sobre as condições de vida e de trabalho em toda a Europa.

Tem mais de 900 conselheiros em 32 países, que trabalham com serviços públicos de emprego nacionais (SPE), a fim de prestar informações sobre mobilidade aos candidatos a emprego. A EURES também está presente em regiões trans-fronteiriças em toda a Europa. Os trabalhadores transfronteiriços encontram informações no portal europeu da mobilidade profissional da EURES.

Agências de recrutamento privadasNo seu país de origem (ou de destino), as agên-

cias de emprego privadas disponibilizam um amplo conjunto de informações e um serviço eficiente de adequação da oferta à procura. Os respetivos conselheiros podem orientá-lo du-rante todas as etapas do processo de recruta-mento.

Motores de busca de emprego em linhaExistem alguns motores de busca de emprego

que permitem criar um currículo, elaborar um perfil de candidato a emprego, receber notifi-cações de vagas de emprego interessantes e consultar ofertas.

Redes sociaisCerca de metade dos utilizadores da Internet

na União Europeia têm uma presença nas redes sociais. Se utiliza regularmente plataformas como o Facebook, Twitter ou LinkedIn, pode usá-las para promover as suas competências e interesses profissionais, como uma espécie de currículo virtual.

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Destaque

Segurança Social. Está articulado com o Ministério da Economia e tem auto-nomia administrativa, financeira e pe-dagógica no prosseguimento das suas atribuições. A ANQEP tem por missão coordenar a execução das políticas de educação e formação profissional de jovens e adultos. Para além de assegu-rar o desenvolvimento e a gestão do sistema de reconhecimento, validação e certificação de competências.

Porque merecido, importa ainda fazer referência ao Erasmus+ (Programa Co-munitário 2014-2020), à DGERT (Dire-ção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho) e às associações do setor: ANECRA (Associação Nacional das Em-presas do Comércio e da Reparação Automóvel); ARAN (Associação Nacional do Ramo Automóvel); ACAP (Associação Automóvel de Portugal).

n RAZÕES PARA SAIRCada caso será sempre um caso. Nada

mais elementar. Contudo, convém que aqueles que pensam emigrar, tenham em consideração uma série de questões logísticas, legais e de formação. Para que o “salto” não se revele uma queda. O JORNAL DAS OFICINAS fez o trabalho de casa e dá-lhe conta, nesta edição, dos aspetos que quem se propõe a emi-grar deve ponderar antes da partida, de quem pode ajudar a encontrar em-prego no estrangeiro, de como se pro-cessam as prestações de segurança social associadas a um contrato de emprego e como é feita a tributação

aspetos a ponderar antes de partirl Consegue encontrar um emprego?Um bom ponto de partida para procurar um emprego no

estrangeiro é examinar as suas opções e candidatar-se a empregos enquanto ainda reside no país de origem. Analise cuidadosamente em que países há procura de trabalhadores com os seus conhecimentos e a sua experiência ou na área de trabalho em que está interessado. Faça alguma investigação sobre o mercado de trabalho nesses países. Certifique-se de que o seu currículo é tão claro e conciso quanto possível, des-tacando os conhecimentos e a experiência que já adquiriu e a sua relevância para o cargo a que se candidata.

l Uma carreira é apenas uma opção?A mobilidade pode significar, também, entre muitas outras

oportunidades, ampliar os estudos, adquirir formação profissio-nal e realizar estágios. A União Europeia dispõe de programas de apoio nestes domínios, entre os quais o Leonardo da Vinci (ensino e formação profissionais), o Erasmus+ (intercâmbio de estudantes e estágios no estrangeiro) e a estratégia “Repensar a Educação” (centrada no desenvolvimento de competências para o mercado de trabalho).

l Fala a língua?O empregador esperará, provavelmente, que tenha algum

conhecimento da língua do país. Ter conhecimentos básicos de inglês, independentemente do país onde se encontra, será, também, uma vantagem. Pense em fazer um curso de línguas antes de partir, mesmo que não seja obrigatório para todas as ofertas de emprego. Poderá aumentar as suas possibilidades.

l As qualificações profissionais serão reconhecidas?Desde que esteja qualificado para trabalhar no seu país, pode

trabalhar noutro local da Europa. O princípio da livre circulação de trabalhadores da União Europeia permite recrutar pessoal de todos os Estados-Membros da União Europeia, bem como da Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça. Verifique, porém,

cuidadosamente, a descrição de cada emprego. Alguns em-pregadores podem exigir determinados diplomas, certificados e outras qualificações.

l E as qualificações académicas?Não existe, atualmente, um reconhecimento universal das

qualificações académicas em toda a Europa. O que significa que um empregador de um país pode hesitar em contratar um trabalhador de outro país se não reconhecer o seu nível de qualificação.

l A família vai consigo?Os cidadãos europeus e as suas famílias gozam dos mesmos

direitos dos trabalhadores nacionais. Os seus familiares podem estudar ou trabalhar no país de destino, pelo que vale a pena analisar, também, as opções que se lhes oferecem antes de partir.

6

Principais destinos da emigração portuguesa em 2013Dados OEm

l Reino Unido: 30.121! Este foi o número de portugueses que escolheram o Reino Unido como destino da sua mudança de vida, mais 47,3% do que em 2012. Em 2013, só quatro países deixaram sair mais “nativos” do que o nosso para terras de Sua Majestade.l Suíça: 14.388 portugueses optaram pela Suíça. Número que se refere a

2012 (+20,2% do que em 2011). Somos, de resto, o segundo maior fluxo de estrangeiros a entrar neste país.l Alemanha: 11.401 emigrantes portugueses! O número de lusitanos que

procurou a Alemanha subiu no ano passado 25,9% relativamente a 2012.l Espanha: 5302! Apesar da proximidade geográfica, este foi o número

de portugueses que escolheu o país vizinho em 2013 (-14,5% face a 2012).

Facto a que não será alheia a crise do se-tor imobiliário e fabril vivida no país de nuestros hermanos.l Luxemburgo: 4590 portugueses de-

cidiram viver e trabalhar no Luxemburgo em 2013 (-11,6%). Ainda assim, este nú-mero representa 21,8% das entradas de emigrantes no país.l Brasil: 2913! Apesar do bom tempo,

da folia e da língua comum, este foi o nú-mero de portugueses que se mudaram para o país do samba no ano transato (+29,6%

do que em 2012). Portugal representa 4,7% da emigração total do Brasil.l Bélgica: 2812 cidadãos portugueses procuraram uma vida melhor em

2013 no país fundador da União Europeia, ou seja, +14,9% do que em 2012l Holanda: O país dos diques e das drogas legalizadas registou 2079 en-

tradas de portugueses no ano passado (+1,4%).l EUA: 918 cidadãos lusos emigraram para terras do Tio Sam em 2013, o

que correspondeu a um crescimento de 13,2% face a 2012. Portugal repre-senta apenas 0,1% do total de estrangeiros presentes no país de Barack Obamal Noruega: Este país nórdico encerra o top 10 com o registo de 815

entradas de portugueses em 2013, uma subida de 40% comparativamente a 2012.

Quais foram os países de destino em 2013?No momento de fazerem as malas e partirem, os portu-gueses optam, hoje, prefe-rencialmente pelos países europeus, seguindo-se o Brasil e os EUA

Trabalhar no estrangeiro

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12 Jornal das Of icinas

Destaque

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fiscal, entre outros esclarecimentos de extrema utilidade.

O objetivo deste artigo não é elencar as oportunidades que existem fora de Portugal para os profissionais do setor oficinal. Antes alertar, elucidar e servir de guia prático a todos os que pensam encontrar uma vida melhor fora do nosso país. Sempre na perspetiva do candidato e não do empregador. E existem boas razões para se equacionar a possibilidade de trabalhar no estrangeiro. Eis algumas: adquirir experiência profissional e me-lhorar o currículo; melhorar competên-cias pessoais, como a capacidade de iniciativa, a determinação e a flexibili-dade; aumentar a autoconfiança; apro-

l 110 mil portugueses emigra-ram em 2013.

l 15 mil emigrantes foi o au-mento de 2012 para o ano passado.

l 61% dos portugueses que emi-gram em 2013 tinha a escolaridade básica.

l 80 a 85% dos emigrantes lu-sos escolhe um país europeu como destino.

l 5 milhões é o número de por-tugueses a residir fora do país, con-tando com os descendentes diretos.

A emigraçãoem números

Sugestões da EURES para facilitar o processoA mudança e a chegada a outro país

l Resolva todas as questões pen-dentes e cancele os contratos com prestadores de serviços.l Informe as autoridades locais

de que vai mudar de país, se esse for o procedimento normal.l Mude o seu endereço postal e

indique o endereço para onde deve ser reencaminhado o correio que possa chegar depois da sua partida.l Não se esqueça de levar consigo

os documentos importantes: passa-portes válidos ou cartões do cidadão. Para si e para os seus familiares.l Alojamento: é útil pesquisar

opções de alojamento antes de che-gar ao novo país. Para que tenha uma ideia das zonas que convêm ao seu orçamento e às suas expectativas.l Segurança Social: todas as pres-

tações de segurança social associa-das a um contrato de emprego num determinado país são concedidas

igualmente a todos os cidadãos dos Estados-Membros da União Euro-peia, bem como aos cidadãos da Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça. O mesmo se aplica aos “tra-balhadores destacados”: emprega-dos num Estado-Membro da União Europeia, mas enviados, tempora-riamente, para trabalhar noutro Estado-Membro. As prestações sociais incluem a baixa por doença

e a licença de maternidade, as pres-tações de desemprego e familiares, as prestações relativas a acidentes no trabalho e doenças profissionais e as pensões de invalidez e de re-forma. Antes de abandonar o país de origem, contacte a sua institui-ção de segurança social para obter todas as informações necessárias e os impressos exigidos na União Europeia. Consulte, também, o Sistema de Informação Mútua so-bre Proteção Social da União Eu-ropeia.l Cartão Europeu de Seguro de

Doença (EHIC em inglês; CESD em português): está disponível, gratuitamente, para todos os cida-dãos dos países da UE/EEE e da Suíça. Permite-lhe aceder a cuida-dos de saúde urgentes no setor público (como, por exemplo, mé-dicos, farmácias e hospitais) nas

mesmas condições do que os na-cionais dos países de acolhimento. Contudo, deve procurar obter um seguro de saúde nacional no novo país logo após a chegada.l Pensão: se recebe uma pensão

de um ou vários Estados-Membros da União Europeia e vai viver para outro país da União Europeia, ou para a Islândia, Liechtenstein, No-ruega ou Suíça, pode continuar a receber no país de acolhimento a totalidade do montante da sua pen-são estatal.l Tributação: os países europeus

celebraram convenções fiscais bila-terais para evitar que os seus cida-dãos sejam tributados duas vezes pela mesma atividade ou rendi-mento noutro país da Europa. Con-tacte as autoridades competentes no seu país de origem para obter aconselhamento personalizado.

Trabalhar no estrangeiro

veitar as oportunidades de formação profissional e de estágio; experimentar algo novo e viver uma aventura; ter a possibilidade de ganhar um salário mais elevado; conhecer uma nova cultura e melhorar as competências linguísticas; encontrar mais vagas no domínio de atividade escolhido; beneficiar de um estilo de vida diferente, talvez melhor; deixar a atividade habitual durante algum tempo e fazer algo diferente.

n ANTES DE PARTIR, ESCLARECERSão cada vez mais as pessoas que

reconhecem os benefícios da aquisição de experiência profissional noutro país. Trabalhar no estrangeiro pode aumentar as competências e atribuir até mais hipóteses de encontrar um emprego melhor no país de origem. E graças ao princípio de livre circula-ção de trabalhadores, adotado pela União Europeia, os candidatos a em-

prego motivados e atraídos pela mo-bilidade, têm ao seu alcance oportunidades como nunca tiveram até aqui.

Antes de se tomar a decisão de ir trabalhar no estrangeiro, importa co-nhecer as oportunidades de trabalho e as condições de vida nos países de destino. Se a escolha recair sobre paí-ses da União Europeia/Espaço Econó-mico Europeu, Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça, aconselha-se a con-sulta do Portal Europeu da Mobilidade Profissional, do site do EURES Portugal e da Direção-Geral dos Assuntos Con-sulares e das Comunidades Portugue-sas. Se a opção incidir sobre países terceiros, aconselha-se a consulta do Instituto de Emprego e Formação Pro-fissional (IEFP), das embaixadas dos países de destino e, também, da Di-reção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas.

Caso o cidadão português esteja desempregado e a receber subsídio de desemprego, pode procurar traba-lho noutro país da União Europeia, do Espaço Económico Europeu ou na Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça, pelo período de 3 a 6 meses, mantendo o direito ao subsídio de desemprego, desde que cumpra cer-tos requisitos. Se não estiver a receber subsídio de desemprego e pretender procurar trabalho noutro país da União Europeia ou fora dela, deve dispor de rendimento suficiente para se susten-tar sem necessidade de apoio finan-ceiro. Basicamente, para regressar a Portugal se não conseguir encontrar emprego durante a estadia permitida ou caso as coisas não corram pelo melhor...

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Salão

› Realizado em conjunto com a Expoauto, a 4.ª edição da Mecânica superou as expectativas da organização em termos de afluência de expositores e visitantes. Ao longo de 15.000 m2, contactos e negócios não faltaram na Batalha

Mecânica - Batalha

Expectativas superadasPor: Jorge Flores e Bruno Castanheira

Os números oficiais revelados pela organização falam em 120 expo-sitores no total dos dois certames

(4.° Salão Mecânica e 21.° Salão do Au-tomóvel), distribuídos por 15.000 m2, dos quais 9.000 afetos ao aftermarket. De 30 de Outubro a 2 de Novembro, o Centro de Exposições da Exposalão foi palco de conversas, risos, trocas de opi-niões, demonstrações, contactos e, claro, negócios. A edição de 2014 teve mais área e mais expositores em relação às anteriores.

O JORNAL DAS OFICINAS voltou a ser a publicação oficial do certame. Esteve presente com um stand, onde foram

divulgadas as suas mais recentes plata-formas de comunicação, nomeadamente o JO TV e a App para smartphones e tablets. Não houve expositor nem visi-tante que não transportasse debaixo do braço um exemplar do nosso jornal. E foram muitos os que, na manhã do dia 1 de Novembro, marcaram presença no 4.° Workshop que a AP Comunicação propôs realizar este ano, no âmbito das comemorações do 10.° Aniversário do JORNAL DAS OFICINAS. Subordinado ao tema “Gestão Estratégica e Operacional do seu Negócio”, destinou-se a todos os profissionais do aftermarket e teve uma componente prática. Através da criação

de grupos de trabalho para analisar a realidade de cada empresa e partilhar experiências.

A 4.ª edição da Mecânica afirmou-se, uma vez mais, como o ponto de encontro de excelência do setor aftermarket em Portugal, sendo uma montra do que de melhor existe a nível de equipamento oficinal e peças para os operadores de manutenção e reparação automóvel. Uma oportunidade de ouro para ver e ser-se visto, portanto. E para falar e ouvir. Desde equipamentos oficinais até produtos de limpeza, passando por equipamentos de diagnóstico, peças, lubrificantes, ferra-mentas, pneus, acessórios e serviços, o

salão da Batalha foi fértil em novidades.Das 14h às 23h (20h no último dia), o

tempo passou a correr.No final, as palavras de José Frazão,

administrador da Exposalão, foram elu-cidativas: “Este ano, o salão superou as nossas expectativas a nível de afluência de expositores e visitantes. Estamos muito satisfeitos. Foi das melhores edi-ções da Mecânica. Este sucesso motiva--nos para fazer mais e melhor no próximo ano, onde esperamos vir a ter mais ex-positores e, consequentemente, mais visitantes profissionais do ramo da ma-nutenção e reparação automóvel, que são o nosso público-alvo.”

PUBLICAÇÃO OFICIAL

da Mecânica 2014

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Jornal das Oficinas presente com standO JORNAL DAS OFICINAS esteve presente com stand, para divulgar as suas mais

recentes plataformas de comunicação, nomeadamente o JO TV e a aplicação app para smartphones e tablets.

Relativamente ao JO TV, que agora completa um ano de edições regulares, a re-ceptividade tem sido enorme, o mesmo acontecendo com a aplicação app, cada vez mais utilizada pelos leitores do JO, que preferem visualizar os artigos nos seus tablets ou smartphones.

AD PORTUGALwww.adparts.com

A AD Portugal esteve pela primeira vez presente no Salão Mecânica e com grande destaque. Para além da exibição da gama de equipamentos para oficinas das marcas que representa, o stand dispunha de um bar aberto e um auditório onde decorreram ações de formação durante toda a Feira. Durante os 4 dias do salão, os responsáveis da AD Portugal estiveram presentes para dar toda a informação e esclarecimentos aos muitos profissionais que visitaram o seu stand.

AUTOMATIC CHOICEwww.automaticchoice.es

Esta empresa espanhola especialista em caixas automáticas, reforçou a sua aposta na formação técnica dos clientes. Para esse efeito, disponibiliza todos os componen-tes necessários para uma correta reparação da caixa de velocidades, assim como ma-nuais de formação, que explicam ao por-menor as várias fases de desmontagem e montagem das caixas de velocidade das principais marcas.

BOLASwww.bolas.pt

Esta empresa de Évora deu grande des-taque às ferramentas Beta, uma marca de representa em exclusivo há vários anos. Divulgou as novidades do Catálogo Ou-tono/Inverno, com destaque para uma vasta gama de equipamentos oficinais, desde prensas hidráulicas, macacos, teste de baterias, caixas de ferramentas espe-ciais, em aço inox, que oferecem uma elevada resistência à corrosão e podem ser submetidas a esterilização e ainda a linha de vestuário e calçado profissional.

CARFwww.carfnet.com

Esta empresa especializada na distri-buição de peças automóvel, divulgou a operação que atualmente desenvolve de norte a sul do país. Depois de ter lan-çado a sua operação no Algarve há cerca de cinco meses, a CARF iniciou há cerca

de 2 meses a sua operação de distribui-ção de peças no Porto. Atualmente a empresa tem 97 colaboradores, 80 via-turas e quatro armazéns (Lisboa, Leiria, Algarve e Porto).

CORCETwww.corcet.pt

Representante da marca Corghi desde janeiro 2008, a CORCET levou à Feira a mais recente máquina de alinhar direções deste fabricante italiano. Denominado R.E.M.O. – Robotic Equipment for Measuring by Optics, o equipamento com tecnologia toucheless funciona sem suportes e não necessita de operador. Todo o alinhamento é feito automático e nunca toca nas jantes do veículo.

AGUESPORTwww.aguesport.com

O distribuidor de pneus de Águeda pas-sou, desde o dia 1 de Janeiro de 2014, a ser o importador exclusivo para Portugal dos pneus ligeiros da Kumho. E foi pela primeira vez à Batalha para divulgar a marca sul-coreana e dar a conhecer o seu mais recente lançamento: Kumho Crugen HP91 para SUV. Criada em 1997 com vista à co-mercialização de componentes para bici-cletas, a Aguesport deu nas vistas no certame da Exposalão graças ao stand espaçoso e bem localizado.

ALTARODAwww.altaroda.pt

O elevador Power Lift foi o protagonista no stand da Alta Roda no Salão da Batalha. Trata-se de uma máquina capaz de levan-tar um veículo até à altura de um metro e que tem a grande vantagem de ser móvel

– com ou sem automóvel em cima. O ele-vador Mini Lift (que continua a ser o grande sucesso da empresa) e o sistema TPMS da TECH, solução económica e completa para válvulas com sensores, foram outros dos destaques desta empresa.

ARANwww.aran.pt

A ARAN fez questão de marcar nova-mente presença na feira da Batalha, es-tando, assim, próxima do setor oficinal. Esta associação, sediada no Porto, aproveitou a ocasião para promover os seus serviços e relembrar a importância que tem na de-fesa dos interesses dos seus associados.

ATECwww.atec.pt

A ATEC elegeu a Batalha como o palco ideal para dar a conhecer ao público os serviços da academia em matéria de for-mações dedicadas ao tecido empresarial automóvel: cursos de formação para jovens, para adultos, para profissionais e, especi-ficamente, para oficinas.

AD Portugal

Auto Delta

Aguesport

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Salão

Bolas CARF

Corcet

ATWOOwww.atwoo.pt

A nova linha de massas de baixa visco-sidade Evercoat já lançada no mercado, que permite reparações rápidas (melhora o acabamento e beneficia a pintura), foi o grande destaque no espaço reservado à Atwoo. A empresa de Reguengo do Fétal, fundada em 1990, assume-se como líder armazenista no setor automóvel e brico-lage, trabalhando com vários fornecedores: Motip, Krylon, Cartec, Dreumex, HPX, Marston-Domsel, Bardahl, Flashlube, Kla-xcar e Formula 1.

AUTO DELTAwww.autodelta.pt

Com o objetivo de estabelecer contactos oficinais, de destacar a sua imagem e de reforçar a parceria que tem com a Liqui Moly, a Auto Delta apresentou-se na 4.ª edição da Mecânica com parte do seu vasto portfólio (dispõe de 60 marcas). Com par-ticular ênfase na Beru (emissão e incan-descência), da qual é representante recente.

AUTODIAGwww.autodiag.pt

A AutoDiag, Tecnologia e Diagnósticos Auto, trouxe para a Batalha todo o seu “arsenal”, desde as gamas mais acessíveis às mais elitistas. Mas o lançamento da nova Auto-i 700 (que substitui a Auto-i 300) foi o momento alto da empresa no evento. Foi este o aparelho que mais atenção me-receu da parte do público que acorreu ao espaço da empresa. Entre outras carate-rísticas, a evoluída Auto-i 700 distingue-se por ser 100% autónoma, dispensando até a utilização do computador para funcionar.

BEST [email protected]

Importadora e distribuidora exclusiva da Lucas Oils para Portugal e Espanha, a em-presa de Oliveira de Frades expôs um pouco de toda a sua gama de lubrificantes e aditivos, incluindo os destinados às mo-tos de competição. Presente pela segunda vez no certame da Batalha (a primeira foi

empresa de Grijó lançou 13 novos produ-tos. Em média, lança cerca de 6 filtros por mês. O seu catálogo contempla 2.400 fil-tros, entre ligeiros, pesados e industriais. E nem todos são da marca Mikfil. A gama que mais tem crescido são os ecológicos.

CUCU AUTOGÁSwww.cucu.pt

Especialista na instalação de GPL, a Cucu Autogás procurou no Salão da Batalha ampliar a sua rede de instaladores. A ex-periência da empresa nesta área é antiga (mais de 40 anos) e foi, inclusivamente, a primeira entidade a legalizar quer um au-tomóvel a gás (1992) quer o primeiro posto de GPL (1995).

DINGIPEÇASwww.dingipecas.pt

A empresa de Leiria, que mudou recen-temente de instalações (o espaço dupli-cou), exibiu na 4.ª edição da Mecânica a sua gama de óleos Valvoline, marca da qual é distribuidora na região Centro. Além de trabalhar com a Luk, Ina, Fag, Beru e TRW, entre muitas outras marcas, a Dingipeças aumentou o stock das ETS e STC (compo-nentes de suspensão) e deu a conhecer a NK, marca de componentes de travagem considerada de segunda linha.

em 2008, quando a feira tinha outro for-mato), a Best Stock aproveitou para estar com os clientes e estabelecer novos con-tactos. Há um mês, lançou no mercado o óleo para travões. E até final deste ano, colocará no espaço cibernauta um novo site.

CORREIA & CORREIAwww.correia-correia.com

A empresa de gestão de resíduos apre-sentou no evento os seus equipamentos de lavagem de peças, travões e aparelhos de pintura. Na sua composição, estes uti-lizam produtos solvente “free” e base sol-vente de grande eficiência. A Correia & Correia fez ainda questão de explicar ao público que recorreu ao seu espaço, como funcionam os seus serviços de assessoria ambiental. Ou não sejam, na opinião dos responsáveis, as oficinas grandes gerado-res de resíduos...

COSTA, NUNES & COSTAwww.mikfil.com

No espaço reservado à Costa, Nunes & Costa, que nasceu em 1976, os visitantes puderam contemplar um pouco da gama de filtros de ar, óleo, combustível e habi-táculo. No passado mês de Outubro, a

DOMINGOS & MORGADOwww.domingos-morgado.pt

A empresa da Maia deu grande ênfase à JohnBean V3400. Produzida em Itália, embora a marca seja norte-americana, esta máquina de equilibrar não usa cabos e dispõe de um processo de calibração au-tomático. Procura os alvos através da co-municação entre a consola e as câmaras wireless. Integra garras em magnésio e pode ser deslocada facilmente para qual-quer lugar. A máquina de desmontar pneus Centauro, equipada com tecnologia laser e que trabalha com dois pistões separados, foi outro dos ex-líbris que a Domingos & Morgado exibiu na Batalha.

EUROTRANSMISSÃOwww.eurotransmissao.pt

Sediada em Braga, a Eurotransmissão, que dispõe de um departamento téc-nico que permite aos profissionais es-clarecer dúvidas a nível de diagnóstico, exibiu alguns produtos do seu vasto stock de conversores de binário, grupos de válvulas, kits de reparação, filtros, kits de discos, óleos e aditivos. Especialista em caixas de velocidades e caixas de transferências, a Eurotransmissão tam-bém reconstrói e dá assistência a caixas de velocidades automáticas. Trabalha com as marcas ATSG, Sonnax, ZF, Jatco, Transtec, Derale, Precision International, BorgWarner, Aisin, GM, Lubegard, Trans-tar e Alto.

EUROTYRE PORTUGALwww.eurotyre.com

A empresa de Murtede, freguesia do concelho de Cantanhede, apresentou e lançou na Batalha o catálogo digital das marcas próprias de pneus de que dispõe: Infinity, Interstate, Marshal e Viking. Dis-ponível quer para o cliente particular quer para o profissional, permite visualizar e conhecer toda a gama. Mais: pode ser descarregado a partir de qualquer smar-tphone ou tablet. Funcione ele com sistema operativo Windows ou iOS. Interativo e com animação, este catálogo digital é en-carado como uma ferramenta comercial de enorme potencial.

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Salão

Costa, Nunes & Costa

Domingos e Morgado 2 / Gripen Wheels

Dingipeças

FERROL 2www.ferrol2.pt

A Ferrol 2, criada em 1997, que faz parte do universo do Grupo Ferrol, marca pre-sença na feira da Batalha desde 2002. Na 4.ª edição da Mecânica, exibiu um pouco da sua gama de máquinas, ferramentas e soluções completas para a secção de limpeza. Mas as novidades disseram respeito à máquina de ultrassons, à apli-cação do novo gás refrigerante para sistemas de ar condicionado, à máquina B Gas (Dual Gas – inclui dois circuitos independentes) e às ferramentas ma-nuais Expert, que consistem numa se-gunda linha da Facom.

FONSECA, MATOS & FERREIRA

www.fmf-ferramentas.com

Não foram poucas as novidades da Fonseca, Matos & Ferreira no evento: o relançamento das ferramentas da Elora (da qual a empresa tem repre-sentação oficial) e a apresentação da garrafa especial com torneira, da Flow-control, produto patenteado pela Mi-llers, estiveram em destaque. A empresa coloca grandes expectativas nesta garrafa, que evita derrames desneces-sários de óleo – está provado que mui-tas pessoas evitam comprar óleo por receio que este pingue. Realce, tam-bém, para a gama Evans, que substitui a água no radiador, com a vantagem de não ferver, não sobreaquecer, além da grande mais-valia que tem de não ser tóxico.

GLOBALUBEwww.globalube.com

A Globalube aproveitou o Salão da Batalha para apresentar a sua ampla gama de aditivos para automóvel. Em destaque no espaço da empresa, estavam os sprays para motor, combustíveis e óleos. Todos destinados à obtenção de um melhor desempenho do automóvel. Os kits de limpeza de filtros de partículas também se evidenciaram nos exposito-res da empresa.

GONÇALTEAMwww.goncalteam.pt

A Gonçalteam compareceu no Salão da Batalha com a gama completa de equipamentos e acessórios auto. Desta-que para a máquina de equilibrar da marca HPA, da qual a empresa é repre-sentante oficial, e que, graças a uma evoluída tecnologia (e às oito câmaras que têm incorporadas) consegue realizar alinhamentos a 3D, o que se traduz numa poupança de tempo de dinheiro consi-deráveis nas oficinas.

GRIPEN WHEELSwww.gripenwheels.com

Foi a primeira vez que a Gripen Wheels marcou presença na feira da Batalha, onde aproveitou para estabelecer con-

tacto com os seus clientes e conquistar novos. Foram duas as marcas que en-cheram o seu espaço: Dynamaxx (pro-duzida por um fabricante europeu na China e no Vietnam e destinada ao seg-mento económico); United (produzida na China e destinada ao uso mais inten-sivo e agressivo na floresta).

GROUND ZEROwww.groundzero.com

Os novos kits de limpeza completa e detalhada de filtros de partículas foram a principal novidade da Groud Zero no

salão – haviam chegado um dia antes às mãos dos responsáveis da empresa. Além disso, no stand da Ground Zero, foram ainda alvo de atenções os novos senso-res de estacionamento com câmara traseira da FonCar e os sensores de voz da Car Gift.

HÉLDER MÁQUINASwww.heldermaquinas.pt

A empresa de Hélder Santos, sediada em Leiria, deu ao software X-Touch, dis-ponível em tablet, o grande ênfase. Com um preço mais acessível, o X-Touch inclui

todo o software da B-Touch, só que em formato mais portátil. Já vem formatado de fábrica pela BrainBee, inclui WiFi e opera em sistema operativo Windows. Quanto ao B-TP1000, sistema TPMS que faz a leitura do estado e código das vál-vulas nos veículos ligeiros e comerciais, entre outras particularidades, esteve, também, em destaque. Tal como o B-TP EOBD (opcional ficha que permite alargar o leque de funcionalidades da B-TP1000).

HELLA GUTMANNwww.portugal.hella-gutmann.com

Desde o dia 1 de Novembro de 2014, que todos os veículos novos registados na UE são obrigados a incluir sistema de controlo da pressão dos pneus. Daí que a Hella Gut-mann tenha apostado forte na divulgação dos seus TPMS-Tool: uma solução compacta, económica e potente destinada às oficinas que pretendem ter os sistemas de controlo de pressão dos pneus de todas as marcas relevantes. O aparelho fornece todos os dados, funções e ajudas necessárias à rea-lização dos serviços.

INSTITUTO POLITÉCNICO LEIRIA

www.ipleiria.pt

O Salão da Batalha foi o “auditório” per-feito para o Instituto Politécnico de Leiria (IPL) dar a conhecer a um público “espe-cializado” as virtudes do seu curso de en-genharia automóvel. Segundo os responsáveis do instituto, a grande vanta-gem deste curso reside na sua elevada cotação internacional, bem como na qua-lidade dos professores e na facilidade de colocação no mercado de trabalho dos alunos.

INTERESCAPE, LDA.www.interescape.com

Especialista em sistemas de escape e catalisadores, a Interescape, que comer-cializa as marcas Walker, Imasaf, Eberspa-cher, lecat, lepower e As, continua a fazer gala da limpeza e reparação de filtros de partículas Diesel. Trouxe à feira da Batalha a sua gama de escapes em aço inoxidável e de catalisadores, certame onde aprovei-tou para divulgar não só a sua atividade, como, também, o facto de ser a única empresa portuguesa a dispor de certifica-ção para filtros de partículas Diesel.

INTERMACO, LDA.www.intermaco.pt

A nova máquina Genisys D750, da OTC, que trabalha em paralelo com um oscilos-cópio de dois canais, o software de diag-nóstico da Jaltest para máquinas agrícolas (que surge como complemento ao ETM), as máquinas da linha Robinair que traba-lham com o novo gás refrigerante para sistemas de ar condicionado e o equipa-mento de focagem de faróis da nova ge-ração, o IS810 (dispõe de reguloscópio com LED’s e câmara), foram as vedetas no stand da Intermaco, empresa que passou a ser distribuidor Bosch.

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Publ

icid

ade

Eurotyre

JBMwww.jbm.pt

A JBM fez, na Batalha, a sua estreia em salões nacionais. Nesta sua primeira vez, a empresa espanhola fez questão de dar a conhecer toda a sua gama de produtos. Até porque, reconheceram os responsá-veis, muitas oficinas em Portugal ainda não conhecem verdadeiramente os seus produtos para pneus: desde as ferramen-tas manuais à maquinaria de impacto.

JAPOPEÇASwww.japopecas.com

A presença da Japopeças no evento foi uma celebração ao facto de a empresa ter assegurado a representação da marca japonesa AISIN. Trata-se do sexto maior fabricante mundial de equipamento ori-ginal e que detém a maior quota de mercado nas peças fabricadas e forneci-das para a Toyota.

JESUS BAPTISTAwww.jesusbaptistas.com

A Jesus & Baptista é uma empresa de comércio de peças auto reutilizáveis, localizada em Santa Maria da Feira. A empresa, além de um stock recente e alargado, onde se encontram mais de

1.200 motores em estante e outras tan-tas caixas de velocidades, para além do parque automóvel com mais de 600 veículos, tem apostado em estar presente nos salões aftermarket para divulgar a oferta que dispõe para as oficinas.

K-APEXwww.k-apex.nl

A K-Apex Portugal, empresa especia-lista na venda de produtos químicos para a limpeza exterior / interior de Automó-veis e Camiões, mostrou a gama de pro-dutos das marcas M.Clean e Carclin. A empresa tem crescido bastante, con-tando para isso com a colaboração dos seus distribuidores e clientes diretos, alguns destes já com cerca de 20 anos de ligação ao sócio fundador desta so-ciedade.

LINE EXTRASwww.starextrasline.pt

A empresa de Ourém deu a conhecer os novos pára-choques em plástico ABS, que permitem personalizar modelos das marcas Audi, BMW, Mercedes-Benz, Mit-subishi e Volkswagen. Para além das Fullbox Europe e America destinadas às pick-up, da linha hardtop em fibra da qual são fabricantes, de kits estéticos completos (pára-choques; minissaias; ailerons), da linha Sparco Corsa (embe-lezadores de roda em plástico; cadeiras de criança) e de um pouco da linha de acessórios que comercializa (tapetes; escovas; chuventos).

LIQUI MOLYwww.liqui-moly.pt

A Liqui Moly impôs a sua presença no Salão da Batalha, desde logo, com o seu amplo e vistoso stand. Em evidência, neste espaço, estiveram todas as refe-rências da marca em termos de aditivos e óleos. Mas a novidade maior em solo nacional (depois de desvendada em Frankfurt) foram os sprays com dois apli-cadores incorporados: uma pequena alteração ao produto, mas que permite aos utilizadores uma enorme poupança de tempo.

Lubrificante de válvulas para motores GPL

Produto limpeza injetores motores gasolina

Produto limpeza injetores motores diesel

50 ml

50 ml

50 ml

1 litro

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1 litro

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O quarto e último Workshop que o JORNAL DAS OFICINAS propôs realizar em 2014, decorreu no passado dia 1 de novembro no Auditório da ExpoSalão, por altura da realização do salão Mecânica

Mais conhecimentos para os operadoresBatalha recebeu 4.º Workshop Jornal das Oficinas

l Com a participação de cerca de 60 responsáveis de oficinas e casas de pe-ças, o evento foi um grande sucesso, a avaliar pelos comentários de todos os presentes que consideraram muito interessantes os temas apresentados.Dário Afonso foi o formador responsável pela apresentação dos diversos temas que estavam incluídos no programa do Workshop “Gestão Estratégica e Opera-cional do seu negócio”.Mercado; Cliente; Recursos Humanos e Organização, foram os temas centrais de-senvolvidos pelo formador num modelo de grande interatividade com os partici-pantes, em que estes tiveram de realizar alguns trabalhos de reflexão estratégica. No final, cada participante levou consigo o seu Plano de Ação pessoal.Com a realização destes Workshops, o JORNAL DAS OFICINAS pretendeu con-tribuir para aumentar os conhecimentos

e competências dos operadores do af-termarket, facultando-lhes ferramentas que os ajudem a enfrentar com mais confiança e otimismo o futuro dos seus negócios.Durante uma manhã, os participantes no Workshop tiveram oportunidade de ouvir os conselhos dos especialistas em matérias de importância vital para o su-cesso das suas organizações, nomeada-mente sobre o que está a acontecer no mercado, quais as alterações e tendên-cias, o que valorizam os clientes e como

preparar as equipas para um Processo de Melhoria Contínua.Foi também dado destaque à forte tendência do desenvolvimento online do aftermarket e da bipolarização dos produtos, assim como o abaixamento das margens que se tem verificado no nosso mercado e em toda a Europa, sem exceção.O Workshop contou com o patrocínio da SKF, Rino e Valvoline, que divulgaram novidades e ofereceram merchandising das marcas a todos os participantes.

MARLUPINwww.sherwineu.com

O processo HP, com tecnologia Air-Dry, da Sherwin-Williams, foi o que a Mar-lupin promoveu na feira da Batalha. Permite poupar combustível, ao desli-gar-se o aquecimento, graças à presença de vernizes e primários que secam ao ar, não necessitando, por isso, de rece-ber calor. Desde o início da reparação até ao polimento, o processo demora 75 minutos. O HP é um processo de pintura automóvel patenteado, que recebeu inúmeras certificações de fa-bricantes de automóveis OEM.

MASTERSENSORwww.mastersensor.com

A gama de escovas traseiras da Alca, com quatro medidas (e cada embala-gem com cinco adaptadores), conse-guem dar resposta a quase 100% dos modelos à venda no mercado. Além de sublinhar a importância destes produ-tos, a Mastersensor destacou ainda as escovas híbridas da Heyner, que a em-presa introduziu em Portugal e cuja tecnologia, garantem os responsáveis, se revela funcional em altas e baixas velocidades.

MAXOLITwww.maxolit.com

Há já 12 anos que a Maxolit marca presença na feira da Batalha. Na 4.ª edi-ção da Mecânica, as novidades apre-sentadas foram o sistema de módulos para arrumar ferramentas especiais relacionadas com sincronismo de mo-tor, o saca-molas pneumático (vai até 2.000 kg), o saca-velas e o saca-injeto-res. Tudo da marca Govoni. Para além da máquina de impacto Slim Power da KS Tools (tem três velocidades para a frente e para trás), que atinge um biná-rio de 1.050 Nm em desaperto e 755 Nm em aperto.

MESTOwww.mesto.pt

Com 100 anos de existência no mer-cado, a Mesto é uma empresa especia-lizada em equipamentos de pulverização. Na Batalha, esteve em exposição a sua gama de produtos destinados a oficinas e estações de serviço, que necessitem de pulverizadores portáteis e com um design atrativo.

MUNDIALUBwww.faher.com

A Mundialub trouxe para o certame as suas muitas propostas na área dos lubrificantes. Dentro deste universo, os produtos antifricção da marca Faher (da qual a empresa de Mafra é represen-tante oficial) foram aqueles que mais se sobressaíram no stand. Novidade da Mundialub foram ainda os lubrificantes antifricção para correntes também da marca Faher.

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Hella Gutmann Solutions Interescape

Helder Máquinas

Liqui Moly

NELSON TRIPAwww.nelsontripa.pt

As grandes novidades no stand da Nelson Tripa foram as duas máquinas de diagnós-tico de fugas e entupimentos: uma para compressores; outra para analisar sistemas. Especialista em sistemas de ar condicio-nado para automóvel e frio de transporte (trabalham com várias marcas – Denso, Carrier, York, Sanden e Zexel), a empresa de Torres Vedras dispõe de uma gama de acessórios. Incluindo para pesados e au-tocarros. Para além de vender, faz também pequenas intervenções. Tem equipamento original e uma marca branca.

PBSwww.portugalbateriaservico.pt

As baterias para pesados foram a grande novidade na montra da Portugal Bateria Serviço. Segundo os seus responsáveis, a gama 220 foi reforçada, dispondo, agora, de maior arranque e capacidade, respeitando as necessidades do mercado. As baterias (verdes e azuis) da Steco foram outras das propostas da empresa expos-tas no evento.

RADIADORES NISSENSwww.nissens.com

A empresa de Gulpilhares, Porto, que dispõe de uma filial em Lisboa, exibiu um pouco da sua gama de radiadores. Mais forte nos veículos pesados do que nos ligeiros, a Radiadores Nissens lançará um novo produto no início de 2015: ventila-dores de ar. Esta empresa reforçou a sua gama de radiadores de óleo para ligeiros e disponibiliza, também, intercoolers.

RODAPEÇAS www.rodapecas.com

A apresentação da sua marca exclu-siva Pador (produtos e serviços auto), do equipamento de lavagem de peças auto da marca alemã IBS e o espaço próprio dedicado à Derasa, empresa de desmantelamento que faz parte do seu universo, foram os pontos altos da presença da Rodapeças na 4.ª edição da Mecânica.

RODRIBENCHwww.rodribench.pt

A empresa de Alverca do Ribatejo exibiu todos os dotes das ferramentas Miracle System (Alumi Stud e Steel Stud) para reparação de painéis de alumínio e de aço. Mas as novidades disseram respeito aos agrafos pré--cortados da marca italiana Riplastic (da qual a Rodribench é importadora exclusiva para o nosso país), ao sistema de rebitagem de painéis de alumínio (XPress 800), homologada para as Audi, BMW, Jaguar Land Rover e Mercedes--Benz, e ao sistema de indução que permite retirar vidros, frisos e portas.

RPL CLIMAwww.rplclima.com

A empresa algarvia especialista em peças e equipamentos de climatiza-ção automóvel exibiu a linha alter-nativa de compressores Quality, que oferecem qualidade original a um preço mais acessível, concorrendo num segmento de mercado povoado de outras marcas. Duas máquinas (uma para identificar problemas nas válvulas de pressão dos compressores; outra para identificar avarias no cir-cuito de ar condicionado – perda de gás por vácuo, falta de gás, baixa compressão, válvula de expansão bloqueada, entre outras), também estiveram em evidência.

SÓ PELÍCULASwww.sopeliculas

Películas para vidros de automóveis. Esta é a arte da Só Películas que, há dois anos, tem à sua responsabilidade a representação exclusiva da marca Johnson Window Films no nosso país. O público-alvo são os profissionais, pelo que os responsáveis da empresa apro-veitaram o certame para demonstrar as virtudes das películas para vidros. Segundo garantiram, em Portugal, a procura deste material está em franco crescimento nas oficinas.

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SOUSA DOS RADIADORES

www.sousadosradiadores.pt

No espaço reservado à empresa Sousa dos Radiadores, os destaques foram a gama alargada de compressores e os módulos de ventilação para habitáculo, sendo estes últimos uma novidade. Es-pecialista em radiadores e climatização, trabalhando com marcas conceituadas e uma linha low cost (esta disponível apenas para a parte da climatização), a empresa portuense opera no fabrico e reparação de radiadores.

SPARKES & SPARKESwww.sparkes.pt

Promover os kits de reconstrução foi o principal objetivo da Sparkes & Sparkes no Salão da Batalha. A empresa dedica--se exclusivamente à reconstrução de caixas de velocidades manuais para veí-culos ligeiros, tanto de passageiros como comerciais. A empresa revelou ainda os novos carretos para caixas de velocida-des. Um produto italiano que fez a sua estreia na Batalha.

TECNIAMPERwww.tecniamper.pt

A Tecniamper aproveitou para estar com os seus clientes e estabelecer novos con-

tactos. Esta empresa de Loures é impor-tadora exclusiva da marca Webasto e trabalha com outras marcas na área do ar condicionado. Vende-o e repara-o, incluindo sistemas de chauffage. O re-forço do serviço de venda de peças online foi outro dos objetivos da Tecniamper.

TELEPEÇASwww.telepecas.com

A nova plataforma online (telepecas.com), nomeadamente o módulo espe-cífico para o setor oficinal, foi a grande vedeta no espaço da Telepeças no evento da Batalha. A empresa está orgulhosa do seu software nacional e fez questão de o demonstrar. Não é para menos: esta plataforma foi responsável por um cres-cimento de cerca de 20% dos negócios da empresa.

WD-40 COMPANYwww.wd40.pt

Multiusos! A polivalência de utilizações possíveis é a mais-valia dos produtos lubrificantes da WD-40 (mais de 2000 possibilidades...). No Salão da Batalha, os responsáveis da empresa não se can-saram de distribuir amostras e de dar explicações sobre as capacidades da gama WD-40 e da maneira como estes mantêm “em forma” as ferramentas e maquinarias oficinais.

Nelson Tripa

RPL Clima

Rodapeças

WD 40

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Reportagem

Rezam os adágios populares que partir um vidro tanto pode dar sorte como azar. Se for um copo,

em muitas culturas significa que a fortuna está a caminho. No caso de ser um es-pelho a quebrar-se, diz-se, o azar baterá à porta da pessoa durante sete anos. Mas e se for o vidro de um automóvel? Bom, nesse caso, o mais provável é que o con-dutor ligue à Carglass para resolver o problema. Em Portugal tem sido assim há 25 anos. Uma data que a empresa celebrou, no passado dia 13 de Novem-bro, no Restaurante Ministerium, no Terreiro do Paço, juntamente com cerca de 100 convidados, entre fornecedores e parceiros.

Na cerimónia de comemoração do 25º aniversário, Jorge Munõz Cardoso, Dire-tor-geral da Carglass elogiou o trabalho de toda a equipa ao longo neste primeiro quarto de século de presença em Por-tugal e reforçou o compromisso de “pres-tar um serviço de assistência de primeira classe a todos os clientes”. Por sua vez, Marc de Souter, Diretor Regional da Car-glass aproveitou o mesmo palco para destacar a “grande dinâmica que a em-presa tem conseguido manter no nosso

Jorge Munõz Cardoso, Diretor Geral da Carglass, reforçou o compromisso de prestar um serviço de assistência de primeira classe a todos os clientes

país, continuando a abrir novas agências e inovando nos serviços técnicos e de atendimento ao cliente”.

n SEMPRE A CRESCERFoi um balanço muito positivo, aquele

que Jorge Munõz Cardoso fez ao JORNAL DAS OFICINAS. “Estes 25 anos têm sido sempre a crescer. Somos a empresa es-pecialista em reparação de vidros de automóveis mais antiga no país. Um quarto de século é um número fabuloso e um orgulho”, afirmou. Para mais, acres-

centou, porque se tratou de um cresci-mento sempre sustentado. “Aquilo que se tem passado na Carglass, sobretudo nos últimos dois anos, tem sido uma mudança muito grande. Tanto a nível interno como de comunicação externa. As relações com os nossos parceiros es-tão muito mais próximas, o que é muito importante. E este evento é exemplo disso. Temos aqui todos os nossos par-ceiros, seguradoras e empresas de lea-sing”, referiu o responsável. Atualmente, a Carglass conta com 31 agências distri-

buídas por todo o país e mantém relações sólidas com a maioria das principais seguradoras a operar em Portugal. “Já há algum tempo que não abríamos agên-cias desta forma. Este ano já abrimos cinco. Temos ouvido muito o mercado, o nosso cliente: onde é que fazemos falta, onde é que devemos estar. Continuamos a apostar no serviço móvel gratuito, que chega ao país inteiro, mas identificámos zonas em que era necessário estarmos presentes. E foi aí que abrimos estas cinco agências este ano”, adiantou.

A quota de mercado tem aumentado. E as perspetivas de futuro são otimistas. “Estamos a fazer um estudo de geoma-rketing para identificar exatamente quais são as zonas onde ainda não temos agên-cias e aquelas onde devemos estar, tanto a nível de população, como da necessi-dade do cliente. Ainda não estão exata-mente identificados os locais, mas sabemos que vamos abrir mais agências. Como é evidente, este país não tem es-paço para 200 agências, mas acreditamos que ainda podemos crescer”, assegurou.

Fundamental será continuar “a apostar na qualidade de serviço, nas nossas fer-ramentas exclusivas, na satisfação do

› A Carglass chegou a Portugal há 25 anos. E não faltaram motivos de celebração na cerimónia que assinalou a data. A empresa conta com 31 agências distribuídas pelo país, está a ganhar quota de mercado e a fortificar as relações com os parceiros

O vidronão engana

Carglass celebra 25 anos

Por: Jorge Flores

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Para conhecer a história da Carglass é preciso recuar até 1897, ano em que a família Lubner criou o Grupo Belron. Mas aquilo que começou como um pe-queno negócio de vidros planos para casas em África do Sul, depressa começou a ganhar outros contornos e acabou por tornar-se na empresa líder mundial na reparação e substituição de vidros automóveis

De empresa familiar a líder mundialPresente em 34 países, conta com 25.600 colaboradores

ACarglass nasce precisamente do seio deste grupo que atualmente

está presente em 34 países e conta com 25 600 colaboradores. Para termos a noção dos números que envolve, a Carglass, basta ver que a empresa re-cebe um serviço a cada três segundos! Mais números? Tem 8 600 unidades de serviço móvel e 2300 agências es-palhadas pelo mundo. Em Portugal desde 1989, as horas de formação

ministradas pela Carglass aos seus funcionários equivalem a 120 licen-ciaturas em Harvard. E, ao todo, as unidades de serviço móvel da Carglass já fizeram tantos quilómetros como os necessários para dar 625 voltas ao mundo.

Um exemplo que espelha ainda me-lhor a grandeza dos números? A quan-tidade de para-brisas que a Carglass já substituiu dariam para fazer um

tapete de cristal de Lisboa a Roma. A Technical Master Database, aplicação exclusiva que fornece à Carglass as instruções para a montagem dos vi-dros em qualquer modelo agrega tantos dados quanto a Wikipédia!

Em termos ambientais, o facto da empresa optar primeiro pela repara-ção em vez da substituição represen-tou já uma proteção do ambiente na ordem das 17.600 toneladas de CO2.

o que significa que, sempre que possível, o para-brisas do danificado será arran-jado e não substituído por um novo. Uma opção que não apenas protege o meio ambiente como permite economizar tempo e dinheiro ao cliente.

Não menos importante: para a sua ati-vidade, a Carglass utiliza apenas vidro fabricado de acordo com o padrão OEM (Fabricante de Equipamento Original) adquirido diretamente aos fabricantes que também fornecem a indústria au-tomobilística, de modo a garantir que a qualidade dos vidros utilizados nas subs-tituições é idêntico à dos originais.

Parte do grupo Beltron, líder mundial em reparação e substituição de vidros em viaturas a operar em 32 países, a Carglass conta com a colaboração de técnicos especializados na realização do serviço móvel, o que lhe permite efetuar o trabalho em qualquer local, sem custos adicionais. Todos os anos, são 75 mil os condutores que recorrem à empresa, cientes de que terão direito a uma ga-rantia vitalícia em quaisquer serviços que solicitem.

n SEGURADORAS COMO PARCEIRASOutra das vantagens para o cliente é

que a Carglass o liberta do incómodo de ter de participar o sinistro à sua compa-nhia seguradora, tomando, por si, todas as providências para a realização do serviço e tratando depois de toda a do-cumentação diretamente com a segu-radora. “Acaba por ser uma verdadeira parceria”, explicou o Jorge Munõz Car-doso. “As seguradoras ocupam um papel muito importante para nós, mas também nós para eles”.

Recuando 25 anos no tempo, o Diretor Geral da Carglass descreve um mercado onde apenas existiam concessionários. Tudo mudou quando a empresa chegou a Portugal e “apresentou uma solução especializada em vidros automóveis”. Na altura, reforçou ainda, “muitos achavam que qualquer pessoa ou mecânico podia trocar um vidro, mas não é assim. Além do mais, hoje em dia, existe cada vez mais tecnologia, sensores e uma série de pa-nóplias de vidros. Nós apenas prestamos um serviço. Só fazemos isso. Não fazemos mecânica. Mas fazemo-lo com condições muito mais competitivas do que um concessionário. Portanto, isto é uma verdadeira parceria. Não só as segura-doras e as empresas de leasing são im-portantes para nós, mas nós também o somos para eles”. A Carglass trata de toda a burocracia. “A seguradora não se preo-cupa com nada. O cliente chega e traz a carta verde. Nós colocamos todas as perguntas que a seguradora necessita, tiramos fotografias, muitas vezes, e en-viamos para seguradora garantir que houve uma quebra do vidro. Pedimos autorização, identificamos como foi feita a quebra, em que data aconteceu e tra-tamos de tudo. Isto é muito bom para o cliente, que chega à nossa agência e resolve o problema rapidamente e é bom para a companhia de seguros que tem um prestador que está a gerir os seus sinistros sem terem esse custo acrescido”.

l 25 anos! A Carglass está em Portugal há um quarto de século

l 100 foi o número de convidados da Carglass para a comemoração do aniversário

l 75 mil é o número de conduto-res que recorrem à Carglass todos os anos

l 31 é o número de agências dis-tribuídas em Portugal

l 3 segundos! A cada três se-gundos alguém, em todo o mundo, recorre a um serviço da Carglass

l 8.600 unidades de serviço móvel espalhadas pelos quatro can-tos do globo

l 25.600 colaboradores no total

l 2.300 agências em 34 países

l 17.600 toneladas de CO2 foi a poupança de emissões que a decisão de reparar os vidros, em vez de os substituir, representou para o ambiente

Carglass em números

nosso cliente e na segurança, que é o mais importante”, sublinhou a mesma fonte.

n CRISE SEM ESTILHAÇOSA crise do país não deixou a Carglass

indiferente. Mas também não estilhaçou a empresa, uma vez que esta aproveitou os tempos complicados da economia nacional para repensar a sua própria estrutura. “Como é evidente, sentimos a crise. Contudo, aproveitámos também para nos adaptarmos. A nossa estrutura agora é muito mais horizontal. Já não é uma estrutura tão hierárquica, o que também foi bom para a nossa motivação interna. Tivemos promoções em que demos responsabilidade a pessoas chave dentro da nossa instituição. Acabámos não apenas por nos adaptarmos mas também por nos motivarmos interna-

mente. Dito isto, estamos a crescer. Es-tamos um bocado em contraciclo daquilo que é a realidade do país. Mas estamos a crescer porque os nossos parceiros reconhecem a nossa qualidade, o nosso grande sentido de ética e porque confiam verdadeiramente na Carglass. E isto tam-bém permite que eles nos reencaminhem mais clientes”.

Jorge Munõz Cardoso acredita que o mercado não subiu, mas que a empresa tem ganho quota de mercado nos últi-mos anos.

n REPARAR PRIMEIROA Carglass é sinónimo de vidro. A em-

presa repara ou substitui qualquer tipo de vidro em viaturas de qualquer marca, modelo ou idade. A sua filosofia assenta na ideia de “reparar em primeiro lugar”,

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Reportagem

A cerimónia de inauguração da nova fábrica da BorgWarner, em Lanhe-ses, às portas de Viana do Castelo,

teve direito a discurso do vice primeiro--ministro Paulo Portas, a homilia e a bênção de um bispo – além da partici-pação dos representantes máximos do grupo. A ocasião justificava-o. A nova unidade industrial de componentes au-tomóvel, criada na sequência do pro-grama de incentivos à fixação de empresas lançadas em 2011 pela Câmara Municipal de Viana do Castelo, representa um investimento da multinacional norte--americana superior a 25 milhões de euros no concelho, além de criar 100 postos de trabalho num total de 650 funcionários.

José Maria Costa mostrou-se muito “satisfeito” pela continuidade da em-presa em Portugal – anteriormente estava instalada no município vizinho, em Valença. “Se não existissem condi-ções para acolher a sua atividade teria abandonado o nosso país”, reconheceu o autarca vianense, que se mostrou ainda esperançado que a multinacional norte-americana possa avançar com novos investimentos, a médio prazo. “Sabemos que a BorgWarner tem vindo

O novo edifício recorre a um isolamento térmico

de última geração e a uma combinação de

iluminação natural energeticamente

eficiente. Deste modo, os custos de energia reduzem-se até 50%

relativamente à fábrica de Valença

a ganhar novos contratos”, revelou. O processo de transição das linhas de

produção de Valença para Viana de Castelo estará concluído logo no início de 2015.

n EXPANDIR PRODUÇÃOO edifício de última geração possui uma

área total de 26000m2 e expande agora a capacidade de produção da BorgWar-ner em 50%, comparativamente com a anterior unidade industrial em Valença, existindo ainda um espaço adicional para uma futura expansão. Com este incre-mento, os responsáveis da fábrica con-

tam responder à crescente procura dos clientes de diversas tecnologias de re-circulação de gases de escape (EGR): radiadores e tubos, bem como módulos de controlo de velas incandescentes para automóveis de passageiros e veículos comerciais.

“O investimento na localização estra-tegicamente importante em Portugal reforça a nossa posição internacional de liderança de produto em soluções EGR avançadas, concebidas para reduzir as emissões”, disse Brady Ericson. Para o presidente e diretor-geral da BorgWarner Emissions Systems, “as nossas tecnologias

personalizadas de EGR e de arranque a frio Diesel (ver caixa) ajudam os fabri-cantes de automóveis a cumprir os re-gulamentos de emissões cada vez mais rigorosos, tais como a norma Euro 6, programada para entrar em vigor na Europa este ano”, avançou.

Sublinhe-se que as tecnologias EGR, até aqui produzidas na fábrica de Valença, ajudam os fabricantes da indústria au-tomóvel a reduzir as emissões de óxido de azoto, através da recirculação e arre-fecimento dos gases de escape, a fim de reduzir as temperaturas de combustão. A tecnologia de arranque a frio Diesel da BorgWarner, referida por Brady Eric-son, contribui ainda, de modo significa-tivo, para um processo de combustão mais limpo.

n EXPORTAÇÕES EM ALTAEm declarações aos jornalistas, no final

da inauguração da fábrica da BorgWar-ner, Paulo Portas salientou a importân-

› A BorgWarner investiu mais de 25 milhões de euros na nova fábrica de Viana de Castelo. O esforço financeiro da empresa de componentes automóvel norte-americana, em Portugal, mereceu homilia e bênção de um bispo...

Investimento abençoadoFábrica BorgWarner

Fábrica em números 25 milhões de euros foi o investimento na fábrica 650 funcionários no total 100 postos de trabalho 26 000m2 de área total 50% superior em termos de área de produção face à unidade de Valença 85 milhões de euros foi o volume de faturação da fábrica de Valença em 2013

Por: Jorge Flores

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www.jornaldasoficinas.com Mês I Ano

A tecnologia de arranque a frio da BorgWarner, já premiada, ajuda a reduzir as emissões e melhora a econo-mia de combustível na nova plataforma de motores Diesel do Grupo VW.

Arranque a frio... e premiado

tar o crescimento nesta fase de transição para uma economia melhor”. Segundo Paulo Portas, em 2013, a empresa faturou “85 milhões de euros, quase 100% para exportação”, cabendo ao mercado in-terno “menos de 1%”, algo que o gover-nante considerou “muito importante” para o rejuvenescimento da economia nacional.

“Com este investimento, a BorgWarner pode e deve crescer entre 140 e 170 milhões de euros nos próximos anos.

Não é coisa pouca. Trata-se de um enorme impulso ao volume de negócios gerado por esta unidade de unidade”, enfatizou.

A “celeridade” do processo foi algo que Paulo Portas fez questão de elogiar no seu discurso. “No final de 2013, este investimento foi-nos apresentado en-quanto projeto. Em Março de 2014 es-tava a ser assinado o contrato. É um tempo rápido de decisão para um país que precisa ser rápido a recuperar o

Motores Diesel da VW

cia de “trabalhar com factos”, por estes serem “mais sólidos do que as previsões orçamentais”, disse, acrescentando que a “melhor maneira de prever o futuro é fazê-lo”. No fundo, um reflexo do que já afirmara antes quando subiu ao palco para garantir que “são investimentos como estes, com profundidade e quali-dade, que nos interessam como país. O caminho faz-se andando”. Para o vice primeiro-ministro, este tipo de investi-mentos são fundamentais para “susten-

l Brady Ericson não tem dúvidas da importância do aftermarket para a atividade da BorgWarner. Questio-nado pelo JORNAL DAS OFICINAS no final da conferência de imprensa, o presidente e diretor-geral da Borg-

Aftermarketna mente

Mercado Pós-venda

Tudo graças à inovadora Vela incandescente com sensor de

pressão para todos os novos moto-res Diesel da VW, tendo começado pelo propulsor de 1,4 litros e che-gando às versões 1.6 e 2.0 ainda em 2014.

Com base no novo sistema mo-dular de motores Diesel, apesar da eficiência e das baixas emissões de gases poluentes, os motores ofere-cem gamas de potências de 74 cv a 188 cv e foram selecionados para serem instalados em modelos da VW, Audi, Seat e Skoda, cumprindo as normas Euro 6.

“A avançada tecnologia de arran-que a frio Diesel da BorgWarner contribui significativamente para um processo de combustão mais limpo. A BorgWarner é o primeiro fabricante a produzir PSG em série.

Estamos muito satisfeitos por aju-dar o Grupo VW a alcançar os seus ambiciosos objetivos de otimização do grupo propulsor, emissões re-duzidas e maior economia de com-bustível”, disse Brady Ericson.

Warner Emissions Systems admitiu que este setor representa “10% do negócio”, salientando que existe toda uma segunda vida que as peças produzidas ganham no “aftermarket independente” e que nunca será negligenciável na atividade da em-presa. Por outro lado, acrescentou, existe todo um mercado de clientes que “deseja mais potência para os seus automóveis” e que constitui também parte desta procura.Também na unidade fabril agora

inaugurada em Viana de Castelo o aftermarket poderá assumir alguma relevância. “Neste momento é muito pequena, mas é uma área onde estamos a pensar dedicar alguns recursos. Não sei ainda quantificar a percentagem que representará para a nossa atividade, mas neste momento ainda é residual. Tem sido falado e é provável que se invista nesse campo”, adiantou Ivo Dias, responsável pela unidade de pro-dução da fábrica.

crescimento, o investimento e os postos de trabalho”, disse o governante, reco-nhecendo ser este “um bom exemplo” que gostaria de “ver disseminado pelo país”.

n GIGANTE NORTE-AMERICANOPara melhor se entender a importância

do novo investimento da BorgWarner recorde-se que se trata de uma empresa líder de mercado em componentes e sistemas de engenharia avançada para grupos propulsores em todo o mundo. “Operando instalações técnicas e de produção em 60 locais em 19 países, a empresa norte-americana fornece solu-ções inovadoras para grupos propulso-res a fim de melhorar a poupança de combustível, reduzir as emissões e me-lhorar o desempenho”, consta da nota distribuída aos jornalistas.

Da área total da nova unidade fabril, 15000 m2 destinam-se às linhas de produção

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Reportagem

Alexandre Rodrigues, Diretor Geral da Hella Gutmann Solutions e Frederico Abecassis, Gerente da

Hella Portugal, foram os anfitriões do encontro de distribuidores realizado no último dia de outubro, num Hotel da Batalha, por altura do Salão Mecânica, o que permitiu a todos os presentes visi-tarem o stand que a marca tinha instalado nesta feira.

Alexandre Rodrigues começou por fazer um breve historial da presença da Gutmann em Portugal, lembrando que a marca começou a ser comercia-lizada no nosso país no ano 2000, atra-vés de vários importadores e em 2002 decidiu abrir uma filial, com o propósito de dar um suporte à revenda e aos clientes finais.

Em 2008 a Hella e a Gutmann fizeram uma joint venture e nasceu a HGS - He-lla Gutmann Solutions.

Atualmente a Gutmann é a segunda marca que mais aparelhos de diagnóstico vende em Portugal. “Quando em 2000 a Gutmann começou a comercializar apa-relhos de diagnóstico, apenas dispunha de modelos todos de gama. Não tínha-mos equipamentos de gama baixa. Agora temos uma gama diversificada e mais de 1.900 equipamentos instalados, o que

O encontro Hella Gutmann Solutions reuniu os principais parceiros da marca que ficaram a conhecer a estratégia comercial para 2015

é uma grande quantidade em relação ao número de oficina existentes. Os que queriam topo de gama na altura são atualmente clientes Hella Gutnmann”, diz Alexandre Rodrigues.

n 4 SETORES DISTINTOSOs produtos e serviços da Hella Gutm-

nan em Portugal estão divididos em 4 setores:

- Equipamentos de Diagnóstico, que é o mais forte. - Equipamentos de Ar Con-dicionado da Hella Nussbaum Solutions. Depois da integração da gama de equi-pamentos oficinais Hella que inclui pro-dutos como lanternas e carregadores de

bateria, a linha de produtos inclui agora também produtos da Hella Nussbaum Solutions para a reparação e manutenção de sistemas de ar condicionado e de arrefecimento do motor. Este portfólio é composto por unidades de serviços de ar condicionado da linha do modelo Husky, bem como ferramentas especiais e acessórios. Atualmente tudo é produ-zido pela Hella Gutmann, o que é uma grande vantagem, pois todos os equi-pamentos são desenvolvidos pelo grupo, que garante também a assistência técnica e permite manter a qualidade do serviço.

- Equipamentos oficinais. Inclui toda a gama da Hella, que passou para a HGS,

porque tem o conhecimento do mercado oficinal e as pessoas competentes para avaliar quais são as necessidades das oficinas e as tendências do mercado.

- Assistência técnica, com um call cen-ter e formação. “Desde que abrimos em Portugal sempre tivemos um call center interligado ao call center da Alemanha onde trabalham mais de 40 pessoas a dar resposta aos pedidos de ajuda dos clientes. É uma estrutura única no mundo, pois até hoje ninguém construiu um call center técnico com capacidade de res-posta para 17 países ao mesmo tempo”, disse Alexandre Rodrigues.

n GAMA ALARGADAOs parceiros distribuidores HGS pos-

suem agora uma gama muito mais alar-gada de produtos, onde se incluem os aparelhos de ar condicionado e todos os acessórios e consumíveis do sistema de refrigeração do automóvel, equipa-mentos oficinais Hella, que incluem re-gloscópios, gambiarras e carregadores de baterias, entre outros, e ainda toda a linha de aparelhos de diagnóstico Gut-mann.

Relativamente aos aparelhos de ar con-dicionado da Nussbaum, são comerciali-zados em Portugal 3 modelos diferentes,

› A Hella Gutmann Solutions Portugal reuniu na Batalha os principais distribuidores para apresentar a nova gama de produtos e a estratégia comercial para 2015

Novas oportunidades de negócio

Encontro Hella Gutmann Solutions

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dois para o gás 134 e um modelo para o novo gás YF1234. A gama de consumíveis conta com mais de 1.200 artigos, desde anilhas até óleos.

Nos equipamentos, destaque para a novidade CSC-Tool, apresentado na Feira Automechanika de Frankfurt e que se destina à calibração de sistemas de as-sistência à condução. Em combinação com um aparelho de diagnóstico da Hella Gutmann, o sistema permite cali-brar a câmara dianteira do assistente de faixa de rodagem, o sensor de radar do sistema de aviso de afastamento da faixa de rodagem, o sensor de radar do ACC (Adaptive Cruise Control) ou a câmara de um sistema adaptativo de luzes.

Outro equipamento lançado na Auto-mechanika e que teve uma grande aceitação dos profissionais, foi o TPM Tool (Tyre Pressure Management-Tool ) para sistemas de controlo de pressão de pneus. Só na feira vendeu mais de 3.800 unidades. Trata-se de uma solução compacta e económica destinada às oficinas que pretendem ter os sistemas de controlo da pressão de ar dos pneus (TPMS) de todas as marcas relevantes no mercado. O TPM-Tool disponibiliza todos os dados, funções e ajudas ne-cessárias para realizar trabalhos nos

sistemas de controlo de pressão de ar dos pneus. Comunica sem cabos com os sistemas de TPMS mais comuns ins-talados na roda e fornece informações importantes de forma imediata como a ID do sensor, o estado atual da bate-ria do sensor, valores de temperatura, entre outros.

Na gama das gambiarras existe uma nova linha desenvolvida pela Hella, marca com muita experiência e know how em matéria de iluminação. São gambiarras com sistema COB, dispõem de uma óptica com centenas de leds ligados em conjunto o que dá um grande feixe de luz e uma vida útil de 15 anos.

Destaque também para o Battery Power Check-Tool (BPC-Tool), um apa-relho portátil para o teste de baterias de arranque até 12 V de todos os tipos. Com a ajuda do cabo de ligação para baterias de arranque, o BPC-Tool é li-gado diretamente à bateria de arran-que. Graças à possibilidade de ligação sem fios, por Bluetooth, o teste da bateria de arranque pode ser efectuado através do aparelho de diagnóstico. Para o serviço de travagem, a HGS dis-põe de ferramentas específicas que auxiliam o trabalho de montagem dos componentes PAGID.

l No encontro, Alexandre Rodri-gues lançou um desafio aos parcei-ros distribuidores dos produtos Hella Gutmann, para comercializarem to-dos os produtos que fazem parte do portfólio da marca, incluindo a gama de aparelhos de ar condicionado e diagnóstico, que antes estava a ser efetuada apenas pela equipa de ven-dedores da Hella Gutmann Solutions Portugal. Assim, a HGS criou para os parceiros em Portugal, que não têm uma equipa técnica especializada em equipamentos oficinais, um sistema indireto de comercialização para produtos com um grau de comple-xidade técnica mais elevado, como os aparelhos de diagnóstico Gutmann.A grande vantagem para os parceiros

da HGS é que ficam livres de qualquer tipo de obrigação comercial com o cliente, ou seja: garantias e informação é tudo feito pelos técnicos da HGS. Não necessitam fazer investimentos financeiros em stocks ou equipamen-tos de demonstração. A formação ao

Novos negócios para os parceiros

Estratégia 2015

“Temos uma gama diversificada e mais de 1.900 equipamentos de diagnóstico instalados, o que é uma grande quantidade em relação ao número de oficinas existentes“

l MEGA MACS 50Especialmente para as oficinas de tamanho médio, o mega macs 50 é um aparelho de diagnóstico multi-marcas extremamente eco-nómico, leve, compacto. Consegue ler num instante todos os parâmetros importantes dos fabricantes e descodificar o contexto. O sof-tware é fácil de utilizar e guia o mecânico passo a passo até chegar à solução.

Alexandre Rodrigues: Diretor Geralda Hella Gutmann Solutions Portugal

cliente final também é efetuada atra-vés de um técnico da HGS.O parceiro HGS passa assim a ter

uma nova oportunidade de negó-cio, sem grande esforço, pois todo o trabalho comercial, de formação e assistência técnica será feito pelos técnicos da HGS.Os parceiros vão ter um canal de co-

municação dedicado, para os clientes que desejem ver os equipamentos. Os técnicos da HGS entram em con-tacto com os interessados, agendam demonstração e fecham o negócio. O distribuidor rentabiliza o seu trabalho de angariação de novos clientes com o recebimento de uma comissão de serviços prestados. É um modelo de negócio que a HGS já utiliza noutros mercados com sucesso e que possibi-lita novas oportunidades de negócio para os seus parceiros.A equipa da HGS Portugal está

sempre disponível para organizar eventos a pedido dos parceiros, no-meadamente workshops e ações de formação sobre temas técnicos da atualidade. “O mecânico que assiste aos nossos cursos, na hora de comprar a peça vai-se lembrar da loja que lhe deu formação e onde aumentou os seus conhecimentos de forma gra-tuita”, disse Alexandre Rodrigues.

l MEGA MACS PCO mega macs PC é a primeira solução de software da Hella Gutmann Solutions que trans-forma o PC da oficina num po-deroso módulo de serviço. Ideal para pequenas oficinas, conse-gue programar sensores, repor valores e ligar ou desligar siste-mas a partir do computador.

Aparelhos de diagnóstico Hella Gutman SolutionsGama de aparelhos de diagnóstico

l MEGA MACS 42 SEO mega  macs  42SE é um potente  e portátil  aparelho  de diagnós-tico,  que pode ser  facilmente utilizado por qualquer  mecâ-nico  mesmo  que não tenha  uma formação  intensiva.  Com a comuni-cação sem  fios, a identificação  ine-quívoca de veículos por código VIN e um trabalho  sem interrupções, graças à bateria  de substituição, as reparações ficam mais rápidas e proveitosas.

l MEGA MACS 66Graças à nova interface com ecrã táctil de utilização simples e intuitiva, é possível efetuar todos os diagnósti-cos, passos de trabalho, medições e cruzamentos de dados em tempo real. Sem pesquisas e sobretudo sem perdas de tempo.

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Ford dinamiza programa MotorcraftNotícias40 ANOS WÜRTH PORTUGAL

Empresa sólida,empreendedora e inovadora› Em 2015 o Grupo Würth festejará 70 anos de existência desde a sua fundação em 1945 na Alemanha. Em Portugal comemorou em 2014 o seu 40º aniversário

Líder de mercado em material de fixação, desenvolve as suas ativi-dades em 84 países da Europa,

América, África, Ásia e Austrália. Fazem parte do grupo mais de 400 empresas de vendas atingindo um volume de negócios anual superior a 9,7 biliões de Euros. Por todo o mundo 3,2 milhões de Clientes confiam nos produtos e serviços da Würth tendo atualmente à sua disposição mais de 1.000 lojas em todo o globo. Competência, qua-lidade inovação e proximidade para com o Cliente são as bases da nossa atividade.A Würth Portugal, empresa do Grupo Würth festejou em 2014 o seu 40º ani-versário. Uma empresa sólida, em-preendedora e inovadora que ao longo deste seus 40 anos sempre teve como principal prioridade a satisfação dos seus clientes procurando manter a proximidade a um nível elevado atra-vés dos seus 470 comerciais e das suas 15 lojas/filiais que cobrem o território nacional.

Áreas de negócioA Würth é especialistas nas mais di-versas atividades, tais como: Reparação Automóvel, Reparação Pesados, Má-quinas Agrícolas, Empilhadores, Ofici-nas Moto-Náutica, Metalomecânica,

Novo fluídoda Millers Oils

RETIFICAÇÃO

● A Millers Oils apresentou um fluído sintético de base hidráulica para ser utilizado nos sistemas das capotas de veículos cabrio, em ven-toinhas hidroestáticas, alguns con-trolos de estabilidade e tração, bloqueios do diferencial, geradores e unidades de ar condicionado. A única indicação que a Millers Oils refere tem a ver com a impossibili-dade deste novo fluído ser misturado com outros graus de ATF (fluídos de travão) ou fluídos da direção assistida. Este novo produto aumenta a per-formance e pode ser utilizado em vários veículos e máquinas que estão em comercialização no mercado, nomeadamente das marcas Audi/Volkswagen, Bentley, Porsche, BMW/Mini, Saab, Fendt, Volvo, Mercedes--Benz e Peugeot/Citroen PSA.

● Na Revista TOP 50 – Maiores Empresas Aftermarket, lançada como suplemento do Jornal das Oficinas Nº 108, foram publicados alguns dados incorretos.Na artigo da Leirilis, o programa XPoint cada euro gera dois pontos e na ficha técnica falta o nome de Rui Saco nos administradores.Na listagem das maiores empre-sas, Recambios Barreiro Sucursal Portugal, Lda. pertence ao distrito do Porto.Pedimos desculpa às empresas visadas pelos erros ocorridos.

Serralharias, Manutenção, Canalizado-res, Eletricistas, Carpintarias e Constru-ção Civil.

Técnicos comerciaisO contacto diário que os vendedores Würth estabelecem com os Clientes são determinantes para o espírito de união e partilha de experiências, que visam melhorar o serviço e a satisfação total de todos os Clientes. Os vende-dores recebem formação constante sobre as mais recentes inovações téc-nicas, soluções e características espe-

cíficas dos produtos que fornecem. Desta forma, o vendedor Würth será sempre o melhor consultor do Cliente, capaz de apresentar de forma eficiente, soluções técnicas para a sua atividade.

ColaboradoresOs cerca de 66.000 colaboradores em todo o mundo estão prontos a satisfa-zer as necessidades dos Clientes. Mais de metade destes colaboradores fazem parte da força de vendas e visitam dia-riamente os Clientes.

Parabéns Würth Portugal!

Novo anticongelanteda FUCHS

Com o evoluir das exigências no que diz respeito aos li-mites de emissões de gases de escape, a FUCHS lançou mais uma novidade no mercado, desta vez na gama dos anticon-gelantes. O MAINTAIN FRICOFIN HDD é um anticonge-lante de muito elevada performance, concentrado, com silicatos e de base monoetileno glicol. Foi especialmente, desenvolvido para as exigências da nova geração de moto-res de veículos pesados e maquinaria. Devido à sua excelente capacidade de inibição de corrosão, não é necessário adi-cionar quaisquer aditivos complementares. A sua formu-lação proporciona a mais alta proteção contra a corrosão e contra a cavitação, em todas as áreas críticas do motor e em todos os componentes do circuito de refrigeração, tanto de motores móveis como de motores estacionários.

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FDgroup Fleet Service facilita gestão de frotasNotícias

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Rua Fernando Vicente - Armazém 15 - 2560-677 Torres VedrasTelefone: +351 261 335 050 - E-mail: [email protected]

Coordenadas GPS - Latitude 39º5'42.83"N - Longitude 9º15'7,74"W

UM MUNDO DE EXCELÊNCIA AO SERVIÇO DO AUTOMÓVEL

C

M

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CM

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CY

CMY

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NelsonTripa_dez2014.pdf 1 19/11/14 16:05

TRW aposta na era digital com “Tech Corner”O“Tech Corner” é um centro de informações téc-

nicas online gratuito, que ajuda os instaladores a reparar e substituir componentes TRW em se-

gurança. Esta página Web é atualizada regularmente e está repleta de guias práticos, pequenos vídeos de de-monstração e tutoriais, para apoiar os instaladores durante o seu trabalho com componentes TRW. A empresa anun-ciou também que o seu catálogo de peças europeu atualizado e renovado está agora disponível no portal principal da TRW Aftermarket: www.trwaftermarket.com.O Tech Corner é fácil de utilizar e transmite orientação especializada sobre uma vasta gama de componentes TRW, com instruções fáceis de compreender – o que o torna no parceiro perfeito para qualquer instalador.O catálogo de peças online dispõe de um interface de procura rápida, que permite ao utilizador efetuar a pes-quisa por fabricante automóvel, modelo, tipo e grupo de produtos, bem como por referências TRW, EAN, OE e outras referências equivalentes. Uma página de pesquisa avançada permite ao utilizador personalizar a seleção através de atributos adicionais, detalhando a sua procura para obter a peça específica de que necessita. O catálogo foi concebido para permitir uma procura fácil e rápida com o mínimo número de cliques. Está atualmente dis-ponível em: inglês, holandês, francês, alemão, italiano, português, espanhol e turco.

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Liqui Moly presente no MotoGP 2015

Escape Forte oferece garantia vitalíciaA Escape Forte, especialistas na recons-

trução e reparação de Filtros de Par-tículas, disponibiliza aos seus clientes

e particulares, uma garantia de manutenção vitalícia dos serviços efetuados. A Escape

Forte assume o risco e acredita que todos podem sair a ganhar com este serviço. Esta opção credibiliza o serviço e fideliza o cliente às oficinas aderentes. Para usufruir deste serviço, basta que o cliente final se compro-

meta a efetuar as revisões da viatura nas oficinas parceiras ou clientes da Escape Forte. Numa área onde muitos fazem mas poucos podem fazer, a Escape Forte, com parceiros espalhados por todo o país, desmistifica a

problemática associada aos filtros de partí-culas e encontra-se ao dispor de todos os profissionais que pretendam esclarecimen-tos adicionas sobre este novo serviço. Linha informativa: 22 090 99 55

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A Henkel desenvolveu o Loctite 4090, um inovador adesivo híbrido que com-bina as propriedades mais vincadas de um adesivo instantâneo e estruturas com a rapidez e a resistência da união. Esta potente combinação proporciona ele-vada resistência a impactos e alta resis-tência térmica, o que confere a versatilidade necessária para resolver praticamente qualquer desafio de dese-nho, montagem e reparação. Nunca

tinha existido antes um adesivo híbrido desenvolvido especificamente para fazer frente a situações mais difíceis. Oferece elevadas performances em locais mais complicados de solucionar. Algumas das suas vantagens são: resistência tér-mica até 150º, preenchimento de fissu-ras até 5 mm, alta resistência a impactos, vibrações e humidade. É ideal para uma grande variedade de materiais como metais, plásticos ou cautchu.

Henkel apresentao primeiro adesivo híbrido

Notícias Valorcar tem cinco novos centros

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ONEDRIVE lança radiadores NissensRede de oficinas Top Car foi alargada● A Rede de Oficinas TOPCAR conta atualmente com 49 Oficinas em Portugal. Em 2014, juntaram-se a esta rede aproximadamente uma dezena de oficinas. As oficinas que integram a rede oferecem os me-

A ONEDRIVE acrescentou à sua oferta de produtos e marcas a marca Nissens. Sendo um dos

mais conceituados fabricantes europeus de radiadores e o fornecedor nº 1 no fornecimento em equipamento original, a Nissens tem os seus produtos reconhe-cidos por certificação de qualidade (BVQi) bem como outras normas (ISO) que per-mitem oferecer ao cliente final uma gama

de alta qualidade e a preços muito com-petitivos. Foram adicionadas à oferta ONEDRIVE cerca 565 referências que representam mais de 90% do mercado de aftermarket em: Radiadores de refri-geração; Radiadores de AC; Radiadores de óleo e Radiadores de chaufagem. Esta opção reflete uma vez mais a aposta da ONEDRIVE na melhoria e ampliação da sua oferta.

lhores serviços de manutenção e reparação multimarca nas áreas de mecânica, eletrónica, diagnóstico, colisão e lavagem. São oficinas preparadas para pensar na melhor forma de responder às necessida-des dos clientes, equipadas com ferramentas e equipamentos es-peciais e com acesso à tecnologia mais avançada. Garantindo a aplicação das melho-res marcas de peças por técnicos altamente preparados, disponibili-zam também soluções de conforto aos clientes, como a Garantia Ibérica ou o financiamento TOPCAR, com modalidades de pagamento até 12 meses sem juros ou até 60 me-ses. Em termos de dispersão geo-gráfica, a rede revela uma clara aposta no estabelecimento de uma oferta mais vasta e dispersa no ter-ritório nacional, apostando assim numa lógica de aumento da oferta de proximidade aos seus clientes.

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Notícias

Seguindo o seu plano de expansão nacional, a Rede Top Truck conta agora com dois novos pontos de assistência na zona Sul, reforçando áreas que a Gestão de Rede considera muito importantes ao nível estraté-gico. Em Grândola, a oficina Lança & Fonseca recorre à sua larga expe-

riência em veículos Renault para fornecer um serviço com qualidade e rapidez. Habituados a uma cultura de marca e de rede, esta oficina viu com bons olhos a adesão à primeira Rede Multimarca para Pesados. Em Olhão, a Rede Top Truck conta agora com uma oficina credenciada e ex-

periente com especialização e repre-sentação oficial de duas marcas. Ao aderir à Top Truck, a oficina Sultruck reforça-se assim com um apoio com-pleto e exclusivo, dando a mais rápida resposta aos veículos das restantes marcas e integrando uma Rede de parceiros a nível nacional e europeu.

Duas novas oficinas na rede Top Truck

Shell é fornecedor recomendado BMW

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Ação Beru-Krautlidá prémios

● A nova ação da Beru Krautli consiste num concurso que vai decorrer entre Outubro 2014 e Janeiro de 2015, com prémios mensais como: Condução de veículos clássicos em Lisboa e Rali de automóveis clássicos. O grande prémio final é um fim de semana VIP para 2 pessoas no Lendário circuito MILLE MIGLIA, em Itália, visitas guiadas, passes de acesso privilegiado e jantares exclusivos numas férias de luxo de 4 noites. Para concorrer é muito simples, basta responder às perguntas dos concursos Beru e desbloquear quatro medalhas. Desta forma vão obter a sua oportunidade de ganhar este grande prémio. Para se habili-tar, basta ir ao site Krautli em www.krautli.pt

A ANECRA esteve reunida, no passado dia 3 de novembro, com o Ministro da Economia, Dr. Pires de Lima, e com o Secre-tário de Estado Adjunto e da Economia, Dr. Leonardo Mathias. As Propostas da ANECRA apresentadas pelo Vice-Presidente, Alexandre Ferreira e por Jorge Neves da Silva, Secretário-Geral, tiveram grande receptividade por parte do Ministro e do Secre-tário de Estado permitindo perspetivar que, da mesma, possam resultar medidas concretas e adequadas ao combate à Economia Paralela, o que constitui a maior preocupação dos Empresários do Setor. Temas como a Fiscalidade Verde, o GPL e o Pagamento do IUC dos Veículos Usados Ligeiros e Pesados que se encontram para venda, não circulando na via pública, assim como os Apoios Comunitários ajustados à especificidade do Setor Automóvel e às Políticas ativas de Emprego e Formação Profissional, especial-mente no que concerne à área de reparação e manutenção auto-móvel, foram objeto de ampla apreciação conjunta.

ANECRA quer mudar propostade fiscalidade automóvel

Alexandre Ferreira, Vice-Presidente da ANECRA, apresentou ao Governo proposta para mudar fiscalidade

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Notícias Centro Zaragoza tem canal vídeos no YouTube

Juntas homocinéticas MEYLE fornecidas com braçadeiras

As juntas homocinéticas MEYLE são fabricadas de acordo com os mais elevados padrões de qualidade,

aplicando tecnologias de ponta nos seus métodos de produção. Todos os compo-nentes são produzidos com precisão e perfeitamente ajustados às restantes peças A MEYLE fornece sempre juntas homoci-néticas como um kit completo, contendo um fole altamente resistente, massa espe-cial com MoS2 para uma soberba lubrifi-cação, e o material necessário para a sua montagem, que agora inclui braçadeiras Originais. As juntas homocinéticas são fabricadas com eixos especialmente en-durecidos e possuem uma serrilha afinada com precisão. Foles resistentes ao ozono evitam a ocorrência de brechas e assim a falha prematura das juntas homocinéticas. As juntas homocinéticas MEYLE estão dis-poníveis para todos os modelos mais po-pulares do mercado.

A Loyal Car, empresa especializada na mediação au-tomóvel, presente em Portugal desde Setembro de 2013, acaba de anunciar oferta de serviço prestado pelo Auto-móvel Club Portugal (ACP). Com este serviço, os au-tomóveis mediados pela Loyal Car passam a contar com a certificação ACP/DEKRA. É um processo de certifi-cação que  utiliza as mais avançadas técnicas de diagnós-tico mecânico e eletrónico, abrangendo o estado do motor, os sistemas de segurança, as duas transmissões, o chassis, a pintura, os travões e o habitáculo. O processo de certificação anula ou reduz de forma muito significa-tiva a assimetria de informação entre as partes – vende-dor e comprador – no que respeita ao estado do veículo e, deste modo, é um fator decisivo para a confiança e transparência na relação comercial.

ACP/Dekra e Loyal Carestabelecem parceria

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Publ

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Sage tem nova loja online

A Anest Iwata, especialista no fabrico de pistolas de pintura, lançou a Supernova Entech HVLP, a mais recente geração de pistolas de grande volume e baixa pressão. A nova pistola Supernova tem design Pininfarina, é um modelo muito ergonómico e permite uma aplicação mais uniforme das bases hidrossolúveis, com boa distribui-ção das partículas. Os técnicos conseguiram baixar a pressão de aplicação para 1,8 bar o que per-mite uma economia para a oficina. Com a tecnologia SPLIT, obtém-se mais atomização com as mesmas pressões utilizadas pelos sistemas

tradicionais. A Anest Iwata Ibérica esteve presente na 25ª edição da Eurosurfas, a Exposição Interna-cional de Pintura e Tratamento de Superfícies, realizada no passado mês de outubro na Feira de Bar-celona, juntamente com Expoqui-mia e Equiplast. A nova pistola Supernova Entech HVLP foi a grande novidade do stand da Anest Iwata Ibérica, que divulgou aos visitantes todas as potencia-lidades e características desta nova pistola HVLP. A marca irá também estar presente na Feira Motortec, em Madrid, entre 11 e 14 de Março de 2015.

Anest Iwata lança nova geração pistolas HVLP

A ANECRA esteve reunida, no passado dia 3 de novembro, com o Ministro da Economia, Dr. Pires de Lima, e com o Secretário de Estado Adjunto e da Economia, Dr. Leonardo Mathias. As Propostas da ANECRA apresentadas pelo Vice-Presidente, Alexandre Ferreira e por Jorge Neves da Silva, Secretário-Geral, tiveram grande receptivi-dade por parte do Ministro e do Secretário de Estado permitindo perspetivar que, da mesma, possam resultar medidas concretas e ade-quadas ao combate à Economia Paralela, o que constitui a maior preo-cupação dos Empresários do Setor. Temas como a Fiscalidade Verde, o GPL e o Pagamento do IUC dos Veículos Usados Ligeiros e Pesados que se encontram para venda, não circulando na via pública, assim como os Apoios Comunitários ajustados à especificidade do Setor Automóvel e às Políticas ativas de Emprego e Formação Profissional, especialmente no que concerne à área de reparação e manutenção automóvel, foram objeto de ampla apreciação conjunta.

Gates ganha o prémio de "Fornecedor do Ano"

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Notícias

No ano em que celebra 10 anos de existência, a ALEA apresenta a sua nova imagem e alarga a sua oferta aos veículos automóveis ligeiros. A nova imagem é moderna e apelativa, e representa uma maior força e dinamismo. Especialista no desenvolvimento de peças e acessórios para o setor automóvel, inicialmente com foco exclusivo nos Pesados e recentemente com o desenvolvimento da sua oferta também para o mercado de Ligeiros, a ALEA desde cedo traçou como os seus principais ideais, con-ceitos como Qualidade, Segurança e Ambiente, como os pilares para o seu crescimento.

ALEA tem nova imagem

A Bosch está a expandir a sua presença em África. O fornecedor de tecnologia e serviços abriu duas novas filiais em África no final de outubro de 2014 - uma em Luanda, capital de Angola, e outra em Ma-puto, capital de Moçambique, fazendo com que a Bosch esteja presente em 7 países africanos. No final de 2014, a Bosch vai abrir duas novas empresas na Argélia e Gana. Estas atividades evidenciam a crescente importância de África como um mercado relevante para a Bosch: “O crescimento da classe média, a boa formação dos jovens e a riqueza do continente em matérias-primas

são fatores que apontam para um desen-volvimento económico positivo em muitos países africanos”, afirma Uwe Raschke, mem-bro do Conselho de Administração da Bosch. Estes fatores tornam esta região bastante atraente para Bosch, explicou. “Podemos contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população local com os nossos pro-dutos e serviços”, afirma Raschke. As novas filiais em Angola e Moçambique vão con-centrar-se, numa primeira, na venda de peças automóveis, conceitos oficinais, fer-ramentas elétricas, sistemas de segurança e termo tecnologia.

Bosch expande presença em África

Pacec comercializa colectores Vaico

Natal a pensar no verãoum serviço - vale uma semana de férias (Conforme condições)

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A SKF expandiu o projeto de có-digos QR de rolamentos de roda e kits de correia de distribuição para toda a sua gama. Cada código pode ser “scaneado” usando um smar-tphone ou tablet, e dá acesso ime-diato a uma página web mobile, que contém toda a informação necessária e atualizada para o res-petivo Kit de reparação SKF. Esta iniciativa foi posta em prática para ajudar os mecânicos a achar infor-mação técnica relevante onde quer que estejam e que os ajude a rea-lizar as reparações corretamente.

Não só a informação é de acesso rápido e fácil, como a tecnologia nos permite atualizá-la com a fre-quência que seja necessária. “Nós sabemos que ter a informação certa, no momento certo, é chave para os nossos clientes. Ao recolher todo o conhecimento e torná-lo disponível através de um clique no seu smartphone ou tablet, estamos a fornecer informação atualizada naquele local e naquele preciso momento.” Diz Lars Rundgren, Gestor de Informação de Dados de Produto SKF.

SKF apostanos códigos QR

Notícias

Esta parceria estratégica au-menta a oferta da AleCarPeças numa gama de produtos de vital importância no universo do After-market. Em breve a AleCarPeças disponibilizará todas as gamas que fazem parte da oferta Aftermarket da marca Gates. Como fabricante líder de sistemas de transmissão para motores a Gates está constan-temente em evolução para desen-volver soluções que transformam as relações comerciais do dia-a-dia

em parcerias sólidas. Com o ob-jectivo servir os clientes com peças de qualidade OE e serviços de valor acrescentado a Gates desenvolveu um conjunto de ferramentas que permitem optimizar o negócio e a forma como todos os intervenien-tes do negocio interagem. A Ale-CarPeças associa-se a Gates neste processo e irá em breve disponibi-lizar um conjunto de serviços que permitirão desenvolver a atividade de Aftermarket.

AleCarPeças distribui Gates

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Sogefi lança filtros Diesel3Tech para invernoNotícias

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CEPRA obtém Bronze no Euroskills Lille 2014No Campeonato Europeu das Profissões

- Euroskills Lille 2014, o CEPRA voltou a subir ao pódio para receber uma me-

dalha de bronze. Rui Brites, o formando do CEPRA que representou Portugal na compe-tição de Mecatrónica Automóvel obteve o 3º lugar a escassas décimas de ponto do 1º clas-sificado. Nesta 4ª edição do Euroskills, 420 jovens de 25 países, competiram entre si em 41 profissões para o título de melhor da europa. Já em Portugal, a equipa portuguesa foi rece-bida pelo Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Dr. Pedro Mota Soares, e pelos Dr. Jorge Gaspar e Dr. Félix Esménio (presidente e vice-presidente do IEFP) que entregaram na cerimónia o certificado de par-ticipação nos Campeonatos aos participantes.Nesta sessão pública foram dados os parabéns a toda a equipa portuguesa pelos resultados obtidos: 2 medalhas de ouro, 7 de prata, 3 de bronze, 9 medalhões de excelência e 1 meda-lha Best of the Nation. Dos 27 concorrentes portugueses em prova 20 obtiveram prémios (74,1%), coletivos e/ou individuais. O desem-penho dos concorrentes nacionais, com uma média de 506,82 pontos (num máximo de 600), atingiu o nível de excelência e atesta a quali-

dade e o profissionalismo do desempenho dos jovens qualificados nas 22 profissões em que competiram.Os Campeonatos das Profissões são encontros onde os jovens de vários países têm oportu-nidade de concorrer entre si, e que proporcio-nam o contacto com métodos e técnicas de execução associados às várias profissões em competição permitindo-lhes desenvolver a criatividade, qualidade e autonomia no traba-lho. Os Campeonatos, permitem também aferir a eficácia da formação profissional mi-nistrada pelos diferentes operadores, e, simul-taneamente, induzir fatores de crescente qualidade, inovação e criatividade nos pro-cessos de ensino-aprendizagem. São por isso um excelente contributo para a valorização da formação profissional.O próximo desafio é já em agosto de 2015, no Campeonato Mundial, que se realiza na cidade brasileira de S. Paulo. O IEFP, I.P., en-quanto representante de Portugal nas orga-nizações WorldSkills International e WorldSkills Europe, promove esta iniciativa a nível nacional e assume a representação portuguesa nos Campeonatos das Profissões de âmbito internacional.

Dos 27 concorrentes portugueses em prova 20 obtiveram prémios coletivos e/ou individuais

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As velas NGK colocam à disposição do setor de pós-venda várias velas para veículos das marcas VW, Seat, Skoda, Renault, Hyundai, Kia e Subaru. Entre elas está a vela que a NGK desenvolveu em exclusivo para o motor de três cilindros da VW EA211. Esta vela de níquel dispõe de uma rosca delgada M12 e tem uma durabilidade de 60 mil km. É a primeira opção para as oficinas que procuram velas e substituição para o Seat Mii, Skoda Citigo, VW Up e Polo. A vela de metal precioso tem um eléctrodo central delgado à prova de erosão de irídio para maior segurança de faísca e me-lhor eficiência do motor, inclusive em condições de combustão difíceis. Foi desenvolvida para o motor de quatro cilindros 2.0 184 Kw.

NGK lança novas velas para diversas marcas

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Novo verniz Sikkens Autoclear 2.0A AkzoNobel expandiu o seu

avançado sistema de repintura de veículos com o Sikkens Autoclear 2.0, um novo verniz que utiliza uma tecnologia patenteada para um acabamento perfeito, com exce-lente desempenho de secagem, endurecimento superior e grande flexibilidade. O Autoclear 2.0 foi desenhado para trazer maior eficiên-cia e flexibilidade aos processos de repintura. Reduz o tempo de pro-cesso com endurecimento rápido,

que permite o manuseamento, po-limento e montagem, imediata-mente após a secagem. Com o Autoclear 2.0, consegue-se poupar em custos energéticos - porque pode ser seco a 40˚C ou 60˚C, e a veloci-dade de secagem pode ser ajustada. O Autoclear 2.0 é um dos vernizes mais ecológicos do mercado: as suas características de secagem rápida e a baixa temperatura reduzem o con-sumo de energia e da pegada de carbono global.

Notícias Euromaster realizou primeira Convenção

Mettelli alarga portfolio de marcasMetelli alcançou um grande objetivo industrial

que dará vigor ao desenvolvimento do seu ne-gócio. Depois de um intenso estudo de mercado

para identificar as melhores oportunidades em termos profissionais, capacidade de produção e inovação, a Metelli SpA adquiriu o controlo de duas importantes empresas italianas: FriTech e Trusting, ambas líderes nos seus setores de produção: Maxilas de Travão e Pastilhas de Travão. A aquisição irá implementar sinergias entre as várias famílias de componentes auto nas quais a Me-telli se destaca pela qualidade de produção. Volta a confirmar-se, deste modo, a caraterística fundamental da filosofia empresarial da Metelli, que aposta em inves-tir no melhor património industrial italiano.

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“Lift & Move”Revolucionário

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O ASTRA miniLIFT.low é um elevador rápido e compacto que lhe permite trabalhar no veículo na altura certa e também mover fácilmente o veículo para a área de trabalho seguinte, anexando rápidamente as rodas do carrinho ao elevador.

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Valspar homologada pela General Motors

Equip Auto 2015 apresenta programa A22ª edição do salão Equip

Auto que terá lugar de terça-feira 13 a sábado 17

de outubro de 2015 no Parque das Exposições de Paris-Nord Villepinte, reafirma a sua vontade de reunir todos os atores internacionais da fileira do pós-venda e de apresen-tar uma oferta exaustiva e abran-gente. Isso traduz-se pela ambição de reunir 1.500 expositores numa área de 100.000 m2, dedicada aos 100.000 profissionais internacionais do pós venda, aguardados ao longo dos 5 dias do salão. A Equip Auto 2015 disponibiliza, a todos os pro-fissionais, os meios de aproveitarem com sucesso este momento único de intercâmbios e para o efeito, reforça a estratégia de sucesso já seguida em 2013 e focada em três eixos fortes: mais negócios, mais serviços, mais animações!O Salão vai ter vários sectores es-pecializados: Trade & Sourcing, aberto a todos os expositores que

visam em particular os grandes compradores da distribuição e da indústria; Dois setores consagrados às redes de manutenção e distri-buição dos veículos; O universo VO dedicado a todos os atores que intervêm no domínio do lança-mento no mercado do veículo de ocasião.A plataforma de ligação entre com-pradores e expositores estará ope-racional a partir do mês de abril de 2015 para organizar as reuniões em simultâneo ao decorrer do salão. Esta plataforma irá facilitar as tro-cas, nomeadamente a quem esteja interessado em intercâmbios com os representantes dos países de honra.Para mais informações sobre o Sa-lão Equip Auto 2015 visitar o site www.equipauto.com ou contactar a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa para o telefone: 213 241 997 ou e-mail: [email protected]

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Formação Audatex certificada pela

DGERT

Leirilis promove formação em Caixas

Automáticas

Poly Flex é o novo produto da Atwoo

Glassdrive reeleita “Escolha do

Consumidor”

Axalta aumenta oferta pública

Autozitânia aposta no Team Building

Mahle equipa Citroën C4 Cactus

Lubrigrupo organiza Seminário

● A Audatex concluiu o processo de Certificação de Entidades Formadoras, tendo sido reconhecida pela Direção--Geral do Emprego e Relações de Traba-lho (DGERT), como empresa certificada para o desenvolvimento de ações de formação na área de “Informática na Ótica do Utilizador”. Esta certificação, para além de permitir o acesso aos programas de financiamento público, nacional e co-munitário, de formação profissional, comprova que os procedimentos e prá-ticas aplicados pela Audatex Portugal vão ao encontro do referencial de exi-gência DGERT.

● O Poly Flex é uma massa de poliéster flexível especialmente desenvolvida para reparação de pequenas imperfeições em pára-choques flexíveis e peças de plás-tico. Tem uma excelente flexibilidade superior a 77º, sem quebra. É um produto de baixa viscosidade e auto nivelador que permite eliminar com facilidade riscos e imperfeições. Foi formulado com uma resina especial de elevada aderên-cia sobre todo o tipo de plásticos rígidos, semi-rígidos e flexíveis, aços revestidos de zinco e alumínios. É de cor cinzenta.

● A Glassdrive viu reconhecida a qua-lidade do seu serviço na satisfação dos seus clientes ao ser reeleita “Escolha do Consumidor” pelo terceiro ano conse-cutivo. Mais do que uma honra, esta distinção vem confirmar que a empresa está no caminho certo rumo à melhoria contínua! Qualidade, Rapidez, Confiança, Eficiência, Profissionalismo e Segurança foram alguns dos atributos mais valori-zados pelos consumidores aquando da decisão final, posicionando a Glassdrive como a Marca de referência nos serviços de reparação e substituição de vidro automóvel, em Portugal.

● A Axalta Coating Systems Ltd. cotou e aumentou a sua oferta pública inicial de 45,000,000 para 50,000,000 das suas ações ordinárias em US$19.50 por ação. O início da transação de ações ocorreu no passado dia 12 de Novembro de 2014, no New York Stock Exchange sob o sím-bolo do título “AXTA”. Os acionistas vendedores concederam também aos subscritores a opção de 30 dias para adquirir até 7,500,000 ações ordinárias adicionais. A Axalta não receberá qual-quer participação proveniente da oferta, incluindo exercícios por parte dos subs-critores ou da sua opção de compra de ações ordinárias adicionais.

● A Autozitânia aposta em planos de formação diversificados, incluindo ações de formação mais tradicionais, todavia mantém outras menos convencionais. É neste sentido que se realizou no fim de semana (15 e 16/11) o 4.º Team Building Autozitânia, onde se pretendeu aliar o aspeto formativo ao convívio e diversão entre colaboradores da Autozitânia. Desta vez o local escolhido foi a região Oeste, entre Óbidos e o Bombarral.No sábado uma ação de Footpapper na Vila Medieval de Óbidos, seguida de um jantar em Peniche onde aconteceram momentos de pura magia. No domingo, a competição aumentou numa fantástica prova de resistência de Karts a decorrer no Kartódromo do Bombarral. Neste dia cantou-se os parabéns à Autozitânia que celebra o seu 28.º aniversário.

● A Citroën brinda o condutor com um automóvel totalmente novo e inovador com a utilização dos Airbumps ou para choques de ar ou com os airbags do passageiro integrados no tejadilho para ocupar espaço e que podem estender-se para o para brisas. Debaixo do capot também fazem gama componentes ino-vadores como os pistons, segmento, retentores, camisas, casquilhos, árvores de cames, assentos de válvulas, bombas e filtros de óleo tudo da Mahle.

● A Lubrigrupo, o distribuidor autori-zado de produtos Mobil para Portugal, organizou um seminário sobre Eficiência Energética que decorreu no dia 20 de Novembro, na Exponor. Este seminário contou com figuras de relevo da Exxon-Mobil numa área em voga que é a sus-tentabilidade e eficiência energética em que as séries Mobil SHC e Mobil DTE 10 Excel foram as jóias da coroa deste se-minário. Os benefícios do uso destes produtos foram também apresentados e discutidos neste seminário, sendo tam-bém apresentados alguns casos de su-cesso em Portugal.

● A pensar nas necessidades do mercado e dos seus clientes, a Leirilis elabora to-dos os anos um calendário de formação. No passado dia 26 de novembro, a em-presa realizou no seu centro de formação, uma ação sobre Caixas de Velocidades Automáticas – Funcionamento e Manu-tenção. A formação decorreu durante todo o dia, tendo sido preenchidas todas as vagas.

Breves

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Classificados

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Comércio & Indústria

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Artilharia pesadaAntes de mais, importa esclarecer

os leitores que, para mim, o F--Type R Coupé é dos mais ine-

briantes automóveis que jamais conduzi. Escrito isto, aqui fica a devida ressalva. É que tudo o que a seguir descrevo, tendo uma grande dose de emoção, tende a retirar clarividência e isenção. Afinal, o caso não é para menos: motor V8 de 550 cv, linhas arrebatadores, €158.449...

■ CONTORNOS BEM DEFINIDOSSe já não tinha dúvidas quanto ao Con-vertible, com menos fico no caso do

Coupé: o F-Type é o Jaguar mais elegante e sensual da atualidade. Mais: é dos des-portivos esteticamente melhor conse-guidos que conheço. E o mais incrível é que o Coupé espalha mais apelo do que o Convertible. A integração do tejadilho e do óculo posterior faz toda a diferença. Para melhor, entenda-se. Os contornos bem definidos da carroçaria e a agressi-vidade que este felino transpira por todos os poros faz com que consiga passar horas a contemplá-lo. A frente seduz-me pela grelha escura com logo “R”, pelo pára-choques com dois “rasgos” em cada

extremidade, pela inconfundível assina-tura das luzes diurnas de LED e pelo capot dotado de uma bossa central, escoltada por duas “guelras” com acaba-mento “gloss black”. O mesmo que é utilizado na base do pára-choques, mi-nissaias laterais e difusor traseiro.De perfil, adoro as opcionais jantes “Blade” de 20” (€1684), as entradas de ar escuras envolvidas por inserções croma-das, as pinças de travagem de cor ver-melha e os puxadores embutidos nas portas quando estas se encontram tran-cadas. Quanto à traseira, sem dúvida a secção mais arrebatadora deste coupé, o desenho dos grupos óticos, o aileron e as quatro saídas de escape completam o apelo. O branco “Polaris” que cobre a carroçaria resulta muito bem. E não acar-reta qualquer custo.Tal como o exterior, o habitáculo é uma verdadeira obra-prima. Sobretudo com a presença de €8243 de equipamento opcional: pack memória de bancos (€1173), pack conveniência (€985), Vision pack 2 (€1769), pack tecnologia (€2767), sistema de som Meridian 380 Watt com 10 altifalantes (€1165), ar condicionado automático de duas zonas (€316) e sen-sor de qualidade do ar (€68). À qualidade invejável dos materiais, acabamentos e montagem, junta-se um posto de con-

dução simplesmente perfeito. O banco desportivo em pele, estilo bacquet, ofe-rece um encaixe perfeito. O volante, de três braços, com base plana e patilhas da caixa de cor dourada, tem uma pega excelente. Todos os comandos estão corretamente situados. Tal como os dois pedais e o apoio para o pé esquerdo. O design da consola central e dos coman-dos da climatização é um must. Sem mais demoras, primo o botão dourado e ligo o motor. O F-Type R Coupé acorda sem-pre maldisposto. O som do V8 é impres-sionante...

■ FERA DOMESTICÁVELCom 33.000 Nm/grau, a Jaguar afirma que o F-Type Coupé é o seu modelo de produção em série mais resistente à tor-ção de sempre. Não duvido. Pela solidez que o conjunto demonstra, confirmo. Equipado com pneus larguíssimos, que o mantêm colado ao asfalto como uma lapa, a elevada estabilidade deste felino deve-se, também, à presença do dife-rencial eletrónico ativo, que se baseia nos benefícios de funcionamento de um diferencial autoblocante, controlando, de forma inteligente, a quantidade de binário direcionada para cada roda. O diferencial eletrónico ativo utiliza um motor elétrico que aciona uma embraia-

Jaguar F-Type R Coupé

O motor liga-se e desliga-se por intermédio de um botão dourado. Qualidade e regulações não faltam neste Jaguar

AVALIAÇÃO obrigatória

› Tem a autoridade de um leão, a agi-lidade de uma chita e a ferocidade de um Jaguar. Com 550 cv confiados às rodas traseiras, caixa automática de oito velocidades, jantes de 20”, direção direta e muitos dispositivos eletróni-cos, o F-Type R Coupé é um símbolo de artilharia pesada. E não é, definiti-vamente, para velhos...

Por: Bruno Castanheira

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Jaguar F-Type R CoupéMOTORTipo 8 cilindros em V, longitudinal, dianteiroCilindrada (cc) 5000Diâmetro x curso (mm) 92,5x93,0Taxa de compressão 9,5:1Potência máxima (cv/rpm) 550/6500Binário máximo (Nm/rpm) 680/2500-5500Distribuição 2x2 v.e.c., 32 válvulasAlimentação injeção direta de gasolinaSobrealimentação compressor Roots Twin Vortex + intercooler

TRANSMISSÃOTração Traseira com DSC +diferencial ativo eletrónicoCaixa de velocidades automática de 8+ma

DIREÇÃOTipo cremalheiraAssistência sim (hidráulica)Diâmetro de viragem (m) 10,6

TRAVÕESDianteiros (ø mm) discos ventilados (380)Traseiros (ø mm) discos ventilados (376)ABS sim, com EBD+EBA

SUSPENSÕESDianteira Triângulos sobrepostos (adaptativa)Traseira Triângulos sobrepostos (adaptativa)Barra estabilizadora frente/trás sim/sim

PERFORMANCES ANUNCIADASVelocidade máxima (km/h) 300 (limitada eletronicamente)0-100 km/h (s) 4,2

CONSUMOS (L/100 KM)Extra-urbano/Combinado/Urbano 8,3/11,1/15,9Emissões de CO2 (g/km) 259Nível de emissões Euro 5

DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADESComprimento/largura/altura (mm) 4470/1923/1321Distância entre eixos (mm) 2622Largura de vias frente/trás (mm) 1586/1628Capacidade do depósito (l) 72Capacidade da mala (l) 315Peso (kg) 1650Relação peso/potência (kg/cv) 3,0Jantes de série fr.-tr. 9Jx20” – 10 1/2Jx20”Pneus de série fr.-tr. 255/35R20 – 295/30R20Pneus unidade testada fr.-tr. Pirelli PZero, 255/35R20 97Y 295/30R20 101Y

GARANTIASMecânica 3 anos ou 100.000 kmPintura 3 anos ou 100.000 kmAnticorrosão 6 anos

ASSISTÊNCIA1.ª revisão 26.000 kmCusto 1.ª revisão (c/ IVA) €450Intervalos 26.000 km ou 1 ano

Imposto Único Circulação (IUC) €883,42PREÇO (s/ despesas) €146.522 Unidade testada: €158.449

Para além do design arrebatador, o F-Type R Coupé oferece um posto de condução ótimo. E uma condução inebriante. A traseira combina elegância com agressividade. As quatro saídas de escape e o aileron falam por si

gem multidisco, fazendo variar, de forma imediata, a transferência de binário para cada roda, de modo a maximizar a tração. E trabalha em íntima parceria com a vetorização do binário através da travagem. Não admira, pois, que este desportivo seja tão eficaz. Mas impõe respeito.Fácil de domesticar, ainda que os 550 cv confiados às rodas traseiras exijam algum sangue-frio e, sobre-tudo, bom senso, o F-Type R Coupé serve-se de uma caixa automática de oito velocidades para alcançar prestações alucinantes. As acelerações são inacredi-táveis. Sinto o estômago subir à boca, o cérebro a flutuar dentro do crânio e os olhos a quererem saltar das órbitas. O ribombar do motor V8 é qualquer coisa de transcendente. Nas desacelerações, os “ráteres” libertados pelos escapes transformam a estrada num circuito de velocidade ou numa pista de aviação.Destaque merece, igualmente, o sistema de escape desportivo. Ativo e selecionável. Utiliza válvulas com controlo eletrónico na secção traseira, que são aber-

tas em conformidade com uma série de parâmetros e alteram o fluxo de gases de escape para reduzir a contrapressão e melhorar a qualidade sonora. Estas válvulas são, automaticamente, abertas quando é selecionado o modo “Dynamic”, embora o condutor possa personalizar esta configuração utilizando o botão da consola central. Para além do “Dynamic”, existem os modos “Normal” e “Chuva/Neve/Gelo”.O aileron traseiro eleva-se aos 120 km/h, proporcio-nando mais 120 kg de downforce sobre o eixo traseiro, e recolhe abaixo dos 80 km/h. Tudo de forma auto-mática. Mas pode ficar sempre erguido. Basta premir o respetivo botão localizado perto da alavanca da caixa. A direção transmite um ótimo feedback. Os travões primam pela eficácia. E a suspensão evita que a carroçaria exiba qualquer rolamento. Este felino salta de curva em curva à velocidade de um míssil. A frente insere-se com notável precisão. Depois, decido se a traseira sai em powerslide ou não. O F-Type R Coupé ficará gravado para sempre na minha memória...

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Comércio & Indústria

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Revolução urbana› Os novos smart já chegaram a Portugal. E prometem fazer uma revolução urbana. Com mais de 40 combinações possíveis, dois motores a gasolina, três linhas de equipamento e muita irreverência. Os preços iniciam-se nos €10.950

Há 16 anos, a smart (nome que re-sulta da conjugação das palavras Swatch, Mercedes e Art), espantou

tudo e todos ao inaugurar o segmento dos microcarros com o city coupé, lan-çado em 1998, que mais tarde viria a ser batizado de fortwo. Até hoje, a marca do Grupo Daimler já reuniu a preferência de cerca de 30.000 clientes portugueses (cerca de 1,6 milhões em todo o mundo). Agora, em 2014, a smart apresenta-se mais apelativa e mais evoluída do que nunca com a terceira geração do fortwo e a se-gunda geração do forfour.

■ EMOÇÃO OU RAZÃO?Com dimensões contidas (2,69 metros de comprimento o fortwo; 3,49 metros o forfour), um diâmetro de viragem redu-zido (6,95 metros no fortwo; 8,65 metros no forfour) e o ADN típico da smart, estes

Por: Bruno Castanheira

dois atraentes citadinos diferenciam-se entre si, essencialmente, pelo número de portas. E de lugares. O forfour custa ape-nas mais €1000 do que o fortwo. Portanto, se o lado racional indica que o forfour consiste na escolha mais acertada, já a componente emocional pende para o lado do fortwo, afinal de contas o modelo que fez da smart aquilo que ela é.Com um leque de seis cores comuns, são mais de 40 as combinações possíveis nestes novos citadinos. Número que não inclui, note-se, os três acabamentos dis-poníveis para a grelha dianteira: preto; branco; cinzento prateado. Duas cores são exclusivas do fortwo e três são específicas do forfour.Equipados com célula de segurança tri-dion, ambos propõem vários dispositivos: assistente de ventos laterais (solução presente de série que foi herdada dos

camiões Mercedes-Benz), aviso de colisão frontal (opção) e aviso de mudança de faixa (opção). O eixo dianteiro dispõe de novo desenho (adota elementos do Mercedes-Benz Classe C), ao passo que o eixo traseiro aposta no esquema De Dion otimizado. A largura de vias aumentou 10 cm e as portas dispõem de um ângulo de abertura de 85°.No lançamento, estão disponíveis duas motorizações a gasolina de três cilindros: aspirada de 71 cv e 91 Nm, com uma ci-lindrada de 999 cc; turbo de 90 cv e 135 Nm, com uma cilindrada de 898 cc e sis-tema start/stop (proposta, numa primeira fase, apenas no fortwo). Posteriormente, será introduzida a versão mais acessível da gama: 61 cv. Para 2016, fica o fortwo cabrio, o desportivo Brabus e o 100% elétrico fortwo electric drive. Não estão previstos modelos Diesel.

■ PASSION, PRIME OU PROXY?Novas são, também, as duas transmissões: manual de cinco velocidades; automática de dupla embraiagem com seis relações. Esta última será disponibilizada em Março de 2015 no fortwo, chegando, dois meses

depois, ao forfour (acarreta um custo adicional de €1000). As três linhas de equipamento (passion; prime; proxy) e os vários itens, alguns disponíveis em opção, tornam os novos fortwo e forfour mais evoluídos do que nunca: luzes diur-nas de LED, cruise control com limitador de velocidade variável, indicador de tem-peratura exterior com aviso de gelo, pai-nel de instrumentos com visor LCD monocromático, computador de bordo, vidros dianteiros elétricos, sistema de navegação com ecrã tátil, berço para smartphone, aplicação CrossConnect smart, sistema de som JBL e câmara de marcha-atrás.Para assinalar o lançamento da nova ge-ração smart, a edição #1 edition está disponível durante um período limitado. Propõe detalhes de design exclusivos, tais como célula de segurança tridion em cor--de-laranja lava, combinada com painéis/carroçaria em branco no fortwo e em cinzento grafite no forfour.O novo fortwo é produzido na fábrica da smart em Hambach, na Alemanha, ao passo que o novo forfour provém da fá-brica da Renault em Novo Mesto, na Es-lovénia, fruto de um acordo de cooperação entre as duas marcas. De acordo com a smart, o novo fortfour par-tilha entre 60 a 70% de componentes com o novo Renault Twingo. Já com o novo fortwo, não será exagero se dissermos 90%.

Apresentação smart fortwo e forfour

Ficha Técnicasmart fortwo/forfour 71 cv

Motor 3 cilindros em linha, transversal, traseiroCilindrada (cc) 999Potência máxima (cv/rpm) 71/6000Binário máximo (Nm/rpm) 91/2850Velocidade máxima (km/h) 151 em ambos (limitada eletronicamente)0-100 km/h (s) 14,9/16,9Consumo combinado (l/100 km) 4,1/4,2Emissões de CO2 (g/km) 93/97Preços €10.950/€11.950

Um com dois, outro com quatro lugares, mas ambos com o mesmo objetivo: fazer furor no trânsito citadino. O forfour custa apenas mais €1.000 do que o fortwo

O bom gosto evidenciado na elaboração de todos os detalhes faz com que a nova geração smart prime pela irreverência. As linhas de equipamento são três: passion, prime e proxy

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Jaguar XE chegará a 1 de Junho

Jaguar Land Rover Iberia apresentou

resultados● Numa conferência de imprensa realizada em Lisboa, a Jaguar Land Rover Iberia apresentou os resul-tados a nível nacional e internacio-nal. Em 2013, as duas marcas registaram 425.006 veículos ven-didos em mais de 170 países de todo o mundo (348.338 Land Rover; 76.668 Jaguar), o que representou um crescimento de 19% face a 2012. Números que a tornam num dos maiores exportadores do Reino Unido em termos de valor: mais de 80% dos seus veículos destinam-se a outros mercados.

Para 2014 e 2015, a Jaguar Land Rover havia anunciado um investi-mento de 4.368 milhões de euros no desenvolvimento de produto e aumento de capital. 462 milhões foram aplicados na fábrica de So-lihull para a produção de estruturas de alumínio; 624 milhões foram direcionados para a fábrica de Wol-verhampton, com o intuito de as-segurar a produção da família de motores Ingenium.Em Portugal, a Jaguar vendeu, em 2013, 175 veículos (+57,7% do que em 2012, que se ficou pelas 111 unidades), tendo conquistado uma quota de mercado no segmento de 4,1% (+52% do que em 2012, que fechou com 2,7%). Já este ano, entre Janeiro e Setembro, a marca vendeu 128 veículos (o mesmo do que em igual período de 2013), sendo a previsão para o final deste ano de 175 unidades.Do lado da Land Rover, foram ven-didas, no nosso país, em 2013, 497 unidades (+8,2% do que em 2012), o que permitiu alcançar uma quota de mercado no segmento de 3,64%. Já entre Janeiro e Setembro de 2014, a marca vendeu 533 veículos (+35% do que em igual período de 2013, que registou 393 unidades).

Land Rover Discovery Sportdesde €47.730

Já pode ser encomendado, mas começará a ser entregue a partir de 28 de Fevereiro de 2015. Com um design apelativo, este SUV premium é anunciado como o pri-meiro membro da nova família de veícu-los Discovery. E combina, numa plataforma compacta, a possibilidade de integrar cinco ou sete lugares.O Discovery Sport estreia um conjunto de inovações desenvolvidas pela Land Rover, como um eixo traseiro multibraço da nova geração, tecnologia avançada de airbag para peões, sistema de informação e en-tretenimento com novo ecrã tátil e carro-

çaria produzida em alumínio e aço de elevada resistência.No mercado português, existirão apenas motores Diesel de 2,2 litros: TD4 de 150 cv e SD4 de 190 cv. As transmissões são duas: manual de seis velocidades ou automática de nove relações. Com uma capacidade de passagem a vau de 600 mm, o novo Dis-covery Sport integra, de série, o sistema Terrain Response da Land Rover, que se adapta às diferentes condições do terreno através de quatro modos: Geral; Relva/Gravilha/Neve; Lama e Trilhos; Areia. Um quinto, chamado Dynamic, encontra-se

disponível como opção e proporciona uma performance superior em estrada, forne-cendo mais informação ao condutor.Disponível com 12 cores exteriores, jantes de 19” ou 20”, tejadilho de cor contrastante, várias opções de personalização, níveis de equipamento S, SE, HSE e HSE Luxury e lotação de cinco ou sete lugares, o novo Discovery Sport será comercializado em Portugal com preços que se iniciam nos €47.730 da versão TD4 de 150 cv 4x4 S de cinco lugares. A variante menos acessível, a 2.2 SD4 de 190 cv Auto. 4x4 HSE Luxury de sete lugares, custa €73.116.

Construído com elevada percen-tagem de alumínio, o XE é o primeiro modelo desenvolvido pela Jaguar Land Rover com uma nova arquite-tura modular. Este concorrente dos Audi A4, BMW Série 3 e Mercedes--Benz Classe C é, também, a mais leve, mais robusta e mais aerodinâ-mica berlina de sempre da Jaguar. Entre a panóplia de tecnologia que integra, encontram-se o All Surface Progress Control (ASPC), Head Up Display a laser, câmara estereoscó-

o veículo ao condutor e, simultanea-mente, ao mundo. O elemento cen-tral deste sistema é composto por um ecrã tátil de 8” com uma interface gráfica intuitiva que permite tempos de resposta reduzidos.

No mercado português, o novo XE estará disponível em 23 versões. Os motores 2.0 Diesel da nova família Ingenium propõem 163 e 180 cv, ao passo que as variantes a gasolina recorrem ao bloco 2.0 i4 (200 e 240 cv) e 3.0 V6 Supercharged de 340 cv que anima a versão S. As transmis-sões variam entre manual de seis e automática de oito.

Disponível com os níveis de equi-pamento Pure, Prestige, R-Sport e Portfolio, o novo Jaguar XE apresenta uma estrutura de preços que se ini-cia nos €43.005 da versão 2.0 Diesel Pure de 163 cv com caixa manual e termina nos €73.264 da S de 340 cv.

pica que identifica sinais de trânsito e integra a função de aviso de mu-dança de faixa, cuise control com sistema de segurança a baixa velo-cidade e travão de emergência e ainda monitor de ângulo morto.

O sistema de informação e entre-tenimento InControl disponibiliza a tecnologia mais recente para ligar

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Opel Astra Sedan 1.6 CDTI Cosmo

Família dinâmica● Mesmo na variante de carroçaria mais “conservadora” (três volumes com quatro portas ou, simplesmente, sedan), o Opel Astra não faz concessões no capítulo dinâ-mico. Principalmente, quando equipado com o motor Diesel 1.6 CDTI de 136 cv da nova geração, jantes de 17” (propostas de série) e opcional sistema FlexRide (€850). Este último mais não é do que uma sus-pensão com controlo eletrónico, que per-mite, à distância de um toque num botão, selecionar o nível de funcionamento pre-tendido:

“Standard”; “Tour” (mais orientado para o conforto); “Sport” (solução mais dinâmica).Mas a maior novidade encontra-se debaixo do capot. Construído com bloco e cabeça em alumínio, o motor 1.6 CDTI de 136 cv dispõe de injeção common rail, turbo de geometria variável, quatro válvulas por cilindro (acionadas por intermédio de duas árvore de cames à cabeça), cambota com quatro contrapesos, bombas de óleo e de vácuo instaladas no cárter, engrenagens de tesoura no acionamento das válvulas e tampas com tratamento acústico. Trazendo acoplada caixa manual de seis velocidades e associado a um sistema start/stop, o novo motor 1.6 CDTI oferece prestações céleres com baixos níveis de consumos e emissões. Este familiar alemão agrada pela qualidade, pelo equipamento e pelo espaço interior. Para além do design e da dinâmica.

Por: Bruno Castanheira

Opel Astra Sedan 1.6 CDTI Cosmo

MOTOR 4 cil. em linha Diesel, transv., diant.Cilindrada (cc) 1598Potência máxima (cv/rpm) 136/4000Binário máximo (Nm/rpm) 320/2000Velocidade máxima (km/h) 2050-100 km/h (s) 10,1Consumo combinado (l/100 km) 3,9Emissões de CO2 (g/km) 104

Preço €27.250IUC €141,47

Renault Mégane CC 1.6 dCi GT Line

Silhueta de manequim● A variante coupé-cabriolet (CC) do Mé-gane foi a última carroçaria a beneficiar das recentes alterações introduzidas, nas quais se destacam os novos grupos óticos e o símbolo de maiores dimensões. A carroça-ria pintada de branco ajuda, é um facto, mas a elegância da sua silhueta e o toque desportivo conferido pelo pacote GT Line, são motivos mais do que suficientes para que não passe despercebido na estrada. Com uma superfície vidrada de quase 1 m2, o teto panorâmico do mais desinibido dos Mégane é, de acordo com a Renault, o maior da sua categoria. Para vê-lo desaparecer, basta premir um botão e aguardar 21 se-gundos, altura em que este modelo fica em top less.Se o nível de equipamento recheado e o posto de condução correto são argumen-tos que jogam a favor desta variante CC, já a solidez do conjunto é afetada sempre que se circula por pisos irregulares (a situação melhora caso o tejadilho esteja erguido). Já a falta de espaço nos dois lugares trasei-ros, torna mais este modelo num dois lu-gares do que num 2+2. A bagageira tem o volume possível atendendo às vicissitudes impostas pelo layout da carroçaria.

Equipado com o célere motor Diesel 1.6 dCi de 130 cv, que traz acoplada caixa ma-nual de seis velocidades, conta com sistema start/stop e dispõe de filtro de partículas, o Mégane CC oferece uma condução inte-ressante. Não é propriamente confortável, mas é previsível e reativo em tudo aquilo que faz.

Por: Bruno Castanheira

Renault Mégane CC 1.6 dCi GT Line

MOTOR 4 cil. em linha Diesel, transv., diant.Cilindrada (cc) 1598Potência máxima (cv/rpm) 130/4000Binário máximo (Nm/rpm) 320/1750Velocidade máxima (km/h) 2050-100 km/h (s) 10,8Consumo combinado (l/100 km) 4,4Emissões de CO2 (g/km) 115

Preço €36.550IUC €141,47

Skoda Octavia Break 1.6 TDI

Proposta segura● Há uma virtude incontornável numa carrinha: o espaço. A nova Skoda Octavia Break não falha neste capítulo. Antes pelo contrário. Com 4659 mm de comprimento (mais 90 mm do que a anterior geração), 1814 mm de largura (aumentou 45 mm) e 1465 mm de altura, este proposta checa tem um habitáculo amplo e dispõe de uma bagageira que é uma das maiores do seg-mento: 610 litros. Que podem chegar aos 1740 litros com os bancos rebatidos (ganhou 30 litros). Mas nem tudo é uma questão de espaço. A inclusão da Skoda no Grupo VW permitiu a este modelo “beber” muita da tecnologia germânica. O que se agradece.

A grande novidade em termos mecânicos é utilização da nova plataforma modular MQB, estreada no Golf, mais leve, que ga-rante ao conjunto maior dinamismo e uma estabilidade de condução superior.O JORNAL DAS OFICINAS testou a versão equipada com o motor 1.6 TDI de 110 cv e a especificação GreenLine. Um Diesel que dispensa apresentações. Dispondo de caixa manual de seis velocidades, a Octavia Break anuncia um consumo médio de 3,3 l/100 km, a que correspondem emissões de CO2 de 87 g/km. Esta carrinha está disponível por €27.200, mas os opcionais que equipam esta unidade elevam o preço para €28.525: sensores de chuva e de estacionamento traseiro, pintura metalizada, Light Assistant com Day Light, entre outros itens.

Por: Jorge Flores

Skoda Octavia Break 1.6 TDI

MOTOR 4 cil. em linha Diesel, transv., diant.Cilindrada (cc) 1598Potência máxima (cv/rpm) 110/4000Binário máximo (Nm/rpm) 250/1500-3000Velocidade máxima (km/h) 2060-100 km/h (s) 10,6Consumo combinado (l/100 km) 3,3Emissões de CO2 (g/km) 87

Preço €27.200IUC €141,48

VW Beetle Cabrio Design 1.4 TSI

Raio de sol● Até no mais chuvoso dos dias pode existir um raio de sol. Coube-nos, em sorte, que, durante o teste ao VW Beetle Cabrio Design, equipado com o motor 1.4 TSI de 160 (competentes) cv, decorresse sempre debaixo de uma tremenda bátega de água. Só o vistoso amarelo da carroçaria desta unidade trouxe um pouco de cor ao cinzento dos dias. Claro está que a pintura metalizada, juntamente com ou-tros opcionais, como os estofos em couro Vienna, o ar condicionado automático Climatronic, os faróis de Xénon e as jantes de 18”, elevam os €31.528, a partir dos quais o modelo está disponível, para €36.951. Mas, também, o tornam mais atraente, confortável e seguro.

Com a capota fechada, necessariamente, devido ao tempo, o Beetle Cabrio não regista muitos ruídos parasitas e com-porta-se à altura da ocasião. O motor a gasolina TSI, com 160 cv às 5800 rpm e 240 Nm de binário máximo, constantes entre as 1500 e as 4500 rpm, cumpre em vários regimes, muito embora denote alguma falta de energia nas recuperações. A caixa manual de seis velocidades, por outro lado, é curta e precisa, o que muito ajuda à agradabilidade da condução. Convém não carregar muito no pé direito, porque o consumo combinado anun-ciado, de 6,8 l/100 km, facilmente des-camba para valores mais elevados. E a gasolina não está propriamente ao preço da chuva...

Por: Jorge Flores

VW Beetle Cabrio Design 1.4 TSI

MOTOR 4 cil. em linha, transv., diant.Cilindrada (cc) 1390Potência máxima (cv/rpm) 160/5800Binário máximo (Nm/rpm) 240/4500Velocidade máxima (km/h) 2060-100 km/h (s) 8,6Consumo combinado (l/100 km) 6,8Emissões de CO2 (g/km) 158

Preço €31.528IUC €174,58

EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado

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USO PROFISSIONAL Nova transmissão disponível para o motor D13

O sistema é idêntico ao utilizado pelos automóveis, salvaguardando as de-

vidas distâncias, e promete mais fluidez na condução a um preço competitivo. Para já, só o motor D13 a pode receber. Ao mesmo tempo, a marca nórdica mostrou o FH16 com 750 cv, um colosso do asfalto. O construtor de camiões Volvo Trucks lança a transmissão I-Shift Dual Clutch, equipada com duas embraiagens, uma exclusividade no mundo dos veículos pesados. Graças à tecnologia que coloca em funcionamento ao mesmo tempo as duas embraiagens, até aqui reservada aos veículos ligeiros, as mudanças de relação efetuam-se sem perda de potência.A I-Shift Dual Clutch é uma transmis-são com dois veios de entrada e uma embraiagem dupla. Significa isto que podem ser selecionadas duas relações de caixa ao mesmo tempo. A embraia-gem determina qual a velocidade atualmente ativa. A I-Shift Dual Clutch baseia-se na I-Shift, mas a metade da frente da caixa de velocidades foi con-cebida com componentes completa-mente novos. Esta transmissão é especialmente eficaz em operações de longo curso e em condições que requerem muitas mudanças de velo-cidade, como inclinações em estradas muito sinuosas ou ainda condução urbana com várias rotundas e semá-foros.

■ CONFORTO SUPERIORA I-Shift Dual Clutch pode, também, fazer toda a diferença quando se trans-portam cargas móveis ou líquidas, como o transporte de animais e cis-ternas, dado que as mudanças de velocidade perfeitas provocam menos movimentos da carga. Graças à trans-missão sem perdas de potência da I--Shift Dual Clutch, o risco de ficar preso

em estradas escorregadias ou irregu-lares é menor, por exemplo quando se transporta madeira na floresta, como acontece com muita frequência no Norte da Europa.Outra grande vantagem da nova trans-missão é o facto de aumentar o con-forto do motorista. Para além de uma condução eficiente, as suaves mudan-ças de velocidade permitem que o ambiente no interior da cabina se torne mais silencioso. Para já, a nova caixa está disponível no Volvo FH com mo-tores D13 Euro 6 e com potências de 460, 500 e 540 cv. Enquanto a caixa I-Shift “normal” ainda provoca algumas hesitações nas passagens, principal-mente em situações de longas subidas, a nova caixa de dupla embraiagem acaba por eliminar essas indecisões, criando uma fluidez de condução que seria quase impossível de esperar num veículo de 40 toneladas.

› A Volvo não explica se é apenas por uma questão de marketing, mas fez questão de ser a primeira marca de camiões a lançar no mercado uma caixa de velocidades de dupla embraiagem

Por: José Silva

Apesar dos muitos componentes novos e diferentes quando comparada com a caixa de velocidades I-Shift, a nova I-Shift Dual Clutch é apenas 12 cm mais comprida do que a caixa automática convencio-nal. Tem 12 velocidades, tal como a caixa “normal”. Toda a secção traseira da caixa Dual Clutch é idêntica à da I-Shift. As grandes diferenças encontram-se na parte da frente da caixa. Suporta até 2800 Nm de binário e pode ser utilizada em camiões até 60 toneladas.

I-Shift Dual ClutchPrincipais caraterísticas

Volvo FH16Novo motor de 16 litros

Volvo FH16 I-Shift Dual Clutch

Relações trocadas

Ao mesmo tempo que apresentou a caixa de velocidades de dupla embraiagem, a Volvo Trucks mostrou ao mundo o seu motor mais potente: o bloco de 16 litros, específico para atividades mais “pesadas”. A nova gama de motores Euro 6 inclui três níveis de potência: 750 cv (3.550 Nm), 650 cv (3.150 Nm) e 550 cv (2.900 Nm). Todas trazem acopladas transmissão automática I-Shift. A versão com 550 cv tam-bém está disponível com uma variante de 2.800 Nm para uma caixa de velocidades manual.

Para conseguir baixos níveis de emissões de NOx, a que a norma Euro 6 obriga, a Volvo Trucks utiliza a tecnologia EGR (Recirculação de Gases de Escape) refrigerada em conjunto com um sistema para pós-tratamento de gases de escape. O novo turbo de duplo estágio ajuda a alimentar o ciclo de EGR, proporcionando, também, elevada potência. O motor dispõe de injeção piloto. O que significa que uma pequena quantidade de combustível é injetada previamente no cilin-dro, possibilitando uma formação de pressão mais uniforme e um funcionamento mais suave do motor.

DUPLA EMBRAIAGEM

COMO FUNCIONA:DUPLA EMBRAIAGEM DA I-SHIFT

EIXOS PRIMÁRIOS

A nova caixa I-Shift Dual Clutch conta com dois eixos primários, um dentro do outro, e duas embraiagens. Graças a dois eixos primários, podem ser acionadas duas relações ao mesmo tempo na caixa de velocidades. A embraiagem que está acionada no momento é que determina qual a relação que vai ser engrenada

Em condução, é acionada a primeira relação através de um dos eixos primários. Ao mesmo tempo, o outro eixo primário pré-seleciona a relação seguinte

No momento da passagem de caixa, a embraiagem acionada anteriormente liberta-se ao mesmo tempo que é acionada a embraiagem que previamente rodava livre. Tudo isto acontece sem qualquer perda de binário

O eixo primário da direita está localizado dentro do eixo primário da esquerda

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› Para a Mitsubishi, o pós-venda e a venda de veículos funcionam como um todo. Jamais se podem dissociar. É encarado como um só negócio. Que para ser bem sucedido, pressupõe uma série de valências: formação, informação, processo de controlo de oficina e transparência

Considerada uma marca de nicho e não de grande volume, a Mit-subishi está de boa saúde e re-

comenda-se. A equipa que constitui o seu departamento de pós-venda, che-fiada por João Bitoque, pode ser pe-quena, mas dá resposta a todas as exigências do mercado. E tem à sua disposição um conjunto de serviços que a torna eficaz e evoluída. Como, por exemplo, a hipótese de fazer diag-nósticos remotos. A partir da sede, em Lisboa, a filial portuguesa da marca nipónica trabalha com a sua rede e em conjunto com mecânicos por si forma-dos. “O departamento pós-venda da Mitsubishi é minimalista, mas muito focado e bastante multifacetado. Inte-gra homologações, formação, garan-tias, peças (campanhas; acessórios) e atualização de sistemas de informação. Somos oito pessoas”, explica João Bi-toque, que ocupa este cargo desde 2001, embora a sua ligação à Mitsubishi se tenha iniciado em 1992.

■ LÓGICA DE PROXIMIDADEPara o diretor de pós-venda da marca

dos três diamantes, não restam dúvidas: “A assistência assenta numa lógica de proximidade. Ao contrário das vendas, que assenta numa lógica diferente. E pelos preços de assistência que prati-camos, não faz sentido o cliente optar pelo setor independente para a manu-tenção e reparação do seu veículo.”

Há uns anos, a Mitsubishi decidiu ter um armazém para a Península Ibérica. Situado em Madrid, fornece as peças ao mercado português e espanhol. Tem as chamadas peças fast moving e ga-rante um primeiro picking na ordem dos 95%. O armazém fornece-as dia-

Pós-venda Mitsubishi

Um por todos, todos por um

Por: Bruno Castanheira

riamente. Não existe a figura das en-comendas stock nem das encomendas urgentes. As peças são entregues às concessões até às 8h30m do dia se-guinte. Por intermédio de dois camiões. Madrid recebe peças dos armazéns centrais de Born, na Holanda, e da Fuso, em Hatten, França. As encomendas de peças VOR (Vehicle Off Road) que não existam nos locais atrás referidos, pro-vêm de fora da Europa. As concessões têm ainda a possibilidade de fazer a

devolução da peça passados dois dias. Caso não necessitem dela e esta não acarrete custo. Na Mitsubishi e na Fuso, existem mais de 156.000 referências abertas em sistema na Europa.

■ KITS DE REPARAÇÃOAs peças chegam ao setor indepen-

dente por intermédio dos 50 pontos de serviço autorizado Mitsubishi espa-lhados pelo país, que as vendem ao balcão. Tanto para clientes particulares

como para profissionais. “O setor inde-pendente reúne 50% do volume de venda de peças. O canal balcão sempre foi muito forte dentro da Mitsubishi, uma vez que muitos dos nossos clien-tes dispõem de frotas e de oficinas próprias”, afiança João Bitoque. E pros-segue: “Não dispomos de linha de pe-ças low cost. A Mitsubishi Fuso trabalha com kits de reparação. Existe a perceção de que um veículo mais antigo requer outras necessidades em termos de manutenção. Daí estes kits apresentarem vantagens de preço en-tre 25 e 40%.”

Presente no portal www.partslink24.com desde 2006, tendo sido, aliás, das primeiras marcas a integrá-lo, a Mitsu-bishi dispõe, também, de campanhas. Algumas são sazonais. Consistem, acima de tudo, em momentos de di-namização da rede. Para trazer mais clientes às oficinas e para que sejam promovidos determinados produtos.

■ VISÃO REALISTAReconhecendo que a Mitsubishi tem

quase uma relação paternal com a sua rede de concessionários, o diretor de pós-venda partilha a visão que a marca tem sobre o negócio: “Para a Mitsubishi, o negócio do pós-venda, que é enca-rado com um todo, para ser bem su-cedido, tem de reunir uma série de valências. A começar pela formação da rede, que é considerada fundamental. Dispomos de uma escola com equipas das concessões que estão, neste mo-mento, relativamente estáveis. Outro aspeto importante é a informação téc-nica. Contamos com um portal onde alocamos toda a informação necessá-ria para a rede estar atualizada. Depois, o controlo do processo de oficina, que é meio caminho andado para que a reparação seja bem sucedida (desde a receção até à entrega do veículo), e a política de transparência (plataformas que incluem preços dos serviços de manutenção), completam os pilares onde assenta o nosso negócio.” E, tal como nas vendas, a Mitsubishi dispõe de um gestor de cliente para o pós--venda, sendo esta outra inovação da marca nipónica.

● MITSUBISHI MOTORS DE PORTUGALSede: Rua Dr. José Espírito Santo, 381950 – 097 LisboaDiretor Pós-venda: João BitoqueTelefone: 218 312 100Fax: 218 312 232Site: www.mitsubishi.pt

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3 perguntas a...

Onde considera que fazem a dife-rença?Na formação, informação técnica, processo de controlo de oficina e política de transparência na comu-nicação com o cliente. São estes os pilares do nosso negócio. Tem sido esta a razão do sucesso da nossa

marca, que é de nicho e não de grande volume. E arranjamos solu-ções à medida do cliente. E, aqui, fazemos, também, a diferença. Dis-pomos de negócios em que temos, por exemplo, um contrato de manu-tenção pago ao quilómetro. O que não é muito comum.

Para a Mitsubishi, existe apenas um negócio?Sem dúvida. Para nós, existe um só negócio. Não existem vários. Existe o da distribuição, da venda de veí-culos e de peças. Esta é a lógica que nos orienta. Não existe um negócio de pós-venda e um negócio de ven-das. Existe apenas um, que é vertical: tem de vender-se veículos e peças para eles. Colocamos os recursos suficientes para ser bem sucedidos nesta lógica de negócio.

Reparam baterias dos iMiev e Ou-tlander PHEV?Estamos preparados para tal. Os 50 pontos de serviço autorizados de que dispomos fazem diagnósticos e subs-tituem componentes nos modelos iMiev (100% elétrico) e Outlander PHEV (plug-in híbrido elétrico). Mas caso seja necessário fazer uma in-tervenção na bateria de um destes modelos, ou mesmo repará-la (tro-car um módulo, por exemplo), existe um ponto no país apto a fazê-lo: o concessionário Univex, situado na Mitsubishi Motors de Portugal.

JOÃO BITOQUE Diretor Pós-venda

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Of icina do Mês

www.jornaldasoficinas.comDezembro I 2014

O nome de uma oficina homenageia, quase sempre, o pai e/ou o fundador da empresa. Mas há quem fuja ao

padrão. Na RicarAuto, o ”Ricar” vem do filho Ricardo. Quem o conta, com um sorriso, é o pai, Rui Marques, que já se viu obrigado a escolher um nome mais “abrangente” para o braço de competição dentro da oficina, a RM, que prepara veículos para provas de todo-o-terreno, ralis e brevemente... de ve-locidade. “RM dá para os três. Também tenho um filho chamado Rafael”, explica ao JORNAL DAS OFICINAS o dono e gerente desta empresa nascida e criada, há 17 anos, em Loures, na Quinta da Mata, Sete Ca-sas.O crescimento tem sido constante ao longo da sua história. Sempre em famí-lia. “Este é o terceiro espaço e queremos continuar a ampliar a oficina. Ficar com o espaço aqui ao lado”, revela Rui Mar-ques. Enquanto isso não acontece, a RicarAuto dispõe de 350 m2 e conta com cinco funcionários. Os suficientes para assegurar os serviços de electrónica auto – a especialidade da casa -, mecânica geral e tudo o que se relaciona com má-quinas de diagnóstico e ar condicionado. Para os trabalhos de chapa e pintura, a RicarAuto recorre a uma parceria com a Auto União de Frielas. “Funcionamos bem. Trabalha lá a minha esposa, Tina, há já 22 anos”. Uma relação de “confiança” e que, garante Rui Marques, tem trazido “muitos benefícios” a ambas as empresas.

■ PARCERIAS DE LUXORui Marques orgulha-se de ter parceiros de luxo. Compra as peças para a oficina na Npeças e há dois anos que apenas utiliza óleos da Liqui Moly. “Tudo tem corrido muito bem. Os produtos deles têm muita qualidade, tantos os aditivos como os óleos! Talvez pudesse ganhar mais se utilizasse produtos de marca branca, mas eu gosto de dormir descan-sado à noite. E os clientes apreciam. Sentem-se mais seguros”, afirma.Outra das parcerias é com a Redbull, um trunfo crucial em termos de imagem. A RicarAuto tem uma carteira superior a meio milhar de clientes ativos. Muitos deles fiéis desde os primeiros tempos da oficina. O negócio tem sobrevivido à crise. “Desde há quatro ou cinco anos que se nota uma

› Em Loures há 17 anos, a RicarAuto é uma oficina especializada em electrónica auto e orgulhosa das suas parcerias com a Liqui Moly e Redbull. O objetivo é continuar a crescer, sempre em família

Laços de família

Por: Jorge Flores

RicarAuto

queda. Mas temos pago sempre as con-tas”, assegura. “Mas já não existe o lucro de outros tempos, já não se montam faróis, alarmes. Tudo isso acabou”... De-pois, acrescenta, “há pessoas a praticar preços malucos! Estão abertos três a quatro anos e fecham. Não serve a nin-guém”, lamenta.Para fazer frente a uma concorrência forte e nem sempre leal, Rui Marques tem optado por fazer promoções; nomeada-mente, limpezas de filtros de partículas e de ares condicionados. “É essencial”, reconhece.

● RICARAUTOQuinta da Mata, Zona D, Sete-Casas2670-350 LouresGerente: Rui MarquesTelefone: 21.982.36.23Telemóvel: 96.763.33.25E-mail: [email protected] www.facebook.com/ricarauto

Rui Marques orgulha-se de ter parceiros de luxo. Compra as peças para a oficina na Npeças e há dois anos que apenas utiliza óleos da Liqui Moly. Outra das parcerias é com a Redbull, um trunfo crucial em termos de imagem

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Empresa VIEIRA & FREITAS

Estatuto de líder› Dedicada à distribuição de peças e acessórios para automóveis, na especialidade de eletricidade, eletrónica e ar condicionado, a Vieira & Freitas assume-se como empresa líder nacional no aftermarket elétrico. Está de boa saúde e recomenda-se

Fundada a 19 de Dezembro de 1980, por Álvaro Vieira e António Freitas, cujos apelidos deram origem à sua

denominação, a Vieira & Freitas iniciou a sua atividade a 5 de Janeiro de 1981. Na venda a retalho de componentes elétricos para automóveis na cidade de Braga. Quase onze anos depois, a em-presa foi adquirida por José Manuel Gomes, Miguel Mendonça e Paulo Pi-mentel Torres.

n PROJEÇÃO INTERNACIONALA Vieira & Freitas é, hoje, a empresa mais

forte do “grupo”. Como explicou ao JOR-NAL DAS OFICINAS Paulo Pimentel Tor-res, “dispomos, também, da P.P.T., que, neste momento, engloba duas empresas – P.P.T. Peças Auto de Braga, que opera no retalho; P.P.T. Distribuição, destinada às grandes superfícies -, temos um reta-lho em Paredes, designado Descontó-dromo Peças Auto, e outro em Barcelos: Rodanor.”

Sediada na cidade dos arcebispos, a Vieira & Freitas opera na distribuição de peças para veículos ligeiros, pesados, máquinas industriais e tratores agrícolas. Como está especializada em eletricidade, eletrónica e ar condicionado, não dispõe de componentes de mecânica pura, como, por exemplo, amortecedores, calços de travão, discos de travão e em-braiagens. “Na área de gestão de motor, somos das empresas mais fortes do país. E somos, seguramente, líderes nacionais no aftermarket elétrico”, realçou o sócio--gerente com quem falámos.

Com uma estrutura composta por 25 pessoas, a Vieira & Freitas dispõe de umas instalações com 1.500 m2, dos quais

1.000 m2 dizem respeito ao armazém, que alberga entre 15.000 a 20.000 refe-rências em stock. A rutura anda na ordem de 1%. “Nas áreas elétrica e eletrónica”, afirmou Paulo Pimentel Torres, “conse-guimos responder a 99% quando nos é solicitada uma peça.

Quando não a temos, arranjamo-la para o dia seguinte. Neste momento, o mer-cado assim o exige e nós apoiamo-nos num grande stock e numa dinâmica gestão do mesmo.” Tendo uma base de dados composta por 2.500 clientes (ofi-cinas e retalhistas), são cerca de 1.200 os ativos, dos quais entre 600 a 700 com-pram todos os meses. Este distribuidor chega a todo o território de Portugal Continental e Insular. As encomendas são expedidas em regime bi-diário (con-tinente) pelas Carf, Express Mail, Nova Braga e Chronopost, para além de outras locais. Normalmente, a escolha do trans-portador é feita pelo cliente. A Vieira & Freitas opera na região da Galiza (Espa-nha representa entre 3 a 5% do seu vo-lume de faturação) e até já chega ao Brasil e Polónia, ainda que com pouca expressão.

l Equipada com um call center consti-tuído por sete operadores que recebem, diariamente, entre 700 a 800 chamadas para registo de encomendas (também po-dem ser efetuadas no site através de um login), esta empresa bracarense encerrará o ano de 2014 com um volume de fatura-ção que rondará os seis milhões de euros. Prevê-se, por isso, que o crescimento se situe entre 7 e 10%. Em 2013, a empresa cresceu cerca de 10% face a 2012.Para além de trabalhar com marcas de

primeira qualidade e com outras mais acessíveis, a Vieira & Freitas dispõe de peças reconstruídas na área de motores de arranque.E conta no seu nosso portefólio com

peças de linha branca. Com estatuto de PME Líder há muitos anos, está, neste momento, à espera de ser distinguida com o título de PME Excelência. Pela 5.ª vez consecutiva. Segundo revelou Paulo

Pimentel Torres, “fomos considerados pela Revista Exame e pela Accenture como uma das 100 melhores empresas para trabalhar em Portugal. O que nos enche de orgulho. Gostamos de ser vistos pelo mercado como uma empresa séria, que se preocupa em bem servir o cliente. Existimos para ajudar o cliente e para fazer negócios. Os clientes são nossos amigos. Os inimigos não vêm cá.”E desafios para 2015? “Um dos nossos

objetivos é atingir as zero chamadas não atendidas à primeira. Neste momento, dispomos de um índice de 4%. Estamos, também, a desenvolver uma parceria com uma empresa internacional para dar for-mação a clientes e disponibilizar um call center técnico que permita esclarecer dú-vidas sobre peças e produtos. E estamos a planear desenvolver cursos para clientes sobre sistemas de poluição automóvel”, concluiu o mesmo responsável.

Uma das 100 melhores empresas para trabalhar em PortugalPME Excelência

Sede: Rua Costa Soares, 39, Dume 4701 – 906 BragaSócios-Gerentes: Paulo Pimentel Torres e José Manuel Gomes Telefone: 253 607 320 Fax: 253 282 595Email: [email protected] Site: www.vieirafreitas.pt

Por: Bruno Castanheira

A Vieira & Freitas dispõe de umas instalações com1.500 m2, dos quais 1.000 m2 dizem respeito ao armazém, que alberga entre 15.000 a 20.000 referências em stock

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Empresa NEWCAR

Negócio inquebrável› Especialista na reparação e substituição de vidros para automóveis, a NewCar dispõe, hoje, de uma vasta oferta de serviços na área de manutenção, incluindo lavagens. O JORNAL DAS OFICINAS foi a Braga conhecer este negócio inquebrável

ANewCar renasceu a 1 de Outubro de 2011 como empresa indepen-dente, mas já com um vasto his-

torial. É que, como marca, existe desde 1998, ano em que abriu o seu primeiro centro em Viseu. Começou por estar integrada na empresa Hispanor como centro de tratamento automóvel. O vidro não era a sua principal ocupação. Antes as pequenas pinturas, limpezas, estofos e jantes. Há três anos, a NewCar eman-cipou-se. Relançou-se e reforçou a sua especialização em vidros. Sem esquecer a vasta oferta de serviços na área de manutenção, incluindo lavagens.

n PANÓPLIA DE SERVIÇOSA estrutura da NewCar contempla, na

sua sede, localizada em Braga, 13 pes-soas. E conta com 43 centros em Portu-gal Continental, distribuídos pelos seguintes distritos: Aveiro (3); Braga (5);

há cerca de duas décadas. Atualmente, dá aulas de marketing, contabilidade e análise de controlo de custos no ISMAI (Instituto Universitário da Maia). E está a acabar o doutoramento na área de redes sociais.

n 55 CENTROS EM 2016A NewCar tem protocolos com dezoito

companhias de seguros, chegando às restantes duas que operam no nosso país de forma indireta. Quem importa os vi-dros com os quais trabalha é a GestGlass, que os encomenda às AGC, Pilkington e Saint-Gobain. Quer isto dizer que a New-Car trabalha com os mesmos fabricantes que fornecem os vidros aos construtores de automóveis. Por isso, os vidros que coloca são originais. Mesmo que não ostentem o logótipo da marca do veículo. Como acontece em cerca de 75% dos casos.

O mercado dos vidros está em contra-ção. Tal deve-se a vários fatores. António Nunes explicou ao nosso jornal quais: “O mercado na área dos vidros está a cair entre 8 a 12%. O parque circulante está mais parado; os condutores utilizam mais vezes as vias alternativas às autoestradas e SCUT’s por questões de custos (quanto mais depressa os veículos circularem, maior é a probabilidade de poder partir--se um vidro); as estradas têm estado mais limpas, uma vez que tem chovido muito; as mudanças de temperatura têm sido menos frequentes. E, depois, há ainda o retardar do serviço. Ou seja, quem não tem seguro contra quebra isolada de vidros (são, neste momento, cerca de 40% os proprietários de veículos que não o têm), adia a substituição do vidro até que surja uma inspeção.”

l No fim-de-semana de 18 e 19 de Outubro, a NewCar realizou a sua 9.ª Convenção, que contou com 85 participantes. Nela, foram efetuadas análises de mercado, de procedimentos e de faturação, entre outras. A componente de lazer tam-bém não foi esquecida: corrida de kart em Almeirim. E que planos para o futuro? Para além dos 55 centros que prevê atingir no início de 2016, a NewCar apostará no aumento da sua notoriedade como especialista de vidros, consolidará parcerias com seguradoras, apostará na imagem, formação, atendimento e apoio téc-nico dos centros e reforçará a sua relação com a GestGlass.

Novos projetos para 2015

Convenção Newcar

Sede: Rua das Indústrias, Lote 12, Parque Industrial de Frossos 4711 – 912 BragaAcionistas: António Nunes, Luís Oliveira, Nuno Mendonça e Rui Costa Administradores: António Nunes e Luís OliveiraTelefone: 253 300 340 Fax: 253 625 560 Email: [email protected] Site: www.newcar.pt

Bragança (2); Castelo Branco (1); Coimbra (1); Faro (4); Guarda (1); Leiria (3); Lisboa (7); Portalegre (1); Porto (4); Santarém (2); Setúbal (3); Viana do Castelo (2); Vila Real (2); Viseu (2). Certificada com a norma ISO 9001:2008, a NewCar tem o Glass Service associado e está a crescer de forma bastante sustentada. Trabalha exclusivamente em regime de franchising e tem vindo a ganhar quota de mercado. Até pela panóplia de serviços que dis-ponibiliza.

Além de reparar pára-brisas e de subs-tituir vidros para automóveis (70% pára--brisas; 20% laterais; 10% óculos traseiros), a NewCar aplica películas solares homologadas, faz lavagens e limpezas de veículos e efetua limpezas de estofos e de interiores. Mas não só.

Monta sensores de estacionamento, procede ao restauro e polimento de óti-cas, faz bedlining (tratamento específico para o compartimento de carga de pick--up’s), repara plásticos interiores e exte-riores, repara estofos com tecidos queimados, efetua reparações e pinturas de vinil e couro, para além de tarefas relacionadas com eliminação de mossas, retoques e polimentos de pintura e im-permeabilização de estofos.

Já com 16 anos de experiência na área dos vidros, até porque foi diretor comer-cial e de marketing da Carglass durante oito anos e ocupou o cargo de diretor--geral da ExpressGlass ao longo de cinco anos, António Nunes é diretor-geral da NewCar desde 1 de Outubro de 2011. Para além disso, é professor universitário

Por: Bruno Castanheira

António Nunes, diretor-geral da NewCar, tem uma experiência de mais de 16 anos na área dos vidros, tendo passado pela Carglass e ExpressGlass, onde sempre ocupou cargos de chefia

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Reportagem TARDES CIVIPARTS

Momento de convívio› A empresa do Grupo Nors que opera na distribuição de peças para veículos pesados e autocarros realizou, no dia 11 de Novembro, nas instalações do Seixal, o evento “Tardes Civiparts”. Este momento de convívio reuniu quase 100 pessoas

Depois de Lisboa (5 de Junho), Leça da Palmeira (10 de Julho) e Leiria (19 de Setembro), o 4.°

evento “Tardes Civiparts” decorreu, a 11 de Novembro, Dia de São Martinho, nas instalações do Parque Industrial do Seixal. Teve início às 18h e prolon-gou-se pela noite dentro. Para além do momento de convívio, proporcio-nado por intermédio da estrutura operacional da Civiparts, esta ação contou com a presença de cinco for-necedores (Blue Print; Valeo; Wabco; MANN Filter; Monroe), que exibiram alguns dos seus produtos e esclare-ceram dúvidas.

Fundada em 1982, a Civiparts, em-presa do Grupo Nors que tem sede em Lisboa, desde muito cedo assumiu a liderança no mercado português na distribuição aftermarket de peças para veículos pesados e autocarros. Origi-nalmente constituída por um grupo de mais de seis empresas portuguesas, está, hoje, presente em cinco países e dois continentes. Com um volume de negócios superior a 51 milhões de eu-ros e uma estrutura que ronda os 200 colaboradores. 90% do seu volume de faturação está relacionado com a venda

l O JORNAL DAS OFICINAS apro-veitou o 4.° evento “Tardes Civiparts” para conversar com João Jervell. No tom simpático que o caracteriza, o Diretor Executivo da Civiparts Portugal afirmou que “2014 está a ser um ano muito po-sitivo. Acreditamos que existe retoma a nível de transportes e de quilómetros efetuados pelas principais frotas. Mas continuam a existir muitas dificuldades por parte das pequenas transportado-ras. A nossa base de clientes estreitou-se. No ano passado e no primeiro semestre deste ano fecharam muitas empresas pequenas. O transportador ou empresa que tem uma ou duas viaturas tem vindo a desaparecer ou a trabalhar em regime de outsourcing com as grandes transportadoras. Mas estamos a ganhar quota de mercado. Somos líderes em Portugal.”Com 4.000 clientes ativos, dos quais

cerca de 500 representam 80% da sua

faturação, a Civiparts tudo tem feito para que os pequenos clientes regressem às suas lojas. Tanto assim é que, de forma sistemática, dá descontos especiais. Igualmente interessante é a prestação da rede TOP TRUCK: “Pretendemos fe-char o ano de 2014 com 15 oficinas. Esta rede, a única multimarca de pesados em Portugal, cada vez mas se distancia das outras oficinas. Pelo conhecimento que tem das inovações tecnológicas, pela formação e pelo conjunto de vanta-gens de que dispõe no acesso a preços competitivos e nova receita (contratos europeus de assistência)”, referiu João Jervell. E prosseguiu: “Estimamos que, em Portugal, a assistência a veículos pe-sados se divida entre 50% para o canal oficinal e 50% para o multimarca. Mas sinto que, cada vez mais, o mercado se abre ao aftermarket. Embora haja muita falta de informação sobre garantias re-lacionadas com pesados

João Jervell, Diretor Executivo da Civiparts Portugal“Sinto que, cada vez mais, o mercado se abre ao aftermarket”

Sede: Rua D. Nuno Álvares Pereira, 4 e 4A - Armazéns 13/14/15 Parque Oriente 2695-167 BobadelaTelefone: 218 612 000 Fax: 218 680 714Internet: www.civiparts.com

Por: Bruno Castanheira

de peças. E para além de dar assistên-cia técnica, comercializa equipamentos oficinais e de diagnóstico.

n DIA DE SÃO MARTINHOA Civiparts escolheu a data de 11 de

Novembro, Dia de São Martinho, para a realização deste evento. Regra geral, na véspera e no Dia de São Martinho o tempo melhora e o sol aparece, sendo este acontecimento conhecido como o Verão de São Martinho. Não foi propriamente o caso. Sem estar frio, corria alguma aragem e o sol há muito que já se tinha posto.

Manda a tradição que no Dia de São Martinho faz-se um magusto e bebe--se vinho novo (ou água-pé), produ-zido com a colheita do Verão anterior. Não conseguimos saber se o vinho era novo e se tinha sido produzido com a colheita do Verão anterior. O que podemos assegurar é que foram as-sadas castanhas e que não faltaram comes e bebes. Muito menos boa disposição, que foi a tónica dominante deste evento, cujo objetivo passou por proporcionar contacto direto en-tre a estrutura operacional da Civi-parts, fornecedores e clientes (oficinas; transportadoras; frotas de camiões e autocarros; retalhistas). Para o ano há mais.

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Empresa SOTINAR FEIRA

10 anos a crescer› Estabelecida em 2004, a Sotinar Feira está a comemorar 10 anos de atividade sempre ligada ao comércio de tintas e consumíveis para a repintura automóvel, mantendo um acentuado crescimento

Inserida numa zona com grande den-sidade de oficinas de colisão, a Soti-nar Feira tem conseguido aproveitar

as oportunidades de negócio que têm surgido ao longo dos 10 anos de ativi-dade que mantém na região, numa área que abrange a zona compreendida entre Ovar e Grijó. Tem como objectivo alargar a zona até Vila Nova de Gaia.

Daniel Simões, sócio gerente da em-presa, tem uma vasta experiência neste sector e conhece bem as necessidades do mercado, por isso não arrisca comer-cializar marcas desconhecidas ou com pouca qualidade.

“Um dos factores que tem contribuído para a fidelização dos clientes é o facto de, ao estarmos integrados num grupo nacional, líder deste setor da repintura automóvel - Grupo Sotinar - trabalhar-mos com as mesmas marcas de pro-dutos de pintura desde o início. Alguns concorrentes trocam de marca com alguma frequência, o que não é bem aceite pelos clientes. Uma vez selecio-nados os fornecedores e os produtos

l A Sotinar Feira tem apostado forte na logística e no apoio téc-nico como principal factor de dife-renciação. Todos os comerciais da empresa, incluindo Daniel Simões, andam sempre com uma pistola de pintura e um fato de pintor no carro fazendo uso desses meios para explicar a aplicação de produtos e ajudar no que for preciso. No dia que nos recebeu para a entrevista, Daniel Simões esteve a ajudar um pintor a fazer uma pintura geral de um veículo numa oficina cliente. “É assim que nós marcamos a dife-rença”, declara. “Sou vendedor, mas também posso e gosto de ser pintor! O que é preciso é que o cliente vá para a frente, porque o que é bom para ele é bom para nós”, explica--nos Daniel Simões. Além disso, naquela zona todas as oficinas se conhecem umas às outras, pelo que as boas e as más notícias circulam entre elas rapidamente.

Estratégia vencedora

Apoio às oficinas

Sede: Rua dos Pavilhões, Pavilhão 1 - Lugar da Amieira, 4520-704 Souto VFRSócio Gerente: Daniel SimõesTelefone: 256 378 494 Fax: 256 378 496 e-mail: [email protected] Internet: www.sotinar.pt

a comercializar, com base em critérios muito rígidos e concretos, mantemos as mesmas representações, pois que-remos que o cliente se sinta à vontade com o produto e tenha confiança na sua qualidade. Se estivermos sempre a mudar, é porque nós próprios não confiamos no produto, pelo que o cliente, também não confiará”, diz Da-niel Simões.

Para além da MaxMeyer em sistema de pinturas e Car Repair System em complementares de tintas, a Sotinar Feira comercializa produtos da 3M, In-dasa, Silaca, sistemas de polimento Farécla, Concept e abrasivos Mirka, equipamentos da Rupes e pistolas de pintura DeVilbiss.

n RAPIDEZ E EFICÁCIAApesar da concorrência ser grande, a

Sotinar Feira consegue diferenciar-se com a prestação de um serviço rápido e eficaz. Os pedidos feitos durante o dia são entregues de hora a hora o que permite às oficinas não necessitarem

ter stock nem investir em grandes quan-tidades de material.

“Com o objetivo das oficinas conse-guirem ter a máxima produtividade e rentabilidade, damos todo o apoio técnico que precisam, seja a nível de atualização de catálogos, manutenção das máquinas e auxílio ao processo de pintura. A oficina beneficia assim da parceria do grupo Sotinar com os for-necedores Portepim SA (www.porte-pim.pt), importador da marca de tintas MaxMeyer para Portugal e com Carsis-tema SA (www.carsistema.pt), líder nacional destacado do mercado de produtos complementares à tinta e equipamentos diversos para a repintura automóvel.

n FATURAÇÃO A CRESCER A Sotinar Feira conta atualmente com

seis pessoas, que garantem uma fatu-ração anual de cerca de 1,2 milhões de euros, averbando um crescimento de 16% ao ano. Concretamente, a estrutura inclui atualmente 2 vendedores, um dos

Por: João Vieira

quais é o sócio gerente, uma empregada administrativa, um chefe de armazém, um empregado para entregas e outro para o apoio técnico.

“Mesmo com o mercado a decrescer temos aumentado a nossa quota, o que significa que somos reconhecidos pelas oficinas. Temos conseguido conquistar novos clientes e as vendas ao balcão tiveram um incremento de mais de 10% no último ano.”

“A Sotinar Feira tem uma boa quota de mercado incluindo oficinas recomen-dadas, que dão mais-valia à empresa e permite um bom posicionamento no mercado”, disse-nos Daniel Simões. Mas todos são importantes e a assistência ao cliente é igual ao maior e ao menor cliente, sempre a melhor possível.

Outra perspectiva de desenvolvimento é o mercado da indústria, embora o ramo automóvel represente 95% do negócio da empresa.

n PROJETOS PARA O FUTUROCom o volume de negócio a aumen-

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Vender só o necessárioEstratégia comercial

“Com a política comercial que a Sotinar Feira tem para o cliente é muito difícil este trocar de fornece-

dor”, afirma de forma confiante Daniel Simões. De facto, a Sotinar Feira apoia as oficinas da melhor forma: pro-dutos de qualidade e rentáveis, equipamentos produ-tivos, processos de trabalho e formação, que tanto pode decorrer nos centros técnicos dos fornecedores Car-sistema SA e Portepim SA em Coimbra, como direta-mente na oficina.

“Vendemos apenas o produto que a oficina necessita para fazer o seu trabalho no dia a dia. Não impingimos artigos só para fazer volume de vendas. Quando faze-mos campanhas de produto, para mim é igual o cliente comprar 12 latas de uma vez ou ir comprando até che-gar à quantidade da promoção.”

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tar, as perspetivas de crescimento para o próximo ano são bastante otimistas, por isso Daniel Simões não hesita em afirmar que é necessário aumentar as instalações: “Queremos aumentar o espaço de armazenagem e para isso pretendemos aumentar as instalações. O aumento das vendas obriga-nos a ter mais produtos em stock e o arma-zém atual já é pequeno para um bom posicionamento dos artigos”.

O maior desafio que Daniel Simões enfrenta na atualidade é conseguir sensibilizar os clientes para a questão do preço vs qualidade do produto. “Temos de explicar ao cliente as razões porque o nosso produto aparenta ser mais caro que o da concorrência. En-quanto o nosso verniz permanece sempre igual durante muitos anos, os outros escamam, descascam e ficam amarelos em pouco tempo. O barato sai caro e o cliente atual é mais exigente e se vê a pintura do carro estragada pouco tempo depois de ter sido pin-tado, vai bater à porta da oficina a pedir justificações.”

Questionado sobre o desempenho da sua Empresa, Daniel Simões prevê para este ano uma faturação acima dos resultados de 2013, devido à entrada de novos clientes. Sobre 2015, este responsável diz que o figurino vai ser mantido, mas que há nichos e segmen-tos de pintura ainda por explorar con-venientemente.

Para além da MaxMeyer em sistema de pinturas e Car Repair System em complemenmtares de tintas, a Sotinar Feira comercializa outras marcas

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Empresa S4YB - Solutions for your business

Solução integradapara retalhistas

› A empresa s4yb, criada por Luis Santos, lançou uma solução B2B para os retalhistas, capaz de identificar as peças e encomendá-las on-line de forma rápida, segura e eficaz

S4yb Parts e s4yb Do-it, são os nomes das solução desenvolvidas por Luis Santos para as empresas de peças

aftermarket que conseguem oferecer uma solução B2B (Business-to-Business) para os seus clientes, as oficinas. A solução s4yb Parts está ligada diretamente aos webser-vices TecDoc (dados de veículos e peças) e TecRMI (dados de manutenção e repara-ção) e ao ERP empresarial onde é possível verificar a disponibilidade de peças e en-comendar online as mesmas.

n SOLUÇÃO PERSONALIZADADe acordo com as necessidades de ne-

gócio a  solutions4yb  tem como foco os clientes e parceiros, fornecendo soluções à medida e integradas, de modo a garan-tir uma vantagem competitiva. As solu-tions4yb são desenhadas para melhorar o fluxo de trabalho e as comunicações den-tro de pequenas e médias empresas de retalho de peças.

O Software solutions4yb Tecdoc consiste num plugin desenhado para estar integrado com o wordpress de fácil instalação e con-figuração. O Software solutions4yb Tecdoc  consulta via webservices a base de da-dos TecDoc de  origem Alemã, o maior catálogo de referências mundiais de peças e acessórios de automóvel usando as últi-mas tecnologias web. Este catálogo está online e disponibiliza a maioria das marcas

Luis Santos, criou a aplicação s4yb Parts para facilitar o trabalho das empresas de retalho de peças automóvel e das oficinas suas clientes

l Atualmente no mercado, a aplica-ção está online no cliente Alvercape-ças, Lda. Na solução B2B solutions4yb TecDoc é possível consultar peças de substituição para os veículos automó-vel e encomendar peças registando as mesmas em tempo real no erp da empresa. Carlos Gomes, Gerente da Alvercapeças, dá sua opinião sobre a solução B2B s4yb que utiliza já há alguns meses:

Há quanto tempo utiliza a solução s4yb Parts?Utilizamos a mesma desde o primeiro

dia, pois estamos em parceria com a s4yb no seu desenvolvimento da mesma. Que balanço faz da utilização desta solução?O balanço é positivo e esta aplicação

faz parte de um plano de fidelização das oficinas. Que mais valias e vantagens trouxe esta solução para o negócio da Al-vercapeças?Com a ajuda das oficinas em pedir

peças e fazer orçamentos, consegui-mos um ganho de tempo nos servi-ços do call center, e assim temos um ganho de tempo muito significativo para outras funções. Quantas oficinas suas clientes es-

tão a utilizar a aplicação s4yb Parts para encomendar peças?Começamos a colocar a mesma nas

oficinas no início de Setembro e até ao momento temos 12 oficinas a utilizar a aplicação.Considera a aplicação s4yb Parts uma boa ferramenta de fidelização?É fundamental na fidelização das

oficinas, pois a mesma tem para oferecer: manuais técnicos, dados técnicos, planos de manutenção, orçamentação, e além disto tudo ainda tem catálogo TecDoc com identificação por matrícula. 

“É fundamental na fidelização das oficinas”

Testemunho

Sede: Rua Gago Coutinho, 89 - 2580-568 AlenquerGerente: Luis Santos Telemóvel: 913.776.560E-mail: [email protected] Internet: www.solutions4yb.com

automóvel e as marcas de peças afterma-rket existentes no mercado.

“Utilizamos a plataforma do TecDoc. Te-mos um acordo com a Typs4y, distribuidor do TecDoc no nosso mercado, que nos permite ter acesso ao seu webservice. A aplicação que desenvolvemos à medida do cliente possibilita o acesso a todos os dados do TecDoc e TecRMI, nomeadamente, identificação do veículo por matrícula, acesso a dados técnicos, de manutenção e reparação. A aplicação personalizada pode incluir as marcas mais trabalhadas pelo cliente, encomendas on-line, equivalência de peças, preços e características dos pro-

dutos”, diz Luis Santos, Gerente da s4yb.“A grande vantagem desta aplicação é a

sua rapidez. O comercial da empresa reta-lhista de peças pode andar na rua com um tablet e fazer na hora a encomenda on-line. Por sua vez, a oficina também pode enco-mendar diretamente a peça quando quiser e for mais oportuno, porque o sistema está sempre on-line. A aplicação permite iden-tificar os carros por matrícula, por marca, identificação de artigos, obtenção de equi-valências de peças e criação de encomen-das online,  de modo a se  verificar a integração entre o portal web e o ERP em-presarial PHC”, conclui Luis Santos.

n SOLUÇÃO S4YB PARTS

O catálogo s4yb Parts utiliza os web ser-vices fornecidos pelo TecDoc  garantindo a integração com o wordpress e o ERP empresarial. A solução s4yb Parts foi dese-nhada de modo a poder ser integrada pe-las empresas de revenda de peças aftermarket, sendo de fácil utilização, com grande qualidade nos dados fornecidos, contendo um grande leque de marcas de veículos e de peças. A  solução  s4yb Parts está ligada diretamente aos webser-vices TecDoc e ao ERP empresarial onde é possível verificar a disponibilidade de peças e encomendar online as mesmas. Na solu-ção s4yb Parts o utilizador pode identifi-car os veículos pela matricula, número de quadro ou por escolha de marca, modelo e versão.

n SOLUÇÃO S4YB DO-ITO Software s4yb Do-it consulta via web-

services a base de dados TecRMI que con-tém a informação necessária onde podem ser diagnosticados problemas em veículos automóveis, usando as últimas tecnologias web. A solução s4yb Do-it foi desenhada para as empresas de revenda de peças aftermarket. Esta é uma solução integrada para as empresas de peças que desta forma podem oferecer uma solução B2B (Business--to-Business) para os seus clientes que estão ligados ao mercado de reparação e manutenção. O TecRMI recolhe a informa-ção técnica original dos fabricantes auto-móveis disponibilizando a mesma de uma forma rápida e visual de modo a tornar a informação técnica mais simples e intuitiva.

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Projectado para cumprir. Desenhado para durar.Os nossos engenheiros do Departamento Técnico desenharam cada peça MEYLE-HD. Tecnicamente

superiores às suas equivalentes Originais, as peças MEYLE-HD oferecem um excepcional tempo de

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Técnica & Serviço

O tempo no processo de reparação automóvel

Fazer as coisas rápidas torna-se em algo tão importante como efetuá--las melhor e mais baratas. O tempo,

cada vez mais se transformou numa medida-chave no êxito nos negócios. De tal modo que algumas oficinas incorpo-ram o conceito de velocidade no seu próprio nome e identificação como em-presa, empregando palavras como “rá-pido”, “expresso”, “minuto”, entre outras.

Nas oficinas vocacionadas para a car-roçaria e pintura, a sua carga horária de trabalho está dependente do volume de acidentes que são sempre imprevistos. Por isso, se falarmos em antecipação e programação parecerá que tal é a antí-tese de um dia típico neste negócio. No entanto, qualquer oficina conhece bem a, cada vez mais previsível, procura do cliente por prazos de entrega rápidos. Vivemos numa sociedade impaciente, que não gosta de esperar. Um sistema que resultava no passado era aquele no qual os técnicos da oficina dispunham sempre de automóveis para reparar e nunca paravam, mesmo que, por qual-quer motivo, não era possível prosseguir a reparação no mesmo veículo. Mas aquilo que antigamente era visto como eficiência, agora parece próprio de uma reparação pouco estruturada e planifi-cada, na qual os processos não estão suficientemente ajustados para trabalhar de forma contínua do princípio ao fim de um automóvel.

Esta abordagem, de interromper uma reparação para avançar para outro veí-culo, é sinónima de incremento dos custos da reparação. E é uma razão su-ficiente para se adotar um enfoque cen-trado no ciclo de reparação para trabalhar de forma contínua no mesmo carro durante todas as fases do processo, desde que se calcula o orçamento até ao auto-móvel estar pronto para ser entregue ao seu proprietário.

■ O TEMPO DO CICLODiferentes estudos mostram que a fi-

delização do cliente se aumenta quando é devolvido o veículo reparado no menor tempo possível. O chamado tempo de ciclo consiste em analisar o processo de reparação e de tempo a ele associado. Isto pode ser medido entre duas opera-ções, sendo composto por diferentes perspetivas: financeira, de gestão, de administração, de processamento do pedido, de produção, etc.

No nosso ponto de vista, importa reter este último aspeto: o tempo definitivo que leva a reparar um automóvel e de-volvê-lo ao cliente. Não há que confun-dir com o tempo que se passa a trabalhar sobre o veículo (tempo produtivo pro-priamente dito), já que arranca quando a viatura chega à oficina (as chaves pas-sam pelas nossas mãos) e termina quando se entrega, já reparado ao dono (as chaves passam para as suas mãos).

› O custo ou a qualidade, conceitos extremamente importantes na oficina, não são suficientes por si mesmo. O tempo, objetivamente, é dinheiro

Inclui, portanto, a pré-produção, a pro-dução e o pós-produção, assim como o trabalho administrativo associado. Toda a reparação contém os diferentes pro-cessos pelos quais passa o automóvel: preparação do orçamento, peritagem, gestão de peças, carroçaria, pintura, me-cânica de apoio, preparação para a en-trega… a cada um deles corresponde um determinado tempo no processo global.

O tempo total do ciclo é um indicador da rapidez: mostra quando se demora a entregar uma viatura reparada. Está dire-tamente relacionado com a capacidade do processo (volume de produção da nossa oficina), utilizando os recursos ao máximo; ou seja, quantos automóveis podem ser reparados num intervalo de tempo determinado (por exemplo, um dia). O tempo do ciclo é, essencialmente, uma relação matemática entre o trabalho em curso – quantas viaturas estão em processo na oficina – e a capacidade do processo – quantos veículos se reparam por dia. Deste modo, cada vez que au-menta o número de veículos no processo, aumenta o seu tempo de ciclo médio. Assim, para otimizar os nossos tempos de ciclo, teremos de controlar as nossas entradas.

A necessidade de ser mais rápido

■ REDUZIR O TEMPO DE REPARAÇÃO

Dado que reparações mais rápidas con-duzem a clientes mais satisfeitos, o obje-tivo de qualquer oficina será o de reparar os veículos no período de tempo mais reduzido possível, já que isso trará os se-guintes benefícios:

● Otimizar a utilização de todos os recur-sos disponíveis, simplificando as interven-ções;● Incrementar a capacidade da oficina;● Reduzir os gastos internos e externos;● Diminuir as ineficiências e os estrangu-lamentos de serviço;● Aumentar a rentabilidade;● Melhorar os rácios de crescimento e a capacidade de aproveitar as oportunida-des do mercado;● Aumentar o retorno sobre os ativos;● Otimizar o fluxo da caixa;● Desenvolver a moral e o nível de com-promisso entre os empregados;● Diminuir a possibilidade de danos no produto; ● Continuar sendo competitivos.

Quanto mais rapidamente for feita uma reparação, mais depressa de estará em condições de começar a seguinte. No

Colaboração

CESVIMAPwww.cesvimap.com

Para otimizar os nossos tempos do processo temos que controlar as nossas entradas

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Para reduzir o tempo do ciclo é melhor trabalhar na fiabilidade e solidez dos processos, reduzindo, assim, o risco de desperdícios

entanto, ser ágil requer planeamento e uma integração completa no negócio e nos processos de gestão.

■ COMO REDUZIRO TEMPO DO CICLO

Reduzir o tempo do ciclo não consiste em pressionar as equipas – pode condu-zir à tentação de buscar “atalhos” pouco desejáveis –; é melhor trabalhar na fiabi-lidade e solidez dos processos, reduzindo, assim, o risco de desperdícios.

Um dos pontos-chave é buscar fluxos de trabalho na oficina, antes de olhar para a eficiência individual de cada técnico. Não se trata de reparar mais rápido, mas antes de criar procedimentos que possi-bilitem trabalhar de forma contínua em cada veículo, eliminando passos desne-

cessários. Para isso, como o tempo do ciclo está afetado por diferentes passos – que começam na própria porta da ofi-cina – temos de analisar tudo como uma série de operações interrelacionadas que há que completar em cada ponto para chegar à fase seguinte. Uma vez identifi-cado o ciclo, devem verificar-se os seus diferentes processos, de seguida, devem analisar-se as diversas operações de cada processo e de que tarefas constam. Co-nhecendo e medindo os detalhes do nosso ciclo de produção, é mais fácil iden-tificar as áreas de restrição e melhorá-las. Expomos algumas considerações para decidir por onde começar:

■ ELIMINAR OS “DESPERDÍCIOS”Devemos centrar-nos em prescindir dos

processos de produção e de administra-ção verdadeiramente desnecessários que só consomem tempo e não trazem valor. E entre os desperdícios tanto podem es-tar documentos, peças ou trabalho. São disso exemplo, os tempos de espera. Por exemplo, quando um documento está numa prateleira ou bandeja à espera que alguém faça alguma coisa com ele; ou quando uma peça de substituição aguarda que alguém confirme a sua referência para

O funil da oficinaTempodo ciclo

Tempodo ciclo

6 dias

Dias=

=

=

=

Trabalho em curso (carros)

60 carros

Capacidade de produção (carros/dia)

Trabalho em curso: 60 carros Capacidade de produção: 10 carros/dia

10 carros/dia

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Ser ágil requer planificação e uma incorporação completa no negócio e nos processos de gestão.

Processo ProcessoProcesso Processo ProcessoProcesso ProcessoProcesso Processo Processo

Receber o clienteIdentificar einspecionar

o veículo

Reparaçãoda carroçariaPeritagem Mecânica

de apoio EntregaElaboraro orçamento

Reparaçãoda pintura

Gestãodas peças Pré-entrega Faturação

Ciclo da reparação

depois a atribuir a um veículo que, por sua vez, também espera para entrar na cabine de pintura. Tudo isto também faz parte do ciclo. Há que evitar que os veí-culos fiquem parados na oficina, ainda que estejamos a trabalhar noutros.

■ DISPONIBILIDADEE ACESSIBILIDADE DOS RECURSOS

Quantas vezes um trabalho ou tarefa importantes se atrasaram porque os re-cursos não estavam no lugar adequado no momento oportuno? A oficina deve ter disponíveis os seus componentes, preparados para serem utilizados, sem impedimentos e na proximidade da área de trabalho.

■ FLUXO CONTÍNUONum fluxo contínuo as peças, os mate-

riais, a informação, as pessoas e tudo o que é necessário move-se continuamente durante todo o processo de uma repara-ção; este fluxo apenas deve ser detido se for para acrescentar valor. Para alcançar esta situação ideal, os atrasos e as etapas que não acrescentam valor têm de ser identificados e eliminados.

■ UTILIZAR A TECNOLOGIAO uso de avanços tecnológicos nos pro-

cessos de produção e administração é um verdadeiro aliado para diminuir os tempos do processo. Ferramentas informáticas para o apuramento do custo dos danos a reparar, programas para a gestão da oficina, etc., possibilitam que, fazendo o trabalho uma única vez, se explore a in-formação em todas as fases do ciclo. O uso da tecnologia permite combinar pro-cessos, eliminar fases, minimizar tempos, etc. No entanto, os procedimentos mal concebidos e implementados continua-rão a ser procedimentos mal concebidos e implementados, tenham ou não a ajuda da tecnologia. Não vale a pena empregar desculpas, como “cada reparação é única. Como vou eu executá-la mais rápido do que já faço? Não é possível”. Por exemplo, nenhum rececionista gostaria de ter de atender sempre dez clientes na primeira hora da manhã de uma segunda-feira. Será importante analisar quantos dias passam os veículos nas nossas instalações por cada dia de reparação.

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Técnica & Serviço

› A montagem de redes “wireless” numa oficina pode representar algumas vantagens, ainda que não esteja isenta de inconvenientes, para alguns dos quais, porém, existem soluções eficazes

Os operadores de Internet dispo-nibilizam entre os seus serviços a instalação de routers para a

ligação sem cabos dos vários equipa-mentos existentes numa oficina. Uma rede WiFi é um sistema de ligação sem fios compatível com diferentes disposi-tivos e equipamentos. A sua finalidade é conectar esses aparelhos em distâncias relativamente reduzidas (ajustadas às dimensões de uma oficina), já que, de outra maneira, pode provocar interfe-rências.

A seguir, analisamos os prós e os con-tras com o objetivo de termos a opção mais adequada.

VANTAGENS REDE WIFIAs redes WiFi são cómodas, dado que

permitem uma boa mobilidade para os dispositivos que se pretendam usar numa oficina, tais como portáteis, tablets ou iPads para fazer peritagens, câmaras fotográficas e outro equipamento mais específico de apoio à reparação. Uma rede WiFi pode, portanto, pressupor uma poupança económica no negócio, na medida em que evita a existência de dezenas de metros de cabos, com a van-tagem de poder aceder à informação desejada a partir de diferentes pontos. Por outras palavras, reduz os custos em infraestrutura, permite uma grande com-patibilidade e favorece a comodidade.

INCONVENIENTES REDE WIFINo entanto, estas redes também têm

desvantagens: A principal está relacio-nadas com a estabilidade, pois uma rede “WiFi” é mais instável e menos rápida do que uma “tradicional”, assente em cabos e fios. Uma boa parte desta instabilidade deve-se ao facto das ligações sem fios trabalharem numa frequência de 2.4GHz. O inconveniente é que esta mesma banda é utilizada por uma grande quan-tidade de dispositivos de comunicação como, por exemplo, os telefones sem fios (sobretudo se são algo antigos), Blue-tooth e outros. E, inclusivamente, recebe interferências de uma grande quantidade de eletrodomésticos e maquinaria espe-cífica da oficina que não seja de fabrico recente e cuja homologação não impu-nha na altura uma normativa de ruído.

Uma rede WiFi é também sensível a emissões de rádio e de televisão, depen-dendo da frequência que utilizam, pelo

que, facilmente, podem causar interfe-rências e, portanto, a instabilidade da rede. Apesar disso estes inconvenientes estão a ser resolvidos com a especifica-ção IEEE 802.11n, que trabalha tanto na banda de 2.4GHz como na de 5GHz, que é muito mais segura, mas, de momento, mais cara de implementar. Por outro lado, as ligações WiFi são bastante sensíveis aos obstáculos que o sinal encontra, designadamente paredes, muros e mo-biliário, bem como fontes de interferên-cia eletromagnéticas e elementos metálicos.

Hoje em dia não é raro que, ao ligarmos a nossa rede WiFi, encontremos várias redes que estejam mais ao alcance do nosso computador ou terminal. Este inconveniente, além do mais, aumenta se necessitarmos de cobrir distâncias maiores na nossa oficina. Se estivermos perante instalações de grandes dimen-sões ou com distintas zonas, deveremos recorrer, então, a amplificadores de sinal, com os quais estamos, por um lado, a solucionar um problema de recepção do nosso sinal em zonas onde ele não está a chegar, mas também, por outro lado, estamos a reduzir substancialmente possíveis interferência com outras redes.

■ LOCALIZAÇÃO DOS ELEMENTOSUma das questões que devem ser ana-

lisadas a fundo na hora de instalar uma

Instalação de uma rede WiFi

A oficina em rede

Com uma rede Wi-Fi instalada na oficina os mecânicos têm a vida muito facilitada no acesso aos dados técnicos dos veículos. No entanto, a rede Wi-Fi também tem algumas desvantagens, sendo mais instável e menos rápida do que uma “tradicional”, assente em cabos e fios

Segurança no Wi-Fi Sempre que falamos de segurança, não se pode dar uma regra fixa e

geral que sirva para todos os equipamentos, redes e empresas. Além disso, em muitas ocasiões, a segurança não é uma questão meramente tecno-lógica, mas também de procedimento. Quem deseja garantir a segurança utilizando exclusivamente meios técnicos, não conhece o problema nem a tecnologia. Por isso, é mais adequado falar de diversas medidas que dificultem ao máximo o trabalho do invasor e o convençam de que atacar a sua rede Wi-Fi  vai ser muito complicado. Vejamos algumas destas medidas:

● Alterar periodicamente a palavras-chave● Modificar o SSID predeterminado● Realizar a desativação da difusão SSID e DHCP● Configurar os dispositivos conectados com o IP● Realizar uma cifragem dos dados, etc

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rede WiFi numa oficina de reparação de veículos é a localização física dos seus elementos. Em muitas ocasiões, dessa localização, bem ou mal escolhida, de-penderá a qualidade do sinal e, portanto, a estabilidade da nossa rede. Há que seguir certas regras – comecemos pelos elementos emissores, como o router e os pontos de acesso:

● Há que procurar colocá-los numa posição elevada, o mais desimpedida possível. É muito importante que não haja objetos metálicos nas suas imedia-ções mais próximas;● É conveniente que a antena esteja

posicionada o mais verticalmente pos-sível e que o equipamento esteja corre-tamente ventilado. Um router gera temperaturas elevadas que devem ser dissipadas. Todos os dispositivos eletró-nicos baixam o seu rendimento quando superam a sua temperatura de trabalho;

● Muitas vezes, por razões puramente estéticas, procuramos colocar o router num sítio onde não esteja muito visível ou, inclusivamente, ocultamo-lo por trás de uma figura ou de uns livros. Isto, con-tudo, reduz consideravelmente a quali-dade do sinal emitido;● Também devemos evitar posicionar

o router ou as antenas recetoras perto de elementos que geram grandes cam-pos eletromagnéticos, tais como apare-lhos de ar condicionado, centrais telefónicas (especialmente se são anti-gas), fotocopiadoras grandes ou quadros de instalação elétrica.

Em resumo, poder conectar um con-junto de múltiplos dispositivos, a um custo baixo, é uma grande vantagem para a gestão da infraestrutura infor-mática da oficina e os inconvenientes que, num primeiro momento, parecerão muitos, podem ser facilmente ultrapas-sados.

● Access Point (AP)Receptor Wi-Fi que se comunica com adaptadores Wi-Fi e dá acesso à internet. ● BitUm Bit é a unidade fundamental de comunicações digitais, expressa por 0 e 1, representando sinais elétricos. As comunicações entre computadores consistem em uma sequência de Bit.● BpsBits Por Segundo, é a medida de velocidade da transmissão da comunicação digital em uma rede de computadores.● BluetoothTecnologia de transmissão sem fios de curto alcance a 2,4 GHz e velocidade de 1 Mpbs. É usada em redes locais para conectar, por exemplo, telemóveis, tecla-dos e ratos ao computador. ● DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol)É um protocolo de rede que permite aos clientes de uma rede IP obter os seus parâmetros de configuração automaticamente. ● HotspotLocal onde adaptadores Wi-Fi se comunicam com um ponto de acesso e têm ligação com a internet. ● IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers)Organização que auxilia engenheiros nas áreas de eletricidade e eletrónica com publicações, conferências e desenvolvimento de padrões.● Protocolo IP (Internet Protocol)É um protocolo de comunicação de dados digitais, segundo o modelo interna-cional OSI.● Rede multimédiaRede com pelo menos um computador e equipamentos eletrónicos conectados, compartilhando acesso entre eles, com um router dividindo o acesso entre os aparelhos. ● RouterTambém conhecido como encaminhador de pacotes de dados.● SSID (Service Set Identifier)Denominação incluída em todos os componentes de uma rede sem fios (WiFi) para serem identificados como parte dessa rede.● UWBUltra Wide Band, tecnologia para transmissão de dados sem fios com velocida-des entre 40 Mbps e 60 Mbps, indicada para conectividade de equipamentos em casas e transmissão de vídeo digital em ambientes fechados. ● VoIPVoz sobre IP, tecnologia de transmissão de chamadas telefónicas pela internet, usando redes baseadas em pacote.● WEP (Wired Equivalent Privacy)É um padrão desenvolvido pelo IEEE, cujo objetivo é proporcionar um esquema de proteção para redes sem fio que cumpram o padrão 802.11.

● WPAEnterprise (Acesso Protegido Wi-Fi–Empresarial) . Trata-se de um método de segurança sem fio que oferece forte proteção dos dados para vários usuários e para redes administradas de grande tamanho. ● WiFiMecanismo de conexão de dispositivos electrónicos de forma desprovida de fios.● WiMaxA sigla significa Worldwide Interoperability for Microwave Access. Ou seja, para criar uma rede de área metropolitana é preciso ter um alcance de cobertura de algumas dezenas de Km2. ● Wireless USBPadrão de conexão sem fios que promete substituir o uso de cabos USB na li-gação entre computadores e periféricos. Tem taxa de transferência de 480 me-gabits por segundo e alcance de até três metros.

Glossário

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WOW alarga opções

Focadores de faróis Bosch

› Com o novo equipamento IQ 330, a WOW – Würth Online World, empresa do Grupo Würth complementou as soluções “chave na mão” que tem vindo a desenvolver para o mercado do diagnóstico e receção automóvel.

Este tablet em simultâneo com o Snooper+ criam um sistema de diagnóstico altamente ino-

vador e com grande mobilidade. Com classe de proteção IP54 (protegido contra água e pó), com um ecrã TFT táctil de 9.7” e Dockingstation, este novo equipamento completa as op-ções disponíveis de diagnóstico au-tomóvel apresentado pela WOW, bem como o inovador SRC – Serviço Re-ceção a Clientes.

Com a apresentação deste novo equipamento, a WOW Portugal passa a disponibilizar para os seus Clientes duas versões de hardware: o IQ150 e o IQ330. Ambos os equipamentos funcionam com o mesmo e mais avançado Software de Diagnóstico WOW.

Equipamento oficinal

Comparação de cores II PPS da 3M

Optimo Stoneridge para programar tacógrafos

Hella Gutmann CSC-Tool

● A 3M apresentou o sistema de comparação de cores II PPS, dese-nhado para facilitar o processo de ajuste de cor, de forma rápida e eficaz. Qualquer que seja o local onde o veí-culo se encontre na oficina, o sistema de comparação de cores II PPS, pro-videncia luz idêntica à natural. Com um novo design e com a bateria me-lhorada (NiMH), permitindo também um carregamento rápido, este pro-duto 3M é uma ferramenta valiosa para verificar e aprovar a qualidade em cada fase do processo de repara-ção. Ideal para selecionar a cor correta e a variação, para verificar a tonalidade com as chapas de cores e verificar a cobertura.

● A Hella Gutmann lançou no Salão Automechanika de Frankfurt, um novo equipamento designado Ca-mera & Sensor Calibration Tool (CSC--Tool). Trata-se de aparelho destinado à calibração de sistemas de assistên-cia à condução, adequado com todas as marcas de automóveis, para além dos módulos ampliáveis permitirem ajustar diversos sistemas específicos das diferentes marcas. Assim, em combinação com um aparelho de diagnóstico da Hella Gutmann, o sistema permite calibrar a câmara dianteira do assistente de faixa de rodagem, o sensor de radar do sis-tema de aviso de afastamento da faixa de rodagem, o sensor de radar do ACC (Adaptive Cruise Control) ou a câmara de um sistema adaptativo de luzes.

A Lusilectra lançou no mercado a nova ferramenta Optimo Stone-ridge, para programação de tacó-grafos. Fácil de utilizar, esta nova ferramenta pretende melhorar a eficiência da oficina por ser de fácil utilização e incluir muitas aplicações úteis de software, tornando-o em muito mais do que um programador de tacógrafos. O seu ecrã tátil de 8” permite uma navegação simples e os utilizadores poderão facilmente aumentar/diminuir os dados sele-cionados para uma melhor visuali-zação.

Construído com base no sucesso do programador de tacógrafos MKII

da Stoneridge, o novo Optimo foca--se na velocidade e facilidade de utilização, permitindo uma progra-mação e calibração remota para todos os tacógrafos tipo rádio.

Além do mais, a ferramenta tudo

em um inclui também uma função para testar os sensores, permitindo ao instalador do tacógrafo verificar se o sensor está a funcionar através do Optimo sem ter que mudar para outro dispositivo para o testar.

BD0053V0000PT0614S0

Manual de instruções PT

CSC-Tool

Nota aos Editores:

A Stoneridge Electronics é parte do Grupo Stoneridge, um designer e fabricante líder emcomponentes elétricos e eletrónicos, módulos e sistemas altamente desenvolvidos. AStoneridge possui uma forte e reconhecida reputação no desenvolvimento produtos inovadorese fiáveis, incluindo painéis de instrumentos, tacógrafos, sistemas telemáticos e sistemas de segurançapara a indústria automóvel. O grupo Stoneridge tem um volume de negócios anual de mais de $700 milhões e mais de 6.000 funcionários; dos quais 550 trabalham na Stoneridge Electronics. A Stoneridge é representada em Portugal pela Lusilectra - Veículos e Equipamentos SA, empresa que pertence ao universo do grupo Salvador Caetano, sendo líder de mercado em alguns dos produtos que comercializa. A Lusilectra suporta um rede de distribuição para os produtos Stoneridge (tacógrafos, limitadores de velocidade, soluções para descarregamento e análise dados do tacógrafo, ferramentas de calibração e diagnóstico, entre outros) num total de 57 agentes.

A Bosch acaba de lançar dois novos modelos de equipamentos eletrónicos para a focagem de faróis: o HTD 615, e, o digital HTD 815, com a finalidade de efetuarem testes eficientes e seguros na focagem de faróis da grande maioria dos veículos.

 O modelo Bosch HTD 615 é um focador de faróis por fotodiodos para monitori-zar e avaliar, de forma segura, todos os sistemas comuns dos faróis. O procedimento de inspeção guia o utilizador através de sinais visuais e acústicos. Tem um desenho resistente e adequado para a utilização nas oficinas, permitindo trabalhar de forma ergonómica, contando com um ajuste seguro graças à tecnologia a laser e aos rápidos microcontroladores que incorpora.

Por sua vez, o modelo Bosch HTD 815 é um focador de faróis inteligente, com câmara CMOS, para monitorizar e avaliar de forma segura todos os sistemas comuns de faróis. Incorpora um programa automático de guia para a inspeção, assim como, funções manuais para os ajustes individuais. Trata-se de um equipamento de manu-seamento muito rápido devido à sua estrutura e ao processamento de imagem oti-mizada. Além de que, é muito preciso devido à elevada qualidade das óticas e à tecnologia laser.

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