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INTRODUÇÃO
O avanço desordenado na elaboração, fabricação e aplicação
de produtos químicos, observado nas últimas décadas, tem
causado sérios problemas ao meio ambiente. Atrelado a isso,
a emissão de poluentes nos grandes centros urbanos e polos
industriais alteram as condições do ar. Diversos órgãos de
controle e proteção ambiental vêm cobrando mecanismos
rápidos e eficientes de controle dos processos na busca
pela redução da emissão de poluentes e do monitoramento
de tais emissões. Neste contexto, a detecção de oxigênio é
obviamente um dos principais mecanismos necessários
à análise da qualidade do ar. Adicionalmente, a medição
eficiente das concentrações de oxigênio permite ainda
aplicações no estudo de aerodinâmica, devido à composição
do ar, que tem o oxigênio como principal elemento reativo.
As indústrias aeroespacial e automobilística têm interesse
especial na evolução das técnicas de medição de pressão
aerodinâmica existente na superfície de corpos em
deslocamento no ar. As medições de pressão superficial
também são muito valiosas especificamente no estudo
e na identificação de fenômenos como a separação de
camadas de borda ou o impacto de ondas de choque sobre
FILMES FOTOLUMINESCENTES APLICÁVEIS AO SENSORIAMENTO DE OXIGÊNIO E PRESSÃO AERODINÂMICA
Me. Keth Rousbergue Maciel de Matos ([email protected]), Professor do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de São Paulo (Senai-SP); Victor Fernandes Borges ([email protected]), Centro de Capacitação e Pesquisa em Meio Ambiente (Cepema) da Universidade de São Paulo; Me. Mauro Sergio Braga ([email protected]), Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP – Campus Cubatão); Dr. Francisco Javier Ramirez Fernandez ([email protected]), Coordenador da Rede NanoSenSIM e da Divisão de Sensores Integrados e Microssistemas (SIM) do Laboratório de Microeletrônica da Escola Politécnica da USP (LME), onde é Professor Titular; e Dr. Walter Jaimes Salcedo ([email protected]), Professor Livre-Docente da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
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as superfícies. Outro uso crítico das medições de pressão
superficial consiste na validação de códigos computacionais.
Com o rápido aprimoramento dos métodos computacionais
de análise da dinâmica dos fluídos (CFD – computational fluid
dynamics), a necessidade de dados detalhados e exatos de
pressão tem se tornado cada vez mais urgente, a fim de que
novos códigos possam ser testados adequadamente antes de
serem utilizados nos processos de desenvolvimento.
Os métodos convencionais para o estudo do comportamento
de peças de aeronaves e carros em túneis de vento
tradicionalmente utilizam dispositivos discretos que são
distribuídos ao longo de uma superfície e fornecem informação
da pressão local através de sinais elétricos. Em geral, a exatidão
nesses processos de medição é bem conhecida. Contudo, a
baixa resolução espacial das medições é a principal deficiência
dessa tecnologia, uma vez que cada sensor, localizado em uma
superfície analisada, fornece informação da pressão apenas
na posição do dispositivo, não permitindo que seja analisado
o espaço entre sensores. Dessa forma, para se alcançar uma
resolução espacial razoável, é necessário instalar um grande
número de dispositivos sobre a superfície do modelo, o que
demanda tempo e é extremamente caro por requerer um
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arranjo de cabos para conectá-los a uma central eletrônica de
aquisição das informações de medição. Além disso, é quase
impossível instrumentar bordas finas e cantos dos perfis sobre
um modelo – frequentemente áreas de grande interesse.
Para tentar resolver essa problemática, diversos estudos vêm
sendo realizados com o intuito de desenvolver dispositivos
capazes de informar a pressão dinâmica de superfícies com
alta resolução espacial e sem a necessidade de transdução
elétrica direta. Seguindo essa tendência, os sensores ópticos
vêm sendo desenvolvidos, baseados em diversas tecnologias,
e alguns estudos têm sido dedicados especificamente à
medição de pressão utilizando materiais luminescentes
(ACOSTA et al., 2008; AMAO; ISHIKAWA; OKURA, 2001;
AMAO; TAKEUCHI, 2005; CARRAWAY et al., 1991).
O ar é essencialmente composto por nitrogênio e oxigênio.
Dessa forma, duas estratégias podem ser empregadas para
medição da pressão dinâmica: uma delas utiliza transdução
da força exercida pelo ar sobre a superfície analisada
(TRIMMER, 1997 apud LEE et al. 2001); outra utiliza a
interação do oxigênio presente no ar, com dispositivos
moleculares (BELL et al. 2001; AMAO; ISHIKAWA; OKURA,
2001; AMAO; TAKEUCHI, 2005; GOUTERMAN, 1997), como
as tintas sensíveis a pressão (PSP).
Para a adequada compreensão do funcionamento dos
dispositivos tipo PSP, cabe esclarecer alguns fundamentos:
1 – FOTOLUMINESCÊNCIA
A luminescência é a emissão espontânea de luz, produzida
em certas moléculas durante o retorno à sua condição
energética original, após excitação de elétrons nos estados
energéticos fundamentais, levando-os a estados energéticos
superiores. Assim, quando a molécula excitada retorna ao
seu estado fundamental, ela luminesce – emite luz (AMAO;
TAKEUCHI, 2005; RONDA, 2008).
As luminescências recebem nome de acordo com o tipo
de energia de excitação. Se a energia de excitação for de
origem luminosa, dá-se o nome de fotoluminescência.
Esta pode ser dividida em dois tipos: fluorescência
e fosforescência. A primeira é uma curta emissão a
partir do retorno ao estado fundamental de um estado
singleto com os elétrons com spin complementar. Como
a transição do estado singleto excitado (S1) ao estado
singleto fundamental (S0) é permitida por spin (ocorre sem
mudança de spin), ela tem alta probabilidade de ocorrer
e o tempo de decaimento fluorescente é normalmente
muito pequeno (10-9 a 10-7 segundos, da mesma ordem
do tempo de vida do estado excitado singleto). Já a
fosforescência envolve uma mudança no spin do elétron
e, então, a transição do estado excitado tripleto (T1) ao
estado fundamental singleto (S0) tem baixa probabilidade
de ocorrência e a emissão tem duração longa – em torno
de 10-5 segundos a horas (Figura 1) (AMAO; TAKEUCHI,
2005; RONDA, 2008).
Figura 1 – Diagrama Jablonsky (AMAO; TAKEUCHI, 2005).
1.1 – Supressão da fotoluminescência pelo oxigênio
A emissão fotoluminescente pode ser reduzida ou extinta
por interações moleculares que provoquem a degeneração
dos estados energéticos da molécula ou crie estados
intermediários fornecendo caminhos alternativos para o
decaimento não radiativo de elétrons na banda proibida,
fazendo com que esses emitam a energia absorvida na
forma de fônons. A esse efeito dá-se o nome de supressão
de luminescência, fenômeno observado na interação das
moléculas de Octaetilporfirina de Platina (aqui estudadas)
com o oxigênio molecular.
A supressão da emissão fotoluminescente de uma molécula
por interação com o oxigênio ocorre devido à transferência
de carga do estado excitado da molécula para o oxigênio
em estado fundamental tripleto (FERNÁNDEZ-SÁNCHEZ
et al., 2007). Devido ao fato de que os estado tripleto
das moléculas possuem maiores tempos de vida, elas
estão mais suscetíveis a interações com outras moléculas
(AMAO; TAKEUCHI, 2005; RONDA, 2008). Dessa forma, se
a molécula fotoluminescente for inserida em um ambiente
com oxigênio, por exemplo, e for sensível a ele, haverá
grande probabilidade de interação, provocando o efeito da
supressão da fotoluminescência pelo oxigênio.
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2 – TINTAS SENSÍVEIS A PRESSÃO
As PSP são dispositivos sensores cujo método óptico de
medição de pressão superficial é baseado na supressão
(AMAO; TAKEUCHI, 2005, CARRAWAY et al., 1991) ou na
intensificação de luminescência pelo oxigênio (ACOSTA,
2009). As técnicas de medição de pressão de superfície
baseadas nas PSPs utilizam revestimentos luminescentes que
são depositados na superfície dos modelos analisados. Essa
técnica já vem sendo utilizada para a medição de pressão em
superfícies de aeronaves em túneis de vento em um arranjo
relativamente simples (Figura 2) e de custo efetivo inferior
ao que emprega centenas ou milhares de dispositivos de
medição de pressão distribuídos discretamente sobre a
superfície do modelo (BELL et al., 2001; KOSE, 2005).
Figura 2 – Arranjo para medição de pressão aerodinâmica em túnel de vento utilizando as PSPs. (KOSE, 2005)
Nesse arranjo, toda a superfície do modelo é revestida com o
filme sensível (PSP). Os dispositivos do tipo PSP, no entanto,
podem ser aplicados para a medição de pressão nas mais
variadas situações e, de um modo geral, são constituídos por
um substrato hospedeiro para moléculas fotoluminescentes
sensíveis ao oxigênio. Quando submetidos a ambientes com
variadas concentrações de oxigênio, observam-se variações
nas emissões fotoluminescentes devidas às interações
entre a molécula sensível e as moléculas do gás. Existe uma
dependência da permeabilidade da matriz hospedeira ao
oxigênio (na imensa maior parte das vezes, o elemento
supressor). O funcionamento dos dispositivos PSP está baseado
na difusão do oxigênio. Se a supressão da luminescência
for devida à difusão completa, então as intensidades de
luminescência estão relacionadas à concentração do supressor
pela equação de Stern-Volmer (AMAO; TAKEUCHI, 2005;
CARRAWAY et al., 1991; FERNÁNDEZ-SÁNCHEZ et al., 2007).
(1)
Onde e são as intensidades de luminescência e são
os tempos de vida dos estados à ausência de oxigênio e à
concentração de oxigênio, respectivamente. A constan-
te é dependente das constantes físicas do sistema e, sob
condições experimentais definidas, pode ser considerada
constante. Através da equação (1), é possível fazer medições
dos tempos de vida ou das intensidades de luminescência
e então relacionar essas medições às concentrações de
oxigênio (AMAO; ISHIKAWA; OKURA, 2001; AMAO;
TAKEUCHI, 2005). Pode-se também simplificar a equação (1)
em (2), para caracterizar experimentalmente os dispositivos
PSP em termos de sua constante de Stern-Volmer.
(2)
Onde é a constante de Stern-Volmer do sensor, que
define sua sensibilidade e é dependente das moléculas
fotoluminescentes e das características construtivas do
dispositivo, e é a pressão parcial de oxigênio na superfície do
sensor. Assim, o princípio desses sensores ópticos de oxigênio
pode ser aplicado para medir a pressão aerodinâmica, porque
a concentração de oxigênio no ar é proporcional à pressão.
MATERIAIS E MÉTODOS
Os sensores produzidos no presente trabalho foram constituídos
de um filme de poliestireno contendo moléculas sensíveis de
Octaetilporfirina de Platina (PtOEP). Uma quantidade de 6 mg de
PtOEP foi diluída em solução contendo 1 g de Poliestireno (PS) e
5 mL de tolueno. Para homogeneização e diluição completa do
PtOEP, a mistura foi condicionada em ultrassom durante 30 min.
Os filmes foram depositados sobre lâminas de vidro (ativadas e
não ativadas) pelo processo de revestimento por rotação (spin
coating – Figura 3). Nesse processo, a solução foi gotejada sobre
as lâminas e estas foram rotacionadas durante 5 segundos a
uma velocidade de 4000 RPM (rotações por minuto) a fim de
que o filme fosse homogeneamente espalhado na superfície.
Figura 3 – Revestimento por rotação (spin coating). As amostras foram rotacionadas por 5 segundos a 4000 RPM.
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Para obtenção do espectro de fotoluminescência do
sensor, foi utilizado um fluorímetro Varian modelo
Cary Eclipse. Os ensaios foram realizados com os
dispositivos no interior de uma câmara construída em
alumínio com uma janela de vidro polido para entrada
e saída da luz. Na Figura 4 são mostrados os detalhes
em corte da câmara de ensaio, e ao lado, a imagem dos
dispositivos sensores no interior da câmara real fixada
ao suporte do fluorímetro.
Figura 4 – À esquerda, vista 3D e em corte da câmara de ensaios; à direita, imagem da câmara real com os filmes sensíveis depositados no interior da câmara fixada no suporte do fluorímetro.
A temperatura das amostras foi mantida em 25ºC.
A mistura gasosa injetada na câmara de ensaio foi
obtida através de uma associação de dois rotâmetros
da Brooks Instrument Division – Emerson Process,
modelo 1355 e mantida a uma vazão total de 2 L/min.
A Figura 5 mostra o diagrama do arranjo experimental
e os detalhes do sistema utilizado para a obtenção da
mistura gasosa.
Figura 5 – Diagrama esquemático do arranjo experimental.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Inicialmente, os dispositivos tipo PSP desenvolvidos no
presente trabalho foram expostos a ambientes com
concentrações de oxigênio de 0% (99,999% N2), 21% (ar
sintético seco – N2 ultra puro como gás de carga) e 100%
(oxigênio com pureza de 99,999%). Dessa forma, foram
obtidos os espectros de emissão fotoluminescente das
amostras (Figura 6).
Figura 6 – Espectros de emissão fotoluminescente (intensidades normalizadas) das PSP para concentrações de 0, 21 e 100% de oxigênio. Filmes depositados sobre lâminas de vidro (a) ativadas e (b) não ativadas.
As curvas obtidas são plenamente compatíveis com o espectro
de emissão da Pt-OEP e evidenciam a sensibilidade da Tinta
Sensível a Pressão baseada nessa molécula. Esses resultados
motivaram uma caracterização mais detalhada dos dispositivos
com o levantamento de suas curvas de respostas (Figura 7). Cada
amostra foi exposta a diferentes concentrações de oxigênio e as
intensidades de emissão fotoluminescente foram monitoradas
a 645,07 e 644,05 nm para as amostras ativadas e não ativadas,
respectivamente, por serem os comprimentos de onda de maior
sensibilidade, como mostram os espectros da Figura 6.
Figura 7 – Resposta dos dispositivos (para diferentes concentrações de oxigênio e intensidades de fotoluminescência normalizadas) baseados na emissão da Pt-OEP em filmes de poliestireno. Superfície (a) ativada e (b) não ativada. As curvas em vermelho são aproximações lineares das respostas dos dispositivos para concentrações de 0 a 21% de O2. As curvas em azul são aproximações exponenciais de primeira ordem para concentrações de 0 a 100% de O2.
a b
a b
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FOTOLUMINISCÊNCIA artigo
Os sistemas de medição de pressão superficial por PSP,
assim como sensores dedicados ao monitoramento
de oxigênio do ar ambiente, operam na região de
concentração de oxigênio inferior a 21%. Nessa faixa,
ambos dispositivos responderam com apreciável
linearidade. Contudo, esses sensores não estão
limitados a tais aplicações. A Figura 7 mostra que os
dispositivos apresentam boa sensibilidade para faixa de
medição de concentração de oxigênio de 0 a 100% e
segue um modelo exponencial de resposta, facilmente
modelado em 1ª ordem, seguindo os parâmetros de
ajuste da Tabela 2.
Tabela 1 – Equações de aproximações linear
e exponencial para as curvas de resposta
das amostras ativada e não ativada.
As constantes de Stern-Volmer (Ksv) dos dispositivos
apresentados neste trabalho puderam ser obtidas a partir das
curvas de Stern-Volter apresentadas na Figura 8: Ksv = 1,54 e
1,85 para amostras ativada e não ativada, respectivamente.
Figura 8 – Curvas de Stern-Volmer para as amostras ativadas e não ativadas. No eixo vertical está a intensidade relativa de emissão fotoluminescente e, no eixo horizontal, a pressão parcial relativa de oxigênio.
O gráfico de Stern-Volmer apresenta no eixo vertical, a
intensidade relativa de emissão e, no eixo horizontal, a
pressão parcial relativa de oxigênio, seguindo o modelo
da equação (2). Os gráficos da Figura 8 mostram
sensibilidade ligeiramente superior da amostra não
ativada, em relação à amostra ativada. Isso confirma
que, para deposição de filmes sensíveis a base de
poliestireno, não se faz necessária a ativação das
superfícies dos substratos (que podem ser a superfície
de asas de aeronaves em ensaios em túneis de vento,
por exemplo), o que é uma vantagem interessante por
não trazer maiores complicações e custos ao processo
de fabricação dos sensores (ou das aplicações de
medição aerodinâmica) que utilizam esse polímero
como matriz de fixação das moléculas sensíveis.
CONCLUSÕES
Os resultados apresentados evidenciam o potencial
dos dispositivos PSP para medições de concentrações
de oxigênio em aplicações ambientais, de pressão de
superfícies aerodinâmicas, entre outras.
A molécula de Platina-Octaetilporfirina apresenta
grande sensibilidade ao oxigênio, como reportado
na literatura, e essa característica atribuiu ótima
qualidade ao filme Pt-OEP/PS, uma vez que o
poliestireno possui permeabilidade ao oxigênio pouco
inferior a outros polímeros fluorados, recentemente
reportados pela comunidade científica e com custo
ainda muito superior ao PS.
O ponto forte do uso do poliestireno como matriz
de fixação é qualidade de deposição, que dispensa
ativação de superfície, uma vez que as amostras
ativadas e não ativadas responderam de maneira
igualmente satisfatória, com alguma vantagem das
amostras não ativadas que apresentaram sensibilidade
levemente superior.
Os filmes sensíveis ao oxigênio constituem uma
tecnologia recente e de grande interesse da
comunidade científica nas últimas décadas. A
manipulação desta tecnologia no Brasil ocorre com
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artigo FOTOLUMINISCÊNCIA
pioneirismo na Universidade de São Paulo e os autores
do presente trabalho orgulham-se de apresentar
estes resultados que abrem caminho para um extenso
trabalho de pesquisa na área, com possibilidades de
aprimoramento da tecnologia de desenvolvimento de
sensores, analisadores e narizes ópticos.
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Dissertação (Mestrado) – Escola Politécnica,
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Journal of Chemical Education,
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Tese (Doutorado) – University of Florida, [Gainesville],
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10. LEE, N. K. S. et al.
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Microsystem Technologies,
n. 7, p. 55-62, 2001.
11. RONDA, C.
Luminescence: From Theory to Applications.
WILEY-VCH, 2008.
12. TRIMMER, W.
Micromechanics and MEMS:
Classic and Seminal Papers to 1990.
WILEY-IEEE Press, 1997.
AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem primeiramente a Deus pelas providências
e capacitação fornecidas; ao CNPq (Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico), à Fapesp (Fundação
de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), ao INCT
(Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia), ao Laboratório
de Microeletrônica da Universidade de São Paulo (LME-EPUSP)
pelos recursos e suporte técnicos oferecidos, e ao Prof. Me.
Ricardo Santos (Cepema-USP) pela contribuição na fabricação
dos dispositivos.