Importância da toxicologia forense para resolução dos crimes ...

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Importância da toxicologia forense para resolução dos crimes contra a vida Ana Paula Pereira de Almeida 1 & Sheyla dos Santos Buckvieser *2 1 Graduando do curso de Farmácia do Centro Universitário Campo Limpo Paulista (Unifaccamp) 2 Docente do curso de Farmácia do Centro Universitário Campo Limpo Paulista (Unifaccamp) * Rua Guatemala, 167 - Jardim América, Campo Limpo Paulista São Paulo. E-mail: [email protected]

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Importância da toxicologia forense para resolução dos crimes

contra a vida

Ana Paula Pereira de Almeida1 & Sheyla dos Santos Buckvieser*2

1Graduando do curso de Farmácia do Centro Universitário Campo Limpo Paulista (Unifaccamp) 2Docente do curso de Farmácia do Centro Universitário Campo Limpo Paulista (Unifaccamp)

*Rua Guatemala, 167 - Jardim América, Campo Limpo Paulista – São Paulo. E-mail: [email protected]

RESUMO

Toxicologia forense é a toxicologia a serviço da lei, ela é aplicada em

investigações criminais, e tem como finalidade detectar e/ou quantificar em

amostras biológicas antem mortem ou post mortem, substâncias nocivas ao

organismo. O presente trabalho tem por objetivo apresentar e esclarecer a

importância da toxicologia forense na elucidação dos crimes contra a vida,

selecionando as informações disponíveis na literatura, mostrando a importância

e abrangência deste departamento dentro da perícia criminal. Foi explorado as

principais matrizes biológicas para coleta e posterior análise, a importância do

transporte e armazenamento correto, como também, o fator crucial burocrático;

documentar toda e qualquer ação com os vestígios, desde sua coleta até sua

completa destruição, a cadeia de custódia é um documento do qual deve conter

detalhes de todo manuseio em ordem cronológica e identificação nominal das

pessoas envolvidas nos processos.

Palavras-chave: Toxicologia forense. Investigação Criminal. Ciências forenses.

ABSTRACT

Forensic toxicology is toxicology at the service of the law, it is applied in criminal

investigations, and its purpose is to detect and/or quantify in biological samples,

ante-mortem or post-mortem, substances that are harmful to the body. The

present work aims to present and clarify the importance of forensic toxicology in

the elucidation of crimes against life, selecting the information available in the

literature, showing the importance and scope of this department within the

criminal expertise. The main biological matrices were explored for collection and

subsequent analysis, the importance of correct transport and storage, as well as

the crucial bureaucratic factor; documenting any and all actions with the traces,

from their collection to their complete destruction, the chain of custody is a

document which must contain details of all handling in chronological order and

nominal identification of the people involved in the processes.

Keywords: Forensic toxicology. Criminal investigation. Forensic Sciences

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1. INTRODUÇÃO

Em tempos antigos era muito comum mortes por envenamento, sem a

ciência para norteá-los era quase impossível comprovar um envenenamento por

meio de evidências cientificas. A toxicologia forense surgiu como ciência

somente a partir do século XIX com dois ilustres cientistas: Mathieu J. B. Orfila

e Jean Servais Stas. A partir daí, autópsias e métodos analíticos toxicológicos

se tornaram mais populares, a toxicologia forense evoluiu ao longo dos anos

juntamente com a tecnologia, possibilitando aos toxicologistas utilizar modernas

técnicas analíticas para identificar e quantificar substâncias para fins

criminalistas (DORTA et al 2018).

Como observado, desde os primórdios dos tempos a humanidade tinha

carência da toxicologia, a partir do Renascimento ela se torna crucial para a

resolução de crimes contra a vida (DORTA et al 2018). Ela tem por objetivo a

análise de amostras biológicas ante mortem e post mortem afim de identificar e

quantificar as drogas de abuso e terapêutica no organismo vivo. Tais substâncias

podem ter relevância crucial na conclusão de uma sentença, pois pode haver

correlação direta entre a droga e o fato ocorrido.

Por esta razão, todo o processo que envolva o trabalho do toxicologista

deve ser documentado na cadeia de custódia, deve conter detalhadamente todo

o manuseio com os vestígios e amostras biológicas, pois o resultado dessas

análises deve ser irrefutável, se seguidos todos os protocolos rigorosamente

(DINIS-OLIVEIRA et al 2010). No entanto, após a conclusão do laudo pericial,

as amostras devem ser armazenadas para contraprova.

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2. METODOLOGIA

O presente estudo consiste em uma pesquisa bibliográfica da literatura, onde

foram utilizados artigos encontrados nas bases de dados Scielo, Medline, Lilacs

e Google acadêmico. A coleta de dados foi realizada no período de janeiro de

2021 a novembro de 2021. Somente artigos relacionados à toxicologia geral e

forense foram incluídos na pesquisa.

3. DESENVOLVIMENTO

3.1 Toxicologia forense

Uma vez constatado a presença de xenobióticos em investigações

criminais, a toxicologia forense se constitui em um determinante recurso na

elucidação dos fatos. A toxicologia é a ciência que estuda as consequências de

substâncias químicas em organismos vivos. A toxicologia forense utiliza desta

ciência em prol da justiça, é através dela que se pode averiguar a presença de

drogas e venenos naquele em que está sob investigação, pois pode haver

correlação entre o consumo de drogas e as circunstâncias da morte (PRITSCH,

2019).

A toxicologia forense também trabalha em situações em que o indivíduo

está vivo, desde que seja interesse forense buscar por substâncias químicas no

organismo do elemento. Exemplo desta aplicação é a utilização da Droga

Facilitadora de Crime (DFC) existem mais de 100 DFC’S, sendo a cetamina mais

empregada elas são administradas sem consentimento na vítima afim de

praticarem crimes como roubo, sequestro e estupro, isso porque a droga pode

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alterar ou prejudicar o comportamento de uma pessoa, incapacitando sua

tomada de decisões, nesses casos é fundamental que a coleta de amostras

sejam feitas o mais breve possível, pois se trata de um fármaco de meia-vida

curto, com risco de perder a prova do crime (ADAMOWICZ, 2005).

3.2 Material biológico para análises toxicológicas pós-morte

Muitos materiais podem ser coletados para posterior análise, como a

urina, sangue, encéfalo, humor vítreo, conteúdo gástrico, coração, rim, bile, e em

casos de avançada decomposição, pode-se coletar cabelo, osso e tecido

muscular. Para cada material existe uma quantidade a ser coletada (tabela 1),

depende do que está sendo pesquisado e a causa mortis, pois pode ter envolvido

mais de uma substância, sendo necessário obter grandes quantidades e mais

de um tipo de material.

Tabela 1 — Materiais biológicos utilizados nas análises toxicológicas pós-morte

Material Biológico Quantidade

Encéfalo 50 gramas

Fígado 50 gramas

Rim 50 gramas

Sangue cardíaco 25 mililitros

Sangue periférico 10 mililitros

Humor vítreo Todo disponível

Bile Todo disponível

Urina Todo disponível

Conteúdo gástrico Todo disponível Fonte: SOFT/AAFS Forensic Laboratory Guidelines, 2006. [acessado em 10 de outubro de 2021].

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3.3 Principais matrizes biológicas

Urina

A urina é de extrema importância biológica para os analistas toxicológicos,

pois apresenta maior concentração de metabólitos e menor número de

interferentes endógenos, sendo principalmente constituída por água, facilitando

a identificação de xenobióticos. No entanto, não é sempre possível a obtenção

da mesma, já que pode ocorrer micção após o momento da morte ou acidentes

com trauma, causando o rompimento da bexiga (OGA; CAMARGO;

BATISTUZZO, 2014).

Sangue

Em análises sanguíneas, é de maior interesse o sangue periférico, devem

ser obtidas através da punção das veias subclávia e/ou femoral, visto que,

nessas regiões a probabilidade de contaminação por propagação de outras

partes é menor. Contudo, não é sempre possível obter esta matriz divido ao

colabamento em casos de hemorragia e em casos de cadáveres putrefatos. A

alternativa é coletar sangue da cavidade cardíaca, sendo importante ressaltar

que nessa região pode haver maior concentração de analitos devido ao processo

de redistribuição pós-morte (OGA; CAMARGO; BATISTUZZO, 2014).

Humor vítreo

O humor vítreo é um gel transparente encontrado na cavidade posterior

do olho, preenchendo o espaço entre o cristalino e a retina. O líquido do vítreo é

bem protegido na maioria dos casos, mesmo os assassinos mais brutais

geralmente mantêm o olho intacto, ele mantém estável até após a degradação

do corpo após a morte. É encontrado em quantidades de 2,0-2,5ml, é composto

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principalmente por água (99%), o restante por ácido hialurônico e siálico, ácido

ascórbico e láctico, glicose, alguns lipídios e outros componentes. Devido a sua

alta preservação, seu uso é indicado principalmente em análise de cadáveres

politraumatizados, carbonizados ou em estado de putrefação (OGA; CAMARGO;

BATISTUZZO, 2014).

Conteúdo estomacal

Importante amostra, principalmente em casos de intoxicação por via oral,

pois o estômago preserva a forma inalterada dos xenobióticos, além de ser

possível encontrar cápsulas e comprimidos em situações de superdosagem. Um

fato curioso é que o odor do conteúdo gástrico pode ser um forte indicador do

tipo de tóxico envolvido, o aroma de fruta pode indicar presença de etanol e

congéneres, o odor de xilol ou alho aponta a presença de inseticidas

organofosforados e o cheiro de amêndoa amarga sugere a intoxicação por

cianetos (CARVALHO et al, 2010).

Cabelo

O cabelo, historicamente, em conjunção com as unhas, é o mais eleito em

buscas de intoxicação por metais pesados como o chumbo, mercúrio e arsénio.

Isso se deve ao fato destes metais ligarem aos grupos sulfidrilo presentes nas

moléculas de cisteína (abundante no cabelo e unhas), formando ligações

covalentes. O cabelo também é utilizado em análises de uso crônico de drogas

de abuso ou terapêutica (RANGEL, 2004).

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3.4 Coleta e conservação das amostras

A coleta e a preservação da amostra dependem de uma sucessão de

condições que se relacionam com a natureza, integridade da amostra sujeitada

à análise, tipo de investigação (antemortem e post-mortem), facilidade de coleta,

e, as considerações analíticas e de ensaio juntamente com a interpretação dos

resultados. Desafios específicos podem surgir dependendo da amostra

escolhida, como por exemplo, nos casos post mortem as alterações que as

amostras sofrem nos processos de autólise, redistribuição e putrefação podem

incluir dificuldades adicionais no uso dessas matrizes (MILLO et al, 2008).

Tendo em vista o impacto da coleta adequada nas análises toxicológicas,

cabe enfatizar a importância de que a coleta in vivo seja feita antes da realização

das medidas terapêuticas durante atendimento hospitalar, se houver. Nos casos

post-mortem, a autópsia deve ser realizada o quanto antes afim de evitar avarias

nas análises. Ou então, é recomendado, que o cadáver seja submetido a

refrigeração controlada para a preservação do mesmo (SOUZA, J. M.;

QUEIROZ, P. R. M. 2012)

No local do crime é possível encontrar vestígios de diversas formas, em

especial o sangue, que pode ser coletado na forma líquida, coagulada, úmida ou

seca, principalmente em casos de agressão corporal (homicídios e/ou lesão

corporal). O sangue deverá ser coletado de acordo com sua forma e localização,

se estiver na forma líquida, poderá ser recolhido por uma seringa ou pipeta e

imediatamente transferido para um tubo de coleta sanguínea com conservantes,

com ou sem anticoagulante, a depender da substância suspeita para ser

analisada. O anticoagulante pode causar interferências em alguns casos, como

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a heparina que pode interagir com alguns fármacos e o EDTA, que é agente

complexante, não sendo indicado em análises suspeitas de metais ou

compostos organometálicos (PAWLISZYN, J. 2002)

Durante a autopsia, a urina poderá ser coletada pela punção da bexiga

com seringa, no entanto, em local de crime, a urina poderá ser encontrada líquida

ou em forma de mancha. Na forma líquida utiliza-se uma seringa ou pipeta para

transferir o líquido para um tubo estéril. Em forma de mancha deve ser levado

como um todo ao laboratório, ou em partes dentro de um envelope, afim de evitar

contaminações (SOUZA, J. M.; QUEIROZ, P. R. M. 2012).

Em caso de autópsia, o estômago deve coletado e amarrado as

extremidades cárdia e piloro para evitar o vazamento do seu conteúdo. E caso

houver, o conteúdo deve coletado, como também odores deverão ser anotados

e informados ao toxicologista analítico (OGA; CAMARGO; BATISTUZZO, 2014).

O humor vítreo é coletado dos dois olhos, em um ângulo de 45º com

seringa e transferido para um tubo estéril, e para a preservação da aparência do

corpo, é necessário preencher essas cavidades com água.

As mostras descritas deverão ser mantidas sob refrigeração a 4ºC até a

chegada no laboratório, após sua abertura, descrição e pesagem serão

armazenadas sob congelamento a -20ºC (OGA; CAMARGO; BATISTUZZO,

2014).

3.5 Cadeia de custódia

A cadeia de custódia tem a finalidade de fornecer segurança técnica e

legal referente aos vestígios da cena do crime. Portanto, é uma documentação

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que o laboratório mantém com o intuito de rastrear todos os procedimentos

realizados com cada amostra, desde sua coleta, identificação,

acondicionanmento, manuseio, transporte, recebimento, armazenamento, sua

análise, armazenamento de contraprova, até sua completa destruição

(CARVALHO, 2016)

Neste documento, a equipe técnica responsável deve documentar

detalhadamente cada processo cronologicamente, além de identificar todos que

manusearam, bem como o tempo de cada manuseio e sua razão.

Todas as fases devem seguir um rigoroso protocolo afim de que não haja

brecha para contestações, embora a mesma passará por um armazenamento

de contraprova, pois, o Código Penal Brasileiro garante o princípio constitucional

da contraprova e da ampla defesa do acusado. É importante destacar que a

identificação dos profissionais envolvidos no processo juntamente com suas

responsabilidades com implicações leais e também morais (PARISE, R.F.;

ARTEIRO, R.L., 2009), tendo em consideração que o julgamento de vítimas e

réus proveem do resultado do laudo pericial.

3.6 Laudo pericial toxicológico

No laudo pericial toxicológico deve conter informações fundamentais para

a resolução da investigação. Deve possuir a identificação do processo e da

instituição solicitante, o método analítico empregado, os detalhes do transporte,

como a data e hora de chegada ao laboratório e a data e hora da finalização das

análises, também deve ser identificado todos os responsáveis pelos manuseios

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das amostras, níveis de detecção e quantificação das substâncias analisadas,

bem como suas descrições (PARISE, R.F.; ARTEIRO, R.L., 2009).

O toxicologista deverá acrescentar toda e qualquer informação que

considerar relevante no laudo, além de concluir, adicionar eventual interpretação

dos resultados (PARISE, R.F.; ARTEIRO, R.L., 2009).

De acordo com o artigo 160 do Código de Processo Penal (Decreto Lei nº

3.689 de 03 de Outubro de 1941), o perito é encarregado pela construção do

laudo, no qual detalhará o vestígio que foi analisado. No laudo deve conter o

nome do toxicologista e o objetivo da perícia, sendo a primeira parte conhecida

como preâmbulo, em seguida é elaborada a exposição, nesse estágio os

responsáveis irão descrever minuciosamente tudo aquilo que foi objeto da

perícia; logo após realiza-se uma discussão em que o Perito analisará os

detalhes do exame argumentando a respeito, formulando assim suas

resoluções; por último é feito a conclusão com os quesitos formulados pelas

partes devidamente preenchidos. (PARISE, R.F.; ARTEIRO, R.L., 2009).

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A toxicologia forense é definida como a aplicação da toxicologia para os

propósitos da lei. É de extrema importância para elucidação dos crimes contra a

vida, quando houver suspeitas de drogas de abuso, uso terapêutico ou crônico.

As amostras deverão ser coletadas de acordo com sua disponibilidade,

visto que são encontradas de muitas maneiras no local de crime, como também

é indispensável o meio de conservação durante o transporte, por isso as

amostras devem ser armazenadas e refrigeradas conforme suas necessidades.

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É de extrema importância cada processo dentro do laboratório, pois os

resultados gerados pelas análises devem ser inequívocos e, o laudo, irrefutável.

Por esta razão existem protocolos a serem seguidos, desde a coleta das

amostras biológicas até o descarte, sendo cada processo documentado

minuciosamente e em ordem cronológica na cadeia de custódia.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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